Livro Gratuito! O Experimento Scole (1999)
Livro que aborda diversos fenômenos recentes, inclusive materializações. Para lê-lo, clique aqui.
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Publicado em quinta-feira, julho 5th, 2018, 12:58 PM categorias Livros Gratuitos, Materializações. Você pode acompanhar as respostas a esta entrada através do feed RSS 2.0. Você pode deixar seu comentário, ou trackback de seu sítio.
O objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos "psicografados", ou seja, escritos ou ditados por um suposto espírito através de um "médium", apontando erros e acertos à luz da Ciência atual. Também busca analisar possíveis fontes de informação em que o médium teria se baseado para escrever a obra, possibilidades de plágio (fraude), de "plágio inconsciente" (também conhecido como criptomnésia), e mesmo a possível ocorrência de um genuíno fenômeno paranormal. Serão analisadas obras de médiuns famosos e menos conhecidos.
julho 5th, 2018 às 4:40 PM
https://www.youtube.com/watch?v=J6dc2nZT_Hc
Prévia para animar o pessoal para a leitura.
Vou me esforçar.
julho 5th, 2018 às 4:42 PM
O site oficial de O EXPERIMENTO SCOLE é http://www.thescoleexperiment.com
julho 5th, 2018 às 4:45 PM
Com relação ao livro, ele registra cinco anos de investigação sobre a interação humana com o fenômeno paranormal. Membros do Grupo Experimental Scole e investigadores da altamente respeitada Sociedade de Pesquisa Psíquica cientificamente observaram, mensuraram e avaliaram esse fenômeno, com resultados extraordinários. Pessoas que assistiram às sessões do Grupo Scole saíram convencidas de que inteligências desencarnadas estavam fazendo contato direto com aqueles presentes. O Experimento Scole certamente irá fascinar, intrigar e deixar perplexos a todos os leitores. Esta obra pode realmente convencer de que existe vida após a morte. A evidência do experimento inclui:
Escritos à mão (Psicografia), símbolos e mensagens surgindo em filmes fotográficos lacrados e nunca utilizados;
Objetos materializando-se, luzes dançando e seres íntegros aparecendo diante daqueles observadores, outrora céticos;
Espíritos comunicando instruções para a construção de instrumentos complexos e de equipamentos para comunicação;
E muito mais.
Agora, ou vai ou racha! Como dizia o Nelson Rodrigues (será que ainda diz?),
julho 5th, 2018 às 4:51 PM
Ricardo Sanfelippo
Se até os cientistas com conhecimento acadêmico de décadas comprovam que existe a Vida Após a Morte e conseguem se contactar com espíritos, por que existem fanáticos religiosos sem estudar seriamente este assunto que dizem o contrário?
Vou deixar de ser fanático, após a leitura do livro.
Lucy Krichanã Carvalho
Contra a ignorância não existem argumentos. A Transcomunicação Instrumental está em pleno desenvolvimento para comprovar a existência do trabalho em Scole.
Bem que eu preferiria, ao contrário de livros que descrevem o trabalho insano (no duplo sentido) de renomados cientistas que comprovaram a vida após a morte, uma simples visita de um fantasma.
Não sei porque esses safados me ignoram. Conheci tanta gente que já morreu. Qualquer um deles me convenceria muito mais facilmente do que esses cientistas todos.
Alguém aí sabe como fazer para contatar um fantasma de verdade?
Quero uma materialização, na minha frente. De qualquer fantasma que eu tenha conhecido quando vivia. Amigo ou inimigo.
julho 5th, 2018 às 4:58 PM
Presidente, já que o senhor está velho mesmo, por que não abrevia um pouquinho sua passagem pelo planeta de expiação, se mata em nome da ciência, e se materializa na minha frente?
Prometo que cuido bem de seus cães após sua passagem.
E se me contar as vantagens de passar para o outro lado, mato-me em seguida. Não sem antes fazer um testamento para uma pessoa responsável que escolherei como futuro pai, para matá-lo assim que reencarnar e pegar tudo de volta.
Com esse método, ao fim de alguns milênios, estarei podre de rico (não de putrefação cadavérica).
julho 5th, 2018 às 5:08 PM
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It’s an open coffin. The best I could come up with. And filled with money.
julho 9th, 2018 às 9:06 PM
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“Presidente, já que o senhor está velho mesmo, por que não abrevia um pouquinho sua passagem pelo planeta de expiação, se mata em nome da ciência, e se materializa na minha frente?”
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CONSIDERAÇÃO: EU até tinha nisso pensado, mas, sesqueceu de que você mesmo pôs-me muitos medos sobre a irrealidade do porvir? Esses medos, acrescidos e somados aos já em mim existentes, levaram-me recear vir a morrer em vão.
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Tou velho mas não gagá e enquanto não há gaguice há esperança… e também continuo dando cambalhotas… só não trepo mais, nem em árvores, escadas, etc., não por falta de capacidade, de interesse…
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“Prometo que cuido bem de seus cães após sua passagem.”
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CONSIDERAÇÃO: disso é que tenho medo. Vai que aceite o trato e de lá veja que meus queridos não estão a receber a merecida atenção? -(Falar nisso tenho que ir dar-lhes de comer)- Caso detectasse tão repelenda quebra de contrato, aí sim, daria um jeito de me materializar e aplicar um mata-leão no transgressor, além de garantir-lhe muitas mordidas!
julho 9th, 2018 às 9:09 PM
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Gostei! Finalmente um apresentação limpinha: nada de “extraordinário”, “fabuloso”, “fenomenal”…
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Scole é a prova viva de como uma rematada fraude tem a peculiaridade de ganhar tanta legitimidade que não possui!
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O negócio é pra lá de escabroso. A começar pelo prefácio da obra, escrito pelo “emérito” prof. Ellison, membro da respeitada SPR!
julho 10th, 2018 às 9:35 AM
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Em outra discussão aqui havida, postei:
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“Há um outro fator importante que em geral não é considerado. Os pesquisadores mediúnicos estão bem conscientes de que os investigadores podem ser divididos, por razões desconhecidas, em duas categorias: catalisadores e inibidores.
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Na presença dos catalisadores, os fenômenos verdadeiros ocorrem mais prontamente do que no caso dos inibidores. Isso é chamado de Efeito do Experimentador.
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Acontece que muitos críticos, quando são qualificados por sua experiência a fazer comentários indiscriminadamente, são inibidores e raramente sentem o fenômeno verdadeiro. Eles são geralmente os críticos mais virulentos, porque, no fundo, talvez considerem que os fenômenos paranormais verdadeiros nunca ocorram.”
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CONSIDERAÇÃO: que assim se pronunciou não é um opinante qualquer, trata-se do emérito professor Arthur J. Ellison, que acumula os títulos: DSc(Eng), CEng, FIMechE, FIEE, SenMemIEEE, engenheiro consultor, além de ter sido presidente da SPR inglesa! Um autêntico f*dão!
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Então, vocês já sabemos, né? Nunca veremos o paranormal diante de nossos olhos: somos inibidores! Que nossa senhora do bom parto de nós se apiede!
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julho 10th, 2018 às 9:53 AM
Oi pessoal, ainda estou vivo, também tirei férias; estou começando a ler o livro, parece interessante; tenho dificuldade em aceitar a materialização permanente, aquela em que o objeto acaba ficando entre os vivos; seria interessante que a materialização ocorresse dentro de uma melancia íntegra, sem nenhum sinal de violação; assim teríamos, penso eu, uma prova cabal do fenômeno. A não aceitação de câmeras infravermelhas é outro ponto que enfraquece a credibilidade, acho que se trata de um elemento que não interfere no ambiente.
Notei que algumas palavras onde apare as letras “r e n”, elas se transformam em “m”, assim, “corneta” vira “cometa”, será que estou errado?
Um abraço a todos.
julho 10th, 2018 às 2:01 PM
Oi, Borges
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vc está certo. Mas não fui eu o culpado não, e imagino que a Editora também não. Provavelmente foi erro do OCR de quem fez a edição eletrônica e disponibilizou.
julho 10th, 2018 às 2:10 PM
MONTALVÃO DISSE: “Nunca veremos o paranormal diante de nossos olhos: somos inibidores! Que nossa senhora do bom parto de nós se apiede!”
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Vocês ainda podem ver o psi missing.
julho 10th, 2018 às 2:21 PM
MONTALVÃO DISSE: “O negócio é pra lá de escabroso. A começar pelo prefácio da obra, escrito pelo “emérito” prof. Ellison, membro da respeitada SPR!”
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Eu achei que ele foi até bastante lúcido! Por exemplo:
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a) “Os comunicadores geralmente nos diziam que não seríamos capazes de entender as explicações do que estava acontecendo. Acho que houve momentos em que
todos desejamos que eles apenas explicassem tudo e nos deixassem decidir se entenderíamos ou não! Mas não foi assim.”
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b) “Além disso, muitas vezes explicávamos que a comunidade científica consideraria que, como o fenômeno normalmente ocorria no escuro, estávamos sendo enganados. Queríamos muito poder usar um visor infravermelho para mostrar, pelo calor do corpo dos participantes, que todos permaneciam em suas cadeiras durante os períodos em que os fenômenos ocorriam. No entanto, para nossa decepção, isso também não foi permitido.”
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c) “Tentamos em nosso relatório ser “bons” cientistas objetivos. O leitor não deve se esquecer também de que fomos convidados. Os experimentos realizados não foram necessariamente da nossa escolha, e as sugestões que fizemos para firmar as condições não foram normalmente adotadas, ou porque estavam aparentemente em conflito com as condições requeridas para produzir o fenômeno de maneira confiável, ou porque o cronograma dos comunicadores de alguma forma obrigava-os a prosseguir com outro experimento. Nós fizemos o melhor que pudemos.”
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Você pega muito pesado (e de forma totalmente injusta e desnecessária) com os pesquisadores, Montalvão.
julho 10th, 2018 às 2:35 PM
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Você pega muito pesado (e de forma totalmente injusta e desnecessária) com os pesquisadores
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Mas pesquisadores não têm que se sujeitarem a condições inadequadas.
Pra começar que qualquer ambiente onde se realizem pesquisas acerca do sobrenatural tem que ser inteiramente controlado PELOS pesquisadores.
julho 10th, 2018 às 2:39 PM
GORDUCHO DISSO: “Pra começar que qualquer ambiente onde se realizem pesquisas acerca do sobrenatural tem que ser inteiramente controlado PELOS pesquisadores.”
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Com esse pensamento você mata qualquer pesquisa de campo.
julho 10th, 2018 às 4:00 PM
Mediunidade não exige “campo” qq. ambiente serve. Não é como pesquisar (say) o ecossistema naquela caverna onde estiveram atrapados os futebolistas e onde infelizmente veio a falecer aquele mergulhador 🙁
Se a pesquisa for ser no lugar de moradia do(a)(s) médium(s) o que figurativamente se poderia dizer uma pesquisa “de campo” , alugue-se uma sala comercial ou pequeno apt°/quarto espaçoso (mui comum por lá alugarem quartos) onde tudo que estiver dentro esteja sob controle dos pesquisadores.
Só entra pra dentro do recinto experimental o essencialmente necessário pros experimentos.
julho 10th, 2018 às 4:28 PM
Só entra pra dentro do recinto experimental o essencialmente necessário pros experimentos e o que o médium permitir para que a pesquisa seja realizada… no caso, não deixaram entrar o visor infravermelho. Fazer o quê? Abandonar a pesquisa? Ou tentar contornar o problema?
julho 10th, 2018 às 4:54 PM
julho 10th, 2018 às 4:56 PM
VIVA❗
julho 10th, 2018 às 4:59 PM
Se recusa, diz:
Satisfação em conhece-los, bye…
julho 10th, 2018 às 5:02 PM
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Gorducho Diz:
AGOSTO 17TH, 2017 ÀS 6:40 PM
O Sr. chegou a debater alguma coisa lá [no site do Marden]
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MONTALVÃO Diz:
SIM, a respeito de materializações…
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Com foco no famigerado “Experimento Scole”…
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E que findou assim:
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“MARDEN diz: Percebemos que o senhor age de má-fé. O senhor sabe quem checou e quem checava o porão. O senhor sabe que havia mágicos que também não conseguiram explicar e nem reproduzir os fenômenos de Scole. Eu queria que o Vitor investigasse isso mais afundo. Assim como sei que o senhor não tem interesse que estas evidências de Scole saiam a luz. O que é inevitável!
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Se o senhor puder trazer aqui, para a apreciação de todos, resultados que consigam reproduzir os mesmos fenômenos que aconteceram em Scole e sem a presença de espíritos e médiuns e de uma forma completamente isenta e imparcial, ai sim, e somente assim, poderemos passar a dar crédito ao seu interesse de querer desmistificar O Experimento Scole.” […]
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MONTALVÃO: está completamente equivocado em seu juízo: o que reclamo é justamente a realização de experiências confirmativas, em número e qualidade necessárias a corroborar as maravilhas que os admiradores apregoam de Scole e assemelhados.
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Conforme lhe expliquei: o bom investigador não fica à mercê do que espíritos e médiuns exigem, cuida ele mesmo de superar as dificuldades alegadas (legítimas ou não) e realizar a verificação com o controle necessário.
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Caso o resultado seja incerto, repete-se a experimentação quantas vezes sejam necessárias. Só depois de seguro das conclusões é que as divulga para exame pelos interessados. Estes irão implementar suas próprias verificações a ver se confirmam o fecho a que o outro chegou.
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Não basta que uns poucos digam que tudo foi festa para que o problema esteja resolvido.
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Enfim, caro Marden, Scole reúne os ingredientes necessários para consubstanciar uma lamentável fraude, fraude esta que encantou o encantado Ellison e companheiros e encanta alguns desatentos mundo à fora…
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A real atividade de mortos dentre os vivos só será comprovada por meio de verificações objetivas, simples o suficiente para prover respostas conclusivas. Visto que demonstrações dessa natureza não são produzidas, podemos considerar certo que espíritos não comunicam. Sinto muito.
julho 10th, 2018 às 5:07 PM
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LARISSA 2 Diz: 2) Quando um médium–padrão se reúne para produzir fenômenos que chamem a atenção dos céticos, como aconteceu em Scole, vira o que virou. Você tem que ceder, ceder e ceder nos controles para que os espíritos consigam produzir alguma coisa. É muito difícil produzir um fenômeno impressionante sem um médium de materialização presente. Qual é o principal argumento dos que acreditam em Scole? Os objetos materializavam e desmaterializavam. Isso vai contra a lei a física, etc.
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CONSIDERAÇÃO: já a convidei para discutirmos Scole, a resposta foi o silêncio. O “Experimento Scole”, afirmo, foi dramática malandragem, que nada deixou a dever às malandras materializações do passado, incluindo as validadas por Crookes e Richet. Começa que os espetáculos eram realizados num porão fechado, não devidamente fiscalizado, às escuras e os pesquisadores (autênticos bobalhões investigativos, se me permitem) não tinham o menor controle sobre as exibições. Eram meros expectadores bundões, boquiabertos ante o xou de mágicas. O espetáculo Scole pode ser resumido numa única palavra: LAMENTÁVEL! Lamentável que espertalhões se prestem a tal papel (mas, bem feito: pensaram que iam lucrar com a safadeza e, pelo que sei, se deram mal). Lamentável que pesquisadores que usam o nome de uma instituição supostamente respeitável caiam na esparrela tão ingenuamente. Lamentável sob todos os sentidos!
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* “bem feito” foi expressão comum nos antigamentes, que significa “fez besteira agora paga por ela” .
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Essa de “ceder nos controles” me parece algo como “licença para matar”. Se espíritos comunicassem não seriam os controles aplicados (lógico, controles coerentes com o experimento) que iriam obstar a manifestação. A mensagem que passa é a seguinte: “para espírito se mostrar tem que deixar acontecer como acontece, tem que ser do jeito que o “comunicante” quer, senão nada acontece.” Sendo assim, temos que ficar mesmo com as cartinhas, que nada provam, a não ser como prova para quem já acredita, o que não prova nada.
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Espíritos, se comunicassem de verdade, seriam inteligências em ação. Eles conheceriam nossos anseios e limitações. Se realmente quisessem generalizar o conhecimento da verdade, deveriam (teriam a obrigação de) criar os facilitadores necessários, em vez de ficarem emburrados, como se dissessem: “se não querem desse jeito então de jeito nenhum!”
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Imagine se uma pessoa humilde lhe fizesse uma indagação e quando a respondesse ela retrucasse: “não entendi nada”, você diria: “se não entendeu azar seu, a explicação foi dada!”, faria isso? Claro que não, certamente buscaria um meio facilitar, que permitisse melhor compreensão, não seria assim? Então porque os espíritos, supostamente mais evoluídos que nós, desejosos de se darem a conhecer, não cooperam e produzem as provas objetivas que buscamos?
julho 10th, 2018 às 5:10 PM
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Larissa 2 Diz: Por que você acha que eu adoro Scole? SE VOCÊ ME DIZ QUE ACREDITA QUE NÃO PASSOU DE UMA FRAUDE, você tem bons argumentos para isso. Se o outro me diz que acredita que não foi fraude, ele também vai achar argumentos. Scole é um tema equilibrado entre os que acreditam e não acreditam!
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CONSIDERAÇÃO: mais uma vez, lembro-lhe: convidei-a a discutir o “experimento Scole”: estou plenamente disposto a examinar seus argumentos. O convite continua de pé. E não tem essa de uns acreditam, outros duvidam, então está empatado! Nada disso! Temos que examinar o que Scole oferece de consistente para formarmos nossas opiniões e as expormos com raciocínios lógicos, coerentes e bem firmados.
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O experimento Scole tem contra si a história espiritista (a mediunidade de efeitos físicos não se firmou como real ação de espíritos na natureza), somados aos acontecimentos havidos naquele porão infecto. Não creio que você disponha de nada excepcional, que eu desconheça, que possa mudar esse quadro. Seja como for, não fecho portas nem janelas, estou às ordens para analisar seus arquivos de provas.
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Então, entenda, mesmo que eu lhe diga “acreditar” que Scole foi dramática fraude (dramática porque engrupiu até gente da SPR), precisarei lhe mostrar em que fundamento essa crença. É esta a diferença entre crenças e crenças: umas estão bem alicerçadas em reflexões produtivas e avaliações técnicas, outras apenas no “acho que”…
julho 10th, 2018 às 5:11 PM
Montalvão, te mandei um email hj, vê lá…
julho 10th, 2018 às 5:29 PM
Friday evening Feb. 19th 1875
[…]
and the glasslights in the library were then reduced to one which was turned low
E se bem me lembro tinha brasas na lareira ainda…
Então nem mesmo expressiva incidência de IR atrapalha materializações, quanto menos câmaras captantes ou simples goggles.
julho 10th, 2018 às 5:35 PM
glasslightsgaslights
julho 10th, 2018 às 5:43 PM
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Vitor Diz:
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MONTALVÃO DISSE: “O negócio é pra lá de escabroso. A começar pelo prefácio da obra, escrito pelo “emérito” prof. Ellison, membro da respeitada SPR!”
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Eu achei que ele foi até bastante lúcido! Por exemplo:
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a) “Os comunicadores geralmente nos diziam que não seríamos capazes de entender as explicações do que estava acontecendo. […]”
..
b) “Além disso, muitas vezes explicávamos que a comunidade científica consideraria que, como o fenômeno normalmente ocorria no escuro, estávamos sendo enganados. […]”
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c) “Tentamos em nosso relatório ser “bons” cientistas objetivos. […]”
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VITOR:Você pega muito pesado (e de forma totalmente injusta e desnecessária) com os pesquisadores, Montalvão.
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CONSIDERAÇÃO: Quem acusa tem o ônus de demonstrar…
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Há alguns anos fiz uma análise preliminar da parte inicial, que reproduzo:
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FALANDO DE SCOLE.
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A respeito do “Experimento Scole”: poderíamos dizer, sem medo de errar, que Scole foi uma “fraude fenomenal”, porém, dada a mediocridade do experimento, este se torna imerecedor do elogio. O surpreendende em Scole não é o que lá aconteceu, sim que pesquisadores de renome venham a público defender tal excremescência.
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Primeiramente, apresentarei partes do prefácio e da introdução da obra escrita por Grant e Jane Solomon, intitulada “O Experimento Scole”, depois farei apreciações. Os destaques em caixa alta foram de minha iniciativa. Algumas considerações curtas foram entremeadas ao texto, entre [colchetes] e precedidas de “COMENTÁRIO”.
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PREFÁCIO
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(Pelo professor emérito Arthur J. Ellison DSc(Eng), CEng, FIMechE, FIEE, SenMemIEEE, engenheiro consultor)
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[COMENTÁRIO: isso é que é autêntica sopa de letrinhas graduativas: com todas essas qualidades, Ellison deveria estar com a cabeça bem madurinha para escrever um prefácio altamente esclarecedor: vamos ver no que deu…].
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ELLISON: Tive a honra de participar das sessões em Scole desde o começo do período de dois anos em que três de nós do Conselho da Society for Psychical Research, uma associação devotada à pesquisa científica dos fenômenos mediúnicos na Inglaterra, fomos convidados, EM RAZÃO DA NOSSA CAPACIDA¬DE PESSOAL, para comparecer a algumas sessões como observadores cientí-ficos. Foram dois anos realmente interessantes!
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[COMENTÁRIO: dúvida: escolhidos em virtude da “capacidade pessoal” ou por serem inclinados a aprovar sem maiores exigências experimentos místicos? A indagação, de momento, pode parecer sem propósito, mas, a medida que examinarmos a redação de Ellison verificaremos que a pergunta é pertinente]
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ELLISON: Alguns anos antes, eu havia tido contato com a maior parte dos fenômenos materiais do espiritualismo, mas sempre envolvendo um médium em transe e ectoplasma, o médium terminando a noite num estado da mais completa exaustão. (Isso confirma a opinião tradicional de que a matéria do “veículo de vitalidade” ou “duplo etérico” é extraída do médium e usada para produzir o ectoplasma.)
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[COMENTÁRIO: um pesquisador da SPR falando de “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem coisas plenamente comprovadas… Fim do mundo!]
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ELLISON: Além disso, as “personalidades de controle” falando ostensivamente por meio do médium eram as personagens exóticas tradicionais, como índios americanos, chineses e outras. Essas personagens falavam de maneira peculiar, mais parecida com um ator ocidental inexperiente ten¬tando imitar aquelas personagens exóticas. Em Scole, ao contrário, as personalidades de controle, aparentemente se comunicando por meio dos dois médiuns, eram ocidentais normais bem-educados […] Todos nós nos familiarizamos uns com os outros;
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NA VERDADE, OS RELACIONAMENTOS TOMARAM-SE ALGO QUE PODERIA SER CLASSIFICADO COMO AMIZADES ÍNTIMAS
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– nos tratávamos pelo primeiro nome e permitíamos brincadeiras. Isso não significa reduzir a qualidade dos fenômenos por que passamos – na verdade, nosso tipo de relacionamento pode até tê-la melhorado.
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[COMENTÁRIO: vê-se que Ellison não foi investigar a realidade ou veracidade de contatos mediúnicos, pois isso era por ele já admitido como fato! Ele afiança que os folguedos lá havidos e a intimidade entre pesquisados e pesquisadores não declinou a qualidade da investigação: pudera, era impossível decair mais!]
