Os Problemas na Lógica Kardecista – A Causa das Aflições
Este artigo demonstra sérios problemas na lógica kardecista no tocante aos motivos de por que crianças em tenra idade deixam esse mundo passando por sofrimentos terríveis, embora nenhum mal tenham cometido. Colocarei aqui as palavras do próprio Kardec expressas em O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seguida um texto que segue a lógica das palavras de Kardec à risca e por fim os comentários do biólogo Julio Siqueira, autor do site Criticando Kardec, relativos ao texto.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, “Causas anteriores das aflições”
Que dizer, enfim, dessas crianças que morrem em tenra idade e da vida só conheceram sofrimentos? Problemas são esses que ainda nenhuma filosofia pôde resolver, anomalias que nenhuma religião pôde justificar e que seriam a negação da bondade, da justiça e da providência de Deus, se se verificasse a hipótese de ser criada a alma ao mesmo tempo que o corpo e de estar a sua sorte irrevogavelmente determinada após a permanência de alguns instantes na Terra. Que fizeram essas almas, que acabam de sair das mãos do Criador, para se verem, neste mundo, a braços com tantas misérias e para merecerem no futuro urna recompensa ou uma punição qualquer, visto que não hão podido praticar nem o bem, nem o mal?
Todavia, por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. Por outro lado, não podendo Deus punir alguém pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez, se somos punidos, é que fizemos o mal; se esse mal não o fizemos na presente vida, tê-lo-emos feito noutra. É uma alternativa a que ninguém pode fugir e em que a lógica decide de que parte se acha a justiça de Deus. (pág. 101).
Kardec, assim, explica que as crianças que sofreram terrivelmente nessa vida foram verdadeiros “monstros” em uma vida passada, fazendo todo o tipo de maldade. Afinal, dentro do Kardecismo, ninguém sofre algo imerecido. A seguir, um texto que demonstra de forma muito clara o problema de transformar a vítima em culpado:
O Estuprador Espírita
João Carlos Holland de Barcellos, Abril/2007
O homem-pedófilo, espírita, andando pela calçada, vê uma criança e sente um desejo enorme de possuí-la. Mas, como adepto do espiritismo, ele não sabe se a criança MERECE ser estuprada ou não.
Então, ele começa a pensar:
“-Quem sabe aquela criança não é uma alma MÁ que PRECISA SER CASTIGADA pelo que cometeu em suas vidas passadas?”
“-Quem sabe ela não estuprou, ou empalou e matou milhares em suas vidas passadas?”
“-Como posso saber se ela MERECE ser castigada pelo que fez ou não?”
Ele reflete mais um pouco. Enquanto isso seu desejo aumenta, ele reflete um pouco mais, buscando mais dados em seu conhecimento sobre espiritismo:
“-Meu espírito viveu por um longo tempo e por muitas vidas eles sabem o que aconteceu no passado, a verdade! Se eles estão me EMPURRANDO através de meu desejo sexual para estuprar aquela criança, por certo é por que COM CERTEZA ela é CULPADA, e FEZ ALGO MUITO RUIM em suas vidas passadas!”
E finalmente conclui:
“-Mas eu nem deveria me preocupar com isso, Se Deus e nem ninguém não me impedirem de praticar o ato, isso é simplesmente porque a criança MERECE MESMO sofrer!”
“-No espiritismo, nenhum sofrimento é em vão, todo sofrimento tem uma razão de existir!”
“-Ela deve sofrer uma EXPIAÇÃO!”
Decidido a castigar a criança MALÉVOLA e, claro, a saciar seu desejo sexual, ele agarra a criança a leva para um local ermo onde a estupra covardemente!
Por fim, pensa:
“-ESTÁ FEITO! TEVE A EXPIAÇÂO QUE MERECEU A DESGRAÇADA!”
“-Obrigado meu espírito por me dizer o que fazer!”
“-Obrigado meu Senhor por ter me permitido fazer a justiça!”
Certo de que praticou um ato justo, vai embora.
Nisso, estava passando um Senhor, também espírita, e vê a criança agonizando que acabou de ser estuprada. Como ele é um adepto do espiritismo logo conclui:
“-QUE CRIANCA MALDITA!”
“-ERA TAO PECADORA QUE TEVE A EXPIAÇÂO QUE MERECEU!”
“-MAS ACHO QUE AINDA NÂO FOI O SUFICIENTE!”
Ele vai lá, onde agonizava a criança, pega a sua caneta do bolso e a enfia no pescoço da criança, fazendo-a morrer sufocada pelo seu próprio sangue…
“-Agora sim maldita! Teve finalmente o que merecia!”
“-Só uma alma MUITO MÁ NO PASSADO poderia ter sofrido um castigo como este!”
“-Isso só prova que você era realmente uma alma MUITO MÁ!”
Dá então uma cuspida no rosto da criança morta e vai embora achando que cumpriu seu dever de educar e fazer evoluir a pobre alma…
Comentários do biólogo Julio Siqueira sobre o texto acima: O texto em questão é praticamente impecável na lógica. Há uma única e pequena falha, que o autor, contudo, contorna de imediato para reconduzir o texto à sua lógica robusta e impecável original. Não há a menor dúvida, dentro da lógica kardecista, que a criança de fato merecia morrer. Não necessariamente por ser má (e esse é o ponto falho do conhecimento do crítico autor do texto em questão. Lembremos inclusive do caso de Jesus, que não sofreu por merecer, mas sim por “merecer” – ou seja, por ter aceitado como parte do pacote redentor necessário). Mas pura e simplesmente porque nada nos acontece que não nos seja devido, dentro da lógica kardecista. Faça o que quiser com uma pessoa e sempre, *sempre*, ela estará sofrendo exatamente o que lhe é devido!
Se eu agrido a alguém, qualquer que seja o modo e a intensidade, estarei fazendo sempre um bem no saldo final. Pode-se inclusive argumentar que esse bem será deduzido da minha pena… Agora, se o mal no kardecismo não está no ato em si (e de fato não está, já que o saldo final será sempre benéfico, como quando aplicamos uma vacina anti-tetânica a uma criança pequena e ela chora e sofre mas tem um bem maior como recebimento final), então o mal, ao invés de estar na ação, está na intenção. Então, se a intenção for boa, a ação sempre será boa. Vou pra rua, mato mil pessoas, torturo dois mil, cônscio que estarei fazendo um bem para elas. O meu retorno (causa-efeito) será felicidade, agradecimento no final das contas das próprias “vítimas”, e minha evolução espiritual ao longo de todo o processo. Inclusive, se pratico uma má ação em um sonho, ela deverá (deveria…) gerar a mesma “dívida” que uma praticada durante a vigília…
É uma dura realidade difícil de aceitar (para um kardecista).
Em uma situação do tipo agressor-agredido, a visão mais comum nas sociedades atuais é que temos, de um lado, um agressor que é culpado (ou seja, que fez o que não tinha o direito de fazer, e que por isso adquire uma pena a ser paga), e, de outro lado, um agredido que é inocente (ou seja, que não merece em nada o que sofreu). Se o agredido não é inocente, então as coisas já começam a se complicar. Se uma mulher estuprada usava sainha curta ao passar pelos becos escuros, muitos vão ficar dizendo que ela procurou por isso e etc (queria ou merecia ser estuprada). Em uma situação juridicamente sadia, o estuprador continuará sendo condenado (preso), mas haverá também uma mancha sobre a agredida se a sociedade for do tipo que leva a sério esse papo do “Vivia de sainha curta; deu no que deu…”. E isso é muito ruim. E isso é o que ocorre, infelizmente, no kardecismo. São os que dizem que o pequeno João Hélio com certeza foi um “demônio” na vida anterior, e por aí vai. O fato é que não há, no kardecismo, a figura da agressão injusta, e sim a figura do agressor injusto. O cara (o agressor) vai ter feito algo que era devido, mas apesar disso ele contrai uma mancha em sua alma devido à sua maldade na ação. É lógico que o kardecismo ensina que o agressor irá pagar caro pelo que fez. Então, nem o pedófilo espírita nem aquele “senhor espírita” iriam agredir à pobre criança, mas não porque a criança não mereça sofrer, e sim porque eles entendem que não cabe a eles serem o flagelo de Deus. E sabem que se resolverem ser o flagelo, acumularão dívidas que terão que ser pagas.
Mas eu às vezes penso que se, hipoteticamente, alguém conseguisse tirar de seu coração todo o mal e se pusesse a matar e torturar adoidado, então, dentro da lógica kardecista, essa pessoa não teria nada a pagar pelo que fez. Contudo essa situação hipotética é, a meu ver, impossível de ser atingida. Daí para mim isso tudo é mais uma reflexão “teológica”. Ainda que não sem importância sociológica real…
Atualização em 19 de setembro de 2011: Corroborando as palavras do Julio de que no kardecismo o mal não está no ato e sim na intenção, ver a resposta à questão 670 do Livro dos Espíritos:
670. Dar-se-á que alguma vez possam ter sido agradáveis a Deus os sacrifícios humanos praticados com piedosa intenção?
“Não, nunca. Deus, porém, julga pela intenção. Sendo ignorantes os homens, natural era que supusessem praticar ato louvável imolando seus semelhantes. Nesses casos, Deus atentava unicamente na idéia que presidia ao ato e não neste. À proporção que se foram melhorando, os homens tiveram que reconhecer o erro em que laboravam e que reprovar tais sacrifícios, com que não podiam conformar-se as idéias de Espíritos esclarecidos. Digo – esclarecidos, porque os Espíritos tinham então a envolvê-los o véu material; mas, por meio do livre-arbítrio, possível lhes era vislumbrar suas origens e fim, e muitos, por intuição, já compreendiam o mal que praticavam, se bem que nem por isso deixassem de praticá-lo, para satisfazer às suas paixões.”
setembro 18th, 2011 às 5:16 PM
Falha de lógica nos tão lógicos comentaristas…
Antes de mais nada, é estabelecido o parâmetro de que nossas ações nesta vida terão consequências, senão nesta vida mesmo, em outras futuras. Assim então, o estuprador espírita, com sua lógica torta, esqueceu de um item fundamental: em vida futura, ELE TERÁ de ser estuprado e assassinado, já que cometeu tais crimes nesta vida.
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Há também outro problema de lógica que os maus entendedores de Espiritismo acima não consideraram. Na verdadeira fé cristã, o Deus dos cristãos ordena que se pratique o mal em seu Santo Nome… Taí 1 Samuel 15:1-9 que não me deixa mentir. Várias passagens da Bíblia deixam clara margem que Deus pratica o mal ou ordena que seus fiéis seguidores o pratique. Claro, os hermenêutas e exegetas cristãos farão tudo quanto é malabarismo para fazer com que esse mal pareça ser bem (tal como o espírita citado pelo crítico tão lógico…).
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Porém o Espiritismo é ANTI-BÍBLICO e ANTI-CRISTÃO. Diz claramente que NINGUÉM está autorizado a praticar o mal em nome de Deus e/ou da Justiça. Quem o faz, o faz por sua inteira responsabilidade. O tão lógico estuprador espírita acima fez com que a dita criança pagasse pelos seus crimes passados… Só que agora a conta desses crimes foi transferida para o “justiceiro”. Irá ele enfrentar a mesma situação em vida futura. Claro que não é preciso que haja criminoso para que a justiça seja feita: doenças, malformações congênitas, acidentes, etc e tal, cobrarão a fatura. E o culpado de uma pisada de bola em tempos passados pode muito bem pagar por seus erros em serviço, sem precisar expiar tudo na base do olho por olho e dente por dente.
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Bem, só temos aqui mais dois exemplos de críticos espíritas que pouco sabem da real essência do Espiritismo.
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Uma pena.
setembro 18th, 2011 às 6:25 PM
Não entendi muito bem a lógica do Arduin – aliás, até hoje, eu não sei se o Arduin acredita no Kardec, no espiritismo, em quê?
Ora ele critica o Chico e coloca a mediunidade dele lá embaixo; ora, ele defende o Chico e dá creditos à mediunidade dele e outros médiuns.
Ele diz, por exemplo:
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“Assim então, o estuprador espírita, com sua lógica torta, esqueceu de um item fundamental: em vida futura, ELE TERÁ de ser estuprado e assassinado, já que cometeu tais crimes nesta vida.”
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Então, Arduin, se ele (o estuprador), em vida futura, terá de ser estuprado e assassinado, isto forma um círculo vicioso sem fim, onde se chega num ponto em que ninguém mais é inocente, todos são culpados, mas também são vítimas…
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Eu me lembro, por exemplo, do Chico ter dito que as vítimas do incêndio no Joelma, em São Paulo, eram pessoas que tinham cometidos assassinatos durante as Cruzadas – então, elas jogavam as pessoas das torres, usavam de violência… Aí, a gente fica com pena, dó, compaixão, sei lá que palavra usar. Mas se estas pessoas, estão pagando pelo que fizeram, então não temos que ter pena alguma. Aonde vai parar, então, a lógica da caridade, do amor, da compaixão, da própria doutrina espírita?
O que dizer das guerras? O que dizer das milhões de pessoas que morreram nos campos de concentração? Dentro da lógica espírita, elas mereceram aquilo – e assim, Hitler veio cumprir um papel: levar milhões e milhões à morte, de forma sofrida e violenta, para que esses milhões e milhões de espíritos, pudessem pagar suas dívidas. Parabéns por Hitler, então!
Eu tenho sido criticado, por alguns, pelos artigos, pelas pesquisas, mas o que eu tenho visto, cada vez mais, é que tudo que se fala em religiões, todas elas, é um monte de asneiras, bobagens + bobagens + bobagens.
Outro exemplo: ontem no facebook, postaram uma foto de um cachorro todo judiado, machucado, terrível! Aí, colocam lá: Deus gosta dos animais assim como dos seres humanos, então, se você gosta dos animais, publique isto em seu mural, pra que não aconteça mais…
Aí, eu penso:
1º) A qual lei de causa e efeito, os animais estão sujeitos?
2º) Se Deus gosta dos animais, por que permite tanto sofrimento neles?
Ninguém me responde a contento. Alguns dizem, que isto não é culpa ou responsabilidade de Deus. Então, é de quem? Não foi ele que criou toda esta budega aqui? Não foi ele que criou os animais? Ele não está vendo o sofrmento dos bichos? Ele não está vendo que os bichos não podem se defender deste sofrimento?
Então, só me restam duas possibilidades:
I – Ou Deus, simplesmente não existe!
II – Ou, se existe, é bem diferente do que pregam as religiões e segmentos doutrinários. Simplesmente, ele está pouco se lixando pelas coisas que aconteçam aqui.
setembro 18th, 2011 às 6:35 PM
Vejam isto:
http://www.youtube.com/watch?v=27i7MRM8BF0&feature=related
setembro 18th, 2011 às 6:47 PM
http://www.youtube.com/watch?v=mqpw1IqQ7Yk&feature=related
setembro 18th, 2011 às 6:59 PM
Agora, vejam a explicação do padre católico:
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http://www.youtube.com/watch?v=0XJGyuODdWE&feature=related
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Então, eu pergunto:
– se Deus sabe de tudo: antes, durante e depois – por que ele permitiu que o sujeito bebesse, atropelasse e matasse a família que ele citou?
– as coisas que ele disse não se fundamentam.
– ele faz a análise, a partir daquilo que ele acredita ser verdade, mas qual a prova disso?
– ele se baseia nos ensinamentos biblícos.
– ele diz que os condicionamentos influenciam as escolhas das pessoas, só que ele diz que o livre-arbítrio existe, e que cada um vai colher de acordo com o que escolhe. Então, a contradição é total, não é?
– os exemplos que ele dá de propaganda enganosa, são válidos – ele só se esqueceu, que também faz propaganda enganosa!
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Não se trata de ser herege, ateu por conveniência, imoral, teimoso… é uma questão de lógica, de raciocínio… ou eu estou errado?
setembro 18th, 2011 às 7:01 PM
http://www.youtube.com/watch?v=K8Y8_aqG9-g&feature=related
setembro 18th, 2011 às 7:11 PM
Já falei demais né? Pra quem não viu, veja este vídeo, que já foi postado aqui, por indicação do Juliano – só pra descontrair…
http://www.youtube.com/watch?v=I45SGByHflM&feature=related
Abaços a todos.
setembro 18th, 2011 às 11:10 PM
O texto transcrito da obra de Kardec não traz a possibilidade do sofrimento ser uma provação e não necessariamente uma punição. Esta possibilidade é apresentada em outros textos de Kardec.
Um outro ponto importante da lógica de Kardec que não foi contemplada na argumentação é a de que não cabe ao homem fazer a justiça de Deus por sua própria conta. Compete ao homem fazer o bem.
setembro 18th, 2011 às 11:49 PM
Vital,
Consideráveis as tuas colocações. Porém, de acordo com a lógica kardecista, as pessoas, nós todos, recebem/recebemos de acordo com a lei de causa e efeito. Então, a questão é esta: uma pessoa que é assassinada em um assalto, por exemplo, temos o assassino que cometeu um crime, fez o mal – mas, na lógica kardecista, o fato da vítima ter morrido, não é simples acaso, porque a tal vítima, estava sujeita a uma morte violenta, em razão de seus atos em vida passada. Este tema precisa ser melhor esclarecido, porque fica a eividência, de quem “ninguém é nem mal, nem bom”, tudo está inserido numa lei de causa e efeito. Mais ou menos isto, entendeu?
fevereiro 24th, 2012 às 1:18 AM
Lendo todas estas colocações feitas aqui quero dizer que você está tendo uma visão pedestre e distorcida do espiritismo. As explicações não são tão simplistas como são ditas aqui
setembro 18th, 2011 às 11:50 PM
* evidência de que “ninguém…
setembro 19th, 2011 às 12:30 AM
Oi, Vital
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sim, compete ao homem fazer o bem. Mas na cabeça do estuprador, ele está fazendo um bem maior ao quitar o débito cármico da criança.
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Quanto a não caber ao homem fazer a Justiça de Deus: Deus, ao permitir você com quatro anos de idade ser estuprado, torturado e morto, é exatamente o médico que dá uma vacina anti-tetânica muito dolorosa para uma criança (dentro da lógica kardecista). Pergunto então: por que Ele pode e eu não? Resposta: porque Ele pode e eu não!…
setembro 19th, 2011 às 1:37 AM
Bem, Biasetto, é o seguinte:
1 – Existe alguma pessoa ou pensamento filosófico com o qual você concorde COM TUDO e EM TUDO? Acho que não, né? Podemos muito bem concordar com certas opiniões e discordar de outras. Mas o caso em questão não é de discordância quanto a Kardec e sim de má interpretação doutrinária.
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2 – Mesma coisa é o Chico Xavier. Há relatos a cerca dele que confirmam sua capacidade mediúnica, mas por outro lado, conforme vários posts por aqui, há evidências de animismo ou de ele ter sido vítima de obsessores. É só uma questão de se ter bom senso para saber onde há um e onde começa outro.
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3 – A Lei de Causa e Efeito é muito simples: errou, pagou! Não tem panos quentes, nem favoritismo, nem nada. Aquele que pratica o mal, receberá as consequências de seus atos. Os seus exemplos são situações onde os culpados expiam culpas de seus erros, mas conforme já disse, a NINGUÉM foi dada a procuração de ser o executor da justiça. Ninguém faz o mal a outrem alegando estar contribuindo para a quitação de débitos passados. Como já dito, quem faz o mal, leva a outro a quitação de erros passados, mas assume a fatura dos erros para si mesmo. E se tivesse lido direito o que escrevi, verá que NÃO HÁ círculo vicioso, pois os erros passados podem ser quitados sem que sejam necessários atos criminosos. Se é pra sofrer fisicamente, há as doenças, acidentes, falhas genéticas, etc e tal. E também há pagamento em serviço (muito mais útil do que a expiação física): fazer o bem, anula o mal feito.
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É isso.
setembro 19th, 2011 às 1:52 AM
Desculpem, mas seria muito imbecil este estuprador. Em primeiro lugar, espírita ele não seria, com todo certeza ele sofreria de uma psicopatia sem precedentes!
setembro 19th, 2011 às 2:07 AM
Vejo três problemas principais na argumentação.
1. Não é dado ao homem o juízo acerca do que o semelhante merece ou não. Apenas tentar compreender e trabalhar pela diminuição do sofrimento, jamais impondo-o.
2. Extingue o livre-arbítrio, princípio dos mais básicos no kardecismo, que é um dos determinantes do Dever, impositivo, de não lesar terceiros.
3. Kardec não afirma que toda situação ruim na Terra seja fruto de um débito a ser saldado. Pode ser, mas não necessariamente. Diz que toda «punição» o é. Não estamos em posição de dizer o que é punição e o que é provação.
O sujeito que age mal pensando agir bem, continua agindo mal. Na historinha acima tudo o que não há e que as personagens não têm é a “lógica kardecista”.
setembro 19th, 2011 às 2:40 AM
Arduin, gostei do final de teu comentário: “E também há pagamento em serviço (muito mais útil do que a expiação física): fazer o bem, anula o mal feito.”
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Esta é uma lógica que até posso concordar. Na área da educação, que você conhece bem, só que você lida, de certo modo, com um grupo já bem seleto, faz tempo que os doutores-educadores (que também falam muita bobagem, é verdade), concluíram que punições não resolvem ou melhoram nada. Então, será que o plano espiritual vai se meter à antiga Lei de Talião: olho por olho e dente por dente. Este papo: “olha você esteve na Terra e estuprou, agora volta lá e vai ser estuprado” – isto me soa demais arcaico, demais absurdo! Eu não sei se existe vida espiritual, mas acho que existe. Também não sei como funciona isto, mas (e nisso discordo do Vítor), deve haver alguma ordem, alguma lógica. Então, eu penso que se o sujeito foi uma porcaria aqui na Terra, quando ele tem a oportunidade de reencarnar, talvez alguém coloque ele, em um meio, em uma família, em circunstâncias mais ou menos dentro de uma lógica, de acordo com o que ele fez ou deixou de fazer. Algo como: “olha aí cara, você não soube dar valor pra grana, você não soube lidar com limites, você não soube lidar com a beleza que teve – então, vai nascer pobre, feio e com uma limitação física, quem sabe assim, você aprende a ser melhor…”
Mas este papo, de que o plano espiritual, Deus, sei lá quem, organiza TUDO, TUDINHO, pra que nada fique sem reparação, este papo eu não engulo. Porque se assim for, então, o plano espiritual estaria planejando, pro sujeito passar naquela rua escura, se encontrar com aquela menina “inocente”, naquela hora da noite, naquela circunstância, tudo planejadinho, pra que surgisse a oportunidade do estupro, do abuso, do assassinato, coisas assim. Então, sinceramente, eu pensaria que o plano espiritual é uma grande porcaria, com “pessoas” que deveriam estar organizando encontros e situações para que tudo melhorasse, mas, pelo contrário, estariam organizando a desgraça, a tragédia, a tristeza.
Na Idade Média, o clero, com todo o poder e vantagens que alcançou, criou a ideia de que TUDO ERA VONTADE DIVINA”. Assim, os membros da Igreja estavam na Terra pra rezar e salvar as almas, os cavaleiros (a nobreza) estavam aqui pra garantir a defesa de todos, e os servos tinha que fazer o serviço sujo, trabalhar feito camelos, para que todos sobrevivessem. E isto era a VONTADE DE DEUS. O espiritismo que se apresentou como uma nova e brilhante doutrina, inclusive se declarando científica, está, na verdade, dizendo o mesmo: TUDO É VONTADE DIVINA! É a lei que você disse: “muito simples: errou, pagou!”
Então, a bola de neve continuará crescendo e crescendo e crescendo…
Outra coisa, pode parecer bobagem, mas ninguém me responde sobre os animais – tem o cachorrinho da madame, tem o cachorro bem tratado. O meu não é de madame, mas eu cuido dele como uma “pessoa da família”, e eu já tive outros animais, e sempre foi assim. Quando vejo animal faminto na rua, não é raro, entro no bar e compro uma coxinha pra ele, coisas assim. Faço isto porque me agrada ajudar e não porque espero ganhar o céu, porque nem sei se isto existe. Só que tem aquele cão largado, miserável, doente… e tudo mais. Então, o que dizer? A lei de causa e efeito só funciona para os seres humanos?
Quanto ao Chico XAvier, se o homem era médium, não sei que mediunidade é esta, porque os livros dele estão cheios de cópias + cópias + cópias (o Vítor tem guardado aí, mais dois artigos meus, mostrando mais cópias). Fora isto, tem outras evidências de fraudes, que nem vale à pena lembrar agora, porque não é o tema em questão.
Eu fiz oito perguntas pro Luciano dos Anjos. Ele me retornou, hoje, que vai me enviar as respostas. Só precisa de um tempo. Estou aguardando.
Perguntei a ele, por exemplo, se era só o André Luiz que plagiava ou o Emmanuel também, porque tem cola nos livros dele.
E como foi mostrado num dos vídeos que coloquei aqui, se Deus sabe o passado, o presente e o futuro, então o livre-arbítrio é um papo furado, porque Deus já sabe tudo o que vai acontecer, e aí, neste caso, Ele estaria brincando com as pessoas, usando-as…
Quanto ao livre-arbítrio, eu até não sou radical, no sentido de dizer que não exista, porque no final das contas, a pessoa acaba fazendo uma escolha e acabada tomando uma decisão. Não é isso que estamos fazendo o tempo todo? Amanhã cedo, acordo e vou trabalhar. Então, vou decidir que roupa vou usar, se ponho tênis ou sapato, se vou passar perfume ou não. Tenho a oportunidade de escolher se faço a barba agora à noite ou amanhã cedo. Enfim, as escolhas são minhas. Porém, eu posso fazer a barba agora à noite e deitar 15 minutos mais tarde, mas daí, também posso acordar 15 minutos mais tarde amanhã. Dependendo da roupa que vou pôr, decidirei se coloco tênis ou sapato. Mas a roupa que vou pôr, também vai estar condicionada à questão da temperatura ao amanhecer, se estará fazendo sol, ou chovendo e assim vai…
Então, voltando à questão do livre-arbítrio, o que eu quero dizer com tudo isto, é que as ações das pessoas estão relacionadas a uma complexidade de situações e motivações e condicionamentos e circunstâncias, a fatores genéticos, talvez cármicos também. É isto que não concordo, quando as religiões, e o espiritismo não escapa disto, vêm com o papo de que o sujeito tinha que ser crente, tinha que não pecar, tinha que ser isto e aquilo, porque o livre-arbítrio dava a ele a possibilidade de errar ou acertar, mas então uns escolheram o erro, outros o acerto.
Oras, primeiramente, há valores culturais envolvidos, e o que é um absurdo pra uma sociedade, não é pra outra; da mesma forma, que o que é aceito como algo absolutamente normal pra uma sociedade, não é pra outra. Além disso, a criança recebe ensinamentos e exemplos na casa, nas ruas, na escola… Então, como a pessoa pode viver plenamente dona de seus atos, de suas escolhas, se ela é (e todos nós somos, num grau maior ou menor) fruto de próprio meio?
setembro 19th, 2011 às 2:44 AM
Danilo,
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quanto ao ponto 1, o homem não precisa saber o que o semelhante merece ou não. Mas ele sabe (segundo o kardecismo) que qualquer sofrimento que ele cause a outra pessoa é merecido! A imposição do sofrimento seria o mesmo a que aplicar uma dolorosa vacina anti-tetânica a uma criança. O saldo final é positivo.
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quanto ao ponto 2, se não devemos lesar terceiros, nem uma vacina poderíamos aplicar então.
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O ponto 3 foi abordado quando foi mencionada a situação de Jesus.
setembro 19th, 2011 às 2:50 AM
Matusalém e Danilo: a questão se o estuprador era ou não espírita, se ele raciocinaria: “vou estuprar está menina, porque ele foi um estuprador em outra vida”, isto não vem ao caso. O que está sendo dito aqui, é que o espiritismo explicaria que a pessoa estuprada mereceu o estupro, porque se esta pessoa não tivesse as dívidas passadas, ela não seria estuprada. E esta lógica de pensamento nos remete à ideia de que não existem injustiças.
setembro 19th, 2011 às 3:55 AM
Vocês objetam que impor sofrimento a terceiro, de um certo ponto de vista é bom, porque expia parte do “saldo negativo” da vítima, correto?
Vamos lá, concedo.
Imaginemos que X encarne na Terra para cumprir a missão F1 e Y a missão F2. Pode ser que no meio do caminho Y encontre X e o mate (o motivo não importa), impedindo que a missão F1 seja concluída. Nada garante também que Y realize a sua missão F2.
O fato de Y ter matado X, expia parte do saldo negativo de X? Provavelmente sim, mas daí não se segue que a ação de Y seja moralmente boa, nem justa. Ao contrário, Y faz o próprio saldo negativo aumentar.
A mesma “lógica kardecista” postula que não é dado ao homem se arvorar em juiz e algoz. A mesma “lógica kardecista” postula que o homem não pode e não deve impor sofrimento (agindo de modo moralmente reprovável), ao contrário, deve trabalhar para diminuir o sofrimento dos outros.
A razão é simples: o kardecismo é uma doutrina da correção moral, da incessante evolução do espírito na direção da perfeição moral e da libertação da matéria.
Para usar um exemplo mais concreto: as criancinhas que sofrem na África estão quitando alguma dívida? Talvez, não necessariamente. Pode ser que estejam passando por uma provação. Seja como for, qual é a ação correta, moralmente boa: jogar uma bomba lá ou fazer algo para ajudá-las?
Aquele que bombardeá-las pode até contribuir para a expiação de parte do saldo negativo daquelas almas, mas contrai para si mesmo dívidas que lhe serão cobradas nesta ou noutra existência.
Por outro lado, aquele que ajudá-las expia parte do próprio saldo negativo, evolui e ainda ajuda aquelas almas a evoluírem.
Resumindo: se torturo Alfa até a morte e isso resulta na expiação de parte do sado negativo de Alfa, daí NÃO resulta que a minha ação seja moralmente boa ou justa e nem que Alfa “merecia” mesmo ser torturado.
setembro 19th, 2011 às 10:30 AM
Biasetto
No livro à Margem do Espiritismo, de Carlos Imbassahy (o pai, não o filho), o autor faz o seguinte comentário: “Os problemas do sofrimento, o enigma das dores humanas têm preocupado os filósofos e embaraçado as religiões. NÃO SUPOMOS estejam eles inteiramente resolvidos. Queremos crer, entretanto, que a maior luz ou a única luz projetada até agora sobre o assunto vem do Espiritismo.
As outras crenças combatem os princípios espíritas nestes terreno, criticam-no impiedosamente, quando seus ensinos são de lastimável pobreza e impossível aceitação.” (grifo meu).
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Tal como ensina a fé cristã e as outras, você quer crer que no Espiritismo é ensinado também que temos um Deus gerentão de decide o destino de todos NOS MÍNIMOS DETALHES. Uma vez que entre nós não há um serviço editorial geral, que zela pela absoluta pureza doutrinária (ainda bem!), autores _ médiuns ou espíritos _ podem dar suas opiniões e postular conceitos que infelizmente apontam nessa direção. Mas não há tal. O “gerenciamento” das reencarnações e dos PRINCIPAIS incidentes da nossa vida, são combinados entre os espíritos reencarnantes. Assim então no caso de um espírito, muito atormentado por remorso por ter sido o cafetão que comprava meninas pobres para fazê-las se prostituírem, decide que quer sofrer como elas sofreram, então ele, encarnado num corpo feminino, ainda em sua infância PODERÁ ser vítima lá do tal estuprador. PODERÁ… Por que esse condicional? Porque a coisa também pode mudar. Em vez de pagar na mesma moeda, também pode o espírito encarnado enfrentar situações de trabalho, de ajuda ao próximo. E no fim o que era para ser drástico, pode ser aliviado.
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Uma história corrente entre os espíritas (parece ter sido publicada em livros e artigos, mas não tenho referência agora em mãos) é o caso de um cara, pessoa muito correta e boa, que um dia trabalhando numa máquina, sofreu um acidente onde perdeu um dedo. Que tristeza né? Por que Deus permitiu tal amputação, tal sofrimento? Em uma análise do caso dele, foi revelado que ele fora em vida passada um feitor de escravos, que tinha muito prazer em chicotear os dito-cujos. Tempos depois, arrependido do mal que fez, submeteu-se à reencarnação, onde a punição PEDIDA era que ele perdesse o braço num acidente. Mas só que ao longo de sua vida, ele foi uma pessoa tão boa e correta, cuidando da prática do bem, que quando chegou a hora da cobrança, em vez de perder todo o braço, conforme solicitado pelo espírito, ele perdeu só um dedo. _ Esta flexibilidade existe, caro Biasetto. Se estudasse o Espiritismo no seu aspecto filosófico-religioso, saberia disso.
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A questão dos animais, é que eles são seres NÃO RACIONAIS, ou seja, não tiram consequências morais do sofrimento. Para eles é só a experimentação da matéria na condição de princípio inteligente. Agora, para os humanos que os fazem sofrer, a coisa pega. O que nos ferra bem são os nossos sentimentos, nossas intenções. A estes será cobrado o que fizeram como se a outro humano houvesse feito. Citou você aí os sábios nossos que entendem que “punição não educa”. Vamos devagar com o andor. A um espírito BRONCO, só o sofrimento que lhe é IMPOSTO o faz parar para pensar. A mesma coisa é com a gente bronca, pobre ou rica, que comete crimes na sociedade humana. Os grandes defensores dos direitos humanos entendem que a bandidagem não tem culpa de cometer crimes e por isso não deve ser punida. Dever ser “educada e conscientizada”… Balela!
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Quanto ao Chico, meu caro, como já disse, a mediunidade não é algo sujeito a leis precisas e definidas conforme se lê num livro de Química. Ela é um fenômeno HUMANO. Assim como um autor pode num momento escrever uma excelente obra, noutra ocasião, por falta de inspiração ou pressionado pelo editor, escreverá uma medíocre. O fato de Chico ser o médium mais consagrado da nossa mídia, isso não é atestado de sua infabilidade. A mim só me interessa aquilo que realmente pode servir de prova de comunicação espiritual. Um romance dificilmente seria uma prova disso. O único exemplo bom do qual me lembro é o Mistério de Edwin Drood.
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Ô cara! O livre arbítrio é uma questão tão simples e não sei porque você & Cia Bela por aqui complicam tanto. Lutero era defendor do “de servo arbitrio”, ou seja, nós somos predestinados a ser o que somos. Lembra ele lá dos argumentos de Paulo, onde o oleiro fazia vasos, uns para fins nobres (armazenar azeite por exemplo) e outros para fins vergonhosos (armazenar lixo e/ou merda e mijo). E não cabia ao vaso questionar o oleiro de por qual motivo foi feito para este ou aquele fim. Mas Lutero não tinha como encaixar tal proposição na concepção de um Deus justo e bom. Se Deus predestinou alguém a ser pinel, tarado, ganancioso, pecador, etc e tal, então criou uma alma predestinada ao Inferno. Por que fez isso? Não sabia responder. Saiu pela tangente com o “saberemos depois de estarmos diante de Deus”.
Já Disidério Erasmo era defensor do “de libero arbitrio”, segundo o qual não somos predestinados a nada. Somos o que somos conforme os atos que cometemos de acordo com nossa vontade. Pelos nossos atos, responderemos a Deus. Mas ele tinha um problema: onde se encaixam nesse conceito os que não batem bem dos pinos, os aleijados, os cegos, enfim, as pessoas que têm limitações nas suas ações? Ele não sabia explicar a existência dessa gente e a causa de suas situações.
Ironicamente ambos estavam certos, mas faltava a eles a chave do problema: a reencarnação. Através dela, aí a coisa se explica. Temos sim o livre arbítrio, porém, o que fazemos nessa vida, criará um DETERMINISMO para a vida seguinte. Certo, posso muito bem tomar um porre, pegar o meu carro e metê-lo num poste e aí ficar paraplégico. Agora a minha vida será sobre uma cadeira de rodas. É injusto? Não. Fiz uso do meu livre arbítrio, mas o mau uso dele determinou que agora o que tiver de fazer no futuro está sujeito às limitações da cadeira de rodas. Transporte isso para o sistema reencarnacionista e veja se achou a resposta que procura.
setembro 19th, 2011 às 12:20 PM
O que os doutos parecem perder totalmente de vista é que NÃO se trata de ”pura lógica, puro raciocínio”. Trata-se, na verdade, de uma certa possibilidade interpretativa segundo um modelo moral específico. Explico.
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Vocês estão, não sei se de propósito, escamoteando algo que não é consenso e não está claro de modo algum. Se a solução é de compromisso, tudo bem, relevo, mas é preciso ser honesto quanto ao ponto.
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Em Ética, ou Filosofia Prática, se preferirem, os filósofos debatem há muito tempo sobre como funciona a moral, qual o fundamento da ação moral. Historicamente se dividem os sistemas morais em dois tipos:
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A) Moral teleológica: bom é aquilo que trouxer maior felicidade, ou que for mais útil para o maior número de pessoas. O exemplo mais conhecido dessa linha é o Utilitarismo. Defenderam esse tipo de moral, e.g., Stuart Mill e Jeremy Bentham.
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B) Moral deontológica: bom é aquilo que é devido segundo leis e princípios universais e inatos. São DEVERES, imperativos. Postularam essa linha, e.g., Spinoza e Immanuel Kant.
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[Há ainda quem pretenda conciliar as duas visões, mas vou ficar devendo os nomes.]
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A crítica de vocês simplesmente elege, sem sequer enfrentar a questão, o modelo A como o verdadeiro e fundamental da cosmologia espírita. Isso me faz pensar que ou argumentam de má-fé ou ignoram completamente essa discussão, que me parece ter precedência.
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1 abs
setembro 19th, 2011 às 1:19 PM
Os animais não têm alma, não têm consciência da existência de um Deus, nem conhecem a lei da Causa e Efeito, simplesmente porque não possuem inteligência para inventar estas coisas. Os seres humanos criaram Deus como resposta às dúvidas sobre suas próprias existências. E, fundamentalmente, porque têm medo.
Sds.
setembro 19th, 2011 às 1:43 PM
Há algum problema em termos dúvidas sobre as razões de nossa existência? Isso é só UM FATO, se é certo ou errado, bom ou mau, não interessa. Apenas é um fato.
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Por que o medo seria a causa disso?
setembro 19th, 2011 às 1:54 PM
“Mas só que ao longo de sua vida, ele foi uma pessoa tão boa e correta, cuidando da prática do bem, que quando chegou a hora da cobrança, em vez de perder todo o braço, conforme solicitado pelo espírito, ele perdeu só um dedo.”
Quem em sã consciência acha que perder um membro do corpo alteraria a moral de uma pessoa. Primeiro que se ele já reconheceu todo mal que fez é porque já tomou consciência das atitudes erradas, porque então esse masoquismo de querer perder um braço? Outra, foi atenuada a pena perdendo um dedo, parece brincadeira né? Como é que uma doutrina com argumento tão infantil quer angariar membros intelectualmente mais desenvolvidos pra sua causa?
Dizer que o sofrimento dos animais é culpa do homem, coloca Deus onde hem?
Acho que se a doutrina espírita continuar com argumentos tão frágeis estará com tempo de validade expirando.
setembro 19th, 2011 às 3:05 PM
ANGUS,
O tempo de validade da doutrina espírita já expirou faz décadas.
Se você ler os livros de Chico Xavier, ninguém é dono de si, ninguém faz nada certo ou errado, sem a interferência dos espíritos, ou bons, ou maus. O tempo todo, o cara lá (o tal André Luiz), fica falando de vampiro daqui, vampiro dali… Poxa, ninguém faz nada porque quis fazer, porque estava no seu código genético, porque estava na sua visão moral, porque estava na sua personalidade?
É muita teoria pra pouca prática. Os animais sofrem sim, sofrem como seres humanos, ou muito pior, porque não podem falar, não sabem exatamente o que está acontecendo com eles, não são, muitas vezes, medicados. Que Deus bondoso é este, que permite o sofrimento destas criaturas? Que Deus bondoso é este, que permite tantas injustiças e maldades com a natureza que Ele teria criado?
Nós temos a mania, a soberba de acharmos que com nós a coisa é diferente, porque temos alma, enquanto que os demais seres vivos não têm. Isto é pura arrogância. Perante o Universo, a Terra e tudo que há nela, não passa de uma gota no oceano. Portanto, nós também não somos nada.
setembro 19th, 2011 às 3:05 PM
Interessante, muita gente dá sua opinião, mas, estudar com afinco para saber como se processa a lei de causa e efeito, pouquíssimas pessoas querem!
Lamentável!
setembro 19th, 2011 às 3:08 PM
Matusalém, me diga: ESTUDAR O QUÊ?
Livros que não se sustentam em nada!!!
setembro 19th, 2011 às 3:09 PM
Complementando, queiram esclarecer a este amigo André Ribeiro, que segundo a doutrina dos espíritos, todos os seres vivos do universo têm um princípio vital. Que ao chegar ao grau evolucional do raciocínio passa a ser chamado de espírito!
Abração
setembro 19th, 2011 às 3:13 PM
Pelo contrário meu caro André. Todos os dias a ciência espírita vem sendo corroborada pelas pesquisas científicas contemporâneas.
Observem os estudos sobre a reencarnação, EQM”s e tantas outras que a própria ciência acadêmica está dando o “braço a tocer”.
Creio que com o avanço do próprio conhecimento cientifico, irá proporcionar o maior grau de embasamento espírita!
setembro 19th, 2011 às 3:16 PM
Atualizei o artigo. Dêem uma lida.
setembro 19th, 2011 às 3:24 PM
Arduin,
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você disse:
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“A questão dos animais, é que eles são seres NÃO RACIONAIS, ou seja, não tiram consequências morais do sofrimento. Para eles é só a experimentação da matéria na condição de princípio inteligente. ”
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E você acha isso justo? Os animais não pediram essa muitas vezes dolorosa “experimentação da matéria na condição de princípio inteligente”.
setembro 19th, 2011 às 4:11 PM
Arduin,
Nenhum problema em termos dúvidas sobre a nossa existência. Todos temos estas dúvidas. A ciência ainda não elucidou – e talvez jamais consiga fazê-lo – suficientemente as questões sobre o universo e a vida. Mas daí a inventar um Deus criador para explicar o que não entendemos é, com perdão da franqueza, um reducionismo infantil. É encontrar justificativas mágicas para questões muito complexas. É uma espécie de “preguiça mental”. A fé religiosa embaça a capacidade de pensar, já que oferece prontas todas as respostas às grandes questões da existência. E o medo, este está na essência de todo o pensamento religioso. O que são os conceitos de Céu e Inferno, as Leis de Causa e Efeito senão manifestações indisfarsáveis do medo? O medo da punição (ou da não-recompensa) é o que sustensa os dogmas de toda e qualquer doutrina religiosa. Ou não?
setembro 19th, 2011 às 4:12 PM
Erro de digital no post anterior: A palavra é “sustenta” e não “sustensa”.
setembro 19th, 2011 às 4:13 PM
Digitação, e não digital.
setembro 19th, 2011 às 4:30 PM
MATUSALÉM,
Meu caro, recomendo-lhe uma certa prudência ao falar de “pesquisas científicas” sobre “ciência espírita’. Isto não existe. Pesquisa científica é algo muito bem definido. Cuidado para não misturar os conceitos. Não confunda “especulação” com “ciência”. São coisas bem diferentes.
setembro 19th, 2011 às 4:39 PM
Sempre achei o sofrimento animal uma das maiores objeções à existência de um deus como aquele que é descrito pelas três principais religiões monoteístas atuais. Aliás, o problema do mal praticamente faz cair por terra qualquer noção boba e infantil de um deus onipotente, onisciente e onipresente. O espiritismo tenta dar uma lógica (bem estranha, às vezes) ao sofrimento humano, afinal, segundo a “doutrina”, temos uma sofisticada consciência e (aparentemente) podemos fazer algumas escolhas. Mas e o que dizer do sofrimento animal? O que dizer de um cachorro que, no fim da vida, sofre de diabetes, perde a visão, desmaia e, antes do momento final, tem crises e mais crises de convulsão? O que dizer de um gato que é morto por um imbecil que acha divertido prender o bicho dentro de um saco de lixo e matá-lo a pauladas?
