A “LINHA DO TEMPO” LENTULIANA, ou “Um Exercício de Raciocínio para os Adeptos da Fé Raciocinada”

Neste texto de José Carlos Ferreira Fernandes, mais uma vez, abordam-se as diversos problemas com a personagem Públio Lentulus do livro “Há Dois Mil Anos”, de Chico Xavier. É um texto conciso, simples e objetivo, e um verdadeiro desafio para os espíritas chiquitistas que quiserem defender a existência dessa alegada vida passada do guia “Emmanuel”.

1) No começo, não havia nada.  Não existiu nada, ninguém falou nada, ninguém mencionou nada, desde o séc. I dC até aos meados do séc. XIV dC.  Nenhuma menção a um “Públio Lêntulo”, em lugar algum, em nenhuma fonte, ortodoxa ou apócrifa, judaica, cristã ou pagã, direta ou indireta, em obras literárias ou históricas, em documentos ou em testemunhos epigráficos.  NADA. 

2) Durante esses mil e trezentos anos (aproximadamente), foi-se formando, paralelamente, MAS SEM NENHUMA LIGAÇÃO, POR TÊNUE QUE FOSSE, COM UM “LÊNTULO” AINDA INEXISTENTE, a visão “canônica”, “usual”, do rosto de Cristo, a “physiognomia Christi”:

          2.1) Inicialmente, o aspecto de Cristo era considerado como “feio” (até meados do séc. III dC); depois, como “bonito”, ou “belo” (a partir dos meados do séc. III dC, mais ou menos), isso sem nenhuma fundamentação documental sólida; na arte paleocristã das catacumbas, era retratado (também sem nenhuma fundamentação documental sólida) como um jovem imberbe e de cabelos curtos, ou não muito longos, nos papéis, e nas caracterizações esquemáticas, do Bom Pastor, do Mestre e do Taumaturgo;

          2.2) Depois, a partir dos finais do séc. IV dC, surgiu uma nova imagem, a do adulto barbado, de cabelos longos.  Provavelmente originou-se em Roma (mais antigos testemunhos: o “Cristo de Óstia” e o “Cristo Entronizado” da abside de Santa Pudenciana); mas essa nova imagem não obteve, inicialmente, uma vitória incontestável: ao longo dos séculos V e VI dC, ambas as representações (o jovem imberbe, de cabelos curtos, ou não muito longos, e a “nova visão”, do adulto barbado e de cabelos lonos) coexistiram;

          2.3) A partir do séc. VII dC, lentamente a imagem “nova” (adulto barbado e de cabelos longos) passou a predominar; seguiu-se a “querela das imagens” (726-843 dC) em Bizâncio, acerca da licitude, ou não, de representação de imagens de Cristo, da Virgem e dos Anjos e Santos nas igrejas; após o final dessa crise (meados do séc. IX dC), com a vitória dos partidários das imagens, afirmou-se definitivamente, no Oriente tanto quanto no Ocidente, a imagem “usual”, “canônica”, “costumeira” de Jesus, a do adulto barbado e de cabelos longos (QUE, NOTE-SE BEM, NÃO ERA A IMAGEM MAIS ANTIGA, mas que, mesmo assim, foi a base da descrição que, posteriormente, constaria na “carta de Lêntulo”).

3) A partir dos meados do séc. XIV dC (mais ou menos 1350 dC), surgiu uma descrição, em latim “eclesiástico”, do aspecto físico de Jesus, uma “physiognomia Christi”, com especial atenção dada à descrição de sua face; a peça surgiu nos meios devocionais das ordens mendicantes e contemplativas da época, na Europa Central, espalhando-se dos Países Baixos, a norte, até ao norte a Itália, ao sul (onde foi logo traduzida para o vernáculo toscano, e apresentada em antologias ou coletâneas, quer de paráfrases e “harmonizações” dos Evangelhos, quer a vários apócrifos, todos em dialeto toscano).  Como não podia deixar de ser, a descrição constante era a “canônica” (Cristo como o adulto barbado e de cabelos longos – POR QUE SERÁ???).  NOTE-SE AINDA: ATÉ AGORA, NADA DE “LÊNTULO”…

4) Essa descrição, essa “physiognomia Christi”, foi incluída na grande obra devocional escrita pelo monge cartusiano Ludolfo da Saxônias, as “Meditações sobre a Vida de Cristo” (“Meditationes de Vita Christi”), no seu prefácio, como sendo um documento originado “dos anais dos Romanos”.  Ludolfo escreveu(ou melhor, terminou) sua obra por volta de 1374 (pode tê-la iniciado por volta de 1350).  Note-se que tal descrição de Cristo não consta na “Narrativa de Ouro” (“Legenda Aurea”), de Tiago de Voragine, escrita por volta de 1260 dC, obra essa que coletou cuidadosamente todas as “lendas piedosas” relativas à vida de Cristo, dos Apóstolos e, principalmente, dos Santos.  Assim, o fato de não constar, na “Legenda Aurea”, absolutamente NADA acerca dessa descrição de Cristo mostra que a “epistula Lentuli” não existia por essa época; e o fato de aparecer SEM MENÇÃO A UM AUTOR (sendo citada apenas como “oriunda dos Anais dos Romanos”) na obra de Ludolfo, terminada c. 1374 dC, mostra que, àquela época, já era razoavelmente conhecida, EMBORA AINDA NÃO ATRIBUÍDA A NENHUM “LÊNTULO”.

5) Por volta do primeiro quartel do séc. XV dC (E APENAS A PARTIR DESSA ÉPOCA…), essa “physiognomia Christi” passou a ser atribuída especificamente a um certo “Lêntulo”, QUE ATÉ ENTÃO NUNCA HAVIA SIDO MENCIONADO POR NINGUÉM.  NINGUÉM.  NINGUÉM.  Esse “Lêntulo” aparecia como um oficial romano em Jerusalém (títulos diversos, todos absurdos), endereçando ao Senado (ou ao Imperador) um relatório sobre Cristo, relatório esse que era justamente a já citada “physiognomia Christi” constante no prefácio da obra de Ludolfo.

6) A partir dos finais do séc. XV, e inícios do XVI, a referida “physiognomia Christi” liga-se, de modo seguro, nos vários manuscritos sobreviventes, à “figura” de Públio Lêntulo, ganhando vida própria, e a assim denominada, A PARTIR DE ENTÃO, “carta de Lêntulo” (“epistula Lentuli”) passa a circular.  Apesar de alguns poucos a considerarem autêntica, ela é considerada, pelo consenso dos estudiosos, tanto católicos quanto protestantes, como APÓCRIFA.  FALSA.  FAJUTA.  FRAUDE.

7) De qualquer modo, permaneceu um escrito muito ligado à piedade “popular”, tanto entre católicos quanto entre protestantes, vez por outra aparecendo em coletâneas, almanaques, folhetins, etc., entre os meados do séc. XVI e os meados do séc. XIX, sobrevivendo mesmo, ainda que de modo absolutamente marginal, até ao séc. XX.  Fazia parte, assim, da “piedade popular” e da “cultura almanaquística”…

8 ) Em 1938, um dos pretensos “espíritos-guia” de Francisco Cândido Xavier, reputado como médium, no interior do Brasil (Minas Gerais), “espírito-guia” esse que se auto-denominou “Emanuel”, informou ter sido, numa de suas encarnações passadas, JUSTAMENTE esse “Públio Lêntulo”.  Numa das psicografias atribuídas a esse “Emanuel”, intitulada “Há Dois Mil Anos”, a tal entidade forneceu UMA SÉRIE DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES acerca dessa sua pretensa encarnação passada: teria sido bisneto, por linha paterna, do conspirador catilinário Lêntulo Sura; teria exercido “funções administrativas e judiciais” em Esmirna; teria sido enviado em “missão especial” à Judéia, sob a procuradoria de Pôncio Pilatos; teria interagido com o próprio Cristo (que lhe teria curado a filha, “Flávia Lentúlia” [!!!], de lepra); teria emitido um relatório, ou coisa que o valha, ao governo imperial em Roma, acerca de Cristo [FORMA “SUAVIZADA” DA CARTA DE LÊNTULO, O DOCUMENTO QUE ORIGINOU TODO ESSE “IMBRÓGLIO”]; teria permanecido longo tempo na Judéia, regressando enfim a Roma; depois, partidário dos Flávios, teria servido, na guerra judaica, como “consultor” de Tito, tendo sido inclusive parte de seu conselho de guerra, prestando inestimáveis serviços às forças romanas; enfim, teria morrido em Pompéia, por ocasião da erupção do Vesúvio, em 79 dC, sob o império de Tito.

9) Do mesmo modo que, antes, nenhuma confirmação pôde ser obtida acerca da existência de “Públio Lêntulo”, NENHUMA DAS INFORMAÇÕES “ADICIONAIS” fornecidas na psicografia (PRETENSAMENTE PELO PRÓPRIO “LÊNTULO”…) puderam ser confirmadas; muitas delas, aliás, são desmentidas, a partir dos conhecimentos históricos hoje disponíveis acerca do Império Romano e da Judéia na época dos Júlio-Cláudios, conhecimentos esses bastante detalhados e confiáveis, acerca dos quais, em termos estritamente factuais, há um alto grau de concordância e de consenso entre os HISTORIADORES, DE TODAS AS CRENÇAS OU INCLINAÇÕES FILOSÓFICAS:

          9.1) Não se conhecem descendentes de Lêntulo Sura; é provável que não os tivesse, já que foi o seu enteado, Marco Antônio, que teve de lhe providenciar as honras fúnebres; além disso, NENHUM dos Lêntulos historicamente atestados na época dos Júlio-Cláudios alegava descender de Lêntulo Sura; e, é claro, dentre esses vários Lêntulos atestados, não há NENHUM Públio Lêntulo que se encaixe, remotamente que seja, na descrição do autor da “carta” e interlocutor de Cristo.

          9.2) Não havia nenhum cargo “administrativo e judicial”, de qualquer espécie, que um funcionário romano, quer senatorial, quer equestre, pudesse assumir em Esmirna.  Isso está historicamente atestado.

          9.3) Uma legação dum senador (como “Lêntulo”) numa província procuratoriana, como a Judéia, para tratar de assuntos administrativos internos, de qualquer natureza que fossem, era algo IMPOSSÍVEL, e também NÃO ATESTADO, para a época.

          9.4) Diante das estruturas administrativas da época, não teria nenhum sentido o envio duma correspondência, de qualquer tipo que fosse, ao Imperador (muito menos ao Senado…), para “informá-lo” acerca dum suposto “subersivo”.  Tratava-se de assunto local, a ser resolvido localmente; apenas se se necessitasse, por qualquer motivo que fosse, duma decisão do Imperador sobre a sentença a ser aplicada a essa pessoa é que seria enviado um relatório ao Imperador.  Não obstante, por não ser nem cidadão romano e nem membro da aristocracia local, Jesus não mereceria, JAMAIS, esse tipo de atenção; qualquer decisão acerca de sua vida ou morte, inocência ou culpa, estava totalmente sob o controle do procurador/prefeito Pilatos.   E, se alguém tivesse que escrever ao Imperador, seria Pilatos, o procurador/prefeito, não um INEXISTENTE legado “senatorial”…

          9.5) Não teria sentido algum um senador permanecer longos anos numa obscura província procuratoriana, arrruinando o seu “cursus honorum” (i.e., a sua carreira, já que os cargos, sucessivamente mais importantes, que um senador ocupava, seguiam uma ordem predeterminada, uns se seguindo aos outros, e uns sendo pré-requisitos para os outros; permanecendo longe de Roma por tantos anos, “Lêntulo” simplesmente ARRUINOU sua carreira).

          9.6) Não há NENHUMA citação a um “Lêntulo” na obra do historiador Flávio José, “A Guerra Judaica” (estranho, não? Ele não foi um importante conselheiro militar de Tito, segundo ELE PRÓPRIO DIZ DE SI MESMO na psicografia?); além disso, sabe-se, a partir desse mesmo historiador, a composição EXATA do “conselho de guerra” de Tito, E LÁ NÃO CONSTA NENHUM LÊNTULO.  POR QUE SERÁ???

          9.7) Isso tudo, fora uma série de incongruências históricas adicionais presentes na psicografia (referentes à antroponímia romana, totalmente equivocada; ao fato de se citarem as tropas romanas na Judéia como se constituindo de legionários, quando ANTES DA REVOLTA DE 66-72 DC JAMAIS ESTACIONARAM LEGIÕES NA PROVÍNCIA DA JUDÉIA, apenas tropas auxiliares; à localização equivocada dos martírios cristãos da éopca de Nero no Circo Máximo, quando, segundo Tácito, ocorreram nos jardins de Nero, na esplanada do Vaticano, pois o Circo Máximo estava arruinado justamente por causa do incêndio de Roma; à consideração, totalmente equivocada, acerca da população da cidade de Roma [o uso da “teoria do milhão”]; etc., etc., etc.).

10) Essa é a situação. Sem levar em conta a existência ou não da mediunidade; ou o fato de Xavier ser, ou não, um médium; ou o fato de, efetivamente, existir, ou não, uma “entidade” chamada “Emanuel”, pergunta-se: O QUE PENSAR DISSO TUDO? É MINIMAMENTE PROVÁVEL, PARA NÃO SE DIZER RACIONAL, considerar que “Lêntulo” existiu, e mais, que foi uma das “encarnações” passadas de “Emanuel” (supondo-se, claro, que, de fato, exista, ou tenha existido, uma tal entidade)? ABSTRAINDO-SE, POR UM MOMENTO, O FATO DE QUE A ISSO TUDO SE LIGA A PERSONALIDADE SACROSSANTA (para os espíritas kardecistas brasileiros) DE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, pergunta-se: TAL IDENTIFICAÇÃO É RACIONALMENTE SUSTENTÁVEL, NO MÍNIMO QUE SEJA, e isso usando OS PRÓPRIOS PRINCÍPIOS DE KARDEC, de que é melhor rejeitar-se uma verdade do que se compacutar com dez equívocos? COM A PALAVRA, OS ADEPTOS DA FÉ RACIOCINADA… RACIOCINEM, E RESPONDAM…

Para saber mais, acesse:

link 1: sobre o Conselho de Guerra de Tito

link 2: sobre a aparência de Jesus, parte 1

link 3: sobre a aparência de Jesus, parte 2

link 4: sobre a aparência de Jesus, parte 3

link 5: sobre a aparência de Jesus, parte 4

link 6: demonstrando os absurdos históricos de “Há Dois Mil Anos”

189 respostas a “A “LINHA DO TEMPO” LENTULIANA, ou “Um Exercício de Raciocínio para os Adeptos da Fé Raciocinada””

  1. Biasetto Diz:

    Vítor,
    Peço licença pra solicitar ao Edson F. que esclareça o Scur, porque ele está achando que eu sou o Edson F.
    Só me faltava esta.
    Edson F. você é do Rio né?
    Por favor, esclareça ao Scur que você é você e eu sou eu.
    Agora, ele me veio com esta, não consigo entender, de onde ele tirou isto.

  2. Marcos Arduin Diz:

    Bem, seu Zé, você está pedindo uma palavra dos adeptos da Fé Raciocinada? Pois bem, como já dizia Kardec:
    .
    São mais do que atuais os ensinamentos espíritas, inclusive as próprias instruções de Allan Kardec e dos Espíritos Superiores acerca das mistificações:

    “Se é desagradável ser enganado, mais desagradável ainda é ser mistificado; esse é, aliás, um dos inconvenientes de que mais facilmente nos podemos preservar.

    Consultando os Espíritos sobre esse tema (mistificações), eis as respostas que nos deram”:

    Pergunta de AK: – “As mistificações constituem um dos escolhos mais desagradáveis do Espiritismo prático; haverá um meio de nos preservarmos deles?”

    Resposta: – “Parece-me que podeis achar a resposta em tudo quanto vos tem sido ensinado. Sim, certamente, há um meio simples: o de não pedirdes ao espiritismo senão aquilo que ele vos pode e deve dar-vos; sua finalidade é o melhoramento moral da humanidade; tanto assim que, se não vos afastardes desse objetivo, jamais sereis enganados, porquanto não há duas maneiras de se compreender a verdadeira moral, ou seja, a moral que todo homem de bom-senso pode admitir. O papel dos Espíritos não é o de vos informar sobre as coisas deste mundo, mas o de vos guiar seguramente no que vos possa ser útil para o outro mundo. Quando vos falam do que a este (mundo dos homens) diz respeito, é que o julgam necessário, mas não para dar resposta a uma solicitação vossa. Se vedes nos Espíritos os substitutos dos adivinhos e dos feiticeiros, então, sim, é certo que sereis enganados.

    Pergunta de AK: – “Mas, há pessoas que nada perguntam e que são indignamente enganadas por Espíritos que vêm espontaneamente, sem serem chamados”.

    Resposta: – “Se elas não perguntam nada, é porque se comprazem em ouvir o que eles dizem, o que dá no mesmo. Se acolhessem com reserva e desconfiança tudo o que se afasta do objetivo essencial do espiritismo, os Espíritos levianos não as tomariam tão facilmente por enganados”.

    Pergunta de AK: – “Por que permite Deus que pessoas sinceras e que aceitam o Espiritismo de boa-fé, sejam mistificadas? Não poderia isto ter o inconveniente de lhes abalar a crença?”

    Resposta: – “Se isto lhes abalar a crença, é porque a fé que demonstram ter não é muito sólida; as que renunciassem ao espiritismo, por um simples desapontamento, provariam não o terem compreendido e não se apegaram à parte séria. Deus permite as mistificações, para experimentar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que do Espiritismo fazem objeto de divertimento”. (Espírito da Verdade em “O Livro dos Médiuns”, cap. XXVII da Segunda Parte, nº 303).

    Cabe aos espíritas sinceros darem um basta nessas ardilosas imposturas, através do esclarecimento constante e da denúncia bem fundamentada. Caso contrário, em breve teremos um Movimento Espírita completamente dominado por esses autênticos falsos profetas, sejam eles encarnados ou da erraticidade. Tal chamamento nos foi trazido por Erasto, com o qual concluímos o presente estudo:

    “É incontestável que, submetendo ao crivo da razão e da lógica todos os dados e todas as comunicações dos Espíritos, fácil se torna rejeitar a absurdidade e o erro. Pode um médium ser fascinado, e iludido um grupo; mas, a verificação severa a que procedam os outros grupos, a ciência adquirida, a alta autoridade moral dos diretores de grupos, as comunicações que os principais médiuns recebam, com um cunho de lógica e de autenticidade dos melhores Espíritos, justiçarão rapidamente esses ditados mentirosos e astuciosos, emanados de uma turba de Espíritos mistificadores ou maus”. – Erasto, discípulo de São Paulo. (Paris, 1862).
    (http://obraspsicografadas.haaan.com/2012/roger-bottini-falso-mdium/)
    .
    Muito que bem, seu Zé, Kardec já havia deixado uma resposta há muito tempo para aqueles que se entusiasmaram demais com as comunicações sem pensarem melhor na coisa (caso do Chico, FEB e cupinchada) e para os do oba-oba que se recusam a ver a verdade dos fatos.
    .
    O da Fé Raciocinada que aqui escreve agradece-lhe pelo seu trabalho.

  3. Marcos Arduin Diz:

    Complementando:
    Digamos que ao psicografar o tal Há 2000 anos, o Chico Xavier tenha ido procurar alguma coisa de História que lhe permitisse alguma verificação do que Emmanuel lhe passou e… lhe apresentassem como fonte de consulta justamente o livro de Renan. E quem sabe até usasse dele para compor algumas das figuras que achou interessante incluir no romance (aves cariciosas?). Bem, esse também é um problema: podemos tentar acertar recorrendo a obras históricas e/ou científicas, mas e se elas estiverem erradas?
    .
    Como eu costumo dizer ao Moisés: nós espíritas sempre saímos perdendo.

  4. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Perfeito, sr. Arduin. Não se pode, em absoluto, negar a didática do prof. Rivail, nem o seu bom senso em várias situações. O problema (sempre…) é com os partidários…

    Sds,

    JCFF.

  5. Contra o Chiquismo. **ex Edson F. Ex empalador do Scur em vida pretérita. Diz:

    sCUr, tudo é tudo , nada é nada! Eu sou eu Baiaseto é Biaseto. Sou do RJ terra do Sr Vitor Moura – O Tijucano – a quem já escrevi várias vezes mas nunca me respondeu. Sou da terra de um camarada (Biaseto conhece quem é) que vai lançar um livro em maio de 2012 dizendo que já abraçou Emmanuel MATERIALIZADO. Pode parar de botar meu nome em caixinha de prece pq não vou mais obsidiar voismeçê. Biaseto, o sCUr ainda vai acordar desse chiquismo maldito. Outra corrente que temos de combater é o Divaldismo com suas palestras sem contestação e abertura para questionamentos depois delas. Ele simplesmente recita um poema e vai embora não dando espaço para perguntas ao fim do tema que ele discorreu. Fora a incorporação dele do Bezerra de Meneses. Enraçado, Bezerra fala como um velho através da boca do Divaldo. Quando se está no ‘plano espiritual’ não se está livre da influência da matéria? Ainda mais no caso de um espírito do calibre do Dr Bezerra? Pq a fala com velhice então? Quem envelhece é o corpo físico e não o espírito (segundo os espíritas). Por que então ele fala como um velho de 98 anos? Te cuida Divaldo tua máscara vai cair. E espero que caia em vida para o bem dos que buscam a verdade. Alguém já viu o testemunho do tataraneto do Dr Bezerra renegando o “Espiritismo”?

    “Testemunho Antonio Bezerra de Menezes, tataraneto do líder espírita Bezerra de Menezes ”

    http://cadernoalfa.blogspot.com/2008/11/testemunho-antonio-bezerra-de-menezes.html

    Não sou evangélico, mas achei este depoimento dele interessante.

  6. Biasetto Diz:

    Obrigado Edson F.
    Olha amigo: eu ainda não respondi adequadamente aquele email teu, no qual você está falando do cidadão aí, que vai lançar um livro sobre materializações, simplesmente porque tem me faltado tempo, muito tempo. Tenho vários emails pra responder, incluindo um amigo meu e do Scur, lá de Salvador, além de outros.
    Mas ainda respondo o teu.
    Valeu, um abraço!

  7. Jorge Diz:

    tambem achei interessante pois parece MARKETING evangelico , eu diria ate que e falso…desculpe…

    Ja fui pra tudo que e lugar… nao me chamen de intolerante pois sou intolerante com todas as religioes mesmo, nao tem uma que eu deteste mais que outra…

  8. Marcos Arduin Diz:

    Esse é um TÍPICO depoimento tipo MALA DIRETA: eu era descendente de um grande espírita, administrava centros, era médium dos bons, mas minha vida ficou arruinada, perdi tudo, cheguei ao fundo do poço, mas aí encontrei Jesus e me converti e tudo mudou: Deus me salvou e minha vida hoje é as 1000 maravilhas.
    .
    Os Hernandes também têm registrado em seus boletins a conversão de Irineu Gasparetto. Vejam aí como é grande o poder de Deus:
    Agosto/99
    Querido irmão Gideão,
    Mais uma vez nos sentimos abençoados em dirigir a palavra a você para informar que de maneira impressionante, o Senhor tem nos abençoado em todas as coisas.
    É com muita alegria e dedicando honras ao Senhor que iremos relatar a todos um testemunho de abalar as estruturas do inferno, como você vai poder constatar.
    Quero ressaltar que o Sr. Gasparetto teve seu encontro com Cristo motivado pela programação do canal 28 (UHF São Paulo c, dentro em breve, também para todo o Brasil, via satélite). Esta vitória é dividida com você, gideão. que há muito tem nos ajudado a levar a obra do Senhor Jesus.
    Testemunho
    .
    Certo dia, sintonizando o canal 28 Gospel, pregava o Apóstolo Estavam e nos pareceu estar ele dando um recado diretamente a nós.
    Estávamos numa condição de vida bastante conturbada, Ambos de família espírita, de uniões anteriores desfeitas, separados, porém não divorciados, vivíamos todas as aflições do mundo. Carrego um sobrenome que é relativamente conhecido no meio espírita, também um pouco fora dele, isto é: Gasparetto. Minha mãe é conhecida pelos livros psicografados e meu irmão pelo trabalho em pintura mediúnica, pelos cursos e
    pelos livros que escreve.
    .
    Eu, também espírita, tinha sob minha responsabilidade um centro espírita com mais de 300 trabalhadores, na cidade de Mogi das Cruzes e outro no bairro do Ipiranga, em São Paulo, além de fazer músicas ditas mediúnicas e dar aulas de auto-ajuda e workshops no Brasil e no exterior sobre desenvolvimento espiritual. Meu primeiro casamento durou 17 anos e foi desfeito há cinco anos por minha vida desregrada. Morei sozinho cerca de
    1 ano e, nesse tempo, tive uma vida completamente desregrada e sem nenhum tipo de controle, principalmente no campo sexual. Foi nessa época que conheci a Angrey, cuja mãe também tem um centro espírita em Suzano. Pensei inicialmente que seria mais uma aventura, mas, graças a Deus, estava enganado. Já moramos juntos há quatro anos!
    .
    Filha única e tendo estudado em colégio de freiras, casou-se muito cedo, tendo 2 filhos, hoje homens feitos. Há mais de 11 anos está separada do ex-marido.
    .
    ATRAVÉS DA PROGRAMAÇÃO DO CANAL 28, JESUS TOCOU O NOSSO C0RAÇÃO E NOS CONVERTEMOS!
    BENDITO SEJA ESSE DIA!
    .
    A partir de nossa conversão, fechei o centro de Mogi e o de São Paulo, assim como parei com minhas outras atividades ligadas ao espiritismo. Foi difícil para mim dizer que o espiritismo que eu ensinava em palestras públicas, rádios e TV, há mais de 30 anos, era tudo mentira. Desfiz-me completamente de meu arquivo pessoal. Trouxe para a Igreja todo meu material de trabalho espírita de 30 anos, ou seja, vídeos e cerca de 400 fitas de 90 minutos cada uma de sessões de
    música mediúnica.
    .
    Minha família, que está totalmente desestruturada pelo espiritismo, desunida, com vários familiares que não se dão por diferentes motivos, não aceita de maneira nenhuma a nossa conversão. E os amigos sumiram!
    .
    Nada do que fizeram contra nós conseguiu abalar o nosso amor a Jesus Cristo, nem mesmo os serviços de macumba
    feitos pelas mulheres com quem convivi. Estamos aqui na Igreja quase que diariamente, pois o mundo lá fora, para nós, acabou.
    Hoje estamos libertos em Jesus Cristo. Nós nos matriculamos na Escola de Profetas e faremos cura interior na próxima semana. Nossos divórcios já estão correndo na justiça e, em breve, casaremos com as bênçãos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Depois de nossa conversão e de nosso batismo, no dia 16 de maio desse ano, tudo começou a se resolver.
    Minha audiência de divórcio (amigável) será nó dia 9 de setembro. A de Angrey (igualmente amigável) não passará disso também, em nome de Jesus. Claro que nossa história é muito longa, mas é importante salientar que nossos divórcios dos casamentos anteriores estavam presos, o meu há cinco anos e o da Angrey há onze.
    Decidimos vender nossos 2 carros para dar de entrada em uma casa para minha esposa e minhas filhas. Detalhe! No dia em que vendi um deles, e recebi um cheque de RS 23.000,00, fomos à Igreja. Na volta, ao chegarmos em casa, fomos assaltados. Os ladrões levaram o carro em que estávamos, o cheque e a bolsa da Angrey com todos os documentos do carro e os dela.
    Mas, Glórias a Deus! No dia seguinte, pela manhã recuperamos não apenas o carro sem nenhum arranhão como também o cheque e minha carteira com R$ 60,00. Dias mais tarde, recuperamos todos os documentos da Angrey. Não é tremendo esse Deus?
    .
    Em meio às nossas lutas e às pressões em volta que continuam até hoje, o nome da Angrey foi pora o protesto, por um mal-entendido desconhecido por nós, pois tínhamos mudado de endereço. Mas Deus é tão grande que, além de seu nome ser retirado do protesto, ainda apareceu um estranho saldo bancário a seu favor! Deus é Fiel!
    .
    Por ocasião do assalto, sustamos o talão de cheques, Entre eles se encontrava um dos cheques ofertados ao Senhor. Hoje restituímos em dobro, porque as bênçãos que recebemos foram muito além disso. E, para terminar, queremos dizer a todos que, no final do Jejum da Medida Transbordante, trouxemos para serem ungidas, as chaves do nosso carro importado que Jesus nos deu (não nos perguntem como, só pode ser por fé). Nós e nossa família serviremos ao Senhor, Nossa gratidão se estende aos pastores e pastoras. que, em meio à nossa tribulação, estiveram presentes como verdadeiros servos de Deus.
    .
    Angrey e Irineu Gasparetto
    .
    Querido Gideão, somente na eternidade é que teremos conhecimento das milhares de pessoas salvas e alcançadas pela nossa programação. E este galardão é seu, gideão.
    .
    Eu e a Bispa Sônia estivemos, durante nossa viagem a Israel, orando por você nos lugares mais especiais dessa Terra Santa e, no Rio Jordão, demos sete mergulhos específicos em nome de todos os nossos gideões.
    Temos a certeza de que o Senhor continuará abençoando a sua vida e a vida da sua família pelo seu amor e envolvimento na obra de Deus. Continue firme, conquistando pelo menos mais um gideão para a obra do Senhor, Glória a Deus pela sua vida e que este testemunho possa trazer toda sorte de bênçãos espirituais sobre você.
    Em nome de Jesus!!!
    .
    .
    Como pode ver, os testemunhos dados por aqueles que se convertem a Cristo, deixando o Espiritismo e suas blasfêmias, é SEMPRE no mesmo estilo. Pode conferir. Veja lá outros testemunhos de conversões.
    .
    Ah! Tão grande e maravilhoso poder de Deus não teve raízes. Não tive exata confirmação, mas ao Gasparetto aí foi oferecido um cargo de pastor, pelo qual ele ganharia um salário de 20.000 mensais. O cargo veio, o salário, não. Desiludido, acabou voltando para a casa da mamãe e pro “espiritismo” que ele a família cultuam. Suponho que a nova esposa não foi junto. Numa veja que saiu sobre eles, ela não é mencionada.
    .
    Ah-2! Lá naquela historieta fajuta do bisneto do Bezerra, tem um item que não entendi muito bem: o cara ficou devendo UM MILHÃO DE DÓLARES! Como é que um cara arranja uma dívida dessas sendo um empresário falido? Quem emprestou toda essa grana a ele? E pagou tudo com o poder de Ge$ui$?

  9. Jorge Diz:

    E assim funciona o marketing…( intencional ou pelo acaso).

    A mesma igreja tinha a “menina dos olhos” Kaká do SPaulo ( deu discurso logo depois da copa) e depois teve o Rodolfo cantor dos Raimundos, acredito que em outra igreja.

    Sem um ” formador de opinião” essas melecas não funcionam.

    Da mesma forma que as pessoas lerão esse artigo e sentirão simpatia por “financiar a boa vida de pastores” , outros no passado, como eu deram ouvidos à maioria do que se dizia de ChicoX, e mesmo sendo advertido há mais de 20 anos por pessoa que se consultou com o próprio, ainda comprei e lí muitos livros dele.
    Fico pensando com meus botões o que diziam para essa pessoa já nos anos 60 quando ela falava que Chico não era de nada…. Deviam chamá-la de louca, ou a ignoravam como eu o fiz.

  10. Marcos Arduin Diz:

    O seu problema, Jorge, é que não tirou mais dessa advertência. Qual o teor dela? No que ela comprometeu o Chico? No que ela provou que Chico era uma fraude?
    .
    Uma tia minha, já falecida, havia numa ocasião passado junto ao Chico em Uberaba. Queria falar com ele, mas como resposta ele disse que só poderia ser mais tarde. No fim a conversa acabou não acontecendo, o que a deixou muito decepcionada e com raiva dele. Seria isso um motivo para eu achar que Chico em verdade é uma pessoa que não presta?

  11. Leonardo Diz:

    De perfeito acordo, Arduin e JCFF.

  12. Marcos Arduin Diz:

    E sobre o depoimento do tetraneto do Bezerra, notem lá a vacuidade TOTAL desse valoroso testemunho: não dá localidades (não cita em que cidade nasceu, viveu, etc), nem datas dos episódios. Parece ter sido um GRANDE empresário, mas não diz se ganhou a empresa de mão beijada por herança ou se a fez com seu próprio empenho. Também não dá o nome desta empresa, nem em que data foi fundada, nem quando faliu, nem dá relações de causalidade entre o fato de ser espírita e fazer maus negócios.
    Apesar de se dizer “de família espírita”, meteu-se com esoterismo oriental e outras pataquadas. Pra mim é tudo mentira: trata-se de uma jogada para meter tudo quanto é esoterismo no mesmo saco de fracassos que foi a sua vida.
    Cita dois acidentes espantosos, dos quais escapou, mas não dá as datas, nem inclui nenhuma página de noticiário onde podemos checar se de fato ocorreram.
    E pra terminar: recebeu ordens de Deus para destruir… o ALTAR ESPÍRITA que tinha em sua casa. Desde quando há altares em Espiritismo?
    Acho que este cara só merece uma resposta: Deus me livre! Que mentira cabeluda!

  13. Jorge Diz:

    Problema, Arduim é que esses depoimentos são mesmo todos armados… Eu cansei de conhecer a forma como trabalham ” os Pastô” de igreja… EU FREQUENTEI. Ao ler o depoimento do suposto parente imediatamente “viajei” para os depoimentos pessoais de gente que sobe ao púlpito para dar ” tetemunhos” de que ” fracassou” longe da igreja e ” prosperou” quando aceitou a seita…
    No Espiritismo agente costuma contar os causos de fracasso, mas nesses lugares poucos “abrem a boca depois de abrirem os olhos” pois despejaram na conta bancária de vagabundos somas inconfessáveis e agora sentem uma profunda VERGONHA. De onde tirei isso?
    Da minha família.

    Quanto ao sr Chico, a pessoa que me referí visitou-o o em sua casa nos anos sessenta e recebeu psicografia de alguém mais que não era o falecido. Ela nunca reconheceu seu parente naquelas linhas de Chico.
    Mas eu tenho um caso positivo de vizinho com pessoa que fujiu de casa. Chico ( ou ,nessa altura, alguém da trupe dele), disse a ela que o desaparecido estava num acampamento hippie. Porém nos anos setenta, qualquer bêbado na rua falaria isso pra alguém cujo filho fujiu de casa. Foi muito comum isso por aqui. O chato é que se contamos essa generalidade policial de paradeiro de jovem desaparecido nos anos 70, dá até no jornal: Mais uma “maravilha” de Chico.
    Já alguém que recebe uma psicografia “oca” e sem sentido das mãos dele , vão dizer que é louca etc etc… Como eu te disse : depois de ver a foto dela( nos 80) ao lado de chico em preto e branco tirada nos anos sessenta( presumo) eu ainda permanecí 20 anos consumindo cultura espírita.
    Estou assumindo, pela foto que vi, que foi nos sessenta , mas pode ter sido até antes disso. Ternos retos, as gravatas , mulheres com óculos de “gatinho” pra mim é 60s.

  14. Toffo Diz:

    O depoimento do Bezerra bisneto é meio estranho mesmo. Eu não lhe daria valor nem pendendo para o lado espírita nem para o lado evangélico. Sob esse último aspecto, ele nada mais faz do que repetir “n” depoimentos de pessoas que se diziam na miséria ou em maus lençóis financeiros e passaram a ter prosperidade depois que começaram a frequentar a igreja.

