Rivas e Smit & A Experiência de Quase Morte Relatada por Lloyd Rud, por G.M. Woerlee (2014), e a réplica de rivas & Smit (2014)
Segue o artigo do anestesista Woerlee sobre o artigo anterior de Rivas & Smit buscando encontrar uma explicação para o caso. Ao fim também se encontra uma réplica dos autores à explicação de Woerlee.
A mais nova edição do “Journal of Near-Death Studies” chegou à minha caixa de correio ontem. Ela continha um artigo de Titus Rivas e Rudolf Smit chamado “A Near-Death Experience with Veridical Perception Described by a Famous Heart Surgeon and Confirmed by his Assistant Surgeon”. Tanto Rivas e Smit devem ser elogiados por seu excelente trabalho em tentar encontrar informações detalhadas sobre este caso verdadeiramente fascinante, e torná-lo disponível para o público
Este caso parece pertencer aos casos mais probatórios de AVP [nota do autor: Percepção Verídica Aparentemente não física] em que as percepções durante uma EQM foram confirmadas como absolutamente exatas por observadores objetivos. Acreditamos que o acúmulo de tais evidências é o que torna cada vez mais difícil ignorar este tipo de caso. (página 186 em Rivas & Smit 2013)
No entanto, esta conclusão e o posterior comentário sobre este caso requerem comentários cautelosos. Então, qual é a origem deste caso?
A origem deste breve relato foi o fascinante vídeo de uma entrevista com um cirurgião cardíaco, o Dr. Lloyd Rudy, que foi enviado para a internet no popular site YouTube em 27 de julho de 2011. Essa entrevista tinha o título “Cardiac Surgeon’s Stories of Near Death Experiences in Surgery” e subtítulo “Dr. Lloyd Rudy, a pioneer of cardiac surgery, tells stories of two patients who came back to life after being declared dead, and what they told him”. Os leitores interessados ??podem ver o vídeo clicando no link abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=JL1oDuvQR08
É curioso que nenhum dos cirurgiões achou por bem publicar este episódio clínico incomum em qualquer revista científica. Além disso, muitos detalhes foram perdidos com a passagem do tempo e a morte do Dr. Rudy. Então, quais são os fatos básicos do caso, conforme relatado pelo Dr. Rudy, e confirmado pelo seu assistente, o Dr. Amado-Cattaneo?
Os fatos básicos do relatório
Na verdade, há apenas poucos detalhes. O relatório continua incompleto, mesmo depois de todos os esforços de Rivas e Smit. No entanto, alguns detalhes são claros. Vou listar os detalhes como relatados por Rivas e Smit em seu artigo:
· Este caso aconteceu em algum momento entre o final da década de 1990 e o início da de 2000 (página 184 em Rivas & Smit 2013).
· A pessoa que relatou a experiência foi um homem que passou por uma cirurgia em uma válvula cardíaca com defeito.
· No final da operação, era impossível parar o suporte do bypass cardíaco. Então, de acordo com os protocolos locais e nacionais, encerraram o apoio do bypass cardíaco, e declararam o homem morto. O assistente cirúrgico foi delegado para fechar o tórax e outros ferimentos.
· Com o desligamento do bypass, toda a ação do coração e da respiração deste homem cessou. As máquinas de monitoramento continuaram a registrar, porque elas não foram desligadas.
· O Dr. Rudy e o Dr. Amado-Cattaneo ficaram na porta discutindo o caso. Eles falavam sobre como isso veio a ocorrer, e o que poderia ter sido feito para evitar que ocorresse.
· Cerca de 20-25 minutos após a cessação do batimento cardíaco, o monitor de batimentos cardíacos começou a registrar um piscar de olhos.
· O Dr. Rudy, seu assistente, chamou o anestesista para vir imediatamente, e toda a equipe entrou em ação para reviver o homem.
· Eles foram bem sucedidos, e o homem recuperou os batimentos cardíacos e a pressão arterial. Ele foi transportado enquanto estava ainda inconsciente para a unidade de terapia intensiva, onde recuperou a consciência após um dia ou dois.
· Ao recobrar a consciência física, o homem descreveu passar por uma experiência de quase-morte (EQM) durante a qual ele disse ter tido uma experiência fora-do-corpo (EFC). Durante essa experiência, ele passou por uma experiência de túnel e de luz. Ele também falou sobre flutuar fora do seu corpo, descreveu a sala de operações, bem como ter visto o Dr. Rudy e o Dr. Amado-Cattaneo em pé na porta. Ele descreveu ter visto o anestesista vir correndo para a sala de operações. Ele também descreveu ver a pequena nota do Post-it presa a um monitor.
· Este último registrou o período de tempo pelo qual ele passou por essa experiência até após ter recuperado o batimento cardíaco.
· Seus olhos foram fechados com fita adesiva durante a operação para proteger seus olhos.
Nem o Dr. Rudy nem o Dr. Amadeo-Cattaneo eram capazes de explicar como toda essa experiência e o retorno espontâneo dos batimentos cardíacos depois de 20-25 minutos sem circulação ou respiração seriam possíveis. Além disso, eles não podiam explicar a visão do lembrete do Post-it preso ao monitor ao lado da mesa de cirurgia, porque seus olhos estavam fechados com fita adesiva durante a operação. No entanto, há explicações baseadas na ciência médica, e vou detalhá-las abaixo. Mas quais são as minhas razões para a publicação na internet em vez de no “Journal of Near-Death Experiences”?
As razões para publicar o exame deste artigo aqui são o longo tempo de retorno do “Journal of Near-Death Experiences”, (às vezes até dois anos), bem como o limitado número de leitores deste jornal. Este relatório trata de uma experiência rara cuja natureza está prontamente sujeita a erros de interpretação.
Inexplicável?
O fato de que esses cirurgiões não entenderam ou não souberam explicar como essa experiência ocorreu, bem como Titus Rivas e Rudolf Smit, significa muito pouco. Significa, simplesmente, que eles não podiam explicar esta experiência. Mas isso não significa automaticamente que há uma explicação espiritual ou paranormal. Este fato foi expresso pela primeira vez pelo evangelista do século XIX Henry Drummond na conhecida declaração “Deus das Lacunas”, e mais recentemente, em uma declaração semelhante e igualmente concisa escrita por um jornalista, Gard Simons, em um jornal holandês nacional chamado “De Volkskrant”.
Conheço pessoas que não entendem como funciona um motor de combustão interna, mas isso não significa que seus carros são movidos por magia (por Gard Simons no De Volkskrant, 23 de dezembro de 2013).
No entanto, esta experiência é facilmente explicável com fenômenos médicos conhecidos.
O “Fenômeno Lázaro”
Há um evento médico incomum chamado “Fenômeno Lázaro”. O “Fenômeno Lázaro” é uma situação em que uma pessoa recupera espontaneamente os batimentos cardíacos, a pressão arterial, a respiração e a consciência após períodos de batimento cardíaco ausente às vezes durante até 26 minutos (Quick 1994). Este fenômeno foi conhecido e relatado em 1994 (Quick 1994) — um período que data antes que este homem fosse operado e recuperasse espontaneamente os batimentos cardíacos após 20 minutos de batimento cardíaco ausente. As revisões subsequentes desse fenômeno que abrange mais de 38 desses pacientes em 1998 (Adhiyaman 1998) e em 2007 (Malek 2007), também parecem ter escapado à atenção das pessoas envolvidas com a descrição e relato deste caso.
Existem várias explicações para a surpreendente sobrevivência neurologicamente intacta de várias dessas pessoas. Em algumas situações, a razão para o retorno espontâneo da circulação é desconhecida devido à falta de detalhes, mas isso não significa que a causa seja paranormal. Portanto, este relatório fascinante por Lloyd Rudy é um dos casos raros, mas conhecidos, do “Fenômeno Lázaro”. Mas o que dizer das experiências de quase-morte (EQM) e fora-do-corpo (EFC) relatadas por este homem?
A EQM e EFC
Este homem só foi capaz de relatar suas experiências e observações após recuperar a consciência e a capacidade de falar. Assim, as suas experiências e as observações feitas durante o seu período na sala de operações foram experiências e observações lembradas. O fato de essas experiências e observações serem memórias lembradas faz com que elas sejam prontamente explicáveis. Vou fazer referência às explicações com base nas extensas provas contidas no livro Illusory Souls. Uma das principais razões para tal autorreferência é dupla: essas explicações não existem em outros livros, e a lista de referências à pesquisa científica humana que dá suporte a cada uma dessas explicações no livro Illusory Souls é tão extensa que transformaria esta webpage em uma massa literária pesada. Então eu vou começar:
1. As propriedades da consciência não-local, a alma humana, ou do que você quiser chamá-la, são bem definidas por Chris Carter, Sam Parnia, Pim van Lommel, Raymond Moody, Jeffery Long, Ferdinand Schiller, William James, a Bíblia, o Corão, textos sagrados hindus, etc., etc. De acordo com todas essas pessoas e sistemas de crença, a alma humana (por falta de uma palavra melhor) é: invisível, imaterial, continuamente consciente, o repositório indelével de todas as memórias, podendo ver com luz física visível e podendo ouvir os sons físicos. Os leitores interessados ??podem ler por que essas pessoas atribuem essas propriedades à alma no capítulo 1 de “Illusory Souls”, lendo o “look inside” gratuito, clicando aqui.
2. Todas as pessoas e os sistemas de crenças acima afirmam que a alma é o repositório indelével de todas as memórias. “Ilusórias Souls” relata os resultados de uma verdadeiramente grande quantidade de pesquisas em seres humanos sobre os efeitos na memória da falta de oxigênio (Capítulo 4: 4.51-4.84), baixas concentrações de gases anestésicos (Capítulo 6: 6.36-6.56 & 6.109-6.134), midazolam (Capítulo 7: 7.72-7.78), e consciência anestésica (Capítulo 10: 10.65-10.93). Referências a revistas científicas de apoio a esta pesquisa abrangem dezenas de páginas. A conclusão inevitável a partir desta pesquisa é que a alma humana não possui memória, e não é o repositório de memórias indeléveis — o cérebro físico é o repositório de todas as memórias. Assim, este homem estava fisicamente consciente quando ele fez essas observações, ainda que ele parecesse inconsciente, e teve essas experiências, além de possuir funções cerebrais suficientes que permitiram que as memórias fossem recuperadas após recobrar a consciência física.
3. Uma inconsciência aparente não é prova de consciência ausente. Na verdade, existem muitas situações em que pessoas parecem inconscientes, mas na verdade estão conscientes e capazes de fazer observações dos seus arredores. Veja os capítulos 2 e 12 de “Illusory Souls”, n 2.42-2.114 e 12.53.
4. Assim, a alucinação transcendental da luz era uma alucinação.
5. A alma é imaterial e invisível, e é por isso que não pode ver a luz física, ou ouvir sons físicos (ver “Illusory Souls”, capítulo 14: 14.25-14.47). Assim, o homem estava consciente e ouviu os sons verídicos do discurso, e fisicamente viu, ou ouviu falar sobre o post-it colado no monitor. No que se refere aos olhos estarem fechados com fita adesiva (prática normal durante a anestesia geral), a fita é sempre removida antes da saída da sala de operações. Este homem tinha acabado de sobreviver a um episódio incomum, e quase sempre fatal, por isso é muito possível seus olhos tenham sido abertos para verificar o tamanho da sua pupila antes da saída da sala de operação. Esta última é uma das várias explicações para a sua observação dos post-its.
6. Psi, ou qualquer habilidade paranormal, não explica essas observações, porque a alma e o corpo não possuem habilidades perceptivas paranormais, como é claramente comprovado pelas experiências de: pessoas cegas (“Illusory Souls”, capítulo 13: 13,30-13,40), como bem como o fato de que as manifestações de dependência de drogas provam claramente a ausência de habilidades psi na alma ou no corpo (“Illusory Souls” Capítulo 3: 3.72-3.124).
Conclusões
As conclusões inevitáveis ??são que este homem e seus médicos relataram uma ocorrência rara do “Fenômeno Lázaro”, juntamente com uma EQM/EFC com observações verídicas. O exame cuidadoso do conhecimento médico atual e da fisiologia explica todos os aspectos desta história — mudando de uma aparente maravilha encerrada em um relatório breve e puído, para uma experiência rara, mas explicável.
Referências
· Adhiyaman V, et al, (2007), The Lazarus phenomenon. Journal of the Royal Society of Medicine, 100: 552-557.
· Malek WH, et al, (1998), Unexpected return of spontaneous circulation after cessation of resuscitation (Lazarus phenomenon), Resuscitation, 39: 125-128.
· Rivas T, Smit R, (2013), Brief Report: A Near-Death Experience with Veridical Perception Described by a Famous Heart Surgeon and Confirmed by his Assistant Surgeon. Journal of Near-Death Studies,31:179-186
· Quick G, Bastani B, (1994), Prolonged asystolic hyperkalemic cardiac arrest with no neurologic sequelae. Annals of Emergency Medicine, 24:305-311.
· Woerlee GM, (2013), Illusory Souls, publicado como um artigo e no formato eletrônico Kindle pela Amazon neste site.
Artigo original: Woerlee, G. M. Rivas and Smit & A Near-Death Experience Reported by Lloyd Rudy (16/01/2014). Disponível em http://www.neardth.com/lazarus.php
Traduzido por Vitor Moura Visoni
Réplica de Rivas e Smit
Pedimos Dr. Roberto Amado-Cattaneo para responder a essa tentativa de explicar o caso por vias normais. Em fevereiro de 2014, ele reiterou que não há uma explicação normal para os fatos que presenciou.
Em maio de 2014, ele acrescentou: “A explicação do Dr. Woerlee não se aplica a este caso. Não se trata do fenômeno Lázaro, este paciente ficou morto por 25 minutos ou mais sem nenhum movimento pulmonar, cardíaco ou função cerebral. O cérebro morre depois de alguns minutos da falta de oxigênio, ponto! Este caso foi de 25 minutos, pelo menos, se não mais. Eu não posso explicar isso, mas aconteceu e eu sou uma testemunha viva deste caso, eu estava lá. Muitas vezes em medicina nós simplesmente não temos as respostas certas ou mesmo qualquer resposta. Uma pessoa pode acreditar no que quiser, mas isso em minha mente é um milagre inexplicável pelo conhecimento científico atual.
Atenciosamente,
Dr. Roberto Amado-Cattaneo”
Traduzido por Vitor Moura Visoni
outubro 11th, 2014 às 10:46 AM
Acrescento aqui os comentários do neurocientista brasileiro Guilherme Riccioppo Rodrigues:
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Woerlee fez uma bela propaganda do livro dele, porém pecou num ponto crucial.
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Quando ele diz sobre casos semelhantes: “after periods of absent heartbeat lasting sometimes as long as 26 minutes” citando Quick, 1994, ele dá a entender que o caso de Quick ficou 26 minutos em parada cardíaca inassistida. Entretanto, Quick, em seu artigo, deixa bem claro que “approximately 26 minutes of asystole after which the resuscitation was suspended”, ou seja, o paciente foi mantido em manobra de ressuscitação durante todo esse período, algo que não ocorreu no caso relatado por Rudy.
outubro 11th, 2014 às 10:52 AM
1°: de novo falácia no uso de definições técnicas de “morte”. Falta de senso comum (e isso logo em Americanos que tanto gostam de arrotar a necessidade do tal common sense). É claro que se o indivíduo tivesse morrido não teria contado o relato posteriormente, exceto num Centro Espírita.
2°: […] mas isso em minha mente é um milagre […]. O ato falho revela a agenda Crente por trás do relato. É subliminar; tipo aqueles estudos científicos referentes às cartas & similares.
outubro 11th, 2014 às 11:08 AM
Gorducho,
não há falácia, faltou explicar, mas esse é exatamente o ponto de alguém como Sam Parnia quer fazer, ou seja, que a morte é um processo, não um determinado ponto no tempo. Ela pode ser revertida por muito mais tempo do que normalmente se pensa. É por isso que Parnia prefere falar de Experiências de Morte Real, em vez de Experiências de Quase-Morte. De qualquer forma, isso é o que Cattaneo e Rudy afirmam, ou seja, que pelos padrões materialistas, o caso foi “milagroso”, uma ressurreição literal, se quiser.
outubro 11th, 2014 às 12:17 PM
Que eu saiba, 2ª saiu o relatório dele. Quem sabe o Sr. traduz, desde que ele autorize. Ele pelo menos me parece ser mas pé-no-chão.
Como é bom não precisar discordar sempre do Sr…
Mas veja, esse é o ponto: padrões materialistas – não sei se disseram, estou repetindo-o…-; milagre. Eles se traem quando à agenda oculta. É exatamente como o caso daqueles estudos dos chiquistas, os quais é difícil criticar diretamente num ponto específico, mas se percebe – e sei que o Sr. é bem cônscio disso…- a intenção de subliminarmente passar ao leitor, que em 99,9999756998% [p < 0,01] (já que brincar de estatística é a tônica ultimamente) é relativamente desinformado e destituído de senso crítico, a ideia que mediunidade exista, que o CX recebia cartas do ultramundo &c.
outubro 12th, 2014 às 10:31 PM
“…o cérebro físico é o repositório de todas as memórias.”
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A ciência tem tentado provar isso há pelo menos 100 anos e não conseguiu, trata-se de uma fé tal qual a fé dos religiosos de que exista uma alma, com a diferença de que esta fé tem mais suporte da comunidade científica e acadêmica e é mais bem aceita por entusiastas da ciência que sabem de tudo menos ciência.
