Livro Gratuito – Casos Europeus de Reencarnação, de Ian Stevenson (2003)

Uma das obras mais importantes de Ian Stevenson, bem avaliada por diversos acadêmicos. Para um exemplo de revisão extremamente positiva publicada em um jornal científico de alto fator de impacto, clique aqui (está em inglês). Para baixar o livro em doc, clique aqui. Para baixar o livro em pdf, clique aqui.

43 respostas a “Livro Gratuito – Casos Europeus de Reencarnação, de Ian Stevenson (2003)”

  1. Sanchez Diz:

    Vitor
    .
    Parabéns por disponibilizar o livro. O livros vinte casos é o mais importante de Ian Stevenson?

  2. NVF Diz:

    E então, temos ou não temos boas evidências ou indícios sobre a existência da reencarnação e/ou dos espíritos?

  3. Vitor Diz:

    Oi, Sanchez
    .
    eu diria que não. Há casos mais fortes publicados em outros livros.
    .
    Um abraço.

  4. Arnaldo Paiva Diz:

    NVF
    Bom dia
    .
    A existência do Espírito no ser humano já foi provada e comprovada, agora se você não admite as apresentadas no tópico “Detetive da fé; Milagres de Chico Xavier”, não basta apenas negar tem que apresentar fatos que desminta o que foi mostrado por aqueles cientistas.
    .
    Só resta agora saber se há a reencarnação ou não, e neste campo o número das evidências apresentada pelas investigações científicas são muito maiores para a sua
    existência, do que as de negação.

  5. NVF Diz:

    Arnaldo Paiva,
    .
    Eu creio em espíritos com base em experiências pessoais. Mas, sinceramente, não sei se o que temos hoje sejam provas robustas sobre a existência do espírito.
    .
    Quando eu lancei a reflexão: “E então, temos ou não temos boas evidências ou indícios sobre a existência da reencarnação e/ou dos espíritos?”, estava de fato elogiando o trabalho do Ian Stevenson e considerando seu resultado como fortíssimas evidências sobre a existência do espírito e da reencarnação.
    .
    Não estou negando, portanto não preciso “apresentar fatos que desmintam o que foi mostrado por aqueles cientistas”.
    .
    Sou espírita (no sentido de crer que espíritos existem e que sua natureza é de a “alma” dos homens que podem se comunicar; que não são demônios ou seres a parte na Criação).
    .
    Acho que você interpretou ou leu mal o que eu escrevi.

  6. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa Tarde
    .
    Suas experiências pessoais foram ou são através de alguma faculdade mediúnica de que você é portador, ou porque você foi ou é algum dirigente de reuniões mediúnicas?

  7. NVF Diz:

    Sou de uma família de médiuns: mãe, tias, tios, primos e primas, não todos, mas quase todos.

  8. Toffo Diz:

    Eu também sou. Mas nem por isso acredito uma pena de galinha nessa história de espíritos e incorporações. Para mim, é condicionamento cultural puro e simples. Se a minha família fosse de mórmons ou testemunhas de jeová, talvez não pensassem assim.

  9. NVF Diz:

    A irmã de minha namorada é evangélica e vem sofrendo com problemas de “incorporação” espontânea. Só que pra eles se tratam de “demônios”. Está cheio de fenômenos de “incorporação” espontânea nos meios evangélicos, o que denota mediunidade, pode fazer uma simples pesquisa por aí.
    .
    O médico disse que era “epilepsia”, mas não existe epilepsia com alteração de personalidade e trejeitos peculiares. Epilepsia é a mera convulsão, não gera nova personalidade.
    .
    Dizer que é condicionamento cultural puro e simples é uma explicação cômoda pura e simples, porque quer assim se crer. Penso assim. Por isso ainda não me convenço de que seja tudo oriundo do cérebro. Há muitas coisas que acontecem espontaneamente, longe do ambiente cultural e com pessoas alheias à cultura da mediunidade.

  10. NVF Diz:

    OBS.: Toffo, não falei que era de família de médiuns a toa, apenas respondi a pergunta do Arnaldo Paiva. Por mim, prefiro nem revelar esse tipo de coisa, pois sempre aparece alguém pra ofender, tipo o Marden, certa feita.

  11. NVF Diz:

    OBS.: É bom não reduzir os evangélicos aos neopentecostais.

