OS QUÍMICOS OCULTOS E SUA EXTRAORDINÁRIA JORNADA AO MUNDO DOS ÁTOMOS (2014), de Lediany Forostecki e Ourides Santin Filho
O artigo traz exemplos de como conhecimentos científicos tidos hoje como válidos foram previstos por pessoas ditas “clarividentes”. Para ler o artigo, clique aqui.
dezembro 20th, 2017 às 5:15 PM
Amanhã e durante o Natal dou uma olhada no que falavam o G. J. Stoney, o Helmholtz & outros, pra termos uma noção dos debates acerca da possível divisibilidade dos átomos associada (claro) à eletrólise que já era conhecida.
dezembro 20th, 2017 às 5:16 PM
I.e.: o estado dos debates prior ’95…
dezembro 21st, 2017 às 7:01 AM
Aos editores da Revista Filosófica
[…]
that the motions going on within each molecule or chemical atom cause these electrons to be waved about in the luminiferous aether, and that in this constrained motion of the electrons the distinctive spectrum of each kind of gas seems to originate : since lines in the spectrum will be furnished by each term of the Fourier’s series which represents the special motion of each electron (see Transactions of the Royal Dublin Society, vol. iv. 1891, p. 585). In fact the only other conceivable source of these spectra is excluded, viz., Hertzian undulations consequent upon electric discharges within
or between the molecules. This is because these undulations, if the exist, must consist of waves of far too high frequency to produce lines that can be visible, or even that could be situated within any part of the spectrum that has been reached by photography a circumstance to which my attention was called by Professor FitzGerald. They cannot, therefore, be the cause of any part of the known spectra of gases.
I am, Gentlemen,
Yours faithfully,
G. Johnstone Stoney.
8 Upper Hornsey Rise, N.
September 4, 1894.
Então está claro que já especulavam abertamente serem os átomos eram divisíveis.
dezembro 21st, 2017 às 8:06 AM
E daí? Isso é dito no artigo:
.
os Ocultistas já reconheciam plenamente que os átomos seriam constituídos por entidades menores, discussão ainda em aberto na comunidade científica da época.
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Discussão em aberto. Não que a discussão não existisse.
dezembro 21st, 2017 às 9:06 AM
Certes… certes… o que pus é um preâmbulo pra necessária análise de fundo: ¿o que os teosofistas anteciparam? em conformidade c/a sua chamada de pauta acima, claro.
Em suma: até cá temos que os teosofistas se darem a especulações acerca duma possível estrutura interna pros átomos nada nos acrescenta porque o debate rolava e ela era formada em Ciências e interessada particularmente na química.
By the way… irlandesa, certo?
Obs: por isso que me veio à mente o Stoney cujo tem até uma rua (road) lá em Dublin.
dezembro 21st, 2017 às 9:33 AM
A existência de isótopos me parece que foi algo completamente antecipado…
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A Annie Beasant nasceu na Inglaterra…
dezembro 21st, 2017 às 9:38 AM
O artigo menciona também que anteciparam 4 estados da matéria além dos 3 conhecidos à época
.
http://fisikanarede.blogspot.com.br/2012/02/os-7-estados-da-materia.html
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Tem gente dizendo que são 15 estados da matéria, porém…
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– sólido
– sólido amorfo
– líquido
– gasoso
– plasma
– superfluido
– supersólido
– matéria degenerada
– neutrónio
– matéria fortemente simétrica
– matéria fracamente simétrica
– plasma quark-guón
– condensado fermiónico
– condesado de Bose-Einstein
– matéria estranha.
dezembro 21st, 2017 às 9:53 AM
Annie Beasant, li os livros dela, era da Sociedade Teosófica. Sua mentora foi madame Blavatsky, que foi pega em fraude diversas vezes. Toda essa estória dos teosofistas, parece, veio das lendas do Oriente (Índia e Tibet) e da cabeça dos mesmos. Aliás, se não me engano, Beasant tem um livro sobre clarividência, mas é sempre a mesma estória (meditação, esvazie a mente, deixe a imagem fluir…). Então, eu acho que essa gente nunca teve poder algum. Eles estudaram o trabalho de alguém e disseram que foram agraciados com uma visão.
dezembro 21st, 2017 às 9:55 AM
E Alexandra Neel, a tal que virou lama no Tibet e escreveu vários livros sobre o assunto (acabei de ler o 3° livro dela) foi amiga de Beasant. Isso explica muuuiiitttaaa coisa.
dezembro 21st, 2017 às 9:57 AM
De Blavatsty a própria empregada e cúmplice descreveu como as fraudes se davam. Sinceramente, acreditar nessa gente não dá.
dezembro 21st, 2017 às 10:02 AM
Só para acrescentar, o povo do Círculo Esotérico estuda as mesmas questões há mais de 100 anos. Os mesmos autores, tudo. Então isso não é novidade, apenas uma abordagem com outra roupagem.
Mas eu nunca vi, no meio dessa gente, nada de especial. Só lendas. Não é por acaso que as Sociedades Esotéricas de São Paulo estão minguando. O pessoal está mais esperto e sabe que desse mato não sai cachorro.
dezembro 21st, 2017 às 10:33 AM
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O artigo menciona também que anteciparam 4 estados da matéria além dos 3 conhecidos à época
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😮
Não foi o Crookes ❓
By the way… ele era companheiro deles (teosofista), não era ❓
dezembro 21st, 2017 às 10:45 AM
O Crookes parece que acreditou ter descoberto o quarto estado da matéria, mas não…
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Acreditou ter descoberto um quarto estado da matéria, que ele denominou de “matéria radiante”. No entanto, suas idéias teóricas sobre a natureza da “matéria radiante” foram provadas incorretas. Ele acreditava que os raios consistiam de feixes de partículas de magnitude molecular ordinária. Foi Sir J. J. Thomson que descobriu sua natureza subatômica e provou que os raios catódicos consistem em feixes de elétrons, isto é, partículas eletricamente carregadas cuja massa é de apenas 1/1800 da massa do átomo de hidrogênio. Apesar disso, o trabalho experimental de Crookes nesta área foi a base de descobertas que mudaram toda a concepção da química e da física.
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É muito repetido pelos espíritas que ele descobriu o quarto estado, mas é erro. Era amigo sim dos teosofistas, o artigo diz que ele fornecia material.
dezembro 21st, 2017 às 10:55 AM
Certes… certes… mas se ele “acreditou” ter descoberto e tinha contato com os teosofistas, não é TÃO espantoso que os teosofistas tenham anos depois já que em ’95, certo ❓ especulado isso.
☐ errado
☐ certo
dezembro 21st, 2017 às 11:08 AM
By the way… em ’87 o Crookes já tinha sugerido perante a Instituição Real que os átomos deveriam ter subestruturas, não ❓
dezembro 21st, 2017 às 11:08 AM
Alguém descobre para mim a fonte original do seguinte trecho?
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Na primeira fase da cruzada, foi destruída a cidades de Béziers (1209), onde 60.000 pessoas morreram. Destruída a cidade, os cruzados marcham para Carcassone, onde Simon de Montfort se apossa dos condados de Trencavel (carcassone, Béziers), conquistando também Alzonne, Franjeaux, Castres, Mirepoix, Pamiera e Albi.
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PARECE que a fonte é “Os Cátaros – Edna da Silva – Fonte: Projeto PROLICEN”
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Outra fonte PARECE ser “A Doutrina dos Cátaros” de Aylton da Silveira. Mas apesar de ser mencionado numa página na internet, não consegui achar nem o livro nem confirmar a existência desse tal de Aylton…
dezembro 21st, 2017 às 11:56 AM
Faltou [Edna da Silva]
onde Raimundo VI foi preso, acabando por morrer na prisão.
dezembro 21st, 2017 às 1:27 PM
No artigo da Lucifer ela dá o devido crédito pro Crookes:
Mr. Crookes’ researches have led the more advanced chemists to regard the atom as compound, as a more or less complex aggregation of protyle.
Mas com o localizar do Adobe não achei o meta neon, nem nenhum meta…
Dê uma olhada: pg. 211 em diante…
dezembro 21st, 2017 às 2:27 PM
Crookes 1876 [segundo o obituário da RS citado no livro de Juliana M. H. Ferreira]
Ainda em 1876 Crookes refletiu sobre as propriedades de um gás altamente atenuado, apresentando a hipótese de que esse fenômeno indicaria a existência de um quarto estado da matéria.
Artigo em pauta
A primeira e surpreendente revelação foi a de que esta não se apresentaria apenas em três estados físicos, como admite a ciência convencional, mas que, além de sólido, líquido e gasoso, encontraríamos outros quatro estados da matéria. Os químicos ocultistas acreditavam que estes estados seriam mais sutis que o estado gasoso
[…]
dezembro 21st, 2017 às 2:42 PM
Os Cátaros por Edna da Silva
dezembro 21st, 2017 às 2:47 PM
Oi, Gorducho
então, esse “os cátaros por Edna da Silva” não diz a data, e cita como fonte um “projeto Prolicen”… não adianta muito…
dezembro 21st, 2017 às 3:08 PM
Alguém tem “História das Cruzadas” de Voltaire?
dezembro 21st, 2017 às 4:13 PM
Tem no Google vem junto mas depois do Micromégas.
Mas que eu saiba ele fala sobre as Cruzadas Cruzadas, es decir: na Palestina.
Não sobre essas ‘Cruzadas” intestinas.
dezembro 21st, 2017 às 4:30 PM
GORDUCHO DISSE: “Certes… certes… mas se ele “acreditou” ter descoberto e tinha contato com os teosofistas, não é TÃO espantoso que os teosofistas tenham – anos depois já que em ’95, certo ❓ – especulado isso. ? errado ? certo”
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Mais ou menos… acho que nunca passou pela cabeça do Crookes que houvesse 7 estados da matéria…
dezembro 21st, 2017 às 4:59 PM
E não tem :mrgeen:
Aquela visão do meta Neon não tem no artigo de ’95.
Pra se analisar melhor temos que ver quando foi publicado pra se compararmos com o que rolava na época.
Elementos “infra-carbonicos” com massa atômica de 2,5 ou 3 foi sugerido poder ter justo pelo Stoney…
Veja e.g. The Lost Elements: The Periodic Table’s Shadow Side
por Marco Fontani, Mariagrazia Costa e Mary Virginia Orna
By the way… foi o Stoney quem detonou com o radiômetro do Crookes se bem me lembro ❗
dezembro 21st, 2017 às 5:24 PM
https://www.scientificexploration.org/docs/9/jse_09_4_phillips.pdf
dezembro 21st, 2017 às 5:41 PM
GORDUCHO DISSE: “Veja e.g. The Lost Elements: The Periodic Table’s Shadow Side
por Marco Fontani, Mariagrazia Costa e Mary Virginia Orna”
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https://app.box.com/s/2n0ppwkcxl5t2iz26mhjz9ykayu5gywr
dezembro 21st, 2017 às 7:01 PM
Não podia deixar de deixar a mensagem de natal
.
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O PERU PREGADOR.
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Espírito: NEIO LÚCIO.
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Um belo peru, após conviver largo tempo na intimidade duma família que
dispunha de vastos conhecimentos evangélicos, aprendeu a transmitir os
ensinamentos de Jesus, esperando-lhe também as divinas promessas. Tão versado
ficou nas letras sagradas que passou a propaga-las entre as outras aves.
De quando em quando, era visto a falar em sua estranha linguagem “glá-glé-
gli-gló-glu”. Não era, naturalmente, compreendido pelos homens. Mas os outros
perus, as galinhas, os gansos e os marrecos, bem como os patos, entendiam-no
perfeitamente.
Começava o comentário das lições do Evangelho e o terreiro enchia-se logo. Até
os pintainhos se aquietavam sob as asas maternas, a fim de ouvi-lo.
O peru, muito confiante, assegurava que Jesus Cristo era o Salvador do Mundo,
que viera alumiar o caminho de todos e que, por base de sua doutrina colocara o
amor das criaturas umas para com as outras, garantindo a fórmula de verdadeira
felicidade na Terra. Dizia que todos os seres, para viverem tranqüilos e contentes,
deveriam perdoar aos inimigos, desculpar os transviados e socorre-los.
As aves passaram a venerar o Evangelho; todavia, chegado o Natal do Mestre
Divino, eis que alguns homens vieram aos lagos, galinheiros, currais e, depois de
se referirem excessivamente ao amor que dedicavam a Jesus, laçaram frangos,
patinhos e perus, matando-os ali mesmo, ante o assombro geral.
Houve muitos gritos e lamentações, mas os perseguidores, alegando a festa do
Cristo, distribuíram pancadas e golpes à vontade.
Até mesmo a esposa do peru pregador foi também morta.
Quando o silêncio se fez no terreiro, ao cair da noite, havia em toda a parte
enorme tristeza e irremediável angústia de coração.
As aves aflitas rodearam o doutrinador e crivaram-no de perguntas dolorosas.
Como louvar um Senhor que aceitava tantas manifestações de sangue na festa
de natalício? Como explicar tanta maldade por parte dos homens que se
declaravam cristãos e operavam tanta matança? Não cantavam eles hinos de
homenagem ao Cristo? Não se afirmavam discípulos d´Ele? Precisavam, então, de
tanta morte e tanta lágrima para reverenciarem o Senhor?
O pastor alado, muito contrafeito, prometeu responder no dia seguinte. Achavase
igualmente cansado e oprimido. Na manhã imediata, ante o Sol rutilante do
Natal, esclareceu aos companheiros que a ordem de matar não vinha de Jesus, que
preferira a morte ao madeiro a ter de justiçar, que deviam todos eles continuar,
por isso mesmo, amando o Senhor e servindo-o, acrescentando que lhes cabia
perdoar setenta vezes sete. Explicou por fim, que os homens degoladores estavam
anunciados no versículo quinze do capítulo sete, do Apóstolo Mateus, que esclarece
– “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como
ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”. Em seguida, o peru recitou o
capítulo cinco do mesmo evangelista, comentando as bem-aventuranças
prometidas pelo Divino Amigo aos que choram e padecem no mundo.
Verificou-se, então, imenso reconforto na comunidade atormentada e aflita,
porque as aves se recordaram de que o próprio Senhor, para alcançar a
Ressurreição Gloriosa, aceitara a morte de sacrifício igual à deles.
.
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FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavier.
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UMA DAS MAIORES PACOVICES DO MUNDO ESSA MENSAGEM DE CX!
dezembro 21st, 2017 às 7:07 PM
:iergh7:
dezembro 21st, 2017 às 10:54 PM
/
Phelippe Diz:
.
Annie Beasant, li os livros dela, era da Sociedade Teosófica. Sua mentora foi madame Blavatsky, que foi pega em fraude diversas vezes. Toda essa estória dos teosofistas, parece, veio das lendas do Oriente (Índia e Tibet) e da cabeça dos mesmos. Aliás, se não me engano, Beasant tem um livro sobre clarividência, mas é sempre a mesma estória (meditação, esvazie a mente, deixe a imagem fluir…). Então, eu acho que essa gente nunca teve poder algum. Eles estudaram o trabalho de alguém e disseram que foram agraciados com uma visão.
/.
CONSIDERAÇÃO: disse tudo, nada a acrescentar…
 
Se o místico falasse com o científico, o resultado seria palpável, em vez dessa aguinha com açúcar que apresentam.
dezembro 21st, 2017 às 11:01 PM
/
A. BESANT E C. W. LEADBEATER
FORMAS
DE PENSAMENTO
Tradução de
JOAQUIM GERVÁSIO DE FIGUEIREDO
PRÓLOGO
O texto deste livro é produto de minha colaboração como o Sr. C. W. Leadbeater. Alguns de seus tópicos já haviam sido publicados num artigo da revista Lúcifer (posteriormente Theosophical Review), mas a maior parte é completamente nova.
Os desenhos e a pintura das formas de pensamento observadas pelo Sr. Leadbeater ou por mim, ou em comum, foram elaborados por três de nossos amigos: Sr. John Carley, Sr. Prince e Sta. Macfarlane, aos quais expressamos nosso mais cordial agradecimento.
Pintar com as opacas cores terrenas as formas da luz vivente dos mundos superiores é em verdade uma tarefa muito árdua e ingrata; e esta é uma razão a mais para sermos gratos àqueles que tentaram a sua realização. Para representar com um pouco de exatidão estas imagens, teria sido necessário servir-se do fogo multicor, e não da gama limitada de nossas cores terrenas.
Igualmente estamos gratos ao Sr. M. P. Bligh Bond por haver-nos permitido socorrer-nos de seu ensaio sobre Figuras Produzidas pelas Vibrações, bem como de seus delicados desenhos. Outro amigo, que nos enviou notas e alguns croquis, deseja permanecer anônimo, e respeitando-lhe o desejo, expressamos-lhe nossa gratidão.
Acalentamos a esperança — e mesmo a certeza — de que este pequeno livro sirva como que de uma surpreendente lição moral a todos os seus leitores, fazendo-os compreender o poder do pensamento e a sua natureza, e atuando como um estimulante de tudo que seja nobre. É com esta confiante esperança que o legamos ao mundo.
Annie Besant
dezembro 21st, 2017 às 11:06 PM
/
INTRODUÇÃO À PRIMEIRA EDIÇÃO DE 1901
À proporção que aumenta o conhecimento, a atitude da Ciência a respeito do mundo invisível vai sofrendo notáveis modificações. A Terra, com todo o seu conteúdo, ou os mundos físicos que a rodeiam, não são os únicos que atraem a atenção dos sábios. Estes se vêem obrigados a ir ainda mais além em suas investigações, e a recorrer às hipóteses acerca da natureza da matéria, assim como das forças que se encontram nas regiões superiores, onde não penetram os instrumentos de que dispõem. No presente, o éter faz parte integrante do domínio da Ciência, não sendo mais uma simples hipótese. O mesmerismo, sob o seu novo nome de hipnotismo, não é mais desdenhado pela Ciência oficial. Desconfia-se das experiências de Reichenbach, mas ninguém as condena de todo. Os raios de Roentgen transformaram algumas das antigas idéias referentes à matéria, enquanto que o rádio as revolucionou e está conduzindo a verdadeira Ciência para além das fronteiras do éter, até o limiar do mundo astral.
Ruíram os muros que existiam entre a matéria animada e a inanimada. Descobriu-se que os ímãs possuíam poderes quase perigosos, capazes de transmitir certa espécie de enfermidades de um modo ainda insatisfatoriamente explicado. A telepatia, a clarividência e a transmissão da energia sem contato, não fazem parte ainda da Ciência, atualmente, mas não tardarão em ocupar o seu lugar nela.
A Ciência tem levado suas investigações tão longe, tem demonstrado um engenho tão agudo em sua penetração na natureza, tem manifestado uma paciência tão incansável em todas as suas investigações, que por último obteve a recompensa dada a todos aqueles que buscam fé. As forças e os seres do plano da natureza mais imediato ao nosso, começam a manifestar-se no extremo limite de nosso horizonte físico. “A natureza não dá saltos”, e à medida que o sábio se aproxima dos confins de seu reino, sente-se deslumbrado pelas luzes que lhe chegam de um novo reino, intimamente unido ao seu.
O sábio vê-se obrigado a especular acerca das entidades invisíveis para encontrar uma explicação racional dos fenômenos físicos que não pode negar; pouco a pouco é levado muito mais além, e mesmo sem percebê-lo está já em contato com o plano astral.
O estudo do pensamento é uma das vias mais interessantes entre o mundo físico e o mundo astral. Nossos sábios entregam-se de preferência ao estudo da anatomia e fisiologia do cérebro procurando estabelecer a base de uma psicologia sã. Depois passam à região dos sonhos, das ilusões e das alucinações; desde o momento em que tratam de criar uma ciência experimental com o objetivo de estabelecer classificações e leis, penetram imediatamente no plano astral. O Dr. Baraduc, de Paris, esteve na iminência de transpor esses limites, e também está prestes de fotografar imagens astro-mentais, para obter imagens do que, do ponto de vista materialista, seria resultado de vibrações na matéria cinzenta do cérebro.
dezembro 22nd, 2017 às 9:25 AM
Até onde consegui ver, “meta” (⇔ atual “isótopo”) só aparece no livro do ano ‘8 não achei isso no artigo original na Lucifer de ’95…
Neste (2ª ed. de ’19 mas que consta ser reprodução fiel da 1ª no que concerne a esta parte) o que 1° aparece é uma nota (bizarramente ANTES do
CHAPTER III.
THE LATER RESEARCHES à qual se refere ❓ ) por C. Jinarâjadâsa:
Neon was discovered in 1898 by Ramsey and Travers, and the weight given to it was 22. This almost corresponds with our weight for meta-neon, 22.33; the latest weight given to neon is 20, and that corresponds within one-tenth to our weight, 19.9. From this it would seem that neon was examined in the later investigations and meta-neon in the earlier.
Então daí se deduz que já antes desta leitura mística (material em pauta) ser publicado já haviam sido obtidas 2 “pesagens” (no sentido relativo da química, claro)
22,33
20,00
❓ ❓ ❓
dezembro 22nd, 2017 às 10:01 AM
A 1ª aparição de “meta” é na pg. 16 (do papel) já nessas notas, referindo-se ao “metargon” (que resultou ser amostra contaminada de argônio que inicialmente confundiu Sir William Ramsey).
Aliás, a obra também analisa a naturalidade com que os gnomos atravessam obstáculos aparentemente pra nós sólidos[Apêndice pg. viii]
It may naturally be asked how, if all this be so, it is possible that we can move about freely in a solid tem thousand million times denser, as Sir Oliver Lodge says, than platinum. The obvious answer is that, where densities differ sufficiently, they can move through each other with perfect freedom ; water or air can pass through cloth ; air can pass through water ; an astral form passes unconsciously through a physical wall, or through an ordinary human body ; many of us have seen na astral form walk through a physical, neither being conscious of the passage ; it does not matter whether we say that a ghost has passed through a wall, or a wall has passed through a ghost.
A gnome passes freely through a rock, and walks about within the earth, as comfortably as we walk about in the air.
[…]
😯
dezembro 22nd, 2017 às 11:09 AM
ERRATA: leia-se:
Então daí se deduz que já antes desta leitura mística (material em pauta) ser publicada já tinham sido obtidas por químicos terrícolas da ciência oficial 2 “pesagens” (no sentido relativo da química, claro)
22
20
(sem decimais, aparentemente então…)
FELIZ NATAL A TODOS ❗
dezembro 22nd, 2017 às 11:31 AM
Obrigado por ajudar a destruir mais esse mito infundado, Gorducho.
Feliz Natal!
dezembro 22nd, 2017 às 11:45 AM
Na década de 1890, Annie Besant trabalhou com o médium C. W. Leadbeater num imaginativo estudo para descrever a estrutura atômica. Nessa antiga pesquisa realizada na Sociedade Teosófica da Inglaterra, Leadbeater foi a primeira pessoa no mundo a descrever a estrutura nuclear característica dos três isótopos do hidrogênio. Em seu livro Occult Chemistry, publicado em 1898, ele descreveu ter visto clarividentemente que, na parafina, um determinado átomo de hidrogênio podia ter uma, duas ou três partículas em seu núcleo e continuar sendo hidrogênio. Os isótopos ainda não haviam sido descobertos pelo químicos, de modo que Leadbeater foi, creio eu, o primeiro a relatar que átomos de diferentes pesos atômicos podiam reter sua identidade química.
.
Extraído de “Mente Sem Limites”, de Russell Targ.
dezembro 22nd, 2017 às 11:47 AM
Ainda tá cedo pra desejar Feliz Natal, mas como não apareço nos fins de semana e Natal cai numa segunda, FELIZ NATAL A TODOS! [Menos pro Scur… não tenho espírito natalino pra ele :D].
dezembro 22nd, 2017 às 12:06 PM
Vitor, esse pessoal não era leigo em química; sabiam para onde as pesquisas estavam conduzindo na época, segundo o próprio artigo, fazer uma ou outra “contribuição” com aparência de plausibilidade não é uma impossibilidade. O tema aqui é saber se é possível “ver” o átomo ou estruturas similares diretamente, e como isso seria distinguível do resto, vez que não apareceriam separadamente etc.
dezembro 22nd, 2017 às 12:13 PM
Voltando então… OC segundo consta na Wikipédia foi publicado NO ANO 8 (como diziam vovó & vovô)
The first edition was published in 1908, the second edition in 1919, and a third in 1951.
:?;
A data real das publicações evidentemente é fundamental pois as análises só podem ser feitas em relação aos debates que rolavam nas respectivas épocas.
dezembro 22nd, 2017 às 12:23 PM
Na época em que Coover estava começando seu contrato como pesquisador associado na Universidade de Stanford, Sir J. J. Thomson, na Universidade de Cambridge, contratou Francis Aston como seu assistente. Aston tinha lido um livro publicado em 1908, Occult chemistry, pelos teósofos Annie Besant e Charles Leadbeat. Nesse livro, Besant e Leadbeater descreveram sua visão clarividente da estrutura interna dos átomos, inclusive de uma nova forma do elemento gasoso neônio, que chamaram metaneônio. Eles afirmaram que o metaneônio tinha o peso atômico de 22,33. Em 1912, Aston descobriu uma substância com esse peso atômico quando analisava o gás neônio (néon). Também a chamou de metaneônio em um artigo apresentado à reunião anual da Sociedade Britânica para o Progresso da Ciência. A descoberta de Aston foi mais tarde denominada “isótopo” e se tornou uma descoberta-chave sobre a estrutura atômica (o que, anos mais tarde, levou ao desenvolvimento da bomba atômica).
.
http://www.cwlworld.info/pw_article_sept03.pdf
.
In 1912 Aston found a monster of his own when he introduced neon into the tube. Rare gases like neon were still relatively novel, difficult to obtain and poorly understood. Although neon’s atomic weight had then recently been determined to be 20.2, its properties were still a puzzle. When Aston analysed neon in the positive-ray spectrograph, he saw not only the expected parabola corresponding to an atomic mass of about 20 but also a persistent “shadow” parabola corresponding to an atomic mass of 22.
.
Aston thought that he had discovered a new element closely associated with neon – perhaps a new rare gas or a new feature of the rare gases. He named this new element “metaneon”. It is here that Aston’s links with the occult first surface. In a footnote to the paper announcing his discovery to the annual meeting of the British Association (BA) in 1913 in Birmingham, Aston referred to a 1908 publication by Annie Besant and Charles Leadbeater called Occult Chemistry: A Series of Clairvoyant Observations on the Chemical Elements
dezembro 22nd, 2017 às 12:25 PM
Como foi S/Pessoa quem trouxe o tema, favor explicitar a descrição lá apresentada acerca da estrutura nuclear característica dos três isótopos do hidrogênio.
O que eu vi no livro [2ª ed., 1919] is along these lines: Hydrogen consists of six small bodies, contained in an egglike form (the outer forms are not given in the diagrams). The six little bodies are arranged in two sets of three, forming two triangles which are not interchangeable, but are related to eachother as object and image. The six bodies are not all alike; they each contain three ultimate physical atoms, but in four of the bodies the three atoms are arranged in a triangle, and in the remaining two in a line.
dezembro 22nd, 2017 às 12:28 PM
Favor fechar o negrito depois do ordinal feminino.
Perfeito… mas pra analisarmos publicações de 1908 teremos 1° que refazer o homework atualizando-nos.
Meus comentários até aqui se basearam no estado das artes de ’95 ano da publicação na Lucifer.
Não adianta ficar fazendo colagens de outros. Procure pensar e analisar usando sua própria cabeça 🙁
dezembro 22nd, 2017 às 12:29 PM
Veja que tem uma contradição em relação à própria nota constante no livro, conforme eu citei.
dezembro 22nd, 2017 às 12:33 PM
Interessante que egglike form, i.e., 2 eggs numa forma de [DESCULPE, SIMPLESMENTE NÃO CONSIGO DIZER ISSO ❗ ] “têm” de fato os orbitais tipo p (se cá aceitasse LaTex eu punha a equação em coordenadas esféricas). Mas no H é s, certo ❓
dezembro 22nd, 2017 às 12:34 PM
Feche de novo o bold.
Puxa! bem que podia fazer uma atualização que permitisse editar como os outros sítios 🙁
É tão caro assim por isso ❓
dezembro 22nd, 2017 às 1:06 PM
Não posso considerar nada que venha do Leadbeater, eis que foi acusado de fraude e pedofilia, o que quase destruiu sua reputação. Duvido que tivesse vidência. O livro que ele escreveu sobre como desenvolver a clarividência não pode ser levado a sério. Mera compilação de tradições hindus e tibetanas.
dezembro 22nd, 2017 às 1:24 PM
Do livro que o Gorducho sugeriu e eu disponibilizei – The Lost Elements:
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The first edition of the book came out in 1908, but some “scientific” observations could place it at the end of the preceding century.
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O acima pode explicar porque alguns dão a data de 1908 (correta para o livro) e outros 1898 (correta para algumas observações já divulgadas?)
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Continuando:
.
Their initial investigations were conducted in England in 1895, and the first atoms observed were four gases present in the air: hydrogen, oxygen, nitrogen, and a fourth gas (with an atomic weight of 3) not yet discovered by chemists. The problem for the clairvoyants was the identification of the elements themselves since, as Leadbeater and his colleagues said, “the atoms did not have labels on them.” The most reactive of the four gases was the one that they decided was oxygen. The gas that seemed to them to be more “lethargic” they thought might be nitrogen. The smallest atoms of the four gases they identified as hydrogen.
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Only after a more complete examination of the constituents of the gases was conducted successfully were Besant and Leadbeater able to assert that the atoms were not the ultimate building blocks of matter but themselves were composed of even smaller particles: they said that hydrogen was composed of 18 subparticles, nitrogen of 261, and oxygen of 290. Finally, they found that the fourth gas was composed of 54 of these units.
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The fourth gas, with an atomic weight of 3, was at first thought to be helium, about which much was said in 1894—both in the scientific journals and in the daily papers—following its discovery by Sir William Ramsay. When it was clear that the atomic weight of helium was 4, the gas observed by the clairvoyants, with its atomic weight of 3, was thought to be a new constituent in the atmosphere. Therefore Besant and Leadbeater (Figure VI.03 and Figure VI.04) coined for it the name of occultum.
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More detailed descriptions of the internal structure of the atoms of hydrogen, oxygen, and nitrogen, and of the ultimate constituents of these atoms, which the two clairvoyants called anu, were published at London in 1895.
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[…]
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According to the three clairvoyants, the isotopes of many elements would have been seen and described by 1907, well before Frederick Soddy realized their existence and coined the name in 1913. In fact, in 1907, during the clairvoyant investigations at Weisser-Hirsch, some isotopes were found. The researchers used the term “meta” to designate the “second variety of element.” And it was thus that these substances made their appearance: meta-neon and meta-kalon.
dezembro 22nd, 2017 às 1:30 PM
CoC, o Agnus Dei, aka NSFG, era comedor de peixes, cordeiros (canibalismo? – ele próprio era o Agnus Dei!), etc.
Mateus, 14
http://g1.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1082608-15607,00-JESUS+COMEU+PERNIL+DE+CORDEIRO+NA+SANTA+CEIA.html
Montalvão, se estiver na área ou se captar telepaticamente, gostei da escolinha dominical do outro tópico.
No mais, Phelippe, Gorducho e Montalvão já disseram tudo o que tinha para ser dito: mais uma historinha pra boi dormir.
Uma feliz homenagem a Mitra pelo solstício de inverno (hemisfério norte) ou verão (hemisfério sul), aka Natali Solis Invicti, malandramente transformada pelos romanos, depois que adotaram politicamente o cristianismo, com a festa pagã que todos conhecem.
Até os TJs sabem que nesta época, o local onde teria nascido NSFG é tão frio que é completamente incompatível com as descrições escolhidas por Atanásio.
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I’LL BE BACK!
dezembro 22nd, 2017 às 1:34 PM
Santa ficou estranho.
Eu testei nas w3 e ficou ótimo.
Aqui vai uma última tentativa.
Se não der certo, lembrem-se de que o que vale são as intenções.
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dezembro 22nd, 2017 às 1:37 PM
No primeiro, se deslizarem a tela rapidamente para cima e para baixo (usem um tablet ou celular), verão o HO HO HO sobre o Santa.
O segundo deu certo.
É isto! Boas festas de Mitra, FG ou o que preferirem.
Vamos comer e beber todas.
Qual uma assombração, a qualquer momento eu posso aparecer. Quem é vivo sempre aparece e quem é morto também.
dezembro 22nd, 2017 às 1:42 PM
Certo: as observações do século precedente até prova em contrário são as do artigo inicial da Lucifer de ’95.
Mas nele não há menção (pelo menos não encontrei estando aberto S/Pessoa apontar, claro…) aos “meta”.
E, claro, aponte publicações between essa e a 1ª ed. do livro no ano ‘8. Sem dramas cá: é só apontar.
dezembro 22nd, 2017 às 1:46 PM
As publicações seriam:
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Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, I, 347;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, II, 437;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, III, 531;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, IV, 625;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, V, 729;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, VI, 841;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, VII, 929;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, VIII, 1019;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, IX, 1111;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, X, 43;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, XI, 166;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, XII, 253;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1908, XII, 258;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1909, I, 386;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1909, VI, 355;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1909, VII, 455;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1909, VII, 458;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1909, VII, 468;
Besant, A.; Leadbeater, C. Theosophist 1909, IX, 721.
dezembro 22nd, 2017 às 1:47 PM
O link do G1 não saiu direito e deve ser recortado e colado, se quiserem ler a matéria.
Quem achar que dá trabalho demais, aqui vai outra, de fonte religiosa:
Jesus definitivamente comeu peixe, está explicito em: Lucas 24:44-42 que diz:
E, não o crendo eles ainda por causa da alegria, e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer?
Então eles apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel;
O que ele tomou, e comeu diante deles.
E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos.
E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; (Lucas 22:14,15)
nesse texto mostra que Jesus participou da ceia pascoal que continha um ritual de comer o cordeiro pascoal, esse rito está explicito em (Êxodo 12) onde todas as familiais comiam o cordeiro. Logo, Jesus nessa ocasião comeu o cordeiro pascoal (Fato provável, porém não explicito).
E para que ninguém se sinta culpado de extrapolar na beberrança e comilança, aqui vai um consolo:
dezembro 22nd, 2017 às 1:51 PM
As referências acima são dadas após o texto:
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Fifty-nine elements from the investigations at Weisser-Hirsch were drawn by Annie Besant and later by Curuppumullage Jinarajadasa. Their results were printed month after month in the journal Theosophist,edited at Adyar, a suburb of Madras, beginning in January 1908.
dezembro 22nd, 2017 às 1:55 PM
A Organisation européenne pour la recherche nucléaire fica gastando fortunas dos contribuintes com pesquisas, quando bastaria valerem-se dos poderes dos patafísicos para conhecer tudo sobre física de partículas.
dezembro 22nd, 2017 às 1:55 PM
Sobre as suposições contemporâneas acerca dum elemento com massa atômica 2,5 a 3 já falei ontem, certo ❓
dezembro 22nd, 2017 às 1:59 PM
Bom, begining pra mim quer dizer empezando…
em… 190 e 8
☐ Errado
☐ Certo
dezembro 22nd, 2017 às 2:02 PM
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/descoberta-primeira-particula-subatomica-eletron.htm
Esta matéria omite, vergonhosamente, a participação dos patafísicos, que anteciparam a ciência de verdade na descoberta das partículas subatômicas.
CERN, NASA, centros de pesquisa pelo mundo afora, teriam muito a aprender (antecipadamente) se não fossem maciçamente pseudo-céticos.
Quase ninguém reconhece as proezas dos patafísicos.
dezembro 22nd, 2017 às 2:07 PM
Pra analisarmos o que foi publicado A PARTIR DE janeiro ‘8 temos que nos situarmos no estado das artes do ano ‘7.
Se quer ir por essa senda pra mim está ótimo.
Só peço que pare de só fazer colagens e coloque SEUS argumentos usando SUA mente. Porque se não fica o Sr. fazendo alucinadamente colagens como dizia um colega de escola nosso: parecendo aquelas metralhadoras giratórias da WWI atirando a lo louco no escuro e o oponente (moi no caso) correndo atrás pra refutar.
Assim é desleal 🙁
dezembro 22nd, 2017 às 2:07 PM
Com a chegada da Nova Era, tudo isto vai mudar.
Quando derem ouvidos aos paranormais, o progresso da ciência será como nunca visto antes.
Eu mesmo sonhei uma noite dessa que deixara cair um quark top em cima de um fermion e ele despedaçou-se todo.
Claro que fui intuído pela espiritualidade superior. A ciência (de verdade) ainda nem cogita de partículas de quark top.
dezembro 22nd, 2017 às 2:14 PM
Trecho de um livro de Bésant:
https://lh3.googleusercontent.com/RiJgEfn4LkZWTmggHgDmEt_g2ixz8PP0840SmCm55JrLMTwQWNx66yx86Gy51M3h3dgG5w=s170
dezembro 22nd, 2017 às 2:28 PM
Antes de Annie Besant pensou-se que o próton, nêutron…(partículas pesadas classificadas atualmente em hádrons), apresentavam uma estrutura elementar. Hoje, graças à paranormalidade de Besant, sabe-se que a estrutura do nêutron, por exemplo, é composta por um quark up e dois downs, ou seja, os hádrons possuem uma estrutura interna composta de outras partículas mais leves e realmente elementares: os quarks.
Os léptons, também são elementares, não possuindo estrutura, tais como o elétron, o posítron, o neutrino…
O modelo Padrão descreve que toda a matéria na natureza é constituída por dois “clãs” de partículas elementares: léptons e quarks, e estes constituem os hádrons. Pode-se fazer uma distinção entre os hádrons, pois alguns deles são bósons, chamados mésons; o píon é um exemplo. Os outros hádrons são férmions, chamados bárions; o próton é um exemplo. Os quarks estão sempre confinados em mésons ou em bárions. Esses por sua vez são férmions, assim como os léptons, por possuírem spin fracionário, os mésons com spin inteiro são bósons, o fóton com spin 1 é um exemplo. Já o fotino, pela teoria da supersimetria, uma variante do fóton possuí spin 1/2, tornando-se um férmion.
Pesquisas antigas em física nuclear e de alta energia levam a escalas de comprimento milhares de vezes menores, comparadas ao do quark, por exemplo, contudo, essa série de escala apresenta um limite, que é conhecido como comprimento de Planck, e essa medida pode chegar a um milímetro dividido por cem mil bilhões de bilhões de bilhões, aproximadamente 10⁻ ³⁵mm.
Partículas nessa ordem de tamanho, exigiriam partículas de tão alta energia que elas estariam dentro de buracos negros. Sondar partículas tão pequenas na ordem do comprimento de Planck, exigiria um acelerador de partículas com diâmetro maior que o do sistema solar. Segundo Besant, “dificilmente um acelerador de tal tamanho seria aprovado no atual clima de contenção financeira!!!”
dezembro 22nd, 2017 às 2:36 PM
Pelo que entendo, das leituras Sobrenaturais de ’95 temos:
♦ A informação de que existem 7 “estados” da matéria dos quais o 4° já fora especulado pelo Crookes em ’76.
♦ A informação que existem 18 componentes “internos” no átomo de H.
Claro, se poderia considerar 9 supondo que tenha sido lobrigada a molécula c/2 Hs. Que eu saiba segundo, evidentemente e por definição os conhecimentos hoje aceitos isso é nonsense.
Os causos do N e O são simples multipicação da massa atomica (que já era conhecida) deles vezes 18 tautologicamente.
Tem alguma objeção a isso ❓
É importante se ir por partes pra que as análises possam ter um mínimo de ordenamento e coerência….
dezembro 22nd, 2017 às 2:58 PM
SEGUNDO O ESTADO ATUAL DAS ARTES
pro próton teríamos
2 ↑ + 1 ↓ = 3 constituintes;
o eléctron que eu saiba não se sabe que tenha estrutura interna, então = 1
Então teríamos 4 ou 8 considerando que tenham visualizado uma molécula inteira.
☐ Certo
☐ Errado (justifique)
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dezembro 22nd, 2017 às 2:59 PM
A Nova Era só chega daqui a 1 hora divina (i.e.: em 2057).
dezembro 22nd, 2017 às 4:49 PM
Sobre Leadbeater, um comentário no site do Amazon sobre um livro que relata sua vida. Dá para acreditar que ele tinha clarividência?
Link aqui, para conferir: https://www.amazon.co.uk/gp/aw/review/0913004839/RRTOWB1WL3T2A/ref=cm_cr_dp_mb_rvw_2?ie=UTF8&cursor=2
O nome do livro é: The Elder Brother: A Biography of Charles W. Leadbeater, de Gregory Tillet.
Brother Dugpa
ByAshtar Commandon 7 January 2017
Verified Purchase
“The Elder Brother” is a controversial and revealing look at Charles Webster Leadbeater (1854-1934), who together with Annie Besant led the Theosophical Society Adyar after the death of Theosophy’s founder Helena Petrovna Blavatsky. I always considered the Theosophists to be a relatively sympathetic neo-spiritual group, despite their frequently vexing speculations about “root races”, “planetary rounds” and “ascended masters”. After reading Gregory Tillett’s exposure of Leadbeater, I’m not so sure anymore.
There is considerable circumstantial evidence to suggest that Leadbeater was a pedophile or pederast who preyed on the children of unsuspecting Theosophists. During his investigations, Tillett came across documents showing that Leadbeater practiced and taught a form of sex magic during which the energy produced by male orgasm was used to trigger ecstatic “spiritual” experiences. He instructed pubescent boys in this form of “magic” and even organized sessions of collective masturbation! Of course, all these activities were strictly off the record. In Australia, “Bishop” Leadbeater (as he was often called) had contacts with an important member of the OTO, a group notorious for its sex magic. Tillett seem to believe that Leadbeater’s contacts with boys was limited to teaching them masturbation, but that seems frankly unbelievable.
Leadbeater comes across as unsympathetic in other ways, too. He was something of a pathological liar, even lying about the date of his birth. He claimed to be seven years older than he actually was, and most details in his early biography are fictions. His supposed clairvoyance was based on something the author calls “forced imagination”, a technique which is almost guaranteed to create subjective illusions emerging from the seer’s subconscious mind. Even some of his closest collaborators suspected that Leadbeater’s clairvoyant research into the previous lives of various Theosophists were sheer fantasy. I also wonder about the extent of Leadbeater’s knowledge. Judging by the book, Jiddu Krishnamurti (who was being groomed by the Theosophists to become the Vehicle for the World Teacher, i.e. a kind of Messiah), went through a protracted kundalini experience, something the bewildered Leadbeater didn’t seem to understand. This from a person who claimed to be on a first name basis with the ascended masters! It’s also interesting to note that Leadbeater wasn’t a pupil of Madame Blavatsky and in fact met her only sporadically. Of course, the “bishop” claimed otherwise…
The non-controversial material in “The Elder Brother” is also interesting. Thus, it turns out that Leadbeater was politically conservative and privately disapproved of Annie Besant’s political campaigns for Home Rule in India. In contrast to Besant, who had a background in socialism and feminism, Leadbeater was a fervent believer in the supremacy of the British Empire and its hierarchic social order. Ironically, he was of lowly birth himself, which to some extent explains his constant lying about his background – he was trying to create a more high-brow pedigree for himself. Leadbeater despised women, with the exception of Besant, and viewed World War I as part of a divine plan for a thoroughgoing cleansing before the expected arrival of the World Teacher. Germans were simply barbarians and British soldiers were actually giving them a favor by killing them, so they wouldn’t accumulate more negative karma. A new “Aryan” civilization would arise in Australia, New Zealand and the American West Coast (sic).
Apart from the sex magic, Leadbeater’s most important spiritual activities were strikingly similar to Spiritualism and High Church Anglicanism or Puseyism. These were Leadbeater’s formative experiences before he became a Theosophist. Leadbeater had been a clergyman in the Church of England and a member of an Anglo-Catholic group. He had also been privately interested in the paranormal, and had studied Spiritualism and related phenomena during his considerable spare time. Tillett believes that Leadbeater’s clairvoyant visions as a Theosophist are similar in kind to Spiritualist ditto. Leadbeater’s fascination with liturgy and ritual found an outlet in the so-called Liberal Catholic Church, really a Theosophical front group (the “bishop” title comes from Leadbeater’s position within this faux Catholic “church”).
Tillett encountered many obstacles while writing “The Elder Brother”. Many Adyar Theosophists still regard Leadbeater as a highly accomplished occultist, perhaps even a Master in his own right. Many other people, including dissident Theosophists, regard him as an impostor or worse. Krishnamurti simply called him “evil”, while another Theosophist encountered by the author referred to Leadbeater as an agent of the “Dugpas”, which in this context presumably refers to black magicians. The author’s conclusions concerning secret sex magic probably cannot be independently verified, since permission to look at the relevant documents was withdrawn almost as quickly as it was given, so we really only have Tillett’s own testimony to go on (unless some Dugpa on Twitter has spilled the beans lately). That being said, the author should be commended for boldly go where no physical plane creature has gone before, and his disturbing exposure of C W Leadbeater deserves four stars.
dezembro 22nd, 2017 às 5:26 PM
Theosophic esotericism begins with Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) usually known as Madame Blavatsky, one of the co-founders of the Theosophical Society in New York in 1875. The esoteric theosophical tradition of Blavatsky is indebted to several philosophical and religious traditions: Zoroastrianism, Hinduism, Gnosticism, Manichaeism, the cabala, among others.
Her harshest critics consider Madame Blavatsky to be “ONE OF MOST ACCOMPLISHED, INGENIOUS, AND INTERESTING IMPOSTORS IN HISTORY.” Her devoted followers consider her to be a saint and a genius. [They claim she discovered the true nature of light either by clairvoyance or intuition alone, without any need for scientific training or communication with other scientists.] Since these characteristics are not contradictory, it is possible she was both a fraud and a saintly genius. Much of what is believed about Blavatsky originates with Madame herself, her devoted followers or her enemies. Nevertheless, a few things seem less dubious than others. She seems clearly to have been widely traveled and widely read. Blavatsky claims she spent several years in Tibet and India being initiated into occult mysteries by various “masters” (mahatmas or adepts) especially the Masters Morya and Koot Hoomi, who had “astral” bodies. These Adepts were said to dwell in the Himalayas, Egypt, Tibet and other exotic places. They are known for their extraordinary psychic powers and are the sacred keepers of some mysterious “Ancient Wisdom”. They are not divine, she said, but more highly evolved than the rest of us mere mortals. (Evolution, according to Blavatsky, is a spiritual process.) Their goal is to unite all humanity in a Great White Brotherhood, despite the fact that they dwell in the remotest regions of the world and apparently have as little contact with the rest of us as possible.
Blavatsky’s deceptions
Blavatsky seems clearly to have had an overpowering personality. She was knowledgeable of the tricks of spiritualists, having worked for one in Egypt, and in the early days of the Theosophical Society seems clearly to have used trickery to deceive others into thinking she had paranormal powers. She most certainly faked the materialization of a tea cup and saucer, as well as written messages from her Masters, presumably to enhance her credibility. She certainly claimed to have paranormal experiences, but whether she really believed she was clairvoyant or possessed psychic powers, I can’t say.
What was this “Ancient Wisdom” which the theosophists promised to share? It is truly an eclectic compilation of Hindu, Egyptian, Gnostic and other exotic scriptures and teachings, neo-Platonism, and stories like the Atlantis myth. These are philosophies and stories for those who shake and quiver at the sound of such words as secret, special, spiritual, enlightenment, transformation, esoteric, occult, divine, ancient wisdom, cosmic, vision, dynamics, golden, Isis, mysteries and masters. They promise escape from the evils of the world, especially the body, while providing an explanation for Evil. They claim to know that the reason spiritual progress is so slow in coming is because of all this horrible stuff in the universe called “matter.” They promise the power of divinity while providing an explanation for miracles which takes them out of the realm of the supernatural and puts the believer into the center of the spiritual universe. They promise union with some great moral purpose while offering membership in an isolated society of very special beings. But, probably the biggest attraction to joining such an esoteric society is that you don’t have to go to college and you don’t have to read Kant.
Many people are not likely to take seriously a Russian noblewoman who claimed to have had childhood visions of a tall Hindu who eventually materialized in Hyde Park and became her guru and advisor. Many skeptics scoff at her noble origins and subsequent employment as a circus performer and séance assistant, plus we take seriously the charges of deception for whatever noble motive. For others, it may be the doctrines which keep us away. Despite the stated moral goals, and the desire for peace on earth and good will toward men and women, there is the small problem of astral bodies, evolution of spiritual races, Aryans, paranormal powers, Atlantis, the so-called Ancient Wisdom, etc. To some this may seem better than the Incarnation, transubstantiation and the Trinity, but to skeptics this is just more metaphysical codswallop. Finally, others may be repelled by the self-discipline required of theosophy.
Aqui tem mais, só que sobre Annie Besant: https://books.google.com.br/books?id=Gr4snwg7iaEC&pg=PA245&lpg=PA245&dq=annie+besant+skeptic&source=bl&ots=bFtyaPGCSq&sig=A1z5b-VDXLblvAztpCsYodDzBe0&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwinz4HSt57YAhWMlZAKHfbzBdQQ6AEIOTAC#v=onepage&q=annie%20besant%20skeptic&f=false
dezembro 22nd, 2017 às 5:31 PM
Pra quem gosta de viajar na maionese, aqui vai uma lista:
http://www.sociedadeteosofica.org.br/index.php/lojas-no-brasil-2/itemlist/category/47-rio-de-janeiro-rj
dezembro 22nd, 2017 às 5:34 PM
Pra quem quer baixar livros e se sentir especial, com conhecimentos “secretos”, vai um link:
https://drive.google.com/drive/folders/0B7LF8w_2n6jjeTNvcFNBUjFxZWc
dezembro 22nd, 2017 às 5:46 PM
Sugestão de leitura:
O caso Coulomb (Blavatsky e sua governanta, Emma Coulomb).
dezembro 22nd, 2017 às 6:05 PM
Gorducho,
tentarei futuramente traduzir o artigo do Phillips para retomar esse assunto. Há um artigo que dá mais detalhes, porém:
.
http://www.iiyp.net/The_Amazing_Phenomenon.doc
.
Separo essa passagem:
.
In most cases, when the identity of the element was known to them already, the above method confirmed that their observations were accurate. In a few cases however the elements they investigated were not listed in the periodic table and in fact there were unfilled gaps in the table in the relevant locations. Thus these clairvoyant researchers accidentally discovered five elements which were unknown to science at the time of their work. These elements which have since been identified by science are: Promethium (‘Illenium’), Astatine (‘element no 85’), Francium (‘element no 87), Protoactinium (‘element no 91’) and Technetium (‘Masuroium’). The names in brackets are the names assigned by Besant and Leadbeater in their original publication. It is thus obvious that these clairvoyants were surprisingly accurate in their estimates of atomic weights and the proper Placement of the elements studied, in the periodic chart.
dezembro 22nd, 2017 às 6:07 PM
Volto na terça (se possível). Bom feriado e Feliz Natal!
dezembro 22nd, 2017 às 6:08 PM
Sugestão de leitura:
http://www.iar.unicamp.br/pgmultimeios/pesquisa/a_meleiro/texto.htm
dezembro 22nd, 2017 às 6:25 PM
Ajuda aí, Marciano. Vamos desmascarar esses gurus.
dezembro 22nd, 2017 às 7:53 PM
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tentarei futuramente traduzir o artigo do Phillips para retomar esse assunto.
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Dispenso… meu único vexame cá foi aquele to suit me que quem elucidou foi o AM.
Pare de tentar enrolar e colar: responda (desculpe os gritos mas S/Pessoa se me parece estar acometida de surdez).
Posicione-se sobre o ano ’95 e depois prosseguimos passo-a-passo nas respectivas épocas.
PARE DE COLAR E PENSE COM S/MENTE 🙁
dezembro 22nd, 2017 às 8:59 PM
Desejo Feliz Natal ao administrador e aos comentaristas do site.
Um abraço a todos.
dezembro 22nd, 2017 às 10:11 PM
Phellipe, estou ajudando, sempre que posso, como viu acima.
Borges, obrigado pela parte que me toca. Eu também deixei duas mensagens mitralinas aí acima. Dê uma olhada.
Um abraço.
dezembro 22nd, 2017 às 10:19 PM
Vou facilitar para o Borges.
Clique aqui (primeira mensagem, final do comentário) e AQUI.
Leia também o comentário abaixo do segundo, este aqui.
dezembro 22nd, 2017 às 10:24 PM
Foi mal, Borges!
A segunda mensagem mitralina é esta aqui
dezembro 23rd, 2017 às 10:25 AM
/
Vitor Diz:
DEZEMBRO 22ND, 2017 ÀS 11:45 AM
Na década de 1890, Annie Besant trabalhou com o médium C. W. Leadbeater num imaginativo estudo para descrever a estrutura atômica. Nessa antiga pesquisa realizada na Sociedade Teosófica da Inglaterra, Leadbeater foi a primeira pessoa no mundo a descrever a estrutura nuclear característica dos três isótopos do hidrogênio. Em seu livro Occult Chemistry, publicado em 1898, ele descreveu ter visto clarividentemente que, na parafina, um determinado átomo de hidrogênio podia ter uma, duas ou três partículas em seu núcleo e continuar sendo hidrogênio. Os isótopos ainda não haviam sido descobertos pelo químicos, de modo que Leadbeater foi, creio eu, o primeiro a relatar que átomos de diferentes pesos atômicos podiam reter sua identidade química.
.
EXTRAÍDO DE “MENTE SEM LIMITES”, DE RUSSELL TARG.
/.
CONSIDERAÇÃO: digas de onde tiras tuas referências e te direi o tamanho do abismo em que vais cair…
dezembro 23rd, 2017 às 10:31 AM
/
A malandrice é óbvia: exaltam-se os supostos acertos até onde possível deles extrair lucro e deixam de lado os múltiplos desacertos.
.
Observe-se no excerto que postei que várias “predições” foram apresentadas, uma a de que a telepatia brevemente seria incorporada à ciência oficial. Isso foi vaticidado em 1901, até agora nada…
.
Como não deu certo (e acrescento, nunca vai dar, podem conferir daqui a cem anos) essa dívida é lançada na conta “esquecimento geral”. Quando alguma suposição é fértil aí é festa: quem foi que disse que precognição non ecxiste?
dezembro 23rd, 2017 às 10:35 AM
PROMETHIUM
😮
Segundo o Jefferson Lab the existence of promethium was predicted by Bohuslav Brauner, a Czech chemist, in 1902.
❓
Favor esclarecer…
dezembro 23rd, 2017 às 10:56 AM
Occult Chemistry foi publicado a partir de janeiro 1908 na revista Teosofista, Sr. Presidente.
Pelo menos é isso que apuramos até agora, cabendo à Administração mostrar alguma eventual publicação anterior a essa data e o que exatamente, claro…
Afora, claro, o artigo já visto na Lúcifer de ’95 onde que eu tenha visto não fala nada disso.
dezembro 23rd, 2017 às 11:46 AM
Astatine (‘element no 85?)
😯
Segundo o blog Mundo da Química da Profª (de química, claro…) Oksana Vasilyevna Davydenko
“ Сам Менделеев назвал неизвестное тогда вещество «эка-йод». “
❓
Favor esclarecer…
Claro, de novo: a cronologia das datas respectivas é fundamental ❗
dezembro 23rd, 2017 às 1:14 PM
Francium (‘element no 87)
😯
Em 1870, Dimitri Mendeleev (1834-1907) previu a existência de um elemento de Z = 87 com massa molar entre 210 e 230 g/mol, abaixo do césio (eka-césio)
[FRÂNCIO, por Júlio Carlos Afonso
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA Vol. 34, N° 1, p. 43-44, FEVEREIRO 2012]
❓
Favor esclarecer…
dezembro 23rd, 2017 às 2:53 PM
/
Vitor Diz:
.
Ainda tá cedo pra desejar Feliz Natal, mas como não apareço nos fins de semana e Natal cai numa segunda, FELIZ NATAL A TODOS! [Menos pro Scur… não tenho espírito natalino pra ele
/.
CONSIDERAÇÃO: de minha parte, FELIZ NATAL A TODOS TODOS, incluindo Visoni, Scur, Borges, habitantes d’outros orbes, magos magros e Gorduchos, crentes, descrédulos, Arduins, Samporlandos, expulsos, suspensos, ausentes, enfim… e que a megasena da virada lhes seja auspiciosa.
SALAAM ALEIKUM…
dezembro 23rd, 2017 às 2:58 PM
/
“Montalvão, se estiver na área ou se captar telepaticamente, gostei da escolinha dominical do outro tópico.”
/.
CONSIDERAÇÃO: captei telepaticamente…
dezembro 23rd, 2017 às 3:21 PM
/
PARTÍCULAS nessa ordem de tamanho, exigiriam PARTÍCULAS de tão alta energia que elas estariam dentro de buracos negros. Sondar partículas tão pequenas na ordem do comprimento de Planck, exigiria um acelerador de partículas com diâmetro maior que o do sistema solar. SEGUNDO BESANT, “dificilmente um acelerador de tal tamanho seria aprovado no atual clima de contenção financeira!!!”
/.
CONSIDERAÇÃO: partículas exigiriam partículas?
.
Eu, enquanto especialista em sondagens de micropartículas, reconheço que Besant sabia das coisas, não é qualquer um que deduziria, com anus de antecedência, a dificuldade política de construir-se um acelerador tamanho do sistema solar.
.
Por isso é que creio em retrocognição precognitiva…
dezembro 23rd, 2017 às 3:30 PM
/
“A informação de que existem 7 “estados” da matéria – dos quais o 4° já fora especulado pelo Crookes em ’76.”
/.
CONSIDERAÇÃO: acabo agorinha de sonhar, precognitivamente, com o 8º estado da matéria: o PERSECUTÓRIO.
.
Ele é tão raro que só se manifesta quando a matéria escura é banhada pela Luz Fotônica do Sol Central Galáctico.
.
Quem duvidar é só investigar que achará…
dezembro 23rd, 2017 às 3:53 PM
Protoactinium (‘element no 91?)
😯
1871
Gruppe V.
Linha 12
Favor esclarecer…
❓
dezembro 23rd, 2017 às 4:13 PM
😯
1871 экамарганец
Favor esclarecer…
❓
dezembro 23rd, 2017 às 5:58 PM
teste de nhoc:
.
23
dezembro 23rd, 2017 às 7:07 PM
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dezembro 23rd, 2017 às 7:14 PM
Pouco me importa se cristãos se apropriaram de símbolos de religiões antigas. Vou beber e comer todas, insaciavelmente.
Homenagem aos celtas (não me refiro aos eventuais torcedores do Celtic) do blog:
_______________./\.
_____________ >___<
_____________Ѽ./ Ѽ
___________;->( ɕѼ Ҩ .
___________@.♥ '(█) ♥ *$
________Ѽ "( ()♥t (Ѽ)o*♥*
_______(█),-♥.-Ѽ _Q@,0 ɕ(█)
____________>o*oѼ @.<
_________o`Ѽ Q Ѽ Q Ѽ~@'
______♥.'Ѽ ♥ *Ѽ ɕҨ ‘♥ @-.)'*
____Ѽ o (█) @ *Ѽ ɕҨ ‘♥ *(█)’Ѽ
__________Ѽ -♥-'Ѽ ♥._ Ѽ
_______@.♥ '*Q ♥ *(█), @.♥ '*
___.♥' @ _ ɕ♥ _.-'~♥-. @ ´(♥)`-*.o
__.(█)* ♥ ..-' (Ѽ) o *.(Ѽ) 0 *(█)`)
_________(Ѽ ) '-._♥__(Ѽ)@
____;--♥' ♥Ҩ 0‘(Ѽ) Q o *♥ * Ѽ ♥
___ * (Ѽ). ♥ * .Q.~ ♥- ♥Ҩ.0() Q ♥*'.
_(█)* ♥ *‘ o * ♥ _(█)Q~ ♥Ҩ _Ѽ♥_(█)
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dezembro 23rd, 2017 às 8:05 PM
Desculpe Sr. Administrador ❗
Apague 3ª quando voltar do feriadão
🙁
A quebra de linha tem que ser manual, ele não reconhece o <br>
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dezembro 23rd, 2017 às 8:26 PM
Testando a quebra-de-linha…
Tentativa usando <br> dá nisso
Tentativa usando <br/> dá nisso
dezembro 23rd, 2017 às 11:28 PM
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⇝marciano tá se tornando/tornou-se um agatemeliano de primeira, quequimais virá de sua verve?⇜
🙋
🙊
dezembro 24th, 2017 às 5:42 PM
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⇝marciano tá se tornando/tornou-se um agatemeliano de primeira, quequimais virá de sua verve?⇜
🙋
🙊
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Estou me tornando, pois ainda não terminei. Devo isto ao GORDUCHO, que foi quem me iniciou na linguagem.
Quequimais virá, espere até eu retomar meu treino de jiu-jitsu, violão e guitarra elétrica, obter certificação da ANAC, etc.
Quer dizer, assim espero, pois até agora só consegui torções, costela quebrada, acordes abafados e burocracia.
Nada obstante, um bom marciano não desiste nunca.
dezembro 25th, 2017 às 2:41 PM
Jesus não era afetado pela comida oriunda da carne. Seu corpo quintessenciado não se nutria como carnivoro. Tudo bem, na Bíblia é dito que ele comeu e tal, mas a essência de sua comida foi alterada pelos espíritos superiores que o acompanhavam (assim como fizeram quando era bebê quando o leite materno de Maria era desviado pelos espíritos)
Um otimo natal a todos. Depois eu digito aqui a mensagem de natal recebida pelo nosso médium Honoraldon e assinada pelo Dr. Bezerra.
bom Bezerra dá até um puxão de orelhas nos espíritas dizendo que os mesmo estão trabalhando cada vez menos na seara redentora. Precisamos nos melhorar.
dezembro 25th, 2017 às 4:14 PM
dezembro 25th, 2017 às 5:01 PM
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Espirita Sp Orlando Diz:
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Jesus não era afetado pela comida oriunda da carne. Seu corpo quintessenciado não se nutria como carnivoro. Tudo bem, na Bíblia é dito que ele comeu e tal, mas a essência de sua comida foi alterada pelos espíritos superiores que o acompanhavam (assim como fizeram quando era bebê quando o leite materno de Maria era desviado pelos espíritos)
/.
CONSIDERAÇÃO: humm, um roustanguista no pedaço… Arduin vai gostar de saber…
dezembro 25th, 2017 às 5:07 PM
/
“Jesus não era afetado pela comida oriunda da carne. Seu corpo quintessenciado não se nutria como carnivoro.”
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CONSIDERAÇÃO: se nutria então como o quê? Vegetariano, vegano?
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Tenho a impressão de que Jesus era um marciano, já que os de lá nunca comeram (segundo Flammarion e seu copiador Chico; Kardec asseverou que comiam), pois os de Marte vivem do que a atmosfera lhes fornece.
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Ou então ele vivia de luz, como alguns na atualidade afirmam viver. Outros vivem de propinas…
dezembro 25th, 2017 às 5:55 PM
Não me interprete mal e, principalmente, não tome como “crítica”, pois S/Pessoa nunca foi espírita.
Mas nós que nascemos e nos criamos no meio, o 1° que aprendemos, é que o espiritismo é complexo no seu tríplice aspecto e portanto requer ESTUDO,
MUITO ESTUDO,
PERMANTENTE ESTUDO.
Não tem “atalhos”: nós conhecemos o tema e sabemos que muito desconhecemos (humildade que se aprende também…) porque ESTUDAMOS… MUITO ❗
[EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS
Ditado pelo Espírito (do Dr.) André Luiz]
[…]
até que se adaptem aos sistemas de sustentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimio-eletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
dezembro 25th, 2017 às 6:08 PM
[…]
não prescindindo do trabalho de exsudação dos resíduos, pela epiderme ou pelos emunctórios normais, compreendendo-se, no entanto, que pela harmonia de nível, nas operações nutritivas, e pela essencialização dos elementos absorvidos, não existem para o veículo psicossomático, determinados excessos e inconveniências dos sólidos e líquidos da excreta comum.
dezembro 25th, 2017 às 8:13 PM
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Gorducho Diz:
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Não me interprete mal e, principalmente, não tome como “crítica”, pois S/Pessoa nunca foi espírita.
Mas nós que nascemos e nos criamos no meio, o 1° que aprendemos, é que o espiritismo é complexo no seu tríplice aspecto e portanto requer ESTUDO,
MUITO ESTUDO,
PERMANTENTE ESTUDO.
Não tem “atalhos”: nós conhecemos o tema e sabemos que muito desconhecemos (humildade que se aprende também…) porque ESTUDAMOS… MUITO
/
[EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS
Ditado pelo Espírito (do Dr.) André Luiz]
[…]
até que se adaptem aos sistemas de sustentação da Esfera Superior, em cujos círculos a tomada de substância é tanto menor e tanto mais leve quanto maior se evidencie o enobrecimento da alma, porquanto, pela difusão cutânea, o corpo espiritual, através de sua extrema porosidade, nutre-se de produtos sutilizados ou sínteses quimio-eletromagnéticas, hauridas no reservatório da Natureza e no intercâmbio de raios vitalizantes e reconstituintes do amor com que os seres se sustentam entre si.
/.
CONSIDERAÇÃO: não há o que interpretar mal, mas o que compreender…
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Primeiramente, a quem leu Evolução em Dois Mundos é dado amplos amplexos vitalizantes: é necessário saco descomunal para digerir aquela maçaroca doida.
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Segundamente, a não ser que eu tenha entendido mal, muito mal, o samporlando se referia a Jesus encarnado, não ao espírito superior que ele se tornaria quando subisse ao Pai. Aí sim, para o Cristo espiritual, na visão espiritista, valeria as considerações xaverianas, desde que lidas no Brasil, pois fora acredito que nem kardecista medianamente doutrinado engole as xaropada do dotô André (observe que, escudado num discurso aparentemente sofisticado, a informação é de pobreza ímpar).
.
A concepção de que Jesus em vida não tinha corpo material, apenas aparentava tê-lo, é ensino de Roustang (que copiou do gnosticismo): Kardec, até onde minhas humildes leituras puderam verificar, não defendeu nada parecido. Mas, deixo a palavra aos expertos.
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No ensejo, envio raios vitalizantes de amor a todos.
dezembro 25th, 2017 às 8:29 PM
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Inclusive, caro Gorducho, o trecho que postou sobre a amamentação do menino Jesus é de Roustang…
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“Quando Maria, sendo Jesus, na aparência, pequenino, lhe dava o seio – o leite era desviado pelos Espíritos superiores que o cercavam, de um modo bem simples: em vez de ser sorvido pelo “menino”, que dele não precisava, era restituído à massa do sangue por uma ação fluídica, que se exercia sobre Maria, inconsciente dela.[…]
dezembro 25th, 2017 às 8:31 PM
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Crítica Literária de “Os Quatro Evangelhos”, obra de J. B. Roustaing
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José Passini
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O Espiritismo, na sua condição de Cristianismo redivivo, não poderia deixar de receber os ataques das forças contrárias ao esclarecimento e libertação do espírito humano. Embora pareça ironia, o volume e a intensidade dos ataques constituem um verdadeiro atestado da legitimidade do Consolador.
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A primeira, e talvez a mais forte das investidas, foi a publicação da obra de J. B. Roustaing, conhecida, em língua portuguesa como “Os Quatro Evangelhos”.
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Na obra “Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho”, Roustaing é citado como pertencente à equipe de Kardec. Há aqueles que contestam a autenticidade de tal afirmativa. Entretanto, sabe-se que todo missionário que vem à Terra traz consigo uma equipe, constituída de Espíritos, trabalhadores de boa vontade, mas sujeitos a falhas. Zamenhof veio à Terra com um grupo de Espíritos, para a implantação do Esperanto. Dentro dessa equipe, houve um Espírito que falhou, traindo mesmo o grande Missionário, a ponto de ser chamado Judas por alguns biógrafos exaltados.
/
E Roustaing, embora tenha reencarnado com tarefa definida junto à obra de Kardec, desejou produzir obra própria, tornando-se presa fácil de fascinação. Esse não foi o primeiro, nem o último caso na Humanidade da falência de um Espírito pertencente a um grupo de trabalho. Judas, da equipe de Jesus, falhou redondamente.
/
Esses quatro volumes constituem obra fantasiosa, repetitiva, que pretendeu dar nova versão à tese da virgindade de Maria, através de uma pseudo-gravidez, que teria culminado no aparecimento de um bebê fluídico, surgido de um parto fictício, de uma lactação aparente, de um desenvolvimento físico falso e de uma desencarnação enganosa.
dezembro 25th, 2017 às 8:46 PM
É claro que é o trecho canônico, oficial.
dezembro 26th, 2017 às 9:30 AM
GORDUCHO DISSE: “Então daí se deduz que já antes desta leitura mística (material em pauta) ser publicada já tinham sido obtidas por químicos terrícolas da ciência oficial 2 “pesagens” (no sentido relativo da química, claro)
22
20
(sem decimais, aparentemente então…)”
.
E daí? Daí só se extrai que houve um refinamento das pesagens (era difícil separar impurezas mesmo, pelo que entendi…). Daí para a existência de isótopos é um salto enorme…
dezembro 26th, 2017 às 10:04 AM
TARG DISSE: “Em seu livro Occult Chemistry, […] ele descreveu ter visto clarividentemente que, na parafina, um determinado átomo de hidrogênio podia ter uma, duas ou três partículas em seu núcleo e continuar sendo hidrogênio. Os isótopos ainda não haviam sido descobertos pelo químicos, de modo que Leadbeater foi, creio eu, o primeiro a relatar que átomos de diferentes pesos atômicos podiam reter sua identidade química.”
.
GORDUCHO DISSE: Como foi S/Pessoa quem trouxe o tema, favor explicitar a descrição lá apresentada acerca da estrutura nuclear característica dos três isótopos do hidrogênio. O que eu vi no livro [2ª ed., 1919] is along these lines: Hydrogen consists of six small bodies, contained in an egglike form (the outer forms are not given in the diagrams). The six little bodies are arranged in two sets of three, forming two triangles which are not interchangeable, but are related to eachother as object and image. The six bodies are not all alike; they each contain three ultimate physical atoms, but in four of the bodies the three atoms are arranged in a triangle, and in the remaining two in a line.”
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Parece que o Targ errou aí. Ele não cita nenhuma frase ou página do livro. Da passagem que você selecionou achei apenas alguns comentários do Philips:
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http://blog.world-mysteries.com/science/micro-psi-and-string-theory-how-occultists-beat-physicists-to-the-punch/
.
Há uma citação interessante das palavras de Swedenborg no link acima também (a conferir).
dezembro 26th, 2017 às 10:05 AM
E adonde que eles falam em isótopos no nosso senso atual ❓
Já tinham sido constatados 2 gases (não imposta se por engano ou não), certo ❓
1 pesando 20;
outro pesando 22;
certo ❓
Vamos recapitular pra nos situarmos: o que de fato escreveram os sensitivos ❓
APAGUE AQUELA MINHA BOBAGEM
dezembro 26th, 2017 às 10:07 AM
Pare com as colagens ❗
O que os sensitivos escreveram e quando.
Esse é o nosso ponto-de-partida e não o que outros comentem sobre.
dezembro 26th, 2017 às 10:15 AM
Ou nem precisa apagar. Só substitua os <br> que bizarramente o parser não reconhece ❗ por novas linhas.
dezembro 26th, 2017 às 10:27 AM
Veja que engraçado, você diz “pare com as colagens!” mas pergunta ao mesmo tempo “E adonde que eles falam em isótopos no nosso senso atual”, o que obriga necessariamente uma colagem com a citação!
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Isotopes were seen and described as early as 1907. Some elements have a variety which is not a true isotope, since it differs in internal arrangement only, and not in weight. It was in 1913 that Soddy coined the term .. isotope “: he had suggested in 1910 that atoms of the same chemical element might possess different mass. In 1907. during the clairvoyant investigations at Weisser-Hirsch. some isotopes were found; the investigators used the term .. meta” to denote the second variety of the element. The first noted was the inert gas Neon. with atomic weight 20 (H=l); the second variety of Neon, labelled Meta-Neon, had the weight 22.33 (H -1). Then it was found that Argon, Krypton, and Xenon each had an isotope. At the same time a still heavier inert gas was found. for which the label Kalon was coined, and an isotope, Meta-Kalon. Each meta variety or isotope of the inert gases has 42 Anu more than the element which bears the name. A variety of Argon lighter than that recorded in chemistry was found and named Proto-Argon.
.
Na página 11 do link http://www.mysticknowledge.org/Clairvoyant_Observations_on_the_Chemical_Elements_By_Annie_Besant.pdf é dito:
.
In the following table is a list of the chemical elements examined; the first column gives the names, the asterisk affixed to some indicating that they have not yet been discovered by orthodox chemistry. The second column gives the number of ultimate physical atoms contained in one chemical atom of the element concerned. The third column gives the weight as compared with hydrogen, taken as 18, and this is obtained by dividing the calculated number of ultimate atoms by 18. The fourth column gives the recognized weight-number, mostly according to the latest list of atomic weights, the “International List” of 1905, given in Erdmann’s “Lehrbuch der Unorganischen Chemie.”
.
