A Biblioteca de Chico Xavier

Este artigo revela que Chico, muito mais que apenas cadernos, acumulou uma verdadeira biblioteca, que chegou a possuir cerca de 400 obras.

Em novembro de 1971, o repórter Hamilton Ribeiro publicou na revista Realidade extensa matéria sobre Chico Xavier. A reportagem pode ser conferida integralmente em http://www.imagick.org.br/pagmag/turma2/xavier5.html 

Selecionamos alguns trechos da reportagem referente ao seu ambiente de trabalho até o ano de 1959: 

No quarto de trabalho, uma mesinha tosca, quatro cadeiras, um velho baú cheio de papéis e uns quatrocentos volumes de sua biblioteca – livros de história, uma coleção de “Seleções”, almanaques “Bertrand” e “do Porto”; “A Divina Comédia”, antologias, o “Lello Universal”, divulgação científica e, sobretudo, livros de espiritismo. 

Devido a um escândalo com um sobrinho, Chico saiu de Pedro Leopoldo em 4 de janeiro de 1959 e foi morar com Waldo Vieira. Lá chegando, deparou-se com uma biblioteca muito maior que a sua. O número exato de obras à época não conseguimos precisar, mas segundo informa o site da International Academy of Consciousness, hoje a biblioteca de Waldo conta com 63.000 títulos! Um dado importante a ser destacado é que, segundo uma mini-biografia, Waldo, nascido em 1932, iniciou a sua biblioteca particular quando tinha 9 anos. Assim, é certo que Waldo já possuía em 1959 algumas dezenas de milhares de títulos. Inclusive, Waldo, diferentemente de Chico, cursou faculdade, e graduou-se em Medicina e Odontologia, possuindo ainda pós-graduação em Plástica e Coméstica. Waldo e Chico se separaram em 1966. 

Segundo o livro Chico Xavier, um herói brasileiro no universo da edição popular, de autoria de Magali Oliveira Fernandes, na página 54 somos informados da produção de Chico em 5 períodos: 

  • 1932-1940: 11 obras
  • 1941-1950: 29 obras
  • 1951-1960: 24 obras
  • 1961-1970: 41 obras
  • 1971-1980: 84 obras 

O livro Espiritismo à Brasileira, de Sandra Jacqueline Stoll, na página 121, nos apresenta dados com períodos e diferentes, e assim obtemos médias levemente divergentes: 

  • 1931-1947: média de 2 livros por ano
  • 1947-1958: média de 3 livros por ano
  • 1959-1969: média de 4 livros por ano
  • 1970- julho de 1977: média de 8 livros por ano
  • agosto de 1977-1979: média de 7,5 livros por ano
  • 1980-1989: média de 15 livros ao ano
  • 1991-1992: média de 6 livros ao ano, devido a problemas de saúde
  • 1993: 18 livros lançados 

A relação completa pode ser encontrada em http://www.universoespirita.org.br/chicoxavier/memorial/chico_obras.htm  

O link acima, do Universo Espírita, classifica as obras de Chico do seguinte modo: 

[1] Poesias: Poemas, trovas e poesias.  

[2] Crônicas: Apresenta textos curtos desenvolvidos com elegância literária.

[3] Contos: Histórias com começo, meio e fim, caracterizadas por uma conclusão ou ensinamento.  

[4] Romance: Narrativa mais ou menos longa na qual se relata a vida de pessoas em outras encarnações. Apresenta o diálogo e as seqüências segundo o tempo: presente, passado, futuro e o espaço: vida encarnada e vida espiritual.  

[5] Vida Espiritual: Relatos e explicações sobre a erraticidade, isto é, a vida no plano espiritual.  

[6] Filosofia: Fornece explicações, apresenta definições, mostra causas e conseqüências para reflexão do leitor.  

[7] Evangelho: Discorre e procura se aprofundar sobre partes específicas dos evangelhos e de outros livros da bíblia.  

[8] Evangélico: Aborda de modo geral assuntos ligados aos evangelhos.  

[9] Mediunidade: Apresenta casos e/ou explica sobre médiuns e mediunidades.

[10] Científico: Apresenta temas doutrinários com abordagem científica.  

[11] Obsessão: Explica e orienta sobre obsessão, obsessores, obsidiados, reuniões de desobsessão e todo o tratamento espiritual característicos destes casos.  

[12] Doutrinário: Esclarece sobre a doutrina, ampliando conceitos, muitas vezes fazendo referência direta a trechos dos livros da Codificação.

[13] Infantil: Assuntos diversos com abordagem própria para a infância.  

[14] Cartas: Cartas de desencarnados para consolação da família.  