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ELLISON: Este livro apresenta uma vasta gama desses fenômenos, desde luzes paranormais até a levitação de objetos, aportes e imagens concretos e outros. No entanto, não se usou ectoplasma e no final das sessões os médiuns pareciam sentir-se tão bem quanto estavam no início. O grupo de Scole em si classificou as atividades como energéticas em vez de fenômenos ectoplasmáticos. Isso certamente parece ser um considerável avanço em relação à tradição.
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[COMENTÁRIO: nem mesmo a “inovação” introduzida pelos viga…, digo, médiuns, em Scole foi por Ellison investigada, para ele “tava tudo certinho”: sai o fugidio ectoplasma e entra outra coisa esdrúxula, que foi aceita sem pestanejação!]
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ELLISON: Nós três, visitantes, nos conduzimos adequadamente de acordo com a nossa formação anterior. PUDE CONTRIBUIR UM POUCO NO QUE SE REFERIA AOS ASPECTOS CIENTÍFICOS, David Fontana teve uma participação importante como psicólogo com experiência em estados alterados de consciência, e os co¬nhecimentos da literatura de Montague Keen foram de uma importância especial.
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[COMENTÁRIO: o cara fala de ectoplasma, duplo etérico, e de “atividades energéticas” como se fossem coisas banais, e tem a coragem de dizer que “contribuiu nos aspectos científicos”! Tenho impressão de que o professor “sopa de letrinhas” não vai chegar a bom termo…]
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ELLISON: Os comunicadores geralmente nos diziam que não seríamos capazes de entender as explicações do que estava acontecendo. Acho que houve momentos em que todos desejamos que eles apenas explicassem tudo e nos deixassem decidir se entenderíamos ou não! Mas não foi assim. Além disso, muitas vezes explicávamos que a comunidade científica consideraria que, como o fenômeno normalmente ocorria no escuro, estávamos sendo enganados. Queríamos muito poder usar um visor infravermelho[…]. No entanto, para nossa decepção, isso também não foi permitido. Fizemos os máximos esforços durante as nossas sessões de investigação científica para explicar como parecia impossível que muitos dos fenômenos fossem falsos. Mas os céticos sempre dirão que os mágicos podem fazer todo o tipo de coisas “impossíveis”.
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Nesse sentido, infelizmente, os céticos normalmente não precisam demonstrar sem detecção o que alegam ter sido realmente executado.
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[COMENTÁRIO: o cara foi completamente cerceado em sua liberdade investigativa, mas manteve a fé nos safa…, digo, médiuns. Curioso que nem um protestozinho Ellison ensaiou, ficou quietinho sem articular um ui. Como cientista seria de esperar que pedisse aos espíritos que fizessem um teste: “por que não nos explica e deixa pra ver se não entendemos?” Seria esperável algo assim da parte da “ovelhinha”!]
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ELLISON: Há um outro fator importante que em geral não é considerado. Os pesquisadores mediúnicos estão bem conscientes de que os investigadores podem ser divididos, por razões desconhecidas, em duas categorias: catali¬sadores e inibidores. Na presença dos catalisadores, os fenômenos verdadeiros ocorrem mais prontamente do que no caso dos inibidores. Isso é chamado de Efeito do Experimentador. Acontece que muitos críticos, quando são qualificados por sua experiência a fazer comentários indiscriminadamente, são inibidores e raramente sentem o fenômeno verdadeiro.
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Eles são geralmente os críticos mais virulentos, porque, no fundo, talvez considerem que os fenômenos paranormais verdadeiros nunca ocorram. A outra categoria de críticos é a dos cientistas categoricamente “normais”, que já sabem que os fenômenos paranormais são impossíveis e, portanto, ipso facto, eles nunca podem acontecer. E como eles são impossíveis, não é necessário, antes de fazer pronunciamentos sobre o assunto, estudar a vasta literatura de pesquisa científica mediúnica, grande parte dela produzida por alguns dos cientistas mais renomados da Grã-Bretanha e do continente europeu. No entanto, é perfeitamente possível ter uma mente verdadeira¬mente aberta, [resta definir o que entendem por “mente verdadeiramente aberta”] mas ainda assim científica. Parece-nos como se os comunicadores de Scole estivessem todos cientes de tudo isso e tivessem escolhido nós três com isso em mente. Tentamos em nosso relatório ser “bons” cientistas objetivos. O leitor não deve se esquecer também de que fomos convidados. OS EXPERIMENTOS REALIZADOS NÃO FORAM NECESSARIAMEN¬TE DA NOSSA ESCOLHA, e as sugestões que fizemos para firmar as condições não foram normalmente adotadas, ou porque estavam aparentemente em conflito com as condições requeridas para produzir o fenômeno de manei¬ra confiável, ou porque o cronograma dos comunicadores de alguma forma obrigava-os a prosseguir com outro experimento. Nós FIZEMOS O MELHOR QUE PUDEMOS.
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[COMENTÁRIO: atenção, quem profere o majestoso discurso acima é um cientista, membro da renomada SPR de Londres… é como diria minha avó, diante de um quadro desses: É MOLE?]
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ELLISON: Será que devo, enfim, expressar uma opinião pessoal? Considero que o grupo “deste lado” foi honesto e verdadeiro. Depois de dois anos, nós os conhecíamos extremamente bem. Acredito que os resultados das sessões foram de grande interesse para a ciência.
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Espero que o leitor aproveite este livro tanto quanto aproveitei a mi¬nha experiência nas sessões de Scole. Arthur J. Ellison
[continua]
julho 10th, 2018 às 5:45 PM
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Vitor Diz:
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Montalvão, te mandei um email hj, vê lá…
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RESPONDI: nada a registrar, tudo em branco…
julho 10th, 2018 às 5:51 PM
MONTALVÃO: “RESPONDI: nada a registrar, tudo em branco…”
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isso foi sobre as páginas 138 e 139. Perguntei hj das páginas 82 e 83.
julho 10th, 2018 às 5:57 PM
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[continuação]
INTRODUÇÃO
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[…] As evidências exclusivas e revolucionárias fornecidas pelo Experimento Scole podem sugerir que não está longe de existir uma prova científica concreta da sobrevivência após a morte. Se for esse o caso, há implicações inevitáveis e abrangentes para todos nós. Estaria provado que nós não morremos…”
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COMENTÁRIO: Temos aqui uma redação que permite analisar algumas questões interessantes.
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Logo de início percebemos a inclinação dos pesquisadores para o misticismo. O prefaciador fala de questões ocultistas com o descuidado que caracteriza investigadores que tratam hipóteses místicas como matéria provada. Ellison discorre a respeito do “duplo etérico” e do “ectoplasma” como se falasse de matérias plenamente acatadas pela ciência. Ora, essas suposições são muito vagas para serem trabalhadas qual fossem proposições evidenciadas. Por aí pode-se perceber a linha de pesquisa que os titulares seguirão, qual seja a de comprovar que eles já consideram verdadeiro, como a sobrevivência pós-morte e a comunicabilidade entre desencarnados e terráqueos.
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O “duplo etérico” é doutrina de algumas seitas orientais, que admitem a existência de sete corpos sutis. Neste quesito Arthur J. Ellison adentraria em séria contenda com os kardecistas ortodoxos, visto que estes não aceitam a tese dos “corpos místicos”, pois concebem uma única estrutura além do corpo e da alma, que é o perispírito.
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Vejamos como Ellison se pronuncia:
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“Alguns anos antes, eu havia tido contato com a maior parte dos fenômenos materiais do espiritualismo, mas sempre envolvendo um médium em transe e ectoplasma, o médium terminando a noite num estado da mais com¬pleta exaustão. (Isso confirma a opinião tradicional de que a matéria do “veículo de vitalidade” ou “duplo etérico” é extraída do médium e usada para produzir o ectoplasma.) Além disso, as “personalidades de controle” falando ostensivamente por meio do médium eram as personagens exóticas tradicionais, como índios americanos, chineses e outras. Essas personagens falavam de maneira peculiar, mais parecida com um ator ocidental inexperiente tentando imitar aquelas personagens exóticas. Em Scole, ao contrário, as personalidades de controle, aparentemente se comunicando por meio dos dois médiuns, eram ocidentais normais bem-educados […]”
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COMENTÁRIO: Outro destaque nessa declaração de J. Ellison é a valorização que ele dá às entidades que supostamente apareceram em Scole, em comparação com as que ele vislumbrou em outros lugares. As de Scole, segundo ele, são refinadas, inteligentes e educadas. As outras verdeiros selvagens. Será que é engano meu, ou há uma demonstração de preconceito racial nesse discurso?
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ELLISON: “não se usou ectoplasma…”
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COMENTÁRIO: Esta frase diz muito mais que seu reduzido tamanho sugere. Onde está comprovada a realidade do ectoplasma para que Ellison dele fale como se se referisse a coisas comuns como a água ou o azeite?
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Quando se estuda o ectoplasma “biológico” (a porção existente entre o núcleo celular e a membrana externa), mesmo aqueles que, qual este escriba, têm dificuldade em entender questões da espécie, com um pouco de atenção conseguem compreender as características dessa parcela da célula. Isso porque o ectoplasma celular é algo concreto, objeto de pesquisas científicas.
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Entretanto, quando se quer conhecer o ectoplasma místico encontramos de tudo. As “explicações” mais disparatadas são proferidas. Uns dizem que é isso, outros que é aquilo, outros misturam um pouco disso com aquilo… Enfim, verdadeiro bundalelê.
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Talvez, para evitar confusões, os espíritos de Scole decidiram utilizar outra matéria prima que não o ectoplasma. Num sensacional avanço científico-espiritual, trouxeram à baila uma “nova” forma de energia: “a energia criativa”. Não vamos, por enquanto, nos deter na análise desta fantasiosa evolução energética. Noutra oportunidade comentaremos. De qualquer modo, aproveito trecho de escrito apologético, de Marcelo Coimbra, para uma rápida apreciação do assunto., Marcelo escreveu:
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“Segundo a explicação dos próprios Espíritos as diferenças fundamentais entre Scole e os métodos tradicionais de obtenção de fenômenos físicos são:
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1. O tipo de energia utilizado, chamado pelos Espíritos de energia criativa seria uma combinação de 3 fontes distintas de energia.
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A primeira seria a energia espiritual, trazida pelos Espíritos comunicantes.
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A segunda, chamada de energia humana, seria retirada dos corpos de cada um dos encarnados presentes às sessões.
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A terceira, chamada de energia da Terra, os Espíritos retirariam de reservatórios de energia presentes em algumas áreas do planeta.”
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COMENTÁRIO: Compreende-se, então, que a “energia criativa” é uma sofisticada combinação de forças terrenas e sobrenaturais. Vejamos agora, para efeito comparativo, uma das diversas apreciações do “ectoplasma místico”, autoria de Edvaldo Kulcheski:
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“Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exala principalmente do médium de efeitos físicos e um pouco dos outros. Trata-se de uma substância delicadíssima que se situa entre o perispírito e o corpo físico e, embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, servindo de alavanca para interligar os planos físico e espiritual. Historicamente, o ectoplasma tem sido identificado como algo produzido pelo ser humano, que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo vários fenômenos. …
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De uma maneira bastante rápida, podemos dividir o ectoplasma em três elementos essenciais:
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– fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual;
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– fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem;
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– fluidos C, constituindo energias tomadas da natureza terrestre.”
..
COMENTÁRIO:Percebe-se, claramente, que o ectoplasma, conforme o detalhamento proposto por Edvaldo Kulcheski, é exatamente igual à “energia criativa” utilizada em Scole!
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Donde podemos concluir: ou os espíritos de Scole não sabiam o que estavam fazendo, ou “sacanearam” os experimentadores ao informarem que aplicavam um método revolucionário nas comunicações, quando apenas faziam uso do velho ectoplasma…
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Há algumas outras questões menores, porém elucidativas:
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“Os comunicadores geralmente nos diziam que não seríamos capazes de entender as explicações do que estava acontecendo. Acho que houve momentos em que todos desejamos que eles apenas explicassem tudo e nos deixassem decidir se entenderíamos ou não!”
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COMENTÁRIO: vê-se que a “espiritualidade” substimava a capacidade de entendimento dos pesquisadores. Será que os “de lá” não sabiam que estavam lidando com cientistas da SPR? Ou eles não têm a SPR em tão alta conta?
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Para não extender muito esta apreciação, destaco um último trecho do livro:
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“Há um outro fator importante que em geral não é considerado. Os pesquisadores mediúnicos estão bem conscientes de que os investigadores podem ser divididos, por razões desconhecidas, em duas categorias: catali¬sadores e inibidores. Na presença dos catalisadores, os fenômenos verdadeiros ocorrem mais prontamente do que no caso dos inibidores. Isso é chamado de Efeito do Experimentador. Acontece que muitos críticos, quando são qualificados por sua experiência a fazer comentários indiscriminadamente, são inibidores e raramente sentem o fenômeno verdadeiro.”
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COMENTÁRIO: Esta tese dos “catalisadores” e dos “inibidores”, além de sua exoticidade, pode ser uma boa desculpa para explicar porque os fenômenos não acontecem quando investigantes mais rigorosos comparecem…
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Por hora fico por aqui…
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Moi Montalvão, UHD, MD, DD, PMDB, Fortran, Iurd, Dtlgf
julho 10th, 2018 às 6:00 PM
NOVAS CRÍTICAS INJUSTAS DO MONTALVÃO:
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a) “um pesquisador da SPR falando de “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem coisas plenamente comprovadas… Fim do mundo!]”
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Não como comprovadas, mas bem conhecidas no meio, na fenomenologia.
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b) “vê-se que Ellison não foi investigar a realidade ou veracidade de contatos mediúnicos, pois isso era por ele já admitido como fato! ”
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Mas Ellison diz:
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Em Scole, ao contrário, as personalidades de controle, APARENTEMENTE se comunicando por meio dos dois médiuns, eram ocidentais normais bem-educados
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O “aparentemente” claramente mostra que o Ellison não admitiu como fato.
julho 10th, 2018 às 6:03 PM
c) “Esta frase diz muito mais que seu reduzido tamanho sugere. Onde está comprovada a realidade do ectoplasma para que Ellison dele fale como se se referisse a coisas comuns como a água ou o azeite? ”
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Ele disse que não se usou ectoplasma. Independente de ser real ou não, o aspecto dele é bem conhecido, uma substância branca, amorfa. Ele disse que não se verificou essa substância nas sessões em Scole. Você está muito implicante, Montalvão.
julho 10th, 2018 às 6:20 PM
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Vitor Diz:
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Montalvão, te mandei um email hj, vê lá…
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RESPONDI: a 82 e 83 têm texto, vou enviar…
julho 10th, 2018 às 6:25 PM
/ Enviado./
julho 10th, 2018 às 7:12 PM
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Vitor Diz:
NOVAS CRÍTICAS INJUSTAS DO MONTALVÃO:
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a) “um pesquisador da SPR falando de “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem coisas plenamente comprovadas… Fim do mundo!]”
.
VITOR: Não como comprovadas, mas bem conhecidas no meio, na fenomenologia.
/.
CONSIDERAÇÃO: not, meu jovem, quando digo: “um pesquisador da SPR falando de “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem coisas plenamente comprovadas… Fim do mundo!”. Você pode traduzir a frase como:
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“um pesquisador da SPR falando de COISAS INEXISTENTES, quais “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem comprovadas… Fim do mundo! ”
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Essas cousas podem ser MUUUUITO conhecidos no “meio”, mas carecem do mais miúdo indício de que existam! A não ser que ainda defenda aquelas fotos horripilantes de médiuns com gaze escorrendo pelo canto da boca como evidência! Se for assim, calo-me
/
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b) “vê-se que Ellison não foi investigar a realidade ou veracidade de contatos mediúnicos, pois isso era por ele já admitido como fato! ”
.
VITOR: Mas Ellison diz:
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Em Scole, ao contrário, as personalidades de controle, APARENTEMENTE se comunicando por meio dos dois médiuns, eram ocidentais normais bem-educados
.
O “aparentemente” claramente mostra que o Ellison não admitiu como fato.
/.
CONSIDERAÇÃO: melhor advogar em favor de Lula que de Ellison! Não será um “aparentemente” que mostrará ser o professor dotado de prudência cética em nível e qualidade ideais.
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O mesmo Ellison que falou “aparentemente”, também disse:
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“Alguns anos antes, eu havia tido contato com a maior parte dos fenômenos materiais do espiritualismo, mas sempre envolvendo um médium em transe e ectoplasma, o médium terminando a noite num estado da mais completa exaustão” [os médiuns de lá devem ser bem fraquinhos, os nossos liberam ectoplasma à vontade e nem arfam].
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“(Isso confirma a opinião tradicional de que a matéria do “veículo de vitalidade” ou “duplo etérico” é extraída do médium e usada para produzir o ectoplasma.)”
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“Este livro apresenta uma vasta gama desses fenômenos, desde luzes paranormais até a levitação de objetos, aportes e imagens concretos e outros. No entanto, não se usou ectoplasma e no final das sessões os médiuns pareciam sentir-se tão bem quanto estavam no início. O grupo de Scole em si classificou as atividades como energéticas em vez de fenômenos ectoplasmáticos. Isso certamente parece ser um considerável avanço em relação à tradição.”
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“Os comunicadores geralmente nos diziam que não seríamos capazes de entender as explicações do que estava acontecendo. Acho que houve momentos em que todos desejamos que eles apenas explicassem tudo e nos deixassem decidir se entenderíamos ou não!”
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“devo, enfim, expressar uma opinião pessoal? Considero que o grupo “deste lado” foi honesto e verdadeiro.”
/
““Os investigadores… encontraram evidências favorecendo a hipótese de forças inteligentes, originadas na psique humana ou a partir de fontes desencarnadas, capazes de influenciar em objetos materiais e conduzir mensagens significativas, tanto visuais quanto aurais.”
Montague Keen,
professor Arthur Ellison
professor David Fontana
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c) “Esta frase diz muito mais que seu reduzido tamanho sugere. Onde está comprovada a realidade do ectoplasma para que Ellison dele fale como se se referisse a coisas comuns como a água ou o azeite? ”
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VITOR: Ele disse que não se usou ectoplasma. Independente de ser real ou não, o aspecto dele é bem conhecido, uma substância branca, amorfa. Ele disse que não se verificou essa substância nas sessões em Scole. Você está muito implicante, Montalvão.
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CONSIDERAÇÃO: essa deu nó cerebral: “exista ou não, o aspecto dele é o seguinte…”. Pô se o troço não existe, e sabemos que não, como é que vai ter “aspecto”?
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E não deve ter lido a parte que postei, onde digo:
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ELLISON: “Segundo a explicação dos próprios Espíritos as diferenças fundamentais entre Scole e os métodos tradicionais de obtenção de fenômenos físicos são:
.
1. O tipo de energia utilizado, chamado pelos Espíritos de energia criativa seria uma combinação de 3 fontes distintas de energia.
.
A primeira seria a energia espiritual, trazida pelos Espíritos comunicantes.
.
A segunda, chamada de energia humana, seria retirada dos corpos de cada um dos encarnados presentes às sessões.
.
A terceira, chamada de energia da Terra, os Espíritos retirariam de reservatórios de energia presentes em algumas áreas do planeta.”
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COMENTÁRIO: Compreende-se, então, que a “energia criativa” é uma sofisticada combinação de forças terrenas e sobrenaturais. Vejamos agora, para efeito comparativo, uma das diversas apreciações do “ectoplasma esotérico”, autoria de Edvaldo Kulcheski:
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KULCHESKI: “De uma maneira bastante rápida, podemos dividir o ectoplasma em três elementos essenciais:
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– fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual;
.
– fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem;
.
– fluidos C, constituindo energias tomadas da natureza terrestre.
./
CONSIDERAÇÃO: Agora, compare as duas descrições e veja se não dizem EXTAMENTE a mesma coisa? Quer dizer, os fantasmas de Scole estavam usando ectoplasma E NÃO SABIAM!
julho 10th, 2018 às 9:53 PM
MONTALVÃO DISSE: “Essas cousas podem ser MUUUUITO conhecidos no “meio”, mas carecem do mais miúdo indício de que existam!”
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E daí? Há vários exemplos de coisas sem o menor indício que existam que a Ciência já trabalhou e em alguns casos ainda trabalha como existentes. O flogisto é um exemplo clássico. Outro é o éter, que volta e meia reaparece na Física. Ou a matéria escura, que ninguém sabem nem se existe nem do que seria feita.
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MONTALVÃO DISSE: “A não ser que ainda defenda aquelas fotos horripilantes de médiuns com gaze escorrendo pelo canto da boca como evidência! ”
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Nesse ponto ainda estaria melhor que a matéria escura que seria invisível… entenda o seguinte, ainda que o ectoplasma seja creme de barbear, chama-se a substância que aparece nessas fotos de ectoplasma até que possa ser identificada precisamente, ok?
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MONTALVÃO DISSE: “O mesmo Ellison que falou “aparentemente”, também disse:”
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Li, reli e li outra vez os trechos que vc citou e não vi nada demais. Vc faz tempestade num copo d’água.
julho 10th, 2018 às 7:21 PM
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É mesmo do piru! As assombrações em Scole “utilizaram” uma coisa inexistente para realizar as malandraterializações. Além de não saberem que a coisa inexistia, ainda a usavam como se fosse outra coisa!
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O experimento todo foi uma droga só: sem qualquer controle técnico merecedor dessa classificação os experts da SPR se transformaram em meros expectadores do xou de horrores que lá acontecia! E Ellison ainda teve a caradura de garantir que: “contribuiu com seus conhecimentos científicos”!
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Hoje estou terrivelmente com as cachorras…
julho 10th, 2018 às 7:22 PM
Eu já disse isto, mas comi uma letra, então o poltergeist diz que eu já disse e não publica.
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Espíritos, se comunicassem de verdade, seriam inteligências em ação. Eles conheceriam nossos anseios e limitações.
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CONSIDERAÇÃO: Espíritos, se comunicassem de verdade, existiriam.
Quem não existe, não pode fazer nada: materializações, mágicas, truques de circo de roça, exigências, etc.
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Imagine se uma pessoa humilde lhe fizesse uma indagação e quando a respondesse ela retrucasse: “não entendi nada”, você diria: “se não entendeu azar seu, a explicação foi dada!”, faria isso?
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CONSIDERAÇÃO: Estou entendendo o “faria isso” como uma indagação do Presidente, portanto, passo a responder:
parm = 0 while True:
parm += 1
pid = os.fork()
if pid == 0: # copy process
os.execlp(‘python’, ‘python’, ‘child.py’, str(parm)) # overlay program
assert False, ‘error starting program’ # shouldn’t return
else:
print(‘Child is’, pid)
if input() == ‘q’: break
Não entendeu? Azar o seu!
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De uma maneira bastante rápida, podemos dividir o ectoplasma em três elementos essenciais:
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– fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual;
.
– fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem;
.
– fluidos C, constituindo energias tomadas da natureza terrestre.”
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Discordo veementemente!
O citoplasma, de uma maneira bastante rápida, pode ser dividido em citosol, filamentos, proteínas, íons, estruturas macromoleculares, organelas suspensas, …
Nunca vi essa divisão em fluidos A, B e C.