Aí na tabela (desarrumada, mas dá para entender) se pode ver:
.
Hydrogen | 18 | 1 | 1
*Occultum | 54 | 3 | —
Helium | 72 | 4 | 3.94
Lithium | 127 | 7.06 | 6.98
Baryllium | 164 | 9.11 | 9.01
Boron | 200 | 11.11 | 10.86
Carbon | 216 | 12 | 11.91
Nitrogen | 261 | 14.50 | 14.01
Oxygen | 290 | 16.11 | 15.879
Fluorine | 340 | 18.88 | 18.90
Neon | 360 | 20 | 19.9
*Meta-Neon | 402 | 22.33 |
dezembro 26th, 2017 às 10:31 AM
Qual mensagem com br vc quer que apague ou substitua? Diz a data e a hora que fica mais fácil.
dezembro 26th, 2017 às 10:34 AM
Certo… então:
os “elementos”
ma = 20
ma = 22
já tinham sido constatados è época (não importa se fora engano!) segundo o que consta acima, certo ❓
What’s te fuss ❓
dezembro 26th, 2017 às 10:41 AM
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Já que falamos de Roustaing (ou Roustang, já vi as duas grafias, embora parece que a primeira seja a correta), é bom que examine trecho dos Quatro Evangelhos, que fala da natureza fluídica do corpo de Cristo. Quer partir daí para, em seguida, falar da querela Kardec/Roustaing.
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OBSERVAÇÃO nada a ver: agora entendi porque o de Marte não crê na existência de Jesus: qual Roustaing, ele acredita que o Filho do Homem não tinha corpo…
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=======================.
A NATUREZA FLUÍDICA DE JESUS – trecho de Os Quatro Evangelhos
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Falando-se de Jesus na época em que apareceu no templo entre os doutores e desde o seu “nascimento”, foi-vos dito: “E o menino crescia em sabedoria, em idade e em graça diante de Deus e dos homens”. Estas palavras refletem as impressões e apreciações humanas.
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Jesus crescia aos olhos dos homens, mas aos olhos de Deus era sempre o mesmo: Espírito, Espírito devotado, desempenhando a sua missão. Sabeis e aqui devemos repeti-lo: ATENTOS O ESTADO DAS INTELIGÊNCIAS, AS NECESSIDADES DA ÉPOCA E COM O FIM DE PREPARAR OS TEMPOS VINDOUROS E O ADVENTO DA ERA NOVA E ATUAL DO ESPIRITISMO, A ORIGEM DO “MENINO” AINDA E POR MUITO TEMPO MAIS NÃO DEVIA SER CONHECIDA.
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NÃO O DEVIA SER, SENÃO POR MEIO DA NOVA REVELAÇÃO, QUE VOS TRAZEMOS HOJE EM NOME DO ESPÍRITO DA VERDADE E POR ORDEM DO SENHOR, UMA VEZ QUE SÃO CHEGADOS OS TEMPOS PREDITOS.
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Sabeis também e já vos dissemos: Jesus tinha que ser, aos olhos dos homens: – primeiramente, um homem tal como vós, revestido da libré material humana, exatamente como os profetas da lei antiga; – depois, cumprida a sua missão terrena, um Deus milagrosamente encarnado, em conseqüência da divulgação do que o anjo revelara a Maria e a José, revelação que se mantivera até então secreta, e em conseqüência também das interpretações humanas dadas a essa revelação, as quais prepararam o reinado da letra, transitoriamente necessário como condição e meio de progresso; – por último, um homem tal como vós quanto ao invólucro corporal e, ao mesmo tempo, quanto ao Espírito, um Deus: portanto, um Homem- Deus.
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Sendo-vos a origem espírita de Jesus revelada neste momento, em que soou a hora do advento do reinado do espírito que vivifica, substituindo o da letra que agora mata, O QUE SE CONSERVOU OCULTO ATÉ HOJE TEM QUE SER DESVENDADO, O QUE SE MANTEVE SECRETO TEM QUE SER CONHECIDO.
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Trazemos, por isso, a missão de vos dizer qual foi a aparente vida humana de Jesus, desde o instante da sua aparição em o vosso planeta, chamada, na linguagem humana, “seu nascimento”, até a época em que surgiu no templo entre os doutores; o que foi feito dele durante os três dias que passou em Jerusalém, tendo, entre os homens, a aparência de um menino de doze anos; qual a sua vida aparente desde esta época até quando, às margens do Jordão, entrou em missão publicamente aparentando ser um homem de trinta anos.
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TUDO, NA VIDA “HUMANA” DE JESUS, FOI APENAS APARENTE, mas se passou em condições tais que, para os homens, houve ilusão, assim como para Maria e José, devendo todos acreditar na sua “humanidade”, quando, entretanto, ele tão-somente revestira e revestia um perispírito tangível, conforme já vos explicamos, um corpo meramente perispirítico, como tal, inacessível às exigências, às necessidades da vossa existência material.
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Quando Maria, sendo Jesus, na aparência, pequenino, lhe dava o seio – o leite era desviado pelos Espíritos superiores que o cercavam, de um modo bem simples: em vez de ser sorvido pelo “menino”, que dele não precisava, era restituído à massa do sangue por uma ação fluídica, que se exercia sobre Maria, inconsciente dela.
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Não vos espanteis de que o leite fosse assim restituído à massa do sangue. Não admitis que o químico possa, pela síntese, compor e, pela análise, decompor, à sua vontade, um líquido qualquer, restituindo a cada parte heterogênea a natureza que lhe é própria? – Pois admiti igualmente que a ação fluídica dos Espíritos superiores, que conhecem todos os segredos da vossa organização e da vossa vida humana, possa decompor assim o leite formado e restituir cada uma de suas partes componentes à fonte de origem.
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Que os incrédulos encolham os ombros desdenhosamente, nem por isso os fatos serão menos reais. E a experiência já adquirida, por efeito dos trabalhos de síntese e análise executados pela química sobre a matéria, não basta para vos explicar o fato, que se tornará evidente pela experiência, que tereis em breve, da propriedade dos fluidos?
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Se um magnetizador, no interesse de um doente, quiser deter a circulação e a emissão do leite, não deixará este de circular e de sair? E pretendereis que a nossa influência sobre vós seja menor do que a que exerceis vós mesmos uns sobre os outros?
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Não vos espanteis tampouco de que Maria tivesse leite, uma vez que não sofrera a maternidade humana e era virgem.
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A maternidade não é uma condição absoluta para que se produza o leite, que não passa de uma decomposição do sangue, determinável por diversas causas, que nos não cabe enumerar aqui. Neste particular, há exemplos freqüentes, não só na humanidade, mas também entre os animais. A virgindade nada influi em tais casos. Não vos detenhais neste ponto; são fatos conhecidos.
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Em Maria, a decomposição se operou porque o sangue, por efeito do magnetismo espiritual e de uma ação fluídica, foi latificado. Depois, por ocasião da amamentação aparente, o leite que se formara era, a seu turno, decomposto e cada uma de suas partes, como já o dissemos, restituída à massa do sangue. A amamentação da infância não era então o que é hoje. A mãe amamentava o filho por todo o tempo em que nela o leite se formava. Daí vem que esse modo de maneira de alimentação se prolongava até contar a criança dois ou três anos, idade em que já corria sozinha desde muito tempo, sobretudo naqueles climas.
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Lembrai-vos de que os homens dessa época, e, principalmente, daqueles países, tinham costumes muito distanciados dos vossos, de que lá a vida se passava tanto fora como no interior das habitações, de que as crianças, logo que sabiam equilibrar-se, iam correr aos bandos onde bem lhes parecia, ou se isolavam, segundo seus caracteres e gostos. Durante tais ausências, comiam frutos ou mel silvestre, não constituindo mais o leite a alimentação exclusiva. A amamentação se adaptava às condições da natureza e cessava quando o menino sabia mais ou menos prover à necessidade do seu sustento.
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Haveis de compreender que, nesse período do aparecimento de Jesus, diante da natureza perispirítica da sua aparente corporeidade humana, tudo se havia de realizar nas mais fáceis condições, tudo tinha que concorrer para o fim visado e concorreu, de maneira que se desse o que devia dar-se.
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Jesus se criou como todos os meninos precoces da sua idade, tendo falado e andado muito mais cedo do que as outras crianças, revelando aos olhos dos homens, como aos de Maria e de José, excepcional precocidade.
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Antes de chegada a época de cessar a amamentação ordinária, começou ele a ir para os campos, ou com os outros meninos, ou só. Depois, passou a ir sozinho, a separar-se das demais crianças, a afastar-se das suas vistas, sem jamais pedir de comer ao voltar para casa.
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Acreditavam todos que se alimentara, como o faziam seus infantis companheiros, de frutos, ou de mel silvestre e, sendo a atenção de Maria desviada, para que se não preocupasse com os cuidados maternos, ninguém cogitava de alimentar o menino, de modo diferente. Sem compreender o motivo, Maria não era a mãe humana que prevê todas as necessidades do filho e as previne. Ela sentia instintivamente que o seu não precisava dessa vigilância e, junto dele, cumpria muito poucos dos deveres que a maternidade impõe às mulheres. Não se infira daí que fosse uma mãe indiferente. Isso quer dizer apenas que, guiada pelos Espíritos seus protetores e amigos, se abstinha de cuidados e atenções inúteis.
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Do que fica dito podeis deduzir que, ainda muito pequenino, Jesus, com a liberdade que os usos do país lhe permitiam, estava amiúde ausente da casa paterna. Por vezes, desaparecia no momento mesmo em que Maria preparava o repasto e deixava passar a hora da refeição. Quando Maria e José o procuravam e esperavam, dizia-lhes ele: “Não tendes que vos inquietar e que me procurar”. As solicitações que lhe dirigiam para com eles tomar parte na refeição, respondia: “Não tenho necessidade de coisa alguma”.
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Dessa resposta nascia a crença de que o “menino” se alimentava de frutos ou de mel silvestre. Assim principiou Jesus a ausentar-se, desde que, de acordo com os usos do país, isso se tornou possível a um menino como ele, de precocidade muito superior à de todos os outros. E suas ausências se foram fazendo, pouco a pouco e sucessivamente, mais e mais longas, a fim de a elas habituar seus “pais” e a fim de que estes não se preocupassem com a sua alimentação humana.
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Já o dissemos e repetimos: Os Espíritos protetores de Maria dispunham-na a estar de harmonia com os desígnios de Jesus. Ela sentia, como José, também colocado sob as mesmas influências, que o “menino” tinha aspirações e tendências diversas das daqueles que o cercavam, sem por isso admitirem que ele não fosse o que parecia ser.
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– OS QUATRO EVANGELHOS SEGUNDO MATEUS, MARCOS E LUCAS – REUNIDOS E HARMONIZADOS – vol I)
dezembro 26th, 2017 às 10:56 AM
GORDUCHO: “os “elementos”
ma = 20
ma = 22
já tinham sido constatados è época (não importa se fora engano!) segundo o que consta acima, certo ❓
What’s te fuss ❓
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Do que entendi o neon tinha sido identificado em 1898 mas atribuído ma = 22. Em 1907 (mas publicado em 1908) os clarividentes atribuíram ao Neon ma = 19,9 e previram a existência do meta-neon com ma = 22,33. Constatou-se (não sei em que data) que o Neon tinha ma =20 e em 1912 a existência do meta-neon de ma = 22. É isso, não?
dezembro 26th, 2017 às 10:59 AM
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Roustaing (ou Roustang, já vi as duas grafias)
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É… a ata de nascimento é ilegível mesmo 🙁
Me baseio no frontispício da obra que SUPONHO contenha o nome certo
dezembro 26th, 2017 às 11:01 AM
Sim, é isso que vou ver a seguir quando der…
Quando foi que o neon foi pesado corretamente pela 1ª vez.
Vou revisar isso…
dezembro 26th, 2017 às 12:36 PM
Até agora ponto pros clarividentes mesmo ❗
[Leitura de Sir William e Morris W. Travers dia 16/6/98 Proc. R. Soc. Lond. 1898 63, 437-440, de 1/1/98.]
On the Companions of Argon
A bulb of 32·35 cubic cm. capacity was filled with this sample of neon at 612·4 mm. pressure, and at a temperature of 19·92° it weighted 0·03184 gram.
Density of neon …….. 14·67.
This number approaches to what we had hoped to obtain. In order to bring neon into its position in the periodic table, a density of 10 or 11 is required. Assuming the density of argon to be 20, and that of pure neon 10, the sample contains 53·3 per cent. of the new gas. If the density of neon be taken as 11, there is 59·2 per cent. present in the sample.
Não sei comoeles faziam esse cálculo da “densidade”, mas eles cogitam que o novo gás poderia ter massa 20 ou 22.
Mas os clarividentes vêm que existem essas 2 versões simultaneamente ❗
dezembro 26th, 2017 às 12:37 PM
Fvr. fechar o ictálico no fim da citação…
dezembro 26th, 2017 às 1:30 PM
Sir William Ramsay’s na Associação Britânica de Toronto em 1897: o Crookes de novo 😀
Fora do espiritismo o Crookes era genial ❗
[…]
The idea… has been advanced by Prof. Schutzenburger, and later by Mr Crookes, that what we term the atomic weight of an element is a mean; that when we say the atomic weight of oxygen is 16, we merely state that the average atomic weight is 16; and it is not inconceivable that a certain number of molecules have a weight somewhat higher than 32, while a certain number have a lower weight.
dezembro 26th, 2017 às 2:00 PM
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Gorducho Diz:
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Roustaing (ou Roustang, já vi as duas grafias)
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É… a ata de nascimento é ilegível mesmo 🙁
Me baseio no frontispício da obra que SUPONHO contenha o nome certo
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CONSIDERAÇÃO: a certidão esclarece: embora borrado, dá para ver um “i” no sobrenome do pai. A certidão mostra também que o nome de batismo é Jean Baptiste e não Jean-Baptiste, como alguns grafam.
dezembro 26th, 2017 às 3:46 PM
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Tenho a impressão de que Jesus era um marciano, já que os de lá nunca comeram (segundo Flammarion e seu copiador Chico; Kardec asseverou que comiam), pois os de Marte vivem do que a atmosfera lhes fornece.
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Ou então ele vivia de luz, como alguns na atualidade afirmam viver. Outros vivem de propinas…
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Pela ordem, Senhor Presidente!
Rivail estava certo. Flammarion e seu plagiador não sabem de nada.
Nós comemos tudo o que se nos aparece pela frente.
Alguns dos nossos, quando nossa nave caiu nos Andes, comeram os marcianos que pereceram no acidente (não conte para ninguém, mas alguns tiveram sua morte abreviada, pois a fome era grande).
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Não tem “atalhos”: nós conhecemos o tema e sabemos que muito desconhecemos (humildade que se aprende também…) porque ESTUDAMOS… MUITO ❗
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Peço a palavra, Senhor Vice-Presidente, apenas para esclarecer que nós, os marcianos, somos iguais aos espíritas. Estudamos muito, somos muito humildes, somos melhores do que os habitantes de outros planetas em tudo, PRINCIPALMENTE EM HUMILDADE.
Em Marte não temos termos correspondentes a “exsudação”, “emunctórios”, etc. Nossa humildade não chega a tanto.
dezembro 26th, 2017 às 3:53 PM
É… os nomes compostos naquela época escreviam em geral com hífen. Pode ver que no próprio forntis´´icio está hifenizado aliás eu adoro hífen…
Mas não sei se era oficial (notarialmente) ou se hábito informal. Na ata está claro que o prenome real dele era João Batista, claro.
❓
Eu só distingo o prenome do pai Francisco negociante e me parece rasurado o nome leio Rostanig.
Depois a mãe, esposa dele, Margreirtte Robert.
Que coisa… bendita máquina-de-escrever e os editores de texto…
🙁
dezembro 26th, 2017 às 4:46 PM
Novas regras para uso do hífen na língua portuguesa, a partir da página 11:
https://abracebrasil.org/wp-content/uploads/2014/04/palestra_NOVO-ACORDO-ORTOGR%C3%81FICO_Sheyla_abril-2014-PDF.pdf
dezembro 26th, 2017 às 4:56 PM
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“Nós comemos tudo o que se nos aparece pela frente.”
/.
CONSIDERAÇÃO: deveras…
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=================.
Marte
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(Médium, senhora Costel.)
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Marte é um planeta inferior à Terra da qual é um esboço grosseiro; não é necessário habitá-lo. Marte é a primeira encarnação dos demônios mais grosseiros; os seres que o habitam são rudimentares; têm a forma humana, mas sem nenhuma beleza; têm todos os instintos do
homem sem o enobrecimento da bondade.
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Entregues às necessidades materiais, eles bebem, comem, lutam, se unem carnalmente.
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Sem indústrias, sem invenções, os habitantes de Marte gastam sua vida para conquista de seu alimento. Suas moradias grosseiras, baixas como covil de feras, são repelentes pela incúria e pela desordem que aí reinam. As mulheres lançam-se sobre os homens; mais abandonadas, mais famélicas, não são senão suas mulheres.
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Eles não são canibais; suas contínuas batalhas não têm por objetivo senão a posse de um terreno mais ou menos abundante em caça. Caçam em planícies intermináveis. Inquietos e móveis como os seres desprovidos de inteligência, se deslocam sem cessar.
(RE-1860)
===============.
dezembro 26th, 2017 às 5:02 PM
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Novas regras para uso do hífen na língua portuguesa, a partir da página 0(Do Professor Áries):
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1 – sempre que o prefixo marci vier seguido da expressão “ano” unem-se os termos: ex. marciano.
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2- com o prefixo “pica”, seguido de “pau”, aí usa-se hífen: ex. pica-pau.
dezembro 26th, 2017 às 5:31 PM
A senhora Costela era uma boa médium. Descreveu Marte com perfeição. O único porém foi quando disse que não há canibalismo (lá, nós preferimos o termo terrícola “antropofagia”, por vir do grego terrícola e ser, consequentemente, mais chic). Como dizia, eventualmente pode ocorrer casos de antropofagia (os marcianos são antropomórficos, ou não poderíamos conviver entre vocês, sem que percebessem). Foi o que ocorreu quando uma de nossas naves sonda caiu sobre os Andes. Tivemos de nos socorrer da antropofagia, ou pereceríamos.
De um modo geral, preferimos comer terrícolas do sexo feminino, entre 15 e 35 anos de idade (anos terrícolas, bien entendu).
Nossas naves sempre têm um provimento de manjericão, tomilho e açafrão, para o caso de necessidade.
dezembro 26th, 2017 às 5:33 PM
Veja mais esta elegante psicografia da Madame Costela:
http://ipeak.net/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=5496&idioma=1
dezembro 26th, 2017 às 5:37 PM
Homeopatia 1:01, para médicos charl, digo, residentes.
Aulas ministradas pelo espírito de Hahnemann, em alemão oitocentista da Sachsen-Anhalt.
dezembro 26th, 2017 às 5:48 PM
Em uma popular paródia sobre medicina alternativa, um homem entra em um hospital homeopático, depois de sofrer um acidente de carro. O médico pede à enfermeira para pegar uma peça do carro que o atropelou, diluí-lo em água e agitá-lo repetidamente para colocar três gotas do líquido resultante sob a língua do ferido. “Se isso não o salvar, não sei o que irá”, exclama o médico.
Embora soe como piada, o negócio da homeopatia gera enormes quantidades de dinheiro, e seus seguidores somam milhões em todo o mundo. Se realmente não há nada nessas bolinhas, por que existem, segundo a Sociedade Espanhola de Medicina Homeopática (SEMH), cerca de 10.000 médicos registrados que a prescrevem, somente na Espanha? Por que um terço dos espanhóis já usaram esse tipo de medicação — dados, diga-se de passagem, de uma pesquisa do Boiron, o maior laboratório homeopático? A resposta dada por médicos e pacientes que defendem o tratamento — que não são todos os que já o experimentaram — é simples: “Não sabemos como, mas funciona”.
Alguns sistemas de saúde pública que apoiavam a homeopatia estão revendo suas posições. O Reino Unido, com forte apoio da coroa para esta terapia, cogita até mesmo proibir seus médicos de receitá-la. Mas, na verdade, as provas estão disponíveis há muito tempo. O debate foi concluído há uma década pela mais prestigiada revista científica, The Lancet, que, em um editorial de 2005, intitulado O Fim da Homeopatia, propôs o fim dos estudos e parar de perder tempo e dinheiro tentando mostrar os efeitos de uma a terapia que não havia conseguido fazê-lo em dois séculos de história. “Quanto mais se diluem as provas em favor da homeopatia, maior parece sua popularidade”, ironiza o editorial.
De volta ao humor, na paródia do hospital homeopático, depois de testar vários métodos alternativos, o doutor examina a linha da vida na mão do paciente. Ao ver que é muito curta, alonga-a com uma caneta em uma ação desesperada. Mas o resultado desse método é o mesmo que o do tratamento homeopático: nenhum.
Mais detalhes:
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/26/ciencia/1451149669_854409.html?rel=mas
dezembro 26th, 2017 às 5:49 PM
A propósito da Madame Costela, ainda não vi sua certidão de nascimento. Grafa-se Costel ou Costela?
dezembro 26th, 2017 às 5:54 PM
Revista espírita — Ano VI — Agosto de 1863
(Édition Française)
DISSERTAÇÕES ESPÍRITAS
O Espírito de Jean Reynaud
(Sociedade Espírita de Paris W – Médium: Sra. Costel)
(Sumário)
1 — Meus amigos, como esta nova vida é magnífica! Semelhante a uma torrente luminosa, arrasta no seu curso imenso as almas sequiosas do infinito! Após a ruptura dos laços carnais, meus olhos abarcaram os novos horizontes que me cercam e pude fruir das esplêndidas maravilhas do infinito. Passei das sombras da matéria à aurora deslumbrante que anuncia o Todo-Poderoso. Estou salvo, não pelo mérito de minhas obras, mas pelo conhecimento do princípio eterno, que me fez evitar as máculas impressas pela ignorância na própria Humanidade. Minha morte foi abençoada; meus biógrafos a julgaram prematura. Ah! os cegos! Lamentarão alguns escritos nascidos da poeira e não compreenderão o quanto é útil, para a santa causa do Espiritismo, o pouco ruído que se faz em torno de meu túmulo semifechado. Minha obra estava terminada; meus antecessores abriram o caminho; eu havia alcançado este ponto culminante em que o homem deu o que tinha de melhor e onde não faz mais que recomeçar. Minha morte desperta a atenção dos letrados sobre a minha obra capital, que interessa à grande questão espírita, que eles fingem desconhecer e que em breve os enleará. Glória a Deus! Ajudado pelos Espíritos superiores, que protegem a nova doutrina, serei um dos batedores que assinalam a vossa estrada. [v. Jean Reynaud e os precursores do Espiritismo]
(Numa reunião familiar – Médium: Sr. Charles V…)
dezembro 26th, 2017 às 6:05 PM
Outro genial e o ex(visto que quando se manifestou ai já tinha falecido lá…) -venusiano Newton (nada a ver com o terrícola, bien sur) do Dr. Bezerra (o vero, vivo). La em Vênus eles acham que o globo e atado ao Sol com uma corrente…
Também tiveram um (say) JC pro qual ninguém deu bola mera coincidência, claro ❗
dezembro 26th, 2017 às 6:24 PM
Que eu saiba ele só citou o JR depois de morto (ele morreu em junho ou julho se bem me lembro). Deve ter sido “cobrada” alguma manifestação…
dezembro 26th, 2017 às 7:26 PM
dezembro 26th, 2017 às 9:12 PM
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Marciano Diz:
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Veja mais esta elegante psicografia da Madame Costela:
http://ipeak.net/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=5496&idioma=1
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CONSIDERAÇÃO: Hannemann sabia mesmo das coisas: falou pouco e não disse nada…
dezembro 26th, 2017 às 9:15 PM
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Marciano Diz:
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A propósito da Madame Costela, ainda não vi sua certidão de nascimento. Grafa-se Costel ou Costela?
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CONSIDERAÇÃO: certamente deve ser “Costela”, afinal ela também proveio de Adão…
dezembro 27th, 2017 às 7:47 AM
Pinçado da entrevista do Obama pro Príncipe Harry na Radio 4:
One of the dangers of the internet is that people can have entirely different realities. They can be cocooned in information that reinforces their current biases.
É exatamente o grande defeito que eu vejo nas atuais “redes sociais” lembram que critiquei cá ❓
Vale também pra donos de blogs que não aceitam comentários discordantes.
Criam pra sis uma ilusão de possuimento-de-verdades, pois bloqueiam os contraditórios.
dezembro 27th, 2017 às 8:19 AM
22:00′
dezembro 27th, 2017 às 8:38 AM
[Dr. Bezerra]
dezembro 27th, 2017 às 9:17 AM
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Gorducho Diz:
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Pinçado da entrevista do Obama pro Príncipe Harry na Radio 4:
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One of the dangers of the internet is that people can have entirely different realities. They can be cocooned in information that reinforces their current biases.
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É exatamente o grande defeito que eu vejo nas atuais “redes sociais” – lembram que critiquei cá ❓
Vale também pra donos de blogs que não aceitam comentários discordantes.
Criam pra sis uma ilusão de possuimento-de-verdades, pois bloqueiam os contraditórios.
/.
CONSIDERAÇÃO: Verdade, tanto no que diz respeito à rede quanto ao blog…
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Quem tem zap e face, ou outro, é bombardeado com informações, das quais, em avaliação modesta, 90% é falsa ou distorcida. O admirável é que 99% das pessoas repassam essas malandragens sem se dar ao trabalho de conferir a legitimidade do informe. Isso dá uma boa mostra de quão fácil é iludir o vulgo.
dezembro 27th, 2017 às 9:39 AM
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Gorducho Diz:
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(citando Bezerra)”O que é fora de questão é que repugna à Razão o fato de um Espírito Divino tomar a carne dos pecadores; que a concepção espírita de ser fluídico o corpo de Jesus, não somente fala à Razão e remove aquela repugnância invencível, como ainda explica, de acordo com as leis naturais, todos os fenômenos da vida do Redentor, e, principalmente, sua concepção no ventre puríssimo de Maria Santíssima, e seu nascimento, sem que a Mãe deixasse de ser Virgem.”
/.
CONSIDERAÇÃO: Sabe-se que Roustaing influenciou boa parcela da liderança espírita, desde que o kardecismo aportou em terras do Cruzeiro. Bezerra da Silva, digo, de Menezes, certamente foi um desses, Chico Xavier também. O espiritismo brasileiro, de certo modo, dividiu-se entre fiéis a Kardec e os que pretendiam incorporar Rounstaing à doutrina. Até hoje a querela continua, embora arrefecida, pois aqui, a doutrina, bem sabemos, é misto de kardec com Chico, que tinha a cabeça cheia de Rounstanguismo. Quer dizer, de certo modo, o ecletismo vingou…
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GORDUCHO: (citando Bezerra) O que é fora de questão é que São Paulo consagra a Doutrina Espírita, neste ponto, quando diz que há corpos celestes e corpos terrestres.
O que serão os corpos celestes senão os fluídicos?
[Dr. Bezerra]
/.
CONSIDERAÇÃO: o dotô Bezerra dá intepretação espiritista às palavras de Paulo, interpretação esta distanciada das leituras católica e protestante. Como a Bíblia é obra que permite extrair doutrinas mil, vale qualquer coisa que se diga, embora nem todas exegeses sejam elaboradas de acordo com o conteúdo do texto, pois desprezam o contexto e a história a ele ligada, qual é exemplo a de Bezerra: Paulo não defendia a ideia de corpos fluídicos…
dezembro 27th, 2017 às 10:09 AM
Evidentemente que o(s ?) autor(res ?) de “S. Paulo” se referiam à 5essência aristotélica.
Agora fica a questão: um médico, deputado, diretor e presidente de várias Cias. importantes daí Capital dum Império ❗ não se tocava disso
❓ ❓ ❓
dezembro 27th, 2017 às 10:16 AM
Na verdade entre Kardec e Roustaing, o Roustaing tem mais fundamento no que concerne à queda.
Os dogmas acoplados ambos os 2 em conjunto… da “não-retrogradação” com o da Criação das almas sem maldades originais (“moralímetro” zerado, so to say…) é auto-contraditório.
Então a queda judaica (e adotada pelos seus derivativos cristianismo + islamismo, claro) clássica repaginada pelo Roustaing tem mais coerência.
Ou seja: HOUVE retrogradação “moral” em algumas (muitissíssimas) almas Criadas com a mente
Neuronios.moral = null;
dezembro 27th, 2017 às 2:45 PM
/
“Evidentemente que o(s ?) autor(res ?) de “S. Paulo” se referiam à 5–essência aristotélica.”
/.
CONSIDERAÇÃO: não me parece que a referência fosse à quintessência peripatética. Paulo era fariseu e, no que os ensinos do grupo não colidiam com a nova crença que abraçara (ou, na leitura de alguns, que construía), seguia os ditames dessa escola. Os fariseus postulavam que após a morte a alma ganha um novo corpo: corpo espiritual, o qual seria incorruptível. É a esse “corpo” que o discurso paulino se refere…
dezembro 27th, 2017 às 6:50 PM
Mas por que ele compara explicitamente diversos corpos sublunares {humanos, “animais”, animais.(aves, peixes)}
com celestes {sol, lua, estrelas}
❓
dezembro 27th, 2017 às 9:36 PM
As redes sociais são mesmo uma grande porcaria.
Por outro lado, acerca de
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“Quem tem zap e face, ou outro, é bombardeado com informações, das quais, em avaliação modesta, 90% é falsa ou distorcida. O admirável é que 99% das pessoas repassam essas malandragens sem se dar ao trabalho de conferir a legitimidade do informe. Isso dá uma boa mostra de quão fácil é iludir o vulgo.”,
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devo dizer que só no zap, já é difícil ler todas as mensagens, assistir a todos os vídeos, etc., quanto mais se fôssemos averiguar as inverdades que, como reconhece MONTALVÃO, compõem cerca de 90% de tudo o que se vê só nessa rede.
É por essas e outras razões que eu só vejo whatsapp de vez em quando, passo até meses sem ver facebook, etc.
Ainda tem os grupos, que bombardeiam a gente com uma miríade de mensagens, gifs, fotos, vídeos, comentários, smileys, etc.
A bíblia e outros livros religiosos são como as leis. A gente pode interpretar do jeito que quiser. Pra prender, pra soltar, pra conceder, negar.
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Gorducho Diz:
DEZEMBRO 27TH, 2017 ÀS 10:09 AM
Evidentemente que o(s ?) autor(res ?) de “S. Paulo” se referiam à 5–essência aristotélica.
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Também parece-me bem óbvio que era a quintessência aristoteliana. Aristóteles atrasou a ciência em cerca de DMA com essas bobagens de corpos celestes, essência, elementos, etc. E ainda é tido como um deus.
A propósito, eu acho que são autores. Vários autores, sem contar os que modificaram os textos, apagando, enxertando, etc.
Acho que esse Paulo ou Saulo é outro personagem imaginário.
Ave Maria!
Claro que a Presidência (in totum e a Vice-Presidência (em parte) discordam da minha proposição, por isso, calo-me.
Na minha posição de cisco não ouso dizer mais nada, mesmo que vergastado até à morte.
dezembro 27th, 2017 às 9:42 PM
Os livros que foram juntados para produzir a bíblia eram obras abertas, que eram (em sua quase totalidade) escritos por pessoas anônimas, que atribuíam seus textos a Moisés, Lucas, diabo-a-quatro, sendo sempre modificados ao longo do tempo, de acordo com a conveniência política da época.
Foi essa conveniência que fez com que o bispo Atanásio escolhesse o que é sagrado e o que não, mais tarde “vendo” sua escolha ser alterada por protestantes, etc. e tal.
dezembro 27th, 2017 às 9:47 PM
Algumas coisas foram atribuídas a “a”, “b” e “c” bem depois de terem sido escritas.
O que quero dizer é que nunca existiu um Moisés de carne e osso, um Elias de carne e osso, um Mateus material, um Lucas que pudesse ser visto com os olhos e tocado com os dedos.
É até possível que tenha existido um Saulo qualquer, mas o material que a ele se atribui foi feito por muitas mãos.
O pior é que este é o verdadeiro cristianismo.
O cristianismo de NSFG foi todo modificado por “Paulo”.
dezembro 27th, 2017 às 9:54 PM
Claro que o Pe. Fábio de Melo também discorda deste humilde cisco, mas ele nem sabe da existência deste blog.
O professor de história e doublé de filósofo Karnal só diz besteiras e coisas dignas de facebook e whatsapp, mas com uma coisa que ele diz tenho de concordar: as religiões morrem no dia em que morrer o último espécime do Homo sapiens sapiens.
Claro que ele não disse assim, estou citando livremente.
Ele disse que a religião acabe no dia em que morrer o último humano.
Num livro que acabei de ler, em que ele e Fábio de Melo ficam de pavonice e rasgação de seda, fingindo um debate entre um crente e um ateu, pra ganhar uns cascalhos.
Ganhei de presente, pois eu não pagaria um tostão furado na Guerra Civil pela obra.
https://www.youtube.com/watch?v=UPGoMgoi5nQ
dezembro 27th, 2017 às 9:57 PM
Acabei de ler também a continuação das aventuras do Dr. Bezerra, na qual o rabino é reconvertido pela própria mãe, trazida por ninguém menos do que Francisco de Assis.
Também ganhei.
Natal é f(o-p) @.
dezembro 27th, 2017 às 10:02 PM
O que eu quis dizer é que a comemoração do solstício de inverno (hemisfério norte) recheada de costumes pagãos e adotada pelos cristãos, readotada pelo comércio, faz a gente passar por cada situação…
Expresso em termos matemáticos: N = f(o-p) @.
dezembro 27th, 2017 às 10:07 PM
Imaginem a hipocrisia que me é impingida, obrigando-me a fazer umas caras, proferir certas palavras de agradecimento pelos presentes reconfortantes e bondosos, que me instruem cada vez mais nas sendas do aprendizado bondoso da espiritualidade superior.
Imaginem a exsudação que me causa o constrangimento, perspirando os poros da face e inundando a alma de forçado farisaísmo.
É por isso que adoro Marte. Apesar do nome de deus que os terrícolas lhe deram, lá ninguém é bobo. Ninguém acredita em histórias da carochinha.
dezembro 27th, 2017 às 10:08 PM
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Vice-Presidência (em parte) discordam da minha proposição
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😮
❓
Só falei o truísmo que alguém ou alguns escreve(u/eram) “S. Paulo” pus assim entre aspas.
dezembro 27th, 2017 às 10:10 PM
Espero que os eflúvios rssianos façam chegar aos seus olhos essas mal traçadas linhas.
Já saiu outra rubrica e pressinto que esta logo será abandonada. Com química ocultista e tudo o mais.
dezembro 27th, 2017 às 10:12 PM
Vocês podem não acreditar, mas eu sei traças linhas bem traçadas.
Vejam a prova:
_______________________________________________
Diferentemente de deus, que escreve certo por linhas tortas, eu escrevo torto por linhas retas.
Espero que alguma coisa seja aproveitável, senão hoje, um dia.
dezembro 27th, 2017 às 10:13 PM
Agora, lembrado pela Presidência, vou checar o whatsapp, que não vejo há uns 3 dias.
Facebook fica para o ano que vem.
dezembro 27th, 2017 às 10:16 PM
Sim… um fato prático observável empiricamente em quase todas as situações é que movimentos que se espraiam tem lideranças apesar das equipes.
Então temos o fato que essa seita surgiu lá na Palestina e deve ter um inspirador carismático que terá sido “Jesus”.
E depois se espraiou pra noroeste chegando até Roma. A principal liderança responsável por esse espraiamento foi alguém (a tese minha…) que pode ter sido então esse Sr. “Saulo”.
dezembro 27th, 2017 às 10:19 PM
Gorducho tá de olho.
Pois é, tu és difícil de entender, mas achei que quiseste dizer que a obra paulina foi escrita por outra(s) pessoa(s).
Achei que nisso estaríamos de acordo, apesar de que acreditas na existência Karnal de NSFG.
Só isso.
Já o Presidente, creio que não concorda nem com as vírgulas que pus nos textos.
Capisce?
dezembro 27th, 2017 às 10:22 PM
Eu acho estranho o fato de esperarem cerca de 70 anos após a morte do inspirador para começarem a divulgar suas ideias, as quais, aliás, o precederam em pelo menos 100 anos.
Quer dizer, acho suspeito.
Sugere que inventaram o cara alguns anos depois dele.
Daí a semelhança com Forrest Gump, que também conviveu com personagens históricos, mas só deixou vestígios em película.
dezembro 27th, 2017 às 10:26 PM
Já que o Administrador gosta da revista Superdesinteressante, cito-a, para ilustrar melhor meu pensamento:
dezembro 27th, 2017 às 10:37 PM
Los principios de Zoroastro han tenido grande incidencia en las concepciones de otras religiones como el judaísmo, el cristianismo y el musulmanismo. En el caso del judaísmo, se dio durante la esclavitud babilónica por parte de Ciro. Muchas de las creencias filosóficas y religiosas del cristianismo están contenidas en el Avesta. Conceptos como angelogía, inmortalidad del alma, resurrección, juicio final, cielo e infierno, premios y castigos, libre albedrío, bien y mal, luz y tinieblas, bases del zoroastrismo, están contenidos en el cristianismo. Además, predicaba la igualdad, el ecologismo, el trabajo y la caridad (p.ej., “el que no trabaja no come arepa”, Pablo) y la fidelidad a la familia (p. ej., no codiciar la mujer del prójimo). El zoroastrismo, también, reconocía un Creador único, puro, invisible, eterno y única verdad (alfa y omega). Para esta religión, la serpiente era el mal y la oscuridad, y Mitra, su Dios, era la luz. Su símbolo, como ahora, eran el fuego y el sol; recordemos los sirios encendidos en las iglesias cristianas; la mayoría de las religiones ha girado alrededor del sol; Egipto tuvo a Ra. Un dato curioso es que Zoroastro comenzó su vida monoteísta a los 30 años de edad y las similitudes siguen. Fue bautizado en un río donde soplaba un viento santo; fue tentado en el desierto por el demonio, expulsó demonios y le devolvió la vista a un ciego. Por su parte, Mitra, dios persa, tuvo 12 discípulos y pronunció un discurso llamado el sermón de la montaña. Era llamado el Buen pastor, la Verdad, La Luz, El redentor y se sacrificó por la paz del mundo; fue enterrado y resucitado al tercer día y su religión tenía una eucaristía o Cena del Señor, en la cual decía: “el que no come de mi cuerpo y bebe de mi sangre, no se salvará”. ¿Será que cada cierto tiempo viene un mesías? ¿Será el mismo Cristo en diferentes regiones y épocas? ¿Acaso, Jesús aprendió de Zoroastro entre sus 12 y 30 años durante los cuales de él no se sabe nada? Zoroastro fue un hombre doctrinario; “ante la duda, abstente”, es uno de sus aforismos.
dezembro 27th, 2017 às 11:01 PM
Certo… mas se SÓ existiram os essênios e não existiu nenhuma liderança que modificasse essa seita, daonde apareceu então o conceito de “cristãos” ❓
Esse hipotético “Saulo” e os colaboradores dele teriam inventado a figura de “Jesus” ❓
Só menos de 20 anos depois da suposta morte desse fundador da (nova) seita pouco tempo praquelas épocas já eram citados (imagino que por rixas com outros grupos de judeus, acho) em tumultos a ponto de terem estressado o Cláudio…
É essa sua tese ❓
dezembro 27th, 2017 às 11:33 PM
Mais ou menos.
Os essênios não conheceram nenhum JC, apesar de terem coexistido.
A essência do cristianismo é anterior a JC e Saulo.
O JC de Saulo é diferente do JC dos evangelistas.
Ainda tem os evangelhos apócrifos.
Minha hipó(tese) é de que a figura de JC foi sendo moldada através do tempo, tendo sido criada inspirada em crenças preexistentes.
O personagem só surgiu DEPOIS da época em que teria vivido e foi ele (o personagem) que deu força à crença que não passava de uma seita judaica.
Se não fosse Constantino, não existiria cristianismo nos dias de hoje. Teria acabado naquele tempo.
Sherlock Holmes é um cara que foi inventado por Doyle e que até hoje recebe cartas de pessoas que acreditam que existiu em carne e osso.
Nunca foi intenção do autor enganar os leitores. E isso há pouco mais de 100 anos.
Tem gente que acredita num Robin Hood de carne e osso, num Arthur que foi rei e tinha uma mesa redonda.
Há dúvidas sobre Sócrates, Pitágoras, mesmo com o teorema, que há quem diga que já existia antes dele.
Há dúvidas até sobre Homero.
Sherlock Holmes é um cara que foi inventado por Doyle e que até hoje recebe cartas de pessoas que acreditam que existiu em carne e osso.
Nunca foi intenção do autor enganar os leitores. E isso há pouco mais de 100 anos.
Tem gente que acredita num Robin Hood de carne e osso, num Arthur que foi rei e tinha uma mesa redonda
Há dúvidas sobre Sócrates, Pitágoras, mesmo com o teorema, que há quem diga que já existia antes dele.
Há dúvidas até sobre Homero.
Eu penso que não há necessidade (ou não havia) de existir alguém de carne e osso para se dar força para uma seita qualquer.
Em suma, é isto.
dezembro 27th, 2017 às 11:35 PM
Desculpe a demora na resposta e a duplicação do texto (obra e graça do poltergeist, creio).
Estou checando mensagens de whatsapp (maldição!), que não checo há 3 dias.
Daqui a pouco chego ao Presidente, com quem faço contato por essa via.
Só os grupos de jiu-jitsu e aviação me tomam mais de uma hora.
dezembro 28th, 2017 às 12:14 AM
Passadinha rápida pelo zap, tô de volta, mas Gorducho foi dormir.
Gorducho, eu sempre desconfiei de FG, mas depois de pesquisar sobre sua existência e nada encontrar, cheguei à conclusão de que era imaginário.
Depois disso, já li um monte de livros e artigos que corroboram isto.
Parece que era moda antigamente inventarem pessoas para darem cunho de veracidade a histórias e doutrinas.
Se pensar bem, é genial.
Imagine se ainda fosse possível, a gente inventar um médium chamado Artur Maia, que pulverizava mesas no ar, diante de Rivail, materializava selenitas falecidos há mais de mil anos.
Era fácil fazer essas coisas HDMA.
Hoje em dia, inventam-se histórias sobre personagens que existiram, como o Dr. Bezerra.
dezembro 28th, 2017 às 12:21 AM
O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
Veja o que Marcelo Gleiser tem a dizer sobre isto:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2707200804.htm
Ele acredita na existência do Pita, mas não em seu legado.
dezembro 28th, 2017 às 12:23 AM
Histórias de 100 anos atrás são tão mal contadas. Imagine HDMA.
dezembro 28th, 2017 às 12:25 AM
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Pitágoras certamente é um dos nomes mais conhecidos e mais citados da matemática. Entretanto, Pitágoras é um verdadeiro mistério: alguns historiadores consideram que a pessoa Pitágoras nunca existiu; outros acreditam que Pitágoras seria um nome utilizado por um grupo de gregos e uma terceira categoria acredita que o matemático e filósofo Pitágoras existiu, embora nenhum registro escrito sobre sua vida ou seus trabalhos tenha chegado aos nossos dias. Há, de qualquer modo, maior validez na aceitação de sua existência do que na negação dela. Se Pitágoras existiu de fato ou não é uma questão em aberto, no entanto a Matemática Pitagórica chegou e ainda persiste na atualidade.
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http://clubes.obmep.org.br/blog/b_pitagoras-de-samos/
Se dizem isto de Pitágoras…
dezembro 28th, 2017 às 12:33 AM
Aliás, se não conhece, vale a pena (especialmente para ti) dar uma olhada neste blog.
Veja, a titulo de exemplo:
http://clubes.obmep.org.br/blog/fatorando-de-um-jeito-diferente/
dezembro 28th, 2017 às 6:57 AM
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O personagem só surgiu DEPOIS da época em que teria vivido e foi ele (o personagem) que deu força à crença que não passava de uma seita judaica.
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DEPOIS vírgula: depois mas @ 20- anos da morte desse personagem e então morte supostamente inventada… já ao menos uma proto-versão já circulava tão forte que até aos ouvidos de Cæsar chegou. E a ponto de ser apontada como causadora (indireta, pelos seguidores, claro) de tumultos.
Pelo menos um proto-personagem… say.
dezembro 28th, 2017 às 3:43 PM
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DEPOIS vírgula: depois mas @ 20- anos da morte desse personagem – e então morte supostamente inventada…– já ao menos uma proto-versão já circulava tão forte que até aos ouvidos de Cæsar chegou. E a ponto de ser apontada como causadora (indireta, pelos seguidores, claro) de tumultos.
Pelo menos um proto-personagem… say.
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Cuidado com os ardis da igreja!
As referências encontradas em Tácito, Suetônio e Plínio são falsificações, interpolações.
Tácito era falante de grego e latim e não confundiria seguidores de Crestus (dos essênios) com seguidores de Cristo.
Trata-se de uma gritante interpolação.
Suetônio teria dito que a proto-versão era tão forte que chegou aos ouvidos de Cæsar. Pelas desordens que promoviam os seguidores do agnus dei ❓
O agnus dei era um desordeiro?
Se o personagem não fosse inteiramente fictício, seria mais fácil para a igreja produzir documentos autênticos sobre ele do que ficar fazendo falsificações e interpolações em escritos antigos.
Veja o que o(s) Saulo(s) teria escrito:
“Que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com FINGIMENTO ou em verdade.” Filipenses 1:18.
Parece até cx, com a mentira que consola.
Veja a epístola aos romanos:
“Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?”. (Capítulo 3, versículo 7).
Sem contar as falsas relíquias, os pregos da cruz (miraculosamente multiplicados), os sudários (o mais famoso é o de Turin).
dezembro 28th, 2017 às 3:46 PM
https://books.google.com.br/books?id=HilTBQAAQBAJ&pg=PA85&lpg=PA85&dq=suet%C3%B4nio+tumultos&source=bl&ots=94oanUfAds&sig=Q0-Jc07RT0_sQJAlcQyf-Y_KBE8&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjG6bTmq63YAhWFh5AKHZpKDUgQ6AEIRTAF#v=onepage&q=suet%C3%B4nio%20tumultos&f=false
dezembro 28th, 2017 às 3:48 PM
https://books.google.com.br/books?id=Ug9VBQAAQBAJ&pg=PT43&lpg=PT43&dq=suet%C3%B4nio+tumultos&source=bl&ots=OBXo0veicj&sig=1rYal2uO1Irt5pzF2CyBdFWNPy8&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjG6bTmq63YAhWFh5AKHZpKDUgQ6AEITjAI#v=onepage&q=suet%C3%B4nio%20tumultos&f=false
dezembro 28th, 2017 às 3:52 PM
Livro escrito com pseudônimo, como os de Rivail:
Em Tácito, escritor do século II, encontram-se referências a respeito de
Jesus e seus adeptos. Contudo, exames grafotécnicos demonstraram que tais
referências são falsas, e resultam de visível adulteração dos seus escritos.
Suetônio, que existiu quando Jesus teria vivido, escreveu a “História dos Doze
Césares”, relatando os fatos de seu tempo. Referindo-se aos judeus e sua religião,
apenas falou em “distúrbios de judeus exaltados em torno de Crestus”. Por aí se
vê que ele não se referia aos cristãos, porquanto, eles sempre se mostraram
humildes e obedientes à ordem constituída, evidentemente a fim de passar, tanto
quanto possível, despercebidos. Desse modo, iriam solapando o poder imperial,
manhosamente, como realmente aconteceu.
Suetônio escreveu ainda que haviam supliciado alguns cristãos que eram
gente que se dedicava demasiado a tolas superstições, orientadas por uma idéia
malfazeja. Disse mais que Nero tivera de mandar expulsar os judeus de Roma,
porque eles estavam sempre se sublevando, instigados por Crestus. Os cristãos estavam sempre organizados de modo a atrair aos escravos, sem, contudo,
desagradar às autoridades. Assim sendo, jamais provocariam tumultos. Os
cristãos aos quais Suetônio refere-se poderiam ser os zilotas, os essênios ou os
terapeutas, mas nunca os cristãos de Jesus Cristo, porquanto, conforme já
dissemos acima, os cristãos eram ensinados a não provocar desordens.
Leia de graça, na íntegra, se tiver interesse:
http://www.hlage.com.br/E-Books-Livros-PPS/Jesus_Cristo_Nunca_Existiu%20-%20La%20Sagesse.pdf
dezembro 28th, 2017 às 4:03 PM
Tentei encontrar links que disponibilizassem gratuitamente, mas não os encontrei.
Vai, assim mesmo, uma lista de sugestões de leitura:
NOT THE IMPOSSIBLE FAITH
Richard C. Carrier, 454 páginas.
The World’s Sixteen Crucified Saviors
Or Christianity Before Christ, 176 págs.
Emilio Bossi
(Milesbo)
Gesù Cristo non è mai esistito, só 124 págs.
Este, acho que dá pra ler online:
https://pt.scribd.com/document/161852450/The-Birthing-of-a-Godman-Kenneth-Humphreys
dezembro 28th, 2017 às 4:07 PM
Esse negócio de jc histórico só surgiu quando ficou claro que o messias nuca existiu.
Como se a eventual existência de um John Doe do passado pudesse consertar o estrago que foi feito na crença, quando as pessoas deixaram de ser bobas e de acreditar nos milagres quadrinescos do personagem.
Diga-se o mesmo das relíquias.
Há séculos que pessoas duvidam da historicidade do personagem.
dezembro 28th, 2017 às 4:08 PM
O(s) Saulo(s) da bíblia não se refere(m) a um jesus de carne e osso, histórico, em momento algum. Só se fala no jc mágico.
dezembro 28th, 2017 às 4:10 PM
As coincidências com outros personagens imaginários são gigantescas.
O personagem foi construído aos poucos e hoje, cada religião, inclusive o igrejismo chiquista, passando pelo evangelho dos espíritos de Rivail, descrevem jesuses completamente diferentes e inconciliáveis.
Existiam dezenas de livros contanto a história do personagem, tendo sido compilados 4, por um bispo da igreja, sei lá com que critério.
dezembro 28th, 2017 às 4:13 PM
Apesar de 3 desses 4 livros “canônicos” serem plagiados uns dos outros, estão cheios de contradições uns com os outros e até entre si.
O personagem “histórico” não deixou traços na história, apesar da importância que teria no futuro, mas deixou falsificações e interpolações em textos de historiadores e falsas relíquias.
Claro que foi construído ao longo do tempo, e nem original é.
Parece o superman e o Capitão Marvel.
dezembro 28th, 2017 às 4:16 PM
NSFG terá vindo de Krypton e adquirido seus poderes ao chegar ao sistema solar ou adquire os poderes sempre que pronuncia as iniciais de Salomão, Hércules, Atlas, Zeus, Aquiles e Mercúrio?
Será ele um bebezinho enviado pelo puóoi num foguete direcionado para a Terra ou um jornaleiro aleijado?
Devemos escolher o Clark Kent ou o Capitão Marvel?
dezembro 28th, 2017 às 4:24 PM
Digamos que teria existido (só para argumentar) um sujeito maluco e sem importância que divulgava uma seita anterior ao seu nascimento e que, anos depois, adquiriu importância, após a morte.
Se não fosse Constantino, a seita que adotou e tentou em vão divulgar não existiria nos dias de hoje.
Quer dizer, mesmo que tivesse existido algum FG, não teria a menor importância, porque não teria criado a religião nem teve qualquer controle sobre aquilo em que ela se transformou e nas milhares de ramificações que produziu.
dezembro 28th, 2017 às 4:31 PM
JC histórico é o C∗∝≎!, no sentido de que é o fatorial de nada que multiplica alguma coisa proporcional ao que é geometricamente equivalente a sei lá o quê.
dezembro 28th, 2017 às 5:33 PM
Quem falou Crestus foi o Suetonio (tenho em papel…).
Agora, claro, se seria outro líder d’alguma outra seita ai ja não sei mas porém me parece que seria muita coincidência…
dezembro 28th, 2017 às 6:08 PM
Leia os livros indicados e outros mais que encontrar e verá que não é coincidência.
dezembro 28th, 2017 às 6:14 PM
Cristo, o ungido, teve por arcabouço, dentre outros, o Crestus, dos essênios, apenas uma lenda, não um sujeito de carne e osso.
O cristianismo é uma salada de várias crenças antigas.
dezembro 28th, 2017 às 6:15 PM
http://www.truthbeknown.com/suetoniuschresto.html
dezembro 28th, 2017 às 6:52 PM
dezembro 28th, 2017 às 6:58 PM
From the book “Not The Impossible Faith”, by Richard Carrier (it took me some time to transcript, so, please, read this passage):
The riots under Claudius, driving him to expel the Jews from Rome, cannot be linked to Christianity except by implausible speculation.(Suetonius, Life of Claudius 25.4.)
Suetonius writes “Iudaeos impulsore Chresto assidue tumultuantis Roma expulit, “He expelled the Jews from Rome who were constantly raising a tumult because of the instigator CHRESTUS.” This can’t refer to Christians for several reasons, among them:
(1) The event is corroborated in no other source, not even Acts, as having anything to do with Christians.
(2) Suetonius knows who Christians are and how to refer to them—so if he meant Christians here, he would have said something like “BECAUSE OF THE CHRISTIANS” and not “THE JEWS” much less “BECAUSE OF CHRIST THE INSTIGATOR.” (Suetonius identifies Christians correctly when he mentions their persecution under Nero in Life of Nero 16.2.)
(3) The text does not say “BECAUSE OF THE INSTIGATOR CHRIST” but “BECAUSE OF THE INSTIGATOR CHRESTUS,” and Chrestus was a common Greek name (and a common nickname, meaning Handy, Happy, or Goodfellow), and though a misspelling is possible (either by a later scribe or Suetonius himself or his source), that would only be speculating (even against the remaining evidence).
(4) Claudius would not expel “the Jews raising a tumult” rather than the Christians, since the Jews had a protected legal status and the Christians did not. For example, according to Acts, neither Gallio nor the Asiarchs of Ephesus expelled the rioters in their towns—they expelled the Christians, whose presence provoked the riots—and if it was the Christians whom Claudius expelled, Suetonius would have said so.
(5) The phrase “BECAUSE OF CHRESTUS THE INSTIGATOR” makes no sense as a reference to a dead man or a god. The word instigator very specifically means a man who performs the act, not the story or claim or idea of a man, nor does it refer to the abstract idea of “instigation” or “cause.”
Suetonius clearly meant some actual man in Rome was instigating the riots, someone whose name was CHRESTUS.
The same conclusion follows for three other “facts” sometimes appealed to for establishing Christian numbers:
(1) The report by Cassius Dio that Diocletian trumped up bogus charges of atheism against several people in or connected to his family as if they had “fallen into Jewish customs” contains no reference to Christians, even though Dio would certainly know who Christians were (and the earlier account of Suetonius doesn’t even mention Judaism or Christianity—he says only that the charges were trivial and bogus—and at any rate, neither of them mention numbers).(Cassius Dio, Roman History 67.14; Suetonius, Domitian 10).
Later Christian legend invented versions of this event in which the victims were Christians, but these are exposed as fictions by the earlier versions in Dio and Suetonius.)
(2) 1 Corinthians 4:14-17 says only “if you were to have tens of thousands of tutors in Christ…” That’s a subjunctive counterfactual construction, which means they did not have tens of thousands of tutors (the word “myriad” again often meant simply “countless” and is thus a hyperbolic expression anyway).
(3) The catacombs provide no useful evidence regarding Christian numbers because they began as pagan burial tombs by the end of the 2nd century and were only gradually taken over by Christians in the early 3rd century, and most of the extant catacombs were constructed in the 4th century, and all of them were continually reused for more than three centuries—for all three reasons there is no secure way to identify the number of Christian burials there in the 3rd century.
So nothing can be made of those three facts. Even if the riot recorded by Suetonius had something to do with Christians, Acts reveals that only a handful of Christians,
even a single man, was enough to launch riots in Ephesus and Jerusalem (Acts 19 and 21). So similar riots in Rome would not prove anything about numbers.
Another useless piece of evidence is the book of Revelation, which says there will be a total of 144,000 virgin Jewish men saved. (Revelation 7:4 & 14:1-3). But there is no reason to believe the unknown author of this text was using any kind of actual count or data—for the book is a record of a mystical vision, and about the future (Revelations 1:1-3), and not a historical fact drawn from any kind of real ‘source’. We also don’t know when the book was written, or when the author imagined this count would be reached.
Moreover, the number is calculated mystically: exactly twelve thousand Jews will come from each of the twelve tribes (Revelations 7:5-8), every single one of them a virgin (14:4). Clearly we’re not looking at any kind of historical report here. Likewise, when Aristides wrote an address to emperor Hadrian (between 117-138 A.D.) in which he called the Christians a new “class” of people, this offers no hint of what kind of numbers Aristides had in mind, since the appellation has nothing to do with number or size, but with categorical distinction: the Christians constituted a new category because their customs and beliefs differed from the traditional categories of the ancient world (such as Barbarian, Greek, or Jew). Aristides makes no clear statement about the number of his brethren—and at any rate, this document falls well outside the first century, and is explicitly apologetic and thus subject to hyperbole. So, again, there is no useful data here.
dezembro 28th, 2017 às 7:31 PM
I soli autori profani del suo tempo che fecero il suo nome — Flavio Giuseppe, Tacito, Svetonio e Plinio — o furono interpolati e falsificati, come i primi due, o, come gli altri due, parlarono di Cristo soltanto etimologicamente, per designare la superstizione che dal suo prese il nome ed i seguaci della medesima; ed in ogni caso scrissero senza averlo conosciuto e senza rendersi garanti della sua esistenza, molto tempo dopo e in cenni fuggevoli che stanno a provare piuttosto ch’egli non è mai esistito.
Il passo di Svetonio è ancora più breve e più controverso.
«Roma — dice egli, parlando del regno di Claudio — espulse i giudei che, ad istigazione di Cresto, erano in continuo tumulto» (Svetonio, Vita di Claudio, C. 25.).
Passiamo pur sopra alla differenza tra Cresto e Cristo. (Questa questione etimologica non è però trascurabile quanto si è voluto credere da taluni, come dal Larroque.
Il Ganeval vuole che il nome Cresto, impiegato nel primo e nel secondo secolo, a Roma ed in Egitto e nei libri Sibillini da mani cristiane, sia una derivazione dal nome di Cresto applicato a Serapide, al Buono, all’Agathos: donde un’altra giustificazione della sua tesi essere Cristo una trasformazione pura e semplice del Dio morto e risuscitato dell’Egitto.)
Ma la vera difficoltà nasce circa la persona stessa cui allude Svetonio. Se egli era Gesù Cristo, come poteva venire scacciato da Roma, dove non era mai stato? E, FOSSE ANCHE STATO A ROMA, COME AVREBBE POTUTO ESSERCI ANCORA DURANTE L’IMPERO DI CLAUDIO MENTRE TACITO CI HA DETTO CH’EGLI ERA STATO CROCEFISSO DURANTE IL REGNO DI TIBERIO, IL QUALE AVEVA PRECEDUTO IL REGNO DI CALIGOLA, IL QUALE, A SUA VOLTA, AVEVA PRECEDUTO IL REGNO DI CLAUDIO?
Onde (non è dove, è onde, che significa “da che cosa”, meaning “so that”, de modo que, de telle sorte que, so dass) appare che le due testimonianze di Tacito e di Svetonio su Cristo si escludono e si eliminano a vicenda.
dezembro 28th, 2017 às 10:01 PM
Discutir se NSFG era de carne e osso ou fantasmagórico, se sorvia o leite da imaginária Maria ou se este era desviado para o além, se é deus ou seu filho, é a mesma coisa que discutir se Clark Kent é mais poderoso do que Bruce Wayne, se kriptonita pode matar Kent, onde kriptonita se encaixa na tabela periódica, se químicos ocultos descobriram a kriptonita antes de Shuster e Siegel, se Kal-El é filho de Jor-El.
Como diria o Presidente, se não estivesse em recesso, é codiloco.
Talvez não. Parece que o Presidente ainda acredita no FG histórico.
dezembro 28th, 2017 às 10:44 PM
As pessoas que escreveram o que é atribuído a Saulo (doravante direi somente Saulo, para simplificar), apesar de não falar(em) do homem, mas do mito, nada diz(em) sobre os milagres, sobre a mãe virgem, a “estrela” que guiou os “magos”, ignora os discípulos.
Tudo leva a crer que os “evangelhos” (inclusive os apócrifos” foram escritos com base nos escritos de “Saulo”.
“Saulo” parece nunca ter visto um dos vários “evangelhos”.
Os próprios “evangelhos” só falam do mito no passado, ficando claro que foram escritos muito tempo depois da morte do personagem.
FG foi criado pelo cristianismo, não o contrário.
A cidade onde nasceu não existia quando ele nasceu, sua mãe nunca existiu, nem sei pai adotivo (era filho do homem, não de josé), sua doutrina foi copiada de outras crenças mais antigas, e por aí vai.
dezembro 28th, 2017 às 10:47 PM
Da mesma forma, os califas criaram o personagem Muhammad, que também nunca existiu de verdade.
Budha é outro que foi criado pelos budistas.
Antigamente era assim. E era fácil.
dezembro 28th, 2017 às 11:01 PM
O personagem é um construto cultural.
Um dos maiores plot holes é que a cidade de onde veio o personagem só passou a existir muito tempo após sua morte.
As pessoas que inventaram o personagem não se deram conta de que Nazaré não existia ao tempo do “nascimento” do jc “histórico”.
dezembro 28th, 2017 às 11:10 PM
— Saulo, Saulo, por que me persegues?
Mas Saulo, contemporâneo do mito, só passou a persegui-lo APÓS sua morte.
Saulo converteu-se cerca de um ou dois anos após a “crucificação”.
Sugestão de leitura:
http://www.brill.com/paul-and-pseudepigraphy
dezembro 28th, 2017 às 11:24 PM
O jc histórico teria nascido em Nazaré?
Tirando a bíblia, nenhuma outra fonte cita a cidade antes do século IV da E.C.
“Saulo” menciona FG 221 vezes (façam as contas – com bíblia digital é mole!), mas não menciona a cidade natal do personagem nem UMA única vez.
Procurem.
As escavações em Nazaré foram conduzidas por arqueólogos CATÓLICOS.
Deem uma olhada na
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabula_Peutingeriana
e verão que não mapearam a inexistente Nazaré, mesmo séculos após a morte de seu mais ilustre cidadão.
dezembro 28th, 2017 às 11:27 PM
/
“se SÓ existiram os essênios e não existiu nenhuma liderança que modificasse essa seita, daonde apareceu então o conceito de “cristãos””
/.
CONSIDERAÇÃO: os essênios têm muito pouco a ver com o cristianismo, nada obstante algumas crenças comuns. O grupo religioso judeu que mais deu contribuição à nova religião foi o dos fariseus.
.
Segundo o Livro de Atos (11:26), o título “cristão” foi dado aos discípulos pela primeira vez na cidade de Antioquia:
/
===============.
“25 Partiu, pois, Barnabé para Tarso, em busca de Saulo;
.
26 e tendo-o achado, o levou para Antioquia. E durante um ano inteiro reuniram-se naquela igreja e instruíram muita gente; e em Antioquia os discípulos pela primeira vez foram chamados cristãos.
==================.
/
Pesquisadores do NT noticiam que o termo, inicialmente, tinha sentido pejorativo: “cristão” significaria “seguidor de um Cristo grande”…
dezembro 29th, 2017 às 12:06 AM
Dessa, nem eu sabia!
https://orthodoxwiki.org/Letter_of_Lentulus
O
Lentulus inventado por cx era invenção também.
The Letter of Lentulus is an allegedly apocyrphal or pseudepigraphal letter purporting to have been written to the Roman Senate during the reign of Tiberius Caesar by a certain “Publius Lentulus”,[note 1] concerning the physical appearance of our Lord Jesus Christ.[note 2]
The earliest manuscript copies of the Letter of Lentulus all date from the 15th century, from which time it became widely dispersed in Italy and throughout Western Europe. There are no complete statistics, however in 1899 the German scholar Ernst von Dobsch?tz listed seventy-five manuscripts, chiefly in Germany and France.[1]
The Lentulus Letter For this pious fancy the forger created a fictitious predecessor to Pontius Pilate, governor of Judaea, calling him “Publius Lentulus”. The forger has his creation write to the Roman Senate, reporting Christ’s “raising of the dead”. He describes Jesus as “the most beautiful of the sons of men.”
The letter was first printed in the “Life of Christ” by Ludolph the Carthusian (Cologne, 1474). It was probably composed in 13th/14th century, based on an earlier Greek forgery.
dezembro 29th, 2017 às 12:08 AM
É falsificação de falsificação de falsificação.
dezembro 29th, 2017 às 12:23 AM
Montalvão, sugiro que dê uma lida nos comentários acima, sobre a inexistência física do imaginário Saulo, depois Paulo de Tarso.
Cite, de preferência, livros históricos reais, não a bíblia.
Baseado na bíblia, você vai falar de jumentos falantes, ressurreição de cadáveres putrefatos, etc.
dezembro 29th, 2017 às 12:26 AM
Segundo o Livro de Atos (11:26), o título “cristão” foi dado aos discípulos pela primeira vez na cidade de Antioquia e também todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
Atos 2:4-7
dezembro 29th, 2017 às 12:30 AM
Se formos crer que o nome “cristãos” foi dito pela primeira vez em Antioquia, porque está nos Atos, teremos de acreditar também que
E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.
E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu atônito para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão.
E quando Pedro viu isto, disse ao povo: Homens israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?
O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
Atos 3:1-13
dezembro 29th, 2017 às 12:31 AM
Vai escolher o que devemos acreditar na bíblia e o que não devemos acreditar ou vai citar fontes fidedignas?
Ficou maluco?
Vai citar a bíblia como fonte histórica?
Assim não vale!
dezembro 29th, 2017 às 12:34 AM
Se tivermos de acreditar que o nome “cristãos” foi adotado pela primeira vez em Antioquia, porque está em Atos, também teremos de acreditar nas outras besteiras que estão no mesmo livro, como, por exemplo:
Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele,
Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?
Eis aí, pois, agora contra ti a mão do Senhor, e ficarás cego, sem ver o sol por algum tempo. E no mesmo instante a escuridão e as trevas caíram sobre ele e, andando à roda, buscava a quem o guiasse pela mão.
Atos 13:9-11
Fala sério!
dezembro 29th, 2017 às 12:38 AM
Para encerrar, pergunto se esses tais pesquisadores do NT eram religiosos ou não.
Se eram religiosos, suas palavras não valem nada, pois religioso acredita no que quer, inclusive que jc ressuscitou Lázaro, a menina de 12 anos, o filho da viúva e a si próprio.
Citar a bíblia e “pesquisadores” religiosos fanáticos, que acreditam na fada do dente, é sacanagem.
dezembro 29th, 2017 às 12:41 AM
Tanto trabalho para postar aqui um monte de comentários sobre as fantasias religiosas e vem o Presidente da bancada cética citar bíblia e pesquisadores religiosos como fonte histórica.
DESISTO!
dezembro 29th, 2017 às 12:43 AM
Vou largar a bancada cética e dedicar-me ao culto da deusa Vesta.
Esses ex-religiosos neo-descrentes são do cacete.
dezembro 29th, 2017 às 12:47 AM
Gorducho, na forma do art. 235, parágrafo segundo do Regimento desta Casa, requeiro que Vossa Excelência convoque votação para destituir o Presidente do cargo que ora ocupa, por infidelidade partidária.
Em regime de urgência!
dezembro 29th, 2017 às 12:49 AM
Ler o Presidente citando bíblia e pesquisadores do NT como fonte histórica foi um soco no estômago, outro no queixo, outro no pé do ouvido e um chute nos testículos.
Estou pasmado!
Vou dormir. Se Vesta quiser, para sempre.
Adeus!
dezembro 29th, 2017 às 12:50 AM
E eu nem estava usando protetor bucal e coquilha. Fui pego de surpresa. Desagradável surpresa.
dezembro 29th, 2017 às 12:57 AM
Acts 15 reports that Paul’s “long abode” at Antioch which followed his first missionary journey is interrupted by “legalizers” from Judaea who insist that salvation required circumcision. The brethren are alarmed and Paul and Barnabas are chosen to lead a delegation to Jerusalem to meet the apostles and elders. The meeting is the famed “Council of Jerusalem”.
Conventionally dated anywhere between the years 48 and 52, Acts reports a pretty harmonious get together, with the main issue readily resolved. Paul regales the brothers with tales of “miracles and wonders” among the gentiles (15.12) and James rules that as far as circumcising the Gentiles is concerned, “we trouble them not” (15.19). Back in Antioch, the brethren “rejoiced” (15.32).
Yet Paul’s own report on the meeting with “those who seemed to be the pillars” is very different. He goes to Jerusalem as a result of his own “revelation” (Galatians 2.2) and records what is actually a confrontation.
If there really was a “Council of Jerusalem” at which Paul won the argument that Gentiles did not need to be circumcised why did Paul so soon afterward personally circumcise Timothy, a disciple he found in Lystra? (16.3) To be sure, Timothy we are told is a half Jew so an apologetic argument is that it was to “gain acceptance” by the Jews of the region but such an argument presupposes a huge public awareness of poor Timothy’s genitals. (There’s no hint that Timothy was even asked how he felt about it!) But even more curious is what Paul himself says. Paul specifically declares that, not Timothy, but his other Greek sidekick Titus, was not circumcised!
“Yet not even Titus, who was with me, was compelled to be circumcised, even though he was a Greek. This matter arose because some false brothers had infiltrated our ranks to spy on the freedom we have in Christ Jesus and to make us slaves.” – Galatians 2.3,4.
dezembro 29th, 2017 às 12:59 AM
Parece que alguns falsos irmãos também se infiltraram na bancada cética.
dezembro 29th, 2017 às 7:38 AM
Devido às viagens de fim-de-ano e período de veraneios, adio a convocação da bancada para data a ser definida após os feriados carnavalescos.
É O DESPACHO
IUDAEOS IMPULSORE CHRESTO
não poderia ser judeus impulsores (i.e.: seguidores de…)
Chresto ❓
A confusão era comum até bem depois…
Tertuliano, Apologia : iii
Mas Cristão, tanto quanto indica o nome, é derivado de “ungido”. Sim, e mesmo quando é pronunciado de forma errada por vós, “Chrestianus”, por vós que não sabeis precisamente o nome que odiais ele lembra doçura e benignidade.
Lactantius, As Instituições Divinas : IV, VII
for Christ is not a proper name, but a title of power and dominion; for by this the Jews were accustomed to call their kings. But the meaning of this name must be set forth, on account of the error of the ignorant, who by the change of a letter are accustomed to call Him Chrestus.
Obs: peguei as referencias deste artigo.
Lactantius, The Divin
dezembro 29th, 2017 às 9:15 AM
============================================================
Dessa, nem eu sabia!
Lentulus inventado por cx era invenção também.
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😯
CREDO ❗
Passamos ANOS discutindo isso cá, os estudos minuciosos do Sr. JCFF, a Crestomatia (depois eu vi n’O Reformador e acho mais provável que a fonte de inspiração dele tenha sido esta e não aquela…), &c. &c. &c., e S/Pessoa NÃO SABIA que (esse) Lentulus não existiu ❓
😮
dezembro 29th, 2017 às 12:29 PM
Não, Gorducho.
Eu acompanhei a discussão e dela participei. O que eu não sabia está no final do texto que transcrevi:
===============================================================
The letter was first printed in the “Life of Christ” by Ludolph the Carthusian (Cologne, 1474). It was probably composed in 13th/14th century, based on an earlier Greek forgery.
===============================================================
A carta falsa do Lentulus que o cx copiou era, por sua vez, outra falsificação grega.
E você não despachou meu requerimento de impeachment do presidente traíra.
Shakespeare, sobre Montalvão:
— Et tu, Brutus?
Para quem não sabe, JC (Júlio César, não o outro) nunca disse isto. A frase foi criada por Shakespeare, retrocausando a traição montalvânica.
dezembro 29th, 2017 às 12:35 PM
A propósito, quero mostrar como as coisas mudaram desde o primeiro pastiche de cx até agora.
Antigamente, cx fazia questão de copiar os estilos dos mortos que fingia psicografar.
Agora neguinho assume que não tem nada a ver os estilos do cara vivo e depois de convertido pos morten.
===============================================================GETÚLIO VARGAS EM DOIS MUNDOS
É uma obra que percorre importantes e polêmicos fatos da História, da época em que Vargas foi presidente do Brasil. Mas vai além. Descreve seu retorno ao plano espiritual pelas portas do suicídio; o demorado restabelecimento das forças e da consciência, até ser capaz de analisar o encadeamento dos fatos de sua última trajetória terrena, intimamente relacionados com amigos e desafetos de tempos imemoriais.
