Um Comunicador do Tipo “Inesperado” na Islândia: O Caso de Gudni Magnusson
A 25 de janeiro de 1941, Hjalmar Gudjonsson, visitante da Islândia oriental, compareceu a uma sessão com Hafstein Bjornsson em Reykjavik, que fica no extremo sudoeste. (Talvez valha nota que, naquela época, as comunicações entre Reykjavik e a Islândia oriental eram más, principalmente por mar.) A sessão foi feita na casa de Gudrun Jonsdottir, assistente experiente, que também estava presente, com outra senhora, Hansina Hansdottir. Hjalmar Gudjonsson estava ansioso por estabelecer contato com várias pessoas que conhecera, mas, para sua decepção, um comunicador intruso, que deu o nome de Gudni Magnusson monopolizou a sessão. Gudni, que não era conhecido do médium ou dos assistentes, afirmou que teve ligação com Eskifjordur, na região onde morava Hjalmar, e dirigia-se a Hjalmar por esta razão. Disse que morrera por ferimentos internos recebidos enquanto tentava consertar seu caminhão, e deu vários outros detalhes sobre si mesmo. Hafsteinn não era um médium profissional, na acepção de ganhar a vida com sua mediunidade, mas aceitava doação dos assistentes. Tinha um controle regular chamado “Finna”, que retransmitia mensagens de outros comunicadores; mas estes, por vezes, podiam eles próprios controlar o médium. As comunicações originais foram obtidas em 1941, e foram investigadas pouco depois. O caso foi ulteriormente estudado, entre 1971 e 72, por Haraldsson e Stevenson, que publicaram seu relatório em 1975.
J.A.S.P.R., Vol. 69, July 1975, pp. 245-261
Um Comunicador do Tipo “Inesperado” na Islândia: O Caso de Gudni Magnusson [1]
ERLENDUR HARALDSSON E IAN STEVENSON [2], [3]
INTRODUÇÃO
Em um artigo anterior (Haraldsson e Stevenson, 1975), informamos o caso de um comunicador “inesperado” que se manifestou através do médium islandês Hafsteinn Bjornsson. Nós também publicamos um relatório de uma experiência bem sucedida executada nos Estados Unidos com Hafsteinn (Haraldsson e Stevenson, 1974). Como fornecemos nestes artigos informações consideráveis sobre o médium, não repetiremos aqui o que escrevemos anteriormente sobre ele.
O desenrolar do caso de Runolfur Runolfsson aconteceu de forma diferente do costumeiro comunicador “inesperado” que vem, diz o que tem a dizer, e então vai embora para raramente ser ouvido outra vez ou até mesmo nunca mais. O comunicador Runolfur Runolfsson (apelidado de “Runki”) continuou a se manifestar através da mediunidade de Hafsteinn e, como descrevemos em nosso relatório anterior, eventualmente se tornou, e ainda continua a ser, o controle principal do médium. O caso que agora apresentamos se encaixa no tipo mais comum de comunicação “esporádica” em que depois que o comunicador estabelece a sua identidade ele não aparece outra vez.
RELATÓRIO DO CASO
Assim como em nosso estudo do caso de Runolfur Runolfsson, extraímos a nossa primeira informação para o relatório deste caso de um livro de Elinborg Larusdottir (1946). Adicionamos a esta informação os resultados de mais inquéritos feitos por nós mesmos. Primeiro apresentamos um resumo extraído de uma tradução do relatório de Elinborg Larusdottir[4] feita por um de nós (E.H.).
A Comunicação e Investigações Iniciais
Uma sessão com Hafsteinn Bjornsson foi realizada em 25 de janeiro de 1941, na casa de Gudrun Jonsdottir em Reykjavik. Também assistindo esta sessão estavam Hansina Hansdottir e Hjalmar Gudjonsson. O último, um morador de Strandhofn em Vopnafjordur,[5] estava visitando Reykjavik e foi ele quem pediu que a sessão fosse realizada e que o médium fosse remunerado.[6]
Dois dias depois desta sessão (27 de janeiro de 1941), Gudrun Jonsdottir visitou um amigo, Asmundur Gestsson, e mencionou a sessão de 25 de janeiro a ele. Gudrun Jonsdottir queixou-se de que a sessão tinha sido, em sua opinião, um fracasso, já que tiveram um comunicador intruso que pareceu se dirigir particularmente ao Hjalmar Gudjonsson. Mas ele não reconheceu este comunicador e de fato ficou um tanto irritado porque o estranho pareceu impedi-lo de receber mensagens de pessoas mortas que ele tinha conhecido e sobre as quais esperava ter notícias.
Gudrun Jonsdottir contou ao Asmundur Gestsson alguns detalhes citados pelo comunicador sobre ele mesmo. O último tinha mencionado, por exemplo, que ele teve laços estreitos com um lugar chamado Eskifjordur e disse que tinha morrido lá. Isto deu a Asmundur Gestsson a idéia de que ele podia enviar uma carta a uma prima dele, Gudrun Gudmundsdottir, que era a esposa de um médico, Einar Astrads, praticante em Eskifjordur e pedir que ela verificasse essas informações.
No dia 26 de fevereiro de 1941, Asmundur Gestsson escreveu a Gudrun Gudmundsdottir sobre o comunicador “inesperado”. Perguntou na sua carta (citada abaixo) se o marido dela, que era o único médico em Eskifjordur, alguma vez tinha tido um paciente chamado Gudmundur ou Gudni Magnusson (o nome do comunicador fornecido por Finna, o controle do médium) e sendo assim, se ele tinha sido ferido por um automóvel ou em um acidente de automóvel, e morto pelos ferimentos. Gudrun Gudmundsdottir respondeu numa carta (também citada abaixo) datada de 14 de março. Verificou-se a informação contida na carta de Asmundur Gestsson e foram dados detalhes de como um jovem chamado Gudni Magnusson tinha morrido após sofrer feridas internas que se desenvolveram depois de uma longa e necessária caminhada quando o caminhão que ele dirigia ficou sem gasolina.
Neste ponto Asmundur Gestsson compreendeu a potencial importância do caso e pediu que Gudrun Jonsdottir escrevesse a Hjalmar Gudjonsson solicitando que lhe enviasse um relatório escrito de todos os detalhes que ele se lembrava sobre o que Gudni tinha dito durante a sessão de 25 de janeiro de 1941. (Infelizmente, nenhuma nota foi feita durante esta sessão). A própria Gudrun Jonsdottir também escreveu um relatório sobre a sessão. Apresentaremos a seguir a tradução feita por E. H. de seus relatórios. Hjalmar Gudjonsson forneceu a seguinte declaração, que foi datada de 30 de março de 1941:
A primeira coisa que Finna [controle de Hafsteinn nesta sessão[7]] disse a mim foi que um jovem estava comigo e que ele tinha uma estatura média, era loiro, e com pouco cabelo no topo da cabeça. Ele tinha entre 20 e 30 anos de idade e se chamava Gudni Magnusson. Ela [Finna] podia vê-lo facilmente. Ela disse que ele tinha conhecido alguns dos meus parentes, e também que ele e a morte dele estavam ligados a Eskifjordur e Reydarfjordur. Ele fora um motorista de carro ou caminhoneiro.[8] Ela via claramente como ele tinha morrido. Estava consertando o seu carro, foi para debaixo dele, se esticou, e então algo se rompeu dentro do corpo dele. Ele foi levado de barco entre fiordes para receber cuidados médicos, mas morreu no caminho. Isso é tudo o que eu me lembro.
(Assinado) Hjalmar J. Gudjonsson
A seguinte declaração, datada de 6 de junho de 1941, foi recebida de Gudrun Jonsdottir:
Estou escrevendo para esclarecer ainda mais o que ocorreu em uma sessão com Hafsteinn Bjornsson que foi realizada em 25 de janeiro de 1941, por Hjalmar J. Gudjonsson. . . A reunião começou da maneira normal. Então Finna, o controle do médium, começou a contar o que ela via [em conexão] com Hjalmar.
