Sean Harribance: Psíquico Excepcional (2010)

O artigo a seguir, de Michael Persinger, relata diversos experimentos de sucesso com o psíquico Sean Harribance que são, no meu entender, comprovadores da faculdade de clarividência. A tradução que fiz foi uma das mais complicadas devido à enorme quantidade de termos técnicos, mas acredito ter ficado compreensível. Vale ainda dizer que Harribance, em décadas de pesquisa, jamais foi pego em fraude.  Para baixar o artigo em doc, clique aqui. Para baixar em pdf, clique aqui. Para baixar o original em inglês em pdf, clique aqui.

O Efeito Harribance como uma

Experiência Fora-do-Corpo Universal

Evidência NeuroQuântica com Medidas Mais Precisas

 

Michael A. Persinger

 

Resumo

Apresenta-se um sumário histórico das medições publicadas e não publicadas das mudanças físicas associadas com Sean Harribance enquanto ele acuradamente discernia informações recônditas sobre outras pessoas. Relatos de suas experiências subjetivas, bem como [o uso do] eletroencefalograma quantitativo (QEEG), sLORETA, SPECT, e dados neuropsicológicos sustentam a ocorrência de estados mensuráveis e específicos que se assemelham a experiências fora do corpo, e que estão fortemente correlacionados com avaliações independentes de sua exatidão de pessoas as quais ele não conhece, mas com quem está espacialmente próximo. A coerência entre as atividades teta (Ressonância Schumann) e gama nas regiões frontal e temporoparietal direita e sua região temporal esquerda é congruente com as informações adquiridas por seu hemisfério direito e interpretado pelo esquerdo. Os valores quantitativos das emissões de fótons e alterações na intensidade do campo geomagnético (equivalentes a energias de cerca de 10-11 J/s ou 10PW/m2) em volta de sua cabeça durante esse estado eram congruentes com o número de neurônios estimados responsáveis pela coerência QEEG e são fortemente indicativos de processos neuroquantológicos que permitem uma interface entre energias extracerebrais, a função da membrana neuronal, e suas experiências precisas.

Palavras chave: Experiências fora do corpo, presenças sentidas, EEG, teta, gama, variações geomagnéticas, emissão de fótons, efeitos neuroquânticos

NeuroQuantology 2010; 4: 444?465

Introdução

Seja do ponto de vista ou do materialismo ou do idealismo, a experiência fora-do-corpo apresenta a validez nominal de uma condição onde a “consciência” parece existir espacialmente separada do locus (o cérebro) com o qual é normalmente associada. O desafio é discernir a validade da experiência como uma explicação para as informações que muitas vezes são adquiridas durante estes estados. De uma perspectiva científica, esta validez é fortemente afetada pela precisão da tecnologia de medição e sua congruência quantitativa com as teorias testáveis. Este documento descreve como a melhoria dos métodos de medição e os princípios da neurociência moderna, nos últimos 40 anos, quando aplicados às capacidades de Sean Harribance (SH), têm progressivamente sugerido uma explicação para sua EFCs e a exatidão das informações que ele adquire durante esses estados.

Que o pensamento humano e a sua manifestação em diferentes estados de consciência ocorreriam dentro do mesmo domínio que a mecânica quântica foi proposto no final do século XIX e início do século XX por cientistas como Niels Bohr (1958) e Erwin Schrödinger (1944). De fato, durante esse período muitos dos conceitos fundamentais que implicam o papel do hemisfério cerebral direito (Harrington, 1995) em estados alterados, incluindo aqueles associados com o aparente acesso de informações provenientes de distâncias não disponíveis através do processamento sensorial típico (Gurney et al .., 1886), foram desenvolvidos. A exigência em acomodar o espaço e o tempo, simultaneamente, através de variantes de cópias espaço-tempo, também foi considerada (Weyl, 1952).

Os maiores impedimentos para o exercício dessas idéias perspicazes eram o acesso a uma pessoa que pudesse exibir esses fenômenos de forma confiável em condições experimentais e o limiar de precisão de medições que permitissem que testes racionais e quantitativos fossem feitos. Durante a última parte do século 20, Sean Harribance (1994) demonstrou uma capacidade consistente de adquirir informações referentes às memórias particulares e à saúde dos outros, [de reportar] a ocorrência de incidentes ou a localização de pessoas a grandes distâncias de sua fonte de pensamento, além de relatar eventos de probabilidade muito baixa, que ainda não ocorreram.

Estas capacidades são mais congruentes com a hipótese de que a consciência e as experiências associadas podem ser mais idealmente descritas como um campo composto por pontos quantizados distribuídos em quatro dimensões, tais como o espaço-tempo (Minkowski). Esses pontos seriam funcionalmente associados com todas as informações contidas dentro do espaço ocupado por todos os cérebros humanos (Persinger, 2008). Esta abordagem seria divergente dos habituais mecanismos pelos quais a informação é adquirida por meio da estreita faixa de modalidades sensoriais. A partir desta perspectiva, o espaço cerebral e as estruturas que o ocupam seriam o marco de referência pelo qual a informação é adquirida, ou se manifesta.

A acurácia de SH tem sido suficiente para continuar a ser a principal fonte de sua renda, criar um instituto para estudar as suas capacidades, e incentivar algumas agências governamentais que coletam informações sobre os outros a apreender seus comentários. As experiências subjetivas relatadas por SH durante a aquisição de informações envolvem condições semelhantes às EFCs, em que ele se “projeta” ou se “separa” para estar em outro lugar. Durante este período, ele também relata perceber entidades ou presenças que facilitam a informação sobre a qual ele está concentrado.

Não há tecnologia imediata que permita a construção da validação de suas experiências. Elas podem ser consideradas equivalentes à explicação a partir da perspectiva ptolomaica que o motivo para o Sol nascer no leste e se por no oeste é porque o Sol gira ao redor da Terra. Apesar de agora sabermos que é a Terra que gira e que o Sol permanece em sua posição, a experiência e as informações obtidas com aquelas experiências permanecem as mesmas. De forma análoga, os comentários precisos de números ocultos por indivíduos que relatam que a informação foi adquirida durante estas EFCs (Tart, 1967, 1969) não validam as suas explicações ou as suas atribuições para a acurácia. No entanto, a acurácia ainda permanece.

Uma suposição implícita da neurociência é que todos os comportamentos são causados pela atividade dos neurônios e das funções coerentes da glia dentro do cérebro. Uma afirmação mais precisa seria que o comportamento e a atividade cerebral estão fortemente correlacionados, porque eles são causados por um substrato mais fundamental e compartilhado, como efeitos neuroquânticos. Qualquer uma destas abordagens ainda prediria que a acurácia dos fenômenos de SH deve estar correlacionada com as mudanças mensuráveis que inferem a estrutura e a função cerebral.

Houve uma longa história de demonstrações experimentais de acesso excepcional de informações por Sean Harribance através de mecanismos não conhecidos. No início dos anos 1970 Morris et al. (1972) relataram a capacidade estatisticamente significativa (p <10-12) de SH de discernir se as fotografias escondidas eram os de homens ou mulheres. As taxas de sucesso eram associadas com o aumento da proporção de ritmos alfa. Durante este período, proporções crescentes de ritmos alfa também foram associadas com uma maior precisão por relatar um dos cinco diferentes símbolos escondidos (Stanford e Lovin, 1970).

No final dos anos 1980, a tecnologia do eletroencefalograma desenvolveu o padrão mais consistente para os indivíduos que apresentaram precisão para informações ocultas envolvendo as faixas teta (4 Hz a 7 Hz) e de 40 Hz sobre o hemisfério direito (McDonough et al., 1988). Em uma série de medições tecnicamente excelentes no ano de 1997 com 19 eletrodos e uma taxa de amostragem de dados de 128/s por um NeuroSearch-24 EEG (Sistema Lexicor), Cheryl H. Alexander mediu o perfil de SH e comparou-o com uma base de dados de referência de vida útil. Função neural sub-ótima foi observada nas regiões central bilateral, frontal e temporal do cérebro de SH.

Quando SH estava projetando e acessando informações, houve um pico repentino na potência de alfa em P4, na região parietal direita. No início, a atividade beta foi dominante na região occipital esquerda enquanto a atividade alfa foi dominante na região pré-frontal direita. Quando ele estava observando formas quase-geométricas, tais como o Visual-Motor Bender Gestalt Test, uma atividade beta anômala ocorreu ao longo do seu lóbulo temporal direito. Durante este teste uma notável diminuição da atividade foi observada sobre a região temporal esquerda. Observar a alteração dos padrões de EEG durante diferentes tarefas visuais foi considerado importante, porque esta é a principal modalidade sensorial em que o primata humano percebe seu ambiente espacial.

A medição das mudanças na atividade eletrencefalográfica com experiências relatadas a EFCs é consistente com a relação entre os fenômenos psicológicos normais e os dois ritmos teta e alfa. O EEG mais comum correlato do estado hipnagógico é o de baixa voltagem, ondas teta irregulares trazendo rápida atividade beta sobreposta (Schacter, 1977). Estados oníricos contêm uma rica mistura de padrões de freqüência de baixa voltagem teta (variável) em que 2 a 3 Hz de “ondas dente de serra”, explosões de atividade alfa, potenciais integrados fásicos periorbitais, e os fusos do sono são misturados. Em contraste com o clássico bloqueio de ritmos alfa em resposta à estimulação sensorial, este último induz a atividade alfa se a atividade teta está presente no momento da estimulação. Tais conexões funcionais sugerem um processo natural envolvido com as observações freqüentes de transições teta-para-alfa durante as EFCs.

As Visitas de 1996 e 1997

Em 1996, uma completa avaliação neuropsicológica, intelectual e de personalidade foi concluída para SH quando ele visitou nosso laboratório (Roll et al., 2002). A interpretação clínica dos cerca de 100 escores padronizados baseados em performance, normativo-referenciados, sugeriram uma leve hipofunção na região pré-frontal esquerda e no giro temporal superior esquerdo, bem como uma anomalia estrutural bruta na região direita parieto-occipital. A região dorsal parietal estava particularmente comprometida.

A última anomalia foi considerada coerente com as dificuldades ao longo da vida de SH com relações espaciais. Se ele for levado para um lugar além da detecção visual de sua casa onde ele viveu durante anos (mesmo que ele esteja familiarizado com o local), retornar a sua casa é muito difícil. Embora a interpretação tradicional dos resultados destes testes neuropsicológicos implique em atribuições de dano ou injúria, uma interpretação igualmente válida implicaria a presença de estruturas alteradas a partir de influências genéticas, congênitas ou ontogenéticas. Às vezes, estruturas alteradas implicam funções muito recentes.

As notas de provas selecionadas, que primeiramente demonstraram esse efeito, bem como testes de referência escolhidas aleatoriamente foram correlacionados 0,89 com os mesmos escores dos testes neuropsicológicos dados um ano depois, durante a sua visita de 1997. Não havia nenhuma evidência de sinais semelhantes a epilepsia parcial complexa. Inventários de personalidade padronizados indicaram escores elevados para fatores dos quais os psicólogos inferem timidez, humildade e compassividade. Estes resultados são congruentes com as suas apresentações sociais e clínicas. Seus escores nas escalas em que os conceitos psiquiátricos são avaliados estavam todos dentro da normalidade.

Naquela época usamos apenas montagens de três canais (Grass Instruments P79) envolvendo as regiões frontal (F7, F8), temporal (T3, T4) e occipital (O1, O2) para medidas inter e intra-hemisféricas. O filtro foi fixado em 10 Hz com uma atenuação completa de qualquer baixa freqüência de turnos de “potencial constante”. A atividade bipolar de SH foi dominada pelas freqüências beta rostralmente e por quase contínuas sucessões de ritmos alfa sobre as regiões posteriores. Este perfil foi típico dos cerca de 500 pacientes que tínhamos medido antes, quando eles estavam sentados na sossegada câmara (acústica), com os olhos fechados. No entanto, esta atividade ocorreu quando os olhos SH estavam abertos. Sua freqüência cardíaca variou entre 78 e 81 bpm sem aperiodicidade evidente.

Comparações inter-hemisféricas entre as áreas occipitotemporais apresentaram mais episódios de ritmo alfa lento (7-8 Hz) sobre o hemisfério esquerdo comparado com o direito. Sobre o hemisfério direito freqüências maiores (> 30 Hz) estouram com durações entre 100 e 400 ms, sobrepondo-se aos ritmos alfa lentos. A discrepância foi visível qualitativamente e sugeriu uma elevação acentuada da atividade sobre o hemisfério direito caudal. A rápida freqüência hemisférica direita sobreposta aos ritmos alfa de freqüência mais baixa foi maior em intensidade e duração quando ele estava projetando o acesso a informações sobre os outros.

A Acurácia de Harribance

As pessoas que interagem com SH ficam impressionadas com a precisão das informações que ele diz sobre elas e sobre outros, principalmente ele vê uma fotografia de uma pessoa conhecida para o participante. O impacto emocional é suficiente para muitas pessoas alterarem as suas crenças sobre a validade desses fenômenos. Se essas mudanças de opinião estavam relacionadas com a relevância pessoal dos comentários ou à presença de SH isso não foi medido diretamente.

Para avaliar a força desse efeito, em condições controladas, várias experiências foram desenvolvidas. Enquanto estava sentado em uma câmara acústica, que também era uma gaiola de Faraday, foi pedido a HS para manter os olhos fechados e tocar uma série de envelopes, um de cada vez, que continha fotografias de uma pessoa cada. As 10 fotografias eram membros da família próxima e estendida de um professor de outro departamento que não estava envolvido com os experimentos. Cada membro tinha apresentado pelo menos um diagnóstico médico distinto como a diabetes. Os envelopes foram apresentados com as fotografias voltadas para baixo. As palavras-chave e frases de SH foram escritas diretamente na faixa do gráfico de EEG gravado durante as descrições de cada um dos 10 envelopes (e fotografias) e verificadas com as narrativas datilografadas, transcritas.

O professor emparelhou de forma precisa 8 das 10 fotografias com os comentários não identificados feitos por SH quando ele tocou nos envelopes que continham as imagens. Ao professor então foi dada a transcrição digitada de cada pessoa e pediu-se que ele classificasse a precisão dos comentários de SH para cada pessoa: -1 = não quantificável, 0 = incorreto, 1 = levemente específico, 2 = moderadamente específico, e 3 = muito específico. Um segundo examinador (que não tinha visto o ranking) pontuou manualmente o registro do EEG para a proporção de ritmos alfa (0, 1, 2, 3, 4 para 0, 1/4, 1/2, 3/4, 1) durante o período de aproximadamente 40 min. Como somente a região occipital mostrou a facilmente distinguível morfologia simétrica de ritmos alfa (8-13 Hz), apenas este componente foi medido.

Quando as proporções (mediana = 20%, variando de 0 a 90%) de ritmos alfa por sucessivos intervalos de 2-s (1,169) foram comparados à precisão das observações feitas por SH ao mesmo tempo, houve uma diminuição visível (de 14% para 6%) nas proporções alfa para os cerca de 6 segundos antes e 4 segundos depois de seus comentários que foram classificados como não corretos. Para os três rankings de declarações que foram considerados leves, moderados ou muito específicas, as proporções corretas de ritmos alfa permaneceram constante. Houve maior proporção de ritmos alfa para as declarações moderadas e específicas em relação aos comentários levemente específicos.

Tomografia de Emissão de Fóton Simples (SPECT)

Para discernir a atividade metabólica direta duas varreduras Tc-99m ECD SPECT do cérebro foram realizadas em dois dias em um hospital local. Um marcador foi injetado em SH antes do exame SPECT e, em seguida, pediu-se a ele para meditar ou relaxar (um dia) ou projetar-se nas fotografias de uma jovem que tinha sido assassinada (e sobre quem SH nada sabia). O período de relaxamento e interpretação das fotografias aconteceu na câmara. Cada varredura, que exigia 45 minutos, foi concluída no hospital local e interpretada por um especialista na área de medicina nuclear (Roll et al., 2002).

Houve uma notável hiperperfusão relativa do marcador na região do lóbulo paracentral do lobo parietal direito, quando ele estava projetando as imagens em comparação com o período de meditação. A hiperperfusão se estendia dorsal e lateralmente para o lóbulo parietal superior. Uma segunda anomalia, muito focal, ocorreu na área de Brodmann 44 adjacente à fissura silviana no hemisfério direito. As áreas envolvidas com o padrão hemisférico direito foram semelhantes, mas não idênticas ao relatado por Newberg et al. (2003) para freiras franciscanas que focaram em “abrir-se na presença de Deus”, período durante o qual relataram uma perda das habituais sensação de espaço.

Quando relacionado à compreensão no cerebelo, o cérebro de SH mostrou hipoperfusão do marcador dentro de ambos os lóbulos temporais anteriores, durante dois dias. A queda foi maior no hemisfério esquerdo do que no direito. Leve atenuação da absorção dos marcadores foi também discriminável no tálamo esquerdo e nos gânglios da base com uma reduzida perfusão destaque na linha média do tálamo. Alguns decréscimos focais compreendidos no pólo frontal orbital inferior esquerdo em relação ao direito foram observados.

Em muitos aspectos o cérebro de SH era semelhante ao de uma pessoa que experimenta um estado como o de REM (sonho), o qual é acessível voluntariamente ou controlável durante o estado de vigília. Durante os episódios normais de sonhos, há um aumento da utilização da glicose e do oxigênio, e ao mesmo tempo ocorrem aumentos minúsculos mas significativos da temperatura do cérebro, do fluxo sangüíneo e da atividade neuronal com uma leve intensificação no hemisfério direito. A síntese de proteínas e a consolidação da memória são marcadamente aumentadas. Durante este período, Bokkon (2005, 2009) imaginou a hipótese de que as experiências visuais são as respostas para campos reais de fótons liberados pela atividade neuronal em vez de uma representação cognitiva dos padrões de potenciais de ação.

Sensibilidade a Campos Magnéticos Fisiologicamente Modelados

As projeções de SH eram freqüentemente associadas com experiências de também perceber “outros” a quem ele atribuía ou a Jesus Cristo ou a Maria. Suas descrições continham uma qualidade típica dos indivíduos que exibem uma instabilidade elétrica dentro do lóbulo temporal direito. Comportamentos (incluindo a consciência) poderia ser considerados manifestações de cerebral campos eletromagnéticos cerebrais (McFadden, 2007), que exibem propriedades holísticas. Considerando a extraordinária complexidade micro-espacial do cérebro, matrizes diferentes dentro desse volume poderiam apoiar ou ser ressonantes com o mesmo campo eletromagnético tal que “o mesmo comportamento” seria exibido. No entanto, cada uma dessas configurações sinápticas intracerebrais teriam diferentes sensibilidades aos estímulos os quais os outros não iriam responder.

Tivemos suspeitas que os ratos com histórias de funções cerebrais “reestruturadas” de reorganizações dendríticas após derrames cerebrais quimicamente induzidos por medicamentos específicos pós-derrame exibiriam um comportamento normal. No entanto, eles seriam particularmente sensíveis à intensidade de fracos campos magnéticos aplicados cujos padrões temporais se sobreporiam com a atividade cerebral intrínseca. Experiências posteriores feitas por McKay e Persinger (2006) demonstraram a validade desta hipótese.

Para discernir a sensibilidade de suas experiências a fracos (1 mT) campos magnéticos fisiologicamente modelados, SH usava o capacete Koren enquanto ele estava sentado em uma cadeira confortável no interior da câmara acústica. Este capacete foi construído por Stanley A. Koren e eu para gerar campos magnéticos que variam com o tempo e que são espacialmente rotativos, dentro do volume cerebral. Concluímos que os campos magnéticos aplicados cuja estrutura temporal e intensidades mais equivalentes aos produzidos dentro do cérebro seriam aqueles que tivessem os maiores e mais complexos efeitos na consciência. Campos de onda senoidal e simétricos, comparados com os complexos padrões seriam análogos às diferenças, dentro do domínio neuroquímico, da adição de água contra uma intrincada estrutura molecular que pode ser especificamente removida por um receptor.

Os padrões de campo são gerados pela conversão de uma série de números entre 0 e 255 para tensões equivalentes entre -5 e 5V. As tensões específicas foram enviadas, após a conversão de um conversor digital para analógico feito sob encomenda, para pares de solenóides embutidos dentro do capacete. Há quatro destes pares dispostos em um padrão elíptico ao nível da região temporoparietal (para a maioria das pessoas), quando o capacete é colocado sobre a cabeça. Um comutador externo proporciona o padrão gerado pelo computador e DAC para cada um dos quatro pares de solenóides em ordem seqüencial de 0.5 seg (tempo de rotação total de 2 seg).

Num lugar isolado, com uma duração de 45 min, SH foi exposto em uma ordem contrabalançada ou a nenhum campo, ou a padrões que eram de 3.3 Hz, 1.6 Hz, repentinos, ou geração de LTP por 2 a 3 minutos cada. As chaves do capacete foram ativadas para que o hemisfério direito produzisse uma força do campo cerca de 10% maior do que o esquerdo quando os campos fossem ativados. Isto seria equivalente a um gradiente de cerca de 100 nT/10 cm (largura cerebral) ou cerca de 10-12 T em toda a largura de uma soma neuronal. Esta ordem de intensidade é considerada a faixa de operação crítica para as funções cerebrais.

Os padrões senoidais de 3.3 Hz e de 1.6 Hz foram selecionados com base em uma hipótese que envolve ritmos delta e mecanismos de meditação (Cook e Persinger, 1997). O campo repentino é um padrão de freqüência modulada associado à atividade amigdaloidal e analgesia (Martin et al., 2004). O pulso LTP era um padrão que gera potenciação de longo termo (LTP) em conjuntos de neurônios quando se apresentam como correntes elétricas de fatias do hipocampo (Mach e Persinger, 2009; McKay et al, 2000).. Os padrões temporais mais ideais para induzir esse efeito é um único pulso seguido cerca de 170 milissegundos depois de 4 pulsos em rápida sucessão, com uma freqüência funcional entre 100 e 200 hertz. O tempo funcional estava dentro da faixa teta.

O LTP é considerado o principal processo pelo qual os equivalentes eletromagnéticos instáveis e transitórios de experiências são quimicamente e microestruturalmente (como os crescimentos das espinhas dendríticas) representados no cérebro. A manifestação funcional do LTP é uma mudança permanente em um conjunto de neurônios de tal forma que a apresentação da configuração do estímulo idêntico ou semelhante a partir da consolidação inicial requer menos energia para evocar a atividade naquele conjunto. Há uma ligação direta entre a ocorrência neuroquímica de LTP e a formação de espinhas dendríticas (sinapses) para os quais existem cerca de 1013 no córtex cerebral humano, pois eles são assumidos como o correlato físico primário das memórias de uma pessoa.

Nós (Mach e Persinger, 2009) mais tarde descobrimos que exposição inteira do corpo de ratos a este padrão produziu um efeito muito semelhante sobre a memória espacial assim como uma interferência direta (saturação) com os eletrodos de LTP dentro do hipocampo. A exposição pós-aquisição a este padrão de campo magnético LTP mexeu intensamente na consolidação do medo condicionado enquanto o padrão repentino era menos eficaz (McKay et al., 2000). Os ratos expostos a ondas senoidas de freqüência combinada não diferiram dos campos falsos de controle.

SH foi instruído a pressionar botões que ele segurava em cada um das suas mãos quando ele sentisse ou visse uma presença do mesmo lado (esquerdo ou direito) que o botão. Se isso ocorresse na frente ou atrás dele, ele foi instruído a pressionar ambos os botões. O ponto da experiência era discernir se o seu hemisfério direito, sendo estrutura e funcionalmente diferente, também talvez fosse sensível a fracos campos magnéticos modelados fisiologicamente.

Ao passo que o número de apertos de botão variou entre 5 e 12 durante nenhum campo, 1.6 Hz, 3.3 Hz ou apresentações repentinas, os apertos de botão durante as apresentações do padrão LTP foram 22. A relação de apertos de botão indicando experiências de presenças ou visões ao longo do seu lado esquerdo comparadas com o lado direito variou de 1.5:1 a 2.1:1 para todos os padrões exceto o padrão de LTP. Esta relação foi de 6:1. Esta assimetria clara do lado esquerdo confirmou a sensibilidade do hemisfério direito de SH a campos magnéticos fracos externamente aplicados cujos gradientes estavam dentro das intensidades operacionais da função neuronal (na ordem de 10-12 T) e cujos padrões são sabidos afetarem o hipocampo e os padrões fisiológicos associados com a consolidação de memória e a reconstrução ativa de experiência quando a região prefrontal direita está ativamente envolvida (Buckner e Petersen, 1996). Os resultados também mostraram que as experiências podiam ser evocadas e podiam ser modificadas experimentalmente.

A Visita de 2002.

Em 2002 também estávamos empregando 8 canais (a adição da região parietal P3, P4) medições de EEG quantitativo (QEEG) a partir de 20 sistemas de canais que envolviam atividade monopolar (com referência à orelha) sobre as regiões frontais esquerda e direita, temporal, parietal e occipital. As correlações entre as várias medidas de capacidade dentro da faixa de 8-13 Hz de softwares e as proporções típicas visualmente medidas de ritmos alfa durante os mesmos intervalos de indivíduos normais foram verificadas ser > 0.90. Neste momento SH recebeu atenção internacional por causa das informações que ele relatou sobre a localização secreta de um indivíduo mantido responsável por um governo dominante para um conflito internacional.

Medições Confirmatórias de Campo Visual

Padrões de EEG e resultados neuropsicológicos anteriores indicaram uma função anômala no lobo temporal esquerdo e na região parietal direita. Para confirmar esta inferência sistematicamente, SH foi exposto aos valores Kimura. Cada figura, que tinha ou um formato geométrico ou um formato irregular, foi apresentada pelo taquistoscópio ou no campo visual esquerdo superior, direito superior, esquerdo inferior ou direito inferior.

O teste (Persinger e Lalonde, 2000) envolveu a apresentação (por 2 segundos cada) de 4 figuras geométricas e 4 irregulares (n = 8) em cada um dos quatro quadrantes visuais (de aprendizagem ou condicionamento). Para a fase de teste, 64 formas (metade delas geométricas), nas quais as 8 figuras originais foram distribuídas aleatoriamente, foram apresentadas em uma seqüência balanceada (5 segundos cada) para cada um dos quatro campos visuais. SH foi solicitado a pressionar um botão, se ele reconhecesse a forma, e o outro botão, caso ele não o fizesse. O número total de erros foi registrado. Para verificar a consistência ele foi exposto a três testes das 64 formas.

Das 192 apresentações SH cometeu um total de 50 erros, o que foi bastante anormal em relação aos dados normativos. Os números específicos (entre parênteses) foram: campo superior esquerdo (12), campo superior direito (20), campo inferior esquerdo (17), e campo inferior direito (1). Em comparação aos dados normativos isso sugeriu disfunções nas regiões direita temporooccipital, esquerda temporoocipital e direita parietooccipital com o funcionamento acima do normal na região esquerda parietooccipital.

Análises específicas indicaram uma incapacidade de reconhecer formas irregulares (não-geométricas) familiares ou não apresentadas ao campo visual superior direito (processado pelo lóbulo temporal esquerdo) e campo visual inferior esquerdo (processados pela região parietal direita). O déficit foi menos evidente com as formas geométricas. Esses padrões são congruentes com os padrões anteriores do eletroencefalograma, incluindo a observação de Alexandre de atividade diminuída na região temporal esquerda em geral.

A Acurácia de Harribance Replicada

SH geralmente relata que ele experimenta breves imagens de informações sobre a pessoa que ele está concentrado. Em alguns casos, ele relatou que “ele sai do seu espaço e verifica no livro”. As descrições são similares a outras tradições como acessar o registro akáshico ou o compêndio cumulativo de São Pedro. A fim de discernir a precisão dos comentários que ele faz, cada um dos três voluntários foram convidados a trazer 10 fotografias de membros da sua família (total = 30 figuras). Cada fotografia foi colocada em um envelope opaco distinto.