Ditado pelo espírito Eça de Queirós, a obra surpreenderá o leitor mais familiarizado com a extensa obra deixada pelo grande Eça há quase um século. Palavras do autor espiritual: “Sem querer ser imodesto, muitos apreciarão nosso livro, BASTA QUE NÃO QUEIRAM ENCONTRAR NELE O OUTRO EÇA DE QUEIRÓS, QUE NUNCA ENCONTRARÃO. JÁ PENSASTE SE, APÓS MUITO TER SOFRIDO, APRENDIDO E ME ESFORÇADO FIZESSE UMA REPETIÇÃO DO QUE JÁ FIZ APENAS PARA AGRADAR ÀQUELES QUE FICAM PROCURANDO DETALHES PARA COMPARAR, SE NADA DAQUELA OBRA, AGORA, ESTÁ DE ACORDO COM MEUS NOVOS OBJETIVOS? POR QUE NOVAMENTE REPETIR O QUE AQUI FICOU? POR QUE QUERER IMITAR O EÇA DE ENTÃO, SE O EÇA DE AGORA É OUTRO?”
Leia o livro, confira os argumentos do autor e julgue você mesmo.
===============================================================
Vai o link, pra quem quiser ler de graça:
http://bvespirita.com/Getulio%20Vargas%20em%20Dois%20Mundos%20(psicografia%20Wanda%20A.%20Canutti%20-%20espirito%20Eca%20de%20Queiroz).pdf
dezembro 29th, 2017 às 1:02 PM
Em verdade, em verdade vos digo: estais todos loucos para acreditar em tais cousas.
dezembro 29th, 2017 às 1:19 PM
Grande Phelippe!
Em verdade, em verdade, te respondo: tem de estar mesmo louco pra acreditar nessas coisas.
dezembro 29th, 2017 às 1:22 PM
A primeira parte, eu consegui facilmente: ficar completamente louco.
A segunda parte, que é acreditar nessas coisas, não estou conseguindo de jeito nenhum.
Vou pedir ao presidente traíra para me dar umas dicas.
GORDUCHO esnobou solenemente minha dica:
Marciano Diz:
DEZEMBRO 28TH, 2017 ÀS 12:33 AM
Aliás, se não conhece, vale a pena (especialmente para ti) dar uma olhada neste blog.
Veja, a titulo de exemplo:
http://clubes.obmep.org.br/blog/fatorando-de-um-jeito-diferente/
dezembro 29th, 2017 às 1:23 PM
Ah! certo… essa possível fonte anterior não tínhamos discutido mesmo ao que me lembre…
Eu não sabia também
dezembro 29th, 2017 às 1:27 PM
Aliás, parece que o Vice-Presidente está querendo engavetar meu requerimento de impeachment do presidente traíra.
Vou reiterar o requerimento.
Marciano Diz:
DEZEMBRO 29TH, 2017 ÀS 12:47 AM
Gorducho, na forma do art. 235, parágrafo segundo do Regimento desta Casa, requeiro que Vossa Excelência convoque votação para destituir o Presidente do cargo que ora ocupa, por infidelidade partidária.
Em regime de urgência!
dezembro 29th, 2017 às 1:32 PM
Não, Gorducho, essa falsificação grega NÃO foi discutida aqui.
E sobre o presidente, que ignora TODOS os meus comentários sobre “Saulo” e Cia. E quer pôr uma pá de cal no assunto com citação do livro dos atos dos apóstolos?
Quando vai por em pauta a votação para o impeachment do traidor do movimento cético?
Phelippe, conto com seu voto, para destituir esse crente infiltrado, que conseguiu a presidência da casa, fingindo não estar interessado.
Manipulou todo mundo aqui, com aquela conversa mole de que não queria a presidência, de que foi forçado.
FORA MONTALVÃO!
dezembro 29th, 2017 às 1:48 PM
Voltei, para ver se meu requerimento já tinha sido apreciado e vi, para minha desdita, que não só ainda não tem data para votação do impeachment, como não acentuei o verbo “pôr”.
Falando em “pôr”, lembro-me de que o presidente não conhecia ou não se lembrava da forma arcaica “poer”.
dezembro 29th, 2017 às 2:00 PM
Aliás, a “prova” de que Jerusalém já existia no século primeiro da era cristã TAMBÉM esta no livro dos atos dos apóstolos:
“Homens da Galiléia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu. 12.Voltaram eles então para Jerusalém do monte chamado das Oliveiras, que fica perto de Jerusalém, distante uma jornada de sábado.”
Atos dos Apóstolos, 1:11 e 12.
É a referência “histórica” mais antiga à cidade de Jerusalém.
Equivale à prova de que o termo “cristãos” somente começou a ser usado em Antioquia, por “Saulo”.
Ah, tá¹
dezembro 29th, 2017 às 2:05 PM
FORA MONTALVÃO!
O Movimento Blog Livre convoca a todos os céticos, mesmo os pseudo-céticos, para os protestos marcados para o dia 8 de janeiro (aniversário do Elvis), na Avenida Paulista, PARA A APROVAÇÃO DO IMPEACHMENT do agente infiltrado MONTALVÃO.
Se Collor e Dilma caíram, não há por que deixarmos um agente crente infiltrado na Presidência da Bancada Cética.
dezembro 29th, 2017 às 2:11 PM
A política tem seu timing próprio… aguarde o andamento da máquina Partidária
(sentado).dezembro 29th, 2017 às 2:13 PM
Contra crentes infiltrados entre céticos de verdade, nada melhor do que Pantelmin ®.
Pantelmin® 500 mg é indicado para o tratamento de infestações simples ou mistas por Crentulius infiltradus, Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura, Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale e Necator americanus.
Em pacientes morando em áreas altamente endêmicas, o tratamento regular com Pantelmin® 500 mg (3 – 4 vezes por ano) irá reduzir de forma substancial a carga parasitária e mantê-la bem abaixo do nível de significância clínica.
Em bancadas céticas com presidentes crentes infiltrados, o tratamento deve ser ministrado em base DIÁRIA, com Pantelmin® 500 kg. De preferência, na cabeça do infiltrado.
dezembro 29th, 2017 às 2:14 PM
Após as festas preliminarmente oficiarei ao Presidente pedindo esclarecimentos preliminares…
dezembro 29th, 2017 às 2:18 PM
Sabem como se põem em ruínas argumentos solidamente construídos, com citações históricas e recomendações de leitura de obras literárias importantes?
Citando um versículo do livro dos apóstolos.
Senhor Vice-Presidente, esperarei
deitado.Até que ocorra a votação, administrarei Pantelmin® 500 kg ao blog e convocarei novos protestos nas mais importantes capitais do país.
dezembro 29th, 2017 às 2:22 PM
Não são só os químicos que trabalham de forma oculta (em secreto). Também os agentes infiltrados agem de forma sorrateira, na calada da noite.
Fonte histórica:
E, quando traíres, não sejas como os honestos; pois se comprazem em trair em pé nos blogs, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas tu, quando traíres, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
Mateus 6:5,6
dezembro 29th, 2017 às 2:24 PM
Hosanas!
O Vice-Presidente já tomou uma atitude.
Estou ansioso pelos esclarecimentos preliminares do traíra.
Espero estar enganado e que ele não seja realmente um agente infiltrado.
Seria muita decepção para um coração alquebrado pelas vicissitudes da vida.
Louvada seja Vesta!
Minhas orações foram ouvidas.
dezembro 29th, 2017 às 2:33 PM
Antes que o assunto seja esquecido, quero lembrar a quem interessar possa que neste tópico estão várias fontes que indicam que ALÉM do personagem fictício NSFG, “Saulo” e outros mais foram criados após a criação das seitas, além do fato de que a cidade onde nasceu NSFG só foi criada APÓS sua morte. Quer dizer, morte fictícia, pois quem nunca nasceu nunca pode morrer.
O cristianismo é a trama mais bem urdida na história da humanidade.
Tem também a história fictícia do Sidarda Gautama, do Muhammad, mas estes fizeram menos sucesso (até agora).
Agora vou recolher-me em orações no meu quarto secreto e em secreto entregar-me-ei aos meus alfarrábios, desenterrados para fundamentar os argumentos expostos nos comentários sobre “Saulo”, Jerusalém, etc. e numa só patada deitados por terra com uma citação histórica do livro dos apóstolos.
dezembro 29th, 2017 às 2:36 PM
Agora só apareço ano que vem. Boas Festas a todos, e feliz 2018!
dezembro 29th, 2017 às 3:13 PM
Obrigado, Vitor!
Aproveito a oportunidade para desejar aos cristãos do blog um feliz ano novo, aos eventuais cristãos ortodoxos, um feliz ano novo ortodoxo (antecipadamente, pois o ano novo ortodoxo é no dia 14 de janeiro do calendário gregoriano), um feliz Rosh Rashaná (ראש השנה, ou cabeça do ano, super antecipado, pois o ano novo judaico é só no dia 9 de setembro do calendário gregoriano – e eles vão ter um Feliz 5779!), um feliz ano novo chinês para os chineses do blog (16 de fevereiro do calendário gregoriano, que vai ser um ano do cão, não no sentido nordestino do termo, mas no sentido chinês mesmo), e last, but not least, um Feliz 1440 para os muçulmanos do blog, no dia 10 de setembro do calendário gregoriano!
Peço desculpas aos crentes de outras religiões, com outros calendários, mas são tantos que não dá para falar em todos.
Quando se trata de festejos, não perco um.
dezembro 29th, 2017 às 3:16 PM
Os supersticiosos do blog que têm planos para o novo ano, se por acaso virem seus planos frustrados por falta de vontade, não esperem um ano por isto.
Como viram, existem vários outros novos anos a caminho.
Reiniciem em qualquer dessas datas e sejam frustrados novamente, pois a única coisa que se ganha na passagem do ano é mais peso.
dezembro 29th, 2017 às 3:21 PM
Quem diria que um construto cultural inventado para dar força a uma seita antiga ganharia tanta importância que mudaria o calendário em várias partes do mundo?
Até entre os seguidores do mito há discórdia, pois os ortodoxos não deram bola para o Gregório nem para os esmerados cálculos de Gauss, assim como o Presidente não deu bola para os meus argumentos e minhas citações.
Ainda bem que tenho uma caixa de alfinetes gigantesca.
dezembro 29th, 2017 às 3:26 PM
PRESIDENTE
dezembro 29th, 2017 às 3:38 PM
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.•°*”˜ HAPPY NEW YEAR ˜”*°•.
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dezembro 29th, 2017 às 3:57 PM
Aparentemente tudo tem origem então numa pintura (que alguém pintou, claro).
Baixei esse livro que aparentemente dá mais detalhes sobre essa…
Vou ver o que acho nele durante o feriadão…
dezembro 29th, 2017 às 4:02 PM
Sr. Administrador: fechando provavelmente a rubrica e certamente o ano, devo dizer que de fato os videntes deram uma dentro no que concerne ao meta-neon ❗
Os descobridores disseram que a densidade deveria estar entre 10 a 11 mas não que pudesse haver 2 elementos.
E em 1905 já estava bem estabelecido o peso (hoje se diz massa) = 20.
Então neste caso e com a absoluta imparcialidade que caracteriza-nos os céticos, devo dizer: ponto pro Sobrenatural mesmo, cá ❗
Então foi uma dentro que o Sobrenatural deu mesmo ❗
dezembro 29th, 2017 às 5:58 PM
Esse eu não conhecia, mas parece, à primeira vista, que trata somente da origem da lenda da imagem do filho do homem.
O link não deixa ler o livro inteiro. Ou é apenas um artigo?
Esse Grimm seria o irmão do Jacob?
Eles eram mesmo peritos em histórias da carochinha
dezembro 29th, 2017 às 6:23 PM
/
Marciano Diz:
.
Dessa, nem eu sabia!
https://orthodoxwiki.org/Letter_of_Lentulus
O Lentulus inventado por cx era invenção também.
/.
CONSIDERAÇÃO: não leu os artigos do José Carlos (JCFF) a respeito? Eles bem esclarecem…
dezembro 29th, 2017 às 6:31 PM
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1) No começo, não havia nada. Não existiu nada, ninguém falou nada, ninguém mencionou nada, desde o séc. I dC até aos meados do séc. XIV dC. Nenhuma menção a um “Públio Lêntulo”, em lugar algum, em nenhuma fonte, ortodoxa ou apócrifa, judaica, cristã ou pagã, direta ou indireta, em obras literárias ou históricas, em documentos ou em testemunhos epigráficos. NADA.
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2) Durante esses mil e trezentos anos (aproximadamente), foi-se formando, paralelamente, MAS SEM NENHUMA LIGAÇÃO, POR TÊNUE QUE FOSSE, COM UM “LÊNTULO” AINDA INEXISTENTE, a visão “canônica”, “usual”, do rosto de Cristo, a “physiognomia Christi”:
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2.1) Inicialmente, o aspecto de Cristo era considerado como “feio” (até meados do séc. III dC); depois, como “bonito”, ou “belo” (a partir dos meados do séc. III dC, mais ou menos), isso sem nenhuma fundamentação documental sólida; na arte paleocristã das catacumbas, era retratado (também sem nenhuma fundamentação documental sólida) como um jovem imberbe e de cabelos curtos, ou não muito longos, nos papéis, e nas caracterizações esquemáticas, do Bom Pastor, do Mestre e do Taumaturgo;
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2.2) Depois, a partir dos finais do séc. IV dC, surgiu uma nova imagem, a do adulto barbado, de cabelos longos. Provavelmente originou-se em Roma (mais antigos testemunhos: o “Cristo de Óstia” e o “Cristo Entronizado” da abside de Santa Pudenciana); mas essa nova imagem não obteve, inicialmente, uma vitória incontestável: ao longo dos séculos V e VI dC, ambas as representações (o jovem imberbe, de cabelos curtos, ou não muito longos, e a “nova visão”, do adulto barbado e de cabelos lonos) coexistiram;
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2.3) A partir do séc. VII dC, lentamente a imagem “nova” (adulto barbado e de cabelos longos) passou a predominar; seguiu-se a “querela das imagens” (726-843 dC) em Bizâncio, acerca da licitude, ou não, de representação de imagens de Cristo, da Virgem e dos Anjos e Santos nas igrejas; após o final dessa crise (meados do séc. IX dC), com a vitória dos partidários das imagens, afirmou-se definitivamente, no Oriente tanto quanto no Ocidente, a imagem “usual”, “canônica”, “costumeira” de Jesus, a do adulto barbado e de cabelos longos (QUE, NOTE-SE BEM, NÃO ERA A IMAGEM MAIS ANTIGA, mas que, mesmo assim, foi a base da descrição que, posteriormente, constaria na “carta de Lêntulo”).
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3) A partir dos meados do séc. XIV dC (mais ou menos 1350 dC), surgiu uma descrição, em latim “eclesiástico”, do aspecto físico de Jesus, uma “physiognomia Christi”, com especial atenção dada à descrição de sua face; a peça surgiu nos meios devocionais das ordens mendicantes e contemplativas da época, na Europa Central, espalhando-se dos Países Baixos, a norte, até ao norte a Itália, ao sul (onde foi logo traduzida para o vernáculo toscano, e apresentada em antologias ou coletâneas, quer de paráfrases e “harmonizações” dos Evangelhos, quer a vários apócrifos, todos em dialeto toscano). Como não podia deixar de ser, a descrição constante era a “canônica” (Cristo como o adulto barbado e de cabelos longos – POR QUE SERÁ???). NOTE-SE AINDA: ATÉ AGORA, NADA DE “LÊNTULO”…
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4) Essa descrição, essa “physiognomia Christi”, foi incluída na grande obra devocional escrita pelo monge cartusiano Ludolfo da Saxônias, as “Meditações sobre a Vida de Cristo” (“Meditationes de Vita Christi”), no seu prefácio, como sendo um documento originado “dos anais dos Romanos”. Ludolfo escreveu(ou melhor, terminou) sua obra por volta de 1374 (pode tê-la iniciado por volta de 1350). Note-se que tal descrição de Cristo não consta na “Narrativa de Ouro” (“Legenda Aurea”), de Tiago de Voragine, escrita por volta de 1260 dC, obra essa que coletou cuidadosamente todas as “lendas piedosas” relativas à vida de Cristo, dos Apóstolos e, principalmente, dos Santos. Assim, o fato de não constar, na “Legenda Aurea”, absolutamente NADA acerca dessa descrição de Cristo mostra que a “epistula Lentuli” não existia por essa época; e o fato de aparecer SEM MENÇÃO A UM AUTOR (sendo citada apenas como “oriunda dos Anais dos Romanos”) na obra de Ludolfo, terminada c. 1374 dC, mostra que, àquela época, já era razoavelmente conhecida, EMBORA AINDA NÃO ATRIBUÍDA A NENHUM “LÊNTULO”.
[…]
JCFF
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CONSIDERAÇÃO: Xavier abeberou-se em fontes poluídas: acreditou que a carta de Lêntulo fosse autêntica e deu um dos maiores escorregões mediúnicos da história espiritista tupiniquim…
dezembro 29th, 2017 às 7:22 PM
Antes, eu disse:
Não, Gorducho.
Eu acompanhei a discussão e dela participei. O que eu não sabia está no final do texto que transcrevi:
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The letter was first printed in the “Life of Christ” by Ludolph the Carthusian (Cologne, 1474). It was probably composed in 13th/14th century, based on an earlier Greek forgery.
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A carta falsa do Lentulus que o cx copiou era, por sua vez, outra falsificação grega.
É só trocar Gorducho por Montalvão e acho que fica explicado.
dezembro 29th, 2017 às 11:13 PM
Do estudo atento dos Atos dos Apóstolos, das Epístolas de Paulo, dos diversos apócrifos atribuídos a ele, assim como das Homilias Clementinas, de Antiguidades Judaicas e a Guerra dos Judeus, de Flavio Josefo, em resumo, de todos os textos antigos que nos chegaram sobre ele, chega-se finalmente uma conclusão, porém muito desconsoladora para os crentes, aos quais lhes apresento: é a de que o Paulo do Novo Testamento é um personagem simbólico no qual os escribas anônimos dos séculos IV e V fundiram e
amalgamaram literalmente palavras e acontecimentos pertencentes pelo menos a três personagens diferentes, dois dos quais foram imaginados a seu desejo e só um deles foi real.
Na época em que por ordem de Constantino e sob a vigilância de altas autoridades da Igreja, como Eusébio da Cesareia, unificavam-se os textos evangélicos, que quando eram “conforme” se copiavam de novo em série de cinquenta exemplares e a seguir eram enviados a todas as igrejas do Império (sem omitir o confisco dos antigos textos aos que estes tinham substituído), literalmente se “criou” Cristo, deus encarnado para a salvação dos homens. Entretanto, para dar um valor inatacável a esta criação e poder justificá-la, não podiam utilizar «testemunhos apostólicos» habituais. De maneira que se fabricou um personagem novo mediante a fusão de três personagens antigos. Os textos e os documentos de que estes eram, indiscutivelmente, os autores, foram refundidos e recompostos. E como eram anteriores aos novos evangelhos “canônicos”, atribuíam a este personagem imaginário um reflexo de autenticidade histórica.
Nessa época e ao longo de todos esses séculos, a mão de ferro dos poderes temporários sob as ordens da Igreja, “perinde ac cadaver”, achava-se sempre disposta a silenciar definitivamente a todo investigador mal pensante. Por isso é que monsenhor Ricciotti pode nos dizer, com toda lealdade, em seu
Saint Paúl, apotre:
“As fontes que permitem reconstruir a vida de São Paulo se acham em sua totalidade no Novo Testamento; fora deste não se encontra virtualmente nada. Os elementos que podem descobrir em alguns outros documentos não só são pouco numerosos, mas também, além disso, extremamente duvidosos.” (P. 90).
b) “O ano de nascimento de Paulo não se desprende de nenhum documento…” (P. 149).
c) “Quanto ao ano do martírio de Paulo, os testemunhos antigos são vagos e discordantes […] Não se sabe nada a respeito do dia de sua morte…” (P. 671).
Também o abade Loisy, sem negar formalmente a existência histórica do personagem, concluiu que não pode saber-se nada válido sobre ele. Bruno Bauer e uma boa parte da escola exegética holandesa vão mais longe e concluem que se tratava de um personagem imaginário ou simbólico. Nós, por nossa parte, nos contentaremos ficando com o homem que nos apresenta o texto dos Atos dos Apóstolos e passá-lo pela peneira das verificações racionais, deixando às diversas igrejas a responsabilidade da impostura
histórica, bem seja total ou parcial, se é que há.
OS TRÊS PAULOS:
O primeiro, formado pela cultura grega, vê Cristo como um ser divino, descido através dos “céus” intermediários adotando forma humana, morto na cruz, ressuscitado em espírito para assegurar a vitória do Espírito (pneuma) sobre a Matéria (hyiee) e assim assegurar aos homens sua liberação espiritual,
longe da servidão dos “poderes” intermediários e inferiores.
No segundo traduzem-se as tradições nazarenas e ebionitas; vê Jesus um homem de carne e osso, nascido de uma mulher da estirpe de David, submetido à Lei, morto na cruz, ressuscitado em carne, e logo deificado.
O terceiro será um mago, e nos apresentam como Simão, o Mago. Temos aqui três personagens e três doutrinas absolutamente contraditórias. Vamos, pois, abrir o expediente desta investigação sobre “São Paulo, apóstolo dos gentios”. E prevenimos de antemão o leitor de que vai de surpresa em surpresa, tal e como já aconteceu também no anterior volume, já citado, referente a Jesus. Porque formularão numerosas interrogações.
Robert Ambelain, em “O Homem que criou Jesus Cristo”.
Voltarei no “novo” ano. O novo ano de Gregório.
dezembro 30th, 2017 às 12:42 AM
http://ateismoparacristianos.blogspot.com.br/2010/01/5-razones-por-las-que-no-creo-en-jesus.html
dezembro 30th, 2017 às 12:45 AM
Guia para transformar ateus em crentes, imediatamente:
http://ateismoparacristianos.blogspot.com.br/2010/08/guia-para-el-cristiano-novato-que-desea.html
dezembro 30th, 2017 às 12:54 AM
Para os carecas do blog:
dezembro 30th, 2017 às 12:58 AM
Marciano Diz:
DEZEMBRO 29TH, 2017 ÀS 12:23 AM
Montalvão, sugiro que dê uma lida nos comentários acima, sobre a inexistência física do imaginário Saulo, depois Paulo de Tarso.
Cite, de preferência, livros históricos reais, não a bíblia.
Baseado na bíblia, você vai falar de jumentos falantes, ressurreição de cadáveres putrefatos, etc.
dezembro 30th, 2017 às 1:02 AM
dezembro 30th, 2017 às 1:06 AM
Phelippe, fiquei louco para acreditar nessas histórias, mas não adiantou.
Vou tentar recuperar meu juízo.
dezembro 30th, 2017 às 6:49 AM
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Esse eu não conhecia, mas parece, à primeira vista, que trata somente da origem da lenda da imagem do filho do homem.
O link não deixa ler o livro inteiro. Ou é apenas um artigo?
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Mas segundo essa linha de pesquisa que o Sr. lançou agora i.e.: pra mais detrás da epístola, o que teria induzido o surgimento dela, que cá não foi discutido pelo Sr. JCFF que nós nos lembremos, certo ❓ a motivação inicial teria sido uma imagem que alguém produziu.
Quem começou a fazer essas descrições fisionômicas que posteriormente foram repaginadas na epístola, estaria olhando (ou teria olhado, claro) essa tal imagem.
Cora Lutz. The Letter of Lentulus Describing Christ. The Yale University Gazette. Vol. 50, Issue 2, 1975. pp. 91-97.
para uma discussão acerca do retrato em Edessa recomenda ver esse livro…
Não olhei ainda se ele contém algo interessante pra nós.
dezembro 30th, 2017 às 6:50 AM
Canto superior esquerdo > baixar PDF
dezembro 30th, 2017 às 7:01 AM
Vou tentar achar cá o que já foi dito sobre a fisionomia do Cristo, mas sem o Administrador não sei se vou localizar…
dezembro 30th, 2017 às 12:13 PM
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“Montalvão, sugiro que dê uma lida nos comentários acima, sobre a inexistência física do imaginário Saulo, depois Paulo de Tarso.
Cite, de preferência, livros históricos reais, não a bíblia.
Baseado na bíblia, você vai falar de jumentos falantes, ressurreição de cadáveres putrefatos, etc.”
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CONSIDERAÇÃO: UAU dos UAUS! Que queres tu de mim, mancebo finalinodeano? Fora da Bíblia há pouca referência a Paulo, a melhor talvez seja a de Flávio Josefo.
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Quanto à tese exposta, de três paulos fundidos, é caso a ser averiguado se possui boa fundamentação. Numa avaliação superficial, não vejo porque se dariam ao trabalho de soldar três numa trindade eclética e, certamente, contraditória: bastaria atribuir ao personagem coisas que não fez, a meu ver, ficaria mais fácil e mais coerente. E isso o que penso: há na biografia de Paulo passagens que provavelmente são míticas, qual seja o encontro místico com seu (seu, Marciano) amigo JC; a das cobras também e assim vai…
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Mas, meu pasmo é que De Marte, o hombre que se apresenta como o desexistidor de figuras do passado, agora assume nova feição: o fazedor de vários de um só… aonde iremos parar desse jeito?
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Só Jesus…
dezembro 30th, 2017 às 12:42 PM
Gorducho Diz:
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Vou tentar achar cá o que já foi dito sobre a fisionomia do Cristo, mas sem o Administrador não sei se vou localizar…
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CONSIDERAÇÃO: achou?
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Se não, jogue “Cristo” na busca.
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Fiz assim e retornou:
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LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (APÊNDICE 1 – FIGURAS DE CRISTO, PARTE 3 DE 3)
SEXTA-FEIRA, JULHO 4TH, 2014
PUBLICADO EM OBRAS DE CHICO XAVIER | 1 COMENTÁRIO »
LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (APÊNDICE 1 – FIGURAS DE CRISTO, PARTE 2 DE 3)
SEXTA-FEIRA, JULHO 4TH, 2014
PUBLICADO EM OBRAS DE CHICO XAVIER | 11 COMENTÁRIOS »
LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (APÊNDICE 1 – FIGURAS DE CRISTO, PARTE 1 DE 3)
QUINTA-FEIRA, JULHO 3RD, 2014
PUBLICADO EM OBRAS DE CHICO XAVIER | 1 COMENTÁRIO »
LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (PARTE 2: UMA NOITE NOS FASTI – CAÇANDO PÚBLIO LÊNTULO)
QUINTA-FEIRA, JULHO 3RD, 2014
PUBLICADO EM OBRAS DE CHICO XAVIER | 33 COMENTÁRIOS »
LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (PARTE 1: APRESENTAÇÕES E EXPLICAÇÕES)
QUINTA-FEIRA, JULHO 3RD, 2014
PUBLICADO EM OBRAS DE CHICO XAVIER | 27 COMENTÁRIOS »
==============;
dezembro 30th, 2017 às 2:16 PM
🙁
Talvez não tenha se apercebido, mas o ponto trazido a lume por nosso correligionário é a possível ORIGEM da ideia da epístola. Ou seja: uma imagem que gerou a descrição, cuja, retrabalhada, vem a desembocar na epístola.
Não me lembro do Sr. JCFF ter abordado isso; ou seja: avançado pra trás como fez o AMa.
Não se trata de discutir a epístola, mas a origem da ideia da epístola…
dezembro 30th, 2017 às 2:52 PM
Desse livro:
O Papa Gregório II menciona (lá pelo ano 726) numa carta para Léo o Isáurio [IMAGINO que o Imperador…] a correspondência entre Abgarus e Cristo, e a maravilhosa imagem mandada ao rei pelo Salvador.
Então lá pelo ano 700 (do nosso calendário, claro) devia ter alguma imagem lá em Edessa.
Note que essa história do Abgarus é a origem da da vera εἰκών Veronica que cura o Tibério…
dezembro 30th, 2017 às 4:03 PM
A imagem é mencionada no II Concílio de Nicéia em 787 CE (ato 5) cujo sanciona o uso delas…
[…]
a αχειροποίητα [não feita por mãos]enviada a Abgar […]
Aparentemente essa citação foi feita por Leão, Leitor de Constantinopla.
RECOMENDAÇÕES (do Concílio)
[…]
a representação deve ser uma imagem bastante fiel do seu protótipo
claramente tinham essa imagem em mente…
Eles comentam que convém ter imagens pra atestar a realidade dos fatos. Seria o mesmo que recomendar fotos hoje, claro…
dezembro 30th, 2017 às 4:52 PM
Se esse Jacobo Colonna descobriu a epístola arquivada nos Anais, e que teria sido enviada desde Constantinopla, a origem dela seria grega. Claro, previamente teria sido traduzida pro latim.
[Memorabilia Bibliothecæ Academicæ Ienensis por Johann Christoph Mylius]
Explicit epistola Iacobi Columna, anno domini 1421, reperta in annalibus Romæ, in libro antiquíssimo in Capitolio, doct. domino Patriarchæ Constantinopolitano.
Fonte: artigo da Profª Lutz.
dezembro 30th, 2017 às 5:36 PM
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Marciano Diz:
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Para os carecas do blog:
Se encuentra en: 2 Reyes 2:23-24
Uno de los pasajes más inspiradores en la Biblia cuenta la historia de Eliseo, un hombre sabio, sin embargo, tiene un problema: la calvicie.
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CONSIDERAÇÃO: A história pode bem ter acontecido, a conotação a ela dada é que é discutível, vamos examinar o texto:
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23 Então subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, dizendo: Sobe, calvo; sobe, calvo!
24 E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou em nome do Senhor. Então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos.
25 E dali foi para o monte Carmelo, de onde voltou para Samária.
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CONSIDERAÇÃO: vê-se que era menino para caracola a zombar do infeliz profeta. Vê-se, também, que carecas são mangados não é de hoje.
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Os garotos devem ter feito algazarra dos diabos. Ursos podem se enfurecer com barulheira, notadamente ursas com filhotes. A gritaria das crianças despertou a ira das feras que arremeteram contra os infantes e fizeram a carnificina.
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Numa sociedade teocrática (onde o diabo ainda não fora inventado) tudo o que sucede, de bom ou de mal, vem da parte de Deus, inda mais incentivado pelo amaldiçoamento da vítima de bullying.
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Portanto, o ataque das ursas é verossímil, o demais mítico…
dezembro 30th, 2017 às 6:39 PM
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“Talvez não tenha se apercebido, mas o ponto trazido a lume por nosso correligionário é a possível ORIGEM da ideia da epístola. Ou seja: uma imagem que gerou a descrição, cuja, retrabalhada, vem a desembocar na epístola.
Não me lembro do Sr. JCFF ter abordado isso; ou seja: avançado pra trás como fez o AMa.”
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CONSIDERAÇÃO: creio que ele abordou isso sim, e o fez muito bem: mostrou que a descrição de Jesus na epístola de Lêntulo corresponde a imagem tardia do nazareno, ou seja, não harmoniza com as primeira idealizações. Veja o excerto que postei em:
MONTALVÃO Diz:
DEZEMBRO 29TH, 2017 ÀS 6:31 PM
dezembro 30th, 2017 às 6:50 PM
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Trecho final desse estudo:
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III.3.5) Resumo do que até aqui foi visto concernente às primeiras evidências para o tipo somático de Cristo que posteriormente tornar-se-ia o canônico:
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Então, recordando rapidamente tudo o que foi discutido neste item III.3 até ao presente instante (referente à gênese da imagem canônica de Jesus): a) não há evidência alguma, até aos meados do séc. IV dC, ou seja, até já estabelecida a “Paz da Igreja” na época de Constantino o Grande e de seus filhos, de que Cristo fosse representado como um adulto barbado e de cabelos compridos;
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b) ao contrário, as representações artísticas sobreviventes, mais especialmente nas catacumbas cristãs de Roma, O representam sempre como um jovem imberbe, de cabelos curtos ou não muito longos, numa das tipologias do Bom Pastor, do Taumaturgo ou do Mestre;
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c) a primeira representação, num ambiente cristão, semelhante àquela que se haveria de tornar a representação mais comum de Jesus encontra-se na absidíola oeste de Santa Constança (3o quartel do séc. IV dC, 350-375 dC), na via Nomentana, e refere-se não ao Salvador, mas a Deus Pai, na traditio legis da Antiga Aliança para Moisés;
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d) isso é confirmado pelo fato de que, no mesmo edifício, Jesus é inequivocamente representado como um jovem imberbe na absidíola leste, numa traditio legis e largitio pacis da Nova Aliança para os Apóstolos Pedro e Paulo;
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e) portanto, até àquela época, a imagem do adulto barbado e de cabelos compridos ainda não havia sido associada a Jesus;
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f) não obstante, uma imagem semelhante era utilizada para a representação de Deus Pai (sendo o Espírito Santo representado, como inclusive autorizava o exemplo das Sagradas Escrituras, por uma pomba);
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g) pouco tempo depois, contudo, há evidências claras de que esse typos, utilizado em Santa Constança para representar Deus-Pai, passou a representar o Filho;
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h) uma 1a evidência ocorre num Cristo já muito próximo do “Pantocrátor” da posterior arte bizantina, confeccionado em marchetaria policrômica de mármore (opus sectile), descoberto em Óstia, datável de 385-394 dC, mais provavelmente de c. 390 dC;
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i) uma 2a evidência ocorre no mosaico do Cristo Entronizado na abside da basílica de Santa Pudenciana, em Roma (intramuros), datável de 387-398 dC, provavelmente mais próximo da última data do que da primeira;
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j) enfim, uma 3a evidência ocorre num afresco no teto do cubiculum Leonis, nas catacumbas de Comodila, na via Ostiense, próximas à basílica de São Paulo Extramuros, datável do extremo final do séc. IV ou do início do séc. V dC, mais provavelmente da parte final do pontificado de Inocêncio I, a que se seguiu ao saque de Roma por Alarico e seus visigodos (410-417 dC);
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k) assim sendo, entre c. 350/75 dC e c. 390/400 dC, uma tipologia somática inicialmente concebida para representar Deus Pai passou a sê-lo para representar Cristo;
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l) essa nova representação, ao contrário das anteriores, enfatizava a Autoridade e a Majestade de Jesus, aspectos cada vez mais destacados a partir da “Paz da Igreja”, na época constantiniana e posterior.
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Como se nota, o aparecimento da nova imagem de Cristo (que acabaria, aos poucos, ao longo dos séculos V, VI e VII dC, triunfando sobre as antigas representações do Salvador) foi algo quase abrupto; ocorreu no curso dumas poucas décadas, e, ao que parece, sua gênese deu-se na cidade de Roma. Evidentemente, esta última conclusão pode estar sendo precipitada – afinal, lidam-se com evidências romanas simplesmente porque outras não sobreviveram. Mas o fato é que, efetivamente, não sobreviveram; se a origem da representação atualmente canônica de Jesus deu-se fora de Roma, nada absolutamente restou a esse respeito, nem mesmo nenhuma alusão em qualquer fonte histórica.
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O autor deste trabalho, de qualquer modo, diante das evidências até agora disponíveis, ainda insiste e propugna por uma origem romana, por razões que mais adiante ficarão claras.
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dezembro 30th, 2017 às 6:53 PM
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mostrou que a descrição de Jesus na epístola de Lêntulo corresponde a imagem tardia do nazareno
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A partir do séc. VII dC, lentamente a imagem “nova” (adulto barbado e de cabelos longos) passou a predominar; seguiu-se a “querela das imagens” (726-843 dC) em Bizâncio, acerca da licitude, ou não, de representação de imagens de Cristo, da Virgem e dos Anjos e Santos nas igrejas; após o final dessa crise (meados do séc. IX dC), com a vitória dos partidários das imagens, afirmou-se definitivamente, no Oriente tanto quanto no Ocidente, a imagem “usual”, “canônica”, “costumeira” de Jesus, a do adulto barbado e de cabelos longos
Perfeito, é isso mesmo: é a epoca onde começam a aparecer as referências a essa imagem existente em Edessa. E Nicéia II trata da querela como visto.
Com o Eusébio não tem ainda a imagem, é só a carta de Jesus pro Abgarus.
Só que ele (Sr. JCFF) não faz nenhuma menção à possível origem da (ideia da ou da própria) epístola a partir dessas fontes bizantinas (“gregas”).
dezembro 30th, 2017 às 6:57 PM
Pelo menos que eu me lembre, claro ❗
dezembro 30th, 2017 às 7:45 PM
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“Só que ele (Sr. JCFF) não faz nenhuma menção à possível origem da (ideia da ou da própria) epístola a partir dessas fontes bizantinas (“gregas”).”
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CONSIDERAÇÃO: veja o trecho que segue:
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2.3) A partir do séc. VII dC, lentamente a imagem “nova” (adulto barbado e de cabelos longos) passou a predominar; seguiu-se a “querela das imagens” (726-843 dC) em Bizâncio, acerca da licitude, ou não, de representação de imagens de Cristo, da Virgem e dos Anjos e Santos nas igrejas; após o final dessa crise (meados do séc. IX dC), com a vitória dos partidários das imagens, afirmou-se definitivamente, no Oriente tanto quanto no Ocidente, a imagem “usual”, “canônica”, “costumeira” de Jesus, a do adulto barbado e de cabelos longos (QUE, NOTE-SE BEM, NÃO ERA A IMAGEM MAIS ANTIGA, mas que, mesmo assim, foi a base da descrição que, posteriormente, constaria na “carta de Lêntulo”) .
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3) A partir dos meados do séc. XIV dC (mais ou menos 1350 dC), surgiu uma descrição, em latim “eclesiástico”, do aspecto físico de Jesus, uma “physiognomia Christi”, com especial atenção dada à descrição de sua face; a peça surgiu nos meios devocionais das ordens mendicantes e contemplativas da época, na Europa Central, espalhando-se dos Países Baixos, a norte, até ao norte a Itália, ao sul (onde foi logo traduzida para o vernáculo toscano, e apresentada em antologias ou coletâneas, quer de paráfrases e “harmonizações” dos Evangelhos, quer a vários apócrifos, todos em dialeto toscano). Como não podia deixar de ser, a descrição constante era a “canônica” (Cristo como o adulto barbado e de cabelos longos – POR QUE SERÁ???). NOTE-SE AINDA: ATÉ AGORA, NADA DE “LÊNTULO”…
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4) Essa descrição, essa “physiognomia Christi”, foi incluída na grande obra devocional escrita pelo monge cartusiano Ludolfo da Saxônias, as “Meditações sobre a Vida de Cristo” (“Meditationes de Vita Christi”), no seu prefácio, como sendo um documento originado “dos anais dos Romanos” . Ludolfo escreveu (ou melhor, terminou) sua obra por volta de 1374 (pode tê-la iniciado por volta de 1350). Note-se que tal descrição de Cristo não consta na “Narrativa de Ouro” (“Legenda Aurea”), de Tiago de Voragine, escrita por volta de 1260 dC, obra essa que coletou cuidadosamente todas as “lendas piedosas” relativas à vida de Cristo, dos Apóstolos e, principalmente, dos Santos. Assim, o fato de não constar, na “Legenda Aurea”, absolutamente NADA acerca dessa descrição de Cristo mostra que a “epistula Lentuli” não existia por essa época; e o fato de aparecer SEM MENÇÃO A UM AUTOR (sendo citada apenas como “oriunda dos Anais dos Romanos”) na obra de Ludolfo, terminada c. 1374 dC, mostra que, àquela época, já era razoavelmente conhecida, EMBORA AINDA NÃO ATRIBUÍDA A NENHUM “LÊNTULO”.
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5) Por volta do primeiro quartel do séc. XV dC (E APENAS A PARTIR DESSA ÉPOCA…), essa “physiognomia Christi” passou a ser atribuída especificamente a um certo “Lêntulo”, QUE ATÉ ENTÃO NUNCA HAVIA SIDO MENCIONADO POR NINGUÉM. NINGUÉM. NINGUÉM. Esse “Lêntulo” aparecia como um oficial romano em Jerusalém (títulos diversos, todos absurdos), endereçando ao Senado (ou ao Imperador) um relatório sobre Cristo, relatório esse que era justamente a já citada “physiognomia Christi” constante no prefácio da obra de Ludolfo.
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6) A partir dos finais do séc. XV, e inícios do XVI, a referida “physiognomia Christi” liga-se, de modo seguro, nos vários manuscritos sobreviventes, à “figura” de Públio Lêntulo, ganhando vida própria, e a assim denominada, A PARTIR DE ENTÃO, “carta de Lêntulo” (“epistula Lentuli”) passa a circular. Apesar de alguns poucos a considerarem autêntica, ela é considerada, pelo consenso dos estudiosos, tanto católicos quanto protestantes, como APÓCRIFA. FALSA. FAJUTA. FRAUDE.
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dezembro 30th, 2017 às 7:59 PM
Certes… certes… mas ele não cogita que a origem possa ter sido essa imagem existente em Edessa.
Claro: talvez até ele não concorde com essa tese; ou a ache completamente infundada.
O fato é que ele não faz essa (possível/provável) associação.
dezembro 30th, 2017 às 8:02 PM
Eu lhe pergunto: até o AMa levantar esta linha de pesquisa, algum de nós cá, que debatemos tanto a epístola, tinhamos associado ela a Edessa ❓
À história que deu também origem à imagem fidedigna que por corruptelas acabou virando uma mulher: a “Verônica”
❓
dezembro 30th, 2017 às 8:32 PM
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PARA O MARCIANO…
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Prólogo
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Nas primeiras horas não havia nada, nenhum medo ou tristeza, nenhuma sensação da passagem do tempo, nem mesmo vestígio de um pensamento ou lembrança, apenas um silêncio negro e perfeito. Então a luz surgiu – um borrão fraco e cinza de luz do dia – e fui em direção a ela, saindo da escuridão como um mergulhador que sobe lentamente para a superfície. A realidade se infiltrou no meu cérebro como uma transfusão lenta e eu despertei, com grande dificuldade, para um mundo crepuscular, entre o sonho e a consciência. Ouvi vozes e percebi movimento ao meu redor, mas meus pensamentos estavam confusos e minha visão, embaçada. Tudo o que via eram silhuetas negras e poças de luz e sombras. Perplexo diante daquelas formas vagas, notei que algumas das sombras se moviam, e percebi que uma delas pairava sobre mim.
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– Nando, podés oírme? Está me ouvindo? Você está bem?
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A sombra se aproximou e, enquanto eu a observava em silêncio, ela se transformou em um rosto humano. Vi um emaranhado de cabelos pretos sobre olhos castanho-escuros. Havia bondade naqueles olhos — aquela pessoa me conhecia —, mas além da bondade havia outra coisa, uma ferocidade, uma dureza, um traço de desespero contido.
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– Acorde, Nando!
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Por que estou sentindo tanto frio? Por que minha cabeça dói tanto? Tentei desesperadamente dar voz a esses pensamentos, mas meus lábios não conseguiam formar as palavras, e o esforço esgotou minhas forças num instante. Fechei os olhos e me deixei levar de volta para as sombras. Logo em seguida ouvi outras vozes e, quando olhei novamente, mais rostos flutuavam sobre mim.
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– Ele está acordado? Consegue nos ouvir?
– Fale alguma coisa, Nando!
– Não desista, Nando. Estamos aqui com você. Acorde!
Tentei falar novamente, mas só consegui produzir um sussurro rouco. Então alguém se agachou perto de mim e falou bem lentamente em meu ouvido.
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– Nando, el avión se estrelló! Caímos en las montañas.
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Nós caímos, ele disse. O avião caiu. Caímos nas montanhas.
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– Você consegue me entender, Nando?
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Eu não conseguia. Entendi, pela urgência comedida daquelas palavras, que era uma notícia muito importante. Mas não conseguia desvendar seu significado ou compreender o que ela tinha a ver comigo. A realidade parecia distante e amortecida, como se eu estivesse preso em um sonho e não conseguisse me forçar a despertar. Fiquei horas naquele devaneio, então finalmente meus sentidos começaram a clarear e pude examinar à minha volta. Desde os meus primeiros e turvos instantes de consciência, fiquei intrigado com uma fileira de pequenas luzes circulares que flutuavam acima da minha cabeça. Agora percebia que essas luzes eram as janelinhas redondas de um avião. Notei que estava no chão da cabine de passageiros de um avião comercial, mas quando olhei para a frente, para a cabine do piloto, vi que tudo naquele avião estava errado. A fuselagem rolara para o lado, de modo que minhas costas e minha cabeça descansavam contra a parede inferior direita da aeronave, enquanto minhas pernas se esticavam no corredor, que se curvava para cima. A maioria dos assentos sumira. Cabos e tubos balançavam no teto avariado e retalhos do isolamento pendiam como trapos sujos de buracos nas paredes destruídas. O chão à minha volta estava repleto de pedaços de plástico, lascas de metal retorcidas e outros escombros.
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Era dia. O ar estava muito gelado e, por mais aturdido que estivesse, fiquei espantado com a intensidade do frio. Vivera toda a minha vida no Uruguai, um país quente, onde até mesmo os invernos são brandos. A única vez em que encarei um inverno de verdade foi aos 16 anos, quando morei em Saginaw, Michigan, como estudante de intercâmbio. Não levei nenhuma roupa de frio para Saginaw e me lembro da minha primeira experiência com um genuíno pé de vento de inverno do Meio-Oeste, como o vento atravessou o meu casaco leve e como meus pés congelaram dentro dos mocassins. Mas eu jamais imaginara algo como as cortantes rajadas de vento abaixo de zero que sopravam pela fuselagem. Aquele era um frio selvagem, de triturar os ossos, que queimava minha pele como ácido. Sentia a dor em cada célula do meu corpo e, à medida que ela me provocava uma tremedeira espasmódica, cada instante parecia durar uma eternidade.
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Deitado no chão gelado do avião, não havia como me aquecer. Mas não era só o frio que me preocupava. Havia também uma dor latejando na minha cabeça, pancadas tão duras e cruéis que era como se um animal selvagem estivesse preso no meu crânio e se debatesse desesperadamente para sair. Toquei de leve o alto da minha cabeça. Coágulos de sangue emplastravam meus cabelos e três feridas abertas formavam um triângulo irregular de cerca de 10 centímetros sobre minha orelha direita. Senti arestas duras de osso quebrado sob o sangue coagulado e, quando pressionei levemente o local, tive uma sensação esponjosa de afundamento. Meu estômago se embrulhou quando entendi o que isso significava – estava pressionando pedaços do meu crânio contra a superfície do cérebro. Senti no peito as pancadas do coração. Minha respiração ficou ofegante. Quando estava prestes a entrar em pânico, vi aqueles olhos castanhos sobre mim e finalmente reconheci o rosto do meu amigo Roberto Canessa.
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– O que aconteceu? – perguntei a ele. -Onde estamos?
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Roberto franziu o cenho enquanto examinava os ferimentos na minha cabeça.
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Ele sempre fora uma pessoa séria, obstinada e intensa e, olhando em seus olhos, vi toda a tenacidade e confiança que o distinguiam. Mas havia algo de novo em seu rosto, algo sombrio e perturbador que eu nunca vira antes. Era o semblante angustiado de um homem lutando para crer no inacreditável, ou de uma pessoa atônita com uma enorme surpresa.
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– Você ficou inconsciente por três dias – ele disse, sem emoção alguma na voz. -Já tínhamos desistido de você.
[…]
dezembro 30th, 2017 às 8:34 PM
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Eu lhe pergunto: até o AMa levantar esta linha de pesquisa, algum de nós cá, que debatemos tanto a epístola, tinhamos associado ela a Edessa?
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CONSIDERAÇÃO: Que seja de minha recordação, não…
dezembro 30th, 2017 às 9:14 PM
Vou continuar pesquisando, GORDUCHO.
MONTALVÃO, claro que qualquer história bíblica faz sentido, se tirarmos a parte fantástica. Daí a ter ocorrido algo que foi interpretado como as maluquices descritas no livro, vai uma diferença muito grande.
Provavelmente, não só o episódio do profeta careca, como tudo o mais, inclusive o profeta, foi inventado.
Nessa linha de raciocínio, você vai acabar encontrando uma explicação racional para a explosão da cabeça de Ganesha e sua substituição pela cabeça de um elefante.
Segundo consegui apurar, até agora, o próprio JC enviou uma carta ao rei de Edessa, junto com um auto-retrato, supostamente entregue ao rei por Tadeu.
Supõe-se que essa farsa teve como autor Eusébio, no século IV, o qual disse ter traduzido a carta do “siríaco”.
(Ecclesiastical History I, xii)
A imagem teria sido feita nos moldes da farsa posterior, de Turin, um milênio mais tarde (retrocausação?), tendo JC pressionado seu rosto em um pedaço de pano.
Vejam a história aqui: https://en.wikipedia.org/wiki/Image_of_Edessa
Para o Montalvão:
Se não fosse o Nando, teriam todos morrido.
Tem um documentário (não falo do filme) em que o Nando e um outro sobrevivente dão depoimento. Foram 16, mas só o Nando e o outro tiveram balls para enfrentar as montanhas geladas.
dezembro 30th, 2017 às 9:17 PM
Correção: Eusébio traduziu a carta para o “siríaco”.
dezembro 30th, 2017 às 9:42 PM
Creio que o personagem Saulo ou Paulo foi construído ao longo do tempo, assim como o personagem Jesus.
Mas vamos dar uma olhadinha nas escrituras:
dezembro 30th, 2017 às 9:54 PM
Ainda do mesmo autor:
dezembro 30th, 2017 às 9:57 PM
Viajem em vez de viagem é por conta da tradução, que não é minha.
Viajem é verbo e viagem, substantivo.
Tradutores são assim mesmo.
dezembro 30th, 2017 às 9:59 PM
A formatação truncada e difícil de ler é por conta do poltergeist do blog, que quebra as linhas onde quer.
dezembro 30th, 2017 às 10:09 PM
Muito mais assombroso ainda é quando vemos que Paulo assegura que a lei do Sinai não foi dada a Moisés pelo Eterno, mas por um ou vários anjos ( Atos 7:30, 36, 38 e 53)!!!!!!!
Contradizendo o que o Antigo Testamento afirma, Paulo diz que foram anjos e não
Deus quem deu as leis a Moisés. É evidente que esta afirmação deriva da de Saulo-Paulo em
sua Epístola aos Gálatas
Gálatas 3:19
19 – Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a
posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um
medianeiro.
No entanto, a mesma declaração de que a lei do Sinai foi promulgada pelos anjos, Atos a
coloca na boca de Estevão, o diácono, no momento em que vai ser apedrejado pelos judeus
exasperados com o que consideram blasfêmias. Por incrível que pareça, Estevão não sabe que
no Antigo Testamento é Deus quem aparece na sarça ardente! Ou tudo é uma manipulação?
Atos 7:30
30 – E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor no deserto do monte Sinai,
numa chama de fogo no meio de uma sarça.
E Saulo-Paulo não se converteu! Ele inclusive está ali, ao que parece, montando guarda diante
das vestimentas dos carrascos (Atos 7:58). Sua Epístola aos Gálatas, portanto, ainda não foi
escrita. Mas nisto não pensou o escriba anônimo do século IV. É conveniente recordar que o
judaísmo compreendia duas categorias de fieis, um se convertia verdadeiramente em “filho de
Israel” após duas etapas, a saber:
1) Prosélitos de primeiro grau, chamados “tementes a Deus”. Estes observavam a Lei de Noé (daí seu nome de Noaquitas), ou seja, não consumiam sangue. E por este motivo, nenhuma carne procedente de animal afogado (Gênesis 9:1-7).
2) Prosélitos de segundo grau, chamados “de justiça”. Observavam a Lei de Moisés com todo seu rigor: proibição de sangue, de carnes consagradas e oferecidas em altares dedicados a outros deuses, de carnes procedentes
de animais afogados ou impuros, etc. (Deuteronômio capítulos 12 e 26).
É fácil tirar a conclusão de que Saulo-Paulo nem ao menos foi prosélito de primeiro grau, um
“temente de Deus”, porque ao ter que respeitar a Lei de Noé, que impunha a fecundidade
sexual (Gênesis 9:7), não poderia aconselhar seus seguidores:
1 Coríntios 7:38
38 – De sorte que, o que a dá em casamento faz bem; mas o que não a dá em casamento faz
melhor.
dezembro 30th, 2017 às 10:35 PM
Não, o Eusébio teria visto as 2 cartas do Abgarus pra JC e a resposta deste em siríaco e verteu pro grego.
A história da imagem aparece depois do Eusébio.
Na história ampliada o rei mandou também um certo Ananias que certamente teria habilidades como retratista.
Mas JC imprime direto a imagem no pano…
Essa história oviamente é a origem da “Veronica”, que é a versão ocidental tendo como personagens Tito, Vespasiano e o Tibério (acronologicamente e com o autor desconhecendo a história real da tomada de Jerusalém, claro).
dezembro 30th, 2017 às 11:27 PM
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“MONTALVÃO, claro que qualquer história bíblica faz sentido, se tirarmos a parte fantástica. Daí a ter ocorrido algo que foi interpretado como as maluquices descritas no livro, vai uma diferença muito grande.
Provavelmente, não só o episódio do profeta careca, como tudo o mais, inclusive o profeta, foi inventado.”
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CONSIDERAÇÃO: é desse radicalismo que discordo. A seguir por sua linha acabaremos concluindo que os relatos bíblicos são, todos eles, ficção, o que não me parece fazer muito sentido. Os judeus, como todos os povos, tinham seus heróis e os pintavam com as melhores cores e as mais fantásticas realizações. E isso se repete na modernidade, considere Chico Xavier e os mitos que em torno dele se formaram. Daqui a algumas décadas o neto do Marciano defenderá que Xavier provavelmente nunca existiu, ou foi fruto da mistura de Bezerra, Waldo e Divaldo…
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Em minha vista do ponto, é mais coerente supor que a mór parte dos personagens descritos viveram nesse planeta de provas e expiações, fizeram algumas, e suas biografias foram enriquecidas com fantasias de feitos gloriosos, Jonas que o diga e Jó que não me deixe mentir (embora este provavelmente é inventado).
dezembro 30th, 2017 às 11:39 PM
GORDUCHO: até agora não tenho tido sucesso em obter mais dados, mas vou continuar.
MONTALVÃO: não é radicalismo. Concordo que alguns personagens possam ter existido.
A bíblia (AT e NT) mistura personagens fictícios com reais. Pôncio Pilatos existiu, mas JC não.
Claro que muitos personagens são reais, mas assim também o são O FILME DO FORREST GUMP, como Kennedy, etc., mas isto não torna o filme real, nem pode ser chamado de radical quem nega a maioria dos personagens e TODA a história contada no filme.
De qualquer forma, e como gosto de sua prodigiosa imaginação, conte-me como pode ter surgido A HISTÓRIA DO GANESHA.
Ou será que você só defende a mitologia cristã?
dezembro 30th, 2017 às 11:49 PM
Claro que meu neto hipotético não negaria cx, mas certamente negaria EmmÂnuel, negaria o estudante que pediu ajuda ao vero Bezerra (este estudante eu nego também – foi inventado pelo Dr. Bezerra – nunca existiu!), e por aí vai.
Ou você acha que um estudante realmente pediu aulas ao Dr. Bezerra?
Muitos personagens da bíblia existiram, mas muitos outros são inteiramente inventados, assim como o Dr. Bezerra existiu, mas o estudante que lhe pagou pela aula não.
Claro, também, que antigamente era mais fácil inventar personagens que teriam vivido há cem, trezentos anos.
Hoje em dia é mais difícil, mas não impossível.
dezembro 31st, 2017 às 12:44 AM
Coloquei muitos links no comentário e o poltergeist bloqueou.
Vou tentar enganá-lo, modificando os links, tirando o www.
Estou pesquisando na web e revirando alguns livros meus, uns de papel e outros digitais.
Como o assunto é natal, coisa bem conhecida dos TJs, que não o celebram, vai aqui mais um texto (não dos TJs, bien sûr):
Autoridades históricas demonstram que durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século IV). Somente no século V foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
A VERDADE
Durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal simplesmente porque não conheciam nenhum Jesus Cristo e não existia o cristianismo de Jesus, mas uma infinidade de seitas messiânicas de todo tipo e para todos os gostos.
Só para citar alguns “cristianismos” primitivos:
es.wikipedia.org/wiki/Saduceus
es.wikipedia.org/wiki/Fariseus
pt.wikipedia.org/wiki/Essenio
es.wikipedia.org/wiki/Ebionismo
es.wikipedia.org/wiki/Recabita
en.wikipedia.org/wiki/Elcesaites
es.wikipedia.org/wiki/Sabeismo
es.wikipedia.org/wiki/Mandeismo
pt.wikipedia.org/wiki/Donatistas
pt.wikipedia.org/wiki/Novacionismo
pt.wikipedia.org/wiki/Priscilianismo
pt.wikipedia.org/wiki/Pelagianismo
pt.wikipedia.org/wiki/Maniqueismo
pt.wikipedia.org/wiki/Montanismo
Qualquer idiota poderia inventar um messias e fazê-lo combinar com um livro já escrito séculos antes. Foi o que fizeram os autores do Novo Testamento, simplesmente tentaram adaptá-lo ao livro bem mais antigo que já conheciam. Uma fraude tão simples quanto idiota, pois para desmascará-la basta ler a Bíblia. Existe algo mais pagão que adorar deuses ou celebrar a morte de algum salvador? Praticamente todas as culturas do mundo possuem histórias semelhantes e muito anteriores aos mitos cristãos, que são apenas as mais recentes adaptações dessas velhas lendas primitivas.
Quando Ele nasceu “… havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.” (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judeia durante o mês de Dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).
Jesus cristo é uma fraude tão mal construída que todo o texto bíblico depõe contra ela. Simplesmente não há como defender Jesus Cristo usando a Bíblia.
A Bíblia é devastadora para a fraude de Jesus Cristo, pois quando o evangelho de Mateus diz que a família fugiu para o Egito para escapar do massacre ordenado por Herodes e o de Lucas diz que foram para Jerusalém cumprir os rituais da lei judaica, você simplesmente precisa jogar esses dois livros no lixo, pois não há como saber qual está certo – UM DELES ESTÁ 100% ERRADO – logo toda a Bíblia fica contaminada com a fraude e merece o mesmo destino: LIXO!
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
• “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.
• As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores
mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.
• Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século IV) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la.”
O artigo já citado da “The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge” revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século IV (que tinham [pseudamente] se “convertido em massa” ao [pseudo] “cristianismo”) a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus. Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.
A Enciclopédia Britânica diz:
• “A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto.”
A VERDADE
Como os cristãos não tinham – E NÃO TÊM ATÉ OS DIAS DE HOJE – nenhuma informação ou referência real sobre Jesus Cristo, eles simplesmente adotaram as festas pagãs existentes e com o tempo foram pregando o marketing de Jesus (com ameaças, maldições e mortes de hereges) até as gerações seguintes esquecerem as origens pagãs e incorporar o novo deus, ou melhor dizer, uma caricatura de velhos deuses com uma roupa aparentemente nova, mas construída com os trapos das roupas dos outros deuses mais antigos. Jesus é um novo espantalho feito de trapos velhos e enchido com a mesma palha antiga dos mitos anteriores.
Nos séculos IV e V os pagãos do mundo romano se “converteram” em massa ao “cristianismo”, levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a ideia de “a Madona e Seu Filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.
A VERDADE
Como já dissemos acima, se o Gênesis e o Dilúvio são plágios dos mitos babilônicos, A MORTE OU EXISTÊNCIA DE JESUS NÃO TEM SENTIDO NEM UTILIDADE. Isto transforma Jesus em um messias 100% falso e inútil.
dezembro 31st, 2017 às 12:46 AM
Deu certo.
Como o Vitor só volta depois dos feriados, meu comentário teria de esperar.
Quem quiser ver os links, é só por www antes.
dezembro 31st, 2017 às 1:14 AM
Como a base de toda religião é a superstição e a ignorância disfarçada de sabedoria divina ou superior, não há nenhum conhecimento real e verdadeiro em nenhuma delas, além do senso acessível a qualquer mente humana ou, como no caso do cristianismo, plágios descarados de outras religiões mais antigas, que são pregados aos ignorantes como a última novidade do mundo.
Este é o argumento circular típico do cristianismo: “a Bíblia é a verdade por que está escrito nela que é.” Se isso for aplicado aos livros religiosos de outras religiões, eles também são “a verdade” só porque afirma que é. Dragões, unicórnios e animais falantes não se tornam reais só porque um livro de fábulas diz que é “a verdade”.
A verdade é que não existe verdade alguma, a Bíblia é um livro de histórias mitológicas, fábulas, contos, mentiras e bobagens antigas, então por isso é necessário usar este argumento circular, já que não há verdade a ser mostrada que não sejam plágios e adaptações de outras mitologias, especialmente babilônicas e egípcias.
Na realidade tudo na Bíblia é mandamento de homens. E quem afirma que é inspirada por Deus são os próprios homens e, portanto, dá no mesmo. Tudo mandamentos de homens para dominar e explorar outros homens.
Deus deveria saber que todos os animais da Terra não cabem numa canoa de 130 metros, que morcegos não são aves, que o Sol não gira em torno da Terra e, portanto, não pode parar para o dia ficar maior. ESSE ERA O CONHECIMENTO E COSTUMES PRIMITIVOS DOS HOMENS QUE ESCREVERAM AS HISTÓRIAS DA BÍBLIA. Até um cego consegue ver isso.
Qualquer idiota poderia inventar um messias e fazê-lo combinar com um livro já escrito séculos antes. Foi o que fizeram os autores do Novo Testamento, simplesmente tentaram adaptá-lo ao livro bem mais antigo que já conheciam. Uma fraude tão simples quanto idiota, pois para desmascará-la basta ler a Bíblia.
Existe algo mais pagão do que adorar deuses ou celebrar a morte de algum salvador? Praticamente todas as culturas do mundo possuem histórias semelhantes e muito anteriores aos mitos cristãos, que são apenas as mais recentes adaptações dessas velhas lendas primitivas.
O Êxodo é uma invenção, jamais existiu e não há o mais insignificante registro histórico ou qualquer evidência dessa gigantesca e épica peregrinação, é um simples plágio da história egípcia. Basta ver o plágio descarado da arca da aliança sobre a arca de Anúbis que está no Museu do Cairo e foi datada de 1340 AC.
Alguns livros que mostram a farsa:
1. Cyril Aldred, Akhenaten, King of Egypt. Le Seuil, 1997;
2. Chistian Jacq, Nefertiti et Akhenaton. Perrin, 1996;
3. Secrets of the Exodus: The Egyptian Origins of the Hebrew People, by Messod Sabbah e Roger Sabbath
4. Pierre Grandet, Hymnes de la religion d’Aton. Le Seuil, 1995;
5. Richard Friedman, Who wrote the bible?, Exerge, 1997;
6. D. Redford, An Egyptological Perspective on the Exodus Narrative, Egypt Israel Jnl. 1987, pp 137-139;
7. Nicolas Grimal, Histoire de l’Ancienne Egypte. Fayard, 1988.
dezembro 31st, 2017 às 1:31 AM
JESUS OU EMANUEL? PROFECIA INVENTADA OU ERRO BÍBLICO?
Se existem algumas páginas da Bíblia que os crentes e religiosos gostariam que não existissem, são estas. Elas expõem uma contradição tão óbvia e irrefutável que todos eles preferem simplesmente ignorar. Não há explicação apologética, hermenêutica ou o raio que o parta, capaz de superá-la sem envergonhar o crente. Tentaram forçar uma profecia ou é um erro descomunal?
Isaías 7:14
Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Mais adiante parece que a profecia se encaminha para um cumprimento tranquilo:
Mateus 1:23
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
Até aqui tudo bem. Mas apenas dois versículos depois surge o problema:
Mateus 1:25
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.
• O que aconteceu aqui? A que se deve a repentina mudança no evangelho de Mateus? Por que José desobedeceu a ordem de Deus? Algum piadista afirmará que José desobedeceu a Deus por rancor ao descobrir que sua mulher estava grávida e o filho não era dele. Mas, falando sério, não é estranho isso?
Bem, nem é tão difícil de explicar o que aconteceu:
Se qualquer um se der ao trabalho de ler todo o capítulo 7 de Isaías, pode se dar conta de que esta profecia não se referia a Jesus, mas era um sinal para Acaz, o rei de Judá, sobre sua futura vitória contra a Assíria e Israel.
Então, de onde surge a confusão? Mateus, como sempre, em seu desespero para cumprir as profecias do Velho Testamento criou todo este cenário profético porque ele leu Isaías 7 na versão grega, (a Septuaginta) que traduziu a palavra hebraica “almah”, que significa “mulher jovem” pelo termo grego “parthenos” que significa “virgem”. ALMAH em hebraico significa uma mulher jovem em idade de contrair matrimônio, mas o termo hebraico específico para significar VIRGEM é BETHULAH, que não é mencionado em Isaías 7:14.
E foi assim que o autor do evangelho usou uma tradução errada para fazer ver no nascimento de Jesus uma profecia cumprida, relatando que Jesus nasceu de uma virgem.
Vejamos o versículo original em Hebraico extraído da Biblia Hebraica Stuttgartensia:
.אֵלעִמָּנוּ ,שְׁמוֹ וקְרָָאת ,בֵּן ויְלֹדֶֶת הרָָה ,העָלְַמהָ הִנּהֵ :אוֹת--לָכםֶ ,הוּא אֲדֹנָי יתִֵּן לָכןֵ די •
• “Esta joven CONCEBEU (”harah”), e terá (em alguns meses) um filho”
Vejamos agora o versículo original em grego extraído da Septuaginta:
• 7:14 δια τουτο δωσει κυριος αυτος υμιν σημειον ιδου η παρθενος εν γαστρι εξει και τεξεται υιον και καλεσεις το ονομα αυτου εμμανουηλ
• Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Como podem observar o problema é simples, os tradutores ao grego do “original” hebraico colocaram a palavra “Virgem” em lugar do termo “Mulher jovem”, que é o que significa em hebraico. Esta má tradução foi mal interpretada pelo amigo Mateus que, em seu infinito interesse em cumprir profecias messiânicas, forçou seu evangelho para cumpri-la quando nem mesmo era uma profecia. MAS DEU MERDA!
Bem, agora falta elucidar por que se muda o nome de Emmanuel para Jesús?
Os argumentos apresentados pelos crentes cristãos são fracos, pouco convincentes e as desculpas abundam. Geralmente costumam responder:
• – “Jesus era seu nome mundano”.
Ninguém sabe em que baseiam essa desculpa. E se isto fosse certo, o caso é que José desobedeceu uma ordem direta de Deus, e por que Jesus (ou Emmanuel) não mudou seu nome para o qual seu verdadeiro Pai determinou?
• – “Jesus é um título que se deu ao Messias”.
Não é, estritamente, um título. É um nome com significado, uma forma do grego para “Josué”, que quer dizer: “Yahvéh e salvação”.
• – “A ordem de mudar o nome para Jesus foi dada pelo próprio Deus em Mateus 1:25”.
Se isto é correto, significa que Deus mudou de opinião em apenas dois versículos! O que contradiz profundamente a sua já capenga imutabilidade.
• – “Não há oposição entre ambos os nomes, “porque o nome que se anuncia em Isaías (Emmanuel) é o nome profético de Cristo, e o nome de Jesús é seu nome próprio e pessoal”.
Uma desculpa ridícula para justificar o descomunal erro, já que não há nada que apoie esta afirmação.
• – Como disse São Jerônimo, “Jesus e Emmanuel significam o mesmo, não ao ouvido, mas ao sentido”.
Comentar este argumento não vale a pena. Já que se baseia em um assunto de fé. E com esta resposta se justifica tudo.
A profecia não era sobre Jesus e a troca dos nomes não tem nenhuma explicação, é um erro cavalar.
• Profecia forçada ou erro bíblico?
• AMBAS.
dezembro 31st, 2017 às 7:59 AM
Na primeira aparição da história da imagem, ela é pintada/desenhada e não impressa miraculosamente… pelo Ananias:
When Hannan, the keeper of the archives, saw that Jesus spake thus to him, by virtue of being the king’s painter, he took and painted a likeness of Jesus with choice paints, and brought with him to Abgar the king, his master.
dezembro 31st, 2017 às 8:08 AM
E não tem carta de JC. Ele responde pro Ananias oralmente.
dezembro 31st, 2017 às 9:33 AM
Se existe alguma imagem dessa farsa mais antiga, coloque aqui, para nós vermos.
Certamente que a imagem foi produzida uns 200 ou 300 anos depois da época em que teria sido pintada.
dezembro 31st, 2017 às 10:02 AM
Ela teria desaparecido no saque de Constantinopla pela IV Crusada. Pois posteriormente ela foi mandada à Capital Imperial e lá recebida com grandes honras pelo (imperador) Ρωμανός (1°) Λακαπηνός
Daí caiu num semi-esquecimento, não tendo sido mui famosa durante sua estada lá.
Pra mim tem muito fundamento essa tese de que essa imagem tenha dado origem às descrições que culminaram na epístola.
dezembro 31st, 2017 às 10:08 AM
E se aquele cidadão (acredito que fosse cardeal quiçá… :?:) Giacomo Colonna descobriu mesmo uma carta proveniente do Patriarca claro que já copiada vertida pro latim… nos anais do Capitoli é mui provável uma proto-epístola confeccionada originalmente em grego.
dezembro 31st, 2017 às 11:30 AM
E sobre a FALSA PROFECIA DE IAÍAS, tem algo a comentar?
Acho fundamental essa forçação de barra, para criar uma figura que foi mal interpretada a mal traduzida do VT.
Não era profecia, não tinha nada a ver com JC.
Foi entendido fora do contexto, mal traduzido (talvez de propósito) e serviu para criar um messias.
Acho um forte indício de que o personagem foi orquestrado, não tendo ninguém de carne e osso por base.
dezembro 31st, 2017 às 11:32 AM
Agora vou almoçar, depois estudar um pouco, para farrear na comemoração do “ano novo” gregoriano.
Depois vem o meu aniversário (mais uma volta inteira em torno do Deus Sol).
Só devo voltar a partir do dia 3, mas como não consigo cumprir minhas promessas, ninguém sabe, nem eu.
dezembro 31st, 2017 às 1:24 PM
Feliz 2018
dezembro 31st, 2017 às 2:35 PM
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Copiar PDF sem formatar fica uma droga, então, repito o trecho a comentar mais um tanto pouco melhor…
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Sem dúvida, quem mais o utiliza é o livro de Atos e as cartas de Paulo. De acordo com alguns teólogos, o exposto na Bíblia indica que são cinco as características necessárias para ser chamado Apóstolo. Um Apóstolo verdadeiro deve possuir as cinco características:
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1. – Ter conhecido Jesus.
2. – Ser escolhido e enviado por Jesus.
3. – Ser testemunha de Jesus Cristo ressuscitado.
4. – Dar a vida por Deus e pelo evangelho.
5. – Seguir a Jesus Cristo.
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Segundo isto Paulo NÃO deveria ser considerado apóstolo. Baseando-nos em conceitos e interpretações de ambos os termos, Paulo seria no melhor dos casos apenas um “discípulo” dos ensinamentos de Jesus, já que na realidade era discípulo de Gamaliel (Atos 22:3 – Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilicia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois.), porém se consideramos que um discípulo é basicamente o aluno de um mestre e seguidor de seus ensinamentos, tanto Paulo, como você, cristão, podem considerar-se “discípulos” de Jesus. Mas nem Paulo, nem Barnabé, nem você e nem ninguém, com exceção dos 12 escolhidos diretamente por Jesus (possivelmente incluindo Matias), deveriam ter o privilégio de utilizar a denominação de apóstolo. Mas é claro que Paulo, no seu afã de conquistar o mundo através de sua nova teologia, não duvidou nem por um instante em definir-se e gritar aos quatro ventos sua condição de Apóstolo de Jesus.
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CONSIDERAÇÃO: chii, o que dirão os apóstolos Waldemiro Santiago, Edir Macedo e outros ao lerem isto? E o bispo Arnaldo, que aguarda a autorização divina para assinar como tal?
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Não sei quem são esses “alguns teólogos” que estabeleceram parâmetros tão rigorosos para o apostolado, mas não importa, discordo.
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Na minha cabecinha de santo Onofre vige a concepção de que o epíteto melhor aos doze é o de “discípulo” (aquele que segue e aprende com um mestre); embora fossem também apóstolos, visto terem recebido a incumbência de “ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura”, são os únicos e efetivos discípulos.
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Outros que deram continuidade à universalização da mensagem estão no apostolado: considerando que Deus é triúno, tanto faz receber delegação do Pai, do Filho ou do Espírito Santo. Portanto, de Marte, se hoje ouvires a sua voz não endureças o vosso coração!
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Falou neste fim de ano o apóstolo Montalvão…
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Agora vou tomar um grau, depois, se tiver cabeça, comento partes outras. Ainda tenho que passear com 21 caninos, 7 viagens…
dezembro 31st, 2017 às 2:39 PM
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Chi, o espírito do Fat Boy me pegou: sisqueci de fechar o strong…
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Pior que não dá para editar, vou tentar por aqui
dezembro 31st, 2017 às 2:40 PM
testando…
dezembro 31st, 2017 às 3:09 PM
Texto para reflexão (não que eu concorde integralmente com ele, pois é um prato cheio para comunistas, outra turba de enganadores):
Um analfabeto comum é alguém incapaz de interpretar o que diz um texto impresso e que tampouco sabe escrever. Analogamente, um analfabeto científico é incapaz de interpretar a realidade à maneira científica sem recorrer a milagres, revelações, dogmas e ao princípio da autoridade. Por exemplo, para explicar porque existem estrelas, continentes ou pessoas, precisa apelar a modelos criacionistas: Deus os criou em seis dias tal como descreve o Gênesis bíblico. Não possui conceitos de evolução cósmica nem biológica para explicá-lo à maneira científica.
