O caso Raphael Schermann

Raphael Schermann foi um cidadão austríaco que aparentemente conseguia reproduzir a caligrafia das pessoas apenas vendo quem elas eram, e seria capaz de fazer o caminho inverso: da caligrafia poderia deduzir traços da personalidade e costituição física, inclusive doenças. Porém, um brasileiro, Antonio da Silva Mello, conseguiu num golpe de sorte descobrir uma explicação normal para o talento de Schermann. Sua descoberta foi publicada no livro “Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo”.  Apresento a seguir o capítulo 5 sobre Schermann. Muito agradeço a Moizés Montalvão pelo escaneamento do material.

EM 1929, RAFAEL SCHERMANN publicou, em Berlim, um livro tendo por título — “Die Schrift leugt nicht!” isto é: “A escrita não mente!”. Através das páginas dessa obra verifica-se que Schermann é um vidente de alta categoria, que parece ultrapassar tudo o que tem existido no gênero. Ele se serve unicamente da escrita, fazendo revelações espantosas sobre o presente, o passado e o futuro das pessoas. A sua lucidez é de tal ordem, que se tornou um verdadeiro objeto de investigação científica, tendo sido publicados, por autoridades de renome, grande número de trabalhos e mesmo livros sobre os fenômenos que é capaz de desvendar. Ele próprio não se considera grafólogo, pois o que descobre na escrita não provém de análises profundas e minuciosas, “bastando lançar-lhe um olhar para imediatamente poder descrever o que vê”. Muitas vezes é uma letra, um simples traço, qualquer particularidade insignificante que o conduz a conclusões espantosas. Oscar Fischer, professor de Neurologia e Psiquiatria na Universidade alemã de Praga, num livro publicado no idioma tudesco, em 1924, tendo por título — “Experimente mit Raphaël Schermann” — chega às seguintes conclusões: “As experiências grafológicas de Rafael Schermann excedem de longe tudo o que tem sido feito até hoje no domínio da grafologia técnica, metódica. Shermann não aprofunda a análise da escrita, que apanha por um simples golpe de vista, mesmo estando ela de cabeça para baixo e a certa distância. Basta-lhe isso para dar uma descrição exata do autor, que ultrapassa de muito o que a simples escrita poderia revelar”. Por essa razão, “admite a influência de outros meios de percepção extra-sensoriais, baseada um trabalho psíquico operando-se fora da alçada da consciência”. Falando do livro do professor Oscar Fischer, diz Charles Richet, textualmente: “A criptestesia (a antiga lucidez) de Schermann está estabelecida de uma maneira indubitável, com toda a precisão que os sábios alemães empregam em suas exposições e em suas análises. Notemos que se trata de um professor oficial de Psiquiatria, que esperou dez anos antes de publicar as suas pesquisas”. . E conclui: “O sexto sentido, isto é, o conhecimento dum fragmento da realidade por outras vias que não as vias sensoriais normais está agora tão bem estabelecido cientificamente quanto a parada do coração pelo pneumogástrico, ou a fixação do oxigênio pelos glóbulos do sangue, ou a presença de azoto no ar”.

Oscar Krauss, professor na Universidade de Praga, julga que, no caso de Schermann, há convergência de “faculdades grafológicas, fisionômicas, telepáticas e hiperestéticas”, enquanto o professor Moritz Benedikt, da Universidade de Viena, numa obra aparecida em 1918, compara o cérebro de Shermann a um aparelho possuindo antenas que receberiam ondas enviadas por outros cérebros. Benedikt acrescenta que a hipótese das antenas cerebrais está de acordo com os postulados da Física, podendo ser aceita como verdadeira explicação. Schermann declara no seu livro que essa hipótese foi combatida por outros autores, mas parece traduzir realmente o que se passa, o que ele sente. E acrescenta: no final das contas, o que devemos confessar é que nada sabemos sobre a questão.

Schermann admite que todos os fatores que podem influenciar a vida do homem devem refletir-se na sua escrita. “Se é o homem que traça a escrita, reflete ela, por sua vez, o próprio homem, desvendando, dessa maneira, mesmo sensações das quais não tem ele ainda consciência”. “É preciso ver e compreender a escrita em sua totalidade. Ela tem o seu ritmo próprio.  E é a primeira impressão que conta, que me revela, de um golpe, plasticamente, uma visão de conjunto do autor. Em geral, basta-me olhar uma caligrafia durante alguns segundos para desvendar situações a ela ligadas. Desde que consiga fixar tal visão, não tenho mais necessidade da escrita, da qual não me sirvo de novo senão quando as imagens recolhidas se desvanecem”. Muitos autores consideraram o seu processo como pura intuição, mas ele próprio, “para evitar qualquer erro, declara expressamente que o que se passa naquele momento está baseado somente na escrita”. E, nesse sentido, chega a levantar-se contra a habitual técnica grafológica. “Quanto mais analiso escritas, tanto mais me convenço de que os mesmos aspectos exteriores têm sentido e significação diferentes, segundo as diversas pessoas. Se se acredita que uma escrita, cujas linhas apresentam tendência para cima, indica comumente um homem alegre, confiante e otimista, pode tal tendência significar também exatamente o contrário, desde que seja posta em relação com outros detalhes menos visíveis, aparentemente insignificantes. Inversamente: uma escrita descendente, que geralmente se atribui a um estado de depressão nervosa, pode ter por autor um homem alegre, muito otimista, embora refletido e circunspecto”.

O célebre grafólogo J. Crépieux Jamin, que prefacia a tradução do livro de Schermann em francês e tem sido um dos maiores investigadores nessa especialidade, relata que ficou extraordinariamente surpreendido quando, em Berlim, pôde verificar pessoalmente aquele espantoso poder de adivinhação grafológica”, que apresentava o taumaturgo de Viena. E acrescenta que o caso é singular, sendo uma profunda intuição que o domina. Diz textualmente: “Estamos, com efeito, diante de um caso excepcional de percepção, cuja origem o próprio vidente não percebe. Um exemplo bastará para mostrar a singularidade dos fatos: eu acabava de receber uma carta, que se encontrava dentro de um envelope dobrado pelo meio e, de tal modo, que não se podia ver a letra da remetente, que era minha parenta próxima. Schermann tomou o envelope e, mesmo sem olhar para os carimbos do Correio, que eram a única coisa visível, passou a mão por cima dele durante uma dezena de segundos, devolveu-mo e esforçou-se para reproduzir a escrita da minha correspondente. Como o resultado não fosse satisfatório, retomou o documento, passou-lhe os dedos por cima e renovou a tentativa para reconstruir a escrita. Desta vez, a semelhança apareceu com bastante nitidez, embora não se pudesse falar de identidade. Sei, porém, que, em numerosos casos, consegue ele isso imediatamente. Schermann pediu-me para lhe confiar de novo o envelope e, apalpando-o, disse: “Trata-se de uma mulher, que não está mutilada, mas tem o polegar do pé direito anormal”. Depois, pediu uma folha de papel e desenhou o polegar com uma deformação óssea bem acentuada, o que era de uma exatidão assombrosa. Crépieux Jamin ficou estupefato diante dessas manifestações, que classificou de absolutamente novas, não possuindo qualquer ponto de contato com tudo o que sabemos. Acrescenta que, “no século XV, esse dom singular teria conduzido Schermann, como feiticeiro, diretamente à fogueira, podendo ele hoje felicitar-se dos progressos que tem feito a civilização!” E termina dizendo que, atualmente, não passa o caso de Schermann de um simples objeto de meditação para os que verificam as suas faculdades de divinação, que são únicas no mundo e permanecerão por muito tempo como a mais inacreditável das verdades”.

Schermann relata, no seu livro, a princípio, não operou senão num pequeno círculo de pessoas íntimas, mas que, logo depois, os meios jornalísticos e artísticos passaram a interessar-se pela sua capacidade grafológica. Em seguida, sempre evitando qualquer exibição, foi submetido a experiências por médicos e cientistas, razão pela qual o seu nome se tornou conhecido do grande público. Depois disso, fez conferências, viajou pelo estrangeiro, apresentou-se diante de sociedades médicas de grandes cidades, tais como Viena, Praga, Berlim, Zurich, Nova York, Boston, Londres, tendo sido objeto de variadas investigações, das mais difíceis às mais extraordinárias. Por fim, renunciou a fazer análises em público, sob alegação de que, daí, poderiam advir malefícios aos consulentes, tais as revelações que era capaz de fazer. “Eu considero a escrita de um homem como o seu bem pessoal, não tendo ninguém o direito de desvendar os seus segredos”.

Schermann refere que os primeiros cientistas com que trabalhou foram os doutores Wilhelm Stekel, Hugo Weiss e Moritz Benedikt, todos de Viena, o último dos quais afirmou: “Eu descobri uma segunda forma de sensibilidade, que gostaria de chamar forma Schermann,  baseando-me em três experiências psicografológicas que com ele realizei. Ao sentar-se diante de mim, Schermann declarou-me que queria imitar a minha assinatura. Se assim fosse não há dúvida que a sua memória e a sua habilidade gráfica já mereceriam admiração. Mas, a minha reserva e as minhas dúvidas desapareceram no dia imediato, diante da seguinte experiência: eu tinha nas mãos uma carta de uma senhora e olhava-a sem que Schermann pudesse vê-la. Estava sentado diante de mim e pediu-me para ler uma palavra da carta. Li a palavra Zurueckehren. Perguntou-me se estava escrita com letras maiúsculas, ao que respondi afirmativamente. Em seguida, ele a escreveu, reproduzindo magistralmente a letra em questão.

 

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Depois disso, uma das minhas colaboradoras traçou sobre uma folha de papel a palavra Beamte. Schermann sentou-se diante dela e, sem ver o original, reproduziu a mesma palavra com prodigiosa semelhança.

 

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a) A reconstituição.    b) O original. 

De outra vez, Benedikt realizou a seguinte experiência “Depois de lhe haver vendado os olhos e feito virar a cabeça para um lado, coloquei a sua mão sobre uma carta e li o nome que estava escrito sobre ela e que era: Universidade. Shermann, sem o ter visto, escreveu essa mesma palavra com perfeita exatidão, acontecendo o mesmo em relação à assinatura, que era Ernst Heackel”.

Experiências desse gênero foram repetidas muitas vezes, com outros autores, sobretudo com o professor Oscar Fischer, que fez até várias conferências sobre a questão, publicando um livro, que já tivemos ocasião de mencionar. O próprio Schermann relata particularidades de suas viagens e conferências pelo estrangeiro, sempre mencionando fatos assombrosos, capazes de comprovar a sua extraordinária vidência. Quando chegou à América foi assediado por jornalistas, dizendo a um deles, que lhe submetera a escrita, que viera com intenção de lhe pregar uma peça. O repórter confessou honestamente que era verdade e, sorrindo, retirou-se. Schermann refere que em 11 de novembro de 1923 um grupo de médicos de Nova-York, dos quais cita os nomes, fez com ele uma série de experiências relativas ao diagnóstico de doenças por meio da escrita. Os jornais publicaram longos artigos sobre essa sessão, mas ele não menciona senão um, escrito pelo Dr. Crampton, no New York Times, que aí lhe atribuiu um sexto sentido, muito pouco desenvolvido na maioria dos homens e que talvez pudesse ser aperfeiçoado futuramente. “A natureza deu um salto prodigioso, escreveu Crampton, pois o grafólogo de Viena ultrapassa de mil anos seus contemporâneos.

Schermann, no seu livro, menciona diversos casos em que serviu de perito em processos criminais, tendo por vezes descoberto o culpado, unicamente por meio da escrita. Em outros casos reconhece a dissimulação e a falsificação de documentos escritos, aliás, até com facilidade, pois são sempre defeituosos, deixando o culpado inexoravelmente a descoberto. Num capítulo da obra, ocupa-se da escrita de crianças, cujas particularidades permitem interpretações de grande significação. Depois, mostra ser possível descobrir, na escrita, tendências para o suicídio, sofrimentos físicos ou morais, a existência de doenças nos diversos órgãos da economia, etc. Nesse sentido, informa que se ocupou longamente de diagnósticos médicos, em colaboração com o professor Leschke, da Universidade de Berlim, que eu próprio conheci como assistente de Frederico Kraus, um dos maiores vultos da medicina alemã do meu tempo de estudante. Do professor Erik Leschke, que anos depois encontrei aqui no Rio, em viagem de recreio, encontra-se uma carta no livro de Schermann, concebida nos seguintes termos: “Estou ainda vivamente impressionado pelos extraordinários diagnósticos que fizestes em Stuttgart, na casa do professor Baisch. Hoje quero dar-vos notícias de dois doentes, cujas escritas foram por vós analisadas. Num deles, fizestes o diagnóstico de intoxicação crônica do organismo, produzida por infecção latente. Pois bem, havia realmente essa infecção, até aí não diagnosticada, e que provinha de uma supuração crônica das amígdalas. No outro doente, a vossa afirmativa foi que se tratava de perturbações sexuais produzidas por recalcamentos de natureza religiosa e desequilíbrio das secreções internas. Pois bem, pelo meu exame, pude confirmar também esse diagnóstico. Nesse intervalo de tempo, recebi novas notícias do doente, que vos quero comunicar, pois o esclarecimento dos seus distúrbios libertou-o de graves preocupações, que acarretaram melhora progressiva e acentuada. Aliás, a concordância dos nossos diagnósticos não me surpreende, pois a escrita do homem é, certamente, o espelho mais fiel de toda a sua personalidade psicofísica, cuja leitura, porém, está reservada a poucos indivíduos, privilegiados pela graça de Deus”. E o professor Leschke assina afetuosamente a carta, datada de Berlim, aos 27 de junho de 1928.

Em outro capítulo do seu livro, Schermann mostra que a escrita do indivíduo e mesmo a sua simples assinatura fornecem dados característicos para se poder determinar-lhe a profissão, as tendências, as suas preocupações. É o que ele ilustra por uma série de exemplos, entre os quais aparecem assinaturas de Gustave Mahler, Johann Strauss, Franz Lehar, Caruso, Sarah Bernardt, do Conde Zeppelin, do major Parseval, de Blériot e de outros aviadores e, finalmente, de pessoas perseguidas por infelicidades, outras tendo aversão pelos estudos ou encontrando-se em má situação financeira na iminência de suicídio, etc.

A parte mais impressionante do livro é, sem dúvida alguma, o último capítulo, no qual Schermann trata da reconstrução da escrita, isto é, do fato de conseguir reproduzir a escrita e a assinatura de uma determinada pessoa, mesmo sem a conhecer, vendo-a pela primeira vez. Estabelece a questão da seguinte maneira: se é possível conhecer o homem pela sua fisionomia e também pela sua escrita, porque não será possível adivinhar a sua escrita partindo da observação do próprio homem? E conclui que, na realidade, já respondeu muitas vezes a essa pergunta, reproduzindo a escrita de indivíduos desconhecidos, quer baseando-se unicamente na sua aparência exterior, quer numa obra de arte por ele produzida. Pelas inúmeras experiências, chegou Oscar Fischer à conclusão de que, “para Schermann, a personalidade e a escrita representam duas correlações ligadas intimamente entre si, de maneira que, tomando-se conhecimento de uma delas, imediatamente encontra-se a outra, como numa equação. Quando se mostra a Schermann uma escrita, logo percebe a personalidade que lhe corresponde, assim como, vendo uma pessoa, logo infere a sua escrita, que é capaz, então de imitar”. Schermann acrescenta: “Não é somente a relação entre os traços fisionômicos e os da escrita que me fornece conclusões. Os gestos e todas as atitudes do ser humano despertam em mim sinais adequados quanto à sua escrita. O ritmo da escrita, a maneira de traçar curvas e laços, de fazer ligação entre as letras, são também muito importantes.” Depois dessa explanação, apresenta uma série de exemplos demonstrativos, alguns dos quais referentes a personalidades de renome. Entre outros, o do professor Charles Richet, como aparece nas seguintes ilustrações:

 

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a) Reconstituição da escrita de Richet

b) Escrita original de Richet 

 A frase, escolhida previamente, foi traçada primeiramente por Schermann e, depois por Richet, nas costas do papel, antes de ver a reprodução da sua escrita. A mesma experiência foi feita com Edgar Wallace tanto em relação à escrita quanto à assinatura, como aparece nas figuras à página 139.

 

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a) Reconstituição da escrita de Edgar Wallace

b) Escrita original do mesmo 

a)

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b)

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a) Reconstituição da assinatura de Wallace

b) Assinatura original do mesmo 

A reprodução, como é fácil verificar, revela semelhança extraordinária. Aliás, Edgard Wallace afirmou que ele mesmo não seria capaz de reconhecer qual das duas escritas havia sido traçada pela sua própria mão.

Os exemplos atrás são da edição francesa do livro de Schermann, mas não aparecem na edição alemã, anterior de alguns anos àquela, e na qual são encontradas reproduções que não figuram na edição francesa. Entre outras, as dos professores Fischer e Max Dessoir, o último dos quais foi Diretor do Instituto de Filosofia de Berlim, tornando-se uma das maiores autoridades no terreno da Metapsíquica, sobretudo devido às suas numerosas publicações, todas de caráter muito objetivo, principalmente visando descobrir erros e simulações, tão correntes nesse gênero de investigação. A experiência com Max Dessoir foi realizada da seguinte maneira: Schermann ditou a frase que aqui reproduzimos e que Dessoir escreveu sem que Schermann a pudesse ver. Depois, a escrita foi coberta e Schermann escreveu por baixo a mesma frase.

 

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a) A escrita original do professor Dessoir

b) A sua reconstituição por Schermann 

Não há dúvida que essas experiências de reconstruir escrita são impressionantes e possuem significação que não precisa ser exaltada. Se fosse possível, pela simples observação de determinado indivíduo, dar-se conta da sua letra e da sua assinatura, seria isso sinal da existência, entre ele e o observador, de sinais ou comunicações capazes de possibilitar tal orientação.

É fácil admitir transferência oculta de fluidos e forças, processos de vidência e lucidez, embora seja tudo muito vago, não estando demonstrado, nem sendo mesmo aceito pela Ciência. Se tais fatos fossem, portanto, reais, objetivos, demonstráveis, constituiriam provas capazes de abrir novos horizontes em torno da questão. De qualquer forma, porém, eram de maior significação e mereciam ser estudados em toda a sua plenitude. Não foi por outra razão que decidi investigá-los na medida das minhas fracas possibilidades. Para isso, procurei aproximar-me de Schermann, na qualidade de simples consulente. Não sei qual a razão, mas a verdade é que foi bastante difícil obter uma entrevista que, a princípio, me foi até recusada. Fui à sua residência acompanhado por um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Áustria, um velho amigo do Rio, diplomata daquele país. Eu estava de malas prontas para partir e não queria perder aquela oportunidade. Chegando à casa do grafólogo, meti 200 schillings num envelope, acompanhados do cartão que abaixo reproduzo. Nesse cartão dizia que, apesar da recusa, tinha grande interesse em ouvir a sua opinião sobre o meu caso, devendo partir de Viena no dia seguinte. O envelope lhe foi levado pela empregada que abriu a porta e, imediatamente, devolvido com a informação de ser impossível receber-me. Aí, entrou em função o diplomata que me acompanhava e que explicou tratar-se de um caso especial, recomendado pelo Ministério do Exterior. Nessas condições, fui recebido em seu gabinete de trabalho, ficando sentado frente a frente, sozinho com o grafólogo. Expliquei-lhe que o meu interesse maior era a reconstituição da minha escrita, que eu considerava a prova suprema do seu poder de lucidez, acrescentando que o tinha na conta de um vidente e não de um grafólogo. Perguntei-lhe se poderia fazer essa reconstituição e ele, depois de olhar-me atentamente, respondeu-me que sim. Tomou de uma folha de papel que estava sobre a mesa e escreveu muito naturalmente, sem titubear, o seguinte, que significa:

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o seu livro não é grafologia. 

Recolhi o papel e continuamos a conversar. Desejei obter, então, informações sobre o meu passado, o meu presente, o meu futuro. Mandou-me que escrevesse, sob o seu ditado, o seguinte:

 

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que quer dizer:

eu vivo no Rio de Janeiro seu livro não, é grafologia Viena, 3 de Março de 1929 e a minha assinatura 

Os dados que forneceu sobre a minha existência foram vagos, imprecisos, muito semelhantes àqueles recebidos de outros videntes, tão superficiais e pouco interessantes que não me dei ao trabalho de escrevê-los. Saí desapontado, diante do fracasso, que me pareceu completo. Levei para casa os papéis escritos durante a consulta e não foi senão ao examiná-los posteriormente que me dei conta da descoberta que encerravam. O que verifiquei, desde logo, foi que a escrita que Schermann reconstituíra não era a minha, mas sim a do diplomata meu amigo!

O cartão contendo o meu nome havia sido escrito por ele e a letra reconstituída assemelhava-se à sua, de maneira verdadeiramente espantosa. Devo dizer que o cartão foi escrito a lápis e que agora, para poder publicá-lo, precisei tirar-lhe uma cópia fotostática. Para facilitar o estudo comparativo, apresento aqui, além da fotocópia do cartão de ambos os lados, o fragmento de uma carta desse mesmo amigo, também escrita naquela época.

 

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O que sobressai primeiramente da verificação é que a minha escrita é essencialmente diferente da do meu amigo, que Schermann não chegou a ver, pois nem sequer entrou no seu gabinete de trabalho. Como personalidade, somos, aliás, visceralmente diferentes. O fato essencial é que Schermann, tendo-me à sua frente, bem ao alcance do seu poder de observação e intuição, num ambiente que lhe devia ser particularmente propício, nada percebeu, nada sentiu da minha individualidade, pois me atribuiu uma escrita completamente diferente da minha, que, no entanto, acredito ser bastante característica. Como, por que aconteceu coisa tão estranha, tão inesperada, tão fora de tudo que se podia esperar? Onde ficaram a lucidez de Schermann, a sua capacidade de vidência ao cometer erro tão grave, tão grosseiro, tão em desacordo com todas as pretensões e a confiança que nele depositavam os seus prosélitos? E, principalmente: por que reproduziu, com tamanho rigor, a escrita do diplomata que nunca chegou a ver e que nada tinha a ver com a questão? É aí que se encontra todo o mistério do problema e também a explicação natural para elucidá-lo, capaz de tornar compreensível uma série de dados obscuros, cheios de enigmas e maravilhas.

Desde o primeiro momento, torna-se evidente que Schermann deveria possuir uma memória visual maravilhosa, sobretudo no que concerne a caligrafias. Isso não tem, aliás, nada de extraordinário, pois situações do mesmo gênero são relativamente freqüentes: basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer, para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade. Isso acontece principalmente quando se trata de interesse intuitivo, subconsciente, de acordo com as tendências mais íntimas, as verdadeiras aspirações do indivíduo. Não é por outra razão que pessoas medíocres, inferiores, insignificantes, se tornam capazes de desenvolver, em determinados campos de atividade, ações superiores, por vezes excepcionais. O exemplo da mãe carinhosa, que dorme tranquilamente mesmo em ambiente de barulho infernal, acordando ao menor choro do filhinho querido, é bem característico para mostrar como se passam as coisas no fundo da nossa personalidade, podendo o interesse despertado e sempre alerta realizar coisas verdadeiramente prodigiosas. O mecanismo psicológico é bem compreensível e basta para explicar os poderes quase sobrenaturais de Schermann. O que ele possui é apenas uma excepcional memória para guardar letras e palavras escritas e, depois, grande habilidade para reproduzi-las graficamente.

Isso está de acordo com inúmeras outras observações, sobretudo quanto a conhecimentos subconscientes, cuja reprodução pode atingir grau de extrema precisão, mesmo quanto a particularidades insignificantes, destituídas de qualquer importância. É o mesmo que acontece com a chapa fotográfica, que conserva com absoluta fidelidade tudo que a pode impressionar. A memória subconsciente, que possui muito de semelhante, torna-se capaz de explicar inúmeros fenômenos de aparência sobrenatural, muitos dos quais fazendo parte da moderna Metapsíquica. Teremos de estudar particularmente essa questão, sendo necessário aprofundá-la em relação a diversos outros fatos estranhos ou misteriosos, que podem ser, assim, facilmente explicados. Mas, é necessário não confundir o natural com o sobrenatural, supor que coisas humanas e terrenas fazem parte de mistérios inacessíveis. O caso de Schermann torna-se, nesse sentido, muito simples e compreensível; ele possui memória perfeita para reter escritas, e espantosa habilidade para reproduzi-las. Tudo isso está, porém, dentro das possibilidades humanas, e possibilidades já bem conhecidas, a principiar pela capacidade de reter letras e cifras por um simples golpe de vista, rápido, durante segundos. A máquina fotográfica faz coisa idêntica e melhor ainda: em espaço de tempo muito mais curso, fração de centésimo ou mesmo milésimo de segundo. A explicação do mistério encontra-se aí, nada havendo nele de muito novo ou inesperado. Existem situações semelhantes, já esclarecidas pelo mecanismo em questão, e sobre as quais teremos de voltar em outros capítulos deste livro. Nessas condições, o caso Schermann torna-se humano, essencialmente humano, pois encontra uma explicação natural, psicológica. A nossa observação é suficiente para esclarecê-lo em toda as suas minúcias.

Vimos que Schermann conservou o cartão escrito pelo meu amigo durante um espaço de tempo excessivamente curto, talvez ainda na convicção de que não iria aproveitá-lo, dada a recusa e a sua devolução. Apesar disso, conseguiu guardar a caligrafia com exatidão verdadeiramente extraordinária, quase inacreditável, como demonstram os documentos aqui apresentados. Imaginemos o que seria capaz de fazer, caso o seu interesse tivesse sido despertado em torno da prova e o seu sucesso ou à sua reputação dela dependessem! Não se torna quase ridículo enchermo-nos de admiração por haver ele conseguido reconstituir a escrita de Charles Richet, de Max Dessoir e outras pessoas de renome, estando preparado para recebê-las? Em outros casos, ser-lhe-ia fácil obter a escrita dos interessados, lobrigando-a por manobras rápidas e imperceptíveis, tão usadas por adivinhos de toda espécie. Ninguém suporia que ele, por um simples golpe de vista, pudesse orientar-se para resolver tais situações. No entanto, era aí que se devia encontrar o seu segredo e a sua força! Com as qualidades que possuía, compreende-se que pudesse imitar a assinatura de um pintor, vendo apenas um quadro onde ela se encontrava; que pudesse, num movimento subtil e disfarçado, perceber o endereço do envelope de Crepieux-Jamin, ou que, finalmente, mesmo de olhos vendados, conseguisse orientar-se, como aconteceu nas experiências com o Dr. Moritz Benedikt.

Muito interessante, como prova complementar, é o caso apresentado na edição francesa do seu livro, às páginas 182 e 183, referente à poetisa Lise Deharme. Encontrava-se ele em sua casa em Paris, para jantar, quando, à mesa, ouviu alguém pronunciar o prenome da poetisa. Schermann pediu uma folha de papel e fez a reconstituição desse prenome, servido pelo seu poder de vidência e intuição. Depois, pediu que ela própria o escrevesse no mesmo papel, dobrado, para comparação. O resultado foi muito diferente, como aparece nas figuras aqui apresentadas.

a)

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a) Reconstituição por Schermann

 

b)

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b) Assinatura original 

O próprio Schermann declara que ficou admirado da diferença, mas que Madame Deharme explicou que a sua assinatura atual era diferente da antiga, sendo a antiga muito semelhante à reconstituição feita pelo grafólogo, como mostra à seguinte ilustração:

 

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assinatura antiga 

Naturalmente, todo o mundo ficou muito contente e o grafólogo cheio de glória. Depois do que acabo de expor, parece-me, porém, que a explicação é outra e muito mais simples. Certamente, Schermann conseguiu perceber a assinatura da anfitriã em algum papel ou álbum da sua residência e, assim ficou bem preparado para a impressionante prova da reprodução. É verdade que o material descoberto já era antigo, de tempos passados, mas ele, apesar da sua lucidez, não percebeu essa particularidade. Ajustar depois a situação deve ter sido fácil, porque, afinal, havia nela ainda uma parte da verdade. Aliás, quando os resultados eram falhos ou errados, havia sempre a ressalva de cansaço ou indisposição, muito usada por parte do vidente, e que, na verdade, constitui esplêndido recurso de defesa e explicação. Na minha experiência, porém, não pôde ser isso alegado, porque o grafólogo forneceu os resultados espontaneamente, por sua única e própria vontade. Foi, por assim dizer uma queda de cabeça, sem salvação.

O que tudo isso nos mostra é que estamos jogando, de um lado, com faculdades extraordinárias, mas ainda essencialmente humanas e, de outro, com recursos comuns, que simples mágicos e ilusionista estão habituados a explorar habilmente. Compreende-se que, em suas revelações, sempre devesse haver lugar para certa percentagem de falhas e erros, que o professor Fischer procurou estabelecer por meio da estatística. Naturalmente: em determinadas circunstâncias, era o preparo prévio difícil ou mesmo impossível, e, nessas condições, a experiência tinha de fracassar ou dar resultados incompletos. No meu caso não aconteceu nada disso, porque o vidente acreditou estar de posse do material necessário. Foi por parte do experimentador, quase mais uma questão de sorte do que mesmo de habilidade ou perspicácia. Aliás, o segredo desse gênero de mistérios é muito simples desde que se descubra o seu mecanismo de produção. É o mesmo que acontece com mágicas e mistificações, que nos desorientam e enchem de admiração, até o momento em que descobrimos os truques em que estão baseadas e que quase sempre são de ridícula simplicidade.

Lembro-me ainda da estupefação que vi estampada na fisionomia do professor Leschke quando, aqui no Rio, lhe mostrei os documentos que o leitor acaba de ter sob os olhos e esclarecem toda a situação. Leschke percebeu de um golpe que havia sido vítima de mistificações, e é fácil calcular o que isso representa para um homem de ciência e reputação, que endossou com a sua palavra erro de tão graves proporções. Lembro-me também que a senhora Leschke não ficou menos impressionada, embora, por uma frase característica, tivesse revelado as suas dúvidas, parecendo estar longe de ter compartilhado da mesma convicção do marido. As mulheres são, aliás, mais intuitivas, percebendo muitas vezes o que escapa aos homens, sobretudo no terreno de mistérios e mistificações.

Extraído de: Antonio da Silva Mello. “Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo”, 1960, Editora Civilização Brasileira, 3ª edição, capítulo 5.

395 respostas a “O caso Raphael Schermann”

  1. Marciano Diz:

    “É verdade que o material descoberto já era antigo, de tempos passados, mas ele, apesar da sua lucidez, não percebeu essa particularidade. Ajustar depois a situação deve ter sido fácil, porque, afinal, havia nela ainda uma parte da verdade. Aliás, quando os resultados eram falhos ou errados, havia sempre a ressalva de cansaço ou indisposição, muito usada por parte do vidente, e que, na verdade, constitui esplêndido recurso de defesa e explicação”.
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    Marcos Arduin Disse, no outro post, do Brasil Anedótico:
    março 7th, 2014 às 17:01
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    ” Por que teriam de ser exuberantemente corretas todas as vezes e a toda hora? Desde Kardec já se sabia que os médiuns nem sempre conseguiam o transe mediúnico e os espíritos que por eles falavam nem sempre eram bons e honestos”.
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    AO QUE EU COMENTEI: Toda religião tem uma válvula de escape. Faz parte da enganação. É garantia de que ninguém poderá questioná-la. Se você encontrar qualquer erro (e como tem) eles apelam para a válvula de escape. Como faz ARDUIN.
    O espiritismo está mais ou menos correto. Se alguém mostra uma falha, essa é a parte errada.
    Mais ou menos como no esquerdismo. Se você aponta uma atrocidade (e como tem), eles dizem que a culpa é dos Estados Unidos.
    .
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    COMENTÁRIO: Estou vendo a mesma tática arduínica aqui.
    A famosa válvula de escape.
    Os erros são atribuídos ao cansaço, à indisposição, à não consecução do transe mediúnico, aos espíritos maus e desonestos.
    Sempre tem uma saída de emergência.
    .
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    ” Lembro-me ainda da estupefação que vi estampada na fisionomia do professor Leschke quando, aqui no Rio, lhe mostrei os documentos que o leitor acaba de ter sob os olhos e esclarecem toda a situação. Leschke percebeu de um golpe que havia sido vítima de mistificações, e é fácil calcular o que isso representa para um homem de ciência e reputação, que endossou com a sua palavra erro de tão graves proporções”.
    .
    .
    COMENTÁRIO:
    Fico imaginando a estupefação que seria vista na fisionomia do professor ARDUIN diante de uma revelação semelhante…
    Se algum dia ARDUIN perceber que tem sido vítima de mistificações, sendo um homem de ciência e reputação, endossando essa fantasia, vai ser terrível. Mas necessário. Antes tarde do que nunca.
    Fico perplexo diante de homens de ciência que não conseguem ver tamanha mistificação. Coisa que até um infante vê. “Etiam pueris conspicuum”.
    Extrair essas fantasias da cabeça de ARDUIN seria como extrair um dente estragado, inflamado, que está prejudicando os demais e que põe em risco até o coração, podendo causar uma pericardite.
    Doloroso, mas necessário.

  2. Marciano Diz:

    Grafotécnica é uma coisa válida.
    Grafologia é para ingênuos.
    Eu já acreditei em HTP (house, tree person), Roschach e outras baboseiras de projeção da personalidade.
    Há muito tempo que não acredito mais em psicometria, testes de personalidade, etc.
    O pior é que isso serve de critério de seleção, no serviço público e privado.
    Psicólogos, da mesma forma que enólogos (e olhe que eu gosto de bons vinhos, sou enófilo) têm a ilusão de perceberem coisas além do alcance de pessoas comuns, mas é tudo fantasia.
    Um cara desses aprova o Ted Bundy num psicotécnico e outro dá nota cem para um chileno vagabundo, como um Santa Helena, desde que seja um teste cego e que ele acredite que só vai testar vinhos de guarda.

  3. Marciano Diz:

    Há muitos anos atrás, quando entrei para a polícia, nós, os candidatos aprovados nas provas escritas e de capacidade física, fomos submetidos a um dia inteiro de bateria de testes psicotécnicos, com entrevista com psicólogos (assim mesmo, no plural) e tudo, além de rigoroso exame de saúde.
    Fizemos meses de academia de polícia, com estágio e tudo mais.
    Quando fomos para as ruas, dois colegas de concurso, que haviam acabado de ser aprovados, não tinham sido contraindicados nos longos psicotécnicos, com todos os testes de personalidade que se possa conceber, discutiram sobre futebol (outra alienação), dentro de uma viatura.
    Num dado momento, depois de discussão acalorada entre ambos, tudo testemunhado por outros colegas mais antigos, um deles sacou a pistola e desferiu vários tiros no colega, matando-o na hora.
    Foi aí que comecei a duvidar dos psicotécnicos.
    Dentre outras coisas, tinha um testinho bobo, no qual personagens de quadrinhos se vêem em situação de provocação, um deles fala um desaforo para o outro e o candidato tem de preencher o balão vazio com uma resposta.
    Tinha um outro que fiz na maior inocência, o candidato ficava fazendo um zigue-zague num papel, depois tinha de continuar, só que olhando para um espelho.
    Eu, inocentemente, pensei que fosse para testar o controle motor. Anos depois, um psicólogo, meu amigo, disse-me que era para medir a agressividade diante de estresse.
    Se depois de aumentado o nível de dificuldade o candidato faz mais pressão no lápis, isso indica agressividade em situação de estresse.
    Se fosse verdade isso, esse animal a que me referi teria até furado o papel.
    .
    Existe muita fantasia no mundo, não é só com religião e com psychics.
    Esse negócio de vinhos que remetem a terra molhada, com toques de groselha, etc., é outra palhaçada sem tamanho.
    Existem vinhos bons e ruins, mas se eu quisesse vinho com gosto de groselha, colocava xarope de groselha no vinho (que coisa mais doida).
    .
    As pessoas adoram enganar e adoram ser enganadas.
    É por isso que existem tantos chifrudos e chifrudas por aí.
    Se não houver mentiras, traição, empulhação, infidelidade, não tem graça.
    Parece que até chimpanzés são assim.
    Não dá nem pra falar que é da natureza humana.

  4. Marciano Diz:

    Parece que estão todos aproveitando a sexta-feira.
    “Vejo” vocês amanhã.

  5. Phelippe Diz:

    Oi, Vitor, ótimo texto. Perfeito. Mais um mito detonado.
    Oi, Marciano, concordo com vc em td. Excelente exposição. Como sempre.

  6. Marciano Diz:

    Phelippe, obrigado por suas palavras.
    Você é um gentleman e fez com que eu me lembrasse de agradecer ao VITOR e ao MONTALVÃO, pelo excelente artigo.
    Valeu, VITOR e MONTALVÃO!
    Deixem as coisas rolarem um pouco, o MONTALVÃO deve ter um monte de comentários, depois vocês soltam mais um.

  7. MONTALVÃO Diz:

    .
    Marciano pós-carnaval = inspiração total! Beleza!

  8. Marciano Diz:

    Thanks loads, MONTALVA.
    I’m anxioulsy waiting for your remarkable comments.

  9. Sanchez Diz:

    Ótimo trabalho Vitor e também ao Montalvão por trazer este registro. Vale aquele ditado romano que melhor pecar pelo excesso do que pela falta, no caso é excesso de rigor metodológico.

  10. Larissa Diz:

    Se algum dia ARDUIN perceber que tem sido vítima de mistificações, sendo um homem de ciência e reputação, endossando essa fantasia, vai ser terrível.
    .
    Comentário – Intimamente, ele já sabe.

  11. MONTALVÃO Diz:

    Marciano Diz: Thanks loads, MONTALVA.
    I’m anxioulsy waiting for your remarkable comments.
    .
    Montalva answer: comments about what or whom? Schermann? I supose the text it’s enough, or no?

  12. Marciano Diz:

    You’re right, MONTALVA, but I must confess that I’m a little disappointed.
    To say the thruth, I’m missing your comments. They’re exceptional.

  13. MONTALVÃO Diz:

    do not abuse my english, the victim could be you, or me…
    that’s why voltando ao português…
    Suas belas palavras me inflam o ego, mas sou mero delas imerecedor …
    .
    Mudando um tanto de assunto: soube que o Alexander Moreira (e amigos) está com artigo a ser publicado, em revista, se não me engano, internacional, a respeito de Chico Xavier, mais especificamente sobre as psicografias de Jair Presente, que se fez ausente mas retornou na pena xaveriana. Se se der, será bom material para se aferir se as investigações desse pesquisador são do alto nível que Vitor defende.

  14. Vitor Diz:

    Montalvão,
    eu não disse que as pesquisas do Alexander são de alto nível. O que eu disse foi que aquele artigo dele, em específico, era “praticamente impecável”. Justamente a parte referente a Chico Xavier foi o que causou o “praticamente”, bem como a definição de mediunidade envolvendo seres “não materiais” (o que garantiria que espíritos seriam “não materiais”?).
    .
    Eu peço, mais uma vez, para não distorcer minhas palavras…

  15. MONTALVÃO Diz:

    .
    VITOR: Eu peço, mais uma vez, para não distorcer minhas palavras…
    .
    COMENTÁRIO: não estou “mais uma vez” distorcendo palavras suas. Essa foi a ideia que me passou durante a discussão, mas se declara que sua bela apreciação ao Alex se restringe àquele artigo, tudo bem, retiro a generalidade da apreciação. De qualquer modo, achei a ideia muito interessante: fiscalizar não só o artigo prometido, mas verificar várias produções do Moreira para conferir se a excelência que viu no escrito discutido (da qual discordei e discordo) se mostra noutros trabalhos. Se sim, ótimo para o Moreira e admiradores, se não… bem, se não, nada de novo no front… Por ora, posso afirmar que o estudo que Moreira e Cia fez com João de Deus foi muito muito fraquinho e parece que a conclusão (provavelmente puxada pelo Alexander) não foi unânime na equipe…

  16. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde a todos
    .
    No artigo apresentado logo no início lemos:
    “Através das páginas dessa obra verifica-se que Schermann é um vidente de alta categoria, que parece ultrapassar tudo o que tem existido no gênero. Ele se serve unicamente da escrita, fazendo revelações espantosas sobre o presente, o passado e o futuro das pessoas”.
    .
    COMENTÁRIO: A questão de vidente de alta categoria já me deixa de orelha em pé, principalmente quando se diz parecer ultrapassar tudo o que tem existido no gênero, não passa de uma falácia, pois para isso teríamos que fazer uma pesquisa minuciosa mundialmente falando.
    .
    Conhecí um clarividente na cidade de Palmelo – GO, não é uma faculdade muito comum, e ele usava esta faculdade para ajudar as pessoas com problemas de saúde física e mental, inclusive com internamento de pacientes cuja enfermidade exigisse ficar internada. Vale dizer que esta faculdade é muito importante quando usada para diagnosticar doenças, pois o clarividente ver o funcionamento interno do organismo da pessoa, facilitando saber onde se encontra o problema físico, o órgão que está afetado, e nestes casos – quando o médium não tem conhecimento médico -, um Espírito com conhecimento de medicina indicava o remédio e os procedimentos a serem realizados.
    .
    O conheci quando fui levar a irmã de um amigo meu que caiu num processo obsessivo onde o Espírito obsessor só exercia sua maior influência quando a mesma dormia, e como o caso já estava alcançando uma certa gravidade exigindo uma internação, eu o aconselhei a procurar interná-la. A irmã dele era uma sonâmbula – em desequilíbrio – que quando entrava no estado de sono o Espírito ficava dando ordem para ela matar o irmão, e ela ficava dialogando com este Espírito que a obsediava. Tive a oportunidade de vê-la entrar em estado de sono e neste estado ficava dizendo: – não vou matar meu irmão, ele é meu irmão, e você vá para o inferno seu desgraçado, se eu pudesse eu mataria você para deixar de me atormentar, significando que o Espírito obsessor não gostava do irmão dela e se aproveitando da faculdade da mesma, e em desequilíbrio, tentava hipnotizá-la para que cumprisse a ordem de matar o irmão.
    .
    Como nestes casos o obsediado fica com medo de dormir, ele só dorme quando vencido pelo sono, fica muito difícil tirá-lo deste estado. É um grande sofrimento para o obsediado e para os familiares. Estou comentando isso, para mostrar que qualquer faculdade nos é concedida para ser empregada de modo que traga benefícios de ordem moral e alívio para as dores dos nossos semelhante e não para futilidades.
    .
    Em relação as revelações do presente, do passado e do futuro de uma pessoa, temos que levar em consideração que cada existência de um ser humano, é planejada com antecedência, no mundo espiritual, antes da reencarnação, em cujo planejamento é levado em consideração os feitos do reencarnante em existências passadas, e as condições morais do mesmo, exceto no caso das reencarnações compulsórias, quando o reencarnante não tem condições de fazer suas próprias escolhas. Neste planejamento, estão incluído por exemplo, a duração da existência, questões relacionadas à saúde, o meio social a que o mesmo irá pertencer, quem serão os pais, etc, tudo isso de modo que venha contribuir para o seu progresso – principalmente moral – e indistintamente, todos vem com o compromisso de só fazer o bem e voltar ao equilíbrio com as leis divinas reparando os erros do passado.
    .
    Aqui reencarnado, o indivíduo passa a gozar do livre-arbítrio, ou seja, com a liberdade fazer ou deixar de fazer, e é no uso dessa liberdade que pode vir a desviar-se dos rumos traçados antes da reencarnação, sendo que os Espíritos imperfeitos correm maior risco de quedas do que os mais avançados, pelo o fato de estar mais sintonizados com os arrastamentos que as sociedades da terra oferece, ou seja a influência do meio. Portanto, o conhecimento do nosso passado espiritual bem como dos acontecimentos futuros só são
    nos são revelados em casos excepcionais e de forma natural, e isso somente quando esse conhecimento venha facilitar a realização de uma alguma coisa muito importante e isso quando a pessoa através do trabalho no bem fez jus a essa revelação.
    .
    Por outro lado, temos que saber que alguns acontecimentos que foge ao nosso controle tem suas causas nas vidas passadas, os acontecimentos do futuro terão como causa as nossas ações do presente de acordo com a lei de Ação e Reação, portanto, o nosso futuro pode mudar a qualquer momento de acordo com as nossas ações do presente.
    .
    Esse conhecimento é uma prevenção para que não venhamos cair nas mãos de exploradores e enganadores da boa fé alheia.
    .
    Volto depois

  17. Toffo Diz:

    Eu trabalhei com grafoscopia por mais de 25 anos, como caixa do BB. Posso garantir a vocês que eu não pagaria nenhuma das assinaturas do austríaco, se fossem apostas em cheques. São claramente imitativas, falta-lhes espontaneidade e há problemas de gênese. O mesmo com as supostas assinaturas “autênticas” de CX.

  18. Marciano Diz:

    Mais uma de suas facetas que desconhecíamos, TOFFO.
    Ainda bem que ninguém ousou dizer que as assinaturas eram autênticas, que Silva Mello foi difamador.
    Já no caso de cx…
    .
    MONTALVÃO, a partir do próximo comentário só me dirigirei a você em marciano.
    Brincadeiras à parte, pouco a pouco você está voltando.
    Estimo que essas humildes palavras vão encontrá-lo gozando de perfeita saúde, no que diz respeito à LER.

  19. MONTALVÃO Diz:

    TOFFO: Eu trabalhei com grafoscopia por mais de 25 anos, como caixa do BB. Posso garantir a vocês que eu não pagaria nenhuma das assinaturas do austríaco, se fossem apostas em cheques. São claramente imitativas, falta-lhes espontaneidade e há problemas de gênese. O mesmo com as supostas assinaturas “autênticas” de CX.
    .
    COMENTÁRIO: Toffo, você poderia ter criticado o trabalho de Perandrea com Ilda Mascaro. Também labutei no BB como Caixa, mas por apenas três anos. Mesmo assim, “ousei” enfrentar o mestre e apontar falhas no estudo que realizou confrontando o autógrafo de Ilda viva com o dela morta, e validando o segundo como (meio) autêntico (não sei se sabe, Perandrea foi instrutor de grafoscopia no Banco). Você com a visão de lince, que se lapida na prática, certamente faria avaliação mais criteriosa que a por mim realizada.

  20. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: MONTALVÃO, a partir do próximo comentário só me dirigirei a você em marciano.
    Brincadeiras à parte, pouco a pouco você está voltando.
    Estimo que essas humildes palavras vão encontrá-lo gozando de perfeita saúde, no que diz respeito à LER.
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    COMENTÁRIO: meu jovem, meu problema é qual fígado de velho beberrão: pára de beber o órgão descansa, bebe ele chia…
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    Mas fique tranquilo, estou bem, bem deste que tirando a miopia, presbiopia, astigmatismo, catarata, joelho funicado, lordose, morródia, esquecimento cerebral, e outras coisas que não recordo… Fora isso, tô melhor que aos 18…

  21. MONTALVÃO Diz:

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    ARNALDO: No artigo apresentado logo no início lemos:
    “ATRAVÉS DAS PÁGINAS DESSA OBRA verifica-se que Schermann é um vidente de alta categoria, que parece ultrapassar tudo o que tem existido no gênero. Ele se serve unicamente da escrita, fazendo revelações espantosas sobre o presente, o passado e o futuro das pessoas”.
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    A questão de vidente de alta categoria já me deixa de orelha em pé, principalmente quando se diz parecer ultrapassar tudo o que tem existido no gênero, não passa de uma falácia, pois para isso teríamos que fazer uma pesquisa minuciosa mundialmente falando.
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    COMENTÁRIO: “essa obra” refere-se ao livro citado (A Escrita não Mente), escrito por Schermann em autoexaltação (não confundir com o Exaltassamba). Schermann é o típico caso do “cria fama, deita na cama”. Em termos de pesquisa, se leu o texto todo verá que, o vidente foi investigado por diversos sábios de renome, inclusive Charles Richet, que considerou Schermann “prova viva de clarividência (criptestesia)”. A meu ver o erro desses homens foi acreditar que seus métodos de controle eram suficientes para detectar fraudes, mesmo que perpetradas por finórios altamente habilidosos, como foi o caso de Rafael Schermann.

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    ARNALDO: Conhecí um clarividente na cidade de Palmelo – GO, não é uma faculdade muito comum, e ele usava esta faculdade para ajudar as pessoas com problemas de saúde física e mental, inclusive com internamento de pacientes cuja enfermidade exigisse ficar internada. Vale dizer que esta faculdade é muito importante quando usada para diagnosticar doenças, pois o clarividente ver o funcionamento interno do organismo da pessoa, facilitando saber onde se encontra o problema físico, o órgão que está afetado, e nestes casos – quando o médium não tem conhecimento médico -, um Espírito com conhecimento de medicina indicava o remédio e os procedimentos a serem realizados.
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    COMENTÁRIO: estás a cometer o pecado que condenou linhas atrás: gente que vê a gente por dentro não teve realidade ratificada por investigações adequadas. Há pessoas dotadas de sensibilidade, e técnica advinda de treinamento, que parecem realmente enxergar as entranhas alheias. Papalvice pura. É procedimento assemelhado ao de radiestesistas, que julgam descobrir coisas num mapa segurando um pêndulo, ou carregando varinhas mágicas em terrenos para achar água e outras preciosidades.

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    ARNALDO: O conheci quando fui levar a irmã de um amigo meu que caiu num processo obsessivo onde o Espírito obsessor só exercia sua maior influência quando a mesma dormia, e como o caso já estava alcançando uma certa gravidade exigindo uma internação, eu o aconselhei a procurar interná-la. A irmã dele era uma sonâmbula – em desequilíbrio – que quando entrava no estado de sono o Espírito ficava dando ordem para ela matar o irmão, e ela ficava dialogando com este Espírito que a obsediava. Tive a oportunidade de vê-la entrar em estado de sono e neste estado ficava dizendo: – não vou matar meu irmão, ele é meu irmão, e você vá para o inferno seu desgraçado, se eu pudesse eu mataria você para deixar de me atormentar, significando que o Espírito obsessor não gostava do irmão dela e se aproveitando da faculdade da mesma, e em desequilíbrio, tentava hipnotizá-la para que cumprisse a ordem de matar o irmão.
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    COMENTÁRIO: isso parece situação que recomenda urgente consulta a psiquiatra ou neurologista (ou ambos).
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    ARNALDO: Como nestes casos o obsediado fica com medo de dormir, ele só dorme quando vencido pelo sono, fica muito difícil tirá-lo deste estado. É um grande sofrimento para o obsediado e para os familiares. Estou comentando isso, para mostrar que qualquer faculdade nos é concedida para ser empregada de modo que traga benefícios de ordem moral e alívio para as dores dos nossos semelhante e não para futilidades.
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    COMENTÁRIO: o que médiuns-curadores, pastores, bispos, pais e mães de santo fazem nesses casos é conceder muleta psicológica aos desajustados. Essas muletas, dependendo da gravidade do caso, podem ser suficientes para amainar um transtorno brando; se o caso for grave pode é piorar o estado do desinfeliz.
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    ARNALDO: Em relação as revelações do presente, do passado e do futuro de uma pessoa, temos que levar em consideração que cada existência de um ser humano, é planejada com antecedência, no mundo espiritual, antes da reencarnação, em cujo planejamento é levado em consideração os feitos do reencarnante em existências passadas, e as condições morais do mesmo, exceto no caso das reencarnações compulsórias, quando o reencarnante não tem condições de fazer suas próprias escolhas. Neste planejamento, estão incluído por exemplo, a duração da existência, questões relacionadas à saúde, o meio social a que o mesmo irá pertencer, quem serão os pais, etc, tudo isso de modo que venha contribuir para o seu progresso – principalmente moral – e indistintamente, todos vem com o compromisso de só fazer o bem e voltar ao equilíbrio com as leis divinas reparando os erros do passado.
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    COMENTÁRIO: calma aí: primeiro saber se reencarnação é realidade, depois conjeturar como o processo funcionaria. Sua descrição é de cunho espiritista, não significa que noutros sítios cultivadores da crença em múltiplas vidas essa configuração seria aceita.
    Por ora, seu lindo discurso expressa tão somente seu almejo de que seja verdade o que diz. Nada mais…

  22. Gorducho Diz:

    Não entendi a utilidade do clarividente na história (?)
    Se um demônio apossava-se da senhora quando ela adormecia, para que serve o clarividente fazer uma peritomografia nela?
    As sessões de desobsessão de vocês não funcionaram?

  23. Sanchez Diz:

    Queria saber como Schermann conseguia reproduzir a escrita de uma pessoa sem ao menos ter visto a letra desta e também se algum registro além do Antonio da Silva que contestava a paranormalidade ou algo deste tipo em Shermann?

  24. Gorducho Diz:

    Será que ele conseguia reproduzir a escrita duma pessoa sem nunca ter visto nada escrito por esta?
    Como sempre nesse ramos de espiritismo ou sobrenatural, nunca é testável. Ou o cara já morreu; ou tem a desculpa que o médium não consegue reproduzir o ditado do espírito (modelo mediúnico oficial da Casa); ou os fluídos dos céticos assustam o “espírito”.

  25. Marciano Diz:

    Sanchez, parece ficar bem claro que Schermann sempre via a assinatura antes, em outra oportunidade, como se vê nitidamente do texto.
    Se você não leu o texto, leia só esta parte:
    .
    “Desde o primeiro momento, torna-se evidente que Schermann deveria possuir uma memória visual maravilhosa, sobretudo no que concerne a caligrafias. Isso não tem, aliás, nada de extraordinário, pois situações do mesmo gênero são relativamente freqüentes: basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer, para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade. Isso acontece principalmente quando se trata de interesse intuitivo, subconsciente, de acordo com as tendências mais íntimas, as verdadeiras aspirações do indivíduo. Não é por outra razão que pessoas medíocres, inferiores, insignificantes, se tornam capazes de desenvolver, em determinados campos de atividade, ações superiores, por vezes excepcionais. O exemplo da mãe carinhosa, que dorme tranquilamente mesmo em ambiente de barulho infernal, acordando ao menor choro do filhinho querido, é bem característico para mostrar como se passam as coisas no fundo da nossa personalidade, podendo o interesse despertado e sempre alerta realizar coisas verdadeiramente prodigiosas. O mecanismo psicológico é bem compreensível e basta para explicar os poderes quase sobrenaturais de Schermann. O que ele possui é apenas uma excepcional memória para guardar letras e palavras escritas e, depois, grande habilidade para reproduzi-las graficamente”.
    .
    Veja, na parte final, como ele reproduziu uma antiga assinatura, sem saber a autora já a tinha modificado.
    Não tem mistério. Só se a gente quiser ficar encantado.

  26. Marciano Diz:

    TOFFO e MONTALVÃO:
    Vocês trabalharam em banco, fizeram curso de grafoscopia, etc.
    Eu trabalhei no Departamento de Planejamento de Vidas Futuras, vinculado ao Ministério do Livre-Arbítrio do NOSSO LAR, antes de nascer.
    Tenho vasta experiência no assunto, visto que exerci a função por 927 anos, tendo acompanhado o controle de planejamento de muitas vidas, contando com a ajuda de videntes encarnados e desencarnados, os quais vigiavam o tempo todo o encarnado, para ver se estava se afastando do planejamento espiritual e se havia interferência de obsessores, ocasião em que os videntes comunicavam-se telepaticamente comigo e eu relatava o fato ao meu chefe imediato, o qual tomava todas as providências para que o espírito obsediado não se afastasse do planejamento livremente arbitrado por ele enquanto desencarnado.
    Acumulei muitos bônus horas por meus modestos serviços, os quais empreguei na aquisição de uma bela moradia nos arrebaldes do NOSSO LAR.
    Eu nunca relatei esse fato por causa do véu do esquecimento, não me lembrava de nada.
    É que eu morri ontem à noite e hoje minhas memórias de outras vidas e de vidas espirituais entre outras vidas, começaram a voltar.
    Estou enviando esta mensagem através da ajuda de um medium encarnado, o qual digitou o texto para mim.
    Fiz uma revisão, antes de ele a enviar, assegurando-lhes que, exceto pela minha caligrafia, que ficou estranha, cada palavra está fielmente retratada nestes humildes comentários.
    Vocês, como conhecedores da DE, sabem que não há nada de louco no que aqui escrevo.
    De outra feita, vou tentar enviar o texto com a MINHA caligrafia, proporcionando-lhes oportunidade de dissecarem minha peripersonalidade espiritual, a qual, de forma livre e consciente, sempre retrato nos meus escritos, através do desenho das letras.
    Esta comunicação é uma cortesia do Mestre Jesus, o qual, em sua infinita bondade, permitiu que eu me dirigisse a vocês, apesar de eu me encontrar no momento em um curso de reciclagem no umbral, para onde sempre venho logo após morrer.
    Passo um tempo variado aqui e volto para o NOSSO LAR, onde reaprendo tudo o que havia esquecido em mortes passadas, inclusive tenho aulas de volitação, direção de aeróbus, telepatia, etc.
    O chato é ter de reaprender tudo de novo.
    O vovozinho está mexendo uns pauzinhos, pra ver ser arranja um pistolão para abreviar minha passagem pelo umbral, espero ser resgatado na próxima expedição, que será amanhã à noite (no umbral é sempre noite).
    Despeço-me desejando do fundo de meu pericoração que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco (vocês dois).
    Vou recolher-me para minhas preces diárias (fica difícil contar os dias aqui no umbral, com essa escuridão permanente).
    Ah, lembrei-me de como plasmar um relógio baseado no dia terráqueo, não me lembro como fazer para converter o tempo aqui no umbral, mas acabo lembrando.
    Que a paz de nosso grandioso e humilde mestre esteja convosco.

  27. Marciano Diz:

    O chato de morrer é que a gente fica por um tempo sem saber de notícias da Terra.
    Eu tinha perguntado ao ARDUIN, no post do “Brasil Anedótico”, como se faz para coadunar o dogma do livre-arbítrio com o da não retrogradação espiritual.
    Fiquei em dúvida sobre a liberdade que têm os espíritos de retrogadarem, se assim desejarem, com seu quase livre arbítrio.
    Não quero perguntar isso no NOSSO LAR, senão eles me mandam pra cá de volta.
    Se virem a resposta de ARDUIN, tentem repassá-la para o médium que me auxilia nestas comunicações.
    Não se preocupem em identifica-lo. ele entrará em comunicação telepática com vocês, durante seu sono.
    É um tal de Freddy qualquer coisa, um sobrenome alemão, é tudo o que me lembro.

  28. Larissa Diz:

    Médium com visão Raio X? Isso é MUITA espiritice. Isso não está codificado em nenhum livro kardequiano…talvez pq o raio X só foi descoberto depois da invensão do espiritismo 😀

  29. MONTALVÃO Diz:

    Marciano,
    Já que você morreu, digo, desencarnou, sabe quando e onde reencarnará? Tô precisando de uns equipamentos de informática, mas não confio nos materiais feitos na Terra, todos de curta durabilidade. Talvez em Nosso Lar exista lojas de eletrônicos que vendam produtos garantidos.
    .
    Meu computador é um Itautec que roda o COBOL e possui inacreditáveis 2MB de HD e memória Ram de 168KB, mais um gravador cassete auxiliar. Quero pôr uma placa de som, slot ISA, e placa de vídeo de 128 KB.
    .
    Consegue isso pra mim? Quando chegar aqui pago à vista e ainda lhe levo umas fraldas descartáveis de brinde…
    .
    saudações multividas

  30. Larissa Diz:

    Marciano, eu quero uma perifoto autografada de Emmânuel.

  31. Marciano Diz:

    MONTALVÃO e LARISSA,
    Lamento decepcioná-los, mas não vou poder atendê-los, pelas seguintes razões:
    .
    a- Ainda estou fazendo estágio no umbral, vou demorar um pouco até conseguir nova vaga no Departamento de Planejamento de Vidas Futuras, mesmo que o vovozinho consiga alguma coisa com o tráfico de influência;
    .
    b- os produtos de informática de NOSSO LAR são muito mais atrasados do que os de MONTALVÃO, nos 927 anos que passei trabalhando lá não houve nenhuma melhora no equipamento, acredito que a situação permaneça assim atualmente;
    ainda que eu pudesse conseguir os equipamentos de informática, o pagamento só é aceito em bônus-hora, os quais são pessoais e intransferíveis, tendo eu gastado todos os que amealhei nos 927 anos de trabalho na aquisição da casinha mencionada acima;
    .
    c- EmÂnuel já reencarnou, não sendo mais possível a perifoto.
    Estou à disposição em qualquer outra coisa em que lhes possa ser útil.
    Com as bênçãos de nosso amado mestre, despeço-me humildemente de meus fraternos e queridos comentaristas, desejando que o infinito amor de nosso senhor esteja convosco.

  32. Gorducho Diz:

    Peguei um Gobelin! Bem que eu desde o início desconfiei que era mistificação: NL tem só 449 anos!

  33. Gorducho Diz:

    Eu tive uma namorada que era instrutora de COBOL… 😀

  34. Sanchez Diz:

    Marciano
    .
    Eu li o texto. O que me deixa intrigado é o fato de que os testes feitos em Schermann na Europa ele sempre de alguma forma conseguia ver a escrita da pessoa alvo (ainda não explicado em detalhes) e tem outra se para quem tem a tendência a desacreditar qualquer teste informal, sem repetição, sem rigor metodológico científico, mas cumpre o objetivo é mais do que suficiente para corroborar nossas crenças agora quando vai contra nossas crenças particulares então exigimos rigor metodológico científico, tem que cobrir todos os mistérios, repetição abundante, aferido por pares e ímpares e etc. Não estou com isso desacreditando Antonio Silva que fez um bom trabalho mais quero ressaltar que o nosso nível de exigência é inversamente proporcional às nossas crenças.
    .
    Obrigado por ter respondido.

  35. Marciano Diz:

    É um prazer dialogar com você, SANCHEZ, não há o que agradecer.
    .
    G GRASSOUILLET,
    AL diz que a fundação foi em meados do século XVI, mas ele conta a data a partir da municipalização da cidade.
    A vila que originou NOSSO LAR é muito mais antiga, foi fundada por espíritos errantes mais ou menos na época em que nosso amado mestre visitou estas paragens, HÁ DOIS MIL ANOS.
    Está tudo descrito no livro de nosso querido irmão espiritual EmÂnuel.
    Ainda não foi lançada a edição refundida aqui na Terra, mas já circula a terceira edição no NOSSO LAR.
    Quando eu voltar para lá (por enquanto estou no umbral) mando um exemplar pra você, através da psicografia de nosso distinto e mui amado irmão MONTALVÃO, com a graça de nosso senhor Jesus Cristo, G.A.D.U.

  36. Phelippe Diz:

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!

  37. MONTALVÃO Diz:

    SANCHEZ: O que me deixa intrigado é o fato de que os testes feitos em Schermann na Europa ele sempre de alguma forma conseguia ver a escrita da pessoa alvo (ainda não explicado em detalhes)
    .
    COMENTÁRIO: para poder explicar em detalhes necessário se faria trazer Schermann da tumbalelê e pô-lo sob testagem controlada. O fato é que há mais malandragens entre o céu e a Terra que imagina nossa fútil sabedoria. Parte do mistério é explicável: o vidente conseguia “traduzir” pequenos movimentos de seus investigadores que lhe indicavam qual era o desenvolvimento do traço. Parece impossível admitir isso? Talvez seja para a maioria das pessoas, mas estamos falando de Schermann que tinha essa habilidade em alto grau de desenvolvimento.
    /
    /

    SANCHES: e tem outra se para quem tem a tendência a desacreditar qualquer teste informal, sem repetição, sem rigor metodológico científico, mas cumpre o objetivo é mais do que suficiente para corroborar nossas crenças agora quando vai contra nossas crenças particulares então exigimos rigor metodológico científico, tem que cobrir todos os mistérios, repetição abundante, aferido por pares e ímpares e etc.
    .
    COMENTÁRIO: é verdade, tendemos a ser rigorosos contra o que desacreditamos e bonachões ante o que corrobore nossas crenças, no entanto, a investigação técnica deve pugnar por superar essa inclinação. Se não o fizer o resultado será trabalho de baixa qualidade e passível de questionamentos. Bom exemplo disso temos nas “descobertas” da metapsíquica : nenhuma das confirmações (anote: nenhuma) dos poderes metapsíquicos foram validadas na passagem para a parapsicologia, algumas simplesmente foram abandonadas (materializações, levitações, bilocações, telecinese forte…), outras aguardam que experimentações atuais digam algo mais taxativo (telepatia, clarividência, telecinese fraca).
    /
    /
    SANCHES: Não estou com isso desacreditando Antonio Silva que fez um bom trabalho mais quero ressaltar que o nosso nível de exigência é inversamente proporcional às nossas crenças.
    .
    COMENTÁRIO: correto, mas não devemos nos deixar levar, senão iremos juntos (para onde?)…

  38. MONTALVÃO Diz:

    Marciano, você revela pendores lítero-artístico que até fosse por si mesmo desconhecidos: aguardo ansiosamente que publique suas peripécias nas plagas umbralinas e nossolarianas. Desconfio até que estivesse presente na grande invasão que os do umbral lançaram contra a cidade-alada, ocasião em que canhões magnéticos tiveram que ser utilizados. Só não sei de qual lado estava…

  39. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    parece até que tu não me conheces…
    Claro que eu estava do lado das trevas umbralinas.
    Daquela vez não deu certo, mas estamos planejando uma nova invasão (não acredito que o vovozinho vá me resgatar tão cedo).
    Da próxima vez não haverá canhão capaz de nos deter.
    They don’t know the power of the dark side.

  40. Marciano Diz:

    A última frase não é minha, foi um tal de Darth Vader.
    By the way, lembrei-me do sobrenome do médium que está me ajudando. Ele não queria se revelar. É Krueger.