Nos anos de 1920, o Dr. Wilder Penfield, que trabalhava com cirurgias em cérebros de pessoas com epilepsia, percebeu que, ao tocar certas regiões do cérebro, o paciente relatava vívidas memórias ( nestas cirurgias o paciente ficava acordado e consciente, pois o cérebro não tem terminações nervosas para sentir dor, o Dr. Penfield viu nisso um bom recurso para provar a materialidade da consciência e das memórias), sendo que, tocando em partes diferentes, as memórias relatadas também eram diferentes. A partir destas experiências de Penfield ficou praticamente unânime na comunidade científica que as memórias estavam alojadas fisicamente em algum lugar do cérebro. Partindo deste princípio inicial de Penfield, um outro médico, Karl Lashley, a partir dos anos de 1950, passou a realizar experiências minuciosas para detectar a posição exata das memórias, falhando consecutivamente em todas as tentativas. Os experimentos do Dr. Lashley basicamente consistiam de fazer um rato memorizar o caminho de um labirinto, para depois seccionar-lhe partes do cérebro a fim de verificar se a memória era perdida em função das secções. Inicialmente, o raciocínio de Lashley procurou ser o mais prático possível, seccionando todo um hemisfério do cérebro do rato, sendo que, se a memoria fosse perdida, ela estaria contida necessariamente na parte seccionada. Qual não foi a surpresa do médico ao constatar que, ao seccionar o hemisfério direito do rato, a memória permanecia, pois o rato continuava a seguir corretamente pelo labirinto, ao seccionar o esquerdo, acontecia o mesmo, ou seja, a memória não estava nem no hemisfério direito nem no esquerdo! Lashley continuou sua prática de remover partes do cérebro do rato de forma sistemática a ponto de deixar por várias vezes o animal com apenas 20% da massa cerebral, e não sempre a mesma massa, podia ser 20% da massa direita, esquerda, traseira, etc, que a memória do rato permanecia lá, o rato conhecia o labirinto e percorria-o da forma que havia sido memorizado, ainda que rastejando. A conclusão a que chegou o médico foi de que o cérebro tem a capacidade de refazer em certas partes do encéfalo, funções que foram perdidas em outras partes, o que foi uma novidade para a ciência e acabou com esta ideia um tanto prática, porém falsa, de que as memórias, ou qualquer outra função da mente, estejam localizadas fisicamente em algum local específico do cérebro. Recentemente, li a respeito dos cegos de nascença que leem em braile, que parte do cérebro eles utilizam? Nós que enxergamos usamos o córtex visual, localizado na parte traseira do cérebro. Para surpresa dos cientistas, os leitores braile também usam o córtex visual! Este fato constatado foi de tal forma inusitado que a revista Nature recusou-se a publicar o estudo que o provava, no entanto, a Science, principal concorrente da Nature, viu que o estudo era sério e resolveu publicá-lo. A verdade é que o cérebro usa suas partes segundo a demanda, é um tipo de máquina holográfica, capaz de manter as informações em lugares específicos mas também em qualquer lugar que seja necessário.
Mais recentemente, Roger Penrose, que considero o maior matemático vivo, objetivou um modelo para provar que o cérebro teria condições físicas suficientes para gerar a consciência, baseado em analogia computacional, a conclusão foi de que o cérebro não possui, em sua atividade física, que é basicamente eletro-química, os atributos necessários para gerar consciência, ainda que se dividam os neurônios em sub-partes ( bits ), ainda assim o déficit material para armazenar todas as memórias é abismal, além da lentidão elétrica do cérebro, pois qualquer processador de computador de primeira geração é eletricamente mais rápido que ele, o que leva à necessidade da formulação de um modelo quântico, o qual Penrose ainda está trabalhando e ainda não foi publicado.
O caso é que esta história de que o cérebro contém materialmente as memórias é uma forma de dualizar a questão, deixando de lado todo um universo de possibilidades. A ciência demora para chegar ao público e tornar seus paradigmas minimamente inteligíveis a ponto de tornarem-se populares. Atualmente o paradigma popular é justamente o de Wilder Penfield, pelo menos uns 100 anos atrasado, o que torna muito populares e bem aceitos livros como os de Woerlee e outros na mesma linha, mas este paradigma está morto, e nem é preciso EQM para matá-lo, há outros e ainda mais curiosos fenômenos que jogam por terra esta teoria completamente ultrapassada.
outubro 13th, 2014 às 8:02 AM
A ciência tem tentado provar isso há pelo menos 100 anos e não conseguiu, trata-se de uma fé tal qual a fé dos religiosos de que exista uma alma, com a diferença de que esta fé tem mais suporte da comunidade científica e acadêmica e é mais bem aceita por entusiastas da ciência que sabem de tudo menos ciência.
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http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2014/08/cientistas-conseguem-transformar-memorias-ruins-em-boas-4585528.html
http://hypescience.com/cientistas-conseguem-criar-novas-memorias-alterando-diretamente-o-cerebro/
http://gizmodo.uol.com.br/video-cerebro-memoria/
outubro 13th, 2014 às 8:28 AM
Já um conhecido meu sofreu um acidente automobilístico quando era 16. Perdeu permanentemente absolutamente toda memória de modos que nunca mais lembrou dos fatos anteriores. As pessoas chegavam p/ele dizendo: Sicrano, lembra que fomos colegas no 3° ano e aquela vez…
E nada, Ele passava posteriormente a conhecer Sicrano e dizer que foram colegas de aula por causa que tinha sido informado disso.
Mas não desaprendeu de ler, escrever e continuo a ser muito inteligente. Após alguns anos com problemas e obviamente tendo estudado, havia passado num concurso – se bem me lembro no BB – e estava aguardando chamarem quando veio a falecer por outras causas.
O que detona a tese da memória ficar n’alma, a menos que adhocmente (como é o padrão dos místicos) admitamos que nesse caso a perturbação acidentícia transferiu-se para a correspondente tabela de partições do periHD.
outubro 13th, 2014 às 11:48 AM
Se uma pessoa perde a língua, perde a capacidade de falar, mas a fala não está na língua, está no cérebro, a língua é apenas o órgão acionado mecanicamente para a execução da fala, estabelecer uma relação entre órgãos não é necessariamente estabelecer uma relação de causa e efeito entre eles, tem aquela piada do cientista português que cortou as pernas da aranha, mandou ela andar e ela não andou, então concluiu que a aranha era surda…Eu não sei onde estão as memórias, é certo que há uma relação forte entre as memórias e o cérebro, mas não é uma relação de causa e efeito, isso já foi eficazmente refutado por Roger Penrose e outros cientistas, o cérebro parece ser a ferramenta através da qual a consciência e as memórias se manifestam, um instrumento, não o gerador das mesmas.
outubro 13th, 2014 às 12:22 PM
Mas aí recaímos naquele tipo de hipóteses inverificáveis características do espiritismo. A memória está no periHD e a RAM está no vaso carnal. Então o que aconteceu é que justamente foram danificados os circuitos da RAM responsáveis por carregar a memória a partir do periHD…
É exatamente como no espiritismo onde quando convém os espíritos escrevem em inglês ou francês invertido; ou se convertem ao kardecismo lendo uma página do ESE aberta na cama dum Crente na casa do qual entraram por acaso.
Agora, quando não convém o espírito não sabe se enxerga ou não a paisagem da crosta; não consegue transmitir strings, só emoções; e não sabe onde nasceu (caso do Dr. Phinuit).
outubro 13th, 2014 às 12:32 PM
Larissa, essa matéria que mostra os cientistas “filmando” como se “formam” as memórias …Que memórias são essas? Como se armazenam? É em decimal , em binário? Se são apenas memórias analógicas como é que elas são verificadas no cérebro? Tipo, uma pessoa imagina uma árvore e eu vejo a memória da árvore no cérebro? Não tem como isso acontecer, tudo o que esta matéria mostra é a RELAÇÃO do cérebro com as memórias, não sua formação, uma pessoa imaginar uma árvore ou acionar qualquer outra lembrança de alguma memória irá certamente acionar circuitos neuronais que são uma resposta biológica da estimulação mental, não a memória em si mesma. Confundir as respostas neuronais dos estímulos mentais, como memórias e sentimentos, com as memórias e sentimentos em si mesmos, é uma coisa absolutamente inaceitável, é exatamente o mesmo princípio equivocado que associava, no passado, a mente ao coração, dadas as fortes relações fisiológicas entre ambos. Uma pessoa ansiosa fica com o coração acelerado, mas observar um coração acelerado não é a mesma coisa que observar a ansiedade, há um universo enorme que separa estes conceitos, e a ciência colabora mais com a burrice do que com a inteligência estimulando as pessoas a permutarem respostas biológicas à realidade com a realidade mesma…Aliás, todo o mal da modernidade decorre disto.
outubro 13th, 2014 às 12:39 PM
Pois é, Gorducho, muita gente acaba ficando espírita por não encontrar na ciência explicações aceitáveis para a existência da consciência, mas isso é trocar uma ignorância pela outra.
outubro 13th, 2014 às 1:36 PM
as pessoas a permutarem respostas biológicas à realidade com a realidade mesma…
Ocorre que até hoje não se tem alternativa melhor. Como disse o Kant, a cousa em si mesma – se é que existe isso pondera G. Grassouillet… – só nos é acessível pelo aparato disponível – até prova em contrário – no vaso carnal.
Especular metafisicamente não resultou em um ι siquer de conhecimento dquirido. Então, a recomendação é que se aplique o conselho do falecido Guilherme.
outubro 13th, 2014 às 2:18 PM
“essa matéria que mostra os cientistas “filmando” como se “formam” as memórias …Que memórias são essas? Como se armazenam? É em decimal , em binário? Se são apenas memórias analógicas como é que elas são verificadas no cérebro?”
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Pelo o q eu entendi são proteinas específicas q registram a memória. O hipocampo é uma estrutura imprescindível neste processo. A memória se forma em várias partes do cérebro e o processamento inicial se dá no sistema límbicos. De qualquer forma, o estudo da memória ainda precisa ser mais bem aprimorado. Isso não que quer dizer q seja algo de outro mundo. Eu volto a pergunta para vc….como se dá a formação de memórias espirituais? Como o veículo físico interage com a alma? E quais evidências vc tem disso?
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“Tipo, uma pessoa imagina uma árvore e eu vejo a memória da árvore no cérebro?”
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É isso mesmo.
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“Não tem como isso acontecer, tudo o que esta matéria mostra é a RELAÇÃO do cérebro com as memórias, não sua formação, uma pessoa imaginar uma árvore ou acionar qualquer outra lembrança de alguma memória irá certamente acionar circuitos neuronais que são uma resposta biológica da estimulação mental, não a memória em si mesma.”
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A matéria mostra a formação de memórias em tempo real. E eu acredito nos neurocientistas q executaram a pesquisa. Afinal, eles estudam o assunto uma vida inteira e vários dos avanços da medicina se dão através de descobertas como esta.
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“Confundir as respostas neuronais dos estímulos mentais, como memórias e sentimentos, com as memórias e sentimentos em si mesmos, é uma coisa absolutamente inaceitável, é exatamente o mesmo princípio equivocado que associava, no passado, a mente ao coração, dadas as fortes relações fisiológicas entre ambos.”
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A memória se forma em diversas partes do cérebro. O local de armazenamento de memórias relativas a idiomas ou habilidades manuais não é o mesmo da formação de sentimentos. Os sentimentos e emoções estao intimamente ligados ao sistema limbico e neurotransmissores, como serotonina e adrenalina. É sabido q a exposição constante a um determinado sentimento habitua o organismo a ele.
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“Uma pessoa ansiosa fica com o coração acelerado, mas observar um coração acelerado não é a mesma coisa que observar a ansiedade, há um universo enorme que separa estes conceitos,…”
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Muito confuso isso q vc está dizendo. o coração acelerado por causa da ansiedade se dá por conta da descarga de adrenalina no sangue. Se o ansioso conseguir esperar cinco minutos e fazer exercícios de relaxamento, os rins filtram a adrenalina e a pessoa se acalma. É assim q muitos aprendem a lidar com pânico e ansiedade.messe seu raciocínio é falacioso.
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“… e a ciência colabora mais com a burrice do que com a inteligência estimulando as pessoas a permutarem respostas biológicas à realidade com a realidade mesma…Aliás, todo o mal da modernidade decorre disto.”
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A ciência colabora com a burrice? Largue já este computador e volte para a pedra lascada!
outubro 13th, 2014 às 2:31 PM
Para Kant a coisa em si mesma é incognoscível, só se pode conhecer nossas representações daquilo que percebemos na realidade sensível.
Se não conhecemos a substância das coisas materiais, mas somente a sua aparência fenomênica, que esperança podemos ter de atingir um dia, a partir de indícios materiais, isto é, letras impressas numa folha de papel, a substância da filosofia de Immanuel Kant? Certamente o filósofo de Koenigsberg não se contentaria se apreendêssemos somente a aparência fenomênica da sua filosofia, a qual , nesse sentido, é radicalmente incompatível com o ato de escrever livros. Não existe, portanto, segundo o próprio Kant, uma filosofia de Kant, mas apenas uma representação desta mesma filosofia…Este sujeito promoveu a confusão mais do que qualquer outro filósofo, e tudo porque teve raiva do pobre Swedemborg.
Por mais coerente que seja consigo mesma, a filosofia de Kant é incoerente com a sua própria existência de obra publicada.
A motivação imediata que levou Kant a investigar os limites do conhecimento humano foi o estado de profunda irritação em que o deixaram os relatos de Emmanuel Swedenborg sobre visões do céu e do inferno.
Kant procura rebaixar os depoimentos do místico sueco a alucinações de uma mentalidade doente ( manifestações de repulsa por tudo o que seja metafísico ou espiritual hoje em dia, como vemos quando partem do Marciano, do Montalvão, e mesmo de tu, caro Gorducho, não é mero acaso, é apenas eco do Kantismo duramente incrustrado na realidade atual, o qual fica evidente nesta tua declaração formal de adesão). A partir de sua visão distorcida e preconceituosa de toda a metafísica, Kant passou a pisar na bola em todos os outros campos, como, por exemplo, quando refuta o argumento de Sto Anselmo para a existência de Deus, conhecido como Argumento ontológico, que diz que o Ser necessário existe necessariamente. Kant objeta que esta ideia de um ser necessário pode ser apenas hipoteticamente necessária, sem qualquer realidade objetiva, apenas uma criação da mente. Kant não percebe que esta objeção é auto contraditória, nenhuma lógica do mundo pode determinar que uma necessidade hipotética seja necessariamente hipotética, pois isto seria o mesmo que negar-lhe, de antemão, todo caráter necessário, afirmado ao mesmo tempo no seu mero conceito. Podemos, é claro, imaginar uma necessidade falsa, mas ao dizermos que é falsa dizemos que não é necessidade de maneira alguma( Kant failed! ).
A filosofia de Kant , desastradamente, passou a ser a queridinha da modernidade, o que causou mais danos ao mundo do que pode ser avaliado.
Gostei desta sua inserção colocando Kant em evidência, é muito elucidativo para entender como tudo isso aqui funciona ( as discussões do blog), o leitor atento verá que tudo gira em torno do mimetismo anti-metafísico e anti-religioso manifestado de forma mais incisiva pelo Marciano, um pouco menos pelo Montalvão e por Gorducho, e de forma caricata pelo Antonio G. Poa. As colocações do Vitor tem um caráter mais desafiador e abrangente, bastante distantes do ideal kantiano, linha com a qual eu me identifico mais, embora também eu seja, em grande parte das vezes, um cético, mas não um cético kantiano, felizmente, eu não peguei esta doença.
Quanto a falecido Guilherme, era padre católico, franciscano, e jamais aconselhou que se usasse o seu método de navalha para as coisas metafísicas, as quais, para ele , sempre foram mais importantes.
outubro 13th, 2014 às 2:32 PM
Johny Blade Diz:
OUTUBRO 13TH, 2014 ÀS 11:48
“Se uma pessoa perde a língua, perde a capacidade de falar, mas a fala não está na língua, está no cérebro, a língua é apenas o órgão acionado mecanicamente para a execução da fala, ”
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A pessoa não perde a capacidade de falar, perde o meio uma parte dos órgãos responsáveis pela vocalização das palavras. A memória referente a fala continua no cérebro e, caso a pessoa tenha a língua restaurada, voltará a falar. Agora, se a pessoa sofrer dano cerebral na área responsável pela linguagem, ai sim perderá a capacidade de falar. A não ser que neuroplasticamente consiga transferir a função para outra parte do cérebro.
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“estabelecer uma relação entre órgãos não é necessariamente estabelecer uma relação de causa e efeito entre eles,”
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Todas as observações levam a crer q a sede da consciência esteja no cérebro. Pode não estar? Sim. Mas não é o q a neurociência observa.
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“tem aquela piada do cientista português que cortou as pernas da aranha, mandou ela andar e ela não andou, então concluiu que a aranha era surda…Eu não sei onde estão as memórias, é certo que há uma relação forte entre as memórias e o cérebro, mas não é uma relação de causa e efeito, ”
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Você fala com mais çerteza q os neurocientistas. Acho isso deveras interessante.
Na minha vida passada fui uma dona de casa japonesa, segundo alguns clarividentes. Pq não me lembro do idioma japonês? E mais: eu estudei japonês e achei difícil. Meu cérebro não se adaptou a nova habilidade.
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“isso já foi eficazmente refutado por Roger Penrose e outros cientistas, o cérebro parece ser a ferramenta através da qual a consciência e as memórias se manifestam, um instrumento, não o gerador das mesmas.”
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O Penrose não é matemático? Cadê as pesquisas dele e dos outros cientistas? Vou dar o benefício da dúvida…mas gostaria de evidências.
outubro 13th, 2014 às 2:32 PM
A grande diferença entre ciência e pseudociência é que a primeira parte da observação para a formulação de hipóteses e depois de uma teoria para, finalmente, explicitar uma lei científica e criar tecnologia.
A pseudo ciência “explica” tudo, enquanto a ciência vai chegando aos poucos à verdade, através de erros e acertos.
Só um idiota acha que a ciência precisa explicar detalhadamente cada fenômeno, sem erros, a qualquer momento. Isso é coisa de pseudocientistas.
A ciência progride lentamente e o fato de, em um dado momento, não se saber explicar um fenômeno em sua inteireza e com exatidão só significa que ainda não sabemos exatamente como as coisas são, não que estamos livres para imaginar qualquer cretinice e sair apregoando-a por aí.
outubro 13th, 2014 às 2:34 PM
….Eu volto a pergunta para vc….como se dá a formação de memórias espirituais? Como o veículo físico interage com a alma? E quais evidências vc tem disso?…
…
Eu responderia se tivesse advogado tal coisa, em momento algum eu disse que acredito em alma ou “memória espiritual”…O fato de eu não aceitar explicações da ciência para as memórias não implica, de modo algum, que eu aceite o espiritismo ou qualquer doutrina espiritual, você tirou isso do bolso porque pensa metonimicamente, como quase todo mundo, infelizmente.
outubro 13th, 2014 às 2:40 PM
Eu tenho mente aberta e não me considero cética. Mas daí a dizer que não aceita as explicações da ciência, baseadas em observações, é pq vc conhece uma explicação melhor. Se vc não aceita a ciência e a religião, qual a opção?
outubro 13th, 2014 às 2:41 PM
“…Você fala com mais çerteza q os neurocientistas….”
