A Sra. Thompson (1902)

Essa é uma médium que muitos comparam a Piper e Gladys Osborne Leonard. É um dos raríssimos casos em que foi registrado o fenômeno de xenoglossia. Os relatórios das sessões a seguir possuem 184 páginas. A revisão da tradução custou 1450 reais. Agradeço muito ao Carlos José Archanjo, Marcos Arduin, Marcio Rodrigues Horta, Fabio Eduardo da Silva e aos doadores anônimos que ajudaram a bancar o serviço. Para que mais artigos como esse possam ser disponibilizados, peço que entrem em contado comigo através do meu email disponibizado ao fim da página, bastando passar o mouse em cima de meu nome para ele aparecer, que fornecerei os dados para depósito.

Para baixar o arquivo, clique aqui.

193 respostas a “A Sra. Thompson (1902)”

  1. Henrique Diz:

    Vitor
    Naõ estou conseguindo baixar o arquivo???

  2. Vitor Diz:

    Henrique,
    6 pessoas já baixaram o arquivo…chequei agora e está normal. Tenta de novo… ou diga o que está acontecendo…

  3. Rafael Maia Diz:

    Opa, to doido pra ler essa. Sera que essa mulher se garante mesmo heim ??? Pena que ainda estou naquele artigo em que a Sr. piper e Osborne atuaram juntos.

    Vitor seria interessante casos de mediuns ainda vivos, alguns artigos sobre eles. Eu sei que e dificil achar e isso realmente e uma pena.

    Acredito que debra martin seja uma autentica medium.

  4. HENRIQUE Diz:

    Oi pessoal..
    não consigo baixar o arquivo acima….ele faz a contagem de 20 ate 0, aparece DOWLOAD NOW, clico nele e nada acontece….mesmo clicando no “here” quando demora para downlodear e nada acontece….????? …ja tentei em 2 computadores….estou fazendo alguma coisa errada???….ja baixei varios arquivos aqui no BLOG, mas agora não consigo!!! podem me ajudar??

  5. Rafael Diz:

    Vitor, consegui baixar sem problemas, obrigado a todos que colaboraram!

  6. Vitor Diz:

    Oi, Henrique
    tenta mudar do internet explorer para o chrome… ou vice-versa… vê se dá algum resultado.

  7. HENRIQUE Diz:

    Oi Rafael Maia
    Eu gostaria de saber mais sobre esta medium Debra Martin…voce me passa links sobre ela? Obrigado…

  8. Marcos Arduin Diz:

    Henrique, você está usando o Firefox? Comigo ele dá esse mesmo problema. Use o Chrome. Foi o jeito que eu achei para baixar esses arquivos.

  9. Henrique Diz:

    Arduim
    Resolvi o problema usando o Chrome.Obrigado.

  10. Rafael Maia Diz:

    Oi henrique tudo bem ?

    O site dela é esse. http://www.goldenmiracles.com/
    Se me permite, posso lhe ajudar com algumas informações sobre ela.
    Nas pesquisas realizada pela Universidade da California, ela foi a medium que chegou a obter a maior quantidade de pontos dentre varias selecionadas em diversas pesquisas.

    Um centro de pesquisas independente formado por cientistas tambem estudaram a medium. Os resultados mostraram ela como uma das melhores mediuns pesquisadas.
    http://www.windbridge.org/mediums.htm
    Uma fundação independente dos estados unidos focada no estudo desse tipo de assunto também a estudou e obteve excelentes resultados.
    http://www.foreverfamilyfoundation.org/

    Ela comumente fornece seus serviços para esclarecer mortes de determinadas pessoas, tendo alguns deles certo destaque na impressa. Recentemente um dos casos ficou bem famoso na Inglaterra e chegou a ser transmitido pela CBS News com o mesmo produtor do 60 minutes nos estados unidos. Salvo me engano, acho que na inglaterra a transmissão é aberta ao público.

    Ele cobra por seus serviços espirituais. Ela não tem qualquer outra profissão.

    Ela doa para instituições de caridade e atende, não sei se eventualmente ou comumente , de graça algumas pessoas. Isso pode representar um traço bom da sua personalidade.

    Eu li um texto onde fiquei muito impressionado com os poderes dela. Um pesquisador do qual não lembro bem o nome disse que achava que debra martin não era uma medium, mas ela apenas poderia ler mentes. Isso é uma velha discussão que sempre acontece entre os pesquisadores, pois sempre há dúvidas se eles são mediuns ou apenas “leitores de mentes”, estes dois casos, embora paranormais, são casos bem distintos, uma vez que 1 deles não prova a existência de uma vida após a morte, enquanto o outro sim.

    Voltando ao caso, então, ele foi a debra martin fazer um questionário padrão e anotar os dados sobre a vida da medium. Uma entrevista normal, sem qualquer tipo de teste. O pesquisador tinha uma mãe que estava doente naquele momento e havia sido liberada do hospital poucos dias antes dizendo que estava tudo bem. No momento da entrevista, debra vê a mãe do reporte que tinha acabado de morrer e avisa a ele que sua mae havia falecido. O repórter não acredita, mas poucos minutos depois ele recebe a ligação dando exatamente a confirmação do evento. Eu realmente fiquei impressionado com isso, caso seja verdade.

    Eu não gosto desse jeito mercenário em que mediuns vendem serviços e livros, porém, quando se pesquisa a paranormalidade como eu faço, sempre lembrando que não desejo convencer ninguem das minhas convicções, faço as pesquisas pra mim mesmo, não se pode ter qualquer tipo de pré- conceitos. Eu digo isso porque vejo que mediuns verdadeiros podem vender seus serviços, como é o caso das pesquisas traduzidas pelo vitor envolvendo Osborne e Piper.

    Bom, espero ter ajudado abraços.

  11. Leonardo Diz:

    Rafael,
    .
    Muito interessante. Sabe se tem algo em português?

  12. Antonio G. - POA Diz:

    “Quem conta um conto, aumenta um ponto”.
    Sábio provérbio…
    .
    Estes supostos “fenômenos paranormais”, NUNCA são beeeeem assim.

  13. Biasetto Diz:

    Vítor e colegas: eu fiz alguns questionamentos ao Luciano dos Anjos, sobre as materializações, incluindo as “fotos pirulitos”. Ele não respondeu as minhas indagações, detalhadamente, mas preferiu me enviar este texto (bem grandinho), que segue abaixo. Nem cheguei a lê-lo por inteiro. Espero assim fazer.
    Abraços a todos …
    (A quem interessar)


    O ataque das Trevas é recorrente, magnificado pela nossa própria insensatez doutrinária. Pululam as obras mediúnicas e “mediúnicas”, abrindo flancos às perigosas investidas que, sem cobro, vão ponteando a trajetória do pior caráter da trama antiespiritismo e consagrando a história do atual movimento espírita. Vitória parcial das forças do Mal que, por enquanto, parece conduzir-nos para uma inevitável tragédia religiosa. É vazio o argumento de que o Alto não permitirá. Relembrem-se da oficialização de Constantino, da Noite de São Bartolomeu, da Inquisição, da Escolástica, do atentado a Gandhi, do assassinato de João Paulo II…

    Há quase meio século, um grupo sério de pesquisadores da ciência espírita obteve e acompanhou, em Uberaba, com a médium Otília Diogo e a presença de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, a materialização da irmã Josefa, uma freira do convento de Itu (SP), cujo verdadeiro nome, antes da clausura, era Josefina Segunaina Carmelina Odonino. Nascida na Alemanha, aqui chegou com17 anos. Desencarnou em Campinas, SP, no ano de 1955, estando sepultada no túmulo nº 10 do cemitério da cidade de Itu. Do relacionamento com um padre, nasceu-lhe a filha Otília Diogo. Quase meio século depois, um médium invejoso e desequilibrado materializou, em Uberaba, a mais torpe mentira sobre a divulgação daquelas pesquisas na imprensa. A mentira está contada no livro As Bênçãos de Chico Xavier (Edito ra Didier, 1998, capítulo 64) e reproduzida no mais recente 100 Anos de Chico Xavier – Fenômeno Humano e Mediúnico, capítulo “O episódio das materializações em Uberaba” (Edições Pedro Paulo, Uberaba, MG, 2010, pp. 247 a 254), livro apresentado insultuosamente como “em sua biografia mais completa”. Ambos são do chamado médium uberabense Carlos Antônio Baccelli, aquele que o Chico excluiu do convívio da sua casa, mas sobre quem o Baccelli jura, com sarcasmo cruel (provavelmente fazendo o sinal da cruz), estar “convicto de que não traí a confiança do amigo e companheiro” (p. 11). Essa é talvez a mais pusilânime coragem (?!) – oxímoro que melhor me ocorre para definir-lhe a sonsice –por mim observada no meio espírita. Um importante fato, nos dois livros, está tão cinicamente deturpado, que me exige réplica talvez mais extensa do que aquela que anteriormente distribuí pela internet, em 7.3.2011, sob o título “O Mandrake tupiniquim da psicografia – Baccelli, Chico, Divaldo e Hamlet”. A propósito de faturas não pagas, prometi, naquele ensejo, que responderia aos desfalques éticos lançados na versão divulgada e aqui estou, reabrindo o balancete da lisura. Minhas contas com esses dois livros não estão fechadas, atingido que fui, juntamente com o Wantuil de Freitas, pela vilania do comentário. O histórico não fecha com a realidade. Há um déficit grande de verdade. Não daria para silenciar. É que meu saldo de tolerância está praticamente no vermelho e retomo a minha auditagem jornalística e espírita para estornar a maldade do contador de mentiras.

    Fui protagonista, na imprensa e na televisão, da exaustiva defesa da Otília Diogo, dos médicos pesquisadores e, principalmente, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, diante da acusação de “fraude”, levantada por repórteres da revista O Cruzeiro, em 1964. Participei de todos os momentos e posso, pois, assegurar com autoridade que o texto, inventado pelo médium Carlos Baccelli, é espantosamente espúrio, falso e injurioso, o que se poderá aquilatar pelo minucioso relato que passo a fazer sobre o que realmente aconteceu. Particularmente no que se refere ao pagamento de um milhão e duzentos mil cruzeiros feito ao Correio da Manhã, jornal de grande prestígio aqui do Rio de Janeiro, trata-se de mera calúnia contra o ex-presidente da Federação Espírita Brasileira, Antônio Wantuil de Freitas. Essa história é do meu mais completo conhecimento, pois foi intermediada por mim e posso afirmar que, nos termos em que está descrita, não passa de deboche anfetaminado pela falta de compostura e de que ele se apresenta como oitiva de testemunha. Seu texto – inobstante a seriedade do assunto – não consegue sequer divertir, ainda que deixe à mostra a bolota de plástico do nariz vermelho.

    Deixo para nova oportunidade mais outro artigo sobre os bastidores das materializações em si, ponto de motivação da recompensadora, do ponto de vista espiritual, campanha em que me empenhei. Aqui, escrevo de forma muito geral, para deter-me apenas em especial na questão da infamante acusação feita contra Antônio Wantuil de Freitas, então presidente da Federação Espírita Brasileira.

    A batalha pela imprensa e pela televisão

    Comecemos pelo começo do começo. Eu estava de férias e havia alugado uma casa praiana, na ilha do Governador, baía de Guanabara, para deleite da família. Uma tarde, ali me apareceu o Jorge Rizzini acompanhado de dois companheiros, o Henrique Russo Olivier, aqui do Rio, e o Irineu Alves, de São Paulo. Dois espíritas sérios, corretos. (No final deste artigo, aponho uma Nota importante sobre o Irineu Alves.) O Rizzini veio me chamar para “dar uma força” participando de programa da TV Continental Canal 9, que iria ao ar naquela noite sobre as materializações de Uberaba.

    Faço aqui um compt-rendu daqueles eventos, antes de me terem chamado, para atender aos que eventualmente os acompanharam mas que estarão talvez deslembrados e, principalmente, para atender aos mais jovens, muitos deles certamente nem encarnados ainda. (Previno que, na cronologia dos fatos, às vezes o leitor estranhará registros fora de um sequenciamento lógico. É que, como acontece ainda hoje, a data de capa, nas revistas mensais e semanais, é sempre posterior ao efetivo lançamento para o público.)

    Nascida em Cosmópolis, SP, a médium Otília da Costa Diogo (Otília da Costa Salmistraro após o casamento com Hugo Salmistraro, de quem veio a separar-se) vinha produzindo, desde 1960, na cidade de Andradas, Minas Gerais, sessões em que se materializavam não apenas a irmã Josefa, mas também outros espíritos já familiarizados. De início, acompanhei a distância, aqui do Rio, essas sessões. Depois, fui ver de perto os fenômenos, realmente notáveis e por mim observados através do snooperscope, aparelho, à época, muito raro, que emite luz negra, quer dizer, raios infravermelhos, possibilitando a visão na mais completa escuridão. Hoje ele está reduzido a um simples par de óculos, usado principalmente por militares em ação de guerra. Naquela década, investiguei outros sensitivos em d iferentes cidades, sobre cujas pesquisas apresentei palestras várias. Assisti – repito – a fenômenos notáveis, em duplo sentido, ou seja, tanto autênticos como fraudados, pela beleza da realidade espiritual ou pela habilidade da mistificação mediúnica (Fiquei devendo um livro, que só não completei porque houve um vazamento em meu escritório e a água encharcou e inutilizou as fichas da pesquisa, anotadas em lápis e caneta que ainda não era esferográfica).

    Certo é que a Otília Diogo revelou-se, de fato, médium de grandes recursos paranormais e acabou atraindo a atenção da imprensa. No dia 3 de agosto de 1963, a revista Fatos e Fotos, do grupo Manchete, publicou matéria de catorze páginas assinada pelo jornalista Salomão Schvartzman sobre as materializações que a médium Otília Diogo vinha produzindo no Centro Paz e Amor, na rua do Mercado nº 138, em Andradas, MG. Logo no mês seguinte, um grupo de dezenove pesquisadores médicos de São Paulo, Goiás e do Triângulo Mineiro, que vinha realizando sessões de ectoplasmia na cidade de Uberaba (MG), no consultório do Waldo Vieira, na rua Seis nº 215, resolveu convidar a Otília para participar das pesquisas, logo iniciadas. Chico Xavier, também convidado, passou a acompanhar as sessões, con troladas com rigoroso critério científico. Foram feitas, inclusive, radiografias abdominais da Otília, vestida apenas com uma camisola preta, para constatação de que não regurgitava os objetos. Era manietada e enjaulada, sendo-lhe monitorados a pressão, a temperatura, os reflexos e os movimentos.

    A matéria da Fatos e Fotos e o trabalho dos médicos ampliou o interesse da imprensa. Assim foi que, no dia 25 de outubro de 1963, a Edição Extra, de São Paulo, da qual o Jorge Rizzini era o chefe da Reportagem, publica matéria atraindo ainda mais as atenções para a médium Otília Diogo, que às vezes se apresentava juntamente com o médium Antônio Alves Feitosa, de São Paulo.

    O Cruzeiro, do Rio de Janeiro, e, à época, a revista de maior tiragem da América Latina, também ficou interessado no assunto e se mobilizou para entrar na corrida. O repórter José Franco fez contato com a atriz e apresentadora Wanda Marlene, da TV Itacolomy, de Belo Horizonte, que tinha ligação com Francisco Cândido Xavier e que acompanhava os trabalhos dos médicos. Ela já havia feito com eles, em 29 de novembro de 1963, no programa “Sequência Atual”, reportagem de grande repercussão. O Cruzeiro e a TV Itacolomy eram órgãos coirmãos da cadeia de Emissoras e Diários Associados, de Assis Chateaubriand. A Wanda, sem muita alternativa, cede farto material ao colega. Em 18 de jane iro de 1964, a revista estampa reportagem de catorze páginas, sob o título “Júri de médicos fotografa e documenta em Uberaba fenômenos de materialização”, assinada pelo José Franco, que, no arremate (“Nota do repórter”), ressalva sua posição de isenção, alegando que apenas narrava os fatos. Promete opinar, se lhe fosse permitido assistir a alguma sessão. Como eu imaginava, a reportagem levantou suspeitas sobre a lisura do fenômeno. Comentei com o Wantuil de Freitas que eles não estavam errados no direito à interpretação dos fatos, pois o repórter não havia presenciado os fenômenos, baseando-se apenas no material que lhe fora cedido. Não me surpreendi.

    Parecendo aos médicos que o espírito da matéria era mesmo de isenção sincera, resolveram convidar o José Franco para participar de uma sessão. De minha parte, como jornalista profissional, fiquei preocupado e comentei por telefone com o Wantuil que a iniciativa não me soava nada agradável. De pronto concordou comigo.

    Veio o dia da sessão, 3 de janeiro de 1964. Compareceram ao consultório do Waldo Vieira não apenas o José Franco, mas uma poderosa equipe de repórteres, a saber: Henri Bellot (fotógrafo), Jorge Audi, José Nicolau, Mário Moraes, Nilo Oliveira (ex-policial) e Paulo Miranda. Eram treze os médicos presentes, todos de grande competência e insuspeitada honradez: Adelor Alves Gouveia, Adroaldo Modesto Gil, Alberto Calvo, Armando Valente de Castro, Cleomar Borges de Oliveira, Elias Barbosa, Eurípedes Tahan Vieira, Ismael Ferreira de Resende, José Américo Junqueira de Matos, Mílton Skaff, Osvaldo de Castro e Sebastião de Melo, além do Waldo Vieira. Presentes ainda a Wanda Marlene e a Cleusa Soares, ambas da TV Itacolomy. Assistiram, ainda, à sessão, Francisco Cândido Xavier, os fotógrafos Wando Vieira, irmão do Waldo, e Nedyr Mendes da Rocha, este de São Paulo e único autorizado a fazer fotos. Nestor Mendes da Rocha, José Felisbino Diogo e Alfredo Capaldo eram de Campinas e estavam acompanhando a médium Otília Diogo. Sebastião de Melo dirigiu a reunião, que se iniciou às 21h5m e se estendeu por duas horas.

    Foram tomadas todas as precauções para permitir o trabalho dos repórteres e também preservar a integridade física e psíquica da médium. Wanda Marlene acompanhou a Otília na troca da roupa. Nedyr Mendes da Rocha instalou câmeras na sala para obter ângulos diferentes. Revelava as fotos na hora, num minilaboratório improvisado na sala contígua. Desempenhou papel fundamental pela competência profissional e o conceito de honestidade que o caracterizavam. O local foi minuciosamente inspecionado pelos repórteres. Bolsos do Chico foram revistados. A Otília foi colocada numa jaula de aço, confeccionada em serralheria de Uberaba mesmo. Puseram-lhe correias e cadeados nos pulsos. Os médicos mediram a temperatura dela e do ambiente. Tiraram-lhe a pressão e fizeram a pesagem de todos os presentes, em cuj as lapelas fixaram esparadrapo com tinta fosforescente, por sugestão do Adelor. A Otília ficou sentada numa cadeira de lona pregada no solo. Nilo Oliveira rubricou esparadrapos aplicados na fechadura dos cadeados, levados pelos repórteres para substituir os dos médicos. Depois, ele e o motorista foram para o lado de fora, vigiando o tempo todo para que ninguém mais entrasse no consultório, para conferir os controles, que considerou intactos. Só retornou quando a sessão se encerrou. Os primeiros sinais surgiram às 21h20m. Breve aconteceram as materializações da irmã Josefa, do Alberto Veloso (um ex-médico da Marinha), de uma criança e até de uma gaita. Sentiu-se cheiro de éter no ambiente. Terminada a reunião, os repórteres deixaram gravadas suas impressões, todas de elogios, de grande surpresa e estupefação. Diziam-se aturdidos e profundamente emocionados e que não tinham explicação para o que haviam acabado de ver. (Esses depoimentos foram posteriormente apresentados em programas de televisão.)

    No entanto, ao contrário do que os mais crédulos esperavam, O Cruzeiro escancara as intenções e estampa, em 1º de fevereiro de 1964, reportagem de cunho bem mais sensacionalista, acusando as materializações (que antes tanto elogiaram) de fraude grosseira. Assinada pelos seis repórteres, a reportagem ocupa catorze páginas (pp. 70 a 83). Intitulada “A farsa da materialização”, trazia a foto do espírito irmã Josefa na capa e arrasava literalmente o fenômeno, garantindo que os repórteres “constataram fraude primária nas experiências de materialização, em Uberaba”. O escândalo afinal estava armado, a pachuchada deu a tônica da matéria. Acompanhado do Wando e do Henrique Russ o, falei com meu colega Carlos Pallut, da TV Continental, que dirigia o programa, e partimos para novo debate (o segundo), marcado para o dia 1º de fevereiro de 1964, às 22 horas. Nas vésperas, divulguei várias chamadas na imprensa em geral, ampliando as expectativas. Convidados, os repórteres não apareceram. Mas, já encerrada a transmissão, surgiu à porta da TV o perito Carlos Éboli, que nos disse ter ouvido a referência ao seu nome e viera informar que havia sido procurado pela revista para que elaborasse um parecer técnico sobre as fotos. Fez o serviço, já o tinha entregue aos repórteres e nos adiantou que a materialização, no entendimento dele, era mesmo uma fraude. Momentos depois, apareceram também os repórteres, alegando que não puderam entrar, o que não parecia ser verdade, pois ninguém lhes obstaria a entrada. Infelizmente, a gravação desse programa foi roubada, inclusive com o gravador, da mala do carro que nos levaria de volta para c asa. Porém, devo registrar que, ainda naquela noite, eu e o Rizzini sofremos ameaças físicas, a mais visível de um grandalhão que os acompanhava e que nos obrigou a recuar (fugir seria o melhor verbo) para o interior da TV Continental.

    Diante da informação do perito Carlos Éboli e da desculpa dos repórteres de que não lhes tinha sido permitido entrar para participar daquele programa do dia 1º de fevereiro, combinamos todos, então, outro para o dia 15 de fevereiro de 1964.

    Mais tarde, a par dos acontecimentos, a equipe médica ficou surpreendida com tudo, porém, para o Wantuil e para mim não esperávamos nada diferente. O Wantuil era velha raposa nessas questões e eu era velho jornalista no conhecimento das intenções dos colegas diante de oportunidade tão proveitosa, oferecida de bandeja à pauta sensacionalista da revista. Os espíritas estávamos diante das mais espantosas acusações, algumas bastante sórdidas. Patinando em frustrada estratégia midiática, os denunciantes descontrolaram-se nos perigosos limites entre o direito à interpretação dos fatos e a trapaça penumbrosa. Chegaram a afirmar que a médium Otília Diogo havia abandonado o marido e os filhos e agora estava ligada ao meretrício. Seguiram-se mais dez edições da revista abordando e disseminando o escândalo, que durou três meses e exibia um roteiro literalmente grotesco, pautado no mais esganiçado despudor.

    Para o dia 18 de janeiro de 1964, estavam assentados dois programas: às 22 horas, na TV Tupi Canal 4 (só com os repórteres), e, às 23 horas, na TV Cultura Canal 2 (com os repórteres e o Rizzini), ambas de São Paulo. Ocorreu que os repórteres resolveram desde a véspera prevenir que não compareceriam, inserindo (dia 17), nas páginas de O Cruzeiro e de outros jornais paulistas, uma Nota, alegando que sua única tribuna era a revista. Vinha assinada pela Direção de O Cruzeiro. Alegação mentirosa; eles já haviam usado a televisão como tribuna para outras questões até mesmo sobre espiritismo. Avisadas a tempo da ausência dos repórteres, as duas emissoras de televisão se valeram disso para não apresentar o debate marcado para aquela noite. (Mesmo porque seria surpreendente, pois ambas pertenciam aos Diários e Emissoras Associados, à época a maior cadeia da história da imprensa no Brasil, e da qual O Cruzeiro era o mais importante veículo.) O Rizzini e o Irineu Alves tentaram outras emissoras de televisão e rádio, mas elas, depois de muitas negociações, como a TV Paulista Canal 5, se negaram a atender, receosas do poder midiático da rede de Assis Chateaubriand. Apenas na TV Excélsior Canal 9, integrante embora da cadeia associada (porém, um pouco mais independente e mais corajosa), o Rizzini, a muito custo, conseguiu falar nove mirrados minutos.

    Nada obstante, ele e o Irineu Alves não perdem tempo e seguem de avião para o Rio de Janeiro, onde tentariam alguma chance na TV Continental Canal 9 que, noutra oportunidade, já havia aberto os estúdios para debate de tema espírita. Toparam. Naquele mesmo dia 18 de janeiro de 1964, aconteceu o programa de que participei, às 22 horas, e que foi retransmitido pela Rádio de Uberaba.

    Bem, é nessa altura que acontece a presença do Rizzini na ilha do Governador à minha procura. Jornalista de São Paulo, embora já houvesse estado, há tempos, no programa A Volante do Pallut, ele não tinha o trânsito que eu tinha aqui no Rio, e foi essa a justificativa para que eu participasse da campanha. Escreveu o Rizzini (quem sabe, talvez num minuto de distração): “Fomos visitados por Luciano dos Anjos” (pp. 48 e 49 do seu livro). Incrível inversão do ocorrido. Como já disse, ele é que foi me procurar, na ilha do Governador, onde eu passava as férias. Não fui procurar ninguém. Pediu a minha colaboração, que não recusei, e fiquei de encontrá-lo mais tarde, no apartamento do Wando, irmão do Waldo Vieira, em Copacabana. Inventou ainda um diálogo entre mim e ele que de fato nunca existiu. Disse que estava me vendo pela primeira vez. Ora, isso não é verdadeiro. Fui ao encontro dele porque me chamou. E ele já havia estado comigo na parte da manhã e tarde. Tanto que o clima começara a esquentar e prometia ferver muito mais dali para frente, razão por que, logo depois de o Rizzini, na casa da ilha, combinar minha ida ao debate, fui telefonar para o Wantuil e lhe narrei o pedido que me haviam feito, perguntando-lhe a opinião (afinal, além de meu amigo e muitas vezes confidente, eu era membro do Conselho Superior da FEB e articulista do Reformador). Ele foi muito claro:

    – Nada tenho a opor. Acho até muito bom que seja você que vá. Mas não envolva nem deixe ninguém envolver diretamente a Federação nessa história que, desde o início, quando vazou para a imprensa, nós dois sabíamos que não iria terminar bem.

    Do mesmo modo que eu, como jornalista profissional, o Wantuil estava mais do que preocupado. Os fatos se desenrolavam com grande rapidez. Sucedeu que, diante daquele declarado cerceamento havido em São Paulo, os médicos, muito justamente indignados com as transversas suspeitas da revista, redigiram uma Réplica enviada à revista O Cruzeiro, que não a publicou. Datada de Uberaba, 19 de janeiro de 1964, e assinada pelos médicos Adroaldo Modesto Gil, Eurípedes Tahan Vieira e Elias Barbosa, em nome de toda a equipe que participou das sessões, era dirigida ao Diretor de Redação. Diante de mais aquela deselegância, os médicos mandaram publicar a Réplica como matéria paga d e página inteira, em São Paulo, no dia 23 de janeiro, e no Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, no dia 24 de janeiro, sob o título “Carta aberta à revista O Cruzeiro”. Um texto brilhante, erudito, com retrospectos e análises da ciência espírita no enfoque dos fenômenos paranormais. Escreveu Jorge Rizzini, referindo-se à inserção de S. Paulo: “Custou-nos a publicação uma pequena fortuna…” É verdade. Sem pagamento, ninguém publicaria (foi bancada por amigos do Chico, de São Paulo.

