O Caso Bobbie New Love (1935)

 

O caso “Bobbie Newlove” estendeu-se por onze sessões, buscando-se tomar muito cuidado para não se passar informações à médium por “leitura fria” ou outros meios normais. Bobbie era um menino de dez anos que morrera de difteria. Mostrou-se um fluente comunicador, e através de Feda (um dos controles ou guias da médium Gladys Osborne Leonard) fez infalíveis referências a assuntos tais como um saleiro em forma de cachorro que possuíra; uma fantasia de “Valete de Copas” que usara uma vez; visitas a um laboratório químico com seu avô; aparelhos de ginástica que colocara em seu quarto, e os exercícios que fez lá; uma garota patinadora de quem ele gostava; um ferimento no nariz; e a topografia de sua cidade natal (inclusive nome dos lugares). O mais curioso de tudo: ele repetia insistentemente que, algumas semanas antes de sua morte, sua saúde fora minada pelo contato com “canos” venenosos, o que baixara sua resistência à difteria. Em relação aos canos, ele falou de gado, uma espécie de celeiro, água corrente. Isto não queria dizer nada para sua família mas, ao se fazer uma investigação, foram descobertos alguns canos d’água junto aos quais ele brincara com um amigo. O local correspondia à descrição dada e é possível que Bobbie tenha bebido água contaminada ali. A seguir, o link para o download do caso (mais de 80 páginas traduzidas).

Link: aqui

A tradução custou 1656 reais. Quem quiser e puder ajudar com doações para que mais casos como esse sejam disponibilizados em português, favor entrar em contato comigo por aqui mesmo ou através de meu email que pode ser encontrado colocando-se o mouse no meu nome ao fim da página.

378 respostas a “O Caso Bobbie New Love (1935)”

  1. Rafael Maia Diz:

    Teve uma postagem sua que falava somente sobre a mr piper, onde eu poderia acha-la vitor ?

  2. Rafael Maia Diz:

    Achei, pode deixar.

  3. Rafael Maia Diz:

    O guia dela da um monte de informações erradas, me refiro a mr piper. No entanto, mesmo assim ela obteve muitos sucessos nos testes em que participou.

    Porque tal fenomeno não poderia se aplicar ao guia de chico chavier ?

    Como ja disse uma vez aqui vitor, os erros não apagam os acertos.

  4. Vitor Diz:

    Porque:

    1. Há DÚVIDAS se o guia da Sra. Piper existiu ou não. Quanto aos guias de Chico (Emmanuel e André Luiz), temos a CERTEZA de que NÃO EXISTIRAM.

    2. A Sra. Piper NUNCA foi pega em fraude nem cabem acusações de fraude contra ela. Chico Xavier sim.

    3.. Há vastos exemplos de paranormalidade bem documentados no caso da Sra. Piper. Não há NENHUM bem documentado no caso do Chico.

    4. A Sra. Piper sempre se sujeitou a quaisquer testes que os pesquisadores propuseram. Chico Xavier nunca se submeteu a testes.

  5. Rafael Maia Diz:

    É verdade. Talvez tudo isso se resolvesse se chico tivesse participado de uma pesquisa.

    Enquanto isso, pelo menos pra mim, chico ainda representa uma dúvida.

  6. Toffo Diz:

    Pra mim tb. Sabe-se que Chico jamais permitiu que se fizessem experiências com ele. Parece que a única pesquisa que se fez com ele foi uma entidade espírita, a Associação Médica Espírita ou assemelhada. Ou seja, com pouca isenção. Isso pesa contra ele.

    Outra coisa que me incomoda é o fato de o dito guia de Chico, Emmanuel, jamais ter se comunicado por qualquer outro médium. Parece que ele tinha exclusividade. Ora, não sou mais espírita faz tempo, mas fui muito aplicado no meu tempo de crente, e me lembro que Kardec diz no Livro dos Médiuns que um espírito pode ter predileção por determinado médium, mas não a ponto de o monopolizar, o que seria indício de obsessão ou fascinação. Ora, nunca o suposto ex-senador romano se dignou a baixar em outro médium que não o Chico. Nenhum seria suficientemente bom pra ele? Depois que Chico morreu, Emmanuel sumiu. A gente analisa as coisas pela leitura.Basta ler um texto do Emmanuel e compará-lo com um (raro) texto do Chico ele mesmo. É a mesmíssima coisa. O mesmo estilo, o mesmo português que nem Camilo Castelo Branco usava mais. Acho isso tudo muito estranho.

  7. Rafael Maia Diz:

    Toffo, o guia da Sr piper até onde eu sei tb não se manifestou em outras pessoas. Tambem disse informações que os pesquisadores foram atrás de saber se era verdade e descobriram que não era.

    Ou seja, a situação é exatamente a mesma. Os dois relataram fatos relacionados as suas vidas que depois foi verificado serem mentira.

    E Chico também tem provas a seu favor sobre sua mediunidade, assim como a sr piper, muito embora não decorra de testes estritamente cientifico. Em compensação, Chico é uma lenda, com incontaveis fatos relacionados a ele, equanto a sr piper é uma medium respeitada.

    Bom não gosto de falar sobre o Chico aqui porque o blog não é imparcial, não me refiro ao dono, o vitor.

  8. Toffo Diz:

    Aí é questão particular, de acreditar ou não. Torna-se uma questão subjetiva, e subjetividades não é possível discutir imparcialmente. A grande diferença (e os espíritas parece não perceberem) é que a fé é privada e a ciência é pública. Há debates exageradamente emocionais aqui, o que torna as coisas meio pedregosas de acompanhar, mas sempre batendo no privado – ou na privada, como queiram. O que é certo é que a maioria, se não a quase totalidade dos livros de Chico Xavier não resiste a uma análise mais acurada e mais imparcial, do ponto de vista do conteúdo. São obras escritas para alguns, ou seja, para quem acredita nele, ou na doutrina que ele professa.

  9. Rafael Maia Diz:

    vc disse:”Chico Xavier não resiste a uma análise mais acurada e mais imparcial, do ponto de vista do conteúdo. São obras escritas para alguns, ou seja, para quem acredita nele, ou na doutrina que ele professa”

    Resiste e como resiste. O numero de pessoas que atendeu em toda a sua vida e que testemunham a seu favor sao incontaveis. Ate mesmo pessoas de outras religioes aceitam chico como uma especie de “santo”. Claro que nao sao todas.

    Chico ja por volta de 10 a 12 anos ja atendia pessoas. E quase impossivel uma crianca sozinha arquitetar um plano diabolico para enganar milhares de pessoas. Seu dons paranormais foram tao grande que o pai dele o ameacou de colocar numa fabrica como trabalhador se nao parasse com aquilo.

    A crianca de 10 anos precisaria querer enganar e depois ainda teria que conseguir enganar, chances disso acontecer sao praticamente zero.

    As chances desses fatos serem fraude sao quase zero.
    Mas a lista nao para por ai, temos peritos dando como certo suas psicografias, temos pessoas reconhecendo que chico assinou documentos como sendo um ente falecido, temos sua vontade sendo atendida pelos “planos espirituais” em querer sua morte no dia em que seu povo estivesse em euforia, temos homenagem de maes que fizeram ao chico devido ao seu brilhante sucesso em conseguir se corresponder com seus filhos mortos, temos entrevistas de pessoas afirmando que chico dava informacoes especificas demais para ser coencidencia.

    Sao muitos os testes que chico passou, muito embora nao advindo de cientistas e ele conseguiu superar eles com extremo sucesso.

    o.b.s:Nenhuma das palavras esta com acento devido a eu nao poder usa-la por problemas tecnicos

  10. Rafael Maia Diz:

    Tamanho secesso chico teve que nosso lar esta sendo trasmitido nos EUA ao publico catolico e protestante, isso nao me parece nem um pouco restrito apenas aos adoradores do espiritismo.

    E uma lenda definitivamente. Quem nao conheceria chico chavier, so se nao for brasileiro, e agora, so se nao for boa parte dos americanos. Sem prejuizo dos inumeros livros publicados em diversas linguas.

  11. Vitor Diz:

    Rafael,

    chances quase zero? De onde você tirou essa probabilidade aí?

    Você sabia que cientistas – como Frederic H. Myers – foram enganados durante 2 anos por cinco crianças, entre 10 e 17 anos, em experiências feitas com as filhas de um clérigo chamado Creery, e que convenceram Balfour Stewart, Barret, Myers e Gurney de que estas jovens possuiam um poder inexplicável de adivinhar nomes e objetos pensados por outras pessoas? Dois anos mais tarde, Mrs Sidgwick e Gurney recomeçaram as experiências com os mesmos sujeitos e descobriram que elas trocavam sinais.

    E que história é essa que Chico começou a atender com 10 anos? Qual é a fonte disso?

  12. Rafael Maia Diz:

    hum interessante a historia. Mas preciso analisar. As criancas tiveram ajuda dos pais ?

    Vc sabe que chico nao enganou 2 cientistas, mas sim uma comunidade inteira.

    Ele diz numa entrevista colocada aqui no seu blog no meio daquelas inumeras brigas que nos tivemos aqui que quando era crianca todo munda ja estava comentando sobre seus dons paranormais. Dai o pai dele disse que ou ele parava com isso ou ele seria enviado para trabalhar numa fabrica de algodao. Realmente me impressiono com esse depoimento.

    Mesmo o pai dele dizendo isso, ele preferiu ir para fabrica de algodao(ele era uma crianca!) onde pegou uma doenca seria, salvo me engano era tuberculose(ou seja, porque uma crianca escolheria trabalhar numa fabrica e ficar doente, nao seria muito mais facil ele acabar com essa “possivel historia” de ter poderes paranormais”).

    O video onde tem a entrevista dele foi colocado naquelas discussoes onde eu ainda “debatia” com o caio, salvo me engano naquelas longas discussoes.

  13. Rafael Maia Diz:

    chico nao ganhava nada com seus dons. essas criancas ganhavam ?
    Os pais dessas criancas eram conhecidos como fraudadores ? Precisa ser analisada essas circunstancias.

    Como se deu o surgimento fraudulento dos poderes dessas criancas ? No chico, foi espontaneo, pelo que eu saiba.

  14. Rafael Maia Diz:

    As chances ao quase zero foi uma maneira de me expressar, talvez seja um pouco de exagero, mas aposto que as chances sao por volta disso mesmo.

    Nao conheco e nem nunca ouvi falar de uma crianca que tenha enganado toda uma comuunidade e tenha escolhido ir para uma fabrica e ficar doente, ao inves de ter que admitir que seus poderes sao uma fraude.

    Ate mesmo essas criancas que vc comentou nao se enquadra nesse caso, pois elas nao tiveram que fazer a dura escolha entre”trabalhar com 10 ou 12 anos numa fabrica e depois ficar doente ou admitir que seus poderes sao uma farca.

    Diferente desse exemplo que vc colocou, chico crianca teve uma dura escolha ou ficava com sua familia e sadio ou ia para a fabrica doente e mais sozinho(talvez com a menor presenca de sua familia por perto ja que trabalha o dia inteiro). Chico tinha a perder e muito com essa mentira.

  15. Vitor Diz:

    Os pais não estavam presentes no momento dos testes até onde sei. A dúvida é se o pai teria ensinado os códigos. Isso nunca foi esclarecido.

    E enganar uma comunidade inteira de leigos em condições não controladas é muitíssimo mais fácil do que enganar um punhado de cientistas em situações controladas.

    Também não tenho informações se elas ganhavam dinheiro.

  16. Vitor Diz:

    “Nao conheco e nem nunca ouvi falar de uma crianca que tenha enganado toda uma comuunidade”
    .
    Não? E a criança que chorava cristal? Nunca ouviu falar desse caso?
    .
    http://www.dukaramba.com/index.php?params=media/1940/A-menina-que-chora-cristal/
    .
    O vídeo não diz, mas o caso já foi há muito esclarecido. Fraude, claro.

  17. Rafael Maia Diz:

    Sim admito vc esta certo. Mas ela teve que fazer uma dura escolha ? As condicoes sao duas, enganar uma comunidade e fazer uma dura escolha.

    Quando a gente faz alguma coisa que nao nos afete isso nao e algo tao dificil, ate porque vc so tem a ganhar. Dificil e quando vc tem algo a perder. Ai o bixo pega.

  18. Rafael Maia Diz:

    Atirar com uma arma numa latinha de refrigerante, por exemplo, nao tem problema nenhum. Agora se vc fizer isso numa pessoa, pode ter certeza que sua vida estara passando por serios perigos.

  19. Antonio G. - POA Diz:

    Senhores, sinceramente, eu pensava que a questão “Chico e suas fraudes” já era matéria superada…
    Mas, pensando bem, acho que sempre haverá gente disposta a acreditar e deixar-se enganar…

  20. Vitor Diz:

    Rafael,
    Carlos Alvarado escreveu sobre fraudadores que só tinham a perder com a fraude, e mesmo assim a executaram.
    .
    “O relatório de casos com nenhuma motivação ou qualquer razão aparente para fraude foi o assunto de artigos por Sidgwick (1894) e Feilding (1905). O último se referiu a manifestações poltergeist fraudulentamente produzidas por um solicitante que trouxe desastre financeiro ao perpetrador. A discussão recente de Delanoy (1987) sobre um entortador fraudulento de metal também toca em motivações para fraude.”
    .
    Referências:
    Sidgwick, H. (1894). Disinterested deception. JSPR, 6, 274-278.
    Feilding, E. (1905). The haunted solicitor, an unfinished comedy. JSPR, 12, 162-169.
    Delanoy, D. L. (1987). Work with a fraudulent PK metal-bending subject. JSPR, 54, 247-256.

  21. Rafael Maia Diz:

    Isso que vc falou vitor é comum, não é raro.

    Se a fraude der certo, ele iria ter muito sucesso. Ele apenas arriscou e deu errado. Adultos fazem isso o tempo todo.
    Ele queria ser rico e medium, e arriscou para isso. Na verdade, ele não tinha a perder ele fez um investimento de risco de carater não financeiro(ser medium).

    Investir num negócio “errado” e esperar que ele de certo é tão comum quando carecas andando no mundo.

    Já ouvi histórias de pessoas que investiram no tráfico de drogas e se deram mal. Investiram em algo errado que deu errado depois.

    Tenho um parente que é empresário, ele é dono de uma propiedade que fornece agua. Ele é rico. Ele envia as águas para as industrias de madrugada para escapar da fiscalização do governo e não precisar pagar imposto, ICMS.

    É uma atividade de risco errada, errada porque não pagar imposto é crime(igual a dizer que se comunica com os mortos sem fazer isso), e ele corre risco de ser pego pela policia porque quer ter lucros maiores, ou seja, ter um lucro que não deveria.(igual a querer ser medium sem ser, ou seja, ser um medium quando não deveria).

    Ou seja, isso é o que os empresários chamam de investimento de risco.

    Chico criança não fez investimento de risco, ele simplismente correu o risco. Não iria ganhar nada com isso. Ele tinha 10 ou era 12 anos.

    A não ser que seja possivel dele, com essa idade, querer ter uma fama de espirita sem ser, numa época onde o catolicismo ditava as regras. Além disso, difícil imaginar uma criança de 10 anos pensando em ser uma celebridade religiosa. Eu diria que é quase impossivel, talvez um astronauta ou um bombeiro, mas uma celebridade religiosa é complicado disso ser verdade.

    Ou então, o investimento de ganhar dinheiro pra comprar brinquedos, que eu saiba ele não cobrava pelos serviços. Além de ser dificil crianças fazerem planos diabolicos para enganar comunidades visando comprar brinquedos.

    Acho mais provavel essa. Chico tinha poderes que não tinha como controla-los, isso foi bem demonstrado no filme dele, então teve que aceitar a pior opção em relação a sua vida, porque era impossivel se livrar daqueles poderes.

    Ou seja, Chico era uma criança, não um adulto. Chico não visava nada, o adulto visava sim.

  22. Rafael Maia Diz:

    Recentemente(digo a uns 2 anos) um dono de uma construtora no acre se casou com uma mulher linda e pobre, na comunhão total de bens(se ela resolvesse se separar ela tinha direito a boa parte da fortuna dele).

    Ele tomou um risco de carater não financeiro(ter uma mulher linda) e se deu mal depois(perdeu quase todos os bens), porque ela ficou com ele pouco tempo e depois se seaparou levando muitos bens dele.

    Essa história é praticamente a mesma coisa da que vc falou. Levando em conta que o homem que vc citou não tenha tentando ser medium simplismente porque ele acordou de manhã cedo e de uma hora pra outra decidiu ser medium arriscando tudo que possuia, a história é exatamente a mesma. Os dois visavam algo não material que com riscos altos.

  23. Vitor Diz:

    Rafael,
    nem toda motivação é por dinheiro. Mesmo com o risco de perder muito, pode-se fraudar apenas pelo prazer de enganar os outros. Ou fraudar para obter respeito e atenção.

  24. Rafael Maia Diz:

    vc disse: “Mesmo com o risco de perder muito, pode-se fraudar apenas pelo prazer de enganar os outros.”

    Concordo. Foi isso que eu disse. O adulto que vc mostrou tem uma motivação não financeira, assim como o exemplo que eu dei referente ao homem que se casou com a mulher linda. São motivações não financeiras.

    Agora, o que vc acha que seria a motivação de uma criança de 12 anos ?
    Não acho que ele quizesse ser uma celebridade religiosa, ou ter respeito ou entenção ao custo de distanciamento da familía e trabalho de adulto, sem falar doença que obteve no meio do caminho.

    Não faz sentido entede ? Crianças não possuem esse tipo de comportamento.

  25. Rafael Maia Diz:

    Se ao menos não tivesse que se afastar da família e ter prejuizo para sua saúde acho possivel que ele fizesse isso, ser uma celebridade religiosa ou ter atenção. Como foi o exemplo da criança que chorava cristais como vc mostrou.

    Mas, ficar sozinho e ainda por cima ter os problemas de saúde que ele teve para ser uma celebridade religiosa, isso é muito improvavel para um garoto de 10 ou 12 anos.

  26. Antonio G. - POA Diz:

    Rafael, sugiro que você aprofunde um pouco sua pesquisa, e você encontrará toda a evidência necessária para que você perceba o quão fraudulentos eram os poderes de Chico Xavier. E, já lhe adianto, suas fraudes não tinham motivação econômica, embora muita gente ganhou e ainda ganha muito dinheiro com o “mito” CX. O que movia Chico Xavier era, antes de tudo, sua vaidade gigantesca, seu desejo de ser admirado e respeitado. E de ser reconhecido como um santo. Um santo como aqueles cujas biografias ele conhecia detalhadamente. Ele queria ser um deles. Além, disso, parece muito evidente que Chico Xavier foi um homem que sofria de graves transtornos psicológicos e emocionais. Desde criança. Tinha sérios problemas de autoestima, recalques quanto à própria aparência e sexualidade. Recomendo-lhe pesquisar um pouco sobre isso. Mas, naturalmente, não adiantaria muito você procurar em sites e publicações espíritas… Tente algo menos “comprometido” com a ilusão.
    sds.

  27. Toffo Diz:

    Nossa, e tudo isso porque eu disse que os livros de CX não resistem a uma análise mais acurada!

    A controvérsia sobre CX vai dobrar o século 21, na minha opinião. Eu também concordo com alguns comentaristas aqui sobre a personalidade dele. Realmente é ingênuo argumentar que, por não obter lucro financeiro com suas obras, CX dá a prova maior de seu caráter e de sua “santidade”. Mas CX era muito mais esperto do que isso. Sabia que ficar milionário com suas obras não lhe seria de valor algum. Primeiro porque somente iria usufruir do dinheiro e do poder enquanto estivesse vivo; segundo porque sua herança geraria disputas encarniçadas entre seus herdeiros, o que poderia vir a manchar a sua reputação. Ele pensou muito mais longe: o que ele queria (e conseguiu) foi implantar um império imaterial: prestígio, nome, respeito, adoração, um legado de lendas e fabulações em torno dele, algo que perduraria muito além da sua morte. E da maneira mais sensacional possível, porque nunca ninguém soube quem realmente era Chico Xavier. Ele se manifestava através das suas
    personas. Por isso tudo eu também acredito que ele não foi uma pessoa mentalmente sã, tenha tido distúrbios psicológicos e emocionais, e que tenha agido na vida movido por razões que restaram inexplicáveis e que ele levou para o túmulo. Mas nada impede que uma pessoa perturbada mentalmente tenha uma índole boa, como a dele.

  28. Toffo Diz:

    Endosso plenamente o escrito acima.

  29. Antonio G. - POA Diz:

    Certo, Toffo. Acho que pode-se dizer que, “apesar dos pesares”, Chico Xavier era uma pessoa de boa índole. Não conheço uma única ação dele que tenha causado, voluntariamente, algum mal a alguém. Era um homem bom. Mas ele era, também, uma grande farsa. Passou uma longa vida mentindo e delirando.
    .
    Toffo… Quem será o “espírito” que anima alguém com um nick desses… rsrsrs

  30. Antonio G. - POA Diz:

    Claro, se for seu sobrenome, não tem nada de engraçado. É só um nome.

  31. Rafael Maia Diz:

    Compreendo o que vc diz Antonio, apesar de não concorda.

    Então, seguimos cada um de nós com nossas opiniões que é melhor. Abraços.

  32. Rafael Maia Diz:

    Toffo, eu não concordo com esse argumento de ser pobre e sofrer pra burro é muito bom. Na verdade, acho que esse tipo de argumento não se sustenta. Abraços.

  33. Rafael Maia Diz:

    Não acho que chico tenha deixado de ter melhores recursos em nome de querer ser uma celebridade religiosa falsa. Acho mais provável realmente ele ter feito isso em nome de sua mediunidade.

    Não que isso não exista, a pessoa querer passar por dificuldades em nome de algo, o exemplo clássico disso é a nobre madre tereza, que abriu mão de tudo que tinha para ajudar o próximo.

    Mas viver sofrendo para ser celebridade religosa não acho que isso tenho ocorrido entende ?

    O exemplo que o vitor deu é bom, o cara perdeu tudo para ser um medium. Mas não é igual, ele não sofria. Ele apenas arriscou e se deu mal. Chico chavier sofria pela sua condição, então é normal admitir que ele não quizesse estar ali. Só poderia abrir mão de melhorar de vida por algo muito forte(afinal ele estava sofrendo!) que com certeza não poderia ser uma farsa.

  34. Rafael Maia Diz:

    Poir falar em madre tereza, se deus existe, acho que ele fez uma sacanagem com ela. Como havia dito, é duro passar dificuldades e ela passava muito. Na sua biografia, diz que ela passou anos da vida esperando algum sinal de deus e não recebeu nada. Provavelmente ela procurava essa resposta como alguma forma de consolo pelo sofrimento que passava. Mas infelismente não encontrou.

  35. André Ribeiro Diz:

    Rafael,
    Você voltou e continua falando bobagens!

  36. Rafael Maia Diz:

    Sofrer não é prazeroso pode ter certeza. Continuar o sofrimento em nome de querer ser uma celebridade religiosa FALSA, ainda mais pra quem sofria desde os 12 anos, não é algo muito provavel. Para continuar o sofrimento teria que ser algo muito forte e verdadeiro.

    Quando vc esta numa condição boa, vc pode fazer tudo que desejar. Quando vc esta sofrendo, vc quer sair daquela situação. Bom pelo menos é isso que me aprece acontecer. Na fila do SUS, as pessoas não parecem estar saltidando de alegria por precisarem ser atendidos no meio do corredor e serem tratados como sub humanos. Abraços

  37. Rafael Maia Diz:

    Sim, mas já estou saindo. Já entra no debate com agressões. Nada mal. Como disse o site é conhecido pelas brigas que não cessam e hostilidade das agressões. Todos sabem disso. Como só entrei no debate pelo amor ao assunto, não me interessa ficar mais aqui.

  38. André Ribeiro Diz:

    Olá Rafael!!! Não tive a intenção de “agredir”, meu comentário foi quanto às tuas colocações sobre sofrimento ou prazer.
    Tem pessoas, que passam a vida toda, achando que têm que ajudar “todo mundo”, esquecendo-se de si mesma. Sofrem, “se matam” pra ajudar os outros. Ao mesmo tempo, sentem prazer nisso, de alguma forma, por algum motivo, até mesmo psicológico ou patológico. Com certeza, foi o caso do Chico. Ela achava, acreditava que tinha que ser santo, que tinha que sofrer pelos outros.

  39. Paulo-RS Diz:

    Não adianta querer discutir lógica com pessoas que já nasceram com circuitos neuronais propensos a fantasia.
    Assim, como não ridicularizamos um doente mental, não devemos perder o nosso tempo com essa turminha espiríta.
    Assim, vale aquela máxima…se tu vê um rato gigante você é esquisofrenico…se ver um fantasma, você é “espírita, evoluído” a ai vai… hehehe

  40. Rafael Maia Diz:

    Respeito tua opinião andré mas não concordo. Abraços. Vamos tentar ser menos agressivo nesse blog, senão ele ira acabar. Varios ja sairam montalvão, jfcc, eu, scur,claudio(acho que o nome dele era esse). Biasetto com sua jornada anti chavier mantinha o blog ativo, porque era um dos poucos que estavam aqui, era um blog carregado por um homem só, os demais sairam devido as hostilidades. Se acabar com as hostilidades o blog reviverá com força e poderemos divulgar mais os grandes feitos como sr piper, osborn, as pesquisas da dr kelly, reencarnação e muitos outros. Só uma sugestão apenas, não precisa seguir se achar errado.

  41. Rafael Maia Diz:

    Se vc não concorda com a opinião de um colega basta dizer isso, que não concorda, mostrar os motivos e pronto assunto encerrado. Não precisa ofender ou ridicularizar.

  42. Rafael Maia Diz:

    Acho que o nome dele era claudio mesmo, ele saiu porque concordou comigo numa conversa com um flavio e o flavio, salvo me engano, chamou ele de maluco ou alienado. Coitado nunca tinha participado do blog, assim que entrou só porque concordou com a minoria foi chamado de maluco.

  43. Antonio G. - POA Diz:

    A fé tem um enorme poder alienante. Não há argumento que convença um crente de que ele está enganado, por mais que as evidências demonstrem seu equívoco. É assim com adeptos de qualquer religião. Não é diferente com os espíritas.

  44. Gazozzo Diz:

    Não sei os outros, mas eu saí porque não aguentava tipos como você, Rafael, com a mesma conversinha chata, vitimista, escrota… Não acreditei quando, depois de algumas semanas voltei e entrei aqui nesse tópico: até hoje fica ameaçando sair do blog, pagando de coitado, tadinho, que ridículo! Você é um mala sem alça, velho; Além do mais, como é que vou levar a sério uma pessoa que considera um feito incrível o Chico Xavier ter morrido quando o Brasil ganhou a copa do mundo – uma vez que o nosso amado plagiador profetizou que iria morrer num momento de grande alegria! Só te digo duas palavrinhas, velho: GRANDES BOSTAS!

  45. Toffo Diz:

    Nossa, não sabia que eu tinha tanto carisma assim! Virei o talk of the town…rsrsrs. Pra começar, sou sim de carne e osso, não sou um espírito. E meu nome não é um nick, é uma abreviatura de Toffoli, que é meu nome. Sou bem vivido já, tenho 57 anos e já vi muita coisa mais ou menos maluca nessa minha (única) vida – espero que seja mesmo a única. Mas alguns aqui, sem dúvida, “voyagent dans la mayonnaise”, acho que o ímpeto de discordar e arguir é tão grande que acabam se perdendo no caminho. Eu vi e revi o que escrevi mas nada encontrei a respeito de ter dito que ser pobre e sofrer é bom. Eu também nunca conversei com nenhum flávio, nem o flávio josefo, nem o flávio lêntulo. Enfim… acompanho com interesse esses debates, porque fui iludido por décadas pelo “spiritism” (que é um anglicismo, vejam só, Kardec ter escolhido uma palavra da língua rival e odiada para definir a sua doutrina!) e pelo chiquismo, já que meu pai e minha mãe foram chiquistas de carteirinha. Não gosto das agressões, mas de qualquer forma sou leitor atento do que se escreve por aqui.

  46. Biasetto Diz:

    Rafael,
    Quando eu comecei a comentar aqui, eu também fazia uso de “recursos emocionais”, pra tentar convencer que Chico Xavier tinha sido o médium dos médiuns. Quem continua fazendo isto, é o Scur, mas argumentos concretos, nada!
    Estou convencido hoje, que Chico Xavier foi o maior farsante da história do Brasil. De uns dez dias pra cá, fiz novas descobertas. Aliás, quem fez, foi o mrh. Também descobri umas novidades, que estou usando num projeto de um livro, que dei início – acredito que vai se concretizar.
    Eu fiquei “p” da vida com o Vítor, por dois motivos:
    1º) Porque, quando o Luciano dos Anjos fez aquele “recital”, pra defender o Chico, me enviando por email, eu coloquei aqui. Um dos argumentos do Luciano dos Anjos era que os “plágios” só apareciam nos livros Nosso Lar e Libertação. Ele reforçou isto, em outras “conversas” comigo. Mas eu fiz dois novos artigos, pra mostrar que ele estava equivocado. Então, passei os dois artigos pro Vítor. Só que o Vítor, acertadamente, achou melhor que o mrh desse uma complementada nos artigos. O Márcio dá uma qualidade a mais, o que eu acho ótimo. Porém, o Márcio (mrh) tem os seus compromissos também, além de adorar jogar xadrez, comendo elma chips (hehehê! revelei este segredo!) – e os artigos demoraram a ser publicados. Assim, passou o momento ideal pra publicação, porque estava fervendo aquela história, a ponto do Scur ter dito que o Luciano dos Anjos tinha nos calado. Hoje, penso, que o Vítor poderia ter colocados os artigos, sendo que os complementos do Márcio, poderiam ser usados para reedições.
    2º) Todos já sabem, que considerei que o Vítor estava sendo tolerante demais com os argumentos católicos do JCFF. Assim, deixei bem claro minha posição a ele: aceito questionar e criticar o espiritismo, no que se refere, em especial, às evidências de fraudes nas psicografias, mas não vou ficar calado, quando o blog for usado pra defender ou exaltar esta ou aquela religião.
    .
    Quanto aos teus argumentos (sentimentais), de que o Chico sofria, era um coitadinho, o que tenho a lhe dizer é o seguinte:
    – O Chico nasceu pobre, franzino, feinho e com saúde frágil. Quais seriam as chances dele? Passar a vida, trabalhando, sem que ninguém, além de poucos amigos e parentes, soubesse que ele existia. Com o espiritismo, ele se tornou uma celebridade mundial. Amado por milhões de pessoas. Participou de programas de TV, deu entrevistas pra revistas, fez inúmeros amigos, foi para o exterior… teve livros adaptados para novelas… e “ajudou” muita gente.
    Dinheiro, nunca foi o lance dele, mas o reconhecimento, o sucesso, o deslumbre, a fama… o fizeram viver como poucos. Ele foi feliz dentro de seu próprio mundo, recheado de valores cristãos, fundamentos espíritas e fantasias.
    É isto aí…

  47. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Biasetto:
    .
    Diga exatamente onde, e como, “exaltei a religião católica”. Afora o seu (desrespeitoso, irracional, espantoso e absolutamente inesperado) “ataque de pelanca”, vindo do nada (e aproveitado por outros para, eles sim, entupirem o “blog” com pregação anti-católica e anti-religiosa), o sr. não demonstrou onde, como, e de que maneira eu teria efetuado essa tal “pregação católica”, ou coisa que o valha. No entanto, uma resposta, detalhada, e FACTUAL (não meros ataques, ou simples apologias infundadas) está a caminho, para o sr. e também para os demais. Eu não me esqueci disso, e não vou me furtar a isso. Pode demorar um pouco (porque eu não costumo lançar argumentos vazios, ou sem embasamento), mas minha resposta virá. Sds,
    .
    JCFF

  48. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Você trata das nossas divergências, como se estivéssemos em uma guerra.
    Eu nem vou procurar as passagens de teus comentários, em que você diz que a Igreja Católica, a religião católica é a única correta, coerente, coisas assim. Pra mim, um monte de besteiras, sem o menor fundamento.
    Aliás, já que você gosta de responder com categoria, sem “lançar argumentos vazios”, aproveite e me responda, às seguintes perguntas:
    1º) Você acredita que Jesus Cristo nasceu da virgem Maria?
    2º) Você acredita que Moisés recebeu os Dez Mandamentos diretamente de Deus?
    3º) Você acredita na confissão, na comunhão, nos milagres de Jesus Cristo?
    4º) Você acredita que as acusações de barbaridades cometidas pela Inquisição são infundadas?
    5º) Você concorda com a exigência da Igreja, referente aos padres e freiras, no que diz respeito à castidade?
    6º) Você reconhece a infalibilidade papal?
    7º) Você admite, que suas pesquisas, sua dedicação em descaracterizar o espiritismo e Chico Xavier, se relacionam a uma questão pessoal, já que você, sendo um católico fervoroso, deseja demonstrar a falha da crença reencarnacionista, pois isto choca-se com os fundamentos católicos?
    8º) O que você acha do Pedro Siqueira, um católico que diz ver e conversar com “espíritos”, desde a infância, assim como Chico Xavier afirmou. Inclusive, ele diz conversar com São Francisco, Anjo Gabriel e Nossa Senhora, a mãe de Jesus. Qual sua opinião?

    Já que você não deixa nada em branco, responda-me, categoricamente (mas sem exageros, por favor!), a estas indagações. Todas elas.
    Saudações…

  49. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Mais um “ataque de pelanca”, e mais manobras diversionistas. Mas espere, sr. Biasetto, as respostas (e também perguntas pertinentes) virão.
    .
    JCFF.

  50. Biasetto Diz:

    Já estou aguardando… vê se não demora muito tá?
    Um abraço!

  51. Antonio G. - POA Diz:

    Há que ter paciência com você, JCFF… Então você não faz a exaltação da Igreja Católica? Mas, é “só” o que você faz !!!! Claro, além de ameaçar “pulverizar” com seus sólidos (???) argumentos os detratadores da sua fé…
    Francamente, não sei quem é mais “fora da casinha”: Você ou a “Verdadeira Doutrina”.

  52. Antonio G. - POA Diz:

    Detratadores… foi mal. Detratores, eu queria ter dito.

  53. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo, temos algo em comum. Eu também, por longos anos, fui iludido (sem “vitimismo”) pela doutrina de Kardec e seus “ícones”, tais como Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco. Estive nessa por cerca de três décadas… Só que, em determinado momento, eu perdi o medo (que é o que mantém as pessoas atreladas à fé religiosa) e comecei a pensar, duvidar e questionar. Aí, “a ficha caiu”.

  54. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=QPTyc2nM5VA&feature=related

  55. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, eu já conhecia a história dessa mulher russa. É bem interessante. Acho que você concorda que, se tais fenômenos eram mesmo reais, isto significa apenas que ela tinha algumas capacidades especiais, que a maioria das pessoas não têm. Existem pessoas capazes de fazer coisas incomuns. São as chamadas capacidades paranormais, ou seja, fora da normalidade. Parece que era o caso da senhora russa. Mas isso apenas a torna alguém diferente da maioria. Incomum não significa sobrenatural. E nada tem a ver com “mediunidade”.
    Abraço,

  56. Antonio G. - POA Diz:

    Leio, horrorizado, que, no Rio de Janeiro, uma criança de 5 anos de idade foi brutalmente violentada e morta a socos por um jovem de 19 anos, tio da menina, irmão do pai da vítima.
    Fatos desgraçadamente corriqueiros como este me causam náusea e indignação, é claro. Mas, de maneira muito especial, me fazem refletir sobre a estúpida (perdoem-me a crueza do termo, mas não encontro adjetivo melhor) crença na existência de Deus. O papo furado dos espíritas tentando justificar o injustificável pela via da expiação de faltas em vidas passadas ou já conheço. E é, sem dúvida, uma estupidez. Mas, e os outros crentes no Divino, o que teriam a dizer sobre estas monstruosidades? Alguém conseguiria argumentar com algo minimamente sensato, capaz de fazer-me repensar meu mais veemente desprezo e repúdio a esta figura patética que chamam de Deus? Que sujeitinho mais asqueroso, incompetente e mau!
    Nestes momentos, quando vejo tamanha iniquidade contra um ser inocente e indefeso, eu gostaria que ele (Deus) se apresentasse a mim, que eu o mandaria para a P.Q.P., com todas as letras! Mas ele é muito covarde para isto… Não suportaria a ouvir umas verdades.

  57. Antonio G. - POA Diz:

    A minha sorte é que, certamente, irei para o inferno, ou algo equivalente. E não terei o desprazer de encontrar Deus.

  58. mrh Diz:

    Volto antecipadamente pq a medikinha me garantiu q a imensa protuberância subitamente surgida no meu crânio ñ é 1 tumor, só 1 ossão – espero realmente q ela tenha razão (c/ muita FÉ na medikinha, p/ inconformidade d alguns argumentadores acima…).
    .
    Esse negócio d morrer ñ é legal ñ, essas experiências d quase morte deixam agente passado.
    .
    Voltando a ler Spinoza, meu “rabi” favorito, reparei q sua crítica aos empiristas baseia-se na necessidade d 1 “garantia” p/ o conhecimento fundamentado na experiência, q pode ser exterior (sentidos) ou interior (introspecção).
    .
    Deixando d lado o holandês voador, ocorreu-me q o conhecimento obtido p/ introspecção geralmente é muito menos valorizado q aquele obtido pelos sentidos, ñ obstante o empirismo ter revolucionado o mundo, c/ sua ciência moderna.
    .
    Fiz 1 barganha c/ Deus qdo estava dentro do tubo da TomoComputadorizada, d q c ele me mantivesse como Fausto, por uns 25 anos d libertinagem, eu ñ só o reconheceria publicamente como contaria tudo o q vivi nesses 48 anos, introspectivamente falando, como 1 Marco Polo do outro mundo.
    .
    2° a mediquinha, devo começar a pensar em pagar minha promessa, pois a remoção forçada p/ o outro mundo pode ñ sair ainda…
    .
    Bem, vai a primeira: independentemente da necessidade da garantia spinozista, devo contraria meu amigo holandês, e sustentar veementemente q SOBREVIVEMOS À MORTE FÍSICA.
    .
    Depois, apesar d eles tentarem c ocultar, a ponta + perceptível do outro mundo DEVE-SE AOS OBSESSORES (diabos, anjos decaídos, espíritos malignos, súcubos, íncubos etc.).
    .
    O Spinoza haveria d me matar p/ escrever isso, acusar-me d superstição, + creio q hoje ele sabe q sua ciência ñ estava inteiramente certa.
    .
    A atividade desses últimos, junto à dimensão + imediata dos encarnados, q c pode chamar d dimensão energética, p/ ex., é p/ alguns d nós, introspectivamente falando, o ponto d contato entre os 2 mundos.
    .
    Bem, escreverei + no futuro, qdo os outros exames tb evidenciarem q tenho 1 dívida c/ o criador (q, aliás, é mulher, 2° meu ídolo, muito ativa e burra).

  59. Eduardo José Biasetto Diz:

    Antonio, ontem, foi feriado municipal aqui em Bragança Paulista, em homenagem, respeito e agradecimentos à Nossa Senhora, padroeira da cidade. Uma pataquada sem fim. A noite tem festa que vai até o fim de semana. Eu estive com minha esposa, que é católica e acha tudo isto aí lindo, na praça central aqui da cidade, onde estava acontecendo uma missa, seguida de foguetório, barraquinhas vendendo comes e bebes, pra ajudar a igreja… estava tendo a apresentação de uma banda municipal, muito boa por sinal, e entre uma música e outra, um tontão (toda cidade tem um tontão né?) aqui da cidade, aproveitava o microfone, pra ficar falando coisas como: “viva nossa padroeira, que nos protege, que nos guarda, viva a santa igreja católica…” (você pode imaginar). Eu me lembrei, que em 2006, aconteceu aqui em Bragança, um dos crimes mais crueis na história da cidade. Provavelmente o mais cruel. Virou até notícia internacional. Dois monstros (não dá pra falar outra coisa), que haviam trabalhado como pintores na casa de um jovem casal, que tinha uma criança de uns 5 anos, resolveram sequestrá-los, porque a moça trabalhava em uma loja aqui em Bragança. Então, eles fizeram ela abrir a loja, pegaram 15 mil reais, e resolveram dar fim neles todos. Então, levaram eles, na zona rural aqui, feriram-nos, nem me lembro detalhes (credo!) e tacaram fogo neles. Ocorreu uma denúncia, e a polícia conseguiu chegar ao local, pouco tempo depois, quando os criminosos já tinha saído de lá. Os pais já estavam mortos, mas o delegado de polícia daqui, encontrou o menino todo queimado correndo pela estrada. Ele disse que em mais de 20 anos de profissão, nunca viu nada mais chocante e triste. Tinha uma moça junto também, que sobreviveu por uns dias, e ajudou a polícia a encontrar os criminosos. Todos morreram.
    Bem isto aí, aconteceu, eu acho que no dia 8 de dezembro (o dia da Imaculada Conceição, a padroeira de Bragança) – se não foi no dia, foi nos dias da comemoração em homenagem à santa. Putz! ela poderia ter usado seu poder, pra salvar esta família, você não acha?
    Grande abraço, Antonio e demais colegas.
    .
    Este assunto, você pode conferir aqui:
    http://port.pravda.ru/sociedade/incidentes/14-12-2006/14406-braganca-0/

  60. Biasetto Diz:

    Saudações Márcio,
    Falei pra ti, calma amigo!
    .
    Continuo intrigado com a Ederlazil.
    Vocês já viram este vídeo?
    Eu achei o mais interessante. A qualidade da imagem é inferior, se comparada a outros vídeos, mas neste vídeo, a filmagem é feita “por cima”, mostrando que ela não está tirando as bugigangas de outro lugar. O que vocês acham?
    http://www.youtube.com/watch?v=NFI8NXcgFNs&feature=related

  61. mrh Diz:

    Karo Bia,
    .
    Demorei p/ ajustar a redação d “Véu&Obreiros” p/ 1 razão metodológica: resolvi cumprir a horrenda tarefa d ler o livro do Owen d ponta a ponta, koisa terrível d c fazer.
    .
    Os “espíritos” owelinos falam da Atlântida, Lemúria, q o Sol só brilha pq os espíritos, aos milhões, ficam produzindo luz em sua superfície, q (e aí o interesse relativamente a Brasil, coração do mundo…) Jesus Cristo e seu exército é q fizeram a Terra, acompanharam suas eras geológicas etc. A série André Luiz tá toda ali, inclusive Obreiros.
    .
    A “casa d Fabiano” tb está lá, e alguns dos casos descritos no livro d Xavier tb. Ao contrário do q vc escreveu, “volitar” é frequente entre os espíritos do Owen, assim como entre os do Xavier. As “esferas” são assunto + do q frequente, assim como em Xavier. Os espíritos, através d sua vontade, “constroem” as edificações d outro lado. Enfim, tudo igualzinho, excelente descoberta. Aos q reclamavam q ñ havia prova d fraude d Xavier (1 absurdo, elas saltam aos olhos desde suas primeiras publicações), estas são cabais.
    .
    + ñ sei c serei eu a fazer os ajustes. Tô num momento estranho, complicado, desmotivado… acho q a peteka vai voltar a vc, caro bragantino.
    .
    + alegre-se: notícias alvissareiras, saiba vc q, como escrevi acima, nós sobrevivemos à morte física, apesar dos oportunistas e pilantrões, q faturam sobre o assunto desde q o mundo é mundo.
    .
    Numa passagem interessante d Harry Potter, o prof. Dumbledore diz a alguém, ao ver Potter dormindo, q nos sonhos entramos num mundo inteiramente nosso. FALSO, ñ é assim sempre.
    .
    É comum os obsessores (ñ só eles) investigarem nossos sonhos, dirigi-los, c/ o objetivo d saber nosso momento – p/ ex.: c querem levar alguém ao suicídio, alteram 1 sonho e colocam o sonhador ao lado d 1 trilho d trem, tentando fazer c/ q, no sonho, ele c jogue. C ele o fizer, saberão q o sonhador está num momento frágil, e vão forçá-lo a c matar em vida. C ñ o fizer, sabem q encontrarão maior dificuldade.
    .
    Vi isso akontecer inúmeras vezes, bicho, e o Spinoza ñ viu. Ñ voltamos ao todo, e o panteísmo é falso, ao menos num primeiro momento (ou seja, ñ tenho komo afirmar q a vida é eterna, apenas q ela continua após a morte física).