  15. Contra o Chiquismo Diz:

    “não dá localidades (não cita em que cidade nasceu, viveu, etc), nem datas dos episódios. Parece ter sido um GRANDE empresário, mas não diz se ganhou a empresa de mão beijada por herança ou se a fez com seu próprio empenho. Também não dá o nome desta empresa, nem em que data foi fundada, nem quando faliu, nem dá relações de causalidade entre o fato de ser espírita e fazer maus negócios.”

    Aplique os mesmos questionamento ao “espírito” “André Luis” e verás a “vacuidade” do mesmo.

  16. Contra o Chiquismo Diz:

    Corrigindo: questionamentos.

  17. Marcos Arduin Diz:

    “No Espiritismo agente costuma contar os causos de fracasso, mas nesses lugares poucos “abrem a boca depois de abrirem os olhos” pois despejaram na conta bancária de vagabundos somas inconfessáveis e agora sentem uma profunda VERGONHA. De onde tirei isso?
    Da minha família.”
    – Não entendi. Seria possível detalhar melhor?
    .
    A tal pessoa foi lá em busca do que especificamente? Certas coisas são complicadas, pois nem sempre um parente específico pode estar disponível ou desejar se comunicar. A mensagem, por acaso, tentava simular o suposto parente falecido? Ou era só uma mensagem geral, como aquela que o José Hamilton Ribeiro recebeu quando tentou engrupir o Chico?
    .
    Primeiro uma aula de Português: Fugir é com “g”, o “j” é só para manter a pronúncia quando a conjugação termina em “a” ou “o” (fuja, fujo). Bem, aqui temos um mesmo problema que copiei e colei no início desse tópico:
    _ Não se peça ao Espiritismo o que não é da competência dele fornecer.
    Assim então querer saber onde se encontra tal fugitivo, onde está o tesouro enterrado, qual o número do bilhete premiado, etc e tal, é pedir para levar uma mistificação. Às vezes a coisa funciona, mas é por acaso. Por que os espíritos deveriam saber dessas coisas? No meu caso eu não ficaria nem um pouco satisfeito com tal resposta. Exigiria detalhes:
    _ Mas em qual acampamento hippie ele está? Onde fica?
    Sem respostas positivas, então o que eu responderia a essa trupe do Chico é:
    _ Haverá algum desdouro para o senhor se me disser simplesmente que não sabe? Fica pior se tenta uma resposta mentirosa, achando que sou burro demais para aceitá-la.
    .
    É isso.

  18. Jorge Diz:

    Me expresso muito mal, Arduin desculpe. Eu quiz dizer com : “nesse lugares” ; “as igrejas evangélicas” que frequentei. Realmente me expresso mal.
    Nunca vivenciei esse tipo de propaganda em centros kardecistas ou espiritualistas. Deu a entender isso, percebí.

  19. Antonio G. - POA Diz:

    É impressionante a quantidade de ex-espíritas para quem “a fixa já caiu”. Eu, o Biasetto, o Toffo, o Jorge e muitos outros temos isso em comum. O Arduin e o Scur, até o dia em que também “cairem na real”, seguirão bradando que “-Quem se diz ex-espírita, na verdade nunca foi um espírita. O verdadeiro espírita sabe que a Doutrina é a mais límpida e pura expressão da verdade”.
    Entre estes e aqueles, quem será que realmente sabe do que está falando? Eu tenho um palpite, mas não vou revelar… rsrsrs

  20. Marcos Arduin Diz:

    Ei, seu Antônio Gê da aeronáutica de Poá, quando foi que eu disse que aquele que se apresenta como ex-espírita nunca foi espírita de verdade?
    No máximo, o que eventualmente questionei é quando esse ex-espírita fala coisas que nunca vi acontecer nos centros ou fala de coisas periféricas, que nem sempre são endossadas pela DE, ou de erros comuns às pessoas (ser espírita não é sinônimo de ser perfeito).
    .
    Agora tomar o depoimento do suposto tetraneto do Bezerra como um legítimo depoimento de um ex-espírita é insultar a inteligência de nós espíritas…

  21. Marcos Arduin Diz:

    “Aplique os mesmos questionamento ao “espírito” “André Luis” e verás a “vacuidade” do mesmo.”
    – Bem, senhor contrário ao chiquismo (eu também sou, viu?)… André Luís é um que se apresenta como um espírito, que supostamente ditou livros através do Chico e do Waldo, que NÃO QUIS revelar sua identidade real e isso NÃO TEM a menor importância. Não preciso saber a identidade real dele para saber se realmente é mesmo quem disse ser. Isso só poderia ser confirmado pelos seus parentes e familiares. Acredito que nenhum deles esteja vivo hoje, portanto…
    .
    Já o tal aí do depoimento conta uma porção de pataquadas as quais não é possível nenhuma verificação e quer se vender ao povão evangélico como uma prova do poder de Deus para mudar as pessoas e fazê-las felizes e prósperas, coisa que o Espiritismo não teria sido capaz (como se este fosse o seu papel…). Ou seja, não tem cara, nem jeito de um depoimento baseado em verdade.

  22. Rafael Maia Diz:

    Não vejo a hora de começar as matérias que não tratam de assuntos religiosos. Acho entediante discussões religiosas como as que se referem ser verdadeiro ou não os feitos de Chico Chavier.

    Abraços

  23. Toffo Diz:

    É argumento corrente entre os espíritas ortodoxos (ou chiquistas) desqualificar os adversários ex-espíritas dizendo que “não conhecem a doutrina”, “nunca foram espíritas de verdade” e assim vai. Faz parte da soberba dos espíritas, uma coisa que vivenciei desde que nasci, que os faz sentir superiores porque “detêm a verdade”, porque são privilegiados porque “sabem a verdade” e por isso se acham mais responsáveis que os outros. Cheguei a ouvir discursos do tipo “sobre a responsabilidade de ser espírita”, na linha de que o estudo da doutrina espírita os tornava superiores aos outros e por isso guardiões da moralidade – é claro que tudo muito subliminarmente, de maneira sutil. Vi muitos risinhos de canto de boca quando se falava em umbanda ou “mesa branca”. Realmente o espiritismo é algo da elite branca de classe média.
    Mas eu acho que os defensores do “nunca foi espírita” ou “não conhece a doutrina” estão certos em relação a nós. Afinal, depois que passamos do lado de lá, como o peixinho vermelho da “fábula egípcia” do Emmanuel, é que passamos a “conhecer de fato a doutrina” hehehe.

  24. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo, seu último post me fez lembrar um fato que vivi. Certa vez, quando eu era adolescente, fui com mais 2 ou 3 amigos assistir a uma sessão dupla de filmes pornográficos, num daqueles cinemas de “quinta categoria”. Sabe como são estas coisas quando se tem uns 16 anos, mais ou menos… Burlamos a exigência de ser “de maior” e entramos no cinema. Estávamos nos acomodando nas poltronas, quando um de meus amigos disse: ” – Ei, pessoal, olha ali o Padre Fulano!” Era o pároco da igreja de nosso bairro… (Eu ainda me lembro do nome dele, mas não vejo motivo para dizê-lo). Na saída do cinema, não houve como impedir um dos meus amigos a ir até o padre e dizer-lhe: “- E então, Padre, gostou dos filmes?” O Padre empertigou-se e, com aquele sotaque característico dos padres, falou em tom solene a todos nós, que já nos aproximávamos curiosos: “- Meninos, o mal existe e é importante conhecê-lo de perto…”

  25. Marcos Arduin Diz:

    “Vi muitos risinhos de canto de boca quando se falava em umbanda ou “mesa branca”. Realmente o espiritismo é algo da elite branca de classe média.”
    – Bem, Sr Ex-Toffado, Espiritismo é aquela doutrina codificada pelo Kardec, conforme encontra-se exposta nos livros que ele publicou (exclui-se a perfumaria que também se encontra nos mesmos livros).
    Umbanda, mesa branca ou preta, Quimbanda, Candomblé, Racionalismo Cristão, LBV e outras tantas que não me lembro são OUTRAS linhas de pensamento, que podem ter alguma coisa em comum com o Espiritismo, mas NÃO SÃO ESPIRITISMO, sacou?
    .
    Os cristãos tradicionais torcem o nariz para os Testemunhas de Jeová, Adventistas, Mórmons, e outros, alegando que não são Cristianismo, pois têm sistemas salvíficos discordantes e seus mentores são mais importantes que o próprio Cristo, etc e tal.
    Por razão semelhante, não concordamos nós espíritas que qualquer linha de pensamento esotérico seja entendida também como Espiritismo.
    .
    A César o que é de César…

  26. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo, quando realmente se conhece o ‘espiritismo’ e se tem convivção dele, aí sim se sai dele. Só o fato de o conslodor prometido por Cristo ser o ‘espiritismo’ já o desqualifica.É muita presunção , e quando eu era de lá, me incomodava muito com essa passagem, pois acho que quem é de outra religião e faz o bem também terá um lugar bom no além e se livrará do’umbral’. Mas o ‘espiritismo’ de forma subliminar tem essa exclusividade da verdade, coisa que outras religiões também tem. Infelizmente os espíritas chiquistas são poucos e não chegam a incomodar e não vão crescer mais do que o quadro atual, aliás, já foram longe até demais em número de adeptos. É só esperar que a queda é certa.

  27. Marcos Arduin Diz:

    Pois é, seu Contra o chiquismo… Eu também acho MUITA PRESUNÇÃO alguém afirmar que “quando se conhece o ‘espiritismo’ (por que está entre aspas e em minúscula?) e se tem convicção dele, aí sim se sai dele”.
    .
    Quanto você realmente conhece do Espiritismo? Por que a posse de tal conhecimento seria motivo para alguém sair dele?
    .
    Quanto a ser “o Consolador Prometido”, é interessante quando se lê alguns textos bíblicos, em Romanos e Coríntios, pois eles até parecem estatutos de centro espírita… Paulo relata situações de “ordem na igreja”, citando a diversidade dos carismas (mediunismo), dizendo que uns têm dons para falar em línguas e outros dons para DISCERNIR ESPÍRITOS (que estranho! Não era só o Espírito Santo quem falava na igreja?) e por aí vai.
    .
    Só que tal mediunismo incomodava os clérigos. Sim, pois quando eram denunciados abusos por parte desses, a coisa ficava mals e o jeito era dizer que tal coisa era obra do Demo… Quando morreram todos os apóstolos, então esses clérigos assumiram a liderança, para nunca mais abrir mão dela. Os médiuns passaram a ser reprimidos e assim colocou-se um cadeado na boca do Espírito Santo. Veio depois a muito santificada Santa Inquisição e resto todo mundo sabe.
    .
    O que Kardec fez foi simplesmente RESTAURAR o mediunismo que havia naqueles tempos apostólicos. Foi por conta disso que imaginou o Espiritismo como o Consolador Prometido.

  28. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Arduin,

    Eu não quero, sinceramente, começar uma nova polêmica, e não vou responder a nenhuma réplica, sua ou de qualquer outro, a esse respeito, mas é um grande engano histórico supor que as reuniões dos primitivos cristãos incluíssem qualquer tipo de “mediunismo”; elas não eram, em absoluto, “séances” “avant la lettre”, isso não passa de “wishful thinking” de espíritas ou de esotéricos da era moderna. O sr. confunde o êxtase místico, ou, principalmente, a glossolalia (o “falar em línguas estranhas”, ou “em línguas dos anjos”) com a necromancia. Nunca se invocaram mortos, e esses fenômenos (o “falar em línguas”, o êxtase que podia levar ao carisma da “profecia” – isto é, à predição de coisas futuras) eram considerados dons do Espírito Santo, não a incorporação por parte de “espíritos”.

    Seu posicionamento está completamente equivocado, e não sou somente eu que o digo, mas o próprio consenso histórico. Essa versão dos primitivos cristãos como “espíritas” (dentro do figurino “kardecista”, com a transformação do primitivo ágape numa sessão mediúnica!!!) é, e perdoe-me por dizer isso, mais uma das falsificações históricas que o “mainstream” kardecista adotou, e isso desde a época de Kardec, para procurar uma aura maior de respeitabilidade e, mesmo, de (pretensa) antiguidade. É como teimar em dizer que os antigos judeus eram reencarnacionistas, ou que Jesus ensinou a reencarnação, ou, mais recentemente, que os egípcios eram reencarnacionistas (!!!), a partir das baboseiras e pseudo-estudos, p.ex., daquele Ramses Seleem sobre o “Livro dos Mortos”. Tudo isso, sr. Arduin (e, mais uma vez, perdoe-me por falar assim) está no mesmo nível de continuar tentando justificar a existência de “Pùblio Lêntulo”…

    Sobre a “proibição dos carismas”, e só durante as celebrações (pois, obviamente, não há como “proibir” carismas, o Espírito sopra onde quer…), deveu-se muito mais às desordens e aos absurdos que, crescentemente, acompanhavam essas manifestações (principalmente as manifestações de “profecia”), e ao fato de que, efetivamente, não se podia separar o que era genuíno do que era simples histeria, do que por qualquer outra coisa (e o caso, p.ex., de Montano, com suas duas “profetisas”, Priscila e Maximila, que, pelos finais do séc. II dC, “profetizaram”, como sempre, o Fim do Mundo, e que a Jerusalém Celeste “desceria dos Céus” na vizinha cidade de Pepuza, na Frígia, ilustra muito bem esses excessos…). A Igreja (e desde o próprio São Paulo Apóstolo, que já manifestou reservas acerca da expressão dos “carismas”), desde o princípio, sempre lutou contra a irracionalidade, a fantasia e o puro sentimentalismo, ainda mais nas celebrações, quando se rememorava a Última Ceia, e POR ISSO restringiu a manifestação bizarra desses “carismas!”, NESSAS OCASIÕES (imagine uma daquelas reuniões de “neopentecostais”, ou, infelizmente, de alguns “carismáticos”, e o sr. teria uma boa idéia de onde se podia chegar – aliás, essas manifestações são, para o sr., “mediunismo”?). Mas, repetindo: tais carismas (como o profetismo, a glossolalia, o êxtase místico, etc.) nunca tiveram ABSLOUTAMENTE NADA a ver com a invocação de mortos, i.e., com a necromancia. A necromancia sempre foi condenada, tanto no Judaísmo quanto no Cristianismo. Simples assim.

    Por outro lado, se o sr. de fato, acredita nisso, eu sugeriria que preparasse um material detalhado, com as citações dos textos neotestamentários, patrísticos e históricos pertinentes, e o repassasse ao Vítor, que, creio, não se furtaria em os publicar neste “blog”. Se a argumentação foi sólida, garanto-lhe, sr. Arduin, o sr. estaria na galeria daqueles que mereceriam a fama internacional (como os “descobridores de Lêntulo”). Seria muito melhor para todos uma tal publicação sua, pouparia mais uma série de “batalhas de mensagens” que, ao fim, acabariam caindo no esquecimento. Um texto mais detalhado, com as respectivas citações, seria muito melhor, a meu ver. Mas já lhe adianto, sr. Arduin, que sua concepção acerca do Cristianismo primitivo está completamente equivocada.

    Sds,

    JCFF.

  29. Gazozzo Diz:

    Acho as duas doutrinas um verdadeiro pé-no-saco, mas afirmar que o espiritismo seria a verdeira doutrina cristã é forçar demais a barra. Não precisa ser nenhum expert em bíblia para entender, nitidamente, que Jesus deixou o consolador conosco, o famoso espírito santo. Que é justamente a prova de que o sacrifício do ´cordeiro de deus´ nos dava a plena salvação. A interpretação dada pelo espiritismo é tão ridícula que, confesso, fiquei boquiaberto. Nesse nível de abstração dá até pra falar que havia dinossauros na arca de noé.

  30. Gazozzo Diz:

    “Segundo a entidade espiritual Emmanuel, o Espírito Santo é “a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas” (“O Consolador”, questão 303).

    Se isso fosse verdade, qual teria sido a função do sacrifício de Cristo? Segundo a bíblia, o sacrifício teve um propósito claro: fazer com que, vencendo a morte, Cristo depositasse em nós a sua glória, o espírito santo, que a partir daí, viveria em nós. Outra interpretação, seria extra-bíblico. Ou o espiritismo aceita a bíblia como é ou então fica numa situação ainda pior do que aqueles religiosos cristãos que pegam só determinados trechos propícios à sua interpretação.

    Olha, não sei qual é a base do alter-ego macho alfa do Chico, o Emmanuel, pra definir o espírito santo – até porque a definição é bastante simplória, vagabunda mesmo. Tipo da explicação que qualquer místico pé-de-chinelo daria.

  31. Vitor Diz:

    “alter-ego macho alfa do Chico”
    .
    HuHauhuhauhauahuahuahuahuahusah, vou passar a utilizar! 😀

  32. Biasetto Diz:

    Eu não tenho mais paciência, em ver (ler) as mirabolantes explicações, sejam de espíritas, sejam de católicos (estilo o azedume mor, o cara que sabe tudo, mas não tem coragem de assumir seus preconceitos e discriminações aqui), falando, explicando, dizendo, mostrando, como era, como foi, o que é verdade e o que não é. Parem de perder tempo com estas merdas, estas fantasias … “não, porque Jesus disse isto, Jesus disse aquilo”, tudo blá, blá, blá … “masturbação mental”, sem gozo … fica, fica, fica e não sai nada.
    O Gazozzo, pelo menos, quando diz, diz algo proveitoso e divertido.
    Agora, o Arduin e o José Carlos (este não dá pra aguentar mesmo), o 1º ainda consigo aprender algumas coisas com ele – mas é foda hein? Ei Scur: HAJA PACIÊNCIA!
    Por que você não resolvem pesquisar sobre a história do Saci Pererê. Taí, algo que me interessa, acho legal. Ah … pode ser da Cuca também: “cuidado que a Cuca que te pega …”
    Como o ser humano é risível, sofrível, escandalosamente infantil.

  33. Marcos Arduin Diz:

    Não vai responder mesmo, mas tudo bem…
    “O sr. confunde o êxtase místico, ou, principalmente, a glossolalia (o “falar em línguas estranhas”, ou “em línguas dos anjos”) com a necromancia.”
    – Sei lá o que é esse tal de “extase místico” (ainda existe na sua Santa Madre Igreja?) e a glossolalia é uma PIADA de mal gosto. De que adianta “falar” uma língua que ninguém entende? Se bem que não foi isso o que me pareceu estar colocado nos textos paulinos. Diz lá que só se deveria falar em línguas se houvesse quem pudesse traduzir, senão DEVERIA CALAR-SE (Nossa! O cara tava mandando o Espírito Santo se calar! Até parece o Kardec quebrando o pau com os espíritos quando diziam coisas que não tinham lógica…). Então o falar em línguas não era fala de besteiras e sim o falar coerente em outros idiomas existentes, o que seria muito útil quando havia estrangeiros presentes às reuniões das igrejas.
    .
    Mas não me lembro de ter dito que isso seria NECROMANCIA. O Mediunismo é simplesmente a manifestação da mediunidade, na qual o agente causador pode ou não se identificar. No caso de Kardec, eles se identificaram como espíritos de falecidos. Imagine se tivessem se identificado como anjos…
    .
    “Nunca se invocaram mortos (…)”
    – Não disse que invocavam os dito cujos, já que isso era PROIBIDO. Só que os espíritos podem se manifestar, às vezes sem pedir licença, e dizerem o que bem entendem e sair assinando a fala/escrita como anjo qualquer, ou Espírito Santo, ou Jesus, ou Deus…
    .
    “Essa versão dos primitivos cristãos como “espíritas” (…)”
    – Zé, o Espiritismo só começou a existir a partir de 1857 quando Kardec publicou o Livro dos Espíritos. Antes disso, ele NÃO EXISTIA. Nem ele, nem os espíritas. Portanto não cabe aqui me acusar de querer fazer de espíritas os primitivos cristãos. Não eram. No máximo dentre eles poderiam haver MÉDIUNS, que levavam à ocorrência de fenômenos mediúnicos, que não precisam da evocação de mortos para ocorrer. E eu não preciso de textos bíblicos e de outros antigos bem torcidos, destorcidos e aparafusados para alegar que “Ôh! Vejam só que na Bíblia já se ensinava a reencarnação”. Além disso a Bíblia é ilógica, contraditória, irracional e incoerente…
    .
    “não há como “proibir” carismas, o Espírito sopra onde quer…”
    – De que Espírito está falando? Do Santo? Ué? Ele não é Deus (ou um dos Deuses da Trindade?)? Vai querer me dizer agora que Deus não sabe quando é a hora mais conveniente para se manifestar?
    .
    “deveu-se muito mais às desordens e aos absurdos que, crescentemente, acompanhavam essas manifestações”
    – Chiii! Tá me parecendo mais aqueles centros espíritas mal dirigidos, festival de manifestação do Demo das igrejas neopentelhocostais… O que é isso, meu caro? O seu Deus não sabia coordenar as manifestações? Não tinha como falar ao dirigente:
    _ Ei, essa igreja aqui tá virando zona! Dá um jeito de botar ordem no coreto!
    .
    “sempre lutou contra a irracionalidade, a fantasia e o puro sentimentalismo, ainda mais nas celebrações, quando se rememorava a Última Ceia, e POR ISSO restringiu a manifestação bizarra desses “carismas!””
    – Por isso mesmo que falei em Mediunismo, pois essa bagunça é muito típica em manifestações mediúnicas sem ordem e sem controle… Mas se Deus é o maestro neste caso, acho que este maestro está precisando de umas aulas de administração…
    .
    “eu sugeriria que preparasse um material detalhado”
    – Faça o seguinte: leia o livro de Hermínio Correa Miranda, Cristianismo, a Mensagem Esquecida. Ele já fez esse trabalho e portanto não preciso repetir.
    .
    “mas afirmar que o espiritismo seria a verdeira doutrina cristã é forçar demais a barra”
    – Seu Gozozzo, o Espiritismo NÃO É Cristianismo. Cristianismo é um amontoado de elucubrações teológicas fundamentadas na Bíblia. O fundamento do Espiritismo é o ensinamento dado pelos espíritos e daí o nome Espiritismo.
    .
    “Segundo a entidade espiritual Emmanuel, o Espírito Santo é “a centelha do espírito divino, que se encontra no âmago de todas as criaturas” (“O Consolador”, questão 303).”
    – Falou uma besteira, que já havia sido refutada por Kardec. Isso é só reviver o Panteísmo. E tem outras besteiras que foram ditas ou inseridas por exigência dos rustenistas da FEB.
    .
    “Se isso fosse verdade, qual teria sido a função do sacrifício de Cristo?”
    – Não é verdade. Chico era um pobre coitado matuto, sem uma sólida formação cultural e, tendo virado um mito ainda em vida, acabou por ser “incontestável”. Uma pena. Conhecesse bem o Kardec, Chico poderia ter peitado o Emmanuel neste e em vários outros pontos. Mas Chico foi um católico carola e tornou-se um espírita cooptado pela FEB, que fez um tal de “Espiritismo-Cristão”, que nada mais era do que um contrabando de doutrinas meio católicas para dentro da Doutrina Espírita. Ou seja a FEB fez do Espiritismo uma Religião, coisa que ele não é.
    .
    E a função do sacrifício do Cristo era… nenhuma além de mostrar aos seus seguidores que ele pregava o que vivia e vivia o que pregava. Ao aparecer entre eles como espírito, mostrou-lhes que existe a nossa continuidade espiritual após a morte do corpo. Aliás, neste particular, a fé cristã e suas igrejas são da mais lamentável indigência.

  34. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Bem, então a coisa toda foi colocada dentro de seus limites reais. Trata-se duma hipótese de trabalho (não demonstrada), segundo a qual (contrariando a própria doutrina dos primitivos cristãos…) certos fenômenos que ocorriam nas suas reuniões PODERIAM (poderiam?) se dever: a) a “entidades”, i.e., a espíritos, ou seja, a ex-falecidos (portanto, a ESPÍRITOS DOS MORTOS – assim, necromancia…), que “enganavam” as pessoas, apresentando-se (por sua própria vontade?), p.ex., como anjos (deviam ser bem burros e otários esses primitivos cristãos, não? Não distinguiam uma coisa da outra…); ou b) a outros fenômenos “mediúnicos” (quais?), já que alguns dentre os participantes PODERIAM ser “médiuns” (poderiam?).

    Então, tudo bem. Já entendi. E, depois, quem faz “elucubrações teológicas” somos nós…

    JCFF.

  35. Contra o Chiquismo. Diz:

    Sr Arduin, ‘espiritismo’ está sem maiúscula e com aspas porque quer dizer NADA. O ‘espiritismo’ é NADA.

    De tanto que conhecei de 1994 a 2011 vi que é mais falso que uma nota de 3 reais. Só falta dizer-me que 17 anos não foi tempo suficiente e tem gente que passa 40 anos e não sabe nada. Se existisse esse blog em 1994, – olha que em 95,96 eu conheci a internet – eu não teria ficado nem 2 anos.

    Essa coisa de ser o consolador prometido sempre me incomodou. Nunca admiti superioridade e exclusivismo em religião. E isso de ser chamado de ‘cristianismo redivivo”…

    Pena que a fogueira da inquisição não queimou mais espíritas. Aliás, queimou o Kardec, um professorzinho fraco de Liceu que viveu na sombra do Pestalozzi em ‘outra encarnação’, mas ele não se conformou e veio ‘codificar’ uns livros cheios de racismos e erros de ciências.

  36. Contra o Chiquismo. Diz:

    VIVA O Bispo de Barcelona, Antonio Palau Termes (1857–1862)!!!!

    Foi pouco os livros que queimou, devia ter mandado queimar também o Kardec e o Maurice Lachâtre.

    VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona

  37. Roberto Diz:

    O Arduin,
    .
    Acho que você está equivocado quanto ao Espiritismo e o Cristianismo.
    Dê uma procurada no Livro dos Espíritos, no Evangelho Segundo o Espiritismo, e verás várias citações sobre o Cristianismo ser a base do Espiritismo, e que o Espiritismo vêm dar continuidade ao mesmo, etc.
    Jesus prometeu um Consolador que reestabeleceria todas as coisas que ele havia dito e que as pessoas não haviam entendido, por não terem conhecimentos ainda, por terem de interpretar parábolas para desvelarem a mensagem, enfim, quando a humanidade progrediu em conhecimentos e libertou-se de alguns dos grilhões que a Igrejória do Vigário Gera JCFF impôs, foi possível ser trazido ao cotidianos dos homens.
    Ouve-se muito a expressão de que o Espiritismo é o Cristianismo redivivo, ou seja, uma nova vida ao Cristinanismo no seu sentido e práticas originais, longe ainda da institucionalização econômica e política que a Igreja perseguiu e conquistou com ele.
    E é isso mesmo, a recuperação dos ensinamentos de Jesus despidos das manipulações e distorções dos auto-denominados “representantes, intermediários” de Deus na Terra – vergonha pensarem que poderiam ser os despachantes do Criador!

  38. Roberto Diz:

    Arduin,
    Outra crítica que acho que não é procedente é esta contra Emmanuel em relação a sermos centelhas divinas. Pô velho, para mim é tu quem fala bobagens. De onde tu tirou este papo de panteísmo? E que ranço do caramba que tu têm com estes rusteins da vida, tanto que atrapalha teus raciocínios.
    A tua definição de cristianismo é de doer pois tu confunde o mesmo com o que fizeram dele, com o catolicismo e o que veio depois, mas o cristianismo existiu sem precisar destes “organizadores” fazerem as tais elocubrações fundamentadas na Biblia. Pô velho, o Cristianismo é fundamentado em Cristo tchê!

  39. Roberto Diz:

    Este “contra o …” deve estar escrevendo de dentro da penitenciária. Êta bicho revoltado tchê!
    Será que deixam passar IPads como deixam passar celulares?

  40. Roberto Diz:

    Ô “contra..”! Manera aí senão tu não sai na condicional velho!

  41. Roberto Diz:

    Pomposo, garboso, culto, verborrágicoso e sofismoso Vigarioso Geraloso, senhor, vossa postestade, Gazedobacen JCFF!
    .
    Invoco o ilustre Rolando Lero para lhe pedir explicações sobre as suas fontes, divinais, perfeitas, definitivas, provacionais que não admitem um pêlo de contestações. Por obséquio, rebole, rode a vossa baiana para dizer algo sobre o que pensam de Josefo alguns dos historiadores que não fazem parte do renomado, irretorquível, indefectível “consenso” de historiadores MARIÓLOGOS, CRISTÓLOGOS e PEDRÓFILOS:
    .
    “Escreveu um relato da Grande Revolta Judaica, dirigida à comunidade judaica da Mesopotâmia, em língua aramaica. Escreveu, depois, em grego, outra obra de cariz histórico que abarcava o período que vai dos Macabeus até à queda de Jerusalém. Este livro, a Guerra dos Judeus, foi publicado em 79. A maior parte do livro é directamente inspirada na sua própria vida e experiência militar e administrativa.
    As Antiguidades Judaicas (escritas cerca de 94 em grego) é a história dos Judeus desde a criação do Génesis até à irrupção da guerra da década de 60. Acrescentou, no final, um apêndice autobiográfico onde defendeu a sua posição colaboracionista em relação aos invasores romanos. O seu relato, ainda que com um paralelismo evidente em relação ao Antigo Testamento, não é idêntico ao das escrituras sagradas. Há quem defenda que estas diferenças se devam à possibilidade de Josefo ter tido acesso a documentos antigos (que remontariam até à época de Neemias) que teriam sobrevivido à destruição do templo. A maior parte dos académicos não dá crédito a tal suposição. Neste livro encontra-se o famoso Testimonium Flavianum, uma das referências mais antigas à Jesus mas considerada por alguns estudiosos uma interpolação fraudulenta posterior.[14][15]
    Contra Apião é outra obra importante deste autor, onde o Judaísmo é defendido como religião e filosofia realmente clássica, em contraponto às tradições mais recentes dos gregos. O livro serve para expor e refutar algumas alegações anti-semíticas de Apião, bem como mitos antigos, como os de Maneton.
    Sua última obra, foi uma autobiografia (Vida de Flávio Josefo), que nos revela o nome do adversário (“Justo de Tiberíades”, filho de Pistos), ao qual essa obra vem responder e as censuras que lhe faz Josefo. Essa obra é cheia de lacunas, confusa e hipertrofiada. E ela traz sobre a vida de Josefo informações preciosas, que não encontramos em nenhum outro historiador da antiguidade.”

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Fl%C3%A1vio_Josefo

  42. Vitor Diz:

    Oi, Roberto
    não entendi exatamente onde que o JCFF teria que “rebolar” ou “rodar a baiana” sobre SUPOSTOS “historiadores que não fazem parte do renomado, irretorquível, indefectível “consenso” de historiadores MARIÓLOGOS, CRISTÓLOGOS e PEDRÓFILOS”. Onde no trecho que você copiou e colou há qualquer atrito entre os dois grupos?

  43. Biasetto Diz:

    Vítor, vou postar aqui no blog, uma sequência de artigos, aos poucos, que representam uma espécie de dossiê sobre a atuação da Inquisição no Brasil.

    1º artigo: O que a Inquisição veio fazer no Brasil?
    De: Ronaldo Vainfas, professor da Universidade Federal Fluminense e autor de “Trópico dos Pecados” (Nova Fronteira, 2010) e organizador de “Confissões da Bahia” (Companhia das Letras, 2005).
    Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, nº 73, outubro de 2011.

    A Inquisição portuguesa só passou a frequentar as terras brasileiras no final do século XVI. Entre os anos 1540 e 1560, só houve dois casos: o do donatário de Porto Seguro, o blasfemo Pero do Campo Tourinho, e o do francês calvinista Jean de Bolés. O primeiro foi enviado para Lisboa a ferros, e o segundo, preso pelo bispo da Bahia, que tinha jurisdição sobre as heresias. Foram ocorrências isoladas e desvinculadas da preocupação maior do Santo Ofício lusitano desde a sua criação: perseguir os cristãos-novos judaizantes.
    A estreia da Inquisição no Brasil ocorreu em 1591, com a primeira visitação do Tribunal de Lisboa à Bahia e a Pernambuco. Justifica-se: na segunda metade do século XVI, o Brasil recebeu muitos cristãos-novos envolvidos com a nascente economia açucareira. Eles viveram em paz durante décadas. Muitos continuaram a professar o judaísmo nas sinagogas domésticas, além de se unirem, pelo matrimônio, com os cristãos-velhos. A ameça de índios na terra e de piratas no mar funcionava como força de coesão.
    Tudo mudou com a chegada da visitação, que integrou nova estratégia inquisitorial, em tempo de União Ibérica, voltada para o Atlântico hispano-português. A estreia do Santo Ofício no Brasil amedrontou mais do que prendeu os cristãos-novos, embora tenha destroçado a sinagoga de Matoim, no Recôncavo Baiano. Em todo caso, deixou um rastro deletério, rompendo a solidariedade cotidiana que unia cristãos-velhos e novos da Colônia.
    Ao longo do século XVII, outras visitações deram seguimento à ação inquisitorial, reforçada, no século XVIII, pela consolidação de uma rede de familiares e comissários, além da justiça eclesiástica, que pinçava suspeitos de heresia em suas visitas diocesanas. Foi esta a máquina que viabilizou a Inquisição no Brasil, resultando no seguinte balanço: 1074 presos, sendo 776 homens e 298 mulheres; 48% deles e 77% delas eram cristãos-novos acusados de judaizar; a grande maioria dos homens presos (62%) morava na Bahia, em Pernambuco e no Rio de Janeiro, enquanto a maioria das mulheres (54%) vivia em terra fluminense, seguidas de longe pelas mulheres da Bahia (14%).
    O auge da ação inquisitorial ocorreu na primeira metade do século XVIII (51% dos presos). Vinte homens e duas mulheres da Colônia foram queimados em Lisboa, todos por judaizar. Dentre eles, o dramaturgo carioca Antônio José da Silva (1739) e a octogenária Ana Rodrigues, matriarca do engenho de Matoim. A velha sinhá embarcou para Lisboa acompanhada de uma escrava e morreu no cárcere em 1593. Nem assim ela escapou da fogueira. O Santo Ofício desenterrou seus ossos para queimá-los em auto de fé, no Terreiro do Paço.

    Comentários:
    – o anti-semitismo católico põe Chico Xavier/Emmanuel no chinelo, tranquilamente.
    – ei JCFF nem a velha de 80 anos os padrecos da tua igreja perdoaram hein?

  44. Biasetto Diz:

    2º artigo: Por que os homossexuais eram perseguidos?
    De: Luiz Mott, professor da Universidade Federal da Bahia e autor de “Sexo Probido: Virgens, Gays e Escravos nas Garras da Inquisição” (Papirus, 1998).
    Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, nº 73, outubro de 2011.