…
Não, Larissa, eu não tenho certeza alguma, de nada, apenas esta “certeza” de neurocientistas, propagada em experimentos primários como este que você colocou, me irrita, por que uma coisa que eu aprendi no estudo da ciência é que o maior pecado de todos é ter certezas. O interessante é que cientistas, de forma geral, são pessoas cheias de incertezas e dúvidas, que constituem, afinal, o próprio princípio da ciência. Já os leigos entusiastas das ciências, tratam as incertezas dos cientistas com uma certeza quase religiosa, uma fé inquebrantável, este é um fenômeno dos mais estranhos.
outubro 13th, 2014 às 2:46 PM
…”Se vc não aceita a ciência e a religião, qual a opção?…
…
Por que diabos eu teria que aceitar uma destas duas? Há outras cores além do preto e do branco.
outubro 13th, 2014 às 2:48 PM
Quais, johny? Compartilhe conosco as opções
…
outubro 13th, 2014 às 3:04 PM
Marciano, o kantiano, tem razão…
…
“…Só um idiota acha que a ciência precisa explicar detalhadamente cada fenômeno…”
…
O problema é justamente este, a ciência arrogar explicar detalhadamente um fenômeno, no caso do exemplo da Larissa, a memória, quando explica apenas parcial e reduzidamente aspectos específicos da mesma, o que tem lá no estudo não são cientistas “filmando a formação da memória”, esta afirmação contém uma pretensão de totalidade e de detalhamento que são incompatíveis com a realidade, é a ciência, aí, que passa por idiota. Ninguém filmou memórias no cérebro. Isso aí parece mais com aquela afirmação de que usamos apenas 10% do cérebro, coisas do tipo…Nonsense.
outubro 13th, 2014 às 3:09 PM
…Quais, johny? Compartilhe conosco as opções…
….
Já estou compartilhando bastante de minhas opções, leia lá que eu joguei fora o Kant, aprecio ciência só quando associada à filosofia e não descarto a possibilidade de uma realidade metafísica ( não necessariamente religiosa). Além de outras coisas. Vai lendo aí que você acaba entendendo como eu penso, ou não ( momento Caetano Veloso necessário).
outubro 13th, 2014 às 3:39 PM
Larissa, sobre Penrose, há muito material na Internet. Comece por aqui:
…
http://unisite.com.br/Saude/36573/Teoria-quantica-da-mente-ganha-sustentacao-experimental.xhtml
…
Aqui o próprio Penrose explica parte da enorme complexidade que é a abordagem da consciência através da física quântica.
…
https://www.youtube.com/watch?v=uBXnePnDzoA
…
Note o que diz parte do Artigo: “Para Hameroff e Penrose, a consciência surge de alguma coisa além das computações, alguma coisa que a ciência ainda não descobriu, eventualmente porque não admite a possibilidade de sua existência.”
…
Mistério. O que se tem por enquanto são hipóteses, mas muito fascinantes.
outubro 13th, 2014 às 4:03 PM
A filosofia de Kant , desastradamente, passou a ser a queridinha da modernidade, o que causou mais danos ao mundo do que pode ser avaliado.
O Sr. discorda do Kant… despreza a modernidade… acredita no argumento ontológico…
Entendo… entendo…
outubro 13th, 2014 às 4:15 PM
Larissa, sobre Penrose, há muito material na Internet. Comece por aqui:
…pensamento de Grassouillet [vou avisar o Analista Marciano, senão periga ele ter uma síncope… é uma teoria quântica da consciência chamada Orch-OR :(]
Alô, alô Analista Marciano: NÃO LEIA ISSO!
outubro 13th, 2014 às 4:22 PM
O Penrose não é matemático?
Por isso sempre digo que p/nós que conhecemos profundamente o espiritismo real, o filme já passou várias vezes e o final portanto é bem conhecido (recordação do passado, não do futuro). Aconteceu c/o Crookes e o Richet.
outubro 13th, 2014 às 4:25 PM
O Crookes foi um dos químicos práticos mais ilustres da história.
O Richet eu ouvi dizer nalgum lugar que poderia até sem maiores injustiças ter ganho um 2° Nobel.
Só que quando saíram das áreas onde atuavam e se meteram em tentar comprovar o Sobrenatural, deu nos fiascos que deu…
outubro 13th, 2014 às 5:16 PM
Mas, se a memória não se forma no cérebro nem no espírito, onde mais ela se formaria?
outubro 13th, 2014 às 5:27 PM
“Ninguém filmou memórias no cérebro.”
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Ninguém filmou a memória de um computador dentro de um HD, mas nem por isso duvida-se que esteja lá.
outubro 13th, 2014 às 7:38 PM
GORDUCHO, conselho anotado e observado.
Meu cardiologista concorda com você. Ele acha que eu devo ter cuidado com o que leio, pois meu carcomido coração de 103 anos, com mais de 620 bilhões de sístoles, pode não suportar mais tanta emoção, bloquear os ramos esquerdo e direito e começar a fibrilar, o que pode causar meu retorno precoce ao LAR DELES.
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LARISSA, a memória está localizada numa região logo acima do íleo, abaixo do duodeno.
Estimulando-se essa porção do intestino delgado com bicarbonato de sódio obtém-se nítidas lembranças, até de vidas passadas.
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Sua analogia não é perfeita, pois esse negócio de gravação de dados em SSDs e HDs é coisa do passado.
Tenho um computador pós moderno e ultra sofisticado, comprado do MONTALVÃO que usa as linguagens FORTRAN e COBOL, cartões perfurados onde armazena a memória impressionante de oito Kb, igualzinho aos que eram usados no LAR DELES na época da segunda grande guerra.
outubro 13th, 2014 às 9:27 PM
Postei um texto sobre casos de reencarnações no Brasil, de um parapsicólogo brasileiro, Hernani Guimarães, que pode ser visto na wikipedia, onde é retratado assim:
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“Hernani Guimarães Andrade (Araguari, 31 de maio de 1913 – Bauru, 25 de abril de 2003) foi um engenheiro e parapsicólogo espírita brasileiro”.
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O texto está na rubrica “MEMÓRIAS DE VIDAS PASSADAS DE CRIANÇAS, POR JAMES G. MATLOCK (1991)”.
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Dêem uma olhada lá e comentem, if you please.
outubro 13th, 2014 às 9:30 PM
Vitor, postei o livro inteiro do Hernani e o mecanismo do blog o bloqueou, com a seguinte mensagem:
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” Seu comentário será publicado depois de aprovado pelo editor. Obrigado”.
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Deve ser porque o texto é muito longo.
Se quiser publicá-lo em nova rubrica, fique à vontade.
outubro 13th, 2014 às 9:33 PM
Ele parou no primeiro capítulo.
Quem quiser, copie gratuitamente o livro daqui:
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http://minhateca.com.br/margareth.alberico/*23+Espiritismo/Biblioteca/Livros/(+Espiritismo)+-+*23+-+Hernani+G+Andrade+-+Casos+De+Reencarnacao+No+Brasil,290183.doc
outubro 13th, 2014 às 9:44 PM
…”Ninguém filmou a memória de um computador dentro de um HD, mas nem por isso duvida-se que esteja lá…”
…
Filmou sim, Larissa, é possível filmar e fotografar cada BIT de um HD usando o microscópio eletrônico, a estrutura é muito simples, apenas um conjunto enorme de zeros e uns, não há segredo.
http://e.cdn-hardware.com.br/static/blog/20990-laser_html_m5f7bf04.png
outubro 13th, 2014 às 10:13 PM
Pobre Hernani Guimarães…Li três livros dele na minha época espírita, o coitado ficou desolado com a morte do filho e adotou o espiritismo. Das obras que li , a mais interessante é “Morte, Renascimento, Evolução”, realmente um bom livro, não apela nem força o leitor a aceitar explicações espíritas, apenas fazendo boas indagações a respeito das orígens da vida, com muita informação boa. O outro livro que li, “Teoria Corpuscular do Espírito”, é um desastre, uma tentativa de sistematizar o tal espírito dentro dos paradigmas científicos ( ele publicou o livro em 1958). E o último livro, que não é bem livro, mas uma monografia, “O Caso Ruytemberg Rocha”, é outro desastre, propondo reencarnação num caso que pode ser explicado de inúmeras formas sem ter que apelar. O Hernani era homem inteligente, mas um homem inteligente pode acabar morrendo na praia se não questionar o modelo de estudo que resolveu adotar. Adotando o gnosticismo ( vivia citando os gnósticos de Princeton) e o espiritismo, pode ter sacrificado o melhor de si em prol de doutrinas espúrias.
outubro 14th, 2014 às 2:20 AM
Estamos prestes a redefinir o conceito de morte cerebral.
Quero dizer “nós”, aqui no blog.
outubro 14th, 2014 às 7:46 AM
Filmou sim, Larissa, é possível filmar e fotografar cada BIT de um HD &c.
😮
Isso é um HD?
outubro 14th, 2014 às 8:00 AM
Morte cerebral é um tipo de morte ainda não completamente morrida.
outubro 14th, 2014 às 8:02 AM
Por isso é que tem pessoas que se lembram de coisas que viram quando estavam mortas.
outubro 14th, 2014 às 8:56 AM
vc espera q a gravação de memórias no cérebro seja como em um HD?
outubro 14th, 2014 às 1:35 PM
“…Isso é um HD?”
…
É um CD, mas o princípio e a forma são os mesmos, o CD usa pontos de informação óticos, o HD magnéticos, sob o microscópio, as imagens ficam muito semelhantes.
Aqui tem a de um HD.
http://www.dataclinic.it/m-f-m-ii.jpg
É muito parecido.
outubro 14th, 2014 às 1:44 PM
😆 foi sacanagem minha!
Agora uma pergunta sem sacanagem… As áreas aparentemente em relevo seriam (digamos, por convenção) os 1s e as baixas os 0s, certo?
Mas pelo que entendo de magnetização não haveria diferença na elevação dos conjuntos de grãos por causa da magnetização, não é? Ou seja, seria a elevação uma interpretação do deslocamento do braço magnético do microscópio MFM, i.e., uma representação do ângulo deste.
É isso ou estou errado?
outubro 14th, 2014 às 1:54 PM
“…vc espera q a gravação de memórias no cérebro seja como em um HD?””
…
Eu não, certos cientistas, como o Carl Sagan, sim, ele chegou a propor que era em binário…Morreu sem saber que não é em binário, e também não é como em um HD ou RAM. Os neurocientistas atuais também trabalham com esta hipótese de memória 100% física, mas tudo o que eles tem são reflexos cerebrais às memórias, tipo, coloca o cara no aparelho de tomografia computadorizada para ver o cérebro e manda o sujeito recordar alguma coisa e ir modificando as recordações, o aparelho de tomografia mostra as áreas do cérebro que são ativadas conforme o sujeito vai se lembrando, há um estímulo que é físico e visível, no entanto, é apenas o reflexo da lembrança, não a lembrança em si mesma sendo visualizada, porque isso não é possível. Há um problema conceitual na consciência, e portanto nas memórias, que não permitem que a ciência possa fazer o escrutínio das mesmas como se faz no caso de um tumor. Memória é um conceito linguístico que não está dentro do cérebro e sim na consciência, que é algo que se expande para a realidade mesma. Veja o seguinte: Uma pessoa adulta é estimulada a se lembrar de um dia em que tinha 8 anos de idade e estava na praia com a família num dia de sol, ela se concentra e consegue lembrar, mas, naquele dia, naquele momento dos 8 anos na praia, ela também estava pensando em alguma coisa, havia outras memórias na cabeça dela que talvez ela se lembre, então ela se lembra não apenas do momento remoto de quando tinha os 8 anos na praia, lembra ainda de um momento mais remoto , poderia ser, por exemplo, imaginar a escola e o quanto era prazeroso fazer o comparativo do tédio da escola com a grandiosidade da praia, então, na verdade, existe a memória na memória, e, certamente, embora a pessoa não se lembre, há sempre a memória da memória da memória e assim vai, de forma infinita, até a pessoa chegar ao ponto onde adquiriu a primeira memória. É evidente que esta sequência não pode ser mensurada por computador, tomografia ou qualquer outro aparelho, trata-se de um emaranhado de informações virtualmente infinito, especialmente se você perguntar à pessoa o que ela estava sentindo na ocasião, porque aí junta a memória com o sentimento, que é uma outra característica presente e que é ainda mais pessoal e subjetiva. É um mundo inacabado.
outubro 14th, 2014 às 2:30 PM
“…Mas pelo que entendo de magnetização não haveria diferença na elevação dos conjuntos de grãos por causa da magnetização, não é?”
…
Correto, não há diferença de elevação no HD, como os sulcos do CD. Há apenas alteração do espectro magnético, que o microscópio eletrônico consegue “enxergar” em função do feixe eletrônico ser sensível ao magnetismo e interpretar os campos como elevações e sulcos, não se trata de representação do movimento do braço ou do ângulo.
outubro 14th, 2014 às 2:44 PM
E a magnetização é um alinhamento de spins nos respectivos domínios magnéticos, certo?
[…] microscópio eletrônico consegue “enxergar” em função do feixe eletrônico ser sensível ao magnetismo e interpretar os campos como elevações e sulcos, não se trata de representação do movimento do braço ou do ângulo.
¿ Mas essas imagens não são obtidas com microscópios a força magnética?
outubro 14th, 2014 às 2:46 PM
A comparação de memórias gravadas em HDs, SSDs, cartões perfurados, no caso do meu CPD, são APENAS analogias.
Claro que a memória no cérebro é processada diferentemente, ainda de forma não inteiramente compreendida.
Não podemos levar analogias ao pé-da-letra.
outubro 14th, 2014 às 2:48 PM
Se fosse exatamente como em um HD, eu faria como o Dr. Mabuse. Transferiria toda a minha memória para um dispositivo eletrônico, para o caso de eu vir a morrer, e deixaria instruções para que ela fosse baixada num cérebro novo, quando a tecnologia o permitisse, no futuro.
outubro 14th, 2014 às 2:50 PM
Aproveitaria para isso, talvez, um desses embriões que são descartados diuturnamente.
Tomaria todas as providências legais para que meu novo corpo recebesse todos os meus bens.
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O Dr. Mabuse é mesmo um gênio. Pena que seja imaginário, assim como FG.
outubro 14th, 2014 às 2:56 PM
Ainda sobre a memória, é necessário frisar que utilizamos este termo “memória de computador” por uma conveniência prática, visto que, a rigor, o computador não possui memória, no sentido estrito do termo, possui, no máximo, registros. Memória é um conceito muito amplo que o computador não consegue abarcar. Imagine que no seu computador há “memórias” em forma de fotografias de seu aniversário de 15 anos, o que está no HD não são de fato, memórias, mas sim, registros gráficos daquele momento, extremamente parciais e limitados. Na foto em que você está com a família e amigos, com o bolo e os doces sobre a mesa, esta é uma memória que está em você, pois é em você que estão todos os sentimentos e detalhes pertinentes àquela ocasião, havia sentimentos de felicidade ( como é que se armazena felicidade num computador?), expectativas, esperanças, outras lembranças e todo um universo de detalhes conscienciais que o computador jamais será capaz de abarcar, razão pela qual a afirmação recente do diretor do Google, de que num futuro breve poderemos transferir nossas consciências para super-computadores, é uma asneira de grande monta. Imagine só, uma pessoa que tiver problemas mentais, como esquizofrenia, quando tiver sua consciência passada para dentro do computador, a esquizofrenia vai junto? O caráter insólito desta pergunta é capaz de determinar, por si mesma, o quanto o computador é limitado e o quanto desconhecemos os liames da consciência. Não sabemos como funciona a esquizofrenia para poder transformá-la num algoritmo de computador, assim como a maior parte dos aspectos da consciência que envolvem sentimentos e emoções. A consciência humana é, do ponto de vista conceitual, algo muito mais possível de se adaptar ao metafísico que a uma suposta materialidade, a qual , pelas razões já apresentadas e muitas outras mais, é incapaz de gerá-la ou armazená-la.
outubro 14th, 2014 às 3:03 PM
“E a magnetização é um alinhamento de spins nos respectivos domínios magnéticos, certo?”
…
Segundo a teoria dos domínios magnéticos, sim.
…
“¿ Mas essas imagens não são obtidas com microscópios a força magnética?”
…
E não sei exatamente como são geradas estas imagens, mas suponho que seja uma associação de leitura por feixe eletrônico associada à leitura de espectro magnético, existem sensores capazes de fazer as duas leituras e sobrepô-las de forma a produzir a imagem, ou talvez fazer a leitura simultânea mesma, a tecnologia neste campo está muito avançada.
outubro 14th, 2014 às 3:08 PM
Relatos de memórias de experiência de quase morte me deixam, assim…
…mortificado.
outubro 14th, 2014 às 3:13 PM
Pois é… Só se pode conhecer nossas representações daquilo que percebemos na realidade sensível processada pelos sentidos e estrutura mental existentes no vaso carnal.
O Sr. não acreditaria se eu lhe dissesse que cá neste Sítio houve alguém que atreveu-se a criticar o excelso Kant por ter mostrado isso.
outubro 14th, 2014 às 3:54 PM
Já que se fala de memória, vou falar de lembranças, assunto intimamente ligado à memória, havendo quem confunda os dois conceitos.
Eu tenho uma lembrança muito nítida de várias etapas da minha vida, desde a mais tenra infância até os meus atuais 103 anos, se a memória não me falha.
A gente muda constantemente de modo de pensar, deixamos de ser quem éramos. Não temos mais prazer em brincar de jogos infantis, não temos mais a mesma atração irresistível por aquela colega gostosona do ensino médio, que não conseguimos “pegar” e que deixava todos babando, nosso gosto musical, literário, artístico em geral, mudou completamente.
Ainda temos a ilusão de sermos a mesma pessoa, porque nossa traiçoeira memória, que nos parece infalível, ainda nos dá uma certa ideia de “continuum”. Não obstante, alguns chegam até mesmo a mudar de crença que eram vitais em suas vidas, como MONTALVÃO, ANTONIO, GORDUCHO, VITOR, para citar alguns.
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Se não somos os mesmos ao longo de nossa curta vida, se nossa consciência muda tanto assim em poucos anos, como podemos dizer que manteremos a consciência que não conseguimos manter durante a vida após sua cessação?
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Muita coisa de que nos lembramos nitidamente não ocorreram beeeeeeeeeeeeeeeem assim. A gente se lembra de cenas que viu num determinado filme, há uns 15 anos, o qual nunca mais revimos. Quando o revemos, vemos que muitas dessas cenas foram criadas em nossos cérebros (há quem discorde de onde se passa a criação) somente para preencher hiatos que o tempo criou na lembrança.
Atrizes que achávamos lindas, apesar de terem a mesma imagem, porque o filme não envelheceu, só elas, não nos parecem assim tão bonitas. Outras que não nos impressionaram, parecem agora muito mais atraentes.
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Para falar a verdade, nem sabemos quem somos. Somos todos apenas muito atrevidos.
outubro 14th, 2014 às 4:12 PM
Os infinitos “agoras” que nos dão a ilusão de continuidade de nossos egos é apenas uma colagem, remendos, de vários “eus” que foram se sucedendo ao longo dos anos.