  62. mrh Diz:

    Mãe natureza me diga, como sendo tão cega e burra, pôde gestar algo tão extraordinário assim?
    .
    E no entanto, estou konvencido disso…
    .
    + a teologia desde muito cedo me pareceu desnecessária, e sempre achei tb desnecessária a associação q Spinoza fez entre Deus e a natureza.
    .
    Talvez em virtude d minha educação positivista, obtida em colégios estaduais, isso me pareça 1 concessão ao passado.
    .
    Curiosamente, os espíritos inferiores são d + fácil percepção, pois são muito “materializados”. Perceber os espíritos melhorzinhos é + complicado, pois são + sutis. + é possível, e + raro tb.
    .
    Ñ sei c vivem todos juntos, tal como nós, ou c estão dimensionalmente separados, komo algumas vezes me ocorre. + todos eles, inevitavelmente, deixam marcas energéticas indeléveis em nossos chakras, e na espécie d “rede” energética q cerca cada 1 d nós.
    .
    Viu mamãe, tô dando c/ a língua nos dentes. Faça sua parte, apesar d vc ser impessoal, insensível, ignorante e extraordinariamente poderosa.

  63. Biasetto Diz:

    Márcio, fico feliz em conhecer as tuas revelações. Vamos colocar em prática, aquilo que conversamos agorinha a pouco, pelo face. Chega de ficar esperando. Esta mais do que na hora, de alguém mostrar muitas verdades, sobre estes médiuns fajutos, que se enriquecem no Brasil, seguindo o (mau) exemplo do capitão-mor, Chico Xavier. Desde a 1ª vez que me deparei com o livro do Owen, e isto devo ao Vítor, não tive a menor dúvida que ali estava a “espinha dorsal” da obra de Chico Xavier. Tem plágio deste livro do reverendo inglês, em TODA a série Nosso Lar, em Brasil, Coração do Mundo, em A Caminho da Luz… e muito mais.
    Estarei em férias, daqui uma semana, terei bastante tempo, pra analisar tudo isto aí.
    Aquele caderno de anotações e colagens do Chico, biografias de poetas, poemas, assinaturas, de acordo com a Magali, que escreveu um livro a respeito, seria de 1924. Então, o Chico tinha 14 ou 15 anos, quando já havia confeccionado este caderno. Ele teve tempo de sobra, para ir treinando as cópias dos poemas, que aparecem em Parnaso. Tudo vai se encaixando, e ainda aparecem uns engraçadinhos aqui, dizendo que estamos declinando a memória, a história de um homem santo. Que golpe foi este? Sensacional, é verdade! E Chico Xavier, mineirinho danado!!!

  64. mrh Diz:

    Oi Bia, ñ são revelações ñ, são testemunhos. Matéria prima, p/ posterior reflexão dos leitores. Aí ela ganha o mundo.
    .
    No nível + imediato do mundo dos espíritos, há 1 grande interesse p/ energia, como c a economia local girasse em torno disso. Assim, alguns eventuais encarnados “doadores” compulsórios d energia, q p/ alguma razão desconhecida ñ conseguem segurar sua energia, como a maioria das pessoas inconscientemente faz, são frequentemente furtados.
    .
    Os padres medievais falavam d “incubus e sucubus”, seres diabólicos q faziam sexo c/ eles. Ñ é bem isso q ocorre. P/ produzirem muita energia, e ñ serem habilitados a segurarem-na, são ideativamente excitados sexualmente e rapidamente “aliviados” do excesso energético disponibilizado, q será usado pelos espíritos atacantes d vários modos, seja para infernizar as pessoas c/ idéias e desejos, manipulá-las, mexer c/ sua vida etc., seja pelo prazer q parece dar aos espíritos mais materializados.
    .
    Outro modo d obter energia, + raro e sofisticado, consiste em gerar conflito. P/ alguma razão, o “gosto” da energia marcada pelo conflito apraz a alguns desses espíritos, q buscam obtê-la d vários modos>
    .
    P. ex., insuflando a briga d 1 casal brigue etc. + o meio + notável q testemunhei consistiu em dirigir o sonho d uma pessoa encarnada no sentido da primeira infância, aos conflitos básicos, à crença, p/ ex., d q a mãe gostava + da irmã do q dela, e fazer essa impressão produzir e marcar a energia d modo conflitivo. Em seguida, extraí-la.

  65. Biasetto Diz:

    Márcio,
    Estou achando que a “medikinha” lhe receitou algum alucinógeno! Também quero este remédio aí.

  66. mrh Diz:

    Prá tomar, tem q ter 1 calombo no cérebro…

  67. mrh Diz:

    Os espíritos parecem ñ ter forma humana, assemelham-se + a 1 bastonete luminoso, flexível. A forma humana vem do nosso ato d conhecer, q aproxima o desconhecido ao conhecido. D modo geral, a tese da mediunidade é muito otimista, pois comunicação genuína c/ os espíritos é muito rara. Perceber-lhes a presença é + fácil. Comunicar-se c/ eles bem + raro.
    .
    Bem, devo voltar ao meu remedinho alucinógeno…

  68. Antonio G. - POA Diz:

    Uma pena que os debates tenham se esvaziado e já não há comentários sendo postados…
    Será por tédio, ou falta de assunto?

  69. Vitor Diz:

    Espero que seja porque o pessoal esteja lendo os artigos que possuem dezenas ou centenas de páginas 🙂

  70. Biasetto Diz:

    http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/inacreditavel/2010/04/27/246967-evangelica-esquarteja-os-pais-por-divida-de-dizimo

  71. Rafael Maia Diz:

    Acho que muita gente saiu, como ja frisei aqui. Essa é a explicação.

    Mas vim falar da piper.

    Interessante as colocações do professor william.

    William James, da Universidade de Harvard

    O professor William James primeiro constatou um fato que grande número de outros observadores deviam verificar depois dele. Não se pode deixar de ter a impressão que os nomes são soprados a Phinuit por um espírito. Phinuit que os deve transmitir a nós os ouve mal, sem dúvida devido à situação que todos os guias demonstram como muito incômoda e penosíssima: o aparelho do médium parece mergulhá-los em uma semi-sonolência. Então Phinuit repete os nomes estropiando-os. Parece que o espírito comunicante tem disso consciência e retifica-os. Phinuit repete, portanto, o nome várias vezes e frequentemente; somente depois de várias tentativas é que acerta em dá-lo exatamente.

    Assim na primeira sessão com o professor James, o nome de seu sogro Gibbens foi primeiramente dado sob a forma de Kiblin, depois Giblin.

    Para melhor compreensão dos leitores franceses, direi que o nome Gibbens se pronuncia Guibinn’s. O professor James tinha perdido um filho um ano antes. Falaram nele, e seu nome, que era Herman, foi dado como Herrin.

    Vitor vc acha que isso pode explicar porque o medium Celso Almeida, quando esta no exercicio da mediunidade, fica repetindo inumeras vezes as mesmas falas?

    Isso caiu como uma luva para explicar o seu problema da repetição. Exatamente o mesmo fenômeno.

    Com a Osborn esse fenômeno não ocorre, pelo que tinha visto, ou sera que estou errado ?

  72. Rafael Maia Diz:

    Caso Celso seja um autêntico medium, e o fenômeno ocorra com osborn, que certamente é uma verdadeira medium, é possivel dizer que os verdadeiros paranormais que se comunica com espiritos tem como padrão a repetição das palavras.

    É um padrão que se repete. Inclusive bom para identificar os verdadeiros paranormais dos falsos.

    Como texto fala, o cientista da Universidade de Harvard encontrou esse padrão que foi constatado em varios mediuns depois.

    Brilhante. Só poderia ser de Harvard.

  73. Vitor Diz:

    Oi, Rafael
    Com a Osborne ocorre também. Mas não acho que o Celso seja autêntico. Discípulo do Chico, sabe como é…

  74. Rafael Maia Diz:

    Entendo.

  75. Rafael Maia Diz:

    Osborn tem uma alto biografia vc sabia ? Participo de um grupo que estuda sobre a vida dessa medium.

    Pretende traduzi-la ? Se precisar de grana para esse livro eu ajudo.

  76. Vitor Diz:

    Eu praticamente só coloco para revisar as pré-traduções que eu ou outra boa alma faz, senão o preço da tradução é caríssimo. O preço de revisar sai pela metade ou menos.

    Seria preciso que alguém pré-traduzisse e eu colocava uma profissional para revisar.

    No momento estou traduzindo outros artigos.

  77. Rafael Maia Diz:

    Hum. Ai é complicado. Eu levaria mais de um ano para traduzir esse livro. Demoraria muito. É muito esforço.

    Mas to impressionado como isso é caro. Pensei que vc pagasse pela tradução, não pela revisão.

  78. Vitor Diz:

    Não, é pela revisão, e não sou eu que pago, se fosse eu já tinha ido à falência há muito. 😀

  79. Rafael Maia Diz:

    Put´s grilo. Meu amigo essa aqui foi um verdadeiro desafio.

    O pesquisador perguntou ao guia da piper quantos anos de vida ele tinha ainda pela frente. Ele respondeu 11 anos. O narrador do texto pede para que o leitor verifique se ele realmente morreu onze anos do momento que o espirito disse quantos anos viveria.

    Isso é um verdadeiro desafio !

    Essa eu quero ver !

    Confira

    O Dr. C. W. F. pediu a Phinuit que lhe descrevesse o seu estado físico e este o descreveu perfeitamente. Mas neste caso, é evidente, podemos supor que houve uma transmissão de pensamento, visto que o Dr. C. W. F., médico que era, devia conhecer o seu próprio organismo. Intrigado, esse médico pergunta a Phinuit quantos anos ainda lhe restavam para viver. Phinuit responde-lhe, contando pelos dedos, em francês, até onze. Isto se passava em 1889. Se a profecia se realizou, o Dr. C. W. F. deve, a esta hora, ter ido juntar-se ao seu colega no outro mundo. Seria interessante saber-se.

  80. Rafael Maia Diz:

    Ai fica complicado ele não diz qual nome representa as iniciais: C. W. F.

  81. Rafael Maia Diz:

    Que isso, vc é um cara muito humilde. Deve ter uma grana louca, mas nao quer demonstrar. Se duvidar, vai passar esse reveion em Paris ou em Londres. 🙂

  82. Rafael Maia Diz:

    Sacanagem isso. Deveria dar o nome que representa as iniciais C.W.F para o leitor conferir.

  83. Vitor Diz:

    Provavelmente ela errou. Piper era péssima em profecias.

  84. Rafael Maia Diz:

    Sim acredito que isso possa ter ocorrido.

  85. Rafael Maia Diz:

    Mas com uma profecia acertada, ela ganharia muitos pontos com qualquer cético. Profecias são dons paranormais que ja vem com um sistema “anti fraude”.

    Dai porque acho fantastico Benjamin Solari. O maior de todos na minha opinião. Mesmo após a sua morte, ele é debatido em foruns da Europa e dos Estados Unidos. Sua comunidade no face possui quase 4.000 mesmo ja se fazendo quase 100 anos que ele se foi.

  86. Antonio G. - POA Diz:

    Rafael, foi bom você ter falado! Agora, quando eu quiser simular que me comunico com espíritos, vou repetir as palavras, para parecer que eu sou um “verdadeiro médium”…
    Sds.

  87. André Ribeiro Diz:

    O Rafael parece que está conversando com ele mesmo!

  88. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6Zo6apbUYJU#!

  89. Rafael Maia Diz:

    Não, escrevo para outras pessoas verem. O blog é livre e não estou proibido de escrever. Não escrevo para fanáticos. Eu não sei o quanto voçe gosta de conversar comigo, mas parece que muito. Afinal eu não falo com ninguem, mas vários vem falar comigo.

    Na verdade eu falo com muitos sim, mas não aqui. Só na comunidade do orkut do espirtismo são 60.000 espiritas. Se juntar os fanaticos daqui não dá 0,5 por cento dos que aparecem por lá. Diria que 60.000 pessoas concordam comigo. Apesar disso não sou espirita, apenas tenho amigos espiritas.

    Vamos poupar meu tempo e evite se dirigir a mim Sr. Se um dia vc quiser conversar de forma saudavel eu poderei pensar em responder voçe. Pra mim é perca de tempo entende.

    Boa sorte.

  90. Rafael Maia Diz:

    Claro, mas voçe tambem pode não gostar de ser ignorado por mim e continuar tentando fazer eu responder a voçe. Tipo, algo como se voçe fizesse de tudo para chamar minha atenção. Eu realmente não entendendo isso, porque, de minha parte, eu não sinto nenhuma vontade de conversar com voçe. Na verdade, acho uma tremenda perca de tempo. O mesmo vale para quem tem hostilidade.

  91. André Ribeiro Diz:

    Rafael, você fica bravo à toa! Eu estava brincando, porque ninguém quase comenta mais aqui, então, achei engraçado, porque você fez vários comentários seguidos, como se você estivesse respondendo àquilo, que você mesmo perguntava ou comentava.
    Eu gostaria de trocar ideias com você sim. Você disse que não é espírita, mas acredita na medinuidade do Chico Xavier, mesmo depois de tudo que já foi mostrado aqui?
    Você não acha que ela plagiava?
    Outra curiosidade: nestas comunidades de orkut, que você citou, os espíritas têm conhecimento das evidências de fraudes, mostradas aqui, pelo Vítor?
    Um abraço!

  92. Rafael Maia Diz:

    Então me perdoe André, achei que vc estava co hostilidade para cima de mim

  93. Rafael Maia Diz:

    André voçe disse tudo. Não sou espirita, mas acho que chico possa ter sido um medium ou em algum momento de sua vida pelo menos.

    O trabalho feito pelo Vitor é brilhante. Realmente há cópias. Parece que os livros feitos pelo chico podem ser exatamente iguais a outros livros.

    Mas, salvo me engano, plágio, que consiste na conduta de alguem maldosamente copiar os livros de outros, não sei bem se há provas suficientes para se afirmar que chico tenha feito isso. Explico o porque.

  94. Rafael Maia Diz:

    Se voçe perceber na vida de Chico, apesar de tudo que ja foi mostrado aqui que indica que ele seja um fraudador, há eventos, inclusive cientificos, que mostram que chico tivera algum dom paranormal.

    Eventos cientificos:

    1-Peritos constataram que a assinatura de chico é muito parecida com a de parentes falecidos, que chico jamais conhecera.

    2- Um grupo de pessoas foram levadas a verificar se as assinaturas de seus parentes falecidos eram iguais a que chico escrevia. Resultado, vitor divulgou que 20% delas afirmaram ser iguais.

    3-No dia da morte de chico, uma luz brilhante foi filmada entrando no hospital que chico morreu. O fantastico levou essa filmagens para especialistas verem. Resultado praticamente todos afirmaram não saber explicar. Apenas 1 disse que pode ser um efeito da camera.

  95. Rafael Maia Diz:

    Enventos não cientificos

    1-Há depoimentos de pessoas relatando que chico dava endereço nomes e cidades que era impossivel ele ter conhecimento prévio. Ou seja, não se tratava de uma leitura genérica, mas sim de uma leitura especifica. Montalvão colocou isso aqui. Antes de parar de postar.

    2-O escritor da biografia do chico disse uma historia interessante. Quando ele havia decidido parar de escrever a biografia, um medium ligou pra ele. O medium disse, apesar de ser praticamente impossivel ele saber o nome dos bisavós desse gatoro, que sua bisavó ja falecida mandou um recado para ele, qual seja, terminasse a biografia pois o mundo iria conhecer chico chavier. Dito e feito, depois da biografia veio o filme, depois veio nosso lar e por fim nosso lar chega no E.U.A.

    3-Chico desejava morrer num dia em que o pais estivesse em alegria. A superinteressante confirma isso, apesar de ser uma revista contra chico, tal evento ocorre. Chico morre no exato dia em que pais ganha a copa do mundo.

    4-Depoismentos de famosos possiveis paranormais: joão de deus, celso almeida são a favor da paranormalidade de chico.

    5-Na sua história, considerando que seja verdadeira, chico ja fazia sucesso quando criança com seus dons paranormais. Tamanho foi seu sucesso que seu pai disse que ou ele parava com aquilo ou ele ia para fabrica de algodão(isso tambem significava ficar longe da familia e ficar doente, considerando que o pai dele soubesse dos riscos que um trabalhador da fabrica de algodão corria).

    6-Claro esses não são tão fortes, chico apesar de ser pobre, abriu mão de sair daquela situação de miséria em prol da solidariedade.(como disse, isso não é uma forte evidência, pois muitos fazem isso sem ser paranormal)

  96. Rafael Maia Diz:

    Pronto. Com isso podemos afirmar que chico tenha sido um paranormal. Sem falar nos casos individuais.

    Agora, se vc estudar como funciona a paranormalidade dos mediuns, o blog aqui é rico nisso, vai perceber que é possivel que esssas supostas cópias tenham sido fruto de:

    1- Chico sofria com a dificuldade das comunicações.

    2- Chico perdeu seus poderes e dai passou aa agir dolosamente, mentindo entre outras coisas.

    3- Chico sofria com a dificuldade das comunicações e ainda por cima sofria com a vida que levava.

  97. Rafael Maia Diz:

    Explicando cada uma delas.

    1.1 Com uma leitura sobre a medium osborn e piper, que foram as duas maiores mediuns pesquisadas, podemos verificar que, pra todos os erros que chico tenha feito, erros que leva as pessoas acharem que ele fazia plagios, essas pesquisas dão explicações.

    Osborn diz, no livro de raymond, que tudo que vc pensa, tudo que o espirito pensa ao redor do medium, ou tudo que qualquer pessoa pensa, estando próximo ao medium, no momento que se esta exercendo a mediunidade, esses pensamentos saem como se fosse o medium que tivesse falando.

    O tempo todo ela, feda, guia de osborn, diz que é muito dificil se comunicar.

    Um espirito que se manifestava na Sr piper, de forma brilhante, diz:

    Um célebre médium inglês, William Stainton Moses, em um livro muito conhecido intitulado Spirit Teachings, tinha desenvolvido, ou antes, tinha feito
    desenvolver por seus espíritos guias a teoria de que as almas partem deste mundo com todos os seus desejos e todos apetites maus. Não dispondo mais de corpo no Além para permitir-lhes satisfazer seus maus pendores, elas são submetidas a um terrível suplício de tântalo. Então tentam, pelo menos, satisfazer seus vícios e paixões materiais por procuração, se assim posso exprimir-me. Elas levam os homens encarnados, sem participação destes, a entregar-se a esses vícios e a essas paixões; induzem o jogador a jogar, impelem o bêbedo a beber, enfim, mergulham enquanto podem cada viciado até ao fundo do abismo da sua imperfeição. Essas imperfeições, crimes, vícios, depravações, intemperanças, etc., embriagam aquelas almas e enche-as de alegria. Os espíritos evoluídos e nobres, não obstante seus esforços, são impotentes para conjurar a influência das almas sem evolução. Em suma, percebe-se aí o velho mito dos demônios e dos anjos, adaptado às doutrinas do espiritualismo moderno. Todavia, é o velho mito com uma transição; os demônios querem a perdição dos homens por inveja, porque, estando perdidos para sempre, procuram arrastar na sua perdição tantas almas quantas possível. Os espíritos malévolos de Stainton Moses querem a perdição dos homens para satisfazerem ignóbeis pendores. Os demônios, sem dúvida, são espíritos maus, porém espíritos. Os espíritos malévolos de Stainton Moses são apenas ignóbeis larvas que o amor à matéria enlouquece. Certo, tudo é possível, como diz o professor Fournoy, mas esta teoria não deixa de surpreender parece fazer gravitar os habitantes do Além em torno do nosso miserável mundo, assemelha-se à velha teoria astronômica que situava o nosso pequenino globo no centro do universo. Se existe um outro mundo, custa-se a crer que seus habitantes passem o melhor do seu tempo em ocupar-se de nós, uns para fazer-nos mal, outros para fazer-nos bem. O professor William Romaine Newbold, em uma sessão que se realizou em 19 de junho de 1895, perguntou a George Pelham o que se deve pensar dessa teoria de Stainton Moses.

    O professor Newbold: – A alma transporta para a sua nova vida seus apetites e
    suas paixões animais? George Pelham: – Não, certamente. Mas… por quem sois, meu amigo! Um homem como vós instruído deve compreender que, se assim fosse, o nosso mundo seria
    decididamente muito material.
    O professor Newbold: – William Stainton Moses em seu trabalho afirma que o espírito transporta com ele todas as suas paixões e vícios e dessas imperfeições só se
    desembaraça muito lentamente.
    George Pelham: – Isto não é verdadeiro.

    O professor Newbold: – Ele afirma também que os espíritos malévolos pairam
    na superfície da terra, incitando os pecadores à sua própria destruição.
    George Pelham: – Não é verdade, digo, não é verdade. Creio que a respeito posso dizer e insisto: isto não é verdade. O estado do espírito depois da morte é afetado pela vida terrestre, mas os pecadores não voltam a pecar na terra.
    O resultado dessa negativa foi pedirem a George Pelham que fosse buscar o espírito de Stainton Moses para que ele próprio explicasse o assunto.
    Eis um fragmento do diálogo entre o professor Newbold e Stainton Moses desencarnado:
    O professor Newbold: – Ensinasteis que os maus espíritos incitam os pecadores
    à sua própria destruição.
    Stainton Moses: – Depois que estou aqui percebi que não era assim. Essa asserção que me foi dada pelos meus guias quando eu ainda vivo, é falsa.

    O professor Newbold: – Dissesteis também que o espírito carrega com ele suas paixões e seus desejos.
    Stainton Moses: – Isto é igualmente falso. Percebi agora. Nossas idéias aqui não são as mesmas que tínhamos quando encarnados.

    Em uma outra sessão, W. S. Moses disse que essa idéia estava de tal modo firmada em seu espírito que
    ele a divulgou, persuadido que a devia a seus guias espirituais.

    Note que, o que aconteceu com W.S, dizer uma idéia que esteja por muito tempo empregnada na sua cabeça
    é algo perfeitamente razoavel de se imaginar que tenha acontecido com Chico.

    Desde criança ele lia. Já conhecia a doutrina Kardec desde cedo. Não só conhecia a doutrina desde cedo com conhecia inúmeros livros. Em sua casa, foi achada um biblioteca e uma serie de anotações sobre livros. Ou seja, o cara lia muito.

    Isso não me parece uma hipotese absurda imaginar que o mesmo fenomeno que ocorreu com WS tenha ocorrido com o chico.

    Não obstante isso, em razão da quase total falta de conhecimento de como se dá as leis da “natureza” no chamado mundo espiritual, também acho que seria um grande erro meu descartar que o espirito de chico já não havia conhecidos essas obras antes mesmo de encarnar.

    No livro de raymond, que retrata os feitos da osborn como medium, ela diz que, nesse mundo espiritual, há bibliotecas de livros que ainda seriam lançados e alguns desses livros podiam ser lidos.

  98. Rafael Maia Diz:

    Continuo amanhã tenho que dormir. Abraços e desculpe-me novamente.

  99. Antonio G. - POA Diz:

    Ah…! Então, tá tudo muito claro. Só não vê, quem não quer…
    Oxalá o espírito de Chico possa perdoar-me por eu tê-lo classificado como “o maior farsante da história deste país”, e ainda ter afirmado que toda manifestação mediúnica é uma fraude ou um delírio, prevalecendo a primeira opção.

  100. Carlos Diz:

    Rafel,
    .
    Aprecio a clareza e sinceridade com que você expõe suas idéias. Não vou entrar no mérito da questão “Chico foi ou não foi médium”. O que gostaria de ponderar aqui é sobre alguns de seus comentários que levam a conclusões que não poderiam ser feitas, se pelo menos queremos ser imparciais.
    .
    Você disse: “…há eventos, inclusive científicos…”
    Entre os eventos que você considera “científicos” está a semelhança de assinaturas (1 e 2), e que especialistas afirmam que a luz brilhante não poderia ser explicada por um evento comum.
    .
    Nenhum desses eventos, a rigor, pode ser considerado “científico” A imitação de assinaturas não é algo tão complicado de se obter; qualquer pessoa observadora e com habilidade na escrita tem uma boa chance de sucesso nesse aspecto. Com o treino, essa habilidade pode chegar próximo a perfeição. Honestamente não sei como você conclui que a imitação de assinatura é um evento “científico”.
    .
    Sobre o fenômeno da luz, poderíamos considerá-lo como um “evento singular”, que alguns preferem atribuir aos espíritos e outros a um simples reflexo de luz captada pela lente da câmera. Não há como considerar o argumento 2 como “científico”; se há algo científico na história da luz é a real possibilidade de replicar a sua passagem na lente da câmera utilizando meios conhecidos e comuns, sem portanto apelar para mediunidade.
    .
    Considero que sua frase “Pronto. Com isso podemos afirmar que chico tenha sido um paranoral” é muito mais uma declaração de fé no Chico… e quanto a isso, acho que pelo menos você admira um cara que em vida foi um homem bom. Nesse ponto acredito que estamos de acordo.

  101. André Ribeiro Diz:

    Olá Rafael! Vamos nos entendendo.
    Primeiramente, concordo com as colocações do Antonio e do Carlos.
    20% de semelhanças em assinaturas, é muito pouco, quase nada! Se você assinar o nome de 100 pessoas, mesmo sem conhecê-las, talvez, em 20% dos casos elas sejam semelhantes, assim, aleatoriamente. Mais ainda: há motivos suficientes, pra acreditar que em muitos casos, Chico pode ter treinado a imitação.
    A luz no quarto é um tanto misteriosa mesmo, inclusive este evento não ocorreu no dia da morte dele, mas bem antes. Ele até melhorou e disse que era o espírito da mãe dele. Há um vídeo, mostrando um jornalista inglês (acho), fazendo o jornal, com um fundo natural, mostrando o céu à noite, e aí acontece algo muito semelhante, praticamente idêntico.
    Quanto à história da morte do Chico, no dia em que os brasileiros estivessem feliz, isto não passa de bobagem, algo que foi dito, sem prova alguma. E é melhor a gente não se aventurar por este tema, novamente, porque sei da encrenca que ele trouxe, naquela vez! Você lembra?
    Você fala em o médium perder o dom. Isto é outra coisa, que não aceito. Acredito que Chico Xavier passou a vida escrevendo sobre temas que leu, como já foi mostrado neste blog. Acredito que ele era dotado de uma memória acima da média, bom de escrita, bom para criar histórias. Mas médium, acredito que NUNCA FOI.
    Sobre as mensagens com informações que ele não poderia saber, trata-se de outra controvérsia: muitas informações, ele poderia saber sim, inclusive isto foi dito por Waldo Vieira; outras, são informações gerias, sem detalhes, padronizadas. Muitas pessoas também não se convenceram das informações por ele prestadas. Enfim, outro embuste, na minha opinião.

  102. Caio Diz:

    Antonio, como vai? De fato não participo mais das discussões do Blog, mas decidi passar por aqui para te dar uma dica: não discuta com o Rafael. Sério. Não estou tentando desmerecer a pessoa dele, longe disso. Mas, como tenho consideração por você devido ao fato de que nosso modo de pensar quase sempre coincidiu, peço que você siga esta dica, se você não quiser perder tempo. Já discuti com ele duas vezes, uma por aqui e outra num grupo de discussões criado pelo Biasetto. Em ambas as oportunidades, ele escreveu coisas simplesmente absurdas e, na discussão que tivemos aqui pelo Blog, acabou descendo do salto e decidiu me xingar de tudo quanto é nome, até de bicha, hahaha… É só procurar este post que você acha. Típico de alguém que, na falta de argumentos, fica nervoso a ponto de ter de tomar remédios.
    .
    Grande abraço.

  103. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é, André… Acho que você conhece esta história:
    Amaury Pena, sobrinho e discípulo de Chico Xavier, um dia resolveu “chutar o balde” e denunciar toda a fraude que ele e seu tio praticavam nas “psicografias”. Foi aos jornais e contou, detalhadamente, todo o esquema montado por Chico para simular sua alegada “mediunidade”. Foi um escândalo que botou o Chico “abaixo do fiofó do cachorro”. Uma desmoralização tamanha que o Chico teve que ir embora da cidade de Pedro Leopoldo e refugiar-se em Uberaba.
    Mais tarde, o sobrinho de Chico foi internado num manicômio (?), sempre confirmando a denúncia contra o tio. Quando morreu doente, no mesmo manicômio, apenas 2 ou 3 respeitáveis espíritas estavam, por acaso, presentes, e foram os únicos a ouvir e dar conhecimento ao mundo, do arrependimento do Amaury Pena e do seu pedido de perdão ao titio Chico. Interessante… A denúncia de fraude foi feita para todo mundo tomar conhecimento, com entrevistas e matérias nos principais jornais de Minas Gerais. Porém, na hora do arrependimento, só tinha 2 ou 3 “gatos pingados” para testemunhar sua contrição.
    Muito conveniente, não é mesmo?
    E isso não é lenda. É história, fartamente documentada.

  104. Antonio G. - POA Diz:

    Olá, Caio! Tô tranquilo… Me divertindo…
    Você sabe que eu respeito as desigualdades e o direito que as pessoas têm de acreditar no que quiserem. Mas não me exijam que eu respeite pensamento religioso. Religião não é para ser respeitada. É para ser combatida. E podem me mandar para o inferno ou umbral.
    Abraço,

  105. Biasetto Diz:

    Fala Antonio…
    Prazer em “revê-lo”.
    Olha, isto aí que você contou sobre o sobrinho do Chico, ninguém toca no assunto: “Deixa pra lá!”
    Ficam potencializando as farsas, mas as evidências de fraudes, evitam. O Scur me acusa, de falar mentiras sobre o Chico, de inventar plágios… O cara copiou tudo que pode do livro do Owen, copiou do Ernest Renan, copiou até de Dante Alighieri. O Clarêncio de Nosso Lar (A Universidade das Cinco Torres, do Owen), ele inventou lendo a Divina Comédia.
    Copiou o Shutel, copiou jornal espírita, inventou o Emmanuel, acreditando que aquela carta era aceita como autêntica. Um dia desses, minha querida sogra estava fazendo uma limpeza na “biblioteca” lá, e me perguntou se eu queria alguns livros, antes que desse fim. Peguei uma “enciclopédia”, 6 livros, falando de invenções, biografias, da década de 1960. Achei uma parte em que é citado Emmanuel (Publius Lentulus) – o autor das obras, interpreta a carta sobre Jesus, como verdadeira, usando-a, como prova de que Emmanuel tenha dito a verdade.
    Hoje, esta carta (isto aprendi aqui no blog), é considerada falsa. Então, eu penso que o Chico achou que estava fazendo um grande negócio, quando ele criou o personagem de Emmanuel, usando a carta. O que ele não sabia, é que justamente a partir da tal carta, é que seria questionada a veracidade da história de “Há Dois Mil Anos”. Mas a explicação dos espíritas-chiquistas, é que a carta pode ser verdadeira… Que Lentulus senador não aparece na história de Roma antiga, porque muitos documentos se perderam com o tempo.
    Enfim, sempre há explicações… O Luciano dos Anjos, não disse que foi o André Luiz que plagiou o Owen? Então, tem que ter um jeito de defender o Chico. O Chico é o Chico!
    Você sabe aquela história, que o Chico disse que levou um tiro de um espírito mal? (Pode isto???) – então, uma testemunha que presenciou o mal estar dele, disse que ele teve um ataque eplético. O Chico tinha desculpa pra tudo. Ele era esperto, mas não o suficiente, pra não ter deixado inúmeros rastros das fajutices que fez.
    Rafael,
    as tuas colocações para dar credibilidade à mediunidade do Chico, são extremamente frágeis, beiram o ridículo, com todo o respeito. As colocações do André Ribeiro são perfeitas.
    Olá Caio, olá Carlos.
    Abraços a todos.

  106. Rafael Maia Diz:

    Carlos vc disse: “A imitação de assinaturas não é algo tão complicado de se obter;”

    Bom Carlos, eu não sei muito sobre o assunto pericia grafotécnica, mas o pouco que eu sei, que foi me passado por um perito, numa conversa informal, é que, para ser bem sucedido na assinatura falsificada, é imprecindivel o falsificador ter visto a assinatura original antes, senão, dificilmente ele consegue enganar um leigo e quase impossivelmente um perito.

    Segundo o perito especialista que conversei, isso se deve em razão da grafia decorrer de caracteristicas da própia personalidade do sujeito, portanto, como a personalidade humana pode ter incontaveis variaveis, as grafias tambem pode ter igual quantidade de variações. Voçe pode achar assinaturas que parecem simples traços riscados. O mesmo nome quando é asisnado por outras pessoas pode ser completamente diferente. Isso se deve devido a variações da personalidade, que muda pra cada indivíduo.

    Diante disso, improvável que chico conhecesse inumeras assinaturas de pessoas com 20, 30 ,60 anos mortas antes dele ter nascido ou durante a sua vida.

    vc disse: “. Honestamente não sei como você conclui que a imitação de assinatura é um evento “científico”.”

    A pericia grafotécnica é uma ciência usada em todos os tribunais do mundo.
    Vide http://www2.forumseguranca.org.br/node/22154

    O procedimento usado para identificar se a assinatura é falsa é um procedimento cietifico sujeito a novas descobertas e evolução ao longo do tempo.

    vc disse: “Sobre o fenômeno da luz, poderíamos considerá-lo como um “evento singular”, que alguns preferem atribuir aos espíritos e outros a um simples reflexo de luz captada pela lente da câmera.”

    O evento foi mostrado para especialistas. O veredito da maioria deles foi esse que eu disse: não há explicação para o ocorrido.

    Tipo, se eles disseram que não tem explicação normal, logo isso significa que não é possivel “replicar a sua passagem na lente da câmera utilizando meios conhecidos e comuns”.
    Claro, vale lembrar que um dos especialistas disse ser defeito da camera.
    Mas concordo com vc, isso é algo que, caso a turma levasse uma pesquisa mais a fundo sobre o evento, poderiam chegar a uma conclusão definitiva.

    De toda forma, a posição que prevalece atualmente é a de que o evento não possui explicação pelos meios normais, como foi dito por quase todos os especialistas. Se eles irão algum dia entrar mais a fundo no assunto só deus sabe.

    Por fim, um detalhe importante é o de que o evento ocorreu numa camera de um reporter profissional. As chances desse tipo de coisa, defeitos na camera, acontecer numa camera profissional provavelmente é mais dificil. Isso tem um peso grande, na minha opinião é claro.

    vc disse:”Considero que sua frase “Pronto. Com isso podemos afirmar que chico tenha sido um paranoral” é muito mais uma declaração de fé no Chico… e quanto a isso, acho que pelo menos você admira um cara que em vida foi um homem bom. Nesse ponto acredito que estamos de acordo.”

    Admiro muito. Ele como ser humano foi incrivel.
    Quanto a fé, não é bem assim. Claro, talvez eu tenha fé e não esteja percebendo isso. Mas procuro não te-la, porque quero saber se a vida é só isso aqui que temos nesses 100 anos aqui na terra ou sera que existe algo mais. Se eu tiver fé, certamente isso atrapalhará na minha busca, portanto devo afasta-la.

    Perceba que eu assumo que há cópias. Acho que se eu tivesse fé não diria isso. Perceba tambem que eu assumo que chico jamais teve um guia espiritual que foi um senador romano, na forma como ele diz ser. Acho que tudo isso são exemplos de que tento não ter fé, mas sim tentando buscar a verdade nesse nosso mundo.
    Essa busca eu diria que é a coisa mais importante da minha vida e provavelmente deve ser a de todos, pois, caso exista um outro mundo e nossos atos aqui se reflitam lá, podemos estar cavando nossa própia cova sem nem ao menos saber.
    Se existe uma lei no universo, hipoteticamente imaginando, que disponha no sentido de se vc for um sujeito mau ira trazer consequências para voçe, realmente isso é algo que nós deveriamos nos preucupar muito.
    Tenho certeza que, qualquer um que descobrir isso primeiro, na corrida da vida ja ira sair a passos largos na frente. Esse é meu objetivo.

    Abraços.

  107. Rafael Maia Diz:

    Oi andré.
    vc disse: “Se você assinar o nome de 100 pessoas, mesmo sem conhecê-las, talvez, em 20% dos casos elas sejam semelhantes”

    Como eu disse, se vc nunca conheceu essa pessoa e nunca viu a assinatura dela é quase impossivel vc acertar. Isso foi a informação que me passaram. Mas claro, posso estar enganado.

    Veja só o exemplo.
    Uma assinatura pode abranger apenas o prenome. Pode ser o prenome e o sobrenome. Pode ser tambem um prenome, 2 sobrenome.

    A assinatura tambem pode um nome de fantasia colocado pelo seu titular, como Luiz Inacio LULA da silva.

    As possibilidades são infinitas. Quase impossivel acertar.

    As testemunhas não acharam semelhanças, elas afirmaram serem muito parecidas. Não são apenas alguns traços semelhantes.

    Não são iguais porque simplismente não é o chico que esta assinando é o espirito. Se um espitiro tem dificuldade para manter uma conversação, quiça fazer uma assinatura exatamente igual. Impossivel fazer essa exigência de um medium.

    Vc disse: “Quanto à história da morte do Chico, no dia em que os brasileiros estivessem feliz, isto não passa de bobagem, algo que foi dito, sem prova alguma. E é melhor a gente não se aventurar por este tema, novamente, porque sei da encrenca que ele trouxe, naquela vez! Você lembra?”

    Por favor não se irrite comigo. Eu considero um dos melhores eventos. Espero que respeite minha opinião. É apenas uma opinião.

    Aquela confusão se deu em virtude da agressão que sofri. Não sou um monge tibetano pra me manter zen o tempo todo. Sou um ser humano. Isso é normal. Aposto meu apartamento e todos os meus bens que todos aqui ja de enfurieceram com alguma coisa em suas vidas. Estava conversando normal quando fui brutalmente agredido. Antes, ja tinha sido agredido 2 vezes em outro forum pelo caio. Mas não quero voltar ao assunto novamente. Isso esta morto e não tenho nada contra ele. Procuro ser uma pessoa melhor a cada dia, então desejo boa sorte a ele e que ele consiga realizar seus sonhos. Pra mim isso é passado.

    vc disse: “Você fala em o médium perder o dom. Isto é outra coisa, que não aceito.”

    Um medium islandes teve sucesso numa pesquisa inicial feita por stevesson. Logo depois, tentaram obter o mesmo sucesso posteriormente. Tudo deu errado. Essa pesquisa se encontra nesse site.

    Agora, não vejo motivos pelos quais isso não possa ter ocorrido com Chico. Se vc me apresentar motivos pelos quais Chico não possa ter sofrido o mesmo evento, eu irei mudar de opinião.

    É apenas minha opinião. Tipo, respeito, mas não concordo. Bola pra frente.

    vc disse: “Acredito que ele era dotado de uma memória acima da média, bom de escrita, bom para criar histórias.”

    Faz sentido. Pode ser. E tem provas que parecem corroborar com isso, porém as provas contrarias a esse tese me parecem mais sedutoras.

    vc disse: “Sobre as mensagens com informações que ele não poderia saber, trata-se de outra controvérsia: muitas informações, ele poderia saber sim, inclusive isto foi dito por Waldo Vieira; outras, são informações gerias, sem detalhes, padronizadas. Muitas pessoas também não se convenceram das informações por ele prestadas. Enfim, outro embuste, na minha opinião.”

    Como ele poderia saber ? Ele trabalhava o dia inteiro. Passava por dificuldades. Vinha pessoas de todo o brasil.

    Waldo Vieira não é bom acreditar nele. Não estou dizendo isso porque ele esta criticando Chico, apenas porque se fomos acreditar em tudo que ele diz tambem temos que acreditar nas coisas a favor de Chico.

    Somando ao fato de que suas pesquisas jamais terem tido um carater realmente cientifico, mais ao fato dele ter feito declarações bombasticas, como saber do nascimento de cristo ou de emmanuel, ele realmente não é muito bom para se levar a sério.

    Bom isso é minha opinião apenas.

    Montalvão colacionou uma reportagem onde chico dava informações especificas.

    Os erros do Chico já foi mencionado no post que eu comentei e ainda não terminei tudo de como seus erros podem ser explicados.

    O espirito que a Sr piper recebeu deu informações de quando era um medium encarnado e ele disse que errou no passar das informações, exatamente igual ao Chico, em razão da idéias que estavam impregnadas na sua cabeça. Provavelmente igual ao Chico que tinha uma biblioteca em casa e sabia de Alan Kardec, desde quando era uma criança, conforme foi mostrado na sua biografia.

    Não acredito em quase nada do Alan kardec. Alias o ultimo trecho que mostrei da Sr piper prova que a doutrina espirita tem inumeros erros. Espiritos zombeteiros ou espiritos que vivem para atrapalhar os outros não existem, conforme se pode ver no trecho onde diz:

    O professor Newbold: – Ele afirma também que os espíritos malévolos pairam
    na superfície da terra, incitando os pecadores à sua própria destruição.
    George Pelham: – Não é verdade, digo, não é verdade. Creio que a respeito posso dizer e insisto: isto não é verdade. O estado do espírito depois da morte é afetado pela vida terrestre, mas os pecadores não voltam a pecar na terra.

    Se vc pesquisar a fundo o material colocado pelo vitor aqui sobre osborn e piper vera que varias coisas da doutrina espirita não batem com o que esses fantasticos mediuns dizem. Mediuns que foram por muitos anos testados sob critérios rigorosos. Impossiveis de serem fraude.

    Fora esses mediuns, ainda temos outras evidêcias de mediuns atuais, eqm que não bate com a doutrina de kardec.

    Abraços. Vou indo dormir.

  108. Rafael Maia Diz:

    Uma coisa que tinha me esquecido. O evento da copa, que vc não considera um bom evento, a band tem uma reportagem só sobre isso. A super fala disso. O wikki e o fantástico tambem.

    Mas claro, continuo respeitando sua opinião se nçao concorda. Apenas quero dizer que não estou sozinho.

    Na verdade, acho que sou maioria. Apenas estou no local desfavoravel.

    Abraços.