    Quase ao mesmo tempo, o Wantuil redigiu e gravou uma entrevista a pedido de O Cruzeiro falando em tese das pesquisas de materialização. Afirmou que era “do desejo da FEB e de todos os espíritas que as pesquisas em torno das materializações de Uberaba prosseguissem, com o objetivo de se alcançar a verdade, pois só esta interessa aos espíritas”. Na reunião do Conselho Federativo Nacional, de 7 de março de 1964, o presidente Antônio Wantuil de Freitas recebeu o apoio unânime dos membros e explicou que infelizmente sua entrevista “não foi publicada, nem pela revista nem por qualquer outro órgão de imprensa”. Mário Moraes, que pedira a entrevista , ficou de ir buscar o texto respondido, mas, numa atitude realmente antiética e de flagrante parcialidade, não apareceu. (Durante nossos debates, falou-se dessa entrevista e, embora eu já soubesse estar pronta e não buscada, sugeri que a revista ouvisse a opinião do presidente da FEB. Mário Moraes confirmou que já tinha falado com o Wantuil e que ainda iria buscar a matéria. Não foi; nunca foi. E não deu mais nenhuma satisfação.) Em compensação, naquele mesmo dia 7 de março de 1964, O Cruzeiro publicou, na seção “Cochicho”, virulenta crítica ao Jorge Rizzini.

    Entretanto, no dia seguinte, logo na edição de 8 de fevereiro de 1964, O Cruzeiro arremata a investida contra todos nós, apresentando, triunfantes, o parecer técnico sobre as fotos das materializações, elaborado pelo perito Carlos de Melo Éboli, do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro, assinado em 15 de janeiro de 1964. Intitulam a matéria de “A Perícia Técnica confirma reportagem de O Cruzeiro: falsa a materialização de Uberaba”. Estava assim absolutizado o confronto entre o verdadeiro e o falso.

    Bem, agora estávamos diante de um duro fato, de difícil deglutição: um parecer técnico. Era realmente bombástico.

    Reunido com o Rizzini e alguns médicos, tive de reconhecer:

    – A situação é bastante ingrata. Agora fomos para as cordas. Prova técnica é prova técnica e não há como contestar; derruba qualquer argumento. Mas, como testamos a Otília e sabemos que ela é autêntica, que estamos com a verdade, só me resta uma avaliação: esse laudo do Carlos Éboli é falso; ou errado.

    Aliás, não era a primeira vez que ele era chamado pela revista para apresentar laudos fulminantes. O que fazer? Bem, aproveito para contar que, em mais esse ponto, o Rizzini alterou o fato no seu livro Otília Diogo e a Materialização de Uberaba, Edicel, São Paulo, SP, s/d. Omitiu a solução que dei para o problema na reunião e que foi cumprida à risca por ele, que morava em São Paulo, deixando supor que a solução havia sido dele. Na verdade, não foi; apresentei o seguinte raciocínio:

    – O laudo do Carlos Éboli só pode ser falso ou estar errado. Ora, a Polícia de São Paulo e a do Rio vez por outra estão se invejando. Vamos procurar os peritos de São Paulo, apresentar-lhes esse laudo com as mesmas fotografias, os mesmos negativos e pedir-lhes a contraprova de uma nova peritagem. Afinal, só outra prova técnica anula uma prova técnica. Nós é que desmascararíamos a fraude da reportagem.

    – E se o laudo for confirmado?

    Repeti:

    – Impossível. Nós mesmos testamos a médium. Ela é autêntica.

    Euforia. Ideia apoiada por todos, ficou o Rizzini – repito –, morador de São Paulo, de agilizar a providência. Assim ele o fez e, com intensa euforia, logo tínhamos esse novo laudo em nosso poder. Datado de 29 de janeiro de 1964 e assinado pelo perito Carlos Petit, assessorado pelo fotógrafo Eduardo Saghi e pelo perito criminal Paulo Vital, todos do Instituto de Polícia Técnica e professores da Escola de Polícia do Estado de S. Paulo, rejeitou qualquer tipo de fraude nas fotos apresentadas a exame, contestando ponto por ponto os itens do perito Carlos Éboli. Arrasador, destruía, enfim, todas as conclusões do perito carioca. O laudo do professor Carlos Petit é acachapante. Ele inclusive fez a peritagem com recursos técnicos muito superiores aos de Carlos Éboli. Basta registrar que utilizou lupas manuais aplanáticas e anastigmáticas e microscópios estereoscópicos binoculares de Zeiss e de Spencer, enquanto Carlos Éboli utilizou uma simples lupa de estudante. Era a hora da nossa vitória. Esmagadora. Foi publicado, em página inteira, primeiramente em São Paulo, nas duas edições do Diário da Noite, como matéria paga; depois, sob o título “Peritos da Polícia Técnica de São Paulo restabelecem a verdade: farsa da materialização é farsa de repórteres”, no Correio da Manhã de 5 de fevereiro de 1964. A Wanda Marlene, por seu turno, providenciou a publicação na Folha de Minas. Nessa altura, foi ameaçada de demissão, pois aquele jornal era também integrante da cadeia de jornais e emissoras associados e, como já contei, ela era teleatriz da TV Itacolomy.

    Isto posto, é conveniente retificar-se a narrativa do Rizzini. Lorotou ele, na página 129, ao escrever:

    “Veio-me então uma ideia ‘obsessiva’ (e, por que não dizer?) ousada: ir, imediatamente, ao Instituto de Polícia Técnica do Estado de São Paulo, muito melhor aparelhado que a Técnica do Rio de Janeiro, e solicitar aos peritos um exame nas fotografias das materializações. Nada havia a temer: as fotos eram autênticas, se a Verdade estava conosco… Estava eu tão convicto disso, que fui procurar (…)”.

    Haja imaginação! Inverdade pura. Parece até que gravou escondido tudo o que eu disse e colocou no livro com o copyrigth dele… Se ao menos tivesse tido de fato essa vontade, me teria dito na hora que apresentei a solução. Mas, nem depois nem nunca me falou dessa “ideia obsessiva”, nem mesmo quando o lancei em campo para contatar a Polícia Técnica de São Paulo. Quem disse todo esse trecho do livro, propondo a solução fui eu. Menos essa alusão a uma “ideia obsessiva”. Esse detalhe fica por conta exclusiva dele. No mais, apenas me ouviu e concordou todo sorridente. Mas, tudo bem; deixemos pra lá. Bem pra lá.

    Equívocos não corrigidos

    Agora, um breve entrementes. Após o lançamento da obra, que logo me ofereceu, eu a li com a satisfação de ver aquele sensacional momento da história do espiritismo, no Brasil, devidamente registrado para a posteridade. Realmente, valeu muito. Contudo, fiz questão de lhe assinalar, por telefone, todos esses pontos da minha participação e a que tolerantemente chamei de “equivocados”. Justificou-me dizendo que a obra fora escrita às pressas, mas que na 2ª edição faria “os devidos reparos”. Eu já havia aludido aos “equívocos” em mais de um ensejo, como, por exemplo, na página 40 do meu livro A Anti-História das Mensagens Co-piadas, lançado em 2006, quando o Rizzini ainda estava encarnado:

    “Contada mais tarde em livro, minha participação foi adulterada em alguns pontos, como por exemplo a informação de que fui ao apartamento onde estavam os dois médiuns para oferecer minha ajuda. É falso. Isso não é verdade. Eu estava de férias, descansando com a família numa casa alugada na ilha do Governador, onde me foram buscar para participar da defesa. Não procurei ninguém; fui procurado. Há outras distorções e omissões na obra com relação à minha participação, do que poderei ocupar-me um dia, se me forçarem.”

    E, bem antes, já o havia dito em entrevista que dei ao Jornal Espírita de agosto de 1977, p. 3: “livro que saiu com incorreções sobre as quais poderei falar algum dia, se conveniente.”

    Quando lançou a 2ª edição, o Rizzini me enviou um exemplar e voltou a me telefonar, porém, nada falando das correções prometidas. Pediu-me então um exemplar do Eu Sou Camille Desmoulins, que ele me disse não haver lido e gostaria de fazê-lo. Fiquei de enviar. Na altura desse telefonema, ele já havia publicado, em A Voz do Espírito, a longa e enroscada matéria contra mim. Atacou-me numa oligofrênica gratuidade, sem um motivo mais justo que, pelo menos, valesse a atração pelo desprezo ao respeito mútuo. Mas eu já havia também publicado a minha resposta, não menos longa, no mesmo jornal. Essas atitudes vinham pontuando uma indisfarçável fadiga de ideias, como os insistente s e imorais ataques ao médium Divaldo Pereira Franco, a Roustaing, à Federação Espírita Brasileira, ao presidente Wantuil de Freitas. Eu já estava bastante imunizado. E, então, como não se referisse, em nossa conversa telefônica, às correções prometidas, também preferi silenciar o assunto. É que admiti, por um momento, que estivesse buscando uma reconciliação e que, naturalmente, já a teria até demonstrado nas correções da 2ª edição que estava me mandando e ainda não tinha chegado. Pura ilusão. Seu descaro e descaso eram audaciosos, tanto quanto a audácia legítima e bastante elogiável que tinha para enfrentar as grandes batalhas em prol do espiritismo. Ao lê-la, verifiquei que era o mesmíssimo texto da edição anterior, sem a mais mínima alteração. Daí que fiz questão de lhe enviar meu livro, como prometi, mas frisando na dedicatória que estava fazendo o oferecimento a pedido dele. É só conferir na biblioteca. E nunca mais fizemos qualquer contato. Quando soube da sua desencarnação, fiz-lhe uma prece. Resta-nos o reencontro em algum futuro. Aspiro a que seja mutuamente piedoso.

    O laudo falso e o desmascaramento

    Bem, revenons à nos moutons. É, pois, aqui, que entra a história da publicação do laudo no Correio da Manhã, a qual, no livro do Baccelli, está vergonhosamente adulterada, inventada, e que atribui ao honrado Antônio Wantuil de Freitas comportamento não apenas irresponsável, mas infamante. E ainda se atreve a jogar na boca do Chico um falso depoimento imputando-lhe atitude de escroque que jamais revestiu a personalidade de Francisco Cândido Xavier. Talvez não devamos estranhar. Ele coloca na boca dos espíritos, que diz receber, grosserias e palavrões. É bem a crise que ora vivemos da banalização da mediunidade.

    Coloquei o Wantuil a par. Contou-me o Rizzini que o laudo foi levado de imediato ao Chico e ao Waldo. Eles se regozijaram e teriam dito:

    – Precisamos divulgar esse laudo pela imprensa, o quanto antes.

    Naquele programa, na TV Continental, que foi ao ar em 15 de fevereiro de 1964, éramos apenas eu e o Jorge Rizzini contra toda a equipe de O Cruzeiro, inclusive o jornalista Kosciski, representando a direção da revista. Trouxeram ainda com eles o perito Carlos Éboli e também o parapsicólogo Sílvio Lago. Levamos vários documentos para provar que os repórteres mentiam e que o laudo deles era falso. Perez Júnior, da equipe do Carlos Pallut, e que, na década de 50 fora meu colega na Redação de O Radical (Antônio Perez Júnior), dirigiu o programa. Os debates, ao vivo, duraram três horas.

    Houve momentos empolgantes, como a espetacular entrada em cena do dr. Alberto Calvo. Eu havia combinado com o Pallut e o Perez Jr. que não anunciassem a presença dele na TV, escondido atrás dos estúdios. Eu indicaria quando ele deveria ser chamado. (Rizzini confirma – ora! – essa minha estratégia na p. 151 do seu livro.) Levei os debates ao ponto que queríamos. Eles já estavam bastante perdidos e começaram a falar de fatos inventados. Em dado momento, disseram que o dr. Calvo havia criticado os métodos da pesquisa. Perguntei se confirmariam isso na frente do dr. Calvo. Supondo certamente que o dr. Calvo estava a muitos quilômetros de distância, lá em Uberaba, disseram que sim e então mandei o Perez chamar o médico. Bem, é fácil imaginar a surpresa e a vergonha dos repórteres buscando consertar a mentira e tendo de ouvir pont o por ponto o desmentido do que diziam diante das câmeras de televisão. A partir daí tentaram desesperadamente algarrazar cada vez mais o debate que, por natureza, já era bastante inflamado.

    Noutro momento, levamos a discussão para a análise do papel do perito Carlos Éboli. Os repórteres não lhe economizaram elogios afirmando que continuavam a crer cegamente na sua peritagem, não obstante a contraprova do seu colega Carlos Petit, de São Paulo. Aqui, abro um parêntese especial para dizer que, antes de o nosso laudo ser difundido pela imprensa, eu já imaginava uma série de reações estapafúrdias que o Carlos Éboli apresentaria, quando comparecesse ao próximo programa, tal como havia se comprometido. Sem contar nada a ninguém, a ninguém mesmo, nem ao Rizzini, temendo que, empolgado, desse com a língua nos dentes, localizei o telefone particular do Éboli e, sem me identificar, mas, na qualidade de jornalista, pedi sua opinião sobre as materializações e assuntos correlatos. Abordei seu laudo técnico, q ue ele ratificou, e começamos a conversar a respeito de trabalhos de O Cruzeiro. Nessa altura, ouvi algumas barbaridades. Acontece que eu estava gravando toda a nossa conversa, gravação de que até hoje nunca me desfiz. Mostrei-a depois ao Rizzini, com o que ele entrou em euforia transbordante. Queria de pronto abrir o programa com ela no ar. Eu lhe disse que não. A gravação era pura nitroglicerina e tinha de ser mostrada na hora certíssima. Assim, levei o gravador comigo e ao meu lado ficou o tempo todo. Nem mesmo ao Pallut falei da gravação. Ocorreu que os debates foram se desenrolando num clima já de vitória nossa. Carlos Éboli se traíra num comportamento estranhíssimo, que o Rizzini, copiando texto da imprensa, bem retratou, na p. 278 do seu livro: “Ao invés de apenas perito, foi ele acusador, defensor, testemunha e árbitro, atitudes essas que causaram suspeitas.” Mas, ao mesmo tempo, nos intervalos comerc iais, não escondia um cuidado extremo de ficar bem conosco e isso era tudo o que não esperávamos. Foi se acalmando, se tornando mais delicado, mais cordato, minimizando as acusações. Mais um pouco e, pelo visto, acabaria afirmando que o espiritismo é uma verdade e que materialização existe. Pareceu-nos talvez preocupado em não expor todas as suas conclusões diante das câmeras. Lembro-me de que, num desses intervalos, dirigiu-se a mim qualificando-me de jornalista brilhante e espírita que dignificava o espiritismo. Claro que devolvi os elogios.

    Foi diante dessas circunstâncias que o espírita Luciano dos Anjos sobrepujou o jornalista Luciano dos Anjos. Conquanto instado pelo Rizzini, várias vezes, para mandar o Pallut reproduzir a minha fita, não o fiz. Disse-lhe que estava guardando a gravação para um final bombástico. Mas o final veio e o gravador ficou ao meu lado, desligado, mudo, “penalizado”. Não tive ânimo, pelo menos naquele momento, em que o curinga levado a tiracolo ao estúdio não merecia tamanha desconsagração pública.

    O ponto mais alto daquele debate foi, sem dúvida, a discussão em torno da hipótese de O Cruzeiro adulterar provas fotográficas. Houve indignação geral. O mais exaltado era o Mário Moraes. No entanto, ficou em situação terminal. É que tirei da pasta uma crônica dele próprio, estampada na revista de 1º de fevereiro de 1964, intitulada “A reportagem que não foi escrita”, e em que, com autorização da direção e a fim de atender a determinada situação grave, mandou parar as rotativas (a revista já começara a rodar) e retocaram diretamente no cilindro a foto perigosa, colocando nela bigode e barba para evitar a identificação da imagem. Era, pois, o próprio autor da matéria que contava por escrito a falsificação perpetrada.

    Quando o programa acabou, dei minhas explicações ao Rizzini sobre a gravação e ele me achou fraco e melodramático. Pediu-me cópia da fita. Prometi que lhe daria, mas não cumpri a promessa. Afinal, era a minha voz que ali estava. Detalhe: nesse episódio, que não foi do seu agrado, o Rizzini omitiu completamente, no livro, a iniciativa jornalística, embora tenha agido certo silenciando sobre o trunfo que, afinal, eu mesmo não quis tornar público. Apenas tangenciou aspecto importante ao aludir à presença do perito à porta da TV, no programa anterior. Registrou, então, na p. 128:

    “Depois de referir-se a umas determinadas fotografias de “discos-voadores” (?) publicadas pela revista O Cruzeiro, e que ele, Éboli, examinara”.

    É verdade, essa referência consta de fato da fita; mas o Éboli, naquela noite anterior, quando à porta da TV, naquele momento não fizera, absolutamente, nenhum comentário a esse respeito. O Rizzini colocou na boca do Éboli o que o Éboli, então, não havia dito. Mesmo porque, a gravação ainda nem existia. Somente depois de ouvi-lo dizer que tinha feito um laudo para os repórteres é que providenciei tudo a fim de desmascará-lo no programa seguinte, que foi o último. Quem fez a gravação fui eu, ligando para a casa do perito Carlos Éboli. Tanto que a fita está guardada comigo até hoje (agora em CD) e ninguém tem cópia, a não ser meu filho. Grande parte dos documentos também está na minha pasta.

    Ao final de tudo, consolou-nos ler na imprensa alguns comentários alentadores. Por exemplo, coluna da Lasinha Luís Carlos, na página 3 do Correio da Manhã de 21.2.64, foi contundente: “Luciano dos Anjos durante grande parte da noite levou a melhor. Não sou espírita, mas, a bem da verdade, devo dizer que os vencedores da noite foram aqueles que se defendiam da acusação de mistificadores.” “A meu ver, os que melhor aguentaram a discussão foram o dr. Calvo e Luciano dos Anjos, muito vivo e convicto.”

    Até que veio o quarto e último programa, apresentado aqui no Rio de Janeiro e acontecido no dia 22 de fevereiro de 1964, também na TV Continental Canal 9 e apenas comigo e o Rizzini. Foi uma espécie de rescaldo, com apresentação de filmes e slides. Exibimos ainda alguns documentos já anteriormente referidos. Ninguém apareceu mais e até havíamos entendido a provável razão. Tinha-nos chegado a informação de que o chefe da Redação da revista teria dito, a certa altura:

    – É melhor não comparecermos mais. Cada vez que fazemos uma afirmativa ou mostramos alguma coisa eles aparecem com novos documentos e somos desmentidos. Esses espíritas são muito unidos.

    No computo geral, foi tivemos uma sucessão de conquistas em favor da nossa doutrina, reconhecidas, como já registrei acima, pela imprensa em geral. De qualquer forma, algumas vezes o Rizzini se complicou e me complicou. Não posso negar nele a combatividade, o dinamismo, o empenho sincero, mas, no auge da contenda televisiva, me deixou em situação vulnerável, quando se afastava do rigor dos fatos. Tivemos por isso algumas rusgas. Certa vez, lhe disse com dura franqueza:

    – Sabemos que as materializações são legítimas. Não temos que nos afastar da verdade. Fazendo-o, daremos chance aos repórteres de se indignarem, gritando contra nossa honestidade testemunhal.

    Ao que ele me respondeu, rindo e me aborrecendo ainda mais:

    – Guerra é guerra.

    Outros programas de televisão foram apresentados fora do Rio de Janeiro para ventilar as materializações de Uberaba, o último em S. Paulo, a 17 de março de 1964, na TV Excélsior, no programa “Lavando as Mãos”, em que o Jorge Rizzini, sozinho, se saiu muito bem.Convidados, compareceram além do Rizzini duas “filhas” da Otília, chamadas para afirmar que a Otília não era filha da irmã Josefa, mas de Maria Luiza Rodrigues. Contudo, não conseguiram provar essa filiação, pois exibiram apenas uma certidão de casamento de cartório interiorano, e não a de nascimento. Aliás, os repórteres de O Cruzeiro sempre estiveram completamente perdidos na identificação da “mãe” da Otília. Na edição de 21 de fevereiro de 1964, ela aparece ora como Maria Luiza Barbosa, ora Maria Luiza Rodrigues, ora Maria Luiza da Costa. Em contrapartida, eram muitos os boatos de que ela havia recebido duzentos mil cruzeiros para se dizer mãe da Otília. Mas esse documento eu não consegui que assinasse, o que faria, no entanto, se eu a recompensasse…

    A campanha pelas páginas de O Cruzeiro ainda incluiu abordagens pouco significativas, que não citei, e só se encerrou em 21 de março de 1964, quando a revista resolveu lançar um repto aos médicos (“Repto de Honra”) para realização de nova sessão com a Otília Diogo, trabalho que ficaria condicionado às suas próprias regras e condições. Determinavam prazo para o fenômeno ser produzido e pelo que, se concretizado, pagariam um prêmio de 20 milhões de cruzeiros; mas, se a materialização não acontecesse, cada repórter receberia 3 milhões de cruzeiros. (Sempre o objetivo negocista!) Naturalmente que os médicos não aceitaram, logo divulgando as razões da recusa. Como confiar? E como aceitar condições e regras preestabelecidas para obtenção de fenômeno que não depende senão da espiritualidade? Ademais, já bastara a sessão especial para a qual os repórteres haviam sido convidados, compareceram em bando e, depois, distorceram tudo, publicando as maiores falsidades. A resposta dos médicos ao repto, datada de 4 de março de 1964, foi divulgada no Diário da Noite, de São Paulo, de 9 de março e assinada por Adroaldo Modesto Gil, Eurípedes Tahan Vieira e Elias Barbosa, os mesmos que haviam redigido a Réplica à revista. Contudo, o assunto ainda rendeu rebarbas, nas edições de 29.2.1964, 14.3.1964, 28.3.1964, 4.4.1964, 11.4.1964 e, seis anos depois, em 27.10.1970.

    Bem, quem acompanhou a trajetória da Otília Diogo sabe que, com o passar do tempo, ela foi infantilmente apanhada fraudando numa sessão particular. Desajeitada, compareceu com malinha e tudo, cheia de apetrechos, quase a clamar que estava bem preparada para a teatralização. Ela mesma confessou que havia perdido a mediunidade desde 1965 e, instada a produzir o fenômeno, em troca de uma cirurgia estética (ah… a vaidade humana), optou por eventual farsa. Mas isso é história para outro texto e outro momento. Posso assegurar aqui que não fiquei surpreso, ainda que, como já contei, tenha testado a Otília com os rigores científicos do snooperscope. A doutrina espírita explica perfeitamente o seu comportamento. Tropeços infelizmente acontecem, como, por exemplo, o da extraordinária Eusápia Paladino. E quanto a certas declarações prestadas mais recentemente, no YouTube, pelo médium Waldo Vieira, não valem um fio daquela barba de profeta com que desfila pela internet. Conheço-o satisfatoriamente, na medida do respeito e do humor carioca. Nunca foi intenção minha atingi-lo, desde que se afastou do Chico. Referi-o mais duramente apenas quando resolveu indiretamente me atingir, negando a identidade do André Luiz como Faustino Monteiro Esposel, depois de tê-la confirmado para o nosso comum amigo Osmar Ramos Filho e de saber muito bem, portanto, ser verdadeira. Desejo que siga sua vida lá na Foz, na tranquilidade e excentricidade das suas tertúlias.

    A leviandade contra Wantuil de Freitas

    Muito bem, voltemos agora ao punctum saliens, isto é, ao pagamento da matéria paga do Correio da Manhã e a atitude do Wantuil de Freitas. Não mais prolongarei o histórico e os comentários sobre a farsa dos repórteres de O Cruzeiro; ocupo-me daqui para frente, destacadamente, com a farsa do médium Carlos Antônio Baccelli nas páginas de seus livros As Bênçãos de Chico Xavier e 100 Anos de Chico Xavier – Fenômeno Humano e Mediúnico.

    Wantuil – escreveu o Baccelli – não quis pagar a fatura, empurrando o pagamento para o Chico. O Mandrake fez mais uma feia mágica historiográfica. De novo ilusionou a boa fé da plateia espírita, o que pode ser aquilatado até pela forma como a cena está narrada no livro. Baccelli diz que “ele próprio [o Chico, colchete meu] nos contou o que se passou”. Ao abrir um telegrama dirigido ao Chico, o Waldo Vieira começou a chorar copiosamente (???!!!), porque o Wantuil estava cobrando do Chico a fatura do Correio da Manhã. Pois bem; essa narrativa se estende, entre aspas e em grifo, por quase duas páginas (250 e 251), contendo quarenta linhas e totalizando mais de 500 palavras! É fenomenal que, passado quase meio século, o Baccelli ainda se lembra dos mínimos detalhes desse operístico queixume do Chico, em que o Waldo nos surge como um chorão, absolutamente distanciado da sua personalidade bem conhecida. E mais. Ele teria dito para o Chico, naquele melodrama trash e meio pornô, que o Wantuil “estava usando o Chico como se fosse uma prostituta de rua”. Assim está escrito. Sabemos que o Waldo, hoje, tem mesmo a língua um pouco destravada, mas não o ouvi ainda praguejar nesse tom de bas-fond e que, naquela época, só seria viável se de repente houvesse incorporado o Albino Forjaz de Sampaio.

    Retomemos a seriedade. A verdade é a seguinte. A publicação na imprensa, como já narrei, ocupou uma página inteira daquele matutino, um dos melhores jornais do Rio de Janeiro, cuja centimetragem de publicidade era caríssima. A autorização foi dada pela Waldemar Galvão Publicidade, da qual eu era um dos diretores (função que acumulava com a de redator do Diário de Notícias). O Correio da Manhã só aceitaria pagamento à vista, se não houvesse a intermediação de uma agência. A Waldemar Galvão autorizou (sem conhecer o cliente, que era de Uberaba), mas fiquei como fiador da operação, orçada em um milhão e duzentos mil cruzeiros (moeda da época). O Jorge Rizzini estava aflito para ver a contraprova publicada e espalhada pelo Brasil int eiro. Eu também, é claro. Todos nós. E tínhamos bons motivos, pois o novo laudo era um poderoso míssil defensivo, que iria explodir no colo do perito e dos repórteres. Contudo, preocupei-me em saber:

    – Mas quem bancará o pagamento, daqui a trinta dias?

    E o Rizzini, sério e firme:

    – Uberaba vai pagar.

    Tornei:

    – Vai?

    E ele:

    – Vai.

    Autorizei o Departamento de Mídia a programar a matéria e lá estava ela, numa página inteira, fulminando as conclusões do perito contratado pelo O Cruzeiro. Os repórteres já tinham ido apurar quem estava por trás da publicação, com o que, no meio dos debates, tentaram me intimidar, inclusive referindo a pessoa que assinou o recibo, pelo Correio da Manhã, como se essa fosse uma espetacular descoberta de jornalismo investigativo (ver pp. 236 e 237 do livro do Rizzini). Foi o Antônio Levi, mas desconversei porque era óbvio que isso nada tinha a ver com o mérito do nosso debate.

    Ora, quando chegou a fatura, instruí a Agência a encaminhá-la para Uberaba e logo veio a resposta seca de que não a pagariam. Comuniquei ao Rizzini que, então, me recomendou:

    – Manda a fatura pra FEB que a FEB paga.

    Chocado, respondi-lhe que não poderia fazer isso porque a FEB nada tinha a ver com o assunto e lhe recordei que o Wantuil até gostara da resposta dos médicos e do novo laudo técnico. Mas, desde o início pedira que evitássemos o envolvimento da FEB. O Rizzini apenas ouviu, ornamentando com um sorriso maroto o seu indiferentismo, quase resvalando para a caricatura. Franzi o sobrolho. Enfim, era ele o mesmo que fora à TV Globo, em apoio ao Herculano Pires, para acusar falsamente o Divaldo Pereira Franco de plagiar mensagens de Francisco Cândido Xavier. Linguarudo, espalhou que eu vetei um livro da Yvonne Pereira. Mentiu mais uma vez. Não vetei um livro; vetei três. Ocorreu que: 1 – os livros (uma trilogia) não eram mediúnicos, mas da Yvonne, que foi uma das maiores médi uns que eu e os espíritas do mundo conheceram; mas que nunca fora grande escritora. 2 – Não tivemos nossa amizade abalada, tanto que ela deixou comigo uma autobiografia para que eu a publicasse quando desencarnasse, o que só não fiz porque antes de mim a FEB divulgou outra. A minha, no entanto, com recado de próprio punho está assinada. 3 – Ela nunca enviou os originais para outras editoras, os quais ficaram recolhidos para sempre. 4 – Fiz o que Allan Kardec recomendou em O Livro dos Médiuns, cap. XIX, nº 224 e Revista Espírita, novembro de 1859, pp. 313 a 316. 5 – É por não agirem com o mesmo rigor kardequiano que vemos atualmente essas obras psicodélicas lançadas a granel, como as do Baccelli, de aproveitamento nulificado.