Enquanto SH estava sentado em uma sala fracamente iluminada, com os olhos fechados, cada envelope contendo uma foto (com o rosto para baixo no envelope) foi colocado em sua mão. Ele foi monitorado por um experimentador para garantir que os seus olhos estavam fechados. Em outra série de experimentos, envolvendo 30 fotografias (de 3 sujeitos diferentes), ele abriu os envelopes e viu as fotografias enquanto fazia comentários. Seus comentários sobre cada envelope (ou fotografia) foram gravados (e posteriormente transcritos), enquanto sua atividade eletroencefalográfica foi gravada nas regiões occipital (O1, O2), temporal (T3, T4), parietal (P3, P4) e frontal (F7, F8).

Quando SH estava passando informações, ele era menos preciso em informações táteis e visuais apresentadas ao longo do lado direito de seu corpo. O efeito foi mais evidente no quadrante visual periférico inferior direito. Quando ele estava experimentando percepções fora do seu corpo, especialmente se ele percebesse um “guia” ou uma presença durante suas experiências, ele era mais propenso a olhar para cima e para a esquerda. Houve também a utilização mais freqüente (cerca de 20%) da mão esquerda tanto para segurar os envelopes quanto para gesticular.

Cerca de uma a duas semanas depois, em um cenário diferente, as pessoas que trouxeram as fotografias foram convidadas a ler cada uma das 10 transcrições desconhecidas (apresentadas em ordem aleatória e designadas por letras), contendo as descrições geradas por SH. Os sujeitos foram instruídos a colocar cada uma das 10 fotos que tinham fornecido ao lado da transcrição que melhor descrevia o indivíduo no retrato. Os indivíduos foram orientados a ignorar as declarações em relação ao sexo e ao focalizar as características únicas que definiam cada pessoa. Após os sorteios terem sido feitos, a imagem real associado a cada narrativa foi identificada para o sujeito. Cada sujeito foi solicitado a classificar cada comentário (cerca de 10 a 30 comentários por foto) em uma escala de 1-3 onde 1 era a relação mínima para a pessoa na fotografia e 3 era uma característica “definitiva” da pessoa na foto; 0 foi reservado para “não sei”. O procedimento foi semelhante ao empregado em sua visita anterior.

Para as narrativas que foram concluídas quando a fotografia estava dentro dos envelopes dois dos sujeitos selecionaram a pessoa correta em 8 das 10 fotografias e um sujeito selecionou com precisão 6 das 10 fotografias baseado exclusivamente nas narrativas de SH, sem saber qual narrativa estava associada com qual fotografia. Essas narrativas foram baseadas nas experiências de SH, quando ele tocou os envelopes contendo as fotografias que ele não viu. Os sujeitos que combinaram as fotografias com as narrativas de SH, quando ele segurou e inspecionou visualmente a fotografia, combinaram corretamente a narrativa e a fotografia entre 4 e 6 dos 10 casos. Em outras palavras, sua precisão foi maior quando seus olhos estavam fechados e ele subjetivamente “entrava na foto” enquanto sentia o envelope contendo a foto.

Densidade de pixel das fotografias

A importância da informação dentro da fotografia foi interpretada pela seleção de cinco fotografias de pessoas conhecidas muito bem por um voluntário e, em seguida, copiando as fotografias digitalmente com diminuição progressiva para 1200 pixels, 600 e 300. SH projetou-se para dentro e leu as 20 fotografias; as narrativas foram transcritas para cada uma. Não houve diferença significativa entre o número de declarações (entre 10 a 20) feitas para cada um dos quatro tipos de fotografias ou a duração da descrição (cerca de 1 min) necessária para responder ao estímulo.

Cerca de seis meses depois (o tempo necessário para transcrever as fitas), o voluntário recebeu as imagens originais e as quatro transcrições não marcadas para cada uma das imagens (SH respondendo à original e às três densidades de pixel), sendo-lhe pedido para classificar a congruência de cada comentário na escala de 0 a 3 utilizada anteriormente. A análise rho de Spearman indicou uma correlação de r = 0,40 (p <0,05) entre a classificação e a densidade de pixels. Dito de outro modo, enquanto a densidade de pixels diminuía para a fotografia dada a SH, as classificações da magnitude da importância de suas declarações diminuíram.

Medições do EEG e Precisão

Durante os quatro dias da visita de 2002 medidas qualitativas gráficas do EEG revelaram um aumento persistente e mantido de ritmos alfa sobre a sua região parietal direita, embora a amplitude variasse. Nós não tínhamos observado essa atividade durante sua primeira visita, porque nós não medimos nessa área. Nos três experimentos onde SH apresentou a maior precisão (quando não viu as fotos, mas sentiu o envelope), a precisão medida de cada narrativa e tanto a duração das ondas alfa e do poder relativo em ?V/Hz2 foram correlacionados pela classificação (de Spearman) das correlações (10 pontos por experiência) para a atividade na região occipital, a fim de ser consistente com estudos anteriores.

Os coeficientes de correlação entre a proporção de ritmos alfa durante as declarações ou as medidas de poder e a precisão da taxa variaram entre 0,71 e 0,85 para os três experimentos. Para dois dos três experimentos houve também uma forte correlação entre o número de avaliações maximamente precisas e a proporção de atividade alfa e poder sobre a região parietal direita. As análises de correlações parciais indicaram que a atividade alfa durante a região parietal direita e ambas as regiões occipital esquerda e direita estavam relacionadas com a mesma fonte de variação.

Respostas Cerebrais a Rostos Padronizados com Expressões Emocionais

SH prefere olhar para o rosto das pessoas nas fotografias e se projetar para dentro delas para ver claramente as informações. No entanto, as fotografias selecionadas aleatoriamente pelas pessoas têm um significado pessoal e não são padronizadas. Para discernir se SH estava respondendo a padrões faciais fundamentais ele foi convidado a ler as faces Ekman. Elas representam as emoções básicas expressas por pessoas treinadas para simular essas condições.

De uma vez só, SH viu todas as imagens Ekman (Morris et al., 1998) apresentadas em slides de 35 mm (15 segundos cada), enquanto seu EEG (F7, F8, T3, T4, P3, P4, O1, O2) era medido. O efeito mais visível e consistente foi um aumento excessivo na variação gama (40 Hz) sobre o lobo temporal direito apenas quando as imagens eram apresentadas, independentemente da expressão emocional mostrada na fotografia. Após a experiência SH afirmou que ele estava tentando “inibir a leitura” das imagens, porque elas estavam “vazias”.

Este padrão de atividade foi coerente com a observação de Alexandre quando SH tentou a organização vísuo-espacial de figuras Bender Gestalt. Muller et al. (1999) constataram que o processamento de imagens afetivas modulou a banda gama da atividade do EEG no hemisfério direito também. No entanto, como tínhamos encontrado em indivíduos normais, a mudança na capacidade foi muito menor do que a exibida por SH.

Se os processos pelos quais SH estava adquirindo informações (apesar de sua experiência ser a de se projetar na cena ou ouvir uma entidade) envolvia uma intercalação entre os dois hemisférios, então durante a sua experiência deveria haver uma maior similaridade de potenciais entre os dois hemisférios. As análises quantitativas do EEG foram concluídas para a faixa tradicional das bandas de freqüência enquanto ele estava simplesmente descansando com seus olhos fechados ou acessando informação.

A mudança mais significativa ocorreu dentro da faixa de 38 a 42 Hz. Quando em repouso com os olhos fechados, a média e o desvio padrão para a tensão sobre o lobo parietal esquerdo foram de 2,5 e 1,1 mV, respectivamente. Sobre a região parietal direita, esses valores foram de 4,5 e 1,9 mV. No entanto, quando ele estava adquirindo informações, os valores de ambos os hemisférios convergiram para cerca de 4,6 mV (DP = 3,8 mV).

O mesmo efeito ocorreu no consultório de um psicólogo fora da universidade, enquanto a atividade sobre as regiões parietal esquerda e direita de SH (P3, P4) foram medidas por uma unidade de bioretroalimentação. Durante sua leitura do psicólogo e da “projeção para ler o livro cósmico sobre o passado, presente e futuro do psicólogo”, o assimétrico aumento de capacidade dentro do intervalo “beta” (cuja versão beta foi realmente rápida dentro do incremento de 35 a 40 Hz) sobre a região parietal direita observada durante a linha de base atenuou e os dois hemisférios equalizaram.

Leituras do Magnetômetro

O papel das variações sutis no campo magnético da Terra em EFCs e no acesso de informações através de mecanismos ainda não conhecidos até hoje tem sido demonstrado por análises correlacionais (Persinger, 1995a). O hemisfério direito do cérebro humano tem sido mais relacionado do que o esquerdo tradicionalmente atribuído às experiências no domínio espiritual (Kurup e Kurup, 2003;. Urgesi et al, 2010), bem como a crença em fenômenos que parecem afastar-se das operações normais de espaço e no tempo (Brugger et al., 1993). O hemisfério direito é particularmente sensível às mudanças de baixa intensidade da atividade geomagnética (Mulligan et al., 2010).

Colocamos o sensor de um magnetômetro MEDA FVM-400 para além das regiões parietal esquerda e direita da cabeça de SH, enquanto ele estava sentado no interior da câmara acústica, quando ele estava projetando e adquirindo informações a partir de fotografias e quando ele não estava. Uma clara atenuação dentro da faixa de 1000 nT  foi observada no plano paralelo à superfície da cabeça (como visto de cima) do lado direito, mas não à esquerda quando estava projetando. Esta atenuação não foi observada nos outros dois planos e não ocorreu quando ele estava simplesmente relaxando.

Na época imaginamos que a atenuação anômala do campo magnético da Terra imediatamente adjacente à sua região parietal direita poderia estar associada com o aumento da atividade metabólica registrada por SPECT, bem como as atividades de EEG (Ele estava relutante em concluir uma ressonância magnética ou uma tomografia computadorizada, de modo que nós não tivemos nenhuma estimativa da possível espessura diferencial do crânio). Nós consideramos a possibilidade de que as informações contidas dentro do campo magnético da Terra (ou no espaço que ocupa) podem afetar seu cérebro, serem acessadas sob certas condições, devido à estrutura de seu cérebro, ou serem responsáveis por sua aquisição de informações como percepções de projeção.

A possibilidade de acessar diretamente cada cérebro humano por indução eletromagnética de algoritmos foi considerada (Persinger, 1995b). Foi derivada de conceitos como a unidade geopsique (Persinger e Lafreniere, 1977) e a unidade ecológica do campo geomagnético com os sistemas vivos que evoluíram dentro dela. Todo ser humano pode ser considerado um semicondutor complexo imerso dentro e ligado ao campo magnético da Terra (Persinger, 1983). Se assumirmos que os 6 bilhões de cérebros humanos são equivalentes a fios conectados topologicamente e que são adjacentes devido à sua imersão no campo geomagnético, então uma estimativa quantitativa do “campo magnético induzido” compartilhado pode ser estimada.

O campo magnético induzido B seria igual a 1/2 * (onde * indica “multiplicado por”) u, a permeabilidade constante (1,26 x 10-6 N/A2), i, o corte transversal atual 10-13 A/m2 para as dimensões do cérebro e d é a distância linear de 6 x 109 (6 bilhões) cérebros. O valor para a intensidade do campo magnético seria da ordem de 10s de picoTesla, o que está dentro da faixa operacional do cérebro único. Tais intervalos quantitativos semelhantes definem o potencial para interações entre campos magnéticos gerados intracerebralmente e aqueles induzidos por um campo exógeno em que todo o cérebro está imerso. Isto também pode explicar as repetidas observações de que a informação remota sobre o estado emocional de outras pessoas significativas para o experiente é mais precisa e mais provável de ocorrer durante os sonhos nas noites em que a atividade geomagnética ou “ruído” é menor do que os dias anteriores ou posteriores (Krippner e Persinger, 1996; Persinger e Schaut, 1988).

Com a conectividade funcional, o conceito de difusividade magnética torna-se aplicável. Se assumirmos que cada cérebro exibe a condutância em massa de soro fisiológico (2,1 S/m), então a taxa de difusão de informação magneticamente mediada pode ser resolvida pelo inverso do produto de u e esta condutância, é 0,378 x 106 m2/s. Com uma área transversal a todos os cérebros humanos se aproximando 9 x 107 m2 a divisão pela taxa de difusão estima um tempo de cerca de 4 minutos para uma mudança de um cérebro para ser afetada (ou para ser discernida), potencialmente por todos os cérebros que contribuíram para a formação do campo. Claro que esses cálculos não provam que tal ligação exista, apenas sugerem que uma abordagem física (até mesmo como uma metáfora) para fenômenos como o efeito Harribance poderia levar a algumas hipóteses testáveis que podem ser apoiadas ou rejeitadas experimentalmente.

Atenuação Experimental da Acurácia de Harribance

SH foi novamente exposto aos campos repentinos e de freqüência modulada que temos utilizado para induzir a sensação de uma presença em centenas de voluntários (Persinger e Healey, 2002), com ou sem história de EFCs. A sensação de uma presença não está correlacionada com a sugestionabilidade da pessoa, tal como definido pela medição direta, antes e após os 30 minutos de exposição (St-Pierre e Persinger, 2006). Entretanto, uma estimulação ligeiramente superior (10%) sobre o hemisfério direito em relação ao hemisfério esquerdo aumentou os pontos de sugestibilidade em voluntários normais, com uma contribuição mínima de uma sensibilidade elevada a priori do lobo temporal como inferido pelo teste psicotécnico. Este efeito foi muito importante para intervenções terapêuticas e cuidados requeridos na formulação de conversas informais pós-exposição com o paciente.

Para SH, 30 min de exposição a estes campos complexos com intensidade um pouco maior sobre o seu hemisfério direito foi associado com um aumento de 4-6 vezes nos relatos de presenças sentidas, particularmente ao longo do seu lado esquerdo. Embora sua experiência fosse a de se projetar no espaço da pessoa a quem ele estava se concentrando houve freqüentes experiências simultâneas de presenças sentidas que ele rotulava como guias espirituais cujos nomes mudaram ao longo dos anos sem qualquer padrão sistemático aparente.

Suas experiências dessas presenças na época em que ele estava se concentrando em uma fotografia estiveram associadas com um aumento significativo na precisão média medida de seus comentários em pelo menos um fator de 2. O conceito de que as presenças sentidas ou a “visitação por outros” pode ser um motivo de percepção para a aquisição de informações no espaço-tempo tem sido considerado por diversos autores (Evans, 1984) e pode ter suporte experimental (Booth et al. 2005 , 2009). Do ponto de vista da hipótese de hemisfericidade vetorial (Persinger, 1993), a sensação de uma presença ou a percepção de um “outro” é a experiência cognitiva de intrusão dos processos do hemisfério direito e as informações associadas a eles, enquanto a EFC é o padrão inverso (Saroka et al ., 2010).

Durante vários testes descobrimos que uma aplicação bilateral igualada sobre as suas regiões parietotemporais com o mesmo padrão de potenciação a longo prazo (LTP) empregado previamente diminuiu a proporção de ritmos alfa em aproximadamente 25% a 30% das condições da linha de base (nenhum campo). O tempo de rotação para um ciclo completo para os pares estimulantes de solenóides do capacete nesta série de experiências foi de 20 seg em comparação com 2 seg. Houve também uma diminuição concomitante na sua exatidão em aproximadamente 20% das suas informações durante as apresentações de campo como definidas por outras avaliações das pessoas dos seus comentários para as várias fotografias. Embora a aplicação experimental destes campos não tenha eliminado a exatidão das suas experiências, sua magnitude foi reduzida.

Semelhante aos resultados de visitas anteriores, os dados claramente indicaram que as suas experiências estavam unidas a funções cerebrais intensamente correlacionadas a atividades do hipocampo e que foram potencialmente influenciadas por fracos campos magnéticos adequada e fisiologicamente modelados. As intensidades destes campos, na ordem de 1 ?T, seriam associadas com energias na ordem de um nanoJoule (10-9 J) como calculado por J = [B2/(2*4pi*u)] * m3 onde u é a permeabilidade (magnética)  para o espaço e m é o volume do cérebro. Dado que um único potencial de ação com um valor de 1,2 x 10-1 V (120 mV) exerce uma energia de aproximadamente 2 x 10-20 J (Persinger, 2010) numa carga unitária de 1,6 x 10-19 As e há na ordem de 1010 neurônios em todo o cérebro com uma freqüência média de 101 Hz, isto quer dizer a energia total (10-9 J) dos campos aplicados poderia interagir diretamente com a soma dos fenômenos eletromagnéticos da membrana associados com o pensamento e a consciência.

Desde aquela época, descobrimos que a questão de “focar” padrões específicos de um campo magnético fraco difusamente aplicado é tecnicamente menos exigente do que o previsto. Outros pesquisadores descobriram que diferentes estruturas do sistema límbico, como o córtex entorrinal e a formação hipocampal respondem a diferentes formas complexas temporais de correntes elétricas que produzem a LTP. A aplicação de todo o corpo destes mesmos diferentes formatos de diferentes campos magnéticos durante períodos de instabilidade elétrica excessiva mudou permanentemente essas regiões específicas, embora o padrão penetrasse todo o

cérebro (Lagace et al., 2009). Estes resultados também defendem que as regiões cerebrais com maior atividade metabólica (intrínseca ou induzida experimentalmente) podem apresentar diferentes propriedades qualitativamente que permitem a interação do cérebro com a aplicação, de forma adequada, padronizada, de campos magnéticos muito fracos.

O fenômeno seria semelhante aos efeitos dos hormônios hipofisários que são liberados na corrente sanguínea e circulam por todo o corpo, mas afetam apenas os órgãos para os quais existem receptores específicos para que seja retirado. A resposta de SH a um campo LTP simples sugere que um componente de vias neurais, ou campos que contribuem para o seu acesso à informação, pode envolver a formação hipocampal e os padrões eletromagnéticos associados com ela.

A Visita de 2009

Em 2009 (Hunter et al., 2010) a tecnologia disponível era suficiente para testar as bases quânticas para as EFCs de SH e fenômenos correlatos. Tivemos duas unidades Modelo 8-16C EEG conectados a um PCI-607IE National Instruments Multi I/O Board de placa de interface de computador. Os dados podem ser extraídos em 1000 Hz por um computador pessoal Dell Dimension 8100 em um Windows 2000 Professional Platform. Amostras multicanais foram registradas manualmente em discos fixos. Também tivemos um sistema amplificador QEEG Mitsar 201 que faz uma amostragem de 500 Hz e 16 bits para a conversão analógica digital. Utilizou-se um WINEEG v2.82 para a coleta de dados, remoção de artefatos, e análise espectral. A tampa do eletrodo (Electro-Cap Internacional) utilizou eletrodos 19 AgCl e era capaz de gravação monopolar e bipolar. Tivemos experiência com ambas as análises de coerência inter-hemisférica e dos perfis de microestado (Koenig et al., 2001).

A localização da fonte foi concluída usando uma sLORETA (tomografia eletromagnética de baixa resolução padronizada). A coerência da freqüência e a potência entre os hemisférios foram calculadas pelo software disponível na internet. Tivemos também dois magnetômetros MEDA e tubos fotomultiplicadores para discernir potenciais de emissão de fóton. Em um experimento SH leu 40 fotografias fornecidas por 4 voluntários, [em um processo] semelhante ao dos períodos anteriores. Porém desta vez os voluntários receberam as fotografias que foram lidas e os comentários associados juntos e então solicitados a classificar cada comentário por sua acurácia. Os escores compostos se correlacionaram significativamente com as várias medidas de força dos dados do EEG quantitativo de HS no momento de sua “leitura”, em que os voluntários não estavam presentes.

O perfil mais óbvio do EEG quantitativo de SH (QEEG) foi ter mantido rajadas gama (30 a 40 Hz, especialmente 33-35 Hz) sobre a sua região parieto-temporal direita (C4, T4) e central direita e orbital rostral frontal quando ele estava “chamando um anjo”, uma de suas variantes de projeção em uma fotografia. Durante este período, houve um pico de capacidade em torno de 20 Hz para os sensores F8 e T4 (área fronto-temporal direita). O sLORETA mostrou o aumento da atividade estendido à ínsula e aos córtex temporais do hemisfério direito.

A participação da ínsula foi considerada importante à luz da história das questões de saúde de SH, seu sentimento de outra “consciência” associada à sua região visceral, e os recentes relatos de correlações entre a ativação insular anterior direita e a experiência de “uma voz interior” (Craig, 2009). A correlação entre os números (durações totais) da configuração específica do EEG foi tão consistente que chamamos de Configuração Harribance (HC), e as classificações médias de precisão pelos voluntários dos comentários de SH sobre as fotografias foi de 0,46.

Microestados são os potenciais elétricos mais ou menos consistentes que existem na maior parte do cérebro por durações entre 80 e 120 ms antes que uma reconfiguração ocorra. Desde a infância até a velhice a maioria da atividade global do cérebro pode ser acomodada em quatro microestados que são muito semelhantes para as pessoas normais (Koenig et al., 2001). Mesmo patologias clássicas, como as esquizofrenias, estão associados com as mudanças nas durações ou misturas temporais destes microestados ao invés de microestados qualitativamente diferentes.

As configurações são dominadas por isopotenciais de polaridades opostas. A duração é semelhante à experiência de uma percepção e a duração média (100 ms) é equivalente a 10 Hz, um dos maiores picos de força na função cerebral humana. Concordamos com outros pesquisadores (Lehmann et al. 1998) que estes microestados são candidatos ideais para os “átomos” de pensamento. Na verdade, as combinações temporais desses estados, se retratados como 410 (100 ms por estado e 10 por segundo) permitiria combinações seriais de combinações digitais para acomodar o conteúdo estimado de informação da “experiência”.

SH apresentou esses estados normais quando ele estava descansando. Quando ele estava acessando informações, as durações dos estados diminuíram para cerca de metade do tempo. Por outro lado, as alterações foram equivalentes a 7 Hz, em vez de 3-4 Hz, o que é típico de uma pessoa normal. Durante suas projeções um microestado anteriormente não medido surgiu ao longo do cérebro de SH que mostrou a mesma polaridade sobre o hemisfério esquerdo e direito parietotemporal como se os dois fossem “duplos”. Reuniram-se os critérios gerais para uma macromanifestação de um fenômeno do tipo Zeeman (Persinger et al., 2008a). Isso ocorre quando a emissão de linhas espectrais “se dividem”, enquanto as camadas de elétrons de um átomo de Bohr são expostas a um campo magnético estático. A medida Zeeman foi um dos primeiros efeitos experimentais de apoio à teoria quântica.

O padrão particular de “dupla polaridade simples” ao longo do cérebro de SH foi correlacionado com as observações referentes a eventos que não tinham ocorrido, pelo menos do ponto de vista do avaliador. Mais tarde verificamos que alguns dos acontecimentos relatados por SH ocorreram depois ou estavam corretos, mas não eram conhecidos ou pelo menos relatados pelos avaliadores. Por outro lado, o microestado anômalo que foi mais significativamente correlacionado com a precisão medida de suas declarações para as 40 fotografias diferentes envolveu polaridades opostas sobre a região pré-frontal direita e os lóbulos têmporo-parietais. Esta foi a mesma região mostrada na análise SPECT que foi ativada simultaneamente e sugeriu uma associação funcional durante suas experiências que eram associadas com acurácia independente.

Descobrimos também que a percepção de SH de “agora” era diferente da de uma pessoa comum. Isto é observado por meio de uma tarefa de discriminação temporal em que uma pessoa deve indicar qual dos dois símbolos (à esquerda e à direita da tela) ocorreu primeiro. A latência entre o início apresentado aleatoriamente do símbolo para a esquerda ou direita em nosso procedimento variou entre 5 ms e 40 ms. Os indivíduos normais requerem uma diferença temporal de pelo menos 28 ms para perceber a ordem temporal (um símbolo que aparece antes do outro). Para SH, o tempo ideal foi entre 10 e 20 ms. Para períodos mais longos do que esses valores ele foi de fato menos preciso.

Emissão de Fótons

Considerando os padrões persistentes do eletroencefalograma, os dados de SPECT, e seu perfil neuropsicológico, testamos a possibilidade de que SH emitia fótons da região ativa de seu cérebro. Um fotômetro modelo 15 da SRI Instruments, com uma PMT housing (BCA IP21) para um tubo de RCA (sem filtros) foi calibrado de tal forma que uma mudança em uma unidade era equivalente a 1,5 x 10-11 W/m2 ou uma energia total de cerca de 1,5 x 10-11 J/s na distância medida dentro de uma sala escura (não a câmara tradicional).

Enquanto sentado nesta sala escura, pediu-se a SH para projetar-se (ou o seu anjo) no tubo fotomultiplicador (a cerca de 0,5 m de distância) de uma maneira que fosse similar à leitura das fotografias. Ele mostrou um aumento confiável na emissão de fótons por pelo menos uma unidade de transmitância média, face à base de relaxamento ou meditação, quando ele se empenhava neste processo. A latência entre a instrução para se concentrar ou de projetar a si mesmo e ao aumento da emissão de fóton do lado direito da cabeça dele era entre 10 e 20 s. A análise espectral indicou que as variações intrínsecas das emissões de fótons durante os períodos de elevação foram entre 0,2 Hz e 0,4 Hz.

Mudanças no Campo Geomagnético em volta da Cabeça de SH

Encontramos, semelhante às nossas medições anteriores, que o campo magnético estático horizontal (paralelo ao topo da cabeça) da Terra era cerca de 2.000 nT menor sobre a região temporo-parietal direita de SH relação à sua esquerda. Quando ele se projetava ou “acessava seu anjo” havia uma diminuição no campo magnético da Terra ao longo do lado direito, mas não do lado esquerdo da cabeça. As mudanças, que começaram cerca de 10 a 20 segundos depois que ele começou a se projetar, foram de cerca de 150 nT, 15 nT, e 5 nT nas distâncias de 1 cm, 25 cm e 100 cm, respectivamente, do lado direito da cabeça. As análises de Fourier das variações estiveram no intervalo de 0,2 Hz e 0,6 Hz.

De acordo com a equação clássica J = (B2/2*4pi*u) multiplicado pelo volume, a mudança de energia dentro do volume do seu cérebro durante a projeção teria sido de cerca de 10-11 J. A aplicação da diminuição da intensidade geomagnéticas no plano horizontal para os valores de 25 e 100 cm permaneceu equivalente a 10-11 J. Dito de outro modo, houve a conservação de energia associada com a diminuição da intensidade geomagnética e o aumento da emissão de fóton quando ele estava projetando.

Esse incremento de energia dentro do intervalo de 10 pJ/s está bem dentro da magnitude gerada pelos componentes neuroeletromagnéticos da função cerebral. Dado que a unidade quântica de um potencial de ação (Persinger, 2010) é de cerca de 2 x 10-20 J, 10-11 J refletiria aglomerados cerebrais de atividade neuronal. Isso seria cerca de 109 potenciais de ação para um bilhão de neurônios exibindo um potencial de ação por segundo, ou 100 milhões de neurônios com uma freqüência média de 10 Hz.

Estes números estão bem dentro do esperado para ser ativado dadas as proporções da perfusão SPECT, as amplitudes de força do EEG quantitativo e até mesmo suas experiências pessoais de “detecção de calor” sobre a sua região parietal direita. Seria de esperar que as medidas pelo SPECT e seus relatórios proprioceptivos também refletiriam a contribuição das fontes concomitantes metabólicas associadas com o fluxo sanguíneo regional. A convergência da ordem de grandeza da energia proveniente da atividade neuronal, por emissão de fóton, e as mudanças na intensidade do campo proximal geomagnético sugere que o cérebro de SH teria acesso a informações associadas ou contidas dentro do campo magnético da Terra ou do espaço que ocupa.

A frase “ou o espaço que ocupa”, reflete a natureza do mundo físico. A menor unidade perceptível do espaço, o comprimento de Planck, é da ordem de 10-35 m, enquanto o maior comprimento, a largura do universo, é da ordem de 1026 m. Isto significa que existem mais graus de liberdade no “espaço interno” e que a abaixo das dimensões espaciais (cerca de 10-15 m) dentro das quais a matéria se manifesta, há o potencial de várias outras organizações do que a menor unidade. Cada uma destas configurações, como os domínios de Kaluza-Klein, pode exibir as propriedades e os princípios da função que contorna as limitações das relações sistemáticas (“leis”) exibidas em níveis maiores do discurso (Persinger e Koren, 2007).