  109. Biasetto Diz:

    Rafael,
    O que estas reportagens falam, é que o Chico teria dito que morreria em um dia em que os brasileiros tivessem felizes.
    Qual a prova desta informação?
    Quem garante que a história não foi bem assim, e depois que ele morreu é que vieram com esta fantasia?
    Se tem uma coisa que não dá pra ser levado a sério, em se tratando de Chico Xavier, é o que as TVS falam e mostram – há sensacionalismo, busca de ibope.
    A Globo, por exemplo, tem interesses em divulgar o Chico, por vários motivos, inclusive, porque produz filmes e séries sobre ele. O espiritismo-chiquista é católico, fala de Jesus Cristo, a Globo gosta disso, porque também tem uma briga histórica com a Record, do Macedão (amigo do Gilberto… hehehê).
    Por que a Globo não entrevista, um cara como o Vítor Moura, por exemplo? Quando o Jô entrevistou o Kentaro Mori, só falou de ufologia, mas não tocou no assunto espiritismo e Chico Xavier. Provavelmente, o Jô até gostaria, porque ele sabe tudo sobre seus entrevistados, mas talvez tenha sido orientado a não tocar no assunto.
    Estas histórias de assinaturas semelhantes, informações que o médium não poderia saber, são muito controversas.
    Isto aí, é como estas pessoas que vão nas igrejas, pedir “milagres”. A grande maioria “não é atendida” em seus pedidos, mas se cala. Ou porque acha que não mereceu, ou porque acha que tem fé fraca, que são as desculpas mais comuns, dos pastores, quando a pessoa diz que não foi atendida. Aí, alguém alcançou o resultado esperado, e vai lá correndo pra dizer que o “milagre” aconteceu…
    Em meio a todas estas assinaturas, por exemplo, existem:
    1-) As que são semelhantes, mas nem tanto;
    2-) As que são muito semelhantes, mas o médium poderia ter visto um documento de identidade com a assinatura;
    3-) As que não se parecem em nada, mas as pessoas tendem a ignorar isto, se estão envolvidas emocionalmente com a situação.
    Enfim, não dizem nada de nada, somente um estudo muito sério e abrangente sobre o tema (coisa que até hoje nunca foi feito), poderia apontar uma conclusão realmente significativa.
    A respeito do médium perder o dom – aí, eu te digo o seguinte: ele deveria ser sincero e dizer que não estava mais psicografando. O Chico fez isto, em algum momento?
    Ele passou a vida, dizendo que TUDO que escrevia nos livros vinha dos espíritos. Aí, que a coisa se complica, porque os plágios são incontestáveis – Nossa Lar, Obreiros da Vida Eterna, Libertação são cópias indiscutíveis do livro do Owen. André Luiz copiou? Mas por quê? Se ele ia contar sobre sua própria vida, porque copiou sobre a vida de outros espíritos?
    Até…

  110. Antonio G. - POA Diz:

    Olá, Biasetto!
    Certíssimo! Já falamos antes sobre a propaganda Chiquista da Rede Globo e seus interesses financeiros. Chico Xavier é um ótimo produto, especialmente agora, depois de morto. Na cabeça de muitos, virou um “santo”. E isso vende muito. A reportagem do Fantástico sobre o “raio de luz adentrando a janela do quarto do hospital onde Chico estava internado” é um escárnio à inteligência do telespectador! Idiotice, sensacionalismo barato!
    Eu venho sustentando que a fé religiosa tem como principal sustentáculo o MEDO. É o medo que faz as pessoas serem crentes. O texto do nosso amigo Rafael Maia é recheado de medo. Vejamos este fragmento de seu texto: “Se existe uma lei no universo, hipoteticamente imaginando, que disponha no sentido de se vc for um sujeito mau ira trazer consequências para voçe, realmente isso é algo que nós deveriamos nos preucupar muito (sic).” Não é a própria imagem do terror e do medo?

  111. Caio Diz:

    Sim, Antonio, essa mensagem exala medo. E, a meu ver, um medo totalmente desnecessário. Esta característica, por parte dos seres humanos, de se agarrar tanto à vida, racionalmente falando, é totalmente descabida. Óbvio que não é fácil controlá-la. O processo evolutivo, durante um tempo enorme, moldou-nos exatamente para ter medo da morte, e assim a maioria das pessoas vai tocando a coisa, vivendo num estado de constante medo e tensão ao se lembrar de que um dia, claro, todos nós morreremos. Mas, se nos guiarmos unicamente pela razão, vamos acabar percebendo que se prender tanto à vida é realmente sem sentido. O que é a vida? Algumas décadas em que predominam sentimentos como sofrimento, desespero, ansiedade monotonia, desconfiança, intercalados com breves momentos de paz? Um período bem curto, que boa parte das vezes acaba de maneira trágica? Seria até engraçado, se não fosse tão estranho. A religião começa justamente a perder terreno quando as pessoas percebem que morrer, afinal de contas, não é tão ruim assim. Não estou dizendo que a vida é uma desgraça e que todos nós devemos optar pelo suicídio. Estou observado, apenas, que, na maior parte do tempo, ela, a vida, é mais negativa do que positiva. Schopenhauer disse certa vez que “se considerarmos a vida objetivamente, é duvidoso que ela seja preferível ao nada” e eu assino embaixo. Existem outras hipóteses que tentam explicar o porquê de as religiões persistirem até hoje. Mas concordo que o medo da morte e a promessa fácil de uma vida melhor no Além são os argumentos que mais seduzem, que mais fazem pessoas como o Rafael adeptos de uma determinada religião, ou de uma visão religiosa do Mundo.

  112. Biasetto Diz:

    Caio e Antonio,
    Vocês tocaram em pontos fundamentais. No que o Antonio diz, eu acrescento que as próprias crenças reforçam o medo natural das pessoas, com estas ideias de punição. Um dia desses, uma amiga me perguntou se eu tinha religião, se eu ia à missa? Eu respondi que nenhuma das duas. Ela me disse: “Nossa Eduardo, você precisa cuidar do espiritual, pra garantir tua salvação”. Quanta besteira, não é? Vejam, que muitas pessoas vão atrás de religiões, acreditando que assim escaparão do fogo do inferno – tudo medo, apenas isto! O pior é que o medo exagerado é irracional, cega as pessoas. Revendo a história, a gente percebe como isto foi usado (ainda é), como forma de dominação. Na Idade Média, foi uma loucura isto. A igreja colocava medo na cabeça de todo mundo, pra manter-se no poder.
    Caio,
    Schopenhauer talvez exagere no pessimismo, mas foi um grande pensador. No fundo, as pessoas também têm medo da realidade, então, as religiões nada mais são do que fantasias de adultos. Da mesma forma como a criança cria seus mundos recheados de fadas, duendes, poderes mágicos… os adultos, não ficam atrás: usam das religiões para viverem em um mundo encantado, onde o principal livro de contos de fada, é a bíblia.
    Abraços!

  113. Biasetto Diz:

    Plágio é crime
    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1022092-uisque-johnnie-walker-tenta-derrubar-cachaca-joao-andante.shtml

  114. Antonio G. - POA Diz:

    Certo, amigos. Schopenhauer é um tanto pessimista nesta sua expressão, realmente. Por outro lado, existem mesmo certos viventes que, dada a grande infelicidade predominante em suas existências, sou forçado a concordar que melhor para elas seria não terem nascido.
    .
    E essa do Johnnie Walker é muito boa! Só que João Andante não é, literalmente, a tradução de Johnnie Walker. Mais correto seria Joãozinho Andante.
    .
    E plágio é ilegal, sem dúvida. Porém, apesar de Chico ter passado uma longa existência plagiando, nunca foi condenado por este delito. E isso, basicamente, por dois motivos:
    Primeiro – Chico dizia que quem escrevia os textos eram os espíritos, e não ele. Ele era apenas um “intermediário”. Então, não podia ser responsabilizado pelos plágios.
    Segundo – Nossa Carta Magna consagra a liberdade religiosa. E isso serve de escudo para todo o tipo de falcatrua cometida pela via das religiões. É uma blindagem espúria, que dá guarida a uma imensa gama de farsas, charlatanismos e exploração da boa fé. Mas é a lei, infelizmente.

  115. Carlos Diz:

    Rafael,
    .
    Para que o uso de assinaturas tivesse ter algum valor científico, e é nesse aspecto que estou fundamentando o meu comentário, o evento teria que ocorrer com um mínimo de controle independente. Isso não aconteceu com o Chico. Portanto, a semelhança nas assinaturas porventura obtidas pelo Chico não pode ser considerado um dado científico.
    .
    É possível até que algumas assinaturas fossem mesmo parecidas. Mas o que isso que dizer? Você pode achar que é uma evidência da mediunidade do Chico, mas outro vai dizer que não, que ele deve ter tido acesso prévio a alguma informação que facilitou a semelhança. Como não houve controle (tudo se passava no ambiente de um CE), como decidir? O que resta é a fé de cada um. E nesse aspecto, o Chico se defendeu bem ao transmitir uma aura de simplicidade e honestidade no que fez. Isso é tão evidente que a simples contestação às obras mediúnicas dele geram uma reação imediata dos espíritas.
    .
    O fato é que existem erros nas obras do Chico, você mesmo reconhece alguns. Como ele jamais se submeteu a qualquer tipo de controle independente (até onde sei), a credibilidade dele está bastante ancorada no homem Chico Xavier. E nesse ponto, como eu disse, ele soube se defender bem.
    .
    Abraços,

  116. Caio Diz:

    Biasetto, curioso é que os donos da cachaça, assim como os Chiquistas, dizem que não há evidência de plágio. Não duvido, ainda mais se o caso ganhar a mídia, que algum advogado encontre uma brecha legal para invalidar “tecnicamente” o plágio. Algo como “O nome próprio ‘João Andante’ diz respeito a aspectos culturais do interior de Minas, e nada tem a ver com a aristocracia da marca Johnnie Walker, portanto não há plágio, bla, bla, bla”. Vê quem quer. É impossível discutir com alguém que, logo de saída, não está disposto a rever seu modo de pensar.
    .
    Quanto ao Schopenhauer, sustento a posição de que ele não era um pessimista, mas, sim, um “realista”. Ocorre que, frequentemente, as pessoas confundem muito estes dois termos. Se eu disser, por exemplo, que é extremamente difícil para a maior parte das pessoas encontrar um parceiro realmente interessante para um relacionamento afetivo (pouca importa se estamos falando de relacionamento heterossexual ou homossexual), diversas pessoas dirão que sou “pessimista”. No entanto, dada a imbecilidade presente na maioria esmagadora da população, penso que tal afirmação não tem um pingo de pessimismo e apenas reflete aquilo que qualquer pessoa crítica inevitavelmente deduz ao observar a vida cotidiana. Tem outra frase do Schopenauer que é mais ou menos assim: “Não existem rosas sem espinhos, mas existem muitos espinhos sem rosas”. Novamente, acho que ele acertou em cheio, e novamente não consigo enxergar pessimismo na citação. Abs.

  117. Toffo Diz:

    A expressão religiosa “temente a Deus” diz tudo.
    Interessante que tudo o que CX dizia virava lenda ou mito. Minha mãe, por exemplo, que é chiquista de carteirinha, há muitos anos leu o “Romance de uma Rainha” de Wera Krijanowska, supostamente psicografado pelo Conde Rochester (Ed. FEB). Durante a leitura ela passou extremamente mal, sentia que espíritos egípcios vinham perturbá-la, não conseguia dormir, enfim, sua vida virou um inferno até terminar a leitura. Ela comentou isso com CX. O livro tem referências a vampirismo. CX não só garantiu à minha mãe que ela estava lá, no meio da ação, numa encarnação anterior, como também garantiu, com ar grave, que vampiros existem, embora quem pense assim seja considerado “visionário”. Ela acredita piamente nisso até hoje.

  118. Rafael Maia Diz:

    Carlos vc disse: “o evento teria que ocorrer com um mínimo de controle independente”

    Foram peritos criminalistas que fizeram o exame. Especialistas da area.

    O do reconhecimento pelas pessoas foi um dado entregue pelo vitor. Vitor não é independente ? Nunca vi um cara tão independente quanto ele.

    Mas entendo sua opinião e respeito. Abraços até mais.

  119. Biasetto Diz:

    Rafael,
    Onde estão os registros, destes peritos que você citou, dando credibilidade às assinaturas?

  120. Rafael Maia Diz:

    O trabalho do perito em grafoscopia, Professor Carlos Augusto Perandréa, que estudou a psicografia de Chico Xavier durante muitos anos, é um capítulo todo especial para o embasamento da hipótese da sobrevivência pós-morte. Como eu já disse anteriormente, Perandréa identificou na psicografia de Chico Xavier elementos gráficos suficientes pertencentes ao suposto espírito da pessoa falecida para atestar a autoria gráfica como sendo da pessoa falecida. O trabalho de Perandréa possui, a meu ver, uma riqueza objetiva inestimável. Os materiais que ele utilizou para chegar às suas conclusões podem a qualquer momento ser re-analisados por peritos em grafoscopia para confirmação ou não de suas conclusões (assumindo, obviamente, que Perandréa, como qualquer pesquisador competente, mantém tais materiais). Adicionalmente, seu artigo científico publicado em 1990 (A Psicografia à Luz da Grafoscopia. Revista Semina, Vol. 11, Edição Especial, pgs.59/71, Universidade Estadual de Londrina, setembro/1990.

    http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080728125715AA9EjLh

    Tenho medo de conversar com vc sobre chico biasetto porque vc costuma a menosprezar minha opinião. Coisas como ridiculo, pífio entre outras. Então, se ira fazer isso me avize pra eu poder não conversar mais e me arrepender logo de ter respondido a isso.

  121. Rafael Maia Diz:

    Tem um outro que estou atrás só um momento.

  122. Rafael Maia Diz:

    Esse foi sem duvida a melhor de todas, pois foi realizada dentro de um processo criminal por um perito atuante e a conclusão foi a de que a assinatura não era apenas parecida, mas sim exatamente igual.

    “Além disso, a carta psicografada foi aceita pelo Juiz como prova legal, porque o laudo do exame grafotécnico da assinatura de Mauricio na referida carta, emitido por um perito criminal, atestou que a assinatura do “morto” conferia EXATAMENTE com a da sua carteira de identidade.”

    http://autohemoterapia.fortunecity.com/procuradora/absolvido.htm

  123. Rafael Maia Diz:

    A revista Isto é confirma que as assinaturas são identicas, dizendo ser essa a conclusão dos peritos profissionais.
    Ou seja, não é invenção espirita.

    “O resultado indicou que as assinaturas nos textos psicografados eram idênticas a das pessoas que morreram.”
    http://www.istoe.com.br/reportagens/6504_MENSAGEM+PARA+VOCE

  124. Biasetto Diz:

    Olha Rafael,
    1º) Eu não sou dono da verdade, você dá a sua opinião, eu tento defender a minha.
    2º) Perendréa já foi analisado aqui e no site do Mori. Ele também errou – o Chico errou até o “Tereza” lá, acho que era com “th”. Eu comentei bastante sobre aquela assinatura. Eu trabalhei doze anos no Banespa e fui caixa por uns dez. A gente faz um curso de “grafoscopia”, nem sei se é este o nome, pra identificar assinaturas, coisas assim. Algumas assinaturas do Chico, realmente se parecem com a dos supostos espíritos, outras não. Tem uma série de questões que precisam ser analisadas, como a “gênese gráfica”, “traços que tendem ao infinito”. Só parecer, não quer dizer nada, porque você pode copiar a assinatura de alguém. Só que o perito vai analisar os traços, ver se não foi um “desenho” que a pessoa fez, o que é bem diferente.
    Fico com a opinião do sempre ponderado Carlos: Chico não se submeteu a testes controlados, então tudo que fez é suspeito.
    Eu não menosprezo a tua opinião, porque se assim fosse, eu não estaria comentando aqui. O que acontece, é que eu pesquisei bastante: tanto os artigos do Vítor, como as evidências de plágios, que eu mesmo constatei.
    Eu, hoje, penso que o Chico foi um grande farsante – um golpe espetacular!
    Mas como eu já bebi da “água-chiquista”, e até gostei, não nego, sempre me vem um pouquinho de esperança de que ele possa ter sido médium. Mas, confesso, que estou cada vez mais convencido, de que esta esperança vai se esvaziando, cada vez mais…
    É como o caso da Ederlazil. A princípio, acho tudo aquilo, um absurdo. Uma fraude completa. Mas como ninguém mostra as evidências da fraude, e eu não fui lá pra conferir, então eu deixo uma margem para confirmar a veracidade do fenômeno lá. É aquela tal história: achar é uma coisa: provar é outra!
    Quanto ao Chico, talvez algum dia eu me convença que ele foi médium, não sei! Só que ninguém vai me convencer o contrário, de que os livros dele são plágios. Quanto a isto, eu não tenho dúvida alguma. Agora, quem sabe, a espiritualidade, os espíritos, gostam de plagiar. Vai saber???
    Quanto aos casos em que o parecer do Chico, serviu de motivo pra decisão judicial, também há polêmica. Tem gente que acha um absurdo isto!

  125. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, testemunhos do além túmulo utilizados como “provas” em processos judiciais não são apenas absurdos. São absolutamente ilícitos, verdadeiras aberrações judiciais. Ilegalidades flagrantes. Um juiz que leva em conta uma bobagem destas deveria ser afastado de seu cargo, a bem do serviço público. Estas besteiras só prosperam em jurisdições remotas, no estilo “Cafundó do Judas”. Decisões desta natureza podem ser facilmente derrubadas em recurso, porque não têm fundamentação jurídica e conspiram contra o instituto da “segurança jurídica”. Porém, novamente, a Constituição é utilizada subsidiariamente para sustentar estas aberrações. Lamentável.

  126. Carlos Diz:

    Concordo com o comentário do Antônio. Um juiz jamais poderia aceitar uma mensagem psicografada como prova no tribunal pela simples razão que mortos não escrevem, que escreve é o médium.
    .
    A semelhança pode ser flagrante, porém sob qualquer aspecto que se analise o problema quem escreve é o médium. E Chico Xavier, mesmo com toda a consideração que se possa ter por ele, não está acima de qualquer cidadão que se diz médium e que produz uma mensagem inocentando ou culpando A ou B. Se a moda pega estaremos perdidos…

  127. Rafael Maia Diz:

    Bia vc disse: “o Chico errou até o “Tereza” lá, acho que era com “th”

    Deveria errar mesmo. Se a comunicação é dificil, imagine fazer uma assinatura perfeita. É possivel que o espirito tenha pensando “th”, mas a mente de chico tenha pensando sem o “h”. Essas idéias encontram base nas pesquisas feita com piper e osborn.

    vc disse: “Algumas assinaturas do Chico, realmente se parecem com a dos supostos espíritos, outras não…”
    Era exigir demais que todas fossem exatamente iguais.

    vc disse: “Só parecer, não quer dizer nada, porque você pode copiar a assinatura de alguém…”
    Que tenha visto antes, do contrário é muito dificil acertar. Não se esqueça que chico só tinha uma chance, ao final quando terminava a sessão. E eram inúmeros nomes que ele tinha que imitar. Se ele atendesse 100 pessoas no dia, então eram 100 nomes que ele precisava escrever, todos com uma unica chance. Claro, isso deve ser a regra, provavelmente há exceções pontuais.

    vc disse: “Fico com a opinião do sempre ponderado Carlos: Chico não se submeteu a testes controlados, então tudo que fez é suspeito.”

    Sim. Tb acho. O que eu defendo é uma tese, não estou dizendo que ela é a verdade sobre tudo. Mas acho ela a melhor ainda.

    A minha tese tem falhas. Assim como tem a tese contraria(chico fraudador).

    Por exemplo, chico dizia que tinha vida em marte. Não tem. Depois tentou escapar dessa com as multiplas dimensões afirmando que provavelmente essas vidas estariam residente em outras dimensões no solo marciano. É possivel, mas improvavel. Até porque, se ele falou que tinha vida em marte, deveria ter explicado que não era possivel de ser vista por nós humanos.

    Pra piorar a situação dele, parece claro que ele se aproveitou da situação da época, onde estavam enviando as primeiras sondas a marte. Deixa parecer que ele se aproveitou da situação jogando “uma verde”. Ele arriscou dizendo que tinha vida em marte sem saber, pois, se tivesse, ficaria famoso, se não tivesse, escaparia com desculpas como essa.

    Dizer que existe vampiro como foi colocado pelo toffo tb é uma indicio de fraude.

    Acho que tanto a minha tese quanto a contraria a ela possuem falhas. Mas acho que a minha possue menos.

    Talvez tudo isso sejam idéias que impregnavam na sua cabeça e ele queria ser revolucionario. Ambição de um homem normal, dai começou a introduzir mentiras, talvez pensando que no futuro essas mentiras fossem comprovadas como reais, mas se deu mau.
    Perceba que isso que eu acabei de falar foi o que o waldo disse. Ele tinha poderes, mas se empolgou e começou a mentir. Um garoto pobre que vira celebridade, igual a um jogador de futebol que nunca teve dinheiro e fica famoso, compra logo uma ferrari.
    Esse foi um depoimento de quem conhecia bem o chico e foi muito parecido com o meu, qual seja, um paranormal que tb fazia coisas erradas, porque erra é humano. E ele é humano, apesar do que diz os espiritas.
    Exigir de alguem que seja correto por 40, 50 ou 60 anos é demais. Que ele nunca tenha errado é demais, na minha opinião é claro.

    Porém, os erros deles não significa que tudo em sua vida seja um mentira. Presunção de inocência. Há indicios fortes de que ele realmente tenha sido um medium. Os que eu coloquei aqui são os casos mais emblemáticos. Mas existem ainda os casos individuais.

    Um garoto pobre que virou celebridade, através de um dom que possuia. Igual a outros na sua situação cometeu erros e acertos, durante seus 60 anos de mediunidade. Esse é chico chavier, na minha opinião. Espero que vc entenda e respeite.

  128. Rafael Maia Diz:

    Me lembrei.Era proibido conversar com Chico em muitos bons anos de sua vida, quando ja era uma celebridade. Isso porque, chico ja devia escutar história de tanta gente. A quantidade de pessoas que vinham falar com ele deveria ser muito grande. Todas com histórias muito convicentes. Não seria estranho que ele tivesse tantas idéias erradas na sua cabeça.

    Claro, como veio do interior, poderia alimentar idéias absurdas tipicas de pessoas que vinham do interior, como lobo mal e tantas outras. Isso é muito comum no interior. Aqui no meu estado, ja vi camponeses dizerem ter visto um ET com um capacete de vidro pedindo carona na rua. Isso deve ser porque eles viram aqueles desenhos animados em que Ets usam capacetes de vidros.

    Enfim são situações estas que falei, na minha opinião, absolutamente normais. Não necessariamente fraudes, apenas falta de conhecimento.

    Só uma opinião.

  129. Biasetto Diz:

    Rafael,
    Achei interessante muitas coisas que você escreveu aí.
    Várias questões envolvem Chico Xavier. Uma delas, diz respeito ao difícil trabalho, de separar a realidade e o mito. À medida que Chico foi ficando famoso, e os livros foram sendo publicados, e as pessoas começaram a procurá-lo, muitas e muitas histórias foram surgindo:
    1-) Algumas autênticas;
    2-) Outras autênticas na essência, mas modificadas, ampliadas;
    3-) Outras, totalmente inventadas, mas que acabaram virando “verdades”.
    Isto envolve toda a obra de Chico Xavier: as psicografias literárias, as mensagens do além, as curas, as materializações, histórias que ele contou. Estudar tudo isto hoje e separar o “joio do trigo”, é algo muito difícil. Ele já morreu, a maioria das pessoas que o conheceram intimamente, também já morreram.
    Então, é tudo muito complicado, porque são coisas que falam aqui e ali, mas não se provam; outras, são pura fantasia. Assim, a suspeita de que ele nunca foi médium é muito grande.

  130. Biasetto Diz:

    Vítor,
    Seria interessante conferir esta informação:
    Codename V. Diz:
    outubro 26th, 2011 às 12:37 pm
    Vitor. Mais uma suspeita de plágio. Não bastasse o formato enciclopedista da obra “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, parece que a base para obra apareceu quatro antes, numa Conferência de Leopoldo Machado, dada pela F.E.B. chamada “Brasil, Berço da Humanidade, Pátria dos Evangelhos” (Reformador, 03-10-1934, pg. 519; 01-11-1934, pg. 575). Quem trouxe à lume a informação da semelhança (e não uma acusação de plágio) foi o palestrante Sergio F. Aleixo no canal dele do youtube (já conhecido por vocês), na palestra “O Primado de Kardec”, na parte 1:46:41. Até mais!

    Codename V. Diz:
    outubro 26th, 2011 às 12:38 pm
    Ah, é. O Sergio disse que tem o material. Então se você entrar em contato com ele, talvez o obtenha.

  131. Biasetto Diz:

    Caio,
    Obrigado por este vídeo que você colocou em nosso grupo do google. Estou repasando pro pessoal aqui, porque é muito bom:
    http://www.youtube.com/watch?v=5q5ARceWgJY

  132. Biasetto Diz:

    Este vídeo, também foi indicação do Caio. O Vítor, parece-me que tem algumas restrições ao desafio do Randi, mas ele e o Mori devem gostar da experiência que ele faz com os comprimidos homeopáticos.
    http://www.youtube.com/watch?v=UpSDR5OtXnA&feature=related

  133. Biasetto Diz:

    Toffo,
    Este sempre foi o “modus operandi” do Chico Xavier: não discordar das pessoas que vinham a ele, com histórias do além. Foi por isso, que ele concordou com a mulher lá, não me lembro o nome, que disse que conheceu Nosso Lar em sonho.
    Qualquer um que chegasse a ele, dizendo: “olha Chico, eu sonhei três vezes seguida, que eu estava em uma batalha, pessoas morriam, eu estava angustiado, via muito sofrimento…” Ele iria falar pra pessoa, que foi uma encarnação dela, então se lembraria de alguma passagem da história, mencionando a passagem… E a pessoa ia sair toda satisfeita, com a “revelação”. Ele ganhava a simpatia das pessoas, com estas histórias. Ele não entrava em conflito. Ele era um mineirinho muito esperto, danado!
    Uma vez, um cara procurou ele, dizendo que tinha perdido um parente. Inventou isto, inventou o endereço do parente (nem existia o lugar), e o Chico psicografou uma mensagem. Pode???
    Quanto aos “vampiros”, está cheio de histórias assim, nos livros do André Luiz, são espíritos vampiros, que ficam sugando a energia dos obsediados. Uma doideira total!

  134. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=xD8dat_npxo&feature=related

  135. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Pvuu_QwZ7EQ

  136. Antonio G. - POA Diz:

    Essa discussão sobre se Chico era ou não era médium só faria sentido se existisse a tal mediunidade, o que, até hoje, não restou demonstrado.
    Subtraia-se a crendice, a farsa, a ilusão e o deslumbramento, e não resta nada.

  137. Vitor Diz:

    Biasetto,
    já peguei o material com o Aleixo. Coloquei aqui para doenload: http://www.4shared.com/zip/rjXY4l2U/aleixo.html

  138. Toffo Diz:

    Biasetto: a mulher a que você se refere deve ser Heigorina Cunha, de Sacramento (MG), que vem a ser sobrinha de Eurípedes Barsanulfo. Os desenhos que ela fez são horríveis. Eu fico mais com as ilustrações de Gustave Doré para o Inferno de Dante. Mas essa história de “desenhos espirituais” é bem antiga. Me lembro de um desenho feito por um cara respeitável, Victorien Sardou, que era um dramaturgo francês famoso. Ele teve um “acesso mediúnico” e desenhou uma casa toda decorada com claves de sol e notas musicais, e lhe sopraram que aquela seria a casa de Mozart em Júpiter. Isso está na Revista Espírita de Allan Kardec. Aliás os espíritas acreditam que grandes espíritos da Terra, como Mozart, estão reencarnados em Júpiter, porque tem comunicações na REvista Espírita a esse respeito. Agora, se convencer de que Júpiter é um planeta habitável, é outra conversa…

  139. Toffo Diz:

    Aliás, eu também fui caixa de banco, trabalhei como caixa no Banco do Brasil por 25 anos e entendo um pouquinho de grafoscopia. Não li o trabalho de Perandréa, por isso não posso opinar sobre ele, mas já vi várias “assinaturas” de CX e posso concluir que são falsas, embora algumas realmente sejam boas. É aquela história: gênese, espontaneidade, grafismos primários e secundários etc. Não estou atacando nem defendendo ninguém, mas existem pessoas que têm habilidade especial para imitar com perfeição vozes, tiques, trejeitos, sotaques alheios. Assim como há aquelas que conseguem imitar estilos musicais e literários e criar pastiches muito bem feitos. Uma coisa que sempre me pegou em CX foi a seguinte: por que ele só psicografava poesias parnasianas? ou trovas rimadas? Nunca vi ele “transmitir” um verso livre. Nunca vi nenhum poeta moderno se manifestar por ele também. Afinal, em 70 anos de atividade, não seria nada despropositado ele atualizar os estilos, não é?
    Outra coisa: do ponto de vista do criador, convenhamos, é sacal ter de escrever sempre a mesma coisa. Imagine por exemplo um Castro Alves, morto há 150 anos, ser eternamente condoreiro? Nunca o deixariam experimentar um estilo mais atual, porque não seria mais Castro Alves? Se Cassiano Ricardo, um grande poeta (não sem motivo não-pertencente à plêiade chiquista) enveredou por sendas estéticas diferentes em vida, por que Castro Alves não poderia fazê-lo post mortem?

  140. Eduardo José Biasetto Diz:

    Olá Toffo,
    Seguindo tudo que você disse aí, estou pensando como o Antonio: “por que demorou tanto tempo pra cair a ficha de que eu acreditava numa fantasia”.
    Veja bem, algumas pessoas se dizem médiuns, falando de história, do passado. NINGUÉM traz uma novidade interessante. Aliás, não trazem novidade alguma. O que eles escrevem segue a linha de muitos escritores ficcionistas. Nada mais que isto, a não ser o fato que, geralmente, escrevem livros inferiores. Então, é TUDO pataquada. Invencionices, plágios, imaginações. Por que o André Luiz, por exemplo, médico no Rio de Janeiro, na década de 1930, capital do Brasil, nunca quis passar pro Chico uma história da cidade maravilhosa, a infância dele, a juventude, os amigos, a política, a efervescência da cidade… Ao invés disso, ficou escrevendo livros toscos, com mensagens moralistas-cristãs-católicas, e copiadas/adaptadas do livro do Owen.
    Por que o Emmanuel não fez revelações bombásticas da Roma Antiga? Por que não contou coisas incríveis do Brasil Colônia?
    O Vítor tem um artigo interessante aqui, da Doroty, que cismou que tinha vivido no Egito Antigo, mas pelo menos ela foi lá, e disse que tinha um jardim escondido, cavocaram e acharam. Isto é o que dizem.
    Vítor,
    vou dar uma olhada no que você achou aí, do Aleixo. Comecei a brigar no facebook com uma turma religiosa lá, resolvi desativar o meu face. Então, você não me acha mais lá.

  141. Toffo Diz:

    Por isso acho que ele conseguiu o que queria.

  142. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Estou, ansiosamente, aguardando a “bíblia”, que você ficou de escrever pra mim.
    Encontrei um rapaz no facebook, que pensa igualzinho a você. Será que você andou por estes lados, porque achei que ele poderia ser teu flho. (O jotaceefizinho)
    Na boa, não te esquentas não!
    Um abraço!

  143. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, Toffo e outros:
    Pois é… Eu sempre me pergunto como é que pessoas inteligentes e esclarecidas podem entrar nesta furada de acreditar em mediunidade, comunicações mediúnicas e seus correlatos. É só parar para analisar o teor destas supostas comunicações, pensar um pouco a respeito, deixar o medo de lado e questionar criticamente qualquer manifestação mediúnica, e qualquer um consegue perceber o quão absurdo é tudo isso. Aí eu me dou conta de que eu, que não sou nenhum Einstein, mas que também “prá burro não sirvo”, já me deixei envolver por estas farsas e/ou fantasias.
    E o que eu concluo é que a fé – que eu prefiro chamar de medo – é realmente muito poderosa. O medo do desconhecido gera a necessidade (e o desejo) de acreditar no sobrenatural, no “além túmulo”. A fé tem a capacidade de “anestesiar” a percepção, o discernimento e o senso crítico de qualquer ser humano… Até o dia em que a “ficha cai”. Aí, você se sente muito mal ao perceber o quanto foi iludido. Mas também se sente feliz por ter acordado.

  144. Vitor Diz:

    Antonio,
    como você explica o caso Piper?

  145. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Biasetto,

    Não estou escrevendo nenhuma “bíblia”, estou apenas coligindo informações acerca duma série de ataques (gratuitos) que aqui foram feitos à Igreja Católica. Tais informações são de domínio público, e a elas (em sua esmagadora maioria) tem acesso qualquer pessoa que (de fato) se interesse por investigar tais assuntos com a máxima isenção possível, e que (de fato) baseie suas opiniões e/ou crenças nos “fatos tais como eles são/foram”, e em EVIDÊNCIAS.

    Essas coisas demoram um pouco, sr. Biasetto (claro, quando se as quer fazer com um mínimo de decência). É muito fácil acusar, e lançar uma série de pseudo-argumentos (na prática, mentiras e calúnias); desmascará-los, refutá-los, e esclarecer as coisas, inclusive apresentando-as dentro dos seus respectivos contextos, isso é bem mais complexo. E é justamente essa peculiaridade que faz com que ataques infundados, ou simples calúnias, sejam, na maior parte das vezes, bem sucedidos naquilo que se propõem – ou seja, em “demonizar pessoas e/ou instituições”, “ganhar discussões” e “fazer propaganda”. Não passam disso, sr. Biasetto, de “slogans” repetidos “ad nauseam”, e nos quais, justamente graças a essa repetição, muitos já têm a PREDISPOSIÇÃO de acreditar (como disse aquele líder nazista, uma mentira repetida incessantemente, e com insistência, acaba passando por verdade). Sei que o sr. me compreende bem, sr. Biasetto – ainda há pouco tempo, o sr. tinha justamente toda essa predisposição: para aceitar tudo o que confirmasse a exatidão das informações mediúnicas de Francisco Cândido Xavier, bem como para rejeitar tudo o que a desmentisse… E isso apesar de o sr. ser um professor de História, que poderia (muito mais do que eu!…) realizar pesquisas e investigações acerca (apenas para se dar um exemplo) de “Lêntulo”, ou da “vida romana” tal como descrita por Xavier… Mas o sr. não o fez…

    Não se trata, sr. Biasetto, de “criticar” ou de “não criticar” a Igreja. Qualquer pessoa, ou instituição, obviamente, pode ser criticado(a). Mas há “críticas” e “críticas”. Há, inicialmente, críticas de índole por assim dizer “filosófica”, nas quais posicionamentos doutrinários são criticados em termos de seus próprios pressupostos, e de sua coerência interna (todas as críticas que realizei ao Espiritismo kardecista, neste “blog”, e que, diga-se de passagem, eu nunca iniciei, sendo antes respostas a colocações anteriores) são desse tipo – o sr. pode verificar por si mesmo, se quiser. Para se criticar Kardec, deve-se conhecer Kardec, e entender o que ele quis dizer; mais, entender (e conhecer) o modo como é, consensualmente, interpretado no meio espírita. E para se criticar qualquer prática kardecista, deve-se, antes de mais nada, compará-la com a doutrina kardecista. Se não, o que se tem é a “falácia do espantalho”. E, no que tange à Igreja, além das usuais mentiras e calúnias, o que mais se tem, quando se a critica em termos doutrinais, é isso – um conjunto de espantalhos.

    Além das críticas “doutrinárias”, há críticas “factuais”. Sem dúvida, numa instituição velha de dois mil anos, e que exerceu uma influência tão grande na civilização ocidental, seria tolice não esperar a ocorrência de deslizes, mesmo de erros, e alguns bem graves. Eu nunca neguei isso, e não nego isso agora, e não negarei isso jamais; estou bem consciente dessas “dificuldades”, porque eu mesmo, ao longo de anos, e antes de me decidir pelo Catolicismo, as investiguei e as cataloguei. Há muitos assuntos que deveriam ser bem mais estudados, e criticados, e esclarecidos. Mas o que não se pode tolerar – o que eu não posso tolerar – é que as pretensas “críticas”, os pretensos “erros”, não passem, invariavelmente, da mesma ladainha de mentiras, de acusações infundadas, de espantalhos; e, mais grave ainda – quando esses assuntos já foram objeto de investigação, e quando a opinião mais abalizada, mais técnica, de especialistas (muitos deles não católicos, e alguns até anti-católicos) já os colocou dentro de seus respectivos contextos. No entanto, sr. Biasetto, é como se NADA tivesse sido feito, NADA tivesse sido investigado, e as mesmas baboseiras são repetidas, e repetidas, e repetidas… Somente se vê, e se apresenta, um dos lados, o lado da acusação. Imagine, sr. Biasetto, se, nos tribunais, a nenhum acusado fosse permitida a defesa, e se o juiz somente pudesse ouvir a acusação. Quem seria inocentado?

    Aqui mesmo, neste “blog”, uma dessas imbecilidades (o “affair” Galileu) já foi desmascarada, com a apresentação de EVIDÊNCIAS, com o fornecimento inclusive duma BIBLIOGRAFIA inicial para consulta. Isso adiantou alguma coisa? Algum daqueles desqualificados que vomitaram as velhas e requentadas acusações contra a “monstruosa” Igreja cravando suas nojentas e sujas garras no “mártir da ciência” Galileu admitiram explicitamente que estavam errados? Pediram desculpas? Eles, os mesmos que dizem que são “livres” da “superstição”, e que baseiam suas opiniões e crenças na “evidenciação”, ao contrário dos “crentes”, que não passam de imbecis dominados pelo medo? Reconheceram, enfim (e aqui eu me foco exclusivamente, à guisa de exemplo, nesse “caso Galileu”), que estavam equivocados? Responda-me, sr. Biasetto…

    Claro, e sou EU o fanático, o religioso guiado pelo medo, o doutrinador, o iludido…

    Eu tenho plena consciência, sr. Biasetto, que as informações que espero aqui disponibilizar (se o Vítor, coitado, permitir…) serão inúteis para essas pessoas. Não sei se para o sr. – afinal, o sr. foi capaz de admitir seu engano, e admiti-lo publicamente, e isso não é pouca coisa; é preciso ser muito corajoso, e humilde, para tanto. É por isso que (apesar de seu “ataque de pelanca”, e de suas insinuações maldosas) eu ainda me dirijo ao sr., sr. Biasetto, diretamente, em segunda pessoa (o uso da terceira pessoa é uma necessidade da forma de tratamento empregada), coisa que não mais farei a nenhum dos outros. Embora formalmente venha a ser uma resposta aos ataques dessas pessoas, as informações que pretendo aqui disponibilizar, na prática serão apenas apresentações, tão isentas quanto possível, da situação e dos “fatos” assacados contra a Igreja. Fatos, sr. Biasetto. Não “slogans”, não simples apologética. Com a respectiva evidenciação, já que há aqueles que (pretensamente) a prezam tanto…

    Eu não quero convertê-lo ao Catolicismo, sr. Biasetto; não tenho esse poder, nem ninguém, de fato, tem. A conversão, a verdadeira conversão (aqui entendida como a aderência serena, sopesada, racionalmente embasada, a um posicionamento filosófico-religioso qualquer), é algo íntimo, específico para cada um, e ocorre (se ocorrer) no seu próprio tempo, e do seu próprio modo. O que espero, no que diz respeito ao sr., e também a quaisquer outras pessoas de boa-vontade (i.e., intelectualmente honestas, e que estejam, DE FATO, buscando a verdade, ao menos a verdade dos fatos), é fornecer um bom material (dentro de minhas limitações e potencialidades), embasado, que mostre que muitas das acusações usualmente lançadas contra a Igreja Católica não passam de calúnias e de mentiras, e que mesmo os fatos reais, quando apresentados, o são de modo exagerado e/ou descontextualizado. Só isso. Quanto aos desqualificados que aproveitaram a oportunidade fornecida pelo seu “ataque de pelanca” (sinto muito, sr. Biasetto, mas não passou disso; eu até agora não entendo a razão dele…) para despejar, em bando, as calúnias usuais contra a religião e, mais especificamente, contra a Igreja, já são, na minha opinião, um caso perdido. Já foram, muito provavelmente, doutrinados a um ponto tal que já escolheram em quê acreditar, já se lhes pespegou aos cérebros a “assimetria crítica”; nada os fará mudar de idéia. São versões antimétricas, como imagens no espelho, daquele sr. Scur, ou daquela outra sra. Sônia N, ou daquele sr. Carlos Magno. Cada um com as suas idiossincrasias, cada um (claro) até mesmo com as suas razões e as suas virtudes, mas (volto a repetir) casos perdidos. Inútil argumentar com pessoas assim.

    Agora, mudando um pouco de assunto, e apenas para não deixar algumas dessas tolices sem resposta, um desses sujeitos diz que “apenas o medo” (medo do desconhecido, presume-se) leva as pessoas a serem religiosas, a buscarem “explicações no sobrenatural”. Veja, sr. Biasetto, a arrogância do sujeito, a que ponto um cérebro (muito provavelmente) doutrinado pelo ralo catecismo “materialista” pode degenerar.

    O sujeito se orgulha de ser “livre”, de ter rompido as amarras da “superstição”, e, generalizando, diz que todos os “religiosos” (que “buscam explicações no sobrenatural”) o fazem porque não passam de iludidos, de “medrosos”, tremendo diante da ameaça dos castigos divinos, ou do insondável Desconhecido. Minha pergunta é muito simples: ele tem bola de cristal? Pode ler mentes? Pode penetrar, para cada pessoa, já morta, ou viva, ou para nascer, em seus mais recônditos pensamentos, e em suas mais íntimas motivações? Creio que não; aliás, nem os mais poderosos médiuns, tanto quanto seja de meu conhecimento, reivindicaram isso; nenhum deles ousou tanto quanto esse “racional”. Não obstante, esse sujeito coloca-se na posição dum Super-Homem (com maiúsculas mesmo), dum verdadeiro deus (com minúscula mesmo), e pontifica, inchado do orgulho de sua “liberdade” “racional” “materialista” “atéia”, acerca das motivações gerais, e íntimas, e pessoais, dos seres humanos, de todos os seres humanos, para esposarem a crença em realidades que vão além do material, a crença de que há, no mundo, coisas que, não obstante não possam ser “apertadas entre os dedos”, nem por isso são menos reais do que aquelas que podemos agarrar (crença essa que ele, desdenhosamente, qualifica, desprezando-a, de “busca de explicações no sobrenatural”).

