Livro Gratuito: Herculanum (1937), da Srª. W. KRIJANOWSKY

Quem quiser fazer download do livro que Chico Xavier copiou diversos trechos para escrever “Há Dois Mil Anos”, basta clicar aqui. Talvez os leitores do blog percebam mais semelhanças, seja em “Há Dois Mil Anos”, seja em outros livros do ‘médium’ mineiro (ou quiçá de outros ‘médiuns’).

6 respostas a “Livro Gratuito: Herculanum (1937), da Srª. W. KRIJANOWSKY”

  1. NVF Diz:

    O que se tem a dizer sobre o caso “Poltergeist do Paraguai”? Já foi enfrentado por este blog? Parece um caso até hoje sem explicação, mesmo cética.
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    Certamente alguém vai querer fazer a piada sem graça do tipo: “Fantasma do Paraguai é duplamente falso”. Tipo aquela piada do “Pavê é pra ver ou pra comer?”.
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    Algumas fontes sobre o fenômeno:
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    http://www.youtube.com/watch?v=CFhTMLu0j8c
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    http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/poltergeist-ainda-um-misterio.html
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    http://homepage2.nifty.com/anomalousphenomena/JournalPaulista1972-7-28.PDF

  2. NVF Diz:

    OBS.: O link do youtube, apesar de descrição sobre o caso, é palhaçada pra assustar incautos. Só depois vi. Desconsiderem esse video.

  3. Vitor Diz:

    Oi, Nestor
    não conheço o caso não. Faltou ao caso ser pesquisado por pesquisadores de verdade, e não jornalistas, me parece. Não que jornalistas não possam fazer uma boa documentação. Mas queria ter visto o caso publicado em alguma revista científica.

  4. Toffo Diz:

    O nome correto da médium, pela regra russa, é Wera Krijanowskaya. Na língua russa, como em outras (por exemplo o polonês) o sobrenome concorda em gênero com o nome. Assim, se a médium fosse homem e se chamasse, por exemplo, Ivan, seria Ivan Krijanowsky.

  5. Toffo Diz:

    A vida de Wera Ivanovna Krijanowskaya em alguns pontos é semelhante à de CX: aquela criança esquisita que chama a atenção de todos, mas tem um caráter doce, etc. Até mesmo uma redação premiada ela compartilha com seu correspondente mineiro, como se vê num trecho desta biografia do Guia Heu.
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    Wera foi uma criança doente. A mãe preocupada não cansava de contactar os mais conhecidos médicos em busca de tratamentos mais eficazes para a forte tosse que assolava Wera Ivanovna. As fortes crises davam a impressão que seu peito iria explodir a qualquer momento. Ela foi diagnosticada com tísica, doença que carregava o estigma da morte. Wera passou toda a infância perseguida pela idéia de proximidade com a morte. Nas noites em claro via ao lado de sua cama uma velha e magra senhora, que para ela representava a morte que a esperava.
    A menina Wera contava a sua babá que a presença dessa aparição fazia sua situação menos entediante. Uma noite, Wera acostumada sempre com a mesma aparição se surpreendeu por não encontrá-la ao lado de seu leito. Em seu lugar havia uma jovem de extraordinária beleza, seu sorriso emitia espantosa luminosidade, que fazia Wera pensar no calor do sol. Todo o quarto se iluminou como se o sol estivesse em seu ponto mais alto, entretanto ainda era noite.

    Wera surpresa, indagou:

    – Mas onde se encontra a senhora que me visitava todas as noites?

    A jovem sorrindo respondeu:

    – Ela não existe. Era sua imaginação. Como você concebia a idéia da morte. A morte é apenas uma nova vida, que você não deve temer.

    Depois desse evento, Wera melhorou. E todos ficaram surpresos com sua rápida e surpreendente melhora. Ela não tinha mais as crises de tosse, que foram substituídas por crises mediúnicas. Onde a menina Wera via eventos do passado e do futuro, guerras e eventos históricos. Seus relatos sobre os primeiros cristãos, os sacrifícios nas arenas romanas, carregavam uma complexidade de detalhes que chocavam seus ouvintes. Como uma criança poderia ter tamanho conhecimento?
    Ao buscar a veracidade das informações, detalhes e datas eram sempre confirmadas. Com sete anos Wera mal sabia ler em russo, nem em francês. O conselheiro da rica família de Wera aconselhou de encaminhá-la a um pensionato para meninas.
    As ricas famílias russas eram educadas em francês, Wera fora mandada ao pensionato, pois sua saúde assim permitia. Sua educação deveria seguir o padrão da meninas nascidas em famílias ricas da sociedade russa da época. Entretanto, a vida no pensionato para ela fora um período triste. Apresentava imensa difilcudade de aprendizado, mal conseguia escrever em francês.
    Finalmente, com muita paicência e sabedoria, Wera começou a se relacionar melhor com suas companheiras de escola. Acabou por deixar de ter crises mediúnicas. Amada por todos devido ao seu carater doce continuava apresentando extremas dificuldades escolares. A punição mais grave para uma menina de treze anos era uma nota ruim, por causa dessa nota ruim ela foi proibida de passar o Ano Novo com sua família, devendo ficar no pensionato estudando.
    Ela chorou muito e acabou adormecendo. Ao acordar, ao seu lado, um texto escrito com sua própria letra estava sobre a escrevaninha. Wera mostrou esse texto aos seus professores sem nada comentar sobre a sua produção. Foi elogiada e seu texto recebeu uma condecoração escolar pela originalidade do estilo. A jovem Krijanovskaia não se lembrava de modo algum de quando produzira aquele texto, mas estava contente, pois poderia passar as festas de Ano Novo com sua família.
    A partir desse evento, ela passou a ser observada com mais atenção. Percebeu-se que Wera, de tempos em tempos, empalidecia, tomada de uma brancura súbita, e, se papel e lápis estivessem ao seu alcance suas mãos produziam romances com velocidade espantosa. Quando não tinha um lápis ao alcance de sua mão, fazia movimentos estranhos, como se escrevesse com lápis e papel invisíveis. Na família ninguém estranhou isso, pois já estavam acostumados, entretanto, as crises mediúnicas eram consideradas uma enfermidade.

  6. NVF Diz:

    Vitor,
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    Mas é mais daqueles casos interessantes, que podem entrar pra lista de pesquisa, desmistificando ou não.

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