Os Efeitos da Proximidade de Harribance aos Sujeitos

Muitas vezes as pessoas relatam que se sentem diferentes depois da proximidade com SH, o que tem sido atribuído à precisão de suas informações sobre a memória do sujeito. Para discernir se houve qualquer efeito quantificável sobre os sujeitos, que costumam sentar-se à distância de 2 m de SH, uma série de experimentos duplos de EEG foram concluídos. A atividade do QEEG tanto de SH quanto do sujeito foi concluída simultaneamente e análises de coerência subseqüentes foram realizadas.

O efeito foi mostrado ostensivamente em todos os quatro sujeitos separados. Como a duração da proximidade aumentou durante o período de aproximadamente 15 a 30 min houve um aumento de similaridade nos padrões de EEG durante os lobos temporais de SH e do sujeito. A semelhança aumentada foi mais evidente na faixa de entre 33 e 35 Hz. Mais especificamente, houve uma maior coerência dentro da faixa de 19 e 20 Hz e alcance de 30 a 40 Hz para a faixa direita do lóbulo temporal de SH e o lóbulo temporal esquerdo do sujeito.

Outras análises detalhadas de sucessivos incrementos de 1 Hz mostraram que a força dentro dos lóbulos temporais direito e esquerdo e parietal dos participantes demonstraram uma diminuição notável dentro da faixa de 1 a 10 Hz sobre as regiões parietotemporal direita em relação a essas regiões no hemisfério esquerdo. A única exceção foi o aumento de cerca de 10 vezes na força dentro da faixa de 6 a 7 Hz sobre essas regiões do hemisfério direito em relação a todos os outros incrementos de 1 Hz.

De uma perspectiva parcimoniosa, esse padrão seria congruente com um processo que permite à região temporoparietal direita de SH, a que mostrou a anomalia persistente, tornar-se ressonante com a região temporal esquerda do sujeito. Esta seria a mesma região associada à representação e à consolidação de experiências que se tornam a memória do indivíduo. O aumento de potência nos cérebros dos participantes dentro do intervalo de 6 a 7 Hz, a freqüência de destaque fundamental para a ressonância Schumann entre a superfície da Terra e a ionosfera, seria consistente com a hipótese (embora existam muitas outras) que a informação poderia ser acessada através do campo magnético da Terra ou do espaço que ocupa.

Em uma experiência singular, SH e um sujeito feminino ficaram frente a frente enquanto sentados, a distância entre os dois sendo de 5 m. Um sensor de magnetômetro foi estabilizado a uma distância de cerca de 2 cm ao longo do lado direito de SH e da cabeça do sujeito. Dois computadores laptop registraram as variações de 3 amostras por segundo enquanto SH “lia” o sujeito durante um período de 20 min. Embora houvesse vários estímulos competitivos dos ruídos de construção e do ambiente, análises posteriores indicaram que as flutuações “aleatórias” (remoção de outliers extremos de prováveis artefatos de movimento corporais) entre os dois, principalmente as variações de 1 nT (o limite para o instrumento) a 5 nT dentro do intervalo de 0,4 a 0,6 Hz, deslocado de uma congruência de cerca de 0,2 (estatisticamente não significativa) durante os primeiros 5 min para cerca de 0,7 durante os 5 min finais.

Discussão Geral

A consistência dos efeitos Harribance entre e dentro dos limites dos pesquisadores sugere que a estrutura estável dita a função estável e pequenas mudanças em função da mudança de estrutura. Para um evento físico se tornar um estímulo deve evocar uma resposta. Ficou claro nos últimos poucos anos que o cérebro humano responde às mudanças no ambiente sem a consciência do indivíduo (Berns et al., 1997). Há também evidências de que os acontecimentos a que o cérebro responde são uma função do seu estado no momento da estimulação.

Consistência com a Moderna Neurociência Contemporânea

A unidade dos vários estados de consciência exige coerência das funções neuronais em grandes áreas cerebrais por breves períodos, para que as experiências conscientes sejam altamente integradas e diferenciadas (Tononi e Edelman, 1998). Estas condições envolvem processos de re-entrantes dentro dos caminhos entre o tálamo e o córtex cerebral para o estado de vigília normal. Durante os sonhos, o input de estruturas hipocampo-amigdaloidais contribui para o “circuito”. Em condições normais, os processos de reentrada são da ordem de 10 a 20 milissegundos (Llinas e Ribary, 1993) e constituem o equivalente a um segundo ou terceiro derivativo (Persinger et al. 2008b).

De uma perspectiva neurocognitiva, as experiências de SH de “projetar sua consciência” em fotografias para extrair informações, observando entidades (algumas das quais são icônicas figuras religiosas), “olhando” o ‘livro’ da vida de uma pessoa” e as variantes destes temas estão bem dentro da faixa normal de cognições. Elas seriam representações perceptivas subjetivas esperadas da informação de intercalações transitórias entre os hemisférios direito e esquerdo. Quando alguém sonha estar em outro lugar, a experiência não indica necessariamente que sua consciência se deslocou do cérebro para este lugar. No entanto, mesmo se os processos que geram as experiências forem ilusórios, como concluir que o Sol gira ao redor da Terra, as configurações dos estados alterados do cérebro poderia permitir a detecção de estímulos e acesso à informação abaixo do limiar de outros estados.

Mais especificamente, os dados de EEG sugerem que durante breves períodos a conexão funcional entre as suas regiões têmporo-parietal direita e pré-frontal é acessada por suas regiões temporais do seu lado esquerdo, momento em que ele experimenta a informação. Isso é percebido como “quadros” ou “flashes” transitórios, muitas vezes dentro do campo visual do canto superior esquerdo, que são comparados a uma espécie de “imagem em movimento”, “piscando”. Eles foram estimados por ele serem de aproximadamente 5 a 10 vezes por segundo, ou seja, dentro da faixa de atividade de teta para alfa. As faixas de freqüência que foram associados com as suas experiências estavam dentro do intervalo bem conhecido que é associado com estados alterados transientes e a cognição de aglomerados ou áreas de atividade cerebral.

Por exemplo, Lehmann et al. (1995), compararam 23 avaliações cognitivas e 124 valores espectrais e encontraram um predomínio de quatro pares distintos de variáveis canônicas. As correlações canônicas refletem associações quantitativas entre a melhor combinação de variáveis que compõem um “campo” de um agregado de variáveis com os de um outro “campo” de um agregado de outras variáveis. Um pressuposto subjacente é uma relação linear entre as variáveis que compõem cada domínio.

O primeiro par envolveu picos de 2 a 6 Hz que eram simétricos em ambos os hemisférios, e picos de 13 a 15 Hz sobre o hemisfério esquerdo; a cognição concomitante era semelhante aos estados hipnagógicos. Para a segunda raiz, picos de força na faixa de 4 a 7 Hz sobre o hemisfério direito medial (a região dorsal parietal) foram associados com idéias súbitas (particularmente motivadas) com uma redução na percepção corporal e na orientação.

O terceiro par de variáveis canônicas apresentou um grau muito baixo de 7 Hz, com acentuada convergência entre as regiões temporais esquerda e direita dentro da faixa de 19 a 30 Hz.. Esta condição foi associada com experiências predominantemente acústicas, com temas referentes ao presente e não ao passado. A quarta condição canônica envolveu um [grau] distintamente estreito entre 7 e 9 Hz com a realidade concomitante, pensamentos voltados para o futuro. Estes padrões são similares aos medidos durante o efeito Harribance.

O conteúdo informativo qualquer ato isolado momentâneo de percepção consciente de SH seriam determinado por seus microestados. Huang et al. (2007) constataram que a consciência normal está envolvida com o acesso a apenas um valor de recurso de cada vez, mas para mais de um local simultaneamente. Valores múltiplos de localização podem ser representados como um padrão global. Se a duração de uma percepção é de cerca de 100 ms e o período de integração sobre atividades relacionadas em grandes áreas do córtex cerebral ou com múltiplas ligações está entre 10 e 20 ms, isso permitiria entre 5 a 10 recursos por percepto.

A verificação experimental de correlações próxima de zero e talvez decorrelação ativa (Ecker et al., 2010) entre as pontas evocadas de neurônios de entrada compartilhada, uma observação que era superficialmente contraditória com o arranjo de colunas corticais com fortes funções intracolunares, na verdade permite maior precisão para a detecção de pequenas alterações em populações neuronais (Renart et al., 2010). Esta condição também facilita a organização de um grande número de pequenos agregados funcionais de neurônios em áreas muito grandes que seriam suficientes para produzir microestados organizados.

Ondas viajantes permitiriam que as áreas corticais se comunicassem a grandes distâncias em relação à amplitude da soma. Burkitt et al. (2000) estimaram as velocidades ser de 7 a 11 m/s. Nunes (1995) estimou os valores serem entre 4 e 8 m/s. Com um comprimento cerebral funcional de cerca de 10 cm, o tempo necessário para a conclusão da onda viajante seria cerca de 10 a 20 ms. Estes valores têm um significado quântico.

O momento (h/comprimento de onda) para “ondas de matéria” de Broglie, quando solucionado para qualquer próton ou elétron com um raio de 2,82 x 10-15 m é 2,35 x 10-19 kg m/s. Se um pacote de partículas estivesse se movendo a 4,5 m/s, a energia coerente seria na ordem de 10-20 J. Esta é outra vez a energia quântica associada a um potencial de ação. Um estado onde o valor para a representação do conjunto é igual ao valor de cada unidade que compõe o conjunto estabelece as condições para o surgimento de um condensado.

A coesão pela associação temporal no espaço distribuído ao invés de concentrações brutas do número de neurônios permitiria o surgimento das condições de um campo complexo. Um tipo especial de campo, a forma (holográfica) holonômica, requer a condição que cada unidade seja distribuída ao longo do conjunto e, portanto, cada unidade ou parte contenha o conjunto (Pribram e Meade, 1999). Que o cérebro humano quantitativamente exibe esta propriedade (di Base, 2009) é sugerido pela convergência do valor energético (10-20 J) para a única unidade (o potencial de ação) e para a propriedade de toda a unidade. Segundo a equação J = B2 / (2*4pi*u) multiplicado pelo volume do cérebro, uma intensidade de campo operacional magnético cerebral de cerca de 5 PT iria também ser associada com uma energia de 10-20 J. Uma das conseqüências de tal organização “semelhante a um campo” é que apenas um neurônio é necessário para produzir uma mudança na organização do campo (Li et al., 2009).

A teia de conexões sinápticas (áreas dendríticas) distribuídas no espaço do cérebro em que as variações do campo eletromagnético cerebral existem apoiaria o holograma. Gabor inicialmente empregou o espaço de fase de Hilbert (Van Quyen et al., 2001), em que as freqüências das formas de onda das transformações de Fourier compõem um eixo e o espaço-tempo compõe o outro. Existem espaços mais rígidos cujo quadrado é o espaço de Hilbert (Dijkstra, 1985). Dentro do espaço do cérebro a freqüência fundamental associada com a energia do potencial de ação é de 3 x 1013 Hz (cerca de 10 um, a largura média de uma soma), enquanto a largura da sinapse (0,5 a 2 um), onde os padrões de interferência seriam criados, apresenta uma média de 3 x 1014 Hz. Não é uma coincidência que a diferença entre esses dois valores é o multiplicador de 10 Hz (faixa de 5 a 20 Hz).

A principal questão que surge é: por que outras pessoas não mostram as capacidades de SH com comparável proclividade? A evidência sugere que muitas pessoas mostram, mas as suas capacidades e precisão são dependentes de uma ligação funcional transitória devido à instabilidade elétrica ao invés de uma organização estrutural inicial. Indivíduos com histórico e experiência de sinais semelhantes a epilepsia parcial complexa têm sido mostrado reportar mais dos tipos de experiências e de acurácia similares à de SH (Booth e Persinger, 2009). No entanto, seus fenômenos são mais breves e, como se poderia esperar, contêm taxas mais altas de erro de convergência e síntese da informação sensorial adquirida por meios normais nessas percepções. Como SH exibiu essas experiências desde a infância, é mais provável que ele tenha adquirido rótulos lingüísticos e imagens que são mais válidos e coerentes com a precisão das informações.

A interpretação mais simples da forte coerência entre os lóbulos temporais dos sujeitos que se ofereceram para se sentar na frente de SH e seu lobo temporal esquerdo, enquanto ele “lia o seu passado, presente e futuro” seria a de que seu cérebro acessou diretamente as informações dentro cérebro do sujeito. A neurociência moderna em geral, e a teoria de mente (TOM), em particular, têm demonstrado que a capacidade da pessoa para interpretar ou inferir a mente de outra é fortemente correlacionada com a atividade dentro da junção têmporo-parietal direita do hemisfério direito (Sax e Wexler, 2005; Vogeley et al., 2001). Tais inferências podem ser de notável precisão.

Quando esta junção é estimulada eletricamente por meio de técnicas cirúrgicas, existe um senso de auto-transcendência (Urgesi et al., 2010) e o sentimento de que a “consciência” está em outro lugar (Saroka et al., 2010). A excelente pesquisa de Olaf Blanke (Arzy et al, 2006;.. Blanke et al, 2004) mostrou que a estimulação da junção parietotemporal direita estava associada com experiências fora-do-corpo, enquanto a estimulação da esquerda estava associada com a sensação de uma presença. Embora isto pareça ser uma inversão da hipótese hemisfericidade vetorial (Persinger, 1993) qualquer processo que produza a solução vetorial para a discrepância hemisférica esquerda/direita provoca o efeito. Nos estudos de Blanke a estimulação do hemisfério direito era mais provável ter inibido a região e permitido a invasão do campo hemisférico esquerdo enquanto que a inibição do hemisfério esquerdo teria encorajado a sensação de uma presença.

 

As Possibilidades do Potencial Geomagnético-NeuroQuântico para o Acesso de Informações de Sean Harribance

A consistência das neuro-medições e a verificação independente da precisão do efeito Harribance indicam um processo físico confiável que deve ser acomodado pelos mecanismos em todos os níveis do discurso científico, mas a maior parte explicada pela neuroquantologia. Essa afirmação é baseada na suposição de que os fenômenos neuroquantológicos são a origem para as interações entre a matéria que compõe o cérebro e os processos eletromagnéticos que ambos ocupam e convergem dentro deste volume.

Não há nenhuma razão a priori, com exceção da parcimônia, para supor que o mecanismo ou processo pelo qual SH adquire a informação é singular. Há pelo menos duas operações que podem acomodar as suas experiências. A primeira envolve o acesso direto da informação do cérebro da outra pessoa. A segunda envolve a ressonância com a informação que requereria uma representação de toda a experiência humana dentro de um espaço em que indivíduos com padrões cerebrais específicos ganham interface intermitente e portanto acesso.

O efeito Harribance para indivíduos proximais indica que existe mais do que apenas a inferência intuitiva, embora estas neurocognições “newtonianas” seriam esperadas que contribuíssem para a experiência total e poderiam explicar a proporção significativa de declarações de “senso comum” que ele faz sobre a pessoa que são comparáveis ao que um perito interpessoal experiente também pode relatar. Como a pessoa ouvia SH e se engajava na ecforia (Wheeler et al., 1997) de integrar o que ele estava dizendo com aquilo que se lembrava sobre os acontecimentos a que ele estava se referindo, a ativação simultânea da região pré-frontal direita e do hipocampo teria permitido ao cérebro de SH estar em ressonância com esta informação.

Isso poderia explicar as experiências subjetivas dos sujeitos que a precisão de SH aumentava enquanto o seu tempo de interação com eles aumentava, bem como a uma maior coerência entre os dois cérebros com o passar do tempo que nós medimos. A reconstrução da memória episódica e autobiográfica que envolve a região pré-frontal direita (Fink et al, 1996;. Sturm et al, 1999;.. Wheeler et al, 1997) do sujeito, enquanto a consciência da interpretação das experiências, um processo mais do lóbulo temporal esquerdo processo, teria dominado a contribuição de SH. A integridade do hemisfério esquerdo também está associada com a capacidade da pessoa para se relacionar com a crença dos outros (Samson et al., 2004).

Que as formações do hipocampo, que são proeminentes estruturas mediais dos lobos temporais, contribuem para as experiências e a e precisão de SH foi sugerida experimentalmente. Suas experiências e visões de presenças foram reforçadas quando um campo magnético que afeta a função do hipocampo foi aplicado com um pequeno aperfeiçoamento sobre o hemisfério direito. Como esperado, a localização espacial das experiências foram ao longo da parte superior esquerda do campo visual. Quando campos magnéticos LTP-padronizados bilaterais (do tipo que interfere com a aquisição) foram aplicados com igual intensidade bilateralmente, sua precisão foi reduzida. A magnitude da energia associada a este campo foi com a gama de forças do campo magnético operante gerada pelo próprio cérebro.

Nossas medições indicaram também que, quando ele “lê” uma outra pessoa há uma mudança no campo magnético da Terra, particularmente no lado direito da cabeça. No único estudo em que uma pessoa se sentava cerca de 5 metros na frente dele, a congruência das flutuações dos magnetômetros adjacentes ao hemisfério direito de SH e da cabeça do sujeito aumentava enquanto a duração da leitura aumentava. A convergência também foi associada com o aumento da percepção de precisão de seus comentários.

O mecanismo físico pelo qual o cérebro de SH acessa a energia que contém as informações com as quais suas imagens e as declarações são construídas pode ser muito fundamental. A mediação de informações por padrões de fótons, literalmente, abre o universo para uma organização cerebral que tem a congruência de discernir os padrões e interpretar o significado. Como essas duas propriedades (detecção de padrões e atribuição de significado) são funções cerebrais, haverá limitações no que diz respeito à taxa de processamento e, portanto, ao total de informação que pode ser amostrado durante qualquer percepção dada por um conjunto de funções de energia que poderia definir uma particular experiência de tempo de vida e história de um indivíduo.

As recentes observações e cálculos (Tu et al., 2005) mostram que um fóton exibe uma massa de repouso limiar da ordem de 10-52 kg e que a velocidade muda dependendo da freqüência do fóton, indicando que a informação de fontes muito distantes podem afetar, influenciar, e até mesmo ser a fonte de experiências visuais. A engenhosa hipótese de Bokkon (2005, 2009) de que a estimulação retinotópica do córtex visual estimula a citocromo oxidase (que modula a transferência de elétrons individuais às moléculas de oxigênio a uma taxa de aproximadamente um a cada 10 a 20 ms) e trilhas redox afins para produzir a emissão de fótons durante os potenciais de ação tem alterado significativamente a interpretação da viabilidade das informações adquiridas a grandes distâncias através dos sentidos não-tradicionais. Ele argumenta que as experiências visuais dos sonhos e até mesmo respostas visuais normais dentro das várias ligações do córtex cerebral são padrões ou “imagens” das emissões de fótons.

O valor de 10-52 kg também é relevante, pois converge com os valores de energia do spin (momento magnético) de um elétron (9,28747 x 10-24 J/T) e do limite inferior para as estimativas da intensidade do campo magnético operante do tubo cortical cerebral, que é de cerca de 1 pT (1 x 10-12 T). A energia resultante é 9,28747 x 10-36 J sendo a massa equivalente de 1 x 10-52 kg. Os limites de massa do fóton dentro do MHz para a escala micrométrica exigiria uma série de campos magnéticos intrínsecos entre o pT para o intervalo microtesla. O envolvimento do momento magnético do spin e o quarto número quântico correlato têm implicações tanto para o entrelaçamento quanto para a localização no espaço-tempo (Hu e Wu, 2006).

Que o hipocampo gera fótons na ordem de 10-11 ou 10-12 W/m2 J tem sido demonstrado experimentalmente no cérebro do rato (Isojima et al, 1995).; a intensidade da emissão de fóton está associada à freqüência teta. Recentemente Dotta e Persinger (2010) descobriram que os voluntários normais geram fótons com intensidades menores que SH do lado direito de suas cabeças. Se esses padrões de fótons forem sistematicamente relacionados à atividade neuronal associada com informações específicas ou até mesmo experiências visuais do percipiente e SH discernir-los de acordo com os princípios dos limiares estocásticos e as relações sinal/ruído, então um possível mecanismo pode ser testado. Uma fonte do hemisfério direito fundamental para o experiente e a detecção por SH poderia acomodar os temas essencialmente emocionais que dominam sua exatidão.

A interface entre os padrões de energia de fótons e as membranas de células neurais, o primeiro passo no processo de contribuir para o fenômeno da consciência e da imaginação, é quantitativamente congruente. O tempo necessário para que um fóton que se desloca à velocidade da luz passar por uma membrana neuronal 10 nm (10-8 m) de largura é de cerca de 10-16 s. Este é o tempo necessário para uma rotação completa de um elétron em torno de um átomo de Bohr. Dito de outro modo, esta é a mesma duração necessária para a energia e a informação do fóton a ser representada em um ciclo ou ciclo fechado de uma revolução de elétron, o quê, efetivamente, determina o valor do magneton de Bohr.

Existem várias implicações neuroquantológicas que surgem a partir dessa convergência quantitativa. Primeiro, o valor real para a constante de Planck de 6,6241 x 10-34 J s sobre o qual as estimativas de energia a partir da freqüência e comprimento de onda são derivadas está relacionada a uma única rotação orbital. Tanto o coeficiente e a ordem de grandeza do produto da equivalência energética (4,33 x 10-18 J) da massa eletrônica clássica, multiplicada pelo quadrado da estrutura fina (1/137 da velocidade da luz) aproximam-se da constante de Planck pelo período de uma revolução (1,53 x 10-16 s). Por conseguinte, a unidade essencial da qual o quantum de energia deriva está relacionada a uma unidade de equivalência massa-energia do elétron e do tempo necessário para que um fóton penetre uma membrana.

Em segundo lugar, para a bem conhecida diferença entre a largura do elétron clássico (“partícula”) e seu correspondente comprimento de onda Compton ocorrer seria preciso uma diferença de 0,9999995 c (Persinger et al., 2008c). A diferença entre as equivalências de energia de um elétron de massa de transição de deslocamento entre essas duas velocidades é da ordem de 10-20 J, a unidade essencial quântica do potencial de ação. Este quantum é lançado como biofótons da membrana das células, incluindo neurônios, durante as alterações nos potenciais. Conseqüentemente, a convergência de valores para o potencial de ação, que é frequentemente considerado a unidade biofísica do pensamento, e a mudança entre onda (energia) e partícula potencialmente permitiria ambos a troca e a representação da informação. Existem vários modelos físicos não-biológicos que demonstraram que o armazenamento e recuperação da informação pode ser obtido através da análise de fases quânticas (Ahn et al., 2000).

Em terceiro lugar, o envolvimento dos fótons como modo fundamental de interação permite a operação de entrelaçamento (Aczel, 2002). A emissão de fótons compartilhados e de absorção entre as pessoas permitiria uma conexão espaço-tempo persistente pela duração da unidade de organização, neste caso a vida da pessoa (Dotta e Persinger, 2009). Se o cérebro de SH compreende esses fótons através de condições que são correlacionadas com o aumento da coerência do eletroencefalograma entre o hemisfério direito do experiente e sua organização cerebral única, então ele, teoricamente, ter acesso às informações de pessoas não está presente. Que o entrelaçamento pode ocorrer microscopicamente tem sido sugerido experimentalmente (Persinger et al. 2008b).

Em quarto lugar, o aumento de energia associado aos efeitos Harribance foram da ordem de 5 x 10-11 J. A freqüência equivalente, de J = hf, é de 7,5 x 1022 Hz. O comprimento de onda para um pacote de energia que se desloca à velocidade da luz seria 3 x 108 m / s, dividido pela freqüência ou 4 x 10-15 m. Esta ordem de grandeza e do coeficiente se aproxima do espaço ocupado pela largura do elétron e do próton clássicos.

A segunda operação envolve a representação dentro de um espaço extracerebral das informações associadas aos fenômenos eletromagnéticos associados com a função cerebral. De acordo com Persinger (2008) durante os cerca de 20 a 30 min (1-2 ksec) do período de instabilidade elétrica associada com a representação da experiência dentro do cérebro humano, antes que os padrões sejam consolidados como seqüências de proteína e crescimentos das espinhas dendríticas, há uma representação simultânea da informação dentro do espaço ocupado pelo campo magnético da Terra. Considerando que o limite

máximo de representação da informação dentro do cérebro de uma única pessoa está restrito pelas cerca de 1013 sinapses no córtex cerebral, a informação representada no espaço geomagnético seria limitada apenas pela sua capacidade de energia.

Assumindo que a atividade do neurônio médio é de 10 potenciais de ação por segundo, a energia associada a cada potencial de ação é de 10-20 J, existem 1011 neurônios (incluindo aqueles que contribuem para o córtex cerebral) e que uma pessoa vive por cerca de 2 x 109 s (cerca de 68 anos), a energia, o tempo total de vida associados com os padrões eletromagnéticos para todos os pensamentos da pessoa seria 101 J. A energia potencial que pode ser armazenada dentro do campo magnético da Terra, ainda que simplesmente multiplicando o seu momento de dipolo de 8 x 1022 A m2 pela intensidade média de 5 x 10-5 T (0,5 gauss), é de 4 x 1018 J. Isto significa que há energia suficiente no espaço ocupado pelo campo magnético da Terra para armazenar todas as informações associadas a todos do potencial de ação de energias relacionadas gerado por cada ser humano que já viveu.

A conexão funcional mais provável entre o campo magnético da Terra e cada cérebro humano seria dentro da faixa de 7-8 Hz e seus harmônicos (particularmente 40-45 Hz), da ressonância Schumann, que é gerada fundamentalmente na guia de onda esférica criada entre a superfície da Terra e a ionosfera. Mesmo as forças do campo elétrico (mV) e do magnético (pT) dentro da série Schumann (Konig et al., 1981) são da mesma ordem ou magnitude que as geradas dentro do cérebro humano. Com uma capacidade total de 2 Farads e uma indutância de 1,6 x 102 Henrys (Webers/amp) para a interface geomagnética ionosfera-superfície o tempo necessário para um sinal de 7 Hz  ser representado (ambos teta e freqüência de ressonância Schumann) é de cerca de 30 min. Isso também é convergente com a assíntota (cerca de 3 vezes a solução discreta) da decadência atual entre a superfície da Terra e a ionosfera, que pode ser obtida dividindo a permissividade do vácuo (8,85 x 10-12 F/m) pela condutividade média de cerca de 2 x 10-14 S/m.

Sob essa perspectiva, as experiências pessoais de SH de se “projetar para o livro”, o que pode ser considerado uma variante de “acessar o registro Akáshico”, pode ter alguma validade. A informação seria manifestada em uma forma que é representável no seu espaço cerebral. Seria o equivalente à percepção de uma imagem em três dimensões na tela do computador, que é essencialmente um agregado bidimensional de pixels digitais.

Seria de esperar que a precisão e o controle de não-locais de SH fossem variáveis e não máximos. Se o mecanismo que mantém a informação opera no nível de tempo quântico e o incremento da detecção neurocognitiva está dentro dos 20 ms de intervalo, então as experiências que SH relata devem variar do geral para o muito específico e cruzar a linha de tempo toda (com uma distribuição normal em torno do quadro atual de referência) da pessoa. Isto é o que as pessoas têm relatado sobre as suas declarações. As declarações mais precisas foram associadas com os estados relativamente únicos da atividade cerebral do espaço-tempo. Metaforicamente, suas experiências seriam semelhantes ao da repetida abertura, aleatória, de um grande livro contendo todas as informações sobre a vida de uma pessoa com apenas o tempo suficiente para ler uma ou duas frases em uma página.

Se tornar-se ciente de nossa experiência consciente é devido aos atrasos entre os padrões de entrada de sinais antes que se alie um padrão previamente estabelecido de saída (Pribram e Meade, 1999), então a organização dos microestados de SH permitiria uma amostragem mais rápida e freqüente do que a da pessoa comum. Uma quantidade maior de amostras temporais aumentaria a assimilação, o que levaria a uma acomodação com padrões de organização qualitativamente diferentes. A organização interhemisférica e seu histórico de relacionar essas experiências com as suas conseqüências teria fortalecido e validado as associações entre o que ele “vê” durante suas projeções e o que aconteceu como verificado pelas pessoas com quem ele interage.

