Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho de Chico Xavier e Tesouros da Juventude
Já haviam sido encontradas correspondências entre o livro “Brasil, Coração do Mundo” e um poema de Luiz Delfino. Porém, acredito ter encontrado mais uma das fontes de consulta de Chico Xavier para compor esse livro, graças a uma dica do Professor Albino C. Novaes, a quem muito agradeço.
A Enciclopédia Tesouros da Juventude começou a ser editada na década de 20. Para a feitura desse artigo, porém, baseei-me na edição da década de 30. Essa enciclopédia tem centenas de poemas de autores famosos que certamente foram lidos por Chico Xavier e que lhe deram base para escrever o livro “Parnaso de Além Túmulo”. Também reúne vasto conhecimento de Biologia, Química, Astronomia, História e outras Ciências. Abaixo seguem as correspondências encontradas no Volume XII, relativas à História. Uma observação: usei uma versão digital do livro de Chico Xavier, assim, o número de páginas pode divergir da versão impressa.
Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (1938) |
Tesouros da Juventude, Vol. XII (década de 1930) |
D. JOÃO VI NO BRASIL
(Título, pág. 94) |
D. JOÃO VI NO BRASIL
(Título, pág. 3613) |
A 22 de janeiro de 1808, aporta na Bahia a maior parte das embarcações que constituíam a frota real. O povo baiano recebe o príncipe-regente e sua comitiva com as mais carinhosas demonstrações de amizade. (pág. 95) |
O príncipe regente chegou à Bahia em 22 de janeiro de 1808.(pág. 3613) |
Ainda na Bahia, graças às suas relações com o Conde de Aguiar, ministro de D. João VI, José da Silva Lisboa, mais tarde Visconde de Cairu, consegue do soberano a abertura de todos os portos da colônia ao comércio universal. (pág. 95) |
Na Bahia encontrou D. João um homem que lhe devia inspirar um das suas medidas mais acertadas, e que se pode dizer que inicia a nossa independência. Esse homem foi José da Silva Lisboa, que mais tarde devia ser feito Visconde Cayrú por D. Pedro I. […] Silva Lisboa aconselhou a D. João VI a abertura a todas as nações da Europa, amigas de Portugal, dos vastos portos da colônia, que só com os da metrópole se comunicavam até essa epocha. A data de 28 de janeiro de 1808, em que D. João VI abriu os portos do Brasil ao commercio universal, é uma das maiores de toda a historia brasileira. (págs. 3613-3614) |
A 1.° de abril de 1808, levantava-se a proibição que incidia sobre as indústrias nacionais, que foram declaradas livres, (págs. 96/97) |
Em abril de 1808, já no Rio, outro grande ato ilustrou o governo de D. João VI: é levantada a proibição que pesava sobre as indústrias, declarando-se que todas elas eram livres, (pág. 3614) |
Em 1815, passara a colônia a ser o Reino do Brasil, em carta de lei de D. João VI. (pág. 99) |
Por decreto de 16 de Dezembro de 1815, [D. João VI] eleva o Brasil à categoria de Reino Unido […] Pela primeira vez na historia se podia dizer: o Reino do Brasil. (pág. 3616) |
Em 1816, desprende-se do corpo enfermo e envelhecido o espírito de D. Maria I. (pág. 101) |
Em Março de 1816 morreu a rainha D. Maria I,. (pág. 3616) |
Foi quando apareceu em todo o Norte do país o famoso “Preciso”, redigido por Luís de Mendonça, que se viu ameaçado de fuzilamento. (pág. 102) |
Luiz de Mendonça redigiu um manifesto, conhecido sob o nome de “Preciso”, para justificar a revolta e o novo estado de coisas. (pág. 3618) |
A 6 de fevereiro de 1818, dia da sua coroação, o soberano concedeu anistia a todos os implicados. (pág. 102) |
No dia da coroação do novo Rei, a 6 de fevereiro de 1818, foi concedida uma ampla anistia. (pág. 3618) |
Em 1820, rebenta em Lisboa e no Porto a revolução constitucionalista. (pág. 103) |
Em 1820 rebentou em Portugal um movimento de caráter liberal. (pág. 3618) |
Infelizmente, da década de 30, consegui somente os volumes I, III, IV, X, XII, XIV, XV, XVIII. Possivelmente há mais correspondências em outros volumes. Quem tiver os demais volumes dessa época e puder me enviar para que eu possa fazer a pesquisa, muito agradeço.
