O Caso da Dentadura – Parte 2 (2008), por Rudolf H. Smit
Neste artigo, Rudolf H. Smit realiza investigações mais profundas sobre o famoso caso da dentadura, entrevistando o enfermeiro T.G. e refutando as críticas do cético Woerlee feitas 4 anos antes. Para ler o artigo, clique aqui.
junho 3rd, 2015 às 6:29 PM
O comentário que fiz relativo ao artigo anterior, guarda uma estreita sintonia com o que acabo de ler neste artigo.
O Sr. Woerlee chega ao limite do razoável para satisfazer seu ceticismo. Isto parece ser uma característica dos militantes da causa.
junho 3rd, 2015 às 8:40 PM
“Woerlee é um médico especializado em anestesiologia, especialidade médica que tem
ensinado e praticado por mais de 20 anos na Holanda, tanto em hospitais universitários como gerais.”
“O enfermeiro T.G. foi testemunha ocular dos eventos e deu um peso extra aos seus próprios comentários de 1994.”
Lendo atentamente os 2 textos, e sem grandes elucubrações, suspeito que prefiro o médico especialista ao enfermeiro (nada contra o profissional). Trata-se de atribuições, ou mesmo credenciais, apenas.
junho 4th, 2015 às 3:32 PM
Para elevar a temperatura dos comentários sugiro assistirem o vídeo do link; http://www.youtube.com/watch?v=QPOjLrisuRM
Obrigado
junho 4th, 2015 às 8:44 PM
A menina ser possuída pelo primo seria uma coisa normal, se levarmos em conta que o verbo “possuir” possui (de propósito) vários sentidos:
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Segundo o Aurélio – 10.Ter cópula com (um indivíduo):
“a intensidade das carícias o exacerbou a ponto de tentar possuí-la ali mesmo, na praça.” (Fernando Sabino, Medo em Nova Iorque. A Cidade Vazia, pp. 123-124).
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Segundo o Houaiss – transitivo direto
6 ter relação carnal com (alguém)
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É perfeitamente normal o casamento entre primos ou entre tios e sobrinhos, conforme dispõe o Código Civil:
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CAPÍTULO III
Dos Impedimentos
Art. 1.521. Não podem casar:
…
IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, E DEMAIS COLATERAIS, ATÉ O TERCEIRO GRAU INCLUSIVE; (destaques em MAIÚSCULAS meu).
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Para quem não sabe o que são parentes colaterais do terceiro grau:
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SUBTÍTULO II
Das Relações de Parentesco
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.
Art. 1.594. CONTAM-SE, NA LINHA RETA, OS GRAUS DE PARENTESCO PELO NÚMERO DE GERAÇÕES, E, NA COLATERAL, TAMBÉM PELO NÚMERO DELAS, SUBINDO DE UM DOS PARENTES ATÉ AO ASCENDENTE COMUM, E DESCENDO ATÉ ENCONTRAR O OUTRO PARENTE.
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Resumo da ópera: os primos podem até se casar, que dirá possuírem (no sentido 10 do Aurélio e 8 do Houaiss) uns aos outros.
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cx começa a falar aos 8 minutos e 33 segundos.
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Não dá para acreditar nele porque estava possuído pelo demônio quando falou do assunto, o que nos deixa sem certeza quanto ao fenômeno de possessão.
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A wikipedia, também não confiada por ser possuída por vários espíritos de porco, diz o seguinte sobre o alegado fenômeno:
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Possessão espiritual
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O artigo ou secção Possessão demoníaca deverá ser fundido aqui. (desde fevereiro de 2013)
Se discorda, discuta sobre esta fusão aqui.
Possessão espiritual, posse espiritual ou subjugação1 é a crença paranormal e ou sobrenatural segundo a qualalmas, espíritos, deuses, daemons, demônios, animas, extraterrestres ou outras entidades imateriais assumem o controle de um corpo humano, normalmente prejudicando a saúde e ou seu comportamento. O termo também pode descrever uma ação similar de se movimentar um objeto inanimado, possivelmente através da telecinésia. O conceito de possessão existe em quase todas religiões, incluindo o Cristianismo2 , o Budismo, o Vodu haitiano, Wicca e tradições daÁfrica e do Sudoeste Asiático. O conceito também pode ser visto na mitologia e no folclore de muitas culturas. Dependendo do contexto cultural em que se dá, a possessão pode ser considerada voluntária ou involuntária e pode ser considerada como tendo efeitos benéficos ou prejudiciais para o possuído. (Ver Transtornos de transe e possessão)
Os mais suscetíveis de serem possuídos são pessoas com limites fracos e baixa auto-estima, o que para céticos acerca da possessão aponta para o envolvimento do ego disfuncional em manifestações deste fenômeno, em vez de reais entidades externas.3
A Classificação internacional de doenças (CID) em sua décima atualização, a CID-10, em seu item F.44.3 define os chamados “Transtornos de transe e possessão” como:
“Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente.”