A ideia de um “espírito” que permaneceria intato é apenas imaginária, não tendo demonstração de real existência no mundo, além do fato de que as próprias religiões que criaram os “espíritos” defendem que eles também mudam, transmudam-se, deixam de ser o “eu”, o que levaria à evolução, salvação, etc. do espírito, mas não à sua continuidade íntegra em seu “status quo”.
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No exemplo imaginário que dei acima, de upload da memória e posterior download em um cérebro novo, o que aconteceria se alguém, só de sacanagem, fizesse dois ou mais downloads?
Haveria mais de um Marciano jurando que ele é o único, que os outros são falsos, meras cópias de si?
Qual deles estaria certo?
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No caso dessas crianças que se lembram de detalhes de suas vidas em encarnações anteriores, elas são capazes de se lembrar com exatidão das coisas aprendidas na encarnação anterior?
O garoto que era piloto e lembrava-se da vida anterior, servindo de prova o fato de que se lembraria de modelos de aviões e de bombas, a ponto de reconhecê-los em fotos, seria capaz de pilotar um modelo idêntico ou de lançar bombas do avião com a mesma precisão com que o fazia na vida anterior?
Claro que não, mas como explicar, então, a recuperação parcial da memória, justamente daquela parte fácil de simular?
outubro 14th, 2014 às 4:19 PM
Quando estamos dormindo, todos os dias, sonhando, somos o mesmo eu que somos quando estamos acordados?
outubro 14th, 2014 às 4:25 PM
“Pois é… Só se pode conhecer nossas representações daquilo que percebemos na realidade sensível processada pelos sentidos e estrutura mental existentes no vaso carnal.”
…
Em parte. Se não houvesse uma realidade mesma que pudesse ser escrutinada “per se”, ela não poderia ser mediadora das representações. A obra de Kant é de fato uma obra filosófica? Quando eu leio sua filosofia eu estou lendo de fato a essência desta filosofia ou apenas a representação desta filosofia processada pelos meus sentidos? Se for apenas a representação, então não existe uma filosofia de Kant, e não poderia haver nada como algo “excelso”, porque seria representação e não algo objetivo, a não ser que você entre num relativismo que torna tuas próprias palavras inválidas, tipo, você acha que Kant é “excelso”? Eu digo que este caráter excelso é apenas uma representação do Kant na tua sensibilidade, para mim ele é um bunda mole…Quem está com a razão? Se você disser: Eu, então eu vou te acusar de estar tomando a representação por coisa real…Existem sim, seres excelsos, faz parte da realidade e não há nisso representação, mas Kant não é um destes seres.
outubro 14th, 2014 às 4:32 PM
O vaso carnal não pode, sozinho, construir a estrutura mental e da consciência, ela tem que se fundir com a realidade, que torna possível a mediação e o compartilhamento. O que é a memória mais simples que uma pessoa possui? Tipo, a imagem de uma árvore? É evidente que não é a árvore em si mesma, mas isso não te autoriza a dizer que não existe uma árvore, que árvore seja uma descrição linguística para um objeto que não pode ser conhecido em si mesmo ( Kant ), a árvore existe em si mesma e pode ser conhecida em si mesma, embora esteja sujeita aos subjetivismos, mas confundir isso com kantismo é muito tosco.
outubro 14th, 2014 às 6:33 PM
Recordando:
[…] e a ciência colabora mais com a burrice do que com a inteligência estimulando as pessoas a permutarem respostas biológicas à realidade com a realidade mesma…Aliás, todo o mal da modernidade decorre disto.
É que até hoje não se encontrou alternativa. A palpitação cardíaca e sensações psicológicas de desconforto ou similares constituem um “conjunto” de fenômenos que rotulamos “ansiedade”. Nada nos autoriza supor a existência ontológica do ente “ansiedade”.
E sim, a filosofia do magnífico Kant é para nós a representação que dela fazemos. De novo, nada nos autoriza a supor a existência ontológica do ser “filosofia kantiana”.
Assim como nada nos autoriza supor a existência dum ente imaterial que contenha a memória.
outubro 14th, 2014 às 6:36 PM
O que há são os escritos do Kant no caso. Isso é real evidentemente. Mas “a filosofia” dele necessariamente é a representação que dela fazemos. Não há ou melhor nada autoriza supor um ente metafísico pairando por aí…
outubro 14th, 2014 às 9:12 PM
Poxa… cadê o CX?? Serve Divaldo, entre outros..
outubro 14th, 2014 às 10:13 PM
Sr. Administrador: tenha um soluço de sensatez; reconduza o Sítio às suas boas origens…
outubro 14th, 2014 às 10:15 PM
Quem quiser postar novos plágios do Chico e do Divaldo fique à vontade para fazer pesquisa e me enviar. Publico com o maior prazer.
outubro 15th, 2014 às 2:10 AM
Numa hora dessas o comunista Biasa faz uma falta danada.
outubro 15th, 2014 às 5:24 PM
Eu sei de um,plágio, mas não encontro a fonte…quem se habilita a ajudar?
outubro 16th, 2014 às 8:12 AM
Eu gostaria muito que algum crente “inteligente” tentasse explicar para este ateu “burro” qual é o papel que o Deus “onisciente, onipresente, onipotente, soberanamente justo e bom” exerce em episódios como este:
Cinquenta e uma pessoas foram presas até a tarde desta quarta-feira em todo o Brasil…na maior operação da história da Polícia Federal contra a pornografia infantil. Na chamada Operação Darknet, 500 agentes federais cumprem 93 mandados de busca, de prisão e de condução coercitiva em 18 estados e Distrito Federal.
O objetivo é identificar suspeitos e buscar elementos que comprovem os crimes de armazenamento e divulgação de imagens, além de abuso sexual de crianças e adolescentes…
Segundo o chefe da Delegacia de Defesa Institucional da Polícia Federal, Rafael França, entre o material apreendido com os suspeitos, havia fotos e vídeos, produzidos geralmente por pessoas próximas às vítimas, como parentes, amigos e vizinhos. Muitos deles, feitos dentro de casa.
– Eles abusam, retratam os abusos e compartilham com seus contatos. Uma pequena parte desse material era comercializado, mas a maioria estava relacionada ao uso pessoal. Todos são abusadores em potencial, porque não há produção de pornografia infantil sem abuso sexual – explica o delegado.
Militar e seminarista estão entre os presos…
Entre os presos no país – todos homens –, estão pessoas dos mais variados perfis e setores da sociedade. De acordo com a delegada Diana Mann, chefe do serviço de repressão a crimes cibernéticos, não existe um perfil único desses criminosos.
– Qualquer pessoa pode ser um praticante, das mais diferentes classes sociais, idades e profissões. Prendemos hoje, por exemplo, um funcionário de uma secretaria de segurança pública, um seminarista e um militar – aponta a delegada.
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VEJAM ISTO!!!!
Homem planejava abusar da filha que ainda não havia nascido:
São Paulo foi o Estado com o maior número de prisões: 12 suspeitos. Mas o caso que mais impressionou os agentes da Policia Federal aconteceu em Minas Gerais. Lá, um vigilante confessou que se preparava para abusar da filha que ainda nem havia nascido.
– A mulher dele estava grávida de sete meses e, na hora da prisão, ele confessou que pretendia abusar da menina. A esposa ainda pediu explicações, perguntou se havia um engano, mas ele disse: “É verdade. Eu ia mesmo fazer Isso. Ainda bem que a polícia me prendeu e evitou que eu fizesse” – relata o delegado Rafael França.
A Operação Darknet começou há cerca de um ano, a partir de investigações iniciadas em Porto Alegre. Durante os rastreamentos, algumas prisões precisaram ser feitas antes da deflagração da operação, pelo risco que os suspeitos representavam para as vítimas.
Jornal Zero Hora 16.10.2014
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É… Isso acontece neste “mundo de Deus”…
E, por favor, não me venham com aquele papinho ridículo de “livre arbítrio”. É conversa para idiotas.
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Que nojo eu tenho desse Deus… Por essa e por outras eu sou francamente favorável à pena de morte para estes incorrigíveis. Não como pena retributiva, mas como medida saneadora. Eliminação pura e simples, de forma humanitária, piedosa e limpa, sem sofrimento, para quem é dado a tais práticas.
Mas o asqueroso pensamento religioso não permite que a sociedade se proteja, se organize e se aprimore. Por isso, Deus seria o primeiro da minha fila.
outubro 16th, 2014 às 9:02 AM
O JCFF provavelmente diria que eu sou ignorante demais para entender os “desígnios de Deus” e que ele não perderia seu tempo tentando me explicar…
É… realmente não valeria a pena. Eu não seria mesmo capaz de entender.
outubro 16th, 2014 às 9:06 AM
Com minha inteligência limitadíssima, eu só entendo o que faz algum sentido.
outubro 16th, 2014 às 10:40 AM
Será q deus é separado de tudo isso? Não seria deus as leis da natureza? Esse pensamento q deus é uma entidade a parte da natureza e de nós mesmos é típico ocidental. Talvez sejamos uma coisa só…
outubro 16th, 2014 às 11:11 AM
Larissa, deus como sendo as “leis da natureza” me soa um tanto estranho. Deus como sendo a própria natureza, sem leis nem regras pré-concebidas, até que me serve.
Deus é o acaso. Ok. Por mim, tá combinado. Até passarei a orar para o acaso. E fará até sentido rezar para ganhar na Mega Sena acumulada… hehehe
outubro 16th, 2014 às 11:20 AM
Em tempo:
Para não ser mal interpretado, e considerado assaz deselegante, quando acima falei que esse negócio de livre arbítrio é “conversa para idiotas”, o termo idiotas não foi empregado no sentido mais pejorativo, significando ausência de inteligência, estupidez. Foi no sentido mais brando, aludindo à dificuldade de discernimento.
outubro 16th, 2014 às 11:24 AM
Antônio, eu entendo seu posicionamento. De verdade. Eu não oro…não acho q haja um deus q ouça orações. Acho q dissociar deus do todo é um pensamento cristão é muito,ocidental. Para mim ele é tudo. É o “alguma coisa” ao invés do “nada”. Mas acho q está fora de nossa compreensão, irremediavelmente. E, assim sendo, não devemos nós preocupar com ele. Devemos apenas viver nossa vida da melhor maneira possível.
outubro 16th, 2014 às 11:26 AM
E temos algum livre arbítrio sim, ainda q muito mitigado, uma vez q somos parte de um universo q atende a leis bem definidas. Não fosse assim, seria os todos iguais.
outubro 16th, 2014 às 11:46 AM
Larissa, o livre-arbítrio não existe. Nem pode existir. Não há sentido lógico algum. Supor que existe livre-arbítrio seria acreditar que a mesma pessoa, se ela viver exatamente a mesma situação (se Deus fizer ela voltar no tempo ou se Deus pôr o Universo para funcionar desde o início de novo), tomará atitudes diferentes. Ainda assim isso tornaria nossas ações mero fruto da aleatoriedade. Nosso único mérito seria o acaso.
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Pessoas tomam atitudes diferentes porque possuem DNA diferente (tirando gêmeos idênticos e clones) e não ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo, recebendo inputs diferentes do ambiente. Nossas ações são determinadas por ambiente + genética e quiçá são aleatórias devido a fenômenos quânticos no cérebro. nada mais. O livre-arbítrio é “loucura”. Respeito quem pensa diferente, porque o sentido que ele existe é forte, mas, no mínimo, certamente é desnecessário.
outubro 16th, 2014 às 11:57 AM
Se livre arbítrio existisse seria impossível recordar o futuro, ou seja, conectar-se aos arquivos akáshicos. Como isso está provado cientificamente, livre arbítrio não pode existir.
outubro 16th, 2014 às 11:57 AM
Teste de confecção de tabela…
TIPO DE DIVINDADE
COSMOLOGIA
Funcionamento da Natureza (“Leis”)
Spinozista
Natureza
Panteísta
Pessoal imaterial
Escolástica
outubro 16th, 2014 às 11:58 AM
Fracassou… seu interpretador é maus mesmo, Sr. Administrador 🙁
outubro 16th, 2014 às 12:12 PM
Como dizem aqui no meu trabalho… “É o que tem pra hoje.”
outubro 16th, 2014 às 1:21 PM
Mesmo q gêmeos identicos sejam expostos a inputs diferentes, isso justificaria, por si só, personalidades completamente distintas? Digo mais, em alguns casos desde primeir infância.
outubro 16th, 2014 às 1:35 PM
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Johny Blade Diz (em citação):
“…o cérebro físico é o repositório de todas as memórias.”
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BLADE: A ciência tem tentado provar isso há pelo menos 100 anos e não conseguiu, trata-se de uma fé tal qual a fé dos religiosos de que exista uma alma, com a diferença de que esta fé tem mais suporte da comunidade científica e acadêmica e é mais bem aceita por entusiastas da ciência que sabem de tudo menos ciência.
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COMENTÁRIO: ao menos a neurociência e a psicologia têm o que oferecer na perquirição da intimidade cerebral. E os místicos o que apresentam, além de afirmações definitivas sem base empírica?
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BLADE: Nos anos de 1920, o Dr. Wilder Penfield, que trabalhava com cirurgias em cérebros de pessoas com epilepsia, percebeu que, ao tocar certas regiões do cérebro, o paciente relatava vívidas memórias ( nestas cirurgias o paciente ficava acordado e consciente, pois o cérebro não tem terminações nervosas para sentir dor, o Dr. Penfield viu nisso um bom recurso para provar a materialidade da consciência e das memórias), […] Partindo deste princípio inicial de Penfield, um outro médico, Karl Lashley, a partir dos anos de 1950, passou a realizar experiências minuciosas para detectar a posição exata das memórias, falhando consecutivamente em todas as tentativas.
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COMENTÁRIO: na atualidade concebe-se a memória como uma rede (ou teia), formada por milhares e milhares de ligações neuroniais. É factível que um sinal elétrico nalgum ponto do cérebro desencadeie múltiplas ligações, trazendo evocações memorativas, não significando, necessariamente, que aquele ponto reflita uma específica recordação.
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BLADE: Os experimentos do Dr. Lashley basicamente consistiam de fazer um rato memorizar o caminho de um labirinto, para depois seccionar-lhe partes do cérebro a fim de verificar se a memória era perdida em função das secções. […] Qual não foi a surpresa do médico ao constatar que, ao seccionar o hemisfério direito do rato, a memória permanecia, pois o rato continuava a seguir corretamente pelo labirinto, ao seccionar o esquerdo, acontecia o mesmo, ou seja, a memória não estava nem no hemisfério direito nem no esquerdo! […] A conclusão a que chegou o médico foi de que o cérebro tem a capacidade de refazer em certas partes do encéfalo, funções que foram perdidas em outras partes, o que foi uma novidade para a ciência e acabou com esta ideia um tanto prática, porém falsa, de que as memórias, ou qualquer outra função da mente, estejam localizadas fisicamente em algum local específico do cérebro.
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COMENTÁRIO: pois é, a memória específicada não tem endereço definido, mas isso não significa que as lembranças não estejam no cérebro.
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BLADE: […] Mais recentemente, Roger Penrose, que considero o maior matemático vivo, objetivou um modelo para provar que o cérebro teria condições físicas suficientes para gerar a consciência, baseado em analogia computacional, a conclusão foi de que o cérebro não possui, em sua atividade física, que é basicamente eletro-química, os atributos necessários para gerar consciência, ainda que se dividam os neurônios em sub-partes (bits), ainda assim o déficit material para armazenar todas as memórias é abismal, além da lentidão elétrica do cérebro, pois qualquer processador de computador de primeira geração é eletricamente mais rápido que ele, o que leva à necessidade da formulação de um modelo quântico, o qual Penrose ainda está trabalhando e ainda não foi publicado.
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COMENTÁRIO: Penrose é um sujeito genial, mas não é dono da verdade: seu modelo pode não ter sido suficiente para explicar a consciência, levando a cogitar a necessidade da física quântica para explicá-la (em verdade, ele diz que é necessário modificar os conceitos quânticos para se chegar a uma explicação satisfatória da consciência), entretanto, outros pesquisadores do cérebro não apoiam a proposta desse matemático. Considere-se o texto que segue:
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“Apenas 300 milésimos de segundo são suficientes para o cérebro humano gerar uma lembrança, o tempo que os “neurônios de conceito” levam para relacionar imagens, segundo uma recente descoberta de cientistas argentinos publicada na revista “Current Biology”.
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“Em geral, a formação da memória envolve uma associação de conceitos. Por exemplo, ‘lembro de ter me encontrado com um amigo quando fui ao cinema’ implica dois conceitos: ‘um amigo’ e ‘fui ao cinema’, que se associam para formar uma nova memória que é a de ter encontrado um amigo no cinema”, explica Quian Quiroga, diretor do Centro de Neurociência Sistêmica da Universidade de Leicester na Grã-Bretanha, um dos responsáveis pelo estudo.
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“Já há um tempo demonstramos que há neurônios no cérebro que codificam conceitos. Esses neurônios o cérebro usa para formar memória e têm um tempo de disparo”, disse. “Assim que o estímulo sensorial – como ver uma pessoa – chega, 300 milésimos de segundo depois esse neurônio dispara (um impulso) e esse é o tempo durante o qual o neurônio é ativado para a formação da memória”, continuou.
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O fenômeno é diferente de outros processos cognitivos – como, por exemplo, decidir sobre pegar um táxi ou ir de ônibus ou prestar atenção a algo que te emociona – já que envolvem outros neurônios, em outras regiões do cérebro, e outros tempos.
Quian Quiroga e sua equipe estudam a resposta do cérebro em pacientes candidatos à cirurgia por epilepsia, aos que avalia-se com eletrodos em várias áreas do cérebro que registram a atividade neuronal.
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“Um eletrodo é como uma agulha que tem um milímetro de diâmetro, e permite escutar atividade dos neurônios, como se você introduzisse um microfone no cérebro de uma pessoa e pudesse ouvir”, explicou Quiroga.
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Baú de lembranças
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A MEMÓRIA ESTÁ DISTRIBUÍDA EM VÁRIAS PARTES DO CÉREBRO, NÃO HÁ UM LUGAR ESPECÍFICO QUE FUNCIONE COMO “BAÚ DAS LEMBRANÇAS”, MAS SIM UMA ÁREA ESPECÍFICA ENVOLVIDA EM SUA CONSTRUÇÃO – O HIPOCAMPO. “SE NÃO TEMOS ESSA ÁREA, NÃO PODEMOS GERAR NOVAS MEMÓRIAS, há muitas evidências na neurociência, mas principalmente sabemos disso por um paciente que não tinha hipocampo e não conseguia ter novas lembranças”, acrescentou o cientista.