    Seria o caso de se perguntar a esse sujeito: que EVIDÊNCIA (evidência factual, EMPIRICAMENTE DEMONSTRÁVEL) ele tem disso? Diante de sua própria crença materialista, ele pode então demonstrar, MATERIALMENTE, EMPIRICAMENTE, com trabalhos científicos publicados em revistas científicas especializadas e “revisto por pares” que, para TODAS as pessoas que já morreram, que para TODAS as pessoas que vivem, e mais, que para TODAS as pessoas que ainda verão a luz neste planeta, a ÚNICA razão para serem religiosas (se decidirem sê-lo), para “buscarem explicações no sobrenatural” (ou, dito de modo menos desdenhoso, para aceitarem a existência de realidades metafísicas, quaisquer que sejam elas) reside no MEDO do desconhecido, ou no MEDO de “castigos divinos, neste mundo e/ou no próximo”? Será que ele pode PROVAR, DEMONSTRAR (já que é “livre”, “racional”, e somente aceita o que é DEMONSTRÁVEL), e demonstrar fisicamente, empiricamente, cientificamente, que, para cada um, e para todos, a motivação é apenas essa? E pode demonstrar que NUNCA houve, nesse assunto, por parte de NINGUÉM (e mais, nunca haverá) investigação racional, sopesamento de evidências, de modo a embasar uma decisão filosoficamente fundamentada, ou mesmo fundamentada no amor desinteressado para com Deus, ou o divino, ou o Numinoso, ou qualquer outro nome que se queira usar?

    Vejam a arrogância do sujeito! Ele responde por todos aqueles que optaram por uma visão “religiosa”, do passado, do presente e do futuro, e afirma, categoricamente, que sua motivação foi, única e exclusivamente, o MEDO – medo do qual ele, o Super-Homem, se libertou. Uma multidão de sábios, filósofos, até mesmo cientistas, do passado e mesmo do presente, e que foram, ou são, religiosos, não passam de iludidos, de espectros tolhidos pelo medo; não assim o Super-Homem, que superou esse medo, que só aceita como real o que consegue apertar nas mãos, e que, por causa disso, é… livre.

    Qual a demonstração que pode oferecer dessa sua crença? Pois ele somente aceita o que é DEMONSTRÁVEL… Não tem nenhuma. Ou seja, pelo menos UMA das crenças desse Super-Homem não é, em absoluto, baseada em qualquer tipo de evidência; de fato, não é baseada em nada, a não ser (provavelmente) no seu orgulho e no “wishful thinking” de que todos aqueles que não pensam como ele (e que conseguem ver uma realidade mais ampla do que a dele) estão, “ipso facto”, equivocados. Seria a mesma coisa se eu, José Carlos, aqui dissesse que TODOS os ateus esposaram o ateísmo apenas para se livrarem da responsabilidade de suas ações, para não terem que se submeter ao julgamento divino; ou, então, que TODOS eles o esposaram porque foram doutrinados, na adolescência, por professores de ciências sociais esquerdistas, e que suas atitudes de mal disfarçado orgulho diante dos “míseros” crentes são apenas uma projeção dessa época, de suas “certezas adolescentes”. Ou mesmo que TODOS aqueles que esposaram o Espiritismo (kardecista ou não) o fizeram porque, no fundo mesmo, queriam uma explicação simples para os problemas da vida, além da possibilidade de se comunicarem com os seus entes queridos.

    Pode ser (eu reputo como provável) que a maioria dos ateus o seja simplesmente para escapar da responsabilidade de seus atos, para escapar da (terrível) verdade de que existe uma Verdade, de que as coisas não são, não, relativas, que a Moral é uma só, que o que é decente é decente e o que é indecente é vergonhoso, e de que terão de prestar contas, diante dum Juiz Imparcial, de tudo o que fizerem. Pode ser. Pode ser também (eu reputo como MUITO provável) que a maioria dos ateus tenha inicialmente abraçado essa crença via doutrinação de “gurus” esquerdistas, na adolescência, usualmente após alguma grande decepção, ou trauma, envolvendo pessoas “religiosas” (ou mesmo instituições religiosas). É provável. E pode ser também (e eu reputo como plausível) que muitos tenham abraçado o Espiritismo para serem confortados pelas “mensagens” de seus entes queridos. E, acrescentando: pode ser (é BEM provável) que a maioria dos cristãos (católicos ou não) o seja quer por “acomodação” (nasceram assim, foram educados assim, e permanecem assim – a religião é muito mais algo “social” do que verdadeiramente “devocional”), ou mesmo, claro, por simples medo de serem castigados com as chamas do Inferno.

    Sim, pode ser (eu reputo como provável) que muitos tentem ser “bons” para evitarem ser fisgados, depois, pelo tridente do Cramulhão, e mergulhados no caldeirão de piche fervente; ou para evitarem reencarnações punitivas extremamente desconfortáveis… Sim, tudo isso pode ser, sim, é até provável que, para a maioria das pessoas (religiosas ou atéias, pouco importa), as coisas funcionem desse modo. Afinal, há irracionalidade e há fanatismo, tanto “religioso” quanto “ateu”. Mas…

    Mas isso não me autoriza (e não autoriza NINGUÉM, muito menos um auto-proclamado Super-Homem Livre “ateu” “reacionalista”, que diz basear suas decisões em EVIDÊNCIAS) a pontificar, como a paródia dum Papa, que a ÚNICA motivação seja essa. É injusto dizer que os ateus só são ateus para escaparem do julgamento divino; pode haver, sim (e certamente há) ateus que escolheram esse caminho após uma análise filosófica cuidadosa, sopesada e racional das evidências a seu dispor (embora duvide que sejam a maioria; o desprezo de muitos ateus pelas EVIDÊNCIAS FACTUAIS, quando elas vão de encontro às suas crenças, mostra isso); e, mesmo que tenham sido “doutrinados” na adolescência, nada impede que, depois, tenham revisto sua posição, e a “reescolhido” nessas bases racionais. Pode haver, sim (e claramente há), pessoas religiosas (de qualquer religião que seja) que escolheram tal via não porque tivessem “medo” de “castigos futuros”, ou do “desconhecido”, mas simplesmente porque, em suas investigações e indagações, sopesadas, racionais, evidenciáveis, ao longo de suas vidas, ao longo mesmo de muitos anos, amadurecidas pelo correr do tempo como um bom vinho, reputaram como existentes, e operantes, realidades metafísicas. Por que não? Prove-se, então, que não! Entre-se, então, na mente de CADA UM (isso deve ser fácil para o Papa Super-Homem Neo-Ateu Racional Materialista Que Só Acredita no Demonstrável), e afirme-se, CIENTÍFICA, EMPÍRICA e FISICAMENTE que não é assim!

    Costuma-se dizer, na corrente religiosa que esposo, que há três níveis de motivação para a prática da virtude. Um primeiro diz respeito às motivações de ordem terrena, ou físicas – o medo do dano físico, ou do castigo. Um segundo diz respeito às motivações de ordem sobrenatural, mas ainda calcado no medo – o medo do castigo eterno, o castigo no outro mundo, o Inferno, para se dizer tudo numa única palavra. E um terceiro, também ligado a motivações sobrenaturais, mas agora fundamentado não no medo, mas no “amor” (aqui como o “amor gratuito”, ágape) – o reconhecimento de que a prática da virtude é agradável a Deus, pois Deus é o Sumo Bem, e que por isso, e somente por isso, deve ser perseguida. Fazendo-se uma analogia (que, neste caso específico, é válida) com uma antiga concepção gnóstica do ser humano, as motivações para a prática da virtude seriam tanto “físicas” (medo do dano ou castigo terreno) quanto “psíquicas” (medo do castigo sobrenatural) e “pneumáticas” (amor sincero e desinteressado a Deus, o Sumo Bem, e que, automaticamente, transfere-se em amor sincero e desinteressado a Seu mundo e a Suas criaturas). Os ateus (se forem ateus “no duro” mesmo) somente podem ser incitados à prática da virtude por razões “físicas”, já que só admitem como real o mundo físico (embora, na prática, tal comportamento seja impossível; daí a razão pela qual eu, pessoalmente, não acredite que, de fato, existam ateus “hardcore”, mas apenas ateus “softcore”, “de conveniência”, “parciais”; mas isso é uma discussão que não cabe aqui, e que, talvez, um dia, quem sabe, se possa fazer, quando as pessoas forem mais civilizadas…). Quanto aos religiosos, claro, a eles estão abertos os três caminhos. O medo domina dois deles, e creio que, para a maioria das pessoas, na prática, somente esses sejam, infelizmente, os efetivamente trilhados. Mas há um terceiro, que não é fundado no medo, ao contrário, que elimina o medo, e que (ele sim) dá ao ser humano a VERDADEIRA liberdade, porque o faz ser plenamente humano, em comunhão com o Criador – e esse, embora difícil, pouco utilizado (é a “passagem estreita” de que fala a Sagrada Escritura), está disponível a qualquer um, desde que, para começar, aceite o simples fato que nem tudo o que existe pode ser espremido entre os dedos.

    Ao sr., sr.Biasetto, minhas saudações. Aguarde-me; eu não tenho pressa, e creio que o sr. também não deveria ter. Enquanto isso, se quiser, explique-me ONDE, naquele meu texto inicial, está a tal da “pregação católica”…

    JCFF.

  146. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor,
    honestamente, eu nunca estudei mais detalhadamente a história da Leonora Piper. Ainda não li o seu texto. Sei dos fenômenos a ela atribuídos, mas nunca me interessei muito por aprofundar qualquer pesquisa. Sinceramente, considero que, para mim, seria uma perda de tempo. Eu tenho um “pé atrás” com estes relatos de fatos antigos, com provas muito baseadas em testemunhos nem sempre tão isentos quanto são aludidos. Um dia eu discutia com o Arduin e perguntava a ele exatamente isso: Porque ele sempre trazia às discussões personagens tão antigos e fatos tão remotos no tempo, geralmente ocorridos há 100 ou 200 anos atrás, quando qualquer investigação ou comprovação fica bem mais difícil? Acho que ele não me respondeu. E, na verdade, eu já fechei questão com respeito a este tema. Ou seja, estou plenamente convencido, até que alguma evidência me demonstre o contrário, de que não existe mediunidade nem médiuns. Tudo o que se refere a isso é falso ou ilusório. É claro que eu não posso provar, por exemplo, que espíritos não existem. Como também não posso provar que duendes não existem. Mas minha longa observação já me convenceu de que os fenômenos mediúnicos, às vezes tão entusiaticamente reportados por testemunhas privilegiadas, nunca se deram exatamente como são narrados. Eu já vi muuuuuito disso. E pude observar que nunca foi beeeeem assim.
    Abraço.

  147. Vitor Diz:

    Antonio,
    .
    neste blog mesmo há um artigo de 2011 que dá uma validada na mediunidade:
    .
    http://obraspsicografadas.haaan.com/2011/uma-investigao-de-mdiuns-que-alegam-receber-informaes-sobre-pessoas-falecidas-2011/
    .
    Quanto ao caso Piper, ele é considerado até hoje o caso mais forte para a existência de espíritos e mediunidade. Quando você resolver lê-lo, aí você entenderá como “que pessoas inteligentes e esclarecidas podem entrar nesta furada de acreditar em mediunidade, comunicações mediúnicas e seus correlatos”…

    Um abraço.

  148. Rafael Maia Diz:

    Sem falar nas pesquisas de reencarnacao e EQM que corraboram com a mesma ideia.

  149. Antonio G. - POA Diz:

    JCFF, sua evidente indignação e o tempo que você despende refutando minha afirmação de que é o medo que faz as pessoas acreditarem em divindades e buscarem respostas às suas inquietações existenciais na religiosidade atesta o quanto você teme. Se você não fosse um medroso, nem se preocuparia com isso. Você tem muita dúvida, mas considera prudente acreditar que, defendendo sua convicção religiosa estará ganhando uns pontinhos com o “altíssimo”. Você acredita que Ele existe e que aprovará sua “cruzada contra os ímpios”. Não considero isso muito nobre, mas…
    Quanto à “VERDADEIRA liberdade em comunhão com o Criador”, eu lhe digo: Você não é livre, porque você tem medo. Muito medo.

  150. Antonio G. - POA Diz:

    Ok, Vitor. Como eu disse, preciso de alguma evidência que me demonstre que eu estou errado. Com o seu convite, sinto-me provocado a ler a matéria. É o que farei.
    sds.

  151. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    O sujeito esperneou, esperneou, mas nada justificou. Apenas as manobras diversionistas de sempre, para fugir do desafio que lhe foi posto. Além do fato de ele, obviamente, possuir uma bola de cristal, já que consegue ler inclusive a minha mente, e adivinhar minhas motivações (tem-se aqui, certamente, o primeiro caso dum “médium ateu”!!!), continua de pé a questão: que esse sujeito DEMONSTRE, científica, racional e materialmente, com todas as provas requeridas para casos dessa espécie, que todas as pessoas religiosas, no passado, no presente e no futuro, o são, o foram e o serão APENAS por medo.

    Notem os leitores deste “blog” que ele nem sequer admite o óbvio – que sua posição não pode ser demonstrada, que, além de seu “wishful thinking”, ele não tem motivo racional algum para a esposar, ao menos do modo como a esposa. Belíssimo exemplo de racionalidade! Belíssimo exemplo de opiniões agasalhadas apenas por sua “demonstrabilidade”!!!

    Claro, continuar a discussão com pessoas desse tipo é absolutamente inútil, como creio que ficou, agora, cabalmente demonstrado. Como não tenho bola de cristal, nem tenho a capacidade de penetrar no pensamento das pessoas (e nem conheço estudo científico que afirme ser isso possível), a fim de, categoricamente, afirmar quais são as suas motivações íntimas, devo então parar por aqui.

    Lembro apenas aos distintos leitores que vossos problemas acabaram; quaisquer dúvidas acerca das motivações íntimas que levaram, levam ou levarão quaisquer pessoas, vivas, mortas ou por nascer, a esposar (ou vir a esposar) um posicionamento filosófico-religioso, de qualquer índole que seja, poderão ser dirimidas pelo “médium ateu”. Racional e demonstravelmente… Xavier, perto dele, é um reles aprendiz de feiticeiro!…

    JCFF.

  152. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Eu percebo em tuas palavras uma certa raiva, uma certa “ferocidade”. Não precisa nada disso. Aqui no blog, somos apenas debatedores, pessoas com opiniões diversas, acerca de algo tão abstrato, subjetivo, talvez, até tolo!
    Eu já disse aqui, volto a dizer: primeiramente, eu era católico e, sozinho, me desliguei desta crença, que considero um monte de fantasias e bobagens. Vamos a elas:
    (aliás, você não respondeu às perguntas que te fiz)
    1º) A bíblia (e eu escrevo em minúscula, de propósito), não passa de um livreco. Conta uma história absurda, que um ser superior, que chamamos de Deus, criou o mundo em 7 dias, criou o homem; de sua costela, criou a mulher, porque percebeu que ele estava tristinho. Aí, os dois pecaram, e jogaram TODA A HUMANIDADE no sofrimento. Convenhamos, José Carlos, que monte de asneiras!!!
    2º) No Novo Testamento, Jesus Cristo é apresentado como um sujeito dotado de poderes extraordinários, capaz de dar vida a mortos, curar doentes, reproduzir alimentos, andar sobre as águas e, o principal: nasceu de uma virgem. Será que havia tecnologia suficiente, naquela época, para uma inseminação artificial?
    3º) A história da Arca de Noé (que já era contada por outros povos, como os sumérios, por exemplo), é patética: um homem reuniu TODOS os seres vivos numa embarcação, salvando-os da grande inundação que ocorreu na Terra.
    4º) A blíbia tem várias passagens, incitando a violência, mostrando machismo e aceitando a escravidão. Alguns dizem: mas são fatos daquela época. Bem, se a bíblia é a palavra de Deus, sendo Deus onipotente, onisciente, ele deveria conhecer o futuro, mencionando que a escravidão é abominável. Portanto, não foi Deus algum, que escreveu aquele monte de besteiras (insisto nisso, porque é o que penso).
    5º) Não existem evidências concretas, de que Jesus Cristo existiu. Se existiu, menos evidências ainda, existem acerca das proezas que realizou. Basta analisar a história, para encontrar relatos sobre um Messias, o Salvador, em outros povos, como os persas, por exemplo. A própria data, 25 de dezembro, como dia do nascimento de Jesus, é pura invenção.
    6º) Seria, realmente exagero de minha parte, exigir que a igreja católica nunca tivesse errado. Afinal de contas, é formada por humanos, e humanos erram. Também seria exagero e injustiça, não reconhecer que a igreja católica ajudou a preservar fundamentos da cultura clássica, de outras culturas também; além de ter criado as primeiras universidades na Europa, de ter incentivado artistas, na época do Renascimento, por exemplo. Mas não dá pra negar, que fez muita bobagem, criou dogmas infantis, tolos, absurdos!
    7º) As igrejas, de modo geral, cobram das pessoas, condutas de subserviência, temor a Deus, colocam medo nas pessoas sim. A criança já começa ouvindo coisas do tipo: “olha, não faça isso, que papai do céu não vai gostar”.
    “Peça perdão pro papai do céu, senão ele vai te castigar”.
    8º) A igreja católica, assim como as outras, se mete em assuntos de governo, da sociedade privada. Condenam as práticas e escolhas sexuais, escondem casos de abusos, dentro da instituição.
    9º) Na época colonial, os jesuítas criticaram a escravização indígena, mas aceitaram a escravização negra. Durante o neo-colonialismo, a igreja concordou com a ideia de levar o “progresso” e a “salvação” à África, fortalecendo os abusos cometidos pelos europeus neste continente.
    10º) Todos têm o direito de crer em algo, ou não crer em nada. O que eu não aceito e critico, por exemplo, os “evangelizadores” falarem coisas como: “Pai, afasta todos aqueles de suas crenças falhas, mentirosas, mostra a eles a verdade de sua santa igreja católica”. Bem, “evangelizar”, pra mim, é difundir um monte de bobagens, fantasias.
    Estive na igreja, recentemente, por causa de um batizado. E quando estou lá, respeito, fico na minha. O padre falou tantas vezes, no sangue de Jesus, na carne de Jesus. É um ritual macabro isto, o “sangue que lava”, “purifica”. Ideias assim, incitam a guerra, “a espada do senhor”, “os soldados de cristo”. “Engula o corpo e o sangue de Cristo” – isto é coisa de louco!

    Olha José Carlos, eu lia os livros do Chico, achava-os muito bonitos (alguns, pelo menos), gostava (apesar de certas ressalvas), de algumas mensagens… Eu achei algumas informações de alguns livros históricos, um tanto exageradas, duvidosas, mas não fui mesmo pesquisar, porque interpretava aquilo, como uma obra que misturava realidade e ficção, com um propósito de consolar, dar esperanças.
    Quando eu comecei a ver coisas exageradas, moralismo exagerado, repetições de ideias, passei a questionar, duvidar mais. Aí descobri coisas na internet, descobri o blog, aprendi com muitos aqui, fui vendo vídeos (alguns são radicais, reconheço), mas fui lendo coisas de bons pesquisadores, mostrando as falhas bíblicas, as falhas das doutrinas, as contradições, os erros. Depois, descobri por mim mesmo, as evidências escandalosas dos plágios de Xavier. Tem muito mais, eu já sei, de vários outros, mas até me cansou, virou lugar-comum.
    Então, eu deixei o espiritismo, passei a ser um crítico, um cético, por questões racionais, evidências, provas…
    Eu concordo com o Antonio, o medo faz a gente buscar o colo de alguém, as religiões se apresentam, muitas vezes, como este colo, este ventre. Mas também, entorpecem, geram preconceitos, conflitos, culpas e guerras.
    Bem, é isto aí. Você NÃO respondeu às minhas perguntas.
    .
    Obs.: escrevi o texto, do jeito que me veio à cabeça. Não vou gastar meu tempo, à procura de um vocabulário erudito.
    .
    Saudações…

  153. Biasetto Diz:

    Vítor,
    Eu não sou um “cético total”, mas entendo, perfeitamente, o que o Antonio esta dizendo:
    Mesmo a Piper, também não se tem provas indiscutíveis.
    Tem mais credibilidade que os supostos médiuns brasileiros, sem dúvida alguma!
    O problema, é que parece que tudo só acontecia no passado né? Qual o médium, hoje, com toda a tecnologia que se tem, com todo o senso crítico que se tem, que se submete a um teste controlado, e “passa”? Qual? Você conhece algum?

  154. Vitor Diz:

    O que é citado no artigo de 2011, que já repassei ao Antonio.

  155. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Meu caro sr. Biasetto:

    Não estou aqui (nem nunca estive) discutindo sua “trajetória espiritual”, ou as razões de suas escolhas filosófico-religiosas. Afinal, creio, este “blog” não se destina a isso. Se, várias vezes, expus a doutrina religiosa que professo, isso se deu em resposta a ataques (ou a posições equivocadas) apresentadas, antes, por outros. Não pretendo discutir suas razões, sr. Biasetto, para ser, ou deixar de ser, católico, espírita, céptico, ou qualquer outra coisa. Quanto a isso, eu apenas volto à pergunta original: onde, naquele meu texto, está a “pregação católica”? O que me parece (e tenho EVIDÊNCIAS disso) é que aqueles que me atacaram, e até mesmo o sr., sr. Biasetto, é que vêm tendo, aqui, uma postura de “pregação” (no caso, anti-religiosa, e, mais especificamente, anti-cristã e anti-católica), inclusive com a veiculação de inefáveis “vídeos” do YouTube…

    Parece que, para algumas pessoas, a “temporada de caça aos religiosos” está sempre aberta; tudo se pode falar, e comentar, contra as religiões, especialmente contra a Igreja. Mas, se alguém ousa contestar esse vômito de injúrias… então, claro, é um “fanático”, “iludido”, “dominado pelo medo”, “irracional”… Muito justo tal posicionamento, não, sr. Biasetto?

    Acerca de suas “questões”: em absoluto, eu não as esqueci; apenas esperava respondê-las posteriormente. Nenhuma delas é profunda, nenhuma delas traz qualquer novidade útil ao debate – nem ao debate religioso em geral, e muito menos aos debates que se travam aqui, neste “blog”. Algumas delas são, sinceramente, espantosas, vindas dum ex-católico, e mais, dum professor de História. Não me leve a mal, sr. Biasetto, mas é o que é. Já que o sr. insiste tanto em “respostas”, e (única e exclusivamente) para que o sr. não pense que eu “não as tenho”, ou que estou “embaraçado” com seus “questionamentos” (estou embaraçado, sim, mas pelo primarismo de alguns deles, sr. Biasetto; algo absolutamente indigno dum professor de História), então, eu lhe solicito que peça ao Vítor o meu e-mail particular, do Terra. Mande-me uma mensagem com um seu e-mail, e então, privadamente, eu lhe enviarei, inicialmente, um elenco de perguntas (com as minhas respostas) que mandei, algum tempo atrás, ao sr. Fábio (não há nenhuma questão pessoal envolvida, portanto elas lhe podem ser mandadas). Nem todas as questões que o sr. Fábio me apresentou são idênticas às que o sr. me fez, mas há uma intersecção bem grande, e creio que várias de suas “dúvidas” podem ser, ao menos em linhas gerais, esclarecidas (porque alguns dos assuntos tratados não podem, evidentemente, ser respondidos com um mínimo de decência apenas nuns poucos parágrafos…) Isso resolveria, creio, de modo relativamente rápido, boa parte de sua “curiosidade”. Quanto às partes que lhe são próprias nos questionamentos, então teríamos que deixar para mais tarde, sempre em comunicações privadas. Não estou, em absoluto, me furtando a isso. Mas não vou discutir tais questões neste “blog”, por se tratar de algo absolutamente inapropriado a ele.

    Esta é a minha proposta. Sds,

    JCFF.

  156. Antonio G. - POA Diz:

    JCFF, sua verborragia não consegue esconder o seu medo. Seu texto é repleto de terror, de temência ao Papai do Céu e ao seu esqueminha de recompensa e castigo. Quanto a mim, ilustre, só temo o que realmente existe. Tenho muito medo – por mim e pelos que me são caros – da violência urbana, da injustiça, do sofrimento de uma doença terrível, de perder um filho, etc… Mas não temo nada imaginário. Por isso, não temo a Deus. E ai dele se tiver a audácia de um dia apresentar-se a mim… Tenho satisfações a tirar-lhe de coisas gravíssimas que ele andou fazendo desde “todo o sempre”.
    .
    Quanto à “evidência empiricamente demonstrável” de que o medo está na essência de todo o pensamento religioso, receio ter que admitir que cheguei a esta conclusão sem lançar mão de qualquer embasamento científico-material. Para chegar a esta conclusão, usei apenas o meu próprio cérebro mesmo. Você também é capaz, se deixar seu medo de lado e permitir-se pensar.

  157. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Mais esperneios, sem demonstrações… Fugindo da questão… O sujeito nem sequer consegue exercer a capacidade de abstração, fixou-se na minha pessoa! Seria bom que ele se esquecesse um pouco de mim, e respondesse ao desafio, demonstrando a sua tese, qual seja, a de que TODOS os religiosos o foram, o são ou o serão APENAS por MEDO. Mas isso ele não faz, e nem admite o óbvio, que sua tese é indemonstrável, e que ela NÃO PODE ser racionalmente sustentada, do modo como ele a enuncia. Bem racional… Típico dum “médium ateu”.

  158. Toffo Diz:

    no começo da minha vida pós-espírita, no final do século,eu também me sentia culpado por ser cético. Uma culpa derivada do medo, sem dúvida, já que é o medo, ou temor, o que move a maioria das culpas. Nem sempre o medo tem explicação, e eu levei um bom tempo pra entender que nem tudo requer, precisa, ou simplesmente TEM explicação. Os fenômenos ditos mediúnicos ou paranormais, por exemplo, são daqueles que podem não ter explicação nenhuma. Mas quanta coisa no universo existe e não tem explicação? Aliás uma das primeiras coisas que comecei a rechaçar no espiritismo foi essa ideia causal de universo. Deus é a causa primária… causa primária do quê, cara-pálida? se a ciência a cada dia nos mostra a aleatoriedade das coisas que existem e que nos cercam, e o caminho de acasos pelo qual chegamos até aqui, desde o big-bang!… Aliás, é preciso que TUDO tenha explicação? Parece o mundo das crianças, naquela fase em que elas indagam o porquê de tudo, porque nada conhecem. Por isso agora não só não sinto culpa nenhuma, como também sinto uma pontinha de orgulho por duvidar de tudo o que nos dizem.

    Nesse período pós-espírita, também, eu comecei a traçar um paralelo entre religião e escola. Todos vão à escola em uma fase da vida, mas ninguém fica nela a vida toda. Um dia saímos da escola, porque não precisamos mais dela. Nem teria sentido ficarmos nela indefinidamente, com certeza perderíamos com isso. Com a religião – seja ela qual for – é a mesma coisa. Uma hora vc não precisa mais dela, porque já firmou suas convicções, já está maduro para seguir na vida por seus próprios meios. Nesse sentido, os religiosos (não me referindo aos profissionais, é claro, como os sacerdotes, pastores, etc) me parecem eternos pedidores de colo, que têm dificuldade para enfrentar as vicissitudes da vida sem apelar para o sobrenatural. O meu grande problema, o que talvez me faça um pouco diferente dos demais céticos e livre-pensadores daqui, é que o chiquismo me veio junto com o leite materno, foi meu alimento desde o nascimento, o que é uma herança pesada pra tirar dos ombros. Tanto é que, até hoje, ela faz o que chama o “culto do evangelho no lar” nos moldes chiquistas (o que pra mim é reza), faz passes e dá água fluída (o que pra mim é água benta, ela odeia que eu diga isso!), lê aqueles livros de sermões do Emmanuel e suspira, dizendo compungidamente, “é, o Emmanuel não é flor que se cheire…” Eu vejo aquilo tudo e me pergunto, “como pode???…” Desculpem o tom um tanto confessional dessas palavras, mas acho que é importante um testemunho como esse, porque uma pessoa que lê e estuda pode ser enganada por um mês, por um ano, por alguns anos, mas é impossível que o seja pela vida toda!!!

  159. Toffo Diz:

    Desculpem, “ela” onde se lê “ela faz” é a minha mãe.

  160. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo: Temos muito em comum em nossas histórias e pensamentos.
    Sds.

  161. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Eu tento ser cordial, contigo. Porém, constantemente, o senhor faz uso da mesma indicação: que eu sou professor de História, com ar de deboche.
    O que o senhor sabe da História, além destas coisinhas tolas, que o senhor bebeu na fonte católica. O senhor quer discutir história comigo, vamos discutir, num contexto geral.
    O senhor adora ficar falando que TODOS aqui, não dizem nada. E o senhor diz o quê? Nada de nada de nada. Fica indo e voltando com uma linguagem rebuscada e tola, sem a menor graça. Cansativa, exaustiva, enfadonha e inútil. O senhor quer que eu te mostre onde faz proselitismo católico – oras, o senhor ridiculariza com Kardec, com o espiritismo, com o Chico, e diz o tempo todo, que TODAS as acusações contra a igreja católica são falácias, mentiras, que já foi provado isto. Muito pelo contrário: cada vez mais, se descobrem novas sujeiras da tua sagrada, encantadora, maravilhosa e extremamente estúpida igreja católica apostólica romana, com aquele bando de padreco, negando a própria natureza humana, guardando o pinto apenas pra mijar ou, às vezes, brincar com alguma criança né?
    Já tentei ter um contato mais amigável contigo, mas a tua prepotência e arrogância, não permite. Pra mim, estes teus textinhos recheados de “verborragias”, não me dizem nada, absolutamente nada. Eu respeito teus estudos sobre Lentulus. Você buscou fontes que mostram, que nunca existiu tal senador, pelo menos no que se sabe hoje. Agora, o resto, de sua parte, é patético, ridículo e absurdo!
    O que que já foi provado aqui, sobre Galileu? Que ele não sabia direito o que dizia? E daí? Que direito tina a igreja, de mandar ele calar a boca?
    A tua instituição é podre, desde sempre, mente, se alinha ao poder, é aproveitadora, nega verdades, impõe dogmas absurdos.
    Você disse que não está aqui, pra discutir minhas escolhas religiosas, minhas crenças ou descrenças. O senhor não sentiu-se no direito de contar que pesquisou sobre várias crenças, que pesquisou sobre a crença que abraças? Eu disse que não queria saber disto? Seja, ao menos, educado. Com a tua pose de ministro de eucaristia, coroinha ou seminarista frustrado, usa de palavras “elevadas”, pra agredir e dimnuir as pessoas.
    Estou chamando-o de senhor, porque não dá pra ser informal contigo. Você é muito metido à besta – pensa que sabe história, mas não sabe nada.
    Seja mais humilde, senhor cristão.

  162. Antonio G. - POA Diz:

    Novamente: O medo associado à religiosidade não é uma tese para ser “sustentada racionalmente”. É o MEU ponto de vista, que SÓ pode ser sustentado racionalmente. E sem medo.

  163. Biasetto Diz:

    Obrigado Toffo e Antonio,
    Pelas sábias e sinceras palavras.

    O José Carlos é um fanfarrão!!!
    .
    José Carlos,
    Você disse que minhas perguntas são tolas. Sim, sobre tolices, a gente faz perguntas tolas.
    Mas, então responda:
    – Jesus Cristo nasceu de uma virgem? Nasceu ou não?
    Aliás, isto aí mostra, como o pessoal da tua igreja, tem um sério problema com sexo. Encontraram em Jesus Cristo, o garoto-propaganda da crença, o ídolo, o senhor dos senhores, mas tinham que achar algo mais, afinal de contas eles veem tanta sujeira no sexo, que inventaram este coisa absurda, de dizer que Maria foi engravidada por Deus. Pode???
    Outra coisa, José Carlos: eu fico perguntando, insinuando que você não seja bom funcionário do Bacen?
    Meu conhecimento em História é voltado para as exigências do magistério, seguindo os currículos estaduais e as orientações do MEC. Não me venham dizer que também não é grande coisa, porque o ensino no Brasil é uma porcaria. O ensino no Brasil é uma porcaria, porque os alunos, em sua grande maioria, não se interessam por nada, e o professor fica fazendo papel de tonto na sala de aula. Só que a grande maioria destes alunos, adoram falar que são cristãos. Inclusive, se alguém fizer alguma crítica à bíblia, ficam enfurecidos, revoltados, “é a palavra de Deus!!!” – eu cai na real, José Carlos, tá na hora de você cair.

  164. Toffo Diz:

    Religião é uma coisa muito perigosa. A História está aí para contar.

  165. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Biasetto,

    Continuo à sua disposição para a troca de “e-mails”, em privado, se isso for de seu agrado; para examinar as questões que o sr. quiser, bem como quaisquer outras, pelo tempo que o sr. quiser, e no grau de profundidade que o sr. desejar. O que lhe posso dizer é que nunca tive nenhuma intenção de o ofender, nem a ninguém aqui. Não parece ser esse o seu caso, o que se pode notar pelas suas próprias palavras. Mas não vou me calar, em absoluto, diante de insultos.

    Tudo o que afirmei aqui, eu demonstrei. Nunca afirmei nada gratuitamente, ao contrário de outros. Quanto ao que exijo do sr. (e dos outros), em termos de evidenciação, é apenas no mesmo grau que exijo de mim mesmo, e que venho sempre apresentando aqui – e nada mais faço do que a minha obrigação. E repito o que disse: suas últimas “questões religiosas” a mim dirigidas são, na maior parte, absolutamente inúteis, e, nalguns casos, francamente espantosas, quer vindas dum ex-católico, quer (principalmente) dum professor de História, que tem a OBRIGAÇÃO de pesquiar cuidadosamente coisas desse tipo, para não falar asneiras. Apenas à guisa de exemplo, não tem o menor sentido, quer para um ex-católico, quer para um professor de História, indagar, a um católico, acerca da interpretação literal da Bíblia, e insinuar que, para a Igreja, essa é a única interpretação possível (caso de suas colocações idiotas acerca do Hexaemeron e da Arca de Noé, p.ex.). Que as Sagradas Escrituras não podem ser interpretadas exclusivamente de modo literal, é algo que faz parte da própria tradição (e da doutrina) da Igreja, desde Clemente de Alexandria, Orígenes, Santo Agostinho (que sistematizou os “quatro sentidos” possíveis do texto escriturístico, o “histórico” ou “literal”, o “alegórico”, o “tropológico” ou “moral” e o “anagógico”) e São Gregõrio o Grande, passando por Barônio, Belarmino, o Pontifício Instituto Bíblico, etc. Se várias correntes protestantes prezam uma interpretação mais literal, mais “fundamentalista”, que gera, ou pode gerar, absurdos lógicos, científicos, históricos ou geográficos, isso é outro problema, e não tem nada a ver com a Igreja Católica.

    Se o sr. não aprendeu isso no catecismo, ou se não se deu ao trabalho de pesquisar depois, ao longo de sua trajetória espiritual, quando “decidiu” abandonar a Igreja, isso não é problema meu. Devia tê-lo feito, a fim de melhor embasar seu “abandono”. No mínimo, devia fazê-lo agora, para que, como professor de História, não venha a falar tolices.

    Eu não sou professor de História, sr. Biasetto; quanto a isso, sou um “descanudado”. Mas não sou estúpido (ao menos, procuro não o ser). Para afirmar algo, preciso ter conhecimento do assunto – e tanto maior conhecimento quanto mais importante for o assunto, ou quanto mais enfática for minha opinião. Eu gastei anos no “affair” Lêntulo (e correlatos), e não me arrependo disso. E nem tomo isso como um galardão, ou algo que me posicione de modo “superior” aos outros – repito, foi apenas a minha obrigação, o preço a pagar para que eu possa falar o que falo, com a ênfase com que falo. Qualquer um (repito: QUALQUER UM), historiador ou não, pode (ou poderia) fazê-lo, nesse mister ou noutro qualquer, desde que se disponha a pesquisar com o máximo cuidado possível, gastando o tempo que for necessário. O sr. também pode fazê-lo, se quiser, inclusive nos seus estudos de “plágio” de Xavier (do jeito que estão, são, repito, inconclusivos, e isso na melhor das hipóteses).

    Ainda à sua disposição, em privado,

    JCFF.

  166. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Ainda em tempo, sr. Biasetto:

    Eu jamais me manifestei, aqui, acerca de sua competência como professor de História, diante do currículo que o sr. deve seguir, ou diante das aulas que deve ministrar. Não o conheço, e nem conheço, em detalhes, sua competência. Somente posso supor que, tendo se formado em História, ministre suas aulas do melhor modo possível; até aqui, não há nenhum motivo para que eu pense o contrário. Por várias de suas mensagens neste “blog”, percebi (esta é apenas a minha percepção pessoal) que o sr. é uma pessoa esforçada e bem intencionada (embora facilmente mercurial, e tendendo algumas vezes ao exagero diante daquilo em que acredita; mas, enfim, todos nós temos nossas idiossincrasias).

    Quando noto, sr. Biasetto, que o sr. é “professor de História”, não é no sentido de diminuir-lhe os méritos magisteriais (i.e., do seu exercício profissional), mas sim no sentido de lembrá-lo de que, COMO PROFESSOR DE HISTÓRIA, a meu ver, teria (tem) condições de pesquisar COM MAIOR CUIDADO DO QUE A MÉDIA DAS PESSOAS

  167. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Por algum motivo, a mensagem foi truncada. Por favor, considere a continuação abaixo:

    …teria (tem) condições de pesquisar COM MAIOR CUIDADO DO QUE A MÉDIA DAS PESSOAS quaisquer assuntos correlacionados a pesquisas históricas nas quais o sr. queira se pronunciar. Se o sr. decidiu “não ser católico”, tudo bem. Somente posso supor que tenha tido suas razões. Mas quando manifesta desconhecimento de certos acontecimentos históricos, ou de certas posturas doutrinais da Igreja, isso é preocupante – mais preocupante no sr., que foi treinado para não tirar de fatos históricos conclusões precipitadas, ou descontextualizadas, ou mesmo erradas, do que em outras pessoas, em “leigos”, por assim dizer. E, sr. Biasetto, não me leve a mal, mas, por várias mensagens que o sr. postou neste “blog”, seu conhecimento efetivo acerca duma série de eventos históricos envolvendo a Igreja, bem como a respeito de vários posicionamentos doutrinais da Igreja (quer concorde com eles, quer não, isso pouco importa) é falho.

    Novamente, ao dispor,

    JCFF.

  168. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Você acha que eu tenho tempo e disposição, pra ficar estudando detalhes da bíblia, detalhes do catolicismo. Pra quê?
    O que eu sei me basta. Esta História que o senhor pratica, já faz muito tempo, foi descartada, porque é uma História centrada em “biografias de heróis”, detalhes que nem são possíveis de serem estudas em escolas.
    A História atual, se preocupa com contextos, com sociedades, com relações de causa e consequências, que possam explicar as diferenças entre os povos, entre os países ricos e o pobres. Um História, centrada na ideia de cidadania e mercado de trabalho, no sujeito social, agente, aquele que também produz a História, que também participa dela. A História que o senhor pesquisa, é a História da elite, a História do poder, da exclusão. A História dogmática, enfeitada, fantasiosa.
    Veja o caso de Jesus Cristo, por exemplo. Acredito que deva ter existido um homem sábio, corajoso, preocupado com o próximo, amigo dos miseráveis, um revolucionário, vamos dizer assim. Mas quantas bobagens criaram acerca deste homem. Será que ele não tinha prazeres? Será que ele não tinha desejos? Será que ele não teve paixões? Pode ser que sim, pode ser que não. Se exisitiu mesmo. Mas a igreja que tu reverencias, passa a ideia do homem casto, puro, assim como Francisco de Assis, que para frear o tesão, se jogou num espinheiro. Que exemplo maravilhoso (e eu gosto dele), você não acha?
    Desde quando, eu tinha ou tenho, a obrigação de pesquisar sobre os senadores romanos, um a um, pra descobrir se existiu o tal Lentulus? O que isto mudaria em minha vida? Eu iria discutir isto com meus alunos?
    Estes livros do Chico, eu tinha lido, faz décadas, achei a história bonita, interessante. Eu passei a duvidar do Chico, quando descobri os plágios que, apesar do senhor considerar inconclusivos, pra mim não são, porque eu conheço a obra literária de Chico Xavier. Assim, quando começo a ler um livro, onde encontro plágios ou influências, adaptações, eu percebo isso, não porque existe o recurso no computador para procurar palavras, mas porque eu sei que já tinha lido aquilo.
    O senhor fala que não ofende, o senhor ofende sim, faz pouco caso, ridiculariza, apela. Só que faz uso de um jeito todo “elegante”, que muitas vezes, é ainda pior.
    Várias vezes, o senhor já me ofendeu aqui. Já insinuou que não tenho conhecimento profissional. Bem, sou efetivo em duas escolas, já passei em diversos concursos, da Secretaria da Educação de SP, do SESI, do processo de promoção, inclusive com destacada colocação.
    Agora, isto também não vem ao caso, porque nós não estamos discutindo a vida particular de ninguém, especialmente no campo profissional. Se eu sou competente, ou incompetente, bom funcionário ou não, isto cabe ao meus patrões julgarem.
    Repito, não me envolvo com o teu trabalho. Quando o Scur questionou se o senhor ficava usando o tempo de serviço, para postar no blog, teve uma vez que fiz alguma colocação nesse sentido, no clímax, daquelas discussões. Mas, inclusive, já pedi, aqui no blog, mais de uma vez, desculpas por isso.
    Meu email, sempre deixei aqui:
    ejbiasetto@hotmail.com
    Já tentei ser teu amigo, respeitá-lo, mas é difícil.
    Talvez, não faça a mínima pra ti.

  169. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Você diz que meu conhecimento sobre temas da igreja é falho. Oras, com certeza. Longe de mim, afirmar que “sei tudo”. Muito pelo contrário, sei muito pouco sobre quase tudo. Ocorre, porém, que o que eu sei, é suficiente para que eu conclua, da forma como manifesto.
    Vejamos:
    Para a maioria dos espíritas (já pensei assim), Chico Xavier, foi fantástico, maravilhoso, bondoso, médium autêntico…
    Aí, alguém começa a pesquisar e começa a mostrar que não foi bem assim…
    Quando as evidências ficam claras, uns aceitam e continuam achando que ainda há motivos pra exaltar o homem. Outros, assim como fiz, mudam de opinião e aceitam as evidências, vamos dizer: a verdade.
    Ainda há aqueles, que começam a achar formas de driblar o que está sendo exposto. Então, começam com aquelas colocações do tipo:
    – ele era um ser humano, também tinha imperfeições (o que é aceitável, mas antes, o homem era o MÁXIMO!);
    – o médium também é influenciado pelas coisas que lê, nem tudo que escreve vem do espírito…
    – oras, quem garante que não foram os espíritos que “plagiaram”, consultaram os livros…
    O Márcio me falou uma vez, das “hipóteses ad hoc”, algo assim né?

    Bem, agora voltemos ao caso da tua igreja:
    Quando se fala hoje da Inquisição, por exemplo, aí os católicos comoçam a usar de critérios do tipo:
    “É, mas vejam bem, naquela época… a igreja errou, mas não foi tão assim, não matou tanta gente, como falam…”
    Sabe José Carlos, isto é uma de justificar o injustificável.
    A questão é: A igreja criou sim, um tribunal abusivo, que torturou e matou, em nome de Deus. E tem gente hoje, dentro da igreja, que se pudesse, faria tudo novamente.
    É algo como dizer:
    “É, os militares mataram mesmo, mas não foi tanta gente assim, eles também fizeram coisas boas…”
    Jajá, sabe onde a gente chega?
    “É, os nazistas eram maus, mas eles também tinham umas ideias boas, eles também desenvolveram tecnologia, acho que o Hitler não foi tão mal assim.”
    .
    Isto tudo, é muito perigoso.

