Chico Xavier e Parnaso de Além Túmulo: mais evidências que o livro não é fruto de espíritos.
Este artigo, escrito por Marcelo Esteves “Druyan”, fornece novas evidências de que o livro “Parnaso de Além Túmulo” é fruto da vasta leitura de Chico Xavier dos poemas de seus autores quando vivos.
1ª parte: Crítica Literária
Falar sobre Chico Xavier é pisar em terreno ardiloso. Sua figura é tão protegida no meio espírita que me faz lembrar os embaraços de Salman Rushdie com o Islã. É personagem intocável, Maomé do espiritismo. Nem Kardec é tão adorado e venerado quanto. Os espíritas, ainda que respeitem – vez ou outra – a voz dos críticos; reagem com emoção extrema quando os olhares céticos voltam-se para o médium mineiro. Todavia…
“Parnaso de Além-Túmulo” foi a primeira obra psicografada por Chico, lançada em 1932 pela Federação Espírita Brasileira, quando o médium contava, então, com 22 anos de idade. Esta primeira edição trazia 60 poemas assinados por nove poetas brasileiros, quatro portugueses e um anônimo. A partir da 2ª edição, publicada em 1935, foram acrescentados outros, até a versão definitiva, a 6ª, de 1955, com 259 poemas de 56 autores brasileiros e portugueses.
O livro, em todas as suas edições, sempre causou polêmicas.
Agripino Grieco, poeta, crítico, ensaísta e menção honrosa da Academia Brasileira de Letras, afirmou, no jornal paulista Diário da Noite, em junho de 1944:
“Os livros póstumos, ou pretensamente póstumos, nada acrescentam a gloria de Humberto de Campos, sendo mesmo bastante inferiores aos escritos
João Dornas Filho, laureado escritor mineiro e membro da Academia Mineira de Letras, declarou ao jornal paulista Folha da Manhã, em abril de 1945:
“Esse homem que em vida nunca assinou um verso imperfeito, depois de morto teria ditado ao Sr. Xavier sonetos inteiros abaixo de medíocres, cheios de versos mal medidos, mal rimados e, sobretudo, numa língua que Bilac absolutamente não escrevia!”
O escritor nordestino Osório Borba, crítico atroz de Chico, em agosto de 1958 disparou no Diário de Minas:
“As pessoas que se impressionam pela ‘semelhança’ dos escritos ‘mediúnicos’ de Chico Xavier com os deixados pelos seus indigitados autores, ou são inteiramente leigas sem maior discernimento em matéria de literatura, ou deixaram-se levar ligeiramente por uma primeira impressão. Se examinarem corretamente a literatura psicográfica verão que tal semelhança é de pastiche, mais precisamente, de caricatura. O pensamento das psicografias é absolutamente indigno do pensamento dos autores a quem são imputados, e a forma em geral e a técnica poética, ainda piores. E há inúmeros casos de parodia e repetição de temas, frases inteiras, versos, além dos plágios”.
Existem ainda outros críticos quanto à autenticidade das obras psicografadas por Chico, assim como há os que a defendem. Creio que o essencial ao objetivo deste texto está posto, pois quero me referir exatamente à polêmica causada por estas obras. Vou me repetir: qual o objetivo de uma obra psicografada?
Não creio que um grande escritor utilize-se de um médium por puro diletantismo. O que se quer demonstrar, está claro, é a imortalidade da alma. Um Olavo Bilac utiliza-se de um médium para dizer: a morte não existe! Entretanto, obras psicografadas têm sido objeto de crítica e não se revelaram a impressão digital de seus autores, quando encarnados. Então, se um espírito – por uma razão ou outra – não tem condições de ser fiel a si mesmo quando encarnado, para quê se manifestar? Para levantar polêmicas em jornais?
2ª parte: Animismo ou Espiritismo?
Terezinha Acioli Lins de Lima é parapsicóloga pós-graduada em Parapsicologia pelo Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas. Ela publicou um interessante texto intitulado “Parnaso de Além Túmulo – Hipóteses e Discussões” que pode ser lido na íntegra em http://br.geocities.com/existem_espiritos/parnaso_discussao .
Apesar de não concordar com todos os detalhes da conclusão da autora, vou servir-me de algumas partes do texto, procurando não incorrer
“O mimetismo é uma capacidade especial existente no ser vivo, seja animal ou homem, como uma técnica de sobrevivência. Há pássaros que imitam o canto de outras aves; o papagaio imita a própria voz humana.[1] Daí ser evidente a hipótese de que há pessoas dotadas dessa aptidão e, portanto, capazes de imitar as outras na voz, nos gestos, no andar, no olhar, NAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E ATÉ NOS ESTILOS LITERÁRIOS (…)” [destaque meu]
Mais:
“No caso em estudo, o caminho mais curto (navalha de Occan) é a descrição do fenômeno, partindo do processo inconsciente do agente psi, da mente de uma pessoa viva e não atribuir a algo, até agora, desconhecido – o espírito de um morto.
Essa idéia é ratificada por Ernesto Bozzano, quando opina: ‘para resolver o grande problema da sobrevivência do espírito humano desencarnado, o melhor método é o de estudar os poderes do espírito humano encarnado’. [Observação minha: Ernesto Bozzano foi um dos mais famosos pesquisadores espíritas de seu tempo].
Também enfatiza essa hipótese Alexandre Aksakof que foi o primeiro, entre os estudiosos do Espiritismo, que se deu conta da EXTREMA DIFICULDADE [destaque meu] de se comprovar a realidade de uma comunicação mediúnica, uma vez que grande parte das manifestações espíritas poderia ser atribuída à ação do inconsciente do médium. Esta é a razão pela qual ele denominou esses fenômenos de anímicos.”
Em sua conclusão, ela cita, entre outras coisas:
“O Parnaso de Além-Túmulo (…) é produto da dinâmica inconsciente do agente psi em combinação com o seu cotidiano, as suas aquisições culturais e experiências (…)”
A hipótese anímica, portanto, sugere a ocorrência de um mimetismo inconsciente na mediunidade de Chico Xavier. Mas se o médium “copia”, de onde ele retira o “material original”?
3ª parte: Bagagem cultural
Chico Xavier tinha apenas o 1º grau completo, mas estava longe de ser um simplório ignorante. Na seção “Palavras Minhas”, do livro “Parnaso de Além Túmulo”, o próprio Chico escreveu:
“Começarei por dizer-lhe que sempre tive o MAIS PRONUNCIADO PENDOR para a literatura; constantemente, a melhor boa vontade animou-me para o ESTUDO. (…) É verdade que, em casa, SEMPRE ESTUDEI o que pude, mas meu pai era completamente avesso à MINHA VOCAÇÃO PARA AS LETRAS, e muitas vezes tive o desprazer de ver os MEUS LIVROS E REVISTAS queimados”. [destaques meus]
Quando os jornalistas David Nasser e Jean Manzon visitaram a casa de Chico, em 1944, encontraram numa estante “versos de Guerra Junqueiro, Tolstoi e uma PORÇÃO DE AUTORES MORTOS”. [destaque meu]
O livro da Editora Vozes, “O Espiritismo no Brasil – Orientação para Católicos”, de Boaventura Kloppenburg, traz o depoimento de um padre da Arquidiocese de Belo Horizonte. Embora possa se objetar que trata-se de um livro católico, a passagem a seguir é o registro de um encontro desse padre com Chico Xavier:
(…) em julho de 33, salvo engano, ele me deu para ler um álbum de poesias dele. Eram poemas, sonetos, quase todos melhores do que a imitação de Guerra Junqueiro que ele publicou no Parnaso de Além Túmulo. Foi por intermédio de Francisco Xavier que conheci Augusto dos Anjos. Ele declamava grande parte do ‘E’u’. Lera tanto Augusto dos Anjos que o sabia de cor. Ainda me lembro muito de ouvi-lo cantar com entusiasmo o ‘Árvore da serra’. Em 1933 ele estava encantado com Augusto dos Anjos. Já por essa época, lia ele o espanhol e o francês, assim me disse várias vezes. Conhecia bem a literatura brasileira e lia muito (…)”.
No mesmo livro é citado o depoimento de Frei Boaventura Chasseriau, que esteve várias vezes
“Fez o curso primário e estudou mais um ano com uma professora particular. Distinguia-se, com efeito, por sua inteligência, sua MEMÓRIA PRODIGIOSA e sua APLICAÇÃO AO ESTUDO. SÓ QUERIA LER E ESTUDAR (…)” [destaques meus]
4ª parte: Parnaso de Aquém.
Chico era inteligente, articulado e talentoso. Mas seu Parnaso era do Além?
Existe a hipótese de que as obras de Chico Xavier sejam fruto de animismo inconsciente, calcado no mimetismo de autores conhecidos por ele. Se há talento nisso, não é nenhuma aberração ou feito extraordinário. Há casos muito mais interessantes sobre falsários que pintam melhor que artistas originais e escritores que reproduzem com perfeição o estilo de diversos autores, sem recorrerem à teatralidade mediúnica.
Existe também a possibilidade de má fé, falsificação consciente, pastiche criminoso. Infelizmente, não temos registros dos controles empregados à época, se é que existiram. E embora isto inevitavelmente ofenda os espíritas, a hipótese de fraude, por princípio, nunca pode ser descartada.
Os espíritas, em sua maioria, alegam que “a renda da venda dos livros psicografados, uma admirável fortuna, foi, desde o início, totalmente doada em favor de hospitais, asilos, orfanatos e outras instituições beneficentes, vivendo Chico Xavier de seu parco salário de humilde funcionário público”. Não duvido disso e acho louvável. O que me espanta é saber que as pessoas associam fraude apenas com dinheiro – o que é muito comum em nossos dias – esquecendo-se de que há tantos motivos “nobres” ou “escusos” para uma fraude, quanto existem maneiras de se fraudar.
É necessário, também, retomar o próprio Chico, na citação da 3ª parte deste texto, dando outra ênfase:
“(…) sempre tive o mais pronunciado pendor para a literatura; constantemente, a melhor boa vontade animou-me para o estudo. (…) É verdade que, em casa, sempre estudei o que pude, MAS MEU PAI ERA COMPLETAMENTE AVESSO À MINHA VOCAÇÃO PARA AS LETRAS, e muitas vezes tive o desprazer de ver os meus livros e revistas queimados”. [destaque meu].
A repressão de uma disposição confessa não teria provocado uma dissociação inconsciente que permitisse ao jovem Chico – na personalidade de outros autores – exercer a sua vocação?
Enfim, como disse no início, é um terreno ardiloso. Chico Xavier conquistou corações e mentes no Espiritismo brasileiro, abriu as portas para uma revoada de “médiuns psicógrafos” que vieram em sua esteira e tornou-se um mito protegido por uma intocável aura de santidade. É uma fonte rica de estudos e acredito que não devemos recusar-nos ao tema, mesmo quando acuados pelo ataque de prosélitos.
Marcelo Druyan
Adendo
Para quem continuar achando que a reprodução dos estilos literários é impossível, a tese de Alexandre Caroli Rocha, “O CASO HUMBERTO DE CAMPOS: AUTORIA LITERÁRIA E MEDIUNIDADE”, cita na página 82 o artigo “Crônicas de além-túmulo” do colunista literário Eloy Pontes, publicado
Há tempos teve enorme voga na França a literatura de “pastiche”. A série de volumes À la manière de…, em que se macaqueavam estilos de prosadores e poetas, revelou formas de inteligência muito curiosas. Os mais notáveis escritores eram imitados com perfeição desconcertante. Todos os estilos têm estigmas e tiques, que caracterizam os autores. Os pastiches, por isso mesmo, exigem longos estudos. Entre nós o gênero passou a ser explorado pelo espiritismo com extraordinária segurança e sucesso muito justo. Foi o médium português Fernando de Lacerda[2] quem propagou o gênero aqui. Hoje em dia outros médiuns seguem os seus passos, alguns com talento digno de nota. Há tempos foi publicado um volume curiosíssimo de Guerra Junqueiro, colhido pelas antenas mediúnicas duma mulher do Pará[3], que o prefácio afirma ser analfabeta. Os poemas do volume, pastichados da Velhice do Padre Eterno, eram Guerra Junqueiro puro. Depois tivemos versos de Hermes Fontes, mas já sem o mesmo talento. Mas não faz meses ainda, apareceu Victor Hugo, psicografado pela Sra. Zilda Gama[4], escritora de talento, com perfeição… Os técnicos do À la manière de… se vão aperfeiçoando de modo curiosíssimo. Ainda agora aqui temos uma crônica de Humberto de Campos[5], mandada do além-túmulo, por intermédio de um “caixeiro de venda”, psicógrafo hábil, que a recolheu
Vitor Moura
[1] O biólogo Júlio Siqueira informa que papagaios fazem muito mais do que isso. Ainda segundo ele, a própria idéia do mimetismo parece ser muito mal compreendida pela autora, e usada de modo indevido. Para não entrar em questões de Biologia que fugiriam ao objetivo da análise, e por entender que a expressão não compromete o raciocínio proposto, o termo é usado no mesmo sentido que o da autora, “capacidade de imitar”.