  41. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    não conte a ninguém, vou revelar a você parte do plano que estamos confabulando.
    .
    Em estranha cidade do plano espiritual inferior, congregam-se espíritos
    obsessores com as mais perversas intenções.
    Reunidos em sombria praça, traçam diretrizes de perseguição e destruição
    do respeitável LAR DELES. Entidades recém-desencarnadas. como eu próprio, perambulam, lunáticas, pela estranha região, semi-escravizadas por mentes maléficas que nos transformam em verdadeiro material humano de desequilíbrio. Estes infelizes permaneciam junto aos obsessores por guardarem compromissos espirituais intensos diante daqueles que se dedicam à prática do mal.
    A psicosfera da cidade bizarra é densa, triste, angustiante e depressiva; resultado dos pensamentos de seus habitantes.
    DARTH VADER, na condição de chefe, conclama do centro do largo os
    obsessores, que circulam em torno do jardim de pedras, com as seguintes
    argumentações:
    Avante, amigos, o trabalho nos espera!
    Não podemos mais perder tempo, é necessário agirmos agora ou, então, o
    trabalho de anos será perdido.
    — Qual é a missão? Perguntou FREDDY KRUEGER, um dos comparsas imediatos de DARTH VADER.
    — A missão, respondeu o sinistro orador, é de infiltração espiritual! Estamos,
    de longa data, planejando invasão, domínio e destruição do LAR DELES.
    Quando o adversário chefe pronunciou estas palavras, extensa turba de
    espíritos fanáticos correu para junto do perseguidor mestre, ouvindo-o atentamente,enquanto a novidade corria, relampejante, entre os habitantes do estranho “município”.
    .
    Qualquer semelhança com alguma psicografia passada, presente ou futura não é mera coincidência.
    Nada mais posso revelar, por ora.

  42. Toffo Diz:

    Montalva, não sabia que Perandréa era da grei. Mas se não é espírita (o que não sei), provavelmente tende a apoiar os espíritas. Seria necessário que outro perito isento fizesse a mesma análise, para haver a contradita. Pelo que eu li do estudo sobre a Ilda Mascaro, eu tampouco pagaria qualquer cheque que essa pessoa subscrevesse. O caso CX tem muita semelhança com esse de Schermann.
    .
    Outra coisa. Há peritos e peritos. Nós que militamos na área jurídica, como Marciano e eu, sabemos que laudos periciais podem (e devem) ser contestados, a depender do interesse da parte. Ou você acredita que não haveria interesse de parte (dos espíritas) no caso? A conferir.

  43. Marciano Diz:

    TOFFO,
    Como nós sabemos, o perito é designado pelo juiz, sendo de confiança deste.
    Os juízes costumam ter um rol de peritos que usam para tal finalidade.
    Existe, inclusive, grande assédio de peritos, que gostam de fazer parte desse rol
    No crime, os peritos, no RJ, costumam ser os oficiais, do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli).
    As partes, no cível, podem indicar assistentes técnicos (para os leigos, esclareço que são peritos indicados livremente pelas partes).
    No crime, podem apresentar laudos de peritos por elas indicados, tratando-se de pareceres, técnica bastante comum.
    As regras de impedimento e de suspeição aplicam-se aos peritos, os quais podem ser impugnados pelas partes, fundamentadamente.
    Sendo necessário, em decisão fundamentada, o juiz pode decidir de forma diferente da conclusão do perito, ou designar nova perícia, com outro perito.
    Existe, inclusive, o crime de falsa perícia.
    Resta saber quem indicou Perandréa.
    No caso, que eu saiba, não houve perito revisor ( que é regra em se tratando de perícia grafoscópica).
    Se Perandréa era espírita ou simpatizava com a crença, era absolutamente suspeito (tecnicamente falando).

  44. MONTALVÃO Diz:

    Prezados,

    Perandréa é espírita de marré de si. Segundo o próprio conta, a investida na verificação de autógrafos de mortos partiu de questão que um de seus alunos levantara a esse respeito. Fala-se que, após mexer com mediunidade, o autor descobriu-a em si mesmo e passou a fazer contatos com mortos vários.Vejam trechos do livro e de outra fonte:
    .
    “Este trabalho teve início devido a um questionamento sobre exames grafotécnicos de autoria gráfica, aplicados em mensagens psicografadas, surgido durante um curso de grafoscopia destinado a Coordenadores do Banco do Brasil, realizado em Brasília (GO), em julho de 1977.
    Iniciadas as pesquisas, verificou-se tratar-se de trabalho inédito, com ausência de bibliografia e publicações de trabalhos de autoria gráfica nessa área”. (Introdução)

    .

    “Carlos Augusto Pandréa teve o primeiro contato de comunicação escrita com o espírito de Luiz Gonzaga Perandréa, o mais moço de seus irmãos, desencarnado em 17 de dezembro de 1975, aos 35 anos de idade, e que em vida foi grafotécnico. A partir daí, outras comunicações se sucederam. Com os espíritos de sua mãe, Josephina Perandréa; sua cunhada. Albertina Varasquim; seu pai, Augustinho Martiminiano Perandréa.”
    http://www.feesp.com.br/divulgacao/pag_semeador_materia3.htm
    .
    [COMENTÁRIO: o irmão faleceu em 1975, mas o texto não é claro sobre quando começaram os contatos.].
    .
    COMENTÁRIO2: No prefácio de “Psicografia à luz da Grafoscopia” o deslumbradecido Hernani Guimarães dizia:
    .
    “Agora, durante o Século XX, presenciamos manifestações psicográficas de inúmeros médiuns excelentes, entre os quais se destaca o grande sensitivo Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier), reconhecidamente o maior médium psicógrafo deste Século. O fabuloso material psicografado por Chico Xavier contém abundantes evidências a favor da tese espiritualista. Porém, há sempre aqueles que, apoiados nas desgastadas hipóteses reducionistas da ESP, da telepatia e de outras mais complicadas, insistem em negar a autoria das mensagens, como sendo das pessoas já falecidas que as subscreveram.
    .
    O esplêndido trabalho do professor Carlos Augusto Perandréa representa importante comprovação da origem das comunicações fornecidas pelos espíritos, através da mediunidade de Chico Xavier. Trata-se de uma verificação pericial da autenticidade gráfica da escrita e assinatura da entidade comunicadora. E uma pesquisa rigorosamente científica, levada a efeito por um legítimo expert, cujos serviços são solicitados para fins bancários, policiais, jurídicos e outros.
    .
    Que “explicação paralela” e “reducionista” irão encontrar os negadores da sobrevivência, diante de um laudo pericial desse valor? Apelarão para a tese do conluio entre o “perito” e o “réu”? Alegarão a “incompetência” do perito? Como poderão obter a comprovação de insinuações dessa gravidade?
    .
    O trabalho A Psicografia à Luz da Grafoscopia constitui, sem dúvida, um avanço e tem relevante importância na consolidação da tese da sobrevivência. Apesar de sua aparente simplicidade, a comprovação grafoscópica atinge o mesmo nível de significância das mais recentes técnicas de transcomunicação instrumental surgidas na Europa e Estados Unidos, nestas últimas décadas do Século XX.
    Indubitavelmente, o professor Carlos Augusto Perandréa terá o seu nome perpetuado na história da investigação da natureza do homem, alinhando-se entre aqueles que se dedicaram à árdua tarefa de demonstrar a sobrevivência da personalidade após a morte física.”
    .

  45. MONTALVÃO Diz:

    Toffo,
    .
    Não sei se tomou conhecimento, mas meu trabalho crítico ao Perandréa foi publicado no Obras, se tiver um tempo dê uma examinada e diga o que poderia ser acrescentado ou modificado. O Perandréa foi informado que seu estudo fora objetado, mas, segundo testemunho do relatante, declarou que esperaria publicação do material em revista de renome para se pronunciar…
    .
    TOFFO: Pelo que eu li do estudo sobre a Ilda Mascaro, eu tampouco pagaria qualquer cheque que essa pessoa subscrevesse. O caso CX tem muita semelhança com esse de Schermann.
    .
    COMENTÁRIO: foi o mesmo argumento a que recorri quando em discussão com certa personalidade que defendia firmemente a belezura da “revelação científica” de Perandréa: sugeri-lhe que levasse os padrões (o de Ilda e o da psicografia) a caixas de banco e lhes indagasse se pagariam cheques de ambos; ou, se preferisse, que levasse os autógrafos a serventuários de cartório consultando-os da similaridade das assinaturas.
    .
    A semelhança entre Chico e Schermann, a meu ver, é muito de longe: Xavier, pelo que sei, não possui uma assinatura que possa passar por reprodução mediúnica do traço do morto. Perandréa procurou de montão e a única que achou foi a de Ilda, cuja semelhança equivale a que existe entre bife de caçarolinha e espingarda de caçar rolinha.
    .
    Já Schermann era um habilidoso nato, que desenvolveu seu dom produtivamente na lide salafrariana.

  46. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Como nós sabemos, o perito é designado pelo juiz, sendo de confiança deste.
    Os juízes costumam ter um rol de peritos que usam para tal finalidade.
    Existe, inclusive, grande assédio de peritos, que gostam de fazer parte desse rol
    […]
    As partes, no cível, podem indicar assistentes técnicos (para os leigos, esclareço que são peritos indicados livremente pelas partes).
    .
    COMENTÁRIO: laborei na área de recuperação de créditos e mantinha estreito contato com causídicos, oficiais de justiça e juízes. Várias vezes fui preposto do Banco em causas que envolviam discussões sobre dívidas. Em Duque de Caxias havia um perito velho de guerra, que era o xodozinho dos meritíssimos. Um sujeito venal até o fundo dos intestinos. Certa vez, havia um débito elevado em litígio e o judiciário nomeou o tal para periciar as contas, a fim de subsidiar o juiz com elementos para a melhor decisão. Na maior cara de pau, o malandro procurou a administração da agência e indagou quanto lhe pagariam para que o laudo fosse favorável à casa. Depois soubemos que ele havia feito igual oferta à outra parte e, como com o Banco não teve negócio, a conclusão “técnica” foi inteiramente para o lado do devedor.
    .
    Doutra feita, um empresário contou-me que passara por situação semelhante numa ação que movia contra um fornecedor. Procurado pelo perito aceitou pagar a propina, pois sabia que se não o fizesse o cara o ferraria. Acontece que o sacripanta também recebera “incentivo” da outra parte. Resultado: a perícia teve conclusão tão nebulosa que o juiz determinou que fosse refeita. O cidadão não se fez de rogado, tornou a procurar os envolvidos pedindo-lhes novos “estímulos”…

  47. Marciano Diz:

    Sendo Perandréa espírita, sua perícia não vale uma rosca furada.

  48. MONTALVÃO Diz:

    Marciano, a novela “O Lar Deles” está cada vez mais emocionante, não vejo hora de ver o próximo capítulo…

  49. Toffo Diz:

    Obrigado pelas informações, Montalva. Eu ingressei nesta subida grei após a publicação de seu trabalho, por isso não o acompanhei. De qualquer forma, o fato de Perandréa ser espírita militante o torna suspeitíssimo. Eu já de cara descartaria o seu (dele) trabalho por absoluta falta de isenção. Não acho que haja “ciência” num trabalho como esse, em que apenas um caso foi analisado (CX deixou vários) por um analista que é comprometido com a doutrina espírita e sem a contrapartida de outro perito devidamente imparcial. Não há condições extrínsecas para analisar, quanto mais as intrínsecas. Fica-me a impressão (penosa) de sempre: os espíritas são arrogantes.

  50. MONTALVÃO Diz:

    Estou ansioso por saber como conseguirá passar pela Linha Maginot do Lar Deles…

  51. Toffo Diz:

    Marciano: quando me referi à perícia, esqueci-me de destacar que me referia ao processo civil. De processo penal não entendo uma tampinha furada.

    Montalvão: seu trabalho é de 2010, eu ainda não estava aqui.

  52. Gorducho Diz:

    Eles não tem máquinas de assalto nem como enfrentar os dardos magnéticos. Tem que fazer como na tomada de Antioquia: subornar alguém que controle um dos portões; talvez arrumando algumas pombas umbralinas para oferecer-lhes luxúria – pela qual devem estar sedentos lá naquela chatice teocrática.

  53. Vitor Diz:

    Marciano e Toffo,
    acho esse pensamento de vocês – “Sendo Perandréa espírita, sua perícia não vale uma rosca furada” e “Eu já de cara descartaria o seu (dele) trabalho por absoluta falta de isenção” – muito preconceituoso. A princípio o que importa é o método utilizado, se é adequado ou não, e não as crenças do pesquisador. Se formos descartar um trabalho a priori devido às crença do pesquisador nem os céticos estão livres de terem trabalhos seus rejeitados pelos mesmos motivos.

  54. Marciano Diz:

    VITOR, acho que nós dois vemos o ceticismo de forma diferente.
    Você o vê como uma crença, uma crença na descrença. Assim, realmente teríamos de descartar os trabalhos dos céticos. Devem existir pessoas assim.
    No meu caso, meu ceticismo é o de quem não acredita por acreditar. Quanto mais incrível a crença, de mais provas eu preciso.
    Só aceito provas insofismáveis (em matéria de ciência).
    No direito, a prova tem outro sentido, mais elástico.
    E acho que algumas coisas dispensam até investigação a respeito, como a existência de um lugar do outro lado do espelho, o país das maravilhas, NOSSO LAR, onde coelhos falam, existem chapeleiros malucos, lagartos dão conselhos.
    Pelo menos a história da Alice é para crianças.
    Já as de cx…

  55. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    Ultrapassar a linha Maginot seria fácil, principalmente com a colaboração do Gal. Pétain.
    Nosso plano é outro.
    Não quero adiantar nossa estratégia, mas já que você e GORDUCHO insistem…
    .
    — Tenho aqui o relatório atualizado.
    .
    — 2.500 espíritos, que estavam sob nosso comando, foram violentamente
    arrancados de nós e se converteram ao Nazareno com auxílio da mediunidade
    falante, do diálogo enganador e da interferência dos emissários do bem;
    — Cerca de 3.000 encarnados, que permaneciam sob severos processos
    obsessivos, tiveram o equilíbrio readquirido, graças à odiosa intervenção das
    entidades da luz;
    — multidões estão encontrando naquela LAR maldito, tranquilidade e conforto
    espiritual, que para nós são abomináveis;
    — mais de 4.000 entrevistas;
    — aproximadamente 20.000 vibrações.
    Nosso trabalho está dentro de certos limites; leis universais regulam nossa
    influenciação. E o LAR DELES, o qual desejamos invadir, dispõe de poderosa
    proteção espiritual, milhares de espíritos superiores em incessante trabalho no bem, além de entidades sublimes garantindo-lhes extraordinário auxílio!
    Nossa atuação será na surdina.
    Trabalharemos silenciosamente, ocultamente, no campo dos sentimentos,
    sugerindo pensamentos, estimulando as irritações, o ciúme, a fofoca, a indignação, os melindres, a disputa de cargos, funções, tarefas etc. Temos aí, um vasto campo de atuação junto às inferioridades nossolarinas. Aproveitaremos as brechas deixadas por muitos trabalhadores espirituais.

  56. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    Já fui informado de que os emissários da luz igualmente se organizaram, falando aos responsáveis encarnados do maldito LAR DELES sobre os nossos planos. Já esperávamos por isso, espíritos fracos nos denunciaram; isso não vai nos impedir!
    O odioso LAR DELES permanece impregnado de fluidos amorosos. Nós, também, somos muitos e dispomos de poderosas vibrações negativas. Nosso momento chegou!
    .
    Temos uma obreira do lar deles como alvo. O nome dela é Márcia Boaventura. Identificamos, após dias de observação, que é uma mulher dedicada ao trabalho espírita. Nos últimos cinco anos, dizem os relatórios, nunca faltou nos dias de plantão. Promove periodicamente reuniões com seus cooperadores, está sempre disposta a ouvir sugestões, trata a todos com afabilidade e doçura, evita os comentários menos edificantes, está distante das fofocas, trabalhando com espantosa seriedade, guardando e recomendando absoluto sigilo sobre todos os casos de atendimento. Através dela não temos nenhum campo de ação, sem contar a proteção que angariou pelo trabalho tão bem
    realizado, quase não oferece brecha, limitando a 1% nossa influenciação sobre ela.
    Entretanto, para nossa grande alegria, ela vive com um homem numa das casas do LAR DELES, o qual é possuidor de densas vibrações, o que nos permitiu a aproximação e convivência em sua própria residência; avesso ao Espiritismo, o companheiro dela frequenta raramente os cultos de uma seita evangélica secreta, desconhecida dos dirigentes do LAR DELES, carregando na mente a idéia de que a Doutrina Espírita é coisa do diabo.
    – Vamos atormentá-la, envolveremos de tal forma o infeliz do companheiro dela que ele fará da vida dela um inferno e, a pretexto de manter a harmonia do lar, ela terá de abandonar as tarefas e aí, adeus à afabilidade e à doçura.
    Vamos verificar no Ministério da Regenaração alguém cujas vibrações denotem desejo ardente em assumir um cargo, veremos entre os próprios companheiros de Márcia se há brechas nesse campo, quem sabe um desejo escondido, uma pontinha de inveja etc. Vamos incentivá-los a cobiçar essa colocação, aproveitar um daqueles dias em que os trabalhadores demonstram natural irritação, ocasionada pelas atividades frenéticas do Ministério, fazendo
    com que alguns comecem a se aborrecer com as orientações de Márcia Boaventura.
    Faremos brotar, entre eles, idéias de que a obreira gosta de mandar, aparecer, dominar! Assim, quando nossa “querida irmã” abandonar o trabalho espírita, compelida pelo companheiro, outros estarão à disposição, ávidos pela
    disputa do cargo de entrevistador-mor, e os que forem reprovados certamente se afastarão, melindrados. Os que ficarem não terão a mesma eficiência de nossa vítima, será o fim do atendimento fraterno bem organizado daquele Ministério, nosso primeiro alvo.
    Plano perfeito!
    Eu mesmo quero cuidar do caso Márcia Boaventura com especial atenção.
    Vamos edificar um rico templo oculto nas cercanias do LAR DELES, em homenagem a Mamom. Fluidos de interesses materiais estarão impregnados por toda a parte, evidenciando a exploração humana. Entre os coordenadores encarnados, a sinceridade será inexistente, o desejo de servir despretensiosamente ali não existirá, pessoas interesseiras serão atraídas pelo comércio da fé. A cobiça e a ambição dominarão os sentimentos dos representantes do “templo”, onde a palavra de Jesus deveria ser vivida, mas assim não acontecerá. Entidades terrivelmente inferiores ensaiarão discursos para o “culto”. Pouco a pouco, a igreja será ocupada por pessoas com as mais variadas dificuldades.

  57. Marciano Diz:

    Se eu continuar revelando nossos planos, logo aparecerá um espírito de porco, digo, de luz, para por a pique nossos esforços trevosos.
    Quando tivermos sucesso em nosso intento, conto os detalhes da invasão.

  58. Marciano Diz:

    Só adianto que atacaremos simultaneamente o LAR DELES e a parte da cidade do Rio de Janeiro que lhe fica exatamente embaixo.
    Nosso alvos serão os espíritos do LAR DELES e encarnados que obram a serviço do bem, aqui na Terra.

  59. Marciano Diz:

    ANDRÉ LUIZ disse:
    .
    “…Ministério da Comunicação, determinou funcionassem todos os calabouços da Regeneração, para isolamento dos recalcitrantes, advertiu o Ministério do Esclarecimento, cujas impertinências suportou mais de trinta anos consecutivos, proibiu temporariamente os auxílios às regiões inferiores, e, pela primeira vez na sua administração, MANDOU LIGAR AS BATERIAS ELÉTRICAS DAS MURALHAS DA CIDADE, PARA EMISSÃO DE DARDOS MAGNÉTICOS a serviço da defesa comum”.
    .
    Os dardos magnéticos já estão à venda aqui na Terra.
    A quem interessar possa: http://lista.mercadolivre.com.br/dardos-magn%C3%A9ticos

  60. Gorducho Diz:

    Dentro da brincadeira, note-se que o CX passa a ideologia das sociedades fascistas, teocráticas ou comunistas: proibição de pensar e propaganda do Estado.
    O Ministério da Comunicação – que certamente controla a propaganda do Estado – sobrepõe-se e silencia o Ministério do Esclarecimento – onde implicitamente haveria pessoas com estudo e capacidade para pensar e contestar a governança teocrática, que é taxada como impertinência.

  61. Gorducho Diz:

    Fiz injustiça com o pessoal da comunicação: eles estavam do lado dos mocinhos também. Acho que o vilão foi o da União Divina:
    Dado o alarme, o Governador não se perturbou.
    Terríveis ameaças pairavam sobre todos. Ele, porém, solicitou audiência ao Ministério da União Divina e, depois de ouvir o nosso mais alto Conselho, mandou fechar provisoriamente o Ministério da Comunicação,
    (…)
     
    Aparentemente esses caras da União Divina são as eminências pardas que controlam o local, dado que o Governado é que tem que pedir audiência a eles!

  62. Defensor da Razão Diz:

    Possuidor de parcela diminuta de conhecimento sobre os meandros do espiritismo tupiniquim, pergunto aos senhores, conhecedores do assunto: diante de todo o nonsense desse “Nosso Lar” (ou Lar Deles, como também prefiro) os crentes espíritas não alegam que a obra não pode ser interpretada ao pé da letra? Que se trata de romance para transmitir esta ou aquela mensagem espiritual de modo compreensível aos atrasados espíritos terráqueo, ou coisa que o valha?

  63. Larissa Diz:

    O Carma do Marciano para a próxima vida dele é:
    1 – Nascer numa família espírita-espiritóide
    2 – Ser Médium
    3 – Ninguém vai acreditar nele

  64. Gorducho Diz:

    Que se trata de romance para transmitir esta ou aquela mensagem espiritual de modo compreensível aos atrasados espíritos terráqueo, ou coisa que o valha?
     
    Alguns tentam escapar por essa linha. Mas não tem saída: as obras são explicitamente “vendidas” (no sentido de passar imagem ao público) com expressando a realidade.
    Quando foi lançada a série, despertou rejeição por parte dos espíritas esclarecidos. Se tiver interesse sobre as estratégias de legitimação que a FEB adotou, leia e.g.:
    DE LIVROS E LEITORES: PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO DA
    LITERATURA ESPÍRITA BRASILEIRA ENTRE OS ANOS DE 1944 E 1968

    Ana Lorym Soares

  65. Phelippe Diz:

    Continue, Marciano, continue. Muito bom, homem. Quando invadir Nosso Lar lembre-se do lema: não damos nem pedimos quartel! e veja se acha CX por lá.

  66. Marciano Diz:

    GORDUCHO,
    sobre NOSSO LAR, só mesmo levando na brincadeira.
    É mais louco do que “Alice no País das Maravilhas”
    .
    Voltando a escrever seriamente, quando cx plagiava o livro, com suas insanidades burocráticas, o golpista getúlio exercia mandato popular, como presidente da república das bananas, o que se vê refletido nas adaptações que o plagiador getulista fez no livro.
    Tá na cara que cx era “chapa branca”. Uma espécie de peemedebista da época. Um esquerda caviar, só que, depois da fama de despojado que arranjou para si, só podia desfrutar mesmo era da bajulação, outra coisa em que competia com getúlio.
    O motivo da “revolta” popular dos fantasmas foi a falta de “comida”, que era controlada pelo estado nossolarista.
    Exatamente como na república das bananas de então e de agora, operavam descaradamente o tráfico de influência e o autoritarismo.
    O tal do ministério da união divina, até pelo nome ridículo que ostenta, é o mais importante e o mais ditatorial.
    .
    DEFENSOR,
    até onde sei, os chiquistas/divaldistas levam a história maluca ao pé da letra, tal qual fazem muitos evangélicos com relação às histórias malucas da bíblia.
    Veja aqui, por exemplo:
    http://www.redeamigoespirita.com.br/group/estudodolivronossolar
    Veja como aceitam a esquizofrenia “ipsis litteris”.
    Claro que tem aqueles mais espertos, como os da bíblia, que quando vêem que a coisa é insustentável, partem para racionalizações.
    .
    LARISSA,
    depois que eu tomar o LAR DELES aquilo vai ser meu, quem vai ditar carmas serei eu.
    .
    PHELIPPE,
    não se preocupe, a revolução está próxima.
    Segundo informações que possuo, cx passou direto, nem fez estágio no LAR DELES. O cara é um espírito muito superior, tipo Luísa, mãe de AL.
    Santos como ele não vão para o LAR DELES.

  67. Marciano Diz:

    PHELIPPE,
    Como já alertei lá em cima, qualquer semelhança com psicografias passadas, presentes ou futuras, não é mera coincidência.
    .
    Se quer saber como estão as coisas, adianto-lhe que nosso plano está dando certo.
    Conseguimos convencer Boaventura, o companheiro da Márica, que está entusiasmado.
    Nosso grupo é bem organizado.
    Temos secretário da maldade, secretário das sombras, trabalho de equipe.
    Estamos atuando no plano espiritual (LAR DELES) e em centros aqui na Terra.
    Eu já recebi valoroso relatório dos nossos comandados que permanecem junto de muitos tarefeiros encarnados. Eles têm livre acesso aos centros aqui na Terra, por serem acompanhantes usuais dos tarefeiros dos centros que não vivem a mensagem cristã, que fazem parte dos grupos de fofoca, dos que
    são sempre do contra, daqueles que desejam reformar tudo e nunca estão
    satisfeitos com nada!
    Identificamos, em três grupos, passistas que nutrem desejo ardente em
    desenvolver a faculdade de cura. Acreditam ser especiais, embora suas tendências para o fanatismo permaneçam controladas pela organização e o estudo doutrinário esclarecedor, contendo certas idéias. Não possuem, nem de longe, a raríssima faculdade de curar instantaneamente as enfermidades.
    Isto não é problema, porque nós vamos dar a eles a faculdade de cura!
    Aproveitando a brecha de inúmeros tarefeiros, penetraremos nas instituições. Dos assistidos que adentrarem a sala de passe e estiverem sob um processo obsessivo, e ainda, se esses obsessores fizerem parte de nossa extensa falange, solicitaremos que se afastem momentaneamente, causando uma cura,
    instantânea, aparente. O resto, se eu conheço bem a criatura humana, acontecerá naturalmente.
    Muitas pessoas não entendem o processo da mediunidade, não compreendem que os passistas são simples instrumentos, embora haja sempre uma parcela do magnetismo humano, e por desejarem agradecer os recursos recebidos, logo, logo o endeusamento baterá às portas das salas de fluidoterapia, fazendo com que os passistas disputem entre si, quem dispõe de maiores recursos magnéticos.

  68. Toffo Diz:

    Vitor: uma obra que se diz científica não pode ser contaminada por ideologias, sejam lá quais forem. Um perito grafoscopista que se propõe a analisar uma assinatura mediúnica, sendo espírita, não tem a isenção necessária para dar uma conclusão confiável. Mesmo porque estamos no campo do imponderável, já que assinaturas ditas espirituais são tema polêmico, do qual deveria ser retirado todo o conteúdo religioso ou místico que poderia conter. Mas sendo o próprio analista um adepto da sobrevivência da alma, fica difícil de aceitar, porque fatalmente irá se inclinar para aquilo em que acredita. O que seria recomendável no caso é: ou uma junta de peritos, ou uma contraperícia de outro perito reconhecidamente neutro. Aí sim a meu ver haveria valor na análise. Não é preconceito. A mesma coisa aconteceu com a análise feita em CX por médicos da AMESP. Que valor tem a opinião de médicos espíritas sobre um médium espírita? Você sabe que, nesses casos, prudência e caldo de galinha nunca fazem mal.
    .
    GORDUCHO: Dentro da brincadeira, note-se que o CX passa a ideologia das sociedades fascistas, teocráticas ou comunistas: proibição de pensar e propaganda do Estado.

    Nosso Lar foi escrito (e sua suposta ação se passa) durante o Estado Novo. Não que CX tivesse alguma pretensão política, o que fica bem claro. Mas também não custa lembrar que o mesmo CX se esquivou de manifestar-se sobre a ditadura militar nos programas de TV de 1971, auge da repressão, e preferiu votar em Collor de Mello em 1989. Tudo bem que não é a intenção misturar religião com política, mas é bom lembrar que, como Aristóteles dizia, o homem é um animal político.

  69. Toffo Diz:

    Dando mais um exemplo: de vez em quando navego na internet procurando opiniões que refutem o espiritismo, na linha deste blog e de outros como “Falhas do Espiritismo”, ou seja, que reúnam mínimas condições de argumentação séria. A maioria dessas opiniões que encontro lá ou são da igreja católica ou das evangélicas. Nem me dou ao trabalho de abrir para ver. Não há isenção. Não há valor no que esses caras dizem, pois estão comprometidos com as ideias deles, usam seus argumentos para fazer proselitismo. O mesmo com Perandréa. O que ele pretende? Fazer proselitismo da doutrina espírita.

  70. Phelippe Diz:

    Boa, Marciano, o plano segue a contento KKKKKKKKKKKKKK. Mantenha-nos informados dos próximos passos. Eu mal posso esperar pela queda de NOSSO LAR kkkkkkkkkkkkkk.

  71. Larissa Diz:

    Do link do Marciano: “‘Nosso Lar foi construída por Portugueses que desencarnaram no Brasil a partir de 1500 d.C numa região espiritual habitada por índios brasileiros desencarnados que ali tinham construído uma pequena aldeia primitiva nos moldes das tribos indígenas brasileiras.”
    .
    Então antes dos portugueses não haviam colônias? Para onde iam os índios???? Pra “Nossa Tribo”?

  72. Vitor Diz:

    Oi, Toffo
    comentando:
    01 – “A maioria dessas opiniões que encontro lá ou são da igreja católica ou das evangélicas. Nem me dou ao trabalho de abrir para ver. Não há isenção. Não há valor no que esses caras dizem, pois estão comprometidos com as ideias deles, usam seus argumentos para fazer proselitismo.”
    .
    Isso é preconceito sim, Toffo. Veja,vc está descartando um trabalho sem ao menos tê-lo lido. Se for pra usar do seu critério, ninguém jamais leria o trabalho do JCFF por ele ser católico e não ter a “isenção” necessária.

  73. Gorducho Diz:

    Por falar no Sr. JCFF… estou nervoso com essa história do sufeta p/780 🙁

  74. Vladimir Diz:

    Defensor,

    Sem dúvida alguma.
    Um verdadeiro Espírita que tem sua “Fé Raciocinada” calcada nas Obras da Codificação sabe que
    os “romances” psicografados devem ser encarados apenas como uma visão pessoal do espírito nada além disso.
    Há muito que os “Espíritas Sérios” sabem que Andre Luiz, Emmanuel, Ramatis não passam de Espíritos Pseudo-Sábios.
    E neste sentido ao meu ver o Blog do Sr.Vitor Moura Visoni fez um excelente trabalho em demonstrar o quanto isso é verdadeiro
    na medida em que tais espíritos plagiaram obras de autores falecidos.
    Infelizmente a FEB para além do Rustenismo, abraçou o “Chiquismo” como uma nova Revelação.
    Teve até proeminentes membros do MEB falando em “Revelação Luizina”
    Porém isso são “aguas passadas” e atualmente vemos dentro do MEB um retorno a Kardec e a Codificação.

    Obrigado

    Vladimir

  75. Marciano Diz:

    Gorducho Diz:
    março 13th, 2014 às 19:13
    Por falar no Sr. JCFF… estou nervoso com essa história do sufeta p/780 🙁
    .
    EU TAMBÉM!
    .
    LARISSA;
    Qualquer dia, se eu encontrar um bom médium para o qual eu possa ditar minhas mensagens espirituais, conto a história do “Muxi Araxá” (Nosso Lar dos índios).
    O nome era porque era um lugar no alto do céu, de onde se avistava o Sol.

  76. Toffo Diz:

    Não leio mesmo, Vitor. Preconceito ou não, é o que eu disse a você: quando há comprometimento ideológico num trabalho que se diria isento, existe intenção de proselitismo. Não vale a pena perder tempo lendo.

    O caso do JCFF é diferente. Não vejo proselitismo no que ele escreve. Que ele é católico, não há dúvida. Mas ele não usa o texto para fazer propaganda da doutrina que abraça.

  77. Vitor Diz:

    Oi, Toffo
    comentando:
    01 – “Mas ele não usa o texto para fazer propaganda da doutrina que abraça.”
    .
    E como é que você vai saber se o autor é exceção tipo JCFF (ou não) sem ler o trabalho????

  78. Marciano Diz:

    Eu já li e ainda leio muitas críticas ao espiritismo feitas por católicos e protestantes.
    Tirando as matérias do jcff (cadê ele?), nunca vi uma em que não façam proselitismo.
    Lembram aquele maluco que passou por aqui, o merden.
    Falava mal do espiritismo só pra propagandear a cópia mal feita do rc.
    Muitas das críticas dos evangélicos eu abandono no meio da leitura.
    Eles querem refutar o espiritismo usando sua própria interpretação da bíblia, outra coleção de livros ridículos, com historinhas malucas.
    Nunca vi jcff fazendo isso.
    Estou prestes a fazer igual ao TOFFO, simplesmente não ler mais nada que venha de sites religiosos.
    Nunca li nada do jcff fora DESTE blog. Não sei se ele escreve em outros sites e se faz proselitismo neles, aqui eu nunca vi.

  79. Defensor da Razão Diz:

    Marciano Diz:
    março 13th, 2014 às 23:50
    “Estou prestes a fazer igual ao TOFFO, simplesmente não ler mais nada que venha de sites religiosos.”
    .
    Taí uma boa prática para quem preza pela sanidade mental.

  80. Toffo Diz:

    Vitor, não preciso ler, eu apenas passo os olhos. Sou um velho leitor compulsivo, você sabe. Já dá pra ter uma ideia. Se vejo que vale a pena, vou em frente. Se não, tchau.
    .
    Ou por que você acha que estou por aqui?

  81. Toffo Diz:

    Vladimir,

    eu não diria que André Luiz, Emmanuel & cia. são espíritos pseudo-sábios. Eu diria simplesmente que não existem. Assim como não existe o Padre Zabeu, nem Scheilla e outros. São criações de algumas pessoas, que os adeptos incautos tomam como verdadeiros. Na verdade, nem a sua “fé raciocinada” escapa. Tenho certeza de que ela não é capaz de peneirar essas coisas.

  82. Larissa Diz:

    Há muito que os “Espíritas Sérios” sabem que Andre Luiz, Emmanuel, Ramatis não passam de Espíritos Pseudo-Sábios.
    .
    Então os espíritas não-sérios são a maioria esmagadora, uma vez que a obra chiquista impera no meio espírita brasileiro.

  83. Larissa Diz:

    Eu tb fico com a opinião do Toffo, que tais espíritos não existem. Especialmente pq não temos evidências que exista a própria mediunidade, pressuposto para a comunicação entre o mundo físico e espiritual.

  84. Contra o chiquismo Diz:

    “Infelizmente a FEB para além do Rustenismo, abraçou o “Chiquismo” como uma nova Revelação.”

    Junte-se a mim. Seja um contra o chiquismo tb.

  85. Toffo Diz:

    O chiquismo é um engano derivado de outro engano, o espiritismo. Ou seja, um duplo engano. Se é duro ser enganado uma vez, imagina duas vezes.

  86. Vladimir Diz:

    Toffo

    Entendo e respeito sua opinião.
    Me parece que você é materialista (no sentindo filosófico do termo).
    De fato a Ciência atual ainda não “provou” de maneira cabal, de modo a criar um consenso entre as diversas instituições
    acadêmicas e científicas a existência da vida após a morte, a existência extra-corpórea de um modo geral.
    Entretanto o fato de não ter postulado tal premissa não impede de que algumas pessoas e pesquisadores
    testem como hipótese científica a continuidade da vida após a morte.
    Muitos pesquisadores contemporâneos (inclusive brasileiros) tem realizado estudos científicos e trabalhado com
    essa perspectiva.
    Citarei aqui como exemplo o Dr.Pim Van Lommel, Dr. Sam Parnia, Dr.Jeffrey Long, Dr Kenneth Ring, Dr.Alexander Moreira
    de Almeida e tantos outros.
    Como Espírita (leia-se Ortodoxo) não me baseio somente nessas pesquisas atuais para embasar meu Credo Religioso (sim o Espiritismo é uma Religião)
    para tanto me baseio nas Obras Codificadas por Allan Kardec.
    A despeito espiritismo ser uma Religião (nesse sentido estou tratando de Allan Kardec e não do Chiquismo) como tantas outras como o Catolicismo,
    Budismo, Islamismo creio e e defendo sua primazia em relação as outras pelo fato de Rivail não ter partido de uma Revelação Divina e nem se
    arrogar Profeta tal e qual Jesus, Maomé, Buda e tanto outros.
    Ao meu ver o mérito de Rivail foi partir de dados concretos da realidade sensível para formular sua Teoria e depois sua Religião.
    E isso o fez com um Método chamado Controle Universal de Ensino dos Espíritos (CUEE).
    Com o auxilio de diversos médiuns em França, amparado no método do CUEE e com uma didatica exemplar(devido ao fato de Kardec ser Pedagogo seguidor de Pestalozzi)
    ele reuniu, compilou e publicou as Obras que compõe a Codificação.
    Se não bastasse todo esse cuidado na genese dessa nova Religião ele ainda postulou: “Se algum dia a ciência provar que o Espiritismo, está errado em determinado ponto, abandone este ponto, e fique com a Ciência”.
    Eu lhe pergunto:
    Que Religião você conhece que está disposta a submeter seus Dogmas (no caso do Espiritismo “premissas) a Ciência?
    O Catolicismo, o Islamismo, o Judaismo (que são as religiões professadas pela maioria dos seres humanos) não estão.
    Para além desse avanço Teológico do Espiritismo, o mesmo possui avanços em sua estrutura quando comparada as outras Religiões.
    Não possui Sacramentos, não possui Templos, não possui Sacerdotes, não possui cobrança pecuniária, não possue Dogmas,
    e principalmente (no meu caso) não impede que seus adeptos estudem, questionem, leiam, pensem por si mesmos.
    Obviamente o Espiritismo não é perfeito, muito menos Kardec.
    É certo dizer que Kardec foi influenciado pelo Catolicismo de sua época.
    É certo afirmar que ele foi influenciado pelo Socialismo Utópico da época
    E é evidente o carater que a Filosofia de Augusto Comte exerceu sobre o mesmo
    E sem dúvida que isso refletiu no Espiritismo positiva e negativamente inclusive.
    Não foi por coincidencia que o Espirtismo teve seu primeiro aporte no Brasil entre os Militares.
    Bem diante do exposto passo agora as evidências que ao meu ver depõe a favor da tese da mediunidade de Chico e o fato de Emmanuel e Andre Luiz serem Espíritos
    Pseudo Sábios.
    Chico era um homem de origem humilde, pobre no interior de Minas Gerais.
    Um homem que nunca chegou a Universidade nem teve contato direto com os centros do saber e do conhecimento.
    É certo que era um leitor ávido (eu também o sou) porém leitura não faz de ninguém escritor, poeta, ou crítico literário, do mesmo
    que cozinhar não torna ninguém um Alex Atala, e nem aquele Futebol de fim de semana não torna ninguém um Pelé (ou Garrincha se preferir rs).
    Sempre trabalhou muito desde a mais tenra idade e assim o fez sua vida toda para ajudar no sustento da familia.
    Era Católico (eu diria até fanático) inclusive por influência de toda a sua Familia.
    Quando tomou contato com o Espírtismo já havia tempo que se manifestavam nele “dons” espirituais ou numa linguagem mais atual “fenômenos anômalos”.
    A adoção do Espiritsmo em sua vida foi muito fustigante pois o colocou em choque com sua Fé (Católica), sua Familia, e seus detratores.
    Nunca recebeu nenhum centavo de Direitos Autorais pelas Obras publicadas (e penso eu que esse dinheiro não foi pouco).
    Sempre levou uma vida modesta, frugal, e sempre trabalhou em favor do próximo de maneira desinteressada.
    Não se envolveu em Política e se teve algum prestigio social o teve a um custo alto de críticas e perseguições.
    Quando publicou o seu livro Parnaso Além-Tumulo muitos críticos (inclusive Humberto de Campos) saudaram com uma Obra de relevante valor
    literário.
    O MEB tinha muitas pessoas sérias (tinha também muitos não-sérios) que inicialmente ficaram reticentes com a recepção de Chico porém
    com o passar do tempo perceberam a relevância do seu trabalho.
    Cito Carlos Imbassahy, Herculano Pires.
    Em relação as evidências da mediunidade do Chico propriamente dita eu cito a pesquisa feita pelo jornalista Marcel Souto Maior em “Por Trás do Véu de Isis”,
    a pesquisa do Perito,Criminologista e Professor da Universidade Estadual de Londrina Dr.Carlos Augusto Perandréa “Psicografia à Luz da Grafoscopia”,
    e a pesquisa feita pelo Paulo Rossi Severino e a equipe da AME-SP publicada com o título ” A Vida Triunfa”.
    Em relação ao a fato de Andre Luiz, Emmanuel, Joanna de Angelis, Ramatis serem Pseudo-Sábios, cabe destacar as diversas discrepâncias e contradições
    entre os Ensinamentos da Codificação e os passados por esses Espíritos (Colônias Espirituais, Bonus-Hora, Planeta Chupão, Umbral, Crianças Indígo e etc).
    E agora os plágios descobertos pelo Sr.Vitor Moura Visoni desses Espíritos.
    E para quem ainda tem dúvidas a respeito do plágio ser do Chico ou dos “Espírtos” eu cito um excerto do livro “Testemunhos de Chico Xavier” escrito
    por Suely Caldas Schubert onde em uma Carta de Chico Xavier para o então Presidente da FEB Zeus Wantuil de Freitas e diz ter identificado
    um plágio do livro do Delanne:
    “O plágio de que me falas é grave e esquisito. Que coisa séria. Já revirei o Catálogo da Livraria da Federação, tentando descobrir que livro é esse que resume o trabalho de Delanne. Nada identifiquei. Sei que o problema deve ser grave e assim
    deixá-lo-ei para quando conversarmos pessoalmente, “de boca para o ouvido neste mundo ou “no outro”. (…)

    Acredito que Chico e Zeus Wantuil falavam do plágio “Evolução Anímica” x “Emmanuel”, porém
    não tenho como confirmar.

    Obrigado

    Vladimir

  87. Vladimir Diz:

    Larissa,

    Infelizmente você tem toda razão.
    Porém temos espíritas sérios defendendo a Ortodoxia
    como o Carlos de Brito Imbassahy, o Sergio Aleixo, o Prof.Dr Silvio Chibeni e tantos outros.

    Obrigado

    Vladimir

  88. Vladimir Diz:

    Contra,

    Pensei em mduar o meu nick para Contra o Chiquismo a Favor do Espiritismo mas ia ficar muito extenso. rs

    Vladimir

  89. Vladimir Diz:

    correção: mudar*

  90. Vladimir Diz:

    Errata: Onde está Zeus Wantuil, leia-se Antônio Wantuil de Freitas.

    Obrigado

    Vladimir

  91. Toffo Diz:

    Olá, Vladimir.

    Não sou “materialista” como você disse. Sou ex-espírita. Nasci no seio de uma família espírita (ortodoxa) e fui espírita por cerca de 4/5 dos meus 60 anos de vida muito bem vividos. Conheço profundamente a doutrina espírita e o ambiente histórico em que ela foi criada (e não codificada) por Hyppolite Rivail, a França do Segundo Império. Pelo que você diz acho que é novo por aqui e tem aquela opinião meio commonplace a respeito da doutrina (que no fundo quer dizer que é melhor que as outras). Mas tudo bem. A gente vai debatendo com o tempo. O que eu posso te dizer é que sei de espiritismo o suficiente para tirá-lo dos meus ombros, uma fantasia bonita, mas uma fantasia, uma bela ilusão, mas uma ilusão.
    .
    Talvez você não saiba, mas de uns 20 anos para cá o espiritismo (kardecismo) vem sido estudado paciente e laboriosamente por diversos historiadores e antropólogos estrangeiros, notadamente americanos, que viram no fenômeno das mesas girantes e nas crenças heterodoxas como o espiritismo um dado cultural e histórico riquíssimo. Uma pena que nada disso tenha eco aqui no Brasil, porque nada está traduzido. Como leio inglês, tenho lido isso, como ex-espírita, com muito interesse. Para citar alguns que li e estou lendo, tem Laboratories of Faith de John Warne Monroe (2006), Samba in the Night – Spiritism in Brazil de David Hess (1994), Secular Spirituality- Reincarnation and Spiritism in Nineteenth-Century France de Lynn L. Sharp (2006) e Unruly Spirits: The Science of Psychic Phenomena in Modern France de M. Brady Bower (2010), todos livros isentos de qualquer proselitismo e absolutamente honestos intelectualmente. Lendo, você vai percebendo que o espiritismo é bem mais “material”, digamos assim, do que propriamente uma “terceira revelação”. Tem tudo a ver com a época histórica e o local em que surgiu (a França do Segundo Império, 1852-1870), com as teorias em voga na época sobre reencarnação, as ideias socialistas românticas e, é claro, o spiritism anglo-americano do qual o anglicista spiritisme kardequiano surgiu. É isso.
    Preciso acabar porque tenho pressa. Volto depois.

  92. Larissa Diz:

    Vladimir, vu meter o bedelho em algo q vc falou ao Toffo:
    “Que Religião você conhece que está disposta a submeter seus Dogmas (no caso do Espiritismo “premissas) a Ciência?”
    .
    Minha resposta é que o budismo não-teísta é a única religião que fomenta a pesquisa científica em torno de seus dogmas, pq eles parte de uma premissa cética. Eles admitem, inclusive, a possibilidade de não haver um deus ou espíritos.
    .
    O espiritismo não se submete a nenhuma experiência científica. Se você ler outras mensagens neste blog verá que já propusemos inúmeros testes.
    .
    Eu iniciei minha carreira espírita estudando de um tudo. Aos poucos a coisa foi se restringindo até o ponto de não fazer mais nenhuma sentido eu me declarar religiosa e muito menos espírita.
    .
    Depois que conheci alguns espiritas ortodoxos como Randi Medi e o Felipe Azevedo. São as pessoas mais arrogantes e desorientadas que já conheci na vida. Falam sem quase nenhuma propriedade e acreditam numa fantasia kardecista sobre o além, que parou no tempo e esta definhando por inanição.
    .
    As ditas experiências espíritas com que tive contato são mormente de médicos-espíritas que não pesquisam o fenômeno da mediunidade, mas sim o cérebro mediúnico. Estes experimentos não tem como evidenciar que o que o espiritismo prega sobre mediunidade e ultramundo seja verdade. Seria o mesmo impropério que pesquisar sobre o conteúdo de uma conversa telefônica examinando apenas o aparelho telefônico e não a conversa em si.
    .
    Estou sempre disposta a mudar de opinião em vista de novas evidências.

  93. Defensor da Razão Diz:

    “Ao meu ver o mérito de Rivail foi partir de dados concretos da realidade sensível para formular sua Teoria e depois sua Religião.”
    Vladimir: quais “dados concretos” foram esses? Kardec formulou uma teoria ou “codificou” uma doutrina?

  94. Marciano Diz:

    “Entretanto o fato de não ter postulado tal premissa não impede de que algumas pessoas e pesquisadores testem como hipótese científica a continuidade da vida após a morte”.
    .
    COMENTÁRIO: Os cientistas (termo que precisaria ser refinado, existe muita pseudociência) são livres para pesquisarem o que quiserem.
    Não duvido se houver alguma universidade financiando pesquisas sobre morte após a vida ou cocô de cachorro.
    Se eu fosse cientista, provavelmente procuraria pesquisar coisas mais sérias, como interações físico-químicas, a chamada matéria escura, a energia escura (termos que significam simplesmente que não se sabe que tipo de matéria ou energia se trata).
    Provavelmente eu não pesquisaria a possibilidade de existência de um apocalipse zumbi.
    .
    COMENTÁRIO: Para mim, a diferença entre Rivail e Jesus, Maomé, Buda e tantos outros, é que Rivail existiu de verdade, os demais são produto da imaginação de pessoas. Personagens de historinhas fantásticas e inacreditáveis por qualquer pessoa que tenha mais de seis meses de idade.
    .
    “Se algum dia a ciência provar que o Espiritismo, está errado em determinado ponto, abandone este ponto, e fique com a Ciência”.
    .
    COMENTÁRIO: Vamos abandonar a vida em Marte?
    .
    COMENTÁRIO: A “casa espírita” ou”centro espírita” não seria uma espécie de templo?
    O dirigente de centro espírita não seria uma espécie de sacerdote?
    Deus, espíritos, reencarnação, não retrogradação dos espíritos, carma, livre arbítrio, não são dogmas?
    Passes, orações, leitura de evangelho, evangelho no lar, não são rituais?
    .
    COMENTÁRIO: Não existe “cobrança” mas incentivam-se e aceitam-se doações em bens e dinheiro.
    .
    COMENTÁRIO:Não existe religião que não se julgue “melhor do que as outras”.
    Um bom exemplo é o espiritismo, a única religião que “isso”, “aquilo”, etc., ou seja, é melhor do que as outras.
    Isso é característica de qualquer religião.

  95. Gorducho Diz:

    E isso o fez com um Método chamado Controle Universal de Ensino dos Espíritos (CUEE).
     
    Não: isso é mais uma das lendas que o Kardec divulgou. Ele desde a adolescência tinha um plano para reformar o cristianismo – e isso se bem me lembro é até admitido na hagiografia do Zeus Wantuil -, e repetiu os escritos de alguns dos socialistas românticos.
    Logicamente que apoiado no mesmerismo, de onde vem o magnetismo e a mania com os tais “fluídos” – em particular o tal Universal.

  96. Marciano Diz:

    Será que alguém ainda acredita que alguma coisa flua das mãos dos médiuns?
    Será que alguém ainda acredita em “magnetismo animal”?
    .
    Alguém aí sabe me dizer qual o princípio científico que explica a “água fluidificada”?
    Eu aprendi que a água, no estado líquido, é sempre fluida.
    Será que “água fluidificada” significa simplesmente gelo derretido ou vapor d’água condensado?
    Alías, vapor d’água também flui e gelo, dependendo da quantidade, pode fluir.
    Até rochas e cinzas podem fluir, é só ver um fluxo piroclástico.
    Será que a água “fluidificada” tem alguma coisa a ver com a água “benta”?
    Que propriedades físico-químicas têm a água “benta” ea água “fluidificada”?
    O que é matéria “quintessenciada”?
    Onde existe isso?
    Quais suas propriedades físico-químicas?
    O que vem a ser “ciência” espírita?

  97. Marciano Diz:

    Se o “Nosso Lar” fica acima da cidade do Rio de Janeiro, é porque acompanha o a rotação da Terra e seu périplo anual.
    É a ação da gravidade que mantém “Nosso Lar” em órbita estacionária em relação à Terra?
    Seria ele uma espécie de satélite natural?
    Qual a sua massa (dado importantíssimo para entendermos sua órbita)?
    O que quer dizer “ciência” espírita?

  98. Marciano Diz:

    Se “Nosso Lar” não é opaco (por isso nunca foi detectado por astrônomos), como pode refletir a luz do Sol, proporcionando que sejam vistas paisagens, prédios, etc.?
    Se é totalmente translúcido, não pode refletir a luz do Sol.
    O que, diabos, quer dizer “ciência” espírita?
    O que religião tem a ver com ciência?

  99. Marciano Diz:

    As leis universais da física (até agora não se encontrou um local no universo onde elas não sejam válidas, embora se especule sobre isso) não se aplicam ao “Nosso Lar”?
    Espírito é feito de que? Quarks, nêutrons, átomos completos?
    Qual a massa de um espírito?
    Como ele pode ficar atrelado à Terra ou a qualquer lugar, se sua massa é infinitesimalmente pequena, como parece sugerir a “ciência” espírita?
    Se tem alguma massa, por que não é detectável por meios físicos?
    Ficção científica de décima categoria é a mesma coisa que ciência?
    Chamar espiritismo de “ciência” espírita é apenas algum truque psicológico para emprestar mais credibilidade a uma coisa tão esquizofrênica?
    É por isso que qualquer maluquice que se sustente hoje em dia tem mecânica quântica envolvida (sem a complexidade matemática, claro, só as ideias estranhas).

  100. Marciano Diz:

    Eu já perguntei aqui há muito tempo, ninguém respondeu, então volto a perguntar:
    Quando o MEC vai incluir a “ciência” espírita em sua grade?

  101. Larissa Diz:

    Corroborando com o Gorducho, o CUEE é, de fato, uma lenda. A maioria das opiniões nas obras de Kardec partiram de somente um espírito.

  102. Defensor da Razão Diz:

    Marciano, você se refere ao MEC do Nosso Lar?

  103. Gorducho Diz:

    Com o auxilio de diversos médiuns em França, amparado no método do CUEE e com uma didática exemplar(devido ao fato de Kardec ser Pedagogo seguidor de Pestalozzi)(…)
     
    Aqui o Sr. foi correto em sua colocação, porém detonou com a própria tese: de fato se bem me lembro 3 médiuns em Paris (note: siquer em toda França metropolitana…). Se tivesse se dado ao trabalho de levantar o traseiro da poltrona e pesquisar umas poucas léguas a NW, o resultado seria outro.
    E de fato, o mérito dele era a didática a nível de classe média, e também gramática suponho.
    Os conhecimentos outros é difícil avaliar pois as obras sobre aritmética são de caráter primário (intencionalmente, claro); e a apostilas do Liceu Polimático não sei se alguém dispõe para que se possa avaliar.
    De filosofia e teologia, ele não tinha noção nenhuma.

  104. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite a todos
    .
    Antes de mais nada, gostaria de frisar que não vou defender pessoas, vou defender a existências de faculdades ditas paranormais, e o trabalho de cientista sérios que empreenderam investigações neste sentido e que os fatos apresentados pelos mesmos são dignos de todo o nosso respeito.
    .
    MONTALVÃO COMENTA: “essa obra” refere-se ao livro citado (A Escrita não Mente), escrito por Schermann em autoexaltação (não confundir com o Exaltassamba). Schermann é o típico caso do “cria fama, deita na cama”.
    .
    MEU COMENTÁRIO: O texto diz o seguinte:
    ” A sua lucidez é de tal ordem, que se tornou um verdadeiro objeto de investigação científica (diz investigação científica), tendo sido publicados, por autoridades de renome, grande número de trabalhos e mesmo livros sobre os fenômenos que é capaz de desvendar”.
    .
    Quer dizer, foi raliazado um grande número de pesquisas científica, ou seja, foram usados métodos acompanhado de várias experiências dentro de um certo período de tempo, para que os que o pesquisaram chegassem a conclusões quais as apontadas como seja um grande número de trabalhos e até livro.
    .
    Diz mais o MONTALVÃO:
    Em termos de pesquisa, se leu o texto todo verá que, o vidente foi investigado por diversos sábios de renome, inclusive Charles Richet, que considerou Schermann “prova viva de clarividência (criptestesia)”. A meu ver o erro desses homens foi acreditar que seus métodos de controle eram suficientes para detectar fraudes, mesmo que perpetradas por finórios altamente habilidosos, como foi o caso de Rafael Schermann.
    .
    O TEXTO DIZ O SEGUINTE: “Falando do livro do professor Oscar Fischer, diz Charles Richet, textualmente: “A criptestesia (a antiga lucidez) de Schermann está estabelecida de uma maneira indubitável, com toda a precisão que os sábios alemães empregam em suas exposições e em suas análises. Notemos que se trata de um professor oficial de Psiquiatria, que esperou dez anos antes de publicar as suas pesquisas”.
    .
    COMENTÁRIO: O que o texto afirma, é que Charles Richet não fez experiências com o Schermkann como disse o Montalvão, ele fez uma observação sobre a faculdade do Schermann baseado nas pesquisas realizadas pelo professor Oscar Fischer, e constantes no livro do mesmo. Neste livro deve existir os métodos e o tempo de pesquisa (10 anos) utilizados pelo professor para chegar a resultados que levou Richet a se pronunciar da forma como se pronunciou:
    “A criptestesia (a antiga lucidez) de Schermann está estabelecida de uma maneira indubitável, com toda a precisão que os sábios alemães empregam em suas exposições e em suas análises. Notemos que se trata de um professor oficial de Psiquiatria, que esperou dez anos antes de publicar as suas pesquisas”.
    .
    Aqui a conclusão do professor Oscar Fischer :
    “O sexto sentido, isto é, o conhecimento dum fragmento da realidade por outras vias que não as vias sensoriais normais está agora tão bem estabelecido cientificamente quanto a parada do coração pelo pneumogástrico, ou a fixação do oxigênio pelos glóbulos do sangue, ou a presença de azoto no ar”.
    .
    Neste como em qualquer outro caso, não pode ser desprezado sem uma análise mais profunda do que foi feito pelos pesquisadores que empreenderam investigações sobre o caso. Mas o que eles fizeram não tem importância nenhuma para o Montalvão, pois os métodos infalíveis para descobrir os finórios só o Montalvão o tem. O que eu disse? Mas qual o método do Montalvão? Dizer que o Richet fez experiência, buscando com isso, apoio para poder sustentar as suas afirmativas de que os métodos desses cientistas eram insuficientes para descobrir um farsante, não é uma atitude recomendável para quem vive emitindo críticas aos que assim procedem.
    .
    MONTALVÃO COMENTA: estás a cometer o pecado que condenou linhas atrás: gente que vê a gente por dentro não teve realidade ratificada por investigações adequadas. Há pessoas dotadas de sensibilidade, e técnica advinda de treinamento, que parecem realmente enxergar as entranhas alheias. Papalvice pura. É procedimento assemelhado ao de radiestesistas, que julgam descobrir coisas num mapa segurando um pêndulo, ou carregando varinhas mágicas em terrenos para achar água e outras preciosidades.
    .
    MEU COMENTÁRIO: Não estou a cometer pecado nenhum, pois quando eu disse que era uma falácia ao se dizer que o Schermann seria o maior, e que isso me deixaria de orelha em pé, não estou negando a faculdade, estou dizendo que existem outros médiuns – meus conhecidos – que tem ou que tinham – já desencarnaram – a faculdade de clarividência, ou seja, aquelas que tem ou tinham a “capacidade de perceber visualmente, sem usar o sentido da vista, cenas, imagens, seres, tanto visíveis quanto invisíveis para as pessoas comuns, e até mesmo através de objetos opacos.
    .
    Kardec em “O Livro dos Espíritos” na parte que trata da Emancipação da alma, na questão 402, trata de uma espécie de clarividência que acontece através dos sonhos, onde o Espírito encarnado tem a faculdade de ver eventos que acontecem em lugares distantes, e a qualifica como “faculdade de ver à distância” sem o emprego dos olhos. É o caso dos sonâmbulos, cuja faculdade permite o Espírito se afastar do corpo e ir a lugares distantes e relatar onde esteve e os acontecimentos observados por eles nestes lugares, ou seja, a percepção visual é realizada diretamente pela alma ou Espírito do clarividente, o que parece não ser o caso de Schermann, pois o mesmo não entrava em estado de transe.
    .
    De princípio, conforme está citado no texto, o Schermann podia ser portador do que nós chamamos no Espiritismo de dupla vista, que é a faculdade pela qual a visão se dar pelos olhos da alma, sem a necessidade de se entrar no estado sonambúlico ou transe profundo. Sendo uma faculdade anímica, a dupla vista é uma faculdade permanente das pessoas que a possuem, mas como toda faculdade sobre a influência do estado emocional do seu possuidor, portanto sujeita a falhas, ou seja, não pode ser usada continuamente.
    .
    Na questão 455 de O Livro dos Espíritos, Kardec faz a seguinte descrição sobre o dotado de segunda visata:
    “No momento em que se produz o fenômeno da dupla vista, o estado físico do indivíduo é sensivelmente modificado? o olhar tem algo de vago: olha sem ver? a fisionomia toda reflete um ar de exaltação. Constata-se que os órgãos da vista ficam alheios ao processo porque a visão persiste, apesar dos olhos fechados.
    .
    Essa faculdade parece, para aqueles que dela desfrutam, tão natural como a de ver? é para eles uma propriedade normal do seu ser e não lhes parece excepcional. O esquecimento se segue em geral a essa lucidez passageira da qual a lembrança, cada vez mais vaga, acaba por desaparecer como a de um sonho.
    .
    O poder da dupla vista varia desde a sensação confusa até a percepção clara e nítida das coisas presentes ou ausentes. No estado rudimentar, dá a certas pessoas o tato, a perspicácia, uma espécie de certeza em seus atos que se pode chamar de precisão do golpe de vista moral. Um pouco mais desenvolvida, desperta os pressentimentos? ainda mais desenvolvida, mostra os acontecimentos ocorridos ou em via de ocorrer.
    .
    SOBRE ESTE FATO APRESENTADO POR MIM: O conheci quando fui levar a irmã de um amigo meu que caiu num processo obsessivo onde o Espírito obsessor só exercia sua maior influência quando a mesma dormia, e como o caso já estava alcançando uma certa gravidade exigindo uma internação, eu o aconselhei a procurar interná-la. A irmã dele era uma sonâmbula – em desequilíbrio – que quando entrava no estado de sono o Espírito ficava dando ordem para ela matar o irmão, e ela ficava dialogando com este Espírito que a obsediava. Tive a oportunidade de vê-la entrar em estado de sono e neste estado ficava dizendo: – não vou matar meu irmão, ele é meu irmão, e você vá para o inferno seu desgraçado, se eu pudesse eu mataria você para deixar de me atormentar, significando que o Espírito obsessor não gostava do irmão dela e se aproveitando da faculdade da mesma, e em desequilíbrio, tentava hipnotizá-la para que cumprisse a ordem de matar o irmão.
    .
    MONTALVÃO TECE O SEGUINTE COMENTÁRIO: isso parece situação que recomenda urgente consulta a psiquiatra ou neurologista (ou ambos).
    .
    MEU COMENTÁRIO: Seria possível você nos dá um pequeno indício do que faria um psiquiatra ou um neurologista num caso dessa natureza? Tenho percebido que na grande maioria dos casos, esses profissionais tem medicado psicotrópicos com a função de acalmar o paciente, o que – acredito eu – não seria neste caso, pois o problema era justamente na hora do sono. Ou seria um estimulante de modo que ela não viesse a dormir, e no caso quais seriam as consequências?
    .
    Prezado amigo Montalvão, quer você queira ou não, Espíritos existem e exercem uma influência muito maior do que você pensa sobre os homens. A verdade é que sem tomar nenhum psicotrópico ela ficou boa, o Espírito foi – através das técnicas de desobsessão – persuadido a mudar sua visão da vida e dos acontecimentos passados, resolvendo então deixar de lado o desejo de vingança que vinha alimentando e queria exercer sobre o irmão da paciente. Conhecedor do fenômeno mediúnico, e vendo que ela tinha a faculdade procurou induzí-la a matar o irmão.
    .
    ARNALDO: Como nestes casos o obsediado fica com medo de dormir, ele só dorme quando vencido pelo sono, fica muito difícil tirá-lo deste estado. É um grande sofrimento para o obsediado e para os familiares. Estou comentando isso, para mostrar que qualquer faculdade nos é concedida para ser empregada de modo que traga benefícios de ordem moral e alívio para as dores dos nossos semelhante e não para futilidades.
    .
    MONTALVÃO COMENTA: o que médiuns-curadores, pastores, bispos, pais e mães de santo fazem nesses casos é conceder muleta psicológica aos desajustados. Essas muletas, dependendo da gravidade do caso, podem ser suficientes para amainar um transtorno brando; se o caso for grave pode é piorar o estado do desinfeliz.
    .
    MEU COMENTÁRIO: Montalvão… sempre falando do que não conhece, baseado exclusivamente na sua forma de pensar, nos seus julgamentos sem fundamento, sem ter participado de nenhuma reunião de desobsessão para conhecer o seu mecanismo, portanto, sem nenhum valor científico. O que acontece meu amigo Montalvão, é que esse não é um caso para médium curador, esse é um caso de obsessão onde é empregado um médium de psicofonia, de modo que o Espírito através desse médium, consiga conversar com uma pessoa conhecida como doutrinador, que vai procurar conhecer a causa porque o Espírito quer causar dano à vida de determinada pessoa. Conhecida a causa desenvolve-se através de técnicas desobsessivas e da persuasão, argumentos que o leve a se conscientizar das suas próprias necessidades como espírito que é.
    .
    Postores, Bispos e Padres, só conseguem debelar obsessão, quando se trata de obsessão de ordem moral, ou seja, aquela obsessão que tem como causa o comportamento ruim do indivíduo, principalmente os evangélicos porque obrigam as pessoas ler a Bíblia e ao lê-la, muda sua faixa de pensamentos, consequentemente sai de determinadas faixas vibratórias em que se encontravam, e como a obsessão de ordem moral funciona à base de sintonia mental, os Espíritos que os obsediavam pede a sintonia mental com elas e a obsessão é debelada.
    .
    Já bem mais difícil é a obsessão que tem como causa danos que o encarnado causou ao que se encontra no mundo espiritual, em uma vida passada, e que o mesmo não conseguiu perdoar. Então é uma obsessão por vingança, bem mais difícil de ser debelada do que os demais tipos, pois neste caso, o Espírito ofendido exerce uma ação persistente sobre o encarnado, deixando bem claro que deseja fazer com ele ou com sua família, o que o encarnado naquela existência o fez. Aqui mesmo que o encarnado melhore-se moralmente, procurando sair da faixa vibratória do obsessor, a obsessão só será debelada quando se conseguir através da doutrinação fazer com que o Espírito perdoe o mal que lhe foi feito.
    .
    Tem Espírito que chega mesmo a dizer na conversa com o doutrinador: – me peça para que eu faça qualquer outra coisa, farei o bem que você me pedir para qualquer outra pessoa, mas não me peça para deixar a minha perseguição a ele(a), porque isso jamais farei, só ficarei satisfeito quando fizer como ele(a) o que me fizeram a mim a minha família.
    .
    Esse tipo de obsessão Pastores, Bispos e Padres não curam porque todos tratam os Espíritos como demônio e não entram nas questões envolvidas.

    ARNALDO: Em relação as revelações do presente, do passado e do futuro de uma pessoa, temos que levar em consideração que cada existência de um ser humano, é planejada com antecedência, no mundo espiritual, antes da reencarnação, em cujo planejamento é levado em consideração os feitos do reencarnante em existências passadas, e as condições morais do mesmo, exceto no caso das reencarnações compulsórias, quando o reencarnante não tem condições de fazer suas próprias escolhas. Neste planejamento, estão incluído por exemplo, a duração da existência, questões relacionadas à saúde, o meio social a que o mesmo irá pertencer, quem serão os pais, etc, tudo isso de modo que venha contribuir para o seu progresso – principalmente moral – e indistintamente, todos vem com o compromisso de só fazer o bem e voltar ao equilíbrio com as leis divinas reparando os erros do passado.
    .
    MONTALVÃO COMENTA: calma aí: primeiro saber se reencarnação é realidade, depois conjeturar como o processo funcionaria. Sua descrição é de cunho espiritista, não significa que noutros sítios cultivadores da crença em múltiplas vidas essa configuração seria aceita.
    Por ora, seu lindo discurso expressa tão somente seu almejo de que seja verdade o que diz. Nada mais…
    .
    MEU COMENTÁRIO: Muito simples meu amigo, é só apresentar a maneira como é configurada em outros sítios para possamos tomar conhecimento, isso é muito importante, não tenho nada contra.