Qual a diferença entre um analfabeto científico do Primeiro Mundo e um do Terceiro Mundo?
O do Primeiro Mundo tem uma cultura compatível com a ciência. Em casos de problemas sanitários, energéticos, de comunicação ou bélicos, espera que seu governo e toda sua sociedade recorram às suas universidades e centros de saber para tratar de encontrar soluções. Se há uma crise de emprego, analisará as medidas governamentais para promover emprego ou leis trabalhistas. Em troca, o analfabeto científico do Terceiro Mundo irá fazer fila na frente da Igreja de São Caetano (ver na Wikipédia – São Caetano de Thine) porque a sua maneira de interpretar a realidade aceita que este santo possa manejar as variáveis industriais e econômicas para lhe conseguir trabalho. Um analfabeto científico do Primeiro Mundo, que pode ser um multimilionário, se teve um filho que morreu de leucemia ou tem uma esposa que está ficando cega, faz doações em dinheiro para uma fundação que promova e financie a investigação sobre a leucemia e a cegueira. Já o analfabeto científico do Terceiro Mundo irá fazer uma promessa à Virgem de Guadalupe (México) ou ao Cristo de Chalma (México).
Se os que melhor interpretam a realidade japonesa não fossem os japoneses, o Japão seria um país subdesenvolvido. Por exemplo, os melhores egiptólogos não são egípcios, mas ingleses, franceses e alemães. No ano passado o México, um país com mais de 100 milhões de habitantes, sofreu uma epidemia de gripe. Apesar de ter excelentes virólogos, teve que preguntar aos canadenses que cepa do vírus influenza os estava afetando (N1H1). Analogamente teve que preguntar aos suíços que medicamento deveria tomar (Tamiflú). Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra não perguntam à Argentina nem ao México como devem manejar sua economia. Ao contrário, ordenam à Argentina e ao México, às vezes através do FMI ou do Banco Mundial, como devem manejar a sua.
Hoje existem poucas coisas que se pode fazer e produzir sem ciência e sem tecnologia. Os novos automóveis, relógios, aviões, medicamentos e computadores são desenhados no Primeiro Mundo. Só quando precisam de mão de obra, mas não resolver teoremas matemáticos ou inventar circuitos, colocarão fábricas para que os montem nos países do Terceiro Mundo. Isto faz com que 90% do lucro da indústria da computação fique nas mãos do Primeiro Mundo. Os países do Terceiro Mundo são então países pobres que não podem ter leis sociais para manter a saúde pública ou a aposentadoria de sua população. Instintivamente, os habitantes do Terceiro Mundo recorrem à procriação. Um homem de 28 anos, da Finlândia, que fique incapacitado para trabalhar, sabe que o Estado o sustentará econômica e institucionalmente pelo resto de seus dias. Enquanto uma pessoa do Terceiro Mundo na mesma situação sabe que irá pedir esmolas, salvo se tiver uns dez filhos: dois policiais, três empregadas domésticas, dois pedreiros, um vendedor de bilhetes de loteria, um estacionador de carros, etc. A população do Terceiro Mundo cresceu tanto que corta bosques e florestas, seca e envenena rios e lagos, extingue espécies e se lança a tentar a sorte de maneira ilegal no Primero Mundo, onde é tratada como cachorro, caçada como criminosos, não tem assistência médica, tem que suportar todo tipo de humilhações, etc. Cidades como Amsterdã já são cidades com maioria islâmica. Mediante uma reforma religiosa que quase extinguiu o politeísmo católico de seus territórios há cinco ou seis séculos, os países se transformaram no futuro Primeiro Mundo no norte europeu. Mas agora com as massas de analfabetos científicos ilegais, o obscurantismo católico reingressa no mundo anglo-saxão, germânico, etc.
Marcelino Cereijido
Cientista e divulgador argentino
Fonte da entrevista:
La Capital.com (Domingo, 20 de fevereiro de 2011).
dezembro 31st, 2017 às 3:16 PM
Vamos imaginar que eu lhe conte a seguinte história:
1. Há um homem que mora no Polo Norte.
2. Ele mora lá com sua esposa e um monte de elfos.
3. Durante o ano, ele e os elfos fabricam brinquedos.
4. Então, na véspera de Natal, ele enche um saco com todos os brinquedos.
5. Ele coloca esse saco em seu trenó.
6. Este trenó está atrelado a oito ou nove renas voadoras.
7. Então ele voa de casa em casa, pousando nos telhados de cada uma.
8. Ele desce junto com seu saco pela chaminé.
9. Ele deixa brinquedos para as crianças que moram nessas casas.
10. Ele sobe de volta pela chaminé, volta para seu trenó e voa para a próxima casa.
11. Ele faz isso no mundo todo em uma única noite.
12. Então ele volta para o Polo Norte e o ciclo se repete no próximo ano.
Esta, claro, é a história de Papai Noel.
Mas vamos dizer que eu sou um adulto e seu amigo, e eu revelo para você que eu acredito que esta história é verdade. Eu acredito nisso com todo o meu coração. E eu tento convencê-lo a acreditar nessa história assim como eu.
O que você iria pensar de mim? Você pensaria que eu estou enganado, e com razão.
Por que você acharia que eu estou enganado? Porque você sabe que Papai Noel não existe. A história toda é apenas um conto de fadas. Não importa o quanto eu fale sobre o Papai Noel, você não vai acreditar que ele é real. Renas voadoras, por exemplo, são devaneios. O dicionário define engano como “Falsa crença ou ilusão, apesar de evidências em contrário”. Esta definição se encaixa perfeitamente.
Já que você é meu amigo, você pode tentar me ajudar a perceber que a minha crença no Papai Noel é uma ilusão. A maneira como você tentaria me convencer disso seria fazendo algumas perguntas. Você pode me dizer:
1. “Mas como o trenó pode carregar brinquedos suficientes para o mundo inteiro? ” Eu diria que o trenó é mágico e tem a habilidade inerente de fazer isso.
2. “Como Papai Noel entra nas casas ou nos apartamentos que não possuem chaminé? ” Eu diria que Papai Noel pode fazer chaminés aparecerem, como no filme “Meu Papai é Noel”.
3. “Como Papai Noel desce uma chaminé se ela estiver acesa? ” A roupa do Papai Noel é resistente a chamas e autolimpante também.
4. “Por que os alarmes de segurança nunca detectam o Papai Noel? ” Papai Noel é invisível aos sistemas de segurança.
5. “Como Papai Noel viaja rápido o suficiente para visitar todas as crianças em uma noite? ” Papai Noel controla o tempo.
6. “Como Papai Noel sabe se uma criança foi boa ou má o ano todo? ” Papai Noel é onisciente.
7. “Por que Papai Noel dá presentes melhores às crianças ricas, mesmos quando estas foram más e nunca dá nenhum para as crianças pobres? ” Não há como entender os mistérios do Papai Noel porque somos meros mortais, mas Papai Noel tem suas razões. Talvez, por exemplo, crianças pobres não conseguiriam usar brinquedos eletrônicos caros. Como elas poderiam arcar com as pilhas? Então Papai Noel as poupa desse peso.
Estas são perguntas lógicas que você me fez. Eu respondi a todas elas para você. Eu me pergunto então por que você não pode ver o que eu vejo, e você se pergunta como eu posso ser tão maluco. Por que você não se satisfez com minhas respostas? Por que ainda acha que eu estou enganado? É porque minhas respostas não fizeram mais do que confirmar seus cálculos. Minhas respostas foram ridículas. Para responder às suas perguntas, eu inventei completamente do nada, um trenó mágico, uma roupa incombustível autolimpante, chaminés mágicas, controle do tempo e invisibilidade mágica. Você não acredita em mim, pois sabe que eu estou inventando todas essas coisas. As evidências em contrário são volumosas.
dezembro 31st, 2017 às 3:18 PM
Dr. Bezerra
1) conheceu Jesus porque ele era o Zaqueu;
2) escolhido e enviado… certamente que era o caso depois daquela reunião presidida pelo Ismael em fins do 1° Império;
3) não precisa ressuscitar porque Roustaing tinha razão e Dr. Bezerra sabia disso;
4) certamente que ele em sentido figurado “deu a vida” porque se dedicou de corpo-e-alma…;
5) seguir truísmo no caso.
✅
dezembro 31st, 2017 às 3:23 PM
Agora me deixe mostrar outro exemplo…
2 – Segundo exemplo
Imagine que eu te conto a seguinte história:
1. Uma noite, eu estava no meu quarto.
2. De repente, meu quarto fica extremamente brilhante.
3. A próxima coisa que eu percebo é que há um anjo no meu quarto.
4. Ele me conta uma história magnífica.
5. Ele diz que há uma pilha de placas douradas enterradas ao lado de uma colina em Nova Iorque.
6. Nessas placas estão os livros de uma raça perdida de um povo judeu que habitava a América do Norte.
7. Essas placas estão escritas na língua nativa desse povo.
8. Um dia, esse anjo me levou até essas placas e me deixa levá-las para casa.
9. Mesmo as placas estando numa língua estrangeira, o anjo me ajuda a decifrá-las e a traduzi-las.
10. Então essas placas são levadas para o céu, sendo nunca mais vistas.
11. Eu tenho o livro com a tradução das placas. Ele conta histórias impressionantes — uma civilização inteira de judeus vivendo nos Estados Unidos há 2.000 anos.
12. E Jesus ressuscitado visita essas pessoas!
13. Eu também mostrei essas placas douradas para certo número de pessoas reais que são minhas testemunhas oculares, e eu tenho assinaturas delas confirmando que, de fato, viram e tocaram essas placas antes de serem levadas para o céu.
Agora, o que você me diria sobre esta história? Mesmo que eu tenha o livro, em português, que me conta a história dessa civilização judaica perdida e mesmo que eu tenha atestados assinados por testemunhas, o que você diria? Esta história parece maluca, não?
Você poderia perguntar algumas questões óbvias. Por exemplo, você poderia perguntar “Onde ficam as ruínas e os artefatos desse povo judeu na América? ” O livro traduzido das placas fala sobre milhões de judeus fazendo todo o tipo de coisas na América. Eles tinham cavalos, gados, carruagens, armaduras e grandes cidades. O que aconteceu com tudo isso? Eu simplesmente responderia que está tudo lá, mas ainda não encontramos nada. “Nem mesmo uma cidade? Ou uma roda de carruagem? Nem um elmo? ” Você pergunta. Não, não encontramos nenhum sinal de evidência, mas está tudo em algum lugar. Você faz dúzias de perguntas como estas e eu respondo a todas elas.
A maioria das pessoas acharia que eu estou maluco se lhes contasse esta história. Eles pensariam que não haveria placa alguma, nem um anjo, e que eu teria escrito o livro eu mesmo. A maioria das pessoas iriam ignorar as assinaturas — fazer pessoas atestarem algo não prova nada. Eu poderia ter pagado às testemunhas ou poderia tê-las inventado. A maioria das pessoas rejeitaria minha história sem dúvida. O que é mais interessante é que há milhões de pessoas que acreditam nesta história de um anjo, das placas e da civilização judaica vivendo na América do Norte há 2.000 anos. Esses milhões de pessoas são membros da Igreja Mórmon, cuja matriz fica na cidade de Salt Lake, Utah. A pessoa que contou esta incrível estória se chama Joseph Smith e ele viveu nos Estados Unidos no começo do século XIX. Ele contou esta história e anotou o que ele “traduziu das placas douradas” no Livro de Mórmon.
Se você encontrar um mórmon e perguntar sobre esta história, ele passará horas te contando sobre ela. Eles podem responder cada uma das questões que você tiver. Ainda assim, quase toda a população da Terra, que não é mórmon, pode ver com total clareza que esta história é uma ilusão. Simples assim. Você e eu sabemos com 100% de certeza que a história dos mórmons não é nada diferente da história do Papai Noel. E estamos certos em nossa posição, já que as evidências em contrário são volumosas.
dezembro 31st, 2017 às 3:24 PM
3 – Terceiro exemplo
Imagine agora que eu lhe conte esta história:
1. Um homem estava sentado em uma caverna no seu canto.
2. Uma luz brilhante e intensa aparece.
3. Uma voz diz apenas uma palavra: “Leia! ” O homem sente como se estivesse morrendo. Isto aconteceu várias vezes.
4. Então o homem pergunta “O que devo ler? ”.
5. A voz diz “Leia, em nome do Senhor que criou os humanos de um coágulo”. Leia que seu Senhor é o Mais Generoso. Ensinou através do cálamo. Ensinou ao homem o que este não sabia.
6. O homem correu para casa, para junto de sua esposa.
7. Enquanto corria para casa, ele viu a face gigantesca de um anjo no céu. O anjo disse que era um mensageiro de Deus. O anjo também se identificou como sendo Gabriel.
8. Em casa, naquela noite, o anjo apareceu para o homem em seus sonhos.
9. O anjo apareceu para este homem de novo e de novo. Algumas vezes em sonhos, outras durante o dia como sendo “revelações em seu coração”, algumas vezes precedido por um ribombar de um sino em seus ouvidos (fazendo com que os versos fluíssem de Gabriel diretamente para o homem), e algumas vezes Gabriel simplesmente aparecia em carne e osso. Escribas escreviam tudo o que o homem dizia.
10. Então, numa noite após 11 anos do primeiro encontro, Gabriel apareceu para o homem com um cavalo mágico. O homem subiu no cavalo, e o cavalo o levou para Jerusalém. Então o cavalo alado levou o homem às sete camadas do paraíso. O homem foi capaz de ver o paraíso e falar com pessoas nele. Então Gabriel o trouxe de volta para a Terra.
11. O homem provou que esteve mesmo em Jerusalém pelo cavalo alado respondendo corretamente perguntas sobre os prédios e pontos geográficos do local.
12. O homem continuou recebendo revelações de Gabriel por 23 anos, e então elas pararam. Todas as revelações foram gravadas pelos escribas em um livro que existe até hoje.
O que achou desta história? Se você nunca a ouviu antes, achará que não faz sentido algum, da mesma maneira que sentiu sobre as histórias das placas de ouro e do Papai Noel. Você se sentiria da mesma maneira quando lesse o livro que foi supostamente transcrito por Gabriel, porque grande parte dele é obscura. Os sonhos, o cavalo, o anjo, a ascensão, e as aparições de um anjo em carne e osso — você ignoraria isso tudo porque é tudo ilusão.
Mas você precisa tomar cuidado. Esta história é à base da religião muçulmana, praticada por mais de um bilhão de pessoas no mundo todo. O homem é Maomé e o livro é o Corão (também conhecido como Alcorão). Esta é a história sagrada da criação do Corão e a revelação de Alá para a humanidade. Tirando o fato de que um bilhão de muçulmanos professam algum nível de crença nesta história, pessoas fora da fé muçulmana consideram-na uma ilusão. Ninguém acredita nesta história porque ela é um conto de fadas. Eles consideram o Corão um livro escrito por um homem e nada mais. Um cavalo alado que voa para o paraíso? Isso não existe — existe tanto quanto renas voadoras.
Se você é cristão, por favor, pare um momento agora e olhe novamente as histórias dos muçulmanos e dos mórmons. Por que é tão fácil ver essas estórias e perceber que são contos de fadas? Como você sabe, com certeza absoluta, que mórmons e muçulmanos estão enganados? Da mesma maneira que sabe que Papai Noel não existe. Não há evidências de nenhuma dessas histórias. Elas envolvem coisas mágicas como anjos e cavalos alados, alucinações e sonhos. Cavalos não podem voar — nós todos sabemos disso. E mesmo se pudesse, ele voaria para onde? O vácuo do espaço? Ou o cavalo de alguma forma se “desmaterializou” e então se “materializou” no céu? Se for isso, então esses processos foram inventados também. Cada parte destas histórias são ilusões. Todos nós sabemos disso. Um observador imparcial pode ver como são impossíveis essas histórias. Da mesma maneira, muçulmanos podem ver que os mórmons estão enganados, mórmons podem ver que os muçulmanos estão enganados e cristãos podem ver que ambos estão enganados.
dezembro 31st, 2017 às 3:29 PM
Agora me deixe mostrar outro exemplo…
2 – Segundo exemplo
Imagine que eu te conto a seguinte história:
1. Uma noite, eu estava no meu quarto.
2. De repente, meu quarto fica extremamente brilhante.
3. A próxima coisa que eu percebo é que há um anjo no meu quarto.
4. Ele me conta uma história magnífica.
5. Ele diz que há uma pilha de placas douradas enterradas ao lado de uma colina em Nova Iorque.
6. Nessas placas estão os livros de uma raça perdida de um povo judeu que habitava a América do Norte.
7. Essas placas estão escritas na língua nativa desse povo.
8. Um dia, esse anjo me levou até essas placas e me deixa levá-las para casa.
9. Mesmo as placas estando numa língua estrangeira, o anjo me ajuda a decifrá-las e a traduzi-las.
10. Então essas placas são levadas para o céu, sendo nunca mais vistas.
11. Eu tenho o livro com a tradução das placas. Ele conta histórias impressionantes — uma civilização inteira de judeus vivendo nos Estados Unidos há 2.000 anos.
12. E Jesus ressuscitado visita essas pessoas!
13. Eu também mostrei essas placas douradas para certo número de pessoas reais que são minhas testemunhas oculares, e eu tenho assinaturas delas confirmando que, de fato, viram e tocaram essas placas antes de serem levadas para o céu.
Agora, o que você me diria sobre esta história? Mesmo que eu tenha o livro, em português, que me conta a história dessa civilização judaica perdida e mesmo que eu tenha atestados assinados por testemunhas, o que você diria? Esta história parece maluca, não?
Você poderia perguntar algumas questões óbvias. Por exemplo, você poderia perguntar “Onde ficam as ruínas e os artefatos desse povo judeu na América? ” O livro traduzido das placas fala sobre milhões de judeus fazendo todo o tipo de coisas na América. Eles tinham cavalos, gados, carruagens, armaduras e grandes cidades. O que aconteceu com tudo isso? Eu simplesmente responderia que está tudo lá, mas ainda não encontramos nada. “Nem mesmo uma cidade? Ou uma roda de carruagem? Nem um elmo? ” Você pergunta. Não, não encontramos nenhum sinal de evidência, mas está tudo em algum lugar. Você faz dúzias de perguntas como estas e eu respondo a todas elas.
A maioria das pessoas acharia que eu estou maluco se lhes contasse esta história. Eles pensariam que não haveria placa alguma, nem um anjo, e que eu teria escrito o livro eu mesmo. A maioria das pessoas iriam ignorar as assinaturas — fazer pessoas atestarem algo não prova nada. Eu poderia ter pagado às testemunhas ou poderia tê-las inventado. A maioria das pessoas rejeitaria minha história sem dúvida. O que é mais interessante é que há milhões de pessoas que acreditam nesta história de um anjo, das placas e da civilização judaica vivendo na América do Norte há 2.000 anos. Esses milhões de pessoas são membros da Igreja Mórmon, cuja matriz fica na cidade de Salt Lake, Utah. A pessoa que contou esta incrível estória se chama Joseph Smith e ele viveu nos Estados Unidos no começo do século XIX. Ele contou esta história e anotou o que ele “traduziu das placas douradas” no Livro de Mórmon.
Se você encontrar um mórmon e perguntar sobre esta história, ele passará horas te contando sobre ela. Eles podem responder cada uma das questões que você tiver. Ainda assim, quase toda a população da Terra, que não é mórmon, pode ver com total clareza que esta história é uma ilusão. Simples assim. Você e eu sabemos com 100% de certeza que a história dos mórmons não é nada diferente da história do Papai Noel. E estamos certos em nossa posição, já que as evidências em contrário são volumosas.
4 – Exemplo final
Agora me deixe contar uma última história:
1. Deus inseminou uma virgem chamada Maria, para poder encarnar seu filho no nosso mundo.
2. Maria e seu marido, José, tiveram que viajar para Belém para se cadastrarem para o censo. Lá, Maria deu à luz o filho de Deus.
3. Deus pôs uma estrela no céu para guiar pessoas até o bebê.
4. Durante um sonho, Deus diz a José para pegar sua família e ir para o Egito. Então Deus parou e assistiu enquanto Herodes matava milhares e milhares de bebês em Israel na tentativa de matar Jesus.
5. Como um homem, o filho de Deus alegou ser o próprio Deus encarnado. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”, ele disse.
6. Este homem fez muitos milagres. Ele curou um monte de pessoas doentes. Ele transformou água em vinho. Esses milagres provam que ele é Deus.
7. Mas um dia ele é sentenciado à morte e morto em uma crucificação.
8. Seu corpo foi colocado em uma tumba.
9. Mas três dias depois, sua tumba estava vazia.
10. E então o homem, vivo mais uma vez, mas ainda com seus ferimentos (para que quem duvidasse pudesse vê-los e tocá-los), apareceu para muitas pessoas em muitos lugares.
11. Então ele ascendeu ao paraíso e agora senta a direita de Deus, seu pai todo-poderoso, para nunca mais ser visto.
12. Hoje você pode ter um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus. Você pode rezar para este homem e ele irá atender suas preces. Ele irá curar doenças, resgatar de emergências, ajudar a fazer negócios e decisões familiares importantes, confortá-lo em épocas de sofrimento e preocupação, etc.
13. Este homem também lhe dará a vida eterna, e se você for bom, ele tem um lugar reservado no paraíso para depois que você morrer.
14. A razão para que saibamos que isso tudo é verdade é porque, depois que Jesus morreu quatro homens chamados Marcos, Lucas e João escreveram fatos sobre sua vida. Seus atestados escritos são a prova da veracidade desta estória.
Esta, claro, é a história de Jesus. Você acredita nesta história? Se você é um cristão, você provavelmente acredita. Eu poderia lhe fazer perguntas por horas e você iria me responder a cada uma delas, da mesma maneira que eu respondi todas as do Papai Noel que meu amigo perguntou na primeira história. Você não consegue entender como alguém pode questioná-la, porque é óbvio demais para você. Aqui está algo que eu gostaria que você entendesse: os quatro bilhões de pessoas que não são cristãs olham para esta história cristã da maneira exata que você olhou para a história do Papai Noel, dos mórmons e dos muçulmanos. Em outras palavras, há quatro bilhões de pessoas que estão fora da bolha cristã, e elas podem ver a realidade claramente. O fato é que a história cristã é apenas uma ilusão.
Como que quatro bilhões de não cristãos sabem, com certeza absoluta, que a história cristã é uma ilusão? Porque a história cristã é igual às outras histórias anteriores. Não há isso de inseminação mágica, estrela mágica, sonhos mágicos, milagres mágicos, ressurreição mágica, ascensão mágica, e assim por diante. Pessoas fora da fé cristã olham para esta história e percebem os seguintes fatos:
1. Os milagres supostamente “provam” que Jesus era Deus, mas, previsivelmente, esses milagres não deixaram nenhuma evidência tangível para examinarmos e verificarmos cientificamente hoje. Eles todos envolvem curas milagrosas e truques mágicos.
2. Jesus ressuscitou, mas, previsivelmente, ele não aparece para ninguém hoje em dia.
3. Jesus ascendeu ao paraíso e responde às nossas preces, mas, previsivelmente, quando rezamos para ele nada acontece. Podemos analisar estatisticamente e perceber que orações nunca são atendidas.
4. O livro onde Mateus, Marcos, Lucas e João dão seus testemunhos existe, mas, previsivelmente, está repleto de problemas e contradições.
5. E assim vai.
Em outras palavras, a história cristã é um conto de fadas, assim como os outros três exemplos que examinamos.
Agora, olhe o que está acontecendo dentro da sua mente neste exato momento. Eu estou usando evidências verificáveis e sólidas para lhe mostrar que a história cristã é falsa. Entretanto, se você é um cristão praticante, você pode provavelmente sentir a sua “mente religiosa” se sobrepondo à sua mente racional e seu bom senso. Por quê? Por que você é capaz de usar seu bom senso para rejeitar as histórias do Papai Noel, dos mórmons e dos muçulmanos, mas não a história cristã, que é igualmente absurda? Tente, só por um momento, olhar para o cristianismo com o mesmo nível de ceticismo que você usou nas três histórias acima. Use seu bom senso para perguntar algumas questões simples para si mesmo:
1. “Há alguma evidência física de que Jesus existiu? ” Não. Ele se foi sem deixar nenhum traço. Seu corpo “ascendeu ao paraíso”. Ele não escreveu nada. Nenhum de seus milagres deixaram qualquer evidência permanente. Não há literalmente nada.
2. “Há alguma razão para acreditar que Jesus fez mesmo aqueles milagres, ou que ele ressuscitou, ou que ele ascendeu ao paraíso? ” Não há razão nenhuma para se acreditar nisso mais do que temos para acreditar que Joseph Smith encontrou as placas douradas em Nova Iorque, ou que Maomé montou um cavalo alado indo ao paraíso. Provavelmente menos ainda, se levarmos em conta que a história de Jesus se passou há 2.000 anos e a de Joseph Smith se passou somente há 200.
Ninguém além de crianças pequenas acredita em Papai Noel. Ninguém além dos mórmons acredita em Joseph Smith. Ninguém além dos muçulmanos acredita em Maomé e Gabriel. Ninguém além dos cristãos acredita em Jesus e sua divindade. Portanto, a questão que eu deixo aqui para você é muito simples: Por que humanos podem detectar contos de fadas com completa certeza quando elas vêm de outras fés, mas não podem detectá-los quando vêm da própria fé? Por que eles acreditam que seus próprios contos de fadas estão certos enquanto tratam os outros como absurdos? Por exemplo:
1. Cristãos sabem que quando os egípcios construíram pirâmides gigantes e mumificaram os corpos dos faraós, que aquilo foi uma completa perda de tempo — senão cristãos construiriam pirâmides.
2. Cristãos sabem que quando os astecas arrancavam fora o coração de uma virgem e comiam-no, não acontecia nada — senão cristãos matariam virgens.
3. Cristãos sabem que quando os muçulmanos se viram para Meca para rezar, que aquilo não faz sentido — senão cristãos se virariam para Meca quando rezassem.
4. Cristãos sabem que quando os judeus evitam misturar carne com leite e derivados, eles estão perdendo seu tempo — senão o X-Burger não seria uma obsessão americana.
Ainda assim, quando cristãos olham para sua própria religião, eles estão, por algum motivo, cegos. Por quê? E não, isto não tem nada a ver com o fato da história cristã ser verdadeira. Sua mente racional sabe disso com certeza, assim como quatro bilhões de pessoas.
dezembro 31st, 2017 às 7:01 PM
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Dúvidas advindas da, e comentários pertinentes à, explanação marciana:
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1. o anjo apareceu duas vezes a Smith, com duas remessas de placas? Parece que sim, pois o relato foi dado duas vezes…
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O anjo Gabriel não é exclusivamente muçulmano: cristãos e espíritas o reconhecem…
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Que mais? Deixouver…
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“Este homem também lhe dará a vida eterna, e se você for bom, ele tem um lugar reservado no paraíso para depois que você morrer.”
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CONSIDERAÇÃO: aí depende… depende da versão cristã que consultar, se for católica, não basta ser bom, tem que cumprir os sacramentos; se protestante (não neo-pentecostal) não basta ser bom, tem que reconhecer que o sacrifício de Cristo é redentor. Se Testemunha de Jeová, não basta ser bom, deve seguir as orientações da Torre de Vigia. Se adventista do Sétimo Dia, não basta ser bom, tem que guardar o sábado…
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Se for espírita, basta ser bom…
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Agora, numa coisa o texto está certo, embora não fale o que falarei: a grande fraqueza da proposta cristã de salvação (mesmo considerando as variações) é que ela não é auto-evidente, tampouco inconteste. Sendo projeto divino ela (a proposta) sobressairia sobre qualquer outra e resistiria naturalmente a qualquer oposição.
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Falou de novo o apóstolo Moi.
dezembro 31st, 2017 às 7:12 PM
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O VITOR vai gostar dessa…
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“Crianças índigo é o termo utilizado para descrever crianças que a pseudociência chamada parapsicologia acredita serem especiais.
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Os defensores desta crença afirmam que os “Índigos” constituem uma nova geração de crianças com habilidades especiais, e que têm por objetivo a implantação de uma “Nova Era” na Humanidade. Estas crianças são geralmente classificadas como possuidoras de habilidades sociais mais refinadas, maior sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação relativamente a outras crianças.” (Wikipedia)
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dezembro 31st, 2017 às 7:18 PM
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Odeio fogos. Meus cachorros telepatas também!
janeiro 1st, 2018 às 7:26 PM
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Este final de ano meti o pé na jaca: comi 18 rabanadas e tomei, sozinho, uma lata de Itaipava, e não foi uma latinha qualquer, um latão!
janeiro 2nd, 2018 às 10:23 AM
GORDUCHO DISSE: “Então foi uma dentro que o Sobrenatural deu mesmo ”
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Grato pela honestidade. E pelas conferências respectivas às datas, valor da ma etc.!
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Agora já posso dizer pro Montalvão que além do EEG, a pesquisa psi descobriu os isótopos! 😀
janeiro 2nd, 2018 às 11:41 AM
Como eu gosto (muito) de ironia & bricadeirinhas nem precisava ter posto a carinha porque pra ter graça tem que ser feita com seriedade 🙁
Assim como não se “explica” piada…
Mas nosso Presidente pode se confundir e reverter o inquérito intra-partidário, voltando ele contra mim.
Então…
Interessante que justo Morris Travers e Sir Guilherme mencionaram explicitamente que a densidade deveria se situar entre 11 a 10 claro, jamais supondo 2 versões do elemento…
E em 1905 já estava bem assente que era 10 (aw = 20).
Seria interessante a gente pode acompanhar os debates que se sucederam entre o isolamento inicial do neon e o estabelecimento definitivo do peso dele…
Mas sem dúvida que, NESTE CASO PARTICULAR foi uma dentro mesmo PERIOD
janeiro 2nd, 2018 às 12:06 PM
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“Agora já posso dizer pro Montalvão que além do EEG, a pesquisa psi descobriu os isótopos!”
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CONSIDERAÇÃO: sei que não adianta lhe explicar, visto já explicado centos de vezes, mas, mesmo assim reexplicarei:
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Pesquisa psi nenhuma produziu o EEG! Se quer iludir a si mesmo ad infinitum então está em bom caminho. Mesmo porque o EEG jamais indicou qualquer onda de natureza telepática, portanto, em termos de “pesquisa psi” a máquina foi fracasso completo.
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Hans Berger (em verdade Johann Berger, Hans era apelido) acreditou que existiam essas tais “ondas telepáticas” e acreditou que conseguiria registrá-las nalguma aparelhagem. Errou em gênero, número e degrau, ou seja, malogrou por inteiro. Observe que Berger partiu de uma experiência pessoal, à qual sua crença interpretou como evento telepático (o que já vimos exaustivamente que nada a ver, pois há explicação natural satisfatória para o caso) e resolveu inventar um medidor de tais ondas.
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Repito: naufrágio completo!
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Mas se o EEG é inútil para indicar telepatia revelou-se útil noutra área em que o inventor sequer imaginava!
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Eis, resumidamente, a história de um malogro que tornou-se útil fora de sua aplicação original…
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O próprio Dean Radin, um dos parapsicólatras inspiradores do Vitor, reconhece a derrocada de Berger:
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“A paixão cheia de empolgação de Hans para entender a “energia psíquica” NÃO OBTEVE SUCESSO EM EXPLICAR A EXPERIÊNCIA TELEPÁTICA DE SUA IRMÃ; no entanto, estabeleceu a fundamentação da neurociência moderna. Devemos a Hans não apenas a invenção do EEG mas também a revelação dos mecanismos cerebrais básicos utilizados até hoje em dispositivos de imagens médicas como, por exemplo, a tomografia por emissão de pósitrons – PET [positron emission tomography] ou a imagem por ressonância magnética funcional- fMRI [functional magnetic resonance imaging]” (Dean Radin – Mentes Interligadas)
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Embora a declaração de Radin, de que Berger deu fundamento à neurociência moderna seja discutível, não há dúvida de que o invento se mostrou de grande utilidade nessa área e tornou-se sucata para a parapsicologia. (Sei, sei, vai provar que estou errado, citando experimentos de “correlação de EEGs”. Não perca tempo com essas exoticidades que não produzem nenhum saber objetivo).
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Se quer, pois, viver da fantasia de que a pesquisa psi fomentou coisa útil (para a área da parapsicologia) que viva, mas evite contaminar os menos informados com tais quimeras…
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Quanto aos isótopos, confesso que não tive saco de aprofundar a leitura e, nada obstante respeitar a manifestação do Gorducho, por ora suspendo o juízo até poder analisar mais detidamente esse milagre…
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Agora, com licença que vou para meu laboratório trabalhar em minha máquina de clarividência. Essa vai funcionar, tenho bergiana certeza: põe-se o nome da pessoa no input e ela outputiza o futuro do cidadão…
janeiro 2nd, 2018 às 12:12 PM
MONTALVÃO DISSE: “Pesquisa psi nenhuma produziu o EEG!”
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A pesquisa buscando-se entender a telepatia gerou tecnologia voltada para tal fim, o EEG. Isso é, a pesquisa de psi gerou o EEG.
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MONTALVÃO DISSE: “Se quer iludir a si mesmo ad infinitum então está em bom caminho. Mesmo porque o EEG jamais indicou qualquer onda de natureza telepática, portanto, em termos de “pesquisa psi” a máquina foi fracasso completo.”
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As tentativas para explorar os possíveis correlatos cerebrais da capacidade de Harribance obtiveram resultados que indicam que o funcionamento de sua capacidade está principalmente associado com a atividade das ondas alfa. Além disso, uma avaliação neuropsicológica e comparações do EEG de Harribance com os de indivíduos saudáveis parecem indicar que determinadas alterações estruturais no hemisfério direito de seu cérebro podem estar relacionadas de alguma forma com o desenvolvimento e o funcionamento de sua capacidade, uma possibilidade também indicada pelas conclusões de outros dois estudos com alegantes psíquicos. Estes estudos exploratórios, assim, oferecem evidências preliminares que sugerem que os processos cerebrais das habilidades de Harribance têm correlatos funcionais associados aos processos cerebrais comuns que, devido a possíveis diferenças estruturais e funcionais, talvez operem de forma diferente do que nos cérebros da maioria das outras pessoas. Além disso, estes resultados estão atualmente limitados a Harribance e no máximo a alguns outros alegantes (e.g., Swann), e será importante no futuro ver se eles podem ou não ser ampliados a outros alegantes psíquicos. Mas no geral, embora estes resultados certamente não levem a teorias de trabalho completas sobre a forma com que as habilidades dos alegantes psíquicos se relacionam com o cérebro, eles oferecem alguns pontos de partida promissores para um estudo mais aprofundado.
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janeiro 2nd, 2018 às 12:59 PM
É a mesma falácia que alegar que o espiritismo ajudou na psicologia e psiquiatria.
Me chamou muita atenção que justo os 2 químicos cogitaram explicitamente na densidade entre 10 e 11.
Deve ter havido depois dessa leitura que eu puz cá encima na RS um período de debates sobre qual seria a densidade do novo gás…
Mas, claro: objetivamente falando e sem especulações, eles acabaram dando uma dentro mesmo enxergando as 2 versões do elemento.
janeiro 2nd, 2018 às 1:53 PM
GORDUCHO DISSE: “É a mesma falácia que alegar que o espiritismo ajudou na psicologia e psiquiatria.”
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Em que sentido seria falácia? Parece-me ser um fato…
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https://med.virginia.edu/perceptual-studies/wp-content/uploads/sites/267/2015/11/JSPR-Volume-67_pg65to95-Survival-.pdf
janeiro 2nd, 2018 às 1:54 PM
Aliás, se algo de útil veio do espiritismo kardecista foi a descoberta do inconsciente pelo Camille Flammarion… muito, mas muito antes de Freud…
janeiro 2nd, 2018 às 2:24 PM
Hoje estou sendo lembrado por todos à minha volta de que todos os dias, a cada nanossegundo, estou ficando mais e mais velho.
Não posso me estender, mas só gostaria, por ora, de ressaltar que o artigo Ctrl/Ctrvelado por Vitor é da Psychical Research Foundation, a qual, segundo eles mesmos, is dedicated to research and education in the field of parapsychology, with particular emphasis on exploring the question of whether human consciousness may survive beyond death. PRF research and educational activities include empirical studies, field investigations, lectures, and publications on such phenomena as apparitions (ghosts), hauntings, and mediumship. , portanto, não vale NADA.
https://www.psychicalresearchfoundation.com/
janeiro 2nd, 2018 às 2:27 PM
Imaginem se a PRF (não a polícia rodoviária federal, a psychical research foundation) iria admitir que suas teses não têm o menor fundamento.
Vitor é assim mesmo. Para provar que sua asserção está certa, ele cita os crentes.
Deve ser alguma piada também. Eu é que levei a sério.
Hoje não respondo a mais nada. Estou ocupado com libações.
janeiro 2nd, 2018 às 2:31 PM
Só para quebrar a promessa:
Freud estudou a sexualidade infantil e criou o termo inconsciente\ consciente. Mas afinal, o que Freud quis dizer quando ele usou o termo inconsciente e o que ele quis dizer sobre sexualidade infantil?
O inconsciente Freudiano é abstrato, só acredita quem quer. Todavia, ele usou de todas as formas para tentar convencer. Para leigos isso é uma viagem, como assim, esse inconsciente nos governando? Sim. Exatamente! Existe um inconsciente que para ele nos domina, para Freud as coisas não acontecem por acaso. Sonhos, chistes, atos falhos, são meros produtos inconscientes que se manifestam de maneira deturbada pelo processo de condensação e sublimação.
Fonte: © obvious: http://obviousmag.org/amarse/2015/as-polemicas-da-teoria-de-freud.html#ixzz5338Bpid0
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janeiro 2nd, 2018 às 2:37 PM
Fonte da entrevista: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/neurocientista-poe-em-xeque-inconsciente-de-freud-10546765#ixzz5339LgOMf
stest
janeiro 2nd, 2018 às 2:49 PM
Aliás, eu tenho o Subliminal, de Mlodinov, em formato digital, e se alguém quiser uma cópia, é só falar.
janeiro 2nd, 2018 às 3:29 PM
Though the unconscious aspects of human behavior were actively speculated about by Jung, Freud, and many others over the past century, the methods they employed—introspection, observations of overt behavior, the study of people with brain deficits, the implanting of electrodes into the brains of animals—provided only fuzzy and indirect knowledge. Meanwhile, the true origins of human behavior remained obscure. Things are different today. Sophisticated new technologies have revolutionized our understanding of the part of the brain that operates below our conscious mind—what I’m referring to here as the subliminal world. These technologies have made it possible, for the first time in human history, for there to be an actual science of the unconscious. That new science of the unconscious is the subject of this book.
janeiro 2nd, 2018 às 7:59 PM
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“Aliás, se algo de útil veio do espiritismo kardecista foi a descoberta do inconsciente pelo Camille Flammarion… muito, mas muito antes de Freud…”
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CONSIDERAÇÃO: ÊBA! Explica melhor essa: o astrônomo Flammarion, cuja atividade principal era perscrutar o espaço estelar, e que se meteu a fuçar o espiritismo, inda de quebra “descobriu” o inconsciente?
janeiro 2nd, 2018 às 8:11 PM
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O Marciano deu uma boa matada no assunto inconsciente, não sei se conscientemente (brincadeirinha). É fato que o inconsciente freudiano nunca foi de aceitação unânime na psicologia e suas várias escolas.
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O Vitor parece preferir se abeberar em expositores pra lá de doidões, qual é o caso do Dr. Leshan, e deve acreditar que o inconsciente seja a chave de tudo, de todos os mistérios e todas as parapsicologias. É “lá” que se escondem os poderes que os harribances da vida ostentam, os quais ninguém lhes consegue explicar como podem havê-los (caso houvessem)…
janeiro 2nd, 2018 às 8:18 PM
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A respeito desse fantasioso inconsciente que, agora sabemos, foi achado por Flammarion e não por Freud, como os desinformados pensavam, eu dera vários pitacos ao Vitor em discussões pregressas, obviamente, sem sucesso elucidativo, como exemplifica o trecho a seguir:
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MONTALVÃO Diz:
ABRIL 13TH, 2016 ÀS 10:44 AM
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VISONI: Divulgarei sempre o resultado de testes controlados. Se os médiuns brasileiros estão ocupados demais para participarem de testes, paciência. E quanto ao que psíquicos dizem em estados alterados de consciência, fico com leShan:
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LESHAN: “Edgar Cayce foi, sem dúvida, um grande médium, de muita seriedade, tendo demonstrado repetidas vezes capacidades paranormais inquestionáveis. Seu inconsciente, entretanto, possuía tantas extravagâncias quanto o de qualquer pessoa, e boa parte do material que vinha à tona durante os transes provinha dessas partes de seu inconsciente. (Uma das razões pelas quais o inconsciente é inconsciente está, é claro, no fato de que boa parte dele é loucura.)”
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CONSIDERAÇÃO: O trecho entre parêntesis é seu ou do Leshan? Seja de quem for é uma forma muito simplória de discorrer a respeito desse misterioso segmento da mente que, segundo alguns, nem existe.
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A adesão a Leshan mostra claramente a atual “temperatura” do site, que não só decaiu na qualidade dos artigos (embora a qualidade tradutiva do gerente tenha muito se aprimorado), mas também solidificou-se em posicionamento radical favorável a PES e a mediunidade anglófona contra qualquer objeção.
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Leshan é demonstrativo dessa baixa qualidade. Devo reconhecer que é um bem formado, tanto nalguma coisa concreta que tenha estudado quando na abismal superstição que cultiva quase fanaticamente.
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Observe-se que, mesmo percebendo ser Cayce (no mínimo) um autoiludido, que atribuía sua capacidade a algum poder maior (apesar de eu achar razões que indiquem ter sido o sujeito, em realidade, malandrão dos mais escancarados), Leshan encontra motivos para declará-lo possuidor de paranormalidade intensa, como se isso existisse.
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Visoni provavelmente não leu nenhuma crítica bem sedimentada a respeito de Edgar Cayce (o “profeta dorminhoco”), mas como um de seus atuais ídolos o defende então ele embarca nesse navio prestes a afundar.
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Mesmo tendo sido, por mim, várias vezes alertado de que o médium não merece ler levado a sério (com argumentos e exemplos), Visoni vem a abraçá-lo como a um santo… mas como meu prestígio na casa está próximo de zero, ou mesmo abaixo, entende-se… desconfio que Visoni assim raciocine: “se Montalvão é contra a legitimidade de Swann então sou a favor; se é contrário a Cayce então tô com ele (com Cayce), diga ele o que disser…”
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Quando a mente de um crente se cristaliza em torno de uma ideia nenhum argumento o demoverá: só mesmo Jesus, com a ajuda do Espírito Santo e da Virgem…
________________________.
janeiro 2nd, 2018 às 8:39 PM
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JUNHO 19TH, 2017 ÀS 1:39 PM
VITOR: “o próprio Leshan já dizia (que muito do que Cayce dizia vinha do inconsciente, e esse material era, portanto, loucura).”
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CONSIDERAÇÃO: Ih, agora doidou geral! Foi só eu falar…
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Leshan não conhece nem o próprio inconsciente, como vai querer conhecer o dos outros? E o que “vem” do inconsciente é loucura (supondo que exista esse tal de inconsciente)? Loucura, sô!
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Muito do que vinha de Cayce, muito não, TUDO, provinha de um setor de seu “inconsciente” chamado “Central de Malandragens”…
janeiro 2nd, 2018 às 8:43 PM
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E não fui só eu a bradar contra a fraqueza do insconsciente freudiano…
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JANEIRO 16TH, 2017 ÀS 2:46 PM
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MARCIANO: Devo levar isso a sério? Eu ainda me lembro de como me sentia a respeito de UFOs. Antigamente, não importa o quanto firmes fossem os argumentos que eu ouvia, não importa o quanto eu percebia, racionalmente, que eu poderia ao menos aceitar a possibilidade de viajar de Marte até aqui, eu não conseguia. Meu inconsciente (alguém aí sabe se esse negócio de inconsciente existe mesmo ou se é baboseira?), como eu dizia, meu inconsciente tinha tomado uma decisão.
Mas eu não me sinto mais assim. É uma sensação maravilhosa ter dúvidas. Mesmo que as dúvidas sejam sobre telepatia, ETs, espíritos, macumba ou cachorros telepatas.
janeiro 2nd, 2018 às 9:09 PM
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MONTALVÃO DISSE: “Pesquisa psi nenhuma produziu o EEG!”
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VITOR: A pesquisa buscando-se entender a telepatia gerou tecnologia voltada para tal fim, o EEG. Isso é, a pesquisa de psi gerou o EEG.
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CONSIDERAÇÃO: Ah sim, agora entendi: a pesquisa psi gerou o EEG, quer dizer, mesmo sabendo que o aparelho não servia para a pesquisa psi, mas, clarividentemente, a pesquisa psi anteviu que serviria para outras coisas por isso o inventou… Assim sim… tá desexplicado…
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MONTALVÃO DISSE: “Se quer iludir a si mesmo ad infinitum então está em bom caminho. Mesmo porque o EEG jamais indicou qualquer onda de natureza telepática, portanto, em termos de “pesquisa psi” a máquina foi fracasso completo.”
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VITOR ‘ESCLARECE’: “As tentativas para explorar os possíveis correlatos cerebrais da capacidade de Harribance obtiveram resultados que indicam que o funcionamento de sua capacidade está principalmente associado com a atividade das ondas alfa . Além disso, uma avaliação neuropsicológica e comparações do EEG de Harribance com os de indivíduos saudáveis parecem indicar que determinadas alterações estruturais no hemisfério direito de seu cérebro podem estar relacionadas de alguma forma com o desenvolvimento e o funcionamento de sua capacidade, uma possibilidade também indicada pelas conclusões de outros dois estudos com alegantes psíquicos.
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Estes estudos exploratórios, assim, oferecem evidências preliminares que sugerem que os processos cerebrais das habilidades de Harribance têm correlatos funcionais associados aos processos cerebrais comuns que, devido a possíveis diferenças estruturais e funcionais, talvez operem de forma diferente do que nos cérebros da maioria das outras pessoas.
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ALÉM DISSO, ESTES RESULTADOS ESTÃO ATUALMENTE LIMITADOS A HARRIBANCE E NO MÁXIMO A ALGUNS OUTROS ALEGANTES (E.G., SWANN),
.
E
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será importante no futuro ver se eles podem ou não ser ampliados a outros alegantes psíquicos . Mas no geral, embora estes resultados certamente não levem a teorias de trabalho completas sobre a forma com que as habilidades dos alegantes psíquicos se relacionam com o cérebro, eles oferecem alguns pontos de partida promissores para um estudo mais aprofundado.”
/.
CONSIDERAÇÃO: voltou a dar tiros no pé? Se o próprio Persinger reconhece que o estudo está atrelado ao malandro Harribance e que não há nada além disso, como pode pensar que esse texto sirva para o que imaginou que servisse?
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Se quer dar provas, mostre as ondas telepáticas apontadas pelo EEG, ou qualquer outra ferramenta. Dizer que são as ondas alfa é doideira para doido nenhum pôr defeito, mesmo porque nem Persinger se atreveu a dizer isso…ele apenas declarou que as ondas alfa do Harribance seriam diferentes das dos demais. Resumo: coisa de maluco que enlouqueceu!
janeiro 3rd, 2018 às 7:05 AM
Hipotetizando: uma pessoa alega escrever (say) em norte-marcianês ou egípcio clássico e acredita piamente nisso…
Aí cientistas da mente decidem estudar o que se passa na cabeça da pessoa…
Existe consenso que não é malandragem ou farsa por parte do alegante.
Aí o espiritismo “ajudou” no desenvolvimento da psicologia ou psiquiatria ❓
Ora, por favor…
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foi a descoberta do inconsciente pelo Camille Flammarion…
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Poderia esclarecer ❓
janeiro 3rd, 2018 às 9:18 AM
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Alegar que alguém “descobriu” o inconsciente é um despautério!
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O inconsciente, em termos freudianos, por exemplo, é uma conjectura que, por ser nebulosa e indefinida (Freud advogava que essa área da mente fosse inacessível) se presta a quaisquer discursos, fundamentados ou não.
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Seja como for, estou (estamos, o Gorducho também está curioso) esperando a história da descoberta do inconsciente por cientista dedicado à astronomia…
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Vai ver seja por isso que há quem postule ser a mente extracerebral: sendo extracerebral localizar-se-ia no espaço sideral, ligada ao corpo por um cordão de prata. Nada mais lógico, portanto, que ser avistada (descoberta) por um astrônomo…
janeiro 3rd, 2018 às 9:23 AM
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“Aliás, eu tenho o Subliminal, de Mlodinov, em formato digital, e se alguém quiser uma cópia, é só falar.”
/.
CONSIDERAÇÃO: Do you have it in portuguese?
janeiro 3rd, 2018 às 9:37 AM
GORDUCHO DISSE: “É a mesma falácia que alegar que o espiritismo ajudou na psicologia e psiquiatria.”
.
VITOR: Em que sentido seria falácia? Parece-me ser um fato…
.
https://med.virginia.edu/perceptual-studies/wp-content/uploads/sites/267/2015/11/JSPR-Volume-67_pg65to95-Survival-.pdf
/.
CONSIDERAÇÃO: Não examinei a referência: por estar em inglês levaria um dia lendo e outro tentando entender. Porém, a não ser que o artigo seja algo inimaginável não há necessidade de lê-lo, ficarei, pois, com minhas especulações.
.
Suponho que o Vitor queira dizer que os fenômenos espíritas facultaram que psicólogos estudassem e teorizassem a respeito de certos transtornos mentais, incluindo a histeria. Claro, descontadas as múltiplas fraudes que sempre medraram nessa área.
.
Se for por aí o argumento nada a objetar.
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Porém, se defende que o espiritismo produziu conhecimento psicológico ou neurológico, aí cabe-lhe noticiar que hipótese ou teoria foi forjada pelos mediunistas e qual a a aceitação pelo mainstream. Neste caso, desejo-lhe boa sorte, pois vai precisar…
janeiro 3rd, 2018 às 11:14 AM
Ele larga as citações dele e fica chuleando que os oponentes não confiram. Seja
(i) por fastio, seja
(ii) pela dificuldade que têm alguns (seu caso por exemplo e infelizmente… 🙁 ) c/o idioma de Shakespeare…
O artigo é sobre o conceito de sobrevivência à morte do vaso carnal e o desarrollo da PARApsicologia.
janeiro 3rd, 2018 às 11:35 AM
/
“O artigo é sobre o conceito de sobrevivência à morte do vaso carnal e o desarrollo da PARApsicologia.”
/.
CONSIDERAÇÃO: pois é, para achar material que demonstre ter a mediunidade contribuído para a ciência nosso amigo vai precisar de sorte, de muita…
janeiro 3rd, 2018 às 4:33 PM
===============================================================
CONSIDERAÇÃO: Do you have it in portuguese?
===============================================================
No! Unfortunately, I don’t. But I told you many times before to learn English properly.
MONTALVÃO Diz:
JANEIRO 3RD, 2018 ÀS 9:37 AM
GORDUCHO DISSE: “É a mesma falácia que alegar que o espiritismo ajudou na psicologia e psiquiatria.”
.
VITOR: Em que sentido seria falácia? Parece-me ser um fato…
.
https://med.virginia.edu/perceptual-studies/wp-content/uploads/sites/267/2015/11/JSPR-Volume-67_pg65to95-Survival-.pdf
/.
CONSIDERAÇÃO: Não examinei a referência: por estar em inglês levaria um dia lendo e outro tentando entender. Porém, a não ser que o artigo seja algo inimaginável não há necessidade de lê-lo, ficarei, pois, com minhas especulações.
Pois eu li, e disse, mais acima:
Marciano Diz:
JANEIRO 2ND, 2018 ÀS 2:24 PM
Não posso me estender, mas só gostaria, por ora, de ressaltar que o artigo CtrlC/CtrVelado por Vitor é da Psychical Research Foundation, a qual, segundo eles mesmos, is dedicated to research and education in the field of parapsychology, with particular emphasis on exploring the question of whether human consciousness may survive beyond death. PRF research and educational activities include empirical studies, field investigations, lectures, and publications on such phenomena as apparitions (ghosts), hauntings, and mediumship. , portanto, não vale NADA.
Marciano Diz:
JANEIRO 2ND, 2018 ÀS 2:27 PM
Imaginem se a PRF (não a polícia rodoviária federal, a psychical research foundation) iria admitir que suas teses não têm o menor fundamento.
Vitor é assim mesmo. Para provar que sua asserção está certa, ele cita os crentes.
Deve ser alguma piada também. Eu é que levei a sério.
Eu já disse várias vezes, inclusive logo acima DESTE comentário, que você precisa aprender inglês direitinho.
Perde muita coisa que só está disponível em inglês e outras, mal traduzidas.
Outras línguas são importantes, mas menos, pois o inglês é a nova lingua franca.
Faz o papel que o latim fez, outrora.
janeiro 3rd, 2018 às 7:27 PM
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“I don’t. But I told you many times before to learn English properly.”
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CONSIDERAÇÃO: yes, I listened you, and I’m learning, but slowly slowly…
janeiro 3rd, 2018 às 10:32 PM
Mateus 13
1 a 11
1 Tendo Forrest Gump saído de casa, naquele dia, estava assentado junto ao mar;
2 E ajuntou-se muita gente ao pé dele, de sorte que, entrando num barco, se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia.
3 E falou-lhe de muitas coisas por f(x) = ax² + bx + c, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
4 E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
5 E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
6 Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
7 E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
8 E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
9 Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
10 E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por f(x) = ax² + bx + c?
11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
12 Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
13 Por isso lhes falo por f(x) = ax² + bx + c; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.
O texto CtrlC/CtrVelado por Vitor é da Psychical Research Foundation, portanto, vale tanto quanto as citações da bíblia por Montalvão, para provar quando surgiu a palavra “cristão”.
I listened TO you.
janeiro 3rd, 2018 às 10:36 PM
Lembrete para Montalvão, para que entenda FG e também a mim:
http://brasilescola.uol.com.br/matematica/grafico-funcao.htm
janeiro 4th, 2018 às 9:17 AM
GORDUCHO DISSE: “Ele larga as citações dele e fica chuleando que os oponentes não confiram. Seja
(i) por fastio, seja (ii) pela dificuldade que têm alguns (seu caso por exemplo e infelizmente… 🙁 ) c/o idioma de Shakespeare… O artigo é sobre o conceito de sobrevivência à morte do vaso carnal e o desarrollo da PARApsicologia.”
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É triste ver uma tentativa de ataque TÃO INFELIZ à minha credibilidade. É triste ainda ver que o Gorducho só leu o título! Se tivesse lido apenas algumas páginas, teria visto (já traduzido para o Montalvão):
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Mais relevante para nosso assunto em pauta é a mudança do ponto de vista dentro da historiografia da Psiquiatria e das ideias da mente subconsciente como expostas por Ellenberger (1970) em seu livro The Discovery of the Unconscious. Ellenberger postulou que o Espiritismo e a Pesquisa Psíquica influenciaram positivamente o desenvolvimento da Psicologia dinâmica e da Psiquiatria já que fenômenos mediúnicos como a escrita automática (entre outros fatores) forneceram o ímpeto para o desenvolvimento de ideias da mente subconsciente. O trabalho de Alfred Binet (1892/1896), William James (1890b), Pierre Janet (1889), e Frederic W. H. Myers (1903), entre muitos outros, são exemplos disso. O trabalho mais recente dos historiadores Adam Crabtree (1993), Alan Gauld (1992), Pascal Le Maléfan (1999), e Eugene Alfaiate (1996) mostraram como Espiritualismo e a Pesquisa Psíquica interagiram ativamente com aqueles outros campos que estudaram a mente e o comportamento humano em aspectos tais como o desenvolvimento da noção da mente subconsciente. Gauld e Crabtree mostraram que a literatura mesmérica e espiritualista tiveram influência na construção das noções da mente humana. Quando Taylor discutiu que a Pesquisa Psíquica nos Estados Unidos impactou a Psicoterapia na época de William James, Le Maléfan discutiu que durante metade do século XIX, a nosologia psiquiátrica francesa em alguns exemplos espelhou as alegações e fenômenos dos médiuns. Embora muito mais necessite ser feito para explorar as contribuições da Pesquisa Psíquica em outras áreas, este trabalho mostra uma clara — mas ainda não dominante — direção na história da Psicologia e Psiquiatria em que a Pesquisa Psíquica e o Espiritualismo são considerados serem mais do que aberrações culturais. (páginas 67-68)
janeiro 4th, 2018 às 10:09 AM
Até agora é exatamente o que eu disse ontem, fazendo certa figuração, claro.
Repetindo então:
Uma indivídua alega escrever em marcianês, recebendo ditados dum marciano quitessenciado que de vez em quando viaja etéricamente de lá cá e entra através das paredes do escritório dele…
Outro indivíduo alega “se lembrar” de quando era irmão dum faraó (egípcio, claro…) e esse mandou matá-lo desconfiado duma trama palaciana.
Existe consenso que essas duas pessoas acreditam piamente no que relatam. Aí, claro, EVIDENTEMENTE, qq. estudioso interessado no comportamento da mente humana vai se interessar pelos causos.
Daí S/Pessoa conclui que o espiritismo “ajudou” no desenvolvimento das ciencias/artes verdadeiras psicologia + psiquiatria
❓
Claro que o espiritismo NÃO É aberração cultural. SEMPRE houveram xamans, pitonisas, leitores de entranhas (se lembra do início da batalha de Platæa como foi ❓ ), a médium que o Saul consultou…
Claro que as crenças religosas integram o “outro lado” do arcabouço mental da natureza humana. A descrença é que é exceção à regra.
janeiro 4th, 2018 às 10:24 AM
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“O texto CtrlC/CtrVelado por Vitor é da Psychical Research Foundation, portanto, vale tanto quanto as citações da bíblia por Montalvão, para provar quando surgiu a palavra “cristão”.”
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CONSIDERAÇÃO: nem tudo o que está na Bíblia é mito ou fantasia, nela há história, poesia, filosofia… No caso da origem do termo “cristão”, não havendo esclarecimento maior ou melhor, a notícia está coerente.
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Mas se tem informação que melhor esclareça, não a guarde para si, divida-a conosco.
janeiro 4th, 2018 às 10:28 AM
Sobre a descoberta do inconsciente por Flammarion antes de Freud, vejamos o que diz Flammarion:
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aquelas reuniões na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, escrevi, por meu lado, páginas sobre astronomia, assinadas “Galileu”. Essas comunicações ficavam no escritório da sociedade, e Allan Kardec publicou-as em 1867, sob o título Uranographie générale (Uranografia Geral), em seu livro intitulado La Gênese (Gênese) (do qual conservei um dos primeiros exemplares, com a dedicatória do autor). Essas páginas sobre astronomia nada me ensinaram. Não tardei em concluir que elas eram apenas o eco daquilo que eu sabia e que Galileu nada tinha a ver com aquilo. Era como uma espécie de sonho acordado. Além disso, minha mão parava quando eu pensava em outros assuntos.
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Eis o que eu dizia a esse respeito em minha obra Les Terres du Ciei (As Terras do Céu) (edição de 1884, p.181):
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O médium escrevente encontra-se em um estado no qual ele não está, de modo algum, nem adormecido, nem magnetizado, nem hipnotizado. Estamos, simplesmente, recolhidos em um círculo determinado de idéias. Então, o cérebro age, por meio do sistema nervoso, de um modo um pouco diferente do que ele age no estado normal. A diferença não é tão grande quanto supusemos. Vejam, principalmente, no que ela consiste. No estado normal, pensamos naquilo que iremos escrever, antes de começarmos o ato da escrita: agimos diretamente para mover nossa pena, nossa mão, nosso antebraço. Na outra condição, ao contrário, não pensamos antes de escrever, não fazemos mover nossa mão, deixando-a inerte, passiva, livre; colocamo-la sobre o papel, tendo o cuidado para que ela sofra a mínima resistência possível, pensamos em uma palavra, em um número, em um traço de pena, e nossa própria mão escreve sozinha. Mas é preciso pensar no que estamos fazendo, não antes, mas sem descontinuidade, pois, caso contrário, a mão para. Tentem, por exemplo, escrever a palavra oceano, não como de hábito, escrevendo-a voluntariamente, mas pegando um lápis, deixando simplesmente sua mão livremente colocada sobre um caderno, pensando nessa palavra e observando atentamente se sua mão a escreverá. Pois bem! Sua mão não tardará a escrever um o, a seguir um c e assim por diante. Pelo menos, foi a experiência que fiz comigo mesmo, quando eu estudava os novos problemas do espiritismo e do magnetismo.
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Sempre pensei que o círculo da ciência não era fechado e que temos ainda muita coisa a aprender. Nesses exercícios, é muito fácil enganar a si mesmo e acreditar que nossa mão está sob a influência de uma mente diferente da nossa. A conclusão mais provável dessas experiências foi que a ação desses espíritos estranhos não é necessária para explicar os fenômenos. Mas não cabe aqui entrar em mais pormenores a respeito de um assunto até o presente insuficientemente examinado pela crítica científica, e muitas vezes, mais explorado pelos especuladores do que estudado por cientistas.
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O que eu escrevi em 1884, posso repetir hoje, exatamente nos mesmos termos.
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[…]
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Em sua notável obra, De l’Intelligence (Da Inteligência), Taine explica as comunicações mediúnicas como sendo uma espécie de desdobramento inconsciente da nossa mente, como eu dizia mais acima. Ele escreveu:
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Quanto mais bizarro é um fato, mais ele é instrutivo. A esse respeito, as próprias manifestações espíritas colocam-nos no caminho de descobertas, mostrando-nos a coexistência, no mesmo momento, no mesmo indivíduo, de dois pensamentos, de duas vontades, de duas ações distintas: uma, da qual ele tem consciência, outra da qual não tem consciência e que ele atribui a seres invisíveis. O cérebro humano é, então, um teatro onde se representam, simultaneamente, várias peças diferentes, em diversos planos, dos quais um só é visível. Nada mais digno de estudo do que essa pluralidade essencial do eu. Vi uma pessoa que, enquanto conversa ou canta, escreve, sem olhar o papel, frases consecutivas e até mesmo páginas inteiras, sem ter consciência do que escreve. Aos meus olhos, sua sinceridade é perfeita: ora, ela declara que ao fim da página, não tem a mínima idéia do que traçou sobre o papel; quando o lê, ela fica surpresa, às vezes alarmada. A caligrafia é diferente de sua caligrafia habitual. O movimento dos dedos e do lápis é rígido e parece automático. O texto sempre termina com uma assinatura, a de uma pessoa morta, e traz a marca de pensamentos íntimos, de um plano de fundo mental que o autor não gostaria de divulgar. – Certamente, constatamos aqui um desdobramento do eu, a presença simultânea de duas séries de idéias paralelas e independentes, de dois centros de ação ou, se assim o desejarmos, de duas pessoas jurídicas justapostas no mesmo cérebro, cada qual com sua obra, e cada qual com uma obra diferente, uma no palco e a outra nos bastidores; a segunda tão completa quanto a primeira, já que sozinha e fora dos olhares da outra, ela constrói idéias consecutivas e alinha frases nas quais a outra não toma parte.
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Na verdade o verdadeiro descobridor seria portanto Hippolyte Taine, mencionado por Flammarion, cuja obra “Da Inteligência” tem a primeira edição em 1868.
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Não bastasse isso, Pierre Janet mostra uma visão bem amadurecida com relação ao conhecimento e entendimento do inconsciente já em 1889. Bem antes de Freud também…
janeiro 4th, 2018 às 10:31 AM
GORDUCHO DISSE: “Daí S/Pessoa conclui que o espiritismo “ajudou” no desenvolvimento das ciencias/artes verdadeiras psicologia + psiquiatria:?:
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Mas não sou eu que concluo. Quem concluiu foi o Taine!
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as próprias manifestações espíritas colocam-nos no caminho de descobertas, mostrando-nos a coexistência, no mesmo momento, no mesmo indivíduo, de dois pensamentos, de duas vontades, de duas ações distintas: uma, da qual ele tem consciência, outra da qual não tem consciência e que ele atribui a seres invisíveis. O cérebro humano é, então, um teatro onde se representam, simultaneamente, várias peças diferentes, em diversos planos, dos quais um só é visível. Nada mais digno de estudo do que essa pluralidade essencial do eu. Vi uma pessoa que, enquanto conversa ou canta, escreve, sem olhar o papel, frases consecutivas e até mesmo páginas inteiras, sem ter consciência do que escreve. Aos meus olhos, sua sinceridade é perfeita: ora, ela declara que ao fim da página, não tem a mínima idéia do que traçou sobre o papel; quando o lê, ela fica surpresa, às vezes alarmada. A caligrafia é diferente de sua caligrafia habitual. O movimento dos dedos e do lápis é rígido e parece automático. O texto sempre termina com uma assinatura, a de uma pessoa morta, e traz a marca de pensamentos íntimos, de um plano de fundo mental que o autor não gostaria de divulgar. – Certamente, constatamos aqui um desdobramento do eu, a presença simultânea de duas séries de idéias paralelas e independentes, de dois centros de ação ou, se assim o desejarmos, de duas pessoas jurídicas justapostas no mesmo cérebro, cada qual com sua obra, e cada qual com uma obra diferente, uma no palco e a outra nos bastidores; a segunda tão completa quanto a primeira, já que sozinha e fora dos olhares da outra, ela constrói idéias consecutivas e alinha frases nas quais a outra não toma parte.
janeiro 4th, 2018 às 10:32 AM
É o ponto cujo é meu fincapé: o termo cristãos surgiu e se espraiou por todo Império.
Me parece difícil isso ter se sucedido sem ter existido ninguém, nenhuma pessoa física, a cujo seguidores não tivessem associado o mito dum “Χριστός“
janeiro 4th, 2018 às 10:32 AM
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“Ele, respondendo, disse-lhes: Porque ao Montalvão é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas aos de Marte não lhes é dado…”
janeiro 4th, 2018 às 10:43 AM
Perfeito: comportamentos estranhos de pessoas são terreno óbvio pra estudos…
O inconsciente passa a ser teorizado simplesmente pelo fato de que o estado-das-artes no campo científico estava preparado pra descartar as antigas interpretações baseadas em magia.
Bem como a liberação de pensamento relativamente à Igreja Católica e à Inquisição permitiam agora que isso fosse estudado sem queimarem o alegante…
Ponto.
janeiro 4th, 2018 às 10:45 AM
GORDUCHO DISSE: “O inconsciente passa a ser teorizado simplesmente pelo fato de que o estado-das-artes no campo científico estava preparado pra descartar as antigas interpretações baseadas em magia.”
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Não. Essa ideia é bastante refutada pelo Alvarado. Aí só lendo o artigo todo, não apenas o título, ok?
janeiro 4th, 2018 às 10:47 AM
Se alguém alegasse “receber uma mensagem” dum ser invisível e capaz de penetrar paredes, seria queimado como bruxo, e o evento atribuído a possessões demoníacas.
Então, além de ser impossível estudar, o arcabouço mental medievo levava a outras interpretações. Claro que certamente já tinham mentes mais avançadas, mas esses jamais poderiam se manifestar publicamente.
janeiro 4th, 2018 às 10:50 AM
A mente medieval era MUITO diferente da nossa. Tome como base a física aristotélica, com o lugar “natural” das coisas e dos movimentos.
Nessa época, no século XIX, é que de fato se consolida uma nova forma de pensar. E também a liberdade de pensar, sem a tutela policialmente enforçável dos establishments religiosos.
janeiro 4th, 2018 às 10:50 AM
Trecho do Alvarado contestando o que o Gorducho disse:
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Vickers acredita que as antigas ideias místicas não influenciaram o desenvolvimento da ciência de nenhuma forma significativa. Há outros pontos de vista, como aqueles que aceitam a influência do oculto no desenvolvimento da ciência, mas postulam um impacto de baixo nível (veja a antologia editada por Vickers, 1984b). Em resumo, alguns afirmam que a ciência moderna se desenvolveu quando a racionalidade e a observação empírica abandonou as visões místicas e ocultas da natureza (pseudociência para alguns), enquanto outros viram que o místico e o oculto contribuíram de forma significativa ao que foi mais tarde chamado de ciência.
janeiro 4th, 2018 às 10:51 AM
pois explique o que o Alvarado fala &3150; sem colar: explique o que S/Pessoa compreendeu…
janeiro 4th, 2018 às 10:53 AM
As ideias mística se influenciaram foi só atrapalhando.
Aqueles sólidos geométricos do Kepler só atrapalharam.
Idem o Copérnico achando que deveriam ser circulares as órbitas.
janeiro 4th, 2018 às 10:53 AM
Eu copio e colo (na verdade faço mais que isso, já que eu traduzo…) pra depois não dizerem que “largo as citações e fico chuleando que os oponentes não confiram”…
janeiro 4th, 2018 às 10:56 AM
Do artigo do Alvarado:
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Um exemplo do papel positivo da assim chamada pseudociência é a influência da frenologia na neurologia. Em um determinado momento os historiadores da neurologia não tinham nenhum uso para a frenologia em seus estudos. Mas o trabalho revisionista anterior de Ackerchnect (1958), e o trabalho mais antigo de Young (1970), muito contribuíram à ideia de que conceitos frenológicos foram importantes para o desenvolvimento da neurologia, de modo que a frenologia continuou a mudar o clima do pensamento e apoiou noções de localização de funções motoras e sensoriais no cérebro.
janeiro 4th, 2018 às 10:59 AM
O Marciano nem vou contestá-lo porque o Montalvão já está fazendo isso (a posição do Montalvão me lembra a do JCFF nesse ponto). Só observo, Marciano, que sua posição é muito extremista. Parece que tudo pra vc é 8 ou 80…
janeiro 4th, 2018 às 11:07 AM
Ele cita sem explicar o porque ele acha isso. Como não é a minha área a frenologia não tenho como responder sem mais infos.
Mas não é nada difícil imaginar que algum conceito elaborado pra uma tentativa fracassada de fazer ciência possa ser aproveitado com sucesso em outra área cientificamente bem fundada.
Nada espantoso nisso.
Lhe pergunto por exemplo (já que estamos na rubrica, aliás…): em que o misticismo desses teosofistas ajudou na dentro que eles deram com o meta-neon ❓
O Crookes que era companheiro deles… já tinha levantado há muitos anos a possibilidade do aw ser uma média;
os descobridores inicialmente falaram explicitamente que a densidade (em relação ao H só pra algum leitor anônimo que fique em dúvida sobre o que se trata…) deveria ser 11 ou 10.
Ok: eles deram uma dentro mesmo, mas misticismo entrou aonde ❓
Em que a profunda credulidade religiosa do Newton ajudou pra ele imaginar o cálculo fluxional, a “decomposição” dos raios luminíferos, &c. ❓
janeiro 4th, 2018 às 11:11 AM
É necessário elaborar uma teoria sobre o surgimento do termo “cristãos”…
De repente “essênios” viram “cristãos” só porque esse Sr. Saulo bolou todo um plano ❓
Já vimos que a confusão entre Cristo e Cresto era comum (e até facilimamente compreensível, claro 😀 ) até muitos anos depois.
janeiro 4th, 2018 às 11:18 AM
Sobre Newton:
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Um elemento essencial da transição da física antiga para a moderna foi a introdução do conceito de inércia: a resistência de um objeto a alterar o seu estado de movimento. No século XVIII, Isaac Newton descreveria esse conceito na sua primeira lei do movimento, segundo a qual os corpos em repouso tendem a permanecer em repouso e os corpos em movimento tendem a permanecer em movimento. Mas os estudiosos modernos observaram que essa idéia do movimento inercial já teve precedentes muito antes de Newton, na época medieval.
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Particularmente importante neste sentido foi o trabalho de Jean Buridan (ca. 1295-1358), sacerdote e professor da Sorbonne no século XIV. Como qualquer católico, Buridan rejeitava a idéia aristotélica de que o universo é eterno por si mesmo; em vez disso, sustentava que o universo fora criado por Deus a partir do nada, em um momento determinado. E se o universo não era eterno, então o movimento celeste, cuja eternidade Aristóteles também havia sustentado, tinha que ser concebido de outra maneira. Em outras palavras, se os planetas tinham começado a existir em um dado momento do tempo, então o movimento planetário também linha de ter começado em um dado momento do tempo.
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O que Buridan procurou descobrir foi de que modo os corpos celestes, uma vez criados, puderam começar a mover-se e permanecer em movimento na ausência de uma força que os continuasse a propelir. A sua resposta foi que Deus, após ter criado os corpos celestes, lhes havia conferido o movimento, e que esse movimento nunca se havia dissipado porque os corpos celestes, movendo-se no espaço exterior, não encontravam atrito e, portanto, não sofriam nenhuma força contrária que pudesse diminuir a sua velocidade ou interromper o seu movimento. Aqui estão contidas em germe as idéias de momento físico e de inércia. Embora não tenha chegado a livrar-se inteiramente dos limites da física arístolélica e a sua concepção de momento permanecesse embaraçada em alguns equívocos da Antigüidade, foi um profundo avanço teórico” .
