Uma Escala para Medir a Força das Alegações de Vidas Anteriores das Crianças (2000)

Popper dizia em suma que uma teoria é científica se pudermos através de diferentes modos, sejam eles através da observação ou da experimentação empírica demonstrar que uma teoria é falsa em qualquer ponto da mesma, então ela é científica. Caso não pudermos fazer isso, a teoria carece de cientificidade. O artigo a seguir apresenta diversas previsões feitas a partir da Hipótese de Reencarnação que se mostraram empiricamente corretas. Isso prova que a reencarnação atende ao principal critério de cientificidade de Popper, a falseabilidade, e portanto merece maiores investigações pela comunidade científica atual. Caso queira baixar o artigo em pdf, clique aqui. Caso queira baixar em doc, clique aqui.

Journal of Scientific Exploration, Vol. 14, No. 4, pp. 571–581, 2000

0892-3310/00

© 2000 Society for Scientific Exploration

Uma Escala para Medir a Força das Alegações de Vidas Anteriores das Crianças 

Jim B. Tucker 

Division of Personality Studies, Department of Psychiatric Medicine

University of Virginia Health System

P.O. Box 800152, Charlottesville, VA 22908-0152

e-mail: jbt8n@virginia.edu 

Resumo — Para avaliar a força relativa das alegações das crianças que se lembram de vidas anteriores, uma escala da força do caso foi desenvolvida. Ela atribui pesos às características de cada caso que são mais sugestivas de uma explicação paranormal. Descobriu-se que a escala tem um alto grau de consistência interna. A análise de 799 casos com a escala indicou que a força de um caso correspondia ao status econômico da criança mas não ao seu status social ou casta. Esta análise não correspondeu às atitudes iniciais dos pais da criança em relação ao caso, mas correspondeu ao início adiantado das declarações sobre a vida anterior, a intensidade das manifestações de emoção mostrada pela criança quando lembrava a vida passada, e a semelhança facial entre a criança e o indivíduo morto. Estes resultados são mais coerentes com uma explicação paranormal para os casos do que com uma explicação normal.

Palavra-chave: reencarnação

Introdução 

Em várias partes do mundo, crianças que alegam se lembrar de vidas anteriores foram identificadas. Os casos foram estudados por mais de 30 anos por Stevenson (1974, 1987) e mais recentemente por outros investigadores também (Mills et al., 1994; Pasricha, 1990). Mais de 2.500 casos foram registrados até hoje, e eles possuem várias características típicas. As crianças começam a falar sobre a vida de um indivíduo morto, ou “personalidade passada”, numa idade muito jovem, normalmente entre os dois e cinco anos de idade e ocasionalmente mais cedo, e elas geralmente param de falar sobre essa vida entre os cinco e oito anos de idade. Às vezes, elas falam da vida de um membro ou amigo morto da família, mas outras crianças falam de completos estranhos em outras situações. Em tais situações, as crianças podem insistir muito para que suas famílias as levem ao lar da personalidade passada, e quando isto acontece, são freqüentes as alegações de que a criança reconheceu amigos ou a família da vida anterior. Além das declarações, muitas crianças carregam marcas de nascença que correspondem aos ferimentos sofridos pela pessoa falecida, e as correspondências são confirmadas por relatórios post-mortem sempre que possível (Stevenson, 1997). As crianças também demonstram comportamentos que parecem estar associados à vida anterior, tais como fobias relacionadas ao modo de morte do indivíduo antecedente ou brincadeiras que imitam o ofício da pessoa falecida.

Quando os casos tornam-se conhecidos a um investigador, ele entrevista a criança junto com tantas testemunhas de primeira mão quanto possível. Os membros da família da criança assim como os membros da família da personalidade anterior são entrevistados. As duas famílias normalmente se encontraram antes do investigador ter chegado ao local, mas há casos em que um registro escrito das declarações da criança foi feito antes de as famílias em questão se encontrarem. Em alguns poucos casos, também acontece de o investigador participar de testes controlados de reconhecimentos da família e de amigos do indivíduo falecido feitos pela criança

Estes casos geram dois tipos de hipóteses gerais no que se refere à sua etiologia, as “hipóteses normais” e as “hipóteses paranormais”. Na hipótese socio-psicológica (Brody, 1979), uma hipótese normal, destaca-se que a maioria das crianças vive em culturas com uma crença na reencarnação. Acredita-se que elas ouvem falar das mortes, e então dizem que eram os indivíduos mortos devido à fantasia ou ilusão. Depois que as duas famílias se encontram, os membros da família lembram-se das declarações e reconhecimentos da criança como sendo mais impressionantes do que eles realmente eram já que desejam que o indivíduo morto esteja reencarnado na criança. As marcas de nascença são tidas como meras coincidências, e os comportamentos indicativos da vida anterior são em parte atribuídos a auto-ilusão. Um estudo anterior comparando casos com registros escritos feitos antes de as duas famílias terem se encontrado com casos sem registros não encontrou nenhuma base para essa teoria (Stevenson e Schouten, 1998).

A hipótese paranormal mais freqüentemente considerada é a de reencarnação (há outras, tais como as hipóteses de possessão e a “super-psi”). Os investigadores informaram casos em que as crianças pareciam ter conhecimento sobre a personalidade anterior que elas não podiam ter obtido por meios normais, e em alguns casos (como mencionado), registros escritos foram feitos antes de a família anterior do indivíduo ser localizada (Haraldsson, 1991; Stevenson, 1974, 1975, 1977; Stevenson e Samararatne, 1988). Este conhecimento, considerado junto com as alegações das crianças sobre os indivíduos mortos, a combinação das marcas de nascença, e os comportamentos inesperados, parece sustentar a explicação de reencarnação para os casos.

Alguns casos produzem evidência mais forte para uma explicação paranormal — através de mais declarações verificadas sobre o indivíduo morto, marcas de nascença que correspondem a lesões no morto, etc. — do que outros. Dos dois tipos de hipóteses, predições podem ser geradas sobre os fatores que poderiam estar associados aos casos mais fortes. Por exemplo, as hipóteses normais prediriam que em casos com evidência mais aparente para a reencarnação, as crianças tiveram mais oportunidade de obter informações sobre o indivíduo morto por meio normal do que nos casos mais fracos.

O presente artigo descreve uma escala que avalia a força da evidência para uma explicação paranormal para um determinado caso. Em seguida demonstra o uso desta escala para determinar os fatores que estão associados aos casos mais fortes e testar predições geradas pelos dois tipos de hipóteses.

Métodos 

Os casos foram investigados por vários pesquisadores associados à Divisão de Estudos de Personalidade da Universidade de Virginia nos últimos 30 anos. Um caso típico incluirá um formulário de registro e as anotações feitas durante as entrevistas pelo pesquisador, e estas informações serão revertidas em forma de codificação a ser inserida em uma base de dados computadorizada. A forma de codificação, que será tão completa quanto a informação para cada caso permitir, inclui informação demográfica sobre o indivíduo e a personalidade anterior assim como outras características do caso. Até hoje 799 casos foram inseridos na base de dados, e foi criada uma escala de força de caso (SOCS) que designa os pesos relativos às características de um caso que podem sustentar a força da evidência para uma explicação paranormal (Tabela 1).

Como mostra a Tabela 1, há quatro categorias amplas de fatores que fornecem evidência para a hipótese paranormal. A primeira se refere às marcas e defeitos de nascença que são indicados como correspondentes às lesões no indivíduo morto. A segunda categoria envolve declarações que o indivíduo fez sobre a vida anterior, com pontos dados para declarações que são verificadas como exatas e pontos subtraídos para declarações que se mostram incorretas. A terceira categoria envolve comportamentos do indivíduo que parecem relacionados à vida anterior. Por último, a quarta categoria envolve a relação entre o indivíduo e a personalidade anterior, já que uma associação mais próxima aumentaria a possibilidade de que uma criança pudesse ter aprendido sobre a personalidade anterior por meios normais. Assim, um caso em que as duas famílias estão separadas por mais de 25 km conta mais pontos do que os casos em que as famílias estão mais próximas, e os casos cujas famílias não tiveram nenhum contato entre si pontuam mais do que aqueles em que as famílias tiveram um relacionamento próximo antes de o caso ter se desenvolvido. Além da proximidade espacial, é considerada a proximidade do estado socioeconômico e, nos casos indianos, a casta, já que os casos que ocupam extremidades diferentes do espectro talvez tenham tanta distância funcional entre eles quanto os casos que são separados por quilômetros de distância.

Os pontos que um caso recebe para cada item são somados para resultarem em uma pontuação total na SOCS. Os pontos que cada item recebe foram determinados subjetivamente, na tentativa de pesar itens de um modo equilibrado. De modo que, por exemplo, uma marca de nascença verificada por registros médicos que corresponde a uma ferida fatal na personalidade anterior recebe oito pontos assim como a presença de mais de 20 declarações verificadas. Com cada caso recebendo uma pontuação na escala, outras características dos casos são então examinadas quanto à correlação com a força de um caso.

Para este uso inicial da escala, 799 casos estavam disponíveis na base de dados. A proporção entre homens e mulheres e o país de origem dos casos são esboçados na Tabela 2. Há de destacar que em alguns países, tais como a Tailândia e Mianmar (Burma), nós identificamos numerosos casos, mas estes ainda não foram inseridos na base de dados.

O pacote estatístico SPSS 9.0 para Windows foi usado para obter a estatística envolvida neste relatório. Já que a SOCS produziu resultados em que os casos não têm uma distribuição normal, um teste de correlação não paramétrico, o coeficiente de correlação de Spearman, foi usado.

TABELA 1

A Escala da Força dos Casos (SOCS)

Item

Pontos

Marcas/defeitos de nascença

 

 1. Correspondendo a lesões fatais no indivíduo morto

 

        Verificado por registros médicos

8

        Verificado por amigos ou parentes do morto

5

        Alegados pelo indivíduo mas não verificados

2

 2. Correspondendo a ferimentos não fatais no indivíduo morto

 

        Verificado por registros médicos

5

        Verificado por amigos ou parentes do morto

3

        Alegados pelo indivíduo mas não verificados

1

 3. Doença ou enfermidade relacionada à morte do indivíduo

 

        Verificada por registros médicos

4

        Verificada por amigos ou parentes do morto

2

        Alegada pelo indivíduo mas não verificada

1

Afirmações sobre a vida anterior

 

 4. Indivíduo alega se lembrar de uma vida anterior

 

        Sim

0

        Não, alegação feita apenas com base em outra evidência

-2

 5. Declarações sobre lugares ou pessoas como eles aparentavam durante a vida anterior, sendo que estas aparências mudaram desde então.

5

 6. Afirmações sobre a vida anterior verificadas como corretas menos as incorretas

 

        >20

8

        11 – 20

5

        6 – 10

3

        1 – 5

1

        0

0

        -1 – (-5)

-2

        -6 – (-10)

-5

        < -10

-8

Comportamento

 

 7. Preferências e rejeições alimentares incomuns relacionadas à vida anterior

3

 8. Métodos de comer ou maneiras incomuns à mesa relacionadas à vida anterior

3

 9. Consumo incomum de bebidas relacionado à vida anterior

3

10. Filias incomuns relacionadas à vida anterior

3

11. Habilidades ou aptidões incomuns relacionadas à vida anterior

3

12. Animosidades incomuns relacionadas à vida anterior

3

13. Fobias incomuns relacionadas à vida anterior

3

14. Comportamento relacionado ao do sexo oposto

 

        de acordo com amigos ou parentes

3

        de acordo apenas com o indivíduo ou o investigador

1

15. Desejo ou relutância em retornar à família ou ao local anterior

 

        Desejo forte

3

        Desejo moderado

1

        Neutro

0

        Relutância moderada

1

        Relutância forte

3

16. Memórias de vidas anteriores expressas em brincadeiras

3

17. Identificação do indivíduo morto

 

        Pelos investigadores acadêmicos

3

        Por outros investigadores

2

        Pela família ou amigos

1

 

TABELA 1 (continuação)

A Escala da Força dos Casos (SOCS)

Item

Pontos

18. Relações entre as duas famílias antes de o caso ter se desenvolvido

 

        As famílias eram próximas ou pertenciam à mesma família

-2

        Havia uma pequena ligação entre as famílias

-1

        Uma conhecia a outra mas não havia ligação

0

        As famílias se desconheciam completamente

5

19. Distância (em km) entre o local de nascença da criança e a residência principal do indivíduo falecido

 

        0.0 – 1.5

0

        1.6 – 24.9

2

        25.0 ou mais

5

20. Diferença no status social entre a criança e o indivíduo falecido

 

        Leve

1

        Moderada

2

        Grande

3

21. Diferença no status econômico entre a criança e o indivíduo falecido

 

        Leve

1

        Moderada

2

        Grande

3

22. Diferença na casta do sujeito e do indivíduo morto com pontuação igual à diferença na classificação de Brahmin-Kshtriya-Kayastha-Vaishya-Sudra-Intocável

 

 

Resultados 

Uma contagem da SOCS foi obtida para cada um dos 799 casos na base de dados. As contagens variaram de um mínimo de – 3 a um máximo de 49, com uma média de 10.40, uma mediana de 8.00 e um desvio padrão de 9.48. A distribuição foi significativamente enviesada (Figura 1).

TABELA 2

 

A proporção entre homens e mulheres e o país de origem dos casos analisados

 

 

Freqüência

Percentual

 

Sexo do Indivíduo

 

 

Homens

514

64.3

 

Mulheres

285

35.7

 

Total

799

100

 

País de Origem do Indivíduo

 

 

Índia

428

53.6

 

Sri Lanka

62

7.8

 

Turquia

103

12.9

 

Líbano

66

8.3

 

Estados Unidos

117

14.6

 

Canadá

23

2.9

 

Total

799

100

 

 
         

Contagem

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escala de força do caso

 

 

Fig. 1 – Distribuição da pontuação da força dos casos

 

Para avaliar a consistência interna da escala, cada um dos itens individuais foi comparado com o resto da escala. Isto produziu resultados em que todos exceto dois dos itens corresponderam significativamente ao restante da escala (Tabela 3). Os dois itens que não mostraram uma correlação significativa, itens 4 e 14, mostraram tendências nesse sentido. Além disso, cada uma das quatro categorias da escala — marcas e defeitos de nascença, declarações sobre a vida anterior, comportamentos relacionados à vida anterior, e a relação entre o indivíduo e o indivíduo morto — mostrou uma correlação significativa com o resto da escala (Tabela 4). Assim, a escala apresentou consistência interna considerável.

A escala então foi usada para avaliar como outros fatores nos casos se correlacionam à força dos casos. A fim de verificar a possibilidade de os casos se originarem de fantasias de crianças pobres que desejam melhores condições de vida, o status social, a situação econômica e a casta do indivíduo (nos casos indianos) foram comparados com as pontuações na SOCS. Neste exemplo, os indivíduos pertencentes aos extremos da escala socioeconômica têm uma vantagem na escala já que é mais provável que a distância entre as circunstâncias deles e da personalidade prévia seja maior. Descobriu-se que a situação econômica do indivíduo tem uma correlação marginalmente significativa com a pontuação na SOCS (p = .045), mas uma vez que o item para a diferença do estado econômico entre a criança e a personalidade anterior é retirado da escala, essa correlação deixa de ser significativa (coeficiente de correlação de Spearman = 0,082, p = .075). O estado social e a casta do indivíduo não apresentaram nenhuma correlação (Tabela 5).

TABELA 3

Correlação de Cada Item Com o Restante da SOCS

Item

Coeficiente de Spearman

Significância

Marcas de nascença que correspondem a feridas fatais

0.082

0.020

Marcas de nascença que correspondem a feridas não fatais

0.144

<0.001

Doença relacionada à morte do indivíduo

0.172

<0.001

Alegação do sujeito de lembrar uma vida anterior

0.047

NS

Afirmações sobre mudança de aparência

0.329

<0.001

Afirmações verificadas sobre a vida anterior

0.445

<0.001

Desejos e rejeições alimentares incomuns relacionadas à vida anterior

0.267

<0.001

Métodos incomuns de comer relacionados à vida anterior

0.231

<0.001

Consumo de bebidas relacionado à vida anterior

0.173

<0.001

Filias incomuns relacionadas à vida anterior

0.320

<0.001

Habilidades ou atitudes incomuns relacionadas à vida anterior

0.172

<0.001

Animosidades incomuns relacionadas à vida anterior

0.259

<0.001

Fobias incomuns relacionadas à vida anterior

0.205

<0.001

Comportamento relacionado ao do sexo oposto

0.060

NS

Desejo ou relutância de retornar ao local antecedente

0.438

<0.001

Memórias de vidas anteriores expressas em brincadeiras

0.164

<0.001

Identificação do indivíduo falecido

0.451

<0.001

Relação entre as duas famílias antes do caso

0.124

<0.001

Distância entre a criança e o indivíduo falecido

0.364

<0.001

Diferença de status social entre os dois

0.412

<0.001

Diferença de status econômico entre os dois

0.412

<0.001

Diferença de status da casta entre os dois

0.300

<0.001

Para avaliar a possibilidade de que o entusiasmo dos pais tenha criado estes casos, a atitude inicial de cada um dos pais do indivíduo foi comparada à força do caso, e não houve uma correlação significativa (Tabela 6). (Mesmo em países com uma crença na reencarnação, muitos pais tentam suprimir as declarações da criança sobre uma vida anterior, por acreditar, por exemplo, que tais declarações levarão a uma vida mais curta.) Isto é coerente com um estudo anterior que revelou que em 41% dos casos na Índia os pais tentaram impedir as crianças de falar sobre vidas anteriores, mas isto não teve nenhum efeito na duração das alegações das crianças sobre outras vidas (Stevenson & Chadha, 1990). O nível de aceitação do caso manifestado pela família da personalidade anterior se correlaciona significativamente com a pontuação na SOCS, o que indica que essas famílias usam critérios semelhantes aos da escala ao avaliar a legitimidade do caso.

TABELA 4

Correlação das Seções com o Restante da SOCS

Seção

Coeficiente de Spearman

Significância

Marcas e defeitos de nascença

0.178

<0.001

Afirmações sobre a vida anterior

0.360

<0.001

Comportamentos relacionados à vida anterior

0.429

<0.001

Relações com o indivíduo falecido

0.360

<0.001

 

TABELA 5

Correlações Entre a Pontuação na SOCS e o Status Social, Econômico e a Casta do Indivíduo.

 

Número de casos codificados

Coeficiente de Spearman

Significância

Status social do indivíduo

493

-0.008

0.863

Status econômico do indivíduo

471

0.092

0.045

Casta do indivíduo

247

0.009

0.892

 

TABELA 6

Correlações Entre a Pontuação na SOCS e a Atitude das Famílias em Relação ao Caso

 

Número de casos codificados

Coeficiente de Spearman

Significância

Atitude positiva inicial da mãe do indivíduo

497

-0.061

0.172

Atitude positiva inicial do pai do indivíduo

457

0.032

0.493

Nível de aceitação da família do morto

275

0.234

<0.001

 

Várias outras características dos casos foram estudadas (Tabela 7). A idade em que a criança começou a falar sobre uma vida passada mostra uma correlação negativa significativa com a pontuação na SOCS, de modo que nos casos mais fortes, é mais provável que a criança comece a falar mais cedo. Além do mais, há uma correlação forte entre a pontuação na SOCS e a manifestação de emoção que o indivíduo apresenta quando se lembra da vida passada. Visto que o item 15 da escala, desejo ou relutância do indivíduo em retornar à família ou ao local passado, poderia estar relacionado à intensidade das emoções manifestadas pelo indivíduo, esta correlação foi testada com o item 15 retirado da escala, e permaneceu significativa (coeficiente de correlação de Spearman = 0.205, p <. 001). Ao final, a semelhança facial entre o sujeito e o indivíduo morto, avaliada por aqueles que conheciam o morto, provou estar significativamente correlacionada à força do caso.

TABELA 7

Correlações Entre a Pontuação na SOCS e Outras Características do Caso

 

Nº de casos codificados

Coef. de Spearman

Significância

Idade em que o sujeito falou pela primeira vez sobre a vida anterior

636

-0.106

0.007

Intensidade das emoções manifestadas pelo sujeito durante a lembrança

484

0.235

<0.001

Semelhança facial entre o sujeito e o indivíduo morto

300

0.386

<0.001

Discussão 

Os resultados acima podem ser considerados em relação às hipóteses normais e paranormais. Ao observar a consistência interna da escala, uma área que produziu surpreendentes resultados foi como a relação entre o sujeito e a personalidade anterior correspondeu ao restante da escala. Um caso recebe pontos pela distância entre os dois, seja pela falta da associação entre as famílias, distância geográfica, ou diferença socioeconômica ou de casta. Todos estes fatores correspondem ao restante da escala, tanto como itens individuais quanto como um grupo. Sendo assim, quanto maior for a distância entre a criança e a personalidade anterior maior será a força atribuída à evidência para uma explicação paranormal. Isto é exatamente o oposto do que a hipótese sócio-psicológica prediria, já que supõe que as crianças adquiriram o conhecimento sobre a personalidade anterior por meios normais. Estes resultados sugerem que é provável que este não seja o caso.

Quanto à hipótese de reencarnação, esta não necessariamente prediria uma correlação positiva ou negativa entre a distância e a força de um caso. O que a correlação positiva pode sugerir é que, enquanto os casos de longas distâncias podem ser casos de reencarnação, alguns casos de reencarnação de proximidade maior podem ser diluídos por outros casos que foram melhor explicados  por meios normais.

Ao observar como outros fatores podem se correlacionar com a SOCS, a correlação entre a pontuação na escala e o status econômico do indivíduo fornece uma base de sustentação à idéia de que os casos são o resultado de crianças pobres fantasiando sobre uma vida melhor, mas como foi notado acima, esta correlação não é significativa se a diferença entre o status econômico do indivíduo e da personalidade anterior for retirada da escala. Além disso, não há nenhuma correlação entre a força do caso e o status social e a casta do indivíduo. Esta falta de correlação seria perfeitamente coerente com a hipótese de reencarnação. A falta de correlação entre a pontuação na SOCS e a reação dos pais do indivíduo às alegações da criança também é inconsistente com a predição das hipóteses normais de que os pais ajudam a criar estes casos, seja acidentalmente ou intencionalmente por uma motivação desconhecida.

A correlação negativa entre a pontuação na SOCS e a idade em que a criança começa a falar sobre a vida anterior é coerente com a hipótese de reencarnação, que prediz que as crianças com mais resíduos da vida anterior são mais prováveis de comentarem sobre essa vida tão logo aprendam a falar. Quanto às hipóteses normais, pode-se argumentar que crianças mais jovens com habilidades de linguagem menos desenvolvidas fariam declarações cujas chances de serem mal interpretadas como conhecimento paranormal seriam maiores, mas poder-se-ia argumentar também que crianças mais velhas poderiam ser envolvidas em fraudes de forma mais convincente. Parece bem razoável que as hipóteses normais não fariam uma predição sobre a correlação entre a força do caso e a época em que a criança começa a falar sobre a vida passada.

Do mesmo modo, a hipótese de reencarnação prevê que as crianças com fortes impressões da vida anterior são mais prováveis de expressarem suas memórias com forte emoção. As hipóteses normais não prediriam uma correlação entre a força de um caso e a intensidade das manifestações de emoção que a criança demonstra sobre as memórias, mas, de fato, uma correlação foi encontrada.

Por fim, a correlação entre a pontuação na SOCS e a semelhança facial entre o indivíduo e a personalidade anterior é coerente com a hipótese de reencarnação, em que os casos com mais resíduos da vida passada apresentariam alguma semelhança facial, tal qual acontece com marcas e defeitos de nascença. A hipótese sócio-psicológica talvez prediga que as pessoas que acreditam que uma criança é a reencarnação de uma pessoa morta seriam mais propensas a ver uma semelhança facial do que as que não acreditam. Apesar disso, esta hipótese não prediz este resultado em que semelhanças faciais são mais comumente informadas nos casos mais fortes do que nos mais fracos. 

Conclusões 

Uma escala que mede as evidências que cada um dos casos de vidas passadas fornece para uma explicação paranormal foi criada, e mostra boa consistência interna. Descobriu-se que vários fatores correspondem à pontuação na escala, incluindo a distância entre o sujeito e o indivíduo morto, o início adiantado das declarações sobre a vida anterior, a intensidade das manifestações de emoção que o indivíduo mostra quando fala sobre a vida anterior, e a semelhança facial entre o sujeito e o indivíduo morto. Estes resultados são mais coerentes com a hipótese de reencarnação do que com a de uma origem normal. E embora eles não sejam definitivos, eles indicam que mais pesquisa é justificada nos casos de crianças que parecem lembrar-se de vidas anteriores.

Agradecimentos 

As fontes de apoio incluem a Nagamasa Azuma Fund, a Bernstein Brothers Foundation, a Perrott-Warrick Fund, a Japan-U.S. Fund for Health Sciences, Richard Adams, e a Lifebridge Foundation. O autor também gostaria de agradecer a Ian Stevenson, MD e a Bruce Greyson pelas sugestões sobre esboços anteriores deste artigo e a Ms. Dawn Hunt, RN pelo auxílio com o pacote estatístico SPSS.

Referências

Brody, E. B. (1979). Review of Cases of the reincarnation type.Volume II. Ten cases in Sri Lanka, by I. Stevenson. Journal of Nervous and Mental Disease, 167, 769-774.

Haraldsson, E. (1991). Children claiming past-life memories: Four cases in Sri Lanka. Journal of Scientific Exploration, 5, 233-261.

Mills, A., Haraldsson, E., & Keil, J. (1994). Replication studies of cases suggestive of reincarna­tion by three different investigators. Journal of the American Society of Psychical Research, 88, 207-219.

Pasricha, S. (1990). Claims of reincarnation. An empirical study of cases in India. New Delhi: Harman Publishing House.

Stevenson, I. (1974). Twenty cases suggestive of reincarnation (2d rev. ed.). Charlottesville, VA: University Press of Virginia. (Publicado pela primeira vez em 1966.)


Stevenson, I. (1975). Cases of the reincarnation type. I. Ten cases in India. Charlottesville, VA: University Press of Virginia.

Stevenson, I. (1977). Cases of the reincarnation type. II. Ten cases in Sri Lanka. Charlottesville, VA: University Press of Virginia.

Stevenson, I. (1987). Children who remember previous lives. A question of reincarnation. Char­lottesville, VA: University Press of Virginia.

Stevenson, I. (1997). Reincarnation and biology. A contribution to the etiology of birthmarks and birth defects. Westport, CT: Praeger.

Stevenson, I., & Chadha, N. K. (1990). Can children be stopped from speaking about previous lives? Some further analyses of features in cases of the reincarnation type. Journal of the Soci­ety for Psychical Research, 56, 82-90.

Stevenson, I., & Samararatne, G. (1988). Three new cases of the reincarnation type in Sri Lanka with written records made before verifications. Journal of Scientific Exploration, 2, 217-238.

Stevenson, I., & Schouten, S. A. (1998). Does the socio-psychological hypothesis explain cases of the reincarnation type? Journal of Nervous and Mental Disease, 186, 504-506.

191 respostas a “Uma Escala para Medir a Força das Alegações de Vidas Anteriores das Crianças (2000)”

  1. Gorducho Diz:

    De Transporte/Administration says: E já coloquei um tópico que mostra que a hipótese da reencarnação é legitimamente científica, tecendo previsões que se mostraram empiricamente corretas.
     
    Quando considera-se falsificada a hipótese, i.e., quando considera-se a “existe reencarnação” como sem evidencias pró?
     
    Para avaliar a consistência interna da escala, cada um dos itens individuais foi comparado com o resto da escala? Como foi feito isso n prática? O que vai plotado em (x, y)?
     
    A interpretação da correlação de Spearman não é forte > 0,6?
    [vis a vis Tabela 3]

    A interpretação da correlação de Speraman não é semelhante à do Pearson, i.e., forte > 0,6?

  2. Gorducho Diz:

    Acabei esquecendo a principal dúvida: ¿ quais as previsões empiricamente corretas o modelo propicia?

  3. Gorducho Diz:

    Desculpe o bold: fvr. apagar 🙁

  4. cético Diz:

    A escala me parece confusa:

    “1. Correspondendo a lesões fatais no indivíduo morto:

    Verificado por registros médicos (8 pontos)
    Verificado por amigos ou parentes do morto (5 pontos)
    Alegados pelo indivíduo mas não verificados (2 pontos)

    A última opção deveria valer 0 pontos, já que a característica não validada de nada serve para a comprovação.

    E deveria haver também mais um item “Marcas inexistentes (-8 pontos)”, afinal se a presença da marca conta a favor, a falta dela deveria contar contra, não é mesmo?

  5. Gorducho Diz:

    A SOCS constitui a soma dos pontos dos itens. Portanto um SOCS alto implica pontuações elevadas em vários itens – uma vez que pontuação isoladamente alta em muito poucos itens não gerará suficiente pontuação p/um SOCS alto.
    Ainda, a maioria dos itens foram incluídos na escala porque na amostragem – casos no banco de dados – existente verificava-se que ocorriam. Ou seja: uma criança que não apresente nenhuma das características correspondentes aos itens, não seria incluída no banco de dados, ou seja na amostragem que gerou a confecção da escala.
    Assim intuitivamente não me parece notável que haja correlação positiva entre a força do caso (alto SOCS) e os itens individualmente. Mas admito que não constitui demonstração, apenas uma especulação p/debate.
    Não consegui achar na INTERNET discussões analisando essa escala.

  6. Vitor Diz:

    Gorducho,
    comentando:
    01 – ¿ quais as previsões empiricamente corretas o modelo propicia?
    .
    a) A correlação negativa entre a pontuação na SOCS e a idade em que a criança começa a falar sobre a vida anterior é coerente com a hipótese de reencarnação, que prediz que as crianças com mais resíduos da vida anterior são mais prováveis de comentarem sobre essa vida tão logo aprendam a falar.
    .
    Em resumo: quanto menor a idade em que ela começa a falar sobre a vida anterior, é porque mais memórias a criança possui, e mais forte fica o caso. Daí a correlação negativa. E foi isso que foi encontrado.
    .
    b)a hipótese de reencarnação prevê que as crianças com fortes impressões da vida anterior são mais prováveis de expressarem suas memórias com forte emoção. As hipóteses normais não prediriam uma correlação entre a força de um caso e a intensidade das manifestações de emoção que a criança demonstra sobre as memórias, mas, de fato, uma correlação foi encontrada.
    .
    c) a correlação entre a pontuação na SOCS e a semelhança facial entre o indivíduo e a personalidade anterior é coerente com a hipótese de reencarnação, em que os casos com mais resíduos da vida passada apresentariam alguma semelhança facial, tal qual acontece com marcas e defeitos de nascença.
    .
    d) as hipóteses normais prediriam que em casos com evidência mais aparente para a reencarnação, as crianças tiveram mais oportunidade de obter informações sobre o indivíduo morto por meio normal do que nos casos mais fracos.
    .
    Porém foi encontrada uma correlação positiva, ou seja, quanto maior a distância, maior é a força do caso. Pelas hipóteses normais, deveria ser: quanto menor a distância, maior a força do caso, pois a menor distância facilitaria a aquisição de informações por meios normais. Então a hipótese normal falhou no teste. Caso tivesse passado, isso teria colocado a hipótese de reencarnação em maus lençóis.
    .
    e) Para avaliar a possibilidade de que o entusiasmo dos pais tenha criado estes casos, a atitude inicial de cada um dos pais do indivíduo foi comparada à força do caso, e não houve uma correlação significativa
    .
    Tivesse havido uma correlação significativa, isso facilitaria uma explicação normal, e não uma paranormal.
    .
    2) “Quando considera-se falsificada a hipótese, i.e., quando considera-se a “existe reencarnação” como sem evidencias pró?”
    .
    Há várias formas. Antes vou fazer um paralelo com a Teoria da Evolução. No livro “O Relojoeiro Cego”, Dawkins cita dois meios de refutação da Teoria da Evolução, sendo um deles o de achados fósseis. Se encontrarmos um fóssil de um mamífero, cuja datação radioativa apontar na mesma época dos dinossauros, e em uma região onde a abrangência fóssil de Dinossauros for significativa, então é: “Adeus evolução”.
    .
    Da mesma forma, se encontrarmos um caso de duas crianças vivas que lembrem a MESMA vida passada, então estamos diante ou de retrocognição (seria psi em vez de uma vida passada) ou então teríamos que adotar o modelo de reencarnação mostrado no filme “O Pequeno Buda”, em que a alma pode se dividir e entrar em mais de um corpo. Então ou abandonamos ou modificamos a teoria. Tanto em um caso quanto em outro, ocorre uma refutação. Curiosamente, isso QUASE ocorreu no caso Imad Elawar:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2011/o-caso-de-imad-elawar-parte-2-1992-interpretando-o-caso-de-imad-elawar-por-james-g-matlock/
    .
    .
    Outro exemplo seria se uma criança se lembrasse de uma vida futura. Aí seria precognição. Psi em vez de espíritos. Todos os casos até hoje documentados apontam para o passado, entretanto.
    .
    Outros exemplos de refutações foram já mostrados na escala.
    .
    Suas perguntas sobre correlação de Spearman não sei responder. Aí é bom chamar a ajuda de um estatístico.

