Livro Gratuito! “Fundamentação da Ciência Espírita”, de Carlos Friedrich Loeffler (2003)
O livro poder ser baixado nesse link. A obra possui diversos problemas, mas o principal é que o autor é muito acrítico. No Capítulo 2 há uma retratação da Idade Média completamente equivocada. No Capítulo 10 há uma exaltação desmedida a Bozzano, ressalta-se uma concordância entre as obras espíritas sem nem citar a questão de plágio, afirma-se que o espírito guia de Madame d’Esperance respondeu com categoria e propriedade a perguntas sobre mecânica, acústica luz e harmonia musical quando na verdade só respondeu disparates etc. No Capítulo 14 ele até valida a foto fraudulenta do médium Mirabelli levitando, fraude descoberta pelo próprio Guy Lyon Playfair. No Capítulo 15 o autor defende veementemente a existência de alienígenas, e diz que a revista UFO é uma revista séria. É de chorar… apesar desses – e de outros – gravíssimos problemas, o livro tem alguns pontos positivos: uma rica bibliografia e os capítulos 4 a 7 são razoáveis (embora longe de impecáveis…).
abril 8th, 2015 às 9:29 PM
Esse eu enjeito.
Gostei do livro de Shermer, só que acho que fui o único a gostar.
Se tiver outros livros do tipo daquele de Sherman, fico profundamente agradecido.
abril 9th, 2015 às 9:42 AM
A fundamentação da ciência espírita é nenhuma porque ciência espírita não existe visto que o teste basilar, qual seja, a verificação da presença do “espírito” no ambiente nunca foi feita em ambiente isento (céticos e crentes em paridade).
Então a obra versa sobre os fundamentos de algo inexistente. Melhor gastar o tempo lendo as mensagens em inglês do Emmânuel ou assistindo vídeos do Divaldo incorporando o Dr. Bezerra.
abril 10th, 2015 às 2:41 PM
Naturalmente a dinâmica da vida, obra do magnânimo Criador, impõe certas regras bem evidentes à existência, que fazem este processo de aprendizado ser ainda mais elaborado. Há a morte após a vida e, embora o renascimento resgate novamente o espírito ao plano físico, sobrevêm o esquecimento do passado. Assim, boa parte do seu conhecimento pretérito fica alojado no subconsciente e, então, ao renascer é preciso reaprender multas coisas já vividas. Logo, há um aparente desperdício de energia mental pelos seres, ao repetir multas experiências. Mas esta não é a verdadeira realidade. A filosofia espírita justifica com clareza ímpar qual a razão para as coisas se passarem assim, dentro de um panorama evolutivo muito amplo e bem traçado pela Divindade, onde muitos valores emocionais positivos são cultivados, enquanto os negativos são corrigidos e educados. Infelizmente, a maior parte deles não pode ser discutida neste texto. Aqui interessa apenas comentar que esta estrutura contínua de renascimento e morte força o homem a exteriorizar o saber e dá-lhe a recompensa de reencontrá-lo no retorno à esfera terrena. Instintivamente, com a chegada da velhice e a iminência do desencarne, estimula-se a transmissão do saber como se fosse um tipo de herança a deixar para os mais novos, servindo assim de fator de perenidade para a espécie. Pode-se até especular se esta não é uma fórmula bastante inteligente, concebida e aplicada pela Providência, com a finalidade de tornar a humanidade mais solidária e participativa.
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Desculpe, não dá pra ler um livro assim. Não é só acrítico. É um livro espírita, não é científico. Escrito para os adeptos do espiritismo. É aquela mesma velha história: admitem-se como verdades as assertivas da religião espírita, e por aí se segue, sem pudor e sem corar.
abril 10th, 2015 às 2:59 PM
Oi, Toffo
que o livro é escrito para adeptos do espiritismo, isso o próprio autor admite:
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“Sem dúvida alguma, esta não é uma obra básica. Não há essa pretensão. É dedicada a quem já tem uma certa intimidade com o espiritismo.”
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e
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“este texto tentou oferecer subsídios teóricos específicos para o espírita, possuidor de conhecimentos básicos da doutrina, compreender mais profundamente as bases científicas do espiritismo. ”
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Quanto a admitir como verdade as assertivas da religião espírita, e por aí se segue, isso o próprio autor também admite! Mas ele abre espaço para discussão mesmo assim:
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“Mais de uma vez foi proclamado por dirigentes experientes: “Jamais questionar os princípios básicos, nunca discutir a base doutrinária”. Ora, a base doutrinária é segura e os princípios básicos foram capazes de enfrentar o crivo da Ciência já há bastante tempo. Não há o que temer. Por que essa preocupação? Na realidade, advertências como essa encerram um sentimento dogmático, aprisionador, em clara oposição à filosofia espírita, arvorada como a filosofia dos ‘porquês’.
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Deixem as pessoas questionarem; as respostas estão acessíveis a quem quiser pensar ou for instigado a estudar. Todos sabem que as plateias espíritas são muito heterogêneas. Tem gente sabida, mas existem novatos, com muitas dúvidas. Estes últimos necessitam de motivação e renovação mental. A última coisa que precisam escutar são sentenças do tipo “aceitem servilmente o que digo”.
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Dizem que não se deve discutir para não tumultuar as reuniões. Sim, existem reuniões públicas e privativas que não devem ter sua rotina quebrada por debates. Mas por que não serem criadas reuniões específicas para o estudo e discussão de dúvidas? Atividades assim ainda são minoritárias nas casas espíritas.
Será que existe medo que o edifício doutrinário se derroque? Se não há, essas admoestações são improdutivas. Numa escola, ninguém prega que seus alunos devam ficar quietos, aceitando tudo que o professor está ensinando. Ter dúvidas e procurar a melhor maneira de saná-las faz parte do processo de qualquer aprendizado sério, especialmente junto às coisas do espírito.”
abril 10th, 2015 às 3:17 PM
A propósito, Toffo, pela sua transcrição vi que a palavra “muitas” várias vezes saiu como “multas”. Corrigi estou reupei o arquivo, agora correto.
abril 10th, 2015 às 3:19 PM
Mas discutir o que se ele acha que tem que ser admitidas como verdades as assertivas da religião espírita – e é justamente isso que nunca foi experimentado?
É o mesmo que eu estava dizendo na rubrica outra acerca dos escolásticos. Isso não é ciência.
Tirar “dúvidas” sobre a doutrina…
Mas a dúvida é total: nunca foi feito o teste fundamental para verificar se há espíritos. Que ciência é essa?
E o Sr. ainda tenta encontrar um iota de justificação para um escrito desses?
abril 10th, 2015 às 3:27 PM
Gorducho,
como assim nunca foi feito um teste fundamental para verificar se há espíritos? Eis um exemplo de teste fundamental realizado:
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As correspondências cruzadas começaram a desenvolver-se como um novo fenômeno mediúnico logo após a morte de Frederic Myers em 17 de janeiro de 1901. Elas supostamente representavam uma experiência desenvolvida no outro lado, principalmente, pelo Myers falecido, mas também por seus amigos e colegas falecidos na pesquisa psíquica, Henry Sidgwick e Edmund Gurney. Todos os três estavam bem cientes durante suas vidas do que poderíamos chamar agora o aspecto Ardil 22* das comunicações mediúnicas: as declarações dos médiuns são úteis apenas para fins científicos se forem verídicas, isto é, se a informação pode ser verificada como verdadeira e precisa; mas se elas forem verificadas, isso deve ser pela lembrança de uma pessoa ainda viva ou por documentos ou outras provas físicas. Sendo esse o caso, as declarações podem ser sempre ditas terem sido extraídas por alguma forma de telepatia ou clarividência. As correspondências cruzadas foram, portanto, ditas ser uma tentativa de contornar esse argumento por ter dois ou mais médiuns — que, naturalmente, não estavam em contato uns com os outros — dando declarações que, quando tomadas isoladamente, não faziam sentido, mas quando colocadas juntas sim. O argumento era de que o significado subjacente que amarra as declarações se originava da mente de uma só pessoa, e que essa era o suposto comunicador falecido.
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Havia cinco médiuns principais, e alguns outros, em menor medida, envolvidos nas cruzadas correspondências. Um deles foi a Sra. Leonora Piper, uma médium profissional que trabalhou com os membros da Sociedade de Pesquisas Psíquicas (SPR) por quase 20 anos. Os outros quatro médiuns principais eram particulares, porém, e não médiuns profissionais. Como todas as comunicações foram obtidas pela escrita automática, eles foram geralmente referidos pelos investigadores da SPR como “automatistas” e não como “médiuns”, e eu vou fazer isso aqui também.
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Nenhum dos cinco automatistas principais esteve em contato uns com os outros. As correspondências cruzadas vieram à tona especialmente depois que a Sra. Holland (um pseudônimo para a irmã de Rudyard Kipling), que, então, vivia na Índia, escreveu automaticamente, em 07/11/1903, uma mensagem que parecia vir de Frederic Myers, que morreu quase três anos antes. A mensagem era dirigida à Sra. Verrall, uma amiga de Myers de quem a Sra. Holland ouviu falar, mas nunca se encontraram, e que terminava com a instrução para enviar a escrita à Sra Verrall em 5 Selwyn Gardens, Cambridge. A Sra Holland nunca tinha ido a Cambridge e nunca tinha ouvido falar de Selwyn Gardens, mas este era o endereço da Sra. Verrall. Deste ponto em diante, Alice Johnson e outros pesquisadores da SPR se envolveram, e as correspondências cruzadas continuaram por várias décadas.