[15] Mensagens: Coletânea de mensagens curtas de diversos temas, para reflexão e meditação dos leitores.  

[16] Dissertações: Apresentação de temas diferentes de forma mais abrangente que as mensagens.  

[17] Comportamento: Orientação para o comportamento das pessoas com base no conhecimento espírita.  

[18] Biografia: Obras que apresentam informações biográficas sobre Chico Xavier e de outros espíritos.  

[19] Entrevista: Perguntas e respostas com abordagem espírita e relatos biográficos.  

[20] Frases: Frases ou parágrafos extraídas de mensagens.

Do modo que vejo, a produção de Chico pode ser entendida da seguinte forma (vou me basear inicialmente na classificação da página 54 do livro da Magali e usar a mesma definição de conteúdo existente no site do Universo Espírita): no 1º período, como Chico tinha poucos livros para ler, sua produção era escassa, pouco mais de 1 livro por ano. O conteúdo, não coincidentemente, era sobre que ele tinha lido até então: poemas (centenas encontrados em um caderno, o que gerou Parnaso de Além Túmulo e Lira Imortal), crônicas e contos (facilmente encontrados em revistas e folhetos da época, e que deram base a Palavras do Infinito, Crônicas de Além-Túmulo e Novas Mensagens), livros de história (como Vida de Jesus, de Ernest Renan, que forneceu material para o romance histórico Há Dois Mil Anos), escritos de Flammarion (que influenciaram Cartas de Uma Morta). No 2º período, no entanto, após ter feito fama, começa a ganhar livros e automaticamente a produzir mais, chegando a uma média de quase 3 livros por ano. Ainda percebemos a presença de romances históricos, tendo produzido escritos como Paulo e Estevão, e Renúncia, mas percebemos também a presença de livros de cunho evangélico (Jesus no Lar) e com ‘revelações’ do mundo espiritual, baseado em suas leituras de Kardec e demais espíritas, como O Consolador, Nosso Lar e Missionários da Luz, talvez no intuito de preencher as lacunas da doutrina kardecista, além de livros infantis. No 3º período, devido ao escândalo com o sobrinho (o qual acusou o médium de ler muito – o que sabemos hoje, é a mais pura verdade – e ainda demonstrou ser capaz de escrever poemas tão bem quanto ele) e por ter saído às pressas de Pedro Leopoldo, deixando para trás toda sua biblioteca, sua produção caiu levemente. Nessa fase, antes de seu contato maior com Waldo Vieira (e antes, portanto, de perder sua biblioteca), notamos ainda a presença dos romances históricos (Ave, Cristo!) e das obras de cunho evangélico (Vinha de Luz). Imediatamente após o contato com Waldo e com a participação dele, Chico passou a escrever livros mais ‘científicos’, como Evolução em Dois Mundos (1959) e Mecanismos da Mediunidade (1960), o último com dezenas de trechos extraídos do livro O Átomo, de Fritz Kahn. No 4º período, Chico escreve ainda bastante com a participação de Waldo, atingindo uma média maior que 4 livros por ano, mas o conteúdo científico não será mais encontrado em nenhum de seus livros. Waldo também era um profundo conhecedor da literatura, naturalmente, assim na produção desta época encontramos apenas um romance doutrinário (Sexo e Destino), a maior parte sendo contos (Contos Desta e Doutra Vida, Luz no Lar, Estante da Vida), poesias (Trovadores no Além, O Espírito de Cornélio Pires, A Luz da Oração, Orvalho de Luz) e de cunho evangélico (Livro da Esperança, Palavras da Vida Eterna).  Finalmente, no 5º período, Chico atinge um dos seus períodos mais fecundos, com uma média superior a 8 livros por ano! Como explicar esse período de produção, se Chico não possuía mais a vasta biblioteca de Waldo à disposição, havendo se separado em 1966? Muito simples. Chico voltou-se para as únicas coisas que podia fazer sem recorrer a nenhuma obra: poesias (Conversa Firme, Chão de Flores, Recanto da Paz, Auta de Souza) e a chamada “literatura de consolação”. Diversos livros com mensagens (Companheiro, Maria Dolores, Momentos de Ouro, Coração e Vida, Caridade) e coletâneas das cartas psicografadas em sessões públicas foram lançados (Entre Duas Vidas, Jovens no Além, Somos Seis, Amor e Luz, Luz Bendita, Amor Sem Adeus, Enxugando Lágrimas, Claramente Vivos).  