    E foi também o mesmo Jorge Rizzini que publicou delirante artigo afirmando que “Francisco Thiesen, o presidente anterior, afastara Luciano dos Anjos da instituição”. A resposta que dei a essa falsa informação pode ser lida por quem queira na home-page http://www.grupodosoito.com.br. Para início de contestação: Francisco Thiesen, que entrou para a Diretoria por sugestão feita por mim ao presidente, não tinha poder para afastar ningu ém. Eu saí porque quis, junto com o Armando e o Abelardo. Mas essa nebulosa história fica para outra ocasião.

    Voltemos ao enredo. Naquela altura, a Contabilidade do Correio da Manhã reiterava o pagamento junto à Agência e perante cuja diretoria eu avocara a mim uma solução o mais breve possível.

    Telefonei então para Uberaba e narrei à Dalva Borges, presidente da Comunhão Espírita Cristã, o imbróglio em que, em última análise, eu estava metido. Ficou de me dar notícia. O tempo passando. O Correio da Manhã pacientemente aguardava; porém, na última vez que entrou em contato com a Agência, sugeriu (diga-se, muito cortesmente, mas, com certeza, sem fundamento), que o pessoal de O Cruzeiro estava querendo saber se a fatura havia sido paga, caso contrário (se vingariam?!), divulgariam pequena nota sobre o pagamento em aberto. Convictamente garanto que não fariam isso; era apenas um modo de me pressionar. Podem ter querido saber quem estava pagando o anúncio, mas nunca acreditei que publicassem qualquer nota sobre a fatura e m aberto. Seria demasiadamente antiético e a revista não chegaria a mais esse ponto. Seria demais. Não obstante, diante do aviso, fingi acreditar e tranquilizei-os, garantindo que a Agência honraria o pagamento. (O que ela acabaria fazendo de qualquer jeito, pois são as agências que, em princípio, para não perder a moral, respondem pelos anúncios autorizados, ressarcindo-se depois junto ao cliente.) Foi então que passei o telegrama para a Dalva, expondo que eu teria de vender meu carro para quitar a dívida. É a esse telegrama que o Baccelli se refere, inserindo-o num contexto inteiramente inventado, maldoso, completamente falseado. E ainda acrescentou a participação do Chico num comportamento teatral que ele jamais teria encenado em toda a sua vida. Questões muito mais graves o Chico ocultou ou diante delas reagiu de maneira sempre pronto a perdoar; no mínimo, calar. Se não o fez com o próprio Carlos Baccelli, não mais querendo recebê-lo (e por escrito) f oi porque o limite da condição de humano havia sido de muito ultrapassado.

    Óbvio que eu colocava o Wantuil a par de cada passo. E recordávamos que certa feita, na década de 50, Emmanuel havia advertido o Chico para que suspendesse sessões de efeitos físicos que ele vinha realizando, anotando que a missão dele, Chico, era de outra natureza: “Rogo aos amigos a suspensão, a partir desse momento, dessas reuniões.” E de fato o Chico nunca mais funcionou como médium de materialização. E, no caso específico das materializações com a Otília Diogo (em que o Chico, por sinal, era apenas convidado), quando O Cruzeiro escancarou suas intenções e tudo foi escandalizado, Emmanuel retornou ao assunto e então apenas registrou: “Agora que está feito, vamos tentar aproveitar o máximo em benefício da doutrina.” (Já citado por mim em A Anti-História das Mensagens Co-piadas, pp. 54 e 55.) Tal como a guerra que, depois de declarada, o Alto aproveita para os inexoráveis resgates cármicos. E houve mais. No auge da crise, Francisco Cândido Xavier recebeu uma mensagem bastante objetiva, assinada também pelo Emmanuel, para publicação no Reformador. Só quem viu essa mensagem foi o Zêus Wantuil, o Armando de Assis e eu. Ocorre que, depois de muito meditar, o Wantuil preferiu engavetá-la e nunca a divulgou. Achamos que ele estava certo, certíssimo e apoiamos de imediato. Se ainda estiver guardada (já não creio), só um futuro ainda bem mais distante determinará seu destino final. E agora qualquer possibilidade ficou dificultada ao extremo, pois o Zêus Wantuil (com quem poderia estar a mensagem) desencarnou no final de 2011.

    De qualquer forma, foi ele, sim, o grande Antônio Wantuil de Freitas quem acabou assumindo a dívida, quando percebeu que todo mundo tirava o corpo fora. Pagou e, muito justa e naturalmente, pediu o reembolso ao Waldo Vieira. Pela simples razão de que foi o Waldo quem recomendou ao Wantuil, antes que eu entrasse no circuito das negociações, para procurar o Correio da Manhã e acertasse o melhor preço para a divulgação da matéria, então de exclusivo interesse de Uberaba; não da Federação Espírita Brasileira que, desde o início, o Wantuil instou para que ficasse fora da campanha.

    A iniciativa da publicação no Rio de janeiro partiu, portanto, de Uberaba, sendo recomendado ao Wantuil que escolhesse jornal de grande tiragem e que ocupasse página inteira. Nesse detalhe o Rizzini estava certo quando me indicou que Uberaba é que pagaria. Errou ao me mandar cobrar da FEB, quando Uberaba não quis assumir o débito. O Wantuil procurou saber o preço, comunicou-o a Uberaba, recebendo, por telefone, a resposta de que continuasse com os entendimentos junto ao Correio da Manhã, pois era urgente que o público em geral tomasse conhecimento da contestação pericial. Efetivada a publicação, veio o inesperado jogo de empurra, sendo afinal o Wantuil quem acabou efetuando o pagamento. Em seguida – vou repetir –, muito naturalmente, se dirigiu ao Waldo Vieira, em cujo consultório s e realizavam as materializações, pedindo-lhe o reembolso, conforme o combinado. Antônio Wantuil de Freitas jamais se negaria a arcar com qualquer dívida de sua responsabilidade ou por ele diretamente assumida. Mas se essa responsabilidade ou esse compromisso fosse de outrem, como de fato era, ele não se via obrigado a assumir nada, muito menos transferindo para a contabilidade da Federação Espírita Brasileira débitos alheios. Wantuil de Freitas colaborou, incógnito, em muitas obras sociais e procurou ajudar aquele velho amigo em várias ocasiões, do que fui testemunha. O Chico sabia muito bem disso, inclusive que jamais lhe seria cobrado um centavo sequer de despesa referente à publicação de matéria paga em jornal, cientes todos de que o médium não era responsável por ela e nem tinha dinheiro para saldar qualquer dívida. Lançar, pois, em livro, pretensamente biográfico, uma aleivosia dessas, qual a de exigir aquele pagamento do Chico, um amigo humilde e sem recursos, que com ele privou por mais de trinta anos, é, no mínimo, impudente leviandade.

    Quando saiu o Bênçãos de Chico Xavier, o Zêus Wantuil, filho do presidente, dirigindo-se ao agressor moral de seu pai, expôs, com firmeza, a sua indignação – que refletia a dos espíritas sérios que conheciam o Wantuil – ante a calúnia lançada nas páginas pantanosas daquela subliteratura doutrinária. Considerou, com razão, que Carlos Baccelli estava enxovalhando, na mesma lama, o nome de seu pai e o do médium Francisco Cândido Xavier:

    “Ao Chico não pode ser imputado um depoimento que contraria tudo aquilo que faz dele modelo ímpar de verdadeiro espírita cristão.”

    E, dirigindo-se também ao grupo de Uberaba, Zêus Wantuil registrou sobre as publicações no Correio da Manhã:

    “Declara o autor (de As Bênçãos de Chico Xavier) que as duas defesas contra O Cruzeiro foram achadas interessantes pelo Wantuil, o que não duvidamos, após a releitura que delas fizemos presentemente. Daí, porém, afirmar que Wantuil haja mandado estampar no Correio da Manhã, por livre e espontânea vontade, as duas defesas e não tenha assumido a responsabilidade pelo pagamento da publicação, é uma colocação deveras temerária, para não dizer caluniosa. Quem privou com o Wantuil, inclusive o próprio Chico Xavier, que lhe conheceu bem o caráter e que sempre o admirou e respeitou, como o demonstram as cartas publicadas na obra Testemunhos de Chico Xavier, afora outras muitas, ainda inéditas, não levantaria, nem de longe, essa leviana afirmativa.”

    Pois agora, em 2011, nesse novo livro, Carlos Baccelli, volta a enganar, a inventar, e reencena a velha farsa, garantindo que foi a partir desse episódio que o Chico rompeu, naquela ocasião, com o Wantuil e a FEB, e que nunca mais enviou nenhuma mensagem ou livro para publicação. Outra superlativa mentira. Outra mágica para iludir a plateia. Já tive oportunidade de explicar – e em época em que ele ainda estava encarnado – que o Chico deixou de enviar material para a FEB somente dez anos depois, em 1975, quando o Armando e eu largamos a diretoria e o Thiesen assumiu a presidência, em meio a uma crise sem precedente. Amigo sincero que era do Armando e meu, o Chico não concordara com a maneira como os acontecimentos se sucederam. Existe uma gravação sobre esse ponto. Até então, as relações do Chico com a FEB repito que eram boas em 1964. Em carta do médium ao Wantuil, datada de 29.6.64, ele explica por que passou a oferecer alguns livros para outras editoras que não a FEB. Assim principia:

    “Recebemos tua carta última e, como sempre, agradecemos o reconforto que nos proporcionas. Louvado seja Deus”. Adiante, o médium conta que, com o assentimento e o amparo de Emmanuel, “condoído das despesas enormes a que a Comunhão Espírita Cristã vem sendo obrigada na difusão da Doutrina”, “assumiu responsabilidades para o lançamento de vários livros, a ela doados por nossos Amigos Espirituais, por nosso intermédio, com o fim de ampará-la no programa de difusão doutrinária. Jesus te renove as energias e te sustente para que a Obra prossiga com a firmeza de tuas mãos generosas de sempre”.

    A Comunhão Espírita Cristã vinha acumulando muitas dívidas. E as relações do Chico com a FEB eram ótimas, em 1964. Só começaram a azedar com o Waldo a partir de 1966, na volta das viagens ao exterior feitas pela dupla de médiuns. (Ver meu livro A Anti-História das Mensagens Co-piadas.)

    Como dito, à Comunhão Espírita Cristã de Uberaba foram concedidos direitos autorais de livros mediúnicos de Chico Xavier pelos motivos acima expostos. Aliás, já haviam sido dadas à publicidade pela CEC, antes de 1964, duas obras da dupla Chico-Waldo: Ideal Espírita e Opinião Espírita, ambas em l963. No ano de seguinte de 1964, a FEB também lançou Desobsessão, do André Luiz; Contos Desta e Doutra Vida, do Irmão X; Livro da Esperança, de Emmanuel; e Dicionário da Alma, de Espíritos Diversos (revisão minha). De 1965 a 1975 o Chico e o Waldo ainda doaram à F EB dezessete títulos e doze à Comunhão Espírita Cristã. Em 1975, estoura a crise na FEB e, aí sim, como já disse, o Chico não mandou mais nada (tenho carta manuscritada dele a mim dirigida e enviando-me as últimas mensagens para publicação). Ao mesmo tempo, ele se afasta da Comunhão Espírita Cristã e organiza o Grupo Espírita da Prece. A esse respeito, o Reformador, órgão oficial da FEB, analisaria, nas páginas 37 a 40 da edição de abril de 1998:

    “No novo endereço, distante oito quilômetros de sua casa, Chico voltou no tempo em busca da simplicidade perdida. A construção lembrava o Centro Luiz Gonzaga original, em Pedro Leopoldo. Uma sala pequena – um cubículo se comparado com a Comunhão Espírita Cristã, uma varanda, um quarto modesto para os passes, uma cozinha, com dimensão de quarto de empregada, nos fundos. Só.”

    O único livro publicado no tempo de Francisco Thiesen, em 1980, foi Ceifa de Luz, mas há uma explicação. Eu é que havia feito a revisão, enviado que foi pelo Chico em 1974, enquanto o Armando ainda era o presidente da FEB. Com a crise do ano seguinte, ficou algum tempo encostado e somente mais tarde, quando o encontrou já copidescado, o Thiesen se apressou em editar. E chegou a ir visitar o Chico, em Uberaba, para tentar contornar o clima de desagrado do grande médium. Foi cristãmente recebido (esse era o Chico…), mas o status quo não se alterou, até a desencarnação, em 2002. Houve, ainda, após esse ano, a publicação de algumas obras (cerca de três dezenas), sendo nove del as pela FEB, mas com textos esparsos encontrados inéditos ou compilados de livros anteriores. O Chico não teve – nem poderia ter, pois já havia desencarnado – nenhuma participação nesses lançamentos póstumos.

    O chorrilho de obras tolas e risíveis

    Este é o depoimento que lego à História. Não sorrio. O comportamento freudiano do médium Carlos Antônio Baccelli é corolário dos rumos do atual movimento espírita (que venera as iniciais maiúsculas) à conta da aceitação de fantásticas zombarias doutrinárias. O espiritismo veio libertar-nos das religiões dogmáticas e escravagistas, aspecto que me faz lembrar de André Gide. Deixou-nos ele obra extensa, algumas bastante interessantes, pelo menos no meu gosto. Teve seus arroubos religiosos, lutando com sofrido ardor contra os preconceitos humanos, notadamente a homofobia. Mas, às voltas com a dramaticidade dos seus próprios dilemas sexuais interiores, não soube talvez o que fazer com a liberdade que pregava. Por isso mesmo, introduziu em sua bibliografia frase até hoje repetida mundo afora: “A liberdade é difícil de se alcançar, mas o que fazer com ela é muito mais difícil.” É nesse momento que todos nós às vezes caímos. Somos livres para aceitar e divulgar o que se queira sem os riscos do calorão das fogueiras terrenas e do inferno teológico. Mas, quanto despreparo, quanta invigilância, quanto abuso…! O confiável e consciencioso médium Divaldo Pereira Franco tem recebido preciosas mensagens de advertência quanto a essa cacaria, que vem sendo publicada ultimamente e em que não falta, em alguns casos, o palavreado chulo, no assentamento de ideias e textos psicografados repletos de robustas tolices, musculosas invencionices. Médiuns há que, como o artista de Uberaba, são pródigos em afagos nas sessões públicas para recolher recursos e incensamento, mas extremamente mesquinhos como onzenários no respeito à verdade e ao testemunho histórico. Brilhantemente atoleimad os, farsenteiam ad nauseam. Sem advogar qualquer tipo de censura – que, como jornalista, repudio – observo, porém, na atual encenação dessa pantomima terrestre, o efeito deletério, às vezes cômico, de livros como As Bênçãos de Chico Xavier e 100 Anos de Chico Xavier – Fenômeno Humano e Mediúnico. E, então, me sinto invadido de mesclas de pena, de desprezo, mas preponderantemente de humor, muito humor. Em Le Menteur (seguramente… aqui, a propósito), o Dorante, de Corneille, acaba me parecendo bem mais divertido do que o odorante futum da Uberaba espírita de hoje, depois que o Chico partiu. Penso que já passa da hora de borrifarmos um poderoso desodorante em cer tas práticas mediúnicas da querida cidade mineira.

    Cai o pano.

    ________________

    NOTA 1 – A primeira é para uma importante retificação. No texto “O Mandrake tupiniquim da psicografia – Baccelli, Chico, Divaldo e Hamlet” (7.3.2011), quando me referi à visão alucinógena de que Francisco Cândido Xavier seria a reencarnação de Allan Kardec, escrevi: “Essa história de que Chico foi Kardec não é invenção do Carlos Baccelli, pois já vinha de mais atrás. Ranieri parece que foi o primeiro, senão um dos primeiros a imaginar a identificação do Chico como Kardec (Chico Xavier – O Santo dos Nossos Dias. R.A. Ranieri)”.

    Apliquei aquele parece porque estava escrevendo de memória, tanto que não indiquei a página da fonte citada. Errei. Logo recebi e-mail chamando-me a atenção e, naturalmente, fiquei de conferir minha suposição. Tinha ideia de que a afirmativa estava em carta do Ranieri para mim ou no livro que indiquei. Mas revirei toda a minha correspondência e nada encontrei. Parti para a biblioteca e, honestamente, também nada achei naquele sentido. No livro Chico Xavier o Santo de Nossos Dias, o Ranieri escreve exatamente o contrário:

    “No entanto, nós nunca ouvimos o Chico dizer que ele era Allan Kardec e nem ouvimos dizer que ele afirmasse isso. (…) Se dependesse de nós escolher alguém que ele pudesse ter sido, nós escolheríamos Francisco de Assis, alma talvez mais pura que a de Allan Kardec” (Ed. Eco, 4ª ed., p. 63).

    Em Recordações de Chico Xavier, ele dá outra opinião: “Para nós é Sócrates reencarnado, embora se pareça profundamente com Francisco de Assis.” E, logo adiante: “Acho que é uma grande aventura. Eu, por exemplo, é a primeira reencarnação de homem que tenho.” (LAKE, 1ª ed., 1976, pp. 191 e 199).

    Depois, em O Prisioneiro de Cristo, recoloca sua dúvida entre Sócrates e Francisco de Assis: “Temos repetido que Sócrates se parece muito com Chico Xavier. Não há figura no mundo que se pareça tanto com ele, é impressionante a identidade. Muito mais do que Francisco de Assis. Não é questão de físico.” “Chico sempre nos pareceu muito igual a Francisco de Assis, a mesma piedade e o mesmo amor.” “Lembramo-nos de novo de São Francisco, o pobrezinho… Era claro, ali estava de novo o pobrezinho… Só poderia ser ele…” (LAKE, 1ª ed., 1978, pp. 53, 57 e 114).

    Tenho em minha biblioteca todos esses livros do Ranieri, o

  14. Biasetto Diz:

    [COMPLEMENTANDO O EMAIL DO DOS ANJOS]


    Tenho em minha biblioteca todos esses livros do Ranieri, onde estão de fato essas colocações, que me foram recordadas no e-mail recebido e que agradeço.

    Conheci o Ranieri e juntos participamos de sessão de materialização com nosso amigo comum Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, realizada no Centro Espírita André Luiz, cerca de dez anos depois do incêndio que, em 1948, destruiu o sobrado da rua Moncorvo Filho nº 27, escritório de representações do denodado Jaques Aboab. O grupo viu-se obrigado a se mudar para a rua Jiquibá nº139, onde se encontra até hoje, sob a presidência da Maria Luiza Sodré (assumiu em 1969). Se a memória não me trai, participei daquela emocionante sessão em meados de 1962, quando o Moacir Veiga era presidente. Centro sério, de muitos e edificantes serviços prestados àqueles que o buscam. É instituição que se repete sempre no roteiro de Divaldo Pereira Franco, o maior tribuno do Brasil e do mundo, quando vem ao Rio de Janeiro.

    Ranieri foi um espírito muito sincero nas suas observações e no convívio geral. Amigo do Chico e autor do magnífico livro Materializações Luminosas, ilustrado com farto e excepcional material fotográfico de espíritos materializados. Em minha home-page http://www.grupodosoito.com.br inseri foto retirada desse livro e fiz questão de registrar que é o mais perfeito flagrante que até hoje observei de uma materialização, feito pelo Henrique Ferraz Filho, o Henriquinho , competentíssimo fotógrafo profissional que também conheci muito bem nas minhas lides jornalísticas. Aquele foi um maravilhoso trabalho de pesquisa produzido pelo Ranieri. Em revés, outros livros depois ele lançou com colocações que nem sempre mereceram meu endosso, algumas inoportunas, outras bizarras demais para o meu paladar e o do próprio Chico. A começar pelo citado Chico Xavier o Santo dos Nossos Dias, cujo título é de péssima inspiração, e que eu já criticara severamente em O Atalho. Também as hipóteses que ele levanta quanto a Sócrates (hesitosas) e a Francisco de Assis são destituídas, no meu entendimento, de total possibilidade, mais ainda depois que o Chico afirmou ser aquela a primeira reencarnação como homem (o que o próprio Ranieri registrou). A situação se disturba completamente por sabermos mais. Quan do o grande médium Pietro Ubaldi esteve em Pedro Leopoldo, em 1951, encontrou-se no dia 17 de agosto com o Chico. Na ocasião, ambos receberam maravilhosas mensagens recíprocas: através do Pietro Ubaldi, dirigida ao Chico e assinada por Sua Voz; através do Chico, dirigida a Ubaldi e assinada por… Francisco de Assis. Bem, parece que se torna bisonha demais qualquer explicação que justifique Francisco Cândido Xavier recebendo mensagem mediúnica dele mesmo. O fenômeno, no caso, seria anímico, mas altamente improvável e desnecessário. Pietro Ubaldi ali, frente a frente com Francisco de Assis, como um bocó, sem perceber nada, apesar da sua notável faculdade noúrica; e, o que é mais incongruente, tendo sido, em encarnação anterior, o frei Leão, fiel escudeiro do maior missionário da Itália. O Chico, por seu turno, fazendo um teatrinho bobo. Se ?? vero, eis uma duplinha de médiuns muito mal ensaiada…

    Noutras oportunidades, em 3.10.50 e 4.10.53, Pietro Ubaldo recebeu, ora em Pedro Leopoldo, ora em São Paulo, duas lindas mensagens de Francisco de Assis dirigidas ao médium Divaldo Pereira Franco, estimulando-lhe a missão de tarefeiro do espiritismo cristão. Chamou-o, inclusive, de “velho companheiro”, indicativo de que viveram bem juntos no séc. XIII. E realmente viveram. Sei dessa encarnação, que está em meu livro inédito Quem foi Quem. Se Francisco de Assis fosse de verdade o Chico, isso quereria significar: ele e o Divaldo juntos naqueles idos. Mas sem nada dizerem até então um para o outro.

    E ainda vale lembrar que o mesmo Pietro Ubaldi (repiso, reencarnação de frei Leão), em seu livro A Nova Civilização do Terceiro Milênio (1ª ed. LAKE, 1956, p. 369), afirma – e eu endosso – que Francisco de Assis alcançou “um estado espiritual que representa o mais alto potencial suportável na fase da evolução humana, seu limite supremo além do qual a forma material se extingue”, ou seja, um espírito do escol de João Batista (o maior dos nascidos de mulher), acima de quem apenas o Cristo se encontrava, este, no caso, numa condição supra-humana; não podendo estarem no mesmo nível, posto que Jesus lhe estava milhões de furos acima, evidencia-se que a natureza do Cristo não era humana no mesmo sentido nosso. Bem, esse tema já é outro. Vale aqui acrescentar que já não falta m algumas correntes bombando por aí esse novo mainstream de que Chico e Francisco de Assis são o mesmo espírito. Assim, estamos agora a 1 nanômetro da derradeira conclusão de que o Chico vai acabar como tendo sido a reencarnação do Cristo… É só esperar para conferir.

    Porém, para finalizar reafirmo que o Ranieri era um espírita consideravelmente sincero, correto, empenhado no bem. Atribuí-lhe, embora com ressalva, uma afirmativa horrorosa que ele não fez. Registro meu grave erro e espero que ele me desculpe na espiritualidade.

    NOTA 2 – Todos os fatos de bastidores alusivos diretamente às materializações de Uberaba foram narrados aqui pela primeira vez. Os textos em que eu prometia revelá-los caso fosse necessário ou conveniente eu os divulguei enquanto o Rizzini estava encarnado. E ainda não esgotei o assunto.

    NOTA 3 – Esta última Nota é para encaminhar uma palavra sincera a Irineu Alves, a quem me referi logo no início desta matéria e que, desde aquela época, nunca mais revi. À margem das sessões das materializações de Uberaba, houve entre nós um circunstancial momento de dissensão. Conquanto eu não desejasse, proporcionei-lhe imerecido desassossego pelo qual apenas eu era o culpado (chamo imerecido porque, então, a situação exigiu de mim certo silêncio, dada a minha impossibilidade de ampliar explicações). Foi ele de fidalga distinção, de paciente nobreza. Malgrado, posteriormente, eu lhe houvesse oferecido fragmentadas razões íntimas e, até, obliquamente, tenha aludido a preocupações no sentido de poupar amigos e familiares, na verdade nunca me convenci de que isso houvesse bastado. Quero, portanto, nesta oportunidade, registrar minhas descul pas e minha convicção de que estive, naquele período, diante de um homem de retilíneo caráter, e de um espírita de comovida generosidade. Mas, ao mesmo tempo, um homem e um espírita que me traz até hoje certa amargura. Não por sua culpa, repito, mas exclusivamente por culpa da minha imperiosa necessidade de calar. Nosso desencontro afastou-nos, mas só eu perdi com isso. Passados cinquenta anos, nunca mais o vi nem tive dele notícias; contudo, gostaria muito de abraçá-lo antes de desencarnar.

    LUCIANO DOS ANJOS

    Rio, 14.3.2012

  15. Biasetto Diz:

    Vítor,
    O Luciano dos Anjos, considera aquela foto do Peixotinho deitado na cama, supostamente materializando uma linda mulher – o rosto é de uma linda mulher – uma “FANTÁSTICA MATERIALIZAÇÃO”. Pra mim, esta “materialização” é uma montagem – o rosto, é uma foto colada em papelão, da mesma forma que aquela foto do Kennedy. É só entrar no link que ele indicou acima aí, procurando por materializações.
    Quer dizer: pra mim está claro, que Luciano dos Anjos confirma a autenticidade das “fotos pirulitos”, ele cita a participação do Chico nestes eventos.
    É incrível isto: NINGUÉM TIRA DA MINHA CABEÇA, de acordo com o que meus olhos podem, meu cérebro pode analisar e o meu bom senso indica, QUE ESTAS FOTOS SÃO FARSAS, ridicularmente planejadas. Mas eu devo ser muito besta mesmo, além de incrédulo e herege.

  16. Biasetto Diz:

    * com que meus olhos podem VER …

  17. Jorge Diz:

    Biasetto, essa foto tem a pose típica das divas dos anos 20. Achei várias que correspondem , mas nenhuma é essa. Apesar disso, duvido mesmo que os pilantras tenham usado retratos particulares( alguns até são) pois não acredito que pessoas comuns deixassem mulheres posar para retratos de família com poses de artistas, mesmo nos anos 50, ( duvido até que soubessem fazer essas poses) .
    Digo isso pois cismei que a amiga de chico fosse a cantora Marlene e terminei sabendo da história dela que teve de sair de casa para cantar, pois a família não aceitava. Infelizmente não deu pra testar fotos dela pois não temos memória, nem achei mais de 30 fotos dela. Brasileiro não preza o seu passado. Desconfiei dos lábios dela em certos angulos que lembravam a amiga de chico.
    Aproveito também para saber se existem outras pessoas procurando fotos para compartilhar experiências e sites de pesquisa. Caso alguém queira compartilhar suas observações peço ao Vitor para divulgar meu mail aqui.

  18. Jorge Diz:

    No site do “dos Anjos” essa foto “supostamente fantástica” está em melhor definição, mas não pude salvar , ela vem só um pedaço. Alguém a tem em maior definição? se sim, por favor poste aqui.

  19. Biasetto Diz:

    Então Jorge,
    Ou nós somos muito bestas demais, incrédulos incapazes de verificar uma autêntica materialização, ou estes caras são pilantras mesmo. Eu não sou especialista no assunto, estou apenas analisando uma foto. Mas, é perfeitamente possível, verificar que o rosto da mulher é algo colado ali. Veja que ela está com o olhar ao longe, distante, o tamanho do rosto não condiz com o tamanho do corpo, e a beleza do rosto, a perfeição dos traços, isto é colagem. Nas escola, os alunos montam painéis, aqueles cartazes, fazem muito estas montagens, com o objetivo de passar alguma mensagem … é a mesma coisa: pega-se uma foto de revista, o rosto, aí cola numa outra imagem de corpo, a gente percebe, na hora, a montagem.
    Até o teu belíssimo trabalho, mostrando a montagem com a foto do Kennedy, pelo que diz aí, o Luciano dos Anjos, o tal de Ranieri, você só perdeu tempo, porque as materializações são autênticas. É difícil lidar com esta turma. Eu vou ver se envio pro dos Anjos, aquele vídeo teu, mostrando o encaixe da foto. Por favor, deixa um link de fácil acesso aqui.
    Um abraço.