    Depois dos cristãos-novos judaizantes, os homossexuais foram os mais perseguidos pela Inquisição portuguesa: trinta homens “sodomitas” foram queimados na fogueira. Proporcionalmente, os gays constituíram o grupo social tratado com maior intolerância por esse “Monstrum Terribilem”. Foram mais torturados e degredados que os outros condenados e, não bastasse, receberam as penas mais rigorosas. Metade foi condenada a remar para sempre nas galés del Rei.
    Mas somente os praticantes do que a Inquisição classificava como “sodomia perfeita” ardiam nas fogueiras. Esta perfeição consistia “na penetração do membro viril desonesto no vaso traseiro com derramamento de semente de homem”. Os demais atos homoeróticos eram considerados pecados graves ou “molice”.
    A sodomia, entretanto, não foi estigmatizada e perseguida em todos os tribunais do Santo Ofício da Espanha, nem mesmo pela Inquisição portuguesa em seus primeiros anos de instalação. Isto demonstra que inexplicáveis fatores históricos, políticos e culturais estariam por trás do maior ou menor radicalismo da homofobia católica.
    Variações e contradições da condenação moral dos desvios sexuais refletem a condição pantanosa, imprecisa e ilógica do catolicismo em relação ao amor entre pessoas do mesmo sexo. As razões cruciais que levaram a Inquisição a perseguir os homossexuais masculinos teriam sido duas. Ao condenar à fogueira apenas os praticantes da cópula anal, os Inquisidores reforçavam a mesma maldição bíblica que condenava ao apedrejamento “o homem que dormir com outro homem como se fosse mulher”. Ou seja, o crime é derramar o sêmen no vaso “antinatural”, uma vez que judaísmo, cristianismo e islamismo de definem como essencialmente pronatalistas, quando o ato sexual se destina exclusivamente à reprodução. Daí a perseguição àqueles que ousassem ejacular fora do vaso natural da fecundação, uma insubordinação antinatalista inaceitável para povos dominados pelo dogma demográfico do “crescei e multiplicaivos como as estrelas do céu e as areias do mar”.
    A segunda razão tem a ver com o estilo de vida andrógino e irreverente, quiçá revolucionário, dos próprios sodomitas, chamados de “filhos da dissidência”. Eis o trecho de um discurso homofóbico lido num sermão de um Auto de Fé de Lisboa em 1645: “O crime de sodomia é gravíssimo e tão contagioso, que em breve tempo infecciona não só as casas, lugares, vilas e cidades, mas ainda Reinos inteiros! Sodoma quer dizer traição. Gomorra, rebelião. É tão contagiosa e perigosa a peste da sodomia, que haver nela compaixão é delito. Merece fogo e todo rigor, sem compaixão nem misericórdia!”

    Comentários:
    – a igrejinha do JCFF nunca gostou de gay mesmo, tratando-os com severas punições.
    – engraçado (e muito triste), que quando o acusado é um padre (por pedofilia, o que é crime mesmo), aí o papo é que todo mundo erra, peca, com o arrependimento, Deus perdoa.
    – que coisa em José Carlos, coisa feia e fedida!

  45. Roberto Diz:

    Vitor,
    A pergunta era para o GazedoBacen, não para ti que entende pouca coisa mesmo. Ele vai entender, e vai ter que rebolar um tanto para justificar porque um autor como o Josefo, contestado por outro “consenso de historiadores” que não o dos mariólogos e afins, teria a última palavra sobre quem comporia conselho de guerra de Tito, ou teria uma obra menos adulterada pela igrejória do JCFF, a santa madre igreja do que o destino dos Atos de Pilatos, da Epístola Lentuli ou de qualquer outro documento que fosse de encontro aos seus interesses mundanos.
    O consenso católico não interessa muita gente, e vão ter que rebolar mais para alcançar seu intento difamatório da moral de Chico Xavier.
    Já te pedi em outro lugar: CADÊ os originais dos livros de Josefo? CADÊ bagual, CADÊ Vigário Geral JCFF, porque sem provas DE FATO, fim de conversa sobre você ter alguma coisa a dizer sobre ter existido ou não o senador Publio Lentulus nos registros desta história emporcalhada pelos interesses malsãos da tua igreja, e cada um fica com o que lhe aprouver em relação a acreditar ou não no Chico e em Emmanuel.
    Não é ele que se apega pateticamente em provas, números, quantidades de mortos pela Igreja, como se fazendo com que as pessoas desistam de procurar dados que a mesma Igreja foi hábil em subverter, destruir, adulterar, “interpolar”, a mentira ganhasse cidadania?
    .
    Tá aí alguns dados expostos pelo Biasetto sobre alguns números. Como é que o JCeFeeFório vai continuar rebolando para dizer que isso aí não é verdade? Pediu números, recebeu números – te vira nos 30 malandro!
    .
    O pior é esta hipocrisia de acusar livros Espirita de antisemitas. Puxa vida, que caretinha de pau hein? Já tinha dito que esta argumentação para acusar era muito fraca, além da conta, mas agora, lendo as estripolias dos Inquisidores só aqui no Brasil, não deixo de sentir um espanto enorme por posições tão irreconciliáveis com a lógica, com a racionalidade.

  46. Contra o Chiquismo. Diz:

    Oh inquisidores, oh Santo Ofício, por que pouparam Kardec o professorzinho fraco do Liceu, Maurice Lachatre e a Turma toda do Rivail? Dava uma baita fogueira.

    VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona VIVA o Auto de fé de Barcelona

    Kardec ia bater o recorde de ser queimado e morto duas vezes pela Inquisição!!!!!!!!!!!!!

  47. Contra o Chiquismo. Diz:

    Os evangélicos nos divertem: vejam mais essa:
    “Verdade seja dita: – Chico Xavier está no inferno…”

    http://gospelbrasil.topicboard.net/t4772-verdade-seja-dita-chico-xavier-esta-no-inferno

    E se o inferno existir, deve estra lá mesmo!
    ### e esperando pelo Divaldo, Raul Teixeira, Waldo Vieira…

  48. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    .
    comentando:
    .
    01 – “vai ter que rebolar um tanto para justificar porque um autor como o Josefo, contestado por outro “consenso de historiadores”
    .
    Contestado? Por que grupo de historiadores? O trecho que você copiou e colou não mostra isso de forma alguma.
    .
    02- “que não o dos mariólogos e afins, teria a última palavra sobre quem comporia conselho de guerra de Tito,”
    .
    Qual grupo contesta Josefo? E esse grupo mostra alguma desconfiança sobre o que ele diz sobre o Conselho de Guerra de Tito? E o fato de termos diversas outras fontes que nos permite acompanhar as carreiras das personalidades citadas e absolutamente nenhuma de Públio, eles dizem alguma coisa sobre isso? Rebola mais aí para responder a essas perguntas, Scur.
    .
    03 – “Já te pedi em outro lugar: CADÊ os originais dos livros de Josefo?”
    .
    Não se precisa dos originais de Josefo para descartar a existência de Públio Lentulus, Scur. E mesmo se o original ainda existisse, você inventaria alguma desculpa exdrúxula, irracional, fantasiosa e inconcebível para o Josefo não mencionar o Públio…
    .
    04 – “O pior é esta hipocrisia de acusar livros Espirita de antisemitas. ”
    .
    São antissemitas e os próprios espíritas admitem-no. Veja os livros de Rochester, a própria médium teve que pedir desculpas:
    .
    a) http://br.groups.yahoo.com/group/jwrochester/message/7
    .
    b) http://br.groups.yahoo.com/group/jwrochester/message/27
    .
    c) http://br.groups.yahoo.com/group/jwrochester/message/5751

  49. Biasetto Diz:

    O “Contra o Chiquismo”,
    Eu pesquiso e critico os médiuns pra lá de duvidosos, mas não defendo porra nenhuma de Inquisição, porra nenhuma de igreja católica.
    Você é louco, é doido varrido???
    Ficou 17 anos no espiritismo, pra descobrir que estava acreditando em conto de fadas?
    Como diz o Scur: Qual é o teu pastel???

  50. Marcos Arduin Diz:

    “Bem, então a coisa toda foi colocada dentro de seus limites reais. Trata-se duma hipótese de trabalho (não demonstrada), segundo a qual (contrariando a própria doutrina dos primitivos cristãos…)”
    – Sabe, Zé, sempre acontece de haver no meio das igrejas “quem contraria a doutrina”. Se nunca existisse isso, não teria existido a tão santificada Santa Inquisição, pois não haveria dissidentes a quem perseguir, certo?
    Esses problemas sempre acontecem, mesmo naqueles que se anunciam ser os VERDADEIROS seguidores de Deus. Os Testemunhas de Jeová se apresentam como a ÚNICA religião verdadeira, mas suas doutrinas eram professadas por um grupo anterior, que se fragmentou em quatro, sendo os TJs um deles. Parece que verdades “evoluem” ao longo do tempo…
    E nós espíritas também tivemos esse problema. Um contemporâneo de Kardec, J. B. Roustaing, recebeu uma obra massuda, prolixa, cheia de besteiras, que teria acabado lá na França mesmo se não tivesse sido trazida para o Brasil. Aqui os primeiros espíritas eram ex-católicos, mas ainda muito carolas. Era muito doloroso para eles aceitar que Maria casou e trepou normalmente com o José e seu primeiro filho foi Jesus. Mas a obra espúria de Roustaing permitiu a esses primitivos espíritas tupiniquins juntar o Espiritismo com Catolicismo, pois ressuscitava a defunta heresia docetista. Assim Jesus veio como um fantasma materializado e daí se “explicaria” como Maria se casou, nunca trepou, mas “gerou” Jesus em plena virgindade e virgem permaneceu toda a sua vida. Beleza! Agora podiam aqueles antigos espíritas colocar a Nossa Senhora de volta na peanha. Só por causa disso, aceitaram todas as outras besteiras que Roustaing incluiu na sua obra maluca.
    É… Coisas assim acontecem nas melhores seitas, até nas científicas.
    .
    “certos fenômenos que ocorriam nas suas reuniões PODERIAM (poderiam?) se dever: a) a “entidades”, i.e., a espíritos, ou seja, a ex-falecidos (portanto, a ESPÍRITOS DOS MORTOS – assim, necromancia…),”
    – Sim. Se mortos não podem vir dar as caras, o que faziam Moisés e Elias lá no Monte Tabor?
    .
    “que “enganavam” as pessoas, apresentando-se (por sua própria vontade?), p.ex., como anjos (deviam ser bem burros e otários esses primitivos cristãos, não? Não distinguiam uma coisa da outra…);”
    – Bem, um dos carismas era o de DISCERNIR ESPÍRITOS… Bem, acho estranho esse carisma, já que só o Espírito Santo é quem deveria dar as caras lá na igreja, certo?
    .
    “ou b) a outros fenômenos “mediúnicos” (quais?),”
    – Psicografia, psicofonia, clarividência e clariaudiência. Eventualmente poderiam ocorrem fenômenos de efeitos físicos.
    .
    “já que alguns dentre os participantes PODERIAM ser “médiuns” (poderiam?).
    – Sim, pois entendemos como médium qualquer pessoa capaz de repassar um contato espiritual.

    Então, tudo bem. Já entendi. E, depois, quem faz “elucubrações teológicas” somos nós…
    – Vocês e os outros cristãos, judeus, muçulmanos…

  51. Marcos Arduin Diz:

    “Sr Arduin, ‘espiritismo’ está sem maiúscula e com aspas porque quer dizer NADA. O ‘espiritismo’ é NADA.”
    – Ah! Bom! Sabe é que tem gente que nada sabe de Espiritismo e mistura um monte de pataquadas esotéricas no meio. Mas já vi que no seu caso é só de decepção pessoal mesmo.

    “De tanto que conhecei de 1994 a 2011 vi que é mais falso que uma nota de 3 reais. Só falta dizer-me que 17 anos não foi tempo suficiente”
    – Você levou 17 anos para descobrir que o Espiritismo é mais falso que uma nota de 3 reais? Bem, está claro uma coisa: você deve ser muito burro mesmo ou um estudioso negligente.
    .
    “e tem gente que passa 40 anos e não sabe nada.”
    – Eu ainda não cheguei aos 40 anos de Espiritismo, e ainda acho que tenho muito pra saber e às vezes me surpreendo com o que encontro.
    .
    “Se existisse esse blog em 1994, – olha que em 95,96 eu conheci a internet – eu não teria ficado nem 2 anos.”
    – Pois é. Eu comprei mais de 50 livros cristãos anti-espíritas com o propósito de conhecer os argumentos contrários, mas nenhum deles me convenceu, ainda quando me deparava com mentiras em defesa da fé cristã…
    .
    “Essa coisa de ser o consolador prometido sempre me incomodou. Nunca admiti superioridade e exclusivismo em religião.”
    Acho gozado, pois o Espiritismo NÃO É religião. E mais ainda: não se diz dono da verdade e por isso fico tentando imaginar de onde você tirou “superioridade e exclusivismo”. Nunca questionou nenhum estudioso sobre essa questão de “ser o Consolador prometido”?
    .
    “E isso de ser chamado de ‘cristianismo redivivo”…”
    – Essa é uma BAITA besteira, já que o Espiritismo nem é Cristianismo. O problema é que a FEB quis fazer do Espiritismo uma religião e daí saiu com essa palhaçada. É, meu caro, há coisas certas e erradas em todas as religiões, filosofias e ciências. Se está procurando algo perfeito, vai ficar de mãos vazias.

    Pena que a fogueira da inquisição não queimou mais espíritas. Aliás, queimou o Kardec, um professorzinho fraco de Liceu que viveu na sombra do Pestalozzi em ‘outra encarnação’, mas ele não se conformou e veio ‘codificar’ uns livros cheios de racismos e erros de ciências.

  52. Marcos Arduin Diz:

    Ôpa! Acidentalmente mandei sem responder essa última aqui.
    “Pena que a fogueira da inquisição não queimou mais espíritas.”
    – Sabe, meu caro, os Hernandes da vida aí ficam roendo as unhas de preocupação ao ver suas igrejas se esvaziarem, pois aí entra cada vez menos dízimo…
    Mas nos espíritas não temos esse problema. E se na sua frustração você apela para isso, digo que o Espiritismo está muito melhor sem você e não dou os parabéns à igreja que o acolher.
    .
    “Aliás, queimou o Kardec, um professorzinho fraco de Liceu que viveu na sombra do Pestalozzi em ‘outra encarnação’, mas ele não se conformou e veio ‘codificar’ uns livros cheios de racismos e erros de ciências.”
    – É… Sempre digo que quando se atribui outra encadernação a certa pessoa, isso é ASQ – Acredite se quiser. E quanto a livros cheios de racismos e erros de ciências, bem, cada época tem os seus erros… Kardec estava limitado aos da sua época. A Ciência cometeu MUITOS erros, meu caro, mas dirá você que a Ciência não presta por causa disso?

  53. Biasetto Diz:

    Arduin,
    Estes últimos comentários seus foram muito bons.
    Gostei muito, esclarecimento e lucidez!
    Valeu …

  54. Roberto Diz:

    Vitor,
    .
    O trecho copiado e colado é uma partícula ínfima encontrada na wikipedia, que tu tantas vezes usa no teu blog para dar força para os teus argumentos estapafúrdios, mas é a ponta do iceberg que confirma o que eu sabia de longo tempo, e que desafiei o ilustre carola JCFF que provasse antes de querer negar que Publio Lentulus tivesse existido: JESUS CRISTO não existe na história, não há nenhuma prova aceitável de sua existência de acordo com os métodos científicos. Os argumentos mais meia-boca que ele apresentou foram os concernentes ao Josefo, só que os livros escritos por ele foram VERGONHOSAMENTE interpolados, MENTIROSAMENTE adulterados pela Igreja, portanto, o que se diga sobre Josefo é suspeito, infelizmente, porque os católicos EMPORCALHARAM o que poder-se-ia aproveitar de seus livros.
    .
    Se inventaram este Testimonium Flavianum, por exemplo, como crer em todo o resto se os originais NÃO MAIS EXISTEM e se a igreja têm interesses inconfessáveis até hoje?
    .
    Não quero mostrar detalhes guri. Se tu quiseres vai pesquisar, deixa de ser bucha de canhão de católicos sem fé, sem Jesus, sem discernimento, aliás, péssimos católicos, pois fazem obras iníquas com um prazer orgulhoso e presunção patética repetindo os seus antecessores no que tinham de pior.
    .
    02 – Aqui outra apelação da tua parte. Eu devolvo a pergunta: QUAIS DIVERSAS OUTRAS FONTES? As que o JCFF procura entre os mariólogos, cristólogos e pedrófilos? Usa na tua sacristia estas fontes de araque, cresça e apareça!
    .
    03 – Está desconversando. Responda rápido, sem titubear: a igreja adulterou ou não os livros de Josefo? Sim é a única resposta aceitável porque isto está provado, ou tu vai querer negar? Se esta igreja dos infernos mentiu tanto, manipulou a verdade e guardou a gororoba nas suas bibliotecas para pretensamente preservar o “patrimônio histórico da humanidade”, que fique lá dentro apodrecendo toda esta tralha porque o mundo não precisa disso, e quanto a Publio, ou quanto a qualquer uma das milhões de pessoas que existiram em reencarnações passadas, seja senador, seja escravo, seja o que for, nada que venha da igreja tem algum valor em termos de história e eu fico muito satisfeito com o que sei até agora, ou seja, Publio existiu, participou daqueles eventos e retornou para contar a histórica através de Chico Xavier oferecendo nobilitantes exemplos e ensinamentos para a edificação de uma sociedade melhor.
    .
    Se formos ficar correndo atrás do próprio rabo em termos de provas históricas, sem analisar o conteúdo e o valor da obra em questão, perderemos tempo numa vã agitação em torno de nada. O tempo urge! É preciso avançar, progredir, e deixar as discussões estéreis para os diversionistas.
    .
    Se a razão de existir esta igreja, que é o próprio Jesus Cristo, não possui provas aceitáveis de que tenha existido dentro dos mesmos critérios da ciência História, porque alguém vai dar ouvidos aos argumentos viciados de qualquer um que faça uso do material que está lá nas bibliotecas destes açambarcadores da verdade?
    Reservo-me o direito de atribuir esta lengalenga no rol das provas anedóticas, como tu me explicou outra vez, até que surja alguma coisa que mereça respeito.
    .
    04 – Quem foi que te disse que Rochester era espírita? Rochester era um ESPIRITO que escreveu livros no século XII através da médium russa, livros romanceados que buscavam apresentar de forma fantástica histórias de magos, de elixires da longa vida, de vampiros do antigo Egito, enfim, em minha opinião eram romances com utilidade de despertar o interesse para as leis de causa e efeito, reencarnação, autobiográficos em alguns casos, mas não eram livros doutrinários. Eu os li e nunca os tomei por “Espíritas”, mas como entretenimento, assim como quando alguém lê livros de qualquer outra ficção. Se é possível tirar mensagens construtivas, que assim seja, se não, paciência.
    .
    Sendo assim não vejo compromisso do espiritismo com o antissemitismo presentes nestes livros.
    .
    Se alguém descrever as atrocidades do holocausto nazista vai contar fatos que aconteceram de fato, mas daqui a alguns anos poderão surgir pessoas com fobias de rever estas histórias verdadeiras e poderiam começar a negá-la, com já fazem isso hoje pessoas como o Ahmadinejad do Irã, o Hugo Chaves, e poderão começar a ser acusados quem fale sobre o que ocorreu como antigermânicas. É exatamente isso que estão querendo fazer sobre esta questão judia num diversionismo escancarado quando acusam Chico Xavier de antissemita, agora, no caso de Rochester eu acho mesmo que algumas das obras dele são notoriamente antissemitas, mas como se dizia no meu tempo de moleque: “e eu keko com isso”? Não misturo Rochester, Ramatis, Roger Botini, o baiano que o Biasetto gosta tanto, o Robson Pinheiro, Zibia, ou tantos outros que podem até ser médiuns, mas o Espiritismo não tem nenhuma responsabilidade sobre o que eles dizem, e nem os próprios se declaram espíritas, ora bolas.
    .
    “Tu, porém, fala o que convém a sã Doutrina” – Paulo.

  55. Biasetto Diz:

    3º artigo: Houve queima de bruxas e autos de fé por aqui?
    De: Daniela Buono Calainho, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autora de “Metrópole das Mandingas, Religiosidade Negra e Inquisição Portuguesa no Antigo Regime” (Garamond, 2008)
    Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 7, nº 73, outubro de 2011.

    Nos tempos da Inquisição, muitos compartilhava, crenças mágico-religiosas misturando práticas cristãs, indígenas e africanas em nossa terra. Considerados hereges pelo Tribunal do Santo Ofício português, foram acusados de firmar um pacto com o diabo e tachados de feiticeiros pela Igreja.
    Adivinhações, sortilégios, uso de amuletos protetores, feitiços para relações amorosas, confecção de unguentos e poções mágicas, práticas curativas que fugiam aos padrões da medicina oficial, cerimônias de cultor a ídolos pagãos, comunicação com os mortos, benzeduras, evocações do diabo – enfim, todo este universo de crenças e práticas encantou a população colonial. No entanto, jogou seus protagonistas nos temidos cárceres inquisitoriais.
    Mas, dentre os delitos heréticos do foro da Inquisição, a feitiçaria foi um dos menos perseguidos, tanto no Brasil como em Portugal, representando apenas cerca de 3,6% os acusados deste crime nos séculos XVII e XVIII. Nenhuma bruxa foi queimada no Brasil, porque todos os casos de réus acusados pelo Santo Ofício eram enviados para Portugal e lá julgados. E, na verdade, pouquíssimos bruxos e bruxas foram queimados. A maioria deles foi penalizada com degredo e prisão. Os que receberam a sentença de morte na fogueira corresponderam a cerca de 0,6% de todos os réus daquele período. Isto prova que Inquisição não é sinônimo de fogueira. A maioria dos que subiram aos cadafalsos portugueses era de cristãos-novos supostamente judaizantes, ou seja, judeus convertidos aos cristianismo suspeitos de professarem sua fé original em segredo, alvo principal do Tribunal.
    As outras penas inquisitoriais não foram menos atrozes: degredos para regiões inóspitas em Portugal, no Brasil ou na África; trabalhos forçados nas embarcações do rei; confiscos de bens, levando muitos à pobreza e à miséria, e ainda penas socialmente humilhantes e infamantes, como açoites públicos, uso de trajes de condenados pela Inquisição e exposição à porta de uma igreja com uma vela na mão.
    Os autos de fé eram símbolos inequívocos do poderio do Santo Ofício junto à população. Num domingo, saíam em procissão as autoridades inquisitoriais, eclesiásticas e também o rei, até chegarem a uma praça pública, onde estava montado um grande anfiteatro para o evento. Os condenados ouviam os sermões dos sacerdotes e, depois, a leitura pública de suas sentenças. O ápice do espetáculo era a execução dos “hereges”: alguns agonizavam nas fogueiras, por serem renitentes em suas crenças, e outros eram queimados já mortos, estrangulados antes por terem se rendido à fé católica nos últimos instantes. Mas, aqui no Brasil, não tivemos nenhum auto de fé desta natureza, uma vez que o Tribunal de Lisboa centralizou todos os trabalhos dos caos relativos ao Brasil, desde o início do processo dos réus até sua sentença final.

    Comentários:
    – o JCFF disse que eu teria que provar as coisas que disse, naquele comentário que fiz, no outro artigo.
    – pois bem JCFF, estou provando, nos comentários que estou fazendo aqui, os quais intitulei “1º artigo”, “2º artigo”, “3º artigo”, tem muito mais.
    – por exemplo: eu disse que a igreja católica, se enriqueceu às custas de doações, saques e pilhagens. Veja o que diz este artigo: ele fala em confiscos de bens – isto é ou não é roubo? Vamos me responda, rebata cada um dos artigos que estou colocando aqui, com suas incríveis habilidades “diversionistas”, me prove que tua igrejinha não tem culpa no cartório.

  56. Biasetto Diz:

    Scur,
    A tua tentativa em querer provar a existência de Publius Lentulus, está cada vez mais esvaziada.
    Eu atrito com o JCFF por causa das tentativas dele em defender a “santa igreja católica”. Porém, já disse e volto a repetir: ele partiu da seguinte análise: “Chico Xavier disse que era médium. Disse que tinha um mentor espiritual chamado Emmanuel que, por sua vez, lhe contou (e pra todo mundo, através do livro “Há dois mil anos”), que foi um senador romano, chamado Publius Lentulus. Pois bem, Scur: o JCFF não acreditou nisso e pesquisou na História, não encontrando nenhum senador romano, da época de Cristo, com este nome. Isto é fato, Scur. Você goste ou não, isto é real. O resto, é conversa fiada.

  57. Contra o Chiquismo. Diz:

    “digo que o Espiritismo está muito melhor sem você e não dou os parabéns à igreja que o acolher.”

    Não está melhor também sem o Waldo Vieira?

    ” Sempre digo que quando se atribui outra encadernação a certa pessoa, isso é ASQ – Acredite se quiser”

    Encardenação? Ou encarnação? Mas de qualquer forma, nem vc mesmo acredita na revelação de Alan Kardec. Imagina nas revelações do CX…

    “Kardec estava limitado aos da sua época.”

    Mas muitos dizem que nos dias de hoje ele está super atual. E como codificou de ‘espíritos superiores’, não pode haver erro nas mensagens recebidas por ele. Ou então os ‘espíritos superiores’ erraram.

    “A Ciência cometeu MUITOS erros, meu caro, mas dirá você que a Ciência não presta por causa disso?”

    Mas não foram cometidos por ordem, mensagem ou inspiração de ‘espíritos superiores’.
    Aliás, a ciência é o que desqualifica as materializações de Uberaba, os erros dos livros de A. Luis, o CX nunca aceitou a se submeter a um teste cientificamente controlado…

  58. Biasetto Diz:

    Entrevista com José Saramago:
    – Entrevistador: Tem uma pergunta aqui da plateia … “depois de passar por grave estado doentio, o senhor mudou a concepção que tem Deus?”
    .
    — Saramago: E por que que eu teria de mudar a concepção que tenho de Deus? Por que me salvou a vida, supostamente? Quem me salvou a vida foram os médicos, e aquela senhora que está ali sentada… Não brinquemos … Pra mim, não quero ofender ninguém, Deus simplesmente não existe, existe na cabeça das pessoas … Inventamos de Deus porque precisávamos de Deus, acreditávamos em uma 2ª vida, inventamos o paraíso, o fogo do inferno … o purgatório, que agora está um pouco desqualificado e sobretudo inventamos esta coisa diabólica que é o pecado. Quando a igreja inventou o pecado, inventou um instrumento de controle. Não tanto das almas, porque a igreja não se importa com as almas. Uns instrumento de controle dos homens, do corpo. O que perturba a igreja católica é o corpo. O corpo, o corpo com sua liberdade, com seus apetites, com suas necessidades. Precisamos de Deus? Precisamos de Deus pra quê? … A bíblia foi escrita em dois mil anos. E a bíblia não é um livro que se possa deixar nas mãos de um adolescente, aquilo só tem maus conselhos: assassínios, incestos, aquilo é um desastre!

  59. Roberto Diz:

    Biasetto,
    É fato que tu comeu na mão do JCFF e das catolicadas milenares. Antes de conhecer o varefun desta figura gostava da literatura dos romances espíritas, tinha aversão ao destino de quem não controlou suas paixões, mas tinha respeito pelos exemplos deixados por Chico Xavier.
    Depois se deixou levar por esta cantilena, esta falácia, este amontoado de sofismas, mentiras e verborragia, e como já claudiva na fé que tu nunca teve, te debandou para o lado dos católicos ressentidos pelo poder que se esvai e decidem guerrear em nome desta supremacia que para o bem da humanidade está se extinguindo.
    Os autores que este indivíduo cita estão com o pé no catolicismo, estudam suas ciências inexistêntes, tiram diplomas, se arvoram a historiadores, mas são embusteiros de primeira.
    Aonde tu viu falar da ciência “mariologia”? Qual é o sentido desta tolice se não se conhece quase nada do personagem Maria de Nazaré? Como é que inventam uma ciência disso?
    Olha aquele Settipani que há uns anos atrás o JCFF citava como o fino da bossa, o baita historiador que abalizava os dizeres dele (viu que não falou mais no cara?) e que se revelou, mediante alguma pesquisa, um leitor de mão, um advinhador de parentescos com romanos antigos para quem lhe pagar para desvendar a árvore geneológica da pessoa.
    Se tu não sabe, e se não sabe é porque não quer também, este tal consenso histórico do caramba que esta figura mostra aqui em cansativos textos enjoados, são de católicos defendendo a unhas e dentes a veste rota que um dia adornava a reputação de um padre, bispo ou sei lá o que.
    Vá averiguar se não são a maioria deles padres ou afins! Vá consultar a fundo antes de assumir uma besteira destas.
    .
    Não há NENHUMA certeza histórica da existência de Jesus Cristo e os católicos forjaram as que apareceram, e dentre elas, a mais citada por eles, a mais importante, é esta palhaçada feita nos textos deste tal de Josefo.
    .
    Não há NENHUMA certeza histórica da existência de Publio Lentulus assim como não há a mesma certeza para centenas de milhões de pessoas, e não é porque o tal Josefo, pobre coitado que não é conhecido por ninguém de fato uma vez que foi retalhado pelos interesses católicos fazendo-o desacreditado, talvez sem o merecer até, mas não é por causa da não citação de Publio no que foi COPIADO dos livros de Josefo que eu vou acreditar nesta ciência furada, assalto monumental cometidos em nome de uma historiografia encomendada por estes mercenários, ou opiniões e versões criadas por estes malucos.
    .
    Se tu não gostou dos livros de Emmanuel, muito normal, não é obrigado, agora, se tu rebate a cara de pau destes senhores de quererem negar a história das perseguições católicas, porque acredita que nem um cordeirinho nas conclusões desta gente?
    .
    Não existem, até onde se sabe, NENHUMA comprovação aceitável de zilhões de coisas do passado, e nem por isso vou dizer que zilhões de coisas simplesmente não aconteceram porque não tivermos registros disto. É uma questão de bom senso e justiça.
    .
    Se Chico Xavier fosse o que vocês dizem que ele é, porque não porcuraria um senador que estivesse nas citaçoes destes livros de josefo para se livrar do aborrecimento de ter este nome negado pelos “pesquisadores da biblioteca do Vaticano”?
    .
    Tem que querer muito acreditar neste monte de lixo de pesquisa, lixo porque tendencioso e condutor de consciências à conclusões equivocadas e apressadas.
    .
    Que estes católicos tão ilustres tratem de fazer uma defesa que valha a leitura para a existência de Jesus Cristo, e depois conversamos, enquanto isso, deixe estas teorias no terreno das possiblidades que representam sem serem provadas.

  60. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    .
    comentando:
    .
    01 – “Os argumentos mais meia-boca que ele apresentou foram os concernentes ao Josefo, só que os livros escritos por ele foram VERGONHOSAMENTE interpolados, MENTIROSAMENTE adulterados pela Igreja, portanto, o que se diga sobre Josefo é suspeito, infelizmente, porque os católicos EMPORCALHARAM o que poder-se-ia aproveitar de seus livros.”
    .
    A interpolação foi mínima, ínfima, segundo o recente estudo de Alice Whealey, e ela provavelmente ocorreu sem intenção. Ela diz:
    .
    “Embora tenha havido alguma alteração de uma parte do Testimonium, a evidência textual de ambas as tradições (direta e indireta), sugere que essa adulteração foi mínima: a mudança de “pensado ser [o Cristo]” para “era [o Cristo]” é de longe a mudança mais significativa [..] Outras mudanças para as quais há alguma evidência textual real, […] são semanticamente pequenas ou insignificantes, e, provavelmente, ocorreram acidentalmente através de erros de cópia.”
    .
    E nem precisamos de Josefo para defender a historicidade de Cristo:
    .
    Tácito (55-120) (escrevendo sobre o incêndio de Roma)
    “Nero acusa aqueles detestáveis por suas abominações que a multidão chama de cristãos. Esse nome vem de Cristo, que sob o principado de Tibério, foi mandado para o suplício pelo procurador Pôncio Pilatos. Reprimida momentaneamente, essa superstição horrível rebrotou novamente, não apenas na Judéia mas agora dentro de Roma” (Anais, capítulo XV, p. 54)
    .
    Suetônio (70-128) (falando da vida do imperador Cláudio)
    “O Imperador expulsou de Roma os judeus que viraram causa permanente de desordem pela pregação de Cristo” (Vida de Cláudio, cap 25, p. 4)
    .
    Plínio, o Jovem (61-114) (escrevendo para o imperador Trajano)
    “Os cristãos têm o hábito de se reunir em um dia fixo para rezar ao Cristo, que consideram Deus, para cantar e jurar não cometer qualquer crime, abstendo-se de roubo, assassinato, adultério e infidelidade”. (Carta a Trajano, cap. X, p. 96)
    .
    02 – “Se inventaram este Testimonium Flavianum, , por exemplo, como crer em todo o resto se os originais NÃO MAIS EXISTEM e se a igreja têm interesses inconfessáveis até hoje?”
    .
    Vai refutar o trabalho da Alice Whealey, Scur. Ou encontre uma refutação decente do trabalho dela.
    .
    03 – “Aqui outra apelação da tua parte. Eu devolvo a pergunta: QUAIS DIVERSAS OUTRAS FONTES? As que o JCFF procura entre os mariólogos, cristólogos e pedrófilos? Usa na tua sacristia estas fontes de araque, cresça e apareça!”
    .
    Inscrições. Saberia se tivesse lido de verdade o artigo http://obraspsicografadas.haaan.com/2011/lntulo-e-o-conselho-de-guerra-de-tito/
    .
    04 – “Está desconversando. Responda rápido, sem titubear: a igreja adulterou ou não os livros de Josefo?”
    .
    Os copistas, de forma não intencional, em trechos mínimos e insignificantes.
    .
    05 – “Sim é a única resposta aceitável porque isto está provado, ou tu vai querer negar? Se esta igreja dos infernos mentiu tanto, manipulou a verdade e guardou a gororoba nas suas bibliotecas para pretensamente preservar o “patrimônio histórico da humanidade”, que fique lá dentro apodrecendo toda esta tralha porque o mundo não precisa disso,”
    .
    Kardec adulterou o Livro dos Espíritos muito mais e você não reclama. Aliás, Kardec definitivamente foi a primeira pessoa que temos certeza absoluta que adulterou palavras atribuídas a Cristo. Você deveria ser coerente e jogar fora o Livro dos Espíritos.
    .
    06 – “e quanto a Publio, ou quanto a qualquer uma das milhões de pessoas que existiram em reencarnações passadas, seja senador, seja escravo, seja o que for, nada que venha da igreja tem algum valor em termos de história e eu fico muito satisfeito com o que sei até agora, ou seja, Publio existiu, participou daqueles eventos e retornou para contar a histórica através de Chico Xavier oferecendo nobilitantes exemplos e ensinamentos para a edificação de uma sociedade melhor.”
    .
    Claro, ele ajudou muito a construir uma sociedade melhor com textos antissemitas dizendo-se uma pessoa que não existiu, e inventando um julgamento de Jesus com Barrabás que não existiu, Barrabás este solto através de um costume que não existiu, como denuncia Filo de Alexandria (que existiu).
    .
    07– “Quem foi que te disse que Rochester era espírita? ”
    .
    Os próprios espíritas divulgando os livros de Rochester em blogs que objetivam divulgar livros exclusivamente espíritas, como este:
    .
    http://www.institutochicoxavier.com/blog/?tag=j-w-rochester
    .
    Este blog e parte integrante do site do Instituto Beneficente Chico Xavier e foi criado exclusivamente para a divulgar o livro espirita.
    Aqui o leitor amigo, vai conhecer uma infinidade de livros.
    Sejam bem vindos ao maravilhoso mundo do livro espirita!”
    .
    Os livros de Rochester constam entre os livros espíritas, portanto. Aliás são divulgados por editoras espíritas, como a EDITORA ESPIRITA CORREIO FRATERNO DO ABC.

