Livro Gratuito: “O Espiritismo” (1930) de J. Godfrey Raupert, com tradução de Lúcio José dos Santos
Este livro é muito interessante, pois traz casos em que supostos espíritos de falecidos, que chegaram a fornecer provas de sua identidade, acabaram por se revelar ‘demônios’ com o tempo. Pergunto-me se as crenças do investigador não influenciariam na caracterização da entidade que aparece. Para baixar o livro em doc, clique aqui. Para baixar em pdf, clique aqui.
A tradução (com o português atualizado por mim) é de Lúcio José dos Santos, a primeira pessoa a alertar sobre o caráter fictício da personagem principal Públio Lêntulo do romance “Há Dois Mil Anos” de Chico Xavier.
janeiro 28th, 2014 às 6:51 PM
Vitor
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Parabéns pelo trabalho. Vou dar uma olhada.
janeiro 30th, 2014 às 2:30 PM
Vitor você fez uma boa escolha, vou dar uma lida e depois volto.
janeiro 31st, 2014 às 1:25 PM
Bom dia,
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fevereiro 1st, 2014 às 9:17 AM
O livro em si é uma droga, trata-se de um convertido ao catolicismo que ab-roga sua crença anterior. Os argumentos são fracos e as “provas” de que o autor dispõe são fragílimas. A tese que defende, de que em vez de espíritos são demônios quem comunicam equivale a substituir o improvável pelo mais improvável.
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Mesmo assim, há um mérito indiscutível na divulgação da obra (com download disponível): na “Estante Virtual” um exemplar sai por R$95,00.
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Depois, se tiver um tempinho, detalharei meu opinativo e mostrarei porque considero que Raupert não pode ser considerado crítico sensato do mediunismo.
fevereiro 1st, 2014 às 5:42 PM
Moisés, poupe os seus dedos…
fevereiro 2nd, 2014 às 5:24 PM
Marcos Arduin Diz: Moisés, poupe os seus dedos…
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COMENTÁRIO: parece-me que tem razão, a obra, pelo visto, não despertou emoção…
fevereiro 2nd, 2014 às 5:34 PM
Pois é. O Vitor postou alguns trechos lá no ECAE e, só pelo do Hyslop, já deu pra ver a piada que é essa obra. Hyslop, apesar das provas de identidade dada pelo espírito do amigo falecido, ficava desconfiado. Talvez por não obter nada que SÓ ELE soubesse com certeza. Aí o espírito ficou de saco cheio e respondeu que não era o espírito do amigo e que sabia de tudo dele porque lia a mente dos presentes.
Vai ver que era essa a resposta que Hyslop queria ouvir.
Só que não disse ser o diabo, apenas que não era o espírito do amigo. Cá comigo, penso que se fosse o Diabo, teria uma saída mais inteligente:
_ Lamento que desconfie tanto de mim. Já que é assim, então espero aqui a sua chegada e aí terá a certeza que busca.
fevereiro 2nd, 2014 às 5:37 PM
Ah! E tem mais essa: sobre as mais de 50 obras cristãs antiespíritas que li, tal como acusam o Chico Xavier, eu também acuso os apologistas cristãos, pois textos em obras recentes foram “chupados” de obras antigas SEM DAR OS DEVIDOS CRÉDITOS.
Um exemplo é toda aquela lista de características dos possessos que já vi em outras obras escritas por católicos…
fevereiro 2nd, 2014 às 6:04 PM
Arduin,
aquele caso não se deu com Hyslop, mas com o próprio autor do livro.
fevereiro 2nd, 2014 às 6:19 PM
Um exemplo é toda aquela lista de características dos possessos que já vi em outras obras escritas por católicos…
Não é minha especialidade, mas o Sr.não está invertendo as coisas. Não foram vocês que pegaram o conceito de possessão demoníaca renomearam como “obsessão”?
Com diferença que os entes de vocês têm natureza única (argila de barro modelável?) e são perfectíveis – de modos que vocês tentam transformá-los em Cristãos.