  170. Biasetto Diz:

    Concluindo José Carlos:
    1 – Eu sou uma pessoa muito sincera.
    2 – Eu sou professor, ganho “razoavelmente”, minha esposa é professor, temos dois filhos e um cachorro pra cuidar. Levamos uma vida simples, não temos empregada, trabalho em duas escolas, pra aumentar a renda.
    3 – Eu não tenho tempo pra ficar fazendo grandes pesquisas, nem posso deixar das minhas obrigações e de dar atenção à minha família. Também, não tenho nem recursos, pra fazer pesquisas, seja qual for o tema, mais qualificadas.
    4 – As coisas que escrevo no blog, vão do jeito que vêm. Às vezes, com erros ortográficos. Procuro sintetizar. Você se sentiu no direito de dizer o que pensa sobre o que eu escrevo, mas você, está claro que você prepara os teus textos, domina muito bem a língua, tudo bem. Reconheço. Só que os teus textos são exagerados, muito “carregados”, chatos.

  171. Biasetto Diz:

    * professora

  172. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Prezado sr. Biasetto:
    .
    Alguns comentários meus a trechos de sua última mensagem, após o “###”.
    .
    José Carlos, você acha que eu tenho tempo e disposição para ficar estudando detalhes da bíblia, detalhes do catolicismo? Para quê?
    .
    ### Para conhecê-los, e ter uma base melhor para os aceitar, ou os rejeitar. E, francamente, sr. Biasetto, se o sr. não tem “tempo” e nem “disposição”, então não deveria se pronunciar sobre tais assuntos – ao menos, não deveria fazê-lo de modo tão “enfático”…
    .
    O que eu sei me basta.
    .
    ### Pode assim parecer; mas será o suficiente para que o sr. se pronuncie do modo como se pronuncia? E como o sr. pode ter certeza de que o que o sr. sabe é, de fato, suficiente? Eu, por mim, sempre creio que o que sei é insuficiente, sempre anseio por saber mais. Talvez o tolo seja eu, mas ainda prefiro minha via…
    .
    Esta História que o senhor pratica já faz muito tempo foi descartada, porque é uma História centrada em “biografias de heróis”, detalhes que nem são possíveis de serem estudados em escolas.
    .
    ### Eu não “pratico” História nenhuma, sr. Biasetto; apenas procuro me informar, e pesquisar, sobre assuntos que me interessam, históricos inclusive (não só referentes à Antiguidade greco-romana, mas também acerca de história econômica, história das ciências, história das tecnologias, arquitetura, história das artes, etc.). E não centro minhas pesquisas em “biografias de heróis” – veja, p.ex., a bibliografia que anexei a meu estudo sobre “Há Dois Mil Anos”, e aponte, lá, as tais “biografias de heróis”. São livros especializados, e, quase todos, recentes…
    .
    [Seguem-se vários comentários acerca da concepção mais moderna de “História”, com os quais, no geral, concordo; depois, vem o seguinte trecho]: A História que o senhor pesquisa é a História da elite, a História do poder, da exclusão. A História dogmática, enfeitada, fantasiosa.
    .
    ### Demonstre isso. Mostre exatamente, em minhas pesquisas históricas, onde estão o “dogmatismo”, o “enfeite” e, principalmente, a “fantasia”. Não estou me referindo a meus posicionamentos filosófico-religiosos (pois tal questão está num outro plano), mas sim a minhas pesquisas históricas. O que me parece, sr. Biasetto, é que, atualmente, nos estudos históricos, dá-se muita ênfase aos tais “princípios”, mas não se estudam com detalhe os “fatos”. História não é, claro, apenas um “amontoado de fatos”; eles têm que ser interpretados, categorizados, etc.; mas, sem o conhecimento dos fatos, nada se pode fazer… O ponto fraco do ensino de História (na minha modesta opinião), tanto a “alunos” quanto a “universitários” é justamente essa deficiência no conhecimento dos fatos individuais.
    .
    [Seguem-se algumas considerações sobre Jesus Cristo; prefiro tratar disso em privado].
    .
    Desde quando eu tinha, ou tenho, a obrigação de pesquisar sobre os senadores romanos, um a um, para descobrir se existiu o tal Lentulus? O que isto mudaria em minha vida? Eu iria discutir isto com meus alunos?
    .
    ### A partir do instante em que boa parte da autoridade de Xavier repousa na de “Emanuel”, que, por sua vez, alegou ser “Públio Lêntulo”, seria razoável (a meu ver) que o sr. (que não é um “leigo”, uma “pessoa mediana”, mas, ao contrário, possui instrução de alto nível, e especializada) manifestasse um mínimo de curiosidade acerca do assunto, e o pesquisasse, inclusive num nível um pouco mais profundo do que a “média” das pessoas. E não precisaria “contar os senadores romanos, um a um”, para descobrir que havia, COMO CONSENSO HISTÓRICO, E NÃO DE HOJE, seriíssimas dúvidas acerca da historicidade e da existência desse “Lêntulo”. De novo: “La Grande Encyclopédie”, “The Catholic Encyclopaedia” (“on line”), “Pagan and Christian Rome” de Lanciani (também “on line”), isso só para citar algumas fontes, que me vêm agora à mente, quase ao acaso… Tal tipo de pesquisa poderia, sim, eventualmente, mudar o curso de sua vida, sr. Biasetto, poupando-lhe, no mínimo, muito tempo dedicado a defender o indefensável, ou a acreditar numa fantasia (refiro-me à identidade de “Emanuel” como “Lêntulo”; não estou aqui me referindo, necessariamente, à própria existência duma “entidade” Emanuel, e nem à existência da própria mediunidade – esses assuntos estão num outro plano de discussão, e eu NUNCA os discuti aqui). E, claro, tais coisas não seriam, necessariamente, para serem “discutidas com seus alunos”. O sr., afinal, tem um currículo a cumprir, e detalhes desse tipo, creio, não constam nele. Mas sempre é bom saber das coisas…
    .
    [Seguem-se algumas considerações sobre os livros de Xavier, bem como sobre o fato de suas pesquisas sobre eventuais “plágios” serem convincentes; quanto a isso, já me manifestei numa outra mensagem neste “blog”; minha postura continua a mesma – não são convincentes, embora estejam “no caminho certo”; falta muita carne nesses ossos…]
    .
    O senhor fala que não ofende, o senhor ofende sim, faz pouco caso, ridiculariza, apela. Só que faz uso de um jeito todo “elegante”, que muitas vezes, é ainda pior.
    .
    ### Não me consta isso, em absoluto. Mas repito: não vou tolerar, calado, insultos.
    .
    Várias vezes, o senhor já me ofendeu aqui.
    .
    ### Engano seu, sr. Biasetto. Ao contrário, quem começou me ofendendo, e do nada, foi o sr., na sua “fase chiquista”, lembra-se? Depois acalmou-se, até, inexplicavelmente, esbravejar naquele seu “ataque de pelanca”.
    .
    Já insinuou que não tenho conhecimento profissional!
    .
    ### Não, em absoluto; repito que não tenho condições de julgar sua atuação profissional, e que devo supor, pelo (pouquíssimo) que conheço do sr., que o sr. a leva a cabo do melhor modo possível. O que eu disse, e digo (não insinuo) é que, no que diz respeito a vários acontecimentos históricos envolvendo a Igreja Católica, seu conhecimento factual é, para se dizer o mínimo, falho, baseado em retórica anti-católica, não em investigação racional. Digo isso, e repito. E demonstrarei isso, neste “blog” (se o pobre do Vítor permitir…).
    .
    Bem, sou efetivo em duas escolas, já passei em diversos concursos, da Secretaria da Educação de SP, do SESI, do processo de promoção, inclusive com destacada colocação.
    .
    ### Parabéns, sr. Biasetto. Que Deus o abençoe, e que esses eventos sejam apenas o início duma auspiciosa carreira. Estou sendo sincero.
    .
    Agora, isto também não vem ao caso, porque nós não estamos discutindo a vida particular de ninguém, especialmente no campo profissional.
    .
    ### Graças a Deus!!!
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    Se eu sou competente, ou incompetente, bom funcionário ou não, isto cabe a meus patrões julgarem.
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    ### Concordo inteiramente.
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    Repito, não me envolvo com o seu trabalho.
    .
    ### Nem eu com o do sr.
    .
    [Seguem-se algumas considerações sobre situações pretéritas que, ao menos de meu ponto de vista, já estão superadas; depois, seu correio eletrônico; enfim, as considerações a seguir]: Já tentei ser seu amigo, respeitá-lo, mas é difícil. Talvez não faça a mínima [diferença] para si.
    .
    ### Deixemos uma coisa bem clara, sr. Biasetto: não sou seu amigo, sou apenas um seu “companheiro de debates” – e isso não é, ao menos para mim, pouca coisa. Amizade, para mim, é uma coisa muito séria, que, como o bom vinho, tem que maturar com o tempo. Praticamente não o conheço; portanto, não posso dizer ser seu “amigo”, e nem o sr. pode dizer ser meu. Talvez, com o tempo, possamos até nos tornar amigos (acho pouco provável, mas a vida sempre nos surpreende), mas não o somos agora. Quanto a respeitar-me, isso fica para a sua consciência. Eu, quanto a mim, o respeito – se falo certas coisas, é porque creio que lhe podem ser úteis; e sempre procuro embasá-las. E, de fato, seu respeito (ou falta de respeito) não me fazem a menor diferença. Sem dúvida, preferiria que o sr. me respeitasse, e, claro, que, com o tempo, pudéssemos até vir a ser amigos. Mas se nem uma coisa e nem outra ocorrerem, não me sentirei particularmente tocado. Embora, claro, lhe deseje (sinceramente) tudo de bom. Não apenas de modo “automático”, ou “mediano”, como desejo (ou procuro desejar) tudo de bom para as pessoas em geral (até mesmo para os desqualificados que me acusam de “pregador”, “medroso”, “irracional” e coisas afins; até mesmo para o sr. Scur, acredite ou não!!!), mas duma forma ALÉM da mediana – repito, o que o sr. fez, reconhecendo seus equívocos no “affair” de “Lêntulo” não é pouca coisa, e merecerá sempre a minha admiração. Mas não somos amigos, sr. Biasetto. Espero que possamos continuar a ser “companheiros de debate” – uma dignidade que eu já recuso a muitos daqui, que não passam de almas de escravos.
    .
    ### Passarei a seu e-mail, conforme prometido, as questões e respostas a que me referi em mensagem anterior. Sds,
    .
    JCFF.

  173. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Recebi o teu email. Vou ler com respeito e retorno minhas considerações.

  174. André Ribeiro Diz:

    Agora, é exatamente meia-noite: quem tiver “ligado” aqui, assista ao programa que está iniciando no sbt – mostrando escândalos católicos, no conexão repórter.
    Quem perder, depois procurem no youtube.

  175. André Ribeiro Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=Hs4xKxgGGxs&feature=fvst
    Esta parte do programa, é do anterior. O atual, deve aparecer no youtube…

  176. André Ribeiro Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=qEVr2JMRJ2M&feature=related

  177. André Ribeiro Diz:

    Este padre diz a verdade?
    http://www.youtube.com/watch?v=alc_1YpLDhQ&feature=related

  178. Antonio G. - POA Diz:

    JCFF, você diz que não ofende ninguém. Mas me chama de “desqualificado”. Será que eu sou mesmo um desqualificado? Em que sentido? Moral, educacional, cultural, intelectual? Bem, como você não me conhece, e o que sabe de mim é o que eu exponho em minhas idéias sobre religiosidade (que é o tema preponderante neste blog), suponho que você se refira a uma desqualificação moral. Neste caso, eu quero dizer-lhe que não sou nenhuma Madre Teresa de Calcutá, mas acho que estou muito longe de ser um sujeito imoral. Tampouco sou amoral, como poderá um religioso inferir que um ateu necessariamente seja. Quero mesmo dizer-lhe que penso ser moralmente muito melhor qualificado do que muito papa-hóstia que eu conheço. Se você me conhecesse pessoalmente e não soubesse que eu sou ateu, possivelmente me confundiria com um “bom cristão”. Porém, de fato, para ter bons valores morais, éticos e humanitários não é preciso ter qualquer crença religiosa, nem ser “temente a Deus”. Particularmente, eu me senti muito melhor como ser humano depois que “dei alta a Deus e desocupei o meu divã”. Na verdade, eu penso que religião muito mais atrapalha do que ajuda na formação moral das pessoas.
    .
    Agora, já que você tomou esta liberdade comigo, vou dizer-lhe algo sobre você que eu realmente penso: Lá atrás, em algum momento destes nossos “diálogos”, eu disse que você era uma pessoa que dominava com maestria o vernáculo e que detinha um admirável vocabulário. E que era, certamente, um homem culto e inteligente. Acontece que eu não fui 100% sincero, porque eu realmente acho que crença religiosa, muito especialmente a crença católica, não é muito compatível com inteligência. Entretanto, eu continuo achando que você é um homem culto.

  179. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Eu assisti ao Conexão Repórter, no SBT, ontem à noite, indicado pelo André.
    Fiquei com pena dos jovens que foram e são molestados por padres, mas, confesso, que também fiquei com pena dos padres. Por quê?
    Simples, aceitarem a IMPOSIÇÃO da igreja, para que vivam em castidade. Isto é IMORAL, José Carlos.
    Eu toco muito neste tema, o sexo, porque acredito que ele está associado a muitos e muitos desvios, infelicidades, conflitos e mentiras das pessoas.
    Tem duas coisas que me fizeram crescer como ser humano, apesar que ainda tenho muito a melhorar. A 1ª foi ter abandonado o catolicismo e, mais recentemente, o espiritismo-chiquista, com todas aquelas culpas e sofrimentos, contidas nos livros de “Emmanuel” e “André Luiz”. A 2ª foi me livrar de qualquer culpa relacionada às questões do desejo sexual.
    Freud dedicou boa parte de seus estudos às questões ligadas ao sexo. Em síntese, ele afirmava que quem se realiza sexualmente, está praticamente apto, a se realizar em todos os caminhos da vida. O inverso, também é verdadeiro. E na concepção psicanalista atual, salvo raras exceções, porque também há psicólogos cristãos (lamentavelmente!), entende-se como “plena realização sexual”, o sujeito sentir-se à vontade em suas escolhas, independentemente de orientações homo, bi ou heterossexuais. Obviamente, que deve haver limites e dignidade em tudo, mas a questão central, ao meu ver, no que se refere aos erros católicos (e de outras doutrinas também, em menor grau, penso), está no fato que a igreja sempre tratou o sexo como algo “sujo”, imoral…
    Assistindo ao programa do SBT, lamento pelas seguintes conclusões:
    1º) A Igreja sabia o que ocorria lá em Arapiraca, mas se calava;
    2º) É triste ver o ser humano passar por uma situação tão humilhante, como a do monsenhor lá, o mais idoso.
    Sei que alguns vão argumentar: “Mas não é só no meio religioso e, especificamente, católico, que há abuso sexual de crianças”.
    Sim, mas vejamos:
    1º) Acredito que há muitos jovens, que buscam a vida eclesiástica, justamente para “fugir” de suas “tentações”, seus desejos. Alguns, já devem ter percebido, obviamente, traços de homossexualismo, pensando que entrando para igreja, vão resolver o “problema” ou escondê-lo por toda a vida. O que está por traz disso tudo: MEDO, muito medo, como diz o Antonio. Medo de assumir a sexualidade e ser punido pela sociedade; medo de assumir a sexualidade e ser punido por Deus.
    2º) Uma vez inseridos no meio religioso, estas pessoas acabam percebendo que não conseguem fugir da própria realidade, não conseguem fugir de si mesmas.
    3º) O desejo vai se transformando em uma verdadeira tortura, uma coisa doentia. Então, acabam cedendo e resolvem colocar em prática suas fantasias. Aí surgem outros problemas:
    I – Muitos padres, acredito, se não fossem obrigados a viver na castidade, não praticariam a pedofilia, porque poderiam ter uma relação livre, sem traumas ou punições pela escolha.
    II – Mas como estão enclausurados nesta coisa doentia, quando resolvem dar vazão aos seus desejos, procuram crianças, porque têm MEDO de serem descobertos. Se tentarem algo com um adulto, correm o risco de serem facilmente desmascarados, correm o risco de tomarem uma surra. Com as crianças, sempre haverá a possibilidade da criança ceder mais facilmente, ficar com MEDO de contar o que aconteceu. Em certas circunstâncias, se houver alguma acusação, o padre poderá alegar que a criança ou o adolescente está mentindo, coisas assim.
    Claro, que sempre haverá a possibilidade do pedófilo ser um doente mesmo, de forma que faria isto sendo padre, não sendo padre. Mas não tenho dúvida alguma, que as obrigações da batina aumentam em muito para que estas coisas aconteçam.
    Por isso, José Carlos, minha opinião sobre a igreja católica, poderia começar a mudar, a partir do momento em que ela tratasse o sexo, com o devido respeito que merece, e liberasse a vida íntima de seus padres e freiras.

  180. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Vejam os caros leitores que o Médium Ateu continua com as (já esperadas) manobras diversionistas. Mas demonstrar, racional e cientificamente, que TODOS os religiosos (do passado, do presente e do futuro) o são UNICAMENTE por medo (como ele vinha já há algum tempo afirmando, com ares de douto, neste “blog”), isso ele não faz.

    O sujeito agora parte para a tática do “coitado-de-mim”. Claro, eu não conheço a pessoa, não sei nada sobre o seu comportamento moral, social, patriótico, etc., e, diante disso, aplico o princípio (que ele NÃO aplica) da presunção de inocência (para ele, TODOS os religiosos são “culpados”, ou, no mínimo, uns iludidos, e NADA provará o contrário, embora, claro, ele não possa DEMONSTRAR tal tese; mas isso pouco importa, não?). Assim, a mente do sujeito já está tão deformada pela cartilha “neo-atéia” “materialista” “racional” que ele confunde (será que o faz deliberadamente?) a “desqualificação” que apontei diante de suas opiniões factuais sobre a Igreja (que é do que se trata aqui), bem como diante de sua falácia referente ao suposto “medo” dos religiosos (ambas coisas DEMONSTRÁVEIS) com uma (pretensa) desqualificação que eu teria feito de seu caráter como um todo. Notem como o Médium Ateu torce as coisas, e coloca palavras na minha boca: insinua claramente que a “desqualificação” que lhe aponto seria de índole moral (!!!) Deve ter visto isso também em sua bola de cristal.

    Vejam os distintos leitores que o sujeito poderia até se sair dessa situação de modo elegante, dizendo algo do tipo “Bem, José Carlos, eu não me fiz entender perfeitamente; o que quis dizer é que, tanto quanto pude perceber (em termos de meu círculo social, de informações colhidas em várias fontes, etc.), a maioria das pessoas que professam uma religião o fazem simplesmente por medo; talvez tenha me expressado de modo desnecessariamente enfático. Desculpe-me qualquer coisa”. E eu subscreveria integralmente (como inclusive já mostrei aqui), acrescentaria que uma situação parecida eu também percebia, não só entre religiosos, mas também entre os que se intitulam “ateus”, deixaria a poeira assentar e, quem sabe, talvez até pudéssemos, eu e o Médium Ateu, ser “companheiros de debates”…

    Mas não: o sujeito continua irredutível, defendendo o indefensável. Como, no íntimo, ele sabe que não mais pode defender sua tese, então parte para as manobras diversionistas usuais (isso já era esperado). Como não pode demonstrar sua portentosa tese, insinua que sou burro. O que uma coisa tem a ver com a outra, sinceramente, eu não sei, mas, claro, dentro de sua concepção de “religião”, “religiosidade” e “religiosos”, a conclusão faz sentido. O silogismo da mente desse infeliz deve funcionar mais ou menos assim:

    Premissa Maior (ou melhor, DOGMA, já que é um pressuposto não demonstrável mas, apesar disso, inatacável): Todos os religiosos, do passado, do presente e do futuro, o são simplesmente por medo, e isso reflete, entre outras coisas, uma deficiência de inteligência.

    Premissa Menor: José Carlos é um religioso.

    Conclusão: José Carlos é um ser medroso e burro.

    Notem o orgulho (além da irracionalidade, claro) embutido nesse tipo de raciocínio. E essa é a sua portentosa lógica; essa é a sua “racionalidade”. Tudo bem; em termos estritamente lógicos, o silogismo faz sentido. Falta só demonstrar a validade da premissa maior. Deveria ser fácil; bastaria consultar a Bola de Cristal, ou apelar para o Santo Dawkins, para Randi o Magnífico, ou para qualquer outro fetiche do gênero; mas, no fundo, no fundo, não há necessidade disso, trata-se dum DOGMA…

  181. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Biasetto,

    Oportunamente responderei a esta sua última mensagem, em privado. Esse tema também será tratado no material que pretendo disponibilizar aqui, portanto me parece inútil iniciar (mais uma) discussão diversionista. Sds,

    JCFF

  182. Antonio G. - POA Diz:

    JCFF, você fala muito e diz pouco. E depois sou eu o diversionista…
    .
    A verdade incomoda, às vezes. Realmente, acreditar em coisas como as que JCFF acredita não são uma indicação, digamos, clássica, de alto Quociente de Inteligência. Mas também não chegaria à extrema grosseria de dizer que é uma burrice. Viver iludido não é, necessariamente, consequência de deficiência intelectual. E ilusão tem cura. Já a burrice, é incurável.

  183. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    O Médium Ateu não desiste mesmo… A irracionalidade do sujeito chega ao cúmulo de querer transferir para mim sua própria ação (ou melhor, inação): pois, obviamente, como já ficou patente, é ELE o diversionista, o que fala muito e não diz nada, o que só aceita as coisas “demonstráveis” mas, quando questionado, não demonstra coisa alguma. De novo: onde está a demonstração “científica” “racional” de sua tese, que ele vivia alerdeando neste “blog” com ares de sábio, a de que todos os religiosos (passados, presentes e futuros) somente o eram por MEDO? Onde está? E o diversionista sou eu… E o irracional sou eu… E o iludido sou eu…

    É, realmente, a verdade SEMPRE incomoda… E os fanáticos de mente embotada, claro, nem sequer a percebem…

    JCFF

  184. Caio Diz:

    Vitor, no seu entendimento, o que leva pessoas do calibre de um Bertrand Russell a, mesmo conhecendo os trabalhos da SPR, não levarem em consideração as supostas evidências concretas, como o caso Piper? Russel chega até mencionar em suas obras algo sobre William James, portanto acho pouco provável que ele sequer conhecesse a Piper.
    Abs.

  185. Vitor Diz:

    Acho que o trabalho de analisar todo o material do caso Piper leva qualquer um a se afastar de tal projeto.

  186. Caio Diz:

    JCFF, você fará considerações sobre os questionamentos que levantei a respeito da hipótese da existência de um deus ser bastante improvável?

  187. Caio Diz:

    Hm… Não sei, Vitor. Russell não me parece o tipo de pessoa que tinha preguiça de analisar algum material, principalmente quando o assunto era de seu interesse. A obra dele é razoavelmente extensa; ele sempre escreveu ensaios e artigos de natureza cética, abordando temas como a existência de divindades e espíritos. Supondo que ele conhecesse os notáveis feitos da senhora Piper – e ele provavelmente conhecia sobre o caso – fico me perguntando por qual motivo ele simplesmente nunca mencionou nada a respeito…

  188. Antonio G. - POA Diz:

    JCFF, porque eu iria desistir? Eu acho até divertido este debate! Se é que se pode chamar de debate esse seu interlóquio em que você fica se dirigindo a mim na 3ª pessoa. Isso é um tanto deselegante para alguém tão culto… Mas, ainda assim, eu me presto à contenda. Claro, ficaria melhor se você fosse mais honesto em seus argumentos, pois não é verdade que eu tenha dito que “todos os religiosos (passados, presentes e futuros) somente o eram por MEDO”. Não. Eu disse que o MEDO está na essência de todo o pensamento religioso, o que é bem diferente. Eu não disse que alguém é crente SÓ porque tem medo. Mas eu entendo que o medo é o mais importante catalizador da religiosidade. É a base. Tenho certeza de que você consegue perceber o que significa. Também não é verdade que eu aceite só as coisas “demonstráveis”. Um argumento lógico e racional pode ser perfeitamente suficiente para eu aceitar uma idéia. Isso, obviamente, exclui argumentos dogmáticos alicerçados nas “Sagradas Escrituras”. Evocar a Bíblia como fonte séria do que quer que seja, não tem como aceitar…
    O seu problema, JCFF, é que você fica por aí desfilando sua verborragia tola pensando que impressiona com seu discurso de leitor de enciclopédia e acha que todos irão vergar-se a sua pseudosabedoria. Devo dizer-lhe que nem todos são tão impressionáveis. Lembre-se: Tem gente que não tem medo.

  189. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Vejam que coisa interessante… O rapazinho não desiste mesmo… Diante da constatação óbvia de que não tinha (não tem) argumentos para defender o que defendia, agora, tardiamente, mudou a conversa, disse que não disse o que disse, enrolou-se todo… Paro por aqui. Os leitores, se quiserem, revejam todas as mensagens, e tirem suas próprias conclusões. Peço apenas que comparem o comportamento do “Médium Ateu” com o daqueles que, mesmo diante de todos os argumentos apresentados, insistiam, incessantemente, em dizer que “Emanuel” era “Lêntulo”. São espécies do mesmo gênero, mudam apenas os detalhes…

    JCFF.

  190. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Mas, por piedade, vamos dar uma chance ao Médium Ateu, e colocar a questão em seus (novos) próprios termos, já que (evidentemente) abandonou suas antigas assertivas. Vamos lá, então.

    O MEDO está na ESSÊNCIA de TODO o pensamento religioso. Defina-se a “essência” do pensamento religioso. E demonstre-se isso: demonstre-se, racional, científica e materialmente, que, para qualquer pessoa, viva, morta ou nascitura, todas as vezes em que essas pessoas pensaram em termos religiosos, em que elaboraram sua religiosidade (qualquer que tenha sido ela), elas o tenham feito, EM ESSÊNCIA, por MEDO.

    O MEDO é o mais importante catalisador da religiosidade, sendo a sua base. Defina-se o que é um “catalisador da religiosidade”. Defina-se o se considera como “base” da religiosidade. Definam-se exatamente, cientificamente, quantitativamente, os graus de “importância” dos tais “catalisadores da religiosidade”. E, enfim, demonstre-se que o MEDO é o MAIS IMPORTANTE desses catalisadores.

    Vamos começar de novo… De volta à bola de cristal…

    JCFF.

  191. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Vou me envolver nesta discussão.
    Primeiramente, agradeço tua atenção, enviando-me outro email. Você tem preferido algumas conversas em particular, de forma que vou respeitar, mas vou trazer alguns apontamentos teus para o blog.
    Primeiramente, você me disse que nós temos alma. Bem, isto é algo que eu espero que exista, mas tenho dúvidas. Você poderia me mostrar UMA ÚNICA prova disso?
    Você também falou que a igreja não obriga ninguém a ser padre, que o sujeito que se aventura nesta opção, já sabe das exigências do sacerdócio. Portanto, se ele não se enquadra nelas, que abandone a batina. Você tem sua razão. Mas muitos, infelizmente, não fazem isto. Gostaria de saber de você, o porquê da exigência da abstinência sexual. Você pode me explicar isto? Você concorda com isto?
    Você me falou também, não de forma muito clara, mas deixou a entender, que a Bíblia precisa ser interpretada, coisas que já falamos muito aqui. Entendo que esta é uma forma do católico, o religioso, encontrar um jeito de manter a credibilidade na Bíblia, driblando seus equívocos ou fantasias. Então, isto não valeria também, para o “Evangelho Segundo o Espiritismo” e demais livros de Kardec? Porque me parece haver uma análise tendenciosa de sua parte. Explico: você argumenta que a Bíblia deve ser interpretada. Os livros de Kardec também não devem ser interpretados?

    Quanto ao teu “debate” como Antonio, eu entendo que ao longo da história, as religiões foram e continuam sendo usadas como forma de dominação. E TODA FORMA DE DOMINAÇÃO, se fundamenta no MEDO. Isto é uma verdade, o que não significa dizer, que TODAS as pessoas que procuraram ou procuram as religiões, estejam apenas temendo, mas não deixa de ter lógica a tese do Antonio, na minha opinião.

  192. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    A todos.

    Os textos que pretendo, oportunamente, disponibilizar neste “blog” (com a permissão do Vítor, claro…) versarão sobre questões factuais relacionadas à Igreja, contextualizando-as; alguns dos temas são: papel da Igreja na construção da civilização ocidental; Inquisição (incluindo Joana d’Arc, “bruxas”, tortura, e correlatos); Igreja e Ciências (incluindo, claro, de novo, os casos de Galileu e de Bruno); o papel dos Jesuítas; Igreja como “dona de um terço das terras” (sinceramente, se eu começasse a exigir das pessoas a demonstração de seus ditos, apostando nisso dinheiro, ficaria rico…); Igreja e “Iluminismo” (incluindo a questão da “educação” – o que os “philosophes” fizeram, no duro, pela educação do povo?); alguns “escândalos” mais recentes (pedofilia, o caso citado dos bebês espanhóis, etc.). Não versarão sobre aspectos doutrinários, já que tal tema fugiria por completo ao escopo deste “blog”. Algumas considerações doutrinárias serão efetuadas, ao longo dos textos, mas exclusivamente a título de esclarecimento, refutando suposições equivocadas (p.ex., a questão da interpretação literal dos textos bíblicos, algo que a Igreja nunca ensinou, mas que, invariavelmente, é assacado contra ela…).

    Os textos pretendem ter finalidade exclusivamente de esclarecimento – portanto, lidarão preponderantemente com aspectos factuais, fornecendo, na medida do possível, as indicações bibliográficas pertinentes. Estão sendo utilizadas, inclusive, várias citações, relativamente extensas, de obras de referência, tão neutras e gerais quanto possível, com as devidas indicações. Quem quiser, pode conferir. Aliás, eu ESPERO que confiram (embora algo me diga que NÃO conferirão…)

    Para os que desejarem se aprofundar em questões especificamente doutrinárias concernentes à Igreja, o melhor a fazer, antes de mais nada é consultar o “Novo Catecismo da Igreja Católica”. Um “link” para o catecismo completo, em língua portuguesa, é http://angelgireh.tripod.com/ig.html. Para quem quiser conhecer, DE FATO, o que a Igreja ensina… Nem que seja para elaborar críticas pertinentes (e minimamente decentes)…

    Para os que desejarem conhecer com mais detalhe a gênese e a evolução da filosofia cristã (das origens até à época de Nicolau, Cardeal de Cusa, ou seja, até ao séc. XV), há um livro muito bom, “História da Filosofia Cristã”, de Philoteus Boehner, editado pela Loyola. É um tanto caro (à ordem de R$ 90), mas, a meu ver, vale a pena.

    Para os que desejarem obter informações acerca dos principais escritores eclesiásticos, bem como acerca das fixações doutrinárias, dois bons livros são:

    “Patrologia – Vida, Obras e Doutrinas dos Padres da Igreja” de Berthold Altaner e Alfred Stuiber (um clássico, impressionante pela sua precisão e erudição), da Paulus (custa entre R$ 60 e R$ 70);

    “Manual de Patrologia”, de Hubertus Drobner, da Vozes (mais recente que Altaner, e que deve ser consultado em paralelo com ele, já que fornece algumas informações complementares bem interessantes; custa um pouco mais, por volta de R$ 80).

    Isso, é claro, além da bibliografia que aqui já citei (alguém já se deu ao trabalho ao menos de começar a estudá-la? Ou isso não interessa – o que interessa é apenas o anúncio dos últimos “escândalos” da Igreja, apregoados aqui neste “blog” por muitos, inclusive, recentemente, na calada da noite, pelo Moleque de Recados?)

    Para os que, por outro lado, pretenderem adentrar por discussões de índole filosófica, tais como as referentes à plausibilidade (ou implausibilidade) da existência de Deus, há (além dos livros pertinentes) vários “sites” na Internet. Pessoalmente, um que me parece bem rigoroso (e detalhado) é o de Luciano Ayan, no seguinte endereço eletrônico: http://lucianoayan.com.br/. Em minha modesta opinião, vale a pena acessá-lo, e navegar por seus textos, e também pelos comentários e discussões que os acompanham.

    Apenas alguns dos (numerosos) textos, ou conjuntos de textos, constantes no “site” do sr. Ayan e que têm ligação com ateísmo, plausibilidade (ou implausibilidade) da existência de Deus, e temas correlatos, são os seguintes:

    Linhas de raciocínio usuais empregadas por materialistas: http://lucianoayan.com.br/category/estratagemas-humanistas/ e, principalmente, http://lucianoayan.com.br/conhecendo-o-inimigo/

    Uma avaliação crítica de Richard Dawkins, mais especificamente de sua obra “Deus, um Delírio” (página geral): http://lucianoayan.com.br/index-reverso/

    Uma avaliação crítica do “neo-ateísmo”, em 11 partes (incluindo uma “Introdução”):

    Introdução: http://lucianoayan.com.br/2010/03/09/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-introducao/
    1) Por que estudar o neo-ateísmo: http://lucianoayan.com.br/2010/03/10/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-1-por-que-estudar-o-neo-ateismo/
    2) A interpretação delirante e a mente revolucionária: http://lucianoayan.com.br/2010/03/14/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-2-a-interpretacao-delirante-e-a-mente-revolucionaria/
    3) Marxismo cultural: http://lucianoayan.com.br/2010/03/21/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-%E2%80%93-pt-3-%E2%80%93-marxismo-cultural/
    4) A engenharia da subversão: http://lucianoayan.com.br/2010/03/28/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-4-a-engenharia-da-subversao/
    5) A estratégia gramsciana: http://lucianoayan.com.br/2010/04/04/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-parte-5-a-estrategia-gramsciana/
    6) A origem da picaretagem intelectual: http://lucianoayan.com.br/2010/04/11/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-6-a-origem-da-picaretagem-intelectual/
    7) Lavagem cerebral e reforma do pensamento: http://lucianoayan.com.br/2010/04/11/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-6-a-origem-da-picaretagem-intelectual/
    8)) O ilusionismo neo-ateísta: http://lucianoayan.com.br/2010/04/24/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-8-o-ilusionismo-neo-ateu/
    9) O neo-ateísmo como subproduto de outra coisa: http://lucianoayan.com.br/2010/04/25/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-9-o-neo-ateismo-como-subproduto-de-outra-coisa/
    10) Suicídio intelectual: http://lucianoayan.com.br/2010/04/27/desvendando-a-ilusao-do-neo-ateismo-pt-10-suicidio-intelectual/

    Outro “site”, denominado “Quebrando o Encanto do Neo-Ateísmo”, intimamente relacionado aliás ao do sr. Luciano Ayan, encontra-se neste endereço eletrônico: http://teismo.net/quebrandoneoateismo/.

    Há textos interessantes versando sobre o “Problema do Mal” (e o paradoxo de Epicuro), quais sejam:

    http://teismo.net/quebrandoneoateismo/2011/03/14/tcnica-paradoxo-de-epicuroproblema-do-mal/

    http://teismo.net/quebrandoneoateismo/2011/03/16/tcnica-paradoxo-de-epicuroproblema-do-mal-parte-ii/

    http://teismo.net/quebrandoneoateismo/2011/03/17/tcnica-paradoxo-de-epicuroproblema-do-mal-parte-iii-algumas-observaes/

    E uma lista muito boa, correlata à do sr. Ayan, acerca das linhas de raciocínio usuais empregadas por materialistas: http://teismo.net/quebrandoneoateismo/truques-neo-ateistas/.

    Os interessados podem não apenas ler os textos (e os comentários e discussões que os acompanham – em muitos casos, são bastante enriquecedores), mas também lá postarem suas próprias dúvidas, indagações e argumentos, favoráveis ou não. Esses, então, são fóruns bem mais adequados para a discussão de aspectos filosóficos de índole geral envolvendo a existência (ou não) de realidades metafísicas (em geral), bem como de Deus (em particular). Assim, é possível descarregar um pouco o portal do sr. Vítor Moura Visoni de temas que não lhe são correlatos, ou o são apenas tangencialmente. Crianças, divirtam-se! Listei aqui muitos brinquedinhos para isso!…

    JCFF.

  193. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Biasetto:

    Eu não vou responder a seus comentários aqui. Não vou tratar mais desse assunto neste “blog”, além dos textos que pretendo aqui disponibilizar. Oportunamente, mandar-lhe-ei meus comentários a respeito.

    JCFF.

  194. Biasetto Diz:

    Está certo José Carlos, se é assim que você preferi, tudo bem.
    .
    Se nós analisarmos a história, desde as primeiras civilizações, não há como fugir do contexto do medo, inserido nas religiões.
    Basta verificar o Tribunal de Osíris, no Egito antigo; o dualismo persa; o céu e inferno bíblicos… Há um enorme contexto de medo em tudo isto, inclusive no “espiritismo chiquista”, com as “aventuras umbralinas”.
    Um dia desses, uma colega de escola me disse:
    “Eduardo, você não tem religião, não vai à missa?”
    No que eu respondi, não tenho religião e muito menos vou à missa. E ela:
    “Nossa, você precisa se salvar, cuidar do espiritual e garantir o céu.”
    Este é um exemplo claro, de quem busca a religião por medo. Ela disse o mesmo que: “Você não tem medo de ir para o inferno?”
    .
    Porém, entendo que generalizar que TODAS as pessoas só vão atrás das religões por medo, talvez seja exagero mesmo. Mas tem fundamento o que o Antonio diz.

  195. Antonio G. - POA Diz:

    JCFF, eu sei que você não precisa que eu faça a “hermenêutica” de meu texto… Você entendeu perfeitamentamente a figura de linguagem que eu propus ao utilizar-me de um termo próprio da química. E, a propósito, grato por corrigir minha grafia equivocada. Catalisador escreve-se mesmo com “s”.

  196. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Não é incrível? Mais diversionismo… e continua não demonstrando nada!…

    JCFF

  197. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, obrigado pela cortezia. Vai um abraço. Hoje não posso mais participar. Minha filhinha de 2 anos me solicita para assistir com ela ao DVD do Patati & Patatá…
    Dentro de um peito ateu, também bate um coração… rsrsrs

  198. Antonio G. - POA Diz:

    Cortesia…

  199. Antonio G. - POA Diz:

    É, tá bem…
    Eu sou um grande diversionista, se isso o faz feliz…

  200. Caio Diz:

    JCFF, você está disposto a debater aqui, sem atrito, com a maior educação possível (da minha parte prometo que assim será) a possibilidade da existência de um deus, qualquer que seja ele?
    .
    Você simplesmente não responde. Esse é o maior ponto de quase todas as religiões (com exceção de algumas vertentes budistas e do Jainismo), portanto, penso que muitas pessoas deste blog gostariam de vê-lo falar sobre o assunto. Há quase 2 meses atrás, fiz a você algumas perguntas que tocavam nessa questão, perguntas que até agora não me foram respondidas. Você está disposto a debater sobre este tema ou não? Se você não estiver, apenas continue mantendo sua educação de lorde e diga “não”, homem. Caso você prefira conversar por e-mail, terei também o maior prazer, e prometo não revelar no blog, se você assim preferir, o conteúdo dos e-mails.
    .
    Um grande abs.

  201. Agnostic Diz:

    Pelo visto, nada mudou. Os mesmos temas e as mesmas pessoas que dizem que nunca mais vão voltar aqui, kkkkkkkkk

  202. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sobre o debate requerido por determinada pessoa, já enviei minhas observações, hoje à tardinha. A mensagem ainda não foi publicada aqui, presumivelmente pelo fato de estar sendo editada, já que contém, em seu corpo, inúmeros “links”. Apenas adiantando: a) esse tipo de debate não é condizente com o objetivo deste “blog”; b) ele não se originou de minha pessoa, tendo sido, por assim dizer, introduzido na discussão quase que gratuitamente – minhas observações de índole filosófica ou doutrinal se pautaram sempre, e exclusivamente, ou a temas diretamente em debate, ou a esclarecimentos diante de exposições equivocadas, e asim permanecerão; c) debates de tal índole não são minha prioridade, no momento, já que, inclusive, tenho outras “dívidas” a quitar com este “blog” (a 2a e a 3a parte d’ “O Feitiço de Áquila” e o texto completo, formal, acerca da obra do sr. Pedro de Campos, “Lentulus – Encarnações de Emanuel – Inquirição Histórica”), que tive que suspender, tendo em vista as acusações assacadas contra a minha pessoa, por pregadores anti-religiosos e anti-católicos, de ser EU um pregador católico; e) nada acrescentaria à situação, tal como ela se encontra, tal tipo de debate; seria, quase certamente, uma fastidiosa repetição de argumentos. Solicitaria aos interessados a fineza de esperar pela edição de minha resposta, e somente depois, se for o caso, se manifestarem.

    JCFF.

  203. Vitor Diz:

    Caro JCFF,
    o texto havia caído na pasta SPAM, que não costumo olhar regularmente. Foi liberado agora.

  204. Biasetto Diz:

    O medo que as religiões impõem
    http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/2771846

  205. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Muito grato, Vítor! Pronto, as respostas estão dadas…

    JCFF.

  206. Biasetto Diz:

    Agnostic,
    Mas você, também voltou… rs…
    O blog do Vítor é viciante.
    Melhor que ficar no facebook, lendo aquelas mensagens religiosas, de dar dor no…

  207. Biasetto Diz:

    José Carlos,
    Vou ver alguns dos links que você indicou aí. Mas garanto-lhe, que não vou mudar em nada minha opinião sobre as religiões e, em especial, o catolicismo.
    A tua tentativa em provar que o catolicismo é o máximo dos máximos, é igualzinha àquela dos que não aceitam as evidências de que a mediunidade de Chico Xavier é muito questionável.
    Quando a URSS se entinguiu, e veio à tona todas as críticas ao socialismo, Marx foi execrado.
    É preciso, ressaltar (e eu não sou maxista), que há o Socialismo Ideal (idealizado por Marx e Engels) e o Socialismo Real (como ocorreu na extinta URSS).
    O mesmo, é o seu caso:
    Você se alicerça no Catolicismo Ideal, mas não aceita o Catolicismo Real. É algo que nunca deu certo, nem vai dar. Simples: porque quem faz a teoria virar prática, são os homens, seres frágeis, limitados, interesseiros, perturbados, conflituosos. Além disso, o alicerce de TODAS AS RELIGIÕES, é uma fantasia sem fim. Ninguém consegue provar nem que exista Deus, que exista alma, plano espiritual, como, então, acreditar em doutrinas idealizadas por homens, que se dizem portadores da mensagem de Deus, se estes homens, mal sabem dizer, porque preferem o verde ao vermelho, ou porque preferem guaraná a coca-cola… Então, José Carlos, respeito teus estudos, tua cruzada em defender tua religião, mas só uma coisa: TUDO ISSO, senão no todo, mas em sua maior parte, é PURA FANTASIA… sabe, igualzinho à história do Saci Pererê!

  208. Rafael Maia Diz:

    Vitor estou absolutamente encantado com o primeiro documento referente a piper(não esse último). Tantas revelações impressionantes. Um livro delicioso. Simplismente fantástico.

    Uma das coisas que mais me impressiona é que quase todas as grandes revelações do livro batem com o que o livro do oliver lodge diz. Exatamente as mesmas coisas. Claro, há coisas que um fala, mas outro não fala, mais isso não significa que haja contradições. Apenas omissões. Contradições até agora nenhuma !