  20. Jorge Diz:

    Biasetto, não acho o kennedy desimportante, mas acho muitíssimo MAIS importante alguém localizar o espirito de ana ou a amiga de chico, seja lá quem for que consiga, pois estão autografadas pelo chico, com tudo o que a localização das fotos usadas implicaria em termos “lógicos de crença”, se é que crença envolve lógica.
    Por isso repito a pergunta :

    Alguém tem a foto do espirito de ana em mais dfinição? Preciso muito dela para continuar minha busca.

    Em todo caso mostre os videos p ele , abaixo os links da ocasião , estão em RAR para manter a alta definição e o ultimo é do youtube:

    http://www.fileden.com/files/2012/1/30/3257123/AutoScreenRecorder_01%20Jan.%2030%2023.12.rar

    http://www.fileden.com/files/2012/1/30/3257123/AutoScreenRecorder_06%20Jan.%2030%2019.39.rar

    youtube http://www.youtube.com/watch?v=FwUzGQcBGoM

  21. Biasetto Diz:

    Jorge,
    Perfeito! Mandei pra ele o vídeo do youtube.
    Quero ver o que ele diz.
    Vou perguntar a ele sobre esta foto que ele chama de “fantástica materialização”, quem é a mulher.

  22. Roberto Diz:

    Biasetto,
    É difícil lidar com a tua turma, isto sim.
    Para que mandar esta foto com a simulação de montagem do Keneddy para o dos Anjos? O que é que este enxerto no livro do Ranieri, feito 13 anos depois da morte do mesmo, por outra editora que não a do livro original, tem a ver?
    Porque insistir nisso? Arrumem primeiro provas de que o Ranieri tem alguma relação com esta foto para depois usá-la contra o próprio.
    Ao Ranieri o que é de Ranieri, ao Biasetto o que é do Biasetto, enfim, um princípio de justiça básico do básico.
    Belo depoimento o do Luciano dos Anjos, alguém que participou ativamente do desmascaramento desta caterva de repórteres desonestos que fizeram um enorme desserviço para a sociedade fraudando eventos autênticos em que participaram e ao invés de trazê-los em verdade para a opinião pública preferiram ganhar dinheiro.

  23. Biasetto Diz:

    então, o Scur,
    o dos Anjos me respondeu que a “materialização” do Kennedy é mesmo uma farsa. Agora, o que eu não entendo é o seguinte:
    O que há de diferente na “materialização” do Kennedy e na da bela moça, que ele chama de “fantástica materialização”. Pra mim, as duas apresentam as mesmas características: uma foto colada em papelão.

  24. Vitor Diz:

    Scur,
    qual a prova que você tem de que os repórteres foram desonestos? pode me dizer uma só? o que você está fazendo é calúnia e difamação contra pessoas que jamais demonstraram qualquer sinal de desonestidade em suas vidas, ao que me conste.

  25. Roberto Diz:

    Vitor,
    Tu precisa crescer.
    O problema é exatamente este, “o que te consta” é tão pouco que é improdutivo ouvir o que tu tem a dizer. Estude com seriedade, com honestidade, e inevitavelmente muita coisa irá te constar além deste festival de nhém-nhém-nhém do teu blog, e assim tu te habilitará a poder dizer alguma coisa sobre o assunto mediunidade, materializações, psicografias e principalmente, Doutrina Espirita.

  26. Vitor Diz:

    E mais uma vez o Scur joga ***** no ventilador e é incapaz de provar o que diz.

  27. Roberto Diz:

    Que “mais uma vez” o que rapaz?
    Que “prova” tu quer criatura? Alguma do nível das tuas “provas”? Aliás, o que tu entende de “prova”? Zero é a resposta.
    O depoimento do Luciano dos Anjos é um depoimento de uma testemunha da época, que relatou fatos com detalhes interessantes, elucidativos, posturas covardes dos reporteres, fugas, perseguições, ameaças, enfim, um comportamento próprio de quadrilhas que se reunem para “faturar algum” a qualquer custo.
    E tu Vitor, o que é que tu tem de melhor? Não te olha no espelho? Se tu quer que alguém acredite que tu provou qualquer “asteriscos” destes que tu sugeriu no teu comentário então vai precisar comer muita grama para chegar lá, gastar sola de sapato, ir a campo, procurar por exemplo testemunhos de pessoas envolvidas nos eventos como ocorreu involuntariamente com este caso do Luciano dos Anjos que graças às ações do Biasetto pode ser apresentado aqui, muito mais profíncuo, útil, do que todas as tuas análises de revistinhas sensacionalistas extintas ou fotografias ENXERTADAS em livros para ridicularizar as materializações.
    Este teu blog encheu tanto que não tenho a mínima disposição de te ver escrevendo tantas abobrinhas prá lá de amadoras. Não me aciona em comentários para não ouvir o que tu não quer (ou quer, sei lá, ficar de vítima).

  28. Antonio G. - POA Diz:

    Como diria o “Painho” do inigualável Chico Anysio:
    “Afe !!! Vou desancarnar nesse abaiotolá! Que canseira…!
    .
    Scur, meu piazito serrano: Talvez o Vitor não conheça mesmo as questões da mediunidade, materializações, psicografias e a Doutrina Espirita. Não sei o que ele conhece. Mas EU conheço, muito. Tanto quanto, e, possivelmente, mais do que tu, cumpadre. E digo que é tudo falso. Tudo! E não tenho que provar nada. Simplesmente te digo que concluí que é tudo ilusão ou fraude. Simples assim. Vivi trinta anos nesta lenga-lenga. Mas acordei. É um favor que te faço alertando-te contra essa “furada”. E, se me fazes o favor, não me peças provas. Não tenho que provar que lobisomens não existem. Proves tu que qualquer (qualquer um) dos alegados fenômenos mediúnicos, ou de materialização ou de psicografias são verdadeiros, que eu enfio minha viola no saco e nunca mais apareço por aqui. Promessa de gaúcho, bagual!

  29. Roberto Diz:

    Olha Tonigui,
    Se tu conhecesse não estaria dizendo o que dizes, simples assim, mas eu não te pedi que tu provasse coisa nenhuma, ainda mais no que tange a mediunidade, pois prova maior de que tu não entendeste patavina do que viste nestes teus intermináveis 30 anos de espiritismo não carece, absolutamente.
    Alguém levar 30 anos, ali, ano após ano, e não sacar que não deveria estar ali é uma demonstração clara de inaptidão para avaliar o que é e o que não é.
    A propósito, lobisomens existem no plano espiritual, assim como os vampiros que sugam as energias do fluido vital dos reencarnados, principalmente quando estes morrem e caem vítimas de suas próprias paixões nas mãos destes outros espiritos atrasados moralmente; já os lobisomens são acometidos, via hipnose vinda de uma mente mais arguta, ou talvez por iniciativa própria, a zoantropia espiritual e modificam seu persipírito para a forma de bestas, de feras, tal qual o seu estado íntimo.
    Se tu não quer acreditar, ninguém te pede, fica confortável na tua visão de mundo que está loco de bom, ninguém tem nada com isso, agora, quem estiver interessado deveria botar as barbas de molho quando ocorrem eventos de patifaria infamante como os que houveram por parte destes inconscientes repórteres que pensavam exclusivamente em faturar, em encher os bolsos, em manter seus empregos asquerosos custe o que custar, e procurar sempre a análise isenta e racional de pequenos gestos, de palavras, e obviamente de dados mais salientes que abundaram na época das materializações de Uberaba.
    Mas enfim, cada um na sua, firme e forte, agora, não venha pousar também tu de doutor num assunto que notoriamente te demonstras desconhecedor.

  30. Biasetto Diz:

    O problema destas tais materializações é muito simples: admitindo que existam espíritos, eles jamais vão se materializar. O que poderia acontecer, é que o médium, através do ectoplasma (?) poderia deixá-lo visível, apenas isso. Jamais um espírito se materializaria a ponto de que se colocasse um lençol sobre ele, cobrindo-lhe o corpo, e este lençol permaneceria sobre o espírito materializado – ele não é mais matéria densa, e nenhum médium conseguiria esta proeza, doando-lhe o tal “ectoplasma”. Também não seria possível segurar-lhe a mão, como os seres humanos podem se tocar. É muita viagem, acreditar em tais materializações. Só o Scur mesmo, eta gaúcho cabeça dura!

  31. Vitor Diz:

    Oi, Scur
    que posturas covardes dos repórteres? eles demonstraram a maior boa vontade em repetir as sessões em condições mais controladas, mas o Luciano e outros que deram pra trás. E os repórteres é que foram covardes? Outra coisa, o próprio Luciano admitiu fraude do Rizzini. Mais um fraudador. E os repórteres é que formam uma quadrilha? Impressionante como você inverte as coisas, Scur. Impressionante.

  32. Biasetto Diz:

    A experiência do Scur com o espiritismo se resume à leitura de dezenas de livros (nem vou falar da qualidade) e uma experiência muito superficial, de uma “dormência” no braço, que ele julga ter sido uma manifestação mediúnica. E, com “toda esta bagagem”, ele se diz especialista no assunto.
    Ele nunca reconheceu uma única evidência de plágio, nas pesquisas que fiz, nem na de outros. Ele também não vai aceitar qualquer evidência das fraudes nas materializações.
    Eu já disse: ele sofre de TOC – Transtorno Obsessivo pelo Chico. Não adianta gastar o teclado com ele. A gente vai escrever tanto, sem convencê-lo, que vamos acabar com LER.

  33. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é, Scur. Eu reconheço que 30 anos é muito tempo para uma “fixa cair”. Eu sei que demorei muito para libertar-me do engodo. Uns demoram menos. Outros nunca se livrarão. Acontece que, quando se vive em um meio completamente dominado por uma “causa”, é muito difícil assumir uma postura de dúvida ou contestação. A convicção entra na gente meio que “por osmose”. Na verdade, não é que “entre na gente”. É “enfiado” na gente, “goela abaixo”. Esse é uma dos grandes malefícios das religiões em geral: As bobagens em que os pais acreditam são “impostas” às mentes imaturas das crianças. Os filhos são “obrigados” a seguirem o pensamento dos pais, por mais absurdos que sejam. Um verdadeiro crime contra a inteligência e a liberdade de pensamento. Uma crime contra a humanidade. Um dia, teremos leis contra isso.
    Sou de uma família “Chiquista-Kardecista até o último fio de cabelo”. Em tais circunstâncias, não há espaço para dúvida ou crítica. E isso não é “coisa pensada”. É natural, automático, visceral. Para um espírita convicto, duvidar da Doutrina é “uma ignorância a ser perdoada nos irmãozinhos atrasados, pelos quais devemos orar ao nosso irmão maior (Jesus) por sua luz e orientação aos menos evoluídos”. É assim que pensam os espíritas, não é mesmo? Com muita condescendência aos ignorantes e uma mal disfarçada soberba. Mas não é culpa deles. Nem sua. Reporto-me ao filósofo Ortega y Gasset e sua célebre frase: “O homem é o homem e a sua circunstância”.

  34. Toffo Diz:

    Você não podia falar melhor, Antonio G. Não preciso dizer mais nada. Você traduziu exatamente aquilo que eu vivi, vindo de uma família tradicional espírita-chiquista, sendo que minha mãe conviveu com CX por longos anos e hoje, perdida no Alzheimer, ainda o tem como “o” guru. Fui igualmente pressionado a ser espírita, cobrado nos termos “o que você está fazendo em prol da doutrina?” – ouvi isso ene vezes, na minha juventude, sentindo-me culpado por tentar ser alguma coisa que no íntimo eu não queria ser. E a cada dia que passo me sinto mais enganado, mais logrado… como, por exemplo, nesta evidência cujo link passo abaixo, da semelhança da “Amiga Espiritual de Chico Xavier” com a então jovem cantora Marlene Bonaiutti, fotografada aos 19 anos e “hit-parade” na época das materializações:

    http://i37.photobucket.com/albums/e53/Prochownik/0Marlene19anos.jpg

    Comparem os olhos, a boca e o nariz de Marlene com a “amiga espiritual”…

  35. Vitor Diz:

    Toffo, a amiga espiritual é Meimei, isso já foi revelado em livros. A foto deve ser particular, não deve estar disponível na internet.

  36. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo, obrigado pelo comentário.
    .
    Vitor, eu fiquei “boiando” nesta história da foto. O que você quis dizer? Dá prá explanar um pouquinho?

  37. Toffo Diz:

    Não é a Meimei. A Irma de Castro, seu verdadeiro nome, era muito diferente. “Revelação” em livros cada um dá como quer. Não estou dizendo que a “amiga” seja a Marlene, mas a semelhança é bastante grande. Quanto à “Ana”, que alegadamente viveu em Campos dos Goytacases, é uma foto com pose típica dos anos 1920, com cabelinho Chanel, e provavelmente do acervo de alguém daquela cidade.

  38. Carlos Diz:

    Ao ler o longo comentário do Luciano dos Anjos retornei às “tertúlias” do Waldo Vieira. Isso por que LA insinua que WV estaria senil e, ao comentar sobre o Chico, não conseguiria esconder o ciúme. Também acho que o WV deve ter inveja do Chico, afinal ele (WV) faz questão de marcar sua participação nas psicografias com o Chico, nas “pesquisas”, etc; porém demente ou senil, como insinuam alguns, isso definitivamente não.
    .
    Portanto, muito mais do que Luciano dos Anjos, WV é uma testemunha presencial dos fatos , como o affaire Otília, a identidade de André Luiz, a vinda de Chico para Uberaba sob amparo de sua famíllia e de vários detalhes da personalidade do Chico. Como ele gosta de repetir, foram 10 anos de convivência! Nesse último aspecto há um vídeo onde WV comenta sobre “as vidas passadas de CX” com informações importantes para quem investiga a personalidade de CX.
    .
    Lendo LA, e alguns espíritas que aqui comentam, não posso deixar de concluir que eles (os espíritas) querem “saber mais que o rei”. WV afirma que as materializações da Otília eram “fajutas”, que a identidade de André Luiz é Carlos Chagas (LA insiste em Esposel), que o Chico fraudaou nas seções da irmã Scheila, e por aí vai… O que os espíritas não querem enxergar é que o Waldo estava lá, psicografando André Luiz, comandando o trabalho com a Otília e “protegendo” Chico Xavier num momento decisivo em que o sobrinho o acusava de fraude. Isso por si só o faz uma testemunha incontornável da vida de CX, quer gostem os espíritas ou não.

  39. Jorge Diz:

    Vitor, eu ainda acho que o que foi revelado em livros sobre a amiga de chico é o que gostariam de que acreditássemos. Foi usado uma foto, seja de retrato particular ou capa de revista, mas não precisava ser MEIMEI, apenas foi declarado isso FORMALMENTE né?

  40. Roberto Diz:

    Tonigui, mas que bah, não é que só agora tu te revela um baita filhinho de papai, sujeito sem opinião própria, engoliu a crença em espíritos através da imposição dominadora do pai, da mãe, e não teve força de se libertar para pensar por sua própria cabeça durante 30 anos – caramba!
    Bom, mas não estou disposto a continuar tagarelando aqui, tenho mais o que fazer. Te cuida aí que o minuano tá gelando nestes dias!

  41. Contra o Chiquismo Diz:

    “Te cuida aí que o minuano tá gelando nestes dias!”

    E gelou e gelará tua mente por quantos anos? 17 anos que fui enganado, 30 de engano do Antonio G. Quantos de engano mais vc quer ter? Me diga Roberto, vc REALMENTE já viu ou TOCOU num espírito MATERIALIZADO? ( )sim
    ( )não

    Oooo minuano forte, gela até neurônio…

  42. Roberto Diz:

    Ô Do Contra! Psiu!
    É o seguinte vivente, ao contrário do Tonigui (o teu caso eu não sei) eu não fui educado no Espiritismo, longe disso, ninguém NUNCA me doutrinou de qualquer coisa velho. Eu tive contato inicial com a Doutrina Espírita quando já tinha 26 anos, cheio de saúde, de planos, sem ter sido empurrado por motivos trágicos, e comecei lendo por curiosidade me surpreendendo com a viabilidade e até com a obviedade dos conceitos que ia encontrando. O que eu não entendia de pronto eu procurava outras fontes, separava o que não me convencia, jogava no lixo livros que não passavam uma mensagem coerente com um padrão de moral elevada, refugava chavões de medalhões que mais repelem do que aproximam os neófitos; não precisei, em momento nenhum, presenciar um fenômeno mediúnico de qualquer natureza para conceber que os espiritos existem, se comunicam, etc.
    Não aceito verdades alheias sem passar pelo crivo da razão, sou um questionador que não consome misticismo, dogmas, raciocínios enganadores, ou sofismas como os que pululam neste blog.
    O engôdo pode deixar dúvidas até que uma análise cuidadosa desvende as reais intenções escondidas em meias verdades.
    .
    Enfim me caro “do contra”, se não preciso de fenômeno físico para aceitar alguma coisa extra-física, qual é o pastel velho? Porque que eu teria que ter segurado no colo, pulado amarelinha e jantado um peru com um espírito materializidado para conceber a sua existência?
    .
    Em termos de articular sobre abstrações penso que é assim que funciona o raciocínio dos cientistas, por exemplo, que movimentam-se no campo do imponderável exercitando filosofia, lógica e coerência ficando adiante do seu tempo, vendo onde os outros nada percebem e partindo desta capacidade de observação para desenvolverem teses que se tornam respeitadas por todos.
    .
    Se tu precisa tocar num braço materializado para acreditar nos espíritos, ok, espero que um dia mereça esta dádiva, e espero que aí passe a refletir com maior moderação e critério antes de cristalizar preconceitos que bloqueiam tuas chances de avançar.
    .
    Portanto a tua pergunta não faz sentido pois eu nunca disse que tinha tocado ou visto um espírito materializado, mas disse que vi fenômenos físicos de movimentação de objetos, de sons perfeitamente audíveis de passos no telhado (ouvimos em família, todos, durante o almoço) e de magnetização do meu braço durante um exercício de psicografia, só que isso tudo ocorreu bem depois de eu já ter concebido a existência e manifestação dos espíritos no mundo físico, não pedi, não procurei, apenas veio até mim tais eventos.

  43. Roberto Diz:

    Mas não perguntem mais nada porque não quero gastar meu tempo por aqui. Valeu!

  44. Roberto Diz:

    Ah, mas antes preciso dizer para o Biasetto não repetir a cantilena de colocar palavras na minha boca – velho, eu NUNCA disse que era especialista em mediunidade, espiritismo, ou coisa que o valha; é TU quem está falando isso. Te orienta Biasório!
    Qualquer experiência mediúnica e muito mais significativa do que nenhuma, tu não acha?
    Tchau!

  45. Antonio G. - POA Diz:

    Scur, palavras suas:
    “- Não aceito verdades alheias sem passar pelo crivo da razão, sou um questionador que não consome misticismo, dogmas, raciocínios enganadores, ou sofismas”.
    .
    Pergunta minha:
    Você não se dá conta do risco que corre ao fazer afirmações assim?

  46. Roberto Diz:

    Tinigui,
    Explique-se. Não fique de charadas pois sua pergunta não faz nenhum sentido como está posta. Desembucha vivente!

  47. Biasetto Diz:

    O Scurzório, Chicório, Pirulitório, é assim que toda esta merda funciona:
    http://www.youtube.com/watch?gl=BR&v=XxPZcGEWiB0

  48. Biasetto Diz:

    Parte II – melhor ainda:
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=aDSKsuz9Hcs

  49. Jorge Diz:

    Biasetto….adorei, só faltou uma parte:

    _Produza “milagres”
    Ande nas aguas ( se não puder , divulgue que andou), curas ( se o doente morrer, bloqueie a info) , psicografias de pessoas famosas, ” pirulitos” , enfim , aquele teatro que toda doutrina precisa para atestar a “verdade” dos seus conceitos.

  50. Antonio G. - POA Diz:

    Scur, o espiritismo é exatamente isso: misticismo, dogmas, raciocínios enganadores e sofismas. O seu risco é o de amargar um profundo arrependimento e constrangimento, quando e “se” a sua ficha também cair.
    Entendeu agora?

  51. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, estes filmes são ótimos! Em tese, bastaria que os crentes de quaisquer correntes religiosas os assistisse e refletisse um pouquinho sobre eles, que o tilintar de fichas caindo seria ensurdecedor…
    Só que não funciona bem assim.
    Por exemplo: Se um espírita assiste aos filmes, certamente concordará com o perigo da “lavagem cerebral” com que as doutrinas religiosas brindam seus adeptos. Admitirá que é pouco prudente deixar-se conduzir moral e intelectualmente por dogmas absurdos baseados em afirmações sem pé nem cabeça, proferidas por homens nada insuspeitos. E dirá que o conhecimento e a razão são imprescindíveis à evolução dos seres humanos, como indivíduos e como grupo.
    E poderá até exclamar: “- Como são tolos, místicos e equivocados estes Católicos, Evangélicos, Pentecostais e Muçulmanos…”

  52. Roberto Diz:

    Tonigui,
    O Espiritismo é isso para pessoas parecidas contigo.
    Arrependimento e constrangimento é o que tu irás vivenciar logo adiante, ou talvez demore mais se tu for orgulhoso e não reconhecer que agiu mal falando de um assunto sem ter conhecimento suficiente mas tentando transmitir alguma autoridade.
    .
    Meu risco é ZERO, e será cada vez mais óbvio para a humanidade que a realidade espiritual é algo inegável e quem insistir nas visões arcaicas que mantiveram esta realidade escondida, ridicularizada, duvidosa, terá como destino esconder a si próprio.
    .
    Não posso impor aos outros as minhas convicções, assim como nem tu, nem ninguém deveria achar que conseguiria fazer isso apenas no palavreado superficial, no gogó, na leviandade.
    .
    Querer negar que os espíritos existem, se comunicam, interferem em nossas vidas se tornará algo tão esdrúxulo quanto negar que existe oxigênio no ar que respiramos, ou que exista o magnetismo, enfim, será algo inconcebível. Haverá, certamente, nos grotões da ignorância alguns que desconhecerão estas coisas por estarem afastadas do convívio das civilizações, mas aqueles que pretendem negar por sistema, por interesses mesquinhos, por medo, bem, estes carregarão o fardo de suas ideais ultrapassadas.
    .
    Ainda não estamos nesta fase nova da humanidade, a era do Espírito, mas os sinais de que estamos nos aproximando deste momento são muito ostensivos.
    Quem não quer ver, não veja;
    Quem quer entender, procure com seriedade;
    Quem quer negar ou destruir a verdade que chega liberta dos dogmas e sofismas de um passado longo e conturbado, que se homiziem nas sombras que lhes apetecem, porém farão isso livremente apenas por algum tempo ainda, com constrangimento e vergonha mais adiante até chegarem à um ponto marginal na sociedade que predominantemente rejeitará tais posturas.
    .
    Quem, nos dias de hoje, apóia o apedrejamento de “pecadores”? Somente nos países atrasados cultural e moralmente isso se dá, mas sobre os protestos e assombro do resto da humanidade. Quem irá negar a existência dos Espíritos? Também coletividades cada vez menores farão isso.
    .
    Cada um que faça as suas escolhas, livremente; se quer se instruir ou permanecer inerme, dormindo diante do futuro, pois quando a “ficha” destes “cair” será possivelmente tarde demais para a maioria.

  53. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é. Como eu ia dizendo…

  54. Antonio G. - POA Diz:

    Scur, como eu já te disse outras vezes: Eu respeito o teu direito de acreditar no que quiseres. Mas tu tens que admitir que o que tu dizes é somente matéria de fé. Não tem qualquer fundamento lógico nem científico.
    .
    Por exemplo, tu dizes:
    .
    “Querer negar que os espíritos existem, se comunicam, interferem em nossas vidas se tornará algo tão esdrúxulo quanto negar que existe oxigênio no ar que respiramos, ou que exista o magnetismo, enfim, será algo inconcebível.”
    .
    Pergunto: Baseado em que tu afirmas isso? Eu mesmo respondo: Baseado em nada de concreto, nenhuma prova ou evidência. Apenas na tua fé.

  55. Antonio G. - POA Diz:

    E, concluindo:
    .
    Tu também não precisas acreditar em mim, tá? Eu não tenho prova alguma de que espíritos não existem. Somente conto com a lógica que diz que, se com tanto esforço feito desde os tempos mais remotos, a ciência ainda não provou a existência de espíritos, ou a ciência é incompetente ou espíritos realmente são mero fruto da fantasia humana. Aliás, o meu cachorro não acredita em espíritos e não tá nem aí para eles.

  56. Biasetto Diz:

    Se aqui, fosse o facebook, eu iria clicar em curtir, em todos os comentários, que se seguiram aos vídeos que postei, menos do ScurPirulito, obviamente! Este gaúcho é teimoso mesmo.
    Aliás, os vídeos, foram a Ana Cesar que me indicou. Ela é DEZ. Ela acompanha o blog, mas prefere só se divertir com os comentários e os artigos, especialmente quando o Scur se manifesta, sempre dizendo que “não tem mais tempo a perder, e está caindo fora …” Mas eu não quero que ele vá não, de jeito algum. O Gilberto já sumiu. Isto aqui sem o Scur, já era, que graça vai ter?
    E olha que adoro os comentários do Antonio, do Toffo, do Paulo (que sumiu também), do Jorge, do Carlos … Mas o Scur é o Scur né? O Scur é o Pedro de Lara, lembram-se dele?
    Abraços Scurzitinho, estou te esperando aqui em casa, vou te levar num lugar bem legal, desta vez. O Caio disse que vai também.

  57. Toffo Diz:

    Na verdade, a “lavagem cerebral” espírita é muitíssimo mais sutil do que essa do video – na verdade, eu nem chamaria a ela “lavagem cerebral”, mas algo como catequese ou captação de adeptos. No fundo, guardadas as proporções, é a mesma coisa. Começa de duas frentes: para as crianças, a escolinha de moral cristã, e depois as ‘mocidades espíritas’ onde os infantes e jovens aprendem que o espiritismo é “ciência, religião e filosofia” ao mesmo tempo, que o espiritismo é a Terceira Revelação, que o espiritismo não tem dogmas, não aceita imagens, atos ou símbolos (e faz as crianças verem tais coisas com horror), que o espiritismo prega a “fé raciocinada” e as demais religiões têm “fé cega”, que pagamos em outra existência tudo de mal que tivermos feito nesta (e por isso que os aleijados, os deficientes mentais, os miseráveis das favelas estão ali porque estão ‘pagando suas expiações’) e com tudo isso vão incutindo insidiosamente na cabeça dos adeptos que os espíritas são superiores porque conhecem ‘as verdades espirituais’, porque conhecem as ‘leis espirituais’, porque a fé deles é racional, porque eles não são presos a dogmas e rituais e porque um dia toda a humanidade será regenerada e eles virarão espíritos de luz. E assim vai. Além dessa pregação, eles atacam também na questão da ‘culpa cristã’, do ‘carma’, com seus instrumentos de coação (que funcionam muito bem: umbral, vale dos suicidas, obsessões etc etc). Junte-se tudo isso e se tem a elite dos cristãos tementes a Deus, os dois milhões e meio de espíritas chiquistas. Caramba, eu vivi isso desde que botei os pés neste mundo, sei do que estou falando. Por isso lamento a morte do Millôr Fernandes, que passava longe dessas questões todas, deixou a obra maravilhosa que todos nós conhecemos e se dizia “tão livre como um táxi”. É isso aí.