outubro 30th, 2010 às 4:03 AM
Vitor, é engraçado. Alguns debilóides dizem que eu sou você, mas eu nem sei de que estado você é!! Se for do Rio, aqui nos sebos do centro tem esses volumes às pencas. Resta saber se tem da década de 30. Quanto à comparação, bem, sempre disse jocosamente que a cultura espírita bebe do Almanaque Biotônico Fontoura, pois tudo parece bem didático, resumido e generalizado, além de datado. Agora acho que você matou a pau, pois o “Tesouro da Juventude” tem realmente a cara desse tipo de informação. A comparação mostra as semelhanças de maneira realmente gritante, o que não achei do seu post anterior. E francamente, acho mais que esses carinhas bebem de fontes mais genéricas do que de autores mais “cabeça”.
outubro 30th, 2010 às 10:35 AM
Sou do Rio sim. Quanto à Tesouro da Juventude, geralmente o que se encontra pra vender é a da década de 50. Talvez o texto tenha mudado com as edições, não sei. Você mora no centro? Podia ver se o texto da década de 50 é o mesmo que o da de 30? Se for, vale a pena comprar e ver se acha mais correspondências.
Tem uns volumes de atualização da enciclopédia também…esses acho muito difícil de encontrar…
outubro 30th, 2010 às 11:48 AM
Muito bom!
outubro 31st, 2010 às 7:04 PM
É de se apreciar todo esforço empreendido no sentido de “depurar” tudo que se apresenta como psicografia, que considero um fenômeno de certa raridade e que vemos, infelizmente, banalizado ao extremo no movimento espírita atual. Nenhuma obra publicada pós Kardec passou pelo mesmo crivo de verificação que os livros da Codificação, que mesmo assim apresentam alguns erros que podemos atribuir à ciência do século XIX, incomensuravelmente acanhada em relação à do nosso tempo. O próprio Kardec admitiu ser sua obra incompleta e possível de atualização; o que dirá todas as outras? É preciso verificar todos os trabalhos originários da psicografia, daí o mérito do Vitor – muito provavelmente esta seja a sua missão.
outubro 31st, 2010 às 11:28 PM
Olha,
na qualidade de ateu e de materialista eu estou à vontade para dizer: este é o artigo mais fraco de todo o blogue e se eu tivesse chegado a este blogue para ler este artigo eu certamente não leria um segundo.
Caramba! Eu nem sei como começar, há coisas que são tão óbvias que nem precisariam ser ditas. Mas eu vou tentar ser respeitoso e não me exaltar.
Quando dois livros tentam descrever um mesmo fato, especialmente um fato histórico, é natural que ocorram semelhanças, visto que o fato em si, que é assunto de ambos os textos, ocorreu de uma forma determinada.
Isso fica ainda mais evidente quando ambos os textos são narrativos, lineares e razoavelmente isentos de tergiversações.
Você pode ter um efeito semelhante se pedir para duas pessoas lhe contarem, em separado, uma mesma piada: como a narrativa é a mesma, é natural que narrem os fatos na mesma sequencia, ocorrendo até coincidências de vocabulário (que não acontecem de forma expressiva nesse caso que você cita).
Eu não creio na mediunidade de Chico Xavier, mas daí a dizer que ele “plagiou” a Tesouro da Juventude vai uma Rio-Brasília de distância. Que ele a tenha lido, é possível. Que ele tenha até inicialmente tido contato com o tema através dela, é possível. Mas que ele tenha trabalhado em cima do artigo TJ para fazer o livro, aí já é preciso obter mais indícios do que você conseguiu. Porque idêntico resultado seria obtido se ele estivesse escrevendo sobre o tema baseado em suas leituras gerais.