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Há uma volumosa quantidade de material relacionado com as correspondências cruzadas (para uma introdução aos casos de correspondências cruzadas e referências aos principais papéis, ver Gauld, 1982, Murphy, 1961, Saltmarsh, 1938), e a maior parte dele é extremamente complexo porque muitas vezes gravita em torno de alusões à literatura clássica, na qual todos os três comunicadores falecidos primários, alguns dos automatistas, e muitos dos pesquisadores da SPR eram bem versados. Uma das principais objeções ao material das correspondências cruzadas, portanto, é a natureza altamente recôndita de grande parte dele; poucas pessoas agora podem estudar a escrita automática original e juntar as várias peças por si mesmas. Mas vou descrever uma das correspondências cruzadas mais simples, apenas para dar alguma sensação do que estava envolvido.
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Este material foi relatado por Alice Johnson em um artigo de 1908 (Johnson, 1908) sobre a escrita automática da Sra. Holland e foi chamado por ela o caso “Roden Noel”. Roden Noel era um poeta menor, no século XIX. Em 07/03/1906, a Sra Verrall (na Inglaterra) escreveu automaticamente um poema que começava com “Tintagel e o mar que gemia de dor.” Isso não significava nada para a senhora Verrall, mas ela passou como de costume sua escrita automática para Alice Johnson.
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Em 11/03/1906, a Sra. Holland (na Índia) escreveu uma mensagem, aparentemente vindo do falecido Henry Sidgwick, em que Sidgwick disse para perguntar a AW (que significa o marido da Sra. Verrall, o Dr. A.W. Verrall) “o que a data de 26/05/1894, queria dizer para ele — para mim [isto é, Sidgwick] — e para FWH [isto é, Meyers]”. A mensagem prosseguia: “Eu não acho que eles acharão difícil lembrar, mas se assim for, perguntem a Nora [ou seja, a Sra. Sidgwick]”.
Em 14/03/1906, na escrita automática da Sra. Holland apareceram as palavras “Dezoito, quinze, quatro, cinco, catorze, quatorze, quinze, cinco, doze”, e, em seguida, a instrução para ver as oito palavras centrais de Apocalipse 13:18.
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Em 28/03/1906, a Sra. Holland escreveu (entre outras coisas), a expressão “Roden Noel”, “Cornwall”, “Patterson”, e “você se lembra da jaqueta de veludo”.
Nenhuma dessas coisas significou nada para as duas automatistas, mas Alice Johnson, eventualmente, juntou tudo. O poema começando com “Tintagel” na escrita da Sra. Verrall lembrava um poema de Roden Noel intitulado “Tintadgel”, um poema que a Sra. Verrall desconhecia completamente. A data de 26/05/1894, dada na escrita da Sra. Holland, era a data da morte de Roden Noel. Embora ela tivesse ouvido falar de Roden Noel e lido alguns de seus poemas (não, no entanto, “Tintadgel”), ela não o conheceu pessoalmente e não sabia a data de sua morte. Mas Roden Noel era conhecido tanto por Myers quanto por A.W. Verrall, e ele foi um amigo íntimo de Sidgwick, o suposto comunicador desta mensagem, e de Nora, sua esposa. O Dr. Verrall e a Sra. Sidgwick reconheceram esta data como sendo a data de sua morte. A própria Sra. Holland não tentou ver Apocalipse 13:18, mas Alice Johnson o fez e descobriu que as oito palavras centrais eram: “porque esse é o número de um homem”. Aproveitando esta dica, ela traduziu os números apresentados na escrita da Sra. Holland em letras (por exemplo, a letra 18 do alfabeto é “R”), e assim escreveu “Roden Noel”. Finalmente, Alice Johnson soube que “Cornwall” foi o tema de vários dos poemas de Roden Noel, A.J. Patterson era um amigo em comum de Noel e de Sidgwick dos seus dias de graduação na Universidade de Cambridge, e Noel tinha frequentemente usado um casaco de veludo. Nenhuma destas informações era conhecida normalmente pela Sra. Holland.
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Houve outras coisas escritas em conexão com este caso pelas duas automatistas, e Alice Johnson discute em detalhes os modos pelas quais associações subliminares para Roden Noel poderiam ter sido despertadas nas mentes das duas automatistas, ainda que elas não tivessem nenhum contato uma com a outra; mas, em suma, parece altamente improvável que qualquer uma das conexões com a poesia de Roden Noel, a data de sua morte, ou outros detalhes fossem conhecidos normalmente pelo automatista que os escreveu.
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No entanto, este caso ilustra o outro dos dois principais pontos fracos dos casos de correspondência cruzada (o primeiro, a natureza altamente especializada do material em causa) — ou seja, a dificuldade de excluir as fontes normais de conhecimento que os automatistas podem não se lembrar de forma consciente ou mesmo ciente (Stevenson, 1983). No caso Roden Noel e em muitos outros casos de correspondências cruzadas, essa explicação parece altamente improvável, mas a possibilidade, no entanto, permanece, e não pode geralmente ser completamente descartada.
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Uma maneira de aliviar este problema e colocar o material das correspondências cruzadas sob maior controle pode ser pedir deliberadamente aos comunicadores ou controles que produzam referências aos mesmos temas nos escritos de outros automatistas. Um exemplo disso foi uma sugestão feita em Boston por Richard Hodgson para o controle da Sra. Piper em 28 de janeiro de 1902, para “tentar fazer Helen [a filha da Sra. Verrall e outra automatista] vê-la segurando uma lança [spear] em sua mão” (Verrall, 1906: 215). O controle a princípio pensou que Hodgson tinha dito “esfera” [sphere], e embora Hodgson tentasse corrigir esse erro, ainda pareceu haver alguma confusão por parte do controle da Sra. Piper sobre se a palavra era “lança” ou “esfera”. Três dias depois, na Inglaterra (ou seja, em 31 de janeiro de 1902), a Sra. Verrall (não sua filha) escreveu automaticamente em grego e latim palavras que se referem tanto a uma “esfera” quanto a uma “lança”. Na sessão seguinte da Sra. Piper em Boston, em 04/02/1902, o controle disse (através da escrita automática da Sra. Piper), que tinha sido bem sucedido em fazer aparecer a si próprio segurando uma “sphear” — o erro de ortografia, indicando que o controle ainda estava confuso sobre se era para ter sido uma “esfera” ou uma “lança”. As referências cruzadas foram colocadas juntas somente após 13 e 18 de fevereiro, quando Hodgson enviou à Sra. Verrall os relatórios das duas sessões relevantes de Piper. Nesse meio tempo não houve, é claro, comunicação entre Hodgson em Boston e a Sra. Verrall na Inglaterra.
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abril 10th, 2015 às 4:07 PM
Leio mas não acredito – parafraseando a carta do Cantor p/o Dedekind… – a Sra. Verrall e a Piper de novo…
E eu que gostaria de encerrar a sexta sem ter que chorar, depois da alegria proporcionada ontem pelo Professor 🙁
abril 10th, 2015 às 4:16 PM
Gorducho,
vc disse: “Leio mas não acredito – parafraseando a carta do Cantor p/o Dedekind… – a Sra. Verrall e a Piper de novo…”
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Quando vc aprender a não usar mais o termo “nunca” – “nunca foi feito o teste fundamental”, parece até o LULA falando “nunca antes na história desse país…” – aí eu deixo de citar Piper…
abril 10th, 2015 às 4:42 PM
Então está. Quando fizeram?
Note os requisitos essenciais do experimento:
i) fiscalização recíproca n céticos e n crentes;
ii) inaceitância de ambiguidades nos resultados.
Veja a confusão mental e a mixórdia que perpetrava a mente dos supracitados “experimentadores”. É simples: lê um trecho de texto no idioma do local do experimento, ou do espírito se este estiver previamente agendado qual vá ser…
Simples: não precisa de enigma; não precisa de latim; não precisa estudar hebraico na erraticidade; não precisa dizer quantos idiomas existem na tabela colada no log book do falecido marujo…
Bah! essa doeu… Me associar mesmo figurativamente aos PTistas foi dose. Mesmo com todas alfinetadas e sarcasmos, será que esse golpe no fígado fiz por merecer?
abril 10th, 2015 às 4:54 PM
analisando o experimento:
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i) fiscalização recíproca n céticos e n crentes;
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Condição satisfeita. Hodgson tinha um excelente em desmascarar médiuns, podendo ser reputado um cético dos médiuns até encontrar Piper. Era versado em mágica.
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ii) inaceitância de ambiguidades nos resultados.
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No caso houve alusões tanto a ‘esfera’ quanto a ‘lança’, e ambas as palavras foram mencionadas nos escritos. Nenhuma ambiguidade.
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Condições plenamente satisfeitas, portanto.
abril 10th, 2015 às 5:09 PM
Vitor: realmente o livro peca por uma série de erros de revisão (que nada têm a ver com o autor, evidentemente, mas com a editora).
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Eu não li tudo, mas pincei algumas coisas, por isso trouxe a citação acima. Mas, concernente ao conteúdo, é a tal questão de Pavlov: de tanto ouvir a mesma campainha, a gente começa a ter urticária. Eu ouvi essa campainha 4/5 da minha vida. Cansa, viu?
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Concedo que não vou agir lulisticamente (“nunca antes na história deste país &c), posso até admitir ad argumentandum que haja espíritos. Mas as coisas seguramente não se passam como quer o espiritismo. Ainda mais sabendo a verdadeira gênese dele e quem realmente foi Allan Kardec.
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Aliás o livro contém informações que a meu ver são erradas. Ele diz que existe a versão espiritualista inglesa (não reencarnacionista) e o neo-espiritualismo americano, mas que ambas “não têm nenhuma expressão hoje”. Acho o contrário, cara-pálida. Ante o enorme poderio da cultura anglo-americana, é o espiritismo brasuca que não tem expressão nenhuma a não ser aqui em Pindorama. E mesmo assim malemal, porque vem misturado com as incontáveis variantes místicas e sincréticas que a gente conhece muito bem.
abril 10th, 2015 às 5:15 PM
Toffo, vc disse:
01 – “realmente o livro peca por uma série de erros de revisão (que nada têm a ver com o autor, evidentemente, mas com a editora).”