[2] As obras mediúnicas Do país da luz (4 volumes) e Eça de Queirós, póstumo, de Fernando de Lacerda e Chico Xavier, continuam sendo publicadas pela FEB.
[3] Refere-se ao livro Os funerais da Santa Sé, escrito pela médium América Delgado, ainda publicado pela FEB.
[4] A FEB ainda publica cinco romances de Zilda Gama atribuídos a Victor Hugo.
[5] Refere-se à crônica “De um casarão do outro mundo”, que faz parte do livro Crônicas de além túmulo
(por sinal, título idêntico ao do artigo de Eloy Pontes, anterior ao livro).
dezembro 27th, 2008 às 6:46 PM
Vitor, você poderia nos informar quem é mesmo esse Marcelo Druyan, o que ele faz da vida, qual a religião dele e qual o propósito dele tentar incinerar a memória do Chico e suas obras?
Também, solicito sua atenção no sentido de fazer pesquisas retratando estudos e depoimentos de “experts” do espiritismo, – e há muitos, – e não somente dos detratores, a fim de podermos comparar ambos os lados da mesma moeda.
Nunca li de sua imparcialidade, prezado blogueiro, e já passou da hora de você demonstrar que tenta ser justo com propósito honesto acerca do espiritismo, mesmo demolitório. Desculpe, mas ainda não vi isso em seus textos.
Achar que todos os médiuns devam estar embalsamados mentalmente a fim de produzir lídimas obras de autores famosos desencarnados é BRINCADEIRA! (o destaque é meu).
Outra coisa: David Nasser não é referência alguma para assuntos do espiritismo. Sempre foi um jornalista mal falador e grosseiro. Ficou famoso com reportagens da desdita alheia.
Abraços.
dezembro 29th, 2008 às 4:06 AM
Caro Carlos, vou responder apenas o que foi escrito diretamente a mim.
Nunca li de sua imparcialidade, prezado blogueiro, e já passou da hora de você demonstrar que tenta ser justo com propósito honesto acerca do espiritismo, mesmo demolitório. Desculpe, mas ainda não vi isso em seus textos.
*** Tá desculpado, é uma questão de opinião.
Achar que todos os médiuns devam estar embalsamados mentalmente a fim de produzir lídimas obras de autores famosos desencarnados é BRINCADEIRA! (o destaque é meu).
*** Não usei o termo “embalsamados” (sic)!
Outra coisa: David Nasser não é referência alguma para assuntos do espiritismo. Sempre foi um jornalista mal falador e grosseiro. Ficou famoso com reportagens da desdita alheia.
*** Falácia ad-hominem
Grande abraço
Marcelo Druyan
dezembro 29th, 2008 às 2:39 PM
Prezado Marcelo,
Pode ser falha minha, desculpe-me, mas não o conheço. Você pode até ser um jornalista, um crítico literário, uma pessoa conhecida nos meios intelectuais, ou simplesmente um blogueiro, mas nunca li nada a seu respeito. Não é ironia, não, é desconhecimento mesmo.
Pedi ao Vitor informações a fim de melhor avaliar suas intenções ao criticar o Chico e suas obras. Como o Vitor não se manifestou, proponho você responder-me às seguintes perguntas, se não se sentir ofendido, claro, ou simplesmente não desejar fazê-lo:
1. Você é jornalista profissional?
2. É espírita?
3. É ateu e cético materialista?
4. Em não sendo espírita, qual sua vivência prática dentro do espiritismo e mediunismo em geral como observador, que faça sentir-se abalizado a criticar a literatura de Chico Xavier? Isso é um exercício normal numa democracia, sei disso, mas o Vitor o coloca como abalizado. Gostaria de conhecer.
5. Mas se você for somente teórico, diga por que não traçar paralelos com a gigantesca obra materializada do Chico, que em valores vai muito além da impressão da tinta no papel?
Com relação às suas respostas, apreciei-as, mas creio haver um equívoco no modo interpretativo, pois me dirigi à atuação do Vitor como blogueiro e não à sua pessoa, que, conforme expliquei acima não tive o prazer de conhecer. E de todas as formas, suas respostas não embasaram sobre sua personalidade e ofícios.
Mas assim mesmo vamos lá:
Sobre imparcialidade. É do Vitor que falo. Ele é tenaz na crítica, unicamente na crítica, e o sonho maior é reduzir a cinzas o espiritismo, pois nenhum dos maiores ícones do espiritismo e seus seguidores escapam de sua ira destrutiva; ou seja, já demitiu Kardec, Chico Xavier, Waldo Vieira, Divaldo Franco, Hercílio Maes, Celso de Almeida Afonso, Carlos Baccelli, Marilusa Moreira de Vasconcelos e outros.
Sobre embalsamar, naturalmente você não usou o termo, mas é tão óbvia sua intenção que não há o que contestar! É o mesmo pensamento do Vitor Moura: logo é a mesma cartilha e cantilena.
Sobre David Nasser, pelo que já li e sei dele nunca gostei de nada. E tem muita gente que compartilha comigo dessa opinião. Como autor de letras fez uma música em homenagem às mães, na qual poeticamente dizia: “eu te lembro chinelo na mão, avental todo sujo de ovo…” Noutra oportunidade ofendeu ao ministro Brochado da Rocha, dizendo: “a pedreira pariu um Brochado”, Lindo, não, para um crítico do espiritismo e do Chico!
Não é falácia ad hominem, prezado, falácia ad hominem é o que estão fazendo com o Chico Xavier!
Abraços.
dezembro 29th, 2008 às 6:05 PM
Caro Magno,
com o tempo vamos nos conhecer melhor, até porque acredito que sua preocupação traduz outra falácia, esta do tipo “recurso à autoridade”, como se apenas uma “elite diplomada” pudesse opinar sobre o assunto, o que coloca a assinatura acima do conteúdo.
Não houve nem um pingo de falácia ad-hominem em meu texto. Não ataquei a pessoa de Chico como forma de combater as crenças dele. Ao contrário, apresentei hipóteses alternativas à hipótese espírita, todas elas factíveis.
Mas eu já esperava – e está escrito – que surgiriam reações emocionais. É uma pena. Gostaria que você debatesse idéias, ao invés de ficar preocupado com meu nome, CPF e identidade.
Grande abraço
Marcelo Druyan
dezembro 30th, 2008 às 2:02 PM
A psicografia de autores famosos é muito parecida com a pictografia de pintores de Almanaque Biotônico Fontoura. Um dito “médium” escreve um pastiche mal preparado de um autor famoso, e pessoas sem o menor conhecimento de literatura, mas sedentos em ver prodígios, lêem os manuscritos produzidos e dizem: “Nossa, realmente a religião brasileira chamada “Espiritismo” é a certa. Qual outra religião traz Victor Hugo, Tolstoy, Olavo Bilac e outros escritores famosos para o seu seio? Qual outra religião PROVA ser verdadeira, pois TODOS os finados contatados, sem exceção, se convertem ao Espiritismo depois de mortos (inclusive Jesus, Judas, diversos ETs, nossas avós, etc.), e corroboram com a dialética espírita? Ora, O CM pergunta qual é a religião do autor. Essa é a mais manjada de toda a retórica espírita. Se alguém não acredita em qualquer faceta espírita, todo o espírita pergunta: “Qual é a sua religião?” E, NÃO importando a resposta, o espírita retrucará: “Tá explicado.” Não poderia ser diferente com o CM. Talvez seja por isso que ele fique atordoado com o senhor Vitor Moura, pois ele quebra toda a previsibilidade com a qual o CM está acostumado, e ele responde à costumeira supramencionada pergunta com a frase: “Sou espírita. Espírita-ateu.” Peraí, espíritas têm que ser crentes, de preferência com poucas reservas, não podem ser ateus, pois os ateus são figuras céticas desprezíveis, cujo materialismo insano e a inveja do pênis os fazem odiar as verdades apregoadas pelo Espiritismo. Veja Chico Xavier, por exemplo. Com sua magnânima bondade e ricos ensinamentos de amor ao próximo, Xavier prova que a vida em Marte é mais inteligente que a da Terra (pelo menos mais inteligente que a da casa dele), que os poemas de Olavo Bilac ficaram uma merda depois de morto, e, mais importante, que ninguém tem nenhum lucro, nem um centavo sequer, com as centenas de milhões de livros espíritas que são vendidos há 80 anos no Brasil! Quanto aos autores de almanaque, vamos ver se os espíritas mudam o disco e psicografam autores importantes, mas sem páginas inteiras em almanaques, como, John Fowles, James Baldwin, Joyce Carey, e pra não ficar só na letra”J” da enciclopédia, Kurt Vonnegut, Jr., que falecido este ano, já deve estar “disponível”. Mas algo me diz que isso não vai acontecer…
dezembro 30th, 2008 às 2:08 PM
Caro Magno
revendo os seus posts, vou concordar com você em um ponto. O título “Chico Xavier e Parnaso de Além Túmulo: mais evidências que o livro não é fruto de espíritos.” foi colocado pelo Vítor. O título original do meu texto era apenas “Parnaso de Além Túmulo”.
Concordo que não há “mais evidências” no meu post do que em outros, inclusive do próprio Vítor. O que, acredito, seja original no que escrevi, é a maneira como procurei conduzir meu raciocínio, levando o leitor a acompanhá-lo de forma linear.
Então, visto desta forma, pode parecer que as informações que passei são algo muito original, o que não é verdade, pois estão disponíveis por toda a rede. Apenas a trama do texto, repito, pode ser considerada diferente do que vejo postado por aí.
Dito isto, sigamos! 🙂
Grande abraço
Marcelo Druyan
dezembro 30th, 2008 às 2:25 PM
Caro Gilberto
Gostei do seu texto “ácido”. Quero lhe convidar para conhecer o meu Blog, chamado “Bule Voador”. A URL é http://bulevoador.haaan.com
Você escreve bem. Desde já está convidado a fazer um post para o “Bule”. É só escolher o tema e mandar bala.
Grande abraço!
Marcelo Druyan
dezembro 30th, 2008 às 2:46 PM
Prezado Marcelo:
Não existe elite diplomada sobre esse assunto, você sabe disso. Existe, sim, um leque imenso de entendedores do assunto em variados graus e amplitudes, os pseudo e os não entendedores.
Uns são sinceros em criticar na medida em que não conseguem entender o que seja o espiritismo em si mesmo e suas distantes raízes originadas do primitivo cristianismo, cuja aura gravita em torno de uma tradição iniciática, gnóstica, não dogmática, sequer suspeitada de existir pela maioria de seguidores.
Mas há também aqueles maldosos por excelência, ateus e céticos convictos, ou que se dizem tais, que somente se satisfazem com suas próprias idéias materialistas. E os interessados em se projetar à custa da fama alheia e sob suas sombras.
Cada um sabe perfeitamente o que se passa em seus pensamentos e coração.
Não julgo. Reúno, debato e concluo.
Abraços.
dezembro 30th, 2008 às 3:02 PM
Caro Magno
Apesar de ser ateu, cético e materialista, não me considero “maldoso por excelência”. Sou casado, tenho filhos e trabalho como qualquer outra pessoa. Tenho ética e moral, baseada num entendimento secular da vida e da sociedade.
É claro que, numa lista de discussão ou em um blog, são expostos pontos de vista antagônicos, caso contrário não haveria “discusão”. O que não se pode confundir é um pouco de ironia ou acidez com falta de respeito. Cada qual tem seu estilo de escrever.
Mas, em primeiro lugar, vem a liberdade de consciência, que nos conduz ao entendimento de que as crenças alheias – por mais estapafúrdias que nos pareçam – devem ser respeitadas Depois, vem a liberdade de expressão, o que nos garante o direito a crítica, seja ela contundente ou não.
Quando você considera que os ateus e céticos convictos são maldosos por excelência, cai numa generalização perigosa. Eu não considero que todos os religiosos são fanáticos ou fundamentalistas, mas apenas uma parte deles.
De qualquer forma, entendo que devemos nos ater aos argumentos, aceitando-os, suspendo o juízo ou recusando-os, de acordo com uma reflexão racional e inteligente.
Grande abraço.
Marcelo Druyan
dezembro 30th, 2008 às 3:50 PM
Prezado Marcelo:
Nem precisaria você se defender da maneira como fez, pois em momento algum coloquei sua honra em julgamento.
O que procurei expôr, não foi uma situação pessoal, mas algo por mim entendido nos blogs que visito e comento.
Não tenho elementos para julgá-lo e julgamentos são perigosos, por isso não costumo fazê-lo. Passei-lhe um quadro, ainda que incompleto, onde admito classificarem-se muitos comentaristas.