    Faltou falar sobre temas mais religiosos, como Jesus e Deus para se poder comparar com o livro do sr oliver.

    Junto com o livro do sr Oliver Lodge, serão meus livros de cabeçeira por muito tempo.

    Muito engraçado esse primeiro guia da sr piper. Ele se confunde todo e mente pra tentar não passar vergonha. Realmente hilário.

    Conversa dele com o pesquisador:
    Guia diz:
    – Sou um representante designado para mostrar que existe um mundo dos espiritos
    Pesquisador:
    -Se for mesmo, eles realmente não poderiam ter escolhido pior pessoa.
    kkkkkkk Put´s grilo muita comédia.

    Abraços.

  209. Biasetto Diz:

    Eu dei uma lida rápida e superficial no artigo: “Desvendando a ilusão do neo ateísmo – Pt. 1 – Por que estudar o neo ateísmo?”
    Primeiramente, quero dizer que minha leitura foi superficial, mas acredito que suficiente, pra entender, que o autor está considerando que qualquer questionamento às tradições, aos modelos normalmente aceitos, ao establishment, se configura em ato subversivo.
    O autor vai além, perguntando que benefício este tipo de questionamento, novas ideologias, poderão trazer à nossa espécie.
    .
    Algum tempo atrás, estava eu conversando com uma pessoa com um tio, algumas décadas mais velho. Falávamos da juventude atual, da garotada. Então, ele me disse algo assim:
    .
    “Atualmente, os jovens não respeitam os mais velhos e tudo questionam. Quando eu era criança, os pais falavam pros filhos não fazerem algo e, se eles questionassem, os pais diziam que aquilo não deveria ser feito porque era errado. Se a criança insistisse, os pais diziam que era pecado e ponto final. Isto funcionava e a criança não perguntava mais.”
    .
    O que este Luciano Ayan está dizendo, é algo parecido: tudo que venha a questionar o modelo vigente, ele chama de subversão e ainda pergunta se fará bem à sociedade. Oras, tem pessoas, acho que o José Carlos se enquadra neste grupo, que parecem querer que a sociedade se mantenha inerte. As pessoas, hoje, querem saber os “porquês”, querem provas. Isto é subversão?
    .
    Por que comemorasse o Natal?
    – Por que ele representa o nascimento de Jesus Cristo.
    Mas quem foi Jesus Cristo?
    – O filho de Deus, que nasceu de uma virgem, para salvar a humanidade.
    Mas quando isto aconteceu?
    – Há pouco mais de dois mil anos?
    Mas quem disse isto?
    – Está escrito na Bíblia.
    Mas quem escreveu a Bíblia?
    – Alguns homens inspirados por Deus.
    Mas quem viu isto e que provas temos?
    – Está escrito lá, isto prova que é verdade.
    Mas será que é verdade mesmo?
    – Oras, não pergunte mais, está escrito e assim tem sido há muito tempo. Você vai querer mudar a tradição agora?
    .
    Este poderia ser um autêntico diálogo entre um filho (ainda criança) e um pai cristão, vocês não acham?
    .
    E assim, perpetua-se, caso a criança tenha se convencido das explicações do pai, histórias e mais histórias. Mantém-se a tradição.
    .
    As pessoas querem saber, elas indagam, elas questionam.
    As pessoas têm sede de saber, de encontrar respostas.
    Isto não é subversão, isto é buscar conhecimento, quebrar paradigmas para se construir uma sociedade melhor.
    .
    Sabe que eu acho, chego a pensar?
    Que deve existir mesmo reencarnação. O José Carlos, por exemplo, deve ter sido um membro da igreja católica, talvez na Idade Média, trazendo lembranças de uma época que acredita ter sido feliz. Por isso, esta paixão dele pelo tema catolicismo. Só pode ser isso!

  210. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=dy_1SoCufxg

  211. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=cGcYDkWiXko

  212. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=LPQmf_HVZcA&feature=related

  213. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=bCeUK_ke09g&feature=relmfu

  214. Biasetto Diz:

    Obs.: Os três últimos vídeos que eu postei não representam exatamente, aquilo que penso, mas estão muito próximos. Além disso, acredito que podem ser úteis ao debate em questão.

  215. Biasetto Diz:

    Por favor, vejam, pelo menos este vídeo:
    (Cada um que tire a sua conclusão)
    http://www.youtube.com/watch?v=w4AOjy7DBs0

  216. André Ribeiro Diz:

    Olá amigos!
    Este livro, o JCFF não citou nas bibliografias:
    http://jandirainbow.files.wordpress.com/2010/05/o_livro_negro_do_cristianismo_-_jacopo_sergio_laura_malucelli_.pdf

  217. Vitor Diz:

    Caro André Ribeiro,
    É porque esse livro é muito ruim. Se ele já comete erros crassos com relação ao caso de Galileu, imagine o resto… ele chega a dizer que Galileu foi submetido a tortura… não foi. Pode-se dizer que ele foi ameaçado de tortura, mas não torturado. A diferença é literalmente gritante. 😀

  218. André Ribeiro Diz:

    Ameaça de tortura, já é tortura.

  219. André Ribeiro Diz:

    Da obra citada, p. 8
    Como aconteceu com todas as religiões do mundo que se tornaram “cultos do Estado”, os centros de poder das principais igrejas cristãs foram conquistados por indivíduos inescrupulosos e maliciosos, dispostos a usar a fé e o misticismo com o único objetivo de obter riqueza e autoridade. É claro que não se pode generalizar: existiram homens religiosos com grandes incumbências na esfera eclesiástica, que agiram com justiça e notável
    honestidade, e que sobretudo eram partidários — colocando em risco até mesmo a própria vida — do direito à dignidade e à sobrevivência dos pobres, golpeando, com palavras e atos concretos, “os ricos bem nutridos e poderosos, inimigos de Cristo e dos homens” (de uma homilia de Santo Ambrósio). Mas também é
    verdade que, por séculos, os papas continuaram vendendo os cargos religiosos a quem oferecia mais, e para ser ordenado bispo bastava pagar, não era
    necessário nem ser padre. Por dinheiro, Júlio II consagrou cardeal um rapazinho de 16 anos. Assim, no final das contas, muitos enganadores conseguiram até chegar a ser eleitos papas e macularam suas vidas com crimes horrendos.

  220. André Ribeiro Diz:

    Da obra citada, p. 13-14:
    Hereges
    E já que os nobres não servem para nada, por que não se livrar deles? E para que servem os padres, que muitas vezes são bispos e condes ao mesmo tempo? Ninguém mais acredita na santidade deles, já que, sob as vistas de todos, cometem todo tipo de pecado.
    E assim nasce a idéia de que os sacramentos, se administrados por pessoas indignas, não têm nenhum valor. “Ignorem o indigno exemplo deles”, grita logo um teólogo “sigam o que dizem os ministros de Deus, não o que eles fazem”.
    No século X, começam a nascer em toda a Europa grupos de fiéis que pregam e aplicam a comunidade do bem, a fraternidade, e recusam a autoridade eclesiástica. Combatendo esses movimentos, as hierarquias
    eclesiásticas e nobres (que muitas vezes são a mesma coisa) se organizam para exterminar os habitantes de regiões inteiras, condenando os sobreviventes ao
    suplício público. No ápice dessa perseguição, muitas pessoas são torturadas e assassinadas de formas horrendas apenas por terem apoiado a tese de que Jesus
    e os apóstolos não possuíam riquezas ou bens materiais. O mero fato de ter uma Bíblia em casa já bastava para levantar as suspeitas de se ser um inimigo da Igreja.
    Se essa Bíblia ainda fosse traduzida para o latim vulgar, ou seja, uma língua entendida pelo povo, e não tivesse autorização, a condenação por heresia era certa.
    Os cristãos comunitários queriam se inspirar no Evangelho, sem intermediários. E muitas, muitas vezes, pagaram por isso com a própria vida. Um martírio que enfraquece aquele dos primeiros cristãos sob o Império Romano.
    Contra os hereges, em dado momento, chegou a ser inventado um instrumento repreensivo de perfeição diabólica: a Inquisição. Os inquisidores eram, ao mesmo tempo, policiais, carcereiros, acusadores e juízes. Qualquer besteira já era suficiente para acabar em suas garras: um boato, uma carta anônima, um
    comportamento ligeiramente diferente do normal. Até ser devoto demais era considerado comportamento duvidoso. O suspeito era considerado culpado se
    não conseguisse provar a própria inocência. E quem testemunhava em favor de um suposto herege podia, por sua vez, tornar-se suspeito e sofrer um processo. Na
    verdade, as perseguições aos hereges começam logo depois da criação da Igreja de Estado e terminam no século XVIII, com as últimas ondas de caça às
    bruxas. As histórias dos processos e das perseguições realizadas pela organização eclesiástica e pelo “Santo Tribunal” são tão absurdas e contraditórias que não nos
    permitem nenhuma análise verossímil. É impossível fazer um balanço confiável dessas guerras e perseguições, e decerto milhões de pessoas foram assassinadas em mais de mil anos de crueldade desumana.
    .
    Tudo isto é mentira né Vítor? Verdade só o que o JCFF diz!
    Você tem o catolicismo no sangue hein?

  221. Toffo Diz:

    Mas o mais interessante disso tudo, Biasetto, é que o Jesus encarnação de deus, filho da virgem, o Jesus da tradição, do medo, do “não faça porque é pecado”, parecia ser o oposto do que a Igreja prega. Ele era odiado justamente por seu comportamento oposto às conveniências vigentes, por sua “subversão” aos valores da sociedade do seu tempo. Pra começar, Jesus não era cristão nem se chamava Jesus Cristo. Ele era judeu, e se chamava Joshua bar-Joseph, ou Josué filho de José. Contestador por natureza, já com doze anos saía de casa sem a permissão dos pais para pregar na sinagoga. Inimigo visceral da hipocrisia, enlouquecia os fariseus e doutores da lei por fazer suas supostas curas no sábado, por quebrar artefatos nas sinagogas, por xingar os vendilhões do templo, por ser chegado a um vinho e a uma alegria, transformando água em vinho numa festa de casamento, por comer sem lavar as mãos, por mandar os que estivessem sem pecado atirar a primeira pedra numa adúltera, por andar com um séquito de gente desqualificada atrás dele, ou seja: um sujeito absolutamente abominável. Quem queria um cara desses por perto? Curioso é que a mensagem dele não foi entendida até hoje!…

  222. André Ribeiro Diz:

    Mais “mentiras” Vítor e JCFF (vocês que sabem mais do que “todo mundo”, incluindo professores, mestres e doutores em História):
    .
    Do livro citado, p. 74:
    .
    As Cruzadas: duzentos anos de guerras, roubos e crimes em nome de Deus Jerusalém caiu nas mãos dos infiéis e precisava ser libertada. “Deus quer” era o lema dos cruzados. Seguiram-se ao menos duzentos anos de guerras para libertar os lugares sagrados. Duzentos anos de guerras inúteis: no final, Jerusalém permaneceu nas mãos dos muçulmanos. As Cruzadas deterioraram
    irremediavelmente as relações entre o Oriente ortodoxo e o Ocidente católico e, em última análise, facilitaram a expansão turca.1
    .
    Do livro citado, p. 77:
    .
    Os judeus e a Cruzada do Pato Sagrado
    O clima geral de hostilidade para com os infiéis muçulmanos não podia não atingir outra categoria de infiéis presentes na Europa havia mais de um milênio: os judeus. “Para um cavaleiro, era caro se equipar para uma Cruzada, e […] precisava pedir dinheiro emprestado aos judeus. Mas era justo que, para lutar pela cristandade, fosse necessário cair nas garras da raça que crucificara Cristo? O cruzado mais pobre muitas vezes já tinha dívidas com os judeus: era justo que fosse
    impedido de cumprir com seu dever cristão em razão de obrigações com alguém que pertencesse àquela raça ímpia? A pregação evangélica da Cruzada
    evidenciava particularmente Jerusalém, local da crucificação, e inevitavelmente chamava a atenção para o povo que havia feito Jesus Cristo sofrer. Os
    muçulmanos eram os inimigos do momento […] mas os judeus com certeza eram piores, pois haviam perseguido o próprio Cristo.” (Runciman, 1996, p. 121.)
    .
    Do livro citado, p. 95:
    .
    CAPÍTULO 7
    As heresias medievais
    Os pobres irrompem na história
    Cátaros, patareus, albigenses, frades, apostólicos, dulcinistas, beguinos…
    Tantos nomes, tantas facetas de um grande fenômeno. Um gigantesco movimento de pessoas que reivindicavam uma Igreja livre das rédeas do poder e se chocavam com a prepotência dos nobres. Contra eles, a resposta do rei e dos prelados será impiedosa: torturas, execuções e até verdadeiras guerras.
    .
    Do livro citado, p. 118-119
    .
    Jan Hus, o Lutero da Boêmia
    Jan Hus (cerca de 1373-l415) foi o precursor da Reforma na Boêmia. Sacerdote de vida irrepreensível, tornou-se diretor da Faculdade de Filosofia e reitor da Universidade de Praga. Inspirado pelas teses de Wyclif, Hus era favorável à interpretação particular das Escrituras e defendia o direito de se rebelar contra a
    autoridade (civil ou religiosa) para agir de acordo com a consciência.22
    Para tornar as Escrituras acessíveis ao homem comum, pregava em tcheco, além do latim, alimentando um sentimento crescente de nacionalismo boêmio.
    Hus era popular entre as massas, na aristocracia (chegou a se tornar o confessor da rainha) e entre os estudantes da Universidade de Praga, onde, por um período, suas teses dominaram. Pregou contra a corrupção do clero em todos os níveis e negou a validade dos sacramentos ministrados por sacerdotes indignos.
    Fez vários ataques violentos contra a Igreja de Roma.23 Um de seus últimos atos foi a denúncia do comércio de indulgências por parte dos representantes do papa
    para financiar uma Cruzada contra o rei de Nápoles.24 E foi esta a última e fatal batalha: excomungado pelo papa e interditado por Praga, Hus continuou a pregar ao ar livre apoiado pelo público.25
    Condenado pelo Concilio de Constanza, foi expulso do clero e, em 6 de julho de 1415, mandado para a fogueira.

  223. Biasetto Diz:

    Toffo,
    Mas aí é que está: “a igreja católica cirou um Jesus à sua imagem e semelhança”.
    Fez de Jesus um garoto-propaganda, o ícone da doutriana. Mas para isso, modificou a história, mudou o seu discurso, deturpou a mensagem.

  224. Biasetto Diz:

    André,
    Não perca o seu tempo: tudo isto que você está mostrando aí, o Vítor e o José Carlos, vão falar que está repleto de erros, tudo falácias, a igreja sempre foi santa, nunca fez mal a ninguém, ficou riquíssima, honestamente! Não está cheio de gente assim no Brasil? É o trabalho, amigo! “O trabalho engrandece o homem” – e quando é em nome de Deus, MUITO MAIS!!!

  225. mrh Diz:

    Karo JCFF,
    .
    vc poderia dar 1 pitaco num tema “espírita”?
    .
    Li na Bíblia d Jerusalém, ed. IKat., q os “demônios” c/ os quais JKristo conversou (e “expulsou”), ñ necessariamente naquele tempo eram tidos como anjos decaídos, + q também eram considerados como sendo a “personalidade” dos mortos maus q, enquanto aguardavam o juízo final e a condenação, gozavam d certa liberdade e faziam maldades contra as pessoas vivas.
    .
    Ñ estava aí, nessa opinião, 1 autêntico “espiritismo” nascente (desconsiderando a reencarnação)?
    .
    Veja q pode-se “falar” c/ os mortos; sua existência sem 1 corpo físico parece implicada; eles vagam, prejudicam etc.
    .
    Tirando o juízo final, q ñ veio (ainda, sei, ainda…) e acrescentado outro “desenlace”, as coisas ñ parecem se assemelhar?

  226. Biasetto Diz:

    Olá Márcio!
    Achei ótima tua colocação. Também gostaria de saber do José Carlos, a respeito do Pedro Siqueira, um católico que diz conversar com espíritos, vê-los e tudo mais.

  227. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. MRH (Márcio?),

    Por gentileza, peça ao Vítor meu correio eletrônico do Terra, mande-me um seu correio eletrônico, e, se lhe for conveniente, poderemos trocar algumas idéias a respeito. Sua observação é bastante interessante. Sds,

    JCFF.

  228. Vitor Diz:

    Vcs dois estão no ECAE, tem o cadastro de vcs com o email de cada um… ô falta de comunicação 😛

  229. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Vítor,

    Você tem toda a razão. Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa… Mas eu, absolutamente (e infelizmente), não tenho o hábito de utilizar o ECAE (talvez seja a hora de pensar numa migração, afinal…). Mas (desde que o sr. MRH concorde) mantê-lo-emos plenamente informado.

    É… talvez seja a hora duma migração… De Ur para a Terra Prometida… Sds,

    JCFF.

  230. Antonio G. - POA Diz:

    Não sei quem mais já o fez, além do Biasetto, mas eu li alguns textos dos links que o JCFF indicou. Bem, o que dizer? Fiquei perplexo! Os textos são………. (aqui eu havia escrito e apagado alguns adjetivos. E escrevia outro, e apagava. E procurava pensar em outro, mas não ficava satisfeito. Então desisti, porque me dei conta de que não há adjetivo que represente a minha impressão sobre o que li. Talvez…ridículos, absurdos, pueris? Não, é muito mais que isso. Ah… desisto).
    Os escritos do tal Luciano Ayan, que eu não tinha ainda o privilégio de conhecer, prestaram-me, ao menos, um obséquio. Fizeram-me compreender o porquê dos devaneios católicos do JCFF: É o nível da literatura que ele anda lendo.

  231. Vitor Diz:

    Você já começou a ler a Piper, Antonio?

  232. Biasetto Diz:

    O Agnostic,
    Tem razão, ao menos parcialmente, ao dizer “Pelo visto, nada mudou. Os mesmos temas e as mesmas pessoas que dizem que nunca mais vão voltar aqui” – eu já devia ter pego o meu boné e caido fora. Como estou em férias, achei que poderia me distrair um pouco aqui.
    .
    Eu fico abismado, como o Vítor corre pra criticar qualquer texto que critique a igreja católica e as brilhantes autoridades eclesiásticas. Então, Vítor: você não tem nada pra criticar nas indicações que o José Carlos fez aqui?
    Você concorda com o tal de Luciano Ayan? Porque se você concorda, você é muito contraditório, porque você também faz parte dos “subversivos” que ele pergunta se trazem algum benefício à sociedade. Você é tão “subversivo”, que você quer fazer acreditar:
    1º Deus não existe – você é ateu.
    2º Espíritos e reencarnação existem – você é espírita.
    3º Os médiuns brasileiros são todos fraudes, começando por Xavier. Mas a Piper foi autêntica.
    Que contribuição você traz à sociedade, de acordo com Ayan, defendendo esta ideias?
    Eu até acho os teus estudos muito interessantes.
    Mas fiquei pensando: fico me esforçando pra desmoralizar o Chico médium, a troco de quê?
    O Chico, com todos os seus erros, acredito que foi um bom homem, que queria diminuir o sofrimento das pessoas.
    Penso até que foi um “coitado” (e os espíritas entendam as aspas).
    Agora, você falou que o José Carlos não contribui com você. Mas ele faz parte do ECAE – o grupo que banca tuas traduções. Aí, o negócio se complica hein?

  233. Vitor Diz:

    01- Que contribuição você traz à sociedade, de acordo com Ayan, defendendo esta ideias?

    Você não acha que estabelecer parâmetros que ajudem a diferenciar o médium verdadeiro do falso algo útil? Imagine quantas pessoas não teriam sido enganadas se fossem um pouco mais críticas, e não aceitassem de antemão a ideia “ele não cobra dinheiro, não pode ser fraude…” ou a ideia “ela cobra dinheiro, só pode ser fraudulenta…”

    02 – Você falou que o José Carlos não contribui com você.

    Financeiramente, não. Mas contribui com seus artigos.

    03 – Mas ele faz parte do ECAE – o grupo que banca tuas traduções. Aí, o negócio se complica hein?

    Apenas uma pequena minoria é quem banca. Já vou até expulsar uma pessoa de lá que nunca contribuiu com nada (nem financeiramente, nem com material).

  234. Antonio G. - POA Diz:

    E eu queria desejar a todos que frequentam este blog um Feliz Natal! E, quando digo TODOS, é TODOS, mesmo!
    .
    Alguém “atento” dirá: Mas, como assim !!?? Sim, eu comemoro o Natal, em família (quase todos espíritas, digo de passagem) e com os amigos. Porque não? É uma bela festa! E eu gosto muito de festas. Confraternizar com quem nós gostamos é uma das boas coisas da vida.
    .
    Então, Feliz Natal !!!

  235. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, ainda não. Não tenho tido muito tempo. E o material é bastante extenso. Mas vou criar coragem e começar a ler.
    Abraço.

  236. Biasetto Diz:

    Vítor, aceito tuas explicações, mas não as respondeu por completo.
    Quanto à questão 1, eu concordo com você. Você não prestou atenção àquilo que eu quis dizer:
    .
    Que contribuição você traz à sociedade, DE ACORDO COM AYAN, defendendo estas ideias?
    .
    Então, este é o cara, que o JCFF tanto defende. Você concorda com isto?

  237. Biasetto Diz:

    Então, o Ayan, disse que pessoas como você, como eu, como Antonio, o Caio, o Tuffo, o Carlos… não trazem contribuições à sociedade. O José Carlos traz, porque ele quer manter as farsas, as fantasias religiosas, em pleno givor e difusão.
    .
    Você concorda com o Ayan?

  238. Vitor Diz:

    Biasetto,
    Quais são as palavras textuais do Ayan?

  239. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto e Vitor:
    Sinceramente, esse Ayan diz tanta besteira nos seus textos, que não tem mesmo como adjetivá-los. Eu cheguei a pensar em colar algumas frases e postar aqui para conhecimento dos que não se dispuseram a lê-los. Mas o material é tão pródigo em asneiras que eu não consegui escolher as “melhores”. O blog do cara é um “circo”, e ele é o palhaço.

  240. Caio Diz:

    Antonio e Biasetto, o Luciano Ayan e o Snowball são teístas fanáticos e, além disso, passam toda aquela impressão tacanha de “Sou um Cristão de Direita”, algo simplesmente nojento, pelo menos para mim. Qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, que conteste a idéia de um deus é motivo para que eles digam alguma asneira. A “refutação” do Snowball ao Paradoxo da Onipotência é R-I-D-I-C-U-L-A. Lembram-se desse paradoxo? Entendendo a onipotência como a possibilidade de fazer qualquer coisa, temos o seguinte: pode um deus onipotente criar algo indestrutível? Não, pois, se ele criar algo que nem mesmo ele consiga destruir, deixará de ser onipotente, pois pelo menos UMA coisa não poderá fazer: destruir o tal objeto. No entanto, se ele não puder criar o tal objeto por este motivo (a perda da onipotência), novamente a onipotência deixa de existir, porque ao menos UMA coisa ele não pode fazer: criar o objeto. Sabem como o Snowball resolveu o problema? Simples, ele disse que Deus é mesmo onipotente, mas não pode criar algo indestrutível porque isso seria uma tarefa impossível e, sendo impossível, a onipotência está preservada. Fácil, não é? A falácia é que criar algo indestrutível não é impossível, pelo menos não para alguém que tem o poder de fazer tudo. Coisas impossíveis seriam quadrados redondos, ou círculos quadrados, ou fechar a gaveta e jogar a chave dentro. Concordo que coisas como essas não podem ser feitas, mesmo por um ser que é onipotente, por um simples motivo: a própria estrutura interna desses objetos/atividades é impossível e, de fato, algo impossível de ser feito não pode ser usado como argumento para retirar o predicado de onipotente de um ser. No entanto, vejamos o seguinte exemplo (para fazer uma analogia com a coisa indestrutível): pode um deus onipotente criar uma pintura tão bela que NINGUÉM consiga encontrar um defeito. Sim, perfeitamente, pois a estrutura interna dessa ação é logicamente coerente, então seria perfeitamente possível. No entanto, se ele mesmo não puder encontrar um defeito na pintura, bingo, a onipotência foi por água abaixo. É simples. Na realidade, tudo isso é apenas para dizer: o conceito de onipotência é logicamente inválido. Os religiosos deveriam dizer que o deus deles é “apenas” muito poderoso, mas não onipotente. Curioso também que a onipotência é incompatível com a onisciência: se Deus é onisciente, ele sempre saberá quando deverá intervir no curso dos acontecimentos por meio de sua onipotência, contudo isso deixa claro que ele não pode mudar de idéia quanto à intervenção e, portanto, ele não é onipotente. A “refutação” do Snowball ao “Bule de Russell” também é risível: bules são feitos de porcelana e Deus é imaterial, portanto a analogia é invalida. Russell não estava comparando a essência de Deus à de um bule de chá. O que ele estava dizendo, acima de qualquer coisa, é: o ônus da prova recaí em quem afirma a existência, e não em quem nega. E é com essa mensagem que eu gostaria de terminar a minha mensagem: o sujeito pode ser um pedreiro, ou pode (tentar) ser um intelectual, um erudito, à JCFF, mas, de qualquer forma, nós, ateus, continuamos esperando que eles provem a existência de uma super mente fantasmagórica que atende preces, lê pensamentos, é pura bondade, sempre existiu e constrói universos estralando os dedos. Até hoje, nenhum deles fez isso. Um grande abraço.

  241. Caio Diz:

    Às vezes, pego-me pensando em como a ideia de que existe um deus é absurda, e mais absurdo que ela é o fato de as pessoas fazerem mil malabarismos, criarem falácias em textos filosóficos supostamente válidos, apenas para continuarem sustentando a crença em um Paizão e, consequentemente, em uma vida posterior. É, Antonio, como já dissemos antes: parece que é duro para a maioria das pessoas entender que somos apenas mamíferos, um monte de mamíferos cheios de vísceras, oriundos de um cruel processo evolutivo, 7 bilhões de mamíferos atualmente, acordando todo dia bem cedo para trabalhar, e morrendo de problemas cardíacos ou diabetes.

  242. Biasetto Diz:

    Parabéns Caio, muito bom!

  243. Vitor Diz:

    01 – “Coisas impossíveis seriam quadrados redondos, ou círculos quadrados, ou fechar a gaveta e jogar a chave dentro.”
    .
    Fechar a gaveta e jogar a chave dentro é perfeitamente possível, e há vários modos de fazer isso: por tunelamento quântico (e o próprio Sagan cita um exemplo parecido no livro “O Mundo Assombrado pelos Demônios”) ou faz que nem a dona Ederlazil, por aporte 😀

  244. Caio Diz:

    HAHAHAHAHA… Sim, Vitor, o Sagan, pelo que me recordo, dá o exemplo de um carro que atravessa a parede da garagem. Realmente, apesar de muito improvável, não é impossível e, portanto, retifico meu texto. Deus pode trancar a gaveta e jogar a chave dentro, porque essa ação não está dentro do conjunto de coisas completamente impossíveis.
    .
    Mas agora eu fiquei curioso, sem ser fazendo uso da mecânica quântica e da Dona Ederlazil, que com certeza iria precisar de 157 quilos de algodão, existem mais quantas maneiras?

  245. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=riJsClGOdbE

  246. Vitor Diz:

    Caio,
    não contei, porque minha imaginação é muito fértil, mas eu pensei também em derreter a chave e fazê-la passar pelo buraco da fechadura 😀

  247. mrh Diz:

    Olá Bia & folks,
    .
    aquele abraço…
    .
    os 2 últimos medikinhos disseram q ñ c trata d 1 tumor maligno, + só d 1 osso invasor mesmo.
    .
    Nem sei c vou querer retirá-lo, pelo risco desnecessário d 1 cirugia.
    .
    Ademais, o neoosso ajuda a segurar os óculos, q p/ enquanto caem bem perfeitamente.
    .
    Assim, vcs haverão d me engolir p/ + tempo, há, há, há.
    .
    Bia, ñ fique tão chokado qdo digo q aquilo q os vetustos padres medievais interpretavam como íncubos e súcubos (reexplicados como espíritos interessados em furtar energia) existem mesmo, pq eu os vi, percebo, vejo e creio q verei ainda p/ muito tempo, inclusive após minha transferência forçada p/ o outro mundo.
    .
    As revoluções científicas são deveras surpreendentes. Às vezes, surpreendem pq ñ exatamente conduzem o conhecimento “p/ frente”, e sim avançam pq provam o contrário, caminhando “p/ trás”.
    .
    Veja o retorno aristotélico d Einstein: Aristóteles concebia o movimento em sua física como necessariamente o resultado d 1 contato, ou seja, num plano reto, o movimento resulta d 1 “empurrão” q 1 objeto dá no outro.
    .
    A saber, p/ 1 pedra rolar, é necessário q outro objeto faça contato c/ ela e a empurre, movendo-a.
    .
    Todavia, a revolução científica do renascimento, d Galileu a Newton, acabou p/ perceber q ñ havia nada “empurrando” a Terra ou os planetas, + eles c moviam, e Newton terminou p/ matematizar 1 “ação à distância” q o Sol provoca nos planetas.
    .
    Ação newtoniana à distância, ñ o aristotélico contato, a 1ª revolução.
    .
    Bruxaria, diziam os críticos, pois isso era apelar às crenças populares d 1 mundo mágico, o mundo da magia natural etc.
    .
    E, no entanto, fomos educados no colegial dentro da visão d mundo newtoniana, desta “racionalidade”, e p/ isso ñ a estranhamos nem denunciamos.
    .
    + Einstein nunca aceitou esse “irracionalismo” costumeiro, e forjou 1 física na qual os objetos (planetas etc.) só c movem pq ou há contato material ou há 1 campo energético (extensão invisível d 1 corpo material, visto q, a energia, 2º sua célebre fórmula E=mc2, nada + é q matéria, e matéria c intercambia em energia) fazendo c/ q os planetas c movam, p/ contato, claro.
    .
    Revolucionou-se voltando p/ trás (claro, agora c/ 1 conhecimento + elaborado do mundo material & energético, pois 1 objeto físico c constitui d 1 parte visível e doutra invisível, + ambas atuantes).
    .
    Torço p/ q a humanidade produza outra revolução científica, a mostrar q nossa sobrevivência à morte física e suas consequências explicam e reexplicam a experiência dos nossos antepassados, e ñ a desqualificam.
    .
    É isso, karo Bia, assim, o CXavier (e demais espíritas, espiritualistas etc.) pode perfeitamente ter tido a opinião correta sobre determinados assuntos (“vampiros” huuuu), inclusive sobre o amplo uso do hipnotismo q os espíritos fazem, sem ser p/ isso considerado 1 verdadeiro ou excepcional médium, como realmente ñ considero +, + apenas 1 leitor d 1 tradição espiritualista q talvez c perca na noite dos tempos pré-históricos.
    .
    P/ isso a última pergunta q fiz ao JCFF.

  248. Antonio G. - POA Diz:

    Caio, gosto sempre de seus comentários. Estes últimos estão ótimos!
    Abraço.

  249. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Interessantes, e elegantes, as ponderações aqui feitas por certa pessoa sobre o conceito de “onipotência”. Sendo a discussão de temas da espécie, como parece, uma de suas prioridades (e é uma belíssima prioridade, diga-se de passagem; como Maria no texto evangélico – o referente a Marta e a Maria – , ele escolheu a melhor parte), seria então interessante, creio, que ele aprofundasse suas considerações debatendo nos “sites” referidos. Mesmo que ele considere os responsáveis por tais “sites” como “teístas fanáticos”, ou “nojentos cristãos de direita”, acredito que um debate sério, longo, ponderado e educado seria frutuoso, para ambas as partes aliás (afinal, é isso o que se espera de um debate, acredito; mesmo que, ao fim, as pessoas mantenham suas convicções iniciais, se ele é bem feito, algo sempre é acrescentado).

    E, se realmente não houver argumentos “lógicos” para a “onipotência divina”, e isso puder ser de fato demonstrado (e a minha opinião é que nenhum dos dois lados aqui citados, em absoluto, é capaz de “esgotar” o assunto; creio que muito mais já deve ter sido escrito acerca desse tema, quer na linha de defesa, quer na de refutação), então vários conceitos teriam de ser revistos (isso, no mínimo). Talvez os filósofos e os teólogos tenham entendido mal essa qualidade divina, e um novo vocabulário, a par dum novo conjunto de conceitos, se faça necessário; talvez mesmo ela não possa existir sem ferir a “lógica”; e isso pode significar a necessidade duma nova abordagem às realidades espirituais; ou mesmo, sim, inviabilizar a noção divina tradicional. Por que não? O que posso dizer é que debates desse tipo não são a minha prioridade no momento.

    Isso não quer dizer que não me interesse pelo assunto, e que, eventualmente, possa vir a me dedicar a coisas assim. Mas, se, e quando, o fizer, será numa ocasião em que tenha bastante tempo livre, porque a questão, além de importante, é muito profunda, e embora eu tenha algumas noções a respeito, que não considero assim tão superficiais, não me atreveria a entrar num estudo dessa espécie sem antes me preparar bem, pesquisando tão detalhada e exaustivamente quanto possível tanto os argumentos favoráveis quanto os desfavoráveis. Para mim, isso levaria, no mínimo, muitos meses. A idéia que hoje tenho é que a onipotência é um atributo divino (e somente divino), e que não é “ilógica”. Mas, claro, de repente estou errado, mesmo.

    De minha parte, eu tenho uma marcada preferência por estudos e pesquisas, mais do que por debates. Claro, há sempre o risco de, mesmo inconscientemente, se procurar apenas “o que satisfaz aquilo que, no íntimo, queremos”, e, quanto a isso, um debate é, sem dúvida, a cura. Mas é difícil debater; para mim, repetindo o que há pouco escrevi, um debate não é uma liça, um combate, onde, necessariamente um lado está “certo” e o outro “errado”. Claro, as coisas são bem mais diretas quando os assuntos são “factuais” (tal fato ocorreu ou não? Teve ou não tal ou qual consequência? Houve ou não houve, plausivelmente, um certo senador romano? A Inquisição encorajou ou não a tortura? Quem matou mais “bruxas”? Que regime pode ser considerado o mais tirânico, em termos do número de pessoas perseguidas e/ou eliminadas? Houve ou não houve liberdade de debate nas universidades medievais? E por aí vai…), mas, num debate “filosófico”, o cuidado necessário é muito, muitíssimo maior. E é preciso que o “companheiro de debates” (notem que evito usar o termo “oponente”…) seja isso mesmo, um companheiro de debates. Não é o que tenho visto. Falo pelas pessoas em geral, sejam religiosas ou não, mas minha experiência pessoal a esse respeito (tanto com “espíritas” quanto com “ateus”) é simplesmente desencorajadora. Nestes últimos dias, inclusive, tive mais uma experiência extremamente desagradável a esse respeito… A meu ver, o sinal dum debate verdadeiramente “bom” e “útil” é ambos os debatedores, mesmo mantendo (ao menos em linhas gerais) suas convicções prévias após longas, exaustivas e profundas discussões, não apenas se respeitarem, mas se tornarem amigos. Se se fosse aplicar tal conceito, quantos debates poderiam ser considerados, de fato, “bons” e “úteis”? Por isso, prefiro pesquisar, mesmo sabendo dos riscos. Ao menos, eu posso implorar ao Antigo de Dias que me mantenha longe da parcialidade…

    Mas, para não me alongar em demasia (não nesta mensagem!…), um debate (tanto quanto possível, um verdadeiro debate) nos “sites” indicados, por parte dos interessados, seria um bom começo. Quanto a mim, minhas prioridades são aquelas que já aqui mencionei (nunca disse que eram outras, e nunca reivindiquei outras), que são de índole mais “factual”.

    JCFF

  250. Antonio G. - POA Diz:

    Caio, a leitura que você faz sobre o Ayan e o “Bola de Neve” me redime um pouco de não conseguir nem achar uma introdução para dizer o que eu pensei ao ler as “pérolas” que os caras pruduzem. Eu já li muita tolice nesta vida, mas estas são particularmente absurdas.
    .
    E, com essa recomendação de leitura, infelizmente, o JCFF caiu em desgraça. Isso sim é subestimar a inteligência alheia.

  251. Caio Diz:

    JCFF, eu não disse que Snowball e Luciano Ayan são cristãos nojentos. Eu disse que a postura que eles parecem adotar quando levantam a bandeira do “Sou cristão, sou de direita”, essa sim, é nojenta, pelo menos a meu ver. De fato, não sou um conservador. Sinceramente, nunca tive convicções políticas convictas. Analisando mais a fundo, é inevitável concluir que tanto a direita, quanto a esquerda fizeram bobagens, e tanto o capitalismo, quanto o socialismo tem pontos positivos, interessantes. O ceticismo acaba sendo inevitável. Pior ainda quando alguém tenta mesclar convicções políticas com religiosas, como estes caras fazem. Uma coisa é dizer que o sujeito é “nojento”; outra, completamente diferente, é dizer, como eu fiz, que uma determinada postura que este sujeito vem adotando é “nojenta”.

  252. Antonio G. - POA Diz:

    JCFF, você leva estas coisas muito a sério… Experimente relaxar um pouco, curtir a vida e divertir-se. Eu acredito que você não terá outra oportunidade, e não irá para o Paraíso. E, com o seu salvo-conduto, o Inferno está totalmente fora de cogitação.
    Então, guarde a espada na bainha e aproveite sua existência.
    .
    Tudo o que eu digo neste blog é fruto de minhas mais sinceras convicções. Certo ou errado, não há uma única palavra falsa no que eu escrevo. Mas eu o faço sempre me divertindo. Se não fosse assim, não o faria.
    .
    Sds.

  253. Caio Diz:

    Antonio, o “bom” de ler o que esses caras escrevem é que, de certa forma, as falácias deles não são tão óbvias assim, pelo menos algumas vezes não. Muitos descrentes desavisados às vezes até acham os argumentos do Snowball interessantes. Já ouvi um papo de que Luciano Ayan e Snowball seriam a mesma pessoa, mas sinceramente nunca pesquisei sobre isso, e na realidade pouco me importa. Ler o que eles estão fazendo é bom para “treinar” nosso senso crítico, porque, convenhamos, são argumentos, à primeira vista, melhores do que os argumentos do “teísta médio”. Abs.

  254. Vitor Diz:

    O Luciano Ayan e o Snowball são a mesma pessoa sim. E sim, os argumentos dele são bons. Discordo do Antonio, há material muito bom ali. O que ele escreveu sobre o mantra cético “Alegações Extraordinárias exigem Evidências Extraordinárias” é ótimo. Mas concordo com o Caio que o conceito de Onipotência continua sendo logicamente incoerente. O Julio Siqueira, no blog Criticando kardec, chama atenção para o mesmo ponto. Ele diz: “Ademais, do meu ponto de vista, a onipotência é uma impossibilidade lógica, por ser internamente incoerente. Algo que é todo poderoso não pode vivenciar a fraqueza, e isso já é uma falta de poder. Também, se tal Deus é de fato todo poderoso, então ele pode criar um ser mais poderoso que ele, com todos os problemas lógicos que isso implica.”

  255. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, eu não li o texto “Alegações Extraordinárias…” E, se você diz que é ótimo, eu acredito que deva ser. Eu li uma meia duzia dos textos indicados e os achei, como um todo, risíveis, infantis, ignorantes (no sentido estrito). Especialmente no tocante às interpretações que fazem da mentalidade ateísta, o que leva as pessoas a serem atéias, e quais os seus propósitos. O que eu li, na minha concepção, é bobagem e mais bobagem. A pregação católica-reacionária-ultradireitista de inspiração TFPística é o que torna o texto, como disse o Caio, meio “nojento”.
    Sds.

  256. Biasetto Diz:

    Ontem fui à missa. Por questões familiares, uma situação específica que envolve todos os anos meus familiares. Eu vou por respeito a este encontro e também não me custa nada.
    É incrível, como se fala bobagens em uma missa. As pessoas, lideradas pelo padre ficam pedindo pra Deus ter piedade delas, praticamente implorando. As pessoas se ajoelham, todas sérias, para pedir perdão por seus pecados. E o padre não perde a oportunidade de dizer: “naquele tempo…”, como se estivesse estado lá. E assim, vão se reproduzindo crenças fantasiosas, mais e mais… Sim, porque havia crianças na igreja, crianças com menos de 8 anos, por aí. E elas imitavam os adultos. Quando era para erguer as mãos, elas erguiam, quando era pra se ajoelhar, elas ajoelhavam, quando era pra fazer cara de tristeza, de dor, de arrependimento, elas também faziam. Fico pensando, que fizeram isto comigo e continuam fazendo esta sacanagem com as crianças. Bem diz a neurolinguística: “uma crença uma vez enraizada, ela atinge as tuas entranhas, profundamente, pra livrar-se dela, aja força!” – isto explica, porque se perguntarmos pra dez crianças, quem foi Jesus Cristo, provavelmente, todas responderão, “o filho de Deus, que nasceu pra nos salvar” – ensinaram isto a elas. E quem ensinou, acha que fez grande coisa. É tradição!
    O padre também disse que Deus é misericordioso, que devemos rezar pra nos afastarmos de todo o mal…
    Eu queria saber onde está toda esta misericórdia de Deus, desse Deus cristão, católico, que temos que nos ajoelharmos frente à sua imagem (imagem criada, fantasiada)… isto me lembra aquelas cenas que vemos em filmes, quando as pessoas exploradas, humilhadas e sacaneadas, à frente do rei, se ajoelham, imploram – ele o rei, com toda aquela pompa, toda aquela “superioridade”, fica pensando se deve ou não deve aceitar as súplicas do pobre camponês.
    Se Deus existe, muito provavelmente, ele não deva ser nada parecido com esta besteira absurda e abominável, criada pelas religiões. “Olha, papai do céu é bom, mas cuidado com ele, hein?”
    Se Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, então ele não deve ser grande coisa mesmo, basta ver o que certos humanos já fizeram e fazem neste pequeno planeta azul.
    Agora, volto ao estudioso e intelectualizado-mor, José Carlos, a quem, sinceramente, tenho respeito por sua devotada dedicação em defender sua crença, um direito que ele tem, mas que não percebe, às vezes, como se mostra maioral (e falo isto na boa, sem querer irritá-lo).
    Ele diz:
    .
    1) Interessantes, e elegantes, as ponderações aqui feitas por certa pessoa sobre o conceito de “onipotência”.
    .
    Por que usa deste critério: “certa pessoa”, não pode citar o nome?
    .
    2) Talvez os filósofos e os teólogos tenham entendido mal essa qualidade divina [onipotência], e um novo vocabulário, a par dum novo conjunto de conceitos, se faça necessário; talvez mesmo ela não possa existir sem ferir a “lógica”; e isso pode significar a necessidade duma nova abordagem às realidades espirituais; ou mesmo, sim, inviabilizar a noção divina tradicional. Por que não?
    .
    Incrível, como o José Carlos tem esta categoria, esta formação espetacular, de poder dizer que “filósofos e teólogos” não entenderam a onipotência divina, mas ele (José Carlos), talvez possa encontrar a resposta, reescrever a história e mostrar para o Caio, que suas ponderações são equivocadas. José Carlos, isto aí, é perda de tempo, é “masturbação mental”. É como ficarmos discutindo se existem ou não lobisomens, saci pererê… Discutir sobre o abstrato, sobre o imaginário, é pura perda de tempo. Por isso, José Carlos, que não gasto o meu, em pesquisar as bibliografias que você indicou, começando pelo fato, que este tal Luciano Ayan, é um bobão, que tenta escrever bonitinho, pra obter credibilidade, causar impacto nas coisas que diz. Quando eu pesquiso algo sobre Xavier, ainda que tenha as imperfeições que você aponta (minhas pesquisas não são tão boas quanto as tuas, amado mestre!), faço em cima de coisas reais – as possíveis cópias, os plágios. Já me meti a tentar entender a mente de Xavier, mas reconheço que este é um caminho tortuoso e distante, muito distante. Quando manifesto algo nesse campo, faço uso dos termos: “penso que”, “talvez seja”, “quem sabe”… Mas você, na sua condição de pesquisador, entendedor, sabe mais do que todos, porque suas fontes são as melhores. As fontes contrárias são todas mentirosas ou equivocadas.
    Você também vai discordar que, durante a Idade Média, quando a Igreja tinha um poder quase intransponível, e clero e nobreza se misturavam, quase que na condição de “uma mesma pessoa”, a grande, a esmagadora maioria das pessoas, dos europeus, era formada por camponeses que levavam uma vida MISERÁVEL? Que papel exercia a igreja nesta época? Tentava amenizar a dor dos pobres camponeses, distribuindo riquezas, terras, criticando os desvios mundanos dos nobres… ou se fazendo de “não estou vendo isto, e vou me enriquecendo cada vez mais, vou fazendo uso do luxo, dos bens materiais, vou ganhando poder, mais poder, mais poder…”
    Mas há uma luz no final do túnel: as pessoas, ainda que lentamente, estão abrindo os olhos pra isto. As igrejas vão acabar. Mais duas, três, quatro ou cinco décadas, que seja, as igrejas vão acabar, é fato! Aconteceu isto na Europa, em outras partes também. E sabem por que vão acabar? Por que não prestam pra nada!
    .
    Boas festas a todos, um ótimo 2012 (se o mundo não acabar né?)