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Parece que é extremamente difícil para algumas pessoas entenderem que nós, todos nós, humanos e cães, gatos e ratos, zebras e abacateiros, somos máquinas biológicas interessadas apenas em perpetuar nossos genes, vagando por alguns anos, sofrendo, vivendo um absurdo existencial, sem nenhuma finalidade, sem nenhum propósito. Vivemos durante um período que equivale a um piscar de olhos, se comparado à medição geológica de tempo. É realmente difícil para a grande maioria das pessoas compreender que não há sentido algum nesses 60, 70 ou 80 anos que, se tivermos sortes, iremos viver. Em face de tal dificuldade, inventam explicações esdrúxulas, como o espiritismo.
setembro 19th, 2011 às 5:01 PM
Parece-me que a ciência [também] FALHA miseravelmente na tarefa de dar uma explicação sobre a origem de todas as coisas.
Por uma razão muito simples: a ciência bem ou mal se baseia no princípio de causalidade.
A mesma objeção que fazem aos teístas e deístas, quando perguntam quem criou deus, pode ser oposta aos ateístas apaixonados pela ciência: de onde surgiu a matéria/energia?
É estranho a ciência ter de conviver com a explicação de que as coisas [não as coisas que efetivamente existem agora, mas em sentido amplo, abstrato] sempre existiram, pois se ela [a ciência], se baseia no princípio de causalidade e, ao mesmo tempo, nega que há um princípio criador, NÃO causado, tem de aceitar que a matéria/energia/whatever sempre existiu.
Cientistas, como vocês conseguem dormir com isso?
setembro 19th, 2011 às 5:27 PM
Caio,
Seus comentários são perfeitos.
Quem foi que estabeleu esta “lei” que determina que tudo tem que ter uma causa ou propósito? Porque sempre tem que haver um princípio e um fim e, especialmente, um motivo?
Sds.
setembro 19th, 2011 às 5:28 PM
Danilo, não sou cientista, sou apenas um curioso que, nas raras horas vagas que tenho, pesquiso um pouco. Sua pergunta foi endereçada aos cientistas e sinto não poder responder. No entanto, falando apenas sobre o meu posicionamento, sugiro que você dê uma lida em algumas teorias que tentam explicar a origem dos cosmos, sem apelar para um Criador Sobrenatural. Aliás, este criador, ao invés de resolver o problema, na verdade só contribui para piorá-lo, afinal, se já é extremamente difícil especular sobre a origem da matéria e das leis físicas, imagine então tentar entender a natureza de um ser bizarro, que tem poder para criar um universo com 100 bilhões de galáxias, cada uma com 100 bilhões de estrelas. Sinceramente, penso que chegará um tempo em que as questões mais fundamentais – as questões que mais intrigam tanto os cientistas, quanto os leigos – terão sido respondidas. Basta refletir que, até 1.859, o princípio de como surgem as espécies era, de certa forma, obscuro e estava entregue a toda sorte de especulações e misticismo. Darwin virou a mesa e mostrou que a complexidade biológica, que um órgão tão sofisticado como um cérebro, pode surgir “do nada”, desde que existam certas condições favoráveis e tempo hábil para a evolução do processo. Mas, mesmo se essas questões-chave não forem respondidas algum dia, o que te leva a pensar que existe um Criador? Por que NECESSARIAMENTE deve haver um criador? Pouco importa se você crê num criador que interfere na vida dos homens ou se você é simplesmente um deísta. Você, se for honesto, encontrará sérios problemas para defender qualquer uma destas duas posições (mais a primeira, é verdade).
setembro 19th, 2011 às 6:44 PM
Eu não penso! Sou profundamente agnóstico, em vários sentidos dos termo.
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Discuto por diletantismo e às vezes gosto de me opor tanto aos apologistas/proselitistas da religião e do teísmo, quanto aos apologistas/proselitistas da ciência do ateísmo.
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Conheço mais de uma teoria sobre a origem das coisas, mas elas são, todas, sem exceção, teorias do começo do universo, não da origem, da geração das coisas que existem, que compõem o universo.
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A ciência, como tenho afirmado, se apóia no princípio da causalidade e celebra Parmênides com o seu “ex nihilo nihil fit”. Assim, a ciência TEM QUE (é necessário, não há escapatória) aceitar que: a matéria/energia/o simples/whatever sempre existiu. É isso ou rachar com Parmênides e dizer que pelo menos uma vez na história do cosmos, as coisas surgiram a partir do nada, por geração espontânea – o que não seria menos problemático.
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Eu, particularmente, acredito que há pelo menos duas questões que cedo ou tarde a nossa própria razão, as nossas próprias estruturas cognitivas, nos levam a formular:
(a) a primeira causa (a causa fundamental);
(b) o simples (o derradeiro átomo).
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Acho muito compreensível que a ideia de deus, um princípio criador, seja postulado, tal como o fez Aristóteles, com o seu primeiro motor, causa incausada. Isso porque pela perspectiva puramente empírica, científica, não existe um modo satisfatório de fazer cessar o regresso ao infinito.
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E acho mesmo que a ciência jamais conseguirá responder essa pergunta a contento. Mas estou totalmente extrapolando o escopo da discussão original. Perdão, amgs.
setembro 19th, 2011 às 8:00 PM
Dei mais uma atualizada no blog.
setembro 19th, 2011 às 9:43 PM
Meu caro Antonio G, você já leu os livros dos grandes cientistas do espiritismo? Lembro-lhe de um, o do russo Aksakof, que fez pesquisas espíritas dentro de um padrão científico invejável. Leia, estude que irás concordar comigo! Não fique repetindo coisas de certos céticos que nem sequer chegam a estudar ou mesmo fazer uma simples análise. Saiba que em matéria de ciência espírita, na atualidade tivemos um retrocesso, mas isso não que dizer que a ciência espírita “morreu”ou morrerá! Pelo contrário, todas as pesquisas científicas na área psíquica estão indo ao encontro do espiritismo, é só estudar para comprovar isso. Saiba que a nossa ciência ACADÊMICA atual é que não consegue desvendar o conhecimento da ciência espírita, por falta de interesse (FINANCEIRO). Saiba que hoje praticamente não existe pesquisadores do espírito, como já tivemos no passado.
Entenda Sr G que a ciência acadêmica é relativa e que muitas coisas que ela não sabe explicar apenas, eles (cientistas materialistas) se calam ou distorcem a verdade. Entretanto, não são todos. Há linhas de pensamento na parapsicologia espiritualista, psicanálise, na medicina e tantos outros ramos da própria ciência acadêmica.
Como disse Kardec: “O Espiritismo é a um só tempo uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste nas relações que se conseguem estabelecer com os espíritos; como filosofia, ele compreende todas as consequencias morais que decorrem dessas relação.
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza da origem e do destino dos Espíritos, e de seu relacionamento com o mundo corpóreo.”
Portanto meu Caro Antonio G, o Espiritismo é sim uma ciência, no entanto, muitos cientistas atuais é que não chegam a ele, entendeste?
Observe ou trecho de Kardec e observe o que ele disse:
O Espiritismo não teme a luz; ele a chama sobre suas doutrinas, porque quer ser aceito livremente pela razão. Longe de temer, pela fé dos Espíritas, a leitura das obras que o combatem, diz: Lede tudo; o pró e o contra, e fazei a escolha com o conhecimento de causa.(Kardec)
ELABOREI A ESTA NOVA CIÊNCIA, COMO FIZERA ATÉ ENTÃO, O MÉTODO EXPERIMENTAL; NUNCA ELABOREI TEORIAS PRECONCEBIDAS; OBSERVAVA CUIDADOSAMENTE, COMPARAVA, DEDUZIA CONSEQUENCIAS; DOS EFEITOS PROCURAVA REMONTAR ÁS CAUSAS, POR DEDUÇÃO E PELO ENCADEAMENTO LÓGICO DO FATOS, NÃO ADMITINDO POR VÁLIDA UMA EXPLICAÇÃO, SENÃO QUANDO RESOLVIA TODAS AS DIFICULDADES DA QUESTÃO (ALLAN KARDEC)
“O VERDADEIRO CRÍTICO DEVE PROVAR NÃO SOMENTE ERUDIÇÃO, MAS UM SABER PROFUNDO NO QUE CONCERNE AO OBJETO QUE TRATE, UM JULGAMENTO SADIO, E DE UMA IMPARCIALIDADE A TODA PROVA; DE OUTRO MODO, QUALQUER RABEQUISTA PODERIA SE ARROGAR O DIREITO DE JULGAR ROSSINI, E UM APRENDIZ DE PINTURA O DE CENSURAR RAFAEL”. (ALLAN KARDEC)
Em cada caso individual devo ser imparcial, mas tenho de admitir que a hipótese dos espíritos oferece melhores resultados que qualquer outra”
(Jung, numa carta ao Dr. Kunken – psicoterapeuta alemão em 1946)
EU POSSO MUITO BEM IMAGINAR QUE POSSO TER VIVIDO EM SÉCULOS PASSADOS E LÁ, TER ENCONTRADO PERGUNTAS QUE AINDA NÃO FUI CAPAZ DE RESPONDER; ASSIM, TENHO DE NASCER NOVAMENTE PORQUE NÃO CUMPRI A MISSÃO DE QUE ME FOI CONFIADA (JUNG)
“SE OS HEREGES PUDESSEM SER QUEIMADOS VIVOS NOS DIAS DE HOJE, OS CIENTISTAS – SUCESSORES DOS TEÓLOGOS QUE QUEIMAVAM QUALQUER UM QUE NEGASSE A EXISTÊNCIA DAS ALMAS NO SÉCULO XVI – HOJE QUEIMARIAM AQUELES QUE AFIRMAM QUE ELAS EXISTEM” (.Ian Stevenson)
Aqui encerro, informando-lhe que não voltarei mais a escrever sobre este tema, pois sei que nesta página – como pude perceber – não encontrarei terreno fértil (isto é, para determinadas pessoas), para podermos dialogar sem parcialidades.
Observo no entanto que somente depois do desencarne é que muitos irão perceber a pura realidade da vida!
Porém, agradeço-vos pela atenção.
Abração
setembro 19th, 2011 às 11:38 PM
O que poderia comentar de um site repleto de tamanhas leviandades irracionais. Nosso país nos propicia a benção da liberdade de religião, assim como o nosso criador nos deu o livre arbítrio, para tomarmos como verdade o que bem entendermos. Assim, estamos liberados para analisarmos sob a ótica da lógica (fé racional) o que nos deixou diversos homens como: Cristo, Kardec, Edir Macedo, Jim Jones.
Cabe a nós, por meio de nossos conhecimentos adquiridos, nos situarmos em meio a tantas abstrações infundadas.
setembro 20th, 2011 às 1:24 AM
Amém.
setembro 20th, 2011 às 3:24 AM
Matusalém,
O grande problema do espiritismo kardecista, que foi ampliado com o espiritismo de Xavier, está exatamente no fato, de que ambos (especialmente o 2)º, se deixaram levar pela influência religiosa. Se havia no espiritismo, em seus primórdios, uma preocupação com a questão científica, esta foi sendo abandonada e substituída por um dogmatismo, tanto quanto se vê nas religiões cristãs, no próprio islamismo e demais segmentações, em geral. Pega-se um livro, como a Bíblia, os livros de Kardec, o Alcorão e faz-se desses livros uma “verdade absoluta”, que não pode e não deve ser questionada. O problema é que TODAS estas obras apresentam diversas, inúmeras falhas, contradições, equívocos. Então, surgem dois segmentos entre os seguidores das respectivas doutrinas: os fundamentalistas que não aceitam ver as falhas e ainda afirmam que a revelação divina se faz presente, devendo ser aceita sem contestações; e os mais “maleáveis”, que admitem as algumas falhas, mas procuram justificá-las com explicações frágeis e ainda tentam considerar as obras válidas.
A ciência, Matusalém, se fundamenta em comprovações, em métodos, em testes, em cálculos, evidências. A ciência não responde a todas as perguntas, mas responde a muitas. As religiões dogmáticas não respondem a pergunta alguma. E o espiritismo é só mais uma religião, dogmática, confusa, falha. É só mais uma religião que também movimenta milhões e milhões, muita grana, muita gente com poder, com status, com interesses diversos. Veja no que se transformaram as editoras deste segmento. Só estão preocupadas em vender, fazer dinheiro. Não são seletivas com relação às possíveis psicografias. Aceitam e avalizam qualquer livro, qualquer história que possa chamar a atenção, que possa levar milhares ou milhões às livrarias. Não importa se um livro, dito espírita, mediúnico, esteja carregado de absurdos – se o livro vende, é isto o que vale. Enfim, o espiritismo também se transformou num grande negócio, uma forma de vida (e boa vida) pra muitos.
O que pessoas críticas como o Vítor, o JCFF, o Biasetto, o Montalvão, o MRH, o Marcos Arduin, o Lair Amaro e todos aqueles que já publicaram artigos neste blog, todos aqueles que pesquisam pra comentar aqui, como o Carlos, o Leonardo, o Caio, o Gilberto, o Juliano e tantos outros, todas estas pessoas, estão querendo mostrar – dentro de suas limitações (é normal), particularidades (faz parte) e discordâncias (bem vindas) – que há muita bobagem nos meios religiosos, muito besteirol. E que estas bobagens, este besteirol, precisam ser expostos, analisados, contestados, corrigidos, porque a vida exige isto, o progresso exige isto, a sociedade necessita disto. Se há vida depois da morte, se não há, não importa! O que importa é que a sociedade precisa se libertar das algemas do dogmatismo, esta praga perniciosa, preconceituosa, segregacionista, tola, absolutamente estúpida!
setembro 20th, 2011 às 4:41 AM
Matusalém,
O grande problema do espiritismo kardecista, que foi ampliado com o espiritismo de Xavier, está exatamente no fato, de que ambos (especialmente o 2)º, se deixaram levar pela influência religiosa. Se havia no espiritismo, em seus primórdios, uma preocupação com a questão científica, esta foi sendo abondonada e substituída por um dogmatismo, tanto quanto se vê nas religiões cristãs, no próprio islamismo e demais segmentações, em geral. Pega-se um livro, como a Bíblia, os livros de Kardec, o Alcorão e faz-se desses livros uma “verdade absoluta”, que não pode e não deve ser questionada. O problema é que TODAS estas obras apresentam diversas, inúmeras falhas, contradições, equívocos. Então, surgem dois segmentos entre os seguidores das respectivas doutrinas: os fundamentalistas que não aceitam ver as falhas e ainda afirmam que a revelação divina se faz presente, devendo ser aceita sem contestações; e os mais “maleáveis”, que admitem as algumas falhas, mas procuram justificá-las com explicações frágeis e ainda tentam considerar as obras válidas.
A ciência Matusalém, se fundamenta em comprovações, em métodos, em testes, em cálculos, evidências. A ciência não responde a todas as perguntas, mas responde a muitas. As religiões dogmáticas não respondem a pergunta alguma. E o espiritismo é só mais uma religião, dogmática, confusa, falha. É só mais uma religião que também movimenta milhões e milhões, muita grana, muita gente com poder, com status, com interesses diversos. Veja no que se transformaram as editoras deste segmento. Só estão preocupadas em vender, fazer dinheiro. Não são seletivas com relação às possíveis psicografias. Aceitam e avalizam qualquer livro, qualquer história que possa chamar a atenção, que possa levar milhares ou milhões às livrarias. Não importa se um livro, dito espírita, mediúnico, esteja carregado de absurdos – se o livro vende, é isto o que vale. Enfim, o espiritismo também se transformou num grande negócio, uma forma de vida (e boa vida) pra muitos.
O que pessoas críticas como o Vítor, o JCFF, o Biasetto, o Montalvão, o MRH, o Marcos Arduin, o Lair Amaro e todos aqueles que já publicaram artigos neste blog, todos aqueles que pesquisam pra comentar aqui, como o Carlos, o Leonardo, o Caio, o Gilberto, o Juliano e tantos outros, todas estas pessoas, estão querendo mostrar – dentro de suas limitações (é normal), particularidades (faz parte) e discordâncias (bem vindas) – que há muita bobagem nos meios religiosos, muito besteirol. E que estas bobagens, este besteirol, precisam ser expostas, analisadas, contestadas, corrigidas, porque a vida exisge isto, o progresso exige isto, a soceidade necessita disto. Se há vida depois da morte, se não há, não importa! O que importa é que a sociedade precisa se libertar das algemas do dogmatismo, esta praga perniciosa, preconceituosa, segregacionista, tola, absolutamente estúpida!
Transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos
setembro 20th, 2011 às 9:03 AM
Sr Angus
“Quem em sã consciência acha que perder um membro do corpo alteraria a moral de uma pessoa.”
– A alteração moral JÁ HAVIA OCORRIDO, ou seja, o dito espírito já reconhecera seus erros e se arrependera deles. O problema ficou em COMO ele conseguiria a sua paz interior. Há uma juíza preguiçosa, molenga, dorminhoca, bem difícil de se despertar. Mas quando ela desperta e veste a toga, sai debaixo pois é a juíza mais terrível e implacável que existe. Seu nome é CONSCIÊNCIA. Pois bem, amargurado pelo mal que fez, esse espírito _ masoquista como queira _ entendeu que se o seu braço o fez pecar, corte-o. Era o que ele julgava necessário para si. Mas na sua atuação encarnada, viu-se que tal não foi preciso: o dedo já era o bastante.
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Não ponho fé nele, pois considero-o um pseudossábio, mas nem todo pseudossábio diz só besteira. Uma coisa que Ramatis disse e que de certa forma faz sentido é que nossos pensamentos criam “miasmas”, ou seja, contaminações no nosso corpo espiritual. Limitados a pensamentos, esses miasmas podem ser eliminados no plano espiritual. Mas convertidos em atos, aí só através da encarnação eles podem ser retirados. Ao enfrentar fisicamente as consequências de seus atos, os miasmas são transferidos para o corpo físico e destruídos com a decomposição destes. Porém também podem ser desfeitos com as boas ações, com as vibrações dos bons pensamentos. Aplicando-se esse raciocínio no caso do feitor aí, o depósito de miasmas ocupava todo o seu braço, o que exigiria sua perda total. Mas seu modo de agir na vida encarnada degradou os miasmas a tal ponto, que só restaram os acumulados no dedo.
Bem, é um ASQ – Acredite Se Quiser.
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“Dizer que o sofrimento dos animais é culpa do homem, coloca Deus onde hem?”
– Em lugar nenhum. Veja se te manca que os animais sofrem, seja na mão do homem, seja na mão da Natureza. Isso é fato. Se é justo ou injusto, não nos cabe aqui discutir. O que é importante é que a ação da matéria contribui para a evolução do princípio inteligente.
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“Acho que se a doutrina espírita continuar com argumentos tão frágeis estará com tempo de validade expirando.”
– Há religiões com argumentos ainda mais frágeis e estão aí a milhares de anos. O Espiritismo quase desapareceu na França porque os intelectualizados e sorbonizados espíritas franceses quiseram fazer dele uma “Ciência” e SÓ ISSO. Os aspectos filosóficos e religiosos do Espiritismo foram descartados. Deu no que deu. Lá o Espiritismo virou um arremedo de Parapsicologia. Felizmente Roger Perez virou a mesa, tomou de André Dumas a posse do título Revista Espírita e está botando ordem na casa. Quem sabe assim o Espiritismo volte a progredir na sua terra de origem.
setembro 20th, 2011 às 9:19 AM
“A questão dos animais, é que eles são seres NÃO RACIONAIS, ou seja, não tiram consequências morais do sofrimento. Para eles é só a experimentação da matéria na condição de princípio inteligente. ”
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E você acha isso justo? Os animais não pediram essa muitas vezes dolorosa “experimentação da matéria na condição de princípio inteligente”.
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– Vitor, se isso é justo ou injusto, não interessa. É apenas FATO. Kardec, como o próprio Júlio Siqueira mostra, não sabia o que fazer com ele. Foi na SEGUNDA edição do Livro dos Espíritos que ele encaixou os animais dentro da evolução espiritual. Eles seriam animados por princípios inteligentes – espíritos embrionários – que quando atingissem o grau de consciência própria de sua existência, então se tornariam espíritos.
O ao princípio inteligente, só interessaria a experiência para a sua evolução. Ao homem caberá o fardo moral de seus atos. Ao ser cruel com animais, pagará pena na mesma medida.
setembro 20th, 2011 às 9:26 AM
Antonio G.
A intuição de Deus é algo inerente ao ser humano desde quando começou a pensar. A questão de medo é relativa, até porque esse medo é racionalizado. Questionei uma vez um cristão sobre qual seria o destino de Adolf Hitler se ele, pouco antes de morrer, houvesse aceito Cristo, convertido, batizado, etc e tal. O cristão admitiu para mim que neste caso, Hitler SE SALVARIA, ou seja, iria para o Céu feito anjinho.
E como ficam todos os crimes que ele cometeu? Como suas vítimas, se alguma delas mereceu ir para o Céu, iriam encarar por lá o seu algoz agora todo morrendo de rir de sua impunidade?
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Bem, ao menos no Espiritismo, isso NÃO ACONTECE. Na Lei de Causa e Efeito, errou, pagou. Não tem panos quentes, nem privilégios.
setembro 20th, 2011 às 5:25 PM
Em minha OPINIÃO (tenho direito a 1), o kardecismo é 1 teologia;
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nem ciência (parafraseando Kuhn, creio q o kardecismo é “algo – q ciência”, ou uma tentativa d estabelecer 1 ciência q ñ foi inteiramente bem-sucedida);
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nem religião (pq, na V, ñ é cristianismo – os estudos avançados sobre Jesus, hoje, estão a 1 milímetro d comprovar q ele, realmente, acreditava ser o Messias – o Cristo, ou a encarnação d Deus na Terra, ponto q o iluminismo d Kardec d modo algum concordou. P/ Kardec, Jesus foi 1 homem bom q falou d Deus. E ponto. Ptto, rigorosamente falando, o espiritismo ñ é 1 cristianismo, apenas adota pontos farisaicos da moral judaica d Hilel q Jesus apreciava e projetou p/ a posteridade);
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ñ é filosofia, no sentido da liberdade d pensar, do livre-pensamento – é dogmático demais e tem excessivo compromisso c/ teses q ñ permitem ao adepto encarar livremente o mundo, s/ rabo preso c/ postulações tradicionais & dogmáticas.
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Trata-se d 1 teologia q se desenvolve c/ teodicéia.
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Seu compromisso fundamental é c/ a idéia d Deus. Deriva d Kardec 1 teodicéia, ou seja, c/ Platão, 1 tentativa d demonstrar q Deus é justo, q a culpa do mal ñ é dele d modo algum. Deriva desta postulação, aparentemente, a idéia q Deus é perfeito, q tem q ter realizado 1 obra perfeita, o mundo, q ñ gera per si injustiças, a ñ ser pelo livre-arbítrio d outros agentes, os seres criados.
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Assim, o mal no mundo seria reponsabilidade dos homens, espíritos etc., + DEUS É INOCENTE, tese fundamental no platonismo e no kardecismo, karacterizando 1 teodicéia (teo=deus; diké=justiça).
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O papel do mundo é reequilibrar as coisas, 1 máquina perfeita no seu papel de engendrar justiça, em virtude da injustiça d seus agentes.
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A regeneração justiceira poderia acontecer d váriadas maneiras, p/ Kardec, numa perspectiva palingenésica: a) pelo sofrimento correspondente ao mal coletiva ou individualmente praticado, chamado p/ alguns d karma, koisa bruta mesmo; b) pelo paulatino esclarecimento d q determinado comportamento é nocivo, d algum modo, e pelo aumento do afeto q dedicamos aos outros; c) pela prática d boas ações, q encerraria o ciclo d reajuste pela dor e inauguraria o reajuste virtuoso; d) pela evolução espiritual, q transformaria o passado em rito d passagem, condição necessária ao progresso; obter-se-ia, assim, 1 estado d espírito “superior”, 1 superioridade tal c/ a do adulto q sabe q 1 dia viveu a dor do parto + ñ se importa + c/ isso etc.
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Assim, c/ o tempo e a evolução, o q hoje se apresenta c/ a terrível dor no mundo (as tragédias q se abatem sobre as criancinhas e todos) transformar-se-ia em lembranças desapaixonadas a 1 espírito então tornado sereno, tranquilo. Haveremos d olhar, então (d 1 pto d vista kardecista), p/ o mundo humano tal c/ 1 naturalista culto, moralizado e seguro olha p/ 1 leão faminto correndo atrás d 1 zebra desesperada – d fora, pessoal e espiritualmente.
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Nesse aspecto, o kardecismo PARECE tender p/ 1 deísmo – 1 deus observador, “distante”, q quer q pratiquemos o governo d nós mesmos.
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S/ compromissos diretos c/ a religião tradicional, s/ alcançar ser 1 ciência, s/ a liberdade especulativa da filosofia – 1 esperança, 1 hipótese/aposta dualista sobre o mundo, o homem e seu futuro.
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Mapeando, esse tipo d discurso parece ter raiz no cartesianismo, no iluminismo e na rev. francesa…
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O espiritismo parece propor q, p/ 1 instante, olhemos p/ o mundo e p/ nós através d 1 pto d vista futuro, tal c/ pela ótica divina. 1 pto d vista p/ o qual tudo está justificado.
setembro 20th, 2011 às 5:50 PM
Permitam-me algumas considerações sobre a “Lei de Causa e Efeito”. Essa lei, que é equivalente a “toda ação corresponde a uma reação ” de Isaac Newton, é produto do pensamento positivista dominante na ciência do século 19. Allan Kardec, e os espíritos que assinaram a codificação, estavam convencidos que ela era a melhor para explicar a natureza de modo geral, porque a mesma lei funcionava bem no que chamamos “mecânica clássica”. Pode-se ainda supor que ele, Kardec, colocava o espiritismo em linha com o conhecimento da época, o que também confortava a tese de Kardec que o espiritismo é uma ciência.
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Bem, o conhecimento evoluiu e hoje a ciência pode afirmar que: (1) uma ação (causa) corresponde geralmente a uma reação (efeito), (2) uma ação pode originar uma reação completamente desproporcional a intensidade e direcionamento da ação e, (3) uma ação pode, enfim, não gerar uma reação mensurável.
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Estamos habituados a raciocinar em termos de “causa e efeito”; isso é confortador e a nossa justiça depende da legitimidade que a sociedade confere à lei. O que no entanto a ciência diz hoje é que a natureza pode funcionar em bases completamente diferentes do nosso modelo de “causa e efeito”. Enfatizo a palavra “modelo” porque esse é o modo sem o qual o mundo não faria sentido ao nossos olhos. Se a dimensão espaço-tempo no mundo dos espíritos é diferente desse mundo, o que faz o espírita pensar que o modelo causa-efeito funcione lá da maneira ao qual estamos habituados aqui? Apenas por que os esp[iritos codificadores disseram? E se eles não sabiam mais do que os homens do seu tempo, não seria hora de rever os modelos?
setembro 20th, 2011 às 7:07 PM
As informações fornecidas pelos espíritos podem ser armazenadas em três categorias principais:
a) Informações sobre o mundo espiritual propriamente dito e, portanto, impossíveis de verificar;
b) Informações sobre o nosso mundo que, na data da comunicação mediúnica, ainda não foram descobertas de um modo formal. Posteriormente, descobrimos que elas estavam totalmente erradas;
c) Informações corretas sobre o nosso mundo, que já estavam disponíveis mesmo antes da comunicação mediúnica, algo que qualquer ser humano “encarnado”, com um pouco de bom senso, saberia.
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A partir daí, podemos tirar nossas próprias conclusões.
setembro 20th, 2011 às 8:00 PM
mrh,
De fato eu sustento bem a tese de que o Espiritismo não é Cristianismo. Cristianismo é apenas um amontoado de elucubrações teológicas fundamentadas na Bíblia. Os espíritas que querem ver o Espiritismo como algo cristão cometem o erro de pensar que é porque nele há a ênfase na prática da caridade. Mas caridade NADA tem a ver com Cristianismo, até porque a caridade no Cristianismo é como uma mola: é esticada ou encolhida para caber em cada situação.
Uma menina acusada de ser uma bruxa, nos tempos antigos do Cristianismo, seria torturada, estuprada e posta para morrer na piedosa fogueira cristã. E isso seria um ato caridoso, pois ela teria sido suficientemente punida para merecer a salvação depois da morte. Assim é o verdadeiro Cristianismo. Taí também a Ku-klux-khan e outras coisas assemelhadas que não me deixam mentir.
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Quanto ao Espiritismo ser dogmático e não dar margens ao fiel pensar, bem… Vamos devagar com o andor. Uma das causas do fracasso do Espiritismo na França foi o fato de o sucessor de Kardec, Pierre Gaetan Leymarie ser uma boa pessoa no sentido moral, mas um péssimo líder e sem pulso firme na coisa. Abriu as páginas da Revista Espírita a várias correntes de pensamento, pondo-se lá artigos de ocultistas, rustenistas, teosofistas, etc e tal, fazendo-a perder seu caráter espírita e virar um salseiro esotérico.
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Daí então é algo temerário pensar em fazer do Espiritismo hoje dia algo semelhante. Lembra-me uma publicação da Veja ou Época em que pessoas deixaram o Espiritismo exatamente por conta disso. Achavam-no dogmático e fechado, sem se modernizar. Queriam coisas novas nele, como pirâmides, cristais, cromoterapia, florais de Bach… Gente! Isso NADA tem a ver com o Espiritismo. É só Esoterismo e mais nada. Se não tivermos uma consistência doutrinária, babau Espiritismo.
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Quanto a Jesus, sei lá o que você quis dizer com “os estudos avançados sobre Jesus, hoje, estão a 1 milímetro d comprovar q ele, realmente, acreditava ser o Messias”. Veja bem uma coisa: o que temos sobre Jesus é o que está dito nos Evangelhos, que NÃO SÃO documentos históricos, nem foram escritos pelos discípulos imediatos dele e uma simples leitura desapaixonada é o bastante para ver que tudo não passa de uma armação desesperada dos cristãos para tentar convencer aos judeus de que Jesus seria o tal esperado Messias. Mas o Messias tinha de derrotar os romanos, libertar Israel, restaurar o purismo da Lei, etc e tal. Jesus não fez nada disso. Logo ele NUNCA foi o Messias.
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Pode-se ver que é frequente ditos como “para que se cumprisse as escrituras…” Tá na cara que isso é um texto arranjado. Jesus nasceu em Nazaré, mas se deu um jeito para fazê-lo nascer em Belém porque… há uma PROFETADA, ou seja, uma profecia que NUNCA SE CUMPRIU, em Miquéias 5, que diz que o Messias viria de Belém. O pessoal cristão cita só os primeiros versos de capítulo, mas se ler o resto, verá que era uma profecia para AQUELES tempos e não para 600 anos depois.
Portanto, meu caro, acho bom não por muita fé nos tais estudos avançados. Vai comer um gato pensando que comeu uma lebre.
setembro 20th, 2011 às 11:58 PM
O que me agrada e muito neste blog, é quando ocorre uma sucessão de bons comentários. E os últimos comentários foram muito bons.
Parabéns aos colegas.
setembro 21st, 2011 às 12:39 AM
Vítor, dei uma olhada nos artigos anteriores, achando o seguinte comentário:
Fausto Diz:
setembro 19th, 2011 às 3:53 pm
Caros Leitores
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1- Se colocarmos todos os livros da série André Luiz juntos, teríamos um grande tratado de mais de 3000 páginas descrevendo o plano espiritual. Assim, é muito natural que tenhamos descrições parecidas ou até idênticas em outros livros. Além do mais, diz a lógica, que existem centenas de outras cidades como a Nosso Lar espalhadas pelo mundo. Desta forma, citações de praças, árvores, pássaros, águas e flores não poderiam traduzir qualquer plágio, e o umbral também não poderia ser descrito de maneira muito diferente em outros livros. O argumento de descrições parecidas perde a força.
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2- Agora vamos para o enredo. Ora, é de duvidar que a história de André Luiz tenha acontecido apenas com ele.Diz a lógica outra vez, que o suceder dos fatos aconteça com muitos outros espíritos, eu diria até com milhões deles. A história de um espírito que desencarna em maus lençois, depois é resgatado, e descreve onde está, visita a terra etc, deve ser a mais comum de todas. Por isto, encontrar outras histórias com a mesma espinha dorsal histórica é pra lá de obvia. Outra vez o plágio perde a sua força.
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3- Qualquer trabalho sério deve ser analisado se possível com imparcialidade, o que parece não acontecer aqui. É só verificarmos o “haaan” no endereço deste site, que indica uma risada, o que torna todo o trabalho suspeito, pois o autor já desacreditando antecipadamente, certamente puxará a sardinha para o seu lado, forçando aqui e ali a interpretação dos fatos, tentando induzir o leitor a erro.
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4- A hipótese de plágio tem fundamentação materialista, ou seja, não podendo mesmo existir de verdade cidades espirituais ou mesmo espíritos, Chico Xavier teria que ter inventado tudo ou copiado de algum lugar, não é mesmo? Assim, o autor deste site, querendo provar a todo custo sua tese, vê o que existe apenas na sua imaginação. Por exemplo, o uso da palavra tutelado. Ora, se for costume no plano espiritual o uso desta palavra para descrever alguma espécie de relação entre os espíritos? Devemos levar em conta as tradições espirituais linguísticas que podem ser as mesmas em duas obras mediúnicas diferentes. Viu? As coisas não são tão simples como parecem. Mas para quem quer na verdade difamar as obras mediúnicas e o próprio espiritismo, uma explicação mais aprofundada não convém, não é mesmo?
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Vou responder aos comentários do Fausto, porque se relacionam ao meu artigo.
Assim:
1 – Os livros do André Luiz, você disse que somam mais de três mil páginas. E você disse que é natural as descrições parecidas ou até idênticas. Acontece que quem prestar atenção nas tais descrições parecidas ou até idênticas, vai verificar que são colas, cópias. Palavras se repetem, roteiros se repetem. Não se trata apenas dizer que existem praças e jardins, mas a descrição das praças e jardins, do “bosque das águas”, é tudo demais semelhante, o que nos leva a crer que foi feito a colagem. O umbral ser semelhante, tudo bem, é aceitável. Uma prisão nos EUA (mesmo com suas particularidades) é como uma prisão no Brasil (também guardadas suas particularidades) – mas a sequência dos acontecimentos, a narrativa dos fatos não deveriam ser tão iguais, se fossem histórias de espíritos distintos.
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2 – Histórias com a “mesma espinha dorsal”, também não haveria problemas, se não ocorresse, novamente, exagero de semelhanças, de sequência de acontecimentos… Novamente, a cola é verificável. É só prestar bastante atenção. As semelhanças ultrapassam o aceitável.
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3 – Você diz: “Qualquer trabalho sério deve ser analisado se possível com imparcialidade, o que parece não acontecer aqui. É só verificarmos o “haaan” no endereço deste site, que indica uma risada, o que torna todo o trabalho suspeito, pois o autor já desacreditando antecipadamente, certamente puxará a sardinha para o seu lado, forçando aqui e ali a interpretação dos fatos, tentando induzir o leitor a erro.”
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De minha parte, eu tento, ao máximo, ser imparcial. Eu fui pesquisar os livros do Chico, pra provar a mim mesmo que ele foi o médium que os espíritas afirmam ter sido. Minha parcialidade era a favor dele e não contra. Mas, o que encontrei foi o inverso. Só verifiquei e estou verificando cópias e mais cópias nos livros dele. Descobri cópias de livros do Léon Denis, do Gabriel Delanne. Quanto ao “haaan”, o Vítor e o Mori podem dizer se há uma forma de ironia nisso, porque eu não sei de onde tiraram este termo.
http://haaan.com/
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4 – Você diz que o criador do blog tem objetivos materialistas, com clara intenção de descaracterizar a mediunidade do Chico e o espiritismo como um todo. Bem, até onde sei, o Vítor acredita na existência dos espíritos e até na mediunidade, tanto que elogia a Leonora Piper e os estudos do Stevenson.
Você diz: “As coisas não são tão simples como parecem. Mas para quem quer na verdade difamar as obras mediúnicas e o próprio espiritismo, uma explicação mais aprofundada não convém, não é mesmo?”
Bem, falando por mim, eu não quero difamar as obras mediúnicas, desde que elas se fundamentem, desde que elas se apresentem autênticas. Porém, se estas obras cheiram a fraude, a embuste, não tenho a menor dificuldade em lidar com a desmoralização delas, seja quem for o tal médium, incluindo Chico Xavier.
Você disse que a palavra tutelado pode ser muito utilizada no plano espiritual – eu sugiro que você volte a ler o contexto em que o André Luiz se torna o tutelado de Clarêncio, e o contexto em que o Arnel faz do Owen, o seu tutelado. Isto, pra mim, chama-se PLÁGIO!
Saudações!
setembro 21st, 2011 às 1:13 AM
apagaram minhas postagens pqp.
setembro 21st, 2011 às 2:02 AM
Lógica falha, porque, se o cara é espírita, ele vai ter medo dele próprio ter que pagar pela violência contra a criança. A autopreservação fala mais alto do que este senso de justiça deturpado. Se não fala é porque ele realmente é um psicopata, e psicopatas não obedecem os limites éticos, sejam eles religiosos ou sociais.
setembro 21st, 2011 às 2:10 AM
Gilberto,
mas isso é dito no texto: “É lógico que o kardecismo ensina que o agressor irá pagar caro pelo que fez. Então, nem o pedófilo espírita nem aquele “senhor espírita” iriam agredir à pobre criança, mas não porque a criança não mereça sofrer, e sim porque eles entendem que não cabe a eles serem o flagelo de Deus. E sabem que se resolverem ser o flagelo, acumularão dívidas que terão que ser pagas.”
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Basicamente, acho muito ruim o kardecismo se basear exclusivamente numa ideia religiosa de lei da ação e reação, ou lei do retorno, ou lei da causa e efeito, para tecer considerações sobre o caráter e passado de uma pessoa, considerações essas quase sempre negativas para justificar ou explicar o sofrimento pelo qual ela passou. E nem estou considerando a evidência empírica que coloca a ideia kardecista em maus lençóis sobre esse ponto central.
setembro 21st, 2011 às 2:31 AM
É uma ideia simplista a Kardecista. Bobinha mesmo. Ela quer “explicar” a vontade de Deus. “Traduzir” os ensinamentos de Cristo. “Esclarecer” o ser humano, mas falha pela retórica simplória, que visa uma lógica basicona, pra qualquer um entender. Agrada mais que o cristianismo tradicional, pois nada é “mistério”, como dizem, por exemplo, os católicos. Mas essa lógica não se sustenta, se for debatida. Ela entra em conflito com ela mesma, o que me pareceu ser o objetivo do post. Mesmo eu o tendo achado este post exagerado, eu entendo o objetivo do mesmo.
setembro 21st, 2011 às 2:46 AM
Angus, dê uma olhada nisso:
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angus Diz:
setembro 20th, 2011 às 6:39 pm
“Mas na sua atuação encarnada, viu-se que tal não foi preciso: o dedo já era o bastante.”
Eu posso ate, com muito esforço, tentar enxergar pela sua ótica, mas qualquer avaliação um pouco mais sóbria pode perceber o absurdo.
Eu não conheço ninguém que aceitaria perder um membro do corpo para aliviar a consciência, muito mais sensato seria pedir para passar uma vida fazendo caridade, ou ate nascer em um país privado das condições mínimas de sobrevivência, mas vai ver que quando se esta fora do corpo físico a pessoa apresenta esses rompantes de atos mutilantes.
“Em lugar nenhum. Veja se te manca que os animais sofrem, seja na mão do homem, seja na mão da Natureza. Isso é fato. Se é justo ou injusto, não nos cabe aqui discutir.”
Nessas horas a conveniência nos faz descartar ate um dos pilares do espiritismo. Ora, se causa e efeito tem explicações divinas, porque na hora de colocar o dono da arte na parede releva suas responsabilidades?
“Há religiões com argumentos ainda mais frágeis e estão aí a milhares de anos.”
O espiritismo se gaba de angariar para seu meio pessoas intelectualmente mais bem formadas, se assim for, seus dias me parecem mesmo contados.
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Acho que esta é a postagem que você disse que apagaram.
Você colocou ela num outro post.
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Abraços!
setembro 21st, 2011 às 9:39 AM
Recapitulando, Angus
1 – Falei da questão CONSCIÊNCIA, meu caro. Esta aí é que, quando nos pega, faz o diabo. No noticiário você poderá achar casos de pessoas que se suicidam, entram em depressão, etc e tal, porque se sentiram muito mal por terem “pecado” contra algum preceito qualquer.
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Falando de um caso mais concreto: teve aqui um famoso ebiatra, autor de livros e referência nacional, mas que é pedófilo. Ele dopava os adolescentes que eram seus pacientes com uma droga que inclusive os fazia perder a memória dos últimos acontecimentos. Assim eles eram estuprados e não se lembravam do que aconteceu. E o tal grande ebiatra até filmava tudo. Um dia… ele colocou todas essas fitas de vídeo gravadas numa caçamba. Um catador de sucata viu tudo aquilo, pegou para vender, mas antes resolveu ver o que tinha nelas. E entregou tudo para a polícia. Reconhecido, o ebiatra acabou preso. Perdeu tudo o que conquistou em sua vida.
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Agora lhe pergunto: quem seria tão imbecil de jogar as provas de seus crimes num local onde poderiam ser facilmente encontradas e entregues à polícia? Como o cara pôde ser tão burro de não ter desgravado essas fitas antes? Simples: sua consciência estourou a boca do balão. Chegou ao ponto de, não aguentando mais, ele fez isso num claro recado: eu quero ser preso!
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Assim acontece com os espíritos ô meu! Quando a consciência deles estoura a boca do balão, é onde confrontam o que fizeram e medem por aí o que acham que merecem sofrer para só então chegar à frente dos espíritos a quem prejudicaram com o pacote: _ Sim, fiz vocês sofrerem isto e aquilo… E eu também sofri o mesmo isto e aquilo. Está bom para vocês?
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2 – Como falei, os animais NÃO TIRAM consequências morais do sofrimento. Para eles é uma questão de sobrevivência: opa! Ficar perto deste aí é fria! Querer achar que Deus tem obrigação de mandar algum anjo descer a espada de luz na cabeça de um maltratador de animais, porque Deus é justo já é pensar como criança.
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Se a questão de justiça para com relação à Lei de causa e efeito não é diretamente aplicável ao princípio inteligente, o é para o espírito: quem pratica o mal, se dana nas mãos do mal. Não tem apelação.