Sendo também ácido, talvez por hábito em responder a certos brucutus e trogloditas que somente entendem a linguagem áspera, tenha mal colocado meus argumentos, não o fiz ad hominem, mesmo porque venho achando suas réplicas educadas e elegantes. Nada a ver com nossas visões e opiniões algo díspares, e aí está a graça da coisa.
Desculpe o mal entendido.Reafirmo o que disse: não julgo: reúno, debato e concluo, acho que a maioria aqui faz isso.
Espero que possamos continuar os debates como vinhamos fazendo. Um pouquinho de ironia e certo molhinho às vezes um pouco apimentado e sem ofensas, fica mais gostoso, não acha?
Abraços.
dezembro 30th, 2008 às 4:08 PM
De acordo! 🙂
dezembro 31st, 2008 às 12:26 PM
A Quem Interessar Possa!
Pergunta 1
Por que quem se diz céticos (a maioria que a isto se diz nem sabe definir ceticismo) não cuidam unicamente de seus ceticismos?
Pergunta 2
Por que o prazer de céticos e pseudo céticos é somente falar mal de espiritismo, esoterismo e religiões?
Pergunta 3
Por que céticos que abrem blogs também não cuidam somente de seus ceticismos, mas os abrem justamente para buscar os erros, – segundo eles naturalmente, – do espiritismo e religiões?
Pergunta 4
Por que céticos que se metem a falar de ciências, achando tudo errado em Kardec e no mediunismo, não apresentam, eles mesmos, as soluções práticas e filosóficas, comprovadamente corretas e verdadeiras, aos erros da filosofia espírita? Simples, não?
Comentário acerca desses pseudo sábios e faladores:
A mais que batida desculpa de mandar o médium para testes de laboratório, usando de metodologia científica, somente para provar que tudo é mentira, o médium é um ingênuo manipulado, espírito não existe, os médiuns são desonestos etc., claro está que desobriga os gênios das críticas de apontar as “soluções” aos “erros” dos médiuns e absurdos da doutrina. E como apontar soluções para aquilo que desconhecem?
Ora, se espiritismo fosse filho das ciências materiais, não seria espiritismo, estaria tudo resolvido em laboratório segundo a vontade e credo dos materialistas. E ponto final. Mas como críticos não sabem, não entendem que espiritismo segue as máximas da doutrina de Jesus e isso fere a artificialidade do ateísmo e ceticismo, derrubando as fracas crenças de que a matéria é o deus único, esses sábios da teórica redundante desviam infantilmente o foco dos argumentos para jogá-los as costas dos laboratoristas. Mui amigos! Acham que enganam quem?
Vêem-se, como adoram perder tempo esses céticos e pseudo, pois nada conhecem em verdade, não apresentam soluções práticas, nem sabem como apresentá-las porque nada conhecem do mecanismo da mediunidade, de quem dele se apropria, e das bases gnósticas antigas sobre as quais o espiritismo foi edificado: são retilíneos e uniformes em suas desgastadas descrenças e não sabem viver sem atacar as crenças alheias. São como o morador que somente se incomoda com o vizinho e hábitos da vida dele, ao invés de viver de sua própria produtividade.
A filosofia espírita não foi edificada para orgulhosos homens sem Deus. Se esses não a entendem e não sabem que espiritismo é inerente a planos de vida superiores, dimensões mais altas que a da tridimensionalidade da Terra, também não deveriam falar de ciências. Pois até mesmo as ciências dos homens, já constata 11 dimensões quânticas no universo, avançam nas abstrações de tempo e espaço, e já admitem que sem uma origem inteligente ordenadora e infinitamente grande, não haveria matéria, nem leis dinâmicas, nem equilíbrio das esferas e nem vida!
Finalmente a grande questão: POR QUE O ESPIRITISMO INCOMODA TANTO?
dezembro 31st, 2008 às 1:58 PM
Caro Magno
A resposta é simples: porque vivemos num país democrático, onde há liberdade de expressão. Talvez você prefira a teocracia, onde mulheres vestem burkas e pessoas são executadas por criticarem a religião oficial.
Devolvo-lhe a pergunta: por que espíritas se preocupam tanto com as críticas dos céticos? Por que não respondem (afinal, o ônus da prova cabe a quem afirma) tais críticas ao invés de se esconderem atrás de um discurso nervoso? A resposta é simples, porque não têm argumentos!
A típica falácia dos espíritas chama-se “alegação especial”, freqüentemente usada para salvar uma proposição em profunda dificuldade teórica.
Exemplo: Como um Deus misericordioso pode condenar as gerações futuras a um tormento interminável, só porque, contra as suas ordens, uma mulher induziu um homem a comer uma maçã? Alegação especial: Você não conhece a doutrina sutil do livre-arbítrio. Ou: Como pode haver uma Pai, um filho e um Espirito Santo igualmente divinos na mesma pessoa? Alegação especial: Você não compreende o mistério da Santíssima Trindade. Como Deus permitiu que os seguidores do judaísmo, cristianismo e islamismo – cada uma competindo a seu modo com medidas heróicas de bondade e compaixão – tenha perpetuado tanta crueldade durante tanto tempo? Alegação especial: Mais uma vez você não compreende o livre-arbítrio. E, de qualquer modo, os movimentos de Deus são misteriosos.
Logo, para os espíritas, os não-espíritas “nada conhecem disso, daquilo, daquele outro”, não entendem que os movmentos de Deus são misteriosos. Apenas um punhado de iniciados e sacerdotes são capazes de entender as verdades profundas e esotéricas do espiritismo!
Coitados dos espíritas semi ou analfabetos, dos de pouco estudo e dos incapazes de adentrar os recintos da filosofia. Deveriam ser excomungados por imcompetência tácita!
Vou lhe dar uma sugestão: depois da inquisição católica e da inquisição protestante, que tal uma inquisição espírita? Uma fogueira ajuadaria os ateus, céticos e afins a queimarem (literalmente) um pouquinho de suas dívidas cármicas!
Grande abraço
Marcelo Druyan
dezembro 31st, 2008 às 2:53 PM
Ora, Marcelo, deixe de bobagens.
Aponte-me um só movimento aonde os espíritas vêm a público perseguir os céticos e homens de ciências.
Argumentos eles têm até demais, basta ir lá às suas casas e sentar-se como pessoa disposta a ouví-los. Ou simplesmente lê-los sem preconceitos inúteis. Eles não atacam ninguém, argumentam, sim, mas não constroem blogs com o único intuído de sobreviver pela crítica e desmoralização das crenças alheias. São, sim, atacados furiosamente por pseudo conhecedores, ateus artificializados, pessoas que adoram criticar e se apóiam em declarações alheias das ciências materialistas. Acho que Freud explicaria com a maior satisfação a contração intelectual e a descontração emocional desses teóricos.
Algo como sístole e diástole no propósito destrutivo.
Mas veja, só a diferença. O espírita estuda a doutrina. Há muitíssimos irmãos até eruditos, que vivem om espiritismo na prática. Vivem, portanto, daquilo a que abraçaram e naquilo que realizam. Não atacam ninguém, repito.
Já os céticos e pseudo de blogs, os que pretendem se apoiar nas ciências, e sequer as praticam, – maciça maioria dessa categoria – são, no máximo, consumistas da tecnologia doméstica, – não são pessoas do ramo, não são pesquisadores, estão absolutamente distantes da área científica, são teóricos redundantes que não apresentam soluções plausíveis, verdadeiras, fundamentadas: somente sabem arrasam com suas críticas.
Não entenderam ainda que vida material representa um lado, vida espiritual representa outro lado, mas é necessário saber unir a ambos os lados para adquirir o verdadeiro conhecimento. São críticos como o sambinha de uma nota só. Ah, sim, e os estereótipos deles que já cansaram a beleza dos espíritas?
Ademais, para saber criticar, tem que ter vivência, e céticos de blogs nunca viveram o espiritismo, nem as religiões, são somente teóricos, e ruins. Portanto, bem fazem os espíritas de ignorar os pseudo sábios, pois nada apresentam de conteúdo.
Marcelo, se você acha que o espiritismo somente deve raízes históricas a partir de Kardec, busque bem para trás a história das religiões, dos politeísmos e da antiga gnose, que descobrirá coisas muito esclarecedoras.
Abraços.
dezembro 31st, 2008 às 6:51 PM
Caro Magno
“Perseguir” é um termo assaz forte! Então você acha que, no dia-a-dia, eu saio por aí interpelando as pessoas quanto às suas opções religiosas e lhes passando sermões ateístas? Claro eu não!
Mas na web há uma discussão entre teístas e ateístas, entre teístas e teístas e entre ateístas e ateístas que já está posta. Eu apenas faço parte dela, assim como você.
Criar um blog foi a opção mais prática para concentrar e divulgar em um só lugar minha posição neste debate. Muitos textos meus nasceram de posts enviados a listas de discussão. E se você acha que se trata de “desmoralização” das crenças alheias eu repito, tudo bem, é a sua opinião. Mas isso não muda nada, porque, do meu ponto de vista, faço o que devo fazer, expressar minha opinião sobre assuntos que estão na minha esfera de interesses.
Você novamente apela à falácia da “alegação especial”: “Já os céticos e pseudo de blogs (…) não são pessoas do ramo, não são pesquisadores, não entenderam ainda que vida material representa um lado, vida espiritual representa outro lado (…). Putz, crítica é crítica. Há que se ver o seu conteúdo e não o diploma de quem escreve! Por acaso um crítico de cinema é um cineasta? Um enólogo é um alcooólatra ou um crítico literário, um autor de renome?
Numa coisa concordo com você: temos que conhecer sobre aquilo que falamos. Eu não gosto de fazer o que vou fazer, porque me parece uma falácia do tipo “recurso à autoridade”, mas abro um exceção.
Fui criado em família espírita kardecista. Frequentei centros, psicografei, recebi espíritos, estudei bastante. Até que, aos poucos, adquiri motivos suficientes para me afastar da doutrina. Então, não falo pelos cotovelos. Por isso, se você reparar no meu blog (já visitou?) verá que justamente na categoria “Espiritismo” existem mais posts do que nas demais. Falo mais do que conheço melhor.
No mais, do seu blá-blá-blá doutrinário 🙂 eu já ouvi bastante na vida. Passo!
Grande abraço
Marcelo Druyan
dezembro 31st, 2008 às 8:58 PM
“Também, solicito sua atenção no sentido de fazer pesquisas retratando estudos e depoimentos de “experts” do espiritismo”
O objetivo desse site, se não percebeu ainda, é fazer uma “análise crítica” de obras “psicografadas”. Se seu desejo é fazer comparação com os textos de “experts” em espiritismo, busque sites espíritas que encontrará. Boa sorte.
dezembro 31st, 2008 às 9:08 PM
Racíocinio espírita:
ateu , cético , materialista = maldoso, sem coração e imoral
dezembro 31st, 2008 às 9:19 PM
Carlos Magno: por que as cíticas ao espiritismo (e chico xavier)incomodam tanto a você e outros a ponto de entrarem aqui reclamando?
As pessoas têm o direito e o “Livre arbitrio” em acreditar em X ou não e em pensar e expor seus pensamentos. É o que os blogueiros fazem e o que você está fazendo agora expondo seu descontentamento. Ninguém tem que ser crédulo em relação a tudo. Entenda que o que é lindo e perfeito para você e um grupo de pessoas não é necessariamente para mim e outras pessoas. Aprenda que nem tudo é perfeito como você gostaria que fosse.
dezembro 31st, 2008 às 9:52 PM
Carlos Magno, o “sábio” espírita quer o que? Calar as criticas?
Não aprendeu ainda a conviver com as diferenças?
Se não gosta, não perca seu tempo aqui, vá estudar num grupo espírita, porque ninguém vai mudar de opinião só porque você quer e bate perna como criança mimada.
dezembro 31st, 2008 às 10:56 PM
O espiritismo está ai mesmo, crescendo cada dia um pouco, ou muito, e os críticos e céticos devem agradecer a esse crescimento ou não teriam combustíveis para poder destilar seu mau humor contra quem está quieto fazendo sua parte.
Há uma máxima entre os tibetanos budistas que diz: “não se deve provocar quem está quieto”. Sabem por que eles dizem isso? Porque a lei do carma é inflexível, é causa e efeito.
Feliz 2009 para todos, um ano cheio de paz e compreensão com as crenças e religiões alheias.
dezembro 31st, 2008 às 11:14 PM
www, ou quem quer que seja oculto detrás de letras, disse:
“O objetivo desse site, se não percebeu ainda, é fazer uma “análise crítica” de obras “psicografadas”.
Por que análise crítica? Qual o propósito, senão desejar provar que o espiritismo é uma farsa? E volto a perguntar: Por que o Espiritismo incomoda tanto? Há coisas muito mais úteis a fazer na vida!
Mas tudo bem, senhor oculto, como comentarista faça uma análise crítica, – mas bem feita, por favor, porque essas sofríveis que tenho lido por aqui nem com a maior boa vontade podem ser chamadas de análises críticas, e envergonham até adolescentes céticos.