Eu não consegui entender aonde você quis chegar com esse argumento.
novembro 1st, 2010 às 1:52 AM
José Geraldo,
eu pessoalmente considero existirem artigos bem mais fracos que este no blog…
Outra coisa: em nenhum momento neste artigo eu disse que ele “plagiou” a Tesouros da Juventude. O que eu disse é que eu ACREDITO que foi uma das fontes de consulta.
Faltam pesquisas que busquem explicar a mediunidade do Chico por meios normais, e acredito que preencho uma lacuna nesse sentido, e ainda que a evidência não seja arrebatadora, a sugestão de um meio plausível já é um grande avanço nesse ponto.
novembro 1st, 2010 às 9:21 AM
Olá Vitor,
.
O José Geral tem razão em vários aspectos. O post anterior também não me convenceu. Concordo com você no ponto em que a mensagem parece ter sido “editada”. É curioso o cuidado com as datas, fato esse bastante incomum em mensagens psicografadas. Considere on entanto que as mensagens geralmente passam por uma espécie de polimento pelo próprio médium, ou por alguém do seu círculo, antes de se tornar pública.
.
Vou procurar na Vila Madalena (São Paulo) o TJ dos anos 30. Achando alguma coisa te aviso.
novembro 1st, 2010 às 9:23 AM
desculpem-me o erro de digitação – “José Geraldo”
novembro 1st, 2010 às 5:32 PM
Parabéns, Vitor, por encontrar a fonte das “revelações” da turma do CX. Vá lendo os textos de ambas as fontes que vc encontrará uma quantidade enorme de passagens idênticas. Agora, a alegação de que um fato histórico só pode ser descrito sempre do mesmo jeito é risível. Basta ler a historiografia de um episódio histórico qualquer para constatar a enorme diferença das narrativas de um livro para o outro. Acho que tem um falso ateu materialista por aí, tentando justificar o injustificável…
novembro 1st, 2010 às 11:53 PM
Bom trabalho Vítor!
novembro 3rd, 2010 às 9:54 PM
Tenho grande respeito pela Doutrina Espírita, porque há muita sabedoria nela. Obviamente, que há vários “autores”, hoje em dia, que se intitulam médiuns, mas não são. Já li alguns livros que beiram o ridículo. Agora, a obra do Chico é fantástica, são mais de 400 livros, temas diversos, mais de 100 mil páginas… Se o Chico não psicografou estes livros, ele era um gênio e tinha um cérebro extraordinário. “Plagiar” meia dúzia de páginas ou três ou quatro poemas é fácil, mas uma obra deste tamanho e volume. Onde ele encontrava tempo para ler, estudar e memorizar tanta informação??? Agora, há semelhanças entre livros psicografados e livros editados na Terra, simplesmente, acredito eu, porque os espíritos desencarnados, como André Luiz, por exemplo, continuam imperfeitos. No prefácio de “Evolução em dois mundos”, ele fala que não há nada de espetacular ali e que o livro se baseia no que os homens já conhecem. O Chico respondeu uma vez, que os espíritos desencarnados trocam ideias e pesquisam obras para enviar as mensagens. Só porque o espírito desencarnou ele sabe tudo, então? Sou professor de História e posso afirmar que já faz muito tempo que todos os livros didáticos trazem as mesma informações, os mesmos textos, com um detalhe aqui, outro ali. A questão pra mim, continua sendo o seguinte: Se o Chico não foi médium, ninguém nunca foi e nem será! Agora, supondo que um espírito desencarnado possa se comunicar com um outro encarnado, a comunicação não é perfeita. Por exemplo, sou péssimo pintor e péssimo desenhista. Se Van Gogh se comunica através de mim, não há, na minha opinião, a necessidade ou a obrigatoriedade que a obra que eu pinte sobre sua influência, traga a perfeição que ele realizava. Porque, o médium é um veículo, uma ponte de ligação, mas ele não é o espírito comunicante.