  12. NVF Diz:

    Seria interessante algum pesquisador espírita reunir relatos de casos de “incorporações” em ambientes alheios à Religião. Isso talvez despertasse a autocrítica dos que pensam que tudo se deve ao condicionamento cultural.

  13. NVF Diz:

    *Seria interessante algum pesquisador espírita reunir relatos de casos de “incorporações” em ambientes alheios à Religião e com pessoas sem Religião…

  14. Toffo Diz:

    Pode ser uma porção de coisas, mas os espíritas já dizem que são espíritos. É isso.

  15. Gorducho Diz:

    Se trata de ótima e certamente inesperada oportunidade para investigação, Analista Nestor! Caso ocorra a incorporação com o Sr. presente procure conversar, registrando o que o ente diz, e evitando (se pelas circunstancias lhe for possível, claro) que os parentes dela intervenham tentando expulsar o ente.
    Ótima oportunidade para fazer um experimento sobre essa questão do arcabouço cultural do médium!
     
    Quanto ao mencionado pelo Sr. sobre outras culturas, sempre houve. “Médiuns” católicos mencionavam anjos, demônios, céu, inferno. Reencarnação quase nunca foi mencionada antes do Kardec introduzi-la no meio (antes eram especulações filosóficas dos Socialistas Românticos como já vimos – porém não havia aparecido ainda o new-spiritualism).
    Mas devemos procurar fazer experimento hoje, não ficarmos nos baseando em lendas do passado. O processo de construção de mitos e lendas sabemos como ocorre. Tem sido quase que o principal foco do Sítio, certo?

  16. Marciano Diz:

    NFV,
    Os evangélicos vivem “expulsando” demônios, portanto, não há nada demais em “incorporarem” algum de vez em quando, ou nunca haveria demônios para expulsarem.
    Faz parte da cultura deles.
    Bastante compreensível.
    Se um total descrente como eu incorporasse, aí sim.
    E eu desafio TODOS os espíritos do universo a incorporarem em mim. Até agora, NADA.
    Não seria mais provável que fosse epilepsia, como um psiquiatra diz?
    Eu não sou psiquiatra, mas acredito que eles saibam mais sobre essas coisas do que um pai de santo ou um pastor evangélico, ainda mais TJ.
    Por que você prefere acreditar num pai de santo ou num pastor TJ do que no psiquiatra?
    Não estou dizendo que ele esteja certo, não tenho como saber, entretanto, se tivesse de apostar um centavo, ficaria com a opinião de um especialista, principalmente se ele não acreditasse em vida eterna na Terra, em carne e osso, com tigres e leões vegetarianos convivendo pacificamente entre humanos, ou ainda em entidades espirituais idiotas, que nem sabem falar a língua pátria direito, não sabem nadica de nada.
    Na minha família também tem de tudo, inclusive umbandistas, TJs, outros evangélicos, espíritas, católicos e até um total descrente (eu).
    Talvez até mesmo por isso, de tanto ver explicações malucas e divergentes para qualquer bobagem.
    Siga a sugestão do Gorducho.

  17. Arnaldo Paiva Diz:

    Toffo
    Bom dia
    .
    A sua negação é uma negação que parte de uma questão pessoal, portanto cientificamente não tem nenhum valor, pois não está apoiada em nenhum estudo ou mesmo nos fatos. Eu fui criado no seio do catolicismo, fui batizado, crismado, fiz primeira comunhão, mas tudo isso enquanto eu não tinha oportunidade de escolha, detestava aquele ritual católico, tinha que estudar todos os domingos o catecismo católico e obrigado a assistir a missa, me tornei ainda a “ovelha negra” da família porque quando meu pai morreu, eu não quis usar roupa preta representando o luto, me recusei permanentemente e para a coisa não ficar tão preta para o meu lado, aceitei usar uma tarja preta na aba do bolso da camisa, e nem por isso escolhí o catolicismo como religião, posso dizer que em nenhum momento da minha vida fui católico.
    .
    Quando você diz em se referindo ao fenômeno de psicofonia:
    Pode ser uma porção de coisas, mas os espíritas já dizem que são espíritos. É isso.
    .
    Esse “ser uma porção de coisas” nelas está incluído o espírita, apenas tem que saber separar uma coisa da outra, e não pode ser generalizado, pois eu sou espírita e nem sempre digo que tudo é mediúnico.