Sem mais firmo-me,
Atenciosamente,
Carlos Magno.
dezembro 31st, 2008 às 11:50 PM
Ah, sim, Marcelo:
Todos têm o direito de mudar de crenças, até por não entendê-las. Ou por não ter alcançado naquilo tudo o que sonhavam ou pretendiam. Há muitos casos assim. Eu mesmo já fui ateu, e mudei. Tudo bem.
Mas a nova posição assumida normalmente traz adicionado um ranço até difícil de perceber. E esse sentimento subterfúgio, teimoso e subjacente, adquire formas e vida anímica que carreiam para críticas disfarçadas em ceticismo ponderado.
Mas não creio que seja seu caso, claro, pois você me parece sincero demais no mister de punir Chico Xavier e os Parnasos Além Túmulos. Tal como são os propósitos de quem construiu o tal Haan, etc., e quem nele volteiam.
Assim sendo, você estaria excluído daquelas indesejáveis patologias de quem muda de time. Mas é direito seu, e inalienável.
E também espero não seja esse o meu caso nas “análises críticas” aos ateístas, céticos e pseudo, militantes dos blogs da internet que se imaginam grandes conhecedores. Catarse legal essa, não? E bem democrática!
Um grande abraço.
janeiro 1st, 2009 às 4:14 AM
Não é questão de punir, veja bem. A crítica ao espiritismo não é a minha razão de viver, ela é uma parte (pequena) de uma forma de me relacionar com o mundo. Eu estou no mundo e não sou indiferente a ele. Eu ajo e reajo. E não fico indiferente às asneiras que leio, vejo ou escuto. É minha maneira de ser.
Tenho críticas, sim, ao espiritismo e não me escuso de torná-las públicas e chamar ao debate. Se você me convencer que estou errado, serei o primeiro a admitir o fato. Mas você simplesmente não rebate argumentos! Você se encastela numa postura quase apavorada, defensiva e dispara sua metralhadora retórica contra a “qualidade” das críticas ou contra a “personalidade” dos críticos. Seu discurso é cheio de falácias lógicas.
Por que não rebate, por exemplo, a hipótese anímica? Por que não argumenta contra a possibilidade de fraude? Por que não responde ao que é colocado no texto? Porque você NÃO quer debater, quer apenas preservar suas crenças, das quais deve depender um monte de coisas em sua vida. Questioná-las seria correr um risco desnecessário.
Eu não preciso acreditar em deus para ser honesto e íntegro. Eu não preciso acreditar na sobrevivência da alma para suavizar o “terror mortis”. Eu não tenho dogmas. Eu não tenho que defender uma religião que apregoa insandices. Eu não preciso aprisionar minha mente, meu senso crítico e minha inteligência em troca de conforto espiritual. Eu não acredito em fantasmagorias e alegações que não podem ser provadas. Eu não acredito em Papai Noel ou em Fada do Dente.
Eu acredito no Humanismo Secular, democrático, ecológico e politicamente correto. Eu combato, sim, as ideologias perversas, as religiões que alienam e desumanizam pessoas. Eu combato mentiras e engodos. E não será qualquer crente que me acuará com ameaças de resgate cármico, chamas eternas, castigo divino e toda parafernália de pragas joagadas contra os ateus.
Eu sou, definitivamente, a mosca da sopa.
Grande abraço
Marcelo Druyan
janeiro 1st, 2009 às 12:02 PM
Carlos, acredito que essa sua agressividade não colabora muito com o andamento da discussão produtiva nesse blog. Acho que você tem bom potencial e conhecimento e com um pouco de pesquisa rebater item por item do que é exposto aqui.
Cuidado pra não fazer propaganda negativa do Espíritismo que é a impressão que alguem vai ter ao ler seu comentário.
janeiro 1st, 2009 às 7:42 PM
“Eu sou, definitivamente, a mosca na sopa”.
E eu sou a sopa fervente!
Pois é Marcelo, você me acusa de não rebater dentro daquilo que você escreve. Mas rebater o quê? Vou insistir: Em relação ao espiritismo sua intenção é punir e demolir ao Chico e sua obra, bem como à Kardec. Não há outra coisa nos depoimentos elencados senão tentativas de apoio à sua intenção de provar que o espiritismo é farsa.
É o propósito ardente, cru e cruel desse blog montado pelo Vitor Moura. Não me diga que você ignorou o novo título que o Vitor colocou para visualização? Então vou reproduzir para você:
“Chico Xavier e Parnaso de Além Túmulo: mais evidências que o livro não é fruto de espíritos”. Há mais a se dizer?
Não se faça de ingênuo. Céticos se revelam nos blogs unicamente com intuitos destrutivos, é só ler os passados debates meus e de colegas com o Vitor, e suas declarações contra o espiritismo. Tudo dele é contra, nada a favor. De vez em quando uma mentirinha dissimuladora, mas contraditória ao que ele cansativamente declarara. Isso é ceticismo? E você vem para cá e diz que é comentarista democrata, equilibrado etc. Conta outra companheiro.
Além do mais o tal haan tem no Kentaro Mori seu principal articulador. Ele deve ter uns 5.000 posts assinados como cético. Cético coisíssima nenhuma, ele jamais reconhece o outro lado, leia-os, e comprove, e não venha também com a falácia de ciências e ceticismo, porque o Mori é demolidor – foi sua única finalidade ao montar o blog. Já debati com ele diversas vezes, e sei o que estou dizendo. Agora vem você fazer parte dessa equipe e quer me passar diploma de burro? Você sabia que o Vitor fez parte da equipe Religião é Veneno? Claro que sim, ora essa!
Quem são vocês desse grupo? Reformadores? Novos Calvinos ou Luteros da reforma ideológica das religiões via internet, principalmente do espiritismo? Opiniões vocês precisam ter, é necessário ter-se, mas quando você toma um instrumento público, como é a internet, e engendra um plano específico, sistemático e muito bem elaborado em críticas às religiões e em particular aos seus ícones, da maneira destrutiva como vocês fazem, qual é a intenção? E vocês se tornam, sim, responsáveis pelo que declaram. Por que tentar dissimular isso como discussão aberta, análises críticas, debates, etc. A quem vocês pensam que enganam?
Se as religiões não mais convencem, ou ficaram ultrapassadas no tempo, são suas autoridades que tem de reformular, porque eles vivem os problemas. É bem verdade que os modelos de religiões não atendem os intelectuais, porque a grande maioria destes vive seu mundo de letras e ficções, e não de religiosidade.
Religião não é tema mundano, não é artigo comum de bancas de jornal, de colunistas passa-tempo; envolve a vida e o sacrifício de bilhões, repito, bilhões de pessoas, e não serão intelectuais quem irão resolver isso. Intelectuais debatem, mas não resolvem. Mesmo porque as reformas religiosas nunca tiveram a participação efetiva desses poetas do canto místico. Foram feitas por homens do ramo, engolfados até as raízes dos cabelos, e sempre puseram suas vidas em risco, e muitos morreram pelas causas defendidas. Certos ou errados nas suas visões, eles é que têm a responsabilidade.
Quando se tratam realmente de debates abertos os eventos são um fim em si mesmos, nada mais do que isso: escoou o tempo acabou o tema, mas quando a chapa fica quente, não são filigranas intelectuais de moderninhos da semântica que resolvem!
E quando se tratam de coisas como são feitas aqui, extrapolam em muito o direito de opinar: é perseguição pura e sistemática, são planejamentos frios e calculistas, e digo mais, há muitos outros interesses e manipulações por trás desse movimento. Ou você também é ingênuo quanto a isso?
Olhe, Marcelo, tenho assunto para debater, sim, sou espírita, umbandista, esotérico e pesquisador, e sem falsa modéstia, tenho muito a responder e a ensinar, mas não o faço enquanto eu constatar a verdadeira intenção dos blogueiros quando tratam desses temas. Já vi seu blog, sim, e li o convide entusiasmado que você fez a um comentarista que está inserido exatamente no contexto do Vitor, elogiado muitas vezes por ele, e agora seu amigo. É outro. Portanto, nada de novo com sua conversa de ceticismo e debate amplo e democrático.
Um grande abraço.
Carlos Magno.
janeiro 1st, 2009 às 9:23 PM
Carlos Magno,
sobre o título: eu acho que o título vem bem a calhar. O Marcelo usou de fontes do próprio Chico, textos de parapsicólogos, espíritas e outros, que colocam em dúvida a hipótese de espíritos, mostrando como é difícil separá-la de animismo. Achei a idéia do Marcelo – de que Chico provocou uma dissossiação inconsciente para poder expressar sua vocação – bastante original, e possivelmente correta. E o adendo que coloquei no final do artigo é mais uma evidência de que é possível se copiar o estilo de escritores consagrados sem estar possuído por eles. Isso não havia em meus posts anteriores, nem a idéia do Marcelo do motivo de Chico ter começado a “psicografar” . Daí o título.
Fiz parte do Religião é Veneno sim, e daí? Vc não sabe que fui expulso de lá? Vc provavelmente nem sabe o que eu discutia lá.
O Mori é cético, ele mesmo admite que alguns casos de OVNIs ele não consegue hoje explicar…o que não quer dizer que a hipótese de alienígenas nos visitando esteja confirmada por isso. Ceticismo é a dúvida. Coisa que vc parece não ter em relação à existência da Atlântida, da Lemúria, de Emmanuel…
Um abraço.
janeiro 1st, 2009 às 9:49 PM
Olá, Vitor:
Feliz 2009!
Bom você ter dividido os texto em parágrafos. Ia mesmo solicitar-lhe esta gentileza, fica mais fácil a leitura, pois melhora o visual.
Quanto a você ter feito parte do Religião é Veneno, opção sua, respeito. Mas e dai? Daí que aquilo é o fim do mundo, um espectro horroroso de intelectualóides e decapitados.
Foi ótimo para você ter sido expulso de lá. Motivos? Você mesmo já contou para um curioso, eu nada perguntei e não desejo esmiuçar isso, não gosto de fofocas. Unicamente me refiro ao fato de sua vivência em tal lugar, porquanto ter ido lá uma única vez e lido sua declaração clara e sem qualquer subterfúgio de que você demoliria sim, qualquer um: O Chico, o Divaldo, o Sai Baba!
Realmente, você é pessoa de palavra e determinação, admitamos, seu blog é a prova inconteste de sua promessa.
O Marcelo me parece fazer jus: é bom discípulo, mas necessita uma dose ainda muito maior da malícia de que você é mestre. Ensine também ao Gilberto, está muito verde ainda!
Quanto ao Mori, pensa que engana todo mundo. Escolhe a dedo as farsas e as pretende tornar paradigmas. Enquanto houver público dopado por suas conversas, principalmente o elemento jovem, ele sobreviverá. Mas o tempo esgota-se!
Abraços.
janeiro 1st, 2009 às 10:40 PM
Carlos Magno,
comentando:
01-Quanto a você ter feito parte do Religião é Veneno, opção sua, respeito. Mas e dai? Daí que aquilo é o fim do mundo, um espectro horroroso de intelectualóides e decapitados.
***Verdade. 🙂 Mas vc falou como se eu partilhasse das mesmas opiniões, o que não é o caso.
02- Foi ótimo para você ter sido expulso de lá. Motivos? Você mesmo já contou para um curioso, eu nada perguntei e não desejo esmiuçar isso, não gosto de fofocas. Unicamente me refiro ao fato de sua vivência em tal lugar, porquanto ter ido lá uma única vez e lido sua declaração clara e sem qualquer subterfúgio de que você demoliria sim, qualquer um: O Chico, o Divaldo, o Sai Baba!
***sim, se arranjasse evidências de fraude. E arranjei! Até o Chico acusou o Divaldo de plágio, por que eu não posso fazer o mesmo através de pesquisa se a mesma apontar nessa direção?
03-Realmente, você é pessoa de palavra e determinação, admitamos, seu blog é a prova inconteste de sua promessa. O Marcelo me parece fazer jus: é bom discípulo, mas necessita uma dose ainda muito maior da malícia de que você é mestre. Ensine também ao Gilberto, está muito verde ainda! Quanto ao Mori, pensa que engana todo mundo. Escolhe a dedo as farsas e as pretende tornar paradigmas. Enquanto houver público dopado por suas conversas, principalmente o elemento jovem, ele sobreviverá. Mas o tempo esgota-se!