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É importante ter em mente o contexto teológico e religioso em que Buridan chegou a essa conclusão, já que foi pela inexistência desse contexto que as grandes culturas antigas não chegaram à idéia do momento inercial. Como explicou Jaki, todas essas culturas, por serem pagãs, agarravam-se à crença de que o universo e os seus movimentos eram eternos, sem começo nem fim, ao passo que a crença na criação ex nihilo, em torno da qual havia “um consenso bastante generalizado na Idade Média cristã, tornou quase natural que surgisse no seu seio a idéia do movimento inercial” . E acrescenta: “Uma vez que esse consenso amplo se apoia no credo ou na teologia, pode-se dizer que a ciência não é propriamente «ocidental», mas «cristã» .
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Os sucessores de Buridan não se destacaram especialmente pelo seu empenho em reconhecer as suas dívidas intelectuais. Isaac Newton, por exemplo, quando já mais velho dedicou um tempo considerável a apagar o nome de Descartes dos seus cadernos de notas. Do mesmo modo, Descartes não revelou a dívida para com a teoria medieval do momento física, essencial para as suas teorias . Copérnico menciona a teoria do momento na sua obra, mas também não cita as fontes: é bastante provável que a tenha aprendido na Universidade de Cracóvia, onde facilmente podia obter cópias manuscritas dos comentários de Buridan e do seu continuador Nicolau de Oresme .
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Seja como for, essa percepção decisiva, resultado direto da fé católica de Buridan, teve um profundo efeito sobre a ciência ocidental e culminou na primeira lei de Newton. “Na medida em que a ciência é um estudo quantitativo dos objetos em movimento, e a primeira lei de Newton foi a base de inúmeras outras leis – conclui Jaki –, podemos sem dúvida falar de uma origem fundamentalmente medieval da ciência moderna” .
janeiro 4th, 2018 às 12:49 PM
Vou falar sobre os cristãos mais tarde, agora estou ocupado.
Mas não vou deixar de falar, não se preocupem.
Vou falar muito.
janeiro 4th, 2018 às 1:43 PM
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GORDUCHO DISSE: “Ele larga as citações dele e fica chuleando que os oponentes não confiram. Seja
(i) por fastio, seja (ii) pela dificuldade que têm alguns (seu caso por exemplo e infelizmente… ) c/o idioma de Shakespeare… O artigo é sobre o conceito de sobrevivência à morte do vaso carnal e o desarrollo da PARApsicologia.”
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VITOR: É triste ver uma tentativa de ataque TÃO INFELIZ à minha credibilidade. É triste ainda ver que o Gorducho só leu o título! Se tivesse lido apenas algumas páginas, teria visto (já traduzido para o Montalvão):
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“Mais relevante para nosso assunto em pauta é a mudança do ponto de vista dentro da historiografia da Psiquiatria e das ideias da mente subconsciente como expostas por Ellenberger (1970) em seu livro The Discovery of the Unconscious.
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Ellenberger postulou que o Espiritismo e a Pesquisa Psíquica influenciaram positivamente o desenvolvimento da Psicologia dinâmica e da Psiquiatria já que fenômenos mediúnicos como a escrita automática (entre outros fatores) forneceram o ímpeto para o desenvolvimento de ideias da mente subconsciente.
.
O trabalho de Alfred Binet (1892/1896), William James (1890b), Pierre Janet (1889), e Frederic W. H. Myers (1903), entre muitos outros, são exemplos disso. O trabalho mais recente dos historiadores Adam Crabtree (1993), Alan Gauld (1992), Pascal Le Maléfan (1999), e Eugene Alfaiate (1996) mostraram como Espiritualismo e a Pesquisa Psíquica interagiram ativamente com aqueles outros campos que estudaram a mente e o comportamento humano em aspectos tais como o desenvolvimento da noção da mente subconsciente.
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Gauld e Crabtree mostraram que a literatura mesmérica e espiritualista tiveram influência na construção das noções da mente humana. Quando Taylor discutiu que a Pesquisa Psíquica nos Estados Unidos impactou a Psicoterapia na época de William James, Le Maléfan discutiu que durante metade do século XIX, a nosologia psiquiátrica francesa em alguns exemplos espelhou as alegações e fenômenos dos médiuns. Embora muito mais necessite ser feito para explorar as contribuições da Pesquisa Psíquica em outras áreas, este trabalho mostra uma clara — mas ainda não dominante — direção na história da Psicologia e Psiquiatria em que a Pesquisa Psíquica e o Espiritualismo são considerados serem mais do que aberrações culturais. (páginas 67-68)”
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CONSIDERAÇÃO: grato pela tradução para o degas aqui…
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Reveja o que falei e disse:
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MONTALVAO: Suponho que o Vitor queira dizer que os fenômenos espíritas facultaram que psicólogos estudassem e teorizassem a respeito de certos transtornos mentais, incluindo a histeria. Claro, descontadas as múltiplas fraudes que sempre medraram nessa área.
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Se for por aí o argumento nada a objetar.
______________________________.
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Vejo, pois, que desta vez, a coerência se fez presente. Nada a objetar, pois, a respeito da explanação…
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Sem esquecer do que acrescentei especulativamente que, felizmente, não foi o caso:
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____________________.
MONTALVÃO: Porém, se defende que o espiritismo produziu conhecimento psicológico ou neurológico, aí cabe-lhe noticiar que hipótese ou teoria foi forjada pelos mediunistas e qual a aceitação pelo mainstream. Neste caso, desejo-lhe boa sorte, pois vai precisar…
__________________________.
janeiro 4th, 2018 às 3:01 PM
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VITOR: Sobre a descoberta do inconsciente por Flammarion antes de Freud, vejamos o que diz Flammarion:
[…]
Na verdade o verdadeiro descobridor seria portanto Hippolyte Taine, mencionado por Flammarion, cuja obra “Da Inteligência” tem a primeira edição em 1868.
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Não bastasse isso, Pierre Janet mostra uma visão bem amadurecida com relação ao conhecimento e entendimento do inconsciente já em 1889. Bem antes de Freud também…
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CONSIDERAÇÃO: ihhh! Então houve vários “descobridores” do inconsciente antes de Freud, e até mesmo antes de Flammarion, té aqui reputado o descobrideiro-primeiro!
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Se tiver tempo farei apreciação detalhada ao texto, de antemão informo-lhe: esse escrito nada ou muito pouco tem a ver com a hipótese freudiana do inconsciente. Tampouco diz respeito a concepção de um inconsciente, não no sentido que o termo tomou dentro do pensamento freudiano.
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A ideia de que passam pela mente percepções não-conscientes é bem anterior a Freud (e a Flammarion e a Taine). O que o pai da psicanálise fez foi criar uma série de conjeturas a respeito desse acreditado setor escuro da mente e tentar desenvolver um modo técnico de acessar, ao menos parte de, o conteúdo ali oculto, objetivando entender até que ponto influencia o comportamento.
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Segundo historiadores (*) quem primeiro propôs a hipótese de uma instância inconsciente na estrutura mental foi Leibniz. Este filósofo postou-se contrariamente à tese de Locke de que o ser humano nasce como uma “tábula rasa”, ou seja, limpo de ideias.
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A proposição posterior de o inconsciente como um setor apartado da consciência não veio nem de Flammarion, nem de Taine, foi Theodor Fechne quem sugeriu a figura da mente tipo iceberg (uma porção pequena fora d’água e uma área maior submersa).
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(*) – veja “Psicologias do Século XX”, Edna Heidbreder”.
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Em tempo: desconheço citações a Flammarion como “descobridor” ou, ao menos, contribuidor para a hipótese do inconsciente, muito menos o inconsciente freudiano…
janeiro 4th, 2018 às 4:04 PM
GORDUCHO DISSE: “Daí S/Pessoa conclui que o espiritismo “ajudou” no desenvolvimento das ciencias/artes verdadeiras psicologia + psiquiatria?
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VITOR: Mas não sou eu que concluo. Quem concluiu foi o Taine!
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TAINE: “as próprias manifestações espíritas colocam-nos no caminho de descobertas, mostrando-nos a coexistência, no mesmo momento, no mesmo indivíduo, de dois pensamentos, de duas vontades, de duas ações distintas: uma, da qual ele tem consciência, outra da qual não tem consciência e QUE ELE ATRIBUI A SERES INVISÍVEIS.
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O cérebro humano é, então, um teatro onde se representam, simultaneamente, várias peças diferentes, em diversos planos, dos quais um só é visível. Nada mais digno de estudo do que essa pluralidade essencial do eu.
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Vi uma pessoa que, enquanto conversa ou canta, escreve, sem olhar o papel, frases consecutivas e até mesmo páginas inteiras, sem ter consciência do que escreve. Aos meus olhos, sua sinceridade é perfeita: ora, ela declara que ao fim da página, não tem a mínima idéia do que traçou sobre o papel; quando o lê, ela fica surpresa, às vezes alarmada.
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A caligrafia é diferente de sua caligrafia habitual.
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O movimento dos dedos e do lápis é rígido e parece automático.
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O texto sempre termina com uma assinatura, a de uma pessoa morta, e traz a marca de pensamentos íntimos, de um plano de fundo mental que o autor não gostaria de divulgar. –
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Certamente, constatamos aqui um desdobramento do eu, a presença simultânea de duas séries de idéias paralelas e independentes, de dois centros de ação ou, se assim o desejarmos, de duas pessoas jurídicas justapostas no mesmo cérebro, cada qual com sua obra, e cada qual com uma obra diferente, uma no palco e a outra nos bastidores; a segunda tão completa quanto a primeira, já que sozinha e fora dos olhares da outra, ela constrói idéias consecutivas e alinha frases nas quais a outra não toma parte.
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CONSIDERAÇÃO: Putz & Grilo, será vou ter que reconsiderar minha precedente apreciação?
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Inferir que a frase: “as próprias manifestações espíritas colocam-nos no caminho de descobertas” signifique que o espiritismo contribuiu para o saber científico (psicologia e neurologia) é de doer!
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Você, Vitor, diz: “Mas não sou eu que concluo. Quem concluiu foi o Taine!”. Certo, a conclusão é do referido, mas se a cita apoiativamente, significa que se alinha com ela!
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Taine, diferentemente de Flammarion, parece acreditar que, no evento mediúnico, duas personalidades atuem conjuntamente: a do “dono do corpo” e uma outra alienígena. Embora ele não seja taxativo, pois coloca a responsabilidade nas costas do médium (“ele atribui a seres invisíveis”), a digressão que apresenta é tendente à mediunidade.
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Mas essa apologia, de um expositor que nem psicólogo ou neurologista era, não significa que esteja bem fundamentada. Em verdade, Taine é superficial nesse texto, demonstrando mais empolgação que saudável avaliação.
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Nada obstante a pessoal e favorável exposição de Taine ao espiritismo, não se pode fugir do fato de que a idealização mediúnica tão somente supriu a psicologia com MATERIAL DE ESTUDO, nada além! Com exceção da mal-ajambrada psicologia transpessoal, as demais escolas não incorporaram às suas proposições a crença em espíritos comunicantes.
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janeiro 4th, 2018 às 4:14 PM
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“Um exemplo do papel positivo da assim chamada pseudociência é a influência da frenologia na neurologia. Em um determinado momento os historiadores da neurologia não tinham nenhum uso para a frenologia em seus estudos. Mas o trabalho revisionista anterior de Ackerchnect (1958), e o trabalho mais antigo de Young (1970), muito contribuíram à ideia de que conceitos frenológicos foram importantes para o desenvolvimento da neurologia, de modo que a frenologia continuou a mudar o clima do pensamento e apoiou noções de localização de funções motoras e sensoriais no cérebro.”
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CONSIDERAÇÃO: parece-me que a alegação do Alvarado tende ao exagero. A frenologia tinha uma base teórica que mais tarde se confirmou: a de que as funções cerebrais tenham localizações específicas no cérebro, mas cessa aí a “influência”, pois a teoria frenológica revelou-se falhada, embora tenha brilhado durante certo tempo.
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Pode-se dizer que a frenologia influenciou a neurologia do mesmo modo que os miasmas influenciaram a medicina e o flogístico a ciência… ou seja, eram propostas que pareciam férteis mas que naufragaram quando devidamente avaliadas…
janeiro 4th, 2018 às 4:21 PM
Não sei se é isso no caso, mas é o que eu disse: uma ideia criada dentro duma tentativa fracassada de fazer ciência pode acabar sendo incorporada por ciencias/artes técnicas bem sucedidas.
Os frenologistas podem ter hipotetizado que certas funções mentais tenham localizações específicas dentro da cabeça, e essa ideia ter se mostrado verdadeira.
Nada espantoso nisso.
janeiro 4th, 2018 às 4:32 PM
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Vitor Diz:
JANEIRO 4TH, 2018 ÀS 10:59 AM
O Marciano nem vou contestá-lo porque o Montalvão já está fazendo isso (a posição do Montalvão me lembra a do JCFF nesse ponto). Só observo, Marciano, que sua posição é muito extremista. Parece que tudo pra vc é 8 ou 80…
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ALTO LÁ!
Não misture as coisas. O que o Montalvão está discutindo comigo é a origem dos cristãos. Com relação à crítica que ele fez e eu endossei, que citar PRF é o mesmo que NADA, estamos de pleno acordo.
Eu critiquei Montalvão porque ele usou a bíblia para dizer sobre a primeira vez que surgiu o termo “cristãos”, o que é o mesmo que citar PFR para sustentar suas ideias.
Vou falar sobre os critãos já, já!
janeiro 4th, 2018 às 4:32 PM
Teste pra ver
Teste pra conferir
janeiro 4th, 2018 às 4:37 PM
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-EXEMPLO DE “CONTRIBUIÇÃO” ESPÍRITA À PSICOLOGIA-
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A Frenologia e a Fisiognomonia
Revista Espírita, julho de 1860
A frenologia é a ciência que trata das funções atribuídas a cada parte do cérebro. O doutor Gall, fundador desta ciência, pensou que, uma vez que o cérebro é o ponto onde chegam todas as sensações, e de onde partem todas as manifestações das faculdades intelectuais e morais, cada uma das faculdades primitivas deve ter aí seu órgão especial. Seu sistema consiste, pois, na localização das faculdades. O desenvolvimento de cada parte cerebral, compelindo ao desenvolvimento do envoltório ósseo, e aí produzindo protuberâncias, disso concluiu que, do exame dessas protuberâncias, poder-se-ia deduzir a predominância de tal ou tal faculdade, e daí o caráter ou as aptidões do indivíduo; daí, também, o nome de cranioscopia dado a esta ciência, com a diferença de que a frenologia tem por objeto tudo o que concerne às atribuições do cérebro, ao passo que a cranioscopia se limita às induções tiradas da inspeção do crânio; em uma palavra, Gall fez, a respeito do crânio e do cérebro, o que Laváter fez para os traços da fisionomia.
Não temos a discutir aqui o mérito dessa ciência, nem examinar se ela é verdadeira ou exagerada em todas as suas conseqüências; ela é, porém, alternativamente defendida e criticada por homens de um alto valor científico; se certos detalhes são ainda hipotéticos, ela não repousa menos sobre um princípio incontestável, o das funções gerais do cérebro, e sobre as relações existentes entre o desenvolvimento e a atrofia desse órgão e as manifestações intelectuais. O que é de nossa alçada, é o estudo de suas conseqüências psicológicas.
Das relações que existem entre o desenvolvimento do cérebro e a manifestação de certas faculdades, alguns sábios concluíram que os órgãos cerebrais são a própria fonte das faculdades, doutrina que não é outra senão a do materialismo, porque tende à negação do princípio inteligente estranho à matéria; faz do homem, por conseqüência, uma máquina sem livre arbítrio e sem responsabilidade de seus atos, uma vez que poderia sempre atirar as suas faltas sobre a sua organização, e que haveria injustiça em punir faltas que não dependeu dele cometer. Pode-se abalar com as conseqüências de semelhante teoria, e ter-se-ia razão; seria necessário, por isso, proscrever a frenologia?
Não, mas examinar o que ela poderia ter de verdadeiro ou de falso nessa maneira de encarar a coisa; ora, esse exame prova que as atribuições do cérebro em geral, e mesmo a localização das faculdades, podem perfeitamente se conciliar com o Espiritualismo, o mais severo, que nela encontra mesmo a explicação de certos fatos. Admitamos por um instante, a título de hipótese querendo-se, a existência de um órgão especial para o instinto musical; suponhamos, por outro lado, como nos ensina a Doutrina Espírita, que um Espírito, cuja existência é bem anterior ao seu corpo, e chega com a faculdade musical muito desenvolvida, essa faculdade se exercerá naturalmente, sobre o órgão correspondente, e impelirá para o seu desenvolvimento como o exercício de um membro aumenta o volume dos músculos.
Na infância, o sistema ósseo oferecendo pouca resistência, o crânio sofre a influência do movimento expansivo da massa cerebral; assim, o desenvolvimento do crânio é produzido peto desenvolvimento do cérebro, como o desenvolvimento do cérebro é produzido pelo da faculdade; a faculdade é a causa primeira; o estado do cérebro é um efeito consecutivo; sem a faculdade, o órgão não existiria, ou não seria senão rudimentar.
Encarada sob este ponto, a frenologia não tem, como se vê, nada de contrário à moral, porque deixa ao homem toda a sua responsabilidade, e nós acrescentamos que essa teoria, ao mesmo tempo, está conforme a lógica e a observação dos fatos.
Objetam com os casos bem conhecidos em que a influência do organismo sobre a manifestação das faculdades é incontestável, como os da loucura e da idiotia, mas a questão é fácil de resolver. Vêem-se, todos os dias, homens inteligentes tomarem-se loucos; o que isso prova? Um homem muito forte pode quebrar a perna, e então ele não pode mais andar; ora, a vontade de andar não está na perna, mas em seu cérebro; somente essa vontade está paralisada pela impossibilidade que tem de movimentar a perna.
No louco, o órgão que servia às manifestações do pensamento estando desequilibrado, por uma causa física qualquer, o pensamento não pode mais se manifestar de um modo regular; ele erra a torto e a direito fazendo o que chamamos de extravagâncias; mas a sua integridade não é menor, e a prova aí está, é que se o órgão pode ser restabelecido, o pensamento retorna, como o movimento da perna que está melhorada.
O pensamento não existe, pois, mais no cérebro que na caixa óssea do crânio; o cérebro é o instrumento do pensamento como o olho é o instrumento da visão, e o crânio é a superfície sólida que se molda sobre os movimentos do instrumento; se o instrumento está deteriorado, a manifestação não mais ocorre, absolutamente como, quando se perdeu um olho, não se pode mais ver.
Mas ocorre, algumas vezes, que a parada da livre manifestação do pensamento não é devida a uma causa acidental, como na loucura; a constituição primitiva dos órgãos pode oferecer, ao Espírito, desde o nascimento, um obstáculo do qual toda a sua atividade não pode triunfar; é o que ocorre quando os órgãos estão atrofiados, ou apresentam uma resistência insuperável; tal é o caso do idiota. (Espírito está como aprisionado, e sofre desse constrangimento, mas não pensa menos como Espírito, tanto quanto o prisioneiro sob os ferrolhos. O estudo das manifestações do Espírito de pessoas vivas, pela evocação, lança uma grande luz sobre os fenômenos psicológicos; isolando-se o Espírito da matéria, prova-se, pelos fatos, que os órgãos não são a causa das faculdades, mas simples instrumentos com a ajuda dos quais as faculdades se manifestam, com mais ou menos de liberdade e de precisão; que, freqüentemente, são como os abafadores que amortecem as manifestações, o que explica a maior liberdade do Espírito, uma vez desligado da matéria.
Na idéia materialista, o que é um idiota? Nada; apenas um ser humano; segundo a Doutrina Espírita, é um ser dotado de razão como todo o mundo, mas enfermo de nascença pelo cérebro, como outros o são por outros membros. Esta doutrina, em reabilitando-o, não é mais moral, mais humana, que aquela que dele faz um ser de refugo? Não é mais consolador, para um pai, que tem a infelicidade de ver uma tal criança, pensar que esse envoltório imperfeito encerra uma alma pensante?
Àqueles que, sem serem materialistas, não admitem a pluralidade das existências, perguntamos o que é a alma do idiota? Se a alma é formada ao mesmo tempo que o corpo, por que Deus cria seres assim desfavorecidos? Qual será a sua sorte futura? Admiti, ao contrário, uma sucessão de existências, e tudo se explica segundo a justiça, o idiotismo pode ser uma punição ou uma prova, e, em todos os casos, não é senão um incidente na vida do Espírito; isso não é maior, mais digno da justiça de Deus, que supor que Deus criou um ser abortado para a eternidade?
Lancemos, agora, um golpe de vista sobre a fisiognomonia. Esta ciência está fundada sobre o princípio incontestável de que é o pensamento que põe em jogo os órgãos, que imprime aos músculos certos movimentos; de onde se segue que, estudando-se as relações dos movimentos aparentes com o pensamento, desses movimentos que se vêem pode-se deduzir o pensamento que não se vê; assim é que não se enganará quanto à intenção daquele que faz um gesto ameaçador ou amigável; que se reconhecerá pelo modo de andar o homem apressado daquele que não o é.
De todos os músculos, os mais móveis são os da face; freqüentemente, ali se refletem, até as nuanças, os mais delicados pensamentos; por isso se disse, com razão, que o rosto é o espelho da alma. Pela freqüência de certas sensações, os músculos contraem o hábito dos movimentos correspondentes, e acabam por formar-lhe a ruga; a forma exterior se modifica, assim, pelas impressões da alma, de onde se segue que, dessa forma, algumas vezes, pode-se deduzir essas impressões, como do gesto se pode deduzir o pensamento.
Tal é o princípio geral da arte ou, querendo-se, da ciência fisiognomônica; esse princípio é verdadeiro; não só porque se apóia sobre uma base racional, mas está confirmado pela observação, e Laváter tem a glória, senão de tê-lo descoberto, ao menos de tê-lo desenvolvido e formulado em corpo de doutrina. Infelizmente, Laváter caiu num defeito comum à maioria dos autores de sistemas, e ó que, de um princípio verdadeiro em certos aspectos, concluem numa aplicação universal, e, no seu entusiasmo por descobrir uma verdade, vêem-na por toda a parte: aí está o exagero e, freqüentemente, o ridículo.
Não temos que examinar aqui o sistema de Laváter em seus detalhes; diremos somente que tanto é conseqüente remontar do físico ao moral por certos sinais exteriores, quanto é ilógico atribuir um sentido qualquer às formas ou sinais sobre os quais o pensamento não pode ter nenhuma ação. É a falsa aplicação de um princípio verdadeiro que o tem, freqüentemente, relegado à classe de crenças supersticiosas, e que faz confundir, na mesma reprovação, aqueles que vêem justo e que aqueles que exageram.
Diremos, entretanto, para ser justo, que a falta, freqüentemente, está menos no mestre que nos discípulos, que, em sua admiração fanática e irrefletida, algumas vezes, estendem as conseqüências de um princípio além dos limites do possível.
Se examinarmos agora essa ciência nas suas relações com o Espiritismo, teremos a combater várias induções errôneas que dela se poderiam tirar. Entre as relações fisiognomônicas, uma há, sobretudo, sobre a qual a imaginação freqüentemente se exerce, que é a semelhança de certas pessoas com certos animais; tentemos, pois, procurar-lhe a causa.
A semelhança física resulta, entre parentes, da consangüinidade que transmite, de um a outro, as partículas orgânicas semelhantes, porque o corpo procede do corpo; mas não poderia vir ao pensamento de ninguém supor que aquele que se assemelha a um gato, por exemplo, tem sangue de gato nas veias; ela tem, pois, uma outra fonte. Primeiro, ela pode ser fortuita e sem significação alguma, e é o caso mais comum. Entretanto, além da semelhança física, nota-se, algumas vezes, analogia de inclinações; isso poderia se explicar pela mesma causa que modifica os traços da fisionomia; se um Espírito, ainda atrasado, conserva alguns traços dos instintos do animal, seu caráter, como homem, carregará os seus traços, e as paixões que o agitam poderão dar, a esses traços, alguma coisa que lembre vagamente as do animal, do qual tem os instintos; mas esses traços se apagam à medida que o Espírito se depura e que o homem avança no caminho da perfeição.
Seria, pois, aqui, o Espírito que imprimiria a sua marca na fisionomia; mas da semelhança de instintos seria absurdo concluir que o homem que tem os do gato possa ser a encarnação do Espírito de um gato. O Espiritismo, longe de ensinar uma semelhante teoria, dela sempre demonstrou o ridículo e a impossibilidade. Nota-se, é verdade, uma gradação contínua na série animal; mas entre o animal e o homem há solução de continuidade; ora, admitindo-se mesmo, o que não é senão um sistema, que o Espírito tenha passado por todos os graus da escala animal, antes de chegar ao homem, haveria sempre, de um ao outro, uma interrupção que não existiria se o Espírito do animal pudesse se encarnar diretamente no corpo do homem. Se assim fora, entre os Espíritos errantes haveria Espíritos de animais, como há Espíritos humanos, o que não tem lugar.
Sem entrar no exame aprofundado dessa questão, que discutiremos mais tarde, dizemos, segundo os Espíritos, que estão nisso de acordo com a observação dos fatos, que nenhum homem é a encarnação do Espírito de um animal. Os instintos animais do homem prendem-se à imperfeição de seu próprio Espírito ainda não depurado, e que, sob a influência da matéria, dá a preponderância às necessidades físicas sobre as necessidades morais e o senso moral, não ainda suficientemente desenvolvido. Sendo as mesmas as necessidades físicas no homem e no animal, disso resulta, necessariamente, que, até naquilo que o senso moral haja estabelecido um contrapeso, pode aí haver, entre eles, uma certa analogia de instintos; mas aí se detém a paridade; o senso moral, que não existe num, que germina primeiro e cresce sem cessar no outro, estabelece entre eles a verdadeira linha de demarcação.
Uma outra indução, não menos errada, é tirada do princípio da pluralidade das existências. De sua semelhança com certos personagens, há os que concluem poderem ter sido esses personagens; ora, pelo que precede, é fácil demonstrar-lhes que aí não está senão uma idéia quimérica.. Como dissemos, as relações consangüíneas podem produzir uma semelhança de formas, mas não está aqui o caso, e Esopo pôde, mais tarde, ser um homem muito bonito, e Sócrates um forte e belo jovem; assim, quando não há filiação corpórea, não se pode ver senão uma semelhança fortuita, porque não há nenhuma necessidade, para o Espírito, de habitar corpos semelhantes, e em se tomando um novo corpo não lhe traz nenhuma parcela do antigo.
Entretanto, segundo o que dissemos acima, do caráter que as paixões podem imprimir aos traços, poder-se-ia pensar que, se um Espírito não progrediu sensivelmente, ele retorna com as mesmas inclinações, e poderá ter sobre o seu rosto idêntica expressão; isso é exato, mas seria no máximo um ar de família, e daí a uma semelhança real há muita distância. Esse caso, de resto, deve ser excepcional, porque é raro que o Espírito não venha, numa outra existência, com as disposições sensivelmente modificadas.
Assim, dos sinais fisionômicos não se pode tirar nenhum indício de existências precedentes; não se pode encontrá-los senão no caráter moral, nas idéias instintivas e intuitivas, nos pendores inatos, naqueles que não são o fato da educação, assim como na natureza das expiações que se sofre; e ainda isso não poderia indicar senão o gênero de existência, o caráter que se deveria ter, tendo-se em conta o progresso e não a individualidade. (Ver O Livro dos Espíritos, números 216 e 217).
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janeiro 4th, 2018 às 4:41 PM
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Frenologia: A História da Localização Cerebral
Renato M.E. Sabbatini, PhD
Atualmente, até mesmo um estudante de escola secundária menos informado sabe que muitas funções do cérebro são desempenhadas por determinadas estruturas e não por outras. Por exemplo, a parte externa do cérebro, chamada córtex, tem regiões que são responsáveis por diferentes funções, tais como a percepção da visão, o controle do movimento e da fala, assim como as faculdades mentais superiores (cognição, visão, planejamento, raciocínio, etc).
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Esta doutrina, que tem sido comprovada muitas vezes na era moderna por equipamentos, apoiados por computadores, que possibilitam a visualização precisa de uma determinada função quando ela está sendo realizada pelo cérebro, é chamada de localizacionismo cerebral.
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Mas isto não era assim nos anos finais do século XVIII, o século do iluminismo. O conhecimento a respeito do cérebro era pequeno e dominado por especulações não científicas. A experimentação objetiva com animais ainda era rara e um dos mais poderosos métodos para inferir a função cerebral que é a observação de pessoas com danos neurológicos devido a lesões localizadas do cérebro, tais como tumores, ainda estava em seus estágios iniciais.
A fonte principal de conhecimento sobre o cérebro eram as dissecções feitas em cadáveres de animais e seres humanos. A localização da função no cérebro podia somente ser imaginada a partir do fato de que existiam muitas estruturas anatômicas de formato diferente, de modo que talvez elas pudessem ser responsáveis por diferentes faculdades mentais.
Em meio a este cenário desencorajador, surge o médico austríaco Franz Joseph Gall (1758-1828), que foi o pioneiro da noção de que diferentes funções mentais são realmente localizadas em diferentes partes do cérebro.
Isto aconteceu há exatamente 200 anos atrás, em 1796 ! Como nós veremos, ele estava certo nesta noção, mas totalmente errado na maneira como isso é conseguido pelo cérebro . Como resultado, ele produziu a frenologia (de phrenos= mente e logos= estudo), a primeira teoria completa de localizacionismo cerebral. Esta foi certamente uma grande vitória. Entretanto a frenologia mais tarde foi descartada e punida pelo estabelecimento científico como uma forma crua de charlatanismo e pseudociência, mas a sua importância histórica permanece, e esta é a razão para o presente artigo.
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janeiro 4th, 2018 às 4:42 PM
Vou ter de ir por partes, pois o mecanismo do blog só aceita textos gigantescos do JCFF.
Para que ele não pense que sou um robô, vou dividir o comentário em etapas.
Em uma cultura baseada no Cristianismo, a negação da existência de Jesus pode parecer, à primeira vista, absurda ou mesmo estúpida. Afinal, como dizem, os “estudiosos mais respeitados” aceitam que houve um Jesus Histórico, mesmo que não exista nenhum acordo sobre quem realmente ele foi, precisamente quando viveu e o que exatamente fez ou o que ele disse.
Os atuais estudiosos do Novo Testamento mantêm seu curso entre dois mundos, um em que um Jesus teológico (“divino filho de Deus”) está no centro do picadeiro — mas este Jesus, evidentemente, é visto como objeto de fé — e outro, o mundo em que há um “Jesus histórico”. Investigações detalhadas, frequentemente meticulosas, da história, cultura e política da Palestina durante o período do Segundo Templo criam um contexto historicamente plausível. Sobre este pano de fundo, a imagem tênue de um “Jesus” faz sua aparição fantasmagórica. Mas é o próprio contexto histórico que permite a este salvador fantasmagórico “viver”, “morrer” e “ressuscitar” que, portanto, lança sua sombra mentirosa de volta à história. “Temos a certeza de que Jerusalém existiu, também Herodes, fariseus e romanos, por que não um Jesus?” …ecoa o documentário do Discovery Channel…”Estas são sandálias do tipo que Jesus teria usado. Este é um tipo de árvore sob o qual ele pode ter descansado.”
Historiadores profissionais não estão, necessariamente, imbuídos de nenhum interesse particular pela existência de Jesus — e estão todos bem informados sobre a natureza controversa do tema. Um estudioso que anuncie que pensa não ter existido nenhum Jesus histórico se arrisca a enfrentar o desprezo, talvez até seja ridicularizado, e não ganhará muito por sua honestidade. Assim, a maioria dos estudiosos, criados e educados em uma cultura cristã, se contentam em supor que Jesus viveu (e concordar com as opiniões de especialistas bíblicos, que são normalmente homens de fé) ou, devido a escassez de fontes sobre muitos outros personagens históricos, prefaciam seus questionamentos com um “provavelmente”. É muito mais seguro para eles aventar a “possibilidade de um homem por trás da lenda”, mesmo enquanto argumentam que camadas e mais camadas de incrustações mitológicas obscurecem o conhecimento de qualquer coisa sobre ele. Esta opção “segura” e covarde mantém, simultaneamente, a “obscuridade” de um carpinteiro em uma localidade provinciana da Antiguidade (“ausência de evidência não é evidência de ausência”) e um distanciamento acadêmico de “questões de fé” que ergueram um suposto e desconhecido guru a tal posição de fama.
Ainda assim, poderia uma fé mundial ter surgido de um ninguém que deixou de ser notado por todo mundo, durante sua própria vida? Quão crível é que um rabbi andarilho, que nada escreveu, um mero seguidor em um mundo cheio de faquires, leitores de mentes e exorcistas, ter lançado um feitiço que está repercutindo ainda através das eras? Um Jesus “minimalista” é realmente menos satisfatório que nenhum Jesus porque ele ainda requer a busca em outro lugar pelas raízes da nova religião. E se as raízes devem ser buscadas em outro lugar, qual a utilidade de tal obscuro personagem então?
Tenham a santa paciência, pois eu já volto.
Se houver comentários entre os que estou postando, apenas os lerei, mas só me manifestarei após terminar o assunto “Jesus Histórico”.
janeiro 4th, 2018 às 4:43 PM
MONTALVÃO DISSE: “Inferir que a frase: “as próprias manifestações espíritas colocam-nos no caminho de descobertas” signifique que o espiritismo contribuiu para o saber científico (psicologia e neurologia) é de doer!”
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Só se pra você dói saber a verdade…porque contribuiu sim senhor!
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Em seu livro, The presente Age and Inner Life, Davis escreveu que “pertencendo aos atributos extraordinários da mente do homem, muitas experiências são por alguns indivíduos consideradas como originadas espiritualmente; quando em verdade, só são causados pelas leis naturais de nosso ser…” (pp. 160-161). Davis apresenta uma tabela em seu livro que lista as possíveis causas do fenômeno mediúnico. Em sua visão 40% tem origem nos “espírito dos mortos”. O resto inclui fraude, explicações neurológicas ou histéricas, “psicologia-nervosa” ou imaginação, e “simpatia cerebral” ou doenças epidêmicas. Dezoito por cento refere-se ao que chamamos de habilidades psíquicas entre vivos. Isto inclui “eletricidade vital” vinda do corpo dos médiuns e clarividentes. Embora esses dados, como a maioria dos escritos de Davis, fossem obtidos através de inspiração clarividente, o ponto importante aqui é que um líder do novo movimento espiritualista americano oferece explicações alternativas de mediunidade que não são baseadas em espíritos.
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No livro de Andrew Jackson Davis (1853) o autor comentou sobre a influência da mente do médium nas comunicações, especialmente refletindo a educação e os costumes do médium. A mente do médium, escreveu Davis, “é quase certo que inconscientemente altera, modifica, e arranja todas as impressões, de qualquer fonte recebida, invariavelmente em acordo com o estado e o estilo de conhecimento próprio e de cultura individual” (p. 203). Esta influência poderia ser completamente indetectável pelo médium.
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Um outro exemplo interessante de como os espiritualistas contribuíram com explanações psicológicas de comunicações mediúnicas está na reação de alguns espiritualistas às idéias de Kardec sobre a reencarnação. A tese da reencarnação foi uma parte proeminente do sistema de Kardec. Kardec baseou seus ensinos sobre o espiritismo e a reencarnação nas comunicações mediúnicas (Kardec, 1875, 1876). Mas a idéia da reencarnação não foi bem recebida por muitos leitores, particularmente na Inglaterra. Em 1875, diversas discussões sobre a reencarnação foram publicadas no bem conhecido English Spiritualist Newspaper (por exemplo, Home, 1875; J., 1875; Kislingbury, 1875; Rouse, 1875). Nas páginas desta publicação, D. D. Home (1875) ridicularizou o conceito baseado na presença demasiada de muitas pessoas que alegam ter sido Napoleão e a ausência de pessoas que alegam vidas precedentes comuns. Mais importante, comunicações mediúnicas com um conteúdo reencarnacionista foram atacadas por dois espiritualistas bem conhecidos: Alexander Aksakof e William Harrison.
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Aksakof (1875) criticou a confiança de Kardec nos médiuns psicógrafos porque eles eram bem conhecidos por “passar bem facilmente a influência psicológica ou idéias preconcebidas…” (p. 75). Sugeriu que o conteúdo reencarnacionista de tais escritas automáticas não eram verdadeiramente espirituais, mas dependia preferivelmente do impacto da sugestão do médium.
janeiro 4th, 2018 às 4:44 PM
Agora mesmo apareceram comentários de Montalvão, os quais só lerei depois de prosseguir com o assunto JC histórico.
Mas tem recado para o Vitor, logo acima.
janeiro 4th, 2018 às 4:47 PM
Caso não tenha visto, VITOR, reproduzo aqui:
Depois prossigo com os JC histórico.
Marciano Diz:
JANEIRO 4TH, 2018 ÀS 4:32 PM
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Vitor Diz:
JANEIRO 4TH, 2018 ÀS 10:59 AM
O Marciano nem vou contestá-lo porque o Montalvão já está fazendo isso (a posição do Montalvão me lembra a do JCFF nesse ponto). Só observo, Marciano, que sua posição é muito extremista. Parece que tudo pra vc é 8 ou 80…
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ALTO LÁ!
Não misture as coisas. O que o Montalvão está discutindo comigo é a origem dos cristãos. Com relação à crítica que ele fez e eu endossei, que citar PRF é o mesmo que NADA, estamos de pleno acordo.
Eu critiquei Montalvão porque ele usou a bíblia para dizer sobre a primeira vez que surgiu o termo “cristãos”, o que é o mesmo que citar PFR para sustentar suas ideias.
janeiro 4th, 2018 às 4:47 PM
MARCIANO DISSE: “Eu critiquei Montalvão porque ele usou a bíblia para dizer sobre a primeira vez que surgiu o termo “cristãos”, o que é o mesmo que citar PFR para sustentar suas ideias.”
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A PFR publica seus trabalhos em revistas científicas, para o escrutínio dos acadêmicos. A Bíblia, evidentemente, não é uma revista ou livro científico, embora possua partes que sejam consideradas efetivamente históricas. A sua analogia, portanto, não tem qualquer cabimento.
janeiro 4th, 2018 às 4:49 PM
Vou prosseguir com o Jesus Histórico, como prometi, mas peço que vocês leiam o primeiro de uma série de comentários que farei.
Enquanto isto, vou elaborando o próximo.
Só volto a discutir parapsicologia quando terminar com este assunto, ou não chegarei a lugar nenhum.
Vou começar com uma citação de um livro, sempre com fontes.
janeiro 4th, 2018 às 5:07 PM
GORDUCHO DISSE: “uma ideia criada dentro duma tentativa fracassada de fazer ciência pode acabar sendo incorporada por ciencias/artes técnicas bem sucedidas.
Os frenologistas podem ter hipotetizado que certas funções mentais tenham localizações específicas dentro da cabeça, e essa ideia ter se mostrado verdadeira.
Nada espantoso nisso.”
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A questão não é se causa espanto ou não. A questão é saber se ideias místicas ou religiosas ou pseudocientíficas ajudaram no desenvolvimento do conhecimento científico. E ajudaram. Ponto.
janeiro 4th, 2018 às 5:12 PM
Buridan
😯
Então poderiamos e deveriamos dizer que na pedra ou outro projetil existe algo que é a força motiva desse projetil. E isso evidentemente é melhor que recair na afirmativa de que o ar continue a mover tal projetil. Pois o ar parece é resistir. Portanto me parece que se deve dizer que tal motor ao por um corpo em movimento imprega-o dum certo ímpeto ou certa força motiva no corpo móvel na direção à qual o motor estava movendo o corpo móvel, seja para cima ou baixo, ou lateralmente, ou circularmente.
E na medida em que o motor move tal corpo mais bruscamente, na mesma medida imprimirá nele maior um maior ímpeto. É por esse ímpeto que a pedra se move depois que o atirador cessa de movê-la.
Desculpe a “tradução” mas o cara só está fazendo uma critica à física aristotélica que era a padrão…
Não vejo nada onde religião entre e ajude nisso
❓
janeiro 4th, 2018 às 5:15 PM
Cristãos
Quiçá a Administração abrisse uma rubrica pra essa exposição & discussão. Pra não ficar tanta salada-de-frutas dentro da rubrica que é dedicada à química Sobrenatural…
janeiro 4th, 2018 às 5:18 PM
Sobre Buridan e o movimento inercial, ver Stanley L. Jaki, “Science: Western or What?”, nas páginas 7 e 8 neste link:
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http://www.mmisi.org/ir/26_01/jaki.pdf
janeiro 4th, 2018 às 5:36 PM
Ideias místicas não.
Ideias pseudo-científicas sim, pode ser…
Se um dia descobrirem que a pineal funciona como uma antena pra se comunicarmos com espíritos e/ou telepaticamente com outros seres terrícolas, aí sim vai ser o caso…
janeiro 4th, 2018 às 5:38 PM
Não preciso ver…
Traduzí mal ❓
janeiro 4th, 2018 às 5:54 PM
Se a Administração o fizer, prosseguirei na rubrica própria. Por enquanto, rogo especialmente ao Vice-Presidente da bancada cética que comece por ESTA PRIMEIRA PARTE e depois prossiga com a:
SEGUNDA PARTE DO “JESUS HISTÓRICO”.
CITAÇÃO:
•?“É muito duvidoso que a fé cristã pudesse ter sido construída sobre a fundação de um Jesus histórico … que foi pouco mais que um professor de filosofia prática.”
– J. Macquarrie (Uma Teologia Existencial, p23).
Se concordamos que um rabino peripatético radical chamado Jesus, não notado pelo registro histórico, não é implausível, então, pelo mesmo raciocínio, tampouco seria implausível que existissem vários tais Jesuses. Qual deles deveríamos escolher para base da fé cristã na qualidade de “filho unigênito de Deus”? Poderíamos escolher qualquer um, ou nenhum. Ou Jesus Cristo foi uma divindade que escolheu maravilhar multidões, mas não deixar nenhum rastro, que buscou influenciar não ao povo judeu, mas a um mero punhado de desconhecidos seguidores cujos sucessores rapidamente se dividiram em numerosas facções rivais, ou então Jesus Cristo é uma invenção de mentes humanas, uma construção que se denuncia a cada momento por contradições e omissões.
Ironicamente foi o trabalho de teólogos liberais, não o de livres-pensadores, que primeiro fraturou a gloriosa farsa de Jesus, Filho de Deus e Salvador do Mundo. A “sabedoria recebida” da Igreja foi pela primeira vez desafiada durante a Reforma, que deu legitimidade à crítica do sistema papal. Tendo aberto as comportas, todas as autoridades religiosas e a própria escritura foram chamadas ao debate e o protestantismo se tornou uma miríade de seitas disparatadas. Mas depois de mil anos de ignorância imposta pela Igreja, os “homens sábios” tinham apenas um pequeno estoque de verdadeiro conhecimento. Como clérigos comissionados, esses sábios lutaram para usar as recém-redescobertas ferramentas da lógica para defender os dogmas da cristandade, fosse o Catolicismo Romano ou a nova e “purificada” variedade. Mas depois de dois séculos, quando o lluminismo apareceu, alguns bravos teólogos começaram a dedicar sua atenção aos erros óbvios e contradições da escritura aceita. Por que, perguntaram, o Novo Testamento é tão silencioso sobre a maior parte da vida de Jesus? Por que Paulo quase não diz nada sobre a vida de Jesus? Durante as Revoluções Francesa e Americana livres pensadores foram muito mais longe, questionando a veracidade de toda a Bíblia e denunciando o Cristianismo como uma superstição grotesca e um instrumento de opressão. Uma nova fé minimalista nasceu, o “deísmo”, na qual o Deus-Criador não tem nenhum papel nos assuntos humanos.
No século que se seguiu, uma minoria radical — notavelmente os estudiosos da Escola de Tübingen, na Alemanha de meados do século XIX e Radicais Holandeses da segunda metade do século XIX e começo do século XX — continuaram a difundir a versão de que o Senhor e Salvador do Cristianismo foi uma invenção devota, sua “vida” inteira, julgamento e crucificação, um pastiche de versos da Escritura judaica. Para muitos que enxergavam além da visão turvada do cristianismo, era aparente que muito do conto de Jesus tinha semelhanças com outras fábulas muito mais antigas, que tinham protagonistas e personagens idênticos, roteiros idênticos e lições de moral também idênticas. O cristianismo, era claro, não havia sido trazido do Céu, mas fora uma produção humana. Ao longo do século XX, o racionalismo, a arqueologia e novas técnicas de investigação científica forçaram um entrincheiramento dos defensores da fé, apesar de episódicas manifestações de fervor religioso. Para conciliar-se com o acúmulo de inegáveis evidências de erro na Bíblia, várias “vidas” de Jesus proliferaram como algas num lago sob o sol. Estudiosos do Novo Testamento ligados ao “mainstream”, muitos deles cristãos fiéis, encontraram novo lar. Um nebuloso “Jesus histórico” foi então sustentado como tendo existido sob as inegáveis camadas de pias fraudes acumuladas. Temerosos de reconhecer que tanto suas vidas como suas carreiras haviam sido construídas sobre um tremendo engano eles especularam com um grande número de ideias fantasiosas. — um Jesus rabbi radical, um Jesus camponês do Mediterrâneo, um Jesus com esposa e família, um Jesus que viajara à Inglaterra, Índia ou Japão, um Jesus filósofo, cínico ou estóico; um Jesus para cada estação e para todos os gostos. Uma centena ou mais de possíveis “biografias” para o homem-deus disputavam espaço, cada uma tentando evitar a óbvia verdade, de que nenhuma realidade jazia sob a fábula sagrada.
No século XXI enfrentamos o paradoxo de que, embora o desmascaramento da fraude bíblica tenha ido mais longe do que nunca, a geopolítica global financia e encoraja um vociferante restabelecimento do fundamentalismo e da inerrância, uma torrente de desinformação, cuja imensa quantidade pode ser arrebatadora. A maioria das pessoas não tem nem tempo nem vontade de mergulhar fundo na massa de provas e argumentos. Os apologistas cristãos estão sempre prontos para denunciar cada “mitologista de Cristo” como um excêntrico isolado, um semi-lunático, indigno de ser seriamente ouvido. Mas sua hostilidade estridente esconde o medo de que a queda de seu super-herói possa não estar longe. E o que eles não podem mais negar ou esconder é o fato de que a exposição de “Jesus Cristo”, como a fábula que é, em vez de ser a busca maníaca de malucos, tem sido abraçada e endossada por uma contínua sequência de estudiosos brilhantes de todos os países.
janeiro 4th, 2018 às 6:09 PM
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Se concordamos que um rabino peripatético radical chamado Jesus, não notado pelo registro histórico, não é implausível, então, pelo mesmo raciocínio, tampouco seria implausível que existissem vários tais Jesuses. Qual deles deveríamos escolher para base da fé cristã na qualidade de “filho unigênito de Deus”?
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“Nós” não temos que escolher ninguém porque não temos comprometimentos com dogmas religiosos.
Foi emerso via livre concorrência dentro do mercado de Salvação de Almas aquele cidadão que fundou ou inspirou aquela seita…
Certamente que existiam muitos “jesuses”, mas um daqueles se deu bem no mercado.
janeiro 4th, 2018 às 6:13 PM
Fizeram alguma mudança no seu Sítio que de tempo pra cá está tendo dificuldades pra carregar completamente a página, Sr. Administrador.
No Edge marca seguidamente “esta página está tendo dificuldades pra carregar” blah blah blah.
No Firefox (estou agora) carrega mas fica indicando que não terminou o processo durante um bom tempo…
❓
janeiro 4th, 2018 às 6:34 PM
Tá bem, vamos então para a QUARTA PARTE.
Vamos falar sobre os Jesuses.
Jesus existiu. Eu tenho que admitir. Na verdade, existiram muitos “Jesuses”, especialmente no Oriente Médio durante o tempo dos primeiros imperadores romanos. Mas nenhum dos inúmeros “Jesuses” é o Jesus que descreve o Novo Testamento. O nome “Jesus” vem do arquétipo herói judeu Josué (o sucessor de Moisés), também conhecido como Yeshua ben Nun (“Jesus o pescador”). Nome comum na época.
Dado que o nome Jesus, Yeshua ou Yeshu em hebraico, Ioshu em grego, era originalmente um título que significa “salvador”, derivado de “Jeová salva” (Josué), é bem possível que cada facção da resistência judaica tivesse seu próprio herói com esse apelido. Josefo, historiador judeu do primeiro século menciona nada menos que 19 Yeshua / Jesii diferentes, cerca de metade deles contemporâneos do suposto Cristo. Em seu “Antiguidades Judaicas”, dos 28 sacerdotes que serviram desde o reinado de Herodes o Grande, até a queda do Templo, nada menos que quatro eram chamados de Jesus: Jesus ben Phiabi, Jesus ben Sec, Jesus ben Damneus, e Jesus Ben Gamaliel. Até Paulo menciona um mago rival, “outro Jesus, que pregava” (2 Coríntios 11:4).
Coríntios,
?
?????
4 – Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
E com tantos “Jesuses” não poderia haver um Jesus de Nazaré?
Por exemplo, pela época em que José e Maria grávida viajaram a Belém para um suposto censo Romano, Galiléia (ao contrário da Judéia) não era uma província romana, de modo que “papai e mamãe” realmente não precisariam fazer esta viagem. Mesmo Galiléia tivesse pertencido ao império, a história não registra nenhum ‘censo universal “ordenado por Augusto (ou qualquer outro imperador) e os impostos romanos estavam baseados nos bens ou propriedades, e não no número de pessoas. Sabemos também que Nazaré não existia antes do século 2. Não é mencionada no Antigo Testamento, nem por Josefo, que travou uma guerra em todo o território da Galiléia (área quase do tamanho da Grande Londres) e ainda assim Josefo lembra os nomes de dezenas de outras populações. “Na verdade, a maioria das acções da ‘Jesus’”, ocorreu em cidades cuja existência também é questionável, em aldeias tão pequenas que só os adeptos cristãos conheciam sua existência ( populações pagãs bem conhecidas com ruínas existentes, nunca foram incluídos no itinerário de Jesus). O que deve alertar-nos contra a fraude é que praticamente todos os eventos da vida de Jesus, já estavam registrados na vida de personagens míticos muito mais antigos. Quer falemos de seu nascimento miraculoso, sua juventude prodigiosa, milagres e curas surpreendentes – tudo já pertencia a outros deuses, séculos antes de qualquer homem sagrado judaico. Suas expressões favoritas e sábios ensinamentos eram igualmente bem conhecidos, tanto nas escrituras judaicas, como na filosofia neoplatônica, e nos comentários de sábios das escolas estóica e cínica. “Jesus de Nazaré” supostamente viveu durante o período melhor documentado da história da antiguidade, o primeiro século da era cristã – no entanto, não há nenhuma fonte não cristã que menciona o milagreiro trbalhador vindo do céu. Todas as referências – incluindo as inserções notórias em Josefo – são provenientes de fontes incondicionalmente adeptas ao cristianismo (e o mesmo Josefo, tão discutido, não era nem nascido na época da alegada crucificação).
A terrível verdade é que o Jesus Cristão foi feita a partir de material roubado de outras religiões existentes e reprocessado de acordo com as necessidades da religião nascente. Não foi com um ser humano começou o mito de Jesus. É um homem divinizado, mas um Deus humanizado, que lhe foi dado o nome de Yeshua (Jesus). Aqueles ‘Jesuses’ verdadeiros, que viveram e morreram dentro de parâmetros normais humanos, podem ter deixado histórias e lendas por trás deles, depois canibalizadas por copistas cristãos como fonte de material para seu próprio herói, mas não foi com nenhum rabino de carne e osso, trabalhador milagreiro, que a história teve um começo. Pelo contrário, sua gênese ocorreu dentro do plano teológico apenas.
janeiro 4th, 2018 às 6:46 PM
QUINTA PARTE.
Histórias de Anunciação às mães de grandes personagens aparecem em todas as culturas antigas do mundo. Por exemplo, na China, são prototípicas as lendas sobre a anunciação à mãe do Imperador Chin-Nung ou a de Siuen-Wuti; a de Sotoktais no Japão, a de Stanta (encarnação do deus Lug) na Irlanda; a do deus Quetzalcoatl no México; a do deus Vishnu (encarnado do filho de Nabhi) na Índia; a de Apolônio de Tiana (encarnação do deus Proteus) na Grécia; a de Zoroastro ou Zaratustra, reformador religioso do mazdeísmo, na Pérsia; a das mães dos faraós egípcios (no templo de Luxor ainda pode ser visto o mensageiro dos deuses, Thoth, anunciando à Rainha Maud sua futura maternidade pela graça de deus supremo Amon)… E a lista poderia ser interminável.
Essas lendas pagãs também foram incorporadas à Bíblia, em histórias como as já mencionadas do nascimento de Sansão, Samuel ou João Batista e culminando com sua adaptação, bastante tardia, à história do nascimento de Jesus. Por regra geral, desde tempos muito antigos, quando o personagem anunciado era de primeira grandeza, sua mãe sempre era fecundada diretamente por Deus mediante algum procedimento milagroso, formando com toda a clareza o mito da concepção virginal, especialmente associado à concepção de um deus-Sol, uma categoria à qual, como mostrarei mais adiante, pertence a figura de Jesus Cristo.
Um exemplo um pouco mais detalhado é o caso dos hieróglifos tebanos, que relatam a concepção do faraó Amenofis III (1402-1364 AC) da seguinte maneira: o deus Thot, como mensageiro dos deuses (em nível equivalente ao que realizava Mercúrio entre os gregos ou o arcanjo Gabriel nos Evangelhos), anuncia à rainha virgem Mutemuia – esposa do faraó Tutmés IV – que dará a luz um filho que será o futuro faraó Amenofis III; depois, o deus Knef (uma representação do deus Amon atuando como força criadora ou espírito de Deus, equivalente ao Espírito Santo cristão) e a deusa Hator (representação da natureza e figura que presidia os processos de magia) pegam a rainha pelas mãos e depositam dentro de sua boca o sinal da vida, uma cruz, que animará o futuro menino; finalmente, o deus Nouf (outra representação do deus-carneiro Amon, o Senhor dos Céus, em seu papel de anjo que penetra na carne da virgem), adotando o rosto de Tutmés IV fecundará a Mutemuia e, ainda sob o aspecto de Nouf, modelará o futuro faraó e seu ka (corpo astral ou ponte de comunicação entre a alma e o corpo físico) em sua roda de oleiro. Este relato mítico egípcio, como o resto de seus equivalentes pagãos, é mais barroco que o cristão, mas todo o essencial deste já aparece perfeitamente desenhado naquele.
Fonte: Mentiras Fundamentais da Igreja Católica, Pepe Rodríguez, 4ª edição ampliada.
Vou fazer um lanchinho e volto, para a SEXTA PARTE.
janeiro 4th, 2018 às 6:47 PM
Saiu truncado. 2 Coríntios, 11, 14.
janeiro 4th, 2018 às 6:57 PM
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MONTALVÃO DISSE: “Inferir que a frase: “as próprias manifestações espíritas colocam-nos no caminho de descobertas” signifique que o espiritismo contribuiu para o saber científico (psicologia e neurologia) é de doer!”
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VITOR: Só se pra você dói saber a verdade…porque contribuiu sim senhor!
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“Em seu livro, The presente Age and Inner Life, Davis escreveu que “pertencendo aos atributos extraordinários da mente do homem, muitas experiências são por alguns indivíduos consideradas como originadas espiritualmente; quando em verdade, só são causados pelas leis naturais de nosso ser…” (pp. 160-161).
Davis apresenta uma tabela em seu livro que lista as possíveis causas do fenômeno mediúnico.
Em sua visão 40% tem origem nos “espírito dos mortos”.
O resto inclui fraude, explicações neurológicas ou histéricas, “psicologia-nervosa” ou imaginação, e “simpatia cerebral” ou doenças epidêmicas. Dezoito por cento refere-se ao que chamamos de habilidades psíquicas entre vivos.
Isto inclui “eletricidade vital” vinda do corpo dos médiuns e clarividentes. Embora esses dados, como a maioria dos escritos de Davis, fossem obtidos através de inspiração clarividente, o ponto importante aqui é que um líder do novo movimento espiritualista americano oferece explicações alternativas de mediunidade que não são baseadas em espíritos.
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No livro de Andrew Jackson Davis (1853) o autor comentou sobre a influência da mente do médium nas comunicações, especialmente refletindo a educação e os costumes do médium. A mente do médium, escreveu Davis, “é quase certo que inconscientemente altera, modifica, e arranja todas as impressões, de qualquer fonte recebida, invariavelmente em acordo com o estado e o estilo de conhecimento próprio e de cultura individual” (p. 203). Esta influência poderia ser completamente indetectável pelo médium.
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Um outro exemplo interessante de como os espiritualistas contribuíram com explanações psicológicas de comunicações mediúnicas está na reação de alguns espiritualistas às idéias de Kardec sobre a reencarnação. A tese da reencarnação foi uma parte proeminente do sistema de Kardec. Kardec baseou seus ensinos sobre o espiritismo e a reencarnação nas comunicações mediúnicas (Kardec, 1875, 1876). Mas a idéia da reencarnação não foi bem recebida por muitos leitores, particularmente na Inglaterra. Em 1875, diversas discussões sobre a reencarnação foram publicadas no bem conhecido English Spiritualist Newspaper (por exemplo, Home, 1875; J., 1875; Kislingbury, 1875; Rouse, 1875). Nas páginas desta publicação, D. D. Home (1875) ridicularizou o conceito baseado na presença demasiada de muitas pessoas que alegam ter sido Napoleão e a ausência de pessoas que alegam vidas precedentes comuns. Mais importante, comunicações mediúnicas com um conteúdo reencarnacionista foram atacadas por dois espiritualistas bem conhecidos: Alexander Aksakof e William Harrison.
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Aksakof (1875) criticou a confiança de Kardec nos médiuns psicógrafos porque eles eram bem conhecidos por “passar bem facilmente a influência psicológica ou idéias preconcebidas…” (p. 75). Sugeriu que o conteúdo reencarnacionista de tais escritas automáticas não eram verdadeiramente espirituais, mas dependia preferivelmente do impacto da sugestão do médium.
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CONSIDERAÇÃO: nossa senhora dos marcianos! Que qui tu queres demonstrar com esse texto?
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Vai buscar logo em quem subsídios para a ideia doida que defende? Em Andrew Jacques Davis, um místico, tipo chico xavier que, desde crianças ouvia “vozes” de espíritos.
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O que a psicologia classificaria de “personalidade esquizotípica”, ou seja tendente a alucinações (veja a semelhança entre Davis e Chico) os fãs entendem tratar-se de mediunidade em alto grau.
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Eis o perfil de sua fonte…
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Aliás, você, Vitor, que vive procurando fraudes em Chico, deveria avaliar a alegação de Davis de que na Via-Láctea existia uma cidade-espiritual e as similaridades entre essa fantasia e Nosso Lar…
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Outro dado que aproxima Davis de Chico era a alegada baixa cultura de ambos. Os espíritas apregoam um chico-jeca, semialfabetizado, incapaz de produzir por sua própria cabeça as obras que trouxe a lume. Os espiritualistas dizem coisa semelhante de Davis…
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Não param aí as similaridades, Jackson era médium terapeuta: descobria doenças e prescrevia tratamentos, qual Chico também fazia ao indicar remédios homeopáticos em sessões em Uberaba.
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Andrew Jackson tinha seu espírito-guia (qualquer semelhança com Emmanuel…), aliás dois: Galeno e Swedenborg.
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Etc., etc…
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Para resumir: vens com um texto horrível, pobre em argumentação, cheio de declarações inverificáveis, a provar que a mediunidade ajudou a ciência!
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O que de melhor se extrai desse texto está nessa parte:
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“Isto inclui “eletricidade vital” vinda do corpo dos médiuns e clarividentes. Embora esses dados, como a maioria dos escritos de Davis, fossem obtidos através de INSPIRAÇÃO CLARIVIDENTE, o ponto importante aqui é que um líder do novo movimento espiritualista americano oferece explicações alternativas de mediunidade que não são baseadas em espíritos. ”
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Quer dizer, o “melhor” é uma porcaria!
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Pô, se quer argumentar em favor do indefensável, vê se traz material que valha a pena ser lido!
janeiro 4th, 2018 às 6:58 PM
SEXTA PARTE.
O cristianismo está fundamentado quase em sua totalidade na suposta figura histórica de Jesus de Nazaré. Muito poucos cristãos duvidariam da existência literal e real de Jesus, porém a existência de Jesus de forma histórica e literal está muito questionada; não apenas pelos numerosos problemas que apresentam os evangelhos ou as ações contraditórias e absurdas do próprio Jesus; mas porque é provável (bastante seguro na realidade) que a figura de Jesus seja um simples plágio de personagens mágicos e mitológicos que existiram antes do nascimento do Nazareno.
É compreensível que para um crente cristão cegado pela sua fé é isto parece uma locura. Verificar é fácil. Simplesmente busque um livro sobre história e mitologias antigas e compare alguns destes personagens míticos ancestrais com o imaginário Jesus. É incrível a quantidade de semelhanças que existem entre eles; e claro, ao ser Jesus o mais “Novo” e recente destes personagens, é um sinal inequívoco que o que está escrito na Bíblia e o que sabemos sobre Jesus, não é outra coisa que uma cópia vulgar e quase exata.
Vamos comparar Jesus a outros “personagens históricos”.
BUDHA.
Ambos foram para seus templos com a idade de doze anos e dizem que todo mundo ficou espantado com sua sabedoria.
Ambos supostamente jejuaram em solidão durante muito tempo: Buda durante quarenta e sete dias e Jesus durante quarenta.
Ambos tinham a mesma idade quando começaram seu ministério público: “Quando ele (Buda) foi de novo ao jardim, viu um monge que estava calmo, silencioso, seguro de si, sereno e digna. O príncipe, determinado a se tornar um monge, foi levado a fazer a grande renúncia. Na época tinha vinte e nove …”. Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos de idade. (Lucas 3:23).
Ambos foram tentados pelo “diabo” no começo de seu ministério: A Buda ele disse: ” Não adote uma vida religiosa, mas volte para o seu reino e em sete dias você se tornará-se imperador do mundo, viajando através dos quatro continentes. “A Jesus ele disse: “Todos estos reinos (do mundo) eu te darei, se te prostraares e me adorares” (Mateus 4:9). Buda respondeu ao “diabo”: “Afasta-te de mim”. Jesus respondeu: “… Vai-te, Satanás!” (Mateus 4:10).
Ambos se esforçaram por estabelecer um reino dos céus na terra, nenhum conseguiu. Mesmo para deuses, sair dos livros e influenciar a realidade não é tarefa fácil.
De acordo com a Somadeva (um livro sagrado budista) Buda disse: “Se o olho ofende ao asceta Budista, arranca-o e joga-o fora. Jesus disse: “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti;” Mateus 5:29.
Vem mais deuses por aí, para comparar.
Estou com fome e não tenho um diabo para transformar pedras em pão.
Volto já!
janeiro 4th, 2018 às 7:01 PM
Como disse acima, Montalvão, se eu for ficar com discussões paralelas, não termino hoje, e pretendo fazê-lo.
Vou comer, e volto com outros deuses anteriores a Jesus, mas iguais a ele.
janeiro 4th, 2018 às 7:02 PM
Estou para fundar a “IGREJA CRISTÃ RENOVADÍSSIMA DO CRISTIANISMO SEM JESUS”.
janeiro 4th, 2018 às 7:27 PM
SÉTIMA PARTE.
Krishna – (na tradição hindu nasceu em 3228 AEC).
Segundo Bhagavata Purana alguns creem que Krishna nasceu sem uma união sexual, por “transmissão mental” da mente de Vasudeva no útero de Devaki, sua mãe.
Cristo e Krishna se chamam de Deus e filho de Deus. Ambos foram enviados do céu à terra em forma de um homem.
Ambos foram chamados “salvador”, e a segunda pessoa de uma trindade. Krishna também teve um pai humano adotivo e foi também um carpinteiro.
Um espírito ou um fantasma foi seu verdadeiro pai. Krishna e Jesus eram de ascendência real.
Ambos foram visitados em seu nascimento por homens sábios e pastores guiados por uma estrela.
Un anjo em ambos os casos, emitiu uma advertência de que o ditador local planejava matar o bebê e havia emitido um decreto para seu assassinato.
Os pais fugiram.
Tanto Cristo e Krishna se retiraram para o deserto para jejuar quando adultos.
Jesus foi chamado “o leão da tribo de Judá”. Krishna foi chamado “o leão da tribo de Saki”.
Ambos disseram: “Eu sou a Ressurreição”.
Ambos viveram “sem pecado”.
Ambos eram homens-deuses: seres considerados humanos e divinos.
Ambos realizaram milagres, incluindo a cura de enfermidades.
Um dos primeiros milagres de ambos foi curar um leproso.
Cada um podia curar “todo tipo de enfermidades”, mas nenhum conseguiu erradicar qualquer enfermidade do mundo.
Ambos espulsaram demônios e ressuscitaram mortos.
Os dois selecionaram discípulos para difundir seus ensinamentos, que não servem para nada hoje.
Ambos eram mansos e misericordiosos.
Foram criticados por associar-se com pecadores.
Ambos celebraram uma última ceia.
Ambos perdoaram seus inimigos.
Ambos foram crucificados e ressuscitaram … em seus respectivos livros.
ULISSES.
Os escritos Homéricos de Ulisses destacam sobre sua vida no sofrimento, assim como em Marcos Jesus disse que ele também sofreria grandemente.
Ulisses é um carpinteiro como Jesus; e ele quer voltar para sua casa, da mesma forma que Jesus quer ser acolhido em sua casa natal e mais tarde na casa de Deus em Jerusalém.
Ulisses está rodeado de infiéis e companheiros de pouca educação (Pedro e João eram analfabetos e Judas era ladrão segundo a Bíblia) que mostram defeitos trágicos. Eles estupidamente abrem uma bolsa mágica de vento enquanto Ulisses dorme e liberaram terríveis tempestades que impediram seu regresso para casa. Estes marinheiros são comparáveis aos discípulos patetas de Jesus, que não acreditavam nele, faziam perguntas idiotas e demonstravam sua ignorância geral sobre tudo.
ORA, DIREIS (pelo menos foi o que intuí de Montalvão): Judas, ladrão ❓
Em verdade, em verdade, vos digo:
Leia João 12
1 Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia, onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos.
2 Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
3 Então Maria, tomando um arrátel de ungüento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do ungüento.
4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
5 Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
6 Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
RÔMULO – (771 AEC – 717 AEC).
Rômulo nasceu de uma virgem vestal que era uma sacerdotisa de Vesta, que tinha jurado o celibato.
Sua mãe afirma que foi fecundada por um ser divino, mas o rei não acredita.
Rômulo e seu irmão gêmeo, Remo, são jogados no rio e dados como morto. (Uma história que guarda paralelismo com o massacre “dos inocentes” de Mateus 2:13-16).
Rômulo é aclamado como o filho de deus.
É “arrebatado ao céu” num torvelinho (Supõe-se que os deuses o levaram), e faz aparições post mortem.
Em sua obra “Numa Pompilio” de Plutarco, conta que havia uma escuridão cobrindo a terra antes de sua morte (Assim como houve durante a morte de Jesus, segundo Marcos 15:33).
Também afirma que Rômulo é conhecido depois como “Quirino”, um deus que pertencia à Tríade Arcaica (uma divindade “tripla” similar ao conceito da Trindade).
janeiro 4th, 2018 às 7:48 PM
OITAVA PARTE.
DIONÍSIO – (Mitologia Grega; de 1000–800 AEC em diante).
Dionisios nasceu de uma virgem em 25 de dezembro e como Jesus, foi colocado numa manjedoura.
Ele foi um mestre viajante que fez milagres.
“Tinha uma procissão triunfal de pessoas atrás dele”.
Era um rei sagrado morto e devorado em um ritual eucarístico da fertilidade e da purificação. (Similar ao “O corpo e o sangue” de cristo que os cristãos comem).
Dionisio se levantou dentre os mortos em 25 de março.
Ele era o Deus da Videira, e transformou água em vinho.
Foi chamado “Rei dos reis” e “Deus dos deuses”. Foi considerado o “Filho Unigênito”, “Salvador”, “Redentor”, “O Ungido” e “o Alfa e o Ômega”.
Ele se identificava com o Cordeiro.
Por seu sacrifício recebeu o título de “O homem jovem da Árvore” porque foi pendurado em uma árvore (ou crucificado?).
MAIS SEMELHANÇAS ENTRE JESUS E DIONÍSIO
A igreja Católica celebrava o dia do primeiro milagre de Jesus em 6 de Janeiro ou a Epifania. Esta festa celebrava a revelação do poder do Senhor.
O curioso disto é que antes do surgimento da história de Jesus e seus borrachos, já se comemorava esta data, à qual correspondia a manifestação do poder de outro deus pagão, com seu milagre associado ao vinho: Eram as festas de Dionísio, com seu milagre tradicional de manifestação que consistia em: CONVERTER ÁGUA EM VINHO. Notou alguma semelhança?
Dionísio fazia com que em seu templo em Elis, no dia de sua festa, frascos vazios se enchessem de vinho e na ilha de Andros fluia de uma fonte ou no seu templo, vinho em vez de água. O milagre das bodas de Canaã não foi a transformação da água em vinho, mas a transformação do deus cristão em uma espécie de deus do vinho. Como disse o grande teólogo e exegeta evangélico Rudolf Bultmann em seu livro “Evangelho de João”: “Sem dúvida, a história (bodas de Canaã) foi tomada de uma lenda pagã e transferida para Jesus.”.
Zoroastro – (nasceu entre o princípio do primeiro milênio e o séc. VI AEC)
janeiro 4th, 2018 às 7:59 PM
NONA PARTE.
As poucas referências a Jesus, seus seguidores e sua crucificação, são consideradas suspeitas pelos analistas mais céticos. Entre os poucos textos antigos existe um trecho, sempre citado, atribuído ao historiador Flavio Josefo e, mesmo este, tem sua originalidade posta em dúvida. Outro argumento dos que questionam a veracidade da crucificação e até mesmo a existência do próprio Jesus é o fato do argumento, noético-religioso, ser recorrente na cultura de muitos povos. O crucificado perseguido e/ou injustiçado que voluntariamente se submete ao sacrifício da própria vida pela salvação do mundo, este crucificado é o personagem misterioso de uma história que tem sido contada muito antes da Via Crucis ter sido “percorrida” na Judeia. Neste texto, baseado no capitulo XVI do livro de The World’s Sixteen Crucified Saviors de Kersey Graves (1875), o autor relaciona 16 casos histórico-mitológicos de crucificados salvadores do mundo.
É um fato conhecido dos estudiosos, mas geralmente, desconhecido do público em geral, em cada contexto cultural, de cada país, de cada religião. As religiões locais não fazem nenhuma questão de falar dos salvadores de outros povos, exceto por intolerância e discriminação, sempre taxados automaticamente de falsos, senão como o próprio diabo. No caso do cristianismo católico (do Vaticano), o dogma da crucificação como um sacrifício inédito e exclusivo de Jesus, foi enfatizado desde os primórdios da Igreja, nas epistolas de São Paulo, o suposto apóstolo. Tem sido característica de todas as religiões, especialmente as grandes religiões, a estratégia de persuasão através do medo (da punição divina pelos erros, pecados) e da imposição de dogmas inquestionáveis, dogmas que, por sua imperatividade, ou mesmo por causa dela, contêm algo de mágico. Acreditar no dogma de uma religião significa rejeitar os dogmas de todas as outras religiões e os líderes das grandes religiões sempre se empenharam em destruir ou ocultar quaisquer evidências, referências, conhecimento ou ensinamento relacionados a outras religiões. Porque o atributo da Divindade Suprema deveria ser uma espécie de exclusividade, de ineditismo histórico e de ser (ontológico).
O Cristianismo não fugiu a regra, ao contrário. Os primeiros discípulos da religião nascente ocuparam-se em destruir monumentos representativos da crucificação de deuses orientais, pagãos, muito anteriores ao messias judeu. Por isso a insistência do apóstolo Paulo em proclamar o credo em somente um, somente aquele, Jesus crucificado (talvez inventado por ele, ou melhor, pelos que escreveram em seu nome). Entretanto, a memória histórica foi preservada muito antes e muito além dos muros de Roma ou Jerusalém. Para os hindus, o crucificado é Krishna, oitavo avatar de Vishnu, pessoa da Trindade dos brâmanes. Entre os persas, o crucificado é Mitra, o Mediador. Os mexicanos esperam, fervorosamente, o retorno do seu crucificado Quetzocoalt. Entre os caucasianos, o povo canta para o Divino Intercessor, que voluntariamente ofereceu a si mesmo em uma cruz para resgatar os pecados da Raça caída. Ao que tudo indica, muitas vezes, em diferentes épocas e lugares, o Filho de Deus, veio ao mundo, nascido de uma virgem e morreu, em uma cruz, pela salvação do Homem. O indiano Krishna é um dos mais antigos destes “crucificados”.
janeiro 4th, 2018 às 8:18 PM
São considerações bastante dispersas e amplas mas que não propõem uma teoria específica do porque apareceram esses “cristãos” pelo Império…
Mas volto a dizer que seria melhor outra rubrica pra que se pudesse ter foco temático.