A impressão geral que fica, ao menos para mim, é de que se trata de mais um hoax.
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not, meu jovem, quando digo: “um pesquisador da SPR falando de “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem coisas plenamente comprovadas… Fim do mundo!”. Você pode traduzir a frase como:
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“um pesquisador da SPR falando de COISAS INEXISTENTES, quais “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem comprovadas… Fim do mundo! ”
.
Essas cousas podem ser MUUUUITO conhecidos no “meio”, mas carecem do mais miúdo indício de que existam! A não ser que ainda defenda aquelas fotos horripilantes de médiuns com gaze escorrendo pelo canto da boca como evidência! Se for assim, calo-me
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Agora tocou na ferida. O fato de uma coisa inexistente ser muito conhecida NÃO QUER DIZER NADA❗️ ❗️ ❗️
Todo mundo sabe que bala de prata mata lobisomens, que vampiros não podem pegar sol nem tomar banho de água “benta”, que existem ETs cinza e cor de rosa, que NSFL morreu na cruz para salvar a todos nós (do próprio pai dele), etc.
E daí?
Agora vai, poltergeist?
julho 10th, 2018 às 7:22 PM
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Vou dar um pulinho em Marte, tomar um chá com Maria João de Deus…
julho 10th, 2018 às 7:29 PM
Não é citoplasma, é ectoplasma, a membrana celular. Mas não muda nada. Que ectoplasma?
Nem originalidade esses caras têm.
E é NSFG. Tá saindo tudo errado. Deve ser macumbaria.
Cadê o Pastor?
julho 10th, 2018 às 7:33 PM
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“Todo mundo sabe que bala de prata mata lobisomens, que vampiros não podem pegar sol nem tomar banho de água “benta”
/.
CONSIDERAÇÃO: melhor, então, ser werewolf que vampiro vamp…
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O primeiro morre só com bala de prata (cara pra dedéu e de difícil aquisição). O outro, coitado morre ao sol, com água abençoada, estaca no coração, réstia de alho e kryptonita branca…
julho 10th, 2018 às 7:36 PM
Pô, Presidente!
Agora que acabo de chegar de Marte, você vai para lá?
Qual é a sua?
MONTALVÃO Diz:
JULHO 10TH, 2018 ÀS 7:21 PM
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É mesmo do piru! As assombrações em Scole “utilizaram” uma coisa inexistente para realizar as malandraterializações. Além de não saberem que a coisa inexistia, ainda a usavam como se fosse outra coisa!
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Vejo agora seu comentário, que foi publicado enquanto eu escrevia.
Acertou no olho do touro. Entender de coisas que não existem é a mesma coisa que NADA!
Utilizar água benta ou fluidificada, crucifixos, guias (aquelas coisas de macumbeiros), entender de teologia, é entender de contos de fadas.
Todo mundo sabe que a Bela Adormecida despertou de um sono de 100 anos, depois de ser beijada por um príncipe que provavelmente foi um sapo até ser beijado por outra mulher.
E daí?
julho 10th, 2018 às 7:39 PM
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Moi Montalvão, UHD, MD, DD, PMDB, Fortran, Iurd, Dtlgf
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É por isto que eu digo:
# get input and args
infile = testname.replace(‘.py’, ‘.in’)
inpath = os.path.join(testdir, ‘Inputs’, infile)
indata = open(inpath, ‘rb’).read() if os.path.exists(inpath) else b”
julho 10th, 2018 às 7:55 PM
Exemplo de falsa sabedoria:
Tudo isto faria algum sentido, talvez, se NSFG não fosse imaginário.
Usar ou não usar algo que não existe (ectoplasma, no sentido imaginário da palavra, não no sentido biológico), para provar se fantasmas (imaginários) podem ou não se comunicar e produzir supostos fenômenos é uma perda de tempo lamentável.
Chamar essas farsas de estudos, é brincadeira de mau gosto.
Criticar essas farsas é obrigação de todos.
julho 10th, 2018 às 8:01 PM
Tem gente que tem medo de fantasmas. E todos os fantasmas tem medo de câmeras IR. E de ambientes iluminados com luz comum. E de céticos (os verdadeiros, não os crentes que fingem ser céticos para se “converterem” depois). E de serem testados. E de tanta coisa…
julho 10th, 2018 às 8:03 PM
Cinco anos de manobras para enganar os incautos.
Quanta perda de tempo.
Só enganam os que querem ser enganados. Para isto, não há necessidade de muita coisa. Basta afirmar qualquer bobagem na qual os crentes querem acreditar.
Quem é cético de verdade, quem só acredita no que é provado de verdade, não vai engolir “estudos” de mentirinha, tão sérios quantos os “fenômenos” estudados.
julho 10th, 2018 às 8:04 PM
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A EQUIPE “ESPIRITUAL” DE SCOLE (Ou: não ria que é sério)
/
“É bastante difícil contemplar as implicações de sobrevivência pessoal em outra área de existência. A ideia de que assim que tivermos nos aclimatado ao nosso novo ambiente podemos cada um de nós nos tornar um integrante de uma equipe fazendo um trabalho espiritual é ainda mais intelectualmente estimulante. Não obstante, de acordo com os seres espirituais que se manifestaram em Scole, há muitas dessas equipes trabalhando em prol da comunicação com a nossa dimensão.
.
Cada integrante contribui com o seu talento pessoal e as suas qualidades na equipe, fazendo de cada equipe algo exclusivo em seus métodos e capacidades.
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Para entender o que aconteceu em Scole é essencial saber mais sobre a equipe espiritual.
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Quando um pesquisador perguntou a um integrante da equipe espiritual como ele sabia que era o momento de participar da sessão, a resposta foi:
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“Eu sei quando chega o momento de vir, eu o sinto. E como uma atração, um sinal que reconheço. E um retardamento dos sentidos da consciência em que posso realmente vir e falar com vocês. Eu coloco os meus pensamentos em palavras e uso o médium para isso, como um instrumento de comunicação”.
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De acordo com todos os que testemunharam os acontecimentos, a equipe espiritual de Scole tomava as sessões interessantes e, por mais estranho que possa parecer, divertidas. Cada um deles tinha uma personalidade e um caráter muito peculiar (veja o Apêndice 1).
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Embora houvesse milhares de mentes na equipe espiritual, apenas um número reduzido de personalidades era capaz de se comunicar. Durante os cinco anos e 500 sessões do Experimento Scole, o grupo foi apresentado a diversos comunicadores, alguns deles por apenas pouco tempo.
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A medida que o experimento prosseguia, a equipe utilizou alguns comunicadores regulares. Quatro dos principais cientistas espirituais que apareceram apresentaram-se como William, Albert, Joseph e Edwin. Cada novo comunicador aparecia e dava um conselho ou orientação conforme o necessário.
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Como Trabalhava a Equipe Espiritual
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Numa sessão típica, Manu – um guia eficaz que era o “porteiro” do mundo espiritual – aparecia primeiro, dava as boas-vindas a todos e depois “ia para os bastidores” e misturava as energias para que o trabalho pudesse começar.
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Normalmente havia uma provocação irônica por parte de Patrick McKenna – que fora padre no mundo físico -, às vezes fingindo que não permitiria que o guia indiano Raji se manifestasse. Mas ele acabava permitindo que fosse tocada uma música marcial (a “deixa” de Raji). Raji geralmente trocava alguns gracejos com os presentes ali reunidos antes de discutir seriamente com eles sobre os experimentos fotográficos ou outros que estivessem sendo planejados para a sessão ou futuras sessões. O assistente de Raji, Charlie n. 1, geralmente o acompanhava e se aproximava do grupo, tocando as pessoas com os seus dedinhos ou dando- lhes tapinhas na cabeça. [desconfio que esse Raji seja o mesmo que trabalha no Big Bang Theory]
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Em algum lugar no meio de tudo isso, Edward Matthews, aparentemente um cientista na existência anterior, dirigia-se ao grupo, normalmente falando dos seus planos sobre experimentos científicos e descrevendo algumas das maravilhas ainda por vir. Parecia claro que Edward assumira essa função por conta própria. Normalmente, ele se mostrava entusiasmado quanto aos experimentos, descrevendo com cuidado as suas instruções para, por exemplo, a confecção de peças especializadas de equipamentos. Para o grupo, era tão divertido ouvir essa alma emocionante e sensível quanto ouvir outro ser espiritual muito evoluído, John Paxton.
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Paxton era o único capaz de falar ao grupo em “sessão fechada”, quando não havia visitantes presentes. Isso se devia principalmente às dificuldades práticas de comunicação de um dos planos espirituais superiores, mas Paxton gostava de apresentar ensinamentos e instruções especializadas das almas mais evoluídas do mundo espiritual.
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[…]
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Por fim, depois de uma noite interessante e inspiradora, Patrick anunciava que estava na hora de encerrar. Ele e a sra. Bradshaw assumiam o comando, com Patrick às vezes demonstrando o “fenômeno da voz estendida”, falando de qualquer parte da sala que quisesse. Às vezes ele falava de todos os lados do porão ao mesmo tempo e o grupo chegou a ouvi-lo falar de um ponto que ficava bem dentro das paredes do porão. (O Experimento Scole – Cap. 3)
julho 10th, 2018 às 8:23 PM
Gigaview:
Quem disse que a era das grandes demonstrações espirituais encerrou está enganado. As mesas continuam girando , imagens que fariam Ted Serious se envergonhar continuam aparecendo em filmes fotográficos, imagens de TV mostram espíritos AO VIVO e já temos fotos de colônias espirituais e materializações que dariam orgulho a Sir Crookes e Sai Baba. As provas que o Spencer não conseguiu apresentar aos céticos estão todas, NOVAMENTE em Scole. Chupem céticos!!! Chupa Quevedo!!!
Nos experimentos de Scole, os médiuns é que estabelecem os controles e podem trazer de casa para as sessões tudo que possa eliminar qualquer hipótese de fraude. Essa é a chave do sucesso: deixar os espíritos a vontade. Os ceticismo exagerado atrapalha as manifestações espirituais. Os céticos são uns chatos e “eles” não suportam isso.
A explicação dos espíritas para esta técnica é tão surreal que são, no mínimo, três exigências (absurdos) que estamos aceitando sem questionar: primeiro, crer que espíritos existam; segundo, crer que o espírito possa se comunicar; e terceiro, crer que o médium possa entendê-las e transmiti-las.
A teoria kardecista explica muito superficialmente como essas possíveis manifestações espirituais aconteceriam, usando conceitos fantasiosos e termos como “ectoplasma” e “materialização”, elaborados unicamente pela fé e impossíveis de serem testados a luz da razão. Por isso, não há formas de crer metodologicamente em uma doutrina que valoriza o artificialismo e comunga com o claramente irracional.
O espiritismo de Kardec ultrapassa sua prepotência em querer explicar o mundo, e o que a religião espírita faz com a psicografia não é esclarecer com a verdade, mas sim oferecer um mecanismo para iludir as pessoas. E a ilusão é capaz de levar conforto para a dor da perda! Nesse sentido, é preciso que as pessoas reconheçam a atividade desses “médiuns” espirituais como uma conveniência comungada pela própria religião, e não como uma prática dotada de verdade absoluta.
Comparativamente, é da mesma forma que agem os mágicos ilusionistas, que tentam convencer o público de seus poderes sobrenaturais com seus incríveis truques visuais. Na verdade, os “médiuns” fazem na escrita, o que os mágicos fazem no palco. Entretanto, enquanto os mágicos atuam promovendo o entretenimento e a diversão, esses “médiuns” atuam explorando um sentimento de dor em troca da fé.
O convencimento deixa de ser um entretenimento e passa a ser fonte de consagração de falsos-ídolos e de exploração da fé, através da valorização de um poder que não existe, mas que é conveniado para confortar as pessoas que não sabem lidar com a morte de seus parentes queridos. Pessoas que são ateus e que não seguem doutrinas religiosas podem ser desmentidas, após sua morte, por “médiuns” que, em nome do morto, se arrependem de sua descrença escolhida autenticamente durante sua vida. Eles usam a psicografia e confessam, pelo morto, a sua nova crença em deus e no próprio espiritismo, valorizando a própria religião e conquistando, dessa maneira, mais um seguidor.
Analisando friamente a atitude desses “médiuns”, não está muito longe dos crimes de falsidade ideológica. Nesses crimes, pessoas especializadas na capacidade de falsificação de documentos alteram o conteúdo dos mesmos para favorecimento de si próprio ou de terceiros. Comparando-se isto à psicografia, o favorecimento relativo ao primeiro caso seria se auto-consagrar com o poder sobrenatural; no segundo, valorizar a própria religião e atrair o público espírita. É claro que há uma grande diferença entre falsificadores de documentos (que agem de má-fé) e os “médiuns” psicográficos (que exploram a fé-cega), muito embora exista sim uma relação bem sutil entre eles. Mesmo assim, devemos compartilhar a ideia de que a inexistência (a morte) não deve permitir a falsificação da identidade. E, por mais que a crença dos espíritas em mediunidade, e em outras vidas, seja essencial para eles viverem consolados e iludidos com a promessa de vidas futuras, todos eles precisam entender que não devemos crer em fé que abusa da identidade das pessoas.
Este é o perigoso e covarde poder da manipulação que a estratégia espírita da psicografia utilizada para atrair muitos fiéis. Ao contrário do que ocorreu em outros países, como Portugal e na França, a difusão do espiritismo, aqui no Brasil, com as cartas de Chico Xavier, deu muito certo graças à ignorância e ao baixo nível educacional da maioria do povo deste país, que sempre tornou as pessoas alvos fáceis para a doutrinação religiosa em massa. Mas, atualmente, é muito fácil ter acesso à informação sobre as pessoas, inclusive as que já morreram, o que tem dificultado enormemente, hoje em dia, se envolver com o misticismo das técnicas psicográficas, sem que se desconfie ou se descubra como o médium conseguiu aquela informação específica. Por isso que, após a morte de Chico Xavier e a posterior revelação das técnicas e truques por Waldo Vieira, as cartas endereçadas foram deixadas relativamente de lado, e a psicografia passou a ser um método eficiente de escrita que os autores espíritas encontraram para divulgar o espiritismo com seus livros pessoais assinados em nome de espíritos. Assim, os novos “médiuns” divulgadores do espiritismo elaboram histórias fantasiosas de reencarnação e lições de moral com conceitos da doutrina kardecista e as publicam em formato de livro. Neste tipo de atuação, a psicografia se torna uma prática limitada à uma atividade pessoal, altamente introspectiva, pois é dotada do sentido literário, ou seja da criação imaginária como uma forma de expressão através da escrita.
Mas no geral, o que fazemos quando estamos compactuando com a psicografia das cartas endereçadas é, além de permitir que esses “médiuns” sustentem o falso-poder sobrenatural de comunicação com mortos e se auto intitulem promulgadores da profetização espiritual, também estamos permitindo que estes escritores se tornem capazes de abusar da identidade de alguém que não pode mais se defender. Tanto porque, até hoje, nenhum fato, evento, efeito ou manifestação sobre a existência espiritual foram realmente constatados ou comprovados por evidências claras. E isso já seria muito mais do que suficiente para entender que há muito charlatanismo e manipulação por trás de qualquer atividade que se afirme sobrenatural, mesmo aquelas que não cobram dinheiro por isto. Por isso, é preciso questionar e se entender realmente qual a verdadeira utilidade de se praticar esse tipo de escrita: um ritual simbólico para comungar o artificialismo de uma religião, ou um ato movido pelo ego do escritor para explorar a fé das pessoas?
julho 10th, 2018 às 8:34 PM
Pensei que estava sendo vítima de um “déjà vu”, pois percebi que já havia lido o que estava lendo; foi aí que descobri que o livro tem dois capítulos três e não tem o quatro. Será que o meu PC está ficando “gagá”?
Um abraço.
julho 10th, 2018 às 8:46 PM
No final dos anos 90, num cantinho da Inglaterra, chamado Scole, os fantasmas se divertiram.
A festa foi oferecida por seis “médiuns”, quinze “investigadores” da SPR e um monte de fantasmas.
Não houve controles ou restrições sobre os “médiuns”. O que houve foi que eles impuseram todas as condições.
Qualquer um que for assistir a um show de mágica de circo, com as mesmas restrições, vai sair convencido de que viu fenômenos sobrenaturais.
Uma das coisas que devem ter feito para mostrar luzes, deve ter sido usar laser portáteis para iluminar alvos pré-escolhidos. Eram novidade na época.
Houve aparições de fantasmas em rolos de filme que, claramente, foram trocados no escuro.
Por que razão os “médiuns” fizeram tanta questão de que tudo fosse no escuro? Mesmo mágicos de circo de roça fazem truques em lugares iluminados.
Para quem quiser se tornar um “médium”, aqui vai um link que ensina vários truques:
http://www.prairieghosts.com/seance2.html
julho 10th, 2018 às 9:27 PM
Mensagem secreta para o Presidente Montalvão (só ele vai entender):
def onDeleteRequest(): print(‘Got wm delete’)
root.destroy()
def doRootDestroy(scole):
print(‘Got event ‘)
if event.widget == text:
print(‘for text’)
print(text.edit_modified())
ans = askyesno(‘Save stuff?’, ‘Save?’)
if ans: print(text.get(‘1.0′, END+’-1c’))
root = Tk()
text = Text(root, undo=1, autoseparators=1)
text.pack() root.bind(”, doRootDestroy)
root.protocol(‘WM_DELETE_WINDOW’, onDeleteRequest)
Button(root, text=’Destroy’, command=root.destroy).pack()
Button(root, text=’Quit’, command=root.quit).pack()
mainloop()
Fim da mensagem secreta.
julho 10th, 2018 às 9:38 PM
Borges Diz:
JULHO 10TH, 2018 ÀS 8:34 PM
Pensei que estava sendo vítima de um “déjà vu”, pois percebi que já havia lido o que estava lendo; foi aí que descobri que o livro tem dois capítulos três e não tem o quatro. Será que o meu PC está ficando “gagá”?
Montalvão, para não trocar o capítulo 4 pelo 3, experimente a seguinte rotina:
else {
alert(“The number you specified is invalid (not between 0 and 100).
\nPlease try again.”)
return false
}
}
…
…
Please type in a number:
…
Um abraço, Borges.
julho 10th, 2018 às 10:01 PM
Borges,
Vou tentar mexer no arquivo amanhã e tirar o capítulo repetido. Vou pedir ao Montalvão pra escanear o Capítulo 4.
julho 10th, 2018 às 10:19 PM
Aliás, é melhor o Montalvão escanear no livro todo que aí se evitam os erros do escanear entender o RN como M. 😛
julho 10th, 2018 às 10:33 PM
/
“é melhor o Montalvão escanear no livro todo que aí se evitam os erros do escanear entender o RN como M.”
/.
CONSIDERAÇÃO: comprometi-me com o Fenômeno Magenta…
.
Mas o capítulo IV tem um dado curioso. Todos os capítulos iniciam com uma citação, a do quarto diz:
.
“Eles enviavam mensagens de nenhum lugar para lugar nenhum”…
julho 10th, 2018 às 10:38 PM
MONTALVÃO DISSE: “comprometi-me com o Fenômeno Magenta…”
.
Sim, e acho que agora acabou. De qq modo, foi vc que pediu pra gente discutir o Scole no tópico anterior, não pediu? Ou deu a idéia.. 😛
.
Faz mais esse sacrifício… eu ia te pedir ainda pra escanear o livro do Geller 😛
julho 10th, 2018 às 10:39 PM
/
Mensagem secreta para o Presidente Montalvão (só ele vai entender):
/.
CONSIDERAÇÃO: estudei COBOL, sua secret mensagem não veio cobolizada.
/
“IF the language not cobol, DISPLAY: “I’m sorry”.
END JOB”
julho 11th, 2018 às 12:05 AM
Obrigado por apagar a sujeira involuntária, Vitor.
Montalvão, desisti de aumentar suas figurinhas.
Todas as tentativas que fiz deram errado.
Aqui, não funciona.
Dito isto, volto à pauta.
Até onde sei, todos os pesquisadores do experimento Scole eram da SPR, o que deixa dúvidas sobre a seriedade do experimento, posto que a tal sociedade é formada por crentes no paranormal.
Os ditos médiuns tiveram total controle sobre tudo e os pesquisadores sobre absolutamente nada.
Dentre outras coisas, foi tudo no escuro e com música de fundo, para ocultar truques. Não se enxergava nada, não se ouvia nada direito.
Os médiuns usaram pulseiras luminosas criadas por eles mesmos, as quais não foram examinadas pelos pesquisadores nem antes nem depois dos experimentos.
Os médiuns trocaram as caixas onde ficariam os filmes a serem “gravados” pelos espíritos, e os pesquisadores também não examinaram nada. Consentiram com todas as exigências dos médiuns.
As lanternas laser estavam na moda (ainda são usadas), e certamente foram usadas para criar efeitos sobrenaturais.
Como os médiuns controlaram tudo, nada mais esperado do que nenhuma fraude fosse constatada, o que não significa nada, pois assim, qualquer médium é infalível.
Depois de tantos anos, o tal experimento não gerou nada fora do ambiente de crentes, pois nada mudou quanto às provas da existência da paranormalidade.
Resumo: Muito barulho por nada!
julho 11th, 2018 às 12:13 AM
The psychics were effectively free to move around during each seance (no hand-holding), and thus the investigators weren’t able to exclude the possibility of the phenomena they witnessed being generated by the performers themselves.
They banned any use of still or video cameras – this included infra-red night-vision equipment. (One has to wonder why this was the case – if the seance was genuine, this technology would surely be no threat…)
The box into which unexposed films were locked was supplied, not by the investigators, but by the psychics. What’s more, one of the investigators wrote that he was able to easily open the box in the dark…
Films placed in boxes supplied by the ‘researchers’ never developed any images, a fairly suggestive finding.
the seances were carried out in a room provided by the mediums, not the researchers.
Despite the fact that the Scole performances have been hailed as proof positive of an afterlife – there’s been no follow-up at all.
julho 11th, 2018 às 12:15 AM
There’s more:
http://www.skepticforum.com/viewtopic.php?t=18658
julho 11th, 2018 às 12:20 AM
Matéria do “The Guardian” sobre o caso:
https://www.theguardian.com/science/blog/2015/oct/30/science-of-the-seance-why-speaking-to-spirits-is-talking-to-yourself
julho 11th, 2018 às 12:30 AM
Se ainda estivéssemos no início dos anos 90, até faria sentido ficarmos discutindo se houve fraude ou se foi autêntico, mas depois de tantos anos e o caso virando apenas documentários de boca do lixo e um livro para crentes, sem qualquer repercussão além do universo crente no paranormal e espiritualidade, não dá para ficar insistindo em querer provas de mais uma coisa que já passou.
Ficou no passado, não deu em nada.
julho 11th, 2018 às 1:07 AM
>O Experimento Scole está bem longe de ser algo comprovado cientificamente como manifestação de seres de outra dimensão. Ele é bem aquilo que o define: um experimento. Tenho o livro escrito sobre este experimento, que foi traduzido e lançado no Brasil.