Há também comentários sobre informações incorretas em livros psicografados, supostamente sérios. E aqui na Terra, não tem muitos cientistas que defenderam uma tese, uma teoria por décadas e depois reconheceram equívocos! Entendendo a existência de André Luiz, Emmanuel – eles não sao Deus!!! Quiseram passar mensagens e informações para nós, fizeram o que podiam fazer, porque não dominam todo o conhecimento, sabem, mais ou menos o que sabiam quando estavam encarnados. É isso que penso!
novembro 4th, 2010 às 1:07 AM
Prezado Eduardo Biasetto,
—
Permita-me discordar um pouco do teu modo de ver, apresentando o meu.
—
Não acredito que no trabalho da importância da psicografia de Chico Xavier, e ainda mais nestes últimos tempos conforme predito por Jesus e por tantos profetas antigos ou mais contemporâneos, fosse feito com impropriedade, com falta de estudo ou de conhecimento por parte dos espíritos.
—
Acredito que a libertação das amarras do pensamento que ocorre no plano espiritual faça com que possamos entender com maior profundidade os assuntos transcendentes, e também o campo de visão se alarga para as questões humanas, mesmo que não passemos a ser o que não somos enquanto encarnados podemos abarcar uma amplitude maior de conhecimento e responsabilidade quando estamos libertos do escafandro da carne.
—
Sendo assim, André Luiz não escreveu através de Chico Xavier sem a autorização de espíritos mais despertos e sábios que o próprio, pois a obra era muito séria, importante e nobre, e como tal foi trabalhada, corrigida e aperfeiçoada antes de chegar à antena espiritual de Chico Xavier.
—
Sim, a troca de conteúdo de mente à mente pode passar por dificuldades em função das limitações intelectuais do médium, porém eu penso que Chico Xavier possuía estes cabedais armazenados que facilitavam esta permuta, e estes alegados erros, ou estas inacreditáveis teses de “plágio” são falhas retumbantes de quem às defende.
—
Querer que um acontecimento histórico tenha versões diferentes, principalmente quando envolve datas, eventos, nomes de pessoas, é próprio de quem está em trocadilhos de raciocínio para alcançar objetivos outros, geralmente escusos e lamentáveis.
—
Não podemos nos apoquentar com o combate feroz que as trevas estão desenvolvendo nos tempos em que vivemos pois, últimos dias antes do fim da iniquidade escravizadora, é normal que assim se dê.
—
Que não se turbe a fé de nenhum sincero obreiro do Senhor com estes arremedos de lógica e provas que são tão puerilmente frágeis quão tristemente má intencionadas.
—
Precisa ser religioso, ter fé, ser crente, ou qualquer raciocínio espiritual para entender que as alegações de plágio não se sustentam? Claro que não e assim como Sócrates afirmou para sua esposa, antes de beber a cicuta, que ela não poderia esperar que fossem justas as alegações de seus condenadores, e que o túmulo aguardava à todos seus juízes tanto quanto à ele próprio, não há porque se assombrar com o teor deste desarrazoado cético.
—
Fique em paz!
novembro 4th, 2010 às 1:12 AM
Os dias graves do Senhor
Estes são os dias, os dias graves do Senhor!
É necessário que as criaturas humanas abramo-nos ao Evangelho restaurado e nos permitamos ser instrumentos do Condutor de Vidas, para que possamos aplainar os caminhos que a Sua Misericórdia vem percorrer.
Espíritas!
Assumistes um compromisso antes do berço. Firmastes no Além um documento de responsabilidade para proclamar o Reino de Deus na Terra, no momento das grandes aflições.
Pedistes o testemunho e o sofrimento para respaldarem a qualidade da vossa tarefa.
Não recalcitreis, pois, ante o espinho do testemunho.
Permanecei solidários para que não experimenteis solidão.
Cantai um hino de louvor e de bem-aventuranças, para que as vossas não sejam as lágrimas do remorso, ao contrário, sejam as da gratidão.