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Até achei erros de revisão no livro, mas desconfio fortemente que vc tenha encontrado erros no escaneamento que fiz e que não percebi.Essees erros não são nem do autor nem da editora, pode-se dizer que são meus, ou do OCR do escaner. Se puder apontá-los, eu corrijo!
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02 – “Aliás o livro contém informações que a meu ver são erradas. ”
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Muitas e muitas. Por exemplo, no capítulo 6, ele diz:
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“Kardec usou o critério da convergência em uma parte significativa de O livro dos espíritos, especialmente quando investigava a veracidade da origem extrassensorial dos fenômenos mediúnicos. Essa metodologia apareceu particularizada na forma de análise comparada das diversas comunicações, recebidas por médiuns diferentes, sobre questões comuns. Segundo Castilho, no seu livro A literatura espírita (EME Editora), Kardec empregou onze diferentes médiuns para compor a primeira edição de O livro dos espíritos, buscando, assim, confrontar entre si o conteúdo das respostas às questões formuladas aos desencarnados. Junte-se a isso o exame criterioso dos fenômenos, sua classificação metódica e o crivo rigoroso das informações contidas nas comunicações, empregando também a lógica.”
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Na verdade foram basicamente 2 médiuns, as irmãs Baudin, no máximo uma terceira com um percentual de trabalho questionável. E há vários exemplos que Kardec não usou de crivo rigoroso nas informações contidas nas comunicações (ver o site do Julio Siqueira para exemplos, o ‘Criticando Kardec’), muito menos exame rigoroso dos fenômenos (como no caso das mesas girantes, já que ele não chamou nenhum especialista em mágica para ajudá-lo, e ele longe estava de ser perito nessa arte).
abril 10th, 2015 às 5:18 PM
É que eu entendi mal. Achei que esse Hodgson era aquele deslumbrado que ficava parado na frente da casa dela mesmo no inverno. E outro então… certo, retiro esta parte!
Honestamente quanto ao experimento: é tão complicado que m/mente não consegue (por deficiência intelectiva minha, é claro) apreender. Fala em grego, latim, 3 dias depois. O experimento não tem que ter nada disso. É na hora, sem grego (a menos que esteja sendo feito na Grécia ou em Chipre, ou o guia do médium seja o espírito do Sócrates…), nem latim (a menos que seja o espírito do Julio Cæsar que vai baixar – o Lêntulus não terá problema porque já sabe português e inglês básico).
Abre-se o livro (suponhamos que seja de receitas culinárias). O espírito psicofoniza ou psicografa na hora (não 3 dias depois…):
SORVETE DE PIMENTA PRETA NO LIQUIDIFICADOR
Pronto: fim. Será que ainda existem “médiuns”?
abril 10th, 2015 às 5:23 PM
O site do Julio Siqueira é interessante. Mas tem o defeito fundamental da extremo desconhecimento e credulidade dele (autor). Vê-se que ele nada conhece sobre as origens, ou seja os socialistas utópicos, o Terra & Céu, &c. Ele acha piamente que o Kardec se baseou nas “mensagens”.
O crivo rigoroso das comunicações era se elas concordavam com a ideia dele Kardec, formadas a partir das fontes que citamos sempre cá.
abril 10th, 2015 às 5:26 PM
Vou dar uma do Professor, Sr. Administrador. Faça um resumo de algo que preste na obra em tela
abril 10th, 2015 às 5:29 PM
Tem várias “questões” no LE que me parecem estranhas e dissonantes do conjunto. Especulo que essas possam sim ser provenientes dos famosos 50 cadernos.
Mas é claro que só colocadas as que estavam afinadas com as ideias dele Kardec.
abril 10th, 2015 às 5:35 PM
a)”Achei que esse Hodgson era aquele deslumbrado que ficava parado na frente da casa dela mesmo no inverno.”
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Mas é o mesmo! Que eu saiba era para verificar se ela tinha cúmplices! Justamente aí se vê o ceticismo dele! Ele buscava verificar Piper como fraudulenta!
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b) “Honestamente quanto ao experimento: é tão complicado que m/mente não consegue (por deficiência intelectiva minha, é claro) apreender. Fala em grego, latim, 3 dias depois. O experimento não tem que ter nada disso. É na hora, sem grego (a menos que esteja sendo feito na Grécia ou em Chipre, ou o guia do médium seja o espírito do Sócrates…), nem latim (a menos que seja o espírito do Julio Cæsar que vai baixar – o Lêntulus não terá problema porque já sabe português e inglês básico).”
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O comunicador – Sidgwick – sabia grego e latim…
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c) “Abre-se o livro (suponhamos que seja de receitas culinárias). O espírito psicofoniza ou psicografa na hora (não 3 dias depois…)”
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O experimento foi feito com uma automatista na Inglaterra e outra em Boston em 1902! Além dos problemas do fuso-horário, o espírito tinha que (supostamente) ir a outro país e conseguir impressionar a mente da outra automatista com a cena dele segurando uma esfera e/ou uma lança. Isso não precisa ser automático. Basta se assegurar que as automatistas não mantiveram contato durante esse tempo, o que foi feito, até pelas dificuldades de comunicação entre os dois continentes à época..
abril 10th, 2015 às 6:09 PM
Gorducho diz: Leio mas não acredito
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COMENTÁRIO: Bom aí fica a seu critério, se você é do tipo “Empirista Obtuso” que só acredita naquilo que pode experienciar “in loco”
penso que não deveria ler rótulos de produtos, tampouco ler os jornais (eles sempre mentem…), e não aceite nenhum medicamento receitado
por ninguém nem mesmo por um médico, nunca se sabe quando as pessoas podem mentir…
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Cuidado rs o Ceticismo levou muita gente a loucura…
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Gorducho diz: Mesmo com todas alfinetadas e sarcasmos, será que esse golpe no fígado fiz por merecer?
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COMENTÁRIO: Depois dos centenas de relatos, livros e casos postados cá pelo Administrador, penso que a negação do fenômeno anômalo PSI, só pode ser baseado na mais estrita afirmação da Fé Materialista, simples assim…
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Até aceitaria (como muitos pesquisadores de psi o fazem) a duvida metodológica a respeito da origem dos fenômenos, porém negar sua existência
é de cair…enfim deixa para lá rs
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abril 10th, 2015 às 6:11 PM
Gorducho o ônus da prova cabe a quem acusa, se os experimentos da SPR foram fraudulentos, que se prove a FRAUDE
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Caso contrário terei que admitir como prova a existência de fenômenos anômalos PSI
abril 10th, 2015 às 6:20 PM
Mas é o mesmo!
Como dentro duns minutos vou sair p/o bar, não quero rir muito arriscando pegar soluços e estragar a noite…
[sou fraco para; um falecido tio meu (aliás morava aí)ficou 1 semana soluçando, com médico e tudo :(].
O nosso experimento não requer deslocamento internacional nem intraregional da alma. É na mesma sala ou no máximo salas contíguas, no máximo 10 metros, se tanto.
Por que o espírito, cujo vaso carnal fora inglês (era, não era?) se comunicava em latim ou grego. Para confundir?
No nosso experimento e espírito comunica na língua local.
Vamos fazer então se estamos de acordo quanto aos parâmetros? Felizmente noto que essa parte o Sr. já concorda que é a metodologia certa.
Finalmente estamos saindo daquele atoleiro em que estava o Sítio. Ontem o Professor reconheceu que é questão de zona de conforto da mente. Agora o Sr. já percebe que a metodologia é essa.
Bom.
Vamos fazer então os experimentos?
abril 10th, 2015 às 6:26 PM
Isso por que você está partindo do pressuposto que o “espírito” vai querer se comunicar…
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Aliás ainda que essa fosse a vontade da maioria, tem o caso da falta de médiuns capacitados para tal…
abril 10th, 2015 às 6:28 PM
Caso contrário terei que admitir como prova a existência de fenômenos anômalos PSI
A prova de inexistência é o fato deles não ocorrerem hoje, após a invenção das filmagens IR, &c.
Mas não tem problema: faça-se experimentos. É o que vimos propondo há meses (por iniciativa do nosso licenciado líder da bancada, registre-se sempre para não parecer apropriação de ideia alheia).
abril 10th, 2015 às 6:32 PM
Interessante não? Os “espíritos” davam sessões com hora marcadas quando as médiuns eram as meninas Fox.
E agora têm vergonha de aparecerem. Ou nesses 150 anos mudaram as regras do Perisindicado dos Trabalhadores Desencarnados?
É isso?
abril 10th, 2015 às 6:35 PM
Ou, ok Dr. Não existem hoje no mundo atual “médiuns”. Ok. Para fins políticos fecho esse acordo c/o Sr.
abril 10th, 2015 às 7:01 PM
Gorducho disse:
A prova de inexistência é o fato deles não ocorrerem hoje
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COMENTÁRIO: Eu tinha um “caseiro” que sempre dizia: ih, fulano oh lá, voltou para trás…”, ele também dizia: “ah eu amo ela”…vai vendo era uma figura, bom pegando esse gancho eu diria que o Sr. está “voltando para trás” rs.
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Se os espíritos já “apareceram” e se comunicaram não há uma impossibilidade lógica pelo fato de eles supostamente não aparecerem mais.
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Na medida em que eu posso admitir uma terceira premissa no silogismo dizendo que: “é possível que os espíritos, tenham boas razões para não “aparecerem”, razões que desconhecemos”.
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Portanto o que podemos inferir é que é provável que espíritos não existam, mas não que eles não existam.
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Na medida em que existe evidência científica suficiente (graças a SPR) para admitir a existência de fenômenos anômalos PSI.
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Possivelmente de origem além-túmulo…
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Não há como negar isso, a menos que fique provado que os experimentos não existiram ou que foram fraudados.