Mas logo no seu início já é descrito algo frustrante: os alegados espíritos não aceitaram que as sessões no escuro fossem filmadas com equipamento de visão noturna. Esta recusa do “mundo espiritual” à tecnologia não é nada boa para um experimento que pretenda ser a comprovação da manifestação de espíritos.
julho 11th, 2018 às 1:17 AM
Procurando pelo experimento Scole no Google, só aparecem sites espíritas, de paranormalidade, alusões ao livro ou coisa que o valha.
Por que será?
Um trabalho científico tão contundente mereceria mais atenção.
Será que é porque não deu em nada?
Claro, aparece também o site oficial, que linkei lá em cima, nos primeiros comentários.
Mais nada que valha a pena.
Na Wikipedia, só aparece no verbete sobre mediunidade:
A series of mediumistic séances known as the Scole Experiment took place between 1993 and 1998 in the presence of the researchers David Fontana, Arthur Ellison and Montague Keen. This has produced photographs, audio recordings and physical objects which appeared in the dark séance room (known as apports).[185] A criticism of the experiment was that it was flawed because it did not rule out the possibility of fraud. The skeptical investigator Brian Dunning wrote the Scole experiments fail in many ways. The séances were held in the basement of two of the mediums, only total darkness was allowed with no night vision apparatus as it might “frighten the spirits away”. The box containing the film was not examined and could easily have been accessible to fraud. And finally, even though many years have passed, there has been no follow-up, no further research by any credible agency or published accounts.[185]
julho 11th, 2018 às 1:20 AM
Tiro n’água.
Será que tem outra prova mais crível do sobrenatural?
julho 11th, 2018 às 1:22 AM
O que o tal experimento mudou no mundo?
Não merece nem referências fora do universo crente.
Assim fica difícil acreditar em fantasmas.
julho 11th, 2018 às 1:24 AM
Antigo (2012) comentário de Montalvão:
COMENTÁRIO: O “experimento Scole” tem tudo (tudo mesmo) para ser uma fraude que, inexplicavelmente, foi validada por alguns pesquisadores da SPR (dois deles), provavelmente membros da ala mística-deslumbrada daquela agremiação. Examine o livro de Grant e Jane Solomon (O Experimento Scole) com olhos miudamente críticos e notará facilmente elementos que demonstram a armação.
julho 11th, 2018 às 1:27 AM
COMENTÁRIO D2011, do Montalvão.
julho 11th, 2018 às 1:30 AM
PREFÁCIO
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(Pelo professor emérito Arthur J. Ellison DSc(Eng), CEng, FIMechE, FIEE, SenMemIEEE, engenheiro consultor)
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[COMENTÁRIO: isso é que é autêntica sopa de letrinhas graduativas: com todas essas qualidades, Ellison deveria estar com a cabeça bem madurinha para escrever um prefácio altamente esclarecedor: vamos ver no que deu…].
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ELLISON: É um prazer escrever algumas palavras introdutórias a este livro. De autoria de Grant e Jane Solomon, sobre os fenômenos ocorridos em Scole.
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Tive a honra de participar das sessões em Scole desde o começo do período de dois anos em que três de nós do Conselho da Society for Psychical Research, uma associação devotada à pesquisa científica dos fenômenos mediúnicos na Inglaterra, fomos convidados, EM RAZÃO DA NOSSA CAPACIDA¬DE PESSOAL, para comparecer a algumas sessões como observadores cientí¬ficos. Foram dois anos realmente interessantes!
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[COMENTÁRIO: dúvida: escolhidos em virtude da “capacidade pessoal” ou por serem inclinados a aprovar sem maiores exigências experimentos místicos? A indagação, de momento, pode parecer sem propósito, mas, a medida que examinarmos a redação de Ellison verificaremos que a pergunta é pertinente]
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ELLISON: Alguns anos antes, eu havia tido contato com a maior parte dos fenômenos materiais do espiritualismo, mas sempre envolvendo um médium em transe e ectoplasma, o médium terminando a noite num estado da mais completa exaustão. (Isso confirma a opinião tradicional de que a matéria do “veículo de vitalidade” ou “duplo etérico” é extraída do médium e usada para produzir o ectoplasma.)
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[COMENTÁRIO: um pesquisador da SPR falando de “ectoplasma”, “duplo etérico”, como se fossem coisas plenamente comprovadas…]
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ELLISON: Além disso, as “personalidades de controle” falando ostensivamente por meio do médium eram as personagens exóticas tradicionais, como índios americanos, chineses e outras. Essas personagens falavam de maneira peculiar, mais parecida com um ator ocidental inexperiente tentando imitar aquelas personagens exóticas. Em Scole, ao contrário, as personalidades de controle, aparentemente se comunicando por meio dos dois médiuns, eram ocidentais normais bem-educados – com exceção de um ou dois outros que falaram como se tivessem apenas estudado no Ocidente. Todos nós nos familiarizamos uns com os outros; NA VERDADE, OS RELACIONA¬MENTOS TOMARAM-SE ALGO QUE PODERIA SER CLASSIFICADO COMO AMIZADES ÍNTIMAS – nos tratávamos pelo primeiro nome e permitíamos brincadeiras. Isso não significa reduzir a qualidade dos fenômenos por que passamos – na verdade, nosso tipo de relacionamento pode até tê-la melhorado.
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[COMENTÁRIO: vê-se que Ellison não foi investigar a realidade ou veracidade de contatos mediúnicos, pois isso era por ele já admitido como fato]
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ELLISON: Este livro apresenta uma vasta gama desses fenômenos, desde luzes paranormais até a levitação de objetos, aportes e imagens concretos e outros. No entanto, não se usou ectoplasma e no final das sessões os médiuns pareciam sentir-se tão bem quanto estavam no início. O grupo de Scole em si classificou as atividades como energéticas em vez de fenômenos ectoplasmáticos. Isso certamente parece ser um considerável avanço em relação à tradição.
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[COMENTÁRIO: nem mesmo a “inovação” introduzida pelos viga…, digo, médiuns, em Scole foi por Ellison investigada, para ele “tava tudo certinho”]
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ELLISON: Nós três, visitantes, nos conduzimos adequadamente de acordo com a nossa formação anterior. PUDE CONTRIBUIR UM POUCO NO QUE SE REFERIA AOS ASPECTOS CIENTÍFICOS, David Fontana teve uma participação importante como psicólogo com experiência em estados alterados de consciência, e os conhecimentos da literatura de Montague Keen foram de uma importância especial.
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[COMENTÁRIO: o cara fala de ectoplasma, duplo etérico, e de “atividades energéticas” como se fossem coisas banais, e tem a coragem de dizer que “contribuiu nos aspectos científicos”! Tenho impressão de que o “sopa de letrinhas” não vai chegar a bom termo…]
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ELLISON: Os comunicadores geralmente nos diziam que não seríamos capazes de entender as explicações do que estava acontecendo. Acho que houve momentos em que todos desejamos que eles apenas explicassem tudo e nos deixassem decidir se entenderíamos ou não! Mas não foi assim. Além disso, muitas vezes explicávamos que a comunidade científica consideraria que, como o fenômeno normalmente ocorria no escuro, estávamos sendo enganados. Queríamos muito poder usar um visor infravermelho para mostrar, pelo calor do corpo dos participantes, que todos permaneciam em suas cadeiras durante os períodos em que os fenômenos ocorriam. No entanto, para nossa decepção, isso também não foi permitido. Fizemos os máximos esforços durante as nossas sessões de investigação científica para explicar como parecia impossível que muitos dos fenômenos fossem falsos. Mas os céticos sempre dirão que os mágicos podem fazer todo o tipo de coisas “impossíveis”. Nesse sentido, infelizmente, os céticos normalmente não precisam demonstrar sem detecção o que alegam ter sido realmente executado.
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[COMENTÁRIO: o cara foi completamente cerceado em sua liberdade investigativa, mas manteve a fé nos safa…, digo, médiuns.]
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ELLISON: Há um outro fator importante que em geral não é considerado. Os pesquisadores mediúnicos estão bem conscientes de que os investigadores podem ser divididos, por razões desconhecidas, em duas categorias: catalisadores e inibidores. Na presença dos catalisadores, os fenômenos verdadeiros ocorrem mais prontamente do que no caso dos inibidores. Isso é chamado de Efeito do Experimentador. Acontece que muitos críticos, quando são qualificados por sua experiência a fazer comentários indiscriminadamente, são inibidores e raramente sentem o fenômeno verdadeiro. Eles são geralmente os críticos mais virulentos, porque, no fundo, talvez considerem que os fenômenos paranormais verdadeiros nunca ocorram. A outra categoria de críticos é a dos cientistas categoricamente “normais”, que já sabem que os fenômenos paranormais são impossíveis e, portanto, ipso facto, eles nunca podem acontecer. E como eles são impossíveis, não é necessário, antes de fazer pronunciamentos sobre o assunto, estudar a vasta literatura de pesquisa científica mediúnica, grande parte dela produzida por alguns dos cientistas mais renomados da Grã-Bretanha e do continente europeu. No entanto, é perfeitamente possível ter uma mente verdadeiramente aberta, [resta definir o que entendem por “mente verdadeiramente aberta”] mas ainda assim científica. Parece-nos como se os comunicadores de Scole estivessem todos cientes de tudo isso e tivessem escolhido nós três com isso em mente. Tentamos em nosso relatório ser “bons” cientistas objetivos. O leitor não deve se esquecer também de que fomos convidados. OS EXPERIMENTOS REALIZADOS NÃO FORAM NECESSARIAMEN¬TE DA NOSSA ESCOLHA, e as sugestões que fizemos para firmar as condições não foram normalmente adotadas, ou porque estavam aparentemente em conflito com as condições requeridas para produzir o fenômeno de manei¬ra confiável, ou porque o cronograma dos comunicadores de alguma forma obrigava-os a prosseguir com outro experimento. Nós FIZEMOS O MELHOR QUE PUDEMOS.
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[COMENTÁRIO: atenção, quem está falando essas coisas é um cientista, membro da renomada SPR de Londres… como diria minha avó, diante de um quadro desses: É MOLE?]
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ELLISON: Será que devo, enfim, expressar uma opinião pessoal? Considero que o grupo “deste lado” foi honesto e verdadeiro. Depois de dois anos, nós os conhecíamos extremamente bem. Acredito que os resultados das sessões foram de grande interesse para a ciência.
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Espero que o leitor aproveite este livro tanto quanto aproveitei a minha experiência nas sessões de Scole.
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Arthur J. Ellison
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INTRODUÇÃO
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“Não vou me comprometer com a estupidez em voga de considerar tudo o que não posso explicar como uma fraude.” C. G. Jung
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Quatro pessoas estão sentadas num porão escuro. Duas delas entram em transe e transmitem mensagens de uma equipe de seres espirituais comunicadores. As outras duas seguem as instruções dos seres espirituais. Elas colocam filmes fotográficos virgens sobre a mesa, filmes esses que nunca foram usados numa câmera. Mais tarde os filmes são revelados. Neles, aparecem imagens – textos manuscritos, hieróglifos e outros símbolos, além de mensagens…
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Esse era o trabalho do Grupo Experimental de Scole. Esse trabalho forneceu evidências consideradas estimulantes para sustentar a noção de que pode haver vida depois da morte. Experimentos semelhantes foram conduzidos no passado, usando a “mediunidade mental” para tentar provar que seres conscientes desencarnados podem se comunicar por intermédio de um instrumento humano, o médium. Infelizmente, as mensagens de Tia Maria podem convencer o seu sobrinho, mas nem sempre são ideais para um estudo científico. Um cético poderia dizer: “Isso aconteceu por acaso”, “coincidência”, “intuição”, “uma boa adivinhação” e assim por diante. Assim, em 1993, o Grupo Experimental de Scole empreendeu um experimento de cinco anos usando um tipo revolucionário de “mediunidade física” para produzir objetos concretos a partir do mundo espiritual. Os ter¬mos “objetos concretos” significam coisas reconhecíveis aos nossos sentidos e instrumentos – manifestações visíveis, luzes, sons, toques, gostos e cheiros. Alguns dos objetos palpáveis tomaram a forma de mensagens transmitidas em filmes fotográficos, fitas de áudio e de vídeo.
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julho 11th, 2018 às 1:34 AM
A idéia que a da mediunidade física encerra é simples: as evidências físicas dos sobreviventes são transmitidas do mundo espiritual para o nosso mundo. Então, uma vez que existe alguma coisa física, ela pode ser cientificamente mensurada e analisada. A mediunidade física é difícil de ser comprovada fisicamente. No entanto, os fenômenos materiais são diferentes. Os experimentos podem ser conduzidos, os testes podem ser realizados, e os procedimentos científicos podem ser implementados. Com tais experimentos no passado, o objetivo era sempre obter um objeto paranormal permanente, uma “coisa” palpável que pudesse ter vindo de “algum lugar”, sem que tivesse ocorrido algum tipo de truque. Um exemplo inventado é o de dois anéis interligados, feitos de dois tipos diferentes de madeira, sem nenhuma junção entre eles. Esse tipo de objeto palpável seria considerado uma “prova convincente”, uma vez que não poderia ser produzido por “meios normais”. O objetivo do Grupo Experimental de Scole não era produzir apenas um objeto palpável, mas um número e uma variedade enormes sobre os quais os cientistas teriam de se debruçar e tomar conhecimento.
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Na verdade, não fazia muito tempo, diversos cientistas experientes, incluindo alguns pesquisadores com muita experiência no desconhecido, começaram a se interessar pela produção do fenômeno. O grupo de Scole teve a satisfação de permitir que os cientistas investigassem minuciosamente o seu trabalho, [permitram aos cientistas e pesquisadores do SPR, e somente os “escolhidos”] um fato que impressionou os investigadores. Entre a equipe de investigação contavam-se engenheiros eletricistas, astrofísicos, criminalistas, psicólogos e matemáticos. Eles se mostraram mais interessados nos filmes fotográficos porque o tempo e o método de produção desses filmes podia ser controlado. Os investigadores pediram para acompanhar as sessões experimentais para controlar certos parâmetros. Ainda assim, apareceram imagens nos filmes. Alguns dos cientistas consideraram difícil de explicar o fato e sugeriram que fossem tomadas precauções adicionais, incluindo levar eles mesmos os seus próprios filmes e colocá-los em caixas lacradas pelo tempo que durassem as sessões. Ainda assim, de novo, apareceram imagens nos filmes. Mas dessa vez elas eram ligeiramente diferentes. Em vez de ser simplesmente fotos de rostos e lugares, elas eram mensagens codificadas, dicas sobre enigmas que os investigadores foram convidados a resolver.
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Mais tarde, outras imagens ainda mais incríveis foram recebidas em videoteipe e mensagens foram transmitidas em fitas de áudio. Objetos materializaram-se, viram-se luzes em movimento e seres sólidos apareceram ante os observadores até então céticos.
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As evidências exclusivas e revolucionárias fomecidas pelo Experimento Scole podem sugerir que não está longe de existir uma prova científica concreta da sobrevivência após a morte. Se for esse o caso, há implicações inevitáveis e abrangentes para todos nós. Estaria provado que nós não morremos…”
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COMENTÁRIO: Temos aqui uma redação que permite analisar algumas questões interessantes.
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Logo de início percebemos a inclinação dos pesquisadores para o esoterismo. O prefaciador fala de questões ocultistas com o descuidado que caracteriza investigadores que tratam hipóteses místicas como matéria provada. Ellison discorre a respeito do “duplo etérico” e do “ectoplasma” como se falasse de matérias plenamente acatadas pela ciência. Ora, essas suposições são muito vagas para serem trabalhadas qual fossem proposições evidenciadas. Por aí pode-se perceber a linha de pesquisa que os titulares seguirão, qual seja a de comprovar que eles já consideram verdadeiro, como a sobrevivência pós-morte e a comunicabilidade entre desencarnados e terráqueos.
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O “duplo etérico” é doutrina de algumas seitas orientais, que admitem a existência de sete corpos sutis. Neste quesito Arthur J. Ellison adentraria em séria contenda com os kardecistas ortodoxos, visto que estes não aceitam a tese dos “corpos místicos”, pois concebem uma única estrutura além do corpo e da alma, que é o perispírito.
julho 11th, 2018 às 1:37 AM
Última parte do comentário de Montalvão:
Vejamos como Ellison se pronuncia:
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“Alguns anos antes, eu havia tido contato com a maior parte dos fenômenos materiais do espiritualismo, mas sempre envolvendo um médium em transe e ectoplasma, o médium terminando a noite num estado da mais completa exaustão. (Isso confirma a opinião tradicional de que a matéria do “veí¬culo de vitalidade” ou “duplo etérico” é extraída do médium e usada para produzir o ectoplasma.) Além disso, as “personalidades de controle” falando ostensivamente por meio do médium eram as personagens exóticas tradicionais, como índios americanos, chineses e outras. Essas personagens falavam de maneira peculiar, mais parecida com um ator ocidental inexperiente ten¬tando imitar aquelas personagens exóticas. Em Scole, ao contrário, as personalidades de controle, aparentemente se comunicando por meio dos dois médiuns, eram ocidentais normais bem-educados – com exceção de um ou dois outros que falaram como se tivessem apenas estudado no Ocidente.”
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COMENTÁRIO: Outro destaque nessa declaração de J. Ellison é a valorização que ele dá às entidades que supostamente apareceram em Scole, em comparação com as que ele vislumbrou em outros lugares. As de Scole, segundo ele, são refinadas, inteligentes e educadas. As outras verdeiros selvagens. Será que é engano meu, ou há uma demonstração de preconceito racial nesse discurso?
julho 11th, 2018 às 1:39 AM
ELLISON: “não se usou ectoplasma…”
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COMENTÁRIO: Esta frase diz muito mais que seu reduzido tamanho sugere. Onde está comprovada a realidade do ectoplasma para que Ellison dele fale como se se referisse a coisas comuns como a água ou o azeite?
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Ao se estudar o ectoplasma “biológico” (a porção existente entre o núcleo celular e a membrana externa), mesmo aqueles, como eu, que têm dificuldade em entender questões da espécie, com um pouco de atenção conseguem compreender as características dessa parcela da célula. Isso porque o ectoplasma celular é algo concreto, objeto de pesquisas científicas.
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Entretanto, quando se quer conhecer o ectoplasma esotérico encontramos de tudo. As “explicações” mais disparatadas são proferidas. Uns dizem que é isso, outros que é aquilo, outros misturam um pouco disso com aquilo… Enfim, um verdadeiro bundalelê.
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Talvez, para evitar confusões, os espíritos de Scole decidiram utilizar outra matéria prima que não o ectoplasma. Num sensacional avanço científico-espiritual, trouxeram à baila uma “nova” forma de energia: “a energia criativa”. Não vamos, por enquanto, nos deter na análise desta fantasiosa evolução energética. Noutra oportunidade comentaremos. De qualquer modo, aproveito trecho de escrito apologético, de Marcelo Coimbra, para uma rápida apreciação do assunto., Marcelo escreveu:
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“Segundo a explicação dos próprios Espíritos as diferenças fundamentais entre Scole e os métodos tradicionais de obtenção de fenômenos físicos são:
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1. O tipo de energia utilizado, chamado pelos Espíritos de energia criativa seria uma combinação de 3 fontes distintas de energia.
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A primeira seria a energia espiritual, trazida pelos Espíritos comunicantes.
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A segunda, chamada de energia humana, seria retirada dos corpos de cada um dos encarnados presentes às sessões.
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A terceira, chamada de energia da Terra, os Espíritos retirariam de reservatórios de energia presentes em algumas áreas do planeta.”
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COMENTÁRIO: Compreende-se, então, que a “energia criativa” é uma sofisticada combinação de forças terrenas e sobrenaturais. Vejamos agora, para efeito comparativo, uma das diversas apreciações do “ectoplasma esotérico”, autoria de Edvaldo Kulcheski:
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“Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exala principalmente do médium de efeitos físicos e um pouco dos outros. Trata-se de uma substância delicadíssima que se situa entre o perispírito e o corpo físico e, embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, servindo de alavanca para interligar os planos físico e espiritual. Historicamente, o ectoplasma tem sido identificado como algo produzido pelo ser humano, que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo vários fenômenos. …
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De uma maneira bastante rápida, podemos dividir o ectoplasma em três elementos essenciais:
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– fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual;
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– fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem;
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– fluidos C, constituindo energias tomadas da natureza terrestre.
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Os fluidos A podem ser os mais puros e os fluidos C podem ser os mais dóceis, porém, os fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e notadamente do médium, são capazes de estragar os mais nobres projetos. Nos círculos em que os elementos A encontram uma colaboração segura dos fluidos B, a materialização de ordem elevada assume a sublimidade dos fenômenos.”
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COMENTÁRIO:Percebe-se, claramente, que o ectoplasma, conforme o detalhamento proposto por Edvaldo Kulcheski, é exatamente igual à “energia criativa” utilizada em Scole. Donde podemos concluir: ou os espíritos de Scole não sabiam o que estavam fazendo, ou “sacanearam” os experimentadores ao informarem que aplicavam um método revolucionário nas comunicações, quando apenas faziam uso do velho ectoplasma…
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Há algumas outras questões menores, porém elucidativas:
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“Os comunicadores geralmente nos diziam que não seríamos capazes de entender as explicações do que estava acontecendo. Acho que houve momentos em que todos desejamos que eles apenas explicassem tudo e nos deixassem decidir se entenderíamos ou não!”
julho 11th, 2018 às 1:39 AM
COMENTÁRIO: vê-se que a “espiritualidade” substimava a capacidade de entendimento dos pesquisadores. Será que os “de lá” não sabiam que estavam lidando com cientistas da SPR? Ou eles não têm a SPR em tão alta conta?
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Para não extender muito esta apreciação, destaco um último trecho do livro:
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“Há um outro fator importante que em geral não é considerado. Os pesquisadores mediúnicos estão bem conscientes de que os investigadores podem ser divididos, por razões desconhecidas, em duas categorias: catali¬sadores e inibidores. Na presença dos catalisadores, os fenômenos verdadeiros ocorrem mais prontamente do que no caso dos inibidores. Isso é chamado de Efeito do Experimentador. Acontece que muitos críticos, quan¬do são qualificados por sua experiência a fazer comentários indiscrimina¬damente, são inibidores e raramente sentem o fenômeno verdadeiro.”
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COMENTÁRIO: Esta tese dos “catalisadores” e dos “inibidores”, além de sua exoticidade, pode ser uma boa desculpa para explicar porque os fenômenos não acontecem quando investigantes mais rigorosos comparecem. Eu proponho uma outra classificação para categorizar os averiguadores de fenômenos parapsicológicos:
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1. pesquisadores místicos;
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2. pesquisadores psi propriamente ditos.
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Esta classificação não é um juízo sobre a honestidade, nem sobre a formação dos investigadores, mas serve para definir a forma como um grupo e outro atua. Os pesquisadores esotéricos demonstram ter idéia formada sobre os temas que analisam, geralmente a sobrevivência, a comunicabilidade dos espíritos e a reencarnação. Então acatam mais facilmente que os outros os eventos que supostamente comprovariam suas convicções.
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Os investigadores psi costumam ser mais severos em suas apurações e não se deixam lograr com tanta facilidade.
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É claro, esta “classificação” é minha, não tenho pretensão de oficializá-la. De qualquer modo, considero-a útil para especificar qual a linha de trabalho aplicada pelos numerosos parapsicólogos que atuam neste vasto mundo de mistérios ectoplasmáticos.