  257. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, muito bom, como é de praxe.
    .
    E você tocou num ponto que eu sempre gosto de ressaltar: A religião e as crianças… Ô, pessoal! Acreditem no que quiserem! Adotem a religião que lhes pareça a certa! Enganem-se (ou não) pela sua própria escolha! Mas, por favor: DEIXEM AS CRIANÇAS FORA DISSO!
    .
    E, paradoxalmente, desejo a todos um Feliz Natal!

  258. Biasetto Diz:

    Obrigado Antonio. A recíproca é verdadeira. O que me faz voltar ao blog do Vítor Católico Moura Apostólico Romano, é encontrar pessoas como você, o Caio (que tive o privilégio de conhecer e o tenho como amigo), o Carlos, o Toffo, o André e tantos outros, que mostram sabedoria e coragem pra sai do lugar-comum, desta ladainha tosca e ridícula, ensinada pelas religiões – o nascimento do menino Jesus, na manjedoura, os reis magos, o burrinho, a vaquinha… Ah! façam-me um favor, vão “passear no bosque, antes que o lobo venha!”
    O José Carlos também é muito intelectualizado, escreve muito bem, domina com maestria o vocabulário, a construção textual. Só que cismou que a igreja católica tem algo de divino e insiste em provar isto. Que perda de tempo José. Um abraço, te cuida aí amigo! (ah! me desculpe, nós não somos amigos). Eu nem sou cristão né?
    A turma que vai pro céu: José Carlos e Scur (ih! Vocês vão se encontrar, hehehê!), porque são crentes convictos, discordam nas doutrinas que seguem, mas têm certeza que Deus existe.
    A turma que vai para o purgatório: Vítor Moura (ganhou pontos, depois de muito ter atacado o Chico e o espiritismo kardecista, virou católico, confessou-se e passou a comungar), o Rafael Maia, que andou brigando aqui, mas se redimiu, escapou do tacho, porque também acredita no espiritualismo-caridoso-bondoso-politicamente-correto-xavieriano.
    A turma que vai pro infernão, pro tacho: eu, o Gil, o Toffo, o Antonio, o André e o Caio. Que beleza! Será que tem Met-Art lá?
    Falei só daqueles que estão mais presentes, atualmente aqui. Lembrei do Gil, porque ele é inesquecível. Até fez um comentário no artigo mais recente, desejando felicidades pra nós, retribui a ele.
    Não mencione o Carlos. O Carlos é o mais ponderado de todos aqui. Dá o recado com categoria, sem atritar com ninguém. E deixa sempre uma brecha interessante para as possibilidades. Acho que ele é monge tibetano. Ele já alcançou o nirvana, vão pra outra dimensão, muito superior ao céu católico.

  259. Biasetto Diz:

    correções:
    * e coragem pra SAIR …
    * RETRIBUO a ele (abração Gil)
    * não MENCIONEI o Carlos … VAI pra outra dimensão…
    Mas estou emocionado, é o 2º Natal que passo com vocês!!!

  260. Caio Diz:

    Biasetto, se no inferno tiver provolone à milanesa e uma coca estralando de gelada, que assim seja. Não quero ir para o céu comer torrada integral com ricota, sai pra lá.
    .
    Bom, eu também queria desejar um bom fim de ano para todos, Biasetto (a quem também tenho como amigo pessoal), Antonio, Vitor, André, Toffo (apesa de nunca termos conversado) e a todos aqueles que postam por aqui. Apesar do motivo do Natal não dizer absolutamente nada para mim, concordo que é interessante a ideia de se reunir no fim do ano com as pessoas mais próximas e trocar presentes, comer… Isso é bem legal. Grande abraço a todos.

  261. Rafael Maia Diz:

    O pior biasetto é que no livro da sr piper e da osborn realmente se fala que o espirito tera influência a depender das atitudes que o sujeito toma aqui na terra.

    Voçe sabia que nas pesquisas do Ian stevesson e de um segundo pesquisador a maioria das pessoas que nasceram mais pobres ou de menor classe social na vida passada quando nasceram nessa vida voltaram mais miséraveis e pobres. Esta lá, dados coletados e registrados.

    Cuidado com o fanatismo cético pode acabar complicando voçe. Já são 3 que falaram que há muitos fanáticos aqui, eu jfcc e o vitor. Há mais dois outros qe conheço também e confirmaram a mesma idéia. Então, seriam 5 na verdade. Intolerância e fanatismo são comportamentos que bebem da mesma fonte, a falta de respeito ao próximo, o que, como uma bole de neve, em ultima consequência gera agressões e brigas. Claro, sem falar nas repercussões que deve acontecer no âmbito familiar. Claro um defeito como esse não deve ficar estacionado aqui, ele se espalha para outros ãmbitos e relações da vida. Mas é só um alerta contra a intolerância. Não precisa seguir se achar errado. Abraço e feliz natal.

  262. Rafael Maia Diz:

    onde se lê: nasceram mais pobres ou de menor classe social

    leia-se:nasceram menos pobres ou de maior classe social

  263. Rafael Maia Diz:

    Vale a máxima: Posso não concorda com o que vc diz e pensa, mas sempre vou respeitar o direito de dize-la e o modo de pensar.

  264. Biasetto Diz:

    Vixi! Me esqueci de meu amigo Márico. Como pude fazer isso? Márcio, você tem sido um bom rapaz. Você me ajudou a elaborar artigos pra criticar a mediunidade de Xavier, mas você não cria atritos aqui no blog, além disso, utlimamente, começou a ver unicórnios. Assim, acho que vai pro céu também, junto com o José Carlos e o Scur. Mas isto vai demorar, obviamente, para os três. No seu caso, o amiguinho que apareceu no teu cocoroto, veio só pra tirar um sarrinho de você. Aleluia!
    .
    Rafael,
    Valores éticos, morais, referências à dignidade, compaixão, honestidade, são sempre bem vindos, devem ser sempre valorizados, exaltados e seguidos. Mas isto não tem nada a ver com ensinamentos religiosos, um amontoado de tolices e maluquices sem fim.
    Um abraço a você também.

  265. mrh Diz:

    Bia & demais,
    .
    Feliz natal e próspero ano novo.
    .
    Ñ gosto d atritos mesmo, karo Bia.
    .
    + unicórnios eu vejo já faz + d 3 décadas… ultimamente, eu só tenho comunicado a existência dos chifrudinhos.
    .
    P/ quem crê q vidência ñ é ciência, vale a pena lembrar a origem da astronomia: nas idades antiga e média, rapidamente as pessoas ficavam “ceguinhas”… ali pelos 30 anos, quase ninguém + enxergava direito – exatamente no momento em q os astrônomos haviam ganho maior proficiência em sua atividade. E Galileu ainda ñ havia popularizado o uso d lunetas.
    .
    Q fazer então, c ñ enxergavam no céu senão 1 mancha indistinta?
    .
    A resposta é clara: contratavam videntes p/ ver p/ eles.
    .
    A maioria dos astrônomos então aceitava iniciantes, garotos c/ futuro na profissão, c/ bons olhos, q pudessem descrever o céu c/ precisão p/ os velhinhos anotarem em suas tabelas e mapas astronômicos.
    .
    Curiosamente, ao contrário do q diz 1 lugar comum qdo c procura distinguir a ciência d outras atividades, q todos podem replicar 1 experiência ou experimento científico, isto d fato ñ c dá, c/ gde frequência. Galileu, durante sua vida, estava praticamente cego, e dependia d outros para saber + do céu, dependia d 1 pequenino grupo d pessoas jovens c/ excelente visão.
    .
    E isto ñ foi 1 exceção na história da ciência.
    .
    Hoje, p/ ex., c vc ñ tiver 1 acelerador d partículas d 30km p/ 10km d comprimento em seu quintal, vc ñ terá como verificar replicando os experimentos avançados em física.
    .
    Em outras palavras, VAI TER Q ACREDITAR no q diz 1 grupo restritíssimo d físicos q fazem e reproduzem experimentos.
    .
    C disserem q encontraram a partícula Deus, vc será doutrinado no curso d física a acreditar nisso. C disserem tudo o +, vc terá d acreditar tb, pois sequer jamais visitará as instalações do acelerador, pq mesmo p/ 1 breve visita tem q ser 1 dos 100 físicos + renomados do momento.
    .
    Só lembrando q Copérnico era 1 péssimo astrônomo d campo. Suas correções factuais nos mapas celestes d Ptolomeu estavam brutalmente erradas – o homem enxergava mal. Seu sucesso foi como teórico e matemático do heliocentrismo.
    .
    Kepler já nem tentava mapear o céu. Tb era teórico e geômetra, principalmente, e p/ fazer sua revolução científica, valeu-se das tabelas rudolfinas d Tycho Brae, as + precisas d então.
    .
    Bye

  266. paulo-rs Diz:

    mrh, você é um sujeito cansativo com esse jeito adolescente de escrever (” aki, ñ, medikinhos,kara…”)
    Seu observação
    ” C disserem q encontraram a partícula Deus, vc será doutrinado no curso d física a acreditar nisso. C disserem tudo o +, vc terá d acreditar tb, pois sequer jamais visitará as instalações do acelerador, pq mesmo p/ 1 breve visita tem q ser 1 dos 100 físicos + renomados do momento.”
    Nem merece comentário, mas…. uma teoria científica, pode ser revista com o tempo…agora a fantasia religiosa, não.
    Se o mundo sobrenatural, milagres, ou como você mesmo diz
    (” qdo digo q aquilo q os vetustos padres medievais interpretavam como íncubos e súcubos (reexplicados como espíritos interessados em furtar energia) existem mesmo, pq eu os vi, percebo, vejo e creio “)
    faz sentido em sua vida, não podemos fazer nada….apenas torcer que um dia a realidade exterior seja para a sua pessoa, mais importante que a fantasia interna.

  267. paulo-rs Diz:

    Fiquei sabendo que o JCFF, ganhou A Navalha de Occam do bom velhinho…

  268. mrh Diz:

    Sim Paulo-rs, entendo sua posição.
    .
    Mas enquanto ñ me emendo, deixa eu contar outra q me aconteceu:
    .
    qdo era menino, tinha 1 vizinho chamado “seu Zé”, 1 homem negro, velho, alto, magro q trabalhava como artesão numa oficina no fundo de sua casa.
    .
    Eu e amigos jogávamos bola na rua e, d vez em qdo, ele vinha ver o q c passava. Lembro q, num cruzamento d longe, fiz 1 gol d bicicleta c/ tta força q a garagem d metal d 1 vizinho (q usávamos como gol) fez 1 estrondo enorme.
    .
    Cada menino saiu correndo p/ 1 canto, c/ medo das consequências. A única testemunha do ocorrido, adulta, foi o seu Zé, q nada falou ao vizinho vítima zangado.
    .
    Após isso, ficamos amigos, e ele me levava p/ passear pelo bairro no seu galaxie antigo, 4km p/ litro, e conversávamos sobre tudo, eu, 1 menino, e ele, 1 homem muito experiente, velho mesmo, sempre c/ muito assunto p/ tratar.
    .
    Ele acabou morrendo d tto beber, como era d c esperar, pois vivia bêbedo pelos cantos do bairro, qdo ñ estava trabalhando.
    .
    Muitos anos depois, num emocionante episódio “paranormal”, ele c me apresentou, do outro lado, vivinho da silva, algo remoçado, c/ 1 discreto sorriso.
    .
    A experiência foi curta, + marcante – rever do outro lado, ttos anos depois, 1 pessoa q foi importante na minha infância.
    .
    Enqto ñ me emendo p/ o mainstream, guardo essa e outras memórias das visitas q faço ao reino do grande Kan.

  269. Rafael Maia Diz:

    Mrh eu acredito em videntes e suas profecias. De tudo que ja pesquisei até hoje, considero benjamin solari o maior paranormal que já encontrei. Ele era um profeta. Não pense que voçe é o unico que acredita em vidências.

  270. Rafael Maia Diz:

    Me esqueci.:) Abraços.

  271. paulo-rs Diz:

    Rafael, aproveite e pesquise sobre as leis de newton e o Teorema de Noether ( conservação de energia), fenomenos esses que observamos todos os dias, bilhões e bilhões de vezes e nunca são violados ( a não ser no mundo da fantasia).
    Para ver ( ou “sentir”) o passado/futuro, esse tem que existir, não é verdade? Tem que coexistir no nosso aqui e agora.
    Você conhece algo que não aconteceu, mas que exista …ou, algo que já aconteceu mas que continue do mesmo jeito no presente? (de novo, fora da cabeça de um crente!)
    Perceba, que são 3 coisas que teriam que ocupar o mesmo lugar no espaço e no mesmo momento da observação.
    O que define o passado, presente ou futuro, é a ordem que esses impulsos são registrados pelo observador(es).

  272. Rafael Maia Diz:

    Paulo há algumas coisas que a ciência não pode explicar.
    Aqui nesse site, por exemplo, voçe vai encontrar provas ou indicios fortes de pessoas que conseguem obter de informações de forma anômala. Cientistas não conseguem explicar, pelas leis atuais da natureza, como esse processo é possivel.

    Voçe ja ouviu falar de, por exemplo, o desvio alpha ? Há indícios de que as leis da física não são tão inviolaveis quanto voçe pensa. O artigo que trata desse assunto foi publicado numa respeitavel revista de física ou astrofísica. Procure no google voçe achará muitas informações sobre isso. Um site especialisado nisso passou quase uma semana anunciando essa publicação.
    Claro, isso é só um exemplo.

    O desconhecido, por si só, não prova o sobrenatural. Afinal, o fato de algo ser desconhecido um dia pode ser conhecido e daí destruir qualquer crença sobrenatural apoiadas sobre esse desconhecido. Antes, as pessoas pensavam que um vulcão era acordado por força de um deus. Alguns milênios de evolução mostraram que, na verdade, não é Deus que acorda um vulcão, mas sim os movimentos das placas tectónicas. Ou seja, um fato desconhecido que não era sobrenatural. Era apenas desconhecido, de fato.

    Porém, o fato desconhecido, no meu entender, a depender da forma como ele se apresenta, pode sim indicar uma tese mais extraordinaria, como é o caso, por exemplo, de leis da física não serem tão infalíveis ou pessoas obterem informações por algum meio desconhecido da comunidade científica. Sempre lembrando, a depender da forma como ele se apresenta.
    A fisica quântica tem mostrado isso. Coisas que antes dela era loucura, com ela torna-se normal, isso porque ela se apresentou dessa forma.
    O maior especialista em fisica quântica do mundo uma vez disse: “não se preucupe se vc não consegue entender nada de fisica quântica, porque ninguem consegue entede-la.” Não preciso dizer que isso era um espécie de metafora.

    vc disse: “…Para ver ( ou “sentir”) o passado/futuro, esse tem que existir, não é verdade? Tem que coexistir no nosso aqui e agora…”

    Sim. Tem que existir. Mas o fato que se apresentará no futuro deve existir no futuro não no agora. Não necessariamente ira coexistir no presente. As circunstâncias materiais que o criarão, essas sim, devem existir no presente.

    vc disse: “…Você conhece algo que não aconteceu, mas que exista …ou, algo que já aconteceu mas que continue do mesmo jeito no presente? (de novo, fora da cabeça de um crente!)
    Perceba, que são 3 coisas que teriam que ocupar o mesmo lugar no espaço e no mesmo momento da observação…”

    Me perdoe não intendi o que quiz dizer. Talvez com exemplo eu posso compreender melhor.
    Abraços

  273. Antonio G. - POA Diz:

    Bom Dia!
    Vitor, como é que eu localizo aquela sua matéria sobre a inexistência do Livre-Arbítrio?.
    .
    Abraço.

  274. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, já achei!!!

  275. Toffo Diz:

    Eu não vou para o inferno. Vou para o Umbral. Os espíritas têm um inferno particular, que é o Umbral, para o qual creio que os ex-espíritas irão certamente. É um inferno bem organizado e nada caótico, com Cavernas, Trevas Absolutas, cidades orientais, vale dos suicidas, castelos medievais, regiões de neblina, estações de obsessores, e por aí vai.

  276. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo,
    De acordo com sua lógica, como ex-espírita, eu também deverei passar uma temporada no Umbral. Mas será que Deus, vingativo como é, não teria criado algo ainda mais terrível para os ateus? Afinal, não crer nEle deve ser algo a punido com o maior rigor, “prá aprender a não ser descrente”.
    Ainda, se os ex-expíritas vão mesmo para o Umbral, será que, tendo bom comportamento, consegue-se uma autorização para fazer uma visitinha no Inferno dos Católicos? Sabe como é, acho que poderia ser bom dar uma olhadinha e comparar os dois ambientes, e, quem sabe, reivindicar alguma isonomia quanto a algum benefício que exista no Inferno e não esteja disponível no Umbral. Afinal, se somos todos “filhos de Deus”, não faz sentido que haja privilégios só porque uns são seguidores da Verdadeira Doutrina e os outros não.

  277. Antonio G. - POA Diz:

    na 3ª linha: algo a ser punido

  278. Toffo Diz:

    Pois é. O que sempre me chamou a atenção nos livros “mediúnicos” é que os defuntos, mais cedo ou mais tarde, sempre acabam virando espíritas do outro lado.

  279. mrh Diz:

    Rafael, durante muitos anos, eu, decididamente, ñ acreditava em profecias. Detestava a ideia.
    .
    A ideia d q o futuro já está, d algum modo, determinado, causava-me repulsa. Parece depor contra a ideia d liberdade, muito cara a mim, livre-arbítrio etc.
    .
    Todavia, numa oportunidade, a biblioteca d filosofia da usp/sp colocou à venda vários livros, e eu aproveitei p/ fazer 1 boa compra.
    .
    Dentre estes, estava 1 tese d doutorado, q mandei recentemente p/ o Vitor, q agora tem 1 scan e pode mandar p/ todos, chamada “Precognição”, d 1 psicóloga, Adelaide Peters, c ñ me engano, na qual ela demonstrava d modo extremamente erudito e belo, pois incluía poesia simbolista tb, a possibilidade e +, a realidade da precognição.
    .
    Inclusive c/ estudos físicos einsteinianos.
    .
    Rapaz, ñ é que ao ler o livro, durante certo tempo, passei a experimentar precognições?
    .
    A + marcante foi 1 q eu estava passeando p/ 1 rua qdo, s/ querer, dei 1 encontrão c/ 1 policial militar, q saía d 1 bar. Pedi desculpas pelo esbarrão. + s/ justificativa alguma, este sacou a arma e atirou em mim, curiosamente nas nádegas, e eu senti q estava morrendo.
    .
    Corri p/ 1 hospital e, na presença d pessoas queridas, morri.
    .
    E eu pensava: q estranho, morrer c/ tiro na bunda? Q situação…
    .
    Menos d 1 semana depois, li q em Guarulhos (li na folha d sp), 1 rapaz foi morto absurdamente p/ 1 policial, s/ justificativa alguma, c/ tiro nas nádegas. Ñ morreu imediatamente, fugiu até 1 sanatório (q eu já tinha visitado algumas vezes, pois havia 1 reunião espírita frequente lá e 1 amigo d Guarulhos me levou, algumas vezes, o Pe Bento), e morreu nos braços da mãe, q reportou a situação absurda e gratuita do acontecimento à imprensa.
    .
    Fiquei pasmo qdo li a reportagem. Ñ sabia c tinha antecipado o acontecimento pelos olhos do menino ou c antecipara a reportagem p/ ser leitor do jornal.
    .
    Sei é q “vivi” 1 episódio muito parecido c/ as descrições espontâneas contidas no livro q estava lendo.
    .
    Deixei os preconceitos d lado e passei a admitir q, efetivamente, o mundo é muito + complexo e estranho do q pensamos.
    .
    Aconteceram outros episódios, + considere q ñ devemos crer em qquer “vidência” ou “precognição”, pois, como dizia Vinícius d Moraes, são demais os perigos desta vida.
    .
    Difícil é ter 1 critério decisivo p/ crer ou ñ, + d qquer modo, precisamos ter cuidado, pois há muita desonestidade, infelizmente, entre as pessoas.
    .
    Aquele abraço,

  280. Caio Diz:

    Mrh, qual o calibre da arma que furou seu traseiro?

  281. Toffo Diz:

    Eu estou lendo nestes dias o livro “O Espetáculo Mais Triste da Terra”, um apanhado jornalístico da tragédia do Gran Circo Norte-Americano, ocorrida em dezembro de 1961 em Niterói (RJ). Um espetáculo muito triste mesmo, porque se trata de um incêndio monumental em que morreram mais de 500 pessoas sob a lona em chamas de um enorme circo, grande parte delas crianças. Alguns relatos contidos no livro dão conta de pessoas que, por algum motivo, desistiram de ir à matinê fatal – e por isso mesmo se salvaram. Algumas tiveram sonhos premonitórios, outras maus presságios.

    Tenho também o relato da síndica do meu prédio que, na época do incêndio no Edifício Joelma em São Paulo, trabalhava no Banco Crefisul, instalado no fatídico prédio. Naquela manhã, ela acordou, espreguiçou-se e, do nada, disse à mãe: “não estou com vontade de sair de casa. Hoje não vou trabalhar.” E não foi.

    Precognição? Pode ser. Acredito que há coisas que não têm explicação, ao menos racional ou imediata. Mas de maneira alguma entendo que isso seja “destino” ou “fado”. Há muito deixei de acreditar que tudo tem uma causa, ou uma razão de ser. Há coisas que não têm. E nem por isso não deixam de existir.

  282. Biasetto Diz:

    Quem acompanha o blog há um bom tempo, conhece dois relatos que fiz aqui:
    – no 1º, eu acordei por volta das 4 ou 5 horas da manhã, com um pulo na cama, falando de um amigo que estava em má situação. Meu irmão testemunhou isto. Durante, ficamos sabendo que ele havia sido atropelado em uma pista. Está vivo, mas, na ocasião, ficou uns 30 dias em coma.
    – na 2ª, contei a história de um sonho que tive com um lugar, muitos meses antes, de estar neste lugar, que acabei indo parar, porque me perdi em São Paulo. O lugar fica em Santo André. O Gilberto até brincou comigo, não sei quem se lembra, é aquela história da borracharia.
    Os detalhes destas histórias estão aqui em algum artigo do blog.
    São fatos interessantes, muito marcantes, reconheço. Porém, também precisamos tomar cuidado com previsões vazias, generalizantes, que dizem muito pouco ou não dizem nada, mas quando alguma coisa acontece, é feita toda uma manobra pra “encaixar” a “coincidência”.
    Eu também já sonhei com um acidente aéreo, que “ocorreu”, você entendem.
    Quando fui me encontrar com o Caio, a 1ª vez, lá na estação Parada Inglesa, do metrô, cheguei mais cedo que o combinado, então fui conhecer as redondezas ali, e passei por uns lugares, umas ruas, que me fizeram recordar de uns sonhos que havia tido. Este é um acontecimento marcante em minha vida: sonhar com lugares “estranhos”, que acabam surgindo em minha vida. Também, já falei bastante aqui no blog, sobre sonhos que tenho desde criança, muito antes de conhecer o espiritismo, com lugares que se encaixam com as narrativas das colônias espirituais, incluindo “passeios” pelo Umbral.
    Sei lá, o que significa tudo isto. Mas é fato!

  283. Biasetto Diz:

    Desculpem-me uns errinhos no texto, acabei de acordar de uma soneca (estou em férias hein!), escrevi bocejando.
    Saudações aos amigos.

  284. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é, amigos… Muita gente tem experiências estranhas para contar. Eu também já vivi episódios bastante curiosos, para os quais não tenho uma exata explicação. A verdade é que a mente humana e seus recôndidos ainda são um grande mistério. Eu acho que o erro está em apressar-se a atribuir ao místico e ao sobrenatural estes fatos surpreendentes e incompreensíveis. O que acaba resultando são explicações baseadas em crendices, “sem pé nem cabeça”, desprovidas de lógica e bastante inverossímeis. Eu penso que, o fato de não compreendermos (ainda) algum fenômeno, não significa que a explicação está no sobrenatural. Os povos primitivos achavam que a erupção de um vulcão era uma demonstração da ira de algum Deus. Hoje, a maioria das pessoas já não acredita nisso. rsrsrs
    SDS.

  285. Rafael Maia Diz:

    Interessante. Apesar de que, o que aconteceu no seu sonho, não foi exatamente o que aconteceu na vida real. Afinal, quem levou o tiro não foi você. O sujeito morreu nos braços da mãe e você havia morrido ao redor de familiares em geral, incluído provavelmente sua mãe é claro.

    Também não me agrada essa idéia de que o futuro esta escrito. Mas também nunca descordei porque como um bom cientista eu pensava não devemos moldar a realidade de acordo com nossos desejos, mas sim aceita-la como ela é. Se o futuro fosse pré-determinado, então assim seria e caberia a nós desvendar isso. Ainda não acredito nisso. Não dessa forma como se imagina. Mas, prever o futuro, acredito eu, não necessariamente significa que o futuro esteja determinado. Digo isso porque já soube de algumas teorias que diz que os videntes apenas vêem probabilidades. Por exemplo, o que você pode ter visto foi uma visão de um evento que tem maiores chances de acontecer, e não necessariamente que vai acontecer.
    A física quântica diz que, no mundo, existem diversas realidades, mas apenas uma delas é a que ocorre efetivamente, em razão do fenômeno do emaranhamento. É um fenômeno que nos faz pensar que apenas existe uma realidade possível para as coisas. Só agora alguns físicos estão começando a domá-la. A lenda dos registros karmicos também diz sobre vários fatos futuros possíveis podem acontecer, uns com mais outros com menas chances, mas apenas 1 acontecera de fato. Essas idéias corroboram com a tese de que os videntes vêem probabilidades e não fatos que certamente irão acontecer.Isso permite a coexistência de que o futuro continue incerto e os videntes possam ver o futuro.
    Isso foi o que eu pude descobrir com algum tempo de estudo. No começo de tudo isso, eu era cético. Já havia lido Isac Assimov, um pouco de Sagan e me apaixonei pela física ou astrofísica, como um bom cético. O que há de mais cético do que estudar a base de todas as ciências exatas, a física ? Nada. Então, li livros do Stephen Hawking, Paul davies e Michio Kaku, os maiores ou um dos maiores físicos teóricos atualmente e me apaixonei pelos assuntos. Como um bom cético vivia impregnado com as idéias de “ah, como nós somos inferiores e pequenos perante o universo” “como nós somos pouco evoluído” “ah, tudo não passa de ignorância humana e falta de evolução”. Com o tempo isso foi mudando.
    Começei a me perguntar sobre porque algumas coisas especificas não batiam com o que a ciência dizia. Nem tudo tinha resposta. E se tivesse, certamente não era algo que a ciência consideraria como “comum”.
    Após isso fui atrás de informações sobre coisas não possíveis de serem explicadas pela ciência. Fui parar num fórum americano, lá discutiam-se sobre Benjamin e fiquei impressionado com uma mulher que disse acompanhar as profecias dele a 10 anos e ela ficou impressionada, dizendo, sobre uma concretização de uma de suas profecias. Ela acompanhava uma profecia dele que somente faltava um ano para terminar o prazo de concretização e ela estava descrente que não iria acontecer, pois restava pouco tempo. A profecia especifica dizia sobre o pior resultado da bolsa de valores da história dos E.U.A que iria acontecer até 2.000 ou algo parecido com isso. Dito e feito, no ultimo ano da profecia, aconteceu, houve o pior resultado da bolsa da história dos E.U.A ela simplesmente não conseguiu acreditar naquilo tão impressionada que estrava, no ultimo ano do prazo, de fato, a profecia havia se concretizado.
    Procurei depois saber mais sobre esse vidente, Benjamin Solari. A primeira profecia dele que peguei para estudar dizia que a União Soviética e os Estados Unidos iriam lutar na terra e no céu para ter domínio sobre mundo e no final os E.U.A venceriam. Bom, de cara fiquei impressionado pois a profecia tinha sido escrita quando os aviões apenas estavam engatinhando, início da segunda guerra mundial. Nesse momento parei e pensei, se Benjamin pode fazer isso, então os outros profetas podem fazer melhor. Fui atrás de Nostradamus e outros profetas. Infelismente não me impressionei com nenhum deles. Então, percebi que deveria voltar para Benjamin. Pesquisei a fundo sobre ele(na medida das minha possibilidades), 10 melhores profecias dele, e fiquei convencido de que se tratava de um verdadeiro profeta.
    A partir dele também comecei a ficar curioso sobre óvnis, uma vez que muitas de suas profecias são sobre extraterrestre. Foi assim que passei a acreditar em profecias.
    Vc disse: “Deixei os preconceitos d lado e passei a admitir q, efetivamente, o mundo é muito + complexo e estranho do q pensamos.”

    Sim. Sua história é igual ou muito parecida com a minha. Foi a partir desse impacto que eu tive com Benjamin que deixei os preconceitos de lado e disse: A partir de agora não vou tentar mais ver o mundo da forma como quero, apenas vou encarar os fatos. Deixei o ceticismo de lado(uma vez que havia provas de eventos extraordinários que não condiziam com o discurso cético) e deixei a religião de lado(uma vez que muitas alegações das religiões eram falsas). O que importava para mim eram os fatos, fossem ou não contra o pensamento de alguns ou de outros.

    Vc disse: “Aconteceram outros episódios, + considere q ñ devemos crer em qquer “vidência” ou “precognição”, pois, como dizia Vinícius d Moraes, são demais os perigos desta vida.”
    Sim sim. Mais uma vez, essa sua afirmação condiz muito com o que eu penso, de fato, não dá pra acreditar em tudo. Na verdade, ainda vou mais longe do que vc, acho que 95% de tudo é falso ou provém de alguma forma de engano.

    Vc disse: “Difícil é ter 1 critério decisivo p/ crer ou ñ, + d qquer modo, precisamos ter cuidado, pois há muita desonestidade, infelizmente, entre as pessoas.”
    Voçe esta coberto de razão na minha opinião. Abraços.

  286. Caio Diz:

    Vejam, há uns tempos atrás, minha mãe, que é espírita, contou-me que ouviu no rádio (em uma estação espírita, claro) o seguinte caso: o sujeito ia ao cinema em seu carro. Na metade do caminho, ouviu uma música que o entristeceu e, por não se sentir bem, decidiu voltar para casa. Ocorre que a sessão que ele pretendia pegar era justamente aquela em que um psicopata, influenciado pelo jogo de PC “Doom”, decidiu abrir fogo com uma metralhadora. Esse caso aconteceu num shopping aqui de São Paulo. Talvez, algum de vocês lembre. A mídia, evidentemente, explorou muito. O “sortudo” pretendia assistir o mesmo filme, na mesma hora inclusive, em que o maníaco planejou brincar de vídeo game com uma metralhadora. Se a música não o tivesse entristecido, é provável que ele tivesse ido ao cinema e morrido, como morreram diversas pessoas naquela noite. Depois de tudo isso, o sujeito virou espírita e a rádio conta esta história, que eu acredito que seja realmente verdadeira, com bastante orgulho. Contudo, mesmo se o caso tiver acontecido exatamente assim, vejamos: (a) quantas pessoas já se sentiram tristes indo ao cinema e, mesmo assim, acabam de fato indo ver o filme e saíram intactas do passeio? (b) quantas pessoas que, ao irem ao cinema, não se sentiram nem um pouquinho tristes, mas, mesmo assim, foram brutalmente assassinadas? (c) quantas pessoas já se sentiram tristes indo ao cinema, voltaram para casa, e nenhuma tragédia aconteceu no cinema em que elas pretendiam ir? Senhores, parece muito claro que não existe nenhum tipo de “mão invisível” jogando conosco. Estamos em um planeta com bilhões de pessoas, que fazem uma porção de coisas todos os dias, e diversas possibilidades podem acontecer. Onde os espíritas vêem “uma influencia espiritual” eu só consigo enxergar o acaso.

  287. Biasetto Diz:

    Caio,
    O livro do Alan Gauld, “Mediunidade e Sobrevivência”, comenta algo parecido com o que você citou.
    Eu entendo tua posição: diversas vezes, uma pessoa (senhor x) falta ao serviço, por exemplo, porque não estava se sentindo bem, ou estava sem vontade de trabalhar mesmo. Em um desses dias, acontece do local ser assaltado, surgem trocas de tiros, pessoas morrem. Então, a conclusão do senhor x, é a de que ele teve um “aviso”, um “sentimento estranho”, indicando que ele não deveria ir trabalhar naquele dia. O que pode ser pura fantasia.
    .
    Porém, não deixo de afirmar, que minhas experiências foram bem marcantes, muito vivas e “reais”. Mas como mencionou o Antonio, pode haver outras explicações para estes acontecimentos, sem, necessariamente, algo sobrenatural, espiritual.

  288. Caio Diz:

    O livro do Alan Gauld é realmente muito interessante; um dos poucos materiais que tentam investigar estes “fenômenos” de forma séria, sem apelar. Quem ainda não leu, procure ler, dá para fazer o download aqui pelo Blog.

  289. Biasetto Diz:

    Tudo a ver com o que estamos discutindo:
    http://www.e-farsas.com/podemos-confiar-nas-previsoes-dos-videntes.html

  290. Biasetto Diz:

    Vocês não têm dado bola, pros vídeos que coloco aqui, mas vejam este, é curtinho. E vê se aprendem hein?
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=A9wbcUS1LFQ

  291. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, eu vi o vídeo do Randi, sim. E já o havia visto antes. As mensagens mediúnicas, em geral, seguem este mesmo roteiro. E esse da menina dançarina é bem uma amostra do que sentem as crianças e adolescentes que são forçados a ir às missas, cultos e assemelhados. Bem feito para os pais deles! rsrsrs

  292. Biasetto Diz:

    Antonio,
    Também acho!
    Mais uma vez, concordamos…
    Ainda bem, por bons motivos, que nem sempre os filhos seguem o que os pais mandam.

  293. Caio Diz:

    Vitor, você, na qualidade de ateu, pensa o que sobre a análise do Problema do Mal (Paradoxo de Epicuro) feita pelo Snowball?
    .
    Sinceramente, nunca vi tanta enrolação num mesmo argumento.

  294. Carlos Diz:

    Olá Biasa…
    .
    Vi agora seus comentários. Estou de fato no nirvana, em Natal de frente para a praia de Ponta Negra!!! Um abraço a todos e um feliz 2012

  295. Vitor Diz:

    Caio,
    eu penso que nessa parte ele até se saiu bem. Eu queria ver ele compatibilizar Onipotência e Onibenevolência. Se Deus é Onibenevolente, Ele é incapaz de fazer o mal, ou mesmo de desejar o mal. E isso é uma falta de poder…

  296. paulo-rs Diz:

    Olhem:
    http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/7-fatores-que-fazem-as-pessoas-acreditarem-em-coisas-estranhas/
    Se alguém tiver o endereço do Scur, juro por Alá que envio esse livro ( Sedex) para ele.

  297. Antonio G. - POA Diz:

    paulo-rs, legal a sua indicação. A frase que eu mais gostei foi essa:
    “Pessoas inteligentes acreditam em coisas estranhas porque têm capacidade para defender crenças às quais chegaram por razões não inteligentes”.
    Quer dizer que, de certa forma, uma pessoa inteligente pode acreditar em bobagens justamente pelo fato de ser inteligente.
    Dá o que pensar…

  298. Biasetto Diz:

    Carlos,
    Fico feliz em saber que você, com a tua turma aí, está desfrutando das belezas da vida. Um grande abraço, feliz 2012, ótimo passeio, boa viagem…

  299. Biasetto Diz:

    Paulo,
    Eu tinha comentado sobre este livro com o Caio. Até iria comprá-lo, quando nos encontramos no Center Norte, em São Paulo. Só que ficamos conversando e não deu tempo. O tempo passou rápido. Era eu, o Caio, o Scur, o Fábio e um amigo do Scur.
    O Caio, se não me engano, falou que o Vítor tem restrições quanto a este autor. Aliás a quem o Vítor não tem restrições, com exceção daqueles que ele defende e os autores citados pelo JCFF?
    Mas eu ainda vou comprar este livro. Pode deixar que passo pro Scur.
    Abraços!

  300. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=W43wOBGueUI

  301. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto,
    Este vídeo é muito bom. E eu destaco os seguintes dizeres: “O conhecimento é preferível à ignorância. E é muito melhor aceitar a dura realidade do que uma fábula tranquilizadora”.
    Perfeito. Mas aceitar a verdade só é possível quando nós conseguimos superar o medo. Enquanto tivermos medo, inventaremos deuses e religiões.
    Sds.

  302. Antonio G. - POA Diz:

    E o medo associado a um nível razoável de inteligência faz as pessoas “esposarem” crenças absurdas, alicerçadas em livros absurdos e defenderem pontos de vista absurdos. Tudo com uma vasta bibliografia de estudos tão profundos quanto equivocados. Por mais esforço que seja feito na busca da demonstração do improvável, o que resulta de um processo com vício de origem jamais será verdadeiro.

  303. Caio Diz:

    Antonio, ultimamente tenho refletido muito sobre isso: os incríveis malabarismos que pessoas aparentemente inteligentes fazem para continuar sustentando suas crenças, mesmo que os fatos, mesmo que a realidade não ofereça respaldo algum – vide Snowball e outros tantos por aí, que exibem um nível de argumentação acima da média, que com certeza tiveram acesso a um estudo de qualidade, que provavelmente possuem formação superior, que escrevem bem, etc., etc., etc… E acreditam que Jesus Cristo foi uma espécie de Ser Especial. Apenas a religião faz isso. Exceto pela religião, nada que já existiu na face da Terra tem o poder de fazer isso com as pessoas. Talvez regimes ditatoriais, através do endeusamento da figura do ditador, também tenham esse poder, mas eu ainda acho que como as religiões, não. Curioso é que esse tipo de pessoa, o “cara inteligente que defende coisas absurdas”, pensa que porque existe uma vasta bibliografia a respeito de um determinado tema, esse tema deve, pelo menos em parte, ser verdadeiro. Ledo engano. A existência de pessoas que dedicaram sua vida ao estudo supostamente racional de algo em nada contribui para tornar o objeto de estudo real. Aliás, quando falamos em “hipóteses absurdas”, é bem provável que a hipótese estudada seja completamente falsa, pouco importando se muitas pessoas investiram tempo em seu estudo, ou se a hipótese em questão já é estudada há milênios (a propósito, esse argumento é ridículo, basta lembrar da Astrologia e perceber que ele não se sustenta). Curioso também é que estas pessoas que defendem o absurdo, quando debatem conosco, costumam dizer que nós “não somos fluentes no tema, que não conhecemos tudo o que já foi escrito sobre ele e, portanto, não temos direito de dizer que a crença é um absurdo”. Ora, quem digitar alguma coisa como “Mitologia Celta” no site da Amazon encontrará uma porção de livros falando sobre coisas absurdas. Devo me debruçar sobre todos eles, passar noites em claro, para refutar a existência de gnomos? Claro que não.

  304. Caio Diz:

    E o “esposar” foi ótimo, “Sr. Antonio”, hahaha…

  305. Antonio G. - POA Diz:

    Estava vendo as cenas de choro e desespero do povo nortecoreano com a morte do bizarro ditador que governava o país atolado no atraso, na pobreza, na fome e na ignorância. Tudo lastreado na violência, na censura, na ameaça e na morte de quem discordasse do regime.
    Porque, então, o povo chora a morte deste traste? Por causa da ignorância e do medo. Quem irá, agora, protegê-los da incerteza, dos perigos da liberdade e do mundo capitalista?
    Qualquer semelhança com as religiões e seus efeitos sobre as pessoas NÃO é mera coincidência.

  306. Antonio G. - POA Diz:

    Caio, você não vai para o céu… rsrsrs

  307. Eduardo José Biasetto Diz:

    Antonio e Caio,
    Eu também fico absurdamente surpreso. Em pleno século XXI, com tudo que se tem de informação, tecnologia, avanços da medicina, incluindo as análises psicológicas e tudo mais, ainda há tanta gente insistindo nas fantasias religiosas.
    As religiões são absurdamente ridículas. Elas falam que as pessoas devem temer a Deus, implorar perdão a ele, implorar ajuda a ele, viver fora do pecado (que nem é possível ser definido, concretamente), aceitam um livro como sagrado, sendo que este livro é igual a tantos e tantos outros livros antigos – porque cada cultura tem os seus mitos.
    Qual a diferença que existe, entre a mitologia grega, com seus deuses, semideuses, heróis fantásticos… e os personagens bíblicos?
    É tudo a mesma coisa, as mesmas fantasias. Só que a mitologia grega é aceita como “mitologia”, servindo inclusive para se criar filmes, belas histórias. Mas a bíblia, as religiões… kkkkkkkk hehehehehê hahahahaha, quantas besteiras, bobagens…
    O que as religiões têm a ver com a escolha ou orientação sexual da pessoa? Se a pessoa é heterossexual, bissexual, homossexual, transex, sei lá o quê?
    O que as religiões têm que se meter a dizer, que quando a pessoa morre, vai pra cá, vai pra lá… vai ser julgada, vai ser premiada, vai ser condenada… Cai na real, o mundo, a sociedade, é uma contradição sem fim. Tem gente roubando neste país como nunca, rindo da cara de todo mundo, passeando, curtindo, construindo palacetes… Outros, tomando no rabo, todo dia, ganhando uma merreca, morando mal, comendo mal, doente… animais sendo mal tratados, rios sendo poluídos… milhões de litros de petróleo ao mar… pastores enchendo o bolso (pra não falar outra coisa) de dinheiro, às custas do sofrimento e a ignorância das pessoas.
    Eu queria só, que algum religioso me respondesse, concretamente:
    – O que as religiões fazem de bom paras as pessoas, para a sociedade?
    Por favor, respondam e me convençam, que estou errado.