Agradecimentos

Os seguintes colegas contribuíram para esta pesquisa nos últimos 15 anos: Linda S. St-Pierre, Stanley A. Koren, Kevin Saroka, Mathew Hunter, Blake Dotta, Christina Lavallee, Bryce Mulligan, Noa Gang, Rafiq Rahemtulla, Patrick Wu, Sandra G. Tiller, Dave Webster, Don Hill, Ghislaine Lafreniere, Viger Persinger, William G. Roll, Ed Bassis, Rodney O’Connor, Oksana Peredery, Carmen St-Denis, Alex Thomas, Charles Cook, Laura Baker-Price, Yves Bureau, Pauline Richards, Mark Richards, Bruce McKay e Linda Vallincourt.

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168 respostas a “Sean Harribance: Psíquico Excepcional (2010)”

  1. Marciano Diz:

    Do próprio link fornecido por Vitor encontra-se uma explicação plausível para os orbs.
    A explicação exotérica deixa muito a desejar.
    Meu intelecto não está funcionando a contento right now.
    .
    Talvez eu não tenha entendido nada.
    Estou com dificuldades até para escrever.
    Esgotamento intelectual total.
    My mind is on the blink.
    Ainda não entendi corretamente o conceito de clarividência.
    Looks like bullshit.
    I’ll try to think straight tomorrow.
    I’m a litle bit confused right now.
    Clarividência, para mim c’est um peu trop ÉTRANGE.
    Já percebi que VITOR tem uma predileção por indianos.
    See a little more about Harribance.
    It seems a lot like bulshit.
    Fuga da realidade é uma necessidade básica, seja através de psicotrópicos ou através de esoterismo.
    Previsão do futuro contrapõe-se ao livre-arbítrio e anula completamente o indivíduo como agente de seu futuro.
    a ideia parece-me louca.
    Citações de supostas autoridades parecem-me ainda apelação.
    Gostaria de testar as teorias.
    Estou alinhado com MONTALVÃO e o medium G Grassouillet.
    É na prática que testamos as teorias.
    Fanfarrões do tipo de nosso irmão asno, cheio de arrogância, porém avesso a testagens, parece-me maior cobardia do que minha hesitação quanto ao suicídio em nome da ciência.
    Sabia que teria de passar uns dias ausentes e acalentei a fantasia de uma morte forçada em nome da ciência, o que me classifica como louco.
    Mais louco é quem me diz que não é feliz.
    Teoria é legal, mas tem um hora em que precisa ser posta em prática, para ser testada.
    O mundo das ideias é criação mental de cada um.
    Que tal demonstrarmos nossas convicções?
    Desculpem-me se não me fiz entender de forma clara, estou anestesiado pelo sono.
    Quero embarcar no bonde novamente.
    Any help is welcomed.
    I especially thank o medium G Grassouillet, MOTANLVA, Defensor e Contra por perceberem que posso ser útil ao debate, e não apenas uma figura descartável, que só faz falta na hora da higiene.
    Je vous aime, pour votre capacité intelectuel.
    À demain, j’espére, si le bon Dieu le voulez.
    Auf widerschreiben.
    Je besoin de dormir.

  2. Marciano Diz:

    A propósito, estou chateado com meu amigo comunista Biasetto.
    Só porque não sou comunista, ele me mandou à merda junto com seu também amigo Scur.
    Como um cara aparentemente tão sensato ser tão arrogante com suas ideias delirantes a respeito de corruptos que zombam da inteligência dos eleitores?
    É triste ver uma pessoa de quem gostamos enveredar por caminhos tortos, levados como cordeirinhos ao abate, por predadores como esses comunas corruptos, para os quais, quem não se deixa enganar por sua cantilena é tachado de direitista, o que significa apenas não ser idiota, já que direita não existe, é um termo inventado por comunas para insultar quem não cai em sua ladainha.
    Ele mostrou-se sensato quanto a religião e crendices, mas está sendo um perfeito idiota ao ser manobrado por aproveitadores corruptos e manipuladores, o que me entristece muito.

  3. Marciano Diz:

    Como um cara inteligente como o Biasetto pode ser enganado por um mentecapto como a Mulla?
    Como pode deixar que divergências políticas ou religiosas sejam levadas para o lado pessoal?
    Se eu não gostasse dele, teria vontade de enchê-lo de porrada, o que acho que seria muito fácil para mim.

  4. Marciano Diz:

    Vejam o que ele disse para mim:
    .
    ” DeMarte, vá à merda você também. Estou puto contigo e todos aqueles que querem que “pobre se exploda”. Deveria ter se encontrado com o trouxa do Scur, vocês iriam se dar bem, falando mal do governo Dilma, deveriam aproveitar e entrar pra Opus Dei, vocês levam jeito.
    Viva o PT, rumo à releição”.
    .
    Fiquei triste com isso.

  5. Marciano Diz:

    Biasetto sabe que nasci pobre e só melhorei de vida devido ao meu esforço, à custa de muito estudo e muito trabalho.
    Ainda me chama de burguês, como se eu fosse o falso comuna do Chico Buarque, amigo do rei. sem-vergonha e vendido.
    Ele precisa ouvir a música do Martinho, “O pequeno burguês”.

  6. Marciano Diz:

    ~Eu não sou um mentecapto que não sabe falar a língua portuguesa, que se orgulha não ser analfabeto, de nem ler jornais, e que toma Romanèe Conti à custa dos trabalhadores retardados.

  7. Marciano Diz:

    Saiu truncado.
    “Que se orgulha de ser analfabeto”.
    Um Romanée Conti custa cerca de 30.000 reais.
    Como alguém pode gostar de sujeitos assim?

  8. Marciano Diz:

    Burguês é o c)_(&%¨(%¨_&+_&).
    Quem quiser ser como eu vai ter é que penar um bocado, em ver de ficar preguiçosamente acomodado com pouca coisa e esperando que dinheiro caia do céu, ou das bolsas esmola, compradora de votos de retardados.

  9. Marciano Diz:

    “compradoraS”.
    Chega pro hoje.
    That’a enough for today.

  10. Marciano Diz:

    “por hoje”
    “That’s”

  11. Antonio G. - POA Diz:

    Como se faz um sorriso incrédulo usando os sinais de pontuação?

  12. Gorducho Diz:

    Testando…
    :O

  13. Gorducho Diz:

    😮

  14. Larissa Diz:

    Não acredito em espiritismo e CX, mas acredito sim em psíquicos. Testemunhei alguns fatos absolutamente fantásticos.
    Cito uma parte do artigo com a qual concordo: “Não há tecnologia imediata que permita a construção da validação de suas experiências.”

  15. Antonio G. - POA Diz:

    Boa, Gorducho! :O para os últimos posts do Marciano.
    .
    Sobre Larissa crer em psíquicos: Cada um tem seus motivos para acreditar ou desacreditar. Normalmente, o DESEJO de acreditar é determinante. Quando a gente deixa de QUERER acreditar e passa a exigir evidências inequívocas*, deixa de acreditar.
    .
    *evidências “meia-boca” não servem.

  16. Gorducho Diz:

    É case sensitive, Analista Antonio:
    :o

  17. Gorducho Diz:

    E temos que há uma diferença fundamental entre a pessoa acreditar que é um direito, por razões que só a pessoa sabe – como dizia o Pascal… -; e a tentativa de fazerem passar crenças por fatos constatados.
    E se não há tecnologia imediata que permita a construção da validação de suas experiências, então temos isso mesmo: crença.
    E como eu digo sempre: estamos no mesmo pé que estavam os terrícolas no tempo da Pitonisa. O conhecimento nesse ramo não avançou nem um iota.

  18. Larissa Diz:

    Antonio, eu já vivenciei fatos que não posso explicar. Submeti ao escrutínio de médicos e céticos. Continuei sem explicação. Eu falo por experiência própria. Eu não desejo acreditar, eu sei do que falo. Sou cientificamente muito bem informada e converso muito com cientistas. Como um dia declarei aqui, lido com a possibilidade de não haver criador, nem espíritos, etc. Mas tenho de me render às minhas experiências pessoais.
    .
    Há os que querem crer a qualquer custo e os que querem não crer a qualquer custo. Não vejo muita diferença entre um e outro.

  19. Antonio G. - POA Diz:

    Bem, Larissa, eu entendo. E respeito, acredite.
    É que eu também já acreditei e pensei que tivesse motivos suficientes para crer em espíritos, mediunidade e paranormalidade. Mas depois percebi que as coisas que eu considerava como evidências não eram beeeeeeeeem assim.
    Então não se trata, no meu caso, de querer não crer. Trata-se apenas de não ter motivo para crer.
    Mas, se surgir um motivo, uma evidência, mudo de posição sem nenhum constrangimento.

  20. Marciano Diz:

    Ontem, alta madrugada, eu já estava com os sentidos embotados e lavei a “alma” no blog, contudo, algumas coisas saíram truncadas. Deu para todos entenderem.
    .
    .
    LARISSA, fatos inexplicados são apenas isto, inexplicados.
    O grande erro dos crentes é acharem que se uma coisa não é explicável, é sobrenatural, divina ou paranormal. Isso seria uma explicação, e estapafúrdia, por falar nisto.
    Também já tive experiências inexplicadas. A diferença é que eu não tenho a necessidade de apelar para ilusões para encontrar uma explicação.
    Estou com ANTONIO. Se surgir uma explicação razoável para um fato inexplicado, eu aceito. Se não surgir, permanece o fato apenas assim, inexplicado.
    Já contei aqui que vi uma luzinha que poderia facilmente ser enquadrada no conceito de “foo fighter” (não o grupo musical). Lembro-me nitidamente do fato.
    Na época, com apenas 3 anos, achei curioso. Chamei meus pais, eles ficaram impressionados, achando que era um “aviso”. Não entendi o que queriam dizer.
    Hoje, já adulto, conhecendo muita coisa sobre fatos semelhantes, não escolhi uma das inúmeras explicações malucas só para satisfazer minha ânsia de saber.
    Continuo sem entender o que houve.
    Poderia dizer que foi um “foo fighter”, um disco voador miniaturizado, uma assombração, e minha mente descansaria em paz com a “explicação”. Só que continuo apenas sem entender.
    A história está cheia de fenômenos inexplicados que mais tarde foram explicados pela ciência.
    .
    .
    Para os amigos MONTALVÃO, GRASSOUILLET, ANTONIO, DEFENSOR, CONTRA et al., quero dizer que o simples fato de que este tópico foi postado há vários dias e só começou a ser comentado depois de meu desabafo da madrugada mostra que não sou tão “invisível” como pensei.
    Thank you all, very much.
    Biasetto não frequenta mais o blog, porém já o perdoei pelas injustas invectivas e já disse isso a ele.

  21. Marciano Diz:

    Onde está escrito “tão invisível como pensei”, leiam “tão invisível quanto pensei”.
    Não parece, mas faz diferença.
    See y’all later.

  22. Larissa Diz:

    Marciano, eu sou uma adulta, apaixonada por ciências, agnóstica e irreligiosa. Eu sei do que estou falando. Há algo que nos foge à compreensão. Algo que não pode ser testado em laboratórios, mas existe. Vou citar só um dos meus “causos” para exame de meus colegas céticos.
    “Um dia sonhei com minha mãe passando a mão por um fiat uno e orando. Ela estava em um supermercado. Um atendente disse para ela algo (eu não lembro agora exatamente o q). E ela dizia que a primeira coisa q faria se ganhasse era trocar o câmbio”.
    Não havia falado com minha mãe por um dia inteiro depois do sonho. À noite, conversamos. E para minha surpresa, ela disse que a cena de fato aconteceu. Q ela fez compras em um supermercado e que havia um carro para sorteio. Q ela passou a mão pelo carro várias vezes orando. Q um vendedor se aproximou para conversar e ela disse que se ganhasse, a primeira coisa que faria era trocar o modelo por um com câmbio automático.”
    .
    O q acham?

  23. Antonio G. - POA Diz:

    Muito interessante, sem dúvidas, Larissa. Se você exclui totalmente a possibilidade de tratar-se de um caso de déjà vu, fenômenos que costumam nos pregar peças surpreendentes, seria um daqueles inúmeros casos em que um fato não tem uma explicação razoável, pelo menos, por ora. Muitos de nós temos “causos” deste tipo para contar. Eu também tenho. Mas o fato de não encontrarmos uma explicação suficiente para algo que experimentamos (ou achamos que experimentamos) não significa que a explicação esteja no mundo espiritual ou no transcendental. Não me parece prudente afirmar, desde logo, que trata-se de um fenômeno sobrenatural. É apenas algo que não entendemos, ainda. Mas que deve ter uma explicação lógica e racional.

  24. Larissa Diz:

    Antonio, excluo qualquer possibilidade de Deja Vu. Eu anoto meus sonhos todos os dias. Só obtive a confirmação dos fatos depois de tê-lo anotado. Este não é o único caso.
    .
    A explicação está no mundo natural, com certeza. O que me pergunto é, exatamente como este tipo de coisa acontece?

  25. Marciano Diz:

    Para melhor analisar o “causo” do Fiat seria preciso saber se o sonho foi relatado antes ou depois da revelação do fato.
    Pelo que você disse, LARISSA, parece que ela te falou do fato antes de você contar o sonho.
    Se foi isso, proponho passarmos a lâmina de Ockham no “causo”, para vermos se é mais fácil tratar-se de telepatia ou de alucinação mnêmica, coisa que acontece com todo mundo.
    .
    Ainda que tenha havido uma adivinhação (só para argumentar), como podemos afirmar do que se trata?
    Só podemos dizer que não temos como explicar o fenômeno (por enquanto).
    Tô fechado com ANTON IO.

  26. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano, ser chamado de “AMIGO” por ti é uma honra para mim. Vc é um cara muito legal. Fico triste de vc e o Biasetto um cara nota 10 tb ficarem estremecidos. Os 2 são meus amigos.

    Se possível, se reconciliem.

    Larissa, não seria o ‘Cambio’ do dollar? Em vez de pegar o carro no sorteio, pegaria em espécie o prêmio? (Opa é Uno não é Prêmio, nem Elba…)

  27. Larissa Diz:

    Marciano, não encontrei com minha mãe por uma noite e um dia inteiro. Só relatei o sonho para ela depois de muito tempo de tê-lo sonhado. Sim, eu considerei a hipótese de ter sido uma alucinação mnêmica, mas eu e minha mãe teríamos de ter alucinado juntas sobre a mesma coisa.
    .
    Eu não gosto de falar sobre estes assunto pq sinto q me exponho, mas fica o relato.

  28. Marciano Diz:

    Oi, CONTRA.
    Eu é que fico honrado com sua amizade.
    Você também é um cara legal e admiro muito seu estilo irônico.
    Não estou estremecido com o Biasetto, ele é que está estremecido comigo. E por razões equivocadas.
    Continuo amigo dele, apesar das ofensas. Ele é assim mesmo.
    Só fiquei chateado, porque agressões de amigos doem muito mais do que de indiferentes ou inimigos.
    Existe um vetusto ditado, tão antigo que é em latim, o qual diz:
    .
    “Ab inimicis possum mihi ipsi cavere, ab amicis vero non”.
    .
    Dos inimigos eu posso guardar-me, mas dos amigos não.
    .
    LARISSA, já ouviu falar de folie a deux?
    Claro que não é o caso de você e sua mãe, mas muitas vezes nós temos lembranças distorcidas que se ajustam a lembranças distorcidas de outras pessoas, por efeito de sugestão.
    Volto a dizer que, na melhor das hipóteses, tudo o que podemos fazer é reconhecer que (ainda) não sabemos explicar o fato, não atribuí-lo a crenças particulares.
    Todo mundo tende a ver a realidade de acordo com a cultura do local onde vive. É, nem todos, eu sou uma das exceções, mas você deve ter entendido o que eu quis dizer.

  29. Gorducho Diz:

    Enquanto isso, nada do Sr. JCFF… 🙁

  30. Antonio G. - POA Diz:

    Nem do Plínio Corrêa de Oliveira…

  31. jorge Diz:

    Larissa, obrigado por relatar sua experiência. Já faz tempo que eu não aceito mais nada ” inexplicável” vindo de “meios de comunicação”, apenas aceito o que amigos e conhecidos me confidenciam pessoalmente. E por ter sido postado aqui, achei muito importante para mim. Pois também tive em raríssimas ocasiões esse tipo de experiência.

  32. Antonio G. - POA Diz:

    Saudades daqueles tempos em que a TFP e os seus “arautos do evangelho” ensinavam a todos o que era ser um digno filho do pai criador. Suas momeráveis marchas vociferando nos megafones contra o divórcio, a reforma agrária, os ímpios e as coxas de fora dão uma sensação de nostalgia…
    Hoje, a organização do estandarte vermelho com o leão dourado tá uma “muvuca”.

  33. Gorducho Diz:

    😮
    Eu estava me referindo à biografia do Lentulus 😆

  34. Larissa Diz:

    Jorge, para mim, depois de tanto penar em religiões, é muito complicado admitir que algo inexplicado/inexplicável exista. Eu fui parar até em neurologista e psiquiatra para pesquisar possíveis causas. Foi uma experiência genuína. Não quer dizer, como salienta o Marciano et alli, que seja o sobrenatural – pode ser folie a deux, alucinação, etc. Nã descarto nada. Mas enquanto eu não encontrar uma explicação plausível, mantenho o sentimento de admiração.

  35. Larissa Diz:

    “Todo mundo tende a ver a realidade de acordo com a cultura do local onde vive. É, nem todos, eu sou uma das exceções, mas você deve ter entendido o que eu quis dizer.”
    .
    Claro q entendei seu ponto e ele é digno de respeito. Mas acredito que todos nós somos culturalmente condicionados, em maior ou menor grau, a defender algum tipo de crença. Não é algo possamos nos dissociar – e não acho q vc seja uma exceção, como apregoa. Vc é ateu, e isso é uma crença. Não é algo negativo, mas um contraponto aos que creem fanaticamente no sobrenatural.

  36. Lúcio Diz:

    Eu já consegui me comunicar telepaticamente com o meu irmão. O único detalhe é que estávamos num ritual com uso de ayahuasca.

  37. Montalvão Diz:

    .
    LARISSA: “Um dia sonhei com minha mãe passando a mão por um fiat uno e orando. Ela estava em um supermercado. Um atendente disse para ela algo (eu não lembro agora exatamente o q). E ela dizia que a primeira coisa q faria se ganhasse era trocar o câmbio”.
    .
    Não havia falado com minha mãe por um dia inteiro depois do sonho. À noite, conversamos. E para minha surpresa, ela disse que a cena de fato aconteceu. Q ela fez compras em um supermercado e que havia um carro para sorteio. Q ela passou a mão pelo carro várias vezes orando. Q um vendedor se aproximou para conversar e ela disse que se ganhasse, a primeira coisa que faria era trocar o modelo por um com câmbio automático.”
    .
    O q acham?
    .
    COMENTÁRIO: no tempo em que eu gostava de carros sabia quase tudo sobre eles, parei na época do chevette e hoje só tenho um automovente para agradar minha mulher: se precisar abrir o capô nem sei mais. Então, Larissa, pergunto-lhe, para começar: existe Uno com câmbio automático?
    .
    Seu sonho é admirável mas não tem nada de sobrenatural ou, como o Vitor gosta, paranormal. Na paranormalidade você estaria tendo um surto de visão a distância. Só que se essa sua visão for posta sob testagem condizente fatalmente não vai dar em nada. Aí vão surgir explicações tapa-buraco, tipo: “a ‘força’ é de ocorrência esporádica e incontrolável”.
    .
    O fato de ser afim com sua mãe já explica muita coisa, pessoas próximas podem saber umas das outras num nível que comumente não se vê. É típico, por exemplo, indivíduos com alto grau de intimidade “saberem” o que um e outro pensam. Não é raro que alguém comece a cantarolar uma canção e outro reclame que estava pensando nela naquele momento (para muitos isso é “prova” da telepatia), e muitas coisas desse tipo. Provavelmente você é um tanto introspectiva, que tem facilidade em concatenar impressões sutis, as quais vai captando durante a vigília, e delas extrai subconscientemente ilações produtivas. Como isso ocorre intuitivamente, ou seja, sem um processo reflexivo consciente pode dar impressão de se tratar de poder supernatural.
    .
    Nossos cérebros funcionam mais ou menos da mesma forma, mas não exatamente do mesmo jeito: pequeno desvio no modo de processar as informações recebidas (captadas) pode produzir resultados admiráveis. Porém, insisto, isso nada tem a ver com “coisas de outro mundo”.
    .
    Se fizer uma enquete nesse sítio muito provavelmente encontrará quem relate experiências aparentadas com a que nos relata, inclusive eu…

  38. Marciano Diz:

    LARISSA DIZ:
    .
    “Vc é ateu, e isso é uma crença”.
    .
    COMENTÁRIO: Por favor, LARISSA, não faça como o Biasetto. Ser ateu não é uma crença, é uma descrença. Não acreditar em algo não é acreditar na inexistência de algo. Assim você acaba me classificando entre os crentes na inexistência do anãozinho gigante do MONTALVÃO.
    Você está negando a possibilidade de não se crer em algo, pois, para você, isso seria a crença na descrença de algo.
    Isso é mero jogo de palavras.
    O Biasetto ficou puto comigo porque ele é comunista e eu não sou. Então ele usa uma tática muito usada por comunistas e diz que sou direitista. Ou seja, quem não é meu amigo é meu inimigo.
    MENTIRA!!!
    O cara mandou que eu fosse à merda, me chamou de burguês (só porque venci a pobreza à custa de meu próprio esforço).
    Será que quem não é comunista é da “direita”?
    Será que quem não acredita em maluquices é crente na inexistência de maluquices?
    Será que quem não é viado é viado enrustido?
    NÃO! Tudo isso é falácia, erística.
    Existe um conjunto de pessoas, muito pequeno, que contém os elementos que não acreditam em coisas fantásticas incomprovadas. Eu sou apenas um dos elementos desse conjunto.
    .
    .
    .
    LÚCIO:
    Sob efeito de alucinógenos, qualquer um se comunica telepaticamente, levita, enxerga através de paredes, etc.
    .
    .
    MONTALVÃO, com todo o respeito pela memória da LARISSA, até onde eu sei, nunca existiram Unos com câmbio automático. Talvez existam no LAR DELES.

  39. Lúcio Diz:

    Marciano: Foi uma piada!

  40. Marciano Diz:

    Lúcio, eu entendi, sei que você não é louco de se meter nesse negócio.
    Eu só quis pegar carona na sua piada.

  41. Marciano Diz:

    Biasetto pirou de vez. Vejam a mensagem que ele enviou pra mim:
    .
    “… dê tanto ver tanta merda e tantas mentiras publicadas e divulgadas sobre o PT, virei petista, vou defender esse governo com todas as forças, frente a esta leva da direita saudosista do militarismo imbecil, que governou o Brasil.
    Esta direita xenófoba, demagoga, hipócrita, que vive arrotando cristandade, mas não quer ver o pobre ascender na vida, não quer aceitar a realidade de que o Brasil nunca esteve tão bem.
    Só não vê quem não quer, os números, os dados… estão aí.”
    .
    Que retrocesso!
    Deixa de ser espírita, um avanço, depois torna-se comunista e defensor de corruptos.
    Lamentável ver um amigo enlouquecer desse jeito.

  42. Marciano Diz:

    Comunismo é uma droga pior do que LSD, religião e parapsicologia.
    Enlouquece muito mais.

  43. Marciano Diz:

    Se não custasse de 30 a 40 mil reais a garrafa, eu tomaria um Romanèe Conti agora.
    Como não sou socialista caviar, como a MULLA ou a PRESIDENTA JUMENTA, vou tomar um Dormonid e dormir.
    Junto vai uma garrafa de Brunello di Montalcino, ao alcance de um “burguês” trabalhador e estudioso como eu.

  44. Marciano Diz:

    Pra quem é alienado, procure Romanée Conti e Mulla no Google e vão ver como analfabetos esquerdistas caviar vivem.
    Palestras milionárias como lavagem de dinheiro.
    O pior cego é realmente o que não quer ver.

  45. Marciano Diz:

    A pior religião de todas, a mais alienante e a mais nociva é o comunismo.

  46. Montalvão Diz:

    .
    Será que o Biasetto, dentre outras, não sabe da refinaria de Pasadena?
    .
    Sei que tem muito mais safadezas ocultas (afinal de onde eles tiram a dinheirama para financiar as campanhas e os churrascos comemorativos?), mas essa aí dói no peito de quem vê…

  47. Larissa Diz:

    Eu sei o q se passou e afirmo q é inexplicável. Meu intuito em postar a experiência aqui foi justamente ouvi-los. Obrigada.

  48. Larissa Diz:

    Biasa, para com isso cara. Mangia che ti fa bene! 🙂

  49. Larissa Diz:

    Marciano, vou sair e quando voltar posto pq considero o ateísmo uma crença.

  50. Defensor da Razão Diz:

    Montalvão, some-se ao descalabro de Pasadena, o outro, ainda maior, da Refinaria Abreu e Lima.
    O fato é que o PT está no governo dando continuidade ao seu projeto de poder, que é baseado na premissa de que a parcela da população que define o resultado das eleições é besta.
    O aparelhamento do Estado ocorre a olhos vistos; a corrupção é o meio justificado pelos fins.

  51. Gorducho Diz:

    Premissa ou fato? O PT tem o inegável mérito político de ter eliminado a oposição, assim como o conseguiram os KK (agora K) com os nossos Irmãos ao sul.
    Notem que não existe oposição credível.
    Lembrem-se, Cæsar era sábio: o povo quer pão e circo.

  52. Defensor da Razão Diz:

    A julgar pelos resultados das eleições e das pesquisas eleitorais, é mais que premissa. É fato.

  53. Phelippe Diz:

    Quero mais materializações, mais fenômenos paranormais, videntes que digam algo de concreto. Eu acompanhei alguns videntes através de uma famosa rádio durante algum tempo. Escolhi os que achei melhores e fui lá, fazer uma consulta. Na rádio, respondiam e respondem td com uma certeza absoluta. Quando eu os consultei não disseram nada de concreto, responderam minhas perguntas com evasivas. Não satisfeito conversei com outras pessoas que lá estiveram e a maioria disse a mesma coisa. E ainda tem gente que acredita!!! Vitor, explore esse tema, por favor. Vai ser bom para o blog. Saudações a todos.

  54. Marciano Diz:

    A tática mais eficiente de quem pretende eternizar-se no poder é justamente eliminar a oposição, seja pela violência seja pelas malas de dinheiro ou ameaças de revelação das sujeiras.
    A alternância no poder é sempre saudável, pois já está provado que o poder corrompe. Se o sujeito já é corrompido, fica ainda mais corrupto.
    .
    Por outro lado, o nivelamento sempre se dá por baixo.
    Sem competição, sem estímulo ao esforço e ao trabalho, ninguém faz nada.
    Imaginem uma copa do mundo de futebol em que todas as seleções dividem o primeiro lugar, independentemente dos resultados dos jogos. Quem vai se esforçar para ser o melhor assim?
    A excelência é fruto da competição e o fracasso é seu subproduto, normalmente reservado aos preguiçosos e comodistas. Estes últimos costumam sentir-se injustiçados, atribuindo a culpa de seus fracassos aos outros, sem procurar melhorar (isto é duro, dá trabalho).
    .
    .
    .
    Para a LARISSA, antes de conhecer os motivos que a levaram a acreditar que a falta de crença é uma crença, só tenho a tentativa desesperada de dizer-lhe que se ateu é quem acredita na inexistência de divindades, eu não sou ateu, como venho dizendo aqui no blog há tempos. Eu simplesmente não acredito em divindades. Isto é sutilmente diferente de acreditar na inexistência de quem não tem como existir.
    Não posso ser chamado de ateu porque não acredito em divindades da mesma maneira que não acredito em fadas (Conan Doyle acreditava). Se eu tiver de ser chamado de ateu, terei de ser chamado de afadista também, o que não faz o menor sentido.
    Eu sou crente na inexistência de fadas.
    Como se vê, esse negócio de dizer que quem não acredita, acredita na descrença, é mero jogo de palavras.
    Por esse critério ilógico a descrença seria impossível.
    Isso é muito semelhante ao argumento falacioso de comunistas que dizem que quem não é da ESQUERDA é da DIREITA.
    Para os que ainda não compreenderam, é a mesma coisa que dizer que quem não é meu amigo é meu inimigo.