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Acredito, ainda há muito o que se dizer sobre Scole…mas, por hora…
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Um grande abraço,
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Montalvão, UHD, MD, DD, PMDB, Fortran, Iurd, Dtlgf
julho 11th, 2018 às 1:40 AM
Não há nenhuma novidade. Há mais de 7 anos Montalvão já tinha desmontado a farsa toda.
Estamos nos repetindo.
julho 11th, 2018 às 9:47 AM
Montalvão, te mandei 2 emails agora (percebi que vc não costuma recebi os avisos de chegada de email, por isso aviso por aqui…). Dizem respeito às páginas 116, 117, 160 e 161.
julho 11th, 2018 às 9:49 AM
MARCIANO DISSE: “Será que é engano meu, ou há uma demonstração de preconceito racial nesse discurso?”
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Creio que é engano seu. Ao que me consta, ele está apenas apontando as diferenças entre os controles (e semelhanças também, pois diz “com exceção de um ou dois outros que falaram como se tivessem apenas estudado no Ocidente”). Pode até haver algum preconceito, mas não dá para afirmar com base nisso.
julho 11th, 2018 às 1:56 PM
https://www.youtube.com/watch?v=6pS8HQeNKWI
Alguém já viu esse vídeo, conheci o experimento através dele, fiquei um tempo pensando sobre o jornal materializado e como fizeram pra conseguir.
julho 11th, 2018 às 2:23 PM
Viram essa sessão mediúnica na final do Tem Talento da Asia 2017?
julho 11th, 2018 às 2:24 PM
Fvr. por o semicolon pra renderizar a interrogação, Sr. Administrador.
Desculpe 😳
julho 11th, 2018 às 4:13 PM
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MONTALVÃO DISSE: “Essas cousas podem ser MUUUUITO conhecidos no “meio”, mas carecem do mais miúdo indício de que existam!”
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VITOR: E daí? Há vários exemplos de coisas sem o menor indício que existam que a Ciência já trabalhou e em alguns casos ainda trabalha como existentes. O flogisto é um exemplo clássico. Outro é o éter, que volta e meia reaparece na Física. Ou a matéria escura, que ninguém sabem nem se existe nem do que seria feita.
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CONSIDERAÇÃO: não misture baralho com carvalho, a vítima será você… O flogisto não é exemplo de coisa da qual inexiste indício de existir: era uma explicação para a combustão, explicação que perdeu o sentido à medida que o conhecimento evoluiu. Se o éter reaparece na física é porque há indícios que amparem sua volta. A matéria escura é uma hipótese que aguarda confirmação ou denegação. O ectoplasma místico vem de outra estrada. De início serviu para Richet dar base teórica à sua convicção de que a materialização de corpos e objetos fosse realidade. Como as materializações e revelaram fraudes, ilusões ou frutos de apreciações exageradas a base teórica ruiu. Então, se se vê um cientista a falar de ectoplasma como se fala de arroz com feijão tem algo errado, muito errado!
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MONTALVÃO DISSE: “A não ser que ainda defenda aquelas fotos horripilantes de médiuns com gaze escorrendo pelo canto da boca como evidência! ”
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VITOR: Nesse ponto ainda estaria melhor que a matéria escura que seria invisível… entenda o seguinte, ainda que o ectoplasma seja creme de barbear, chama-se a substância que aparece nessas fotos de ectoplasma até que possa ser identificada precisamente, ok?
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CONSIDERAÇÃO: chiiiii… nesse caso poderia se chamar ectoplasma, dindom, catalefobéia, melecotyca, catarrelossauro…valeria qualquer coisa. Acontece que ectoplasma não é um mero nome para uma coisa “não identificada” que médiuns expelem (mas só em fotos), nada disso, ectoplasma é uma suposição elaborada, que visa (visava) explicar como as materializações ocorriam, sendo ele a matéria-prima da qual se valiam os autores das materializações para dar forma visível aos materializados.
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O fato de algo ser invisível não complica sua realidade, caso seja real. Apenas dificulta sua detecção enquanto não houver tecnologia disponível. Os gases são invisíveis, os micróbios também, os vírus, as células, dinheiro no meu bolso, certos espectros luminosos, as estrelas distantes, o átomo, mas a ciência arruma meios de enxergá-los. Já o ectoplasma, tão visível aos crentes misteriosamente some na hora do vamos ver…
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MONTALVÃO DISSE: “O mesmo Ellison que falou “aparentemente”, também disse:”
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VITOR: Li, reli e li outra vez os trechos que vc citou e não vi nada demais. Vc faz tempestade num copo d’água.
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CONSIDERAÇÃO: sugiro, então, que leia e releia o texto de Ellison para conferir se ele não é centos por cento voltado para o místico. Um sujeito que se diz cientista e não se acanha de declarar o que segue assina atestado de crente confesso:
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“Alguns anos antes, eu havia tido contato com a maior parte dos fenômenos materiais do espiritualismo, mas sempre envolvendo um médium em transe e ectoplasma, o médium terminando a noite num estado da mais completa exaustão. (Isso confirma a opinião tradicional de que a matéria do “veículo de vitalidade” ou “duplo etérico” é extraída do médium e usada para produzir o ectoplasma.”
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Observe que ele não põe em questão a realidade do ectoplasma, do médium e do “duplo etérico”, quer dizer, assume essas coisas irreais como realidade!
julho 11th, 2018 às 4:48 PM
MONTALVÃO DISSE: “O flogisto não é exemplo de coisa da qual inexiste indício de existir: era uma explicação para a combustão, explicação que perdeu o sentido à medida que o conhecimento evoluiu. ”
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E o ectoplasma é uma explicação para a materialização, explicação que não perdeu o sentido porque nosso conhecimento simplesmente estancou.
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MONTALVÃO DISSE: “A matéria escura é uma hipótese que aguarda confirmação ou denegação.”
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O mesmo para o ectoplasma e as materializações em si.
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MONTALVÃO DISSE: “O ectoplasma místico vem de outra estrada. De início serviu para Richet dar base teórica à sua convicção de que a materialização de corpos e objetos fosse realidade. Como as materializações [s]e revelaram fraudes, ilusões ou frutos de apreciações exageradas a base teórica ruiu.”
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Não ruiu, simplesmente as diversas fraudes afastaram os pesquisadores do campo. Mas nem todas as materializações se revelaram fraude (p. ex., o caso do relatório G).
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MONTALVÃO DISSE: “Então, se se vê um cientista a falar de ectoplasma como se fala de arroz com feijão tem algo errado, muito errado!”
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Nada de errado. Há bastante material na literatura para ele se referir com tranquilidade. E você esquece que o público a quem ele se refere não é de cientistas, e sim a massa de leitores em boa parte religiosos que lerá o livro. Então não se exige um discurso do tipo que apareceria na revista Nature! Essa sua confusão entre os públicos e os meios de divulgação é que é muito errada!
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MONTALVÃO DISSE: “chiiiii… nesse caso poderia se chamar ectoplasma, dindom, catalefobéia, melecotyca, catarrelossauro…valeria qualquer coisa”
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Sim, valeria, como sempre valeu, e daí? O Waldo Vieira resolveu cunhar a reencarnação de ressoma, ninguém usa, mas ele dá o nome que quer. Agora, é melhor escolher um termo que todo mundo usa, então fiquemos com o termo consagrado.
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MONTALVÃO DISSE: “Acontece que ectoplasma não é um mero nome para uma coisa “não identificada” que médiuns expelem (mas só em fotos), nada disso, ectoplasma é uma suposição elaborada, que visa (visava) explicar como as materializações ocorriam, sendo ele a matéria-prima da qual se valiam os autores das materializações para dar forma visível aos materializados.”
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E que não foi derrubada por completo ainda.
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MONTALVÃO DISSE: “Um sujeito que se diz cientista e não se acanha de declarar o que segue assina atestado de crente confesso:”
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Você é que não larga a mão de ser implicante.
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MONTALVÃO DISSE: “Observe que ele não põe em questão a realidade do ectoplasma, do médium e do “duplo etérico”, quer dizer, assume essas coisas irreais como realidade!”
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Ele apenas diz que há alguma base que confirma a opinião tradicional, nada mais. E ele supõe que o público que vai lê-lo já está bem ciente do que seria um médium, do que seria o ectoplasma, duplo etérico, então se permite falar com naturalidade delas. Já disse, você esquece a quem o público se destina.
julho 11th, 2018 às 4:59 PM
O que esperava, Montalvão? Ellison não era defensor do paranormal, membro da SPR?
Agora que está residindo em uma colônia espiritual, poderia nos esclarecer melhor sobre o obscuro assunto.
Ellison é autor do livro “Science and the Paranormal – Altered States of Reality”. No livro (atualmente difícil de encontrar) ele fala em cura paranormal, experiência de quase morte e outras coisas do gênero.
Fala em “modelos de realidade”…
Tem um médium (Lawrence Dean) que afirma ter recebido psicografias de Ellison.
http://www.alienandspirit.com/Audio/ellison.mp3
julho 11th, 2018 às 5:13 PM
http://atransc.org/larry-dean-itc/
julho 11th, 2018 às 6:24 PM
É… nesse ponto concordo c/o Administrador 👍
Não está errado dizer que determinada séance de materialização não envolveu ectoplasma. Dado que o público alvo é de interessados no ramo e sabem o que se entende por.
É como nós irmos num templo evangélico e depois dizer pra quem nos pergunta como foi que não houveram curas ou possessões demoníacas durante o culto.
julho 11th, 2018 às 8:27 PM
Acho que não é correto dizer que houve possessões demoníacas durante o culto, mas sim que demônios foram expulsos dos corpos que habitavam durante o culto.
As pessoas não são possuídas pelos demônios durante o culto. Vão para lá endemoniadas e saem sem a possessão (e sem posses também, mas aí já é outro assunto).
É, também, como vermos um disco voador e nos indagarmos se é pilotado por um ET ou se é uma sonda não tripulada.
É como vermos uma mula sem cabeça e estranharmos ela não soltar fogo pelo pescoço.
Por fim, to make a long story short, é como vermos a Branca de Neve e não vermos os sete anões.
Igualzinho!
A big hand to the Administration! Let’s hear it!
julho 11th, 2018 às 8:36 PM
Quanto a dark matter ou matéria escura, é bom que se saiba que as galáxias se comportam diferentemente do que seria esperado se têm as massas que se acredita que tenham. Calcula-se que para não se dispersarem, para girarem como giram e terem outras propriedades particulares, deveriam ter muito mais massa do que tem.
Como essa massa não é detectada, convencionou-se chamá-la de matéria escura (no sentido de indetectável).
Isto não tem nada a ver com a gaze que se põem nos orifícios dos médiuns para dizer que é uma forma de matéria desconhecida, chamada, por falta de imaginação, de ectoplasma.
julho 11th, 2018 às 8:36 PM
Outra possibilidade: vamos assistir uma palestra sobre ETs e na volta mulher pergunta como foi?
Que foi falado?
Iniciamos a resposta dizendo:
Não falaram em discos voadores, blah blah blah
Qual o problema ❓
julho 11th, 2018 às 8:41 PM
Então… na volta da visita (como convidados por alguém e razão qq., claro) a mulher pergunta como foi o culto:
Olha, não teve nenhum demônio expulso, nem curas… blah blah blah
julho 11th, 2018 às 8:42 PM
O éter (não o das cadeias de carbono) é uma suposição, pois a luz, sendo onda, precisaria de um meio para se propagar. O éter seria esse meio. Mas se a natureza da luz é corpuscular (fótons), não há necessidade de meio, pois não há onda.
Também não tem nada a ver com ectoplasma.
julho 11th, 2018 às 8:44 PM
Não ter demônios expulsos pode até ser, mas não ter corrido a sacolinha, aí é totalmente impossível.
julho 11th, 2018 às 8:49 PM
Outra possibilidade: assistimos a uma missa e quando voltamos para casa, a mulher nos pergunta como foi e iniciamos dizendo que, desta vez, não ocorreu o mistério da transubstanciação da hóstia no corpo de NSFG.
Estamos presumindo que NSFG existiu, que um pedaço de biscoito de farinha de trigo não se transubstanciou no corpo do ser imaginário.
Tudo muito natural entre católicos.
O que prova que o pesquisador era mesmo crente, pois senão, não estranharia a falta de ectoplasma.
Só um crente pode estranhar a não transubstanciação da farinha assada no corpo de quem nunca o teve.
julho 11th, 2018 às 8:52 PM
Bizantinice maior, não consigo imaginar.
julho 11th, 2018 às 8:57 PM
Sexo dos anjos, lana caprina, natureza do corpo de NSFG, falta de ectoplasma.
Questões da mais alta relevância.
Tal como a transubstanciação da hóstia e do vinho.
julho 11th, 2018 às 9:00 PM
É… eu não interpreto assim desde estrita lógica: claro que neste caso em tela os autores são crentes.
Esse seu novo exemplo é muito ilustrativo aliás. Eu estranharia muito se numa missa católica o padre não distribuísse as hóstias.
É isso mesmo: espantosamente o padre não teria oficiado a transubstanciação ❗
Eu estranharia muito 😮
julho 11th, 2018 às 9:22 PM
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Marciano Diz:
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Se ainda estivéssemos no início dos anos 90, até faria sentido ficarmos discutindo se houve fraude ou se foi autêntico, mas depois de tantos anos e o caso virando apenas documentários de boca do lixo e um livro para crentes, sem qualquer repercussão além do universo crente no paranormal e espiritualidade, não dá para ficar insistindo em querer provas de mais uma coisa que já passou.
Ficou no passado, não deu em nada.
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CONSIDERAÇÃO: falou e disse… Mas, mesmo nos anos de 1990 a fraude já seria a melhor explicação (a mais econômica), pois a história das materializações foi um decrescendo em qualidade e atrofiamento contínuo. “Espíritos” começaram a se materializar intensamente desde meados do séc. XIX. De lá pra cá o fenômeno vem minguando, as evidências de fraude se avolumando e o bendito ectoplasma sempre fugidio, a ponto de ninguém saber dizer nada de concreto a respeito. Hoje só ocorrem materializações em porões e sítios reservados e fechados a qualquer investigação minimamente séria.
julho 11th, 2018 às 9:23 PM
Eu também estranharia, a não ser que na missa, além do padre, só houvesse não-católicos, ou seja, pessoas não plenamente incorporadas à ICAR, em estado de graça.
Um não-católico não pode comungar.
That being said, vamos a um campo do conhecimento de igual ou maior importância que a parapsicologia, ou seja, a teologia.
Teologia, que significa literalmente “estudo de deus”, é a disciplina cujo objeto é a divindade, seus atributos e sua relação com os homens. Em sentido estrito, limita-se ao cristianismo; em sentido amplo, aplica-se a qualquer religião. Os temas da teologia são deus, o homem, o mundo, a salvação e a escatologia (estudo do fim dos tempos).
O conceito de teologia teve origem na tradição grega, mas ganhou conteúdo e método apenas no interior do cristianismo. Platão, com quem o conceito emergiu pela primeira vez, associou ao termo teologia uma intenção polêmica, como fez também seu discípulo Aristóteles. Para Platão, a teologia descrevia o mítico e podia ter um significado pedagógico e temporário benéfico ao estado. A identificação entre teologia e mitologia continuou no pensamento grego posterior. Diferentes dos filósofos, os “teólogos” confundiam-se com os poetas míticos, como Hesíodo e Homero.
A teologia portanto se tornou significativa como meio de proclamar os deuses, de professar a fé e de ensinar a doutrina. Nessa prática da “teologia” pelos gregos está a prefiguração do que mais tarde se tornaria a teologia no cristianismo. Apesar de todas as contradições que emergiriam na formulação desse conceito nas várias confissões e escolas cristãs de pensamento, um critério formal permaneceu constante: teologia é a tentativa, levada à prática pelos adeptos de uma fé, de representar suas afirmações de crença de modo consistente, explicando-as a partir de seus fundamentos e relacionando a religião às demais referências humanas, como a natureza e a história, e aos processos cognitivos, como a razão e a lógica.
A teologia, como tentativa de explicar a fé por parte de quem a professa, não é neutra, nem tentada da perspectiva de observação distanciada, como seria, por exemplo, uma história da religião. O enfoque religioso não admite um esquema formal e indiferente, dentro do qual se enquadre, para efeito de estudo, qualquer religião. Influenciada por suas raízes nas tradições grega e cristã, a teologia é intransferível para religiões não-ocidentais.
Teologia, história das religiões e filosofia. A teologia explica a maneira como os adeptos de uma religião a compreendem. Isso significa que a disciplina se pretende normativa. A história das religiões, que modernamente compreende também psicologia da religião, sociologia da religião, fenomenologia da religião e filosofia da religião, libertou-se do elemento normativo em favor de uma análise puramente empírica. Esse enfoque, que corresponde à concepção moderna de ciência, pode ser aplicado apenas a objetos materiais, ou a entidades empiricamente verificáveis, como as relações sociais nas ciências humanas. A verdade revelada, no entanto, compreendida como emanada de um campo transcendental, não é passível de objetivação. Apenas as formas de vida religiosa, que são positivas e evoluem a partir da experiência, podem ser objetivadas.
Entretanto, não se pode dizer simplesmente que a teologia e a história das religiões se excluam mutuamente. O que ocorre é que se podem fazer afirmações analíticas ou afirmações teológicas sobre os mesmos fenômenos religiosos, e por isso o objeto da história das religiões e os da teologia não podem ser nitidamente separados. Apenas são abordados com categorias e critérios diferentes. Desde que a história das religiões não dispensa a neutralidade, já que isso reduziria a disciplina à antropologia num sentido ideológico (isto é, a religião compreendida como mera projeção da psique ou de condições sociais), a teologia reconhece a história das religiões como uma das ciências no universo científico.
Enquanto a teologia se baseia numa verdade revelada, a filosofia se fundamenta em evidências atemporais, com as quais a razão autônoma compreende que é confrontada. No entanto, como a teologia também usa a razão e desenvolve seus princípios de modo sistemático, há entre as duas disciplinas muitas áreas em comum, que em parte se complementam e em parte levam a tensões polêmicas.
As reflexões teológicas não se limitam a uma esfera religiosa especial, separada da vida comum. Quem fala de deus fala também do homem e do significado da existência, e, portanto, faz afirmações sobre o mundo, as condições da criação, o afastamento do propósito da criação (isto é, o pecado) e seu fim determinado (escatologia ou visão dos últimos tempos). Dessas afirmações resultam diretrizes para a vida no mundo, que não se limitam apenas ao acesso à salvação, mas ao comportamento ético nas relações interpessoais, na família e na sociedade. Para as religiões mais primitivas, todas as áreas de comportamento (isto é, relações entre os sexos, higiene, trabalho e outras funções sociais e individuais) são determinadas pela religião e permeadas das formas e práticas dos cultos. Nesse sentido, cada religião contém a totalidade do ser que sua “teologia” pretende expressar.
A tribo representa o eixo em torno do qual giram todas as relações mundanas. O tempo primevo (ou mítico) ao qual a tribo remete suas origens é também o tempo de salvação e plenitude. Assim, as religiões primitivas basicamente se ocupam do culto ancestral. Incluem-se no domínio do pensamento religioso tribal os conceitos de mana (poder espiritual ou força), isto é, o ensinamento de que chefes tribais, curandeiros e feiticeiros são dotados de carisma especial (poder ou influência espiritual) e maiores poderes de vida. Nas religiões orientais e ocidentais, essa compreensão é extremamente refinada, desenvolvida e teologicamente estruturada.
Na relação do homem com o mundo, muitas religiões orientais (principalmente o hinduísmo) têm uma visão negativa e cética de toda a realidade, especialmente se comparadas à doutrina cristã da criação. Enquanto no cristianismo a criação é um “evento feliz”, no pensamento oriental o chamado à vida e à realidade é compreendido de maneira oposta; a criação não deveria nunca ter ocorrido.
Como a teologia não permanece restrita ao domínio do esotérico e do sagrado, tem grande significado para a evolução cultural e a vida intelectual geral. A concepção de história contida no Antigo Testamento tornou possível o conceito ocidental de história, entendida como processo linear, dirigido a um objetivo (o reino de deus) e marcado pela característica da singularidade. Essa visão da história contrasta com a compreensão cíclica própria das sociedades primitivas, em que a sucessão de eventos se entende como realização do mito, que se repete infinitamente.
Tanto a universidade como a escola foram inauguradas historicamente pela igreja, já que a teologia tematizou as várias dimensões da vida: natureza, história, ética e outras áreas. Muito da filosofia moderna também emergiu de temas e categorias teológicas, como se pode observar no pensamento dos existencialistas Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre, e até mesmo em Karl Marx. A filosofia moderna se emancipou apenas em parte de sua origem teológica; essa emancipação ocorreu também de tal forma que manteve a relação dialética entre teologia e filosofia. Modernamente, as questões teológicas já não são objeto privilegiado de interesse, como eram na Idade Média, mas isso não diminui seu significado. Sempre voltam a emergir, muitas vezes de forma dissimulada, como na busca do significado da vida e da existência, ou na resignação niilista contra essa busca; mais ainda, emergem na busca pela dignidade da existência humana, a inviolabilidade da vida, o respeito aos direitos humanos e muitas outras questões.
Os temas discutidos pela teologia são de dimensões universais. Abrangem a doutrina de deus, do homem e do mundo. Mesmo quando não existe uma “doutrina de deus” no sentido estrito do termo, como no caso das “religiões ateísticas” (por exemplo, certas áreas do hinduísmo e budismo), o homem e o mundo são compreendidos num contexto de finalidade, e, portanto, têm especificidades religiosas.
A inclusão do mundo na discussão teológica significa que o comportamento no mundo (a ética) está incluído na teologia; em algumas áreas, como no confucionismo, ganha posição dominante. Concepções éticas — derivadas de conceitos teológicos no significado mais amplo de teologia — são desenvolvidas em formas contraditórias; podem levar à ascética negação do mundo, mas também a uma afirmação definitiva do mundo. A primeira forma é realizada no budismo e no hinduísmo, a segunda no confucionismo. No cristianismo, as duas formas estão representadas. O tema teológico da relação entre o homem e o mundo foi descrito pelo pensador francês Blaise Pascal como a doutrina da “dignidade e pobreza do homem” — isto é, a doutrina da criação e queda — e, relacionado a isso, a proclamação da salvação e a apresentação de um caminho para a salvação.
Esse caminho leva, nas várias religiões, a direções muito diferentes. Pode ficar sob o comando exclusivo da graça divina (como no budismo amida e no cristianismo protestante); pode depender da atividade e iniciativa do homem (como no confucionismo); ou pode ser caracterizado por uma fusão dos dois (como no budismo Zen e na combinação católica de graça e mérito). Finalmente, a teologia também inclui entre seus vários temas o processo e objetivo da história (escatologia), especialmente no que se refere à relação entre história secular e história da salvação.
Baseada na autoridade (revelação), e como essa autoridade é documentada nas Sagradas Escrituras a teologia deve recorrer necessariamente a essas fontes, que analisa criticamente por meio da disciplina denominada hermenêutica, ou interpretação crítica das Escrituras. Nessa tarefa, colocam-se questões difíceis e controversas, como determinar em que grau o cânon (padrão da escritura) das fontes de revelação foi deturpado e modificado pela tradição, e que valor normativo a tradição modificadora tem ou deve ter. Esses problemas desempenham uma parte importante na relação entre protestantismo e catolicismo, embora cada denominação trate os problemas de modo independente.