  105. Vladimir Diz:

    Toffo,

    Fico grato pelas indicações de livros.
    Na medida das minhas possibilidades certamente farei leitura delas.
    Concordo contigo que podemos traçar a genêse da Religião Espírita através da Antropologia, da História e da Ciência da Religião.
    Marx faz isso quando atribui a religião um caráter “Superestrutural” (dentro do jargão Marxista) em face do modo de produção
    econômico que teria um caráter infra-estrutural.
    Outros eminentes pesquisadores assim o fizeram (dando diferentes explicações obviamente) como C.G Jung, Mirceia Eliade,
    Marcel Mauss.
    Até mesmo o grande Sigmund Freud esboçou uma causa psicanálitica sobre o fato das pessoas acreditarem em Deus.
    E estamos no século XXI e as religiões continuam firmes como nunca.
    O número de muçulmanos só faz crescer no mundo, e na nossa Terra Brasilis o fenômeno evangélico a lá
    Pr Waldomiro Santiago, Silas Malafaia, Edir Macedo.
    Eles tem até uma bancada na Câmara e no Congresso para defender seus interesses.
    Veja o nobre Dep. Pr Marcos Feliciano.
    Portanto a despeito de todas as explicações científicas para a existência das religiões
    e da defesa panfletária de alguns Ateus como Richard Dawkins os seres humanos continuam a ter sua religião
    e a acreditar em seu Deus, cada qual a sua maneira.
    Afinal de contas não é a Liberdade de Crença um Direito Constitucional e um dos pilares do Estado Democrático de Direito?
    Nesse aspecto o Espiritismo me satisfaz enquanto Religião pelos motivos outrora apresentados.

    Obrigado.

    Vladimir

  106. Vladimir Diz:

    Larissa,

    A qual escola Budista você se refere com o termo “budismo não-teísta”?
    E de que maneira eles submetem os Dogmas deles a pesquisa científica?

    Eu nunca disse que o Espiritismo se submete a experiência científica.
    De que modo uma Religião pode se submeter a um experimento científico?
    Onde é necessária uma reprodução em um ambiente controlado?
    O que eu disse foi : “O Espiritismo submete suas premissas à Ciência”.
    Ou seja quaisquer descobertas científicas em qualquer área que contradizerem o Espiritismo
    em determinado ponto, aquele ponto deve ser abandonado em detrimento da Ciência.

    Obrigado

    Vladimir

  107. Larissa Diz:

    Arnaldo : Antes de mais nada, gostaria de frisar que não vou defender pessoas, vou defender a existências de faculdades ditas paranormais, e o trabalho de cientista sérios que empreenderam investigações neste sentido e que os fatos apresentados pelos mesmos são dignos de todo o nosso respeito.
    .
    Quem são estes cientistas respeitáveis e quais foram suas contribuições científicas na comprovação das premissas espíritas?

  108. Vladimir Diz:

    Defensor,

    Os fenômenos das mesas girantes.
    Sem dúvida alguma que Kardec “codificou” a Doutrina Espírita que por sua vez deu origem
    a Religião Espírita.
    Porém partiu de um fenômeno empírico.
    Para isso lançou mão de diversos médiuns, e utilizando um método de perguntas e respostas
    foi consultando os “Espiritos” afim de formular a nova Religião.
    Nesse ponto é preciso insistir.
    O Espíritismo é uma Religião.
    Sem dúvida uma Religião com um caráter cientificista e filosófico mas ainda sim uma Religião

    Obrigado

    Vladimir

  109. Vladimir Diz:

    Marciano,

    Você está defendendo que Jesus, Buda e Maomé nunca existiram?
    Sócrates também não existiu?

    Deixe-me ver se entendi sua argumentação.
    Você diz que qualquer pessoa com mais de seis meses de idade não conseguiria
    acreditar em Buda, Jesus ou Maomé, em suma em defender um credo religioso.
    Bem ocorre que 90% da população mundial advoga uma Religião.
    Dentro do seu raciocíonio então 90% da população mundial tem uma mentalidade abaixo dos seis meses de idade.
    Interessante!!!
    Muito Interessante!!!

    Eu até responderia as suas perguntas Sr.Alienígena mas eu tenho uma mentalidade de uam criança
    de 6 meses de idade.

    Me Desculpe.

    Vladimir

  110. Vladimir Diz:

    Gorducho e Larissa

    CUEE é lenda?
    Kardec consultou um só Espírito
    Baseando em que vocês argumentam isso?

    Obrigado

    Vladimir

  111. Marciano Diz:

    Minhas perguntas ficaram sem resposta.
    Vou continuar ignorando qual a massa do NOSSO LAR, como ele se submete à gravitação universal (fica pairando sobre a cidade do RJ), por que não reflete a luz solar e como alguém pode enxergar algo que não reflita luz, e por aí vai.
    Vou ficar eternamente intrigado com as propriedades físico químicas da água benta e da “fluidificada”. Sem saber o que é matéria “quintessenciada”.
    Ninguém vai me explicar como funciona o “País das Maravilhas”, do outro lado do espelho.

  112. Marciano Diz:

    1. Defensor da Razão Pergunta:
    março 14th, 2014 às 18:02
    Marciano, você se refere ao MEC do Nosso Lar?
    .
    Não, lá eu sei que a “ciência” espírita é ensinada como a matemática, desde a primeira série do ensino fundamental até o pós doutorado em ciências ocultas e letras apagadas.

  113. Gorducho Diz:

    CUEE é lenda?
     
    Sim, é. Onde está a base de dados de médiuns do mundo inteiro que ele teria consultado antes de publicar o LE; e mesmo depois (o que já não adiantaria muito, não é?
    Como mencionai acima, se tivesse consultado “espíritos”, saberia que a grande maioria sempre negou o dogma socialista romântico da reencarnação.
    Mas, por preguiça ou sabe-se lá porque, nunca se deu ao trabalho de pesquisar a poucas léguas dali. E no mundo inteiro não seria viável claro.

  114. Larissa Diz:

    Vladimir, o Zen Budismo por exemplo.
    .
    Nos já discorremos muito sobre possíveis experiências que comprovariam o espiritismo. Infelizmente, nenhuma foi possível pela ausência de médiuns – pela inexistência deles. Dê uma olhada em tópicos anteriores e vc verá q já propusemos experimentos. Eu me propus, inclusive, a contribuir financeiramente.
    .
    Com relação ao CUEE, isso foi uma das coisas mais curiosas na doutrina, pq nenhum espírita questiona/critica o método utilizado. Vou pedir que você explique como foi realizado o controle nas cinco obras kardecistas.

  115. Larissa Diz:

    Pois é Gordunho. Kardec fala q recebeu comunicações de mais de mil centros sérios, disseminados por vários pontos da Terra. Perai? Mil?

  116. Larissa Diz:

    Correção: Kardec fala em perto de mil centro e não em mais de mil.

  117. Gorducho Diz:

    A prova concreta é que a grande maioria das “comunicações” – que de fato existiam abundantemente na literatura circulante à época – afirmava que a reencarnação não existia.
    Então, se ele fosse uma pessoa com um mínimo de mentalidade científica, deixaria a questão em aberto para ulterior pesquisa.
    Ele era um rapaz místico com mente medieval pré-Ockham, cujo propósito era reformar o cristianismo. O roteiro básico ele pegou do Terra e Céu do Jean Reynaud publicado se bem me lembro em ’54, e que fez considerável sucesso.
    O livro é pavorosamente chato (eu não consegui ler todo 🙁 ), mas quem tenha interesse, leia as primeiras 50 páginas. Vai ver a historia dos druidas, missão da Gália em demonstrar o dogma da imortalidade, que era só o que faltava ainda ficar definido na Igreja (Católica, claro); pluralidade dos mundos habitados, &c.
    O periespírito é o corpo éter-aromal do Fourier, e a reencarnação é a deles (socialistas românticos).

  118. Larissa Diz:

    Vladimir , as mesas não geram mais?

  119. Marciano Diz:

    Mais acima, eu disse:
    Marciano Diz:
    março 14th, 2014 às 17:32
    (…)
    “Não duvido se houver alguma universidade financiando pesquisas sobre morte após a vida ou cocô de cachorro”.
    .
    Devem ter achado que eu estava louco ou de brincadeira.
    Pois vejam:
    .
    “After carefully monitoring nearly 7,500 shits from 70 dogs across 37 diverse breeds, researchers found that the dogs consistently laid waste along the north-south axis of the Earth’s magnetic field”.
    .
    A matéria está aqui, sob o título “Dogs are sensitive to small variations of the Earth’s magnetic field”
    .
    Os cientistas, realmente, monitoraram 7.500 cocôs de 70 cachorros de 37 raças diferentes.
    Estão vendo que tipos de cientistas existem?

  120. Marciano Diz:

    Aqui vai o link para o estudo científico de cocô de cachorro:
    http://www.frontiersinzoology.com/content/pdf/1742-9994-10-80.pdf

  121. Marciano Diz:

    Department of Game Management and Wildlife Biology, Faculty of Forestry and Wood Sciences, Czech University of Life Sciences, 16521 Praha 6, Czech Republic
    .
    Department of General Zoology, Faculty of Biology, University of Duisburg-Essen, 45117 Essen, Germany

  122. Marciano Diz:

    Como eu disse lá em cima, duas universidades, em dois países (República Tcheca e Alemanha) financiando pesquisa científica sobre cocô de cachorro.
    Tudo publicado em revista científica indexada.
    Por isso não me espanto de que existam cientistas pesquisando a possibilidade de vida após a morte.

  123. Toffo Diz:

    Vladimir: agora você deixou bem claras as coisas, você disse que o espiritismo é uma RELIGIÃO e você se sente satisfeito com ela. Tudo muito bem.
    .
    A única coisa que gostaria de deixar bem clara é que o espiritismo é APENAS uma religião. Não é nada mais do que isso. A minha implicância é quando os espíritas extrapolam e vêm dizer que é uma filosofia e uma ciência. Aí não dá pra segurar. Espiritismo NÃO é ciência e tampouco filosofia. É tão somente um paradigma de fé, na medida em que seus adeptos acreditam na reencarnação e na imortalidade e comunicabilidade das almas. Nada mais do que isso. Se você se sente confortável dentro desse paradigma, tanto melhor. Continue nele. Mas por favor, não diga mais do que isso.

  124. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    .
    A esse meu comentário:
    Antes de mais nada, gostaria de frisar que não vou defender pessoas, vou defender a existências de faculdades ditas paranormais, e o trabalho de cientista sérios que empreenderam investigações neste sentido e que os fatos apresentados pelos mesmos são dignos de todo o nosso respeito.
    .
    LARISSA DIZ: Quem são estes cientistas respeitáveis e quais foram suas contribuições científicas na comprovação das premissas espíritas?
    .
    COMENTÁRIO: É num momento como este, em que Larissa faz esta pergunta, que pode-se notar a falta de seriedade dos que neste blog se arvoram como críticos sobre os fenômenos estudados e pesquisados pela Doutrina Espírita. Digo isso porque eu fui um dos que mais apresentou as pesquisas feitas por vários cientistas, inclusive com a participação de mágicos e ilusionistas, confirmando a veracidade dos fenômenos, e essa mesma Larissa foi participante desses momentos, e agora vem com as mesmas perguntas como se nada tivesse sido falado sobre o assunto. E é assim que prossegue sem apresentar nenhum argumento sólido, só fazendo perguntas e nada mais, portanto minha amiga, procure no blog que tem toda a argumentação que apresentei sem nenhum refutação que as destruíssem.
    .
    Larissa em se dirigindo a Vladimir diz:
    .
    “Nos já discorremos muito sobre possíveis experiências que comprovariam o espiritismo. Infelizmente, nenhuma foi possível pela ausência de médiuns – pela inexistência deles. Dê uma olhada em tópicos anteriores e vc verá q já propusemos experimentos. Eu me propus, inclusive, a contribuir financeiramente”.
    .
    COMENTÁRIO: As experiência proposta por eles prezado Vladimir, é a de um Espírito se deslocar e através de um médium dizer uma frase que está numa página de uma enciclopédia, ou dizer os quadros que estão pintados nas paredes da casa da Larissa, bastaria isso para ficar provado a veracidade do Espiritismo, com um pequeno detalhe, tem que ser feito por eles, porque experiências dessa natureza bem como outras até de maior valor que já foram realizadas por vários cientistas não tem nenhum valor, são fatos que não provam nada para estes que estão fazendo estas propostas.
    .
    Vejamos outra preciosidade da Larissa. Ela diz:
    Corroborando com o Gorducho, o CUEE é, de fato, uma lenda. A maioria das opiniões nas obras de Kardec partiram de somente um espírito.
    .
    COMENTÁRIO: Essa é uma das razões porque não se vê pessoas com bons conhecimentos sobre o assunto procurando dialogar ou debater por muito tempo neste blog. É porque percebe logo que as pessoas que estão de um certo modo representando como debatedores constantes neste blog, são sempre os mesmos, e os argumentos que apresentam não suportam uma análise lógica quando mais científica. Ou então estão agindo de má fé, o que é pior ainda pois demonstra falta de seriedade.
    .
    Larissa Diz:
    Pois é Gordunho. Kardec fala q recebeu comunicações de mais de mil centros sérios, disseminados por vários pontos da Terra. Perai? Mil?
    Larissa Diz:
    Correção: Kardec fala em perto de mil centro e não em mais de mil.
    .
    COMENTÁRIO: Aí está a prova do que falei acima, os tropeços porque falam de ouvir dizer.
    .
    Larissa Diz:
    Vladimir , as mesas não geram mais?
    .
    COMENTÁRIO: Arranjam uns chavões e ficam repetindo como se isso fosse uma grande arma contra a Doutrina Espírita. Elas não giram mais porque a finalidade já foi alcançada, ou seja, a imortalidade da alma já foi mais do que comprovada, o trabalho maior agora gira em torno de evangelizar o homem, cabendo essa função aos grupos espíritas espalhados pelo mundo. Existem outros meios que estão sendo usado pelos espíritos para convencer o ser humano da presença deles, ao mesmo tempo em que os beneficiam no campo da saúde física e mental e esclarecimentos sobre as questões da vida, os problemas do ser, do destino e da dor, da vida e da morte, do bem e do mal.
    .
    Os que se dizem céticos, se acham tão importantes, que acreditam que os outros ficariam muito satisfeitos se os tivessem do seu lado. Apesar disso elas até girariam se se dispusessem a realizar as experiências. E quando falam isso parece que estamos rejeitando os seus desafios. VOCÊ ESQUECEU QUE EU ACEITEI SEU DESAFIO, MAS VOCÊ ESTAVA BLEFANDO?

  125. Larissa Diz:

    Aceitou? Jura? Diga quando é vamos em frente.

  126. Gorducho Diz:

    Se eu puder compareço!
    Alô, alô Analista Montalvão: vamos montar um experimento de mesas girantes com os médiuns do Sr. Arnaldo?
    Por enquanto não posso me comprometer definitivamente com datas porque tenho atravessado um período difícil de doenças em casa. Mas já está melhorando…
    Temos que estudar o dispositivo que iremos colocar, tipo como o Faraday fez – eu não me lembro bem como foi…
    Umas 3 câmaras infra red acho que será também suficiente: 2 embaixo da mesa – monitorando os pés e as pernas; e uma pendurada em cima na vertical da mesa.

  127. Larissa Diz:

    Estou até emocionada! :'(

  128. Larissa Diz:

    Faço a doação das câmaras
    http://eletronicos.mercadolivre.com.br/cameras-seguranca/camera-infravermelho

  129. MONTALVÃO Diz:

    .
    MONTALVÃO COMENTA: “essa obra” refere-se ao livro citado (A Escrita não Mente), escrito por Schermann em autoexaltação (não confundir com o Exaltassamba). Schermann é o típico caso do “cria fama, deita na cama”.
    .
    ARNALDIO: O texto diz o seguinte:
    ” A sua lucidez é de tal ordem, que se tornou um verdadeiro objeto de investigação científica (diz investigação científica), tendo sido publicados, por autoridades de renome, grande número de trabalhos e mesmo livros sobre os fenômenos que é capaz de desvendar”.
    .
    Quer dizer, foi raliazado um grande número de pesquisas científica, ou seja, foram usados métodos acompanhado de várias experiências dentro de um certo período de tempo, para que os que o pesquisaram chegassem a conclusões quais as apontadas como seja um grande número de trabalhos e até livro.
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    COMENTÁRIO: O que Silva Mello expõe, no trecho que selecionou, chama-se “exaltação”: ele resumiu as considerações favoráveis aos poderes de Schermann para depois mostrá-las frutos de equívocos apreciativos. Seu engano, meu dileto opositor, é considerar que conclusões dos investigadores que validaram Schermann sejam irretorquíveis. Aqueles sábios estavam habituados e habilitados a lidar com fenômenos naturais, os quais não usam de subterfúgios nem de safadices para se manifestarem. Diante de aldrabões muitos investigadores se deixaram deslumbrar pelo espetáculo, ciosos de que não poderia haver ali engodo. Nonssesqueça que naqueles dias vicejavam crenças firmes, inclusive da parte de cientistas renomados, em fatos extraordinários. Se tais acreditamentos possuíssem o tutano que os de então imaginavam é certo que na atualidade estariam consolidados como saberes firmes. No entanto, o que se viu foi exatamente o contrário: os poderes maravilhosos desses dias minguaram admiravelmente: no presente a parapsicologia busca ardentemente indícios de telepatia, clarividência e telecines e tudo o que encontra são fracos indícios, insuficientes para prover conclusões seguras em favor do paranormal. E os médiuns não conseguem comprovar que estão canlizando desencarnados. Pense nisso.
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    ARNALDIO: Diz mais o MONTALVÃO:
    “Em termos de pesquisa, se leu o texto todo verá que, o vidente foi investigado por diversos sábios de renome, inclusive Charles Richet, que considerou Schermann “prova viva de clarividência (criptestesia)”. A meu ver o erro desses homens foi acreditar que seus métodos de controle eram suficientes para detectar fraudes, mesmo que perpetradas por finórios altamente habilidosos, como foi o caso de Rafael Schermann.”
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    O TEXTO DIZ O SEGUINTE: [e cita o texto]
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    O QUE O TEXTO AFIRMA, É QUE CHARLES RICHET NÃO FEZ EXPERIÊNCIAS COM O SCHERMKANN COMO DISSE O MONTALVÃO, ele fez uma observação sobre a faculdade do Schermann baseado nas pesquisas realizadas pelo professor Oscar Fischer, e constantes no livro do mesmo. Neste livro deve existir os métodos e o tempo de pesquisa (10 anos) utilizados pelo professor para chegar a resultados que levou Richet a se pronunciar da forma como se pronunciou: “A criptestesia (a antiga lucidez) de Schermann está estabelecida de uma maneira indubitável, com toda a precisão que os sábios alemães empregam em suas exposições e em suas análises. Notemos que se trata de um professor oficial de Psiquiatria, que esperou dez anos antes de publicar as suas pesquisas”.
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    COMENTÁRIO: quase, por muito quase, você ganharia uma nota dez, infelizmente não foi dessa vez… está correto que Richet declarou Schermann legítimo fazendo referência ao livro de Oscar Fischer, porém não é correto que Charles Richet não tenha realizado experimentos com o esperto. Isso você confirma no próprio texto de Silva Mello, conforme se lê: “Depois dessa explanação, apresenta uma série de exemplos demonstrativos, alguns dos quais referentes a personalidades de renome. Entre outros, o do professor Charles Richet, como aparece nas seguintes ilustrações [seguem as ilustrações]”
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    E mais adiante:
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    “A frase, escolhida previamente, foi traçada primeiramente por Schermann e, depois por Richet, nas costas do papel, antes de ver a reprodução da sua escrita. A mesma experiência foi feita com Edgar Wallace tanto em relação à escrita quanto à assinatura, como aparece nas figuras à página 139.”

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    ARNALDIO: Neste como em qualquer outro caso, não pode ser desprezado sem uma análise mais profunda do que foi feito pelos pesquisadores que empreenderam investigações sobre o caso.
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    COMENTÁRIO: pois é, Silva Mello fez essa análise e percebeu fatos para os quais outros investigadores não atentaram.
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    ARNALDIO: Mas O QUE ELES FIZERAM NÃO TEM IMPORTÂNCIA NENHUMA PARA O MONTALVÃO, pois os métodos infalíveis para descobrir os finórios só o Montalvão o tem.
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    COMENTÁRIO: não é por aí meu caro. Richet foi um grande fisiologista, seus estudos serviram de subsídios para muitas aplicações modernas; do mesmo modo com Crookes e outros. No entanto, esses homens não estavam preparados para enfrentarem finórios de alto nível. Trapaças grosseiras eles detectavam, no entanto, diante de artistas quedavam-se embasbacados e convencidos. Não é à toa que o maior desmascarador de vigaristas do início do século XX foi um mágico, especialista na arte de safar-se de amarras complexas: Harry Houdini. Vários “médiuns” que haviam sido validados por investigadores famosos foram mostrados falcatrueiros por Houdini.
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    ARNALDIO: O que eu disse? MAS QUAL O MÉTODO DO MONTALVÃO? DIZER QUE O RICHET FEZ EXPERIÊNCIA, buscando com isso, apoio para poder sustentar as suas afirmativas de que os métodos desses cientistas eram insuficientes para descobrir um farsante, não é uma atitude recomendável para quem vive emitindo críticas aos que assim procedem.
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    COMENTÁRIO: está deveras equivocado, sob todos os aspectos de seu pronunciamento. Seja como for, espero que, ao menos, agora esteja ciente de que Richet realmente realizou pesquisas com Schermann…
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    MONTALVÃO COMENTA: estás a cometer o pecado que condenou linhas atrás: gente que vê a gente por dentro não teve realidade ratificada por investigações adequadas. Há pessoas dotadas de sensibilidade, e técnica advinda de treinamento, que parecem realmente enxergar as entranhas alheias. Papalvice pura. […]
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    ARNALDIO: Não estou a cometer pecado nenhum, pois quando eu disse que era uma falácia ao se dizer que o Schermann seria o maior, e que isso me deixaria de orelha em pé, não estou negando a faculdade, estou dizendo que existem outros médiuns – meus conhecidos – que tem ou que tinham – já desencarnaram – a faculdade de clarividência, ou seja, aquelas que tem ou tinham a “capacidade de perceber visualmente, sem usar o sentido da vista, cenas, imagens, seres, tanto visíveis quanto invisíveis para as pessoas comuns, e até mesmo através de objetos opacos.
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    COMENTÁRIO: no entanto, prezadio, você pecou, e este pecado está registrado nos anais cármicos para ser avaliado em suas futuras encarnações… Pay Attention!
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    Você pode dispor dessas provas que alega possuir, mas, enquanto não torná-las universalizáveis, ou seja, verificáveis por quaisquer pesquisadores que se interessem pelo assunto, são provas que nada provam. É possível que realmente tenha convivido com indivíduos clarividentes, conforme garante, porém, o mais provável é que se tenha deixado levar por suas pessoais crenças e, ao deparar o que parecia confirmá-las abraçou-se a isso como o náufrago se agarra a uma titica buscando salvar-se. Lembre-se de que alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias: no entanto, tudo o que nos oferece é sua garantia pessoal e, embora eu o reconheça pessoa de confiança, sabemos que mesmo gente confiável pode ser influenciada por ilusões.
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    ARNALDIO: Kardec em “O Livro dos Espíritos” na parte que trata da Emancipação da alma, na questão 402, trata de uma espécie de clarividência que acontece através dos sonhos, onde o Espírito encarnado tem a faculdade de ver eventos que acontecem em lugares distantes, e a qualifica como “faculdade de ver à distância” sem o emprego dos olhos. É o caso dos sonâmbulos, cuja faculdade permite o Espírito se afastar do corpo e ir a lugares distantes e relatar onde esteve e os acontecimentos observados por eles nestes lugares, ou seja, a percepção visual é realizada diretamente pela alma ou Espírito do clarividente, o que parece não ser o caso de Schermann, pois o mesmo não entrava em estado de transe.
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    COMENTÁRIO: meu filho, Kardec foi um pensador não um experimentador. As alegações que fez provinham, segundo ele, da revelação de “espíritos superiores”, mas, segundo Montalvão, originaram-se na própria cabecinha de santo onofre de Rivail. Nada do que Kardec garantiu ser foi fruto de verificação objetiva (embora ela fale muito em “experiências”). A ideia, muito querida por Leon Denizard, de que as almas, durante o sono, viajam pelo cosmo místico e experienciam coisas inefáveis, as quais esquecem tão logo despertam, jamais foi posta à prova, nem pelo codificador nem por seus sucessores. O desmentido à essa ilusão veio indiretamente por testes com pessoas adormecidas em laboratórios não-espíritas.
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    ARNALDIO: De princípio, conforme está citado no texto, o Schermann podia ser portador do que nós chamamos no Espiritismo de dupla vista, que é a faculdade pela qual a visão se dar pelos olhos da alma, sem a necessidade de se entrar no estado sonambúlico ou transe profundo. […]
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    COMENTÁRIO: mesmo se quisesse dar um creditozinho ao seu pronunciamento só seria possível por generosa aproximação. Tudo o que Schermann realizava centrava-se na escrita. Ele se apregoava alguém possuidor de um dom raro, senão único, que funcionava em via dupla: olhando a escrita dizia quem era seu autor e sua personalidade e, observando o indivíduo automaticamente sabia reproduzir seu traço, muito pouco semelhante com o que se chama dupla vista. Esta seria mais ou menos equivalente à clarividência na parapsicologia.
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    ARNALDIO: Na questão 455 de O Livro dos Espíritos, Kardec faz a seguinte descrição sobre o dotado de segunda visata:
    “No momento em que se produz o fenômeno da dupla vista, o estado físico do indivíduo é sensivelmente modificado, o olhar tem algo de vago: olha sem ver, a fisionomia toda reflete um ar de exaltação. Constata-se que os órgãos da vista ficam alheios ao processo porque a visão persiste, apesar dos olhos fechados.
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    Essa faculdade parece, para aqueles que dela desfrutam, tão natural como a de ver é para eles uma propriedade normal do seu ser e não lhes parece excepcional. O ESQUECIMENTO SE SEGUE EM GERAL A ESSA LUCIDEZ PASSAGEIRA DA QUAL A LEMBRANÇA, CADA VEZ MAIS VAGA, ACABA POR DESAPARECER COMO A DE UM SONHO.
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    COMENTÁRIO: como pode bem notar: mui diferente do que Schermann apresentava…
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    ARNALDIO: SOBRE ESTE FATO APRESENTADO POR MIM: O conheci quando fui levar a irmã de um amigo meu que caiu num processo obsessivo onde o Espírito obsessor só exercia sua maior influência quando a mesma dormia, e como o caso já estava alcançando uma certa gravidade exigindo uma internação, eu o aconselhei a procurar interná-la. A irmã dele era uma sonâmbula […] o Espírito obsessor não gostava do irmão dela e se aproveitando da faculdade da mesma, e em desequilíbrio, tentava hipnotizá-la para que cumprisse a ordem de matar o irmão.
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    MONTALVÃO TECE O SEGUINTE COMENTÁRIO: isso parece situação que recomenda urgente consulta a psiquiatra ou neurologista (ou ambos).
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    MEU COMENTÁRIO (Arnaldio): Seria possível você nos dá um pequeno indício do que faria um psiquiatra ou um neurologista num caso dessa natureza? Tenho percebido que na grande maioria dos casos, esses profissionais tem medicado psicotrópicos com a função de acalmar o paciente, o que – acredito eu – não seria neste caso, pois o problema era justamente na hora do sono. Ou seria um estimulante de modo que ela não viesse a dormir, e no caso quais seriam as consequências?
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    COMENTÁRIO: o que entendo de seu pronunciamento é o seguinte: “a terapêutica espírita é melhor, mais eficiente e os tratamentos convencionais não estão com nada”. Meu jovem, psicotrópico é denominação genérica que tanto pode abranger depressores do sistema nervoso quanto estimulantes, sem considerar que também se referem a drogas que apenas alteram o funcionamento do cérebro, casos em que o usuário só quer ficar “ligadão” em vez de usar o produto terapeuticamente. Você está apenas depreciando o que não coaduna com sua prática médica(?), cuidado, pois, com o exercício inautorizado da medicina…
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    Se há médicos desinteressados, meros receitadores de drogas, que não estão nem aí para um tratamento condizente com a situação do paciente, optando pelo conforto que os químicos proporcionam, isso não significa que a medicina que lida com transtornos psíquicos seja lixo. Muita gente perturbadona leva existência normal, ou quase, graças ao apoio de terapias químicas conjugadas com psicoterapias. Seus obsediados, portanto, estariam melhor assistidos por bons profissionais da psiconeurologia.
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    ARNALDIO: Prezado amigo Montalvão, quer você queira ou não, Espíritos existem e exercem uma influência muito maior do que você pensa sobre os homens. A verdade é que sem tomar nenhum psicotrópico ela ficou boa, o Espírito foi – através das técnicas de desobsessão – persuadido a mudar sua visão da vida e dos acontecimentos passados, resolvendo então deixar de lado o desejo de vingança que vinha alimentando e queria exercer sobre o irmão da paciente. Conhecedor do fenômeno mediúnico, e vendo que ela tinha a faculdade procurou induzí-la a matar o irmão.
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    COMENTÁRIO: insígne Arnaldio, quer você queira quer não, a existência de espíritos (que pode ser realidade ou não e, sendo realidade, pode ser uma realidade distinta de qualquer coisa que imaginemos), nada tem a ver com a ação dessa entidades dentre os vivos. Em suma, espíritos podem bem existir (seja lá como essa existência se dê) e não interferirem um dedinho na vida dos vivos. Você afirma: “espíritos existem!”, tudo bem, aceito sua declaração de autoridade, mas mesmo a acatando a ação desses no mundo material não está de jeito maneira comprovada. Pode estar comprovada para pessoas lindas qual você o é, mas, e infelizmente, o fato de algumas terem certeza não torna essa certeza certa.
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    E quando alguém reclama da falta de verificações objetivas, que atestem a real presença e atuação de desencarnados na natureza, a desconversa vai longe…
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    ARNALDO: Como nestes casos o obsediado fica com medo de dormir, ele só dorme quando vencido pelo sono, fica muito difícil tirá-lo deste estado. É um grande sofrimento para o obsediado e para os familiares. Estou comentando isso, para mostrar que QUALQUER FACULDADE NOS É CONCEDIDA PARA SER EMPREGADA DE MODO QUE TRAGA BENEFÍCIOS DE ORDEM MORAL E ALÍVIO PARA AS DORES DOS NOSSOS SEMELHANTE E NÃO PARA FUTILIDADES.
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    COMENTÁRIO: pode ser que Deus tenha nos dado talentos para que sejam aplicados proficuamente, no entanto, a verdade é que muitos talentosos, mas muitos mesmo, empregam seus dons em atividades egocêntricas. Esta é a realidade que vivemos, gostemos ou não…
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    ARNALDO: MONTALVÃO COMENTA: o que médiuns-curadores, pastores, bispos, pais e mães de santo fazem nesses casos é conceder muleta psicológica aos desajustados. Essas muletas, dependendo da gravidade do caso, podem ser suficientes para amainar um transtorno brando; se o caso for grave pode é piorar o estado do desinfeliz.
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    ARNALDIO: MEU COMENTÁRIO: Montalvão… sempre falando do que não conhece, baseado exclusivamente na sua forma de pensar, nos seus julgamentos sem fundamento, sem ter participado de nenhuma reunião de desobsessão para conhecer o seu mecanismo, portanto, sem nenhum valor científico. O que acontece meu amigo Montalvão, é que esse não é um caso para médium curador, esse é um caso de obsessão onde é empregado um médium de psicofonia, de modo que o Espírito através desse médium, consiga conversar com uma pessoa conhecida como doutrinador, que vai procurar conhecer a causa porque o Espírito quer causar dano à vida de determinada pessoa. Conhecida a causa desenvolve-se através de técnicas desobsessivas e da persuasão, argumentos que o leve a se conscientizar das suas próprias necessidades como espírito que é.
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    COMENTÁRIO: seu pronunciamento fará sentido se um dia for demonstrado que espíritos interferem dentre os vivos e alguns desses vivem de sacanear, digo, obsediar infelizes que lhes caem nas garras espirituais. Enquanto tal não for firmemente confirmado, e não apenas para quem previamente acredite (portanto aceite por verazes arremedos de evidências) sim de forma ampla, geral e irrestrita: enquanto tal não se der discursos da espécie estão fadados à ruína: só prosperam nos sítios crédulos.
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    Mas, seria tão simples àqueles que possuem a ventura de articular-se com mortos pô-los sob testagens concretas, de forma a darem efetivas comprovações de que podem intervir no meio dos vivos. Mas se se lhes pede provas dessa natureza desconversam por quilômetros.
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    ARNALDIO: Postores, Bispos e Padres, só conseguem debelar obsessão, quando se trata de obsessão de ordem moral, ou seja, aquela obsessão que tem como causa o comportamento ruim do indivíduo, principalmente os evangélicos porque obrigam as pessoas ler a Bíblia e ao lê-la, muda sua faixa de pensamentos, consequentemente sai de determinadas faixas vibratórias em que se encontravam, e como a obsessão de ordem moral funciona à base de sintonia mental, os Espíritos que os obsediavam pede a sintonia mental com elas e a obsessão é debelada.
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    COMENTÁRIO: penso mais ou menos qual sua creditícia pessoa: pastores, bispos, missionários, padres, médiuns, curandeiros, pajés não conseguem tiram obsessores da vida de ninguém, simplesmente porque esses tais inexistem. A existência desses só se ratificará por meio de examinações específicas, em que se possa registrar, de modo firme, convincente e repetível, a participação de inteligências invisíveis no meio físico. Visto que essas examinações não são produzidas, a conclusão é inevitável: espíritos, sejam bons ou maus, se existirem, não participam das coisas dos vivos. Não tem outra saída, lamentavelmente; aliás, saída tem: basta correr às provas objetivas, o que ninguém quer fazer…
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    ARNALDIO: Já bem mais difícil é a obsessão que tem como causa danos que o encarnado causou ao que se encontra no mundo espiritual, em uma vida passada, e que o mesmo não conseguiu perdoar. Então é uma obsessão por vingança, bem mais difícil de ser debelada do que os demais tipos, pois neste caso, o Espírito ofendido exerce uma ação persistente sobre o encarnado, deixando bem claro que deseja fazer com ele ou com sua família, o que o encarnado naquela existência o fez. Aqui mesmo que o encarnado melhore-se moralmente, procurando sair da faixa vibratória do obsessor, a obsessão só será debelada quando se conseguir através da doutrinação fazer com que o Espírito perdoe o mal que lhe foi feito.
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    COMENTÁRIO: sobre essa questão de afinidade vibratória, conversando há alguns meses com um pesquisador espírita, este me declarou:
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    “Nossa… eu sinceramente nao sei quem é essa Celia Resende, mas nunca vi tanta viagem num texto… me parece algum romance espirita dos furados. PRIMEIRO Q ESSA COISA DE “SINTONIA” PARA OBSESSÃO SO TEM CAIDO COM O TEMPO… ESSE PAPO DE Q TEM Q TER ALGUMA SINTONIA (MORAL OU CULPA) NÃO SE SUSTENTA AO LONGO DE TODA A HISTORIA ESPIRITA. O q me pareceu é q, como muitos espiritas leigos, ela tenta argumentar pra justificar… Se houve tudo isso mesmo ha de se analisar, mas q me pareceu um papo muito doido, me pareceu.”
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    É claro que o assunto em discussão era outro, mas a condenação à hipótese vibratória merece menção…
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    Além disso, meu caro, sua apreciação é típica de quem nada conhece do mundo espiritual. Eu, que recebo informações mediúnicas do anãozinho gigante, posso lhe garantir que nada do que diz acontece naquela dimensão. Lá eles possuem uma polícia eficiente e atuante e um judiciário lépido: qualquer espírito safado é prontamente conduzido ao Ministério da Regeneração e posto sob acompanhamento de psicólogos, aconselhadores e submetido a preciosa carga de trabalhos recuperativos. Em poucos meses o desviado reentra no reto caminho. Com os do umbral o controle é menos ativo, mesmo assim está posto um grande abismo entre esses e os encarnados, de modo que ninguém que esteja nesse lugar de danação conseguiria se escafeder para perturbar nem vivo nem morto. Recomendo-lhe a leitura do Manual de ação dos espíritos, no capítulo XXVII, parágrafo 8, inciso 27. O autor já sabe: o anãozinho gigante, que descreveu detalhadamente todos os detalhes da espiritualidade.
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    ARNALDIO: Tem Espírito que chega mesmo a dizer na conversa com o doutrinador: – me peça para que eu faça qualquer outra coisa, farei o bem que você me pedir para qualquer outra pessoa, mas não me peça para deixar a minha perseguição a ele(a), porque isso jamais farei, só ficarei satisfeito quando fizer como ele(a) o que me fizeram a mim a minha família.
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    COMENTÁRIO: esse tipo de diálogo é nonsense, espírito não conversa com doutrinador, justamente porque conversas entre mortos e vivos está taxativamente vedada pela Resolução 342, da Lei de Diretrizes e Normas do Grande Manual Cósmico, que diz: “no que tange às dimensões da realidade, a física e não-física, nenhuma forma de contato será permitido, a não ser a do anãozinho com o Montalvão, visto que ele dessa necessita para esclarecer os que pensarem poder falar com defuntos”. Além disso, remeto-o ao comentário anterior, que esclarece como os mortos desviados são lidados na dimensão-maior.
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    ARNALDIO: Esse tipo de obsessão Pastores, Bispos e Padres não curam porque todos tratam os Espíritos como demônio e não entram nas questões envolvidas.
    Em relação as revelações do presente, do passado e do futuro de uma pessoa, temos que levar em consideração que CADA EXISTÊNCIA DE UM SER HUMANO, É PLANEJADA COM ANTECEDÊNCIA, NO MUNDO ESPIRITUAL, ANTES DA REENCARNAÇÃO, em cujo planejamento é levado em consideração os feitos do reencarnante em existências passadas, e as condições morais do mesmo, exceto no caso das reencarnações compulsórias, […]
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    COMENTÁRIO: outro enormíssimo equívoco, pois reza a norma geral, que foi até consignada em declarativo humano, a refletir a lei universal que normatiza o sonho de viver várias vidas: “Ao ente humano, e a qualquer ente que tenha vida material, está designado viver única vez e zéfini. O que vier a seguir transcorrerá na dimensão-maior, caso haja.”
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    Em paralelo, o grande sábio Sabião, que viveu no lado norte do Himalaia, recluso e nu numa caverna sem porta nem janela, alimentando-se unicamente de buchada de bode, e que faleceu ainda jovem, aos seiscentos anos, de unha encravada, declarou do alto de sua sabedoria adquirida em gélidas meditações: “o ente vivente é um composto de si mesmo, de modo que nunca poderá ser outro, ainda que assim o pudesse realizar por engenhos imaginativos, visto que estaria usurpando vaga de quem desfruta iguais direitos de ocupar seu tempo espacial pelo interstício que lhe for conferido. Após cabe-lhe reincorporar-se ao todo universal, ou viver em beatitude nos vastos campos celestiais, ou apagar-se por toda a eternidade, o que primeiro acontecer.”
    .
    Conforme pode conferir, nem o além nem o aquém apoiam o sonho do vaivém de vidas.
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    MONTALVÃO COMENTA: calma aí: primeiro saber se reencarnação é realidade, depois conjeturar como o processo funcionaria. Sua descrição é de cunho espiritista, não significa que noutros sítios cultivadores da crença em múltiplas vidas essa configuração seria aceita.
    Por ora, seu lindo discurso expressa tão somente seu almejo de que seja verdade o que diz. Nada mais…
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    ARNALDIO: MEU COMENTÁRIO: Muito simples meu amigo, é só apresentar a maneira como é configurada em outros sítios para possamos tomar conhecimento, isso é muito importante, não tenho nada contra.
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    COMENTÁRIO: ué julguei que disso soubesse melhor que eu, vamos a exemplos: 1) no oriente a reencarnação (embora mestres hinduistas e budistas não se digam reencarnacionistas) é apenas a consolidação de desejos não equacionados que formam um “bolo” de sonhos, a vagar pelo léu, até se incorporar nalgum ser que nasce. A essência, a alma, esta se desfaz no “todo”. Ainda no Oriente há formas um tanto popularescas de encarar o processo reencarnativo, que concebe voltas um tanto insólitas (se compararadas com a reencarnação ocidental) e admite vidas na pele de animais variados (insetos, répteis, mamíferos), até mesmo em seres inanimados (pedras) o desinfeliz pode vir em nova existência, conforme postulam certas propostas…
    Então, como garantir que sua visão reencarnacionista é que diz melhor?
    .
    Pense.

  130. MONTALVÃO Diz:

    Gorducho Diz: Se eu puder compareço!
    Alô, alô Analista Montalvão: vamos montar um experimento de mesas girantes com os médiuns do Sr. Arnaldo?
    .
    COMENTÁRIO: só se for agora! Mas tenho umas sugestões que darei caso o Arnaldo esteja falando sério e detalhe como pretende realizar a experimentação.

  131. Gorducho Diz:

    É que precisamos planejar o que será utilizado com antecedência, ainda mais que envolverá deslocamento.
    Não me lembro exatamente como foi, mas acho que tem que ser na linha do que fez o Faraday, i.e., para constatar que é a mesa é acionada pelo espírito, não pelos dedos dos “médiuns”.
    E as câmaras p/o monitoramento é o mais fácil mas mesmo assim tem que planejar tudo que vamos levar.
    Qualidade total: planejamento é tudo… com antecedência. Não podemos chegar lá e ir correr atrás do material.
    É isso.

  132. MONTALVÃO Diz:

    .
    ARNALDO PAIVA: […] pode-se notar a falta de seriedade dos que neste blog se arvoram como críticos sobre os fenômenos estudados e pesquisados pela Doutrina Espírita.
    […]
    eu fui um dos que mais apresentou as pesquisas feitas por vários cientistas, inclusive com a participação de mágicos e ilusionistas, confirmando a veracidade dos fenômenos, […] procure no blog que tem toda a argumentação que apresentei sem nenhum refutação que as destruíssem.
    .
    COMENTÁRIO: distraído Arnaldo, creio que quem deve pesquisar no Blog é sua míope pessoa: TODAS, repito, TODAS as “pesquisas” que apresentou “confirmando a veracidade dos fenômenos” foram analisadas e mostradas insuficientes, limitadas, e sujeitas a equívocos diversos. Se alguma ficou sem ser avaliada reprise-a que cuidaremos de fazê-lo. Não deixe de dar retorno efetivo, ou seja, apontar que experimento nos deixou sem ter o que dizer, senão o Vladimir ficará mal orientado…

  133. Marciano Diz:

    Estou com uma premonição de que haverá muito desperdício de água, sabão, câmeras IR, gasolina, etc.

  134. Marciano Diz:

    Se houver algum interpretador de sonhos de plantão, socorra-me.
    Sonhei com uns sujeitos tentando lavar uma cabeça de uma cavalgadura. Eles ensaboavam e vertiam água, e nada de a cabeça ficar limpa.
    Depois de gasto todo o sabão e acabar-se a água, eles foram embora para suas casas e ficaram sete anos lamentando o desperdício.
    .
    E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, eu sonhei, e eis que estava em pé junto ao rio.
    E eis que subiam do rio sete jumentos, formosos à vista e gordos de carne, e pastavam no prado.
    E eis que subiam do rio após eles outros sete jumentos, feios à vista e magros de carne; e paravam junto aos outros jumentos na praia do rio.
    E os jumentos feios à vista e magros de carne, comiam os sete jumentos formosos à vista e gordos. Então acordei.
    Vi-me em pleno Egito. Doudo no espaço brincava o luar, doirada borboleta.

  135. Marciano Diz:

    Vou dormir de novo, para ver se sonho com o futuro.
    A demain!

  136. Gorducho Diz:

    TODAS, repito, TODAS as “pesquisas” que apresentou “confirmando a veracidade dos fenômenos” &c.
     
    De qualquer sorte, o Sr. Arnaldo colaborou positivamente com o Sítio citando o pesquisador Dr. Carl A. Wickland o qual confirmou – corretamente – que reencarnação não existe. Ou seja: ao menos uma confirmação de inveracidade.

  137. Larissa Diz:

    COMENTÁRIO: só se for agora! Mas tenho umas sugestões que darei caso o Arnaldo esteja falando sério e detalhe como pretende realizar a experimentação.
    .
    MONTALVÃO – de acordo. Deixe os q o Armaldo diga qual experimento deseja fazer.

  138. Gorducho Diz:

    Exato… exato: o Sr. Arnaldo propõe a linha básica, até porque dependerá dos médiuns que irão participar. Se bem me lembro, ele não é médium.
    Daí se passa a redigir os protocolos.

  139. Defensor da Razão Diz:

    Eu que sou relativamente novo aqui, mas tenho um palpite muito forte de que não haverá medium algum disposto a passar pelos testes propostos.
    É como pedir a padres católicos que passem por experimento onde se pretende verificar a real existência da santíssima trindade.
    Espiritismo é religião. Tem dogmas, e se sustenta unicamente pela fé de seus seguidores. O resto é papo furado.

  140. Defensor da Razão Diz:

    Correção: onde está “Eu que sou relativamente novo aqui.., leia-se “Eu sou relativamente novo aqui…”

  141. Vladimir Diz:

    Gorducho,

    Do que chegou de registro até nós, sabemos que o LE foi escrito utilizando o concurso dos seguintes médiuns:
    Julie Baudin, Caroline Baudin, Ruth Japhet, Aline Carlotti e Ermance Dufaux.

    Entretanto haviam os seguintes médiuns presentes na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas:
    Mme. A., M. Adrien (vidente), M. Albert.
    Mme. B, Mme. A de B., M. B. de M., M. Charles B., M. Bertrand, Mme. Boyer, M. Br., Mme. Breal, Mlle. Bréguet, Mme. Breul.
    M. C., Mme. de Cardone ou Mme. C., Mme. Causse, Mme. Cazemajour, M. Cammile Chaigneau ou M. Ch., M. Collin, Mme. Costel, M. Crozet. M. D., Mme. D., M. Arnald D’Ambel, M. Darcol, Mme. Alexandre Delanne, M. Alexandre Delanne, Mme. Desi, Mme. Armand T. Desliens, M. Armand T. Desliens, M. Alfred Didier (filho), Mlle. Dubois,
    Mlle. Eugénie.
    M. Camille Flammarion ou M.C.F.
    Mme. G., Mme. viuva de G., doutor de Grand-Boulogne.
    Mlle. Huet.
    Mlle. L.J (medium desenhista), M. Jonty.
    Mme. L., Mme. Lampérière, M. ampérière, Mlle. Lateltin, , Mme. Leclerc, Mme. Lesc., Marina Duclos Mme. Pierre Gaëtan Leymarie, M. Pierre Gaëtan Leymarie, Mlle. Lida, Mme. Lubrat.
    Mme. M., Mme. E. Antolie Malet, M. Morin.
    M. Nivard.
    Mme. P., Mlle. Parissé, Mme. Pâtet, M. Pécheur, M. Perchet, Mme. De Planinemaison.
    M. R., M. Raboche, M. Julien Rob, Mlle. Marie Robyns, Mme. Roger, M. Rouxel, M. Royer, M. Roze.
    Mlle. Stéphan ou Stéphanie S., Mme. Schmidt, Mlle. Solichon.
    M. Tail. ou Tailleur.
    M. Louis Vavasseur (médium poeta), M. E. Vézy.
    M. Winz (médium pintor)

    E dos membros correspondentes em França e no Exterior temos:

    França:

    M. B.; M. e Mme. Emile Colligon, de Bordeaux; M. Crozet, de L’Havre; M. Léon Denis, de Tours; M. Dombre, de Marmande; professor Brion D’Orgeval, de Toulouse; M. Timoléon Jaubert, de Cacassonne; Mme. R. Jura; M. L., de Troyes; M. S., de Bordeaux.

    Exterior:

    M. S.L. Bernardaky, de São Petersburgo; Miss Anna Blackwell, de Londres; professor Constantin Delhez, de Viena; José Maria de Fernández Colavida, de Barcelona; M. e Mme. Forbes, de Londres; Dr. Gotti, de Gênova; Dr. De Grand-Boulogne, de Havana; M. Jobard, de Bruxelas; Mme. Elisa Johnson, de Londres; M. Julien, de Belfast; M. Maurice Lachâtre, de Barcelona; conde de N., de Moscou, Sr. Alberico Perón (pseudônimo de Enrique Pastor y Bedoya), de Madri; conde Alexandre Stembock, de São Petersburgo; M. Sérge de M., de Moscou; M. Indermulhe de Wytenbach, de Berna.

    É importante frisar que o CUEE não é um “Método Científico”, (talvez na mente do Mestre Lionês e para a mentalidade cietífica da época fosse).
    O CUEE é simplesmente um método crítico-literário utilizado por Kardec afim de validar as mensagens recebidas pelas médiuns principais.
    É certo que na Inglaterra e nos Estados Unidos a grande maioria do “Spiritualists” não acreditavam na premissa da Reencarnação.
    Mas é certo também que Kardec tinha contatos em Londres, em Worcester e outros lugares relatados na Revue Spirite.

    Obrigado

    Vladmir

  142. Vladimir Diz:

    Larissa,
    Essa ideia de experiências que comprovariam o “Espiritismo” é uma falácia,
    quando muito uma tentativa fadada ao fracasso.
    E por que?
    Porque o Espiritismo é uma RELIGIÃO.
    Ainda que desprovido de Templos, Sacerdotes, Livros Sagrados, Sacramentos, Dízimos, Dogmas, Profetas
    e sempre submetido sempre a Ciência ainda sim é uma religião.
    Portanto se baseia na Fé dos seus adeptos.

    Como eu disse ao Gorducho o CUEE foi um método crítico-literário apenas isso.
    Seu valor para nós hoje é histórico apenas

    Em relação ao fato das mesas não girarem mais rs.
    Ela não precisam pois a Verdade já foi revelada.

    Obrigado

    Vladimir

  143. Vladimir Diz:

    Toffo,

    Concordo exatamente contigo.
    E essa posição que defendo.
    Eu poderia ser adepto do Islamismo, do Budismo, do Catolicismo ou do Protestantismo.
    Mas sou adepto do Espiritismo pois é a Religião que melhor atende minhas necessidades e
    a qual eu me identifico culturalmente dentro da minha visão Ocidental.
    Contudo eu penso que os esforço que pesquisadores sérios como os já citados estudiosos das OBEs
    da Reencarnação (Tucker, Stevenson) tem feito é válido.
    Tanto do ponto de vista da Ciência quanto do Espiritismo.
    Pois na medida em que novas descobertas forem realizadas pela Ciência o Espiritismo terá de se moldar.
    É o caso da Vida em Marte, Jupiter e afins.
    Do mesmo modo é o caso dos “Espiritos Superiores”.
    Hoje sabemos que os espíritos contatados por Kardec não eram tão superiores assim, sendo apenas
    espíritos com uma evolução moral um pouco maior que média da humanidade na época.

    Obrigado

    Vladimir

  144. Vladimir Diz:

    Defensor da Razão,

    O Espiritismo é uma Religião porém não tem Dogmas.
    Ele tem Premissas.
    São coisas bem difentes.

    Por exemplo o Dogma da Imaculada Concepção de Maria, ou da Infalibilidade Papal, não podem ser submetidos a Ciência.
    Já a premissa de que haveria vida em Marte e Jupiter podem.
    Pois bem descobriu-se que não existe vida nesses lugares.
    O que um Espírita (sério) faz.
    Descarta os ensinamentos a esse respeito.
    O mesmo ocorre com a Teoria da Geração Espontânea por exemplo.

    Obrigado

    Vladimir

  145. Arnaldo Paiva Diz:

    Larissa Diz:
    Aceitou? Jura? Diga quando é vamos em frente.
    .
    Larissa Diz:
    Estou até emocionada!
    .
    Larissa Diz:
    Faço a doação das câmaras
    .
    COMENTÁRIO: Aqui está mais uma prova da falta de seriedade desses debatedores, se arvoram em dizer coisas sem nenhum compromisso em provar ou cumprir o que dizem ou prometem, que chegam até mesmo a esquecer. Algum tempo atrás, Larissa me desafiou a fazermos experiências, e para isso ela tinha um Físico, um Psiquiatra, um Psicólogo, uma Bióloga e mais algum componente que não me lembro qual a sua especialidade. Como eu havia falado que por motivos familiares não podia me afastar de Brasília, ela aceitou assim mesmo, me pediu até que liberasse o meu E-mail para nos contatarmos e marcar como tudo seria feito. Quando me dispus a aceitar o desafio, ela não me deu mais nenhuma atenção, continuou emitindo suas críticas, deixando claro que só queria tomar conhecimento do meu mail… e…
    .
    Agora ela dever estar mesmo emocionada pelo fato de conseguir me enganar novamente. Vamos lá, apresente os seus amigos especialistas, como já tem o meu mail, vamos até pedir a colaboração do Arduin e claro, O VLADIMIR também, vamos nos reunir aqui e realizarmos as experiências. Cumpro a minha palavra, agora é a vez de você se redimir e dizer que estar falando sério, e nada de doação, apresente o seu pessoal.
    .
    Larissa Diz:
    Mas tenho umas sugestões que darei caso o Arnaldo esteja falando sério e detalhe como pretende realizar a experimentação.
    .
    MONTALVÃO – de acordo. Deixe os q o Armaldo diga qual experimento deseja fazer.
    .
    COMENTÁRIO: As sugestões deixe para o momento em que estivermos reunidos e o melhor é que os fenômenos – pelo menos de princípio – sejam espontâneos, e confesso que será um grande prazer para mim a presença do Montalvão.

  146. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    .
    Gorducho Diz:
    Se eu puder compareço!
    Alô, alô Analista Montalvão: vamos montar um experimento de mesas girantes com os médiuns do Sr. Arnaldo?
    Por enquanto não posso me comprometer definitivamente com datas porque tenho atravessado um período difícil de doenças em casa. Mas já está melhorando…
    Temos que estudar o dispositivo que iremos colocar, tipo como o Faraday fez – eu não me lembro bem como foi…
    Umas 3 câmaras infra red acho que será também suficiente: 2 embaixo da mesa – monitorando os pés e as pernas; e uma pendurada em cima na vertical da mesa.
    .
    COMENTÁRIO: Como podemos ver, mais uma brincadeirinha demonstrando que não há seriedade, cita que vai usar o modelo de Faraday MAS NEM SE LEMBRA COMO ELE FEZ. Quanta seriedade nestas pessoas, pois está enganado meu amigo, tem que ser com o pessoal da Larissa, porque além de ser um pessoal de peso, são amigos da mesma, portanto vamos trabalhar sem nenhum perigo de fraudes, ilusões e coisas mais alegadas por vocês. Tem um velho ditado muito usado pelos nordestinos: “Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”. Portanto, se não podem realizar uma experiência dessa natureza, não se comprometam com os outros.
    .
    Que venham todos, e podem usar a parafernalha que quiserem, será um grande prazer participar desse evento.

  147. Vladimir Diz:

    Arnaldo,

    Infelzmente percebo que alguns membros deste blog tem uma Fé cega e fundamentalista
    em seu próprio ceticismo.
    Por mais paradoxal que isso possa ser.
    Olhando os posts anteriores percebemos que vários estudos sérios feitospor pesquisadores de renomadas Universidades, com amplos títulos, foram traduzidos e publicados
    inclusive pelo próprio Sr Vitor Moura, indicando várias evidências da continuidade da vida após a morte
    e da reencarnação.
    Entretanto esses Srs imbuídos do mesmo espírito de um Protágoras, ou um Górgias (mas certamente sem a qualidade destes)
    insistem em criar discussões intermináveis sem propósito algum, a não ser o de provar sua “superioridade” argumentativa.
    Infelizmente o que acabam provando é que possuem uma capacidade verborrágica inútil.
    Felizmente eles são minoria e o blog segue ajudando aqueles que procuram informação crítica e seriedade.

    Obrigado

    Vladimir

  148. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    .
    Defensor da Razão Diz:
    .
    Eu sou relativamente novo aqui, mas tenho um palpite muito forte de que não haverá medium algum disposto a passar pelos testes propostos.
    É como pedir a padres católicos que passem por experimento onde se pretende verificar a real existência da santíssima trindade.
    Espiritismo é religião. Tem dogmas, e se sustenta unicamente pela fé de seus seguidores. O resto é papo furado.
    .
    COMENTÁRIO: Grande defensor da razão, não basta apenas chegar aqui INCHADO DE RAZÃO, pois isso pode ser apenas gazes, que com certeza vão procurar uma saída deixando você numa situação nada agradável, ou se você quer dar uma de quem SABE-TUDO, que passando pela peneira da razão ver-se logo que não sabe de nada. Portanto, não basta apenas afirmar sem fundamento, tem que fundamentar o que diz, então por favor fundamente o que disse.

  149. Gorducho Diz:

    Sr. Vladimir; o fato do Kardec não ter inteligência para identificar os dogmas não os faz deixar de existir. Temos (sem paciência para pensar muito agora);
    Deus escolástico – o fato do dogma ter sido importado não o elimina de integrar a “Doutrina”;
    reencarnação romântica;
    “lei” do “progresso”;
    “não retrogradação” – debati c/o Professor na outra rubrica – acompanhou?;
    código penal dos defuntos – é uma comédia mas é um dogma!
    “Fluído universal”…

  150. Gorducho Diz:

    Apesar disso o Sr. externa uma lucidez que eu poucas vezes (se é que já vi aqui…) me lembro de ter observado, ainda mais se tratando de um Espírita – i.e., não um Chiquista.
    Ou seja, percebe que se trata de um Credo Religioso, portanto objeto de Fé.
    Só o que não pode é misturar Fé Religiosa com lendas como o tal CUEE.

  151. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde Vladimir
    .
    Não é outra razão porque o blog não consegue prender pessoas conhecedoras do assunto e que chegam aqui pretendendo debater cientificamente os assuntos conforme citado abaixo no rodapé da página. Não tem nada de científico, o considero apenas uma forma de alimentar os adversários do Espiritismo a expandir suas críticas à Doutrina Espírita sem nenhum fundamento, apoiados apenas nas suas fé cega e quando não usam de má fé.

  152. Larissa Diz:

    Arnaldo, proponha o experimento. Só falta isso para levarmos adiante. Aí passamos a nos comunicar diretamente. Se der certo, podemos até pleitear o milhãozinho do James Randi.
    .
    Vladimir, 100% de acordo com vc que o espiritismo é uma religião e tão somente isso. Mas o principal dogma do espiritismo é a comunicação entre mortos e vivos. O espiritismo não tem razão de ser sem isto. Isso é possível? Ao meu ver as evidências são pífias. Os motivos já foram exaustivamente debatidos aqui no blog.

  153. Gorducho Diz:

    MAS NEM SE LEMBRA COMO ELE FEZ.
     
    Não, não lembro. O Sr. acha que eu sou analfabeto sem ter capacidade para reler detalhadamente como ele fez caso eu colabore na redação do protocolo?
    E se vamos investigar juntos, que sabe paramos com hostilidades preliminares e nos concentramos no serviço a ser feito. Não acha?

  154. Gorducho Diz:

    Claro, quanto mais se pensa, mais aparecem dogmas. O principal é o do comércio intermundos.

  155. Toffo Diz:

    Vladimir: o espiritismo tem dogmas sim. Reencarnação, sobrevivência e comunicabilidade dos defuntos, pluralidade dos mundos habitados. Sem qualquer desses dogmas, o espiritismo não sobrevive. Ou não é espiritismo. Se você adere a ele, tem que admitir todos eles, ou você não é espírita.
    Tem rituais sim. Passe, água “fluída”, preces, culto do evangelho no lar.
    Tem catequese: cursos de evangelização para crianças, mocidade espírita etc.
    Tem santos e papas também, todos informais, que funcionam como se fossem: CX, Bezerra, Barsanulfo, Scheilla, Meimei, André Luiz, Emmanuel, Padre Zabeu etc., muitos dos quais não existiram no mundo real.

    Ou você acha que o espiritismo difere das demais religiões? Impossível. O ser humano não prescinde de símbolos, mesmo que disfarçados. Lembre-se que não sou cético nem detrator do espiritismo, sou simplesmente um ex-espírita.

  156. Gorducho Diz:

    Gorducho,
    Do que chegou de registro até nós, sabemos que o LE foi escrito utilizando o concurso dos seguintes médiuns:
    Julie Baudin, Caroline Baudin, Ruth Japhet, Aline Carlotti e Ermance Dufaux.
    &c.
     
    Sim, teria sido escrito via as meninas Baudin + a Ruth-Céline. Sem paciência p/olhar o GOOGLE, arrisco dizer que dava para ir de à pé sem cansar das casas recíprocas. Nada Universal, não acha? Nem parecido com 1000 médiuns de culturas diferentes do mundo inteiro, certo?
    A colaboração da Aline Carlotti não me parece clara, mas também presumo que morasse ou em Paria ou na França Metropolitana – acho…
    Todos Cristãos: nenhuma informação de culturas independentes…
    A Ermance que eu saiba foi depois já na Société. Ou seja após o LE ter sido publicado. Ali só era admitido que o Kardec queria, que por definição rezavam pela cartilha dele. Todas as mensagens escritas ali são portanto inválidas por definição para fins do suposto “método”.

  157. Larissa Diz:

    E Kardec havia falado em cerca de mil centros espalhados pelo mundo….

  158. Larissa Diz:

    Para de mimimi, Arnaldo. Diga logo como vamos fazer o experimento.

  159. MONTALVÃO Diz:

    Marciano Diz: Se houver algum interpretador de sonhos de plantão, socorra-me.
    .
    COMENTÁRIO: De Marte. Os sete jegues magros são os que pastam em pasto pobre, destituído dos sais minerais e proteínas necessários; os gordos são os empresários que comercializam a carne desses miseráveis, depois de transformadas em vitualhas comestíveis. O fato de um comer o outro é porque quem não come acaba comido…
    .
    O Egito reporta a uma de suas encarnações como eunuco de Amenófis.
    .
    Qualquer necessidade interpretatícia consulte-me…

  160. MONTALVÃO Diz:

    .
    Vladimir Diz: Arnaldo,
    Infelzmente percebo que alguns membros deste blog tem uma Fé cega e fundamentalista em seu próprio ceticismo.
    .
    COMENTÁRIO: Vladimir, você assevera que o espiritismo é religião como o é qualquer confissão religiosa, no que concordo. No entanto, certamento o grosso do contingente espiritista discordará de sua revolucionária pessoa, inclusive o douto Arnaldo Paiva. Então, que tal se entender com ele nesse importante quesito? Afinal, entre vocês dois, o kardecismo é só religião ou mais algo?
    .
    Quanto aos céticos de fé cega, talvez existam, mas não os conheço, nesse espaço então não sei de um que se enquadre nesse perfil. Aqui os participantes procuram expressar seus pontos de vista e fundamentá-los, expondo-os para que os interessados opinem.

  161. MONTALVÃO Diz:

    Toffo Diz: Vladimir: o espiritismo tem dogmas sim. Reencarnação, sobrevivência e comunicabilidade dos defuntos, pluralidade dos mundos habitados. Sem qualquer desses dogmas, o espiritismo não sobrevive. Ou não é espiritismo.
    .
    COMENTÁRIO: correto Toffo, o kardecismo é religião dogmática quanto qualquer outra, inclusive religião “revelada”: se o cristianismo afirma ter recebido a revelação divina, por meio dos dez mandamentos e, posteriormente, pelo próprio Deus encarnado; o espiritismo teria essa revelação trazida pela alta espiritualidade.
    .
    Quanto aos dogmas, está repleto deles, além dos que citou, incluo: reencarnação evolutiva, emancipação da alma durante o sono, fluido universal como matéria-prima do universo, perispírito…

  162. Toffo Diz:

    MONTALVÃO: o kardecismo é religião dogmática quanto qualquer outra, inclusive religião “revelada”: se o cristianismo afirma ter recebido a revelação divina, por meio dos dez mandamentos e, posteriormente, pelo próprio Deus encarnado; o espiritismo teria essa revelação trazida pela alta espiritualidade.
    .
    Vou mais longe: o cristianismo afirma que a revelação lhe foi passada pela própria divindade, seja por Moisés, seja pelo Cristo. Já o espiritismo, com sua teologia pobre, afirma que a revelação lhe teria sido dada pelos espíritos, e não por Deus ele mesmo: uma revelação de segunda mão, convenhamos. Ou seja, no passado a revelação teria sido bem mais forte, já que trazida por Deus ele mesmo! E tem mais: nada que os espíritos de luz disseram não poderia perfeitamente ser dito por espíritos de luz encarnados, que os há: a própria doutrina explica que os espíritos nada mais são que os homens sem o corpo. Portanto, os homens que foram superiores na terra também são superiores no céu. Nada de novo sob o sol.

  163. MONTALVÃO Diz:

    VLADIMIR: É certo que na Inglaterra e nos Estados Unidos a grande maioria do “Spiritualists” não acreditavam na premissa da Reencarnação.
    Mas é certo também que Kardec tinha contatos em Londres, em Worcester e outros lugares relatados na Revue Spirite.
    .
    COMENTÁRIO: a opção pelo reencarnacionismo foi preferência pessoal de Rivail: embora tenha tentado justificar as razões que o levaram a tal escolha, o que inclui o fato de, para ele, ser uma proposição lógica e, em adição, ter sido “revelada” pelos espíritos, Kardec não conseguiu explicar satisfatoriamente porque na Inglaterra o grosso da “espiritualidade” renegava as múltiplas vidas. Sobre os reais motivos que levaram Kardec a se tornar reencarnacionista cabe a esclarecedora reflexão do culto José Carlos:
    .