  7. Vitor Diz:

    Cético,
    comentando:
    01 – “A última opção deveria valer 0 pontos, já que a característica não validada de nada serve para a comprovação.”
    .
    Não é bem assim. A última característica se refere a quando o indivíduo alega ter tido marcas de nascença, indica o local, mas elas desapareceram com o tempo. No entanto, sabe-se que o morto teve feridas naqueles locais. Então uma relação ainda pode ser estabelecida, e o caso fica mais forte se o indivíduo não teve acesso aos relatórios médicos ou se o caso ainda não foi verificado pela família.
    .
    02 – “E deveria haver também mais um item “Marcas inexistentes (-8 pontos)”, afinal se a presença da marca conta a favor, a falta dela deveria contar contra, não é mesmo?”
    .
    Não. Biologia não é uma ciência exata (ao menos boa parte dela). Existe variabilidade suficiente entre os organismos de forma que o mesmo procedimento realizado em dois sujeitos de teste tão idênticos quanto possível não seja esperado fornecer exatamente o mesmo resultado. Se dois ratos virtualmente idênticos são tratados com o mesmo agente cancerígeno, não se espera que eles desenvolvam o mesmo tumor, no mesmo local, ao mesmo tempo. O mesmo vale para as marcas de nascença. Caso contrário, seu raciocínio estaria correto.

  8. Gorducho Diz:

    Considero-me satisfeito com os esclarecimentos. Procurei na INTERNET análises sobre essa escala e não encontrei – só evidentemente comentários registrando a existência da mesma.
    De qualquer forma eu seria o último a criticar pesquisas baseadas em modelos.
    Agora há que acrescentar a datiloscopia aos itens que compõem a escala. Daqui para a frente torna-se fácil já que os dados biométricos estão em todos lugares.
    A questão do coeficiente de fato não entendi. Até onde eu sei +1 seria correlação linear (ou linearizada, claro) perfeita, zero nenhuma; e > 0,6 boa. Ou -1 se for inversa perfeita, &c.
     
    Fraternas saudações p/o Sr.

  9. Marciano Diz:

    Mais do mesmo.

  10. Defensor da Razão Diz:

    A propósito da dificuldade de crianças expostas a religião terem dificuldade de distinguir entre realidade e ficção:

    http://www.huffingtonpost.com/2014/07/21/children-religion-fact-fiction_n_5607009.html

  11. Marciano Diz:

    GORDUCHO, muito rapidamente.
    Sobre o livro que estou lendo (no momento dei uma pausa, estou viajando, muito longe de casa) sobre transtorno de despersonalização, estou concluindo que transtornados somos nós, que não apresentamos os transtornos.
    Todos nós desempenhamos papéis, que nos são dados como roteiros de filmes, somos personagens.
    Quem tem o transtorno, na verdade, descobre que não está pensando com sua cabeça e sim representando o papel que lhe foi dado, daí o estranhamento do self, a visão de fora.
    Se tiver uma oportunidade, mais tarde, tento desenvolver a ideia e trocar informações contigo (porque interessou-se sobre o assunto) em outro sítio.
    Aguarde.

  12. Montalvão Diz:

    ????

  13. HENRIQUE Diz:

    Oi pessoal…sou leitor assiduo deste Blog desde o inicio…queria uma opinião de voces, ppte dos mais antigos aqui, sobre uma coisa que aconteceu comigo….perdi um filho, dia 22/07/2008, e agora, dia 22, fez 6 anos….um fato curioso aconteceu neste dia…aconteceu assim: uma auxliar da limpeza sentiu cheiro de flores na minha clinica, compartilhada por outros funcionarios, por um periodo breve..”parecia cheiro de flor de velório” disseram alguns…bom, se fosse só isso….no outro dia, minha domestica contou-nos, expontaneamente, sem saber do ocorrido na clinica, que sentiu forte cheiro de flor, no dia anterior, em casa…note que nenhuma delas sabia do ocorrido, e se sabiam, não sabiam que naquele exato dia era data de falecimento do meu filho…será que foi só coincidência(as 2 pessoas terem sentido cheiro de FLORES, igualmente no mesmo dia, justo neste dia?)…eu e minha esposa já tinhamos sentido esse mesmo aroma de flores em outra ocasiões, lembrando “cheiro de velório”, depois que meu filho se foi…sou muito cético em relação a uma explicação espiritual….mas teria uma explicação paranormal? gostaria de saber a opinião de voces…

  14. Larissa Diz:

    Henrique, todas as vezes que penso no meu pai, ainda vivo, sinto cheiro de cigarro. Às vezes o cheiro surge expontaneamente, em lugares absolutamente livres de fumo, como o meu quarto, e a lembro dele. Meu pai mora no nordeste e não o vejo com frequência, mas sinto sua falta. Ele é fumante inveterado e é este o cheiro mais marcante em relação a ele. É assim que o vejo desde sempre:com cheiro de cigarro. Eu tenho um cruzamento entre a lembrança e o cheiro, que não acontece exatamente nesta ordem.
    Pesquise um pouco sobre pessoas sinestésicas.
    .
    Q tipo de cheiro de flor sua doméstica sentiu? O mesmo q vcs?
    Pq seu amado filho se manifestaria através do cheiro das flores de seu enterro e não de um odor menos doloroso para todos, como o perfume q usava após o banho?
    .
    Eu não sei te dizer se é paranormal ou não – eu não sou extamanente a mais cética do blog. Mas algumas perguntas precisam ser respondidas antes de aventarmos o sobrenatural.
    .
    Só para te dar um exemplo como temos propenção ao místico. Ontem minha mãe me ligou desesperada dizendo q perdeu a chave da casa e estava na rua. Minutos depois me ligou de novo e disse: – Eu sei que você não acredita nestas coisas, mas depois q rezei, vi a imagem de onde a chave estava. Como vc explica isso, Larissa?
    E eu: – Vc apenas se lembrou de onde havia colocado a chave.
    .
    Outro episódio: – Minha mãe sonhou com suas tias falecidas costurando. Quando ela acordou, ligou para uma das filhas das tias e contou sobre o sonho. A filha respondeu q era o aniversário de morte de uma delas e que ela, com saudades, estava remexendo em velhas costuras da mãe.
    Minha mãe, como sempre me perguntou: – Como vc explica isso, Larissa?
    E eu: – Vc apenas se lembrou da data de forma inconsciente (por sonho) e suas tias passaram a vida costurando, por isso, a memória relacionada à costura.
    .
    Só para q vc saiba, eu não tenho ainda opinião formada sobre espíritos e deus. Acho possível sobrevivamos à morte. Mas ainda não tive uma prova cabal sobre o fato.

  15. HENRIQUE Diz:

    Oi Larissa
    Obrigado por responder…venho lendo muito sobre o assunto…tinha uma inclinação para acreditar em espiritos, vida apos a morte…mas de tanto ler, inclusive aqui no Blog, se informando mais, a gente acaba ficando mais cético, e pondo em duvidas muitas coisas que acreditava antes…acho que hoje sou agnostico…nao consigo mais me apoiar em nada…acreditava no Chico, mediunidade, e depois de tudo que li no Blog não dá mais…é complicado….até agora não apareceu nada que dê sustentação para mim voltar a acreditar no afterlife…to esperando….de repente o Vitor posta alguma coisa que de mais credibilidade….

  16. Antonio G. - POA Diz:

    Defensor da Razão: Eu sou de opinião de que a doutrinação religiosa deveria ser proibida para crianças. Da mesma forma como são proibidos aos infantes o fumo, a bebida alcoólica, a pornografia, etc. Considero mesmo um verdadeiro crime de lesa-humanidade a exposição das crianças aos efeitos nefastos do pensamento religioso. Uma tragédia…
    .
    Sds a todos.

  17. cético Diz:

    Vitor, obrigado pela resposta.

    Mas confesso que não entendi muito bem sua analogia quanto à questão 2.

    No meu entender, se a presença da marca de nascença na criança (em lugar e formato mui semelhantes à ferida do falecido) é contada como ponto a favor da reencarnação, então não deveríamos contar a falta da marca como ponto contra (nos casos em que o falecido teve uma ferida mortal aparente)?

    Grato pela sua disposição!

  18. Toffo Diz:

    Henrique: não sou psicólogo, não tenho formação na área, mas acredito que esses episódios aparentemente “sobrenaturais”, ou sem explicação aparente, na verdade têm sim explicação: são processos mentais de associação, muito comuns nas pessoas. Aromas são exemplos típicos de associação. Lembro-me de uma senhora conhecida minha, que há muitos anos dizia sentir angústia quando sentia cheiro de castanha de caju (imagine, tão gostoso!). Levou bastante tempo para ela descobrir que o cheiro de castanha de caju era justamente o cheiro da Sears (aquela loja de departamentos americana que existiu no Brasil e depois se retirou). Ela morou nos EUA na década de 1940 e foi um período muito penoso para ela. A Sears mantinha um estande de castanhas de caju, tanto lá como aqui, e ela acabou associando o aroma à Sears e, por extensão, à angústia que passou no seu período americano. No caso de seu filho, um evento tão penoso e marcante para você, certamente o aroma das flores ficou marcado na sua memória olfativa e associado à data do evento tão infeliz, mesmo não sendo você a sentir. Não acredito que tenha sido sobrenatural, mesmo porque, se fosse por hipótese um ato de vontade do espírito de seu filho para marcar presença, ele certamente não teria disposição de evocar um odor tão penoso para você. Sabendo-se que os espíritas e espiritualistas acreditam na sobrevivência dos laços de afeto no pós-vida, ele com certeza escolheria outra fragrância para isso, certo?

  19. Defensor da Razão Diz:

    Antonio G. – POA Diz:”Eu sou de opinião de que a doutrinação religiosa deveria ser proibida para crianças. Da mesma forma como são proibidos aos infantes o fumo, a bebida alcoólica, a pornografia, etc. Considero mesmo um verdadeiro crime de lesa-humanidade a exposição das crianças aos efeitos nefastos do pensamento religioso. Uma tragédia…”
    .
    Antonio, penso da mesma forma a respeito do sério equívoco cometido por quem expõe crianças ao credo religioso.

  20. Larissa Diz:

    Henrique, salvo engano, a posição do Vitor é pela existência de espíritos. A dele e de outros q respeito, como o MRH. Talvez sobrevivamos à morte simplesmente porque sim. Mas como não dá pra ter certeza, melhor guardar uma postura de abertura sem deixar de lado o ceticismo.

  21. Henrique Diz:

    Oi Toffo
    Obrigado pelo comentário.. sempre muito convincente .
    Larissa, acho que é por aí mesmo.. Temos que estar sempre abertos a novos fatos…

  22. Toffo Diz:

    Antonio, Defensor: eu sou um sobrevivente do ensino religioso. Meus pais – principalmente minha mãe – eram devotadíssimos à causa espírita cristã, em casa tinha “cultinho” do evangelho, para as crianças, tinha até teatrinho. Sem dúvida que essa educação fez algum estrago, mas sobrevivi a ela. Não tive filhos, mas certamente não teria a mesma disposição dos meus pais para “educar” meus filhos. Talvez eles ainda passassem pela minha fase espírita. Mas netos, ah, esses não escapariam das minhas críticas.

  23. Montalvão Diz:

    Até agora estou engastalhado no resumo: coisa de louco! Será que entendi bem: que o imaginado reencarnado se parece facialmente com o morto cuja alma ocupou-lhe o corpo a qual ora ocupa o do revelador?
    .
    O texto é de Jim Tucker, deslumbradéssimo seguidor de Stenvenson e contumaz achador de casos reencarnatórios, cada um mais doido que o outro. Tentarei evoluir com a leitura para ver se vejo algo mais comentável no artigo. Por ora destaco a assunção de Tucker da realidade das “lembranças”:
    .
    TUCKER: “Para avaliar a força relativa das alegações das CRIANÇAS QUE SE LEMBRAM DE VIDAS ANTERIORES, uma escala da força do caso foi desenvolvida.”
    .
    QUER DIZER: não são crianças que hipoteticamente, supostamente, alegadamente, lembram vidas pregressas, não: são pequerruchos que, na mente do autor, lembram mesmo!
    .
    O fato é que nenhuma alegada recordação de outra vida constitui boa evidência de que houve outra vida para o declarante. Não sei porque esses casos impressionaram a alguns homens de ciência, qual foi o caso de Sagan. Mesmo sob o aparato de cientificidade nas pesquisas da espécie, da avaliação crítica dos casos sobra nada de consistente em favor da reencarnação.
    .
    Não consigo vislumbrar como se poderia demonstrar que vidas continuadas são realidade, ao menos para alguns, com relatos desse tipo, ou com quaisquer tipos de relatos. Tais casos são, quando muito, curiosos, não passam daí.
    .
    Fico a pensar como seria uma evidência aceitável da reencarnação e, até agora, não pude imaginar nenhuma situação que atendesse. No caso da mediunidade, a fim de confirmar se existe real intercâmbio comunicativo entre vivos e mortos, pode-se propor testes objetivos em que a presença de invisíveis no ambiente se confirme. Mas, no que tange à reencarnação ainda não lucubrei experimento que tivesse a objetividade necessária. Talvez um trabalho técnico com senhas, em que um prestes a falecer registrasse código secreto e o seu alegado sucessor reencarnatório o revelasse… algo nessa linha talvez (enfatizo o talvez) funcionasse…
    .
    Ah, mas alguém diz, o sujeito falou coisas de que não poderia saber; ou, ele não conhecia a personalidade pregressa, nem ele nem ninguém de sua família; o falecido morava longe pracaramba… explicações esfarrapadas para uma conjetura esmolambada. A verdade é que os pesquisadores não têm como controlar as variáveis que possam interferir no processo “lembrativo”: um quesito que seja deixado de lado, ou não percebido, pode transformar o que pareça evento transcendental em banalidade. E, como não há certeza de que ocorrências não conhecidas estejam presentes nada se pode afirmar com segurança que beneficie a crença.
    .
    As recordações infantis, ou mesmo de adultos, teriam força se fossem agregadas a considerações mais consistentes, em que a personalidade atual pudesse ser firmemente vinculada àquela que diz ter sido noutra existência. E não vai ser com a apresentação de alguns episódios aparentemente admiráveis que essa firme vinculação se efetivará.
    .
    Para que as alegações de recordar-se de vidas anteriores tivesse alguma força, não força probante, mas como indicativo da necessidade de investigações mais aprofundadas, carecia que o investigador fizesse o levantamento criterioso da vida do falecido (desconsiderando nesse ponto o que o imaginado recordante tenha dito), levantamento de informes desde a infância até a morte. Teria que entrevistar, certamente, dezenas de pessoas, consultar documentos oficiais (escolas, cartórios, hospitais), até traçar um panorama representativo da vida do morto, depois verificar o quanto o reencarnado efetivamente “lembra”. Isso tudo não para com tal resultado anunciar a “prova” da reencarnação, sim para que se concluísse pela necessidade de dar seguimento às pesquisas, até que fosse possível (caso possível fosse) traçar um liame sugestivo ligando as duas existências.
    .
    Aí sim, estar-se-ia começando bem. Infelizmente, Stenvenson, Tucker, Mills… sequer se aproximaram desse patamar… Mesmo assim, tem quem postule que essas pesquisas produziram base satisfatória para se afirmar ser a reencarnação realidade.
    .
    Sonho meu…

  24. Montalvão Diz:

    Larissa Diz: Henrique, salvo engano, a posição do Vitor é pela existência de espíritos. A dele e de outros q respeito, como o MRH. Talvez sobrevivamos à morte simplesmente porque sim. Mas como não dá pra ter certeza, melhor guardar uma postura de abertura sem deixar de lado o ceticismo.
    .
    COMENTÁRIO: Larissa, só uma miúda retificação: a posição do Vitor é pela Comunicação de espíritos com os vivos. Ele não apenas acredita que espíritos existam, mas, e principalmente, que comunicam, embora questione muitas comunicações, como é o caso das produzidas por Chico Xavier.
    .
    Embora seja um crente que se pode chamar de “pé no chão”, o Vitor, como todos os mediunistas, evita enfrentar o fato de que inexistem provas objetivas da presença de mortos entre os vivos e que essas provas deveriam ser produzidas, sem as quais a comunicação resta inaceitável.

  25. Vitor Diz:

    Montalvão,
    comentando:
    01 – “não são crianças que hipoteticamente, supostamente, alegadamente, lembram vidas pregressas, não: são pequerruchos que, na mente do autor, lembram mesmo!”
    .
    Céus, o Tucker disse claramente: “Para avaliar a força relativa das ALEGAÇÕES das CRIANÇAS QUE SE LEMBRAM DE VIDAS ANTERIORES, uma escala da força do caso foi desenvolvida.”
    .
    Você e seus problemas infindáveis de interpretação de texto…
    .
    Outra coisa: essas crianças lembram sim vidas anteriores. É exatamente isso. Qual o problema? Isso ocorre com quase todo mundo. Se você se lembra do seu avô, ele viveu uma vida antes da sua, porque nasceu bem antes de você, logo você se lembra de uma vida anterior à sua. Então quase todas as pessoas se lembram de alguma vida anterior à sua (tirando quem sofre de Alzheimer e doenças afins). A diferença é que essas crianças alegam terem sido as pessoas dessas vidas anteriores. Enfim, sua crítica não procede sob nenhum ponto de vista.
    .
    02 – “O fato é que nenhuma alegada recordação de outra vida constitui boa evidência de que houve outra vida para o declarante.”
    .
    Me impressiona como você coloca uma mera opinião sua como “fato”…
    .
    03 – “Não sei porque esses casos impressionaram a alguns homens de ciência, qual foi o caso de Sagan.”
    .
    Se você tivesse lido a discussão final presente no livro “20 Casos”, talvez você saberia. É umas das melhores discussões científicas já feitas.
    .
    04 – “Mesmo sob o aparato de cientificidade nas pesquisas da espécie, da avaliação crítica dos casos sobra nada de consistente em favor da reencarnação. Não consigo vislumbrar como se poderia demonstrar que vidas continuadas são realidade, ao menos para alguns, com relatos desse tipo, ou com quaisquer tipos de relatos. Tais casos são, quando muito, curiosos, não passam daí. Fico a pensar como seria uma evidência aceitável da reencarnação e, até agora, não pude imaginar nenhuma situação que atendesse.”
    .
    Gente, a Sra. Wendy Wright diz a mesma coisa sobre os fósseis e a evolução! “Mesmo sob o aparato de cientificidade nas pesquisas da espécie, da avaliação crítica dos casos sobra nada de consistente em favor da evolução. Não consigo vislumbrar como se poderia demonstrar que os organismos evoluem são realidade, ao menos para alguns, com fósseis desse tipo, ou com quaisquer tipos de fósseis. Tais casos são, quando muito, curiosos, não passam daí. Fico a pensar como seria uma evidência aceitável da evolução e, até agora, não pude imaginar nenhuma situação que atendesse.” 🙂
    .
    05 – “Ah, mas alguém diz, o sujeito falou coisas de que não poderia saber; ou, ele não conhecia a personalidade pregressa, nem ele nem ninguém de sua família; o falecido morava longe pracaramba… explicações esfarrapadas para uma conjetura esmolambada. A verdade é que os pesquisadores não têm como controlar as variáveis que possam interferir no processo “lembrativo”: um quesito que seja deixado de lado, ou não percebido, pode transformar o que pareça evento transcendental em banalidade. E, como não há certeza de que ocorrências não conhecidas estejam presentes nada se pode afirmar com segurança que beneficie a crença.”
    .
    Mas nem em estudos de laboratório você encontra algo assim! Veja que os testes ganzfeld, comprovadores de telepatia, por mais controle contra o vazamento sensorial que se tenha, está sujeito às mesmas críticas: “um quesito que seja deixado de lado, ou não percebido, pode transformar o que pareça evento transcendental em banalidade. E, como não há certeza de que ocorrências não conhecidas estejam presentes nada se pode afirmar com segurança que beneficie a crença”
    .
    Assim sua crítica detona qq pesquisa científica, tanto as de campo, quanto as laboratoriais…
    .
    06 – “Para que as alegações de recordar-se de vidas anteriores tivesse alguma força, não força probante, mas como indicativo da necessidade de investigações mais aprofundadas, carecia que o investigador fizesse o levantamento criterioso da vida do falecido (desconsiderando nesse ponto o que o imaginado recordante tenha dito)”
    .
    E como diabos ele vai identificar quem é o falecido desconsiderando o que a criança disse?! ó céus…dai-me forças…
    .
    07 – “levantamento de informes desde a infância até a morte. Teria que entrevistar, certamente, dezenas de pessoas, consultar documentos oficiais (escolas, cartórios, hospitais), até traçar um panorama representativo da vida do morto, depois verificar o quanto o reencarnado efetivamente “lembra”. Isso tudo não para com tal resultado anunciar a “prova” da reencarnação, sim para que se concluísse pela necessidade de dar seguimento às pesquisas, até que fosse possível (caso possível fosse) traçar um liame sugestivo ligando as duas existências.”
    .
    É uma descrição muito boa do que já é feito…
    .
    Quando Stevenson começa a investigar um caso, sempre visita a criança e a família em casa, e também pessoas próximas a ela. Documenta e compara quaisquer afirmações ou comportamentos que a criança tenha demonstrado antes que o caso se tornasse conhecido. Para ser promissor, o caso deverá conter informações suficientes para a identificação do morto que ela afirma ter sido. Ian chega de surpresa à vila do morto e conduz uma nova série de entrevistas. Anota tudo o que pode descobrir sobre a vida dele e as circunstâncias de sua morte e, depois, compara-as com as afirmações e os comportamentos da criança. Se um sinal de nascença estiver presente, ele o fotografa e tenta localizar relatórios de julgamentos e autópsias ou boletins médicos sobre o morto.
    .
    Enquanto continua com a coleta de fatos, o pesquisador se dedica com afinco a descobrir quaisquer outras explicações diferentes da reencarnação para o que a criança disse e fez. Considera as maneiras normais que poderiam levar a criança a saber de detalhes da vida do morto, como o fato de ter ouvido conversas de adultos. Está sempre alerta para embustes, autoilusão ou exagero das famílias. Se encontrar uma explicação normal e plausível para as lembranças, abandona o caso.
    Quando a única possibilidade que persiste é a reencarnação, Stevenson relata e publica o caso. Em cada um dos relatórios, descreve detalhes do processo e ressalta os possíveis problemas de cada caso, discutindo como as memórias poderiam ser explicadas de maneira normal. Fiel ao seu caráter de estudioso, Ian jamais chegará ao ponto de afirmar ter comprovado a reencarnação. Como repetiu inúmeras vezes, não está tentando provar nada. Seu objetivo é fornecer evidências da mais alta qualidade e com a maior objetividade possível. Ele nos estimula a tirar nossas próprias conclusões.

    .
    08 – “Aí sim, estar-se-ia começando bem. Infelizmente, Stenvenson, Tucker, Mills… sequer se aproximaram desse patamar… ”
    .
    Mais uma vez, falou a Sra. Wendy Wright…

  26. Gorducho Diz:

    Quem é essa Sra. Wendy Wright?

  27. Vitor Diz:

    .
    https://www.youtube.com/watch?v=63NLwEiWmRk
    .

  28. Vitor Diz:

    “Embora seja um crente que se pode chamar de “pé no chão”, o Vitor, como todos os mediunistas, evita enfrentar o fato de que inexistem provas objetivas da presença de mortos entre os vivos e que essas provas deveriam ser produzidas, sem as quais a comunicação resta inaceitável.”
    .
    Eu acho impressionante como mesmo após apresentar diversas provas “objetivas” – exatamente como aos moldes que ele pediu – o Montalvão continua dizendo o oposto…
    .
    Sem falar que eu poderia apresentar muito mais provas aos moldes que ele pediu…

  29. Defensor da Razão Diz:

    Montalvão: Até agora estou engastalhado no resumo: coisa de louco! Será que entendi bem: que o imaginado reencarnado se parece facialmente com o morto cuja alma ocupou-lhe o corpo a qual ora ocupa o do revelador?”
    .
    De fato, coisa de louco. E mais, se o sujeito morre com um tiro, o corpo sucessor do espírito reencarnante apresenta marca na pele (aquelas de nascença) no local do estrago feito pela bala. Mais exatamente: se apresentar marca de nascença no local da bala é consequência desta, se não apresentar, tudo bem, regras têm exceção e a ideia da reencarnação continua em pé. haja fé.

  30. Montalvão Diz:

    .
    VITOR: Céus, o Tucker disse claramente: “Para avaliar a força relativa das ALEGAÇÕES das CRIANÇAS QUE SE LEMBRAM DE VIDAS ANTERIORES, uma escala da força do caso foi desenvolvida.”
    .
    Você e seus problemas infindáveis de interpretação de texto…
    .
    COMENTÁRIO: realmente: sérios problemas de interpretação… só não “sei” da parte de quem…
    “Alegar” é o que o declarante diz, seja como explicação de algo, seja como defesa do que pretende. As crianças alegam serem falecidos em corpos novos. A alegação do relator é que as alegações dos infantes são verdadeiras…
    .
    Céus, o Tucker disse claramente que as crianças LEMBRAM vidas passadas… mas há quem não entenda e entenda que quem entendeu não entende, entendeu?
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    VITOR: Outra coisa: essas crianças lembram sim vidas anteriores. É exatamente isso. Qual o problema? Isso ocorre com quase todo mundo. Se você se lembra do seu avô, ele viveu uma vida antes da sua, porque nasceu bem antes de você, logo você se lembra de uma vida anterior à sua. Então quase todas as pessoas se lembram de alguma vida anterior à sua (tirando quem sofre de Alzheimer e doenças afins). A diferença é que essas crianças alegam terem sido as pessoas dessas vidas anteriores. Enfim, sua crítica não procede sob nenhum ponto de vista.
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    COMENTÁRIO: que beleza, hem? Só um mestre da interpretação de texto para proferir não brilhoso explicamento… agora aprendi que lembrar(?) de quem viveu antes de mim equivale a recordar uma vida passada, ou seria uma vida que passou? Entre alguém “lembrar” de quem já viveu e afirmar ter sido esse falecido, então não tem diferença… foi isso mesmo o que ouvi?
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    02 – “O fato é que nenhuma alegada recordação de outra vida constitui boa evidência de que houve outra vida para o declarante.”
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    VITOR: Me impressiona como você coloca uma mera opinião sua como “fato”…
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    COMENTÁRIO: por que é fato de fato. A não ser que haja elo firme a ligar a declaração de uma criança que diz ter sido outra pessoa em outra vida, com uma imaginada realidade multividas, essas alegações não são boas evidências, no máximo podem nos induzir a pensar no assunto.
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    03 – “Não sei porque esses casos impressionaram a alguns homens de ciência, qual foi o caso de Sagan.”
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    VITOR: Se você tivesse lido a discussão final presente no livro “20 Casos”, talvez você saberia. É UMAS DAS MELHORES DISCUSSÕES CIENTÍFICAS JÁ FEITAS.
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    COMENTÁRIO: “uma das melhores discussões científicas” para quem assim o considerar, bem entendido. A reflexão de Stevenson é até interessante, basicamente ele afirma que nenhuma hipótese concorrente explica integralmente todos os casos (podem explicar alguns, mas não todos), a única que se aplica a quaisquer deles indistintamente é a reencarnação. Entretanto, a reencarnação ser a explicação mais aplicável a relatos de reencarnação não faz da reencarnação realidade. Mesmo porque, Stevenson esquece um detalhe: pode não haver explicação única para todos os relatos, nalguns, talvez um conjugado de situações seja a melhor maneira de elucidar. A questão da fraude também não me pareceu bem desenvolvida na meditação: Stevenson aborda a fraude simples, aquela em que há conluio ostensivo entre os envolvidos para a elaboração de uma história. Entretanto, a fraude tem nuances sutis que deveriam ter sido consideradas, principalmente a fraude inconsciente. Em comunidades fortemente dadas a crença em múltiplas existências, a fraude inconsciente é elemento a ser avaliado com muita atenção.
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    Seja como for, tenho sérias dúvidas se as ponderações finais de Stevenson impressionaria homens como Sagan…
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    04 – “Mesmo sob o aparato de cientificidade nas pesquisas da espécie, da avaliação crítica dos casos sobra nada de consistente em favor da reencarnação. Não consigo vislumbrar como se poderia demonstrar que vidas continuadas são realidade, ao menos para alguns, com relatos desse tipo, ou com quaisquer tipos de relatos. Tais casos são, quando muito, curiosos, não passam daí. Fico a pensar como seria uma evidência aceitável da reencarnação e, até agora, não pude imaginar nenhuma situação que atendesse.”
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    VITOR: Gente, a Sra. Wendy Wright diz a mesma coisa sobre os fósseis e a evolução! “Mesmo sob o aparato de cientificidade nas pesquisas da espécie, da avaliação crítica dos casos sobra nada de consistente em favor da evolução. Não consigo vislumbrar como se poderia demonstrar que os organismos evoluem são realidade, ao menos para alguns, com fósseis desse tipo, ou com quaisquer tipos de fósseis. Tais casos são, quando muito, curiosos, não passam daí. Fico a pensar como seria uma evidência aceitável da evolução e, até agora, não pude imaginar nenhuma situação que atendesse.”
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    COMENTÁRIO: alguém já levantou a lebre das analogias tortas… não vou fazer carga nesse item… O caso é que, gostemos ou não, o acúmulo de depoimentos é insuficiente para atestar a reencarnação, mesmo que nalguns deles pareça haver coisas difíceis de explicar. Então, tento imaginar como seria um experimento objetivo evidenciativo das múltiplas existências. Até aqui não tive sucesso, mas não perco a esperança.
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    05 – “Ah, mas alguém diz, o sujeito falou coisas de que não poderia saber; ou, ele não conhecia a personalidade pregressa, nem ele nem ninguém de sua família; o falecido morava longe pracaramba… explicações esfarrapadas para uma conjetura esmolambada. A verdade é que os pesquisadores não têm como controlar as variáveis que possam interferir no processo “lembrativo”: um quesito que seja deixado de lado, ou não percebido, pode transformar o que pareça evento transcendental em banalidade. E, como não há certeza de que ocorrências não conhecidas estejam presentes nada se pode afirmar com segurança que beneficie a crença.”
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    VITOR: Mas nem em estudos de laboratório você encontra algo assim! Veja que os testes ganzfeld, COMPROVADORES DE TELEPATIA, por mais controle contra o vazamento sensorial que se tenha, está sujeito às mesmas críticas: “um quesito que seja deixado de lado, ou não percebido, pode transformar o que pareça evento transcendental em banalidade. E, como não há certeza de que ocorrências não conhecidas estejam presentes nada se pode afirmar com segurança que beneficie a crença”
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    COMENTÁRIO: essa é pra rir, pois não? Ganzfeld comprova a telepatia? Onde, quando, como, por quê?
    Desde quando os ganzfeld comprova que o emissor está realmente emitindo alguma coisa e o transmissor recebendo? Indícios não são evidências.
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    VITOR: Assim SUA CRÍTICA DETONA QQ PESQUISA CIENTÍFICA, tanto as de campo, quanto as laboratoriais…
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    COMENTÁRIO: talvez “detone” algumas cabeças, nada além…
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    06 – “Para que as alegações de recordar-se de vidas anteriores tivesse alguma força, não força probante, mas como indicativo da necessidade de investigações mais aprofundadas, carecia que o investigador fizesse o levantamento criterioso da vida do falecido (desconsiderando nesse ponto o que o imaginado recordante tenha dito)”
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    VITOR: E como diabos ele vai identificar quem é o falecido desconsiderando o que a criança disse?! ó céus…dai-me forças…
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    COMENTÁRIO: que os céus deem forças a todos nós: após a criança revelar quem “foi” o investigador faria o trabalho de campo levantando o perfil completo do falecido e depois conferiria o que do perfil o lembrador de fato lembrava. Sabemos (ou não sabemos?) que investigadores da reencarnação vão a campo após terem sido notificados de que em “tal lugar” alguém está dizendo ter sido outrem noutra vida, como faz Tucker, passeando pelo mundo catando historietas da espécie, o que o trouxe ao Brasil ao saber de uma mulher que tinha “marca de nascença reencarnatória” no pescoço, “atestando” que fora reencarnação da tia morta por uma granada.
    Parece (ou é certo?) que a leitura do mestre da interpretação foi falhada…
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    07 – “levantamento de informes desde a infância até a morte. Teria que entrevistar, certamente, dezenas de pessoas, consultar documentos oficiais (escolas, cartórios, hospitais), até traçar um panorama representativo da vida do morto, depois verificar o quanto o reencarnado efetivamente “lembra”. Isso tudo não para com tal resultado anunciar a “prova” da reencarnação, sim para que se concluísse pela necessidade de dar seguimento às pesquisas, até que fosse possível (caso possível fosse) traçar um liame sugestivo ligando as duas existências.”
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    VITOR: É uma descrição muito boa do que já é feito…
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    “Quando Stevenson começa a investigar um caso, sempre visita a criança e a família em casa, e também pessoas próximas a ela. Documenta e compara quaisquer afirmações ou comportamentos que a criança tenha demonstrado antes que o caso se tornasse conhecido. Para ser promissor, o caso deverá conter informações suficientes para a identificação do morto que ela afirma ter sido. Ian chega de surpresa à vila do morto e conduz uma nova série de entrevistas. ANOTA TUDO O QUE PODE DESCOBRIR SOBRE A VIDA DELE e as circunstâncias de sua morte e, depois, compara-as com as afirmações e os comportamentos da criança. Se um sinal de nascença estiver presente, ele o fotografa e tenta localizar relatórios de julgamentos e autópsias ou boletins médicos sobre o morto.”
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    COMENTÁRIO: ligeiramente diferente do sugerido, grandemente diferente do resultado esperado: “tudo o que puder descobrir da vida do falecido” não é o mesmo que realizar pesquisas acuradas, demoradas e, talvez, onerosas, mas, infelizmente, necessárias no âmbito da sugestão apresentada. O que faço é meditar sobre como dar respaldo preliminar à possibilidade de que a alegação de vida passada mereça continuidade, até se atingir um ponto em que a reencarnação reste como a melhor explicação. Note que ainda não seria a “prova”, mas, sem dúvida, um bom começo. Além disso, afirmar que o pesquisador faz conforme noticiado não é o mesmo que fazer de fato. Não tenho motivos para duvidar de Stevenson e sua trupe, porém sempre é bom conferir, para o bem de todos.
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    “Enquanto continua com a coleta de fatos, o pesquisador se dedica com afinco a descobrir quaisquer outras explicações diferentes da reencarnação para o que a criança disse e fez. Considera as maneiras normais que poderiam levar a criança a saber de detalhes da vida do morto, como o fato de ter ouvido conversas de adultos. Está sempre alerta para embustes, autoilusão ou exagero das famílias. Se encontrar uma explicação normal e plausível para as lembranças, abandona o caso.
    QUANDO A ÚNICA POSSIBILIDADE QUE PERSISTE É A REENCARNAÇÃO, STEVENSON RELATA E PUBLICA O CASO. Em cada um dos relatórios, descreve detalhes do processo e ressalta os possíveis problemas de cada caso, discutindo como as memórias poderiam ser explicadas de maneira normal. Fiel ao seu caráter de estudioso, Ian jamais chegará ao ponto de afirmar ter comprovado a reencarnação. Como repetiu inúmeras vezes, não está tentando provar nada. Seu objetivo é fornecer evidências da mais alta qualidade e com a maior objetividade possível. Ele nos estimula a tirar nossas próprias conclusões.”
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    COMENTÁRIO: certo, exaltação de admirador ou discípulo, óbvio. Difícil conferir se todos esses passos são e foram seguidos meticulosamente em todos os casos. O próprio Stevenson, nas considerações finais dos Vinte Casos Sugestivos, parece contradizer essa puxação de saco, vez que admite outras hipóteses que esclareceriam alguns dos relatos: portanto, ele não publica “somente” os casos em que a reencarnação seja a “única possibilidade que persiste”.
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    08 – “Aí sim, estar-se-ia começando bem. Infelizmente, Stenvenson, Tucker, Mills… sequer se aproximaram desse patamar… ”
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    VITOR: Mais uma vez, falou a Sra. Wendy Wright…
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    COMENTÁRIO: se houvesse se aproximado desse patamar de excelência desejado, as investigações teriam aberto trilha investigativa adicional, a ligar indelevelmente o que conta a criança e a acreditada realidade multividas. A única “adicionalidade” foi a aposta nas “marcas de nascença”, uma excrescência de tamanha pobreza evidenciativa que Stevenson não estaria no melhor de seu juízo quando decidiu abraçá-la.