Contudo, explicitamente descreve em alínea seguinte:
“Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito.”4
COMENTÁRIO: a wikipedia dá com uma mão e tira com a outra.
Fora do contexto cultural ou religioso, o caso não é de possessão, ao menos no sentido da matéria do Fantástico.
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Prosseguindo com a wikipedia:
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Evidencia-se também na CID que os estados de transes tidos por espiritualistas como oriundos de”possessões espirituais” – comuns em ambientes religiosos – não são acobertados pelo item F.44.3 citado, e não são considerados patológicos; e apesar da CID reconhecer tais estados de transe ao excluí-los explicitamente, também não aponta “espíritos” como causa de transe algum, mesmo que alguns adeptos espiritualistas insistam em dizer o contrário.56
A expressão “possessão” figura no referido item da CID com acepção que remete aos estados de agitação demasiada, de agressividade ou mesmo de fúria; e mediante tal acepção a leitura do item associado em íntegra implica, nitidamente, o não reconhecimento da tal causa “espiritual” (vide alínea). Argumento em favor da asserção inicial deriva também do fato de que o reconhecimento de tal causa pela Organização Mundial de Saúde implicaria a inserção compulsória dessa na CID bem como a necessidade de tratamento ou acompanhamento específicos visto serem tais estados de “possessão” prontamente reconhecidos, antes de mais nada pelos próprios espiritualistas, como situações muitas vezes prejudiciais à saúde do “possuído” e que requerem por tal tratamento ou mesmo acompanhamento “espiritual” imediato, tratamentos esses certamente fornecidos – segundo suas crenças – pelos referidos grupos ou autoridades religiosas capacitadas junto aos seus templos ou ambientes de reuniões; contudo não definidos, estabelecidos, tampouco cogitados pela Organização Mundial de Saúde.7 8 9
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em sua quarta revisão (1994), incluiu advertência contra a interpretação equivocada de experiências espirituais ou religiosas como transtornos mentais e distinguiu dos transtornos mentais uma outra categoria de problemas classificados como “outras circunstâncias que podem ser foco de atenção clínica”, incluindo-se a isto uma subcategoria específica denominada “problemas espirituais ou religiosos”, para a orientação de profissionais da saúde no diagnóstico e tratamento de alguns possíveis problemas não-patológicos dos pacientes.10
Possessão espiritual e as diferentes explicações espiritualistas[editar | editar código-fonte]
Espiritismo[editar | editar código-fonte]
Segundo o espiritismo1 possessão espiritual seria sinônimo de subjugação, uma das variedades da obsessão. De acordo com o espiritismo o termo possessão estaria incorreto por dois motivos: porque implica a crença em seres criados e voltados perpetuamente ao mal, o que estaria em desacordo com a doutrina espírita que ensina que todos os seres progridem com o tempo conforme a Lei do progresso; e porque implica a ideia de apoderamento de um corpo por um espírito estranho, uma espécie de coabitação, quando na verdade o que ocorreria seria um constrangimento, uma dependência absoluta que uma alma pode achar-se em relação a espíritos inferiores. Portanto segundo este conceito, médiuns que incorporam espíritos superiores e praticam o bem não são considerados possessos. A subjugação portanto consiste na paralisação da vontade fazendo aquele que a sofre agir a seu mau grado. A subjugação pode ser moral, quando o subjugado toma resoluções absurdas e comprometedoras julgando sensatas, ou corporal, quando o espírito inferior atua sobre o corpo do subjugado provocando movimentos involuntários.
Exemplos[editar | editar código-fonte]
Incidentes
• Aix-en-possessões em Provence
• Possessões Loudun
• Possessões Louviers
Individuais
• Alice Auma
• Anneliese Michel
• Clara Germana Cele
• George Lukins
• Gladys Osborne Leonard
• Johann Blumhardt
• Leonora Piper
• Lurancy Vennum
• Robbie Mannheim
• Michael Taylor
• Watseka Wonder
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Pronto, Borges!
Atirei a primeira pedra.
O resto, é com vocês.
junho 4th, 2015 às 8:47 PM
Correção: primos são parentes em quarto grau; tios e sobrinhos em terceiro.
Primos também são aqueles inteiros que só são divisíveis por 1 ou por si próprios.