  18. Gorducho Diz:

    O médico disse que era “epilepsia”, mas não existe epilepsia com alteração de personalidade e trejeitos peculiares. Epilepsia é a mera convulsão, não gera nova personalidade.
     
    Ah oui?
    Ataques focais nos lobos temporais:
    • Excitação, sudamento, empalidecimento, estomago revoltado;
    • Visualizar os objetos maiores ou menores do que realmente o são;
    • Ver ou escutar coisas (irreais); sentir cheiros ou gostos (sem causa real);
    • Sentir-se amedrontado, sensação de panico, triste ou feliz; alheado em relação ao ambiente, mal estar;
    • Ter vívidas “recordações” (de eventos não necessariamente reais) – sensação de ‘deja vu’; incapacidade de reconhecer coisas conhecidas (‘jamais vu’);
    • Mascar, estalar os lábios, balançar ou coçar a cabeça; mexer nos botões ou tirar peças da roupa; andar à toa “sem noção”.
     
    http://www.epilepsy.org.uk/info/seizures/focal-partial

  19. NVF Diz:

    E dizer frases completas, do tipo: “vou levar a alma dela”, “ela que me chamou”, “ela não está aqui”, mudar absolutamente a entonação e o tom de voz e depois a pessoa não se recordar de nada, etc. Isso é epilepsia?

  20. NVF Diz:

    Os espíritas forçarão a barra pra dizer que é espírito; os céticos forçarão a barra pra dizer que é coisa do cérebro. Ambos crentes.
    .
    OBS.: Não prefiro acreditar no que o pastor ou pai de santo dizem. Prefiro acreditar no que eu vejo e interpreto do que vejo, pesquisando sobre os sintomas da epilepsia, que nada tem a ver com a assunção de nova personalidade temporária, limitando-se apenas a ataques convulsivos.

  21. NVF Diz:

    Os médicos são preconceituosos demais, pois arrastam tudo ao mundo conhecido, àquilo que estudaram a vida inteira. Não admitem novas hipóteses.

  22. NVF Diz:

    Por “nova personalidade”, quis dizer: entonação de voz diferente, tom de voz diferente (apesar de as mesmas cordas vocais), movimentação corporal diferente, olhar diferente, treijeitos diferentes, etc, etc.
    .
    É o tipo de coisa que fica na convicção pessoal, e quem está predisposto a não acreditar, nunca vai levar a sério. Assim como quem está disposto a acreditar vai tender a isso.
    .
    Mas, realmente, seria ultra convincente se uma pessoa totalmente alheia a crenças e espiritismo incorporasse. E esses casos existem de montão, basta aparecer alguém empenhado em pesquisar. Confesso que eu não tenho esse pique, assim como os céticos 100% não têm, e limitam-se a ridicularizar.

  23. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    Esses sintomas não são nada parecidos com a alteração de personalidade que eu quis mencionar, apesar de não ter me expressado de maneira exata.

  24. NVF Diz:

    No fundo, tenho absoluta certeza de que os céticos daqui possuem um pingo, pequeno que seja, de crença em espíritos, senão não perderiam tempo com este blog.

  25. NVF Diz:

    Acrescentando: *Por “nova personalidade”, quis dizer: entonação de voz diferente, tom de voz diferente (apesar de as mesmas cordas vocais), movimentação corporal diferente, olhar diferente, treijeitos diferentes, etc, etc, isso temporariamente, só enquanto dura a “incorporação”. Não há convulsão. Depois da ida do espírito, a pessoa volta ao normal, sem se recordar de nada.

  26. NVF Diz:

    Todos os umbandistas seriam epilépticos?

  27. Gorducho Diz:

    Se o Sr. acha que entende mais de epilepsia que o médico, tudo bem… O que poderemos contrapor a isso?

  28. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    ” Caso ocorra a incorporação com o Sr. presente procure conversar, registrando o que o ente diz, e evitando (se pelas circunstancias lhe for possível, claro) que os parentes dela intervenham tentando expulsar o ente.”
    .
    Que tipo de pergunta sugere, durante eventual conversa com o suposto espírito?

  29. NVF Diz:

    Prefiro acreditar nos médicos cubanos! rsrs
    .
    Médico brasileiro só quer se livrar dos pacientes e dizer que tudo é virose.
    .
    Brincadeira. Não é questão de achar que sei mais que o médico, mas ter consciência de que os médicos também possuem preconceitos.