  31. Vitor Diz:

    Cético,
    comentando:
    01 – ” No meu entender, se a presença da marca de nascença na criança (em lugar e formato mui semelhantes à ferida do falecido) é contada como ponto a favor da reencarnação, então não deveríamos contar a falta da marca como ponto contra (nos casos em que o falecido teve uma ferida mortal aparente)?”
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    Não. Veja, quando uma criança possui memórias de uma vida anterior, isso conta ponto a favor da reencarnação. Mas caso ela não exiba memórias de uma vida anterior, isso não pode contar ponto negativo contra a reencarnação, pois ela ainda pode ser um ser reencarnado, apenas não se lembra disso. O mesmo vale para as marcas de nascença. Ela pode ter sido ferida mortalmente numa vida anterior, mas no caso dela tal trauma físico não foi levado de uma vida para a outra por algum motivo ou outro. Lesões fatais nem sempre produzem as marcas de nascença mais significativas, de sorte que um outro fator que não a mera gravidade do ferimento deve estar envolvido: talvez algo relacionado à consciência, como por exemplo o grau de lucidez no momento da lesão ou o impacto emocional sobre a consciência da vítima.

  32. Vitor Diz:

    Montalvão,
    comentando:
    01 – “A alegação do relator é que as alegações dos infantes são verdadeiras…”
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    Mas as alegações SÃO verdadeiras. Não há a menor dúvida quanto a isso! Elas DE FATO possuem LEMBRANÇAS/MEMÓRIAS de uma vida anterior. Se não memórias VERDADEIRAS ou FALSAS, isso não muda o fato de que são MEMÓRIAS.
    .
    02 – “Entre alguém “lembrar” de quem já viveu e afirmar ter sido esse falecido, então não tem diferença… foi isso mesmo o que ouvi?”
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    Meu Zeus, tá difícil…. eu escrevi CLARAMENTE:
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    Então quase todas as pessoas se lembram de alguma vida anterior à sua (tirando quem sofre de Alzheimer e doenças afins). A DIFERENÇA É QUE ESSAS CRIANÇAS ALEGAM TEREM SIDO AS PESSOAS DESSAS VIDAS ANTERIORES.
    .
    Como é que vc consegue entender o oposto do que eu escrevo???!Caraca!!
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    03 – “por que é fato de fato. A não ser que haja elo firme a ligar a declaração de uma criança que diz ter sido outra pessoa em outra vida, com uma imaginada realidade multividas, essas alegações não são boas evidências, no máximo podem nos induzir a pensar no assunto.”
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    São excelentes evidências, especialmente nos casos em que as lembranças exigem um detalhado conhecimento da história local, em que a criança estranha as mudanças ocorridas na região ou na casa em que viveu desde a sua morte. Também casos de pessoas que tiveram mortes entrelaçadas e exibem cada uma suas respectivas lembranças, sem confundir nem uma única vez as lembranças de uma com a outra. Mas o simples fato de nos induzir a pensar no assunto já é algo tão extraordinário que qq outra coisa é secundária.

  33. Marciano Diz:

    En passant:
    CÉTICO:
    Eu não me lembro se comentei ou não algo ontem, aqui no blog.
    Isto não conta como prova de que comentei ou não.
    Eu me lembro de que ontem eu e MONTALVÃO, com uma pequena ajuda sua, lá do quintal de minha casa, em Marte, destruí o planeta Terra, com uma bomba de fótons que deixou uma marca em minha retina.
    Isto conta.
    Entendeu?

  34. Vitor Diz:

    04 – “Stevenson esquece um detalhe: pode não haver explicação única para todos os relatos, nalguns, talvez um conjugado de situações seja a melhor maneira de elucidar.”
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    Ele diz no 1º PARÁGRAFO do capítulo DISCUSSÃO GERAL:
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    Embora tencionando apreciar nesta discussão os vinte casos aqui relatados, bem como alguns outros, quando oportuno, não creio que seja preciso encontrar uma hipótese que explique todos eles. Penso que deveríamos admitir a possibilidade de hipóteses diferentes esclarecerem melhor os diferentes casos
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    Se vc não leu direito nem o 1º parágrafo da discussão geral, imagino o resto…
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    05 – “A questão da fraude também não me pareceu bem desenvolvida na meditação: Stevenson aborda a fraude simples, aquela em que há conluio ostensivo entre os envolvidos para a elaboração de uma história. Entretanto, a fraude tem nuances sutis que deveriam ter sido consideradas, principalmente a fraude inconsciente. Em comunidades fortemente dadas a crença em múltiplas existências, a fraude inconsciente é elemento a ser avaliado com muita atenção.”
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    Stevenson refutou a questão da fraude inconsciente nos casos em que as famílias não tiveram nenhum contato:
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    Nas minhas investigações dos presentes casos, freqüentemente indaguei dos pais das crianças sobre sua atitude em referência à afirmação, ou como eles comumente a vêem, da realidade de um renascimento em sua família. Em alguns casos, pude facilmente apreender motivos para amoldar o comportamento da criança ao estilo da personalidade morta. A mãe de Jimmy Svenson e ambos os pais de William George Jr. sentiram a morte de um parente íntimo e desejaram-no de volta. Podemos presumir que eles prontamente encorajaram o comportamento de seus filhos no sentido de maiores semelhanças com as pessoas falecidas, as quais aspiravam a que voltassem. Pode-se ter como quase certo também que, depois de algum tempo, senão inicialmente eles começaram a fazer comparações entre a criança e o parente falecido, abertamente e em presença da criança. Vimos que, no caso de Norman Despers, sua família de fato tentou favorecer uma identificação com seu falecido tio, dando-lhe o nome deste e freqüentemente falando sobre ele em sua presença. Evidentemente acreditavam que seu tio havia reencarnado como Norman. Mas Norman resistiu a essa pressão, já que suas aparentes lembranças relacionavam-se com o avô, e não com o tio.
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    Seja como for, deve ter havido um desenvolvimento bem diferente em outros casos nos quais as duas famílias jamais se conheceram. A última coisa que os pais de Prakash, Sukla, Parmod, lmad e Jasbir desejavam era a ameaça ou tentativa da criança, de fugir para uma outra aldeia. Acaso fará sentido, por exemplo, supor que o pai de Jasbir, chorasse a morte pela varíola em um dia, e depois, alguns dias mais tarde começasse (mesmo inconscientemente) a reforçar a recusa do filho em comer com a família porque ele realmente pertencia a uma casta superior? E que interesse teria ele, afinal de contas, no renascimento de uma pessoa completamente estranha, de uma outra aldeia? O falecido não era um dos seus entes queridos a quem ele desejasse rever, mas um simples desconhecido. Porém, mesmo que julguemos que os pais, de fato reforçaram o comportamento da criança, não conscientemente, mas inconscientemente (a primeira de cujas suposições nos enseja ignorar suas negativas de intenção), teremos ainda que determinar como obtiveram o conhecimento do que precisariam para amoldar a conduta da criança de modo tão convincente que impressionasse a outra família. Em suma, para sustentar essa teoria, precisamos retomar à idéia de fraude ou atribuir aos pais poderes de percepção extra-sensorial tão grande como os que já consideramos em relação à criança. E, se os pais têm essa tão grande capacidade extra-sensorial por que dela não apresentam outras evidências? E por que não imaginam eles uma vida anterior talhada de acordo com as informações de que dispõem?

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  35. Vitor Diz:

    06 – “Então, tento imaginar como seria um experimento objetivo evidenciativo das múltiplas existências. Até aqui não tive sucesso, mas não perco a esperança.”
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    Quando a neurociência avançar de modo que num fmri ou noutra aparelho seja capaz de diferenciar uma memória verdadeira de uma falsa, se as lembranças de vidas passadas forem classificadas como memórias verdadeiras, isso não provaria a reencarnação para você?
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    07 – “essa é pra rir, pois não? Ganzfeld comprova a telepatia? Onde, quando, como, por quê?Desde quando os ganzfeld comprova que o emissor está realmente emitindo alguma coisa e o transmissor recebendo? Indícios não são evidências.”
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    Testes de clarividência (sem emissor) versus telepatia não parecem ter fornecido os mesmos resultados. Bem em 1996 dizia: “Na época da morte de Honorton em 1992, existiam 12 experimentos ganzfeld onde não havia emissor. A taxa de acerto global nesses estudos foi de 29% que, com o número reduzido de 12 experimentos, não é significativamente superior aos 25% esperados pelo acaso.” Assim, a presença do emissor seria essencial para uma replicação ganzfeld bem sucedida, provando que ele emitiria algo sim.
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    08 – “COMENTÁRIO: talvez “detone” algumas cabeças, nada além…”
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    Você disse:
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    um quesito que seja deixado de lado, ou não percebido, pode transformar o que pareça evento transcendental em banalidade. E, como não há certeza de que ocorrências não conhecidas estejam presentes nada se pode afirmar com segurança que beneficie a crença
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    No mundo em que vivemos, não conhecemos todas as variáveis que existem no Universo. Na Matemática nós mesmos criamos as variáveis x ou y e portanto nós sabemos que outras variáveis não interferem porque decidimos assim. Mas nós não podemos ter essa certeza no mundo empírico, nem mesmo em laboratório, porque não sabemos todas as variáveis que existem no Universo. Então repito: sua crítica detona qq pesquisa, de campo ou de laboratório. Torna impossível tirar quaisquer conclusões.
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    Além disso, ainda que os pesquisadores “não tenham como controlar as variáveis que possam interferir no processo “lembrativo””, é possível em alguns casos tirar conclusões bastante seguras sobre a possibilidade de o conhecimento demonstrado pela criança ter chegado por vias normais a ela. E em muitos casos constatou-se que o conhecimento só poderia ter chegado por vias paranormais. Além disso, testes de reconhecimento de pessoas, objetos e locais podem evocar na crianças novas lembranças, então os pesquisadores estão presentes no momento exato em que as lembranças surgem.

  36. Vitor Diz:

    09 – “que os céus deem forças a todos nós: após a criança revelar quem “foi” o investigador faria o trabalho de campo levantando o perfil completo do falecido e DEPOIS conferiria o que do perfil o lembrador de fato lembrava.”
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    Não dá para saber assim! Uma vez que as memórias das crianças desaparecem com o tempo, o pesquisador precisa anotar tudo o que a criança sabe sobre a vida anterior o mais rápido possível. Assim, ele necessariamente precisa ANTES conferir o que o do perfil lembrador de fato lembrava e DEPOIS fazer o levantamento do perfil completo do falecido. Se for inverter a ordem corre o risco de quando entrevistar a criança ela não lembrar mais nada ou menos do que poderia. E sem informações mínimas sobre o falecido, o pesquisador nem pode ser capaz de identificá-lo. Imagina procurar por um “José” no Brasil…. mais informes precisam ser ditos, como “José, engenheiro, estou na Unicamp em 1988, blá blá blá…” E aí o pesquisador necessariamente já vai estar conferindo o que a criança disse com o perfil do falecido.

  37. Vitor Diz:

    10 – “Difícil conferir se todos esses passos são e foram seguidos meticulosamente em todos os casos.”
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    O jornalista Tom Shroder acompanhou Stevenson na investigação de vários casos. Ele não ficou impressionado com a pesquisa de Brian Weiss, mas ficou com a de Setevenson (no bom sentido), Comentando o trabalho dos críticos, disse:
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    Iniciei a leitura de uma enfadonha discussão, com inúmeras notas de pé de página, entre céticos e defensores da pesquisa e das conclusões de Stevenson. A maioria dos argumentos usados pelos céticos podia resumir-se ao seguinte: as crianças estavam fantasiando, eram os pais que forneciam as informações para que as crianças as repetissem, a necessidade psicocultural de acreditar na reencarnação criara os casos, numa conspiração inconsciente entre pais e filhos, vizinhos e desconhecidos.
    Para comprovar seus pontos de vista, os céticos mencionavam tudo aquilo sobre o que eu já havia refletido bastante: as inconsistências que apareciam até mesmo nos casos mais convincentes, a possibilidade de ligações entre as famílias passadas e presentes, as várias motivações que levavam ao desejo de ser visto como alguém que renasceu.
    Quando terminei a leitura, tive certeza de que nada daquilo conseguiria explicar os acontecimentos que eu havia testemunhado no Líbano.

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    11 – “O próprio Stevenson, nas considerações finais dos Vinte Casos Sugestivos, parece contradizer essa puxação de saco, vez que admite outras hipóteses que esclareceriam alguns dos relatos”
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    Capaz de explicar é uma coisa… ser plausível ou não é outra…o próprio Stevenson tem dúvidas que outras hipóteses possam explicar sequer os casos mais fracos:
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    As dificuldades da teoria da percepção extra-sensorial acrescida de personificação parecem-me extremamente grandes quanto a alguns casos. Admito a plausibilidade da hipótese para casos fracos, com poucos detalhes, e a expectação de renascimento de um falecido membro da família da criança. Uma combinação de criptomnésia (os pais deixando escapar mais informações para a criança do que supõem ou do que se lembrem), de percepção extra-sensorial e de influências inconscientes da parte dos pais em relação à personificação da personalidade anterior conhecida e estimada pode explicar esses casos fracos. E talvez ela pudesse explicar também os casos mais ricos e mais amplos. Se admitimos a explicação para um caso, por que negá-la aos outros? A isso respondo que nem mesmo estou certo de que ela seja a verdadeira explicação dos casos fracos.
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    Sua aplicação transcende aquilo que sabemos sobre a capacidade dos pais em influenciarem o senso de identidade dos filhos. E, mesmo que apliquemos esta explicação aos casos em que os pais conhecem a personalidade anterior e a pranteiam, teremos de indagar porque tal personificação, por parte da criança, não ocorre mais freqüentemente, desde que prantear e desejar o retorno dos falecidos à vida, é o que ocorre comumente, em qualquer lugar.
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    Quando abordamos os casos mais ricos, como os de Gnanatilleka, lmad, Jasbir, Prakash, Parmod, Swarnlata e Sukla, essa explicação torna-se muito mais ponderavelmente forçada. Pois, se crermos que os pais não tiveram inicialmente nenhum conhecimento da outra família, como podemos julgá-los capazes de suscitar os aspectos de comportamento do caso, a menos que os dotemos também de poderes extraordinários de percepção extra-sensorial? E isso deixaria de parte, ainda, nossa ignorância quanto a qualquer motivação para uma tal influência por parte dos pais ou para reação a ela, por parte dos filhos..

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    12 – “portanto, ele não publica “somente” os casos em que a reencarnação seja a “única possibilidade que persiste”.”
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    Como vê, só nos casos fracos, com poucos detalhes, ele admite plausibilidade de hipóteses concorrentes (e mesmo assim colocou percepção extrassensorial como necessária para os casos fracos!). Mas desconheço qualquer caso que possa ser considerado MUITO fraco que ele tenha publicado. Nenhum dos casos que ele publicou pode ser considerado MUITO fraco. Revistas científicas nem aceitam tais casos fracos para publicação. Se fosse publicar algo da espécie, seria em livro, apenas como ilustração.

  38. Montalvão Diz:

    01 – ” No meu entender, se a presença da marca de nascença na criança (em lugar e formato mui semelhantes à ferida do falecido) é contada como ponto a favor da reencarnação, então não deveríamos contar a falta da marca como ponto contra (nos casos em que o falecido teve uma ferida mortal aparente)?”

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    VITOR: Não. Veja, quando uma criança possui memórias de uma vida anterior, isso conta ponto a favor da reencarnação. Mas caso ela não exiba memórias de uma vida anterior, isso não pode contar ponto negativo contra a reencarnação, pois ela ainda pode ser um ser reencarnado, apenas não se lembra disso. O mesmo vale para as marcas de nascença. Ela pode ter sido ferida mortalmente numa vida anterior, mas no caso dela tal trauma físico não foi levado de uma vida para a outra por algum motivo ou outro. Lesões fatais nem sempre produzem as marcas de nascença mais significativas, de sorte que um outro fator que não a mera gravidade do ferimento deve estar envolvido: talvez algo relacionado à consciência, como por exemplo o grau de lucidez no momento da lesão ou o impacto emocional sobre a consciência da vítima.
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    COMENTÁRIO: vários são os problemas com a hipótese de marcas reencarnatórias de nascença. Uma delas é a alegação de que o falecido leve de uma vida a outra o trauma de morte violenta e esse trauma deixe registro no novo corpo. O que é que pode poderia sustentar tal suposição, além de coisa alguma? Trata-se de proposição tão vazia de sentido que fica até difícil propor-lhe objeção. Além disso, se marcas traumáticas se transmitem ao corpo seguinte, deveria haver o registro interno destas, pelo menos. Mas não há. Vê-se que a ideia é tão puerilmente apresentada, que seus defensores sequer se preocupam em dar-lhe algum respaldo mais aprofundado: ficam só na superfície e na superficialidade.
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    Por que é que ferimentos físicos feririam a alma a ponto dela registrar a marca da ferida na vida posterior? (Aqui admitindo-se a fantasia das multividas para reflexão). Não há explicação plausível. Apenas elucidações casuísticas que beiram a insânia. Considere-se a declaração: “lesões fatais nem sempre produzem as marcas de nascença mais significativas”: pô, o que é que o declarante (nem ele nem ninguém) sabe a respeito de marcas místicas para prolatar asseveração tão segura? Aí quando aparece sinal de nascimento que se assemelhe com algo acontecido a quem já se foi, surgem afirmações, muito “seguras”, dignas de livrinhos de história para bebês; se não há marcas, brotam outras “explicações”, tão infantis que a própria infantilidade delas duvida.
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    01 – “A alegação do relator é que as alegações dos infantes são verdadeiras…”
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    VITOR: Mas SÃO verdadeiras. Não há a menor dúvida quanto a isso! Elas DE FATO possuem LEMBRANÇAS/MEMÓRIAS de uma vida anterior. Se não memórias VERDADEIRAS ou FALSAS, isso não muda o fato de que são MEMÓRIAS.
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    COMENTÁRIO: memórias verdadeiras, até onde sabemos, são rememorações de acontecimentos reais, eventos concretos vividos pelo lembrador. Paralelamente, existem falsas memórias, fabulações criadas pela mente por diversos fatores, estas não são memórias, por se denominam assim, falsas memórias. Por exemplo, as ditas “lembranças de vidas passadas” obtidas por hipnose, são todas pseudomemórias: o cérebro acata a sugestão de recuar a uma existência anterior e fantasia ter vivido noutro tempo. Isso não pode ser chamado de legítima recordação, trata-se de irrealidade memorativa; à semelhança de certas pessoas, que acreditam terem experienciado certos acontecimentos e deles falam como se relatassem vivências verdadeiras, entretanto se trata de maquinação imaginativa que, por motivos vários, o cérebro arquiva qual se fosse lembrança real. Nosso sistema memorativo funciona a contento, mas não é perfeito e eventualmente nos prega peças. Todos estamos sujeitos a criar falsas memórias como se autênticas fossem.
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    O grande Piaget, psicólogo que estudou e inovou concepções da psicologia infantil, contava com orgulho que tinha lembrança de fatos ocorridos em tenra infância, na idade de dois anos. É raríssimo que alguém consiga recordar ocorrências nessa idade. Relatava ele lembrar nitidamente quando, em companhia da babá, fora perseguido por meliante que pretendia raptá-lo: escapou graças ao esforço da mulher que dele cuidava, que, corajosamente, enfrentou o criminoso até que surgiu um policial e pôs o meliante em fuga. Tempos depois a babá, premida pelo remorso, confessou que inventara a história para ficar bem na avaliação dos patrões. Piaget a ouvira contar o episódio, já mais grandinho, e o projetara no passado como acontecimento real, e acreditara que fosse legítima recordação.
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    Então, se alguém alega que não importa se as memórias são falsas ou legítimas, pois sempre serão “memórias”, ou está querendo confundir ou está confuso…
    /
    /
    02 – “Entre alguém “lembrar” de quem já viveu e afirmar ter sido esse falecido, então não tem diferença… foi isso mesmo o que ouvi?”
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    VITOR: Meu Zeus, tá difícil…. eu escrevi CLARAMENTE:
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    Então quase todas as pessoas se lembram de alguma vida anterior à sua (tirando quem sofre de Alzheimer e doenças afins). A DIFERENÇA É QUE ESSAS CRIANÇAS ALEGAM TEREM SIDO AS PESSOAS DESSAS VIDAS ANTERIORES.
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    Como é que vc consegue entender o oposto do que eu escrevo???!Caraca!!
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    COMENTÁRIO: não se trata de entender o oposto, sim de conseguir entender onde quer chegar, misturando lembranças reais com pseudorrecordações e afirmando que seja tudo o mesmo…

  39. Montalvão Diz:

    .
    03 – “por que é fato de fato. A não ser que haja elo firme a ligar a declaração de uma criança que diz ter sido outra pessoa em outra vida, com uma imaginada realidade multividas, essas alegações não são boas evidências, no máximo podem nos induzir a pensar no assunto.”
    .

    VITOR: São excelentes evidências, especialmente nos casos em que as lembranças exigem[OSTENTAM?] um detalhado conhecimento da história local, em que a criança estranha as mudanças ocorridas na região ou na casa em que viveu [EM QUE ALEGA TER VIVIDO] desde [ATÉ] a sua morte. Também casos de pessoas que tiveram MORTES ENTRELAÇADAS [?] e exibem cada uma suas respectivas lembranças, sem confundir nem uma única vez as lembranças de uma com a outra.
    MAS O SIMPLES FATO DE NOS INDUZIR A PENSAR NO ASSUNTO JÁ É ALGO TÃO EXTRAORDINÁRIO QUE QQ OUTRA COISA É SECUNDÁRIA.
    .
    COMENTÁRIO: pois então, o fato de pensarmos no porquê de algumas crianças (em constextos reencarnacionistas) alegarem terem sido outras pessoas já mortas não é nada de extraordinário, é tão somente saudável exercício de buscar explicação no psiquismo humano, rico em fabulações, fantasias, intuições, criatividades várias, o que pode enriquecer a investigação psicológica, ao responder seguramente os motivos de tais singularidades ocorrerem, descartadas as fáceis explicações místicas, tão ao agrado dos que se satisfazem com validações estropiadas de certas crenças.
    .

  40. Montalvão Diz:

    “Eu acho impressionante como mesmo após apresentar diversas provas “objetivas” – exatamente como aos moldes que ele pediu – o Montalvão continua dizendo o oposto…”
    .
    COMENTÁRIO: acho tem alguém sonhando no pedaço…

  41. Montalvão Diz:

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    Marciano Diz:
    Isto não conta como prova de que comentei ou não.
    Eu me lembro de que ontem eu e MONTALVÃO, com uma pequena ajuda sua, lá do quintal de minha casa, em Marte, destruí o planeta Terra, com uma bomba de fótons que deixou uma marca em minha retina.
    Isto conta. Entendeu?
    .
    COMENTÁRIO: esta vai contar para a próxima sua encarnação: se o bebê marciano aterrissar na vida com a retina marcada será prova inconteste de que reencarnou do lançador de bombas de fótons. Sendo assim, mesmo que morras sem deixar descendência você descenderá de si mesmo, morou?
    .
    Mas, sugiro que vasculhe sua inteira derme e catalogue os sinais nela havidos, cada qual conta um episódio reencarnatório de sua caminhada pelo éter sideral, vida após vida. Caso não saiba interpretar, faço o serviço por precinho camarada: eis que estou me especializando em leitor de vidas passadas marcadas.
    Orçamento sem compromisso.
    (Em tempo: não fui eu quem lancei a bomba, só ajudei a segurá-la).

  42. Montalvão Diz:

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    04 – “Stevenson esquece um detalhe: pode não haver explicação única para todos os relatos, nalguns, talvez um conjugado de situações seja a melhor maneira de elucidar.”
    .
    VITOR: Ele diz no 1º PARÁGRAFO do capítulo DISCUSSÃO GERAL:
    .
    “Embora tencionando apreciar nesta discussão os vinte casos aqui relatados, bem como alguns outros, quando oportuno, não creio que seja preciso encontrar uma hipótese que explique todos eles. Penso que deveríamos admitir a possibilidade de hipóteses diferentes esclarecerem melhor os diferentes casos”
    .
    Se vc não leu direito nem o 1º parágrafo da discussão geral, imagino o resto…
    .
    COMENTÁRIO: realmente, devo reconhecer que sou mau leitor, pois leio mal:
    .
    EU DISSERA: “pode não haver explicação única para todos os relatos, NALGUNS, TALVEZ UM CONJUGADO DE SITUAÇÕES SEJA A MELHOR MANEIRA DE ELUCIDAR.”
    (Estou supondo que, em certos casos, um “mix” de ocorrências melhor explicaria o acontecido).
    .
    STEVENSON DISSE: “não creio que seja preciso encontrar uma hipótese que explique todos eles. Penso que deveríamos admitir a possibilidade de hipóteses diferentes esclarecerem melhor os diferentes casos”
    (diz que: casos diferentes = aceita que hipóteses diferentes os expliquem)
    .
    Devemos ter em mente que as “hipóteses diferentes” de Stevenson significa que ele estava aberto a examinar outras propostas explicativas se houvesse melhor meio de elucidar sem considerar a reencarnação (embora ele não a cite nesse parágrafo tal fica implícito no objetivo do pesquisador). Então, o autor está preparando o terreno para avaliar as outras conjeturas que concorram com a reencarnação: fraude, criptomnésia, memória genética, etc.
    .
    Quando escrevi o comentário, nem de longe me ative às apreciações iniciais do autor, pretendia chamar a atenção para um aspecto que me pareceu ter sido deixado de lado. Entretanto, eis que recebo a aterrorizante notícia de que os dois discursos têm o mesmo significado!
    .
    Por outro lado, há um saldo positivo nessa encrenca: se levarmos em conta a prudência e moderação com que o próprio Stevenson se manifesta a respeito de suas pesquisas das múltiplas vidas (ao menos no livro “Vinte Casos Sugestivos”), fica patente o exagero de alguns ao concluírem que, a partir do trabalho desse pesquisador, a reencarnação seja hipótese de forte viabilidade. Outros vão além: declaram haver base “científica” para que se aceite a validade da reencarnação apoiando-se na coleção dos casos stevensonianos…

  43. Vitor Diz:

    Montalvão,
    a) “vários são os problemas com a hipótese de marcas reencarnatórias de nascença. Uma delas é a alegação de que o falecido leve de uma vida a outra o trauma de morte violenta e esse trauma deixe registro no novo corpo. O que é que pode poderia sustentar tal suposição, além de coisa alguma?”
    .
    E os casos de hipnose em que as pessoas sob forte sugestão acabam gerando marcas no próprio corpo? Não contam?
    .
    b) “Além disso, se marcas traumáticas se transmitem ao corpo seguinte, deveria haver o registro interno destas, pelo menos. Mas não há. ”
    .
    Em casos de hipnose também não. E daí? Há limites para o poder da sugestão.
    .
    c) “Por que é que ferimentos físicos feririam a alma a ponto dela registrar a marca da ferida na vida posterior? (Aqui admitindo-se a fantasia das multividas para reflexão). Não há explicação plausível.”
    .
    Pelo mesmo motivo que a hipnose faria surgirem marcas. Por que alguém que acredita que está sendo queimado faria surgirem bolhas em seu corpo? Seria talvez o mesmo modus operandi.

  44. Vitor Diz:

    d) “memórias verdadeiras, até onde sabemos, são rememorações de acontecimentos reais, eventos concretos vividos pelo lembrador. Paralelamente, existem falsas memórias, fabulações criadas pela mente por diversos fatores, estas não são memórias, por se denominam assim, falsas memórias.”
    .
    SÃO MEMÓRIAS. Estão armazenadas no cérebro. Se fosse possível ver o que a pessoa está recordando, elas apareceriam. Distorcidas? Falsas? Completamente inventadas? Sim. Mas são memórias.
    .
    e) “Por exemplo, as ditas “lembranças de vidas passadas” obtidas por hipnose, são todas pseudomemórias”
    .
    Não. Aí são fantasias, muitas vezes estimuladas pelo próprio terapeuta. Depois podem até virar memórias (falsas).
    .
    f) “o cérebro acata a sugestão de recuar a uma existência anterior e fantasia ter vivido noutro tempo. Isso não pode ser chamado de legítima recordação, trata-se de irrealidade memorativa;”
    .
    A pessoa não está recordando nada, está criando aquela história. Fantasia, não memória.
    .
    g) “Então, se alguém alega que não importa se as memórias são falsas ou legítimas, pois sempre serão “memórias”, ou está querendo confundir ou está confuso…”
    .
    Por favor, me encontre qualquer artigo ou livro acadêmico que diga que memórias falsas não são memórias. Já eu posso citar várias definições acadêmicas que memórias falsas continuam sendo memórias.
    .
    Veja, na página 46 do artigo abaixo, no segundo parágrafo, a definição de diversos autores para as memórias falsas. TODOS dizem que as memórias falsas SÃO lembranças.
    .
    http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n36/v17n36a05.pdf
    .
    h) não se trata de entender o oposto, sim de conseguir entender onde quer chegar, misturando lembranças reais com pseudorrecordações e afirmando que seja tudo o mesmo…
    .
    Vá discutir com os acadêmicos…:-)

  45. Vitor Diz:

    i) “Estou supondo que, em certos casos, um “mix” de ocorrências melhor explicaria o acontecido”
    .
    Stevenson claramente abordou seu “mix”, e já mostrei isso, ele diz: “Uma COMBINAÇÃO de criptomnésia (os pais deixando escapar mais informações para a criança do que supõem ou do que se lembrem), de percepção extra-sensorial e de influências inconscientes da parte dos pais em relação à personificação da personalidade anterior conhecida e estimada pode explicar esses casos fracos. ”
    .
    j) “pretendia chamar a atenção para um aspecto que me pareceu ter sido deixado de lado”
    .
    Então já viu que não foi.

  46. Janaina Prado Diz:

    Teste

  47. Larissa Diz:

    Eu acho válida a pesquIsa. É uma tentativa de criar uma metodologia para qualificar os relatos de crianças.