Hjalmar nunca tinha estado numa sessão antes e não acreditou nisto [no que Finna lhe contou] já que ele não reconheceu de nenhum modo o homem que Finna lhe descreveu. Tive a impressão de que ele não queria ouvir nada mais deste homem desconhecido, então eu mesma perguntei a Finna sobre ele. Finna disse: “Os pais deste homem estão vivos e o vejo ligado a uma região campestre ou “herad”. Perguntei: “Você pode descrever as circunstâncias em que ele morreu?” Finna então disse: “Ele estava sozinho num carro seguindo o seu caminho em um desfiladeiro nas montanhas e então o caminhão quebrou. Vejo-o claramente rastejando sob o carro até que alguma coisa dentro dele se rompeu. Morreu disso.” Perguntei: “Morreu imediatamente?” Finna disse: “Não, conseguiu dirigir até chegar à casa dele, e então eu o vejo sendo transportado por barco. Foi levado a um médico. Vejo o barco entre fiordes e que ele morreu no barco a caminho de receber socorro”. Perguntei: “Você pode me contar entre que fiordes ele foi levado [para receber cuidados médicos]?” Finna disse: “Eu não consigo obter essa informação, mas Eskifjordur é o que ele mais tem em mente”. Perguntei: “Há quanto tempo você acha que ele morreu?” Finna disse: “Eu não posso ver isso claramente. Acredito que há alguns meses, aproximadamente quatro ou cinco, mas pode ser mais ou menos. Este homem parece ter sido bem orientado [na vida futura] mas ele não se sente seguro”. Perguntei: “O que você acha que ele quer de Hjalmar? Algo específico?” Finna disse: “Ele apenas aproximou-se dele porque ambos são da mesma parte do país e ele também está tentando se fortalecer através dele. Você deveria pensar positivamente nele. Isso lhe dá forças.” Conversamos um pouco mais sobre o jovem, mas eu não me lembro de mais nada tão claramente a ponto de justificar a sua inclusão numa declaração escrita.
(Assinado) Gudrun Jonsdottir
O terceiro assistente na sessão, Hansina Hansdottir, assinou a declaração de Gudrun Jonsdottir com uma sentença curta dizendo que ela correspondia de forma exata à sua recordação.
Os leitores das duas declarações acima, que foram escritas independentemente, notarão que a declaração de Gudrun Jonsdottir contém muitos mais detalhes do que a de Hjalmar Gudjonsson. Dois fatores podem explicar isto. Primeiro, Gudrun Jonsdottir era uma assistente experiente ao passo que Hjalmar Gudjonsson nunca tinha assistido uma sessão antes. E segundo, quando ele perdeu o interesse no comunicador, Gudrun Jonsdottir tomou para si a conversa com ele. Assim não surpreende que ela tenha lembrado mais detalhes sobre o que o comunicador disse durante a sessão.
Como já foi mencionado, a carta que Asmundur Gestsson recebeu de sua prima, Gudrun Gudmundsdottir, em Eskifjordur, continha detalhes das circunstâncias da morte do Gudni, e nós agora apresentaremos a tradução feita por E. H. desta carta, que foi datada de 14 de março de 1941:
Você provavelmente está surpreso com a minha resposta imediata à sua carta. Sabe que eu sou uma escritora preguiçosa. Por causa do que você escreveu em sua carta sobre um acidente, me pediram [os pais de Gudni] para lhe escrever imediatamente e pedir mais informações, incluindo onde você obteve esta pequena informação [mostrada na carta de Asmundur Gestsson a sua prima], e se pode dizer algo mais sobre isto. Isto é tudo o que sabemos sobre o caso:
Há um casal aqui [em Eskifjordur]: Anna Jorgensen e Magnus Arngrimsson. O marido trabalhou durante muito tempo na construção de uma estrada tanto em Mulasyslu quanto em Thingeyjarsyslu, e nos últimos anos sua esposa sempre viveu com ele onde quer que ele estivesse trabalhando. . . Um de seus filhos. . . que tinha aproximadamente 20-21 anos de idade [na realidade tinha 24 anos na época da sua morte, ver abaixo], era caminhoneiro e tinha sido nos dois ou três anos anteriores. Ele trabalhou diversas vezes com o pai na construção da estrada. No último outono este jovem, cujo nome era Gudni Magnusson, estava muito ocupado guiando seu caminhão e partiu de manhã para ir a Vidifjordur, uma viagem bastante longa e árdua. Então mais tarde no dia ele foi a Reydarfjordur. Após chegar lá ele partiu rumo à casa dele. O caminhão não corria bem e a viagem ficou mais longa do que o normal. Ele estava sozinho. Quando ele cruzava uma passagem montanhosa entre Reydarfjordur e Eskifjordur, o caminhão ficou sem gasolina. Então ele deixou o caminhão e caminhou até Eskifjordur para obter uma lata de gasolina. Isso significava uma caminhada de quatro milhas e quando ele retornou para casa ele estava exausto. Durante a noite ele sentiu uma dor extremamente severa no estômago. Einar [Astrads, o marido da autora da carta e o médico da área] foi enviado e o atendeu, mas não pôde diagnosticar a sua condição a princípio.
No dia seguinte, Einar teve que ir a Reydarfjordur e permaneceu lá o dia todo. À noite ele recebeu uma ligação telefônica em Reydarfjordur pedindo que ele viesse rapidamente [de volta a Eskifjordur] porque a condição de Gudni tinha se tornado muito crítica. Einar também foi pedido para trazer com ele o médico do exército localizado em Reydarfjordur se isso tornasse mais fácil ajudar Gudni. Os [dois] médicos chegaram às nove horas da noite e viram imediatamente que o jovem estava numa condição muito crítica e provavelmente sofrendo de alguma ruptura interna ou obstrução intestinal. Não havia nada a ser feito para ajudá-lo. Então eles decidiram enviar o jovem imediatamente ao hospital em Seydisfjordur. Eles não podiam usar um avião porque, sendo outubro, já estava escuro. Assim, eles levaram Gudni num barco a motor, mas ele morreu a caminho de receber socorro entre Nordfjordur e Seydisfjordur. Isto é o que nós aqui sabemos sobre este incidente. Quando li a sua carta, eu naturalmente pensei neste jovem porque o nome dele era Gudni Magnusson, e embora o caso dele não envolva um acidente de automóvel, o jovem trabalhava com um caminhão e trabalhava arduamente. Então decidi deixar que os pais do rapaz lessem essa parte de sua carta que tratava deste incidente. Acharam-na extremamente interessante e me pediram para escrever imediatamente e obter toda e qualquer informação adicional possível. Espero que você escreva outra vez e me conte todos os detalhes.
(Assinado) Gudrun Gudmundsdottir
Em junho de 1941, Asmundur Gestsson visitou Eskifjordur, onde ele ficou hospedado na casa da prima, Gudrun Gudmundsdottir, e do marido dela, o Dr. Einar Astrads. Ele queria encontrar os pais de Gudni, mas eles estavam viajando no verão. Ele entregou a eles uma carta em que ele incluiu cópias das duas declarações dos assistentes que nós citamos acima, e também pediu a permissão deles para o uso de seus nomes numa publicação do caso. Permissão esta que foi prontamente concedida pelos pais de Gudni via carta.
Durante a sua permanência em Eskifjordur, Asmundur Gestsson conseguiu verificar alguns outros detalhes na comunicação de uma mulher que conhecia muito bem o Gudni e a família dele. Ela lhe disse que o cabelo de Gudni era loiro e também que, algo bastante raro para um homem tão jovem, começava a tornar-se escasso no topo da cabeça.