Se não fica-se pipopando diversos pontos simultaneamente e perde-se foco e fio…
janeiro 4th, 2018 às 8:30 PM
DÉCIMA E ÚLTIMA (ESPERO) PARTE.
Se o império romano quisesse introduzir uma divindade, a forma mais simples e a única possível para uma sociedade majoritariamente analfabeta seria mediante a mensagem oral e a representação dessa mitologia mediante imagens (mosaicos, pinturas, relevos, esculturas, etc). O cristianismo, uma vez introduzido (graças ao populismo que o caracterizou) e legalizado no século IV, só teve que conseguir toda a simbologia das religiões que já existiam naquela época e criar uma idêntica. A única diferença seria afirmar que o deus representado não era outro além do seu messias (Jesus). Querem saber como? Simples! Passo a passo vamos recompondo, mediante antecedentes arqueológicos e históricos, o herói e semideus (ou deus) que adoram os crentes judaico-cristãos atuais.
As primeiras imagens do cristo, aqui mostradas por JCFF, são bem diferentes das que se vê nas igrejas.
Antes que surgisse o rosto barbudo de cabeleira larga e com cara agradável, o império (romano) devia dar forma ao seu novo herói antissemita. Para isso, os artistas encontraram uma maneira muito fácil, só tinham que pegar o rosto do seu imperador.
Durante os 50 anos de Constantino, Cristo recebe um rosto idêntico ao dele!
A imagem mais antiga que se conhece do herói judaico-cristão (Século IV, piso de mosaico, Hinton St. Mary, Dorset, Inglaterra).
https://i.pinimg.com/474x/5c/2f/e2/5c2fe231d3796156ed87a533587fcdd8–roman-britain-early-christian.jpg
Nas primeiras representações do Jesus neotestamentário idealizaram um messias sem barba, ao mais puro estilo artístico greco-romano. A imagem facial deste novo semideus, casualmente (!?) se assemelha incrivelmente com o imperador que criou e impulsionou o cristianismo, Constantino I.
Para derrubar o povo judeu, que há séculos se voltava contra o Império Romano, este toma as lendas das seitas essênias (Nazarenos) e a estas adiciona mitos greco-romanos que próprio império já possuia. Um desses mitos é o de seu deus solar montado em um carro. Este mito e sua simbologia têm suas origens na Grécia, que já representava seu deus solar (Helios) da mesma forma, que por sua vez plagiaram esta ideia dos egípcios (SOMOS TODOS PLAGIADORES, INCLUSIVE EU), os quais representavam seu deus solar Rá montando não em um carro, mas em uma barca.
É inquestionável que o fluxo helenístico na cultura hebraica produziu as bases do judaico-cristianismo. Desde a época em que a conquista grega se fez presente (século IV AEC) até a própria tradução do Tanak nos LXX (tradução dos setenta, século II AEC), fato que afetou a composição de diversas partes do Antigo Testamento e que, sem dúvida, introduziram conceitos e mudanças próprios da religião grega: anjos, demônios, narrações, etc. Estas mudanças foram aceitas e assumidas pelos religiosos que compuseram o “messias” judaico-cristão, Jesus, dotando-lhe de toda uma série de características que, mais do que próprias do salvador que anunciavam os textos do velho testamento, eram próprias das tradições e crenças greco-romanas.
Outro símbolo tomado do próprio império romano foi a estrela indicando o nascimento do herói. Para as civilizações antigas, Grécia e Roma, o avistamento de cometas era um ato que podia pressagiar eventos importantes: morte de líderes, nascimento de reis, etc. Neste caso, os autores dos evangelhos serviram-se deste simbolismo como referencia para a história do seu herói. Coisa que se extraiu das lendas Mitraicas e que se pode observar nas lendas gregas como a de Mitridates VI (Grego: Μιθριδάτης, nome derivado do deus persa do sol, Mitra e a raiz europeia “da” (“outorgar”) = “Outorgado por Mitra”), do qual existe a lenda que conta como um cometa anunciou seu nascimento (134 AEC) aparecendo durante 60 dias e de como ainda sendo menino teve que fugir, justo depois da morte de seu pai, para não ser asassinado. A este somamos o romano, conhecido como “Cometa de Cesar”, conhecido também como Iulium Sidus (Estrela de Julio) ou Caesaris Astrum (Estrela Cesaria ou de Cesar). Este cometa apareceu supostamente após a morte de Julio Cesar em 44 AEC e foi tomado por seu sucesor, Cesar Augusto, como símbolo propagandístico da deificação do Cesar.
Augusto, quem também se auto-proclamou como Cesar (adquirindo assim o estatus de divindade), construiu também o Templo de Iulius Divus (Templo de Julio, o divino), conhecido também como o Templo de Cesar (deificado) em 29 AEC. Além deste templo para enaltecer o culto astral, Augusto cunhou, como símbolo deste cometa, a estrela de oito pontas. Esta estrela se incluiu em todas as moedas e era o símbolo da divinidade.
Os autores dos evangelhos só tiveram que copiar estes mitos e utilizar o mesmo simbolismo para enaltecerr seu personagem: uma estrela ou cometa que anuncia um ato divino, o nascimento de um rei ou divinidade, sem necessidade de um Zé-ruela de carne e osso.
NÃO existe uma profecia no Tanak (Antigo Testamento) que prediga que o messias (Cristo, extraído do grego) devia nascer em Belém e muito menos que seu nascimento devia ser anunciado por uma estrela.
Tentaram buscar explicações para este fenômeno astrológico com base na aceitação do que é narrado nos evangelhos. Apesar disto não há referência histórica ou evidência de uma estrela ou cometa entre 7 AEC e 6 DEC (as supostas datas do suposto nascimento deste suposto personajem). Este simbolismo acrescentado aos evangelhos é puramente greco-romano e extraído do culto de Mitra e aos astros.
Vejam a imagem de Isis amamentando Horus e comparem com a Madonna:
http://3.bp.blogspot.com/-s6bM3tH7j5o/T67NAnH8qaI/AAAAAAAACe8/4_zJ7Gfiixs/s1600/Isis%2Be%2Bhorus.jpg
Conseguir uma Mãe foi fácil para o cristianismo: só tinha que sustituir Isis pela “santa” e “virgem” Maria, Horus, filho de Osiris, por Jesus, filho de deus. Os paralelismos?
•?Isis – Maria
•?Isis mãe de uma divindade – Maria, mãe de uma divindade.
•?Horus, divindade na terra (o próprio faraó) – Jesus, divindade na terra.
•?Horus, divindade, filho de Osiris, também divindade – Jesus, divindade, filho de YHWH, também divindade.
A única diferença que teoricamente separa estas duas figuras é que uma, Isis, é uma divindade e Maria, segundo os relatos evangélicos, não. Isso poder ser discutível hoje. Durante o passar dos séculos María passou a ser adorada como se fosse uma divindade. A veneração e o culto a Maria atualmente é o mesmo que se realizava para Isis no Egito antigo: templos próprios, lugares sagrados, festividades, etc. Isto se deve à popularização desta figura como a imagen de una divindade nas representações e imagens que produzem dela.
Na simbologia religiosa referente à “virgen”, podemos observar como o cristianismo sustituiu varios elementos:
•?No lugar de Isis com seu filho, aparece a figura da mãe, com Maria e o seu.
•?O disco solar egípcio é substituído pela auréola.
Apesar do que todo crente pensa, os textos mais antigos do Novo testamento são as cartas de Paulo e não os Evangelhos. Paulo nunca conheceu Jesus, pois em suas cartas não fala uma só palavra sobre um Jesus histórico, mas mítico. O primeiro Jesus que aparece no NT é o Jesus mítico inventado por Paulo, o suposto apóstolo, por esta razão ele prega o seu evangelho com o seu Jesus.
O cristianismo é a maior mentira já imposta à humanidade. Escritores e pesquisadores corajosos mostram isso de maneira contundente há séculos. Mas os parasitas religiosos têm uma longa tradição e enorme experiência em manipular idiotas, a grande maioria da humanidade que prefere acreditar em mentiras agradáveis em vez de verdades desagradáveis. Aqui apenas reunimos fragmentos que podem ser pesquisados em milhares de fontes, por quem ainda tiver alguma dúvida sobre as fraudes e mentiras cristãs.
Em religião, todo mundo copia todo mundo.
janeiro 4th, 2018 às 8:32 PM
OK, GORDUCHO, se o VITOR quiser, mais uma vez, colocar o jesus histórico em pauta, eu passo essas dez partes para o novo tópico.
Ele já o fez e repetiu. Nada impede que faça de novo, a não ser sua vontade.
janeiro 4th, 2018 às 8:46 PM
Além das dez partes acima, transcreverei, também, se for o caso, os comentários sobre Saulo ou Paulo, feitos anteriormente, nesta mesma rubrica.
Ainda tenho muita munição.
Tenho um monte de livros de muitos autores, em várias línguas, negando a existência do “Jesus Histórico”.
Aquele mesmo que eu procurei quando tinha 12 anos e não encontrei nos livros de história, como já narrei várias vezes aqui. Em outras rubricas, claro.
janeiro 4th, 2018 às 8:52 PM
Como já disse outras vezes, nunca acreditei em mágica e sobrenatural, mas também já pensei que alguém de carne e osso tivesse inventado essas mentiras (o jesus histórico), mas ao fazer 12 anos, pesquisei em livros de história (estava em dúvida se era possível uma pessoa sozinha conseguir tal proeza) e nada encontrei.
Anos mais tarde tomei conhecimento da controvérsia sobre o tal jesus de carne e osso (no divino, só maluco acredita) e confirmei que alguém que tivesse criado uma religião tão importante (o cristianismo e suas sessenta mil ramificações) teria de deixar algum traço na história, o que não aconteceu, a não ser pelas falsificações, interpolações e falsas relíquias, que só confirmam a inexistência de algo verdadeiro, ou não precisariam inventar nada.
janeiro 4th, 2018 às 8:56 PM
Dito isto, volto a cutucar o Vitor:
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Vitor Diz:
JANEIRO 4TH, 2018 ÀS 10:59 AM
O Marciano nem vou contestá-lo porque o Montalvão já está fazendo isso (a posição do Montalvão me lembra a do JCFF nesse ponto). Só observo, Marciano, que sua posição é muito extremista. Parece que tudo pra vc é 8 ou 80…
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ALTO LÁ!
Não misture as coisas. O que o Montalvão está discutindo comigo é a origem dos cristãos. Com relação à crítica que ele fez e eu endossei, que citar PRF é o mesmo que NADA, estamos de pleno acordo.
Eu critiquei Montalvão porque ele usou a bíblia para dizer sobre a primeira vez que surgiu o termo “cristãos”, o que é o mesmo que citar PRF para sustentar suas ideias.
ão posso me estender, mas só gostaria, por ora, de ressaltar que o artigo Ctrl/Ctrvelado por Vitor é da Psychical Research Foundation, a qual, segundo eles mesmos, is dedicated to research and education in the field of parapsychology, with particular emphasis on exploring the question of whether human consciousness may survive beyond death. PRF research and educational activities include empirical studies, field investigations, lectures, and publications on such phenomena as apparitions (ghosts), hauntings, and mediumship. , portanto, não vale NADA.
https://www.psychicalresearchfoundation.com/
janeiro 4th, 2018 às 8:57 PM
Imaginem se a PRF (não a polícia rodoviária federal, a psychical research foundation) iria admitir que suas teses não têm o menor fundamento.
Vitor é assim mesmo. Para provar que sua asserção está certa, ele cita os crentes.
Deve ser alguma piada também. Eu é que levei a sério.
janeiro 4th, 2018 às 8:59 PM
Como o que o Montalvão está contestando é o jesus histórico, e não a história do link da PRF, …
janeiro 4th, 2018 às 9:02 PM
RECAPITULANDO.
janeiro 4th, 2018 às 9:13 PM
O link do Vitor, logo na primeira página, no rodapé, diz TEXTUALMENTE:
This is a revised version of the Gwen Tate Lecture SPONSORED BY THE SOCIETY OF PSICHICAL RESEARCH…
No site da PRF consta que a própria é:
dedicated to research and education in the field of parapsychology, with particular emphasis on exploring the question of whether human consciousness may survive beyond death. PRF research and educational activities include empirical studies, field investigations, lectures, and publications on such phenomena as apparitions (ghosts), hauntings, and mediumship.
Traduzindo, para o Montalvão:
A SOCIETY OF PSICHICAL RESEARCH, citada por Vitor como trunfo na manga, É DEDICADA À PESQUISA E EDUCAÇÃO NO CAMPO DA PARAPSICOLOGIA, COM ÊNFASE PARTICULAR EM EXPLORAR A QUESTÃO DE SE A CONSCIÊNCIA HUMANA PODE SOBREVIVER À MORTE. AS PESQUISAS E ATIVIDADES EDUCATIVAS DA PRF INCLUEM ESTUDOS EMPÍRICOS, INVESTIGAÇÕES DE CAMPO, PALESTRAS E PUBLICAÇÕES SOBRE FENÔMENOS TAIS COMO APARIÇÕES (FANTASMAS), ASSOMBRAÇÕES (HAUNTINGS, SEM EQUIVALENTE EM PORTUGUÊS – SERIA O ATO DE ASSOMBRAR – VEJAM HAUNTED HOUSES) E MEDIUNIDADE.
Só pode estar de brincadeira.
janeiro 4th, 2018 às 10:14 PM
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“Marciano Diz:
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OK, GORDUCHO, se o VITOR quiser, mais uma vez, colocar o jesus histórico em pauta, eu passo essas dez partes para o novo tópico.
Ele já o fez e repetiu. Nada impede que faça de novo, a não ser sua vontade.
/.
CONSIDERAÇÃO: concordo com o Goruducho, digo, Gordoucho, digo, Fat Boy… Deveria haver uma rubrica específica e seria desejável que o JCFF participasse…
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Mas como o Vitor não aceita sugestões…vai ter que ficar por aqui mesmo…
janeiro 4th, 2018 às 10:22 PM
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“Aquele mesmo que eu procurei quando tinha 12 anos e não encontrei nos livros de história, como já narrei várias vezes aqui. Em outras rubricas, claro.”
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CONSIDERAÇÃO: acabo de receber recado mediúniko-celestial, mas não ouvi direito destinado a quem…
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“BUSCAR-ME-EIS E ME ACHAREIS QUANDO ME BUSCARDES DE TODO VOSSO CORAÇÃO”!
Espírito comunicante: JC
Médium desconhecido.
janeiro 4th, 2018 às 10:50 PM
Esse médium é o Montalvão, também conhecido como “Irmão X”.
Leitura recomendada:
Fernando VAllejo, La puta de Babilonia.
https://www.amazon.com/puta-Babilonia-Bitch-Babylonia-Spanish/dp/9703703267/ref=sr_1_6?s=books&ie=UTF8&qid=1348990924&sr=1-6&keywords=a+puta+de+babilonia
317 páginas.
Com grande rigor histórico e acadêmico Fernando Vallejo desmascara uma fé dogmática que durante 1700 anos tem derramado o sangue de homens e animais invocando a enteléquia de Deus ou a estranha mistura de mitos orientais que chamamos de Cristo, cuja existência real ninguém conseguiu demonstrar. Uma obra que desmistifica e quebra os pilares de uma instituição tão arraigada em nosso mundo atual. Entrevista com o autor AQUI: https://www.youtube.com/watch?v=I9a4vQvD-DY
janeiro 4th, 2018 às 11:13 PM
Tenho um livro de 609 páginas, sobre a inexistência do jesus histórico, infelizmente, para o Montalvão, em inglês.
Vendido na Amazon, mas eu “empresto” a quem quiser.
janeiro 4th, 2018 às 11:19 PM
Montalvão, a Amazon vende em espanhol também:
https://www.amazon.co.uk/El-Puzzle-Jesus-Earl-Doherty/dp/B00FE078F6
Em inglês:
https://www.amazon.com/Jesus-Puzzle-Christianity-Challenging-Historical/dp/096892591X
Custa 20 dólares a edição impressa.
Se quiser, mando pro seu e-mail, mas em inglês.
janeiro 4th, 2018 às 11:21 PM
E edição em inglês no formato Kindle custa 7,67 euros, como pode ver clicando no primeiro link acima, mas eu te vendo uma com 100% de desconto.
janeiro 4th, 2018 às 11:22 PM
Clicando no segundo link.
Aproveite, porque a minha oferta é por tempo ILIMITADO.
janeiro 5th, 2018 às 7:17 AM
O meu foco é bem restrito: não acho razoável que simplesmente tenham aparecido esses tais “cristãos” alegando associação bem explícita com Jerusalém sem que nunca tenha existido nenhum pregador humano, terrícola, a cuja pessoa associassem…
Que tenha essa seita tão bem sucedida quando o Constantino a adotou já era bem popular entre os militares, aliás… tenha sido originada por uma mera invenção a partir dum amálgama de crenças circulantes.
Só esse é o meu ponto.
janeiro 5th, 2018 às 8:44 AM
MONTALVÃO DISSE: “Porém, se defende que o espiritismo produziu conhecimento psicológico ou neurológico, aí cabe-lhe noticiar que hipótese ou teoria foi forjada pelos mediunistas e qual a aceitação pelo mainstream. Neste caso, desejo-lhe boa sorte, pois vai precisar…”
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Quem tem conhecimento não precisa de sorte. 😀
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El advenimiento del espiritismo fue un acontecimiento de gran importancia en la historia de la psiquiatria dinámica, porque proporciono de forma indirecta a los psicólogos y psicopatologos nuevos modos de aproximacion a la mente. Uno de los procedimientos introducidos por los espiritistas, la escritura automatica, fue adoptado por los cientificos como metodo de exploración del inconsciente. Chevreul, que ya habia demostrado en 1833 que los movimientos de la varilla adivinadora y del pendulo eran dirigidos de forma inconsciente por el pensamiento oculto del realizador , volvió a repetir sus viejos experimentos con la intencion de encontrar una explicacion racional para las mesas moviles. Se dispuso de un nuevo sujeto, el medium, para las investigaciones de psicologia experimental, de las cuales se obtendria un nuevo modelo de la mente humana.
janeiro 5th, 2018 às 9:00 AM
MONTALVÃO DISSE: “Para resumir: vens com um texto horrível, pobre em argumentação, cheio de declarações inverificáveis, a provar que a mediunidade ajudou a ciência!”
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Rá, rá, rá! O texto é do Carlos Alvarado, que é especialista na história da pesquisa psíquica e que sabe argumentar de forma brilhante. O texto foi inclusive revisado por pares e publicado numa revista científica. A única coisa que você fez foi atacar o Davis, e não o argumento do Alvarado, que parece que você não entendeu ou se fez de sonso: que o Davis ofereceu explicações alternativas da mediunidade, no campo psicológico e neurológico. Você não parece ter atentado para a importância disso. O Julio no ECAE disse bem: “Imagine, em meados do século XIX, alguém cogitar sobre a existência não de uma mente, mas de uma verdadeira miríade de mentes dentro de um único cérebro (e isso é o que de fato existe, conforme entendo que a Ciência atual demonstra). É muito mais senso comum, muito mais conservador, tradicional, e a là Navalha de Ockham, deixar de lado essa imensidão de entidades e postular os tradicionais espíritos e almas. Sua mente não é múltipla. Ela é apenas, a là Whoopi Goldberg no filme Ghost, uma recebedora de diversos espíritos diferentes, em fila e ordenados direitinho, de modo bem tradicional e quadrado.”
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E Davis abre espaço justamente para explicações nada parcimoniosas à época. Uma contribuição fantástica, independente de ter sido inspiração clarividente (aliás, qual o problema? A inspiração clarividente ajudou na descoberta dos isótopos…).
janeiro 5th, 2018 às 9:02 AM
Que os alegados fatos espíritas induziram a estudos sérios acerca do funcionamento da mente humana acho que nossa bancada não está questionando…
A falácia é daí sair dizendo que o espiritismo “constribuiu” pras ciencias ou artes médicas.
Como lhe falei: se vierem a decobrir que a pineal tem alguma função comunicativa, aí sim teremos um exemplo onde o misticismo tenha de fato ajudado.
O caso do meta não contém nenhuma contribuição por parte do mistismo.
Por incrível que pareça como é difícil achar o texto do Buridan eu perdi ele… 🙁
Uma obra famosa e de domínio público há séculos e é difícl achar ❗
Numa parte ele fala que usará da analogia prática empírica do impulso dado a uma espécie de fuso (pelo que entendi de fiação) onde o movimento se mantém por um certo tempo.
Claro: porque a teologia judaica não contempla os motores imóveis da física aristotélica blah blah blah…
Mas isso claramente é perfumaria, sendo que o cara tinha é espírito prático, observacional, empírico. Já se libertando do pensamento grego e escolástico clássico.
janeiro 5th, 2018 às 9:08 AM
😆
Então… a “colaboração” do espiritismo é o postulado pré-medieval e medieval dos espíritos & almas ❗
Até hoje no espiritismo temos distúrbios mentais explicados pelas obsessões, que são as possessões demoníacas repaginadas, claro.
O espiritismo não “colaborou” com as ciencias ou artes legítimas: ele as ATRAPALHOU.
janeiro 5th, 2018 às 9:14 AM
GORDUCHO, você entendeu JUSTAMENTE O CONTRÁRIO! O Davis, um líder espiritualista, foi um dos primeiros a oferecer explicações NÃO BASEADAS em espíritos. E os espiritistas de modo geral fizeram isso:
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os escritos de alguns espiritualistas mostra uma consciência das outras explanações teóricas do fenômeno da sobrevivência que não agentes desencarnados. De fato, a literatura espiritualista contém uma rica discussão intelectual das diferentes possibilidades. A história da pesquisa psíquica algumas vezes tem sido escrita como a história do triunfo da ciência sobre as armadilhas do Espiritualismo, mas há espaço para argumentar que, desde o começo, o Espiritualismo ofereceu-nos uma variedade de explicações alternativas para o fenômeno em questão.
janeiro 5th, 2018 às 9:17 AM
MARCIANO DISSE: “A SOCIETY OF PSICHICAL RESEARCH, citada por Vitor como trunfo na manga, É DEDICADA À PESQUISA E EDUCAÇÃO NO CAMPO DA PARAPSICOLOGIA, COM ÊNFASE PARTICULAR EM EXPLORAR A QUESTÃO DE SE A CONSCIÊNCIA HUMANA PODE SOBREVIVER À MORTE. AS PESQUISAS E ATIVIDADES EDUCATIVAS DA PRF INCLUEM ESTUDOS EMPÍRICOS, INVESTIGAÇÕES DE CAMPO, PALESTRAS E PUBLICAÇÕES SOBRE FENÔMENOS TAIS COMO APARIÇÕES (FANTASMAS), ASSOMBRAÇÕES (HAUNTINGS, SEM EQUIVALENTE EM PORTUGUÊS – SERIA O ATO DE ASSOMBRAR – VEJAM HAUNTED HOUSES) E MEDIUNIDADE. Só pode estar de brincadeira.”
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E você só pode estar de preconceito. O que você viu de negativo aí? Veja que é dito “COM ÊNFASE PARTICULAR EM EXPLORAR A QUESTÃO DE SE A CONSCIÊNCIA HUMANA PODE SOBREVIVER À MORTE”. Escolhem um objeto de estudo e vão investigar empiricamente as explicações possíveis. QUAL O PROBLEMA?!
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Veja a missão do CSICOP:
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The Committee for Skeptical Inquiry promotes science and scientific inquiry, critical thinking, science education, and the use of reason in examining important issues. It encourages the critical investigation of controversial or extraordinary claims from a responsible, scientific point of view and disseminates factual information about the results of such inquiries to the scientific community, the media, and the public.
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Dito assim, ao menos na missão, não há a menor diferença do CSICOP para a SPR.
janeiro 5th, 2018 às 9:44 AM
GORDUCHO DISSE: “A falácia é daí sair dizendo que o espiritismo “constribuiu” pras ciencias ou artes médicas.”
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Contribuiu SIM!
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OTROS ACCESOS A LA MENTE DESCONOCIDA
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Durante to do el siglo XIX, la hipnosis continuo siendo la via basica de acceso al inconsciente. Sin embargo, en la segunda mitad del siglo se vio completada por otras tecnicas, algunas de las cuales eran variaciones suyas, mientras que otras tenian naturaleza distinta. Las habia incluso que eran una combinaci6n de la hipnosis clasica con las nuevas tecnicas.
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Desde el comienzo, los mesmeristas habian considerado el sonambulismo artificial como un tipo de suefio (de ahi la palabra «hipnosis» acufiada por Braid a partir del griego hypnos, suefio). Dependiendo de su profundidad, distinguian niveles diferentes de ese suefio. Cuanto mas profundo fuera, mas llamativos serian los resultados obtenidos del individuo hipnotizado.
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Asi, al principio pareció poco probable la afirmación de algunos hipnotizadores que, como Du Potet, sostenian que podian conseguir que los pacientes obedecieran ordenes, quedaran paralizados o tuvieran alucinaciones, sin caer en el suefio, es decir, que permanecieran conscientes de los acontecimientos y recordaran posteriormente toda la sesión. Esta tecnica fue utilizada en gran escala por el hipnotizador teatral Donato, quien la denomino «fascinación». En una forma mas leve, era empleada comunmente por Bernheim y la Escuela de Nancy bajo el nombre de suggestion à l’état de veille.
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Mucho mas importante fue una nueva tecnica que apareció como resultado de la ola espiritista de mediados del siglo. A principios de la decada de 1850, ciertos mediums comenzaron no solo a escribir bajo el
dictado del espiritu, sino que prestaban, por asi decirlo, su pluma a los espiritus. En Paris, el barón de Guldenstubbe pretendia haber obtenido de esta forma mensajes autógrafos de Platon y Cicerón. La mayoria de los mediums, sin embargo, parecian contentarse con tomar al dictado del espiritu, al que recibian estando en trance, y que dab an muy sorprendidos cuando despertaban y se les mostraba lo que habian escrito. Durante la segunda mitad del siglo se publico abundante literatura de este estilo.
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Algunos psicologos, como Frederick Myers y William James, comprendieron que la escritura automatica proporcionaba una via de acceso al inconsciente y la aplicaron, dan do al metodo el caracter de procedimiento cientifico. Como veremos despues, Janet aplico de forma sistematica la escritura automatic a para la investigacion del inconsciente de sus pacientes.
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Assim o espiritismo contribuiu com novas técnicas de acesso ao inconsciente, técnicas essas adotadas pelo mainstream.
janeiro 5th, 2018 às 9:48 AM
[exceto…] EI ME IAKΩBON TON AΔEΛΦON TOY KYNPIOY
Acho mui implausível que esse Sr. Saulo INVENTASSE tudo isso…
Acredito que tivesse alguém lá que ao menos pro Sr. Saulo eles apresentaram como irmão dum homem real já falecido…
É só esse meu fincapé.
janeiro 5th, 2018 às 9:50 AM
KYNPIOYKYPIOY
janeiro 5th, 2018 às 10:33 AM
Alguém pode sugerir uma boa tradução para “perceiver”?
janeiro 5th, 2018 às 10:34 AM
Bom, eu como não acredito nessa tal de hipnose, não acredito então por definição.
Claro, concordo que os mesmeristas &c…, mas como não acredito na realidade da “hipnose”.
Quiçá um dia possamos nos reunir aí ou em SAO e eu desafio vocês: DUVIDO… DÔ ❗
que alguém me hipnotise.
janeiro 5th, 2018 às 10:36 AM
Como em qq. tradução, tem que ter a frase toda
janeiro 5th, 2018 às 10:43 AM
Sobre a hipnose, para o GORDUCHO:
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PARTE 1: https://www.youtube.com/watch?v=sVJLa8Gpu3Q
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PARTE 2.1: https://www.youtube.com/watch?v=TFPiwSOVtlw
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PARTE 2.2: https://www.youtube.com/watch?v=_fDsXWlvNP4
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PARTE 3: https://www.youtube.com/watch?v=7bwzjM1dq1c
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PARTE 4: https://www.youtube.com/watch?v=vcnB-3Kx2Mg
janeiro 5th, 2018 às 11:05 AM
Ok, eu sei que alegam que ela existe, mas eu DUVI-DO-DO.
Vou me oferecer como voluntário um dia aí se quiser.
Pode convocar qq. equipa de parapsicólogos que eu duvido que me hipnotizem.
janeiro 5th, 2018 às 11:15 AM
Vocês poderão me atar os pulsos e os tornozelos com uma cinta confortável, macia.
Também poderão atar minha testa com cinta de identicas características i.e.: que não me machuque a pele… ao encosto duma cadeira estilo dentista (meaning confortável, estofadinha).
DUVIDO ❗ que me hipnotizem.
Então como eu não acredito na existência da própria coisa em si mesma (Kant 😛 ) a suposta “contribuição” dos mesmeristas pra mim é zilch…
janeiro 5th, 2018 às 3:45 PM
“Até hoje no espiritismo temos distúrbios mentais explicados pelas obsessões, que são as possessões demoníacas repaginadas, claro.”
Conhecem o livro “Loucura Sob o novo Prisma” ?
Foi o Dr.Bezerra “encarnado” o escritor.
Gorducho deve conhecer
janeiro 5th, 2018 às 3:48 PM
Aqui está ele, “grátis”:
http://www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/L125.pdf
Fizeram uma “modernização” na capa!
“Sobre este importante assunto, cuja simples enunciação já deve ter feito muita gente atirar longe o pobre livro, eu farei meditado estudo, no empenho de tornar patente a causa do mal — a sintomatologia necessária ao diagnóstico, quer do mal (obsessão), quer da diferenciação entre as duas espécies de loucura — e, finalmente, os meios curativos da nova espécie ou obsessão. Dividirei, pois, este livro em três partes. Na 1ª, tratarei do pensamento em seu princípio causal e em suas manifestações. Na 2ª, tratarei das relações do nosso espírito com os Espíritos livres do Espaço; donde a loucura por obsessão. Na 3ª, direi sobre esta loucura, como caso patológico, determinandolhe a causa — apreciando-lhe os sintomas — colhendo os elementos para seu diagnóstico diferencial — e prescrevendo os meios com que se deve tentar a cura do terrível mal. Empreendendo tão grandioso trabalho, não me iludo com a presunção de que lhe posso dar feliz sucesso.
Ninguém conhece meu obscuro nome —”
janeiro 5th, 2018 às 3:51 PM
E olha só GORDUCHO, de 20 casos de loucura , Dr.Bezerra não conseguiu em apenas 1 com seu método!
“Como vimos, só uma vez em vinte e tantos casos foi malogrado nosso esforço nesse sentido. Em todos os demais, alcançamos a cura completa dos obsidiados, e a regeneração de seus obsessores. “
janeiro 5th, 2018 às 4:01 PM
Olhe só Sr. Administrador que maravilha o dizer do Dr. Bezerra [não literal]: “hipnotismo” é o nome com que a ciência hodierna envernizou o magnetismo para poder aceitá-lo, sem cantar a palinódia.
Bem como o Sr. explicou hoje antes ❗
janeiro 5th, 2018 às 4:06 PM
O Administrador vai ficar feliz com essa oportuna lembrança da contribuição do espiritismo pra psiquiatria ❗
janeiro 5th, 2018 às 4:20 PM
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MARTINIANO: Leitura recomendada:
Fernando VAllejo, La puta de Babilonia.
https://www.amazon.com/puta-Babilonia-Bitch-Babylonia-Spanish/dp/9703703267/ref=sr_1_6?s=books&ie=UTF8&qid=1348990924&sr=1-6&keywords=a+puta+de+babilonia
317 páginas.
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CONSIDERAÇÃO: Vallejo possui diversas publicações que aparentam ser de leitura recomendável. Pena que não disponibilize nada em e-book, o que, creio, estabeleceria um preço acessível. Pra nós que semos pobris e usamos dinheiro de pobris, qualquer 10 ou 11 euros mata. Inda mais se nos interessarmos pelo trabalho completo do autor.
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Mas para que não fiquem frustrados os interessados deixo um pedacito del libro.
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LA PUTA DE BABILONIA
Fernando Vallejo
5
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Fragmento
La puta, la gran puta, la grandísima puta, la santurrona, la simoníaca, la inquisidora, la torturadora, la falsificadora, la asesina, la fea, la loca, la mala; la del Santo Oficio y el Índice de Libros Prohibidos; la de las Cruzadas y la Noche de San Bartolomé; la que saqueó a Constantinopla y bañó de sangre a Jerusalén; la que exterminó a los albigenses y a los veinte mil habitantes de Beziers; la que arrasó con las culturas indígenas de América; la que quemó a Segarelli en Parma, a Juan Hus en Constanza y a Giordano Bruno en Roma; la detractora de la ciencia, la enemiga de la verdad, la adulteradora de la Historia; la perseguidora de judíos, la encendedora de hogueras, la quemadora de herejes y brujas; la estafadora de viudas, la cazadora de herencias, la vendedora de indulgencias; la que inventó a Cristoloco el rabioso y a Pedropiedra el estulto; la que promete el reino soso de los cielos y amenaza con el fuego eterno del infierno; la que amordaza la palabra y aherroja la libertad del alma; la que reprime a las demás religiones donde manda y exige libertad de culto donde no manda; la que nunca ha querido a los animales ni les ha tenido compasión; la oscurantista, la impostora, la embaucadora, la difamadora, la calumniadora, la reprimida, la represora, la mirona, la fisgona, la contumaz, la relapsa, la corrupta, la hipócrita, la parásita, la zángana; la antisemita, la esclavista, la homofóbica, la misógina; la carnívora, la carnicera, la limosnera, la tartufa, la mentirosa, la insidiosa, la traidora, la despojadora, la ladrona, la manipuladora, la depredadora, la opresora; la pérfida, la falaz, la rapaz, la felona; la aberrante, la inconsecuente, la incoherente, la absurda; la cretina, la estulta, la imbécil, la estúpida; la travestida, la mamarracha, la maricona; la autocrática, la despótica, la tiránica; la católica, la apostólica, la romana; la jesuítica, la dominica, la del Opus Dei; la concubina de Constantino, de Justiniano, de Carlomagno; la solapadora de Mussolini y de Hitler; la ramera de las rameras, la meretriz de las meretrices, la puta de Babilonia, la impune bimilenaria tiene cuentas pendientes conmigo desde mi infancia y aquí se las voy a cobrar.
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A mediados de 1209 y al mando de un ejército de asesinos, el legado papal Arnoldo Amalrico le puso sitio a Beziers, baluarte de los albigenses occitanos, con la exigencia de que le entregaran a doscientos de los más conocidos de esos herejes que allí se refugiaban, a cambio de perdonar la ciudad. Amalrico era un monje cisterciense al servicio de Inocencio III; su ejército era una turba de mercenarios, duques, condes, criados, burgueses, campesinos, obispos feudales y caballeros desocupados; y los albigenses eran los más devotos continuadores de Cristo, o mejor dicho, de lo que los ingenuos creen que fue Cristo: el hombre más noble y justo que haya producido la humanidad, nuestra última esperanza.
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Así les fue, colgados de la cruz de esa esperanza terminaron masacrados. Los ciudadanos de Beziers decidieron resistir y no entregar a sus protegidos, pero por una imprudencia de unos jóvenes atolondrados la ciudad cayó en manos de los sitiadores y estos, con católico celo, se entregaron a la rapiña y al exterminio. ¿Pero cómo distinguir a los ortodoxos de los albigenses? La orden de Amalrico fue: «Mátenlos a todos que ya después el Señor verá cuáles son los suyos».
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Y así, sin distingos, herejes y católicos por igual iban cayendo todos degollados. En medio de la confusión y el terror muchos se refugiaron en las iglesias, cuyas puertas los invasores fueron tumbando a hachazos: pasaban al interior cantando el Veni Sancte Spiritus y emprendían el degüello.
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En la sola iglesia de Santa María Magdalena masacraron a siete mil sin perdonar mujeres, niños ni viejos. «Hoy, Su Santidad –le escribía esa noche Amalrico a Inocencio III–, veinte mil ciudadanos fueron pasados por la espada sin importar el sexo ni la edad». Albigenses o no, los veinte mil eran todos cristianos. Y así ese papa criminal que llevaba el nombre burlón de Inocencio lograba matar en un solo día y en una sola ciudad diez o veinte veces más correligionarios que los que mataron los emperadores romanos cuando la llamada «era de los mártires» a lo largo y ancho del Imperio. ¡Los hubieran matado a todos y no habríamos tenido Amalricos, ni Inocencios, ni Edad Media! ¡Qué feliz sería hoy el mundo sin la sombra ominosa de Cristo! Pero no, el Espíritu Santo, que caga lenguas de fuego, había dispuesto otra cosa.
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El siguiente en la lista de los Inocencios, el cuarto, quien en el clímax de su delirio se designaba a sí mismo praesentia corporalis Christi, fue el que azuzó a la Inquisición, con su bula Ad extirpanda, a usar la tortura para sacarles a sus víctimas la confesión de herejía. Y otro Inocencio, el octavo, no bien fue elegido papa (en un cónclave presidido por el soborno y la intriga), promulgó la bula Summis desiderantes affectibus que desató la más feroz persecución contra las brujas; a su hijo Franceschetto lo casó con una Médicis, y para refrendar el trato nombró cardenal a un hijo de Lorenzo el Magnífico, Giovanni, que entonces tenía solo 13 años. A los 37 este Médicis habría de ascender al papado, que se parrandeó de banquete en banquete en una sola y continua fiesta. Se puso León X, aunque del feroz animal solo tenía el nombre: gordo, miope, de ojos saltones, cabalgaba de lado como mujer a causa de una úlcera en el trasero adquirida tal vez en sus devaneos homosexuales y que le amargaba, aunque no mucho, la fiesta.
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Los burdeles de la Ciudad Eterna (que contaba entonces, entre sus cincuenta mil habitantes, con siete mil prostitutas registradas) le pagaban diezmos. Vendió en subasta dos mil ciento cincuenta puestos eclesiásticos, entre los cuales varios cardenalatos a treinta mil ducados el capelo, si bien a su primo bastardo Giulio de Médicis (el futuro Clemente VII) le dio el capelo gratis: el suyo propio durante la ceremonia de su coronación, tras quitárselo él mismo para chantarse la tiara pontificia.
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El Tribunal de la Historia, que juzga pero no castiga, registró sus primeras palabras como papa, dirigidas en ese instante a su primo, alborozado: «Ahora sí que voy a gozar». Las noventa y cinco iracundas tesis de Lutero no le hicieron mella. Era un espíritu feliz, en las antípodas del agriado Pablo VI de nuestros días, y solo mató a un cardenal: al pérfido Alfonso Petrucci de Siena, quien en un complot con otros cuatro purpurados lo quería envenenar contra natura, haciendo de una salida entrada: le habían dado al médico toscano Battista de Vercelli la consigna de aplicarle a Su Santidad, con el pretexto de tratarle la úlcera, un tósigo maquiavélico, florentino, por el antifonario. No se les hizo. El papa descubrió la conjuración, ejecutó a Petrucci, puso a podrirse en la cárcel a los otros cuatro cardenales y vivió varios años más, feliz, con la conciencia tranquila y disfrutando de lo que Juan Pablo II llamaba hace poco, en pleno epicentro del sida en África Central, «el banquete de la vida», hasta que lo llamó doña Muerte a su banquete de gusanos: como a tantos otros papas que lo precedieron o siguieron, le mandó en el verano sofocante de Roma una cattiva zanzara que le inoculó la malaria.
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Pero para terminar con Inocencio VIII, fue este otro maestro de la simonía el del acierto de llamar «Reyes Católicos» a Fernando e Isabel, los de España. ¡Qué menos para un matrimonio que persiguió a moros y judíos, que fundó la Inquisición española y que patrocinó a Torquemada! De los miles y miles de inocentes que este dominico vesánico torturó y quemó, ellos en última instancia son los responsables, por ellos se fueron derechito al cielo.
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janeiro 5th, 2018 às 5:31 PM
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MONTALVÃO DISSE: “Porém, se defende que o espiritismo produziu conhecimento psicológico ou neurológico, aí cabe-lhe noticiar que hipótese ou teoria foi forjada pelos mediunistas e qual a aceitação pelo mainstream. Neste caso, desejo-lhe boa sorte, pois vai precisar…”
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VITOR: Quem tem conhecimento não precisa de sorte.
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El advenimiento del espiritismo fue un acontecimiento de gran importancia en la historia de la psiquiatria dinámica, porque proporciono de forma indirecta a los psicólogos y psicopatologos nuevos modos de aproximacion a la mente. Uno de los procedimientos introducidos por los espiritistas, la escritura automatica, fue adoptado por los cientificos como metodo de exploración del inconsciente. Chevreul, que ya habia demostrado en 1833 que los movimientos de la varilla adivinadora y del pendulo eran dirigidos de forma inconsciente por el pensamiento oculto del realizador , volvió a repetir sus viejos experimentos con la intencion de encontrar una explicacion racional para las mesas moviles. Se dispuso de un nuevo sujeto, el medium, para las investigaciones de psicologia experimental, de las cuales se obtendria un nuevo modelo de la mente humana.
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CONSIDERAÇÃO: putz, parece não estamos falando mesma lengua…
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Qual a parte você não entendeu de: “cabe-lhe noticiar que hipótese ou teoria foi forjada pelos mediunistas e qual a aceitação pelo mainstream.”?
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O que está apontando é aquilo que lhe falei anteriormente e pensei que fosse ao que se referia quando disse que a mediunidade contribuiu para a psicologia:
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MONTALVÃO DISSE: “Suponho que o Vitor queira dizer que os fenômenos espíritas facultaram que psicólogos estudassem e teorizassem a respeito de certos transtornos mentais, incluindo a histeria. Claro, descontadas as múltiplas fraudes que sempre medraram nessa área.
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Se for por aí o argumento nada a objetar.”
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(Não acrescentei nesse comentário e agora o faço: atualmente é dado por fato que nem toda manifestação espiritista expressa distúrbio psicológico. O indivíduo pode acreditar que fala com mortos e levar vida normal, sem causar problemas a si e a outrem. A psicoterapia leva em conta as crenças e idiossincrasias, distinguindo o que seja patológico ou não.)
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Pois bem, depois sua distinta pessoa enrolou e embolou e deu a entender que entende diferente, ou seja, que a mediunidade contribuiu diretamente para o amadurecimento da psicologia, incrementando saberes nessa área. Coisa da qual seu amigo Alvarado não parece apoiar.
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Então, meu caro, continua devendo uma tese espiritista que tenha sido agregado à psicologia. Simples assim, basta mostrar e ganhará um “A-parabéns”.
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Deveras, “quem tem saber não precisa de sorte”, e você tem, não duvido, mas, pelo visto, está tropeçando em sua própria sapiência…ou vale a suposição inicial: falamos línguas distintas…
janeiro 5th, 2018 às 6:26 PM
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MONTALVÃO DISSE: “Para resumir: vens com um texto horrível, pobre em argumentação, cheio de declarações inverificáveis, a provar que a mediunidade ajudou a ciência!”
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VITOR: Rá, rá, rá! O texto é do Carlos Alvarado, que é especialista na história da pesquisa psíquica e que sabe argumentar de forma brilhante. O texto foi inclusive revisado por pares e publicado numa revista científica. A única coisa que você fez foi atacar o Davis, e não o argumento do Alvarado, que parece que você não entendeu ou se fez de sonso: que o Davis ofereceu explicações alternativas da mediunidade, no campo psicológico e neurológico. Você não parece ter atentado para a importância disso. O Julio no ECAE disse bem: “Imagine, em meados do século XIX, alguém cogitar sobre a existência não de uma mente, mas de uma verdadeira miríade de mentes dentro de um único cérebro (e isso é o que de fato existe, conforme entendo que a Ciência atual demonstra). É muito mais senso comum, muito mais conservador, tradicional, e a là Navalha de Ockham, deixar de lado essa imensidão de entidades e postular os tradicionais espíritos e almas. Sua mente não é múltipla. Ela é apenas, a là Whoopi Goldberg no filme Ghost, uma recebedora de diversos espíritos diferentes, em fila e ordenados direitinho, de modo bem tradicional e quadrado.”
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E Davis abre espaço justamente para explicações nada parcimoniosas à época. Uma contribuição fantástica, independente de ter sido inspiração clarividente (aliás, qual o problema? A inspiração clarividente ajudou na descoberta dos isótopos…).
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CONSIDERAÇÃO: sempre bom vê-lo bem-humorado… purgou o excesso de bílis?
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Conheço artigos do Alvarado: li vários deles no “Boletim de Parapsicologia”. Concordo, em parte, com sua dele elogiosa apreciação: o sujeito é bem formado e argumenta bem. Porém, tal não me obriga a concordar centos por cento com ele, tampouco me inibe de denunciar fracas alegações que faça.
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Outra coisa: é recomendável dar referência da autoria dos trechos que disponibiliza, meus poderes clarividentes estão em recesso e não sou obrigado a adivinhar quem foi que escreveu o quê.
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Provavelmente o texto inteiro não seja a horrivilança que apontei, mas, considerando apenas a parte que expôs esse entendimento deságua inevitavelmente.
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Vamos dar uma balançadinha em suas alegações e na do autor, a quem parece abraçar cegamente…
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VITOR: A única coisa que você fez foi atacar o Davis, e não o argumento do Alvarado, que parece que você não entendeu ou se fez de sonso: que o Davis ofereceu explicações alternativas da mediunidade, no campo psicológico e neurológico. Você não parece ter atentado para a importância disso.
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CONSIDERAÇÃO: tem razão, mas o material apresentado citava apenas o Davis, portanto… Mesmo assim, atacando “apenas o Davis” indiretamente rebati o argumento (pobre) do Alvarado. Em realidade, Davis não ofereceu “explicações alternativas” coisa nenhuma. Ele continuou bem crente na mediunidade. Basta ler o texto que sua alma caridosa graciosamente mo traduziu:
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“Em seu livro, The presente Age and Inner Life, Davis escreveu que “pertencendo aos atributos extraordinários da mente do homem, muitas experiências são por alguns indivíduos consideradas como originadas espiritualmente; quando em verdade, só são causados pelas leis naturais de nosso ser…” (pp. 160-161). Davis apresenta uma tabela em seu livro que lista as possíveis causas do fenômeno mediúnico.
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Em sua visão 40% tem origem nos “espírito dos mortos”.
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O resto inclui fraude, explicações neurológicas ou histéricas, “psicologia-nervosa” ou imaginação, e “simpatia cerebral” ou doenças epidêmicas. Dezoito por cento refere-se ao que chamamos de habilidades psíquicas entre vivos.”
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CONSIDERAÇÃO: oras bolas e pois pois: o que Davis faz foi se pronunciar como um crente prudente, talvez fazendo eco à advertência bíblica: “acautelai-vos, pois nem toda profecia provém do Senhor”.
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Kardec também deu conselho semelhante, propondo a existência de espíritos travessos e de porcos, que vinham só para apatralhar. Aksakof escreveu “Animismo e Espiritualismo”, onde procurou distinguir o que provinha da cachola do médium do que era efetivamente espiritualidade.
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Hoje em dias espíritas bradam serem eles os mais interessados em denunciar fraudes e ilusões, pois querem divulgar apenas a boa semente…
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Todos têm um ponto em comum: acreditam piamente que mortos comunicam, mas sabem que nem toda comunicação merece crédito. Davis não foi diferente.
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A experiência de Davis fê-lo apartar uma reserva de mercado de 40%. Se ele tivesse, por exemplo, feito como fez Richet, que postulou ser a fenomenologia espírita, toda ela, explicável pela metapsíquica, aí sim, poder-se-ia declarar que “Davis ofereceu explicações alternativas da mediunidade”.
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Fica, pois, mui clara a fraqueza da argumentação do Alvarado.
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VITOR: O Julio no ECAE disse bem: “Imagine, em meados do século XIX, alguém cogitar sobre a existência não de uma mente, mas de uma verdadeira miríade de mentes dentro de um único cérebro (e isso é o que de fato existe, conforme entendo que a Ciência atual demonstra). É muito mais senso comum, muito mais conservador, tradicional, e a là Navalha de Ockham, deixar de lado essa imensidão de entidades e postular os tradicionais espíritos e almas. Sua mente não é múltipla. Ela é apenas, a là Whoopi Goldberg no filme Ghost, uma recebedora de diversos espíritos diferentes, em fila e ordenados direitinho, de modo bem tradicional e quadrado.”
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CONSIDERAÇÃO: não me ficou claro se o Júlio propõe explicação alternativa para a mediunidade, considerando-a manifestação do psiquismo, mas é o que se extrai da leitura desse trecho. Se for assim, tô com ele. De fato, toda manifestação mediúnica é simulação, teatro, visto estar mais que demonstrado que mortos, ainda que vivendo noutra instância existencial, não interagem com vivos.
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VITOR: E Davis abre espaço justamente para explicações nada parcimoniosas à época. Uma contribuição fantástica, independente de ter sido inspiração clarividente (aliás, qual o problema? A inspiração clarividente ajudou na descoberta dos isótopos…).
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CONSIDERAÇÃO: repito: sempre bom vê-lo bem-humorado…
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Inspiração clarividente… só porque seu amigo que, nesse trecho argumenta mal pra chuchu com x, disse que era você acha que seja…
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Quanto à descoberta clarividente dos isótopos, noticie qual o pesquisador não ligado à parapsicologia que reconhece a contribuição clarividente desse achado?
janeiro 5th, 2018 às 6:45 PM
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VITOR DIZ:
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GORDUCHO, você entendeu JUSTAMENTE O CONTRÁRIO! O Davis, um líder espiritualista, foi um dos primeiros a oferecer explicações NÃO BASEADAS em espíritos. E os espiritistas de modo geral fizeram isso:
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“os escritos de alguns espiritualistas mostra uma consciência das outras explanações teóricas do fenômeno da sobrevivência que não agentes desencarnados. De fato, a literatura espiritualista contém uma rica discussão intelectual das diferentes possibilidades. A história da pesquisa psíquica algumas vezes tem sido escrita como a história do triunfo da ciência sobre as armadilhas do Espiritualismo, mas há espaço para argumentar que, desde o começo, o Espiritualismo ofereceu-nos uma variedade de explicações alternativas para o fenômeno em questão.”
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CONSIDERAÇÃO: não sei se ainda está a citar o Alvarado, se sim, continua a pobreza argumentativa…
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Os espiritistas foram, sim, levados a reconhecer que certas manifestações não podiam ser sustentadas alegando-se mortos em ação, e se viram constrangidos a admitir que parte dos fenômenos eram Terra-Terra. Não tiveram outra saída. Mas não abriram mão da parte que consideravam boa, forte. Tanto que, até hoje oferecem a hipótese mediúnica como elucidação de vários eventos.
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Então, sugiro corrigir a sentença:
“desde o começo, o Espiritualismo ofereceu-nos uma variedade de explicações alternativas para o fenômeno em questão.”
,
Para
:
“desde o começo, o Espiritualismo
ofereceu-nosadmitiu que uma variedade de explicações alternativas para parte do fenômeno em questão era possível, porém, não abriu mão da crença em mortos comunicantes .”.
Ponto.
janeiro 5th, 2018 às 6:53 PM
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“O Julio no ECAE disse bem: “Imagine, em meados do século XIX, alguém cogitar sobre a existência não de uma mente, mas de uma verdadeira miríade de mentes dentro de um único cérebro (e isso é o que de fato existe, conforme entendo que a Ciência atual demonstra).”
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CONSIDERAÇÃO: curiosidade, o Júlio citou o que considera comprovação da ciência para a “miríade de mentes” (10.000 ou mais) dentro de cérebro?
janeiro 5th, 2018 às 6:59 PM
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VITOR (ao De Marte): E você só pode estar de preconceito. O que você viu de negativo aí? Veja que é dito “COM ÊNFASE PARTICULAR EM EXPLORAR A QUESTÃO DE SE A CONSCIÊNCIA HUMANA PODE SOBREVIVER À MORTE”. Escolhem um objeto de estudo e vão investigar empiricamente as explicações possíveis. QUAL O PROBLEMA?!
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CONSIDERAÇÃO: respondendo por mim, ou seja, eu: PROBLEMA NENHUM investigar se a consciência sobrevive a morte do corpo, só fico curioso sobre como conseguem os pesquisadores nessa área fazer contato com consciências desencarnadas, ou qual outro meio utilizam para acessar o que, até demonstração contrária, está inacessível, caso exista…
janeiro 5th, 2018 às 7:30 PM
Vitor Diz:
JANEIRO 5TH, 2018 ÀS 10:33 AM
Alguém pode sugerir uma boa tradução para “perceiver”?
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Não! Ninguém pode, porque a palavra não tem correspondente em português.
Perceiver is a person who becomes aware (of things or events) through the senses.
Não existe, em português, um substantivo cognato do verbo perceber, ou seja, um nome para aquele que percebe alguma ou algumas coisas.
Seria “percebedor”, mas a palavra não existe, nem outra com o mesmo significado.
Use a imaginação para encontrar um substituto, de acordo com o contexto.
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A mediados de 1209 y al mando de un ejército de asesinos, el legado papal Arnoldo Amalrico le puso sitio a Beziers, baluarte de los ALBIGENSES occitanos, con la exigencia de que le entregaran a doscientos de los más conocidos de esos herejes que allí se refugiaban, a cambio de perdonar la ciudad. Amalrico era un monje cisterciense al servicio de Inocencio III; su ejército era una turba de mercenarios, duques, condes, criados, burgueses, campesinos, obispos feudales y caballeros desocupados; y LOS ALBIGENSES ERAN LOS MÁS DEVOTOS CONTINUADORES DE CRISTO, O MEJOR DICHO, DE LO QUE LOS INGENUOS CREEN QUE FUE CRISTO: el hombre más noble y justo que haya producido la humanidad, nuestra última esperanza.
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A l’époque où Jean Sans Terre, d’Angleterre était le roi
Dominique, notre père, combattit les Albigeois.
Aos poucos, vou virando “radical”, “preconceituoso”.
Não é que comigo seja 8 ou 80. É que até agora não vi nada, absolutamente nada, que prove a existência de fenômenos anômalos como os alegados pelos tais pesquisadores, nem qualquer evidência de que tenha existido um sujeito de carne e osso que deu origem ao mito judaico cristão.
Só alegações de crentes ou de crentes que se dizem céticos, mas que não têm atitude cética, ou de pé fincado, qual o Vice-Presidente da bancada cética, que SUPÕE que JCFG tenha existido até prova em contrário, diferentemente do que faz com as alegações paranormais.
janeiro 5th, 2018 às 7:32 PM
Se alguém tem provas da existência de NSFG, que as apresente.
Supondo, podemos chegar, contrariando todos os indícios, que Clark Kent seja a identidade secreta de Jor-El.
janeiro 5th, 2018 às 7:44 PM
HDMA não era como agora, que podemos verificar quase tudo o que alegam.
Se alguém diz que tinha um amigo do Pedro I, chamado Eliemundino, que levitava no escuro, podemos desconfiar de que não é verdade (JAMAIS PROVAR), mas HDMA a quase totalidade da população era de analfabetos, a imprensa não existia, NADA do que dispomos hoje como fonte de informação existia, e o que não acho crível é que um merdinha qualquer tenha dado origem a maior religião do planeta sem deixar qualquer vestígio na história, a não ser falsificações, interpolações e falsas relíquias, que só comprova que os católicos não tinham o que mostrar, ou não precisariam recorrer a essa sujeira.
janeiro 5th, 2018 às 7:46 PM
à maior religião.
janeiro 5th, 2018 às 7:47 PM
as relíquias só comprovam.
janeiro 5th, 2018 às 7:49 PM
Vejam se a ICAR precisaria dessa montoeira de falsificações, para provar o hc histórico, se ele tivesse mesmo existido.
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/23/ciencia/1458763912_305135.html
janeiro 5th, 2018 às 7:54 PM
Isto aí é só um exemplo.
Eu posso continuar com jc e saulo, mas como parece que não vai adiantar…
O Presidente cita a bíblia como fonte histórica, como eu posso citar o filme “Forrest Gump” para provar que se Kennedy realmente foi presidente dos EE UU e realmente houve uma guerra do Vietnã, Forrest Gump não só existiu, como gostava de chocolates, corria muito e pescava camarões.
O Vice-Presidente finca pé numa suposição, sob o fundamento de outra suposição.
Quem é o cisco de terceiro-secretário para contrariá-los?
JC não só existiu, como é o nosso salvador.
Façamos de conta e fiquemos na santa paz de deus.
janeiro 5th, 2018 às 8:36 PM
Vou tentar por partes, de novo, por causa do robô.
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Não há dúvida de que, como Kennedy, personagem do filme Forrest Gump, Herodes existiu.
Mateus 2
1 E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém,
2 Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.
3 E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele.
4 E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo.
5 E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta:
6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá;porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo Israel.
Perturbou-se toda Jerusalém? Onde estão as provas históricas dessa confusão geral em toda a cidade? Nenhum historiador judeu ou romano relatou algo sobre esse estado de anormalidade na cidade. Sem dúvida mais uma invenção de “Mateus”. É muito difícil dar o mínimo de credibilidade para essas histórias da carochinha para crianças bobas. Continua sendo absolutamente insólito que apenas Mateus faça referência a esses fatos e que nenhum outro escrito sequer o lembre. Apenas as crianças inocentes e sua esperança no Natal poderiam (com desconfiança) acreditar em semelhantes coisas. Isto é a Natividade de Jesus… Um conto de fadas para crianças, mas que muitos adultos levam a sério.
A estrela de Belém é um dos fenômenos que os cristãos têm desesperadamente tentado provar; a sua existência real e literal, de todas as maneiras possíveis, e eles têm recorrido desde muitos séculos a uma infinidade de “estudos” (todos fracassados) para demonstrar a sua historicidade. Esta famosa estrela-GPS só aparece no evangelho de Mateus, nenhum outro evangelho ou epístola do Novo Testamento teve coragem de fazer qualquer referência a este fenômeno bizarro. (Curioso não?)
Mateus 2:9-10
9 – E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. 10 – E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria.
Primeiro precisamos esclarecer que é impossível localizar (nem mesmo com os conhecimentos astronômicos atuais) um lugar tão pequeno como um estábulo apenas observando e “seguindo” uma estrela. Se lermos com cuidado o versículo 9 ele diz que: “se deteve sobre o lugar onde estava o menino”. Sem a menor dúvida o escritor da fábula descreve que a estrela baixou até colocar-se sobre a manjedoura para não deixar dúvidas sobre quem era o salvador. Todos sabem que nem estrelas ou qualquer outro astro dos céus podem fazer isso. Mas é bem provável que os primitivos judeus acreditassem que sim… Com base na Bíblia:
Gênesis 1:14-17
14.E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; 15. e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi. 16.Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas. 17.E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra,
Jó 37:18
Acaso podes, como ele, estender o firmamento, que é sólido como um espelho fundido?
Apocalipse 6:13
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira, sacudida por um vento forte, deixa cair os seus figos verdes.
“Seguir a estrela” está baseado na concepção bíblica de um céu sólido com pequenas luzes grudadas nele, que seriam as estrelas, e que estas até poderiam cair na terra.
Mas alguns cristãos alegam que o “fenômeno” em questão não foi protagonizado por uma estrela como tal, mas que pode ter sido um cometa ou outro fenômeno espacial. A Bíblia é muito clara; o termo grego utilizado é “ἀστέρα” que significa “estrela”; o deus todo-poderoso em sua inspiração ao escritor do Evangelho de Mateus deixou muito claro que os magos seguiram uma estrela e que ela parou indicando uma posição exata bem tipo GPS mesmo: “você chegou”. Não há o que discutir sobre isso. Também é estranho o fato desses magos, que vinham do Oriente, relacionarem a estrela com um messias judeu. Se fossem astrólogos gregos ou romanos seria normal que tivessem associado à estrela-GPS de Belém com Júpiter, o planeta rei, e Régulo, a estrela rei. Ou caso viessem da Babilônia, poderiam ter associado ao planeta Saturno (Kaiwanu). Podemos notar assim que os magos tinham algum conhecimento das escrituras judaicas. Vejamos algumas das explicações estapafúrdias inventadas através dos anos sobre este suposto fenômeno estelar:
CONJUNÇÃO JÚPITER E SATURNO (JOHANNES KEPLER)
A primeira tentativa de explicação natural para este fenômeno de fábula foi do astrônomo alemão Johannes Kepler em 1614. Kepler determinou que uma série de três conjunções dos planetas Júpiter e Saturno (um fato pouco frequente) ocorreram no ano 7 AEC e relacionou este fato com a estrela de Belém, mas cálculos modernos demonstraram que nessa ocasião os dois planetas não se aproximaram o suficiente para impressionar os observadores. De fato, um antigo almanaque inscrito em uma peça de argila encontrada na Babilônia sugere que os astrólogos da época não deram importância a esse evento. Para realizar seus cálculos o sábio alemão teve que recalcular (como é comum) a data do suposto nascimento de Jesus.
JÚPITER NO LESTE DE ARIES (MICHAEL R. MOLNAR)
Mais recentemente, o astrônomo Michael R. Molnar identificou uma dupla ocultação de Júpiter atrás da lua em 6 AEC em Áries com a estrela de Belém.
Estas investigações se baseiam na forma como se comemorava o nascimento dos reis na antiga Roma. Algumas moedas romanas comemoram este evento com a aparição de Júpiter (uma estrela para os sábios da época) sobre a constelação do novo rei. Estas moedas colocam uma estrela com a imagem de um cordeiro. Na antiguidade o cordeiro era usado como símbolo do judaísmo e somado ao conhecimento dos astrólogos sobre o nascimento dos reis, com a estrela chamada Júpiter em conjunção com a Lua (oculta), que se encontravam no leste de Aries (… vimos sua estrela no leste).
Assim com esses elementos, buscando Júpiter (a estrela dos reis) em Aries (judeus), ocorreu em 17 de abril de 6 AEC. Além disso, o Sol, Saturno e a Lua se encontravam em Aries. Com estas observações, os magos viajaram à Judeia e andavam perguntando sobre o nascimento de um rei. Em 23 de agosto, Júpiter começa a retroceder nos céus (a estrela…ia adiante deles) e é novamente seguida pelos magos depois da entrevista com Herodes, até 19 de Dezembro onde Júpiter se detém nos céus (a estrela…se deteve no lugar onde estava a criança) e os magos chegam a Belém, encontrando-se com Jesus de 8 meses, oferecendo-lhe ouro, incenso e mirra. Nesta primeira visita os magos não encontram José.
“Júpiter reiniciará seu avanço no céu a partir de 20 de Dezembro.”
Mas este evento aconteceu muito próximo do Sol e teria sido difícil ver, mesmo com um telescópio pequeno (que não existia na época), salvo se os reis magos soubessem dessa ocultação através de cálculos complexos, o que é muito pouco provável. As ocultações de planetas atrás da lua são comuns, mas Molnar dá razões astrológicas para a importância deste fato.
UMA NOVA (https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova) OU COMETA
Outras explicações incluem uma Nova (algumas vezes identificadas como um cometa) que observada em 5 AEC e registrada por astrólogos chineses e coreanos. O obstáculo para esta explicação é que não há nenhum traço de uma nova na constelação que foi observada por chineses e coreanos.
As últimas explicações, expostas na web do Instituto de Astrofísica das Canárias por Mark Kidger, argumentam que o mais provável é que uma soma de acontecimentos astronômicos (a tripla conjunção dos planetas em 7 AEC, na constelação de Peixes, mais o provável cálculo da ocultação de Júpiter atrás da Lua, perto do Sol) tenha alertado os reis magos sobre a gestação de um acontecimento importante na Judeia, passando a ser a Nova, o sinal definitivo do nascimento de um grande rei (que nunca teve reino algum) segundo suas interpretações.
Outras hipóteses:
1 – O cometa Halley, que completa seu ciclo a cada 76 anos, foi identificado com um cometa que se observou desde agosto até outubro no ano 12 AEC, durante 56 dias. Mas é cedo demais para ser considerado seriamente. Sua aparição mais próxima ao suposto nascimento do suposto Jesus foi em 12-11 AEC. Visível em 1301 (passa perto da Terra a cada 77 anos), Giotto se inspirou nele para dar forma à estrela de Belém da “Adoração dos magos”, foi pintado três anos depois. A identificação pictórica do famoso cometa como guia dos magos tem perdurado até nossos dias: a estrela que enfeita a natividade e árvores de Natal geralmente tem a sua cauda roubada de um cometa.
janeiro 5th, 2018 às 8:46 PM
2 – No ano 5 AEC os astrônomos chineses observaram na constelação de Capricórnio um novo astro, que permaneceu visível por mais de 70 dias; mas não está claro se era uma Nova ou um cometa. No Ocidente ninguém parece ter observado (e não é o único caso, a espetacular Supernova do ano 1054, descoberta pelos próprios chineses, tampouco foi registrada na Europa).
3 – Em 24 de abril de 4 AEC foi observado, também por astrônomos chineses, outro cometa ou Nova, mas desta vez na constelação da Águia.
•os magos responderam: Vimos uma estrela muito brilhante e com um brilho tão grande que ofuscou o resto das estrelas tornando-as invisíveis”. (XXI-2).
Se este fenômeno foi tão assombroso, como é que os sacerdotes e escribas de Herodes não viram e tiveram que esperar a chegada dos Magos para descobrirem?
Por que nenhum outro historiador judeu ou romano da época cita essa estrela tão visível?
Hoje em dia apenas os fundamentalistas e literalistas cristãos são capazes de apoiar a fábula de Mateus e seus Reis Orientais perseguindo a estrela. Muitos destes “crédulos” argumentam que os magos conseguiram chegar a Belém pelo estudo astronômico de algum fenômeno estelar (coisa plausível, mas muito pouco provável) e que depois, uma vez no povoado, buscaram e perguntaram pela criança, finalmente encontrando-a num curral. Isto é incompatível com o relato de Mateus. O primeiro evangelho descreve que a estrela se “deteve” onde estava a criança; as santas escrituras nem sequer dizem que se deteve no céu, mas “Sobre a criança”. Pensar em outras desculpas é negar o relato de Mateus. Mas claro, há outro argumento que pode nos explicar com muita precisão todos esses fatos e fenômenos relacionados com os magos e a singular estrela:
•Nunca houve nem estrelas e nem magos. Tudo é produto da imaginação de Mateus, que certamente queria forçar alguma profecia do passado.
Referências:
http://en.wikipedia.org/wiki/Star_of_Bethlehem
http://blogs.elcorreo.com/magonia/2004/1/2/-que-fue-estrella-belen-
janeiro 5th, 2018 às 9:05 PM
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GORDUCHO DISSE: “A falácia é daí sair dizendo que o espiritismo “constribuiu” pras ciencias ou artes médicas.”
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VITOR: Contribuiu SIM!
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“OTROS ACCESOS A LA MENTE DESCONOCIDA
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Durante to do el siglo XIX, la hipnosis continuo siendo la via basica de acceso al inconsciente. Sin embargo, en la segunda mitad del siglo se vio completada por otras tecnicas, algunas de las cuales eran variaciones suyas, mientras que otras tenian naturaleza distinta. Las habia incluso que eran una combinaci6n de la hipnosis clasica con las nuevas tecnicas.
[…]”
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VITOR: Assim o espiritismo contribuiu com novas técnicas de acesso ao inconsciente, técnicas essas adotadas pelo mainstream.
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CONSIDERAÇÃO: Seu pronunciamento queda danadamente para a falácia e é de espantar que não o perceba!
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Começa que o conceito moderno do que seja hipnose difere do que se pensava no Séc. XIX, onde disputava espaço uma idealização tendente ao místico, acreditante de que o hipnotizado pudesse expressar habilidades paranormais, ou mediúnicas, e outra que via no hipnotismo uma forma de terapia.
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Quanto a acessar o inconsciente por meio da hipnose, essa ideia logo foi descartada pelo patriarca. Freud, durante certo tempo, atuou em conjunto com seu amigo Breuer tratando de transtornos neuróticos por meio de induções hipnóticas. Breuer acreditava firmemente na eficácia desse método, mas Freud não demorou a concluir que os resultados promissores muitas vezes tocavam apenas na superfície do problema, a verdadeira causa continuava intangível.
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A psicanálise, oficialmente, não considera a hipnose ferramenta adequada para perscrutar o inconsciente, ela aplica o processo da “livre associação” para chegar aos fins almejados. A hipnotismo é, com frequência, utilizado nas chamadas “terapias breves”, que focam o distúrbio manifesto (uma fobia, por exemplo) e o atacam com sugestões que objetivam eliminar o incômodo. Alguns dentistas e médicos também fazem uso da técnica hipnótica.
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O maior problema em sua argumentação, Vitor, é que cita o inconsciente, tipo cofre forte das emoções, como se fora aspecto da mente sobre o qual não resta a menor dúvida. Ora, o Marciano postou comentários que põem em relevo a fraca sustentabilidade dessa ideia, eu também dei uns pitaquinhos, confira:
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Marciano Diz:
JANEIRO 2ND, 2018 ÀS 2:31 PM
Só para quebrar a promessa:
Freud estudou a sexualidade infantil e criou o termo inconsciente\ consciente. Mas afinal, o que Freud quis dizer quando ele usou o termo inconsciente e o que ele quis dizer sobre sexualidade infantil?
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O inconsciente Freudiano é abstrato, só acredita quem quer. Todavia, ele usou de todas as formas para tentar convencer. Para leigos isso é uma viagem, como assim, esse inconsciente nos governando? Sim. Exatamente! Existe um inconsciente que para ele nos domina, para Freud as coisas não acontecem por acaso. Sonhos, chistes, atos falhos, são meros produtos inconscientes que se manifestam de maneira deturbada pelo processo de condensação e sublimação.
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Marciano Diz:
JANEIRO 2ND, 2018 ÀS 2:37 PM
Qual a diferença entre o antigo inconsciente, proposto por Sigmund Freud, e o novo inconsciente, da neurociência?
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Mlodinov: Freud estava certo, de uma maneira bem geral, quando afirmou que o inconsciente é muito importante e influencia tudo o que fazemos sem que nos demos conta. Mas outras coisas mais específicas propostas por ele não parecem ter nenhum suporte das evidências científicas que temos levantado nos últimos anos. A principal diferença, que os cientistas começaram a notar nos anos 90 e 2000, é que a mente inconsciente não é algo que se acessa com psicoterapia ou introspecção. Não é algo que está escondido de nós por razões emocionais.
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O que é, então, a nova mente inconsciente?
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É uma parte da mente que não é acessível por conta da própria arquitetura do cérebro e da forma pela qual o cérebro funciona. O cérebro evoluiu para operar de uma forma automática, muito rápida e sem esforço, ideal para nos ajudar a sobreviver na selva, a reagir com rapidez a possíveis ameaças. Se ficássemos pensando no que fazer ao avistar um animal selvagem, seríamos facilmente mortos. Por isso, há reações (como, no caso, fugir) que nos vêm automaticamente, sem que tenhamos que ficar ponderando (e perdendo tempo).
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Como assim?
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Olhamos para o mundo e nossa mente inconsciente nos responde imediatamente: posso confiar nessa pessoa? devo fugir desse animal? Normalmente nem percebemos, só agimos automaticamente. Isso é muito diferente do inconsciente de Freud, que esconderia memórias e impulsos indesejados. A neurociência mostra que não é por isso que o cérebro reprime determinadas coisas; não é assim que funciona. A memória retém aspectos-chave das coisas e quando precisa lembrar de algo, aciona a mente inconsciente para preencher as lacunas.
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Algumas vezes erroneamente, diga-se. São as memórias falsas, criadas a partir de expectativas do momento.
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Fonte da entrevista: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/neurocientista-poe-em-xeque-inconsciente-de-freud-10546765#ixzz5339LgOMf
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Então, se vai discorrer a respeito do inconsciente a la Freud, ou outra idealização fracamente sustentada, precisa ser mais específico: ou admitir que se trata de mera hipótese, carecente de confirmação, ou apresentar estudos que confiram um mínimo de legitimidade à proposição.
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Sugestão: não pense em recorrer a Leshan e correlatos, se o fizer, aí é que afunda de vez…
janeiro 5th, 2018 às 9:06 PM
Marciano diz: ” Perturbou-se toda Jerusalém? Onde estão as provas históricas dessa confusão geral em toda a cidade? ”
e a matança das crianças , a fuga para o egito, nenhum registro histórico…
““ficou muito irado e mandou massacrar, em Belém e nos seus arredores, todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado aos Magos” (Mt 2,16).”