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“É muito parecido com o caso do filme ‘Amnésia’ (Christopher Nolan, 2000). De fato, foi baseado nesse paciente. É uma pessoa que tudo que acontece com ele não pode guardar na memória, todas as coisas que lhe acontecem caem diretamente no esquecimento”, prosseguiu.
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No hipocampo estão localizados os “neurônios de conceito”, especializados nesse tipo de codificações por sua hierarquia nos processos cognitivos.
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As descobertas não servirão por enquanto para curar doenças como o Alzheimer, porque AINDA HÁ UM LONGO CAMINHO PARA ENTENDER TOTALMENTE COMO FUNCIONAM OS MECANISMOS DA MEMÓRIA.
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“O CÉREBRO NÃO É APENAS O GRANDE DESCONHECIDO DO CORPO HUMANO, MAS DO UNIVERSO. COMO ELE FUNCIONA CONTINUA SENDO UM DOS ENIGMAS DA CIÊNCIA. Quando se pergunta a um cientista quais são as cinco grandes perguntas de nossa época, uma certamente vai ser o funcionamento do cérebro”, concluiu.
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http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/02/memoria-no-cerebro-e
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BLADE: O caso é que esta história de que o cérebro contém materialmente as memórias é uma forma de dualizar a questão, deixando de lado todo um universo de possibilidades. A ciência demora para chegar ao público e tornar seus paradigmas minimamente inteligíveis a ponto de tornarem-se populares. ATUALMENTE O PARADIGMA POPULAR É JUSTAMENTE O DE WILDER PENFIELD, pelo menos uns 100 anos atrasado, o que torna muito populares e bem aceitos livros como os de Woerlee e outros na mesma linha, mas este paradigma está morto, e nem é preciso EQM para matá-lo, há outros e ainda mais curiosos fenômenos que jogam por terra esta teoria completamente ultrapassada.
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COMENTÁRIO: pois é, os defensores da mente extracerebral comemoram a insuficiência de conhecimento do cérebro para afirmar que a memória e outras partes da personalidade estejam em algum “lugar” indefinido, que seria a alma ou a mente apartada do cérebro. Mas, o que apresentam para confirmar essa hipótese, além de nada? Nada… Eles defendem que o cérebro seria apenas a “central” que recebe os impulsos da mente mística e os transforma em atividades materiais. Mas, mais uma vez se pergunta: onde as evidências de que realmente essa mente além do cérebro seja realidade, além do desejo de que seja? A resposta: nenhuma evidência. Enquanto as pesquisas mente-cérebro caminham, enfrentando as dificuldade que perquirição dessa envergadura fatalmente encontra, os opositores apenas denunciam a incipiência das investigações para defenderem suas idealizações místico-religiosas.
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Alguém conhece estudo místico que apresente HIPÓTESES VERIFICÁVEIS da consciência extracerebral, além das frágeis proposições das EQM e da já reconhecida irreal mediunidade? Se conhece, por favor, mos apresente para que os conheçamos e analisemos, pois, até demonstração em contrário, os místicos nada têm de substancial a oferecer e, mesmo assim, se pronunciam como se fossem detentores de uma sabedoria da qual estão muito distantes.
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Quem sabe se a pineal mística não seja o caminho para quem repudie a afanosa lide da ciência no deslindamente dos segredos do cérebro? Tentem, pois…
outubro 16th, 2014 às 1:51 PM
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Gorducho Diz: Já um conhecido meu sofreu um acidente automobilístico quando era 16. Perdeu permanentemente absolutamente toda memória de modos que nunca mais lembrou dos fatos anteriores. As pessoas chegavam p/ele dizendo: Sicrano, lembra que fomos colegas no 3° ano e aquela vez…
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COMENTÁRIO: coincidência, também conheci alguém mais ou menos assim. Quando eu estudava na PUC-Rio, tinha um colega que sobrevivera a grave acidente automobilístico. O sujeito era superinteligente, e depois da recuperação continuou assim, mas alguma coisa havia ocorrido com sua memória. Não recordo se ele perdeu lembranças anteriores (o conheci anos depois do acontecido) mas, visivelmente, em meio a uma conversa lhe escapava a concatenação do pensamento e algo muito esquisito acontecia. Sentia-se que buscava angustiadamente a informação, da qual devia haver um esmaecido vislumbre em seu cérebro, mas não conseguia recuperá-la e tinha de interromper o raciocínio. Essa limitação costumava enfurecê-lo o fazia agir como se a culpa fosse do ouvinte, por não entender o que ele almejava proferir.
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A ideia de uma consciência e memória extracerebral esboroa-se ante a constatação de que produtos químicos alteram a ambas. Se a mente fosse extracerebral, os fármacos simplesmente bloqueariam a ação consciente e impediriam a memória de agir, mas não é isso o que sucede: enquanto o cérebro suportar a carga tóxica, a consciência permanece ativa, embora fortemente alterada; o mesmo se dá com a memória. Isso quer dizer que: modificando-se o cérebro pela ação de produtos tóxicos, modifica-se a consciência e a memória.
outubro 16th, 2014 às 2:11 PM
As escolhas que fazemos na vida não são frutos de livre arbítrio. São nossa “única opção”.
Por isso eu acho que não adianta castigar autores de certos tipos de crime. Isto seria vingança insana e sem propósito. Para o bem comum, deveriam ser simplesmente eliminados. Economia e eficácia.
outubro 16th, 2014 às 2:12 PM
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BLADE: Confundir as respostas neuronais dos estímulos mentais, como memórias e sentimentos, com as memórias e sentimentos em si mesmos, é uma coisa absolutamente inaceitável, é exatamente o mesmo princípio equivocado que associava, no passado, a mente ao coração, dadas as fortes relações fisiológicas entre ambos. Uma pessoa ansiosa fica com o coração acelerado, mas observar um coração acelerado não é a mesma coisa que observar a ansiedade, há um universo enorme que separa estes conceitos, e a ciência colabora mais com a burrice do que com a inteligência estimulando as pessoas a permutarem respostas biológicas à realidade com a realidade mesma…Aliás, todo o mal da modernidade decorre disto.
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COMENTÁRIO: analogia furada. Não é porque no passado oficialmente se atribuía os sentimentos ao coração e isto posteriormente se revelou incorreto que o mesmo se dará com o cérebro como base neurofisiológica da consciência. São coisas terrivelmente distintas. Além disso, a sabedoria mística aceitava o coração como sede dos sentimentos sem qualquer remorso. Na atualidade, quando o conhecimento sobre o cérebro começa a adquirir maturidade, os fortes indicativos de que a mente provenha da massa cerebral enchem de pavor os adeptos da sobrevivência (dentre os quais me encontro, embora não apavorado). Pensam que se for assim, acabou-se sobrevivência e espiritualidade. Dupla tolice: a 1ª tolice está em repudiar a crescente ampliação do conhecimento dos atributos do cérebro, em defesa de concepções milenares, que não conheceram um dedinho de progresso epistemológico desde que formuladas; a 2ª é ligar inapelavelmente a hipótese da sobrevivência a uma mente extracerebral. Ora, o ente vivo (ao menos os humanos, mas não necessariamente somente eles) podem bem possuir um elemento espiritual inativo, que entre em função somente após o desfecho físico fatal. É claro que se trata de suposição de crente, ou seja, cientificamente imperquirível (até aqui, pelo menos), mas suficiente para “salvar” a crença e permitir que os crentes deixem os pesquisadores trabalharem em paz na dificultosa missão de elucidar os segredos do cérebro-mente.
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Em suma, se a mente, como cada dia mais se mostra evidenciado, depender da base neurológica para existir, isso não necessariamente acabará com a sobrevivência, nem com o mundo espiritual.
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Portanto, crentes, podem dormir sossegados…
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Falou Moi, com assessoria do anãozinho gigante.
outubro 16th, 2014 às 2:14 PM
Mas os arquivos akáshicos, ou em termos modernos, as imagens do cérebro existentes no espaço-tempo relativístico acessáveis pelos mecanismos quânticos a variáveis ocultas não locais, que permitem em certos casos a recordação do futuro, não seria a prova de que a memória está fora do vaso carnal?
outubro 16th, 2014 às 2:20 PM
O que se faz quando nos deparamos com um animal extremamente feroz, perigoso, incapaz de ser adestrado, capaz de provocar ferimentos e até mortes de pessoas e outros animais? O senso comum diz que tal animal deve ser “sacrificado”, mas de maneira “civilizada”, certo?
Pois é…
outubro 16th, 2014 às 2:21 PM
Falava de um animal doméstico. Um cão, por exemplo.
outubro 16th, 2014 às 2:27 PM
Nem sei porque estou falando disso…
Acho que fiquei muito revoltado com a notícia dos monstros pedófilos. E me lembro de que os preceitos religiosos são, em grande medida, responsáveis pelo caos social que grassa no planeta.
É… No peito de um “insensível” ateu também bate um coração…
outubro 16th, 2014 às 2:34 PM
Um bom “temente a Deus” é sempre contra a pena de morte. Afinal, “o que Deus dá, só Deus pode tirar”. Isto até a vítima seja um ente querido seu.
outubro 16th, 2014 às 2:35 PM
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Johny Blade Diz: Pois é, Gorducho, muita gente acaba ficando espírita por não encontrar na ciência explicações aceitáveis para a existência da consciência, mas isso é trocar uma ignorância pela outra.
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COMENTÁRIO: trocar a ciência pelo espiritismo realmente é ignorância. A base espiritista é a comunicação com espíritos, realidade que ainda não foi efetivamente demonstrada e, se houvesse tratativas para prover essa demonstração (caso os mediunistas topassem pôr os espíritos sob provas objetivas) fatalmente se concluiria pela inveracidade da crença.
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Bem ou mal, a ciência é a melhor ferramenta disponível na investigação da natureza.
outubro 16th, 2014 às 2:42 PM
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BLADE: Este sujeito promoveu a confusão mais do que qualquer outro filósofo, e tudo porque teve raiva do pobre Swedemborg.
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COMENTÁRIO: Kant não teve “raiva” de Swedenborg, ao contrário, ficou impressionado com o místico sueco, tanto que se deu ao trabalho de examinar a obra por ele publicada (segundo dizem, Swedenborg, em vida, vendera três ou quatro exemplares de suas maçudas reflexões, um deles fora adquirido por Kant): a conclusão que o filósofo chegou foi de que se tratava de um sonhador, o que não deve estar longe da verdade (nada obstante, Swedenborg foi agraciado pelos céus com uma mente privilegiada).
outubro 16th, 2014 às 2:59 PM
BLADE: Gostei desta sua inserção colocando Kant em evidência, é muito elucidativo para entender como tudo isso aqui funciona ( as discussões do blog), o leitor atento verá que tudo gira em torno do mimetismo anti-metafísico e anti-religioso manifestado de forma mais incisiva pelo Marciano, um pouco menos pelo Montalvão e por Gorducho, e de forma caricata pelo Antonio G. Poa. As colocações do Vitor tem um caráter mais desafiador e abrangente, bastante distantes do ideal kantiano, linha com a qual eu me identifico mais, embora também eu seja, em grande parte das vezes, um cético, mas não um cético kantiano, felizmente, eu não peguei esta doença.
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COMENTÁRIO: que beleza, agora quem se manifesta ceticamente contra as asserções místicas passou a ser kantiano! Antes era pseudocético… o que virá a seguir?
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Mas, engana-se, o nobre antikantiano: aqui pouco se cogita de escolas/propostas filosóficas. A ideia defendida pelo grupo cético que aqui se apresenta é a da averiguação prática, o seja, conferir objetivamente se as alegações místico-metafísicas podem ser conferidas concretamente e se puderem por que não o são.
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Quando alega-se que espíritos comunicam, visto que teriam “falado” por meio de Gladys Osborne, Leonora Piper, Otília Diogo, Chico Xavier, e também falariam com outros na atualidade, conclamos pela realização de verificações elucidativas, nas quais a real presença comunicante de mortos seja demonstrada. Se “eles” comunicam então podem dar mostras de que estão presentes.
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De certo modo semelhante, ocorre com alegações de que existem pessoas dotadas de poderes kryptonianos quais visão remota, clarividência, precognição, psicocinesia e, a queridinha de todos, telepatia. Objetamos que esses dotados não foram adequadamente ou suficientemente testados, de modo que esses poderes fossem seguramente demonstrados.
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Kant posicionou-se contrariamente à metafísica tradicional (ou seja, a pré-kantiana), por considerá-la incapaz de produzir respostas seguras. Nisso estava certo: a metafísica é divagação, certo que criativa, rica, estimulante (notadamente na especulação filosófica), mas é incapaz de produzir conhecimento objetivo.
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O que procura são confirmações firmes das alegações místico-paranormais. Até agora está difícil achá-las…
outubro 16th, 2014 às 3:00 PM
Antonio G. – POA Diz:
OUTUBRO 16TH, 2014 ÀS 14:11
As escolhas que fazemos na vida não são frutos de livre arbítrio. São nossa “única opção”.
Por isso eu acho que não adianta castigar autores de certos tipos de crime. Isto seria vingança insana e sem propósito. Para o bem comum, deveriam ser simplesmente eliminados. Economia e eficácia.
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Com ou sem livre arbítrio,meu tb acho.
outubro 16th, 2014 às 3:12 PM
ANTONIO, vou tentar dar uma resposta no estilo PT para o seu questionamento.
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“Cinquenta e uma pessoas foram presas até a tarde desta quarta-feira em todo o Brasil…na maior operação da história da Polícia Federal contra a pornografia infantil”.
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COMENTÁRIO: Foi obra de Deus. Deus foi quem providenciou a investigação, quem impôs a ideia de combater a pornografia infantil na cabeça dos investigadores.
Pode ver que antes de Deus ninguém dava importância à pornografia, religiosos de todas as vertentes, inclusive padres e bispos católicos apostólicos e o Sai Baba ficavam à vontade.
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“VEJAM ISTO!!!!
Homem planejava abusar da filha que ainda não havia nascido..”.
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Foi justamente a invenção divina quem impediu que ele levasse adiante seu plano.
Na época anterior à ditadura divina, ficava tudo por isso mesmo.
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LARISSA, realmente deus é tudo. Como agiriam vermes parasitas, vírus como o Ebola, tsunamis e outros desastres, doenças várias, se não fosse a intervenção divina? Deus é a natureza, é isso tudo. Por isso mesmo, totalmente indiferente às nossas crenças ou descrenças.
E não ligue para o que eu ou o VITOR escrevemos, não fomos nós, foram os nosso cérebros. Não tempos livre arbítrio, nem você, portanto, as perguntas e afirmações que seu cérebro fez não podem ser imputadas a você.
CRIMINOSOS E PEDÓFILOS AGEM DO JEITO QUE AGEM POR CAUSA DE FENÔMENOS QUÂNTICOS EM SEUS CÉREBROS E EU E ANTONIO OS ODIAMOS POR CAUSA DE OUTROS FENÔMENOS QUÂNTICOS EM NOSSOS CÉREBROS.
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1. Antonio G. – POA Diz:
outubro 16th, 2014 às 14:11
As escolhas que fazemos na vida não são frutos de livre arbítrio. São nossa “única opção”.
Por isso eu acho que não adianta castigar autores de certos tipos de crime. Isto seria vingança insana e sem propósito. Para o bem comum, deveriam ser simplesmente eliminados. Economia e eficácia.
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COMENTÁRIO: Exatamente, e essa eliminação não poderia ser imputada aos eliminadores, e sim à sua falta de livre arbítrio.
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1. Antonio G. – POA Diz:
outubro 16th, 2014 às 14:34
Um bom “temente a Deus” é sempre contra a pena de morte. Afinal, “o que Deus dá, só Deus pode tirar”. Isto até a vítima seja um ente querido seu.
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COMENTÁRIO: Está enganado, ANTONIO. Se só Deus pode tirar a vida, não podemos deixar que criminosos usurpem esse poder divino e tirem as vidas de suas vítimas.
outubro 16th, 2014 às 3:17 PM
“. Não tempos livre arbítrio, nem você, portanto, as perguntas e afirmações que seu cérebro fez não podem ser imputadas a você. CRIMINOSOS E PEDÓFILOS AGEM DO JEITO QUE AGEM POR CAUSA DE FENÔMENOS QUÂNTICOS EM SEUS CÉREBROS E EU E ANTONIO OS ODIAMOS POR CAUSA DE OUTROS FENÔMENOS QUÂNTICOS EM NOSSOS CÉREBROS.”
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E daí? Se um robô dá defeito e começa a matar pessoas, só porque não foi culpa dele, isso quer dizer que devemos deixar tal robô solto provocando estragos na sociedade? De forma alguma! Ele deve ser recolhido e consertado (se possível).
outubro 16th, 2014 às 3:20 PM
Certo, Marciano. Mas o que você realmente pensa sobre o conceito de livre arbítrio? Acha que existe?
outubro 16th, 2014 às 3:31 PM
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“Eu volto a pergunta para vc….como se dá a formação de memórias espirituais? Como o veículo físico interage com a alma? E quais evidências vc tem disso?”
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BLADE: Eu responderia se tivesse advogado tal coisa, em momento algum eu disse que acredito em alma ou “memória espiritual”…O fato de eu não aceitar explicações da ciência para as memórias não implica, de modo algum, que eu aceite o espiritismo ou qualquer doutrina espiritual, você tirou isso do bolso porque pensa metonimicamente, como quase todo mundo, infelizmente.
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COMENTÁRIO: então, poderia aproveitar o ensejo da resposta de que nem é pró-ciência nem pró-místico para elucidar o que pensa a respeito da consciência e da a memória.
outubro 16th, 2014 às 3:32 PM
Está aí uma questão que poderia ser revisitada: o tal do livre arbítrio (ou seria livre-arbítrio? Também dá prá discutir…)
outubro 16th, 2014 às 3:39 PM
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MARCIANO: Tenho um computador pós moderno e ultra sofisticado, comprado do MONTALVÃO que usa as linguagens FORTRAN e COBOL, cartões perfurados onde armazena a memória impressionante de oito Kb, igualzinho aos que eram usados no LAR DELES na época da segunda grande guerra.
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COMENTÁRIO: pois tenho um que deixa-lo-á boquiaberto: usa fita perfurada como memória (um rolo de fita substitui centenas de cartões) e é programado em Assembler: codidoido… também tenho programáveis em RPG, PL1, ALGOL, MONGOL…
outubro 16th, 2014 às 3:43 PM
E Pq não pensar em um deus neutro? Pq ele tem q ser intervencionista e umas dedicado ao q a gente acha certo? E pq ele tem de ser compreensível ao intelecto humano?
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Não, eu não tenho certeza q haja um deus, pq eu não entendo pq existe algo ao invés de nada.
outubro 16th, 2014 às 3:44 PM
umas = um pai
outubro 16th, 2014 às 3:47 PM
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BLADE: é possível filmar e fotografar cada BIT de um HD usando o microscópio eletrônico, a estrutura é muito simples, apenas um conjunto enorme de zeros e uns, não há segredo.