O controle do médium, Finna, tinha mencionado uma conexão entre o jovem e “herad”. Esta palavra em islandês refere-se a qualquer área grande de terra, mas é também um nome adequado para uma área particular da Islândia oriental conhecida como Fljotsdalsherad ou, numa forma abreviada, como Herad. Era, portanto, relevante ao comunicador.
Asmundur Gestsson não verificou que Gudni nem a sua família realmente tinham conhecido parentes do assistente Hjalmar Gudjonsson, em quem o comunicador pareceu particularmente interessado. O máximo que pode ser dito sobre este ponto é que já que ambos vieram da mesma parte (oriental) da Islândia (que é um país com uma população dispersa) é possível que as duas famílias soubessem da existência uma da outra. É certo, no entanto, que Hjalmar Gudjonsson não tinha nenhuma recordação consciente de alguma vez ter encontrado Gudni Magnusson nem de ter ouvido falar da morte dele.
Investigações Posteriores Feitas por Nós Mesmos
Quando E.H. retornou dos Estados Unidos para a Islândia no outono de 1971 e outra vez na primavera de 1972, ele continuou a investigar o caso utilizando os informantes e documentos que ainda estivam disponíveis.
Asmundur Gestsson morreu no fim da década de 1940, e Einar Astrads, o médico de Eskifjordur, também morreu muitos anos antes. Sua esposa, Gudrun Gudmundsdottir, estava próxima da morte quando E.H. chegou à Islândia e morreu pouco depois, por isso ela não foi entrevistada. No entanto, E.H. encontrou sua filha, Inga Einarsdottir, que achou e deu a E.H. duas cartas pertinentes de Asmundur Gestsson a sua mãe. Em seu relatório do caso (resumido acima), Elinborg Larusdottir (1946) não reproduziu estas cartas. No entanto, nós o faremos porque a primeira (que nós já mencionamos acima) fornece um resumo adicional da comunicação escrita logo depois que a sessão ocorreu e antes que qualquer detalhe tivesse sido verificado. E a segunda carta contém alguns detalhes adicionais de interesse.
A primeira carta de Asmundur Gestsson a Gudrun Gudmundsdottir é datada de 26 de fevereiro de 1941, aproximadamente um mês após a sessão:
. . . Por razões específicas eu quero que você bondosamente examine e me deixe saber se tem qualquer conhecimento sobre um homem chamado Gudmundur Magnusson ter sofrido um acidente após passar algum tempo sob um carro em Eskifjordur ou Reydarfjordur e morrido em consequência disso. O mais provável é que o carro tenha caído sobre ele enquanto o homem estava sob o carro consertando-o e que ele então tenha sofrido lesões internas. Eu não tenho qualquer noção de há quanto tempo isto ocorreu; talvez entre oito e dez meses ou um ano ou mais. O homem provavelmente veio de Herad, mas não tenho certeza sobre isso. Acho que em tal caso Einar [o Dr. Astrads, marido de Gudrun Gudmundsdottir] teria sido chamado e sendo assim ele poderia dar alguma informação. O nome do homem pode ser tanto Gudni como Gudmundur. Eu não estou pessoalmente envolvido nisto, a não ser pelo fato de que fui pedido para investigar. . . Mas como vê a informação não é muito clara e não é certo se o acidente ocorreu na região de Einar. . .
(Assinado) Asm. Gestsson
Como mencionado acima, Gudrun Gudmundsdottir respondeu a esta carta em 14 de março de 1941, e nós já citamos que esta resposta foi traduzida por E.H. e retirada do livro de Elinborg Larusdottir (E.H. não conseguiu obter a versão original). Asmundur Gestsson escreveu à sua prima outra vez no dia 18 de abril de 1941, e citamos os seguintes trechos traduzidos da carta dele:
. . . Devo enviar-lhe algumas linhas com este navio principalmente para agradecê-la pela carta que você me enviou. . . Eu ainda não posso lhe dar mais informações, ou melhor, não o quero fazer no momento porque este caso não é uma questão pessoal, embora eu pense que se trata de algo importante sobre o qual eu preciso fazer algo a respeito. A história que me levou a lhe escrever [a primeira carta] é a seguinte: No inverno passado uma mulher que eu sei que é uma pessoa de confiança [uma referência à Gudrun Jonsdottir, em cujo lar a sessão foi realizada] me procurou. Ela é um parente da minha esposa morta. Ela tinha uma razão para me visitar. Então aconteceu de conversarmos sobre o fato de que ela recentemente tinha assistido a uma sessão com um médium de confiança. Perguntei-lhe se algo interessante tinha acontecido. Nada demais que envolvesse ela própria, ela disse. Mas um homem [Hjalmar Gudjonsson] estava com ela [na sessão]. Ele vive. . . em Vopnafjordur e era um convidado no povoado. Esta mulher diz que o que aconteceu a ele talvez seja uma prova notável. . . Gudni Magnusson queria urgentemente dar informações sobre si ao homem de Vopnafjordur, que até onde eu sei sabia pouco ou nada sobre o “convidado”. Ele [o comunicador] destacou que a sua morte estava relacionada a um carro em Eskifjordur, e citou mais coisas que eu não mencionarei agora, embora eu queira declarar que a informação que você me deu em sua carta [de 14 de março de 1941] se encaixa surpreendentemente bem com a história dele. O modo como a mulher [Gudrun Jonsdottir] me falava [sobre a sessão], me fez entender que seria impossível conseguir a informação necessária [para verificar a comunicação] já que todas as pessoas presentes nada sabiam sobre o “convidado”. Então lembrei que o homem tinha dito que ele teve laços com Eskifjordur, e se a história dele era verdade, então o médico em Eskifjordur saberia sobre a morte dele. Prometi à mulher que eu lhe escreveria e faria algumas perguntas. Nós não tínhamos grandes expectativas, mas pensamos que valeria à pena tentar. Nem era esta uma questão de interesse pessoal meu ou da mulher já que nenhum de nós conhecia o “convidado”, nem mesmo o homem de Vopnafjordur [Hjalmar Gudjonsson]. . .
Eu pararei por aqui, mas antes quero dizer que a mulher acima [Gudrun Jonsdottir] escreveu à Vopnafjordur e pediu ao homem de lá [Hjalmar Gudjonsson] que conhecia o “convidado” para fornecer um relatório detalhado [sobre a sessão]. Agora ela está esperando uma resposta. [Esta foi a declaração datada de 30 de março de 1941, que citamos acima. Esta declaração não tinha sido recebida em Reykjavik na época em que foi escrita, provavelmente por causa da lentidão do correio marítimo].
Gostaria de ter notícias suas novamente e saber algo sobre os pais do homem morto, especialmente sobre o interesse deles em assuntos psíquicos, pois caso este homem seja o filho morto deles, como parece ser, ele certamente deseja provar a eles que está vivo. . . .
(Assinado) Asm. Gestsson
E.H. encontrou Hjalmar Gudjonsson, que estava (em 1971-72) vivendo em Reykjavik. Ele disse que em 1941 vivia na parte oriental da Islândia e que tinha visitado Reykjavik uma rápida vez na época da sessão que aconteceu lá, a qual ele lembrava muito bem. Ele era um parente de Gundrun Jonsdottir. Ele disse a E.H. que tinha lido o registro da sessão no livro de Elinborg Larusdottir (1946) e o considerou exato. Adicionou que ele tinha ficado muito impressionado com a sessão.[9] Na época em que a sessão aconteceu ele nunca tinha ido a Eskifjordur, e desde então só uma vez. Ele nunca conheceu nenhum dos parentes de Gudni Magnusson, nem seus próprios parentes, até onde ele sabia, conheceram Gudni. E.H. perguntou a Hjalmar Gudjonsson se ele tinha recebido qualquer informação — por exemplo, na carta de Gudrun Jonsdottir pedindo sua declaração — sobre as verificações antes dele ter escrito o relatório em 30 de março de 1941. Ele respondeu que não. Como indicado acima, ele já tinha retornado a Vopnafjordur antes de lhe pedirem um relatório, então ele estava isolado dos outros assistentes exceto a não ser pela opção de ser se comunicar via correio marítimo.