A questão da verdade levantada pela teologia exige a constituição de uma disciplina — a teologia sistemática — que se preocupe especificamente com questões fundamentais. Sua tarefa pode ser determinada da seguinte maneira:
(1) desenvolver a totalidade dos ensinamentos religiosos (dogmática, ou doutrina da fé);
(2) interpretar a existência do homem no mundo e determinar as normas (ética derivada da fé) para a ação no mundo — isto é, para a disposição do indivíduo frente a seu semelhante e às estruturas e instituições políticas e sociais;
(3) representar sua pretensão à verdade no contexto de confronto com outras pretensões à verdade e com outros critérios de verificação (apologética, polêmica).
Assim, é uma tarefa contemporânea da teologia coordenar sua doutrina da criação ou sua doutrina da revelação do transcendente (por exemplo, o evento de Cristo no cristianismo) com a visão de mundo da moderna ciência natural e sua tese da imanência do ser — isto é, de ser que é autocontido. Outro aspecto dessa tarefa é o confronto com a pretensão de outras religiões à verdade, o que pode levar a resultados muito diferentes: por exemplo, pode levar à tese das posições complementares de religiões, e portanto à tolerância (como no hinduísmo ou em algumas escolas no Ocidente), ou à pretensão de deter a verdade absoluta (como no cristianismo, pelo menos entre seus representantes mais importantes). Nessa situação, essa pretensão pode ter diferentes manifestações. Pode adotar uma rejeição total de outras religiões como coisa diabólica, ou entender as outras religiões como passos iniciais e sementes de um processo de evolução religiosa que, segundo sua teologia, se completará nela mesma.
julho 11th, 2018 às 9:28 PM
Bem-vindo à discussão, Senhor Presidente!
Realmente, as materializações não fazem mais parte do espiritismo igrejista-chiquista-divaldista.
julho 11th, 2018 às 9:39 PM
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Vitor Diz:
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Montalvão, te mandei 2 emails agora (percebi que vc não costuma recebi os avisos de chegada de email, por isso aviso por aqui…). Dizem respeito às páginas 116, 117, 160 e 161.
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CONSIDERAÇÃO: ok, acertado.
julho 11th, 2018 às 9:40 PM
Outra matéria da mais alta relevância é a demonologia.
Os temas demonológicos desempenharam um papel importante na literatura ocidental desde a Divina Comédia, de Dante, obra que descreve o céu e o inferno, detalhando sua hierarquia. Outro assunto comum na literatura é o mote “vender a alma ao diabo”, aproveitado à perfeição por Göethe, em Fausto. Mas foi na pintura e na escultura que a demonologia foi mais explorada artisticamente, em cenas bíblicas e de tradição católica.
Ao contrário do que muitos imaginam, demonologia (do grego δαίμων (daimon), “divindade”, “gênio”, “espírito supra-humano”, e logia, “ciência”) não é exclusivamente o estudo dos espíritos malignos. Essa acepção prevalece na teologia cristã; em outras tradições metafísicas a demonologia estuda todos os entes sobrenaturais, supra-humanos mas abaixo de Deus, sejam eles benfazejos ou malfazejos.
A crença em espíritos surge no período paleolítico superior, como transição de uma magia centrada apenas na caça para uma magia mais elaborada, onde já se esboça a divisão social do trabalho. A associação dos cultos agrários com os cultos dos mortos produziu representações concretas do sobrenatural em obras de artesanato, indumentária ou esculturas. Rompeu-se então a fronteira entre o medo e o uso dos elementos sobrenaturais e surgiu a feitiçaria de cunho fetichista. Ainda hoje algumas sociedades primitivas se encontram nesse estágio.
Entre os antigos povos mesopotâmicos, por volta de 3500 a.C., a feitiçaria estava firmemente estabelecida e era tão ou mais forte que as religiões oficiais. A disseminação do culto aos espíritos malignos gerou uma reação popular que se traduziu em complexos rituais de exorcismo e purificação. Alguns traços de demonologia mesopotâmica vieram a influenciar os conceitos dos hebreus sobre o assunto, durante os cinquenta anos em que durou o cativeiro na região, no século VI a.C.
Os persas também deixaram sua marca na religião judaica a partir do século VI a.C., quando a doutrina de Zoroastro estabeleceu um intenso dualismo entre o bem e o mal, que muito favoreceu a crença em demônios e demais entes sobrenaturais. Muitos estudiosos acreditam que os mitos, deuses e demônios persas dessa época tenham sido uma influência da cultura hindu.
Junto à influência mesopotâmica e ao dualismo de Zoroastro – incorporado durante a dominação persa – o judaísmo encontrou nos espíritos malignos os maiores adversários para seu deus único, Iavé. Satanás passa a ser a personificação do mal, assim como o foram Arimã para os persas e Nergal para os babilônios. No princípio, também os anjos do Antigo Testamento traziam em si a influência cultural mesopotâmica, confundindo-se num primeiro momento com o próprio Iavé e sendo mais tarde apresentados como componentes de sua corte. Só nos primeiros anos do cristianismo atribuiu-se uma hierarquia entre os anjos e surgiu a crença de que os demônios seriam anjos rebelados, expulsos dos domínios celestes.
A religião cristã passaria a dar cada vez mais atenção a anjos e demônios e sua origem maniqueísta iria salientar a competição entre a “luz” e as “trevas”. A crença na possessão demoníaca ganhou grande força entre os cristãos e tanto na antiguidade quanto na Idade Média certas doenças foram tomadas como casos para exorcismo. Cabe salientar, entretanto, que tais confusões também ocorriam em outras civilizações e que a magia ritual e a alquimia acabaram sendo a mãe da ciência médica, o que satisfaz o princípio vitoriano de que, se resultou em algo útil, deve ser louvado.
O comportamento dos cristãos em relação aos assuntos ligados ao demônio passou a ser severamente repressor, chegando a extremos nos séculos XV, XVI e XVII, épocas em que muitas mulheres, condenadas pelo tribunal do Santo Ofício, foram queimadas como bruxas e feiticeiras. Mais tarde esse fenômeno iria despertar a atenção de estudiosos para a maneira como a demonologia reflete os conflitos sociais em cujo âmbito se propaga. Num quadro geral da história da demonologia, pode-se interpretar o satanismo como uma insubordinação às religiões oficiais, ou melhor, aos grupos sociais representados por essas crenças.
Em 1487, quando a perseguição à feitiçaria já era extremamente forte, foi lançado pelos monges dominicanos Heinrich Kraemer e Jakob Sprenger o Malleus maleficarum (O malho, ou martelo das feiticeiras), verdadeiro manual para os inquisidores identificarem, capturarem e punirem adeptos da bruxaria. Também os protestantes dos séculos XVI e XVII perseguiram o satanismo.
A partir da segunda metade do século XVIII, a demonologia começa a entrar em declínio no Ocidente, assim como as demais crenças sobrenaturais. O início da revolução industrial, a ascensão política da burguesia e os avanços da ciência colaboraram para o declínio do interesse por tais fenômenos. Com o advento do Iluminismo, atitudes irracionalistas sofreram um irresistível processo de esvaziamento e o sobrenatural passou a enfrentar seu pior inimigo: o ceticismo.
Em meados do século XIX, surge o espiritismo, crença que prega a comunicação com espíritos que se difundiu pelo mundo inteiro, e, ao ser sistematizada pelo francês Rivail, espraiou-se pelo Brasil, transformando-se no atual chiquismo. O espiritismo é hoje o principal suporte doutrinário dos que se voltam para o estudo de fenômenos sobrenaturais.
No Brasil, as mais representativas entidades supra-humanas são de origem africana, os exus. Entre os entes de origem indígena, mencionem-se o anhanga e o jurupari.
julho 11th, 2018 às 9:56 PM
Não posso encerrar sem abordar o ceticismo.
Ceticismo é uma doutrina filosófica segundo a qual, do ponto de vista teórico, não se pode conhecer a verdade e, do ponto de vista prático, só se chega à felicidade, entendida como ausência de inquietação (ataraxia), pela suspensão de todo juízo. É por isto que não tenho juízo.
Caracterizado por uma atitude que repele os dogmas, o ceticismo busca demonstrar a inconsistência de qualquer afirmação. A única posição justa é a recusa em assumir qualquer posição. A atitude cética, no entanto, não deve ser interpretada como indiferença: ela representa um esforço ativo por manter no espírito (no sentido de software, substância imaterial, incorpórea, inteligente, consciente de si, onde se situam os processos psíquicos, a vontade, os princípios morais) o equilíbrio entre as representações da realidade e as opiniões sobre essas representações.
O fundador do ceticismo antigo foi o filósofo grego Pirro de Élida, no século III a.C. Aceitando a distinção entre o que é verdadeiro por natureza e o que é verdadeiro por convenção, Pirro admite que as coisas existam por si mesmas e que tenham uma natureza, mas não que elas sejam acessíveis ao conhecimento. Não existem, portanto, coisas belas ou feias, boas ou más, verdadeiras ou falsas por natureza, mas somente por convenção ou costume.
Nossos juízos sobre a realidade dependem de sensações, que são instáveis e ilusórias. O autêntico sábio, portanto, deve praticar a suspensão do juízo, do grego εποχη (epokhe), estado de repouso mental em que predomina a insensibilidade (apathia), em que nada se afirma e nada se nega (aphasia), de modo a atingir a felicidade pelo equilíbrio e pela tranqüilidade (ataraksia).
Partindo do princípio platônico de que não há ciência possível no mundo sensível, os filósofos gregos Arcesilau (século III a.C.) e Carnéades (século II a.C.) praticaram uma forma moderada de ceticismo. Ambos admitem a hipótese de que há opiniões mais ou menos prováveis e contestam a doutrina dos estóicos, para quem a verdade é evidência direta, ou seja, existe harmonia entre as representações e as coisas representadas.
No século I a.C., Enesidemo sistematizou as teses céticas sobre o caráter efêmero e a não-confiabilidade dos juízos e empreendeu uma crítica dos poderes limitados da razão. Organizou em dez tropos os argumentos céticos que recomendam a suspensão de todo juízo. A instabilidade dos juízos deve-se a diferenças entre (1) espécies de seres animados;
(2) classes de homens;
(3) sensações;
(4) disposições humanas;
(5) posições no espaço;
(6) diversos meios interpostos entre os sentidos humanos e os objetos;
(7) estados mutáveis do próprio objeto;
(8) relações das coisas entre si e entre o sujeito e as coisas que ele julga;
(9) número de encontros entre o sujeito e os objetos que ele julga; e
(10) tipos de educação, costumes, leis, crenças e opiniões dogmáticas do sujeito.
A principal fonte de informação a respeito do ceticismo antigo são os escritos do astrônomo e médico grego Sexto Empírico, que viveu nos séculos II e III da era cristã. Sua formação levou-o a valorizar a observação prática e a busca de juízos com maior probabilidade de validade. Segundo Sexto, os argumentos do ceticismo contra os dogmáticos são:
(1) o caráter relativo das opiniões (tá ligado, Borges?);
(2) a necessidade de uma regressão ao infinito para encontrar-se o primeiro princípio, no qual todos os outros se sustentam;
(3) o caráter relativo das percepções; (4) toda demonstração se funda em princípios que não se demonstram, mas se admitem por convenção; e
(5) demonstrar algo supõe no homem a faculdade de demonstrar e a validade da demonstração.
Fora da antiguidade greco-romana, a identificação de elementos céticos em outras doutrinas filosóficas é uma questão sutil e controversa. De modo geral, pode-se dizer que a filosofia medieval, marcada pela teologia, permaneceu praticamente fechada à dúvida cética. Posteriormente, a influência do ceticismo pode ser apontada em pensadores tão diversos como o humanista cristão Pico della Mirandola, o matemático Gassendi e o pré-iluminista Pierre Bayle.
Montaigne, no século XVI, voltou-se inquisitiva e reflexivamente contra o antropocentrismo religioso e humanístico, que constituía a base da aspiração renascentista ao conhecimento racional universal. No século XVIII, David Hume criticou as noções metafísicas de existência e substância e o princípio racional da causalidade, sustentando que as relações de causa e efeito são indemonstráveis. Segundo Hume, todo o conhecimento provém de percepções da experiência, que podem ser impressões — dados diretos dos sentidos ou da consciência — ou idéias, que são combinações de impressões. No pensamento de Immanuel Kant, contemporâneo de Hume, a influência dos argumentos céticos se manifesta, por exemplo, na distinção entre fenômeno, que é objeto de conhecimento, e a “coisa em si”, sempre inacessível à razão.
No século XIX, o dinamarquês Søren Kierkegaard criticou a teoria do conhecimento de Hegel, amplamente difundida e acatada, argumentando que não se pode conhecer de modo absoluto e sistemático uma realidade que é incompleta e mutável, e que a primeira das verdades é a incerteza. Suas idéias constituíram o fundamento do existencialismo, uma das correntes filosóficas mais importantes do século XX.
julho 11th, 2018 às 10:00 PM
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“Não está errado dizer que determinada séance de materialização não envolveu ectoplasma. Dado que o público alvo é de interessados no ramo e sabem o que se entende por.”
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CONSIDERAÇÃO: o errado é um cientista, que se diz investigador do assunto, falar do ectoplasma como coisa existente.
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Leigos simpatizantes e crentes, é claro, aceitam as desexplicações sem titubear porque lhes é conveniente e aí pensam que sabem tudo sobre o que não existe: que se trata de substância leitosa, pastosa, transparente, melequenta, plasmável, e o que mais a imaginação lucubrar.
julho 11th, 2018 às 10:11 PM
Saber tudo sobre o que não existe!
Este é o objeto da teologia. E também, por que não dizer, da parapsicologia.
O que não faz um F5!
Parapsicologia é a disciplina que se propõe estudar fenômenos alheios à normalidade conhecida, ou paranormais. Como seu objeto não pode ser submetido aos métodos científicos, a parapsicologia é ou tende a se constituir como um ramo da psicologia. Sua primeira tarefa consiste em demonstrar a existência de seu objeto e em delimitá-lo rigorosamente. Faz a crítica dos falsos fenômenos e comprova a autenticidade de outros que, apesar de apresentarem características perturbadoras, excepcionais ou aberrantes, são explicáveis por uma função psicológica conhecida. Esses fenômenos são, assim, incorporados ao âmbito da psicologia geral, como há muito sucedeu com a hipnose. Outros fenômenos há que se consideram suscetíveis de vir a ser integrados na psicologia clássica, enquanto relacionados com uma função psicológica nova ou ainda não conhecida. Num segundo momento, cabe à parapsicologia destacar as funções psíquicas ligadas a esses fenômenos e estudá-las experimentalmente, com o objetivo de integrá-las ao sistema da psicologia científica. Tende, assim, a unir-se à psicologia numa síntese que seria a futura psicologia completa.
De acordo com a divisão e simbologia consagradas no I Colóquio Internacional de Parapsicologia, os fenômenos que constituem objeto da parapsicologia, são:
(1) fenômenos que correspondem à percepção extra-sensorial, PES, ou em inglês, extra-sensory perception,(ESP); e
(2) fenômenos que correspondem à psicocinese, ou função PK.
A primeira dessas novas funções psicológicas, a percepção extra-sensorial, abrange fenômenos de telepatia, de coincidência entre comportamentos ou estados psicológicos de dois indivíduos, inexplicável pelo acaso, por uma percepção sensorial ou por um raciocínio consciente ou inconsciente; e de clarividência, coincidência entre o estado psicofisiológico de um indivíduo ou seu comportamento e um acontecimento objetivo, inexplicável pelo acaso, por uma percepção sensorial ou por um raciocínio consciente ou inconsciente.
A segunda função, a da influência paranormal do psiquismo sobre a matéria, refere-se sobretudo à psicocinese, coincidência entre o desejo e o pensamento de um indivíduo e um acontecimento objetivo, inexplicável pelo acaso ou por uma ação mecânica. Essa segunda função, muito menos estudada que a primeira, é rejeitada por muitos parapsicólogos.
No estudo dos fatos paranormais, a seleção de relatos, documentos e testemunhos relativos a estes é submetida a uma supostamente rigorosa crítica. Quanto à experimentação parapsicológica, feita segundo as regras do método experimental comum a todas as ciências, não pôde ainda ir além da observação destinada a comprovar uma hipótese. Não foi possível a experimentação entendida como produção artificial e voluntária do fenômeno, o que, segundo alguns, é suficiente para que a parapsicologia não possa ser considerada como ciência.
Os métodos usados na evidenciação dos fenômenos paranormais têm sido o qualitativo e o quantitativo. O primeiro tem base no critério de unidade e especificidade, e pode ser sintetizado na concepção de Henri Bergson, segundo a qual a comprovação de um só caso de informação extra-sensorial seria bastante para demonstrar a existência desse tipo de conhecimento, fosse qual fosse o número de ilusões e fraudes verificadas desde as origens da humanidade; o segundo método, quantitativo, estatístico, marca o advento da parapsicologia moderna.
Existem várias categorias de testes parapsicológicos. Os testes de Rhine, utilizados na investigação da percepção extra-sensorial, constam principalmente de maços de 25 cartas com cinco séries de cinco símbolos: cruz, estrela, quadrado, ondas, círculo (baralho de Zener). Foram depois propostas as cartas-relógio (clock-cards), que representam um mostrador e um ponteiro que indica a hora. Esses testes podem ainda ser adaptados ao estudo da precognição e às experiências de psicocinese, ou ação do espírito sobre a matéria.
O interesse pelos fenômenos paranormais é muito antigo, embora seu estudo, que só foi sistematizado nos tempos modernos, tenha enfrentado o ceticismo dos meios científicos. Francis Bacon defendia o recurso à pesquisa experimental na análise dos fenômenos parapsíquicos. No século XVIII, o racionalismo iluminista relegou ao domínio do ocultismo e da superstição todo interesse por esses fatos inexplicáveis. Por essa época, Emanuel Swedenborg, que se pretendia dotado de clarividência, e Franz Anton Mesmer, médico vienense que formulou a teoria do magnetismo animal devido a um “fluido” universal e à existência de um sentido “interior”, despertaram importantes movimentos de adesão. Filósofos como Schelling e Schopenhauer manifestaram sua crença na existência de “faculdades mágicas”. No século XIX, o desenvolvimento das ciências físicas lançou mais uma vez o descrédito sobre esse tipo de fenômenos invulgares mas, por outro lado, impôs a pesquisa aprofundada nesse campo.
No decorrer do século XIX e no século XX surgiram várias sociedades de pesquisa psíquica. Em 1882 foi fundada em Londres a Sociedade de Pesquisa Psíquica. Em 1919 surgiu na França o Instituto Metapsíquico Internacional, impulsionado principalmente por Charles Robert Richet, que estudou um caso célebre nos anais da parapsicologia, a médium Eusapia Paladino.
Nos Países Baixos, realizaram-se em 1920 experiências de telepatia no Instituto de Psicologia da Universidade de Groningen. A partir da década de 1930 tiveram início na Duke University, nos Estados Unidos, os trabalhos do laboratório de parapsicologia de Joseph Banks Rhine. Surgiram outros importantes centros de pesquisa parapsicológica, como o instituto fundado em 1954 em Friburgo, Alemanha, e a Associação de Parapsicologia de Nova York.
As teorias interpretativas formuladas para tentar explicar os fenômenos parapsíquicos não puderam ainda ser demonstradas. A clarividência, a precognição e outros fenômenos parapsicológicos, alegadamente comprovados com fatos, continuam a ser totalmente inexplicáveis, sem que se torne possível incluí-los no quadro geral de uma teoria científica. Não se exclui a hipótese, entretanto, de que esses fenômenos invulgares venham a ser incorporados ao âmbito do normal e do natural, desde que para eles se elabore uma teoria explicativa satisfatória. É inegável no entanto, qualquer que seja a causa dos fatos ditos paranormais, que eles fazem parte da experiência direta ou indireta de grande número de pessoas.
Viu, Montalvão?
Sempre, antes de enviar o comentário, dê um refresh.
julho 11th, 2018 às 10:12 PM
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Marciano Diz:
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Não há nenhuma novidade. Há mais de 7 anos Montalvão já tinha desmontado a farsa toda.
Estamos nos repetindo.
/.
CONSIDERAÇÃO: és um garimpador de primeira: descobriu meu texto escondidinho…
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Só que não deve ter visto que aqui a ele fiz menção e dele citei bons pedaços, conforme pode conferir em:
/
MONTALVÃO Diz:
JULHO 10TH, 2018 ÀS 5:43 PM
/
[…]
Há alguns anos fiz uma análise preliminar da parte inicial, que reproduzo: […]
julho 11th, 2018 às 10:15 PM
/
“Viu, Montalvão?
Sempre, antes de enviar o comentário, dê um refresh.”
/.
CONSIDERAÇÃO: adadonde foi que deixei de dar o “refrechi”?
julho 11th, 2018 às 10:36 PM
Eu vi sim, Montalvão. Foi por isto que resolvi garimpar.
Ultimamente você não o tem feito, mas em passado recente já comentou sem refrescar a memória RAM.
julho 11th, 2018 às 10:39 PM
Desculpe a redundância. RAM stands for Random Access MEMORY.
julho 11th, 2018 às 11:10 PM
A metafísica confunde o estudo do ser, o verdadeiro objeto da filosofia, com outros temas, como a ideia, a natureza e a razão.
Borges (não o brasileiro, o argentino, segundo o brasileiro, segundo eu).
julho 12th, 2018 às 8:43 AM
Montalvão, mandei email hj… vê lá… (páginas 126 e 127…)
julho 12th, 2018 às 8:44 AM
MARCIANO DISSE: “Este é o objeto da teologia. E também, por que não dizer, da parapsicologia.”
.
Porque está errado. O objeto de estudo da Parapsicologia existe: alegações de fenômenos paranormais. E quanto à teologia:
.
http://www.abc.net.au/news/2014-09-09/dickson-why-theology-matters-even-if-theres-no-god/5729100
julho 12th, 2018 às 9:17 AM
Montalvão, escaneia pelo menos o capítulo 4 do Scole, por favor…
julho 12th, 2018 às 10:16 AM
/
Marciano Diz:
.
Saber tudo sobre o que não existe!
Este é o objeto da teologia. E também, por que não dizer, da parapsicologia.
/.
CONSIDERAÇÃO: esta ilação e de sua própria lavra ou é parte do texto que postou?
.
Eu diria o seguinte:
.
“
Saber tudo sobreINVESTIGAR o quenão existe!É DE EXISTÊNCIA INCERTA!Este é o objeto da teologia. E também, por que não dizer, da parapsicologia.
julho 12th, 2018 às 10:26 AM
/
Vitor Diz:
.
Montalvão, mandei email hj… vê lá… (páginas 126 e 127…)
/.
Acertado…
julho 12th, 2018 às 10:30 AM
Montalvão,
vi que faltam a 152 e a 153, a 176 e a 177… essas são as últimas…
julho 12th, 2018 às 10:55 AM
/
Vitor Diz:
.
Montalvão, escaneia pelo menos o capítulo 4 do Scole, por favor…
/.