  55. Marciano Diz:

    O Scur fica me cobrando explicações sobre Lentulus, como se tivesse sido eu que negara sua existência.
    Eu apenas aderi ao pensamento muito bem exposto de jcff.
    Sendo assim, endosso o apelo de nosso irmão querido, o médium G GRASSOUILLET:
    Queremos refutação do jcff, nem que seja para calar a cantilena do Scur.
    O próprio jcff já disse aqui que tem material arquivado sobre os assuntos de sua lavra, o que deve facilitar a refutação.
    Depois ele pode descer às minúcias às quais acostumou-se, podendo pronunciar-se mais sucintamente agora.

  56. Montalvão Diz:

    .
    MARSSIANO: Se não custasse de 30 a 40 mil reais a garrafa, eu tomaria um Romanèe Conti agora.
    .
    COMENTÁRIO: muitas vezes deixamos de enricar ou por não saber os números corretos ou por não dispor da melhor informação: acho vou abrir uma barraquinha no Planalto pra vender Romanèe Conti “legítimo” (de um faço três) aos senhores parlamentares…

  57. Montalvão Diz:

    DE MARTE: “O Scur fica me cobrando explicações sobre Lentulus, como se tivesse sido eu que negara sua existência.
    Eu apenas aderi ao pensamento muito bem exposto de jcff.”
    .
    COMENTÁRIO: o Scur é malandragem pura. Ainda que o José Carlos não se pronuncie ele deixou material suficiente para quem quiser conclua pela inautenticidade de Lêntulo, mesmo com essa atual “descoberta” de um nome perdido, que parece se relacionar com algum lêntulo, mas, certamente não o da carta produzida no século XIV, menos ainda com o Lêntulo da fantasia xaveriana.
    .
    Quem estiver lembrado lembrará que o Scur fez a maior algazarra com o texto de Pedro Campos alegando que este derribava os estudos do José Carlos. Em verdade, o mérito da pesquisa de Campos é o de mostrar-se quão fraca é em comparação com as investigações do JCFF.
    .
    Em suma, se o Scur quisesse coisa séria já teria material suficiente para dar-lhe as respostas que buscasse, no entanto, parece claro que ele não busca respostas, quer mesmo fazer chacrinha.
    .
    Duvido que os espíritos do Scur sejam capazes de ler livros abertos fora das vistas dos médiuns… é nisso que ele precisa pensar para ficar ciente de que acredita nas mesmas fadas que Doyle acreditava, só mudam as roupas…

  58. Gorducho Diz:

    Minha tese teórica é que esse misterioso sufeta de 780 sobre o qual nada mais se sabe tenha inspirado a elaboração das cartas. I.e., como nada se sabe, pode-se inventar que ele estava lá num legado, viu JC, &c.
    Mas discordo: o Sr. JCFF deveria se manifestar, nem que seja para ter a humildade de dizer que nada sabe sobre esse sufeta.

  59. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    uma vez que você se esquivou de meu convite para fundarmos uma igreja evangélica e considerando que, segundo LARISSA e outros, a descrença é uma crença, que tal fundarmos uma IGREJA UNIVERSAL DA DESCRENÇA EM BULLSHIT?
    Nosso deus poderia ser o seu anãozinho gigante.
    Para os cultos ficarem bem psicodélicos, ao estilo dos últimos debates aqui, poderíamos servir chá de cogumelos (daqueles de dão em bosta de boi – BULLSHIT).
    Perfeito para nossos cultos.
    Bullshit em inglês é bosta de boi e também papo-furado, besteira.
    Já existe o santo daime. Nós fundaríamos o santo bullshit, regado a papo-cabeça.
    Que tal?
    O chá de cogumelos desperta os poderes ocultos da mente, liga-nos a entidades inexistentes e inimaginárias.
    A gente pega uns trechos dos debates recentes, junta com alguns daqueles do ARDUIN e isso se torna nosso livro sagrado, digo, livro profano.
    Nossos dogmas seriam, por exemplo:
    Acredito que não creio em nada, nem nisso que acabei de afirmar;
    tenho fé na descrença no anãozinho gigante, embora ele more no meu jardim;
    tudo o que sei é que sei de tudo;
    a verdade é mentira.
    Por aí vai.
    Nosso símbolo sagrado seria um monte de bosta.
    Ou então não seria nada, para simbolizar o conteúdo da cabeça dos crentes na descrença.
    Assim como religiosos fazem visitas a hospitais, para aproveitarem-se da fraqueza de pessoas doentes, procurando atraí-las para sua crença, nós faríamos visitas a hospícios.
    Pense nisso.
    Não faltariam malucos para nos dizimar, quero dizer, nos entregar dízimos.
    Podemos convidar o DEFENSOR para ser ministro não-religioso e o médium G GRASSOUILLET para não fazer contato com nenhuma entidade.
    ANTONIO passaria a sacolinha.
    CONTRA poderia fazer proselitismo, de porta em porta.

  60. Marciano Diz:

    A única coisa verdadeira na nossa igrejinha seria o dinheiro dos descrentes.

  61. Marciano Diz:

    Vou dar um rolezinho e volto ainda hoje, não necessariamente antes de meia-noite.
    Bis bald.

  62. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    comentando:
    01 – “Queremos refutação do jcff, nem que seja para calar a cantilena do Scur.”
    .
    Bloqueie ele do seu face. É muito fácil. 😀

  63. Larissa Diz:

    De fato, marciano, vc é uma incógnita. Lembro-me quando vc afirmou não existirem cordas multidimensionais. E isso somente pq vc cria nisso, mesmo q cientistas de ponta levem a teoria bem a sério.
    Agora faz um drama para desviar o foco da discussão, q estava interessante. Isso era necessário?
    .
    De onde vc tira tanta fé em suas convicções eu não sei. Mas é uma fé digna de admiração.
    Para mim, que busco conhecimento, não vale mais a pena ficar neste lero lero.
    .
    http://www.bulevoador.com.br/2011/10/por-que-o-ateismo-e-uma-crenca-parte-i/

  64. Toffo Diz:

    Um pouco ausente aqui, mas sempre na área.
    .
    É interessante essa conversa sobre algo não ter explicação aparente. É da índole humana que tudo o que há no mundo tenha explicação, talvez pelo nosso viés racional: a gente sempre cai no “de onde viemos”, “o que somos”, “para onde iremos” e outras perguntas sem resposta. Mas a minha vivência quase sexagenária neste planetinha conturbado me permitiu entender claramente algumas coisas: a) que nem tudo tem explicação; b) que nem tudo precisa de explicação. As coisas simplesmente são, e talvez essa seja a maior dificuldade para o nosso entendimento: as coisas apenas serem. O ser humano acha que precisa de tutela, de um rei, um senhor, uma religião, não se conforma com a finitude, busca acreditar em eternidade e assim vai. Assim como acha que precisa que tudo no mundo tenha explicação. Faz tempo que me desencanei disso.

  65. Contra o chiquismo Diz:

    “”As Vidas de Chico Xavier” (Planeta, 2003), escrito pelo jornalista Marcel Souto Maior”

    Em outubro de 1958, Chico tomou uma decisão surpreendente: iria experimentar o ácido lisérgico. Perguntou a Emmanuel se ele poderia fazer a experiência com amigos de Belo Horizonte. O guia se ofereceu para promover a “viagem”. À noite, Chico se sentiu fora do corpo, Emmanuel se aproximou dele, colocou uma bebida branca num copo e explicou: era um alcalóide capaz de produzir o mesmo efeito do LSD.

    Chico engoliu a bebida, um tanto amarga, e começou a se sentir mal, como se estivesse entrando num pesadelo. Animais monstruosos se aproximavam e cenas assustadoras desfilavam diante de seus olhos. Ele acordou com mal-estar. O sol parecia uma fogueira e o irritava, as pessoas o cercavam, desfiguradas. À noite, Emmanuel reapareceu com a lição psicodélica: o alcalóide refletia seu estado mental.

    Chico quis saber como recuperar a tranqüilidade e escapar da ressaca. Receita: oração, silêncio e caridade, para colher vibrações positivas. Chico seguiu as dicas à risca. Começou a visitar doentes pobres, a atrair bons fluidos e, durante cinco dias, trabalhou para se refazer. No sexto dia ele se sentiu melhor. À noite, Emmanuel voltou e propôs repetir a experiência com o mesmo alcalóide. Mesmo desconfiado, o discípulo concordou. O efeito foi surpreendente: alegria profunda.

    Teve sonhos maravilhosos, visitou uma Cidade de cristal, olhou para o céu como se ele fosse de vidro. Até a Fazenda Modelo ficou deslumbrante. Os livros pareciam encadernados por safiras e ametistas, luzes saíam do corpo dos companheiros, das plantas e dos animais. Chico sentiu vontade de abraçar todo mundo. Ficou assim, em êxtase, quatro dias seguidos, em estado de alegria descontrolada, insuportável. Emmanuel apareceu com as explicações:

    – Você está vendo seu próprio mundo íntimo fora de você. Moral da história:
    Nós estamos aqui para cumprir obrigações, não para gozar um céu imaginário nem para fantasiar um inferno que devemos evitar.

    MARCIANO, EM VEZ DE ‘REGADO A PAPO CABEÇA’ , PQ NÃO REGADO AO ‘ÁCIDO DO EMMANUEL’ ???

    Po.. 4 dias seguidos de êxtase?? Tb quero!

  66. Toffo Diz:

    Mais um causo da mitologia chiquista. EmmÂnuel, um sedizente guia espiritual e espírito superior, fica meio esquisito no papel de guia numa viagem de ácido, não acham? mesmo que tendo por coroamento uma lição de moral.

  67. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo, isso aí é SURREAL.

  68. Marciano Diz:

    Oi, VITOR,
    não vou bloquear o Scur só por causa de dissidências intelectuais.
    Tirando as crenças estranhas do Scur, ele é um cara legal.
    Se fosse assim, eu detestaria o ARDUIN, de quem discordo radicalmente em quase tudo. É outro cara legal.
    .
    .
    TOFFO,
    vá mandar bem assim no diabo que o carregue.
    É exatamente isto. As coisas são o que são, nós é que queremos explicações para tudo e, se não as encontramos, inventamos alguma maluquice só para aliviar a tensão.
    .
    .
    CONTRA,
    estou aceitando sugestões e você está convidado para a nossa igrejinha.
    Vamos tirar proveito dos otários.
    .
    .
    LARISSA,
    “A teoria das cordas permanece não verificada. Nenhuma versão da teoria das cordas fez ainda uma predição diferente de alguma feita por outras teorias; ao menos, nenhuma que pudesse ser verificada por um experimento atualmente realizável. Neste sentido, a teoria das cordas está em “estado larval”: ela possui muitos aspetos de interesse matemático, e isto ainda deve se tornar de suprema importância para nossa compreensão do universo, mas isto ainda vai requerer mais desenvolvimentos para ser aceito ou negado. Uma vez que a teoria das cordas não possa ser testada em um futuro próximo, alguns cientistas têm se perguntado se ela merece mesmo ser chamada de uma teoria científica: ela não é ainda um teoria rejeitável ou falseável no sentido dado por Popper”.
    .
    Fonte: Wikipedia
    .
    .
    Diante disso, eu não AFIRMO que as tais cordas não existem, mas suponho que sua probabilidade de existência deve ser de 10 elevado a menos infinito.
    É por isso que eu não AFIRMO que o anãozinho gigante do MONTALVÃO não existe.
    Mas eu também tenho crenças. Por exemplo, creio que a tendência de acreditar em besteiras é genética e predominante.
    Deve ser por isso que as pessoas crêem numa coisa ridícula hoje, amanhã riem de si próprias e se perguntam como puderam ser bobas a ponto de acreditar em tanta cretinice, entretanto, apenas trocam a crença anterior pou outra igualmente boba.
    .
    Vamos supor que a descrença seja uma crença. Prefiro ser descrente do que acreditar nas milhares de idiotices propaladas pelas dezenas de milhões de crenças religiosas.
    .
    Quanto aos físicos, se formos estudar a história da física, veremos que quase todas as ideias que tiveram no passado estavam erradas. Mesmo as poucas que se revelaram verdadeiras foram sendo refinadas.
    Como eu posso acreditar nessa teoria das cordas?
    Pegue um livro velho e veja o que físicos já teorizaram sobre a Lua.
    Veja como difere gritantemente da realidade.
    E a Lua está logo ali.
    .
    .
    A propósito do lero-lero, só respondi o que você perguntou, o que eu achava de sua experiência fantástica. Fui honesto e respondi o que penso, mas parece que você queria outra resposta, uma que referendasse seu pensamento mágico.
    .
    .
    Reveja o que você disse:
    .
    .
    1. Larissa Diz:
    maio 22nd, 2014 às 14:45
    Marciano, eu sou uma adulta, apaixonada por ciências, agnóstica e irreligiosa. Eu sei do que estou falando. Há algo que nos foge à compreensão. Algo que não pode ser testado em laboratórios, mas existe. Vou citar só um dos meus “causos” para exame de meus colegas céticos.
    “Um dia sonhei com minha mãe passando a mão por um fiat uno e orando. Ela estava em um supermercado. Um atendente disse para ela algo (eu não lembro agora exatamente o q). E ela dizia que a primeira coisa q faria se ganhasse era trocar o câmbio”.
    Não havia falado com minha mãe por um dia inteiro depois do sonho. À noite, conversamos. E para minha surpresa, ela disse que a cena de fato aconteceu. Q ela fez compras em um supermercado e que havia um carro para sorteio. Q ela passou a mão pelo carro várias vezes orando. Q um vendedor se aproximou para conversar e ela disse que se ganhasse, a primeira coisa que faria era trocar o modelo por um com câmbio automático.”
    .
    O q acham?
    .
    .
    .
    Quando não quiser saber o que penso a respeito de alguma coisa, é só não perguntar. 🙂

  69. Marciano Diz:

    A propósito, fale-nos do Fiat Uno com câmbio automático.
    É vendido em algum universo paralelo?
    .
    Se é para você não ficar chateada comigo, eu mudo de opinião e passo a achar que o sonho que você teve prova que existe telepatia e que ela é útil pracaramba, como diria o MONTALVÃO.

  70. Marciano Diz:

    A propósito dos grandes sábios físicos que deveriam me impressionar com sua sapiência, vejam o que dizem dos universos paralelos:
    .
    ” A Interpretação de muitos mundos (ou IMM) é uma interpretação da mecânica quântica que propõe a existência de múltiplos “universos paralelos”. A IMM foi formulada inicialmente por Hugh Everett para a explicação de alguns processos não determinísticos (tais como medição) na mecânica quântica.
    Embora varias versões de IMM tenham sido propostas desde o trabalho original de Everett, todas compartilham duas idéias chaves. A primeira delas é a existência de uma função estado para todo universo a qual obedece a equação de Schrödinger para todo tempo e para a qual não há processo de colapso da onda. A segunda idéia é que este estado universal é uma sobreposição quântica de vários, possivelmente infinitos, estados de idênticos universos paralelos não comunicantes.
    As idéias da IMM originaram-se na tese de Ph. D. de Hugh Everett na Universidade de Princeton, mas a frase “muitos mundos” é devida a Bryce DeWitt, que posteriormente desenvolveu algumas das idéias presentes no trabalho original de Everett. A formulação de DeWitt tornou-se tão popular que muitos confundem-na com o trabalho original de Everett.
    IMM é uma das muitas hipóteses multiverso na física e na filosofia”.
    .
    Leia o artigo todo na wikipedia. Foi de lá que eu tirei.
    Existe uma versão diferente da wikipedia, em um universo paralelo ao nosso.
    Nesse universo, os físicos nunca falam besteiras.

  71. Marciano Diz:

    MONTALVÃO e cia.,
    Se a nossa igrejinha não der certo, podemos tentar nos estabelecer como físicos.
    Alguns anos de estudo e estaremos aptos a dizer qualquer besteira.
    Se alguém ousar dizer que não acredita, é só dizermos como somos bons em física, citar os mestrados, doutorados, pós doutorados, publicações em revistas científicas.
    Essas coisas dão o direito de o indivíduo dizer qualquer besteira e, se alguém não acreditar, é só chama-lo de burro, mandar ele estudar física e matemática.
    Não é muito diferente do que fazem os espíritas, que mandam a pessoa estudar espiritismo e deixar de ser burra.

  72. Marciano Diz:

    Vou dormir pensando em como fazer para deixar de ter crenças. Eu pensava que não tinha nenhuma, mas acabo de descobrir que a descrença é uma crença, logo, não existe descrença.
    Estou meio confuso.
    E eu que achava que era bom de física no ensino médio.
    Tá certo, a física de vestibular é para retardados.
    Quem é inteligente, estuda mecânica quântica, universos paralelos, viagens no tempo, teoria das cordas…

  73. Vitor Diz:

    Marciano
    comentando:
    01 – “não vou bloquear o Scur só por causa de dissidências intelectuais. Tirando as crenças estranhas do Scur, ele é um cara legal.”
    .
    Só se legal passou a ser sinônimo de mentiroso, desonesto intelectual, criminoso…

  74. Marciano Diz:

    Oi, VITOR,
    mentiroso todo espírita é, por definição, pois sustenta mentiras como reencarnação, vida em Marte e outros planetas, colônias espirituais, etc.;
    desonesto intelectual é redundância, em se tratando de espíritas;
    já criminoso, achei meio forte.
    Não há crime sem lei anterior que o defina, segundo a Constituição da República.

  75. Marciano Diz:

    Em um universo paralelo existe um Marciano que está dormindo profundamente.
    Em outro, existe um Marciano que está postando um trecho que pode ser conferido no seguinte link:
    http://ciencia.hsw.uol.com.br/universo-paralelo2.htm
    .
    “A TEORIA DAS CORDAS FOI CRIADA PELO FÍSICO NIPO-AMERICANO MICHIO KAKU. Sua teoria afirma que os blocos de construção essenciais de todas as matérias, bem como de todas as forças físicas do universo – como a gravidade – existem em um nível subquântico. Esses blocos de construção lembrariam pequenas tiras de borracha – ou cordas – que formam os quarks (partículas quânticas) e, por vezes, os elétrons, átomos, células e assim por diante. O tipo de matéria que é criada pelas cordas e como tal matéria se comporta depende da vibração dessas cordas. É dessa forma que todo nosso universo é composto e, segundo a teoria das cordas, essa composição acontece por meio de 11 dimensões separadas.
    ASSIM COMO A TEORIA DOS MUITOS MUNDOS, A TEORIA DAS CORDAS DEMONSTRA QUE EXISTEM UNIVERSOS PARALELOS. SEGUNDO ESSA TEORIA, NOSSO PRÓPRIO UNIVERSO É COMO UMA BOLHA QUE EXISTE LADO A LADO DE UNIVERSOS PARALELOS SEMELHANTES. AO CONTRÁRIO DA TEORIA DOS MUITOS MUNDOS, A TEORIA DAS CORDAS SUPÕE QUE ESSES UNIVERSOS PODEM ENTRAR EM CONTATO ENTRE SI. ELA AFIRMA QUE A GRAVIDADE PODE FLUIR ENTRE ESSES UNIVERSOS PARALELOS. QUANDO ESSES UNIVERSOS INTERAGEM, ACONTECE UM BIG BANG SEMELHANTE AO QUE CRIOU NOSSO UNIVERSO.
    Enquanto os físicos têm criado máquinas capazes de detectar a matéria quântica, as cordas subquânticas ainda precisam ser observadas, o que as torna – e a teoria da qual elas vêm – totalmente teóricas. ALGUNS NÃO ACREDITAM NELA, ao passo que outros pensam que ela está correta”.
    .
    .
    Não mudei nada no texto. Só destaquei em MAIÚSCULAS o que achei importante.
    .
    .
    Para quem não sabe, o china (já sei, vão dizer que é japa, como se fizesse diferença) que criou a teoria das cordas é aquele que vive aparecendo com caras e bocas histriônicas, cheio de pose, totalmente afetado, nos documentários vagabundos dos canais HISTORY e DISCOVERY.

    .
    Existe um universo paralelo em que existem violões de 11 cordas. O TOFFO, que é musicista, deve conhecer.
    Os pianos têm 880 teclas.
    Os Fiat Uno são disponíveis com câmbios mecânicos-quânticos e câmbios automáticos. Em outros universos são encontrados também com câmbio flutuante.
    .
    Como se vê no final do texto que colei acima, em MAIÚSCULAS, mesmo NESTE universo existem físicos que NÃO acreditam na teoria das cordas. Na realidade, eles acreditam que não acreditam na teoria das cordas.
    Pelo menos não estou sozinho. Há físicos que partilham minha (des)crença no absurdo.
    .
    .
    No link que deixei acima vocês podem conferir a cara do china.
    .
    Desculpem-me pelo vocabulário, é para provocar o BIASETTO, que andou lendo aqui, mesmo depois de prometer (MAIS UMA VEZ) que nunca mais leria nada.
    Deve ser um Biasetto paralelo.
    .
    Se alguns de vocês não gostarem de minha postagem, fiquem sabendo que quem escreveu estas mal traçadas linhas foi o Marciano paralelo, o original está em sono profundo neste momento.
    E fiquem sabendo, também, que suas versões paralelas gostaram do texto.
    .
    Existe um universo em que eu sou espírita racional superior umbralino quântico psicodélico. Superadjetivado, como gostava cx.

    .
    O Marciano que está dormindo agora não sabe, mas ele está cansado de ser odiado por todos aqui no blog. Ele vai acabar acreditando em tudo o que disserem aqui, só para ficar bem na fita.
    Vai até virar comunista e votar na presidenta jumenta regra três da MuLLa, só para que Biasetto faça as pazes com ele.
    Sei disso tudo pelo dom da premonição telepática psicodélica paralela cordial (nada a ver com coração, com cordas mesmo).
    Há cientistas que dizem que isso é impossível, pois ele prefere ser linchado do que dizer mentiras só para agradar. O assunto é bem controvertido no meio científico paralelo universal do reino do capeta.
    Teoria das cordas, universos paralelos, telepatia…
    Estou começando a achar que estas coisas são muito melhores do que a droga que EmmÂnuel serviu a cx.
    CONTRA deveria começar a experimentá-las.
    Estou começando a pensar em me suicidar de verdade, para ver se renasço em um universo paralelo utópico em que todos sejam idiotas. Vou me sentir em casa.
    .
    In the morning
    Wanna die
    In the evening
    Wanna die
    I feel so suicidal
    Just like Dylan’s Mr. Jones
    Black cloud crossed my mind
    Blue mist round my soul
    Feel so suicidal
    Even hate my rock and roll
    Yes, I’m lonely
    Wanna die

  76. Marciano Diz:

    I don’t believe in magic
    I don’t believe in I-Ching
    I don’t believe in Bible
    I don’t believe in Tarot
    I don’t believe in Hitler
    I don’t believe in Jesus
    I don’t believe in Kennedy
    I don’t believe in Buddha
    I don’t believe in Mantra
    I don’t believe in Gita
    I don’t believe in Yoga
    I don’t believe in Kings
    I don’t believe in Elvis
    I don’t believe in Zimmerman
    I don’t believe in Beatles
    I just believe in me
    And that’s reality.

  77. Marciano Diz:

    Eu andei usando o adjetivo “psicodélico” aqui e sem saber, estava certo.
    Procurando na wikipedia, achei sob a rubrica “Out-of-body experience” o seguinte texto:
    .
    “The term out-of-body experience was introduced in 1943 by George N. M. Tyrrell in his book Apparitions,[1] and was adopted by researchers such as Celia Green[2] and Robert Monroe[3] as an alternative to belief-centric labels such as “astral projection”, “soul travel”, or “spirit walking”. OBEs can be induced by brain traumas, sensory deprivation, near-death experiences, dissociative and PSYCHEDELIC drugs, dehydration, sleep, and electrical stimulation of the brain,[4] among others. It can also be deliberately induced by some.[5] One in ten people have an OBE once, or more commonly, several times in their life”.
    .
    Mais adiante, no mesmo artigo, o seguinte:
    .
    “Persinger undertook his research on SEAN HARRIBANCE and Ingo Swann, a renowned remote viewer who has taken part in numerous studies.[124] Examination of Harribance showed enhanced EEG activity within the alpha band (8–12 Hz) over Harribance’s right parieto-occipital region, consistent with neuropsychological evidence of early brain trauma in these regions. In a second study, Ingo Swann was asked to draw images of pictures hidden in envelopes in another room. Individuals with no knowledge of the nature of the study rated Swann’s comments and drawings as congruent with the remotely viewed stimulus at better than chance levels. Additionally, on trials in which Swann was correct, the duration of 7 Hz (alpha band) paroxysmal discharges over the right occipital lobe was longer. Subsequent anatomical MRI examination showed anomalous subcortical white matter signals focused in the perieto-occipital interface of the right hemisphere that were not expected for his age or history”.
    .
    Tem tudo a ver.
    .
    Agora vou morrer em paz.

  78. Larissa Diz:

    Kkkkk. Sobre cordas, foi uma ótima piada. Pesquisa mais.
    Sua fé é comovente.
    Vitor, adoro seu blog, mas não tá mais dando. Beijinho no ombro, marciano.

  79. Larissa Diz:

    Acho absolutamente dicotômico expulsar o Scur e Marden e manter o marciano, q é mais fanático q os dois juntos somados ao Arnaldo.

  80. Vitor Diz:

    Oi, Larissa
    o Scur foi expulso por ser um mentiroso, o Marden acusa a mim e a esse blog de ser católico (mentindo tb). O Marciano ao menos não está incorrendo nesse problema.

  81. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    comentando:
    01 – “mentiroso todo espírita é, por definição, pois sustenta mentiras como reencarnação,”
    .
    A reencarnação não foi provada ser uma mentira. Muito pelo contrário, aliás. Tanto que volta e meio são publicados artigos científicos sobre o assunto.
    .
    02 – “vida em Marte e outros planetas”
    .
    Vida em Marte já foi provada ser algo falso (ao menos vida inteligente… talvez se encontre ainda alguma bactéria). E não são todos os espíritas que continuam a dizer que existe vida em Marte.
    .
    Já vida em outros planetas é mais complicado dizer que seja uma mentira (apesar de eu achar que estamos sós no Universo, ao menos enquanto vida inteligente, não posso descartar que em outros planetas exista vida inteligente, quanto mais vida não inteligente).
    .
    03 – “já criminoso, achei meio forte.”
    .
    O Scur é culpado de calúnia e difamação. Ele acusou o JCFF de utilizar o tempo de trabalho dele para realizar suas pesquisas. Ele foi incapaz de provar o que dizia.

  82. Larissa Diz:

    E a Dandara, Vitor? Foi expulsa pq? O argumento foi obstrução ao diálogo. O Marciano e sua extensa participação, mesmo que atrapalhe muito o Blog, dá “ibope”, não é?
    Bem, sou eu quem está no lugar errado…como diz o ditado, os incomodados que se retirem.

  83. Vitor Diz:

    Larissa,
    eu não me preocupo com Ibope. Eu expulsei a Dandara pq eu achava que era o Scur 😀

  84. Montalvão Diz:

    .
    MARCIANO, de Marte: MONTALVÃO e cia.,
    Se a nossa igrejinha não der certo, podemos tentar nos estabelecer como físicos.
    Alguns anos de estudo e estaremos aptos a dizer qualquer besteira.
    .
    COMENTÁRIO: Rose Planet, nossa igreja não é de todo inviável, o problema é a doutrina que, para ser coerente com o tipo de membros que buscamos, deverá contemplar, harmoniosamente, a certeza de que a vida acaba na morte e a convicção de que há continuidade. Este o principal óbice para que se dê por finda a elaboração doutrinária e, após o quê, se passaria para a fase proselitista, incluindo a criação da base financeiro-econômica da instituição, claro.
    .
    Aceitamos ideias e sugestões.

  85. Montalvão Diz:

    .
    Larissa,
    .
    Opino que sua opinião, de que as experiências atípicas que vivencia sejam inexplicáveis, merece ser respeitada, mas não entendo por que pôs o assunto em discussão se demonstra não pretender discutí-lo…
    .
    Saudações confusivas

  86. Montalvão Diz:

    .
    Dura lex sed lex… mas parece-me estar havendo muitas expulsões nesse sítio…

  87. Montalvão Diz:

    .
    Tamos falando de muitas coisas, mas, e do “monstro” Harribance, será que não diremos nada, nem eu?
    .
    Li o texto do Persinger: parece-me que o intento do pesquisador foi mais mostrar que o cérebro do pesquisado seja “diferente”, com muitas manifestações no lóbulo direito, que propriamente classificá-lo de médium ou paranormal…
    .
    Vou dar outra lida e ver se dá para dizer mais…

  88. Larissa Diz:

    Eu agradeci aos comentários. Só q agora não mais está sendo debatido o fato. Então acabou o diálogo.