+++Vc realmente só consegue pensar mal ou ter pena de quem pensa diferente de vc, não é mesmo?
janeiro 1st, 2009 às 10:43 PM
Eu acho, sendo apenas um homenzinho verde, que este blog não existe para se dissecar blogueiros, autores ou não do mesmo, mas sim para se discutir as obras psicografadas. Se um determinado blogueiro ou postista já fez parte da KuKluxKlan, ou se já queimou a rosquinha, o problema é só dele. Se ele é cético, ou se defende a Igreja Universal em sua vida particular, ele aqui está criticando as obras ditas psicografadas, e devemos nos ater a isso. Quem quiser defender essas obras, que o faça com argumentos sólidos. O CM é uma peça rara. Ele detona a Igreja Universal, a Igreja Católica, os evangélicos em geral, e depois se coloca do lado deles dizendo: “Nós, os místicos somos bilhões. Como podem querer criticar nossa fé?” Get a grip!! Os espíritas são poucos e vêm diminuindo, e não crescendo!! Quanto à fé, respeito muito os cristãos e umbandistas, maioria absoluta neste país, pois tudo que pregam, acreditam e esperam vem da fé e não de fatos estapafúrdios, como no espiritismo. Existem intelectuais entre os cristãos e umbandistas, mas isso seria um outro debate, em outro blog. Quanto ao Espiritismo, não importa o tamanho da minha fé, Marte nunca terá vida superior à da Terra (Xavier), nem inferior (Kardec). Não importa o quanto eu ore, o lado escuro da lua nunca terá cidades (Xavier). Posso jejuar a vida toda que um planeta errante nunca se chocará com a Terra (Ramatis). Poso pagar o dízimo e fazer ofertas à vontade, que Jesus jamais conversará comigo dizendo que Kardec é que é o cara (Menezes). Posso fazer sacrifícios de animais ou de manadas inteiras que gnomos, fadas e outros seres elementares não habitarão o meu jardim (Kardec, Fanco). Não importa a minha fé, essas verdades psicografadas nunca acontecerão. E olha que a minha fé é grande. Achei até o último momento que o Vasco não cairia pra segunda divisão!! Feliz ano novo!!!!!
janeiro 1st, 2009 às 11:06 PM
Vitor, você foi coerente nas suas réplicas. Mas eu não penso mal de ninguém, eu deduzo de quem pensa mal dos outros, somente isso.
Jamais pensaria mal do Chico, por exemplo, nem do Divaldo, mas deduziria que é mal quem pensa mal deles, sacou?
Vitor, não vai me desejar feliz 2009, afinal em 2008 eu ajudei seu blog se levantar. Esse post aqui estava mortinho da silva, como os tais do Mirabelli. Aí eu lhe insuflei vida e ódio. Veja, já chegamos ao comentário 26; até energúmenos voltaram!
Abraços.
janeiro 1st, 2009 às 11:32 PM
Vitor, você foi coerente nas suas réplicas. Mas eu não penso mal de ninguém, eu deduzo de quem pensa mal dos outros, somente isso.Jamais pensaria mal do Chico, por exemplo, nem do Divaldo, mas deduziria que é mal quem pensa mal deles, sacou?
Hum, o próprio Chico já pensou mal do Divaldo…
Vitor, não vai me desejar feliz 2009, afinal em 2008 eu ajudei seu blog se levantar. Esse post aqui estava mortinho da silva, como os tais do Mirabelli. Aí eu lhe insuflei vida e ódio. Veja, já chegamos ao comentário 26; até energúmenos voltaram!
Abraços.
Na verdade já chegamos ao comentário 29, este que escrevo é o 30.
Te desejo tudo de bom com muita luz em 2009, Carlos. Mas por favor, não ofenda os blogueiros.
Um abraço.
janeiro 1st, 2009 às 11:50 PM
Obrigado Vitor:
Prometo, desde que os blogueiros não ofendam minha fé, meus ídolos e minhas convicções.
Abraços, e tudo de bom para você (com sinceridade).
janeiro 2nd, 2009 às 6:04 PM
Grande Magno!
Pô cara! E eu que achei que aquele seu papo de apimentar os posts era sério 🙂
Ow, para com esse negócio de Teoria da Conspiração e não se sinta ofendido! O objetivo não é este!
Mais uma vez,repito, pode me desancar à vontade. Sua opinião a meu respeito não me torna o que você me atribui ser. É só a opinião de um postista ranzinza 🙂
Quando quiser debater de verdade, estarei por aqui. Até lá, vou me abster de bate-bocas, porque mal nos conhecmeos e não quero que nos tornemos inimigos.
Vai tomar uma ducha fria! 🙂
Grande abraço!
Marcelo Druyan
janeiro 2nd, 2009 às 6:27 PM
Ah, e feliz 2009 Magno! 🙂
janeiro 2nd, 2009 às 7:18 PM
Marcelo:
Com esse mormaço terrível do verão, dá vontade mesmo de ficar na ducha o dia inteiro. Mas está tudo bem comigo, jamais perco o sono.
Andei dando uma olhada com mais calma no seu blog e nos links. Gostei muito do Julio, professor de inglês, ainda mais que ele já foi visitado por hackers, – que segundo suspeita, – sejam admiradores do velhinho Randi. Sinal que incomoda.
Não sei se serei bem vindo no seu; talvez um dia vá lá para comentar na base do light sem pimenta.
Feliz 2009 para você também, tudo de bom!
janeiro 2nd, 2009 às 9:34 PM
Grande Magno
Sinta-se convidado a visitar meu blog. Seha bem-vindo e esteja à vontade à vontade para comentar os posts!
Grande abraço
Marcelo Druyan
janeiro 3rd, 2009 às 1:16 AM
Boa noite a todos,
–
Descobri o site há pouco tempo e tenho lido alguns dos artigos. Pergunto diretamente ao Sr. Carlos Magno: até que ponto suas intervenções têm sido benéficas à proposta do blog? Ou mesmo à defesa da crença que o senhor professa?
–
Explico-me. Não tenho a intenção de ofendê-lo, mas percebo que o senhor é dos mais assíduos visitantes, embora, a despeito do objetivo do blog, explicitado ao final da página, nada conteste efetivamente sobre as análises aqui apresentadas.
–
Basicamente, sua contra-argumentação resume-se em imputar aos mantenedores do blog uma quixotesca obstinação contra os espíritas. Quando não, o senhor especula sobre o conhecimento da Nasa acerca de alienígenas e outras divagações igualmente infrutíferas e infundadas.
–
Meu caro, se sua intenção é defender sua fé, defenda-a! Mas, a bem da pertinência de seus próprios argumentos, seja objetivo. REBATA o que foi apontado. Afinal, se o senhor freqüenta este blog, deve ter como intenção discutir os assuntos expostos. Estarei errado?
–
Considero lastimável quando, ao conversar com um espírita, criticando objetivamente um ponto do Kardecismo que me parece incoerente, ouço, ao invés da explicação que me prove estar errado e me conduza à “Verdade”, respostas evasivas tais como “Chico Xavier era caridoso, qual a razão para duvidar dele?” ou “o Espiritismo leva paz a muitos corações” etc, etc.
–
A estatura moral do professor não confere veracidade ao ensinamento, da mesma forma que o bem eventualmente feito por um sistema não lhe advoga em favor no que tange à legitimidade doutrinária. Aliás, esta defesa, que esquece o que é dito, privilegiando quem o diz, é tão frágil quanto a usada por grandes religiões, que a tudo respondem simplesmente evocando seus respectivos livros sagrados: “O Evolucionismo é um erro. Por quê? Porque não está na palavra de Deus, e Deus sabe mais”.
–
Peço que não se ofenda com minhas observações. Nada tenho contra Kardec ou Chico e concordo quando o senhor diz que muitas observações aqui levantadas carecem de respaldo. Muitas, todavia, o têm. É sobre estas que, sinceramente, gostaria do esclarecimento dos espíritas, incluindo o seu.
–
Não tenho receio em mudar de opinião, pois bem discrimino minhas convicções pessoais das disputas apaixonadas. Por isso, estou sempre estudando e ouvindo opiniões contrárias, para identificar as minhas falhas e melhorar-me. Não se trata de alguma “busca ao encontro de mim mesmo”, “iluminação espiritual” ou coisa que o valha. Falo de simples amor ao conhecimento e ao debate produtivo. Se conseguir a redenção por isso, será lucro.
–
Mas, se quando alguém escreve (mal!) ou pinta (pior ainda!) dizendo-se “inspirado” por um Victor Hugo ou um Monet, e a melhor PROVA que o Espiritismo oferece é a autoridade da vida benemérita, sinto muito.
–
Novamente, ressalto que não tenho a intenção de ofendê-lo. Pelo contrário, acho que suas respostas, pela vivência que aparenta ter sobre o Kardecismo, podem ser mais diretas quanto aos supostos erros que têm sido discutidos.
–
Obrigado ao senhor e a todos.
janeiro 3rd, 2009 às 12:21 PM
Eu também gostaria de expor uma crítica do Carlos Magno.
Sou Espírita Kardecista e muito me interessa ler e debater com críticos da doutrina mas não dessa forma que você o faz. Vc mata qualquer discussão antes dela mesmo começar. Antes de questionar o mérito, leia e rebata os argumentos com os conhecimentos de doutrina.
Gostaria de rebater ao Gilberto, que disse que o Espiritismo só encolhe: isso é falso. Segundo os ultimos censos do IBGE o Espiritismo é a religião que mais cresce nas classes A e B. O número de adeptos praticamente dobra de 5 em 5 anos, desde 1990.
A revista Veja já fez uma reportagem de capa sobre esse assunto, baseado na época dos dados de 2000. Se queres uma amostra simples da popularidade, dê uma olhada no orkut.
janeiro 3rd, 2009 às 1:31 PM
Delano:
Disse ao Vitor que não gosto que ofendam minha fé, meus ídolos e minhas convicções. E isso muitos sabem fazer, aliás é o que mais sabem. Mas na verdade não me ofendo nunca; rebato, sim, a muitos, no mesmo tom e ao nível a que me oferecem diretamente. Eles até gostam, muitos adoram! Freud explica!
Nada a mais teria a comentar sobre o que você aqui colocou. Já escrevi sobre o assunto. Se você bem observar, alguns comentaristas contrários aos artigos do Vitor, também se indignaram ao longo do tempo e pouco se ativeram aos aspectos da doutrina, preferindo, maiormente, argumentar da intenção precípua do blog.
Há algum tempo atrás no post: Alguns Problemas do Livro dos Espíritos, Joaquim Neiva e Vitor Moura travaram longuíssimo debate. Ao final o Neiva declarou:
“Caro Vitor,
Há uma frase (infelizmente não me lembro de quem é) que talvez resuma, em parte, o nosso problema aqui: “É muito difícil fazer com que alguém entenda algo, quando sua sobrevivência depende do seu não entendimento.”
Tudo com dantes no quartel de Abrantes. Nada mudou de lá para cá.
Delano, a intenção do blog não é a doutrina, mas sim a busca febril e incessante de erros na doutrina para demonstrar que a doutrina é uma farsa e todos os seus idealizadores são farsantes, animistas, copiadores, etc. Não sobra nenhum nome de destaque do espiritismo na relação de enganadores. Só isso. Veja a relação de nomes que coloquei no comentário No. 03, que o Vitor destaca de vez em quando nos seus textos. Você acha que vale a pena discutir candidamente a doutrina se os objetivos mais do que declarados do autor são outros?
Há inúmeros blogs por aí, no Orkut, por exemplo, que tratam unicamente da doutrina. Lá você encontrará pessoas muito mais capacitadas do que eu nos assuntos, se essa informação lhe interessa. Entretanto, se você desejar advogar o Vitor, então….
O prezado disse: “Quando não, o senhor especula sobre o conhecimento da NASA acerca de alienígenas e outras divagações igualmente infrutíferas e infundadas”.
Olhe, que eu me lembre, aqui nesse blog falei uma única vez de alienígenas e NASA, justamente sobre o tema colocado pelo Vitor sobre Ashtar Sheran. Foi o próprio Vitor que veiculou extraterrestres ao espiritismo, especificamente ao Emmanuel. E todos ali falaram do mesmo assunto.
Delano, talvez você até tenha razão sobre meu modo de abordagem, mas devo mudar segundo o que entendo? E o Mateus agora me diz que eu mato toda discussão. Mas, Mateus, veja só que muitos posts do Vitor estão parados, e alguns somente acordam quando eu coloco certo molho neles. Cabe então a vocês trazer os assuntos para a doutrina e ignorar minhas posições. Simples assim.
Abraços.
janeiro 3rd, 2009 às 5:00 PM
Sr. Carlos Magno,
–
Se me permite, acho que deveria sim mudar a sua abordagem.
–
Não conheço os criadores do blog e jamais ouvi falar deles. Cheguei aqui “googleando”. Portanto, nenhuma razão tenho para advogar pelo Sr. Vitor, como você disse. Apenas a título de esclarecimento, não sou ateu, cético ou afim, mas também não professo religiões instituídas. Considero-me simplesmente Cristão, não execrando outros credos, nem o ateísmo, que em si também considero uma crença. Aliás, acho que o movimento ateísta presta, indiretamente, um grande serviço à Fé, mas isto é mera conjectura pessoal. O certo é que ouvir a opinião alheia é uma forma de avaliar e depurar a própria.