E depois desse período? A produção cresceu ainda mais: praticamente dobrou. Basicamente, encontramos exclusivamente mais mensagens, cartas e poesias – e aí a lista é gigantesca, quem quiser conferir basta acessar o site do Universo Espírita, já citado. Não encontramos mais romances históricos, não encontramos mais livros científicos.

Então temos as seguintes equações: 

1ª) Chico + biblioteca = romances históricos, crônicas, evangelho, ciência, poesias

2ª) Chico – biblioteca = cartas, mensagens e poesias 

Justamente na 1ª equação estão as matérias que mais requerem estudo. Poesia é um elemento em comum justamente porque Chico sempre teve um profundo pendor literário, como ele mesmo admitiu em Parnaso de Além Túmulo. 

A meu ver, isso é um indício que as psicografias de Chico estavam diretamente vinculadas à presença ou não de uma biblioteca.

15 respostas a “A Biblioteca de Chico Xavier”

  1. Carlos Roberto Honorio da Silva Diz:

    A análise apresentada não resiste a uma simples observação. A observação de que Chico Xavier jamais ficou com um tostão do resultado da publicação de todas as suas obras, mais de 400. É provávelmente o maior escritor Brasileiro, que permaneceu pobre e morreu pobre. Para quê então teria todo esse trabalho? Para enganar? Para mistificar? E o que ganhou com isso?

  2. Vitor Diz:

    Caro Carlos,

    Chico está muito longe de ser o maior escritor brasileiro. Quem detém esse título é José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue, que já escreveu mais de mil obras, e aparece no Guiness.

    Você pode conferir uma entrevista dele em http://reportagens.wordpress.com/2007/08/27/a-trajetoria-do-autor-jose-carlos-ryoki-de-alpoim-inoue/

    Chico Xavier, ao atribuir seu dom aos espíritos, ganhou carinho e atenção da comunidade, presentes, transformou as cidades em que viveu em centros turísticos…precisa dizer mais? 🙂

    E mesmo que ele não tivesse se beneficiado com nada – o que não é o caso – há casos registrados de pessoas que fraudam e o fazem sem qualquer motivo aparente. Algumas inclusive se prejudicam.

    Um bom exemplo histórico é o papel importante mas quase esquecido por Ochorowicz (1896) sobre fraude inconsciente com Palladino.

    Ochorowicz, J. (1896). La question de la fraude dans lês experiences avec Eusapia Paladino. Annales des Sciences Psychiques, 6, 79-123.

    Houve também a investigação da médium Anna Burton em que fraude inconsciente foi documentada (Hamilton, Smyth & Hyslop, 1911).

    Hamilton, W.H., Smyth, J.S., & Hyslop, J.H. (1911). A case of hysteria. ProcASPR, 5, 1-672.

    O relatório de casos com nenhuma motivação nem nenhuma razão aparente para fraude foi o assunto de artigos por Sidgwick (1894) e Feilding (1905).

    Sidgwick, H. (1894). Disinterested deception. JSPR, 6, 274-278.

    Feilding, E. (1905). The haunted solicitor, an unfinished comedy. JSPR, 12, 162-169.

    O último se referiu a manifestações de poltergeist fraudulentamente produzidas por um solicitante que trouxe desastre financeiro ao perpetrador.

    Um abraço.

  3. jaime costa Diz:

    Depois do que eu lí paréce que o Chico era homossexual ou estou enganado mim expliquem isso quanto ao seu trabalho de psicografia eu pessoalmente tenho grande admiração.

  4. Codename V. Diz:

    Aparentemente ele era sim. Tinha todos os trejeitos e a delicadeza. Mas há quem alegue isso ao “equilíbrio do espírito”. Eu particularmente acho que se era ou não é indiferente. O fato é que ele está sendo desmascarado cada vez mais, de modo que eu, se fosse espírita, começaria a ficar preocupado. De qualquer forma, eu penso que esse site é uma benção para os espíritas que se focam nos ensinos de Allan Kardec e almejam o retorne do C.U.E.E. Afinal, os cristãos-espíritas vêem a Chico como se fosse ele o Papa do Espiritismo: totalmente infalível em seus escritos e atitudes. E nós sabemos que as coisas não são assim. Geralmente os mais santos são os mais pecadores, dizia um certo rabino que esqueci-me o nome. Hahahahaha! Continue firme no trabalho.