  89. Larissa Diz:

    * pelos comentários

  90. Montalvão Diz:

    Larissa Diz: Eu agradeci aos comentários. Só q agora não mais está sendo debatido o fato. Então acabou o diálogo.
    .
    COMENTÁRIO: tudo bem, isso eu vi, e sendo a pessoa gentil que é não poderia ser de outro jeito. O que me causou espanto e admiração foram dois declaramentos seus, confira:
    .
    1. “Eu sei o q se passou e AFIRMO Q É INEXPLICÁVEL. Meu intuito em postar a experiência aqui foi justamente ouvi-los. Obrigada.”
    .
    O outro ponderamento estava agorinha na minha cabeça, mas esqueci, se lembrar o citarei. De qualquer modo, o acima mostra que sua intenção não seria pôr suas pessoais sensações em discussão, sim mostrar que são insólitas e não há como esclarecê-las.
    .
    Bem se considera inexplicável creio que ao menos algumas conjeturas deve fazer para si mesma: mediunidade? Paranormalidade? Intuição aguçada? Contatos telepáticos com extraterrenos? Anjos anunciadores? Poder especial do qual alguns afortunados seriam dotados? Outro?
    .
    Boa parte dessas suposições, ou talvez todas, são testáveis. Por exemplo, se se considera uma paranormal pode se submeter a provas para paranormais (que não sejam as preparadas por deslumbrados) e confirmar se se confirma a conjetura. Pode até fazer testes pessoais preliminares. Vou dar uma ideia: selecione dez ou quinze imagens diferentes (preferentemente solicite a outra pessoa de confiança que faça a seleção). Peça a sua mãe que escolha uma delas e se concentre no que vê. Você estará a uma distância e posição que não lhe permita ver o material ou sua mãe, nem ouvir o que ela possa dizer (melhor ficar em outro aposento), e anotará o que lhe vier à mente. Terminada de anotar, bata na parede para que ela saiba que deve olhar a próxima imagem. Depois confira os resultados.
    .
    É claro que se trata de teste caseiro (sem maior controle), mas que pode dar uma temperatura de seu poder especial, caso exista…

  91. Larissa Diz:

    Não suporto a idéia de paranormalidade. Embora algo seja inexplicável, deve ser parte de fenômenos do mundo natural. Acho q vou ficar com a explicação que há coisas inexplicáveis. É isso. Não tenho q ter explicação para tudo. Estarmos aqui já é um grande milagre. Não vou mais ficar conjeturando sobre o que ainda não pode ser explicado. E tb não quero mais debater religião publicamente.
    .
    O meu erro é querer ter resposta para tudo ou achar q alguém as possui. Ninguém sabe a verdade verdadeira. E olha q eu já fucei. Para meu próprio bem vou me ater ao imediato. Quem sabe um dia a explicação chegue?
    .
    Qualquer novidade, aviso.

  92. Toffo Diz:

    Mas é isso, Larissa. Você mandou bem, agora. Está na esteira da minha própria experiência neste mundo, conforme disse acima: a) há coisas que não têm explicação; b) as coisas nem sempre precisam de explicação. Na verdade, as coisas simplesmente são, e nosso entendimento treinadamente racional não consegue admitir isso. Como todos os seres vivos, nós nascemos de uma semente, desenvolvemo-nos, crescemos, ficamos adultos, envelhecemos e morremos. Os mares, os rios, os vulcões também são assim. O que eu acho incompreensível, nesta quadra da vida, é a insistência do ser humano em achar que é imortal. Por que seria diferente do resto dos seres? Isso é que é antinatural, não o contrário. Às vezes eu me deito pensando na possibilidade de sobreviver ao corpo depois da morte. Tudo bem, pode ser, mas e então? Uma hora não vai acabar? Caramba, para mim é intolerável a ideia do mito de Prometeu, condenado a ser bicado no fígado pela eternidade por uma águia, de tempos em tempos. São assim as mitologias cristãs, é assim a mitologia espírita: a águia voltando para bicar é a reencarnação num mundo terrivelmente complicado – não seria a mesma tortura? Por isso tenho a convicção de que as coisas são como são: nós como seres vivos e pertencentes ao mundo natural um dia morreremos e tudo acabará, como tudo o mais acaba e é substituído por outros seres. Daí a minha ideia de espiritualidade: tentar viver esta vida que temos da melhor maneira possível, afim de que possamos deixar alguma contribuição para o mundo, por mínima que seja.
    .
    Quanto aos fatos insólitos de sua vida que você menciona mas não descreve (a não ser o do sonho), por justificado pudor, é a mesma coisa: eles simplesmente são (ou foram, no passado). Aconteceu comigo, numa experiência que eu já descrevi aqui anteriormente: certa madrugada, nos meus onze ou doze anos de idade, perfeitamente acordado, ouvi da minha cama dois mugidos de boi sucessivos, com intervalo de uns 5 minutos, sendo que eu morava na cidade, num bairro populoso, sem a menor chance de haver um estábulo nas redondezas. Ninguém mais ouviu, apenas eu. E nunca mais se repetiu tal experiência. Até hoje nunca achei uma explicação para isso.

  93. Vitor Diz:

    Oi, Toffo
    comentando:
    01 – “O que eu acho incompreensível, nesta quadra da vida, é a insistência do ser humano em achar que é imortal. Por que seria diferente do resto dos seres? Isso é que é antinatural, não o contrário. Às vezes eu me deito pensando na possibilidade de sobreviver ao corpo depois da morte. Tudo bem, pode ser, mas e então? Uma hora não vai acabar?”
    .
    Não para essa água viva:
    .
    http://www.hypeness.com.br/2013/02/essa-agua-viva-e-o-unico-animal-imortal-do-planeta/

  94. Toffo Diz:

    Pois é, isso só vem corroborar: não tem explicação! rsrs

  95. Marciano Diz:

    De todas as teorias que já existiram e existem aquela de que mais gosto é a da imprevisibilidade.
    Vejam só, quem diria?
    .
    LARISSA está fazendo campanha para que eu seja expulso do blog, só porque não fiquei encantado com sua historinha telepática sobre um Fiat Uno com câmbio automático.
    Ainda acha isso “dicotômico”. Sei lá o que quis dizer.
    Talvez faça sentido em um universo paralelo.
    .
    Biasetto me atacando por eu não ser comunista.
    .
    .
    .

    VITOR, gostei de ver que você partilha minha ideia de que estamos sós no universo, ao menos como vida inteligente.
    Não sei se você se lembra, mas já que pensamos igualmente neste quesito, acho que vai gostar daquele livro que recomendei ao ARDUIN, “Rare Earth: Why Complex Life is Uncommon in the Universe”, de Peter Ward e Donald Brownlee.
    Partilho da opinião dos autores de que a vida complexa, não necessariamente inteligente, se houver, deve ser muito rara.
    .
    “O Scur é culpado de calúnia e difamação. Ele acusou o JCFF de utilizar o tempo de trabalho dele para realizar suas pesquisas. Ele foi incapaz de provar o que dizia”.
    .
    Isto é apenas difamação. Calúnia é a falsa imputação de fato definido em lei como crime.
    De qualquer forma, o Scur afirma que fez a falsa imputação “cum animus jocandi”, o que afastaria o elemento subjetivo do tipo, necessário para a incriminação da conduta.
    Seja como for, não estou advogando para ele, até porque jcff não o processou.
    Não sei se você já conversou com ele fora do blog, mas ele tinha um estilo agressivo aqui e tem outro fora do blog.
    Eu continuo debatendo com ele, mas sem deboche, sem ironias.
    Ele me fala de fantasmas e discos voadores, eu procuro explicações racionais para as viagens dele, mas fica tudo num nível cavalheiresco, diferente do que acontecia aqui, onde eu mesmo já meti o cacete nele.
    .
    .
    .
    MONTALVÃO.
    está começando a se interessar.
    Muito alvissareiro.
    .
    1. Montalvão Diz:
    maio 25th, 2014 às 12:24
    .
    Tamos falando de muitas coisas, mas, e do “monstro” Harribance, será que não diremos nada, nem eu?
    .
    COMENTÁRIO:
    Eu já disse que você anda distraído.
    Olhe um pouquinho mais acima:
    .
    1. Marciano Diz:
    maio 25th, 2014 às 02:39
    Eu andei usando o adjetivo “psicodélico” aqui e sem saber, estava certo.
    Procurando na wikipedia, achei sob a rubrica “Out-of-body experience” o seguinte texto:
    .
    “The term out-of-body experience was introduced in 1943 by George N. M. Tyrrell in his book Apparitions,[1] and was adopted by researchers such as Celia Green[2] and Robert Monroe[3] as an alternative to belief-centric labels such as “astral projection”, “soul travel”, or “spirit walking”. OBEs can be induced by brain traumas, sensory deprivation, near-death experiences, dissociative and PSYCHEDELIC drugs, dehydration, sleep, and electrical stimulation of the brain,[4] among others. It can also be deliberately induced by some.[5] One in ten people have an OBE once, or more commonly, several times in their life”.
    .
    Mais adiante, no mesmo artigo, o seguinte:
    .
    “Persinger undertook his research on SEAN HARRIBANCE and Ingo Swann, a renowned remote viewer who has taken part in numerous studies.[124] Examination of Harribance showed enhanced EEG activity within the alpha band (8–12 Hz) over Harribance’s right parieto-occipital region, consistent with neuropsychological evidence of early brain trauma in these regions. In a second study, Ingo Swann was asked to draw images of pictures hidden in envelopes in another room. Individuals with no knowledge of the nature of the study rated Swann’s comments and drawings as congruent with the remotely viewed stimulus at better than chance levels. Additionally, on trials in which Swann was correct, the duration of 7 Hz (alpha band) paroxysmal discharges over the right occipital lobe was longer. Subsequent anatomical MRI examination showed anomalous subcortical white matter signals focused in the perieto-occipital interface of the right hemisphere that were not expected for his age or history”.
    .
    Tem tudo a ver.
    .
    Agora vou morrer em paz.
    .
    .
    .
    “Essa água viva, chamada Turritopsis nutricula, simplesmente não consegue morrer de causas naturais. Sua capacidade de regeneração é tão alta que ela só pode morrer se for completamente destroçada”.
    .
    .
    Estou com um problema parecido. Venho tentando me suicidar há tempos e não consigo.
    Espero que algum dos inimigos que fiz aqui no blog, só por não concordar com suas fantasias, venha a me destroçar, qualquer dia desses.
    Poderia ser o fraterno, a larissa, o merden, quiça meu amigo iracundo Biasetto, o qual anda sendo atormentado pelo irascível Azazel, o demônio da ira.

  96. Marciano Diz:

    quiçá o corretor do blog esteja falhando.

  97. Marciano Diz:

    Biasetto reclamou comigo por eu ter divulgado conversa nossa no face sem sua autorização.
    Sendo assim, vou postar aqui apenas o que respondi a um questionamento que ele me fez, omitindo tudo o que ele disse, exceto um texto que (acho) não é de autoria dele, mas que ele achou que serviria para mim.
    Censurarei todas as palavras chulas que usei na resposta, em respeito à atuais normais não escritas do blog.
    Faço isto para que todos aqui me conheçam melhor e não esperem de mim o que não posso fazer, como fez a Larissa e como esperava o Biasetto.
    O que se segue é o texto que ele achou que tinha a ver comigo, entremeado de minhas respostas, pondo os pingos nos “Is”, todas precedidas de “R.:”.
    .
    BIASA, também gosto muito de você e você sabe disso. Acho sacanagem é você ficar me imputando coisas que não sou. Vou te passar um raio x meu, baseado no que você escreveu. Assim talvez você me conheça melhor e pare de me ofender de graça.
    Olhe só:
    Pessoa de direita, culta e de alto nível, para debate saudável de ideias e propostas políticas.
    .
    R.: Vai continuar procurando, porque não sou de direita, só não sou de esquerda. Por que você divide o mundo entre esquerda e direita? Aliás, detesto política. Só não gosto de ser roubado descaradamente.
    .
    No entanto como parte do critério de seleção para o debate dispensa-se: – militares reformados participantes da ditadura e maiores de 50 anos, de modo a refrescar o debate com novas idéias que não impliquem em uso tortura por divergências de opinião.
    .
    R.:Não participei da ditadura, não sou militar nem maior de 50 anos, nunca participei de torturas nem na polícia.
    .
    homofóbicos, em especial os disfarçados, que adoram dizer que “beijo gay pode, mas não precisa ser em público.
    .
    R.: Não tenho nada contra (censurado), mas não gosto deles nem sou obrigado a gostar. Só gosto de mulher bonita. Não sou obrigado a idolatrar homossexuais. Se o cara quiser dar o (censurado), que é dele, não tenho nada a ver com isso, desde que não seja comigo. Só como (censurado) de mulher gostosa.
    .
    – preconceituosos, em especial novamente os velados, que adoram dizer que “tem um amigo negro.
    .
    R.: Embora minha família paterna seja europeia, como a sua, de pele, cabelos e olhos claros, minha família materna está cheia de mulatos e de sararás, eu mesmo sendo bem moreninho. Se fosse safado, poderia até classificar-me como negro, para levar alguma vantagem.
    .
    usuários da máxima “direitos humanos para humanos direitos”; – usuários de expressões como “esquerda caviar”, “ditadura comunista no Brasil”, “golpe totalitarista”, “nova ordem mundial” e “MAV”, por assim entregarem seu analfabetismo político antes mesmo do debate começar;
    .
    R.: esquerda caviar é toda a esquerda brasileira, como exemplifico com Chico Buarque e Regina Casé, esses sim, burgueses. São os analfabetos incompetentes que bebem Romanée Conti, fazem contratos milionários com empresas de telefonia, fazem lavagem de dinheiro com falsas palestras.
    .
    aqueles que jorram perigotos quando contrariados; – defensores de armas e do “olho por olho, dente por dente”.
    .
    R.: Tenho várias armas, já fiz uso delas para defender-me, farei quantas vezes for necessário e sou contra o “olho por olho”. Sou a favor de mil olhos por um olho, mil dentes por um dente. Se alguém me der um tapa, não acho que eu deva oferecer a outra face, ou dar o (censurado) para o agressor. Se tiver chance, arranco a mão que deu o tapa com um facão. Tem algo contra isso?
    .
    pseudo-nazistas (e por “pseudo” entenda-se todo ser que intitula-se nazista apesar de sua origem não ariana e que seria carvão do churrasco de Hitler caso este ainda vivesse);
    .
    R.: Não tenho nenhuma simpatia pelo nazismo, embora reconheça que Hitler, apesar de ser um capeta, era um cara muito capaz. Pena que não estava do lado certo.
    .
    defensores da TFP que nunca ouviram falar em movimento integralista, Plinio Salgado e suas cretinices sectaristas;
    .
    R.: Conheço Plínio Salgado talvez melhor do que você, que é professor de História, já fui convidado para a TFP, mas nunca simpatizei com o movimento nem nunca o aprovei.
    .
    usuários abusivos de letras maiúsculas, pontos de interrogação e exclamação durante momentos acalorados do debate;
    .
    R.: Eu não faço isso, meu estilo, inclusive no blog, é a ironia. Quem vive se exaltando, xingando todo mundo é você.
    .
    usuários de Veja, rodrigo constantino, pondé, olavo de carvalho e demais resíduos tóxicos não recicláveis; – dependentes químicos da Globo, Globonews ou agentes idiotizantes similares; – aqueles que pensam que comunismo é abrir a porta de sua casa para 20 familias se mudarem para lá;
    .
    R.: Não leio a Veja, só conheci o Rodrigo Constantino e o Olavo de Carvalho porque você vivia falando neles, não assisto a Globo ou a Globonews, os quais acho que são chapa branca, estão sempre do lado de quem está mandando, igualzinho ao PMDB.
    .
    aqueles que criticam Cuba sendo que o local mais próximo que chegaram da ilha de Fidel é Miami;
    .
    R.: Nunca fui a Miami ou aos Estados Unidos, nem pretendo ir algum dia.
    .
    críticos de Marx que nunca leram seus livros (ou que nem sabem que Marx escreveu livros) e que nunca ouviram falar em Rosa Luxemburgo e Engels;
    .
    R.: Já li “O Capital” (aposto como você não leu). O Manifesto Comunista até me impressionou quando eu era adolescente. Tinha intenção de ler o original em alemão, mas não aprendi o suficiente e hoje não tenho mais interesse em ler Marx de novo.
    .
    machistas que acham que “uns tapinhas na mulher de vez em quando são providenciais”
    .
    R.: Não sou machista nem feminista. Acho ambas as coisas uma idiotice. Mulher, comigo, não leva vantagem nem prejuízo.
    .
    organizadores e participantes da nova edição da “marcha da familia com deus pela liberdade”
    .
    R.: Tu sabes o que penso de divindades. . Como deve ter visto, sou um cara autêntico. Sou apolítico, o que não significa que seja otário. Não sou politicamente correto, porque isso tá na moda, dá ipobe. Tenho personalidade e assumo tudo aquilo de que gosto ou não gosto. Não vou virar (censurado) ou maconheiro só porque pega bem no momento. Não vou compactuar com ditaduras só porque são de esquerda ou de direita.

  98. Marciano Diz:

    “Re mellius perpensa”, lembro-me de que nem terminei a leitura de “O Capital”.
    Não aguentei. Achei extremamente chato.
    Fui quase até ao final.

  99. Marciano Diz:

    “atuais normas”, não “atuais normais”, como saiu.
    Esta o corretor do blog não poderia detectar mesmo, pois está grafada corretamente, embora tenha outro sentido.

  100. Marciano Diz:

    VITOR,
    Quando comecei a comentar no blog tive um “entrevero” com você.
    Recentemente referi-me ao fato e você não se lembrava.
    Cavei no blog e encontrei o trecho, reproduzindo-o aqui.
    Se você não se lembrava de quando “brigamos”, vai lembrar-se muito menos de quando o elogiei, logo depois, dizendo que gostava da maneira democrática como você administrava o blog.
    Nessa ocasião, comparei você com o André, o professor de química do ceticismo.net, dizendo que você não censurava o que era dito, que admitia opiniões contrárias às suas, diferentemente dele, que você não submetia os comentários a censuras, como ele faz, só os liberando depois de tanto tempo que o foco do assunto até se perde.
    Também elogiei você por admitir longos comentários, o que o André não permite.
    Os campeões de texto aqui são jcff e MONTALVÃO, sempre com textos muito inteligentes, embora eu discorde de quase tudo o que jcff escreve e de uma ou duas palavras do que diz MONTALVÃO.
    Depois disso, achei que você foi duro demais com o SCUR e com o CONTRA, mas não me manifestei.
    O CONTRA foi readmitido no blog. Vejo que o SCUR não tem chance.
    Quero, com estas palavras, dizer que reafirmo o que disse naquela ocasião, sobre seu critério democrático.
    Fiquei decepcionado com LARISSA pedindo descaradamente minha expulsão.
    Achei justa a expulsão do merden, não por que discordava de suas ideias, discordo de quase todos aqui.
    O problema com ele é que fazia proselitismo do RC, seu único objetivo, e agia de modo sujo, procurando fazer intrigas e indispor os comentaristas uns com os outros.
    Temos nossas diferenças. Você já ficou aborrecido com meu estilo, que você achou arrogante. Não sei se ainda pensa assim. Sou bastante irônico, mas isso todos são, inclusive você e ARDUIN, que é um cavalheiro.
    Tenho o maior prazer e até honra em debater com ARDUIN, de quem discordo radicalmente, mas que é um sujeito culto e inteligente, além de ser pessoa de caráter.
    Estou um pouco ofendido com BIASETTO, de quem gosto muito, principalmente por este fato, por gostar muito dele, e ele ficar me atacando só porque não sou comunista, assunto que aparece de vez em quando no blog, até mesmo porque comunismo é praticamente uma religião.
    Lembro-me de que, em uma de nossas discussões (eu e você) eu disse que ateus não explodem bombas, quando você citou o caso de ateus comunistas, que eu desconhecia.
    Eu disse que não valia, justamente por isso, comunismo é quase uma religião, ou mais alienante ainda do que isso.
    Resumindo, depois desse papo todo, quero novamente parabenizá-lo por sua conduta.
    Sei que divergimos radicalmente quanto à sua crença em parapsicologia, mas você tolera críticas e ironias, e também faz uso delas.
    Continue assim.
    Se me permite, só te peço que reavalie a expulsão do Scur.
    Se ele mentir, injuriar ou difamar, você rebate ou deixa que o ofendido rebata.
    É só uma sugestão, o administrador é você.
    Já achei que você andava cogitando de me expulsar, há um tempo atrás, o que vejo que não chegava nem perto da verdade.
    Você detesta alguns comentários meus, zomba de outros, rebate outros, mas não apela para a autoridade.
    Censurou-me uma vez aqui, o que fez com que eu ficasse aborrecido e relatasse o fato dito acima.
    A Arnaldo é um cara que leva tudo para o lado pessoal, que ofende e acha que não ofendeu, chegou a me ameaçar, nem por isso pedi a expulsão dele.
    O que fiz foi mostrar a ele que ele não é ninguém para me ameaçar, mostrei a ele que o localizo (o que fiz) em alguns minutos e que, se quisesse (não quero) acabava com ele em poucos dias. Capacidade para isso eu tenho. Para sorte dele, eu não sou covarde, sou honesto, reto.
    Já te ajudei aqui também com o episódio da Edelarzil, te dando o telefone e endereço da advogada dela.
    Achei que você ia topar a briga, estava disposto a te ajudar dentro de minhas possibilidades (legais).
    Lamentei que você não a enfrentou, mas entendo sua atitude.
    Tem horas (muitas) que também acho você arrogante, principalmente quando assume a defesa de seus amigos e colaboradores.
    Eu já disse, e repito, que gosto de participar do blog, por ser uma oportunidade de dialogar com algumas pessoas inteligentes e informadas (infelizmente, nem todas), coisa que não consigo fazer no dia a dia.
    Pessoalmente, a maioria das pessoas com quem convivo são idiotas.
    Aqui tenho oportunidade de conversar, concordando ou discordando, com pessoas inteligentes, como você, BIASETTO (ausente no momento, mas espero que volte, embora eu converse com ele no face, nas raras ocasiões em que entro na rede), ANTONIO, MONTALVÃO (sem demérito para os demais, o cara que acho mais inteligente aqui, muitos degraus acima de mim), ARDUIN, GORDUCHO, CONTRA (muito debochado e irônico, coisas que para mim são positivas), DEFENSOR DA RAZÃO, TOFFO.
    Sempre gostei de dialogar com a LARISSA.
    Estou decepcionado com ela (DEMAIS) e um pouco com o BIASETTO.
    Eu deveria estar dormindo agora, mas sou um louco que perde horas de sono com coisas banais, quando tenho tantas responsabilidades.
    Não descuro de minhas responsabilidades.
    Fico triste por ter sido até agora extremamente estudioso, trabalhador, responsável, honesto, não ter sucumbido a mil tentações, e isso não ser recompensado.
    Tenho um temperamento totalmente cético e descrente, além de bélico. A culpa é da seleção natural, embora meus ancestrais mais próximos não tenham mostrado características semelhantes.
    Você tem um conceito de livre-arbítrio ( ou falta dele) que acho exagerado, mas de certa forma eu te entendo.
    Eu sou o que sou, e não mudo para agradar nem a gregos nem a troianos, nem a crentes ou descrentes, nem a totalitaristas ou democráticos, nem a homossexuais nem a intolerantes com preferências sexuais.
    Você é meu amigo de face, qualquer hora talvez eu procure trocar umas ideais pessoais contigo no face. Acho você meio arredio.
    O mesmo vale para o ARDUIN e para o MONTALVÃO.
    Já tentei falar com eles, mas não tive receptividade.
    Quase não entro no face, quando o faço é pra falar com BIASA e SCUR.
    Gostaria muito de conversar fora do blog com o TOFFO, um cara brilhante, mas arredio.
    Ainda vou encontrar com o CONTRA.
    Até o merden, que acho louco, já chamei pra porrada, acho que não é de todo mal.
    Tudo leva a crer que ele assuma um alter ego, com o qual tenho tido bons diálogos, não tenho certeza.
    Não sou de fazer inimigos.
    Se alguém fizer isso contra minha vontade, vou fazer de tudo para evitar confronto, mas nem o diabo deve querer um confronto comigo.
    Até agora tenho permanecido invicto e perigoso.
    Ultimamente tenho levado uma vida muito pacífica.
    Este texto, embora endereçado a você, serve para todos os participantes do blog.
    Não quero que tenham uma falsa ideia de mim, nem que pensem que sou um bunda mole nem um monstro.
    Posso ser qualquer coisa, dependendo das circunstâncias.
    Tenho uma experiência de vida muito variada.
    Você, que acredita em reencarnação, pode considerar que tive muitas reencarnações nesta única vida.
    Acho que sou o cara mais complexo que anda por aqui.
    De todas as maldades que LARISSA decepcionantemente endereçou a mim, a mais acertada talvez tenha sido aquela em que ela disse que eu sou uma incógnita.
    Ela tem um vocabulário meio confuso, mas eu sou realmente difícil de compreender.
    Por razões profissionais sobre as quais não posso falar, já tive experiências muito diversas, o que já me obrigou a interpretar vários personagens.
    Estou tentando mostrar tudo o que posso a meu respeito, sem faltar com os meus deveres, sobre os quais sempre fui muito atento e profissional.
    Sinto necessidade de ser compreendido, mas profissionalmente sempre fui limitado pela discrição em todas as atividades que desempenhei profissionalmente, sempre fui um profissional, o que sempre me foi muito custoso psicologicamente.
    Essas palavras não são endereçadas somente a você, mas a todos em geral.
    Sempre pautei minha conduta profissional pela ética e retidão, embora não esteja em condições de falar sobre minha vida profissional e pessoal do modo como gostaria de fazer, sobretudo porque sempre fui um profissional competente e diligente, ciente de minhas obrigações profissionais.
    Esse desabafo deve-se ao fato de que, além de um profissional com letras maiúsculas, sou um ser humano, com todas as fraquezas dos humanos, sendo difícil viver uma vida dedicada ao verdadeiro serviço público e bem comum, dedicada à ética, em um mundo em que todos, ou quase todos são hipócritas e não são cientes de seus deveres.
    Atualmente, sou apenas um advogado bem sucedido, estou em dia com todas as minhas obrigações cívicas, legais, profissionais, coisa difícil em qualquer meio. Como ser humano, tenho carência de ser visto e entendido como uma pessoa quase normal, no sentido em que as pessoas normais são como zumbis teleguiados e seres não pensantes.
    Minhas convicções psicológicas e filosóficas não têm nada a ver com minhas ex-obrigações profissionais, mas podem ficar certos e confiar em mim quando afirmo que sempre tive minha consciência tranquila e sempre resisti bravamente a todos os imprevistos de minha variada vivência e experiência profissional.
    Minha convicções filosófico-sociais devo, acredito, à minha genética, o resto ao meu multifacetado treinamento profissional, em várias vertentes do serviço público.
    Tenho minha consciência tranquila e sei que sou muito mais correto do que outras pessoas que não tiveram as mesmas experiências que eu.
    Nunca agi de forma autoritária, mas nunca fui covarde.
    Hoje tenho, como sempre tive, uma vida honesta, de muito trabalho e estudo, como sempre foi, mas livre de certos compromissos dos quais todos vocês deveriam estar gratos.
    Conheço algumas poucas pessoa como eu, algumas das quais com quem ainda tenho contatos meramente sociais, que tiveram uma evolução profissional como a minha, perdi contato com outros colegas profissionais do passado, não tendo a menor ideia de onde estão ou o que pode ter acontecido com eles ou o que fazem no momento.
    Sou totalmente descrente e ateu mas sou uma pessoa decente.
    Triste é ver pessoas que tiveram uma existência irrelevante do ponto de vista do bem estar e da segurança pessoal e institucional, e ser difamado por pessoas que sabem muito pouco de minha vida, apenas por convicções pessoais derivadas de longa experiência profissional
    Adquiri alguns hábitos não muito saudáveis, como consumir de forma moderada bebidas alcóolicas. Outras coisas nasceram comigo e foram fundamentais para que minha vida tomassem o rumo que tomou.
    Sinto-me satisfeito de as coisas estarem como estão atualmente.
    Todo o que dinheiro que ganhei, que não foi tanto assim, deveu-se unicamente ao meu esforço e a meu desempenho satisfatório de todas as missões que tive na vida.
    Vocês de me devem mais do que imaginam.
    As coisas estão indo para o ralo.
    Isso dói.
    Cheguei a pensar que ANTONIO pudesse estar alinhado comigo em mais do que apenas ceticismo, mas parece que errei.
    Ele continua a ser uma pessoa que aprecio muito.
    Espero que mais este desabafo não me cause problemas nem dentro nem fora do blog.
    Chega por hoje.