    “Mesmo na França, havia uma corrente espírita, a de Piérart, que seguia a linha anglo-saxã, ou seja, não era reencarnacionista. Foi somente o grupo espírita de Kardec (que não foi o primeiro, nem em termos de Espiritismo em geral, e nem sequer de Espiritismo francês especificamente) que esposou crenças reencarnacionistas, e especificamente de índole cíclico-evolutiva, porque já se encontravam embebidos dessa idéia ANTES do surgimento do Espiritismo, antes de Hidesville e das “mesas girantes”: as idéias reencarnacionistas cíclico-evolutivas NÃO FORAM ENSINADAS ORIGINARIAMENTE POR ESPÍRITOS, mas sim por pensadores, como Pierre Leroux e Jean Reynaud, que o tornaram “fashionable” em certos círculos “intelectuais”, ou reputados como tais, imediatamente ANTES das mesas começarem a girar, e dos espíritos começarem a falar… Kardec e muitos de seus adeptos se movimentavam justamente nesses círculos filosóficos reencarnacionistas evolutivos, inclusive com matizes “socialistas” e “igualitários” (ao contrário de Piérart, muito mais culto e intelectualmente preparado que Kardec, que se ligava à antiga tradição mesmerista, ao magnetismo do Barão du Potet de Sennevoy, e aos círculos espíritas anglo-saxões).
    .
    Não foi à toa que os “espíritos” consultados pelos anglo-saxões, bem como os consultados pelo círculo de Piérart, eram contrários à reencarnação, ao passo que os consultados pelo círculo de Kardec eram favoráveis… Onde fica, nisso tudo, a concordância do Ensino Universal dos Espíritos?
    .
    A vitória de Kardec foi a vitória da “maioria”, mas da maioria na França; o círculo de Piérart minguou, mas isso não significa, necessariamente, que o que ensinava fosse “falso” – apenas que Kardec foi melhor “marqueteiro”, e que foi mais ao encontro daquilo que as pessoas “queriam” acreditar.
    .
    E, apesar de tudo, a oposição entre as correntes “francesa” (reencarnacionista cíclica evolutiva) e “anglo-saxã” (não reencarnacionista) do Espiritismo não foi jamais resolvida.
    .
    Nesse aspecto, é verdadeiro dizer que a reencarnação não é um dogma espírita; é um dogma kardecista, já que Kardec a tomou como verdadeira, apesar do fato de haverem espíritos (os de Piérart, e os do mundo anglo-saxão), e que não eram poucos, que se opunham a isso. Não houve nada de “debate racional” e de “naturalidade” nisso; houve a imposição, por parte de Kardec, dum DOGMA, para o SEU círculo espírita. A importação, por parte do Brasil (então satélite cultural da França) da versão “dominante” do Espiritismo naquele país é que fez com que as idéias reencarnacionistas cíclico-evolutivas kardecistas se desenvolvessem aqui. E que não se venha dizer que “espírita” seja sinônimo de “espírita kardecista”: o Espiritismo nasceu justamente no mundo anglo-saxão, que lhe deu inclusive boa parte de seu vocabulário, incluindo as palavras “medium” e “spiritism”, como creio que já se comentou.
    .
    JCFF.

  164. MONTALVÃO Diz:

    VLADIMIR: Essa ideia de experiências que comprovariam o “Espiritismo” é uma falácia, quando muito uma tentativa fadada ao fracasso.
    E por que?
    Porque o Espiritismo é uma RELIGIÃO.
    .
    COMENTÁRIO: Vlad, concordo com você, mas não por sua razão. É experiência fadada ao fracasso porque os espíritas temem pôr suas apregoadas certezas sob testagens objetivas.
    .
    Toda religião, ou quase toda, tem seu lado verificável. Se se diz que espíritos interferem na existência dos vivos essa interferência é passível de aferição. Então, não temos que ficar analisando recaditos dos espíritos e discutindo infindamente se realmente provém da espiritualidade ou da cabeça do médium, mas podemos pôr os supostos espíritos sob fiscalização, de modo a comprovar que estejam presentes e atuantes. Por meio de testagens simples, diretas, que proporcionem resultados conclusivos é possível conferir se realmente existem desencarnados onde os crentes dizem que estão.
    .
    A dificuldade não é a de sugerir provas que qualquer espírito possa realizar, comprovando que suas presenças. Isso é fácil de projetar, o difícil é conseguir médium e “espírito” disposto a aceitar o desafio. Observe como o Arnaldo pula mais que milho de pipoca cozido quando se vê diante da sugestão…
    .
    Quer dizer, quando surge a áurea oportunidade de demonstrar aos incréus a atividade de desencarnados entre os vivos os crentes debandam não se sabe para onde…

  165. Toffo Diz:

    Montalvão: isso tudo que você falou sobre Kardec e o reencarnacionismo é explicado com detalhes e bastante didaticamente por John Warne Monroe em seu Laboratories of Faith: Mesmerism, Spiritism and Occultism in Modern France, em que ele traça um panorama bastante lúcido da França heterodoxa do Segundo Império. Realmente, a opção pelo reencarnacionismo é opção pessoal de Hyppolite Rivail, cujo grupo acabou prevalecendo pelos seguintes motivos:
    .
    as qualidades dele como didata e professor, que explicava tudo com facilidade e objetividade num tempo em que prevaleciam as firulas literárias de salão;
    .
    o seu inegável senso de oportunidade (hoje, diríamos ‘marqueteiro’) com a adaptação de uma palavra inglesa corrente (spiritism) para o vernáculo (spiritisme) para designar a doutrina que havia criado, cuja aceitação foi imediata; além da escolha apropriadíssima de um pseudônimo supostamente druida (Allan Kardec) numa época em que o nacionalismo francês se fazia aparecer com o ressurgimento de valores do passado da nação, como o druidismo; e da forma dialogada do Livro dos Espíritos, que não foi, saibam todos, o único livro “espírita” surgido, havia pelo menos outros dois na época, mas o de Kardec ganhou a predileção do público por ser claro e didático, como os antigos catecismos católicos que todos conheciam de cor;
    .
    do carisma e do reconhecido temperamento autoritário e centralizador de Rivail, que acabou por superar todos os demais grupos: saiba-se que o famoso CUEE que todos os espíritas conhecem e de que falam tinha na verdade forma e conteúdo: era a cesta de lixo de Rivail. O que não agradasse ao chefe ia para lá, sem apelação. Muitos médiuns se rebelaram contra ele (inclusive Japhet), mas acabaram devidamente defenestrados por ele.
    .
    Em duas palavras: o espiritismo não foi ‘codificado’, foi CRIADO por Kardec à sua imagem e semelhança. A sua origem não é espiritual, mas puramente derivada das crenças e opiniões de seu criador, Hyppolite Rivail. De ‘revelação’ o espiritismo não tem nada. Fala aqui um ex-espírita, um cara que virou e revirou do avesso o espiritismo por longos anos e achou por bem livrar-se dele, por inócuo. Uma doutrina mofada. Só isso.

    .
    O espiritismo que chegou ao Brasil (mais precisamente na Bahia, quando Kardec ainda vivia) foi o dele. Daí pra frente todos sabem a história.

  166. Larissa Diz:

    Acabei de comprar o livro, Toffo.

  167. Larissa Diz:

    Arnaldo, se quiser tiro uma cópia e mando para sua residência.

  168. Toffo Diz:

    Para todos os espíritas que aqui passarem ler: o espiritismo não é apanágio de Kardec; a palavra espiritismo não foi inventada por ele, já existia na forma inglesa como spiritism e tinha, na língua original, um sentido depreciativo, mais ou menos na linha “a muvuca originada pela lida com espíritos”. Portanto, espiritismo é uma coisa e kardecismo é parte dele, a rigor.

  169. Marciano Diz:

    Eu acho que o espiritismo pode ser testado de várias formas.
    Vou propor uma.
    Leia-se o seguinte trecho do “Evangelho Segundo o Espiritismo”:
    .
    “Eficácia da Prece
    5 – Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de ter, e que assim vos sucederão. (Marcos, XI: 24)
    6 – Há pessoas que contestam a eficácia da prece, entendendo que, por conhecer Deus as nossas necessidades, é desnecessário expô-las a Ele. Acrescentam ainda que, tudo se encadeando no universo através de leis eternas, nossos votos não podem modificar os desígnios de Deus.
    Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida, que Deus não pode anular segundo os caprichos de cada um. Mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas à fatalidade, a distância é grande. Se assim fosse, o homem seria apenas um instrumento passivo, sem livre arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a fronte ante os golpes do destino; sem procurar evitá-los; não deveria esquivar-se dos perigos. Deus não lhe deu o entendimento e a inteligência para que não os utilizasse, a vontade para não querer, a atividade para cair na inação. O homem sendo livre de agir, num ou noutro sentido, seus atos têm, para ele mesmo e para os outros, conseqüências subordinadas às suas decisões. Em virtude da sua iniciativa, há portanto acontecimentos que escapam, forçosamente, à fatalidade, e que nem por isso destróem a harmonia das leis universais, da mesma maneira que o avanço ou atraso dos ponteiros de um relógio não destrói a lei do movimento, que regula o mecanismo do aparelho. Deus pode, pois, atender a certos pedidos sem derrogar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, dependendo sempre o atendimento da sua vontade.
    7 – Seria ilógico concluir-se, desta máxima: “Aquilo que pedirdes pela prece vos será dado”, que basta pedir para obter, e injusto acusar a Providência se ela não atender a todos os pedidos que lhe fazem, porque ela sabe melhor do que nós o que nos convém. Assim procede ao pai prudente, que recusa ao filho o que lhe seria prejudicial. O homem, geralmente, só vê o presente; mas, se o sofrimento é útil para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa o doente sofrer a operação que deve curá-lo.
    O que Deus lhe concederá, se pedir com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação. E o que ainda lhe concederá, são os meios de se livrar das dificuldades, com a ajuda das idéias que lhe serão sugeridas pelos Bons Espíritos, de maneira que lhe restará o mérito da ação. Deus assiste aos que se ajudam a si mesmos, segundo a máxima: “Ajuda-te e o céu te ajudará”, e não aos que tudo esperam do socorro alheio, sem usar as próprias faculdades. Mas, na maioria das vezes, preferimos ser socorridos por um milagre, sem nada fazermos. (Ver cap. XXV, nº 1 e segs.)
    8 – Tomemos um exemplo. Um homem está perdido num deserto; sofre horrivelmente de sede; sente-se desfalecer e deixa-se cair ao chão. Ora, pedindo a ajuda de Deus, e espera, mas nenhum anjo vem lhe dar de beber. No entanto, um Bom Espírito lhe sugere o pensamento de levantar-se e seguir determinada direção. Então, por um impulso instintivo, reúne suas forças, levanta-se e avança ao acaso. Chegando a uma elevação do terreno, descobre ao longe um regato, e com isso retoma a coragem. Se tiver fé, exclamará: “Graças, meu Deus, pelo pensamento que me inspiraste e pela força que me deste”. Se não tiver fé, dirá: “Que boa idéia tive eu!Que sorte eu tive, de tomar o caminho da direita e não o da esquerda; o acaso, algumas vezes, nos ajuda de fato! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me haver deixado abater!”.
    Mas, perguntarão, por que o Bom Espírito não lhe disse claramente:”Siga este caminho, e no fim encontrarás o que necessitas”? Porque não se mostrou a ele, para guiá-lo e sustentá-lo no seu abatimento? Dessa maneira o teria convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para lhe ensinar que é necessário ajudar-se a si mesmo e usar as próprias forças. Depois, porque, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança e a submissão à sua vontade. Esse homem estava na situação da criança que, ao cair, vendo alguém, põe-se a gritar e espera que a levantem; mas, se não vê ninguém, esforça-se e levanta-se sozinha.
    Se o anjo que acompanhou a Tobias lhes houvesse dito: “Fui enviado por Deus para te guiar na viagem e te preservar de todo perigo”, Tobias não teria nenhum mérito. Foi por isso que o anjo só se deu a conhecer na volta”.
    .
    .
    Isto é perfeitamente testável.
    Podemos ter dois grupos de pessoas com os mesmos problemas.
    Um grupo faz preces como recomenda o livro, o outro não.
    No mais, comportam-se de maneira idêntica.
    Se a prece for isso tudo que o livrinho diz, fica fácil ver a diferença.

  170. Marciano Diz:

    Religião, inclusive espiritismo, é puro escapismo, mecanismo de defesa psicológica, fuga da realidade.
    Religiosos são pessoas que não conseguem encarar o mundo como ele é, então inventam fantasias para sentirem-se confortáveis.
    Só isso.

  171. Marciano Diz:

    Um pouquinho de escapismo não faz mal a ninguém, daí o futebol, cinema, literatura.
    O problema é quando a pessoa se torna fanática.

  172. Marciano Diz:

    Quem defende uma determinada religião como a única perfeita não faz diferente de quem se importa com futebol e acha que o Flamengo é o único time que presta.
    Escapismo.

  173. Marciano Diz:

    Existem vários esportes e em cada um deles, vários times.
    Existem várias religiões e muitas variações em cada uma delas.
    Milhares de forma de cristianismo, um monte de formas de espiritualismo, de islamismo, etc.
    Cumprem o mesmo papel, sair um pouco da dura realidade.

  174. Marciano Diz:

    Tem gente que gosta de basquete e torce pelo “Red Bulls”, tem gente que gosta de futebol e torce pelo Coríntians.
    Tem gente que é cristã e torce pela igreja católica apostólica romana, tem gente que gosta de kardecismo, outras de chiquismo, outras ainda de racionalismo cristão.
    Tem quem goste de islamismo sunita, outros, islamismo xiita.
    Tem quem goste de budismo tibetano, zen budismo.
    Tem gosto pra tudo.

  175. Marciano Diz:

    Se a pessoa não suporta a realidade, foge dela buscando uma religião.
    Qual a religião é questão de gosto.
    Alguma das que estão mais acessíveis.

  176. Larissa Diz:

    Mando pra vc tb, Vladimir.

  177. Marciano Diz:

    TOFFO e GORDUCHO,
    para vocês, que falam francês, recomendo a leitura de Marcel Gauchet, Le Désenchantement du monde. Une histoire politique de la religion, Paris, Galimard, « Bibliothèque des sciences humaines », 1985, 303 p.
    Se quiserem saber mais sobre o livro, vejam aqui:
    http://www.iesr.ephe.sorbonne.fr/index4433.html

  178. Sanchez Diz:

    Marciano
    .
    Sobre seu teste da eficácia da prece por coincidência estou lendo um livro que segundo o autor através de pesquisas sobre felicidade pessoas que são religiosas vivem mais, são mais felizes e menos sujeitas a doenças e também há trabalhos sobre o efeito positivo da prece e orações no tratamento de doenças, mas esse autor diz que o fator religião não é causal e possui efeito moderado na felicidade geral. A referência do livro: Felicidade Autêntica de Martin E. P. Seligman, Editora. Objetiva.

  179. Sanchez Diz:

    Deixar uma correção. As pesquisas sobre a prece no tratamento e recuperação na saúde não são conclusivas e se encontram na fase inicial de pesquisa.

  180. Gorducho Diz:

    Pensar é angustiante. Melhor acreditar que papai-do-céu tomará conta de todos nós; e se fizermos direitinho o que ele mandar, seremos felizes por toda eternidade. É a tentativa nossa desesperada de não sair da infância. Para o pedestre, esse é o fundamento, e que de fato propicia felicidade.
    Para as elites, i.e., os que as criam, é instrumento de controle social.

  181. Defensor da Razão Diz:

    “Já a premissa de que haveria vida em Marte e Jupiter podem. Pois bem descobriu-se que não existe vida nesses lugares. O que um Espírita (sério) faz. Descarta os ensinamentos a esse respeito.”
    Caro Vladimir, segundo o que Kardec escreveu no L.E. , os “espíritos superiores” transmitiram como FATO a existência de vida nesses planetas, não como suposição ou premissa. Se erraram redondamente quanto a isso, em relação ao que mais podem ter errado? Como confiar neles como portadores da “revelação” do espiritismo?

  182. Defensor da Razão Diz:

    “… você quer dar uma de quem SABE-TUDO, que passando pela peneira da razão ver-se logo que não sabe de nada. Portanto, não basta apenas afirmar sem fundamento, tem que fundamentar o que diz, então por favor fundamente o que disse.”
    Sr. Arnaldo, afirmei que não acredito que aparecerá medium algum (e complemento: nem espírito algum) para se deixar testar objetivamente. Não tenho que fundamentar nada, isso é um desafio, e os fatos (ou a total ausência deles) vão mostrar quem de nós 2 falou besteira aqui. A propósito, aquele que alega a existência corriqueira de conversa com defuntos é que tem de provar exaustivamente o que afirma, sob pena de ser tratado como lunático por quem não compartilha de suas fantasias. Ou aassumir

  183. Defensor da Razão Diz:

    que não tem provas de nada, que apenas segue uma religião chamada espiritismo, baseado em sua fé.

  184. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Isto é perfeitamente testável.
    Podemos ter dois grupos de pessoas com os mesmos problemas.
    Um grupo faz preces como recomenda o livro, o outro não.
    No mais, comportam-se de maneira idêntica.
    Se a prece for isso tudo que o livrinho diz, fica fácil ver a diferença.
    .
    COMENTÁRIO: a essência da ideia me parece boa, mas só funcionaria produtivamente com pessoas vivenciando problemas visíveis e devidamente verificados por técnicos, tipo todos sofrerem de filariose, espinha bífida, amputações, úlcera varicosa, cegueira de nascença, etc.
    Com doenças internas podem ocorrer pseudomelhoras e mascarar a correta aferição.
    .
    De modo semelhante é o que sucede com “espíritos”, estes (falo dos melhores da espécie) enviam mensagens lindinhas, de profundo apelo moral, ou fazem revelações íntimas, que muito sensibilizam os que as recebem, e isso é tido pelos mediunistas como “fortes” evidências da ação dos desencarnados; no entanto, estes mesmos desencarnados, se convidados a darem mostras efetivas de que estão agindo dentre os vivos (qual ler trecho de livro aberto fora das vistas dos presentes; informar o conteúdo de envelopes lacrados, preparados por pessoas que não participam da verificação), coisas simples que até o espírito de um bebê alfabetizado poderia dar conta, nessas situações, curiosamente, as “inteligências invisíveis” silenciam…
    .
    Então, meus caros mediunistas, nem precisamos realizar as testagens (já que o crentes opõem forte resistência a tais examinações), o simples fato de recusarem produzir provas tão claras e conferíveis é suficiente para atestar que espíritos, mesmo que existam, não comunicam com os vivos.
    .
    Sorry much match, infelizmente…

  185. Gorducho Diz:

    Um Crente sofrendo moléstias reais que lhe cause toda sorte de desconfortos materiais, se tiver a convicção que algo sobrenatural está tomando conta dele, e que após os sofrimentos passageiros experimentará felicidade, tem sim um benefício objetivo com a crença. E por via de consequência com preces.
    É a história do Consolo, tão ao gosto dos espíritas.
    É a felicidade da velhinha do Bom Brâmane do Voltaire.
    Pensar, filosofar, é muito angustiante. Melhor orar ou assistir (como faço com meus amigos) a Libertadores da América, e agora já vem a Copa do Mundo!

  186. Larissa Diz:

    Cadê o Arnaldo? Não vai mais ter experimento?

  187. Marciano Diz:

    SANCHEZ,
    também já li sobre o assunto, parecendo-me que o fato, se verdadeiro, deve ser atribuído ao efeito placebo, até por seus modestos valores.
    Não fosse assim, os destinatários da reza seriam seletivos demais com quem atendem.
    .
    MONTALVÃO Diz:
    março 17th, 2014 às 09:24
    .
    “… a essência da ideia me parece boa, mas só funcionaria produtivamente com pessoas vivenciando problemas visíveis e devidamente verificados por técnicos, tipo todos sofrerem de filariose, espinha bífida, AMPUTAÇÕES, úlcera varicosa, cegueira de nascença, etc.”. (destaquei em MAIÚSCULAS o termo AMPUTAÇÕES).
    .
    COMENTÁRIO:
    As divindades têm preconceito contra AMPUTADOS.
    Veja mais detalhes aqui:
    http://whywontgodhealamputees.com/

  188. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    sobre preces e AMPUTADOS, leia isto:
    http://whywontgodhealamputees.com/god5.htm
    .
    Deus também tem preconceito contra insones, principalmente os descrentes (veja o horário deste comentário e, principalmente, o primeiro sobre GARDNER).

  189. Marciano Diz:

    No link acima, fala-se do preconceito contra AMPUTADOS e sobre as PRECES.
    Trechinho:
    .
    ” Does God answer prayers? According to believers, the answer is certainly yes.
    For example, at any Christian bookstore you can find hundreds of books about the power of prayer. On the Internet you can find thousands of testimonials to the many ways that God works in our lives today. Even large city newspapers and national magazines run stories about answered prayers. God seems to be interacting with our world and answering millions of prayers on planet Earth every day”.

  190. Marciano Diz:

    O cara sugere uns testes sobre as preces, também.

  191. Marciano Diz:

    Agora vou dormir, estou acordado há mais de 60 horas.
    Vou orar para o deus Dormonid 15 mg combinado com o deus Alprazolam, 2mg.
    Quase sempre dá certo.

  192. Sanchez Diz:

    Marciano
    .
    Tomei a liberdade de ler a resenha do livro que você recomendou para o Toffo e Gorducho.
    .
    http://www.iesr.ephe.sorbonne.fr/index4433.html
    .
    “A l’émergence de l’individu libre et responsable de lui-même correspond celle de l’État comme être collectif constitué à l’origine à partir de la volonté de ses membres : la démocratie est le fruit d’une longue évolution. Pour l’auteur, la religion comme institution n’a pas d’avenir, mais elle continuera d’exister à travers la culture et comme expérience personnelle.”
    .
    Tem dois pontos interessantes sobre a resenha. A primeira que a religião como instituição não tem futuro é mais profecia sociológica do que verdade científica visto que a pós-modernidade é imprevisível, é fluída e a outra que a base para a fundação das instituições religiosas vem a partir da experiência pessoal basta ver que todas estas instituições tem na sua história seus mitos fundadores, então ficamos em um dilema da religião como experiência pessoal intrínseca ao ser humano, mas sua articulação cultural, social e política fecunda em posterior instituição.
    .
    No mais descanse bastante amigo.

  193. Vladimir Diz:

    Gorducho disse:
    “Sr. Vladimir; o fato do Kardec não ter inteligência para identificar os dogmas não os faz deixar de existir. Temos (sem paciência para pensar muito agora);
    Deus escolástico – o fato do dogma ter sido importado não o elimina de integrar a “Doutrina”;
    reencarnação romântica;
    “lei” do “progresso”;
    “não retrogradação” – debati c/o Professor na outra rubrica – acompanhou?;
    código penal dos defuntos – é uma comédia mas é um dogma!
    “Fluído universal”
    COMENTARIO: Como eu disse outrora em uma resposta a Larissa, o Espiritismo prescindiu dos “Dogmas” na medida em que submeteu todo o Credo Religioso a Ciência.
    Denizard Rivail como um autêntico Positivista, acreditava que um dia a Ciência teria respostas para todas as dúvidas e inquietações dos seres humanos.
    Evidentemente que alguém que minimamente estudou o século XX (duas guerras mundiais, bomba atômica, nazismo, comunismo) não leva a sério essa
    visão romântica em relação a Ciência.
    Com exceção dos Ateus, haha!
    Portanto o termo “Dogma” (ao menos em teoria ) não é adequado para descrever as “Premissas” do Espiritismo pois elas estão condicionadas as mudanças e avanços
    das descobertas Científicas.
    Ainda que (ao meu ver) algumas “Premissas” não serão nunca verificadas por não serem objeto de estudo da Ciência, como é o caso do “Deus Tomista” por exemplo.
    Em termos práticos é uma questão de nomenclatura, porém em termos estritamente teoricos não.

    Gorducho disse:
    “Sim, teria sido escrito via as meninas Baudin + a Ruth-Céline. Sem paciência p/olhar o GOOGLE, arrisco dizer que dava para ir de à pé sem cansar das casas recíprocas. Nada Universal, não acha? Nem parecido com 1000 médiuns de culturas diferentes do mundo inteiro, certo?”
    COMENTÁRIO: Concordo plenamente com o Sr.
    Todos os dados históricos que chegaram até nós apontam para os referidos nomes supra-citados que colaboraram na composição do LE.
    Gorducho disse:
    “A colaboração da Aline Carlotti não me parece clara, mas também presumo que morasse ou em Paria ou na França Metropolitana – acho…
    Todos Cristãos: nenhuma informação de culturas independentes…”
    COMENTÁRIO: Concordo com o Sr.
    E lhe pergunto: Qual o problema?
    O Espiritismo sempre foi uma Religião Cristã fortemente influenciada pela Teologia Católica tanto em sua crença quanto em suas referências teologicas (São Luis, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Jesus Cristo)
    Ele surgiu na França que sempre foi um país notoriamente Católico.
    Não poderia ser diferente.
    Eu me espantaria de começassem a aparecer Espiritos Babilônicos como a Kabbila do Stanton-Moses…rs
    Goducho disse:
    A Ermance que eu saiba foi depois já na Société. Ou seja após o LE ter sido publicado
    COMENTÁRIO: Após a primeira edição ter sido publicada, ela colaborou na 2ª edição.
    Gorducho disse: “Ali só era admitido que o Kardec queria, que por definição rezavam pela cartilha dele”
    COMENTÁRIO: Eu diria que ali só era admitido o que o Codificador sob a orientação dos espiritos bons julgava que teria valor para a elevação moral
    da humanidade.
    Gorducho disse: “Nada Universal, não acha? Nem parecido com 1000 médiuns de culturas diferentes do mundo inteiro, certo?”
    COMENTÁRIO: Como eu disse acima “dos registros históricos que chegaram até nós” (…)
    É possivel que o registro da comunicação com os 1000 médiuns tenham se perdido.
    É possível que Kardec por uma razão que desconhecemos tenha os destruído.
    É possível que nunca saibamos o que de fato aconteceu.
    Porém tenho de dizer ao Sr que para um religioso isso não é tão relevante.
    Pois Kardec disse que houve a comunicação, eu considero Kardec um homem de reputação integra e elevada moral de modo que confio
    em sua palavra.
    Acaso algum mórmon está preocupado se Joseph Smith Jr realmente viu as “placas de ouro” mostradas pelo Anjo Moroni?
    Ou algum Judeu está preocupado de D’us abriu mesmo o Mar Vermelho?
    Ou os seguidores da Assembléia de Deus estão preocupados com o Darwinismo na medida em que acreditam no Criacionismo tal e qual se encontra no Genesis?
    Será que realmente Maria era virgem, engravidou de Jesus pelo Espirito Santo e continuou virgem depois disso?
    Percebe?
    Na medida em que colocamos o Espiritismo no lugar que lhe é devido (o das Religiões) muitas discussões a respeito de seus pressupostos perdem o sentido
    pois necessitam de um componente essencial de toda e qualquer religião: A Fé.
    Os problemas começam quando tentam colocar o Espiritismo é um outro campo que não o Religioso.
    Eis o perigo a qual todo Espirita maduro deve evitar.
    Obrigado
    Vladimir

  194. Vladimir Diz:

    Toffo disse:
    “Vladimir: o espiritismo tem dogmas sim. Reencarnação, sobrevivência e comunicabilidade dos defuntos, pluralidade dos mundos habitados. Sem qualquer desses dogmas, o espiritismo não sobrevive. Ou não é espiritismo. Se você adere a ele, tem que admitir todos eles, ou você não é espírita.”
    COMENTARIO: Toffo, por gentileza vide a resposta acima que eu dei ao Gorducho sobre o tema
    Toffo disse:
    “Tem rituais sim. Passe, água “fluída”, preces, culto do evangelho no lar.”
    COMENTÁRIO: Do grupo de Estudos Espíritas do qual eu faço parte não temos “culto do evangelho no lar”, “agua fluida” (aliás sempre brincamos com essa expressão),
    “preces”, ou “passes”.
    Porém não proibimos os membros de praticarem desde que não ocorra no local do Grupo.
    Toffo disse:
    “Tem catequese: cursos de evangelização para crianças, mocidade espírita”
    COMENTÁRIO: Em nosso grupo não tem “evangelização” (deixamemos para os Testemunhas de Jeová), não admitimos crianças, e os jovens que desejam
    estudar a Doutrina o fazem junto do Grupo porém é necessário ser maior de 18 anos.
    Toffo disse: “Tem santos e papas também, todos informais, que funcionam como se fossem: CX, Bezerra, Barsanulfo, Scheilla, Meimei, André Luiz, Emmanuel, Padre Zabeu etc.”
    COMENTÁRIO: Para nós nenhuma das personalidades citadas representa o Espiritismo.
    Preferimos Gabriel Delanne, Leon Denis, Camille Flammarion e é claro Allan Kardec.
    Toffo disse:
    “Ou você acha que o espiritismo difere das demais religiões?”
    COMENTÁRIO: Eu não acho, tenho certeza.
    Toffo disse:
    O ser humano não prescinde de símbolos, mesmo que disfarçados.
    COMENTÁRIO: Concordo que o ser humano não prescinde de simbolos, porém a partir dessa premissa não podemos agir de maneira teleologica e acreditar que todas as religiões sempre terão de ser estruturalmente iguais.
    E aliás iguais a que? Qual o referencial?
    A ICAR?
    A IURD?
    O ISLÃ?
    Silas Malafaia?
    E a titulo de complementação em nosso Grupo de Estudos não cobramos e nem arrecadamos valores pecuniários, porém orientamos fortemente aos membros
    que contribuam com a obra assistencial que melhor lhes aprouver com especial ênfase naquelas voltadas a Educação, pois entendemos ser essa uma das
    carências da realidade brasileira.
    Obrigado
    Vladimir

  195. Larissa Diz:

    Toffo disse:
    “Ou você acha que o espiritismo difere das demais religiões?”
    COMENTÁRIO: Eu não acho, tenho certeza.
    .
    Só se for realmente no seu grupo, que deve ser restrito a poucos. Pq os centros q frenquentei não se diferenciam em nada de igrejas evangélicas messiânicas.

  196. Gorducho Diz:

    Como eu disse outrora em uma resposta a Larissa, o Espiritismo prescindiu dos “Dogmas” na medida em que submeteu todo o Credo Religioso a Ciência.
    Em tese sim, na prática não, como já lhe explicou se bem me lembro o Analista Toffo. Sem os dogmas, o kardecismo (não o espiritismo como generalidade da crença no comércio intermundos, bien entendu) deixará de sê-lo. Se a ciência provar que a divindade deles; a reencarnação romântica; a “lei” do “progresso”; o código penal dos defuntos; o fluído universal; &c, não existem, deixará de ser Kardecismo. Então os dogmas são integrantes da “Doutrina”. O Sr. está confundindo a “Doutrina” inventada pelo Kardec com Espiritismo. No Espiritismo sim o único dogma é o comércio entre seres terrícolas e outros cuja essência seria a mesma nossa, i.e., que viveram ou viverão potencialmente como humanos na crosta terrícola ou em outros globos.
     
    (…) não leva a sério essa visão romântica em relação a Ciência.
    Não é o meu caso, que tenho plena noção do que seja ciência e seus propósitos e limites. Mas não será a religião que vai propiciar um sucedâneo útil: devemos ter a humildade de saber que não sabemos.
    A propósito, não há diferença entre dogmas, axiomas, postulados ou premissas: questão de vocabulário.
    Se a ciência concluir que em certas circunstâncias o V Postulado não for adequado, teremos uma geometria não-euclidiana aplicável ao que estivermos estudando; assim como se (no seu exemplo) se provar que a “lei” do “progresso” não é válida, teremos um não-Kardecismo; que já não será mais Kardecismo.
     
    Ainda que (ao meu ver) algumas “Premissas” não serão nunca verificadas por não serem objeto de estudo da Ciência, como é o caso do “Deus Tomista” por exemplo.
    Claro! É dogma.
     
    E lhe pergunto: Qual o problema?
    O problema é a lenda do CUEE, a qual foi o Sr. quem tentou introduzir no presente debate.
     
    O Espiritismo &c.
    Claro! Prova que não foi ditado de “espíritos’ e sim fruto da mente dum católico francês classe média…
     
    Quanto a seus demais comentários, de caráter religioso, entenda-se com seus próprios companheiro de Crença! Eu fora!

  197. Defensor da Razão Diz:

    VLADIMIR: “Já a premissa de que haveria vida em Marte e Jupiter podem. Pois bem descobriu-se que não existe vida nesses lugares. O que um Espírita (sério) faz. Descarta os ensinamentos a esse respeito.”
    .
    DEFENSOR: segundo o que Kardec escreveu no L.E. , os ESPÍRITOS SUPERIORES transmitiram como FATO a existência de vida nesses planetas, não como suposição ou premissa. Se os seres superiores erraram redondamente quanto a isso, em relação ao que mais podem ter errado? Por que confiar neles como portadores da “revelação” do espiritismo?
    Sobre o espiritismo ser diferente porque abre mão de suas crenças se a ciência provar que estão erradas, a igreja católica, por exemplo, ainda que a duras penas, assim o fez depois da constatação de que a Terra não era o centro do universo e de que a vida na Terra evoluiu a partir de ancestrais comuns.
    Ao que parece, Vladimir, você está muito perto de fazer o que todos os espíritas deveriam: assumir que o espiritismo é uma religião como as outras, sob todos os aspectos, inclusive quanto aos dogmas e rituais, ainda que possua nuances como todas têm.

  198. Marciano Diz:

    VLAD TEPES DRACUL disse:
    .
    “Eu diria que ali só era admitido o que o Codificador sob a orientação dos espiritos bons julgava que teria valor para a elevação moral da humanidade”.
    .
    Percebo que ele, sutilmente, adjetivou os “espíritos” colaboradores de Rivail como “bons”.
    .
    Logo no frontispício do LE, lê-se:
    .
    PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
    SOBRE A IMORTALIDADE DA ALMA, A NATUREZA
    DOS ESPÍRITOS E SUAS RELAÇÕES COM OS HOMENS,
    AS LEIS MORAIS, A VIDA PRESENTE, A VIDA
    FUTURA E O PORVIR DA HUMANIDADE – SEGUNDO
    OS ENSINOS DADOS POR ESPÍRITOS SUPERIORES
    COM O CONCURSO DE DIVERSOS MÉDIUNS –
    RECEBIDOS E COORDENADOS
    Por
    ALLAN KARDEC
    FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
    Departamento Editorial e Gráfico
    Rua Souza Valente, 17
    20941-040 – Rio de Janeiro-RJ – Brasil
    .
    Destaco:
    “Segundo os ensinos dados por espíritos SUPERIORES”.
    .
    Deixaram de ser superiores para serem simplesmente bons?
    .
    Será que o empalador, arduinicamente, está mudando o discurso?
    .
    TEPES disse:
    “Em nosso grupo não tem “evangelização” (deixamemos para os Testemunhas de Jeová), não admitimos crianças, e os jovens que desejam
    estudar a Doutrina o fazem junto do Grupo porém é necessário ser maior de 18 anos.”
    .
    E disse ainda:
    .
    “Para nós nenhuma das personalidades citadas (referindo-se a cx, Bezerra, Barsanulfo, Scheilla, Meimei, André Luiz, Emmanuel, Padre Zabeu) representa o Espiritismo.
    Preferimos Gabriel Delanne, Leon Denis, Camille Flammarion e é claro Allan Kardec”.
    .
    Será que o centro que ele frequenta é o mesmo frequentado por ARDUIN?
    Nos demais, não é isso que se vê.
    Parece que o centro que eles frequentam fica numa “quinta dimensão além daquelas conhecidas pelo Homem. É uma dimensão tão vasta quanto o espaço e tão desprovida de tempo quanto o infinito. É o espaço intermediário entre a luz e a sombra, entre a ciência e a superstição; e se encontra entre o abismo dos temores do Homem e o cume dos seus conhecimentos. É a dimensão da fantasia. Uma região Além da Imaginação”.
    http://pt.wikiquote.org/wiki/Al%C3%A9m_da_Imagina%C3%A7%C3%A3o

  199. Marciano Diz:

    Será que TEPES é o “alter ego” de ARDUIN?
    Uma espécie de “doppelgänger”, talvez.

  200. Defensor da Razão Diz:

    VLADIMIR: ” Em nosso grupo não tem “evangelização” (deixamemos para os Testemunhas de Jeová), não admitimos crianças, e os jovens que desejam
    estudar a Doutrina o fazem junto do Grupo porém é necessário ser maior de 18 anos.”
    .
    DEFENSOR: Isso apenas mostra que seu grupo não segue o espiritismo como adotado em todo o país.

  201. Contra o chiquismo Diz:

    Vladimir, vc acha que a “MATERIALIZAÇÃO” da Irmã Josefa foi verdadeira? Foi um fenômeno legítimo do “além”??

    E também a “MATERIALIZAÇÃO” de Meimei, Irmã Scheila e de Emmanuel?

  202. Contra o chiquismo Diz:

    Arnaldo Paiva… O FUJÃO!

    Até hoje espero seu comentário sobre essa questão:

    “Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)

    Vai dizer que tirei a frase do contexto… pra apresentar o texto todo (já apresentado com link e tudo)…

    E aí? Nada? Fugirás de novo??

  203. Contra o chiquismo Diz:

    Arnaldo, nada de abraço fraternal! Te vejo no umbral!

  204. Toffo Diz:

    Príncipe Vlad:

    Realmente o seu grupo espírita é mais evoluído do que os que eu conheci. Porque o que eu frequentava tinha cursinhos para crianças e mocidade espírita. Eu fiz, mais de meio século atrás, a escolinha dominical na Federação de São Paulo. Era um saco, mas onde iam as cordas (os meus pais) iam as caçambas (os filhos). Não tinha choro. Meu pai e minha mãe faziam o tal culto do evangelho no lar e, depois que ele morreu, minha mãe continuou até que o culto fez mais de 50 anos e era motivo de orgulho para ela. Com meus 5 ou 6 anos eu assistia a sessões espíritas na casa do meu avô, no interior paulista. Via os médiuns pularem na cadeira, darem socos na mesa, chorarem e lamentarem, meu avô doutrinando os espíritos dizendo que estavam mortos, aquilo era apavorante. Aliás considero que a minha educação religiosa foi tão rígida quanto a dos mórmons, TJs e que tais. Mas eu sou de outra geração, certo?
    .
    Quanto aos dogmas, a despeito da sua defesa (que eu certamente faria se estivesse no seu lugar), lamento dizer que a doutrina espírita não é menos dogmática do que as outras. Veja-se no Dicionário Houaiss. Dogma: 1 teol. ponto fundamental de uma doutrina religiosa, apresentado como certo e indiscutível, cuja verdade se espera que as pessoas aceitem sem questionar

    .

    2 p.ext. qualquer doutrina (filosófica, política etc.) de caráter indiscutível em função de supostamente ser uma verdade aceita por todos.
    .
    Portanto todos esses postulados, axiomas, declarações, o que for, não importa o nome, que a doutrina espírita apresenta: reencarnação, sobrevivência da alma, comunicabilidade dos defuntos &c, são indiscutivelmente dogmas, que são propostos de plano, não têm como ser refutados e que se espera os adeptos aceitem sem questionar, ou não seria a doutrina espírita. Aliás, meu caro Vlad, por mais triste que pareça, “sua” doutrina espírita foi vítima de si mesma ao ser atropelada pela Lei do Progresso, já nos albores do século 20 europeu, quando, pela sua rigidez e pelo seu acendrado dogmatismo, ela acabou sendo incapaz de responder aos questionamentos trazidos pelo desenvolvimento da psicologia e das teorias do inconsciente e do eu multifacetado, já que a sua iluminada matriz positivista admitia sem percalços que o eu era único e indivisível, e os novos tempos vinham dizendo que não era bem assim. Como ciência, o espiritismo assim minguou a partir da década de 1920 e com a predominância das teorias freudianas passou a ser apenas artigo de fé nos anos 1930. Hoje é completamente esquecido na Europa, a não ser como referência histórica. Já em Pindorama…

  205. Toffo Diz:

    Quanto ao CUEE, eu já disse algures, não lembro onde, que ele tinha forma e conteúdo: era a cesta de lixo de Kardec. O que Kardec achava que não passava, ia para lá. J. W. Monroe explica bem como se davam as relações entre o chefe e seus médiuns.

  206. Larissa Diz:

    Vladimir, só por curiosidade: se a parte científica do espiritismo foi estirpada em vista do conhecimento científico moderno e a prática mediúnica comprovou-se incomprovável, como pe o trabalho do seu grupo?

  207. Marciano Diz:

    TOFFO,
    você até pode ser de outra geração, MAS os centros ou casas espíritas CONTINUAM HOJE com a “mocidade espírita”.
    Se não acredita em mim, se prefere acreditar no príncipe empalador da Valáquia, vá até um centro próximo de sua residência e constate “in loco”.
    Eu sou como Sócrates e Platão, não quero que as pessoas acreditem em mim, quero que elas descubram por si próprias. Eu só dou um empurrãozinho.
    O EVANGELHO NO LAR continua hoje.
    Na própria net você vê sites espíritas ensinando como fazê-lo corretamente.
    Veja com seus próprios olhos que espero que a terra demore a comer:
    http://institutoandreluiz.org/evangelho_no_lar.html
    .
    O centro do príncipe da Valáquia e do iluminado por raios N, ARDUIN fica além da imaginação.

  208. Marciano Diz:

    Centros arduínicos e vladianos só existem na zona do crepúsculo (twilight zone).

  209. Marciano Diz:

    É incrível a semelhança entre o botânico que acredita até em raios N e o príncipe da Valáquia.

  210. Vladimir Diz:

    Gorducho disse:
    “como já lhe explicou se bem me lembro o Analista Toffo. Sem os dogmas, o kardecismo (não o espiritismo como generalidade da crença no comércio intermundos, bien entendu) deixará de sê-lo. Se a ciência provar que a divindade deles; a reencarnação romântica; a “lei” do “progresso”; o código penal dos defuntos; o fluído universal; &c, não existem, deixará de ser Kardecismo.”

    COMENTÁRIO: Conforme expus outrora, Kardec submeteu a Religião Espírita “Kardecismo” a Ciência.
    Evidentemente que se as descobertas científicas refutarem todas as “Premissas” do Espiritismo o mesmo deixaria de existir
    pela própria admoestação de Kardec que nesse caso se tornaria uma anátema.
    Entretanto pela própria natureza da pesquisa científica, alguns pontos da Doutrina jamais poderão ser verificados,
    como por exemplo a existência de Deus.
    De qualquer modo o que as pesquisas científicas atuais tanto na área de OBEs quanto de Reencarnação tem demonstrado
    é exatamente o oposto.
    A Ciência tem validado e confirmado o Espiritismo.
    É certo que alguns pontos levantados pelos pesquisadores atuais (Stevenson, Tucker) sobre Reencarnação a principio
    não conadunam com o conceito de Reencarnação como o preconizado pelos “bons espíritos” de Kardec.
    Como é o caso das supostas “marcas” herdadas das vidas passadas.
    Entretanto a um Espírita (Sério) isso não deve ser motivo de escândalo e sim júbilo pois é a Ciência
    complementando a Doutrina no mais fiel espírito Kardequiano.
    O problema do Espíritismo no Brasil é que ao invés de “atualizarmos” a nossa interpretação do Espiritismo “Kardecismo”
    com o aparato da Ciência nos recorremos a médiuns obsedados como Chico Xavier, Waldo Vieira ou então a charlatões
    como o caso da Irma Josefa, Ederlazil, Carlos Bacelli e cia.

    Gorducho disse:
    “Mas não será a religião que vai propiciar um sucedâneo útil: devemos ter a humildade de saber que não sabemos.”
    COMENTÁRIO: Concordo que devemos ter humildade para saber o que não sabemos, porém a um religioso,
    sua crença fornece um cabedal útil de explicações as aspirações mais Teológicas.
    Não se trata de arrogância, e sim da necessidade de crer e se relacionar com o Divino.
    Infelizmente os Ateus, Céticos e Materialistas não compreendem dessa forma e entendem que a Religião não vai propiciar
    uma explicação útil.
    Ao meu ver os Ateus e Cia incorrem em dois problemas, que geralmente acometem os religiosos fundamentalistas.
    Arrogância, Fé e Ignorância.
    Arrogância ao julgar possuir a Verdade amparado na Ciência.
    Fé ao acreditar que a Ciência um dia trará respostas para todas as inquietações humanas
    E Ignorância ao desrespeitar o Direito de profissão religiosa e crença alheias.

    Nesse ponto eu me alinho com a perspectiva de William James (que por sinal era Espiritualista) onde o mesmo defende que a Religião
    é válida na medida em que faz um Bem ao devoto que nela crê.
    O mesmo se sucede aos Ateus.
    O importante é Ateus e Religiosos (das mais diversas confissões) aprenderem a exergar a unidade na diversidade.

    Gorducho disse:

    “O problema é a lenda do CUEE, a qual foi o Sr. quem tentou introduzir no presente debate”
    COMENTÁRIO: Em relação a essa asserção reproduzo minha resposta anterior a essa mesma indagação:

    “Como eu disse acima “dos registros históricos que chegaram até nós” (…)
    É possivel que o registro da comunicação com os 1000 médiuns tenham se perdido.
    É possível que Kardec por uma razão que desconhecemos tenha os destruído.
    É possível que nunca saibamos o que de fato aconteceu.
    Porém tenho de dizer ao Sr que para um religioso isso não é tão relevante.
    Pois Kardec disse que houve a comunicação, eu considero Kardec um homem de reputação integra e elevada moral de modo que confio
    em sua palavra.
    Acaso algum mórmon está preocupado se Joseph Smith Jr realmente viu as “placas de ouro” mostradas pelo Anjo Moroni?
    Ou algum Judeu está preocupado de D’us abriu mesmo o Mar Vermelho?
    Ou os seguidores da Assembléia de Deus estão preocupados com o Darwinismo na medida em que acreditam no Criacionismo tal e qual se encontra no Genesis?
    Será que realmente Maria era virgem, engravidou de Jesus pelo Espirito Santo e continuou virgem depois disso?
    Percebe?
    Na medida em que colocamos o Espiritismo no lugar que lhe é devido (o das Religiões) muitas discussões a respeito de seus pressupostos perdem o sentido
    pois necessitam de um componente essencial de toda e qualquer religião: A Fé.
    Os problemas começam quando tentam colocar o Espiritismo é um outro campo que não o Religioso.
    Eis o perigo a qual todo Espirita maduro deve evitar.”

    Obrigado
    Vladimir

  211. Vladimir Diz:

    Defensor da Razão disse:
    “segundo o que Kardec escreveu no L.E. , os ESPÍRITOS SUPERIORES transmitiram como FATO a existência de vida nesses planetas, não como suposição ou premissa.”
    COMENTÁRIO:
    Defensor vamos por partes.rs
    É verdade que Kardec nomeio os espíritos com os quais ele tomou contato de “superiores” entretanto aqui é necessário uma exegese e interpretação.
    É preciso em primeiro lugar entendermos o que Kardec pensava a respeito do termo “Superiores” e recorremos ao texto kardequiano.
    Vamos a letra de Kardec:
    “Espíritos Superiores — Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem, que só transpira benevolência, é sempre digna, elevada, e freqüentemente sublime. Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que nos é dado conhecer. Comunicam-se voluntariamente com os que procuram de boa fé a verdade e cujas almas estejam bastante libertas dos liames terrenos, para a compreender; mas afastam-se dos que são movidos apenas pela curiosidade ou que, pela influência da matéria, se desviam da prática do bem.” (…)

    Pois bem num primeiro momento temos uma aparente contradição ja que a respeito dos Espíritos Superiores Kardec nos diz:
    “Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade”
    Entretanto não existe vida em Marte ou Jupíter.

    Será que o Edificio Espírita irá ruir ante essa contradição?
    De modo algum.
    E vejamos o porquê:
    Logo adiante Kardec nos diz:
    “Sua superioridade os torna, mais que os outros, aptos a nos proporcionar as mais justas noções sobre as coisas do mundo incorpóreo”
    e logo adiante: “dentro dos limites do que nos é dado conhecer”

    Portanto podemos entender que a “superiodade” dessa classe de espíritos e sua Ciência e Sabedoria estão relacionadas as noções
    do mundo incorpóreo, de tal forma que seus conhecimentos para além deste âmbito são tão limitados quanto os nossos senão mais.
    Sua contribuição deve ser levada a rigor estritamente quando estes espíritos estão tratando de moral ou de informações do mundo extra-corpóreo.
    Jamais dos assuntos terrícolas (como diz o gorducho rs)
    E tanto é assim que Kardec na nota de rodapé (veja a importância que ele deu a mensagem rs) a questão 188 do LE ele diz:
    “Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos…” .
    Percebe que Kardec muito sabiamente utiliza o termo “Segundo os Espíritos” e a forma verbal imperfeita do condicional “lhe estaria”, não
    conferindo quaisquer certeza (ou importância ao assunto).
    O mesmo ele o faz com o livro “A Genese”.

    Defensor da Razão disse:
    “a igreja católica, por exemplo, ainda que a duras penas, assim o fez depois da constatação de que a Terra não era o centro do universo e de que a vida na Terra evoluiu a partir de ancestrais comuns.”
    COMENTÁRIO: É correto, porém ainda alega que Maria engravidou de Cristo ainda Virgem, e depois de ter tido Cristo ainda continuou Virgem,
    disse que Maria é Mãe de Deus, e que ela ascendeu aos Céus.
    Também diz que o Papa é infalível quando se pronuncia “ex cathedra” e a Igreja é infálivel quando faz definição em matéria de fé e costumes.
    Defensor da Razão disse:
    “Ao que parece, Vladimir, você está muito perto de fazer o que todos os espíritas deveriam: assumir que o espiritismo é uma religião”
    COMENTÁRIO: Desde o meu primeiro comentário no blog eu afirmei com todas as letras que o Espiritismo é uma Religião. Sem dúvida alguma!
    Defensor da Razão disse: como as outras, sob todos os aspectos, inclusive quanto aos dogmas e rituais, ainda que possua nuances como todas têm.
    COMENTÁRIO: Também venho afirmado sistematicamente desde o início que o Espiritismo não é uma religião como as outras, é completamente diferente.
    Não possui Templos
    Não possui Sacramentos
    Não possui Dogmas
    Não possui Sacerdotes
    Não possui Rituais
    Não cobra dízimo nem qualquer tipo de valor pecuniário

    O Sr realmente pode alegar que a Assembleia de Deus, a IURD, a ICAR, agem da mesma forma?
    Pode?

    Defensor da Razão disse: “Isso apenas mostra que seu grupo não segue o espiritismo como adotado em todo o país.”
    COMENTÁRIO: Eu diria que o meu grupo segue o Espíritismo Ortodoxo ou melhor o Espíritismo.
    A maioria dos “centros” no País (incluindo FEB e FEESP) seguem o Chiquismo, Espiritolicismo, Espiroterismo ou qualquer coisa do gênero.

    Obrigado

    Vladimir

    Obrigado

    Vladimir

  212. Vladimir Diz:

    Contra o Chiquismo disse:
    Vladimir, vc acha que a “MATERIALIZAÇÃO” da Irmã Josefa foi verdadeira? Foi um fenômeno legítimo do “além”??

    E também a “MATERIALIZAÇÃO” de Meimei, Irmã Scheila e de Emmanuel?

    COMENTÁRIO: Contra, sendo bem sucinto, Fraude!!!

    Obrigado

    Vladimir

  213. Vladimir Diz:

    Toffo disse:
    “Realmente o seu grupo espírita é mais evoluído do que os que eu conheci. Porque o que eu frequentava tinha cursinhos para crianças e mocidade espírita. Eu fiz, mais de meio século atrás, a escolinha dominical na Federação de São Paulo. Era um saco, mas onde iam as cordas (os meus pais) iam as caçambas (os filhos). Não tinha choro. Meu pai e minha mãe faziam o tal culto do evangelho no lar e, depois que ele morreu, minha mãe continuou até que o culto fez mais de 50 anos e era motivo de orgulho para ela. Com meus 5 ou 6 anos eu assistia a sessões espíritas na casa do meu avô, no interior paulista. Via os médiuns pularem na cadeira, darem socos na mesa, chorarem e lamentarem, meu avô doutrinando os espíritos dizendo que estavam mortos, aquilo era apavorante. Aliás considero que a minha educação religiosa foi tão rígida quanto a dos mórmons, TJs e que tais. Mas eu sou de outra geração, certo?”

    COMENTÁRIO: Toffo não vou fazer crítica a postura dos seus Pais, pois ao meu ver isso tomaria uma liberdade que não me concedeu,
    porém posso com segurança afirmar que a postura do “Centro” é lamentável nesse aspecto ao forçar a religiosidade em uma criança.

    Toffo disse:

    “Aliás, meu caro Vlad, por mais triste que pareça, “sua” doutrina espírita foi vítima de si mesma ao ser atropelada pela Lei do Progresso, já nos albores do século 20 europeu, quando, pela sua rigidez e pelo seu acendrado dogmatismo, ela acabou sendo incapaz de responder aos questionamentos trazidos pelo desenvolvimento da psicologia e das teorias do inconsciente e do eu multifacetado, já que a sua iluminada matriz positivista admitia sem percalços que o eu era único e indivisível, e os novos tempos vinham dizendo que não era bem assim. Como ciência, o espiritismo assim minguou a partir da década de 1920 e com a predominância das teorias freudianas passou a ser apenas artigo de fé nos anos 1930.”

    COMENTÁRIO: Certamente minguou, como “Ciência”, e pretensamente “Filosofia” mas como Religião ela continua firme, forte e saudável.
    Aliás ao meu ver a Psicanálise, a Psicologia e a Psiquiatria só vem a somar ao Espiritismo.
    Não é possível ser Espírita sem higidez mental.
    Sempre oriento as pessoas que se dizem obsidiadas a procurarem num primeiro momento Psiquiatras e Psicólogos.
    Se o tratamento não resolver (não tenho uma estimativa aqui comigo, mas arrisco dizer que o indice de desobsessão por Risperidona chega a 90% rs)
    Aí sim vale a pena investigar…

    Obrigado

    Vladimir

  214. Vladimir Diz:

    Larissa disse:
    “Vladimir, só por curiosidade: se a parte científica do espiritismo foi estirpada em vista do conhecimento científico moderno e a prática mediúnica comprovou-se incomprovável”
    Comentário: A parte científica do Espiritismo nunca foi extirpada, ela está onde sempre esteve, submetida ao Progresso da Ciência,
    tampouco a prática mediúnica “comprovou-se incomprovável” [sic], o problema é que faltam bons médiuns ultimamente.

    Larissa disse:
    como pe o trabalho do seu grupo?
    COMENTÁRIO: Em nosso Grupo trabalhamos realizando um estudo sistemático da Doutrina
    Damos sempre preferência as Obras Básicas em especial o LE, LM, porém como citei anteriormente estudamos muito Delanne, Denis, Flammarion,
    a Revue, biográfos de Kardec e do Espiritismo e etc.
    Nesse sentido tenho a agradecer ao Toffo pelas indicações dos livros, pois certamente serão úteis para compreender o “zeitgeist” da época
    de Kardec.
    Fora isso temos nossos momentos de confraternização e cultivamos sempre uma profunda amizade entre os membros de modo
    que possamos ser uma Fraternidade.
    Conforme disse anteriormente o trabalho assistencial é recomendo a cada faz?-lo individualmente preferêncialmente direcionado
    a uma instituição educacional.

    Obrigado

    Vladimir

  215. Vladimir Diz:

    correção: preferencialmente

  216. Gorducho Diz:

    Analista Vladimir: aparentemente o Sr. tentou responder-me; mas confesso que não entendi nada. Estaria o Sr. ou eu obsidiado?
    Favor seja sucinto e dispense argumentos religiosos.

  217. Marciano Diz:

    O príncipe da Valáquia está deixando de mostrar semelhanças com nosso botânico irreverente, porém cavalheiro, ARDUIN, para tornar-se (infelizmente) mais parecido com o inefável Asnaldo (ops) Arnaldo.
    .
    GORDUCHO,
    se a coisa é assim, também estou sendo vítima de obsessores, pois também não entendi nada.
    Será que somos nós dois tão burros assim ou será que esses argumentos além da imaginação são mesmo incompreensíveis?

  218. Contra o chiquismo Diz:

    Vladimir Diz: “Espiritismo não é uma religião como as outras, é completamente diferente.
    1 Não possui Templos
    2 Não possui Sacramentos
    3 Não possui Dogmas
    4 Não possui Sacerdotes
    5 Não possui Rituais
    6 Não cobra dízimo nem qualquer tipo de valor pecuniário”

    Como é que é….????

    1 Acaso o que é o centro espirita? E sala dos passes iluminadas de violeta?

    2 A água fluidificada… não seria o mesmo que ingerir a hóstia católica?

    3 O maior DOGMA do ‘espiritismo’ é a existência de ‘espiritos’. Te convido a provar o maior DOGMA da D.E.

    4 O que seria o doutrinador e o passista??

    5 O que seria aquilo de entrar na sala iluminada de violeta e beber aquela água ‘fluidificada’ ao final do passe?

    6 Mas convida a ter um carnê e ser colaborador da casa, que é o mesmo que um dizimista ofertante.

    “É FUNDAMENTAL PARA A CONTINUIDADE DOS TRABALHOS REALIZADOS PELO DIAS DA CRUZ. ABRACEM ESTA CAUSA. R$ 10,00 NÃO LHE FARÁ FALTA, POIS ESTARÁ BENEFICIANDO CENTENAS DE PESSOAS. PEÇA AGORA SEU CARNÊ.”

    olha o carnê espirita…

    http://ie-diasdacruz.org.br/site/images/stories/presid/IEDC01a.jpg

    Olha a pedição de grana…

    http://ie-diasdacruz.org.br/site/

  219. Contra o chiquismo Diz:

    Pow.. sem grana tem D.E …

    acreditem..

  220. Vladimir Diz:

    Contra,

    Conforme expliquei acima, no meu Grupo de Estudos Espíritas não temos nada disso.
    Em relação a existência de espíritos eu não preciso “provar” na medida em que diversos cientistas muito mais gabaritados do que eu o fizeram.
    Basta ver o estudos publicados neste blog pelo próprio Vitor Moura que me parece ser um Espiritualista.
    Obrigado
    Vladimir

  221. Marciano Diz:

    Esse negócio de dizer que os espíritos estão provados pela ciência é de lascar.
    Quer dizer que a existência dos espíritos está provada cientificamente e não avisaram os cientistas?
    Tão provada quanto a gravitação universal e a fissão do átomo?
    Vai apelar assim lá no além da imaginação.
    Quando é que vão começar as tecnologias espirituais?
    E o ensino da ciência espírita, do espiritualismo comprovado pela ciência, nas escolas?

  222. Gorducho Diz:

    Nesse sentido tenho a agradecer ao Toffo pelas indicações dos livros, pois certamente serão úteis para compreender o “zeitgeist” da época de Kardec.
     
    Lhe recomendo iniciar pelo capítulo I da Lynn L Sharp onde ela explica a reencarnação romântica. Em paralelo, leia a introdução de Victor Considerant and the Rise and Fall of French Romantic Socialism, de Jonathan Beecher.
    O Sr. vai ver como era a mente dos socialistas utópicos e vai começa a compreender o que e porque o Kardec fez o que fez. Vai ver que não tem “espírito” desencarnado nenhum na história. Claro que o Kardec se baseou nos espíritos dos socialistas, do Swedenborg, do Mesmer, &c; mas enquanto esses estavam vivos aqui na crosta.
    O Sr. vai ver que até a história de “criar” um termo o Kardec copiou do Pierre Leroux que segundo ele (Leroux) cunhou o socialismo.

  223. Contra o chiquismo Diz:

    Vladimir Diz:
    março 19th, 2014 às 07:39

    “Contra,

    1 Conforme expliquei acima, no meu Grupo de Estudos Espíritas não temos nada disso.
    2 Em relação a existência de espíritos eu não preciso “provar” na medida em que diversos cientistas muito mais gabaritados do que eu o fizeram.
    3 Basta ver o estudos publicados neste blog pelo próprio Vitor Moura que me parece ser um Espiritualista.

    1 Ah não tem não..? Então vamos nos ater só ao item nº 6. As contas de lá são pagas como? Ou os espíritos ligam o gerador do VossoLar diretamente no teu centro e dispensa -se assim o uso da energia de Itaipu? A água usada lá é materializada direto na caixa d’água? Não se paga água, luz, não se compra bolsas de comida pros carentes… nada de $$ né?

    2 Tá, vamos lá. Mostre-nos uma publicação, um periódico científico (Nature, Science…) que contenha tal descoberta. Não vale publicação religiosa, óbvio… Não se esqueça que ‘espiritismo’ é ‘ciência’ e vc como um ‘cientista’ espirita, tem que provar o que afirma. Foi feito o desafio diretamente a vc, não passe para outros o que te foi pedido.

    3 Mas eu não falei pro VM me provar, falei pra vc. E os estudos dele me convenceram sim , ele divulga muito bem as farsas e plágios. Nisso ele está de parabéns. Nisso me convenceu.

  224. Contra o chiquismo Diz:

    Cadê o Arnaldo Paiva?? ele sempre some… tb, defender o indefensável…

  225. Contra o chiquismo Diz:

    Vlad…

    não se esqueça:

    ” “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”

    tá lá na FEB:

    http://www.febnet.org.br/blog/geral/o-espiritismo/o-que-e/

    Se o teu centro não é afiliado a FEB, é um centro pirata.

  226. Defensor da Razão Diz:

    Contra, acho que o centro do Vladimir é contra o espiritismo.

  227. Defensor da Razão Diz:

    Vladimir: “Sua contribuição deve ser levada a rigor estritamente quando estes espíritos estão tratando de moral ou de informações do mundo extra-corpóreo.”
    .
    Defensor: Ou seja, a contribuição dos espíritos superiores só pode ser levada a sério quando se tratar daquilo que não pode ser verificado.
    Quanto mais leio o que espíritas escrevem aqui menos eu entendo como pessoas sensatas podem levar isso tudo a sério.

  228. Vladimir Diz:

    Contra o Chiquismo disse:
    “Ah não tem não..? Então vamos nos ater só ao item nº 6. As contas de lá são pagas como? Ou os espíritos ligam o gerador do VossoLar diretamente no teu centro e dispensa -se assim o uso da energia de Itaipu? A água usada lá é materializada direto na caixa d’água? Não se paga água, luz, não se compra bolsas de comida pros carentes… nada de $$ né?”
    COMENTARIO: De maneira alguma Contra, nosso Grupo de Estudos Espíritas está sediado dentro de uma Universidade Pública (a maioria dos membros são Professores Universitários ou alunos da Universidade)
    portanto não temos que pagar água e luz na medida em que já o fazemos quando pagamos impostos.
    E como eu também já disse o trabalho assistencial é feito pelos membros de maneira individual da maneira que melhor lhes aprouver.
    Orientamos apenas os membros a dirigirem suas doações a instituições educacionais visto ser uma carência de nosso País.
    Ah propósito, somos Espíritas Ortodoxos (Kardequianos) portanto nada de andre Luiz, emmanuel, colonias espirituais, irmã scheila,
    chiquismo, apometria, ramatis e etc.

    Contra o Chiquismo disse:
    “Mostre-nos uma publicação, um periódico científico (Nature, Science…) que contenha tal descoberta”
    COMENTARIO: O Dr.Pim Van Lommel, publicou seu estudo científico sobre as NDEs no The Lancet.
    Dr. Ian Stevenson era chefe do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virginia e o
    Dr. Jim B. Tucker também.
    Dr. Peter Fenwick é um Psiquiatra e Neurologista e consultor do King’s College.
    Dr. Sam Parnia é médico pela University of London, PhD pela Universidade de Southampton
    e dirige o Projeto AWARE composto por inumeros cientistas, médicos de diversas universidades e
    hospitais inclusive do Brasil.
    Por falar em Brasil temos aqui o Médico Psiquiatra (e Espírita) Dr.Alexander Moreira de Almeida (cujo um estudo foi publicado nesse blog)
    que é formado pela USP e atualmente professor da UFJF onde coordena um grupo de Trabalho com outros médicos nas pesquisas de NDEs.
    Também participa do Projeto Aware.
    Ainda tenho uma lista imensa de cientistas e acadêmicos, quer que eu continue?

    Contra o Chiquismo disse:
    “Se o teu centro não é afiliado a FEB, é um centro pirata.”
    COMENTÁRIO: Quer dizer que para ser Espírita tem que estar filiado a FEB, humm…
    Isso éstá me cheirando a Chiquismo…rs

    Obrigado

    Vladimir

  229. Vladimir Diz:

    Defensor da Razão disse:

    Citando Vladimir:
    Vladimir: “Sua contribuição deve ser levada a rigor estritamente quando estes espíritos estão tratando de moral ou de informações do mundo extra-corpóreo.”
    .
    “Defensor: Ou seja, a contribuição dos espíritos superiores só pode ser levada a sério quando se tratar daquilo que não pode ser verificado.
    Quanto mais leio o que espíritas escrevem aqui menos eu entendo como pessoas sensatas podem levar isso tudo a sério”
    COMENTARIO: De maneira alguma Defensor.
    Um Ensinamento Moral não pode ser verificado?
    No estrito uso da razão não sabemos distinguir o certo do errado?
    Ou distinguir o que é Bom ou Ruim?
    Ou o Bem do Mal?
    Digo-lhe que é exatamente o oposto, os Valores Morais podem ser distinguidos pelos simples uso da Razão.
    Como diria Sócrates: “Aquele que é Mau o é por ignorância.”
    E Santo Agostinho (herdeiro de Platão e Sócrates) dizia: “O Mal é a ausência do Bem”

    Obrigado

    Vladimir

  230. Gorducho Diz:

    Outro absurdo: os conceitos de moralidade ditados pelos espíritos só serão levados a sério se repetirem os já adotados por eles (Crentes) próprios. Ou seja: se o “espírito” diz o que eles querem ouvir, eles escutam embevecidos pela enorme sapiência do ultramundano.
    Senão, eles descartam a lição e carimbam a alma como sendo um gobelin ou assemelhado.

  231. Defensor da Razão Diz:

    Vladimir: “Digo-lhe que é exatamente o oposto, os Valores Morais podem ser distinguidos pelos simples uso da Razão.”
    .
    Defensor: Vladimir, se a razão (a minha, a sua, a dos seus colegas espíritas, etc.) é suficiente para saber-se o que é certo e o que é errado, para que servem as mensagens dos espíritos a esse respeito – aliás, as únicas das que eles enviam que você alega serem relevantes?