  61. Biasetto Diz:

    Scur,
    Num debate, todos têm o direito de opinar, defendendo as suas ideias.
    Porém, espera-se, que os debatedores façam uso de evidências pra dar sustentabilidade ao que pensam.
    Exatamente, este é o problema dos religiosos que querem defender uma crença, baseados na fé. Não apresentam evidências que comprovem suas convicções e, pior, refutam as evidências que indicam a fragilidade de suas crenças.
    O JCFF não provou de forma indiscutível, que Emmanuel/Lentulus nunca existiu/existe. Mas ele provou, até o momento, que não existem provas históricas, que deem sustentabilidade a este hipótese. Então, isto é fato. Não importa pra mim, nesta questão, se ele é católico, se ele consulta bibliografia católica. Estou me referindo a este fato. Você, como espírita kardecista, chiquista … sei lá o que mais, se não concorda, precisa mostrar a contraprova. Você a tem? Não, então …

  62. Biasetto Diz:

    Só mais uma coisa Scur:
    – Cristo não era uma figura pública, uma autoridade romana. Ele era só mais um, em meio a tantos.Se ele foi fantástico, esta é outra história. Perceba, que a “divinização” dele, ocorre depois de sua morte. Ele não teria sido crucificado, simplesmente porque era o “filho de Deus”. Ele seria um revolucionário, um “perigo a ser contido”.
    – Publius Lentulus, era senador romana, uma autoridade, uma pessoa pública, alguém de destaque. Então, é razoavelmente lógico, imaginar que deveria haver algum registro sobre ele. E veja, que Cristo, mesmo sendo um cidadão comum, passou a ser mencionado, tempos depois de sua morte, se tornando em figura de grande destaque na história do mundo ocidental. E Lentulus? Cadê?
    Aí, você disse, por que Chico Xavier não escolheu um senador conhecido, pra representar a reencarnação de Emmanuel. A resposta, acredito, está na tal carta, em que Lentulus fala de Jesus. Esta carta, era aceita (alguns acreditavam nela), como autêntica, como um documento, ou pelo menos tinha uma certa importância neste sentido. Então, Chico poderia ter tido a ideia do Lentulus, exatamente, porque soube da carta e desconhecia a crítica sobre a autenticidade dela. O que ele não imaginava, é que a tal carta seria considerada forjada. Sobre este acontecimento, penso que o Vítor pode explicar melhor.

  63. Vitor Diz:

    Oi, Biasetto
    você disse: “O JCFF não provou de forma indiscutível, que Emmanuel/Lentulus nunca existiu/existe.”
    .
    No meu entender provou sim, de forma indiscutível. Ninguém contesta a composição do Conselho de Guerra de Tito descrita por Flávio Josefo. E ele seria punido caso tivesse se esquecido do Lentulus. E para todos os outros citados no Conselho temos outras provas, além de Josefo, de sua existência.
    .
    Além disso, mesmo que tal personagem existisse, as coisas descritas por ele no livro Há Dois Mil Anos são impossíveis, como o julgamento de Jesus e Barrabás, entre várias outras coisas, como “o fato de se citarem as tropas romanas na Judéia como se constituindo de legionários, quando ANTES DA REVOLTA DE 66-72 DC JAMAIS ESTACIONARAM LEGIÕES NA PROVÍNCIA DA JUDÉIA, apenas tropas auxiliares; à localização equivocada dos martírios cristãos da éopca de Nero no Circo Máximo, quando, segundo Tácito, ocorreram nos jardins de Nero, na esplanada do Vaticano, pois o Circo Máximo estava arruinado justamente por causa do incêndio de Roma; à consideração, totalmente equivocada, acerca da população da cidade de Roma [o uso da “teoria do milhão”]; etc., etc., etc.).”
    .
    Assim, é indiscutível.

  64. Marcos Arduin Diz:

    “Não está melhor também sem o Waldo Vieira?”
    – Está sim! Waldo fez o que achava que lhe convinha melhor: seguir sua vaidade. Ele queria ser o centro das atenções e viu que ao lado do Chico, seria sempre uma sombra. Por isso resolveu largar o Espiritismo e fazer a sua própria seita esotérica. Mas se sonhava vê-la suplantar o Espiritismo em vista do cientificismo reinante na sua seita, quebrou a cara. Chico continuou conhecido e admirado no Brasil inteiro. O Waldo acabou esquecido. Não fez nenhuma falta.
    .
    “Encardenação? Ou encarnação? Mas de qualquer forma, nem vc mesmo acredita na revelação de Alan Kardec. Imagina nas revelações do CX…”
    – Falei encadernação de brincadeira, ô meu. Ao contrário de você, eu tenho senso de humor. É… posso acreditar nas revelações dadas a Kardec (não foi ele quem inventou as ditas revelações), posso duvidar do que não acho correto (o Espiritismo permite isso, viu?), e com isso não perder a minha condição de pensador autônomo, coisa que me aconteceria se aderisse a alguma seita qualquer.
    .
    “Mas muitos dizem que nos dias de hoje ele está super atual. E como codificou de ‘espíritos superiores’, não pode haver erro nas mensagens recebidas por ele. Ou então os ‘espíritos superiores’ erraram.”
    – Ué? Até coisas que Aristóteles disse podem estar super atuais hoje em dia… Kardec estaria “super atual” em que especificamente? E de onde o cavalheiro tirou que ele recebeu a Codificação de “espíritos superiores”? Ele a recebeu de ESPÍRITOS. Qual o exato nível da categoria deles nem sempre se dá para aquilatar. Espíritos superiores são MUITO SUPERIORES a nós. Um professor universitário não precisa deixa sua cátedra para falar coisas elementares a crianças num jardim da infância quando têm mais o que fazer. Qualquer monitora com uma apostila na mão pode muito bem dar conta da criançada.
    Isso é o mesmo para nós. Espíritos superiores não precisariam falar a Kardec aquilo que espíritos medianos poderiam falar-lhe muito bem. Se alguém lhe disse que só espíritos superiores falaram a Kardec, ou foi por excesso de entusiasmo ou foi por pura ignorância. Você não é o único ignorante que passou pelas fileiras espíritas.
    .
    “Mas não foram cometidos por ordem, mensagem ou inspiração de ‘espíritos superiores’.”
    – E quem disse que Kardec cometeu seus erros por ORDEM, MENSAGEM OU INSPIRAÇÃO de espíritos superiores? Kardec tinha apenas os conhecimentos de sua época e as mensagens que recebia tinham de se enquadrar nisso. Ele não era um profeta bíblico que só dizia MUUU! quando recebia alguma coisa. Ele DUVIDAVA, QUESTIONAVA e se a coisa não estava bem explicada, punha de quarentena ou rejeitava. A título de exemplo, se lhe fosse revelado que não há raças, que não há diferenças genéticas significativas entre os povos, que negros, brancos e amarelos são tudo farinha do mesmo saco em matéria de inteligência, moralidade, etc e tal. Como um espírito ia se virar caso Kardec o questionasse dentro dos conhecimentos de sua época? Como o espírito iria desmentir tudo isso sendo que o aspecto externo era o parâmetro de identificação de raças, Mendel nem havia publicado o que fez, e nunca se fizera qualquer trabalho que provasse as capacidades iguais dos diferentes povos? Por que Kardec deveria duvidar do que dizia a Ciência da sua época para aceitar o que um espírito lhe revelasse sem ter meios de provar o que disse? Não me criticou você por “aceitar” revelações do Chico Xavier?
    .
    “Aliás, a ciência é o que desqualifica as materializações de Uberaba, os erros dos livros de A. Luis, o CX nunca aceitou a se submeter a um teste cientificamente controlado…”
    – Que Ciência meu caro? O Waldo & Cia Bela tentaram fazer um trabalho científico com as tais materializações, mas por culpa da vaidade do Waldo, tudo se acabou antes de se chegarem a resultados conclusivos. O André Luís ter dito bobagens científicas dos anos 1930 que só depois se viu que eram bobagens… Qual é o problema? Sabe, neste ano, quando for aplicar uma avaliação dos meus alunos, vou pedir para que pesquisem uma BOBAGEM botânica que é dita até hoje em livros e periódicos científicos. Se na Ciência acontece isso, qual o problema de ter acontecido por conta de um espírito?
    Ah! É? E QUEM foi propor a Chico um teste cientificamente controlado? Como era esse teste? O que ficaria provado com ele? Solta o verbo aí meu caro! Já vi mais de uma vez essa alegação, mas nunca me foram apresentados os nomes, os testes e o propósito destes.
    Fico no aguardo.

  65. Contra o Chiquismo. Diz:

    “E de onde o cavalheiro tirou que ele recebeu a Codificação de “espíritos superiores”? ”

    Então o ‘espirito da verdade’, e outros que aparecem no fim do ‘livro dos espíritos’ são zombeteiros?

    Não duvido, pra Kardec escrever tanta besteira só podiam ser zombeteiros mesmo.

    E tantos que falam em centros que Kardec era um ‘espirito superior’? Só veio na terra com a missão da ‘codificação’…

  66. Marcos Arduin Diz:

    “Então o ‘espirito da verdade’, e outros que aparecem no fim do ‘livro dos espíritos’ são zombeteiros?”
    – Não. Eram espíritos comuns, do mesmo nível da humanidade da época.
    .
    “Não duvido, pra Kardec escrever tanta besteira só podiam ser zombeteiros mesmo.”
    – Tanta besteira qual, cara pálida? Kardec escreveu dentro dos limites dos conhecimentos de sua época. Então, DENTRO DESSES LIMITES, diga aí qual foi a tanta besteira que ele escreveu.
    .
    “E tantos que falam em centros que Kardec era um ‘espirito superior’? Só veio na terra com a missão da ‘codificação’…”
    – Já não lhe disse que você não é o único ignorante que passou por centros espíritas?

  67. Marcos Arduin Diz:

    Ah! Antes que eu me esqueça:
    Quem foram os cientistas que procuraram o Chico Xavier, propondo-lhe que se submetesse a testes científicos controlados? Quais eram esses testes e o que se deduziria dos resultados obtidos?

  68. Biasetto Diz:

    Vítor,
    O JCFF também já me convenceu, que Emmanuel/Lentulus é pura ficção. De qualquer forma, eu quis dizer, com muita boa vontade, que a questão fica em aberto, entendendo, que por menor que seja, talvez surja uma nova descoberta histórica, algo assim, o que não é impossível, mas é pouco provável de acontecer, convenhamos!
    E também, quis dizer, que cabe aos chiquistas, tipo Scur, mostrarem argumentos concretos, pra derrubarem as ideias, as pesquisas do JCFF.
    Com tudo, tudo que já pesquisamos aqui, desde as suas pesquisas iniciais, ainda fica lá, uma “dosinha” de dúvida, se Xavier recebeu alguma inspiração, algo assim. Pra mim, o que fica bem claro, disso eu não abro mão, é que foi criado um mito em torno de CX, isto é indiscutível. Como também, considero caso resolvido, que os livros dele, muitos e muitos foram copiados de outros. Agora, se alguém ainda insistir em querer provar, que os espíritos fizeram isto, ou que os espíritos o ajudaram a escrever, copiar, sei lá, aceito até pensar a respeito. Agora, que não foi do jeito que os espíritas dizem, com certeza, não foi.

  69. Gilberto Diz:

    Esperro que nesse segundo filme, apareçam os Klingons.

  70. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Ah! Antes que eu me esqueça:
    Quem foram os cientistas que procuraram o Chico Xavier, propondo-lhe que se submetesse a testes científicos controlados? Quais eram esses testes e o que se deduziria dos resultados obtidos?”

    Os nomes e os testes seriam indicados pela Revista O Cruzeiro, – no repto de honra do caso das materializações de Uberaba, lembra?? -mas CX e os médicos correram, peidaram , bateram fofo, cagaram o pau, cagaram goma,amarelaram e outras expressões populares do Brasil.

    “2º a examinarem os nomes de representantes que a Revista designará, como observadores, escolhidos entre pessoas categorizadas, de reconhecida probidade e de alta qualificação intelectual. (Em caso de recusa de algum nome pelos reptados a Revista designará outro, até que se ajuste a comissão dos três), devendo também êsses entendimentos serem dados a público pela Revista;
    3º a acertarem, com a comissão dos observadores da Revista, os métodos de contrôle a serem adotados para reconhecimento da autenticidade dos fenômenos alegados, entendimentos e métodos êstes que também serão dados a público, na oportunidade; e

    4º a realizar, nas condições afinal estipuladas de comum acôrdo, UMA SÓ MATERIALIZAÇÃO! Bastará UMA!”

    nem vou botar o link aqui do blog, vou botar outro link com a mesma revista pra ver que não é só aqui que se persegue a verdade e se combate a mentira.

    http://www.arcanjomiguel.net/resgate_revista_cruzeiro.html

    CX: um FOLOTE!

  71. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=BzI8kWvwzms

  72. Contra o Chiquismo. Diz:

    ” Já não lhe disse que você não é o único ignorante que passou por centros espíritas?”

    Prefiro a minha burrice do que a “intelectualidade” do Divaldo, Raul Teixeira, CX…

  73. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=P8pRwF5ftTM&feature=related

  74. Marcos Arduin Diz:

    Ei seu Contra Chiquismo, eu lhe perguntei quais CIENTISTAS propuseram AO CHICO para que ELE se submetesse a tais e quais testes científicos controlados.
    O que você me arranjou é uma BALELA, inclusive porque o médium não era ele.
    .
    1 – Essa revista aí chamou os médicos que faziam a pesquisa de farsantes, mistificadores, etc e tal, SEM LHES DAR DIREITO DE RESPOSTA.
    .
    2 – Sentiam-se tranquilos em recorrer a esse expediente, pois os Diários Associados eram, proporcionalmente, em sua época de ouro mais do que a Globo hoje. Outros grupos de comunicação até tinham “pacto de não agressão”, ou seja, se o Cruzeiro difamasse alguém, os outros grupos não abririam espaço para que esse alguém se defendesse, exceto por matéria paga.
    .
    3 – Só que Jorge Rizzini e Luciano dos Anjos estragaram essa escrita: em programas televisivos, eles defenderam a médium, os médicos e o Chico. E foi aí que a “solução” para esse impasse foi esse absurdo repto de honra.
    .
    4 – Depois de toda a avacalhação que fizeram contra a médium e os pesquisadores, quem garantiria que a revista ia se retratar do que disse caso os resultados da sessão fossem favoráveis à médium?
    .
    5 – O líder da equipe que investigava a médium era o Waldo Vieira. Por vaidade, permitiu aos repórteres do Cruzeiro que assistissem a uma sessão, onde bateram fotos, tiveram a liberdade de revistar a médium e o ambiente, assim como os presentes. NÃO DERAM nenhum flagrante de fraude nessa sessão, mas depois nas reportagens passaram a avacalhar com todo mundo.
    .
    6 – O Waldo, diante deste escândalo todo, covardemente fugiu e largou a todos na mão. Diz ele lá nas suas Tertulias, que “um repórter amigo” lá do Cruzeiro recomendou que ele sumisse por uns tempos e Waldo mesmo dizia que não ia peitar o Cruzeiro, pois eram gente rica, com muitos advogados e até um senador no meio…
    .
    7 – A médium, Otília Diogo, era uma mulher pobre, porém esperta e muito ambiciosa. Com todo esse escândalo que o Cruzeiro promoveu, ela se viu famosa no Brasil inteiro. Agora não precisava mais do Chico para aparecer e seguiu sua carreira solo… Até ser pega em fraude mesmo.
    .
    8 – Os outros colegas do Waldo, vendo-se abandonados por ele, simplesmente largaram tudo. Portanto não havia mais como “fazer UMA SÓ sessão de materialização, ainda mais diante de repórteres nada honestos.
    .
    É isso.

  75. Roberto Diz:

    Biasetto,
    .
    Você “come na mão” do vigário geral JCFF, mas não está só neste manjar; o Arduin, que deveria ser alguém mais conhecedor da doutrina espírita, também come junto contigo, além é claro de vários outros que por aqui passam.
    .
    Este sujeito dá mostras claras de suas intenções: defender a sua “santa mãe igreja católica” a todo custo, usando de qualquer subterfúgio, sofismas, fontes suspeitas, tudo que lhe chegar ao alcance para difamar seu maior inimigo: a verdade. Como Chico Xavier foi um dos representantes fiéis da verdade, como foi e é reconhecido pelo muito que fez pelo bem da humanidade, passa a ser o alvo principal.
    .
    Quais foram as evidências que este católico trouxe da inexistência de Publio? Vamos começar por uma das preferidas e mostrar como é um bem urdido SOFISMA:
    .
    CONSELHO DE GUERRA DE TITO –
    Utilizou a citação verdadeira (possivelmente) feita por Josefo sobre a composição do CONSELHO DE GUERRA de Tito, filho do imperador Vespasiano que estava num cerco a Jerusalém, e imputou a Emmanuel uma alegação que o mesmo não fez de que Publio tivesse feito parte deste conselho.
    No livro é dito por Emmanuel claramente: “conselho de civis”. Chegou assim à conclusão que na melhor das hipóteses é uma mera opinião pessoal, uma versão, e a repete presunçoso como se tivesse revelado uma grande fraude. Fraudador é ele, JCFF, e o seu boneco de ventríloquo, Vitor Moura.
    Eu não tive acesso ao livro ou texto original de Flavio Josefo, nem ninguém porque eles não existem mais, e nem tampouco aos documentos de estado oficiais de onde Josefo retirou a composição deste conselho, mas admitindo-se que sejam autênticos e não tenham passado pela mão adulteradora da igreja católica, é uma prova À FAVOR de Publio, pois o conselho era de guerra, e como tal deveria ser formado por militares. Publio não estava nesta condição e foi convocado pelo imperador Vespasiano para auxiliar o seu filho Tito no avançado de sua permanência lá em Jesusalém.
    Então Biasetto, se Emmanuel jamais afirmou no livro Há Dois Mil Anos que Publio teria feito parte do conselho de guerra do filho do imperador Vespasiano, qual é a importância desta alegação mentirosa do JCFF?
    O mais razoável é que fosse desprezada toda e qualquer citação em relação AO CONSELHOR DE GUERRA DE TITO, pois não vale nada, é uma desinformação que não evidencia absolutamente nada.
    Biasetto, cadê então a “evidência para dar sustentabilidade ao que pensa” o JCFF? Pergunto APENAS nessa falácia do “CONSELHO DE GUERRA DE TITO”, e depois podemos passar para a próxima alegação, mas vamos nos concentrar só neste tema até esgotá-lo. Vou facilitar um pouco copiando parte do livro Há Dois Mil Anos já que tu e os outros NÃO FORAM LER PARA CONFERIR e já abraçaram o sofisma do JCFF sem questioná-lo.
    .
    Publio estava com 67 anos na época e foi chamado pelo imperador Vespasiano que lhe disse (cap VIII):

    Chamado a Roma para o cargo supremo, não ousei desobedecer às sagradas injunções que me impeliam ao cumprimento desse grande dever, embora obrigado a deixar meu filho na obra de pacificação da Judeia amotinada, trabalho esse que considerarei, em toda a vida, o meu melhor esforço pela vitalidade do Império, no desdobramento de suas gloriosas tradições.
    .
    Acontece, todavia, que o cerco de Jerusalém se vai prolongando demasiado, acarretando as mais sérias consequências para meus projetos econômicos, no programa restaurador que me propus realizar no governo.
    .
    Suponho que o meu valoroso Tito esteja necessitando de um conselho de civis, além dos assistentes militares que o acompanham na arrojada empresa, e lembrei-me de organizá-lo tão somente com os amigos mais íntimos, que conheçam Jerusalém e suas cercanias. Quando das minhas primeiras incursões na edilidade, tive conhecimento dos seus processos na reforma administrativa da Judeia, sabendo, portanto, da sua permanência em Jerusalém há mais de vinte anos.
    .
    Era, pois, meu desejo que aceitasse, com outros poucos companheiros nossos, a incumbência de orientar melhor a tática militar de meu filho.
    .
    Tito está necessitando da cooperação política de quem conheça a cidade nos seus menores recantos, bem como os seus idiomas populares, de maneira a vencer a situação que se vai tornando cada vez mais penosa.

  76. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    .
    comentando:
    .
    01 – No livro é dito por Emmanuel claramente: “conselho de civis”. […] é uma prova À FAVOR de Publio, pois o conselho era de guerra, e como tal deveria ser formado por militares. ”
    .
    É uma prova de FRAUDE. Não havia essa dicotomia “conselho civil” e “conselho militar”. Havia “conselhos”, e ponto final; dependendo das circunstâncias, haveria mais peso para “assuntos civis” ou para “assuntos militares”, mas não havia uma “carreira civil” separada da “carreira militar” em Roma; os cargos civis e os militares se sobrepunham no “cursus”.
    .
    02 – “Publio não estava nesta condição [de militar] e foi convocado pelo imperador Vespasiano para auxiliar o seu filho Tito no avançado de sua permanência lá em Jesusalém.”
    .
    Errado! Todo senador era “militar” (tinha servido, no mínimo, como tribuno laticlavo numa legião; todos os comandantes de legiões eram senadores, e, como legado propretoriano, tinha comandado as forças auxiliares, ou a legião, ou as legiões, estacionadas em sua província).
    .
    Tanto isso é verdade que no próprio livro “Há 2000 anos” diz: “Era, pois, meu desejo que aceitasse, com outros poucos companheiros nossos, a incumbência de orientar melhor a tática militar de meu filho.” Ou seja, o próprio livro é incongruente, pois diz que Públio é de um inexistente conselho de civis mas vai oferecer conselhos de táticas militares. Se ele não era militar, como ia oferecer táticas militares? E se ia oferecer táticas militares, então por que diabos ele estava num – inexistente – conselho de civis e não no conselho de guerra? O próprio livro se contradiz.

  77. Roberto Diz:

    Agora vamos para a afirmação do JCFF no seu artigo deste blog que o VM citou logo acima para dizer que eu não havia o lido (não só li como participei dos comentários do mesmo artigo).
    .
    Diz o frustrado candidato a preclaro dos nossos tempos, JCFF, logo no início do seu artigo:
    .
    “Emmanuel, o “espírito-guia” de Francisco Cândido Xavier, afirma no livro “Há Dois Mil Anos” (1939) ter sido Públio Lêntulo, senador romano que teria vivido na época de Cristo e que teria participado do conselho de guerra de Tito (págs. 392-395).”
    .
    Agora me diga Biasetto, ONDE está dito isto no livro? Em lugar nenhum meu caro, é uma mentira deste figura, uma mentira cabeluda que é escondida com a ousadia de citar o próprio texto do livro no seu artigo como se o mesmo autenticasse a alegação deste falsário e desonesto pesquisador chamado JCFF. É por isso que este meliante JAMAIS vai escrever um livro, JAMAIS vai se expor ao ridículo pois sabe que seus argumentos e versões são bastas de furos, de mentiras, de alegações falsas, de distorções. Este sujeito tem que se esconder neste blog que já é uma mentira desde o berço, lugar que clama pela ciência e não faz uso da mesma. É a mesma estratégia dos “médiuns espirita” que põem plaquinhas na frente de casa dizendo que leem mão, jogam búzios, jogam cartas e tal – propaganda enganosa.
    .
    Continuando seu sofisma o JCFF diz: “Assim sendo, a própria noção da existência de “conselheiros civis” é bem estranha (para se dizer o mínimo)”.
    .
    Ora, “estranha”? Quer dizer que ele achou estranha então? E daí que ele achou isso tchê? Qual é a ciência que iluminou este achismo?
    .
    A única coisa que ele poderia ter discutido em seu artigo era a existência ou não de auxiliares civis a convite de um imperador para oferecer seus préstimos aconselhando como uma pessoa de confiança que havia estado 20 anos antes em mandato como procurador romano na Judéia. Teria ele que PROVAR que um imperador romano jamais pediria conselho a nenhum amigo, que não se davam conselhos naquela época, que não se enviavam colaboradores para as guerras a não ser que fossem militares. Ora, não vai conseguir provar isso tão fácil pois já é difícil, ou quase impossível, poder se consultar os próprios documentos oficiais do governo romano que talvez pudessem conter decretos ou sei lá o que que firmasse o envio de pessoas assim para missões especiais.
    .
    Esta questão vai ficar SEM evidência, até hoje pelo menos, e caberá as pessoas usarem o seu discernimento para admitir como algo possível ou não. Fora isso é pura falácia e sofismas que dão falsa autoridade para este senhor JCFF de dizer no final do seu texto o seguinte:
    .
    “Flávio José estava escrevendo história, e seria cobrado como historiador por sua platéia, por sua audiência. Se ele não colocou Públio Lêntulo como membro do conselho de guerra de Tito, é porque ele não fez parte de tal conselho. Sendo assim, Emmanuel mentiu em sua biografia. E não podemos depositar qualquer confiança em um suposto guia espiritual que mente sobre si próprio.”
    .
    Meu Deus! Analisemos só esta frase então:
    ACHISMO DO JCFF (1)
    De onde ele tirou que Flávio Josefo seria cobrado como historiador por sua plateia? Qual o registro histórico que o levou a fazer esta afirmação? Mostre ou mude sua estratégia difamadora.
    ACHISMO DO JCFF (2)
    Se Josefo não colocou Publio no conselho de guerra de Tito é porque ele não fazia parte de tal conselho. Ora bolas, isso é óbvio! Como é que ele iria colocar se o conselho era DE GUERRA? Como é que o JCFF esperaria que conselheiros civis fizessem parte do conselho de guerra, que possivelmente já havia sido formado anteriormente uma vez que no livro de depreende que a guerra já estava em andamento há algum tempo?
    ACHISMO DO JCFF (3)
    Como pode este cara-de-pau dizer que Emmanuel MENTIU sobre sua biografia se Emmanuel não disse o que o JCFF disse que ele disse? Quem é que esta MENTINDO nesta história? Biasetto, tu que fala em evidências que te fazem acreditar nas “pesquisas” do JCFF, me diga se não estamos diante de uma MENTIRA sim, mas do JCFF, e na própria frase do mesmo ele diz que quem mente não pode receber confiança. Tu, Biasetto, CONFIA no JCFF?
    .
    Então concluo, em relação a este sofisma evidência, que tu tens razão quando diz que o JCFF não provou de forma indiscutível que Emmanuel/Lentulus nunca existiu/existe. Para mim ele não provou absolutamente NADA em relação a isso, e especificamente sobre este conselho de guerra ele provou que é uma pessoa indigna de confiança pois bota palavras na boca de Emmanuel e depois cobra e acusa Emmanuel por algo que ele NÃO DISSE, e diante da falta de provas de que Emmanuel teria mentido não cabe a espíritas coisa nenhuma provar estas coisas, mas quem acusou Emmanuel de mentiroso é que tem que rebolar para apresentar esta prova.
    .
    Acho curioso ver em várias citações neste blog que são os espiritas que devem provar que Emmanuel e André Luiz existiram que existem materializações, etc. Os espíritas estão confortáveis com os ensinamentos trazidos por estes espíritos, tentam aplica-los em suas vidas, e sabedores que não existe em toda a sua obra nenhuma orientação para mentir, fraudar, enganar, muito pelo contrário, extremamente oposto a isto, devem deixar aos acusadores a tarefa de PROVAR o que dizem; como não fizeram isso estão sendo meros CALUNIADORES e DIFAMADORES.

  78. Antonio G. - POA Diz:

    Certo, Scur, também acho que cada indivíduo deve ser livre para acreditar na bobagem que quiser…

  79. Toffo Diz:

    Eu me considero convencido da falsidade do conteúdo de “Há 2000 Anos”, bem como da falsidade da alegação de que um espírito chamado Emmanuel, alegado guia de CX, teria sido um senador romano chamado Públio Lêntulus.

    Citando um brocardo jurídico francês e adaptando-o ao caso, “em matéria de casamento, engana quem pode”.

  80. Roberto Diz:

    Não vem com essa Tonigui. Se tu quer dizer que é bobagem colabore de forma positiva para provar que é uma bobagem, senão és tu quem estará dizendo bobagem.
    .
    Cobre dos teus amigos católicos que PROVEM, definitivamente, incontestavelmente, que é impossível Vespasiano pedir a colaboração de amigos de sua confiança, com experiência pertinente ao caso do cerco a Jerusalém, para que auxiliasse seu filho Tito no desfecho desta guerra.
    .
    Fora isso, como disse antes (não apareceu o comentário), é pura encheção de linguiça.

  81. Roberto Diz:

    Toffo,
    Economize brocados e participe da comprovação objetiva do que se pede.

  82. Vitor Diz:

    O Scur está ignorando minha resposta ao post irracional dele?

  83. Antonio G. - POA Diz:

    Scur, eu considero “bobagem” todo e qualquer pensamento religioso, sem distinção. E sem ofensa.

  84. Vitor Diz:

    “Teria ele que PROVAR que um imperador romano jamais pediria conselho a nenhum amigo, que não se davam conselhos naquela época, que não se enviavam colaboradores para as guerras a não ser que fossem militares.”
    .
    Não seja por isso. Os senadores tinham que ser militares. Todos eles. Basta ler sobre o “cursus honorum” em http://obraspsicografadas.haaan.com/2008/livro-h-dois-mil-anos-uma-fraude-histrica-completa-2/

  85. Roberto Diz:

    Tonigui,
    Entendo tua opinião sobre religião, mas não é sobre isso que estaríamos falando. Alguém acusou outra pessoa de mentirosa e apresentou evidências mentirosas para provar isso.
    Questão objetiva, prática, esqueçamos religiões.

  86. Contra o chiquismo Diz:

    “7 – A médium, Otília Diogo, era uma mulher pobre, porém esperta e muito ambiciosa. .”

    Só em vc dizer que ela era médium mesmo, vc atesta a veracidade das ‘materializações’.

    Aí não dá pra discutir mesmo. É por isso que eu prefiro ser um ignorante fora das fileiras espíritas.

    E não tire o CX de fora dessa . Não coloque só os médicos como os fraudadores. Repito, eles correram do REPTO, iam ser indicados cientistas sim, mas eles ‘botaram o galho dentro’. CX sozinho, em defesa do ‘espiritismo’ poderia ter aceitado o desafio, mas saiu com a idéia ‘PublioLentulo, Anchieta, escravo não sei o que lá, Emmanuel me proibiu de fazer materializações, só escrevo livros agora.

    CX=fraude, mentira, escárnio! CX era digno de execração pública!

  87. Vitor Diz:

    O Scur continua ignorando minhas respostas aos absurdos que ele disse.

  88. Toffo Diz:

    Engana quem pode. É enganado quem quer.

  89. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    A insistência de fanáticos desmiolados em certos assuntos chega a dar nojo… Bem, vamos lá, mais uma vez…

    A dicotomia “conselho de guerra” e “conselho civil” simplesmente NÃO EXISTIA (mais uma invencionice de “Emanuel”/“Xavier”), nem na condução de assuntos “civis” (em tempo de paz) e nem na condução de assuntos “militares” (em tempo de guerra). As pessoas (ou autoridades) importantes (como o próprio Imperador, ou governadores provinciais, ou generais, em campanha ou não) tinham, a seu dispor, um “consilium” (a palavra grega usual era “synedrion”), justamente para lhes prestar “conselhos”; normalmente, tinham a liberdade de compor tal “consilium” da maneira que julgassem mais adequada; e, consoante a situação, uma pessoa importante podia ter vários “consilia”. Em Roma, o conselho do Imperador (“consilium principis”) incluía senadores residentes na cidade e juristas; em campanha, tal “consilium” formava-se exclusivamente de militares – pois, no que tange a uma campanha militar, os assuntos a serem discutidos eram de ordem militar e estratégica; ASSUNTOS “CIVIS” FICARIAM PARA DEPOIS DA GUERRA, para o curso “normal” da administração da província. Não se perdia tempo com isso, quando em campanha. Ponto final.

    Não havia, na época, no “cursus honorum” (o elenco de cargos que eram, sucessivamente, ocupados) das duas ordens dominantes da sociedade romana (“senadores”, chamados “clarissimi” ou “senatores”, e “cavaleiros”, chamados “éqüites”) a distinção entre “postos militares” e “postos civis” (embora o “cursus” dos cavaleiros fosse de índole mais “militar” e “tecnocrática” do que o dos senadores). As funções “civis” alternavam-se com as “militares”, e mesmo com as “religiosas”. No caso específico dos senadores, TODOS eles tinham servido, ao menos por um período de 6 meses a um ano, no início de seu “cursus”, como tribunos laticlavos em legiões; se fossem legados imperiais em províncias onde não estacionavam legiões (ou procônsules senatoriais), seriam automaticamente (além de chefes do “executivo” e do “judiciário” locais) comandantes das tropas auxiliares estacionadas (como, aliás, no caso dos “cavaleiros” que governavam províncias procuratorianas – p.ex., Pilatos na Judéia). E, pelo simples fato de serem legados imperiais em províncias onde estacionavam legiões, seriam ou os comandantes (“legati legionis”) dessas legiões (se na província estacionasse apenas uma), ou os comandantes-em-chefe de todas elas, caso houvesse duas ou mais (caso, p.ex., da Síria). Claro, o “cursus” de “Lêntulo”, tal como apresentado em “Há Dois Mil Anos” é ABSOLUTAMENTE ANÔMALO, não informa dele absolutamente nada de coerente ou verificável, a não ser que, na mocidade, havia “servido um ano na administração de Esmirna” – algo SIMPLESMENTE IMPOSSÍVEL, já que Esmirna tinha uma administração própria, a cargo de magistrados locais, e não havia lá nenhum cargo, civil ou militar, que um romano, fosse senador ou cavaleiro, pudesse exercer, ainda mais continuamente, por um ano… Quando, onde e em que circunstâncias “Lêntulo” exerceu o seu vigintivirado? Onde foi tribuno laticlavo? A que colégio sacerdotal já estava ligado? Nada disso é citado, claro, porque, obviamente, isso tudo estava bem acima do conhecimento de “Emanuel”/“Xavier”…

    Vespasiano (e depois Tito) era o comandante-em-chefe duma campanha extraordinária, específica, destinada à supressão da revolta judaica. Para isso, recebera do governo imperial (i.e., do Imperador Nero) o comando de três legiões, bem como duma série de corpos auxiliares, além de soldados de vários dos “reis clientes” da região (incluindo o rei dos árabes nabateus e o próprio soberano “judeu” “independente”, Herodes Agripa II). Na qualidade de comandante-em-chefe, ele (e depois Tito) possuía o seu “consilium” (“synedrion”), que o assessoraria EM TUDO O QUE DISSESSE RESPEITO À CONDUÇÃO DA GUERRA. Tudo. Não havia conselheiros “militares” e “civis”; havia “conselheiros”, ponto final. Não havia um “consilium militaris” e um “consilium civilis”, havia apenas um “consilium”. Assim, p.ex., quando Sulpício Severo (escritor e historiador latino, c.363-c.425 dC), no 2º livro de suas “Crônicas”, narra os fatos relativos à reunião de Tito com os seus, acerca do que fazer no que se referia ao Templo, faz menção simplesmente ao “conselho”, QUE É UM SÓ, e que é, obviamente, militar (como confirma a sua composição, dada por Flávio José), porque militar é a situação: “Fertur Titus adhibito consilio prius deliberasse, an Templum tanti operis everteret. Etenim nonnullis videbatur, aedem sacratam ultra omnia mortalia illustrem non oportere deleri, quae servara modestiae Romanae testimonium, diruta perennem crudelitatis notam praeberet.” (“Crônicas”, livro II, cap. 30, seção 6ª; em tradução livre: “Diz-se que Tito inicialmente propôs deliberar, convocando o seu conselho [de guerra], sobre a conveniência de se destruir um Templo de tão impressionante feição. Porque parecia razoável a alguns que um Templo assim consagrado [à Divindade], célebre entre todas as obras da mão humana, não deveria ser de modo algum destruído, servindo [sua sobrevivência] como testemunho da moderação romana [na guerra], ao passo que sua destruição seria sempre lembrada como um ato de crueldade [injustificável]”). Esse fragmento de Sulpício Severo (que pode reter parte dum texto agora perdido das “Histórias” de Tácito) diz respeito exatamente à passagem do 6º livro de “A Guerra Judaica” de Flávio José, em que se insere a composição do “consilium” – uma das preocupações era justamente, segundo Flávio José, a integridade do Templo (cf. “A Guerra Judaica”, livro VI, cap. 4º, seções 1ª a 8ª [220-270]).