  30. Gorducho Diz:

    O que ele diz, tentando sondar relativamente ao sistema de crenças dos Espítitas, o seja: há céu; Deu(e)s; reencarnação. Dar corda para o ente e anotar ou gravar o que ele diz. Depois comparamos com as crenças Espíritas vs Evangélicas.
    Onde ele está, como é lá, &c.
    Deixá-lo à vontade, sem tentar expulsá-lo com ameaças religiosas…

  31. Gorducho Diz:

    E muito principalmente: não “doutriná-lo” como fazem tanto os Espíritas quanto os Evangélicos. Falar amistosamente, dando corda ao ente, para que ele fale à vontade.

  32. NVF Diz:

    Valeu, Gorducho.
    .
    Encerro minha participação neste artigo tendo que concordar com as palavras do Toffo, ali em cima, nos seguintes termos:
    .
    “Pode ser uma porção de coisas, mas os espíritas já dizem que são espíritos. É isso.”
    .
    Realmente, é difícil ser autocrítico. A mente parece incorporar ideias que grudam mais que superbonder, e aí a gente tende sempre a jogar pro lado delas.
    .
    O correto, de fato, é listar uma série de hipóteses e testar todas elas. Lembrando que também é errada a postura do tipo: “É isso, pronto! Vamos pro próximo”.
    .
    Abraços a todos.

  33. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia a todos
    .
    Eu gostaria de pedir ao Gorducho que me citasse um caso de epilepsia em que o epiléptico tenha desenvolvido conversa com quem o auxilia conforme citado por NVF.
    .
    Não basta apenas ficar apresentando argumentos sem trazer o mínimo de fundamento, se existe o “transe” epiléptico existe também o transe mediúnico, necessário se faz conhecer um e outro.
    .