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Mas penso cá não existirem indícios nem de uma ou outra opção.
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Aí eu lhe pergunto: “Quais evidências de fraude o Sr. tem a respeito dos experimentos da SPR?”
abril 10th, 2015 às 11:05 PM
Lobisomens já existiram. Infelizmente, hoje em dia estão extintos, por isso não podemos provar que já existiram.
abril 10th, 2015 às 11:06 PM
O fato de não ser encontrado nenhum lobisomem hoje não prova que não existiram no passado.
O monstro de Loch Nesse faleceu, assim como o aboninável homem das neves. Junto com as fadinhas do Doyle.
abril 11th, 2015 às 8:01 AM
Se os espíritos já “apareceram” e se comunicaram não há uma impossibilidade lógica pelo fato de eles supostamente não aparecerem mais.
Não, não há. O Sr., Dr., é relativamente novo no Sítio e portanto não terá visto, mas a primeira das minhas teses para esse estranha circunstância é que tenha havido uma peripandemia de peripeste na erraticidade,
aniquilando-os todos ou quase todos.
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Percebe a diferença entre ironia e sarcasmo, Analista Sanches?
abril 11th, 2015 às 11:46 AM
Gorducho
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Você é uma figura cara. O papo tá legal.
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Outro livro de Michael Shermer. Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas. Não sei se já leram. Fica o link.
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http://minhateca.com.br/J_Eliot/Historia+da+Matematica+e+Curiosidades/Michael+Shermer+-+Por+que+as+pessoas+acreditam+em+coisas+estranhas,23449976.pdf
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Foi digitalizado, não tem margem e algumas tabelas estão muito grandes. Para quem não tem tempo deixo uma palestra dele sobre o livro no TED.
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http://www.ted.com/talks/michael_shermer_on_believing_strange_things?language=pt-br
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abril 11th, 2015 às 11:53 AM
Eu e o Vitor já lemos o livro, Sanchez. É muito bom também.
abril 11th, 2015 às 2:50 PM
Marciano e Gorducho ( e demais céticos)
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Quais as evidências de Fraude nos experimentos da SPR?
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Quais?
abril 11th, 2015 às 3:35 PM
( ) Os espíritos morreram na erraticidade.
( ) Não existem mais médiuns.
( ) Ambas alternativas são verdadeiras.
abril 11th, 2015 às 4:23 PM
Nice try, doc, but your scheme doesn’t work with us.
Do you really believe that we are all Scullies, always mocking Mulder for his beliefs in the paranormal, after so many evidences?
Show us just one. That’s all it takes.
Do not try to offer us a philosophical explanation of the X files or chatch us with your fake knowledge of philosophy.
Facts, doc, facts!
We’re done with your dialetics, oops, rhetoric.
You must be a compulsive reader of Aristotle’s “The Art of Rhetoric”. Things have changed after so many centuries. Try mathematics. Scat talking does not impress us.
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I vote for all of the above.
Spirits have died AND mediuns don’t exist anymore.
abril 11th, 2015 às 5:13 PM
Não tem espírito, não tem médium, não tem poder da oração, não tem benzimento, não tem nada. Pode esquecer. Morreu acabou, escuridão total. O nada absoluto. O CX voltou? o dos Anjos voltou? NÃO! E eu me pergunto como o Vladimir, que parece tão culto, pode acreditar nessas coisas. Cuidado, Vladimir, comer lingüiça leva vc direto para o Umbral, rs.
abril 11th, 2015 às 5:31 PM
Consegui meu título de eleitor.
Finalmente vou votar na pesquisa de Gorducho.
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☐ Os espíritos morreram na erraticidade.
☐ Não existem mais médiuns.
☑Ambas alternativas são verdadeiras.
abril 11th, 2015 às 7:22 PM
Vitor:
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Acho que de tanto martelar o CX eu acabei por absorver os superpoderes dele. Afinal eu li alguns parágrafos do livro, sem ler o prefácio nem nada, disse que o livro era mais um livro espírita e não científico e tal. Depois você me responde confirmando isso, embora eu apenas tenha lido uma “côdea” (pra ficar no léxico chiquista) dele. Hélas! Fico contente! rsrs.
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O problema desses analistas espíritas (inclusive os dissidentes, como Júlio Siqueira) é não conhecer a gênese histórica do espiritismo. Eles acabam vendendo (ou desvendendo, dependendo de quem é) o peixe conforme o compraram. Ouvem o galo cantar mas não sabem onde. Ora bolas! Análise científica rigorosa fizeram os autores como Warne Monroe, Lynn Sharp, David Hess e outros, que acabaram demonstrando que o espiritismo e outras doutrinas heterodoxas do século 19 têm origem muito mais secular, humana, do que propriamente espiritual.
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Esses analistas espíritas endeusam Kardec como uma espécie de Messias, o ungido do Cristo para trazer a Terceira Revelação, dando-lhe atributos que ele certamente não tinha. Rivail era um homem de cultura, sem dúvida. Mas era pedagogo e professor, e a sua maior virtude era a clareza e a objetividade, numa época em que escrita significava empetecamento geral. Mas não ia além disso. Kardec não entendia de história, de teologia, de religião, de um monte de coisas nas quais deu palpites e se deu mal. Além disso, fica claro, para quem olha de fora e não de dentro, que é ele o verdadeiro autor do espiritismo. Tudo o que não concordasse com as ideias dele ia para o lixo. Jamais o espiritismo é “obra coletiva”, do espírito da verdade ou de quem seja. O espiritismo é obra dele, e o famoso “crivo da razão” nada mais é do que o cesto de lixo do escritório dele. Centralizador e autoritário, e dono de um carisma e de um senso de oportunidade (inclusive comercial) inegáveis, ele triunfou com seu espiritismo não à custa dos espíritos, mas dele mesmo. Tanto isso é verdadeiro que o espiritismo original não foi além de 40 anos na terra natal. Caiu em descrédito com a evolução das ciências humanas, da psicologia e das demais ciências. Só vingou aqui em Pindorama por conta da falta de luzes e do misticismo que sempre caracterizaram a pátria. E mesmo assim o espiritismo kardecista, autêntico, é a minoria da minoria no cômputo geral. Prevalece a vertente evangélica (chiquista) e há as demais, o ramatismo, o ubaldismo, o armondismo, o espiritismo new-age dos Gasparettos, o racionalismo cristão, a umbanda e por aí vai.
abril 11th, 2015 às 8:10 PM
Não é diferente com outras religiões.
O judaísmo dividiu-se, deu sementes para o cristianismo (com mais de 60.000 denominações), para o islamismo (também completamente dividido).
O budismo está todo dividido.
É da natureza humana espalhar galhos da árvore das religiões.
O próprio divaldismo não corresponde exatamente ao chiquismo, incorporando muito mais o esoterismo new age do que o catolicismo caolho de cx.
abril 11th, 2015 às 8:40 PM
E sem contar nos clones, o Raul Teixeira é o clone do Divaldo falando..
abril 12th, 2015 às 8:30 AM
Tem um rapaz (no sentido de jovem) palestrante que há uns 2 anos fez palestra onde moro. Era uma (digo era porque depois não sei como está a carreira palestrante dele) estrela em ascensão. Fiquei sabendo pois que me dou com os espíritas e eles estavam entusiasmados – lotou o auditório da escola onde foi a.
Olhei no YT – claramente tenta imitar o Divaldo. Claro que não é plágio de jeito nenhum: o texto das palestras são dele claramente. É que se tornou uma marca dentro do movimento, prova de elegância e erudição.
E pelo que percebi, não alega canalizar ultramundanos.
Quanto ao Raul Teixeira conheço pouco, mas, pelo que percebo do pouco, até por ser professor de física, ele plays it safe. Fica no feijão-com-arroz de Jesus Cristo, blá blá blá. Daí não corre o risco de proferir as sandices como o cinturão e fótons, as crianças índigo, &c.
Vi uma apresentação no YT onde ele responde o porque não existe batismo no espiritismo. Apesar de que ele apresenta uma história sobre a origem do batismo p/o João Batista – não me lembro agora exatamente como é… – que me pareceu invenção de espíritas, responde bem, credivelmente.
Também uma vez detonou com a mania dos espíritas de invocar a QM. Perfeito me pareceu aquele pronunciamento.
abril 12th, 2015 às 9:29 AM
A versão dele p/os batismos do João Batista é que ele tomou conhecimento de ritos praticados em Alexandria honorificando a deusa Cotito (Artêmis versão trácia). Quem quisesse participar dos bacanais tinha que se lavar primeiro (e certamente pagar, objetivo do evento, claro…). O banho era vendido e aplicado pelos sacerdotes batizadores (imersores).
Tracei a origem dessa correlação até agora ao Cairbar Schutel…
Alô, alô, Sr. JCCFF! É isso mesmo?
abril 12th, 2015 às 9:34 AM
Phelippe disse: Não tem espírito, não tem médium, não tem poder da oração, não tem benzimento, não tem nada. Pode esquecer. Morreu acabou, escuridão total. O nada absoluto.
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COMENTÁRIO: Sr.Phelippe, se isso é Verdadeiro, como o senhor, explica os resultados das pesquisas feitas pela SPR com as médiuns Leonora Piper e Gladys Osborne? (só para ficarmos nas “hors concours”?
abril 12th, 2015 às 9:50 AM
A Osborne já ficou provado cá que não era médium, com a (pouco surpreendentemente pois que é intelectualmente honesto) ajuda do Sr. Administrador.
A saber: não acreditava na reencarnação – vide os depoimentos de Drayton Sr. e filha…
Depois que passou a creditar na, anos depois, os “espíritos” dela passaram a recarnar.