    No caso dum comandante-em-chefe, como já mencionado, todos os conselheiros seriam militares, e mais, os de “voz ativa” seriam os comandantes das legiões – e é isso que transparece no trecho de Flávio José. Faziam parte do “conselho” (“consilium”, “synedrion”) de Tito, que se traduz, em língua portuguesa, “conselho de guerra”, não porque houvesse outro “conselho civil”, mas simplesmente porque assessorava um comandante militar em campanha, os comandantes de todas as legiões (o judeu alexandrino Tibério Júlio Alexandre, que agia como comandante geral do campo, cuidando da organização geral das operações e atuando como segundo-em-comando, i.e., como “praefectus castrorum”; Sexto Vetuleno Cereal, comandante da V “Macedonica”; Aulo Lárcio Lépido Sulpiciano, comandante da X “Fretensis”; Marco Títio Frugi, comandante da XV “Apollinaris”; Gaio Etério Frontão, comandante das duas legiões egípcias; e também Marco Antônio Juliano, o novo “procurador” nomeado para a Judéia, ele também, tecnicamente, um comandante militar – no caso, das forças auxiliares da Judéia). Como ouvintes, estavam também presentes mais militares, agora de patente inferior: os prefeitos (“epitropoi”) e tribunos (“chiliarchoi”). Os “prefeitos” eram os comandantes das unidades auxiliares, quer de infantaria (“praefecti cohortis”), quer de cavalaria (“praefecti alae”). Os tribunos eram os tribunos das legiões (em cada legião havia seis tribunos, auxiliares do “legatus legionis”, e eram tribunos laticlavos, se filhos de senadores, ou tribunos angusiclavos, se da ordem eqüestre).

    Era esse o “consilium”, o “synedrion”, sem qualquer especificação “militar” ou “civil” – no caso, formado pelos principais chefes militares, por que se estava NUMA CAMPANHA MILITAR. Se um “Lêntulo” fosse membro desse “consilium”, ou seja, se fosse, DE FATO, um dos “conselheiros” ligados a Vespasiano e/ou Tito, das duas uma:

    a) Estaria presente na ocasião, e mais, portaria algum título militar. Sendo ele um senador, e duma das mais prestigiosas casas da aristocracia patrícia, o ÚNICO título condizente com seu “status” seria o de comandante de legião (“legatus legionis”) – NENHUM OUTRO seria aceitável, tendo em vista seu grau hierárquico e a nobreza de sua família; mais ainda, não nomeá-lo para um comando legionário (se ele, de fato, estivesse presente na “entourage” de Vespasiano e/ou de Tito) teria sido UMA AFRONTA, UM INSULTO, algo imperdoável na sociedade romana, tão ciosa da hierarquia – uma gafe, e gafe perigosa, que nem Vespasiano e nem Tito cometeriam (iriam indispô-los não apenas com “Lêntulo” e com sua família, mas também, e principalmente, com todo o Senado, cioso de seu “esprit de corps”). Não obstante, conhecem-se TODOS os comandantes legionários ao longo de todas as operações romanas da guerra judaica, e não há NENHUM Lêntulo. Assim, Lêntulo não exerceu nenhum cargo militar na campanha, o que, “ipso facto”, TENDO EM VISTA A NATUREZA DA SITUAÇÃO, o desqualificava para ser “conselheiro”…

    b) Mesmo que se admita, por absurdo, que “Lêntulo” estivesse presente, mas que, por qualquer razão que fosse (sofreu uma diarréia contínua, vomitou incontroladamente, sentiu-se mal, sabe-se lá…), não pudesse estar presente nessa reunião do “consilium” (“synedrion”) do comandante-em-chefe, ele TERIA QUE TER SIDO CITADO em vários lugares de “A Guerra Judaica”, de Flávio José, já que, NAS PALAVRAS DO PRÓPRIO “LÊNTULO”, em “Há Dois Mil Anos”, ele, “Lêntulo”, “[e]m companhia de três outros conselheiros civis, chegou sem maior dificuldade ao destino, colocando-se esse reduzido conselho de íntimos do Imperador à imediata disposição de Tito, que lhe aproveitou os pareceres, utilizando com grande êxito as suas opiniões, filhas de larga experiência da região e dos costumes”. Mas (estranhamente!…) em NENHUM ponto de “A Guerra Judaica” o historiador Flávio José faz menção a esse “conselho civil” (!!!) de quatro membros (mais uma idéia estrambólica que brotou da mente de “Emanuel”/“Xavier”… provavelmente, como pensava que o que sabia era TUDO o que houvesse para saber, sentiu-se à vontade para “soltar o verbo”… e deu no que deu…); aliás, em NENHUM ponto Flávio José cita “Lêntulo”, em sua detalhada narrativa da guerra judaica. NENHUM. NENHUM. NENHUM. Ora, se “Lêntulo” um dos “íntimos do Imperador”, membro duma família tão prestigiosa do patriciado romano, tivesse tido seus pareceres de fato utilizados “com grande êxito” por Tito, POR QUE É QUE NEM ELE E NEM MUITO MENOS SEU “CONSELHO CIVIL” SÃO CITADOS, EM PARTE ALGUMA? Flávio José, que cita os nomes de todos os comandantes, por que se esqueceria JUSTAMENTE desse?

    Assim, esse “quarteto civil” não passa de (mais uma) fantasia de “Emanuel”/“Xavier”, mais uma prova de seu total desconhecimento das condições específicas da época que dizem retratar. Claro, nada disso fará diferença para certas pessoas: já que o “espírito superior” “Emanuel”/“Lêntulo”, guia do sacrossanto Xavier, disse que havia um “conselheiro para assuntos civis”, então havia, e pronto. Dane-se Flávio José, danem-se as volumosas e inumerabilíssimas evidências em contrário acerca de sua existência, enfim, dane-se a Realidade… Seria interessante, então, que essas pessoas pudessem DEMONSTRAR a existência, na guerra judaica, dum “conselho civil” de quatro pessoas, uma das quais “Públio Lêntulo”, que teria sido de suma importância na condução das operações… Afinal, o ônus é delas.

    Obviamente, mais uma vez, será repetida a desculpa (super-rota, miseravelmente esfarrapada) de que os textos foram “adulterados”… Muito bem: então, prove-se que foram adulterados. Porque trata-se (uma vez mais!…) de hipótese de trabalho não demonstrada, ou seja, de afirmação gratuita (que, portanto, pode ser gratuitamente desconsiderada); e, para se admitir tal tipo de adulteração, devem ser apresentados manuscritos, ou fragmentos de manuscritos, que mostrem, p.ex., menções a um “Lêntulo” senador e “conselheiro civil” de Tito… Fora isso… mero “wishful thinking”…

    JCFF.

  90. Roberto Diz:

    Vitor,
    Não “bastou ler sobre o cursus honorum”. Li tudo, e daí?
    O que é que têm a ver aquilo com o assunto em questão?
    O que é que prova aquilo?
    Basta de diversionismo e vá direto ao ponto, sem embromation Vitor Moura, não tome meu tempo em vão.
    Mais sorte na próxima tentativa.
    Continuo aguardando!
    .
    Sobre tua postagem anterior reclamando resposta minha, segue:
    01 – Quem foi que disse que havia carreira civil separada de carreira militar? Tu falaste, tu respondes por ti; não tenho nada com isso.
    .
    A questão permanece inalterada: Emmanuel não disse o que o JCFF disse que ele disse; Emmanuel NÃO disse que Publio compunha o conselho de guerra de Tito e o cursus honorus que tu indicou não têm nada a ver com o pedido de auxílio feito por Vespasiano a Publio.
    .
    Vamos nos deter na questão da comprovação histórica de que Vespasiano ERA PROIBIDO DE ENVIAR PESSOAS DE SUA CONFIANÇA para auxiliar seu filho na Judéia.
    Qual o documento que prova esta impossibilidade, por favor?
    Aproveito o gancho do comentário do ilustre vigário geral, feito em seu horário de expediente, por suposto, para pedir na mesma medida:
    Vejo novamente que estão adivinhando as minhas próximas palavras, e já estão criticando-as como rotas, miseravelmente esfarrapadas. Que despautério é esse? Eu não falei que havia adulterações neste caso? Qual é o problema? A consciência do JCFF está incomodando ele?
    Não ponham palavras na minha boca assim como colocaram na boca de Emmanuel. Fora isso, mera desonestidade mesmo, aliás, wishful thinking é exatamente o que o JCFF fez quando desejou que eu falasse que seria questão de adulteração, desejou errado e criticou errado.
    .
    02 – Naquela situação ele NÃO estava na condição de militar, não ia ser comandante de nada, seria um colaborador, um conselheiro que conhecia bem a região e apesar da idade avançada considerando as condições de vida daquela época, foi para lá como informante, conselheiro de Tito.
    Se alguns não aceitam isto, que provem ser algo impossível, ou assumam seus PALPITES.
    Não há nenhuma incongruência em ele dar conselhos militares para Tito, até uma amante que ele tivesse poderia dar, sua mãe se estivesse por lá também, um bodegueiro onde ele comprasse alguma bebida também, enfim, qualquer pessoa que lhe merecesse a atenção poderia aconselhar, tanto Vespasiano quanto Tito. Não há nenhuma contradição no que diz o livro, por mais que tu repitas que o conselho não existiu, tu não tens provas para fazer esta alegação, e fora isso, mera desonestidade mesmo!

  91. Marcos Arduin Diz:

    “Só em vc dizer que ela era médium mesmo, vc atesta a veracidade das ‘materializações’.”
    – Quanto sabe você sobre este assunto? Quer saber duma coisa? Você já me convenceu de que na verdade NUNCA foi espírita. Apenas está tentando se vender como um ex aqui, na esperança que alguém seja bobo de acreditar. Noto que você desconhece tanto o que acusa que sustenta a minha posição.
    Correspondi-me com um cara que era espírita, mas tal como supostamente você, desencantou-se e largou disso, tornando-se ateu (você também, ou aderiu a alguma fé cristã?). Só que depois de ler com atenção a pesquisa que William Crookes fez sobre esse assunto de materialização, aí VOLTOU a ser espírita…
    .
    Até o Waldo, que hoje diz cobras e lagartos contra o Chico, admite que ela era médium, mas tenta escapar pela tangente dizendo “mas fraudava”. O lance é que ele está tão amarrado neste caso, que tenta de tudo para ficar bonito na foto. Só que não dá…
    .
    “Aí não dá pra discutir mesmo. É por isso que eu prefiro ser um ignorante fora das fileiras espíritas.”
    – E faça-me um favor e também a todos os espíritas: permaneça fora, pois um cara com sua ignorância no nosso meio só contribuiria para nos desabonar.

    “E não tire o CX de fora dessa . Não coloque só os médicos como os fraudadores. Repito, eles correram do REPTO, iam ser indicados cientistas sim, mas eles ‘botaram o galho dentro’. CX sozinho, em defesa do ‘espiritismo’ poderia ter aceitado o desafio, mas saiu com a idéia ‘PublioLentulo, Anchieta, escravo não sei o que lá, Emmanuel me proibiu de fazer materializações, só escrevo livros agora.”
    – O Chico, o Waldo, os médicos e a médium haviam sido avacalhados pelos repórteres SEM DIREITO a defesa. Com isso esses ditos repórteres perderam toda a confiança deles. A médium já havia conseguido o que queria: ser conhecida em todo o país. A sacanagem do Cruzeiro saiu pra ela melhor do que a encomenda que tentava com o Chico & CIA Bela. Não precisava de mais nada. Sem ela, sem sessões. Incluir cientistas na equipe? Que gracinha! Se fossem aceitos só os que os médicos desejavam, e estes atestassem a validade dos fenômenos, o Cruzeiro ia dizer que a palavra desses cientistas nada valiam, pois eram gente da confiança do Waldo & Cia Bela. Gato escaldado tem medo de água fria, ô meu!
    .
    “CX=fraude, mentira, escárnio! CX era digno de execração pública!”
    – Foi o que os repórteres do Cruzeiro fizeram, mas no frigir dos ovos, nós espíritas até ficamos gratos a eles: nunca se vendeu tanto livro espírita por conta dessas reportagens. Por isso acho que o Chico não está nem um pouco chateado com suas colocações, muito embora venham de uma pessoa sem cacife na mídia.
    Uma pena.

  92. Roberto Diz:

    E mais, poupe a mente dos leitores de opiniões pessoais que queres ancorar em textos longos que não têm nada a ver com o assunto. Vá direto ao ponto: coloque aqui um artigo de historiador merecedor de crédito, não Mariólogos ou Cristólogos, por favor, que vamos analisar a proibição de um imperador se aconselhar com pessoas de sua confiança sobre assuntos militares que estas pessoas pudessem ter algo a acrescentar, nem que fosse como mero tradutor de capturados, ou elucidador das nuances políticas dos comandantes do lado adversário.
    Dizer que é um ABSURDO isso ou aquilo é força de expressão, desejo que assim seja, ou melhor, é um exemplo categórico do simpático “wishful thinking”. Menos blábláblá cansativo e mais objetividade.
    .
    Da parte dos demais, fiquem à vontade para aceitar as falácias deste senhor, pois isto não muda nada o curso dos fatos. Quem não agasalhou para si o compêndio de obras trazidas por Chico Xavier como valorosas e favoráveis para a edificação de pessoas melhores, inclusive de si próprio, não vai querer saber se estão dirtorcendo ou dizendo o que não poderiam dizer; irão enfim entronizar o erro como verdade, pois é esta verdade que lhes interessa no momento, não importando que sejam geradas em meio a calúnias e difamações.
    .
    Goste ou não goste, somente provas poderiam ser usadas para acusar Emmanuel de mentiroso, e não é o que vemos aqui.

  93. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Tito Flávio Vespasiano o Velho (conhecido simplesmente como “Vespasiano”) foi encarregado pelo Imperador Nero, em 66 dC, de combater a revolta judaica. Para tal, foi-lhe dado o comando de três legiões. Das duas uma: a) o próprio Imperador poderia “sugerir” os comandantes (“legati legionum”), ou b) deixaria isso a cargo do próprio comandante-em-chefe.

    A opção “b” era o usual, e, quase certamente, foi o que ocorreu, especificamente, no caso de Vespasiano. Ele tinha três cargos de “primeiro escalão” para preencher (seriam cargos semelhantes àqueles que, atualmente, na administração civil brasileira, são usualmente denominados “de confiança”, “de livre nomeação e exoneração”). As três legiões já existiam; portanto, já tinham comandantes. Os comandantes (“legati”) anteriores foram, por assim dizer, “descomissionados”, e Vespasiano preencheu os cargos: uma das legiões, a V “Macedonica”, ficou sob o comando de Sexto Vetuleno Cereal, um “cliente” dos Flávios e, como esses, originário da cidade de Reate (a atual Rieti), no país dos sabinos; a X “Fretensis” foi posta sob o comando de Marco Úlpio Trajano o Velho (pai do futuro Imperador Trajano); a XV “Apollinaris”, por sua vez, ficou sob o comando do próprio filho de Vespasiano, Tito Flávio Vespasiano o Moço (que é comumente conhecido por seu prenome, “Tito”). Assim, nota-se que, dos três comandos (i.e., das três nomeações de “primeiro escalão”), uma foi para o filhinho do comandante-em-chefe, e outra para um seu conterrâneo (e, quase certamente, “cliente” e apadrinhado). Ignora-se se Trajano o Velho era também “cliente” dos Flávios (o que é provável, embora os dados existentes não permitam uma conclusão definitiva a esse respeito), mas, de qualquer modo, mesmo que não o fosse, nota-se que Vespasiano cercou-se, pelo menos em duas das nomeações de “primeiro escalão”, “dos seus”. Tinha liberdade para fazer isso. Óbvio. Isso não se discute, em absoluto…

    A composição do “consilium” (“synedrion”) era CONSEQUÊNCIA, não causa, das nomeações que fossem feitas para os comandos. Uma vez que Vespasiano nomeou fulano, beltrano e sicrano, AUTOMATICAMENTE seu “consilium” passava a ter tal ou qual composição. Novamente: supor “conselheiros civis”, ainda mais nomeados “por fora”, é algo ABSURDO; havia conselheiros, que, dadas as circunstâncias, eram “conselheiros militares”. Ponto final. Quando Vespasiano deixou a condução da guerra judaica (para lutar pelo trono imperial, e, depois, conquistá-lo), deixou Tito como novo “comandante-em-chefe”. Isso automaticamente “abriu” uma vaga de primeiro escalão, de comandante (“legatus legionis”) da antiga legião de Tito, a XV “Apollinaris”. Para tal cargo, foi nomeado Marco Títio Frugi. Foi Tito quem o nomeou? Foi o papai Vespasiano? Tanto faz. O mais provável é que Vespasiano o tenha nomeado, e que tenha seguido o critério que mais lhe pareceu conveniente. Pouco se conhece da carreira de Frugi; ele ficou, aparentemente, no “ostracismo” depois da guerra, durante todo o reinado de Vespasiano, até que Tito, após assumir a púrpura, sucedendo a seu pai como Imperador (79 dC), nomeou Frugi para um consulado sufeta, em 80 dC. Novamente: Vespasiano (mais provavelmente), ou Tito (talvez, mas com menor grau de probabilidade) poderiam nomear quem quisessem para a legação da XV “Apollinaris”; mas, uma vez que nomeassem alguém para tal cargo, esse alguém, “ipso facto”, faria parte do conselho de guerra (CONSELHO = CONSEQUÊNCIA).

    Mas papai Vespasiano também acabou chamando Trajano o Velho para outras funções, o que abriu mais um cargo de “primeiro escalão” na condução da guerra judaica, o de comandante da X “Fretensis”, a antiga legião de Trajano; para tal cargo, foi nomeado Aulo Lárcio Lépido Sulpiciano. Seu pai era de origem italiana, tendo-se estabelecido em Creta, onde se havia casado com uma representante da nobreza local; sua carreira posterior foi brilhante, e pode-se supor que a principal razão de sua nomeação (quer por papai Vespasiano, muito provavelmente, quer por Tito, com menos probabilidade) seguiu critérios de excelência militar. Mais uma vez: Vespasiano (quase certamente), ou mesmo Tito (menos provavelmente), poderia nomear quem quisesse para substituir Trajano o Velho no comando da X “Fretensis”; mas uma vez que nomeassem fulano, esse fulano seria, “ipso facto”, membro de seu “consilium”, de seu “synedrion”.

    Se Vespasiano (quase certamente), ou Tito (menos provavelmente) não gostassem, por qualquer motivo que fosse, de ter Frugi ou Lárcio Lépido no “consilium”, simplesmente não os teriam nomeado comandantes de legião. Quando o fizeram, uma série de considerações (em primeiro lugar, o nascimento e a condição social – tinham que ser senadores; depois, a excelência na liderança de operações militares; mas também a lealdade aos Flávios; os contatos sociais; o “ir com a cara do sujeito”; o ter que aturá-lo no “consilium”, e, assim, pelo menos, ouvir suas opiniões; etc., etc., etc.) eram levadas em consideração. Todas elas, em conjunto (e o peso específico de cada fator é para nós, hoje, claro, impossível de discernir…), determinariam a escolha. Assim, novamente enfatizando: ser do “consilium” era conseqüência, conseqüência de se ter um comando militar (e, para voz ativa no “consilium”, um comando de “primeiro escalão”). O resto é diversionismo, e tentativa patética de sustentar o insustentável.

    JCFF.

  94. Contra o Chiquismo Diz:

    #- Quanto sabe você sobre este assunto? Quer saber duma coisa? Você já me convenceu de que na verdade NUNCA foi espírita#
    Pra eu continuar a conversar contigo, e para eu e todos aqui do blog sabermos da tuas convicções me responda somente SIM ou NÃO:

    1) AS MATEARALIZAÇÕES DE UBERABA FORAM VERDADEIRAS?
    R:SIM( ) NÃO( )

    2) OTILIA DIOGO ERA MEDIUM?
    R: SIM( ) NÃO( )

    3) DR ALBERTO VELOSO MATEARILIZADO TINHA SEIOS FEMININOS?
    R:SIM( ) NÃO( )

    4) LOGO NA PRIMEIRA FOTO DO LINK ABAIXO:
    http://www.sedentario.org/colunas/duvida-razoavel/a-medium-que-enganou-chico-xavier-42845

    O QUE SAI DA BOCA DO ‘MEDIUM’ SERIA ‘ECTOPLASMA’?
    R: SIM( ) NÃO( )

    Agora responda da sua forma: caso a sua resposta a pergunta acima seja sim, o ‘espiritismo’ como Ciencia, tem como provar a existencia do ‘ectoplasma’? Afinal ‘espiritismo’ eh filosofia , ciencia e reilgiao.

    ***desculpe alguns erros, mas esse micro nao esta batendo acentos e alguns sinais.

  95. Toffo Diz:

    Que gente renitente… isso me cansa.

  96. Roberto Diz:

    VG (Vigário Geral),
    .
    O texto não acrescentou nenhum esclarecimento na questão. A meu ver foram alegações que exemplificam muito bem o que seria diversionismo afora as costumeiras opiniões do senhor.
    .
    Não percamos tempo! Traga de algum baú do Vaticano, ou consulte os mariólogos e demais pseudocientistas para provarem que era proibido haver conselheiros não investidos de mandato militar ou ex-militares para auxiliar na condução de questões de estado.
    .
    Se não tiver a prova disso tenha a dignidade de admitir que se emocionou no afã de difamar Chico Xavier, retrate-se com quem acreditou nas tuas peraltices.

  97. Vitor Diz:

    Oi, Robertp
    .
    será possível que você ainda não entendeu a resposta do JCFF? Pudesse haver ou não conselheiros não investidos de mandato militar ou ex-militares para auxiliar na condução de questões de estado, o Lentulus TERIA QUE TER SIDO CITADO POR FLÁVIO JOSEFO. NÃO FOI CITADO, LOGO NÃO EXISTIU. E fim.

  98. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    O mais interessante disso tudo é que certos sujeitos desmiolados continuam falando em “provas”, como se ELES tivessem apresentado alguma…

    E a prova de que, apesar de todo o consenso histórico, “Lêntulo” existiu? E era bisneto de Sura? E foi em legação à Judéia? E escreveu um relatório ao Imperador (ou ao Senado)? E as explicações para as várias incoerências?… E… E… E… Depois, EU sou o diversionista…

    Mas, como já se havia adiantado, NADA provará para os fanáticos que “Lêntulo” não existiu. Se tiverem que jogar as evidências históricas na lata do lixo, se tiverem que ignorar a Realidade, se tiverem que reduzir seus (pseudo) argumentos a ataques pessoais, grosserias, fanfarronadas, mentiras e acusações levianas… FARÃO TUDO ISSO, E CONTINUARÃO FAZENDO. Pode-se notar que, verdadeiramente, essas pessoas são, mesmo, “espirituais”, e que suas crenças as fizeram, de fato, personalidades dignas, ponderadas, caridosas, racionais e amantes da Verdade…

    JCFF.

  99. Roberto Diz:

    É Vitor? Hummm! Então tá!
    Querer vincular o conselho de guerra de Tito com os conselheiros civis que ele poderia perfeitamente ter tido, e porque não vários, é aborrecedor pois tenta ludibriar, enganar, como se ninguém mais hovessem além dos conselheiros militares.
    Não adianta prosseguir nesta discussão sem fim, tenho mais o que fazer, e a inquirição não pôde passar nem da primeira etapa, infelizmente.
    Melhor sorte com os que se enquadram naquilo que vocês denominam de adeptos da fé raciocionada.

  100. Roberto Diz:

    Toffo,
    Tu é a pessoa certa para dizer esta frase pois se diz enganado pelo Espiritismo por 30 anos.
    É querer muito ser enganado hein!

  101. Marcos Arduin Diz:

    Seu C Chiquismo, é o seguinte:
    As respostas são SIM para todas as perguntas.
    .
    O ectoplasma é um termo inventado por Charles Richet, cientista francês, ganhador de prêmio Nobel, que sempre foi HOSTIL ao Espiritismo. Tanto ele, como William Crookes e vários outros, alguns espíritas, outros neutros e outros contrários ao Espiritismo, VIRAM, FOTOGRAFARAM e até coletaram o dito ectoplasma. Você que se apresenta como ex-espírita com 17 anos de currículo não sabia disso?

  102. Roberto Diz:

    VG,
    .
    Eu não quero provar que Publio Lentulus existiu.
    Pedro de Campos tentou, escreveu um livro para isso para ser aprecidado o refutado por pessoas gabaritadas para este mister.
    .
    Tu quer provar que ele não existiu, então, seja mais honesto, melhore os seus argumentos e não fique enrolando com estas lenga-lengas de textos inúteis para o fim que se proporiam.
    .
    Prove que era impossível haverem conselheiros que não fossem os que compunham os conselhos de guerra, prove que Josefo teve contato com todo e qualquer documento ou testemunho sobre toda e qualquer ação do imperador Vespasiano, que o mesmo não tinha conversas privadas, não tinha amigos, tudo o que falava precisava ser formalizado para depois ser averiguado por Josefo (e apenas ele, o infeliz que teve sua obra interpolada pela tua igreja católica, que pena!), que não existiam senadores aposentados das ações militares, que todo senador idoso se tornava um inválido para dar conselhos, enfim, prove cara-pálida, prove.
    .
    Não deve ser difícil para ti, o rei da história católica. Tu poderia ter mais acesso aos originais de livros guardados pelos bastiões da moral humana, zeladores dos documentos históricos, despachantes de Deus na Terra, todo poderosos, temíveis e muito pouco cristãos pelo que deixaram marcado na história da humanidade. Vá lá, brancaleone, desenterre as provas para te dar razão – aguardo!

  103. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Claro, os fanáticos não precisam provar que “Lêntulo” existiu. Eles ACEITAM isso, porque o “espírito superior” “Emanuel”, espírito-guia do sacrossanto Xavier, assim disse. Isso é verdade… Dane-se a História, danem-se os fatos, dane-se tudo!…

    Bela fé raciocinada!

    JCFF

  104. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Engraçado… É sempre a mesma história: suposições gratuitas, nunca provadas (poderia… poderia… poderia…), e mais, contrárias ao consenso histórico e à simples plausibilidade dos fatos. Dane-se a Realidade…

    Lêntulo Sura poderia ter tido um filho, que não estava presente em suas exéquias por (supostamente) estar “em campanha”… Não importa, em absoluto, que não haja nenhuma menção a filhos, em parte alguma, ou que nenhum dos Lêntulos atestados historicamente para a época em que (pretensamente) teria vivido seu bisneto fosse descendente de Sura, ou mesmo (claro, isso é um detalhe…) que não haja absolutamente nenhuma menção a esse “Públio Lêntulo”, nem na época, nem por quatorze séculos… Claro, nada disso é importante… Se “Emanuel” disse…

    O cúmulo, porém, é ousar dizer (como se isso fosse de alguma importância para o caso) que Vespasiano poderia (mais uma vez: PODERIA…) ter conversas privadas, até com amigos. Sim poderia. Vespasiano, em Roma, como Imperador, claramente poderia. E daí? Ou que existiam senadores aposentados das ações militares. Sim, havia – e estavam gozando a vida em suas propriedades na Campânia e na Sicília, ou então, na “alta estação”, em Roma, onde (claro) podiam participar das últimas intrigas, e até mesmo privar da companhia do Imperador. Sim. Mas, e daí? Que os senadores idosos não eram inválidos, que poderiam dar conselhos… Em tese, sim, SE FOSSEM SOLICITADOS a isso, se fossem membros do “consilium principis”, em Roma. Caso contrário, somente poderiam manifestar suas opiniões nas reuniões do Senado – igualmente, em Roma.

    Nenhum senador (muito menos um senador “idoso” e “aposentado”, i.e., respeitável, que já tivesse corrido todo, ou quase todo, o seu “cursus honorum”) iria participar duma campanha militar (iria trocar suas belas propriedades no Âncio, em Baías, ou em Tíbur, para não falar de suas enormes “villae” campanianas ou sicilianas) sem uma compensação adequada – ou seja, SE NÃO TIVESSE UM CARGO: isso seria uma ignomínia, isso seria fazer pouco de sua própria dignidade. E o único cargo que se poderia dar a um senador “sênior”, nas circunstâncias, seria justamente o de comandante duma legião. Os senadores que podiam estar em campo, na Judéia, com Tito (não em Roma, com Vespasiano…) eram justamente os que, de fato, estavam, e que Flávio José nomeia no “consilium” de Tito, ou seja, os comandantes das legiões (claro, havia os tribunos laticlavos, mas esses eram “juniores”, filhos de senadores em início de carreira, algo que “Lêntulo”, definitivamente, não era).

    O que estava ocorrendo na Judéia era uma guerra, uma guerra “para valer”, não um “safári” ou um “tour” exótico entreter para entediados “senadores idosos”. Quem estava lá, estava por necessidade; e fazia parte do “consilium” de Tito POR CAUSA DOS CARGOS MILITARES QUE OCUPAVAM.

    Essas tentativas de negar todas as evidências parecem até aquelas suposições patéticas que tentam ligar o “ciclo de Pilatos” a uma pretensa “carta de Lêntulo”… Realmente, uma coisa devo confessar que aprendi, ao longo destes anos de contribuição, e de debates, neste “blog”: existem, sim, cabeças-duras (ou moles, como se queira), que mais duras (ou moles…) ficam quanto mais se lhes explicam as coisas, e quanto mais a Realidade é jogada diante de seus sonhos (ou melhor, de suas mistificações)…

    JCFF

  105. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    .
    comentando:
    .
    01 – “Querer vincular o conselho de guerra de Tito com os conselheiros civis que ele poderia perfeitamente ter tido,”
    .
    Não poderia. Não existia essa divisão. Simples assim. O próprio Lêntulo foi chamado para dar dicas de táticas militares. Portanto, ele tinha que ser militar (ou você acha que alguém que não era militar poderia ensinar táticas militares?). Todo senador era militar. O livro é incongruente consigo mesmo. Não entendo sua dificuldade em entender esse ponto tão simples.

  106. Roberto Diz:

    Vitor,
    Tu não entende isto e muitas outras coisas, porque não quer na maioria deles, e porque e ignorante do assunto em outras.
    O ponto é realmente muito simples, simples demais até. Se tu mesmo diz que para ser senador tinha que ser militar, então Publio teria conhecimentos militares para oferecer conselhos a militares. Vamos fazer um algorítimo para ver se tu entende?
    .
    Se senador então militar; fimse
    Se militar então “sabe dar conselhos militares”; fimse
    Tito := conselho Publio = true
    Se Publio = Velho
    então Se (“Velho estúpido” and “Velho incapaz” and “Velho >= amigo pai Tito”)
    . então se Tito (demora vencer guerra) = true;
    . então executar (enviar Velho (Palestina))
    . fimse
    . senão se Velho = inútil
    . então executar (Velho,Asilo)
    . senão se (Velho = desconhecido or Velho = indiferente)
    . então executar ( deixar Velho (Aposentadoria))
    . fimse
    . fimse
    .fimse
    Se Josefo não citou conselheiros civis ou não oficiais
    então JCFF :< feliz
    . difamação :< true
    . calunia :< true
    . pesquisa histórica = "engoliram"
    senão JCFF :< mentiroso OR JCFF :< católico raivoso
    . pesquisa histórica = "fraude"
    .fimse
    Se Velho = existiu
    Então DO WHILE (JCFF <= Morto)
    . executar (alegar(mentira))
    . loop
    . ENDDO
    . executar JCFF (conversar plano espiritual(Emmanuel)
    . JCFF :< Vergonha ^ 3;
    se JCFF = arrependido
    então JCFF :< corpo neném
    . JCFF :< faculdade mediúnica aflorada
    . JCFF :< trabalhar toda vida como médium
    . JCFF :< acesso livros Emmanuel
    . JCFF :< se redimir das besteiras que disse vida anterior
    se JCFF = espírita revoltado alike Tonigui alike ExToffo
    então JCFF :< abandona espiritismo
    . JCFF :< difamar e caluniar espiritismo e Emmanuel
    . executar (empacou(JCFF))
    . começa tudo de novo
    senão executar (avançou(JCFF))
    .
    e o algorítimo pode continuar indefinidamente até tu e outros entenderem a lógica, já que é tão difícil hoje e Deus é misericordioso sempre oferecendo novas e renovadas oportunidades de se evoluir.
    .
    Compila aí, e se der pau, procura o bug que já vai ser uma grande coisa.

  107. Contra o Chiquismo. Diz:

    “As respostas são SIM para todas as perguntas.”

    Então um homem se materializa com seios femininos??????? Era um TRAVESTI o dr Alberto Veloso?????????

    ***digo SEIOS FEMININOS porque existem os seios da face que quando inflamam causam sinusite e seios cerebrais também conhecidos como seios venosos durais que quando dão pane causam a Trombose venosa cerebral (TVC).
    “O ectoplasma é um termo inventado por Charles Richet, cientista francês, ganhador de prêmio Nobel, que sempre foi HOSTIL ao Espiritismo. Tanto ele, como William Crookes ”

    Oooopa, Crookes que parece nome de biscoito de cachorro, não foi o farsante do caso KATIE KING????????

  108. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    comentando:
    .
    01 – “O ponto é realmente muito simples, simples demais até. Se tu mesmo diz que para ser senador tinha que ser militar, então Publio teria conhecimentos militares para oferecer conselhos a militares”
    .
    Mas se ele era militar, porque ele estava num conselho civil, Scur? Entendeu agora ou eu preciso fazer um algoritmo também para que você entenda?
    .
    02 – “e o algorítimo pode continuar indefinidamente até tu e outros entenderem a lógica, já que é tão difícil hoje e Deus é misericordioso sempre oferecendo novas e renovadas oportunidades de se evoluir.”
    .
    Não haverá essas “novas oportunidades”. Os livros de Chico, Emmanuel, serão esquecidos. Ninguém mais vai acreditar neles. Mais e mais pessoas tomarão conhecimento do farsante que o Chico foi – como já estão tomando – e menor será o número de pessoas que lerão obras tão estúpidas. Com o tempo Chico será esquecido, ou será lembrado como o maior farsante do brasil. Não restará nada, Scur, acredite. Espero que você viva para ver isso.

  109. Roberto Diz:

    VG,
    .
    Por favor velho, te respeita tchê!
    Tu quer criticar o meu poderia e usa “poderias” para fazer as tuas afirmações?
    Sem poderes e não poderes, por favor senhor “pesquisador histórico”, mostre provas e não suposições como esta:
    “…somente poderiam manifestar suas opiniões nas reuniões do Senado – igualmente, em Roma…”
    “…nenhum senador … iria participar duma campanha militar… sem uma compensação adequada …”
    “Os senadores que podiam estar em campo, na Judéia…”
    .
    Estes e outros “iam, ia” são mera OPINIÕES TUAS VG, sem provas, sem positividade nas afirmações.
    .
    Deixe de rodeios e prove estes teus “ias” aí, só isso interessa para a questão em si, SÓ PROVAS, ZERO PALPITES, mas pela madrugada, diga o que tem a dizer em poucas frase e não em modorrentos textos que nada acrescentam.

  110. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Você que se apresenta como ex-espírita com 17 anos de currículo não sabia disso?”
    Sim , sabia. Mas eu quero ver uma manifestação dessas hoje em 2012.