  34. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia a todos
    .
    Citarei um caso que aconteceu com o Dr. Carl Wickland, que foi um médico respeitável, destacou-se tanto na prática quanto na pesquisa médica – capaz portanto, de conhecer um ataque epléptico -, nunca havia cogitado de se envolver com pesquisas no campo metafísico, até que certa vez estava completamente absorvido pelas suas ocupações rotineiras, quando o inusitado aconteceu. Na sua esposa Anna Wickland, desabrochou a mediunidade de psicofonia de uma hora para outra, o que o levou a se interessar por este campo de pesquisa.
    .
    Certo dia, ao regressar do trabalho, após trabalhar quase o dia inteiro em um cadáver, para efeito de estudos, encontrou sua esposa com um aspecto diferente. Ela lhe perguntou algo brusca:
    – Quem lhe dá o direito de cortar outra pessoa?
    O Dr. Wickland achou graça e lhe respondeu:
    – Mas Anna, faz parte do meu trabalho, você sabe muito bem! Ademais é um corpo de um indigente, que foi recolhido morto de uma sarjeta.
    Sua esposa, com um aspecto sombrio, bradou:
    – Morto coisa nenhuma, estou bem vivo aqui, pedindo-lhe satisfações.
    Sobressaltado, o médico disse:
    – Como? O que está acontecendo? Pare de brincar mulher!!!
    – Mulher?! – redarguiu sua esposa – Eu sou um homem… O Senhor não tem o direito de cortar ninguém… – insistiu irritado.
    .
    Sua esposa declinou um nome masculino, que dizia ser o seu, e uma idade diferente, falou coisas que nada tinham a ver com sua vida, comportando-se como se não fosse ela mesma.
    .
    O Dr. Wickland demorou para entender o que estava acontecendo. Percebeu que de uma forma inexplicada para ele, o Espírito a quem pertencera o corpo em que estivera trabalhando ao longo de todo o dia estava ali, na sua frente, conversando com ele através de sua esposa.
    .
    Um tanto confuso e assustado ante o episódio, para ele surpreendente, passou a dialogar com o Espírito, que não tinha consciência de que estava “morto”, acabando por esclarecê-lo acerca da nova realidade em que se encontrava, realidade esta que nem ele mesmo até então suspeitava. O Espírito, assim, após longo e cansativo diálogo, afastou-se do corpo de Anna que, ao tornar a si, não lembrava de nada do que havia se passado.
    .
    Este diálogo, teve um efeito transformador na vida do Dr. Carl Wickland e, também, na de sua esposa. Com o tempo, aprenderam a lidar melhor com a mediunidade.
    .
    Centenas de Espíritos passaram a se manifestar através da Senhora Anna Wickland e o seu esposo os ouvia pacientemente, os interrogava, conversava horas e horas com eles, observava tudo com muita meticulosidade, analisava… Foram mais de trinta anos conversando de forma desataviada e regular com os impropriamente chamados de “mortos”.
    .
    Entre 1918 e 1924 passou a estenografar as comunicações que eram sempre psicofônicas, isto é, faladas, reunindo farto e extenso conjunto de materiais que constitui um verdadeiro monumento que evidencia o prosseguimento da vida após a morte. Todo esse material foi coligido e examinado com minúcia, dentro do método científico. Este trabalho resultou em uma obra impressionante, intitulada “Trinta anos entre os mortos”, contento o relato das experiências com os Espíritos, a transcrição de inúmeros diálogos, a exposição e análise dos fatos, observações e comentário pessoais, etc.
    .
    O Dr. Wickland constatou que a maioria dos Espíritos que se manifestavam através da mediunidade de sua esposa achavam-se num estado de perturbação, muitos nem sabendo que estavam mortos. Nesse estado, na maioria das vezes, permaneciam em seu antigos lares, junto aos familiares, exercendo uma influência negativa sobre eles, prejudicando-os das mais diversas formas: de um simples incômodo até a loucura completa.
    .
    Conversando com os “mortos”, esclarecendo-os, o Dr. Wickland realizava uma espécie de terapia que ajudava, e muito, os Espíritos a se auto-encontrarem, compreendendo a nova situação em que estavam. Desta forma, eles se afastavam do antigo lar e dos familiares, deixando de causar tantos problemas, mesmo sem querer.
    .
    Incansáveis, o Dr. Wickland e sua esposa prestaram um concurso inestimável, socorrendo e consolando centenas de Espíritos desequilibrados que vinham procurá-los ou eram conduzidos até eles, estendendo um auxílio que se desdobrava entre as duas dimensões da vida, a espiritual e a material, na exata medida em que os “mortos”, uma vez esclarecidos, deixavam de perseguir e prejudicar os “vivos”.
    .
    O Dr. Wickland não conhecia o Espiritismo, mas pode observar-se que chegou através de suas investigações, tendo sua esposa como médium, às mesmas conclusões, no século XX, a que Allan Kardec chegara no século XIX.
    .
    Os fatos estão sempre provando – e fatos são fatos, contra eles não tem argumentos – que a mediunidade é uma faculdade natural, podendo manifestar-se em qualquer pessoa, independente de crença, classe social, convicções, cultura, educação, e que essa comunicação com o mundo espiritual é universal, porque os Espíritos existem e estão por toda parte.
    .
    Tem mais, em suas experiências com a mediunidade de sua esposa, o Dr. Wickland estabeleceu uma série de princípios que estão em perfeita concordância com os princípios estabelecidos pela Doutrina Espírita, princípios estes que contrariavam as suas convicções de cientista cético, no entanto, a veracidade dos fatos o levou a não ter mais nenhuma dúvida. São eles:
    1 – a existência da alma;
    2 – a sobrevivência depois da morte;
    3 – a possibilidade de se comunicar com os “mortos”;
    4 – o mundo espiritual e suas múltiplas dimensões;
    5 – a realidade específica de cada ser ao despertar do outro lado da vida;
    6 – a perturbação que alguns Espíritos experimentam depois da morte e que está relacionada à sua ignorância espiritual e, principalmente, à sua conduta na Terra;
    7 – a interferência negativa que os Espíritos podem exercer, causando até neuroses, psicoses, loucura…
    8 – o diálogo fraterno que se pode manter com os Espíritos, objetivando o seu esclarecimento…

  35. Gorducho Diz:

    Eu gostaria de pedir ao Gorducho que me citasse um caso de epilepsia em que o epiléptico tenha desenvolvido conversa com quem o auxilia conforme citado por NVF.
     