–
Deste modo, se o Sr. Vitor possui intimamente outros propósitos, nada posso afirmar. Só posso me basear nos artigos publicados, nos quais não identifico deliberada intenção de afronta, mas mero aprofundamento natural de estudo.
–
Não chegaria a dizer, e nisso concordo com o senhor, que aqui se faz “análise científica” propriamente falando, mas análises pinceladas de referências científicas. Em todo caso, vale a pena discutir, sim, a doutrina. Se todos chegamos a este blog, suponho ser este o objetivo comum.
–
Destaco que não afirmei que a conduta que o senhor vinha mantendo era exclusividade sua. O citei particularmente pelo simples fato de que é um dos que mais posta.
–
O que pretendo dizer é que nada adianta alimentar o tópico gratuitamente. Portanto, se o “molho” não condimentar o assunto em debate, é preferível não usá-lo. É como o usuário Mateus acaba de fazer. Ele contestou uma informação (o “encolhimento” do Espiritismo) objetivamente.
–
Por fim, devo destacar que fico feliz em ver que o senhor compreendeu a intenção de minhas palavras. Tenho sim, interesse em aprender sobre o que é discutido aqui. Principalmente sobre as evidências da psicografia, que é o assunto que tenho especificamente pesquisado. Se o senhor puder explicá-lo, agradeceria. Se conhecer quem mais o possa, estou certo que seria muito bem recebido aqui.
–
Boa tarde a todos.
janeiro 3rd, 2009 às 5:30 PM
Sr. Delano:
Cada um dança com a dama que mais lhe apraz. Dance o senhor com a sua que eu danço com a minha. De repente nos cruzamos no salão e sorriremos um para o outro. No máximo.
Um grande abraço.
janeiro 5th, 2009 às 4:49 AM
O “revoltado ” do Carlos Magno ainda aqui pergando?? Affff
“Mas eu não penso mal de ninguém”
Nããão realmente.
“mas deduziria que é mal quem pensa mal deles, sacou?”
Quanta besteira esse cara diz. Agora tem que se ajoelhar e rezar aos pés do santo chico. Faça isso mas não queira que outros façam só porque você quer.
“Prometo, desde que os blogueiros não ofendam minha fé, meus ídolos e minhas convicções.”
Esse blog é imp´roprio para crentes tapados como você. Leia esse site http://www.universoesperita.com.br que é mais adequado para mentes fechadas como a sua.
Feliz 2009 Magno!
janeiro 5th, 2009 às 2:11 PM
Meu desafio lá em cima da tal da “análise crítica” continua em pé, vai fingir que não leu? Só cacarejar fica feio, não acha?
Feliz 2009 www (ou Narciso, ou outro)
janeiro 5th, 2009 às 2:26 PM
www .i,
evite ofensas também, ok?
Um abraço.
janeiro 5th, 2009 às 5:21 PM
Acredito eu,que o estudo e a busca da verdade,deve ser nossa religiao.Acho bacana do blog,colocar o seu ponto de vista e questionar as coisas..Eu particularmente tenho uma admiracao ao Chico,mas nao sou espirita,procuro aprender com todas as crencas e religioes,discernindo o que eh verdade e o que eh falso..Acredito que nao devemos deixar nos influenciar por religiao alguma.
Devemos tbm compreender,que se nao podemos oferecer algo melhor,nao podemos ”destruir” aquilo em que a pessoa acredita e confia,talvez seja isso que lhe de sentido a vida.Devemos tbm compreender,que nem todos estao preparados pra tal verdade,do msm jeito que uma lampada nao aguenta mtu energia,se esta lampada nao for preparada a isso,o ser humano nao aguenta muitas verdades,se nao tiver evolucao suficiente para isso..Devemos ler,estudar,procurar,questionar,e acredito que ninguem deva se sentir ferido por questionamentos em relacao as pessoas que admiramos..Como o proprio Chico disse
”DESCUBRA A VERDADE,ANTES QUE ELA TE SURPREENDA”
Enfim,cada um tem a sua verdade, e segue na sua verdade,mas existe uma grande diferenca entre uma fé inocente e a outra fé adulta e madura…
”Quem nao enxergar Deus em um passarinho,nunca enxergará em milagre algum”
janeiro 5th, 2009 às 5:52 PM
“Devemos tbm compreender,que se nao podemos oferecer algo melhor,nao podemos ”destruir” aquilo em que a pessoa acredita e confia,talvez seja isso que lhe de sentido a vida”
–
Concordo totalmente com você. Embora leia muito a respeito, eu discuto religião com pouquíssimas pessoas. Antes de falar sobre religião ( ou política) sempre sondo o interlocutor. Na maioria das vezes, lamentavelmente, desisto do “embate”. Recordo que, nos tempos de faculdade, uma colega evangélica exasperou-se quando o professor da cadeira de filosofia citou objeções à existência de Deus. Não se pode discutir com alguém que vê perseguição em críticas, que responde com emotividade aos argumentos, ao invés de responder aos próprios. O melhor é manter a postura indiferente e continuar procurando por debatedores que se disponham a… debater!
janeiro 5th, 2009 às 6:33 PM
Não se pode também fingir por muito tempo de bonzinhos e conciliadores, quando arde a vontade de dizer suas “verdades” ao interlocutor.
Dizer algo direta e claramente nem sempre é deseducação, emocionalismo ou despreparo. Muitos não conseguem dizer diretamente, sentem-se amparados quando falam na terceira pessoa, mas, claro, acusatoriamente.
Há ainda aqueles que sondam a melhor maneira de pegar o adversário no contrapé usando outra fala, outra assinatura, fingido mansidão e aconselhamento.
Gosto dos autênticos e por isso, certo ou errado, aprecio o Vitor Moura, já disse isso a ele. No, entanto, pouquissimas vezes concordamos. Sem problemas.
janeiro 5th, 2009 às 7:26 PM
Senhor Carlos Magno,
–
Meus posts estão todos acima, para serem lidos e relidos.
–
Logo no primeiro post, citei o seu nome expressamente. Mais “direta e claramente” que isso, impossível. Por que, sinceramente, fugiria ao debate direto? Por medo físico do senhor? Ou por medo de seu poder de argumentação?
–
Sobre ser bonzinho e conciliador, em nenhum momento me fiz de missionário do paz ou conciliador de ânimos. Releia meus posts. Disse simples e expressamente: o senhor poderia participar do blog respondendo às críticas ao invés da polemização gratuita. Não disse a ninguém aqui para amá-lo, ou para que o senhor nos amasse a todos.
–
Quanto a “sondar o adversário”, usar “outra fala”, “outra assinatura” … O senhor acha que o estou estudando e me passando por outros usuários, inventando fatos, qual um agente-secreto tupiniquim, para a importantíssima missão para a minha vida de alimentar o debate consigo? Realmente acredita nisso?????
–
Reconheço que dei um tiro no pé. Procurei chamá-lo ao debate e acabei por tornar-me MAIS UM de seus contendores.
–
Como já disse, não tenho motivo para temê-lo, logo, se tiver que lhe dizer algo diretamente, o direi. Como não me surgirá esta vontade, certamente nem ao senhor, mantenhamos a sua metafórica dança, dispensando qualquer colóquio, inclusive, os sorrisos.
–
Boa tarde.
janeiro 5th, 2009 às 7:43 PM
Desculpem. Errei feio. Disse que o Espiritismo “eccolhe” no Brasil. Erro sem perdão. Vejam os dados OFICIAIS do IBGE dos últimos 60 anos. O Espiritismo NÃO encolheu. Ele PERMANECE ENCOLHIDO nos últimos 60 anos, sempre bem abaixo dos 2%. Se contarmos com os espíritas não praticantes (que são muitos), acho que os espíritas têm que fazer algo urgente.
http://www.ibge.gov.br/series_estatisticas/exibedados.php?idnivel=BR&idserie=POP112
janeiro 5th, 2009 às 8:04 PM
Depois sou eu quem reajo emocionalmente. O ser humano continua o mesmo. Como diz o mestre em Mateus 7.3 “Porque vês tu o argueiro no olho do teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?”
À propósito, não desconfio de que você seja antigo comentarista disfarçado, tenho, sim, absoluta certeza! E se quer duelar comigo, nenhuma novidade, você estava mesmo preparando terreno para isso.
Santa ingenuidade!
janeiro 5th, 2009 às 8:24 PM
Verifiquem somente por esses poucos exemplos como o Espiritismo está “parado” e decrescente! O IBGE não é a única fonte estatística confiável. Aliás sempre foi contestada por vários motivos.
1.O Espiritismo hoje cresce a olhos vistos, no Brasil estímasse que os adeptos já chegam a mais de 40 milhões e no mundo todo o espiritismo cresce, …
br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081231070542AAgabUg – 73k –
2. O espiritismo é, sem dúvida, uma das heresias que mais cresce no mundo hoje. O Brasil, particularmente, detém o triste recorde de ser o maior reduto …
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/Espiritismo-PlanetaEv.htm – 20k
3. uma religião que cresce extraordinariamente é o espiritismo. …… Observe ainda o que coloca a Bíblia “Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas” …
http://www.apologiaespirita.org/objecoes_refutadas/espiritismo_perante_biblia.htm – 112k –
4. É nos Estados Unidos que mais cresce o espiritismo kardecista. Maior destino de brasileiros no primeiro mundo, uma estatística de 1996 estimava em 3% o …
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-85872008000100005&script=sci_arttext&tlng=pt – 105k –
5. de que o movimento espírita começou a aparecer e crescer na Polônia, … é um esboço sobre Doutrina Espírita. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. …
pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_espírita – 32k
1. Religiões no Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre
Na segunda metade do século XIX, começa a ser divulgado o espiritismo no Brasil, que hoje é o país com maior número de espíritas no mundo. …
pt.wikipedia.org/wiki/Religiões_no_Brasil – 125k – Em cache – Páginas Semelhantes
Mais resultados de pt.wikipedia.org »
janeiro 5th, 2009 às 8:32 PM
Olá Gilberto,
–
Infelizmente devo concordar com o Carlos Magno, contra quem me preparei a vida inteira para um duelo de vida ou morte, tendo inclusive me disfarçado. Parece o enredo da novela das oito, mas se o Carlos acredita, não desfaçamos sua felicidade.
–
Não acho que o espiritismo esteja “encolhendo”, pois é inegável que ao responder pesquisas de censo as pessoas fatalmente aderem à tradição das religiões confessionais. Você pode observar, principalmente pela intensa profusão da literatura espírita (inundada de best-sellers), que o movimento tem realmente crescido.
–
O problema que vejo está justamente no crescimento, pois ele cresce MAL. Em dezembro mesmo comprei outro livro espírita para estudo, chamado “Esculpindo o próprio destino” que aborda temas como espiritualidade e política, atuação em zonas umbralinas, aborto, etc. É uma obra supostamente mediúnica (Lucius).
–
O livro, como o grosso dos romances espíritas, é mal redigido e de abordagem extremamente novelizada. Li a duras penas. A parte doutrinária aproveitável caberia em 10 páginas, mas o livro tem mais de 600 em função do enredo dramatizado.
–
Meu pai (espírita) diz que a função destes livros “populares” é transmitir a doutrina às pessoas que não têm familiaridade com o Kardecismo clássico. Mas pergunto-me sobre QUAL é o espiritismo que está sendo realmente divulgado.
janeiro 6th, 2009 às 12:28 AM
Caro Magno
Tô acompanhando os posts, caladinho. E se vc está achando eu sou o Delano ou vice-versa, está enganado.
Você escreveu: “Gosto dos autênticos e por isso, certo ou errado, aprecio o Vitor Moura, já disse isso a ele. No, entanto, pouquissimas vezes concordamos. Sem problemas.”
Pelo que sei, todo o tempo fui autêntico e apesar do seu jeito “rude”, acho você um cara legal. Só parei com os posts – como lhe disse – porque não quero bate-bocas e inimizades.
Continua de pé o convite para você visitar o meu Blog. Faço mais. Recentemente criei uma categoria chamada “convidados”, onde pessoas convidadas escrevem para o blog. Pois bem, abro este espaço para você escrever o que quiser e lhe garanto que será publicado.
Grande abraço
Marcelo Druyan
janeiro 6th, 2009 às 12:33 AM
Magno, uma observação. Se você quiser, deixo o seu texto sem espaço para comentários, ou seja, ninguém vai poder colocar posts sobre o seu. É só uma maneira de vc não achar que estou armando alguma “armadilha”.
Abraços de novo.
Marcelo
janeiro 6th, 2009 às 12:46 AM
Aliás, quero estender o convite feito ao Magno a todos os blogueiros desta lista. Acabei de fazer uma alteração no “Bule Voador”, deixando mais claro o perfil do espaço para convidados. ( http://www.bulevoador.haaan.com )
Marcelo Druyan
janeiro 6th, 2009 às 12:57 AM
…
O objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos “psicografados”,
…
Estou tentando achar algum estudo científico nos textos, mas infelizmente não estou conseguindo, de qualquer forma me faz refletir e por si só já vale a pena.