Quanto à Srª Piper, ok, nada se tem. Mas espero que não lhe tenha passado desapercebida minha alfinetada quanto a Beacon Hill. A qual, muito lealmente (e, de novo, nada surpreendentemente), também respondeu.
abril 12th, 2015 às 9:57 AM
Relata Cairbar Schutel (O Batismo</i<), como é comum na literatura espírita, sem citar as fontes…
O povo hebreu, contudo, não adotou esse ato religioso exaltado pelos gregos; usava, como característica da sua fé, a circuncisão, prática que consistia numa operação cruenta que Moisés, o grande legislador e diretor dos judeus havia decretado, levando em conta, sobretudo, uma necessidade higiênica, ditada pelo clima daquelas paragens.
Passados os tempos, a medida de profilaxia empregada por Moisés não tinha mais razão de ser, visto que a moléstia reinante na Palestina e no Egito havia cessado, e os povos se tornaram mais aptos para zelarem pelos seus corpos.
Foi justamente nessa época que nasceu João Batista, “o maior de todos os profetas nascidos de mulher”, segundo a expressão de Jesus.
João, profundo conhecedor dos mistérios e da ciência da Grécia, ao iniciar a sua elevada tarefa de Precursor do Cristianismo, para aparelhar devidamente o Caminho por onde as gentes deveriam aproximar-se de Jesus Cristo, tratou logo de pôr fim á circuncisão, desde que esta prática degenerara em cerimônia religiosa, sob a ação dos sacerdotes judeus.
Difícil, porém, é extinguir uma idéia enraizada, bafejada, de há longo tempo, pela autoridade avoenga. E assim que a obediência cega às crenças dos nossos pais atravessou gerações e se tem constituído no noli me tangere para os inovadores e missionários do progresso.
Daí a dificuldade com que João passou a lutar para pôr termo à prática da circuncisão, generalizada por longas centenas de anos entre o povo hebreu.
E como é da sabedoria dos doutos substituir um grande mal por um mal menor, João Batista, procurando cancelar das almas a circuncisão, como cerimônia religiosa e destinada a purificar o Espírito, ciente como estava do ritual dos Sacerdotes Baptas, os Sacerdotes de Cotito, a cuja deusa os atenienses rendiam culto, deliberou substituir aquela prática cruenta da Igreja Hebraica – a circuncisão – pela imersão dos catecúmenos no Rio Jordão, ou seja, pelo batismo dos que ouvissem a sua palavra e julgassem de bom alvitre seguir os seus ensinamentos.
abril 12th, 2015 às 10:42 AM
No chiquismo tem estradas interligando as esferas… No osbornismo, o viandante (suarento?) vai por túneis cavados mentalmente…
[Michael Tymn, O Apósvida Revelado: o que acontece depois que morremos. pg. 116]
abril 12th, 2015 às 10:59 AM
To pass from one sphere to another, he [Drayton Sr. Spirit] said that there are channels or clearings, much like tunnels, which have been bored mentally.
abril 12th, 2015 às 1:08 PM
O Raul Teixeira também faz psicografias.
Este site lista várias:
http://www.sef.org.br/sef/
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Vejam esta, para compararem estilos:
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Ave, Allan Kardec!
Posted on: 04-9-2013
Nos programas de Deus, nos projetos da Vida, são poucas as vezes em que o cérebro humano consegue penetrar, com o necessário aprofundamento.
A Terra jazia sob névoa escura, no açodar de forças desconexas. Mutilados os sentimentos; acirrados os temperamentos rebeldes; ensombrada a Ciência, em face de absurdo materialismo; niilismo na Filosofia e treda vaidade nas academias, quanto nos salões culturais…
A cegueira da fé que se debatia por entre paredes frias, sob as naves vazias dos templos mortiços. Apregoava-se o nome do Senhor, mantendo-O, todavia, à distância das práticas religiosas…
Em meio a essa hecatombe, nos arraiais da cultura francesa, o racionalismo penetrava de modo insopitável.
Bonaparte, o Corso, que fizera-se imperador, belicoso, vociferando loucuras, após abaladas as bases dos seus compromissos mais nobilitantes para com a existência, armava-se contra a Igreja, liderada por Pio VII…
Eram dias atrozes, em que não parecia haver solução para os enigmas do pensamento, para o questionamento da fé ou para as conclusões filosóficas que, amadurecidas, conduzissem a mentalidade humana para as reflexões acuradas…
O povo continuava relegado e a miséria grassava, desafiadora, enquanto os intelectuais vaidosos se debatiam entre discussões intérminas, que a lugar nenhum logravam conduzir.
É nesse momento que os corações sofredores do orbe lançam aos Espaços Infinitos a sua litania que atinge os Ouvidos Divinos. Nesse período histórico, os ais da Humanidade rompem as distâncias mentais para comoverem os Céus.
A programática celeste, desde muito, preparava o instante ideal, para o advento da Luz.
Abrindo-se os Céus, lançam-se as Coortes dos Espíritos Nobres, em alamedas de estrelas, espargindo lucidez nos ensinos de escol.
Enviam batedores, achanadores, preparadores. As notícias chegam a todos, como rastilho incendiado. A vila de Mr. Hyde explode fenomênica e torna-se berço da Nova Era. As mesas contam, cantam, movimentam-se, deixando estupefatos os observadores, quanto embalam os frívolos de todos os tempos…
A América treme, a Europa se agita…
Atuam, diligentes, as Hostes do Consolador. Do gabinete excelente, entre estudos profundos, vão buscar a personalidade gigantesca, protagonista da epopéia futura… A Falange da Verdade prepara-se para admoestar a vacuidade e estabelecer um império novo, agora sobre as consciências, dinamizando o amor e burilando a cultura; dando razão à fé e iluminando o conhecimento.
Inaugurando novo período para o pensamento humano, com a força do ideal e o apoio de insuperável grandeza, surge como um Astro, pintando de luz a escuridade da noite terrena, a figura apostolar de Léon Rivail.
* * *
Não mais se discutem as afirmativas revoltosas de Chaumette, tentando substituir, pela Razão convertida em nova divindade ateísta, que ele fazia representada por jovem figura do meretrício parisiense, a força ideológica dos representantes da Notre Dame.
Já não se levantam questões em redor de Danton, de Marat, de Robespierre, nos seus ideais revolucionários.
Bruxuleavam as chamas inquisidoras, nos seus últimos estertores. A letra morta, que Lutero tivera a coragem de retirar da escuridão da cripta para a claridade do dia, já não alimentava, devidamente, as almas carecentes, tornando-se necessário ajuntar o espírito vivificante que motiva à vida.
Agora é uma nova luta que se trava na Terra.
Os Imortais lançam-se das imensidões e aportam o orbe. O Missionário escolhido identifica-se com a Missão. Concebe sua pujança e olvida os próprios interesses, adotando o criptônimo que lhe correspondia ao antigo nome, quando cantara a fraternidade, sob carvalhos seculares, nas florestas gaulesas, na condição de grave sacerdote, Allan Kardec.
* * *
Impondo-se portentoso trabalho, Kardec organiza os ditos dos Espíritos do Senhor. A Codificação do Espiritismo fulgura para o mundo.
Não mais deuses de pedra insinuando-se como verdadeiros, para as consciências atreladas à ignorância…
O Senhor dos Mundos, expulso, antes, do território francês, retorna, convertido na Inteligência Suprema, causadora de tudo quanto existe, nas Vozes gloriosas dos Céus…
Nunca mais os numes belicosos, nem o senhor dos exércitos, caprichoso, destruindo os seus adversários, para consumi-los, aterradoramente…
Com Kardec, na formidável Codificação, os filhos de Deus são imortais por essência. Indestrutíveis, deverão retornar ao plano das lutas, sempre que necessário, até coroarem-se com a fulguração evolutiva.
Em passos lentos, se vai despegando a criatura do pavor e das superstições, elucidada quanto à realidade do Espírito, galgando os roteiros da fé refletida, raciocinada, de modo a poder vivê-la, senti-la, sofrê-la, se preciso.
Jesus Cristo volve aos caminhos das ovelhas perdidas da Casa de Israel. Convoca os Espíritos corajosos a seguirem-No. Deixa que falem ao mundo, aqueles que se supunham mortos ou eram tidos como tais. A mediunidade é ponte levadiça, unindo a Terra aos Estuários Divinos, atendendo aos sofredores em quaisquer condições e coletando as messes luminosas do Mais Alto.
A interpretação das lições do Nazareno faz-se clara. O entendimento das verdades do Evangelho, com o Espiritismo, é palpável.
A mensagem consola e orienta, propõe que se amem as criaturas e que, ao mesmo tempo, desenvolvam-se, instruam-se. E a vida se faz lógica, compreensível.
Com Allan Kardec, a Doutrina Espírita avança. Ao decaído, estende a mão que socorre e o arrimo que o apruma, em nome da caridade. Aos que estão de pé, fala-lhes de sua missão no mundo, sem que se percam na inutilidade vaidosa ou nos labirintos da impiedade. A ninguém promete salvação, embora faculte paz pelos compromissos devidamente atendidos. Ninguém vai ameaçado com os terrores infernais, entretanto, todos tomam posse das noções de responsabilidade à frente dos próprios atos.
E, quando o Bandeirante da Verdade tomba, rompendo as cadeias que o detinham no chão terrestre, prossegue além, vencidas as pelejas humanas, atendendo aos serviços de Jesus, cuidando das almas sofridas e em processo de brunimento, que ainda se acham vinculadas aos processos planetários.
Legítimo Benfeitor da Humanidade, na vibração que a tua memória enseja, dizemos:
– Ave, Allan Kardec! Teus discípulos novos e singelos, saudamos-te, nos umbrais da Era Nova, que impulsionaste com tua luta.
Camilo.