    Eu não sou médico nem profissional da saúde, nem meus familiares mais próximos (só tenho um primo político psiquiatra que mora longe), portanto não preciso citar nada. Como obviamente o Sr. não compreendeu o que foi conversado com o Analista Nestor, lhe informo que foi ele quem informou ter sido diagnosticada essa moléstia.
    Se tiver interesse – eu não tenho porque não são familiares nem amigos meus -, pesquise. Mas para satisfazer preliminarmente sua curiosidade:
     
    Ainda que alguém possa parecer estar consciente por permanecer de pé com olhos abertos e movendo-se, será uma consciência alterada – como um sonho, quase transe. Geralmente acompanhado por movimentos denominados automatismos. (…)
    A pessoa pode até ser capaz de falar, mas as palavras provavelmente não terão sentido e não será capaz de responder aos outros apropriadamente.

    [Although someone may appear to be conscious because he or she remains standing with their eyes open and moving about, it will be an altered consciousness—a dreamlike, almost trancelike state.
    Often accompanied by movements called automatisms. These may include chewing movements of the mouth, picking at clothes or fumbling.
    A person may even be able to speak, but the words are unlikely to make sense and he or she will not be able to respond to others in an appropriate way.
    ]
     
    http://www.epilepsyfoundation.org/aboutepilepsy/seizures/partialseizures/complexpartial/