    Se vc me mostrar um único centro que faça UM, eu digo UM único caso de materialização hoje em 2012, eu viro professor de estudo sistematizado da doutr. espirita e cozinho panelões de sopa pros assistidos das casas espiritas aos domingos.
    Me diga aonde é no Brasil, marque comigo na porta desse centro que eu compro passagens aéreas , rodoviárias , fluviais , marítimas ou alugo uma carroça a burro pra lugar de difícil acesso e vou. Depois renego tudo que eu disse aqui, escrevo um livro sobre o caso devidamente documentado e testemunhado e distribuo uma tiragem de 5000 exemplares as casas espíritas, bibliotecas públicas e faculdades de teologia por todo o Brasil. Colho o ‘ECTOPLASMA” e mando uma amostra para o Laboratório do Instituto de Física da Universidade de São Paulo – USP, Instituto de Física da UFF- Federal Fluminense e ao Departamento de Física – UFPR -Federal do Paraná. E pago os custos desses laboratórios para a análise do Ectoplasma. Aceita o desafio?

  111. Vitor Diz:

    Contra o Chiquismo,
    tem no Frei Luiz, veja aqui o endereço:
    .
    http://www.lardefreiluiz.org.br/
    .
    Mas as materializações são só dois dias da semana. E são só para pessoas doentes que queiram se tratar. Eles não permitem curiosos. Pelo menos era essa a situação há alguns anos, não sei como está hoje.

  112. Roberto Diz:

    Vitor,
    Ufh, que canseira tchê! Tu também não sabe nada de algorítimo.
    Não parece óbvio que um velho não ia comandar legiões, ataques, investir com espada em punho à frente de comandado?
    Não parece óbvio que os seus conselhos era informações úteis para que os militares ativos tomassem suas decisões?
    Se é razoável que um militar tomem algum judeu por delator, nem que a custa de tortura, porque não utilizariam o conhecimento de velhos que poderiam ser úteis nas montagem de estratégias? Se ele fora para lá apto para funções militares plenas não seria óbvio que ele próprio tivesse dito isso, ao invés de invocar o termo “conselho civil”?
    Quem comer na mão de vocês não irá ler o livro, uma obra prima, uma excelente literatura que dá detalhes daqueles tempos com rara beleza, e perderá a oportunidade de julgar por si mesmo.
    E se tu aposta as tuas fichas que Chico Xavier vai cair no esquecimento, na minha opinião tu está redondamente enganado, será justamente o oposto.
    Vocês foram covardes o suficiente para esperarem Chico morrer para começarem suas invectivas contra ele. Tiveram todo o tempo para começar estas acusações antes de sua morte, pois tenho certeza que este JCFF, o VG, já estava bem crescidinho para montar seus sofismas há mais de 10 anos atrás e teria acesso a todas informações católicas de onde bebe as pérola de história “deles”. Tenho a impressão, inclusive, que este trabalho NÃO É FEITO EXCLUSIVAMENTE POR ELE, JCFF, e é obra de várias mãos que ficam encastelados em suas sacristias, ou bancam o teu próprio sustento porque não é possível que tu viva deste blog sem trabalhar, ganhando trocadinhos no cofre dos acessos do google, enfim, eu suponho todo um movimento orquestrado para deter a sagria dos poderes que este povo exerceu por dois milênios.
    Os mariólogos e cristólogos estão trabalhando pela sua sobrevivência, e não em nome de verdade alguma, esta é a minha impressão disso tudo, mas vá lá, também eu teria que ter PROVAS e não impressões, assim como ele, como tu, que precisam PROVAR o que dizem como já repeti “n” vezes aqui, tanto que até já estou cansando desta ladainha, deste diversionismo, destes sofisma, deste absurdos de defender o indefensável (conduta católica em busca de poder, custe o que custar), em ignorar o quadrante moral rutilante que está presente na obra de mediuns como Chico Xavier, mas na minha opinião é esta uma batalha perdida pois o conceito de Chico Xavier só fará crescer, e os seus livros serão lidos pelo planeta inteiro como obras complementares, úteis à compreensão da vida após a morte, da reencarnação, das Leis Morais da vida, enfim, caminho oposto ao que tu vaticina para ele, e tu, os teus amigos católicos, e alguns revoltadinhos que por aqui passam terão que amargar a marginalidade de uma sociedade cada vez mais espiritualizada, mais interessada na prática verdadeira do bem e não nesta teoria de gabinetes, inútil e venenosa.
    .
    Vamos vivendo, e veremos. Ainda é cedo, mas não tanto. Vejamos o que será mais importante: teus argumentos inventados e frágeis ou a imensa obra de caridade, amparo e esclarecimento prestados por espíritos e espíritas como Emmanuel e Chico Xavir, Andre Luiz e tantos outro.

  113. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    comentando:
    .
    01 – “Não parece óbvio que um velho não ia comandar legiões, ataques, investir com espada em punho à frente de comandado?”
    .
    Mas justamente, por isso ele só daria conselhos. Militares. Só porque ele estava velho ele seria rebaixado de militar para civil? Não seria muito desonroso?
    .
    02 – “Quem comer na mão de vocês não irá ler o livro, uma obra prima, uma excelente literatura que dá detalhes daqueles tempos com rara beleza, e perderá a oportunidade de julgar por si mesmo.”
    .
    A pessoa não precisa tomar veneno para saber que mata. Um dia – espero que logo – as obras de Chico serão consideradas antissemitas e sairão de circulação.
    .
    03 – “E se tu aposta as tuas fichas que Chico Xavier vai cair no esquecimento, na minha opinião tu está redondamente enganado, será justamente o oposto.”
    .
    Sim, então será lembrado como o maior farsante do brasil. Ótimo.
    .
    04 – “Vocês foram covardes o suficiente para esperarem Chico morrer para começarem suas invectivas contra ele. Tiveram todo o tempo para começar estas acusações antes de sua morte,”
    .
    Mas houve isso, Scur. Diversas pessoas antes de nós já haviam alertado o Chico que o Públio Lentulus não existia. Ele ficou sabendo. Mas não podia mais voltar atrás e resolveu ignorar. Os demais espíritas também ignoraram. Os que não ignoraram acreditaram na carta fraudulenta lá do século XVI para justificar. Nada do que a gente está falando aqui é novidade. A diferença daquela época para hoje é que agora com a internet e com o politicamente correto as pessoas terão mais acesso à informação que Lentulus não existiu e agora o Ministério Público terá que banir as obras do Chico.

  114. Roberto Diz:

    Vitor,
    Tu está muito novo para ficar senil.
    .
    Desonroso? Porque? Tu não sabe detalhes sobre isso e um senador laureado como foi Publio precisaria de mais hornarias? E muita pretensão querer dizer os pontos e tils de acontecimentos tão remotos, tão pouco documentados, tão desconhecidos, por mais que mairólogos venham querer contar sobre o cotidiano da vida em Roma, não passam de elocubrações, achismos, chute, e deduzir que pelo fato de não ter aparecido em relatos de Josefo, não existiram, é outro absurdo que pode fazer sentido na visão limitada do historiador que só enxerga o que resta da história como real, o resto ele ignora – isso é muito pouco, um nada.
    .
    Se os livros do Chico serão considerados antisemitas então a própria Biblia teria que sair de circulação. Esta é uma das maiores estupidez que tu já falou ou defendeu, mesmo porque não há nenhum antisemitismo nos livros deles, nada que não seja a postura normal de quem esperava um messias sentado numa carruagem de ouro a levar o porvo judeu aos píncaro do domínio mundano, sob pata de cavalo, espada e tirania, se sentiu humilhado em suas ambições ao se deparar com um carpinteiro humilde que falava de amor, não de guerra, de tesouros nos céus ao invés de tronos na terra, de oferecer a outra face ao invés de vingar-se num olho por olho, dente por dente como era comum na índole dos cidadãos, uma questão de justiça, ou que pediu o perdão setenta vezes sete vezes, a prática da caridade de maneira oculta, sem exibicionismos, a alegria pelo retorno do filho perdido, enfim, tudo o que este povo não queria, e até hoje vocês aqui dão mostras do quanto repudiam esta conduta fraterna, pacífica, amorosa, misericordiosa, indulgente, piedosa…
    Outro absurdo é querer privar o acesso da leitura com a alegação de que “mata”. Isso é ressucitar os demônios, espantalhos inventados pela igreja católica para manter as pessoas com medo, obedientes e incultas. Conta outra!
    .
    Se alguém poderá ser lembrado como fraudador, por equanto, será tu e os teus amigos católicos, ou talvez nem mereçam ser lembrados porque nada contribuiram para o progresso da sociedade, pelo contrário, tentam afanosamente destruir quem o fez. O resto é devaneio da tua parte.
    .
    Banir, ministério Público banir? Cara, como tu é viajandão meu. Te ilude! Sonha Marcelino! Essa é coisa de piadista, só pode.
    Será que é esta ilusão que te anima a prosseguir com isto? Mas que bah, tu não bate bem mesmo.
    Diversas pessoas antes perseguiram-no, e ele jamais revidor, jamais desceu ao nível dos agressores, praticou o que Jesus ensinou, foi brando, pacífico, caridoso, um verdadeiro cristão, algo que um dia todos teremos de ser, todos seremos inevitavelmente.
    Quem me dera eu tivesse o domínio de suas emoções, soubesse calar para evitar infrutíferas querelas, que nada mais não é todo este bate boca que vejo aqui.
    Tu vai levar algumas reencarnações para conseguir arranhar a índole de Chico Xavier, que não era perfeito, mas soube se diferenciar do ordinário das pessoas de nosso tempo, de nós próprios, e por isso não será esquecido e terá sempre legiões agradecidas pelo mandato de amor que ele exerceu entre os nossos contemporâneos.
    Faça as tuas aposta, te ilude!
    .
    Mas já cansei Vitor, está muito chato tudo isso, estou gastando muito tempo contigo e preciso tocar meu trabalho adiante – não tenho padres e afins depositando dinheiro na minha conta, dinheiro que teria de ser usado para fins semelhantes aos que usou Chico Xavier, Divaldo, Raul, e tantos outros médiuns espíritas dedicados.
    .
    Este blábláblá não vai chegar a lugar nenhum, só vai me consumir o tempo e as energias. Há coisas muito mais importantes para serem feitas.
    .
    Toca a tua ilusão aí, se te apraz. Não te desejo boa sorte porque o que tu gostaria que acontecesse seria a tua desgraça, não sabe o que faz, não sabe o que reamente quer e precisa ter.

  115. Contra o Chiquismo. Diz:

    “tem no Frei Luiz, veja aqui o endereço:Mas as materializações são só dois dias da semana. E são só para pessoas doentes que queiram se tratar. Eles não permitem curiosos. Pelo menos era essa a situação há alguns anos, não sei como está hoje.”

    Duvido que abra para estudiosos do ‘espiritismo’. Já fui barrado lá. Se fosse um carro cheio de doações, não me barrariam.E olha que só queria observar a paisagem lá.

    Tente ir a uma sessão pra comprovar a veracidade da mesma. É claro que não vão permitir. Mas pra quem está doente, enebriado, com pouca luz ou na penumbra, qualquer um no estado de doente vai acreditar que são ‘espíritos’ que se materializaram e trouxeram do além aparelhos pra tratamento.

  116. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    comentando:
    01 – “Desonroso? Porque? Tu não sabe detalhes sobre isso e um senador laureado como foi Publio precisaria de mais hornarias?”
    .
    Precisaria sim, até porque seus conselhos, segundo a pseudo-psicografia do Chico, foram essenciais. Tanto que ele se tornou amigo íntimo do filho do imperador (segundo a pseudo-psicografia, mais uma vez).
    .
    02 – “E muita pretensão querer dizer os pontos e tils de acontecimentos tão remotos, tão pouco documentados, tão desconhecidos, por mais que mairólogos venham querer contar sobre o cotidiano da vida em Roma, não passam de elocubrações, achismos, chute, e deduzir que pelo fato de não ter aparecido em relatos de Josefo, não existiram, é outro absurdo que pode fazer sentido na visão limitada do historiador que só enxerga o que resta da história como real, o resto ele ignora – isso é muito pouco, um nada.”
    .
    Se o Chico tivesse escrito que havia um senador romano negro chamado Michael Jackson que depois descascou e o consenso histórico dissesse que não existiu tal senador chamado M. J. você ia ficar do lado do Chico e dizer a mesma coisa que disse agora.
    .
    03 – “Se os livros do Chico serão considerados antisemitas então a própria Biblia teria que sair de circulação.”
    .
    Ela é uma fonte histórica (uma pequeníssima parte dela). E ela é bem menos antissemita que o livro do Chico. E ela também não foi escrita às vésperas do Holocausto.
    .
    04 – “Outro absurdo é querer privar o acesso da leitura com a alegação de que “mata”. Isso é ressucitar os demônios, espantalhos inventados pela igreja católica para manter as pessoas com medo, obedientes e incultas. Conta outra!”
    .
    Então escreva você um livro antissemita. Vejamos se não sairá de circulação.

  117. Marcos Arduin Diz:

    “As respostas são SIM para todas as perguntas.”
    “Então um homem se materializa com seios femininos??????? Era um TRAVESTI o dr Alberto Veloso?????????”
    – Não. Isso é uma situação possível, já que a médium era uma mulher e pode haver sobreposição periespiritual, levando a uma androginia quando o espírito “homem” se serve de uma médium. Se examinar as fotos (duvido que tenha feito isso), notará algo estranho: em algumas, as mamas parecem sacos vazios e em outras parecem mais salientes. Não sabia que as mamas numa mesma mulher poderiam mudar tanto assim de uma foto para outra…
    .
    ***digo SEIOS FEMININOS porque existem os seios da face que quando inflamam causam sinusite e seios cerebrais também conhecidos como seios venosos durais que quando dão pane causam a Trombose venosa cerebral (TVC).
    – Então para sua compreensão anatômica, SEIO é o espaço que fica ENTRE as MAMAS, que é nome correto. Erroneamente se fala “SEIOS”, como sinônimo de MAMAS, mas está errado.
    .
    “O ectoplasma é um termo inventado por Charles Richet, cientista francês, ganhador de prêmio Nobel, que sempre foi HOSTIL ao Espiritismo. Tanto ele, como William Crookes ”
    Oooopa, Crookes que parece nome de biscoito de cachorro, não foi o farsante do caso KATIE KING????????
    – Oba! Será que agora darei sorte… Ih, acho que não: o cara nada sabe de Espiritismo e está posando aqui de sabido. Então ele era um farsante? Beleza! Descreva-me como se deu a farsa e apresente-me as provas IRREFUTÁVEIS disso. Olha que muita gente melhor do que você (mas igualmente burra em termos de fé) tentou e não conseguiu. Vejamos como você se sai.
    .
    “Aceita o desafio?”
    – Não pois como o Vitor mesmo indicou, o único centro conhecido por ainda fazer isso caiu na real: é besteira dar acesso a “pesquisadores”, ainda mais a um como você, que NADA sabe do riscado. E mesmo que fosse a um pesquisador sério, o resultado será sempre o mesmo: ele foi risivelmente empulhado, dirá o pessoal cético.

  118. Antonio G. - POA Diz:

    ****….bocejo….****

  119. Agnostic Diz:

    03 – “Se os livros do Chico serão considerados antisemitas então a própria Biblia teria que sair de circulação.”
    .
    Ela é uma fonte histórica (uma pequeníssima parte dela). E ela é bem menos antissemita que o livro do Chico. E ela também não foi escrita às vésperas do Holocausto.
    .
    Ah, tá!

  120. Toffo Diz:

    Também bocejo. Tá muito chato este post. O Roberto acha que a gente não sabe nada, que a gente é enganado, que a gente é tapado. Só ele sabe, só ele é espertalhão. Vitor, mande outro post para nós!…

  121. Roberto Diz:

    Vitor,
    .
    01 – Que piada! Nhém-nhém-nhém furado, calúnia barata. O que é que tu sabe do que uma pessoa quer ou não quer para sua vida, seja hoje ou seja há dois mil anos atrás? Que pretensão! Melhore seus argumentos porque estão cada vez pior.
    Opiniões nada valem quando o objetivo é provar alguma coisa. Quem se diz científico deveria saber disso, é básico. Arrume provas, se não tem, que pena, tenta de novo.
    02 – Outra piada. Aqui vou dizer que se ele tivesse dito uma bobagem desta tu não precisaria montar um blog como este para difamá-lo, pois ficaria fácil demais. Acontece que os nomes, as descrições, os acontecimentos estão consoante com a história, e isso obriga vocês a distorcerem palavras e mentir para que haja alguma lógica nas acusações que vocês fazem. Vocês agem com desonestidade, má-índole e picaretagem.
    03 – Credo! Sem comentários!
    04 – Tu mente a torto e a direito e não sai de circulação, pelo menos por enquanto. Se o livro de Chico Xavier, ou a Bíblia fossem antissemíticos não teriam durado até hoje. Pela madrugada tchê, melhora os teus argumentos, que criançisse.
    Não fica tão perturbado assim Vitor, o pessoal da sacristia não vai desistir de te sustentar porque as investidas não estão funcionando como deveriam; tu está garantido por mais um tempo ainda pois existem alguns que caem nas armadilhas que vocês montaram, por incúria, por preguiça de estudarem ou pesquisarem a fundo as tolices que vocês escrevem disfarçadas de “pesquisa histórica”, de “ciência”, de “prova ou evidência”, ou por precisarem que estes ataques sejam verdadeiro (problemas de consciência).
    .
    Assim como têm gente que entrega 10% do seus rendimentos para sustentar espertalhões, tem outros que bancam igrejas carcomidas pelo descrédito dos seus representantes que para manterem seus cargos, sua pose de destacados na sociedade, de respeitáveis, fazem qualquer negócio, até forjar provas, bancar difamações tendo um cara como tu como laranja, só que já é tarde demais, acabou o tempo destas barbaridades, não há força que segure a renovação e evolução que nosso planeta está passando nestes momentos finais.
    .
    Quem tem olhos de ver, veja, ouvidos de ouvir, ouça.

  122. Roberto Diz:

    Toffo, não te preocupa que não vou perturbar mais a tua sede de novidades.
    Fica à vontade estacionado neste trololó, por mais uns 30 anos, assim como diz que ficou por 30 anos no espiritismo.
    Em ambos os casos não entendeu e ficou buscando o quê? Novidades?
    Tchau!

  123. Contra o Chiquismo Diz:

    #- Não. Isso é uma situação possível, já que a médium era uma mulher e pode haver **sobreposição periespiritual**,#

    O amigo poderia citar a fonte – livro , revista – aonde consta essa informação?**sobreposição periespiritual**?

    Oooopa, Crookes que parece nome de biscoito de cachorro,trouxe mesmo do além a KATIE KING????????
    http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/1968/florence-cook-katie-king-a-garota-que-era-sua-propria-fantasma

  124. Vitor Diz:

    Oi, Roberto
    comentando:
    .
    01 – “O que é que tu sabe do que uma pessoa quer ou não quer para sua vida, seja hoje ou seja há dois mil anos atrás? ”
    .
    Sei que todos os outros que participaram foram recompensados. Todos. Mais uma vez, o Públio foi o único que não foi? Tem coisas demais que o Públio parece ter sido o único, né? O único que não é citado por Flávio José… o único que não é citado por outras fontes… o único que dá um nome estapafúrdio para a filha…. o único que tem uma carreira completamente anômala…
    .
    02 – “Outra piada. Aqui vou dizer que se ele tivesse dito uma bobagem desta tu não precisaria montar um blog como este para difamá-lo, pois ficaria fácil demais.”
    .
    Mas sempre foi fácil demais. Não há diferença entre o que o Chico escreveu no livro e dizer que o senador se chamava Michael Jackson e era negro. Ambos os casos possuem muitas e muitas inverossimilhanças. Você pode PROVAR que não existiu um senador romano chamado Michael Jackson nos tempos de Cristo, e que era negro? Pode? Quero que você ME PROVE QUE ISSO ERA IMPOSSÍVEL.
    .
    03 – “Se o livro de Chico Xavier, ou a Bíblia fossem antissemíticos não teriam durado até hoje. ”
    .
    Claro que teriam. O politicamente correto é coisa muito recente. Tem cerca de uma ou duas décadas, apenas.

  125. Roberto Diz:

    Vitor,
    .
    Conta aí para os leitores do teu blog: quanto que os padres gastam para te bancar?
    Não pensou em fazer algo útil, arrumar um emprego decente, trabalhar?
    Tu é pago para dizer a última frase, não importanto a besteira que seja?
    Quantos mariólogos e cristólogos formados, pós-graduados e doutorados fazem parte da equipe on-line que te suporta? Estes caras não tinham que estar rezando mais missas?
    .
    Vou te deixar em paz, é inutil este toma lá da cá. Vai com fé guri!

  126. Vitor Diz:

    Oi Scur,
    se você conseguir me PROVAR que era IMPOSSÍVEL a existência de um senador negro dos tempos de Cristo chamado Michael Jackson eu fecho o blog para sempre, que tal? Afinal, se essa ideia é uma baboseira, como você diz, deve ser muito fácil provar que é uma baboseira, não é?
    Agora, se você não conseguir, então você vai ter que admitir que o livro do Chico é baboseira tb, ok?

  127. Marcos Arduin Diz:

    Seu CChiquismo…
    Usei essa definição à falta de alguma melhor. Uma vez que é comum acontecer em fenômenos de materialização a forma fantasma guardar traços do médium, com semelhança facial e/ou corporal. Lá no livro do Souto Maior, a respeito disso, Chico fala que a médium fazia uma PROJEÇÃO do seu perispírito, formando a fantasma Josefa, que seria uma pessoa que ela idealizava como santa e a queria por mãe. Acho que o buraco é mais embaixo…
    .
    Não tem site melhor não? Esse aí é uma piada. Não descreve os métodos e processos que Crookes usou de forma linear, não diz como a médium teria burlado as formas de controle, não explica como ela teria produzido os resultados positivos, NADA. Fala em “pouca dúvida razoável”… O que é isso? É de comer ou de beber? Acaso o autor do texto justificou essas dúvidas? Ele não resolveu nada de nada. No máximo mostra quatro fotos, sendo que a segunda a partir da esquerda é a da médium e as outras três são da fantasma. Vejamos se você é esperto o bastante para se pronunciar sobre elas.
    Fico no aguardo.

  128. Roberto Diz:

    Cara, o que que tu tá falando tchê?
    Quem é o provador aqui é tu e a tua equipe de padres. Não conseguiram provar o que queriam e ficam empurrando seus sofismas como se fossem grandes verdades.
    Não desconversa, não tira o foco com esta história de Michel Jackson, o assunto da tua difamação é outro, é Publio Lentulus e a tua nescessidade de provar que ele nao existiu! Cuida das tuas provas fajutas, tenta melhorar um pouco que seja para não precisar mentir, falar sandices, argumentar infantilidades. Cresçe e apareçe Vitor Moura; sai de baixo da bata destes padres, vai trabalhar, fazer algo de bom na tua vida.

  129. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    o Lentulus da pseudopsicografia do Chico é tão real quanto o senador romano negro Michael Jackson. Se você não consegue mostrar que é IMPOSSÍVEL existir tal personagem na época de Cristo, então isso mostra que seus argumentos para defender a existência do Lentulus são inválidos. Que pena, você podendo salvar o Chico da fria em que ele se meteu, podendo acabar com esse blog, mas parece que não quer ou não pode… e ainda disse que um senador negro chamado Michael Jackson era baboseira… uai, se é baboseira PROVA, ué. Coisa simples. Chama aí um historiador, pede para te ajudar…pode até ser o Pedro de Campos…

  130. Contra o Chiquismo Diz:

    #Lá no livro do Souto Maior, a respeito disso, Chico fala que a médium fazia uma PROJEÇÃO do seu perispírito, formando a fantasma Josefa, que seria uma pessoa que ela idealizava como santa e a queria por mãe. Acho que o buraco é mais embaixo…#

    Poxa, esperava que vc fosse citar um ilvro do século 19 da ‘codificação’ ou outros do Kardec. Mas um livro de um cara que nem espírita é? E lógico que um livro favorável a CX.

    Ou pelo menos que vc fosse citar o livro Fatos Espíritas, de William Crookes Biscoito de Cachorro ou no mínimo Materializações Luminosas do Ranieri. Nenhum desses lilvros fala desse fenômeno**sobreposição periespiritual**, isso , só mesmo na cabeça do CX. CX não vale, ele’psicografa’ espíritos que não existem. A. Luis e PublioLentuloAnchietaEscravonãoseiláoqueEmmanuel. E coisas ou seres que não exisetem não VALEM! Por isso , prefiro ser um ignorante fora das fieliras espíritas do que um intectual do seu gabarito. Sem ofensas.

    E quanto ao site , se não te convence, o fato de F. Cook ser pega em fraude já a desqualifica. Vai negar que ela foi pega como a O. Diogo?Crookes Biscoito de Cachorro não trouxe e nem provou que katie King existiu. Mas Florence Cook, é a Otília Diogo gringa. Foi pega em fraude.

    Não sei de onde tu falas, mas se conseguir uma permissão para vermos uma sessão de ‘materialização’ no Frei Luiz e for verdade mesmo, eu volto a ser espírita. Liga pra lá e marca uma sessão que te espero na porta. (21)3539.9550

  131. Vitor Diz:

    Scur, eu virei médium e o espírito do senador romano Michael Jackson está falando comigo dizendo que ELE EXISTIU E FALOU COM O CRISTO!!!
    .
    Agora você VAI TER QUE PROVAR que ele não existiu, que isso é alucinação da minha cabeça, etc. PROVA, SCUR! PROVA! Eu estou vendo ele do meu lado e ELE ESTÁ MUITO DECEPCIONADO COM A SUA INCREDULIDADE!!!

  132. Jorge Diz:

    Alguém aqui já presenciou uma materialização ? ou uma evidência fortíssima de informação pessoal , impossível de se obter sem sua ajuda e que foi parar numa psicografia para voce ou falada por um vidente ou médium, sei lá?
    Já adianto que eu não. Nem uma nem outra.

  133. Gazozzo Diz:

    “Cresçe e apareçe Vitor Moura…” – Seria o Scur, na verdade, o Rafael Maia?

  134. Marcos Arduin Diz:

    Sacomé, CChiquismo, então fale de maneira correta: Isto non ekiziste!
    .
    Quanto ao “pega em fraude”, meu caro, é sempre um problema incompleto. Quem a pegou em fraude? Houve um caso apenas de TRANSFIGURAÇÃO, onde ela, mal contida no gabinete, saiu de lá revestida com a materialização e quando um desconfiado puxou a cortina do gabinete, logicamente não viu a médium lá. Aí a agarrou alegando fraude. Tudo bem, exceto por um problema: a médium sempre usava roupas pretas, mas a fantasma por ela produzida (não era a Kate King) apresentava-se toda branca, inclusive as roupas e estas NÃO FORAM encontradas em lugar algum. Se era fraude, por que faltou esse detalhe tão simples?
    .
    A mesma coisa foi em vários outros casos. Da Otília aí mesmo, os repórteres, apesar de terem todas as possibilidades em mãos, NÃO DERAM nenhum flagrante de fraude. Só foram compor as fraudes nas reportagens… Assim é fácil.
    .
    Essas fraudes são realmente engraçadas: o médium passa por todas as baterias de testes que os cientistas aplicaram, sem nenhum problema. E veja uma coisa, seu CChiquismo: esses cientistas tinham uma reputação a zelar. Eles DESMASCARAVAM farsantes, mostrando que seus métodos eram funcionais. Porém, quanto aos médiuns autênticos, não conseguiam achar fraude alguma. Dá pra me explicar como é que esses médiuns, capazes de fraudes TÃO HABILIDOSAS, acabam sendo “flagrados” em fraudes TÃO BANAIS?
    .
    E você não analisou as fotos. Que achou delas?

  135. Antonio G. - POA Diz:

    …*** outro bocejo ***…
    .
    Que debate mais repetitivo, enjoado…!
    .
    Mas, tudo bem… Aproveitem.

  136. Roberto Diz:

    Será que foi médium que tu virou ou foi outra coisa?
    Esta história de fantasiar um negrão do teu lado, viver embaixo de bata de padres, sei lá!
    Te vira aí com teus desejos. Estou saindo. Larga deu chulé!

  137. Roberto Diz:

    E tu LiquidoGazozzo, já desembarcou do bonde da idade média ou tá difícil?

  138. Roberto Diz:

    Tchau para todos, vou trabalhar que faço melhor proveito.

  139. Crookes Biscoito de Cachorro Diz:

    “Da Otília aí mesmo, os repórteres, apesar de terem todas as possibilidades em mãos, NÃO DERAM nenhum flagrante de fraude”

    Mas ela foi pega em 1970. E com as mesmas roupas que usava em 64.Ligou pro Frei Luiz? To esperando o convite. Vc como ‘espirita’ estudado deve ter conhecimentos no ‘movimento espirita’. É mole pra vc com seus contatos conseguir uma autorização pra assistirmos juntos a sessão. Ah, eu te pago a passagem do ônibus 762 Madureira – Boiúna que passa na porta…

  140. Crookes Biscoito de Cachorro Diz:

    Deixa eu ir, boa noite a todos, amanhã eu tenho de pegar aeróbus ops, ônibus pra trabalhar.

  141. Vitor Diz:

    Pessoal,
    aprenderam como se espanta um Scur? Basta virar o jogo contra ele próprio que ele mete o rabinho entre as pernas e sai correndo disparado. 😀

  142. Roberto Diz:

    Vitor,
    Nada me espanta rapaz. Acho o suficiente o tempo que perdi com pessoas como tu e o JCFF.
    As graçinhas que tu tenta fazer só demonstram o teu desconcerto.
    O edifício que vocês tentaram construir estava embasado principalmente nesta fundamentação mentirosa de que Publio Lentulus não havia existido, e que vocês teriam provas disso.
    Precisaram mentir para forjar esta versão.
    Precisaram também se esconder o quanto puderam, mas um dia precisaram se revelar católicos, o que não é um desdouro, mas o tipo de católico que adultera fatos, cria versões e tem índole semelhante a dos chefes da igreja que ao longo destes dois milênios atrasaram o despertamento de toda a humanidade. Buscaram estes fascínoras atender aos seus interesses de poder e à satisfação de suas paixões relegando o Mestre Jesus ao enrodilhar de dogmas irracionais e castradores.
    Realmente alguns levaram vocês a sério, outros ainda levam, e caíram nestas armadilhas bem urdidas por falta de discernimento, de interesse em estudar seus sofismas, ou de necessidade psicológica de renegar aquilo que temem: o encontro consigo mesmos.
    Eu não preciso provar nada Vitor Moura, mas vocês precisariam (não vão fazer) porque montaram um blog com este propósito, não foi? Alegaram basearem-se na ciência atual para analisar psicografias e médiuns, e a ciência atual foi subvertida para acomodar mariólogo e cristólogos (ciências inexistentes), alegados historiadores que apontam a Bíblia como prova de qualquer coisa, técnicos que nem mereciam a designação de técnicos, provas plantadas como as fotografias do pirulito do Keneddy ou como as palavras que Emmanuel não disse e vocês repetiam que tinha dito, enfim, um chovascal de mentira, engodo, patifaria.
    Vou sair para fazer algo mais útil seu mané. Fica tu aí com teus brinquedos, teus simulacros de provas, tenha o sorriso das hienas para disfarçar um comportamento desonesto e vilão que só faz tornar-se mais vitoriosa e valorosa ainda a jornada de pessoas como Chico Xavier.
    Aqui pode-se asseverar o adágio popular dos cães ladrando enquanto a caravana passa. A vida passa, as oportunidades também, mas temos um encontro marcado conosco mesmos, cedo ou tarde. Boa sorte com o vosso futuro.

  143. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Roberto, não é possível provar que uma pessoa NUNCA EXISTIU. Cabe àqueles que creem na existência dela que demonstrem que de fato ela existiu mesmo.
    Nunca houve prova alguma de que Davi e Salomão houvessem realmente existido, ainda mais considerando que foram reis proeminentes em sua época… até que um dia acharam indícios que são evidência de que de fato existiram mesmo.
    .
    A mesma acontece com o Públio Lêntulo. É muito estranho não haver nenhum documento contemporâneo que prove que de fato ao menos existiu. Não vou poder aceitar um romance, mesmo escrito pelo Emmanuel e psicografado pelo Chico, como prova disso. Se há documentos da época dos eventos e o Lêntulo não aparece em nenhum deles, fica muito estranho…
    .
    Temos de ser sensatos. Pra que insistir em defender o Chico/Emmanuel numa dessas? O Espiritismo não vai acabar por causa disso. Podemos no máximo termos alguns chiquistas decepcionados e mais nada.

  144. Vitor Diz:

    Oi, Roberto
    você precisa sim provar que a existência do Lentulus não é tão inverossímil quanto a de um senador negro chamado Michael Jackson. Se você não conseguir demonstrar isso, então podemos definitivamente jogar Lentulus na lata de lixo da História. E pelo jeito você não conseguiu, nem vai conseguir. Eu estou vendo o senador Michael Jackson, sei que ele é real. QUEM É VOCÊ PARA DUVIDAR DA MINHA MEDIUNIDADE?! Com que OUSADIA tem a PETULÂNCIA de duvidar de mim? Ficou maluco? Ah, o senador Michael Jackson está dizendo aqui que o Lentulus do Chico NUNCA existiu.

  145. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    comentando:
    01 – “não é possível provar que uma pessoa NUNCA EXISTIU.”
    .
    A inexistência pode ser provada, desde que saibamos exatamente o tipo de evidência que seria encontrada e não a encontremos dentro do escopo definido. E isso foi feito no caso do Lentulus do Chico.
    .
    Sugiro que você leia http://teismo.net/quebrandoneoateismo/2010/09/14/tecnica-nao-se-prova-inexistencia-somente-existencia/

  146. Marcos Arduin Diz:

    “A inexistência pode ser provada, desde que saibamos exatamente o tipo de evidência que seria encontrada e não a encontremos dentro do escopo definido. E isso foi feito no caso do Lentulus do Chico.”
    – Deixe-me ver se entendi o seu raciocínio: o Emmanuel mandou para o Chico um relato BIOGRÁFICO de sua vida nos tempos de Cristo, onde seria uma importante figura da época, chamado Públio Lêntulo, certo? Dos relatos de si mesmo que ele passa nesta obra, os historiadores espíritas que querem acreditar que ele existiu mesmo teriam de ir atrás desses dados nos documentos remanescentes da época. Certo?
    .
    É mais ou menos como fez o arqueólogo Heinrich Schliemann, que descobriu Troia: ele usou o texto de Homero, que não foi testemunha dos eventos, mas transformou a lenda oral do povo num poema. Sondando a região por onde Troia eventualmente teria existido, ele viu que no poema dizia que Helena e Paris viam as batalhas do alto de torres nas muralhas da cidade. Com esse dado, ele fixou sua atenção numa colina baixa (Hissarlik), mas de posição privilegiada, que permitia ver toda a planície circundante. Mandou que seus assistentes escavassem os flancos da colina e vasos, armas e utensílios começaram a aparecer. Com mais escavações, descobriu-se que por nove vezes aquela colina foi ocupada em diferentes épocas e a cidade cantada por Homero seria a da sétima camada. Pois bem, um poema, todo cheio de eventos mitológicos, com os deuses do Olimpo interferindo o tempo todo, foi considerado pura fantasia de Homero, mas o achado do arqueólogo mostrou que ele teve por base fatos históricos.
    .
    Só que este, até que algum historiador espírita ou não mude a escrita, não é o caso de Lêntulo. Nos documentos remanescentes daquela época, nada há sobre o tal Lêntulo. Não diria que isso é prova de NÃO EXISTÊNCIA, mas obviamente em nada ajuda os da fé em Chico. Assim como Davi e Salomão não tinham existência fora da Bíblia até que os arqueólogos mudaram isso, vejamos se alguém acha o Lêntulo em algum documento perdido e recém achado…

  147. Vitor Diz:

    Arduin,
    é simples: se Lêntulo existiu, ele TERIA que ter sido citado por Flávio José. Se ele não foi citado, é porque ele não existiu. Isso é prova da inexistência.