Psicografia de J. Raul Teixeira, em 05.07.2010.
abril 12th, 2015 às 1:11 PM
O estilo imita o de Divaldo, o qual, por sua vez, é imensamente influenciado pelo beletrismo e esquisitismo de cx, cheio de neologismos, como se fora Odorico Paraguaçu.
abril 12th, 2015 às 1:15 PM
O cara aconselha a que as pessoas não se “percam na inutilidade vaidosa”, mas sua vaidade é totalmente transparente, aliás, como o inspirador cx, Divaldo e qualquer espírita.
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Louvam figuras falecidas do espiritismo como se fossem santos católicos.
O texto é quase uma oração a São Allan Kardec, aka Hippolyte Léon Denizard Rivail.
abril 12th, 2015 às 1:18 PM
Religião faz mal à saúde física e mental. ☣
abril 12th, 2015 às 5:20 PM
Olha só Dr. Os espíritos ficam em cima do muro nessa fase. Mas pelo menos bem mais séria que o Kardec ela era: não ficava fingindo saber o que não sabia.
Moisés: só as inteligências mais avançadas têm condições de falar sobre esse assunto e não é permitido às camadas inferiores da hierarquia espiritual saber.
Imperador: a reencarnação não é verdadeira no sentido entendido pelo populacho. “Há ainda mistérios, devemos confessar, nos quais não é bom que o homem penetre. Um desses mistérios é a evolução e destino final dos espíritos. Se no conselho eterno do Supremo for julgado conveniente que um espírito particular deva ou não deva encarnar de novo numa forma material é uma questão que ninguém pode responder, pois ninguém pode saber, nem os próprios guias dos espíritos. O que for sábio e bom será… Tem outros aspectos da questão que, exercendo nossa discrição, não revelamos; os tempos ainda não chegaram para tal. Não se pode esperar que espíritos conheçam todos mistérios abstrusos, e aqueles que assim fingem dão a melhor prova da sua falsidade.
abril 12th, 2015 às 6:51 PM
Como pode alguém querer homenagear Kardec, que afinal era o rei da clareza e da concisão, justiça lhe seja feita, com esse barroquismo incompreensível e presunçoso? Ora vão catar coquinho!
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Estou formando uma convicção. Moro, em São Paulo, num bairro tomado por judeus nos últimos anos, principalmente os ortodoxos. Homens de preto e chapéu, mulheres de peruca e roupas compridas são vistos pra todo lado. Eu começo a pensar que os evangélicos pentecostais cada vez mais se assemelham aos judeus ortodoxos (nas roupas, na alimentação e no costume de guardar o sábado), e os espíritas cada vez mais aos evangélicos. Os espíritas agora cantam músicas espíritas nos cultos também.
abril 12th, 2015 às 7:04 PM
TOFFO, já que você “tocou” no assunto música espírita, dê uma olhada nesse site:
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http://www.luzespirita.org.br/painel/pme.html
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Há bastante tempos os centros espíritas estão tomados de colcheias, ligatura, arpejos, armaduras de clave e compassos.
abril 12th, 2015 às 7:06 PM
Saem esses quando não devem e não saem quando devem.
É a porcaria do poltergeist.
Claro que eu quis escrever “Há bastante tempo”.
abril 12th, 2015 às 7:21 PM
Pobre do Kardec…
Qualquer dia cai aquela pedrona, de tanto o coitado se revirar na cova 🙁
abril 12th, 2015 às 11:22 PM
Musicoterapia, cromoterapia, fluidoterapia, TVP e assim vai…
abril 13th, 2015 às 6:55 AM
Fatboy: Quanto à Srª Piper, ok, nada se tem.
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COMENTÁRIO: Uau isso é um avanço, mas depois comentamos sobre as implicações dessa assertiva…
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Fatboy: A Osborne já ficou provado cá que não era médium, com a (pouco surpreendentemente pois que é intelectualmente honesto) ajuda do Sr. Administrador.
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COMENTÁRIO: Ah ficou provado mesmo? Com a ajuda da Administração? Ou não seria exatamente o oposto?
Penso que está se referindo a esse episódio:
http://obraspsicografadas.org/2015/testes-de-livros-e-jornais-por-michael-tymn/
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Não acho que a Administração concordaria com as conclusões que o Sr.chegou…
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COMENTÁRIO 2: Fatboy, eu até entendo se você dissesse a mim o seguinte: “Olha, até admito existirem Evidências inexplicáveis
pelos atuais paradigmas científicos e metodológicos através da perspectiva materialista pelos fenômenos investigados pela SPR,
em especial em relação a Osborne e a Piper.”
Mas não consigo admitir que seja “espíritos” comunicantes, penso que uma hipótese plausível seja a de uma Super-PES…”
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Realmente existe essa discussão na pesquisa PSI, e sem dúvida não é algo que esteja fechado.
O que não dá para admitir (tal qual o fazem Marciano, Antonio e Cia) é dizer que NÃO EXISTE, registrado NENHUMA
evidência a respeito de “Fenômenos Anômalos PSI”.
Isso sim é pura Fé Cética, nada mais e nada menos.
abril 13th, 2015 às 8:11 AM
Quer dizer então Dr., que já não consegue admitir que sejam “espíritos”: ½ caminho andado! Certamente já percebeu inclusive que seu “colega” Phinuit poderia se qualquer coisa menos um espírito espírita.
Não acho que a Administração concordaria com as conclusões que o Sr. chegou…
Provavelmente não… O Crookes via e abraçava a Florrie enrolada nuns panos brancos e achava que era um ente ultramundano condensado (felizmente no fim acho que se apercebeu pois que tratou de queimar as fotos). Credulidade funciona assim. Por isso não levo em conta o que os caras dessa SPR – principalmente a americana – dizem.
Sim, Dr., eu sei que o Crookes não fazia parte da.
Está enganado com minha postura. No máximo poderia dizer: Olha, até admito que existiram (pois que não mais existem) Evidências inexplicáveis
pelos atuais paradigmas científicos e metodológicos através da perspectiva materialista pelos fenômenos investigados pela SPR, em especial em relação a Piper, se não conhecesse perfeitamente a história real do ramo.
Nós engenheiros usamos como axioma que as leis da natureza se mantém constantes, pelo menos em períodos relativamente curtos de tempo. O Sr. já viu ovos voadores?
E ignora o fato que apoio entusiasticamente a proposta do Analista Montalvão de realizar experimentos. Agora, opino sobre espiritismo, que é o que conheço perfeitamente.
Quanto aos alegados fenômenos Ψ, eles não são investigados. Por que, pergunte aos parapsicólogos, não a mim. Minha praia é o ESPIRITISMO.
abril 13th, 2015 às 8:29 AM
O que não dá para admitir (tal qual o fazem Marciano, Antonio e Cia) é dizer que NÃO EXISTE, registrado NENHUMA evidência a respeito de “Fenômenos Anômalos PSI”.
Tem razão Dr…. É que nosso partido é democrático, de formas que são permitidas e encorajadas opiniões algo divergentes. Eu por exemplo, concordo c/o Sr. Existe registrada sim uma evidência, e diria mais: PROVA.
I can count the sands, and I can measure the ocean;
I have ears for the silent, and I know what the dumb man meaneth;
Lo! on my sense there striketh the smell of a shell covered tortoise,
Boiling now on a fire, with the flesh of a lamb, in a cauldron-
Brass is the vessel below, and brass the cover above it.
abril 13th, 2015 às 8:59 AM
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Gorducho disse:
Quer dizer então Dr., que já não consegue admitir que sejam “espíritos”: ½ caminho andado! Certamente já percebeu inclusive que seu “colega” Phinuit poderia se qualquer coisa menos um espírito espírita.
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COMENTARIO: Não senhor! Eu pessoalmente acredito que a hipótese de que a Consciência (ou fragmentos dela) sobrevivem após a morte do corpo físico (por um período pelo menos) é uma hipótese mais plausível do que admitir a existência de uma hiper capacidade psíquica que explicasse
todos os fenômenos anômalos PSI registrados pela SPR.
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Porém existem pesquisadores que tendem a segunda explicação. O próprio Gauld fala sobre isso em seu livro.
São perspectivas.
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Como eu disse, o que não é plausível é NEGAR por completo as EVIDÊNCIAS.
abril 13th, 2015 às 9:09 AM
Então não entendi 😮
Foi o Sr. mesmo que mencionou acima!
Eu da minha parte sempre digo que a parapsicologia consegue ser uma besteira ainda maior que o espiritismo – nesse ponto acompanho o Professor que segundo entendo assim pensa. Se algo houver – FAÇAMOS OS EXPERIMENTOS – do que é alegado, a hipótese sensata é que seja espíritos espiritas.
Só que as alegadas evidências sempre são há 100 anos. e daí não aceito não.
Ovos voavam há 100 anos; hoje não voam. Acredite quem quiser. É um direito seu: ninguém discute.
abril 13th, 2015 às 9:37 AM
Fatboy: Então não entendi 😮
Foi o Sr. mesmo que mencionou acima!
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COMENTÁRIO: Sim, mencionei enquanto uma das hipóteses plausíveis aventada pela Parapsicologia para a explicação dos fenômenos PSI.
Eu particularmente penso que a explicação da Consciência post-mortem é melhor do que Super-PES.
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Fatboy: Eu da minha parte sempre digo que a parapsicologia consegue ser uma besteira ainda maior que o espiritismo – nesse ponto acompanho o Professor que segundo entendo assim pensa.
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COMENTÁRIO: Bom aí depende do que estás a chamar de Parapsicologia.
Se está falando do Crookes e Richet é uma coisa.
Dos Rhine é outra
Do Stevenson, Tucker e outra
E do Dean Radin, Michael Tymn, Prestcott é outra
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Eu particularmente considero as pesquisas da SPR enquanto parapsicologia…
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Fatboy: Se algo houver – FAÇAMOS OS EXPERIMENTOS – do que é alegado, a hipótese sensata é que seja espíritos espiritas.
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COMENTÁRIO: Não vejo a necessidade de realizar experimentos para provar aquilo que está mais do que comprovado…
mas se o senhor tem a necessidade de investigar o óbvio, faça e tire suas conclusões.