  48. Johny Blade Diz:

    A questão se existe ou não a reencarnação já não deveria ter sido superada? Sim, porque, na verdade, os fatos indicam que alguma coisa reencarna, isso é ponto pacífico, a questão não reside em si no fato de existir ou não a reencarnação, mas sim no fato de distinguir o que de fato reencarna, ou seja, o problema está na confusão que se faz entre espírito, alma, pessoa, consciência, etc. Pessoas reencarnam? Depende do conceito que se faz de pessoa. Para os budistas, “pessoa” é tão somente um conjunto de tendências psíquicas e comportamentais. Certas vezes eu me vejo tendo as mesmas ideias de pessoas que já faleceram, e também os mesmos comportamentos, significa que eu sou reencarnação delas? Para os budistas, sim, para mim, que tenho um conceito diferente de pessoa, não, porque pessoa é mais do que um conjunto de tendências psíquicas e comportamentais. Até nos animais se vê o processo de reencarnação, no sentido da transmissão de certos comportamentos de geração a geração. Quando um pato nasce, a primeira coisa que faz após sair do ovo é seguir a mãe, que provavelmente estará diante dele, as tartarugas, seguem para o mar, de onde eles aprenderam isso? Não aprenderam, isto é o que se chama “imprint”, e representa uma forma rudimentar de reencarnação, um comportamento que passa de geração a geração sem que seja necessário aprender a coisa. Certas pessoas mais materialistas atribuem isso à genética, outras, a um processo mais sofisticado da consciência. Acredito mais na segunda hipótese, usando como exemplo o experimento proposto por Rupert Sheldrake, do centésimo macaco. Na verdade isso já aconteceu de diversas formas, mas o exemplo de Rupert deixa mais claro: Imagine em algum lugar do mundo uma comunidade de macacos que tem por costume comer uma determinada raiz, um dos macacos resolve ir até o mar e salgar a raiz em vista de perceber ser mais agradável comer a raiz temperada com o sal, em pouco tempo, todos os macacos da comunidade estão fazendo o mesmo, e, mais para a frente, quando algumas centenas de macacos aprenderam a salgar suas raízes, verifica-se em outros lugares do mundo, há milhares de quilômetros de distância, que outros macacos começaram a fazer o mesmo, sem ter tido nenhum contato com a comunidade inicial de macacos “salgadores de raízes”. O fato é que isso já aconteceu diversas vezes na história natural, tanto na vida das pessoas como na vida dos animais, simplesmente quando algo passa a constar na consciência de alguém, esse algo parece se transmitir espontaneamente para outras pessoas, especialmente se estiverem mais abertas para receber a informação. Um sujeito que diz se lembrar de como era a vida no século XVIII, é porque viveu no século XVIII e reencarnou? Sim, no sentido de que as consciências das pessoas que viveram no século XVIII de alguma forma passaram para ele, para nós todos, na verdade, mas não, não significa que ele mesmo enquanto pessoa, indivíduo, tenha de fato vivido uma vida individual no século XVIII, ele simplesmente adquiriu esta informação pelo simples fato de ser humano, e tudo o que consta nas consciências humanas, de uma forma ou de outra, se transmite e se perpetua na história, através de mecanismos que ainda desconhecemos. O que podemos afirmar é que reencarnação, no sentido que os espíritas dão ao termo, é uma completa bobagem, uma vez que confunde esta propriedade da consciência de ser algo que possui uma certa ubiquidade atemporal, como as pessoas individualmente trocando de corpos e repetindo indefinidamente vidas individuais. Tal concepção é de tal forma simplista que mesmo um indivíduo de inteligência mediana é capaz de identificá-lo. Estas questões de marcas de nascença, ora, se uma mulher grávida ouvir um barulho muito alto pode ser que seu bebê nasça com problemas no ouvido, isso quer dizer que ele é a reencarnação de alguém que tinha problemas no ouvido? Que sentido isso faz? Uma pessoa que nasce com marcas de nascença que já estiveram em outras pessoas podem apenas estar apresentando o “barulho” que foi produzido na ocasião em que a pessoa sofreu o fato, não significa, absolutamente, que ela tenha sido aquela pessoa. A consciência humana tem aspectos que podem confundir muito as pessoas, especialmente aquelas desejosas de ter uma vida novamente neste mundo para poder ter os prazeres e gozos que deixaram de ter nesta vida, seja lá por quais motivos. É preciso lembrar que tal desejo significa perpetuar também os sofrimentos, já que esta vida é também permeada por eles, de modo que a pergunta que fica neste caso é: Você quer reencarnar para ser mais feliz nas vidas posteriores? O que te garante isso? Uma possível “evolução”? Sinto dizer, mas isso é algo tão ridículo quanto um sujeito que enche a cara, tem seus minutos de euforia e depois passa o resto do dia seguinte de ressaca, com dor de cabeça e vomitando, mas diz que vai beber de novo, mas desta vez vai ter só a euforia, a ressaca não. Eu leio e releio estes estudos e pesquisas tentando encontrar alguma coisa conclusiva em favor da reencarnação, no sentido “espírita” do termo, e só o que encontro é uma comprovação de que a reencarnação espírita é na verdade uma gigantesca e dantesca confusão. Quanto ao fato de existir a passagem de tendências e comportamentos, de pessoas a pessoas, de geração a geração, e de que alguns chamem isso de reencarnação, tudo bem, mas por favor, é melhor definir antes que estas tendências e comportamentos são oriundos da consciência humana em geral, e em caso de haver uma identificação muito específica de uma lembrança de “vida anterior” por parte de uma pessoa, é necessário considerar que esta passagem de informação pode muito bem ter acontecido através de mecanismos outros que não a reencarnação, no sentido que os espíritas lhe dão. A reencarnação espírita é, até o presente momento, algo sem comprovação alguma que lhe dê suporte.

  49. Gorducho Diz:

    Eu acho válida a pesquIsa. É uma tentativa de criar uma metodologia para qualificar os relatos de crianças.
     
    Por isso mesmo eu proferí acima o aparente absurdo vindo de m/parte: De qualquer forma eu seria o último a criticar pesquisas baseadas em modelos.
     
    O absurdo do espiritismo é tentar vender crenças por razões sociológicas (reencarnação = justiça social) ou religiosas ou morais. Agora, não se pode criticar se alguém acha que reencarnação é possível e pesquise isso sem invocar divindades ou razões morais, com um método transparente – como é o caso.
    O absurdo está nas marcas reencarnatórias, a menos que se admita que falecidos em explosões; acidentes aviatórios (lembra da equipe socorrista do CX?); vítimas de minas terrestres; &c. não reencarnem. Pois que como seriam as marcas de nascença dessas criaturas?

  50. Larissa Diz:

    “O absurdo do espiritismo é tentar vender crenças por razões sociológicas (reencarnação = justiça social) ou religiosas ou morais.”
    => Perfeito, Gorducho. A razão sociológica da “justiça” é a que mais me incomoda.
    .
    “Agora, não se pode criticar se alguém acha que reencarnação é possível e pesquise isso sem invocar divindades ou razões morais, com um método transparente – como é o caso.”
    ==> Também acho toda tentativa válida.
    .
    “O absurdo está nas marcas reencarnatórias, a menos que se admita que falecidos em explosões; acidentes aviatórios (lembra da equipe socorrista do CX?); vítimas de minas terrestres; &c. não reencarnem. Pois que como seriam as marcas de nascença dessas criaturas?”
    ==> Por favor, não assuma isso como uma posição minha, mas como alguém que está aventando uma possibilidade. Será que as marcas reencarnatórias são de fato um absurdo? Será que são obrigatórias em todos os casos de reencarnação ou só acontecem em alguns casos? 1) Há espíritos? 2) Há reencarnação? 3) Há “carma”? Se sim, este é pessoal ou impessoal e 4) Eventos físicos de vidas pretéritas interferem no corpo físico presente? Se sim, como?
    .
    Mas sem resposta definitiva a pergunta 1, todas as outras ficam prejudicadas.

  51. Gorducho Diz:

    É lógico que tudo é especulação, e nós só sabemos que nada sabemos. Mas veja: marcas de nascença não têm, nessa cosmologia, função cármica. Então é como eu especulo: pessoas falecidas em desastres aviatórios devem ter marcas, assim como têm um guerreiro que morreu devido a um machadaço no pescoço. E como ficam então as marcas se o corpo se desintegrou ou queimou só restando ossos e identificado via arcada dentária?
    Ainda se morreu vítima duma mina terrestre, poderíamos arguir que reencarne sem uma perna. Mas em destruição total do pretérito vaso (carnal)?

  52. Gorducho Diz:

    (…) têm um guerreiro guerreiros que morreram (…)
     
    (…) vítima duma mina terrestre que lhe arrancou uma perna e morreu em consequência da perda sanguínea, poderíamos (…)

  53. Vitor Diz:

    Gorducho,
    comentando:
    .
    01 – “Então é como eu especulo: pessoas falecidas em desastres aviatórios devem ter marcas, assim como têm um guerreiro que morreu devido a um machadaço no pescoço.”
    .
    O caso Ravi Shankar se aproxima bastante do fictício caso do guerreiro. É o caso de uma criança que teve a cabeça mutilada e decepada por uma faca ou navalha. Nasceu com uma grande marca pontilhada no pescoço que se assemelhava bastante ao ferimento mortal.
    .
    A 19 de janeiro de 1951 Ashokumar, familiarmente chamado Munna, de seis anos de idade, filho de Sri Jageshwar Prasad, um barbeiro do distrito de Chhipatti, em Kanauj, uma cidade de Uttar Pradesh, perto de Kampur, foi atraído do local onde brincava e brutalmente assassinado com uma faca ou navalha, por dois vizinhos. Munna era filho único de Sri Jageshwar Prasad e o motivo do crime parece ter sido o propósito de eliminar o herdeiro de Sri Jageshwar, de modo a que um dos assassinos (um parente) pudesse herdar sua propriedade. Um dos supostos assassinos (Jawahar) era barbeiro (como Sri Jageshwar Prasad) e o outro (Chaturi) tintureiro. Uma pessoa do bairro tinha visto Munna afastar-se com esses dois homens, o que fez com que eles fossem presos e que um deles (Chaturi) fizesse uma confissão extra-oficial. A cabeça mutilada e decepada do menino, bem como algumas de suas roupas, foram posteriormente encontradas e imediatamente identificadas por seu pai. O suposto assassino, que havia confessado, retratou ulteriormente sua confissão, quando oficialmente incriminado. Não havendo testemunhas do crime, o processo contra os presumidos e confessos assassinos foi suspenso e eles foram postos em liberdade.
    .
    Alguns anos mais tarde, Sri Jageshwar Prasad teve notícias de que um menino nascido em um outro distrito de Kanauj, em julho de 1951 (seis meses após a morte de Munna), declarava ser filho de Jageshwar, barbeiro do distrito de Chhipatti, e havia dado detalhes de “seu” assassinato, referindo os nomes dos assassinos, o local do crime e outras circunstâncias da vida e morte de Munna. O menino, que se chamava Ravi Shankar, filho de Sri Babu Ram Gupta, vivia pedindo a seus pais vários brinquedos que ele dizia possuir na casa em que morava em sua vida anterior. A mãe de Ravi Shankar e suas irmãs mais velhas declararam, posteriormente, que ele fizera tais afirmações quando tinha de dois a três anos. Mais tarde, o professor de Ravi Shankar ouviu do menino sua narrativa sobre o assassinato, quando ele tinha pouca menos de seis anos de idade.
    .
    Quando Sri Jageshwar Prasad teve conhecimento das declarações do menino, foi à casa de Sri Babu Ram Gupta para obter informações mais completas. Este mostrou-se contrariado com tal intromissão e, ao que parece, temeu que Ravi Shankar lhe fosse tomado por Sri Jageshwar Prasad, principalmente depois que o menino começara a falar muito em “seus” antigos brinquedos. Sri Babu Ram Gupta não quis falar com Sri Jageshwar Prasad.
    .
    Posteriormente, porém, Sri Jageshwar Prasad arranjou um encontro com a mãe de Ravi Shankar, a qual o deixou falar com o próprio Ravi Shankar. De acordo com Sri Jageshwar Prasad, o menino, depois de algum tempo, reconheceu-o como seu pai da existência precedente e ainda falou-lhe sobre fatos da vida de Munna. Neste encontro, Ravi Shankar fez a Sri Jageshwar Prasad um relato do assassinato (de Munna), que condizia com muita precisão com o que ele pudera concluir sobre o acontecimento, através da confissão retratada de um dos assassinos, da inspeção do local do crime, perto do rio, e do corpo mutilado. Este encontro ocorreu em 30 de julho de 1955, quando Ravi Shankar tinha apenas quatro anos. No mês de março seguinte, 1956, o professor de Ravi Shankar referia por escrito (em uma carta ao Professor B. L. Atreya) algumas das declarações do menino acerca da sua vida anterior.
    .
    O pai de Ravi Shantar continuou a opor-se à discussão sobre o caso e espancava o menino severamente para fazê-lo parar de falar em sua existência pregressa. O professor de Ravi Shankar observou, em 1956, os efeitos dos espancamentos a que o pai do menino o submetia. Notou que Ravi Shankar tinha medo de falar sobre suas afirmações relativas à vida precedente. Sri Babu Ram Gupta chegou a brigar com os vizinhos devido a sua insistência em que todos esquecessem o assunto. (Alguns deles confirmaram a Sri Jageshwar Prasad o fato de Ravi Shankar ter estado a falar sobre sua vida anterior). O pai chegou ao ponto de mandar Ravi Shankar para fora do bairro, por um ano ou mais. Posteriormente Sri Babu Ram Gupta faleceu.
    .
    Além de ter medo do pai, Ravi Shankar tinha temor também dos assassinos de Munna. Certa vez em que por acaso avistou um deles ficou trêmulo de pavor e talvez também de raiva, pois manifestou a intenção de vingar-se do assassino. Contou, inclusive, a seu professor (em 1956) que, de modo geral, tinha medo de todos os barbeiros e tintureiros, e que fugia quando via algum.
    .
    A mãe de Ravi Shankar afirmou, em seu depoimento, que o menino tinha à volta do pescoço um sinal semelhante à cicatriz de um ferimento de facão. Ela disse que só notara essa marca quando o menino tinha três ou quatro meses. O sinal parecia ser congênito.
    .
    Quando Ravi Shankar se referia ao homicídio ocorrido na vida anterior, costumava dizer que aquela cicatriz de seu pescoço provinha dos ferimentos do assassinato. À proporção que Ravi Shankar foi crescendo, o sinal congênito em seu pescoço foi mudando gradualmente de posição, encontrando-se hoje abaixo do queixo, tornando-se, também, mais apagado.
    .
    Depois que Sri Jageshwar Prasad convenceu-se da exatidão do conhecimento que Ravi Shankar possuía a respeito do homicídio de seu filho, pretendeu renovar a acusação contra os presumidos assassinos que, por falta de provas testemunhais, tinham sido postos em liberdade cinco anos antes. Mas isso ao que parece não foi possível, não sei se por causa do lapso de tempo, ou porque os tribunais não quisessem reconhecer o testemunho de Ravi Shankar.
    .
    Em 1956, o Professor B. L. Atreya correspondeu-se com Sri Jageshwar Prasad relativamente ao caso e coligiu considerável número de depoimentos escritos de algumas outras testemunhas, como Sri Shriram Mishra, professor de Kavi Shankar em Kanauj. O Professor Atreya não entrevistou pessoalmente nenhuma das testemunhas. Os documentos que ele pôs a meu dispor pareciam justificar uma posterior investigação. Por isso, em 1962, o Dr. Jamuna Prasad juntamente com Sri R. S. Lal e Sri H. N. Banerjee visitaram o local do fato e entrevistaram numerosas testemunhas. Sri Lal gentilmente pôs à minha disposição as traduções das notas tomadas nessa ocasião.

    Como já disse, o pai de Ravi Shankar faleceu por essa época. Infelizmente também, Sri Jageshwar Prasad e sua mulher estavam ausentes de Kanauj na ocasião desta investigação, em 1962, mas alguns outros depoimentos corroborantes foram obtidos de vizinhos da família.
    .
    Posteriormente (1963-65) correspondi-me diretamente com Sri Jageshwar Prasad, que gentilmente respondeu a perguntas relativas a certos detalhes do caso.
    .
    Em 1964, visitei o local dos fatos e pessoalmente entrevistei muitas das testemunhas já anteriormente ouvidas pelo Dr. Prasad, bem como algumas novas. Sri Jageshwar Prasad estava outra vez ausente de Kanauj, mas sua correspondência acima mencionada com o Professor Atreya e comigo e o depoimento de novas testemunhas tornaram essa ausência remediável, conquanto lamentável.

    .
    02 – E como ficam então as marcas se o corpo se desintegrou ou queimou só restando ossos e identificado via arcada dentária? Ainda se morreu vítima duma mina terrestre, poderíamos arguir que reencarne sem uma perna. Mas em destruição total do pretérito vaso (carnal)?
    .
    Até hoje não deram notícias…

  54. Gorducho Diz:

    Exato: provavelmente fiquem incapacitados de reencarnar e (i) ficam vagando até o fim-dos-tempos no limbo; ou (ii) a alma morre se o grau de lesões carnais for tal que não seja possível reconstituir um vaso carnal viável.

  55. Antonio G. - POA Diz:

    Se houvesse espíritos, todo o mais relativo às diversas formas de reencarnação propostas pelos religiosos e/ou estudiosos seria viável, em tese. O problema é que não há evidência aceitável da existência de espíritos. Daí…

  56. Antonio G. - POA Diz:

    E tem a interessante tese do Johny Blade, segundo a qual “os fatos indicam que alguma coisa reencarna, isso é ponto pacífico, a questão não reside em si no fato de existir ou não a reencarnação, mas sim no fato de distinguir o que de fato reencarna, ou seja, o problema está na confusão que se faz entre espírito, alma, pessoa, consciência, etc.”
    .
    Para mim, que sou meio estúpido, parece simples tergiversação…

  57. Vitor Diz:

    Oi, Antônio
    pensa da seguinte maneira: não há nenhuma dúvida que “memórias”, “habilidades”, e “marcas e defeitos de nascença” existem, correto? Sendo assim, podendo-se excluir fraude e coincidência, esses casos de crianças que alegam vidas passadas fornecem evidência que essas 3 coisas transitam de uma vida para outra, correto? Qual a hipótese mais aceitável para explicar esse fenômeno? A meu ver, espíritos que reencarnam. É possível inclusive testar a hipótese de espíritos contra outras hipóteses tais quais telepatia e obter-se maior confirmação dela.

  58. Larissa Diz:

    Vitor, só por curiosidade, qual sua definição para ” espírito” ?

  59. Vitor Diz:

    Conjunto de aspectos da personalidade humana que sobrevive à morte.

  60. Vitor Diz:

    Ao menos por algum tempo.

  61. Johny Blade Diz:

    “… esses casos de crianças que alegam vidas passadas fornecem evidência que essas 3 coisas transitam de uma vida para outra, correto? Qual a hipótese mais aceitável para explicar esse fenômeno? A meu ver, espíritos que reencarnam.”


    Para mim, a hipótese mais aceitável é a de que o psiquismo das pessoas que nascem é influenciado pelo psiquismo das pessoas que já faleceram, a ponto mesmo de deixar marcas físicas no corpo. Não há motivo para invocar a hipótese de reencarnação nestes casos, creio que ela seja a menos provável e não a mais provável, afinal, temos evidências suficientes de que o psiquismo pode fazer marcas no corpo, como no exemplo que você mesmo deu da pessoa que, quando hipnotizada que está sendo queimada, provoca bolhas no corpo. Se temos o psiquismo como agente causador destes fenômenos, qual a lógica de invocar hipóteses como reencarnação, a qual depende de um sem número de inferências altamente arbitrárias, como a inferência primária de que exista um espírito? A hipótese da reencarnação apenas cria uma série de outros problemas ao invés de resolvê-los.

  62. Johny Blade Diz:

    A hipótese da reencarnação gera um problema ontológico grave, porque tal hipótese afirma que a maioria quase absoluta das pessoas não se lembra de suas memórias das vidas passadas, mas conserva aspectos gerais psíquicos e morais ( aí já entra o espiritismo, que eu nem vou comentar, pois considero uma doutrina grotesca). Pois bem, acontece que as memórias de uma pessoa constituem não apenas um detalhe no que concerne à sua definição como pessoa, mas sim a essência mesma de sua personalidade. Eu não sou apenas meu corpo e minhas tendências psíquicas e morais, ou , “mutatis mutandis”, não são minhas tendências morais e psíquicas que definem o meu ser, mas, antes, estes são definidos pelas minhas memórias! Ou seja, eu aprendo, através da experiência e do estudo, como vou me comportar diante dos fatos, se de alguma forma eu for privado deste aprendizado, que reside em mim na forma de memórias, eu não tenho como expressar-me moralmente, cognitivamente, emocionalmente, etc. Exemplo: um sujeito que lê filosofia clássica ( Platão, Aristóteles, Sócrates e outros) terá muito mais bagagem para definir qual será seu comportamento diante de um dilema psíquico ou moral, se esta leitura, que retém-se no ser na forma de memórias, for retirada, não há como a pessoa orientar-se. Imagine uma pessoa que estudou o curso completo de piano e tornou-se um pianista competente, isso demora pelo menos 9 anos de estudos, memorização e prática, tudo fica retido na consciência, a pessoa não esquece. Agora, imaginem esta pessoa, quando reencarna, esquece tudo o que aprendeu do piano, nasce numa família pobre e vai ser trabalhador braçal. Ora, se considerarmos que tocar o piano e saber tudo sobre ele e as notas musicais fazem parte de seu ser, no sentido amplo, ontológico mesmo, do ser, então é claro que, uma vez esquecendo de tocar piano, ela não é mais a mesma pessoa, é outra. Considerar que uma pessoa possa ter suas memórias todas apagadas de uma vida para a outra e ainda assim continuar sendo a mesma é uma alegação ontologicamente inválida, porque mutila o conceito do ser pessoal. Esta história do Ravi Shankar é interessante, e se todas fossem assim, talvez fosse possível levar mais em consideração a ideia de reencarnação. Infelizmente, trata-se de uma anedota ( não no sentido cômico, mas no sentido de ser algo muito raro e impreciso), o que não pode ser parâmetro confiável, já que, como aponta a evidência, as inferências mais confiáveis partem do geral para o particular (dedução), e não o contrário ( indução). Todas as tentativas de provar a reencarnação são indutivas, este seja talvez o seu mais sério problema.

  63. Larissa Diz:

    Por algum tempo?

  64. Larissa Diz:

    E em que veículo se daria esta sobrevivência?

  65. Larissa Diz:

    Para mim, a hipótese mais aceitável é a de que o psiquismo das pessoas que nascem é influenciado pelo psiquismo das pessoas que já faleceram, a ponto mesmo de deixar marcas físicas no corpo.
    .
    Nossa, tá ficando complexo

  66. Johny Blade Diz:

    Voltando ao exemplo do pianista, a pessoa era um pianista exímio numa vida e , de repente, após o falecimento, reencarna num outro corpo, outro cérebro, o qual nada sabe, até a papinha que a mãe lhe coloca na boca escorre pelo queixo, pois nem mesmo deglutir a papinha o sujeito sabe. Allan Kardec e os espíritas chamam a isso de progresso, eu chamo de retrocesso e roubo, sim, já que, se o tesouro mais precioso de um pianista é seu talento com o piano, se isso lhe for tirado, ele foi roubado, a não ser que alguém considere ser possível comprar ingressos para assistir a uma orquestra de comedores de papinha, a qual escorrerá pelo queixo dos executantes, para gargalhada geral da plateia. Como comédia, parece ser bem divertido, como hipótese de que os executantes são todos músicos reencarnados, soa apenas como uma lamentável desgraça para cada um deles.

  67. Johny Blade Diz:

    Não é complexo Larissa, é muito simples. Você nunca passou pela experiência de alguém dizer, de você mesma ou de alguém de sua família: Está fazendo igual o pai! Essa aí pensa igual a avó! É a cara do tio! Tinha um parente distante que pensava e agia igualzinho, etc, etc…Ora, precisa de reencarnação para saber que nossas ações e formas de pensar já estiveram presentes em algum nosso ancestral, ou mesmo alguém que nada tenha a ver como nossa família? Isso tudo é o psiquismo das pessoas, não tem nada de espírito, muito menos reencarnação.

  68. Larissa Diz:

    E como este psiquismo dos morto reverberaria nos vivos? Q diferença esse psiquismo teria para um espírito?
    .
    Acho tudo muito lindo, mas há um monte de perguntas circulando minha cabeça, tipo cachorro atrás do rabo.

  69. Larissa Diz:

    *correndo atrás do rabo.

  70. Marciano Diz:

    Deve haver um gene da crença em hipóteses claramente absurdas, o qual transita de indivíduos para indivíduos.
    Tenho um tio materno (colateral, não descendo dele,descendemos de um ancestral comum, que não é meu avô materno, o qual acreditava em bobagens) que não acredita em quase nada.
    Eu não acredito em nada, nem que vocês sejam tão ingênuos assim.

  71. Johny Blade Diz:

    “E como este psiquismo dos morto reverberaria nos vivos? Q diferença esse psiquismo teria para um espírito?”

    Pois é, isso é algo que não sabemos como acontece, sabemos apenas que acontece. A diferença entre psiquismo e espírito se determina por muitos fatores, o principal, para mim, é que o psiquismo é impessoal, ou seja, eu não preciso ser reencarnação do meu bisavô para ter ideias ( psiquismo) parecidas com as dele, ou mesmo iguais, isso pode se explicar de diversas formas, uma delas é a própria genética, mas há mais coisas além, o assunto não se esgota aqui, porém acho bem mais proveitoso explorar a questão mediante hipóteses plausíveis do que propor soluções patentemente absurdas e dementadas, como o tal espiritismo do Kardec.

  72. Johny Blade Diz:

    Vitor Diz:
    julho 29th, 2014 às 15:06

    Conjunto de aspectos da personalidade humana que sobrevive à morte.


    Esta para mim não é uma boa definição de espírito. Muitos aspectos de nossa personalidade sobreviverão à nossa morte e serão repetidos por outras pessoas, seja pela imitação mesma, pela escritura de livros, filmes, etc. O fato de ter pessoas que querem imitar o pensamento e o comportamento de escritores e filósofos já falecidos significa que elas manifestam o espírito destes escritores e filósofos? Em linguagem metafórica, sim, objetivamente, não. O espírito, a meu ver, é algo pessoal, se existir uma vida do espírito após a morte, então este espírito tem que expressar algumas propriedades básicas, como consciência de si mesmo, pessoalidade, identidade, memórias próprias, valores morais próprios, etc. Se o espírito fosse apenas “aspectos da personalidade humana que sobrevivem após a morte”, sem possuir estas propriedades, então trata-se apenas do conceito dos “skandas” do budismo, ou outra coisa impessoal que o valha.

  73. Larissa Diz:

    Jonhy, pra mim parece ser apenas a genética …

  74. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, é certo que verificamos a “herança” de características físicas e mentais e mesmo de determinadas habilidades de uma pessoa para outra. Isto dá-se entre pessoas simultaneamente vivas (de pai para filho, por exemplo), e mesmo entre pessoas que não chegaram a conviver (de um avô para um neto nascido quando aquele já era falecido, por exemplo). A genética, possivelmente, tem a ver com isto.
    Esta coisa de crianças que relembram vidas passadas é tema por demais obscuro, sem uma suficiente comprovação. Várias destas situações já foram desmentidas por consistirem em fraude e fantasia. Eu, não dou o mínimo crédito.
    Ademais, não temos, ainda, respostas para todas as questões que nos intrigam, mas, a meu ver, a hipótese do espírito que reencarna é a mais improvável explicação para nossos questionamentos. E justamente porque parte da fantasiosa premissa da existência de espíritos, o que está longe de ser evidenciado.
    .
    Estou gostando muito dos seus posts, Johny. Ainda que não possa dizer que concordo integralmente com suas assertivas, acho bem interessante a construção de seu pensamento. Não concordo, mas aprecio. E é para isto que transitamos aqui pelo blog…

  75. Antonio G. - POA Diz:

    Larissa, eu escrevia meu texto enquanto você postava o seu. A menção à genética não chega a ser uma coincidência. É, antes, uma obviedade.

  76. Antonio G. - POA Diz:

    E, Johny, quando eu digo que não concordo, não significa dizer que discordo. Significa que tenho “dúvida razoável”.

  77. Marciano Diz:

    No meu caso, meu “espírito” crítico e cético não se deve a herança genética (acho eu), mas à falta dela.
    Acho que meus pais NÃO me passaram o gene (mais provavelmente “os genes”) do pensamento mágico.
    Talvez seja o contrário, posso ter o (os) gene (s) do ceticismo.
    Ceticismo, para mim, é só acreditar depois da demonstração algébrica, geométrica, aritmética, lógica, prática, histórica, etc.
    É por isso que acredito em matemática, quase tudo da física, química e algumas poucas outras coisas.
    Qualquer livro de ciência (ciência séria, verdadeira) de dez anos atrás está cheio de coisas hoje sabidamente erradas, parcialmente certas, etc.
    Por que não devo crer que daqui a dez ou vinte anos o que hoje se ensina como certo ou muito provável não se mostrará equivocado, com sempre tem acontecido?
    Pelas razões expostas não levo muito a sério a singularidade que havia antes do big bang, a cosmologia atual, o gato de Scrödinger…

  78. Marciano Diz:

    Existe um universo paralelo no qual EU sou parapsicólogo, outro em que sou médium, outro em que sou fundador de uma nova religião.
    Neste aqui, a única coisa que sei é que quase tudo é mentira, inclusive o que dizem jornais, revistas, livros de história…

  79. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite Henrique
    .
    Estive lendo o que você escreveu sobre o fato de uma auxiliar da limpeza, ter sentido cheiro de flores na sua clinica, cheiro este que foi compartilhado por outros funcionários, por um breve período de tempo, e que alguns deles comentaram ”parecer cheiro de flor de velório”.
    .
    Este acontecimento nos leva a levantar a questão da possibilidade de alguém ali presente – sua clínica -, estar usando um perfume cuja fragrância tivesse estas características. Mas acredito que, como são pessoas que se conhecem (auxiliar de limpeza, funcionários, etc), se o caso fosse esse, havia a possibilidade de alguém com essas intimidade amigáveis, alegar que usa perfume com estas características, e isso já podia ter sido identificado por você, de uma vez que convive com eles todos os dias, mas pelo que vejo, isso não aconteceu.
    .
    Por outro lado, nem sei se existe diferença de cheiro entre as flores comuns e flores de velório, acredito que esta diferença reside apenas no odor exalado pelo corpo do cadáver sem vida, pois os cheiros das flores são sempre os mesmos.
    .
    Outro fator importante a ser visto, é você dizer que no outro dia, sua domestica, contou-lhe espontaneamente, sem saber do ocorrido na clinica, que sentiu forte cheiro de flores no dia anterior, na sua residência, e que nenhuma das pessoas envolvidas, tanto da clínica como da sua residência, tinham conhecimento do ocorrido, e não sabiam que aquele dia era a data de falecimento do seu filho.
    .
    Tirando a possibilidade de alguém usar perfume com estas características, nos resta saber se perto da sua clínica, bem como da sua residência, tem algum canteiro de flores ou atém mesmo uma árvore florida próxima, que possa ter expandido este perfume através do ar. Esta, eu descarto pelo fato de ter sido por breve tempo – segundo você mesmo informa -, pois se fosse coisa de canteiro de flores ou alguma árvore próxima, este cheiro permaneceria por um tempo bem maior e seria sentido por todos indistintamente.
    .
    Finalmente, o que eu posso lhe dizer, é que os nossos entes queridos que já passaram para o outro lado da vida pelo fenômeno chamado morte, fazem todo o esforço possível e usam todos os recursos às suas “mãos” – dentro de certos limites -, para nos avisar que continuam vivo, que a vida continua.
    .
    Neste caso, as evidências fornecidas pelos acontecimentos, apontam para a presença do seu filho – não estou afirmando que é, que isso fique bem claro -, procurando mostrar que está presente, e para isto, ele procurou usar os recursos disponíveis no momento, ou seja, pessoas que tem a faculdade de identificar determinados odores que outras pessoas estando no mesmo ambiente, não conseguem sentir. quem sabe, se alguém fosse dotado de vidência, talvez ele tivesse se aproveitado dessa faculdade para marcar a sua presença através dela. O que me chamou a atenção, são as características do acontecimento, pois foi na data em que ele faleceu, ter ocorrido em sua clínica e em sua residência no mesmo dia, e de forma que despertasse o pensamento de velório, sentido por mais de uma pessoa e justamente no ambiente da sua convivência.
    .
    A explicação dada pela Larissa não comporta neste caso, pois as pessoas que sentiram o cheiro de flores, acompanhado da impressão de velório, não sabiam que aquele dia era a data do aniversário de falecimento do seu filho, e também não estavam pensando nele, que talvez até nem o conhecessem.
    .
    A Larissa questionou: “Q tipo de cheiro de flor sua doméstica sentiu? O mesmo q vcs?
    Pq seu amado filho se manifestaria através do cheiro das flores de seu enterro e não de um odor menos doloroso para todos, como o perfume q usava após o banho?”
    .
    O Toffo também diz coisa semelhante: “(…) um ato de vontade do espírito de seu filho para marcar presença, ele certamente não teria disposição de evocar um odor tão penoso para você. Sabendo-se que os espíritas e espiritualistas acreditam na sobrevivência dos laços de afeto no pós-vida, ele com certeza escolheria outra fragrância para isso, certo?”
    .
    E eu questiono também: Por que ele se faria sentir pelo aroma do sabonete que ele usava, se talvez fosse um sabonete com o mesmo aroma que os demais da casa usavam? E se correu na clínica também, ia ser tomado como um cheiro corriqueiro sem importância, e não causaria o impacto que causou, e assim sendo, ele estaria correndo o risco de não marcar a sua presença.
    .
    No argumento do Toffo, tem que ser visto que o Espírito não está lidando com pessoas espíritas as quais tem a certeza não somente na continuidade da vida, como também no relacionamento com os que aqui permanecem, ao passo que os espiritualista não aceitam a comunicação dos Espíritos, portanto querendo marcar sua presença e num meio talvez indiferente a esses assuntos, não encontrou outro meio senão utilizar do que tinha – se assim posso me expressar -, em mãos.
    .
    Larissa diz mais: “Só para q vc saiba, eu não tenho ainda opinião formada sobre espíritos e deus. Acho possível sobrevivamos à morte. Mas ainda não tive uma prova cabal sobre o fato”.
    .
    Apresente qualquer prova, por mais contundente que seja, a qualquer um destes que vivem pedindo provas cabais, e eles sempre arranjarão um jeito de não aceitar, nem que seja pelo absurdo.
    .
    Se você observar as argumentações, algumas pessoas não acreditam em Espíritos porque só acreditariam, se os Espíritos agissem segundo os pensamentos estipulados por elas, ou seja, tem que se manifestar desta ou daquela maneira, não levando em consideração que os Espíritos são seres inteligentes e independentes, e sabem melhor do que nós os melhores meios de se identificarem – e nem sempre encontram os meios adequados -, daí a razão porque Larissa faz este questionamento. Já ví comentários deles por aqui, criticando um Espírito pelo fato de o mesmo dizer ao conversar com uma pessoa da família – entre outras coisas citadas -, que havia gostado dela ter mudado o retrato dele de lugar. Essa informação não teve valor nenhum para o analista aqui, sendo isso uma importante prova de identificação, de uma vez que nem o médium e nenhuma pessoa ali presente à reunião, tinha conhecimento desse evento.
    .
    Embora você não tenha me pedido diretamente minha opinião, tomei a liberdade de escrever as minhas impressões sobre o caso. Agora estas pessoas aqui, não são as mais indicadas para opinar sobre imortalidade, porque a grande maioria são negadores sistemáticos, os quais não aceitam nenhuma prova da continuidade da vida após a morte, por mais contundente que ela seja.
    .
    Vou aproveitar a oportunidade, e postar novamente – de uma vez que eu já havia postado aqui – dois casos entre tantos que, para mim, são provas contundentes da continuidade da vida após a morte. E como ninguém comentou os casos, gostaria de ver a sua apreciação sobre os mesmos.
    .
    1º CASO:
    .
    São uma das várias experiências vivida pelo Dr. Wilckland sendo esta, a que o fez ingressar nas pesquisas sobre a existência da vida após a morte por um período de 30 anos consecutivos.
    .
    O Dr. Wilckland jamais havia pensado em fazer experiências neste campo. Sua esposa jamais havia apresentado sintomas de mediunidade. De um momento para outro as coisas aconteceram. E só depois desse caso foi que o Dr. Wilckland resolveu entrar neste campo de investigações.
    .
    Após dissecar a perna de um cadáver de um senhor de aproximadamente 60 anos de idade numa aula de anatomia, o Dr. Wilckland ao regressar à tarde para o seu lar, sua esposa começou a apresentar um mal-estar e logo toma uma atitude altiva e pergunta para o esposo:
    – Que história é esta de você me cortar? Ante a esta pergunta, o Dr. Carl Wilckland respondeu:
    – Não estou a cortar ninguém. E a esposa sempre altiva retruca:
    – Como não está? Você está cortando a minha perna.
    .
    O Dr. Wilckland procurou pegar no braço da esposa para fazê-la sentar a fim de que ela ficasse mais acomodada, no entanto, sua esposa protestou com veemência:
    – O doutor, não tem o direito de tocar no meu corpo. A isto, o Dr. Wilckland respondeu:
    – Bem, mas eu tenho o direito de tocar no corpo de minha mulher. Sua esposa questiona:
    – Sua mulher? Que é que você disse mesmo? Eu não sou mulher. Eu sou homem!
    .
    Ante esta resposta, o Dr. Wilckland percebeu que estava dialogando com o dono do corpo, e diante disso, procurou esclarecê-lo de que ele havia abandonado o corpo físico pelo fenômeno da morte, e no momento estava se servindo do corpo de sua esposa para conversar com ele. Que o seu cadáver estava lá no colégio, objeto de estudos anatômicos. Só assim é que ele entendeu a sua nova situação espiritual. O Dr. explicou ainda:
    .
    – Suponha estivesse eu agora cortando o seu corpo, lá no colégio. Isto não poderia matar você. Você está aqui. E a esposa responde:
    – É, acho que devo estar mesmo naquele estado a que se dá o nome de morto. Então, de nada me vale mais aquele corpo velho. Assim, se for útil para você aprender alguma coisa nele, corte o que desejar.
    .
    Um dado importante neste caso, é que, quem estava usando sua esposa – agora mais calma -, para conversar com o Dr. Wilckland, pediu tabaco para mascar, no que não foi atendido, e importante dizer que sua esposa nunca fumou e muito menos tinha o hábito de mascar fumo. O Dr. Wilckland examinando melhor o cadáver, verificou que o homem fora, de fato, um inveterado mastigador de fumo!.
    .
    Bom, podemos iniciar a analisar pontos importantes desse fato, primeiramente esclarecendo que o Dr. Wilckland e sua esposa jamais haviam se preocupado com a questão da continuidade da vida após a morte, e sua esposa em nenhum momento da sua vida havia apresentado sintomas de ser possuidora de mediunidade, depois temos que ela não tinha conhecimento de que o marido estava a dissecar perna de cadáver num colégio, depois vem os pormenores do diálogo ao reclamar do cortar a perna, responder que não era mulher, e pedir fumo para mascar sem nunca ter fumado ou mascado fumo, e isso ser confirmado pelo Dr. Wilckland ao voltar a examinar o cadáver, e descobrir pela análise da arcada dentária, de que o mesmo tinha sido um inveterado mascador de fumo.
    .
    Ao apresentar aqui este caso aos debatedores, uns disseram que iam para a sua casa de campo, outros iam tratar dos seus negócios, e o Montalvão disse que a mulher estava muito doidona.
    .
    O segundo caso postarei após ouvir suas ponderações e se você assim o desejar.