Não postergueis o momento da renovação interior.
Se colheis, por enquanto, os cardos e se sorveis a taça da amargura que preparastes antes, semeai paz, alegria e amor para a colheita do futuro.
O Espiritismo é Jesus voltando de braços abertos e trazendo no Seu séquito os corações afetuosos que vos anteciparam na viagem de volta ao Grande Lar, e que, numa canção de júbilo, agradecem a Deus a honra de participarem da Era Nova do Espírito imortal.
Tornai-vos sábios na simplicidade, na cordura, na gentileza e ricos na compaixão.
O amor cobre a multidão dos pecados e a compaixão coroa o amor de ternura.
Começando por agora, aqui, o trabalho de lapidação do caráter para melhor, conseguireis, como estamos tentando conseguir, a palma da vitória.
Nada que vos atemorize. Que mal podem fazer aqueles que caluniam, que mentem, que perseguem, se tudo quanto fizerem perde o seu sentido no túmulo?
Jornaleiros da Imortalidade, avançai cantando Jesus para os ouvidos moucos do mundo, e apresentando-O para os que se ocultaram nas furnas da loucura, das sensações e do despautério.
Hoje é o momento sublime de construir e, em breve, o momento de ser feliz.
Muita paz, meus filhos. Com todo carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da Conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 26 de agosto de 2010.
novembro 4th, 2010 às 12:32 PM
Eduardo José Biasetto
“Se o Chico nunca foi médium, ninguém nunca foi e nunca será!” Provavelmente a coisa é por aí mesmo. Porém, eu acho que o termo “nunca” é meio forte demais. A vida na sua imprevisão algumas vezes surpreende. Não dá pra fazer uma afirmação baseado apenas num caso. Cai-se num argumento meramente de cunho emocional.
Eu ainda espero ser surpreendido por um “fenômeno paranormal” realmente concreto e cabalmente provável. Até por quê a idéia de morte real, diga-se, não ter uma vida após a morte, não nego que me assusta, e, infelizmente, eu ando seriamente achando que a coisa toda vai por aí. Algo que, não nego, é assustador!!! A minha esperança ainda são as pesquisas de rememorações de vidas passadas em crianças iniciadas pelo Ian Stevenson e prosseguidas pelo Jim Tucker. Mesmo achando que faltam maiores critérios técnicos para este. Mas (…) é a minha esperança. Porém, o triste, é ver que na pátria do espiritismo não tem um cidadão sequer pesquisando este campo, até onde eu sei, uma lástima!!
O espírita brasileiro se agarra numa crença, e está tudo ótimo. Ou ficam fazendo pesquisas “pra boi dormir”, que não provam nada, lastimável. Mas vida que segue.
novembro 4th, 2010 às 5:55 PM
Juliano,
—
Não têm sentido você ficar neste chororô de que é uma lástima que não tenha pesquisa na pátria do espiritismo, e de que você vai ficar esperando, pachoramente, que apareça na tua frente, para o deleite da tua importantíssima pessoa, qual número circense necessitando do aplauso de platéia, uma prova.
—
Mexa-se! Vá atrás por tua conta mesmo, ou fique chorandinho comodamente na tua poltrona de rei, pois tu não és o centro do universo que precisa ser bajulado, pajeado, etc…
—
O teu interesse é que é “para boi dormir”.
novembro 4th, 2010 às 6:19 PM
Roberto Scur
A minha vontade é ir atrás, e você não imagina o tamanho da minha vontade de pesquisar, de encontrar respostas convincentes. Tanto que estou cursando Psicologia para ter a possibilidade de adentrar mais a fundo neste campo de pesquisa.
Falando nisto, leia meu outro comentário.
novembro 4th, 2010 às 6:26 PM
Vitor e outros
Vitor,
Sobre a linha que já várias vezes coloquei aqui de pesquisas de rememorações espontâneas de vidas passadas em crianças, descobri hoje o trabalho que vem sendo feito pelo Delegado de Polícia aqui do Paraná João Alberto Fiorine de Oliveira. Num primeiro momento achei bastante interessante, tando que quero ver se entro em contato com ele.