CONSIDERAÇÃO: é mais sacrificante escanear um capítulo de Scole que todo o livro Magenta!
.
Não dá para escanear duas páginas a cada passada, como no Magenta. Tenho que fazer página por página, dobrar direitinho, pôr pesos para acertar a área de escaneamento e, ainda, editar para cortar as partes desnecessárias, pois sempre fica a beiruela da outra página aparecendo.
.
Vou ver…
julho 12th, 2018 às 11:00 AM
MONTALVÃO DISSE: “pois sempre fica a beiruela da outra página aparecendo.”
.
Não se preocupe com isso, deixa a beiruela, eu conserto, ISSO É SUPERFÁCIL PRA MIM!
julho 12th, 2018 às 11:09 AM
/
Vitor Diz:
Montalvão,
vi que faltam a 152 e a 153, a 176 e a 177… essas são as últimas…
/.
Enviadas…
julho 12th, 2018 às 11:21 AM
/
“Não se preocupe com isso, deixa a beiruela, eu conserto, ISSO É SUPERFÁCIL PRA MIM!”
/.
CONSIDERAÇÃO: enviei umas amostras, vê se do jeito que estão dá para trabalhar, se sim mais tarde envio o restante.
julho 12th, 2018 às 12:13 PM
/
MARCIANO DISSE: “Este é o objeto da teologia. E também, por que não dizer, da parapsicologia.”
.
VITOR: Porque está errado. O objeto de estudo da Parapsicologia existe: alegações de fenômenos paranormais.
/.
CONSIDERAÇÃO: curioso… “estudar as alegações de fenômenos paranormais”, dependendo do enfoque, poderia ser objeto de trabalho da psicologia, da sociologia, da antropologia… não da parapsicologia!
.
A parapsicologia deveria perquirir a REALIDADE dos fenômenos alegados e, se os constasse verdadeiros, suas peculiaridades (alcance, intensidade, incidência, etc.), e elaborar teoria consistente que desse conta dessa fenomenologia.
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Vai ver seja por não ter percebido a real motivação de si mesma a parapsicologia vive, desde o nascedouro, tentando alcançar o próprio rabo…
julho 12th, 2018 às 12:30 PM
============================================================
O objeto de estudo da Parapsicologia existe: alegações de fenômenos paranormais.
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O objeto de estudo da Teologia também: alegações quanto à existência de deuses.
► Jesus Cristo (um deus pro cristianismo trinitarista);
► Jeová tanto que apareceu pessoalmente pro Abraão e pro Moisés;
► Apollo que canalizava pelas pythias; revigorou o Heitor na guerra, &c.;
…
Exatamente a mesma equivalência pra efeitos dessa analogia 👍
julho 12th, 2018 às 12:40 PM
Ok. E a Teologia usa o método experimental? Faz pesquisa de campo?
.
Embora a teologia tenha Deus como “objeto de estudo”, não há como observar Deus dentro de um tubo de ensaio em um laboratório e analisá-lo através de experimentos como requer a ciência moderna. Não se estuda sobre Deus da mesma maneira que se estuda um elemento químico, por exemplo. A teologia reconhece que existem outras maneiras e meios para falar acerca da realidade de Deus de modo adequado. “Deus é Espírito” (Jo 4:24). Ele É, e não há como experimentá-lo ou prová-lo através das ferramentas que a ciência moderna empírica propõe. Deus se mistura na história humana! Aqui não se pretendem provar ou negar a sua existência, apenas constatar que, para muitas pessoas, há um personagem, uma força, uma energia, um mistério que parece fazer caminho na história humana. Deus está aí, ?Ele É? o que é, é ?Aquele? que se torna conhecido por meio da experiência individual e coletiva do ser humano. Como disse acertadamente o teólogo Hermilo Pretto: “quem está acostumado a assegurar a credibilidade ao pensamento lógico e a acreditar somente naquilo que é passível de demonstração sempre terá dificuldade em captar a relevância do olhar contemplativo” .
.
https://www.webartigos.com/artigos/um-ensaio-sobre-o-objeto-de-estudo-da-teologia/54465
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Bom, fica claro que os métodos e objetivos da Parapsicologia são muito mais próximos (para não dizer idênticos ou até superiores) aos da ciência moderna do que os da Teologia.
julho 12th, 2018 às 1:06 PM
Não foi isso que eu respondi. Respondi à SUA PRÓPRIA asserção relativa a existência de objeto.
julho 12th, 2018 às 1:08 PM
Eu sei. Mas achei por bem apontar algumas diferenças.
julho 12th, 2018 às 2:32 PM
Uma rotina simplificada (não faz download tem que copiar e colar o resultado, como no tradutor do Google) pra geração de escapes HTML em Python se tiver interesse, Analista Marciano.
Colar no IDLE e salvar como .pyw
Pra visualização cá pus setas pra marcar as indentações (4 espaços ou TAB normalmente);
e 1 linha em branco pra indicar nova linha no código.
Note que verti também novas linhas ‘\n’ pra <br>
pra corresponder ao HTML…
Mas cá também não aceita… Então pra renderizar cá, temos que substituir por novas linhas manuais (ENTER).
from tkinter import *
from tkinter.scrolledtext import ScrolledText
import sys
def aEntidadesHTML():
→t = list(at_entrada.get(1.0, END + ‘- 1c’))
→tHTML = []
→for i in t:
→→if i == ‘\n’: tHTML.append(”)
→→else: tHTML.append(‘&#’ + str(ord(i)) + ‘;’)
→at_saida.insert(INSERT, ”.join(tHTML))
root = Tk()
root.title(“Conversor HTML”)
root.geometry(“750×365″)
at_entrada = ScrolledText(root, width=80, height=10)
at_entrada.pack()
at_entrada.insert(INSERT,”Digite ou cole aqui o texto a ser escapado”)
at_saida = ScrolledText(root, width=80, height=10)
at_saida.pack()
botao = Button(root, text = “Gerar Entidades”, fg=”blue”, command = aEntidadesHTML)
botao.pack()
root.mainloop()
julho 12th, 2018 às 2:53 PM
→→if i == ‘\n’: tHTML.append(‘<br>’)
Esqueci de escapar o <br> então claro que não renderizou 😳
Testando o gerador de entidades em Python…
República Popular Democrática da Coréia
se escreve assim:
조선민주주의인민공화국
julho 12th, 2018 às 3:08 PM
BUG FIXING…
adicionar
→at_saida.delete(1.0,END)
→at_saida.insert(INSERT, ”.join(tHTML))
pra limpar a área de saída em caso de nova conversão…
(se não o texto é anexado).
Note que são 2 aspas simples (e não 1 aspas duplas), Analista Marciano.
Caso não saiba…: é pra transformar lista de caracteres em string.
👍
julho 12th, 2018 às 6:17 PM
O acréscimo é de minha lavra, Montalvão.
BTW,
1 – Você acredita que Apolo, Ísis e outros sejam de existência incerta?
2 – Acredita que telepatia canina, através de campos mórficos, seja de existência incerta?
3 – Acredita que a fada do dente seja de existência incerta?
4 – Acredita que Conan Doyle era ou doido ou retardado ou que as duas alternativas anteriores sejam incertas?
5 – Acredita que ele foi enganado por garotinhas porque estava incerto sobre as fotos?
6 – Acredita que três irmãs brincalhonas inspiraram Rivail a “codificar” a D. E., pelo princípio da incerteza quântica?
7 – Acredita que é incerto se eu nasci em Marte, na Terra ou em algum planeta rochoso situado a 13,7 bilhões de anos luz daqui (ou de lugar nenhum, tanto faz)?
Obrigado, Gorducho.
Vou guardar a orientação para eventual uso futuro. Ainda tenho muito a aprender.
👍
Para caracteres hangul, chineses, arábicos, hebraicos, gregos, etc., já tenho minhas rotinas gravadas (HTML).
Ex.: hanja = 朝鮮民主主義人民共和國
O que desisti de fazer foi aumentar o tamanho dos emoticons, pois aqui não parece ter jeito.
A gente testa nas w3, dá certo, traz para cá, não aceita.
Outros hacks, como fiz com o sublinhado, deram uma sujeira vergonhosa e imensa, que pedi ao Vitor para apagar.
Estou tentando aprender um monte de coisas diferentes simultaneamente, mas parece que meu cérebro não responde mais como antigamente.
Afigura-se-me que nisto (capacidade de aprendizado diminuída com o tempo) o Vitor tem razão.
Mas eu nunca desisto, e vou tentando. Acho que os emoticons aumentados estão tomando meu tempo inutilmente, por isto desisti deles temporariamente, mas posso voltar a estudar um meio, mais adiante.
One day at a time.
julho 12th, 2018 às 6:23 PM
À propos, Gorducho, se a gente escreve uma página grande em HTML, o poltergeist ou nega acesso sem mais nem menos, ou pede indefinidamente que a gente prove que não é um robô, até a gente desistir.
Experimente, e veja por si mesmo.
julho 12th, 2018 às 6:24 PM
Nem precisa de tudo isto. Basta colocar uns 5 ou 6 links no comentário e ele bloqueia.
julho 12th, 2018 às 7:23 PM
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Para caracteres hangul, chineses, arábicos, hebraicos, gregos, etc., já tenho minhas rotinas gravadas (HTML).
============================================================
😮
Tem rotinas específicas pra cada idioma ❓
Justo isso que o escapador faz: escapa qualquer glifo (aparentemente :mrgreen:)
Não adianta tentar aumentar cá pois não se tem acesso total ao parser (corretamente: seria um absurdo permitir que usuários web acessassem livremente!).
Um dos princípios básicos de programação web é sanitizar as entradas ($_POST ou equivalente .asp).
julho 12th, 2018 às 7:29 PM
Ainda estou aprendendo 😳
ℰ𝓈𝒸𝓇𝒾𝓉𝒶 𝒸𝓊𝓇𝓈𝒾𝓋𝒶
לכתוב שוטף, שברים אני לא יכול לעשות את זה!
julho 12th, 2018 às 7:53 PM
Na cursiva o escapador falhou 🙁
Hebraico 👍 (inclusive corrigiu a exclamação tar no início da sentença)
ℰ������������ ��������������
לכתוב שוטף, שברים אני לא יכול לעשות את זה
julho 12th, 2018 às 7:55 PM
Amanhã vejo se meu escapador em JavaScript gera as cursivas certas…
👎
julho 12th, 2018 às 8:05 PM
Python e JavaScript são bem intuitivas, mas é coisa demais para aprender.
Imagino C++.
Mas eu só tenciono voltar a dar ordens ao meu computador, como fazia nos velhos tempos do DOS-6.2 e QuickBasic.
Depois que o Windows virou OS eu só obedeço a ele. No máximo, ele me dá escolhas.
julho 12th, 2018 às 8:35 PM
Lista (parcial) de existências incertas para o Montalvão:
Many denominations and sects within Christianity accept the holiness and divine revelation of the Hebrew Bible. Adopted into the Christian Bible as the Old Testament, it composes the first (and lengthier) half of the Christians’ holy book. The New Testament makes up the other, shorter, portion.
The New Testament consists of
The four Gospels, which relate the life and teachings of NSFG.
The Acts of the Apostles, which chronicle the first years of the Christian church.
The Epistles, or letters, which give advice and instructions for living a life according to Christ.
Revelations, which describe how god has intervened throughout history.
Made up of 114 chapters (called surahs), the Qur’an outlines what Muslims’ moral and religious duties are in light of god’s wishes and in preparation for the Day of Judgment. In other words, the Qur’an gives instructions on how to build a society that’s compatible with the moral life that Allah demands.
The Islamic holy book accepts the divine revelation of the Hebrew Bible and the absolute unity and uniqueness of god as taught in the Hebrew Bible. The Qur’an does not recognize NSFG as the son of Allah (god) but does accept NSFG as a prophet of Allah. The Qur’an considers Muhammad to be the most recent and final prophet of Allah. The Qur’an traces the origins of Islam back to Hagar, who, according to Christian tradition, was a concubine of Abraham, but who, according to Islamic tradition, was Abraham’s second wife. Muslims look to her son, Ishmael, as the founder of their religion and heritage.
According to Islamic belief, the Qur’an is the perfect transcription of the infallible Word of god. The Qur’an continues and culminates the revelations that god began in the Old and New Testaments. As the perfect earthly representation of god’s words, Muslims believe that the Qur’an cannot be adequately translated and so should be read (or preferably) heard in Arabic.
Taoism: Founded more than 2,000 years ago in China by Lao-Tzu, the person credited as author of the Tao Te Ching (the book of Taoist philosophy), this religion advocates simplicity and selflessness in conformity with the Tao, the central or organizing principle of the universe. According to the law of Tao (literally, the Way), everything reverts to its starting point, and the whole is contained in its parts. Through the Tao, everything moves from a state of nonbeing to being to nonbeing. By allowing the Tao to flow unchallenged, the world becomes a tranquil place.
Confucianism: A renowned teacher with thousands of students and 72 close disciples, Confucius (551-479 B.C.E.) believed in the perfectibility of humanity through the cultivation of the mind. His teachings emphasized devotion to parents and rituals, learning, self-control, and just social activity. Although more a worldview for living a just and moral life and not an organized religion in itself, Confucius’ ideas became the standard in Chinese politics and scholarship and were eventually recognized as the Imperial ideology. Confucianism has had a huge impact on other Eastern religions, such as Taoism and Buddhism.
Hinduism: Hinduism is the main religious tradition of India. Hindus believe in the Brahman, an eternal, infinite principle that had no beginning and has no end and is the source and substance of all existence. Hindus believe in transmigration (the soul passing into another body at death) and reincarnation (a cycle of death and rebirth). Hindus also believe in karma, the idea that your actions in one life have a direct effect on the events in your next life. To Hindus, salvation comes when they are finally released from the cycle of death and rebirth.
Buddhism: Buddhism, an offshoot of Hinduism, is the primary religion of central and eastern Asia. For Buddhists, the world is a prison of suffering and illusion that keeps people from reaching freedom and enlightenment. Buddhists believe that the purpose of life is to learn that nothing lasts and that suffering comes from being attached to the things of ordinary existence. Until people learn this, they are destined to repeat the cycle of death and rebirth. Only by freeing themselves from desire and giving up their sense of self can people be free of this cycle.
Karma is the moral and spiritual result of our actions. Our karma is the sum of our deeds, and if it is good, we advance toward happiness, perfection, and enlightenment; if our karma is bad, we return to a former state of existence, a former life. Certain special people make it to the stage of perfect knowledge, which is called moksha in Hinduism and nirvana in Buddhism. Some of these enlightened souls return to teach humanity about the path to freedom; they are called bodhisattvas (in Hinduism) or lamas (in Buddhism).
Shinto: The indigenous religion of Japan, Shinto emphasizes the worship of nature, ancestors, and ancient heroes. The religion stresses the virtue of living with a “true heart”—that is, with sincerity and uprightness—a state that is possible only by being aware of the divine.
Taoism: Two books in particular, the Tao Te Ching and the Chuang Tzu, inform Taoism.
• The Tao Te Ching is the book of Taoist philosophy. Traditionally considered to have been written by Lao-Tzu, the founder of Taoism, it was intended to be a handbook for the ruler.
• The Chuang Tzu, written by Taoist philosopher Chuang Tzu, an important early interpreter of Taoism, serves as a handbook for the individual.
These books both propose that acting in accordance with the Tao (the universal oneness of existence) brings peace and harmony to the individual and to society.
Confucianism: Not strictly holy texts, The Five Classics are 2,000 year-old books that detail Confucian ideas on Chinese law, society, government, education, literature, and religion. These works became the core curriculum in Chinese universities in the second century and are still studied today.
Hinduism: According to Hindus, neither man nor god wrote the Vedas (Books of Knowledge). Instead, seers heard them and then transcribed them into Sanskrit.
The books consist of four Vedas:
• Rig-Veda (Wisdom of the Verses)
• Yajur Veda (Wisdom of the Sacrificial Formulas)
• Sama Veda (Wisdom of the Chants)
• Atharva Veda (Wisdom of the Atharvan Priests)
Another important text for Hindus is the Bhagavad-Gita (Song of god), which explains the paths to salvation.
Other Hindu holy texts include the Sutras, the satras, and the smritis, which were written by man (unlike the Vedas) and which outline rules of conduct and behavior.
Buddhism: Although not used in the same form by all Buddhist sects, the Tripitaka (Sanskrit for “Triple Basket”) is the canon of southern schools of Buddhism.
The Tripitaka comprises three sections:
• Vinaya Pitaka (Basket of Discipline), which regulates monastic life
• Sutta Pitaka (Basket of Discourse), which includes the sermons and admonitions attributed to the first Buddha (Siddhartha Gautama)
• Abhidhamma Pitaka (Basket of Special Doctrine), a section of supplemental text.
Shinto: The Shinto religion doesn’t have a sacred text, as such. The works that come closest to being Shinto scripture are the Kojiki (Records of Ancient Matters) and the Hihon shoki (Chronicles of Japan). These books record the oral traditions of ancient Shinto and detail the history of Japan.
If you travel to some remote part of earth and find a group of people who had never met anyone outside their tribe, you’d discover that these people have some type of food, shelter, and language. The group would also have some kind of religion, which is one of the basic parts of human life.
Spirituality does not require membership within an organized religion, nor does it have the authority structure that religions do.
Spirituality is the willingness to follow rituals, ethics, and beliefs of different religions that are personally appealing, and not just the rituals, ethics, and beliefs of one single religion.
Spirituality is deeply personal and not systematic, while religion has all its ideas clearly set out and organized.
julho 13th, 2018 às 10:39 AM
Curioso que o E cursivo é
10000100110000 = [10] 8496 ✔
mas as demais letras aparecem como 2 caracteres (será que é UTF-16?).
a é
01101100000110101
01101110010110110
Então a conversão falha tb. no JavaScript
charCodeAt()
ુ
julho 13th, 2018 às 10:40 AM
❓
julho 13th, 2018 às 1:03 PM
/
“Não posso encerrar sem abordar o ceticismo.”
/,
CONSIDERAÇÃO: sempre bom citar de onde extraída a informação…
julho 13th, 2018 às 1:10 PM
/
“Desculpe a redundância. RAM stands for Random Access MEMORY.”
/.
CONSIDERAÇÃO: neste quesito TODOS são redundantes, até livros técnicos, pois dizem unanimemente: “memória RAM”. Talvez tenha uma justificativa: para distinguir de outras memórias, ROM, HD, FLASH…
julho 13th, 2018 às 2:58 PM
/
ANSWERs:
/
1 – Você acredita que Apolo, Ísis e outros sejam de existência incerta?
.
– NÃO, certamente não existiram ou, se existiram, não mais subsistem…
./
2 – Acredita que telepatia canina, através de campos mórficos, seja de existência incerta?
.
– NÃO. Aceitar doidices tem limites…
./
3 – Acredita que a fada do dente seja de existência incerta?
.
– NÃO, ela nunca deixou dinheiro no meu travesseiro, portanto, não existe!
./
4 – Acredita que Conan Doyle era ou doido ou retardado ou que as duas alternativas anteriores sejam incertas?
.
– NÃO. Doyle nem era doudo nem retardado. Foi um grande literato, e deslumbradéssimo com o espiritualismo; sua crença na mediunidade era tão arraigada que, mesmo diante de flagras medonhos em médiuns fraudadores, não conseguia ver falhas na crença que acalentava.
./
5 – Acredita que ele foi enganado por garotinhas porque estava incerto sobre as fotos?
.
– SIM!
./
6 – Acredita que três irmãs brincalhonas inspiraram Rivail a “codificar” a D. E., pelo princípio da incerteza quântica?
.
– NÃO
./
7 – Acredita que é incerto se eu nasci em Marte, na Terra ou em algum planeta rochoso situado a 13,7 bilhões de anos luz daqui (ou de lugar nenhum, tanto faz)?
.
– SIM
./
Obrigado, Gorducho.
.
– DE NADA, ooops, essa não era para responder…
/
OBS.: as questões apresentadas não afetam o fato de que o mundo espiritual é de existência incerta (pode existir ou não: afinal ninguém ainda foi lá para saber. Se existe, certamente não comunica, ou se comunica comunica tão sutilmente que nem se percebe); tampouco que a paranormalidade seja de existência incerta, veja a Conjetura de Moi, sempre confirmada…
.
É certo que diante da inexistência de evidências robustas essas coisas incertas estão mais para certamente não existirem que o contrário, mas sinto que sentença taxativa não é cabível…
julho 13th, 2018 às 3:01 PM
/
The New Testament consists of
.
The four Gospels, which relate the life and teachings of NSFG.
/
CONSIDERAÇÃO: quem autor deste declaramento?
julho 13th, 2018 às 3:38 PM
Bom… scrita cursiva em cursiva é
‘\uD835\uDCC8\uD835\uDCB8\uD835\uDCC7\uD835\uDCBE\uD835\uDCC9\uD835\uDCB6 \uD835\uDCB8\uD835\uDCCA\uD835\uDCC7\uD835\uDCC8\uD835\uDCBE\uD835\uDCCB\uD835\uDCB6’
Agora… como passar isso pras entidades HTML 💡
❓
julho 13th, 2018 às 4:02 PM
É UTF-16 mesmo…
𝓈𝒸𝓇𝒾𝓉𝒶 𝒸𝓊𝓇𝓈𝒾𝓋𝒶
=
𝓈𝒸𝓇𝒾𝓉𝒶𝒸𝓊𝓇𝓈𝒾𝓋𝒶
👍
julho 13th, 2018 às 4:02 PM
👍
julho 13th, 2018 às 4:32 PM
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Gorducho Diz:
JULHO 13TH, 2018 ÀS 10:39 AM
Curioso que o E cursivo é
10000100110000 = [10] 8496 ✔
mas as demais letras aparecem como 2 caracteres (será que é UTF-16?).
a é
01101100000110101
01101110010110110
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Você usou binários. Experimente hexa.
a fica &# x1d4b6;
Assim:
&# x1d4b6; = 𝒶, em vez de a.
Quer dizer que minhas tabelas não são tão inúteis assim.
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OBS.: as questões apresentadas não afetam o fato de que o mundo espiritual é de existência incerta (pode existir ou não: afinal ninguém ainda foi lá para saber.
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Como não ❓❗️
Todos os dias milhões de pessoas vão para lá (quero dizer, de onde viemos, lugar nenhum).
Não consigo entender a dificuldade das pessoas em saber disso.
Querem saber o que acontece com nossa consciência quando morremos? A mesmíssima coisa que acontecia antes de nascermos. NADA!
Napoleão guerreava, Gegê se suicidava, homens das cavernas pintavam em Lascaux (ou seriam mulheres? Longe de mim ofender eventuais feministas que acessem o blog), Kennedy era assassinado, Jânio renunciava, e nós não sabíamos de nada.
O mesmo vai acontecer depois que morremos. Outras pessoas que não existem nascem e outras deixam de existir (morrem).
Simples assim!
A mesma coisa vale para os ETs. Rivail, cx e outros viam orbes habitados para todo lado. À medida que vamos vendo o ridículo da ideia, vamos escolhendo lugares mais longínquos para fantasiar, procuramos por micróbios, e NADA!
Coisas bizarras, eu parto do princípio de que não existem, até prova em contrário. Não o contrário, ou seja, de que podem existir até que se prove (impossível) o contrário.