  148. Toffo Diz:

    Isso sempre me cheirou a farsa. É bem a cara do CX.

  149. Roberto Diz:

    Arduin,
    .
    Não cabe nem descabe coisa alguma. Quando Jesus Cristo veio a Terra não ficou preocupado em criar provas de sua passagem por aqui, não escreveu uma linha de próprio punho, nem em tábuas, nem em pergaminhos, nem em paredes, cavernas, em absolutamente nenhum lugar ficou um registro físico de sua passagem por aqui.
    .
    A mensagem dele era toda moral, e embora os incontáveis combatentes utilizando os artifícios da violência, da mentira, da dissimulação, da interpolação, da fraude, não conseguiram silenciar o vigor dos seus ensinamentos que dobraram os milênios. Antagonismos, guerras e poderio mundano foram construídos em Seu nome, mas Ele permaneceu intimorato e incorruptível sem ter responsabilidade pelos descaminhos daqueles que não o compreenderam, inspirando e consolando os que o procuraram.
    .
    Esta missão de demonstrar isso e aquilo fica na medida adequada para as pessoas que desconversam e fogem do que realmente interessa: a reforma interior, a remoção dos disfarces, das máscaras e a decisão de agir melhor. Sempre haverão novas hipóteses não confirmadas, novas teorias, novas posturas personalistas, mas tudo é o que é e não o que desejam que seja.
    .
    Se Publio Lentulus não está na história de um Josefo, de que importa? Quantos outros não ficaram de fora por impossibilidade de um homem abarcar tudo o que houve em seu livro? Publio era um senador no meio de 600. Porque um seria mais importante do que outro? Era um senador, que ficou velho, que tinha amizades e considerações e que participou de eventos variados assim como tantos outros. Dizer que quem não esteve num livro de Josefo, que por sinal, no ponto em que é usada a composição do conselho de guerra de Tito, citava os conselheiros que participaram especificamente da decisão dos destinos de um templo de Jerusalém, sem citar se existiriam outros conselheiros além deste, se haviam alguns presos, mortos, feridos, recambiados para Roma, enfim, uma narrativa circunscrita a este evento especificamente, que não afirmava em momento algum ser impossível Tito se servir de outros informantes ou outras personalidades experientes de sua confiança que lhe pudessem ser úteis sem estarem envolvidas diretamente no comando de batalhões, enfim, era uma passagem com informações restritas e particularizadas que de longe descrevem todo o cenário daquela época, sequer de um momento em si, e portanto é demasiada ousadia destes palpiteiros de plantão interessados não na precisão de seus chutes, mas no coice que dariam.
    .
    Se para alguns, pelo jeito para ti também, este contexto te convence, é suficiente, faça bom proveito e embarque na mesma ladainha, abrace o sofisma e seja feliz com tuas escolhas, mas não espere ou invoque sensatez ou “exercício de racionalidade”!
    .
    Que racionalidade? Que sensatez? Esta conversa não precisa ter nenhuma ligação com o Chico ser isso ou aquilo, ou às pessoas que o tomam por ídolo, milagreiro, santo new-age, enfim, ZERO, nada a ver. Detenham-se EXCLUSIVAMENTE nos dados apresentados, no contexto em que foram criados, na miríade de informações que ficaram “de fora” em paralelo com a exiguidade que ficou “de dentro” deste trecho do livro de Josefo, e só depois disto vistam-se com este manto de racionalidade e sensatez porque até aqui vocês estão todos pelados e mal lavados.
    .
    Se não restaram evidências de sua existência, ou melhor, se não desejam aceitar as evidências favoráveis, fiquem do lado dos gaiatos e galhofeiros como os que devem ter zombado por séculos das crenças na realidade de Tróia, como tu bem exemplificou acima, e toda esta balbúrdia e algaravia NÃO vão apagar a cidade da história real, nem uma pedra, nem um cidadão a menos, assim como não vão eliminam nem uma única célula de Publio há dois mil anos atrás.
    .
    Finalmente, para aqueles que acreditam que Chico Xavier era um mentiroso, um criminoso indigno porque ainda não encontraram provas da existência de seu guia espiritual que lhes satisfizesse, eu diria, QUE PENA que não acharam, pois ninguém está implorando para que acreditem e nem preocupado em apresentar qualquer prova assim como Jesus não se preocupou com isso, porém, se ousarem acusar Chico por julgarem Publio como um personagem inexistente então terão que PROVAR esta inexistência, do contrário será mera CALÚNIA e DIFAMAÇÃO, aliás, algo costumeiro por aqui!

  150. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    .
    a inexistência do Publio já foi provada e Chico ou é mentiroso ou é doente mental – ou ambos. Você ainda diz:
    .
    01 – “Publio era um senador no meio de 600.”
    .
    Não havia 600 senadores no Conselho de Guerra de Tito. A composição do Conselho é toda conhecida. E se for assim, posso defender a existência do meu guia, o senador romano Michael Jackson.
    .
    02 – “Porque um seria mais importante do que outro?”
    .
    Porque ele teve um papel FUNDAMENTAL – segundo a pseudopsicografia, lembrando -e se tornou “amigo íntimo” do filho do imperador. Teria que ter sido citado por Flávio José indiscutivelmente. Se não foi citado, foi porque não existiu.
    .
    É consenso que ele não existiu, como é consenso que o episódio Jesus x Barrabás é mentira também. E o antissemita do Chico acreditou e se deu mal. Simples assim.
    .
    03 – “e ousarem acusar Chico por julgarem Publio como um personagem inexistente então terão que PROVAR esta inexistência, do contrário será mera CALÚNIA e DIFAMAÇÃO, aliás, algo costumeiro por aqui!”
    .
    Você disse que meu guia espiritual, o senador romano Michael Jackson, era baboseira. Posso te processar por duvidar da minha palavra então?
    .
    Passar bem, Scur. Torço para que você veja o dia que o Chico será considero pelo Brasil inteiro – ou pela maior parte, pelo menos – um impostor.

  151. Contra o Chiquismo. Diz:

    “a inexistência do Publio já foi provada e Chico ou é mentiroso ou é doente mental – ou ambos. Você ainda diz:
    .
    01 – “Publio era um senador no meio de 600.”

    Não é viagem demais esse ‘senador’ dizer que poderia interferir no julgamento de Cristo? É muita viagemmmm

  152. Contra o Chiquismo. Diz:

    O Vitor, não tem a história da esposa de PubliomarchaLenta que era mais evoluída que ele e que era seguidora de Jesus? Ouvia dizer nos centros espiritas que ela seguiu pra uma esfera superior pq aceitou os ensinos de Cristo e MarchaLenta ficou pq não salvou a Jesus.

  153. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Torço para que você veja o dia que o Chico será considero pelo Brasil inteiro – ou pela maior parte, pelo menos – um impostor.”

    Isso só seria possível , se o Fantástico fizer uma reportagem de um bloco inteiro com uns 2 ou 3 renomados historiadores mostrando que esse senador nunca existiu.

    Imagino o Zeca “Veja domingo no Fantástico” historiadores comprovam que o guia espiritual de CX é uma fraude!É nesse domingo, espero vocês.
    É Fantástico!! Tan!

  154. Vitor Diz:

    Oi, Contra o Chiquismo,
    o Lentulus, se tivesse existido, poderia ter interferido no julgamento de Jesus sim. Pilatos não poderia fazer nada. Aliás, esse é outro ponto de total inverossimilhança do livro, com Pilatos e Lentulus se tratando por iguais. Nunca! A autoridade de Pilatos era ZERO diante de Lentulus.
    .
    Quanto à esposa de Lentulus, sim, é por aí mesmo. Mas também não há qualquer coisa que comprove a existência dela. Só o fato de que ela foi esposa de Lentulus mostra que ela não existiu também.

  155. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Pra que insistir em defender o Chico/Emmanuel numa dessas? ”

    Numa dessas não!! Várias dessas! Se mexer vai feder. Aliás, já ligou pro Frei Luiz e conseguiu a autorização?
    Olha, te pago a passagem do ônibus 762 Madureira-Boiúna. Deixa na porta. To doido pra ver essa materialização. Te espero pra fotografarmos juntos esse evento.E ainda te pago uma Fanta no botequim de frente.

  156. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    O caso da esposa de Pilatos, aliás, é bem interessante. Seu nome não é mencionado nos Evangelhos, mas ela ganha um nome próprio no “Ciclo de Pilatos”, qual seja, “Procla”, ou “Prócula”. O “ciclo de Pilatos” (que é, deve-se lembrar, apócrifo, mas que, de qualquer modo, tem um “pedigree” bem mais respeitável do que a “Epistula Lentuli”, datando seu núcleo mais antigo, dentro dos “Atos de Pilatos”, dos sécs. IV-V dC), entre outras coisas, e dentro de sua característica “novelesca” e de “leitura piedosa” de “complementar” as narrativas dos Evangelhos canônicos, dá os “nomes” a várias personagens que os textos evangélicos apresentavam como anônimos: Procla/Prócula (a esposa de Pilatos); Dimas (ou Dismas) e Gestas (os “dois ladrões” – o “bom” e o “mau”); Longino (o centurião que trespassou Jesus com a lança); Berenice, ou Verônica (a mulher que enxugou o suor do rosto de Cristo, quando carregava a Cruz ao Calvário, e foi então recompensada com a fixação da Santa Face em seu lenço, ou “sudário”); etc. Francisco Cândido Xavier, em “Há Dois Mil Anos”, denomina a esposa de Pilatos “Cláudia”, mas uma sua suposta irmã (casada com “Sálvio Lêntulo”, parente de “Públio Lêntulo”) é denominada “Fúlvia Prócula”. O nome “Cláudia” para denominar a esposa de Pilatos (de fato, com a forma composta “Cláudia Prócula”), não obstante, não surgiu “do nada”, e é bastante recente – a primeira vez em que isso ocorreu foi na “Crônica do Pseudo-Déxter”, publicada em Saragoça em 1619, e ela mesma uma falsificação grotesca.

    Esse acúmulo de falsificações é algo realmente fascinante, e merece ser comentado com algum detalhe. Lúcio Flávio Déxter, espanhol, foi uma personagem histórica real, tendo vivido nos finais do séc. IV e inícios do séc. V dC; alto funcionário do serviço público imperial romano do Ocidente, foi também um historiador, tendo sido citado por São Jerônimo em seu “Catálogo de Escritores Eclesiásticos” como o autor duma crônica em que tratava da história da Igreja. Tal obra perdeu-se sem deixar vestígio; muito tempo depois, nos meados do séc. XVI, um espanhol, Jerônimo Román de la Higuera, teve a idéia de escrever uma crônica eclesiástica, no estilo dos antigos anais romanos (i.e., elencando os acontecimentos ano a ano), atribuindo essa sua criação (elaborada em parte com retalhos duma multidão de obras históricas ou de narrativas piedosas sobreviventes, mas, principalmente, confeccionada a partir da mente fértil do próprio falsário) a esse Déxter. Terminada a tarefa, denominou sua falsificação de “Chronicon Dexteri”, “a Crônica de Déxter”, como se fosse o trabalho original de Déxter, “descoberto” por ele, de la Higuera, num velho manuscrito no mosteiro de Fulda, na Alemanha (embora todas as pesquisas para recuperar tal códice, ou as referências a ele, no citado mosteiro tenham sido, claro, infrutíferas). A peça foi pela primeira vez impressa em Saragoça em 1619, como citado, e depois em 1627, em Sevilha, e sua autenticidade foi calorosamente discutida. O cisterciense Francisco de Bivar considerou-a autêntica, num estudo publicado em Lião em 1627; mas o cuidadoso estudo do bibliófilo sevilhano Nicolau Antonio (1617-1684), “Censura de Historias Fabulosas”, publicado enfim postumamente, em 1742, encerrou de vez a questão (ao menos nos meios especializados), demonstrando a fraude (cf. “Dictionnaire des Apocryphes, ou Collection de tous les Livres Apocryphes relatifs a l’Ancient et au Nouveau Testament”, Jacques-Paul Migne, vol. II, Paris, 1858, cols. 203-204), embora, como é mister nesses casos, as historietas fantásticas e devocionais do “pseudo-Déxter” lograssem conseguir uma sobrevivência marginal nos meios mais “devotos” e “populares”.

    Eis como se expressa o “pseudo-Déxter” acerca da esposa de Pilatos (e isso serve como exemplo do “estilo” da obra): “No ano 34 da era de Jesus Cristo, Cláudia Prócula, esposa de Pilatos, advertida num sonho, acreditou em Jesus Cristo, e obteve uma cura. No mesmo ano, Gaio Ópio, centurião espanhol, acreditou igualmente em Jesus Cristo, morrendo na cruz. Gaio Cornélio, centurião de Cafarnaum, o dono do escravo que o Senhor havia curado [cf. Mateus, cap. 8, vers. 5-13, e Lucas, cap. 7, vers. 1-10], e pai desse Gaio Ópio, centurião, floresceu na Espanha, e dum modo admirável; sabe-se que, pouco mais tarde, esse Ópio foi o terceiro bispo de Milão” (cf. Migne, op.cit., loc. cit.). Então, e note-se bem isso, o nome que Xavier dá à esposa de Pilatos em “Há Dois Mil Anos” surgiu inicialmente num “fake” do séc. XVI, tendo ele, Xavier, o misturado (pelo nome dado à “irmã” de “Cláudia”, “Fúlvia Prócula”) com o que consta num outro conjunto de obras apócrifas (embora um tanto mais respeitável), o “ciclo de Pilatos”… Eis aí um exemplo cabal e perfeito da extensão (e dos limites) duma cultura calcada em almanaques e em obras pias e devocionais (não, em absoluto, em informações de “primeira mão” de pretensas “testemunhas oculares” dos acontecimentos).

    Do jeito que as coisas andam, só falta agora certas pessoas passarem a defender ardorosamente a autenticidade da “Crônica do Pseudo-Déxter”, como defendem a da “Epístula do Pseudo-Lêntulo”… Não duvido nada disso, já que, a partir dum certo estágio de desarranjo mental, o senso do ridículo simplesmente desaparece.

    JCFF.

  157. Marcos Arduin Diz:

    “Pra que insistir em defender o Chico/Emmanuel numa dessas? ”
    “Numa dessas não!! Várias dessas! Se mexer vai feder.”
    – O verdadeiro espírita não tem o livre exame. O Roberto pode insistir, mas não dá. Se no Há 2000 anos é só mais “ampliado” o que se diz nos Evangelhos na parte que se refere ao julgamento de Jesus, então acabou história, morreu vitória. Tudo o que nos relata os Evangelhos a respeito é historicamente falso. Não tem como aquilo ter acontecido. O livro é APENAS um romance, com o eventual pecado de Emmanuel querer se passar por um personagem fictício. Se há algum proveito moral na obra, então é só isso o que interessa. O resto não é problema, não enquanto o espírita entender que os espíritos não são infalíveis, nem os médiuns.
    .
    “Aliás, já ligou pro Frei Luiz e conseguiu a autorização?
    Olha, te pago a passagem do ônibus 762 Madureira-Boiúna. Deixa na porta. To doido pra ver essa materialização. Te espero pra fotografarmos juntos esse evento.”
    -Lógico que não liguei, babacão. Tá na cara que você nunca foi espírita, pois os centros não admitem estranhos em sessões privadas deles, exceto por algum bom motivo. E darmos umas de curiosos certamente não são motivos relevantes… E eu não preciso ver uma materialização ao vivo e em cores para crer nela: posso estudar o que os pesquisadores fizeram e confrontar os argumentos do pessoal do contra. E até agora vi que esses últimos são bem fuleiros…
    .
    “E ainda te pago uma Fanta no botequim de frente.”
    – Não gosto de Fanta. Prefiro uma soda. E como tenho dançarinas do Diabo no meu corpo, tem que ser zero.

  158. Marcos Arduin Diz:

    Erro: o verdadeiro espírita NÃO TEME o livre exame.

  159. Roberto Diz:

    Arduin,
    Talvez tu te ache o verdadeiro espírita para fazer um livre exame. Espero que esteja fazendo de si mesmo em primeiro lugar.
    Eu nunca me disse verdadeiro espírita e estou analisando abertamente os dados católicos. A questão precisa ser encerrada num ponto antes de pular para outro. Fazer um salseiro de acusações, uma atrás da outra, é o tal diversionismo.
    Mas se para ti tá bom, ok, para mim está claro a insuficiência de dados e a má-fé do autor das acusações. Quem mente num detalhe, mente quanto?
    Mas não quero mais falar sobre isto aqui, já deu, não levará a lugar nenhum. Vou tratar de me tornar um verdadeiro espírita, não alimentar polêmicas estéreis, e cuidar do compromisso que tenho com o pouco que sei.

  160. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    você também não conseguiu provar que meu guia espiritual, o senador romano Michaerl Jackson, era falso. E você acusou de a existência dele ser baboseira. Para mim está claro a insuficiência de dados e a sua má-fé das acusações.
    .
    E Kardec disse que o verdadeiro espírita é aquele que se instrui. E que entre o que os “espíritos” dissessem e a Ciência, ficássemos com a Ciência. Você pulou esse mandamento…

  161. Roberto Diz:

    Vitor, escreva um livro, se tu é capaz, sobre o teu senador, conta a história dele. Pede ajuda para banca de católicos que te sustenta, quem sabe em meia dúzia de mão, em uns 3 ou 4 anos vocês conseguem sair do chão.
    E por favor, falar sobre ciência não é a tua praia, e muito menos ainda sobre o que é ser verdadeiro espírita sendo que tu é um do tipo “falso espírita” como se assume.
    Enquanto isso não acontece fica ventilando a batina dos teus padres muito católicos, pouco cristãos.

  162. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, este mandamento do Allan Kardec é uma réstia de luz num cenário muito obscuro:
    “Entre o que dizem os espíritos e a ciência, fiquemos com a ciência”. Muito prudente, sem dúvida.

  163. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    .
    comentando:
    .
    01 – “Vitor, escreva um livro, se tu é capaz, sobre o teu senador, conta a história dele.”
    .
    Lógico que sou capaz, Scur! Vou fazer que nem o Chico. Vou plagiar tudo! Basta pegar o livro “Há Dois Mil Anos” e substituir as ocorrências de “Públio Lentulus” por “Michael Jackson”. Pronto, está feito o livro. Exatamente como o Chico fazia.

  164. Toffo Diz:

    Mesmo porque os espíritos parece não terem nada a ver com a ciência. Mesmo os espíritos dos que foram cientistas na Terra e à ciência deram suas vidas. Os espíritos em geral são zelosos em passar mensagens instrutivas (=moralistas) e edificantes (=moralistas), mas parece terem se esquecido de ser parte nos debates do pensamento e na saudável oxigenação de ideias que caracterizam o processo do conhecimento humano, do qual, teoricamente, fazem parte, já que, segundo a doutrina espírita, fazem parte da humanidade. Essa é a grande “furada” do espiritismo. Parece que todo mundo que morre volta a falar ao mundo de modo compungido, docilizado, mesmo os mais apimentados em vida. Como se todo mundo voltasse meio grogue, sedado por alguma medicação do além. Mensagens de “paz e amor”, “combate ao orgulho e ao egoísmo”, “fidelidade a Cristo”, invariavelmente começando com “meus irmãos” etc etc. Por isso que eu continuo dizendo, engana quem pode, acredita quem quer.

  165. Bruno Diz:

    Toffo, discordo quando diz que todos os espiritos tem esse ar de docilidade que você mencionou. Reuniões de desobsessão mostram exatamente o contrário, espirito nada doceis e nao obstante revoltados e em busca de vingança.

  166. Contra o Chiquismo Diz:

    1)”-Lógico que não liguei, babacão”
    2)”os centros não admitem estranhos em sessões privadas deles, exceto por algum bom motivo”
    3)”não preciso ver uma materialização ao vivo e em cores para crer nela: posso estudar o que os pesquisadores fizeram”
    4)”Não gosto de Fanta. Prefiro uma soda”

    1) O sr gostaria que eu chamasse aquele que ejaculou na sra sua genitora e te fez desse termo chulo? Quando se acabam os argumentos contra o assunto, se ataca o autor do assunto. Ataque pessoal. Isso demonstra o seu grau de ‘evolução’ quando pricipalmente o sr abre o SEU CANAL a vibrações de ‘espíritos inferiores’.Seu CANAL ABERTO DE UMA FIGA!!!!!!!!!!
    2) Claro, num ambiente que todos mentem e fingem, não se pode abrir pra estranhos mesmo.
    3)Sim, continue com Waldo, Peixotinho e o delegado de polícia.e AS FOTOS DOS PIRULITOS TAMBÉM.
    4)O sr não merece nem uma TUBAÍNA!

  167. Toffo Diz:

    Pior ainda essas “sessões de desobsessão”. Já participei disso, desde quando era criança, e eu via do meu cantinho os médiuns pulando e gritando, numa época em que se fazia sessão em casa. É puro teatro. Desculpem.

  168. Vitor Diz:

    Contra o Chiquismo e Arduin,
    a conversa de vocês dois está ficando bem agressiva. Vamos esfriar a cabeça, sim?

  169. Contra o Chiquismo Diz:

    “a conversa de vocês dois está ficando bem agressiva. Vamos esfriar a cabeça, sim?”

    Só estou argumentando. Ele é que está partindo pro lado pessoal. Ele deve ter visto 100 vezes o filme chinês ‘Mixinga’ e fica xingando o próximo. Belo exemplo de tolerância com o ‘irmão menos evoluído’. Imagina agora esse sr na mesa de desobssessão. ‘Calma irmão, vc não pertence mais a esse mundo, pra que essa revolta toda? Tá vendo pegue aqui essa nota de 50. – Nãoooo! – Diz o obssessor, não consigo pegar eu morriiiiiiiiii- ele no centro deve ser um exemplo de irmão, até com ‘espíritos atrasados e vingativos ( os irmãozinhos que estão nas trevas do ‘umbral’). Agora francamente. Se ele trata assim quem vê, vai tratar bem quem não vê? Arduin, Vai logo pra Igreja Universal, lá é que se trata com todo ódio os ‘menos evoluídos’. Sai agora desse corpo demônio! Queiiiiimaaaaaa!!! Tá mais pro seu estilo que a ‘bondade’ dos centros…

  170. Contra o Chiquismo Diz:

    “Pior ainda essas “sessões de desobsessão”. ”

    Pura mentira cara. Acho que a sessão de descarrego da Igreja Universal é bem mais eficiente. Lá não precisa de médium, o próprio obsidiado fala tudo.
    http://www.youtube.com/watch?v=vD6wRFOdHtQ
    Médium, é o cacete! Tudo uma mesa com um monte de mentirosos fingindo.

  171. Contra o Chiquismo Diz:

    “Quanto à esposa de Lentulus, sim, é por aí mesmo. Mas também não há qualquer coisa que comprove a existência dela. Só o fato de que ela foi esposa de Lentulus mostra que ela não existiu também.”
    É isso Vitor, mas as historinhas de centro são demais mesmo. Só que não lembro ou caso alguém saiba, favor citar o livro que aparece a mulher do PublioMarchalenta. ou se isso é historinha contada de boca. Qual seria o nome dela? Astronobilda marchalenta?

  172. Marcos Arduin Diz:

    “1) O sr gostaria que eu chamasse aquele que ejaculou na sra sua genitora e te fez desse termo chulo?”
    – Pode chamá-lo sim. Meu falecido pai fez coisas na vida pelas quais mereceu ser chamado por esse termo, infelizmente. Tem coisa pior do que ser chamado de babaca: merecer ser chamado assim…
    .
    “Quando se acabam os argumentos contra o assunto, se ataca o autor do assunto.”
    – O problema, autor do assunto, é que você tem demonstrado a cada post que NADA SABE do assunto. Chega uma hora que isso irrita, né? Então dei-lhe uma sacudidela. Vai, confessa aí que você nunca foi espírita coisa nenhuma. É só algum crente cristão que viu alguma coisinha por aqui e pensa que sabe muito.
    .
    “Ataque pessoal. Isso demonstra o seu grau de ‘evolução’ quando pricipalmente o sr abre o SEU CANAL a vibrações de ‘espíritos inferiores’.Seu CANAL ABERTO DE UMA FIGA!!!!!!!!!!”
    – O seu canal parece mais aberto que a mundana da Estação da Luz….
    .
    “2) Claro, num ambiente que todos mentem e fingem, não se pode abrir pra estranhos mesmo.”
    – O que se ganharia em mentir e fingir para os da casa, que sabem que tudo é mentira e fingimento? Eles têm lá os seus propósitos com relação a materialização (diz o Vitor que é com objetivo de cura) e portanto querem ficar nesse particular, sem dar a mínima para quem nada sabe do riscado fazer SUPOSTA pesquisa científica. Talvez, analisando o meu nível vibratório e interesse científico, eles me permitissem o acesso, mas só que eu já vi esse filme e sei o seu final. Se possível fosse, meu interesse científico estaria noutro campo, que nada repete o que já foi feito. Mas tenho mais o que fazer na Ciência profana mesmo. Quem sabe o dia que me aposentar…
    .
    “3)Sim, continue com Waldo, Peixotinho e o delegado de polícia.e AS FOTOS DOS PIRULITOS TAMBÉM.”
    – Posso continuar sim… até o dia em que PROVAREM que tudo isso foi falso. Enquanto só ficarem APELANDO para que eu acredite que foi falso…
    .
    “4)O sr não merece nem uma TUBAÍNA!”
    – O sr está no Céu. Tô velho, mas não me sinto confortável em ser chamado de sr. Tudo bem, pode me mandar a tubaína, mas tem que ser sem açúcar, viu? Eu tenho dançarinas do Diabo no corpo.

  173. Contra o Chiquismo Diz:

    “Talvez, analisando o meu nível vibratório e interesse científico, eles me permitissem o acesso”

    OOOOOHHHHH temos um espírito superior encarnado aqui na Terra!!!

    “pode me mandar a tubaína”

    Vou te mandar suco de jiló com NABO!!!