  80. Gorducho Diz:

    Por ser pertinente pois que o tema da rubrica, oportuno lembrar que as pesquisas do Dr. Wickland confirmam o óbvio – mas como “alguns” infelizmente insistem com isso… -, ou seja, reencarnação não existe.

  81. Antonio G. - POA Diz:

    Arnaldo Paiva disse: “Apresente qualquer prova, por mais contundente que seja, a qualquer um destes que vivem pedindo provas cabais, e eles sempre arranjarão um jeito de não aceitar, nem que seja pelo absurdo.”
    A mim, não se aplica. Eu só quero uma única evidência irrefutável. Só uma. Será o bastante para eu mudar minha ideia e meu discurso. Por ora, tudo o que se apresenta neste sentido é fraude e fantasia. Crendice e vaidade. Foi o que vi em décadas de vivência no espiritismo chiquista. Até a “ficha cair”.

  82. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde Gorducho
    .
    Gorducho Diz:
    AGOSTO 4TH, 2014 ÀS 20:14
    Por ser pertinente pois que o tema da rubrica, oportuno lembrar que as pesquisas do Dr. Wickland confirmam o óbvio – mas como “alguns” infelizmente insistem com isso… -, ou seja, reencarnação não existe.
    .
    ARNALDO: O caso que eu apresentei, não está tratando de reencarnação, é um caso que comprova a continuidade da vida após a morte, no entanto, você não comenta nada sobre o caso apresentado e vem procurando dar um rumo diferente ao assunto. Portanto, antes de tratarmos do problema reencarnação – que podemos debater sem problemas -, seria interessante ocuparmo-nos primeiro da existência ou não do Espírito, afinal de contas, não haverá reencarnação sem Espírito.
    .
    Portanto, já que você entrou no assunto, vamos dar continuidade sobre o mesmo.
    .
    Fico no aguardo.

  83. Gorducho Diz:

    Como dar um rumo diferente? Qual é o tema da rubrica (na qual estamos: por via das dúvidas é bom deixar claro…)?

  84. Larissa Diz:

    Antônio disse: A mim, não se aplica. Eu só quero uma única evidência irrefutável. Só uma. Será o bastante para eu mudar minha ideia e meu discurso. Por ora, tudo o que se apresenta neste sentido é fraude e fantasia. Crendice e vaidade.
    .
    Eu preciso só de um fio de esperança q seja. To doida pra acreditar em alguma coisa. Mas só encontrei a intervenção humana de vivos no espiritismo e religiões afim. E o que se sustenta somente em fantasias, não produz nada além de fantasias.

  85. Larissa Diz:

    Sobre a vaidade no espiritismo: foi o q mais me desanimou. De dirigentes a estudantes do ESDE todos só queriam ser especiais…

  86. Larissa Diz:

    E pq os espíritos não se manifestam em ambientes controlados em q possam se comprovar por A + B sua existência?
    Pq os espíritos, ao menos hoje em dia, só fornecem informações vagas e totalmente compatíveis com o conhecimento do médium?

  87. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    .
    Gorducho Diz:
    AGOSTO 5TH, 2014 ÀS 14:37
    Como dar um rumo diferente? Qual é o tema da rubrica (na qual estamos: por via das dúvidas é bom deixar claro…)?
    .
    ARNALDO: Eu apenas procurei dar minha opinião sobre um pedido de esclarecimento feito pelo Henrique, sobre a experiência vivida por ele juntamente com outras pessoas, portanto, fique à vontade para comentar sobre o que eu escreví.

  88. Arnaldo Paiva Diz:

    Larissa Diz:
    AGOSTO 5TH, 2014 ÀS 16:39
    Antônio disse: A mim, não se aplica. Eu só quero uma única evidência irrefutável. Só uma. Será o bastante para eu mudar minha ideia e meu discurso. Por ora, tudo o que se apresenta neste sentido é fraude e fantasia. Crendice e vaidade.
    .
    Eu preciso só de um fio de esperança q seja. To doida pra acreditar em alguma coisa. Mas só encontrei a intervenção humana de vivos no espiritismo e religiões afim. E o que se sustenta somente em fantasias, não produz nada além de fantasias.
    .
    Sobre a vaidade no espiritismo: foi o q mais me desanimou. De dirigentes a estudantes do ESDE todos só queriam ser especiais…
    .
    E pq os espíritos não se manifestam em ambientes controlados em q possam se comprovar por A + B sua existência?
    Pq os espíritos, ao menos hoje em dia, só fornecem informações vagas e totalmente compatíveis com o conhecimento do médium?
    .
    ARNALDO: Você devia prestar mais atenção sobre o que se escreve, eu não disse “que a você não se aplica”, eu disse que o que você falou não se aplica ao caso do Henrique, e veja com atenção as explicações que dei, que você entenderá.
    .
    Seu desejo incontido de falar mau dos espíritas não deixa você raciocinar. Como você é maledicente… e além de maledicente ainda é rancorosa, pois já completou um ano que estou participando dessa lista e a sua conversa comigo não é outra senão falar mau dos espíritas. É de se perguntar se você está fazendo algo melhor do que eles.
    .
    Por outro lado, se estes casos apresentados não lhe serve como prova, espere desencarnar que aí você terá a prova que tanto deseja.
    .
    Ah! eu ia esquecendo, você não me respondeu a minha última pergunta:
    VOCÊ NÃO TINHA OS CIENTISTAS QUE ALEGAVA TER?

  89. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite Antonio
    .
    Antonio G. – POA Diz:
    AGOSTO 5TH, 2014 ÀS 13:26
    Arnaldo Paiva disse: “Apresente qualquer prova, por mais contundente que seja, a qualquer um destes que vivem pedindo provas cabais, e eles sempre arranjarão um jeito de não aceitar, nem que seja pelo absurdo.”
    A mim, não se aplica. Eu só quero uma única evidência irrefutável. Só uma. Será o bastante para eu mudar minha ideia e meu discurso. Por ora, tudo o que se apresenta neste sentido é fraude e fantasia. Crendice e vaidade. Foi o que vi em décadas de vivência no espiritismo chiquista. Até a “ficha cair”.
    .
    ARNALDO: Acabei de apresentar um caso investigado por um cientista com todas as suas características, que para mim, é uma prova da continuidade da vida, se esta não lhe serve, por favor, tenha pelo menos a iniciativa de explicar porque ele não lhe serve como prova.
    .
    Tem outros casos semelhantes, como por exemplo, o de um homem de cor que absolutamente não aceitava a idéia da morte, ou mais precisamente, que tinha morrido. O Dr. Carl Wilckland, desde essa sua primeira experiência, continuou suas investigações usando sua esposa como médium, e ela era de cor branca.
    .
    Na tentativa de convencê-lo que ele havia morrido, Wilckland sugeriu que ele examinasse as mãos da médium, pois as mesmas eram brancas, e portanto, não podia ser as dele, e o Espírito impertubável disse: – Eu costumava clareá-las; meu trabalho era em lavanderia. Apesar de ele ser obstinado em não aceitar que tinha morrido, na continuação do diálogo terminou compreendendo que já havia deixado o corpo de carne.
    .
    Isso me faz lembrar no dia em que eu conversando com um Espírito que tinha passado a existência negando a continuidade da vida após a morte, e apesar de já ter consciência de que não se encontrava mais num corpo de carne, assim mesmo, ainda dizia que estava esperando pacientemente porque aquele novo corpo ainda ia derreter. Foi necessário um diálogo demorado para que ele se convencesse da nova realidade.
    .
    Por isso meu amigo, nós não temos nenhum interesse de convencer a quem não quer se convencer através dos fatos, e para estes, não resta senão aguardar o dia em que serão obrigados a deixar esse corpo de carne que tanto defendem, mas do qual não são donos, se fossem ficariam eternamente neles.
    .
    O problema é seu e não nosso.

  90. Larissa Diz:

    Ah! eu ia esquecendo, você não me respondeu a minha última pergunta:
    VOCÊ NÃO TINHA OS CIENTISTAS QUE ALEGAVA TER?
    .
    Hahahhahahaahahhaahah vc é uma piada Arnaldo. Tenho os cientistas, vc tem os médiuns? E ad infinitum com essa conversa…

  91. Larissa Diz:

    A: Seu desejo incontido de falar mau dos espíritas não deixa você raciocinar. Como você é maledicente… e além de maledicente ainda é rancorosa, pois já completou um ano que estou participando dessa lista e a sua conversa comigo não é outra senão falar mau dos espíritas.
    .
    L: Mais algum predicado q queira me atribuir?
    .
    A: É de se perguntar se você está fazendo algo melhor do que eles.
    .
    L: primeiro eu tenho q entender o q é de tão super hiper extra q os espíritas fazem. Se for doar roupas velhas a pobres e posar de bonzinho nas palestras, acho q posso tentar fazer melhor sim.
    .
    A: Por outro lado, se estes casos apresentados não lhe serve como prova, espere desencarnar que aí você terá a prova que tanto deseja.
    .
    L: tudo bem, Arnaldo. Q assim seja. Se o meu pecado é ser crítica com falsos profetas e religiões salvadoras, passo um tempo no umbral com prazer. Mas to achando q eu é vc nos encontraremos por lá. Jogarei umas peri-pedrinhas fluidicas no Lar Fabiano pra vc me reconhecer.

  92. Larissa Diz:

    Lar Fabiano de Cristo

  93. Antonio G. - POA Diz:

    Arnaldo, bom dia!
    Não… Não vou polemizar. Não tenho paciência para isto. Se está bom para você acreditar em espíritos, reecarnação e mediunidade, para mim está ótimo. Siga acreditando…
    .
    Não sei se o caso do Dr. Wilckland, que você apresenta, não é mera anedota, como quase todos são. Este também deve ser. De qualquer forma, você comete o mesmo erro de sempre: confundir estudioso com cientista.
    .
    Ah…! E quanto a esperar o desencarne para constatar a existência de vida após a morte, acho totalmente inútil, porque mortos nada constatam.
    .
    Saudações.

  94. Antonio G. - POA Diz:

    E eu não me apego ao meu corpo além do necessário para mantê-lo em boas condições de proporcionar-me uma vida tão boa quanto possível. Vai me servir apenas enquanto eu viver. Quando eu morrer, irá deteriorar-se, como ocorre com todos os organismos biológicos. E fim.
    .
    Eu tenho “zero” medo da morte, justamente porque nada almejo para depois dela. Só espero que ainda demore um pouco, e, com sorte, seja uma morte “confortável”, sem muita delonga nem sofrimentos. Pena eu não acreditar no “poder da oração”. Se acreditasse, rezaria para isto.

  95. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia Antonio
    .
    Antonio G. – POA Diz:
    AGOSTO 6TH, 2014 ÀS 09:36
    Arnaldo, bom dia!
    Não… Não vou polemizar. Não tenho paciência para isto. Se está bom para você acreditar em espíritos, reecarnação e mediunidade, para mim está ótimo. Siga acreditando…
    .
    Não sei se o caso do Dr. Wilckland, que você apresenta, não é mera anedota, como quase todos são. Este também deve ser. De qualquer forma, você comete o mesmo erro de sempre: confundir estudioso com cientista.
    .
    Ah…! E quanto a esperar o desencarne para constatar a existência de vida após a morte, acho totalmente inútil, porque mortos nada constatam.
    .
    Saudações.
    .
    ARNALDO: É sempre assim, diante dos fatos logo se arranja um meio, mesmo que absurdo, para não se envolver e forçosamente ter que aceitar a verdade do que sistemáticamente negam, portanto, é melhor chamar um cientista de mentiroso, anedotista, numa posição tão fraudulenta quanto, do que aceitar a verdade.
    .
    Por isso que eu disse ao Henrique que este é o pior lugar para ele buscar orientação neste sentido, pois como pode ser visto, uma atitude dessa põe em cheque a grande maioria dos resultados aqui apresentados, não são absolutamente confiáveis.
    .
    Quanto ao problema de aguardar a morte para a constatação da existência da vida após a morte – como eu disse -, é e vai ser um problema seu, não tenho nada a ver com isso. Agora acredito que estar numa lista como esta só para negar sistemáticamente, – e pior ainda – fazer críticas como tenho visto você fazer, mesmo diante do óbvio, sem apresentar nenhuma argumento que fundamente o porquê, é tão fraudador quanto.

  96. Gorducho Diz:

    Não sei se o caso do Dr. Wickland, que você apresenta, não é mera anedota, como quase todos são.
     
    Pelo menos os estudos do Dr. Wickland chegaram a uma conclusão que deve-se reconhecer é correta: reencarnação não existe.

  97. Larissa Diz:

    “Por isso que eu disse ao Henrique que este é o pior lugar para ele buscar orientação ”
    .
    Aqui não estamos orientando ninguém, mas expondo opiniões e fatos, sempre abertos a mudar de opinião.
    Orientação que dá são as igrejas evantólicas, dentre elas o espiritismo, donas da verdade.

  98. Arnaldo Paiva Diz:

    Larissa: Mais algum predicado q queira me atribuir?
    .
    Arnaldo: É de se perguntar se você está fazendo algo melhor do que eles.
    .
    Larissa: primeiro eu tenho q entender o q é de tão super hiper extra q os espíritas fazem. Se for doar roupas velhas a pobres e posar de bonzinho nas palestras, acho q posso tentar fazer melhor sim.
    .
    Arnaldo: Por outro lado, se estes casos apresentados não lhe serve como prova, espere desencarnar que aí você terá a prova que tanto deseja.
    .
    Larissa: tudo bem, Arnaldo. Q assim seja. Se o meu pecado é ser crítica com falsos profetas e religiões salvadoras, passo um tempo no umbral com prazer. Mas to achando q eu é vc nos encontraremos por lá. Jogarei umas peri-pedrinhas fluidicas no Lar Fabiano pra vc me reconhecer.
    .
    ARNALDO: Sempre se fazendo de vítima, vive falando mau dos espíritas, irresponsavelmente levanta suspeitas sobre a minha pessoa, e continua se fazendo de vítima, pessoas assim realmente não consegue viver entre os espíritas, porque obrigatoriamente teria que viver ouvindo as lições morais contidas no evangelho de Jesus, e isso as incomodariam. Nós espíritas não somos criaturas perfeitas, nunca dizemos isso, sabemos das nossas falhas, mas estamos procurando corrigi-las à luz do evangelho, essa perfeição dadas aos espíritas, é uma exigência sua, que devia se preocupar de exigir de você mesma, portanto, você tem que ficar mesmo onde está, entre os céticos.
    .
    Nunca falei nada para você que eu estou salvo, até mesmo porque eu tenho consciência que a Doutrina Espírita não é uma doutrina salvacionista, você declaradamente maledicente é que fala isso, numa confirmação de que nunca estudou Espiritismo, senão não estaria dizendo isso, e se sabe, fica constatado mais ainda a sua incurável maledicência.
    .
    Por outro lado, se você pode dar roupa nova para os necessitados, por que não faz? Nós dando apenas roupas usadas – porque não podemos dar nova -, com certeza estamos fazendo mais do que você que nem as roupas velhas dá. Há muito tempo que se diz que o macaco nunca olha para o seu próprio rabo.

  99. Larissa Diz:

    Quais suspeitas levantei sobre sua pessoa? Tá maluco?
    .
    Não estou aqui para me promover, mas como agnóstica percebi q não preciso de cabresto divino nenhum para fazer algo por alguém. O meu maior choque na vida ateísta foi constatar q os ateu é agnósticos mantêm padrões de ética igual ou mais elevado q os sedizentes religiosos, além de serem infinitamente mais serenos. Sabe pq? Ninguém espera recompensa nenhuma, nem punição nem nada. Mas a vida é um milagre em si e merece ser valorizada aqui e agora.
    .
    Se eu desencarnar e ver a verdade ótimo. É só o q eu quero.

  100. Larissa Diz:

    E te digo mais. Se ao desencarnar eu ver a verdade e constatar q o espiritismo é um fato, serei a,primeira a me arrepender. E se o amor divino existir, ele entenderá meus motivos e me perdoará. Ou estou errada quanto à ultima parte?

  101. Antonio G. - POA Diz:

    Caro Arnaldo, o problema é que não sou capaz de provar que espíritos não existem. Também não consigo provar que o Coelhinho da Páscoa, o Saci Pererê e o Papai Noel são apenas entes imaginários, nos quais só as crianças e/ou tolos acreditam. Por isso é que não vou polemizar. E porque sou muito preguiçoso.

  102. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde Gorgucho
    .
    Gorducho Diz:
    AGOSTO 4TH, 2014 ÀS 20:14
    Por ser pertinente pois que o tema da rubrica, oportuno lembrar que as pesquisas do Dr. Wickland confirmam o óbvio – mas como “alguns” infelizmente insistem com isso… -, ou seja, reencarnação não existe.
    .
    Gorducho Diz:
    AGOSTO 6TH, 2014 ÀS 10:13
    Não sei se o caso do Dr. Wickland, que você apresenta, não é mera anedota, como quase todos são.
    .
    Pelo menos os estudos do Dr. Wickland chegaram a uma conclusão que deve-se reconhecer é correta: reencarnação não existe.
    .
    ARNALDO: A sua argumentação é muito contraditória, você(s) sempre procura um meio de negar tudo, ou aceitar tudo, sem examinar nada, numa indecente parcialidade, desde que atenda as suas prevenções de não aceitação.
    .
    Vejamos bem: Diante do fato apresentado por Wilckland, por lhe faltar argumentos para, honestamente, contestar a experiência sem admitir a presença do Espírito que ocupou o cadáver examinado, você como também o Antonio G. Poa, para poder manter a negação sistemática, preferem dizer que o cientista Wilckland estava a contar anedotas, numa demonstração para os que aqui aportam, de que não existe seriedade nos argumentos oferecidos, de que não são capazes de reconhecer a verdade.
    .
    Agora, como você encontrou apoio no mesmo Wilckland – sem exame também – para negar a reencarnação, então ele já não é mais um anedotista, não está mais a contar mera anedota, agora ele falou a verdade. A isso eu chamo de PARCIALIDADE INTELECTUAL vergonhosa. Quer dizer: no primeiro caso, é uma anedota, no segundo já é uma verdade, e assim você acredita que está enganando as pessoas, de que você está sempre certo.
    .
    Cabe a você(s) a história do burro que me ajudará a esclarecer o que estou querendo dizer: A história é mais ou menos assim: Certo rei, convidou todos os sábios da sua região para, mediante pagamento fazer um burro falar vários idiomas. Aquele que abraçasse a tarefa e não desse conta, estaria condenado a morrer. Certo indivíduo se propôs a atender ao desejo do rei, e se comprometeu a ensinar o burro a falar vários idiomas, dentro de dez anos. Quando assumiu este compromisso, alguém lhe perguntou como ia ele haver-se depois dos dez anos, ao que o “poliglota” respondeu: – daqui até lá ou morre o rei ou morro eu: e se não morrer nenhum dos dois, eu arranjarei um jeito de que morra o burro.
    .
    Está visto que um camarada esperto – que não quer dizer inteligência -, nunca se aperta. Assim mesmo está sendo o(s) seu(s) procedimento.
    .
    Qual a diferença entre você e os médiuns que você diz que enganam? Diante do seu argumento eu canto o inicio dessa musiquinha em rítmo de forró: VOCÊ QUER ME ENGABELAR BICHIM? FAÇA ISSO NÃO, FAÇA ISSO NÃO, FAÇA ISSO NÃO…
    .
    Não é outra a razão porque neste site não se vê debatedores novos, e quando aparece um, logo vão embora porque se torna inviável se debater seriamente os assuntos proposto aqui. Ainda criticam porque XC dizia que o telefone só toca de lá para cá. Aqui também, o assunto tem que ser daqui para cá, e nunca de cá para aqui. Não vale.

  103. Gorducho Diz:

    Siquer consegue perceber quão incoerente é! Se elogia tanto a qualidade dos trabalhos do Dr. WICKLAND – não é Wilckland 😆 – deve aceitar a informação dele – correta é claro – que reencarnação não existe!
     
    Quanto a: Não sei se o caso do Dr. Wickland, que você apresenta, não é mera anedota, como quase todos são
    acho que não conseguiu perceber que é citação, não é mesmo?

  104. Marciano Diz:

    Se alguém quiser sobrevoar minha “terra”, com o google maps, fica aqui a dica:
    http://www.google.com/mars/

  105. Larissa Diz:

    Segundo o Dr. wickland não há encarnação mas há espíritos?

  106. HENRIQUE Diz:

    Arnaldo
    Obrigado por ter comentado…..sobre o cheiro de flores que foi sentido pelas minhas funcionarias. …eu comentei isto no Blog porque já havia acontecido comigo e minha esposa, juntos e sozinhos,de percebermos cheiro de flores no recinto, sem uma fonte precisa, cheiro muito semelhante ao do dia do velorio dele.Isso aconteceu por umas 3 vezes depois da morte dele(há 6 anos). Eu não sei explicar, só sei que sentimos. Tem um livro de um autor que não me recordo o nome agora, que colecionou milhares de casos deste tipo(sensações olfativas, visuais, tateis, auditivas,etc). Pelo o jeito o fenômeno não é raro. Quanto ao caso que voce postou eu já conhecia( já li o livro do DR Wilckland)..é no minimo inusitado…não sei te dizer se havia comunicação com espiritos ou que outro fenomeno aconteceu com eles….ou não foi bem assim que tudo aconteceu….

  107. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde Gorducho
    .
    Gorducho Diz:
    AGOSTO 6TH, 2014 ÀS 19:49
    Siquer consegue perceber quão incoerente é! Se elogia tanto a qualidade dos trabalhos do Dr. WICKLAND – não é Wilckland 😆 – deve aceitar a informação dele – correta é claro – que reencarnação não existe!
    .
    Quanto a: Não sei se o caso do Dr. Wickland, que você apresenta, não é mera anedota, como quase todos são acho que não conseguiu perceber que é citação, não é mesmo?
    .
    ARNALDO: Prezado amigo, não há incoerência nenhuma no que escreví, porque levantar suspeita sobre um trabalho de pesquisa de 30 anos, realizado por um cientista resultando em fatos comprovados, usando uma citação sofística para qualificar este trabalho como um anedotário, é mais uma vez querer enganar os que o lêem. Ademais, fica mais reforçado ainda essa sua intenção, quando aceita passivamente, sem considerar anedotário, literaturas sobre o assunto, de escritores que negam o fenômeno sem jamais terem realizado nenhuma experiência, isso é uma comprovação de que sua argumentação reflete parcialidade na aceitação da verdade apresentada pelos fatos.
    .
    Mas vamos nos aprofundar mais sobre o caso, onde fica cada vez mais palpável seu jogo de palavras, para fazer valer uma argumentação que absolutamente não condiz com a realidade dos fatos. Vou partir do princípio de que você conhece muito bem os ensinos do Espiritismo, como você mesmo escreveu um dia, dizendo-me inclusive, que talvez conhecesse melhor do que eu. Pois bem, vamos analisar bem resumidamente, o que é reencarnação e qual o seu mecanismo.
    .
    Segundo os ensinos do Espiritismo, a reencarnação dos Espíritos tem por finalidade a evolução espiritual dos mesmos, e ela se inicia com a formação de um corpo no ventre materno, feito especialmente para ele, e desde a concepção o Espírito reencarnante já se encontra ligado à mente daquela que vai ser sua mãe, e ao seu ventre, ajudando na formação do seu próprio corpo, e essa união com o corpo só se desfaz quando o indivíduo morre. Portanto, esse corpo tanto na formação quanto depois do nascimento, jamais poder ser ocupado por qualquer outro Espírito.
    .
    O Dr. Wickland (agradeço a correção), ganhou muito em experiência com a realização das suas pesquisas e com os diálogos que mantinha com os Espíritos que se manifestavam através de sua esposa Anna Wickland. Mas pela descrição que ele faz desses diálogos, percebemos que os Espíritos manifestantes eram Espíritos que – em sua grande maioria -, ainda se encontravam muito apegados aos problemas da existência, carregando consigo as aflições, os desenganos vividos, as angústias, enfim, se encontravam nas mais estranhas e variadas condições, como consequências do desconhecimento das condições de vida no mundo espiritual.
    .
    O trabalho que o Dr. Wickland desenvolveu neste campo, é notável, os casos que apresentavam semelhanças, ele os classificou em capítulos como por exemplo: Espíritos que quando encarnados praticaram crimes, ou mesmo na condição de desencarnado induziram outros encarnados a praticá-los através de processos obsessivos. Espíritos atormentadores que na linguagem espírita são obsessores, que provocavam desavenças entre casais, e provocam até hoje, porque encontram entre os casais condições mentais para alcançar esse objetivo.
    .
    Em relação a reencarnação, o Dr. Wickland diz:
    “A crença na reencarnação na Terra é falaz e impede o progresso às mais elevadas esferas espirituais depois da transição, tem sido frequentemente declarado por Espíritos evoluídos”.
    .
    Tem mais, vê como causa de obsessões principalmente em crianças, a presença de Espíritos ansiosos para reencarnar. Assim ele se expressa:
    “Numerosos caso de obsessão são trazidos ao nosso cuidado são devidos a Espíritos que, na ânsia de se “reencarnarem” em crianças, encontraram-se prisioneiros de suas auras magnéticas, causando grande sofrimento tanto às suas vítimas como a si mesmos”.
    .
    A questão que se apresenta aqui, é que o Dr. Wickland surpreendentemente denota um total desconhecimento do processo reencarnatório, e mesmo assim se arrisca a opinar ou discutir, e de uma forma dogmática, apoiado apenas nas informações dadas pelos Espíritos que ele acredita serem Espíritos evoluídos.
    .
    Conhecendo o processo reencarnatório que resumidamente descreví logo no início desse comentário, vejamos o caso do menino chamado Jack T. da cidade de Chicago, que levou sua vida até aos cinco anos de idade sem nenhum problema, vida normal como qualquer outra criança, mas a partir de algum momento passou a manifestar estranhos sinais de perturbação, e até mesmo em certos aspectos, precocidade. Passou a sofrer de insônia, levando o mesmo a passar várias horas acordado durante a noite, guardava ressentimentos, e às vezes manifestava temperamentos incontrolável, e apesar de ser criança, queixava-se de sua velhice e de sua feiúra.
    .
    Devido a gravidade do caso, a família procurou o Dr. Wickland. No atendimento manifestou-se psicofonicamente através de sua esposa (médium), um Espírito dizendo chamar-se Charles Herrman. Já sabia que havia “morrido”, dizendo-se muito feio, e que – talvez por causa de feiúra – ninguém gostava dele, e como lhe haviam dito que as pessoas que morrem reencarnam, só estava querendo renascer num corpo mais bonito e mais elegante, no qual fosse amado.
    .
    Vejamos que este Espírito, não tinha nenhum conhecimento como se processa a reencarnação, achou que bastaria chegar e se apossar de um corpo de um menino, e foi pensando dessa forma que se aproximou de Jack T, e inconscientemente, ligou-se mentalmente a ele, transferindo-o – via mediunidade – seus problemas espirituais.
    .
    Portanto, equivocou-se o Dr. Wickland em apresentar este caso, e querendo com ele demonstrar que a reencarnação é causadora de obsessões. Isso demonstra seu total desconhecimento das leis que rege o mecanismo da reencarnação, o mesmo acontecendo com os Espíritos com quem ele dialogou.
    .
    Vejamos outro caso em que o Espírito se apresentou através da mediunidade de sua esposa dizendo-se chamar Edward Jackson, e que também, na tentativa de reencarnar de qualquer maneira, perturbava J. A., um menino de 7 anos de idade, e segundo o próprio Espírito, essa já era a quarta vez que ele procurava o corpo de uma criança para reencarnar. O Dr. Wickland lhe pergunta:
    .
    – Você não acha que é melhor parar com essas tentativas de reencarnação?
    .
    Mais uma vez fica claro que o Dr. Wickland bem como o Espírito comunicante não conheciam as leis que rege o fenômeno da reencarnação.
    .
    Existem muitos outros casos, mas fiquemos apenas com as citações acima, só para que fique fundamentado que os Espíritos que Wickland dialogava, além de serem Espíritos perturbados, ligados ao terra-a-terra da vida, sem nenhum conhecimento das leis do mundo espiritual, não tinham as mínimas condições de oferecer orientações sobre as coisas do mundo espiritual, e muito menos de reencarnação, pois os mesmos não conseguiam nem sequer orientar a si mesmos.
    .
    Apesar de Wickland não ter esse conhecimento do mecanismo da reencarnação, isso não invalida os fatos tão bem documentados e apresentados como prova da continuidade da vida após a morte, e das condições precárias em que a grande maioria aporta do outro lado da vida.
    .
    Portanto meu amigo Gorducho, não podemos absolutamente baseados nos depoimentos desses Espíritos, dizer que a reencarnação não existe. Mais uma coisa ficou mais uma vez provada, a vida continua após a morte.