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3 – Bem, o fato estatístico é que no meio espírita há pessoas mais intelectualizadas e sorbonizadas. Tem algum dado que confirme que religiões que atraem esse tipo de gente são justamente aquelas em processo de extinção?
setembro 21st, 2011 às 1:46 PM
Reitero minha posição de que é recomendável prudência ao falar de “ciência espírita”. Isto é uma falácia. Uma grave distorção conceitual. O Espiritismo é uma religião, como qualquer outra. Nada tem de científico. É matéria de fé, dogma, doutrina. Estas coisas não dizem respeito à ciência! A pretensão de alguns em querer diferenciar sua crença religiosa da crença das demais pessoas é que leva a estes conceitos absurdos. O fato de pessoas “intelectualizadas” professarem a fé espírita – ou qualquer outra – não tranforma a fantasia em realidade. Vou dar um exemplo: Todos sabemos que existem médicos especialistas em “iridologia”. Fazem diagnósticos – examinando os desenhos da íris do paciente! Inclusive detectando potenciais e futuros problemas de saúde! Médicos! De verdade! Formados em medicina! E acreditam numa bobagem como esta! Isto é crendice, misticismo! Não é ciência. O mesmo dá-se com a religião. A fé religiosa tem mesmo o condão de ofuscar o pensamento lógico e o bom senso, mesmo de pessoas muito cultas e inteligentes. Se não tivermos prudência, acreditamos em qualquer bobagem, mesmo aquelas ditas a centenas de anos por pessoas de inteligência e cultura muito discutíveis. Vejam o exemplo de Allan Kardec e sua obra: Muita gente considera a literatura do obscuro francês o supra sumo do conhecimento. Um monte de bobagens escritas mais de 150 anos atrás ainda serve de “verdade absoluta” para tanta gente! Ora, qualquer garoto inteligente de 12 anos de idade tem hoje mais informação científica do que o célebre “guru” espírita. Quanta informação absurda está contida nos livros de doutrina e nas psicografias em geral! E o pessoal continua acreditando e encontrando “desculpas” para estes “deslizes”. Sempre acham um “veja bem…”
Eu entendo que as pessoas tenham fé religiosa. A humanidade ainda padece deste mal. Quem sabe, um dia, estará livre disto. Por enquanto, a maioria das pessoas ainda precisa do “placebo” da religiosidade. Tudo bem. Só não me venham, por favor, falar em “ciência espírita” e seus correlatos.. rsrsrs
Sds.
setembro 21st, 2011 às 2:54 PM
Tenho uma conhecida que faz parte da Seicho-No-Ie, e que portanto acredita em karma, reencarnação, etc. Uma vez ela me mostrou uma revista da SNI que contava a historia de uma menininha que tinha sido estuprada pelo proprio pai, e a explicacao para tal monstruosidade era a de que o pai na realidade era muito bondoso, pois ele mesmo (no “plano espiritual”) tomou a “responsabilidade” de pagar o débito cármico da filha…então, a moral da história era a de que o pai preferiu ser o estuprador da filha do que vê-la sofrer nas mãos de um estuprador estranho, já que ela teria que resgatar esta dívida de qq forma…essa minha conhecida tentava me fazer entender essa lógica, dizendo que era algo muito profundo para ser compreendido pela maioria das pessoas, mas que era algo maravilhoso, o resgate cármico feito pelo pai em vez de um estranho era algo bom… Vejam em que absurdos se chega ao defender esse tipo de coisa!
Parabens pelo trabalho de voces!
setembro 21st, 2011 às 4:33 PM
Oi, Ana
grato pelo seu depoimento! Você lembra o nome da revista? Em que ano isso se deu?
setembro 21st, 2011 às 4:58 PM
Essa conversa aconteceu em 2004, em março (lembro da data porque eu estava viajando), mas infelizmente eu não me lembro do nome da revista, nem de que mês era. Gostaria muito de ter guardado aquele exemplar comigo! Só me lembro que a revista já estava em formato grande (anteriormente o formato era bem menor)… não sei se foi a “Mundo Ideal” ou a “Fonte de Luz”.
As revistas que eles publicam hoje são essas: http://www.sni.org.br/revista.asp
Se eu descobrir, avisarei a vocês.
A pessoa que me mostrou a revista e que fez esse comentário é preletora, e é adepta da SNI há quase 30 anos, tendo sido espírita antes.
setembro 21st, 2011 às 5:00 PM
Antonio G, concordo com quase tudo que você disse. Quase tudo, porque ainda acredito que exista espiritualidade, vida pós-morte, reencarnação. Porém, é indiscutível, que o espiritismo é só mais uma religião. Não tem nada de científico. Lá no início, com Kardec e tudo mais, até entendo que os simpatizantes desta nova doutrina, destas novas ideias, quiseram dar um toque de ciência. Tentaram se reunir, fazer pesquisas. Mas tudo se perdeu. Hoje em dia, já começou com o Chico né? então, qualquer pessoa se diz médium, cita o nome do espírito que quiser (famoso, não famoso), e diz que psicografa. Muitos espíritas acreditam fielmente nas histórias destes livros. Não têm o menor senso crítico, a menor preocupação em pensar sobre o que está sendo dito.
Veja o que o Chico, por exemplo:
– Chico não poderia ter escrito os livros, porque ele era quase analfabeto! Errado – ele sabia ler e escrever muito bem, portanto, poderia pesquisar e escrever os livros.
– Os livros dele trazem novidades, coisas do além que nunca haviam sido ditas! Errado – é só ler os livros de Léon Denis e Gabriel Delanne, só pra citar dois, além de Kardec, pra ver que nas obras deles, já havia informações sobre as coisas que os livros do Chico dizem. Tem ainda, o livro do Owen e de outros autores, falando das civilizações passadas, religiões do Oriente, cidades espirituais, reencarnações. Tem tudo nestes livros.
– O Chico não teria acesso a estes livros! – Errado, mais uma vez. No começo do século XX, a FEB já publicava os livros de Denis e Delanne, eram o top dos tops naquela época. Os espíritas liam estas obras, isto era comentado nos centros. O próprio Chico, citou várias vezes estes autores. Tem também, a Divina Comédia, uma obra do fim da Idade Média.
Então, o que impede que o Chico tenha lido estes livros (e ele leu, com certeza) – e a partir, destas leituras, tenha criado os livros dele? Nada impede. Ah! mais ele não teria tempo, ele escreveu mais de 400 livros. Oras, é incrível o que a gente consegue ler e aprender, se dedicarmos um hora de nossos dias, sistematicamente, aos estudos. Os professores cansam de falar isto pros alunos. Os 400 livros, são um monte de repetições. Olhem os livros da Série Nosso Lar – a maioria dos capítulos são dedicados a diálogos, com “lições de moral”, um monte de repetecos, vários livros assim.
São interessantes os livros sobre Roma antiga, mas também já havia farta literatura histórica, a própria Bíblia, várias obras sobre Jesus…
O que seria prova da mediunidade, da psicografia, não se comprovou. É o caso do livro sobre Marte, o Brasil, Coração do Mundo…
Assim, o espiritismo, as histórias espíritas, as informações dos livros, estão diretamente ligadas às histórias bíblicas (Arca de Noé, Dez Mandamentos), não provas materiais, concretas – quem acredita, acredita pela fé, somente isso! O próprio Chico disse que o espiritismo é uma religião. Tem uma entrevista dele aí, coloquei o link um dia desses – “o espiritismo é religião”, não é ciência.
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Vítor, você viu que doideira isto aí, que a Ana falou. Puxa vida!!!
Eu acho que nesta linha de raciocínio aí, deveriam de ser banidos todos os fundamentos do Direito, os tribunais, os advogados, as leis, os julgamentos, as penas. Porque ninguém é culpado de nada – tudo é uma questão da lei divina – então, deixa rolar.
setembro 21st, 2011 às 6:30 PM
Aqui em Bragança tem um jornal, que traz, semanalmente, uma coluna escrita por um padre, outra por um pastor, e outra por um espírita.
Esta semana, eu li a coluna espírita, e o autor fala sobre as mudanças que já estão acontecendo e as que vão acontecer nos próximos anos. Existe um papo rolando entre muitos espíritas, que Jesus deu um prazo de 50 anos, pros terráqueos se acertarem – este prazo terminará em 2019. O grande desafio do período é a não ocorrência de uma guerra nuclear. Se isto acontecer, estamos todos ferrados. Bem, se isto acontecer, estamos ferrados mesmos, porque a gente pode imaginar as consequências de uma guerra nuclear. Mas, o contexto é em termos espirituais. Então, Jesus está só esperando, até 2019. De onde tiraram isto, eu não sei.
O artigo fala ainda, que a limpeza da Terra já começou. Diz que desde 2000, nenhum espírito mal, ruim, pode mais reencarnar na Terra. Estão reencarnando num planeta lá, ele cita o nome, mas não me lembro, voltando à Pré-História.
Agora, vejam bem:
1 – Se nenhum espírito ruim reencarnou na Terra, desde 2000, já daria pra verificar uma diferença significativa nas crianças de hoje; aquelas que já têm 10 ou 11 anos, que vieram à Terra, de 2000 pra cá. O que, no entanto, a gente percebe (e eu como professor posso falar bem disto), é uma criançada cada vez mais precoce em tudo, cada vez mais folgada, não respeitando ninguém, desinteressada pelos estudos, pelo conhecimento, bebendo, fumando, se erotizando, cada vez mais cedo.
Obviamente, que estou falando em linhas gerais, porque tem muita gente boa surgindo aqui, sempre! Porém, as evidências vão no caminho inverso do que foi dito.
2 – Se for verdade, o que ele disse, então, entre 2015 e 2020, as crianças que vieram ao mundo, a partir de 2000, já estarão (uma parte delas), na adolescência, algumas já entrando na vida adulta. Então, tem que ser mais do que natural e lógico, imaginar, uma notícia do tipo: “cai consideravelmente, os índices de violência e consumo de drogas/álcool, entre os jovens: os números impressionam e nos trazem a garantia de um futuro promissor”.
Mas será que teremos uma notícia dessas?
Provavelmente, os índices de violência, criminalidade e abuso de álcool/drogas entre crianças e adolescentes, só venham a aumentar, nesta década. Então, se isto acontecer e a gente se lembrar das previsões espíritas, como esta, e dizer pros espíritas que, mais uma vez, a informação não se confirmou, com certeza, aparecerão as mesmas desculpas de sempre: “não, é que estes espíritos vieram bons, mas sucumbiram, em razão da atmosfera pesada, trevosa, que existe na Terra”. Alguma coisa assim vai aparecer. Vocês não acham?
setembro 21st, 2011 às 7:02 PM
Perfeito, Biasetto. Você disse tudo: Se a gente realmente pensar um pouco, livre e soberanamente, sobre estas questões, muita coisa desmorona. O problema é que a fé desestimula o pensamento crítico. E os dogmas são a própria negação do direito de duvidar. E o medo (olha ele aí, novamente) de “blasfemar” nos impele a crer sem questionar. “-Ora, se está no Livro dos Espíritos, é porque é verdade. Foi Santo Agostinho quem respondeu…”
Será? Por essa mesma linha, deveríamos aceitar que tudo que está na Bíblia, no Alcorão, no Torah, etc, seriam, igualmente, verdades absolutas. Todos estes textos reivindicam para si o status de “sagrado”. No entanto, os adeptos de cada corrente religiosa adotam o seu “manual”, em detrimento dos demais. Assim, na impossibilidade de que estejam todos certos, e sendo eles bastante distintos entre si, podemos concluir – apressadamente – que apenas um dos grupos está certo, e os demais, equivocados. E, naturalmente, defenderemos que a “nossa” doutrina é a que está certa. Particularmente, eu cravo na opção “nenhuma das alternativas anteriores”…
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E quanto à narrativa da Ana: Que coisa maravilhosa é a lógica e o funcionamento da lei da causa e efeito! Que tocante demonstração de misericórdia e amor paternal! O plano espiritual é mesmo um espetáculo!
Sds.
setembro 21st, 2011 às 7:48 PM
Normas Fundamentais dos Praticantes da Seicho-No-Ie:
1ª) Agradecer a todas as coisas do Universo; (obrigada por ter sido estuprada por meu pai, pude quitar minhas dívidas cármicas com alguém que conheço)
2ª) Conservar sempre o sentimento natural; (incesto? totalmente natural!)
3ª) Manifestar o amor em todos os atos; (principalmente no estupro)
4ª) Ser atencioso para com todas as pessoas, coisas e fatos; (inclusive com papai estuprador)
5ª) Ver sempre a parte positiva das pessoas, coisas e fatos, e nunca as suas partes negativas; (graças ao estupro hoje sou uma pessoa feliz)
6ª) Anular totalmente o ego; (nessa vida sou filha de papai, na outra fui o pai dele e ele foi minha filha…)
7ª) Fazer da vida humana uma vida divina e avançar crendo sempre na vitória infalível; (vou alegar pro juiz que papai me estuprou por amor e que eu merecia, ele há de considerar isso)
8ª) Iluminar a mente, praticando a Meditação Shinsokan todos os dias sem falta. (vocês não entende a beleza desse ato, minha mente é sempre iluminada, a de vocês não)
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Quem escreveu a matéria estava simplesmente seguindo as recomendações Seicho-no-ie.
setembro 21st, 2011 às 8:48 PM
Sr Antonio G de Poá.
CIÊNCIA Espírita RESUME-SE unicamente ao EXPERIMENTAL MEDIÚNICO. Veja que o Vitor diz cobras e lagartos do Chico Xavier, mas aplaude a Leonore Piper… Suponho que aplauda também os cientistas que investigaram a madame. O tal Kardec, que você não reputa como sábio, lá numa das questões do Livro dos Espíritos deixa claro que a Ciência é trabalho do GÊNIO (= inteligência, pesquisa, etc e tal) humano. Os espíritos não podem nos dar conhecimentos e inventos já prontos e acabados. Como Kardec comenta: _ Se a tudo que quisermos saber, bastasse perguntar aos espíritos, ora por esse preço, qualquer imbecil tornar-se-ia o maior gênio do Mundo. Só que a coisa não é assim. Espíritos podem nos passar APENAS o que está dentro dos limites de seus conhecimentos e suas opiniões seriam tão válidas quanto a de qualquer outro encarnado.
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Daí então podem ser ver as maiores tolices e absurdos ditos em obras psicografadas, cujos médiuns e os editores de suas obras não tiveram a menor prudência em analisar o conteúdo delas e rejeitá-las, o que fariam se fossem um pouco mais espertos. Obras espíritas não são para nos ensinar Ciência. Não é por isso que o Espiritismo seria científico. Sacou?
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Realmente a fé faz um estrago danado na intelectualidade de uma pessoa e, acrescento, na moralidade dela também. Fiquei muito decepcionado quando o grande bambambam cético Massimo Polidoro mentiu sobre Crookes e Ana Eva Fay para defender a fé cética.
setembro 21st, 2011 às 8:51 PM
No Espiritismo NÃO HÁ livros sagrados, nem profetas infalíveis. O espírita USUALMENTE é doutrinado neste ponto, mas fanáticos babacas há em qualquer lugar, até entre o sábio e cientificista pessoal cético…
setembro 21st, 2011 às 8:55 PM
Biasetto
O tal Carlos Magno, que parece que não dá mais as caras por aqui, é um fã do Ramatis, o mesmo que anunciou que até o final do século XX o eixo da Terra estaria verticalizado devido à aproximação do planeta que deveria levar os malvados daqui. Cadê?
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Lá em Pindamonhangaba, a minha tia ouve falar no centro em que ela frequenta constantes referência sobre o ano 2012 e um provável fim de Mundo… Falei pra ela:
_ Conte para essa gente aí sobre o ano de 1975 (ano em que o Fim do Mundo viria, de acordo com os ensinamentos dos Testemunhas de Jeová). A minha tia foi testemunha de jeová nesta época e viu a decepção do pessoal quando o prometido fim do mundo não veio.
setembro 21st, 2011 às 10:18 PM
Arduin,
Você abusa e fala pelos cotovelos. Têm uma necessidade imensa de dar tua opinião sobre tudo, sempre buscando pavonear alguma sapiência, que eu vejo rota em vários aspectos, e límpida em outros.
Se referindo à esta questão de verticalização do eixo da Terra você diz: cadê? Você têm certeza que disse este “cadê” aí? Tu não te informa sobre este assuntos da mesma forma que os críticos do espiritismo não se informam sobre mediunidade – vociferam “desinformação”.
Cada terremoto de maior magnitude recebe noticias subsequentes reportando a inclinação no eixo da Terra por conta deste terremoto. A primeira vez que eu vi falar disso, já que não sou ninguém nesta área (nem sei se sou alguém em alguma área, por sinal), foi no terremoto da Indonésia em 2004. Lembro de ter mudado 3, 4 graus o tal do eixo. No do Chile, recente, também teve mudança, no do Japão, mais recente ainda, também, e cito estes porque foram notícias amplamente divulgadas. Tu não lê não? Porque tu estás falando isso? Não concorda com o Ramatis, quer de alguma forma descreditá-lo, e não te olha no espelho?
Mas que bah tchê.
Para os céticos daqui não adianta falar nada, é perda de tempo e não tenho nada à contribuir, mas para ti, vou te dizer, você também abusa hein!
Quando foi que tu viu algum espírita falando em fim de mundo? Tá falando isso porque? Qual é a tua praia velho?
Te vejo aí com um ranço contra os tais roustainistas, ou sei lá o que, um troço que já caiu em desuso, ninguém mais fala – só vejo tu falar nestas coisas.
Te vejo aí falando de livros que irias escrever e te catalogo entre os quase escritores, menos aptos que o Luciano dos Anjos que vim à descobrir ser alguém bastante capaz pois já escreveu alguns e promete, há décadas, outro que não vêm (e não sei bem o porquê) sobre a identidade de André Luiz (algo que minha cabecinha não consegue ainda entender o porque deveria ser feito, ou escrito, mas tudo bem), menos apto que o Pedro de Campos, tão apto quanto o JCFF pesquisador de biblioteca do Vaticano, e vejo você escrevendo estas tolices aí sobre fim de mundo vinculando de alguma forma ao espiritismo.
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O tal do planeta, que tu também desdenha, está por aí na redondeza do sistema solar. Não sabe, não conhece? Vai te informar ilustríssimo douto, moderno fariseu também tu.
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Você fala tanto por aqui, e de preferência sozinho, para ter voz em alguma coisa, ao que me parece.
Diz aí Arduin: Porque você quer defender o Chico algumas vezes, assinar embaixo de críticas não provadas, não fundamentas contra ele, morde e assopra neste jogo dúbio? Tu és mais enigmático do que o reformador do espiritismo, o Vitor Moura, aluno de jardim de infância que acha que é phd.
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O Magno era fã do Ramatis. E tu, é fã de quem? Do teu umbigo?
setembro 21st, 2011 às 10:50 PM
O Scur ficou bravo! kkk…
setembro 22nd, 2011 às 12:23 AM
Estas previsões, que existem em todas as religiões, são tolas, infantis.
Mudanças acontecem no mundo, em todas as épocas, em todos os povos e civilizações.
Faz parte, é assim, sempre foi e continuará sendo. A tecnlogia e o conhecimento atuais, permitem ao homem prever muitos acontecimentos. Os espíritos não têm que se meter nisto, mesmo porque quando falam, só dizem bobagens. Aliás, os espíritos não têm nada a ver mesmo, porque as bobagens vêm dos médiuns, dos pastores, dos líderes religiosos, a maioria deles, a grande maioria, formada por um bando de ignorantes, uns lunáticos aí, que não sabem coisa alguma. Alguns agem por pura imprudência e falta de estudos. Outros, por puro interesse, atrás da grana que rola solta na vendagem dos livros, na cestinha do dízimo que, faz tempo, virou uma cestona.
Em Campinas, onde moro, atualmente, costumo passar em frente a uma Igreja Messiânica Mundial. Um casarão de dar inveja a muitos magnatas. Tem um monte de carinhas vestindo terno e gravata, bem arrumados, esbanjando sorrisos.
Tenho um amigo que se aventurou a este tipo de crença, passando a frequentar a tal Johrei. Levou seis meses pra ele se cansar da nova crença. Neste período, ele fez uma espécie de curso, ganhando a medalha do Ohikari, podendo assim, ministrar o tal Johrei, a terapia da imposição das mãos. Nestes seis meses, ele viajou duas vezes com o grupo, conheceu belos lugares e deu mais de 300 reais em contribuições frequentes. É assim que a coisa funciona: sempre há um envelopinho para que o participante faça suas livres e espontâneas doações. É a gratidão, o reconhecimento por tantos benefícios. Os engravatados agradecem.
setembro 22nd, 2011 às 12:26 AM
Obrigado Biasetto, eu me confundi.
setembro 22nd, 2011 às 12:29 AM
“No noticiário você poderá achar casos de pessoas que se suicidam, entram em depressão, etc e tal, porque se sentiram muito mal por terem “pecado” contra algum preceito qualquer.”
Certo, concordo com você que nossa consciência nos leva a atitudes extremas, mas nesse caso só quando nos encontramos perturbados, no caso em questão a pessoa teve tempo para avaliar a situação e se arrependido (“Tempos depois, arrependido do mal que fez,”), portanto não havia ai perturbação nenhuma para que ele chegasse ao extremo de, em podendo escolher uma punição “saudável”, ter optado pela aberração de perder um membro do corpo.
“Querer achar que Deus tem obrigação de mandar algum anjo descer a espada de luz na cabeça de um maltratador de animais, porque Deus é justo já é pensar como criança.”
Pra mim pensar como criança é achar que existe um ser comandando essa bagaça toda.
“Tem algum dado que confirme que religiões que atraem esse tipo de gente são justamente aquelas em processo de extinção?”
Não, mais existe uma máxima que diz que quanto mais uma pessoa adquire conhecimentos mais ela exige das explicações que lhes são dadas. Se você acha que o espiritismo, com esse tipo de explicação, pode satisfazer essa camada mais intelectualizada, bom, eu temo por suas expectativas.
setembro 22nd, 2011 às 12:59 AM
Valeu Angus, um abraço!
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Exatamente: quanto mais conhecimento, menos crendices, menos superstições… é óbvio!
setembro 22nd, 2011 às 11:11 AM
Arduin,
Coloquei o termo “sagrado” assim, entre aspas, porque sei que os espíritas não adotam esta terminologia. Muito embora considerem, sim, o Livro dos Espíritos um texto “supremo”, um maná de revelações feitas pelos ditos espíritos superiores. Não esqueça que eu conheço bem isso tudo. Aliás, na verdade, o espiritismo tem na Bíblia Cristã a sua obra inspiradora. As evidências disso são muito óbvias: Allan Kardec, o Codificador, era um fervoroso católico “desvirtuado”. Todo o seu texto é recheado de objetos católicos, inclusive os diversos Santos depoentes no Livro dos Espíritos. Também tem o Evangelho Segundo o Espiritismo, uma “corruptela” dos textos bíblicos. E há quem pense que ele era um cientista… Chico Xavier, orgulho nacional, a quem atribuo o posto de maior farsante da história deste país, também era um “carola” católico.
Sim, todas as religiões têm os seus textos “sagrados”, utilizem ou não esta denominação.
sds.
setembro 22nd, 2011 às 12:05 PM
Peraí, xeuvê se entendi. Os espíritas são burros porque basearam sua crença no catolicismo. Os católicos são burros porque basearam suas crenças no judaísmo. Mas os judeus são burros porque não aceitam Cristo, e os cristãos são burros porque não aceitam o espiritismo. Os ateus são burros porque não acreditam em nada, e os crentes são burros porque acreditam em alguma coisa. Se eu entendi direito, TODO MUNDO é burro. Tirando, é claro, o Scur, que, além de inteligente, é sexy.
setembro 22nd, 2011 às 12:06 PM
Já estava sentindo falta dos comentários do Gilberto, HUAHUAHUAHUAH
setembro 22nd, 2011 às 12:13 PM
Angus, realmente, o conhecimento é o que nos liberta. O ser pensante só se sente verdadeiramente livre e pleno em sua humanidade quando consegue livrar-se do jugo da fé religiosa. Nada é tão libertador quanto “dar alta” para Deus e livrar-se dele. É maravilhoso descobrir que não é preciso crer em nenhum Deus para ser uma pessoa digna, ética e solidária. Tá, eu sei que corro um sério risco de passar uma grande temporada no Umbral, e de sofrer horrores até arrepender-me de minha insolência e depois reencarnar como uma Drag Queen anã, prá aprender a não ser cético…
Horrores e mais horrores, bem ao estilo “Lei da Causa e Efeito”. Mas, por enquanto, tem valido muito a pena. rsrsrsrs
Sds.
setembro 22nd, 2011 às 12:13 PM
Antonio G,
Que bom que tu aparecestes por aqui, pois tu falas a minha língua ou eu é que falo a tua.
Já te disse, que ainda deixo uma fezinha na existência da espiritualidade, e nisso nós divergimos, mas deixa pra lá, porque eu não alego certeza de nada.
Agora, é isto aí mesmo: kardecismo-católico e xavierianismo-católico, euquanto que ciência = ZERO.
Quanto ao espiritismo brasileiro, em razão de tudo que tenho aprendido neste blog, outros links e sites indicados aqui e, principalmente, pelas minhas pesquisas, estou contigo mais uma vez: uma farsa sensacional. Claro que a grande maioria das pessoas que frequentam centros, compram livros, abraçam a doutrina, não têm nada a ver com isto. São pessoas honestas, bem intencionadas, boas, com certeza. Agora, a parte institucional, as editoras os tais médiuns, uma FARSA ESPETACULAR, COISA DE CINEMA.
Não tem um livro do Chico que não tenha alguma cola. Todos têm cola, já disse isto e volto a dizer: é só pesquisar.
Pensem comigo:
1 – Será que o André Luiz não poderia ter escrito um ou vários livros falando da cidade do Rio de Janeiro, nos anos 1920? Quantas coisas este cara poderia mencionar?
2 – Sendo o Emmanuel, em um de suas vidas, o padre Manoel da Nóbrega, este cara não poderia ter passado dezenas de livros pro Chico, falando de Portugal, Lisboa, a chegada no Brasil, como se deu a colonização, a catequização dos índios, os conflitos, os casos que ele viu…
Os livros que o Chico “psicografou” são exatamente aqueles que trazem assuntos/temas presentes em outros livros muito populares na época: No Invisível (Léon Denis), A Vida de Jesus (Ernest Renan), Evolução Anímica (Gabriel Delanne), A Vida Além do Véu (George Vale Owen)…
Até quando quem sabendo do que está sendo exposto aqui, vai ficar insistindo na mediunidade do Chico e cia. TUDO FOI ESCRITO, JUNTANDO: LEITURA + CÓPIAS + UMA DOSE DE CRIATIVIDADE, só isso. NÃO TEM MEDIUNIDADE ALGUMA.
setembro 22nd, 2011 às 2:13 PM
Roberto, é o seguinte:
Explicações pataquaticas hadoques (ad hocs) não salvam as pataquadas ditas pelos grandes mestres espirituais sejam de que doutrina forem.
No livro Mensagens do Astral, Ramatis fala que NO FIM DO SÉCULO XX (ainda faltava 40-50 anos para chegar quando o livro foi escrito) as pessoas não teriam dúvidas: o eixo da Terra estaria se verticalizando. E a CAUSA dessa verticalização seria a aproximação do tal astro “higienizador” e não terremotos ocorridos… no século XXI. Portanto não adianta fazer essa apelação na tentativa de salvar o Ramatis. Não dá: ele falou essa besteira aí e muitas outras (já leu Vida no Planeta Marte?).
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O tal astro em aproximação não está aí em lugar algum. Se estivesse, sendo um planeta ligeiramente maior que a Terra, já teria sido detetado há bem mais tempo, talvez até antes de Hercílio Maes escrever a pataquada. Ah! E consultei um entendedor de astronomia, perguntando-lhe se a aproximação de um planeta faria o eixo da Terra se verticalizar e sua resposta foi um não: só se colidisse com a Terra poderia acontecer isso.
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Obrigado pelos elogios, mas antes de me acusar de arrotar falsa sapiência, olhe-se você e seus colegas ramatisianos no espelho.
setembro 22nd, 2011 às 2:36 PM
Angus:
“Certo, concordo com você que nossa consciência nos leva a atitudes extremas, mas nesse caso só quando nos encontramos perturbados, no caso em questão a pessoa teve tempo para avaliar a situação e se arrependido (“Tempos depois, arrependido do mal que fez,”), portanto não havia ai perturbação nenhuma para que ele chegasse ao extremo de, em podendo escolher uma punição “saudável”, ter optado pela aberração de perder um membro do corpo.”
– Certas coisas podem parecer mais “bem pensadas” do que outras, mas em se tratando de espírito, não são simples assim. Se o espírito deseja logo se sentir em paz, mas não se sente capaz de desempenhar uma missão em trabalho. O jeito então é no toma lá e dá cá. Além disso tem que lidar com seus desafetos. Como irá satisfazê-los?
Aqui entre nós temos os sociólogos, os políticos, e principalmente os grandes defensores de direitos humanos que não admitem que um criminoso seja punido. “Punição não resolve o problema”. Assim então um cara estupra e mata uma criança, certo? Com toda essa política de defesa dos direitos humanos, o tal cara é condenado a… 5 anos de cadeia. Sim, esse é o tempo que ele vai ficar preso, pois depois vai para um tal de “semi aberto” por mais uns 5 anos, e depois vai para… onde ele quiser. E os defensores dos direitos humanos querem que ache que neste caso a justiça foi plenamente feita…
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Mas com a Lei de Causa e Efeito, não tem direitos humanos, nem os inúteis sociólogos e outros besteirólogos para por panos quentes: é o cara e sua paz de espírito que tem de se entender. E aí? A criança assassinada e seus afetos querem uma satisfação. E o que o cara bronco e ignorante pode dar neste caso que deixasse seus desafetos mais conformados?
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“Pra mim pensar como criança é achar que existe um ser comandando essa bagaça toda.”
– Pra mim também. Sabe, Angus, é o HOMEM que faz DEUS à sua imagem e semelhança. Daí essa ideia do Deus que vê tudo, faz tudo, provê tudo… Eu já prefiro pensar em Deus como um presidente da república, que tem lá suas atribuições principais, mas a gerência das coisas pode muito bem ser feita pelos subordinados de plantão… Como ensina o Espiritismo.
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“Não, mais existe uma máxima que diz que quanto mais uma pessoa adquire conhecimentos mais ela exige das explicações que lhes são dadas. Se você acha que o espiritismo, com esse tipo de explicação, pode satisfazer essa camada mais intelectualizada, bom, eu temo por suas expectativas.”
– Bem, então eu com muita satisfação vejo que as explicações do Espiritismo estão funcionando para as tais pessoas intelectualizadas… Afinal elas procuram conhecer essas explicações mais a fundo e não ficar apenas em questões superficiais como se vê por aqui.
setembro 22nd, 2011 às 2:47 PM
Seu Antonio G. de Poá,
O Livro dos Espíritos é a obra espírita de maior REFERENCIAL, mas daí a tê-la por sagrada ou infalível vai muita distância. Certo, se quero considerar algo que seja espírita, esse algo deve ao menos estar enquadrado no que é previsto pelo LE.
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Kardec, aos poucos, percebeu que o que ele estava pensando como uma ferramenta filosófica multidenominacional na verdade não funcionaria assim. Ao fim de sua vida, ele viu que o Espiritismo tinha um corpo doutrinário próprio. Era uma filosofia com consequências religiosas. Vivendo numa terra cristã e etnocêntrica, era de se esperar que usasse esse referencial para compor o quadro de consequências religiosas que ele vislumbrou.
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O Evangelho Segundo o Espiritismo não é nenhuma corruptela: é apenas uma obra de comentários sobre as leis morais, presentes no texto dos Evangelhos.
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Quanto ao Chico ser farsante, bem, não acredito nisso. Várias pessoas obtiveram dele provas de continuidade espiritual de seus falecidos. Daí então é evidente que sua mediunidade era autêntica. Farsantes piores eu acho que são os cretinos grandes gênios intelectuais esquerdistas burros (com o perdão do pleonasmo). Não é gozado quando falam que a Dilma lutou pela Democracia, quando na verdade ela lutava por outra ditadura (a comunista)? Não são mais desonestos esses farsantes do que o Chico?
setembro 22nd, 2011 às 3:06 PM
Biasetto, ainda sobre CX, além de ser óbvio o pastiche de seus livros, quando se avalia a obra sob o ponto de vista de literatura, eu tenho claro que, se juntarmos todos os 416 livros e outros escritos, e colocarmos tudo num liquidificador, o caldo produzido não dá “meia” boa obra literária. Como são fraquinhos os textos que os espíritos produziram através do Chico! É tudo muito elementar, pobre de idéias, argumentos e vocabulário. É sempre “mais do mesmo”, um repeteco infindável de abobrinhas pueris. Como eu tenho dito, são livros com a profundidade de um pires, que qualquer adolescente criativo com aptidão para a escrita é capaz de fazer melhor. Mas fez fama (para si) e fortuna (para os outros, é verdade) com este besteirol todo… E continua rendendo mais ainda, depois de morto. Os filmes “biográficos” são sucesso de público e renda e seus livros vendem como nunca.
Engraçado…porque será que eu não fico surpreso com isto?
setembro 22nd, 2011 às 3:20 PM
Arduin diz:
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Quanto ao Chico ser farsante, bem, não acredito nisso. Várias pessoas obtiveram dele provas de continuidade espiritual de seus falecidos. Daí então é evidente que sua mediunidade era autêntica. Farsantes piores eu acho que são os cretinos grandes gênios intelectuais esquerdistas burros (com o perdão do pleonasmo). Não é gozado quando falam que a Dilma lutou pela Democracia, quando na verdade ela lutava por outra ditadura (a comunista)? Não são mais desonestos esses farsantes do que o Chico?
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O que há de autêntico na mediunidade do Chico?
1º) As tais mensagens são padronizadas, muitas não foram reconhecidas pelos familiares. Já foi dito que havia pesquisas sobre os mortos – as causas do acidente, detalhes sobre parentes, sobre a vida do falecido.
2º) Toda a Série Nosso Lar foi copiada, basicamente, de quatro livros (quem quiser que pesquise): A Vida Além do Véu (George Vale Owen), No Invisível (Léon Denis), A Evolução Anímica (Gabriel Delanne) e O Átomo (Fritz Kahn).
3º) Os livros de Roma antiga apresentam trechos de outras obras e apresentam erros consideráveis.
4º) Cartas de Uma Morta foi inspirado no livro do Flamarion e é pura fantasia.
5º) Parnaso do Além Túmulo foi o 1º livro dele – e ele tinha cadernos com resumos de livros, poemas variados, biografias e até assinaturas dos escritores. Como foi o 1º livro dele, quem garante que ele não levou uns três anos pra escrever a obra? Se ele fizesse dois poemas por mês, daria 24 poemas no ano. Além disso, há críticos literários que consideram os poemas fracos e o Vítor já mostrou plágios aqui.
6º) A Otília Diogo foi pega em fraude, de forma escandalosa e o Waldo Vieira admitiu que ela fraudava.
7º) O mesmo Waldo falou da farsa dos perfumes.
8º) O José Carlos já provou que não existem registros históricos sobre o senador Lentulus.
9º) André Luiz – ninguém acha um único médico que se encaixe nos dados biográficos dos livros da série.
10º) Por que nenhum médium psicografa um grande cientista, com revelações intrigantes? Um grande filósofo, com um texto extraordinário? Um personagem histórico que indique um “tesouro” arqueológico, que leve os pesquisadores a descobri-lo?
Vamos parar de achar desculpas e explicações tolas. Vamos reconhecer a verdade: os caras que se dizem médium no Brasil, só sabem copiar e falar bobagens. Esta é a verdade. Não tem nada de mediunidade nisso.
Quanto a fazer críticas aos “esquerdistas”, eu não tenho preferência alguma, em termos de ideologia política no Brasil, até porque aqui, nenhum partido é autêntico nesse sentido e todos servem aos interesses do capital, com algumas particularidades. Porém, não levanto bandeira pra nenhum dos lados, e não acho que o PSDB tenha feito grande coisa em São Paulo, nas últimas duas décadas.
setembro 22nd, 2011 às 3:28 PM
Antonio G,
As pessoas não querem ver a verdade. Todos os dias tem alguém entrevistando os atores do filme, falando coisas e mais coisas… O Waldo Vieira fez até comentários sobre o filme, mostrando o que é verdade e o que não é.
Vejam que coisa mais sem cabimento: estava ocorrendo a 2ª Guerra Mundial, as batalhas, em sua maioria eram na Europa, algumas regiões da África e Ásia – as pessoas que morriam não eram brasileiras nem da América (no início da guerra), e os desencarnado eram recebidos em Nosso Lar.
Pô! os caras não têm colônias espirituais lá na Europa, na Ásia, na África?
Os caras chegando em maca, falando português! Ah! faça favor vai!!! Ou eu sou “burro” demais, ou tem muita gente que não consegue raciocinar.
setembro 22nd, 2011 às 3:58 PM
Arduin,
Ok. Concordamos que o LE é o maior referencial da doutrina espírita. E tem o mesmo DNA da Bíblia Sagrada.
Na minha visão, Kardec era um fervoroso religioso católico, com aspirações científicas. Eu não sei dizer se era um maluco ou um mentiroso, mas que tinha alguma coisa errada com ele, ah, tinha! Como já lhe disse outra vez, na França, sua terra natal, ele é tido como uma espécie de INRI Cristo, alguém a quem ninguém dá o menor crédito. Uma figura “estranha” e até meio incômoda. Só no Brasil ele tem o cartaz que conhecemos.
Quanto ao Evangelho Segundo o Espiritismo ser uma corruptela dos textos bíblicos, o que eu pretendi significar é que este livro é um entre tantos textos de hermenêutica bíblica. É derivativo e interpretativo da bíblia cristã.
Quanto a Chico Xavier ser um farsante, já discutimos isto em outro espaço, e eu sustento minha conclusão de que ele foi, sim um grande fraudador. O maior de todos, no âmbito nacional. Só não tenho segurança em afirmar até que ponto suas fraudes eram conscientes ou fruto de seu permanente estado de delírio psíquico. Já externei a você todo o meu entendimento sobre as ações desta intrigante pessoa, bem como dissertei sobre seus objetivos e motivações. Acho que você se lembra.
Quanto a ele ter dado “provas” da continuidade espiritual, eu realmente não aceito este termo (provas). Por mais que tenha passado anos procurando, jamais encontrei prova alguma desta natureza. Somente constatei falsos indícios. Mas isso é matéria de convicção pessoal, e cada indivíduo é livre para acreditar no que bem entender.
sds.
setembro 22nd, 2011 às 3:59 PM
Arduin
Diz pro teu amigo entendido se informar melhor pois as notícias dando conta desta presença inesperada em nosso sistema solar de um planeta que estimaram fosse até 4 vezes maior do que Júpiter é um fato consumado, embora um tanto velado, mas inegável.
Já detectaram pelo menos desde 1983 quando postaram a descoberta no Washington Post. Tu não sabia? Porque tu fala do que tu não sabe? E porque fala com tanto deboche e presunção? Por essas e outras é que digo que tu não te enxerga.
Não precisa ser nenhum gênio para saber que se um imã maior se aproxima de um menor a influência mais poderosa dos polos magnéticos de um ocasionará modificações, rotações ou tranlados no outro. Dizer que somente colidindo mudaria algo é uma tolice sem tamanho – que besteira hein?
O eixo está inclinando sim senhor e isto tu não têm como negar, a propósito, eu não disse que os terremotos é que tinham causado a inclinação, eu disse que noticiaram, depois dos terremotos, que havia inclinado, mas ninguém sabe o que veio antes, o ovo ou a galinha.
A tua opinião sobre Ramatis não vem ao caso pois este fato em si já é conhecido e independede de interpretação, de fé, de religião, de filosofia ou o que for.
Te informe por tua conta mesmo antes de te manifestar para não se assemelhar aos que falam sobre mediunidade, espíritos e espiritismo sendo analfabetos funcionais no tema, e consequentemente autores de manifestações tolas e sem proveito.
Como é que tu pode falar em pataquadas praticando tantas à teu turno?
setembro 22nd, 2011 às 4:03 PM
Biasetto,
Não te preocupa com esta dúvida – tu é burro demais mesmo, tá resolvido o enigma!
setembro 22nd, 2011 às 4:04 PM
Biasetto, se você quiser eu deleto a última mensagem do Scur, que é ofensiva.
setembro 22nd, 2011 às 4:10 PM
Meu amigo Scur,
Você adora desqualificar o trabalho que o Vítor faz aqui no blog, e também desqualifica minhas pesquisas, alegando que não se fundamentam em métodos científicos, e que deveríamos procurar profissionais e tudo mais.
Bem, quanto a isto aí, até onde sei, o Vítor se vira como pode pra manter vivo este blog, e você sabe que sou uma pessoa simples, inclusive esteve em minha casa (e se quiser retornar, as portas estão abertas), então eu não tenho dinheiro algum pra gastar com estas pesquisas e nem ir atrás de profissionais, o que também acho desnecessário, porque o Vítor faz um qualificado trabalho de pesquisa sim, e eu também fiz, porque mostrei todas as fontes analisadas, páginas, capítulos e tudo mais.
Mas, enfim, você é que fica o tempo todo falando de Nasa, de coisas aí, que você leu, o tal planeta 4 vezes maior que a Terra. Então, na boa mesmo, porque eu quero me informar; eu é que te desafio agora: mostre-nos as fontes que tu afirmas existir. Indique-nos os links, os textos, a procedência dos mesmos. Faça-nos este favor.
Estou aguardando. Vou verificar tuas informações, com certeza.
setembro 22nd, 2011 às 4:12 PM
Não tem problema não Vítor. Deixa aí. O gaúcho está atacado. Tem me enviado emails pra lá de doidos. Não sei o que aconteceu com ele. Estou me divertindo, não tem problema algum. Ele está achando que o mundo vai no final deste mês. Então, acho que está com medo. Depois, somos nós que não temos fé.
Um abraço!
setembro 22nd, 2011 às 4:13 PM
* que o mundo vai acabar no final deste mês
setembro 22nd, 2011 às 4:18 PM
Antônio de Poa.
Faz o seguinte bagual, tu que é dos bons mesmo, sabe fazer suco do trabalho dos outros como ninguém, escreve meio livrinho então, se tu é capaz, com a profundidade do pires que tu usou para avaliar a obra do Chico Xavier (claro, não vai precisar a mesma medida do píres pois estou pedindo 1/2 livrinho de ti e não 417).
Depois mostra aí para o pessoal dar uma olhada, traga à luz tua grande obra e vamos ver o que resta.
setembro 22nd, 2011 às 4:25 PM
Pô Biasetto, tu é dose hein?
É por isso que tu não entende as coisas: tu lê a, entende x.
Nunca te falei que o mundo ia acabar – qual é meu?
Ih, olha o VM, defensor dos oprimidos aí!
Ô Biasetto, não coloca opções para seres escolhidas, pois se alguém escolher à que o VM não gosta ele diz que são ofensivas, ui, ui, ui?
O VM, tu não é jiu-jitsu, pit-bul, capoeira ou sei lá o que que tu luta aí no Rio? Que frescura é essa meu?
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Biasetto, tu é burro demais, tá resolvido, e eu sou burro igual por ter escrito de novo nesta tranqueira! Tudo por causa das bobagens que o arduin fala sem pagar imposto.
setembro 22nd, 2011 às 4:29 PM
Biasetto,
Vou te mandar os links então, mas no teu email, outra hora, porque aqui o Vitor reformation do espiritismo Moura pit-bull psi-analfabetationTabajara já ficou ouriçado.