  5. Inacio Diz:

    Sobre a homossexualidade, a mediunidade desenvolve muito o lado sensível da pessoa. Se for um homem sem contenção moral, acaba resvalando para a homossexualidade. O Chico foi o médium brasileiro mais sensível do século passado, mas, até onde sabemos, se guardou da sexualidade em geral. Tem um caso que, em meio a uma reunião, ele repentinamente diz a uma mulher: “nunca tive qualquer relação nem com mulheres, quanto mais com homens”. Posteriormente ela confessa tê-lo achado efeminado. Já sobre a biblioteca dele, encontramos em Kardec, Livro dos Médiuns, tópico 225, que a produção psicográfica é mais fácil e mais rápida quando o médium detém o conteúdo elementar do assunto que será tratado. O espírito só dá nova ordenação, gerando sequências totalmente originais e inéditas. Um exemplo disso é a diferença entre poesia e prosa. Ambas usam os recursos da lingua portuguesa, mas dependendo da ordem, obtemos a musicalidade típica da poesia ou a dinâmica da prosa. Ao médium, cabe conhecer as palavras.

  6. Carlos Magno Diz:

    “Sobre a homossexualidade, a mediunidade desenvolve muito o lado sensível da pessoa. Se for um homem sem contenção moral, acaba resvalando para a homossexualidade”.

    Inácio, quantos médiuns você conheceu que resvalaram e derraparam para a homossexualidade? Estará você se referindo somente àqueles que “incorporam” pombagiras ou seu informe estatístico é amplo, geral e irrestrito?

    Desculpe, amigo, através dos anos convivi quase semanalmente com dezenas de médiuns, provavelmente mais de uma centena, muitos tornaram-se meus amigos, e jamais notei neles qualquer mudança comportamental nesse sentido. Mas quem já é sensível à homossexualidade, bem… aí tem nada a ver com a mediunidade.

  7. Codename V. Diz:

    Dessa vez tenho de concordar com o Carlos: homossexualidade nada tem a ver com mediunidade. Ou o cara é, ou não é. A mediunidade não transforma o cara, tampouco o aproxima de um gênero que ele não sente atração. Agora, se alguma pessoa que o colega conheceu, era médium e descambou para esse lado, é, sem sombra de dúvida, porque ele já tinha um direcionamento para isso, mesmo. Esse tipo de comentário não só desfavorece (mais ainda) o espiritismo como também alimenta a vertente mística do mesmo.

  8. SeriousBusiness Diz:

    Inácio disse:

    Sobre a homossexualidade, a mediunidade desenvolve muito o lado sensível da pessoa. Se for um homem sem contenção moral, acaba resvalando para a homossexualidade.

    Não merece nem comentário…

    😆 😆 😆

  9. Carlos Roberto Honorio da Silva Diz:

    Eu não sou um profundo conhecedor da obra de Chico Xavier e nem de sua vida para poder contra argumentar certas colocações de quem provávelmente investigou minunciosamente a vida de Chico, entretanto é notorio que Chico Xavier por diversas vezes manifestou poderes de clarividência, quando sem que ninguém tivesse lhe dado ciencia da presença de famílias de pessoas falecidas em suas seções, recebia mensagens psicografadas desses parentes, e chamava as pessoas que estavam presentes na reunião e que eram parentes do comunicante então no mundo espiritual pelo nome sem que ninguem tivesse ciência de nada nem dos parentes e nem de histórico nenhum do falecimento do citado parente. Além disso as cartas recebidas continham detalhes desconhecidos por todos e que eram conhecidos sómente pela pessoa a quem a comunicação foi dirigida. Há depoimentos públicos com artistas que corroboram esses fatos. Um desses depoimentos emocionados foi de Glória Menezes, artista da TV Globo, e há muitos mais, como Roberto Carlos e Fabio Junior. Existem pessoas que estariam verdadeiramente crdenciadas a falar de Chico Xavier pela sua convivencia com o grande médium. Essas pessoas poderiam ser por exemplo Carlos Bacelli, e até Divaldo Pereira Franco. Por sinal eu assisti uma entrevista com Divaldo Franco que como todos sabem diz ser inspirado pelo espirito de Joana de Angelis em que ele mostra uma impressionante fluencia de argumentações, de fatos, lugares, datas que não é normal a uma pessoa comum, e sua retórica é inquestionável bem como seus argumentos. Isso por sinal aconteceu também com o médium Chico Xavier no célebre programa Pinga Fogo quando citando passagns bíblicas que era um livro que provávelmente não conhecia a fundo, redarguiu a um questionamento de um pastor evangélico da época de forma brilhante com educação e polidez.
    É sabido que todo grande vulto é sempre questionado e eu entendo que é saudavel que assim seja, mas temos que dar vez e voz à defesa e ao ataque. A História se encarregará de dar o devido merecimento.