  101. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, não entendi o porquê desta afirmação: “Cheguei a pensar que ANTONIO pudesse estar alinhado comigo em mais do que apenas ceticismo, mas parece que errei.” Em que momento eu pareci desalinhado com você em algum ponto?

  102. Antonio G. - POA Diz:

    Se é por causa de eu dizer que fiquei incrédulo com os seus posts do início desta matéria, esclareço: Eu fiquei entre divertido e surpreso com a sua veemência, sua irritação. Apenas isto. Não quis dizer que divergia de seu pensamento ou que rechaçava seus comentários.

  103. Antonio G. - POA Diz:

    Parece que tivemos um mal-entendido.

  104. Marciano Diz:

    ANTONIO,
    você é um dos caras que mais aprecio aqui no blog, o mais afinado comigo.
    Gosto muito de você também.
    Lembro-me de que, quando dei a primeira alfinetada no VITOR, você me disse, em tom jocoso, que ele certamente viria com uma tonelada de argumentos contra o que eu tinha escrito.
    Quando o Biasetto me convidou para o face, convidei você também, mas você não quis.
    Acho que houve um mal entendido, realmente.
    Quando eu disse que achei que você pudesse estar alinhado comigo em mais do que o ceticismo, foi outra coisa que eu quis dizer.
    Já explico.
    Antes quero lembra-lo de que você chegou a pensar que eu fosse o Biasetto, comentando com outro nome.
    Ele faz essas coisas, mas eu nunca fiz.
    Vários aqui o fazem.
    Depois de algum tempo, você deve ter percebido que, apesar das afinidades, não sou tão parecido assim com o Biasetto, inclusive porque ele está cada vez mais cético, mas ainda acredita em sonhos premonitórios e coisas tais.
    Em matéria de ceticismo, considero você o mais parecido comigo. O TOFFO chega perto e tem minha admiração pela cultura, inteligência e amor pela música.
    O que me pareceu ser nossa divergência foi que tive a impressão, recentemente, de que você é esquerdista.
    Se não estiver enganado, se você realmente é esquerdista, para mim isso não faz a menor diferença.
    Você não me ataca por eu não o ser.
    Não diz que sou direitista só por não ser de esquerda.
    Na verdade, em matéria de política, não sou de esquerda, de direita nem de centro. Não sou nada.
    Detesto política e políticos.
    São todos uns ladrões, uns mais, outros menos.
    Talvez escape um ou outro.
    Eu fui policial e, na polícia, está cheio de ladrões também, no entanto, sempre mantive minha integridade. Conheci uns poucos outros assim.
    Algumas vezes talvez eu tenha sido um pouco mais rigoroso do que necessário, mas sempre pensei que a minha segurança e a dos outros está acima de tudo.
    Eu entendi sua surpresa com meu primeiro desabafo e achei engraçada sua manifestação.
    Pelo amor de “deus”, não vá me entender mal também.
    Tudo o que escrevi recentemente foi justamente para evitar mal entendidos.
    Eu te admiro pacas, cara. Inclusive pela maneira como educa seus filhos.
    Um forte e sincero abraço.

  105. Marciano Diz:

    O único mal-entendido acima foi meu “mal entendido”, corrigido a tempo. rsrs

  106. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, tá tudo certíssimo! Sem mal-entendidos.
    .
    Não sou esquerdista, nem direitista. Outro dia eu fiz até uma chacota com este conceito, que considero meio obscuro e impreciso. Acho que é mesmo uma bobagem. O que existe são bons (raros) ou maus políticos (abundantes) e suas respectivas boas ou más práticas. Para você ter uma ideia do meu desencanto com a política, outro dia eu dizia a uns amigos que, em circunstâncias extremas, o voto nulo ou em branco passa a ser uma alternativa a ser considerada. E eu já estava considerando esta possibilidade com relação ao meu futuro voto para as eleições majoritárias no meu Estado e no país.
    .
    Não tenho facebook, e nem participo de qualquer rede social. Acho que sou um espécime raro, neste sentido.
    .
    Agradeço as palavras elogiosas. A admiração é recíproca.

  107. NVF Diz:

    “Há os que querem crer a qualquer custo e os que querem não crer a qualquer custo. Não vejo muita diferença entre um e outro.”
    .
    A Larissa resumiu bem.

  108. Marciano Diz:

    ANTONIO, bota recíproca nisso.
    Somos mesmo muito parecidos.
    Eu não participava de nenhuma rede social, entrei no face apenas por causa do convite do Biasetto, levo dias sem abrir a página e quando o faço é para ler mensagens ou deixar mensagens para o Biasa e o Scur.
    ARDUIN e MONTALVÃO também têm face, mas você nunca os encontra lá.
    Estou considerando a anulação, igualzinho a você.
    Se resolver votar, será contra o PT.

  109. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano…

    Mulher feia tb tem q ter vez… coitadas

    Cara, agora tou trabalhando de forma itinerante pelas zonas norte e oeste, e 2 vezes por semana na Pça XI, perto do Sambódromo.. vc tem o meu celular… dá um toque q a gente toma um café, pq Romanée Conti, … posso te fazer o seguinte: te pago no buteco do Mané um Contini…

    Viu? Contini no Mané em vez de Romanée Conti.

  110. Vitor Diz:

    Marciano,
    .
    belas palavras, Mas o Scur não volta aqui nem por 1 milhão de dólares! (Talvez com 2 milhões eu comece a pensar em mudar de ideia….) 😀 😀 😀
    .
    Quanto a eu assumir a defesa dos meus amigos e colaboradores, vc está absolutamente certo! Puxa, eu convido a pessoa para escrever para o meu blog, e ela vem ser destratada? Colocam em dúvida suas qualidades profissionais? Não dá, né? Isso eu realmente não admito. Se eu escolhi uma pessoa para escrever aqui, é porque acredito piamente na qualidade do que ela está escrevendo. Claro que eu posso errar, mas eu esperaria antes uma atitude de questionamento do que de acusações em primeiro lugar. Todos os convidados se dispõem a tirar dúvidas.
    .
    Mas note que mesmo entre meus amigos e colaboradores tem o Montalvão – ele já escreveu para o blog umas 3 vezes – e a gente vive caindo no tapa… 😀
    .
    No face sou meio arredio sim, mas é que estou sempre buscando traduzir e escanear material, então as conversas ficam meio de lado.
    .
    Um abraço!

  111. Gorducho Diz:

    É maus isso de banir por razões pessoais do Sítio eternamente apenas por vingança pessoal, Sr. Administrador, mas certamente o Sítio é seu e quem ninguém é porta-voz do…
    E é claro que o Sítio está se terminado por isso.

  112. Vitor Diz:

    O Gorducho não perde a chance de me alfinetar 😀
    .
    Dizer que bani apenas por ‘vingança pessoal’ é o fim da picada, mas é melhor ler isso do que ser cego.

  113. Marciano Diz:

    CONTRA,
    Procurei na minha caixa e não encontrei seu celular.
    Mande de novo para mim, por e-mail.
    .
    .
    VITOR,
    O Biasetto vive dizendo que o Scur é rico.
    Quem sabe se ele não te paga dois milhões para voltar?rsrs
    Um abraço a todos.

  114. Gorducho Diz:

    Vou só dizer isso e depois nada mais falarei, Sr. Administrador, porque obviamente o Sítio é seu e o Sr. não está perguntando opinião (mas vou oferecê-la assim mesmo :mrgreen: e será a última prometo).
    O banimento não deveria ser eterno. Poderia e até acho que deveria ter regras mais claras de moderação quanto a ataques pessoais ou proselitismo fora do tema da rubrica. A pessoa seria advertida, e se reincidente, &c. Mas nunca eterno.
    Quanto às alfinetadas não nego, mas transparentemente lhe disse ser pela profunda decepção que me causou o Sr. não apoiar experimentos que testem o Espiritismo, tentando escapar para a estatística! Critica o Professor, mas na verdade é tão ou mais crédulo que ele.
     
    Essas pequenas críticas não deveriam ser levadas a mal por S/Pessoa, pois que este Sítio é talvez inédito no sentido que pode haver o posicionamento contrário, e isso é bom, e deve ser preservado.
    Fraterno (sem sacanagem) abraço.

  115. Gorducho Diz:

    Na verdade este é o único Sítio que me lembro de ter visto onde a proposta é discutir cientificamente o espiritismo, tanto nos seus aspectos experimentais quanto relativamente às suas reais origens: Burned-Over District, positivismo, reação religiosa contra o iluminismo, socialismo utópico, mesmerismo, &c.

  116. Vitor Diz:

    Gorducho,
    a rigor, o banimento do Scur não é eterno. Só será eterno enquanto ele continuar a defender a realidade do Emmanuel/Publio Lentulus, a negar a existência de plágio etc. Enquanto isso não suceder, não há porque permitir a entrada do Sur. Já conhecemos seus pontos de vista e ele nada tem a acrescentar além de mais acusações e xingamentos.
    .
    Quanto a experimentos que testem o Espiritismo, já disse que considero o espiritismo KARDECISTA refutado. Prefiro trabalhar com os modelos que buscam entender o tipo de informação psi que chega mais facilmente ao cérebro.
    .
    E estatística uma ferramenta da ciência. Ela pode em muitos momentos ser muito complexa, specialmente nas meta-análises, mas é indispensável hoje. Ainda assim, para a grande maioria dos testes com médiuns ou psíquicos, a estatística usada é bastante simples.

  117. Gorducho Diz:

    Bom, por enquanto o Publio Lentulus existiu, tendo sido sufeta em 780…
    Agora se o Sr. banir todos que defendem a existência do Emmânuel, não haverá espíritas para debater. Fica um monólogo e o Sítio perde a graça, como aliás observou um manifestante há alguns dias atrás.
    Quanto a xingamentos; proselitismo religioso; fuga da pauta; ou outras coisas que apareçam; fica a minha (não solicitada sei… 🙁 ) sugestão de que houvesse algumas regras de moderação e consequentes advertências.

  118. Montalvão Diz:

    .
    Marciano Diz: I don’t believe in magic
    I don’t believe in I-Ching
    I don’t believe in Bible
    I don’t believe in Tarot
    I don’t believe in Hitler
    I don’t believe in Jesus
    I don’t believe in Kennedy[…]
    .
    COMENTÁRIO: and in the giant little man, doesn’t you believe him?

  119. Montalvão Diz:

    R.: Nunca fui a Miami ou aos Estados Unidos, nem pretendo ir algum dia.
    .
    COMENTÁRIO: tô desenganado ou foi você que disse ter ido aos “estaites” fazer curso quando era puliça?

  120. Contra o chiquismo Diz:

    Eu fico imaginando a multidão de obsessores no vídeo da reportagem abaixo:

    http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-05-26/baile-funk-na-pedreira-tem-musicas-que-desafiam-upp-e-lider-de-faccao.html

    Segundo o espiritismo:

    http://www.omensageiro.com.br/artigos/artigo-112.htm

    “Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”…”.

    Imagino a multidão de traficantes, prostitutas, bandidos, piriguetes e farristas desencarnados no baile funk da Furacão 2000 nesta noite da reportagem !! Se tem 3000 no baile… tem 30.000 ‘descascados’ (royalties pro Marciano) em cima dançando…

    Se Noel Rosa era o socorrista ‘espiritual’ nos carnavais dos anos 60 e 70…

    Quem é o socorrista do ‘além’ nos bailes funk que saem mortes nos dias de hoje?

    Imagino como seriam as mensagens de CX tivessem bailes funk naquela época…

    “Querida mãezinha, me deixei seduzir pelas drogas e vida fácil e virei um mandrião sem recuperação…

    aqui onde me encontro Mozart vem de Jupiter nos dar aulas de educação musical afim de sublimarmos nossas almas e nos sintonizar com os grandes sons que outrora me feriam os ouvidos aí na Terra…

    hoje , sei quanto nocivo é o pancadão e o batidão que atormenta a vizinhança e tanta desordem traz…

    certo de que os benfeitores estão vibrando em auxílio …”

  121. Montalvão Diz:

    .
    De Marte: sensibilizei-me ante seu depoimento, sem blague. Se ficar a elogiar este humilde do jeito que faz vou acabar achando que fala de outra pessoa. Nesse blog há personalidades brilhantes, quais o José Carlos (a reserva intelectual do sítio), o Toffo, Gorducho, você mesmo, afinado com muitos idiomas e de fina formação, a Larissa, com seus belos pronunciamentos, o Razão, recente e atuante, etc.: os que cito são exemplos de grupo maior, Arduin, Antonio… O próprio Vitor, monstro nas pesquisas, que acha material que ninguém nem imaginava existir, e tantos mais. Então, a gente fica na área porque o espaço é produtivo para troca de ideias saudáveis, mesmo com eventuais quebra-pau.
    .
    Quanto às expulsões (minha opinião, claro): não deveria havê-las, a não ser em casos realmente drásticos, que ainda não vi aqui haver. Teve um defenestrado que achei lamentável: o Otávio.
    .
    Quanto aos contatos pelo face: uso-o pouco, não consigo agir como alguns (nada contra) que nele adentram três vezes ao dia e ficam por horas. Felizmente, ou infelizmente, não fui cativado por essa febre. Outro dia certa pessoa reclamou que havia mandado recado urgente e eu não respondera. Indaguei-lhe para qual e-mail enviara, a resposta: “que e-mail? Mandei pelo face!”. Quando expliquei que pouco visitava aquele espaço ele custou a acreditar.
    .
    Mas, já o convidei a vir cá em casa. Nessas suas andanças pela região dos lagos poderá dar uma esticadinha até minha cidade e tomar um café pingado adoçado com rapadura. Se pretender almoçar pelo menos um prato de arroz com ovo é garantido. Podemos até levar um kumite, para conferir se sua invencibilidade se mantém… ou tomar uma jurubeba no bar do bigode, o que preferir…
    .
    Se quiser falar pelo skype (som e imagem), anote: amigototal2004@hotmail.com, nesse costumo estar on-line…
    .

  122. Toffo Diz:

    Esses autores de páginas “espíritas-cristãs” também não se apercebem da influência mentirosa dos “amigos” espirituais que têm. Pregadores da mentira, travestidos de santarrões. Mais ou menos como os evangélicos neopentecostais.
    .
    Lembra-me aquela publicação espírita-cristã do interior, que “condenou” os Mamonas, afirmando que o seu trágico desaparecimento foi uma resposta do “plano espiritual” às “canções fesceninas” do grupo.
    .
    Interessante é que essas publicações parecem dialogar com as paredes. Ninguém comenta, e estão no ar há anos. Essa do carnaval é de 2000, 14 anos atrás. Diferentemente dos evangélicos, os espíritas-cristãos não têm apelo popular.

  123. Larissa Diz:

    Acho q precisamos de uma DR aqui no blog.

  124. Toffo Diz:

    Nem pensar, Larissa! O mundo lá fora já é complicado demais para trazer isto aqui pra dentro, rsrs.
    .
    Está certo que talvez esses blogs espíritas-cristãos falem para as paredes. Mas é inadmissível que, em pleno século 21, ainda se publique isto como “verdade”, o que denota o divórcio insuperável entre o espiritismo e a realidade: “Como não há transição brusca na Natureza, é provável que os primeiros homens que apareceram sobre a Terra devem ter pouco diferenciado do macaco pela forma exterior, e, sem dúvida, não muito mais pela inteligência. Há ainda, em nossos dias, selvagens que, pelo comprimento dos braços e dos pés, e a conformação da cabeça, têm de tal modo o comportamento do macaco, que não lhes falta senão serem peludos para completarem a semelhança.”

  125. Gorducho Diz:

    Eu também não gosto do FACE. E não gosto de mandar mensagens pessoais, não tenho confiança: parece-me que todos as visualizarão. Provavelmente mania de velho.
    Aliás, dizem que jovens não o usam.

  126. Gorducho Diz:

    Desculpem a ignorância: o que é DR?

  127. Vitor Diz:

    DR = Discutir Relação

  128. Marciano Diz:

    Concordo com a posição do medium G GRASSOUILLET.
    Poderia haver advertência e até, dependendo do caso, banimento, por prazo limitado, em caso de ataques pessoais (devendo ser esclarecido o que configura ataque pessoal – tem muita gente que entende que o ataque é pessoal quando não é) e, principalmente, no caso de proselitismo, que é o que o merden fazia aqui. A ele só interessava fazer propaganda do RC, sendo tudo o mais, inclusive ataques pessoais, com esse único propósito.
    Desconfio de que o merden já entrou aqui com outro nome e até foi amigável comigo, mas não tenho certeza.
    Também concordo integralmente com o medium G GRASSOUILLET quando disse que “este Sítio é talvez inédito no sentido que pode haver o posicionamento contrário, e isso é bom, e deve ser preservado”.
    .
    Também só estou opinando, deixando claro que o dono da bola é quem dita as regras do jogo. Opinar não é pecado.
    As regras devem ser bem claras, sendo sabido que regramentos estão sujeitos a interpretações subjetivas, como quase tudo na vida.
    Se fosse regra não defender a existência EmmÂnuel/Lentulus, muitos outros seriam excluídos.
    Ataques pessoais podem não existir e serem assim percebidos por gente excessivamente sensível, o que é quase regra aqui.
    Alguém pede uma opinião, a gente dá, não é o que a pessoa esperava, aí ela ataca a gente, pessoalmente (por exemplo, pedindo nossa expulsão e insistindo no pedido), e ainda se sente atacada só porque a gente diz a razão de não concordar com a interpretação que ela dá a fatos e expor nossas razões de assim pensar (a pedido).
    .
    .
    MONTALVA:
    I said: “I just believe in me”, but I forgot about the giant midget.
    May he forgive me and bless my soul.
    .
    1. “Montalvão Diz:
    maio 27th, 2014 às 10:58
    R.: Nunca fui a Miami ou aos Estados Unidos, nem pretendo ir algum dia.
    .
    COMENTÁRIO DO MONTALVA: tô desenganado ou foi você que disse ter ido aos “estaites” fazer curso quando era puliça?”.
    .
    COMENTÁRIO DO HOMEM DE MARTE: Está quadradamente desenganado. Nem me lembro de outra pessoa ter feito semelhante comentário (eu leio tudo aqui).
    Fiz cursos e reciclagens exclusivamente no RJ (nos saudosos tempos de “puliça”).
    Houve uma época em que pedi ao VITOR para bloquear meu antigo e-mail, porque alguém andou comentando aqui com meu nome. Pode ter sido algo assim.
    .
    .
    Sobre seu outro comentário, jcff é um intelectual, sem dúvida, porém, com a devida vênia do VITOR, ele é arrogante, prolixo, pernóstico, trata todos com desprezo, de cima para baixo, como se estivesse num pedestal, o que ofusca seu inegável brilho intelectual.
    Eu elogiei o TOFFO e o medium G GRASOUILLET também. Não elogiei a mim mesmo porque a modéstia não me permite, mesmo sendo falsa. Elogiei ARDUIN, apesar de seu insistente pensamento mágico. ANTONIO é uma espécie de “alter ego”, por isso fico sem jeito de o elogiar muito. Seria como se estivesse elogiando a mim mesmo.
    Já elogiei o VITOR por suas qualidades intelectuais (agora mesmo elogiei-o de novo pela atitude democrática). Não o elogio muito porque ele tem uma auto-estima exagerada e tenho medo de que seu ego possa explodir. 🙂
    Mesmo assim, ainda me reservo o direito de achar que você é o astro-rei aqui.
    Sem nenhuma bajulação, até porque, além de ser contra esse tipo de atitude, não teria razões para fazê-lo.

    É admiração sincera. Sua modéstia deve ser real, e não insincera, como a minha e a do falecido cx. Parabéns pela modéstia também. Quase todo mundo tem uma visão exageradamente boa de si próprio (não sou eu quem o diz, são os psicólogos).
    Se você leu meus comentários anteriores, deve ter visto que frequento pouco o face, não tenho skype, tweeter, what’s up e tais. Foi numa mensagem para o ANTONIO.
    Estive na cidade do SCUR, mas não deu tempo de fazer uma visita, nem relâmpago.
    Se algum dia pudermos fazer um jiu kumite, aconselho-o a fazer um seguro de vida previamente, se já não o tem.
    Melhor ficarmos só no pão com ovo. É mais seguro.
    A jurubeba também é bem-vinda.
    .
    .
    .
    CONTRA,
    Estou imaginando Mozart explicando aos “descascados” do pancadão o que é uma pauta, um pentagrama, uma clave de Sol, uma clave de Fá, uma clave de Dó, acordes, harmonias…
    Pentagrama, para esses “descascados” excluídos, vítimas da desigualdade social, é um desenho no chão, feito para invocar o diabo;
    clave é um pedaço de pau, usado para “descascar” os descamisados da facção rival;
    Dó é um sentimento que eles nunca têm;
    acorde é o que aqueles que tem mãe ouvem depois de duas horas da tarde;
    harmonia é quesito de escola samba.
    Seria um deus-nos-acuda.

  129. Marciano Diz:

    Atenção: a confusão entre clave e clava foi proposital.
    Estava falando de “descascados” descamisados excluídos vítimas de desigualdade social e das duras leis elaboradas pelas “zelites”.

  130. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano, vc só não aprovou o Contini no Mané, né?

  131. Marciano Diz:

    CONTRA, aprovei, sim.
    Vou te ligar qualquer hora dessas.
    Tô devendo ligações para o Biasetto e Scur, para quem ligarei em breve, também.
    Meu problema é falta de tempo.

  132. Contra o chiquismo Diz:

    Certo, de preferência, ligue por volta do meio dia ou a tarde ok?

    Sabe pq eu não posso te ligar?

    Pq o telefone toca de lá pra cá! Ha ha ha…

    Cx na veia!

  133. Montalvão Diz:

    .
    Comecei uma avaliação do artigo de Persinger, mas não tive saco de ir até o fim, se surgir ânimo darei andamento se não ficarei até onde fui…
    .
    Devo reconhecer o esforço do Vitor: traduzir o texto não deve ser fácil nem para tradutor profissional, mesmo assim o resultado nada ficou a dever aos melhores, apenas alguns poucos pedaços ficaram de difícil entendimento, estes cito ao final.
    .

    Embora no artigo não fique muito claro, Persinger transmite-me a impressão de admitir a realidade de “experiências fora-do-corpo”, ou seja, que seja possível alguém projetar sua consciência para além das fronteiras corpóreas: Sean Harribance seria notável exemplo desse tipo de mutante.
    .
    .
    PERSINGER: “As experiências subjetivas relatadas por SH DURANTE A AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES envolvem condições semelhantes às EFCs, em que ele se “projeta” ou se “separa” para estar em outro lugar.”