Você como pesquisador, que eu tenho como bem intencionado, talvez tenha algumas outras informações sobre a pesquisa dele que não esteja na internet. Se tiver desde já agradeço o envio da mesma, ou a manifestação sobre a mesma.
novembro 4th, 2010 às 6:30 PM
Roberto Scur
Não adianta nada nós ficarmos aqui batendo boca e nos desgastando. Você como espírita ao que tudo indica praticante, e como tal participante de algum Centro Espírita, eu creio não seria problema algum da tua parte dar uma pesquisada, conversada com as crianças do centro que você faz parte (+ ou – de 3 a 7 anos) e ver se alguma delas relata alguma rememoração de uma possível última existência. E se ocorrer tal fato, talvez aí tenhamos uma possibilidade de início de pesquisa concreta.
novembro 4th, 2010 às 8:36 PM
Juliano,
—
Para ti, pesquisa “concreta” é só o que tu quer, num padrão de exigência como se os espíritas e o espiritismo tivessem a obrigação, o dever de te convencer, senão será uma Doutrina inteira, com MILHARES de obras grandiosas umas, singelas outras, com inúmeros médiuns honoráveis uns, infelizmente inescrupulosos outros, tudo isto estará jogado no limbo, no esgoto das imoralidades que campeam por toda nossa sociedade viciada e decadente dos dias de hoje.
—
Ora Juliano, passou o tempo, já foi, já era, não dá mais para ficar nesta lenga-lenga sem fim de provas e mais provas, que assim que forem apresentadas receberão uma chuva de hipóteses que expliquem o fenômeno, mas jamais a aceitação do mesmo como real, e simplesmente porque a pessoa NÃO QUER ACREDITAR de jeito nenhum.
—
Veja o caso, só para ficar nas redondezas deste blog, do rapaz Vitor Moura. Veja aí um exemplo categórico de que querer provar algo para pessoas assim é falta de inteligência pois o sujeito se diz afirmativamente um espírita experimentador, como se isto fosse um aval para colocá-lo na inacreditável posição de REFORMADOR da Doutrina Espírita, e que lê livros para catar palavras, em meio a dezenas de milhares delas somente para encontrar meia dúzia delas presente em algum outro livro e assim poder desautorizar toda a obra arrematando a acusação de PLÁGIO. Poxa, o que é isso?
—
Não tenho nenhuma dúvida de que esta pessoa seja inteligente o suficente para ter chegado a conclusões mais razoáveis, e você atesta em teu comentário que ele seja um “pesquisador bem intencionado” e quer te nutrir de conhecimento com esta fonte ao invés de IR TU PRÓPRIO num centro espírita procurar alguma criança desta, com lembranças desta o daquela vida, e se não achar ir em outro, e em outro, até que tu te faça MERECEDOR de algum fato mais notório.
—
Negador de hábito, preguiça aconselhando, preconceito de antemão, não te farão sair do exato lugar que tu te encontra agora, te fará perder tempo valioso, te fará escravo das tuas escolhas superficiais pois estudar psicologia é um belo passo para entender do comportamento humano, mas não vai te dar tudo o que tu precisa se ficares apenas nos estudiosos materialistas. À saber, e tu sabe que eu sei, existem várias estudiosos da tua área que tratam destes assuntos espirituais, mesmo que sejam como TVP (vidas passadas).
novembro 4th, 2010 às 9:40 PM
Juliano, informações sobre o Fiorini possuo e muitas, mas só posso dizer aqui que a pesquisa dele é muito problemática, longe da qualidade de um Ian Stevenson(que tinha seus defeitos, mas certamente não eram suficientes para minar suas pesquisas). Se quiser mais informações escreva para meu email.
novembro 4th, 2010 às 10:01 PM
Roberto Scur,
se o Espiritismo quiser se auto-proclamar Ciência, tem o dever de convencer sim. Ciência passa pelo convencimento. Inclusive, se for o caso, com o auxílio do Estado. Por exemplo, na Alemanha quem disser que o Holocausto não existiu vai preso, porque isso é crime. Negar o Holocausto não é uma questão de opinião, é uma falsidade histórica. Duvida?