  108. Gorducho Diz:

    (…) usando uma citação sofística para qualificar este trabalho como um anedotário, (…)
    A frase não é minha, é quote. Que cousa impressionante: será que não consegue entender nem isso?
     
    Mais uma vez fica claro que o Dr. Wickland bem como o Espírito comunicante não conheciam as leis que rege o fenômeno da reencarnação.
    É claro que não conheciam. Não se pode conhecer as “leis” de algo que não existe. Que depoimento mais confiável que o (do espírito) da Mme. Blavatsky, que acreditava na reencarnação tanto quanto o Kardec?

  109. Vitor Diz:

    GORDUCHO disse: “Que depoimento mais confiável que o (do espírito) da Mme. Blavatsky, que acreditava na reencarnação tanto quanto o Kardec?”
    .
    O depoimento de crianças que lembram vidas passadas é bem mais confiável. Não dá nem para comparar….

  110. Larissa Diz:

    Depoimento de Mme. Blavatsky… Viva ou morta?

  111. Gorducho Diz:

    EXPERIENCE, NOVEMBER 1, 1922
    Spirit: MADAM BLAVATSKY Psychic: MRS. WICKLAND
     
    30 Anos pg.317

  112. Gorducho Diz:

    O depoimento de crianças que lembram vidas passadas é bem mais confiável. Não dá nem para comparar….
     
    É claro que não dá p/comparar. A qualidade mediúnica da Mrs. Wickland é patente até pelo próprio caso do espírito do cadáver dissecado, como bem traz frequentemente cá o Sr. Arnaldo. Não precisava de estatística, potência de testes e bate-boca sobre critérios de aceitação ou rejeição da hipótese nula.

  113. Gorducho Diz:

    Esse fato oriundo das pesquisas do Dr. Wickland oportunamente relatado pelo Sr. Arnaldo Paiva, torna patente quanto prejuízo pode trazer não só aos espíritos mas também a crianças encarnadas, o inculcamento nas mentes dessa absurda crença na inexistente reencarnação. Negrito meu:
     
    Devido a gravidade do caso, a família procurou o Dr. Wickland. No atendimento manifestou-se psicofonicamente através de sua esposa (médium), um Espírito dizendo chamar-se Charles Herrman. Já sabia que havia “morrido”, dizendo-se muito feio, e que – talvez por causa de feiúra – ninguém gostava dele, e como lhe haviam dito que as pessoas que morrem reencarnam, só estava querendo renascer num corpo mais bonito e mais elegante, no qual fosse amado.

  114. Johny Blade Diz:

    Pois é, é sempre a mesma situação, pessoas que creem no espiritismo se apressam a atribuir qualquer fenômeno à manifestação de espíritos e a “lembranças de vidas passadas” dão uma interpretação literal. Este caso aí do Dr. Wilckland, poderia ser interpretado de dezenas de formas, por que raios deveria ser um “espírito” a se manifestar? Isso leva a questões que os espíritas não sabem responder, por exemplo: Os espíritos, depois de desencarnados, não tem mais o que fazer que não seja adonar-se dos corpos de mulheres para importunar os médicos que dissecaram os corpos de seus cadáveres? Não há uma atividade suficientemente interessante no mundo espiritual, de modo que o sujeito pede para mascar fumo mesmo depois de morto? Não teria o mundo espiritual um modo de vida racional, tal qual este nosso aqui ( apesar de nem tanto, mas pelo menos eu não confundo que estou morto estando vivo, o que parece não ser a regra do lado de lá), de modo a evitar estas confusões? Não poderiam ser estas “lembranças de vidas passadas” serem apenas uma impressão profunda impregnada na consciência ao invés de uma “vida passada” no sentido literal? Se uma pessoa é capaz de se lembrar de vidas passadas, porque tem que , a cada nova reencarnação, de aprender a ler, escrever, sua profissão, reler os livros clássicos da literatura que supostamente releu em diversas encarnações anteriores, etc? Enfim, se, para os espíritas, o conhecimento é tão importante, porque ele se apaga tão completamente de uma reencarnação para a outra sobrando apenas alguns resquícios e ainda assim em casos completamente anedóticos? É algo que não faz nenhum sentido lógico. Se, como os espíritas dizem, as vidas são uma escola e as reencarnações são as elevações de grau, por que raios uma pessoa que cursou a faculdade de medicina reencarna completamente idiota e, caso venha a querer ser médico de novo, tem que realizar o curso desde o primeiro ano novamente, sem aproveitar nada da sua vida anterior como médico? Isso é evolução? Ou é apenas estupidez? Não me parece que a natureza seja tão ridiculamente estúpida para impor às almas humanas um tal disparatado sistema onde o “aluno” , por mais que se esforce, sempre volta para trás, nunca conseguindo o real progresso prometido pelas reencarnações. O espiritismo é uma mistura de gnosticismo, cientificismo do século XIX e naturalismo filosófico mal aplicado, não tem consistência filosófica, razão pela qual só faz sucesso em lugares do mundo onde a cultura não se consolidou, deixando abertos espaços para a proliferação de doutrinas aberrantes.

  115. Defensor da Razão Diz:

    O comentário do Sr. Blade acerca do sucesso do espiritismo em terras tupiniquins, fez-me lembrar de um causo: em recente viagem à Europa, quando conversava com 2 pesquisadores franceses do departamento de estatística de determinada universidade, sabendo que um deles fora nascido em Lyon, perguntei-lhes se conheciam os escritos de Allan Kardec, ou sua história. Ambos responderam: não faço a menor ideia, quem foi ele?

  116. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 10TH, 2014 ÀS 10:56
    Esse fato oriundo das pesquisas do Dr. Wickland oportunamente relatado pelo Sr. Arnaldo Paiva, torna patente quanto prejuízo pode trazer não só aos espíritos mas também a crianças encarnadas, o inculcamento nas mentes dessa absurda crença na inexistente reencarnação. Negrito meu:

    Devido a gravidade do caso, a família procurou o Dr. Wickland. No atendimento manifestou-se psicofonicamente através de sua esposa (médium), um Espírito dizendo chamar-se Charles Herrman. Já sabia que havia “morrido”, dizendo-se muito feio, e que – talvez por causa de feiúra – ninguém gostava dele, e como lhe haviam dito que as pessoas que morrem reencarnam, só estava querendo renascer num corpo mais bonito e mais elegante, no qual fosse amado.
    .
    ARNALDO: Ante a resposta do meu amigo Gorducho, fiquei curioso em saber e por isso lhe pergunto, quais – já que tornam patentes – os prejuízos causados ao Espírito e à criança. O que foi que o levou a pensar assim, pois analisando os resultados, vemos que o Espírito ignorante da situação, foi esclarecido, e em conseqüência disso, a criança voltou a ter uma vida normal, sem sofrer as perturbações que vinha sentindo.
    .
    Vale lembrar, que as perturbações sofridas pela criança, não teve como causa a inculcação da idéia da reencarnação, pois o mesmo não tinha esse conhecimento, não sabia nada sobre reencarnação, mas pelo fato de o Espírito ter “ouvido dizer” que, quem morre reencarna, sem a preocupação de saber como, e ter achado o menino bonito e por isso querer ocupar o seu corpo.
    .
    Os prejuízos foram causado pelo ouvir dizer, e não pelo conhecimento da reencarnação, que são as mesmas causas dos prejuízos causados nos esclarecimentos nos debates.
    .
    Outra questão que não entendo, é a de você dizer que a crença na reencarnação é absurda. Por que é um absurdo a reencarnação, o que a torna absurda?
    .
    Há pouco tempo atrás, assisti uma reportagem, em que um dos Papas – não estou lembrado se foi o atual ou o anterior – foi visitar um hospital onde tratava de crianças com câncer, criança de várias idades. Nesta ocasião, uma das crianças perguntou ao Papa, por que as crianças sofriam? Ele após alguns segundos de meditação, respondeu: Eu não sei ti dizer.
    .
    Fiquei curioso também porque foi uma autoridade religiosa que assim respondeu, e que tinha por obrigação saber a resposta. Agora eu pergunto a você como cético/materialista:
    .
    O que você diria a esta criança?

  117. Defensor da Razão Diz:

    Eu, por exemplo, seria sincero como supostamente foi o papa e diria que a vida é assim e não há uma resposta.
    Melhor isso do que criar ilusões com explicações fantasiosas – mesmo que temporariamente alentadoras – em mentes vulneráveis como as infantis.

  118. Defensor da Razão Diz:

    A propósito desse assunto, Sr. Arnaldo, o que responderia a parentes de vítimas de catástrofes naturais, como as mais de 230.000 do tsunami de 2004, se lhe perguntassem também o por quê?

  119. Gorducho Diz:

    (…) quais – já que tornam patentes – os prejuízos causados ao Espírito e à criança. O que foi que o levou a pensar assim, &c.
    Bom é questão de opinião. Se o Sr. não acha que um menino manifestar estranhos sinais de perturbação; padecer de insônia permanecendo várias horas acordado durante a noite; guardar ressentimentos; às vezes manifestar temperamento incontrolável; e apesar de ser criança, achar que estava velho e era feio (implicitamente: sem ser); não é sofrer prejuízos psicológicos, é opinião sua. Eu acho.
    E o pobre do espírito também: ficando num desespero p/reencarnar porque lhe tinham dito que isso existia!
    Se ele soubesse que reencarnação não existe, trataria de cuidar da vida dele na erraticidade – procurando ascender nas esferas – sem a preocupação de tentar voltar à crosta terrícola na condição de reencarnado!
     
    Outra questão que não entendo, é a de você dizer que a crença na reencarnação é absurda. Por que é um absurdo a reencarnação, o que a torna absurda?
    Se bem me lembro a própria Mme. Blavatsky explica, não é?
     
    O que você diria a esta criança?
    O Analista Racional se antecipou. Dar a única resposta possível: não sabemos.
    Aliás, o Analista Antonio G. – POA sempre menciona aqui a questão ética de tentar (e conseguir muitas vezes) inculcar as fantasias religiosas em crianças ainda sem discernimento. Se a criança e após o adolescente, adquirindo discernimento e pensamento próprios, resolve adotar e seguir uma crença, tudo bem evidentemente dentro da liberdade de escolhas e crenças que obviamente há e sempre deve haver em qualquer sociedade.

  120. Gorducho Diz:

    Deixando mais claro: Se bem me lembro o espírito da própria Mme. Blavatsky explica, não é?
    Em vida ela acreditava nisso tanto quanto o Kardec!

  121. Johny Blade Diz:

    Cada vez mais me admiro de como a mentalidade espírita é deformada. Para o espírita, crianças sofrem porque cometeram erros em vidas passadas, os quais tem que depurar nesta vida…Gostaria de propor aos espíritas as seguintes questões:

    1-Qual a lógica em se punir uma criança por erros que um adulto cometeu? Ainda que seja a mesma pessoa reencarnada?Teria uma criança a consciência e a resistência para poder sofrer as penas de uma forma minimamente justa? Não, é claro que isso não passa de uma proposição ignominiosa.
    2-Se as crianças sofrem por que cometeram erros em vidas passadas, e o sofrimento nada mais é que uma consequência saneadora, por que tentar aliviar o sofrimento ao invés de potencializá-lo, permitindo assim uma mais rápida depuração?
    3-Qual o sentido de depurar erros que foram esquecidos pela consciência? Parece ser aquela lógica de botequim: Bata na sua mulher, mesmo que você não saiba porque está batendo, ela sabe porque está apanhando. Podre.
    4-Se existe esta justiça espiritual, que pune os malvados das vidas passadas e recompensa os benfeitores, por que, há milhares de anos de supostas reencarnações, o mundo continua apresentando uma notável disparidade de malvados que prosperam e pessoas boas que só levam a pior? Onde está, no fim das contas, o resultado da depuração moral espírita propiciada pelas reencarnações? Não existe.
    5-Que direito uma pessoa tem de arrogar saber a razão do sofrimento de alguém, tipo: O sujeito fez isso, agora sofre aquilo? O escritor Eli Wiezel tem uma frase ótima sobre isso: “Há pessoas que se julgam tão sábias que se acham capazes de saber a razão do sofrimento de todo um povo, eu não sei a razão do sofrimento sequer de um só de seus filhos”.
    Há mais questões que podem ser feitas para evidenciar a deformidade moral e intelectual do espiritismo, mas deixemos por enquanto.

  122. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite Johny Blad
    .
    Johny Blade Diz:
    AGOSTO 10TH, 2014 ÀS 21:14
    Pois é, é sempre a mesma situação, pessoas que creem no espiritismo se apressam a atribuir qualquer fenômeno à manifestação de espíritos e a “lembranças de vidas passadas” dão uma interpretação literal. Este caso aí do Dr. Wilckland, poderia ser interpretado de dezenas de formas, por que raios deveria ser um “espírito” a se manifestar?
    .
    ARNALDO: Parece-me que o sr. já está bem familiarizado com os assuntos aqui tratados, embora eu nunca tenha visto o seu nome por estas bandas, mas quem sabe, o sr. agora possa nos trazer algumas explicações, a começar pelas dezenas de formas que podem ser interpretadas a experiência do Dr. Wickland. Fique bem à vontade para apresentá-las, estou no aguardo.

    JOHNY BLADE: Isso leva a questões que os espíritas não sabem responder, por exemplo: Os espíritos, depois de desencarnados, não tem mais o que fazer que não seja adonar-se dos corpos de mulheres para importunar os médicos que dissecaram os corpos de seus cadáveres? Não há uma atividade suficientemente interessante no mundo espiritual, de modo que o sujeito pede para mascar fumo mesmo depois de morto?
    .
    ARNALDO: O seu erro está em por as coisas no plural. Não são todos os Espíritos que procedem dessa maneira, mas aqueles como esse Espírito que, por desconhecer os mecanismos da vida, e talvez até por ser um materialista e não acreditar na continuidade da vida, ignorava que já tinha deixado a vestimenta carnal, e nem sequer tinha consciência que estava usando o corpo de uma mulher para se expressar. Isso prova que para ele, a morte se deu de uma forma muito natural que não deu nem para ele perceber o evento. Mas logo que foi esclarecido, não tivemos mais notícia que tenha continuado a importunar os médicos.
    .
    Sobre a questão de pedir fumo para mascar, é uma prova do que diz a Doutrina Espírita, o indivíduo ao passar pelo fenômeno da morte, chega do outro lado da vida, com os mesmo vícios que cultivou quando encarnado, e sofrendo as consequências desses vícios, pois lá não tem fumo, não tem drogas, nem cachaça para saciar esses desejos.

    JOHNY BLADE: Não teria o mundo espiritual um modo de vida racional, tal qual este nosso aqui ( apesar de nem tanto, mas pelo menos eu não confundo que estou morto estando vivo, o que parece não ser a regra do lado de lá), de modo a evitar estas confusões?
    .
    ARNALDO: Tanto aqui quanto lá, existem os que vivem uma vida racional, porque não são os vícios que deixam as pessoas irracionais, mas as suas imperfeições é que as deixam irracionais, e tanto lá como cá são povoados de Espíritos imperfeitos.

    JOHNY BLADE: Não poderiam ser estas “lembranças de vidas passadas” serem apenas uma impressão profunda impregnada na consciência ao invés de uma “vida passada” no sentido literal?
    .
    ARNALDO: Você diz uma IMPRESSÃO profunda IMPREGNADA na consciência. Então me diga o que é CONSCIÊNCIA, onde ela está situada no nosso corpo físico, qual a sua finalidade e como funciona.
    .
    JOHNY BLADE: Se uma pessoa é capaz de se lembrar de vidas passadas, porque tem que , a cada nova reencarnação, de aprender a ler, escrever, sua profissão, reler os livros clássicos da literatura que supostamente releu em diversas encarnações anteriores, etc?
    .
    ARNALDO: Vejamos bem, que não são lembranças de “vidas passadas”, são lembranças espontâneas, comumente da última existência vivida, portanto, uma existência, e isso acontece mais quando a reencarnação foi pouco tempo depois do desencarne e são lembranças mais ligadas à afetividade, àquilo que o Espírito gosta mais, daí a lembrança de pessoas, coisas, lugares. Estas lembranças que se dão nos primeiros anos de vida – não são em todas as crianças -, é devido os laços que ligam o Espírito ao corpo físico estarem – se assim posso me expressar – frouxos, não consolidados ainda, e assim sendo, o Espírito reencarnante ainda se encontra vivendo mais a vida espiritual do que a material, facilitando assim as lembranças, mas à medida que a criança vai alcançando uma maior idade, elas vão se desvanecendo até deixarem de existir.
    .
    JOHNY BLADE: Enfim, se, para os espíritas, o conhecimento é tão importante, porque ele se apaga tão completamente de uma reencarnação para a outra sobrando apenas alguns resquícios e ainda assim em casos completamente anedóticos? É algo que não faz nenhum sentido lógico.
    .
    ARNALDO: A lembrança total do passado não seria interessante, pois se eu – por exemplo – assassinei alguém, quando eu o visse, além de reconhecê-lo, iria me lembrar de que o assassinei, e esse alguém me reconheceria como seu assassino, o que faria mudar completamente as nossas vidas. Então, o esquecimento do passado beneficia a mim e a ele, restando apenas uma espécie de antipatia sem explicações.
    .
    Em relação aos conhecimentos adquiridos, eles não são totalmente esquecidos, pois eles se manifestam em forma de tendências e às vezes de forma patente formando o grupo dos gênios.
    .
    JOHNY BLADE: Se, como os espíritas dizem, as vidas são uma escola e as reencarnações são as elevações de grau, por que raios uma pessoa que cursou a faculdade de medicina reencarna completamente idiota e, caso venha a querer ser médico de novo, tem que realizar o curso desde o primeiro ano novamente, sem aproveitar nada da sua vida anterior como médico? Isso é evolução? Ou é apenas estupidez?
    .
    ARNALDO: Nós não dizemos que as vidas são uma escola, pois sabemos que a vida é uma só, não existe mais de uma vida, nós dizemos que o Planeta Terra é uma escola, e é através de várias encarnações nessa escola Terra, no aprendizado adquirido nessa escola através de cada encarnação que evoluímos, e trata-se mais de uma evolução espiritual/moral.
    .
    Em relação ao Espírito renascer idiota, é uma consequência da lei divina ou natural de Causa e Efeito, a qual todos nós estamos submetidos. Essa lei funciona tanto no campo físico, quanto no campo moral, é essa lei que nos torna responsáveis pelos nossos próprios atos. Entre as possíveis causas que o tenha levado a reencarnar nestas condições, talvez – não estou fazendo afirmativa – esteja a de ele ter empregado mal a sua inteligência, ou mesmo de ter praticado o suicídio atirando na cabeça, enfim, alguma coisa ele fez para merecer renascer nestas condições.
    .
    Como já mencionei anteriormente, as nossas tendências tem suas bases nos conhecimentos e aprendizados que adquirimos em existências anteriores, e também no conhecimento que adquirimos durante o tempo que passamos no mundo espiritual entre uma encarnação e outra, e no caso do Espírito ter que estudar tudo novamente, é uma meia verdade, pois ele não só encontra facilidade de aprendizado, como a intuição do que aprendeu no mundo espiritual que o ajudará até nas novas descobertas, e o exemplo disso é que às vezes chegamos mesmo a dizer: – É como se eu já soubesse, é como se eu já tivesse feito isso…
    .
    JOHNY BLADE: Não me parece que a natureza seja tão ridiculamente estúpida para impor às almas humanas um tal disparatado sistema onde o “aluno” , por mais que se esforce, sempre volta para trás, nunca conseguindo o real progresso prometido pelas reencarnações.
    .
    ARNALDO: Isso não é verdade, pois se assim fosse, nós ainda estaríamos na idade da caverna. Por outro lado, você precisa entender que a reencarnação é O MEIO de o Espírito progredir moral e intelectualmente, mas o evoluir, o progredir, depende exclusivamente dele, com um pequeno detalhe, o Espírito não regride, não volta para trás como você disse, se ele em dado momento foi uma sumidade em inteligência e volta noutro corpo como idiota, é que por força da lei de causa e efeito, se viu obrigado a renascer num corpo que não permite ele manifestar os seu potencial de inteligência, mas ela não está nula, logo que surja a oportunidade, ele voltará a expressá-la. É como o exímio pianista que pega o piano desafinado, com certeza ele não vai fazer uma boa apresentação, mas logo que lhe entregue um bem afinado – no ponto como se diz – ele mostrará as suas qualidades.
    .
    Não sei se você é um homem religioso, mas você quer uma coisa mais estúpida do que
    – a pessoa nascer e levar uma vida miserável do nascer ao morrer, e depois da morte não restar mais nada?
    – Ou ter um grande amor pelos seus filhos, fazer tudo por eles, e saber que tudo termina em nada?
    .
    JOHNY BLADE: O espiritismo é uma mistura de gnosticismo, cientificismo do século XIX e naturalismo filosófico mal aplicado, não tem consistência filosófica, razão pela qual só faz sucesso em lugares do mundo onde a cultura não se consolidou, deixando abertos espaços para a proliferação de doutrinas aberrantes.
    .
    ARNALDO: Com certeza o que você diz acima não corresponde a realidade dos fatos.

  123. Johny Blade Diz:

    Eu gosto quando aparece um espírita para explicar as coisas, é sempre a mesma conversa…E o Arduin? Desistiu? O cara diz ” Com certeza o que você diz acima não corresponde a realidade dos fatos.” Como se isso fosse um argumento. É apenas uma negação sem base.Se você tem os fatos que comprovam que estou errado, então apresente-os. Justo um espírita, uma pessoa viciada em racionalizações infantis, falar em fatos. Tem espiritismo em algum outro lugar do mundo além deste inculto e ignorantizado Brasil??? Não, não tem, este é o fato. Ma apresente qualquer lugar do mundo onde há cultura superior em que o espiritismo prosperou. Não tem!

  124. Johny Blade Diz:

    Li esta frase colocada por alguém no facebook e percebi que ela resume a síntese do pensamento espírita:

    “Na verdade, você gosta da dor. Você gosta dela porque você acredita que a merece.”

  125. Gorducho Diz:

    Tem espiritismo em algum outro lugar do mundo além deste inculto e ignorantizado Brasil???
     
    Escutei dizer que tem em Cuba (não conheço: nunca lá estive…).

  126. Larissa Diz:

    Tem na Guyana.

  127. Gorducho Diz:

    Lá não é Santería + Voodoo?

  128. Johny Blade Diz:

    Pois é, tem em Cuba, Guyana…Só lugares altamente desenvolvidos…kkk

  129. Defensor da Razão Diz:

    Arnaldo: “Sobre a questão de pedir fumo para mascar, é uma prova do que diz a Doutrina Espírita, o indivíduo ao passar pelo fenômeno da morte, chega do outro lado da vida, com os mesmo vícios que cultivou quando encarnado, e sofrendo as consequências desses vícios, pois lá não tem fumo, não tem drogas, nem cachaça para saciar esses desejos. ”
    .
    Que desgraça! Que coisa complicada essa doutrina. Quanta imaginação para inventar mecanismos tão sádicos para aplicar em criaturas miseráveis.

  130. Arnaldo Paiva Diz:

    Defensor da Razão Diz:
    AGOSTO 11TH, 2014 ÀS 11:22
    Eu, por exemplo, seria sincero como supostamente foi o papa e diria que a vida é assim e não há uma resposta.
    Melhor isso do que criar ilusões com explicações fantasiosas – mesmo que temporariamente alentadoras – em mentes vulneráveis como as infantis.
    .
    ARNALDO: É impressionante como os debatedores céticos (céticos?) desse blog se acham o máximo, sempre se colocando acima das outras pessoas, sempre mais racionais do que as outras pessoas, até mesmo mais racionais do que os cientistas, pois conseguem, sem fazerem nenhuma experiência, desmentir os fatos acumulados por todos eles como resultados de vários anos de investigação, ninguém, nenhum cientista ainda passou pelo crivo DA RAZÃO desses homens. Realmente é uma coisa INUZITADA. Se se aportasse por aqui, um cientista cético, mas cético de verdade, não preconceituosos revestidos de céticos, se escondendo por trás do verdadeiro cético, achando que ser cético é negar sistematicamente tudo e ser mais capaz do as demais pessoas.
    .
    SERÁ QUE NÃO DESCONFIAM? (escrevi com este tipo de letra mas não estou gritando)
    .
    Vejamos como o Defensor DA RAZÃO, responderia à criança: “diria que a vida é assim e não há uma resposta”.
    .
    Analisando mais acuradamente a pergunta feita pela criança, somos induzidos a concluir, de que a criança já tinha por sí só, e usando de SUA RAZÃO, da inteligência de que é dotado, questionado o porque do seu sofrimento, já vinha meditando sobre a causa de sua dor, talvez até dizendo para si mesmo que não merecia sofrer. Parece-nos que é uma coisa que nem sequer foi imaginada pelo Defensor DA RAZÃO e os demais que estão me cunhando de criador de ilusões.
    .
    Como por sí só não estava conseguindo responder a si mesmo, procurou então uma resposta para o porquê do seu sofrimento, junto a pessoas que, pelas experiências vividas, tinham mais RAZÃO para saber do que ele. Ao se deparar com o Papa, dirigiu sua pergunta ao mesmo, na esperança de receber uma explicação que viesse lhe esclarecer – e porque não dizer, consolar -, de modo que ele pudesse compreender porque sofria, afinal de contas, por ele ser uma autoridade religiosa teria por obrigação saber responder à sua pergunta. Deve ter ficado muito decepcionado com a resposta do Papa.
    .
    Ainda bem que o Defensor DA RAZÃO não o visitou, porque ao dizer “que a vida é assim mesmo, não há uma resposta”, não usou RAZÃO, pois a criança usando da sua inteligência e com MAIS RAZÃO, veria que o que ele disse não condiz com a RAZÃO, que não é verdade, pois nem todas as crianças estavam passando por sofrimentos como ele estava.
    .
    Esta resposta que seria dada pelo Defensor DA RAZÃO, deixa claro que a vida não tem NENHUMA RAZÃO de ser, é o mesmo que dizer, a vida não é nada, é só isso, não vale a pena para você, se você está num sofrimento e sem esperanças, é melhor exterminar a própria vida, ou seja, é melhor partir para o suicídio, assim você deixa de sofrer porque após a morte não resta mais nada. Não seria verdadeiramente e com RAZÃO, uma resposta a ser dada para uma criança.
    .
    Esta criança já oferecia condições de compreender as explicações que eu daria, pois ela já vinha procurando por si mesma buscar uma resposta, ou seja, estava com a mente amadurecida para receber uma explicação e raciocinar sobre ela, e eu daria a explicação que a Doutrina Espírita oferece, adaptada à sua idade.

  131. Gorducho Diz:

    (…) desmentir os fatos acumulados por todos eles como resultados de vários anos de investigação (…)
     
    EU DA MINHA PARTE NÃO DESMINTO MAIS: ME CONVENCÍ FACE ÀS PESQUISAS DO DR WICKLAND. O cadáver ex-mascador de tabaco me convenceu.
    E, somando-se a isso, a conclusão correta dele que a reencarnação não existe, comprova a confiabilidade das pesquisas.

  132. Gorducho Diz:

    […] veria que o que ele disse não condiz com a RAZÃO, que não é verdade, pois nem todas as crianças estavam passando por sofrimentos como ele estava.
     
    O mundo (universo) real não é baseado na RAZÃO humana; é baseado na realidade: é porque é. É só o que sabemos.
    Claro que dentro da “lógica” espírita deve-se “consolar”, para isso valendo tudo: o filhinho falecido mora com a vovó numa casinha na erraticidade; a reencarnação romântica vai corrigir as desigualdades sociais de físicas; e tudo o mais.
    Doidão…

  133. Arnaldo Paiva Diz:

    Defensor da Razão Diz:
    AGOSTO 11TH, 2014 ÀS 12:14
    A propósito desse assunto, Sr. Arnaldo, o que responderia a parentes de vítimas de catástrofes naturais, como as mais de 230.000 do tsunami de 2004, se lhe perguntassem também o por quê?
    .
    ARNALDO: A Doutrina Espírita é uma doutrina sensata, sabemos que nem tudo tem como causa, acontecimentos de vidas passadas (vocês é quem fazem a doutrina aos seus modos, para poder criticá-la), aliás, os nossos sofrimentos tem suas causas, mais na maneira como conduzimos os nossos passos no presente, do que ligações com existências passadas, e no caso dos que sofrem devido as catástrofes naturais, é uma consequência do meio em que vivemos, ou seja, primeiramente porque habitamos num planeta que ainda está fazendo os seus ajustes, e segundo, pela própria imprevidência do homem, pois construir uma casa na aba de uma serra, logo abaixo de uma pedra que está para se desprender…
    .
    E o que você diria…. “tudo bem gente, a vida é assim mesmo, morreu acabou…

  134. Johny Blade Diz:

    O Arnaldo Paiva está fazendo confusão. Nem todos aqui defendem que não existe vida espiritual ( vida após a morte ), alguns, como eu, apenas não aceitam o espiritismo e a reencarnação como formas verdadeiras de crença espiritual. Eu possuo uma fé espiritual ( que não está em discussão neste blog), mas certamente não é espiritismo.

  135. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 11TH, 2014 ÀS 13:51
    (…) quais – já que tornam patentes – os prejuízos causados ao Espírito e à criança. O que foi que o levou a pensar assim, &c.
    Bom é questão de opinião. Se o Sr. não acha que um menino manifestar estranhos sinais de perturbação; padecer de insônia permanecendo várias horas acordado durante a noite; guardar ressentimentos; às vezes manifestar temperamento incontrolável; e apesar de ser criança, achar que estava velho e era feio (implicitamente: sem ser); não é sofrer prejuízos psicológicos, é opinião sua. Eu acho.
    E o pobre do espírito também: ficando num desespero p/reencarnar porque lhe tinham dito que isso existia!
    Se ele soubesse que reencarnação não existe, trataria de cuidar da vida dele na erraticidade – procurando ascender nas esferas – sem a preocupação de tentar voltar à crosta terrícola na condição de reencarnado!
    .
    Outra questão que não entendo, é a de você dizer que a crença na reencarnação é absurda. Por que é um absurdo a reencarnação, o que a torna absurda?
    Se bem me lembro a própria Mme. Blavatsky explica, não é?
    .
    O que você diria a esta criança?
    O Analista Racional se antecipou. Dar a única resposta possível: não sabemos.
    Aliás, o Analista Antonio G. – POA sempre menciona aqui a questão ética de tentar (e conseguir muitas vezes) inculcar as fantasias religiosas em crianças ainda sem discernimento. Se a criança e após o adolescente, adquirindo discernimento e pensamento próprios, resolve adotar e seguir uma crença, tudo bem evidentemente dentro da liberdade de escolhas e crenças que obviamente há e sempre deve haver em qualquer sociedade.
    .
    ARNALDO: Realmente, no seu caso, é apenas uma questão de opinião, porque existem muitas crianças sofrendo perturbações espirituais, sem ser por causa do espírito obsessor ter conhecimento da existência de reencarnação. Reencarnação não é causa de obsessão, reencarnação explica muitos casos de obsessão, que é uma coisa muito diferente.
    .
    Por outro lado, quer o Espírito conheça ou não sobre reencarnação, ele terá de cuidar da sua vida, ele é obrigado a isso, quer esteja encarnado ou desencarnado, pois não tem como eliminar a sí mesmo, eliminar a vida. Espíritos sofrem por causa das suas imperfeições, e não porque conheça a reencarnação, essa sua argumentação não passa de uma falácia. Se assim fosse, todo mundo só morre porque tem conhecimento do fenômeno chamado morte, o que não é verdade.
    .
    Certa vez – há muitos anos atrás – tratamos de uma criança com apenas 03 anos de idade, que além de sofrer de um câncer no intestino e uma paralisia nas pernas, sofria de um processo obsessivo desencadeado por um Espírito, inimigo seu do passado, que não conseguiu perdoar o mau que o Espírito, hoje na condição de criança encarnada, o havia feito na existência anterior.
    .
    Realizamos um trabalho de desobsessão e conseguimos fazer com que o Espírito – vítima daquele que nesta encarnação sofria sua pressão -, que exercia uma vingança por não conseguir perdoar, abandonasse o seu pensamento de vingança, e com isso, a criança voltou a andar – a paralisação era devido a presença do obsessor, que se apresentava paralítico – e até brincar com o seu velocípede. O câncer continuou, recebendo do mundo espiritual a ajuda no aliviar as suas dores, pois o mesmo já era em consequência do mau que ele havia causado no passado, a quem o obsediava no presente, atraindo para sí a corrigenda através de um câncer.
    .
    Neste caso como em todos os demais, a reencarnação trás benefícios a ambos, ao obsessor que foi uma vítima “ontem”, e hoje – por não saber perdoar – era um algoz, e a vítima de hoje (criança) que ontem foi um algoz.

  136. Gorducho Diz:

    Agora vou falar sério c/o Sr., Sr. Arnaldo: é questão de crença, crença não se discute. O que torna o espiritismo patético é que querem (os espíritas) passar a ideia de que essas crenças sejam realidades verificadas no Universo real.
     
    E quanto à questão semi-hipotética azida pelo Sr. duma criança sofrendo, é questão de opinião – debate ético filosófico portanto – se se deve inventar fantasias para consolá-la ou não. E num caso prático é claro que se deveria ter sensibilidade para a circunstância. Se a criança já soubesse que iria morrer e me perguntasse algo como Papai do Céu vai cuidar de mim?; ou: vou estar bem para onde vou?; provavelmente eu responderia sim…
    Agora se formulasse a pergunta por que? &c. nos termos que o Sr. propôs a questão, a única resposta possível é não sabemos.

  137. Gorducho Diz:

    Aliás, não creio que uma criança com câncer sofrendo dores e todos demais desconfortos físicos e psicológicos fosse se “consolar” muito com um recital que tentasse justificar seus sofrimentos alegando serem castigos por transgressões ocorridas em hipotéticas vias carnais neste ou noutro globo!