E.H. também entrevistou o irmão e irmã de Gudni, Otto Magnusson (nascido em 1910) e Rosa Magnusdottir (nascida em 1918). Ambos confirmaram a exatidão do relatório no livro de Elinborg Larusdottir. Otto Magnusson forneceu verificações adicionais da descrição do comunicador sobre si mesmo. Ele ficou particularmente impressionado pelo detalhe da perda de cabelo no topo da cabeça de Gudni, algo raro para um jovem da idade dele na época em que ele morreu. Ele também verificou algumas das circunstâncias da morte de Gudni, assim como fez Rosa Magnusdottir.
A família de Gudni tinha um parente em Reykjavik na época da morte de Gudni. Este era Kafsteinn Jorundsson, seu tio materno, que morreu pouco antes da chegada de E. H. na Islândia na primavera de 1972. Kafsteinn Jorundsson naturalmente teria sido avisado da morte de Gudni logo depois do ocorrido. No entanto, Otto Magnusson não estava ciente de qualquer ligação entre o seu tio e Hafsteinn Bjornsson, nem entre Hafsteinn e qualquer outro membro da família de Gudni. De acordo com Otto Magnusson, seu tio era muito “anti-espiritualista” e provavelmente não estaria envolvido nos mesmos círculos de Hafsteinn nem jamais assistiu a quaisquer sessões com ele.
A causa da morte de Gudni Magnusson. E.H. obteve uma cópia da certidão de óbito de Gudni. (Tais registros, geralmente, não são acessíveis ao público geral e E.H. obteve acesso a ele apenas após esforços especiais. Nós não acreditamos que esta certidão poderia ter sido vista por Hafsteinn). As causas oficialmente registradas da morte de Gudni eram “perfuração intestinal” e “peritonite”. Otto Magnusson contou a E.H. que quando criança Gudni tinha desenvolvido algum tipo de problema intestinal que exigiu cirurgia, e que durante a operação “alguns intestinos foram talhados e costurados juntos outra vez”. Evidentemente algum esforço durante a viagem de caminhão de Gudni levou a um rompimento dos seus intestinos em um local de fraqueza residual da operação que aconteceu quando ele era criança. Isto então teria levado rapidamente à peritonite da qual ele morreu em um período comparativamente curto,[10] como indicado na carta de Gudrun Gudmundsdottir citada acima. Não houve nenhuma autópsia, mas os fatos conhecidos da doença dele fazem com que a atribuição oficial das causas de sua morte seja muito provavelmente correta. A certidão de óbito não cita o local da morte do Gudni, mas contém a data de 28 de setembro de 1940. A certidão de nascimento indica a data de nascimento dele como sendo no dia 14 de setembro de 1916.
A notícia do obituário de Gudni. Embora Inga Einarsdottir tivesse dito que ela tinha certeza de que nenhum relato da morte do Gudni tinha aparecido em qualquer jornal de Reykjavik (em 1940-41 nenhum jornal era publicado na Islândia oriental), julgamos necessário comprovar esta informação. O único jornal que possivelmente teria impresso um obituário de Gudni era o Morgunbladid, então durante uma visita de I.S. à Islândia em setembro de 1972, verificamos seus arquivos para o outono de 1940. (Em uma data posterior E.H fez uma pesquisa nos três outros jornais publicados em Reykjavik durante 1940-41, mas não achou nenhuma menção à morte de Gudni). Considerando que Gudni foi uma pessoa obscura que viveu e morreu na Islândia oriental, nós ficamos um tanto surpresos em achar uma notícia sobre o obituário dele na edição de 7 de novembro de 1940 do Morgunbladid. A edição incluía uma fotografia dele e cerca de um terço de uma coluna de matéria impressa. A fotografia mostrava um jovem que alguém julgaria ter cerca de vinte anos de idade. Também indicava que ele era loiro, mas embora houvesse uma pequena falta de cabelo na parte esquerda superior da testa, ninguém teria conjecturado após ver esta fotografia que o homem estava ficando calvo, com o cabelo começando a faltar no topo da sua cabeça.
O texto da notícia do obituário fornece a data de nascimento de Gudni (14 de setembro de 1916) e de sua morte (28 de setembro, 1940), de modo que a sua idade ao morrer pudesse ser facilmente calculada. Os nomes dos pais dele também foram citados. O artigo, no entanto, não continha nada sobre as circunstâncias da morte de Gudni nem sua causa. Apenas citava que ele tinha sido enterrado em Eskifjordur (informação que podia ser inferida já que ele tinha vivido lá), mas não incluiu os nomes dos outros dois locais (Reydarfjordur e Herad) que foram mencionados na comunicação. O curto artigo consistia principalmente de um louvor ao morto, com algumas referências aos seus interesses e ambições.
Concluímos que este obituário não poderia ter fornecido toda a informação verificada na comunicação. Mas pensamos que o autor do artigo, E. Bjarnason, talvez soubesse mais sobre Gudni do que incluiu nele e talvez tivesse de alguma forma comunicado estas informações a Hafsteinn. Felizmente, E. Bjarnason (nascido em 1895) ainda vivia e E.H. pôde entrevistá-lo. Ele viveu em Eskifjordur até 1949, quando se mudou para Reykjavik. Embora ele fosse muito mais velho do que Gudni, eles tinham sido bons amigos e compartilharam várias atividades. E. Bjarnason era um amigo íntimo do redator (em 1940) de Morgunbladid, e foi por causa desta amizade que o jornal publicou o obituário de Gudni. Caso contrário eles provavelmente não teriam dado nenhum espaço à notícia da morte de um jovem residente da Islândia oriental.
E. Bjarnason contou a E.H. que nunca tinha encontrado Hafsteinn, nem sabia de quaisquer parentes ou amigos de Gudni vivendo em Reykjavik com exceção de Kafsteinn Jorundsson, o tio de Gudni mencionado acima.
Na Tabulação abaixo oferecemos um resumo das declarações feitas pelo comunicador, as pessoas ou fontes verificando as corretas, e alguns comentários associados. Extraímos os itens das declarações escritas feitas pelos assistentes ou por Asmundur Gestsson, que realizou as primeiras verificações. Agrupamos as declarações do comunicador de acordo com os temas.
Para verificar todos os itens principais listados na Tabulação — isto é, os itens essenciais à identificação definida do comunicador com o homem morto Gudni Magnusson — contamos apenas com as informações contemporâneas fornecidas nas cartas, no obituário do jornal, e na certidão de óbito. Para alguns itens nós listamos Otto Magnusson, irmão de Gudni, como um informante comprovador, mas os leitores devem se lembrar de que nós só obtivemos o testemunho oral dele muitos anos mais tarde quando E.H. o entrevistou.