Deleta aí e não perturba.
Tchau.
setembro 22nd, 2011 às 4:37 PM
Roberto, não é a minha obra que está em discussão aqui. O que eu eventualmente escrevo é para especialistas em determinada ciência, que não vem ao caso, pois não tem nada a ver com o propósito deste site. E talvez você não conseguisse entender quase nada, a menos que seja versado na matéria.
Agora, se você acha mesmo que a obra de CX pode ser considerada literatura de qualidade, eu só posso dizer que também tem quem adore os livros de Paulo Coelho, ache que Hip Hop é música e que Funk é uma dança. Tem gosto prá tudo, meu caro.
Sds.
setembro 22nd, 2011 às 4:59 PM
Antônio, que matéria é esta, que ciência é esta?
Quantos livros do Chico Xavier tu leu, e quais, para chegar à conclusão que tu afirmou acima?
setembro 22nd, 2011 às 5:07 PM
Putz! tirei uma “folga” no dia certo: kkk, isto aqui está uma maravilha… olha o Scur aí gente!!!
Pô Antonio, você nunca escreveu livro algum, nem eu, nem o Vítor – e todos nós queremos desqualificar os 400 livros do Chico.
Vamos nos mancar gente – o homem escrevia pra caramba!
Bem, é verdade que copiava mais do que máquina de xerox, mas que escrevia, a isto escrevia.
setembro 22nd, 2011 às 5:15 PM
Antônio?
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Porque não vêm ao caso tchê? Que que tu tá falando criatura? Claro que vêm ao caso meu, a não ser que tu seja mais um palpiteiro dando pitacos, aí tudo bem, és livre, somos livres, agora, para falar de romance com valor a ponto de fazer suco de 417 livros é preciso ter algum gabarito de respeito, e tuas alegações são tão enfática em diminuir a qualidade literária das obras de Chico Xavier que eu gostaria de saber qual é a tua capacitação para fazer este juízo peremptório. Qual é a tua praia?
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Paulo Coelho! Comparar Paulo Coelho com as obras psicografadas de Chico Xavier é sem sentido, sem noção.
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Hip hop eu nem sei o que é, e funk também não é minha praia (o VM deve entender melhor disso porque parece que deu cria lá na cidade dele), agora, tu citou estes ritmos porque? Para ridicularizar teu desafeto Chico Xavier? Qual é a tua hein?
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Acho que um dos benefícios que os livros psicografados pelo Chico Xavier trouxeram para a humanidade foi terem convocado as pessoas a se enxergarem, a conhecerem a si mesmas e verem o quanto precisam se descobrir antes de querer analisar o gênio e as atitudes dos outros.
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Mas diz aí qual é a tua ciência misteriosa da qual versas nos trabalhos especializados – te arreganha vivente!
setembro 22nd, 2011 às 5:20 PM
Roberto,
Minha especialização é em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito).
Quanto aos livros de CX, qualquer um que tenha lido, digamos, 10 ou 12 livros, já leu mais do que o suficiente para, querendo, concluir o que eu afirmo. E eu li beeeeeem mais do que isto, asseguro-lhe.
setembro 22nd, 2011 às 6:21 PM
G.
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Tu vê né! Para ti, direito é ciência! Ciências Ocultas é uma faculdade boa para se fazer, também, não acha?
Ciências Humanas são comprováveis em laboratório, como gostam de fustigar os críticos da mediunidade quando querem desacreditar médiuns e psicografias?
O que é aceito hoje pelas leis humanas pode ser uma aberração mais adiante, enquanto que as Leis Divinas são imutáveis, verdadeiras ciências do infinito.
Eu posso ler 10, 12 livros de direito e não entender nada, pelo menos não o suficiente para fazer suco de 400 outros livros de direito.
Você, pelo visto, é mais um à detestar as luzes meridianas projetadas pelas obras espirituais sob a penumbra do conhecimento terreno, e para facilitar tua vida, teu comodismo diante de tão amplo horizonte a ser conquistado, sai a atacar, ridicularizar, fazer suco do que te poderia abrir os olhos.
Se tu, especialista em direito, não compreende a justiça da lei de causa e efeito, ação e reação, e corrobora as críticas a lógica de kardec, como te achar suficiente para fazer juízo de valor nas obras mediúnicas de Chico Xavier?
Acreditando que tu leu beeeeeeem mais do que isso, porque não te aventura a escrever meio livrinho para ver se é fácil? E vamos ver qual será a comparação com um só dos livros que tu espremeu para dar o raso de um píres.
Se tu diz que passou “anos” procurando provas da continuidade da vida no plano espiritual, e não encontrou, bem, talvez a mesma incompetência que tu tiveste neste tema se aplique à tua capacidade de avaliar obras mediúnicas, não acha?
Até o kung-fu panda do Vitor Moura acha provas da continuidade da vida após à morte, não por ele próprio porque ele não realizada nada de per si mas copia os trabalhos de outros e não se digna a estudar um só médium, e as coloca neste blog que tu posta toda cheio de empáfia, e nem assim tu conseguiu encontrar alguma prova que procura por tantos anos, bem, vai saber que tanta dificuldade tu encontra?!
setembro 22nd, 2011 às 6:58 PM
“O que há de autêntico na mediunidade do Chico?
1º) As tais mensagens são padronizadas, muitas não foram reconhecidas pelos familiares. Já foi dito que havia pesquisas sobre os mortos – as causas do acidente, detalhes sobre parentes, sobre a vida do falecido.”
– Não entendi bem o que quis dizer. Mensagens padronizadas… Bem, normalmente não se varia muito de formatação quando parentes enlutados querem saber das mesmas coisas. Mas diz aí (de preferência com referências encontráveis na internet – tô sem tempo para ir a bibliotecas) quem, quando, onde e o que disse a respeito de não terem reconhecido o familiar falecido na comunicação dada.
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“2º) Toda a Série Nosso Lar foi copiada, basicamente, de quatro livros (quem quiser que pesquise): A Vida Além do Véu (George Vale Owen), No Invisível (Léon Denis), A Evolução Anímica (Gabriel Delanne) e O Átomo (Fritz Kahn).”
– A meu ver, pelo que você já apresentou, não me parecem terem sido COPIADAS, mas não vejo porque motivo Chico não as poderiam ter tomado como fonte de inspiração. É de se saber se há alguém que o conheceu e que o viu consultando as ditas obras, fazendo as notas etc e tal. Da minha parte, Biasetto, não vejo desdouro nisso. Não é porque um médium recebe comunicações espirituais que lhe permitem construir um ou mais ROMANCES, que ele não pode consultar outras coisas e, achando que as passagens nessas outras obras ajudariam enriquecer a dele, fizesse uso delas. Isso NÃO É PLÁGIO. Plágio seria se ele COPIASSE textos inteiros e se atribuísse autor deles.
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“3º) Os livros de Roma antiga apresentam trechos de outras obras e apresentam erros consideráveis.”
– Não vou discutir, pelo mesmo motivo acima. Sabe, meu caro, esse é um drama do romancista. Ele pode querer escrever uma obra de cunho histórico e aí consulta obras de história, das quais pinça o que acha interessante… Mas como saber que elas contêm erros? Tudo bem, o máximo que você pode dizer neste caso é que podemos duvidar então que o tal Emmanuel ou qualquer outro espírito que descreve a “época em que viveu” falou besteira. Seria o caso de um espírito mistificador. Ou já pensou se Chico recebesse informações certas, mas foi alertado por amigos mais cultos que tais informações discordavam do que diziam os historiadores e aí ele “corrigiu” o dito certo pelo dito errado? Eu como espírita não dou muito a mínima para isso. Interessa é se a obra tem um conteúdo aceitável em algum campo moral. Não vou pedir que seja perfeita e tenho flexibilidade o bastante para desconsiderar seu valor “histórico”, uma vez provado estar falho.
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“4º) Cartas de Uma Morta foi inspirado no livro do Flamarion e é pura fantasia.”
– Sem dúvida!
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“5º) Parnaso do Além Túmulo foi o 1º livro dele – e ele tinha cadernos com resumos de livros, poemas variados, biografias e até assinaturas dos escritores. Como foi o 1º livro dele, quem garante que ele não levou uns três anos pra escrever a obra? Se ele fizesse dois poemas por mês, daria 24 poemas no ano. Além disso, há críticos literários que consideram os poemas fracos e o Vítor já mostrou plágios aqui.”
– Sabe, meu caro, eu gostaria que os tais críticos literários houvessem feito um trabalho DECENTE, ou seja, uma crítica contextual, comparativa, etc e tal. Do que vi, apresentado pelo Padre Quemedo, foram só declarações desabonadoras pontuais. O único que afirmou que ESTUDARA DURANTE ANOS e inclusive ia escrever um livro a respeito foi o Osório Borba. Mas no fim o tal livro nunca apareceu. Que deu de errado?
Numa discussão com o Moisés, ele me apresentou um lance em que os textos de Chico ia ser analisados por um crítico literário. Ah! O Chico até vestiu o único terno que tinha para esse encontro. O crítico leu e deu o seu veredito:
_ O autor desses textos é uma besta!
Timidamente o Chico tentou argumentar:
_ Mas foram escritos por um espírito…
_ É um espírito besta! – Fulminou o crítico literato.
Não tenho os nomes no momento, mas talvez o Moisés possa dar mais detalhes e a fonte. No fim o Chico foi se consolar com o espírito da sua mãe. Ela falou algo valorizando a imagem do muar. Penso que deveria dar um puxão de orelhas: _ Você deveria ter pedido esclarecimentos, saber o que havia de errado nos textos, até para se cuidar de não passar adiante qualquer bobagem que os espíritos lhe ditam.
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“6º) A Otília Diogo foi pega em fraude, de forma escandalosa e o Waldo Vieira admitiu que ela fraudava.”
– Só que os valentes repórteres do Cruzeiro, com tudo o que tinham em mãos NÃO a pegaram em fraude no momento certo. E a palavra do Waldo NADA VALE pois ele não diz nem sim, nem não. Diz que ela fraudava, mas não como ELE descobriu isso. Talvez nem tenha descoberto coisa alguma. Quando o pau quebrou, ele se escondeu apavorado, deixando que os colegas, sem apoio algum, tentassem salvar a situação. Ele próprio confessa sua covardia.
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“7º) O mesmo Waldo falou da farsa dos perfumes.”
– Quero lembrá-lo de que Waldo rompeu com o Chico, pois queria (tal como a Otília) ganhar dinheiro e sabia que nada lucraria com essa política do Chico de doar direitos autorais. Tolamente Waldo achou que indo pro lado científico intelectualizado e sorbonizado, desbancaria o Espiritismo a la Chico. Quebrou a cara. O Chico continuou em alta e ele ficou esquecido. Essa farsa dos perfumes é a PALAVRA do Waldo, sem qualquer prova, nem testemunho independente.
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“8º) O José Carlos já provou que não existem registros históricos sobre o senador Lentulus.”
– Tô com ele. Se os chiquistas não gostaram, que achem o tal Lentulus.
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“9º) André Luiz – ninguém acha um único médico que se encaixe nos dados biográficos dos livros da série.”
– Nem vão achar pois ele quis se manter ANÔNIMO. Se você quisesse anonimato, forneceria dados que permitiriam identificá-lo corretamente?
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“10º) Por que nenhum médium psicografa um grande cientista, com revelações intrigantes?”
– Porque Kardec já dizia que a Ciência é trabalho do GÊNIO. Aos espíritos não nos cabe fornecer conhecimentos já prontos e acabados. Leia o LE, meu.
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“Um grande filósofo, com um texto extraordinário?”
– O que provaria isso? Se encontrassem um livro de filosofia fuleiro na estante do médium…
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“Um personagem histórico que indique um “tesouro” arqueológico, que leve os pesquisadores a descobri-lo?”
– O Vitor não falou de uma tal madame que se dizia ter encarnado no Egito e indicou algo assim? Ou terei me enganado?
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“Vamos parar de achar desculpas e explicações tolas. Vamos reconhecer a verdade: os caras que se dizem médium no Brasil, só sabem copiar e falar bobagens. Esta é a verdade. Não tem nada de mediunidade nisso.”
– Admito que muita coisa pode ser isso o que diz, mas não sou tão radical.
“Quanto a fazer críticas aos “esquerdistas”, eu não tenho preferência alguma, em termos de ideologia política no Brasil, até porque aqui, nenhum partido é autêntico nesse sentido e todos servem aos interesses do capital, com algumas particularidades.”
– Deixe o capital fora disso. Os nossos políticos só entende de SEUS PRÓPRIOS INTERESSES. E continuarão assim enquanto o povo brasileiro se mantiver burro e covarde, olhando cada um pro seu próprio umbigo.
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“Porém, não levanto bandeira pra nenhum dos lados, e não acho que o PSDB tenha feito grande coisa em São Paulo, nas últimas duas décadas.”
E o que é que o PT fez pelo Brasil nos últimos oito anos além de nos fazer passar vergonha Mundo afora?
setembro 22nd, 2011 às 7:25 PM
“Ok. Concordamos que o LE é o maior referencial da doutrina espírita. E tem o mesmo DNA da Bíblia Sagrada.”
– Errado! A Bíblia Sagrada foi escrita por profetas de Deus, que recebiam a revelação vertical vinda do Divino, por isso mesmo é EXATA E INFALÍVEL, ABSOLUTAMENTE VERDADEIRA EM TUDO SOBRE O QUANTO SE MANIFESTA. Ao menos é isso que os seus crentes nos passam. O Livro dos Espíritos foi escrito por médiuns diversos, respondendo a questões formuladas por Kardec, de cujas respostas, se não o agradavam, ele quebrava o pau e exigia esclarecimentos e, portanto, não tem o aval de exatidão e infabilidade.
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“Na minha visão, Kardec era um fervoroso religioso católico, com aspirações científicas.”
– Vá ao oculista, pois sua visão está com graves problemas. Se Kardec fosse um FERVOROSO CATÓLICO, só aceitaria dos espíritos respostas que concordassem com os dogmas católicos (a Igreja Católica por acaso ensina reencarnação?). Ele tinha formação culta e valorizava a Ciência. Em seus trabalhos com médiuns, buscou usar de interpretações científicas (leia o Livro dos Médiuns).
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“Eu não sei dizer se era um maluco ou um mentiroso, mas que tinha alguma coisa errada com ele, ah, tinha!”
– Aqueles que, em sua insignificância, não conseguem ver os gigantes em sua estatura normal, compensam suas deficiências convertendo-os em anões…
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“Como já lhe disse outra vez, na França, sua terra natal, ele é tido como uma espécie de INRI Cristo, alguém a quem ninguém dá o menor crédito. Uma figura “estranha” e até meio incômoda.”
– A culpa dele neste caso foi o de não ter preparado o seu sucessor. Estava muito envolvido com um projeto pessoal e aí bateu com as dez. Foi sucedido pelo seu gerente, Pierre G. Leymarie, que não tinha pulso para conduzir a coisa. Ele estragou a Revista Espírita ao fazer com que virasse um salseiro esotérico, permitindo que ocultistas, rustenistas, teosofistas e outros istas dessem suas opiniões nas páginas da dita-cuja. E os dirigentes espíritas franceses das décadas de 1950 e 1960 jogaram a pá de cal ao tentar fazer do Espiritismo um arremedo de Parapsicologia, desconsiderando seus aspectos religiosos e filosóficos (André Dumas dizia que este era “um outro Kardec” – havia mais de um?). Recentemente Roger Perez virou a mesa, tomou de Dumas o direito ao título Revista Espírita e agora as coisas andam mudando por lá.
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“Só no Brasil ele tem o cartaz que conhecemos.”
– Essa é uma agradável ironia. Espíritos católicos medievais, na tentativa de avacalhar com o Espiritismo, usaram uma médium obsediada para transmitir a um babaca (J. B. Roustaing) uma revelação ampliada dos textos evangélicos, com ajuda dos espíritos dos apóstolos e com o apoio do espírito de Moisés. Saiu daí a espúria obra Os Quatro Evangelhos, que teria morrido lá mesmo na França (só teve uma edição) se não tivesse sido trazida para o Brasil. Aqui os primeiros espíritas, egressos do Catolicismo, gostaram da doutrina, mas ficaram seriamente compungidos com a perda da Deusa Mãe. No Espiritismo, Maria foi uma mulher comum, que se casou com o José, trepou com ele e, por causa disso, teve o filho Jesus e os outros filhos. Lá se foi a Virgem Maria, lá se foi o Cristo-Deus. Mas chegou a obra salvadora: os Quatro Evangelhos resgatavam a Nossa Senhora (ela não trepou e nem pariu: Jesus era só um fantasma materializado) e faziam de Jesus um Quase Deus. Isso deu alento a esses primeiros espíritas e permitiu consolidá-lo. Embora posteriormente os rustenistas dominassem o “governo” espírita, não prevaleciam na imposição doutrinária. Os espíritas majoritariamente preferiam Kardec e não Roustaing.
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“Quanto ao Evangelho Segundo o Espiritismo ser uma corruptela dos textos bíblicos, o que eu pretendi significar é que este livro é um entre tantos textos de hermenêutica bíblica. É derivativo e interpretativo da bíblia cristã.”
– Não me pareceu isso.
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“Quanto a Chico Xavier ser um farsante, já discutimos isto em outro espaço, e eu sustento minha conclusão de que ele foi, sim um grande fraudador. O maior de todos, no âmbito nacional. Só não tenho segurança em afirmar até que ponto suas fraudes eram conscientes ou fruto de seu permanente estado de delírio psíquico. Já externei a você todo o meu entendimento sobre as ações desta intrigante pessoa, bem como dissertei sobre seus objetivos e motivações. Acho que você se lembra.”
– A mim só me interessa o que de bom fez e nos deixou. Ninguém é perfeito e ele JAMAIS pretendeu ser. Se chiquistas buscam por isso, certamente nunca tiveram o aval dele.
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“Quanto a ele ter dado “provas” da continuidade espiritual, eu realmente não aceito este termo (provas). Por mais que tenha passado anos procurando, jamais encontrei prova alguma desta natureza. Somente constatei falsos indícios. Mas isso é matéria de convicção pessoal, e cada indivíduo é livre para acreditar no que bem entender.”
– Bem, eu gostaria que alguém me explicasse como fica o caso do filho da Cacilda Becker. Tempos após a morte dela, o cara esteve numa emissora de televisão onde coincidentemente o Chico tinha ido para um programa de entrevista. Ao cruzar com ele, Chico lhe disse:
_ Gostei do bilhete que você me mandou.
O rapaz não entendeu nada. Noutro encontro casual, Chico repetiu a mesma coisa. Quando aconteceu pela terceira vez, ele então abordou o Chico:
_ Mas Chico, do que você está falando? Eu nunca lhe mandei bilhete algum.
_ Não sou eu quem está falando: é a sua mãe. Ela lhe agradece o bilhete que você deixou debaixo da cabeça dela no caixão com as palavras: “_ Vá em paz, mãe, que aqui a gente se cuida”.
Ele de fato fez isso e NUNCA contou a ninguém. Como Chico poderia saber? Como você interpreta esse indício?
setembro 22nd, 2011 às 7:40 PM
Arduin,
Dos teus pontos ali, já que trocas informações com o Biasetto e tenho um intempestivo mas amistoso contato com ele, vou apontar 2 pontos delicados.
Por último é esta questão de política. Nunca votei no PT, nunca votaria, mas com o passar dos anos não tenho motivação para votar em nenhum partido que seja. Antes eu era anti-PT ou anti-comunistas, agora vejo que ninguém faz valer os votos que recebem porque são espelhos da sociedade que é corrupta, egoísta e desmoralizada em sua essência, portanto, dizer que o PT nos fez passar vergonha mundo afora é um despropósito porque o Brasil nunca esteve tão bem quanto agora, desde o início do governo do PSDB até hoje temos melhorado muito nossa imagem.
São corruptos, mentirosos, falsários? Claro, mas qual não seria?
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Por primeiro é esta incoerência de achar que os espíritas deveriam achar o Lêntulu na história! Bebeu! Como é que tu pode defender o anonimato voluntário de André Luiz e querer que Publio ou que os espíritas deem provas de existência do Públio? Nada à ver, sem sentido, contrasenso!
Se tu acha que os espíritas têm que achar o Públio na história eles não teriam que, antes de mais nada, achar o próprio Jesus Cristo na história? Se não acha o Mestre, porque deveriam achar o discípulo?
E cobra do teu colega de posição anti Publio, o JCFF (aliás, onde anda o gazeteiro do Bacen hein? quando é que ele vai responder o livro de Pedro de Campos? Se mixou?), que ele prove que Jesus existiu com os mesmíssimos critérios lógicos e científicos que usa para provar que Públio não existiu. Isso é uma babaquice sem tamanho, sem cabimento, e tu fica dizendo-se defensor de Chico Xavier mas duvida da credibilidade dele à toda hora.
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Arduin, tu não sabe em que tu acredita meu, tu crê e descrê ao mesmo tempo, fica em cima do muro, acha que o Chico era influenciado miseravelmente por espíritos enganadores para escrever o que escrevia como se ele fosse uma marionete de qualquer tipo de espírito.
Puxa vida meu! Vai ser equilibrista assim sei lá onde!
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Por isso que te considero um “buscador de tribuna” para ter “algo à dizer”. No fundo tu te incomoda com os feitos de Chico Xavier e quer combatê-lo enaltecendo à ti próprio. Chama os admiradores do trabalho e dedicação de Chico Xavier de chiquistas, critica vergonhosamente a idoneidade moral dos ditados de Emmanuel, enfim, não enxerga além da letra e é também, ao final de análise, um materialista desconfortável com a certeza da continuidade da vida espiritual que precisa nivelar todos, mortos e vivo, no estreito limite das tuas capacidades – que aliás tu supõe enormes.
setembro 22nd, 2011 às 7:47 PM
“Diz pro teu amigo entendido se informar melhor pois as notícias dando conta desta presença inesperada em nosso sistema solar de um planeta que estimaram fosse até 4 vezes maior do que Júpiter é um fato consumado, embora um tanto velado, mas inegável.”
– Santa Credulidade, faça-me um favor: desde quando um planeta quatro vezes maior do que Júpiter seria uma “presença inesperada” ao se aproximar do nosso sistema solar, heim? Milhares de astrônomos já teriam visto do dito-cujo. O que há? Alguma conspiração de silêncio em torno da coisa?
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“Já detectaram pelo menos desde 1983 quando postaram a descoberta no Washington Post. Tu não sabia?”
– Não. Diga aí onde está o sítio na internet com a tal retumbante notícia. E notícia por notícia, meu caro, besteiras se dizem em qualquer jornal. Na imprensa espírita e até num jornal de grande circulação saiu lá nos anos 1970 a notícia de que um pesquisador da NASA (sempre ela, coitada!) investigou a aura do Chico Xavier e descobriu que ela media 10 metros, enquanto que as das pessoas normais só media alguns milímetros. E até o Baccelli, uma baita duma anta, anda repetindo essa bobagem por aí. Sabia que no sítio da NASA NÃO HÁ nenhum pesquisador com o nome anunciado pela reportagem de então? É… Naqueles tempos já havia hoax, viu?
E caia na real: o pessoal aí anda preocupadíssimo em achar minúsculos asteroides que poderiam colidir com a Terra, mas NINGUÉM está preocupado com um planeta quatro vezes maior do que Júpiter e que vai passar raspando por aqui? Será possível que você não consegue ter um mínimo de discernimento de quando está fazendo o papel de trouxa?
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“Porque tu fala do que tu não sabe?”
– Pelo mesmo motivo que você. Quanto sabe sobre esse tal planeta quatro vezes maior do que Júpiter?
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“E porque fala com tanto deboche e presunção? Por essas e outras é que digo que tu não te enxerga.”
– Porque não sou politicamente correto e é bom você por óculos também.
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“Não precisa ser nenhum gênio para saber que se um imã maior se aproxima de um menor a influência mais poderosa dos polos magnéticos de um ocasionará modificações, rotações ou tranlados no outro. Dizer que somente colidindo mudaria algo é uma tolice sem tamanho – que besteira hein?”
– Não precisa ser nenhum gênio também para saber que se está acreditando numa tolice quando NÃO HÁ comprovação alguma de que algum planeta está vindo para perto da Terra, ainda mais quando tal revelação veio de um pseudossábio que falou um monte de tolices sobre Marte. Se fosse mais esperto, Roberto, você pensaria melhor antes de sair acreditando nas bobagens que o Ramatis falou.
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“O eixo está inclinando sim senhor e isto tu não têm como negar, a propósito, eu não disse que os terremotos é que tinham causado a inclinação, eu disse que noticiaram, depois dos terremotos, que havia inclinado, mas ninguém sabe o que veio antes, o ovo ou a galinha.”
– Nossa! Quanta coincidência: houve dois baitas terremotos, com deslocamentos do leito oceânico, logo em seguida se notaram mudanças geológicas na Terra e… isso nada teve a ver com os terremotos. Registrado!
E pra seu governo, Roberto, o eixo da Terra OSCILA. Jogue um pião girando no chão e você o verá se mantendo em pé, enquanto ele girar. Mas note também que ele OSCILA durante o seu giro. A mesma coisa acontece com a Terra. O eixo dela oscila numa faixa de 20 a 30 graus. Hoje está em aproximadamente 27 graus e não mudou quase nada desde que Ramatis fez sua bombástica revelação. Vê se te informa ô meu!
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“A tua opinião sobre Ramatis não vem ao caso pois este fato em si já é conhecido e independede de interpretação, de fé, de religião, de filosofia ou o que for.”
– Conhecido de quem, cara pálida? Dos fãs de Ramatis? Não inventariam eles notícias fajutas para defender sua fé na tolice? Vai. Me passa aí o sítio do jornal.
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“Te informe por tua conta mesmo antes de te manifestar para não se assemelhar aos que falam sobre mediunidade, espíritos e espiritismo sendo analfabetos funcionais no tema, e consequentemente autores de manifestações tolas e sem proveito.
Como é que tu pode falar em pataquadas praticando tantas à teu turno?”
– Bem, eu não posso me informar quando as informações estão secretamente escondidas e só são conhecidas dos iniciados…
setembro 22nd, 2011 às 7:48 PM
O Scur gosta de se fazer de sonso. Tópicos específicos já foram criados aqui mostrando que a comparação entre o Públio e Jesus é ridícula, já foram oferecidas provas da existência de Jesus e já foram apontados diversos problemas quanto ao livro de Pedro de Campos. O Scur fica repetindo ad nauseum que nada disso foi oferecido numa clara demonstração de desonestidade. Se o Scur é exemplo de espírita, vou unir todas as minhas forças para destruir essa religião. De desonestos já bastam os políticos!
setembro 22nd, 2011 às 8:02 PM
Roberto,
O Direito é uma ciência apenas “lato sensu”, no sentido de ser o ramo do conhecimento que dedica-se ao estudo das normas legais e suas interações com os grupamentos humanos. Obviamente, seus princípios e axiomas não podem ser experimentados em laboratório. Um jurista não é um cientista, “stricto sensu”. Eu não sou um cientista.
No mais, pelo “naipe” de suas manifestações, posso concluir que você é um garoto fanfarrão que está mais disposto a “tirar onda” do que a defender algum ponto de vista mais objetivamente. Não vale o esforço de um argumento mais elaborado.
setembro 22nd, 2011 às 8:37 PM
Arduin, você é um bom debatedor. Muito bom, posso dizer. Sempre tem um argumento vistoso, embora, às vezes, meio “forçado”. E gosta de dar uma “distorcidinha básica” em alguns pontos, ajustando-os a sua conveniência. Veja o caso do meu comentário sobre a origem católica de Kardec: Eu, você e o mundo sabemos que ele, antes de resolver virar um estudioso das mesas girantes e outros fenômenos, era um assíduo papa-hóstias, um “carola” da igreja. Ou seja, a fé católica antecede suas peripécias com os espíritos. Você esqueceu de comentar sobre o desfile de Santos católicos no Livro dos Espíritos, que eu mencionei em outro post. Lembrando que fiz esta menção apenas a título de suporte a minha conclusão de que ele era um religioso e não um cientista. Sempre partindo do princípio, que eu adoto, de que ciência e religião são “água e azeite”. Não vou retrucar cada ponto de sua mensagem, porque fica meio desgastante. Mas ainda teremos muito o que debater, se você tiver disposição.
Sds.
setembro 22nd, 2011 às 8:43 PM
Roberto é o seguinte:
O Luiz Ignorácio Mulla da Silva (se não mudou o nome dele para essa forma, deveria) fez e disse um monte de asneiras em vista do seu baixo nível cultural e moral que realmente não fez passar vergonha.
A título de exemplo:
1 – Se eu disser que negada é sinônimo de porcada e feiúra estarei sendo racista e preconceituoso? Pois vou te provar com a ajuda da intelectualidade esquerdista burra (com o perdão do pleonasmo) que, ao contrário, sou uma pessoa atenta, esclarecida e iluminada. Lá na Naníbia, o Mulla ficou impressionado com a beleza e limpeza de uma cidade (construída só para os brancos durante a segregação racial). Disse:
_ Que lugar lindo! Tão limpinho! Nem parece a África!
Sorte que o tradutor omitiu sobre a limpeza… Veja só a vergonha que passamos com essa fala imbecil. Ou vai negar. Mas onde estou sendo atento, esclarecido e iluminado ao dizer que negada é sinônimo de porcada e feiúra? Bem, aquela grande gênio intelectual esquerdista burra, professora de filosofia (idiota) na USP, Marilena Chauí disse:
_ Quando o Lula fala, o Mundo presta atenção, se esclarece e se ilumina.
Já que ele achou estranho um lugar cheio de negros ser limpo e bonito (logicamente esperaria ver o oposto), então fiquei mais esclarecido e iluminado ao pensar como ele…
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Em total desrespeito aos tratados de extradição assinados pelo Brasil, Lula deu asilo político ao Batisti (pasme, sob o argumento de que ele seria perseguido politicamente se fosse mandado de volta à Itália). E ainda invocou SOBERANIA NACIONAL para justificar o seu ato espúrio. Mas onde estava ele apego à tal soberania quando Morales mandou suas tropas invadir e confiscar os bens da Petrobras lá na Bolívia? Certamente na privada do Palácio do Planalto, pois Lula recusou tomar qualquer atitude mais firme, chamado a Morales de “cumpanheiro” e alegando que a Bolívia é um país pobre e necessita de ações desse tipo. E tá lá o mesmo Morales, fazendo de tudo para se manter no “pudê populá”, autorizando aos cocaleiros aumentarem as plantações de coca (com que propósito?) e legalizando por lá os carros roubados do Brasil. Esse é mesmo o nosso Mulla!
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Só pra terminar, já que aqui não é fórum para discussões políticas, para eterno prejuízo da nossa indústria e comércio, o Mulla e o Megalonanico Celso Amorim reconheceram a China como “economia de mercado”. A China, que faz um monte de produto de merda, com mão de obra quase escrava, com moeda a seu favor, etc e tal, torna a nossa sufocada economia pouco competitiva. Por que ele fez tal reconhecimento? Tinha esperança que assim a China apoiasse a pretensão (tola) do Brasil em se tornar membro permanente no Conselho de Segurança da ONU… Esperança vã, que um cara com um mínimo de inteligência perceberia.
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– Agora tratando do que interessa: a identidade do André Luís é SECRETA por desejo deste. E não há nada de errado quanto a isso. Já o Lentulus NÃO É SECRETO: ele se apresenta no livro como sendo um bambambam da época (a menos que eu tenha sido enganado pelo Vitor e pelos outros aqui). Portanto seria uma pessoa VISÍVEL e que deveria ter deixado algum rastro encontrável na História. Sim senhor: os chiquistas TÊM A OBRIGAÇÃO de apresentar a documentação histórica que demonstre que o tal Lentulus de fato existiu e teria atuado na época conforme está no livro Há 2000 anos. Mas se NADA é encontrado sobre tal figura, quem está em desvantagem?
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E caia na real: Jesus era um pobre ZÉ MANÉ. Nada havia de importância social em sua pessoa para que sobrasse algum registro dele na História. Já o Lentulus era SENADOR, NOBRE, RICO E FOI MEMBRO DO CONSELHO DE GUERRA DE TITO (cuja lista subexiste até hoje…). Uma pessoa assim não passaria despercebida.
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Sei muito bem no que acreditar e desacreditar, pois minha formação científica e cultural, além da meditação ao longo dos anos, ensinaram-me a PENSAR. Acho que o mesmo ainda não aconteceu a você. Ganha um pacote inteiro e se sente na obrigação de aceitar TODO o conteúdo. Eu não! Abro o pacote, vejo o que é aproveitável e guardo pra mim, e o resto vai pro lixo.
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Admiro os feitos bons do Chico e o defendo quando acho que o ataque não tem lá muito fundamento (leia as coisas que escrevi por aqui mesmo). Mas se algo está errado, ESTÁ ERRADO. Chico não era, nunca se considerou e desmentiu a quem o tentou apresentar como um santo infalível.
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Há livros assinados pelo Emmanuel (Fonte Viva por exemplo) que trazem ótimos ensinamentos e comentários. Mas se em outros há coisas duvidosas e até moralmente questionáveis nos dias de hoje (fazer dos judeus os culpados pela morte de Jesus, por exemplo), não tenho porque endossá-las só porque vieram do Emmanuel e do Chico.
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É isso.
setembro 22nd, 2011 às 8:43 PM
Arduin, esqueci de comentar a questão do Chico e o filho da Cacilda Becker…
Bem, acho que aí vale a mesma resposta que aplica-se a todos os casos análogos, ou seja: A história, se realmente aconteceu, não deve ter sido bem assim. Nunca é.
setembro 22nd, 2011 às 8:49 PM
“Eu, você e o mundo sabemos que ele, antes de resolver virar um estudioso das mesas girantes e outros fenômenos, era um assíduo papa-hóstias, um “carola” da igreja. Ou seja, a fé católica antecede suas peripécias com os espíritos.”
– Favor desfiar a documentação comprobatória de tal argumento.
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“Você esqueceu de comentar sobre o desfile de Santos católicos no Livro dos Espíritos, que eu mencionei em outro post.”
– Os “santos” os quais Kardec menciona NÃO SÃO PROPRIEDADE da Igreja Católica. Eles são apenas espíritos, que se apresentaram como tais. Se Kardec não viu motivos para exigir deles provas de identidade, ficando apenas com o que eles disseram de útil, é uma questão de método. Aliás, ele próprio diz que em termos de mensagens de CONTEÚDO GERAL, não valia a pena obter certificado de identidade do comunicante. Sim, havia santos e outras figuras católicas não santificadas, mas também havia muitos outros que nunca se apresentaram como tais.
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“Lembrando que fiz esta menção apenas a título de suporte a minha conclusão de que ele era um religioso e não um cientista.”
– Kardec era só um professor, culto o bastante como costumavam ser os que tinham formação superior na época. NÃO ERA UM CIENTISTA, portanto. O que não o impedia de entender como funcionava a Ciência, nem de aplicar os seus princípios no que fazia.
setembro 22nd, 2011 às 8:51 PM
Citei o episódio da Cacilda Becker de memória, mas poderá achar alguma coisa mais detalhada procurando no Google.
setembro 22nd, 2011 às 10:47 PM
Vou compartilhar um trecho de um debate no Bule Voador, que acabei de ler, com a participação dessa mente brilhante que é o Homero:
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(primeiro a parte espírita) “Camila, em 21 setembro 2011 às 16:39
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As pessoas acreditam no que quiser,Deus nos deu o livre-arbítrio para fazermos nossas próprias escolhas na vida.Eu sou espirita e acredito em cirurgias espirituais e que elas podem ajudar em curas de doenças,vou contar um caso que aconteceu com a minha mãe,ela sofria de dores cronicas na coluna,ela fez vários exames,passou por vários tratamentos convencionais,fez fisioterapia,tomava remédios,até que um dia ela teve uma crise terrível em que ela ficou de cama por mais de uma semana sem conseguir se levantar por causa das dores,então ela decidiu se submeter a cirurgia espiritual,sendo que ela já havia parado com os outros tratamentos pois não surtiam efeito e desde então ela não teve mais problemas na coluna, alguém tem alguma explicação pra isso?Outro caso aconteceu com o meu tio que tem problemas no coração,ele passou por uma cirurgia espiritual e apos isso recomendaram a ele que procurasse um medico,ele se consultou com um medico,fez todos os exames e bla bla blas,e então o medico,que não sabia que ele era espirita,nem que ele passou por uma cirurgia espiritual,diagnosticou que ele tinha um problema no coração e que o mais estranho é que ele tinha uma ponte de safena,sendo que ele nunca tinha passado por nenhuma cirurgia, alguém pode me explicar isso por favor?
Existe muita picaretagem nesse meio? Sim,assim como existe muita picaretagem na medicina e na ciência ,e nem por isso eu vou dizer que elas não existem.
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P.S. Espiritismo não é brincadeira do copo,parem de pensar que a gente chega lá e fica batendo papo com espirito,eu mesma sou espirita a muito tempo e nunca participei de uma reunião mediúnica.”
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Agora a resposta do Homero: “Homero, em 21 setembro 2011 às 18:18
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Camila: ” alguém pode me explicar isso por favor?”
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Sim, todos tem o direito de crer no que desejar, e todos tem o direito de analisar, criticar, e refutar qualquer crença ou alegação apresentada.
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Dito isso, não, não podemos explicar. Calma, isso não significa que a “sua” explicação, espírita, seja correta. Nem mesmo que seja a única possível, se tomamos como válida qualquer explicação que nossa imaginação puder criar.
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Primeira coisa a entender sobre pensamento racional, e sobre lógica, é que a falta de uma explicação científica, com evidências e base, NÃO significa que qualquer outra explicação igualmente sem evidências possa ser tomada como certa.
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Por exemplo, eu afirmo que a “cura” de seu tio não se deveu a “espíritos”, mas a alienígenas do bem que, comovidos com a dor dele, o abduziu, fez a operação, e apagou sua memória disso tudo.
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Pode “provar” que não foi assim? Ou pode “provar” que a sua explicação, espíritos de cura, tem mais evidências do que a minha, aliens do bem?
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Ou que em vez de “espíritos”, que os católicos dizem não existir, na verdade foi a Virgem Maria, que os mesmos católicos dizem fazer esse tipo de milagre? Pode demonstrar qual das duas possibilidades tem mais chances?
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Sabemos que não. Você sabe que não.
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Agora, vem a parte interessante. Seus relatos, pessoais, são relatos anedóticos. Ou seja, não estatísticos. E sem controle, sem evidências, sem dados de validação, etc. Não estou “duvidando” de você, ou dizendo que está mentindo (embora, tem de entender isso sem ser pelo lado pessoal, possa estar), mas que o relato que nos passou é insuficiente para permitir uma explicação embasada, científica.
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Mas posso dar “pistas”. Seu tio tem uma “ponte de safena” embora nunca tenha sido operado. Primeiro, exames médicos podem se enganar. Se seu tio dissesse ao médico que nunca havia sido operado, ele ficaria curioso o suficiente para fazer mais exames, mais profundos, talvez uma tomografia profunda.
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E poderia descobrir diversas coisas. Por exemplo, que seu tio tem um crescimento anômalo das veias e artérias do coração (bastante comum), que pode ser confundida com uma safena. Ou que o exame anterior confundiu uma estrutura corporal com uma artéria ou veia.
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Ou, o que seria mais interessante ainda, descobriria uma “prova” fantástica de que uma operação sobrenatural foi feita em seu tio!!!!
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Mas, que pena, nem seu tio, nem mais ninguém, se interessou pela maior prova de algo sobrenatural jamais encontrada, e deixou por isso mesmo..:-(
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Toda doença ou condição, quase toda, tem um índice de regressão espontâneo (nenhum médium fez um braço amputado crescer de novo, me parece..:-). Ou seja, alguns se curam sem nenhum tratamento. De 100 pessoas com crises horríveis na coluna, algumas se curam com o tempo. Todas, ou quase, todas, tentam diversas coisas para se tratar.
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Deve entender que de vez em quando alguém que se trata com algo totalmente ineficaz, se cura, porque já iria se curar de toda forma. E fica tentado a relacionar a cura com o tratamento. Não é algo razoável.
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Um tratamento deve curar estatisticamente mais que o “não tratamento”. Milhares de pessoas tem dores de colunas. Muitas sofrem cirurgia espiritual. A maioria continua com dores na coluna. Algumas se sentem curadas.
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Pode entender isso, não?
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Veja este relato anedótico, da Mara Mazan, atriz com cancer:
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“- Antes de eu tirar o tumor de meu pulmão, eu já havia sido operada espiritualmente pelo Doutor Fritz (incorporado por Edson Queiroz), indicado pela minha amiga e cantora Alcione. Os tumores que existiam em meu pulmão diminuíram consideravelmente e, quando a equipe do médico Riad Yunis fez a retirada do tumor maligno, não houve nenhum tipo de complicação. (…) Foi uma coisa surreal, mas muito bacana. O meu tratamento foi inteiramente realizado na base da oração. Fiquei sentada em uma cadeira e começaram a rezar. Logo eu comecei a sentir meu corpo dormente, como se tivesse sido anestesiada. Entrei em alfa e depois vomitei um líquido verde, parecendo a personagem Sarah, de O Exorcista.”
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Impressionante, não? Pois é, ela morreu pouco depois.
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Antes que grite “mas pessoas que se tratam com medicina real também morrem!!!”, sim, morrem, mas quantas, em cada 100? É disso que se trata, quantas em cada 100?
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Se tiver cancer de mama, e for tratada, tem 90% de chance de se curar. Isso significa que 10 mulheres não vão se curar, mesmo se tratadas. Vão morrer. Isso significa que o tratamento é ineficaz? Não.
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Mas se não se tratar, ou se se tratar com operações mediúnicas, quantas, em cada 100, vão se curar? Bem, há poucos estudos (médiuns não gostam desse tipo de ceticismo brutal) , mas em geral, vão se curar o mesmo número de mulheres que não recebe tratamento. Isso significa que o tratamento espiritual é eficaz? Não também.
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Já parou para pensar porque orações, espíritos, médiuns, quase não tinham efeito, antes da medicina moderna, do antibiótico, das drogas? Já pensou nisso?
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E se reconhece que existe “muita picaretagem”, como faz para separar o “picareta” do real, se não vai usar as ferramentas do ceticismo, da razão e da ciência? E se usar, como faz quando estas mesmas ferramentas, não veem diferença entre o picareta, e aquele que honestamente, mas equivocadamente, acredita nos seus poderes?
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Se existe muita picaretagem, é porque é um ambiente que permite que essa picaretagem prosperem, pois falta ceticismo, razão, e há muita esperança, devido a dor e ao desespero. E nenhuma preocupação com validação ou confiabilidade das alegações.
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Homero
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(link do post: http://bulevoador.haaan.com/2011/09/27284/#comments)
setembro 22nd, 2011 às 11:11 PM
Em minhas pesquisas sobre a autenticidade ou não da mediunidade de Chico Xavier e outros que se declaram médiuns no Brasil, tenho encontrado algumas respostas surpreendentes (e absurdas!):
– Roberto Scur, espírita fervoroso não vê plágio algum nas obras psicografadas pelo Chico – até meu cachorro vê!
– Marcos Arduin acredita em um ou dois fatos que comprovam a mediunidade do Chico (e assim o considera médium), mas desacredita de “trocentos” outros fatos – então, explica: Chico recebia espíritos atrasados, ignorantes (os “zombeteiros”), que tiravam um sarro da cara dele – e de todos nós, é claro. Porém, mesmo estes zombeteiros, às vezes, escreviam coisas boas.