  138. Defensor da Razão Diz:

    ARNALDO: “A Doutrina Espírita é uma doutrina sensata, sabemos que nem tudo tem como causa, acontecimentos de vidas passadas”
    .
    Sr. Arnaldo, segundo suas colocações as crianças com doenças sérias sofrem e morrem por causas relacionadas a vidas anteriores. Já os que morrem em consequência de catástrofes naturais, não, eles são apenas vítimas do acaso.
    Diante de casos de sofrimento e dor, como saber quando é uma coisa e quando é outra?

  139. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 13TH, 2014 ÀS 11:47
    Agora vou falar sério c/o Sr., Sr. Arnaldo: é questão de crença, crença não se discute. O que torna o espiritismo patético é que querem (os espíritas) passar a ideia de que essas crenças sejam realidades verificadas no Universo real.
    .
    E quanto à questão semi-hipotética azida pelo Sr. duma criança sofrendo, é questão de opinião – debate ético filosófico portanto – se se deve inventar fantasias para consolá-la ou não. E num caso prático é claro que se deveria ter sensibilidade para a circunstância. Se a criança já soubesse que iria morrer e me perguntasse algo como Papai do Céu vai cuidar de mim?; ou: vou estar bem para onde vou?; provavelmente eu responderia sim…
    Agora se formulasse a pergunta por que? &c. nos termos que o Sr. propôs a questão, a única resposta possível é não sabemos.
    .
    ARNALDO: Meu prezado, tanto faz você está falando brincando como sério, sua argumentação reflete sempre sua opinião, e algumas vezes até de forma leviana, agora como opinião não pode ser tomada como verdade, porque se você diz que o azul é uma cor, todos irão aceitar como uma verdade, pois todos aceitamos que o azul é uma cor, ninguém o contestará, mas se você disser que o azul é a mais bela das cores, aí reflete apenas a sua opinião e não será considerada verdade, pois nem todas as pessoas tem a cor azul como a mais bela das cores. Eis a diferença de um fato para uma opinião. O mesmo ocorre com um fato, não tem como se contestar um fato, e meus argumentos são fundamentados nas investigações que levaram a estes resultados apresentados pelos fatos, portanto, estou falando das verdades espirituais básicas, e não desta ou daquela ideologia.
    .
    Para que sua argumentação tivesse algum valor como argumentação de retórica aceitável, você teria que pelo menos, mostrar algo superior ao que eu escrevo, ou, quem sabe, até mesmo desmentir os fatos – se é que isso seja possível -, coisa que você não faz. Como não tem essa argumentação, fica só na negação sistemática, mesmo diante do mais contundente fato, quando não é leviana, confirmando o que falei para o Henrique.
    .
    Ela é igualmente fraudulenta, pois você faz uso de argumentos entremeados de sutilezas que distorce o que se diz, mudando completamente o pensamento do que se escreve. Além das outras sutilezas contida no texto, você diz: “se se deve inventar fantasias para consolá-la ou não”, nós não conversamos estes assuntos de obsessão, reencarnação com a criança ou com crianças, nós encaminhamos a criança para as aulas de evangelização adaptadas a idade e compreensão de cada uma, e nos casos aqui mencionados, até porque ela tem poucos anos de idade, inclusive uma só tinha 3 anos. A nossa conversa é com os pais, esclarecendo-os sobre o que está ocorrendo, e com o Espírito no sentido de esclarecê-lo e ajudá-lo a adquirir forças para perdoar, e deixar o pensamento de vingança.
    .
    Você usa a falácia de vencer pelo cansaço, repetindo sempre a mesma coisa. Você não diz outra coisa senão as mesmas palavras, os mesmos argumentos com pequenas variantes, as mesmas ironias, quando não pratica o vandalismo intelectual como logo acima.

  140. Defensor da Razão Diz:

    Sr. Arnaldo, a que fatos se refere logo acima quando diz “… ou, quem sabe, até mesmo desmentir os fatos…”?

  141. Gorducho Diz:

    (…) se se deve inventar fantasias para consolá-la ou não (…)
     
    Estou falando do seu exemplo da criança com câncer e o Papa. Pelo seu texto, na sua opinião, o Papa deveria ter inventado uma historinha – como vocês espíritas fazem com suas fantasias sobre a reencarnação – para “consolar” a criança. Não era essa sua opinião?
     
    (…) até mesmo desmentir os fatos (…)
     
    Qual fato é para eu desmentir? O fato de que a Mme. Blavatsky informou a Sra. médium Anna que a reencarnação não existe?

  142. Arnaldo Paiva Diz:

    Johny Blade Diz:
    AGOSTO 11TH, 2014 ÀS 21:25
    Eu gosto quando aparece um espírita para explicar as coisas, é sempre a mesma conversa…E o Arduin? Desistiu? O cara diz ” Com certeza o que você diz acima não corresponde a realidade dos fatos.” Como se isso fosse um argumento. É apenas uma negação sem base.Se você tem os fatos que comprovam que estou errado, então apresente-os. Justo um espírita, uma pessoa viciada em racionalizações infantis, falar em fatos. Tem espiritismo em algum outro lugar do mundo além deste inculto e ignorantizado Brasil??? Não, não tem, este é o fato. Ma apresente qualquer lugar do mundo onde há cultura superior em que o espiritismo prosperou. Não tem!
    .
    ARNALDO: Eu me referí apenas as perguntas que você fez, e se você ler com atenção as respostas que apresentei, desmente e demonstra o falso conhecimentos que você tem em relação a Doutrina Espírita. Você é mais um que não conhece os conceitos esposados pelo Espiritismo, e vem querer debater apoiados apenas nos boatos de OUVIR DIZER, e quem sabe, reforçados por uma boa dose de preconceito, e havendo preconceito, significa que você não será honesto o suficiente para aceitar a verdade. Só não venha me dizer que conhece os postulados espíritas, porque se assim fizer, está demonstrado que você está AGINDO DE MÁ FÉ.
    .
    Portanto, sem base são as perguntas feitas por você e lendo com atenção as minhas respostas, você verá que está errado, coisa que você não vai admitir, pois o seu RANÇO é grande em relação ao Espiritismo.
    .
    Você fala em CULTURA SUPERIOR, por favor apresente aqui o SEU ESPIRITUALISMO para que nós possamos ver o que é CONHECIMENTO SUPERIOR, pois o seu espiritualismo deve ser TOP nos paízes de cultura superior. Só não deve estar no Brasil, porque aqui não existe cultura superior, segundo você.

  143. Arnaldo Paiva Diz:

    Johny Blade Diz:
    AGOSTO 12TH, 2014 ÀS 23:08
    O Arnaldo Paiva está fazendo confusão. Nem todos aqui defendem que não existe vida espiritual ( vida após a morte ), alguns, como eu, apenas não aceitam o espiritismo e a reencarnação como formas verdadeiras de crença espiritual. Eu possuo uma fé espiritual ( que não está em discussão neste blog), mas certamente não é espiritismo.
    .
    ARNALDO: Eu não estou fazendo confusão nenhuma, você por acaso SE APRESENTOU quando aqui aportou? É a primeira vez que vejo o seu nome por aqui, a não ser que você seja um conhecido e se apresentou por detrás de um outro nome para não se fazer conhecer.
    .
    Respeito o seu modo de pensar em não aceitar o Espiritismo e a reencarnação como formas verdadeiras de crença espiritual, é um direito seu, agora eu não sou obrigado a comungar com você, porque a minha crença está alicerçada nos fatos.
    .
    Você diz que possui uma FÉ ESPIRITUAL, a qual não está em discussão neste blog, mas em consequência do caminhar do nosso debate, me responda: O QUE É FÉ ESPIRITUAL?
    .
    Eu tenho outras perguntas que você me fez, mas gostaria de lhe pedir QUE NÃO FIQUE SÓ FAZENDO PERGUNTAS, seria interessante que você também RESPONDESSE AS QUE LHES SÃO FEITAS, a fim de que haja um melhor entrosamento nos diálogos.
    .
    Vou fazer novamente as perguntas que lhe fiz nas minhas primeiras respostas, e por favor me responda:
    .
    Sobre o caso que apresentei do cientista Wickland, você disse que “havia DEZENAS DE FORMAS que podem ser interpretadas a experiência do Dr. Wickland”. Eu havia pedido que você apresentasse essas formas mas você não as apresentou, então eu lhe peço:
    .
    Apresente ALGUMAS DESSAS FORMAS de interpretação.
    .
    Falando das lembranças sobre vidas passadas nas crianças, você diz que estas lembranças podem ser interpretadas como uma IMPRESSÃO profunda IMPREGNADA na consciência. Então eu lhe pergunto:
    .
    O que é CONSCIÊNCIA, onde ela está situada no nosso corpo físico, qual a sua finalidade e como funciona?
    .
    Você me pergunta: Não teria o mundo espiritual um modo de vida racional, tal qual este nosso aqui ( apesar de nem tanto, mas pelo menos eu não confundo que estou morto estando vivo, o que parece não ser a regra do lado de lá), de modo a evitar estas confusões?
    .
    Tendo eu respondido a esta sua indagação, eu te pergunto: O que diz o SEU ESPIRITUALISMO a respeito do assunto?
    .
    Outra questão que você levanta, é: Se, como os espíritas dizem, as vidas são uma escola e as reencarnações são as elevações de grau, por que raios uma pessoa que cursou a faculdade de medicina reencarna completamente idiota e, caso venha a querer ser médico de novo, tem que realizar o curso desde o primeiro ano novamente, sem aproveitar nada da sua vida anterior como médico? Isso é evolução? Ou é apenas estupidez?
    .
    Para mim não basta apenas você criticar a doutrina que professo, portanto me responda: Johny Blade Diz:
    AGOSTO 12TH, 2014 ÀS 02:49
    Li esta frase colocada por alguém no facebook e percebi que ela resume a síntese do pensamento espírita:

    “Na verdade, você gosta da dor. Você gosta dela porque você acredita que a merece.”
    .
    ARNALDO: Essa sua percepção não passa de leviandade, pelo que já pude perceber também, por este tipo de argumento que você usa, não é um debatedor sério. No continuar da conversa vou ter uma maior certeza do que estou dizendo.
    .
    Essa sua argumentação acima juntamente com a maneira como você se comporta nesta outra:
    Johny Blade Diz:
    Pois é, tem em Cuba, Guyana…Só lugares altamente desenvolvidos…kkk
    .
    Eu chamo de VANDALISMO intelectual.
    .
    No SEU ESPIRITUALISMO, qual a causa que faz o indivíduo nascer IDIOTA?, por que a pessoa NASCE IDIOTA?
    .
    Depois que você responder estas perguntas, responderei as demais que você postou para mim.
    .
    Saudações respostistas

  144. Arnaldo Paiva Diz:

    Johny Blade Diz:
    AGOSTO 12TH, 2014 ÀS 02:49
    Li esta frase colocada por alguém no facebook e percebi que ela resume a síntese do pensamento espírita:

    “Na verdade, você gosta da dor. Você gosta dela porque você acredita que a merece.”
    .
    ARNALDO: Essa sua percepção não passa de leviandade, pelo que já pude perceber também, por este tipo de argumento que você usa, não é um debatedor sério. No continuar da conversa vou ter uma maior certeza do que estou dizendo.
    .
    Essa sua argumentação acima juntamente com a maneira como você se comporta nesta outra:
    Johny Blade Diz:
    Pois é, tem em Cuba, Guyana…Só lugares altamente desenvolvidos…kkk
    .
    Eu chamo de VANDALISMO intelectual.

  145. Larissa Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 12TH, 2014 ÀS 11:11
    Lá não é Santería + Voodoo?
    .
    Lá tem de um tudo. Hinduísmo predomina. Há templos hindus em quase todas as casas. Do Brasil, eles exportaram a Universal e o espiritismo. A universal vi na rua. O espiritismo, fiquei sabendo por um local. É mais praticado nos Campos.
    .
    O q mais me chocou foi ver os índios cristianizados. Fiquei muito triste.

  146. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 13TH, 2014 ÀS 11:51
    Aliás, não creio que uma criança com câncer sofrendo dores e todos demais desconfortos físicos e psicológicos fosse se “consolar” muito com um recital que tentasse justificar seus sofrimentos alegando serem castigos por transgressões ocorridas em hipotéticas vias carnais neste ou noutro globo!
    .
    ARNALDO: É apenas uma opinião pessoal sua, não vou discutir.

  147. Defensor da Razão Diz:

    ARNALDO, se sua opinião a respeito da historinha para a criança é diferente da exposta pelo Gorducho não precisa discutir, mas conte-nos qual é.
    .
    A propósito, aguardamos resposta para:
    .
    Defensor da Razão Diz:
    agosto 13th, 2014 às 15:21
    Sr. Arnaldo, a que fatos se refere logo acima quando diz “… ou, quem sabe, até mesmo desmentir os fatos…”?
    .
    Gorducho Diz:
    agosto 13th, 2014 às 16:31
    (…) até mesmo desmentir os fatos (…)
    Qual fato é para eu desmentir? O fato de que a Mme. Blavatsky informou a Sra. médium Anna que a reencarnação não existe?

  148. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    Que depoimento mais confiável que o (do espírito) da Mme. Blavatsky, que acreditava na reencarnação tanto quanto o Kardec?
    .
    Gorducho Diz:
    Deixando mais claro: Se bem me lembro o espírito da própria Mme. Blavatsky explica, não é?
    Em vida ela acreditava nisso tanto quanto o Kardec!
    .
    Gorducho Diz:
    Qual fato é para eu desmentir? O fato de que a Mme. Blavatsky informou a Sra. médium Anna que a reencarnação não existe?
    .
    ARNALDO: Vamos ao caso da Sr. Blavatsky, vamos buscar as razões de ela ter negado a reencarnação, que não foram vistas pelo Gorducho, ou ele não quis vê-las, ou se as viu, deixou-as de lado, e resolveu usá-las como uma arma poderosa contra a reencarnação. É impressionante como os preconceitos/céticos (céticos???) fazem vistas grossas para enxergar as realidades com que se deparam. Lhes são mostrados estudos e investigações científicas realizadas por cientistas, quer sejam através das lembranças espontâneas do passado, que despontam tanto em crianças como em adultos, quer sejam através do transe hipnótico, mas que apresentam fatos que não podem ser explicados senão pela reencarnação, para se agarrarem a depoimentos como este da Sra. Blavatsky, e com isso querer invalidar todo o trabalho desses cientistas.
    .
    Primeiramente percebemos que a Sra. Blavatsky declara que por algum tempo sentiu-se atraída pela idéia da reencarnação, isso quer dizer que ela não acreditava na reencarnação, apenas se sentiu – se assim posso me expressar -, simpática a idéia da reencarnação, pelo fato dela – a reencarnação -, explicar as diferenças sociais existentes entre os seres humanos, tanto da fortuna quanto das virtudes, e porque não dizer, na inteligência. Ela chegou a declarar que teve lembranças de suas vidas passadas, mas terminou achando que aquilo nada mais era do que impressões criadas por outros Espíritos.
    .
    Vemos de início que estes comentários confusos feitos pela Sra. Blavatsky, eram comentários inconsistentes, frágeis, e por isso mesmo levou a Sra. Blavatsky a concluir que a reencarnação era uma farsa. A prova de que ela não tinha consciência da existência da reencarnação e sua finalidade, encontramos nas suas indagações, como por exemplo:
    .
    Por que teríamos de viver uma nova existência se já adquirimos a experiência e a compreensão enquanto aqui estivemos? Afinal de contas a Terra não é apenas a escola primária?
    .
    Vou aproveitando a oportunidade para mostrar o quanto esse Espírito não tinha um conhecimento completo da reencarnação, pois se a Terra é a escola primária, nós temos que aprender tudo que esta escola tem para nos ensinar, enquanto isso não acontecer, forçosamente continuaremos a reencarnar tantas vezes quanto se fizerem necessárias. Ou ela já achava que já tinha aprendido tudo?
    .
    Diz mais ainda Sra. Blavatsky, que por algum tempo tentara reencarnar, mas lhe disseram que não poderia vazê-lo. Depois, mais à frente ela diz: Além disso – segundo eu entendí -, se continuasse nessa procura, estava correndo o risco de entrar num corpo doentio e defeituoso, e ficar ainda em pior situação do que antes.
    .
    Este outro comentário da Sra. Blavatsky, deixa claro que ela não tinha conhecimento dos mecanismos da reencarnação. Não basta apenas eu querer reencarnar, existem leis que rege o fenômeno da reencarnação, bem como programação, estruturada nas ações praticadas pelo candidato na última reencarnação ou nas reencarnações passadas.
    .
    Portanto, se ela acreditou na reencarnação, acreditou de uma forma errada, sem conhecer os mecanismo e leis que rege o fenômeno, se ensinou encarnação, ensinou de forma errada por faltar determinados conhecimentos sobre a mesma, pensava que reencarnaria para ser alguém outra vez, mas voltava a bater na mesma tecla, indagando porque haveria de deixar o mundo espiritual na harmonia em que se encontrava para voltar ao inferno, em se referindo à Terra.
    .
    Se acha credenciada para esclarecer espíritos ignorantes, tomando isso como uma missão, depois reconhece que quando aqui esteve – encarnada – só ensinou apenas teoria, e poderia ter feito muito mais se tivesse continuado exercendo a sua mediunidade, e trabalhado para aproximar os dois mundos, chega mesmo a dizer: Fui médium e PODERIA TER REALIZADO UMA GRANDE TAREFA, MAS ME TORNEI OBSIDIADA.
    .
    Fica claro que ela mesma reconhece que fracassou na tarefa que veio para realizar na Terra, mas que tornou-se vítima de uma obsessão.
    .
    Depois disse orgulhosamente, que não tem mais o que aprender na Terra e por isso não acredita na reencarnação.
    .
    Esse é o grande mau que acontece com os Terrícolas, tornam-se vítimas de si mesmas, acreditando que fizeram muita coisa e podem até ter feito, mas foi apenas satisfazendo os seus egos, a tarefa a ser realizada, a que foi planejada, costuma não ser concluída, ou realizada pela metade, e no caso da Sra. Blavatsky, provavelmente tenha sido a da mediunidade.
    .
    Diante disso, o Gorducho terá que se decidir, porque se admitir que a reencarnação não existe, porque a Sra. Blavatsky disse, terá que admitir a existência do Espírito, a continuidade da vida após a morte, a mediunidade, e que os Espíritos se comunicam entre os homens.

  149. Gorducho Diz:

    Este outro comentário da Sra. Blavatsky, deixa claro que ela não tinha conhecimento dos mecanismos da reencarnação.
    É claro que não: ela não poderia ter conhecimento de mecanismos ou “leis” que regem o que não existe.
     
    O pronunciamento dela, ou seja, a realidade que ela aprendeu na erraticidade é muito claro. Não se trata do que ela acredita, mas da realidade com a qual ela se deparou – para profunda decepção dela – lá na erraticidade. Recordando, in verbis:
    Reincarnation is not true.
    I did not want to believe that. They told me here in the spirit world that I could not reincarnate. I have tried and tried to come back to be somebody else, but I could not. We cannot reincarnate. We progress, we do not come back.

  150. Gorducho Diz:

    Diante disso, o Gorducho terá que se decidir, porque se admitir que a reencarnação não existe, porque a Sra. Blavatsky disse, terá que admitir a existência do Espírito, a continuidade da vida após a morte, a mediunidade, e que os Espíritos se comunicam entre os homens.
     
    Se espíritos existem e se comunicam, reencarnação não existe porque é esse o informe que temos deles.
    Se espíritos não existem reencarnação não existe.
    Se espíritos existem mas não se comunicam, nada sabemos.
    😆

  151. Arnaldo Paiva Diz:

    Antonio G. – POA Diz:
    AGOSTO 6TH, 2014 ÀS 15:52
    Caro Arnaldo, o problema é que não sou capaz de provar que espíritos não existem. Também não consigo provar que o Coelhinho da Páscoa, o Saci Pererê e o Papai Noel são apenas entes imaginários, nos quais só as crianças e/ou tolos acreditam. Por isso é que não vou polemizar. E porque sou muito preguiçoso.
    .
    ARNALDO: Claro que você não pode provar que Espíritos não existem, se eles são uma realidade incontestável, torna-se impossível, bem como você também não vai conseguir provar que Coelhinho da Páscoa, o Saci Pererê e o Papai Noel existem, pois – como você mesmo disse -, são imaginários, fica impossível provar coisas criadas pela imaginação.

  152. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    .
    Se espíritos existem e se comunicam, reencarnação não existe porque é esse o informe que temos deles.
    Se espíritos não existem reencarnação não existe.
    Se espíritos existem mas não se comunicam, nada sabemos.
    .
    ARNALDO: Os Espíritos podem informar que reencarnação não existem, porque isso depende dos conhecimentos que ele adquiriu sobre as leis espirituais. Um espírito materialista, não vai absolutamente admitir a reencarnação; um Espírito católico ou protestante, não vão em absoluto admitir que existe a reencarnação, seja por orgulho, seja por ignorar a vida espiritual. Nós somos o que pensamos tanto aqui quanto lá.
    .
    Claro está que se espíritos não existissem, não poderia haver reencarnação, mas como eles existem, existe a reencarnação, caso contrário não haveria a evolução da inteligência, por exemplo, e nós estaríamos ainda na idade das cavernas, pois se dependesse apenas da matéria que forma o corpo físico estaríamos estacionado de uma vez que a matéria ainda é a mesma desde àquela época.
    .
    Não basta apenas você dizer que os Espíritos não se comunicam, necessário se faz que você apresente argumentos com explicações lógicas contrariando o que nós dizemos que são comunicações de Espíritos. Por exemplo, o caso do Dr. Wickland apresentado por mim, se alí não era o Espírito dono do cadáver, o que foi que se manifestou na senhora Anna Wickland?
    .
    O problema é que vocês nunca respondem nada, ficam só criando questões como uma fuga para não opinar sobre as questões apresentadas. Portanto,
    .
    O QUE FOI QUE SE MANIFESTOU MESMO ATRAVÉS DA SENHORA ANNA WICKLAND?

  153. Defensor da Razão Diz:

    Arnaldo: “Um espírito materialista, não vai absolutamente admitir a reencarnação; um Espírito católico ou protestante, não vão em absoluto admitir que existe a reencarnação, seja por orgulho, seja por ignorar a vida espiritual.”
    .
    Devem existir espíritos céticos também, que não acreditam na própria existência.

  154. Gorducho Diz:

    O QUE FOI QUE SE MANIFESTOU MESMO ATRAVÉS DA SENHORA ANNA WICKLAND?
    😮
    O SR. ESTÁ OBSIADO? OU TOMOU CHÁ ALUCINÓGENO NO CAFÉ-DA-MANHÃ? NÃO SABE MAIS QUAL O ASSUNTO QUE ESTAVA EM TELA?
    E, NUNCA PENSOU EM CONSULTAR UM FONOAUDIÓLOGO E FAZER UMA AUDIOMETRIA?

  155. Gorducho Diz:

    Um espírito materialista, não vai absolutamente admitir a reencarnação;
    😆 um espírito se visse que já morreu não seria mais materialista – outra bobagem!
     
    um Espírito católico ou protestante, não vão em absoluto admitir que existe a reencarnação
    Agora sim, por incrível que pareça, falou algo certo! Claro, cada um diz o que acha. Os católicos e protestantes dizem que reencarnação não existe; os kardecistas + chiquistas + teosofistas dizem que existe. Claro, cada um diz sua crença. É como ninguém nunca reencarnou porque reencarnação não existe, fica a crença. Quando são informados da realidade, como foi o caso do espírito da Mme Blavatsky, há o choque.

  156. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 15TH, 2014 ÀS 20:07
    Este outro comentário da Sra. Blavatsky, deixa claro que ela não tinha conhecimento dos mecanismos da reencarnação.
    É claro que não: ela não poderia ter conhecimento de mecanismos ou “leis” que regem o que não existe.
    .
    O pronunciamento dela, ou seja, a realidade que ela aprendeu na erraticidade é muito claro. Não se trata do que ela acredita, mas da realidade com a qual ela se deparou – para profunda decepção dela – lá na erraticidade. Recordando, in verbis:
    .
    ARNALDO: Se não existe, se a Sra. Blavatsky não existe depois da morte, O QUE É QUE SE COMUNICOU POR INTERMÉDIO DE ANNA WICKLAND?

  157. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 16TH, 2014 ÀS 13:02
    Um espírito materialista, não vai absolutamente admitir a reencarnação;
    😆 um espírito se visse que já morreu não seria mais materialista – outra bobagem!
    .
    ARNALDO: Uma parte deles – não são todos – são tão desonestos consigo mesmos, que mesmo conscientes de que já morreram, não aceitam, dizem que a vida não pode continuar depois da morte. Outros pedem para que os tiremos do pesadelo em que se encontram, acham que só pode ser um pesadelo, pois ninguém o ouve, ninguém lhe dá atenção, os familiares não se importam mais com, não lhes obedecem.
    .
    Você não tem como saber disso, você é um teórico, um teórico da negação, pois só temos condições de saber dessas informações através da prática, da investigação, conversando com eles através da mediunidade.
    .
    Se não existe nada disse, o que você está fazendo aqui? Você é o maior dos bobos.

  158. Arnaldo Paiva Diz:

    Defensor da Razão Diz:
    AGOSTO 13TH, 2014 ÀS 14:58
    ARNALDO: “A Doutrina Espírita é uma doutrina sensata, sabemos que nem tudo tem como causa, acontecimentos de vidas passadas”
    .
    Sr. Arnaldo, segundo suas colocações as crianças com doenças sérias sofrem e morrem por causas relacionadas a vidas anteriores. Já os que morrem em consequência de catástrofes naturais, não, eles são apenas vítimas do acaso.
    Diante de casos de sofrimento e dor, como saber quando é uma coisa e quando é outra?
    .
    ARNALDO: Assim fica difícil dialogar com vocês, DISTORSEM tudo o que se fala… Eu não usei esses termos que você está usando… Eu me referí aos casos de duas crianças, NÃO FOI DE TODAS as crianças como você está dizendo, existem as doenças adquiridas.
    .
    Agora, as doenças que já nascemos com elas, geralmente tem suas raízes no passado, ou até mesmo aquelas que, em dado momento da vida a adquirimos, e somos obrigados a carregá-las pelo resto da vida, com exceção das doenças que já existia na mãe, como consequência dos seus desequilíbrios morais, e que são transferidas para o corpo em formação, mas mesmo assim, o Espírito que nasce nesta condição, fez por onde merecer para nascer já dentro de uma situação dessa natureza.
    .
    Em relação às demais pessoas, se elas morrem em consequência das catastófres naturais, NÃO FOI POR ACASO, pois as catástrofes não são obras do acaso, ELAS OBEDECEM LEIS. Eu disse que sofremos também as consequências do meio em que vivemos, no caso, o planeta Terra, que é um planeta que ainda está se ajustando e que nesse reajustar, causa transtornos em forma de fenômenos naturais em que todos nós sofremos.
    .
    Quando nós não encontramos as causas dos nossos sofrimentos na vida presente, é porque ela tem suas raízes numa vida anterior.

  159. Arnaldo Paiva Diz:

    Defensor da Razão Diz:
    .
    A propósito, aguardamos resposta para:
    .
    Sr. Arnaldo, a que fatos se refere logo acima quando diz “… ou, quem sabe, até mesmo desmentir os fatos…”?
    .
    Gorducho Diz:
    .
    Qual fato é para eu desmentir? O fato de que a Mme. Blavatsky informou a Sra. médium Anna que a reencarnação não existe?
    .
    ARNALDO: Eu considero o caso do Wickland que apresentei, um fato comprovante de que a vida continua após a morte, e que aquele que veio reclamar junto ao mesmo através de sua esposa, era o Espírito dono do corpo, se você assim não considera, só me resta pedir para que você usando da SUA RAZÃO, explique o que foi que se manifestou reclamando da dissecação de sua perna. NÃO FOI O CADÁVER, FOI?

  160. Arnaldo Paiva Diz:

    O nosso amigo JOHNY BLADE parece que tomou doril, e SUMIU.
    .
    Pensei que desta vez respondesse alguma pergunta, mas continua na mesma.
    .
    CADÊ VOCÊ JOHNY BLADE?

  161. Gorducho Diz:

    Você não tem como saber disso, você é um teórico
    &c.
     
    Tanto quanto o Sr., pois que sobre coisas imaginárias tudo que for falado será teoria. Me criei em ambiente espírita e minha mãe chegou a ser evangelizadora dentro do oficialismo chiquista (filiado à FEB). Frequentei até os 15 anos continuamente.
     
    Se não existe, se a Sra. Blavatsky não existe depois da morte, O QUE É QUE SE COMUNICOU POR INTERMÉDIO DE ANNA WICKLAND?
     
    Agora já vim prevenido com algodão nas orelhas. Se o vocês admitem as grandes qualidades meniunimicas da Sra. Anna, bem como a realidade das comunicações de espíritos, têm que aceitar o fato – grita, grito… – QUE OS ESPÍRITOS INFORMAM QUE A REENCARNAÇÃO NÃO EXISTE!
    A reencarnação divulgada pelo Kardec nada tem de ensino de espíritos: foi inventada pelo Fourier e a turma de socialistas que o seguiam para corrigir as desigualdades sociais e físicas que se observa no globo.

  162. Arnaldo Paiva Diz:

    Defensor da Razão Diz:
    AGOSTO 16TH, 2014 ÀS 11:50
    Arnaldo: “Um espírito materialista, não vai absolutamente admitir a reencarnação; um Espírito católico ou protestante, não vão em absoluto admitir que existe a reencarnação, seja por orgulho, seja por ignorar a vida espiritual.”
    .
    Devem existir espíritos céticos também, que não acreditam na própria existência.
    .
    ARNALDO: Claro, um exemplo disse são vocês, vocês não são dos não acreditam na suas próprias existências?

  163. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 16TH, 2014 ÀS 15:53
    Você não tem como saber disso, você é um teórico
    &c.

    Tanto quanto o Sr., pois que sobre coisas imaginárias tudo que for falado será teoria. Me criei em ambiente espírita e minha mãe chegou a ser evangelizadora dentro do oficialismo chiquista (filiado à FEB). Frequentei até os 15 anos continuamente.

    Se não existe, se a Sra. Blavatsky não existe depois da morte, O QUE É QUE SE COMUNICOU POR INTERMÉDIO DE ANNA WICKLAND?

    Agora já vim prevenido com algodão nas orelhas. Se o vocês admitem as grandes qualidades meniunimicas da Sra. Anna, bem como a realidade das comunicações de espíritos, têm que aceitar o fato – grita, grito… – QUE OS ESPÍRITOS INFORMAM QUE A REENCARNAÇÃO NÃO EXISTE!
    A reencarnação divulgada pelo Kardec nada tem de ensino de espíritos: foi inventada pelo Fourier e a turma de socialistas que o seguiam para corrigir as desigualdades sociais e físicas que se observa no globo.
    .
    ARNALDO: Estou perguntando sobre o primeiro caso que apresentei como a primeira experiência do Dr. Wickland e sua esposa Anna:
    .
    SE NÃO É O ESPÍRITO DONO DO CADÁVER QUE , O QUE É QUE SE MANIFESTOU ATRAVÉS DE ANNA WICKLAND?
    .
    SE NÃO É O ESPÍRITO QUE SE DEU A CONHECER COMO Sra BLAVATSKY, O QUE É QUE SE MANIFESTOU ATRAVÉS DE ANNA WICKLAND?

  164. Arnaldo Paiva Diz:

    Desculpe-me o erro, repetindo a primeira pergunta:
    .
    SE NÃO É O ESPÍRITO DONO DO CADÁVER QUE DIALOGOU COM WICKLAND, O QUE É QUE SE MANIFESTOU ATRAVÉS DE ANNA WICKLAND?

  165. Gorducho Diz:

    NINGUÉM PORQUE ESPÍRITOS SE EXISTIREM – eu acho que não existem, mas admitindo, já que é impossível provar que inexistem – NÃO SE COMUNICAM COM OS TERRÍCOLAS.
    MAS VOCÊS QUE ACREDITM QUE ESPÍRITOS EXISTEM E SE COMUNICAM TÊM QUE SEREM COERENTES E ACEITAR A INFORMAÇÃO “DELES” (dentro da crença de vocês) QUE REENCARNAÇÃO NÃO EXISTE.

  166. Defensor da Razão Diz:

    ARNALDO: “Em relação às demais pessoas, se elas morrem em consequência das catastófres naturais, NÃO FOI POR ACASO, pois as catástrofes não são obras do acaso, ELAS OBEDECEM LEIS.”
    .
    Ai, ai, ai, Arnaldo. Pessoas estarem nos locais onde ocorrem as catástrofes naturais justamente naqueles momentos, e morrerem por isso, não é fruto do acaso? Ou há leis que colocam certas pessoas lá, enquanto mantém todas as outras longe?

  167. Defensor da Razão Diz:

    ARNALDO: “Claro, um exemplo disse são vocês, vocês não são dos não acreditam na suas próprias existências?”
    .
    Arnaldo, talvez não tenhamos sido claros o suficiente. O fato é que eu acredito que eu existo. No que não acredito, por exemplo: estorinhas de fantasmas (consoladoras ou não), vidas passadas, cidades espirituais com aerobus, vida inteligente em júpiter, inferioridade de raças não caucasianas.