Aliás agora de forma high tech como o Sr. mencionou na outra rubrica, com a alma do exorcista indo ao encontro do espírito lá no ultramundo!
fevereiro 2nd, 2014 às 6:25 PM
Recuperando da outra rubrica, a extraordinária revolução que está se consubstanciando na tecnologia de exorcismo espírita, relatada pelo Professor (finalmente algum progresso no Espiritismo…):
O fenômeno da dupla vista está se tornando comum. Em vez de se trazer o espírito ao centro (não que isso não continue ocorrendo normalmente), é o espírito do médium que vai até onde os outros espíritos que precisam estão.
fevereiro 2nd, 2014 às 8:56 PM
É. Tem razão, Vitor, é que se citava o Hyslop junto e aí me confundi. Só que o fato permanece: depois de tantas desconfianças, chega uma hora que o espírito perde as estribeiras. Não ficou provado coisa alguma em favor do Demo.
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Quanto a essa de “ler as mentes dos presentes”, lembro-o do caso da Piper, com o James Hyslop e o vizinho deles, o Samuel Cooper. Porque o espírito que se fingia passar pelo Cooper (seria o diabo segundo o autor do livro fajuto acima) não leu a mente dele e do pesquisador e já não falou direto do Cooper dos cachorros? Foi achar um outro Cooper desconhecido de ambos…
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Balofo a lista que falo é esta aqui:
como características de uma possessão demoníaca, os pesquisadores enumeram:
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1.º O conhecimento de línguas sem aprendizado.
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2.° O emprego inteligente de tais línguas.
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3.º O conhecimento do futuro.
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4.º O conhecimento a distância.
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5.º A manifestação de força física anormal.
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6.° O ódio às pessoas de santidade ou às que tem ordens sacras, a repugnância aos sacramentos e sacramentais, assim como aos parentes próximos; a tendência ao suicídio.
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7.º A resistência contra o exorcista, tão diferente da obediência ao hipnotizador.
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Eu já vi essa lista em livros cristãos antiespíritas, mas não são dadas referências de que inventou essas características…
fevereiro 2nd, 2014 às 11:36 PM
O problema com este post é que troca-se seis por meia dúzia. Pretende-se negar a existência de espíritos de pessoas comuns, que comunicam-se com vivos após a morte, com sua substituição por demônios. Nem espíritos nem demônios existem, são todos frutos da imaginação de gente de carne e osso, enquanto vivem, pois depois de mortos voltam à inexistência, coisa que todos conhecem, é só lembrarem-se de como era o mundo antes de nascerem. Igualzinho vai ser quando morrerem, ou seja, NADA.
A lista citada pelo pesquisador, professor, doutor
ARDUIN
é bastante engraçada.
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1.º O conhecimento de línguas sem aprendizado.
Que absurdo! Qualquer conhecimento sem aprendizado, a priori, é um nonsense detectável por qualquer idiota que não seja maluco. Nihil est in intellectu quod non fuerit prius in sensu.
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2.° O emprego inteligente de tais línguas.
Prejudicado pela resposta acima.
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3.º O conhecimento do futuro.
Pressupõe um mundo determinista, sem livre-arbítrio, no qual as pessoas são personagens de um romance, onde não existe vontade. Significa que tudo o que fazemos, tudo o que comentamos aqui não é produto de nossa inteligência, já estava determinado sei lá por quem. Com todo respeito ao dono do blog, loucura. Digo isto porque VITOR nega o livre-arbítrio.
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4.º O conhecimento à distância.
Cientificamente, é possível. A própria UFSCAR, onde
ARDUIN
leciona, tem cursos à distância.
Todos nós aqui conhecemos uns aos outros, concordamos e discordamos à distância. Se for assim, eu aceito. Através de meios mágicos, só sendo maluco.
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5.º A manifestação de força física anormal.
Essa eu pago pra ver. Quero ver um velho caquético com força física anormal. Aqui mesmo tem um velho que deve ser muito forte, pois é características de asnos a força física. Meço forças com ele a qualquer hora. Pode até incorporar o diabo. Estou me referindo ao inefável asno, não tem nada a ver com Arduin, Montalvão ou Toffo, pessoas eu se dizem velhas, mas por quem tenho respeito e admiração.