O texto transforma opiniões pessoais de época em “evidências” científicas, após leitura constato que o título não é válido para o texto apresentado, o que para mim deixa o autor do blog como um sensacionalista atrás de público.
janeiro 6th, 2009 às 1:16 AM
Marcelo:
Sequer imaginei que você iria fazer isso. Mais ainda, tenho certeza absoluta de que o comentarista não é você, não se preocupe.
Mesmo quem seja, sem problemas, bola pra frente.
Um abraço Marcelo.
janeiro 6th, 2009 às 1:21 AM
Não sou e não sou MESMO! E pensa no convite que lhe fiz!
Grande abraço
janeiro 6th, 2009 às 5:03 AM
Tá bom, o IBGE não é confiável (!!!), e os 40 milhões de espíritas brasileiros têm vergonha de dizer que são espíritas (que são das classes A e B, com escolaridade superior e doutorado sanduíche) e preferem dizer que são evangélicos (que são das classes D e E, com escolaridade fundamental incompleta), e aí podem dizer (como na revista Época) que são 40 milhões (e mais esse número de simpatizantes) fora das falsas estatísticas do incompetente IBGE. Portanto 2,3 milhões de espíritas confirmam seu credo, e os outros 37.7 milhões (ou 77.7 milhões, segundo a Época) restantes se envergonham de admitir que são seguidores da doutrina de Kardec, e preferem dizer que são católicos ou evangélicos. É por isso que o número de evangélicos cresce. Na verdade eles são espíritas que se dizem evangélicos pra bagunçar as estatísticas do IBGE. Gente esperta, não? Em sessenta anos o número de espíritas cresceu em 0.52%, segundo o IBGE. Vamos fazer a absurda suposição que este número esteja correto. É ínfimo, não é mesmo? Por que se fala tanto em Espiritismo, então? Simples, isso se dá a um patrulhamento permanente, à criação de factóides incessantes (“Dr. Fritz opera Christopher Reeve”, “Chico Xavier é indicado ao prêmio Nobel”, “Cientistas comprovam a vida após a morte”, “A física quântica atesta as verdades espíritas”, etc.), à diligência de seus seguidores, que são os reis do “Vou te emprestar um livro que vai te esclarecer muitas coisas”, à aura de intelectualidade e status que dá ficar lendo aqueles livrinhos com Português “peraí-me-passa-o-Aurélio”, além da clara e óbvia manipulação dos meios de comunicação. Exemplos: a familia Carvalho-Marinho, dona do Globo, do Dia, da Época, da Galileu, etc., publicações que promovem o Espiritismo (vejam novelas da Globo, leiam as duas capas anuais da Galileu sobre o Espiritismo e as pelo menos três de Época), é a mais poderosa. Mas outros também o fazem, como a Isto É (com duas capas anuais), cujos editores são espíritas, a finada Bloch, onde todos eram espíritas e promoveram MUITO Chico Xavier e o Espiritismo nas décadas de 60 e 70, além das dezenas de revistas que invadem os nossos jornaleiros, estampando artigos espetaculares, como o da revista “Espiritismo e Ciência” (sic) deste mês, que diz que os cientistas estão começando a constatar que a vida no planeta Marte é superior à da Terra!! Ainda bem que, mesmo sendo dona de um império jornalístico, a Igreja Universal não faz esse tipo de manipulação, apesar de ser sempre acusada de fazer lavagem cerebral. Se fizessem uso da mesma estratégia dos espíritas, eles diriam que são 265 milhões de brasileiros o número de evangélicos, com o dobro desse número de “simpatizantes”, totalizando 530 milhões de evangélicos no Brasil, e 22 bilhões no mundo! Não concorda com esses números? Vai reclamar com o “bispo”…
janeiro 6th, 2009 às 12:04 PM
Caro Gilberto
Em um post anterior, concordei com o Magno e concordo com você que o título do post, na minha opinião, não é o mais adequado. No texto original, o título é apenas “Parnaso de Além Túmulo”
( http://bulevoador.haaan.com/2008/12/texto-parnaso-de-alem-tumulo/ ).
O Vitor me pediu para publicar o texto e eu consenti.
Quanto ao objetivo do blog ,”analisar cientificamente livros ou mensagens ditos ‘psicografados”, eu trocaria o “cientificamente” por “criticamente”. Mas o blog não é meu.
Sou amigo virtual do Vitor há muitos anos e tenho uma grande adimiração por ele, pela sua dedicação, pela sua cultura e por sua determiação.
Quanto á discussão se o espiritismo aumenta ou diminue em número de adeptos, isso não significa nada, pois a crença em determinada religião não atesta veracidade de seus fundamentos, mas apenas a existência da crença (e da religião).
Lembre-se que, segundo a tradição, o cristianismo começou com apenas 13 pessoas e hoje disputa com o Islamismo o título de maior religião do mundo.
Grande abraço
Marcelo Druyan
janeiro 6th, 2009 às 2:23 PM
Uma observação: notem que está escrito “o objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos ‘psicografados’“… isso não quer dizer que esse objetivo sempre é alcançado. Faço o possível, e nesse artigo pelo menos foi mencionado um trabalho científico, a tese de Caroli Rocha.
janeiro 6th, 2009 às 5:03 PM
Beleza, Marcelo. Só que é um saco ler as pessoas se vangloriando de como o Espiritismo cresce no mundo, apesar das pesquisas.
janeiro 6th, 2009 às 6:43 PM
Desculpe Gilberto, o post era para o Guilherme. Vou repetir.
Caro Guilherme
Em um post anterior, concordei com o Magno e concordo com você que o título do post, na minha opinião, não é o mais adequado. No texto original, o título é apenas “Parnaso de Além Túmulo”
( http://bulevoador.haaan.com/2008/12/texto-parnaso-de-alem-tumulo/ ).
O Vitor me pediu para publicar o texto e eu consenti.
Quanto ao objetivo do blog ,”analisar cientificamente livros ou mensagens ditos ‘psicografados”, eu trocaria o “cientificamente” por “criticamente”. Mas o blog não é meu.
Sou amigo virtual do Vitor há muitos anos e tenho uma grande adimiração por ele, pela sua dedicação, pela sua cultura e por sua determiação.
Quanto á discussão se o espiritismo aumenta ou diminue em número de adeptos, isso não significa nada, pois a crença em determinada religião não atesta veracidade de seus fundamentos, mas apenas a existência da crença (e da religião).
Lembre-se que, segundo a tradição, o cristianismo começou com apenas 13 pessoas e hoje disputa com o Islamismo o título de maior religião do mundo.
Grande abraço
Marcelo Druyan
janeiro 6th, 2009 às 8:53 PM
Olá Gilberto,
–
Não afirmei (nem poderia) que alguém tenha “vergonha” em dizer-se kadercista propriamente. Muito menos contestei o rigor das pesquisas.
–
Afirmo apenas que os censos ou pesquisas não podem ser tomadas como reflexo incontestável da realidade, seja sobre o espiritismo, seja sobre qualquer outro assunto.
–
Historicamente já houve prova disso com o efeito Bradley, que pedurou anos até Obama enterrá-lo. Além disso, o próprio IBGE só agora está apresentando dados mais coerentes sobre a questão racial, conforme a matéria abaixo:
–
“Rio de Janeiro (RJ): País se vê menos branco e mais pardo
Demografia e valorização crescente da identidade de cor ajudam a explicar crescimento de pretos e pardos entre 1995 e 2008
A imagem do Brasil como um país de maioria branca não se sustenta mais nas estatísticas.
Há 13 anos, quando o Datafolha fez a sua primeira grande pesquisa sobre o tema, metade dos entrevistados se definiram como brancos. Hoje, são 37%, percentual próximo ao dos autodeclarados pardos (36%). Os que se classificam como pretos representam 14% da população com 16 anos ou mais, de acordo com o levantamento.
Este movimento é coerente com o detectado pelas pesquisas do IBGE: em 2007, pela primeira vez na história, a soma de pretos e pardos superou a de brancos no total da população.
Duas razões principais explicam o crescimento dos autodeclarados pretos e pardos.
A primeira é demográfica. O Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil, organizado pelos pesquisadores Marcelo Paixão e Luiz Carvano, mostra que, em 1995, o número médio de filhos de mulheres pretas e pardas era 3,0. Entre brancas, a taxa era de 2,2.
Dez anos depois, a diferença caiu, mas as mulheres pretas e pardas seguem tendo, em média, mais filhos (2,3 ante 1,9).
No entanto, como a definição de cor ou raça pelo IBGE é autodeclaratória (é o entrevistado quem escolhe entre cinco opções fornecidas), outra razão apontada por especialistas para esse aumento é que pessoas que antes se identificavam como brancas deixaram de se classificar assim.”
–
OBS. A matéria transcrevi do site da Força Sindical, citando a Folha de SP. A íntegra está aqui:http://www.fsindical.org.br/fs/index.php?option=com_content&task=view&id=3334&Itemid=74
–
A própria exposição na mídia que você, embora ironicamente, reproduziu muito bem, reflete o crescente interesse pelo Kardecismo, incompatível com o ínfimo percentual divulgado. Ou alguém publica algo que encalhará nas bancas?
–
A propósito, gostaria de saber mais sobre essa matéria de que “os cientistas estão começando a constatar que a vida no planeta Marte é superior à da Terra”. Você pode resumir com base em quê essa alegação é feita? Se não for mera “opiniologia”, comprarei também.
–
Boa tarde!
janeiro 6th, 2009 às 9:00 PM
Desculpe, Vitor, por eu fazer uma colagem um pouco extensa no seu blog, pelo que julgo de excelente qualidade, mas gostaria de dizer ao Gilberto que o IBGE é também contestado em muitos resultados, sim, como são todos os institutos de pesquisas. Mas o IBGE, principalmente, por tratar-se de autarquia. Fiz outras avaliações e achei todas parecidas com os do site oficial do IBGE. Não tenho saída senão aceitá-las.
Quanto às alegações do Gilberto de que espíritas não têm coragem de mostrar a cara, são falsas e irrelevantes, pois em todas as religiões há sacerdotes, seguidores, simpatizantes, adeptos e praticantes ecléticos etc. O fato incontestável é que o espiritismo existe e mexe com milhões. Qualquer dúvida quanto ao caráter não confiável dos espíritas, sugiro ao Gilberto entrevistá-los e deles exigir a declaração clara e peremptória do irrestrito “sim”, como nas cerimônias de matrimônios.
Eis, pois, excertos do referido artigo, que solicito separar por parágrafos, ou períodos se for o caso:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística calcula que a doutrina espírita tem 20 milhões de adeptos no Brasil, afora os que professam o espiritismo como segunda religião. A doutrina cresceu cerca de 40% entre os últimos dois censos. Os dados do IBGE mostram que esse crescimento se deu principalmente nos estratos mais ricos e escolarizados da população. A renda dos espíritas é 150% superior à média nacional, e 52% deles ganham acima de cinco salários mínimos. Entre os espíritas, 77% têm entre oito e 15 anos de escolaridade, dez anos em média a mais que os católicos.
A cultura espírita já chegou aos Estados Unidos. Filmes arrasa-quarteirão como Ghost, de 1990, já mostravam o apelo de temas como a comunicação entre vivos e mortos. Agora, começa a fazer sucesso na televisão americana a série Medium. Nela, uma mulher psicografa mensagens que ajudam a desvendar crimes. A protagonista da série é baseada numa personagem real, a americana Allison Dubois, cujo livro Não É Preciso Dizer Adeus acaba de ser lançado no Brasil. Citado na reportagem do The New York Times, o espírita Divaldo Pereira Franco, de 79 anos, afirma acreditar no crescimento da doutrina nos Estados Unidos, onde começou a fazer palestras em 1962. “Em minha última palestra, em Baltimore, 70% da platéia era de americanos”, diz Franco. Em Nova York foram criados dez centros espíritas na última década. Em New Jersey, mais seis.
Ao contrário do que se possa imaginar, quem entra num centro espírita não vai encontrar médiuns se contorcendo ou sessões de exorcismo coletivo. Centros espíritas são, mais que tudo, espaços de leitura, discussão e prece. Nas reuniões dos espíritas, normalmente há primeiro uma leitura de um dos livros de Kardec. Depois uma palestra, em que um participante do centro apresenta suas interpretações sobre algum ponto da doutrina. Por fim, há o passe, momento em que o médium (não necessariamente incorporado) diz trocar energia com os presentes. Ao fundo, oração coletiva e, em muitos casos, luz mais fraca.