    .
    COMENTÁRIO: Harribance não apenas sai de seu corpítio, isso muitos fazem (Waldo Vieira que o diga) mas além de sair, quando volta, traz informações preciosas que não poderia conseguir de outro modo senão saindo do corpo, e Persinger dá a entender que apoia a ideia, tanto a ideia de que mentes possam se projetar para além de seus limites corporais quanto a de que Harribance seja um desses “projetadores”…
    ./
    /
    PERSINGER: “Durante a última parte do século 20, Sean Harribance (1994) demonstrou uma capacidade consistente de adquirir informações referentes às memórias particulares e à saúde dos outros, [de reportar] a ocorrência de incidentes ou a localização de pessoas a grandes distâncias de sua fonte de pensamento, além de relatar eventos de probabilidade muito baixa, que ainda não ocorreram.”
    .
    COMENTÁRIO: Quando a gente ouve coisas assim sensação esquisita se apodera de nossas vísceras: algo difícil de ser descrito com palavras, talvez só compreensível telepaticamente (atenção telepatas presentes, sintonizem suas antenas nas faixa de ondas-curtas, em 28,5 ciclos, no canal 1087, a fim de captarem as impressões que ora lanço mentalizadamente no éter). Vez em quando pintam no pedaço uns maravilhoseiros, produtores de maravilhosidades: estes conquistam fãs-gente-boa que os apregoam serem de fato criaturas mágicas. Não estão distantes os dias em que os físicos Targ e Puthoff andavam pelas quebradas alardeando os prodígios paranormais que haviam “descoberto” em Uri Geller (mesmo com esse furaço da dupla, visto que Geller não passa de rematado vigarista, as considerações de Tart e Puthoff são rotineiramente citadas por pesquisadores psi, dentre os quais Persinger); não tem muito tempo uma equipe de pesquisa internacional aportou no Brasil, para estudar o paranormal Amir Amyden, e o grupo unânimemente reconheceu “poderes” excepcionais no sujeito. A história é contada no livro “Transcomunicação, o fenômento Magenta”, de autoria de Pierre Weil. Basta rápida leitura dessa obra apologética para se perceber quão facilmente alguns homens de ciência se encantam com malandragens.
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    Portanto, não é de surpreender que Persinger, sem se persignar, ateste a legitimidade de Harribance como legítimo “saidor do corpo”…
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    PERSINGER: Seja do ponto de vista ou do materialismo ou do idealismo, a experiência fora-do-corpo apresenta a validez nominal de uma condição onde a “consciência” PARECE existir espacialmente separada do locus (o cérebro) com o qual é normalmente associada. O DESAFIO É DISCERNIR A VALIDADE DA EXPERIÊNCIA como uma explicação para as informações que muitas vezes são adquiridas durante estes estados.
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    COMENTÁRIO: vou tocar num aspecto que talvez devesse deixar para depois, mas como é importante para clarificar meu ponto de vista falarei agora. Não entendo porque certos experimentadores tornam complexas coisas que deveriam ser simples ou, ao menos, começar do simples e, se necessário, caminhar para o complicado. Ora, verificar se alguém sai mesmo do corpo não me parece empreendimento que, inicialmente, peça empreitadas sofisticadas. Mas, se se examina o trabalho dos que fazem apologia de gente como Harribance, qual o caso de Persinger, encontraremos procedimentos muito diferentes: em vez de aplicarem experimentações singelas, que possam conceder retornos elucidativos, optam por experimentações intrincadas como se fora este o único caminho, mas que, em verdade, não esclarece coisa alguma.
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    Então, se Harribance efetivamente projeta sua consciência e, nesse estado, colhe informações íntimas das pessoas, inclusive sobre seus estados de saúde, então será capaz de feitos mais triviais, qual o de ir até um aposento lacrado e nomear objetos que lá foram postados. Porém, os experimentadores parecem despreocupados com verificações que dessem respostas imediatas, a partir das quais se implementariam provas mais elaboradas: qual nada, sem qualquer evidência firme, já começam fazendo “medições” sobre o número de acertos que o alegado paranormal produz em situações confusas e propiciadoras de resultados dúbios.
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    PERSINGER: A acurácia de SH tem sido suficiente para continuar a SER A PRINCIPAL FONTE DE SUA RENDA, CRIAR UM INSTITUTO PARA ESTUDAR AS SUAS CAPACIDADES, E INCENTIVAR ALGUMAS AGÊNCIAS GOVERNAMENTAIS QUE COLETAM INFORMAÇÕES SOBRE OS OUTROS A APREENDER SEUS COMENTÁRIOS. As experiências subjetivas relatadas por SH durante a aquisição de informações envolvem condições semelhantes às EFCs, em que ele se “projeta” ou se “separa” para estar em outro lugar. Durante este período, ele também relata perceber entidades ou presenças que facilitam a informação sobre a qual ele está concentrado.
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    COMENTÁRIO: Vê-se que o caso já parte de questões embaraçadas. Persinger diz que Harribance vive de sua “acurácia”, isso parece dar força à legitimidade do sujeito: se até agências governamentais se valem dos “poderes” de Harribance, porque nós, simples mortais, deles duvidaríamos? Parece argumento suficiente para configurar que não estaríamos diante de ingênuo louvando a um aldabrão, mas de mensuração técnica dos feitos de verdadeiro paranormal. Infelizmente, a história da pesquisa psíquica está recheada de casos em que espertalhões ludibriaram sábios. O famigerado Mirabelli também foi brindado com um instituto só para estudar seus poderes, e os relatórios que de lá saíram eram todos confirmativos. No entanto, Mirabelli era salafrário de marca maior, conquanto ainda hoje haja quem o defenda. Quer dizer: não basta o sujeito ser enaltecido por gente bem informada e bem formada para que as dúvidas automaticamente sejam eliminadas.
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    PERSINGER: NÃO HÁ TECNOLOGIA IMEDIATA QUE PERMITA A CONSTRUÇÃO DA VALIDAÇÃO DE SUAS EXPERIÊNCIAS. Elas podem ser consideradas equivalentes à explicação a partir da perspectiva ptolomaica que o motivo para o Sol nascer no leste e se por no oeste é porque o Sol gira ao redor da Terra. Apesar de agora sabermos que é a Terra que gira e que o Sol permanece em sua posição, a experiência e as informações obtidas com aquelas experiências permanecem as mesmas. De forma análoga, os comentários precisos de números ocultos por indivíduos que relatam que a informação foi adquirida durante estas EFCs (Tart, 1967, 1969) não validam as suas explicações ou as suas atribuições para a acurácia. No entanto, a acurácia ainda permanece.
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    COMENTÁRIO: entendo que Persinger esteja reconhecendo que não se pode afirmar com certeza que Harribance se projeta fora do corpo para recolher informações das pessoas; mas mesmo que não fosse assim, explica, o poder (a “acurácia) seria real. Quer dizer, independentemente da fonte a habilidade é constatada. Pode ser verdade, embora eu ache que muito dos feitos de Harribance provenha de exaltações de admiradores, de qualquer modo, não creio que o sujeito seja meramente um simulador. É aceitável que tenha certas habilidades incomuns como, por exemplo, sensibilidade aguçada para captar pistas sensitivas, e conjugue esse talento com a técnica de leitura-fria e com malandragens outras.
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    PERSINGER: Houve uma longa história de demonstrações experimentais de acesso excepcional de informações por Sean Harribance através de mecanismos não conhecidos. No início dos anos 1970 Morris et al. (1972) relataram a capacidade estatisticamente significativa (p <10-12) de SH de discernir se as fotografias escondidas eram os de homens ou mulheres. As taxas de sucesso eram associadas com o aumento da proporção de ritmos alfa. Durante este período, proporções crescentes de ritmos alfa também foram associadas com uma maior precisão por relatar um dos cinco diferentes símbolos escondidos (Stanford e Lovin, 1970).
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    COMENTÁRIO: enquanto Harribance adivinhava Morris media suas ondas cerebrais. Constatou que o cara acertava mesmo e que isso estava ligado aos “ritmos alfa”. Aqui o texto começa a adentrar em área específica. Podemos deixar em aberto a inquirição: o que significa a proporção crescente de ritmos alfa no caso de Harribance? Ou, por outra, o que isso nos diz no sentido de entender o que sucede com o sujeito? Só ele tem seus ritmos alfa aumentados nessa situação de adivinhamento? Os ritmos alfa estão ligados a que aspectos do psiquismo? Por enquanto nada disso é esclarecido…
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    No seguinte do artigo Persinger tece descrições a respeito de medições eletroencefalográficas de Harribance. Trata-se de questões técnicas que não posso avaliar, mas deu-me a impressão de que almeja-se postular que o efeito psi (ou o que seja) se processa no lado direito do cérebro, conforme defendem alguns pesquisadores. A ideia de que o lóbulo direito seja especificamente responsável pelas emoções e criatividade e o lado esquerdo ficaria com funções mais “técnicas” não goza de aceitação por parte de pesquisas em neurociência, ao menos não da maneira rígida com que certos estudiosos propõem. Mesmo assim, diversos teóricos do paranormal gostam de asseverar que a “informação psi” entra pelo lado direito, em forma de “sensações e impressões”, e ali fica rebolando até se transformar em algo traduzível, ou em coisa nenhuma…
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    Outro aspecto curioso que Persinger destaca são as variações de ondas “teta para alfa” que ocorrem “durante as EFC”, seguidas de outras descrições dos ritmos da cabeça de Harribance. Para mim não ficou claro se a intenção é mostrar que o psíquico realmente sai do corpo ou apenas relatar como seria “diferente” o cérebro do dito.
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    A Acurácia de Harribance
    PERSINGER: As pessoas que interagem com SH ficam impressionadas com a precisão das informações que ele diz sobre elas e sobre outros, principalmente ele vê uma fotografia de uma pessoa conhecida para o participante. O impacto emocional é suficiente para muitas pessoas alterarem as suas crenças sobre a validade desses fenômenos. Se essas mudanças de opinião estavam relacionadas com a relevância pessoal dos comentários ou à presença de SH ISSO NÃO FOI MEDIDO DIRETAMENTE.
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    COMENTÁRIO: tem-se a impressão de que Harribance seja mais que um “monstro”, seria também homem-xou (showman) da paranormalidade: sua presença é suspeita de provocar conversões de céticos…
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    Começo a desconfiar para onde essa babação de ovo nos levará…
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    Na continuidade temos a descrição (não muito clara) de um teste de Harribance, no qual descreve o estado de saúde de fotografados, cujas fotos estavam voltadas para baixo: para cada sujeito havia um prévio diagnóstico de doença. Harribance toca no verso da fotografia (em tese sem ver o conteúdo da imagem) e dela diz o que sua sensibilidade lhe revela. Depois, um parente dos retratados (eram todos de uma família) pareou os dizeres de Harribance com o que sabia das vidas de seus achegados e é dito que o resultado ficou bem acima do esperado pelo acaso. Enquanto Harribance fazia suas revelações seus ritmos eram medidos pelo EEG, Persinger esclarece que houve diversas variações nos “ritmos alfa”, mas esqueceu de informar o que essas variações significam, dificultando a um leigo entender se essas alterações noticiam algo relevante. Há uma possibilidade de quem nem Persinger o saiba e o EEG seja apenas para conceder ares de sofisticação ao experimento…
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    Pelo menos uma coisa se pode dizer em relação a Persinger: se o intento fora realmente dar uma sofisticadinha nos exames com Harribance, ele não poupou esforços, até uma “Tomografia de Emissão de Fóton Simples” foi utilizada…
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    Há mais certas esquisitices, que demonstra certa queda para a crendice e fantasias, como a de levar em conta a alegação de Harribance de consultar os “akhásicos”, de ser acompanhado por uma “sombra” ou “espírito”, e a insinuação de que as fotografias funcionem como “portas” pelas quais a mente projetada adentra, a fim de colher os dados…

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    TRECHOS COM COMPREENSÃO CONFUSA:
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    “A medição das mudanças na atividade eletrencefalográfica com experiências RELATADAS a EFCs é consistente com a relação entre os fenômenos psicológicos normais e os dois ritmos teta e alfa.”
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    “A atividade bipolar de SH foi dominada pelas freqüências beta ROSTRALMENTE e por quase contínuas sucessões de ritmos alfa sobre as regiões posteriores.”
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    No entanto, cada uma dessas configurações sinápticas intracerebrais teriam diferentes sensibilidades aos estímulos os quais os outros não iriam responder. [creio ficasse melhor: “teriam diferentes sensibilidades A estímulos AOS quais outros não responderiam.” ]
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    “Neste momento SH recebeu atenção internacional por causa das informações que ele relatou sobre a localização secreta de um indivíduo MANTIDO RESPONSÁVEL por UM GOVERNO DOMINANTE PARA UM CONFLITO INTERNACIONAL. [a sentença está sem sentido]
    /
    “Como a pessoa ouvia SH e se engajava na ECFORIA [euforia?](Wheeler et al., 1997) de integrar o que ele estava dizendo com aquilo que se lembrava sobre os acontecimentos a que ele estava se referindo, a ativação simultânea da região pré-frontal direita e do hipocampo teria permitido ao cérebro de SH estar em ressonância com esta informação.”
    /
    “Nossas medições indicaram também que, quando ele “lê” uma outra pessoa há uma mudança no campo magnético DA TERRA, particularmente NO LADO DIREITO DA CABEÇA.” [?]

  134. Gorducho Diz:

    (…) particularmente ao longo do lado direito da sua cabeça.
     
    Ou seja, o campo magnético sofre variações nessa região.
    Depois vejo os outros trechos p/o SR.

  135. Gorducho Diz:

    “A medição das mudanças na atividade eletrencefalográfica com experiências RELATACIONADAS a EFCs é consistente com a relação entre os fenômenos psicológicos normais e os dois ritmos teta e alfa.”
    /
    “A atividade bipolar de SH foi dominada pelas freqüências beta ROSTRALMENTE e por quase contínuas sucessões de ritmos alfa sobre as regiões posteriores.”
     
    É assim mesmo: especulo que signifique a região do rosto 🙁

  136. Gorducho Diz:

    Como a pessoa ouvia SH e se engajava na ECFORIA
    neologismo eu entendo ser uma espécie de gatilho para recuperar alguma info gravada nos neurônios…
     
    [a sentença está sem sentido]
    Nesse momento SH atraíra atenção internacional por causa da informação que divulgara relativamente à localização secreta dum indivíduo tido por um governo dominante como responsável por um conflito internacional.
    “Por um” não deveria eu repetir 2x 🙁
     
    No entanto, cada uma dessas configurações sinápticas intracerebrais teriam diferentes sensibilidades aos estímulos aos quais os outros não iriam responder.
    (…) AOS quais outros não responderiam.
    Ocorre que “os” está escrito.

  137. Montalvão Diz:

    “Nossas medições indicaram também que, quando ele “lê” uma outra pessoa há uma mudança no campo magnético DA TERRA, particularmente NO LADO DIREITO DA CABEÇA.” [?]
    .
    Gorducho Diz: (…) particularmente ao longo do lado direito da sua cabeça.
    .
    Ou seja, o campo magnético sofre variações nessa região.
    Depois vejo os outros trechos p/o SR.
    .
    COMENTÁRIO: continuo sem entender: mudança no campo magnético da TERRA… no lado direito da CABEÇA?

  138. Gorducho Diz:

    Entendo que na região essa próxima ao lado direito da cabeça haja uma variação no valor do campo (ou seja na quantidade de tesla) ali, relativamente ao campo médio existente no restante do recinto.

  139. Marciano Diz:

    Voltamos ao tópico.
    .
    CONTRA, vou ver se te ligo amanhã, à tarde.
    Meu celular é igual ao de cx..
    .
    COMENTANDO OS COMENTÁRIOS DE MONTALVÃO.
    .
    Se Persinger acredita no ultrapassadíssimo Uri Geller, o qual já está provado que “não funciôna”, fica difícil levá-lo a sério.
    Pierre Weil é um cara que já mencionei aqui.
    Comprei um livro dele e arrependi-me. Chato e bobo.
    .
    VITOR que me perdoe, mas está na moda atualmente, entre médicos especialmente, o neologismo “acurácia”, já registrado pelos melhores dicionários, como o Houaiss, por exemplo, mas que é um tremendo anglicismo totalmente desnecessário. Vem de “accuracy” que, por sua vez, vem do latim “accuratus”, mas que, curiosamente, assim como outras palavras de origem latina, só entrou na língua portuguesa através do inglês.
    Prefiro usar “precisão”, “exatidão”.
    Feita esta pequena digressão, a precisão de Harribance lhe rende dinheiro, é sua principal fonte de renda, o que já torna a coisa suspeita. Onde há fumaça, há fogo, e onde há dinheiro…
    Não vislumbro qualquer utilidade para os poderes de Harribance, além do espetáculo circence.
    Não vejo também qualquer progresso com relação a outros “paranormais” do passado e do presente.
    Parece que a paranormalidade e o espiritismo não decolam de jeito algum, diferentemente do que aconteceu com a aviação, que em cem anos passou do aviãozinho de Orville e Wilbur para as Voyager, que já estão fora do sistema solar.
    Diga-se o mesmo da telefonia e da informática.
    Aposto todas as minhas fichas como daqui a mais cem anos a paranormalidade ainda estará no mesmo nível de espetáculo de circo em que se encontra desde que surgiu.
    .
    Mesmo com as explicações de GORDUCHO, o texto continua não fazendo sentido.
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    “A medição das mudanças na atividade eletroencefalográfica com experiências relacionadas a EFCs é consistente com a relação entre os fenômenos psicológicos normais e os dois ritmos teta e alfa.”
    /
    “A atividade bipolar de SH foi dominada pelas freqüências beta rostralmente e por quase contínuas sucessões de ritmos alfa sobre as regiões posteriores.”
    /
    “No entanto, cada uma dessas configurações sinápticas intracerebrais teriam diferentes sensibilidades a estímulos aos quais outros não responderiam”.
    .
    .
    Que sentido têm essas frases?
    O que querem dizer?
    Lembram até as aulas de física quântica de apartamento ministradas por Carlos Vereza.
    Não entendi nada, mas o cara escreveu muito bem.
    .
    Foi por isso que eu me referi mais acima a “papo cabeça”.
    Por falar nisso, como se fala no cabeção de SH.
    .
    Persinger é conhecido como especialista em “neuroteologia”, sinônimo de “neurociência espiritual”.
    Ele também sustentou uma teoria que afirma que variáveis geofísicas podem estar correlacionadas com avistamentos de UFOs e a aparições da “virgem maria”.
    Como diria um nordestino, vixe maria!
    Dá pra levar esse cara a sério?

  140. Gorducho Diz:

    Mudanças do Campo Geomagnético em volta da cabeça de SH
    Verificamos, semelhantemente a nossas medições prévias, que o campo magnético estático horizontal (paralelo à parte superior da cabeça) da terra era aproximadamente 2000 nT menor sobre a região temporo-parietal direita de SH comparativamente à sua esquerda.

  141. Gorducho Diz:

    Que sentido têm essas frases?
    O que querem dizer?
    Lembram até as aulas de física quântica de apartamento ministradas por Carlos Vereza.
    Não entendi nada, mas o cara escreveu muito bem.

     
    Como eu reconheço que passei dos limites, abstive-me de alfinetar… mas já que mencionou :mrgreen:

  142. Antonio G. - POA Diz:

    Bom Dia !
    .
    Muita coisa interessante tem sido escrita neste espaço. O brilhantismo de alguns é admirável (para não dizer invejável -rsrsrs). A criatividade, sagacidade e humor dos comentaristas é diversão garantida.
    Porém, a verdade é que eu percebo que nada de novo surge. Cada novo post é “mais do mesmo”. Não que o esforço do Vitor em trazer sempre novos materiais para análise seja inválido. Nem porque falte intusiasmo para aqueles que aqui comentam. O problema é que, segundo penso, neste campo do espiritismo e da paranormalidade, parece não haver mesmo nada a explorar com mais profundidade. Eu digo sempre, com uma certa dose de exagero e ironia, é claro, que tudo que há para saber sobre espiritismo cabe num livrinho de bolso.
    Marciano fez um comentário meio en passant que me soou como uma sentença e um vaticínio. Falou algo que me fez refletir (só um pouquinho, porque refletir muito cansa). Disse ele:
    Não vejo também qualquer progresso com relação a outros “paranormais” do passado e do presente.
    Parece que a paranormalidade e o espiritismo não decolam de jeito algum, diferentemente do que aconteceu com a aviação, que em cem anos passou do aviãozinho de Orville e Wilbur para as Voyager, que já estão fora do sistema solar.
    Diga-se o mesmo da telefonia e da informática.
    Aposto todas as minhas fichas como daqui a mais cem anos a paranormalidade ainda estará no mesmo nível de espetáculo de circo em que se encontra desde que surgiu.

    Irretorquível. Ou alguém se habilita a contrapor?

  143. Antonio G. - POA Diz:

    Mais ainda: Os fenômenos mediúnicos e evidências paranormais de 100 anos atrás eram muito mais eloquentes do que hoje em dia…

  144. Defensor da Razão Diz:

    Antonio, parece que o grau de eloquência dos fenômenos mediúnicos é inversamente proporcional à quantidade de meios de verificação disponíveis.
    Conforme eu já havia dito em outro tópico, o contraditório praticamente desapareceu daqui. E isso não deve ter ocorrido por acaso: certamente tem a ver com a insustentabilidade das crenças de quem sumiu frente à análise crítica isenta de fé. Aqueles que querem manter suas crenças alentadoras vão para perto dos que compartilham da tendência a alimentar fantasias.
    Acredito que somente algo como testes práticos poderiam trazer alguma novidade para cá, mas como “mediuns” não costumam se dar a esse luxo…

  145. Defensor da Razão Diz:

    Testes práticos com a participação de comentaristas deste blog, naturalmente.

  146. Antonio G. - POA Diz:

    Defensor: 100% de acordo.

  147. Antonio G. - POA Diz:

    Reli meu comentário das 8:30h. Lá pelas tantas escrevi “intusiasmo”! Doeu…

  148. Defensor da Razão Diz:

    Não, se preocupe, Antonio, apesar do erro de digitação todos intenderam.

  149. Defensor da Razão Diz:

    Vírgulas em excesso…

  150. Toffo Diz:

    Realmente o assunto espiritismo/paranormalidade/mediunidade/materializações/&c é um tema fascinante, posto que algo mofado. Veja-se que se discutem aqui supostos fenômenos acontecidos há mais de 100 anos. A humanidade evoluiu social e economicamente nesse intervalo de tempo, mas esse assunto permanece o mesmo até hoje. Mesmo com a crescente aquisição de conhecimento técnico e científico, todas as pesquisas sobre esse assunto não decolam. Não é motivo para dizer que isso não existe, mas é um claro indício de que alguma coisa está errada. Não custa nada relembrar que o espiritismo kardecista, entendido como ciência, foi murchando a partir do início do século 20, e por volta de 1930 era considerado assunto de fé, e não de ciência. E daí nunca mais saiu.

  151. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo Diz: ” Não custa nada relembrar que o espiritismo kardecista, entendido como ciência, foi murchando a partir do início do século 20, e por volta de 1930 era considerado assunto de fé, e não de ciência. E daí nunca mais saiu.”

    Mas a AME (Associação Médico-Espírita do Brasil ) tenta a todo custo provar o contrário…

    Mas engraçado que ela mesma publica em seu site um artigo intitulado “MEDICINA NÃO RECONHECE OBSESSÃO”

    http://www.amebrasil.org.br/2011/node/348

    Contraditório e doido..eles mesmo se desqualificam.

  152. Defensor da Razão Diz:

    Toffo Diz: ” Não custa nada relembrar que o espiritismo kardecista, entendido como ciência, foi murchando a partir do início do século 20, e por volta de 1930 era considerado assunto de fé, e não de ciência.”
    .
    Que espíritas vivem alardeando que espiritismo é ciência eu sabia e estranhava, mas que ele o foi de fato em algum momento, eu nunca soube.

  153. Gorducho Diz:

    (…)mas que ele o foi de fato em algum momento, eu nunca soube.
     
    Quanto o socialismo utópico caiu em descrédito final após a Commune, ficou escancarado que o rei estava nu. Ou seja: mesas não giravam, corbeilles toupies não escreviam sozinhas, and so on…
    Daí ficou claro para os espíritas mais lúcidos que deveriam ser feitas as pesquisas “cientificas” que nunca tinham ocorrido – já que a intenção do Kardec era utilizar “espíritos” como pretexto para reformar o cristianismo, jamais investigar os supostos fenômenos.
    Daí ocorreram os fatos com o Leymarie (tentar fotografar os corpos éter-aromais semi-condensados); as materializações do Crookes, do Richet…; a SPR em Londres e na América; tendo sido o corolário disso tudo a fundação em grande estilo do IMI.
    Mas em meados da década de ’20 ficou claro que haviam fracassado as intenções de provar empiricamente o espiritismo.

  154. Gorducho Diz:

    Isso ocorreu c/o espiritismo, não necessariamente kardecista, uma vez que dogma da reencarnação romântica não influi no tipo de investigação que foi tentado nessa época.

  155. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é… Allan Kardec está para os franceses assim como o Inri Cristo está para os brasileiros: Ninguém leva a sério.
    Só que o Inri Cristo é ignorado também na França.

  156. Vitor Diz:

    Oi, Montalvão
    grato pelas observações quanto à tradução.
    .
    01 – “A medição das mudanças na atividade eletrencefalográfica com experiências RELATADAS a EFCs é consistente com a relação entre os fenômenos psicológicos normais e os dois ritmos teta e alfa.”
    .
    Alterado para:
    .
    “A medição das mudanças na atividade eletroencefalográfica com experiências RELACIONADAS às EFCs é consistente com a relação entre os fenômenos psicológicos normais e ambos os ritmos teta e alfa.”
    .
    02 – “A atividade bipolar de SH foi dominada pelas freqüências beta ROSTRALMENTE e por quase contínuas sucessões de ritmos alfa sobre as regiões posteriores.”
    .
    Rostralmente quer dizer “em forma de bico”. É a forma da frequência no gráfico.
    .
    03 – “No entanto, cada uma dessas configurações sinápticas intracerebrais teriam diferentes sensibilidades aos estímulos os quais os outros não iriam responder. [creio ficasse melhor: “teriam diferentes sensibilidades A estímulos AOS quais outros não responderiam.” ]”
    .
    Ok.
    .
    04 -“Neste momento SH recebeu atenção internacional por causa das informações que ele relatou sobre a localização secreta de um indivíduo MANTIDO RESPONSÁVEL por UM GOVERNO DOMINANTE PARA UM CONFLITO INTERNACIONAL. [a sentença está sem sentido]”
    .
    Alterado para:
    .
    “Neste momento SH recebeu atenção internacional por causa das informações que ele relatou sobre a localização secreta de um indivíduo mantido sob a guarda de um governo dominador em um conflito internacional”
    .
    05 – “Como a pessoa ouvia SH e se engajava na ECFORIA [euforia?](Wheeler et al., 1997) de integrar o que ele estava dizendo com aquilo que se lembrava sobre os acontecimentos a que ele estava se referindo, a ativação simultânea da região pré-frontal direita e do hipocampo teria permitido ao cérebro de SH estar em ressonância com esta informação.”
    .
    Ecforia é “Exteriorização de estado mental; evocação de uma lembrança.” Alterei a primeira palavra de “Como” para “enquanto”
    .
    06 – “Nossas medições indicaram também que, quando ele “lê” uma outra pessoa há uma mudança no campo magnético DA TERRA, particularmente NO LADO DIREITO DA CABEÇA”
    .
    Alterado para:
    .
    Nossas medições indicaram também que, quando ele “lê” uma outra pessoa, há uma mudança no campo magnético da Terra, particularmente ao longo do lado direito da sua cabeça (Gorducho copyright :D)

  157. Vitor Diz:

    Marciano,
    comentando:
    01 – “Se Persinger acredita no ultrapassadíssimo Uri Geller, o qual já está provado que “não funciôna”, fica difícil levá-lo a sério.”
    .
    Eu nunca vi Persinger validar Geller. Os únicos que ele validou são Ingo Swann e Sean Harribance.

  158. Gorducho Diz:

    Neste momento SH recebeu atenção internacional por causa das informações que ele relatou sobre a localização secreta de um indivíduo mantido sob a guarda de um governo dominador em um conflito internacional.
    😮
    [“At this time SH had received international attention because of the information he reported regarding the
    hidden location of an individual held responsible by a dominant government for an international conflict.”]

  159. Toffo Diz:

    Interessante aqui reproduzir trecho de um artigo da economista, professora e escritora Eliana Cardoso, uma pessoa extremamente culta, acessível e do bem, com o título “Foi tudo mentira, você não me amou”, publicado no jornal “Valor” de hoje, 30/5:
    .
    “(…) A verdade reside no convencimento: aquilo em que acreditamos se torna autêntico, mesmo que não o tenha sido na origem. A invenção comprovada por uma carta falsa vira fato histórico. A astúcia transfigura a impostura e a mentira se mostra sublime ao ocupar o lugar da verdade.

    Talvez não tanto quanto Baudolino, o homem comum também mente. Mente mais para si mesmo do que para os outros. A razão, explica Robert Trivers em “Deceit and Self-Deception” (Penguin, 2014, ainda sem tradução em português), reside no fato de que mentir para si mesmo é a melhor maneira de conseguir enganar os outros. O mentiroso mais convincente acredita nos próprios embustes.

    Na perspectiva convencional, o autoengano funciona como mecanismo de defesa. Para sobreviver num mundo perigoso onde nos sentimos vulneráveis, as mentiras nos reconfortam como os narcóticos (conceituais ou químicos) e nos ajudam a evitar verdades desagradáveis.”

  160. Antonio G. - POA Diz:

    Toffo, é exatamente isso que se passa com boa parte dos médiuns. Eu conheço bem essa coisa (sei que você também conhece), e não tenho nenhuma dúvida ou pudor em afirmar que TODO o médium mente. Não há exceção a esta regra. A única coisa que se pode discutir é se o que um médium diz é 100% mentira ou se podemos considerar a existência de uma parcela de fantasia conjugada com a mentira. Seria o aludido autoengano. Particularmente, prefiro acreditar que sim, que, em alguns casos, existe uma parcela de devaneio na coisa. Mas eu já me convenci de que, na maioria dos casos, é simplesmente mentira.

  161. Antonio G. - POA Diz:

    Mesmo que o Vitor insista em dizer que existem médiuns autênticos. Sá falta ele apresentar um prá gente. rsrsrs
    .
    Abraço, Vitor!

  162. Marciano Diz:

    ANTONIO e TOFFO, sobre mentirosos, vejam isto:
    http://www.youtube.com/watch?v=pe6BUN60ONM
    Não tem nada a ver com espiritismo ou mediunidade, mas tem tudo a ver com mentira.
    Fala sobre um mentiroso que até hoje engana muita gente.

  163. Vitor Diz:

    Pensando bem acho que a tradução do Gorducho sobre o conflito internacional faz mais sentido. Eu achava que para a tradução ser como ele fez teria que ter um “as” entre o “held” e o “responsible” para ficar “tido como responsável”, mas agora acho que não precisa não.

  164. Juliano Diz:

    Marciano

    Há muito tempo que não postava aqui, hoje dei de entrar aqui novamente! Coincidência a tua celeuma com o Biasetto! Este cidadão já foi meu amigo, acho que fui o primeiro a trocar conversas com ele aqui, há uns (…) três/quatro anos atrás! Mas se te serve de consolo ele também me ofendeu pesado no face por eu ser tucano, e nunca mais falei, vi ou troquei mensagens com ele, e sinceramente não espero trocar! Eu já dizia que ele era petista em tom de brincadeira e ele negava, mas eu intuía que era uma questão de tempo para ele vestir a camisa vermelha! Acho que acertei! Abraço a todos por aqui, dos antigos, menos ao Biasetto que não merece minha consideração! E ele não faz questão alguma também! Vitor, ando começando a me interessar por assuntos paranormais novamente, ando com saudades, quem sabe ainda provamos concretamente que existe algo após a morte! Eu tenho esperanças!! Abração

  165. Marciano Diz:

    Ou, JULIANO,
    há quanto tempo!
    Seja bem-vindo de volta, não nos abandone novamente.
    O Biasetto assumiu ser comuna de vez, anda trocando farpas comigo no face.
    Se depender de mim, não vou brigar com ele.
    Um abraço!

  166. Éder Pedroso Diz:

    Olá, pessoal.

    Sempre que posso venho ler as obras e artigos de vocês. Muito bom trabalho.

    Uma dúvida, vocês acompanharam este caso, abaixo o link, de uma família aqui do RS que estaria sofrendo perseguição de um Espírito?

    http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/ninguem-ajuda-diz-familia-de-casa-demolida-apos-exorcismo-no-rs.html

    Vocês costumam analisar esses fatos não publicados em livros?

    Abraços.
    Éder Pedroso

  167. Marciano Diz:

    Éder, este tópico já desencarnou. Vá para o mais novo, onde o assunto que você menciona foi abordado.
    O dos demônios bíblicos, do espiritismo entre hebreus.

  168. Éder Pedroso Diz:

    Está bem. Obrigado, Marciano.
    Abraço!

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