Não há uma verificação contemporânea das declarações do comunicador de que seu caminhão tenha quebrado (parte do item 11 da Tabulação) e de que ele tenha se posicionado em baixo do caminhão para consertá-lo (item 12). Muitos anos depois, Rosa Magnusdottir contou a E.H. que Gudni disse que ele estava embaixo do caminhão quando sentiu a dor abdominal, mas tal declaração vinda tanto tempo depois dos acontecimentos e depois que a informante era bastante familiar com os detalhes da comunicação tem pouco valor. Devemos nos basear, portanto, na carta de Gudrun Gudmundsdottir a Asmundur Gestsson (datada de 14 de março de 1941) para nosso conhecimento do que aconteceu a Gudni antes de ele ficar doente. Esta carta declara que o caminhão do Gudni não funcionava bem e que mais tarde ficou sem gasolina. Afirma ainda que Gudni teve que andar quatro milhas para obter alguma gasolina e que depois que ele finalmente retornou ao seu lar ele sentiu as dores que sinalizaram a sua doença fatal. A carta nada diz sobre Gudni ter ido parar sob o caminhão para consertá-lo. No entanto, já que o caminhão não estava andando bem antes, podemos supor que quando ficou sem gasolina Gudni pode ter pensado que tinha quebrado e pode ter se agachado para verificar o que aconteceu. Ou, se o caminhão ficou sem gasolina inesperadamente, Gudni talvez tenha ficado embaixo do caminhão para descobrir se havia um vazamento no tanque de gasolina. Mas isto só pode ser conjecturado com base na carta de Gudrun Gudmundsdottir e não está explicitamente declarado.
O próximo item (item 13) foi verificado pela certidão de óbito de Gudni. Embora os diagnósticos de “perfuração intestinal” e “peritonite” tenham sido feitos com base apenas em sinais clínicos e sintomas e nenhuma autópsia tenha sido feita, os detalhes conhecidos da doença junto com o histórico médico prévio de Gudni contribuem para a quase certeza de que ele “fraturou ou rompeu algo dentro de si”. Mas em todo o caso, este item e o diagnóstico confirmatório não dependem de Gudni ter ou não rastejado sob seu caminhão. O esforço prolongado do seu passeio de oito milhas (ida e volta), incluindo o transporte de uma lata cheia de gasolina por quatro milhas, pode muito bem ter causado uma ruptura intestinal em um ponto de fraqueza resultante da sua operação anterior.
Item |
Verificação |
Comentários |
1. Seu nome era Gudni, ou Gudni Magnusson. |
Carta de Gudrun Gudmundsdottir para Asmundur Gestsson datada de 14 de março de 1941 (daqui por diante referida como “Carta de Gudmundsdottir”) |
Gudni Magnusson era o filho de Anna Jorgensen e Magnus Arngrimsson. Na Islândia o segundo nome de uma pessoa indica o nome do seu pai. |
2. Tinha entre 20 e 30 anos quando morreu. |
Certificado de óbito de Gudni; Notícia do obituário de Gudni no Morgunbladid. |
Já que Gudni nasceu no dia 14 de setembro de 1916, e morreu no dia 28 de setembro de 1940, ele tinha apenas um pouco mais de 24 anos na época da sua morte. |
3. Tinha estatura média. |
Otto Magnusson, irmão de Gudni. |
Otto Magnusson disse que Gudni tinha estatura média ou levemente acima da média. |
4. Era loiro. |
Notícia do obituário de Gudni no Morgunbladid. Otto Magnusson. |
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5. Seu cabelo era ralo na parte de cima da cabeça. |
Otto Magnusson. |
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6. Morreu 4 ou 5 meses antes da sessão. |
Certificado de óbito; notícia do obituário de Gudni no Morgunbladid. |
Já que Gudni morreu no dia 28 de setembro de 1940, e a sessão aconteceu em 25 de janeiro de 1941, o intervalo foi de quase quatro meses. |
7. Era motorista de caminhão. |
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson. |
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8. Tinha uma ligação com o distrito de Herad. |
Vide comentário |
A conexão exata entre Gudni e “Herad” não é clara. No entanto, em junho de 1941, seus pais tinham se mudado para um lugar chamado Fljotsdalsherad, Herad para abreviar, onde Magnus Arngrimsson trabalhava como um supervisor da construção de estradas. Já que Gudni guiou um caminhão ligado ao trabalho do seu pai na construção da estrada, é possível que ele tivesse visitado Herad e que tivesse permanecido no local com os pais em anos anteriores. |
9. Seus pais estavam vivos. |
Carta de Gudmundsdottir; Rosa Magnusdottir, irmã de Gudni. |
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10. Ele estava sozinho em seu caminhão. |
Carta de Gudmundsdottir.
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11. Ele estava cruzando o desfiladeiro nas montanhas quando o seu caminhão quebrou. |
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson. |
O caminhão ficou sem gasolina quando Gudni cruzava o desfiladeiro nas montanhas entre Reydarfjordur e Eskifjordur. |
12. Ele estava consertando o caminhão e se posicionara embaixo dele. |
Não verificado com base em fontes contemporâneas. |
Este detalhe não foi verificado em 1941. Muitos anos depois Rosa Magnusdottir, irmã de Gudni, contou a E.H. que Gudni contou à sua família que ele rastejou sob o caminhão quando sentiu a dor em seu abdome. (Leia o texto para uma discussão adicional deste item). |
13. Ele tinha sofrido uma fratura ou ruptura interna. |
Certificado de óbito; Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson |
Já que nenhuma autópsia foi feita no corpo de Gudni, nós não podemos ter certeza de que esta foi a causa da sua morte. No entanto, o histórico de uma operação intestinal, o princípio repentino de uma doença severa logo após um esforço incomum, e sua morte dois dias depois que esta dor foi atribuída à peritonite faz com que essa explicação esteja muito provavelmente correta. |
14. Não morreu de imediato, mas conseguiu chegar à sua casa. |
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson. |
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15. Foi levado de barco entre os fiordes para receber tratamento médico. |
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson. |
Seria mais exato dizer que ele “estava sendo levado de barco” em vez de “foi levado”, porque Gudni morreu num barco entre os fiordes. |
16. Morreu durante a viagem. |
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson. |
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17. Foi levado a um médico. |
Carta de Gudmundsdottir. |
Gudni já estava acompanhado por dois médicos quando morreu, mas estava sendo levado para receber o atendimento de outros no hospital em Seydisfjordur. |
18. Estava com Eskifjordur “na cabeça”. |
Carta de Gudmundsdottir; Otto Magnusson. |
Gudni vivia em Eskifjordur e estava a caminho de casa no seu caminhão quando sentiu as dores abdominais pela primeira vez. |
19. Também havia uma ligação com Reydarfjordur |
Carta de Gudmundsdottir. |
Gudni viajava entre Reydarfjordur e Eskifjordur. Vide Item 18. |
20. Conhecia alguns parentes de Hjalmar Gudjonsson. |
Incorreto |
Hjalmar Gudjonsson nunca tinha conhecido Gudni, e até onde se sabe o mesmo se aplica a todos os parentes dele. |
DISCUSSÃO
Este caso tem a infeliz fraqueza de que nenhum registro da comunicação foi feito até pelo menos um mês após ser iniciada. E os assistentes não escreveram seus relatórios da sessão até um período de aproximadamente dois e quatro meses depois que foi realizada.
Consideramos a carta de 26 de fevereiro de 1941, de Asmundur Gestsson ao seu primo Gudrun Gudmundsdottir um documento importante no caso porque fornece um registro escrito de algumas comunicações feitas antes de serem verificadas. Isso compensa, ao menos parcialmente, o ponto fraco que nós acabamos de mencionar, o fracasso em fazer notas durante a sessão. A declaração escrita em 31 de março de 1941, por Hjalmar Gudjonsson foi, de acordo com ele, também escrita antes de ele ter qualquer conhecimento das verificações ainda que àquela altura Asmunder Gesjsson tenha recebido as primeiras verificações de Gudrun Gudmundsdottir em sua carta de 14 de março. A declaração de Gudrun Jonsdottir não foi escrita até 6 de junho, vários meses depois que Asmundur Gestsson tinha verificado os fatos principais da comunicação. Sendo assim nós não podemos ter certeza de que a memória de Gudrun Jonsdottir das declarações dos comunicadores não estivesse contaminada por seu conhecimento das verificações. Mas a carta de Asmundur Gestsson de 26 de fevereiro, embora não contenha todos os detalhes que os assistentes lembraram (especialmente alguns daqueles mencionados por Gudrun Jonsdottir), inclui itens essenciais tais como o nome do comunicador, sua conexão com Eskifjordur e Reydarfjordur, e a causa de sua morte. Os leitores notarão que na época que a carta foi escrita os assistentes evidentemente pensaram que o comunicador tinha morrido em conseqüência de uma ferida interna que estava de alguma maneira relacionada à quebra de um caminhão. A carta do Asmundur Gestsson mencionou de forma definitiva o detalhe de alguma ferida interna.