  58. Toffo Diz:

    A segunda frente é dos espíritas adultos, os “convertidos pela dor”, que chegam ao espiritismo por causa de perdas, sofrimentos, luto etc. Aí vem a história do “espírito da verdade”, o “consolador”, que no fundo promete aos seus adeptos a mesma coisa que as outras, isto é, o prêmio da vida eterna, só mudando a embalagem.

  59. Marden Diz:

    É evidente as intenções deste blog, o de tentar atacar o espiritismo ou ao menos parte dele, atacando não os princípios doutrinários, mas as pessoas. O fraco ataca pessoas, o forte debate ideias sobre princípios (doutrinários). Sejam, portanto fortes!
    .
    Enquanto, aqui as conversas são fiadas ou afiadas, uma grande parte dos telespectadores norte-americanos estão com suas atenções voltadas para o Brasil. E justamente por causa do espiritismo. Mais particularmente pelas curas espirituais do médium João de Deus, que está recebendo a visita de Oprah Winfrey, uma conhecida apresentadora americana.
    .
    Irei deixar um vídeo sobre a visita de Susan Casey e Dr. Jeff Rediger, quando visitaram João de Deus em Abadiânia, Goias e depois apareceram no programa de Oprah: http://youtu.be/l28RdLrSrXY (futuramente haverá outro vídeo desta visita de agora). Note que há casos de não curas, mas houve transformações nas vidas das pessoas. Se a medicina convencional não curou neste caso, nem também o médium, mas a paciente saiu de lá melhor e com uma convicção no amor e que vive uma vida melhor, independente de ainda continuar com a doença, não seria algo positivo a se levar em conta? Vejam e depois (somente depois) comentem.
    .
    O curioso é que para os atacadores do espiritismo, havia deixado algumas obras que supostamente iriam ser lidas por alguns daqui, mas pelo visto mais uma vez, tudo fica apenas na conversa. E se não me falha a memória, a Paloma ficou de fazer uma investigação sobre os médiuns do Espiritismo Racional e Científico Cristão (Racionalismo Cristão) e também sobre o “médium” galinha tonta (esse comentário dele ser médium é meu). Alguém sabe se ela publicou algo e tem o link para fornecer?
    .
    Enquanto muitos ficam apenas dando atenção aos fenômenos mediúnicos, digo que o espiritismo é muito mais que isso! E entendo perfeita a decepção de muitos aqui, que nem as crianças que vão ao circo e não vê o palhaço ou quando vão ao zoológico e não ver o macaco. Mas o espiritismo esta além da palhaçada ou da macacada que muitos aqui estão acostumados.
    .
    Saudações racionalistas e um forte abraço a todos.

  60. Jorge Diz:

    Marden, um argumento já bastante usado por algumas “novidades” que apereceram por aqui foi que nos EUA isso… nos EUA aquilo…. Parece que por algo ser falado nos EUA , devemos levar a sério. O melhor argumento dos REIKIANOS em 1990 foi que lá nos USA o REIKI é levado a sério. Acontece que lá é a meca do consumo, tudo pode e é transformado em lucros. Idéias , produtos falsos ou verdadeiros, não importa, tudo vende. Não é contra a lei vender idéias dúbias pra começar. Compra quem quer.
    O que importa pra americano, e não só pras nossas editoras, chama-se LUCRO, popularidade, ibope e mais lucro. Qualquer idéia recebe um documentário, mesmo que vazio de conclusões como é o caso do ” Monster Quest”. Ninguém vê monstro, mas o programa vendeu bem né? Também os documentários dobre OVNI vão na mesma linha. Inconclusivos.
    E sobre livros, agente precisa se lembrar que antes de tudo, uma editora é um “empreendimento econômico” como outro qualquer e precisa dar lucro. Portanto um livro não precisa conter verdade nem tem compromisso com ela. A editora quer é vender. Muita gente manda consultar livros como se eles fossem a expressão da verdade.
    O blog não tem essa intenção que voce diz, pois até contém matérias que, se voce for ler, abonam a ideia do espiritismo. Eu gosto especialmente dessas mesmo. Adorei o artigo cas crianças com memórias de outra pessoa, OM Seti , dentre outros.
    Ao contrário do que voce diz, apesar de eu detestar religião, espiritismo ou esoterismo, eu procuro muito mais do que os crentes uma luz no fim desse túnel recheado de figuras de papelão a guisa de materialização. Mas tá difíííícil….
    A Ophrah tá procurando o que ela sempre procurou, assunto e popularidade, polemica, quem gosta quem desgosta etc. Enfim tá procurando mais grana do que ela já tem. O mesmo de sempre….

  61. Marden Diz:

    Jorge,
    .
    Se em meu comentário onde disse: vejam e depois comentem, fosse uma isca, diria que você acabou de ser fisgado, pela rápida resposta pude concluir que não viu o vídeo certo? Assim são muitos críticos.

  62. Jorge Diz:

    Marden, foi mesmo automático, eu nem mais perco tempo. Como diz o Scur “respondo por sistema”.
    Mas me diga. Voce ainda não percebeu que ficou fora de moda um posicionamento? voce assistiu a novela aquele beijo? tem uma picareta e um caso real, dividindo opiniões e com isso sendo politicamente correta e capaz de ser vendida pra qualquer pessoa que acredita ou não. Assim são os programas e documentários de hoje , enchem linguiça e procuram ser feitos para atender a todos já que todos são um comprador em potencial.
    Já que então eu fiz o que sempre faço( precipitado) por favor, escreva aos outros aqui o seu posicionamento sobre João de Deus.
    Eu não deixaria esse sujeito me tocar por nada desse mundo, tenho outros PLACEBOS que fazem mais efeito que esse e posso usar sem sair de casa.

  63. Biasetto Diz:

    Jorge e Marden,
    Eu não tenho argumentos pra falar, desmerecer, criticar o tal João de Deus. Talvez, ele esteja realizando curas, sabe-se lá, em função de quê? O que eu critico, é a doutrinação espírita, assim como em outras religiões, apesar de o espiritismo, como bem lembrou o Toffo, fazer isto, de uma forma mais sutil. Mas, nem por isso, menos danosa. Esta mania, por exemplo, de ficar querendo achar explicações pra tudo: o tsunami, o desabamento, o circo que pegou fogo, o aleijado, os milhões e milhões de miseráveis da África, as reencarnações, as vidas passadas … o umbral, as trevas, espíritos-guias que não podem ser provados, materializações escandalosamente fraudulentas … contradições, mentiras, erros …
    Isto tudo é o problema Marden. Se existe espírito, se os espíritos desencarnados, os bons, querem ajudar os encarnados, que legal! Mas, você, que parece ser uma pessoa séria, preocupada com uma busca pela verdade, pare e pense: analise tudo que já foi mostrado aqui, tudo o que as doutrinas religiosas já encheram de besteiras a cabeça das pessoas. Você acha que o espiritismo não merece críticas, os médiuns, fantásticos médiuns brasileiros, incluindo o senhor Chico Xavier, estão acima disto tudo ???

  64. Marden Diz:

    Jorge,

    Quer dizer que você não se interessa em investigar as coisas e somente palpita, por que? Acha correto essa postura? Lamento então, mas meus argumentos não servirão para você! Eu aqui estou em busca de pessoas sérias que procuram estudar e investigar antes de tecer qualquer comentário ou ponto de vista. De pessoas que, independente de seu grau representativo, posição social ou até mesmo ideologias, possa encarar o ser humano com hombridade e respeito.
    .
    Vamos deixar nossa conversa para uma outra ocasião então. Fique bem e te desejo o melhor!

  65. Marden Diz:

    Biasetto,
    .
    Entendo seu posicionamento e compreendo perfeitamente o seu sentimento de angustia, se é que assim posso descrever tal sentimento. Também já passei por algumas situações semelhantes, as que vi você comentar, sobre alguns seguidores do espiritismo. Mas quero esclarecer algumas coisas quanto ao que você falou. Para mim, encaro o espiritismo da mesma forma como bem definiu o médico Antônio Pinheiro Guedes, quando disse: “O Espiritismo é uma ciência profunda, vasta e eclética”, na sua obra Ciência Espírita.
    .
    Portanto quando você se refere ao espiritismo, acredito que esteja tecendo comentários apenas da doutrina Kardecista. Eu quando opino aqui, estou levando em conta os conhecimentos adquiridos no Espiritismo difundido pelo Racionalismo Cristão. Ambas doutrinas são bem parecidas, mas com alguns pontos divergentes, que dentre eles está o fato de não haver obras psicografadas e nem de ser uma doutrina evangélica.
    .
    O espiritismo como ciência tem que ser progressista e evolucionista. E como ciência não tem todas as respostas e muitas dúvidas vão sendo sanadas ao longos dos anos. Principalmente a medida que outros novos investigadores, que levam a sério o espiritismo, vão surgindo.
    .
    Sim, Biassetto, estou de acordo com o que você disse sobre o que as religiões fizeram e fazem com as pessoas. Também não comungo desse pensamento de dominação. Sei que ninguém é perfeito e todos somos passíveis de erros. O ideal seria corrigirmos nossos próprios erros, mas comumente tentamos corrigir os erros do próximo.
    .
    Quando coloquei o vídeo sobre Oprah, também fiquei curioso e me perguntei: o que esta mulher foi fazer no Brasil? Ela mesmo parecia não acreditar nisso, tanto é que somente agora ela decidiu visitar a América do Sul. Mas o que me chamou a atenção foi a forma lúcida, principalmente do médico ao relatar sobre aquilo que ele não estava entendendo e que um novo mundo se descortinava perante seus olhos.
    .
    Biassetto, lamento que te sintas enganado pela doutrina espírita (kardecista). Mas quem sabe ainda algo não possa atiçar a sua curiosidade e você não venha a chegar a conhecer o espiritismo, tal qual eu conheço, despojado de misticismo, de dogmas, de médiuns fraudulentos, etc?
    .
    Passe bem e tenha uma excelente noite, sinceramente é o que desejo não só a ti como aos demais leitores desse blog.

  66. Biasetto Diz:

    Marden,
    Agradeço o teu comentário e tuas colocações finais. É recíproco.
    Eu, me desculpe, nem vi o link que você indicou aí, porque ando sem tempo, pra “quase tudo”.
    Vou ver com calma, neste fim de semana. A outra vez que você mencionou aqui, o tal do “Racionalismo Cristão”, eu também não dei atenção, pelo mesmo motivo. Às vezes, vejo alguma coisa aqui no blog, outra num artigo de revista, no facebook, penso em analisar melhor, mas depois esqueço, falta tempo. Você sabe como é a vida né?
    Se você tiver algum link interessante pra me indicar, eu agradeço, vou tentar ver com calma, repito: neste fim de semana. Eu também entendo a postura dos demais colegas, os críticos e céticos do blog, porque tem tanta besteira no meio religioso, em nome de Deus, de religião, de Cristo, ets, médiuns, pirâmides, cristal, que a pessoa que começa a pesquisar e vai vendo um monte de farsas, erros, teorias exóticas, esotéricas … então, a pessoa chega num ponto, que ela acaba concluindo: “ah isto tudo é um monte de bobagens!”
    Mas, quem sabe, ainda dá pra achar alguma agulha neste palheiro.
    Abraço, bom fim de semana.

  67. Biasetto Diz:

    Em tempo, Vítor:
    Eu não fiz nenhum comentário sobre este artigo teu, simplesmente porque não o li. Não por falta de interesse, mas porque não deu mesmo. Tô tão ocupado, que o máximo que ando lendo, é algo de uma página. Por isso, que fico esperando o teu livro. Aí, dá pra deitar na cama, à noite, deixando na cabeceira, pra uma olhadinha …

  68. Biasetto Diz:

    Scur,
    O mrh também vai com nós no passeio …

  69. Biasetto Diz:

    * vai conosco …

  70. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é, Biasetto. Você tem toda razão. Realmente, de tanto ver farsas, embustes e mentiras, algumas pessoas acabam não tendo mais paciência para sequer investigar alguma nova “evidência” de comunicação, materialização, cura, etc. A tendência natural é não querer mover mais um músculo sequer, neste sentido. Ninguém gosta de sentir que está perdendo tempo. É o meu caso. Eu também, como o Marden, pensava que tinha chegado a conhecer o Espiritismo “despojado de misticismo, de dogmas, de médiuns fraudulentos”. Depois verifiquei, infelizmente, que este “verdadeiro espiritismo” é apenas mais tão falso quanto o “outro”, apenas revestido de uma roupagem mais “racionalista”, menos “emocional”. Mas é “mais do mesmo”, claro.
    Então, não há motivo para sentir angústia. Eu, pelo menos, não sinto mais nenhuma.
    .
    Então, fica combinado que, se a Oprah deu seu aval, as curas maravilhosas do João de Deus são reais. Não se tratam, como dizem os detratores, de farsas sensacionalistas, melhoras eventuais obtidas por autosugestão e efeito placebo. São milagres. Vamos esquecer dos milhares de pessoas que morrem das doenças que foram tratadas pelo “médium”. Isso não interessa divulgar. Se não obtiveram a cura, é porque não mereceram.
    Aliás, porque será que Deus não resolve essas coisas pessoalmente? Sempre tem que se valer de um “emissário”? E isso já vem lá do tempo de Jesus, né? Que cara mais preguiçoso esse Deus…
    .
    Abafa o caso… E não se fala mais nisso.

  71. Antonio G. - POA Diz:

    Digitei: é apenas mais tão falso quanto o “outro”. Erro.
    Deveria ter digitado: é tão falso quanto o “outro”.

  72. Marden Diz:

    Biassetto,
    .
    Perfeitamente compreensível, que muita coisa nos escape aos olhos e aos demais sentidos, ainda mais com essa enxurrada de informações de nossos dias, o filtro tem que ser cada vez maior e mais apurado.
    .
    Você pergunta se tenho algum link interessante para te indicar, pois como não sei quase nada de seus gostos e o que seria interessante para você, vou passar alguns links no final deste comentário e espero ao menos acertar algum.
    .
    Também sou bastante cético e critico. Claro que todo o conhecimento que vou absorvendo, depende muito do meu grau de empenho em estudar, comparar, analisar tais assuntos em pauta. E o espiritismo é um dos assuntos que me chama a atenção. Mas procuro estar sempre com a mente aberta, para não correr no erro do fanatismo, que tanto pode ser um fundamentalista cristão ou anticristão. Fanatismo nunca é bom, pelo menos não para mim.
    .
    Quanto aos links que gostaria de sugerir e também dizer que eles apenas irão dar uma base sobre os conhecimentos desta doutrina, para um aprendizado mais profundo, se faz necessário a leitura de seus livros básicos.
    São eles:
    Gazeta do Racionalismo Cristão: http://goo.gl/ObHLq
    Valdir Aguilera, Físico e Pesquisador: http://goo.gl/Ali7z
    Cartas oportunas sobre Espiritismo: http://goo.gl/ot9l8
    Os combates de Luiz de Mattos: http://goo.gl/si0Mw
    .
    Pois ai tem um vasto material, os dois primeiros links com temas envolvendo o espiritismo sobre o enfoque da ciência (médicos, cientistas) e os dois últimos, seria um livro onde Luiz de Mattos combate o espiritismo mistificador, criador de loucos e o segundo link se trata de uma dissertação de uma aluna da Fundação Osvaldo Cruz, onde Luiz de Mattos combateu o espiritismo kardecista e o tratamento médico da doença mental.
    .
    Boa leitura e bom fim de semana a ti e a todos!

  73. Marden Diz:

    Antônio,
    .
    Ainda que você se dirigiu ao Biasseto, mas chegou a citar parte do que havia escrito em outro comentário, gostaria de esclarecer alguns pontos. Ninguém tem autoridade para dizer que isso vale ou não vale para o espiritismo. Tal como a ciência médica, um médico não deve dizer aos seus pacientes que somente o seu receituário que seja válido. Quem age assim nada entende nem de medicina ou nem de espiritismo.
    .
    Milagres não existem no espiritismo, ao menos não no que conheço como espiritismo e oportunamente deixo um link do artigo “Uso da força do pensamento em clínica médica” de uma médica racionalista ai de Porto Alegre – RS, onde poderia te esclarecer melhor sobre o efeito placebo: http://goo.gl/xOVoc
    .
    Se pudesse atentar mais sobre o lado sério do espiritismo, poderia perceber que “Deus” (Inteligência Universal) não age diretamente sobre nenhum de nós. Assim como o espirito não age diretamente sobre o corpo físico, necessitando de um corpo intermediário (corpo fluídico), a Inteligência Universal não age diretamente sobre os encarnados e sim através de intermediários (espíritos superiores).
    .
    Para maiores esclarecimentos, favor consultar as obras racionalistas: http://goo.gl/AwIuR
    .
    Ótimo final de semana para você, com votos extensivos à sua

  74. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, Biasetto ou outro companheiro de blog:
    Alguém tem um link de alguma boa matéria sobre espíritas que duvidam ou não acreditam na autenticidade das psicografias de Chico Xavier?
    Obrigado.

  75. Biasetto Diz:

    Antonio, veja isto:
    https://sites.google.com/site/sergiofaleixo/

  76. Rafael Maia Diz:

    Ah Marden, isso que voçe falou é verdade mesmo.
    As pessoas aqui atacam as própias pessoas e não as idéias que elas colocam.

    Vários já foram vitimas, jfcc scur arduin eu e muitos outros. Posso garantir pois eu já pude ler reclamações de todos eles e presencie muitas das agressões.

    Houve casos da pessoa entrar pela primeira vez e ser chamado de imbécil.

    Geralmente as agressões se dão através de menosprezos, ridicularizações e depois, quando a situação chega ao limite, agressões verbais, momento em que não há mais solução. Eles diminuem sua importância como ser humano frente aos demais leitores. Um sujeito simples que vem expôr suas idéias pode vir a ter a imagem de um sujeito maldoso e idiota diante das agressões sofridas.

    Se pudesse dar uma sugestão diria pra vc tomar cuidado ao expor suas idéias, pois isso pode acontecer com voçe.

    Abraços

  77. Rafael Maia Diz:

    Agressões verbais não, agressões escritas. 🙂 Abraços.

    Leonardo não há qualquer coisa escrita em portugues especificamente sobre a possivel medium debra martin.

    O vitor traduziu um material do Dr Gary eu acho, mas não sei se essa medium estava no referido teste. É claro, pode haver outros sites que nao conheça com essa material traduzido. Abraço

  78. Biasetto Diz:

    Antonio, este também:
    http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2011/09/chiquismo-doenca-infantil-do.html

  79. Biasetto Diz:

    Antonio, isto aqui parece ser interessante:
    http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2010/09/sergio-aleixo-desnuda-doutrina-do.html

  80. Biasetto Diz:

    http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2011/10/umbral-e-nosso-lar-uma-realidade-nao.html

  81. Roberto Diz:

    Biasetto,
    Este aleixo eh dose! Eh o mesmo figurinha que apresentou aquela big baita grande palestra para 4 ouvintes que o ilustre lair Amaro fez lá sobre os evangelhos e outras bobagens mais.
    Caramba! Aleixo não eh aquele carinha que tem barba no saco e pentelho no queixo?

  82. Roberto Diz:

    Sobre os outros blogs que tu citou são fruto da confusão na cabeça dos autores,eh querer criar problemas onde não existem. Cada um …!

  83. Toffo Diz:

    Não conhecia o Sérgio Aleixo, acabei de ler alguns dos seus artigos antichiquistas. Como espírita e prosélito, está no direito dele defender aquilo em que acredita, embora, como espírita e prosélito, não vá além dos arames farpados da doutrina espírita (que para ele parece ser a única verdade, ou melhor, A verdade). Mas isso é problema dele e de quem o segue. No entanto, me surpreende favoravelmente a sua crítica à obra chicoxavieriana de Emmanuel e André Luiz, porque por um momento estou vendo alguém divergir da craveira comum dos incensadores do médium mineiro. É pena que ele acredite que se trate MESMO de dois espíritos, o sedizente ex-jesuíta e ex-senador romano e o sedizente médico carioca “desencarnado” no Rio na década de 1930. Aí é que eu acho que ele escorrega. Para mim isso é pura criação da cabeça de CX, uma das cabeças mais espertas do século 20, que conseguiu embair milhões de pessoas e construir um império imaterial (além de contribuir para que outros construíssem impérios materiais também). Voilá!

  84. Toffo Diz:

    Outra coisa, para quem leu algo do Aleixo: embora seja formado em Letras, ele parece desconhecer que a etimologia da palavra “religião” é controversa. Os espíritas adoram alegar que o espiritismo é religião em sentido estrito, isto é, no sentido de “religar”, supostamente o sentido original da palavra religião. Mas isso é muito discutível. Inclusive porque, ao contrário do que todos os espíritas dizem, e muita gente acha, a verdadeira origem de “religião” é obscura. Há uma corrente (majoritária, e clássica, derivada de Cícero) que entende que religião deriva de “relegere” (reler), isto é, o ato de constantemente ler as escrituras sagradas, de tê-las sempre em mente, sempre na memória. O latim “religare”, ao qual os espíritas costumam associar religião, tem um sentido mais prosaico, isto é, juntar um feixe de lenha, juntar os cabelos etc. De qualquer forma, acho que essa discussão descaracteriza a intenção espírita de dar à religião o caráter de ligação, já que as coisas não são bem por aí, e é bom saber disso.

  85. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, muito obrigado pelos links. Serviram-me muito bem.
    .
    Toffo: Excelentes comentários.

  86. Contra o Chiquismo Diz:

    Esse Sérgio Aleixo tinha um programa na Rádio Rio de Janeiro 1400 AM – rádio espírita – que defendia a qualquer custo a reencarnação na Bíblia. Desse quadro do programa, o espertalhão lançou um livro.Comprei o livro dele. Que apelo, que distorção da Bíblia. Ele também escreveu ‘Com quem falavam os profetas’ , um livro tentando a todo custo dizer que Elias, Davi, Moisés e outros eram médiuns. Como a gente gasta dinheiro com merdas! Comprei na época os 2 livros. Ano passado taquei fogo nos 2!Sérgi Aleixo, tido como graaaande intelectual espírita e palestrante.Enganador. Só isso.

  87. Marden Diz:

    Rafael Maia,
    .
    Primeiramente muito obrigado pelas dicas e sobre os alertas quanto à alguns participantes do blog. Você tem razão quanto ao tratamento dado aos recém-chegados, lembro do meu primeiro comentário aqui e das respostas ríspidas que recebi. Mas não preciso ir muito longe e basta ver meus comentários neste post e novamente o ataque, sem ao menos terem lido direito o que havia escrito ou terem visto o link que havia postado.
    .
    E porque isso se dá? Fanatismo! Respondida com uma simples palavra. Ninguém gosta de ser taxado assim, mas poucos também estão interessados em fazer uma autoanalise e refletir sobre seus comportamentos e atitudes.
    .
    Estou ciente dos ataques que porventura poderei aqui sofrer. Agora eu pergunto: conseguirão? Apenas o tempo dirá! Na verdade sei que eles não podem atacar aquilo que desconhecem, portanto alguns podem estar lendo as obras que indiquei aqui, no afã de encontrar algo que possa “incriminar” o Espiritismo Racional e Científico. Novamente pergunto: encontrarão?
    .
    Quando aqui entro para dar algumas pinceladas de conversa, o faço com dois intuitos: instigar os atacadores do espiritismo a estudar e demonstrar que sem o conhecimento da vida espiritual, eles apenas demonstram que estão engatinhando em passos lentos, porque o espiritismo é muito mais dinâmico, que eles possam supor.
    .
    Portanto vamos aguardar a leitura e o preparo deles, vamos dar tempo ao tempo. Sou confiante nos princípios racionalistas de Força e Matéria e na sua filosofia cristã, ambos embasados na ciência. E conseguirão eles atacar princípios e não pessoas? Se conseguirem, já terá sido um grande progresso!
    .
    E para finalizar, deixo dois pensamentos do mestre das artes marciais e também filósofo: – “Não pense, sinta! É como um dedo apontando para a lua. Não se concentre no dedo ou você vai perder toda a glória celestial.” – “Saber não é suficiente, é preciso aplicar; vontade não é suficiente, você deve fazer.” – Bruce Lee.

  88. Biasetto Diz:

    Toffo, também achei ótimos, os teus comentários.
    Eu vejo na “turma” do Sérgio Aleixo, uma certa coerência, em constatar e assumir, que os “ensinamentos chiquistas” não condizem com os de Kardec. Isto é um fato interessante. Eles buscam por outra via, não a dos plágios, mostrar que os livros de Xavier são falhos. No mínimo, é interessante isto, mais um motivo pra se duvidar da mediunidade do mineirinho esperto.

  89. roberto Diz:

    Pelo menos uma coisa o “contra o chiquismo” falou que prestou.

  90. Biasetto Diz:

    Hahaha, Scur!

    Aproveitando, lembrando daquela conversa que tivemos, há alguns dias, eu disse pra você e repito:
    – uma coisa é certa: o espiritismo não serve pra porcaria alguma.
    – há várias evidências, fortes indícios, que é tudo papo furado.
    – mas, se não for, os espíritos (hehehê) são mais atrapalhados que a turma do Didi Mocó, como disse o Vítor, num artigo que fiz. Porque, é uma bagunça, uma confusão, um monte de bobagens, contradições, erros, ninguém se entende, kadecistas, chiquistas, umbandistas, … puta bagunça! Como dizia o Chacrinha: “vocês querem bacalhau?” / “quem não se comunica se estrumbica”, aleluiiiiia, irmãooo…

  91. Biasetto Diz:

    Scursório,
    – Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1500, a serviço de Portugual.
    – não, foi Cristóvão Colombo, a serviço da Espanha.
    – não, foi o Américo Vespúcio, a serviço da Itália.
    – não, foi o Cabral mesmo, mas ele era um impostor, ele nem era português.
    – que nada, foram os holandeses que descobriram o Brasil.
    – ah! parem de falar besteira, o Brasil nem existe.
    – você que pensa, é a Pátria do Evangelho, o coração do mundo.
    – “coração” não, é o celeiro do mundo, o país mais maravilhoso de todos os tempos: um povo cordial, bom, festeiro, fraternal …
    – do que nós estávamos falando mesmo: ah … da fórmula de Báskhara né? x ao quadrado …
    – você não entende nada: “na natureza, nada se cria, nada se destrói, tudo se transforma…”
    – sei não hein? acho que no espiritismo, “nada se cria, tudo se copia”.

  92. Biasetto Diz:

    Bem, mas pelo menos esclarecer né?
    – não, não esclarece PORRA NENHUMA !!!

  93. Biasetto Diz:

    Putz! que merda !!!
    – Pensei que era uma “comunhão” de ciência, religião e filosofia. Mas acho que me enganei, sniff, sniff, sniff …
    Eu quero a minha mãeeee !!!

  94. Biasetto Diz:

    Marden,
    Os links que você me indicou, têm inúmeros artigos. /vou demorar para responder, mesmo sobre alguns.Olhando superficialmente, me pareceu algo meio na “linha holística”, não sei o que há de racionalismo nisso, mas vamos ver.
    Um abraço!

  95. roberto Diz:

    Só uma coisa ô “do contra”: este aleixo, barba no saco e pentelho no queixo só é grande intelectual espírita para a turma dos grandes do Rio de Janeiro, como o Lair Amaro, o Vitor Moura, o JCFF, todos grandes qualquer coisa, menos espíritas.
    Por favor ô “do contra”!

  96. Vitor Diz:

    Scur, não coloque palavras nas nossas bocas, ok?

  97. roberto Diz:

    Palavras???
    Que palavras? Parece que está variando VMware!

  98. Vitor Diz:

    Essas palavras: “este aleixo […] só é grande intelectual espírita para […] o Lair Amaro, o Vitor Moura, o JCFF”
    .
    Não lembro de termos dito semelhante coisa.

  99. Marden Diz:

    Não estou conseguindo colocar meus comentários aqui no blog e nem dar uma resposta para o Rafael Maia. Vamos tentar mais uma vez.
    .
    Vitor, veja se tem comentários meus para ser aprovado pelo moderador do blog.