  174. Marcos Arduin Diz:

    Pra quem quer saber mais de Emmanuel e Chico, nos aspectos um tanto quanto piores do que um simples romance pseudobiográfico, segue abaixo o texto que consta em:
    .
    http://coerenciaespirita.blogspot.com/2008/10/de-que-lado-est-emmanuel.html
    .
    Segunda-feira, Outubro 20, 2008
    De Que Lado está Emmanuel?
    Temos percebido que em praticamente todo assunto a opinião do espírito Emmanuel é usada por boa parte de pessoas que se dizem espíritas para referendar determinada posição doutrinária, ou mesmo de cunho filosófico, científico e religioso.Porém, o que temos percebido ao longo do tempo é que a citada entidade espiritual, que só se comunicou através do médium Chico Xavier, adota posicionamentos antagônicos e contraditórios, sempre se utilizando de uma postura um tanto “diplomática” demais, onde quem sai perdendo é a correta divulgação dos princípios doutrinários espíritas.
    .
    Vamos aqui exemplificar essa autêntica salada que é feita por Emmanuel na tentativa de agradar a tudo e a todos, exaltando doutrinas e personagens cujos pensamentos afrontam os mais caros princípios espiritas.
    .
    Antes de listarmos essas posturas estranhas, é bom que se cite a possibilidade de algum arranjo para “encaixar” Emmanuel ao lado de certos grupos, com o intuito de dar autoridade a certas opiniões. Embora eu particularmente tenha minhas dúvidas sobre isso, o que se sabe bem até hoje é que a FEB sempre teve a “preocupação” de destruir os originais das mensagens psicografadas, sendo que Chico Xavier anuía com o fato, dentro de sua postura altamente passiva e subserviente, principalmente em relação aos dirigentes febeanos, que eram tratados como indivíduos praticamente perfeitos e acima de quaisquer suspeitas pelo citado médium. Assim sendo, não seria de admirar que tenha havido dois ou mais “Emmanuéis”, adredemente usados para declararem o que os dirigentes febeanos quisessem, assim como toda sorte de místicos que se aproximavam de Chico Xavier à busca de um “OK” daquele médium, erroneamente elevado à categoria de autoridade doutrinária.
    .
    Emmanuel e Roustaing
    .
    A mais evidente aliança feita pelo espírito Emmanuel foi com o roustainguismo, isso é inegável. Tudo começou com o prefácio feito à obra “Vida de Jesus”, do autor declaradamente rustenista Antônio Lima, em que da primeira à última página, o autor defende os princípios rustenistas, como o corpo fluídico de Jesus e a queda angélica, entre outros disparates que colidem frontalmente com a DE. Emmanuel chega a afirmar que o entendimento das questões abordadas no livro exigem uma espécie de entendimento superior, que ainda não está ao alcance de todos. Defendendo a diversidade no meio doutrinário, Emmanuel chega a declarar que “Cada qual, à maneira de Antônio Lima, poderá trazer o fruto de suas meditações e de seus estudos para a grande oficina da Fé.”
    Mais tarde, Emmanuel reafirma suas convicções rustenistas, prefaciando, desta feita, a obra “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, uma obra que também, do inicio ao fim, faz propaganda ao rustenismo, mesmo de uma maneira velada e imperceptível a quem não conhece as idéias contidas em “Os Quatro Evangelhos”, de J.B. Roustaing. O livro chega a citar Roustaing como coadjutor de Kardec, ao lado de León Dennis e Gabriel Delanne, além de fazer referência ao “anjo Ismael” como espírito guia do Brasil – lembrando que o chamado anjo Ismael sempre estimulou e defendeu o roustainguismo. Além disso, o livro contém capítulos de propaganda febeana, em que exalta a condição daquela instituição como entidade máxima e legítima do MEB. E, pasmém os amigos, a obra também cita uma comunicação nitidamente apócrifa e mistificatória atribuída a Kardec-espírito, em que o Codificador exalta a FEB, o anjo Ismael e, consequentemente, o rustenismo, ao adotar tbm um linguajar místico-religioso. Trancreveremos aqui mais adiante para que os amigos identifiquem os absurdos, principalmente os que ainda não conhecem bem a questão.
    .
    Emmanuel e Pietro Ubaldi
    .
    O espírito Emmanuel, pela pena de F. C. Xavier, faz alguns comentários sobre a obra de Pietro Ubaldi:
    .
    – “Quando todos os valores da civilização ocidental desfalecem numa decadência dolorosa, é justo que saudemos uma luz como esta, que se desprende da grande voz silenciosa da ‘Grande Síntese’.”
    .
    – “A “Grande Síntese” é o Evangelho da Ciência, renovando todas as capacidades da religião e da filosofia, reunindo-as à revelação espiritual e restaurando o messianismo do Cristo em todos os institutos da evolução terrestre.”
    .
    – “Enquanto o mundo velho se prepara para as grandes provações coletivas, sugere que meditemos sobre o campo infinito da Providência Divina, que enaltece a glória sublime e imperecível do Espírito imortal.”
    .
    Vimos aí o apoio de Emmanuel à obra de Ubaldi, o que até se justifica pela similitude entre os princípios rustenistas e ubaldistas em certos pontos importantes, como o da queda angélica, por exemplo, que afronta um princípio básico e elementar da DE que é o da não-retrogradação.
    .
    Emmanuel, Herculano e Ubaldi
    .
    E dentro desta mesma tendência de apoiar tudo e todos, Emmanuel afirma ser Herculano Pires “o metro que melhor mediu Kardec”. Mesmo reconhecendo que o espírito foi justo na sua consideração desta feita, mais uma vez vemos o pensamento contraditório de Emmanuel, já que Herculano foi um defensor da coerência doutrinária, e sempre alertou quanto aos perigos do Rustenismo, do Ubaldismo e do Ramatisismo.
    .
    Em relação a Pietro Ubaldi, Herculano responde a mensagem que Pietro Ubaldi enviou ao VI Congresso Espírita Pan-Americano, realizado no mês de outubro de 1963, em Buenos Aires, e que causou estranheza nos meios doutrinários. Depois de discorrer sobre a estagnação das religiões, o autor de A Grande Síntese chega às seguintes conclusões:
    .
    1 – “O Espiritismo estacionou na teoria da reencarnação e na prática mediúnica;
    2 – Não possuindo “um sistema conceptual completo”, não pode ele ser levado a sério pela cultura atual;
    3 – A filosofia espírita é limitada, não oferece uma visão completa do Todo e “não abrange todos os momentos da lei de Deus;
    4 – O Espiritismo não construiu uma “teologia espírito-científica, que explique o que a católica não explica”;
    5 – O Espiritismo “corre o perigo de ficar parado no nível Allan Kardec, como o catolicismo ficou no nível São Tomás e o protestantismo no nível Bíblia”.Diante dessa situação, propõe Ubaldi a adoção, pelo Espiritismo, dos livros de sua autoria, abrangendo a “série italiana” e a “série brasileira”.E explica: “Trata-se de um produto realizado de uma forma que permite que ele caiba dentro do Espiritismo, porque atingido por inspiração, que é por ele julgada a mais alta forma de mediunidade, aquela consciente, controlada pela razão”.
    .
    E logo mais afirma:
    .
    “Só assim o Espiritismo poderá avançar paralelo à ciência e exigir atenção de parte dos materialistas, porque usa a forma mental e os métodos racionais dele. Só assim o Espiritismo poderá sair do trilho dos costumeiros conceitos que se repetem nas sessões rnediúnicas e colocar-se no nível do mais adiantado pensamento moderno, penetrando no terreno da filosofia e da ciência e situando-se na sua altura”.
    .
    Ao que Herculano responde:
    .
    “A redação e a tradução dessa mensagem de Ubaldi, como se vê, por estes pequenos trechos, estão muito abaixo do texto de suas obras mais inspiradas, que pertencem à “série italiana”. Por outro lado, verifica-se que faltou a Ubaldi a percepção necessária para captar o processo espírita em suas verdadeiras dimensões. O admirável médium de A Grande Síntese revela absoluta falta de acuidade e de compreensão da realidade espírita no mundo de hoje, onde o Espiritismo vem cumprindo serenamente a sua finalidade. A sua crítica ao Espiritismo, resumida nos cinco pontos acima, coincide com a dos adeptos menos instruídos na doutrina, e pode ser respondida, ponto por ponto, por qualquer adepto de inteligência e cultura medianas, que conheça a Doutrina Espírita. Por outro lado, o oferecimento de suas obras ao Espiritismo revela desconhecimento da natureza da nossa doutrina e das exigências metodológicas para a aceitação da proposta, que não cobre essas exigências. Ubaldi desenvolveu suas faculdades mediúnicas à margem do Espiritismo. Seu primeiro livro, A Grande Síntese, apresenta curioso paralelismo com o Espiritismo, o que lhe valeu a simpatia e a amizade dos espíritas brasileiros. Na Itália ou no Brasil, porém, Ubaldi recusou-se sempre a integrar-se no movimento espírita, filiando-se na península à corrente da Ultrafânia, do prof. Trespioli, que pretende haver superado a concepção espírita.
    Em seu livro As Noúres, Ubaldi nos oferece a concepção ultrafâníca da mediunidade, na qual enquadra o seu caso pessoal. É uma pretensiosa concepção de mediunidade cósmica, fugindo à naturalidade e simplicidade das comunicações espirituais entre espíritos desencarnados e médiuns. As pretensões de Ubaldi o transformaram, de simples médium em autor messiânico, agora arvorado em reformador do Espiritismo.Respondemos aos itens da sua crítica da seguinte maneira:
    1 – O Espiritismo é uma doutrina evolucionista, como o provam as suas obras fundamentais e o seu imenso desenvolvimento em apenas cem anos de existência;
    2 – O sistema conceptual espírita é completo e sua síntese está em O Livro dos Espíritos;
    3 – A filosofia espírita não pode abranger o Todo e muito menos “todos os momentos da lei de Deus”, porque isso não está ao alcance de nenhuma elaboração mental, no plano relativo da vida terrena;
    4 – A teologia espírita é limitada às possibilidades atuais do conhecimento de Deus, segundo ensina Allan Kardec, e essas possibilidades não admitem ainda a criação na Terra de uma teologia científica, nem dentro nem fora do Espiritismo;
    5 – O “nível Allan Kardec” não é o do Espiritismo, mas sim o “nível Espírito da Verdade”, de quem Kardec, segundo dizia, foi um “simples secretário”. Encontrando-se, pois, nesse plano de revelação constante e progressiva, que é o da manifestação do Espírito da Verdade, segundo o próprio Kardec adverte, o Espiritismo está livre dos perigos da estagnação dogmática. Se, pelo contrário, adotasse as obras de Ubaldi para completá-lo, o Espiritismo cairia imediatamente no dogmatismo. Para cumprir sua missão, em todos os campos da atividade humana, o Espiritismo tem de manter-se como Ciência do Espírito (que investiga o elemento inteligente do Universo, paralelamente com a Ciência da Matéria, que investiga o elemento material); como Filosofia Livre, “sem os prejuízos do espírito de sistema”, segundo a expressão feliz de Kardec; e como Religião em Espírito e Verdade, de acordo com o anúncio do Cristo à Mulher Samaritana.”
    .
    Emmanuel e Ramatis
    .
    Embora Ramatis discorde de Roustaing na questão do corpo fluídico, possua teoria própria em relação à queda angélica, defenda Jesus como um espírito e o Cristo como outro, afirme, ao contrário de Emmanuel, que Jesus tenha estado e aprendido com os essênios, e defenda uma mescla com as religiões orientais, ao contrário da tese cristocêntrica apoiada pela FEB, anjo Ismael, Roustaing e Emmanuel, este último, seguindo sua tendência de apoiar tudo e todos contra a DE, comenta sobre o posicionamento de Ramatis em relação aos fim dos tempos catastrófico e quejandos.
    .
    Leiamos o relato ramatisista:
    .
    “Logo que apareceram as primeiras publicações da “Conexão de Profecias” (hoje com o título Mensagens do Astral), de Ramatis, fomos a Pedro Leopoldo, a fim de ouvir a palavra autorizada de Emmanuel, através daquele aparelho maravilhoso que é Francisco Cândido Xavier. Isto, porque o que era dito pelo espirito de Ramatis, parecia-nos perfeitamente lógico. Mas, como constituía novidade, não queríamos aceitar de pronto algo que não passasse pelo crivo de várias manifestações mediúnicas, através de diversos aparelhos.Desta forma, munidos do aparelho de gravação em fita, fomos atendidos gentilmente pelo médium, que respondeu às perguntas que fazíamos, repetindo as palavras da resposta, que eram ditadas por Emmanuel. A gravação foi feita no dia 5 de janeiro de 1954. Conservamos até hoje o rolo gravado em nosso poder. Passamos a estampar as perguntas e respectivas respostas:
    .
    Pergunta: – Que pode o irmão dizer-nos a respeito do astro que se avizinha, segundo a predição de Ramatis?
    .
    Chico Xavier: – Afirma nosso Orientador espiritual que não podemos esquecer que a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui os seus grandes períodos de atividade e de repouso. Cada período de atividade e cada período de repouso da matéria planetária, que hoje representa o alicerce de nossa morada temporária, pode ser calculado, cada um, em duzentos e sessenta mil (260.000) anos. Atravessando o período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza, enxameando de novo, nos vários departamentos do Planeta, representando, assim, novos caminhos para a evolução das almas.Assim sendo, os grandes instrutores da Humanidade, nos planos superiores, consideram que, desses 260.000 anos de atividade, 60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada. Logo em seguida, surge o desenvolvimento das grandes raças que, como grandes quadros, enfeixam assuntos e serviços, que dizem respeito à evolução do espírito domiciliado na Terra. Assim, depois desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária, temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos. Depois do período dos 64 mil anos, tivemos duas raças na Terra, cujos traços se perderam, por causa de seu primitivismo. Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de urna inteligência algo mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do espírito. Após a raça Lemuriana – em seguida aos 28.000 anos de trabalho lemuriano propriamente considerado – chegamos ao grande período da raça Atlântida, era outros 28.000 anos de grandes trabalhos, no qual a inteligência do mundo se elevou de maneira considerável.
    .
    Achamo-nos, agora, nos últimos períodos da grande raça Ariana. Podemos considerar essas raças, como grandes ciclos de serviços, em que somos chamados de mil modos diferentes, em cada ano de nossa permanência na crosta do planeta, ou fora dela, ao aperfeiçoamento espiritual, que é o objetivo de nossas lutas, de nossos problemas, de nossas grandes questões, na esfera de relações, uns para com os outros. Assim considerando, será mais significativo e mais acertado, para nós, venhamos a estudar a transformação atual da Terra sob um ponto de vida moral, para que o serviço espiritual, confiado às nossas mãos e aos nossos esforços, não se perca em considerações, que podem sofrer grandes alterações, grandes desvios; porque o serviço interpretativo da filosofia e da ciência está invariavelmente subordinado ao Pensamento Divino, cuja grandeza não podemos perscrutar. (Neste ponto, ele sutilmente discorda de Ramatis.)
    .
    Cabe-nos, então, sentir, e, mais ainda, reconhecer, que os fenômenos da vida moderna e as modificações que nosso “habitat” terreal vem apresentando nos indicam a vizinhança de atividades renovadoras, de considerável extensão. Daí esse afluxo de revelações da vida extra-terrestre, incluindo sobre as cogitações dos homens; esses apelos reiterados, do mundo dos espíritos; essa manifestação ostensiva, daqueles que, supostamente mortos na Terra, são vivos na eternidade, companheiros dos homens em outras faixas vibratórias do campo em que a humanidade evolui. Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de JESUS. Elas devera ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores culturais, políticos e filosóficos do globo – lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.
    .
    Elogios rasgados e críticas veladas…
    .
    Os termos da comunicação obtida em Curitiba (a “Conexão de Profecias”, de Ramatis) são de admirável conteúdo para a nossa inteligência, de vez que, realmente, todos os fatos alusivos à evolução da Terra, e referentes a todos os eventos, que se relacionam com a nossa peregrinação para a vida mais alta, estão naturalmente planificados, por aqueles ministros de Nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, de acordo com Ele, estabelecem programas de ação para a coletividade planetária, de modo a facilitar-lhe os vôos para a divina ascensão. Embora, porém, esta mensagem, por isso mesmo, seja digna de nosso melhor apreço, contudo, na experiência de companheiro mais velho, recomenda-nos nosso Orientador Espiritual (Emmanuel) um interesse mais efetivo, para a fixação de valores morais em nossa personalidade terrena, de conformidade com os padrões estabelecidos no Evangelho de nosso Divino Mestre. Porque, para nossa inteligência, os fenômenos renovadores da existência que nos cercam têm qualquer coisa de sensacional, de surpreendente, nosso coração de inclinar-se, humilde, diante da Majestade do Senhor, que nos concede tantas oportunidades de trabalho, em nós mesmos, a revelação dos grandes acontecimentos porvindouros; novo soerguimento íntimo, novo modo de ser, a fim de que estejamos realmente habilitados a enfrentar valorosamente as lutas que se avizinham de nós, e preparados para desfrutar a Nova Era que, qual bonança depois da tempestade, facilitará nossos círculos evolutivos.Será, todavia, muito importante encarecer, que não devemos reclamar, do terceiro milênio, uma transformação absolutamente radical, nos processos que caracterizam, por enquanto, a nossa vida terrestre. O prazo de 47 anos é diminuto, para sanar os desequilíbrios morais, de tantos séculos, em que o nosso campo coletivo e individual adquiriu tantos débitos, diante da sabedoria e diante do amor, que incessantemente apelam para nossa alma, no sentido de nos levantarmos, para uma clima mais aprimorado da existência.
    .
    Vimos, logo acima, uma flagrante discordância.
    .
    Chico Xavier/Emmanuel prosseguem:
    .
    “Não podemos esquecer, que grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho. Não podemos olvidar, também, que a Europa, superalfabetizada, se encontra num Karma de débitos clamorosos, à frente da Lei, em doloroso expectação, para o reajuste moral, que Ihe é necessário.Aqui mesmo, no Brasil, numa nação com capacidade de asilar novecentos (900) milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos -os espíritos, encarnados na Terra em que temos a bênção de aprender ou recapitular a lição do Evangelho – mal estamos passando das faixas litorâneas. Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo. E, se é verdade que devemos aguardar, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, condições mais favoráveis para a estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil às fontes da ciência; se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o Mundo possa, efetivamente, atender ao programa Divino, através, não somente da superestrutura do pensamento científico – que é hoje um teto brilhante para os serviços de inteligência do mundo – mas também, através de nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida por aqueles que nos sucederão nos tempos duros; entre os quais, naturalmente, milhões de nós os reencarnados de agora, formaremos, de novo, como trabalhadores que voltam para o prosseguimento da tarefa de auto acrisolamento, para a ascensão sublime, que o Senhor nos reserva.
    .
    Mais discordâncias, porém com elogios…
    .
    Pergunta: – Foi, de fato, há 37.000 anos que submergiu a Atlântida? (Ramatis afirma isso)
    .
    Chico Xavier: – Diz nosso Amigo (Emmanuel) que o cálculo é, aproximadamente, certo, considerando-se que as últimas ilhas, que guardavam os remanescentes da civilização atlântida, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos, antes da Grécia de Sócrates.
    .
    Pergunta: – Poderíamos ter alguns informes a respeito de Antúlio? (Para Ramatis, Antúlio foi uma das encarnações de Jesus)
    .
    Chico Xavier: – Vejo, aqui, nosso diretor espiritual, Emmanuel, que nos diz que um estudo acerca da personalidade de Antúlio exigiria minudências relacionadas com a história, no espaço e no tempo, que, de imediato, não podemos realizar. De modo que, tão somente, pode afiançar-nos que se trata de uma entidade de elevada hierarquia, no plano espiritual; vamos dizer, um assessor, ou um daqueles assessores, que servem nos trabalhos de execução do plano divino, confiado ao Nosso Senhor Jesus Cristo, para a realização do progresso da Terra, em geral. Esclarece nosso amigo que Jesus Cristo, como governador de nosso mundo, no sistema solar, conta, naturalmente, com grandes instrutores, para a evolução física e para a evolução espiritual, na organização planetária. E, subordinados a esses ministros, para o progresso da matéria e do espirito, no plano que nós habitamos presentemente, conta Ele com uma assembléia de múltiplos instrutores, de variadas condições, que lhe obedecem as ordens e instruções, numa esfera, cuja elevação, de momento, escapa à nossa possibilidade de apreciação. Antúlio forma no quadro destes elevados servidores. (Visão cristocêntrica de Emmanuel x visão descentralizada de Ramatis)
    .
    .
    Quem consegue entender?
    .
    Pergunta: – Acha nosso irmão que a Mensagem de Ramatis deva ser divulgada com amplitude?
    .
    Chico Xavier: – Diz nosso Orientador que a Mensagem é de elevado teor… E todo trabalho organizado com o respeito, com o carinho e com a dignidade, dentro dos quais essa Mensagem se apresenta, merece a nossa mais ampla consideração, de vez que todos nós, em todos os setores, somos estudiosos, que devemos permutar as nossas experiências e as nossas conclusões para a assimilação do progresso, com mais facilidade em favor de nós mesmos.”
    .
    Dentro dessa salada doutrinária de Emmanuel, temos elogios e considerações favoráveis a todos. Teses e idéias das mais antagônicas são apoiadas por Emmanuel, desde o orientalismo catastrofista de Ramatis até o religiosismo católico impregnado em Roustaing.
    .
    E a pergunta é: De que lado está/esteve Emmanuel?
    .
    Adendos
    .
    Conforme prometido, vamos analisar o que o Kardec-espírito da FEB teria ditado em sua mensagem através do médium rustenista Frederico Júnior e espertamente publicada no livreto “A Prece”, como para referendar a “missão” do anjo Ismael, a da FEB como “casa-máter”, a do Brasil como “coração do mundo, pátria do Evangelho” e do roustainguismo.
    .
    “Sendo assim, a esse pedaço de terra, a que chamais Brasil, foi dada também a Revelação da Revelação…”, pág. 13
    .
    Nosso comentário: Revelação da Revelação é sub-título de “os Quatro Evangelhos”.
    .
    “Ismael, o vosso guia, tomando a responsabilidade de vos conduzir ao grande templo do amor e da fraternidade humana, levantou a sua bandeira, tendo inscrito nela – Deus, Cristo e Caridade. Forte pela dedicação, animado pela misericórdia de Deus. que nunca falta aos trabalhadores, sua voz santa e evangélica ecoou em todos os corações, procurando atraí-los para um único agrupamento onde, unidos…, onde enlaçados num único sentimento – o do amor – pudessem adorar o Pai em Espírito e Verdade…”
    .
    Nosso comentário: A expressão “em espírito e verdade” é exaustivamente repetida nos livros de Roustaing, e na mensagem a puseram na boca de Kardec…
    .
    Mais referências do Kardec-espírito da FEB enaltecendo o anjo Ismael:
    .
    “…todos os espíritas tinham o dever sagrado de vir aqui se agruparem – ouvir a palavra sagrada do bom Guia Ismael – único que dirige a propaganda da Doutrina nesta parte do planeta e único que tem a responsabilidade de sua marcha e desenvolvimento.” (págs. 14/15)
    .
    O pseudo-Kardec da FEB renuncia á sua condição de Codificador do Espiritismo ao declarar que a Doutrina Espírita está contida nos “Os Quatro Evangelhos” de Roustaing – A Revelação da Revelação:
    .
    “…tudo converge para a Doutrina Espírita – Revelação da Revelação”. (pág. 16)
    .
    O “templo” de Ismael é exaltado:
    .
    “Disciplinai-vos pelos bons costumes no Templo de Ismael…” (pág. 19)
    .
    Como se vê, num centro doutrinariamente roustainguista, a mensagem atribuída a Kardec não poderia ser de outra forma. Os espíritos, adeptos do Docetismo (que pregava o corpo aparente de Jesus), ressuscitado por Roustaing, a cuja falange pertence Ismael, forjaram um Kardec para atestar a suposta missão do “anjo” Ismael e a importância da “Revelação da Revelação”. Um Kardec irreconhecível, que sai em defesa desesperada de Ismael e diz:
    .
    “Assim, quando os inimigos da Luz – quando o espírito da trevas julgava esfacelada a bandeira de Ismael, símbolo da Trindade Divina…” (pág. 14)
    .
    Vemos dois erros graves: a expressão “espírito das trevas”, que Kardec jamais usou, por ser errada e inadequada (ver pergunta 361-A de O LE), e a defesa da trindade divina, inaceitável para o Espiritismo.
    .
    O Kardec da FEB é místico
    .
    Vejam só:
    .
    “Se fora possível, a todos os que estremecem diante desses quadros horrorosos, praticar o jejum de que falava Jesus aos seus apóstolos; se fora possível a cada um compreender o papel do verdadeiro sacerdote, de que se acha incumbido, quando procura repartir a hóstia sagrada, no altar de Jesus, com seus irmãos na Terra.” (p.250)
    .
    O pseudo-Kardec da FEB enaltece a caridade sem discernimento:
    .
    “A caridade que exclui a razão, a prudência e o bom-senso – a verdadeira caridade – é instintiva!” (p.29)
    .
    E se contradiz mais adiante:
    .
    “Assim pois, o bem deve ser feito indistintamente, seja qual for o terreno em que houvermos de praticar. Mas, nem o próprio bem pode excluir a nossa razão, quando, tratando-se da justiça de Deus, pretendemos contrariá-la.” (p.36)
    .
    Mais alguns detalhes
    .
    Emmanuel: “O Consolador”, perg. 243, 277, 283 e 287, afirma, em defesa da evolução de Jesus em linha reta, isto é, sem reencarnar, exatamente como encontramos em Roustaing:
    .
    “Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado, com exceção de Jesus-Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evolução se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primórdios.”
    .
    “O Eleito, porém, é aquele que se elevou para Deus em linha reta, sem as quedas que nos são comuns, sendo justo afirmar que o orbe terrestre só viu um eleito, que é Jesus-Cristo.”
    .
    “Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na direção das coletividades terrícolas.”
    .
    “A dor material é um fenômeno como o dos fogos de artifício, em facedos legítimos valores espirituais.”
    .
    “Homens do mundo, que morreram por uma idéia, muitas vezes não chegaram a experimentar a dor física, sentindo apenas a amargura da incompreensão do seu ideal.”
    .
    “Imaginai, pois, o Cristo, que se sacrificou pela Humanidade inteira, e chegareis a contemplá-Lo na imensidão da sua dor espiritual, augusta e indelével para a nossa apreciação restrita e singela.”
    .
    “De modo algum poderíamos fazer um estudo psicológico de Jesus,estabelecendo dados comparativos entre o Senhor e o homem.”
    .
    “Examinados esses fatores, a dor material teria significação especial para que a obra cristã ficasse consagrada? A dor espiritual, grande demais para ser compreendida, não constitui o ponto essencial da sua perfeita renúncia pelos homens?”
    .
    Chico Xavier fala de Roustaing
    .
    “Aguardo, com justificado interesse, o teu trabalho sobre Kardec-Roustaing. Deve ter sido um esforço exaustivo, mas muito lindo, o de procurar notícias das relações de ambos, nas publicações do “Espiritismo jovem”. Creio que esse trabalho, do qual te ocupas agora, é de profunda significação para o nosso movimento. Esperarei o “Reformador”, de outubro próximo, ansiosamente.” (Carta de Chico Xavier ao então presidente da FEB, Wantuil de Freitas, a 15 de setembro de 1946, a propósito de um estudo de autoria de Wantuil, publicado na edição de outubro do mesmo ano em “O Reformador”)
    .
    “Sinto inveja da leitura que vens fazendo com o Ismael da “Revue Spirite”. Deve ser um encanto entrar em contato com essas coleções antigas. Creio que estás fazendo esse trabalho com a inspiração de nossos Maiores. Creio, não – tenho a certeza disso. Que possamos recolher muitos frutos dessa tarefa abençoada é o meu desejo muito sincero. Aguardo tuas notícias novas sobre a revisão do “Roustaing”. Não te excedas nesse serviço. Das 7 às 23 horas é demais. Resguarda teus órgãos visuais. Lembra-te de que a tua família espiritual hoje é enorme. ” (Idem, com data de 25 de setembro de 1946, ainda sobre o mesmo assunto).
    .
    Chico comenta, ainda uma vez, em correspondência com data de 29 do mesmo mês, a nova edição da obra de Roustaing:”
    .
    (…) Aguardo com muito interesse a nova edição do “Roustaing”. Constituirá um grande serviço à Causa da Verdade e do Bem, nos moldes de que me tens dado notícias.
    .
    Sobre o trecho de Roustaing em “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”:
    .
    “Não te incomodes com a declaração havida de que o trecho alusivo a Roustaing, em “Brasil”, foi colocado pela Federação. Quando descobrirem que a Casa de Ismael seria incapaz disso, dirão que fui eu. De qualquer modo, eles falarão. O adversário tem sempre um bom trabalho – o de estimular e melhorar tudo, quando estamos voltados para o bem. “(Carta de Chico para Wantuil, de 25 de março de 1947)
    .
    O presidente da FEB dá-lhe algumas informações sobre o caso, também por correspondência. Chico agradece, em nova missiva, esta última de 15 de abril do mesmo ano:
    .
    “Agradeço as notícias que me deste, relativamente ao caso da acusação havida quanto ao livro “Brasil”. Deus te proteja em teu ministério de supervisão espiritual.”
    .
    Meses mais tarde, ambos retornam ao assunto, dessa vez falando sobre uma nova edição desta obra. Wantuil enviara a Chico um exemplar com pequenos ajustes de redação, mas estava especialmente preocupado com a polêmica surgida sobre o trecho referente a Roustaing, e avaliava a possibilidade de adiar-se um pouco a nova tiragem, ou mesmo de submeter o trecho à revisão do autor espiritual. Chico discorda, e apresenta sua ponderação, em correspondência de 24 de agosto de 1947:
    .
    “Nosso gesto poderia traduzir, para muitos, temor ou excessiva consideração para com o bloco que nos acusa de interpolar os textos mediúnicos, porque não tendo havido uma providência desta, em qualquer edição dos livros recebidos em Pedro Leopoldo, desde a publicação do “Parnaso”, há quinze anos, a mudança seria extremamente chocante.”…
    .
    Mas deixa a decisão final para o então presidente da “Casa de Ismael”, assinalando:
    .
    “De uma coisa poderemos estar certos – é de que nunca estaremos livres da perseguição e da leviandade dos nossos adversários gratuitos. Mais vale recebê-los com paternal vigilância que dispensar-lhes excessiva consideração.(…)”
    .
    Santa ingenuidade…
    .
    Sobre a revisão geral do texto, de natureza linguística, Chico agradece a dedicação de Wantuil em nova carta, enviada apenas seis dias depois:
    .
    “Restituí-te o livro ontem com todas as corrigendas que fizeste e podes crer que esses reajustamentos e todos os outros que puderes fazer, no “Brasil, Coração do Mundo”e em todos os outros livros, representam motivo de imenso prazer e de indefinível conforto para mim. Deus te recompense.”
    .
    Em outubro de 1947, Wantuil publica em “O Reformador” um artigo sobre a questão do corpo fluídico de Jesus, um dos pontos mais importantes da obra “Os Quatro Evangelhos”. Chico elogia o trabalho feito em missiva de 13 de novembro…
    .
    “Considero muito valiosa a página “Corpo Fluídico?”, do Reformador de outubro próximo passado. É de autoria de quem? Trata-se de um trabalho condensado de grande expressão educativa.”… e ainda reforça o elogio em outra, de 22 do mesmo mês:
    .
    “Minhas felicitações pela encantadora e substanciosa página “Corpo Fluídico?”. Creio que deves continuar a produzir trabalhos semelhantes para a nossa edificação geral.”
    .
    1951, 15 de março. Os filhos de Wantuil seguem para a Europa. Vão a Bordéus (cidade de Roustaing) e Paris, em missão de pesquisa. Chico alegra-se com a notícia:
    .
    “Estou muito contente com a partida dos teus rapazes para a Europa. Será um grande serviço à nossa Causa a visita a Bordéus e Paris. Observador quanto é, Zêus pode trazer muito material informativo edificante para nós no Brasil, mormente no que se refere à obra de Roustaing. Também lastimo que o tempo dos dois estimados viajantes seja tão curto lá.”
    .
    1952, 23 de outubro: “Minhas felicitações pelo teu belo trabalho com a obra de Roustaing. Está realizando um serviço de grande importância para o nosso ideal.”
    .
    Em março de 53, Chico demonstra curiosidade sobre as vendas das obras de Kardec, Roustaing e dos grandes pioneiros de nossa doutrina – Léon Denis, Flammarion e Dellane – ressaltando seu valor doutrinário:
    .
    “Tendo em alta conta e profunda estima a obra de Kardec e de Roustaing e dos grandes pioneiros que foram Léon Denis, Flammarion e Delanne, ficaria muito contente e agradecido se me desses a conhecera estatística sobre a penetração dos livros que nos legaram, em nossa Pátria, caso tenhas essa estatística com facilidade. Considero essa penetração muito importante para o traalho de nossa Consoladora Doutrina, no Brasil.”Wantui envia-lhe os dados requeridos. Chico agradece, a 27 de junho do mesmo ano:”Grato pelas notícias dos grandes pioneiros Roustaing, Denis, Flammarion e Dellane. Se a “Revue Spirite” algo publicar, esperarei tuas notícias.”
    .
    Mensagem de Ismael sobre a Concepção da “Virgem” e a Natureza do Corpo de Jesus
    .
    Abaixo uma mensagem de Ismael sobre o corpo de Jesus, recebida por Frederico Pereira da Silva Junior:
    .
    “Meus filhos, bem pouco me cabe dizer sobre o vosso estudo de hoje. Soubestes guardar convosco a paz que os vossos guias vos trouxeram e, recebendo facilmente as suas inspirações, pudestes, com o vosso próprio espírito, tocar a verdade. É assim que firmastes opinião definitiva sobre a concepção da sempre Virgem e sobre o corpo aparentemente carnal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se a opinião isolada do vosso bom Mestre Allan Kardec pôde, de alguma sorte, influir no entendimento de alguns, fazendo-lhes crer que o Redentor do mundo viera revestir-se da matéria grosseira dos corpos comuns, para dar o exemplo das maiores virtudes, encaminhando a humanidade inteira para a terra da promissão, hoje, que todos os Espíritos bem iluminados afirmam que o nascimento de Jesus foi todo aparente, que o seu corpo apenas se constituíra de fluidos concentrados no seio da sempre Virgem Maria, não há razão de ser para duas opiniões a tal respeito. Maria foi sempre mãe de Jesus, como todas as mães são mães dos homens. Se o que se gera no ventre da mulher não é o Espírito, mas sim a massa que vai vestir o mesmo Espírito, incontestavelmente Maria foi mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.
    .
    E, assim, bem o vêdes, realizaram-se todas as profecias; e, assim, veio ao mundo Aquele a quem devemos a Seara da abundância, os frutos da verdade. Insistamos: a opinião do homem, falível quase sempre, pôde como que inocular, no espírito de seus irmãos, a idéia de que Jesus, se não revestisse um corpo carnal, igual ao de todas as criaturas humanas, seus sofrimentos seriam nulos. Entretanto, como bem disseram entre vós, qual o maior sofrimento, o físico ou o sofrimento moral? Mas, mesmo com esse corpo de natureza celeste, com essa reunião de moléculas fluídicas, que ainda desconheceis, não seria possível o próprio sofrimento físico do Redentor? Quem sofre, é o Espírito ou a carne? Não é a lesão, o golpe sobre a matéria que, por intermédio do perispírito, faz chegar ao Espírito as sensações e a dor? Vêdes, portanto, que não pode prevalecer de modo algum a opinião isolada do vosso bom Mestre Allan Kardec. Meus filhos, continuemos a estudar os Evangelhos do Senhor em todos os seus mais pequeninos detalhes. Procurai conhecer o espírito de toda a letra, com humildade, porque a verdade há de fazer-se aos vossos olhos, como um testemunho do agrado do Senhor, que vos vê esquecidos das paixões do mundo, concentrados, estudando a vida do seu amado Filho. O único requisito que se vos pede é a humildade. Ismael
    .
    .
    Só um acréscimo meu. O Waldo, destilando a sua inveja (se é que isso é dele mesmo ou alguém inventou por aqui) diz que Chico estudou a biografia de todos os santos, pois também queria ser santo. Nada a ver. Ele estou a biografia de alguns santos. Um deles era Inácio de Antioquia, pois pretendia escrever um livro sobre ele (é, parece que Chico de fato estudava alguma coisa antes de escrever e daí os “plágios”). Só que ele acabou não escrevendo o livro, pois se desencantou com esse santo. Motivo: ele combatia o Docetismo, aquela heresia que diz que Jesus veio em forma fantasmagórica (como defendia a FEB).

  175. Toffo Diz:

    Donde se vê o que é a loucura coletiva chamada Chico Xavier. Lendo tudo isso com atenção (no original do blog trazido pelo Arduin), começo a esboçar a ideia de que CX não foi um sujeito propriamente inofensivo. Pelo contrário, começo a achar que ele é uma espécie de Napoleão Bonaparte do lápis, um general do espiritismo que conseguiu montar um império e convulsionar (e enganar) um país inteiro. E nessa história alguns de nós (os ex) se assemelham ao “bobão” D. João VI, que fugiu para o Brasil e mereceu de Napoleão apenas uma observação: “foi o único que me enganou”.

  176. Antonio G. - POA Diz:

    Por favor, não vamos falar de Sessões de Desobsessão !!!
    Não me provoquem, porque eu estou quieto…

  177. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Por favor, não vamos falar de Sessões de Desobsessão !!!
    Não me provoquem, porque eu estou quieto…”

    Conte-nos o que sabe.É importante.Desde que não seja em defesa delas.

  178. Sergio Diz:

    Roberto,
    Fiquei curioso. Se vc não acredita na não existência do LÊNTULO baseados nas evidencias apresentadas pelo Vitor em inúmeros artigos publicados aqui, então vc acredita na existência de LÊNTULO baseado em que evidência?

  179. Vitor Diz:

    Sergio,
    ele acredita apenas com base no que o Chico disse. Se o Chico tivesse dito que existiu um senador romano chamado Michael Jackson nos tempos de Cristo, ele acreditaria. Mas como sou eu que estou dizendo, ele não acredita!

  180. Sergio Diz:

    Vitor, não é possível. O Roberto me parece uma pessoa inteligente. Eu não posso crer que ele acredite numa estória incrível apenas pq uma pessoa que ele admira disse.
    Tenho lido algumas coisas aqui e acho que as evidências levantadas não podem ser ignoradas, todas.
    Então, o Roberto deve ter alguma razão pq a questão é obvia de mais.
    Se existem evidencias da existência de uma pessoa, se algo foi produzido, deixado e só pode ser explicado atribuindo os fatos à existência desta pessoa, logo ela só pode ter existido. Agora pq acreditar na existência de uma pessoa que não deixou sinais da existência?
    Acho que estou chovendo no molhado.
    Simplificando:
    Roberto, pq acreditar na existência do LÊNTULO e não na existência do Michael Jackson do Vitor?
    Desenvolva, por favor.
    Abraços.

  181. Vitor Diz:

    Oi, Sergio
    o máximo que ele vai fazer é usar a pesquisa do Pedro de Campos, já refutada pelo JCFF. A isso ele vai juntar acusações ao JCFF e teorias de conspiração da Igreja. E vai questionar as capacidades dos historiadores que dizem que o episódio Jesus x Barrabás é uma invenção. Já sei todas as técnicas retóricas do Scur.
    .
    O Scur perdeu um filho e pelo Espiritismo acredita que ele reencarnou. Assim, se sua crença no Chico ruir, baluarte máximo do Espiritismo, seu consolo e paz interior também ruirão. Por isso ele não pode abandonar a crença no Chico de jeito nenhum. Ele não vai abandonar nunca!

  182. Sergio Moreira Diz:

    Neste caso vou deixar pra lá…

  183. Rodrigo Diz:

    Caro Vitor,

    Você deve ter mesmo muito ódio dos espíritas.
    Você refuta a existência do tal Emanuel, devido a contrvérsias existentes mas não refuta a existencia de um Cristo. Não conheço uma estória mais controversa do que a de Jesus e me parece que voce assim como eu acredita nele. Estranho não?
    Se não for abusar demais, qual é a sua fé?
    Voce tem uma religião?

    Cordialmente,

    Rodrigo.

  184. Vitor Diz:

    Rodrigo,
    tenho ódio a charlatões. Se eles são espíritas, paciência. É consenso entre os historiadores que Jesus existiu, embora o que fez ou tenha dito, isso sim, seja controverso. Tamb´´em é consenso, mas no extremo oposto, que Emmanuel não existiu.
    Encaixo-me no que Kardec chamou de “espírita experimentador”.

  185. Rodrigo Diz:

    Em tempo : é estranho ! Do tal neto do Bezerra de Menezes, só existe registro do seu testemunho lá no link que você postou. Para um homem que perdeu quase ! milhão de dólares …

  186. Rodrigo Diz:

    Vitor,

    Não tome aquilo que pergunto como insulto, longe de mim.
    Mas como aqui está aberta uma discussão, creio que posso assinalar alguns pontos.

  187. Sandro César Silvério da Costa Diz:

    Linha do tempo Lentuliana. Que título original. Acho que o facebook plagiou de vocês.
    Prove através de fatos históricos que Públius Lentulus não existiu. Até agora apenas foi feita uma alegação negativa e não uma constatação.

  188. Sandro César Silvério da Costa Diz:

    Chamar-se espírita experimentador é um insulto aos experimentadores. Pelo menos eles são cientistas, usam de metodologia empírica, reproduzem os experimentos, validam sua descoberta, publicam artigos em periódicos sérios e de reputação internacional. Mas em uma coisa estou de acordo: existem charlatões que se dizem espíritas, principalmente aqueles que se dizem espíritas experimentadores.
    O problema não está em ser moralista, mas em ser puritano.
    Vai ser muito bom ver o sentimento próprio dos fracassados que esperam ver o Chico ser considerado como um embuste.
    A própria Globo tem programas muito interessantes que sempre vão ao ar e demonstram a grandeza desse que foi, é e sempre será uma das mais importantes personalidades do século XX e séculos posteriores.
    Dizer que o Chico é um santo é reduzir o seu valor dando-lhe um título que foi dado pela igreja católica até para criminosos. Eu diria que ele não foi um santo, mas um iluminado. A luz é pura. Para que mais? Essa designação basta.
    Agora dizer que vocês são cientistas é uma brincadeira que não é levada a sério pelos homens.

  189. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Sandro César Silvério da Costa,

    Em vários textos deste “blog” foram mostradas numerosas evidências de que a realidade da personagem “Públio Lêntulo” é, para se dizer o mínimo, extremamente duvidosa. Essas evidências calcaram-se no “estado da arte” dos estudos históricos acerca da sociedade romana (e judaica) do período de Jesus, e imediatamente posterior. O sr. pode ler todo o material, que se encontra disponível aqui, inclusive com respostas a uma série de objeções levantadas.

    Sem se entrar no mérito da própria possibilidade duma experiência mediúnica, em geral, ou mesmo da existência (ou não) duma “entidade” que a si própria se denomina (ou se denominava) “Emanuel”, em particular; e também sem se entrar no mérito acerca do conteúdo dos ensinamentos passados por Xavier (a partir de “Emanuel” ou de outros); ou, mais ainda, acerca da validade, da oportunidade e do alcance dos trabalhos sociais que o mesmo Xavier inspirou e/ou encorajou, o que se tem é que é historicamente insustentável defender que a entidade “Emanuel” (se é que existiu uma entidade) foi, de fato, um pretenso senador romano chamado “Públio Lêntulo”, contemporâneo de Cristo. Ou seja, ou ela, a entidade (supondo, mais uma vez, que exista uma entidade…) ou se enganou, ou mentiu. Isso é ponto pacífico, e, para isso, foram elencadas abundantes evidências.

    Essa é, bem resumidamente, a linha de raciocínio dos textos referentes a “Públio Lêntulo”. Claro, o sr., ao ler os textos, pode eventualmente apontar incongruências, ou mesmo inexatidões. Se tal for o caso, gostaria imensamente que as apontasse, detalhadamente. E também gostaria que me informasse, também da forma mais detalhada possível, em quê o sr. se baseia para aceitar a existência de “Públio Lêntulo” (se é que a aceita), bem como a veracidade das narrativas dessa suposta encarnação de Emanuel (se é que as tem por verdadeiras). Quais são suas bases? Quais são seus critérios? Quais as suas bases (bases efetivas) para crer?

    Note que isso nada tem a ver com a suposta “excelência” das mensagens, e nem com qualquer trabalho social, ou caritativo. Não se devem confundir as coisas. No aguardo, e enviando-lhe minhas mais cordiais saudações,

    JCFF.

Deixe seu comentário

Entradas (RSS)