  36. Arnaldo Paiva Diz:

    Gorducho
    Boa tarde
    .
    Apanhei duas postagens e baseado nelas vou procurar trazer alguns esclarecimentos do que possivelmente – eu disse possivelmente – possa está acontecendo, no caso apresentado por NVF, portanto não estou fazendo nenhuma afirmativa de uma vez que não conheço de perto os eventos que ocorrem com essa moça. As minhas impressões estarão baseadas nas minhas experiências com o fenômeno de psicofonia.
    .
    Pelo o que NVF disse em haver como se fosse uma “nova personalidade”, pelo fato da mudança na entonação de voz, ou seja, um tom de voz diferente (apesar de as mesmas cordas vocais), movimentação corporal diferente, olhar diferente, trejeitos diferentes, etc, etc, isso temporariamente, só enquanto dura a “incorporação”. Não há convulsão. Depois da ida do espírito, a pessoa volta ao normal, sem se recordar de nada.
    .
    Todas as características encaminham para uma manifestação psicofônica, através de uma médium sonâmbula pelo fato de não lembrar o que ocorreu durante o transe, e também por apresentar todas as características da personalidade comunicante, coisas que não acontece quando na psicofonia consciente, ou seja, aquela em que o médium lembra de uma grande parte do que aconteceu durante o transe. .
    .
    Notemos que as características do fenômeno difere em muito de um ataque convulsivo de epilepsia. A epilepsia não permite se dialogar quando a pessoa quando a mesma está vivenciando o evento. Não há também o espumar ou o babar pela boca como costumeiramente acontece num ataque epiléptico. Analisando bem, é um tipo de comunicação que se assemelha muito ao relatado no caso do Dr. Wickland e sua esposa, portanto, um transe mediúnico e não patológico.
    .
    Quando você aconselha a NVF prestar atenção… “No que ele diz, tentando sondar relativamente ao sistema de crenças dos Espíritas, o seja: há céu; Deu(e)s; reencarnação. Dar corda para o ente e anotar ou gravar o que ele diz. Depois comparamos com as crenças Espíritas vs Evangélicas.
    Onde ele está, como é lá, &c.
    Deixá-lo à vontade, sem tentar expulsá-lo com ameaças religiosas…”
    .
    Primeiramente gostaria de dizer que o espírita não acredita na existência desse céu teológico, até mesmo porque sabemos que o céu ou o inferno está dentro de cada um de nós, é uma construção íntima, é um estado interior, que nos colocará em posições ou locais bons ou ruins, e assim sendo, não acredito que esta categoria de Espírito vai dizer que existe céu, até mesmo porque ele – pelo que deixa transparecer – é um Espírito que ainda está ligado às paixões e ao terra-a-terra da vida, tanto é que – segundo NVF – ele disse: “vou levar a alma dela”, “ela que me chamou”, “ela não está aqui”. Nunca foi no dito céu.
    .
    Tudo indica que é um Espírito que tem consciência do que está fazendo, bem como com quem está lidando, pois ao dizer “vou levar a alma dela”, sabe o peso psicológico do que está dizendo, para aqueles que acreditam na existência do demônio, pois com isso os crentes acreditam que é o demônio querendo levar a alma da moça para o inferno, e assim além de os afastar da verdade, os mantém acreditando na existência de demônios.
    .
    Quando ele diz “ela que me chamou” está dizendo uma verdade, pois embora talvez inconscientemente ela não saiba, mas está existindo algum sentimento ou pensamento que facilita um vínculo que o atrai, não revelado pela moça, para isso teria que uma pessoa de confiança, procurasse conversando com ela, conhecer o que está acontecendo e orientá-la para as devidas mudanças de pensamentos e/ou sentimentos, pois são os nossos sentimentos e pensamentos que determina o tipo de espírito que está ao nosso lado.
    .
    Vejo também uma segunda intenção, de jogar a responsabilidade da sua presença – digo do “demônio” – sobre a moça, pois assim agindo ele joga as pessoas, principalmente os familiares contra ela, e ela pode vir a sofrer sérias conseqüências – por parte dos familiares – pelo fato de estar atraindo o demônio. Conheci casos em que os familiares davam verdadeiras surras com cinto em familiares, para afastar o demônio, e com isso estas pessoas sofriam muito.
    .
    Importante este outro fato de o Espírito dizer: “ela não está aqui”, pois o mesmo está se referindo da saída e afastamento do corpo, do Espírito encarnado, característica do mecanismo observado nas comunicações psicofônicas através de médiuns sonâmbulos.
    .
    O fato deste Espírito está se manifestando através dessa médium, não é uma coisa boa para ela, de uma vez que está caracterizado o que nós espíritas chamamos de obsessão espiritual, e estas manifestações através do próprio obsidiado, – o que não deve acontecer – cria uma maior afinidade entre Espírito obsessor e médium, facilitando o domínio do primeiro sobre o segundo.
    .
    Voltando às suas observações, gostaria de acrescentar que não basta está na condição de espírito para se saber tudo o que se relaciona com a vida espiritual, isso depende muito da categoria de Espírito que está se manifestando. No caso em estudo, como já falei acima, não acredito que este tenha condições de descrever como é a vida no mundo espiritual, ele pode descrever a situação em que ele se encontra no máximo, os sofrimentos porque passou ou está passando, e o lugar em que vive, mas se ele for um espírito protestante, católico ou materialista ou cético, jamais vai dizer que existe reencarnação, e mesmo que não pertença a nenhuma crença descrita, mas se não tem este conhecimento, possivelmente negue a reencarnação.
    .
    Para finalizar, diria ainda que seria bom que NVF procurasse conversar com ele, de modo que conhecesse quais são suas verdadeiras intenções para com a moça, quais os laços de ligação que tem com ela, se a conheceu com a fisionomia que ela tem hoje, pois essa informação serviria para determinar se existe ou não reencarnação sem precisar de perguntar diretamente.
    .
    Quando o Espírito conheceu a pessoa em vidas anteriores, ele fala: não ela não tinha esta aparência, casos há em que eles chegam mesmo a dizer que a pessoa era homem e agora está como mulher para se esconder dele, pensando que ele não ia achá-lo, – ainda diz achá-lo -. Isso quando a obsessão é motivada por vingança, e assim por diante, enfim, mas não deixasse de procurar persuadi-lo a deixar a moça cuidar da vida dela, enquanto ele (espírito) daria outro rumo a sua vida.

  37. Gorducho Diz:

    Notemos que as características do fenômeno difere em muito de um ataque convulsivo de epilepsia. A epilepsia não permite se dialogar quando a pessoa quando a mesma está vivenciando o evento. Não há também o espumar ou o babar pela boca como costumeiramente acontece num ataque epiléptico.
     
    Ok Dr. (médico) Arnaldo Paiva. Se o Sr. assim o diz, deve ser. As fontes que eu, leigo, consultei na INTERNET e o seu colega de profissão que examinou a paciente devem estar errados… A mim não me interessa pois como já disse não são familiares nem amigos meus.

  38. Gorducho Diz:

    Primeiramente gostaria de dizer que o espírita não acredita na existência desse céu teológico, até mesmo porque sabemos que o céu ou o inferno está dentro de cada um de nós, &c.
     