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COMENTÁRIO: Blade, tô começando a gostar docê, és um sujeito bem inteligente, embora discorde um tanto de algumas de suas proposições; mas isso não é problema, a discordância pode ser mais saudável que o outro lado.
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Em verdade, trocando em miúdos, não seria propriamente um conjunto de zero e um, mas de circuito ligado ou desligado, um representando o um outro o zero. E essa base tão simples faculta as maravilhosas atividades computacionais, desde as letras que ora digito até o filme que assistirei daqui a pouco…
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Por outro lado, a atividade cerebral também é filmável, não em nível de detalhe quanto um dia poderá sê-lo, mas esses “filmes” são capazes de mostrar muita coisa interessante…
outubro 16th, 2014 às 3:57 PM
Eu entendo que o livre arbítrio, assim entendido como total liberdade de escolha entre esta ou aquela opção sobre nossas ações, não existe. Penso que estamos todos condicionados por nossa genética e nossas circunstâncias. Não acho que o sujeito que comete um ato criminoso poderia realmente escolher não tê-lo feito por conta de seu livre arbítrio. Ele só poderia ter escolhido fazê-lo. Como na piada do escorpião, “é a sua natureza”. Mas isto não o torna inocente nem lhe retira a responsabilidade. Pelo menos em tese, é por isso existem o sistemas penais, que punem o indivíduo como forma de tentar fazê-lo recriar suas condicionantes e reformular seu agir. É o que se chama de recuperação do criminoso. Reeducação pelo aprendizado, pela imposição da demonstração de que seus atos implicam consequências. Bem, deveria ser assim… Mas há os casos de mentes tão desvirtuadas que nada as faria modificar seus “instintos”. Aqueles em que a sociedade, por prudência, nem deveria arriscar uma tentativa. A estes é que eu prego a eliminação saneadora.
outubro 16th, 2014 às 3:58 PM
Larissa, um deus neutro é muito diferente de um deus inexistente?
outubro 16th, 2014 às 4:01 PM
Livre arbítrio não é a mesma coisa que consciência…
outubro 16th, 2014 às 4:04 PM
Neutro é, obviamente, diferente de inexistente. Mas eu não tenho certezas sobre o assunto deus, apesar de achar q ele exista. Então melhor não ficar comentando sobre isso.
outubro 16th, 2014 às 4:15 PM
A discussão é boa…
outubro 16th, 2014 às 4:19 PM
E, sobre isto, se bem demonstrado meu equívoco, posso capitular. Tranquilamente.
Vale o mesmo para questões como existência de Deus, espíritos, mediunidade… Mas acho que seria bem mais difícil.
outubro 16th, 2014 às 4:21 PM
Ok, Larissa. Não se fala mais nisso… Por ora.
outubro 16th, 2014 às 4:43 PM
Vitor Diz:
outubro 16th, 2014 às 15:17
…
“E daí? Se um robô dá defeito e começa a matar pessoas, só porque não foi culpa dele, isso quer dizer que devemos deixar tal robô solto provocando estragos na sociedade? De forma alguma! Ele deve ser recolhido e consertado (se possível).”
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COMENTÁRIO:
Nisso estamos de pleno acordo.
O problema é saber se a decisão de deixá-los soltos e provocando estragos na sociedade ou recolhê-los e consertá-los é nossa ou de nosso cérebro, agindo de forma independente.
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1. Antonio G. – POA Diz:
outubro 16th, 2014 às 15:20
Certo, Marciano. Mas o que você realmente pensa sobre o conceito de livre arbítrio? Acha que existe?
COMENTÁRIO:
Eu já disse mais extensamente antes, mas você andava ausente do blog.
Vou resumir aqui.
Eu acho que isso é uma meia-verdade.
O ambiente em que nascemos e crescemos, as pessoas com quem nos relacionamos, o que vemos na TV, os livros que lemos, nossas predisposições intelectuais (elas existem) influenciam grandemente o que chamamos de livre-arbítrio, porém, de forma alguma, nos transformam em autômatos.
Tanto é assim que a pressão social e familiar transformou VOCÊ em espírita, mas suas divagações intelectuais lhe deram oportunidade de cair fora.
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1. Antonio G. – POA Diz:
outubro 16th, 2014 às 15:32
Está aí uma questão que poderia ser revisitada: o tal do livre arbítrio (ou seria livre-arbítrio? Também dá prá discutir…)
COMENTÁRIO:
Não dá, não.
A NGB e os bons dicionários ortográficos dizem taxativamente que é “livre-arbítrio”.
Esta é uma das poucas coisas que podemos dizer que não ficam ao livre-arbítrio de qualquer um.
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MONTALVÃO, quando fizer uma queima de estoques, lembre-se de mim.
outubro 16th, 2014 às 5:02 PM
Um bom “temente a Deus” é sempre contra a pena de morte.
Acho que não. Provavelmente será contra a necessidade de aplica-la. Historicamente quase todas teocracias baseada no deus escolástico as tiveram e as têm, vide-se o caso atual dos países onde vigora o islamismo.
Os judeus na Palestina quando se autogovernavam – i.e., antes do Pompeu o Magnifico intervir – a tinham, &c.
Em Roma pós-Constantinopla onde era a teocracia com o Papa como rei idem…
outubro 16th, 2014 às 5:12 PM
BLADE: é possível filmar e fotografar cada BIT de um HD usando o microscópio eletrônico, a estrutura é muito simples, apenas um conjunto enorme de zeros e uns, não há segredo.
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COMENTÁRIO: Blade, tô começando a gostar docê, és um sujeito bem inteligente, &c.
Mas note que não é possível fotografar zeros e 1s pois que não existem. Existem grãos ferromagnéticos (ou com funções parecidas) os quais em dado momento apresentam spins, i.e., spinores pertencentes a espações vetoriais, inapreensíveis pelos terrícolas, conforme esclareceo o Magnífico Kant. Faz-se uma representação a partir do fluído magnético exalados por esses conjuntos de grãos.
outubro 16th, 2014 às 5:14 PM
To tentando postar uma discussão do pessoal do clube cético sobre livre arbítrio, mas tá bloqueado… ????:(
outubro 16th, 2014 às 5:17 PM
Relativamente ao sistema judiciário, não há problemas pelo fato do livre arbítrio não existir. Conforme mencionou a Administração, trata-se de algo objetivo: cometeu a ação deve ser não punido porque não é culpado, mas segregado p/não continuar causando danos ao conjunto da Sociedade ou eliminado.
Tentativas de recuperação seriam inúteis, pois que não existe LA. Deverá então haver é observação, gravidade do ato original e reincidências &c, que decidiriam a conveniência da eliminação.
outubro 16th, 2014 às 5:32 PM
Sendo que o fluído magnético também é um conceito matemático (vetores E B perpendiculares espraiando-se pelo espaço que depende pelo menos em parte da estrutura mental) só apreensível pelos efeitos que provoca sobre os aparatos existentes no vaso carnal.
outubro 16th, 2014 às 5:35 PM
Marciano, tenho dúvida quanto à ortografia. Ninguém discute que o substantivo composto livre-arbítrio deve ser grafado com hífem. Mas o mesmo se dá quando empregamos o substantivo arbítrio adjetivado com a condição de livre? Acho que não. Não escrevemos, por exemplo, livre-escolha, livre-vontade. Mas não tenho certeza.
outubro 16th, 2014 às 5:41 PM
Eu posso exercer meu livre arbítrio (livre escolha) de aceitar o conceito de livre-arbítrio. Ou questioná-lo.
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Algo incrível está acontecendo! Estou discordando duas vezes de você, Marciano! Sobre a existência e a grafia de livre-arbítrio!
Provavelmente estou errado nas duas situações, mas o que importa mesmo é a gente se divertir… hehehe
outubro 16th, 2014 às 5:50 PM
Gorducho, “um bom temente a Deus” é contra a pena de morte no sentido cristão-católico-evangélico-espírita.
outubro 16th, 2014 às 9:05 PM
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MARCIANO: Para falar a verdade, NEM SABEMOS QUEM SOMOS. Somos todos apenas muito atrevidos.
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COMENTÁRIO: eu sei muito bem quem sou: sou um ente que anseio saber quem sou…
outubro 16th, 2014 às 9:13 PM
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MARCIANO: Para falar a verdade, NEM SABEMOS QUEM SOMOS. Somos todos apenas muito atrevidos.
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COMENTÁRIO: mesmo que não saibamos quem somos tal não significa que nada sejamos. Um cachorro tem consciência de sua cachorrez? Um lepidóptero sabe de sua lepidopterez? Mas nem por isso deixam de ser cães e mariposas, eles não sabem mas alguém sabe por eles.
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Será que “alguém” não sabe quem somos?
outubro 16th, 2014 às 9:19 PM
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MARCIANO: Os infinitos “agoras” que nos dão a ilusão de continuidade de nossos egos é apenas uma colagem, remendos, de vários “eus” que foram se sucedendo ao longo dos anos.
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COMENTÁRIO: o que demonstra o equívoco do Blade, ao chamá-lo de kantiano. Seu reflexológico acima é inteiramente heraclitiano e o herdeiro moderno de Heráclito é Hegel, portanto ao menos Marciano já pode ser corretamente rotulado: hegeliano. Falta definir o que são os demais, eu devo ser anaxogariano, pois sempre achei que tudo contém um pouco de tudo, homeriomericamente falando, decerto.
outubro 16th, 2014 às 9:28 PM
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MARCIANO: Deus é a natureza, é isso tudo.
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COMENTÁRIO: pô, complicou tudo: eu o havia descoberto um hegeliano, agora talvez tenha que reclassificá-lo para sponiziano… vê se se decide!
outubro 16th, 2014 às 9:30 PM
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MARCIANO: No exemplo imaginário que dei acima, de upload da memória e posterior download em um cérebro novo, o que aconteceria se alguém, só de sacanagem, fizesse dois ou mais downloads?
Haveria mais de um Marciano jurando que ele é o único, que os outros são falsos, meras cópias de si?
QUAL DELES ESTARIA CERTO?
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RESPOSTA: aquele que melhor aplicasse um mata-leão…
outubro 16th, 2014 às 9:38 PM
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Antonio G. – POA Diz:
O que se faz quando nos deparamos com um animal extremamente feroz, perigoso, incapaz de ser adestrado, capaz de provocar ferimentos e até mortes de pessoas e outros animais? O senso comum diz que tal animal deve ser “sacrificado”, mas de maneira “civilizada”, certo?
Pois é…
Falava de um animal doméstico. Um cão, por exemplo.
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COMENTÁRIO: ué, falava de canídeos mas descreveu o ser humano? Não entendi…
outubro 16th, 2014 às 10:00 PM
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“agora talvez tenha que reclassificá-lo para sponiziano.”
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SPINOZIANO…
outubro 17th, 2014 às 12:20 AM
GORDUCHO, já perdi a conta de quantas condutas são apenadas com a morte na bíblia. Dentre elas, ser homossexual, trabalhar aos sábados…
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ANTONIO, conseguiste complicar o simples. Quando queremos adjetivar o arbítrio, em vez de usarmos a expressão como uma locução substantiva (livre-arbítrio), em outras palavras, quando não queremos um adjetivo e um substantivo com a função de substantivo, não se usa o hífen. Não obstante, no bom Português, quando a ideia é modificar o substantivo “arbítrio”,emprestar-lhe uma qualidade, o correto é que o adjetivo o suceda, ao contrário do que ocorre com a língua inglesa, por exemplo. Seria, então, arbítrio livre, não livre arbítrio.
Existem exceções para o caso de adjetivo posterior ao substantivo, mas, que eu saiba, nunca com a função de criar uma locução substantiva.
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“Algo incrível está acontecendo! Estou discordando duas vezes de você, Marciano! Sobre a existência e a grafia de livre-arbítrio!
Provavelmente estou errado nas duas situações, mas o que importa mesmo é a gente se divertir… hehehe”.
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COMENTÁRIO: Você não tem como evitar, é sua falta de livre-arbítrio.
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MONTALVÃO Diz:
outubro 16th, 2014 às 21:05
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‘… eu sei muito bem quem sou: sou um ente que anseio saber quem sou”…
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Eu também sou ente que anseio saber quem sou. Será que somos a mesma pessoa?
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“Será que “alguém” não sabe quem somos?”.
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Provavelmente, e também “alguém” sabe quem é esse “alguém”, e assim sucessivamente, “ad infinitum”, “per secula seculorum”.
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1. MONTALVÃO Diz:
outubro 16th, 2014 às 21:28
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MARCIANO: Deus é a natureza, é isso tudo.
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COMENTÁRIO: pô, complicou tudo: eu o havia descoberto um hegeliano, agora talvez tenha que reclassificá-lo para sponiziano(rectius: spinoziano)… vê se se decide!
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COMENTÁRIO: Não se preocupe, eu estava apenas brincando com a LARISSA, mostrando que, se deus está em tudo, está num monte de merdas também.
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1. MONTALVÃO Diz:
outubro 16th, 2014 às 21:30
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MARCIANO: No exemplo imaginário que dei acima, de upload da memória e posterior download em um cérebro novo, o que aconteceria se alguém, só de sacanagem, fizesse dois ou mais downloads?
Haveria mais de um Marciano jurando que ele é o único, que os outros são falsos, meras cópias de si?
QUAL DELES ESTARIA CERTO?
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RESPOSTA: aquele que melhor aplicasse um mata-leão…
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COMENTÁRIO:
A modéstia obriga-me a dizer que não sou o maior especialista em mata-leão que existe, mas você me deu uma ideia de como resolver o problema.
Colocam-se todos os que se dizem o verdadeiro Marciano num octógono, cada um por si. Aquele que sobreviver, a imodéstia me obriga a declarar, seria eu, o único verdadeiro, pois nem só com mata-leão se vence um adversário.
O bom marciano não é o melhor em mata-leão, mas aquele de sabe fazer a transição de um golpe para outro, que sabe explorar o calcanhar de aquiles do adversário, aproveitar cada oportunidade surgida no combate.
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1. MONTALVÃO Diz:
outubro 16th, 2014 às 21:38
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Antonio G. – POA Diz:
O que se faz quando nos deparamos com um animal extremamente feroz, perigoso, incapaz de ser adestrado, capaz de provocar ferimentos e até mortes de pessoas e outros animais? O senso comum diz que tal animal deve ser “sacrificado”, mas de maneira “civilizada”, certo?
Pois é…
Falava de um animal doméstico. Um cão, por exemplo.
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COMENTÁRIO: ué, falava de canídeos mas descreveu o ser humano? Não entendi…
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COMENTÁRIO:
Boa, MONTALVA!
Que o digam espécies animais e vegetais que sobreviveram milhões de anos para começarem a se extinguir justamente após o surgimento do “Homo sapiens sapiens”, melhor definido como “Homo stultum”.
outubro 17th, 2014 às 12:25 AM
Tirando o fato de que Sócrates, se existiu mesmo, fora da imaginação de Platão, teria sido boiola, pode me chamar de Marcianócrates, como já o fez, seguindo GORDUCHO, o que muito me agradou.
Também não me ofendo se me compararem a Kant, Newton, Gauss…
O único defeito dessa gente que eu não tenho é que eles acreditavam em divindades
outubro 17th, 2014 às 12:30 AM
Eu já perdi tempo imaginando se Eratóstenes, meu parceiro de debates em outra encarnação, tivesse nascido agora, com tanto conhecimento científico dando sopa.
Se há quase 2.300 anos, sem algarismos arábicos, sem zeros, sem qualquer instrumento científico, o cara já era tão esperto, como seria agora, com acesso a tudo o que temos?
outubro 17th, 2014 às 7:38 AM
Ah… agora tá entendido. Nada de adjetivos antes do substantivo.
Aí está a prova de que livre-arbítrio não existe. Eu não tenho a livre escolha de escrever livre arbítrio. Estou condicionado pelas regras ortográficas, quando não pela gramática. Ou seja, eu posso até ter o arbítrio, mas ele, definitivamente, não é livre…
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Quando se pensa que tem algum conhecimento da língua, vem um e arrasa com sua pretensão… hehehe
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Bom dia a todos!
outubro 17th, 2014 às 7:59 AM
Pois é, Gorducho…
De fato, tem muitos animais bem mais humanos do que determinadas pessoas. Isto já nos foi revelado pelo Sr. Antônio Rogério Magri, ex-ministro do Trabalho do governo Collor, aquele mesmo do “imexível”.
outubro 17th, 2014 às 8:08 AM
O comentário acima era para o Montalvao e para o Marciano.
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Porque será que n~~ao consigo mais usar o “til”? Sai deste jeito. Queria escrever Montalvao com “til”, mas saía Montalv~~ao… N~~ao sei o que está acontencedo.
outubro 17th, 2014 às 8:11 AM
É só comigo? Começou após uma atualizaç~~ao do meu Windows.
outubro 17th, 2014 às 8:13 AM
Já fiz diversos testes, e parece que é só aqui no site.
outubro 17th, 2014 às 8:24 AM
Teste de til…
Não consegui confeccionar tabela cá; não sei o porquê.
outubro 17th, 2014 às 8:26 AM
Interessante. O problema começou quando eu estava digitando e meu computador reiniciou, sem pedir autorização, para instalar uma atualização do Windows. E voltou ao ponto em que eu estava digitando. Mas com o problema do til. Resolvi reiniciar novamente. Voltou normalizado. Coisas da informática…
outubro 17th, 2014 às 8:29 AM
Obrigado pelo interesse, Gorducho.
outubro 17th, 2014 às 11:27 AM
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MARCIANO: Tirando o fato de que Sócrates, se existiu mesmo, fora da imaginação de Platão, teria sido boiola, pode me chamar de Marcianócrates, como já o fez, seguindo GORDUCHO, o que muito me agradou.
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COMENTÁRIO: quais indícios da boiolice de Sócrates? Desconheço-os. Sócrates era casado (com uma aparente megera), tinha filhos (o que não é taxativo para denegar a perobice, mas arrefece a suspeita); e demonstrava-se admirador da beleza feminina. Tinha muitos amigos masculinos, certo, mas seria isso indicativo? Ser for, então tenho que atrofiar minha lista de amizades…
outubro 17th, 2014 às 11:56 AM
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Antonio G. – POA Diz:
OUTUBRO 17TH, 2014 ÀS 07:59
Pois é, Gorducho…
De fato, tem muitos animais bem mais humanos do que determinadas pessoas. Isto já nos foi revelado pelo Sr. Antônio Rogério Magri, ex-ministro do Trabalho do governo Collor, aquele mesmo do “imexível”.