– Ele também acha que Ramatis é um pseudosábio, um espírito que fica vagando por aí, passando uns livros também.
– Luciano dos Anjos, prefere seguir outro caminho: os livros do Chico e seus espíritos-guias, são psicografias autênticas, mas quem plagiava eram os espíritos, não o médium. E, na opinião dele, os espíritos fizeram o óbvio! O “óbvio” que ele fala deve ser o seguinte: os espíritos tinham mais o que fazer, mas acharam que seria bom passar uns livrinhos pra turma aqui ficar crente na imortalidade, mas como eles não tinham muito tempo, resolveram copiar os livros que já falavam do assunto e passaram pro Chico.
Quem sabe o Scur, o Antônio Conselheiro do Sul, esteja certo: eu devo ser burro demais mesmo.
setembro 22nd, 2011 às 11:28 PM
Gazozzo,
Boa matéria, com certeza. Gosto muito do Bulê Voador. Às vezes comento lá também.
Agora, só algumas observações:
– não vejo problema algum em as pessoas procurarem uma “ajuda espiritual” nos momentos difíceis, no caso de uma doença, por exemplo.
– penso, sempre, que não se deve abandonar os tratamentos médicos, a medicina convencional.
– um “tratamento espíritual” pode ajudar ou ter, de fato, eficácia, e aí, não sei dizer se houve ou não houve intervenção dos espíritos ou da Virgem Maria, mas a pessoa pode relaxar nestes tratamentos, pode acreditar que será curada, coisas assim, e isto, a própria ciência reconhece, pode ser fundamental para a cura.
Então, repito o que disse, não vejo problema algum em as pessoas buscarem várias alternativas para resolverem suas dores e tristezas – o que eu critico é quando se menospreza a ciência, quando a coloca em 2º plano, aceitando as orientações de “gurus”, “curandeiros”, inclusive muitos, com certeza, são picaretas mesmo.
Até onde sei, espíritas e padres, por exemplo, não aconselham seus “pacientes” a abandonarem os tratamentos da medicina convencional. Eles só procuram dar uma “ajudazinha”. Nestes casos, acho tudo muito coerente e adequado, porque, tem vezes, que uma simples palavra, uma conversa, um abraço, já traz uma abertura para a cura…
setembro 23rd, 2011 às 12:14 AM
Sobre o Lula e o PT eu não discordo das críticas mas não acho que ele seja um ignorante, aliás, acho-o muito esperto, a esperteza às avessas, sem educação, mas não fez um papel de todo ruim.
Na minha opinião o melhor contribuição que ele deu, ou alguém do seu governo, foi a inclusão das classes menos favorecidas no consumo e não ter feito NADA do que sempre prometeu que iria fazer antes de se eleger, ou seja, foi um grande mentiroso.
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Sobre o Lentulus não ser secreto bem, Jesus também não é nada secreto, e não têm como provar que ele existiu. Se tu acha que ele foi um Zé Mané sem importância, ou menos importante que Lentulus, aí o que vou te dizer né, sabidão? Aliás, tu, Arduin, tu é mais importante que Jesus, presumo. Não?
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Também, aliás, tu bateu a cabeça algum dia da tua vida para ter falado isto sobre Jesus. Como Ele (com maiúscula, em sinal de respeito) conseguiu dividir a história? Foi a pertinácia dos católicos que passaram a existir somente 600 anos depois no concílio de Constantinopla que o mantiveram vivo na memória das gerações à ponto de levar incontáveis seus seguidores até o holocausto de si mesmos em domonstrações de fé inabalável e amor pelo incomparável Mestre dos mestres?
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Caia na real, você é um Zé Mané que pensa que é grandão.
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E vai te fiando aí neste tal de conselho de guerra de Tito, vai bebendo a água podre das informações distorcidas deste JCFF. Tu não leu o livro, mané? Tu não viu que ele não era um conselheiro oficial? E tu não imagina que a documentação não aponta qualquer pessoa que possa ter colaborado neste conselho?
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A tua lustrosa formação “científica” e “cultural”, somada ao teu poder de “meditação” que deve ser grandioso, não te colocaram em posição tão elevada quanto PENSAS.
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Concluindo, que raios de questionável é a possibilidade de os Judeus terem sido os responsáveis pela morte de Jesus? Aonde está o inverossímel nisso? Baseado em que tu diz isso? O que têm de errado em dizer, por exemplo, que os alemães foram responsáveis pelo holocausto Judeu? Qual é o pastel entender que os fariseus ignorantes perseguiram Jesus porque temiam este reino de outro mundo que o Mestre divulgava com tanta sabedoria e amor?
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Te pára Arduin! Bom, te larguei também, mas precisava dizer algumas coisas para o visconde de sabugosa.
Até daqui uns 6 meses, por mais 1 ou 2 dias, caso o fim do mundo do Biasetto não tenha chegado e chupado para o Chupão, Nibiru, Hercólubus, Tyche, e o nome que for da futura casa planetária dos pertinazes promotores do atraso da humanidade (Lula incluído – e eu, quem sabe estarei junto neste balaio)!
setembro 23rd, 2011 às 12:18 AM
Querem um par de meias?
http://www.youtube.com/watch?v=MQgV82FG50w&feature=player_embedded#!
setembro 23rd, 2011 às 12:24 AM
Biasetto, já passei por situações de terrível aflição e encontrei verdadeiro bálsamo na religião, na fé, e posso falar com algum conhecimento de causa: reconheço que quando o problema é maior do que as nossas forças, ficamos abertos, mais propensos a crer em soluções menos racionais. E isso pode trazer grande alívio! Mas será que isso não seria o mesmo caso da ´mentira que consola´? Posso estar até sendo hipócrita, cuspindo no prato em que comi – Mas desligar as chaves da razão quando a “barra tá pesada” é algo como se prostituir psicologicamente, você se vê como um refém do próprio aparelho emotivo/cognitivo/whatever, anulando suas crenças legítimas, em prol da libertação da dor, seja ela qual for. Não vou condenar ninguém, absolutamente! Porque isso acontece: estamos sadios, tranquilos, filosofamos e nos imaginamos vivendo situações hipotéticas – mas quando nos deparamos com a realidade, toda a nossa percepção se transforma. Sim, somos frágeis, muito frágeis, e muitas vezes precisamos desses recursos (religião, etc) para que essa fragilidade não acabe por nos destruir – diante da realidade nua e crua do mundo físico; É como se “hackeássemos” nossa personalidade para que ela suportasse viver em um mundo natural, mas com livre acesso a possibilidades sobrenaturais, enquanto o hack estivesse funcionando.
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Sendo assim, minha intenção ao colar o post com as respostas do Homero foi expor essa baita ferida, que é o senso prático de auto-ilusão, que nos faz crer no sobrenatural, e que às vezes (tantas vezes!) nos é mais forte do que a capacidade de suportar alguns desafios na vida.
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setembro 23rd, 2011 às 12:26 AM
Scur,
Não vai embora não!
Você é daqueles que chega, provoca, fala um mnote bobagens (algumas coisas coerentes, verdade seja dita: poucas!!!) e sai correndo. Fica aí gaúcho. Aguenta a confusão que costuma criar. Já vai arroiar?
Compra uma meinha, quem sabe vai fazer bem pra tu:
http://www.youtube.com/watch?v=MQgV82FG50w&feature=player_embedded#!
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Outra coisa: o fim do mundo é teu, não meu…
Scur Nibiru Chupão.
Um abraço!
setembro 23rd, 2011 às 12:27 AM
* fala um monte de bobagens
setembro 23rd, 2011 às 12:31 AM
O Gilberto que vai gostar das meias, dizem que ele tem 3 pares. (risos)
setembro 23rd, 2011 às 12:51 AM
Gazozzo,
É isto tudo que você disse aí, incluindo as meias, que o Gilberto deve ter aos montes.
Estou até imaginando ele, andando de meias pela casa toda, pra abençoar todos os cômodos.
setembro 23rd, 2011 às 1:02 AM
Biasetto e colegas, vejam isto também:
http://www.youtube.com/watch?v=8uHXAWvfK90&feature=grec_index
É ou não é NOJENTO?
setembro 23rd, 2011 às 1:05 AM
Engraçado, quando eu leio o nome Gazozzo, eu também lembro dos meus (dois) pares de meias…
setembro 23rd, 2011 às 1:16 AM
Poderia ser pior, se vc se lembrasse da sua cueca. 🙂
Putz, ficou dando ideia, daqui a pouco aparece uma cueca neopentelhocostal aí.
setembro 23rd, 2011 às 1:25 AM
André, será que isso não é uma declaração explícita de que ele é estelionatário? Pra mim fica claríssimo. É a verdade nua e crua dos objetivos da Universal.
setembro 23rd, 2011 às 1:31 AM
1) Hoje as obras de Kardec tem hoje interesse quase que apenas histórico. Conforme registrado em “Obras Póstumas”, Kardec havia proposto que a doutrina espírita fosse revisada com o tempo, a cada 25 anos, o que não aconteceu. De qualquer forma, restam algumas hipóteses interessantes a serem estudadas: existência de consciência independente do corpo, reencarnação, interação/comunicação entre espíritos encarnados e desencarnados.
2) Não sei se Kardec pensava que todo sofrimento decorreria de alguma má ação/pecado anterior; provavelmente não pensava assim, visto que ele ter escrito que a Terra é um mundo de provas e expiações (não só de expiações). Na passagem citada no artigo (“… se somos punidos, é que fizemos o mal; se esse mal não o fizemos na presente vida, tê-lo-emos feito noutra…”) talvez o entendimento correto seja que o mal cause punições, mas isso não é o mesmo que dizer que todo sofrimento seja punição de algum mal.
3) O texto em http://judaism.about.com/library/3_askrabbi_o/bl_simmons_murder.htm traz uma argumentação interessante sobre o problema do mal, sem usar conceito de reencarnação.
setembro 23rd, 2011 às 1:33 AM
Antônio G!
O teu “stricto sensu” e o teu “lato sensu” me lembram do “ad nauseun” que o jcff falava aqui à mancheias, soma-se ao “ad-hoc” que o Arduin falou antes. Parabéns viu, como vocês são cultos, podiam até ser senadores romanos ao tempo de Jesus.
Como tu dizes que eu sou um garotão, vou te confessar que quando eu crescer quero ser que nem tu, vou me esconder no latinismo que é bem pomposo e oculta o que não temos para dizer.
Se os princípios e axiomas não podem ser testados em laboratório, porque tu alardeia que é um especialista em determinada “ciência”? Porque achar que os princípios e axiomas da mediunidade, do espiritismo, precisam provas laboratoriais para existirem. Hum, curioso juízo de valor!
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Bom, mas pior que isso é o caratê-kid Vitor Moura que me chamou de desonesto! Ué, desonesto porque vivente? Porque não vi porque que é “ridículo” comparar as comprovações históricas à favor de Jesus com as contra Públio? O teu guru quer provar que Jesus existiu com o que mesmo? Ah, com as citações de Paulo na Bíblia! Ah tá, entendi, tá certo, grandiosa prova.
Aliás, o mundo espera os monumentos homenageando as sumidades eternas, jcff e seu fiel escudeiro, sancho Vitor Moura pança, que revelaram as provas históricas da existência de Jesus. Vocês são 10 hein?
Vai unindo tuas forças aí, te concentra, pensa, pensa, pensa, treina meditação com o Arduin, aahuuuuuuummm!, aaaahuuuuuuuuumm!, e acumula elas para destruir o espiritismo e construir a tua doutrina de fantasias de jardim de infância em cima dele sem precisar pesquisar por ti próprio médium nenhum e usando só arduas pesquisas de outros do século XVIII como o Stevenson (é preguiça ou incapacidade tua isso?). Vai tentando aí, não há de ser nada, mas se for, seja.
De megalomaníacos já basta o GazedoBacen!
setembro 23rd, 2011 às 2:17 AM
Sim, Gazozzo, só que é mais fácil um zé ninguém se ferrar, porque deixou de pagar uma conta de R$50,00, do que está turma de bandidos aí, sofrer alguma pena. Triste e verdadeira história brasileira.
setembro 23rd, 2011 às 2:23 AM
Roberto, você é contra a pesquisa?
Você é contra os trabalhos do JCFF?
Você é contra a existência deste blog?
O que te incomoda nisto tudo?
Você é contra o Biasetto mostrar plágios nas obras psicografadas?
Você é a favor dos livros com histórias fantasiosas, que não se provam?
O que você vê de tão espetacular no espiritismo e nos livros que costuma ler?
São as mensagens que estes livros trazem?
Você acha que estas mensagens podem melhorar a sociedade humana?
É isto que te faz acreditar na mediunidade?
Você poderia responder às minhas indagações?
E mais:
Se os espíritos estão revelando possíveis catástrofes, o que há de útil nestas revelações?
De que forma a sociedade pode tirar proveito destas revelações?
setembro 23rd, 2011 às 3:40 AM
Este vídeo é bombástico. Revela as mulheres do Bispo Macedo. Um vexame.
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http://www.youtube.com/watch?v=wjuL4fBFLAo&feature=related
setembro 23rd, 2011 às 3:42 AM
Este é ainda mais vergonhoso. Bispo do Inferno.
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http://www.youtube.com/watch?v=ctBDJTJvVGU&feature=related
setembro 23rd, 2011 às 3:46 AM
Está aí, mais uma prova de que o Gilberto é evangélico. Ele é fã do Macedão, tenho falado isto direto aqui.
Quem diria hein seu Gilberto???
Você não me angana mais!!!
setembro 23rd, 2011 às 3:49 AM
Vítor, por favor: remove estes dois “comentários” do Gil.
É muita sacanagem isto – ele está fazendo propaganda do Macedão… ele está fazendo propaganda da IURD.
Prefiro, dez mil vezes, as scurzites…
setembro 23rd, 2011 às 3:55 AM
Já li o livro ´Somos todos Filhos de Deus´, do Edir Macedo. Livro bem escrito, sem floreios. Emblemático o trecho onde ele comenta o episódio do cego de nascença e a piscina de Siloé. Fica muito clara a base das ´ousadias´ neopentecostais da Universal, os ´ativadores de fé´. Ele explica que a saliva de Jesus não tinha nada de especial e que o lodo que foi passado nos olhos do cego, por sua vez, não tinha também nada de mais também. Como a piscina de Siloé ficava a alguns bons quilômetros dali, de acordo com Macedão, Jesus, sabendo disso, o enviou para a tal piscina para que ELE TIVESSE TEMPO DE DESENVOLVER A FÉ naquele unguento placebo da porra. (tomando a versão de Macedão como verdadeira). Esse é o argumento com o qual ele defende as porcarias que distribui na igreja: copos de água, rosas, tudo quanto é merda: eles em si não têm nada de especial, só servem como placebos ativadores da fé. É mais ou menos como a “mentira que consola”. Essa é a mentira que exercita a fé.
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setembro 23rd, 2011 às 3:58 AM
Acho que esse não é o Gilberto original, o humor dele costuma ser sagaz…
setembro 23rd, 2011 às 4:08 AM
Ultimamente, ele está virando mais paizão, mais maridão, mais família… Está começando a refletir sobre a espiritualidade. Estou desconfiado que já abandonou a Met-Art. Acho até que ele e o Scur ainda vão trocar figurinhas, ainda vão jogar bafo!
setembro 23rd, 2011 às 4:16 AM
Vou revelar ao gasoso, ao líquido e ao sólido. Sou da IURD sim!! Com muito orgulho. E tem mais: o Vítor também é. O Carlos Magno também é. O INRI Cristo também. Vocês também vão todos ser. Se não da Universal, quem sabe da Mundial, ou da Internacional? Ou até mesmo da Intermunicipal e Interestadual. É questão de tempo. Ha-ha!! Nunca houve um “Gilberto original”!! Vídeos que sacaneam, tudo bem. Mas vídeos que mostram a verdadeira evangelização que fazemos não pode, né? Hipócritas. Fariseus. Sodomitas. Irão todos arder no fogo do inferno. Libertem-se já e participem da “Campanha do Basta das Montanhas de Jericó”!!! As barreiras vão cair das vidas de vocês, minha amiga e meu amigo. É neste domingo, às 7:30, 10:00, 12:00, 14:00, 16:00, 18:00 e 20:00. Numa IURD perto de você.
setembro 23rd, 2011 às 4:20 AM
Largar a Met-Art, só se for pela Femjoy… Na verdade tô trabalhando que nem um “filho da labuta”. Não tenho tempo nem pra fazer xixi. E o pior: nada de dinheiro. Tive até que recusar trabalhos pra me dedicar a esse projeto, que pode nem dar certo. A minha mulher é que tá pagando as contas. Mas vai dar certo, acreditem. Enquanto isso, acompanho o site na boa. Abração, pessoal.
setembro 23rd, 2011 às 4:21 AM
O site, no caso, é o da Met-Art…
setembro 23rd, 2011 às 4:26 AM
André Ribeiro,
Seguem as respostas:
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Quem poderia ser contra pesquisas? O que seria da humanidade sem elas? Onde estaríamos? Sem pesquisas o espiritismo, por exemplo, não teria sido compilado. Tu não sabias que no início os fenômenos físicos serviam para divertir a sociedade parisiense que participava das reuniões onde presenciavam as mesas girantes e de nada servia tal espetáculo para despertar o interesse em alguém sério, com interesse de pesquisar e conhecer como se davam àqueles fenômenos? Precisou vir um Hipolite Leon Denizard Rivail (Kardec) para depreender de que de um fenômeno inteligente só poderia advir de uma causa inteligente?
Tá, e daí então? Era causa inteligente, não era magia de ilusionistas, não era embuste, e o que era então? Este senhor se deu ao trabalho de extrair o conteúdo moral daquelas manifestações, e elaborou uma doutrina dos espíritos, e não dos homens, e como tal ela levantou o véu que encobria os ensinamentos do plano espiritual há tanto tempo por não estarmos preparados para interpretar o sentido real destes ensinos sem matar os reveladores. O mundo começou sua mudança à partir daí, e segue seu curso em passos céleres que haverão de inaugurar a nova era do espírito, o novo tempo que nos aguardava há milênios – finalmente as vozes dos túmulos voltaram para matar em definitivo a morte e os dogmatismos castradores e obtusos. Sê bem-vindo à alvorada de uma nova era!
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Não sou contra os trabalhos do jcff, sou adversário das conclusões tendenciosas baseadas em meias-verdades que procuram induzir os leitores menos avisados ao erro, que o conduzem pensando por eles ao invés de apenas informar. Se o jcff não tem o menor subsídio credível cientificamente falando para provar que Jesus Cristo existiu, e ele sabe muito bem disso, não têm também dados para afirmar que Publio não houvera existido. Na verdade, os dados que restam da história, não podem provar nem a existência nem a inexistência deste personagem, e sendo assim, sendo ele idôneo e bem intencionado, não poderia ser afirmativo e definitivo em pender para o lado que lhe interessa, e piorando a situação ainda mais, querendo ser o menestrel de uma passado que lhe foge em certeza mas lhe sobre em empáfia.
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Não sou contra o blog, sou à favor da isonomia e da divulgação da verdade – sim, sim, ou não não, sem maneios e ilusões que atacam a moral e a honorabilidade alheia baseada em meras opiniões que mentirosamente procuram dar ares de ciência.
O autor do blog e os colaboradores não fazem ciência, fazem calúnia e professam opiniões mal acabadas. Qual é o propósito destes senhores? Desde os que se dizem espíritas, mas que são fajutos, pois nada entenderam dos propósitos da Doutrina dos Espíritos, passando pelos que se declaram ex-espíritas e denotam sua ignorância retumbante sobre o espiritismo confundindo-o com práticas de religiões africanistas ou com os religiosos monetaristas de plantão com certo intuito de desacreditar e denegrir o que detestam, e perpassando pelo terreno dos ateístas ou materialistas que se dizem céticos muita vez por absoluta preguiça em avaliarem com maior profundidade.
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O que me incomoda? A desfaçatez de dizerem algo com consciência de que não poderiam dizê-lo, em verdade, mas mesmo assim sustentando suas teses acusatórias e incriminatória. Desonestidade intelectual me incomoda, falta de respeito com quem teve méritos de recebê-lo, e aleivosias ditas sem pudores com nenhum proveito para a sociedade, senão pelo contrário, com danos contra a descoberta de valores tão importantes para a melhoria de nossa condição de existir nela.
São os inimigos da luz, amasiados com o atraso de toda ordem que se arvoram a heróis salvadores da ignorância alheia sem enxergarem a trave que cega seu próprio olhar viciado na escuridão.
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Não sou contra o Biasetto mostrar plágios se conseguisse fazê-lo, de fato. Estes jograizinhos infantis colorindo letrinhas só contentam os baldos de discernimento ou conhecimento do que seja um plágio. Nunca apresentam profissionais abalizados para aferir estas acusações de plágios, que se não convencem aos leigos pelo menos poderiam ter um aval que lhes sustentassem no “ar” por mais que algum tempo insignificante.
Veja que o Luciano dos Anjos, ao que me parece, já tentou ganhar seu quinhão de fama estudando estas similaridades no passado chamando-as de histórias copiadas em um livro que não li. Quem é Luciano dos Anjos hoje e quanto valeu sua teoria quarentona? Não sobra pedra sobre pedra, e deste blog não haverá nem um efêmero suspiro de credibilidade para fazê-lo varar décadas como algo credível e respeitável.
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Histórias fantasiosas? Só porque te desagrada o conhecimento de parte dos destinos que aguardam os desencarnados não significa que sejam fantasias. Qual prova te serviria para considerar que não são fantasiosas? Qual o mecanismo material de nosso mundo de sentidos físico poderia servir de veículo comprobatório desta outra dimensão? Nenhum André, seja honesto e confirme, nenhum te serviria ou à qualquer materialista ou cético. Precisaremos esperar a evolução sensorial de equipamentos mais sofisticados para intensificarmos a comunicação extradimensional e liquidar qualquer dúvida dos mais tardios em compreender a obviedade da existência de outros planos existenciais, inclusive o espiritual. Os instrumentos que temos à disposição, hoje, que são os médiuns, não são aceitos, são ridicularizados por um bando de ignorantes sem critério algum para analisar estes assuntos. Fazer o quê, né? Esperar que pudessem tocar os dedos nas feridas dos cravos das mãos de Jesus para poder dizer: sim, eu acredito porque toquei.
Felizes os que não viram, e creram.
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Espetacular nos livros espíritas é a realidade da qual somos originários. Vivemos num mundo de sonhos, mergulhados num escafrando limitante de nossas capacidades, o corpo carnal, e para a pátria espiritual retornaremos para avaliar nossos progressos e defecções, e estudar novos projetos de retorno até aformosearmos o nosso saber e a nossa moral até o ponto de não precisarmos mais deste veículo grotesco que é o corpo físico material, e podermos voar mais alto saindo do estreito círculo do primitivismo.
Somos filhos do Universo, somos filhos de Deus, e temos a herança divina em nós próprios, deuses que somos, e precisamos buscar este potencial em plenitude de nossas forças para sermos unos com o Criador e verdadeiramente felizes. Deus é Amor em abundância, Deus é Justiça e é Misericórdia sem fim! O deus matéria é o que? O deus acaso, o deus nada, o deus que não existe é o que e pode o quê? Nada pode exatamente nada.
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As mensagens destes livros melhoram o mundo porque trazem a luz por sobre as trevas da ignorância. Desde que o homem se reconhece por gente ele se indaga dos porquês da existência. Uns dormem o sono dos acomodados, outros anseiam por mais saber, outros se revoltam por perceberem sua ignorância e mal se ajustarem à seu orgulho dominador, mas todos precisamos saber mais para evoluir. Quem insiste em estacionar será um dia impulsionado pelas molas poderosas das dores que não permitirão o atraso indefinido. Nosso destino é a perfeição relativa, e estes livros de espíritos colaboram decisivamente para alcançarmos novos e vastos patamares de entendimento.
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A mediunidade foi para mim, desde meus 26 anos quando li pela primeira vez um livro espírita que narrava as atividades iniciais de um espírito recém-desencarnado, o aflorar de lembranças ignotas que adormeciam em meu inconsciente, e que foram despertadas de imediato quando comecei a estudar os porque disto ou daquilo que lia neste e em outros livros posteriores. A mediunidade, a vida espiritual, a comunicação dos espíritos, a reencarnação, as diversas moradas na casa do Pai (vida em outros planetas), são realidades tão concretas para mim quanto o ar que eu respiro, não posso negar que eu respiro.
Posteriormente, praticando exercícios de desenvolvimento da mediunidade, tive uma imantação ou magnetização de meu braço que passou a mover-se sem a atuação da minha vontade, e foi apenas 2 vezes, e foi mais uma de outras experiências que tive, em família, dando conta da presença de inteligências invisíveis a manipular coisas do mundo visível aos meus olhos.
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A utilidade é o proveito que as pessoas possam tirar de saberem que é necessário modificar-se, melhorar-se como ser humano, ser mais fraterno, pedir perdão aos que ofendemos, devolvermos o que retiramos de outros, refazermos as pazes com quem nos inimizamos, pacificarmos o nosso proceder e resignarmo-nos com as adversidades sem revoltas e com atitudes positivas para superá-las.
Os seres de outras dimensões, irmãos de outros planetas, trouxeram mensagens inequívocas à respeito desta passagem de estágio evolutivo planetário, e avisaram que ainda havia tempo, que existia o bem lá fora, que não apoiavam os enganadores e portadores de falsos presentes, e que os condutos estavam se fechando. Avisaram-nos para quê? Pelo mesmo motivo que os espíritos nos avisam em incontáveis mensagens, atuais ou antigas, pois Deus não quer a morte do ímpio, mas a sua redenção, e todos nós temos nossa inclinação para o mal que precisa ser superada em propósitos para o bem. Porque desprezar os avisos? Não foram dados para que as pessoas levem vantagens, garantam seu lugar no mundo que já está roto e degenerado, clamando por reformas, em sistemas sociais injustos e escravizadores. Foram dados para que acordemos e apresentemos nossos talentos em serviço da construção de um mundo melhor à partir de nosso próprio eu melhorado, moralizado, espiritualizado.
Quem tiver ouvidos de ouvir: ouça. Olhos de ver: veja.
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A sociedade pode tirar proveito de várias maneiras, principalmente esta que promovesse a reforma íntima de cada indivíduo, que alijaria o seu egoísmo em favor do amor ao próximo como a si mesmo. Saber que não estamos jogados ao acaso, à deriva de nossas paixões, e que uma inteligência suprema a tudo governa e tudo sabe é um alento e um estímulo para vencermo-nos a nós próprios, às nossas limitações, às nossas más tendências.
Este tempo já não tarda mais, tudo se está consumando, e novos tempos de progresso e harmonia aguardará a todos que ouviram os chamamentos amorosos de nossos tutores e do próprio Mestre Jesus! .
Como ele asseverou:
“Bem aventurados os que choram, pois serão consolados.
Bem aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados.
Bem aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, pois que é deles o reino dos céus.
Bem aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o reino dos céus.
Bem aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados.
Ditosos sois vós que agora chorais, porque rireis.
Bem aventurados os aflitos, pois que serão consolados.
Bem aventurados os que têm puro o coração, porque verão a Deus.
Bem aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra.
Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia.
Bem aventurados os humildes, porque deles é o reino dos céus.”
setembro 23rd, 2011 às 8:58 AM
Roberto é o seguinte:
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1- Lula é IGNORANTE no sentido de NUNCA ter buscado um mínimo de conhecimentos técnicos sobre coisas importantes (que ele poderia obter simplesmente assistindo ao Globo Rural, por exemplo). Os cargos de presidente, governador, prefeito, etc são conferidos por ELEIÇÃO e não por CONCURSO. Daí então vence o que tiver a melhor lábia ou souber aproveitar o momento. O Mulla só ganhou porque Fernando Henrique O Garboso não soube administrar um bom nome para a sua sucessão e deixou muito funcionário público federal, eu inclusive, descontente. Aquele foi o momento do Mulla.
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Mas presidente tem que saber sobretudo ADMINISTRAR E DELEGAR FUNÇÕES, COBRANDO RESULTADOS. Aí é que a porca torceu o rabo: ao invés de escolher gente de perfil técnico, Mulla escolheu “cumpanheirus”, segundo sua militância política. No mais, teve a sorte de pegar um período sem crises econômicas e aí deixou a economia no “piloto automático”: não mexeu em nada do que o Garboso já tinha implementado antes. Só carimbou o seu nome nas mesmas coisas.
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Mulla pode até ser esperto e inteligente para certas coisas (ninguém o é em tudo, óbvio), mas no que elas têm de mau.
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2 – A desimportância de Jesus era no CONTEXTO SOCIAL e não como pessoa. Sua história só está nos relatos mal costurados dos Evangelhos e só. NADA historicamente dele sub-existiu. Já o Lentulus, se houvesse existido, teria ao menos deixado algum rastro, já que teve atuação destacada em eventos importantes. Só que…
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Eu sou só um Zé Mané, mais um no bando de cientistas que publicam alguns trabalhos e fica aí o meu nome apenas para ser citado em trabalhos científicos. Fora isso, estou contente com a minha insignificância.
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3 – Sim, foram os cristãos que mantiveram viva a memória de Jesus. Como Kardec mesmo diz na Gênese, este foi o maior milagre que ele fez: seus ensinamentos revolucionaram o Mundo.
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4 – Sem documentos, sem provas de que certa pessoa existiu. O tal Lentulus foi INVENTADO para dar autoria ao texto apócrifo, feito na Idade Média, que descreve Jesus fisicamente. Agora cadê esse cara, nobre e rico, envolvido em eventos históricos, que não aparece em lugar nenhum?
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5 – Se tem inveja da minha lustrosa formação, muito obrigado, mas que ela lhe seja de incentivo para construir para si uma semelhante…
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6 – INDIVÍDUOS cometem crimes, meu caro, mas não se pode responsabilizar TODA uma nação por conta disso. Foi EXATAMENTE essa construção que os Evangelhos nos deixou quanto aos judeus. Os primeiros cristãos sentiam-se como membros da família judaica. Eram só mais uma seita no meio deles. Queriam atrair os judeus para sua causa (tá lá a ordem de Jesus: _ Não vão até os gentios, vão primeiro às ovelhas perdidas da Casa de Israel). Daí então construíram todo um mito de Jesus seria aquele tão esperado Messias (pegaram um monte de textos bíblicos e fizeram acontecimentos _ reais ou fictícios _ da vida de Jesus se encaixarem neles para “se cumprirem as Escrituras”). Como os líderes políticos judeus (sacerdotes e o clero em geral) não gostavam de concorrentes, os cristãos fizeram deles o inimigo a ser combatido. Mas o inimigo real eram os ROMANOS e contra esses não se podia bater de frente. Fácil imaginar como contornaram as dificuldades: fizeram dos líderes judeus os bandidos e dos romanos os mocinhos (Pilatos queria salvar Jesus, mas os judeus o queriam condenado). Seria como se um autor de alguma história da França ocupada pelos nazistas colocasse toda a culpa da morte de um maqui nas costas de um bando de aldeões franceses e isentasse a Gestapo de toda a culpa…
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O que o bom-senso diria que era o CLERO judeu (e nem todo ele) o responsável pela condenação de Jesus acabou sendo jogado nas costas de TODOS os judeus. Isso persistiu e persiste ainda hoje entre muitos cristãos, resultando e conversões forçadas, linchamentos e execuções de infelizes só por serem judeus. E se Emmanuel não corrigiu essa falha devido ao seu ranço católico, perdeu uma boa oportunidade.
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7 – Paus e pedras quebram os meus ossos, mas cara feia não.
setembro 23rd, 2011 às 11:04 AM
Roberto, o teu discurso é o de uma pessoa que tem fé no espiritismo, fé na mediunidade de Chico Xavier. Você se baseia na moralidade do espiritismo kardecista e dos livros de Chico Xavier, pra defender a doutrina. Se esta moralidade te agrada, faça bom uso dela. Porém, se os livros de Kardec e do espiritismo em geral, fazem propaganda de Jesus Cristo e se aventuram a falar de moral e ética, isto não é suficiente para que não possam ser questionados. Não é suficiente para que não possam ser criticados por apresentarem falhas, bastante significativas. Não é suficiente para que não se possa, também, duvidar da mediunidade, porque há evidências indicando que a produção destas obras são anímicas, são terrenas.
Quanto aos trabalhos de pesquisas de JCFF, eles estão muito bem alicerçados, o que não significa que sejam indiscutíveis, mas cabe, então, a pessoas como você, mostrar as fragilidades destas pesquisas, com argumentos e evidências que as coloquem em dúvida. O JCFF não prova em definitivo que o senador Emmanuel/Lentulus nunca existiu, mas ele apresenta fundamentos históricos de que não há registros sobre este homem, o que, até o momento, é algo muito importante, porque os registros sobre a Roma antiga são conhecidos e reveladores. Se já há consideráveis evidências pra se contestar a mediunidade de Chico Xavier, esta é mais uma.
Você diz que é a favor da divulgação da verdade. E é exatamente isto, que o Vítor e os demais pesquisadores estão buscando aqui. Seria fácil, a criação de mais um blog, como há tantos outros, pra exaltar e endeusar o senhor Chico Xavier, falando das proezas que ele realizava, como psicografar obras originais, reveladoras, comoventes, como exalar aromas enebriantes nas reuniões mediúnicas, como participar de fenômenos de materialização, como receber 10 mil mensagens do além, comprovadas como autênticas e reveladoras… Entretanto, um olhar mais atento, uma análise mais apurada de todas estas manifestações, nos revelam que a história dos fatos, tem outras explicações. E se você conhece bem os artigos deste blog, saberá quais explicações são estas.
Você disse que “desonestidade intelectual” te incomoda. Onde há desonestidade intelectual aqui? Se você pesquisar na internet, irá descobrir vários e vários blogs e sites, elogiando e exaltando Chico Xavier, mas também vai descobrir alguns, acusando-o, inclusive de “filho do demônio”, coisas assim. Isto é “desonestidade intelectual”, porque são afirmações tolas, frágeis, estúpidas, vindas de pessoas ignorantes e fanáticas. Não é o caso deste blog. Aqui, os artigos apresentados são baseados em evidências, em fontes, em referências e estudos sérios. Deixando em aberto, democraticamente, para que todos aqueles que se interessem, participem dos debates, das discussões, com argumentos a favor ou contra. Portanto, não há desonestidade aqui, mas sim um fórum de ideias, livre, democrático, de alto nível.
Você está sempre falando que os estudos mostrados aqui não revelam os plágios, que as pesquisas do Biasetto são amadoras. Você considera aceitável, normal, que diversas passagens de livros apareçam nas obras de Chico Xavier. Livros estes, que estavam à disposição dos leitores, nas primeiras décadas do século passado. Livros, que o senhor Chico Xavier poderia tranquilamente ter lido, analisado e copiado. Por que isto não pode ter acontecido? Só porque ele, o senhor Xavier, disse que era médium? Disse que espíritos lhe passavam as histórias? Quantas e quantas pessoas afirmam coisas sobre si mesmas, que não se provam, que são mentiras. Você sabe disso! Ou não sabe?
Se a Otília Diogo foi pega em fraude, por que ela já não poderia estar fraudando antes?
Você já parou pra pensar que os espíritos comunicantes são extremamente contraditórios: ao mesmo tempo em que querem revelar coisas do além, do plano espiritual, eles não querem se identificar, não querem dizer quem de fato foram? Você faria negócios com um cliente (você tem empresa né?) que não se identifica, que se esconde atrás de apelidos? E uma sociedade com esta pessoa, você faria?
O que você nos passa, é que o espiritismo, os ensinamentos espíritas têm um significado em tua vida, algo muito importante. Isto deve ser respeitado por todos aqui. Mas isto não é motivo para que você não aceite que há falhas na doutrina que você abraçou. Igual a você, tem milhões de pessoas que acreditam no islamismo, no catolicismo, no budismo, no hinduísmo, no protestantismo… E todas estas doutrinas têm falhas ou você não vê isto?
setembro 23rd, 2011 às 11:26 AM
Roberto, definitivamente, você é um “pândego fanfarrão”… Finge-se de desentendido para fazer graça.
setembro 23rd, 2011 às 11:55 AM
Mais uma vez, concordo contigo Antonio: este gaúcho aí de Caxias, é um tremendo fanfarrão, que adora um “mimo”, mesmo quando parece ficar nervosinho, ele está rindo do lado de lá.
Scur, vou mandar uma chupeta e um ursinho pra você, assim, você fica bem nenezinho. Vou pedir pra tua esposa ler os livrinhos do Chico, falando aquelas coisas bonitinhas, cheias de esperança. Você chupa a chupetinha, se aquece com o cobertorzinho de bolinhas e flores, abraçado ao ursinho e dorme escutando as histórias do chiquinho… que lindo!
setembro 23rd, 2011 às 11:57 AM
Ei Gil, valeu pelos comentários, estava com saudades! Um abração. Não sei, exatamente com o que você estás envolvido aí, mas todo sucesso pra ti.
setembro 23rd, 2011 às 12:53 PM
Roberto,
Mesmo eu não tendo Deus no coração, sou uma pessoa “do bem”, que gosta de auxiliar seus semelhantes, na medida de minhas parcas capacidades. Daí que fiquei preocupado com a dificuldade que você demonstrou em entender a questão do termo ciência “lato ou stricto sensu”. Então, colei do Wikipédia uma definição do termo “ciência”. Espero que ajude você a entender que o Espiritismo (assim como o Direito) é uma ciência apenas “lato sensu”. Segue o texto do Wikipédia:
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“Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por “conhecimento”) refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido mais restrito, ciência refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico, assim como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tal pesquisa” (Wikipédia)
setembro 23rd, 2011 às 12:57 PM
Biasetto, então o Roberto é de Caxias do Sul? Hum… tá explicado. rsrsrsrs
setembro 23rd, 2011 às 12:59 PM
Na ansia de condenar a logica espírita, os contraditores perdem o bom senso e a oportunidade de ficarem calados. Ora, “é de lógica elementar que o crítico conheça, não superficialmente, mas, a fundo, aquilo de que fala, sem o que, sua opinião não tem valor.” […] “A cada passo sereis apanhado em flagrante delito de ignorância, porque aqueles que têm estudado a matéria verão logo que a desconheceis; donde concluirão que não sois um homem sério ou que agis de má-fé;”
A reencarnação não é um processo punitivo, mas educativo. Portanto, é de lógica elementar, que o sofrimento não é uma punição, mas o resultado de um processo pedagógico para elevação do espírito. Neste sentido, imaginemos uma criança que deverá repetir o ano escolar, devido a sua falta de estudo. Será que a professora deverá tornar a vida desse aluno um inferno? Não! Cabe a professora ajudar o aluno a superar suas dificuldades e auxiliá-lo no seu progresso escolar. O mesmo acontece com escola terrestre!
Quem disse que o homicida deverá voltar necessariamente como vitima de homicídio? Será que os contraditores não sabem que o assassinato, de acordo com o Espiritismo, é um atentado a lei divina? (L.E, q. 746)
Quem disse que o violentador de crianças será vitima de pedofilia na próxima encarnação? Será que ele não pode, por exemplo, cuidar de crianças e assim reparar seu erro através da lei do amor ao próximo, tal como ensinou Jesus?
Talvez o suposto estuprador não tenha estudado o Espiritismo, senão vejamos:
“Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: “Não irás mais longe?” Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: “É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso.” Dizei antes: “Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz.”
Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.
Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.” (ESE, Cap. 5, item 27)
setembro 23rd, 2011 às 1:04 PM
Ricardo Malta,
a questão não é essa. Você concorda que uma criança que foi estuprada é porque fez algo na vida passada que mereceu isso? Sim ou não?
setembro 23rd, 2011 às 1:24 PM
Caro Vitor, o que você pensa sobre quando acontece uma brutalidade com um animal, por exemplo, quando um garoto infame incendeia um cão ou fura os olhos de um gato. Estes animais, de acordo com a Doutrina Espírita, não têm alma. No entanto, sofrem as mesmas dores que sofrem os seres humanos. Ora, se aceitamos que todo o mal que um ser humano sofre é decorrente de seu Karma, porque entender que o mesmo não se processa com os animais? Aliás, o que difere os humanos de alguns animais são apenas uns poucos detalhes genéticos. Pode-se dizer que a diferença orgânica entre um homem e um macaco ou um porco é praticamente nenhuma. Apenas um aspecto, o da racionalidade, é que diferencia (na maioria das vezes, para pior) o homem dos animais. Como ateu, ex-espírita, entendo que o Karma só existe para os seres humanos porque estes têm imaginação para inventá-lo, o que não ocorre com os animais. O que você pensa?
setembro 23rd, 2011 às 1:27 PM
Só conheço uma coisa mais chata do que esses textos espíritas: os livros do Universo em Desencanto. Aquilo ali é pesado! São 1000 livros ditados pelos nossos irmãos puros, limpos e perfeitos da planície racional. Chute dos bagos é mais divertido do que ler essa lenga-lenga religiosa travestida de pseudociência.
setembro 23rd, 2011 às 1:30 PM
Antonio,
o espiritismo kardecista diz que animais não tem carma: http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/p0003.html
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Já eu entendo que nós também não temos carma por não termos livre-arbítrio.
setembro 23rd, 2011 às 2:55 PM
Vitor,
Você disse que temos Karma porque não temos livre-arbítrio? Não entendi. Eu também acho que não existe o tal Karma. Acredito que só existe uma vida e que o resto é questão de fé religiosa. Mas, porque você diz que não temos livre-arbítrio? O livre-arbítrio, entendido como capacidade de fazer escolhas próprias, não é próprio dos seres pensantes, pelo menos dos mentalmente saudáveis?
setembro 23rd, 2011 às 3:23 PM
Notícia interessante:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/09/23/descoberta-que-contradiz-teoria-de-einstein-intriga-cientistas.jhtm
setembro 23rd, 2011 às 3:27 PM
Antonio,
não. Leia “Compreender o Behaviorismo”, coloquei o capítulo que fala sobre o livre-arbítrio aqui: http://obraspsicografadas.haaan.com/2011/derrubado-um-dos-pilares-do-espiritismo-o-livre-arbtrio-parte-1/
setembro 23rd, 2011 às 4:31 PM
Ok, Vitor. Obrigado pela remissão ao artigo sobre o livre-arbítrio em contraposição ao determinismo. Li, e achei muito interessante. Sob estes aspectos, também concordo que o livre-arbítrio é uma falácia.
Mas eu me referia ao livre-arbítrio apenas como conceito de liberdade de escolha que cada indivíduo tem, ressalvados os impedimentos e influências de qualquer ordem, exceto as de natureza sobrenaturais ou metafísicas, nas quais não creio. Neste modelo de livre-arbítrio, eu acredito.
Sds.
Sds.
setembro 23rd, 2011 às 5:32 PM
Este é o nosso país:
http://www.youtube.com/watch?v=AsusB_Eglvk&feature=player_embedded
A “Pátria do Evangelho” e o “Coração do Mundo”.
setembro 23rd, 2011 às 8:15 PM
Vitor,
Nem tudo faz parte de uma programação reencarnatória. A vida do homem na terra não é programada como um computador.
Existem sofrimentos oriundo de expiação, outros de provação e também aqueloutros que não foram programados, mas que são na realidade uma violência praticada por terceiros, como o exemplo do estuprador.