No que eu puder contribuir me coloco a disposiçao
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Fatboy: Só que as alegadas evidências sempre são há 100 anos. e daí não aceito não.
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COMENTÁRIO: Não sabia que uma Verdade Científica perde sua VALIDADE ao longo do tempo independentemente de evidências contrárias…
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Fatboy: Ovos voavam há 100 anos; hoje não voam. Acredite quem quiser. É um direito seu: ninguém discute.
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COMENTÁRIO: Rarará, o senhor tem de se apegar ao Crookes visto que em relação a Piper e a Osborne e os volumosos relatórios
da SPR nada tem a dizer…
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Já disse e repito que quando apresentarem EVIDÊNCIAS de FRAUDE em relação aos experimentos da SPR eu terei o maio prazer
em questionar o fenômeno da mediunidade.
abril 13th, 2015 às 10:02 AM
Vlad apela para os mesmos argumentos de Arnaldo, ou seja, quem quiser que faça experimentos por sua conta, ele não participa.
Será coincidência?
Vlad só é bom mesmo é de erística, aquela que o Vitor não conhecia.
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Estarei ausente dos próximos dois dias. ✈
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Inté. ♂
abril 13th, 2015 às 10:12 AM
Marciano disse: Vlad apela para os mesmos argumentos de Arnaldo, ou seja, quem quiser que faça experimentos por sua conta, ele não participa.
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COMENTÁRIO: Marciano só esqueceu ler o comentário onde dizia: “No que eu puder contribuir me coloco a disposição”
abril 13th, 2015 às 10:13 AM
Bom aí depende do que estás a chamar de Parapsicologia.
Sim, como dizem que dizia o Sócrates, definamos. Quando falo em Parapsicologia falo na estatística, ou seja, aquela atividade de bolou “fenômenos” fictícios, os quais
nunca foramnão são os alegados existir, para poderem empregar a estatística, assim transferindo o debate da suposta realidade física para a matemática, eternizando o discurso e a obtenção de verbas acadêmicas. Ou seja: o Rhine e discípulos.Eu particularmente considero as pesquisas da SPR enquanto parapsicologia…
Sim. Me refiro à Parapsicologia Estatística. Por isso prefiro chamar os estudos da SPR como metapsíquica ou pesquisa psíquica, para diferenciar da parapsicologia estatística. Mas o Sr. está certo aqui.
Não vejo a necessidade de realizar experimentos para provar aquilo que está mais do que comprovado…
Sim, é esse seu arcabouço mental. Para o Sr., o mundo si fonda su una razionalità non rapportabile a quella scientifica, ma piuttosto alla dialettica e alla retorica.
Mas eu sou engenheiro. E o espiritismo alega ser baseado em fenômenos reais, não retórico-dialéticos. Se o espiritismo se assumisse como uma religião igual a todas as outras, nada haveria a debater.
Não sabia que uma Verdade Científica perde sua VALIDADE ao longo do tempo independentemente de evidências contrárias…
Só que não há evidências contrárias à perda de validade no caso. Justo ao contrário…
😆 [ria direito, faz favor :(] o senhor tem de se apegar ao Crookes visto que em relação a Piper e a Osborne e os volumosos relatórios da SPR nada tem a dizer…
Tudo a dizer no caso da Osborne: não era médium como lhe mostrei ontem.
E se no mundo atual as alegações não se verificam, não: não acredito nas SPRs. Temos o exemplo trágico do IMI (Geley, Richet e o affair Marthe, o qual nem eles negam).
abril 13th, 2015 às 10:16 AM
Bom, Dr.; ótimo seu último comentário.
Por que tanto medo de experimentos?
Se mediunidade existe, deve ser testável. Se não é testável é porque não existe: é imaginação de religiosos.
abril 13th, 2015 às 11:35 AM
Vitor,
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Existe dentro do Ocultismo uma Teoria que define os fenômenos mediúnicos dos “seances” não como tendo origem em um “espírito” de um desencarnado, mas sim em supostos “cascões astrais” abandonados pelos seus respectivos habitantes quando entraram nas Esferas Superiores.
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A princípio o único meio de diferenciar um “Espírito” de um “Cascão Astral” seria pela inteligência do “Espírito” em detrimento da estupidez do “Cascão Astral” (estes últimos só guardariam algumas memórias dos falecidos)
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Você acredita ser possível aferir o nível de inteligência dos comunicantes nas sessões realizadas com as médiuns Piper, Osborne e Garrett, por exemplo?
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Se de fato eram por exemplo os espíritos do Myers e do Hodgson que se comunicavam, por que estes não ofereceram as palavras-passe que tinham combinado antes de falecer?
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Obrigado
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Vladimir
abril 13th, 2015 às 12:18 PM
O cascão-astral, por estúpido e impensante, não conseguirá ler nossas frases.
Por isso nosso experimento é perfeito p/testar a hipótese espírita.
abril 13th, 2015 às 3:32 PM
Quero deixar uma observação. Vou usar como referência o blog Obras Psicografadas. Desde sua criação até hoje com mais de 121 artigos publicados fora os artigos, textos e referências colocados nos comments, segundo o crivo dos comentadores daqui absolutamente nenhum, isso mesmo, em termos absolutos nenhum artigo apresentou sequer no mínimo indícios que remete a paranormalidade. Por favor deixe sua opinião quero muito saber a opinião de vocês.
abril 13th, 2015 às 4:23 PM
☐ Concordo
☒ Discordo
Justifique sua resposta:
Eu acho que o caso do espírito daquele cachimbo iroquês é uma evidência bem forte de paranormalidade.
Mas recebi do meu guia a mensagem que o espírito evoluiu e está reencarnado como narguilé no Cairo. Então é pena, mas por enquanto não dá pra continuar as pesquisas com essa evidência.
http://obraspsicografadas.org/2014/arqueologia-intuitiva-um-estudo-pragmtico-por-j-norman-emerson-1979/
abril 13th, 2015 às 6:36 PM
“Sanchez Diz:
ABRIL 13TH, 2015 ÀS 3:32 PM
… em termos absolutos nenhum artigo apresentou sequer no mínimo indícios que remete a paranormalidade. ”
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Nem paranormalidade, nem existência de ‘espiritos’ (e o “bom gênio joão” ?) e nem refutação do racismo de alan kardeck.
??Concordo??
abril 13th, 2015 às 6:37 PM
corrigindo: Concordo. Sem os malucos pontos de interrogação. Ô fantasma do teclado….
abril 13th, 2015 às 10:36 PM
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Discordo, completamente!
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Basta checar os relatórios da SPR.
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Qualquer pesquisador honesto vai ter que admitir a existência de fenômenos anômalos PSI.
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Pode-se até questionar a origem dos fenômenos: Espíritos de Defuntos, Efeitos Parapsíquicos, Cascões Astrais, Demônios e etc.
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O que não é possível é negar tais fenômenos.
abril 14th, 2015 às 12:31 AM
Em trânsito, compareço apenas para cumprir meu dever cívico (votar).
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☒ Concordo
☐ Discordo
Evidentemente trocarei meu voto, no momento em que se disser que o blog comprovou a existência de lobisomens.
abril 14th, 2015 às 12:37 AM
Vlad, vc nega o ‘Nosso Lar’ ?
( ) sim
( ) não
abril 14th, 2015 às 12:40 AM
Vlad, ‘espiritos’ existem?
( ) sim
( ) não
Em caso afirmativo, justifique sua resposta em no máximo 4 (quatro) linhas:
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ .
abril 14th, 2015 às 12:42 AM
Vlad, kardec era racista?
( ) sim
( ) não
abril 14th, 2015 às 1:17 AM
*** Vlad, caso vc diga que kardec não é racista, me convença. Use quantas linhas quiser para justificar sua resposta.
abril 14th, 2015 às 1:20 AM
Vlad, para finalizar: caso vc afirme que kardec é racista , o que acha que faz um cidadão palestrante ‘espirita’ de cor negra como o sr raul teixeira continuar a ser kardecista? ***Quantas linhas quiser para justificar.
abril 14th, 2015 às 8:19 AM
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Contra,
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À luz dos valores Éticos e Morais do Século XIX, Kardec poderia ser considerado “racista”?
abril 14th, 2015 às 9:59 AM
O problema não é Rivail/Kardec ser racista ou não. A escala de valores antropo-socioeconômicos de meados do século 19 era muito diferente da atual. Rivail viveu numa época em que a escravidão ainda vigia, inclusive nos EUA, o colonialismo europeu imperava e a Europa se considerava o centro do mundo. O problema está na solerte omissão dos atuais exegetas do espiritismo a respeito de tais questões, fazendo ouvidos de mercador às crescentes reclamações dos críticos e dos adeptos mais esclarecidos. Isso só deslustra a já mofada doutrina espírita.
abril 14th, 2015 às 10:29 AM
Exato, Toffo.
abril 14th, 2015 às 11:42 AM
É que não tem saída, Analista Toffo + Dr. Revisar isso significaria o fim da “Doutrina”: o mesmo que os católicos admitirem que Jesus não ressuscitou.
São Luis, o patrono é racista. Então se revisassem isso eles (os kardecistas) estariam admitindo que as “mensagens” são imaginação dos “médiuns” ⇔ fim da mitologia! Não tem como, é pétreo…
Société, 25/3/59
9. (A São Luís). A raça negra é verdadeiramente uma raça inferior?
– R. A raça negra desaparecerá da Terra. Ela foi feita para uma latitude diferente da vossa.
12. (A São Luís). Os Brancos se reencarnam, algumas vezes, em corpos negros?