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COMENTÁRIO: a história registra que Magri requisitara um carro oficial para levar sua cachorrinha ao médico de cachorros. Quando a informação vazou, a imprensa foi cobrar satisfações, o ministro então teria “explicado” que a cadela era “um ser humano como outro qualquer”.
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Antonio G. – POA Diz:
O comentário acima era para o Montalvao e para o Marciano.
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Porque será que n~~ao consigo mais usar o “til”? Sai deste jeito. Queria escrever Montalvao com “til”, mas saía Montalv~~ao… N~~ao sei o que está acontencedo.
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COMENTÁRIO: Poa, ou seu teclado está desconfigurado ou bichado. Antes de tudo, veja se não tem sujeirinha prendendo a tecla.
Se estiver desconfigurado (pelo sintoma o problema é outro, mas não perde nada tentando esse caminho, a não ser tempo), vá no Painel de Controle; “Região e Idioma” (no Windows 7, outras versões será algo parecido) e clique na aba “Teclados e Idiomas”, em seguida “Alterar teclados”. Escolha seu modelo de teclado (geralmente ABNT2).
Se não for isso (e provavelmente não é) veja se consegue um outro teclado e experimente se o problema continua (em tempo, é possível conectar vários teclados simultaneamente).
Se ainda assim não resolver, chame o Blade, que é o atual especialista no sítio…
outubro 17th, 2014 às 11:58 AM
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Poa,
Como redijo respostas à medida que vou lendo, não vi que seu problema foi resolvido espontaneamente. Melhor assim: nem vou mandar cobrança pela consultoria, mas é só dessa vez…
outubro 17th, 2014 às 12:40 PM
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Larissa Diz: Eu não oro…não acho q haja um deus q ouça orações. Acho q dissociar deus do todo é um pensamento cristão é muito,ocidental. Para mim ele é tudo. É o “alguma coisa” ao invés do “nada”. Mas acho q está fora de nossa compreensão, irremediavelmente. E, assim sendo, não devemos nós preocupar com ele. Devemos apenas viver nossa vida da melhor maneira possível.
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COMENTÁRIO: Larissa seu pequeno texto daria munição para muitas batalhas, focarei apenas um quesito: a oração.
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Orar, rezar, peticionar à divindade, ou aos deuses, é prática comum à humanidade desde os primórdios. Considero útil entender (tentar entender) o porquê dessa atitude tão comum. Independentemente de existir ou não um ente supremo (no que acredito, e estou mais ou menos no mesmo opinamento que você, ou seja, se existe dele nada sabemos), a tática (sim tática) da oração está amparada em pelo menos duas premissas inconscientes: 1) Deus é antropomórfico: reage quais os homens; 2) em decorrência, pode ser persuadido a mudar suas decisões e aceita acordos.
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Esta, a meu ver, é a base psicológica da prática da oração. No entanto, esse pensamento incorre num erro lógico-filosófico monumental. Siga meu raciocínio. Se há Deus, soberano, todo-poderoso, imutável, seus propósitos serão definitivos e inalteráveis. A criação tem que aceitar o que está estabelecido, e nisso os animais são mais sábios que nós, pois instintivamente acatam o que sobrevem sem queixas, seja bom ou mal. Entretanto, o crente, conquanto, em regra, reconheça a imutabilidade divina, paradoxalmente supõe que esse ente supremo se deixe demover por apelos. E é um tal de pedir a Deus pela cura de doenças, pela vitória do time, pelo sucesso em concurso, pela extirpação das baratas…
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Numa igreja que frequentei havia o “cofre da gratidão”: o irmão que recebesse benção poria nele um óbulo e daria testemunho da graça. Certa figura folclória contou sua experiência: havia sido demitido do emprego e queria receber o fundo de garantia imediatamente. Deu entrada no Banco e foi cientificado de que teria de esperar quinze dias. Então, ofereceu ao caixa um agrado pecuniário, caso ele liberasse para o dia seguinte. O servidor pediu-lhe dois dias, sem dar certeza. O irmão clamou a Deus para que tudo desse certo e, no dia combinado, o dinheiro estava disponível. Feliz, liberou a propina ao bancário e deu a oferta de agradecimento…
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Tem gente por aí fazendo testes da eficácia da oração, e dizem que ela funciona… se funciona funciona para melhorar o orador, desde que seja movido por propósitos nobres. Quer dizer, orar talvez faça bem, mas para aprimorar o caráter de quem apela. Como modificador do devir cósmico não possui qualquer serventia…
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Assim penso eu, com orientação filosófica do anãozinho gigante.
outubro 17th, 2014 às 3:47 PM
Montalvão..por falar em oração, pedindo coisas…tem gente que não acredita:
http://i215.photobucket.com/albums/cc64/AthenaBH/Carro-ateu.jpg
e gente que acredita:
https://plus.google.com/photos/105682012535219185274/albums/5796992405273569537/5796992408481611570?pid=5796992408481611570&oid=105682012535219185274
outubro 17th, 2014 às 4:31 PM
Montalvão, eu “suponhava” que todos se lembrassem da história da cadela do Magri e sua ida ao veterinário (para parir filhotes) num carro oficial sob alegação de que cachorro, afinal, também é ser humano.
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E obrigado pelo interesse no caso do “til”.
outubro 17th, 2014 às 4:34 PM
Contra o chiquismo, cada vez que eu vejo um adesivo destes num carro dizendo “FOI DEUS QUEM ME DEU”, eu não posso deixar de pensar “- Que puta falta de autoestima…”
outubro 17th, 2014 às 6:06 PM
🙁 falta de estudo… falta de estudo…
Há pessoas que contestam a eficácia da prece,
fundadas em que, conhecendo Deus as nossas necessidades, é supérfluo que lhas exponhamos.
Acrescentam que, encadeando-se todo o Universo por
meio de leis eternas, não podem os nossos votos alterar
os decretos de Deus.
Sem dúvida alguma, existem leis naturais e imutáveis, que Deus não derrogaria conforme o capricho de cada um; mas daí a se crer que todas as circunstâncias da vida são submetidas à fatalidade vai grande distância.
Se assim fora, o homem não seria mais que um
instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa,
hipótese em que só lhe restaria curvar a cabeça sob o
peso de todos os acontecimentos, sem buscar evitá-los, sem procurar desviar-lhes os golpes. Se Deus lhe
concedeu raciocínio e inteligência, foi para que deles se
servisse, assim como lhe deu a vontade para querer, a
atividade para ser posta em ação. O homem, pela
liberdade que tem de agir em outro sentido, é que faz
com que seus atos lhe tragam para si e para outrem
consequências derivadas do que ele praticou ou deixou
de praticar. Da sua iniciativa se originam acontecimentos que escapam forçosamente à fatalidade e que nem por isso destroem a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o adiantamento ou o atraso do ponteiro de um relógio não derroga a lei do movimento a que está sujeito o mecanismo.
Assim, Deus pode aceder a certos pedidos sem
infirmar a imutabilidade das leis que regem o conjunto,
dependendo sempre isso do assentimento de sua vontade.
outubro 17th, 2014 às 9:01 PM
ANTONIO, eu não defendo nem ataco o livre-arbítrio, muito pelo contrário. O que eu acho é que ele é relativo.
Eu, por exemplo, tenho vontade de sair “volitando” por aí (você, como ex-espírita, deve conhecer o verbo), mas a lei da gravidade me impede de fazê-lo.
Quando passo por uma gostosona, tenho vontade de fazer algumas coisas indizíveis com ela, mas, na maioria das vezes, o arbítrio é só meu…
Agora mesmo, estou tentando escrever “livre-arbítrio” e tá saindo livre arbítrio. O teclado não me obedece.
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Cachorro também é gente. Ele era judoca e idiota, além de ladrão.
http://veja.abril.com.br/idade/corrupcao/magri/caso.html
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“O governo Collor come?ou a desmoronar no in?cio de 1992, com o aparecimento dos primeiros casos de corrup??o. Um dos mais conhecidos envolveu o ent?o ministro do Trabalho e da Previd?ncia ANTONIO ROG?RIO MAGRI, O IMEX?VEL. Numa fita gravada por Volnei Abreu ?vila, na ?poca diretor de Arrecada??o e Fiscaliza??o do INSS, MAGRI ADMITIA TER RECEBIDO UMA PROPINA DE 30 000 D?LARES PARA FACILITAR A LIBERA??O DE RECURSOS DO FGTS DE UMA EMPRESA PARA UMA OBRA NO ACRE, EM 1991. ?O CARA VEIO AQUI E ME DEU 30 000 D?LARES. ME DEU. CAIU DO C???U!?, DIZIA O MINISTRO, NA CONVERSA GRAVADA. OS 45 MINUTOS DE DI?LOGO DEIXAVAM CLARO QUE O MINISTRO TENTARIA USAR O CARGO PARA FAZER NOVAS NEGOCIATAS E PRETENDIA ENVOLVER ?VILA NO ESQUEMA. UM M?S ANTES DA DEN?NCIA, Magri foi afastado do cargo por Collor”.
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Os destaques em MAIÚSCULAS são meus.
A grafia maluca, cheia de sinais estranhos, são cortesia do “poltergeist” que assombra o blog.
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1. MONTALVÃO Diz:
outubro 17th, 2014 às 11:27
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“…quais indícios da boiolice de Sócrates? Desconheço-os. Sócrates era casado (com uma aparente megera), tinha filhos (o que não é taxativo para denegar a perobice, mas arrefece a suspeita); e demonstrava-se admirador da beleza feminina. Tinha muitos amigos masculinos, certo, mas seria isso indicativo? Ser for, então tenho que atrofiar minha lista de amizades…”.
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RESPOSTA:
“Some controversy also exists about Socrates’ attitude towards homosexuality (W. K. C. Guthrie, Socrates, Cambridge University Press, 1971, p. 70).
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Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Socrates#cite_note-57
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Existem outras fontes também, inclusive biografias, mas como o grande pensador pode até não ter existido, acho que isto basta.
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LARISSA, se resolver orar, não se esqueça de que a oração precisa de um sujeito, um verbo e um predicado.
outubro 17th, 2014 às 9:04 PM
No LAR DELES não se fazem orações, só perorações (aquela parte do nariz-de-cera).
outubro 17th, 2014 às 9:09 PM
No caso, é um nariz-de-cera às avessas, aquela parte do discurso que ninguém aguenta ouvir. Os ouvintes começam a divagar, a pensar até em fantasmas, menos no que o orador esta falando.
outubro 17th, 2014 às 10:16 PM
Há oração sem sujeito. 😉
outubro 17th, 2014 às 10:48 PM
Seu exemplo mesmo é de uma oração sem sujeito.
Tratam-se de verbos impessoais.
Não estava me referindo a essas orações em particular.
Está fazendo um calor dos infernos hoje.
O sujeito é indeterminado.
Eu não quis dar aula de gramática, quis só brincar.
Tem hora que alguns de vocês me levam a sério demais.
Outras horas, acham que estou brincando quando estou falando seriamente.
Que a paz de Quetzalcoatl esteja com você (nesse caso, o sujeito á a paz de Quetzalcoatl).
outubro 17th, 2014 às 10:52 PM
Meu teclado continua assombrado. E nem adianta “reset”.
Quem sabe um exorcista?
outubro 17th, 2014 às 11:24 PM
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Gorducho Diz:
🙁 falta de estudo… falta de estudo…
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“Há pessoas que contestam a eficácia da prece,
fundadas em que, conhecendo Deus as nossas necessidades, é supérfluo que lhas exponhamos.
Acrescentam que, encadeando-se todo o Universo por
meio de leis eternas, não podem os nossos votos alterar
os decretos de Deus.”
[…]
Assim, Deus pode aceder a certos pedidos sem
infirmar a imutabilidade das leis que regem o conjunto,
DEPENDENDO SEMPRE ISSO DO ASSENTIMENTO DE SUA VONTADE.
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COMENTÁRIO: Gorducho, o texto é seu? Seja ou não, o autor dá uma volta para no fim admitir que é a vontade de Deus que vigora, se isso não significa que os desígnios divinos (caso existam tais) são soberanos, não entendo.Se os desígnios são soberanos oração não pode modificá-los. A petição só daria certo quando houvesse harmonização entre o pedido e o que esteja designado, daí a impressão de que Deus abriu mão do que estava determinado para dar uma atenção especial ao peticionante.
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No que tange ao livre-arbítrio tô com o Marciano, se o há será relativo. Admitindo-se que haja um projeto em vigor no universo ele está definido e será imexível, qual foi o Magri (até ser defenestrado), mas tal não impede que, sem que haja modificação no projetado, os seres possam ter certo nível próprio de ação e reação.
outubro 18th, 2014 às 1:22 AM
MONTALVÃO e GORDUCHO,
seus comentários evocaram em minha memória um trecho estranho da bíblia.
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E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
E, orando, NÃO USEIS DE VÃS REPETIÇÕES, COMO OS GENTIOS, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles; PORQUE VOSSO PAI SABE O QUE VOS É NECESSÁRIO, ANTES DE VÓS LHO PEDIRDES.
¶ PORTANTO, VÓS ORAREIS ASSIM: PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS, SANTIFICADO SEJA O TEU NOME;
VENHA O TEU REINO, SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU;
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE;
E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES;
E NÃO NOS CONDUZAS À TENTAÇÃO; MAS LIVRA-NOS DO MAL; PORQUE TEU É O REINO, E O PODER, E A GLÓRIA, PARA SEMPRE. AMÉM.
Mateus 6:5-13
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Fiquei confuso. Se nosso pai sabe o que nos é necessário ANTES de nós o pedirmos a ele, para que orar? O cara já sabe do que precisamos.
Se não devemos usar de vãs repetições, por que o filho do cara nos ensina uma oração decoreba?
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Dormi pensando nisso e sonhei com uns caras no tempo do onça, época em que D. João Charuto ainda usava bigode, quando quase todo mundo era analfabeto e quem sabia ler e escrever escrevia numa linguagem complicada, com materiais difíceis com os quais se lidar, razão pela qual demoravam muito para escreverem ou copiarem um texto.
Sonhei que sujeitos diferentes copiavam textos bíblicos e introduziam o que lhes aprazia, mas como dava um trabalho danado manter a coerência, muitas vezes eles confiavam na memória traiçoeira para fazerem suas modificações.
De vez em quando eles contradiziam tudo o que estava escrito um pouco antes.
Um deles nos aconselhava a orar em silêncio, nos nossos aposentos, de porta fechada. Outro esquecia-se disso e dizia que o puóoi sabia de antemão tudo de que precisávamos, sendo desnecessário ficar enchendo seu saco com pedidos.
Um dizia para não usarmos fórmulas e outro, logo depois, ensinava uma fórmula.
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Seria um sonho posfético, de natureza psi?
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Vou tentar dormir e sonhar mais besteiras, porque estou exausto.
Hasta mañana, babies.
outubro 18th, 2014 às 7:01 AM
Nova especulação já que está visto não serem caracteres não imprimíveis…
Sr. Administrador: já checou os charsets?
outubro 18th, 2014 às 7:17 AM
As question marks no texto supra lobrigo substituírem acentos ortográficos…
outubro 18th, 2014 às 7:45 AM
Gorducho, o texto é seu?
😆
Esqueci que o Sr., bem como o Analista Αρειανόκρατης
não são egressos do kardecismo ou chiquismo!
Ictalizei… quem conhece a doutrina sabe ser a palavra do mestre lionês: ESE, XXVII, 6.
outubro 18th, 2014 às 8:15 AM
No que tange ao livre-arbítrio tô com o Marciano, se o há será relativo.
Foi +/- minha tese quando a questão foi cá discutida, mas isso antes de ter sido verificada cientificamente a possibilidade de recordar o futuro, o que exclui mesmo o LA “fraco” este.
Recordando; m/Tese era que dadas as “condições de contorno” do meio, características do indivíduo, &c.; no momento da descrição formar-se-ia uma espécie de vetor quântico no cérebro. Daí, a “escolha” seria (probabilisticamente talvez) um desses componentes do objeto mental – assemelhando-se então no instante t = 0+ ao colapso do vetor (“onda”) na QM.
outubro 18th, 2014 às 8:18 AM
[…] no momento da
descriçãodecisão (t = 0-) formar-se-ia &c.outubro 18th, 2014 às 10:18 AM
Certo, Marciano. Nossa discordância deve ser meramente uma questão semântica. Dá prá concordar com a relatividade do livre-arbítrio. Eu entendo seu ponto. Mas dá também para argumentar que, se o arbítrio é relativo, condicionado, ele deixa de ser livre. Por exemplo, de um indivíduo que nasce em condições horríveis, em um ambiente miserável, promíscuo, sujeito a toda sorte de péssimos exemplos, maus tratos, violência, etc, dir-se-á que tem o livre-arbítrio de escolher ser entre ser um marginal ou uma pessoa “de bem”? Em tese, sim. Mas sua “escolha” pela segunda opção é muuuuuuuuuuuuuito improvável. É neste sentido que eu digo que o livre-arbítrio é uma utopia.
Eu sempre achei a expressão “liberdade condicional” um tanto contraditória. Igualzinho ao termo “livre-arbítrio”. É só isso.
outubro 18th, 2014 às 1:11 PM
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MARCIANO:
“Não vos assemelheis, pois, a eles; PORQUE VOSSO PAI SABE O QUE VOS É NECESSÁRIO, ANTES DE VÓS LHO PEDIRDES.
¶ PORTANTO, VÓS ORAREIS ASSIM: PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS, SANTIFICADO SEJA O TEU NOME;
VENHA O TEU REINO, SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU;
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE;
E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES;
E NÃO NOS CONDUZAS À TENTAÇÃO; MAS LIVRA-NOS DO MAL; PORQUE TEU É O REINO, E O PODER, E A GLÓRIA, PARA SEMPRE. AMÉM. Mateus 6:5-13”
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MARCIANO: Fiquei confuso. Se nosso pai sabe o que nos é necessário ANTES de nós o pedirmos a ele, para que orar? O cara já sabe do que precisamos.
Se não devemos usar de vãs repetições, por que o filho do cara nos ensina uma oração decoreba?
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COMENTÁRIO: Red planet, desconfio seriamente que, visto Jesus não ter pisado o solo marciano (talvez você e os seus não lá estivessem quando ele veio) isso o fez duvidar não só da existência quanto das orientações. Vou lhe explicar o que entendo, bem entendido que não estou afirmando que entendo, apenas que é assim que entendi… se é que me entende…
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A oração do “pater noster”, não é meramente para ser repetida pelos séculos à fora, conquanto que se for repetida com consciência do que se profere, não fará mal algum e atingirá o objetivo edificante. Ela, a oração, constitui modelo de como se deve dirigir ao Criador. Observe que neste modelo não há intercessão por curas, por vitórias, nem por ganhos na megassena neotestamentária, apenas o reconhecimento da soberania divina e humildes “lembretes” tipo: “não peço nada quem me torne privilegiado, apenas o pão de cada dia e um tratamento igualitário”.