  168. Arnaldo Paiva Diz:

    Defensor da Razão Diz:
    AGOSTO 16TH, 2014 ÀS 20:56
    ARNALDO: “Claro, um exemplo disse são vocês, vocês não são dos não acreditam na suas próprias existências?”
    .
    Arnaldo, talvez não tenhamos sido claros o suficiente. O fato é que eu acredito que eu existo. No que não acredito, por exemplo: estorinhas de fantasmas (consoladoras ou não), vidas passadas, cidades espirituais com aerobus, vida inteligente em júpiter, inferioridade de raças não caucasianas.
    .
    ARNALDO: Tudo bem meu amigo, eu já havia entendido o que você disse, que você existe isto é inegável, mas, porque você acredita que você existe? só porque vê a sua imagem refletir num espelho? só porque pode pegar em sí mesmo, porque você pode apalpar o seu corpo? é só por isso que você acredita que você existe? O que é o corpo físico? Um amontoado de células formadas por átomos? E você, não passa desse amontoado de células fadado a um dia apodrecer depois das lutas e os átomos que o formavam voltar ao meio de onde veio? Aliás, a ciência não confirmou ainda que somos só esse amontoado de células, mostre-me as pesquisas realizadas neste campo, e que tenha sido dado o veredito final que somos só apenas matéria. Qual foi o laboratório e qual foi o cientista responsável por este veredito?
    .
    Se for só por isso, meu amigo, você tem menos elementos comprobativos do que nós, para dizer que não existe algo além do corpo físico. Me desculpe eu lhe dizer, você não está sendo honesto consigo mesmo, você está mentido para si mesmo, existem outras elementos que você – acredito eu – devia questionar, como por exemplo, a inteligência, será que a sua inteligência é um produto das células que formam as partes do seu corpo físico? Os sentimentos de amor ou ódio que vez por outra desperta em você, é um produto da matéria? dos átomos? A sua memória, é um produto das células? mas elas não se renovam constantemente? onde fica guardado essas memórias?
    .
    Se o corpo físico das outras pessoas – do Gorducho por exemplo – são formados da mesma substância que o seu, por que elas tem uma inteligência superior ou inferior a sua, e já nasceram com essa inteligência, é porque os átomos que formam as células dos corpos delas, é inferior ou superior as dos que formam o seu corpo? a carne que forma o seu corpo, é constituída do mesmo material, da mesma substância, não muda de um indivíduo para outro, por que então uns são mais inteligentes do que outros? Se as células que formam o corpo dos irracionais, são feitas da mesma substancia que formam o nosso corpo, por que eles não são tão inteligentes como nós?
    .
    Então, usando da SUA RAZÃO, me explique diante de tantas questões – e outras mais não citadas -, o que leva você a pensar que não existe mais nada além do corpo físico?
    .
    Portanto meu amigo, quando lhe pergunto sobre a experiência – no caso do Dr. Wickland -, apresentado por mim, se não foi o Espírito dono do cadáver que se manifestou, O QUE SE MANIFESTOU ATRAVÉS DE ANNA WICKLAND, é procurando fazer com que você, usando de SUA RAZÃO, medite sobre o fato, mas infelizmente você recebe uma experiência dessa natureza como ESTORINHAS DE FANTASMAS.
    .
    Você acredita mesmo que um cientista como o Dr. Wickland, juntamente com outras centenas de cientistas, iam ficar inventando “estorinhas de fantasmas” para enganar o mundo inteiro, e ainda por cima correr o risco de desmoralizar-se perante o mundo? infelizmente sou obrigado a dizer que você não está usando a sua inteligência, você está se deixando levar por OUTRAS RAZÕES qualquer, possivelmente, o preconceito.
    .
    Os mesmos questionamentos valem para o Gorducho.

  169. Gorducho Diz:

    Seus questionamentos, Sr. Arnaldo, são legítimos e pertencem à filosofia. São as questões existenciais. Mas o fato é que não temos respostas: simplesmente não sabemos.
    Ficar imaginando mesas que giram sozinhas; “materializações”; e “espíritos” que ditam psicografias ou psicofonias descrevendo um hipotético ultramundo para onde iriamos após a morte – e cada um descreve aquele de forma diferente, demonstrando que tudo é imaginação… – não vai resolver nosso problema – para quem acha que é problema… – do desconhecimento.
    Aliás, aproveitando uma expressão que o Russell usava: me parece uma impiedade cósmica, uma insolência para com o universo pretender que nossa “razão” possa desvendar essas coisas. E inventar espíritos que são sabidamente menos imaginativos que os vivos (mo sentido convencional do termo: o que vocês chamam de encarnados) pior ainda. As descrições do ultramundo desses “espíritos”, além de inconsistente, é bem pobrezinha. Os terrrícolas inteligentes podem ser bem mais imaginativos.

  170. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 16TH, 2014 ÀS 19:40
    NINGUÉM PORQUE ESPÍRITOS SE EXISTIREM – eu acho que não existem, mas admitindo, já que é impossível provar que inexistem – NÃO SE COMUNICAM COM OS TERRÍCOLAS.
    MAS VOCÊS QUE ACREDITM QUE ESPÍRITOS EXISTEM E SE COMUNICAM TÊM QUE SEREM COERENTES E ACEITAR A INFORMAÇÃO “DELES” (dentro da crença de vocês) QUE REENCARNAÇÃO NÃO EXISTE.
    .
    ARNALDO: Se não foi ninguém que se manifestou, resta então, você explicar o que aconteceu com a esposa do médico, que após sentir um mal-estar, que quase a levou a um desmaio, mas que logo tomou uma atitude altiva, passou a conversar com o mesmo, em um diálogo muito bem dirigido para o que estava acontecendo entre o médico e o cadáver que ele estava dissecando, sem que ela tivesse conhecimento de que o seu esposo estava a dissecar um cadáver. Resta ainda você explicar, porque a sua senhora pediu fumo para mascar, se ela nunca na vida teria feito uso de substância nenhuma relacionada ao fumo.
    .
    Se você não vê nada demais numa situação destas, se você não ver nada a ser estudado, então meu amigo, você não está preparado para debater assuntos que envolve estas situações. Você explica o que se lhes são apresentado de uma forma muito simplista, apenas com negação sem análise, e ainda quer que isso seja uma verdade, e ainda pensa que está desmentindo o que lhe foi apresentado. Você está apenas demonstrando ou que não está preparado para este tipo de discussão, ou é uma pessoa profundamente preconceituosa. Me desculpe eu lhe dizer, você está simplesmente a mentir para si mesmo.
    .
    Nós não aceitamos por simplesmente aceitar, o que vem do mundo espiritual. Não é pelo fato de ser um Espírito que vamos aceitar tudo o que ele diz, pois muitos não sabem nada a respeito do mundo espiritual e muito menos de suas leis. Se você desencarnasse hoje, seria um Espírito totalmente ignorante da vida no mundo espiritual, e não conheceria nada de suas leis, por isso mesmo viria me dizer que reencarnação não existe, até mesmo porque foi o seu pensamento quando ainda encarnado.
    .
    Por outro lado, todas as evidências convergem para a existência da reencarnação e não para a sua negação

  171. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 18TH, 2014 ÀS 10:09
    Seus questionamentos, Sr. Arnaldo, são legítimos e pertencem à filosofia. São as questões existenciais. Mas o fato é que não temos respostas: simplesmente não sabemos.
    Ficar imaginando mesas que giram sozinhas; “materializações”; e “espíritos” que ditam psicografias ou psicofonias descrevendo um hipotético ultramundo para onde iriamos após a morte – e cada um descreve aquele de forma diferente, demonstrando que tudo é imaginação… – não vai resolver nosso problema – para quem acha que é problema… – do desconhecimento.
    Aliás, aproveitando uma expressão que o Russell usava: me parece uma impiedade cósmica, uma insolência para com o universo pretender que nossa “razão” possa desvendar essas coisas. E inventar espíritos que são sabidamente menos imaginativos que os vivos (mo sentido convencional do termo: o que vocês chamam de encarnados) pior ainda. As descrições do ultramundo desses “espíritos”, além de inconsistente, é bem pobrezinha. Os terrrícolas inteligentes podem ser bem mais imaginativos.
    .
    ARNALDDO: Mesmo que o seu discurso acima fosse uma verdade, ainda assim estaríamos levando vantagem em relação a você, porque sua imaginação é muito pobre, pois a nossa movimentou o mundo inteiro, a sua não sai além de obraspsicografadas.com

  172. Gorducho Diz:

    😆
    […] pois a nossa movimentou o mundo inteiro […}
     
    Bem o disse: movimentou. Há 100 anos quando as coleiras de cachorros – não, jamais ataria os meus, é força de expressão, ou p/levá-los a passear na rua – confeccionavam-se com linguiça…

  173. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho Diz:
    AGOSTO 18TH, 2014 ÀS 11:00
    😆
    […] pois a nossa movimentou o mundo inteiro […}

    Bem o disse: movimentou. Há 100 anos quando as coleiras de cachorros – não, jamais ataria os meus, é força de expressão, ou p/levá-los a passear na rua – confeccionavam-se com linguiça…
    .
    ARNALDO: Você realmente não tem condições de um diálogo sério. É lamentável.

  174. Defensor da Razão Diz:

    ARNALDO: Tudo bem meu amigo, eu já havia entendido o que você disse, que você existe isto é inegável, mas, porque você acredita que você existe? só porque vê a sua imagem refletir num espelho? só porque pode pegar em sí mesmo, porque você pode apalpar o seu corpo? é só por isso que você acredita que você existe? O que é o corpo físico? Um amontoado de células formadas por átomos? E você, não passa desse amontoado de células fadado a um dia apodrecer depois das lutas e os átomos que o formavam voltar ao meio de onde veio? Aliás, a ciência não confirmou ainda que somos só esse amontoado de células, mostre-me as pesquisas realizadas neste campo, e que tenha sido dado o veredito final que somos só apenas matéria. Qual foi o laboratório e qual foi o cientista responsável por este veredito?
    .
    DEFENSOR: Caro Arnaldo, se é inegável que eu existo, como você afirma, preciso explicar por que eu acredito que existo? Confuso isso…
    Como você deve saber a ciência avança e tem avançado bastante desde a época de Allan Kardec, ainda que seus escritos permaneçam os mesmos, presos ao conhecimento mediano dos anos 1860. A biologia, em particular, caminha a passos largos na compreensão do processo de evolução da vida na Terra, que partiu de organismos simples e resultou em seres de apreciável complexidade como nós. É fato que em nenhum momento ao longo da história da biologia essa ciência lançou mão de mecanismos espirituais, tampouco de conceitos como reencarnação e vida após a morte, para avançar na compreensão do fenômeno da vida e explicar como somos formados a partir de matéria inerte. A ciência baseia-se em evidências, em fatos, e não em crenças ou supostas experiências pessoais, de caráter religioso ou não. Portanto até aqui as respostas às perguntas acerca do mundo que nos rodeia vão sendo obtidas à custa do trabalho duro de pesquisadores, trabalho este que não pode ser substituído por textos contidos em livros sagrados – ditados por divindades ou por fantasmas.

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    ARNADO: Se for só por isso, meu amigo, você tem menos elementos comprobativos do que nós, para dizer que não existe algo além do corpo físico. Me desculpe eu lhe dizer, você não está sendo honesto consigo mesmo, você está mentido para si mesmo, existem outras elementos que você – acredito eu – devia questionar, como por exemplo, a inteligência, será que a sua inteligência é um produto das células que formam as partes do seu corpo físico? Os sentimentos de amor ou ódio que vez por outra desperta em você, é um produto da matéria? dos átomos? A sua memória, é um produto das células? mas elas não se renovam constantemente? onde fica guardado essas memórias?
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    DEFENSOR: Não é necessário haver elementos comprobatórios sobre a inexistência de coisas como reencarnação, conversa com mortos, disco voador, unicórnio, papai noel. Pelo contrário, é preciso que se apresentem evidências sólidas e indiscutíveis para que possa ser admitida sua existência. A ciência já oferece boas explicações sobre inteligência – que num ou noutro grau existe em outras espécies além da nossa – sem a necessidade de apelar para entidades sobrenaturais. Os mecanismos da memória e das emoções idem: biologia e neurociência já conseguem há tempos compreendê-los razoavelmente, até mesmo mostrar as regiões do cérebro que são eletricamente ativadas em cada circunstância, e também já se sabe que são frutos da evolução.
    Em momento algum cientistas precisaram para isso admitir a existência de espíritos que perduram após a morte.
    É compreensível que, do ponto de vista filosófico, algumas pessoas, em especial as religiosas, fiquem descontentes com a abordagem científica para a vida e se sintam insatisfeitas com ela do ponto de vista existencial. Aí vai de cada um, mas a tentativa de preencher essa lacuna existencial com fantasias também não costuma dar bons resultados a longo prazo. Colegas ex-espíritas desse blog que o digam.
    .
    ARNALDO: Se o corpo físico das outras pessoas – do Gorducho por exemplo – são formados da mesma substância que o seu, por que elas tem uma inteligência superior ou inferior a sua, e já nasceram com essa inteligência, é porque os átomos que formam as células dos corpos delas, é inferior ou superior as dos que formam o seu corpo? a carne que forma o seu corpo, é constituída do mesmo material, da mesma substância, não muda de um indivíduo para outro, por que então uns são mais inteligentes do que outros? Se as células que formam o corpo dos irracionais, são feitas da mesma substancia que formam o nosso corpo, por que eles não são tão inteligentes como nós?
    .
    DEFENSOR: Suspeito que meu corpo tem constituição um tanto diferente da do Gorducho, especialmente no que diz respeito à concentração de lipídios. Sobre as nuances das características pessoais, com a inteligência não é diferente do que ocorre com a cor dos olhos, o tom de pele, a altura, o formato do nariz, etc. São fatores transmitidos geneticamente, muitas vezes alterados pelo meio em que vivemos, e que nos tornam indivíduos únicos (mesmo os gêmeos univitelinos apresentam nuances por conta da influência do meio). Nesse caso, também a ciência já nos dá explicações bastante aceitáveis sem utilizar conceitos de alma, espírito, reencarnação, etc.

    ARNALDO: Então, usando da SUA RAZÃO, me explique diante de tantas questões – e outras mais não citadas -, o que leva você a pensar que não existe mais nada além do corpo físico?
    .
    DEFENSOR: Sobre as questões não citadas nada posso falar e sobre as mencionadas já teci meus comentários acima. A respeito do que eu acredito: estou convencido de que a ciência é de longe o melhor meio que a humanidade já criou para compreender o universo que nos cerca e nela não há espaço para fantasias e crenças, reconfortantes ou não. Não tenho dificuldades existenciais em aceitar que nosso conhecimento é limitado, mas que avança dia a dia graças ao trabalho árduo de seres humanos; que é um privilégio ter nascido e estar vivo (ainda que não pelo que tempo que eu gostaria) e que devemos fazer nosso melhor diante das oportunidades que temos ao longo da vida, a despeito da existência de castigos do além, umbrais, carmas, vidas passadas, paraísos celestes, etc. que ao que tudo indica são meras fantasias de épocas passadas que cedo ou tarde serão abandonadas por todos.
    Arnaldo, a ciência, sem utilizar nenhum conceito religioso ou espírita, nos proporcionou, além da teoria da evolução que eu mencionei, avanços como antibióticos, vacinas, redes de energia elétrica, internet, o computador que você usa aqui, GPS, telescópios, sondas espaciais, para mencionar apenas alguns poucos exemplos. Já o espiritismo e as religiões de modo geral…

  175. Johny Blade Diz:

    Estou um pouco cansado de sempre repetir argumentos que não serão compreendidos ou aceitos pelos espíritas, por isso me retirei por um tempo. O Arnaldo Paiva faz uma pergunta que merece ser analisada: Por que uma pessoa nasce idiota? Esta questão terá respostas diferentes segundo as visões ou doutrinas que pretendam respondê-la. Primeiramente, há os materialistas, segundo os quais a natureza costuma produzir tanto coisas e seres normais, isto é, dotados de todas as qualidades e atributos da sua espécie, quanto anômalas, ou seja, destituídas destas qualidades. De acordo com esta interpretação, pessoas nascem idiotas pelo mesmo motivo que uma pérola pode se formar deformada ao invés de perfeitamente esférica, uma baleia pode nascer sem cérebro, um macaco sem os braços e assim podemos somar, “ad infinitum”, o número de anomalias humanas e não humanas que permeiam o mundo. Segundo a visão espírita, um ser humano nascer idiota é algo relativo a uma suposta reação de causa e efeito, a pessoa cometeu erros na vida passada que repercutiram na vida presente, causando a idiotia. Seria interessante o espírita explicar por que esta reação não existe no mundo animal, ou será que quando um chimpanzé nasce sem os braços ou pernas, é simples anomalia natural ou ele também cometeu erros morais??? Sim, porque se há uma compensação moral , para o bem ou para o mal, para os seres humanos, por que não há para os animais? A resposta mais simples é que os animais não se comportam regidos pela moral, mas pelo instinto, sendo que não pode haver tal compensação. Sim, verdade, mas os animais continuam nascendo com deformidades e anomalias, o que transforma a lógica espírita em uma cruenta lei que compensa os seres humanos segundo as suas obras, mas aos animais dá apenas o capricho do acaso. Começa aí mais uma das idiossincrasias do espiritismo, que enxerga o sofrimento humano como muito importante, regido por leis espirituais de compensação, mas o sofrimento dos animais, apenas uma consequência de leis naturais aleatórias. É por acaso o sofrimento de um animal que nasceu aleijado menor do que o de um ser humano que nasceu aleijado? Sabendo-se que os humanos e os chimpanzés tem a mesma capacidade mental até os 6 meses de idade? Não parece fazer sentido, pois, segundo qualquer critério, o sofrimento seria o mesmo e deveria haver, segundo esta justiça onipresente e infalível propalada pelo espiritismo, uma compensação também para o chimpanzé, tal não ocorre, a não ser que se aplique também a lei de causa e efeito para o pobre símio, sendo necessário responder que pecados o coitado poderia ter cometido para nascer num estado desgraçado, pergunta que em si mesma é um “nonsense” descomunal. Usando da mesma lógica, e universalizando o princípio espírita, até uma bactéria que teve sua replicação degenerada seria, obrigatoriamente, uma consequência de pecados bacteriais passados, se não for assim, há injustiça! É o que grita toda esta parlapatice espírita. Deixemos por enquanto o absurdo desta questão, que coloca os seres humanos num pedestal da natureza, segundo o qual para ele existem leis naturais que não se aplicam aos demais animais, para adentrar novamente na questão: Por que uma pessoa nasce idiota? Esqueçamos por enquanto a explicação naturalista e consideremos mesmo que exista algum ingrediente moral que permeie os sofrimentos e anomalias humanas. Consideremos mesmo que o sofrimento é consequência dos atos de pessoas malvadas. O que se pode concluir com tal constatação? Em primeiro lugar, que todo ser humano que sofre, cometeu algum mal que gerasse esta consequência, em segundo, que aqueles que vivem no conforto e no prazer, é porque foram bondosos. A consequência deste pensamento é, desafortunadamente, uma cisão perigosa que os espíritas fazem, sem o saber, entre pessoas boas e más, fazendo um julgamento prévio das mesmas segundo o grau de sofrimento ou de conforto em que se encontram. Vejamos um exemplo simples: Um espírita encontra na rua um imundo e doente mendigo, o que primeiro vem à sua mente diante de tal descoberta? Bem, este homem deve ter cometido erros terríveis , nesta vida ou nas passadas, caso contrário não estaria padecendo de tamanha provação! O raciocínio parece simples, direto e isento de qualquer incongruência, mas, vejamos a consequência disso: O espírita, sem o saber e fazendo-o indiretamente, colocou o mendigo no grupo dos maus, dos castigados pela vida, enquanto ele, o próprio espírita, fica no grupo dos bons! Sim, porque ele não é mendigo ou doente, dorme numa cama limpa, se alimenta e tem o conforto de uma vida considerada normal, sendo portanto , um bondoso que está colhendo os frutos de uma vida passada virtuosa! A insensatez e a soberba embutidas nesta conclusão são de tal forma enojadiças que mesmo um espírita dos mais inteligentes se recusará a percebê-las, razão pela qual tão poucos são os espíritas que conseguem desvencilhar-se de tão tacanha e insidiosa doutrina, eles não conseguem ver a si mesmos como soberbos julgadores, mas sim sempre como benevolentes e justos conhecedores de uma suposta justiça social espiritual. A semelhança com a doença marxista não é uma coincidência, é consequência natural do pensamento que utiliza mal a razão e a torna tão anômala quanto as coisas e pessoas que deseja julgar.
    Voltando mais uma vez à questão: Por que uma pessoa nasce idiota? Inicialmente, e objetivando não cometer o erro de soberba e presunção que se manifesta no julgamento espírita, ou seja, a pessoa nasce idiota porque está sofrendo a consequência de erros passados, lei de causa e efeito, “mutatis mutandis”: A pessoa foi malvada e agora está pagando, colhendo os frutos podres que plantou. Devo dizer que, a resposta por mim apresentada só pode ser : Não sei! Qualquer coisa diferente disso cairia na suprema arrogância de pretender conhecer supostas leis que são, no fim das contas, justificativas pérfidas para um estado de coisas, e não propriamente a constatação verdadeira da realidade.
    É bem verdade que todas as religiões e doutrinas espirituais, considerando o ser humano especial, costumam criar para os sofrimentos humanos algum sistema de compensação: Aqueles que sofrem vão para o paraíso, alcançam a glória no reino de Deus, etc, qualquer hipótese me parece um tanto mais aceitável do que a abjeta sistematização espírita, segundo a qual não há espaço para o arrependimento, o perdão ou a misericórdia, ou seja: Errou, tem que pagar! Plantou, tem que colher! Além do fato de embutir, em cada análise do sofrimento alheio, uma dose inaceitável e repulsiva de soberba pessoal.
    Qualquer pessoa que me venha com a ideia de que uma criança nasce idiota, com câncer ou esclerose múltipla, ou enfrenta qualquer outra situação igualmente desafortunada, é porque está supostamente arcando com as consequências de atos malévolos cometidos no passado, só posso dizer: Senhor, és um soberbo, um arrogante e um presunçoso, não lhe cabe fazer tal julgamento, direta ou indiretamente, e vossa insistência em continuar a pensar desta forma revela que o senhor é que é malévolo, não o desgraçado a quem está tentando interpretar o enigma de sofrimento que lhe abate a vida. Finalizando: Espíritas, tenham um pouco mais de humildade e bom senso, vossa descomunal soberba já irritou o próprio Deus, supondo que Ele exista.

  176. Defensor da Razão Diz:

    Johny Blade: “Por que uma pessoa nasce idiota? Inicialmente, e objetivando não cometer o erro de soberba e presunção que se manifesta no julgamento espírita, ou seja, a pessoa nasce idiota porque está sofrendo a consequência de erros passados, lei de causa e efeito, “mutatis mutandis”: A pessoa foi malvada e agora está pagando, colhendo os frutos podres que plantou. Devo dizer que, a resposta por mim apresentada só pode ser : Não sei!”
    .
    Por que alegar ignorância das causas de problemas congênitos se a ciência já as apresentou?

  177. Johny Blade Diz:

    Por que alegar ignorância das causas de problemas congênitos se a ciência já as apresentou?

    Porque eu considero as respostas da ciência tão ruins quanto as espíritas. Enquanto os espíritas usam de uma metafísica de botequim e dão respostas completamente alheias à realidade, a ciência, por sua vez, permanece numa posição sempre rasa e que não dá conta de analisar a questão com a profundidade necessária. Volto a repetir: Por que uma pessoa nasce idiota? NÃO SEI!

  178. Defensor da Razão Diz:

    Johny Blade: “…. a ciência, por sua vez, permanece numa posição sempre rasa e que não dá conta de analisar a questão com a profundidade necessária.”
    .
    Se a ciência demonstra que alterações (aleatórias e não aleatórias) em genes responsáveis por determinadas características explicam problemas congênitos, a ponto de já permitir que se diagnostique muitos desses problemas ainda na fase inicial do feto, onde está a falta de profundidade?

  179. Johny Blade Diz:

    A falta de profundidade está no fato de que ciência analisa apenas a questão material, que é de ordem genética, deixando de abordar a questão existencial, filosófica e metafísica pertinentes à questão. Isso é normal, porque tais aspectos não são de fato da alçada da ciência, mas uma pessoa verdadeiramente interessada precisa ir além da ciência, ela responde muito pouco das questões fundamentais, é uma ferramenta muito útil, mas extremamente limítrofe. Veja o seguinte exemplo, relativo à neurociência: A esquizofrenia é um problema gerado pelo excesso de dopamina nos receptores cerebrais presentes no ventral estriado, mais especificamente, no núcleo acumbente, fazendo com que o paciente, anormalmente excitado em sua sensibilidade cerebral, reaja de forma inadequada na sua interação com os entes da realidade. Na verdade, é um pouco mais complexo que isso, mas a inclusão de mais detalhes não muda a essência da explicação materialista, ela se dedica a descrever a materialidade cerebral do paciente com esquizofrenia, sem se ater a todo um enorme universo de consciência pertencente a este paciente, que não tem como ser abordado por esta materialidade. A ciência sabe já há algum tempo o que acontece no cérebro dos esquizofrênicos, paradoxalmente, a esquizofrenia não foi curada, ao contrário, é uma doença cuja incidência cresce no mundo, o que mostra que a ciência, sozinha, com seus conjuntos e sistemas descritivos, ajuda muito a resolver os problemas, mas não os resolve nem os explica sozinha, uma vez que grande parte deles tem aspectos que vão muito além desta materialidade redutiva que é o cerne da ciência dura. A questão do porque uma pessoa nasce idiota é de tal forma complexa que querer explicá-la pela materialidade genética é o mesmo que querer explicar a moral e a ética por esta mesma materialidade, não dá, são coisas que a ciência apenas descreve aspectos parciais do problema, sem explicá-lo de todo.

  180. Johny Blade Diz:

    ” Se a ciência demonstra que alterações (aleatórias e não aleatórias) em genes responsáveis por determinadas características explicam problemas congênitos, a ponto de já permitir que se diagnostique muitos desses problemas ainda na fase inicial do feto…”

    Pois é, isso não é o porquê, isso é o como acontece. Algum sujeito já declarou que a ciência sempre se preocupa com o como, mas deixa de lado o porquê, estava certo.

  181. Defensor da Razão Diz:

    Johny Blade: “A ciência sabe já há algum tempo o que acontece no cérebro dos esquizofrênicos, paradoxalmente, a esquizofrenia não foi curada, ao contrário, é uma doença cuja incidência cresce no mundo, o que mostra que a ciência, sozinha, com seus conjuntos e sistemas descritivos, ajuda muito a resolver os problemas, mas não os resolve nem os explica sozinha, uma vez que grande parte deles tem aspectos que vão muito além desta materialidade redutiva que é o cerne da ciência dura.”
    .
    Onde está o paradoxo? Conhecer os mecanismos de determinada doença mental e explicar sua ocorrência sem a necessidade de apelar ao sobrenatural, com base em fatos, mas AINDA não ter descoberto meios para curá-la é um PARADOXO que demonstra o pouco valor da ciência?? A ciência AJUDA a resolver problemas mas não os resolve SOZINHA?? De que ela costuma precisar para resolvê-los: do espiritismo??

  182. Defensor da Razão Diz:

    Sr. Johny, o computador que você utiliza para escrever aqui, a internet que o conecta ao blog, os antibióticos, as sondas espaciais, as vacinas, os antidepressivos, os telescópios, os meios de transporte, etc, etc, foram criados pela ciência com a ajuda de quê?

  183. Defensor da Razão Diz:

    Defensor: Por que alegar ignorância das causas de problemas congênitos se a ciência já as apresentou?
    .
    Johny Blade: Porque eu considero as respostas da ciência tão ruins quanto as espíritas.
    .
    Diante de tal afirmação, não há mais o que comentar.

  184. Johny Blade Diz:

    Atenha-se ao contexto, em primeiro lugar, estamos falando sobre a questão do porquê uma pessoa nasce idiota, é nesta questão que a ciência não tem respostas boas, ou tão ruins quanto as do espiritismo, porque trata-se de uma questão que envolve interpretações que vão além do que a ciência pode apontar. A ciência apenas diz: a pessoa nasceu idiota porque houve algum tipo de anomalia em seu sistema neurológico, isso explica a materialidade da coisa, não explica o porquê e nem a razão última que condena um ser dotado de consciência a viver como idiota pelo resto da vida, trata-se de uma questão que requer interpretações existenciais que a ciência não pode dar, em segundo lugar, não sou espírita e em nenhum momento fiz qualquer apelo ao sobrenatural, muito ao contrário, discursei uma catilinária contra o espiritismo e o sujeito me pergunta se eu penso que o espiritismo resolve alguma coisa, ou é muita distração, ou é muita estupidez.
    Dias atrás, o arauto do cientificismo de bataclã, Richard Dawkins, afirmou que a única alternativa moralmente aceitável para casos em que se detecta um feto com a síndrome de down é fazer o aborto do mesmo, assumindo assim, os princípios de eugenia que caracterizam a ideologia nazista, para desgosto de seus entusiastas, uma vez que não será mais possível dourar a pílula e continuar considerando que Dawkins seja alguém decente. O que quero exemplificar com este incidente? É simples: a ciência tem como detectar, ainda no ventre da mãe, se um feto é portador da síndrome de down e se a criança vai nascer com esta síndrome, mas a ciência NÃO TEM como determinar se a criança deve ser abortada ou não, pois esta é uma questão moral e ética que foge completamente à alçada da ciência! Do mesmo modo, há uma infinidade de questões onde a ciência não tem o que dizer, não é sua competência, não é seu escopo. Computadores, antibióticos, sondas espaciais, tudo isso é uma maravilha, mas não adianta querer fazer disso o centro de tudo, o computador permite que eu escreva aqui no blogo, mas não determina o que eu vou escrever, para escrever, é necessário de um humano, com consciência, sentimentos, valores, ética, moral, psiquismo e uma infinidade de atributos que o computador não possui. Certas pessoas falam da maravilha do computador e da ciência como se fosse algo autônomo, ou seja, para que perder tempo escrevendo aqui? Por que não deixamos os computadores escreverem por nós, já que são tão exatos? Simplesmente porque eles não são capazes disso, em síntese, são apenas ferramentas burras que nada fazem sem o comando de um humano.
    O defensor da razão não é defensor da razão, e sim um defensor de uma suposta onipotência da ciência, pensamento típico de pessoas com mentalidade infantilizada pela ausência de contrapontos referenciais relativos ao conhecimento humano.
    Como não existe argumento capaz de infundir sabedoria num cretino, ou inteligência num néscio, a superioridade intelectual pode ser uma desvantagem desoladora, mas , são os ossos do ofício, alguém acaba aprendendo alguma coisa, ainda que a ignorância, de modo geral, prevaleça.
    Mas, afinal, onde é que está o Sr. Arnaldo Paiva, que me invoca ao debate e desaparece? Convocamos o Arnaldo para suas sempre elegantes considerações espíritas!

  185. Defensor da Razão Diz:

    Não só considerei o contexto como repeti em meu comentário a pergunta que havia feito – sobre problemas congênitos – cuja resposta foi dada com a pérola acima, certamente baseada na sabedoria que lhe é peculiar e que pode ser notada pela verborragia, pela religiosidade enrustida e pelo vai e vem argumentativo com que entedia os leitores do blog sem chegar a lugar algum.
    A presunção com que fala de si e com que desmerece outros só se compara em grau de absurdo com a visão tosca que tem da ciência.

  186. Johny Blade Diz:

    Argumentação que é bom…zero.

  187. Johny Blade Diz:

    Religiosidade enrustida???? Minha religiosidade, supondo que exista ( ou não), não é assunto aqui e em NENHUM momento eu promovi, direta ou indiretamente, qualquer religião, seja de forma direta ou enrustida, aliás, seria bom que você apontasse nos textos onde encontra este tipo de coisa, uma vez que você apenas acusa o crime sem colocar a evidência.

  188. Johny Blade Diz:

    O sujeito quer falar de ciência citando a maravilha dos computadores, dos antibióticos e das sondas espaciais, sinal que aprendeu o que diz em almanaques de farmácia, aquém da mediocridade, mas, quem procura acha, o custo de debater em blogs é ter de aturar tipos assim, mas eu não quero mais perder tempo com o defensor da ração ( não se preocupe defensor, há ração para todos os animais presentes ), quero saber do Arnaldo, onde anda?

  189. Defensor da Razão Diz:

    Johny Blind, de que adianta apresentar argumentos e evidências das asneiras ditas, como fiz anteriormente, a quem os ignora e se limita a escrever comentários auto-elogiosos, repetir argumentação tacanha e presunçosa baseada em visão religiosa-ENRUSTIDA e proferir ataques pessoais a quem lhe opõe?
    Façamos o favor mútuo de encerrar o assunto, e quem se interessar por seus comentários egocêntricos e presunçosos que lhe dirija a palavra.

  190. hercs Diz:

    Que incrível conclusão! Conclusão? Afinal, qual é a conclusão a que chegaram todos estes pesquisadores (Stevenson, Tucker)? Que a reencarnação é uma hipótese? Bem, isto já se sabia antes deles. Então, o que devemos fazer, sair por aí acreditando nas doutrinas espíritas que defendem este suposto fenômeno? Que fomos reis, rainhas, que aleijados foram criminosos no passado, ou quais outras historietas mirabolantes mais?
    Como alguém disse, lá para cima, “mais do mesmo”. Tudo continua no lugar onde estava. Muitos creem, muitos não creem, e a vida continua como se não existisse reencarnação, espíritos, duendes ou fadas.
    Louvável o esforço do Dr. Tucker, mas temos 1,4 milhões de crianças com risco de morrerem de fome no Sudão do Sul, neste ano. São criminosos do passado ou nossas vítimas de agora?
    Abraços

  191. Vitor Diz:

    Hercs,
    a pesquisa não encontrou evidências para a existência do carma. A existência da reencarnação independe da existência do carma.

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