Uma jovem mulher casada, Sumitra, em um vilarejo do norte da Índia, aparentemente morreu e ressuscitou. Após um período de confusão, ela declarou que era uma tal de Shiva que tinha sido assassinada em outra aldeia. Ela deu detalhes suficientes para permitir a verificação de suas declarações, que correspondiam a fatos na vida de uma outra jovem mulher casada chamada Shiva. Shiva tinha vivido em um lugar a cerca de 100 km de distância, e ela morreu violentamente lá—se matou ou foi assassinada—cerca de dois meses antes da aparente morte e ressuscitação de Sumitra. Posteriormente, Sumitra reconheceu 23 pessoas (pessoalmente ou em fotos) conhecidas por Shiva. Ela também mostrou em vários aspectos um novo comportamento que correspondia à personalidade e aos dons de Shiva. Por exemplo, a família de Shiva era brâmane (casta alta), enquanto Sumitra era Thakura (segunda casta); após a mudança em sua personalidade Sumitra mostrou hábitos brâmanes que eram estranhos em sua família. Longas entrevistas com 53 informantes satisfizeram os investigadores que as famílias em causa eram, como afirmavam, completamente desconhecidas uma da outra antes de o caso se desenvolver e que Sumitra não tinha conhecimento normal das pessoas e dos eventos na vida de Shiva. Os autores concluem que o sujeito demonstrou conhecimento da vida de outra pessoa obtido por meios paranormais.
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