  100. Biasetto Diz:

    Contra o Chiquismo,
    O que me parece estar o tempo todo, ocorrendo entre os religiosos, que se metem a comentar as crenças, uns dos outros, é um claro exemplo do esfarrapado falando do rasgado, e vice-versa, quantas vezes, for necessário.

  101. Roberto Diz:

    VMware,
    Você colocou vídeos gloriosos no teu blog onde este figura fazia introdução na palestra do tambem glorioso palestrante para 4 pessoas Lair Amaro. Se tu nao respeita os caras porque usa os argumentos deles para alguma coisa?

  102. Vitor Diz:

    Eu não disse que não respeito. Também não disse que são grandes intelectuais. Pare de ficar colocando palavras em minha boca. E até parece que porque coloco ALGUNS argumentos isso significa que concordo com TUDO o que eles falam, ou que os considero “grandes intelectuais”. Do Aleixo só aproveitei mesmo o plágio que ele descobriu do Chico. Não sou você, Scur, que acredita em absolutamente TUDO o que Chico diz, independente da estupidez que seja. Eu tenho a capacidade de discordar dos meus “ídolos”, sejam eles quem forem.

  103. Toffo Diz:

    Eu até entendo o Scur, Vitor. Tenho exemplo na família. Nos bons tempos, minha mãe dizia a todo mundo: “o Chico fala…”, “O Chico diz que…”, “O Chico uma vez me disse…” “O Chico acha que…” e assim por diante. É difícil lidar com pessoas assim.

  104. Contra o Chiquismo Diz:

    E por falar em intelectuais, eu fico impressionado. Como alguém pode ser intelectual no que não existe? A. Luiz, Publiomarchalenta-escravonãoseiláoque-anchieta, Nosso Lar, Irmã Josefa, etc…

    E outra, infelizmente essa D.E. está cheia de mérdicos ops médicos que atestam a eficiência dela. Esses nunca foram médicos ou ganharam ou ganham dinheiro pra divulgar o ‘espiritismo’ e dar credibilidade a ele. É a doutrina que mais tem médicos em suas fileiras, principamente os que ‘deram mesagem’ e foram autores de ‘livros psicografados’. Tem o que não existe ‘ A. Luiz’, Dias da Cruz, Bezerra de menezes, Dr March, Waldo VieirafraudadordeUberaba, Dr Fritz, Dr Hermann o ídolo do C.E. Leon denis, ‘Irmã shceila’ que foi enfermeira, dr Não sei lá o que. E como tem médico alemão!!! É, médico sempre passa credibilidade, mesmo sendo médico do mau!Não sei o dr Hanemann da homeopatia tb era ‘espírita’ e como o ‘espiritismo’ gosta da ‘homeopatia’, todo centro que se preza tem o receituário homeopático do ‘além’… e tome Aurum Muriaticum em gotas na água, se levar um garrafa de ‘água fluidificada’ pra misturar melhor ainda… ah! Quem já viu nos centros o povo colocar as garrafas pra ‘fluidificar’ e tirar a tampa??!! Pois é o ‘espírito’ não pode atravessar os ‘fluidos’ através do plástico ou do vidro por isso tem de destamapar a garrafa pra água estar ao alcance deles. Mas ques ‘espíritos’ mais fracos e sem poder, não podem nem devassar um plástico ou vidro!! Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahaahhahaahah……..

  105. Carlos Diz:

    O espírita tipo Scur, que além de acreditar em tudo o que o CX escreveu ou disse, ainda crê em ETs, planeta chupão, Ramatis, e provavelmente aguarda ansioso o final dos tempos para 2012, quiçá 2019, como profetizou o médium.
    .
    Como o Toffo, também conheço vários que assinam em baixo em tudo que vem do CX. Acredito que a grande maioria dos espiritas brasileiros também assinariam. O fato é que se o espiritismo tomasse um outro rumo, tipo um retorno às origens no estilo do blog dos espíritas, certamente haveria um cisma entre os espíritas do Brasil: chiquistas vs não-chiquistas.
    .
    Rolam muitas estórias incríveis no meio espírita. Dentre as mais recentes estão as “crianças índigo”, mas também houve uma época em que a apometria dava o que falar. Isso sem contar com a tão esperada, e adiada, transformação desse mundo de expiação e provas para o de regeneração. No fundo eu acho que tudo não passa de uma espécie de “válvula de escape” para atenuar as dificuldades do cotidiano.
    .
    Tenho um amigo, espírita de carteirinha, que a mais de 30 anos participa regularmente de reuniões de desobsessão, pelo menos uma vez por semana doutrinando espíritos revoltados, sofredores, perturbados, perseguidores, etc etc. No outro dia ele acorda feliz e descansado para dar aula de biologia evolutiva (sua especialidade) na universidade e ainda acha Dawkins um maluco! Vai entender…

  106. roberto Diz:

    Carlito,
    Tu acha é? Mas que bah tchê!
    É isso aí velhinho, acredito no óbvio ululante, a existência de extra-terrestres que nos visitam, aliás, tinha que ser uma anta, um covarde asqueroso para ter vivenciado uma experiência de contato, sei lá de qual grau porque não entendo nada das terminologias e estudos dos ufólogos, e ficar me escondendo atrás da moita. Velho, isso já era meu, já foi, esta época de ficar com medinho de prejuízos quaisquer é coisa de atrasado, bundão.
    Se viu o neguinho têm que dar o seu testemunho, não fugir da raia, não titubear quando surgir uma oportunidade.
    Se alguém com alguma seriedade ou que eu considerasse digno de confiança tivesse me relatado uma experiência como a que eu tive eu ia ficar agradecido por ter mais um ponto de referência para formar a minha opinião, agora, tu que não sabe patavina nenhuma sobre o assunto vir querer ridicularizar é uma piada, uma palhaçada.
    O velho! Vê se cresce também tu vivente, tá na hora, tá ná hora, ilarilariê, ôôô…
    .
    Sobre acreditar em Ramatis eu vou dizer que ouço o que as pessoas dizem e analiso de acordo com a minha capacidade de julgar se é bom ou não é, e isso em relação a tudo. Este papinho bocó de que “espíritas como o scur” isso ou aquilo é outra que vou te contar. Já falei trocentas vezes que não me acho um espírita grande coisa, leio, assimilo a lógica, questiono e tenho a minha posição, mas dentro dela sei muito bem que eu tinha que fazer MUITA coisa diferente, agir com maior equilíbrio, tolerar quando as pessoas que ignoram se manifestam erroneamente sem dá-le porrete, mas o caso é que eu sou uma tranqueira de espirita, isso se eu for algum tchê, mas uma coisa eu sei que sou: avesso a mentira, a histórinha da carochinha, a pseudos isso e aquilo que ficam se fazendo de sábios – putz, que troço mais nada à ver, que lançe fraco – mas, têm que respeitar né, deixar cada um ser como é, e esse é o meu problema.
    .
    Se eu fosse algo que prestasse em termos de Doutrina Espírita estaria fazendo que nem o teu amigo aí que tu citou, estaria TRABALHANDO, fazendo algo útil ao semelhante, e não escrevendo volta e meia nesta tranqueira de blog-brog do VMware, o servidor virtual dos católicos revoltados com o fim do poder mundano de sua igreja.
    .
    Estas histórias que tu diz que são incríveis habitam a cabeçinha de pessoas como tu velhinho, pois um espírita mais lúcido e cônscio de sua posição neste mundão velho de guerra não está nem aí para estas tricas e futricas de quem não têm o que fazer e não seguem o chavão popular que lhes cabe como uma luva: QUEM NÃO AJUDA, NÃO ATRAPALHA.
    .
    Quanto ao Chico Xavier, carambola, este carinha foi qualquer coisa em comparação com a tropa de touperia que fica palpitando aqui sobre espírito, médiunidade, psicografia, e principalmente caridade, amor ao próximo, abnegação, cristianismo.
    .
    Se tu e outros, incluíndo eu, não temos culhão para fazer um pedaçinho só do que uma pessoa como essa fez, então que tivessem um pingo de vergonha na cara e fechasse o bico antes de ficar caluniando e difamando alguém que fez sombra espiritual para uma multidão de nulidades como nós. Têm que saber respeitar quem está na dianteira, e não invejar infantilmente.
    .
    Ainda bem que Chico Xavier não era um anjo, um imaculado, mas um ser humano como nós que fez a diferença em sua longa existência. Eu ia ficar chateado se enviassem mais um perfeito como Jesus Cristo para ensinar alguma coisa para esta turma que anda pela face da Terra atualmente.
    .
    Mas vá lá para o teu espiritismo pan-americano libertadores da américa, curte teu segmento de crença numa buena e deixa os outros em paz velho!

  107. Vitor Diz:

    01 – “Quanto ao Chico Xavier, carambola, este carinha foi qualquer coisa em comparação com a tropa de touperia que fica palpitando aqui sobre espírito, médiunidade, psicografia, e principalmente caridade, amor ao próximo, abnegação, cristianismo.”
    .
    E principalmente antissemitismo, fraudes de materialização e plágios.
    .
    02 – “Se tu e outros, incluíndo eu, não temos culhão para fazer um pedaçinho só do que uma pessoa como essa fez.”
    .
    Eu de fato não tenho coragem, nem quero praticar as fraudes que ele cometeu.
    .
    03 – “Eu ia ficar chateado se enviassem mais um perfeito como Jesus Cristo para ensinar alguma coisa para esta turma que anda pela face da Terra atualmente.”
    .
    Nem Deus – caso exista – é perfeito, muito menos Jesus.

  108. roberto Diz:

    Que ídolo o que VMware!?
    Teu ídolo é o JCFF, ou melhor, a parte que te interessa, o Lair Amaro, grandioso e glorioso “historiador de bíblia”, aliás, a parte que te interessa, os repórteres falcatruas e incompetentes do O Cruzeiro, aliás, a parte que te interessa, o Waldo Viajeira, aliás, a partezinha que te interessa, enfim velho, tu é um mosaico de partezinhas que te interessam que formam um frankstein de insensatez lógica, aliás, tu também idolatra a pseudo-ciência que te ilumina a mente assombrada.

  109. Vitor Diz:

    Continua caluniando os repórteres do Cruzeiro, Scur? Cadê a prova de falcatruas ou que foram incompetentes? Prove suas acusações levianas, Scur. Prove. Não vou mais deixar você desonrar a memórias deles sem provas. Próxima vez que acusá-los sem provas, suas mensagens irão para o lixo, que é o local certo delas.

  110. roberto Diz:

    Olha VMware, ou melhor, Vitor Moura, é melhor não ficar batendo boca contigo. Tenho que te respeitar, e assumo que não faço isso e está errado.
    Deixa prá lá!

  111. Biasetto Diz:

    Há dois anos, comecei a participar de debates pela internet, com destaque para este blog. Também participo de dois grupos de discussão no facebook, às vezes, faço comentários no “bule voador” e, eventualmente, em algum outro blog/site por aí.
    O complicado, nestes embates, é não cair no jogo dos ataques pessoais, além de buscar formas apelativas pra tentar vencer a pelada. Não deveria ser assim, porque a proposta é uma discussão sadia, em busca de conhecimento, esclarecimento, crescimento pessoal.
    Há poucos dias, estávamos discutindo a questão da autenticidade ou não, de Chico Xavier, na condição de médium, em um grupo do face, sendo que uma colega participante, saiu da “brincadeira”, porque não gostou dos comentários e da evidências apresentadas, que colocavam em dúvida, a honestidade mediúnica de Xavier.
    Eu, procurei respeitá-la, entendendo uma série de motivos, mas fiquei um tanto incomodado com isto. Como forma de reação, ela passou a inundar o seu face, com postagens pró Xavier, sendo que mantive, mais uma vez, minha posição de neutralidade. Não comentei nada.
    Aproveitando este fato, assim como a postura do Scur, pessoa pela qual tenho estima e consideração, eu gostaria de fazer algumas observações:
    1º) A 1ª proposta do blog do Vítor, é discutir a autenticidade ou não, das obras ditas psicografadas.
    – Consta que ele, assim como outros participantes do blog, incluindo a minha pessoa, já apresentaram inúmeras evidências que impõem sérias desconfianças a respeito da veracidade das psicografias. As amostras de plágios e/ou fontes de inspiração bibliográficas, são incontestáveis. Vale lembrar, que além disso, já foi bastante discutido aqui; com motivos de sobra, a favor dos críticos, as possíveis fraudes cometidas em “experiências de materializações”. Somando-se estes fatos, a tantos outros, como a tal palestra de Divaldo Franco, enchendo a bola do impostor Sai Baba, a tal palestra (que virou livro), daquela Dona Marlene, a médica ginecologista, fazendo inúmeras afirmações absurdas; os estudos do JCFF (com quem tenho divergências, em razão da clara aceitação dele, do catolicismo), indicando motivos de sobra pra se duvidar da existência do senador romano contemporâneo de Cristo, Publius Lentulus, chega a me causar espanto, que ainda existam pessoas como o Scur e a tal colega, que citei, insistindo em afirmar que Chico Xavier foi o mais completo e espetacular médium da História.
    Scur e cia, vocês cometem um erro fundamental: misturam a emoção de admirarem Xavier, por suas ações beneficentes, seu carisma e bondade (não vou entrar nessa questão, apesar de achar que também pode ser discutida), com o FOCO CENTRAL DO BLOG: a AUTENTICIDADE DAS PSICOGRAFIAS e outras MANIFESTAÇÕES MEDIÚNICAS.
    Se querem, participar de um debate, com seriedade e honestidade, deixem a emoção de lado. Se não estão preparados pra isto, não participem, não acessem o blog, ou qualquer outro “canal” crítico.
    Negar evidências, provas, informações, é agir como uma criança boba, que não quer aceitar que o passarinho morreu, pensando que ele só fugiu da gaiola.
    Eu critico as religiões, num sentido geral, porque penso, que se metem em áreas do conhecimento humano, a qual não lhes pertence. “Dai a César o que é de César”.
    As religiões, deveriam se contentar em CONSOLAR. Erram, quando se metem a discutir ciência, a querer provar dogmas, a querer fazer julgamentos, baseados em fé. Estes são, meus motivos para criticá-las. Como agentes de consolação e defesa ética (ainda que não concorde com muitos de seus fundamentos éticos), aceito-as. Só não se metam em querer explicar, o que não lhes cabe, porque não têm preparo, nem senso crítico, coisa que a ciência tem de sobra, ainda que não seja perfeita.
    2º) A 2ª proposta do blog do Vítor, é apresentar evidências de que existe espiritualidade, e que é possível uma comunicação entre espíritos desencarnados e encarnados.
    – Pelo que me consta, o Vítor tem apresentado estudos sérios a este respeito, baseados em evidências, que merecem uma atenção acima da média. Apesar de que, na minha opinião, ainda sim, muito discutíveis. Porem, bem interessantes.
    3º) Até onde sei e percebi, o Vítor não se propõe a discutir ufologia, ainda que aceite o surgimento do tema, nos debates.
    – Quem parece gostar mais do assunto, apesar de seu ceticismo, é o Kentaro Mori, no Ceticismo Aberto. Eu gostaria de dizer pro Scur, que as possibilidades da existência de vida extra-terrestre, são imensas. Nem preciso citar, você e tantos outros, sabem disso, mas só para lembrar: há mais de 100 BILHÕES de galáxias. Chega a ser ridículo, imaginar que a só a Terra, um insignificante planeta de uma galáxia, comporte a vida. Porém, caro amigo Scur, o simples fato de se observar uma luz diferente no céu, não é prova inconteste, de que ETs, estavam visitando a Terra. Será que tantos e tantos e tantos e tantos pesquisadores, cientistas, ufólogos apaixonados, não seriam ESPETACULARMENTE REALIZADOS, se pudessem mostrar para o mundo, uma prova, uma única prova, indiscutível, de que há vida extraterrestre, e de que nos visitam? ONDE ESTÁ ESTA PROVA, você a tem? Sinto muito Scur: não estou duvidando de você, da sua experiência, mas você afirmar que viu uma nave extraterrestre, não serve como prova alguma. Da mesma forma, você afirmar que seu braço apresentou um movimento incomum e, a partir disso, dizer que espíritos estavam tentando comunicar-se, também não é prova alguma.
    É triste isto Scur? Talvez? Mas é a realidade.
    Você tem UMA ÚNICA PROVA, de que Chico Xavier não possa ter lido A VIDA ALÉM DO VÉU e, a partir do que leu ali, escreveu a série Nosso Lar, acrescentando ideias, que leu em outros livros e/ou imaginou? VOCÊ TEM ESTA PROVA? Se tem, por favor, apresente-a.
    Eu não tenho provas de que Xavier leu o livro do Owen, mas eu tenho fortes motivos pra acreditar nisto:
    I – O livro havia sido publicado no Brasil, em 1921, pela FEB.
    II – Xavier cita Owen, em um de seus livros.
    III – Nosso Lar e todos os demais livros da série, são POSTERIORES ao livro do Owen.
    IV – As semelhanças entre as histórias de Nosso Lar, Libertação e Obreiros da Vida Eterna, com as histórias do livro do Owen, são EXTREMAMENTE FORTES, inclusive com inúmeras paráfrases, pra não dizer plágios textuais.
    Então, Scur, eu gostaria, sinceramente, que você agisse de forma adulta e analisasse os fatos, RACIONALMENTE, deixando a sua admiração pela pessoa Chico Xavier de lado.
    4º) Você cita Jesus Cristo, falando dele, igualzinho àquilo que o catolicismo fala.
    – Você se contradiz, meu caro amigo, assim como a nobre amiga xavieirana, porque o Jesus dos espíritas, não é o mesmo, dos católicos. E vou além: existem inúmeros estudos, sérios, apontando a possibilidade, de que Jesus Cristo nem tenha existido. Mas, supondo que existiu, NÃO HÁ PROVAS, de que tenha realizado tudo que se diz dele. Você deve saber disto Scur, por favor, seja um pouquinho esperto.
    Por fim, eu quero registrar, que tenho várias divergências com o Vítor Moura, com muitos outros aqui, mas não misturo as coisas.
    Como disse Saramago, em uma brilhante entrevista:
    “Não brinquemos com coisas sérias, por favor”.

  112. Biasetto Diz:

    Eu gostaria de ter escrito um texto melhor, mas estou com sono, sem inspiração e, me perdoem a vulgaridade, de saco cheio.
    Tchau! Boa-noite…

  113. Carlos Diz:

    Scur,
    .
    Certamente você não vai entender, mas admiro sua participação no blog. Certas ou erradas, e isso é uma questão julgamento pessoal, você é um cara que defende as opiniões nas quais acredita com uma convicção de poucos. Posso achar que você um cara excessivamente crédulo, mas é só… Em certo sentido você vem fornecendo um contraponto dos debates que ocorrem aqui, o que torna o blog mais interessante, sem dúvida.
    .
    Sobre o meu amigo, quero frisar que trata-se de um amigo no sentido próprio da palavra amigo. Se hoje temos opiniões divergentes sobre o espiritismo, procuramos manter o equilíbrio e valorizar muito mais aquilo que consideramos acima das divergências religiosas. Ele tem uma virtude que vem se tornando cada vez mais dificil de encontrar, a tolerância. E nesse aspecto ele é muito fiel aos ensinos de Kardec, como você, Scur, deve perceber.

  114. Biasetto Diz:

    Olá Carlos!
    Faz tempo que a gente “não se vê”. Tudo bem contigo?
    .
    Olha, eu também sou defensor da participação do Scur aqui, mesmo porque, ele traz uma boa dose de humor ao blog, além de apresentar as ideias dele, em defesa do espiritismo, algo perfeitamente natural.
    Porém, ele passar a vida aqui, dizendo que o blog tem uma postura conspiratória contra o Chico, contra os médiuns brasileiros, que não se faz pesquisas sérias, que NUNCA se apresentaram evidências de fraudes, plágios, é dose hein?
    Afirmar que tudo quanto é crítico, age em causa própria, com interesses escusos, faz parte de uma rede conspiratória …
    Tem limite isto né?
    Acho que o Scur poderia, no mínimo, procurar formas mais coerentes e mais éticas, inclusive, pra defender a crença dele.
    Nem vou falar dos plágios, que ele chama de “jograizinhos”, numa clara evidência de descaso.
    Veja o que aconteceu com aquelas fotos absurdas, de supostas materializações. Com todo respeito aos espíritas, mas aquelas fotos são ridículas, coisa de polícia, fraudes escandalosas. Aí, ele achou um jeito de descaracterizar TUDO. Ele não encontrou a foto da “materialização do Kennedy” no tal livro lá, do Ranieri, então, ele usou este argumento, pra desqualificar os artigos do Vítor, sobre o assunto, dizendo que TUDO foi armação, do criador do blog. Entretanto, as outras fotos, que aparecem no livro, aquela foto que o Luciano do Anjos chama de “maravilhosa (ou fantástica) materialização”, qualquer criança, vê que se trata de uma cola, um belo rosto feminino colado num papelão, envolto a panos e algodões.
    Difícil ser criticado, por revelar e criticar a tramoia.
    Isto sim, é inversão de valores: como poderemos falar em ética e moral, dignidade, se aceitarmos que, mesmo sendo em nome da “bondade”, pessoas usem da fé, artifícios falsos, pra propagar sua religião?
    Uma amiga me perguntou, se tenho algo contra a bondade.
    Eu não tenho nada contra a bondade, muito pelo contrário. Mas, tenho tudo contra a mentira. Se Chico Xavier foi bom, porque fez caridade, tudo bem, que assim seja. Porém, se mentiu (e há motivos de sobra, pra acreditarmos nisto), deve ser criticado sim, deve ser, inclusive, desmascarado.

  115. Carlos Diz:

    Olá Biasetto,
    .
    É, faz tempo que a gente não se vê, mas venho acompanhando os debates sempre que tenho tempo livre para ler o que anda acontecendo. Temos opiniões muito parecidas quando você afirma que é preciso combater a mentira e realçar, tanto o quanto nos é dado apreciar, o real significado dos fatos. Não sigo os que consideram o CX um plagiador sem caráter, longe disso, mas ao mesmo tempo não posso deixar de reconhecer que há muitas sombras e coisas mal explicadas na alegada “super” mediunidade dele.
    .
    Como comentei ao Toffo em outro debate aqui, venho de uma família até hoje enraizada no espiritismo. Cresci achando muito natural os espíritos enviarem recados de lá para cá. Até que um dia comecei a reparar nas inconsitências das alegadas mensagens e daí decidi assumir uma postura independente. Desde então não encontrei nada que me convencesse que espíritos de fato se comunicam, embora reconheça que o Vitor venha colocando algumas matérias que exigem uma maior reflexão, pelo menos de minha parte.
    .
    Voltando ao que comentei ao Toffo, não acho que o CX tenha sido alguém que fez de sua vida uma farsa completa, se conheço os espíritas que seguem a cartilha de Kardec (e o CX foi um deles). Agora, até que ponto ele foi um iludido julgando-se um predestinado, e como ele se autoconvenceu que suas habilidades vinham de espíritos e não dele, é difícll dizer. Porém num aspecto crucial concordamos plenamente: uma mentira será sempre uma mentira que cedo ou tarde será desmascarada (para o profundo desgosto de espíritas tipo Scur…). E voltando ao Scur permita-me lembrar o “Velho Guerreiro”, vascaíno roxo, que quando pressionado para se explicar disse “não estou aqui para explicar, mas para confundir”; o Scur é isso! Um abraço.

  116. Toffo Diz:

    Por isso acho que CX foi uma das cabeças mais extraordinárias do século 20. Ele conseguiu fazer a cabeça de milhões de pessoas, conseguiu botar na cabeça delas a exata imagem de si mesmo que queria, e criou um exército de aguerridos defensores incondicionais. Alguns de peso, como certos artistas da TV, escritores, médicos etc. Minha mãe e a tal colega do Biasetto são claros exemplos. Essas pessoas ofendem-se quando se bota em dúvida alguma conduta de CX, ou quando se critica a sua obra. Boicotam, e chegam a humilhar, quem não siga a cartilha chiquista. Vi isso em uma infinidade de blogs espíritas (e os há aos montes). CX é intocável. Realmente, há que se tirar o chapéu ao mineirinho. Ele foi poderoso!

  117. Toffo Diz:

    Carlos, o meu comentário acima (“por isso acho…”) refere-se à postagem do Biasetto, anterior às nossas. Acontece que eu e você apertamos o botão do “enviar comentário” quase ao mesmo tempo e o seu chegou antes!

  118. Toffo Diz:

    Carlos, quanto aos ditos poderes mediúnicos de CX, tenho a opinião de que isso é tão controverso quanto a própria figura dele. É muito difícil dizer categoricamente que ele escrevia tudo por si mesmo e que fraudava, mas é igualmente impossível afirmar que ele recebia espíritos. Eu tendo a acreditar que ele realmente criou toda aquela obra (tanto porque a maior parte dela é repetitiva), e as linhas gerais da obra dele, embora alegadamente de vários autores, são bastante homogêneas e dão a impressão de terem sido criadas por uma pessoa só, além de seguir invariavelmente o mesmo estilo e a mesma linguagem. Mas reconheço que ele tinha capacidades mentais excepcionais, de memorização, aquisição de conteúdo, leitura fria, etc. Mas isso é perfeitamente possível de ocorrer. Vi a semana passada num programa do Discovery Channel um rapaz do Texas que tinha uma memorização fabulosa: ele é capaz, de sendo apresentado superficialmente a um grupo de 50 corredores, ao final da corrida cumprimentar a todos, um por um, dizendo seus nomes sem errar. Era também capaz de memorizar os preços de artigos num supermercado durante uma compra e reproduzi-los no caixa, fazendo uma conta paralela à registradora. Era um rapaz de aspecto comum, nada excepcional, assim como CX era. Portanto, acho que não dá pra dizer, no caso de CX, que preto é preto e branco é branco, mas dá, sim, para firmar convicções.

  119. Carlos Diz:

    Olá Toffo,
    .
    Meu modo de ver a mediunidade do CX em particular, e dos “melhores” médiuns em geral, é basicamente o mesmo do seu comentário. Agora, o espiritismo (leia-se AK) sempre disse que não há mediunidade pura, se você me entende; o espírito nada mais poderia fazer que intuir, e o médium traduzir (e não repetir) e contando apenas com a base intelectual que ele, médium, dispõe.
    .
    Se o mecanismo é esse mesmo, e estou apenas especulando, o processo de separar o que é do médium do que seria uma informação legitimamente espiritual é muito difícil, provavelmente impossível. Aqui entra o Arduim com o seu “acredite se quiser”, o que evidentemente é muito pouco mesmo para se constituir uma evidência positiva de que espíritos se comunicam e, portanto, que o CX foi médium.

  120. Biasetto Diz:

    Toffo, Carlos e colegas,
    Acabei de assistir a um programa do SBT, Conexão Repórter, com Roberto Cabrini, e estou assistindo Roda Viva, da TV Cultura, entrevistando o Sílvio Luís, narrador esportivo.
    Bem, na verdade, peguei os dois programas em andamento, mas dá pra fazer umas observações do que pude ver.
    Quanto ao 1º, o programa girou em torno de “milagreiros”, com destaque para um tal de professor Hirota, que realiza “curas”, pertinho aqui de Bragança Paulista, em Atibaia, e de João de Deus. Resultado: nos dois casos citados, nada conclusivo, dúvidas e erros incontestáveis. Muita grana envolvida, como sempre! Não cobram, mas aceitam doações … E vivem disso. Têm empregados, as construções são grandiosas, existe, sempre existe, um comércio paralelo, movimenta muito dinheiro, emprega muitas pessoas, um enorme jogo de interesses. As “curas” são sempre duvidosas, tentam esconder erros e usam de argumentos do tipo: “nem sempre é possível”, “depende muito da fé da pessoa” …
    A respeito do 2º programa, Sílvio Luís, falou sobre o absurdo do Brasil não estar preparado para sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo, muita grana, obras atrasadas, deixarão “elefantes brancos”, para o Estado bancar (a população) …
    Enfim, crendices, mitos, bobageiras, assim caminha nosso país, em pleno século XXI.
    Quando questionamos tudo isto, lembramos da corrupção, do papel da igreja, a questão do “espiritualismo vulgar”, discutimos a veracidade das psicografias, somos chamados de sujeitos do mal, detratores da verdade …
    Difícil hein?