Ademais, escolhemos os gêneros não os detalhes que ocorrem pela própria força das coisas.
Vejamos o que diz em O livro dos Espíritos:
259. Do fato de pertencer ao Espírito a escolha do gênero de provas que deva sofrer, seguir-se-á que todas as tribulações que experimentamos na vida nós as previmos e buscamos?
“Todas, não, porque não escolhestes e previstes tudo o
que vos sucede no mundo, até às mínimas coisas.
Escolhestes apenas o gênero das provações. As particularidades correm por conta da posição em que vos achais; são, muitas vezes, conseqüências das vossas próprias ações. Escolhendo, por exemplo, nascer entre malfeitores, sabia o Espírito a que arrastamentos se expunha; ignorava, porém, quais os atos que viria a praticar. Esses atos resultam do exercício da sua vontade, ou do seu livre-arbítrio. Sabe o Espírito que, escolhendo tal caminho, terá que sustentar lutas de determinada espécie; sabe, portanto, de que natureza
serão as vicissitudes que se lhe depararão, mas ignora
se se verificará este ou aquele êxito. Os acontecimentos
secundários se originam das circunstâncias e da força mesma das coisas. Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino. Se tomares uma estrada cheia de sulcos profundos, sabes que terás de andar cautelosamente, porque há muitas probabilidades de caíres; ignoras, contudo, em que ponto cairás e bem pode suceder que não caias, se fores bastante prudente. Se, ao percorreres uma rua, uma telha te cair na cabeça, não creias que estava escrito, segundo vulgarmente se diz.”
setembro 23rd, 2011 às 8:22 PM
Ricardo,
“Previstos só são os fatos principais, os que influem no destino.” – Um estupro quando criança estava programado? Sim ou não? Se sim, por quê? Foi porque a criança merecia ou escolheu passar por isso?
setembro 23rd, 2011 às 9:03 PM
O Livro dos Espíritos é uma preciosidade. Tem resposta para todas as nossas dúvidas! Melhor do que o Google.
setembro 23rd, 2011 às 9:15 PM
Xiii…já conheço esse Arduin de outros carnavais. Muito fanatismo. O Arduin…já contou aqui pra galera que você acha que crianças que nascem na Etiópia são moralmente inferiores ás crianças nascidas na Suiça…EUA…
SOU TOTALMENTE A FAVOR DO ESPIRITISMO. AFINAL, NUM MUNDO SEM ESPÍRITAS NÓS VAMOS DAR RISADA DA CARA DE QUEM?
setembro 23rd, 2011 às 9:23 PM
Antônio G,
O livro dos espíritos tá no topo da lista de “melhor livro de comédia” de todos os tempos.
setembro 23rd, 2011 às 9:42 PM
Vitor,
“Pra bom entendedor, meia palavra basta.”
A resposta parece evidente. Não existe estupro programado, homicídio programado etc. O estuprador deverá arcar pelos seus atos, nesta vida ou em outra…
Existe a expiação, a provação e os sofrimentos que não são oriundos de programação reencarnatória… A própria velhice do corpo, por exemplo, nos traz sofrimentos que não necessariamente são programados, que são provenientes da natureza biológica do nosso corpo. No entanto, esses sofrimentos, embora não programados, podem servir para o progresso do espírito.
Quem estuda profundamente a doutrina espírita sabe dessas coisas, todavia, o leigo que a conhece superficialmente comete erros primários ao tentar criticá-la.
setembro 23rd, 2011 às 9:57 PM
Ricardo,
Não existe estudo profundo de uma coisa tão superficial como a Doutrina Espírita. Aqueles que julgam saber muuuuuuuuito sobre espiritismo, precisam dar-se conta de que sabem muito sobre o pouco que há para saber. Tudo o que se pode conhecer a respeito desta religião está descrito em não mais do que uma dúzia de livros. O resto é só repetição e divagação sobre os mesmos dogmas e preceitos. É sempre mais do mesmo. Dá para ser “doutor” na matéria em uns quinze dias de leitura e uma semana de participação em sessões espíritas. Algo tão complexo e profundo como um bom curso de pintura em cerâmica.
Sds.
setembro 23rd, 2011 às 10:03 PM
“O estuprador deverá arcar pelos seus atos, nesta vida ou em outra…” Eu realmente não consigo compreender como é que se pode tomar uma afirmação dessas como fato – exceto pelo caminho da fé! Aí vale tudo. Só não vale afirmar que isso é ciência, porque, apesar das palavras escorregadias e obscuras do L.E., não apenas a ideia de haver outras vidas é uma suposição, mas o próprio código (que mais parece a pena de talião) me parece de um simplismo incompatível com as explicações longas; Eu diria, sofisticadas, de que quase semprem lançam mão os espíritas por aqui. Veja o caso do Ricardo, poxa, explicou, explicou, e vai saindo pela tangente, desaparecendo como o Mestre dos Magos daquele antigo desenho ´Caverna do Dragão´, sem explicar porcaria nenhuma e dando a entender que só os iniciados têm capacidade de compreender essas baboseiras.
setembro 23rd, 2011 às 10:10 PM
A mesma coisa fez o Scur, respondendo ao André Ribeiro: ficou falando de amor ao próximo, evolução da humanidade, evolução espiritual, sei lá, mas não respondeu às perguntas, de forma concreta.
Já falei diversas vezes, moral, ética, dignidade a gente acha na filosofia, nas leis, se a constituição é boa… nas religiões, quando o assunto é tratado, misturam-se conceitos “elevados”, com punições do tempo em que professor colocava o aluno no milho, ou quebrava a régua na cabeça dele. E aí, ficava esta meleca de céu e inferno… lei de causa e efeito … e tudo mais. Só que isto, é o que as religiões “têm de melhor”, porque quando resolvem falar de ciências, a coisa fica ainda dez mil vezes pior. Então, pra que servem as religiões?
setembro 23rd, 2011 às 11:40 PM
Vitor,
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Como o Ricardo não vai direto ao ponto, vamos lá… Segundo a lei de causa e efeito a criança foi estuprada porque ela em vida passada teria sido um estuprador (ou teria cometido crimes de natureza semelhante). Há uma programação no sentido em que ela (hoje criança) precisaria “resgatar” o erro cometido em outra reencarnação.
setembro 24th, 2011 às 12:16 AM
Ah! Estupro de criança é ocorre como decorrência lógica da lei da causa e efeito… Estuprou, vai ser arrombado! E Deus, podendo, não evita estas monstruosidades. Bem, mas isso faz parte do plano divino, deste pai amoroso e cheio de misericórdia e perdão.
Olha, eu gostaria de falar cara a cara com este sujeito e dizer-lhe umas boas verdades. Eu tenho coragem para isto. Depois, ele poderia transformar-me numa ameba bêbada. Mas antes ele iria ouvir o meu “esculacho”. Ah, iria..
setembro 24th, 2011 às 12:17 AM
Com certeza essa criança que foi estuprada era pobre e negra. Porque um rico não anda em lugares perigosos, tem babá, os pais têm carro, etc. É a lógica espírita: SÓ POBRE TEM CARMA PRA PAGAR!! Se você for malzinho, vai reencarnar negro, pobre, favelado e em país (ou planeta, segundo Kardec) de terceiro mundo. Se for bonzinho, vai reencarnar na Suécia, ou na Paris rica da era de Kardec, uma era de riquezas, e que os infortúnios dos pobres e de pessoas de países pobres só poderiam ser explicados com a “infalível” lei de causa-e-efeito. Assim os europeus ricos se eximiam da culpa de explorarem e vilipendiarem a África, Índia, Indochina, entre outros povos que tinham MUITO carma pra pagar… Uma religião com lógica feita de encomenda para a elite burguesa, católica e hipócrita dos anos 1850s francesa.
setembro 24th, 2011 às 12:21 AM
Uma era que acabou e que não volta mais. Por isso o espiritismo morreu em sua terra natal…
setembro 24th, 2011 às 1:12 AM
Já que a NASA foi citada… segue comentário sobre Nibiru: http://www.skeptic.com/reading_room/2012-and-counting/
setembro 24th, 2011 às 1:17 AM
Pelos comentários, observo que trata-se de um site de frivolidades. Pensei que haveria um debate sério. Acredito que respondi objetivamento, sem fugir pela tangente, conforme afirmou um dos interlocutores.
A criança não merecia ser estuprada, assassinada etc. quem ensina essas coisas, nada sabe de espiritismo. Essas argumentações são provenientes de um conhecimento superficial da lei de causa e efeito que é, infantilmente, confundida (ma-fé ou ignorância?) com a lei de talião.
Vamos exemplificar. O sujeito que estuprou crianças não retornará para ser estuprado (lei de talião), mas poderá, por exemplo, cuidar de um orfanato e reparar seu erro pela lei do amor (lei de causa e efeito).
Quem afirma que o espiritismo se aprende com leitura superficial, nada sabe dele. Indico, apenas a titulo de recomendação, a leitura da obra “introdução a filosofia espírita” (J. Herculano Pires). Seria um bom começo para o neófito.
Outro colega afirmou que é bom rir dos espíritas, deixo-lhe à vontade, afinal o que esperar de um homem frívolo?
setembro 24th, 2011 às 1:19 AM
Podemos deus fora da estória do estupro… se é uma lei, a “causa e efeito” ocorreria pela transgressão da lei. Podemos imaginar que deus estabeleceu a lei e deixou a uns e outros a consequência dos seus atos.
setembro 24th, 2011 às 1:35 AM
Ricardo Malta,
desculpe, mas você está fugindo pela tangente sim. A questão NUNCA foi o que acontecia com o estuprador, e sim POR QUE A CRIANÇA FOI ESTUPRADA? Ela fez algo para merecer isso? Ou ela pode ter sofrido injustamente?
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São essas as perguntas que você tem que responder.
setembro 24th, 2011 às 1:41 AM
Ricardo, você novamente sai pela tangente. Crianças são abusadas, ontem, hoje e certamente amanhã… pode ser deprimente pensar nisso mas é a realidade. A pergunta é “foi programado, a criança escolheu, merecia”?
setembro 24th, 2011 às 1:42 AM
Vitor,
Essa pergunta também foi respondida.
Já afirmei que ninguém vem “programado” para ser estuprado, portanto, o estupro é uma injustiça com a criança e o estuprador deverá responder pelos seus atos.
setembro 24th, 2011 às 1:44 AM
Ricardo, você ignora (ou será má-fé?) que a lei de talião não faz parte da doutrina espírita. É apenas usada aqui como instrumento de retórica de um espírita para explicar o inexplicável dos absurdos do LE. O modus operandi espírita já é manjado. Já vi pessoas como você usando de incríveis artifícios de composição para transformar a inferioridade da raça negra propagada por Kardec em “igualdade suprema de raças.” Normalmente os espíritas apenas “pulam” as sandices Kardecistas, como Marte habitada, os terremotos causados por aglomeração de espíritos empurrando as placas tectônicas para causar “resgates coletivos”, entre outras pérolas que devem mesmo ser puladas. Caso contrário, o espiritismo está fadado ao esquecimento, como o é em seu país de origem.
setembro 24th, 2011 às 1:44 AM
Ricardo Malta,
então, segundo você, é possível as pessoas sofrerem injustamente?
setembro 24th, 2011 às 1:51 AM
Vitor,
Acredito que estamos dando voltas em círculos.
Já afirmei que nem todo sofrimento é “programado”.
Todavia, o habitante de um mundo de provas e expiações não poderá esperar do seu planeta um paraíso de delicias. Haverá sofrimentos oriundos de expiação, de provação e da própria inferioridade do mundo habitado. Isso é de lógica elementar.
setembro 24th, 2011 às 1:59 AM
Não gosto desse tipo de debate que “não leva ninguém a lugar nenhum”, inclusive, é a primeira vez que participo aqui. Tenho minha obrigações profissionais e acadêmicas, não posso perder tempo em debates infindáveis. Portanto, que ninguém diga que estou fugindo pela tangente, tentei responder todas as perguntas e acredito que respondi as mais pertinentes no intuito de esclarecer meu posicionamento. Contudo, deixo aos meu interlocutores o direito de discordar.
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“Eu posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las” (voltaire)
setembro 24th, 2011 às 1:59 AM
Ricardo Malta,
e haverá sofrimentos que não são frutos de provas, expiações, ou da inferioridade do mundo habitado? Digo sofrimentos frutos de puro azar, sem causa espiritual alguma, meramente estava no local errado na hora errada? Por exemplo, um raio, por puro acaso, cair na sua cabeça?Ou uma pessoa se engasgar com um sanduíche e morrer sufocada, sem ter feito nada nas vidas passadas ou atual para acabar assim? É possível isso? Uma morte por puro acidente?
setembro 24th, 2011 às 2:05 AM
Vitor,
Sou do posicionamento que entende que tudo pode ocorrer em um planeta de provas e expiações, até mesmo pela própria inferioridade e fragilidade da matéria que nos revestimos. Portanto, é possível, em tese, dar o “azar” de morrer sufocado.
setembro 24th, 2011 às 2:08 AM
Oi, Ricardo
perfeito. Acho ótimo seu posicionamento. Só que, realmente, não concordo que esse seja o posicionamento da doutrina espírita kardecista. Mas seria muito bom se os kardecistas abrissem a cabeça para aceitar as possibilidades que você aceita.
setembro 24th, 2011 às 2:09 AM
Vitor,
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Na lei de causa e efeito não existe isso de morte por puro acaso, muito menos o que o Ricardo afirma “que existem sofrimentos não programados”. O sofrimento não programado (notadamente no caso de abuso sexual) seria uma injustiça, e a lei foi pensada para justamente para “fazer justiça”.
setembro 24th, 2011 às 2:13 AM
Oi, Carlos
concordo com você. No kardecismo o sofrimento “não programado” não existe. Mas é bom ver que o Ricardo aceita essa possibilidade, repito. Uma pena que mais kardecistas não pensem assim.
setembro 24th, 2011 às 2:20 AM
Carlos, Vitor,
Dentro do movimento espírita,infelizmente, há muitas distorções, fantasias e mistificações que obscurecem o verdadeiro sentido da mensagem espírita.
Ora, é o próprio evangelho segundo o espiritismo que corrobora com meu entendimento, senão vejamos:
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“Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias?
Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do profeta?
Não proclamou ele que haveria prantos e ranger de dentes para os que nascessem nesse vale de dores?” (ESE, O Mal e o Remédio)
O sofrimento existe, ponto. Disso ninguém discorda.
Todavia, haverá os sofrimentos frutos de expiação, de provação, da própria condição planetária e da inferioridade e fragilidade da nossa indumentária carnal.
Agradeço aos dois nobres colegas pela seriedade do debate. Peço desculpas por ter generalizado o site.
Abraços
setembro 24th, 2011 às 2:21 AM
Vitor,
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Retorno ao ponto inicial: seguindo a lógica da lei de causa e efeito, onde estaria o “sic” se o abusado de hoje fosse o abusador de ontem?
setembro 24th, 2011 às 2:24 AM
Ricardo, não há porque pedir desculpas. O legal é que de uma forma ou de outra sempre aprendemos alguma coisa.
setembro 24th, 2011 às 3:01 AM
Em síntese, a grande meleca das religiões e do espiritismo kardecista, é aparecer com este papo, de que “não cai uma folha de um árvore, sem a aprovação e o consentimento de Deus”. Este papo, do “tudo programado” é muito complicado, porque assim estaria colocando Deus ou o plano espiritual numa situação de que todo o sofrimento da humanidade, incluindo as tragédias, as guerras, aquilo que nós aqui consideramos injustiças, então, TUDO ISTO seria obra do divino, do espiritual. Por outro lado, se Deus ou o plano espiritual não sabem o que vai acontecer, a tal história da onipresença, onisciência foi pra “casa do chapéu” – e assim, ocorre uma “sinuca de bico”. Como escapar disso?
setembro 24th, 2011 às 3:21 AM
Biasetto, seu pandorga! Deus estatuiu as Leis Soberanas que regem o Universo. O ser humano, a medida que adquiriu sua individualidade e o livre arbítrio, será co-criador com Ele, e colherá os frutos dos seus próprios esforços, tanto no bem, quanto no mal.
Deus não precisa intervir em cada minúcia da vida de cada pessoa. Ele abarca a tudo e a todos em seu código muito distante de nossa compreensão tão limitada, mas que um dia teremos ocasião de compreender melhor.
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Penso um pouco diferente do Malta pois estes sofrimentos superlativos não são obrigatórios, mas têm grande probabilidade de serem vivenciados por feriu a harmonia da criação, em outra vida, ou nessa mesma.
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O certo é que ninguém avança sem se redimir, e a redenção, em face de nosso atraso, geralmente segue os caminhos espinhosos da dor – poucos escolhem os do amor, que “cobre uma multidão de pecados”.
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Os próprios resgates coletivos tem a finalidade de acelerar o progresso dos envolvidos, e é conhecido previamente o encontro que muito provavelmente acontecerá, antes da reencarnação.
setembro 24th, 2011 às 4:26 AM
Ei, Seu Batata, dá pra citar nominalmente a quem eu disse ter dito que as crianças etíopes são moralmente inferiores às da Suíça?
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Há livros mais cômicos que o LE. Já leu os da Torre de Vigia?
setembro 24th, 2011 às 4:42 AM
Ah! Meu Deus!!! Vou dormir. O Scur, depois de me chamar de burro, agora vem com esta de pandorga e os “caminhos espinhosos da dor”…
O Arduin, quem é Seu Batata???
setembro 24th, 2011 às 3:30 PM
Vejam a explicação de Emmanuel para o sofrimento dos animais e dos homens também: (http://www.stum.com.br/clube/artigos.asp?id=21326)
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Há uma página admirável de Emmanuel, intitulada “Animais e sofrimento”, na qual ele analisa o que parece injustiça: os animais, isentos da lei de causa e efeito, sem culpas a expiar por serem irracionais, padecerem sacrifícios e dores neste mundo.
O notável instrutor espiritual de Francisco Cândido Xavier considera, em primeiro lugar, ser necessário interpretar o sofrimento “por mais altos padrões de entendimento. Ninguém sofre tão-somente para resgatar o preço de alguma coisa. Sofre-se também angariando recursos preciosos para a obter. Assim é que o animal atravessa longas eras de prova a fim de domesticar-se, tanto quanto o homem atravessa outras tantas longas eras para se instruir”.
Nenhum espírito obtém elevação ou cultura por osmose, mas unicamente através do trabalho paciente e intransferível.
O animal, igualmente, para chegar à auréola da razão, deve conhecer benemérita e comprida fieira de experiências que terminarão por lhe conferir a posse definitiva do raciocínio. Sem sofrimento, não há progresso.
Todo ser, criado por Deus simples e ignorante, é compelido a lutar pela conquista da razão, para em seguida a burilar. Dor física no animal é passaporte para mais amplos recursos nos domínios da evolução. Dor física no homem, acrescida de dor moral, é fixação de responsabilidade em trânsito para a Vida Maior.
Toda criatura caminha para ser anjo: investida na posição de espírito sublime, livra-se da dor, porque o amor lhe será sol no coração, dissipando as sombras ao toque da sua própria luz.
setembro 24th, 2011 às 3:34 PM
Felizes os que sofrem!!! Amém…
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Não tenham mais dó de ninguém, nem compaixão… é o caminho para se tornarem anjos.
Vamos ter dó das pessoas que são felizes, estas estão ferradas.
É a lógica espírita.
setembro 24th, 2011 às 3:38 PM
“Ignorance is bliss”, Emmanuel está completamente equivocado.
setembro 24th, 2011 às 5:19 PM
Vejam quanta bobagem é propagada no meio espírita. É dito neste vídeo, que toda reencarnação faz parte de um projeto, tem um projeto. Então, os grandes líderes maus da humanidade, no transcorrer da história, também aceitaram o projeto de serem maus aqui na Terra.
http://www.youtube.com/watch?v=sCoEDa6MjP0
setembro 24th, 2011 às 5:23 PM
Pelo o que a senhora fala no vídeo, o plano espiritual escolhe até os gens dos espíritos que vão reencarnar, incluindo o “gens do caráter”. Então, isto quer dizer, que quem tem um mau caráter, trouxe isto como consequência daquilo que o plano espiritual preparou a ele, portanto, ele não pode ser responsabilizado pelos seus atos de maldade.
Este espiritismo é uma piada, só pode ser…
setembro 24th, 2011 às 8:04 PM
Porque os animais sofrem? Ai alguém saca uma perola dessas
“Agora mesmo, com o mal da vaca louca nas manchetes da imprensa, ficamos nos perguntando o motivo dessas epidemias que dizimam milhares e até milhões de bovinos.
A chave para a explicação pode estar no abate desenfreado de gado para alimentação humana. Ainda sem livre arbítrio, a alma animal tem necessidade do aprimoramento, num processo reencarnatório estabelecido pela Natureza. O homem o interrompe violentamente e a resposta é a doença coletiva, porque o equilíbrio natural foi abruptamente partido.”
Primeiro, animal tem alma ou não tem? resolvam primeiro esse problema, segundo, pecuarista cria gado para abate e não para depurar suas almas, se não fosse para ser abatido esses animais nem existiriam, ou acham que eles iriam ter vida longa na natureza, ah talvez iriam responsabilizar leões, onças pelos boizinhos não viverem o suficiente para evoluir e começar a raciocinar complexamente como os seres humanos.
setembro 24th, 2011 às 9:13 PM
Lendo estes últimos comentários, é impossível não deixar de reconhecer a soberba do espiritismo. Tem que ter uma explicação pra tudo, aí sai esta bobageira aí.
Não seria muito mais simples e coerente, o espiritismo dizer: “nós não temos explicação pra tudo, ainda não compreendemos o sofrimento dos animais. Mas acreditamos que tudo tem uma reposta e que dentro da lógica divina, não há injustiça, portanto, aguardemos novas revelações… acreditamos também, que o que uma pessoa faz quando encarnado, vai ter reflexos na condição de desencarnado, bem como em futura reencarnação, mas não podemos avaliar a extensão e a proporção desta realidade.” – Se algo assim fosse dito, penso que não haveria tanta polêmica e o espiritismo se apresentaria mais humilde. Mas não, TUDO TEM QUE TER RESPOSTA – também li que como os animais um dia vão chegar à condição de humanos (assim, eles têm alma), então, eles têm que experimentar a dor, o sofrimento porque, lá na frente, quando eles já estiverem na nossa condição (de humanos), eles vão se “lembrar” disto.
Quanta asneira não?
setembro 24th, 2011 às 9:53 PM
Por que eu nasci com bilau pequeno? Será que em outra encarnação eu operava os castrati? ISSO é que eu chamo de expiação…
setembro 24th, 2011 às 9:55 PM
Biasetto, vou dizer-lhe uma coisa, que alguns aqui já sabem: Fui espírita durante uns 30 anos. E conheço tanto ou mais da doutrina quanto aqueles que pensam “saber muito do pouco que há para saber”. Mas o que eu quero dizer, muito honestamente, é que hoje me constrange ter que admitir que já acreditei nesra bobagem toda. Por isso é que eu tolero estas coisas. E note que eu disse “tolero”. Não disse “respeito”. Sinceramente, não posso respeitar tanta mentira e empulhação. Lamento, sinceramente, pelos incautos que se deixam iludir. E torço para que chegue o dia em que, pelo menos as pessoas mais lúcidas, “larguem de mão” esta farsa toda e enxerguem uma pouco mais claramente. Para isso, é preciso deixar de ter medo. O medo é a raiz da crença no “oculto”.
Sds.
setembro 24th, 2011 às 10:37 PM
Antônio,
Não existe ex-espírita, assim como não existe ex-gay.
Tu, o Biasetto é outro, jamais foram espíritas. Se leram alguns livros, viram algumas palestras, não entenderam é nada.
Tu te constange em ter ficado 30 anos e não ter conseguido te encontrar, e agora, velhinho, têm que observar jovens, crianças até que assimilam naturalmente a realidade da vida espiritual, em questão de dias.
Tu foste um bloco de granito, cego, surdo para o que tu ouvia, lia, prensenciava.
Os centros espíritas são formados por seres humanos com suas falhas, mas 30 anos e não aprender nada é dose. Porque demorou tanto? Porque não caiu da boca logo? O que te segurou lá esta eternidade?
Conta outra velho!
setembro 24th, 2011 às 11:13 PM
Gilberto, é que em outra encarnação, você tinha um pintão, e sapecava as menininhas. Era um garanhão. Mas como você não fez nada de tão grave, agora, nasceu com pintinho, pra tu aprender. Tem tudo a ver.
É Antônio, durante uns 20 anos eu também acreditei nesta meleca aí. Saía em defesa de Chico Xavier, em defesa das psicografias dele. Quanta ingenuidade.
Vou te dizer uma coisa simples e clara: não tem um livro do Chico Xavier que não tenha plágio. Mas não salva um.
E nada é mais comprometedor em uma obra dita espírita, psicografada, do que evidências de plágio – é o pior que pode acontecer. Nada é pior do que isso, nem um monte de bobagens. Mas o plágio em “obra mediúnica”, representa o golpe mais sacana que pode existir, porque é a evidência da fraude, da enganação.
O Scur, argumenta que pessoas como eu e você, deixamos o espiritismo, porque não conseguimos entender toda a luminosidade da revelação elevada – mas, na verdade, nós percebemos o quanto de conto de fadas tem nesta doutrina, nesta religião. O quanto de bobagens e histórias absurdas, estão na doutrina, disfarçadas com uma pseudo-mensagem elevada.
setembro 24th, 2011 às 11:32 PM
Gil,
Eu tenho miopia e calvície. Você tem alguma explicação pra isto? O que será que fiz com meus olhos e meus cabelos em outra encarnação?
Bem, nesta, você também tome cuidado, porque a gente usa os olhos pra ver a Met-Art, então, na próxima reencarnação nossa…
setembro 25th, 2011 às 2:17 AM
Vamos pagar o nosso carma sendo ginecologistas gays na Rússia… Tão perto, e tão longe…
setembro 25th, 2011 às 12:16 PM
Hahaha! Putz! que sacanagem. Acho que vou parar de ver, então.
setembro 25th, 2011 às 3:27 PM
Roberto, não critique o Biasetto e o Antonio G. por se dizerem ex-espíritas, inclusive porque, o dia que cair a sua ficha, é bem provável que você se junte a eles.
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Você é todo cheio de estrelismo e briga por pouca porcaria, inclusive por causas perdidas. É a típica postura do fanático. Não admite críticas a Ramatis, a Chico Xavier, etc e tal. Qualé, meu caro! Só um cara INSEGURO no que crê faz esse tipo de coisa.
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O meu caso é bem distinto do seu e dos cavalheiros acima: embora de família espírita, esta pouco contribuiu para a minha formação neste campo. Só comecei a estudar o Espiritismo efetivamente aos 17 anos. Li as obras de Kardec e entendi o FUNDAMENTAL do Espiritismo. Sua coerência doutrinária ficou clara para mim e continua assim até hoje. Outra coisa importante foi a própria origem do Espiritismo: é a única religião que se admite construída por HUMANOS, encarnados ou não. Já as outras são todas revelações vindas direto de Deus ou dos outros deuses ou saídas da mente de algum “iluminado”.
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Com tal conhecimento sobre a origem do Espiritismo, então coisas que, se não fosse o fanatismo, seriam um desastre nas outras religiões, nele NADA de importante significa. Veja só o Biasetto: só porque descobriu que o Chico Xavier supostamente plagiou algum escrito, isso já foi o bastante para considerar que tudo o mais não presta (ou, se não for isso, ele que desfie sua biografia de ex-espírita).
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A FEB sempre me pareceu uma coisa séria, até que vi alguns livros publicados por ela que defendiam o Rustenismo… Só depois que li o livro Conscientização Espírita, de Gélio Lacerda da Silva é que fiquei sabendo a história dela, as quarteladas, as tentativas de impor o Rustenismo. Quanta politicagem ali dentro! Bem, mas a FEB é o Espiritismo? Não! É apenas uma burocracia que diz representá-lo, mas não faz a doutrina espírita. E até ela já mudou. Depois que Nestor Nassari assumiu sua direção, deu um pé na bunda do Rustenismo. Acho que agora sim ficou mais espírita…
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No livro Sinais de Vida na Imprensa Espírita, de Wilson Garcia, conta-se também a história de uma quartelada que houve na Federação Espírita do Estado de São Paulo e várias tolices cometidas por autores espíritas e editoras espíritas. E de Ramatis, já falei dele. Conheci e comprei os livros dele através de um grupo esotérico que frequentei. Mas logo de início já achei aqueles livros estranhos e, pior ainda, quando falavam de Marte como sendo um planeta habitado por uma civilização avançada e mais ainda um monte de pataquadas sem qualquer valor científico. Alguém aqui se queixou de ser calvo (eu também sou) e segundo Ramatis isso acontece porque… cortamos o cabelo. Sim, pois o cabelo é energético e só devemos portanto aparar as pontas. Corte rente só no inverno, quando a energia se retrai e aí os cabelos seriam como tubos vazios e poderiam ser cortados rente sem problemas… Gozado, meu pai cortava tanto cabelo quanto eu, mas não ficou careca.
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E temos aí várias outras figuras, como a família Gasparetto, que hoje até renega o Espiritismo. E temos o pessoal daqui, que acha que descobriu a América só por viu plágio em alguns textos do Chico… Gente! Pessoas falhas, sociedades falhas, centros falhos, obras falhas, autores falhos, palestrantes capengas… Isso tem em qualquer lugar, seja empresa, prefeitura, religião, universidade. O Espiritismo não tem nenhuma proteção especial contra isso, até porque, ao contrário das outras religiões, ele NÃO TEM mensagem de salvação. Não se pode dizer a ninguém: _ Torne-se espírita ou irá pro inferno. E ironicamente as que se proclamam salvadoras, têm os mesmos problemas que nós.
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Portanto, Roberto, veja aí se te fresqueia e busque a segurança intelectual necessária, parando de defender bobagens. Ou um dia vai acabar como os cavalheiros acima, que levaram 20-40 anos para começarem a pensar.
setembro 25th, 2011 às 5:06 PM
Arduin,
Gostei do teu texto, você sempre acrescenta umas informações interessantes. Mas merece alguns comentários e observações.
Quanto à minha “biografia religiosa”, é muito simples:
– nasci católico, não por opção, mas por circunstâncias.
– vivi dentro do universo católico, até por volta dos 12 ou 13 anos, quando comecei por si só, questionar os ensinamentos, a Bíblia…
– descobri livros sobre astronomia, ufologia e “espiritualidade”, me interessando pelos assuntos abordados.
– eu já tinha ouvido falar de Chico Xavier, sobre espiritismo, mas não lia obras.
– então, hás uns 20 anos, li Nosso Lar e, apesar de achar um tanto fantasioso, gostei da leitura e das informações sobre a vida no além.
– passei a ler todos os livros do André Luiz, frequentei alguns centros e também li livros do Emmanuel e de outros médiuns.
– percebi, facilmente, que os “outros médiuns” eram muito fraquinhos, o que me levou a desconfiar das psicografias, mas continuei acreditando, fielmente, no Chico.
– eu me lembro, por exemplo, de ter lido Sublime Peregrino, do Ramatis, há uns dez anos e, na época, achei que tinha informações falhas, contraditórias – enfim, achei o livro fraco.
– então, depois de ter lido uns 40 livros espíritas, passou aquela fase mais entusiástica, e eu deixei o espiritismo meio de lado, porque nos centros espíritas, também vi umas coisas que não gostei.
– aí, às vezes, eu pegava um livro do Chico, e abria ao acaso, e dava uma lida… só que comecei a ter uma outra visão, uma outra análise. Comecei a achar os livros muito repetitivos, as histórias cansativas.
– passei a pesquisar na internet, descobrindo, primeiramente, o Waldo Vieira – quase cai da cadeira com muitas coisas que vi nos vídeos dele.
– acabei descobrindo o blog, relutei, relutei, mas não deu mais, e aceitei que há muitas coisas ditas a respeito do Chico, que não são verdades.
– bem, depois, eu mesmo constatei os plágios, e são inúmeros e inúmeros, tem muito mais do que já foi mostrado aqui.
– então, se o Chico era o meu ídolo, meu ponto de apoio pra acreditar no espiritismo, tudo isso desemoronou.
– Kardec, eu já tentei ler os livros, mas nunca consegui por completo.
– há falhas de informações, ideias e conceitos também confusos nas obras dele.
– depois, veio toda estas informações adicionais aqui, como racismo, por exemplo.
– tenho visto um monte, mas um monte de gente escrevendo livro, dizendo que é psicografia, falando um monte de bobagens, coisas absurdas, lamentável!
– então, o que sobra disto tudo???
– igrejas evangélicas, tenho verdadeiro pavor, o catolicismo não me agrada, o espiritismo é tão falho quanto às demais crenças.
Só posso dizer que não tenho religião e adotei o ceticismo crítico, como forma de pensar e analisar o mundo, o universo, as crenças.
É isto aí…
setembro 25th, 2011 às 5:37 PM
Arduin,
Você disse:
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“Veja só o Biasetto: só porque descobriu que o Chico Xavier supostamente plagiou algum escrito, isso já foi o bastante para considerar que tudo o mais não presta (ou, se não for isso, ele que desfie sua biografia de ex-espírita).”
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Eu não digo que ele “supostamente plagiou algum escrito”.
Eu digo que Nosso Lar, Obreiros da Vida Eterna e Libertação, são plágios escandalosos de A Vida Além do Véu. Também há plágios desta obra do Owen, em outros livros da “Série André Luiz”.
Nos Domínios da Mediunidade é plágio de No Invisível do Léon Denis.
Quanto a Evolução em Dois Mundos, também já descobri a fonte, mas como ainda estou estudando o achado, prefiro não revelar agora.
Há plágios também, nos livros do Emmanuel. Então, sobra o quê? Os livros com mensagens de ânimo – frases feitas e manjadas! ou
As mensagens de parentes mortos, tema que o Montalvão já mostrou uma boa análise aqui, indicando fragilidades.
– Emmanuel, pelos estudos do JCFF, nunca existiu…
O que sobra, meu caro Arduin, pra que a mediunidade do Chico não seja considerada uma farsa?
setembro 25th, 2011 às 6:48 PM
TODAS as mensagens de parentes mortos foram analisadas pelo Moisés e nelas apontadas fragilidades? Quais? Há casos muito complicados para serem resolvidos com alguma “análise feita”.
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Com relação a “plágios”, bem como já disse não me pareceram plágios no sentido estrito dessa palavra. Diria que talvez fossem paráfrases. Independente disso, já disse alhures que IDEIAS não têm direito autoral. Um autor pode até reescrever o romance de outro, desde que seja com suas palavras. Se ele fizer algo mais bem feito e acabado, pode ter até mais sucesso que o original…
Quem sabe e conhece as coisas, talvez identifique a fonte da inspiração. Cá comigo, acho que, se os livros citados foram mesmo psicografados, os espíritos poderiam muito bem ter vivido e relatado experiências semelhantes. É como o exemplo que já dei, de dois prisioneiros em países diferentes, relatando suas experiências na prisão. É bem provável que haja várias coincidências nos relatos sem que nenhum houvesse lido a obra do outro.
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ROMANCES, meu caro, são só uma forma mais “elegante” e menos cansativa de se ensinar a doutrina espírita. Tem gente que não aguenta ler os livros de Kardec ou quaisquer outros livros doutrinários. Agora esses romances permitem certas liberdades e não vejo nenhum problema mais sério no caso de se basearem inclusive em personagens fictícios. Importa apenas a mensagem que querem nos passar.
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Como já disse ao Roberto, os problemas que envolvem autores, editoras, sociedades e centros espíritas não comprometem a Doutrina Espírita em si. Se você se queixa de algum palestrante que não quer usar da frase constrangedora que é “não sei”, eu também me queixo. Mas o Espiritismo não tem dono. Melhor assim. A Torre de Vigia é uma religião que é propriedade de um colegiado de nonagenários, chamado de Corpo Governante, que tem o privilégio de falar direto com Jeová e determinar o que tem que ser ensinado, desensinado, reensinado, etc e tal. Nenhum testemunha de jeová pode escrever sequer um folheto sobre sua religião. Só a Torre de Vigia é que pode imprimir e ter página na Internet. Mesmo assim, várias burradas já foram feitas e vários ensinamentos tiveram de ser mudados. Estranho acontecer isso numa religião que é a única verdadeira. Por isso mesmo, é melhor que o Espiritismo fique como está: quem erra, erra por sua própria responsabilidade, seja ele quem for, mesmo que se chame Francisco Cândido Xavier ou Allan Kardec.
setembro 25th, 2011 às 10:05 PM
Arduin,
O Scur perdeu a paciência contigo, agora sou que perdi.
Faça-me um favor, ou você não leu os artigos sobre Nosso Lar e Libertação, ou você é bem parecido ao Scur, faz com qualquer coisa pra negar a farsa da mediunidade de Chico Xavier.
Meu Deus: o livro Libertação é IDENTICO aos livros III e IV do Owen: a missão, a passagem pelo templo, a descrição do local, o vento fedido, o espírito que vira lobo, a casa do chefe local…
Meu Deus II: Nosso Lar tem o palácio da governadoria no centro, e os ministérios nas pontas, todos convergendo para o centro. A Universidade das Cinco Torres do livro do Owen, com a Torre Central no centro, os departamentos nas pontas, os jardins, as águas… as praças. Putz! como as pessoas insistem em negar a verdade.
O livro A Caminho da Luz, é uma cópia de Os Grandes Iniciados do Edouard Shure; tem passagens de No Invisível do Léon Denis, também; Há Dois Mil Anos, tem cópia de Vida de Jesus e Hercunalun; já disse que Nos Domínios da Mediunidade é cópia do livro No Invísivel do Léon Denis; Mecanismos da Mediunidade é cópia de O Átomo (Firtz Kahn)… e assim + assim + assim e mais e mais e mais…
Porém, sempre tem que achar uma desculpa, minimizar.
Um cara disse lá em Santos, que o livro que o Márcio analisou da Marilusa Moreira Vasconcelos, Confidências de um Inconfidente – que este caso tava fechado pra ele, mas do Chico não. Beleza! O trabalho, a análise do Márcio foi ótima, mas o que ele fez eu também fiz – mostrei o quanto Nosso Lar e Libertação é cópia do livro do Owen, estou mostrando muito mais. Qual é a diferença, então? É que a Marilusa é a Marilusa, e o Chico é o Chico né?
O Chico LIA, PENSAVA E ADAPTAVA AS OBRAS. Ele ficava com as ideias na cabeça, e ia escrevendo, só que, às vezes, ele consultava o livro que tinha lido, e fazia umas cópias, que aparecem revelando o plágio clássico. Mas, ele também misturava a leitura de duas ou mais obras, num único livro e, obviamente, tinha coisas que ele criava.
Agora, se as pessoas não conseguem ver isto, ou não querem ver, Meeeuuuuu Deeeeuuuuusssss!!!!!!!!!
Ei Arduin: você é igualzinho o Scur (só muda nos detalhes), também faz de tudo pra negar que Chico foi uma fraude como médium e ainda insiste em dizer que Ramatis é uma besta quadrada, mas existe. Pra mim, Chico nunca foi médium e Ramatis nunca existiu.
Você também hein ARDERUIM – faça-me um favor hein?
Eu levei 20 anos pra fazer minhas descobertas, você vai passar a vida acreditando em espíritos idiotas que passam livros pra médiuns autênticos. Não é mais fácil acreditar que os espíritos são idiotas, simplesmente porque os “médiuns” estão mistificando?
Me convida pra ir aí, na Ufscar, palestrar sobre as minhas descobertas e mostrar as evidências que encontrei, em seguida você apresenta as tuas ideias. Depois, a gente vê quem o público escolhe.
Passar bem…
setembro 26th, 2011 às 12:53 AM
Arduin,
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A crítica se deve ao fato de eles se dizerem algo que em verdade nunca foram, mas é melhor um ignorante falar daquilo que não sabe do que um dito sábio, como tu faz supor, um expoente do saber espírita que espalha ou corrobora a descrença, que fomenta dissenções, critica por criticar denotando determinado recalque por não ser reconhecido como alguém merecedor de todo o crédito, e chega a bancar a manutenção de tribunas como esta para destilar o teu azedume e propagandar o sectarismo.
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O FUNDAMENTAL que tu dizes entender das obras de Kardec está excluindo a superioridade e a importância de alguém que tu considera um “zé mané” chamado Jesus Cristo, não é mesmo? Você está excluindo simplesmente a razão de existir do Espiritismo e diz que ficou clara a coerência doutrinária para ti. Isto é bem curioso.
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Tu têns uma proeminência em citar nomes de personagens da FEB, instituição esta com quem está claro que têns uma rixa, um despeito, critica politicagem, burocracia, vive revivendo este assunto de Rustenismo(?) como se você uma preciosidade que precisa-se mostrar o cadáver à todo tempo, e mais esta defenestração de Ramatis (que por sinal, não é espírita, é espírito, mas que respeita e cita a doutrina espírita como referencial de evolução e progresso da humanidade, ou seja, defende mais o espiritismo do que tu que te diz espírita), faz imiscuir em assuntos do espiritismo a família Gaspareto que é sabido por qualquer estudioso, trabalhador ou simpatizante mais atento da doutrina espírita que não são uma família de espíritas, critica centros, palestrantes, autores, e por fim, ilustre e douto Arduin, QUEM MERECE O TEU ELOGIO homem? Quem VALE À PENA para ti?
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Talvez tu seja um órfão de uma doutrina tua, tipo o Vitor Moura que quer reformular o espiritismo destruíndo-o para reconstruir a sua versão?
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Tudo é falho – bom é o Arduin, o SEGURO, àquele que diz que é preciso “se fresquear” para buscar segurança intelectual necessária!
Bom, no meu caso, meu velho, vou preferir então continuar “defendendo bobagens” como tu diz, porque a tua robusta certezas nas falhas de todos não me agradam e “se fresquear” não é meu estilo.
setembro 26th, 2011 às 8:22 AM
“O Chico LIA, PENSAVA E ADAPTAVA AS OBRAS.”
– Não estou negando isso. Já disse em algum lugar, aqui ou no ECAE, que a única garantia que podemos ter de que um médium não interfere na mensagem recebida é se o espírito psicografasse pela mão de um defunto. Só que isso não é possível pois o defunto é metabolicamente inerte.
Certo, os chiquistas querem fazer do Chico um reprodutor de telégrafo tão confiável que sua cabeça seria cheia de vento… Logicamente não creio nisso.
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“Meu Deus: o livro Libertação é IDENTICO aos livros III e IV do Owen: a missão, a passagem pelo templo, a descrição do local, o vento fedido, o espírito que vira lobo, a casa do chefe local…”
– Por IDÊNTICO eu entenderia que Chico copiou o texto de ambos os livros LINHA A LINHA. Mas se o que ele escreveu foram as “mesmas ideias gerais e descrições pontuais” com suas palavras, então não seria um livro idêntico, mas “baseado em…”. Pode ser um pecado muito grave ele não ter revelado isso, mas não é um pecado só dele, pois VÁRIOS autores também tomam ideias e se inspiram em textos de outros. Claro que não podem ficar revelando isso, pois aí é como o mágico revelar como faz a mágica: lá se vai toda a graça da ilusão.