Não acreditamos que alguém questionará a nossa conclusão de que os detalhes verificados que se referem à comunicação se aproximam dos fatos determinados ou das justificadas suposições sobre a vida e a morte de uma única pessoa, Gudni Magnusson de Eskifjordur. O comunicador vinha de uma região da Islândia que o médium nunca visitara. Os assistentes, incluindo a única pessoa presente que era do leste da Islândia (Hjalmar Gudjonsson), não tinham qualquer ligação com Gudni ou sua família.
O obituário do jornal não poderia ter fornecido ao médium todos os detalhes que foram comunicados corretamente, nem o autor do obituário, que vivia no leste da Islândia, e a quem o médium nunca visitara. O comunicador tinha um tio em Reykjavik, mas, pelo que sabemos, ele não tinha qualquer ligação com o médium. Assim, a despeito das investigações exaustivas, não conseguimos encontrar qualquer canal que indique uma comunicação normal para o médium da informação correta que ele tinha sobre Gudni Magnusson e que foi expressa na sessão em questão. Concluímos, portanto, que apesar de suas fraquezas óbvias, o caso justifica uma interpretação que inclui algum processo paranormal.
O propósito principal deste relatório foi a apresentação de outro caso de um comunicador “inesperado” que nós acreditamos ser autêntico. A importância de comunicadores “inesperados” para a questão da sobrevivência da personalidade humana depois da morte é um tema de grande importância teórica e prática. Um de nós ofereceu alguma discussão desta questão em relação a um caso deste tipo que foi informado antes (Stevenson, 1970) e nós não acreditamos ser necessário expandir ainda mais o tema aqui.
REFERÊNCIAS
HARALDSSON, E., AND STEVENSON, I. An experiment with the Icelandic medium Hafsteinn Bjornsson. Journal of the American Society for Psychical Research, 1974, 68, 192-201.
HARALDSSON, E., AND STEVENSON, I. A communicator of the “drop in” type in
LARUSDOTTIR, E. Midillinn Hafsteinn Bjornsson. (The Medium Hafsteinn Bjornsson.) Iceland: Nordri, 1946.
STEVENSON, I. A communicator unknown to medium and sitters: The case of Robert Passanah. Journal of the American Society for Psychical Research, 1970, 64, 53-65.
THOMAS, C. D. A new hypothesis concerning trance communications. Proceedings of the Society for Psychical Research, 1947, 48, 121-163.
THOMAS, C. D. Personal control in trance sittings. In W. H. Salter, Trance Mediumship.
Departamento de Psicologia Divisão de Parapsicologia
Universidade da Islândia Departamento de Psiquiatria
Reykjavik Faculdade de Medicine
Islândia Universidade da Virgínia
Charlottesville,Virgínia 22901
Referência original: Haraldsson, E. and Stevenson, I, 1975. A Communicator of the Drop-in Type in Iceland: the case of Gudni Magnusson, Journal of the American Society for Psychical Research 69, 245-261.
_________________________
Este artigo foi traduzido para o português por Vitor Moura Visoni e revisado por Inwords.
[1] Um relatório breve deste caso foi apresentado na Décima Quinta Convenção Anual da Associação de Parapsicologia em Edimburgo, Escócia, dos dias 2 a 5 de setembro de 1972.
[2] Nós estendemos nossos agradecimentos à Sra. Elinborg Larusdottir de Reykjavik por sua cortesia em responder a nossas perguntas sobre este caso e por facilitar nossos inquéritos adicionais sobre ele.
[3] Palavras islandesas, incluindo a maioria dos nomes próprios, têm muitas vogais acentuadas; por razões de economia na composição, nós omitimos todos estes acentos neste artigo.
[4] Elinborg Larusdottir deixou claro em seu livro que o caso primeiro foi investigado por Asmundur Gestsson.
[5] Pensamos que ajudará aos leitores se fizermos alguns comentários aqui sobre os fatores geográficos deste caso. Todos os locais mencionados (exceto Reykjavik) estão na Islândia oriental. Durante os anos relacionados a este caso, 1940-41, as estradas na Islândia oriental eram precárias e o deslocamento acontecia em grande parte via barco. Os barcos também eram o principal meio de transporte entre a parte oriental da Islândia e Reykjavik na parte ocidental do país.
[6] Em um de nossos relatórios anteriores (Haraldsson e Stevenson, 1975) declaramos que Hafsteinn não é um médium profissional. Isto é verdadeiro no sentido de que ele é empregado em tempo integral da emissora de rádio que pertence ao estado na Islândia. Mas ele aceita gratificações por suas sessões.
[7] Na mediunidade do Hafsteinn comunicadores às vezes transmitem suas mensagens diretamente aos assistentes sem o controle agir como um intermediário. Este foi o caso nas comunicações de Runolfur Runolfsson (Haraldsson e Stevenson, 1975). Outras vezes, no entanto, o controle de Hafsteinn transmite as declarações dos comunicadores aos assistentes. A comunicação de Gudni ocorreu desta maneira, com Finna desempenhando um papel muito semelhante ao que geralmente era exercido por Feda nas sessões da Sra. Osborne Leonard (Thomas, 1947). Na mediunidade da Sra. Leonard alguns comunicadores também às vezes dispensavam Feda e se comunicavam sem a sua participação (Thomas, 1950).
[8] No uso cotidiano de sua língua os islandeses não fazem distinção, como o fazem os falantes da língua inglesa, entre "carro" e "caminhão". As comunicações se referem a um carro e assim tornam algumas das declarações verificáveis. De fato, Gudni dirigia um caminhão e sua doença ocorreu pouco depois que ele retornou ao seu lar de uma viagem neste caminhão.
[9] Ao contrário da impressão transmitida no livro de Elinborg Larusdottir, Hjalmar Gudjonsson pensava que nesta sessão ele tinha recebido uma comunicação de um tio que tinha se afogado; ele contou a E.H. ter ficado muito impressionado pelos detalhes que o comunicador citou e que se referiam ao afogamento.
[10] Nos dias anteriores ao uso de antibióticos, a morte causada por peritonite podia acontecer dentro de 48 horas, e podia ser apressada se hemorragia interna ocorresse. Gudni morreu mais ou menos 36 horas depois de retornar ao lar no seu caminhão.
julho 9th, 2011 às 9:36 PM
Ainda estou esperando um estudo mais concreto, sem tantos “entretantos” e com mais “finalmentes” sobre a sobrevivência do espírito. Não digo que espero de VOCÊ, pois os teus esforços são excelentes, mas de qualquer um. A “explicação” na Bíblia, dada pelo próprio Jesus, de que as coisas terrenas são deixadas de lado no além e temos outra vida, ainda me satisfaz mais que qualquer outra, por incrível que pareça.
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Ref. Mateus, 22: “Na ressurreição, os homens não terão mulheres nem as mulheres, maridos; mas serão como os anjos de Deus no céu.”