  232. Marciano Diz:

    “De maneira alguma Contra, nosso Grupo de Estudos Espíritas está sediado dentro de uma Universidade Pública (a maioria dos membros são Professores Universitários ou alunos da Universidade)
    portanto não temos que pagar água e luz na medida em que já o fazemos quando pagamos impostos”.
    .
    Com essa eu não contava. Quer dizer que o dinheiro dos MEUS impostos está sendo empregado assim? Estou financiando faculdade de ciências ocultas e letras apagadas?
    .
    .
    “Ah propósito, somos Espíritas Ortodoxos (Kardequianos) portanto nada de andre Luiz, emmanuel, colonias espirituais, irmã scheila,
    chiquismo, apometria, ramatis e etc”.
    .
    CONTRA, você estava certo quando disse que era um centro pirata. Pirata e financiado com dinheiro público (os tais impostos, que todos pagamos).
    .
    .
    “No estrito uso da razão não sabemos distinguir o certo do errado?
    Ou distinguir o que é Bom ou Ruim?
    Ou o Bem do Mal?”.
    .
    Deve ser por isso que a escravidão era legalizada até bem pouco tempo atrás. Não era RUIM (para os proprietários).
    .
    .
    DEFENSOR: Vladimir, se a razão (a minha, a sua, a dos seus colegas espíritas, etc.) é suficiente para saber-se o que é certo e o que é errado, para que servem as mensagens dos espíritos a esse respeito – aliás, as únicas das que eles enviam que você alega serem relevantes?
    .
    GORDUCHO já havia respondido mais acima:
    .
    “… os conceitos de moralidade ditados pelos espíritos só serão levados a sério se repetirem os já adotados por eles (Crentes) próprios. Ou seja: se o “espírito” diz o que eles querem ouvir, eles escutam embevecidos pela enorme sapiência do ultramundano.
    Senão, eles descartam a lição e carimbam a alma como sendo um gobelin ou assemelhado”.
    .
    E ainda tem gente que se ofende quando se diz que a idade mental de um crente em assombrações é de seis meses, no máximo.

  233. Marciano Diz:

    Esse príncipe da Valáquia está cheirando a merden. Será ele disfarçado? A assombração voltou do umbral para onde tinha sido mandado pelo VITOR?

  234. Marciano Diz:

    Se começar a falar em racionalismo cristão será uma confissão.

  235. Marciano Diz:

    Para os mais novos no blog, que não tiveram o azar de conhecer a praga, merden foi uma alma penada que andou assombrando o blog com propaganda proselitista de uma seita espírita chamada racionalismo cristão, até ser expulso pelo VITOR.

  236. Vladimir Diz:

    Defensor disse:
    Defensor: Vladimir, se a razão (a minha, a sua, a dos seus colegas espíritas, etc.) é suficiente para saber-se o que é certo e o que é errado, para que servem as mensagens dos espíritos a esse respeito – aliás, as únicas das que eles enviam que você alega serem relevantes?
    COMENTÁRIO: Defensor A Razão provém de onde?
    Para mim que sou Cristão e Espírita a Razão provém de Deus de onde também provém o Bem, e o Belo.
    Os “bons espíritos” por não estarem mais no invólucro carnal e por terem uma elevada Moral, estão mais próximos de Deus e em consonância com ele suas mensagens servem para edificar, fortalecer o caráter e a Moral dos que em nelas acreditam.

    Obrigado

    Vladimir

  237. Contra o chiquismo Diz:

    Vladimir Diz:
    “Digo-lhe que é exatamente o oposto, os Valores Morais podem ser distinguidos pelos simples uso da Razão.”

    “Razão”… acho que eu já sei quem vc é!!!!!!!!

  238. Contra o chiquismo Diz:

    No livro Roteiro, publicado em 1952, Emmanuel cita que a população espiritual mundial de desencarnados conscientes era de mais de 20 bilhões de espíritos.
    Em 1964, em mensagem publicada no Anuário Espírita, André Luiz (Espírito) revelou-nos que a população desencarnada da Terra andava perto de 21 bilhões de Espíritos.
    Aí com esse espantoso número de ‘espiritos’ não sai nem uma evidenciazinha da existência deles, quanto mais um caso publicado na na Nature, Science ou Scientific American.

  239. Vladimir Diz:

    Gorducho disse:
    “E ainda tem gente que se ofende quando se diz que a idade mental de um crente em assombrações é de seis meses, no máximo”
    COMENTÁRIO: O problema Gorducho é que 90% da população mundial professa um credo religioso.
    E esse credo quando não inclui espíritos, inclui deuses, anjos, milagres e etc.
    Se você diz que 90% da população tem uma idade mental de 6 meses de idade, você está me dizendo que os outros 10% de Ateus são os iluminados?
    São superiores?
    Isso me cheira arrogância e preconceito, quiçá um Nazismo.
    Fundamentalismo Ateu é tão pernicioso quanto fundamentalismo religioso.
    Obrigado
    Vladimir

  240. Vladimir Diz:

    Contra o Chiquismo disse:
    “No livro Roteiro, publicado em 1952, Emmanuel cita que a população espiritual mundial de desencarnados conscientes era de mais de 20 bilhões de espíritos.
    Em 1964, em mensagem publicada no Anuário Espírita, André Luiz (Espírito) revelou-nos que a população desencarnada da Terra andava perto de 21 bilhões de Espíritos.
    Aí com esse espantoso número de ‘espiritos’ não sai nem uma evidenciazinha da existência deles, quanto mais um caso publicado na na Nature, Science ou Scientific American.”
    COMENTÁRIO: Já lhe respondi acima sobre o estudo do Dr. Pim Van Lommel publicado no The Lancet, e citei diversos pesquisadores ligados a Universidades Nacionais e Internacionais.
    Por que ignorou???
    E também lhe disse que sou Espírita Ortodoxo (Kardequiano).
    Então Por que citou Emmanuel?
    Eu nada tenho que ver com o Chiquismo…
    Ou você não está lendo o que eu estou publicando, ou está agindo de ma-fé.
    ?
    Obrigado
    Vladimir

  241. Contra o chiquismo Diz:

    “Fabiano Diz:
    dezembro 6th, 2012 às 09:59 ”
    http://obraspsicografadas.org/2012/divaldo-franco-e-o-caso-da-menina-pan-thi-kim-phuc/

    ” E o que seria olhos imateriais? Neste caso podemos chamar de Razão ou Raciocínio Lógico. E se o nosso raciocínio lógico varia de pessoa para pessoa, podemos dizer que umas irão enxergar espíritos e outras não, mesmo que nunca tenha visto um na sua frente. ”

    Olha o RAZÃO escrito com R maiúsculo… ACIMA E ABAIXO

    “Vladimir Diz:”
    “Digo-lhe que é exatamente o oposto, os Valores Morais podem ser distinguidos pelos simples uso da Razão.”

    “Para mim que sou Cristão e Espírita a Razão provém de Deus de onde também provém o Bem, e o Belo.”
    “Razão”… acho que eu já sei quem vc é!!!!!!!!

    Cristão,… Razão…

    O cara é contra emanneul , andre luiz e outros ícones chiquistas… e óbvio contra o próprio CX…

    o cara cita filosofos como sempre..”Como diria Sócrates: “Aquele que é Mau o é por ignorância.”
    E Santo Agostinho…”
    O cara não é de centro filiado a FEB… óbvio! A FEB não tem em seus quadros casas racionalistas.

    A minha ‘clarevidência mediúnica’ diz MARDEN DETECTED!!!!!

    MARDEN / FABIANO ESTÁ DE VOLTAAAA!!!!!!

  242. Vladimir Diz:

    Contra o Chiquismo disse:
    “O cara não é de centro filiado a FEB… óbvio! A FEB não tem em seus quadros casas racionalistas”
    COMENTARIO: Imagino que esteja falando do Racionalismo Cristão? Correto?
    A mim Racionalismo Cristão está no mesmo campo da Conscienciologia, Chiquismo, Apometria, Ramatisismo, Teosofia, Gnose, e afins.
    Já lhe disse e volto a repetir que sou Espírita (Kardequiano, Ortodoxo).
    Portanto para a base da minha Religião são as obras Codificadas pelo Mestre Lionês.
    Nada que ver com essas seitas!!!
    Obrigado
    Vladimir

  243. Vladimir Diz:

    Arnaldo Paiva disse:
    Boa tarde Vladimir
    .
    Não é outra razão porque o blog não consegue prender pessoas conhecedoras do assunto e que chegam aqui pretendendo debater cientificamente os assuntos conforme citado abaixo no rodapé da página. Não tem nada de científico, o considero apenas uma forma de alimentar os adversários do Espiritismo a expandir suas críticas à Doutrina Espírita sem nenhum fundamento, apoiados apenas nas suas fé cega e quando não usam de má fé.
    COMENTARIO: Tem toda razão Arnaldo.
    Infelizmente começo a perceber isso entre alguns debatedores.
    No fundo o interesse deles não é debater com seriedade e cientificidade os assuntos Espiritualistas e sim desqualificar quaisquer pessoas que venham defender o Espiritismo.
    Quando não acompanham o debate eles partem para a chacota e a leviandade.
    É um fundamentalismo Ateu e panfletário sem qualidade alguma.
    Evidentemente não todos.
    Porém essa minoria acabam “empobrecendo” um debate que poderia ser frutífero.

    Obrigado
    Vladimir

  244. Vladimir Diz:

    Errata: “Essa minoria acaba…”

  245. Defensor da Razão Diz:

    “No fundo o interesse deles não é debater com seriedade e cientificidade os assuntos Espiritualistas.”
    .
    Vladimir, por gentileza, explique-nos o que é debater com cientificidade os assuntos Espiritualistas?

  246. Vladimir Diz:

    Defensor disse: “Vladimir, por gentileza, explique-nos o que é debater com cientificidade os assuntos Espiritualistas?”
    COMENTARIO: Vou fazer melhor que isso vou lhe dar um exemplo:
    O Contra perguntou:
    “Tá, vamos lá. Mostre-nos uma publicação, um periódico científico (Nature, Science…) que contenha tal descoberta.” (…)
    Ele estava questionando sobre a existência de Espíritos.
    Ao que respondi:
    ” O Dr.Pim Van Lommel, publicou seu estudo científico sobre as NDEs no The Lancet.
    Dr. Ian Stevenson era chefe do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virginia e o
    Dr. Jim B. Tucker também.
    Dr. Peter Fenwick é um Psiquiatra e Neurologista e consultor do King’s College.
    Dr. Sam Parnia é médico pela University of London, PhD pela Universidade de Southampton
    e dirige o Projeto AWARE composto por inumeros cientistas, médicos de diversas universidades e
    hospitais inclusive do Brasil.
    Por falar em Brasil temos aqui o Médico Psiquiatra (e Espírita) Dr.Alexander Moreira de Almeida (cujo um estudo foi publicado nesse blog)
    que é formado pela USP e atualmente professor da UFJF onde coordena um grupo de Trabalho com outros médicos nas pesquisas de NDEs.
    Também participa do Projeto Aware.
    Ainda tenho uma lista imensa de cientistas e acadêmicos, quer que eu continue?” (…)
    E o que ele fez:
    Ignorou completamente a resposta e começou a citar Emmanuel…

    Fora o Gorducho e o Marciano que estão alardeando que 90% da população mundial tem uma idade mental de 6 meses de idade.

    Obrigado
    Vladimir

  247. Toffo Diz:

    Vladimir: nada a ver com o famoso empalador. Aqui todos zoam com todos. Príncipe Vlad é uma brincadeira, assim como meu próprio nom de guerre, já que o meu nome verdadeiro é Toffoli. O mesmo com o Gorducho, que de Sancho Pança só tem o epíteto, porque está muitíssimo distante do tosco auxiliar de Dom Quixote, &c.
    .
    Na verdade, como lhe falei, não sou “materialista” nem cético militante, desses que queimam sutiãs metafísicos em público. Sou apenas ex-espírita, um cara que esteve do mesmo lado seu por muitos anos e que, por um lampejo de lucidez, resolveu cair fora – e que hoje procura respostas “materiais”, isto é, de mentes encarnadas, para tentar entender o porquê de ter ficado tanto tempo preso a semelhante crença. E que por isso mesmo conhece muitíssimo bem como funciona tanto o exterior quanto o interior desse edifício cheio de rachaduras que é o espiritismo.
    .
    Com a devida vênia, afianço-lhe que muito do que você argumenta aqui não difere do discurso padrão dos espíritas em geral, quando lhes é dado defender a doutrina dos “detratores”: que o espiritismo não tem dogmas, que o espiritismo segue a ciência, que está provada a existência dos espíritos, &c. E o faz, reconheço, com qualidade e respeito, diferentemente de alguns outros confrades seus aqui que partem ou para a desqualificação do adversário (“o que você conhece de espiritismo?”, “você precisa estudar para debater” &c) ou fazem uma abordagem arrogante e pretensiosa, falando de cima para baixo, com ar superior, ambas as alternativas bastante comuns.
    .
    Enfim, é justamente contra essa retórica é que me vali do meu lampejo de lucidez (um processo que levou tempo, por sinal – anos), primeiramente para desconstruir o que mais me incomodava, que era o chiquismo – que fez parte da minha vida desde o berço, pois meus pais eram chiquistas de carteirinha, eles fizeram parte da meia dúzia de gatos pingados que participaram da primeira reunião de CX em Uberaba, em 1959 – e depois para investigar a realidade por trás do cenário do surgimento do espiritismo kardecista, fugindo da versão oficial, e foi aí que vi a real dimensão das coisas, do que eu vinha suspeitando de há muito: da fragilidade dos argumentos espíritas, da origem político-social e não espiritual do espiritismo, do caráter e o temperamento de seu criador, do divórcio entre a proposta espírita e a realidade do mundo contemporâneo, e cheguei às seguintes conclusões:
    a) o espiritismo kardecista é apenas uma entre as várias vertentes do espiritismo em geral, uma versão regional.
    b) o espiritismo de Kardec foi pensado para uma realidade específica: a França do Segundo Império e suas características políticas, sociais e econômicas, dados o autoritarismo do período, a extrema desigualdade sócio-econômica entre a classe trabalhadora e a classe dominante, o pensamento utópico que permeava as cabeças pensantes da época, a dominação da igreja católica &c &c. Não há correspondente com a realidade brasileira de hoje; por isso a estranheza que eu sentia quando lia Kardec e via o mundo real.
    c) o espiritismo é uma doutrina eminentemente humana e nada tem de espiritual. Deriva do das condições históricas e do pensamento socialista romântico da época e usa o pretenso “ensino” dos espíritos superiores numa tentativa de aboná-lo.
    d) Hyppolite Rivail não foi o codificador da doutrina espírita. Foi o inventor dela. Ele o criou em face dos seus valores e crenças (reencarnação romântica, herança mesmerista, supremacia da educação, ideias socialistas utópicas), e a doutrina espírita é obra sua, essencialmente pessoal.
    e) o famoso CUEE – controle universal do ensino dos espíritos – nada mais é do que uma forma pomposa de discricionariedade: o que não parecia adequado a Kardec ia para o cesto de lixo. Ou seja, o CUEE era o próprio Kardec. Tanto isso é verdade que, 400 km a noroeste de onde estava, em Paris, os espíritos em Londres ensinavam coisa diversa. Com exceção de Franklin, não há um só espírito anglo-americano na chamada “codificação”.
    .
    Isso para ficar em Kardec e na Europa. Quando as coisas vão para Pindorama, a questão é outra.
    .
    Finalmente, uma palavra sobre a ritualística espírita. É certo que os kardecistas ortodoxos como o Príncipe Vlad chiam e esperneiam, com razão, já que procuram seguir fielmente os parâmetros da falecida Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cuja prática adotava quando muito uma prece de abertura e uma final, e alegam não haver rituais no espiritismo. Mas no espiritismo de Pindorama os há, inegavelmente. Já falei sobre a herança mesmérica do passe e da água fluída. Falta falar sobre o culto do evangelho no lar, cuja palavra inicial, “culto”, já antecipa todo o caráter litúrgico que essa prática encerra. De qualquer forma, Vlad parece ser adepto da prática, já que trouxe um link sobre isso, que abri.
    .
    Culto do evangelho no lar, água fluída e passes não existiam na SPEE de Kardec. Acredito que, indagado, Rivail franziria as sobrancelhas, sem entender do que se tratava. Essas práticas exóticas foram incorporadas ao espiritismo cristão do Brasil. Especificamente sobre o culto do evangelho, não consegui descobrir a sua origem e quando começou a ser adotado na prática espírita cristã. Mas é certo que CX contribuiu grandemente para ela, haja vista seus livros atribuídos a André Luiz e, particularmente, sob o heterônimo Neio Lucio, alegadamente derivado de um personagem de um de seus romances romanos, Cneius Lucius, que preconiza explicitamente essa prática. No entanto, mesmo não sabendo ao certo, creio ter uma pista através de uma rota paralela à do espiritismo cristão: a pregação do padre irlandês Patrick Peyton (1909-1992). Esse sacerdote era entusiasta dos holofotes (foi pároco de Hollywood) e, além de colaborar em golpes militares e evangelização, foi o criador das Cruzadas do Rosário da Família, cujo lema era: “A família que reza unida, permanece unida”. Essas cruzadas tiveram índices altíssimos de audiência desde que foram criadas, no pós-guerra. Divulgavam através do rádio, e depois da TV, a oração em família e o anticomunismo. O Padre Peyton foi bastante atuante no Brasil 50 anos atrás, tendo sido considerado o mentor das Marchas da Família com Deus pela Liberdade, que colaboraram para a derrubada do regime de João Goulart e o golpe de 1964. Para falar a verdade, a atuação de Peyton no golpe de 64 foi decisiva. De qualquer forma, anticomunismo à parte, é bastante revelador que as cruzadas de Peyton tenham começado em 1947 e o livro de Cneio Lucio seja de 1949. Ou seja, quaisquer que tenham sido os fatos, é inegável que o culto do evangelho no lar tem algum tipo de correspondência com esses movimentos extremamente conservadores da igreja católica. E não sem motivo, CX era católico e nunca deixou de sê-lo. Era extremamente conservador e nunca deixou de sê-lo. Finalizando, Vlad, observe que a gravura que ilustra o roteiro do culto do evangelho no lar, no link que você postou, é de uma família branca, de classe média, e o livro que o pai de família está lendo é uma Bíblia. Essa gravura não é brasileira, é americana, e esses personagens são WASPs – brancos, anglo-saxônicos e protestantes. Não são espíritas. Tire as suas conclusões.

  248. Vladimir Diz:

    Toffo,
    Agradeço a consideração e a seriedade diante do debate.
    E assim que construímos um aprendizado e agregamos novos conhecimentos.
    De fato peso que se o nosso Grupo de Estudos tivesse um modelo de inspiração certamente esse seria a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
    Fico grato também pelas informações históricas relevantes a respeito do Espiritismo e do Espiritualismo em Geral.
    Apenas gostaria de destacar que não sou adepto do “Culto do Evangelho no Lar” justamente por achar essa uma prática litúrgica.
    Quem postou o link não fui eu, foi o Marciano.
    Jamais postaria um link do Instituto Andre Luiz rs
    Obrigado
    Vladimir

  249. Vladimir Diz:

    correção: “De fato penso…”

  250. Marciano Diz:

    merden, você me enganou de novo, mas não por muito tempo.
    Encerro aqui qualquer comentário relacionado aos seus.

  251. Gorducho Diz:

    Se não percebeu, e acho que não, minhas observações para o Sr. tem sido sérias.
    Percebam (o grupo de estudos de vocês): que sentido faz perguntar sobre moral a “espíritos” se somente iremos levar em consideração “respostas” com as quais concordamos previamente? Se estiverem de acordo com os conceitos morais que já temos.
    As duas leituras iniciais que indiquei farão vocês compreenderem o arcabouço mental dos “espíritos” que ditaram a Codificação para o Kardec. Depois leiam em conjunto o livro do Monroe, e também a parte inicial do Terra e Céu (depois dou mais detalhes específicos se quiserem).
    Não estou tentando desqualificar de modo nenhum a inteligência de vocês, certo? Está sendo indicada bibliografia para os estudos de vocês.

  252. Gorducho Diz:

    Fico grato também pelas informações históricas relevantes a respeito do Espiritismo e do Espiritualismo em Geral.
     
    A literatura que está sendo indicada não tem apenas caráter histórico. Ela é essencial para compreender o processo de confecção da “Doutrina”; compreender o que realmente ocorreu fora do universo mitológico criado pelo Karde e pelos adeptos.
    Como vocês têm um Grupo de Estudos, está sendo indicada para que estudem juntos. Aqui “estudar” não tem o sentido de “mandar estudar” como ironia ou para depreciar o debatedor – que isso fique bem claro. Trata-se de propor estudos para um Grupo de Estudos.

  253. Defensor da Razão Diz:

    Ok, Vladimir.
    Gostaria de saber como você, espírita ortodoxo, trata o racismo presente na obra de Kardec.

  254. Contra o chiquismo Diz:

    “Defensor da Razão Diz:
    MARÇO 19TH, 2014 ÀS 17:24
    Ok, Vladimir.
    Gostaria de saber como você, espírita ortodoxo, trata o racismo presente na obra de Kardec.”

    Tb queria saber isso do Asnaldo Paiva (Royalties pro Marciano)…

    Mas provavelmente ele vai dizer que não é bem assim ou que são trechos isolados tirados de fora do contexto da obra…

  255. Contra o chiquismo Diz:

    Vlad, já que vc é ortodoxo , kardeq puro na veia… só kardeq mesmo.. então me responde ae que até hoje não entendi isso…

    aproveite e responda a mesma dúvida do Defensor da Razão. Vamos lá:

    “Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)

    Kardeq era tão bonzinho… me explica esse texto aí em cima…

  256. Marciano Diz:

    “Tb queria saber isso do Asnaldo Paiva (Royalties pro Marciano)…”.
    .
    Tenho de dividir os “royalties” com a LARISSA.
    Eu repreendi o MONTALVÃO (de brincadeirinha, pois tenho grande admiração por ele), dizendo-lhe que “qui lavat asinum perdit aquam et saponem = quem lava jumento perde a água e o sabão. A LARISSA aproveitou e levantada de bola e veio com o “Asnaldo”.
    Na verdade, eu levantei a bola, mas o gol foi dela.

  257. Toffo Diz:

    vocês não prestam.

  258. Larissa Diz:

    Gente, a alcunha Asnaldo foi dada em um debate acalourado. Foi um ato olho por olho e dente por dente. Não me orgulho disso. Apesar dele ser espiritóide, não é Asnaldo – é ARnaldo.

  259. MONTALVÃO Diz:

    .
    VLADIMIR: (Defensor disse): “Vladimir, por gentileza, explique-nos o que é debater com cientificidade os assuntos Espiritualistas?”
    VLADIMIR: Vou fazer melhor que isso vou lhe dar um exemplo:
    O CONTRA perguntou: “Tá, vamos lá. Mostre-nos uma publicação, um periódico científico (Nature, Science…) que contenha tal descoberta.” (…) Ele estava questionando sobre a existência de Espíritos.
    Ao que respondi: […]
    .
    COMENTÁRIO: antes de vermos as respostas do inabalável Vladimir é importante conhecer as questões que deram ensejo a elas (às respostas), a fim de observar-se o notável desvio no rumo da discussão, que parece não ter sido percebido. Confiram:
    .
    VLADIMIR dissera ao Contra Chiquismo: “Em relação a existência de espíritos eu não preciso “provar” na medida em que diversos cientistas muito mais gabaritados do que eu o fizeram.”
    .
    CONTRA O CHIQUISMO retrucou: “Tá, vamos lá. Mostre-nos uma publicação, um periódico científico (Nature, Science…) que contenha tal descoberta. Não vale publicação religiosa, óbvio… Não se esqueça que ‘espiritismo’ é ‘ciência’ e vc como um ‘cientista’ espirita, tem que provar o que afirma. Foi feito o desafio diretamente a vc, não passe para outros o que te foi pedido.”
    .
    COMENTÁRIO: então, notem bem: o Contra requerera registros de que cientistas gabaritados haviam demonstrado a existência de espíritos, visto que o Vlad garantia havê-los.
    .
    Mais um adendo: no caso creio que a demonstração da existência de espíritos, se tal demonstração existisse, o seria por vias indiretas, ou seja, os cientistas do Vlad devem ter provado a realidade da comunicação entre mortos e vivos, o que redunda na dedução de que: COMUNICAM PORQUE EXISTEM, embora tal dedução seja questionável, visto não estar necessariamente contida nas premissas, vejam: 1) os cientistas provaram que inteligências invisíveis comunicam com os seres humanos; 2) espíritos são inteligências invisíveis, 3) espíritos existem. É óbvio que a conclusão é indutiva em vez de dedutiva, já que não se pode afirmar seguramente que quem comunica são espíritos. Podem ser demônios, anjos, anãozinho gigante, Gasparzinho, Brazinha…
    .
    Prosseguindo.
    .
    Vejamos como Vlad destrinçou o desafio:
    .
    VLADIMIR: 1) “O Dr.Pim Van Lommel, publicou seu estudo científico sobre as NDEs no The Lancet.
    2) Dr. Ian Stevenson era chefe do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virginia e o Dr. Jim B. Tucker também.
    3) Dr. Peter Fenwick é um Psiquiatra e Neurologista e consultor do King’s College.
    4) Dr. Sam Parnia é médico pela University of London, PhD pela Universidade de Southampton e dirige o Projeto AWARE composto por inumeros cientistas, médicos de diversas universidades e hospitais inclusive do Brasil.
    5) Por falar em Brasil temos aqui o Médico Psiquiatra (e Espírita) Dr.Alexander Moreira de Almeida (cujo um estudo foi publicado nesse blog) que é formado pela USP e atualmente professor da UFJF onde coordena um grupo de Trabalho com outros médicos nas pesquisas de NDEs. Também participa do Projeto Aware.
    Ainda tenho uma lista imensa de cientistas e acadêmicos, quer que eu continue?” (…) [COMENTÁRIO: seria bom…]
    .
    VLADIMIR: E o que ele fez: [refere-se ao Contra] Ignorou completamente a resposta e começou a citar Emmanuel…
    .
    COMENTÁRIO: acho que já dá para perceber a esperta evasiva do comentarista. A pergunta crua e nua que aqui cabe é a seguinte: o que foi que esses cidadãos “provaram”? Stenvenson e trupe investigam a reencarnação e tudo a que chegaram foi a casos “sugestivos”, e que não passam disso. Embora alguns de seus apologistas falem de “casos fortes” não há evidências firmes da reencarnação nesses eventos.
    .
    Sam Parnia, Van Lommel, Fenwick são ferrenhos defensores das EQM místicas, as quais seriam, segundo pensam, demonstrações de passeios dos quase-mortos pelo além, com retorno garantido. Se esses houvessem provado alguma coisa seria que a consciência está além do cérebro, mas mesmo que chegassem a tal termo (e não chegaram) não garantiria que todas as mentes preexistissem ou que sobrevivessem.
    .
    O projeto Aware, que seria um estudo em larga escala, a comprovar que a consciência se projeta fora do corpo, evidenciando que desnecessita do cérebro para subsistir, naufragou qual Titanic rasgado por aiceberg. Parnia tenta mantê-lo flutuando, sob a alegação de que os resultados “vão demorar um pouco”, mas ao que parece ele não conseguiu nada que recomende a continuidade da investigação.
    .
    Alexander Moreira vem se esforçando por demonstrar o espírito, a comunicação, a reencarnação, a mediunidade e mais alguns dogmas, desculpe, postulados espiritistas. Até aqui nadica de nada.
    .
    Desse modo, o questionamento do CONTRA continua ativo e operante.
    .

  260. MONTALVÃO Diz:

    .
    corretivo: 3) espíritos existem, leia-se: 3) espíritos comunicam.

  261. Contra o chiquismo Diz:

    Montalva, tudo o que ele citou e todos os pequisadores que ele se referiu não conseguiram provar. Nem vale refutar…

    Mas que é o mardem – fabiano…ah é!

    Se entregou escrevendo Razão com R maiúsculo. Veja o link que coloquei acima e compare os 2 estilos..tanto que ele já sumiu e não volta mais aqui. Lá pra setembro, novembro, aparece um camarada de um nome só (sem sobrenome como sempre faz…) defendendo a existência de esp., citando filósofos e falando em RAZÃO…

    Cara, ele não consegue disfarçar nunca….

    Esse RC só descelebraliza as pessoas!

  262. Contra o chiquismo Diz:

    E digo mais, ainda usurpa a água e luz da universidade pública! Que desgraça!

    Montalva e outros…comparem esse comentário do merden – fabiano…

    “Fabiano Diz:
    dezembro 6th, 2012 às 09:59 ”
    http://obraspsicografadas.org/2012/divaldo-franco-e-o-caso-da-menina-pan-thi-kim-phuc/

    com o do Vladimir:

    “Vladimir Diz:
    março 19th, 2014 às 13:33

    Defensor disse:
    Defensor: Vladimir, se a razão (a minha, a sua, a dos seus colegas espíritas, etc.) é suficiente para saber-se o que é certo e o que é errado, para que servem as mensagens dos espíritos a esse respeito – aliás, as únicas das que eles enviam que você alega serem relevantes?
    COMENTÁRIO: Defensor A Razão provém de onde?
    Para mim que sou Cristão e Espírita a Razão provém de Deus de onde também provém o Bem, e o Belo.”

  263. Gorducho Diz:

    Ele não é o Marden porque o Marden pertence à corrente que tenta dar caráter científico ao Kardecismo, e o Sr. Vladimir reconhece que se trata dum credo religioso – apenas e tão somente isso…
    E quando ele percebeu que os Analistas aqui conhecema fundo o tema, apelou para a tradicional saída dos Crentes: falta de seriedade dos debatedores, e fugiu.

  264. Gorducho Diz:

    Percebam a circularidade do raciocínio: a razão provém de “Deus” que é um ente construído pela razão escolástica deles: Deus est Ens, a se, extra et supra omne genus, necessarium, unum, infinite, perfectum, simplex, immutabile, immensum, aeternum, intelligens, &c. [William James, Pragmatismo, aula iii]
    Notem que é a mesma divindade do Kardecismo.

  265. Contra o chiquismo Diz:

    Uma pena ele fugir…agora como vamos prosseguir?

    Sempre gosto quando aparece alguém aqui que defende a D.E. , vai que eles provam pra gente…

    Volta Vlad, volta Arnaldo!

  266. Defensor da Razão Diz:

    Imagino que se alguém tivesse como provar qualquer dessas alegações de fenômenos sobrenaturais iria aos EUA buscar o prêmio de 1 milhão de dólares.

  267. Contra o chiquismo Diz:

    Nem precisa tanto Defensor, uma matéria no Fantástico, ou no 1º bloco do Jornal Nacional já seria a glória.

  268. Marciano Diz:

    Acho que o prêmio de um milhão de dólares não existe mais, porque durante décadas ninguém conseguiu.
    Acho que Vladimir é o merden, ele tem muitas faces além do fato de que o estilo e as ideias são as mesmas.

  269. Marciano Diz:

    Enganei-me, acabo de consultar The James Randi Educational Foundation. O prêmio continua de pé e NINGUÉM recebeu, até agora.
    Quem sabe o inefável jum*&#$@!} não o reivindica?

  270. Contra o chiquismo Diz:

    Volta arnaldo volta vlad.

  271. Vladimir Diz:

    Sobre o Racismo em Kardec.

    Podemos dizer que Kardec era Racista?
    Sim podemos, sem dúvida alguma.
    Porém é necessário fazer algumas ressalvas:
    Afirmar que Kardec era racista é o mesmo que afirmar que os gregos antigos eram homossexuais,
    que o Antigo Testamento Bíblico defende o infanticídio, que o Apóstolo Paulo era homofóbico,
    que Maomé era machista, ou que os povos autoctones do Brasil eram primitivos.
    Evidentemente podemos sustentar com os nossos valores e conceitos do século XXI todos
    os julgamentos acima elencados porém corremos o sério risco de nos tornarmos vítimas
    daquilo que estamos tentando criticar: O Preconceito.
    É possível sem dúvida alguma julgarmos fatos passados, porém é necessário
    que o façamos com seriedade, honestidade e isenção (na medida do possível).
    E o primeiro passo para que isso ocorra é julgarmos determinada época
    ou personagem histórico a partir dos valores, princípios e referências
    daquela época.
    Quando olhamos para a sociedade grega antiga precisamos observar se para aquela
    sociedade a relação entre dois homens tem o mesmo significado de “homossexualidade”
    que ele tem para nós hoje.
    O mesmo ocorre com Kardec.
    Denizard Rivail (Kardec) era um homem de seu tempo.
    Não era um profeta, iluminado tal qual Jesus, Maomé ou Joseph Smith Jr.
    Tampouco era infálivel como o Papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
    De modo algum.
    Rivail era um francês dos século XIX que compartilhava os valores, ideias e conceitos
    de sua época.
    E é na época de Kardec que ainda temos em alguns países a Escravidão da População Africana,
    o Regime Colonial Europeu sobre diversos povos, as ideias da Frenologia de Gall,
    a Fisiognomonia de Lavater e a Criminologia de Lombroso.
    Portanto podemos dizer que Kardec era racista?
    Sim podemos, porém desde que tenhamos consciência dos riscos e implicações que esse tipo
    de julgamento traz.
    Obrigado
    Vladimir

  272. Gorducho Diz:

    É claro: esse é o ponto. Não havia “espíritos” “superiores” ditando nada. Era a cabeça de um mestre-escola que fez bicos como contabilista (na época em que não havia a complexidade de hoje) parisiense (na prática) classe média do tempo do socialismo romântico (pré-commune).
    E sobre a opinião do “S. Luis” – o “espírito” patrono – qual é a sua opinião como estudioso do assunto?

  273. Defensor da Razão Diz:

    Vladimir, note que o questionamento não foi sobre o racismo de Kardec, mas sobre aquele contido na obra espírita “codificada” por ele e ditada pelos espíritos superiores, cujo conteúdo o Sr. “estuda” incansavelmente. Então, os espíritos superiores também são racistas?

  274. Defensor da Razão Diz:

    Não tinha visto o comentário do Gorducho, que tornou o meu desnecessário.

  275. Marciano Diz:

    Será que naquela época os “espíritos superiores” eram racistas?

  276. Marciano Diz:

    DO LIVRO DOS ESPÍRITOS:
    .
    .
    “SUCESSÃO E APERFEIÇOAMENTO DAS RAÇAS
    688. Há, neste momento, raças humanas que evidentemente
    decrescem. Virá momento em que terão desaparecido
    da Terra?”.
    .
    “Assim acontecerá, de fato. É que outras lhes terão
    tomado o lugar, como outras um dia tomarão o da vossa.”
    689. Os homens atuais formam uma criação nova, ou são
    descendentes aperfeiçoados dos seres primitivos?
    “São os mesmos Espíritos que voltaram, para se aperfeiçoar
    em novos corpos, mas que ainda estão longe da perfeição.
    Assim, a atual raça humana, que, pelo seu crescimento,
    tende a invadir toda a Terra e a substituir as raças
    que se extinguem, terá sua fase de decrescimento e de
    desaparição. Substituí-la-ão outras raças mais aperfeiçoadas,
    que descenderão da atual, como os homens civilizados
    de hoje descendem dos seres brutos e selvagens dos
    tempos primitivos.”
    690. Do ponto de vista físico, são de criação especial os corpos
    da raça atual, ou procedem dos corpos primitivos,
    mediante reprodução?
    “A origem das raças se perde na noite dos tempos. Mas, como pertencem todas à grande família humana, qualquer
    que tenha sido o tronco de cada uma, elas puderam aliar-se
    entre si e produzir tipos novos.”
    691. Qual, do ponto de vista físico, o caráter distintivo e
    dominante das raças primitivas?
    “Desenvolvimento da força bruta, à custa da força intelectual.
    Agora, dá-se o contrário: o homem faz mais pela
    inteligência do que pela força do corpo. Todavia, faz cem
    vezes mais, porque soube tirar proveito das forças da Natureza,
    o que não conseguem os animais.”
    .
    RACISMO NÃO DE RIVAIL, MAS DOS ESPÍRITOS SUPERIORES.

  277. Toffo Diz:

    Tudo bem, Vlad, concordo com sua argumentação de Kardec homem do século 19, tanto porque no mesmíssimo erro incorreu o próprio, quando quis dar aos textos evangélicos uma interpretação pesher baseada em valores do século 19 no E.S.E.
    .
    Agora, o erro não está aí. O erro está nos espíritas de hoje, que insistem na “fidelidade” a Kardec (inclusive o sr.) e fazem vista grossa a todas essas barbaridades que continuam lá, vicejando, lindas e louras, em todas as edições atuais dos livros de Kardec. Os espíritas que recomendam a leitura do “pentateuco” para o conhecimento da doutrina, sem dar a mínima noção histórica aos neófitos, que estudam a doutrina espírita assimilando o espírito do século 19 sem a menor preocupação crítica com a questão racial, do eurocentrismo, da origem da vida, do vitalismo, do mesmerismo, da visão arcaica de materialismo etc. Em outras palavras, quem é que vai ter tomates, culhões, testículos suficientes para botar Kardec no seu devido lugar histórico, como obras de referência que são os livros dele, e não “a base”? E mais: CADÊ OS TEÓRICOS ATUAIS DO ESPIRITISMO, CAPAZES DE ATACAR E DISCUTIR OS PROBLEMAS DA ATUALIDADE? NÃO EXISTEM! O espiritismo ficou no século 19 para sempre. Por isso eu digo, com a autoridade de ex-espírita, que o espiritismo é uma doutrina mofada, cheirando a naftalina, coalhada de obras contemporâneas “mediúnicas” que não valem nada, sem publicações de peso atuais e antenadas com a modernidade dos tempos! A questão do racismo de Kardec é histórica. Mas o problema não é Kardec, e sim O QUE FAZEM COM KARDEC hoje, assim como os crentes leem a bíblia e os muçulmanos o Alcorão: literalmente. É isso.

  278. Gorducho Diz:

    Pena que eu me precipitei e alertei o Sr. Vladimir sobre a inexistência dos “espíritos” “superiores” 🙁

  279. Contra o chiquismo Diz:

    Agora , até o momento acho que ainda não foi fuçado o racismo na obra de cx… mas se procurar..

  280. Contra o chiquismo Diz:

    “Toffo Diz:
    março 21st, 2014 às 15:26

    o espiritismo é uma doutrina mofada, cheirando a naftalina, coalhada de obras contemporâneas “mediúnicas” que não valem nada, sem publicações de peso atuais e antenadas com a modernidade dos tempos!”

  281. Contra o chiquismo Diz:

    E EU COMPLETO:

    “O MAIOR BEM QUE O ‘ESPIRITISMO’ PODE FAZER A HUMANIDADE, É DEIXAR DE EXISTIR! “

  282. Gorducho Diz:

    Sim, porque os “ortodoxos” atacam as barbaridades do Bezerra de Menezes e do CX – e por via de consequência a FEB – que são alvos facílimos, mas não têm senso crítico nenhum em relação aos absurdos do Kardec.
    Não há teóricos; não há trabalho intelectual dentro do kardecismo. Ficou no século retrasado.

  283. Contra o chiquismo Diz:

    E o que os ortodoxos acham dos “Habitantes da Lua”
    “Por que, então, não admitir que certos seres possam ser constituídos de maneira a viverem em outros globos e num meio completamente diverso do nosso? Por certo, sem conhecer a fundo a constituição física da Lua, nós sabemos o bastante para assegurar que ali não poderíamos viver tais quais nós somos, como não o podemos em companhia dos peixes, no seio do Oceano. Pela mesma razão, os habitantes da Lua, se um dia pudessem vir à Terra, uma vez que constituídos para viver sem ar ou num ar muito rarefeito, talvez completamente diverso do nosso, seriam asfixiados em nossa espessa atmosfera, como nós quando caímos na água.”

    Revista Espírita 1858 » Março » A pluralidade dos mundos

    aqui pra quem quiser ler:

    http://www.febnet.org.br/ba/file/Downlivros/revistaespirita/Revista1858.pdf

    Legal a lua é habitada…

  284. Larissa Diz:

    Vladimir já admitiu q o espiritismo é religião e só isso.

  285. Marciano Diz:

    Fica muito claro que Rivail quis inventar uma nova religião, tomando como modelo uma outra mais antiga (é sempre assim com os inventores de novas religiões, só mudam um pouco as antigas).
    O problema é que ele apostou no que conhecia na época e estava tudo errado.
    O que há para aprender no kardecismo?
    Ainda surgiram outros loucos querendo lançar novas religiões derivadas do natimorto espiritismo, moderno e antenado com a moda de batucada em mesas de sua época, como Roustaing, mais tarde, Luiz de Mattos.
    Tudo farinha do mesmo saco.
    Todo mundo é dono da verdade e para seus poucos seguidores (de qualquer criador de novas religiões) é perfeito.
    As modificações com o espiritismo continuam (só por brasileiros), com cx e seus umbrais e cidades espirituais, Divaldo e suas crianças índigo.

  286. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    .
    COMENTÁRIO MONTALVÃO: O que Silva Mello expõe, no trecho que selecionou, chama-se “exaltação”: ele resumiu as considerações favoráveis aos poderes de Schermann para depois mostrá-las frutos de equívocos apreciativos.
    .
    MEU COMENTÁRIO: Então me aponte quais foram os equívocos apreciativos apresentado por Silva Melo, inclusive as experiências que o mesmo realizou para chegar a tais equívocos, pois no intróito nos diz que Antonio Silva Melo ” NUM GOLPE DE SORTE” descobriu uma explicação normal para o talento de Schermann”. Como descobriu, quais os meios?
    .
    Aproveite a oportunidade e me mostre como se deu este “GOLPE DE SORTE”. Em ciência não existe sorte, o que é sorte, você pode me explicar? Não consigo entender, as pessoas não acreditam nos fatos apresentados como resultados das pesquisas realizada por vários cientistas, mas acreditam na “sorte”, e que pela sorte podemos explicar fatos.
    .
    Continuando MONTALVÃO diz: Seu engano, meu dileto opositor, é considerar que conclusões dos investigadores que validaram Schermann sejam irretorquíveis. Aqueles sábios estavam habituados e habilitados a lidar com fenômenos naturais, os quais não usam de subterfúgios nem de safadices para se manifestarem.
    .
    MEU COMENTÁRIO: Em nenhum momento eu fiz esta afirmativa de que as conclusões dos investigadores de Schermann fossem irretorquíveis, mas que as mesmas devem ser analisadas à luz do pensamento científico, e não somente invalidar as investigações com um “golpe de sorte”, e nós termos que acreditar nisso, vindo, ainda por cima, de uma única opinião, é subestimar a inteligência dos demais e deixar rastros do preconceito.
    .
    Diz ainda MONTALVÃO: Diante de aldrabões muitos investigadores se deixaram deslumbrar pelo espetáculo, ciosos de que não poderia haver ali engodo. Nonssesqueça que naqueles dias vicejavam crenças firmes, inclusive da parte de cientistas renomados, em fatos extraordinários.
    .
    MEU COMENTÁRIO: Vemos todos os dias cientistas ficarem maravilhados com as descobertas que realizam, tanto no campo dos infinitamente pequenos como nos infinitamente grande, assim é que vemos ficarem maravilhados com descobertas que realizam no funcionamento do corpo humano, no cérebro por exemplo, assim é que vemos cientistas ficarem maravilhados com as descobertas no macrocosmo com as imagens enviadas pelo telescópio Hubble, significando que o que os deixam maravilhados é o novo, e cientes da importância da descoberta, chamam-na de fatos extraordinários. Portanto, nonssesqueça que mesmo nos dias de hoje, os cientistas mesmos os renomados, estão se deixando maravilhar pelos fenômenos maravilhosos que observam nos feitos da natureza, isso porque a natureza é realmente maravilhosa.
    .
    Continua MONTALVÃO: Se tais acreditamentos possuíssem o tutano que os de então imaginavam é certo que na atualidade estariam consolidados como saberes firmes. No entanto, o que se viu foi exatamente o contrário: os poderes maravilhosos desses dias minguaram admiravelmente: no presente a parapsicologia busca ardentemente indícios de telepatia, clarividência e telecines e tudo o que encontra são fracos indícios, insuficientes para prover conclusões seguras em favor do paranormal. E os médiuns não conseguem comprovar que estão canlizando desencarnados. Pense nisso.
    .
    MEU COMENTÁRIO: Esse final em que você diz: “PENSE NISSO”, deixa no ar como se você quisesse me convencer de que não houve ou não está havendo continuidade dos fenômenos estudados pelo Espiritismo.
    .
    Primeiramente, PENSE NISSO que vou dizer: Os fenômenos são naturais, ou seja, pertencem a natureza, ninguém é dono dos fenômenos e eles sempre existiram, o que Allan Kardec fez foi estudar e investigar estes fenômenos sob a orientação dos Espíritos, com a finalidade de mostrar ao homem o significado da vida, e a importância dos ensinamentos de Jesus para alcançar essa finalidade. Como se trata de ensinos dados pelos Espíritos, daí o nome Doutrina dos Espíritos ou Espiritismo.
    .
    Depois de Kardec, vieram outros cientistas e na tentativa de desmentir os fenômenos pesquisados por Kardec, empreenderam suas investigações constatando a veracidade dos mesmos, e isso veio fortalecer cada vez mais essa verdade apresentada pelo Espiritismo.
    .
    Uma coisa que você não consegue compreender e não PENSA NISSO, é que os fenômenos só acontecem pela vontade dos Espíritos, e isso quer dizer que não basta eu apenas querer que os fenômenos aconteçam, para que os Espíritos venham produzir fenômenos para mim. Tem que ser para um fim útil e não somente para provar para uma meia dúzia de pessoas do site obraspsicografadas.org que eles existem, que aliás não conseguiram nem me convencer que verdadeiramente desejam isso, quanto mais os espíritos, de uma vez que só procuram apresentar comentários e críticas de pessoas que nunca fizeram nenhuma experiência no terreno dos fatos, quando apresentamos os fatos são criadas idéias da mais mirabolantes para desmentí-los.
    .
    Por outro lado meu amigo, não confunda as coisas – você fez isso intencionalmente? -, a parapsicologia está preocupada em estudar os fenômenos anímicos e não mediúnicos, que são produzidos pelos sensitivos, os quais são pessoas que produzem os seus próprios fenômenos, que externam suas próprias faculdades, que tem um domínio sobre elas, mas que nem sempre podem ser utilizados como médium, o Espiritismo comprovou a presença dos espíritos através da mediunidade, que é a faculdade dos médiuns, embora eles seja também sensitivos, mas repito, nem todo sensitivo é médium.
    .
    Hoje, a mediunidade, a presença dos Espíritos e seus feitos, estão tendo continuidade dentro das casas espíritas no cumprimento da finalidade para a qual ela foi chamada, sem a necessidade de desviar dessa finalidade para atender a capricho de quem quer que seja.
    .
    Voltando ao caso Schermann, ele foi investigado por: Wilhelm Stekel, Hugo Weiss, Oscar Fischer, professor de Neurologia e Psiquiatria na Universidade alemã de Praga; Charles Richet faz observações sobre o mesmo; Oscar Krauss, professor na Universidade de Praga, julga que, no caso de Schermann, há convergência de “faculdades grafológicas, fisionômicas, telepáticas e hiperestéticas”; O professor Moritz Benedikt, da Universidade de Viena; O célebre grafólogo J. Crépieux Jamin, que tem sido um dos maiores investigadores nessa especialidade faz também suas observações sobre o mesmo, inclusive demonstrando exemplos; um grupo de médicos de Nova-York;
    .
    No entanto, só valeu para o Montalvão, a opinião (sem experimentação) de uma única pessoa que “NUM GOLPE DE SORTE” descobriu – não houve pesquisa – um explicação natural para desmontar todos os pesquisadores. Fica claro que o Montalvão vive a procura de qualquer coisa que possa validar a sua neurose de negar a existência de fenômenos anímicos ou mediúnicos, e diante do diagnóstico Montalvão classificou o Schermann de salafrário. A que podemos chamar esse comportamento?
    .
    Está claro, de acordo com o que foi descrito, houve apenas uma tentativa de reprodução de uma assinatura de uma pessoa que até não estava sendo bem recebida pelo Schermann, portanto, o mesmo não estava num estado emocional que lhe oferecesse um equilíbrio adequado para realizar a experiência psíquica, porque naquele momento, com aquela pessoa, não estava havendo disposição íntima para a realização da experiência. Por outro lado, parece-me que da parte do consulente não estava havendo boa intenção que gerasse sentimentos de simpatia que facilitasse a – se assim posso me expressar – sintonia para o sucesso do evento.
    .
    COMENTÁRIO DO MONTALVÃO: pois é, Silva Mello fez essa análise e percebeu fatos para os quais outros investigadores não atentaram.
    .
    MEU COMENTÁRIO: Vejamos a análise de Silva Melo sem realizar nenhuma experiência neste terreno:
    – ” Desde o primeiro momento, torna-se evidente que Schermann deveria possuir uma memória visual maravilhosa”. Bom, ele também faz parte do MARAVILHOSO.
    – ” basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer, para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade”. É verdade isso? Quanta leviandade nesta observação…
    – ” Isso acontece principalmente quando se trata de interesse intuitivo, subconsciente, de acordo com as tendências mais íntimas, as verdadeiras aspirações do indivíduo”.
    .
    INTERESSE INTUITIVO? SUBCONSCIENTE? Senhor Montalvão você poderia me explicar melhor o funcionamento da intuição e do subconsciente nesta análise de Silva Melo? Por favor não deixe para trás não.
    .
    – “Não é por outra razão que pessoas medíocres, inferiores, insignificantes, se tornam capazes de desenvolver, em determinados campos de atividade, ações superiores, por vezes excepcionais”.
    .
    Ele devia ter dito pessoas aparentemente medíócres, inferiores, insignificantes, mas que trazem de vidas passadas, experiências que estão latentes e que se desabrocham quando elas começam desenvolver determinadas atividades até mesmo superiores, excepcionais para a idade delas, e quando entram em contato com esse campo de conhecimento acumulado, passam a desenvolvê-los como se já soubessem, como vemos todos os dias, caso contrário, vemos também todos os dias pessoas querendo realizar determinadas tarefas mas por mais que se esforcem não conseguem. Só a reencarnação para explicar eventos dessa natureza. Aí sim, entra a intuição e o subconsciente.
    .
    O próprio exemplo da mãezinha citado por ele, serve muito bem para ilustrar a o que falei acima, vem à tona o que estava adormecido no subconsciente, pois uma coisa é certa NINGUÉM DÁ O QUE NÃO TEM. Acredito que Silva Melo não teve foi coragem para admetir a existência de vida passadas.
    .
    COMENTÁRIO DO MONTALVÃO: Não é à toa que o maior desmascarador de vigaristas do início do século XX foi um mágico, especialista na arte de safar-se de amarras complexas: Harry Houdini. Vários “médiuns” que haviam sido validados por investigadores famosos foram mostrados falcatrueiros por Houdini.
    .
    MEU COMENTÁRIO: A sua parcialidade não deixa você mostrar também os mágicos e ilusionistas que demonstraram a veracidade dos fenômenos apresentados pelo Espiritismo, inclusive deles foram até convidados a participar e verificar os fenômenos através de suas próprias experiências como já foi demonstrado por mim, mas você ficou apenas com a opinião Houdini porque a opinião do mesmo é conveniente para que você mantenha a neurose de negação sistemática.
    .
    Depois continuo.

  287. Gorducho Diz:

    Sr. Arnaldo; Analistas Larissa & Montalvão; Administração (se tiver interesse em promover os experimentos – espero que sim…); demais interessados em colaborar no experimento com as mesas girantes: reproduzo (em itálico) parcialmente a descrição do Joseph Grasset [As maravilhas além da ciência], para sugestões de como faremos isso na prática…
     
    Sobre a mesa ele (o Faraday) colocou dois discos de cartolina unidos por uma pasta com certa flexibilidade (o que podemos usar??) [Between each hand and the table, He placed two very smooth pasteboard disks connected by means of a partly hardened paste.]
    Na cartolina de baixo cola-se pedaços de lixa para dar atrito com o tampo da mesa [To the lower disk (the one next to the table) is fixed a piece of sandpaper.]
    Os discos de cartolina foram fixados na mesa por elásticos (poderemos usar elásticos para vestuário, certo?).
    After the rotation of the table it was found that the upper disk had moved on the lower one in the direction of the rotation of the table. Thus the impulsion had obviously originated in the hands. The lower disk would have moved more than the upper one had the impulsion come from the table.
    Evidentemente é esse nosso objetivo: assegurar-nos que foi o que o espírito quem girou a mesa.

  288. Gorducho Diz:

    Talvez fita durex entre as folhas… (?)

  289. Larissa Diz:

    Eu tenho todo o interesse.
    Dentre vcs, há algum engenheiro elétrico?

  290. Marciano Diz:

    Tinha o Otávio, engenheiro eletrônico, que foi expulso do blog.
    Acho superqualificação a participação de um engenheiro eletricista. Qualquer BOM eletricista serve.
    Não precisa ser formado em engenharia elétrica.
    Na pior das hipóteses, alguém que tenha curso técnico de eletricidade.

  291. Gorducho Diz:

    Na verdade até mais adequado algum técnico que trabalhe com segurança – se necessitarmos. Lobrigo 2 câmaras dispostas @ 90° p/monitorar as pernas dos médiuns; e 1 no teto (eixo z). E um bom microfone ambiental (tenho amigos músicos…).
    A central de controle seria c/ 1 ou 2 notebooks e talvez 1 HD externo (tenho aqui…) p/ o tempo de gravação (que não sei bem quanto necessita, e “cabe” num HD.
    Logico que só iniciaria a gravar quando a mesa começar a se mover.
    Aliás se bem me lembro o Sr. Arnaldo entende de eletrônica.
    Mas por isso digo que tem de ser Planejado antes.

  292. Larissa Diz:

    Tb podemos medir variações de temperatura e campo magnético. Uma câmera com sensor infravermelho tb é interessante.

  293. Larissa Diz:

    Falta só a experiência, rs.

  294. Phelippe Diz:

    Se forem realizar experiência e quiserem uma testemunha, contem comigo. Só marcar dia e hora.

  295. MONTALVÃO Diz:

    GORDUCHO: Sr. Arnaldo; Analistas Larissa & Montalvão; Administração (se tiver interesse em promover os experimentos – espero que sim…); demais interessados em colaborar no experimento com as mesas girantes: reproduzo (em itálico) parcialmente a descrição do Joseph Grasset [As maravilhas além da ciência], para sugestões de como faremos isso na prática…
    .
    COMENTÁRIO: Gorducho, de minha parte há interesse pleno em tal experimentação, mas creio que não podemos ficar só a ela cingido. Considere que as mesas girantes são, no geral, consideradas “caso encerrado” no meio espírita. Já vi várias comentários de crentes, até mesmo aqui expostos, dando conta de que “já cumpriram sua missão, por isso não gira mais”. Então devemos ter o cuidado de não embarcar numa fria, de mostrar que não há espíritos girando mesas e termos de ouvir os mediunistas se rirem dizendo “é claro que não há, elas giraram pelo influxo espiritual naqueles tempos áureos, hoje já não mais se fazem necessárias.”
    .
    Mas se testarmos as mesas (visto que se o Arnaldo defende que possam se mover contemporaneamente, deve haver outros que comunguem igual opinião), conjuntamente com a verificação da real presença de espíritos no ambiente, aí sim, será produtivo. Em outras palavras, se os desencarnados não quiserem mover mesas porque agora “estão noutra”, não poderão deixar de dar provas de suas presenças.
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    Sugiro, pois, que o protocolo inclua esse quesito nas verificações.

  296. Gorducho Diz:

    O experimento c/mesas girantes não me entusiasma nem um pouco: preferiria o da leitura.
    Mas é o que o Sr. Arnaldo se ofereceu p/fazer; e portanto é o que temos…

  297. Contra o chiquismo Diz:

    Mas amigos…para que fazer mesa girar? Tem um fenômeno muito mais interessante:

    o dr Bezerra tava liso, sem 1 cruzeiro… e apareceu um jovem para q o dr lhe desse aulas de matemática , pagou então adiantado o dinheiro e sumiu… pq não fazemos experimentos para trazer dinheiro do ‘além’ ?

    “Houve em sua vida um fato bastante inusitado, digno de ser ressaltado em todas as suas biografias, quando ainda estudante de medicina e passando por dificuldades financeiras, necessitava de uma quantia de cinqüenta mil réis, moeda brasileira da época, para pagamentos de aluguel e taxas da faculdade, pois estava sob ameaça de despejo. Sem conseguir solução, ora a Deus pedindo um auxílio. Poucos dias após, em sua porta aparece um jovem simpático e gentil que, diz necessitar de aulas de matemática e lhe propõe à tarefa, a que ele reluta, alegando ser essa a matéria que menos dominava, o moço então insiste, oferecendo-lhe pagamento antecipado nos exatos cinqüenta mil reís que necessitava. Ainda relutante, aceita feliz a proposta, marcando dia e horário para início das aulas, porém o rapaz não mais aparece; Dr. Bezerra havia recebido meritoriamente de Deus, através daquele rapaz, o amparo que tanto precisava.”

    http://manancialdeluz.blogspot.com.br/2008/08/sempre-lembrados-bezerra-de-menezes.html

  298. Contra o chiquismo Diz:

    ” cinqüenta mil réis”

    Quanto vale nos dias de hoje?

    O aluguel de um quarto…800 reais mais ou menos, alimentação por mês…uns 600…mensalidade de Medicina uns 5 a 6 mil (uma faculdade furreca – Souza Marques – no RJ onde ele estudava 4.660,00 http://www.souzamarques.br/ftesm/182-valores-das-mensalidades)

    Vamos que ele devia 2 meses…

    800 x 2 + 600 x 2 + 5000 x 2 = 12,800.

    Ô aula cara de matemática hein???

  299. Contra o chiquismo Diz:

    Analisando friamente o ‘espiritismo’…

    É fé demais…pra acreditar. Ainda mais nesse chiquismo ou ‘espiritismo a brasileira’

    Mas esse é o problema, ninguém lá dentro consegue pensar dessa maneira, aceita e acabou.

    Pq hoje não se materializa mais ‘espirito’ que traz dinheiro vivo do ‘além’ ?

    Qual realmente a necessidade da ‘karidade’ , se se pode trazer dinheiro em espécie do ‘além’ ?

    Fora da karidade não há salvação.

    Discordo radicalmente!!

    Fora da ‘materialização’ não há salvação.

    Pra que ser ‘sócio’, pagar carnê da casa se os espiritos podem trazer grana de lá?

  300. MONTALVÃO Diz:

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    indesistível Arnaldo,
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    Miuditas respostas ao seu último manifesto.
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    ARNALDO PAIVA Diz: (COMENTÁRIO MONTALVÃO): O que Silva Mello expõe, no trecho que selecionou, chama-se “exaltação”: ele resumiu as considerações favoráveis aos poderes de Schermann para depois mostrá-las frutos de equívocos apreciativos.
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    ARNALDO PAIVA: Então me aponte quais foram os equívocos apreciativos apresentado por Silva Melo, inclusive as experiências que o mesmo realizou para chegar a tais equívocos, pois no intróito nos diz que Antonio Silva Melo ” NUM GOLPE DE SORTE” descobriu uma explicação normal para o talento de Schermann”. Como descobriu, quais os meios?
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    COMENTÁRIO: ínclito Arnaldo, você tomou rumo equivocado nesse início de explanação e vai segui-lo até o final. Refiro-me ao “golpe de sorte”, o qual explorará em favor de sua argumentação, conforme veremos, fazendo com que seu pensamento seja equivocado desde o nascedouro.
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    “Golpe de sorte” quer dizer que Silva Mello contou com a fortuna do acaso para estar com Schermann e vê-lo em ação, de modo que pudesse analisar, in loco, como o vidente trabalhava. Provavelmente ele já fazia suas pessoais conjecturas, qual vários de nós aqui fazemos quando ouvimos relatos de experiências probativas da ação de espíritos. Essas conjecturações são realizadas com base lógica e considerando casos correlatos em que a insuficiência da hipótese espiritista-mediúnica seja claramente percebida. No caso de Silva Mello, além de contar com essa base, que podemos nominar de lógico-filosófica, ele teve a ventura de avaliar ao vivo o esperto.
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    Então, meu caro, não pense que Silva Mello “chutou” cegamente o que achava de Schermann, ao contrário, ele juntou sua fundamentada opinião com a “sorte” de poder avaliar o sujeito ao vivo.
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    ARNALDO PAIVA: proveite a oportunidade e me mostre como se deu este “GOLPE DE SORTE”. Em ciência não existe sorte, o que é sorte, você pode me explicar? Não consigo entender, as pessoas não acreditam nos fatos apresentados como resultados das pesquisas realizada por vários cientistas, mas acreditam na “sorte”, e que pela sorte podemos explicar fatos.
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    COMENTÁRIO: creio que, agora, fica bem claro seu escorregão raciocinativo.
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    ARNALDO PAIVA: Continuando MONTALVÃO diz: “Seu engano, meu dileto opositor, é considerar que conclusões dos investigadores que validaram Schermann sejam irretorquíveis. Aqueles sábios estavam habituados e habilitados a lidar com fenômenos naturais, os quais não usam de subterfúgios nem de safadices para se manifestarem.”
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    ARNALDO: Em nenhum momento eu fiz esta afirmativa de que as conclusões dos investigadores de Schermann fossem irretorquíveis, mas que as mesmas devem ser analisadas à luz do pensamento científico, e não somente invalidar as investigações com um “golpe de sorte”, e nós termos que acreditar nisso, vindo, ainda por cima, de uma única opinião, é subestimar a inteligência dos demais e deixar rastros do preconceito.
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    COMENTÁRIO: você pode não ter dito, e nem eu disse que dissera tal coisa: apenas inferi que assim pensasse, isso com base no geral de seu discurso pró-mediunidade, embora deva reconhecer que, no atinente a Schermann, realmente tenha sido mais moderado (isso talvez pelo fato de o vidente não poder ser qualificado médium). Só que, ao superextender a conotação de “golpe de sorte” arruinou todo sua reflexão, ou quase toda.
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    ARNALDO PAIVA: Diz ainda MONTALVÃO: “Diante de aldrabões muitos investigadores se deixaram deslumbrar pelo espetáculo, ciosos de que não poderia haver ali engodo. Nonssesqueça que naqueles dias vicejavam crenças firmes, inclusive da parte de cientistas renomados, em fatos extraordinários.”
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    ARNALDO: VEMOS TODOS OS DIAS CIENTISTAS FICAREM MARAVILHADOS COM AS DESCOBERTAS QUE REALIZAM, tanto no campo dos infinitamente pequenos como nos infinitamente grande, assim é que vemos ficarem maravilhados com descobertas que realizam no funcionamento do corpo humano, no cérebro por exemplo, assim é que vemos cientistas ficarem maravilhados com as descobertas no macrocosmo com as imagens enviadas pelo telescópio Hubble, significando que o que os deixam maravilhados é o novo, e cientes da importância da descoberta, chamam-na de fatos extraordinários. Portanto, nonssesqueça que mesmo nos dias de hoje, os cientistas mesmos os renomados, estão se deixando maravilhar pelos fenômenos maravilhosos que observam nos feitos da natureza, isso porque a natureza é realmente maravilhosa.
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    COMENTÁRIO: Arnaldio, note que seu irretocável, e bonito pra mais de metro, discurso em nada afeta o que falei. Meu destaque foca homens sábios, deslumbrados ante ESPETÁCULOS que presenciavam fora de suas áreas de saber, os quais, na alucinante maioria dos casos, eram encenações falcatrureiras. Isso é diferente da satisfação com que um homem de ciência exibe ante uma descoberta real, às vezes, inesperada.
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    ARNALDO PAIVA: Continua MONTALVÃO: “Se tais acreditamentos possuíssem o tutano que os de então imaginavam é certo que na atualidade estariam consolidados como saberes firmes. No entanto, o que se viu foi exatamente o contrário: os poderes maravilhosos desses dias minguaram admiravelmente: no presente a parapsicologia busca ardentemente indícios de telepatia, clarividência e telecines e tudo o que encontra são fracos indícios, insuficientes para prover conclusões seguras em favor do paranormal. E os médiuns não conseguem comprovar que estão canlizando desencarnados. Pense nisso.”
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    ARNALDO: Esse final em que você diz: “PENSE NISSO”, deixa no ar como se você quisesse me convencer de que não houve ou não está havendo continuidade dos fenômenos estudados pelo Espiritismo.
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    COMENTÁRIO: antes mesmo de ler o que dirá em seguida, adianto-lhe: é isso mesmo: em realidade, “não está havendo continuidade dos fenômenos estudados pelo Espiritismo”. E digo mais: não só “não está havendo continuidade” como hoje podemos dar como certo que esse tipo de fenomenologia é melhor explicada ou psicologicamente ou por safadezas conscientes.
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    ARNALDO PAIVA: Primeiramente, PENSE NISSO que vou dizer: Os fenômenos são naturais, ou seja, pertencem a natureza, ninguém é dono dos fenômenos e eles sempre existiram, o que Allan Kardec fez foi estudar e investigar estes fenômenos sob a orientação dos Espíritos, com a finalidade de mostrar ao homem o significado da vida, e a importância dos ensinamentos de Jesus para alcançar essa finalidade. Como se trata de ensinos dados pelos Espíritos, daí o nome Doutrina dos Espíritos ou Espiritismo.
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    COMENTÁRIO: sua declaração é um tanto mambembe…
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    É fato que os fenômenos pertencem à natureza (conquanto se fale em “fenômeno sobrenatural”). O que está esquecendo de lembrar é que se pode imaginar fenômenos e usá-los como se fossem reais eventos. A história está repleta de exemplos. Se se diz que os miasmas são causadores de doenças, que a febre puerperal é oriunda do apodrecimento do sangue, que os astros mostram o destino do homem, que a Terra é uma estrutura imóvel em torno da qual giram os astros, que alguns de nossos pensamentos são plantados por espíritos, etc., o que se faz é propor fenômenos inexistentes por realidades. Então, não basta recorrer ao bordão: “contra fatos não há argumentos” ou “os fenômenos falam por si”, como se estivesse proferindo declaração de elevada sabedoria. Há sim que se investigar se aquilo que se supõe seja um fenômeno natural de fato o é, ou se não passa de canhestra tentativa de explicar o que não seja do conhecimento de quem analisa.
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    Além disso, é claro que seu apologético discurso se esboroa no fato de que os mediunistas se recusam dramaticamente a dar provas concretas de suas asseverações. Numa religião que se diz “científica” era esperável que junto com a propaganda viessem firmes evidências, mas, como todos nós (inclusive sua dileta pessoa) sabemos, as “provas” espíritas são subjetivas, ou seja, são provas para convencer quem crê, apenas.
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    ARNALDO PAIVA: DEPOIS DE KARDEC, VIERAM OUTROS CIENTISTAS e na tentativa de desmentir os fenômenos pesquisados por Kardec, empreenderam suas investigações constatando a veracidade dos mesmos, e isso veio fortalecer cada vez mais essa verdade apresentada pelo Espiritismo.
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    COMENTÁRIO: primeiro: Kardec não foi cientista, foi, se tanto, um pensador. Não que seja demérito a Rivail ter se dedicado a reflexões amplas o suficiente para compor uma complexa doutrina (e atribuí-la à espiritualidade), a fraqueza do kardecismo está em considerar que as lucubrações do patriarca advenham de aferições científicas: Kardec nunca pôs sob experimentação nenhuma de suas teses, se o fizesse não teria exposto a maioria das declarações que prolatou.
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    Quanto aos “outros” cientistas que “constaram a verdade”, você bem sabe que não é conforme declara. Seu arrazoado se aplica a uma meia dúzia de três ou quatro que se converteram: de modo algum todo e qualquer investigador que fiscalizou as alegações espíritas quedou-se crente.
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    ARNALDO PAIVA:Uma coisa que você não consegue compreender e não PENSA NISSO, é que OS FENÔMENOS SÓ ACONTECEM PELA VONTADE DOS ESPÍRITOS, e isso quer dizer que não basta eu apenas querer que os fenômenos aconteçam, para que os Espíritos venham produzir fenômenos para mim. TEM QUE SER PARA UM FIM ÚTIL E NÃO SOMENTE PARA PROVAR PARA UMA MEIA DÚZIA DE PESSOAS DO SITE OBRASPSICOGRAFADAS.ORG QUE ELES EXISTEM, que aliás não conseguiram nem me convencer que verdadeiramente desejam isso, quanto mais os espíritos, de uma vez que só procuram apresentar comentários e críticas de pessoas que nunca fizeram nenhuma experiência no terreno dos fatos, QUANDO APRESENTAMOS OS FATOS SÃO CRIADAS IDÉIAS DA MAIS MIRABOLANTES PARA DESMENTÍ-LOS.
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    COMENTÁRIO: Arnaldio, sua palavra é tão sem sentido que custa-me crer tenha coragem de externá-la. Começa que essa coisa de que “só acontece se os espíritos ‘quererem’” parece conversa de quem bebeu 51 mais que devia. Isso não poderia existir de modo algum: se são dois mundos em constante articulação, conforme apregoam os mediunistas, os fenômenos aconteceriam corriqueiramente, e poderia ser perquiridos sem a menor dificuldade. No máximo, no máximo, poder-se-ia supor que, tendo a espiritualidade percebido que o consultor terreno buscava só diversão, alertasse que aquela comunicação, naqueles moldes, não seria levada adiante. Mas mesmo tal ocorrendo, a comunicação poderia ser mostrada, CONCRETAMENTE, real.
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    Que tivesse que “ser para um fim útil” sem problema: quer finalidade mais útil que dar provas a quem não acredita da verdade? Os espíritos quando examinassem as discussões havidas nesse espaço (e se eles estão entre nós ativos e atuantes certamente lêem o que aqui se escreve) ficariam muitíssimos empolgados em mostrar aos descréus que estão equivocados. Esse folclore de que espírito seja supertemperamental e não queira relações com quem deles duvidam é ideia de jacu.
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    Por fim, em relação às “ideias mirabolantes” que se apresentam para negar as “verdades” mediúnicas, tenha santa paciência: isso é coisa de quem não tem o que dizer mas quer dizer assim mesmo. Mesmo porque está fazendo negação em bloco, procedimento insensato. Nem um exemplo de explicação mirabolante para um fato firme que tenha apresentado quis apresentar. Com palavreado desse tipo você não está defendendo condizentemente suas ideias e corre o risco de expor-se ao ridículo. Pense nisso.
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    ARNALDO PAIVA: Por outro lado meu amigo, não confunda as coisas – VOCÊ FEZ ISSO INTENCIONALMENTE? -, a parapsicologia está preocupada em estudar os fenômenos anímicos e não mediúnicos, que são produzidos pelos sensitivos, os quais são pessoas que produzem os seus próprios fenômenos, que externam suas próprias faculdades, que tem um domínio sobre elas, mas que nem sempre podem ser utilizados como médium, o Espiritismo comprovou a presença dos espíritos através da mediunidade, que é a faculdade dos médiuns, embora eles seja também sensitivos, mas repito, nem todo sensitivo é médium.
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    COMENTÁRIO: ora, ora, meu caríssimo amigo, o que diz só mostra que desconhece por inteiro meus pontos de vista. Pode examinar quaisquer discussões aqui havidas, das quais participei, e confira que quando me pronuncio sobre esse ponto condeno a misturação que muitos autores fazem (inclusive autores espíritas), transformando médiuns em paranormais e vice-versa. Sempre falei, e mantenho, que o termo “médium” se refere a quem pretensamente se articule com a espiritualidade e denuncio os que usam a expressão para designar imaginados paranormais. Pode verificar à vontade.