A segunda razão para o crescimento do espiritismo é a flexibilidade da doutrina. Avessos a fundamentalismos, hierarquias, sacerdotes, altares e ídolos, os espíritas acolhem pessoas de todas as religiões. Não há exigências na atitude, no vestuário ou cobrança financeira. Adeptos de outras religiões costumam se envolver com o espiritismo sem necessariamente abandonar as crenças originais. “Somos avessos ao fundamentalismo. Daí ser tão importante o estudo e a leitura”, afirma o carioca Raul Teixeira, considerado pela Federação Espírita Brasileira um dos maiores médiuns do país. “Quem se digladia com outras religiões mostra falta de maturidade na fé. Quando você não crê o suficiente, quer convencer os outros para convencer a si mesmo.” Uma pesquisa realizada pela Federação Espírita Brasileira em São Paulo e no Rio Grande do Sul mostra que apenas um em cada quatro freqüentadores de centros se considera oficialmente espírita. “Não temos dogmas, santos, hierarquia. Há respeito por todas as crenças”, diz o economista carioca André Menezes Cortes, de 36 anos. Nascido em uma família católica, hoje ele é adepto da doutrina de Kardec.
A terceira e principal razão para que o espiritismo tenha tantos adeptos é a maneira como a religião fundada por Kardec lida com a questão da morte. Para os espíritas, ela não é o fim de tudo. É possível ter outras vidas e nelas resolver assuntos pendentes de encarnações passadas. É algo semelhante ao que os budistas costumam chamar de carma, uma espécie de “preço” pago nas diversas vidas rumo à evolução espiritual. Para os cristãos, a vida é uma chance única: resolva tudo agora e salvará sua alma – ou arderá no inferno. O budismo e o hinduísmo admitem a reencarnação (gráfico na sequencia da matéria). Só o espiritismo, no entanto, diz possibilitar a comunicação entre “encarnados” e “desencarnados”. Segundo os espíritas, é possível trocar mensagens orais ou escritas por meio dos médiuns – pessoas que funcionam como antenas entre os dois mundos.
anacarlagrigorio.wordpress.com/2008/04/18/crescimento-do-espiritismo-no-brasil/ – 25k
janeiro 7th, 2009 às 2:47 PM
“O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística calcula que a doutrina espírita tem 20 milhões de adeptos no Brasil, afora os que professam o espiritismo como segunda religião.” Mas por que o IBGE, em seu site oficial e em números oficiais indica 2,3 milhões? O articulista em questão dá um número que não consta em nenhuma pesquisa. E por que, se os números do IBGE são enganados, devemos também acreditar nesses 20 milhões? Mas este é um debate sem sentido. Realmente, eu não acho que um número grande indique uma credibilidade ou uma simpatia maiores. Se os espíritas usarem o argumento (que já vi até aqui neste blog) que são poucos, mas com consistência e qualidade, eu concordo. E digo mais: parabéns por estarem tão convictos e cheios de fé. Não acho pessoalmente que “religião é o ópio do povo” nem que indique alguma inferioridade intelectual, como alguns fanáticos céticos dizem. O problema é quando inventam factóides sobre o seu crescimento e o quanta superioridade social e intelectual possuem e quando inundam os meios de comunicação e sites da Internet esticando tentáculos em todas as áreas do conhecimento se dizendo sabedores de tudo, por possuirem a sabedoria das sabedorias: o grande segredo da morte.
janeiro 7th, 2009 às 4:05 PM
Reportagem da Galileu (Dez/08):
–
“Enquanto, segundo o IBGE, 2,4 milhões de brasileiros declaram-se espíritas, outros cerca de 30 milhões – de acordo com estimativas da Federação Espírita Brasileira – simpatizam com as idéias da doutrina. E os últimos, cada vez mais, estão misturando correntes de pensamento orientais (como hinduísmo, ioga e tai-chi-chuan), terapias energéticas ou a força do pensamento positivo em seus rituais e práticas. A questão que fica é: o espiritismo irá incorporar essas influências ou os tradicionalistas acabarão mantendo as coisas separadas?”
–
Tenho a mesma dúvida do redator da matperia. Eu não acredito piamente nos dados do IBGE, não pelo IBGE em si, mas pelas questões que já expliquei. Também não irei a trinta milhões. Para mim, o número de Kardecistas, considerando como tal os que têm alguma preocupação investigativa,é superior aos oficiais, mas não tanto. A grande maioria ainda é muito afeita ao campo do misticismo.
–
Não imagino Kardec, se ainda entre nós, assistindo a um “show” mediúnico do Gasparetto apresentando-se como Clara Nunes.
–
Deus nos ajude.
janeiro 7th, 2009 às 6:41 PM
Parece que não foi lido ou entendido. Vou repetir:
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística calcula que a doutrina espírita tem 20 milhões de adeptos no Brasil, afora os que professam o espiritismo como segunda religião. A doutrina cresceu cerca de 40% entre os últimos dois censos. Os dados do IBGE mostram que esse crescimento se deu principalmente nos estratos mais ricos e escolarizados da população. A renda dos espíritas é 150% superior à média nacional, e 52% deles ganham acima de cinco salários mínimos. Entre os espíritas, 77% têm entre oito e 15 anos de escolaridade, dez anos em média a mais que os católicos.
Quanto às alegações do Gilberto de que espíritas não têm coragem de mostrar a cara, são falsas e irrelevantes, pois em todas as religiões há sacerdotes, seguidores, simpatizantes, adeptos e praticantes ecléticos etc. O fato incontestável é que o espiritismo existe e mexe com milhões. Qualquer dúvida quanto ao caráter não confiável dos espíritas, sugiro ao Gilberto entrevistá-los e deles exigir a declaração clara e peremptória do irrestrito “sim”, como nas cerimônias de matrimônios.
janeiro 8th, 2009 às 3:19 PM
Tá certo, mas Mãe Menininha do Gantois, quando perguntada se era espírita, no censo de 1980, ela deu a declaração clara e peremptória que NÃO!!! Disse que era Católica…
janeiro 8th, 2009 às 3:23 PM
Vitor, por que apagou o meu post dessa madrugada? Não ofendi ninguém!!! Disse apenas que a Galileu, como as publicações de “rabo preso” com o Espiritismo distorcem os números. Crescer 40% em 20 anos no caso do artigo foi subir de 1,29% para 1,64% de brasileiros espíritas. Ainda é um número baixo, pois esse crescimento não foi um crescimento de verdade, e sim uma recuperação das perdas dos 30 anos anteriores.
janeiro 8th, 2009 às 3:32 PM
Gilberto,
não apaguei, o servidor está com prode mudança, e isso pode ter sido a causa do sumiço do seu post. Eis o que recebi ontem:
fevereiro 9th, 2009 às 4:28 PM
É, como eu disse, a “imparcial” Isto É publica esta semana a primeira de suas capas pró-espiritismo, justamente falando sobre a psicografia. Este Blog bem que podia analizar esse artigo, que se encaixa totalmente com o objetivo do Sr, Vitor de dos outros articulistas que encontramos aqui. Um abraço!!
julho 13th, 2009 às 8:54 PM
Boa Noite a todos!
…Lamentável…batalha de egos e de vaidades sem próposito edificante…
Se:
“O objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos “psicografados”,
…Não obteve êxito.
Faço minhas as palavras do Guilherme:
…”Estou tentando achar algum estudo científico nos textos, mas infelizmente não estou conseguindo, o que de qualquer forma me faz refletir’…” O texto transforma opiniões pessoais de época em “evidências” científicas. Após leitura constato que o título não é válido para o texto apresentado, o que para mim deixa o autor do blog como um sensacionalista atrás de público.”
…”Afirma o carioca Raul Teixeira…”Quem se digladia com outras religiões mostra falta de maturidade na fé. Quando você não crê o suficiente, quer convencer os outros para convencer a si mesmo.” …
Pena que sites como esses atrasem tanto as nossas pesquisas prometendo o que não podem oferecer por supor dominar assuntos que sequer se familiarizam…
Tá faltando Kardec, como diria César Tucci .
julho 15th, 2009 às 10:17 PM
Concordo e discordo da Raquel. Há textos por aqui em que se discutiram tecnicamente o espiritismo; é só dar uma pesquisada com paciência.
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Se os objetivos científicos deste site fossem rigorosamente levados a efeito, o que seria uma exceção na internet, tornariam o site elitista, fechado e restrito a meia dúzia de opinantes. E já estaria de há muito morto e enterrado.
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O que torna uma discussão atraente e palpitante é justamente a diversidade, até mesmo a heterogeneidade de participantes, tendo assim a possibilidade de torná-la mais rica e com desdobramentos mais interessantes, gerais e culturais. Dessa maneira, em aqui também acontecendo, ampliam-se as abordagens e o conhecimento da espiritualidade, entrando-se nos méritos de outras correntes não menos importantes do que o espiritismo de Kardec, o que é muito bom. E sem necessariamente fugir-se do escopo principal da discussão, embora possa acontecer. Caso contrário, penso, a discussão fica realmente literal, castrando a oportunidade de outros avessos ao formulismo, se manifestar.
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Para conseguir formular seu codex espiritista doutrinário, Kardec armazenou diversificados conhecimentos de astronomia, filosofia e um tanto de ciências e religiões, sem o que suas obras escritas não existiriam com a autoridade que o pensamento cultural assim o exige. Mas no que teria errado e no que teria acertado, até hoje se discute, o que também é muito bom.
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Enfim, quanto às disputas de opiniões, o mundo internauta é uma constelação de egos: uns brilham mais, outros menos e outros menos ainda. Há aqueles que por mais que se esforcem acabam ficando sempre no ocaso, mas de alguma maneira suas vozes (escritas) são ouvidas (ou lidas), o que é natural e aceito.
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Há os fanáticos pela mãe-ciência, teóricos redundantes; há os céticos ridículos, retilíneos e uniformes, e os malcriados. Mas nesse universo pluralizado, quando surgem os bufões alternativos da modernidade, cultos ou incultos, também buscando à sua maneira a expressão objetiva de suas idéias, muitos deles nos fazem rir, ou nos deixam indignados com suas falácias e prosopopéias. Cabe a cada um saber como aturar ou não, responder ou resolver essas situações – que podem tornar-se exercícios de tolerância, inteligência ou mesmo de personalismo, o que não é nenhum pecado.
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Assim, creio que a discussão técnica é valida num espaço multifacetado como o site do Vitor, vindo a ser também proveitosa para os não técnicos, por que eles passam da informação obtida para a reflexão, o que, segundo as postulações do espiritismo, é necessário expor-se ao conhecimento para o exercício e aprendizado dos menos informados ou não favorecidos. Ou o orgulho prevalecerá, a pior de todas as preservações para o espírita culto!
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Abraços prezada.
outubro 25th, 2009 às 4:07 AM
Boa noite. Crítica fraca esta, já vi melhores neste site. Uma coleção de opinões que disseram tudo e não falaram nada.
Abraços.
novembro 20th, 2009 às 2:55 AM
meus queridos amigos, li todas as partes do debate que se iniciou com a pretencao de fraude do Livro Parnaso de Alem Tumulo, de Chico Xavier, nosso confrade Carlos Magno deixou se levar pela especulacao proposital dos supostos entendedores do universo.Por isso digo querido Carlos, faca uma simples pergunta e basta. Conheces o Espiritismo, nao, entao estude-o profundamente para podermos debater.
Muita Paz
Pedro Paulo
novembro 23rd, 2009 às 2:07 AM
Prezado Paulo:
Não entendi direito suas críticas e sugestão. Por isso pergunto ao irmão: Precisarei mesmo estudar profundamente o espiritismo para podermos debater?
Tenho debatido com céticos cascudos, de pensamento chumbado, gente materialista e atéia que não tem a menor condição de criticar o espiritismo ou as ciências esotéricas porque nada “in veritas” conhecem. E pensam saber muito.
E quando me aprofundo no ecletismo, prezado Paulo, não o faço para o cético, mas sim para que irmãos de pensamento espirita ou simpatizantes de outras ciências espiritualistas também aprendam um pouco do pouco que aprendi. Não é falta de modéstia mostrar o que sei a quem deseje aprender.
Mas não penso em debater com você, pois se você é espírita, acho que do principal da doutrina concordamos. Entretanto, se o irmão desejar colocar qualquer questão, criticar ou discordar de minhas idéias, esteja a vontade para fazê-lo.
Grande abraço prezado.
abril 27th, 2010 às 1:53 PM
MAIS EVIDÊNCIAS DE QUE PARNASO FOI FEITO POR ESPÍRITOS:
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http://criticaespiritualista.blogspot.com/2010/04/critica-parnaso-de-alem-tumulo-chico.html
janeiro 24th, 2014 às 10:57 AM
Caro autor Magno;
Gostaria de parabenizá-lo por sua análise. Falta debates como o seu à crítica nacional.
E afinal, para quê inéditos de Olavo Bilac? Olavo Bilac de modo geral era chatos quando vivo!
Inéditos de Álvares de Azevedo… Não, por favor! Ele parou no tempo, perdeu a estética realista, o concretismo e o pós/ultramodernismo… Alguém escrever como Álvares de Azevedo depois da Semana de 22 é aquela poesia que se escreve e se lê no natal pra avó, não acha?
Abraços