    Saudações

  10. raph Diz:

    Uma teoria com certa coerência lógica, porém:

    1- Um escritor não precisa da presença permanente de uma bibiloteca para continuar escrevendo. O fato de ter “perdido” a suposta biblioteca não é, pela lógica, motivo para deixar de escrever livros de certa temática.
    Por outro lado, se dependia de certo espírito se manifestar, aí faria sentido deixar de escrever na temática X quando o espírito que costumava escrever na temática X se afastou.

    2- Os livros escritos com Waldo Vieira foram psicografados de tal forma que um médium recebia os capítulos pares e outros os ímpares, sem que conhecessem o que o outro havia escrito. E eles se “mesclavam” com perfeita coerência de narrativa. Maiores detalhes de “As vidas de Chico Xavier”, por Marcel Souto Maior (jornalista cético) da Ed. Planeta (do grupo espanhol, não-espírita).

    3- Chico doava toda renda da venda de seus livros. A lógica de tentar enrriquecer com uma farsa, nesse sentido, me escapa. Maiores detalhes aqui: http://tinyurl.com/chicoxavier

    Acho válida do ponto de vista cético a análise de que ele sofria de auto-engano. Tentar rotular Chico como charlatão é meio como dar murro em ponta de faca: sua vida fala por si mesma.

    Abs
    raph

  11. Guiga Diz:

    Mas que pessoas mais ociosas de consciência!!!

    Discutindo a sexualidade do amorável Chico Xavier!

    Se cada um de vocês puritanos fizessem pelo menos 0,000000000000000000000001% do que este homem fez em vida, já seria muito!

    Quanta falta de sesibilidade!

    Mas como falaram acima “A História se encarregará de dar o devido merecimento”.

  12. Anya Diz:

    Ignorância, julgamentos, sexualidade, livros a parte. A maior obra de Chico sem dúvida foi sua mensagem: Simplesmente amor ao próximo. Charlatão, gay ou menos escritor que fosse, esses simples atos de solidariedade, puros, sem nada em troca já é suficiente para elevar uma pessoa acima dos jurados.

  13. maccast Diz:

    NÃO TENHO MUITO A DIZER. COM RELAÇÃO A HOMOSEXUALIDADE DE CHICO, EU QUE NÃO O CONHECI, APENAS OBSERVO QUE PARA MUITOS, SER PARA QUE UMA PESSOA SEJA HOMOSEXUAL, BASTA SER DIFERENTE DO QUE SERIA DITO COMO “NORMAL”. ESSE FATO É MUITO CLARO QUANDO VEMOS UMA PESSOA DO TIPO DE ELTON JOHN DIZER QUE JEUS TAMBÉM ERA HOMOSEXUAL.
    TODOS QUE NESTA TERRA PROCURAREM FAZER O BEM SERÃO DE ALGUMA MANEIRA PERSEGUIDO E RIDICULARIZADOS POR AQUELES QUE NADA FAZER PARA QUEM QUER QUE SEJA. ESTA SIM É A GRANDE VERDADE!!!

  14. Andrezza Diz:

    Antes de sermos juízes dos outros façamos um jugamento sobre nossos atos e pensamentos. Chico Chavier, homossexual ou não, nunca fez nada além de ajudar o próximo e ensinar valores as pessoas. Ele não foi um homem de orgias, depravado, que escandalizou e envergonhou aos seus e aos que o procuravam. Pelo que sei, sua acentuada feminilidade deve se ao fato do mesmo em suas últimas encarnaçãoes, ter nascido em como mulher, o que fez com que seu períspirito ficasse marcado por características femininas. Porque tantos ataques? É importante olharmos para quem ele foi valorizando o seu lado humano, pois, a sua humanidade foi o maior legado que ele deixou. Quanto ao título de maior escritor do Brasil, não pode-se jugar pela quantidade, mas pela qualidade da mensagem transmitida, quem tiver dúvida em relação ao nível de seus escritos, da capacidade que estes tem de provocar a reflexão e realizar mudanças
    em seus leitores, abra seu coração e os leia assumindo uma postura neutra sem preconceitos ou pré-julgamentos. Me entristece ler os comentários de satisfação ao tentar denegrir a imagem deste irmão! Isso mesmo, ele, você e eu, somos todos irmãos e não podemos cultivar sentimentos como esses dentro de nós e o que acabo de dizer voce poderá captar nas obras religiosas mais diversas e na de Chico também, portanto, deixem de lado essas bobagens e comecem a olhar aqueles que precisam de você dentro e fora da sua casa. Não perca tempo! Fiquem com Deus.

  15. Gilgamesh Diz:

    Religiões, sincretismos, Bíblia, etc., leia o livro QUIMERA: http://www.clubedeautores.com.br/book/27243–Quimera

Deixe seu comentário

Entradas (RSS)