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    ARNALDO PAIVA: Hoje, a mediunidade, a presença dos Espíritos e seus feitos, estão tendo continuidade dentro das casas espíritas no cumprimento da finalidade para a qual ela foi chamada, sem a necessidade de desviar dessa finalidade para atender a capricho de quem quer que seja.
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    COMENTÁRIO: o que diz a respeito da centralização dos espíritos em torno de certos locais chamo de “nicho preservador”: para proteger a crença há que haver ambiente onde ela seja cultivada.
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    Se a espiritualidade se restringe às casas espíritas (e as casas umbandistas, candobleistas, e outras? Não contam?) significa, dentre outras conclusões, que o “derramamento dos espíritos” fracassou. Além disso, tal alegação peca pela insustentabilidade, visto que, mesmo estando os espíritos cingido às paredes dos centros kardecistas, nada impediria que lá mesmo fossem testados e mostrados irreais (ou não…).
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    ARNALDO PAIVA: Voltando ao caso Schermann, ele foi investigado por: Wilhelm Stekel, Hugo Weiss, Oscar Fischer, professor de Neurologia e Psiquiatria na Universidade alemã de Praga; Charles Richet faz observações sobre o mesmo; Oscar Krauss, professor na Universidade de Praga, julga que, no caso de Schermann, há convergência de “faculdades grafológicas, fisionômicas, telepáticas e hiperestéticas”; O professor Moritz Benedikt, da Universidade de Viena; O célebre grafólogo J. Crépieux Jamin, que tem sido um dos maiores investigadores nessa especialidade faz também suas observações sobre o mesmo, inclusive demonstrando exemplos; um grupo de médicos de Nova-York;
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    COMENTÁRIO: prezadio Arnaldio, o que falei de sábios “deslumbrados com o espetáculo” certamente se aplica a esses homens que citou. É algo parecido com uma criança encantada com o xou de um prestidigitador. Schermann não era um amador, e possuia real habilidade, conforme bem descrita por Silva Mello (veja o texto). Não é de surpreender que homens bem formados pudessem desavisadamente se deixarem convencer de que estavam diante de verdadeiros poderes. Silva Mello não foi o único a perceber isso, por exemplo, Freud dizia que ao sensitivo eram atribuídos feitos grandiosos, mas passava despercebido de muitos que o maior propagandista de Schermann era o próprio Schermann…
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    Defensores de Rafael, em geral, são adeptos da grafologia, arte (não ciência) cujos fundamentos não são reconhecidos pela psicologia. Estes admiradores costumam qualificar o cidadão de grafologista, mas esquecem que o próprio Schermann se considerava muito mais que isso e chegou a condenar alguns postulados grafológicos. Já na grafotecnia, que é efetiva ciência, com técnicas e proposições reconhecidas, nenhuma das ideias de Schermann prosperou.
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    ARNALDO PAIVA: No entanto, só valeu para o Montalvão, a opinião (sem experimentação) de uma única pessoa que “NUM GOLPE DE SORTE” descobriu – não houve pesquisa – um explicação natural para desmontar todos os pesquisadores. Fica claro que o Montalvão vive a procura de qualquer coisa que possa validar a sua neurose de negar a existência de fenômenos anímicos ou mediúnicos, e diante do diagnóstico Montalvão classificou o Schermann de salafrário. A que podemos chamar esse comportamento?
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    COMENTÁRIO: bem, se realmente for essa a intenção do Montalvão, ou seja: “procurar qualquer coisa que possa validar a sua neurose de negar a existência de fenômenos anímicos ou mediúnicos”, não seria Schermann a figura indicada para dar azo e tal “transtorno”. Rafael Schermann não era médium, nem exatamente paranormal, ele queria ser considerado o único a deter a habilidade que ostentava. Para mim, Schermann serve tão somente para mostrar que mesmo homens finamente formados em ciências podem se deixar lograr por espertos. No entanto, não digo que Schermann fosse destituído de quaisquer habilidades singulares e seus feitos se restringissem aos de técnico em ilusionismo. Em meu modo de ver, a descrição que dele dá Silva Mello é a que mais se aproxima do real perfil dessa figura, conforme a seguir reproduzo, e ao final incluo meu adendo:
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    “SILVA MELLO: Desde o primeiro momento, torna-se evidente que Schermann deveria possuir uma memória visual maravilhosa, sobretudo no que concerne a caligrafias. Isso não tem, aliás, nada de extraordinário, pois situações do mesmo gênero são relativamente freqüentes: basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer, para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade. Isso acontece principalmente quando se trata de interesse intuitivo, subconsciente, de acordo com as tendências mais íntimas, as verdadeiras aspirações do indivíduo. Não é por outra razão que pessoas medíocres, inferiores, insignificantes, se tornam capazes de desenvolver, em determinados campos de atividade, ações superiores, por vezes excepcionais. O exemplo da mãe carinhosa, que dorme tranquilamente mesmo em ambiente de barulho infernal, acordando ao menor choro do filhinho querido, é bem característico para mostrar como se passam as coisas no fundo da nossa personalidade, podendo o interesse despertado e sempre alerta realizar coisas verdadeiramente prodigiosas. O mecanismo psicológico é bem compreensível e basta para explicar os poderes quase sobrenaturais de Schermann. O que ele possui é apenas uma excepcional memória para guardar letras e palavras escritas e, depois, grande habilidade para reproduzi-las graficamente.”
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    COMENTÁRIO: digo que, ao lado dessa habilidade natural, de excepcional observador e reprodutor do traço alheio, que permitia a Schermann, mesmo contemplando o escrevente de costas, intuir a característica de sua caligrafia (observando a movimentação do braço e ombro), ele desenvolvera uma psicologia natural que lhe facultava dizer algumas coisas condizentes com a personalidade do consulente. Essa suposição encontra respaldo no que o próprio Schermann dizia de seu talento:
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    SCHERMANN: “Não é somente a relação entre os traços fisionômicos e os da escrita que me fornece conclusões. Os gestos e todas as atitudes do ser humano despertam em mim sinais adequados quanto à sua escrita. O ritmo da escrita, a maneira de traçar curvas e laços, de fazer ligação entre as letras, são também muito importantes.”
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    Tais capacitações, incomuns porém naturais, o sujeito conjugava num simulativo que redundava em espetáculo capaz de cativar certas pessoas. Entretanto, ao lado dos acertos haviam erros, estes curiosamente ignorados por Schermann nos livros que produziu e, olvidados ou explicados com generosidade pelos que defendiam a legitimidade de seus poderes. E é mais ou menos isso o que a avaliação de Silva Mello nos diz, da qual pinço trechos:
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    1) SILVA MELLO: “é necessário não confundir o natural com o sobrenatural, supor que coisas humanas e terrenas fazem parte de mistérios inacessíveis. O caso de Schermann torna-se, nesse sentido, muito simples e compreensível; ele possui memória perfeita para reter escritas, e espantosa habilidade para reproduzi-las. Tudo isso está, porém, dentro das possibilidades humanas, e possibilidades já bem conhecidas, a principiar pela capacidade de reter letras e cifras por um simples golpe de vista, rápido, durante segundos.”
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    2) veja caso da poetisa Lise, descrita no artigo.
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    3) SILVA MELLO: “É fácil admitir transferência oculta de fluidos e forças, processos de vidência e lucidez, embora seja tudo muito vago, não estando demonstrado, nem sendo mesmo aceito pela Ciência. Se tais fatos fossem, portanto, reais, objetivos, demonstráveis, constituiriam provas capazes de abrir novos horizontes em torno da questão.”
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    4) SILVA MELLO: “O que tudo isso nos mostra é que estamos jogando, de um lado, com faculdades extraordinárias, mas ainda essencialmente humanas e, de outro, com recursos comuns, que simples mágicos e ilusionista estão habituados a explorar habilmente. Compreende-se que, em suas revelações, sempre devesse haver lugar para certa percentagem de falhas e erros, que o professor Fischer procurou estabelecer por meio da estatística. Naturalmente: em determinadas circunstâncias, era o preparo prévio difícil ou mesmo impossível, e, nessas condições, a experiência tinha de fracassar ou dar resultados incompletos.”
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    ARNALDO PAIVA: Está claro, de acordo com o que foi descrito, houve APENAS UMA TENTATIVA DE REPRODUÇÃO DE UMA ASSINATURA DE UMA PESSOA que até não estava sendo bem recebida pelo Schermann, portanto, o mesmo não estava num estado emocional que lhe oferecesse um equilíbrio adequado para realizar a experiência psíquica, porque naquele momento, com aquela pessoa, não estava havendo disposição íntima para a realização da experiência.
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    COMENTÁRIO: o relato não corrobora sua inferência. Primeiro que não houve “apenas tentativa de reprodução da assinatura”, releia o texto. A recusa em atender é melhor explicada pelo fato de Schermann considerar a entrevista irrelevante no incremento à sua fama. Um brasileiro curioso, oriundo país ainda hoje considerado secundário no cenário internacional (imagine naquela época) não era figura que despertasse ânimo em Schermann. No entanto, contrariamente ao que diz, a experiência foi sim um sucesso (se é que a palavra seja aqui aplicável) e, de certo modo, confirma o episódio com Lise: Schermann reproduziu o que lhe, de alguma forma, lhe chegara ao conhecimento. Se ele não estivesse “emocionalmente” favorável à experiência era de esperar que a reprodução saísse destrambelhada, no entanto, o vidente fez uma boa cópia, só que da escrita de outro indivíduo, que imaginara ser a do consulente.
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    ARNALDO PAIVA: Por outro lado, parece-me que da parte do consulente não estava havendo boa intenção que gerasse sentimentos de simpatia que facilitasse a – se assim posso me expressar – sintonia para o sucesso do evento.
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    COMENTÁRIO: está aplicando a Schermann a esdrúxula hipótese mediúnica, de que os “espíritos” só atendem se forem com a cara de que os evoca… Nem mesmo na propaganda que o vidente fazia de si mesmo há alusão a necessidade de “sintonia” entre as partes para que a coisa fluísse… você, Arnaldo, pode propor explicações alternativas, isso lhe é de pleno direito, mas para que elas sejam cotejáveis faz-se indispensável que o material disponível lhes dê amparo, está esquecendo de lembrar disso.
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    ARNALDO PAIVA: COMENTÁRIO DO MONTALVÃO: “pois é, Silva Mello fez essa análise e percebeu fatos para os quais outros investigadores não atentaram.”
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    ARNALDO: Vejamos a análise de Silva Melo sem realizar nenhuma experiência neste terreno:
    – “Desde o primeiro momento, torna-se evidente que Schermann deveria possuir uma memória visual maravilhosa”.
    ARNALDO PAIVA: Bom, ele também faz parte do MARAVILHOSO.
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    COMENTÁRIO: não vejo porque questionar tal ilação: os fatos a ratificam, seja indiretamente (pela produção geral de Schermann), seja especificamente: veja o caso de Lise.
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    – “basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer, para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade”.
    ARNALDO PAIVA: É verdade isso? Quanta leviandade nesta observação…
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    COMENTÁRIO: por que leviandade? Se dissesse que está incompleta eu concordaria. A meu ver, faltou acrescentar ao “interesse” a existência de “talento natural” (não basta só gostar da coisa, há que possuir habilidade para sua realização). A frase, suponho, ficaria “melhor” assim: “basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer, E HABILIDADE NATURAL EM EXECUTÁ-LA, para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade”.
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    – ” Isso acontece principalmente quando se trata de interesse intuitivo, subconsciente, de acordo com as tendências mais íntimas, as verdadeiras aspirações do indivíduo”.
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    ARNALDO PAIVA: INTERESSE INTUITIVO? SUBCONSCIENTE? Senhor Montalvão você poderia me explicar melhor o funcionamento da intuição e do subconsciente nesta análise de Silva Melo? Por favor não deixe para trás não.
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    COMENTÁRIO: não entendi: Silva Mello não diz que utilizou intuição ou o subconsciente na análise que fez… sua solicitação está um tanto confusa… Embora eu não goste da expressão “interesse intuitivo” ela é aceitável no contexto do proferimento. Está concorde com o restante da reflexão, que defende a existência de habilidades singulares em certos indivíduos, provenientes de suas íntimas inclinações, as quais se desenvolvem rapidamente tão logo encontrem ambiente favorável.
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    – “Não é por outra razão que pessoas medíocres, inferiores, insignificantes, se tornam capazes de desenvolver, em determinados campos de atividade, ações superiores, por vezes excepcionais”.
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    ARNALDO PAIVA: Ele devia ter dito pessoas aparentemente medíocres, inferiores, insignificantes, mas que trazem de vidas passadas, experiências que estão latentes e que se desabrocham quando elas começam desenvolver determinadas atividades até mesmo superiores, excepcionais para a idade delas, e quando entram em contato com esse campo de conhecimento acumulado, passam a desenvolvê-los como se já soubessem, como vemos todos os dias, caso contrário, vemos também todos os dias pessoas querendo realizar determinadas tarefas mas por mais que se esforcem não conseguem. SÓ A REENCARNAÇÃO PARA EXPLICAR EVENTOS DESSA NATUREZA. Aí sim, entra a intuição e o subconsciente.
    .
    COMENTÁRIO: pretender que Silva Mello fizesse discurso apologético de coisa que não defende é pedir demais. A suposição de que habilidades adquiridas em vidas passadas se refletem na presente existência é fantasia produzida pelas reflexões de Rivail e amigos: não encontra espelho na neurociência, psicologia e na experiência geral comum. Defenda sua fé como quiser e puder, mas sem reclamar caso outros pensem diferentemente e tenham argumentos satisfatórios para rejeitar as postulações mediúnico-reencarnacionistas.
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    /
    ARNALDO PAIVA: O próprio exemplo da mãezinha citado por ele, serve muito bem para ilustrar a o que falei acima, vem à tona o que estava adormecido no subconsciente, pois uma coisa é certa NINGUÉM DÁ O QUE NÃO TEM. Acredito que Silva Melo não teve foi coragem para admetir a existência de vida passadas.
    .
    COMENTÁRIO: Qual exemplo da “mãezinha”? Estaria falando do apresentado a seguir?
    “O exemplo da mãe carinhosa, que dorme tranquilamente mesmo em ambiente de barulho infernal, acordando ao menor choro do filhinho querido, é bem característico para mostrar como se passam as coisas no fundo da nossa personalidade, podendo o interesse despertado e sempre alerta realizar coisas verdadeiramente prodigiosas.”
    .
    Se se referir ao comentário acima, indago: o que isso tem a ver com vidas passadas? É sabido que entre os mediunistas há forte tendência em aplicar a filosofia do “se parece é”, que se explana da seguinte forma: “qualquer coisa que, mesmo minimamente, possa ser considerada reencarnação ou comunicação de espíritos certamente o é”. Por meio desse “método” os kardecistas encontram, por exemplo, a reencarnação e mediunidade na Bíblia, fazem Jesus defender a insustentável teoria da “pluralidade dos mundos habitados” e muito mais. Parece que estou a ver, mais uma vez, esse modo de pensar aqui aplicado: ligar a sensibilidade materna, exposta com felicidade por Mello, com vidas passadas é coisa de fantasiar além da imaginação…
    ./
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    ARNALDO PAIVA: COMENTÁRIO DO MONTALVÃO: “Não é à toa que o maior desmascarador de vigaristas do início do século XX foi um mágico, especialista na arte de safar-se de amarras complexas: Harry Houdini. Vários “médiuns” que haviam sido validados por investigadores famosos foram mostrados falcatrueiros por Houdini.”
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    ARNALDO: A sua parcialidade não deixa você mostrar também os mágicos e ilusionistas que demonstraram a veracidade dos fenômenos apresentados pelo Espiritismo, inclusive deles foram até convidados a participar e verificar os fenômenos através de suas próprias experiências COMO JÁ FOI DEMONSTRADO POR MIM, mas você ficou apenas com a opinião Houdini porque a opinião do mesmo é conveniente para que você mantenha a neurose de negação sistemática.
    .
    COMENTÁRIO: Arnaldo, ou você não leu respostas que lhe enviei recentemente, ou está fazendo de conta que delas não tomou conhecimento. Informei-lhe que todas “as boas experiências” que aqui citou, como prova de que espíritos comunicam, que vidas passadas sejam lembradas e interfiram na presente existência e outras hipóteses surreais que apresenta, foram devidamente examinadas, seja por mim ou por quem fosse, e mostradas insatisfatórias. Convidei-o a reprisar se alguma ficou esquecida de ser examinada, e, acrescento, tenha sido mal verificada, para que as reexaminemos. Em vez de fazer bonito prefere acusar nebulosamente, como se assim estivesse fazendo boa advogagem.
    .
    Portanto, sua manifestação é genérica, vazia e incapaz de dar arrimo ao que pretende nos impingir, ou seja: a pauperrimamente firmada crença de que desencarnados voltam ao mundo material para levar leros com os vivos, que as pessoas fiquem num vaivém infindável de encarnações (consequentemente, ninguém pode dizer que seja alguém, visto que quem é hoje não o será na outra encarnação), e tudo o mais que vem pregando. Já lhe falei várias vezes que, no âmbito religioso, respeito muito sua crença e a de todos os outros, mas no universo do debate temos de ser severos nas examinações. Uma de suas respostas foi a de que dispõe de “provas” de suas asseverações. Se essas tais provas são afirmações como a que expressou acima peço-lhe encarecidamente que reveja suas estratégias, a fim de melhor utilização do precioso e curto tempo de que dispomos.

  301. Marciano Diz:

    O “causo” relatado pelo CONTRA consta da “biografia” espírita de Bezerra, inclusive foi retratado no filme que sobre ele fizeram.
    São esses “causos” que já inventavam quando cx ainda vivia e estão aumentando depois de sua morte.
    O “causo” Meimei é exatamente assim, produto da imaginação somente. Nunca ocorreu no mundo real, simplesmente porque é impossível.
    .
    O mesmo raciocínio de CONTRA serve para qualquer igreja. Se jesus multiplica pães e sardinhas, transforma água em vinho, por que e para quê arrecadar dinheiro para igrejas? É só rezar para que ele transforme flatulência em dinheiro.
    Tudo isso é conversa para boi dormir, mas como os bois adoram tirar uma soneca…

  302. Gorducho Diz:

    No caso observamos real time como se forma a mitologia religiosa e os santos – valendo para todas as religiões.

  303. Defensor da Razão Diz:

    ARNALDO: ” Hoje, a mediunidade, a presença dos Espíritos e seus feitos, estão tendo continuidade dentro das casas espíritas no cumprimento da finalidade para a qual ela foi chamada, sem a necessidade de desviar dessa finalidade para atender a capricho de quem quer que seja.”
    .
    Participar rapidamente de um evento simples e objetivo para mostrar a incrédulos que o espiritismo não é uma coleção de maluquices, e assim ajudar almas a progredirem em sua evolução é apenas satisfazer caprichos? Não era à época de Kardec?

  304. Larissa Diz:

    E qual é a finalidade do minúsculo e natimorto trabalho espírita?

  305. Gorducho Diz:

    Os socialistas românticos estavam chocados com as transformações que se efetivavam – em particular o início da revolução industrial em França. Também não lhes agradava o individualismo, o laissez faire, &c. Mas eram de mentalidade religiosa – ao contrário dos predecessores iluministas – e achavam que existiam “leis” da “natureza”, que seriam de origem “divina”.
    Daí o Saint-Simon achava que deveria haver uma nova ordem religiosa adaptada à nova sociedade industrial, um nouveau christianisme. O Jean Reynaud (no qual o Kardec se baseou principalmente), o Pierre Leroux, e os outros eram discípulos direta ou indiretamente.
    Conceitos como palingénésie sociale e régénérer l’humanité (lhe soa familiar com a literatura espírita?) são desse pessoal.
    Essas ideias sobreviveram o fiasco de ’48, só sendo definitivamente superadas com o fim da Commune (28/5/71).
     
    Aqui no Brasil , como não havia a revolução industrial em curso, nem a problemática filosófica equivalente, nunca vingou o espiritismo propriamente dito.

  306. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    .
    Larissa Diz:
    E qual é a finalidade do minúsculo e natimorto trabalho espírita?
    .
    COMENTÁRIO: Como é que é Larissa, blefando mais uma vez? Cadê os seu pessoal?

  307. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    .
    Defensor da Razão Diz:
    ARNALDO: ” Hoje, a mediunidade, a presença dos Espíritos e seus feitos, estão tendo continuidade dentro das casas espíritas no cumprimento da finalidade para a qual ela foi chamada, sem a necessidade de desviar dessa finalidade para atender a capricho de quem quer que seja.”
    .
    Participar rapidamente de um evento simples e objetivo para mostrar a incrédulos que o espiritismo não é uma coleção de maluquices, e assim ajudar almas a progredirem em sua evolução é apenas satisfazer caprichos? Não era à época de Kardec?
    .
    COMENTÁRIO: Nota-se logo a leviandade do seu argumento. “UM EVENTO SIMPLES E OBJETIVO para MOSTRAR A INCRÉDULOS”, sinal evidente de que não sabe do que está falando. Todos os cientistas que empreenderam a investigação dos fenômenos estudados pelo Espiritismo, para chegarem a conclusão da realidade dos fenômenos, da continuidade da vida após a morte, da influência que os espíritos exercem sobre os homens, levaram no mínimo 10 anos de pesquisa, agora vem você querendo “UM EVENTO SIMPLES E OBJETIVO, e aí estaria provado o Espiritismo. Confesso que eu particularmente não tenho nenhum interesse de fazer este tipo de incrédulo acreditar, pois não passa de um CRÉDULO que acredita em qualquer coisa.
    .
    No meu primeiro contato contigo, eu havia dito para que você fundamentasse o que diz, portanto, volto a chamar a sua atenção PARA FUNDAMENTAR O QUE DIZ, pois primeiro você vai ter que provar que o ESPIRITISMO É UMA COLEÇÃO DE MALUQUICES. Por você dizer isso, já ví que você não É UM DEBATEDOR SÉRIO E NEM QUALIFICADO para analisar fenômenos mais complexos, e quando os mesmos surgirem, por não entender, vai dizer que foi fraude, que lhe enganaram, só está aqui porque o blog aceita qualquer um chegar aqui e dizer o que bem quiser, sem provar nada, só nós espíritas é que temos que provar e provar para quem não conhece.
    .
    Tanto é verdade o que digo, que você não sabe que foi justamente na época de Kardec que os Espíritos se manifestaram para, através das experiências empreendidas e dos fatos constatados após anos de pesquisas, ficar demonstrado a imortalidade da alma e a finalidade da vida. Se você não tem esse conhecimento, não fique tentando debater.
    .
    Estes que aqui se encontram dizendo que querem fazer experiências, estão blefando, e falo isso porque blefaram comigo, ninguém está interessado a fazer pesquisas neste campo, se isso fosse verdade, já teriam feito. Por que não fazem? quem está a proibí-los? Os fenômenos e espíritos de diversas categorias estão por aí, é só ajuntar o pessoal da Larissa e começar, não sei porque não fazem isso.

  308. Gorducho Diz:

    O Sr. já tem os médiuns, Sr. Arnaldo?

  309. Larissa Diz:

    Cade os médiuns, Arnaldo?

  310. Larissa Diz:

    Digo e repito, o sr. Me diz qual experimento vamos realizar e podemos, o grupo, passar para conversas por email e começar a dar nome aos bois (seus médiuns e meu pessoal).

  311. Larissa Diz:

    E aproveite, sr. Arnaldo, e responda a pergunta sem tergiversar.

  312. Contra o chiquismo Diz:

    Vcs não tão querendo demais não? Se o Arnaldo se recusa a debater sobre o racismo na obra de kardeq, vai arrumar ‘mediuns’ ??

  313. Defensor da Razão Diz:

    Sr. Arnaldo, parece que sua FÉ religiosa não respeita a livre expressão de opinião quando esta se opõe às suas CRENÇAS.
    O Sr. não consegue participar de debates sem partir logo para o ataque àqueles que não compartilham de sua FÉ. Ao invés de perder seu tempo esperneando inutilmente, já que se coloca na posição de profundo conhecedor da doutrina de Allan Kardec, o Sr. deveria, por exemplo, explicar como espíritos (esses seres misteriosos e seletivos que demoram no mínimo 10 anos para dar sinal “de vida” a quem não acredita neles) SUPERIORES ditaram conceitos racistas e afirmações sobre vida em Marte ao intermediário Kardec, que ingenuamente acreditou e transcreveu para suas obras.
    As almas incrédulas, que impingem comportamento cético aos seres que habitam, como a minha por exemplo, merecem desprezo e agressão verbal por parte de almas evoluídas, como a sua, que já descobriram a verdade sobre reencarnação e comunicação com defuntos? Pense bem, Sr. Arnaldo. Cadê o meu braço fraterno?

  314. Defensor da Razão Diz:

    correção: Abraço fraterno.

  315. Marciano Diz:

    DEFENSOR DA RAZÃO,
    Sua alma incrédula deveria ser motivo de caridade cristã, afinal de contas, são os incrédulos que mais precisam de iluminação, precisam entender os conceitos de racismo e de vida nos outros “globos”.

  316. Contra o chiquismo Diz:

    Poxa, to até agora impressionado com o ‘Custo Bezerra’ :

    R$ 12,800 (por baixo) por algumas aulas de Matemática. Isso pq ele não era formado… era leigo/curioso. Magina se ele hoje tivesse uma franquia do Kumon…

    Será que o ‘espíritos’ não materializam uns reais pra mim tb? Por 10,000 faço a faxina diária de um centro aqui perto de casa.

  317. Contra o chiquismo Diz:

    ” Defensor da Razão Diz:
    março 26th, 2014 às 09:21

    correção: Abraço fraterno.”

    Esperamos ele no inferno.

  318. Larissa Diz:

    Absolutamente TUDO o que os espiritóides criticam, eles fazem. É o sujo falando do mal-lavado!!!

  319. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde a todos
    .
    Artigo publicado na revista médica “Neuroendocrinology Letters”, que apresenta o Espírito de André Luiz à ciência médica…
    .
    Aspectos históricos e culturais da glândula pineal: comparação entre as teorias fornecidas pelo Espiritismo na década de 40 e as evidências científicas atuais Francisco Cândido Xavier, considerado o maior médium dos tempos modernos, trouxe contribuições à ciência médica através da série A Vida no Mundo Espiritual, onde o autor espiritual, André Luiz, médico durante sua última reencarnação, trouxe informações inusitadas sobre a fisiologia humana, além de discorrer sobre as bases que originam doenças.
    .
    Sem qualquer pretensão de literatura científica, André Luiz escrevia como se tivesse a finalidade de descrever o diário de um jovem cientista, que relata o cotidiano de suas descobertas e o avanço de seu conhecimento ante uma nova ciência.
    .
    Assim, em 1945, o livro Missionários da Luz trouxe vinte e uma informações a respeito da glândula pineal em apenas dois capítulos do extenso livro. Com a finalidade de estabelecer se André Luiz trouxe informações relevantes, o departamento de pesquisas da AME BRASIL Associação Médico-Espírita do Brasil), liderado pelo Dr. Giancarlo Lucchetti, levantou em toda a obra de André Luiz todas as informações sobre a glândula pineal e comparou-as à luz do conhecimento da época em que os livros foram escritos e também com os conhecimentos que a ciência obteve nos últimos 20 anos.
    .
    A título de informação, durante toda a década de 1950, os artigos médicos sobre a glândula pineal publicados na literatura científica não somam uma centena. Na última década, ultrapassam dez mil
    artigos.
    .
    O resultado encontrado pelos autores do artigo, que mereceu publicação na respeitada revista “Neuroendocrinology Letters”, foi surpreendente. André Luiz antecipou informações que foram postuladas, pesquisadas e confirmadas 60 anos depois da publicação do livro “Missionários da Luz”.
    .
    A publicação do artigo intitulado “Historical and cultural aspects of pineal gland: comparison between the theories provided by Spiritism in the 1940’s and the current scientific evidence” representa um marco histórico, pois coroa a entrada de Chico Xavier em uma das mais respeitadas bases de dados da literatura médica mundial, o Pubmed. O artigo demonstrou que a mediunidade é uma forma de
    obtenção não usual do conhecimento e que Francisco Cândido Xavier, através de André Luiz, trouxe colaboração inusitada à ciência médica.
    .
    Para ler o artigo, acesso o site https://drive.google.com/file/d/0Bz-B4Vtf7mWpU3p5V1NudWpkVFhNeEl0R1IwOUR4UWdabDBz/edit?usp=sharing

  320. Larissa Diz:

    Arnaldo, já li o artigo. É uma porcaria.

  321. Larissa Diz:

    Feito pelos mesmos médicos espíritas de sempre.

  322. Larissa Diz:

    É uma piada. Preparem-se para rir (ou chorar).

  323. Larissa Diz:

    All authors contributed extensively to the work presented in this paper. Authors would like to express their great appreciation to Prof. Mario F. P. Peres, Prof. Julio F. P. Peres, Dr. Marlene R. S. Nobre and Prof. Alexander Moreira-Almeida for their valuable and constructive suggestions.
    .
    Precisa dizer mais alguma coisa????

  324. Marciano Diz:

    São as raposas tomando conta das galinhas?

  325. Larissa Diz:

    What does the Fox say?

  326. MONTALVÃO Diz:

    .
    Arnaldo,

    Antes de qualquer coisa: está me devendo um montão de respostas às respostas que tenho lhe enviado, boa parte das quais elucida comentários que vem repetindo a outros. Será esta nova tática, por meio da qual olvida questões que o embaraçam e faz de conta que inexistem? Se não, vejamos…
    .

    “Hoje, a mediunidade, a presença dos Espíritos e seus feitos, estão tendo continuidade dentro das casas espíritas no cumprimento da finalidade para a qual ela foi chamada, sem a necessidade de desviar dessa finalidade para atender a capricho de quem quer que seja.”
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    Defensor da Razão Diz: Participar rapidamente de um evento simples e objetivo para mostrar a incrédulos que o espiritismo não é uma coleção de maluquices, e assim ajudar almas a progredirem em sua evolução é apenas satisfazer caprichos? Não era à época de Kardec?
    .
    ARNALDO PAIVA: Nota-se logo a leviandade do seu argumento. “UM EVENTO SIMPLES E OBJETIVO para MOSTRAR A INCRÉDULOS”, sinal evidente de que não sabe do que está falando. Todos os cientistas que empreenderam a investigação dos fenômenos estudados pelo Espiritismo, para chegarem a conclusão da realidade dos fenômenos, da continuidade da vida após a morte, da influência que os espíritos exercem sobre os homens, levaram no mínimo 10 anos de pesquisa, agora vem você querendo “UM EVENTO SIMPLES E OBJETIVO, e aí estaria provado o Espiritismo. Confesso que eu particularmente não tenho nenhum interesse de fazer este tipo de incrédulo acreditar, pois não passa de um CRÉDULO que acredita em qualquer coisa.
    .
    COMENTÁRIO: que beleza! Se os pioneiros consumiram preciosos anos de vida para concluir a verdade espírita, tal significa que aplainaram os caminhos dos que lhes sucederam: estes não mais precisam penar nem um decêndio, pois já sabem a direção. Desse modo, na atualidade seria imensamente mais simples promover testagens adequadas para prover provas taxativas a incursão de mortos no mundo dos vivos. Assim, as provas que antes foram doridamente conquistadas por abnegados, presentemente podem ser facilmente universalizadas, por meio de verificações simples. O que é que falta então? Além disso, seguindo seu belo conselho (que ofertou-nos mas você mesmo não o segue), deveria mostrar que TODOS os cientistas que se converteram realmente estudaram, NO MÍNIMO, dez anos…
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    ARNALDO PAIVA: No meu primeiro contato contigo, eu havia dito para que você fundamentasse o que diz, portanto, volto a chamar a sua atenção PARA FUNDAMENTAR O QUE DIZ, pois primeiro você vai ter que provar que o ESPIRITISMO É UMA COLEÇÃO DE MALUQUICES. Por você dizer isso, já ví que você não É UM DEBATEDOR SÉRIO E NEM QUALIFICADO para analisar fenômenos mais complexos, e quando os mesmos surgirem, por não entender, vai dizer que foi fraude, que lhe enganaram, só está aqui porque o blog aceita qualquer um chegar aqui e dizer o que bem quiser, sem provar nada, só nós espíritas é que temos que provar e provar para quem não conhece.
    .
    COMENTÁRIO: quanto a coleção de maluquices o Da Razão saberá respondê-lo condizentemente, aqui quero chamar sua atenção para o fato de que comete a contravenção que nos outros condena. Vou dar só um exemplo: várias vezes lhe disse que suas provas da mediunidade (provindas de cientistas do tempo de Matusalém) foram aqui devidamente contestadas, mas que se tivesse alguma que não o fora, ou que ficou sem ser analisada conforme gostaria, que nos trouxesse o experimento. Mas qual? Prefere lançar acusativos vagos, genéricos, sem fundamentos, o que lhe permite sair pelas esquinas a bradar que ofereceu provas e ninguém deu a merecida atenção.
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    ARNALDO PAIVA: Tanto é verdade o que digo, que você não sabe que foi justamente na época de Kardec que os Espíritos se manifestaram para, através das experiências empreendidas e dos fatos constatados após anos de pesquisas, ficar demonstrado a imortalidade da alma e a finalidade da vida. Se você não tem esse conhecimento, não fique tentando debater.
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    COMENTÁRIO: prezadio: perceba a incongruência desse declarativo… está nos dizendo que a espiritualidade privilegiou a contemporaneidade de Kardec para nela deixar provas de que agem dentre os vivos e ali deu seu ponto final! Será que aderiu à tese de Arduin, o qual postula (ou postulava) que a ação concreta de mortos morreu em 1930? E, de lá para cá é ASQ (Acredite se Quiser)? Ora, se são duas dimensões em constante interação, essa interatividade deve ser passível de monitoramente em qualquer época, enquanto perdurar a ação. Se você não tem esse conhecimento, não deve debater…
    ./
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    ARNALDO PAIVA: Estes que aqui se encontram dizendo que querem fazer experiências, estão blefando, e falo isso porque blefaram comigo, ninguém está interessado a fazer pesquisas neste campo, se isso fosse verdade, já teriam feito. Por que não fazem? quem está a proibí-los? Os fenômenos e espíritos de diversas categorias estão por aí, é só ajuntar o pessoal da Larissa e começar, não sei porque não fazem isso.
    .
    COMENTÁRIO: pelo que sei e entendi, em momento algum a Larissa disse que dispunha de médiuns, sim que conhecia pessoal técnico, capaz de acompanhar e avaliar as respostas em experimentos com espíritos. A seleção de médiuns é incumbência sua, ou seja: a parte fácil fica ao seu encargo, visto que esta é a sua área de atuação. Os céticos que participarem da verificação entram com o protocolo investigativo, equipamentos e, provavelmente, com o local onde a experiência será realizada. Mas, pelo visto, sua opção foi a de ficar nos acusativos e dar por encerrada a sessão…
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    tsk.

  327. MONTALVÃO Diz:

    Arnaldo Paiva Diz: Boa tarde a todos
    .
    Artigo publicado na revista médica “Neuroendocrinology Letters”, que apresenta o Espírito de André Luiz à ciência médica…
    .
    COMENTÁRIO: boa noite, prezado Arnaldo. Seria o artigo citado exemplo de pesquisa científica, da ciência espírita? Se for, que mal eu lhe pergunte: por que um monte de autores nacionais publica texto em inglês e só em inglês? Por que não o verteram também para o idioma pátrio? Será pelo fato de que lá não dão muita atenção ao kardecismo e o material pode passar sem críticas e parecer que foi bem aceito? Ou o quê?
    .
    “Apresenta André Luiz à ciência médica”…Que raio de coisa é essa? E a ciência médica, como reagiu ao saber de AL?
    .
    Por enquanto, só posso dizer que (embora não gosto de agir assim), considerando os nomes dos produtores, a coisa não deve ser lá muito provativa de nada. Se conseguir versão camoniana envie que prometo examinar com a atenção que ele (o artigo) e você merecem, e dar a apreciação adequada.

  328. Marciano Diz:

    1. Larissa asks:
    march 26th, 2014 at 19:16
    “What does the Fox say?”.
    .
    One of them, according to wikipedia, said that their rappings had been a hoax and publicly demonstrated their method.
    .
    MONTALVÃO, estou achando que os espíritos reveladores da ciência espírita morreram todos.
    Isto eles não revelaram, que espíritos também morrem.

  329. Larissa Diz:

    Gorducho já cantou a pedra: houve uma peripeste no mundo espiritual. Não sobrou um espiritozinho para contar a história.

  330. Gorducho Diz:

    Isto eles não revelaram, que espíritos também morrem.
     
    Circula uma história a qual não sei se é verdadeira – talvez o Analista Toffo ou o Professor saibam mais detalhes – que sim, o André Luiz teria revelado, mas o Wantuil de Freitas, presidente da FEB e quem controlava o CX, mandou ele “dourar a pílula”, pois era doutrinariamente inconveniente…
    Mas reitero: não sei se é verdade isso que circula.

  331. Defensor da Razão Diz:

    Para entender a profundidade do artigo, além de conhecer a língua inglesa, é preciso ter a glândula pinel funcionando corretamente.

  332. Larissa Diz:

    Deve ser a glândula pinel mesmo.

  333. Larissa Diz:

    Gorducho, por favor, explique melhor…como assim dourar a pílula.

  334. Gorducho Diz:

    Como já disse, é uma história que circula – se é verdade ou não, não sei… A informação de que os periespíritos morrem não convém ser divulgada, certo? O Wantuil teria mandado o André Luiz reescrever (“dourar a pílula”, certo?) a passagem. Recordando, ficou assim:
    — Sim — acentuei —, tenho acompanhado vários amigos à tarefa reencarnacionista, quando, atraídos por imperativos de evolução e redenção, tornam ao corpo de carne. De outras vezes, raras aliás, tive notícias de amigos que perderam o veículo perispiritual, conquistando planos mais altos. A esses missionários,
    distinguidos por elevados títulos na vida superior, não me
    foi possível seguir de perto.
    Gúbio sorriu e considerou:
    — Sabes, assim, que o vaso perispirítico é também transformável e perecível, embora estruturado em tipo de matéria mais rarefeita.
    — Sim… — acrescentei, reticencioso, em minha sede de saber.
    — Viste companheiros — prosseguiu o orientador —, que se desfizeram dele, rumo a esferas sublimes, cuja grandeza por enquanto não nos é dado sondar, e observaste irmãos que se submeteram a operações redutivas e desintegradoras dos elementos perispiríticos para renascerem na carne terrestre. Os primeiros são servidores enobrecidos e gloriosos, no dever bem
    cumprido, enquanto que os segundos são colegas nossos, que já merecem a reencarnação trabalhada por valores intercessores, mas, tanto quanto ocorre aos companheiros respeitáveis desses dois tipos, os ignorantes e os maus, os transviados e os criminosos também perdem, um dia, a forma perispiritual.

  335. Gorducho Diz:

    Note: suponhamos, apenas suponhamos, que “espíritos” existam. Não há nenhum motivo para se supor que sejam imortais.

  336. Toffo Diz:

    O que eu sei, mas creditados à conta de notícias de cocheira (já que eu era familiarizado com os bastidores do chiquismo, através de meu pai e minha mãe) é que Wantuil na época (anos 1940) podou muita coisa que considerava prafrentex demais nos livros de André Luiz, mormente sobre questões sexuais em No Mundo Maior e Missionários da Luz. Assim, os livros não teriam saído conforme tinham sido escritos por CX. O que é fato e registrado em livro (Testemunhos de CX, por Suely Schubert) é que Wantuil de Freitas agia como uma espécie de censor da obra chiquista. Ele é que decidia o que ia ou não ao prelo. Outra coisa que sempre me chamou a atenção é que o período em que se estende a obra atribuída a André Luiz coincide com o período em que WdeF foi presidente da FEB (dos anos 1940 ao final dos anos 1960). Depois disso, André Luiz virou receitante de autoajuda, principalmente após os programas Pinga-Fogo, no início dos anos 1970, quando CX adquiriu notoriedade de superstar.
    .
    Quanto à questão da pineal, nada posso opinar, porque não sou médico. Mas até onde sei o papel da pineal, ou epífise, é bem conhecido da medicina como indutor do relógio biológico do corpo, dos ciclos do sono e do desenvolvimento sexual na adolescência, fase a partir da qual a pineal vai gradativamente se calcificando. Como outros órgãos do corpo, como o coração, o fígado e o cérebro, sempre teve um significado místico, e com certeza CX não era alheio a esse assunto. Muita coisa ele deve ter lido da literatura esotérica da época sobre a pineal.

  337. Larissa Diz:

    EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS SOBRE A PINEAL – PERSPECTIVA HISTÓRICA

    Esta discreta e até há pouco tempo enigmática estrutura cerebral vem despertando há mais de vinte séculos a curiosidade do Homem. A sua particular topografia talvez explique este facto. No caso humano, é uma formação ímpar, localizada na parte superior do encéfalo (epitálamo) que ocupa aproximadamente o centro geométrico do crânio.

    Uma das mais antigas e interessantes referências à pineal encontra-se nos «Vedas», livros sagrados dos hindús. Segundo estes, existem no Homem sete «Chacras» ou centros de energia vital (etérica), situados ao longo do eixo do corpo. O mais importante destes centros, localizado no topo da cabeça, o 7º «chacra» ( «saharasra-chacra» ou lótus-das-mil-pétalas), sede da suprema força espiritual, é identificado com a pineal.

    Para muitos dos estudiosos deste assunto, as tranças ou tufos de cabelos que ornamentavam o cimo das cabeças dos membros de algumas antigas seitas religiosas orientais (frequentemente representados na arte bizantina), seriam a expressão externa deste centro. Alguns destes autores chegam mesmo a admitir que os nimbos dos santos cristãos, e até as tonsuras dos sacerdotes católicos, podem ser reminiscências destas velhas crenças sobre o significado transcendental deste misterioso órgão.

    Os designados «Hdab-stom> dos tibetanos – centros de convergência da energia inconsciente e pontos de projecção para a consciência cósmica – são considerados equivalentes aos «chacras» hindús (RUBlO, 1978). Também o «olho-místico» ou «olho de Hórus» dos antigos egípcios que concederia aos iniciados a clarividência, isto é, a visão directa do invisível, tem sido, por vezes, associado aos conceitos sobre o significado «oculto» da pineal das antigas culturas orientais.

    Curioso é o facto de muitas destas ideias serem ainda hoje perfilhadas, quase que integralmente, por diversas escolas ocultistas (esotéricas), para-psicologistas e «yogas», europeias e americanas.

    Através dos antigos filósofos gregos estes conceitos difundiram-se pelas culturas ocidentais. A HERÓFILO e a ERASÍSTRATO, cerca de 300 a.C., se ficam a dever as primeiras descrições da pineal. Consideravam-na como uma espécie de válvula que regularia o fluxo dos «spiritus» (ou «pneuma»), através dos ventrículos encefálicos. Mais tarde, GALENO, 130-200 a.C., refutou estas opiniões, dado ter verificado, com razão, que este órgão está localizado fora do sistema ventricular. Sugere que se trataria de uma glândula linfática. Foi este autor que, com base na sua forma de pinha, o designou por «Konarium» (em latim, pineal), termo que ainda hoje se conserva na denominação de algumas das estruturas relacionadas com este órgão. A pineal é também designada por epífise («que cresce para cima»), devido à sua localização.

    No século XVII, DESCARTES, no seu livro «De l’Homme», ainda fortemente influenciado pelas ideias dos antigos gregos, mas numa perspectiva puramente mecanicista, localiza a alma na pineal. Seria ali que, na sua concepção, se formaria o «spiritus animalis» que depois se distribuiria pelos ventrículos encefálicos. Destes fluiria através de pequenos poros e dos nervos (ocos, como na altura se pensava) para a periferia (músculos, glândulas, etc.). Os estímulos externos actuariam abrindo ou fechando aqueles poros ventriculares e sobre a própria pineal, aumentando ou diminuindo assim o fluxo do «spiritus animalis».

    Esta concepção «dualista», corpo (máquina) -alma, embora desde logo objecto de severas críticas, persistiu, e ainda hoje é perfilhada por alguns neuro-cientistas. Estes admitem a existência de uma região do cérebro, em ligação directa com o «espírito», à qual obedeceria toda a máquina cerebral. Mesmo para o actualmente muito conhecido filósofo KARL POPPER, esta ideia cartesiana não parece ser de todo absurda (ver SACARRÃO, 1989).

    Pondo de parte todas as reticências que esta teoria obviamente nos merece, não deixa contudo de conter elementos extraordinariamente interessantes. A ideia de considerar a pineal como um receptor, talvez mesmo como um «integrador» de estímulos externos, foi na realidade uma admirável e genial intuição. Efectivamente DESCARTES como que anteviu as funções que hoje são atribuídas a este órgão, ou seja, as de um «transdutor» neuro-endócrino da informação luminosa (e não só).

    Depois de DESCARTES e praticamente até à segunda metade do século XIX, a pineal só esporadicamente despertou a atenção de alguns investigadores. Neste período podem citar-se, entre outros, COOPER e HENLE (reafirmando a antiga ideia de GALENO, acerca da natureza linfática da pineal), e também LEYDlG (morfologia da pineal de Lacerta sp.) e GOETH (morfologia da pineal de Bombina sp.).

    Dado que a anatomia comparada, a anatomia microscópica e a embriologia antecederam o desenvolvimento da fisiologia, é natural que os primeiros conceitos acerca do significado da pineal se alicerçassem em observações de índole essencialmente morfológica.

    Nos começos do século XX, a citologia pineal de muitas espécies de Vertebrados tinha já sido descrita por STUDNICKA.

    Entretanto, com a descoberta dos órgãos endócrinos, o interesse pela pineal aumentou e começaram a surgir trabalhos sobre a sua actividade funcional. Ainda nos finais do século passado, DE GRAAF foi quem primeiro sugeriu funções foto-receptoras para os órgãos dos complexos pineais dos Répteis e dos Anfíbios e RABL-RUCKLAND relacionou estas estruturas com a recepção de estímulos térmicos. Também GUTZEIT e HEUBNER correlacionaram o desenvolvimento precoce dos órgãos genitais e alguns casos de puberdade antecipada (em jovens do sexo masculino), com a existência de tumores na pineal. Estas observações foram prosseguidas, mais tarde, por MARBURG, sugerindo-se que a pineal poderia ter um papel inibidor na maturação dos órgãos sexuais.

    Por outro lado, VON FRISCH, McCORD e ALLEN assinalaram a intervenção da pineal nas variações do estado de agregação dos melanosomas dos melanócitos tegumentares, em larvas de Peixes e Anfíbios.

    Apesar, contudo, destas descobertas isoladas, podemos afirmar, de acordo com BRAINARD (1978) que a ideia que prevaleceu, até quase metade deste século, era a de que a pineal dos Vertebrados superiores, e mais em particular a do Homem, era um mero rudimento, sem qualquer significado funcional relevante, de um órgão foto-receptor ancestral.

    Durante este período, para muitos clínicos, a pineal humana pouco mais significou que uma útil referência radiológica, dada a sua conhecida tendência para se calcificar. Após a segunda guerra mundial e sobretudo a partir da publicação, em 1954, da «Pineal Gland», obra da autoria de KITAY e ALTSCHULE, as pesquisas sobre este órgão sofreram um impulso decisivo. Isto apesar de já em 1940 ter sido publicada uma importante obra sobre esta matéria, «The Pineal Gland», por GLADSTONE e WEKELEY.

    Foi contudo o trabalho de KITAY e ALTSCHULE que veio organizar e sumarizar toda a literatura produzida até à data, em grande parte fruto de trabalhos incompletos, deficientemente controlados e até contraditórios.

    Outro facto que, sem dúvida, muito contribuiu para o decisivo arranque das investigações neste domínio, foi a descoberta e isolamento, na pineal, por LERNER e col. (1958), de uma indolamina, a melatonina, inicialmente julgada como hormona exclusiva deste órgão.

    Nas últimas décadas o interesse pela pineal cresceu espectacularmente e uma impressionante quantidade de informação tem sido conseguida por investigadores das mais diversas áreas científicas – histologistas e histoquímicos, embriologistas, endocrinologistas, neurologistas, psiquiatras, etologistas, ecologistas, etc.

    Expressando este crescente interesse, sucessivas reuniões internacionais, especificamente dedicadas à pineal, têm sido realizadas nos últimos anos (Amsterdão, Londres, Jerusalém, Leibig, etc.). Hoje já existem revistas totalmente consagradas a esta matéria, nomeadamente o «Journal of Pineal Research» e a «Pineal Research Reviews».

    Podemos afirmar a concluir que actualmente a pineal, mesmo no caso dos Vertebrados superiores (incluindo o Homem), longe de ser tida como um órgão rudimentar, destituído de quaisquer funções significativas, é considerada um importante transdutor da informação fótica (e não só), com decisiva intervenção no eixo hipotálamo-gónadas, modulando os ritmos circadiários e sazonais de muitos processos bioquímicos, metabólicos e comportamentais.

  338. Larissa Diz:

    http://books.google.com.br/books?id=PF3asxul4uEC&pg=PA5&lpg=PA5&dq=pineal+DE+GRAAF&source=bl&ots=Vxtha1RcvB&sig=_kdfHBNap_XJsi6ZJ-aEwRf5I34&hl=pt-BR&sa=X&ei=Mjs0U9mrKu2u0AG2iYDADA&ved=0CEMQ6AEwAw#v=onepage&q=pineal%20DE%20GRAAF&f=false

  339. Toffo Diz:

    Tudo bem que seja uma glândula importante e cada vez mais estudada. Mas daí a ser o centro da espiritualidade vai uma distância considerável. Parece uma coisa tão tosca quanto os passes de Mesmer.

  340. Larissa Diz:

    Primeiro os espíritas tem de comprovar a hipótese “espíritos”. E nem isso conseguem fazer.

  341. Marciano Diz:

    Contrariando Rivail, vejam o que diz o site espírita
    http://caminheirosdaluz.wordpress.com/2009/12/26/ovoides/
    “OVÓIDES
    Os ovóides são pouco conhecidos da maioria dos espíritas e, praticamente, desconhecidos entre os não espíritas.
    No Dicionário de Filosofia Espírita, de L. Palhano Júnior-Edições CELD, encontramos a seguinte definição de ovóide: “(semelhante ao ovo; forma de ovo) Formação atípica do perispírito causada por um forte monoideísmo de espíritos que se mantêm em idéias fixas, alienando-se dos mais simples cuidados de integridade pessoal. Há um definhamentoá um definhamento do corpo espiritual, com miniaturização. Esse fenômeno pode ocorrer também sob o domínio hipnótico de entidades experientes, não só por questões de ordem inferior, mas também para determinadas operações, como nos preparativos reencarnatórios. Essas informações são encontradas nas obras mediúnicas ditadas pelo Espírito André Luís ao médium Chico Xavier”.
    Embora, atualmente, possamos contar com informações mais pormenorizadas, como veremos adiante, vamos começar por André Luís. Acompanhando Gúbio, seu instrutor, André penetra numa região sombria, em missão de salvamento de irmãos sofredores e, também, para aprender. Vejamos como ele descreve o seu encontro com ovóides:
    “Ante o intervalo espontâneo, reparei não longe de nós, como que ligadas às personalidades sob nosso exame, certas formas indecisas, obscuras. Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano. Variavam profundamente nas particularidades. Algumas denunciavam movimentos próprios, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima espiritual; outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas ao halo vital das personalidades em movimento”. (“Libertação”, FEB, p.84)
    Em “Evolução em Dois Mundos”, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira, também da FEB, p. 91, encontramos a seguinte explicação:
    “Sentindo-se em clima adverso ao seu modo de ser, o homem primitivo, desenfaixado do envoltório físico, recusa-se ao movimento na esfera extra-física, submergindo-se lentamente, na atrofia das células que lhe tecem o corpo espiritual, por monoideísmo auto-hipnotizante, provocado pelo pensamento fixo-depressivo que lhe define o anseio de retorno ao abrigo fisiológico.
    Nesse período, afirmamos habitualmente que o desencarnado perdeu o seu corpo espiritual, transubstanciando-se num corpo ovóide, o que ocorre, aliás, a inúmeros desencarnados outros, em situação de desequilíbrio, cabendo-nos notar que essa forma, segundo a nossa maneira habitual de percepção, expressa o corpo mental da individualidade, a encerrar consigo, conforme os princípios ontogenéticos da Criação Divina, todos os órgãos vitais de exteriorização da alma, nos círculos terrestres e espirituais, assim como o ovo, aparentemente simples, guarda hoje a ave poderosa de amanhã, ou como a semente minúscula, que conserva nos tecidos embrionários a árvore vigorosa em que se transformará no porvir”.
    O grande escritor, tradutor, educador e filósofo brasileiro Huberto Rohden, desencarnado em 1981, que não era espírita, ditou, segundo o jornalista Jávier Godinho (Revista Espírita Allan Kardec nº. 38- p.36, Gráfica e Editora Paulo de Tarso) através do médium Luis Antônio Milecco o livro “Meu Além de Dentro e de Fora”, com o pseudônimo de Delfos. Logo imediatamente à apresentação, ele conta o que aprendeu quando levado pelo instrutor Rufus, visitou um cemitério de ovóides.
    “_ Fui conduzido a um estranho compartimento da instituição que me abrigava.
    Era uma sala um tanto espaçosa, escura e cheia de pequenas caixas retangulares, semelhantes a caixões de natimortos (nascidos mortos). Todavia, o que me deixou mais perplexo não foram as aparentes caixinhas mortuárias, mas o que estava dentro delas. Tratava-se de formas ovóides, que variavam em seu tamanho: algumas tinham a dimensão de um crânio humano, outras chegavam quase à estatura de um ovo de galinha”.
    Jávier Godinho, na revista citada, conta-nos que se encontrava em Deuslândia, povoado do município de Brazabrantes (Goiás) acompanhando o trabalho do médium Geraldo Inácio da Silva, no Centro Espírita “Eurípedes Barsanulfo”. Geraldo é um peão da roça, totalmente cego da vista direita e com menos de 20% de visão na esquerda. Só tem o primeiro ano primário e, desde pequenino, vê, ouve e conversa com espíritos.
    “Numa dessas ocasiões, repleta a Sala do Evangelho, onde os interessados assistem a palestras sobre a Doutrina Espírita, aguardando ser por ele recebidas, Geraldo veio pedir orações e vibrações para ajudar a equipe de Eurípedes Barsanulfo numa difícil intervenção cirúrgica que seria realizada para separação dos perispíritos de uma senhora encarnada e de dois desencarnados.
    _ Venha comigo – chamou-nos, e o acompanhamos à cabine, onde o aguardavam uma jovem dos seus 25 anos, deitada de costas na maca, tendo a seu lado o pai, a mãe e um irmão, além de duas médiuns.
    Feita a prece e iniciados os passes, Geraldo pediu detalhes e o pai respondeu que a moça estava com anemia profunda. Submetida a mil e um exames, tratamento médico rigoroso, um caminhão de remédios e transfusões de sangue, ela se mostrava cada vez mais fraca, mais fraca cada vez.
    Concentrado, o médium passou as mãos abertas a alguns centímetros de todo seu corpo, terminando na perna direita, num gesto como se expulsasse alguma coisa. Com excelente bom humor, uma de suas características, determinou à donzela:
    _ Agora você se levanta e vai viver normalmente. Cada dia que passar, você vai se sentir mais forte e melhor. A anemia acabou de sair pela ponta do seu pé…
    Ela obedeceu e, embora tivesse chegado quase carregada pelos familiares, sozinha calçou os sapatos e saiu caminhando, espantada, porta afora, seguida pelo pai, mãe e irmão, mais atônitos ainda.
    A sós conosco, Geraldo explicou:
    _ Eu não podia dizer a verdade. Eles não compreenderiam. A moça tinha dois ovóides, um de cada lado do tronco, que lhe sugavam toda a energia. Os médicos que trabalham com seu Eurípedes os retiraram e vão cuidar deles, para que um dia também se recuperem…”
    Uma obra escrita há poucos anos, “Ícaro Redimido” (Editora INEDE), traz um grande contributo ao estudo dos ovóides. O autor espiritual é Adamastor, pseudônimo de um médico que viveu na França no final do século dezenove e se transferiu para o Brasil. O médium que o psicografou é o médico homeopata e professor de homeopatia Gilson Teixeira Freire. Os termos científicos usados na obra são entendidos pelos leigos graças a notas explicativas no rodapé das páginas e a um glossário no final. O Capítulo 8 é todo dedicado a informações sobre ovóides. Vamos ver algumas delas, resumidamente:
    1ª) Os ovóides podem ter origens diferentes. O autor cita os suicidas e os que são filhos do ódio, centralizados em monoideísmo de revolta e vingança.
    2ª) “O ovóide é uma verdadeira regressão biológica, representando o colapso da forma e da consciência. O processo se efetua através de paulatinas degradações em que a configuração humana se contrai inicialmente pela perda dos membros e redução significativa do tronco, até que se estaciona em sua forma final, assemelhando-se a uma mórula embrionária agigantada, pois guarda dimensões que variam entre as de uma laranja e as de um crânio de recém-nascido. A alta densidade da psicosfera envolve-o em uma névoa, tornando-lhe os contornos imprecisos e emprestando-lhe um aspecto gelatinoso, como os embrióides. Sua membrana externa acinzentada, à semelhança da mórula, apresenta desenhos losangulares arredondados”.
    3ª) A atividade vital dos ovóides é fraca, os órgãos internos se apresentam reduzidos em suas formas embrionárias, o coração bate fraco, o sistema nervoso também se acha retrocedido aos primórdios de seu desenvolvimento embrionário, os nervos cranianos acham-se presentes e sua temperatura é instável.
    4ª) Quando o ovóide não está acomodado em um hospedeiro, ele verte uma secreção pegajosa, que o ajuda a fixar-se em qualquer superfície em que esteja. Através de uma ventosa ele se alimenta de vibrações.
    5ª) Instalam-se os ovóides, preferencialmente na mente humana, pois se alimentam das emanações psíquicas de suas vítimas. Comumente se alojam na fronte de seus hospedeiros em íntima conexão com o centro cerebral, levando-os ao esgotamento das energias psíquicas e ocasionando graves transtornos mentais.
    6ª) Para que a parasitose se instale há necessidade de sintonia entre a vítima e o algoz.
    7ª) Existem ovóides tão intensamente atados aos seus hospedeiros desencarnados, que reencarnam jungidos a eles, produzindo estranhas enfermidades.
    8ª) No mundo subumano das trevas os ovóides “são temidos e usados como verdadeiras armas de persuasão por espíritos com intenção de domínio, que podem aplicá-los tanto em encarnados quanto em desencarnados e por isso os ovóides são muito procurados por estes infelizes”.
    9ª) Os ovóides em tratamento recebem todos os cuidados necessários, tanto de enfermeiros especializados, quanto dos seus tutores, pois a misericórdia de Deus a ninguém desampara e “assiste o homem através do próprio homem”. É impressionante o trabalho incansável, a extrema paciência e o amor incomensurável que os tarefeiros da Espiritualidade Maior dedicam aos necessitados colocados sob a sua responsabilidade.
    Além dos espíritas interessados em aprofundar os seus conhecimentos sobre a Doutrina Espírita, aconselho a todos os médicos a lerem a obra em questão. Muitas doenças de diagnóstico aparentemente impossível, pelos meios conhecidos, têm nela a sua explicação e, conseqüente tratamento.
    A 10 de fevereiro de 2006 fundei um grupo de Cura denominado “Equipe Dr. Bezerra de Menezes” com a ajuda da médium Sônia Aparecida Ferranti Tola, Edson Luís da Silva (então presidente do Centro Espírita “Amor, Fé e Caridade”) e sua esposa Sandra Márcia Saraiva Silva. A equipe é formada por clarividentes, clariaudientes, médiuns de psicofonia, psicografia e sustentação. Do lado dos desencarnados contamos com médicos, enfermeiros, atendentes, técnicos e outros abnegados benfeitores. O grupo é coeso e tem como dirigente o médium Ivan Celso B. Pinto, que é disciplinado e assíduo. Usamos nos trabalhos, ectoplasma, cromoterapia, vibrações, orações, etc. O atendimento é, normalmente, à distância, mas em alguns casos o doente participa da reunião. Atendemos encarnados e desencarnados (principalmente aqueles das regiões umbralinas. Tivemos curas até de câncer. Nem todos se curam, no entanto, por motivos que nós, espíritas, conhecemos.
    Para elaborar o projeto, inspirei-me, em parte, no trabalho da escritora, articulista e seareira espírita Idalinda de Aguiar Mattos, que escreveu: “A |Luz pouco a pouco se vai fazendo na mente de todos os que, crendo em Deus, entretanto duvidam das forças ou recursos desconhecidos à humanidade. O homem está muito longe de entender os mistérios que o rodeiam. Além da escassez da nossa visão, existem acontecimentos extraordinários, demonstrando a sapiência e a bondade do Criador”.
    Entre os mais diversos problemas atendidos, deparamos, até agora, com dois casos de ovóides. No primeiro caso, vários ovóides estavam implantados na coluna vertebral de uma senhora e no segundo, um no útero de outra senhora. Detectados pelas clarividentes, foram retirados, com a imprescindível ajuda e supervisão dos Espíritos.
    Quanto mais a Ciência Oficial se aliar à Ciência do Espírito, mais recursos a Humanidade terá para a cura dos seus males!
    Maria Madalena Naufal”

  342. Marciano Diz:

    Do longo trecho citado, destaco o seguinte trecho, claramente contrário ao dogma kardequiano de que o espírito não retrograda:
    .
    ” 1ª) Os ovóides podem ter origens diferentes. O autor cita os suicidas e os que são filhos do ódio, centralizados em monoideísmo de revolta e vingança.
    2ª) “O ovóide é uma verdadeira regressão biológica, representando o colapso da forma e da consciência. O processo se efetua através de paulatinas degradações em que a configuração humana se contrai inicialmente pela perda dos membros e redução significativa do tronco, até que se estaciona em sua forma final, assemelhando-se a uma mórula embrionária agigantada, pois guarda dimensões que variam entre as de uma laranja e as de um crânio de recém-nascido. A alta densidade da psicosfera envolve-o em uma névoa, tornando-lhe os contornos imprecisos e emprestando-lhe um aspecto gelatinoso, como os embrióides. Sua membrana externa acinzentada, à semelhança da mórula, apresenta desenhos losangulares arredondados”.”
    .
    Provavelmente ARDUIN vai dizer que o espírito não retrograda, mas o perispírito sim. Ou então que isso é apenas uma das besteiras ditas por vários espíritos.