Há um site do Opus Dei tentando dar um “jeintinho” de explicar a razão de não ter registros histórico
opusdei.org/pt-br/article/o-que-foi-a-matanca-dos-inocentes-e-um-fato-historico/
“Nesse contexto deve-se examinar a historicidade do martírio das crianças inocentes, do qual só São Mateus nos dá notícia. Na lógica da investigação histórica moderna, diz-se que “testis unus testis nullus”, somente um testemunho não serve. Porém, é fácil pensar que a matança dos meninos em Belém, uma aldeia de poucos habitantes, não foi numerosa e, por isso, não passou aos anais.”
janeiro 5th, 2018 às 9:08 PM
“•Nunca houve nem estrelas e nem magos. Tudo é produto da imaginação de Mateus, que certamente queria forçar alguma profecia do passado.”
Hum hum hum, isto me fez lembrar de “profetas modernos” …
Eis que vos mandarei o consolador prometido!!!
Kardec vai reencarnar …
Osvaldo Polidoro foi Kardec, CX também !!!
janeiro 5th, 2018 às 9:15 PM
No filme “Forrest Gump”, vemos que Kennedy foi eleito presidente dos EE UU e que houve uma guerra no Vietnã.
Isto não prova que o filme foi baseado num homem desconhecido, que deu ideia para os roteiristas.
O censo da Judeia, citado no evangelho de Lucas, é um fato inquestionavelmente histórico. Mesmo que existam muitas evidências históricas de que esse censo ocorreu de maneira inequívoca, sobram muitas coisas para refletirmos sobre o mesmo; e ao final descobriremos com espanto que em lugar se dar um apoio à veracidade da escritura, o efeito é bem o contrário: afunda cada vez mais a credibilidade da história da Natividade de Jesus. A Bíblia nos relata de maneira muito específica sobre este fato:
Lucas 2:1-3
1 – Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado. 2 – Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirinio era governador da Síria. 3 – E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
Tal como relata Lucas, houve um censo decretado por Quirino e ocorreu 37 anos depois que Otávio derrotou Antônio na Batalha naval de Áccio, em 2 de Setembro de 31 AEC (segundo Flávio Josefo), o que corresponderia ao ano 6 da era comum. Públio Sulpício Quirino, (em grego Κυρήνιος, c. 51 AEC – 21) foi um aristocrata do Império romano, membro do Senado e cônsul. Após a destituição de Arquelau, filho de Herodes I, o Grande, Quirino chegou à Síria, enviado por César Augusto para fazer o censo dos bens com vistas a estabelecer o imposto. Com ele foi enviado Coponio, para governar os judeus. Como a Judeia havia sido anexada à Síria, Quirino a incluiu no censo. Ainda que a princípio os judeus se indignassem com a notícia do censo, pouco a pouco foram cedendo, quando o sumo sacerdote Joazar, filho de Boetos, os convenceu a não se oporem. Os que se convenceram pelas palavras de Joazar, declararam seus bens sem mais resistências. Josefo é muito detalhista a respeito deste censo e inclusive descreve detalhes sobre os tumultos que envolveram a recepção da notícia do censo, quando Judas, o Gaulanita, um indivíduo de uma cidade chamada Gamala, juntou-se ao fariseu Zadoque e iniciou uma revolta. Até agora não há problemas. Certamente mais de um leitor cristão tomará estas palavras como evidência da veracidade da Natividade. Mas um leitor perspicaz, ao chegar neste ponto, notará um erro descomunal:
Os acontecimentos do nascimento de Jesus ocorrem durante o mandato de Herodes, o Grande. Todos sabem que Herodes morreu em 4 AEC, (por isto se estabelece mais ou menos esta data como a do nascimento de Jesus) mas Quirino foi governador no ano 6 de nossa era; uma diferença de 10 anos (PLOT HOLE DETECTADO!).
E outro erro que qualquer leitor notaria imediatamente é que no versículo 1 do capítulo 2 diz: “Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado.” Obviamente há um erro garrafal por parte do escritor. O censo não foi em “todo o mundo”, como expressa o versículo, foi realizado apenas na Síria e na Judeia, que havia sido anexada à Síria. Enorme erro para um livro perfeitamente inspirado. Vamos analisar outros detalhes específicos que nos levam diretamente à conclusão de que este “censo” foi só uma tentativa desesperada de dar ao nascimento de Jesus uma referência histórica. O relato de Lucas nos diz que o chefe da família deve transladar-se junto com o resto dela a seu povo de origem: Lucas 2:4-5
4 – José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, 5 – para se alistar, acompanhado de Maria, sua esposa, que estava grávida.
Isto é sem sombra de dúvida, uma deslavada mentira.
Nenhum governador promulgaria uma lei deste tipo, impraticável e absurda. Como sempre foi feito e ainda fazem hoje, os censos fiscais foram feitos para cobrar impostos, estes são cobrados no local de residência e não na cidade natal da pessoa. Assim como hoje seria uma enorme tolice ter que ir à cidade de nascimento pagar impostos, o mesmo seria para a mentalidade administrativa romana. A cobrança de impostos na cidade de origem da pessoa seria um desastre logístico.
Este é outro erro ridículo das escrituras. Alguns defensores disto alegam que poderia ser possível que José tivesse terrenos e propriedades em Belém e se visse forçado a viajar para declará-los. Isto é pouco provável, pois segundo a própria Bíblia, José era bastante pobre. Vejamos uma prova da pobreza de José:
Antes recordemos as leis judaicas para a purificação:
Levítico 12:6-8
6 – Quando forem cumpridos os dias da sua purificação, ou por filho, ou por filha, trará até a entrada da tenda da revelação ao sacerdote um cordeiro de um ano para holocausto, e um pombinho, ou uma rola, para oferta pelo pecado. 7 – O sacerdote o oferecerá diante de Jeová, e fará expiação por ela; e ela será purificada da fonte do seu sangue. Esta é a lei da que dá à luz um filho ou uma filha. 8 – Se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará duas rolas, ou dois pombinhos: um para holocausto, o outro para oferta pelo pecado. O sacerdote fará expiação por ela, e ela será limpa.
Vejamos agora o que José sacrificou:
Lucas 2:24
E para oferecer um sacrifício segundo o que está dito na Lei do Senhor: Um par de rolas, ou dois pombinhos.
Com isto comprovamos que José era muito pobre e o fato de sugerir que foi a Belém declarar terrenos e propriedades é ilusório e irreal. Mas vamos supor que José tivesse alguma propriedade em Belém e que fosse obrigado a declarar.
1. É ilógico e absurdo que precisasse ir até lá com a esposa grávida.
2. A presença da mulher não é necessária e poderia ter ido só.
3. Nos censos Romanos, o chefe da família declarava quantos tinha sob sua responsabilidade.
Mateus nos diz que quase imediatamente depois do parto eles fugiram para Egito para não serem assassinados pelos soldados de Herodes.
Mateus 2:13-23
13 – Depois que partiram, um anjo do Senhor apareceu a José em sonho e disse-lhe: “Levante-se, tome o menino e sua mãe, e fuja para o Egito. Fique lá até que eu lhe diga, pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14 – Então ele se levantou, tomou o menino e sua mãe durante a noite, e partiu para o Egito, 15 – onde ficou até a morte de Herodes. E assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu filho”. (Os 11,1). 16 – Quando Herodes percebeu que havia sido enganado pelos magos, ficou furioso e ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades, de acordo com a informação que havia obtido dos magos. 17 – Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: 18 – “Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação; é Raquel que chora por seus filhos e recusa ser consolada, porque já não existem”. 19 – Depois que Herodes morreu, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20 – e disse: “Levante-se, tome o menino e sua mãe, e vá para a terra de Israel, pois estão mortos os que procuravam tirar a vida do menino”. 21 – Ele se levantou, tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. 22 – Mas, ao ouvir que Arquelau estava reinando na Judéia em lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Tendo sido avisado em sonho, retirou-se para a região da Galileia 23 – e foi viver numa cidade chamada Nazaré. ASSIM CUMPRIU-SE O QUE FORA DITO PELOS PROFETAS: ELE SERÁ CHAMADO NAZARENO.
Essa citação dos profetas NÃO EXISTE no Antigo Testamento.
1. Nazaré não é mencionada nenhuma vez no Antigo Testamento. O Livro de Josué (que tenta explicar o processo de estabelecimento da tribo de Zebulon nessa área) lista doze cidades e seis aldeias, mas não há nenhuma Nazaré na lista.
2. O Talmud, que lista 63 cidades da Galileia, não sabe nada de Nazaré, nem a antiga literatura rabínica.
3. São Paulo não diz nada sobre Nazaré. É verdadeiramente surpreendente que o grande apóstolo Paulo não cita nem mesmo uma vez a cidade natal de Jesus. Nem mesmo a cita como o apelido de Jesus.
4. Nenhum historiador antigo ou geógrafo menciona Nazaré.
Se tivesse existido um Jesus de carne e osso, precisariam os criadores das escrituras inventar tantas mentiras, falsas profecias, etc.?
Eles nem conheciam direito o VELHO TESTAMENTO. Ou não cometeriam erros tão grosseiros.
janeiro 5th, 2018 às 9:22 PM
Li os comentários entre os meus.
Vou continuar, pois se ficar respondendo, não faço mais nada.
Se verificar qualquer comentário postado enquanto escrevia, leio tudo, mas continuarei com o Jesus Histórico mais um pouquinho.
janeiro 5th, 2018 às 9:49 PM
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“Quem é o cisco de terceiro-secretário para contrariá-los?
JC não só existiu, como é o nosso salvador.
Façamos de conta e fiquemos na santa paz de deus.”
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CONSIDERAÇÃO: ufa! Pensei que não fosse mais retornar ao rebanho…
janeiro 5th, 2018 às 11:08 PM
Uma das mentiras que mais tem se propagado através dos tempos é a crença de que a cidade de Nazaré existia no tempo em que se supunha ter vivido Jesus. Ele está tão relacionado com a cidade de Nazaré que é identificado com esse nome quase como seu apelido: Jesus de Nazaré. Portanto, se descobrirmos que é pouco provável que Nazaré existiu no primeiro século, seria outro dado mais às muitas evidências que insinuam Jesus como personagem histórico nunca existiu. Segundo a Bíblia Nazaré era a cidade onde viviam os pais de Jesus e onde se supõe que Jesus passou toda a sua infância.
A palavra “Nazaré” aparece 17 vezes na Biblia. Devia ser bastante conhecida nos arredores porque Jesus era sempre associado ao título da cidade onde viveu. Lucas 4:16 nos diz que havia uma sinagoga em Nazaré, portanto, a cidade era de importância para a religião local e suficientemente grande para albergar um santuário.
Estas referências do Novo testamento sobre Nazaré são escassas e pouco explicativas; mas sua existência, segundo a Bíblia, está claramente estabelecida. Porém ao buscar ratificação histórica sobre a cidade natal de Jesus nos damos conta que as evidências de sua existência são praticamente nulas:
1 Nenhum “historiador ou geógrafo da Antiguidade menciona (Nazaré) antes do início do século IV.”
2 Nazaré não é mencionada no Velho Testamento, no Talmude, nem nos Evangelhos apócrifos ou na literatura rabínica.
3 Nazaré não foi incluída na lista de lugares colonizados pelas tribos de Zebulom ((Josué) 19:10-16), que menciona doze cidades e seis aldeias.
4 Nazaré não consta entre as 45 cidades da Galileia mencionadas por Josefo (37-100 d.C.).
5 Nazaré também não se encontra entre as 63 cidades da Galileia mencionadas no Talmude.
6 Paulo não diz nada sobre Nazaré. É verdadeiramente surpreendente que o grande apóstolo Paulo não cite nem mesmo uma vez a cidade natal de Jesus. Nem mesmo a cita como o apelido de Jesus. E AS CARTAS DE PAULO FORTAM ESCRITAS ANTES DOS EVANGELHOS.
O curioso é que existe uma cidade “pagã” chamada Sepphoris que se encontra 45 minutos a pé da atual Nazaré e que possui ainda hoje em dia ruinas arqueológicas do primeiro século bastante conservadas.
Por que em Nazaré não existe este tipo de ruinas? Sepphoris apesar de estar tão perto de Nazaré, nunca é mencionada nos evangelhos.
Outro dado importante sobre a inexistência de Nazaré no primeiro século é fornecido por Flávio Josefo:
1. – Em seus escritos, Josefo é bastante detalhista e descritivo com a Galileia (que tem uma área de apenas 900 milhas quadradas). Durante a primeira guerra judaica, nos anos 60 AD, Josefo dirigiu uma campanha militar através da pequena província. Menciona 45 cidades e aldeias, mas Nazaré não está incluída.
2. – Flavio Josefo também descreve com detalhes sobre Jaffa (Yafa ou Yaphia), onde ele mesmo viveu por um tempo, aldeia situada a só uma milha ao sudoeste da suposta Nazaré.
3. – Uma das evidências históricas de que Nazaré veio existir muito tempo depois, vem precisamente do próprio Josefo ao contar-nos as consequências da guerra em Jaffa (https://en.wikipedia.org/wiki/Jaffa ). Leiamos com cuidado: Antes da primeira guerra judaica, Jaffa tinha um tamanho mediano e possuía uma sinagoga, destruída pelos romanos em 67 AD. Nessa guerra os habitantes foram massacrados (Guerras 3.7.31). Josefo reportou que foram 15.000 os mortos pelas tropas de Trajano. Os sobreviventes – 2.130 mulheres e crianças – foram levados como escravos. Uma cidade que foi ativa, foi completa e definitivamente exterminada.
4. Os sobreviventes enterraram seus mortos nas tumbas vale acima, onde então havia espaço. Este espaço seria no futuro a atual cidade de Nazaré! Depois da completa destruição de Jaffa, o uso para tumbas teria sido impossível se em tal lugar já existisse Nazaré. A anônima necrópole jaz hoje sob a moderna cidade de Nazaré.
Espero que se entenda isto: No ano 67 os mortos da guerra de Jaffa foram enterrados em um local vazio onde tempos depois existiria Nazaré. Ou seja, antes do ano 67 Nazaré ainda não existia. JESUS JAMAIS ESTEVE EM NAZARÉ.
Posteriormente (segundo indicam descobertas de cerâmica) o local onde foram enterrados estes cadáveres, foi ocupado de novo pelo êxodo generalizado dos judeus da Judeia e da Galileia. A nova aldeia vivia da agricultura de subsistência e totalmente alheia ao uso como cemitério da gente de Jaffa. Isto ocorreu depois da revolta de Bar Kochba do ano 135 AD.
Se há tão pouca evidência da existência da cidade de Nazaré, por que Jesus é identificado com esse nome?
O que se sabe é que “Nazareno” foi originalmente o nome de uma seita judaico-cristã, um ramo ou facção dos essênios. Não tinham nenhuma relação em particular com a cidade de Nazaré. A raiz do nome pode ter sido “Verdade”, ou pode ter sido o nome hebraico “netser” (netzor), significando ramo ou flor. O plural de Netzor é Netzoreem. Não existe menção dos nazarenos nos escritos de Paulo. Os Natzorim surgiram pelo final do primeiro século, em seguida se incluiu uma maldição contra os hereges nas orações diárias dos judeus.
A expressão “Jesus de Nazaré” é outra fraude e manipulação da qual todos os crentes são vítimas.
The Myth Of Nazareth apresenta evidências arqueológicas convincentes de que a cidade de Nazaré não existia até depois da Primeira Guerra Judaica, em torno de 70 DC. O reexame exaustivo de todos os artefatos da atual Nazaré mostra que o local não era habitado na época em que Jesus de Nazaré e sua família deviam ter vivido lá. Neste livro, o pesquisador René Salm prova que um elemento central da história de Jesus foi uma invenção dos evangelistas que escreveram seus evangelhos. The Myth Of Nazareth examina o registro arqueológico da bacia de Nazaré da Idade da Pedra até os tempos modernos.
Fonte: https://www.amazon.com/The-Myth-Of-Nazareth-Invented/dp/1578840031
janeiro 5th, 2018 às 11:21 PM
EVIDÊCIAS ARQUEOLÓGICAS FALSAS DE NAZARÉ NO SÉC. I
Como já verificamos ser muito pouco provável que a famosa cidade onde o Jesus fictício teria vivido sua imaginária infância tivesse existido no tempo de sua suposta existência, muitos cristãos se desesperam em obter algum tipo de “evidência arqueológica” de Nazaré de onde não existem; e propõem algumas teorias verdadeiramente forçadas.
As “Evidências arqueológicas” da existência de Nazaré no século I têm sido fornecidas (casualmente) por arqueólogos católicos. Claro, para eles é indispensável estabelecer a existência de Nazaré, porque caso contrário cai por terra todo o negócio lucrativo de Jesus e a Igreja. Em épocas anteriores, eles poderiam ter “encontrado” sandálias muito bem marcadas com letreiro “Propriedade de Jesus Cristo”. Assim, eles extraem até a última gota de santidade dos magros achados, ainda que pese toda a sua criatividade, ainda que os franciscanos não possam disfarçar o fato de que a falta de evidência sobre a existência de uma aldeia anterior a Jesus em Nazaré é quase total.
Durante as guerras das cruzadas, Nazaré mudou de mãos diversas vezes. Em uma ocasião, em 1099, o aventureiro normando-siciliano Tancredo estabeleceu um “Principado da Galileia” com Nazaré como capital. Porém os cristãos foram várias vezes expulsos, até que finalmente, em 1263, Nazaré foi totalmente destruída pelo Sultão Baibars, e toda a região ficou desolada pelos seguintes 400 anos.
Os franciscanos regressaram à zona mediante um acordo com Fakhr ad-Din II, emir do Líbano, em 1620. Ocuparam de novo os restos do forte cruzado, mas se encontraram com monges gregos com a posse do “Poço de Maria”. Com dinheiro disponível, se encarregaram da administração da cidade, e em 1730 construíram uma igreja sobre a gruta. A demolição desta estrutura em 1955 abriu o caminho à “arqueologia profissional” e ao “descobrimento” da Nazaré bíblica nos terrenos próprios da igreja (que incrível coincidência!).
Herói arqueólogo cristão
1955 – 1960. Escavações dirigidas pelo padre Bellarmino Bagatti, (Professor de Estudo Bíblico, “Franciscanum et Flagelation, Jerusalém) debaixo de sua própria igreja e terrenos vizinhos, Bagatti descobriu numerosas caverna e buracos. Algumas com sinais de terem sido bastante usadas durante séculos. A maioria são tumbas, muitas da Idade do Bronze. Outras foram adaptadas como cisternas para água, como depósitos de azeite ou silos para grãos. Aparentemente, havia indícios de que a cidade havia sido fundada de novo, após permanecer deserta por séculos, em tempos de Hasmoneu (https://en.wikipedia.org/wiki/Hasmonean_dynasty ). No entanto, a evidência arqueológica é esmagadora de que antes do segundo século, foi apenas funerária.
Obrigado a admitir uma absoluta falta de evidência adequada de habitação, Bugatti disse que que durante o primeiro século, “Nazaré era uma pequena aldeia agrícola, composta por algumas dezenas de famílias.” Num grande surto de fé cega, os escavadores declararam ter encontrado “a aldeia de Jesus, Maria e José”. – embora não tivessem achado aldeia nenhuma, e certamente nenhum indício sobre indivíduos quaisquer em particular. As descobertas correspondiam a uma atividade de horticultura, próximo de uma necrópole antiga.
Bastante conveniente para a igreja católica, questionáveis (para não dizer desonestos) “grafites” de propaganda indicaram que o santuário era dedicado a nada menos que à Virgem Maria.
Por azar, há uma aspecto inescapável e devastador para as pretensões católicas: A ATITUDE JUDAICA SOBRE A PRESENÇA DOS MORTOS. Os judeus, segundo seus costumes, não fundariam um povoado na imediata vizinhança (ou sobre) de um cemitério e vice-versa. As tumbas devem estar fora do povoado.
Mas precisamente, o quão pequena pode chegar a ser, antes de ter que abandonar a ideia de um povoado? A presença de numerosas tumbas lavradas na rocha tão perto da gruta constitui evidência de que durante o primeiro século, nessa zona, não existia nenhum povoado. A área não estava urbanizada, embora fosse utilizada.
janeiro 5th, 2018 às 11:46 PM
É bastante interessante a forma como evolui a conceptualização e a visão de Jesus através da cronologia dos Evangelhos. O primeiro evangelho escrito foi o de Marcos, que ignora o nascimento de Jesus (ao que parece para ele essa etapa da vida do messias não é importante) e se concentra na natureza divina do batismo. Mateus descreve a natureza de Jesus em forma de sonhos ao seu padrasto e como já vimos, em uma tentativa desesperada de ver em Jesus o cumpridor das profecias do Antigo Testamento. Lucas trata de mistificar Jesus ao máximo, equiparando-o com outros seres lendários que tiveram um pai Deus e uma mãe humana.
Aqui já temos o anjo personificado e falando com a mãe mortal. E por último, João, que nos diz que Jesus é o próprio Deus desde o inicio dos tempos, baseando-se em um ser teológico e como Marcos, ignora seu nascimento.
Os escritores originais dos evangelhos se abstiveram de inventar uma história da infância e juventude de Jesus Cristo porque não era indispensável para o drama central do homem-deus solar que morre/ressuscita. Mas como sabemos, a história se agigantou ao pregá-la, especialmente à medida que as décadas passaram e o redentor e juiz prometido não chegou. O redator final do evangelho de Marcos, ao revisar seu texto pelos anos 140-150 AD, introduziu o nome da cidade, só em um capítulo, com estas palavras:
Marcos 1:9
E aconteceu naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré da Galiléia, foi batizado por João, no Jordão.
Desde então, o nome foi quase esquecido. Podemos razoavelmente suspeitar que todas as quatro referências em Marcos fossem uma interpolação tardia.
Podemos seguir a subsequente elevação de Nazaré no Evangelho de Lucas. Lucas é o escritor enfatiza a relação com Jesus Cristo com Nazaré. É ele que faz um esforço especial para mostrar uma posição contrária a Cafarnaum. Os estudiosos concluíram que o próprio Lucas não era judeu “por causa de seus erros notórios em assuntos judaicos”. Ele também comete erros em assuntos geográficos. Sabe pouco sobre o lugar e seu mini-drama descreve um acidente impossível:
Lucas 4:29
e levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o cume do monte sobre o qual estava edificada a cidade, para o precipitarem.
Nazaré, ao contrário, está em uma depressão, sobre colinas suaves. Toda a região se caracteriza por partes planas e pendentes ligeiras, sem picos agudos nem barrancos empinados. O terreno é adequadamente descrito como uma bacia alta, porque em uma direção está a planície mais baixa de Esdraelon. Porém não há maneira de esconder que Nazaré está construída em um vale e não em uma montanha. E ainda, a aldeia medieval se assentava abaixo do nível da cúpula, protegida do vento. Desde 1957, o bairro judeu chamado “Nazaré Illit” (Nazaré Superior” foi construído no topo das colinas ao leste da cidade.
Hoje, mais de um milhão de visitantes (50% dos turistas que visitam Israel) chegam a Nazaré. Então quem se atreveria a fechar o buraco e perder a festa? Melhor manter silêncio… Não existe evidência de que tenha existido uma Nazaré no primeiro século – nem literária, nem arqueológica, nem histórica. Foi uma população imaginária para um homem-deus imaginário.
Quem se daria tanto trabalho para inventar um personagem histórico e uma cidade imaginária (ao seu tempo), se houvesse alguém a quem atribuir os feitos miraculosos?
Acho que ainda preciso prosseguir, pois nunca é o bastante.
Até amanhã.
janeiro 5th, 2018 às 11:54 PM
O buraco a que me referi acima é o buraco de Maria, ou Fonte de Maria.
Nem só de dízimos vivem os (falsos) religiosos espertos:
http://www.holyland-pilgrimage.org/pt-pt/peregrina%C3%A7%C3%A3o-na-terra-santa-nos-passos-da-virgem-maria
Trecho do link:
Nazaré
Caminhe pelas ruas e travessas de Nazaré, a cidade que foi a vila onde Jesus foi criado. A Basílica da Anunciação contém a gruta onde, de acordo com a tradição, o anjo Gabriel apareceu para a Virgem Maria (Lucas:26-35). O Centro Internacional Maria de Nazaré próximo dali preserva os importantes e recentemente descobertos restos da moradia de uma família, datados do período do 1o século. Não longe dali, o chafariz na Fonte da Virgem Maria (O Poço de Maria) provavelmente marca o lugar onde Maria tirava água para a Família Sagrada.
janeiro 5th, 2018 às 11:56 PM
Pensem bem: para que inventar tudo isso, se tinha um personagem real, histórico, a quem podiam atribuir a história?
janeiro 6th, 2018 às 7:00 AM
Porque ninguém a partir do Saulo conheceu a pessoa real. E se dissessem que era um “rabino” (say) comum, possivelmente só com a qualidade do no nonsense não teria impacto.
Pra ter credibilidade teria que ser um deus e operar prodígios.
janeiro 6th, 2018 às 7:02 AM
2ª peço pro Administrador perguntar a história da miríade de mentes.
CX claramente só tinha 1 mente, porque o estilão básico sempre foi o mesmo…
janeiro 6th, 2018 às 7:32 AM
Acho mui implausível esse Saulo ou quem pôs por escrito os relatos dele, claro… INVENTAR que conheceu o irmão do cara e tudo…
Ele foi a Jerusalém a lá apresentaram-lhe uma pessoa que se dizia, e os circunstantes também diziam, ser irmão daquela pessoa que tinha sido crucificada.
E pro romanos crucificarem alguém…
Se essa pessoa era um non nonsense que incomodava o establishment religioso e estes não encontrassem nenhum furo pra apedrejarem ele por heresia, bem podem ter assoprado nos ouvidos do Pilaus rumores de deslealdade pra com Cæsar…
Mas param por cá os fatos reais, claro.
janeiro 6th, 2018 às 7:36 AM
ERRATA
pros romanos […]
Pilatus […]
janeiro 6th, 2018 às 10:57 AM
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A quem desinteressar possa…
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Instituto de Psicologia Paranormal
E-Boletín PSI
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El “E-Boletin Psi” es enviado gratuitamente via internet a todos los interesados en seguir el desarrollo de la parapsicología en Argentina. Es un medio de comunicación ágil y comprensible que está abierto a recepcionar todo tipo de noticias acerca de casos, libros y eventos vinculados con el campo de la parapsicología científica en Argentina. El boletín aspira a convertise en un puente de comunicación, no solamente para los asociados al IPP, sino también con el resto de la comunidad parapsicológica. El “E-boletin Psi” publica artículos breves, no-técnicos, de interés tanto hacia el investigador iniciado como aquel que recién se asoma a la parapsicología.
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janeiro 6th, 2018 às 2:53 PM
O Evangelho de Marcos é o mais antigo documento sobre a vida de Jesus, dos que estão disponíveis, mas Marcos NEM FOI UM DISCÍPULO DE JESUS e NÃO O CONHECEU DIRETAMENTE, mas através do que, após a crucificação, ouviu Pedro (que nunca existiu) relatar publicamente. O Evangelho de Lucas e Atos, do mesmo autor, são os documentos fundamentais para compreender a origem e o desenvolvimento da Igreja primitiva, mas acontece que LUCAS (que também nunca existiu) TAMBÉM NÃO ERA UM APÓSTOLO, também escreve por ouvir dizer, compondo seus textos a partir de passagens plagiadas de documentos anteriores de várias fontes e do que escuta de PAULO, QUE NÃO SÓ NÃO ERA UM DISCÍPULO DE JESUS, MAS FOI UM FANÁTICO PERSEGUIDOR DO CRISTIANISMO (segundo a Bíblia, mas historicamente não existiu, assim como qualquer apóstolo) até o ano 37, um ano após a crucificação de Jesus.
Não há uma linha de evidência histórica de Jesus ou dos apóstolos. Apenas mitos bíblicos plagiados e adaptados.
A contribuição doutrinária substancial das epístolas de Paulo, que vêm de outro não-testemunho, acabou por impor doutrinas que eram totalmente estranhas à mensagem original de Jesus. Pedro, o chefe dos discípulos e a “pedra” sobre a qual ele construiu a Igreja, escreveu apenas duas epístolas de meras formalidades, a segunda das quais é pseudoepigráfica, isto é, foi escrita por outro, representam não mais que 2% de todos os textos do Novo Testamento. Tiago, irmão de Jesus e principal responsável pela Igreja primitiva e, portanto, um excelente testemunho, contribuiu com apenas 1% para o Novo Testamento com a sua carta (também de autenticidade duvidosa).
Paradoxalmente, é óbvio que entre os escritores do Novo Testamento prevaleceu uma regra estranha: quanto mais próximo de Jesus se encontravam, menos escritos seus contribuiram para o cânone e vice-versa. Francamente absurdo e suspeito.
Historicamente ninguém sabe nada sobre quem e nem quando se escreveu qualquer dos livros bíblicos, uma simples coleção de textos totalmente anônimos.
janeiro 6th, 2018 às 4:00 PM
JESUS CRISTO É UMA INVENÇÃO DA IGREJA
O cristão comum tende a confundir o Jesus “Histórico” com o Jesus “Mitológico”, confusão ardilosamente pregada pelas igrejas passando a falsa ideia que uma coisa está ligada a outra. Há um Jesus do livro que o povo adora, mas que nunca existiu de forma real e que foi criado ou planejado para ser o estandarte do cristianismo. Esta representação “espiritual-material” de Deus é simplesmente um motivo e objeto de adoração virtual, apresentando características similares ao resto dos “deuses-homens” que os humanos têm adorado desde tempos imemoriais. Este Jesus existe (na imaginação e no livro) e é o motivo de adoração e oração do povo crente. Só está na mente de seus fiéis seguidores. Mas o Jesus real, físico, que nasceu de uma virgem, fez milagres, ressuscitou dentre os mortos e subiu em corpo aos céus (tudo isso de forma literal), é o que carece de evidências razoáveis da pouca probabilidade de sua existência.
Todos sabem que a principal – senão única – fonte e evidência que possuem os crentes da existência real de Jesus são os evangelhos e as epístolas do Novo Testamento. Se descobrirmos que entre estes há falhas, contradições, erros, anacronismos e falácias; por uma simples relação de dependência direta, o Jesus histórico desapareceria como fumaça no ar.
JESUS ERA UM CÍNICO?
É muito provável que Jesus fosse um Cínico (melhor dizer que a filosofia cínica – como outras – foi usada na montagem do mito de Jesus). O que nos leva a crer nisso é a relação existente entre a filosofia que podemos constatar no documento “Q” (especialmente no Q1) com o pensamento Cínico (https://pt.wikipedia.org/wiki/Fonte_Q ). Recentemente os acadêmicos notaram uma estreita similaridade entre estas máximas e a escola filosófica grega conhecida como Cinismo, um movimento de contracultura da época disseminado por pregadores Cínicos errantes.
A “Escola Cínica” foi fundada na Grécia durante a segunda metade do século IV AEC. O grego Antístenes foi seu fundador e Diógenes de Sinope um de seus filósofos mais reconhecidos e representativos de sua época. Reinterpretaram a doutrina socrática considerando que a civilização e sua forma de vida eram um mal e que a felicidade vinha de uma vida simples e de acordo com a natureza. O homem já levava em si mesmo os elementos para ser feliz e conquistar sua autonomia era de fato o verdadeiro bem. Dai o desprezo às riquezas e a qualquer forma de preocupação material. O homem com menos necessidades era o mais livre e o mais feliz. Figuram nesta escola, além dos já citados, Crates de Tebas, discípulo de Diógenes, sua esposa Hiparquía e Menipo de Gadara.
A palavra “Cínico” provém do grego (κυων, kyon) que significa “cão”, denominação depreciativa por seu frugal modo de viver.
O Cinismo é um movimento que se desenvolveu na Grécia, durante os século III e IV AEC, e continuou nas grandes cidades do Império Romano: Roma, Alexandria e Constantinopla até o século V. Uma das origens do nome está associada a um de seus fundadores, o primeiro foi Antístenes, que lhe deus este nome pelo lugar onde costumava ensinar, que era um ginásio chamado Cinosarges, que traduzido, viria a ser cachorro branco ou cachorro veloz. Depois, pelo comportamento de Antístenes e Diógenes, que foram apelidados de “kínicos”, já que seus comportamentos se assemelhavam aos dos cães. Embora a princípio esta escola tenha sido chamada de “escolas socráticas menores”. A atitude cínica foi iniciada no Ocidente por Diógenes de Sinope no século IV AEC.
É uma filosofia que pretende alcançar a felicidade mediante a sabedoria, a liberação do espírito e a conquista da virtude. São estas características importantes as que diferenciam o cinismo de outros movimentos filosóficos. A pobreza está indissoluvelmente ligada a esta filosofia. Os cínicos se desprendem de seus bem para não sentir apego por eles. São alheios aos prazeres para não serem seus escravos, o que é muito similar à doutrina pregada tempo depois por Jesus.
Mateus 19:21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. (Repetido em Marcos 10:21 e Lucas 18:22). Lucas 9:3 E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. (Repetido em Marcos 6:8-9 e Mateus).
O cinismo é uma forma diferente de viver, pensar e se expressar; uma crítica à estupidez humana. Lamentavelmente o uso moderno sugere a definição de Cinismo como a de uma disposição a não crer na sinceridade ou bondade humana, nem em suas motivações e ações, assim como uma tendência a expressar esta atitude mediante a piada e o sarcasmo.
As anedotas que contam sobre Diógenes ilustram a consistência lógica de seu caráter. Platão o chamava de “Sócrates delirante”; caminhava descaço durante todas as estações do ano, dormia nos pórticos dos templos protegido unicamente por sua capa e tinha por casa um pote. Um dia viu como um menino bebia água com as mãos em uma fonte: “Este menino, disse ele, me ensinou que ainda tenho coisas supérfluas”, e jogou fora sua tigela.
Quando Diógenes chegou a Atenas, quis ser discípulo de Antístenes, mas este o recusou. Diante de sua insistência, Antístenes lhe ameaçou com seu cajado, mas Diógenes lhe disse: “não há bastão duro o bastante para que me separe de ti, enquanto pense que tenha algo a dizer”.
Certo dia estava se masturbando no Ágora Ateniense, quando lhe repreenderam por isso, receberam por única resposta do filósofo uma queixa tão amarga quanto sucinta: “Oxalá, esfregando minha barriga, a fome fosse extinta de maneira tão dócil!”.
Professava um desprezo tão grande pela humanidade, que em uma ocasião apareceu em pleno dia pelas ruas de Atenas, com uma lanterna na mão e dizendo: “Procuro um homem”. Diógenes ia afastando os homens que cruzavam em seu caminho dizendo que só tropeçava com escombros, pretendia encontrar ao menos um homem honesto sobre a face da terra (A lenda diz que deixou de procurar ao encontrar-se com Alexandre Magno).
Em certa ocasião, um homem endinheirado lhe convidou para um banquete em sua luxuosa mansão, dando especial ênfase ao fato de que ali era proibido cuspir. Diógenes fez uns gargarejos para limpar a garganta e lhe cuspiu diretamente na cara, alegando que não havia encontrado outro lugar mais sujo onde desafogar-se.
Quando Platão deu a definição de Sócrates do homem como “bípede sem penas”, pelo que foi bastante elogiado, Diógenes depenou um frango e o soltou na Academia de Platão dizendo “Te trouxe um homem!”.
Uma vez lhe preguntaram por que as pessoas davam esmolas aos pobres e não aos filósofos, ao que respondeu: “Porque pensam que podem chegar a ser pobres, mas nunca a ser filósofos”.
Em um banquete, alguns, para rirem dele lhe deram uns ossos, como a um cão. Ele, ato seguido, urinou em cima, como um cão.
Também lhe chamaram de “cão” enquanto comia no Ágora e ele proferiu: “Cães são vocês, que me rondam enquanto como!”
Com idêntica dignidade respondeu ao mesmíssimo Platão, que lhe tinha lançado o mesmo impropério: “Sim, certamente sou um cão, pois regresso uma e outra vez para junto dos que me venderam”.
Sobre a morte de Diógenes circularam muitas versões. Segundo uma delas, morreu de cólica causada pela ingestão de um polvo vivo; segundo outra, foi como consequência de uma queda, após ter sido mordido no tendão por dos cães entre os quais tentava repartir um polvo; e segundo outra mais, morreu por sua própria vontade, retendo a respiração, embora isso seja metafórico, pois é impossível morrer por deixar de respirar voluntariamente. Também circula uma lenda segundo a qual suas últimas palavras foram: “Quando eu morrer me joguem aos cães. Já estou acostumado.” Bastante tempo depois Epiteto o recordava como modelo de sabedoria. Os coríntios ergueram uma estátua de mármore de Paros (https://es.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rmol_de_Paros ), com a figura de um cachorro deitado em sua honra.
Podemos notar a imagem de um Jesus promotor de uma filosofia já existente, a quem se descreve como um camponês judeu cínico e intinerante de aldeia em aldeia pela Baixa Galileia, sem parar em nenhum lugar por muito tempo, para não se tornar um agente ou mediador entre Deus e seus ouvintes. Este Jesus é um defensor radical do igualitarismo, decididamente oposto a qualquer tipo de hierarquia, inclusive a dos pais sobre os filhos, praticava a “comensalidade aberta” (comerem juntos sem diferenças sociais de qualquer natureza) e milagres aparentes, porque Jesus era apresentado como um mago, um conceito entendido positivamente como “o que tem um poder que atua fora dos canais religiosos oficiais e regulares”. Jesus era conhecido por seus aforismos e parábolas. Este é o Jesus que nos mostram as obras não canônicas como o “Evangelho secreto de Marcos, Evangelho de Pedro e o de Tomás e principalmente o Documento “Q””. Em todo caso, em muitas ocasiões Jesus se mostra mais “cínico” que judeu, a julgar pela extraordinária semelhança com textos cínicos e sua filosofia básica.
O que diz em Lucas 14:27 sobre discípulos “tomando sua cruz” e seguindo Jesus, é claramente reconhecido como uma expressão Cínico-Estoica, também possivelmente dos Zelotes judeus, não uma referência à própria cruz de Jesus. Este é um exemplo clássico da influência Cínica na construção do mito do Jesus Bíblico.
Lucas 14:27 E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.
Evidentemente não há forma de saber o que Jesus sabia do cinismo, nem mesmo se tinha a mais remota ideia de sua existência. Também pouco importa. É possível que em toda a sua vida jamais tivesse ouvido falar dos cínicos e que inventou por sua conta a teoria cínica. (Tudo isto supondo que Jesus tivesse sido um personagem real, algo altamente questionável) Em todo caso, tanto as diferenças como as semelhanças existentes entre a figura de Jesus e as dos pensadores cínicos são extremadamente similares. Ambos, tanto Jesus como os cínicos tinham um carácter populista e seu destinatário era o povo comum; todos eles pregavam um determinado estilo de vida e defendiam sua postura não só com a palavra, mas com fatos, não só na teoria, mas também na prática; e utilizavam uma indumentária e acessórios que simbolizavam dramaticamente o conteúdo de sua mensagem.
Sem a menor dúvida a analogia entre o Jesus bíblico e o movimento Cínico coloca o suposto Jesus histórico longe de um meio sectário especificamente judaico para situá-lo no contexto do “ethos helenístico” que prevaleceu na Galileia, especialmente nas pequenas populações frequentadas por Jesus, como Cafarnaum e Nazaré. Jesus praticamente se identifica com muitos seguidores do movimento cínico presente na Palestina e reduz o núcleo de seu anuncio, a vinda do Reino, à doutrina estoica da liberdade de condicionamentos externos. Está muito bem demonstrado que a figura de Jesus era de um sábio de estilo Cínico, cuja conexão com pensamentos judaicos era bem mais sutil. Somando tudo isto, teremos que Jesus foi simplesmente a manifestação humana criada pelos seguidores da filosofia Cínica com alguns acréscimos, cujo objetivo era o de projetá-la e preservá-la no futuro, convertendo-se no Jesus que conhecemos hoje em dia e no cristianismo que tão embaraçosamente roubou e plagiou ideologias, pensamentos e inclusive personagens anteriores fazendo-os passarem por seus.
janeiro 6th, 2018 às 4:40 PM
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MARCIANO: “Quem é o cisco de terceiro-secretário para contrariá-los?
JC não só existiu, como é o nosso salvador.
Façamos de conta e fiquemos na santa paz de deus.”
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MONTALVÃO: ufa! Pensei que não fosse mais retornar ao rebanho…
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CONSIDERAÇÃO: Martiniano, agora que voltaste ao aprisco santo, quero ver o que diz do texto que segue…
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A Bíblia não Tinha Razão
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A Bíblia Não Tinha Razão[1] (no original: The Bible Unearthed: Archaeology’s New Vision of Ancient Israel and the Origin of Its Sacred Texts) é um livro editado em 2001 sobre a arquelogia de Israel e sua relação com as origens da Bíblia Hebraica. Os autores são Israel Finkelstein, Professor de Arqueologia na Universidade de Tel Aviv, e Neil Asher Silberman, diretor de interpretação histórica do Centro Ename de Arqueologia Pública e Apresentação do Legado Histórico, na Bélgica.
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Metodologia
Os autores afirmam que a Bíblia é um dos mais importantes documentos e realizações culturais, [mas] não no marco narrativo inquestionável com que cada descoberta arqueológica deve coincidir. Seu principal ponto de vista é que
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“… uma análise arqueológica das narrativas dos Patriarcas, Conquista, Juízes e Reis [mostra] que enquanto não há nenhuma evidência convincente arqueológico de qualquer um deles, há uma clara evidência arqueológica que coloca as narrativas num contexto do finais do século VII a. C.”
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Com base nestas evidências propõem:
“… uma reconstrução arqueológica das distintas histórias dos reinos Israel e Judá, ressaltando a história amplamente ignorada da Dinastia omrida e tentando mostrar como a influência do imperialismo assírio na região colocou em movimento uma cadeia de eventos que finalmente faria do religiosamente conservador reino de Judá, o mais pobre, mais remoto e mais tardio centro de culto e das esperanças de todo Israel.”
Como constata um estudo crítico[3], o enfoque e as conclusões de A Bíblia não tinha razão não são particularmente novos. Ze’ev Herzog, professor de arqueologia na Universidade de Tel Aviv, escreveu uma reportagem de capa para a Ha’aretz em 1999, no qual chega a conclusões similares seguindo a mesma metodologia; Herzog fez também a observação de que alguns destes descobrimentos foram aceitos pela maioria dos estudiosos bíblicos e arqueólogos, durante anos e até mesmo décadas, embora só recentemente começaram a penetrar na consciência do público em geral.[3]
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Conteúdo
Anacronismos
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Egito no século XV a. C., o tempo do Êxodo e a conquista de Canaã como se descreve no Livro de Josué de acordo com a cronologia bíblica. Como indica o mapa, Canaã foi ocupada pelo Egito nesse tempo, um fato que a Bíblia não registra.
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A Bíblia não tinha razão começa a analisar o Livro de Gênesis e sua relação com a evidência arqueológica para determinar o contexto no qual se estabeleceu sua narrativa. Diversos descobrimentos arqueológicos sobre a sociedade e a cultura no Oriente Próximo revelam para os autores uma série de anacronismos, os quais sugeririam que as narrativas foram escritas nos séculos IX, VIII e VII antes de Cristo:[4]
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• São mencionados com frequência os arameus, mas não existe nenhum texto deles até 1100 a. C. e só começaram a dominar as fronteiras setentrionais de Israel depois do século IX.[5]
• O texto descreve a origem do reino de Edom, mas registros assírios mostram que Edom só apareceu como Estado depois de que a zona foi conquistada pela Assíria. Antes dessa época, não tinha reis nem um Estado propriamente dito e a evidência arqueológica mostra que o território estava escassamente povoado.[6]
• A história de José se refere a comerciantes que andavam em camelos e que levavam «goma arábica, bálsamo e mirra», um evento pouco provável para o primeiro milênio, mas muito comum nos séculos VIII a VII a. C., quando a hegemonia assíria possibilitou que este comércio florescesse.[7]
• A Terra de Gósen tem um nome que provém de um grupo árabe que só chegou a dominar o Delta do Nilo nos séculos VI y V a.C.[8]
• O Faraó egípcio está descrito como temeroso da invasão do este, quando o território do Egito se havia estendido às partes do norte de Canaã, sendo o norte sua ameaça principal por conseguinte, até o século VII a. C.[9]
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O livro comenta que isto concorda com a hipótese documental, na qual a crítica textual argumenta que a maioria dos primeiros cinco livros bíblicos foram escritos entre os séculos VIII e IX a. C.[10] Ainda que os resultados arqueológicos e os registros Assírios sugiram que o Reino de Israel era o maior dos dois, é o Reino de Judá ao que se outorga maior preeminência no livro de Gênesis, cujas narrativas se concentram em Abraão, Jerusalém, Judá (o Patriarca) e Hebron, mais que nos personagens e lugares do Reino do Norte (Israel); A Bíblia não tinha razão explica esta preeminência da Tradição yahvista como uma tentativa de aproveitar-se da oportunidade brindada pela destruição de Israel em 720 a. C., para descrever aos israelitas como um só povo, com Judá havendo tido (sempre) a primacia.[11]
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Origem dos israelitas
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O livro enfatiza que, apesar das pesquisas arqueológicas modernas e dos meticulosos registros egípcios do período de Ramsés II, há uma diferença óbvia de qualquer evidência sobre a migração de um povo semítico através da Península do Sinai,[12] exceto os hicsos. Ainda que os hicsos sejam de alguma maneira uma boa coincidência, deixando Aváris (posteriormente renomeado ‘Pi-Ramses’) como seu centro principal, no coração da região correspondente à ‘Terra de Goshen’ e de que posteriormente Manetão escreveu que finalmente los hicsos fundaram o Templo de Jerusalém,[12] isso gera outros problemas, já que os hicsos não foram escravos e sim governantes, foram expulsos em vez de perseguidos para trazê-los de volta.[12] No entanto, o livro argumenta que a narrativa do êxodo talvez tenha evoluído a partir de vagas memórias da expulsão dos hicsos, revertido para incentivar a resistência ao domínio de Judá pelo Egito no século VII a. C.[13]
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Finkelstein e Silberman argumentam que em vez de que os israelitas, depois do Êxodo, tenham conquistado Canaã (como está sugerido no livro de Josué); de fato, a maioria deles já estava aí desde sempre; os Israelitas eram simplesmente cananeus que se desenvolveram em uma nova cultura.[14] Relatórios recentes sobre padrões de assentamentos prolongados nos centros israelitas não mostram sinais de invasões violentas ou ainda de infiltrações pacíficas, mas sim uma transformação demográfica até 1200 a. C. na qual aparecem aldeias em lugares previamente despovoados;[15] estes assentamentos têm uma aparência similar aos campos Beduínos atuais, sugerindo que os habitantes foram, em alguma ocasião, pastores nômades, levados à agricultura na Idade do bronze tardia pelo colapso da ‘cultura de cidade’ Cananita.[16]
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Os autores tomam o assunto da descrição do livro de Josué onde os israelitas conquistam Canaã em poucos anos -muito menos que o tempo de vida de um indivíduo-, em que são destruídas as cidades de Hazor, Ai e Jericó. Finkelstein e Silberman vêem este relato como o resultado do efeito longínquo e difuso da memória popular sobre destruições causadas por outros eventos;[17] a pesquisa arqueológica atual destes lugares mostra que sua destruição abrangeu um período de muitos séculos, quando Hasor foi destruída de 100 a 300 anos depois de Jericó,[18] enquanto que Ai (cujo nome de fato significa ‘montículo de ruínas’) esteve completamente abandonada cerca de um milênio antes da destruição de Jericó e não foi reocupada até 200 anos depois.[19]
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Davi e Salomão, ou os omridas?
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Ainda que o livro de Samuel e partes iniciais do livro dos Reis descrevam Saul, Davi e Salomão como governantes sucessivos de um poderoso e cosmopolita reino unido de Israel e Judá, Finkelstein e Silberman consideram as evidências arqueológicas modernas como uma demostração de que isto é uma ficção piedosa. Em vez disso, a Arqueologia mostra que no tempo de Salomão, o reino norte de Israel tinha uma existência insignificante, muito pobre para ter capacidade de pagar a um grande exército e com muito pouca burocracia para poder administrar um reino, menos ainda um império;[20] que apenas surgiu posteriormente, perto do início do século IX a. C., no tempo de Omri.[21]
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Há poucos dados para sugerir que Jerusalém, descrita na Bíblia como a capital de Davi, durante o tempo de Davi e Salomão fosse pouco mais que uma aldeia[22] e, na verdade, Judá permanecia como pouco mais que uma região rural dispersamente povoada, até o século VII a. C.;[23][24] ainda que a Estela de Tel Dan possa ser interpretada como sugerindo que um governante ‘Davi’ alguma vez tenha existido (uma interpretação/tradução que é controvertida), o texto diz pouco sobre ele, nem sequer onde ficava seu território.[25]
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Há restos de, alguma vez, grandes cidades em Megido, Hazor e Gezer, com evidências arqueológicas mostrando que sofreram uma violenta destruição.[26] Esta destruição antes atribuída às campanhas de Shishak no século X a.C., cidades então atribuídas a Davi e Salomão como prova do relato da Bíblia sobre elas,[27] mas as camadas de destruição desde então têm sido refechadas à campanha, de finais do século IX a. C., de Hazael e as cidades nos tempos dos reis omrida.[27]
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A Estela de Tel Dan, a Pedra Moabita, o Obelisco Negro de Salmanasar, e evidências diretas de escavações, juntas mostram um quadro dos reis omridas regendo um império rico, poderoso e cosmopolita, estendendo-se desde Damasco até Moab,[28] e erigindo umas das maiores e mais belas construções de Israel da Idade do Ferro;[29] em contraste, a Bíblia só observa que os omridas ‘se casavam com mulheres estrangeiras’ (presumivelmente para fazer alianças) e conservar a religião Cananita, ambas coisas que considera como malvadas.[30] The Bible Unearthed conclui que os escritores da Bíblia deliberadamente inventaram o império, o poder e a riqueza de Saul, Davi e Salomão, apropriando-se das façanhas e êxitos dos Omridas, de modo que puderam denegrir os omridas e obscurecer suas realizações, já que estes reis sustentavam um ponto de vista religioso que era anátema para os editores da Bíblia.[31]
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Ezequias e monolatria
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O Livro dos Reis, como está hoje, parece sugerir que a religião de Israel e Judá foi essencialmente monoteísta, com um ou dois reis rebeldes (como o Omrides) que tentaram introduzir um politeísmo cananeu, com as pessoas ocasionalmente se juntando a esta apostasia do monoteísmo, mas uma leitura atenta e o registro arqueológico revelam que a verdade era o contrário. [32] Registros da Idade do Ferro mostram que, no tempo da criação do Livro dos Reis, sacrifícios continuaram a ser oferecidos em santuários no alto de morros (que a Bíblia chama de “lugares altos”), incenso e libações eram oferecidas por toda a terra, e figuras de barro de divindades ainda estavam sendo usadas em residências como deuses domésticos; [32] uma inscrição a partir do Sefelá, datando do período, se refere a “YHWH e sua Aserá”. [33]
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Recepção
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A Bíblia Não Tinha Razão teve uma boa recepção por estudiosos da Bíblia e arqueólogos. Baruch Halpern, professor de Jewish Studies da Universidade Estatal da Pensilvânia e chefe de escavações arqueológicas em Megido durante muitos anos, o elogiou como “a síntese da Bíblia e da arqueologia mais audaz e estimulante em cinquenta anos”,[34] e o especialista na Bíblia Jonathan Kirsh, escrevendo para Los Angeles Times, a chamou de “um brutalmente honesto assentamento do que a arqueologia pode e não pode nos dizer sobre a precisão histórica da Bíblia, o que abraça o espírito da arqueologia moderna ao aproximar-se da Bíblia como um artefato a ser estudado e avaliado em vez de um trabalho de inspiração divina que deva ser abraçado como algo de verdadeira crença”.[35] Phyllis Trible, professor de estudos bíblicos na Universidade de Wake Forest, concluiu em sua resenha no New York Times assinalando a importância de entender a verdade sobre o passado bíblico:
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“Filkenstein e Silverman escreveram um livro provocativo que leva as marcas de um conto de detetives. Justapondo o registro bíblico e os dados arqueológicos, trabalham com tentadores fragmentos de um passado distante. Reunindo pistas para argumentar sua tese requerem tanto imaginação audaz como investigação disciplinada. A Bíblia Não Tinha Razão exibe ambas em abundância. A imaginação invariavelmente excede a evidência; a investigação torna plausível a reconstrução. Felizmente, o livro não consegue seu objetivo: “tentar separar a história da lenda”. É melhor que isso, pois mostra quão entrelaçadas estão. O que realmente sucedeu e o que se pensa que sucedeu pertencem a um só processo histórico. Esta interpretação conduz a um pensamento instrutivo. Relatos de êxodos da opressão e conquista de terras, relatos de exílio e retorno e histórias de uma visão triunfante são inquietantemente contemporâneas. Se a história é escrita para o presente, estamos condenados a repetir o passado?[36]”
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O livro se converteu, e permanece, como um importante best-seller. Em fevereiro de 2009, Amazon.com o colocou no oitavo lugar dos mais populares no campo de teologia cristã do velho testamento, e a arqueologia do cristianismo, assim como o vigésimo segundo livro mais popular na história de Israel.[37] Em 2006, a popularidade do texto levou a uma serie de documentários em quatro partes que foi subsequentemente emitida no canal History Channel.
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Uma resenha do livro pelo arqueólogo William G. Dever publicada na Biblical Archaeology Review e logo no Bulletin of the American Schools of Oriental Research, resultou em acalorados intercâmbios entre Dever e Filkenstein. A resenha de Dever reconheceu que o livro tinha muitos pontos fortes, em especial potencial arqueológico para reescrever a história do “Antigo Israel”, mas criticou que não representava suas próprias visões e concluiu caracterizando Filkenstein como “idiossincrático e doutrinário”. A reação de Filkenstein foi chamar Dever um “parasita acadêmico invejoso” e o debate rapidamente degenerou a partir desse ponto.[38]
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https://pt.wikipedia.org/wiki/A_B%C3%ADblia_n%C3%A3o_Tinha_Raz%C3%A3o
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janeiro 6th, 2018 às 5:00 PM
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Gorducho Diz:
JANEIRO 6TH, 2018 ÀS 7:32 AM
Acho mui implausível esse Saulo – ou quem pôs por escrito os relatos dele, claro…– INVENTAR que conheceu o irmão do cara e tudo…
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VALE A PENA LER DE NOVO (se é que foi lido – se não foi, vamos lá, de novo).
Do estudo atento de Atos dos Apóstolos, das Epístolas de Paulo, dos diversos apócrifos atribuídos a ele, assim como das Homilias Clementinas, de Antiguidades Judaicas e a Guerra dos Judeus, de Flavio Josefo, em resumo, de todos os textos antigos que nos chegaram sobre ele, chega-se finalmente a uma conclusão, porém muito desconsoladora para os crentes, aos quais lhes apresento: é a de que o Paulo do Novo Testamento é um personagem simbólico, no qual os escribas anônimos dos séculos IV e V fundiram e amalgamaram literalmente palavras e acontecimentos pertencentes pelo menos a três personagens diferentes, dois dos quais foram imaginados a seu desejo e só um deles foi real. Na época em que por ordem de Constantino e sob a vigilância de altas autoridades da Igreja, como Eusébio da Cesareia, unificavam-se os textos evangélicos, que quando estavam “conforme”, se copiavam de Do estudo atento de Atos dos Apóstolos, das Epístolas de Paulo, dos diversos apócrifos atribuídos a ele, assim como das Homilias Clementinas, de Antiguidades Judaicas e a Guerra dos Judeus, de Flavio Josefo, em resumo, de todos os textos antigos que nos chegaram sobre ele, chega-se finalmente a uma conclusão, porém muito desconsoladora para os crentes, aos quais lhes apresento: é a de que o Paulo do Novo Testamento é um personagem simbólico, no qual os escribas anônimos dos séculos IV e V fundiram e amalgamaram literalmente palavras e acontecimentos pertencentes pelo menos a três personagens diferentes, dois dos quais foram imaginados a seu desejo e só um deles foi real. Na época em que por ordem de Constantino e sob a vigilância de altas autoridades da Igreja, como Eusébio da Cesareia, unificavam-se os textos evangélicos, que quando estavam “conforme”, se copiavam de novo em série de cinquenta exemplares e a seguir eram enviados a todas as igrejas do Império (sem omitir o confisco dos antigos textos aos que estes tinham substituído), literalmente se “criou” Cristo, deus encarnado para a salvação dos homens. Entretanto, para dar um valor inatacável a esta criação e poder justificá-la, não podiam utilizar «testemunhos apostólicos» habituais. De maneira que se fabricou um personagem novo mediante a fusão de três personagens antigos. Os textos e os documentos de que estes eram, indiscutivelmente, os autores, foram refundidos e recompostos. E como eram anteriores aos novos evangelhos “canônicos”, atribuíam a este personagem imaginário um reflexo de autenticidade histórica. Nessa época e ao longo de todos esses séculos, a mão de ferro dos poderes temporários sob as ordens da Igreja, “perinde ac cadaver”, achava-se sempre disposta a silenciar definitivamente a todo investigador mal pensante. Por isso é que monsenhor Ricciotti pode nos dizer, com toda lealdade, em seu Saint Paul, apotre:
“As fontes que permitem reconstruir a vida de São Paulo se acham em sua totalidade no Novo Testamento; fora deste não se encontra virtualmente nada. Os elementos que podem descobrir em alguns outros documentos não só são pouco numerosos, mas também, além disso, extremamente duvidosos.” (P. 90).
b) “O ano de nascimento de Paulo não se depreende de nenhum documento…” (P. 149).
c) “Quanto ao ano do martírio de Paulo, os testemunhos antigos são vagos e discordantes (…) Não se sabe nada a respeito do dia de sua morte…” (P. 671).
Também o abade Loisy, sem negar formalmente a existência histórica do personagem, concluiu que não pode saber-se nada válido sobre ele. Bruno Bauer e uma boa parte da escola exegética holandesa vão mais longe e concluem que se tratava de um personagem imaginário ou simbólico.
OS TRÊS PAULOS:
O primeiro, formado pela cultura grega, vê Cristo como um ser divino, descido através dos “céus” intermediários adotando forma humana, morto na cruz, ressuscitado em espírito para assegurar a vitória do Espírito (pneuma) sobre a Matéria (hyiee) e assim assegurar aos homens sua liberação espiritual longe da servidão dos “poderes” intermediários e inferiores.
No segundo traduzem-se as tradições nazarenas e ebionitas; vê Jesus um homem de carne e osso, nascido de uma mulher da estirpe de Davi, submetido à Lei, morto na cruz, ressuscitado em carne e logo deificado.
O terceiro será um mago, nos apresentam como Simão, o Mago. Temos aqui três personagens e três doutrinas absolutamente contraditórias.
Podemos concluir facilmente (como muitos historiadores e estudiosos já o fizeram) que nunca existiu o personagem de Paulo, sendo fictícias tanto sua vida como suas obras e viagens.
Sua doutrina aparece em suas epístolas (cartas) aos Romanos, Coríntios (2), Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, Tessalonicenses (2), Timóteo (2), Tito e Filemom. Parece já bem claro que Hebreus não foi escrita por Paulo (segundo a maioria dos exegetas o autor seria Apolo, um judeu de Alexandria que teria sido ajudante de Paulo) e não sabemos a quem está dirigida, apesar do título, pois o autor não o menciona. Cristãos de origem judaica? De origem não judaica? Não parece que seja o autor de “2 Tessalonicenses”, “1 e 2 Timóteo” e Tito, também há sérias dúvidas de que o seja de Efésios e Colossenses, sobretudo da primeira. Em resumo, podemos dizer que as únicas que se tem razoável certeza de que é o autor são: “1 Tessalonicenses”, “1 e 2 Coríntios”, Gálatas, Romanos, Filipenses e Filemom. Também se pode assegurar que apenas esta última é de seu punho e letra, pois normalmente se servia de um secretário. Sem dúvida sua maneira de escrever era confusa, vaga e imprecisa até o ponto que o próprio Pedro (ou o autor de “2 Pedro”) diz que alguns pontos de seus escritos “são difíceis de entender” (2 Pedro 3:16 https://www.bibliaonline.com.br/acf/2pe/3/16 ), pelo que confiar cegamente em suas cartas (e menos ainda crer que são inspiradas por deus) é excessivamente confiante e ilusório. Partindo disto, veremos mais adiante que é apenas a ponta do iceberg, iremos descobrindo pouco a pouco toda a obscuridade, a confusão e as descaradas manipulações que rodearam a vida do famoso “apóstolo dos gentios”, conhecido a partir de agora como “Paulo, o Mentiroso”.
2 Pedro 3
16 Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.
2 Coríntios 12:16
16 – Mas seja assim; eu não vos fui pesado, mas sendo astuto, vos tomei com dolo.
2 Coríntios 12
16 Seja como for, não lhes tenho sido um peso. No entanto, como sou astuto, eu os prendi com astúcia.
Sem nenhuma dúvida que o fato principal da vida de Paulo e que viria a ser o desencadeante, não só de seu trabalho como “apóstolo” de Jesus, mas como fundador e artífice de uma nova religião que será conhecida como Cristianismo; é a sua conversão no caminho para Damasco, fato não isento de problemas, contradições e mentiras. O primeiro que se pode questionar é o fato altamente contraditório de que a viagem a Damasco era para “perseguir e encarcerar cristãos”. Nem Gamaliel seu suposto tutor, mestre e pontífice de Israel, nem qualquer outro levita ou sacerdote tinha autoridade para emitir uma ordem que lhe permitisse agir longe de Jerusalém em missão de busca de cristãos. Recordemos que Damasco (hoje capital da Síria) era um reino completamente diferente e independente de Israel. O livro de Atos relata em três ocasiões diferentes os acontecimentos ocorridos no caminho para Damasco:
Atos 9:3-9
3 – E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. 4 – E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 5 – E ele disse: Quem és Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. 6 – E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer. 7 – E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. 8 – E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.
9 – E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.
Atos 22:6-21
6 – Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho, e chegando perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me rodeou uma grande luz do céu. 7 – E caí por terra, e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 8 – E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. 9 – E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. 10 – Então disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: Levanta-te, e vai a Damasco, e ali se te dirá tudo o que te é ordenado fazer. 11 – E, como eu não via, por causa do esplendor daquela luz, fui levado pela mão dos que estavam comigo, e cheguei a Damasco. 12 – E certo Ananias, homem piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, 13 – Vindo ter comigo, e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi. 14 – E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. 15 – Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. 16 – E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor. 17 – E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim. 18 – E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho acerca de mim. 19 – E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti. 20 – E quando o sangue de Estêvão, tua testemunha, se derramava, também eu estava presente, e consentia na sua morte, e guardava as capas dos que o matavam. 21 – E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Atos 26:12-18
12 – Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes,13 – Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo. 14 – E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. 15 – E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 16 – Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; 17 – Livrando-te deste povo, e dos gentios, a quem agora te envio, 18 – Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.
O primeiro que chama atenção é que a Paulo não se apresenta um anjo qualquer de Deus, mas o próprio Jesus, o que é bastante curioso, já que existiam dez discípulos sobreviventes que falaram, conviveram e estiveram em contato direto Jesus. É muito estranho que de repente a Jesus, depois de morto, lhe ocorra não só escolher um novo discípulo, mas que seleciona esse discípulo para ser o maior e também o porta-voz de uma doutrina que ele mesmo nunca nem sequer insinuou em vida. Há uma contradição nos detalhes da reveladora visão de Paulo em Atos que tem sido objeto de muito debate. De fato, a experiência de companheiros de viajem de Paulo como diz em Atos 9,7 e 22,9, tem deixado dúvidas sobre a veracidade histórica de Atos. As duas passagens descrevem a experiência dos companheiros de viajem de Paulo na revelação, com Atos 9,7 (descrição do autor do livro de Atos) dizendo que os companheiros de viajem de Paulo escutaram a voz que lhe falava e Atos 22,9 (citação do autor das próprias palavras de Paulo) indicando que não o fizeram.
Vejamos o que diz a versão ACRF: Atos 9:7
7 – E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.
Atos 22:9
9 – E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo.
O argumentador cristão alegará que no segundo caso os acompanhantes escutaram a voz, mas que não entenderam o que dizia. Esta teoria cai espalhafatosamente ao revisar a versão em grego:
22:9 οι δε συν εμοι οντες το μεν φως εθεασαντο και εμφοβοι εγενοντο την δε φωνην ουκ ηκουσαν του λαλουντος μοι
Onde “ουκ ηκουσαν” em grego antigo significa “Não escutaram” (algumas traduções antigas sugerem que também pode significar “Não entenderam”, porém esta interpretação é de menor uso e pouco frequente). O verbo utilizado para “entender” é καταλαβενο; o qual é utilizado em várias ocasiões no Novo testamento como “entender ou reconhecer”:
Atos 4,13 θεωρουντες δε την του πετρου παρρησιαν και ιωαννου και καταλαβομενοι οτι ανθρωποι αγραμματοι εισιν και ιδιωται εθαυμαζον επεγινωσκον τε αυτους οτι συν τω ιησου ησαν
Esta contradição tem produzido múltiplos debates e discussões. Também é curioso que nas cartas de Paulo esse fato é pouco citado, pois devia ser de uso frequente em suas pregações. O que seria mais convincente do que a história de seu primeiro encontro com Jesus?
É citado apenas três vezes em suas epístolas:
1 Coríntios 9:1
1 – Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
1 Coríntios 15:8
8 – E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.
Gálatas 1:13-16
13 – Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava. 14 – E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais. 15 – Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, 16 – Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue,
É apenas nos versículos de Gálatas onde descreve superficialmente os fatos ocorridos a caminho de Damasco, o que compensa a insistência deste fenômeno em Atos onde o repetem com riqueza de detalhes em três ocasiões. É muito provável (se é que estes fatos ocorreram realmente alguma vez, o que é pouco provável) que a visão de Paulo a caminho de Damasco fosse devido a alguma enfermidade que sofria Paulo. Em 1987, D. Landsborough publicou um artigo na Revista de Neurologia, Neurocirurgia e Psiquiatria, onde afirmava que a experiência de conversão de Paulo, com a luz brilhante, a perda da postura corporal normal, uma mensagem de forte conteúdo religioso e sua cegueira posterior, sugeriam que foi “um ataque de epilepsia do lóbulo temporal, talvez terminando em uma convulsão”. A cegueira que seguiu era, talvez, proposital. Sem dúvida que não apenas um ataque epiléptico poderia ser a resposta a esta “visão mística”, veremos que há uma explicação médica mais de acordo com os acontecimentos. Em qualquer caso, esta “visão celestial” não tem nada de divino nem sobrenatural. É simplesmente a sintomatologia de uma patologia física. Se estes fatos foram reais ou não, se foi um sintoma de sua enfermidade, se, em todo caso, foi simplesmente uma obra de teatro magistralmente interpretada por Paulo, à famosa “conversão” no caminho para Damasco é um acontecimento chave para o início da expansão da teologia pessoal de Paulo ao resto do mundo, chegando a alcançar inclusive a nós nesta época com o nome de cristianismo. Você imaginar que toda a crença cristã está baseada na manifestação da enfermidade de um homem comprovadamente mentiroso e manipulador? Consegue permanecer tranquilo e estar de acordo com tudo isso?
janeiro 6th, 2018 às 5:04 PM
Interessante, Montalvão.
Leia o que está escrito mais acima, sobre os arqueólogos cristãos.
Vou continuar tentando demolir o suposto arquiteto do cristianismo, Paulo, O Mentiroso.
janeiro 6th, 2018 às 5:11 PM
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Marciano, de Marte, vou ver se leio os textões que pôs nos últimos dias e comentarei o que comentável for.
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Este assunto é deveras profundo e complexo para ficar numa rubrica que trata de outro tema. Se o Vitor não quiser abrir uma página específica para a conversa, sugiro que o façamos no CC, lá qualquer inscrito pode inserir um tema, apesar de já ter sido discutido.
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Forum Clube Cetico
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Discussões => Religiões, Crenças e Mitos => Tópico iniciado por: biscoito1r em 07 de Março de 2009, 23:08:12
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Título: O mito de Nazaré: A cidade inventada de Jesus
Enviado por: biscoito1r em 07 de Março de 2009, 23:08:12
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Acho que o livro ainda não esta disponível no Brasil, ele fala sobre o mito da cidade de Nazaré que de acordo com a arqueologia não existia na época de Jesus, fiquei sabendo do livro depois que vi o vídeo do James Randi no youtube.
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página do livro:
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http://www.nazarethmyth.info/
http://www.youtube.com/v/WSzQC1zKesU
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Enviado por: Zeichner em 07 de Março de 2009, 23:49:13
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primeiro: James Randi deveria usar uma máquina de cortar grama nas sobrancelhas… Daqui a pouco não precisa mais de peruca.
segundo: Foi esta falta de nazareth uma das coisas que me fez cético quanto a existência de Gizuis. Tudo é um mito sem vergonha.
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Enviado por: André Luiz em 14 de Março de 2009, 20:26:37
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Um mito que surgiu com inumeras semelhanças de outros deuses e tradiçoes e mesmo assim na epoca ninguem se deu conta disto, nao é agora que o mito vai cair 🙁
Enviado por: Kratos em 16 de Março de 2009, 12:29:40
Já conhecia o fato…
Israel Finkelstein aborda isso em A bíblia não tinha razão.
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Enviado por: Tupac em 16 de Março de 2009, 15:45:55
Citação de: Kratos em 16 de Março de 2009, 12:29:40
Já conhecia o fato…
Israel Finkelstein aborda isso em A bíblia não tinha razão.
Louco pra ler esse livro…
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Enviado por: Wolfischer em 16 de Março de 2009, 16:11:54
O livro é ótimo, pena que a editora tenha optado por esse título ridículo.
O título original “The Bible Unearthed” dá uma boa idéia do que é o livro, arqueologia séria da época e região das histórias bíblicas. Com esse título traduzido parece apenas uma refutação anti-religiosa, propaganda pura.
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Enviado por: Fernando Silva em 17 de Março de 2009, 07:29:46
Citação de: Wolfischer em 16 de Março de 2009, 16:11:54
O livro é ótimo, pena que a editora tenha optado por esse título ridículo.
O título original “The Bible Unearthed” dá uma boa idéia do que é o livro, arqueologia séria da época e região das histórias bíblicas. Com esse título traduzido parece apenas uma refutação anti-religiosa, propaganda pura.
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O livro “A Bíblia tinha razão” pretende mostrar que os milagres do AT são perfeitamente possíveis, mas dá um tiro no pé. Ao explicar como podem ter acontecido, tira o aspecto milagroso e nos permite supor que fenômenos naturais foram vistos como intervenção divina.
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Enviado por: West em 17 de Março de 2009, 18:26:30
Citação de: Zeichner em 07 de Março de 2009, 23:49:13
primeiro: James Randi deveria usar uma máquina de cortar grama nas sobrancelhas… Daqui a pouco não precisa mais de peruca.
segundo: Foi esta falta de nazareth uma das coisas que me fez cético quanto a existência de Gizuis. Tudo é um mito sem vergonha.
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Huahuahuahuahua!!!! :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:
Essa foi de lascar los bicos. :biglol:
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A estorinha de Gizuis, vulgo joquei de jegue, é o maior “causo da história”. Nada mais que isso. :no:
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Enviado por: Zeichner em 17 de Março de 2009, 20:33:09
A prova que nazareth existiu. Indubitável. Com filmagens dos anos 70.
http://www.youtube.com/v/L2BjJbKQkgc
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Enviado por: Dr. Jekyll em 18 de Março de 2009, 08:14:04
É, esse é um grande problema para a arqueologia bíblica, a inexistencia de evidências que apoiem a existência de Nazareth, porém creio que é interessante colocarmos algumas coisas úteis sobre isso.
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1º – A inexistência de evidências neste momento para a cidade de Nazareth não quer dizer que ela nunca existiu da mesma maneira que evidências para uma série de outras questões bíblicas não existiam a bem pouco tempo atrás e foram descobertas determinadas cidades que conheciamos apenas por citações bíblicas (vide os Hititas), elas ainda estavam apenas no nosso imaginário quando não tinhamos evidências da existência delas.
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2º – A questão para com Nazareth é que possivelmente quando Jesus é chamado de “nazareno” em nossos textos bíblicos mal traduzidos é que ele não tenha sido chamado de nazareno, mas de NAZARINI ou N’ZRNI que significa guardador da lei, como era também chamado o “Sansão” la no antigo testamento.
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3º – Nazareth como cidade não existiu nos tempos de Gizuis, porém existiu em tempos posteriores a Gizuis, sendo que os evangelhos na verdade foram escritos tempos mais tarde em uma época que o cristianismo já havia se estendido para os pagãos, possivelmente tiraram o nome de N’ZRNI (Guardador da Lei) e colocaram Nazareno, porque se identificasse Gizuis como Guardador da Lei, obviamente isso seria um problema porque estariam demonstrando que a igreja de Tiago estava certa em enfatizar a guarda da lei e que a igreja de Paulo estava errada em enfatizar a fé, como a igreja de Paulo triunfou sobre a igreja de Tiago então trocaram N’ZRNI por NAzareno, tentando identificá-lo com tendo vivido em Nazaré e não como tendo sido um guardador fiel da lei judaica.
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Cordialmente, Dr. Jekyll.