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Idem na mesma data para os espíritos. Digamos lá que o tal André Luís não teve nada de emocionante para vivenciar na colônia para onde foi, mas lá estariam disponível os livros de Owen e histórias que outros espíritos lhe contaram (é… outros espíritos, servindo-se de outros médiuns – ambos estrangeiros – descreveram coisas assim). Ele poderia muito bem compilá-las e repassá-las ao Chico. A propósito, o Vitor disse que tinha uma relação dos livros que Chico teria em sua biblioteca. Os de Owen e Renan estão lá?
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Nada feito quanto ao convite para a UFSCar: este aqui não é local para discussões de fé. Já houve um caso aqui em que um anfiteatro foi locado para discussões criacionistas e o pessoal docente fez uma chiadeira. Remeta suas descobertas para a USE daqui. Quem sabe lhe arrumam um salão e aí você possa fazer sua palestra.
Boa sorte.
setembro 26th, 2011 às 8:46 AM
Choroso Roberto, é o seguinte:
1 – Não estou excluindo a importância de Jesus. Apenas disse que ele não será encontrado na História por ter sido um simples Zé Mané social. O que se sabe dele é o que os DISCÍPULOS dos apóstolos disseram e enfeitaram para fazer dele o Messias dos judeus.
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2 – Um espírita honesto NÃO COMPACTUA COM O ERRO. A FEB foi dominada pelos rustenistas em sua direção desde a fundação até recentemente. O Rustenismo é uma aberração doutrinária e CONTRADIZ os ensinos espíritas. E quanto ao resto, veja bem uma coisa, Roberto: o fato de espíritos e médiuns misturarem ensinamentos espíritas certos com ideias pessoais ou de coisas que nada têm a ver com o Espiritismo é DETURPAÇÃO. Ramatis, portanto, não está defendendo o Espiritismo melhor do que eu: ele está simplesmente o descaracterizando e fazendo seus seguidores passarem ridículo de tentar defender suas profetadas e a civilização marciana (inexistente). O Luiz Gasparetto, que eu saiba, até ficou assediando o Chico, na esperança de que ele desse seu aval às telas ele suja, dizendo serem de espíritos de pintores famosos. Chico só ficou enrolando, pois sabia que ele É UM MÉDIUM INTERESSEIRO. Ele quer lucrar com sua mediunidade. E eu quero lembrá-lo, Roberto, que são nos exemplos da vida que o espírita se revela. Chico usou do que ganhou com suas obras para ajudar aos necessitados. Os Gasparettos ATÉ O CRITICARAM POR ISSO e disseram que ninguém iria explorá-los.
Uma pena.
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Eu apenas vejo o que está errado, cara. NINGUÉM É PERFEITO e portanto sempre haverá erro em algum lugar. A questão é quem tem olhos para vê-lo.
setembro 26th, 2011 às 11:53 AM
Jovem Roberto,
Sabe, eu interessei-me pelo espiritismo no início da minha adolescência. Estive sendo maravilhado e iludido por cerca de 30 anos. Faz pouco que enxerguei a “furada” em que estava metido e, constrangido, hoje denuncio esta pataquada toda. Não sou, ainda, um velho, mas espero chegar lá. Minha vida é muito boa, e como acredito que será a única que terei, pretendo aproveitá-la da maneira mais intensa, produtiva e útil que puder. Quero viver com coragem e dignidade até o último minuto, quando NÃO mudarei de idéia sobre vida após a morte, reencarnação e outros absurdos do tipo.
Sim, eu sou imperfeito, como diz o Arduin. Mas tenho a vantagem de já ter acordado, o que haverá de ocorrer com muito mais gente, daqui para a frente. O acesso ao conhecimento e à informação, pouco a pouco irão abrindo os olhos e a mente da humanidade. É o que espero. Mesmo em países como o nosso, atrasado, místico e ignorante, cuja informação é dominada pela programação alienante da televisão aberta (e dê-lhe reprise dos filmes biográficos do dulcíssimo Chico Xavier, “O Sublime”), eu desejo e espero que a humanidade acabe se livrando da “tranqueira” das religiões.
Não sou o maior especialista em espiritismo. Mas qualquer um que saiba “muito” sobre a matéria não sabe muito mais do que eu. E não porque eu seja um profundo conhecedor da matéria, mas porque não há mesmo muito o que saber. É pseudociência, pseudocultura. Sempre muito raso, superficial, pueril. Em termos de conteúdo e profundidade, toda a obra espírita, incluindo as doutrinárias, os romances e psicografias, não equivalem, talvez, a um único livro de Dostoiévski.
Roberto, eu bem sei que é difícil, mas se um dia você conseguir livrar-se do seu medo, você compreenderá o que eu estou dizendo. Avalie se não é por medo que você acredita nesta mentira toda. Se você conseguir ser 100% honesto (não comigo, mas com você mesmo), vai admitir que é o medo que o mantém refém da fantasia e da crendice. É como uma prisão. Mas existe saída. Espero que você a encontre. Só é preciso ter coragem.
Boa Sorte!
setembro 26th, 2011 às 1:00 PM
ToniG,
Não sei qual a tua idade mas se me considera jovem sendo eu um pai de família, 5 filhos e 44 anos de idade então já deves estar na senectude tu.
Aproveite a tua boa vida materialista que te apraz, mas não dês falsos testemunho de seres algo que tu nunca fostes nestes ditos 30 anos de interesse pelo espiritismo, pois ou tu mentes ou não entendestes nada neste tempo todo.
Desmedida presunção tua afirmar que qualquer um que saiba muito sobre espiritismo não saberá mais do que tu – esta afirmação megalomaníaca já encerra a questão senhor sábio.
Dostoiévki, nunca li, mas parece ser bom. Questão de gostos é sempre indiscutível e não entra no âmbito da negação ou confirmação de que algo seja ou deixe de ser.
setembro 26th, 2011 às 1:44 PM
Roberto,
Tenho 51 anos. Quanto a já estar na senectude, eu acho que estive mesmo um pouco senil, durante uns 30 anos. Mas agora estou melhor.
Você deu uma distorcida no que eu falei. Eu não disse que “qualquer um que saiba muito sobre espiritismo não saberá mais do que eu”. Eu disse que, “por mais que alguém saiba, não saberá muito mais do que eu, porque não há mesmo muito o que saber”. É bastante diferente, não é?
Bem, eu posso não ter entendido nada mesmo após 30 anos de imersão no espiritismo. Mas não sou mentiroso, pode acreditar. E ser “materialista”, no sentido de não acreditar em Deus e desprezar a religiosidade, não faz de mim uma pessoa ruim. Não é preciso crer em nenhuma divindade, nem em vida após a morte, para ser uma pessoa ética, decente e solidária. Contrário senso, ser “temente a Deus” não faz de ninguém um pessoa respeitável. Quanto bandido safado, explorador e perverso se esconde atrás da religiosidade, não é mesmo?
setembro 26th, 2011 às 2:01 PM
Arduin,
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Espírita honesto não compactuar com erro é tão verdadeiro quanto espírita honesto não dever alimentar polêmicas estéreis.
Que chata esta história de rustenismo. Tu dás mais importância ao caso do que ele pareça ter.
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Sobre civilização marciana Flamarion narrou detalhes da vida lá, a mãe de Chico também, e o mais importante: existem fotografias no site da Nasa que lançam fortes suspeitas sobre a existência de cidades marciana (pesquise dados de hoje em dia antes de ridicularizar o que tu não conhece), portanto esta questão não está fechada; além de poder haver ou ter havido em Marte vida semelhante à que conhecemos na Terra nós não identificamos em aparelhos nem a vida do espírito terreno então o que se dirá da vida mais quintessenciada de outros planetas? Como é que tu pode querer fechar questão neste assunto e esculhambar o Ramatis?
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Se o Gasparetto assediou o Chico sem sucesso, e se tu sabe que ele é médium interesseiro, poxa vida velho, porque tu tê importa tanto com estas pessoas? É mais combustível para tuas intermináveis polêmicas?
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Agora dissestes bem Arduin, tu APENAS vê o que TU ACHA errado; mostra dificuldades para ver o CERTO; te interessa vivamente por defeitos, problemas, polêmicas, tricas. O que é bom tu dás um jeito de macular com tuas dúvidas e opiniões bastas de acrimônia (Jesus, Emmanuel, médiuns, oradores, centros espíritias,…).
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Se tu sabes que são nos exemplos de vida que o espírita se revela fica a questão sobre o que tu têns revelado sobre ti como “espírita”.
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Mas acho que basta para mim. Faltava te dizer o que eu pensava sobre tuas participações que eu considero ambíguas para um dito espírita.
setembro 26th, 2011 às 2:03 PM
Sim Toni, estamos de acorto então. Valeu!
setembro 26th, 2011 às 5:06 PM
Roberto,
1 – Que sítio da NASA é esse? E aliás, tem certeza que é mesmo da NASA e que realmente mostra cidades marcianas? Que gozado: mandaram uns robô-los deslocáveis para lá e que funcionam até hoje, pois não têm botão de desligar, explorarem uns lugares que acreditavam poder haver água antigamente, mas ninguém teve a ideia de mandá-los checar as ditas cidades marcianas? Que desperdício de oportunidade!
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2 – Olha, meu caro, autores, editoras e indivíduos espíritas andarem direito é OBRIGAÇÃO deles. Não tenho nada a elogiá-los por isso. E erros, estes sim sinto-me na obrigação de apontá-los, pois quem não sabe ser algo errado, pode tomá-lo por certo (sacomé: alguém pode acreditar que falar que Marte é habitado por marcianos inteligentes é coisa da Doutrina Espírita, quando não passa de jogada de espíritos pseudossábios ou maliciosos, que querem desacreditar o Espiritismo…).
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3 – Polêmica chama a atenção. Esse é um dos motivos pelo qual temos de agradecer ao querido Padre Quevedo por ter ajudado tanto na divulgação do Espiritismo. Pena que agora o velhinho está fora de moda…
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4 – Como eu disse, o que está certo, certo está. O que está errado, é obrigação apontar. Se enganei-me e tomei por errado algo que é certo, então cabe aos Robertos da vida me demonstrar onde errei. Mas não será com choros histéricos que me convencerei do meu erro…
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5 – Não sou ambíguo, meu caro, apenas não sou vaquinha de presépio.
setembro 26th, 2011 às 7:07 PM
Site regular, com comentários e criticas baseados em hipóteses e fatos históricos fracos e inconsistentes, com pouco ou quase nenhum exemplo que prove suas teorias, sem % histórico que mostre que a teoria da critica pode ser levada em consideração.
No mais os comentários que combatem as opiniões contrarias ao artigo não tem o mesmo senso de direção, logica e argumentação dos artigos o que caracteriza o site como um amontoado de criticas inconsistentes contra uma doutrina.
Os adeptos do site comentam com o objetivo de desviar a atenção do assunto proposto no artigo tentando desqualificar os argumentos dos opositores com raciocínio e teses irrelevantes e sem sentido levando a um monte de comentários que não sai do lugar e não vale a pena fazer com que o leitor perca seu tempo lendo comentários que não levam a lugar algum.
Mas é um bom site para fanáticos contra o espiritismos, talvez se o site contratar profissionais em critica possa conseguir diálogos e discuções inteligentes.
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Esta palavra “crítica” possui sentido, exclusivamente científico, porque diz respeito a um diálogo entre duas pessoas que conhecem bem um determinado assunto.
os críticos do site conhecem bem historia, sabem comparar obrar, mas não conhecem a doutrina ou ensinamentos básicos do espiritismo e quando alguém questiona eles com outros argumentos que não os expostos nos artigos não sabem questionar, botam em duvidas como (quem te garante isso, como você sabe, só não gosto de ser enganado, só não gosto de enganar o povo). A clara impressão é que não comentam com a mesma regularidades dos artigos os comentários contrários.
setembro 26th, 2011 às 7:41 PM
Caro Rodrigo, você falou, falou e não disse nada.
Quanto a desviarem do assunto, isto acontece, porque à medida que os comentários vão surgindo, outros temas também aparecem.
Quem mais diz nada sobre nada, são os defensores do espiritismo e da mediunidade de Xavier.
Os críticos aqui, são os que mais apresentam evidências.
Você disse que “os críticos do site conhecem bem historia, sabem comparar obras, mas não conhecem a doutrina ou ensinamentos básicos do espiritismo…”
Então, apresente este “ensinamentos básicos” demonstrando como eles podem rebater os apontamentos dos artigos do blog.
setembro 26th, 2011 às 8:00 PM
Pois é, André. E tem gente que conhece muito bem os “ensinamentos básicos do espiritismo” e, por isso mesmo, sente-se autorizado a denunciá-los como falsos. Eu, por exemplo.
setembro 26th, 2011 às 8:38 PM
A questão é simples….quem sofre é porque paga algo. Então tirando a bobagem (Outra, pra variar) que todo o povo Etíope são espíritos em missão, temos o que? pessoas MORALMENTE INFERIORES as pessoas de outros paises (Dinamarca, Suiça…..). Portanto galera….segundo a visão das espiriguetes Kardecistas…esse povo da Africa tem mais é que se ferrar mesmo.
O Arduin fica nervosinho porque sua crença é baseada em meia dúzia de bobagens que o deixaram impressionadinho.
Outra pergunta que tira o sono do Arduin….
Espíritos não podem falar tudo porque interfeririam no livre arbitrio…certo? então é simples….FALEM COISAS BANAIS….COMUNS. O cachorro da minha sogra fugiu de casa….qual o problema de um espírito falar onde ele está??? a família dela inteira é espírita….recebem…vão em centro e blablabla…e apareceu alguem? NADA.
Vamos aproveitar a onda de filmes espíritas e lançar mais um: “As aventuras de Emmanuel…o espírito pinóquio”.
setembro 26th, 2011 às 8:49 PM
HAHAHAHA que gracinha! Quando um “espírito” acerta…palmas pra ele e pra doutrina. Quando o “espírito” erra, a culpa é dos pseudossábios ou maliciosos hahahahahaha. Isso que eu chamo de fugir pela tangente….rs.
setembro 26th, 2011 às 8:57 PM
Tá ficando feio pro seu lado ein Arduin. Primeiro foi o Ronaldo Cordeiro, agora o Biasetto…..rs
setembro 26th, 2011 às 9:25 PM
Sei lá do que o Batata está falando… Caiu aqui de paraquedas e tá pegando alguma conversa que perdi.
setembro 27th, 2011 às 1:46 AM
Dia após dia o blog continua com a mesma linha de discussão. Os céticos apresentando bons argumentos contra qualquer coisa que fuja à realidade materialista e os espíritas (especificamente neste blog representando os “religiosos”) fazendo malabarismos para tentar preservar suas crenças. Ah, claro, e o Scur dizendo: todo mundo que não acredita no espiritismo está delirando (mesmo esta religião sendo como qualquer outra que já existiu antes: um completo devaneio, uma especulação, cujos membros ainda não descobriram o que de fato significa “evidência”, porquê, afinal de contas, se descobrissem, não mais fariam parte disso tudo).
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Alguém aí falou de um cachorro que sumiu e, misteriosamente, os espíritos parecem ser incapazes de encontrá-lo. Esse é um exemplo simples, mas ilustra muito bem o quão frágil é esse conjunto de crenças, tão frágil quanto o catolicismo, o budismo, ou a antigas crenças gregas em Zeus. Ontem, conversando com o Biasetto pelo MSN, acabamos discutindo sobre possíveis meios para se tentar provar a existência de entidades que sobrevivem à morte física. Em minha opinião, o recebimento de senhas seria o melhor modo de fazê-lo… mas elas, as senhas, simplesmente não funcionam! Sim, isso mesmo. Nenhum pesquisador obteve êxito , em um experimento devidamente controlado, quando tentou receber senhas de pessoas mortas que, em vida, tinha criado tal código de identificação. Que esquisito, os defuntos lembram-se da língua que falavam perfeitamente, lembra-se de coisas que fizeram em vida, de amigos, parentes… Mas justo as senhas, justo o mais importante, eles esquecem? Por que será?
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Parabéns ao Antonio, por ter se libertado. Sei que é difícil, por isso fico contente quando alguém diz que decidiu encarar a vida como ela realmente é: um período relativamente curto, que se encerra com a morte cerebral.
setembro 27th, 2011 às 10:29 AM
Ei Caio…
Não sabia que era obrigação dos espíritos acharem cachorros perdidos… Por que eles fariam isso melhor do que nós aqui? Afinal estamos em dois universos separados. Idem na mesma data para tesouros perdidos, gente sumida, etc e tal. Putzgrila! É com argumentos assim que você quer nos convencer de que o Espiritismo é coisa falida? O Biasetto chegou mais perto. Tudo bem, você não é o primeiro a achar que os espíritos são gênios da lâmpada…
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É realmente interessante: quando queremos saber se um espírito é realmente quem diz ser, procuramos cercá-lo com coisas que ele fez na vida, com gente que conheceu, parentes, etc e tal. Se conferem e o médium nunca conheceu o dito falecido e seus parentes, então DEVE ser mesmo o espírito do falecido quem se comunicou.
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Quanto a essas senhas, bem… Já ouvi tanta historinha engraçada… O Gerado Delagrave, no livro Reencarnação (Edições Loyola), fala de experimentos feito com doentes terminais, que foram convidados a deixar uma senha secreta e depois procurariam um médium e revelariam a dita-cuja. Fala em de 400 casos e foi tudo um fracasso. Mas não diz qual o fracasso: ou se todos os que pretenderam revelar a dita senha se enganaram ou se nunca apareceu ninguém para revelar as ditas. E até diz que “se acertassem” estaria dentro das probabilidades após tantos fracassos”. É muita fantasia.
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Quemedo fala da senha de Monteiro Lobato e que Chico Xavier se enganou a respeito dela. Que baita mentiroso! Chico NUNCA psicografou nada de Lobato. Foi um outro médium que pretendeu fazê-lo e se deu mal. Se bem que a senha era algo muito chato…
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Mas Chico também entrou nessa de senha, afinal sacomé: um espírita usualmente não tem medo de morrer. Tem medo isso sim é do que “vai ficar dizendo por aí nos centros”. Chico portanto deixou com alguns amigos as senhas pelas quais seria reconhecido caso se comunicasse. Até agora nada. Ainda bem! Mas o próprio Chico também teve uma revelação de senha particular. Um dos seus irmãos havia falecido e tempos depois se comunicou para ele através de outro médium, numa sessão em Uberaba. Conversa vai, conversa vem e então a certa altura, o médium levantou-se e dirigiu-se a uma pessoa e pegou o chapéu dela e o colocou em sua cabeça. Ninguém entendeu porquê ele fez aquilo… exceto o Chico: aquela era a senha que combinara com o irmão.
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E pra terminar, Caio, lá no ECAE puseram um trecho do livro de Alfred R. Wallace, em resposta aos céticos, onde um dos argumentos é que só caras bem versados em Ciências estariam aptos a se pronunciarem sobre os fenômenos mediúnicos. Pois bem, mais de 200 caras versados em Ciências se pronunciaram favoravelmente a eles e… não tiveram o crédito dos outros caras versados em Ciências que alegavam que só gente do nível deles estaria apta a se pronunciar. Come vê, se nós espíritas nos dedicarmos a contentar nossos críticos, morreremos malucos, precisando de hospícios espirituais.
setembro 27th, 2011 às 11:58 AM
Arduin, acho que você estava com sono quando leu o que eu escrevi. Em nenhum momento eu disse que é obrigação dos espíritos achar cachorros, gatos ou dinossauros perdidos. No entanto, alguns materiais que endossam a existência de espíritos, materiais que o Vitor já postou inclusive aqui para download, escritos por “pesquisadores sérios”, dizem claramente que os espíritos tem mais “facilidade para se locomover” do que nós que estamos na condição de encarnados e apresentam também uma espécie de “clarividência” (seja lá o que isso signifique). Se a perda do cachorro realmente foi um trauma para a família, se a família é realmente espirita, cheia de médiuns e tudo mais, não seria muito bacana se os “fantasmas” dessem uma mãozinha para achar o animal? Eu ainda disse (acho que você estava com sono mesmo) que esse exemplo é bem simples, nada muito significativo, mas que ilustra bem o fato de que quando os espíritas precisam do “plano espiritual”, geralmente descobrem-se sozinhos. Exemplos banais como esses existem aos montes e, mesmo sendo bem simplórios, mesmo não sendo “testes controlados”, deixam bem evidente que tentar receber ajuda do plano espiritual é a mesma coisa que ler a sorte na borra de café, ou no tarot egípcio.
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O que eu realmente enfatizei, e se você estivesse acordado teria percebido, é que as senhas, essas sim, são uma barreira intransponível ao delírio da doutrina espirita. E qual sua resposta? Nada de muito significativo. Enrolou, enrolou, enrolou e nada… Nomes de parentes e amigos que às vezes podem aparecer em psicografias sempre podem ser obtidos por meios completamente normais, não há mistério nisso. Mas uma senha, colhida em uma experiência devidamente controlada, aí sim não tem picareta que dê conta. E o que acontece quando tentam obter as senhas? Nada, simplesmente não acontece nada. Os espíritos misteriosamente esquecem-se das senhas.
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Não quero provar a ninguém a inexistência de espíritos, seja com qual argumento for. Comento aqui vez ou outra, mas para matar o tempo mesmo. É impossível convencer um religioso de qualquer coisa que vá de encontro às suas crenças.
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Grande abraço. E tome um café antes de ler.
setembro 27th, 2011 às 3:31 PM
Espíritos não servem pra nos revelar grandes mistérios da humanidade….não servem pra nos revelar coisas banais como um cachorro perdido…senha tbm não pode (E a senha é ótima…mas como disse o amigo, até agora NADA!) Ué…espírito serve pra que então? pra chutar cadeiras e fazer “buuuu” na porta do cemitério?.
Mas é claro…aquelas histórinhas de 5ª série são “PROVAS DEFINITIVAS”: “Oi mamãe….to num jardim lindo…manda beijinho pro papai” AH VAI SER OTÁRIO ASSIM LÁ EM UBERABA!!!!!
Dica para espíritas: A próxima vez que for consultar um médium…não pergunta pra ele o nome da sua avó…pergunta o nome da MINHA. Quero ver se o “espírito” acerta.
setembro 27th, 2011 às 3:45 PM
É, Caio… É exatamente assim. É praticamente impossível sensibilizar um crente, de qualquer religião, com um argumento contrário a sua crença. E é normal que seja assim. Quando eu era adepto do espiritismo também rechaçava com veemência qualquer comentário que colocasse em dúvida algum dogma da doutrina. Ficava bem irritado e pensava, realmente, que era pura “ignorância de cético”. Mas acabava adotando uma postura de condescendência. Afinal, raciocinava eu, ninguém tem culpa de ser ignorante. Mas, nada como um dia após o outro…
setembro 27th, 2011 às 4:22 PM
Tá cheio de médium, que diz psicografar o espírito Lucius.
Então, seria uma forma de provar a existência deste espírito e da psicografia, dois desses médiuns aceitarem psicografar uma obra do tal Lucius, em separado, sem que possam se comunicar, sem terem conversado antes.
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Se, ao final, de um prazo X, cada um dos médiuns apresentar a sua parte do livro, se as partes se completarem, então, teremos uma pova da existência do Lucius e da mediunidade psicográfica dos médiuns.
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Estou apenas falando em uma hipótese, mas obviamente que ninguém vai se sujeitar a isto – nem os médiuns, nem o espírito. Por que será hein?
setembro 27th, 2011 às 4:26 PM
Interessante notar também que o Arduin considera válido o fato de um médium, que era conhecido do CX, ter servido como intermediário para a transmissão de uma senha… Quais as evidências que temos para achar que esse conto de fadas é verdade? Por acaso foi documentado, de uma forma imparcial, segura, que o CX e o irmão realmente tinham combinado uma senha? Se sim, por acaso existe algum modo de saber se o suposto médium não teria tomado conhecimento da senha por meios normais? Nunca havia ouvido esse relato antes, mas aposto que para ambas as perguntas a resposta é um sonoro “NÃO”. Então pergunto: qual a diferença entre acreditar nisto ou nos evangelhos que dizem que Jesus andou pela água e multiplicou comida? Resposta: não há diferença nenhuma. São crenças suportadas pela fé. Mas, estranhamente, os espíritas não se dão conta disso. Eles cometem o erro primário de dizer que “espiritismo é ciência”, talvez porque não saibam o que é ciência, ou porque não saibam direito o que é o próprio espiritismo.
setembro 27th, 2011 às 4:52 PM
Caio, se você coloca um exemplo banal, não há café que dê conta da minha atenção. Desde o início já ficou claro em Espiritismo que os espíritos não estão exatamente aí para resolver assuntos MATERIAIS da nossa conta, que poderíamos resolver por nós mesmos ou simplesmente então nos conformarmos com a perda do pobre cachorro. Supor que, por ser família espírita, pelo fato dos espíritos supostamente poderem voar e/ou se teleportarem, isso não os faria achar o cachorro mais rápido… Não é assunto deles.
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Claro, pode haver espíritos muito ligados à matéria, escravizados por outros mais sacanas, que gerenciam tais trocas. São típicos casos assim nas religiões afro-católicas. Só que nós sabemos que tal situação é fria: sim os espíritos podem até ajudar neste caso, mas aí quem pediu a “ajuda”, acaba refém deles no mundo espiritual depois.
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Olha, meu caro, eu já vi muita dessa historia que os médiuns poderiam obter nomes e dados de falecidos, etc e tal por vias absolutamente normais, mas os defensores de tal proposição sempre ficam me devendo os processos plausíveis de como isso teria acontecido. Peça pro Vitor falar da Leonore Piper. No caso dela, os pesquisadores até mandaram detetives vigiar a madame para saber se ela obtinha os informes que lhes repassavam por métodos “absolutamente normais” e NADA acharam.
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No caso das senhas talvez até algum dia tais exigências sejam satisfeitas, mas aí eu aposto e ganho que o Quemedo ou seu sucessor dirá: _ Nada prova a favor de intervenção espiritual, pois a Parapsicologia (católica) explica perfeitamente que tal circunstância se deu devido a hiperestesia, cripstesia e outras azias e também por pantomnésia, criptmnésia e mais uma dúzia de outras anésias…
setembro 27th, 2011 às 4:58 PM
Não é uma gracinha? Chico combinou aquela senha com o irmão antes de este morrer. Não a deixou registrado em lugar nenhum exatamente para que SÓ ELE soubesse. Mas… que paradoxo gozado é esse. O Caio acha que mesmo assim, Chico teria sido TÃO DESCUIDADO que deixou que o médium ficasse sabendo dela…
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Caio, sabe por que não há interesse dos espíritas em investir em um lado “científico” no Espiritismo? Exatamente por causa disso: NADA do que façamos contentará aos nossos críticos. Ficaríamos só perdendo tempo e dinheiro se nos dedicássemos a isso.
setembro 27th, 2011 às 5:17 PM
Seu Batata (ou seria Babaca?) vamos a uma rápida aula de Espiritismo.
No livro de Gélio Lacerda da Silva, Conscientização Espírita, Editora Opinião E. 1995, na página 204, ele cita o caso da diretora da Federação Espírita do Espírito Santo, Almeria Ribeiro do Amaral, que durante uma entrevista, o entrevistador, sabendo que ela era espírita, perguntou-lhe:
_ O problema da seca, com que se debate o povo nordestino, é uma provação?
Ao que ela respondeu na lata:
_ Acho que não. Deve-se ao descaso do Governo, a quem cabe solucionar o problema irrigando o solo.
Pois um confrade queixou-se a Gélio (então presidente da Federação) por ela ter criticado o Governo e por não ter atribuído a uma provação o sofrimento do povo castigado pela seca.
Acho que você, este confrade aí e talvez o Roberto deveriam se dar muito bem pelo limitado raciocínio…
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Olha, meu caro, em populações que sofrem em conjunto por conjunturas naturais ou políticas, devem ali se concentrarem espíritos que de fato mereceriam se confrontar com esses problemas. Contudo, ISSO NADA tem a ver com evolução moral dos ditos espíritos. Sim, um espírito que se arrependeu dos males que causou e solicita reencarnações onde tem de sofrer em si o mesmo que fez a outros sofrerem, JÁ MELHOROU moralmente pelo simples fato de ter se arrependido de seus erros. Um que sofre as consequências de seus erros, mas isso resulta de uma IMPOSIÇÃO, pois não se arrependeu antes, está apenas colhendo o que semeou. Se isso vai repercutir num arrependimento futuro, vai depender de quão bronco ele é.
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Povo suíço é um conjunto HETEROGÊNEO de espíritos, meu caro. Em diferentes graus de moralidade e saber. Talvez por haver ali espíritos mais tarimbados quando a fazer valer seus direitos, então o povo vive melhor. Já o povo brasileiro é covarde e acomodado e por isso vive mal, sempre achando que “o governo deveria fazer…”. Mas o povo não cobra nada, não exige nada, não se impõe e não se mexe. Veja só: dá pra se reunir 5 milhões de bichas loucas que vão à Paulista com bandeiras em arco íris proclamar seu orgulho de serem bichas loucas. Dá pra se reunir 5 milhões de evangélicos que vão à Paulista proclamar sua salvação pela sua crença em Cristo. E dá pra reunir uns 5 gatos pingados num fusquinha para protestar contra a corrupção neste país…
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Bem, pelo Espiritismo posso dizer que o livro do Chico, Brasil, coração do Mundo e Pátria do Evangelho é uma patriotada das mais imbecis.
setembro 27th, 2011 às 6:49 PM
Arduin, eu já percebi que o último esforço parece ser falar da Piper, como se ela fosse a carta na manga. O Vitor nem precisa me contar nada sobre o caso. Eu li um material com algumas transcrições de supostas sessões onde ela participou. Os pesquisadores dizem claramente que conseguiram confirmar a maior parte das informações que ele forneceu. Pois bem, ela foi devidamente vigiada, repassou informações que não podem ser qualificadas como “leitura fria”, nem como “leitura da mente de terceiros” (por mais bizarro que isso TAMBÉM seja), etc… Então, ponto final, a questão foi elucidada, existe vida após a morte. Fácil, né? Você nunca achou estranho o fato de esses médiuns fantásticos terem sido investigados há décadas atrás, por uma equipe que claramente tinha uma quedinha pelo espiritismo? Você nunca achou estranho esses experimentos nunca terem sido replicados em nenhuma outra parte do mundo por pesquisadores independentes, céticos, de preferência? Fica a dúvida.
setembro 27th, 2011 às 8:19 PM
Prezado Arduin,
Tenho observado sua “batalha” contra os céticos. Você demonstra uma coragem admirável em tentar contrapor os argumentos dos “detratores” do doutrina. Mas eu já estou começando a achar que você está quase mudando de idéia. Vai acabar “virando a casaca”, como eu e muitos outros. E isso não é nenhum vexame, nenhuma vergonha. É uma tendência natural que aconteça com gente inteligente e perspicaz, como você. Será muito bem vindo do lado de cá, o lado da lucidez e da razão. Estamos te esperando. rsrsrsrs
Abraço.
setembro 27th, 2011 às 8:44 PM
Caio, o lance aqui é o seguinte:
O Espiritismo começou a sua fase “experimental” com Robert Hare, segundo maior cientista conceituado nos EUA, inventor do maçarico oxídrico. Ele ficou muito chateado de ver pessoas eminentes da sociedade sendo ludibriadas por essa farsa chamada Modern Spiritualism. Ele resolveu que não ia deixar isso barato: ia examinar a coisa e mostrar a todos onde estavam sendo enganados. E a imprensa da época aclamou sua disposição. Se um grande cientista como Hare ia investigar a coisa, os médiuns farsantes iam ser desmascarados por completo.
Lembre-se inclusive que já falei aqui que Wallace comentou que se exigiam que cientistas se pronunciassem sobre a validade ou não dos poderes mediúnicos.
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Pois bem, Hare arregaçou as mangas, fez experimentos controlados, etc e tal e… Quebrou a cara: não era nada da farsa que ele pensava ser. Os fenômenos ERAM AUTÊNTICOS. Sendo HONESTO, quebrou a cara ainda mais: redigiu um memorial de suas experiências e o submeteu aos sábios de Harvard. Eles, furiosos, jogaram o dito-cujo no lixo e lamentaram a adesão de Hare àquele gigantesco embuste.
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Dá pra me explicar esta, Caio? Como é que os grandes sábios de Harvard, vendo um gigantesco (?) embuste fazendo tanta gente de trouxa na sociedade e vendo que um dos seus sábios acabou sendo engrupido por ele, em vez de arregaçarem as mangas e buscarem a verdade por si mesmos, simplesmente se fecharam o na castelo de sua sapiência e preferiam fazer de conta que “havia embuste” e isso bastava?
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Veja que Hare não era um simpático ao Spiritualism, mas um opositor que queria acabar com ele. E não foi o único. Na verdade, entre os mais de 200 pesquisadores mediúnicos, poucos eram simpáticos ao Espiritismo ou ao Modern Spiritualism. O grave defeito deles era serem honestos: viam coisas estranhas, que não podiam ser explicadas por fraude ou ilusionismo (eles tinham todo um cabedal técnico para excluir essas duas proposições) e assim contavam o que viam… para desagrado dos sábios colegas que a tudo consideravam um gigantesco embuste, mas NADA faziam para saber porque seus colegas o endossavam.
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Portanto não é só a Piper. Há muitos outros por aí e não vi até hoje o pessoal cético apresentar-me qualquer explicação plausível para tantos pesquisadores endossarem os médiuns e denunciarem os farsantes.
setembro 27th, 2011 às 9:49 PM
Arduin, eu tenho interesse (real, fora de brincadeira) no que você escreve, porque você se expressa e defende seus pontos de vista de forma clara e objetiva.
Mas eu queria entender porque você sempre traz às discussões estes personagens tão “antigos”, lá do século 19, tais como Robert Hare, Leonora Piper, Crookes, Flammarion, etc. Esta turma é de um tempo “pré-histórico”, em se tratando de pesquisas científicas, especialmente no tocante a temas assim, tão sensíveis a erros e deslizes. Não tem alguém um pouco mais contemporâneo?
setembro 28th, 2011 às 12:20 PM
Antonio, já fiz essa mesma pergunta, se não me engano, duas vezes. Ninguém por aqui me deu uma resposta satisfatória. Quando muito, citam o Ian Stevenson. Também acho bem estranho o fato da ciência espírita não ser levada a sério hoje em dia, já que antigamente (bem antigamente, rs) foram produzidas “tantas” evidências. Ao que parece, temos duas principais hipóteses pra explicar isso: (a) a comunidade científica atual sente desprezo pela ideia da existência de espíritos, mesmo sabendo das inúmeras evidências sólidas (segundo Arduin e Cia.) que existem; (b) a comunidade científica atual não tem interesse em investigar o espiritismo porquê, ao examinar as evidências, considerou que elas não eram relevantes e procurou destinar seus recursos para áreas do conhecimento mais plausíveis, promissoras.
setembro 28th, 2011 às 12:37 PM
Antonio de Poá, é o seguinte: NINGUÉM até agora fez um inventário preciso e bem embasado dos erros e deslizes que esse pessoal antigo tenha cometido. O que vi foram só coisas pontuais, muitas vezes tiradas do contexto, sem uma visão de conjunto. Portanto o fato de serem antigas, EM NADA invalida sua atualidade.
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Depois de mais de 80 anos tentando fazer a comunidade científica ver o que era feito e nunca seriamente desmentido e esse pessoal continuando a achar que “tais coisas são impossíveis pois contrariam as leis físicas, etc e tal”, chegou uma hora que o pessoal jogou a toalha nos anos 1930.
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Nessas alturas surgiu também a então charmosa Parapsicologia, que supostamente foi até reconhecida como Ciência (hoje o pessoal cético insiste em considerá-la pseudociência). Talvez essa suposta aceitação dela como Ciência foi pelo fato de PROIBIR a manifestação de espíritos. Tudo não passaria de coisas como percepção extra sensorial (PES), PK, PSI e outras siglas de partidos políticos. Com isso então ela substituiu a dita Metapsíquica, acusada pelos críticos de estar impregnada demais de Espiritismo.
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O gozado é que enquanto os pesquisadores antigos não proibiam os espíritos de aparecerem, eles obtiveram resultados bem mais significativos. Já a Parapsicologia obteve resultados pífios… Algumas coisas com baralho Zener e, se tiver algum defensor de Parapsicologia por aqui, que desfie o rosário das pesquisas, pois pouco sei dela.
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Por isso então é que não temos “pesquisas mais modernas”. Além disso, quando estamos suficientemente satisfeitos com os aspectos da filosofia e religião espíritas, não precisamos de embasamento científico para fortalecer as convicções.
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É isso.
setembro 28th, 2011 às 2:56 PM
Arduin, entendo seu ponto. E compreendo que, para quem acredita, provas concretas sobre as questões relativas a sua fé não são indispensáveis. Mas eu continuo achando que a ausência de pesquisas científicas (no sentido estrito do termo) sobre estes fenômenos, são muito mais pela ausência de evidências minimamente convincentes do que por limitações impostas pelos conceitos e preconceitos sobre o assunto. A curiosidade científica não aceita barreiras filosóficas quando percebe que existe algo a ser investigado. Porque os espíritos iriam querer manter segredo sobre sua existência, recusando-se a apresentar uma única evidência de que são reais? Porque apenas alguns “ungidos pela graça” (os médiuns) podem contactá-los, sempre na penumbra das sessões espíritas, e nunca às claras, sob condições controladas, à prova de fraude?
Não tem algo dizendo a você que tem alguma coisa errada nisso?
setembro 28th, 2011 às 2:57 PM
“Além disso, quando estamos suficientemente satisfeitos com os aspectos da filosofia e religião espíritas, não precisamos de embasamento científico para fortalecer as convicções”.
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Arduin, sendo você biólogo (é isso mesmo?) e, portanto,treinado cientificamente, nem por um instante passa pela sua cabeça algum tipo de dúvida sobre o espiritismo? Algo como “pô, mas será que isso é mesmo verdade?”…
setembro 28th, 2011 às 3:34 PM
Antônio de Poá, é o seguinte:
As pesquisas feitas em tempos idos e passados eram levadas a cabo POR CONTA E RISCO dos pesquisadores interessados. Obviamente NENHUMA instituição de pesquisa e/ou ensino que recebesse subvenção governamental bancaria qualquer estudo na área da mediunidade. Assim então, com dinheiro próprio ou o arrecadado com a venda de revistas ou livros, os pesquisadores montavam seus “laboratórios ou institutos”. Não creio que alguém que não estivesse convicto de que havia mesmo algo de misterioso, porém REAL, investiria nesse campo.
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Nos nossos dias de hoje, meu caro, talvez algum pós-graduando na área de filosofia ou sociologia conseguisse uma bolsa para sua tese ou dissertação nesta área de mediunidade. Seria apenas o caso de uma discussão filosófica e mais nada. Parece que uma tal de Juliana Hildago fez uma tese assim e foi publicada na forma de livro posteriormente. De pesquisa CIENTÍFICA mesmo, o cara teria de ter MUITA LÁBIA para convencer algum instituição de ensino/pesquisa e algum órgão de fomento para dar apoio para coisas ligadas a Parapsicologia. Acho que o Wellington Zangari conseguiu algo assim lá na UNICAMP, mas não sei a quantas a coisa anda.
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Já com os espíritas, meu caro, podemos dizer que já vimos esse filme e sabemos o seu final. Se mais de 200 pesquisadores ao longo de 80 anos, fazendo experimentos replicados e replicados várias vezes, com estes e aqueles médiuns, ainda assim não conseguiram fazer com que lhes dessem crédito, então o que mudaria nos dias de hoje? Alguns sugerem:
_ Ah! Mas hoje temos equipamentos mais sofisticados.
Bem, antigamente não eram tão sofisticados, mas se um bambambam cético, como Massimo Polidoro, precisa MENTIR para defender a fé cética em vez de mostrar a precariedade dos métodos de controle, então o problema não está na sofisticação ou falta dela e sim na fé do pessoal.
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É isso.
setembro 28th, 2011 às 3:40 PM
Caio,
Questão de dúvidas até que tenho bem poucas. Já que o próprio Espiritismo me fornece os parâmetros, só tenho de aplicá-los e separar o joio do trigo.
– Por que tenho poucas dúvidas sobre o experimental mediúnico feito nos tempos idos e passados? Porque tudo o que se aventou para refutá-lo até agora foram histórias mentirosas, achismos, suposições, etc e tal, enfim NADA de realmente consistente para provar a falência das pesquisas feitas. Sendo assim, ATÉ QUE SEJAM REFUTADAS DECENTEMENTE, não há motivos para eu duvidar delas.
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– Com relação a pataquadas distas por espíritos através dos médiuns ou pelos oradores, ou palestrantes ou autores espíritas, dê-me um motivo para considerá-las. Só por que são espíritas? Ué? Em todas as religiões, filosofias, ciências, etc e tal, vamos ter gente bem ou má qualificada. Não vou por em dúvida o que acho válido no Espiritismo só por que algum babaca disse esta ou aquela idiotice.
setembro 28th, 2011 às 9:49 PM
Ok, Arduin. Sua argumentação é respeitável. Aliás, sempre será, ainda que eu tenha dificuldade em concordar com o essencial. Mas é para isso que existem estes fóruns de discussões, não é?
Um detalhe: No meu nick, POA refere-se à sigla aeronáutica de Porto Alegre-RS, e não Poá-SP.
Abraço.
setembro 30th, 2011 às 12:08 AM
Relembrando….os grandes pesquisadores do século XX. Pena que hoje quase não temos a altura deles..
Em cada caso individual devo ser imparcial, mas tenho de admitir que a hipótese dos espíritos oferece melhores resultados que qualquer outra”
(Jung, numa carta ao Dr. Kunken – psicoterapeuta alemão em 1946)
EU POSSO MUITO BEM IMAGINAR QUE POSSO TER VIVIDO EM SÉCULOS PASSADOS E LÁ, TER ENCONTRADO PERGUNTAS QUE AINDA NÃO FUI CAPAZ DE RESPONDER; ASSIM, TENHO DE NASCER NOVAMENTE PORQUE NÃO CUMPRI A MISSÃO DE QUE ME FOI CONFIADA (JUNG)
“SE OS HEREGES PUDESSEM SER QUEIMADOS VIVOS NOS DIAS DE HOJE, OS CIENTISTAS – SUCESSORES DOS TEÓLOGOS QUE QUEIMAVAM QUALQUER UM QUE NEGASSE A EXISTÊNCIA DAS ALMAS NO SÉCULO XVI – HOJE QUEIMARIAM AQUELES QUE AFIRMAM QUE ELAS EXISTEM” (.Ian Stevenson)
Abração
outubro 3rd, 2011 às 6:41 PM
Caros amigos, boa tarde posso participar da discussão?
outubro 3rd, 2011 às 7:07 PM
Meus cumprimentos pelo blog, pois a discussão, idéias novas, ou seja, conhecimentos nos fazem exercitar o discernimento, sempre pautando pela lógica, pela razão e, PRINCIPALMENTE, pelo bom senso. Sou um estudioso da doutrina espirita e, portanto APRENDIZ como todos espiritas SENSATOS deveriam se posicionar, ninguem é O DONO DA VERDADE. O que posso dizer para colaborar, isto tudo em poucas palavras é o seguinte: Vivemos em um mundo de espiritos imaturos(quase todos em uma mesma faixa vibratória),até amadurecermos demorara muito, pois as Leis da vida, segundo quem pode opinar que são os espiritos desencarnados SÃO LEIS DE AMOR, ou seja, de pouco a pouco vamos amando, uma encarnação na eternidade é como se fosse um raio, a chave para explicar as dores e vicissitudes da vida estão no perispirito de cada um de nós, pois ali esta o nosso arquivo espiritual, de pouco a pouco vamos expurgando mazelas com a maturidade, perdoando ofensas, tolerando, tendo paciencia com as imperfeições alheias, gratidão, ou seja, tudo que nos tira de pouco a pouco o egoismo e o orgulho estas chagas que nos fazem perder tempo com as ilusões da matéria. Leiam com espirito libertador o livro O QUE E O ESPIRITISMO, de Kardec, como disse um grande espirita, Henrique Rodrigues, leiam de tudo, pensem, discernem, pois o Espiritismo é libertador de consciencia, vejam bem o espiritismo bem estudado e não aquele alguns espiritas querem que ele seja, O DONO DA VERDADE, pois ele não é.
outubro 3rd, 2011 às 10:01 PM
Que gracinha….tem gente aqui caindo na lábia do Arduin hahahahahaha. Um dos problemas dos espíritas é achar que existe há séculos uma grande teoria da conspiração envolvendo governos, ETS, religiões, céticos etc só pra desmistificar os estudos dos “grandes cientistas” do espiritismo.