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Os cristãos dizem que essa “ressurreição” se trata da vida no além, do “nascer de novo” (no céu, como Jesus diz). Os espíritas dizem que essa “ressurreição” é a reencarnação. Ora, então os espíritas CONTRARIAM a afirmação de Jesus, pois as pessoas ainda se casam!! Essa foi a ÚNICA vez em que Jesus fala de como o outro lado é. Se os espíritas se consideram cristãos, então que ESQUEÇAM a reencarnação. Ou admitam que NÃO seguem Jesus. É claro que isso não seria um bom marketing…
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Quanto mais eu estudo essa religião que diz dar explicações lógicas para tudo, mais eu percebo que as antigas religiões são muito mais sábias…
julho 10th, 2011 às 12:10 AM
Gilberto, você já leu “A Origem das Espécies”?
julho 10th, 2011 às 2:30 AM
Olá todos,
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Recomendo o debate transmitido em áudio de Miguel Nicolelis (neurocientista) e Luiz Pondé (filósofo) sobre “O humano além do humano” no site:
http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-58/so-no-site/o-humano-alem-do-humano
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A neurociência talvez seja a última fronteira para se encontrar o que chamamos “espírito”, e trabalho desenvolvido pelo Nicolelis é extraordinário nesse aspecto.
julho 10th, 2011 às 11:42 AM
Resgatando uma matéria do Fantástico, sobre Gasparetto
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http://fantastico.globo.com/platb/fantastico30anosatras/2011/04/13/medium-diz-pintar-inspirado-por-mestres-como-picasso-e-van-gogh/
julho 10th, 2011 às 6:41 PM
Carlos, olhe só o seguinte texto:
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“In 1879 John Fordyce wrote asking if Darwin believed [that] theism and evolution were compatible. Darwin replied that a man “can be an ardent Theist and an evolutionist”, citing Charles Kingsley and Asa Gray as examples.”‘
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O próprio Darwin disse que a crença (ardente) em Deus e o evolucionismo são compatíveis. Quem somos nós pra contrariar o próprio Charles Darwin? Não tenho o direito de acreditar talvez menos ardentemente? No Almanaque de São Geraldo distribuído pela Arquidiocese do Rio de Janeiro do ano passado tem um artigo sobre os Neandertais e outro sobre os dinossauros. Penso que MUITOS crentes ardentes em Deus TAMBÉM acreditam no evolucionismo. Não há imcompatibilidade. Palavra de Darwin.
julho 10th, 2011 às 11:53 PM
Que venha a segunda-feira. Fiquem com Deus.
julho 11th, 2011 às 2:59 AM
Vítor,
Finalmente, li os casos da Islândia. Muito interessantes.
Valeu!
Agora, estou ouvindo o debate sugerido pelo Carlos.
Um abraço a todos.
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Paulo, apareça!
julho 11th, 2011 às 3:13 AM
Vítor, o que você acha do Celso Almeida?
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http://www.youtube.com/watch?v=nruKNSMwgKE&feature=player_embedded#at=138
julho 11th, 2011 às 3:16 AM
Não acho nada. Sem ser em situações controladas, pouco se pode dizer (a menos que ele tenha livros que seja possível identificar plágio e tal).
julho 11th, 2011 às 1:23 PM
Eai biasaneto ta afim de conhecer esse sujeito pessoalmente nao, ou talvez tentar um experimento com ele ?
Eu so nao vou por causa da distancia, mas se ele morasse aqui eu iria conversar com ele e fazer pesquisa de campo ?
julho 11th, 2011 às 5:37 PM
Segue um vídeo que entendo também ser interessante. O duro é ler nos comentários do vídeo no youtube alguns provavelmente espíritas criticando o cidadão por se dispor a ser alvo de testes controlados. Vejam o vídeo, vale a pena.
http://www.youtube.com/watch?v=0osxhm1Se-c
julho 11th, 2011 às 6:36 PM
Um documentário bastante interessante, em três partes. E por hoje é só, um abraço.
http://www.youtube.com/watch?v=hrSyrm5VsCE
http://www.youtube.com/watch?v=PxPMWrXVpmM
http://www.youtube.com/watch?v=OHXof1Hz47Q
julho 12th, 2011 às 1:09 AM
Esse medium, John Edward,que esta no video que o Juliano indicou,realmente parece autentico.Eu ja havia lido um livro dele(“Fazendo Contato”).Ele faz parte daquele espiritualismo a americana,junto com James Van Praagh,Sylvia Browne(essa,para mim,uma charlata)e outros.Essas leituras publicas,que fazem estes mediuns norte-americanos,sao pandegas,ridiculas mesmo,mas pelo menos o John Edward teve a coragem de ser testado.
julho 12th, 2011 às 7:11 PM
Van Praagh veio ao Brasil e deu um show. Ele “lia” coisas sobre os entrevistados que deixaria qualquer psicografista com vergonha. Tudo técnica de cold reading, é claro. Mas ele é o melhor do mundo atualmente. Ele deu até o nome do cachorro do pai falecido da repórter da Globonews! E descreveu o chapéu dele, e deu detalhes de como ele havia morrido!!! Uri Geller também é bom nisso, mas ele prefere truques bobos, como adivinhar desenhos ocultos num envelope (ele fez isso com o Jô Soares) e torcer talheres. O aclamado Ian Stevenson, que o Vítor gosta tanto, achava que aquilo era possível. Mesmo sendo Geller desmascarado, Stevenson o defendia!!! Um gênio, esse Stevenson…
julho 12th, 2011 às 7:20 PM
John Edward é outra fraude total e existem dezenas de artigos sobre isso. Até o Fantástico fez uma série de reportagens contando a técnica dele.
julho 12th, 2011 às 11:36 PM
Gilberto,
onde você leu que o Geller mesmo desmascarado era defendido por Stevenson? O mais próximo que achei relacionado ao assunto foi esse artigo: http://www.uri-geller.com/pratt.htm
julho 13th, 2011 às 1:16 AM
O que eu admiro no Gilberto, é que ele detona qualquer coisa que se relacione ao espiritismo, aos médiuns, à reencarnação… Só que ele gosta dos pastores evangélicos. Só falta ele falar que a bíblia foi escrita por inspiração divina, que a Arca de Noé existiu, que Moisés recebeu os Dez Mandamentos das mãos de Deus.
Até de Jesus Cristo ele está falando, ultimamente.
Quem te viu, quem te vê!
julho 13th, 2011 às 1:18 AM
Ora, esse artigo mencionado, sobre o fenômeno “Uri Geller”, escrito por J.G.Pratt e por Ian Stevenson fala por si. Veja nas conclusões finais dos dois autores:
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J.G.Pratt: “…For me, some kind of paranormal event occurred that caused the blade to bend.”
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Ian Stevenson: “In the present case repeated reviews of the episode in my own mind and in conversations with J.G.P., together with the other testimony and observations, have gradually worked on me so that I am now more inclined to favor a paranormal interpretation of the case than I was initially.”
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O artigo foi publicado em janeiro de 1976. Geller fora desmascarado sucessivas vezes desde 1973, pela primeira vez foi ao vivo, no show do Johnny Carson. Stevenson não tava assim com a bola toda, né Vítor? James Randy mostra tudo, inclusive a cena do show de Carson.
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http://www.youtube.com/watch?v=M9w7jHYriFo
julho 13th, 2011 às 1:22 AM
Eu já disse gostar de pastores evangélicos? Ou de não gostar de espíritas? Gosto das pessoas que gosto e não gosto das pessoas que não gosto. A religião ou a profissão não me interessam. A bem da verdade, o único pastor que conheço é marido da minha melhor amiga da faculdade, e eu o vi umas 4 vezes em 25 anos… Ele é sensacional, doutorado em Cambridge…
julho 13th, 2011 às 1:58 AM
Oi Gilberto,
a própria revista Nature publicou um artigo validando o Geller em outubro de 1974:
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http://www.urigeller.com/content/research/nature.htm
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Ou seja, não me parece que a situação estivesse resolvida em 1973. Você tem certeza que esse show do Johnny Carson foi em 1973?