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Jesus pode até nem ter existido, mas que ele sabia das coisas, isso sabia…
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Em tempo: a parte final: “Por que Teu é o Reino, o poder…”, não é unanimemente aceita como texto original, parece mais ser inserção posterior…
outubro 18th, 2014 às 1:45 PM
Saindo para almoçar, com muita pressa, MONTALVÃO, ficou sem resposta a necessidade de oração, por isso, repito: se nosso pai sabe o que nos é necessário ANTES de nós o pedirmos a ele, para que orar? O cara já sabe do que precisamos.
outubro 18th, 2014 às 1:48 PM
ANTONIO, depois eu engreno na conversa, mas talvez GORDUCHO, que se recorda de cálculo vetorial melhor do que eu, possa explicar-lhe que a influência do meio não determina o comportamento, apenas influencia (desculpe o truísmo).
O mesmo pode-se dizer de características inatas.
Sobra um espaço para escolha, ainda que pequeno.
Sob a forma de cálculo vetorial talvez fique mais fácil explicar.
Vou sair agora, senão vou raspar panelas de restaurantes.
outubro 18th, 2014 às 5:03 PM
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Marciano Diz: Saindo para almoçar, com muita pressa, MONTALVÃO, ficou sem resposta a necessidade de oração, por isso, repito: se nosso pai sabe o que nos é necessário ANTES de nós o pedirmos a ele, para que orar? O cara já sabe do que precisamos.
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COMENTÁRIO: Supondo que orar não equivalha ao filho pedir ao pai as chaves do carro no final de semana, nem solicitar aumento de mesada, o ato intercessório passa a ser um momento em que o fiel expõe ao Criador seus nobres almejos, ou se reconhece falho, limitado e dependente. A oração se torna processo edificante e construtivo para quem dela se utiliza. Neste enfoque o reclamo a Deus não objetiva mudar os desígnios divinos, nem obter favores especiais: orar não modifica o imutável, mas modifica positivamente quem a ele recorre.
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Mais ou menos por aí…
outubro 18th, 2014 às 5:13 PM
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Gorducho Diz:
“No que tange ao livre-arbítrio tô com o Marciano, se o há será relativo.”
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GORDUCHO: Foi +/- minha tese quando a questão foi cá discutida, mas isso antes de ter sido verificada cientificamente a possibilidade de recordar o futuro, o que exclui mesmo o LA “fraco” este.
Recordando; m/Tese era que dadas as “condições de contorno” do meio, características do indivíduo, &c.; no momento da descrição formar-se-ia uma espécie de vetor quântico no cérebro. Daí, a “escolha” seria (probabilisticamente talvez) um desses componentes do objeto mental – assemelhando-se então no instante t = 0+ ao colapso do vetor (“onda”) na QM.
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COMENTÁRIO: Gorducho seu pronunciamento matematizante é de dar nó em cerébros não condizentemente matematizados pela matematização matematizadora que só a matemática é capaz de proporcionar, inda mais quanticamente falando, mas acredito ter entendido que está a dizer que traduzo em minha modéstica linguagem cogitativa:
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Para todo X, ante a gama de opções que as múltiplas vivências oferecem, qualquer x escolherá livremente, ao seu alvedrio, a que melhor se conformar às pessoais expectativas; sem que isso altere o projeto original, supondo-se que exista projeto.
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Se for isso, entendi…
outubro 18th, 2014 às 5:49 PM
… desde que lhe tenha ficado claro que o vetor “gama de opções” é discreto (infinito contável), sendo gerado deterministicamente pelas vivências pessoais + projeto cósmico (se existir) + meio + ? que correspondem às condições de contorno da física materialista.
Por isso ele guarda analogia com os vetores (ou funções de onda. como queira) da QM. Daí a eleição dum componente na hora da decisão teria algum grau de aleatoriedade, característica do weak free will que cá aparentemente está sendo arguido.
Provavelmente haja já nesse “vetor possibilidades” coeficientes probabilísticos como nos quânticos. Ou seja, haveria diferentes probabilidades deterministicamente geradas pesando no exercício do free will. A teoria ainda não está pronta no que concerne à existência ou não desses coeficientes probabilísticos…
ainda trabalhando neste aspecto da teoria utilizando meus modelos estatísticoso MATLABExcel e o Matlab
outubro 18th, 2014 às 5:53 PM
ainda trabalhando neste aspecto da teoria utilizando meus modelos estatísticoso MATLABExcel e o MatlabEstou ainda trabalhando neste aspecto do modelo utilizando o MATLAB e o EXCEL.
Após receber meu registro na PA e terminar o modelo, publicarei num jornal científico.
outubro 18th, 2014 às 8:50 PM
Publique aqui também, para que possamos submeter seu trabalho à nossa petulância.
outubro 18th, 2014 às 8:53 PM
Montalvão, para suas futuras críticas, você precisará disto:
http://www.mathworks.com/products/matlab/
outubro 18th, 2014 às 11:27 PM
Aceitar o conceito de livre-arbítrio como algo totalmente inalcançável (o que parece ser a posição oficial da Administração) equipole a destituir nossa própria existência como seres com algum intelecto.
Não nego que as pessoas, em geral, pensem que livre-arbítrio seja algo muito mais elástico do que realmente é, mas que existe elasticidade, não há dúvida. Em caso contrário, qualquer opinião que possamos expressar a respeito do assunto não tem o menor valor, qualquer discussão, pois não é nossa opinião, somos meros personagens de um roteiro de um esquizofrênico.
Tomado o termo como o equivalente de ausência total de possibilidade de escolha, de determinismo absoluto, fatalismo, seríamos todos personagens de um livro publicado, de um filme já editado e lançado.
Ninguém pode pensar uma coisa dessas sem ser louco de pedra.
Precisamos, antes de nos posicionarmos, definir o que entendemos como livre-arbítrio.
Submeto à análise dos conspícuos colegas de ausência de vontade o seguinte texto, com a bibliografia recomendada, para os que tiverem saco:
http://plato.stanford.edu/entries/freewill/
outubro 18th, 2014 às 11:28 PM
O comentário acima não foi escrito por mim, foi o meu cérebro que escreveu. Eu só emprestei os periféricos, como mãos, olhos, etc.
outubro 18th, 2014 às 11:33 PM
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1. MONTALVÃO Diz:
“…quais indícios da boiolice de Sócrates? Desconheço-os. Sócrates era casado (com uma aparente megera), tinha filhos (o que não é taxativo para denegar a perobice, mas arrefece a suspeita); e demonstrava-se admirador da beleza feminina. Tinha muitos amigos masculinos, certo, mas seria isso indicativo? Ser for, então tenho que atrofiar minha lista de amizades…”.
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MARCIANO: RESPOSTA: “Some controversy also exists about Socrates’ attitude towards homosexuality (W. K. C. Guthrie, Socrates, Cambridge University Press, 1971, p. 70).
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Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Socrates#cite_note-57
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Existem outras fontes também, inclusive biografias, mas como o grande pensador pode até não ter existido, acho que isto basta.
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COMENTÁRIO: realmente, há até referência ao provável amante de Sócrates. Neste vídeo, embora trate doutro assunto (ética) dá-se a informação. https://www.youtube.com/watch?v=XNpfJwuh0Es
outubro 18th, 2014 às 11:33 PM
Na verdade, não tenho opinião alguma sobre livre-arbítrio. Tudo o que penso sobre o assunto já foi determinado sei lá por quem. Acho que por ninguém, pois se livre-arbítrio não existe, ninguém, nem mesmo uma divindade, poderia ostentá-lo.
Fica a pergunta: se alguém ou algo nos tolhe o livre-arbítrio, essa escolha desse algo ou alguém foi livre?
Se foi, então existe livre-arbítrio, embora não esteja ao nosso alcance.
Se não foi, não entendi nada, nem poderia, pois não tive escolha.
Durma-se com um barulho desses.
Eu já tenho insônia…
O Ministério da Saúde deveria advertir que este blog pode causar insônia ou agravá-la em quem já a possui. Ou não. O MS não tem livre-arbítrio.
Maconha é pra otários. Quem é esperto fica doidão só de ler os comentários aqui. Pena que não podemos escolher se somos espertos ou otários.
outubro 18th, 2014 às 11:35 PM
Acho que vou voltar a estudar matemática, não que eu queira, não tenho tempo. Por outro lado, também não tenho escolha.
outubro 18th, 2014 às 11:36 PM
Estou ansioso pelo trabalho de GORDUCHO, só para detoná-lo (assim espera alguém, não eu, que não tenho escolha).
outubro 18th, 2014 às 11:37 PM
MONTALVA, também acometido pela insônia?
Quer um bate-bola comigo, right here and now?
outubro 18th, 2014 às 11:38 PM
Bobagem minha pergunta, não a fiz de livre e espontânea vontade, nem MONTALVÃO pode escolher se quer ou não o ping-pong.
outubro 18th, 2014 às 11:40 PM
Fala aê, MONTALVA.
Aproveite que estou de miolo mole por causa da ingestão de grandes quantidades de whisky sucedida pela ingestão de maiores quantidades de vinho.
outubro 18th, 2014 às 11:41 PM
Vou assistir ao vídeo enquanto aguardo o resultado da provocação ao MONTALVA.
outubro 18th, 2014 às 11:43 PM
Pô, MONTALVA, fala sério… Programa do Jô?
Apareça aí, não amarele nem durma diante do PC.
outubro 18th, 2014 às 11:44 PM
Tem alguém vivo e com resquícios de livre-arbítrio presente?
Aguado alguns minutos, ninguém aparecendo, saio do ar.
outubro 18th, 2014 às 11:45 PM
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Marciano Diz:
Montalvão, para suas futuras críticas, você precisará disto:
http://www.mathworks.com/products/matlab/
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COMENTÁRIO: acho melhor este: http://www.del.ufms.br/tutoriais/matlab/apresentacao.htm
outubro 18th, 2014 às 11:46 PM
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Para quem quer saber se Jesus pode ter existido ou não e outros dados, essa palestra é ilustrativa: https://www.youtube.com/watch?v=MPkJyoT_F1Q
outubro 19th, 2014 às 12:07 AM
MONTALVÃO, obrigado por aparecer.
Não dá pra ver os vídeos agora, leva algum tempo.
Amanhã eu vejo.
Quer trocar ideias?
outubro 19th, 2014 às 12:19 AM
Bem, MONTALVÃO, obviamente, foi dormir.
Domage.
Amanhã eu vejo os links.
Sobre FG, adianto meu pensamento. Ele poderia ter existido, porém a realidade é o que é, não depende de nossas crenças, preso-arbítrio, ou o que seja.
Não existem evidências de que tenha existido. Ao contrário, os indícios mostram que não existiu.
Fosse ele um bilionésimo do que dizem, teria deixado traços históricos fartos e abundantes, o que não ocorreu.
Sua descrição coincide com a de muitos outros personagens imaginários.
Amanhã eu vejo o vídeo e, se encontrar algo discutível, discutirei o assunto.
Over and out.
outubro 19th, 2014 às 8:14 AM
Para quem quer saber se Jesus pode ter existido ou não e outros dados, essa palestra é ilustrativa
Sim, é. O palestrante não tem muito argumento exceto os já cá sabidos como os distúrbios provocados no governo do Cláudio; o Tácito; o Plinio Secundus e o FJ.
Implicitamente acaba reforçando a possibilidade da tese esposada pelo Analista Aρειανόκρατης, qual seja tenha tudo sido inventado pelo Paulo & seguidores.
Mas de muito útil resulta fazer notar-nos implicitamente que se se quiser avançar algo no tema o ponto de partida deve ser as pelas epistolas, que são anteriores aos Evangelhos. E a priori deve-se supor então que os evangelistas tenham se baseado nelas…
outubro 19th, 2014 às 11:53 AM
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MARCIANO: Marciano Diz:
Bem, MONTALVÃO, obviamente, foi dormir.
Domage.
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COMENTÁRIO: eu não tinha ido dormir: quando postei meus “postes” os seus não apareciam, e fui atuar noutras plagas, só agora vi sua manifestação. Sorte sua, pois recheado de uísque, regado a vinho, ia tomar umas belas rasteiras…
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Quando beber de novo, lance novo repto, desde que eu sóbrio esteja, naturalmente…
outubro 19th, 2014 às 12:15 PM
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MARCIANO: Na verdade, não tenho opinião alguma sobre livre-arbítrio.
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COMENTÁRIO: ao dizer que “não tem opinião” está opinando, portanto tem opinião e, consequentemente, livre-arbítrio, ao menos para opinar…
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Mas, as batatas, com certeza, são despidas dessa propriedade. Eu sei porque as estudei amiudadamente, junto com o anãozinho…
Meu próximo estudo será conferir se os platelmintos arbitram livremente ou se são compulsoriamente encaminhados aos intestinos de seus hospedeiros.
Assim até que todos os viventes estejam firmemente testados, quando, então, será a vez dos anjos.
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Não tenho mesmo o que fazer… fazer o quê?
outubro 19th, 2014 às 12:42 PM
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Pensando melhor, acho que iniciarei os testes com ascaris lumbricoides, são mais fáceis de achar…
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https://www.youtube.com/watch?v=YA9NNfZdHKY
https://www.youtube.com/watch?v=paP3aF7EzTw
outubro 19th, 2014 às 7:08 PM
Ainda estão voltando com o debate sobre historicidade de Jesus?
outubro 19th, 2014 às 7:35 PM
Sanchez, esteja à vontade para opinar sobre livre-arbítrio (presumindo que ele exista, ainda que limitado, ou você não estará à vontade coisa nenhuma), sobre FG, qualquer coisa. Não podemos é deixar o blog abandonado, sem assunto.
Vale cx, divaldo, marinzeck…
outubro 19th, 2014 às 10:28 PM
Não tenho uma opinião formada a respeito do livre-arbítrio. Fico com uma posição mais flexivél, mas a questão vai muito além do que a gente pensa.
outubro 20th, 2014 às 2:56 AM
É muito difícil opinar sem aporte empírico: recai-se na escolástica.
O aporte empírico que temos é que aparentemente temos livre arbítrio, ou seja, podemos decidir até certo ponto – condicionados pelo meio, genética, &c – daí m/Teoria quântica.
Se não for assim, inútil até qualquer debate ou “opinião”, pois que produto não terá sido de nosso Centro Cerebral que, na vestimenta carnal ordena, entre outras cousas, a vasta rede de processos da inteligência.
Tem algo muito estranho com esse editor HTML mesmo: marca erra do tanto inteligência quanto inteligencia. Ou então como se escreve isso no idioma de Camões? 🙁
outubro 20th, 2014 às 7:14 AM
Bom dia, ilustres crentes e incréus!
Após 4 segundos de profunda reflexão, cheguei a uma nova conclusão, e reformulei meu posicionamento: Concluí que existe semilivre-arbítrio.
outubro 20th, 2014 às 7:19 AM
É o máximo que posso conceder… hehehe
outubro 20th, 2014 às 12:29 PM
SANCHEZ, você não tem opinião formada sobre livre-arbítrio porque não tem livre-arbítrio (claro que é uma brincadeira, para relaxar).
Falando seriamente, estou alinhado com GORDUCHO.
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ANTONIO, tenha certeza que seus 4 segundos foram úteis. Mudou para uma posição melhor. A não ser, é claro, que você só tenha mudado um pouco de opinião porque isto já estava determinado ou APENAS por influência nossa.
outubro 20th, 2014 às 12:31 PM
VITOR, no ano passado eu lhe fiz o mesmo pedido que farei agora e você ignorou-o completamente. Mesmo assim, renovo-o.
Acerte o relógio do blog, prego.
outubro 20th, 2014 às 12:48 PM
acho que deu certo
outubro 20th, 2014 às 12:50 PM
Não, não deu certo, o relógio não tem horário de verão.
outubro 20th, 2014 às 1:27 PM
Valeu o esforço, VITOR.
Não é um grande problema.
Obrigado pela tentativa.
outubro 21st, 2014 às 7:25 AM
Marciano, falando sério: Eu não mudei de posicionamento. Apenas reafirmei que o tal livre-arbítrio é relativo, tal como sempre disse. Eu continuo achando que, se nossas decisões são condicionadas (pela genética, pelas circunstâncias,…) não são inteiramente livres. Na melhor das hipóteses, o que temos seria um livre-arbítrio “meia-boca”.
Talvez eu pense assim por influência do Vitor e de Ortega y Gasset. hehehe…
E acho que, se você já tivesse sido espírita, talvez pensasse deste modo. Faz parte do ritual de passagem entre a “espiritisse” e o mundo real questionar a ideia de que possuímos livre-arbítrio.
outubro 21st, 2014 às 8:34 AM
A dogmática espírita se apoia no princípio do livre-arbítrio. Tudo é culpa sua. Consciente ou inconscientemente, você está sempre colhendo o que plantou. Se você sofre de uma terrível enfermidade, está pagando o preço por ter, noutra encarnação, abusado de sua boa saúde, usado mal o seu livre-arbítrio. A criança que padece ao ser brutalmente violentada por um bandido, também está resgatando dívidas cármicas. Não usou adequadamente a dávida divina do livre-arbítrio, e agora está pagando o preço. E por aí vai…
Devo ter trauma de livre-arbítrio.
outubro 21st, 2014 às 1:18 PM
Teste
outubro 21st, 2014 às 1:35 PM
Antônio, estou tentando dizer a você que meu pensamento é exatamente este: o de que o livre-arbítrio existe, mas é limitado.
Venho dizendo isto desde que o assunto surgiu no blog.
É só ver meus comentários anteriores.
Não sei por que razão o blog está bloqueando meus comentários, só liberou o “teste” logo acima (isto, prevendo que eu consiga agora).
outubro 21st, 2014 às 1:46 PM
Fechado!
outubro 21st, 2014 às 1:48 PM
Você estaria sendo arbitrariamante censurado !!!!????
Duvido…
outubro 21st, 2014 às 2:38 PM
Não se trata de censura, arbitrária ou não.
Trata-se (creio eu) de falha do sistema do blog.
Já aconteceu antes.
Ainda não posso dizer que percebi um padrão testável. Aparentemente, quando a gente inadvertidamente clica duas vezes seguidas ao enviar um comentário, o mecanismo passa a bloquear automaticamente (sem livre-arbítrio) todos os subsequentes, salvo aqueles muito curtos, como uma única palavra (teste).
Provavelmente o VITOR ou outra pessoa percebe o que está ocorrendo e corrige o erro manualmente.
Se minha observação for evidenciada estatisticamente no futuro, formulo alguma hipótese testável.