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6.° O ódio às pessoas de santidade ou às que tem ordens sacras, a repugnância aos sacramentos e sacramentais, assim como aos parentes próximos; a tendência ao suicídio.
Santidade é um conceito fantasioso, não existe isto. Ordens existem, o que não existem são ordens sacras, o conceito de sagrado é maluquice de crentes. Sacramentos só existem na cabeça de pessoas ingênuas e fantasiosas, independentemente de sua inteligência ou capacidade mental. O que mais tem por aí são gênios ingênuos. Einstein mesmo, um gênio incontestável, era um tremendo Zé-ruela. Alguém aí pensou em CDFs, nerds? Pessoas inteligentes não precisam ser babacas. Hubble era inteligente e safo. Einstein era um Mané. E um gênio.
7.º A resistência contra o exorcista, tão diferente da obediência ao hipnotizador.
Exorcistas só existem na imaginação das pessoas. Exorcismo é pura fantasia, coisa de religiosos espertos ou fanáticos religiosos, ou então de filmes z’’ (z duas linhas, lembram-se das aulas de álgebra?).
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C’est tout, pour aujourd’hui.
fevereiro 2nd, 2014 às 11:52 PM
Mas num ponto essa linha de argumentação é interessante. Afora o hábito, a tradição espiritualista, nosso auto interesse ou desejo de acreditar por conveniência que essas entidades são espíritos, o que nos garante que não sejam diabos, seres de outra dimensão, predadores aliens, aracnídeos cósmicos (argumento interessante do Hume) etc.?
Nunca desejamos discutir isso, pois uma vez espirita, nunca “retrocedemos” ao catolicismo…
Mas a rigor, do ponto de vista estritamente teórico, uma resposta asssim é tão plausível quanto outra qualquer.
No terreno prático, afianço a todos que se tratam de espíritos mesmo, de gente que viveu aqui…
fevereiro 3rd, 2014 às 8:44 AM
Seguem os respectivos itens do Rituale Romanum de 17 junii MDCXIV.
Balofo a lista que falo é esta aqui:
como características de uma possessão demoníaca, os pesquisadores enumeram:
1.º O conhecimento de línguas sem aprendizado.
2.° O emprego inteligente de tais línguas.
Ignota lingua loqui pluribus verbis, vel loquentem intelligere.
3.º O conhecimento do futuro.
4.º O conhecimento a distância.
Distantia, et occulta patefacerc.
5.º A manifestação de força física anormal.
Vircs supra aetatis, seu conditionis naturam ostendere.
6.° O ódio às pessoas de santidade ou às que tem ordens sacras, a repugnância aos sacramentos e sacramentais, assim como aos parentes próximos; a tendência ao suicídio.
7.º A resistência contra o exorcista, tão diferente da obediência ao hipnotizador.
et id genus alia , quae cum plurima concurrunt, majora sunt indicia.
fevereiro 3rd, 2014 às 9:00 AM
Mas a rigor, do ponto de vista estritamente teórico, uma resposta assim é tão plausível quanto outra qualquer.
É claro: não há nenhum motivo para que todas as criaturas tenham a mesma essência e teleologia.
No terreno prático, afianço a todos que se tratam de espíritos mesmo, de gente que viveu aqui…
Como no Espiritismo não há pesquisa – só dogmas -, a assertiva está nulificada.
fevereiro 3rd, 2014 às 9:08 AM
Bom dia
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MONTALVÃO Diz:
O livro em si é uma droga, trata-se de um convertido ao catolicismo que ab-roga sua crença anterior. Os argumentos são fracos e as “provas” de que o autor dispõe são fragílimas. A tese que defende, de que em vez de espíritos são demônios quem comunicam equivale a substituir o improvável pelo mais improvável.
.
Mesmo assim, há um mérito indiscutível na divulgação da obra (com download disponível): na “Estante Virtual” um exemplar sai por R$95,00.
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Depois, se tiver um tempinho, detalharei meu opinativo e mostrarei porque considero que Raupert não pode ser considerado crítico sensato do mediunismo.
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COMENTÁRIO: Você está dizendo isso porque o livro do rapaz pisou no seu calo seco ao afirmar que o Espiritismo e um fato.