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1017910-5602,00-EXTREMISTA+ALEMAO+E+CONDENADO+POR+NEGAR+HOLOCAUSTO.html
Se fôssemos punir o Chico por cada falsidade histórica que ele já disse em seus livros, ele pegaria prisão perpétua e ainda teria que usar outras encarnações porque essa pena não seria suficiente.
novembro 5th, 2010 às 12:36 AM
Vitor, Vitor, Vitor,
—
O problema de prisão começaria contigo próprio pois primeiramente terias que provar que ele cometeu alguma falsidade histórica, plágio, charlatanismo, etc., o que jamais fizestes, por mais que repitas indefinidamente o mesmo bordão, que repita as tuas matérias mês à mês num resgate histórico prá cá, resgate histórico prá lá, reduxes, etc.
—
No início dos meus acessos ao teu blog em janeiro/2010 tentei encontrar lógica e razão nos teus argumentos, mas depois de estudar com cuidado entendi que tu não chegou à lugar nenhum.
—
Vê bem esta matéria?! Têm que fazer muito mais força para crer que houve algum plágio nestas comparações que tu fizestes do que acreditar em espírito. Impressiona-me a ginástica mental necessária para tentar dar tons de realidade nesta acusação.
—
Se fores uma pessoa com de bom senso e não apenas um oportunista querendo projeção, então poder-se-á te dar o crédito justo de ser apenas um ignorante em assuntos do espírito.
—
Daqui 1 mês volto, saudações!
novembro 6th, 2010 às 9:56 PM
Muito bem seu Vitor, sua pesquisa anda ótima e vá em frente e consiga mais provas pra deixar patente pra todo mundo que o chico e alguns dos seus seguidores são charlatãos e espertalhões e hipócritas e safados e espertalhões e caôs Tudo certo, não se deixe abalar porque quem le o que voce escreve ve logo que voce tem razão e eles não que só xingam e falam mal de voce Tudo de bom e boa pesquisa pois é tudo cópia de livro dos outros o autor dos livros do chico é o fulano que redigiu os monumentais tesouros.
novembro 7th, 2010 às 10:39 PM
Gostaria de agradecer aos que me chamaram de “falso ateu e falso materialista” apenas porque não aplaudi este artigo. Sei bem como é isso: basta uma nota dissonante no coro e as sobrancelhas se levantam.
A questão aqui é que o artigo não consegue ser convincente porque ele recorre a comparações óbvias. Veja por exemplo a primeira “semelhança”: por causa da expressão “o príncipe regente” e de uma data (que é afinal a data histórica conhecida) o Vítor salta para a conclusão de que CX se baseou no texto da TJ.
novembro 8th, 2010 às 12:16 AM
José Geraldo,
meu argumento se baseia no conjunto de semelhanças, que não é oriundo apenas da 1ª (que, aliás, é a 2ª: a 1ª é o título idêntico). Se você só essa semelhança, eu não teria feito o artigo.
novembro 12th, 2010 às 10:58 PM
Boa noite,
–
Concordo com José Geraldo, independentemente de o mesmo ser ateu ou muçulmano xiita.
–
Não descreio completamente da mediunidade, tanto quanto não duvido de que na esmagadora maioria dos casos haja intervenção de oportunistas, o que, de certo modo, avaliza estudos como o que ora se comenta.
–
Todavia, o que o autor do artigo pretende ao insinuar “correspondências” é, sem meias palavras, imputar a Chico Xavier o ardil do pastiche. E o faz, lamentavelmente, valendo-se de uma analogia tão inconclusiva que permitiria acusação similar entre quaisquer textos que abordassem determinado tema sob as mesmas circunstâncias linguísticas.