  308. Vitor Diz:

    O Hinduísmo e o Budismo são religiões extremamente ecológicas. Essas religiões ensinam que maltratar animais é errado…isso eu vejo como grande aspecto positivo, especialmente depois do caso da enfermeira que espancou o yorkshire.

  309. Eduardo José Biasetto Diz:

    Antonio:
    Tem duas palavras-chave: MEDO e FUGA!
    Só isso!

  310. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, de minha parte, penso que as religiões não causam apenas males à humanidade. Alguma coisa sempre se aproveita. Mas o balanço entre benefícios e malefícios é amplamente tendente aos malefícios.

  311. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto: Concordo. É um ótimo resumo.

  312. Eduardo José Biasetto Diz:

    Certo, Vítor, concordo contigo!
    Mas também concordo com o Antonio.
    As boas mensagens contidas nas religiões, podem ser consideradas o que elas trazem de bom. Só que TODAS estas mensagens, são fundamentos filosóficos, sociológicos, que não dependem da religião. Aliás, quando a religião se mete nisto, faz de forma equivocada também.
    Um dia desses, eu estava conversando com um colega nosso, e ele me contou que uma colega lá, tinha perdido um filho adolescente em um acidente. Tragédia terrível né? Penso que não deve existir dor maior do que a de pais que perdem filhos, ainda mais quando jovens.
    Aí, ele me disse, que choveram comentários do tipo:
    “Ah foi pro céu, está com Deus”
    “Está melhor do que nós”
    “Virou anjo, com certeza”
    É esta a FUGA a que me refiro. É uma forma de fantasiar, pra amenizar a dor. Não estou dizendo que a pessoa chegue lá e diga: “Ah ferrou tudo hein? Que merda: acabou a vida dele e de vocês”.
    Tudo bem, nós sofremos, nós choramos, nós não queremos morrer, não queremos perder nossos amigos, nossos entes queridos. Mas é a realidade. Pode até ser, pode até ser, que o lado de lá, seja, realmente, MARAVILHOSO! Agora, se as pessoas acreditam mesmo “que passou desta para melhor”, por que não ficam pedindo pra morrer? Ou torcendo pra isto acontecer?
    Vítor,
    Você falou dos animais. Tem muito religioso, que diz que animais não têm alma. É muita pretensão: nós somos o “máximo”. Nós não somos nada. Acho que coloquei aqui, aquele vídeo “dancem macacos, dancem” – quem não viu, aconselho a ver. Este vídeo, mais o do Sagan, mostra exatamente que somos apenas “mais um” em meio a tantos e tantos. E que a Terra, é só um pontinho no céu.

  313. Eduardo José Biasetto Diz:

    Antonio,
    Uma vez, você indicou um filme aqui. Eu até marquei, mas perdi. Se você se lembrar, indique novamente.
    Na noite de Natal, cheguei em casa com minha turminha aqui (a gente passa o Natal na casa de minha avó). Aí, eu minha esposa, começamos a assistir um filme, assim, no acaso. Baita filme, recomendo. Chama-se Mar Adentro. É um filme espanhol, ganhou Oscar de melhor filme estrangeiro de 2004. A história gira em torno de um cara, que está a 28 anos na cama, praticamente imóvel. Eles moravam perto do mar, e ele pulou num mergulho e quebrou o pescoço. Então, ele não quer mais viver. Ele está tentando junto à justiça espanhola, o direito à eutanásia. Mas o filme é lindo, é poético. Encanta e faz a gente pensar sobre muitas coisas da vida.
    Se eu tivesse contato com uma pessoa assim, eu tentaria convencê-lo a desistir da morte, mas eu entenderia, caso ele insistisse.
    Tem um outro filme, até recomendei pro Caio, nesta linha, muito legal também, que se chama “As Invasões Bárbaras”, mas o nome não tem nada a ver com a queda de Roma.
    Acho que é um filme canadense, que também ganhou o Oscar ou outros prêmios. Muito bom também.
    Uma pessoa tem direito à eutanásia?
    Cabe a ela escolher, dentro, obviamente, de uma série de argumentos, motivos, justificativas… Mas aí, vem os religiosos e dizem: “magina, só Deus que pode decidir isto!”. Depois, fingem que não veem os absurdos que acontecem no mundo, como as crianças que morrem de fome, ou as guerras que são travadas em nome de Deus.

  314. Toffo Diz:

    Lendo estes posts, verifico que quase todos nós temos algo inexplicável na vida, ou sabemos de alguém que teve experiência assim. Só pra complementar o rol, lembrei-me de uma bem antiga, mais de meio século atrás (hehehe), quando eu era bem pequeno. Minha mãe sonhou que estava em um jardim ou algo assim, no qual uma velha trabalhava. Ela buliu com a velha, que passou a persegui-la. Na hora da correria, minha mãe pensou: “ela vai pegar o meu filho”. E acordou. Segundos depois, eu apareci na porta do quarto dela, chorando: “mamãe, tem uma bruxa na minha cama.”

    De qualquer forma, existem coisas aparentemente inexplicáveis, principalmente sensações de “déjà vu” ou premonições ou esses sonhos esquisitos que parecem reais. Mas o fato de não terem explicação não impede que eles existam, aliás nem acho que seja tão importante que eles tenham alguma explicação. O que eu não aceito é a explicação “espírita” que nega que tais fenômenos sejam sobrenaturais mas que seguem leis “espirituais”, aí incluídas reencarnação, perispírito e outras teorias ad hoc, gambiárricas, que os espíritas adoram dar. Que na verdade explicam tanto quanto qualquer outra “sobrenatural”, ou seja, no fundo não explicam nada, a não ser que você acredite nelas, e que acabam sendo tão sobrenaturais como aquelas que eles refutam.

    Uma coisa que me irrita profundamente em CX é o “julgamento” que ele faz de vítimas dessas grandes tragédias. No livro que eu citei, “O Espetáculo Mais Triste da Terra”, sobre o incêndio do circo de Niterói em 1961, o autor menciona Chico Xavier, que publicou anos mais tarde, acho que através de Irmão X, uma crônica dizendo que as mais de 500 vítimas da tragédia teriam sido pessoas que mandaram queimar cristãos em Lyon, na França, ainda na antiguidade, mesmo que a maioria das vítimas tenha sido crianças, o que indicaria que nem as crianças escapariam da lei de causa e efeito. Na época do Joelma, também, ele “psicografou” com alarde um soneto atribuído a um poeta pouco conhecido, dizendo que as vítimas tinham sido participantes das Cruzadas, 600 anos atrás, que vinham resgatar o seu passado criminoso. E os espíritas batem palmas, dizendo: “tá vendo? a justiça tarda mas não falta”, nem que demore 600 anos. Eu acho isso mais horroroso do que a própria perseguição aos cristãos ou as cruzadas, uma falta de respeito absurda contra pessoas que morreram de maneira tão trágica e que deviam merecer o silêncio respeitoso, na falta do que dizer.

  315. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, o filme que eu recomendei para quem quiser dar umas boas risadas e ao mesmo tempo refletir um pouco sobre estas questões que nós temos abordado por aqui é “O primeiro mentiroso”. Garanto que você vai gostar.
    Já assisti ao filme “Mar Adentro”. É ótimo.
    Abraço.
    .
    Toffo: Fechei com você, também.
    .
    O problema é que está faltando contestação. Parece que só os céticos têm algo a dizer… Será ?

  316. paulo-rs Diz:

    Antonio G. – POA , você não tem jesus no coração!
    Lámentável isso.

  317. Antonio G. - POA Diz:

    Paulo, realmente, não tenho “Jesus no coração”. Aliás, acho bastante improvável que Jesus tenha existido. Não há evidência nem registro confiável disso.
    E, se existiu algum personagem que produziu o mito Jesus, não foi nada disso que apregoam por aí… rsrsrs
    Sds.

  318. Caio Diz:

    Acho engraçado as pessoas rirem do “Inri-Cristo” quando ele aparece em algum programa da TV jogando sinuca, ou debatendo com o “Toninho do Diabo”. Geralmente, após o riso, vem uma frase como “Pobre coitado, quem ele pensa que é?”. Essas pessoas ficariam estupefatas se soubessem que o Cristo “verdadeiro”, que viveu há 2000 anos atrás, tem a mesma probabilidade de ser filho de Deus do que seu clone contemporâneo, que brinca de bilhar no Pânico na TV.

  319. paulo-rs Diz:

    Ohem isso
    http://www.youtube.com/watch?v=u8Y2hxYd1gw&feature=player_embedded
    Capacete de Deus

  320. Biasetto Diz:

    Antonio,
    Eu e meu filho mais novo, assistimos ao filme. Muito bom, muito legal. Quantas coisas que discutimos aqui, não dá pra ampliar, a partir do que é mostrado no filme?
    Valeu pela dica, acho que todos deveram assistir.

  321. Biasetto Diz:

    A Sonia N me mandou o que segue abaixo. Tem tudo a ver com o que penso:
    .
    Para reflexão.
    Einstein quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.
    .
    DEUS SEGUNDO SPINOZA
    .
    “Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
    Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

    Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
    Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

    Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
    O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

    Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho… Não me encontrarás em nenhum livro!
    Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

    Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.

    Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
    Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?

    Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

    Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

    Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
    Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

    Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar.
    Ninguém leva um registro.
    Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
    Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.
    Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada,
    terás aproveitado da oportunidade que te dei.
    E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste? O que aprendeste?

    Pára de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
    Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias
    teu cachorro, quando tomas banho no mar.

    Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
    Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
    Te sentes olhado, surpreendido?… Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

    Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres?
    Para que tantas explicações?
    Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro… aí é que estou, batendo em ti.

    Baruch Spinoza.Ver mais
    De: Hector Othon
    .
    .
    Meu comentário:
    Ainda que existam boas manifestações nas religiões, num sentido geral, estão muito distantes disto aí.
    Querem controlar até o pensamento das pessoas e fazem uso da punição, do medo, da dor…

  322. Toffo Diz:

    Espinosa difere um pouco dos demais filósofos porque a sua concepção de Deus é tida como a própria essência da Natureza, da qual o homem é cocriador. É de notar que Espinosa não é cristão, é judeu, e, por conta da vergonhosa expulsão dos judeus de Portugal, perdemos a oportunidade de ter um dos maiores filósofos da história em língua portuguesa, já que sua mãe abandonou Portugal grávida dele, refugiando-se na Holanda, onde ele cresceu.

  323. Caio Diz:

    Biasetto, Einstein morreu ateu, e isso foi descoberto em 2008, através de uma carta escrita por ele até então desconhecida. Na carta é dito que “a crença em Deus é produto da fraqueza humana” e que as religiões “são encarnações das superstições mais infantis”. Quando Einstein dizia coisas do tipo “Deus não joga dados”, ele estava apenas se referindo à grandeza e à complexidade do Universo de uma forma poética, nada além disso. Uma espécie de panteísmo. Convenientemente, muitos apologistas da religião ignoram estes fatos e dão a entender que o brilhante cientista acreditava em alguma espécie de divindade, o que evidentemente não é verdade. Abs.

  324. Biasetto Diz:

    Caio,
    Eu entendo como natural, até diria saudável, acreditar no espiritual, em Deus. Mas “com os pés no chão”.
    é difícil aceitar a realidade dura da vida, a morte. Você é jovem, solteiro. A vida de casado, os filhos, a gente ama tanto. A dor da perda é terrível, com certeza. Então, uma que perdeu o filho, se não existir uma esperança nela, é provável que ela enlouqueça. Se for só ilusão, pelo menos ela viveu melhor, com o que conseguiu juntar dos cacos que se multiplicaram.
    Nisto tudo, eu até vejo um lado “bom” nas igrejas, nas religiões. O problema, é que elas querem se declarar portadoras do conhecimento divino e acabam exagerando. Então, julgam, querem impor penas, atitudes, pensamentos.
    O que fez o Chico Xavier? Tentou, quis diminuir o sofrimento das pessoas. Quis consolá-las. É nobre esta iniciativa dele, porque o sofrimento é cruel mesmo. Só que ele, acredito, usou de um artifício inaceitável: a farsa das psicografias. Se existirem colônias espirituais, vida no além… ele pode até ter acertado em muito do que disse. Ele plagiou bons autores, como Léon Denis e Gabriel Delanne, por exemplo. Pessoas que tinham bom conhecimento, escreviam bem, procuravam a pesquisa, sem malabarismos.
    Só que o Chico errou. Se ele tivesse feito pesquisas e se declarasse um porta-voz do espiritismo, escrevesse os livros, afirmando que escrevia em função das coisas que pesquisava e acreditava, mas dizendo que havia ficção no que escrevia também, com um propósito de uma mensagem, ele seria uma pessoa muito mais reverenciada.
    Mas ele, se deixou levar pela influência católica e não conseguiu evitar as ideias de punição, céu e inferno, ainda que tenha feito uso de uma outra linguagem.
    A descrença total, ainda que se fundamente na realidade, não deixa de ser triste. Liberta sim, mas também amarga. Quando eu falo que acredito no Deus citado acima, estou falando que pode ser que Deus exista mesmo. Pode ser que ele use da seguinte metodologia:
    “Vocês terão a oportunidade de ter uma vida intensa, quantas reencarnações quiserem, aprendam sozinhos. Não vou interferir nas leis naturais. Vou permitir que alguns espíritos mais sábios os ajudem, mas até um limite também. Só que depois, TODOS serão recompensados. Cada um, no seu tempo, na sua hora, de acordo com sua aprendizagem”.
    É só uma hipótese Caio, talvez, só uma esperança, que me faz bem acreditar.
    Se Deus ficasse o tempo todo, fazendo milagres, consertando as coisas erradas aqui, nós todos ficaríamos dependentes disto e não iríamos pesquisar, aprender nada.
    Enfim, eu aceito e entendo a necessidade do ser humano crer em algo mais. No fundo, todos temos esta necessidade. Mas, o que eu critico, já falei tantas vezes aqui, é a metidice e as besteiradas que os “gurus” religiosos querem provar como verdades. Só isso! Mas isto não é pouco, porque a sociedade perde muito com este atraso.

  325. Biasetto Diz:

    * Então, uma MÃE que perdeu o filho…

  326. Antonio G. - POA Diz:

    Nesse “Deus ateu” do Spinoza, até eu acredito.
    .
    Caio, Einstein tinha um cerébro privilegiado. Por isso, eu acho que ele nunca acreditou em Deus. Algumas menções a Deus que ele fazia eram figuras de linguagem, para ser melhor compreendido e não ser retalhado.
    Antigamente, a maioria das pessoas achavam que ser ateu era um defeito de caráter, um indício de perversidade e falta de moral.
    .
    Bem, ainda hoje tem gente “inteligente” que pensa assim…

  327. Antonio G. - POA Diz:

    Escrevi retalhado. Queria dizer retaliado.

  328. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, que bom que você gostou do filme “O primeiro mentiroso”. Recomendo a todos.

  329. Antonio G. - POA Diz:

    Escrevi “a maioria das pessoas achavam que…” Desculpem o erro de concordância. É a pressa.

  330. Biasetto Diz:

    A crença religiosa em si, a crença na espiritualidade, não vejo como defeito, como uma mal em si. O que me incomoda é a estupidez. Exemplos:
    – Aquele cara que eu gosto muito, o George Carlim, ótimo humorista, que vivia tirando sarro (com muita qualidade) das religiões, morreu de câncer. Aí, vem algum religioso e diz: “é isto aí, o cara ficava tirando sarro de Deus, das religiões, olha o que aconteceu com ele?”
    Então, eu pergunto: e quantas pessoas morrem de câncer? quantos religiosos? quantas crianças?
    – Minha esposa recebeu no email dela, aquela historinha idiota, de que uns jovens, em Campinas, iam sair num carro pra balada, estavam todos rindo, se divertindo, aí a mãe de um deles disse: “Vão com Deus, tomem cuidado hein?”
    Então, o jovem respondeu: “Ah! só se ele for no porta-malas, porque aqui não cabe mais ninguém”.
    Aí, o email mostra a foto de um carro acidentado, dizendo que todos morreram, sendo que o porta-malas não foi atingido. Inclusive, o email diz que havia uma dúzia de ovos no porta-malas, sendo que nenhum deles se quebrou.
    Este email, ficou famoso, até o e-farsas procurou o tal carro, em Campinas, não encontrou nada relacionado à tal história.
    Bem, vejam quantas besteiras nesta “mensagem”:
    Quem passou a mensagem, passou dizendo que “com Deus não se brinca”. Oras, então a pessoa está fazendo de Deus, um carrasco muito sacana, que ficou bravinho com os jovens e resolveu dar uma lição em todos eles, matando-os. A pessoa deveria ter um senso crítico, não acreditar na história, ver o quanto absurdo é esta bobagem.
    Eu gosto muito de um comentário do Deepak Chopra, um espiritualista indano, que é médico nos EUA. Ele disse, que Deus criou o sentimento espiritualista, existencialista, amigo, solidário, caridoso … Então, veio o diabo e disse: “vamos organizar isto:” aí surgiram as religiões.
    .
    Antonio,
    Muito bom o filme. Divertido e sábio, muito sábio.

  331. Toffo Diz:

    Eu tendo a acreditar que Deus é mais uma criação humana do que o contrário, isto é, nós sermos criação de Deus. Em toda a história da humanidade, o poder sempre esteve na mão do rei, do chefe do clã, do cacique. Por isso a ideia de Deus sempre esteve relacionada com o poder supremo, uma ideia absolutista se me permitem, do tempo em que havia um rei que mandava em tudo e em todos. Por outro lado, a humanidade sempre temeu aquilo que não podia explicar, e isso se reflete ainda hoje no “temor a Deus”. Por outro lado, eu acredito na espiritualidade, definida como o patrimônio imaterial da humanidade, isto é, os valores éticos, a inteligência, a criação, a arte, enfim, o nosso lado luminoso. Não a espiritualidade no sentido espírita, ou seja, o mundo dos espíritos. Não acredito nele, embora eu não queira dizer com isso que ele não existe. Não sei, realmente. De qualquer forma, existir ou não, para mim, não faz a menor diferença. Eu creio firmemente na vida aqui na terra, que é um bem precioso e raro, que todos nós devemos conservar com todo o carinho e cuidados. É na terra que agimos e criamos, que interagimos com os outros e nos fazemos melhores. Se isso é ser materialista? Claro que não, porque inclusive ninguém sabe ao certo o que é a matéria. A ideia espírita de materialismo, para mim, é furada. O verdadeiro materialista é aquele que vive para o imediato, cujas ambições não vão além do mero “ter”, do dinheiro, que não cria, que não se preocupa em deixar algo de si para o bem dos outros, que não se preocupa em adquirir conhecimento e cultura, enfim, que não tem a menor preocupação com seu patrimônio imaterial. E tanto a espiritualidade como o materialismo, nesse sentido, é claro, independem de qualquer religião. É o que eu penso.

  332. Biasetto Diz:

    Legal Toffo! gostei…
    Acho que algo temos em comum, muitos aqui: religiões, doutrinas, crenças dogmatizadas deixam muito a desejar. E, como disse o Antonio, no resultado final, estão em débito.

  333. Antonio G. - POA Diz:

    É isso, Toffo. E essa coisa de poder supremo está muito bem representada, por exemplo, nos templos religiosos. Observe que a arquitetura é projetada para que o homem se sinta infinitamente pequeno diante da grandiosidade divina. Herança dos tempos de dominação absolutista dos reis e imperadores. Mas tem quem goste e preste reverência…

  334. Biasetto Diz:

    Concordo com meus colegas, mas deixa eu contar uma historinha que me ocorreu nesta semana:
    – tenho um carro, nada novo (sou professor né?)
    – estava com um problema na porta, um problema bem chato, porque a parte de dentro da porta do passageiro, estava se soltando, ficando ruim pra abrir e fechar o vidro. No lado do motorista, caminhava pra mesma situação.
    – então, levei num chaveiro, mas ele me disse que não fazia este tipo de serviço, porque precisava desmontar a parte interna, colando-a novamente. Ele me indicou quem fazia o serviço.
    – fui lá, na segunda-feira, mas estava fechado.
    – voltei na terça-feira, era 12:45 e estava fechado. Então, pensei: “será que está fechado pro almoço ou não vão abrir esta semana, por causa do fim de ano”. Aí, tinha um rapaz por perto e eu perguntei a ele, sendo que ele me disse que abririam sim, era só horário do almoço. Entrei no carro, pra aguardar. Estava muito calor, então me deu uma vontade de dar uma volta pra passar o tempo. Sai sem rumo. Aí, lembrando-me que não estava muito longe da casa de meus pais, resolvi passar por lá.
    Bem, fiquei por uns 30 minutos por lá, contando a meu pai o que ia fazer. Então, ele me disse, que teve o mesmo problema no carro dele, disse-me também, que o local onde eu ia levar, fazia um serviço com colagem que não durava muito e cobrava caro. Me disse onde tinha levado o carro dele. Bem, resumindo: fui onde ele me indicou – o cara era amigo meu de adolescência, fez um serviço de primeira nas duas portas, com parafusos, sem a colagem, trocando umas peças que ele disse que ninguém sabe fazer aqui em Bragança. Ficou ótimo, e ainda me cobrou um preço mais do que justo pelo que fez. Ainda me fez um favor, arrumando um retrovisor que algum motoqueiro deve ter quebrado.
    E daí? Perguntarão vocês!
    Respondo:
    – Fiquei com a clara sensação, que “alguém” buzinou na minha orelha que era pra eu dar aquela voltinha, ir até a casa de meu pai, que iria receber uma informação útil.
    Tenho outras histórias assim.
    Seria meu anjo da guarda?
    Não se preocupem, ainda não comecei a beber para a virada de ano…

  335. Caio Diz:

    Biasetto, quantas vezes você teve problemas com o carro, com o chuveiro, com os sisos, e escolheu a pior opção, não por imcopentência, mas por pura obra do acaso? Quantas vezes aquele prestador de serviços pilantra te enrolou e você pagou caro pelo serviço? Quantas vezes você quase enfartou falando com um bando de robozinhos atendentes de call center sem que seu problema fosse resolvido? Ocorre que tendemos a se esquecer destas coisas ruins, e guardamos de um modo especial as lembranças boas, que nós trazem bem-estar. É uma retenção seletiva: guardamos o que nos interessa.
    .
    Quanto ao fato de as religiões aliviarem o sofrimento em alguns casos específicos, como a perda de um filho como você bem citou, eu tenho de concordar, realmente os cultos religiosos podem ter esse poder. No entanto, isso de forma alguma os torna verdadeiros. E, por fim, cabe à pessoa perguntar-se: acredito naquilo que me faz sentir bem, pouco importando se é ou não verdade, ou mantenho minha integridade intelectual, e procuro viver os anos que me restam de forma lúcida, tentando separar o máximo possível superstições de verdades? Acho que esse questionamento é bem íntimo, e não cabe a mim fazer julgamentos sobre as escolhas de cada um. Aliás, nem existe uma resposta certa: cada um de nós, em tese, pode escolher qualquer uma das duas posições, sem ser criticado por isso. Eu prefiro a segunda opção.
    .
    Grande abs.

  336. Caio Diz:

    Incompetência***

  337. paulo-rs Diz:

    Pode ser Biaza, mas também é possível que o mentor espiritual de seu amigo tenha intervido, buscando clientes para ele…vai saber.

  338. Biasetto Diz:

    Pô Caio,
    Eu estava achando que meu anjo da guarda tinha me dado uma boa dica!
    Paulo, tua ideia parece boa também.
    Amanhã, conto outra história pra vocês.
    Abraços!

  339. Antonio G. - POA Diz:

    É isso, amigos.
    Coisas boas e coisas ruins acontecem para pessoas boas e pessoas más, indistintamente. Ser um ferrenho papa-hóstia ou um ateu irreverente não muda absolutamente em nada nossas probabilidades de ganhar na Mega Sena ou receber na testa uma bala perdida. Que tal o exemplo da grande médica sanitarista Zilda Arns? Alguém discordaria que, por sua obra e qualidades pessoais, ela merecia sorte melhor? Ela estava em uma igreja conversando com um padre quando o teto da “casa de Deus” desabou sobre a sua cabeça !!! Teria sido uma “pegadinha” de Deus, ou Ele estaria de folga naquele dia fatídico?
    Biasetto, eu acho que bons palpites e maus palpites nos vêm à mente também desta forma aleatória. Às vezes, o acaso nos é favorável, outras vezes, nos ferramos.
    .
    Abraços,

  340. Biasetto Diz:

    Esta, foi a prima de minha esposa que me contou:
    – Ela me disse que pouco tempo depois do nascimento do filho, quando estavam preparando as coisas pro batizado do menino, a mãe dela sugeriu que a criança fosse também “batizada no espiritismo”. Na minha família e de minha esposa, há vários católicos-espíritas ou espíritas-católicos, sei lá!
    Bem, não era exatamente um batismo né? A tia de minha esposa, vó do menino, conhecia uma senhorinha, que benzia, fazia umas “macumbinhas boas”, aquelas “benzeções” que tem de monte, principalmente no interior – contra “cobreiro”, é infalível!
    Então, a moça levou a criança na Dona Maria… o papo rolou gostoso, a Dona Maria falou que o menino ia ser muito bom, muito estudioso…
    Numa determinado momento da conversa, a senhora benzedeira, perguntou que roupa o menino iria usar no batismo, na igreja?
    Então, a prima de minha esposa, explicou que seria um mandrião branco. Aquela roupa tipo uma “camisola”. Minha esposa e minha sogra, inventaram isto pro batizado de meu 1º filho, fiquei muito puto! Mas esta é outra história.
    Voltando ao caso, aí a Dona Maria, disse:
    1º) Que o mandrião branco era significativo, já que o branco representa paz.
    2º) Que a prima de minha esposa deveria, depois do batizado e tudo mais, procurar uma família de precárias condições, que tivesse um filho recém-nascido, que esta criança fosse do sexo masculino e negra. Então, ela deveria dar o mandrião pra esta família, pro batizado do filho. Que isto também era significativo e tudo mais…
    Bem, o batizado aconteceu, o tempo passou… A prima de minha esposa não deu muita bola pro pedido da Dona Maria. Um dia, ela estava fuçando as coisas guardadas, achou o mandrião (ela nem lembrava mais daquilo) e pensou no que fazer com a roupa, porque não tinha levado muito a sério o papo da Dona Maria, além de achar difícil, sair procurando uma família pobre, com um filho recém-nascido, negro e que fosse ser batizado. Aí, ela recebeu o convite pra ir à igreja com uma amiga, que tinha que conversar um assunto com o padre, sobre uma festa que iria acontecer na cidade… Ela foi com a amiga na igreja, o papo rolava sem maiores detalhes. Então, quando estavam se despedindo, o padre disse à amiga da prima de minha esposa: “Olha, venha à missa domingo, que vai ter batizado, vai ser uma bela missa”. Isto fez com que a prima de minha esposa se lembrasse do mandrião, dizendo pro padre: “Padre, eu tenho um mandrião lá em casa, será que o senhor não sabe de alguém que queira?” No que o padre respondeu: “Olha, que coisa boa: tem uma família muito carente, que a gente está ajudando, tem um garotinho que é uma graça. Eles não têm recursos nenhum. Se você trouxer o mandrião, vou dar pra eles. Tenho uma foto deles aqui, porque estamos ajudando-os, inclusive contatamos uma assistente social e pra isto, tiramos esta foto aqui.”
    Quando o padre mostrou a foto, a família era negra, o menino, um pretinho lindo! A prima de minha esposa, disse que não conteve as lágrimas.
    Ela deu o mandrião, o garotinho foi batizado. Ela esteve na missa do batizado, a família de minha esposa se solidarizou e juntou um monte de coisas pra criança.
    .
    Bem, o filho da prima de minha esposa, é um menino de ouro mesmo, estudioso demais: está na Universidade de São Paulo.
    … São, “histórias que o povo conta.”
    Até a próxima, se vocês não perderem a paciência comigo.

  341. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, temo que você esteja se convertendo…rsrsrsrs!!!

  342. Biasetto Diz:

    O Tonighi,
    Como diz o Scur (estou com saudades dele… ah! já passou… hehehê!), veja que coisa:
    Quando eu fui comentar, logo acima aí, sobre coisas que acontecem com religiosos e não religiosos, então eu citei o George Carlim, te juro que pensei em falar da Zilda Arns, que morreu lá no Haiti né? Achei que o texto já estava longo e não falei. Aí, agora, você citou ela no seu comentário. Isto é telepatia, telepatia…
    .
    Não tenho saudades do Scur, porque converso sempre com ele… bons papos!

  343. Biasetto Diz:

    Fique tranquilo, isto passa…

  344. Caio Diz:

    Também tenho uma história pra contar. Há uns tempos atrás, estava procurando emprego. Um belo dia surgiu uma entrevista. Saí de casa um pouco atrasado, e o ônibus também acabou demorando mais do que o normal. Resultado: perdi a entrevista. Mas acontece que esta empresa oferecia um vale-refeição no valor de R$ 21. A empresa em que trabalho hoje oferece um VR mais modesto, no valor de R$ 13,90, que paga apenas meu almoço e não dá margem para comprar doces ou chocolates. Resultado: emagreci 382 gramas, desde que comecei esse novo desafio profissional. A única conclusão que consigo tirar disso tudo é: o Universo conspirou a meu favor, fazendo com que eu me atrasasse, perdesse o ônibus e, dessa forma, evitasse ganhar umas gramas na balança. Deus existe.

  345. Antonio G. - POA Diz:

    Um dia eu estava caminhando em uma calçada quando senti algo colidir com minha cabeça e escorrer pelo meu ombro. Era uma uma enorme “cagada” de pássaro, provavelmente de um pombo. Neste caso, o universo conspirou contra mim, pois o cocô poderia ter caído em qualquer outro lugar, mas foi cair justamente na minha cabeça. O Diabo existe.
    rsrsrs

  346. Biasetto Diz:

    Caio e Antonio,
    Vocês são uns estraga prazer. Não deixam nem eu curti um pouquinho minhas experiências transcendentes.
    Vocês dois parecem aquele do desenho Lipe e Hard, o Hard: “oh céus, oh! Deus, oh! mundo…”

  347. Biasetto Diz:

    Veja bem Antonio: o passarinho cagou em você. Já pensou se vacas voassem? Deus sabe o que faz!
    Caio, Deus tinha um plano pra você nesta empresa… na outra, você não seria feliz, mesmo comendo doces!

  348. Antonio G. - POA Diz:

    Cara! Eu não tinha pensado na hipótese da vaca voadora! Mudei de idéia: Deus existe.

  349. Biasetto Diz:

    Este blog do Vítor, está virando uma espécie de facebook ou msn. Este post, no ritmo que vai, deve atingir 400 comentários, mas sobre o artigo, acho que não tem nenhum! Do que falava mesmo este artigo? Ah! deixa pra lá… kkkkkkk!!!!!!! (Acho que o Rafael Maia, leu)
    Vítor,
    O outro artigo que você fez, tem três comentários. Nenhum relacionado a ele. Jajá a gente passa a nossa conversa pra lá, aí enche o artigo de comentários. Depois, que você não deu mais bola pros artigos que fiz do “plagiato do Chico” (é assim que o dos Anjos diz, bonito né?), o teu blog está fazendo mais sucesso que sala de bate-papo. Você não percebeu a fórmula mágica, pra você ganhar dinheiro: convida todos os visitantes do teu blog a participarem das conversas aqui, tá valendo até troca de receitas de bolos. Se cada um pagar dez reais por mês, você vai ficar rico, rapidinho.
    Ah! Vai mudar né?
    Lembrei, o José Carlos ainda vai colocar o “Feitiço de Áquila”, partes 2 e 3. Boa pedida hein??? Alguém se lembra desse artigo?
    .
    Feitiço de Áquila (Ladyhawke), é um belo filme de 1985, com o Rutger Hauer e a Michelle Pfeiffer – já assistiu este Antonio?
    .
    Vítor e José Carlos, me desculpem a brincadeira. Segunda-feira, ano novo, vida nova… prometo que vou achar alguma coisa mais nobre pra fazer nas férias.
    .
    Abraços!!!

  350. Biasetto Diz:

    Acho que o Vítor nem está aí. Pra mim que ele e o José Carlos foram em uma excursão pra Israel, foram visitar a Terra Prometida. Será que vão trazer areia do mar Morto pra nós?
    Tchau!!!

  351. Vitor Diz:

    Eu estive jogando warcraft, chegou traduzido ao brasil dia 6 de dezembro. Mas só dá para jogar de graça até o nível 20.

  352. Antonio G. - POA Diz:

    O filme O Feitiço de Áquila é muito bom! Já assisti algumas vezes!
    .
    Feliz Ano Novo para todos!!!!!

  353. paulo-rs Diz:

    Combinei com o Antonio G. – POA que nesse reveillon, passaremos na usina do gazometro, a beira do rio guaíba e ao invés de soltar fogos, iremos queimar bíblias, Torahs, Alcorão e alguns livros espíritas…
    Começaremos o ano novo metendo o pé na jaca!

  354. Biasetto Diz:

    Paulo,
    É um jeito diferente, bem criativo de começar o ano.
    Convida o Scur, ela mora perto mesmo.
    Vítor,
    Nem sei que jogo é este aí. Mas, boa diversão!
    Só uma coisa, depois que o Márcio começou a ver e falar com unicórnios, incubus, cubus, sei lá o que mais, esqueça os artigos. Além disso, ele está jogando xadrez com aquele espírito do teu artigo. A partida deles, vai durar dez anos.
    Feliz 2012 pra todos aqueles que escrevem aqui, aqueles que não escrevem, aqueles que gostam do que leem e aqueles que não gostam também.

  355. Biasetto Diz:

    * Nossa Scur, meu amigo dos pampas, chamei você de “ela”. Foi só um erro de digitação. Perdão!

  356. Antonio G. - POA Diz:

    Paulo, nos encontramos junto ao pórtico da Usina, ok? Tô levando 314 livros do Chico, entre outros.
    .
    Eu estava pensando nessa questão da existência ou não de Deus. E decidi que, se ao morrer eu constatar que existe mesmo algo no além túmulo, tratarei logo de procurar por Deus e solicitar-lhe uma audiência. E, se em cinco minutos de conversa eu não o convencer de que Ele não existe, eu pensarei em rever minhas convicções.
    .
    Um excelente 2012 para nós !!!

  357. Caio Diz:

    Se eu morrer e descobrir que alguma parte de mim ainda sobrevive, a primeira coisa que vou fazer é chorar muito, porque seria um castigo tremendo isso tudo não acabar. O maior castigo de todos. Pra nossa sorte, com certeza tudo termina mesma, ufa, hahaha…
    .
    Bom, eu sugiro ao Paulo e ao Antonio que, além da queima de livros, façam uma malhação (?) do CX. Sabem quando a molecada malha o Judas? Então, por que vocês dois não fazem um boneco do Chiquito e descem o cacete nele? Vai ser extremamente engraçado, dois caras mais velhos, de meia idade suponho, bêbados, malhando o CX na virada do ano. Bom, vou parar com a conversa mole. Um bom 2012 a todos. E vamos aproveitar bem nossos últimos meses de vida, porque segundo os esotéricos o Mundo vai acabar. Sim, a ciência moderna não consegue prever nada que indique isso. Mas os Maias, um bando de índios que se tratava com ervas, conseguiram prever, há centenas de anos atrás. Vou tomar meu Lexotan, meu Eno, fazer minha oração, depois minha meditação, e ir dormir, antes que comece a queima de fogos. Tenho medo de fogos, geralmente fico dentro do guarda-roupas quando soltam fogos. Abs.

  358. Biasetto Diz:

    Caio,
    Acho que você já tinha tomado umas, antes de fazer este comentário, rs…
    Vem pra Bragança, dia 14 vamos assistir ao Senhor X, com o melhor de Pink Floyd e, claro, tomar todas…
    Malhar o “Chiquito”? Acho que tem outros pra serem malhados: Malafaia, Macedão, Casal Hernandes, Bento XVI … o “Chiquito” foi um santo, perto destes aí!

  359. mrh Diz:

    Nada a declarar. Ano novo, vida nova… só começo a escrever e traduzir a partir do dia 2!

  360. Antonio G. - POA Diz:

    Já estou aqui, em 2012. Por enquanto, tudo bem.
    .
    Sds.

  361. Antonio G. - POA Diz:

    No site G1 da Globo de hoje, saiu uma história de uma mulher que perdeu um anel e o reencontrou 16 anos mais tarde em uma cenoura que cresceu na horta da sua casa. Será verdade ou armação? Se for verdade, teria sido um impressionante e feliz acaso ou uma obra póstuma do Sai Baba?
    Com a palavra, o desaparecido Arduin, que converteu-se ao ceticismo, mas não quer dar o braço a torcer. Compreensivelmente.
    Sds.

  362. paulo-rs Diz:

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/01/mulher-encontra-alianca-de-casamento-em-cenoura-apos-16-anos.html

  363. Antonio G. - POA Diz:

    Obrigado, Paulo. É uma h(e)istória e tanto, não?

  364. Antonio G. - POA Diz:

    Eu coloco a questão de ser história ou estória porque, convenhamos, é muuuuuuuuita sorte para ser verdade. E ser notícia no mundo inteiro pode ser uma razão para uma pessoa armar uma “pegadinha” deste tipo. Mas não é impossível que seja real, claro.

  365. Toffo Diz:

    Pessoal, de volta do retiro do final de ano, estava perto de você, Biasetto, em Atibaia, não botei o pé pra fora de casa por conta da chuva. Bons augúrios pra todos.

    Sei não, todo mundo aqui tem uma recaidazinha pro misticismo, acho que ninguém é 100% cético… rsrsrs Eu por minha parte adoro causos de fantasmas e histórias sobrenaturais, um dos meus programas favoritos é “Ghost Hunters” (Caçadores de Fantasmas), que passa no canal pago Sy-Fy (92 na Net), é uma turma de pessoas sem formação científica mas equipados com todo tipo de traquitana eletrônica (câmeras, indicadores de magnetismo, gravadores etc). Eles vão a supostos lugares mal-assombrados (casas, fazendas, prisões, hotéis etc, nos Estados Unidos) fazer suas investigações, e o máximo que obtêm são sussurros, passos, barulhos, estalos, vozes desencarnadas e experiências pessoais como sensação de serem observados, mal-estar, toques no corpo. Nunca um fantasma de verdade apareceu nem falou claramente a eles. Também eles não levam médiuns ou sensitivos. Mas de qualquer maneira há sempre alguma coisa que não conseguem explicar. Eu acho que essas coisas são o tempero da vida, seria muito chato o mundo se tudo fosse racional, previsível e lógico, como o funcionamento de um relógio.

    Estou quase para desistir de ler o livro sobre o circo de Niterói. É por demais triste. Muito, muito triste e deixa a gente deprimido. Dói muito ver as fotos do circo destruído, aquele caos de coisas queimadas com um monte de sapatinhos de criança abandonados. Mais deprimido fiquei com a intromissão do CX na história, dizendo que essas pessoas foram queimadoras de cristãos 1700 anos atrás e voltaram para cumprir a sina inexorável da lei de causa e efeito, mesmo que com atraso milenar e mesmo sendo crianças na maioria. Que justiça estranha essa, não?

  366. paulo-rs Diz:

    Isso parece ser um trabalho do gnomo da cenoura…

  367. Toffo Diz:

    qual é o gnomo da cenoura?

  368. paulo-rs Diz:

    Eu explico…
    O gnomo da cenoura é um espírito elementar que vive nas florestas da Europa.
    Diz a tradição, que o marido que já se cansou da esposa gastadeira, deverá fazer uma oração ao gnomo pedindo o fim de tal hábito materialista . Em troca o marido deverá deixar uma garrafa de vodka cheia nas noites de sexta-feira na porta da casa de um amigo pouco afortunado espiritualmente.
    O gnomo estão, rouba a aliança de casamento e deixa uma cenoura como forma de compensação.
    A mulher assim, sem a aliança, tentará economizar ao máximo para comprar outra antes que o marido sinta a falta.
    Fonte: Kardec, Allan- Livro dos espiritos cap 171

  369. Antonio G. - POA Diz:

    Acho que aqui já está esgotando.
    Vou passar a comentar na matéria da Sra. Piper, no mês de dezembro.

  370. Rafael Maia Diz:

    Vitor a sr piper ficou curada do cancer ? Ela tinha cancer não é isso ? Ela atribuiu a que essa cura ? No aguardo por resposta com essa duvida.

  371. Vitor Diz:

    Ela nunca teve cancer. Morreu bem velhinha, com mais de 90 anos…

  372. Rafael Maia Diz:

    Certo. Pensei ter visto no texto sobre ela dizendo que ela descobriu sua paranormalidade quando foi feito um diagnostico de uma doença frente a um médico. Inclusive se pensava que era um sintoma da doeça os seus dons paranormais. Estava querendo saber se as supostas cosnciências vivas podiam influenciar em eventops aqui na terra. Como o exemplo daquele sujeito que sofreu uma eqm e voltou com a mão recuperada. Um artigo traduzido por voçe.

  373. Vitor Diz:

    “As primeiras manifestações de sua mediunidade ocorreram após se consultar com um curador psíquico cego, Dr. J. R. Cocke, que dizia receber o espírito de um médico chamado Finne ou Finnett, a fim de superar o trauma de um acidente que sofrera num trenó e pela SUSPEITA de um câncer em razão de um tumor que lhe aparecera. ”
    .
    Porém, ver também: http://parapsi.blogspot.com/search?q=in%C3%ADcio+mediunidade+piper

  374. Rafael Maia Diz:

    A princípio, verificando o texto sobre a sr piper, o espirito que ela encarna diz que as coisas da mente existem independentemente e sem qualquer influência nas coisas aqui da terra.

    Mas dai surgem varias dúvidas:

    1- Se são tão independente como ele afirma, porque as pessoas quando estão vivas deixam suas inflências sobre objetos.

    2-Porque eles não conseguem ver a matéria ?

    3-Sera que nos supostos graus de evolução superior, que ele afirma existir, sera possivel uma interfer~encia maior com a matéria.

    4-Existiriam 4 dominios no universo se o pensamento pode existir isoladamente, as dimensões, matéria, energia e pensamentos.

    5- De onde surgiu os primeiros pensamentos. Quêm nasceu primeiro a matéria ou o pensamento.

    6- É possivel que a cosciência se manifeste em seres não orgânico. Um ser vivo feito de metal por exemplo. Se não, porque não ?

    Perguntas que talvez eu nunca terei respostas, mas adoraria perguntar pra uma dessas consciências vivas.

  375. Rafael Maia Diz:

    Legal, então era apenas uma suspeita. Não me atentei pra isso.

  376. Luiz Manvi Diz:

    Oi, Vitor, tudo bom? Você tem esse artigo em algum link atualizado? Este antigo não está mais disponível.

  377. Vitor Diz:

    Oi, Luiz
    link atualizado!

  378. Luiz Manvi Diz:

    Muitíssimo obrigado, Vitor!!

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