  343. Marciano Diz:

    Para quem ficou com preguiça de ler todo o texto transcrito, aqui vai uma outra fonte, do grupo espírita andré luiz:
    .
    1- Existem os chamados “espíritos ovóides”?
    Ricardo Di Bernardi: Sim existem, dependendo do que vocês estão imaginando…

    2- São espíritos que se apresentam ou são vistos de forma esférica ou aproximadamente elíptica de coloração plúmbea (cinza escuro).
    Ricardo Di Bernardi:. Sim, é verdade, eles são vistos por muitos médiuns e descritos por espíritos protetores ou orientadores como André Luiz. Na realidade é o seu corpo espiritual (=perispírito=corpo astral ) que se acha deformado assumindo esta morfologia.

    3- Como se tornam assim?
    Ricardo Di Bernardi: Sabemos serem espíritos humanos que pela manutenção de uma idéia fixa e doentia (monoideísmo) acabam estabelecendo uma vibração de baixa frequência e comprimento de onda longo que, com o passar dos anos, produz uma deformação progressiva no seu corpo espiritual.

    4- Que tipo de idéia fixa doentia modifica o corpo astral?
    Ricardo Di Bernardi: Ódio e vingança principalmente.

    5- O ódio e a vingança deformam o perispírito …
    Ricardo Di Bernardi: Trata-se de um monoideismo auto-hipnotizante. Ele vibra de forma contínua e constante de maneira desequilibrada gerando uma energia que gira sempre de maneira igual e repetida pelo mesmo pensamento desequilibrado. Ao vibrar repetidamente na mesma frequência e em desequilíbrio com a Lei Cósmica Universal, gera este circuito arredondado que o vai deformando e tornando-o “ovóide “.

    6- Como se chama este processo?
    Ricardo Di Bernardi: Ovoidização do corpo espiritual.

    7- Afinal como se explica cientificamente que o corpo Astral sofra este processo?
    Ricardo Di Bernardi: Caros amigos do grupo “Verdade e Paz”, o Perispírito (corpo Astral ) é composto de moléculas também, tal como o nosso corpo físico. Por analogia, imaginemos as moléculas do corpo astral como as moléculas dos gases: Elas são maleáveis e se modificam ao sabor da pressão, da temperatura, e até do recipiente que contem o gás. As moléculas do perispírito são moldáveis pelo pensamento e pelo sentimento, tomam formas de acordo com a vibração do Espírito. Assim, se tornam brilhantes, opacas, densas ou ou “leves”.

    8-Quer dizer que os espíritos adiantados tem o corpo espiritual mais leve e os mais atrasados são mais densos?
    Ricardo Di Bernardi: Exatamente!

    9-O aspecto desagradável que observamos no corpo espiritual dos obsessores são reflexos dos seus pensamentos?
    Ricardo Di Bernardi: Exatamente!!!

    10-Daí podemos inferir que os ovóides só serão recuperados na forma humana normal quando mudarem sua vibração ou pensamento?
    Ricardo Di Bernardi: Muitos são tão persistentes no monoideísmo auto-hipnotizante que só serão recuperados reencarnando.

    11- Bem, sabemos que muitos não “desgrudam” do obsediado nem por nada…
    Ricardo Di Bernardi: São encaminhados para reencarnação compulsória, na primeira oportunidade.
    ***************************************************************

    Este é um assunto que gera muitos debates no meio espírita, pois como não são citados nas obras básicas e sim nos livros de André Luiz, muitos adeptos da pureza doutrinária, não aceitam e dizem que são fantasias… Eu pessoalmente não vejo razão de descrença, pois pela lógica, a idéia fixa e vibração muito baixa, mesmo fisicamente nos afeta bastante, que dirá no perispírito (maleável)

    Segundo, eu também penso que as obras de Kardec não são chamadas de “Básicas” a toa ou simplesmente por serem as primeiras. São básicas: trazem a base da doutrina espírita. Com certeza existem muitas informações corretas ao longo desses anos (150) que só somaram no conhecimento da espiritualidade. Porém cada um acredita no que tem vontade.

    http://www.forumespirita.net/fe/convivio-dos-membros-do-forum/o-que-seria-ovoides/#.UzR854dfBxA

  344. Marciano Diz:

    Parece até que o texto foi escrito por ARDUIN.
    O cara termina assim:
    — Porém cada um acredita no que tem vontade.
    .
    ARDUIN costuma dizer assim:
    — É tudo uma questão de ASQ (Acredite Se Quiser).

  345. Contra o chiquismo Diz:

    Ainda até agora impressionado com o ‘Custo Bezerra’ :

    R$ 12,800 (por baixo) por algumas aulas de Matemática. Isso pq ele não era formado… era leigo/curioso. Magina se ele hoje tivesse uma franquia do Kumon…

  346. Marciano Diz:

    CONTRA,
    tá na cara que a lenda foi inventada muito tempo depois da época em que teria ocorrido o fato.
    Como a inflação aqui não segue um padrão, quem inventou a lenda não levou em consideração o valor da moeda ao tempo em que a historinha teria se passado e nem achou que alguém faria como você, iria se dar ao trabalho de conferir, o que hoje é muito mais fácil de se fazer.

  347. Toffo Diz:

    Depois reclamam que a doutrina espírita é ridicularizada. Tudo isso (ovoides) é de uma insanidade colossal, fruto de uma mente insana (CX) e divulgado por neófitos sequiosos de novidades e sem noção de ridículo. Quando eu vejo médicos, psicólogos, professores, engenheiros, advogados &c, “estudando” André Luiz e suas teorias malucas, com toda a seriedade, como se aquilo fosse matéria séria, penso comigo mesmo: que bom que caí fora do asylum (hospício). Sério mesmo: deixar o espiritismo foi a coisa mais sensata que fiz na vida.

  348. Toffo Diz:

    Aliás uma coisa interessante que noto nesses sítios, portais e blogs espíritas é a descontinuidade e a pouca frequência. Frequentemente, como nesse “fórum espírita”, os comentários datam de anos atrás. Esses são de 2008, ou seja, 6 anos se passaram sem nenhum outro comentário. Outros são mais antigos ainda. Pouca gente se interessa por essas coisas malucas (ainda bem). Pouca gente comenta. Pelo menos é um consolo.

  349. MONTALVÃO Diz:

    GORDUCHO: Note: suponhamos, apenas suponhamos, que “espíritos” existam. Não há nenhum motivo para se supor que sejam imortais.
    .
    COMENTÁRIO: nem que comuniquem…

  350. Vitor Diz:

    Ó Céus, pq o Montalvão finge desconhecer as evidências que os espíritos se comunicam, POR QUÊ?!
    .
    24. Rev. M. J. Savage. 1885-6.
    .
    [O Ver. M. J. Savage há muito é amplamente conhecido nos EUA, tanto como um ministro quanto como investigador do “Espiritualismo”].
    .
    Boston, 26/06/1890.
    .
    Durante o inverno de 1885-6, tive minha primeira sessão com a Sra. Piper. Ela estava então na Rua Pinckney, nesta cidade.
    .
    Imediatamente após entrar em transe, seu controle, o Dr. Phinuit, disse que havia muitos espíritos amigos presentes. Dentre eles, disse que havia um homem velho, que ele descreveu, mas apenas de um modo geral. Então, disse: “Ele é seu pai, e te chama de Judson”. Atenção também foi chamada ao fato de que ele tinha uma região descoberta na cabeça peculiar, e a Sra. Piper colocou a mão sobre o lugar correspondente em sua própria cabeça.
    .
    Agora, aos fatos que dão a estes dois pontos aparentemente simples qualquer significado que possuam. Meu pai morreu durante o verão anterior, na idade de 90 anos e seis meses. Ele nunca viveu em Boston, e a Sra. Piper, estou completamente seguro, certo, nunca o viu nem foi de qualquer modo interessada nele. Ele não era de todo careca, mas quando muito jovem se queimou, de modo que havia uma região descoberta no lado direito do topo da cabeça, talvez três centímetros de largura e oito de comprimento, saindo da testa para trás até a coroa. Isso ele cobria penteando o cabelo sobre a região. Este foi o local que a Sra. Piper indicou. Agora, quanto ao nome pelo qual ele se dirigiu a mim: foi-me dado o nome do meio, Judson, a pedido de uma meia-irmã, filha do meu pai, que morreu logo depois de eu nascer. Fora a ternura pela memória dela (como eu sempre supus) papai sempre costumou, quando eu era menino, chamar-me de Judson, apesar de todo o resto da família me chamar pelo primeiro nome, Minot. No fim de sua vida, meu pai também começou a chamar-me pelo primeiro nome. Portanto, ninguém me chamou pelo meu segundo nome por muitos anos. Assim, eu fiquei naturalmente impressionado e surpreso por ouvir de repente alguém que dizia ser meu pai, chamando-me mais uma vez pelo meu nome de infância. Eu não estava conscientemente pensando nessas coisas, e estou convencido de que a Sra. Piper não poderia ter sabido nada sobre elas.
    .
    Durante esta mesma sessão, o controle da Sra. Piper também disse: “Há alguém aqui que afirma se chamar John. Ele era seu irmão. Não, não o seu próprio irmão; seu meio-irmão”. Então, apertando a mão dela sobre a base de seu cérebro, ela gemeu, enquanto balançava para lá e para cá. Então, continuou: “Ele diz que foi tão difícil de morrer, lá longe, tão sozinho! Como ele queria ver a mãe!” Ela passou a explicar que ele morreu de uma queda, batendo a parte de trás da cabeça. Todo seu relato disto foi realista ao extremo.
    .
    Meu meio-irmão John, filho da minha mãe—ambos, pai e mãe, casaram-se duas vezes – morreu vários anos antes desta sessão. Enquanto construia uma fábrica em Michigan, ele caiu, batendo a parte de trás da cabeça num pedaço de madeira. Ele estava longe de todos os amigos; e era o mais terno amor de sua mãe. Eu não pensava nele até ser dito que estava presente.
    .
    Muitas outras coisas ocorreram durante a sessão. Mas cito apenas estas, porque, embora simples, são claras e marcantes, e porque não vejo o modo pelo qual a Sra. Piper poderia alguma vez tê-las conhecido.
    M. J. SAVAGE.
    .
    P.S.—Realizei outras sessões com a Sra. Piper. No entanto, a maioria das coisas ditas foram muito pessoais para publicação. Quase todas são inexplicáveis em qualquer teoria que não vá ao menos tão longe quanto a telepatia.

  351. Contra o chiquismo Diz:

    “Vitor Diz:
    MARÇO 27TH, 2014 ÀS 23:01
    Ó Céus, pq o Montalvão finge desconhecer as evidências que os espíritos se comunicam, POR QUÊ?!”

    “Larissa Diz:
    MARÇO 27TH, 2014 ÀS 14:55
    Primeiro os espíritas tem de comprovar a hipótese “espíritos”. E nem isso conseguem fazer.”

    Isso mesmo. Provas mesmo que é bom nada,(nem evidências tb…) Vitor me mostre aqui no RJ aonde isso é possível que vou contigo. Aí te pago um Mineirinho se for verdade mesmo em homenagem a cx.

    Será que cx bebia Mineirinho?

  352. Vitor Diz:

    Contra o Chiquismo,
    não sei onde tem bons médiuns no RJ, mas centro espírita é o que não falta. Aí é uma questão de visitar, estabelecer contatos e ver quais médiuns se submeteriam a pesquisa e desses quais obtêm bons resultados em testes controlados. No momento não tenho condições de fazer uma pesquisa desse porte, o ideal seria estar trabalhando em alguma universidade para já ter materiais à disposição.

  353. Gorducho Diz:

    Circunstancias familiares tem me impedido de viajar e ando desatualizado ou deslembrado… O que é Mineirinho?
     
    Aí é uma questão de visitar, estabelecer contatos e ver quais médiuns se submeteriam a pesquisa e desses quais obtêm bons resultados em testes controlados. No momento não tenho condições de fazer uma pesquisa desse porte, o ideal seria estar trabalhando em alguma universidade para já ter materiais à disposição.
     
    Pois é… Mas e seus conhecidos que atuam no ramo paraΨcológico por que não o fazem? Por que ficam só idealizando a 9 horas distante América (além da extraordinária encheção-de-saco p/renovar o visto)?

  354. Vitor Diz:

    Gorducho,
    fazem, mas em São Paulo. O Everton Maraldi, p. exe., ainda está terminando a tese dele e escrevendo artigos. Outros estão dando cursos. Mas volta e meia sai um estudo com a participação de médiuns.

  355. Gorducho Diz:

    Bem: avise quando saiam então… Médiuns Kardecistas ou Chiquistas, não Mediunismo Estatístico.

  356. Defensor da Razão Diz:

    Vitor Diz:
    “Contra o Chiquismo,
    não sei onde tem bons médiuns no RJ, mas centro espírita é o que não falta. Aí é uma questão de visitar, estabelecer contatos e ver quais médiuns se submeteriam a pesquisa e desses quais obtêm bons resultados em testes controlados.”
    .
    Por alguma razão, minha intuição me diz que isso vai demorar um pouco…

  357. Contra o chiquismo Diz:

    Vitor, toda segunda tem um ali no Méier tem um centro que fica uma senhora fazendo caras e bocas e escrivinhando num papel coisas e mais coisas…no final da reunião, o dirigente diz ” e agora vamos a mensagem da ‘espiritualidade’.

    Quando eu era crente no kardecismo, eu ja achava absurdo, pois a mensagem era sem graça e sempre sem identificação. “Ass: um espirito amigo”

    *** o Gerson Simões toda 1ª segunda feira do ano dá palestra lá.

    Se quiser podemos ir lá, me liga que a gente marca.

  358. Contra o chiquismo Diz:

    Ae Vitor:

    https://maps.google.com.br/maps?ie=UTF-8&q=centro+espirita+meier&fb=1&gl=br&hq=centro+espirita+meier&ei=7aI1U-zkKqPn0gGvgYH4Dw&ved=0CKQBEMgT

    Grupo Espírita Fabiano
    Rua Paulo Silva Araújo, 52 – Meier, Rio de Janeiro – RJ, 20735-230 ?
    (21) 2591-1345

    Liga e vê o dia da reunião pública, se não me engano é as segundas. Ae a gente filma a veinha que recebe ditados dos fantasmas.

  359. Contra o chiquismo Diz:

    Já to até vendo.. “o telefone toca de lá pra cá…” nunca os ‘espiritos se manifestam quando tem cético olhando… pq será? Se a gente for lá, vai babar..

  360. Larissa Diz:

    Se vcs forem, avisem que eu vou tb!

  361. Contra o chiquismo Diz:

    Larissa, vc tá no RJ tb?

  362. Marciano Diz:

    GORDUCHO, sua resposta está aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mineirinho_(refrigerante)

  363. Larissa Diz:

    Não, mas tenho família aí. E se vcs forem fazer alguma coisa, vou, literalmente, voando.

  364. Gorducho Diz:

    Não, não conheço o Mineirinho; nunca tomei.

  365. Contra o chiquismo Diz:

    Gorducho, Mineirinho é isso aqui:

    http://curioso.ig.com.br/wp-content/uploads/2008/09/mineirinho.jpg

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Mineirinho_(refrigerante)

  366. Contra o chiquismo Diz:

    ” Larissa Diz:
    março 28th, 2014 às 15:33

    Não, mas tenho família aí. E se vcs forem fazer alguma coisa, vou, literalmente, voando.”

    Vc quis dizer VOLITANDO, né?

  367. Larissa Diz:

    Rs. Ainda não sou um espírito e isso não é uma psicografia. Prefiro pegar um bom e velho avião.

  368. Contra o chiquismo Diz:

    “Larissa Diz:
    março 28th, 2014 às 21:16

    Rs. Ainda não sou um espírito e isso não é uma psicografia. Prefiro pegar um bom e velho avião.”

    Se o avião der pane, espero que não lhe apareça emmanuel pra te dizer: “morra com educação!!”

    Esse emmanuel era grosseiro pacas…

    Mas LArissa, vc não precisa vir aqui…
    E o fenômeno da bicorporeidade?
    Vc pode estar em dois lugares ao mesmo tempo como Sto Antonio de Pádua… os ‘espíritas’ tem essa vantagem, podem viajar de graça sem sair do lugar, ter dinheiro trazido por um mensageiro do ‘além’…
    ********************************************************

    Mas até agora esse ‘Custo Bezerra’ não sai da minha cabeça… (o ‘Custo Bezerra’ :

    R$ 12,800 (por baixo) por algumas aulas de Matemática. Isso pq ele não era formado… era leigo/curioso. Magina se ele hoje tivesse uma franquia do Kumon…)

  369. Larissa Diz:

    Vc viu o custo ectoplasma?

  370. Contra o chiquismo Diz:

    Vc quer dizer o “custo algodão” né?

  371. Toffo Diz:

    Palestras e comunicações “da espiritualidade” é como mãe: é tudo igual, só muda o endereço. Fico deveras intrigado como todos os indivíduos, principalmente os mais letrados, quando desencarnam passam a dizer nos centros espíritas sempre as mesmas coisas moralistas, no mesmo diapasão e com o mesmo linguajar. Não há um – unzinho que seja – que fale sobre coisas mais elaboradas como a noção de alteridade de Max Weber, o niilismo de Nietzsche, a banalidade do mal de Hannah Arendt, enfim, alguma coisa que possa atrair os mais letrados.

  372. Larissa Diz:

    Toffo, os espíritas jogam com a coisa mais poderosa que há – a culpa. E quando o jogo é emocional, a razão funciona muito pouco, nunca ao ponto de questionar.

  373. MONTALVÃO Diz:

    .
    VITOR DIZ: Ó Céus, pq o Montalvão finge desconhecer as evidências que os espíritos se comunicam, POR QUÊ?!
    .
    24. Rev. M. J. Savage. 1885-6. [O Ver. M. J. Savage há muito é amplamente conhecido nos EUA, tanto como um ministro quanto como investigador do “Espiritualismo”].
    .
    Boston, 26/06/1890.
    .
    Durante o inverno de 1885-6, tive minha primeira sessão com a Sra. Piper. Ela estava então na Rua Pinckney, nesta cidade. [e prossegue descrevendo a experiência]
    […]
    .
    Muitas outras coisas ocorreram durante a sessão. Mas cito apenas estas, porque, embora simples, são claras e marcantes, e porque não vejo o modo pelo qual a Sra. Piper poderia alguma vez tê-las conhecido.
    M. J. SAVAGE.
    .
    P.S.—Realizei outras sessões com a Sra. Piper. No entanto, a maioria das coisas ditas foram muito pessoais para publicação. QUASE TODAS SÃO INEXPLICÁVEIS EM QUALQUER TEORIA QUE NÃO VÁ AO MENOS TÃO LONGE QUANTO A TELEPATIA.
    .

    COMENTÁRIO: Vitor, por que insiste em afirmar a comunicação por meio de Piper? Uma Piper só não legitima a mediunidade, por mais misteriosas que tenham sido suas habilidades. Se a comunicação é realidade ela não será comprovada por quem foi médium há cem anos, sim pelo real e atual contato de espíritos com vivos, passível de ser verificado tecnicamente. Contatos estes não apenas adstritos aos sítios acreditantes, e sempre validados subjetivamente, mas conferíveis com testagens elucidativas que indiquem seguramente a ação de inteligências invisíveis.
    .
    Seu grande equívoco, em termos da ratificar sua crença, é sempre recorrer a Piper quando a cobrança mostra que a mediunidade não está de modo algum demonstrada. Se Piper realmente canalizava espíritos (no que não acredito, pois defendo que a atuação dela seja explicável psicologicamente), outros também devem fazê-lo, inclusive e certamente nos dias atuais. Portanto, deixemos o mistério de Piper para ser examinado quando dispusermos de material adequado, e vamos trabalhar no aqui e agora, de modo poder afirmar que desencarnados efetivamente interferem na natureza.
    .
    Contudo, tantos médiuns por aí e nenhum se disponibiliza a testes simples, que não doem nem nada…
    .
    Estranho, não?

  374. Gorducho Diz:

    Na América existem médiuns. Mas para poder estudá-los deveremos primeiro fazer um mestrado em Probabilidade & Estatística. Depois outro em transmissão de dados.
    Já baixei o Feller para começar a formar a bibliografia básica…

  375. Defensor da Razão Diz:

    Gorducho, sobre a dificuldade intransponível para provar empírica e definitivamente a existência de conversa com mortos nos dias atuais, penso ser atribuível às questões:
    1) Espíritas protegem a todo custo os “mediuns” de fiascos potenciais, fingindo se esquecer de convites para sessões experimentais;
    2) Testes absolutamente não interessam aos “mediuns”, que acreditam já convencerem gente o bastante com seus recados alentadores e descompromissados enviados do além;
    3) Não existem de fato conversas com mortos.

  376. Vitor Diz:

    Oi, Montalvão
    comentando:
    01- “Vitor, por que insiste em afirmar a comunicação por meio de Piper? Uma Piper só não legitima a mediunidade, por mais misteriosas que tenham sido suas habilidades.”
    .
    William James discordaria de vc…
    .
    Se se quiser acabar com a lei segundo a qual todos os corvos são pretos, não é preciso tentar demonstrar que não há corvos; bastará provar que há um corvo branco. O meu único corvo branco é Mrs. Piper.
    .
    02 – “Se a comunicação é realidade ela não será comprovada por quem foi médium há cem anos”
    .
    Mas certamente fornece uma evidência robusta para levar a hipótese extremamente a sério…
    .
    03 -“, sim pelo real e atual contato de espíritos com vivos, passível de ser verificado tecnicamente. Contatos estes não apenas adstritos aos sítios acreditantes, e sempre validados subjetivamente, mas conferíveis com testagens elucidativas que indiquem seguramente a ação de inteligências invisíveis.”
    .
    Aquilo que “indica seguramente a ação de inteligências invisíveis” varia de acordo com o freguês. Por exemplo, as correspondências cruzadas são tomadas por muitos como justamente prova de ação de inteligências invisíveis. E há quem discorde. Unanimidade não existe nem com a chegada do Homem à Lua, nem com a Evolução, nem com o Sol ser o centro do Sistema Solar…
    .
    04 – “Seu grande equívoco, em termos da ratificar sua crença, é sempre recorrer a Piper quando a cobrança mostra que a mediunidade não está de modo algum demonstrada. Se Piper realmente canalizava espíritos (no que não acredito, pois defendo que a atuação dela seja explicável psicologicamente), outros também devem fazê-lo, inclusive e certamente nos dias atuais. ”
    .
    O artigo de Kelly é excelente tendo encontrado um médium excepcional nos dias atuais… basta testar para garimpar e achar. O que ocorre é que o financiamento da Parapsicologia é pífio comparado com as outras Ciências, e inversamente proporcional ao preconceito por ela…
    .
    05 – “Contudo, tantos médiuns por aí e nenhum se disponibiliza a testes simples, que não doem nem nada…”
    .
    O artigo de Kelly mostra que essa sua ideia é bem equivocada…

  377. MONTALVÃO Diz:

    .

    Vitor,
    .
    Nada obstante seus bem urdidos esforços, continua em dificuldades em comprovar a mediunidade por meio de Piper, ou de qualquer outro médium isolado. Pense cá comigo, independentemente dos corvos brancos de James: supondo-se que inteligências invisíveis, provindas de outra dimensão (dita espiritual) tenham a faculdade de se articular com vivos, e esta articulação se faça por meio de pessoas dotadas de habilidade específica, que são denominados médiuns: se isso for verdadeiro, então é possível aferir com segurança a realidade dessas comunicações. Creio que até aqui concordamos, ou não?
    .
    Mas, o que podemos dizer quando as “provas” disponíveis estão todas no âmbito de depoimentos pessoais (provas subjetivas)? É certo que alguns desses depoimentos parecem indicar que algo incomum esteja ocorrendo, entretanto, “algo incomum” não significa que seja aquilo que imaginamos ser. Não estou a dizer que os testemunhos sejam imerecedores de consideração, contudo, se não forem averiguados com mecanismos complementares, por si mesmos, nada dirão. Vou dar um exemplo simples: é relativamente comum pessoas observarem em cemitérios uma espécie de foguinho azulado dançando sobre algumas tumbas. A observação desse fenômeno sedimentou no vulgo a certeza de que almas errantes vagam pelos cemitérios. O testemunho é este: espíritos de mortos eventualmente aparecem juntos às covas onde foram enterrados.
    .
    Acontece que se o caso for encerrado nesse ponto, nunca teremos segurança do que efetivamente acontece. Faz-se exigível a realização de experiências técnicas, a fim de apurar o que faz com que “espíritos” venham dançar sobre suas sepulturas. (Para quem não saiba: esses “foguinhos”, chamados “fogo-fátuo” são gases que entrem espontaneamente em combustão).
    .
    Com a mediunidade sucede o mesmo. Temos milhares e milhares de testemunhos dando conta de que espíritos de mortos comunicaram. Para muitos isso é mais que suficiente na atestação da realidade mediúnica. Mas será que é mesmo suficiente? Basta o acúmulo de depoimentos apontando para certa direção para que essa direção seja admitida a correta? Ou é preciso aprofundar a investigação?
    .
    Mesmo que a mediunidade despontasse como a única explicação aceitável, tal não significaria plenamente que fosse de fato a melhor explicação. É claro que se sucedesse assim, a hipótese da comunicação mediúnica teria força muito mais expressiva que possui. O problema é que existem várias hipóteses concorrentes, tão ou mais fortes que a suposição de que espíritos saem de seus berços esplêndidos para fofocarem com quem ainda não se foi.
    .
    Aí você chama William James e seu corvo branco para socorrê-lo. O caso é que esse corvo de James significa o quê? Dependendo do que ia na cabeça do pesquisador, ele poderia se consubstanciar em mediunidade, paranormalidade, ou psiquismo dotado de habilidades singulares. Sem considerar outras possibilidades, quais: ação telepática de extraterrenos, demônios, anjos… Se, por exemplo, William James fosse ardoroso crente na influência mental de alienígenas do espaço encontraria em Piper forte argumento a amparar sua crença, e este seria “seu corvo branco”. Em verdade, o corvo branco para James não seria exatamente Piper, sim a ideia que ele tinha a respeito das habilidades da mulher.

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    VITOR Diz: 02 – “Se a comunicação é realidade ela não será comprovada por quem foi médium há cem anos”
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    Mas certamente fornece uma evidência robusta para levar a hipótese extremamente a sério…
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    COMENTÁRIO: poderia ser evidência robusta para levar diversas hipóteses a sério, inclusive a de que dissociação psíquica faculta certas pessoas a traduzirem miúdas pistas sensoriais em revelações admiráveis (embora nem sempre, mesmo no caso de Piper, em que a quantidade de erranças era tanto ou mais que a de acertos).
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    03 -”, sim pelo real e atual contato de espíritos com vivos, passível de ser verificado tecnicamente. Contatos estes não apenas adstritos aos sítios acreditantes, e sempre validados subjetivamente, mas conferíveis com testagens elucidativas que indiquem seguramente a ação de inteligências invisíveis.”
    .
    Aquilo que “indica seguramente a ação de inteligências invisíveis” varia de acordo com o freguês. Por exemplo, AS CORRESPONDÊNCIAS CRUZADAS SÃO TOMADAS POR MUITOS COMO JUSTAMENTE PROVA DE AÇÃO DE INTELIGÊNCIAS INVISÍVEIS. E há quem discorde. Unanimidade não existe nem com a chegada do Homem à Lua, nem com a Evolução, nem com o Sol ser o centro do Sistema Solar…
    .
    COMENTÁRIO: meu caro, está tergiversando (se conscientemente ou não, difícil saber). É fato que nenhuma certeza é plena, mas podemos buscar evidências bastante firmes do que se investiga, desde que se realizem verificações adequadamente controladas. Desconfio que sabe disso melhor que eu, visto que tem se dedicado às leituras sobre ciência e filosofia da. Mesmo porque, seu argumento se volta contra o prolatador: se mesmo com evidências saudáveis a certeza total não é achada, como querer corroborar qualquer suposição com provas frágeis e incertas, quais sejam o mero acúmulo de testemunhos? Testemunhos coincidentes dão a aparência de apontarem para o alvo certo, mas pedem passo adicional, que é a verificação técnica do que efetivamente indicam.
    .
    Em mil relatos talvez se achem duas ou três vintenas impressionantes, mas seria válido fechar conclusão unicamente pela admiração que possam causar? Se Piper parecia, de vez em quando, acertar maravilhosamente ao relatar fatos da vida de consulentes, devemos encerrar o assunto com a certeza de que espíritos comunicam, ou, ao menos comunicaram com Leonora? Vários pesquisadores não acharam desencarnados em Piper… E os que acharam, até onde estou informado, não fizeram testes que concretamente indicassem a presença de espíritos.
    .
    Quando às “correspondências cruzadas” não me parecem probantes de coisa alguma: precisam de uma boa dose de validação subjetiva para terem valor e, pelo visto, nem os “espíritos” viram futuro nessa suposta demonstração. Chico Xavier e Waldo Vieira fizeram “melhor”: escreveram conjuntamente um livro em que um recebia do mesmo espírito as páginas pares e o outro, em local distinto, recebia as ímpares. Esta “prova” só convenceu os espíritas e simpatizantes…
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    04 – “Seu grande equívoco, em termos da ratificar sua crença, é sempre recorrer a Piper quando a cobrança mostra que a mediunidade não está de modo algum demonstrada. Se Piper realmente canalizava espíritos (no que não acredito, pois defendo que a atuação dela seja explicável psicologicamente), outros também devem fazê-lo, inclusive e certamente nos dias atuais. ”
    .
    O artigo de Kelly é excelente tendo encontrado um médium excepcional nos dias atuais… basta testar para garimpar e achar. O que ocorre é que o financiamento da Parapsicologia é pífio comparado com as outras Ciências, e inversamente proporcional ao preconceito por ela…
    .
    COMENTÁRIO: em princípio discordo por inteiro a respeito da alegada dificuldade em investigar a realidade mediúnica. Testes muito sugestivos, senão conclusivos, podem ser implementados sem grande investimento. Alguns investigadores parecem preferir experiências complexas, com equipamentos caros, requintados, e com resultados confusos. Não sei se é isso mesmo que querem (resultados indefinidos) ou não lhes passa pela cabeça começar do simples para, se necessário, recorrer ao complexo. A proposta que defendo, que poderia ser realizada em qualquer ambiente (desde que com as cautelas condizentes) é efetivar verificações que possam seguramente conduzir aos espíritos (ou coisa parecida). Depois sim, poder-se-ia implementar experimentos confirmativos com material sofisticado. O básico é facilmente realizável, o difícil e conseguir quem esteja disposto a oferecer tais demonstrações. Essa dificuldade é que surpreende a qualquer interessado em conferir a realidade das comunicações. Você diz “basta garimpar”, acontece que essa garimpagem é pior que buscar ouro em mina esgotada, quando o contrário deveria acontecer: médiuns prazerosamente aceitariam dar provas da realidade de seus espíritos.
    .
    Se alguém quiser verificar a alegação de que o Espírito Santo se manifesta dentre os crentes, se Deus realiza milagres, curando desenganados, basta adentrar um templo onde se diz que essas coisas acontecem e testemunhar o que ali ocorre. Na maioria dos casos, poderá filmar, fotografar e até entrevistar curados e curadores. A mediunidade já não oferece tais facilitadores. Quem queira investigar materializações terá de percorrer dorida via-crúcis e contar com a sorte de que aceitem a verificação (em verdade, simples observação), sempre com restrições (não pode gravar, filmar, fotografar, tocar no espírito…); de modo semelhante com a comunicação mediúnica: se se convida um médium afamado este nem dá atenção, se pleiteia junto a um fiel que abra o centro onde frequenta para estudo a negativa é certa.
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    A fuga de se deixar avaliar tecnicamente é forte indicativo de que espíritos estão longe dos vivos. Mesmo aqueles que acreditam sinceramente conseguir falar com mortos, temem ver suas certezas derribadas, por isso evitam a exposição. Veja o caso do amigo Arnaldo, tão cioso de seus contatos com espíritos obsessores, quando desafiado a mostrar que realmente “eles” estão entre nós se evade cercado por mil desculpas. Sintomático…
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    05 – “Contudo, tantos médiuns por aí e nenhum se disponibiliza a testes simples, que não doem nem nada…”
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    O artigo de Kelly mostra que essa sua ideia é bem equivocada…
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    COMENTÁRIO: Kelly demonstrou a comunicação de espíritos? De que modo?

  378. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Está um pouco difícil manter a minha estadia aqui no blog, mas sempre que possível venho deixar as minhas apreciações.
    .
    MONTALVÃO Diz:
    .
    indesistível Arnaldo,
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    COMENTÁRIO: Não é nenhuma surpresa para mim você se expressar dessa maneira, pois só vem confirmar que você não tem nenhum interesse em chegar à verdade sobre a existência dos fenômenos espíritas, mas fazer que se desista de apresentar as provas da existência dos mesmos para que você possa continuar apresentando seus pseudos argumentos de que os fenômenos não existem.
    .
    MONTALVÃO DIZ:
    “Golpe de sorte” quer dizer que Silva Mello contou com a fortuna do acaso para estar com Schermann e vê-lo em ação, de modo que pudesse analisar, in loco, como o vidente trabalhava.
    .
    COMENTÁRIO: Você está querendo trocar seis por meia dúzia? Qual a diferença. Mas PENSE NISSO, isto não é o mais importante, o mais importante é que, mesmo que Schermann tenha sido um fraudador, – estou dizendo mesmo que tenha sido – Silva Melo não provou nada. Infelizmente, estas tem sido sempre os tipos de provas que você tem apresentado, e é nestas fontes que você tem se apoiado, que como vemos não prova nada, a negação do fenômeno, simplesmente por negar, não é suficiente, pois seja somente um indivíduo, ou até mesmo uma meia dúzia de pessoas como é o caso desse blog, negar a existência do fenômeno só por negar, nem prova e nem convence ninguém, a não ser somente os que sistematicamente negam por negar e querem se manter nesta posição.
    .
    PENSE NISSO, o que convence e o que prova é a demonstração, e quando falo em demonstração, estou falando de experiências iguais ou melhores do que as que foram apresentadas pelos investigadores e que levaram aos fatos, e não esses arremedos de relatos baseados nestas pseudo experiências como as de Silva Melo. E demonstração nestas circunstâncias que reclamo, nunca se verificou – inclusive você nunca fez nenhuma – em parte alguma, e muito menos neste blog, que só tem apresentado conjecturas como aquela que se refere às experiências de William Crook, onde levianamente o indivíduo diz que a médium podia ter enganado fazendo isso ou aquilo, assim ou assado, e tomado como verdade pelos comentarista – sem fazerem nenhuma experiência que os contrariassem no terreno dos fatos, ao passo que outros cientistas – para ver se William Crook tinha sido enganado – fizeram as mesmas experiências com todo rigor, e obtiveram os mesmos resultados apontados por William Crook.
    .
    MONTALVÃO DIZ MAIS:
    Provavelmente ele já fazia suas pessoais conjecturas, qual vários de nós aqui fazemos quando ouvimos relatos de experiências probativas da ação de espíritos. Essas conjecturações são realizadas com base lógica e considerando casos correlatos em que a insuficiência da hipótese espiritista-mediúnica seja claramente percebida. No caso de Silva Mello, além de contar com essa base, que podemos nominar de lógico-filosófica, ele teve a ventura de avaliar ao vivo o esperto.
    .
    COMENTÁRIO: Você me desculpe a expressão que vou usar, mas a sua parcialidade é decepcionante, quando a experiência é feita por um cientista espírita e que comprova a veracidade do fenômeno apresentando os fatos, você alega que as experiências não foram testadas o suficiente para que seja aceita. Mas tratando-se das elucubrações de Silva Melo, não precisa de nenhum teste e reteste, basta a palavra do mesmo, pois para você o que importa é encontrar um que pensa igual a você, ou seja, inventa qualquer coisa para alegar falsidade no fenômeno. É bom lembrar que não estou defendendo aqui o Schermann, estou defendendo a existência do fenômeno, e condenando esse seu modo parcial de analisar as coisas buscando apenas o que lhe é conveniente, e o que você apresenta como supostos elementos que desmentem os fenômenos.
    .
    COMENTÁRIO DO MONTALVÃO: pois é, Silva Mello fez essa análise e percebeu fatos para os quais outros investigadores não atentaram.
    .
    COMENTÁRIO: Quais análises? INTERESSE INTUITIVO? SUBCONSCIENTE? Senhor Montalvão você poderia me explicar melhor o funcionamento da intuição e do subconsciente nesta análise de Silva Melo? Por favor não deixe para trás não, você já deixou uma vez, não sabe explicar a o que quis dizer Silva Melo? Se não sabe explicar também não entendeu, como aprova a sua análise?
    .
    Depois eu volto

  379. MONTALVÃO Diz:

    .
    Arnaldo Paiva,
    .
    Sua majestática pessoa está me frustrando um tanto deveras. Mandei-lhe quase uma dezena de responsórios e só recebi silêncio. Agora seleciona alguns comentários que fiz para parecer que enfrentou todos. Cadê as experiência firmes da mediunidade que lhe cobrei mais de três vezes, das quais tanto fala que aqui apresentou sem ser retrucado e informei-lhe que todas foram devidamente mostradas frágeis? E outras coisas que mandei-lhe objetando seus afirmativos?

    (MONTALVÃO Diz): “indesistível Arnaldo”
    .
    ARNALDO PAIVA: Não é nenhuma surpresa para mim você se expressar dessa maneira, pois só vem confirmar que VOCÊ NÃO TEM NENHUM INTERESSE EM CHEGAR À VERDADE SOBRE A EXISTÊNCIA DOS FENÔMENOS ESPÍRITAS, mas fazer que se desista de apresentar as provas da existência dos mesmos para que você possa continuar apresentando seus pseudos argumentos de que os fenômenos não existem.
    .
    COMENTÁRIO: noooooosa… só porque reconheci sua aguerrida tentativa de se defender dela extraiu todas as ilações que recita? Imagina o que não diria se eu o chamasse de bonito? Como alegar que quero fazê-lo desistir de dar provas do espiritismo se é exatamente o que venho lhe cobrando: provas. Você alega insistentemente que as apresenta, mas ninguém as vê…
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    .
    (MONTALVÃO DIZ): “Golpe de sorte” quer dizer que Silva Mello contou com a fortuna do acaso para estar com Schermann e vê-lo em ação, de modo que pudesse analisar, in loco, como o vidente trabalhava.
    .
    ARNALDO PAIVA: Você está querendo trocar seis por meia dúzia? QUAL A DIFERENÇA.[?]
    .
    COMENTÁRIO: a diferença é que Silva Mello teve a oportunidade de entrevistar o alegado vidente e perceber que sua vidência era um tanto marota. Certo que Mello não realizou com Schermann testagens aprofundadas, e nem poderia, visto que o sujeito não estava nem um pouco a fim de se deixar fiscalizar, a não ser por crédulos. Silva Mello fez o que pôde com o que conseguiu levantar e obteve boa evidência de que o sensitivo era um técnico não um mutante.
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    ARNALDO PAIVA: Mas PENSE NISSO, isto não é o mais importante, o mais importante é que, mesmo que Schermann tenha sido um fraudador, – ESTOU DIZENDO MESMO QUE TENHA SIDO – Silva Melo não provou nada.
    .
    COMENTÁRIO: Silva Mello não provou, mas obteve evidências fortes de como Schermann realizava seus feitos, colocando sua habilidade no âmbito terreno. Em situação na qual a maioria dos consulentes sairia ovacionando os poderes do sujeito, Mello, bom observador que era, logo percebeu que Schermann era tão somente um habilidoso.
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    ARNALDO PAIVA: Infelizmente, ESTAS TEM SIDO SEMPRE OS TIPOS DE PROVAS QUE VOCÊ TEM APRESENTADO, e é nestas fontes que você tem se apoiado, que como vemos não prova nada, a negação do fenômeno, simplesmente por negar, não é suficiente, pois seja somente um indivíduo, ou até mesmo uma meia dúzia de pessoas como é o caso desse blog, negar a existência do fenômeno só por negar, nem prova e nem convence ninguém, a não ser somente os que sistematicamente negam por negar e querem se manter nesta posição.
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, o que foi que andou bebendo? Que provas tenho apresentado? Provas de quê? Aqui tenho denunciado que o mediunismo não dispõe de evidências aceitáveis da mediunidade. Tenho, sim, cobrado provas de que espíritos comunicam e sugerido modos dessas testagens serem realizadas. Então como é que estaria apresentando “provas”? Insisto: provas de quê?
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    Tampouco adoto a tática de me acusa, de simplesmente negar a realidade de algo sem examinar as evidências. Suas provas é que, infelizmente, são frágeis, algumas até risíveis, mas você não se apercebe dessa fraqueza e sempre aparece com “experimentos” que nada acrescentam em termos de autenticar a ação de espíritos na natureza. E quando é desafiado a produzir essas provas só falta ter um ataque histérico.
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    ARNALDO PAIVA: PENSE NISSO, o que convence e o que prova é a demonstração, e quando falo em demonstração, estou falando de experiências iguais ou melhores do que as que foram apresentadas pelos investigadores e que levaram aos fatos, e não esses arremedos de relatos baseados nestas pseudo experiências como as de Silva Melo. E demonstração nestas circunstâncias que reclamo, nunca se verificou – inclusive você nunca fez nenhuma –
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    COMENTÁRIO: engraçado, você afirma que a prova obtida por Silva Mello é vagabunda e desmerecedora de acatamento, no entanto, admite que Schermann tenha sido um simulador. Daí lhe indago: por que meios chegou a tal conclusão? Os livros que falam de Schermann no Brasil, dos que conheço, todos são exaltativos, reputando-lhe possuidor de poderes especiais. Sei que não está muito preocupado em defender o sujeito visto que ele não se apresentava como médium, portanto não lhe afeta muito que seja denunciado como simulador, mas, se é como diz: “o que convence é a demonstração”, qual foi a demonstração que Schermann deu que o fez pereceber-lhe a esperteza?
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    ARNALDO PAIVA: em parte alguma, e muito menos neste blog, que só tem apresentado conjecturas como aquela que se refere às experiências de William Crook, onde levianamente o indivíduo diz que a médium podia ter enganado fazendo isso ou aquilo, assim ou assado, e tomado como verdade pelos comentarista – sem fazerem nenhuma experiência que os contrariassem no terreno dos fatos, ao passo que outros cientistas – para ver se William Crook tinha sido enganado – fizeram as mesmas experiências com todo rigor, e obtiveram os mesmos resultados apontados por William Crook.
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    COMENTÁRIO: certo, são conjeturas, mas arrimadas em fatos objetivos. O principal deles é que aquilo que Crookes e outros supostamente haviam demonstrado não se firmou no decorrer do tempo. Se materializações fossem realidade hoje não estariam restritas a setores de acesso vedado até a espíritas (só selecionados acompanham); se espíritos comunicassem de verdade aceitariam a aplicação de testes objetivos a confirmar suas presenças no ambiente. Observe a si próprio, se quiser grave sua reação, e note como nega (foge) de experimentação desse tipo. A mera leitura de um livro aberto fora das vistas dos presentes, que seria ato dos mais banais para qualquer desencarnado, é rechaçada com firmeza inaudita. Conforme lhe declarei anteriormente, que repito, pois talvez não tenha visto:
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    “Além disso, é claro que seu apologético discurso se esboroa no fato de que os mediunistas se recusam dramaticamente a dar provas concretas de suas asseverações. Numa religião que se diz “científica” era esperável que junto com a propaganda viessem firmes evidências, mas, como todos nós (inclusive sua dileta pessoa) sabemos, as “provas” espíritas são subjetivas, ou seja, são provas para convencer quem crê, apenas.”

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    MONTALVÃO DIZ MAIS:
    Provavelmente ele já fazia suas pessoais conjecturas, qual vários de nós aqui fazemos quando ouvimos relatos de experiências probativas da ação de espíritos. Essas conjecturações são realizadas com base lógica e considerando casos correlatos em que a insuficiência da hipótese espiritista-mediúnica seja claramente percebida. No caso de Silva Mello, além de contar com essa base, que podemos nominar de lógico-filosófica, ele teve a ventura de avaliar ao vivo o esperto.
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    ARNALDO PAIVA: Você me desculpe a expressão que vou usar, mas a sua parcialidade é decepcionante, quando a experiência é feita por um cientista espírita e que comprova a veracidade do fenômeno apresentando os fatos, você alega que as experiências não foram testadas o suficiente para que seja aceita. Mas tratando-se das elucubrações de Silva Melo, não precisa de nenhum teste e reteste, basta a palavra do mesmo, pois para você o que importa é encontrar um que pensa igual a você, ou seja, inventa qualquer coisa para alegar falsidade no fenômeno. É bom lembrar que não estou defendendo aqui o Schermann, estou defendendo a existência do fenômeno, e condenando esse seu modo parcial de analisar as coisas buscando apenas o que lhe é conveniente, e o que você apresenta como supostos elementos que desmentem os fenômenos.
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    COMENTÁRIO: Silva Mello não estava testando um médium, sim um não-sei-o-quê, mas alguém tido por dotado de poder excepcional. Se Mello não pode demonstrar taxativamente como o Schermann conseguia ludibriar parvos e sábios, deixou uma boa hipótese, fundamentada pelo contato pessoal que teve com o sujeito. Isso não pode ser desmerecido nem desprezado, inclusive há o material colhido, reproduzido no livro, para avaliação de interessados. Então, se afirma com tanta firmeza que Mello “não provou nada” pelo menos faça a crítica em cima dos documentos apresentados, em vez de simplesmente negar pelo prazer da negação. Em parte concordo com você, no que tange a novos testes, estes se fariam necessários para consolidar a impressão inicial. O problema é que Schermann não aceitaria. De qualquer modo, o tempo comungou em favor da conclusão de Silva Mello, visto que não houve novos Schermanns na história. Um “poder” que assiste somente a um único ente humano em todos os tempos já é motivo para que acenda o sinal vermelho. Se Schermann fosse tido por paranormal, mesmo sem a verificação feita por Mello, hoje poderíamos repudiar tal alegação, visto que a paranormalidade, as melhores experiências indicam, caso exista, será “força” incerta, de manifestação eventual, que se expressa tenuemente e sem utilidade prática.
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    Já a comunicação é alegadamente algo corriqueiro: os desencarnados estariam por aí, entre os vivos, enviando seus recados a quem os queira, portanto, podem ser verificados a qualquer momento, desde, é claro, que aceitem dar mostras de suas reais presenças, coisa da qual, admiravelmente, fogem sem maiores explicações. Tanto os espíritos quanto os médiuns, sua própria pessoa, nobre Arnaldo, exemplifica essa fuga…

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    COMENTÁRIO DO MONTALVÃO: pois é, Silva Mello fez essa análise e percebeu fatos para os quais outros investigadores não atentaram.
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    ARNALDO PAIVA: Quais análises? INTERESSE INTUITIVO? SUBCONSCIENTE? Senhor Montalvão você poderia me explicar melhor o funcionamento da intuição e do subconsciente nesta análise de Silva Melo? Por favor não deixe para trás não, você já deixou uma vez, não sabe explicar a o que quis dizer Silva Melo? Se não sabe explicar também não entendeu, como aprova a sua análise?
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    COMENTÁRIO: ué já lhe respondi uma vez, e repito:
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    “COMENTÁRIO (anterior): não entendi: Silva Mello não diz que utilizou intuição ou o subconsciente na análise que fez… sua solicitação está um tanto confusa… Embora eu não goste da expressão “interesse intuitivo” ela é aceitável no contexto do proferimento. Está concorde com o restante da reflexão, que defende a existência de habilidades singulares em certos indivíduos, provenientes de suas íntimas inclinações, as quais se desenvolvem rapidamente tão logo encontrem ambiente favorável.”
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    Talvez seja o caso de reformular sua indagação. Suponho que leu as palavras “intuição” e “subconsciente” no texto de Mello e as está aplicando aqui noutro sentido. Se quer que lhe explique algo nessa linha esforçar-me-ei por fazê-lo, mas seja mais claro em sua questão.
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    Não esqueça de mostrar as pesquisas que diz ter aqui apresentado, que provam a mediunidade, e delas não ter recebido objeção, para que as reexaminemos. Se tem as provas, por que escondê-las?
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    Paz e luz.

  380. Defensor da Razão Diz:

    Apesar do esperneamento dos fiéis, tudo o que vejo aqui reafirma a convicção de que espiritismo é pura questão de fé.
    Contato com mortos é tão real quanto o contato com o espírito santo ou com o Buda.
    Infrutífera qualquer pretensão de tratar os dogmas da religião dos seguidores de Rivail como se fossem fatos comprováveis à luz da ciência. Não rola.

  381. Marciano Diz:

    Faço minhas suas palavras, DEFENSOR.
    Espiritismo é uma religião como qualquer uma das outras dezenas de milhares. E não é a única que alega loucamente ter base científica. Base que só convence seus minguados adeptos, igualzinho às demais.

  382. Marciano Diz:

    “A simple experiment

    For this experiment, we need to find a deserving person who has had both of his legs amputated. For example, find a sincere, devout veteran of the Iraqi war, or a person who was involved in a tragic automobile accident.

    Now create a prayer circle like the one created for Jeanna Giese. The job of this prayer circle is simple: pray to God to restore the amputated legs of this deserving person. I do not mean to pray for a team of renowned surgeons to somehow graft the legs of a cadaver onto the soldier, nor for a team of renowned scientists to craft mechanical legs for him. Pray that God spontaneously and miraculously restores the soldier’s legs overnight, in the same way that God spontaneously and miraculously cured Jeanna Giese and Marilyn Hickey’s mother.

    If possible, get millions of people all over the planet to join the prayer circle and pray their most fervent prayers. Get millions of people praying in unison for a single miracle for this one deserving amputee. Then stand back and watch.

    What is going to happen? Jesus clearly says that if you believe, you will receive whatever you ask for in prayer. He does not say it once — he says it many times in many ways in the Bible.

    And yet, even with millions of people praying, nothing will happen.

    No matter how many people pray. No matter how sincere those people are. No matter how much they believe. No matter how devout and deserving the recipient. Nothing will happen. The legs will not regenerate. Prayer does not restore the severed limbs of amputees. You can electronically search through all the medical journals ever written — there is no documented case of an amputated leg being restored spontaneously. And we know that God ignores the prayers of amputees through our own observations of the world around us. If God were answering the prayers of amputees to regenerate their lost limbs, we would be seeing amputated legs growing back every day.

    Isn’t that odd? The situation becomes even more peculiar when you look at who God is. According to the Standard Model of God:
    •God is all-powerful. Therefore, God can do anything, and regenerating a leg is trivial.

    •God is perfect, and he created the Bible, which is his perfect book. In the Bible, Jesus makes very specific statements about the power of prayer. Since Jesus is God, and God and the Bible are perfect, those statements should be true and accurate.

    •God is all-knowing and all-loving. He certainly knows about the plight of the amputee, and he loves this amputee very much.

    •God is ready and willing to answer your prayers no matter how big or small. All that you have to do is believe. He says it in multiple places in the Bible. Surely, with millions of people in the prayer circle, at least one of them will believe and the prayer will be answered.

    •God has no reason to discriminate against amputees. If he is answering millions of other prayers like Jeanna’s every day, God should be answering the prayers of amputees too.
    Nonetheless, the amputated legs are not going to regenerate.
    What are we seeing here? It is not that God sometimes answers the prayers of amputees, and sometimes does not. Instead, in this situation there is a very clear line. God never answers the prayers of amputees. It would appear, to an unbiased observer, that God is singling out amputees and purposefully ignoring them”.

  383. Toffo Diz:

    DEFENSOR DA RAZÃO: Apesar do esperneamento dos fiéis, tudo o que vejo aqui reafirma a convicção de que espiritismo é pura questão de fé.
    Contato com mortos é tão real quanto o contato com o espírito santo ou com o Buda.
    Infrutífera qualquer pretensão de tratar os dogmas da religião dos seguidores de Rivail como se fossem fatos comprováveis à luz da ciência. Não rola.

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    E digo mais: as práticas mediúnicas feitas nos centros espíritas, como desobsessão, “desenvolvimento” de médiuns &c, nada mais são do que a versão modernizada das velhas práticas mágicas de necromancia. Em que esperneiem os aderentes, a essência é a mesma: comunicar-se com os mortos. Nada tem de “racional” ou “científica” – é puramente mágica. Com o agravante de que quem a elas se entrega ilude-se, pensando pertencer à ‘elite’ (como os espíritas se consideram), quando na verdade apenas repetem velhas práticas de magia.
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    A mesma coisa as sessões de passes ou fluidoterapia: não passam de velhas práticas mesméricas, já há mais de 200 anos desacreditadas, mas que, por não sei que estranho sistema de sobrevivência, continuam sendo utilizadas nos centros espíritas de gente estudada/intelectualizada no Brasil.
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    A própria existência de centros espíritas é um contrassenso, já que desacordam das atividades originais do kardecismo (reuniões privadas, grupos familiares, sociedades espíritas de estudos &c), porque são considerados informalmente “templos”, ou seja, igrejas no sentido literal (ecclesia, reunião, assembleia, ajuntamento de cristãos). As próprias obras espíritas cristãs, ou espíritas evangélicas, ou chiquistas, referem-se aos centros como ‘templos espíritas’. Nessas ‘igrejas’ espíritas há toda uma atividade paroquial (sopa, evangelização, sessões públicas, distribuição aos pobres, comunhão de jovens, evangelho no lar, palestras, escolinha dominical &c) que pouco difere das paróquias tradicionais católicas ou das igrejas evangélicas.
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    E me causa espanto ler Herculano Pires criticar os espíritas ‘igrejeiros’, sem se dar conta de que ele próprio é igrejeiro de carteirinha, com uma obra publicada chamada “O Centro Espírita” que defende justamente as atividades paroquiais do espiritismo cristão.

  384. Defensor da Razão Diz:

    Quanto maior o grau de instrução de quem se entrega às crenças e rituais do espiritismo maior o grau de esquizofrenia necessário à manutenção da fé.

  385. Larissa Diz:

    http://m.youtube.com/watch?v=HRlQ1_KRCCw

  386. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde a todos
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    Peço minhas desculpas pela demora em responder, estou com problemas em família, cuidando – por enquanto – de duas crianças e isso tem me tomado todo o tempo, ficando um pouco mais difícil em manter as minhas postagens em dia. Mas sempre que possível embora atrasado, procurarei manter minha presença.
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    Amigo Montalvão, vou procurar retornar com o nosso diálogo respondendo o que eu acho de maior importância para o nosso aprendizado.
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    MONTALVÃO COMENTANDO GORDUCHO Diz:
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    Gorducho, de minha parte há interesse pleno em tal experimentação, mas creio que não podemos ficar só a ela cingido. Considere que as mesas girantes são, no geral, consideradas “caso encerrado” no meio espírita. Já vi várias comentários de crentes, até mesmo aqui expostos, dando conta de que “já cumpriram sua missão, por isso não gira mais”.
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    COMENTÁRIO: Para quem quer começar uma investigação neste campo dos fenômenos, eu aconselho a começar seja com uma mesa, seja com um copo, nada proíbe que assim se inicie, principalmente os que ficam apenas blefando. Os que dizem que as mesas não giram mais, é uma verdade para quem não precisa mais de provas de que os Espíritos se manifestam entre os homens.
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    DIZ MONTALVÃO: Então devemos ter o cuidado de não embarcar numa fria, de mostrar que não há espíritos girando mesas e termos de ouvir os mediunistas se rirem dizendo “é claro que não há, elas giraram pelo influxo espiritual naqueles tempos áureos, hoje já não mais se fazem necessárias.”
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    COMENTÁRIO: Montalvão sempre tirando suas conclusões próprias, baseadas exclusivamente em julgamentos pessoais e apressados, julga as pessoas como se elas fossem sempre pessoas desonestas, irresponsável, que ficam falando de coisas que não existem, enganando os outros, esquecendo que sem realizar nenhuma experiência, sem apresentar nenhuma prova que fundamente a sua neurótica negação sistemática, está se comportamento igual ou pior dos que aqueles que ele acusa de mentirosos. Você não percebeu ainda meu amigo, mas os seus pseudo argumentos está colocando você numa situação de um fanático, tão fanático quanto qualquer outro religioso.
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    CONTINUA MONTALVÃO: Mas se testarmos as mesas (visto que se o Arnaldo defende que possam se mover contemporaneamente deve haver outros que comunguem igual opinião), conjuntamente com a verificação da real presença de espíritos no ambiente, aí sim, será produtivo. Em outras palavras, se os desencarnados não quiserem mover mesas porque agora “estão noutra”, não poderão deixar de dar provas de suas presenças.
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    COMENTÁRIO: Já se tornou deveras ridículo estes argumentos de Montalvão de tão repetitivos. Se você estar mesmo interessado em fazer experiência dessa natureza, e está com dificuldade de realizá-las com a mesa, pegue um copo, escreva as letras do alfabeto em algum papel ou cartolina, junte seus amigos principalmente os de obras psicografadas, a Larissa por exemplo, com todos os seus amigos cientistas, que gostaria tanto de saber se existem espíritos ou não, e faça suas verificações, eu tenho minhas dúvidas que você tenha – neste caso -, a honestidade suficiente para se algum Espírito lhe trazer alguma comunicação por este meio, você admitir. Você vai inventar qualquer idéia mirabolante para justificar a sua neurótica negação sistemática.
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    Mas como você não tem interesse em fazer nenhuma experiência, certamente não vai acontecer porque você precisa de um álibi para sempre poder sustentar que não faz nenhuma experiência porque os mediunistas não lhe apresentam nenhum médium, então resolveu participar DO BLEFE da Larissa,
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    Apesar de tudo, cumpro com a minha palavra, junte-se a Larissa e que ela possa apresentar o pessoal que ela diz ter e que formarão os componentes da investigação, e é só marcar o dia e o lugar onde nos encontraremos aqui em Brasília, para iniciarmos.
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    Quanto ao caso Schermann, volto a repetir o meu comentário sobre os investigadores que investigaram o Schermann, ele foi investigado por nada mais, nada menos do que 08 CIENTISTA, e deles até por 10 ANOS. Foram eles eles: Wilhelm Stekel, Hugo Weiss, Oscar Fischer, professor de Neurologia e Psiquiatria na Universidade alemã de Praga; Charles Richet faz observações sobre o mesmo; Oscar Krauss, professor na Universidade de Praga, julga que, no caso de Schermann, há convergência de “faculdades grafológicas, fisionômicas, telepáticas e hiperestéticas”; O professor Moritz Benedikt, da Universidade de Viena; O célebre grafólogo J. Crépieux Jamin, que tem sido um dos maiores investigadores nessa especialidade faz também suas observações sobre o mesmo, inclusive demonstrando exemplos; UM GRUPO DE MÉDICOS de Nova-York;
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    No entanto, SÓ VALEU PARA O MONTALVÃO, a opinião (sem experimentação) de uma única pessoa que “POR ACASO, NUM GOLPE DE SORTE” descobriu uma explicação natural QUE DESMONTOU todos os pesquisadores, inclusive pesquisa de 10 anos. Pergunto mais uma vez: A QUE PODEMOS CHAMAR ESSE COMPORTAMENTO?
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    COMENTÁRIO DO MONTALVÃO: pois é, Silva Mello fez essa análise e percebeu fatos para os quais outros investigadores não atentaram.
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    MEU COMENTÁRIO: Faço uma pergunta diferente ao Montalvão: Quais foram as análises científicas, quantas foram, e quanto tempo levou as experiências científicas feitas pelo Silva Melo sobre o fenômeno Schermann? Vejamos se podemos ter isso como análise científica, vou até numerá-las:
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    1- ” Desde o primeiro momento, torna-se evidente que Schermann deveria (deveria) possuir uma memória visual maravilhosa”.
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    Digo que isso não é uma análise, é apenas uma opinião, simplesmente uma opinião que não tem nenhuma conotação científica, só tem valor como uma opinião baseada na imaginação, ou seja, Silva Melo imaginou que Schermann tinha uma MEMÓRIA VISUAL MARAVILHOSA, mas para o Montalvão é o bastante para desmentir 8 cientistas.
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    – ” basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer (UMA ATIVIDADE QUALQUER), para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade”.
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    Pergunto: É VERDADE ISSO? Quanta leviandade nesta observação… Como Montalvão gosta de idéias mirabolantes.
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    Atenção brasileiros, você que não pode pagar uma universidade, e que gostaria de ser médico cirurgião, advogado, psicólogo ou psiquiatra e que traz essas tendências, se você tem vontade firme, siga o que diz Silva Melo, use a sua INTUIÇÃO E O SUBCONSCIENTE e você com certeza logo chegará à prática dessas habilidades tão desejadas. Quem garante isso? é o Dr. Silva Melo. Veja o que ele diz:
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    – ” Isso acontece principalmente quando se trata de interesse intuitivo, subconsciente, de acordo com as tendências mais íntimas, as verdadeiras aspirações do indivíduo”.
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    – “Não é por outra razão que pessoas medíocres, inferiores, insignificantes, se tornam capazes de desenvolver, em determinados campos de atividade, ações superiores, por vezes excepcionais”.
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    Não importa que você seja um medíocre, seja um inferior, um insignificante, ou seja, um zero à esquerda, e não vá se sentir mais medíocre, mais inferior ou mais insignificante com essa discriminação do Dr. Silva Melo, e se você quiser saber por quê ele pensa assim, veja o currículo do mesmo, por isso que orgulhosamente ele considera os que não são seus iguais nos títulos adquiridos, – aposto que não foi através da intuição e do subconsciente -, com esses adjetivos, mas vá em frente, faça uso da intuição e do subconsciente que você conseguirá. Parafraseando Montalvão, eu diria:
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    “Se tais acreditamentos possuíssem o tutano que o Silva Melo IMAGINA (SIM, IMAGINA, pois não foi feita nenhuma pesquisa científica), é certo que na atualidade estariam consolidados todos os desejos dos brasileiros. No entanto, o que se vê, é uma realidade totalmente contrária ao que diz Silva Melo.
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    Eu gostaria de pedir ao Montalvão, para um melhor entendimento meu, que me explicasse melhor sobre as tendências, por que existem as tendências? onde elas se originam? o mesmo sobre intuição e subconsciente, o que é intuição e como ela funciona, onde ela se origina, bem como o subconsciente, o que é o subconsciente, qual a finalidade do subconsciente, que informações estão no subconsciente, de modo que serve de base – segundo Silva Melo – para o indivíduo seja medíocre, inferior ou insignificante tornar-se um gênio.
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    MONTALVÃO diz: “Seu engano, meu dileto opositor, é considerar que conclusões dos investigadores que validaram Schermann sejam irretorquíveis. Aqueles sábios estavam habituados e habilitados a lidar com fenômenos naturais, os quais não usam de subterfúgios nem de safadices para se manifestarem.”
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    COMENTÁRIO: Sim meu dileto opositor, não basta apenas você atacar ou outros, prove-me que as conclusões do Dr. Silva Melo foram mais eficientes do que os outros que o analisaram, quantas experiências foram realizadas por Silva Melo, quanto tempo ele esteve com o Schermann realizando suas experiências, talvez não tenha chegado nem a um dia sequer, e você quer me convencer de que não é irretorquível a “entrevista que ele fez como o Schermann”. Mostre-me que esta conclusão de Silva Melo também não é irretorquível, mostre-me quais foram os métodos usados pelo Dr. Silva Melo, quais os testes e retestes que ele fez, porque é isso que você exige dos outros cientistas, porque agir diferente quando se trata de Silva Melo?
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    A questão meu amigo, é que VOCÊ USA DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, nas suas avaliações.
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    MONTALVÃO DIZ: Arnaldio, note que seu irretocável, e bonito pra mais de metro, discurso em nada afeta o que falei. Meu destaque foca homens sábios, deslumbrados ante ESPETÁCULOS que presenciavam fora de suas áreas de saber, os quais, na alucinante maioria dos casos, eram encenações falcatrureiras. Isso é diferente da satisfação com que um homem de ciência exibe ante uma descoberta real, às vezes, inesperada.
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    COMENTÁRIO: Então meu amigo Mataemvão, estou em desvantagem com relação aos seus discursos, pois os seus são para mais de kilômetros, porque se trata de um malabarismos de palavras para MATAR todo e qualquer cientista que seja aqui apresentado e que se empenharam nas investigações do fenômenos estudados pelo Espiritismo, e não somente eles, mas também todo e qualquer médium que foram utilizados por estes cientistas. Parafraseando Galileu Galilei eu diria: no entanto os fenômenos continuam a existir.
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    Por outro lado você precisa dominar o seu subconsciente para que ele não venha lhe trair, pois ao dizer “Meu destaque foca homens sábios, deslumbrados ante ESPETÁCULOS que presenciavam fora de suas áreas de saber, os quais, NA ALUCINANTE MAIORIA DOS CASOS, eram encenações falcatrureiras”, isso quer dizer que existe os casos que não eram falcatruas, era fenômenos de verdade, portanto, você admite que existem fenômenos verdadeiros. Peça ao Dr. Silva Melo para te orientar como usar o subconsciente de modo que não saia nada de lá sem a sua permissão.
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    MONTALVÃO: antes mesmo de ler o que dirá em seguida, adianto-lhe: é isso mesmo: em realidade, “não está havendo continuidade dos fenômenos estudados pelo Espiritismo”. E digo mais: não só “não está havendo continuidade” como hoje podemos dar como certo que esse tipo de fenomenologia é melhor explicada ou psicologicamente ou por safadezas conscientes.
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    COMENTÁRIO: Montalvão que tanto repudia os fenômenos que ele chama paranormais, não consegue perceber que é dotado do fenômeno de premonição, pois já sabe de antemão o que eu vou falar, e já traz a sua resposta antecipada. O que não faz uma neurose…
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    O que eu tenho a dizer a esse respeito – e com todo respeito -, e que o seu preconceito contra o Espiritismo não o deixa perceber, é que se não está havendo continuidade de investigação nos fenômenos Estudados pelo Espiritismo, é porque a ciência materialista não quer sair de seu ciclo de permanência para empreender investigações neste sentido, portanto, o Espiritismo não tem culpa disso, e nem isso vem destruir os investigações que já foram realizadas e nem anular os fatos comprobatórios já realizados da existência da vida após a morte.
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    Saia a ciência materialista dessa visão centrada exclusivamente na matéria, e as investigações continuará, e eles irão se deparar com os fenômenos. e os céticos, os materialistas, os preconceituosos, enfim, irão continuar dizendo que os novos cientistas foram enganados por médiuns trapaceiros como vemos todos os dias você e o Toffo dizer isto aqui. Nada convence quem não quer ser convencido, você é daqueles que pode lhe ser mostrado os mais convincentes fenômenos, você não vai aceitar, você vai dizer “que isso é impossível”, e por causa disso, prefere você prefere dizer que o médium trapaceou, que o investigador foi enganado mais uma vez pelo médium, e assim por diante.
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    Por outro lado meu amigo, você também está sendo enganado pela sua própria ciência materialista quando ela diz que só existe matéria, pois o certo é que ela não empreendeu nenhuma investigação para comprovar que a vida é constituída só de matéria. No dia em que ela se dispor a realizar investigações para ver se existe alguma coisa fora ou além da matéria, vai se deparar com o Espírito.
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    Portanto, se a ciência atual não quer dar continuidade as investigações sobre os fenômenos apresentado pelos cientista do passado, não é culpa do fenômeno nem do Espiritismo ou de quem quer que seja, ele continuará existindo, o preconceito científico dos cientista materialistas é que não os permitem empreender investigações a respeito desses fenômenos. Tem mais, se um cientista espírita apresenta estudos sobre a veracidade dos fenômenos, os céticos e cientistas materialistas não aceitam porque vem de um espírita. Daí em muitos casos o desinteresse desses cientistas em divulgar as suas investigações. Uma prova disso, é o que diz Toffo:
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    Toffo Diz:
    Vitor: (…) “Mas sendo o próprio analista um adepto da sobrevivência da alma, fica difícil de aceitar, porque fatalmente irá se inclinar para aquilo em que acredita. O que seria recomendável no caso é: ou uma junta de peritos, ou uma contraperícia de outro perito reconhecidamente neutro. Aí sim a meu ver haveria valor na análise. Não é preconceito.(…)” “(…) “Que valor tem a opinião de médicos espíritas sobre um médium espírita? “Você sabe que, nesses casos, prudência e caldo de galinha nunca fazem mal”.
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    Toffo esquece que o mesmo pode ser aplicado aos céticos e materialistas desse site. Que valor tem a opinião de céticos materialistas sobre os fenômenos espíritas, quando se apóiam exclusivamente em pseudo pesquisas, sem nenhuma experiência que tenha levado a fatos que desminta as provas já levantadas no terreno dos fatos? Como não conseguem apresentar estas provas, caem na negação sistemática. Quando se mostra os fatos comprovando a existência dos fenômenos, saem com as idéias mirabolantes justificando o desinteresse pela verdade, o preconceito etc.
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    Por outro lado, as investigações dos cientistas ocorrem como na política brasileira, todo o governo que entra não dá continuidade ao que o anterior deixou o que economizaria tempo e dinheiro, mas não, tem que começar tudo novamente, desvalorizando o que o anterior fez, o mesmo ocorre no campo da investigação dos fenômenos mediúnicos, não aceitam o que já foi comprovado e apresentado pelos cientistas anteriores, sempre querem começar do começo, pois que comecem, investiguem, por que não dão continuidade?
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    E quando você diz:
    “E digo mais: não só “não está havendo continuidade” como hoje podemos dar como certo que esse tipo de fenomenologia é melhor explicada ou psicologicamente ou por safadezas conscientes”.
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    Existem os que fazem mau uso de suas faculdades e que podem até trapacear, tratando-se isso, de um problema de ordem moral, no entanto, a mediunidade e sua demonstração através da presença dos fenômenos, é um fato comprovado cientificamente e é da alçada da ciência, e as falhas que ocorrem provenientes do lado moral, não destrói o lado verdadeiro da mediunidade, pois existem provas – e não são poucas -, documentadas.
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    Quanto às demais alegações suas, não existem só safadezas não, e os problemas psicológicos ou mentais podem ser explicados pela psicologia e pela psiquiatria, quando lhe são permitidos fazer um diagnóstico, mas elas não conseguem resolver quando não tem diagnóstico, não encontram nenhum dano que explique a causa da doença ou os levem a uma solução. Eu diria que nestes casos, eles ficam atirando pedra àtoa, explicam e dão nomes, só para dar uma satisfação a si mesmos. A comprovação disso, nós as temos todos os dias nas casas espíritas nas reuniões de desobsessão, são pacientes nos quais eles não encontram nada, mas o paciente estava com perturbações, seja no sono ou em estado de vigília. Portanto, o que você diz acima, não passa de uma afirmação leviana, me desculpe a expressão, mas não tem outra, pois você fala sem conhecer o que está dizendo, não apresenta nenhuma prova do que diz, ao passo que nós podemos citar milhares de casos que foram curados após os pacientes terem passado vários anos nos consultórios de psicólogos ou em hospitais psiquiátricos.
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    MONTALVÃO: gente que vê a gente por dentro não teve realidade ratificada por investigações adequadas. Há pessoas dotadas de sensibilidade, e técnica advinda de treinamento, que parecem realmente enxergar as entranhas alheias. Papalvice pura. É procedimento assemelhado ao de radiestesistas, que julgam descobrir coisas num mapa segurando um pêndulo, ou carregando varinhas mágicas em terrenos para achar água e outras preciosidades.
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    COMENTÁRIO: Mataemvão sempre procurando matar qualquer argumento distorcendo-o. Eu não estou falando de apalpar ninguém, estou falando do fenômeno de clarividência, fenômeno este que permite a pessoa enxergar com os olhos espirituais através de objetos opacos, e a clarividência é um fenômeno que faz parte dos fenômenos que já foram comprovados. Portanto, o sensitivo vê os órgãos internos das pessoas sem apalpação, e pode dizer até qual deles está afetado por alguma anomalia. Trata-se de uma faculdade anímica.
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    MONTALVÃO: o que médiuns-curadores, pastores, bispos, pais e mães de santo fazem nesses casos é conceder muleta psicológica aos desajustados. Essas muletas, dependendo da gravidade do caso, podem ser suficientes para amainar um transtorno brando; se o caso for grave pode é piorar o estado do desinfeliz.
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    COMENTÁRIO: Não estamos falando de médiuns curadores, nem de pastores, bispos ou pais e mães de santo, estamos falando de um fenômeno expressado através de uma faculdade existente em certos indivíduos a qual já foi confirmada através de experiências científicas. Estes sensitivos não curam, servem de intermediários para ajudar o paciente no tratamento da doença que o acomete.
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    Vou voltar