    O que vocês espíritas acreditam ou deixam de acreditar não nos interessa. Queremos saber o que o ente acredita. E, por favor, poupe-nos de ficar repetindo Teoria Espírita aqui. Praticamente todos aqui – inclusive eu -, conhecemos o assunto muito bem, provavelmente bem mais que o Sr.

  39. Marciano Diz:

    “O que vocês espíritas acreditam ou deixam de acreditar não nos interessa. Queremos saber o que o ente acredita. E, por favor, poupe-nos de ficar repetindo Teoria Espírita aqui. Praticamente todos aqui – inclusive eu -, conhecemos o assunto muito bem, provavelmente bem mais que o Sr”.
    .
    Grassouillet c’est un gentilhomme, mais “la patience poussée à bout se tourne en fureur”.

  40. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    Gorducho/Marciano
    .
    Ok Dr. (médico) Arnaldo Paiva. Se o Sr. assim o diz, deve ser. As fontes que eu, leigo, consultei na INTERNET e o seu colega de profissão que examinou a paciente devem estar errados… A mim não me interessa pois como já disse não são familiares nem amigos meus.
    .
    Se a você não interessa, por que pediu para o rapaz proceder a uma investigação? E o que está fazendo aqui? Só procurei dá uma explicação sobre o caso, o que podia estar acontecendo, mas vocês não tem interesse em nada disso, mas se vocês não quer “ouvir”, então não fale.
    .
    Você diz:
    O que vocês espíritas acreditam ou deixam de acreditar não nos interessa. Queremos saber o que o ente acredita. E, por favor, poupe-nos de ficar repetindo Teoria Espírita aqui. Praticamente todos aqui – inclusive eu -, conhecemos o assunto muito bem, provavelmente bem mais que o Sr.
    .
    É mesmo Senhor sabichão? Não é o que eu tenho visto por aqui.
    .
    Marciano Diz:
    “O que vocês espíritas acreditam ou deixam de acreditar não nos interessa. Queremos saber o que o ente acredita. E, por favor, poupe-nos de ficar repetindo Teoria Espírita aqui. Praticamente todos aqui – inclusive eu -, conhecemos o assunto muito bem, provavelmente bem mais que o Sr”.
    .
    É mesmo Senhor sabichão? Não é o que eu tenho visto por aqui.
    .
    Mais não se iriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitem.

  41. Gorducho Diz:

    Sr. Arnaldo Paiva: vou ser sincero e politicamente incorreto com o Sr.: nunca debati e nem tenho disposição de debater com pessoas dentro do seu nível intelectual. Desculpe a franqueza. Portanto não responderei mais.
    Que o deus do Kardec abençoe o Sr. e sua família (sem sacanagem).

  42. Henrique Diz:

    Arnaldo Paiva

    Boa noite….gostaria de ler o livro do Dr. Wickland
    “Trinta anos entre os mortos”…eu tenho uma versão inglesa do livro, mas não sou muito afeito a língua do Tio Sam…será que já existe uma versão traduzida? Seria uma ótima oportunidade de discussão, se todos os integrantes deste blog pudessem tb ler, afinal o que mais se discute aqui é a existência do espirito…ou será que não vale a penar perder tempo com essa obra? Seria loucura da cabeça do Dr. Wickland ? Se não tem versão traduzida, não seria o caso de traduzirmos? O Vitor poderia ver o custo e seria viável.

  43. Marciano Diz:

    Fraterno, presumo que você não tenha entendido o que eu disse. Para não deixá-lo na cegueira (coisa de gente caridosa), eu apenas citei o comentário de Gorducho e acrescentei que “Gorducho é um cavalheiro, mas “testada ao extremo a paciência transforma-se em furor” (um antigo ditado).
    .
    Não se preocupe, eu não fico “iriiiiiiiiiiiiiiitado” a cause d’un peu de merde.
    .
    Uma dúvida: você quis mesmo escrever a conjunção adversativa “mas” em francês (mais) ou quis usar o advérbio “mais”, para que não nos “iritemos” mais ainda?
    .
    .

    Gorducho,
    eu já tinha dito a mesma coisa para o fraterno em outro post, quebrei a promessa e não o farei novamente.
    “Magnarum virium est neglegere laedentem” (É próprio dos muito fortes ignorar seu agressor).
    Nota bene: a tradução não foi para você, sei que não precisa, é para um ceguinho arrogante que tive a infelicidade de conhecer.

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