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E o trecho que você recortou do Stevenson não dá o veredicto dele para o caso:
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“On balance, however, my own judgment of paranormality in this episode is the Scottish one of “Not Proven.” “
julho 13th, 2011 às 2:44 AM
O trecho que eu frisei veio depois desta afirmação que você cita. A bem da verdade, Stevenson fez que não, depois fez que sim, depois que não de novo, e depois de talvez, mas por último foi aquilo que copiei. Foi essa última afirmação o “cômputo geral” da sua observação? Me pareceu a sua opinião final sobre o fenômeno. O show que está no Youtube é de 1973, o mesmo ano em que Geller esteve no Brasil, com IBOPE total na Rede Globo. Eu gritei com um relógio meu quebrado: “FUNCIONA!!!!” Entenda, eu tinha 7 aninhos. E o desgraçado não funcionou… Além disso, o artigo que você menciona é do site oficial do Uri Geller. Já diz tudo, né?
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Curioso: no site dele tem um artigo sobre a hora 11:11, e as vezes que essa combinação de números ocorre. Acontece comigo TODA HORA. Por anos, eu acordava às 11:11 em ponto, sem despertador. E hoje fui me pesar e deu na balança digital 111.1. Estranho que você me levasse a um link que falasse exatamente sobre isso… E com o Uri Geller. Misterioso… Daqui a pouco o Flávio Josefo vai dizer que eu sou esotérico também…
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FUNCIONA!!!!!
julho 13th, 2011 às 2:56 AM
E um caso interessante. Se a nature valida a pessoa ele tem credito no mercado sim. Nao deve ser falso. Claro, talvez a nature nao preste existe essa possibilidade
julho 13th, 2011 às 2:57 AM
Quais sao os motivos da discordancia e concordancia do stevsson sobre esse sujeito. Antes de analisar a conclusao deve-se observar os motivos que o levaram a duvida
julho 13th, 2011 às 3:18 AM
Gilberto:
Está na hora do “fala que eu te escuto!”
É o teu programa favorito.
julho 13th, 2011 às 3:19 AM
Gilberto, dê uma olhada nisso:
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http://www.bispomacedo.com.br/
julho 13th, 2011 às 3:22 AM
Empresa ou Deus?
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Um dia, certo funcionário de uma empresa, crente, foi chamado ao gabinete do dono da empresa.
Sem meias palavras, o dono foi direto ao assunto:
– Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar a posição de gerente do setor. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: a sua religião. O cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e a sua igreja. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda-feira nos diga o que foi que decidiu.
Nosso irmão foi para casa envolto no manto da dúvida. Por um lado, almejava o cargo – afinal, era a grande chance de sua vida. Quanta gente, pensou, não gostaria de estar em seu lugar? Por outro lado, e a sua fé? E a igreja? E Deus?
Os pensamentos se desencontravam em sua cabeça. Seu coração virou campo de batalha entre o certo e o errado, entre o real e o ideal. Noites sem dormir; não podia se concentrar num só pensamento. O pior fim de semana de sua vida, o pior sábado, o pior domingo…
Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono:
– E aí? – quis saber o dono – Qual é a sua decisão?
– Acho que vou aceitar a proposta que me fez.
O patrão nem levantou a cabeça:
– Então pode passar imediatamente no Departamento Pessoal e pedir suas contas. Você está despedido!
– Mas… Patrão… Foi o senhor mesmo que me fez a proposta!
– Sim, e você foi provado, mas não passou no teste. Se você foi capaz de tão rapidamente trair o seu Deus, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a sua empresa?
“…mas quem Me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus”. Lucas 12.9
Esta história reflete o caráter de quem nunca nasceu de Deus.
Saudações à família e companheiros de guerra.
Bispo Júlio Freitas (IURD)
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Estes caras são uma piada. kkkkrsrsrsrshehehê!
julho 13th, 2011 às 3:24 AM
Não tenho nada a ver com isto. Estou em férias…
julho 13th, 2011 às 3:32 AM
Gilberto,
eu tenho o artigo da Nature, coloquei ele pra download aqui: http://www.4shared.com/get/yL9luN7Q/00-_Information_transmition_19.html
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O que Stevenson disse é que ele não podia afirmar que houvesse algo de paranormal no caso, nem podia excluir tal possibilidade, e que as conversas com Pratt o fizeram mais crente em algum componente paranormal do que antes disso. O fato é que ele não validou.
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O psíquico que Stevenson validou foi Pavel Stepanek, e ele (Stevenson) publicou na Nature sua investigação. Também tenho o artigo, réplicas e tréplicas.
julho 13th, 2011 às 3:55 AM
Flávio:
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Mas, heim?
julho 13th, 2011 às 3:58 AM
Bispo Macedo, eu dou gracas a Deus por ter conhecido o senhor, e ter ouvido sua mensagem porque eu ja frequentei todo tipo de igreja ate espiritismo e sempre me achei muito estranho porque todo mundo sempre ta sentindo alguma coisa e eu nada. Agora o senhor me faz me sentir normal.
obrigado Bispo
Deus e Contigo eu tenho certeza.
Por: GILBERTO, 12 de julho de 2011 às 23:34 52
julho 13th, 2011 às 4:05 AM
Não validou mas creu no sobrenatural… Em cima do muro?
julho 13th, 2011 às 4:11 AM
Sim, em cima do muro.
julho 13th, 2011 às 4:14 AM
Flávio:
.
O que você tá cheirando/fumando/tomando/bebendo? Já conheci o Bispo Macedo pessoalmente há uns 30 anos, sim. Me pareceu um bom homem. Fazia piadas sem parar e era um palhaço. Nunca mais o vi. Traduzi um livro pra Universal dele há uns 20 anos. Infelizmente não tive outros trabalhos, pois ele pagou bem. Há uns 6 anos me ofereceram um trabalho na Editora da Universal, através de um parente, mas recusei, pois as horas eram muito longas. Não sou Globalete, portanto não dou muito ouvido ao que a Globo diz sobre seus desafetos. Esse é o resumo da minha relação com a Universal. Ah, eu adorava a sátira do Hermes e Renato na MTV: “Fala Que Eu Te Chupo”.
julho 13th, 2011 às 4:15 AM
Acho que ele não quis embaraçar o seu colega…
julho 13th, 2011 às 12:18 PM
Flávio Josefo Biasetto diz:
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Gilbertão, estava brincando contigo. Adoro brincar contigo, porque você é um cara muito inteligente e maluco beleza.
Quanto ao Hermes e Renato, eu também curtia bastante. Pena que acabou né? Alguns foram pra Record, do bispão aí, e lá, obviamente, não puderam mais fazes as piadas que faziam.
Um abraço!
julho 13th, 2011 às 12:20 PM
* fazer
julho 16th, 2011 às 2:37 AM
*fezes
julho 16th, 2011 às 4:38 AM
Gilberto, não seja deselegante!
Afinal de contas, me responda uma coisa: você achou o controle remoto???
julho 16th, 2011 às 5:04 AM
*necas
julho 16th, 2011 às 4:35 PM
Vejam isto:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/944258-bispo-da-universal-incentiva-crianca-a-dar-brinquedo-a-igreja.shtml
julho 16th, 2011 às 5:08 PM
Olá pessoal, eu estava lendo os comentários do artigo anterior aí, dentre várias pérolas, achei esta do Gilberto:
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“E eu vou mais além. Teve uma menina de 18 anos, quando eu tinha 19 , em que eu reencarnei no corpo dela, sem brincadeira, 8 vezes no mesmo DIA!!!! Ah, o doce sabor da juventude… E olha que eu só tomava na época Citrovit e Taffman E!!!”
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Gilberto, conta mais dessa experiência pra nós! Ah! conta, vai… Fiquei tão curioooooso…
julho 16th, 2011 às 5:09 PM
Você sentiu atração por algum homem???