  387. MONTALVÃO Diz:

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    Arnaldo,
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    Pequeninas respostitas na madrugada:
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    ARNALDO: Amigo Montalvão, vou procurar retornar com o nosso diálogo respondendo o que eu acho de maior importância para o nosso aprendizado.
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    MONTALVÃO COMENTANDO GORDUCHO Diz: Gorducho, de minha parte há interesse pleno em tal experimentação, mas creio que não podemos ficar só a ela cingido. Considere que as mesas girantes são, no geral, consideradas “caso encerrado” no meio espírita. Já vi várias comentários de crentes, até mesmo aqui expostos, dando conta de que “já cumpriram sua missão, por isso não gira mais”.
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    ARNALDO: Para quem quer começar uma investigação neste campo dos fenômenos, eu aconselho a começar seja com uma mesa, seja com um copo, nada proíbe que assim se inicie, principalmente os que ficam apenas blefando. Os que dizem que as mesas não giram mais, é uma verdade para quem não precisa mais de provas de que os Espíritos se manifestam entre os homens.
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    COMENTÁRIO: Dileto Arnaldo, você parece aquele sujeito que se comprazia em ensinar o caminho errado a quem lhe perguntava. Embora eu não tenha achado publicativo espírita atestando que as mesas morreram, a ideia que os comentários sobre o fenômeno passam é esta: mesa girante never more. Conhece algum centro espírita que se articule com os mortos dessa maneira atualmente? No seu centro fazem-se contatos por meio de mesas?
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    De mais a mais para que haja comunicação (aqui pensando-se espiriticamente) são necessários médiuns. O combinado é que você os forneceria ou indicaria nomes. De que adianta testadores céticos se reunirem junto a uma mesa e depois informarem que nada obtiveram? O que pretendemos, se ainda não entendeu, é verificar se há espíritos comunicantes no ambiente, isso só se consegue nos entornos onde dizem que os desencarnados atuam.
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    Você mesmo poderia nos ajudar, realizando testagens com seus médiuns. Obviamente, gravando e filmando o experimento: depois nos disponibilizaria para que o examinássemos e combinássemos replicações. Mas você quica mais que bola de ping-pong quando ouve tal sugestão… tem a faca e o bolo ao alcance mas não quer cortá-lo…
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    DISSE MONTALVÃO: Então devemos ter o cuidado de não embarcar numa fria, de mostrar que não há espíritos girando mesas e termos de ouvir os mediunistas se rirem dizendo “é claro que não há, elas giraram pelo influxo espiritual naqueles tempos áureos, hoje já não mais se fazem necessárias.”
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    ARNALDO: Montalvão sempre tirando suas conclusões próprias, baseadas exclusivamente em julgamentos pessoais e apressados, julga as pessoas como se elas fossem sempre pessoas desonestas, irresponsável, que ficam falando de coisas que não existem, enganando os outros, esquecendo que sem realizar nenhuma experiência, sem apresentar nenhuma prova que fundamente a sua neurótica negação sistemática, está se comportamento igual ou pior dos que AQUELES QUE ELE ACUSA DE MENTIROSOS. Você não percebeu ainda meu amigo, mas os seus pseudo argumentos está colocando você numa situação de um fanático, tão fanático quanto qualquer outro religioso.
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    COMENTÁRIO: não sei se posso concordar com suas belas palavras, mas vejo que está lendo meus comentários com olhos de tamanha miopia que nem óculos conseguiriam consertar. Para nos sintonizarmos melhor, por favor responda:
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    1. a quem acuso de mentiroso, desonesto ou irresponsável (dê exemplo com texto meu falando tal coisa)?
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    2. desde quando minha suposição, acima exposta, significa julgamento?
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    Estou pressupondo que a reação espírita será a que expressei, mas posso estar equivocado. Isso só saberemos realizando os testes, aos quais nenhum espírita que conheço topa se submeter. Agora vem sua singular chefia dizer que temos de realizar as verificações por nós mesmos e que não envolvam sua santa pessoa na encrenca. Ora, se sua santa pessoa não quer ser envolvida, então não nos traga certezas infundadas esperando que as aceitemos sem questionamentos. [obs. mais adiante mudará de ideia e aceitará os testes…]
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    CONTINUA MONTALVÃO: Mas se testarmos as mesas (visto que se o Arnaldo defende que possam se mover contemporaneamente deve haver outros que comunguem igual opinião), conjuntamente com a verificação da real presença de espíritos no ambiente, aí sim, será produtivo. Em outras palavras, se os desencarnados não quiserem mover mesas porque agora “estão noutra”, não poderão deixar de dar provas de suas presenças.
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    ARNALDO: Já se tornou deveras ridículo estes argumentos de Montalvão de tão repetitivos. Se você estar mesmo interessado em fazer experiência dessa natureza, e está com dificuldade de realizá-las com a mesa, pegue um copo, escreva as letras do alfabeto em algum papel ou cartolina, junte seus amigos principalmente os de obras psicografadas, a Larissa por exemplo, com todos os seus amigos cientistas, que gostaria tanto de saber se existem espíritos ou não, e faça suas verificações, eu tenho minhas dúvidas que você tenha – neste caso -, a honestidade suficiente para se algum Espírito lhe trazer alguma comunicação por este meio, você admitir. Você vai inventar qualquer idéia mirabolante para justificar a sua neurótica negação sistemática.
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    COMENTÁRIO: meu filho, não sou médium e, pelo que sei, nenhum frequentador não-espírita desse sítio o é. Então não adianta sugerir-nos que façamos testagens se nada irá ocorrer. Mesmo porque nossos testes (creio que Gorducho, Larissa, Toffo, Marciano, e outros, concordarão) propõe não haver contato algum com a mesa, fricaremos próximos a ela, juntamente com médium reconhecido, e aguardaremos a mexida (tudo filmadinho e gravadinho).
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    Agora vem dizer que tenho de pegar um copo… desde quando copos chamam espíritos?
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    Noutra configuração, já que no meio espírita se alega que a presença de descrentes inibe a atuação dos espíritos, ficaremos a distância, filmando e fotogrando, enquando os médiuns se postam próximos à mesa (próximos, mas sem tocá-la). E vamos ver no que vai dar.
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    Minha proposta complementar é de aproveitar a presença dos espíritos e de seus médiuns e submetê-los a testagens objetivas, tipo ler livro aberto fora das vistas dos presentes.
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    Só falta sua aquiescência ao projeto…
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    ARNALDO: MAS COMO VOCÊ NÃO TEM INTERESSE EM FAZER NENHUMA EXPERIÊNCIA, certamente não vai acontecer porque você precisa de um álibi para sempre poder sustentar que não faz nenhuma experiência porque os mediunistas não lhe apresentam nenhum médium, então resolveu participar DO BLEFE da Larissa,
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    COMENTÁRIO: não apenas tenho interesse como já submeti médium à verificação, inclusive tenho a experiência gravada para quem quiser examiná-la. Será que devo informar que o fracasso foi total ou devo esperar que você mesmo (caso queira conferir) chegue a igual conclusão?
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    Belo Arnaldo, não tente sair de briga em que está apanhando sob a alegação de que já bateu o suficiente. Está diante de si o desafio de comprovar a comunicação por meio de verificações firmes. É aceitar ou fugir. Se fugir, pelo menos fuja bonitinho e reconheça que não quer correr o risco de confirmar que espíritos não comunicam.
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    ARNALDO: Apesar de tudo, cumpro com a minha palavra, junte-se a Larissa e que ela possa apresentar o pessoal que ela diz ter e que formarão os componentes da investigação, e É SÓ MARCAR O DIA E O LUGAR ONDE NOS ENCONTRAREMOS AQUI EM BRASÍLIA, PARA INICIARMOS.
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    COMENTÁRIO: ôpa! Essa foi de surpreender! Tenho enorme dificuldade em sair de casa, visto estar sob meus exclusivos cuidados oito crianças caninas. Mesmo assim, topo a parada, mas preciso de garantias de que o teste se efetivará, ou seja que você trará médiuns para o verificação (preferencialmente mais de um), e que aceitará testagens objetivas. De antemão informo que nada machucante será aplicado aos participantes, apenas verificações simples, do tipo que aqui foram sugeridas. Só que os médiuns ficarão sabendo o tipo de prova na hora do teste. Mas pode avisar a eles que serão tarefas bem objetivas e de fácil realização.
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    Em suma, temos de ir na certeza de que as verificações acontecerão. Nada de desculpas, quais a de que choveu, que o médium ficou com dor de barriga (por isso deve selecionar vários), ou coisa parecida. Visto não termos subsídio de nenhum mecenas, as despesas serão por nossa conta, portanto o desembolso deverá valer a pena. Calculo ter que despender uns oitocentos contos nessa brincadeira, e se for para não dar em nada, já viu, né?
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    Sendo nessas condições, topo, só preciso saber da disponibilidade dos demais interessados.
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    Por fim, acrescento que pretendo realizar testagem conclusiva, que possa ser divulgada como artigo, com ilustrações e tudo o que for de direito. Seja qual resultado for: para sim ou para não.
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    ARNALDO: Quanto ao caso Schermann, volto a repetir o meu comentário sobre os investigadores que investigaram o Schermann, ele FOI INVESTIGADO POR NADA MAIS, NADA MENOS DO QUE 08 CIENTISTA, E DELES ATÉ POR 10 ANOS. Foram eles eles: Wilhelm Stekel, Hugo Weiss, Oscar Fischer, professor de Neurologia e Psiquiatria na Universidade alemã de Praga; Charles Richet faz observações sobre o mesmo; Oscar Krauss, professor na Universidade de Praga, julga que, no caso de Schermann, há convergência de “faculdades grafológicas, fisionômicas, telepáticas e hiperestéticas”; O professor Moritz Benedikt, da Universidade de Viena; O célebre grafólogo J. Crépieux Jamin, que tem sido um dos maiores investigadores nessa especialidade faz também suas observações sobre o mesmo, inclusive demonstrando exemplos; UM GRUPO DE MÉDICOS de Nova-York;
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    COMENTÁRIO: você quis escrever mesmo “08” (08 cientistas) ou era oitenta e se equivocou? Se for oito, basta: 8, zero à esquerda não tem sentido, embora muita gente ache que deva usá-lo…
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    Não sei de onde tirou que alguém investigou Schermann por dez anos (ininterruptos?). O texto não diz isso: se não dispõe de outra fonte, então equivocou-se na leitura. Deve estar se referindo a Oscar Fisher que, conforme depôs Richet, “esperou dez anos” antes de publicar sua pesquisa. Esperar dez anos não é o mesmo que investigar durante esse tempo… Mas, podiam ter pesquisado por cem anos: se não acharam meios condizentes de dizer o que Scherman era, então as pesquisas são falhadas. Não deslembre que os sábios que cita viveram em época na qual a efervescência acreditativa em poderes supimpas estava no seu apogeu. A maior parte das “certezas” vigentes naquela época ou recuaram para meras suposições (caso da telepatia) ou desaparecem (caso das levitações). Observe você mesmo o mestre que cita, Oscar Krauss, que viu em Scherman “convergência de faculdades GRAFOLÓGICAS, FISIONÔMICAS, TELEPÁTICAS E HIPERESTÉTICAS”. Ora, o próprio Schermann desdenhava da grafologia, e hoje essa arte não é reconhecida pela psicologia; a fisiognomia está restrita a propostas místico-esotéricas; a telepatia, se existir, é força débil, incerta e se manifesta fora do controle de quem a ostenta; a hiperestesia é o aguçamento de um ou mais sentidos e talvez seja o único item que possa ser aceitável em relação a Schermann. Você parece valorizar muito pessoas que se dedicaram por décadas a estudos exóticos, e acreditar que pelo tempo devem saber muito: não costumar ostentar uma figura que “estudou” a mediunidade por trinta anos? Mas, quando se examina o discurso desses supostos sabedores do assunto a frustração é total. Então, é muito mais simples (mais econômico) postular que Schermann possuia um talento incomum, o qual desenvolveu com a prática, permitindo-lhe realizar feitos admiráveis, porém adstritos à capacidade humana. Nada, pois, de espíritos combustitivando o sensitivo ou de paranormalidade em ação…
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    Além disso, por que reclama com tanta raiva da conclusão de Silva Mello? Os outros investigadores concluiram o quê? Foram unânimes em prolatar opinião única, devidamente embasada, e que derrubasse a do médico brasileiro? Richet acreditava que, com Schermann podia dar por provada a criptestesia; Krauss viu nele um mestre da grafologia, fisigonomia, além de ser telepata e hiperestésico; Benedikt concluiu que o cérebro de Schermann possuia “antenas”. Então, meu caro, com qual opinamento ficará, para desacreditar Silva Mello? Escolha o que mais lhe apetecer e mostre as razões de considerá-lo superior às demais suposições.
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    ARNALDO: No entanto, SÓ VALEU PARA O MONTALVÃO, a opinião (sem experimentação) de uma única pessoa que “POR ACASO, NUM GOLPE DE SORTE” descobriu uma explicação natural QUE DESMONTOU todos os pesquisadores, inclusive pesquisa de 10 anos. Pergunto mais uma vez: A QUE PODEMOS CHAMAR ESSE COMPORTAMENTO?
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    COMENTÁRIO: já lhe expliquei que o “golpe de sorte” não foi a descoberta, sim a oportunidade que Silva Mello obteve de entrevistar Schermann. E, mais uma vez, chamo sua atenção para o fato de que Mello disponibilizou o material da pesquisa que realizou. Se quer contestá-la faça-o avaliando o experimento, em vez de descartá-lo unicamente porque Mello pôde achar conclusão aceitável e explicativa sobre os poderes do sujeito, coisa que outros em mais tempo de estudo não conseguiram. Além disso, Mello acompanhava e avaliava as notícias dos feitos de Schermann: a entrevista foi o coroamento desse trabalho.
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    E não houve opinião sem experimentação, o experimento foi realizado e divulgado.
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    ARNALDO DO MONTALVÃO: pois é, Silva Mello fez essa análise e percebeu fatos para os quais outros investigadores não atentaram. [que trem é esse de “Arnaldo do Montalvão?]
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    MEU ARNALDO: Faço uma pergunta diferente ao Montalvão: Quais foram as análises científicas, quantas foram, e quanto tempo levou as experiências científicas feitas pelo Silva Melo sobre o fenômeno Schermann? Vejamos se podemos ter isso como análise científica, vou até numerá-las:
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    COMENTÁRIO: parece-me que “seu Arnaldo” só pode ser seu mesmo, meu é que não é…
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    E os demais cientistas, que conclusão (ou conclusões) obtiveram? Já que os com tanta ênfase, noticie a que fecho chegaram?
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    Amanhã comento mais, e talvez corrija algumas coisas que aqui falei no entressono… no meu relógio consta 1h30min, estou me sentido um autêntico Marciano…
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    fui naná…

  388. Gorducho Diz:

    O Sr. Arnaldo é quem tem de indicar algum médium capaz de propiciar ao espírito o giro da mesa. Que eu saiba é necessário apenas 1 médium, sendo que os demais participantes da corrente poderão ser n outros frequentadores do centro.
    O experimento sugerido sempre foi o da leitura do livro. Depois surgiu esse da mesa: que seja então…
     
    Como é que nós poderíamos ser nossos próprios “médiuns” – se bem entendi o dizer do Sr. Arnaldo -; se justamente nós achamos que “médiuns” não existem :mrgreen:

  389. Gorducho Diz:

    Agora vem dizer que tenho de pegar um copo… desde quando copos chamam espíritos?
     
    Minha avó fazia trabalhos do copo c/ a turma adolescente de minha tia irmã de minha mãe que foi Evangelizadora Chiquista. Minha mãe nunca quis participar pois sabia que só comparecem a essas sessões espíritos das trevas; os quais prejudicam a casa com os fluídos que deixam.
    E nesses trabalhos os espíritos só respondem futilidades e fofocas: quem está afim de quem na turma, quem trai quem com quem, and the like…
    Para nosso experimento científico não serve o trabalho do copo.

  390. MONTALVÃO Diz:

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    Ilustre Arnaldo.
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    Ei-lo-me de volta, a complementar considerações que hoje pela madrugada enviei:
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    CONTINUA MONTALVÃO: Mas se testarmos as mesas (visto que se o Arnaldo defende que possam se mover contemporaneamente deve haver outros que comunguem igual opinião), conjuntamente com a verificação da real presença de espíritos no ambiente, aí sim, será produtivo. Em outras palavras, se os desencarnados não quiserem mover mesas porque agora “estão noutra”, não poderão deixar de dar provas de suas presenças.
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    ARNALDO: Já se tornou deveras ridículo estes argumentos de Montalvão de tão repetitivos.
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    COMENTÁRIO: repetir argumentos (que, em verdade não são argumentos, trata-se de um reclamo aos mediunistas, acompanhado de minha suposição) torna-o ridículo? Explique melhor como isso acontece.
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    Sua manifestação soa como forma de escapar a responder: se classifica a ponderação da parte contrária de ridícula passa a ideia de que não se deve perder tempo com ela. Mas, o que tem de ridículo pedir à espiritualidade demonstrações claras de que está presente e comunicante? O que tem de ridículo supor que os mediunistas recusarão, como têm recusado, conceder essas demonstrações?
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    Aliás, até agora não reapresentou as experiências probantes, que diz ter aqui postado e que ninguém contestou. Se se mantiver em silêncio quanto a isso demonstrará que é acusador gratuito.
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    ARNALDO: Se você estar mesmo interessado em fazer experiência dessa natureza, e está com dificuldade de realizá-las com a mesa, PEGUE UM COPO, ESCREVA AS LETRAS DO ALFABETO EM ALGUM PAPEL OU CARTOLINA, JUNTE SEUS AMIGOS PRINCIPALMENTE OS DE OBRAS PSICOGRAFADAS, A LARISSA POR EXEMPLO, COM TODOS OS SEUS AMIGOS CIENTISTAS, QUE GOSTARIA TANTO DE SABER SE EXISTEM ESPÍRITOS OU NÃO, E FAÇA SUAS VERIFICAÇÕES, eu tenho minhas dúvidas que você tenha – neste caso -, a honestidade suficiente para se algum Espírito lhe trazer alguma comunicação por este meio, você admitir. Você vai inventar qualquer idéia mirabolante para justificar a sua neurótica negação sistemática.
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    COMENTÁRIO: atinente à nominada “brincadeira do copo” que ora sugere, esta não é mais que uma brincadeira, capaz de abalar pessoas sugestionáveis. Você, nobre Arnaldo, insiste em demonstrar que espíritos atuam entre os vivos com provas frágeis, facilmente explicáveis pela psicologia. Veja, ilustrativamente, pequenos textos a respeito do copo, um espírita, outros não. [Faço apreciações entre colchetes].
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    1) Nessas sessões com o copo estão presentes ESPÍRITOS DESPREPARADOS e, às vezes, com um pouco de maldade, o que pode tornar a “brincadeira” perigosa. O COPO REALMENTE SE MEXE POR EXISTIR UM OU MAIS MÉDIUNS NESSAS SESSÕES, mesmo que sejam crianças. “De repente, numa dessas brincadeiras, as crianças resolvem parar e o espírito não quer. E nesse momento que podem começar a acontecer alguns problemas. Eu sei de um caso em que um grupo de adolescentes estava brincando com o copo e ele não parava. Os jovens começaram a se apavorar e, depois, esse copo foi arremessado contra a janela e quebrou do lado de fora da casa.
    http://www.ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=3690
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    [COMENTÁRIO: aqui a explicação é mediúnica: são espíritos que agem… embora os autores não tenham nenhuma prova concreta da ação de mortos na natureza, afirmam, com toda a tranquilidade deste mundo, que “espíritos despreparados” atuam quando alguém resolver fazer perguntas a um copo! Santa ingenuidade…]
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    2) “Qual a explicação para a conhecida experiência do “copo que anda”? Geralmente esta experiência é feita com as pessoas colocando um dedo sobre o copo. Este “anda”, levado por movimentos inconscientes dos dedos dos participantes. Se as mãos forem recolhidas, o copo pára de se movimentar. A menos que um dos participantes seja um sensitivo com a faculdade de telecinesia. Neste caso, o copo “andará” mesmo sem nenhum contato.
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    “Mas, e quanto às respostas que o copo dá? Tais respostas são as mesmas que o sensitivo ou os participantes desejam ou esperam receber, conscientemente ou não. O que pode também ocorrer – e isto torna a experiência ainda mais impressionante – é que as pessoas que movimentam o copo através do contato ou da Telecinesia, tenham também a faculdade de Clarividência, Precognição ou Telepatia. Aí então, o copo apresentará “respostas” consideradas fantásticas. Nesse caso, o copo teria funcionado para os sensitivos, da mesma forma que o baralho da cartomante ou a bola de cristal do vidente.”(Por Jorge K. Pereira) http://www.akrito.com.br/caos/roleprn.htm
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    [COMENTÁRIO: neste a explicação, quase tão ingênua quanto a anterior, foca “poderes” paranormais, como se fossem capacidades já definidas e estabelecidas.]
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    3) “BRINCADEIRA DO COPO
    Denomina-se assim a Pragmática* de obter respostas do inconsciente por um copo ou algo semelhante, que marca letras. Principalmente no Brasil, esta ‘Brincadeira do Copo’ é muito difundida pelo Espiritismo* com grande erro de interpretação. Na realidade se explica pela elementar Paracinesia* do tipo Oui-ja*, onde em vez da Prancheta* utiliza-se um copo ou taça que se coloca de boca para baixo sobre uma superfície lisa.
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    É necessário lembrar que de brincadeira não tem nada [de inocente] e que pode levar e já levou muita gente a grandes desequilíbrios: Ver Função Menos. Para provar que se trata de Automatismo* (Ver Movimentos I.I.I. ) e que nada tem a ver com Espíritos*, Demônios*, etc, basta colocar o copo sobre um cobertor para que o copo tenha alguma dificuldade em escorregar, e pôr óleo sobre o fundo do copo: os dedos escorregam mas o copo não se mexe (exceção feita de algum caso raro de Telecinesia*, neste caso a comprovação fácil de que não são os Espíritos* etc, são os Desafios*, concretamente o dos Cinqüenta* Metros).” (CLAP – Dicionário de Parapsicologia)
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    [COMENTÁRIO: no trecho acima é Quevedo quem se pronuncia: embora a explicação tenha ficado mais coerente, peca por incluir elementos de discutível realidade, qual a telecinesia]
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    4) “Quem já fez a brincadeira do copo não pode negar: o copo realmente se move e faz isso aparentemente sem ajuda de ninguém. O efeito é desconcertante e capaz de convencer mesmo os mais relutantes em abraçar a explicação sobrenatural.
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    Mas se é realmente um espírito que conduz o copo, então não faria mal nenhum vendar os participantes da brincadeira, não é? Pois blogs, fóruns de sites espíritas e céticos trazem dezenas de relatos de quem tentou fazer a brincadeira de olhos vendados. Há até relatos de médiuns que fizeram isso na frente das câmeras. Para todos o resultado foi o mesmo: o copo continuou se movendo mas as palavras formadas foram apenas sequências desordenadas de letras. Diante da experiência não há outra conclusão possível: espíritos, se existem, não ficam zanzando por aí movendo copos e pregando trotes em adolescentes. Deve haver outra explicação para o copo que anda.
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    Se isso não for suficiente para convencê-lo de que não há nenhum espírito envolvido no movimento do copo, tente uma abordagem adicional: faça ao copo uma pergunta que nenhum dos participantes da brincadeira possa conhecer a resposta – como um nome secreto escrito em um papel deixado em outra parte da sala a salvo dos olhares curiosos. Você também pode apoiar sobre o fundo do copo uma pilha daqueles apoios para copos (coasters; na falta deles use CDs) e pedir aos participantes que apoiem seus dedos sobre eles. Depois fique de olho: se o movimento partir do copo (empurrado pelo espírito) a pilha de apoios fará uma escadinha com o copo um pouco à frente dos seus dedos; se o movimento partir dos dedos dos participantes a escadinha será na direção oposta, com os dedos um pouco à frente do copo (dependendo do atrito entre os apoios e o copo é bem provável que os apoios deslizem e o copo nem saia do lugar, o que prova o ponto assim mesmo). Foi com um método parecido, mas mais elaborado, que o físico Faraday provou, no século XIX, que as “mesas girantes”, aquelas que tremiam e pulavam animadas pelos espíritos, na verdade eram empurradas pelas pessoas que se sentavam ao redor delas.
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    Mas mesmo que não seja um espírito o responsável pelo movimento do copo, como ele se move se os participantes juram que não o estão empurrando? Há sempre um trapaceiro em cada brincadeira? Felizmente, não. A resposta é que os participantes da brincadeira empurram sim o copo, mas o fazem inconscientemente, através de pequenas e involuntárias contrações musculares. Este efeito é bem conhecido pelos médicos e chama-se efeito ideomotor.
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    O efeito ideomotor é mais comum do que se pensa e você provavelmente já foi vítima dele. Como quando assistia a uma partida de futebol e, sem mais nem menos, chutou a poltrona no momento em que o atacante hesitou com a bola diante do gol. Ou todas as vezes que seus pés procuraram instintivamente o pedal do freio a cada manobra arriscada do seu amigo na direção. Médicos e psicólogos vêem o efeito ideomotor como um tipo de imitação involuntária; o observador age conforme o que vê ou o que gostaria de ver.”
    http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/article/258/clap-demonstra-ignorancia-sobre-brincaceira-do-copo
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    [COMENTÁRIO: pronto, o “mistério está solucionado: basta aplicar pequenos e simples controles que o psiquismo dos participantes desponta com a melhor e mais coerente explicação.]
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    Portanto, Arnaldo, se você costuma brincar com o copo saiba que está apenas pondo suas vontades subconscientes em ação e creditando o fato à imaginada espiritualidade.
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    ARNALDO: Apesar de tudo, cumpro com a minha palavra, junte-se a Larissa e que ela possa apresentar o pessoal que ela diz ter e que formarão os componentes da investigação, e É SÓ MARCAR O DIA E O LUGAR ONDE NOS ENCONTRAREMOS AQUI EM BRASÍLIA, PARA INICIARMOS.
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    COMENTÁRIO: tenha em mente que você está a cavaleiro, pois nos desafia a ir em sua “casa” e em nada facilita o trabalho investigativo. Deveria, pelo menos, informar o que oferecerá aos visitantes, além de um cafezinho. Por exemplo, quantos médiuns trará para que os experimentemos? Eles aceitam ser testados sem restrições, ou só admitem psicografar? E outros informes.
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    Ir a Brasília ser-me-á grandíssimo sacrifício. Não só pela dificuldade de abandonar meu doce lar, mas porque tenho trauma dessa cidade. Primeiro que acho que Brasília não deveria ter existido. Foi o sonho megalomaníaco de Juscelino, que destruiu milhões de árvores, jogou o Brasil numa dívida imensa e fez fortuna de muitos espertalhões. Certa vez fui até aí, participar de um concurso interno do Banco em que trabalhei. Se passasse teria minha carreira alavancada em muitos pontos. Conversando por telefone com um colega da cidade, disse-lhe que pretendia, ao desembarcar no aeroporto tomar um táxi, ele me orientou que havia ônibus que me levaria direto ao destino. Com essa informação em mente, saí do aeroporto e vi um coletivo adiante recolhendo passageiros. Sem titubear nele embarquei. Ao pagar a passagem indaguei do cobrador se ficava muito distante o “setor dos clubes”. A resposta seca: “este carro não passa por lá”. Então indaguei-lhe o que deveria fazer. A resposta: “não sei”.
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    Desci nalgum ponto e fiquei a pensar em como resolver o problema. Indaguei de alguns que estavam no local como faria para chegar onde pretendia. Ninguém soube informar. Inesperadamente vejo uma tabuleta adiante que indicava a direção do setor dos clubes. Concluí que não devia ser muito distante e resolvi ir a pé. Eram cerca de nove horas da manhã.
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    Para encurtar a história: não tente andar a pé em Brasília, principalmente se não souber o caminho, a vítima será você. Três horas da tarde, sem comer, sem beber, com a calça recheada de carrapichos do joelho para baixo e colorida pela poeira de barro, estava eu sentado no meio-fio de onde-não-sei, sem atinar o que faria de minha vida. Pedi carona, mas ninguém parava, táxi não passava um. Até que finalmente Deus mandou um taxista desviar de sua rota e ir por aquela via (ele me contou que nunca passava por ali). Cheguei ainda a tempo de fazer a prova (última turma). Enfrentei as questões e as entrevistas com fome e sede (não deu tempo de fazer coisa alguma a não ser entrar para a sala de exames). Fui aprovado. Nove horas da noite estava a degustar a pizza mais deliciosa que jamais comera, embora meus companheiros, com quem me enturmara após o certame, dela dissessem ser horrível.
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    Fui aprovado, mas só havia vagas em Brasília, da qual eu não queria nunca mais ouvir falar. Resultado: recusei a promoção e amarguei enorme prejuízo financeiro. O lado bom foi que me livrei de ficar na capital…
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    Estou lhe contando isso porque se o encontro acontecer almejo que seja tudo programadinho, de modo minha permanência nessa urbe se restrinja ao essencial.
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  391. Toffo Diz:

    Que é isso, Montalvão, como pode dizer isso da capital federal? Do sonho de Dom Bosco e das promessas da Pátria do Evangelho no Planalto Central, um lugar privilegiado onde correm centros de força que unem os lugares da Terra, o Éden prometido aos habitantes da Pátria do Cruzeiro?

  392. Gorducho Diz:

    Aliás o Sr., Analista Montalvão, eram bem ingênuo em viagens 😆
    Como vai chegar num aeroporto qualquer e pegar o primeiro ônibus ou trem que lhe apareça na frente sem ver para donde vai?

  393. MONTALVÃO Diz:

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    ARNALDO: Faço uma pergunta diferente ao Montalvão: Quais foram as análises científicas, quantas foram, e quanto tempo levou as experiências científicas feitas pelo Silva Melo sobre o fenômeno Schermann? Vejamos se podemos ter isso como análise científica, vou até numerá-las:
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    COMENTÁRIO: Posso lhe devolver a pergunta: e quais foram as conclusões a que os sábios que cita chegaram? Você repudia as conclusões de Silva Mello (sem tê-las analisado condizentemente) mas não informa com qual das outras opiniões disponíveis ficará, tampouco informa porque a opinião escolhida lhe parece a melhor.
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    Observe que Schermann dizia atuar tanto a partir da escrita para chegar à personalidade que a redigiu, quanto partir da pessoa e adivinhar seu traço. Pelo que sei, nenhum de seus investigadores (que tiveram bastante tempo na tarefa) comprovou experimentalmente essa alegação.
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    1- ” Desde o primeiro momento, torna-se evidente que Schermann deveria (deveria) possuir uma memória visual maravilhosa”.
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    COMENTÁRIO: isso se deduz pela avaliação do desempenho do sujeito. Veja a ilustração com a assinatura de Lise, que é muito sugestiva.
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    ARNALDO: Digo que isso não é uma análise, é apenas uma opinião, simplesmente uma opinião que não tem nenhuma conotação científica, só tem valor como UMA OPINIÃO baseada na imaginação, ou seja, Silva Melo imaginou que Schermann tinha uma MEMÓRIA VISUAL MARAVILHOSA, mas para o Montalvão é o bastante para desmentir 8 cientistas.
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    COMENTÁRIO: a conclusão de Silva Mello não foi para “desmentir” outros pesquisadores, sim o resultado das avaliações que fez. De modo semelhante, pode-se, pela análise do trabalho que produziu, concluir que Chico Xavier era dotado de capacidade memorativa acima da média. Os sábios que examinaram Schermann não mentiam, apenas buscavam explicações complexas onde a respostas estava no simples.
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    – ” basta ter o indivíduo suficiente interesse por uma atividade qualquer (UMA ATIVIDADE QUALQUER), para logo conseguir realizá-la com facilidade, não raro até com virtuosidade”.
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    ARNALDO: Pergunto: É VERDADE ISSO? Quanta leviandade nesta observação… Como Montalvão gosta de idéias mirabolantes.
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    COMENTÁRIO: já lhe respondi a este quesito e aqui nem faz menção ao que prolatei, ou está passando batido por minhas considerações ou não as considera digna de citação. De um modo ou de outro está agindo como mal conversador. O que há de tão repudiável na asseveração de Mello? É claro que quem se interessa muito por uma atividade tende executá-la com mais eficácia, no entanto, de minha parte acrescento: desde que possua habilidade natural para o mister. Ou seja, não basta gostar, tem que ter talento.
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    ARNALDO: Atenção brasileiros, você que não pode pagar uma universidade, e que gostaria de ser médico cirurgião, advogado, psicólogo ou psiquiatra e que traz essas tendências, se você tem vontade firme, siga o que diz Silva Melo, use a sua INTUIÇÃO E O SUBCONSCIENTE e você com certeza logo chegará à prática dessas habilidades tão desejadas. Quem garante isso? é o Dr. Silva Melo. Veja o que ele diz:
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    – “Isso acontece principalmente quando se trata de interesse intuitivo, subconsciente, de acordo com as tendências mais íntimas, as verdadeiras aspirações do indivíduo”.
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    COMENTÁRIO: nada a ver sua reflexão com o que Silva Mello expôs. Em verdade, sua barafúndica pessoa está fazendo a maior confusão onde tal não deveria haver. Pessoas que se identificam com certa atividade e a ela se dedicam geralmente são mais intuitivas nessas realizações que outros menos talentosos ou menos empenhados. Alguns escolhem certa atividade mais por necessidade que por vocação, estes serão medíocres nas realizações que levarem a termo; outros são verdadeiramente apaixonados pelo que fazem e produzem mais e melhor. Aqui não há qualquer mistério, nem carece ser psicólogo para entender que é assim. Se você acha que as coisas funcionam de outro modo, então explique com suas belas palavras, por favor.
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    – “Não é por outra razão que pessoas medíocres, inferiores, insignificantes, se tornam capazes de desenvolver, em determinados campos de atividade, ações superiores, por vezes excepcionais”.
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    ARNALDO: Não importa que você seja um medíocre, seja um inferior, um insignificante, ou seja, um zero à esquerda, e não vá se sentir mais medíocre, mais inferior ou mais insignificante com essa discriminação do Dr. Silva Melo, e se você quiser saber por quê ele pensa assim, veja o currículo do mesmo, por isso que orgulhosamente ele considera os que não são seus iguais nos títulos adquiridos, – aposto que não foi através da intuição e do subconsciente -, com esses adjetivos, mas vá em frente, faça uso da intuição e do subconsciente que você conseguirá. Parafraseando Montalvão, eu diria:
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    “Se tais acreditamentos possuíssem o tutano que o Silva Melo IMAGINA (SIM, IMAGINA, pois não foi feita nenhuma pesquisa científica), é certo que na atualidade estariam consolidados todos os desejos dos brasileiros. No entanto, o que se vê, é uma realidade totalmente contrária ao que diz Silva Melo.
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, será que estamos falando do mesmo Silva Mello? De onde tirou que o médico pensava como você pensa que ele pensava? Mello não defende qualquer teoria de um subconsciente mágico e de intuição mística. O que ele diz creio que qualquer escola de psicologia admitiria. Silva Mello era adepto da teoria freudiana (e este é, a meu ver, um ponto fraco para ele), mas no trecho que cita não há indicação de que o autor esteja se pronunciando freudianamente. Desconfio que sua revolta contra o discurso do médico se prenda ao fato de que, dentro de sua cabecinha de melão, talentos atípicos, qual o de Schermann, “só” poderiam ser explicados pela reencarnação. Visto que Mello sequer faz referência a esta imaginosa hipótese acredito estar aí o motivo do repúdio que manifesta.
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    ARNALDO: Eu gostaria de pedir ao Montalvão, para um melhor entendimento meu, que me explicasse melhor sobre as tendências, por que existem as tendências? onde elas se originam? o mesmo sobre intuição e subconsciente, o que é intuição e como ela funciona, onde ela se origina, bem como o subconsciente, o que é o subconsciente, qual a finalidade do subconsciente, que informações estão no subconsciente, de modo que serve de base – segundo Silva Melo – para o indivíduo seja medíocre, inferior ou insignificante tornar-se um gênio.
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    COMENTÁRIO: minha primeira sugestão, para seu esclarecimento, é que releia Silva Mello e medite no que ele diz. Ao que acrescento minhas considerações.
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    As tendências humanas são resultado das heranças genéticas dos genitores, progenitores e mais recuados. Algumas combinações afortunadas dão a certos indivíduos habilidade muito acima da média. Estes talentos, no entanto, dependem do ambiente em que viverão para que suas capacidades aflorem com toda pujança. Então, em linhas gerais, o que define um talentoso é a conjugação de dois fatores: genética e ambiente. Entretanto, alguns sonhadores querem inserir nesse contexto a hipótese reencarnacionista que, para eles, explica “muito melhor”. Dentro desta conceituação, as habilidades pessoais seriam oriundas de capacidades desenvolvidas noutras vidas que na presente vêm à tona. Há quem ache tal ideia “muito” científica…
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    O subconsciente é o plano de fundo da consciência, é onde os pensamentos se formam e se externam para a mente vígil. Pode ser figurado com a parte oculta do aicebergue mental. Quando dormimos o subconsciente aflora e toma lugar da consciência. Ao que parece o subsconsciente opera apenas de forma indutiva: ao elabora um tema dele extrai ilações as mais variadas, sem se comprometer com a “lógica”, por isso sonhamos sonhos esquisitos. Supõe-se, também, que durante o sono o subconsciente processe as impressões captadas na vigília e rearrume as conexões cerebrais, acrescentando ao arquivo da memória as novas concatenações assim obtidas. Consciente e subconsciente operam em contrabalanço: quando um está aflorado o outro está recessivo, mas não “desligado”. De modo superficial é o que tenho a lhe dizer a respeito.
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    MONTALVÃO diz: “Seu engano, meu dileto opositor, é considerar que conclusões dos investigadores que validaram Schermann sejam irretorquíveis. Aqueles sábios estavam habituados e habilitados a lidar com fenômenos naturais, os quais não usam de subterfúgios nem de safadices para se manifestarem.”
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    ARNALDO: Sim meu dileto opositor, NÃO BASTA APENAS VOCÊ ATACAR OU OUTROS, prove-me que as conclusões do Dr. Silva Melo foram mais eficientes do que os outros que o analisaram, quantas experiências foram realizadas por Silva Melo, quanto tempo ele esteve com o Schermann realizando suas experiências, talvez não tenha chegado nem a um dia sequer, e você quer me convencer de que não é irretorquível a “entrevista que ele fez como o Schermann”. Mostre-me que esta conclusão de Silva Melo também não é irretorquível, mostre-me quais foram os métodos usados pelo Dr. Silva Melo, quais os testes e retestes que ele fez, porque é isso que você exige dos outros cientistas, porque agir diferente quando se trata de Silva Melo?
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    COMENTÁRIO: para que eu possa lhe “provar” que a conclusão de Silva Mello seja melhor que a dos “outros” precisa dizer a qual das conclusões desses aderiu. Na postagem anterior lhe apresentei três opiniões: sem saber qual é a que lhe agrada, sinto dificuldades em me pronunciar.
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    Sobre os testes e retestes também já me manifestei. Cargas d’água, você está mesmo lendo minhas respostas?
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    ARNALDO: A questão meu amigo, é que VOCÊ USA DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS, nas suas avaliações.
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    COMENTÁRIO: interessante, não é primeira pessoa que me diz isso, mas quando peço demonstração, com exemplos concretos, dessa usagem de pesos diversos ou não me respondem, ou respondem atravessadamente.
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    MONTALVÃO DIZ: Arnaldio, note que seu irretocável, e bonito pra mais de metro, discurso em nada afeta o que falei. Meu destaque foca homens sábios, deslumbrados ante ESPETÁCULOS que presenciavam fora de suas áreas de saber, os quais, na alucinante maioria dos casos, eram encenações falcatrureiras. Isso é diferente da satisfação com que um homem de ciência exibe ante uma descoberta real, às vezes, inesperada.
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    ARNALDO: Então meu amigo Mataemvão, estou em desvantagem com relação aos seus discursos, pois os seus são para mais de kilômetros, porque se trata de um malabarismos de palavras para MATAR todo e qualquer cientista que seja aqui apresentado e que se empenharam nas investigações do fenômenos estudados pelo Espiritismo, e não somente eles, mas também todo e qualquer médium que foram utilizados por estes cientistas. Parafraseando Galileu Galilei eu diria: no entanto os fenômenos continuam a existir.
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    COMENTÁRIO: sua paráfrase de Galileu nada acrescenta. Os fenômenos existem, mas e quanto às interpretações? Afinal o que você almeja ao defender Schermann de forma tão indefinida? Parece-me que sua intenção é simplesmente condenar o estudo de Silva Mello, sem sequer analisá-lo, e advogar que qualquer outra coisa que foi dita sobre o vidente é aceitável, desde que incorpore hipótese mística ou paranormal. Então, lhe peço que explique, para meu esclarecimento: em sua bela opinião o que foi o fenômeno Schermann?
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    ARNALDO:Por outro lado você precisa dominar o seu subconsciente para que ele não venha lhe trair, pois ao dizer “Meu destaque foca homens sábios, deslumbrados ante ESPETÁCULOS que presenciavam fora de suas áreas de saber, os quais, NA ALUCINANTE MAIORIA DOS CASOS, eram encenações falcatrureiras”, ISSO QUER DIZER QUE EXISTE OS CASOS QUE NÃO ERAM FALCATRUAS, ERA FENÔMENOS DE VERDADE, PORTANTO, VOCÊ ADMITE QUE EXISTEM FENÔMENOS VERDADEIROS. Peça ao Dr. Silva Melo para te orientar como usar o subconsciente de modo que não saia nada de lá sem a sua permissão.
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    COMENTÁRIO: claro que existem casos que não eram falcatruas, nunca neguei. Infelizmente não “eram fenômenos de verdade”, considerando que o “de verdade” para você significa (preferencialmente) mediunidade ou paranormalidade. Alguns realmente acreditam que contatam espíritos ou que sejam dotados de poderes excepcionais. Estes são autoiludidos que não passam nem nos primeiros testes. Por exemplo, nem todo “médium” é simulador consciente, boa parte (talvez mesmo a maioria) acredite que suas escritas automáticas provenham da espiritualidade. Entretanto, mesmo assim acreditando, não se deixam examinar objetivamente, de modo a comprovar a presença de espíritos nas psicografias. Talvez no fundo saibam que os espíritos não se manifestarão em testagens objetivas e prudentemente as evitam.
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    MONTALVÃO: antes mesmo de ler o que dirá em seguida, adianto-lhe: é isso mesmo: em realidade, “não está havendo continuidade dos fenômenos estudados pelo Espiritismo”. E digo mais: não só “não está havendo continuidade” como hoje podemos dar como certo que esse tipo de fenomenologia é melhor explicada ou psicologicamente ou por safadezas conscientes.
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    ARNALDO: Montalvão que tanto repudia os fenômenos que ele chama paranormais, não consegue perceber que é dotado do fenômeno de premonição, pois já sabe de antemão o que eu vou falar, e já traz a sua resposta antecipada. O que não faz uma neurose…
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    COMENTÁRIO: minha resposta não é “antecipada”, ela deriva do exame de dezenas de casos, dados como probantes, que só ostentam provas subjetivas. O que faço é deixar a porta aberta caso surjam evidências aceitáveis da comunicação. Até que tal apareça, mantenho minha conclusão: espíritos não comunicam. Você mesmo que, várias vezes, nesse espaço declarou ter “provas” taxativas da mediunidade, quando delas é cobrado só consegue apresentar casinhos muito anêmicos.
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    ARNALDO: O que eu tenho a dizer a esse respeito – e com todo respeito -, e que o seu preconceito contra o Espiritismo não o deixa perceber, é que se não está havendo continuidade de investigação nos fenômenos Estudados pelo Espiritismo, é porque a ciência materialista não quer sair de seu ciclo de permanência para empreender investigações neste sentido, portanto, o Espiritismo não tem culpa disso, e nem isso vem destruir os investigações que já foram realizadas e nem anular os fatos comprobatórios já realizados da existência da vida após a morte.
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    COMENTÁRIO: não tenho qualquer preconceito contra o espiritismo. Mas uma vez lhe peço (aqui sim usando minha precognição: sei que não responderá) ache textos meus em que eu diga que o espiritismo seja do mal. Se não o fizer, novamente, estará sendo acusador gratuito.
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    Para mim, o espiritismo, como proposta religiosa, é bom. O que discuto são as asseverações espíritas, boa parte das quais não possui fundamento firme.
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    A alegação de que os fenômenos espíritas não são reconhecidos por má-vontade da ciência materialista, benza-nos Deus! Nada a ver! Bastaria que os mediunistas formassem seus cientistas e estes dessem suas provas. Aliás não é isso o que vêm fazendo alguns representantes dessa agremiação? Se não conhece, examine o trabalho do Alexander Moreira, e amigos, e verá bom exemplo de cientistas espíritas se esforçando por provarem a mediunidade: pena que, até aqui, com zero de aproveitamento.
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    ARNALDO: Saia a ciência materialista dessa visão centrada exclusivamente na matéria, e as investigações continuará, e eles irão se deparar com os fenômenos. e os céticos, os materialistas, os preconceituosos, enfim, irão continuar dizendo que os novos cientistas foram enganados por médiuns trapaceiros como vemos todos os dias você e o Toffo dizer isto aqui. Nada convence quem não quer ser convencido, você é daqueles que pode lhe ser mostrado os mais convincentes fenômenos, você não vai aceitar, você vai dizer “que isso é impossível”, e por causa disso, prefere você prefere dizer que o médium trapaceou, que o investigador foi enganado mais uma vez pelo médium, e assim por diante.
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    COMENTÁRIO: está equivocado, furibundo opositor: se vierem boas provas teremos de aceitá-las, gostemos ou não. Acontece que você se ilude com suas infantis ilustrações, considerando-as firmes corroborações. Nem percebe que são provas testemunhais que, neste contexto, são insuficientes para provar qualquer coisa. Se os testemunhos forem confirmados por meio de testagens específicas, aí sim, passam a ter valor. Desse modo, quando nos diz que “fulano de tal” estudou a mediunidade por trinta anos e, por isso, tal estudo deve ser acatado, precisa saber que faltou apenas esse fulano testar concretamente a presença de espíritos, coisa que, lamentavelmente, “esqueceu” de realizar…
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    ARNALDO: Por outro lado meu amigo, você também está sendo enganado pela sua própria ciência materialista quando ela diz que só existe matéria, pois o certo é que ela não empreendeu nenhuma investigação para comprovar que a vida é constituída só de matéria. No dia em que ela se dispor a realizar investigações para ver se existe alguma coisa fora ou além da matéria, vai se deparar com o Espírito.
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    COMENTÁRIO: amigo, não estamos a discutir o materialismo da ciência, sim se espíritos de fato comunicam. Você tenta nos convencer que desencarnados têm suas presenças fartamente demonstradas e essa “verdade” não é aceita porque a ciência só leva a sério o que for material, pô, fala sério. Não é nada disso, a ciência só leva a sério aquilo que dispõe de boas evidências, exatamente o que está faltando na mediunidade…
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    ARNALDO: Portanto, se a ciência atual não quer dar continuidade as investigações sobre os fenômenos apresentado pelos cientista do passado, NÃO É CULPA DO FENÔMENO NEM DO ESPIRITISMO OU DE QUEM QUER QUE SEJA, ele continuará existindo, o preconceito científico dos cientista materialistas é que não os permitem empreender investigações a respeito desses fenômenos.
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    COMENTÁRIO: é culpa, sim, do espiritismo, que não disponibiliza evidências consistentes. Quanto ao “fenômeno” você nem nota que o está afirmando antes mesmo de dispor de demonstrações robustas da interpretação que a ele dá. Faça o seguinte: pegue qualquer “evento” mediúnico (psicografia, materialização, psicofonia, etc.) e relacione dele a melhor prova de que dispõe, e vamos examinar conjuntamente o material. Isso será melhor que ficarmos a trocar afagos de lado a lado.
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    ARNALDO: Tem mais, se um cientista espírita apresenta estudos sobre a veracidade dos fenômenos, os céticos e cientistas materialistas não aceitam porque vem de um espírita.
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    COMENTÁRIO: êpa! De onde extraiu isso, de não se aceitar a prova por preconceito religioso? Não se aceita porque a evidência é frágil, não pelo fato de provir deste ou daquele endereço.
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    ARNALDO: Daí em muitos casos o desinteresse desses cientistas em divulgar as suas investigações.
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    COMENTÁRIO: se há pesquisas probatórias não divulgadas é de lamentar, porém, pelo que vejo os “cientistas espíritas” ficam muito animados em publicar seus estudos, mais uma vez cito o caso do Alexander, que até faz parceria com mediunistas internacionais, a fim de que suas pesquisas extrapolem as fronteiras nacionais. Sua alegação não corresponde à realidade.
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    ARNALDO: Uma prova disso, é o que diz Toffo: “Vitor: (…) “Mas sendo o próprio analista um adepto da sobrevivência da alma, fica difícil de aceitar, porque fatalmente irá se inclinar para aquilo em que acredita. O que seria recomendável no caso é: ou uma junta de peritos, ou uma contraperícia de outro perito reconhecidamente neutro. Aí sim a meu ver haveria valor na análise. Não é preconceito.(…)” “(…) “Que valor tem a opinião de médicos espíritas sobre um médium espírita? “Você sabe que, nesses casos, prudência e caldo de galinha nunca fazem mal”.
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    COMENTÁRIO: primeiro que o comentário de Toffo não serve para ilustrar o que afirmou, da existência de boas pesquisas engavetadas. Segundo temos que examinar o contexto em que a declaração foi proferida. Não acredito que o Toffo esteja dizendo que, mesmo diante de evidências saudáveis, se provir de espírita não merece confiança.
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    ARNALDO: Toffo esquece que o mesmo pode ser aplicado aos céticos e materialistas desse site. Que valor tem a opinião de céticos materialistas sobre os fenômenos espíritas, quando se apóiam exclusivamente em pseudo pesquisas, sem nenhuma experiência que tenha levado a fatos que desminta as provas já levantadas no terreno dos fatos? Como não conseguem apresentar estas provas, caem na negação sistemática. Quando se mostra os fatos comprovando a existência dos fenômenos, saem com as idéias mirabolantes justificando o desinteresse pela verdade, o preconceito etc.
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    COMENTÁRIO: meu jovem, não é assim que fanfarra toca. O que se faz é examinar o material apresentado e sobre ele tecer considerações, tanto de um lado quanto de outro. Se os argumentos céticos que objetam contra a qualidade das “provas” mediúnicas são fracos, cabe a quem assim pensa mostrar-lhes a fragilidade, em vez descartá-los por meio de considerações genéricas.
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    ARNALDO: Por outro lado, as investigações dos cientistas ocorrem como na política brasileira, todo o governo que entra não dá continuidade ao que o anterior deixou o que economizaria tempo e dinheiro, mas não, tem que começar tudo novamente, desvalorizando o que o anterior fez, o mesmo ocorre no campo da investigação dos fenômenos mediúnicos, não aceitam o que já foi comprovado e apresentado pelos cientistas anteriores, sempre querem começar do começo, pois que comecem, investiguem, por que não dão continuidade?
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    COMENTÁRIO: tenho a impressão de que no trecho acima viajou pelo astral… Estamos falando de demonstrações da presença de espíritos no ambiente. Você alega disso ter provas, queremos, pois, conhecê-las. Se a ciência espírita não dá continuidade ao trabalho de pioneiros o erro é dessa “ciência”, cabe a ela consertar-se ou cair no ridículo.
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    ARNALDO: E quando você diz:
    “E digo mais: não só “não está havendo continuidade” como hoje podemos dar como certo que esse tipo de fenomenologia é melhor explicada ou psicologicamente ou por safadezas conscientes”.
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    Existem os que fazem mau uso de suas faculdades e que podem até trapacear, tratando-se isso, de um problema de ordem moral, no entanto, a mediunidade e sua demonstração através da presença dos fenômenos, É UM FATO COMPROVADO CIENTIFICAMENTE e é da alçada da ciência, e as falhas que ocorrem provenientes do lado moral, não destrói o lado verdadeiro da mediunidade, pois existem provas – e não são poucas -, documentadas.
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    COMENTÁRIO: pois bem, mostre essa documentação probativa e quedar-me-ei satisfeito, desde, claro, que sejam provas bem firmadas. Fico no aguardo de que as apresente, conforme lhe venho pedindo há tempos.
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    ARNALDO: Quanto às demais alegações suas, não existem só safadezas não,
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    COMENTÁRIO: e onde foi que falei que “só existem safadezas”?
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    ARNALDO: e os problemas psicológicos ou mentais podem ser explicados pela psicologia e pela psiquiatria, quando lhe são permitidos fazer um diagnóstico, mas elas não conseguem resolver quando não tem diagnóstico, não encontram nenhum dano que explique a causa da doença ou os levem a uma solução. Eu diria que nestes casos, eles ficam atirando pedra àtoa, explicam e dão nomes, só para dar uma satisfação a si mesmos. A comprovação disso, nós as temos todos os dias nas casas espíritas nas reuniões de desobsessão, são pacientes nos quais eles não encontram nada, mas o paciente estava com perturbações, seja no sono ou em estado de vigília. Portanto, o que você diz acima, não passa de uma afirmação leviana, me desculpe a expressão, mas não tem outra, pois você fala sem conhecer o que está dizendo, não apresenta nenhuma prova do que diz, ao passo que nós podemos citar milhares de casos que foram curados após os pacientes terem passado vários anos nos consultórios de psicólogos ou em hospitais psiquiátricos.
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    COMENTÁRIO: sobre “curas mediúnicas” e “curas espirituais” já me pronunciei e não lembro que as tenha respondido…
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    MONTALVÃO: “gente que vê a gente por dentro não teve realidade ratificada por investigações adequadas. Há pessoas dotadas de sensibilidade, e técnica advinda de treinamento, que parecem realmente enxergar as entranhas alheias. Papalvice pura. É procedimento assemelhado ao de radiestesistas, que julgam descobrir coisas num mapa segurando um pêndulo, ou carregando varinhas mágicas em terrenos para achar água e outras preciosidades.”
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    ARNALDO: Mataemvão sempre procurando matar qualquer argumento distorcendo-o. Eu não estou falando de apalpar ninguém, estou falando do fenômeno de clarividência, fenômeno este que permite a pessoa enxergar com os olhos espirituais através de objetos opacos, e A CLARIVIDÊNCIA É UM FENÔMENO QUE FAZ PARTE DOS FENÔMENOS QUE JÁ FORAM COMPROVADOS. Portanto, o sensitivo vê os órgãos internos das pessoas sem apalpação, e pode dizer até qual deles está afetado por alguma anomalia. Trata-se de uma faculdade anímica.
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    COMENTÁRIO: foram comprovados? Onde, quando, por quem? Por favor, se não for pedir muito, mostre as provas…
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    MONTALVÃO: “o que médiuns-curadores, pastores, bispos, pais e mães de santo fazem nesses casos é conceder muleta psicológica aos desajustados. Essas muletas, dependendo da gravidade do caso, podem ser suficientes para amainar um transtorno brando; se o caso for grave pode é piorar o estado do desinfeliz.
    .
    ARNALDO: Não estamos falando de médiuns curadores, nem de pastores, bispos ou pais e mães de santo, estamos falando de um fenômeno expressado através de uma faculdade existente em certos indivíduos a qual já foi confirmada através de experiências científicas. Estes sensitivos não curam, servem de intermediários para ajudar o paciente no tratamento da doença que o acomete.
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    COMENTÁRIO: e as provas? Por favor, não nos deixe na expectativa, queremos casos concretos de gente que enxergue gente por dentro… A medicina está perdendo muito em não aproveitar a cooperação desses… desses… desses o quê mesmo?
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    Vou voltar
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    COMENTÁRIO: volte sempre, será um grande prazer, e quando voltar não esqueça de trazer as provas que diz possuir: divida conosco esse tesouro!
    .
    Saudações tesourocultas

  394. MONTALVÃO Diz:

    Toffo Disse: Que é isso, Montalvão, como pode dizer isso da capital federal? Do sonho de Dom Bosco e das promessas da Pátria do Evangelho no Planalto Central, um lugar privilegiado onde correm centros de força que unem os lugares da Terra, o Éden prometido aos habitantes da Pátria do Cruzeiro?
    .
    COMENTÁRIO: Toffo, acredito que D. Bosco deve ter exagerado na ingesta de feijoada e pesadelolado a visão que alguns “intérpretes” identificaram com Brasília. Juscelino, se queria fazer nova capital, para perpetuar seu nome, poderia tê-la erigido em Minas, onde haviam cidades que facilmente adaptáveis, já que a alegação era afastar o centro nacional da região litorânea, onde estava exposta a ataques de inimigos. Não sei a que inimigos Juscelino se referia, vai eram os marcianos de Orson Wells. Ou se não quisesse privilegiar Minas, para que não dissessem que estava favorecendo seu berço, que levasse a capital de volta para a Bahia, ou a estabelecesse em qualquer outro canto que possuísse infraestrutura aceitável.
    .
    Qual nada, quis fazer tudo novinho. Brasília era tão ruim que ninguém queria ir para lá. Tiveram que, durante vários anos, oferecer vantagens para que funcionários e políticos aceitassem ali viver. Aos poucos a coisa se consolidou e hoje é o que vemos: coração de todas as corrupções.
    .
    Agora o mal tá feito, chorar pra quê?

  395. Toffo Diz:

    Estás coberto de razão, Montalva. Estava apenas zoando com Vossa Mercê. Eu acho que realmente o Rio poderia continuar sendo a capital do país, acredito que isso acarretaria um destino diferente (e melhor) para a Cidade Maravilhosa, e Juscelino poderia criar um polo de desenvolvimento no interior sem precisar levar a capital federal para lá. Anyway, levando em conta a sua consideração sobre Minas, Jusça poderia criar a sua Brasília no nariz de Minas, ali no pontal do Triângulo Mineiro, com abundância de águas e terras férteis, e bem mais próximo dos grandes centros. Poderíamos ir até Buenos Aires de barco, pois não?
    .
    A minha birra com Juscelino é cruel. Ele acabou com as ferrovias, criou uma porção de estradas de rodagem que hoje continuam as mesmas em estado deplorável, fez sem necessidade um parque automobilístico que fabricou carroças por décadas – éramos felizes com nossos Oldsmobiles e Buicks confortabilíssimos e muito melhores, provocou um êxodo rural sem precedentes, inchando as cidades como São Paulo, enfim, c…%¨# no país e o povo brasileiro ainda aplaudiu. É como diz a velha piadinha, Deus na Criação caprichou na nossa geografia, botou lá rios enormes, matas verdejantes, riquezas minerais, lindas praias e belezas naturais sem fim. Ao fim de sua criação, um dos anjos da corte celeste, curioso, perguntou por que Ele tinha dado tanto destaque para a terra brasilis… Deus então respondeu: é porque você não sabe o povinho que vou botar lá…

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