– R. Sim, quando, por exemplo, um senhor maltratou um escravo, ele pode pedir para si, por expiação, viver num corpo de negro para sofrer, a seu turno, todos os sofrimentos que fez sentir e, por esse meio, avançar e alcançar o perdão de Deus.
abril 14th, 2015 às 12:05 PM
Vlad, vc n respondeu a nenhuma pergunta. Tá bom , kardec não era racista, os ‘espiritos superiores’ que eram. Sendo eles sabedores de uma obra que seria a ‘3ª revelação’, a religião para a que todas convergiriam, não poderiam nunca dizer uma asnice dessas. Por gentileza, responda as outras com sim/não/justifique. Grato Vlad.
abril 14th, 2015 às 12:12 PM
” Toffo Diz:
abril 14th, 2015 às 9:59 AM
…O problema está na solerte omissão dos atuais exegetas do espiritismo a respeito de tais questões, fazendo ouvidos de mercador às crescentes reclamações dos críticos e dos adeptos mais esclarecidos. Isso só deslustra a já mofada doutrina espírita.”
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Parece que estão querendo “BRANQUEAR” o passado da doutrina…
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O que me indigna , é o sr raul teixeira não ter um “Fale Conosco” em seu site. Não dá pra perguntar a ele o que ele pensa do racismo de kardec. Mas como já falei, dar palestras em Mia, Lax, SP, entre outras cidades do mundo com tudo pago, faz muita gente fechar os olhos para tudo isso. Queria saber também se ele vai de classe executiva nos aviões ou vai na econômica mesmo…
abril 14th, 2015 às 2:28 PM
Videntes picaretas da rádio Mundial, tinha até perfil no finado Orkut chamado “Trófeu Picareta 2”
http://orkut.google.com/c553106-t325decbca07eb74d.html. Dei boas risadas, até pq conheço muitos do videntes de quem eles falam. Achei pesquisando na internet.
abril 14th, 2015 às 2:28 PM
“dos”
abril 14th, 2015 às 3:44 PM
Acredito que Kardec poderia ser classificado como “Racialista”…
abril 14th, 2015 às 4:00 PM
Não explica Vlad. E quanto ao ‘Nosso Lar’ e a existência de ‘espiritos’ ?
abril 14th, 2015 às 5:08 PM
O que tem o “Nosso Lar”?
abril 14th, 2015 às 10:29 PM
“Vladimir Diz:
ABRIL 14TH, 2015 ÀS 5:08 PM
O que tem o “Nosso Lar”?”
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De novo:
Vlad, vc nega o ‘Nosso Lar’ ?
( ) sim
( ) não
abril 14th, 2015 às 10:39 PM
Contra, até Kardec nega o Nosso Lar!
abril 14th, 2015 às 10:51 PM
Pois é, Contra eu nunca fui Chiquista então…
abril 14th, 2015 às 11:31 PM
Certo Vitor.
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Continuando o questionário que o sr pulou seu Vlad:
Vlad, ‘espiritos’ existem?
( ) sim
( ) não
Em caso afirmativo, justifique sua resposta em no máximo 4 (quatro) linhas:
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ .
abril 14th, 2015 às 11:32 PM
Vitor, e kardec no vossolar ia passar uns 2 anos apenas no ‘umbral’ pq ele ‘codificou’ a d.e.
abril 15th, 2015 às 11:08 AM
Contra,
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Penso ser a hipótese mais plausível diante dos relatórios da SPR.
abril 15th, 2015 às 11:50 AM
Vlad, apenas sim ou não, está dispensado de justificativas:
‘espiritos’ existem?
( ) sim
( ) não
Sem ou com hipóteses plausíveis . Apenas sim ou não.
abril 15th, 2015 às 12:13 PM
Enquanto hipótese “Sim”, enquanto certeza “Não”.
abril 15th, 2015 às 12:35 PM
” Vladimir Diz:
abril 15th, 2015 às 12:13 PM
…, enquanto certeza “Não”.
***
Ótimo, admites que ‘espiritos’ não existem. Grato, só isso.
abril 15th, 2015 às 12:54 PM
Enquanto, hipótese “Sim”!!!
abril 15th, 2015 às 1:00 PM
Última chance caro Vlad: Existem ou não??? Apenas SIM ou NÃO.
abril 15th, 2015 às 1:01 PM
Essa eu não sabia: ‘Jerusalém Negra’
http://oglobo.globo.com/sociedade/religiao/brasileiros-retratam-uma-outra-nigeria-onde-fe-ancestral-ioruba-predomina-15872849
abril 15th, 2015 às 3:42 PM
Para mim, o problema não é Rival ser racista. O problema é os espíritos superiores que teriam ditado a obra para ele o serem.
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Vlad, você talvez chegue à certeza um dia. Quando tiver certeza de que espíritos são criações da mente humana, não deixe de partilhar conosco.
abril 15th, 2015 às 3:59 PM
Sim Marciano, já tinha falado nisso. Os ‘sueperiores’ é que eram…
***
ele sabe , tem certeza que não existem ‘espiritos’, mas vamos ver se o orgulho faz ele dar o braço torcer.
abril 17th, 2015 às 2:39 AM
Contra, eu não sei exatamente o que os outros pensam, mas eu acho que o Rivail mentia conscientemente sobre os tais espíritos. Ele quis fundar uma nova religião, da qual ele seria o papa.
Se deu mal, pois o que existe hoje no Brasil (e praticamente é só aqui) não tem nada a ver com o espiritismo que ele inventou.
O chiquismo/divaldismo esculachou com a doutrina e os crentes nem percebem.
Não se perdeu nada, pois religião é tudo a mesma B.S.
abril 17th, 2015 às 8:23 AM
Acho que estava mais p/um CX… Um pouco acreditava, por loucura, delírio messiânico. Mas inúmeras vezes os textos deixam transparecer que ele não tinha a “certeza” a qual alegava. Aí argumente que será bom que o populacho creia porque…
A passagem sobre o anjo-da-guarda (sempre me lembro do João :D) é emblemática. É uma legítima criança falando.
E.g. o raps produzidos pelo Espírito Verdade se bem me lembro estão no OP. De sorte que ele não iria escrever para uso pessoal dele o que não cresse ter ocorrido.
abril 17th, 2015 às 9:43 AM
Não sei se alguém já apresentou o singelo questionamento, mas eu gostaria de saber como fica a situação dos médicos psiquiatras que utilizam-se de terapia de vidas passadas ante a incerteza da existência de espíritos.
Como diria o Didi Mocó: “- Cuma ???
abril 17th, 2015 às 9:49 AM
Os doutores estão enganados, ou são enganadores?
abril 17th, 2015 às 9:56 AM
Na hipótese de que os psiquiatras estejam enganados, imaginem-se tendo sua mente “tratada” por um profissional que se deixa iludir por algo tão estúpido.
A outra hipótese, a de que os psiquiatras que utilizam a TVP sejam enganadores, é por demais constrangedora. Tenho até pudores de comentar.
abril 17th, 2015 às 9:58 AM
Ou haveria outra perspectiva, que eu não alcanço?
abril 17th, 2015 às 10:03 AM
Ah… é claro que sempre haverá a hipótese de que sim, existem espíritos, e a TVP é algo sério, real e eficaz. Mas aí já é coisa de quimeras…
abril 19th, 2015 às 7:56 PM
Olhe aqui, Antonio, para se divertir um pouco:
http://www.terapiadevidaspassadas.net/
abril 19th, 2015 às 8:03 PM
A TVP, à luz da ciência, não existe, porque não existem vidas passadas. Simples assim.
Quanto ao espiritismo, acho que ela se choca com o véu do esquecimento.
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VIII – Esquecimento do Passado
392_ Por que o Espírito encarnado perde a lembrança do seu passado-?
— O homem nem pode nem deve saber tudo; Deus assim o quer na sua sabedoria. Sem o véu que lhe encobre certas coisas, o homem ficaria ofuscado como aquele que passa sem transição da obscuridade para a luz Pelo esquecimento do passado, ele é mais ele mesmo.
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Comentário de Kardec: Não há, no esquecimento dessas existências passadas sobretudo quando foram penosas, alguma coisa de providenciai, onde se revela a sabedoria divina?
È nos mundos superiores, quando a lembrança das existências infelizes não passa de um sonho mau que elas se apresentam à memória. Nos mundos inferiores as infelicidades presentes não seriam agravadas pela recordação de tudo aquilo que tivesse suportado?
Concluamos, portanto, que tudo quanto Deus fez é bem feito e que não nos cabe criticar as suas obras e dizer como ele deveria ter regulado o Universo.
A LEMBRANÇA DE NOSSAS INDIVIDUALIDADES ANTERIORES TERIA GRAVÍSSIMOS INCONVENIENTES (maiúsculas minhas, para destacar). Poderia em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho e por isso mesmo entravar o nosso livre-arbítrio Deus, nos deu para nos melhorarmos, justamente o que nos é necessário e suficiente; a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que poderia prejudicar-nos. Acrescentemos ainda que, se tivéssemos a lembrança de nossos atos pessoais anteriores, teríamos a dos atos alheios, e esse conhecimento poderia ter os mais desagradáveis efeitos sobre as relações sociais. Não havendo sempre motivo para nos orgulharmos do nosso passado, é quase sempre uma felicidade que um véu seja lançado sobre ele. Isso concorda perfeitamente com a doutrina dos espíritos sobre os mundos superiores aos nossos. Nesses mundos, onde não reina senão o bem, a lembrança do passado nada tem de penosa; é por isso que neles se recorda com freqüência a existência precedente.como nos lembramos do que fizemos na véspera. Quanto á passagem que se possa ter tido por mundos inferiores, a sua lembrança nada mais é, como dissemos, que um sonho mau.
abril 19th, 2015 às 8:04 PM
Os erros de gramática não são meus, são da postagem original, a qual pode ser conferida aqui:
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https://livrodosespiritos.wordpress.com/mundo-dos-espiritos/cap-7-retorno-a-vida-corporal/viii-esquecimento-do-passado/