  121. Biasetto Diz:

    Seria interessante, tentar um contato com o Cabrini, pra ele investigar a Ederlazil. Ainda estou com esta história engasgada.
    Um abraço a todos, bom feriado, fim de semana, muito chocolate …

  122. Biasetto Diz:

    Conexão Repórter, Parte 1
    http://www.youtube.com/watch?v=3ri-AoxnB8Y&feature=relmfu

  123. Biasetto Diz:

    Enviei uma sugestão pro Roberto Cabrini, fazer um programa com a Ederlazil. Quem sabe? Vamos aguardar.

  124. Toffo Diz:

    Quem é Ederlazil? Parece nome de remédio.

  125. Biasetto Diz:

    Veja isto Toffo:
    http://www.youtube.com/watch?v=9gQq07_qNQk

  126. Biasetto Diz:

    Um colega nosso, o Fábio, já fui duas vezes lá em Votuporanga.
    Tudo indica que seja uma fraude escandalosa, mas ninguém desmascarou a mulher, há décadas. Ele foi lá, disse que a mulher não para de tirar as bugigangas, uma atrás da outra, trocando as peneiras, de forma consecutiva. Ele mexeu nas peneiras, fotografou, fotografou o tanque.
    É algo surreal, mas como a mulher faz o truque, eis a questão.

  127. Toffo Diz:

    Realmente, a credulidade humana não tem limites. E o ridículo também. Eu me pergunto por que essas atividades se dão sempre em lugares remotos, em cidades pequenas como Parisi, Abadiânia, Congonhas do Campo (Arigó), em ambientes mais simples etc. Por que não tem Ederlazil no Leblon, ou em Higienópolis, ou na Savassi, por exemplo? Engraçado, não?

  128. roberto Diz:

    Biasetto,
    É engraçado o comportamento do ser humano. Tu acha o fim da picada as minhas certezas, já eu penso como tu pode não perceber coisas tão óbvias, tão racionais.
    Para que pessoas como tu acreditem em alguma coisa que fuja um pouco dos seus limitados sentidos físicos, ou dos seus também não menos limitados conhecimentos construídos em cima de uma ciência tão primária e imprecisa, precisa acontecer alguma coisa estrondosa, nos mínimos e mais subjetivos detalhes deve estar provado pelas lentes deste mesmo entendimento tacanho, senão o ousado que apresente algo fora destes padrões reducionistas e infantis, pronto, vira motivo de zombaria, escárnio, acusações, perseguições soezes, e por aí vai.
    .
    Por outro lado os que acreditam em tudo que lhe for apresentado de forma mágica, milagrosa, mística, dogmática, simbólica ou incompreensível, afastados das balizas da razão filiam-se às crenças que representam estes padrões de comportamento e entregam-se num idealismo romântico e também infantilizado como os primeiros, o céticos de tudo.
    .
    Na minha opinião guardam um profundo comodismo, uma preguiça confortável que lhes deixa numa posição segura de terem uma opinião, uma inspiração, um rumo em meio as incertezas do viver. No meio destes dois lados haverão sempre os que não alimentam vilanias e se saem muito bem, são bons profissionais, bons colegas, amigos, parentes, é claro, com seus inúmeros problemas mas dentro de uma operosidade sadia, ainda que rebelde em alguns momentos; mas os há também os que ignoram e comprazem-se em manterem-se na ignorância, e combatem qualquer manifestação que ameaçe seu território de preguiça, comodismo, conforto e egoísmo.
    .
    Possibilidades vem e vão diante de sua observação que tende a refutá-lás de imediato ou lentamente para se mostrarem de mente aberta, porém, estudo, esforço, procura laboriosa e honesta, não, estão fora sob variadas desculpas e fugas, algumas exageradamente estrambólicas e sem sentido, outras exageradamente pseudointelectuais e pseudo sábias.
    .
    Que tipo de prova serviria para uma pessoa assim? Convenhamos, nenhuma! Sempre haverá um senão, um porém, pois o vivente não deseja sair do marasmo da espreguiçadeira.
    .
    Não vou discorrer sobre todo o teu arsenal de “evidências” contra a mediunidade, contra Chico Xavier, contra Jesus, contra o Espiritismo, contra também qualquer outra manifestação religiosa, mas me deter exclusivamente na minha experiência, particular e intransferível.
    .
    Como pode o ilustre amigo dizer que eu vi luzes no céu? Eu não te contei em detalhes como foi a minha experiência, aí, pessoalmente na praçinha de Bragança? Em que momento eu disse para ti que vi “um disco voador? Eu não te disse que a luz estava alinhada com outras seis, como se fossem estrelas, trocaram de posição e determinado momento, uma desceu ao solo, percorrer uma distância, parou sobre um arvoredo há uns 400 ou 300 metros, largou duas outras “luzes” individuais que se dirigiram há posições distintas, foram recolhidas pela luz “maior”, vieram em nossa direção, pararam há talvez 100 metros ou menos, ficou ali por algum tempo emitindo um ruído diferente, tipo um zumbido, uma rotação sutil, e diante da admiração minha e do meu colega teve uma iniciativa súbita de se deslocar em velocidade enorme logo após eu ter pensado, em meio a minha curiosidade, que se um pescoçudo de pele melequenta, olhos esbugalhados e aspecto asqueroso se aproximasse por detrás do meu carro, em meio à noite, eu iria me assustar, ficar com medo por certo?
    .
    Então qual é a tua de dizer que eu vi luzes no céu? Te respondo, fuga, comodismo, coisas deste tipo.
    Todo o meu esforço em ficar ali, duas horas inteiras olhando para o céu, supeitando que aquilo poderia ser algo mais do que estrelas, ou postes iluminando um horizonte incerto, que acabou por me brindar com a experiência inusitada que só teve lugar porque eu fui indagador, eu fui curioso, eu abandonei a viagem cansativa de 540 km quando faltavam ainda 120 para ser encerrada, em meio há uma estrada escura e de pouco movimento naquela meia-noite, para ficar embalando a mente com várias possibilidades para explicar um evento que no seu final não deixou a menor sombra de dúvida de que era algo extraordinário na minha vida e na do colega de trabalho, enfim, tudo isso para ti vira visão de luzes no céu?
    .
    Por favor criatura, sai da casca, sai da concha do caramujo gosmento, tira as antenas para fora desta cabeça mole e abre os olhões para ver o que têm fora deste teu mundinho de certezas tranqüilizadoras e infantis.
    .
    Tu quer prova? Ah é? Qual te serviria? Seja honesto bagual! Nenhuma é a resposta, nenhuma mesmo, então, para que se perder tempo com quem só quer saber de dormir? Eu perco porque me divirto, talvez bem descaridosamente, é verdade, mas me divirto com tuas dúvidas, jograizinhos, fotos enxertadas no livro do cara 13 anos depois que ele morreu, associações de Chico Xavier com outras fotos (se ele estava nessa, porque não publicou ele mesmo um livro com materializações ao invés de ser mero convidado nos eventos de Uberaba, ou citação em livro de outros?), descoberta de quimeras ditas “históricas” que não se sustentam fora do contexto de um católico interessado na competição pela posse da verdade exclusiva para os despachantes de Deus na Terra, com os repórteres borra-botas que não tiveram a competência de desvendar a espalhafatosa e sensacionalista “fraude” que disseram ter presenciado quando haviam fitas gravadas com seus testemunhos afirmando indubitavelmente o contrário do que disseram depois para encher os bolsos de dinheiro ou manter seus empregos, enfim, este chovascal de acusações pueris umas, canalhas outras, covardes mais umas e definitivamente sem comprovação que satisfaça àqueles que têm algum critério de julgamento superior à aceitação de fofocas de perturbados ou arremedos de pesquisas ou plágios ou o que for?
    .
    Falei de mais já.

  129. Antonio G. - POA Diz:

    O pensamento religioso, que tem como sua principal raiz o medo, que desgraçadamente é incutido na mente da maioria dos seres humanos desde a mais tenra idade, tem, de fato, um poder imenso sobre as pessoas. É muito comum encontrarmos pessoas de elevadíssimo nível cultural e intelectual absolutamente mergulhadas em alguma fé religiosa. O espiritismo, diga-se de passagem, é uma das vertentes religiosas que abrigam algumas cabeças pensantes bastante notórias. É claro que a maioria das pessoas com inteligência e compreensão bem acima da média não têm crença religiosa. Os maiores gênios da humanidade foram (ou são) ateus ou agnósticos. Isto também não significa que todo o cético, agnóstico ou ateu seja uma pessoa muito inteligente. Eu mesmo sou prova disto, pois sei que minha inteligência não passa de mediana, e sou ateu, plenamente convicto. Quero dizer que não é preciso ser gênio para, em determinado momento da existência, passar a enxergar as coisas sobre um ponto de vista mais lógico e realista, parar de deixar-se dominar pelo medo, que é o que impulciona o ser humano a crer no sobrenatural. É impressionante como pessoas de altos padrões de conhecimento são sujeitas ao misticismo, à crendice e à irracionalidade das religiões. Eu reitero que enfrentar o medo que nos foi incutido na mente é o primeiro requisito para abrirmos nossa mente para o real, o lógico e o óbvio. Mas isso é, sem dúvida, muito difícil. Não é simples mudar o que está firmemente plantado no fundo de nossa mente. A maioria das pessoas não consegue. Mas isso está mudando, ainda que muito lentamente.
    .
    Espítas não guardam jejum de carne na Sexta Feira da Paixão, mas alguns, por tradição, aderem à prática de só comer peixe neste dia. Ontem, para riso e deleite de minha família toda espírita (exceto meu filho mais velho, que também é ateu), diante de um prato de uma magnífica bacalhoada, eu exclamei entusismado: “-Nesta Sexta Feira Santa, me dêem licença para declarar-me o mais fervoroso e contrito Critão! Hoje é dia de luto e penitência, e eu só vou comer deste santificado peixe!”

    Mas hoje, sábado, já passou. rsrsrs.
    .
    Meu Abraço a todos! E não exagerem nos chocolates.

  130. Antonio G. - POA Diz:

    impulsiona, e não impulciona, é claro.

  131. Toffo Diz:

    Na minha opinião, a religião é o maior dos males da humanidade. Por causa dela os homens têm se matado e guerreado ao longo da história. A proposta original de Kardec não era religiosa, mas (segundo os padrões dele) científica e moral. Mas o espiritismo de Kardec morreu com ele, ficou no século 19. Kardec hoje é completamente desconhecido na Europa. Não há como negar isso. Isso que se chama hoje de “espiritismo” é uma religião vagamente católica, com forte tempero de cultura brasileira. É igual jabuticaba: só dá no Brasil. É isso.

  132. marcelo Diz:

    Pensar que as guerras, assassinatos e massacres ocorridos ao longo da história da humanidade devem-se às crenças religiosas, no meu modo de entender, é uma visão simplista da história da humanidade. Os argumentos religiosos são apenas fachadas para esconder os reais motivos, geralmente egoístas, que os líderes possuem para convencer outras pessoas a fazer o que eles querem. Se não fosse a religião eles usariam outros motivos (honra, nacionalismo, etc). Veja o caso de Julio Cesar. Para justificar a sua invasão da Gália, ele usou como argumento a defesa de uma tribo “amiga” de Roma.
    Até mesmo a visão de que as religiões causam um mal à sociedade pode ser usado como motivo de massacres, como por exemplo na Revolução Francesa, na Revolução Russa (por Lênin, Stalin), na revolução cultural de Mao, etc.
    um abraço a todos.

  133. marcelo Diz:

    Correção
    onde se lê simplista, leia-se simplória.
    Um abraço.

  134. Biasetto Diz:

    Scur,
    Quando eu era criancinha, me ensinaram, que havia um papai do céu, que era um ser maravilhoso, que havia criado tudo no universo, todas as formas de vida, que tudo que vinha dele, era amor e justiça. Aos poucos, eu fui descobrindo que o leão come a gazela, que a hiena come o filhote do leão, que o crocodilo fica esperando o gado atravessar o rio, para devorá-lo; que o homem mata animais, espedaça-os e os expõe todos esquartejados, para que possamos escolher qual pedaço nos parece mais apetitoso. Descobri também, que os homens, desde sempre, se matam uns aos outros, por inúmeros – e muitas vezes, tolos – motivos, incluindo nesta matança, motivos religiosos. Descobri, com um pouco de estudos, que as ideias religiosas são, em praticamente tudo, um monte de fantasias alucinógenas. Aí, eu descobri o espiritismo, especialmente a obra xavieriana, quando fiquei sabendo, que Chico Xavier era uma pessoa incomparável, médium espetacular, que havia escritos livros e mais livros, contando coisas que NUNCA, NINGUÉM havia contado, sobre a vida no além, detalhes de cidades, colônias, trevas … Fiquei encantado com tudo isto, sabendo ainda mais, que Xavier, era quase um analfabeto …
    Depois, fui lendo os livros dele, comecei a achar muito repetitivo, tem coisas bonitas, sem dúvida alguma, mas umas besteiradas também, um catolicismo arcaico, que chega a dar náuseas. Aí, descobri um monte de coisas, Xavier nunca foi bobinho, fazia caderninhos, os livros dele trazem informações, histórias, detalhes, que já existiam nos livros de Delanne, Léon Denis, Edouard Shouré, Ernest Renan, Fritz Kahn, George Vale Owen … Todos estes autores e suas respectivas obras, estavam publicados no Brasil, faziam sucesso entre os espíritas … Chico Xavier escreveu besteiras enormes, como a vida em Marte, o Brasil, Coração do Mundo … O tal Lentulus que nunca existiu …
    Então, Scur, não faça críticas levianas, existem inúmeros motivos pra se duvidar da mediunidade de Chico Xavier, não seja fanático, faça-me um favor, raciocine só um pouquinho.
    Quanto à tua experiência ufológica, respeito a tua história, apenas disse, que o seu depoimento não é prova suficiente. Alguém poderá dizer, por exemplo, que você teve uma alucinação, e daí? É absurdo? Não sei, depende do ponto de vista.
    Poderá haver provas sim, provas concretas.
    Se o presidente dos EUA, por exemplo, declarar em rede nacional, que eles, os governantes norte-americanos, sabem e têm provas da existência de seres extras-terrestres, há décadas, dizendo que se compromete com a verdade sobre esta afirmação e expõe as provas, pra quem quiser averiguar, eu acreditarei, sem dúvida alguma, nas inteligências alienígenas.
    Da mesma forma, que, se um médium, psicografar um livro, onde o espírito faz uma revelação histórica fantástica, sobre o Egito Antigo, por exemplo, indicando onde exista um tesouro escondido, com a múmia do faraó xyz, indicando detalhes, sobre uma região que nunca foi pesquisada e, isto faça com que arqueólogos, historiadores, muitos especialistas, passem meses lá, procurando, até achar o que foi dito, aí sim, vou dar credibilidade pra estas mensagens do além. Agora, enquanto ficarem com este papinho de: “queridos irmãos, com a graça de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo, gostaríamos de lembrar-vos que a vida continua, que é preciso fazer o bem, que é preciso nos amarmos …”
    Ah! pára com isto, Scur! Troca o tênis, vai???

  135. Toffo Diz:

    Não é uma visão simplista não, Marcelo. É fato. No íntimo de muitas das guerras que houve e há no mundo, a motivação é religiosa. Basta lembrar as jihads (guerras santas) islâmicas, que estão pipocando por aí. O Holocausto, que teve como motivação o antissemitismo. Os absurdos conflitos na Irlanda do Norte, que envolviam católicos e protestantes, não faz muito tempo. A guerra da Bósnia, que no fundo foi uma limpeza étnica (muçulmanos). Um dos episódios mais abjetos e sórdidos da história, a Santa Inquisição, não foi uma guerra propriamente dita, mas uma carnificina que durou mais de 300 anos e matou milhares de pessoas inocentes, em nome da religião. Até hoje sobrevivem inquisidores, que não mandam mais gente para a fogueira, mas fazem estragos por aí, inclusive certos espíritas de carteirinha que defendem a “pureza doutrinária” dos “ímpios”, os umbandistas em especial, e outros que não pensam segundo a cartilha chiquista. A estupidez humana não tem limites.

  136. Biasetto Diz:

    Scur,
    Vamos “zerar”, vamos debater com seriedade e razão.
    Resenha do livro “Libertação”, Chico Xavier/André Luiz:
    – André Luiz e amigos espíritos, são convocados para uma missão: resgatar espíritos sofredores na região das trevas.
    – Eles passam por um templo, onde recebem instruções.
    – Eles encontram um lugar escuro, vento fedido, pouca água, vegetação exótica, rala. Mal conseguem respirar.
    – Nas trevas tem um chefão, que mora num “palácio”.
    – Uma mulher é julgada e se “transforma” em loba.
    – Um espírito mal os desafia com uma espada.

    Resenha dos livros III e IV de George Vale Owen (A Vida Além do Véu):
    – Arnel e amigos espíritos, são convocados para uma missão: resgatar espíritos sofredores na região das trevas.
    – Eles passam por um templo, onde recebem instruções.
    – Eles encontram um lugar escuro, vento fedido, pouca água, vegetação exótica, rala. Mal conseguem respirar.
    – Nas trevas tem um chefão, que mora num “palácio”.
    – Um homem fica transtornado e se “transforma” em lobo.
    – Um espírito mal os desafia com uma espada.
    Há muitas outras semelhanças. Por favor Scur, qual é a explicação que você pode nos apresentar para estas incríveis semelhanças, sem se esquecer, que o livro do Owen foi lançado pela FEB, no Brasil, em 1921; Libertação, é do final da década de 1940.

  137. Biasetto Diz:

    Complementando, Scur, faço a mesma pergunta para a seguinte questão:
    – André Luiz informa que Nosso Lar é uma colônia que tem um grande palácio no centro – o Palácio da Governadoria. Há 6 ministérios em Nosso Lar. A colônia tem a forma de um hexágono. Os ministérios, as ruas, convergem para o Palácio Central.
    – Arnel informa, que na “colônia” onde se encontram, tem uma universidade, a Universidade das Cinco Torres. No centro, há uma grande construção, uma torre enorme. Existem, quatro departamentos na universidade, que convergem para esta grande construção do centro.
    Tanto em Nosso Lar, como na Universidade das Cinco Torres (que mais lembra uma cidade), há belíssimos jardins e um lugar maravilhoso – “o bosque das águas”.

    Eu não estou te provocando Scur, nem agindo com ironia. Eu só quero uma explicação. Você pode me dar?
    — Não se esqueça: A Vida Além do Véu, é de 1921; Nosso Lar, de 1943.
    Abraços!
    Obs.: Qualquer outro espírita que possa responder às minhas indagações, agradeço.

  138. Toffo Diz:

    Existem muitas outras passagens estranhas ou mal explicadas nesses livros atribuídos a André Luiz. O prefácio de “Libertação”, no qual é reproduzida a história do peixinho vermelho, cuja autoria é da médium inglesa Joan Grant, que foi “apropriada” por Emmanuel após CX ter tido ciência da tradução da história; em “Nos Domínios da Mediunidade”, aparece uma médium (Ambrosina) que é o próprio CX em mais uma de suas aparições travestido; em “No Mundo Maior”, uma mulher é traída pelo marido, que a engana a pretexto de negócios e vai se encontrar com a amante, e essa mulher vai durante o sono ao “antro de perdição” em que ele se acha com a outra, cuja imagem mental a tortura incessantemente, revolta-se muitíssimo mas é “convencida” pelos “mentores” a se conformar em nome de sua “superioridade espiritual”, machistamente transformada em “mãe” e “educadora” do homem infiel (que provavelmente não suporta a rezaria da mulher) que a Providência lhe confiou. Em “Missionários da Luz” há uma passagem protagonizada por Wantuil de Freitas e seu filho Zeus, então jovem, sob o nome de Marcelo; nesse mesmo livro, um rapaz que frequenta bordéis é “examinado” por André Luiz e seu instrutor, que detectam em seus órgãos genitais “larvas espirituais” que comem seu sêmen (sabe-se que CX tinha verdadeiro horror à prostituição); em “Sexo e Destino” há um episódio de incesto; em “Libertação”, um juiz criminal leva para sua casa, para trabalhar como doméstica, a filha de um réu que ele mesmo condenou (às favas o princípio da impessoalidade), que é assediada pelo filho do juiz; enfim, há uma enfiada de episódios estranhos, malcontados, moralistas, machistas e tudo o mais, que refletem não o médico carioca chamado André Luiz, mas o próprio Chico Xavier e sua visão moralista e beata do mundo. Basta ler a série para ver.

  139. Toffo Diz:

    Em “Nosso Lar”, a personagem Sra. Laura explica a André Luiz que as mulheres estão se recusando a desempenhar o papel que lhes compete, manifestando o seu desagrado em face das mulheres “que vão atrás dos homens trabalhar em escritórios” em vez de ficar em casa cuidando dos afazeres domésticos; em “No Mundo Maior” André Luiz e seu instrutor vão a uma casa assistir uma moça que foi abandonada pelo namorado que a trocou por outra mais jovem, e vai tentar o suicídio tomando veneno. Depois de tomar um “sossega leão” fluídico, que faz o vidro de veneno cair no chão, ela acorda no mundo espiritual e é convencida a largar a ideia, sem antes ouvir um sermão do seu espírito guia que lhe diz, sem rodeios, que, aos 32 anos e ficando grisalha, lhe resta o consolo de criar os filhos da irmã como se dela fossem, ou seja, ficar mesmo para titia. Nesse mesmo livro, uma outra moça, costureira (leia-se, “honesta”), face às despesas com a mãe doente, vê-se compelida a se envolver com um rufião, mentindo à mãe que tomara “pequeno empréstimo”. Depois do devido sermão do espírito guia, em sonho, o rapaz promete casamento à moça diante do leito de morte da futura sogra. Em vários livros da série as moças “namoradeiras” geralmente têm reputação duvidosa, enquanto as mulheres casadas e mães, principalmente as espíritas, são sempre modelos de virtude. As “grandes mulheres” dos livros da série são sempre divinizadas: Zenóbia, Cipriana, Clara, Blandina, Matilde. Algumas eram equiparadas a Nossa Senhora. CX tinha, realmente, um sério problema com o sexo feminino. Marcel Souto Maior informa que CX criou as irmãs mais novas, e frequentemente era machista com elas, como se vê no livro dele. Por isso acho que Emmanuel e André Luiz nada mais são do que alter-egos de CX. Nada mais que isso.

  140. Carlos Diz:

    Biasetto,
    .
    A resenha do livro Libertação e sua comparação com Vida Além do Véu não deixa margem para a dúvida. Chico leu Vida Além do Véu e reproduziu em Libertação o enredo desenvolvido por Vale Owen. Você conseguiu em não mais do que 15 linhas expor claramente o problema.
    .
    Alguns aqui consideraram que se houve plágio, esse foi do espírito (André Luiz) e não do Chico. A pobreza do argumento é autoevidente – o médium reproduz mensagens plagiadas por André Luiz, todos sob a proteção do Emanuel? A conta não fecha… a não ser para os que não sabem (ou não querem) contar.

  141. Biasetto Diz:

    Obrigado Carlos!
    Sinto-me reconfortado, por saber que uma pessoa como você, sábia, coerente e ponderada, concorda comigo: Libertação é plágio do livro do Owen. Isto é fato, indiscutível! Resta saber, quem fez o plágio: Xavier ou André Luiz? Será que o Scur, pode nos responder?
    I

  142. Biasetto Diz:

    Obs.: este “I” que apareceu aí, não tem nada a ver.

    Scur, responda-nos, por favor: como explicar isto: Libertação é plágio do livro do Owen. Não se trata de “jograizinhos”, como você diz. É plágio e ponto final.
    Explica Scur, como fica isso???

  143. Biasetto Diz:

    Olha, vou ir mais além: EU ADORO “NOSSO LAR”. Acho um livro fantástico, maravilhoso, obviamente, tirando o lado cretino do moralismo cristão, tolo. Mas a história, a colônia, a beleza, o lugar, putz! me encanta…
    Mas é plágio, eu morro dizendo que é plágio, é plágio do livro do Owen, pqp, é plágio, cacete!

  144. Toffo Diz:

    Bem, Biasetto, quem não gostaria de morar num lugar desses depois de morrer? Casas apalacetadas espalhadas por gramais e jardins sem fim, sem violência nem pobreza, tão hollywoodianamente mostradas como uma variante espírita do “american way of life”, só faltando a “station-wagon” estacionada na garage, um primor colorido de filmes e séries de Hollywood dos anos 1950. Não precisa suar a camisa para o sustento da casa, já que o salário em bônus-hora vem, religiosamente, todo mês, e as fábricas de sucos e alimentos garantem o pão de cada dia. Se encontrar a alma gêmea, pode casar com cerimônia e tudo. Não tem embates políticos nem a corrupção que assola o mundo terreno, o governador e os 72 ministros garantem a ordem e a boa administração. Tudo é bonito e cor-de-rosa como nas propagandas de margarina. Nas férias, você pode ser contemplado com uma viagem a Júpiter ou Saturno, para estudar ou fazer turismo. Caracoles, quem não quer essa vidinha boa no post-mortem? A perfeita materialização da promessa do paraíso que todas as seitas cristãs anunciam? hehehe

  145. roberto Diz:

    Biasetto,
    Não esquenta, entendo a tua fragilidade, é normal.
    Fazer estas “resenhas” devem te dar um consolo, uma esperança de que tu tenha achado um furo que consiga desmoralizar o médium Chico Xavier e assim desautorizar os conselhos trazidos através de alguém que se fez dócil ao convívio dos espíritos interessados no nosso adiantamento.
    É o comportamento do moleque teimoso, arteiro, que não quer saber de ser mais ajuizado e seguir as recomendações de pais e tutores, acha aborrecedor, quer viver “a la vonté” sem muitas responsabilidades, sem compromissos, etc.
    Se eu pegar a tua história de professor e fizer uma resenha com a história de vários professores que tive, parecerão elas plágios dignos de jograizinhos a serem apresentados pelos alunos da 5a. série, se pegar histórias de suas agruras, seus problemas de indisciplina de alunos, indiferença pelo estudo e dos pais para com eles, dos políticos de governos federais, estaduais e municipais que não valorizam a importantíssima profissão, enfim, alinhando várias cidades, de estados diferentes, os problemas serão extremamente parecidos, ou seja, no teu conceito, serão “plágios escancarados” uns dos outros e pobre do coitado que se arvorasse a narrar tais histórias.
    .
    Fazer o que né, vivente? Fazer o quê?
    .
    E sim, é exatamente como eu disse Biasetto, NENHUMA explicação, depoimento, testemunho, ou o que seja terá valor para quem não quer acreditar em coisa nenhuma; tu não foge a regra bagual!
    Quer dizer então que eu poderei ter tido uma alucinação? Eu e o meu colega ficamos duas horas durante a madrugada “alucinados”, viajandões, emaconhados, emboletados, e blábláblá? Ah Biasório, vá te catar seu bunda mole; por isso que é perda de tempo falar com portas de ipê rajado, elas não raciocinam, não respondem, ficam ali, paradonas, te olhando com cara de bundão.
    .
    É dose pra mamute esta meda toda, vai, vai chupar pirulito e fazer jogralzinho vai!

  146. Biasetto Diz:

    Você viu Toffo?
    Você disse tudo aí. Nosso Lar é o sonho de consumo, é o desejo de todos. Aí, vem o Scurzinho, bombacheiro, Xicório e já chama a gente de “moleque teimoso”, “desajuizado”, ri das resenhas, simples de tudo, mas como disse o Carlos, muito reveladoras, que apresentei aí.
    Então, o Robertinho de Caxias, rodopia, faz sua gracinha, mas não apresenta explicação alguma, não debate seriamente, não se apresenta como “gente grande”. Ele gosta é disso mesmo: fazer palhaçada aqui, agitar. Se nós, meu amigo Toffo, o Antonio, o Paulo, o Contra o Chiquismo e outros críticos, falássemos que passamos a acreditar no Chico, o Scur seria capaz de achar um jeito pra nos provocar, só pra fazer a gracinha dele. Eu acho que ele dorme, todos os dias, com Bozo e acorda tudo gozadinho, por isso que ele é um cara gozadão !