[e segue] …
janeiro 6th, 2018 às 5:14 PM
dois dos quais foram imaginados a seu desejo e só um deles foi real.
Então… 1 de carne-e-osso teria existido ❗
É desse que eu falo, e que teria se encontrado lá em Jerusalém com aquele parente e outros que conheceram o crucificado.
Outra coisa que eu fico pensando…
Pensando: não se trata de tese ou “opinião”, só reflexão mesmo…
Se Nazaré era desabitada na época do ano 0 que fora habitada na idade do bronze e depois da tomada de Jerusalém ninguém discute, certo ❓ e se inventaram 100% da história, não teriam o cuidado de fazer ele “nascer” num lugar veramente habitado ❓
Por que esse eventual plot hole e por que Nazaré ❓
janeiro 6th, 2018 às 5:16 PM
Ah!
Explicado sobre Nazaré.
Foi simultaneidade 😀
janeiro 6th, 2018 às 5:28 PM
CONTRADIÇÕES SOBRE O NASCIMENTO E ASCENDÊNCIA DE PAULO “DE TARSO”.
Se fizermos uma boa análise ou uma investigação um pouco mais profunda, perceberemos as muitas mentiras e contradições que rodeiam o lugar de nascimento e a suposta ascendência judaica de Paulo. Muito provavelmente não nasceu em Tarso. O próprio São Jerônimo, autor da Vulgata Latina e um dos principais “pais” da igreja, diz em seu “De viris illustribus” (https://pt.wikipedia.org/wiki/De_Viris_Illustribus_%28Jer%C3%B4nimo%29 ) que Saulo havia nascido em Giscala, na Judeia, emigrando junto com seus pais a Tarso (23, 615-645). Note-se que Tarso (https://pt.wikipedia.org/wiki/Tarso ) não era um território judaico, motivo pelo qual ele ou os seus antepassados só poderiam viver lá depois de uma emigração ou exílio. Mais tarde, no século IX, Fócio, patriarca de Constantinopla, diria algo parecido a Jerônimo (Ad Amphilocium, 66), Fócio disse “cativeiro”, se isto está certo recordemos que os judeus deportados e prisioneiros levados a Tarso não obtinham a cidadania romana, segundo Suetônio em sua “Vida dos doze Césares, Augusto”. Tarso obteve o título de cidade livre em 172 AEC e todos os recém-chegados tinham direito à cidadania, porém o monarca que deu esse privilégio a cidade foi Antíoco IV Epifânio, inimigo visceral dos judeus, perseguiu a todos eles até o ponto de tentar erradicar a sua religião. É impossível pensar em ser tarsiota e judeu. O romano Pompeu depois decretou que Tarso fosse uma cidade romana, seus habitantes com alguma riqueza possuíam a cidadania romana, Paulo e seus ancestrais não podiam ter os mesmos direitos que os pagãos ricos da cidade porque não deviam ter a cidadania romana.
Em Atos 20:18 diz aos anciãos de Éfeso que não esteve antes na Ásia e desconhecia a Ásia Menor (Recordemos que a cidade de Tarso ficava na Ásia), mas depois confirma aos gálatas (Gálatas 1:21). Fica a dúvida de que fosse até mesmo judeu, ainda que se defina como tal (Atos 21:39; 22:3; 2 Coríntios 11:22; Filipenses 3:5), de acordo com outras frases do próprio Paulo (Atos 20:20-21; 26:3; Gálatas 1:8-9; 1 Tessalonicenses 2:14-16; 1 Coríntios 9:19-21, (20) – E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. – onde afirma que não está sob a Torá). Podemos também supor que era descendente de Herodes, o Grande e dos Hasmoneus, devido à sua primitiva aversão ao cristianismo nascente e ao seu poder em várias situações, sendo uma espécie de príncipe. Jamais disse nada sobre seu pai, nem de sua família (nem em Atos nem nas cartas). No final da carta aos romanos diz: “(10) – Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo. (11) – Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor…. “: Romanos 16:10-11. Cabe notar que Aristóbulo e Herodião são nomes típicos da dinastia de Herodes. Esta carta foi escrita para os habitantes de Roma como seu título indica e historicamente vivia nessa época em Roma um Aristóbulo, Aristóbulo III (https://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3bulo_III ), filho de Herodes de Cálcis e seu sucessor, primo de Agripa II. “Herodião” na realidade não é nome, mas um diminutivo em honra ao fundador da dinastia, Herodes o Grande. A quem se referia Paulo? Talvez a Agripa II? Em Atos 13:1 diz que Paulo (e outros) estava na Igreja de Antioquia “junto com o tetrarca Herodes”.
Por outro lado, afirma que é cidadão romano, chegando a afirmar que esta cidadania a teria por nascimento (Atos 22:28 – E respondeu o tribuno: Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu o sou de nascimento.), ou seja, NÃO ADQUIRIDA, O QUE CONTRADIZ O DE SEU NASCIMENTO JUDAICO. Vários versículos, menos este último, nos levam a aceitar aquele nascimento e aquela condição: Atos 21:32; 23:10. Em ambos os versículos os soldados romanos protegem Paulo da multidão. Inclusive dá ordens aos centuriões romanos em Atos 23:17. Em 23:23 são mobilizados 470 soldados (PQP!) para acompanhar Paulo à presença do procurador Félix, especificando que Paulo tenha sua própria cavalgadura. Claudio Lísias, o que dá a ordem anterior, envia uma carta a Félix fazendo notar que Paulo é romano (23:27) e, consequentemente, é tratado cortesmente e volta a ser protegido (24:23; 27:3-43; 28:16 e 30-31). Até permitem defender-se a si mesmo (26:1), coisa dificilmente possível se não fosse romano. Poderia se suspeitar que Felix tivesse alguma simpatia por Paulo e que não era compartilhada pelo resto dos romanos, mas isto vem abaixo quando vemos também a seu substituto (Festo) tratar gentilmente a Paulo. Em 26:27 Paulo interpela o próprio Herodes Agripa II, rei de Cálcis. Daí podemos inferir que Paulo não é apenas um pé rapado romano, mas um alto cidadão romano que chama a atenção de reis.
No entanto, outros versículos nos fazem suspeitar de que não era romano:
Apesar da gentileza de Felix, em alguns versos, ele o coloca na prisão. Suas imprecações contra os deuses romanos (1 Coríntios 10:20, Gálatas 4:8): nenhum romano poderia fazer isso e ficar impune, pelo contrário, o cidadão romano tinha a obrigação de prestar homenagem aos deuses romanos, sob pena de perjúrio. Ser tarsiota, judeu e cidadão romano por sua vez era praticamente impossível. Só tarsiotas de alto nível tinham acesso à cidadania romana e todos os personagens de alto nível eram pagãos e gregos, pois eram obrigados a participar dos cultos pagãos. Nenhum judeu era isso. Então foi bem tratado por ser herodiano e não romano?
Razões para duvidar da origem judaica de Paulo em outras passagens:
Paulo comete o erro de insistir nessa ascendência judaica e afirmar que era da tribo de Benjamim (Romanos 11:1; Filipenses 3:5). A parte dos benjaminitas que sobreviveu na Palestina à deportação do rei assírio Salmanassar, terminou por fundir-se com a tribo de Judá até chegar ao ponto de perderem sua identidade, todos, sem distinção entre tribo de Judá e de Benjamim se chamavam “judeus”. Afirmar naquela época ser da tribo de Benjamim equivaleria a dizer que desconhecia completamente a identidade judaica, seus costumes e sua história, coisa absurda e impensável para um judeu fanático.
Sua insistência em afirmar e mostrar que era judeu: Paulo, na seguinte passagem, parece afirmar com bastante convicção que ele era judeu em uma hipérbole entre “os judeus” e “os que não são”:
1 Coríntios 9:19-21
19 – Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. 20 – E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. 21 – Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
Provavelmente não teve Gamaliel como mestre (uma das causas poderia ser simplesmente porque não era judeu). Paulo não seguia um de seus principais ensinamentos, Gamaliel ensinava a moderação nas relaciones de judeus e nazarenos, coisa que o Saulo convertido depois em Paulo não fazia, mas fazia exatamente o contrário, era um dos principais detratores da seita “nazarena”.
Gamaliel dificilmente poderia influenciar o comportamento de Saulo na época, que é o que costuma fazer um mestre, o então chamado Saulo era “tolo, rebelde, desobediente, escravo de todos os tipos de desejos e prazeres, cheio de inveja e maldade, digno de ódio…”, diz Paulo a Tito, sobre ele próprio (Tito 3:3-4). Atos 5:34.
Se o personagem de Paulo não é real, como parece, o pé fincado se solta.
Podia Paulo ser Romano e Judeu ao mesmo tempo?
Prossigo adiante, pois já está cheio de links e o poltergeist pode me tomar por robô.
janeiro 6th, 2018 às 5:30 PM
Gorducho, eu já expliquei, mais acima, o porquê de Nazaré.
Assim eu desisto!
janeiro 6th, 2018 às 5:33 PM
N’ZRNI
❓
????
❓
Se sim teríamos 2 problemas…
i) Se “chamavam ele de” então existiu alguém pra ser chamado de…
ii) Se os gregos escritores do NT pegam um termo hebraico, então teriam fontes hebraicas pra se basearem.
Não teria neste caso sido tudo invenção de súditos romanos de fora da Palestina.
janeiro 6th, 2018 às 5:34 PM
FOI PARA FINGIR QUE HAVIA SIDO CUMPRIDA A PROFECIA.
LEIA DE NOVO, OU LEIA AGORA, POIS PARECE QUE NÃO LEU.
JESUS OU EMANUEL? PROFECIA INVENTADA OU ERRO BÍBLICO?
Se existem algumas páginas da Bíblia que os crentes e religiosos gostariam que não existissem, são estas. Elas expõem uma contradição tão óbvia e irrefutável que todos eles preferem simplesmente ignorar. Não há explicação apologética, hermenêutica ou o raio que o parta, capaz de superá-la sem envergonhar o crente. Tentaram forçar uma profecia ou é um erro descomunal?
Isaías 7:14
Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Mais adiante parece que a profecia se encaminha para um cumprimento tranquilo:
Mateus 1:23
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
Até aqui tudo bem. Mas apenas dois versículos depois surge o problema:
Mateus 1:25
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.
• O que aconteceu aqui? A que se deve a repentina mudança no evangelho de Mateus? Por que José desobedeceu a ordem de Deus? Algum piadista afirmará que José desobedeceu a Deus por rancor ao descobrir que sua mulher estava grávida e o filho não era dele. Mas, falando sério, não é estranho isso?
Bem, nem é tão difícil de explicar o que aconteceu:
Se qualquer um se der ao trabalho de ler todo o capítulo 7 de Isaías, pode se dar conta de que esta profecia não se referia a Jesus, mas era um sinal para Acaz, o rei de Judá, sobre sua futura vitória contra a Assíria e Israel.
Então, de onde surge a confusão? Mateus, como sempre, em seu desespero para cumprir as profecias do Velho Testamento criou todo este cenário profético porque ele leu Isaías 7 na versão grega, (a Septuaginta) que traduziu a palavra hebraica “almah”, que significa “mulher jovem” pelo termo grego “parthenos” que significa “virgem”. ALMAH em hebraico significa uma mulher jovem em idade de contrair matrimônio, mas o termo hebraico específico para significar VIRGEM é BETHULAH, que não é mencionado em Isaías 7:14.
E foi assim que o autor do evangelho usou uma tradução errada para fazer ver no nascimento de Jesus uma profecia cumprida, relatando que Jesus nasceu de uma virgem.
Vejamos o versículo original em Hebraico extraído da Biblia Hebraica Stuttgartensia:
.אֵלעִמָּנוּ ,שְׁמוֹ וקְרָָאת ,בֵּן ויְלֹדֶֶת הרָָה ,העָלְַמהָ הִנּהֵ :אוֹת--לָכםֶ ,הוּא אֲדֹנָי יתִֵּן לָכןֵ די •
• “Esta joven CONCEBEU (”harah”), e terá (em alguns meses) um filho”
Vejamos agora o versículo original em grego extraído da Septuaginta:
• 7:14 δια τουτο δωσει κυριος αυτος υμιν σημειον ιδου η παρθενος εν γαστρι εξει και τεξεται υιον και καλεσεις το ονομα αυτου εμμανουηλ
• Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.
Como podem observar o problema é simples, os tradutores ao grego do “original” hebraico colocaram a palavra “Virgem” em lugar do termo “Mulher jovem”, que é o que significa em hebraico. Esta má tradução foi mal interpretada pelo amigo Mateus que, em seu infinito interesse em cumprir profecias messiânicas, forçou seu evangelho para cumpri-la quando nem mesmo era uma profecia. MAS DEU MERDA!
Bem, agora falta elucidar por que se muda o nome de Emmanuel para Jesús?
Os argumentos apresentados pelos crentes cristãos são fracos, pouco convincentes e as desculpas abundam. Geralmente costumam responder:
• – “Jesus era seu nome mundano”.
Ninguém sabe em que baseiam essa desculpa. E se isto fosse certo, o caso é que José desobedeceu uma ordem direta de Deus, e por que Jesus (ou Emmanuel) não mudou seu nome para o qual seu verdadeiro Pai determinou?
• – “Jesus é um título que se deu ao Messias”.
Não é, estritamente, um título. É um nome com significado, uma forma do grego para “Josué”, que quer dizer: “Yahvéh e salvação”.
• – “A ordem de mudar o nome para Jesus foi dada pelo próprio Deus em Mateus 1:25”.
Se isto é correto, significa que Deus mudou de opinião em apenas dois versículos! O que contradiz profundamente a sua já capenga imutabilidade.
• – “Não há oposição entre ambos os nomes, “porque o nome que se anuncia em Isaías (Emmanuel) é o nome profético de Cristo, e o nome de Jesús é seu nome próprio e pessoal”.
Uma desculpa ridícula para justificar o descomunal erro, já que não há nada que apoie esta afirmação.
• – Como disse São Jerônimo, “Jesus e Emmanuel significam o mesmo, não ao ouvido, mas ao sentido”.
Comentar este argumento não vale a pena. Já que se baseia em um assunto de fé. E com esta resposta se justifica tudo.
A profecia não era sobre Jesus e a troca dos nomes não tem nenhuma explicação, é um erro cavalar.
• Profecia forçada ou erro bíblico?
• AMBAS.
VOU DESISTIR, POIS NÃO DÁ PARA FICAR REPETINDO TEXTOS A RESPONDENDO A PERGUNTAS JÁ RESPONDIDAS.
janeiro 6th, 2018 às 5:34 PM
Sesquecí de escapar 😳
נזיר
janeiro 6th, 2018 às 5:35 PM
E EU NÃO VOU ME INSCREVER EM CC NENHUM!
JÁ O DISSE MIL SETECENTAS E VINTE TRÊS VEZES E MEIA.
janeiro 6th, 2018 às 5:37 PM
Septuaginta.
Esse poltergeist faz cada coisa!
janeiro 6th, 2018 às 5:38 PM
Mas ninguém está dizendo que esse Sr. se chamava “Jesus”.
Só que alguém cujo nome certo obviamente não sabemos, fundou ou inspirou a fundação duma seita lá na Palestina.
janeiro 6th, 2018 às 5:39 PM
Eu desisto!
Já indiquei vários livros sobre o assunto.
Se alguém se dispuser e ler algum deles, sugiro que leia com os pés soltos, pois ler de pé fincado é o mesmo que ler de olhos vendados.
Depois da leitura, podem fincar os pés de novo.
Não digo mais nada sobre FG e “Paulo”.
Nem nesta rubrica nem em qualquer outra.
Basta!
janeiro 6th, 2018 às 5:46 PM
Uma última palavra, para justificar meu voto de silêncio:
Claro que os criadores do cristianismo conheciam o AT, mas cometeram erros dignos do Gal. Crasso.
Foi tudo mostrado acima.
E se os meus comentários forem lidos com atenção, sem leitura dinâmica, verão que não houve um coisa alguma.
Vocês têm preguiça ou falta de interesse em ler os livros que indiquei, e sequer os comentários resumidos são lidos, ou lidos com atenção.
Parece que estou falando para crentes.
Em que bancada fui amarrar minha mula.
Como eu disse antes, ex-crentes são do cacete. São piores do que os crentes atuais.
janeiro 6th, 2018 às 5:53 PM
Tá vendo, Vitor?
Você achar que eu sou radical, que comigo é 8 ou 80, eu aceito, mas dos Brutus que presidem a bancada cética, não dá.
Vocês venceram.
Montalvão, anote aí que eu vou me converter em crente. Na deusa Ísis, que mostrei mais acima (link), dando leite a Horus, que serviu de inspiração para a Madonna.
Não vou nem me dar ao trabalho de pedir formalmente exoneração do cargo de cisco de terceiro-secretário.
Já abandonei o cargo.
Se quiserem, punam-me!
Doravante, QUANDO aparecer aqui, vai ser para escrever duas ou três linhas, até porque o recesso já acabou.
Não se pode servir a dois senhores, meu ganha-pão e os comentários ignorados aqui.
janeiro 6th, 2018 às 6:14 PM
Fiquei tão decepcionado que respondi (ao que já havia sido respondido) erroneamente.
GRDUCHO PERGUNTA (já respondido antes, se tivesse lido, não precisaria perguntar):
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e se inventaram 100% da história, não teriam o cuidado de fazer ele “nascer” num lugar veramente habitado
Por que esse eventual plot hole e por que Nazaré ❓
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Resposta (já respondida antes da pergunta):
Marciano Diz:
JANEIRO 5TH, 2018 ÀS 9:15 PM
Mateus 2:13-23
13 – Depois que partiram, um anjo do Senhor apareceu a José em sonho e disse-lhe: “Levante-se, tome o menino e sua mãe, e fuja para o Egito. Fique lá até que eu lhe diga, pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. 14 – Então ele se levantou, tomou o menino e sua mãe durante a noite, e partiu para o Egito, 15 – onde ficou até a morte de Herodes. E assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu filho”. (Os 11,1). 16 – Quando Herodes percebeu que havia sido enganado pelos magos, ficou furioso e ordenou que matassem todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém e nas proximidades, de acordo com a informação que havia obtido dos magos. 17 – Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: 18 – “Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação; é Raquel que chora por seus filhos e recusa ser consolada, porque já não existem”. 19 – Depois que Herodes morreu, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, 20 – e disse: “Levante-se, tome o menino e sua mãe, e vá para a terra de Israel, pois estão mortos os que procuravam tirar a vida do menino”. 21 – Ele se levantou, tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. 22 – Mas, ao ouvir que Arquelau estava reinando na Judéia em lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Tendo sido avisado em sonho, retirou-se para a região da Galileia 23 – e foi viver numa cidade chamada Nazaré. ASSIM CUMPRIU-SE O QUE FORA DITO PELOS PROFETAS: ELE SERÁ CHAMADO NAZARENO.
Essa citação dos profetas NÃO EXISTE no Antigo Testamento.
1. Nazaré não é mencionada nenhuma vez no Antigo Testamento. O Livro de Josué (que tenta explicar o processo de estabelecimento da tribo de Zebulon nessa área) lista doze cidades e seis aldeias, mas não há nenhuma Nazaré na lista.
2. O Talmud, que lista 63 cidades da Galileia, não sabe nada de Nazaré, nem a antiga literatura rabínica.
3. São Paulo não diz nada sobre Nazaré. É verdadeiramente surpreendente que o grande apóstolo Paulo não cita nem mesmo uma vez a cidade natal de Jesus. Nem mesmo a cita como o apelido de Jesus.
4. Nenhum historiador antigo ou geógrafo menciona Nazaré.
Se tivesse existido um Jesus de carne e osso, precisariam os criadores das escrituras inventar tantas mentiras, falsas profecias, etc.?
Eles nem conheciam direito o VELHO TESTAMENTO. Ou não cometeriam erros tão grosseiros.
FOI PARA FINGIR QUE HAVIA SIDO CUMPRIDA A PROFECIA.
LEIA QUANTAS VEZES FOR NECESSÁRIO.
SE TIVESSEM INVENTADO OUTRA CIDADE, NÃO FINGIRIAM PORCAMENTE CUMPRIMENTO DE PROFECIA ALGUMA.
Até a próxima.
Vou aproveitar meu último fim de semana antes da volta ao trabalho.
janeiro 6th, 2018 às 10:34 PM
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“Eu desisto!
Já indiquei vários livros sobre o assunto.
Se alguém se dispuser e ler algum deles, sugiro que leia com os pés soltos, pois ler de pé fincado é o mesmo que ler de olhos vendados.
Depois da leitura, podem fincar os pés de novo.
Não digo mais nada sobre FG e “Paulo”.
Nem nesta rubrica nem em qualquer outra.
Basta!”
/.
CONSIDERAÇÃO: Pô… a conversa tava só começando…
janeiro 6th, 2018 às 10:55 PM
Tava nada, Montalvão. Você confessou que não tinha lido nada, ao dizer que “iria” dar uma lida.
Gorducho leu, mas sem atenção, tanto que perguntou sobre o que já havia sido respondido.
Acabou!
FG, nem pelo diabo.
E outros assuntos, só duas ou três linhas por vez.
Ficar lendo e transcrevendo trechos de livros, pesquisando, para ser ignorado é f(x) = ax² + bx + c ❗
janeiro 6th, 2018 às 10:57 PM
Não é fatorial de c, é exclamação mesmo.
janeiro 6th, 2018 às 10:58 PM
Aqui, de alguns anos para cá, só se pode falar palavrões por parábolas, por isso eu disse que é f(x) = ax² + bx + c.
janeiro 6th, 2018 às 11:20 PM
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“Tava nada, Montalvão. Você confessou que não tinha lido nada, ao dizer que “iria” dar uma lida.”
/.
CONSIDERAÇÃO: pois é, como vou me situar na discussão se não li por inteiro suas postagens? Esquece que estamos conversando duas conversas distintas? E que estou tendo que ler por inteiro as postagens do Vitor para poder respondê-las? Quem luta em duas frentes acaba vencido numa delas, ou, mais provavelmente, em ambas. Veja o exemplo de Hitler…
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Mesmo assim, até contribuí para a discussão, pois apresentei textos favoráveis à sua tese, talvez ainda não tenha dado uma lida neles.
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Dou sugestão: redija artigo de sua lavra e apresente ao Vitor, instando com ele que o publique. Ele deve estar procurando material de boa qualidade para apresentar no site, pois tem repetido assuntos com certa frequência.
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Mas não demore, faça isso antes do arrebatamento.
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Aí poderemos nos dedicar a discutir só Jesus, deixando de lado as fantasias visônicas de mediunidades e telepatias.
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Pense.
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E que a paz de nosso senhor jesus cristo esteja com todos nós. Amém.
janeiro 6th, 2018 às 11:32 PM
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Eu tinha até outros textos pra apresentar, mas como são grandes e preciso prepará-los, pois não gosto de postar desarrumado, e ainda não terminei de formatá-los, por isso não o fiz.
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Mas, como a conversa acabou, do verbo tá encerrada, não preciso ter o trabalho. Vou cuidar dos meus dogs, 21.
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By
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Boa noite Floppy, Rosquinha, Princesa, Mel, Pretinha, Meri, Atena, Sandy, Teka, Pérola, Safira, Max, Brau, Sedosa, Ráissa, Luke, Djoke, Branquinha, Misturado, Perninha, Esperança…Beijo em todos cês…
janeiro 7th, 2018 às 8:04 AM
Essa explicação do porque ele ter morado –: claro: “nascer” ele teria nascido em Belém por causa das outras razões bem conhecidas… em Nazaré e a família ser de lá me é completamente convincente.
Mas surge uma dificuldade subsidiária, claro que sem importância fundamental pra essência da lenda.
Ok: ele(s) o(s) autor(es) de “Mateus fez(izeram) analogia fonética e a bíblia era recitada com pouquíssimos tendo acesso a texto escrito… com a nova brotação
וְנֵ֖צֶר
de Isaías 11:1 a נזר
(NZR)
e depois com as “brotações” de Jeremias + Zacarias.
Isso explica perfeitamente “as profecias” em forma plural & genérica.
Depois Jo. 1:46
Perguntou-lhe Natanael: Pode haver coisa bem vinda de Nazaré? Disse-lhe Felipe: Vem e vê.
Isso cria outro problema (inteiramente secundário pro cerne da questão, claro): vai contra a tese da inexistência habitada desse lugar.
por mais imaginação associativa que eles tivessem, é difícil que associassem a um lugar sem edificações/habitantes nele…
❓
janeiro 7th, 2018 às 6:00 PM
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Ficar lendo e transcrevendo trechos de livros, pesquisando, para ser ignorado é f(x) = ax² + bx + c
/.
CONSIDERAÇÃO: a solução da equação é “flórida”, ou é “do baralho”?
janeiro 7th, 2018 às 10:26 PM
Escrevi meu e-mail errado e fui bloqueado.
VAi de novo:
É, MOntalva. Eu li o que você transcreveu e ainda vou reler, com maior atenção, refletindo sobre cada ideia e procurando cruzar com outras informações que tenho, mas não vou mais discutir FG.
Parece que o mito superou a realidade e ninguém se interessa em investigar se ele realmente teve existência física.
Não que tenha qualquer importância, mas é que não é o único. Tem um monte de outros personagens que nunca existiram, inclusive em outros livros sagrados.
Eu não tenho tempo para pesquisar e escrever um artigo de minha lavra e nem sei se daria Ibope, pois o assunto já foi discutido no blog e não rendeu muitos comentários.
De qualquer maneira, se você resolver ler um dos livros que indiquei ou excertos que postei nos comentários acima, talvez lhe seja útil, para entender como se forjavam religiões no passado.
Eu prefiro que a paz de Krishna esteja com todos nós. Mito por mito, peguemos um que não conhecemos tão bem.
É mais fácil se iludir com um assim.
Budha, Jesus, Maomé, são difíceis demais de engolir, pois deveriam estar mais ligados à história que conhecemos, aos demais personagens em torno dos quais foram construídos, personagens que existiram de fato, que deixaram registros em abundância, mesmo tendo menos “importância” do que estes construtos sócio-culturais.
Você “batiza” seus cães com nomes bem engraçados.
Gorducho, embora eu tenha desistido de continuar com o assunto FG, lembre-se do que foi dito acima. Muitos desses textos do AT foram, deliberadamente ou por erro, modificados.
A historieta foi escrita muito tempo depois do tempo em que teria se passado. Quando foi escrita, a cidade já era habitada, já existia.
Tá tudo aí em cima.
No AT não existe Nazaré, a não ser por má tradução, má-fé ou ambas as coisas.
Também acho que vale a pena você ler o que expus acima e ler um ou dois dos livros que indiquei.
Agora vamos parar com o assunto FG, pois não quero quebrar minha promessa e acabar indo para um dos infernos imaginários das várias crenças atuais e antigas.
Ah, Montalvão, lembre-se das aulas de geometria analítica e verá que f(x) = ax² + bx + c é flórida, e não do baralho.
O “f” não indica nenhuma função, não é a parábola matemática. Foi só para mostrar que a palavra começa com “f”, ou seja, flórida.
É que com vocês eu só falo por f(x) = ax² + bx + c, pois a vocês foi não dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos céus, só de matemática.
A quem tem será dado, e este terá em grande quantidade. De quem não tem, até o que tem lhe será tirado, capisce?
Espero que dessa vez esteja tudo certo.
janeiro 7th, 2018 às 10:32 PM
Antes que me pergunte como se pode tirar algo de quem não tem, vou logo esclarecendo que a frase não é minha, mas “de nosso senhor”.
Pergunte a ele como se faz esse milagre.
Ele conseguia até morrer no fim da tarde de sexta-feira, ressuscitar na manhã de domingo e, mesmo assim, ficar 3 dias e 3 noites entre os mortos.
Era o milagreiro da aritmética.
janeiro 7th, 2018 às 11:15 PM
Mas que diabos!
Bateu-me uma premonição de que Montalvão diria que fg ressuscitou no terceiro dia, portanto, sua aritmética não é milagrosa.
Morreu no primeiro dia, ficou morto no segundo e ressuscitou no terceiro.
Só que não é o que dizem as escrituras:
“Porque assim como esteve Jonas três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mateus 12:40).
Não estou quebrando minha promessa de não falar mais no assunto FG.
O que prometi foi que não mais falarei sobre a inexistência do FG histórico.
janeiro 7th, 2018 às 11:21 PM
Os verdadeiros milagres de FG são esses: tirar de quem não tem nada para ser tirado (Mateus 25, 29) e ficar 3 dias e 3 noites no coração da terra, apesar de morrer na final da tarde de sexta-feira e ressuscitar na manhã de domingo.
Claro que sempre se pode argumentar que quem não tem nada para ser tirado ficaria com dívidas, crédito negativo, e que existia outro dia da semana, entre sexta e domingo, uma semana de oito dias.
Crente arranja explicação para tudo.
janeiro 7th, 2018 às 11:44 PM
Diálogo captado telepaticamente do futuro:
•Moisés (não o Montalvão, o outro, com “s”: – Quem és tu?
•Jesus: – Sou Jesus o filho de Deus.
•Moisés : – O Filho de Deus? Eu falei horas e horas com Deus e ele nunca me disse que tinha um filho…
•Jesus: – Pois sou seu filho; e, além disso, venho dizer-te que tudo o que meu pai te disse já não vale mais, está tudo anulado e venho te ensinar o novo que ele quer. Chama-se cristianismo e se não o escutas, não irás ao Paraíso.
•Moisés (não o Montalvão, o outro, com “s”: O que?! … Quer dizer que tudo aquilo que Ele me disse foi tempo perdido? Não seja mentiroso! Que me apareça teu pai aqui para que ele mesmo me diga.
•Jesus: – Ok, como queira. (Pausa) Já falas com meu pai.
•Moisés : Tá doido, moleque?
•Jesus: – Sim. Porque Deus, meu pai, na realidade sou eu mesmo.
•Moisés – VTF!
janeiro 8th, 2018 às 12:18 AM
A música “Eight Days a Week”, dos Beatles, deve ser dessa época em que a semana tinha oito dias.
janeiro 8th, 2018 às 7:09 AM
Bem, resta o argumento das metáforas.
Tudo isto pode ser metafórico.
Esbarramos num outro probleminha então.
Um Deus perfeito e onisciente saberia que pessoas estariam lendo a Bíblia 2.000 anos depois e, portanto, ele não usaria uma expressão só compreensível no século
Ele saberia que pessoas leigas estariam lendo a Bíblia e interpretando literalmente, então ele falaria de uma maneira que evitasse ambiguidades, ELE FALARIA CLARAMENTE.
Essa desculpa da metáfora não serve.
Metáforas, historicidade, são desculpas esfarrapadas para explicar aquilo que perdeu o sentido com o avanço do conhecimento humano.
Esses erros grosseiros são tentativas de salvar um livro totalmente imprestável (e não é o único – existem explicações metafóricas para a cabeça de Ganesha, etc.).
Como se explica metaforiamente o Pai Nosso?
“Seja feita a sua vontade, assim na Terra como no Céu”
Esta é outra idiotice descomunal. Quase sempre depois de uma longa, comovente e sincera oração; o crente termina com a seguinte pérola: “Que se faça a tua vontade e não a minha”. De onde vem esta idiotice? Da Bíblia, claro!
Esta é outra idiotice descomunal. Quase sempre depois de uma longa, comovente e sincera oração; o crente termina com a seguinte pérola: “Que se faça a tua vontade e não a minha”. De onde vem esta idiotice? Da Bíblia, claro!
1 João5:14 E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Segundo este versículo engraçado, orar a Deus é mais ou menos como jogar na loteria, o crente tem que ter a sorte de pedir a Deus algo da lista de coisas que ele já tinha decidido fazer, caso contrário ele erra a oração e nada acontece. Se de qualquer maneira ao final das contas se cumprirá a “vontade e desejos de Deus”, que sentido tem orar e pedir-lhe algo? NENHUM SENTIDO, A ORAÇÃO É UMA IDIOTICE COMPLETA. Isso é literalmente como pedir “peras a um olmo”; por mais que rogues, ores, supliques para que o olmo te dê peras, não o fará. O olmo está predestinado e programado a não dar “peras”, sem importar os bilhões de orações que façam para que isto ocorra. Não ocorrerá! Portanto, se tudo o que ocorre no universo é simplesmente “vontade de Deus”, não vale a pena matar-se orando e rogando já que é energia e tempo perdido. Ou por acaso os crentes pensam que orar com fé e devoção fará Deus mudar sua vontade só para agradá-los? Se Deus tem um plano e o muda a cada segundo por causa das petições/orações dos crentes, que credibilidade terá esse Deus! Então, quando o crente diz em suas orações “que se cumpra a tua vontade”, está admitindo que perdeu tempo orando,já que Deus fará o que lhe der na telha sem dar a mínima importância às orações dos crentes.
Deve haver alguma explicação metafórica para esse disparate, e estou curioso de saber.
janeiro 8th, 2018 às 7:11 AM
no século I
janeiro 8th, 2018 às 7:16 AM
Agora vou orar a Isis amamentando Horus, aquela que foi plagiada, para que vocês entendam essas coisas.
Depois, vou trabalhar, porque a moleza acabou.
Fiquem na paz de Odin.
janeiro 8th, 2018 às 3:02 PM
Marciano, conhecia a extraterrestre que tem baixado numa vigaris… quero dizer.. numa médium?
https://vivenciaespirita.com.br/palestra-da-extraterrestre-shellyanna-2017-pela-medium-monica-de-medeiros/
Tem até curso de geometria sagrada
janeiro 8th, 2018 às 4:37 PM
Essa Shellyanna eu não conhecia, VINICIUS, nem quando estava encarnada. Garanto que de Marte ela não era. Conheço todos os demais habitantes do meu planeta.
Os espíritas estão cada vez mais ousados.
A geometria sagrada deve ser a das parábolas (f(x) = ax² + bx + c)
Veja acima.
Estou elaborando uma nova edição de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Trata-se de uma edição anotada. Assim como Rivail esclareceu o evangelho à luz do espiritismo, eu esclareço o “Evangelho” de Rivail, às trevas da descrença.
Vai aqui um trecho, a título de exemplo (obra em elaboração, ainda sem título definido).
Rivail, pág. 327:
Nota:
1 – “Pai nosso,”
Nosso, my ass. Deus só é “Pai” de quem crê nele. Os que não crêem serão queimados no inferno.
2 – “que estás nos céus,”
Segundo os próprios cristão, Deus tem uma característica muito importante: “onipresença”, ou seja, Deus está em todos lugares e INCLUSIVE NO INFERNO: Deus está neste momento a seu lado e dentro de você; Deus está no estômago de um rinoceronte morto na savana africana e Deus também está debaixo de uma pedra no Planeta Marte. Deus está em todos os lugares. Portanto, dizer “que estás nos céus” é um erro básico já que Deus está em todas partes e não só “nos céus”. Parece que os cristãos estão rezando errado por quase 2.000 anos.
3 – “santificado seja o teu Nome;”
Qual nome? Este é um dos maiores motivos de brigas e discussões entre os próprios cristão: O nome de Deus. Diante do absoluto desconhecimento dos crentes do nome do próprio deus, alguns dizem simplesmente dizem: “Chamá-lo “Deus” é suficiente”. Mas por acaso, “Deus” não abarca também o resto dos milhares de deuses seguidos e cultuados no mundo? O nome é “Jehová”? Muitos gostam desse nome. Ou por acaso o nome correto é “Yahveh” (YHVH)? Ou “Adonai”? Talvez o nome correto seja “Elohim” ou “meu senhor”. Ou quem sabe gosta que o chamem de “Alá”? Em qualquer caso, quando o crente diz “santificado seja o teu nome”, não faz a menor ideia a qual dos nomes desse “deus” está se referindo. Já imaginou o pobre crente ir parar no Inferno só porque não conhecia o verdadeiro nome do deus que adorava?
4 – “venha a nós o vosso Reino;”
O orador deseja que o reino de Deus “venha” até os crentes? O lógico não é o crente ir até o reino de Deus, cumprindo as coisas que Deus quer, em vez de que o reino “Venha” aos crentes?
Ok, dirão que é em sentido figurado, mas nem assim! É um erro espacial e básico. Ou quem sabe este “venha o teu reino” tem outra explicação/interpretação oculta que só uns poucos privilegiados cristãos conhecem?
5 – “Seja feita a tua vontade assim na terra como no céu.”
Outra incoerência bestial. Se ao final das contas sempre se fará “a vontade de Deus”, por que diabos os crentes oram, rezam e pedem coisas a Deus”, se não importa o quanto rezem? Deus fará a vontade dele e está defecando para as orações dos crentes. E isto gera uma interessante e engraçada contradição ou paradoxo: Talvez sem saber e de forma puramente mecânica, o crente que ora pedindo a Deus que o ajude em algo, ignora que nesse “Pai Nosso” pede a Deus que “se faça sua vontade” e é bastante provável que essa “vontade” de Deus seja contrária aos desejos e rogos do crente. É como: “Deus, necessito disto e daquilo, mas faça o que lhe der na telha! ” Parece absurdo ou não? Se os desejos de Deus são imutáveis, que sentido tem pedir que os mude para benefício próprio? E menos sentido tem em uma oração onde se diz a ele que NÃO os mude e que se “faça sua vontade”! E depois os cristãos não são incoerentes!
6 – “O pão nosso de cada dia nos dai hoje;”
Nesta frase o crente pede que “Deus lhe providencie o alimento diário”. Existe algum crente idiota o suficiente para acreditar nisso? Provavelmente sim, caso contrário a religião já teria desaparecido, pois ela sobrevive de pregar esse tipo de sandices para pessoas ignorantes sem acesso a educação de qualidade. Milhões de pessoas pobres de várias partes do mundo e sem comida, lançam ao céu esta oração todos os dias na falsa esperança – pregada pelos pilantras religiosos – de que Deus lhes providencie um prato de comida e morrem de fome bem nas barbas de Deus. É deprimente que as pessoas continuem morrendo de fome. Crianças, adultos e idosos morrem de fome aos milhões todos os dias sem importar o quanto roguem e implorem a Deus por um pedaço de pão.
Não faltarão cristãos idiotas e hipócritas para dizer: “Não, não; isto significa que Deus nos dê a força para trabalhar, as energias para conseguir comida, as oportunidades para consegui-las”. Se isto é verdade, então esta parte do “Pai Nosso” está completamente errada e deveria ser modificada; já que a frase é muito clara: PEDE A DEUS O PÃO, A COMIDA, NÃO AS OPORTUNIDADES OU A FORÇA. Em qualquer caso, ter um trabalho e a energia para levar a “comida para casa” sempre depende do esforço e interesse pessoal e nunca há deuses envolvidos.
Cada vez que o crente rezar o “Pai nosso” e chegar na parte de “O pão nosso de cada dia nos dai hoje;”, deve lembrar-se de que muita gente também rezará isso; e no dia seguinte morrerá de fome. Assim comprovará o quanto Deus escuta essas orações, o quanto elas são eficazes e o que você deve esperar se delas depender para não morrer de fome.
7 – “e perdoa as nossas dívidas,”
Isto sim que é bom! Só por deus perdoar todo o dinheiro que devo e por afastar os cobradores da minha porta, já vale a pena rezar!
Mas evidentemente aqui se fala dos pecados e desobediências que o crente comete a respeito do que Deus quer e do que a Bíblia diz. Esta parte das orações é muito importante já que, se o crente está orando com fé, ao dizer isto, fica livre de pecado, (fazendo de conta que Deus escutou sua reza e que lhe perdoou), portanto, estará pronto para rompê-los imediatamente. Mas para sermos francos, dizer “Perdoa nossas dívidas” não significa que Deus perdoou alguma coisa. Não pode ser tão fácil! Deus exige mais que uma frase repetitiva. Deus quer obras, atos, que o crente cumpra as idiotices que ele deseja e que estão em seu livro velho. Uma frase isolada como essa é uma monumental perda de tempo, tanto para Deus como para os crentes. Imagina se Deus a escutasse de verdade?
Homem: – blábláblábláblá (som da oração) “…e perdoa nossas dívidas”.
Deus: – Sou eu: Deus!… escutei tua oração!
Homem assombrado por Deus tê-lo escutado, já que na realidade sempre rezava por costume: – Ahhhhggg! (grito de horror)
Deus: – Afinal… Que “dívidas” queres que te perdoe?
Homem: – Bem, não sei. Os pecados que cometi hoje?
Deus: – Bom, diga-me quais.
Homem: – Humm, não sei, imagino que hoje devo ter cometido algum pecado. É normal pecar. Não?
Deus: – Ou seja, Me faz perder tempo pedindo-me que te perdoe teus pecados e sequer sabes quais são?
Homem: – Claro! Quero que com uma simples frase mecânica que repito dia a dia me perdoes. Posso? Posso?
Deus: – Pufff… (e desparece na fumaça deixando o pobre humano iludido).
Humano: – Bah.. em fim. “Pai nosso que estas…”
8 – “assim como perdoamos os nossos devedores;”
Em outras versões da oração diz: “Assim como nós perdoamos aos que nos têm ofendendido”. Agora convenhamos, qualquer crente retardado sabe que isso é puro blá blá blá. Nem sempre perdoamos quem nos ofende. O que na realidade se quer é “justiça”, que esse Deus – que em teoria é justo – castigue e faça sofrer aqueles que causam sofrimento ao crente. Muito poucos são capazes de “perdoar” no sentido estrito da palavra. Por essa razão quando o crente ora o Pai Nosso e diz que “perdoa a quem o ofendeu”, é mais provável que esteja mentindo descaradamente. E como Deus é supostamente onisciente (sabe tudo), saberá que o crente está dizendo mentiras e em vez de ajudá-lo, pode deixá-lo mais perto do caldeirão fervente do Inferno por orar mentiras. Portanto, o melhor para o crente é pular essa parte ao rezar o Pai Nosso.
9 – “e não nos deixe cair em tentação,”
A verdade é bem outra, todos querem cair em tentação! O que na realidade o crente hipócrita quer é que Deus o perdoe depois de ter caído em tentação. Quando se diz “tentação” deve se referir a algum dos mandamentos (muito mais do que dez), 7 pecados capitais, etc., etc., que como bem sabemos, não são “oficialmente” castigados por Deus e pela Bíblia, mas devem ser maus.
•?Desejar muito uma bela mulher … deve ser mau.
Comer até explodir … deve ser mau.
Invejar o pão da mesa do vizinho … deve ser mau.
10 – “mas libra-nos do mal.”
Esta é talvez a frase que os crentes mais desejam que se cumpra e a que menos se cumpre! Se Deus existisse e escutasse estas orações, o cristão deveria ser bem menos afetado pelas coisas más do que as pessoas que não creem. E bem sabemos que não é assim. Até a Bíblia confirma:
Tanto a crentes, ateus, agnósticos, budistas, muçulmanos, chupacabristas, etc. a todos ocorrem coisas más ou boas por igual. O que faz diferença é o ambiente, as precações, a capacidade de melhorar a qualidade de vida etc., todas estas coisas são independentes de deuses e orações. Além disso, se aceitarmos a idiotice de que tudo o que ocorre no universo é porque “Deus quer assim” e que “nenhuma folha de uma árvore cai sem o consentimento de Deus”, então podemos concluir que o “Mal” e as coisas más ocorrem porque Deus quer e é o único responsável. Lamentavelmente, no mundo encantado da Bíblia é exatamente o que Deus confessa fazer.
Livremente copiado e adaptado do blog espanhol citado acima.
janeiro 8th, 2018 às 6:52 PM
MONTALVÃO DISSE: “Visoni provavelmente não leu nenhuma crítica bem sedimentada a respeito de Edgar Cayce (o “profeta dorminhoco”), mas como um de seus atuais ídolos o defende então ele embarca nesse navio prestes a afundar.”
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Li sim. E li as réplicas, coisa que você não faz…
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https://www.amazon.com/Edgar-Cayce-Context-Readings-Traditions/dp/0791439062
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Edgar Cayce, widely acclaimed clairvoyant and forerunner of the holistic health movement, is revealed here as a pivotal figure in the transition from the esoteric and metaphysical movements of the late nineteenth century to the New Age movement. This book describes and evaluates his psychic “readings”, more than 14, 000 trance discourses that address medical, theological, historical, and psychological concerns raised by thousands of inquirers. The author evaluates evidence for and against Cayce’s reliability in the subject areas emphasized by the readings. Cayce’s medical and psychological advice is shown to be well ahead of his time in many respects, and his spiritual teachings are appraised as a reconciliation of Protestant mysticism with New Thought and Theosophy. Although the medical readings provide intriguing evidence for Cayce’s ESP, his clairvoyant time travel illustrates the fallibility of information derived through hypnotic trance. The author contends that the contents of the readings reflect the knowledge and interests of their recipients as much as Cayce’s personal opinions and beliefs. This is the first book to focus solely on appraising the entire body of the Cayce readings from a scholarly perspective.
janeiro 8th, 2018 às 6:59 PM
MONTALVÃO DISSE: “Seu pronunciamento queda danadamente para a falácia e é de espantar que não o perceba! Começa que o conceito moderno do que seja hipnose difere do que se pensava no Séc. XIX, onde disputava espaço uma idealização tendente ao místico, acreditante de que o hipnotizado pudesse expressar habilidades paranormais, ou mediúnicas, e outra que via no hipnotismo uma forma de terapia. Quanto a acessar o inconsciente por meio da hipnose, essa ideia logo foi descartada pelo patriarca. Freud, durante certo tempo, atuou em conjunto com seu amigo Breuer tratando de transtornos neuróticos por meio de induções hipnóticas. Breuer acreditava firmemente na eficácia desse método, mas Freud não demorou a concluir que os resultados promissores muitas vezes tocavam apenas na superfície do problema, a verdadeira causa continuava intangível.”
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RESPOSTA: Pô, Montalvão! Tu leu só o primeiro ou os primeiros parágrafos. A técnica NÃO FOI acessar o inconsciente por meio da hipnose. A técnica ADOTADA PELO MAINSTREAM foi acessar o inconsciente por meio da ESCRITA AUTOMÁTICA! Vê se lê o texto por inteiro…
janeiro 8th, 2018 às 7:06 PM
MONTALVÃO DISSE: “curiosidade, o Júlio citou o que considera comprovação da ciência para a “miríade de mentes” (10.000 ou mais) dentro de cérebro?”
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Deve estar se referindo aos experimentos de “cérebro dividido”. Os casos de “personalidade secundária” citados pelo Flammarion também poderiam ser mencionados. Flammarion diz:
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Todos aqueles que se ocupam dessas questões conhecem, entre outras, a história de Félida (estudada pelo doutor Étienne Eugène Azam, médico e cirurgião francês) na qual essa jovem mostrou-se dotada de duas personalidades distintas a tal ponto que, no estado segundo (expressão criada por Azam para designar a personalidade secundária observada nos estados histéricos), ela apaixonou-se e… engravidou, sem que tivesse conhecimento disso em seu estado normal. Esses estados de dupla personalidade foram metodicamente observados há cerca de trinta anos.
janeiro 8th, 2018 às 7:10 PM
MONTALVÃO DISSE: “Em realidade, Davis não ofereceu “explicações alternativas” coisa nenhuma. Ele continuou bem crente na mediunidade.”
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Uma coisa não impede a outra. Alguém que não atribui 100% dos fenômenos a espíritos, está sim oferecendo explicações alternativas à mediunidade.
janeiro 8th, 2018 às 7:51 PM
Argumentar em favor de um assunto controvertido com outro assunto controvertido leva a uma controvérsia sem fim.
Existem ou não múltiplas personalidades?
Sim e não. Uma das razões pela qual a comunidade científica americana mudou o nome do distúrbio das múltiplas personalidades para distúrbio dissociativo da identidade foi a de que o termo “múltiplas personalidades” evoca conceitos errados. Esta mudança de nome gerou muita controvérsia: o comitê que definiu a troca foi composto de dois grupos, terapeutas e pesquisadores. Os terapeutas queriam a manutenção do nome “distúrbio de múltiplas personalidades” – originária da antiga edição do manual DSM-III [2], enquanto que os professores queriam sua eliminação e substituição pelo termo “distúrbio dissociativo da identidade”. As palavras de um dos defensores do termo DDI foram as seguintes: “Todos nascem com apenas uma personalidade. Deste modo, não pode haver algo como o distúrbio das múltiplas personalidades”.
Com argumentos deste nível, os pesquisadores não concordavam que a DMP podia ser considerada uma denominação precisa para qualquer pessoa. Os terapeutas, por sua vez, não conseguiram explicar na prática o motivo pelo qual os pacientes agiam como se tivessem outras personalidades.
Foi decidido então que os pacientes do distúrbio em questão possuíam um problema mental maior: acreditavam na existência de várias personalidades. O objetivo da terapia, portanto, não deveria ser a integração das várias personalidades em uma única entidade, mas sim fazer com que os pacientes depreciassem sua crença. Entretanto, o terapeuta Ralph B. Allison [10] afirma que existe uma personalidade “original” que se esconde após um evento que põe a vida de uma criança em risco antes dossete anos de idade. Desta maneira, não há “ninguém” para manifestar o DDI. A personalidade original é a única que poderia ter este tipo de “falsa crença”, mas ela não está no controle do corpo ou participando da vida social.
Configura-se assim, uma situação onde tanto DMP (distúrbio das múltiplas personalidades) como DDI podem ser empregados, cada um em situações específicas. A chave da diferenciação é a idade em que ocorre a primeira dissociação (ou split), sendo que o sétimo ano de idade é o limite aproximado para a ocorrência do DMP e é o início para a manifestação do DDI. Depois dos sete anos de idade, a pessoa pode dissociar-se em outras formas, mas não em dois componentes fixos, o “eu” racional (essência) e o “eu” emocional (personalidade original). O conceito de que a mente humana consiste em duas partes não é discutido claramente na teoria psicológica americana e européia. Nem mesmo palavras na língua nativa destes países existem para expressar estes conceitos tão abstratos. No entanto, nas línguas orientais a situação é diferente: a língua japonesa chama o “eu” racional de “risei” e o “eu” emocional de “kanjou”. A cultura oriental sempre reconheceu a constante troca de posição entre os controles emocional (kanjou) e racional (risei). Quando o trauma acontece após os sete anos de idade, não ocorre a dissociação do risei e do kanjou, portanto a dissociação da identidade pode acontecer. A situação social é diferente, a criança geralmente já não está sob controle permanente dos pais e está na escola, o que significa que possui uma maior compreensão do mundo ao seu redor. O abuso freqüentemente acontece fora da família de criação, e este trauma não precisa ser duradouro para causar danos. Deve ser uma situação na qual a criança não foi madura o suficiente para lidar.
Um estudo de caso envolve uma menina que sofreu estupro aos nove anos de idade cometido por um primo. Ao tornar-se adulta, a garota criou uma personalidade feminina agressiva que se tornou uma prostituta. Ela fazia uso do sexo para humilhar e controlar os homens, assim como sua personalidade original foi humilhada pelo primo. Podemos dizer que este é um caso de DDI pois a personalidade original mantém-se intacta.
Conclusão Há muita controvérsia a respeito deste distúrbio, principalmente nos últimos anos. A própria lei é cética em relação aos terapeutas, enfraquecendo a credibilidade deste distúrbio: indivíduos clamam possuir múltiplas personalidades para se livrar de sentenças judiciais. Alguns profissionais da área da saúde acreditam que alguns pacientes usam o diagnóstico para justificar e negar responsabilidade sobre atos cometidos pelos extremos de seu comportamento [5]. Na verdade, a maior parte dos indivíduos que realmente possuem este distúrbio escondem-na, por motivos de vergonha [9]. Os sobreviventes (termo amplamente utilizado entre os portadores deste distúrbio) são quase sempre frutos da violência que assola nossa sociedade. Através dos processos dissociativos eles conseguem suportar situações terríveis, mostrando a incrível capacidade de readaptação do cérebro às condições mais adversas. Tudo a fim de vencer a luta pela manutenção da vida
Referências
2. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-III), 3ª edição. American Psychiatric Association, Washington DC, 1980. 3. Crabtree, A.: Multiple: an exploration in possession and multiple personality. New York, NY. Praeger Publishers, 1985. 4. Glass, J.M.: Shattered selves: multiple personality in a postmodern world. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1993.
5. Spanos, N.J.: Multiple identity enactments and multiple personality disorder: a sociocognitive perspective. Psychological Bulletin, 116(1), 143-165, 1994. 6. Hacking, I.: Rewriting the soul: multiple personality and the sources of memory. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1995. 7. Sidran Institute, http://www.sidran.org 8. Bliss, E.L.: Multiple personality, allied disorders, & hypnosis. New York, NY: Oxford University Press, 1986. 9. Cohen, B. M. & Giller, S.: Multiple personality disorder from the inside out. Baltimore, MD: The Sidran Press, 1991.
Fonte: Marcel Kendi Ono e Fábio Maki Yamashiro Instituto de Computação Universidade Estadual de Campinas {marcel.ono, fabio.yamashiro}@ic.unicamp.br
janeiro 8th, 2018 às 11:26 PM
Só estou mostrando um documento:
http://www.textexcavation.com/documents/zaratacituschrestianos.pdf
janeiro 9th, 2018 às 1:25 PM
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MONTALVÃO DISSE: “Em realidade, Davis não ofereceu “explicações alternativas” coisa nenhuma. Ele continuou bem crente na mediunidade.”
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VITOR: Uma coisa não impede a outra. Alguém que não atribui 100% dos fenômenos a espíritos, está sim oferecendo explicações alternativas à mediunidade.
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CONSIDERAÇÃO: cê tem uns “reciocínios” engraçados pracaramba…
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E também não deve ter lido meus comentários a esse respeito. Para não perdermos tempo, resumo:
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Esse negócio de reconhecer que nem toda mediunidade é mediunidade vem desde os primórdios. Mediunistas convictos mas razoavelmente esclarecidos confessam que nem tudo encaixa, alguns até radicalizam, qual seu amigo Dunglas Home, que dizia serem todos os médiuns falsários, só ele o legítimo.
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Crentes que admitem fraudes, manifestações psicológicas (que chamam de “animismo”) e outras explicações alternativas não os livra de acreditarem no incerto e improvável.
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Aí vem certo deslumbrado, fazendo maior carnaval porque um médium antigo admitiu que parte dos fenômenos são explicáveis por outras vias, que nem quem divulga que galinhas põem ovos e acredita que a notícia reporte descoberta “felomenal”!
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Fala sério, bah, tchê!
janeiro 9th, 2018 às 4:24 PM
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MONTALVÃO DISSE: “curiosidade, o Júlio citou o que considera comprovação da ciência para a “miríade de mentes” (10.000 ou mais) dentro de cérebro?”
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VITOR: Deve estar se referindo aos experimentos de “cérebro dividido”.
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CONSIDERAÇÃO: você deveria perguntar a ele, já que tem acesso fácil ao autor, em vez de traduzí-lo…
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E experimento de cérebro dividido reportam miríade de mentes numa só cachola?
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VITOR: Os casos de “personalidade secundária” citados pelo Flammarion também poderiam ser mencionados. Flammarion diz:
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“Todos aqueles que se ocupam dessas questões conhecem, entre outras, a história de Félida (estudada pelo doutor Étienne Eugène Azam, médico e cirurgião francês) na qual essa jovem mostrou-se dotada de duas personalidades distintas a tal ponto que, no estado segundo (expressão criada por Azam para designar a personalidade secundária observada nos estados histéricos), ela apaixonou-se e… engravidou, sem que tivesse conhecimento disso em seu estado normal. Esses estados de dupla personalidade foram metodicamente observados há cerca de trinta anos.”
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CONSIDERAÇÃO: embora, a rigor, não existam duas, ou mais, personalidades convivendo numa mesma pessoa, pois personalidade é uma só (as “outras” são pseudo-personalidades), admiti-se, não-tecnicamente, claro, a ideia de dupla personalidade. De qualquer modo, duas estão longe da miríade (10.000), e as 9.998 restantes?
janeiro 9th, 2018 às 4:57 PM
MONTALVÃO DISSE: “E experimento de cérebro dividido reportam miríade de mentes numa só cachola?”
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Aparentemente sim.
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P.S. frequentava uma sofisticada escola particular em Vermont, e quando lhe perguntaram que profissão gostaria de ter, seu cérebro esquerdo lhe ordenou dizer “projetista”, uma carreira respeitável. Nesse meio tempo, sua mão esquerda escreveu “piloto de corrida” com peças de Palavras Cruzadas.
janeiro 9th, 2018 às 5:06 PM
MONTALVÃO DISSE: “Esse negócio de reconhecer que nem toda mediunidade é mediunidade vem desde os primórdios. ”
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Mas esse é todo o ponto, Montalvão!…
janeiro 9th, 2018 às 10:37 PM
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MONTALVÃO DISSE: “Visoni provavelmente não leu nenhuma crítica bem sedimentada a respeito de Edgar Cayce (o “profeta dorminhoco”), mas como um de seus atuais ídolos o defende então ele embarca nesse navio prestes a afundar.”
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VITOR: Li sim. E li as réplicas, coisa que você não faz…
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https://www.amazon.com/Edgar-Cayce-Context-Readings-Traditions/dp/0791439062
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CONSIDERAÇÃO: well, Cayce é discussão antiga, citei como exemplo. Quem se interessar pode acompanhar a conversa no tópico pertinente, só para ver mais uma das muitas demonstrações de crença ingênua que acalenta, inclusive a de que Cayce era doido, mas só no inconsciente…
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Voltemos ao presente…
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MONTALVÃO DISSE: “Seu pronunciamento queda danadamente para a falácia e é de espantar que não o perceba! Começa que o conceito moderno do que seja hipnose difere do que se pensava no Séc. XIX, onde disputava espaço uma idealização tendente ao místico, acreditante de que o hipnotizado pudesse expressar habilidades paranormais, ou mediúnicas, e outra que via no hipnotismo uma forma de terapia. Quanto a acessar o inconsciente por meio da hipnose, essa ideia logo foi descartada pelo patriarca. Freud, durante certo tempo, atuou em conjunto com seu amigo Breuer tratando de transtornos neuróticos por meio de induções hipnóticas. Breuer acreditava firmemente na eficácia desse método, mas Freud não demorou a concluir que os resultados promissores muitas vezes tocavam apenas na superfície do problema, a verdadeira causa continuava intangível.”
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VITOR: (RESPOSTA): Pô, Montalvão! Tu leu só o primeiro ou os primeiros parágrafos. A técnica NÃO FOI acessar o inconsciente por meio da hipnose. A técnica ADOTADA PELO MAINSTREAM foi acessar o inconsciente por meio da ESCRITA AUTOMÁTICA! Vê se lê o texto por inteiro…
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CONSIDERAÇÃO: primeiro e antes de tudo, que mainstream é esse a que se refere? Quais psicólogos realizaram experimentos de acessamento ao inconsciente pela escrita automáticos, que se tornaram prática consagrada nessa escola, seja ela qual for? Por exemplo, a psicanálise vasculha (tenta vasculhar) o inconsciente, pois bem: quais psicanalistas defendem e realizam experiências com a escrita automática, objetivando fins terapêuticos? Tente responder a essa e não se faça de sonso…
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Segundo. Devemos estar falando de coisas distintas. Da escrita automática o que li foi a tradução que fez “para o Montalvão”, na qual consta:
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Mais relevante para nosso assunto em pauta é a mudança do ponto de vista dentro da historiografia da Psiquiatria e das ideias da mente subconsciente como expostas por Ellenberger (1970) em seu livro The Discovery of the Unconscious. Ellenberger postulou que o Espiritismo e a Pesquisa Psíquica influenciaram positivamente o desenvolvimento da Psicologia dinâmica e da Psiquiatria já que fenômenos mediúnicos como a escrita automática (entre outros fatores) forneceram o ímpeto para o desenvolvimento de ideias da mente subconsciente. […]
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E isso não diz nada sobre “acessar o inconsciente por meio da escrita automática”.
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Por outro lado, ambos sabemos (ou não?) que, inicialmente, Freud e Breuer fizeram experiências com a hipnose. Freud abandonou a técnica e seguiu seu rumo em direção à psicanálise. Além desses, desde Mesmer, tomou forma um grupo que acreditava ser a hipnose capaz de fazer aflorar poderes paranormais em pessoas sob sugestão. Era disso que eu falava quando comentei sobre a técnica hipnótica. Como poderia adivinhar que você estaria louvando como acessador do inconsciente algo que não tem nada a ver?
janeiro 9th, 2018 às 10:55 PM
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MONTALVÃO DISSE: “E experimento de cérebro dividido reportam miríade de mentes numa só cachola?”
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VITOR: Aparentemente sim.
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P.S. frequentava uma sofisticada escola particular em Vermont, e quando lhe perguntaram que profissão gostaria de ter, seu cérebro esquerdo lhe ordenou dizer “projetista”, uma carreira respeitável. Nesse meio tempo, sua mão esquerda escreveu “piloto de corrida” com peças de Palavras Cruzadas.
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CONSIDERAÇÃO: a ilustração que dá mostra claramente que não. A não ser que o Julio estivesse utilizando o termo “miríade”, muito mal utilizado, para metaforizar hiperbolicamente (com que intenção?) o transtorno dissociativo, tirante isso, tem-se a impressão de que ele escorregou feio ao postular dez mil mentes num único cérebro. Por isso achei que seria importante consulta-lo, a fim de que esclarecesse o que quis dizer, senão ficamos especulando e correndo o risco de pensar que ele pensou o que não lhe passou por uma das dez mil mentes…
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MONTALVÃO DISSE: “Esse negócio de reconhecer que nem toda mediunidade é mediunidade vem desde os primórdios. ”
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VITOR: Mas esse é todo o ponto, Montalvão!…
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CONSIDERAÇÃO: pode ser esse o ponto, mas que importância isso tem diante da questão maior, ou seja, a de que os mediunistas apregoam espíritos comunicantes sem disporem de evidências de espíritos presentes? Quer dizer, eles continuam a defender uma fantasia e querem passar a impressão de que são muito criteriosos em selecionar o que é legítimo do que tem outras explicações. Ora, a reserva de mercado mediúnica é estéril, a verdade é que mortos não comunicam com vivos, pois se comunicassem seriam capazes de demonstrarem-se presentes.
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Retumbar que os grandes médiuns admitiam que nem tudo que se pensava ser mediunidade fosse, como se isso significasse muito, é desviar-se do ponto, do verdadeiro ponto: se mortos agem na natureza por que são incapazes de se mostrarem objetivamente presentes?
janeiro 10th, 2018 às 9:03 AM
MONTALVÃO DISSE: “primeiro e antes de tudo, que mainstream é esse a que se refere? Quais psicólogos realizaram experimentos de acessamento ao inconsciente pela escrita automáticos, que se tornaram prática consagrada nessa escola, seja ela qual for?”
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Já respondi a isso, na mensagem
JANEIRO 5TH, 2018 ÀS 9:44 AM
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Algunos psicologos, como Frederick Myers y William James, comprendieron que la escritura automatica proporcionaba una via de acceso al inconsciente y la aplicaron, dan do al metodo el caracter de procedimiento cientifico. Como veremos despues, Janet aplico de forma sistematica la escritura automatic a para la investigacion del inconsciente de sus pacientes.
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James e Janet são puro mainstream.
janeiro 10th, 2018 às 9:08 AM
MONTALVÃO DISSE: “pode ser esse o ponto, mas que importância isso tem diante da questão maior”
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Aí você está mudando de assunto. O Alvarado quer mostrar o erro de Bruno Fantoni que em Magia y Parapsicología, escreveu:
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“No início os espíritas arguiram que todos os fenômenos paranormais eram produzidos por seres desencarnados… ”
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Isso é um erro histórico. Os espíritas desde o início ofereceram outras explicações. Essa é em parte a importância do artigo do Alvarado, consertar tal erro histórico.
janeiro 10th, 2018 às 11:50 AM
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MONTALVÃO DISSE: “pode ser esse o ponto, mas que importância isso tem diante da questão maior”
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VITOR: Aí você está mudando de assunto. O Alvarado quer mostrar o erro de Bruno Fantoni que em Magia y Parapsicología, escreveu:
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“No início os espíritas arguiram que todos os fenômenos paranormais eram produzidos por seres desencarnados… ”
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Isso é um erro histórico. Os espíritas desde o início ofereceram outras explicações. Essa é em parte a importância do artigo do Alvarado, consertar tal erro histórico.”
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CONSIDERAÇÃO: humm, beleza pura! Alvarado não pretendeu avaliar a veridicidade das alegações mediúnicas, tão somente consertar alegações que não se coadunavam com a realidade… Agora explicou tudo! Nesse foco nada a objetar. Caso encerrado!
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Nada como falar com quem entende…
janeiro 10th, 2018 às 11:54 AM
Não estou participando, mas estou acompanhando.
Parece que, finalmente, Montalvão se deu conta de que hipnotismo não é aquilo tudo que imaginava.
Pessoas com pensamento mágico (a quase totalidade da humanidade) são assim. Quando são muito inteligentes (caso de vários participantes deste blog) percebem, ao longo do tempo, graças ao pensamento crítico, que cursa com o pensamento mágico, que acreditaram em bobagens ou deram crédito demais a coisas que não o merecem tanto.
Vitor deixou de acreditar no chiquismo, mas continua acreditando em parapsicologia (até quando?).
Montalvão já foi crente em mais de uma denominação cristã, mas descobriu que era enganado (mas parece que ainda acredita em histórias da bíblia, inclusive aquele de quem prometi não mais falar).
Gorducho deixou de ser crente, mas ainda crê em personagens imaginários, caindo no conto da ICAR (e aproveitado por outras denominações cristãs), que quando viu que o mito não colava mais com quase todos, inventou um personagem “histórico”, falsificando relíquias, fazendo interpolações, etc.
A bíblia mistura realidade com ficção, como faz também Stephen King, e quando a ficção não é mais crível, pelo avanço do conhecimento científico, quando as maluquices não são mais sustentáveis, os crentes nela (na bíblia) inventam simbolismos, metáforas e alegorias que não foram escritas com esse propósito.
O próprio Freud, citado por Montalvão, acreditou que a hipnose era tudo e depois que se desiludiu, apostou erradamente na psicanálise.
Seu discípulo Jung inicialmente acreditou em Freud, mas depois perdeu completamente o juízo e, apesar de ver que psicanálise é pra jacu, enveredou por caminhos mais malucos ainda.
C’est la vie!
A vida de mutante é dura…
Por algum erro de cópia durante a divisão celular (imagino, é só uma hipótese) perdi o gene da crença, nasci sem ele.
Ajudou muito também o fato de ter convívio com pessoas com crenças diametralmente opostas.
Louvada seja a seleção natural.
Em tempo: James e Janet podem até ser parte do mainstream, mas são seus porta-vozes? Representam o mainstream?
janeiro 10th, 2018 às 12:24 PM
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MONTALVÃO DISSE: “primeiro e antes de tudo, que mainstream é esse a que se refere? Quais psicólogos realizaram experimentos de acessamento ao inconsciente pela escrita automáticos, que se tornaram prática consagrada nessa escola, seja ela qual for?”
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VITOR: Já respondi a isso, na mensagem
JANEIRO 5TH, 2018 ÀS 9:44 AM
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“Algunos psicologos, como Frederick Myers y William James, comprendieron que la escritura automatica proporcionaba una via de acceso al inconsciente y la aplicaron, dan do al metodo el caracter de procedimiento cientifico. Como veremos despues, Janet aplico de forma sistematica la escritura automatic a para la investigacion del inconsciente de sus pacientes.”
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James e Janet são puro mainstream.
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CONSIDERAÇÃO: SÃO não, FORAM! E minha indagação foi:
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“Quais psicólogos realizaram experimentos de acessamento ao inconsciente pela escrita automática, que se tornaram prática consagrada nessa escola, seja ela qual for?”
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Então, sua resposta deveria indicar as escolas de psicologia que, hodiernamente, investigam essa hipotética construção cérebro-mental, intitulada inconsciente, recorrendo à escrita automática.
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Se não tem como atender ao requisitado basta reconhecer que foi uma de muitas ideias que não frutificou…
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Nem vou entrar no mérito da discussão de se o inconsciente, conforme postulado por Freud, tem sustentabilidade na atualidade, porque aí seria fim de conversa mesmo! Quando você for falar dessa hipótese, levando em conta o que na atualidade se pensa a respeito, no mínimo, deve ressaltar que se trata de conjetura que perde cada vez mais espaço na psicologia e na neurociência.
janeiro 10th, 2018 às 1:20 PM
MONTALVÃO DISSE: “Então, sua resposta deveria indicar as escolas de psicologia que, hodiernamente, investigam essa hipotética construção cérebro-mental, intitulada inconsciente, recorrendo à escrita automática.”
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Janet declaro: «EI primer trabajo de los senores Breuer y Freud sobre la histeria publicado en 1895 es, en mi opinion, una contribucion interesante a la obra de los
medicos franceses que, durante quince anos, han analizado el estado mental de los histericos por medio de la hipnosis o la escritura automatica».
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Durante algún tiempo Breton, trabajando con Desnos, intento la charla automatica, esto es, decir cualquier cosa que llegara a la mente al aiar (metodo que, incidentalmente, habia utilizado Janet con su paciente madame D.) Pero pronto advirtió que el metodo era peligroso, y recurrio a la escritura automatica, aunque concibiendola de modo distinto que los espiritistas, para quienes era un simple automatismo motor en el que el sujeto permanecia inconsciente del contenido de lo que ponia en el papel. […] Resulta claro que […] Andre Breton, tome gran cantidad de conceptos de la primera psiquiatria dinamica, aun cuando su tecnica de escritura automatica no tuviera nada en comun con la de los espiritistas, William James o Janet. Tampoco era su dictado del inconsciente identico al metoda de libre asociación de Freud. Si Breton se hubiera licenciado en medicina y ejercido la psiquiatria, bien habria podido, con estos nuevos metodos, convertirse en el fundador de una nueva tendencia de la psiquiatria dinamica.
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Agora, material em português:
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A escrita automática é usada como um instrumento da psicologia freudiana em atividades ligadas aos estudos do “autoconhecimento”, com o propósito de ganhar introspecção na mente do psicógrafo.
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https://www.jacksonrubem.com.br/escrita-automatica-surrealismo-breton/
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Vale a pela ler o texto inteiro. Não sei o quão “acadêmico” é o texto acima, mas o autor se diz cético da mediunidade.
janeiro 10th, 2018 às 2:35 PM
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“Parece que, finalmente, Montalvão se deu conta de que hipnotismo não é aquilo tudo que imaginava.”
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CONSIDERAÇÃO: ei, quequihouve? O que você imagina que o Montalvão imaginava do hipnotismo? Se possível cite declarações minhas (do Montalvão) a respeito…
janeiro 10th, 2018 às 6:56 PM
Tu, Montalvão, cheio de boas intenções, sugeriu que eu buscasse cura para insônia através de hipnoterapia.
Não te lembras?
janeiro 10th, 2018 às 6:59 PM
Agora, tu mesmo citas Freud:
MONTALVÃO DISSE: “Seu pronunciamento queda danadamente para a falácia e é de espantar que não o perceba! Começa que o conceito moderno do que seja hipnose difere do que se pensava no Séc. XIX, onde disputava espaço uma idealização tendente ao místico, acreditante de que o hipnotizado pudesse expressar habilidades paranormais, ou mediúnicas, e outra que via no hipnotismo uma forma de terapia. Quanto a acessar o inconsciente por meio da hipnose, essa ideia logo foi descartada pelo patriarca. Freud, durante certo tempo, atuou em conjunto com seu amigo Breuer tratando de transtornos neuróticos por meio de induções hipnóticas. Breuer acreditava firmemente na eficácia desse método, mas Freud não demorou a concluir que os resultados promissores muitas vezes tocavam apenas na superfície do problema, a verdadeira causa continuava intangível.”
janeiro 16th, 2018 às 8:11 PM
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CONSIDERAÇÃO: ei, quequihouve? O que você imagina que o Montalvão imaginava do hipnotismo? Se possível cite declarações minhas (do Montalvão) a respeito…
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Marciano Diz:
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Tu, Montalvão, cheio de boas intenções, sugeriu que eu buscasse cura para insônia através de hipnoterapia.
Não te lembras?
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Agora, tu mesmo citas Freud:[…]
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CONSIDERAÇÃO: eu o havia respondido, tenho certeza, mas agora, voltando ao tópico vi que a resposta não aparece, então repriso-a, não com iguais palavras que dantes, visto que aquelas se perderam no magma do cosmos, mas mais ou menos o que falei no dia… tão vamos lá…
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Lembrar que lhe sugeri tentar a hipnose para sua insônia e ver-me falando de Freud não diz o que penso da hipnose, mesmo porque são coisas distintas. Portanto, a dúvida minha persiste.
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Queria eu saber de seu pensamento do meu pensamento, sem precisar prescrutar telepaticamente sua mente (pois respeito a intimidade alheia), para que, se for o caso, corrigir o desvio supositivo que suponho resida em sua consideração…
janeiro 17th, 2018 às 5:59 PM
Montalvão, pelo que me lembro, você sustentou que a hipnoterapia seria uma possibilidade de tratar de minha insônia.
O que eu quis telepatizar aqui (isso nunca dá certo) é que você reconhece que até o Freud, naquele tempo, decepcionou-se com a eficácia da hipnose.