Obs: Kd as senhas? façam….quero ver espírito adivinhar.
Obs2: Para os new fãs do Arduin uma dica: Procurem no google debate entre Ronaldo Cordeiro e Marcos Arduin.
outubro 6th, 2011 às 6:26 PM
Amigo apesar de achar a biblia um livro qualquer la existe uma frase muito boa: OUÇA QUEM TEM OUVIDOS DE OUVIR E VEJA QUEM TEM OLHOS DE VER , ou seja, o espirito(qualquer um de nós) desperta quando quiser, não existe tempo para o despertar do amor ao próximo, “entre Deus e você o próximo é a ponte”.
outubro 9th, 2011 às 9:50 PM
Lí o artigo e o texto sobre o tal estuprador espirita. Acabo de conhecer o site. Estava em busca de vídeos sobre as materializações do famoso guru indiano, recentemente falecido, sai baba! Sou um interessado no assunto espirita por vários motivos…um deles, inclusive que me trouxe até aqui é a lógica espirita.
O texto escrito sobre o estuprador espirita é correto, concordo, serve para um propósito, provar que a lógica como ferramenta de estudo é válida.
Mas não serve para comprovar que a lógica espirita está errada, explico.
Você não pode querer explicar uma doutrina inteira apenas com 1 fato, porque foi o que o texto apresentou.
O sofrimento humano existe sim e não é só por conta de resgate kármico, portanto o “conto” do estuprador espirita não pode ser usado para desmistificar toda uma doutrina.
outubro 10th, 2011 às 9:58 PM
Marcos Arduin, brilhante seu comentário, exceto no que diz respeito ao suposto “anti-cristianismo” e “anti-biblicismo” da doutrina espírita!! O primeiro capítulo do ESE é exatamente… “nós não viemos destruir a lei!”. O cristianismo por acaso é anti-judeu e anti-torá??
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E outra: se Deus, realmente, ordena que algo se faça, isto NESSE ATO MESMO deixa de ser um mal!! Você está atribuindo aos atos de Deus valores que seriam negativos caso esses atos fossem humanos.
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Suponha que nós inventamos um aparelho que causa tsunamis devastadores. Daí, pomo-lo em ação e provocamos a morte de 10.000.000 de pessoas. Estamos fazendo um mal, sem dúvida!! No entanto, o MESMÍSSIMO ATO, quando permitido ou ordenado por Deus, isto é, quando decorrente de fatores NATURAIS, deixa de ser um mal para ser um bem!
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No estúpido exemplo apresentado, o estuprador é somente um MEIO para que Deus faça acontecer à criança algo que, sem dúvida, ela merece! No entanto, ninguém deu ao estuprador o direito de se arrogar a tão nobre posto! Haveria outros meios de fazer a criança pagar pelo que fez. Ninguém precisaria cometer o mal para isso! No entanto, Deus dá liberdade aos homens e do uso desviado dessa liberdade sabe ele tirar um bem.
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Deus pode também permitir ou ordenar que humanos pratiquem atos que, sem esta permissão, seriam “maus”. Ao ordenar que uma equipe de espíritos iluminados “desliguem” o espírito de um corpo moribundo, conforme se vê narrado em muitos livros espíritas, Deus está praticando um ato que, praticado por homens, por meio da eutanásia, por exemplo, seria verdadeiramente um mal e lhes renderia punição ^^
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O dito de Santo Agostinho (salvo engano) para explicar a existência do mal serve muito bem para o Espiritismo: Deus é tão soberamente justo e bom que até mesmo do Mal ele consegue tirar o Bem!! Sabendo Deus que os homens têm livre-arbítrio e que podem usar esse livre-arbítrio para o bem ou para o mal, e que eles vão fazer o mal, sabe Ele distribuir esses males de modo que funcionem como sanções uns aos outros 😉
outubro 12th, 2011 às 9:23 PM
Ô seu Jorge Babaca!
Até agora NINGUÉM desbancou os experimentos feitos pelos pesquisadores da Mediunidade, ao menos os sérios que costumo citar. E o grande bambambam cético Massimo Polidoro viu-se obrigado a mentir sobre Crookes para defender a fé cética… Se há conspiradores, eles estão conspirando muito mal…
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E se o espírito adivinhar a senha? Qual será a sua desculpa?
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Ah! O Ronaldo. Eu estava ocupado na ocasião e não tinha leitura suficiente sobre os casos mais cabeludos e além disso o Ronaldo não foi ao ponto: só ficou desviando para coisas que não tinha nada a ver. Tá, mas tudo bem. Recomendo ao pessoal que veja o dito debate.
outubro 12th, 2011 às 9:42 PM
André, a minha posição é a seguinte: Espiritismo NÃO É CRISTIANISMO. O Cristianismo é um amontoado de elucubrações teológicas, fundamentadas na Bíblia. Não é uma filosofia, nem conduta de vida. Os bons cristãos americanos aprovavam leis que punham os negros pra baixo da sola do sapato (conhece a história de Rosa Parks?). Nenhum cristão ou pastor branco achava que as leis raciais americanas estavam erradas ou em discordância com os ensinamentos cristãos. Idem lá pra África do Sul dos tempos mais antigos, etc e tal. A própria história do Cristianismo não é exatamente um primor da máxima “ame ao próximo como a si mesmo”.
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Se Deus ordena… Nossa! Deve ser um prazer inefável poder ouvir a voz de Deus e Ele nos ordenando a praticar coisas absurdamente criminosas… Hitler era tarado pela mitologia nórdica, mas já pensou se ele dissesse ter recebido ordens do Deus dos Cristãos para fazer tudo o que fez? Acreditaria nele?
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Quando quero desmoralizar a Bíblia, costumo citar 1 Samuel 15:1-9, onde Deus ordena a Saul para massacrar todo o povo amalequita por um motivo absolutamente torpe: vingar um incidente ocorrido 500 anos antes… Lá no Livro dos Espíritos mesmo está dito, quando Kardec pergunta se Deus ordenaria numa época coisas que condenaria em outra e a resposta foi: _ Deus NÃO SE ENGANA, os homens é que são obrigados a mudar suas leis e costumes à medida que progridem.
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Se é construída uma máquina que causa tsunamis, assim como bombas de hidrogênio, incendiárias, etc e tal e as usamos com os fins bélicos, ISSO É PROBLEMA NOSSO. Não faz o menor sentido a sua colocação de “se Deus ordenasse”. Quem é o absolutamente confiável porta-voz de Deus por aqui?
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A pataquada que abre esse tópico é uma infeliz tentativa de achar alguma contradição na Doutrina Espírita, mas ela não faz nenhum sentido. É da DE que quem pratica o mal o faz por sua própria responsabilidade. A NINGUÉM foi dada a procuração pra atuar como agente da Lei de Causa e Efeito. Se uma criança é estuprada e assassinada, sem dúvida seu espírito paga por erro semelhante cometido em tempos idos e passados. Mas o estuprador e assassino de agora toma a conta do crime para si. Armou para si mesmo em vida futura (ou nessa mesma). É uma simples questão de lógica. Um ato mau foi aproveitado por um espírito para quitar seu débito, mas a conta passou ao que praticou o dito ato.
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O que não faz sentido é você falar em Deus ORDENAR. Se Deus ordenasse que praticássemos o mal, então ele seria um deus igual a Odin, Júpiter, Baal e outros do mesmo baralho.
outubro 12th, 2011 às 10:00 PM
Parece que ninguém aqui ainda comentou o adendo que o Vitor acrescentou, então vou fazê-lo.
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É citado como exemplo a questão de sacrifícios humanos e qual seria a posição de Deus quanto a isso. Está claro em dizer que Deus não se agradaria disso (a bem da verdade, é estranho imaginar que Deus mudaria seu estado de espírito pelo que o homem fizesse ou deixasse de fazer…).
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Sacrifícios humanos fazem parte do cotidiano dos homens. Os romanos aplicavam a seus cidadãos faltosos penas para crimes graves. O condenado poderia escolher se preferia morrer decapitado, enforcado ou envenenado. Em geral preferiam o envenenamento, por ser menos impressionante. Já para incêndios e assassinato de patriarcas, a coisa pega. O incendiário seria assado vivo e o assassino de patriarca seria cozido vivo…
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No Cristianismo também havia sacrifícios humanos. Homem, mulher ou criança acusados de feitiçaria seriam duramente torturados e depois postos para assar numa piedosa fogueira…
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E temos depois guilhotina, cadeira elétrica, injeção letal… Enfim, buscamos ALGO QUE IMPRESSIONE para disciplinar a sociedade nossa. Isso quando a disciplina interessa: numa sociedade TÃO AVACALHADA como a nossa, há um ENORME esforço para por panos quentes em defesa dos humanos errados. Falou-se em intenção? Mas aqui a levamos até as últimas consequências. Um cara que dirige bêbado e causa um acidente com mortes… Sua bebedeira é considerada ATENUANTE: foi homicídio culposo, pois o cara NÃO TINHA intenção de causar o acidente. E na Folha de uns dias atrás, uma jurista criticava a punição a um motorista flagrado bêbado, pois ele estava sendo punido por algo que NÃO CAUSOU (um acidente). Se há um país com os juristas mais burros e cretinos do Mundo, certamente é o nosso. Eu perguntaria a essa anta aí: você aceitaria a corrida de um táxi com o motorista cheirando a tonel de pinga?
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Agora no frigir dos ovos, como ficam esses sacrifícios humanos em relação à Doutrina Espírita? Fica que os sacrificadores, quando enfim evoluídos e conscientes de que os atos que cometeram foram pisadas de bola, então vão encarar os sacrificados e ter de se acertarem com eles.
outubro 12th, 2011 às 10:11 PM
Ah! André, ficou faltando a questão dos desastres naturais. Por que temos de imaginar que Deus ORDENA esses desastres? Eles são simplesmente causados pelo próprio modo de a Natureza funcionar. O máximo que podemos admitir pela DE é que espíritos culpados de erros passados podem ser inspirados a se concentrarem em uma região em iminência de ocorrer um desastre natural. Mas daí a dizer que Deus ordena…
outubro 15th, 2011 às 3:25 AM
“Espiritismo NÃO É CRISTIANISMO”
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Não, não é! E esta não é a sua posição somente: é uma verdade que emana do sentido específico do termo. Dizer que o Espiritismo é cristão é tão lógico quanto pretender que o Cristianismo seja judeu! Agora, entre não ser cristão e ser anti-cristão há muita distância…
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Sobre o apoio que muitos cristãos deram a ominosas instituições como a Escravidão e o Apartheid, é sempre necessário uma pesquisa mais cuidadosa: a quantidade de difamação que há nessa área é IMENSA! Não nego nada disso, apenas estou dando voz a uma tendência pessoal – e, creio, desejável e necessária – de procurar sempre mais o que une do que o que separa as doutrinas espirituais entre si.
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“Quem é o absolutamente confiável porta-voz de Deus por aqui?”
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Ninguém! Apenas estou dizendo que, se uma ordem REALMENTE vem de Deus, ela por definição é BOA, ainda que ela ordene uma conduta que, em praticada pelos homens, é MÁ. O Estado permite que policiais, em determinadas circunstâncias, prendam e mantenham encarcerados cidadãos. Se alguém, imaginando-se policial sem o sê-lo, faz a mesma coisa está cometendo um crime. O mesmo vale pra Deus: muitos tiranos já se imaginaram como mandatários divinos na Terra, e por essa forma justificaram suas atrocidades. Nem por isso fica excluída a possibilidade um fato mau se tornar bom pelo fato de ter sido ordenado, consentido ou permitido por Deus, direta ou indiretamente (p.e., pelas leis naturais imutáveis que Ele criou).
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Não entendo da Bíblia, não posso comentar essa passagem aí. Tem que ver que a Bíblia está CHEIA de passagens com os piores “pecados”, os quais ela própria condena em outros trechos. Claro que, se o sentido devido do texto for esse, é de se repudiar esse deus ou os homens que se imaginaram a serviço dele!
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O que quero mostrar aqui, fundamentalmente, é que existe, para o Espiritismo, uma justiça IMANENTE à realidade. Isto é, o mal não existe materialmente, substancialmente! É como o preto, que se define pela ausência de todas as cores… O estuprador praticou um ato que, para ele, é um mal e para a criança é um bem (uma sanção a algo que ela tenha feito noutra vida). Tendo ele em vista, é um MAL, já que NINGUÉM deu a ele o direito de punir a criança, de “fazer justiça com as próprias mãos”! Isto é monopólio exclusivo de Deus! Ele, por sua vez, será punido futuramente! Para a criança, é um BEM, já que ela fica “livre” de um mal anterior que fez a outrem. Onde entra Deus nisso? Ao prever que uma infração À moral ocorrerá dentro da zona de livre-arbítrio de um indivíduo determinado, Ele, ao invés de impedi-lo, utiliza-o para punir um outro indivíduo, de modo que o equilíbrio moral da realidade não seja afetado 😉
outubro 17th, 2011 às 12:54 PM
Cada caso é um caso, reencarnamos para amadurecer(amar), porém cada indivíduo usa sua liberdade como quiser(irá colher o que plantar), a criança é um espirito(como todos) devedor, ou seja, está tambem sujeita às circunstancias vibracionais do planeta, ´terá, como todos, SEMPRE oportunidades de amadurecimento, seja encarnada ou desencarnada. Não existe tempo para o espirito despertar(amar), quanto mais rapido amadurecer menos sofrimento. A DOR LEVA A’ PERFEIÇÃO E A PERFEIÇÃO ELIMINA A DOR, isto tudo de pouco a pouco dentro dos moinhos do karma.
outubro 18th, 2011 às 12:53 AM
André
As instituições cristãs, ao menos tendo por base aquele ensinamento de Jesus de que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, deveriam fazer valer essa regra. Não há erro: tome a você como referência e veja lá se deseja passar pelas situações degradantes que são impostas pelo racismo, discriminação, perseguição por crença, etc e tal. Eu imagino que as tais “instituições cristãs” deveriam combater tais coisas a cada passo. Só que ao longo da História o que se viu foi uma omissão gritante. Quando elas decidiam agir, foi porque outro fator saiu na frente e elas acompanharam a tendência.
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Quando os próprios negros americanos começaram a se insurgir contra o racismo, foi só quando a coisa ganhou corpo e seus efeitos se fizeram sentir, que as igrejas cristãs passaram a achar que o racismo “era pecado”. Por que essa iniciativa nunca partiu delas? Por que diante das leis racistas e sexistas, elas sempre se omitiram? Entende onde quero chegar? E não pense que no Brasil as coisas foram lá muito diferentes não.
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Sua proposição, André, não tem o menor sentido. Deus não se engana. Ele, se desse ordens, não daria nenhuma em contradição com o que há de bom e certo. Kardec matou a charada que explica as contradições e incoerências bíblicas. A tal Palavra de Deus, nunca foi de Deus. Quem falava aos profetas bíblicos NADA MAIS ERAM DO QUE ESPÍRITOS TRIBAIS, vinculados àquele povo e no mesmo nível moral e intelectual. Daí então as contradições e incoerências ficam explicadas. É como hoje se critica o Livro dos Espíritos. Há entretanto aqui uma séria diferença: a Bíblia é tida e havia por seus crentes como tendo vindo da mente de Deus; o LE é obra de ESPÍRITOS, situados no mesmo nível da Humanidade ou pouca coisa acima desta.
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Portanto não há policiais a serviço de Deus, fazendo coisas más, supostamente tidas por boas por ordem de Deus, já que não temos ninguém nesse Mundo com o privilégio de ouvir a voz do dito-cujo.
outubro 23rd, 2011 às 9:14 PM
Prezados companheiros desse blog. Em primeiro lugar quero dizer que não tenho interesse em participar por mais de uma vez desse blog, pois já houve bons argumentos, dados por internautas, favoráveis à reencarnação dentro do conceito espírita. Portanto, não se tem necessidade de novas explicações, pois ficariam redundantes, sem falar dos argumentos e respostas frívolas de céticos fanáticos deste blog.
Queria reiterar, dizendo que todo o estudo moderno psi sobre EQM’s, Transcomunicação instrumental, vivências passadas, comunicabilidade dos espíritos entre outros estudos paranormais, vêm confirmando a tese espírita. Até Amit Goswami, físico quântico indiano, que lecionou nos EUA por mais de 30 anos, tem seu parecer sobre espiritualidade, vem semelhante à tese espírita.
Quanto à lei da reencarnação, costumo dizer que existe o mesmo problema da evolução das espécies. Todos os cientistas aceitam a evolução, no entanto, não há consenso no seu processamento.
Dou meus parabéns ao Ricardo Malta por suas explicações. Ele disse: Sou do posicionamento que entende que tudo pode ocorrer em um planeta de provas e expiações, até mesmo pela própria inferioridade e fragilidade da matéria que nos revestimos. Portanto, é possível, em tese, dar o “azar” de morrer sufocado.
E constou trechos do ESE, onde foi muito feliz
“Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias?
Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do profeta?
Não proclamou ele que haveria prantos e ranger de dentes para os que nascessem nesse vale de dores?” (ESE, O Mal e o Remédio)
O sofrimento existe, ponto. Disso ninguém discorda.
Todavia, haverá os sofrimentos frutos de expiação, de provação, da própria condição planetária e da inferioridade e fragilidade da nossa indumentária carnal.
Obs, Somente uma ressalva, a vida no planeta marte, contada por Flammarion, queria dizer que este desementiu, afirmando que na verdade fora criação de sua mente! Portanto, os espíritas têm que pesquisar e estudar metodicamente, para não cairmos no ridículo! Nada no espiritismo é dogmático, se uma nova verdade se revelar, o espiritismo segue-a.
Peço licença ao Vitor Moura para divulgar o site da Instituição Espírita CEPA – Confederação Espírita Pan-americana http://WWW.cepainfo.org , o entendimento da reencarnação proposto pela CEPA, é mais condizente com a justiça e bom senso da Força cósmica universal – e não tem nada de pena de talião ou outra baboseira qualquer. É semelhante ao argumento do internauta citado. Vale à pena conferir!
A CEPA tem como perfil: PERFIL
A CEPA se empenha em exteriorizar, em toda sua plenitude, os postulados que compõem a Doutrina fundada por Allan Kardec. Em sua defesa e desenvolvimento, coloca-se acima das relações pessoais ou institucionais.
Em consonância com essa linha mestra, a CEPA luta por uma Doutrina:
Kardecista, porque assume os ensinamentos e reflexões que emanam da obra de Allan Kardec e que são a base do edifício doutrinário espírita. Entende que, orientado pela bússola da codificação kardequiana, o Espiritismo manterá sempre o rumo correto e seguirá por caminhos seguros.
Progressista, porque o pensamento espírita é um instrumento para o melhoramento individual e social, aliado a valores como: liberdade, justiça e igualdade; proporciona uma postura dinâmica, aberta, autocrítica e capaz de ampliar os conceitos, como resultado do processo de mudança do mundo.
Livre-pensadora, porque convida seus integrantes e as pessoas em geral a gozarem, em sua plenitude, do direito ao livre exame de todas as idéias, sem qualquer dogmatismo, e ao aproveitamento de toda reflexão, com critérios e métodos dentro e fora do Espiritismo.
Liberdade de pensamento, de expressão e crítica são condições necessárias para um espírita autêntico poder se expressar. São direitos irrenunciáveis que a C.E.P.A. garante a todas as pessoas a ela vinculadas.
Deixo-vos uma frase de Kardec para análise de todos; “O VERDADEIRO CRÍTICO DEVE PROVAR NÃO SOMENTE ERUDIÇÃO, MAS UM SABER PROFUNDO NO QUE CONCERNE AO OBJETO QUE TRATE, UM JULGAMENTO SADIO, E DE UMA IMPARCIALIDADE A TODA PROVA; DE OUTRO MODO, QUALQUER RABEQUISTA PODERIA SE ARROGAR O DIREITO DE JULGAR ROSSINI, E UM APRENDIZ DE PINTURA O DE CENSURAR RAFAEL”. (ALLAN KARDEC)
Abraço
Paulo Cesar – DF
outubro 25th, 2011 às 1:57 AM
Boa noite,
O texto estuprador espírita possui uma falha ao analisar a lógica kardecista, Quem decide quem deve pagar o que a quem, quando e como é Deus, não um espírito aainda encarnado e por isso mesmo, imperfeito, como a criança terá sido em vidas passadas.
Sugiro ao autor a leitura do livro “História do Espiritismo” escrito por ninguém menos que Sir Arthur Conan Doyle.
Ele sim, fez uma análise imparcial das manifestações espíritas.
Att,
outubro 28th, 2011 às 4:55 PM
Vitor e amigos. Como prometido, recebi a explicação da Seicho-no-ie sobre a reencarnação. Não tem nada igual àquele depoimento da internauta Ana, deste blog (da hipótese do pai estuprar a filha para livrá-la do carma…..dizendo ela(internauta) que a Seicho-mo-ie, aprovaria isto!)
Observem a carta que recebi da Seicho-no-ie, abaixo:
Reverências, Muito obrigado
Em primeiro lugar agradecemos por nos escrever e desejar uma orientação de acordo com os ensinamentos da SEICHO-NO-IE.
Você inicia dizendo que tem uma conhecida que faz parte da SEICHO-NO-IE e portanto acredita em carmas. Aqui já começa o equívoco. A Seicho-no-ie acredita que carmas, são vibrações mentais passadas,(pensamentos) ilusões, portanto, não possuem existência verdadeira uma vez que não foram criados por Deus. Quanto à reencarnação, no livro MISTÉRIOS DA VIDA, o professor Masaharu Taniguchi nos esclarece que o ser espiritual, manifestado, àquele que encarna e desencarna também vive no mundo espiritual fenomênico, portanto, de não existência verdadeira. O QUE EXISTE DE VERDADE É SOMENTE DEUS E O QUE FOI CRIADO POR DEUS. Ao ser espiritual fenomênico é permitida a reencarnação para que continue o processo de purificação mental. Quando o professor Masaharu Taniguchi nos esclarece os processos mentais, é única exclusivamente para que possamos entender porque certos fatos que parecem injustos aos nossos olhos, acontecem. Como crianças nascerem doentes, ja´que aos nossos olhos possuem a mente pura. Porque uns nascem em berço de ouro e outros na pobreza etc. Porém em nenhum momento os ensinamentos da SEICHO-NO-IE reconhecem esses fatos como Verdadeiros, ou muito menos como tendo sido criados por Deus. NÃO PODEMOS PERDER DE VISTA JAMAIS O ENSINAMENTO VERDADEIRO DE QUE O HOMEM É FILHO DE DEUS UM SER PURO IMACULADO E PERFEITO, CRIADO Á IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS. Sendo assim, a colocação de que a SEICHO-NO-IE justifica o abuso sexual como sendo manifestação de carma bom e consequentemente ato de amor de quem quer que seja não procede. NADA QUE NÃO SEJA MANIFESTAÇÃO DE AMOR não pode ser considerado um ato puro e elevado. O que a SEICHO-NO-IE nos orienta é que mesmo tendo sofrido abuso sexual pelo próprio pai a pessoa não deve acumular mágoa e nem ódio contra ele, pois o verdadeiro pai, aquele que foi criado por Deus, e habita o mundo da Imagem Verdadeira jamais cometeu esse abuso, assim como a verdadeira filha, que habita o mundo da Imagem Verdadeira, jamais sofreu qualquer abuso . O que parece existir não passa de ilusões mentais criadas pela mente humana.
Atenciosamente
Departamento de Orientação Pessoal tel. (11) 5014 2258)
Atendimento gratuito, sigiloso e individual. De segunda-feira a sábado das 8:00 às 17:00 horas,
domingos e feriados das 8:00 às 12:00 horas.
Sede Central
Seicho-No-Ie do Brasil
Av. Eng. Armando Arruda Pereira, 1266 (junto a estação Conceição do Metrô – bairro Jabaquara São Paulo
novembro 23rd, 2011 às 2:50 AM
Há uma falha fundamental que o autor, sentado no alto de sua soberba intelectual não percebeu, embora propale amplo conhecimento espírita…
O ESPIRITISMO NÃO É DETERMINISTA!
Sempre o livre-arbítrio é respeitado. Esse ingrediente, se é que podemos assim chamar, em face da ausência de lexico melhor, altera e reconduz nossa existência. O estuprador não precisa ser estuprado na próxima ou na mesma existência, dizer isso é declarar-se um analfabeto espirita.
O estuprador deve evoluir e para isso, passará por provas que podem ser similares aos males que praticou ou de outra natureza.
SEGUNGO PONTO: O ESPIRITISMO NÃO TEM CARMA, existe a necessidade de evolução, que caracteriza trabalhar os pontos fracos, o que não quer dizer deterministicamente sofrer exatamente o que praticou.
Desculpe, mas esse artigo não está no nível dos outros. Demonstra falta de zelo que o autor tão bem desenvolveu nas demais.
Sucesso para vc e espero que esteja aberto à crítica saudável.
dezembro 13th, 2011 às 1:31 PM
“O objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos “psicografados”, ou seja, escritos ou ditados por um suposto espírito através de um “médium”, apontando erros e acertos à luz da Ciência atual. Também busca analisar possíveis fontes de informação em que o médium teria se baseado para escrever a obra, possibilidades de plágio (fraude), de “plágio inconsciente” (também conhecido como criptomnésia), e mesmo a possível ocorrência de um genuíno fenômeno paranormal. Serão analisadas obras de médiuns famosos e menos conhecidos.”
Mas fica a pergunta: Qual a credencial de formação universitária e científica que o autor do blog possui para analisar cientificamente livros e mensagens psicografadas? Pelo nível de argumentação… nenhuma!
O tema tratado neste artigo em discussão é do âmbito ético. Deveria ter chamado um filósofo com formação em Ética para discutir, refletir, analisar e refutar as idéias espíritas sobre punição, castigo e expiação.
Agora chamar um biólogo católico ou protestante (vide este trecho: Lembremos inclusive do caso de Jesus, que não sofreu por merecer, mas sim por “merecer” – ou seja, por ter aceitado como parte do pacote redentor necessário) para discutir um assunto complexo fora de seu área de formação é , no mínimo, complicado.
O problema do Vítor é a pressa em dar combate ao Espiritismo. Chama qualquer um para “opinar” e “endossar” seus libelos contra o meio espírita.
janeiro 6th, 2012 às 6:09 PM
Livro dos Espíritos:
258. No estado errante, antes de nova existência corpórea, o Espírito tem consciência e
previsão do que lhe vai acontecer durante a vida?
— Ele mesmo escolhe o gênero de provas que deseja sofrer; nisto consiste o seu livre arbítrio.
259. Se o Espírito escolhe o gênero de provas que deve sofrer, todas as tribulações da vida
foram previstas e escolhidas por nós?
— Todas, não é bem o termo, pois não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo o que
vos acontece no mundo, até as menores coisas. Escolhestes o gênero de provas; os detalhes
são conseqüências da posição escolhida, e freqüentemente de vossas próprias ações. Se o
Espírito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, já sabia a que deslize se expunha, mas
não conhecia cada um dos atos que praticaria; esses atos são produtos de sua vontade ou do
seu livre arbítrio: O Espírito sabe que, escolhendo esse caminho, terá de passar por esse
gênero de lutas; e sabe de que natureza são as vicissitudes que irá encontrar; mas não sabe
quais os acontecimentos que o aguardam. Os detalhes nascem das circunstâncias e da força
das coisas. Só os grandes acontecimentos, que influem no destino, estão previstos. Se tomas
um caminho cheio de desvios, sabes que deves ter muitas precauções, porque corres o perigo
de cair, mas não sabes quando cairás, e pode ser que nem caias, se fores bastante prudente.
Se ao passar pela rua uma telha te cair na cabeça, não penses que estava escrito, como
vulgarmente se diz.
260. Como o Espírito pode querer nascer entre gente de má vida?
— É necessário ser enviado ao meio em que possa sofrer a prova pedida. Pois bem: o
semelhante atrai o semelhante, e para lutar contra o instinto do banditismo é preciso que ele se
encontre entre gente dessa espécie.
266. Não parece natural que os Espíritos escolham as provas menos penosas?
— Para vós, sim; para o Espírito, não. Quando ele está liberto da matéria, cessa a ilusão, e a
sua maneira de pensar é diferente.
Como você vê amigo, sem ler a Doutrina Espírita por completa fará mal juízo, é muito fácil julgar as coisas sem conhecer. Sua análise está incompleta e muito focada em atacar a crença espírita. Peço que estude mais antes de julgar as coisas.
Abraços,
Alcidio
março 14th, 2012 às 4:07 PM
Novamente falta estudo para as pessoas que estão realizando as análises desses conteúdos. É totalmente ridículo, e isso significa o que? Simplesmente que não existe bom senso nos textos!
Espero que se coloque um estudo mais sério, caso contrário os autores estão perdendo credibilidade para com todas essas bobagens!
Ps: o texto escrito sobre o Estuprador Espírita está a altura das análises, pois quem o fez certamente não possui escrúpulos ao conteúdo consolador da Doutrina Espírita.
março 14th, 2012 às 5:40 PM
Mas será que poderia dizer é “totalmente ridículo”? Criticar sem justificar não é legal…
abril 26th, 2012 às 1:05 PM
Gente, o espiritismo é assim mesmo: sem Deus, sem misericórdia, sem lógica…
abril 26th, 2012 às 1:07 PM
O catolicismo também tem partes muito condenáveis, Azambuja
julho 20th, 2012 às 12:35 PM
Se assim for, a Terra sempre será lugar de provas e expiação. A humanidade jamais vai ter paz. Seremos todos vítimas, comprando débitos de outros…Não creio nisso. A educação e o respeito ao ser pode um dia dá uma melhorada no planeta. Se o ser humano traz débitos de vidas passadas, que pague de forma que não faça o seu semelhante um grande devedor.
julho 29th, 2012 às 3:33 PM
Caríssimos, estão tomando decisões precipitadas e demonstram não conhecerem bem o Espiritismo. Vou explicá-lo e todos compreenderão.
A lei de causa e efeito não é exata, de modo que quem estuprou deve passar por estupro. A Lei diz que há possibilidade, e o Espírito nasce no meio próprio de estiver sujeito a experimentar a mesma pena. Porém, o devedor pode sempre corrigir seus erros com o bem praticado. Ele pode se harmonizar com as leis cósmicas, e pronto. Só passa ou core risco de passar, se insistiu em se omitir e foge da prática do bem.
O Estuprador, ou o assassino, quando se depara com um grupo de possíveis vítimas, sente em si uma tensão, e acaba por escolher a vítima que mais deve, que precisa passar por sua agressão, e instintivamente provoca o mal naquele que tinha carma negativo. O que estava lá e não tinha carma negativo, muitas vezes escapa, mas também pode ser vítima gratuitamente porque não orou e vigiou.
Os animais
Os animais não tem carma, mas estão sujeitos a dor-evolução. Ter uma patinha quebrada, ter nascido defeituoso, etc., exigirá muito esforço do animalzinho e ele evoluirá mais que os outros, mesmo sem carma.
Existem três (3) tipos e dor – A dor evolução – é o caso dos animais;
A dor – expiação – o caso de que sofre por ter carma negativo e a
Dor missão – é o caso do sofrimento de Jesus e outros.
maio 30th, 2013 às 10:26 AM
O comentário de José Muniz de Souza é o fecho de ouro da postagem. Simplesmente estúpido. Não dá para debater com esse pessoal espiritualóide.
junho 2nd, 2013 às 3:31 AM
Quanta bobagem! Eu procurava materias interessantes e achei isso aqui! O que importa ficar discutindo? O importante mesmo é ser uma boa pessoa, materialista, espiritista, o que for. Não andar por ai a fazer mal a ninguém. O resto, cada um acredita no que quiser e que aguardem a morte.
julho 20th, 2013 às 9:36 AM
Olá pessoal!
A iniciativa do site é louvável, pois busca investigar, dentro do possível, a fenomenologia anímico-mediúnica e a veracidade de obras ou ideias que derivam da mesma. Mas acredito que se deva ter mais cuidado ao publicar algo que tente elucidar referidos elementos.
Veja o caso do texto acima. Ele pareceu tendencioso e parcial. Falar da lógica espírita neste aspecto pegando apenas um ponto do raciocínio que a envolve e negligenciando os demais que a compõe. Tal postura somente induz a que se pense isso. Senão vejamos:
1 – O espírito adquire seu livre-arbítrio à medida que desenvolve seu senso moral e sua inteligência. Comparar homens que por sua ignorância acreditariam estar fazendo o bem ao atentar contra a integridade de seu semelhante com aqueles que já possuem o entendimento de que sua liberdade termina onde começa a do próximo é começar mal.
2 – Colocar o personagem como um espírita que supostamente esteja convicto de que estaria fazendo o bem é uma tentativa gratuita de agredir os espíritas. Isso porque, ou o personagem é ignorante quanto a própria doutrina, ou, por sua perversão e egoísmo, pinça criteriosamente elementos isolados para tentar justificar sua ação. Neste último caso, a mesma atitude do autor para tentar descaracterizar a lógica espírita neste tema.
3 – O espiritismo fala em provas, expiações, e missões dos espíritos em suas encarnações e reencarnações. Um estuprador do passado não terá necessariamente de ser estuprado na mesma ou nalguma vida futura. As conseqüências poderão vir na forma de enfermidades, de deformações ou de situações que lhe colocam em processo de reeducação. Há os casos em que espíritos pedem certas provações para auxiliarem e aprenderem ao mesmo tempo, como por exemplo crianças que nasçam com dependência parcial ou total devido a algum problema físico e ou mental. Nesses casos podem ocorrer a expiação, mas podem ser provas para os pais e para o reencarnante. No caso das missões, como a de Jesus, é perfeitamente compreensível o martírio dele. Ele não precisava passar por aquilo tudo, mas sabia dos riscos de sua missão por conta do meio em que ia nascer. Então essa história de que Jesus sofreu sem merecer, embora seja verdade, não é argumento para supostamente rebater a lógica espírita.
4 – Outro ponto a ser levado em conta é que, o mecanismo da causa e efeito não tem uma rigidez implacável. Se jogamos uma pedra na água ela produzirá ondulações que irão às margens e retornarão ao ponto de partida. Essa analogia figura bem a lei de causa e efeito. Mas veja, jogando a primeira pedra (o mal) ele retornará ao foco. Se após jogar o “mal” o indivíduo conscientiza-se de sua postura e lança a pedra do “bem”, as ondas dessa irão de encontro as ondas da pedra do “mal”, minimizando e quase anulando, por assim dizer, o efeito da pedra do mal, dependendo isso apenas de qual delas produziu maiores e mais fortes ondulações (conseqüências).
5 – Por fim, ou o autor não conhece a doutrina a fundo, ou usou de má-fé expondo parcialmente o tema e tirando conclusões tendenciosas para tentar desmerecer a doutrina justificando sua incredulidade.
É lamentável.
Abraços e paz a todos!
maio 29th, 2015 às 4:33 AM
a discussão entre colegas aqui se ve de pontos muito inferiores ao contexto da doutrina, tais como as discussões de protestantes e católicos, pontos materialistas, egoístas ou do simples fato de provar para si mesmo que não pagaras seus débitos, irmãos, o Diabo não acende vela, prédios são prédios em qualquer lugar, , com poucas diferenças em seus detalhes, algo simples e todos ignoram com tanta facilidade, se livrem destas vestes do egoísmo e do orgulho, e cultive as sementes da humildade em seus corações, preparem-se antes para o aprendizado, tal como nossas crianças passam de série em séria afim de aos poucos absorver mais e mais conhecimento, pois nos conteúdos de suas discussões ainda não a compreendimento intelectual e moral para assim analisar esta questão sem se perderem no caminho das ilusões humanas da verdade verdadeirísima, ignorando pontos tão simples e claros a ponto de parecereis cegos de um olho somente, e peço que voltem-se aos estudos das obras básicas, do entendimento de seus ensinamentos sem interpretações materialistas, ou de pontos que não cabem ao contexto, achando que de tudo entendes, e tudo saberás, hora, não se podes falar do céu, se estas preso ao chão, e se ais indagações ainda na mente, o kardecismo também nos ensina, teis paciência, não pela resposta a cair em teu colo, mas, pelo desenvolvimento de ti próprio, que por mais esforço que o faças , ainda leva tempo pois tens de ser construído como tudo em nossas vidas. e a demais, nunca se esqueçam do ensinamento de nosso grande mestre Jesus: Amai-vos, uns aos outros, como eu vos amei. Aos caros irmãos, fiquem com Deus, fiquem em paz.
julho 16th, 2016 às 2:03 PM
Se alguns espíritas abusam de suas opiniões sobre os acontecimentos e aflições humanas, eles devem ser responsabilizados por seus prejuízos, e não o espiritismo ou como diz erroneamente e de forma irônica no artigo como “lógica kardecista”.
Se alguns espíritas justificam o acontecimento da Boate Kiss como um “regaste coletivo” ou “pagamento de dívidas passadas”, temos o dever de assinalar o erro para o esclarecimento dos demais.
Se alguém mata o outro é porque fez uso de seu livre arbítrio, por mais óbvio que isso possa parecer, muita gente acredita que há uma disposição oculta para q
março 1st, 2017 às 9:48 PM
A reencarnação não só não explica o sofrimento das pessoas, como complica enormemente a questão. Imagine que seu cão faz xixi no tapete. Se imediatamente você der um tapinha nele, o cão é capaz de associar a punição com o ato praticado, e ela terá, neste caso, um caráter educativo. Mas se você esperar o cão morrer, renascer, crescer até determinada idade, para então aplicar um corretivo nele, que valor pedagógico terá esta sanção? O cão não sabe porque apanhou. E muito provavelmente ele continuará urinando no tapete. Se a criancinha estuprada foi um grande criminoso numa vida passada, ser estuprada na vida presente será algo totalmente inútil. Terá como único efeito faze-la tornar-se um ser humano mais rancoroso e amargurado. Qualquer punição só tem algum efeito se a pessoa sabe o motivo de estar sendo punida. Se Deus permite que alguém seja punido numa vida futura por fatos praticados numa vida passada, então ou ele é um ser vingativo e cruel, que se satisfaz apenas em retribuir uma ofensa com outra, ou é um péssimo educador e precisa fazer uma reciclagem.
abril 1st, 2017 às 1:19 AM
Eu li um Ensinamento da Igreja Messianica, onde um discipulo questionou ao seu Mestre: Se Deus eh Amor, por que Ele permite o homem a pecar para depois puni-lo? Nao seria mais sensato Deus impedir o homem de pecar para poupar de puni-lo em seguida? E seu Mestre respondeu que ele tambem nao pode responder claramente a essa pergunta, por nao ser Deus, mas explicou que o Bem e o Mal se gladiam desde o inicio dos tempos. E a evolucao da humanidade se processa nesse atrito. Essa parece ser a resposta mais convincente e logica que eu ja li/ouvi sobre esse dilema.
O processo circulo vicioso a que muitas respostas aqui se referem pode e somente sera interrompido com o aprendizado de ambas as partes, o agressor (influenciado por espirito inferior ou vingativo) e a vitima (pagador do pecado de vida(s) anterior(es) ) mas principalmente quando a vitima nao se incorrer no sentimento de odio e vinganca depois do abuso “karmico” mas sim conseguir aceitar a punicao e perdoar o agressor, e principalmente perdoar e pedir perdao ao espirito que influenciou o agressor a cometer esse ato pecaminoso. Pedir perdao pelo pecado que ela deva de ter cometido em vida passada a esse espirito. Tambem cabera a vitima a tentar ajudar o mesmo a ser salvo, atraves de muita oracao. Entao a perseguicao pode cessar nessa vida, quando nao mais existir a afinidade espiritual, atraves de sentimentos negativos, entre ambas as partes. E o espirito vingativo se reforma assim como a vitima, de alguma maneira, passara a ser feliz. Mas talvez garantindo felicidade na encarnacao futura, pois eh dificil de acreditar que uma crianca estuprada consiga viver em paz e feliz na mesma vida…. Mas pelo menos o karma sera resgatado e nao mais havera perseguicao em vidas futuras, de nenhuma das partes, nem o agressor devera ser agredido por outrem, pois nao havera espirito (da vitima passada) desejando vinganca em retorno. Porem o espirito vingativo passara a sentir arrependimento do ato de vinganca que cometeu, pelas oracoes recebidas da vitima, o que o ajudara a sair do inferno, e trabalhara na salvacao de muitos outros espiritos tambem, o que lhe garantira o pagamento do pecado, cessando assim o circulo vicioso.
Essa eh a Justica Divina… Deus eh Amor e deseja a felicidade da humanidade, mas para alcanca-la precisamos, primeiramente nos elevarmos em nossos proprios sentimentos e sermos altruistas sempre, desejando, orando e dedicando para levar a felicidade ao proximo. Segundo a Filosofia messianica, esse eh o unico caminho para alcancarmos a felicidade: fazendo o proximo feliz.
Se a vitima conseguir entender que o que leva um criminoso a cometer um crime contra ela, sao as influencias de espiritos inferiores e sofredores, e que muitas vezes agem por vinganca, entao fica um pouco ‘mais facil’ da vitima nao alimentar tanto odio no coracao pelo criminoso e ir trabalhando o trauma, na fe e a espiritualidade. Tambem eh importante lembrar que esses espiritos vingativos manipulam os homens fracos para atacarem as suas vitimas, pois por estarem desencarnados, nao podem fazer justica com as proprias maos. Entao o encarnado criminoso tem menos ainda parcela de culpa nessa historia, o que facilita a vitima a nao criar odio pelo seu agressor nem tampouco pelo espirito que o manipulou.
Eu confirmo tudo isso, pela minha propria experiencia, que eh uma tarefa ardua, nao tao facil quanto parece… mas estou sempre na busca e Igreja messianica tem me ajudado muito nesse sentido, no meu crescimento espiritual, atraves de muita dedicacao em prol da felicidade das pessoas e a pratica de muito Johrei.
Grata a Deus e Meishu-sama!
maio 8th, 2018 às 7:25 AM
É necessário que haja escândalo, mas ai daquele por onde vem o escândalo. tudo que acontece na terra tem perdão e intervenção divina, se não a vida aqui seria insuportável. logo Deus na sua infinita bondade abrevia as provas e espiações de acordo com o merecimento de cada individuo. quem usa a logica para entender as coisas de Deus é tolo, já o sábio vê que ele é amor e percebe que só podemos entende-lo por meio do amor do sentimento e não pela logica falha de nossas mentes imperfeitas.