  147. Toffo Diz:

    Não sou mais espírita faz tempo, mas acompanho as coisas que vão acontecendo. E vejo que há uma parcela (cada vez mais considerável) de espíritas que andam criticando a obra chicoxavieriana e, principalmente, a parte atribuída a André Luiz. Alegam o excessivo “materialismo” do plano espiritual mostrado pelo suposto autor espiritual e apontam inconsistências entre a doutrina de Kardec e o conteúdo dos livros dele. Pois é, não sou eu nem nenhum dos críticos daqui, os moleques travessos, que estão dizendo. Os próprios espíritas não se entendem. Prova de que nós não estamos falando no vazio. Por mim, estou convencido disso: o espiritismo (kardecismo) morreu faz tempo, lá atrás, no século 19. O espiritismo que está aí é “fake”, uma variação transgênica made in Brazil que é embrulhada pela FEB e outras entidades e vendida como espiritismo. Outro dia, tentando explicar para um amigo meu, alemão de boa cepa, evidentemente cético, o que era espiritismo, mandei uns links de centros espíritas que há na Alemanha. Todos – mas TODOS – dirigidos por brasileiros que moram lá. Não existe espiritismo fora do contexto cultural brasileiro. É como o arroz-feijão diário, a feijoada, a goiabada com queijo, a moqueca de peixe. Só existe aqui no Brasil.

  148. Biasetto Diz:

    Scur, você leu o que eu escrevi? (repito)
    — Eu não estou te provocando Scur, nem agindo com ironia. Eu só quero uma explicação. Você pode me dar?

    Sem DIVERSIONISMOS, por favor!

  149. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo, eu já disse aqui, e reitero: As religiões são o que existe de pior em toda a criação humana. São o maior mal deste planeta. São a causa maior da miséria, da ignorância, do atraso e da violência. Religião, qualquer uma, é uma “M”.

  150. Vitor Diz:

    Antonio, desculpe, mas você está super-hiper-mega-exagerando. No meu entender o maior mal é a corrupção. Isso sim gera miséria (para os outros), ignorância, atraso e violência.

  151. Antonio G. - POA Diz:

    Ok, Vitor. É o que você acha. Mas eu não defendo esta posição exagerando. É mesmo literal. Já refleti muito sobre isto, e sustento minha opinião. Não digo que nas religiões só existe o mal. Não é isso. Mas entendo que a maioria dos males da humanidade estão, de uma forma ou de outra, vinculados às religiões. As religiões estão na essência, inclusive, da má política.
    Abraço.

  152. Roberto Diz:

    Tonigui,
    A causa dos problemas da humanidade não é a religião, mas os próprios humanos. Tu, por exemplo, é uma das causa dos problemas da humanidade.
    Se tu fosse um politico, seria honesto? Se tivesse oportunidade de botar a mão na guaiaca, tu tirava ela ou tirava um quinhão para ti?
    Se tu fosse um grande empresário, cheio de dinheiro, tu ia fazer negócios sem passar ninguém para trás, seria ético, respeitaria o semelhante, ou tentaria ganhar mais e mais, acumular o que pudesse e azar do guarda se têm pessoas carentes, ignorantes, doentes; tu compraria políticos num jogo de corrupção para te favorecer caso tivesse oportunidade? Tu pagaria teus impostos direitinho?
    Se tu fosse um médium, tu ia resistir a tentação de virar guru e fazer uma pequena ou grande fortuna? Se tu fosse a Otília Diogo, com mediunidade para materialização de espíritos, tu ia ficar só na seção grátis em pról do “despertamento” das pessoas para a realidade espiritual ou iria querer fazer umas seções para faturar algum? Se tu perdesse tua mediunidade por mau uso tu iria botar a viola no saco ou ia querer forjar eventos aproveitando da publicidade que conquistasse?
    Isto, e tantas outras coisas devem te levar a conclusão simples que tu, Tonigui, tu é a causa dos problemas da humanidade, mais ninguém, pois os problemas só serão resolvidos, ou antes disso, reduzidos, quando as pessoas deixarem de serem egoístas e pensarem mais no semelhante, nos devereis morais, na justiça, no amor, enfim, atitudes, sentimentos e valores promovidos principalmente pelas religiões, apesar dos enormes pesares.
    Ou tu já viu um grande e importante materialista ou ateu defendendo o cultivo destas virtudes mais do que divulgando sua ojeriza por tudo o que invoque as religiões, Deus, espírito?

  153. Vitor Diz:

    Já, Scur, existem grandes e importantes materialistas ateus defendendo o cultivo dessas virtudes, e chega a ser MUITO PRECONCEITUOSO você supor que não.
    .
    EXEMPLOS DE ATEUS MATERIALISTAS DEFENDENDO O CULTIVO DE TAIS VIRTUDES:
    .
    http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/6254/nao-seja-um-cretino

  154. Roberto Diz:

    Biasetontório,
    O que o que o que meu…! O que eu teria que falar, objetivamente, que eu já não tenha dito ao longo de todo este tempo que escrevemos na tranqueira do blog do VMware, servidor virtual dos interesses do Vaticano?
    Porque este papinho de diversionismo meu velho ipê rajado?
    Eu não acho que tu esteja agindo com ironia, ou me provocando coisa nenhuma! Tá tudo na santa paz (coisa de católico, né?). Tu não esquenta, fica gel aí com tuas linguiças apimentadas de Bragança, sem estresse.
    .
    Tentei provar um tal de Blody Marry que ofereceram num restaurante com grande propaganda, e achei muito ruim aquele troço; aí eu olhava para o lado e outros se lambiam tomando aquilo.
    Portanto, gostos não se discutem, não é?

  155. Roberto Diz:

    VMware,
    Te pára meu! Tu sabe do que eu estava falando, não se faça de desentendido.
    Este artigo aí eu já tinha lido há tempo, é muito bom, chama a atenção para a falta de respeito dos céticos ou ateus para com a fé dos outros, exatamente o que tu não têm, nem teus coleguinhas daqui, mas o puxão de orelhas que o carinha deu em vocês não é a causa mor da vida dele, e ali estamos tangenciando as virtudes como o amor, a abnegação, enfim, resumindo, defendendo o que Jesus Cristo ensinou como ninguém mais, e ademais, falar também é bem legalzinho, beleza, mas praticar é que são elas.
    Bem, mas nem sei porque te respondi VMware, nem sei, me deu um branco e embalei na sequencia da resposta.

  156. Roberto Diz:

    Toffo,
    Te corrigindo: você demonstrou claramente até hoje que “nunca foi espírita”, tipo o Biasório, tipo o VMware e o Tonigui: são os espíritas paraguaios.

  157. Vitor Diz:

    Só a Angelia Jolie que é ateia já fez mais pela África do que muito crente por aí.

  158. Biasetto Diz:

    Atualizando …
    Antonio,
    Concordo com você: religião causa muito mais prejuízos, à sociedade, do que benefícios.
    Vítor,
    Você tem razão em dizer que a corrupção é o grande mal do Brasil.
    Eu já disse aqui: se ocorresse um milagre, que eliminasse a corrupção em nosso país, e acabasse com essa “putaria” religiosa, especialmente desta turma “evangélica”, em duas décadas, o Brasil se transformaria na maior potência mundial, com certeza!
    Até agora, não consegui entender a lógica scuriana: o que ele quer? Que a gente ache que a mentira vale mais que a verdade?
    Responder às indagações que faço/fazemos a ele, não responde, mas continua com esta ladainha tola, do Chiquinho bonzinho, amoroso, caridoso …
    Estou convencido, que o Scur e a minha colega do face, já sacaram que o Chico plagiou até receita de bolo, mas eles acreditam, que quem mente querendo fazer o bem, age de forma correta. Pra mim gosto se discute sim Scur, e eu não concordo com o teu.
    Esta série do Dawkins mostra muito bem, os prejuízos que as religiões causam na sociedade, começando pela sacanagem, que fazem às crianças.
    http://www.youtube.com/watch?v=LzXAaY9TWek

  159. Biasetto Diz:

    Acabei de copiar isto do face de um amigo,
    — Ousa dizer a verdade: nunca vale a pena mentir.
    Um erro que precise de uma mentira, acaba por precisar de duas. (George Herbert)
    Eu só acrescentaria: “duas, três, dez …”

  160. Roberto Diz:

    VMware,
    Me surpreenda então! O que ela fez? Tu sabe?
    Eu sei por cima que ela adotou várias crianças africanas, não sei quantas, e isso é uma atitude muito nobre realmente, tão nobre que não esqueço os vários filhos adotivos que Divaldo Franco têm (mais de 10) fora os milhares que são atendido na Mansão do Caminho, o filho adotivo que o Chico teve fora os outro milhares que foram beneficiados pela assistência permanente que prestou por todo sua vida aos necessitados, e outros que não me recordo agora mas sei que existem e estão vinculados a alguma fé religiosa, pontos para ela.
    .
    Se você falou nela é porque conheçe bem mais detalhes. Conte-nos porque bons exemplos são sempre muito importantes!

  161. Roberto Diz:

    Zório,
    Já vi essa série, já opinei sobre ela. Esqueceu?
    Agora, qual é a mentira, por favor? Eu não defendo mentira nenhuma, nem o Chico. Me diga aí qual é a mentira velho?

  162. Biasetto Diz:

    Tenho restrições ao Daniel Fraga, porque ele, às vezes, radicaliza demais. Já debati com ele sobre esta posição dele. Mas ele diz muitas verdades, com certeza!
    http://www.youtube.com/watch?v=E9FStjyWiAM

  163. Roberto Diz:

    Zório,
    A maior potência mundial é profundamente “religiosa”. Não têm nada a ver o que tu falou, isso não quer dizer grande coisa em termos de ser “potência”.
    Mais importante é ser potência em evangelização, aceitação dos diferentes, afabilidade, caridade, enfim, das virtudes cristãs por excelência – para mim isso sim é ser uma potência. Infelizmente não temos nenhuma potência ainda nesta área, apesar da adiantada vantagem que o Brasil está tendo neste departamento à ponto de ser, queiram ou não os críticos, a Pátria do Evangelho.

  164. Toffo Diz:

    Respeito sua opinião, Vitor, mas acho mesmo que religião está par a par com corrupção no ranking dos maiores males da humanidade. Mesmo porque, no fundo, os homens se digladiam por deus ou deuses que eles mesmos criaram. A religião divide, não soma. E não vale argumentar que religião é “religar”, ou seja, a ponte entre o humano e o divino, porque nem isso é certo. A corrente filológica dominante entende que religião é “reler”, o que dá mais azo à discórdia, convenhamos, porque cada um relê como bem entende. Eu confesso a vocês que tirei um peso enorme dos ombros quando me livrei do espiritismo. Me sinto livre como uma andorinha cética! rsrs

  165. Biasetto Diz:

    Scur,
    Os dados socioeconômicos do Brasil, são péssimos:
    – um dos países mais corrupto do mundo;
    – um dos países com maiores abismos sociais do mundo;
    – a mulher ganha, em média, 40% menos que o homem;
    – o negro ganha, em média, 40% menos que o branco;
    – um dos países mais violento do mundo.
    Você vive viajando, você é um fanfarrão.

    — Reafirmo: não concordo com tudo que o Daniel Fraga diz, mas ele merece atenção.

    http://www.youtube.com/watch?v=LPQmf_HVZcA

  166. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=cGcYDkWiXko&feature=relmfu

  167. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=3NRV2aospvc&feature=related

  168. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=bCeUK_ke09g

  169. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=hKdrsiYE3pc&feature=related

  170. Biasetto Diz:

    Vejam isto…
    http://www.youtube.com/watch?v=q74IvG-KIDQ&feature=related
    Deputado hein???

  171. Vitor Diz:

    “Me surpreenda então! O que ela fez? Tu sabe?”
    .
    Além das adoções, doou nada menos que 4,9 milhões de dólares para a caridade apenas em 2009.
    .
    Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/brad-pitt-angelina-jolie-doaram-us-49-milhoes-para-caridade-em-2009-2707875
    .

  172. Biasetto Diz:

    Legal isto aí, Vítor.
    Um belo casal. Humanistas, não sei se são ateus, mas sei que não seguem religião alguma.
    E esta cambada de hipócritas, demagogos, que ficam falando de Deus, Cristo … e roubando o povo.

  173. Toffo Diz:

    Divaldo me parece uma edição piorada de CX, mais rançoso e mais moralista. Tem a voz untuosa dos pregadores profissionais, que lhe dá uma impressão postiça, falsa. Nesse quesito, sou mais o Padre Marcelo.

  174. Antonio G. - POA Diz:

    Scur, eu não sou nenhum santo, com certeza. Santo, mesmo era o Chico Xavier, não é? Ou, quem sabe, o Divaldo é um santo homem. Ou o Sathya Sai Baba… Tudo gente muito pura e honesta…
    Olha, Scur, eu não me comparo com ninguém. Agora, se você me conhecesse, se soubesse da minha história e trajetória de vida e trabalho, talvez entendesse que é perfeitamente possível ser bem sucedido na vida sem ceder à tentação da corrupção. Entre os meus inúmeros defeitos, acredite, não está o de ser corrupto.
    Além disso, também não sou nenhuma Angelina Jolie, pois não disponho de pilhas de milhões de dólares para distribuir. Mas já fiz muito mais pelos meus semelhantes do que muito papa-hóstia que eu conheço. E ainda faço. Como já disse outras vezes, não é preciso “ter Deus coração” para ser decente, honesto e solidário. Basta ter bons princípios morais e senso ético.

  175. Antonio G. - POA Diz:

    “ter Deus no coração”, eu quis dizer.

  176. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo, às vezes eu fico pensando: Entre Chico e Divaldo, qual dos dois é mais vaidoso? Com estilos diferentes, cada qual é um exemplo de extrema vaidade pessoal mal disfarçada.
    E vaidade não combina muito com a humildade apregoada pela Doutrina, não é mesmo?

  177. Roberto Diz:

    Hum, interessante VMware, interessante.
    Procurou na web para saber alguma coisa, possivelmente. Hum, entendo.
    Realmente, é uma quantia vultuosa que eles doaram, agora, esta quantia lhe fez falta? Qual é a fortuna deles? Tu conheçe a passagem dos ensinamentos de Jesus sobre não saber a sua mão esquerda o que dá a direita? Quem dá com uma mão acenando com a outra para a platéia já recebe sua recompensa aqui na vida terrena mesmo; o que dá ocultamente, sem propagandear seus feitos para auferir lucros, este pratica a verdadeira caridade.
    E a outra passagem do “óbulo da viúva”, tu conheçe? Nesta Jesus atribui um peso muito superior o da moeda dada pela mulher pobre em comparação com a doação do abastado, haja visto que ela deu não tendo nem para si enquanto que o outro deu daquilo que lhe sobrava.
    Restaria saber o que o nobre casal de artista estaria fazendo fora dos holofotes da mídia que lhes acompanha os passos e anuncia a quatro cantos estes feitos.

  178. Roberto Diz:

    conhece

  179. Roberto Diz:

    Zetontório,
    Eu vivo viajando, realmente, mas viajo pelo Brasil, aliás, pela região sul do Brasil que é onde trabalho, e para São Paulo, sempre a trabalho.
    A última vez que eu tinha viajado para o exterior foi uma semana depois do 11 de setembro lá dos EUA; fui para Atlanta naquela época durante uma semana. Este ano eu estive novamente para aqueles lados em fevereiro e agora (voltei ontem depois de uma semana no Alabama).
    A riqueza deste país é admirável, impressionante e até, chocante, porém a riqueza é material e os interesses são muito intensos em ter, em não ser um “looser”, em cultivar ídolos, vender, comprar, ganhar, dominar. Em termos de espiritualidade posso dizer que os vejo atrasados em comparação com o nosso Brasil. Sinto um bem estar quando chego aqui e olho as expressões da brasilidade no rosto dos nossos compatriotas, mesmo que tenhamos nossas enormes dificuldades e misérias, agora, a tua avaliação de que sejamos o mais violento, mais corrupto, com maior diferença entre homens e mulheres, enfim, a tua visão é totalmente sem fundamento nenhum, é o teu piorômetro ligado de forma pessimista, negativa e que não reflete a realidade.
    Não vou nem discorrer sobre estes absurdos que tu falastes, pois são pueris e o que eu tinha te perguntado categoricamente era: qual a mentira?
    Seja objetivo, não enrole, diga apenas qual é a maior mentira que você atribui a Chico Xavier. Veja que você me acusou de diversionismo e está sendo exatamente assim que está agindo.
    Você conseguiria dizer em uma curta frase qual é a mentira que Chico Xavier defendia ou dizia?

  180. Vitor Diz:

    01 – “Tu conhece a passagem dos ensinamentos de Jesus sobre não saber a sua mão esquerda o que dá a direita?”
    .
    Conheço, e essa passagem é simplesmente RIDÍCULA! É um dos PIORES ensinamentos que já vi na vida! Se Jesus disse isso mesmo, ele foi MUITO INFELIZ! Propagandear seus feitos de caridade é muito bom e JAMAIS deveria ser motivo de recriminação, pois isso inspira outras pessoas a fazerem a mesma coisa. Além disso, como a Angelina Jolie é representante da UNICEF, ela TEM que propagandear seus feitos. Ela não pode fazer isso às escondidas – e nem deveria, a meu ver.

  181. Antonio G. - POA Diz:

    Não foi para mim que você perguntou, Scur, mas eu vou dizer-lhe que, de acordo com o que podemos concluir, praticamente tudo o que Chico disse e fez era mentira:
    Era mentira que ele tinha mediunidade, era mentira que ele era quase um analfabeto, era mentira que ele psicografava textos ditados por espíritos, era mentira que ele era um modelo de humildade, era mentira que ele conversava com espíritos, etc. Pode ser que a única coisa que fosse verdade na história de Chico Xavier era que ele queria muito ajudar as pessoas. Mas suas motivações e métodos são altamente questionáveis.

  182. Roberto Diz:

    VMware,
    .
    Leia isso e talvez compreenda:
    .
    3. Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus.
    .
    Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.
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    Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.
    .
    Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. É tudo o que terão.
    .
    E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho. As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.
    .
    A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade.
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    Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras: “Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”
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    CAPÍTULO XIII – NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA – O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec.

  183. Vitor Diz:

    Eu entendi Scur, e repito: essa ideia é infeliz. É muito melhor quando a pessoa não tenta “ocultar a mão que dá” e “deixa aparecer um pedacinho”. Se sua boa ação não é vista por ninguém e a pessoa que recebeu a boa ação ficar quieta, sua boa ação MORRE ali. Se outras pessoas vêem sua boa ação, isso as inspira e sua boa ação é multiplicada. Elas vão querer seguir seu exemplo. É essa basicamente a função dos heróis dos quadrinhos: inspirar outras pessoas. Elas não realizam seus atos heroicos às escondidas.Isso dá muito mais bons frutos à sociedade, em vez de a apenas um indivíduo.

  184. Vitor Diz:

    Outra coisa, Scur, pare de achar que Jesus era o ser mais perfeito que já existiu. Jesus era cheio de defeitos (se tudo o que consta na Bíblia como ele tendo dito for verdade). Ele era aluno de Hillel, e um péssimo aluno. Hillel era muito superior em sabedoria do que Jesus. Jesus era CONTRA o divórcio. Hillel era A FAVOR. Meu Zeus, se duas pessoas não se amam mais, para quê diabos vão ficar forçando a barra num relacionamento infeliz? Penitência? O pensamento de Jesus era retrógrado: “aquilo que Deus juntou que o homem não separe”.
    .
    Foi de Hillel a frase “Não faça aos outros aquilo que lhe é odioso”. Já o Jesus quis copiar mas disse no sentido positivo: “Faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem com você”. Só que nisso ele se deu mal, e se a pessoa for sadomasoquista? Vai infligir dor aos outros achando que está fazendo o bem? A frase de Hillel é muito melhor, não cai nesse problema.

  185. Roberto Diz:

    VMware,
    .
    A dificuldade que temos para compreender Jesus é muito grande mesmo e não é de se admirar esta tua colocação. Você está equivocado na avaliação do conceito de Jesus sobre o divórcio, e seria de bom alvitre estudar o mesmo Evangelho Segundo o Espiritismo que desdobra este assunto nos seguintes termos:
    .

    2. Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no inundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais.
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    Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.
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    3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor.
    .
    Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais.
    .
    Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser. Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, frequentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio, se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria se, ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: “Não sereis senão uma só carne”, e quando Jesus disse: “Não separeis o que Deus uniu”, essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.
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    4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável.
    Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.
    .
    O divórcio
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    5. O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrario a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor.
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    Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres?” Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: “no princípio, não foi assim”, isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio.
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    Vai mais longe: especifica o caso em que pode dar-se o repúdio, o de adultério. Ora, não existe adultério onde reina sincera afeição recíproca. É verdade que ele proíbe ao homem desposar a mulher repudiada; mas, cumpre se tenham em vista os costumes e o caráter dos homens daquela época. A lei moisaica, nesse caso, prescrevia a lapidação. Querendo abolir um uso bárbaro, precisou de uma penalidade que o substituísse e a encontrou no opróbrio que adviria da proibição de um segundo casamento. Era, de certo modo, uma lei civil substituída por outra lei civil, mas que, como todas as leis dessa natureza, tinha de passar pela prova do tempo.

  186. Roberto Diz:

    Portanto VMware, você é quem não compreendeu os ensinamentos de Jesus, e se olhares no próprio texto do Evangelho onde são citadas estas palavras poderá perceber que ali mesmo está apresentado que o divórcio não era condenado por ele, mas a separação daqueles que se amam não deveria ser feita.
    .
    Outro engano da tua parte é esta colocação infantil sobre o sujeito ser mazoquista e querer impingir a dor física a outro já que gosta de sentí-la. Este é um raciocínio que se poderia aplicar ao contrário também pois há pessoas que não acham odioso se matarem, ou matarem outras pessoas, então teriam um salvo-conduto moral para cometer este tipo de crime. Esta argumentação é muito pueril, muito fraca, e em nada demonstra inferioridade das licões de Jesus.
    .
    Você busca problemas onde não existe para poder ter alguma razão. Ninguém há ou houve que tenha sido maior do que Jesus Cristo na Terra. Você precisaria estudar mais VM, bem mais.

  187. Vitor Diz:

    01 – “Portanto VMware, você é quem não compreendeu os ensinamentos de Jesus, e se olhares no próprio texto do Evangelho onde são citadas estas palavras poderá perceber que ali mesmo está apresentado que o divórcio não era condenado por ele, mas a separação daqueles que se amam não deveria ser feita.”
    .
    ERRADO! Você CORTOU as palavras de Jesus (e o Kardec também cortou, óbvio). O trecho completo é:
    .
    “7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou MOISÉS dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la?
    8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim.
    9 Eu vos digo, PORÉM, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.”
    .
    OU SEJA, o infeliz do Jesus (que nunca comeu ninguém e quer ditar as regras do casamento) SÓ ADMITE DIVÓRCIO SE O MARIDO FOR TRAÍDO PELA MULHER. Em TODAS as outras situações é pecado, ou seja: o casal, mesmo não se amando mais, não deve se divorciar, exceto se houver traição (e aparentemente, só se a traição for da mulher).
    .
    E você comete um erro de lógica: não achar odioso matar outras pessoas NÃO OBRIGA A MATAR OUTRAS PESSOAS. Estuda um pouco mais de lógica, meu caro.
    .
    Hillel foi um milhão de vezes mais sábio que Jesus.

  188. Antonio G. - POA Diz:

    Se é que Jesus de fato existiu. Pessoalmente, acho que é apenas um mito forjado em cima de um homem que pode ter existido, ou ser fruto apenas da fantasia. E, caso tenha existido tal homem, é claro que não foi como dizem as “Sagradas Escrituras”.

  189. Biasetto Diz:

    Scur,
    Os comentários que fiz sobre o Brasil, você pode encontrar, facilmente em diversos sites, incluindo o do próprio IBGE. O Brasil, se vangloria, atualmente, porque conseguiu colocar a criançada na escola, o que é um feito elogiável mesmo. Porém, a qualidade do ensino continua baixa e, por favor, não culpe os professores, porque eles tentam de tudo quanto é jeito, fazer os alunos se interessarem pelos estudos, mas falam para as paredes.
    O brasileiro é um povo cordial? Talvez? É sincrético, o clima do país favorece a alegria, a curtição. Porém, ainda há muita gente neste país, que só pensa em levar vantagem, adora depredar o patrimônio público, privado também. As festas que ocorrem em nosso país, aqui em Bragança tem uma, todos os anos, coisa de gente incivilizada: bebedeira, shows ruins, brigas, quebradeiras, sujeirada pra tudo quanto é lado. “Pão e circo”, como na antiga Roma, do “senador Lentulus”.
    Esta ladainha tua, das citações bíblicas, também já estão ultrapassadas hein Scurzito?
    .
    Mentira de Chico Xavier? A maior? Bem, quando ele disse: “Tudo que escrevo foram os espíritos que me passaram”. A mentira do século, com certeza!
    Eu até iria escrever mais, mas é bobagem. Você NUNCA apresentou uma ÚNICA explicação para os plágios e as fraudes nas materializações. Você só “diversiona”, apela para o emocional, “bla, bla, bla e teretetê”, só isso que você faz. Você não tem argumentos, você demonstra infantilidade, nas coisas que defende, inclusive, você apresenta fortes crenças católicas, você se contradiz. Pra você, todos os críticos aqui, fazem parte da turma conspiratória, os anti-chiquistas, os malfeitores da humanidade, a corja do capeta, aqueles que não querem ver.
    Eu já tentei, de todas as formas, debater com seriedade com você, com critérios, mas é impossível. Você encasquetou, que Jesus Cristo existiu, como os crentes contam; que Chico Xavier, Divaldo Franco e muitos outros, são médiuns autênticos, pessoas maravilhosas, nunca mentiram, nunca plagiaram, nunca falaram bobagens, são sensacionais. Tá certo, faz parte da tua crença, da tua necessidade de crer, do mundo que você construiu, o teu castelo. E você morre de medo, de tirar uma pedra dele, porque você não sabe como agiria, caso desmoronasse. Seja feliz Scur, se realize, com suas crenças, com suas adorações. Talvez, isto não faça diferença alguma mesmo, nem sabemos se depois da morte, algo sobreviva, então, que diferença faz, se a garotinha ou o garotinho, souberem que comeram chocolates da Lacta, ou diretos do cu do coelho?

  190. Roberto Diz:

    VMware,
    Ah tá! Estes que falam em “milão de vezes”, “todo mundo”, “tudo”, “ninguém”, etc., são os que tentam impor suas idéias através de palavras absolutas, mas que demonstram agindo assim a pobreza de seus argumentos.
    Kardec não cortou coisa nenhuma vivente! Deixa de ser preguiçoso e vai lá ver no Evangelho Segundo o Espiritismo que a passagem inteira de MATEUS, cap. XIX, vv. 3 a 9 está iniciando o capítulo que trata da indissolubilidade do casamento e do divórcio.
    Se tu não conseguiu entender com todas estas explicações, paciência, cada coisa a seu tempo, normal.
    .
    Sobre a tua lógica e a minha lógica vamos deixar de lado pois não chegaremo a lugar nenhum bagual.

  191. Roberto Diz:

    Biasetto,
    Tu é uma parada velho, um cara muito engraçado! Qual é a “forte crença católica” que eu apresento?
    Que bicho engraçado tu hein?

  192. Roberto Diz:

    Essa história de “milhão de vezes melhor” parece coisa de gurizada na quarta, quinta série do primeiro grau: meu tênis é muito melhor que o teu! – não, o meu é um milhão de vezes melhor que o teu …
    Que bah, esta gente daqui é qualquer coisa tchê!

  193. Marciano Diz:

    😥

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