Como provar que não existem divindades, espíritos, ETs?
Como provar que existem, é fácil. É só mostrar um desses seres.
Mas sem essa enrolação de retórica e pseudociência.
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The New Testament consists of
.
The four Gospels, which relate the life and teachings of NSFG.
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Pardon me! … the teachings of OLFG.
Our Lord Forrest Gump.
Gorducho, sua pergunta sobre como escrever cursivas em HTML foi respondida acima.
Vejo agora que já descobriu, mas fica a dica, assim mesmo.
julho 13th, 2018 às 4:41 PM
𝓔𝓾 𝓼𝓸𝓾 𝓷𝓪̃𝓸 𝓸𝓻𝓽𝓸𝓭𝓸𝔁𝓸 𝓹𝓸𝓻 𝓷𝓪𝓽𝓾𝓻𝓮𝔃𝓪, 𝓮𝓷𝓽𝓪̃𝓸 𝓬𝓸𝓷𝓽𝓲𝓷𝓾𝓸 𝓬𝓸𝓶 𝓶𝓮𝓾𝓼 𝓶𝓮́𝓽𝓸𝓭𝓸𝓼, 𝓺𝓾𝓮 𝓯𝓾𝓷𝓬𝓲𝓸𝓷𝓪𝓶 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓶𝓲𝓶.
julho 13th, 2018 às 4:45 PM
Fonte: Eurípedes Barsanulfo. Pela minha pena.
julho 13th, 2018 às 4:53 PM
𝔈𝔲𝔯𝔦́𝔭𝔢𝔡𝔢𝔰 𝔅𝔞𝔯𝔰𝔞𝔫𝔲𝔩𝔣𝔬.
☠
julho 13th, 2018 às 5:06 PM
Existiram, existem e existirão tantas crenças que só um tolo pode crer numa delas.
Ⲙⲁꞅⲥⲓⲁⲛⲟ
O objetivo, Montalvão, foi mostrar como existem crenças atuais, tão estúpidas quanto as antigas, antagônicas.
Pelo seu argumento, qualquer uma delas pode ser verdadeira. Quem sabe? O Sombra, talvez?
Os espiritualistas não têm compromisso com nenhuma delas, então, pegam um pouquinho de uma, um pouquinho de outra, dão uma pitada quântica (sem matemática, para não complicar), et voilà!
julho 13th, 2018 às 5:14 PM
O fenômeno que determinou o surgimento do espiritismo moderno ocorreu em 1848, na pequena cidade de Hydesville, no estado americano de Nova York. Na casa da família metodista de John D. Fox, ouviam-se com frequência fortes pancadas nas paredes e no teto do quarto das meninas Katherine e Margaretha. A primeira, aos nove anos de idade, resolveu desafiar o invisível a reproduzir as pancadas que ela mesma daria. A prontidão das respostas – vindas do espírito de um homem que teria sido assassinado naquela casa – marcou o início da comunicação com os mortos. Foi nessa época que proliferaram, a princípio nos elegantes salões europeus, as chamadas mesas falantes ou giratórias.
julho 13th, 2018 às 5:22 PM
Todo conhecimento sobre a realidade sensível provém originalmente da experiência, cujos dados se estruturam graças às intuições da sensibilidade: espaço e tempo. Estes não são “propriedades” das coisas, mas formas mediante as quais o intelecto representa para si as “dimensões aparentes da realidade”, ordenando, assim, os dados da experiência.
Einstein (depois de morto, claro).
Psicografado por Marciano.
julho 13th, 2018 às 5:25 PM
Nihil est in intellectu quin prius fuerit in sensu.
Einstein (depois de morto, claro).
julho 13th, 2018 às 5:30 PM
Saepius opinione quam re laboramus.
Sofremos mais vezes com a imaginação que com a realidade.
Schrödinger
Se as redes sociais permitem que se atribua a Einstein qualquer bobagem que passa pela cabeça de seus usuários, por que não posso fazer o mesmo com Schrödinger?
julho 13th, 2018 às 5:41 PM
Montalvão, a fonte pela qual procuras é Eurípedes Barsanulfo. Depois de morto, através de psicografia deste humilde médium que vos escreve.
Acho que não ficou claro acima, por isto resolvi acrescentar estas modestas linhas.
Se cx podia e outros, como DPF, ainda podem psicografar qualquer um que tenha morrido, eu também posso.
As cartinhas para as queridas mãezinhas estão fora de moda, assim como as mesas girantes.
O negócio, agora, é escrever livros cretinos de auto-ajuda, revelar quem foi quem em outras encarnações (esculachando o véu do esquecimento) e dar lições doutrinárias nada sistemáticas (verdadeiro saco de gatos).
Estou esperando RC morrer, para escrever uma psicografia contando como ele vai ficar do lado de lá, em que errou em sua atual encarnação, etc.
Acho que vai vender bastante.
julho 13th, 2018 às 5:50 PM
O EAN, mais conhecido como P, também serve. Ele está por um fio.
Vou contar suas proezas em vidas anteriores, sua conversão ao espiritismo após a morte, etc.
Por falar nisto, eu não sou Napoleão, mas fui seu sobrinho (N III).
Eu tinha estátuas de alumínio (valiam uma nota, bem mais que ouro) antes que uns cretinos descobrissem meios fáceis de obtê-lo, o que desvalorizou os bens que deixei para mim mesmo, em futuras (ora, passadas) encarnações.
Atrapalharam aquele meu método de deixar heranças para mim mesmo, em sucessivas encarnações, enriquecendo ao longo dos séculos.
julho 13th, 2018 às 6:00 PM
Não satisfeitos com telepatia, telecinese, etc., o pessoal de Scole viajou no tempo. Ou teria sido na maionese?
Para comprar o jornal eles não precisaram de DeLorean, Doc Brown, nada disso. Só de um escurinho, para não revelar o método de viagem no tempo.
Se fosse em ambiente iluminado, todos veriam como viajar no tempo.
Biff que se cuide!
julho 13th, 2018 às 6:04 PM
Com tantos milagres aprontados pelo pessoal de Scole, era para a paranormalidade ter decolado.
Esses céticos estragam tudo. Não sei como deixaram que se inventassem smartphones, satélites e outros milagres inferiores.
Acho que é porque não muda o paradigma.
Só pode ser por isso.
julho 13th, 2018 às 8:49 PM
I’m done with this book. Scole fell flat (no use to search Google Translator) and that’s flat (no use too). Period!
julho 13th, 2018 às 10:42 PM
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OBS.: as questões apresentadas não afetam o fato de que o mundo espiritual é de existência incerta (pode existir ou não: afinal ninguém ainda foi lá para saber.
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Como não ???
Todos os dias milhões de pessoas vão para lá (quero dizer, de onde viemos, lugar nenhum).
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Não consigo entender a dificuldade das pessoas em saber disso.
Querem saber o que acontece com nossa consciência quando morremos? A mesmíssima coisa que acontecia antes de nascermos. NADA!
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CONSIDERAÇÃO: antes de nascermos não tínhamos consciência porque NÃO EXISTÍAMOS. Então, o argumento da não consciência pretérita serve para matar a reencarnação, não a acreditada vida pós. O crente olha pra frente, investe sua esperança no futuro, em vez de vasculhar, em vão, um passado vazio.
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Napoleão guerreava, Gegê se suicidava, homens das cavernas pintavam em Lascaux (ou seriam mulheres? Longe de mim ofender eventuais feministas que acessem o blog), Kennedy era assassinado, Jânio renunciava, e nós não sabíamos de nada.
O mesmo vai acontecer depois que morremos. Outras pessoas que não existem nascem e outras deixam de existir (morrem). Simples assim!
/.
CONSIDERAÇÃO: idem conforme acima, quando as coisas citadas aconteceram não podíamos saber de nada porque inexistíamos, depois que nascemos passamos a aprender a a armazenar informações variadas em nossa mente. Além disso, mesmo vivos e operantes jamais saberemos de tudo o que acontece no mundo, neste sentido, em relação ao que acontece e não chega ao nosso conhecimento, é como se não existíssemos!
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Existiram, existem e existirão tantas crenças que só um tolo pode crer numa delas.
O objetivo, Montalvão, foi mostrar como existem crenças atuais, tão estúpidas quanto as antigas, antagônicas.
Pelo seu argumento, qualquer uma delas pode ser verdadeira.
/.
CONSIDERAÇÃO: qual foi meu argumento que fê-lo assim pensar?
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É certo que se levarmos em conta a concepção dos crentes típicos, podemos descartar de pronto a realidade de um suposto mundo espiritual. Os crentes típicos têm a certeza de que o lado de lá se manifesta ostensivamente no lado de cá. Isso tanto entre cristãos, espíritas e outros. Quer dizer, embora variem as formas de manifestação, conforme seja o grupo que assim advoga, todos são unânimes em reportar a ação do espírito na matéria. Considerando as evidências dessas manifestações (todas subjetivas, incertas e derribáveis), somos levados a concluir que esse mundo espiritual não existe.
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Entretanto, pode haver uma realidade além, porém apartada da matéria e com ela não comunicável. Como se prova isso? Não se prova, apenas se investe nela a esperança…
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Marciano Diz:
,
Montalvão, a fonte pela qual procuras é Eurípedes Barsanulfo. Depois de morto, através de psicografia deste humilde médium que vos escreve.
/.
CONSIDERAÇÃO: ajuda aí o velhinho: eu estava procurando alguma fonte, além da de Ponce de Leon?
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MARCIANO: Acho que não ficou claro acima, por isto resolvi acrescentar estas modestas linhas.
Se cx podia e outros, como DPF, ainda podem psicografar qualquer um que tenha morrido, eu também posso.
/.
CONSIDERAÇÃO: eu também…
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Marciano Diz:
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Mais uma vez, o grupo ficou imaginando o que a equipe teria lhe trazido. Com o acender das luzes, eles viram que se tratava de um jornal, aparentemente um exemplar original do Daily Express, datado de segunda-feira, 28 de maio de 1945.[…]
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Não satisfeitos com telepatia, telecinese, etc., o pessoal de Scole viajou no tempo. Ou teria sido na maionese?
Para comprar o jornal eles não precisaram de DeLorean, Doc Brown, nada disso. Só de um escurinho, para não revelar o método de viagem no tempo.
Se fosse em ambiente iluminado, todos veriam como viajar no tempo.
Biff que se cuide!
/.
CONSIDERAÇÃO: essas materializações de coisas por si sós já matam a veridicidade dos eventos em Scole. Qualquer tecnicuzinho em materialização sabe que poucos materiais conseguem transitar pelo hiperespaço para se materializarem em pontos mediúnicos. A fricção a que são submetidos é tão intensa que se incendeiam no caminho e as cinzas ficam espalhadas no limbo sideral.
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E quando digo que Scole foi fraude monumental há quem não acredite! Acredita?
julho 13th, 2018 às 10:46 PM
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OBS.: as questões apresentadas não afetam o fato de que o mundo espiritual é de existência incerta (pode existir ou não: afinal ninguém ainda foi lá para saber.
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MARTE DIZ: Como não ???
Todos os dias milhões de pessoas vão para lá (quero dizer, de onde viemos, lugar nenhum).
/.
CONSIDERAÇÃO: quando digo “ninguém ainda foi lá para saber” fica implícito o complemento: ninguém foi lá e VOLTOU!
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Ir a gente sabe que vão e todos iremos. Voltar ninguém “voltemos”…
julho 13th, 2018 às 11:12 PM
“A metafísica confunde o estudo do ser, o verdadeiro objeto da filosofia, com outros temas, como a ideia, a natureza e a razão.
Borges (não o brasileiro, o argentino, segundo o brasileiro, segundo eu).”
Oi Marciano.
Meu xará argentino foi um gênio da “manipulação das palavras”; não tive oportunidade de apreciar sequer uma de suas obras, mas de vez em quando sou surpreendido com uma nota a seu respeito nos noticiários de TV. Embora a genialidade confira a ele um poder maior de influência, sua opinião não é superior à de um homem comum. No fim da frase a gente depara com a palavra “razão”; essa é uma das palavras mais utilizadas pelo homem e a maioria acha que ela está do seu lado; não é fácil saber quem pode desfraldar com segurança essa bandeira; o domínio do conhecimento e da inteligência infinita ainda não seria suficiente se houver preconceitos escondidos no fundo da consciência.
Um abraço
julho 13th, 2018 às 11:38 PM
Olaaaa a que conclusão vcs chegaram sobre o livro? Não estou com tempo pra ler nem o livro nem os comentários rsrs
julho 14th, 2018 às 1:09 AM
Montalvão, é por essas e outras que digo que formamos a Bancada
QuaseCética.Olá, Borges.
Acho que você tem razão.
😆
Um abraço!
Como eu disse, mais acima, I’m done with this book. Scole fell flat (no use to search Google Translator) and that’s flat (no use too). Period!
Fell flat, meaning that it did not materialize, it failed to develop. That’s flat, meaning that I have said my last words on that matter.
See y’all!
julho 14th, 2018 às 1:14 AM
Ops, I forgot “Period!”.
It means “That’s it”! “I’ve had enough”! “For this” topic.
Till “one of these days”.
“I can’t put up with any more”!
All quotes. You guess from whom.
julho 14th, 2018 às 1:44 AM
Abunde est!
Marciano (Thyestes).
julho 14th, 2018 às 1:50 AM
Bene est, abunde est, iam sat est etiam mihi. Sed cur satis sit? Pergam et implebo patrem funere suorum.
julho 14th, 2018 às 1:53 AM
Chega, basta, é demais até para mim. Mas por que deveria ser o bastante? Vou continuar e encher o pai com a morte de seus próprios filhos.
julho 14th, 2018 às 1:54 AM
HDMA eu plagiei essa história de um grego. Fiquei mais famoso do que ele.
julho 14th, 2018 às 2:16 AM
Oi Marciano.
Obrigado; uma resposta espirituosa e razoável.
Um abraço.
julho 14th, 2018 às 8:59 AM
/
“Olaaaa a que conclusão vcs chegaram sobre o livro? Não estou com tempo pra ler nem o livro nem os comentários rsrs”
/.
CONSIDERAÇÃO: como vai se inteirar da conclusão, que já foi dada, se não tem tempo para ler os comentários?
julho 14th, 2018 às 9:55 AM
😆
Minha curiosidade, Presidente: ¿qual terá sido o posicionamento oficial da SPR sobre isso?
¿Houve endosso formal da direção ou se trata duma iniciativa de membros individuais, enquanto indivíduos (claro)?
julho 14th, 2018 às 11:10 AM
/
“Minha curiosidade, Presidente: ¿qual terá sido o posicionamento oficial da SPR sobre isso? ¿Houve endosso formal da direção ou se trata duma iniciativa de membros individuais, enquanto indivíduos (claro)?”
/.
CONSIDERAÇÃO: Parte da resposta se acha no capítulo 5:
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“Os integrantes mais antigos da instituição compareceram a muitas sessões do GES, embora seja importante lembrar que o fizeram apenas como convidados, não como representantes oficiais da Society.”
/.
Quanto a algum posicionamento oficial da SPR desconheço, mas desconfio que a SPR, enquanto instituição, não realiza críticas dos relatórios emitidos por seus membros. Há um vídeo no YouTube que reporta um debate envolvendo a SPR, mas como não traduzo inglês falado não sei se nele consta o que procura.
.
https://www.youtube.com/watch?v=Ls_qNMw5O2A
/
Uma boa avaliação cética do experimento se acha em https://skeptoid.com/episodes/4179 (em inglês), do qual pedi ao google para traduzir um trechinho:
/
“Infelizmente, o Experimento de Scole foi manchado por falhas investigativas profundas. Em resumo, os investigadores impuseram pouco ou nenhum controle ou restrição aos médiuns e, ao mesmo tempo, concordaram com todas as restrições impostas pelos médiuns.”
/
julho 14th, 2018 às 11:13 AM
/
Seria bom que o Vitor, que parece ter esperanças em Scole, lesse o contido no skeptoid… o artigo relaciona as múltiplas falhas dos experimentos. Quem não lê inglês pode abrir o texto no Chrome, clicar com o botão direito e pedir para traduzir, a tradução me pareceu razoável.
julho 14th, 2018 às 11:20 AM
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O Vitor refutou minha afirmação de que o Ellison (e por extensão seus companheiros) não foram lá conferir se espíritos comunicam, afirmei que disso eles já estavam certos, foram somente para anotar os milagres que presenciariam. Mas, como pode ver pelo trecho que segue, tirado do skepetoid, outros também perceberam a adesão ao misticismo por parte daqueles cientistas:
/
“Os crentes no Experimento Scole provavelmente apontarão para detalhes específicos no Scole Report e dirão algo como “Mas, de acordo com as notas detalhadas, o médium nunca moveu suas mãos”, ou algo assim. Mas temos que lembrar que, assumindo que os médiuns do Scole estavam usando truques, os autores do Scole Report eram apenas testemunhas que foram enganadas pelos truques.
.
É claro que o relatório deles provavelmente declara que eles não poderiam ter sido enganados. Este é um exemplo perfeito de viés de confirmação. Esses companheiros da Society for Psychical Research acreditavam firmemente que estavam testemunhando fenômenos espirituais genuínos e desejavam um resultado positivo.
.
Eles seguiram as instruções dos médiuns ao e agiram apenas como audiência e não como investigadores. O Scole Report detalha as percepções dos autores sobre o que aconteceu na sala; nenhum leitor tem motivos para acreditar que descreve o que realmente aconteceu na sala.”
julho 14th, 2018 às 11:22 AM
Consegui entender, Analista Marciano❗
Pra pontos > x10000 (limite dos 16 bits), usam pares sub-rogados que é o que aparece nos decodificadores que eu montei…
Assim, o par sub-rogado pra 𝓹 (tudo em base 10 doravante) é
[“alto”,”baixo”] = [55349,56569]
e a fórmula Unicode Standard 3 (Conformance).7 pro ponto é:
code_point = (a – 55296) * 1024
+
b – 56320
+
65536
=
120057
que é o nosso 𝓹 em base 10.
👍
julho 14th, 2018 às 11:24 AM
👍
Minha curiosidade é SE a SPR enquanto instituição institucionalmente teria participado ou endossado.
Respondido.
julho 14th, 2018 às 11:25 AM
/
Outro trecho, que bate com palavras aqui ditas pelo Marciano:
/.
“Uma terceira bandeira vermelha é o fato de que não houve acompanhamento. Se fenómenos surpreendentes realmente acontecessem no Scole Experiment, isso teria mudado o mundo.
.
Psicólogos tradicionais e outros acadêmicos teriam entrado nisso, teriam feito manchetes em todo o mundo, e seriam repetidos em laboratórios em todos os lugares e se tornariam ciência dominante. Eles tiveram a oportunidade: o psicólogo experimental e autor Richard Wiseman forneceu envelopes seguros para os rolos de filme para os experimentadores, dentro dos quais o filme sempre deixava de ser exposto. Em vez de sair impressionado e espalhar a palavra, Wiseman resumiu para mim em seis palavras: “Era uma carga de lixo!” “
julho 14th, 2018 às 11:32 AM
/ Mais um trechinho…
/
“Esse mesmo princípio explica por que não vemos artigos dos Anais da SPR, como o Scole Report, republicados em revistas científicas.
.
Uma investigação científica de um fenômeno estranho pressupõe a hipótese nula, a menos que se possa provar que o fenômeno existe.
.
Mas os autores do Scole Report, com total credulidade, fizeram exatamente o oposto: sua posição declarada é que a falta de refutação significa que suas sessões eram eventos sobrenaturais reais.
.
Uma característica fundamental de uma boa pesquisa é a eliminação de outras possíveis explicações, nas quais os investigadores da Scole não fizeram nenhum esforço competente.
.
Muitos dos investigadores expressaram que não estavam muito convencidos do que testemunharam, e é a favor dos autores do Relatório Scole que eles relataram isso de forma justa. Mas isso levanta a questão: por que então escrever um relatório tão longo e crédulo, fazendo conclusões tão óbvias de que esses fenômenos eram reais? A lição a ser tirada do Experimento Scole é simples. Embora todos nós tenhamos noções preconcebidas, temos que colocá-las de lado e seguir as evidências quando investigamos.”
julho 14th, 2018 às 11:39 AM
A pedido do site, as citações ao artigo devem vir acompanhadas:
/
“Cite este artigo:
Dunning, B. “The Scole Experiment”. Podcast Skeptoid. Mídia Skeptoid, 10 de novembro de 2009. Web. 14 de julho de 2018. “
julho 14th, 2018 às 1:41 PM
Não, fica claro que não é um trabalho feito institucionalmente PELA SPR.
É um dia de estudos (#37 se não me engano) onde o trabalho será defendido pelos autores, aberto a questionamentos.
👍
julho 14th, 2018 às 8:15 PM
Borges, eu é que agradeço sua atenção.
É sempre um prazer tê-lo aqui.
Não sei se reparou, mas eu chamei-o para os comentários. Sutilmente.
Um abraço.
Bravo, Gorducho❗️
É uma honra ser seu discípulo em linguagens de programação. E se puder retribuir com uma ideia ou outra, como agora, fico muito feliz. Ab imo pectore, sério mesmo.
Presidente Montalvão, este é o ponto principal.
Se fenómenos surpreendentes realmente acontecessem no Scole Experiment, isso teria mudado o mundo.
Como sabemos, passados tantos anos, não mudou nada. Rendeu apenas documentários, referências em sites assombrados e um livreco.
E veja que os caras deram uma de Doc Brown e viajaram no tempo, sem DeLorean, sem nada!
Mas, como prometi acima, não devo mais falar do assunto, o qual, para mim, está esgotado.
julho 15th, 2018 às 12:24 AM
private String hexToBin(String hex){
String bin = “”;
String binFragment = “”;
int iHex;
hex = hex.trim();
hex = hex.replaceFirst(“0x”, “”);
for(int i = 0; i < hex.length(); i++){
iHex = Integer.parseInt(""+hex.charAt(i),16);
binFragment = Integer.toBinaryString(iHex);
while(binFragment.length() < 4){
binFragment = "0" + binFragment;
}
bin += binFragment;
}
return bin;
}
stackoverflow
julho 15th, 2018 às 12:28 AM
É melhor eu explicar: não é que deu stack overflow. Eu copiei do stackoverflow.
Sutil diferença.
Não consegui rodar.
Veja se funciona contigo.
julho 15th, 2018 às 12:33 AM
Error.
Estou botando a carroça na frente do burro, no caso, eu mesmo.
É preciso ter paciência e dedicação com este tipo de coisa.
Como eu disse mais acima, one day at a time.
julho 15th, 2018 às 12:39 AM
O que eu queria era um algoritmo para gerar binários a partir de hexadecimais. Só por curiosidade.
Copiei um, mas não funcionou.
Não adianta querer chegar ao segundo andar sem passar pelo primeiro.
julho 15th, 2018 às 12:44 AM
Ainda não aprendi HTML direito e estou querendo saber JavaScript e Python.
Fico com a impressão de que devo aprender tudo o que puder sobre HTML e CSS para, depois, passar para Java, depois Python e, quem sabe, um dia, C++.
Se eu estiver errado, se pode-se pular etapas (parecem-me etapas), encoraje-me; senão, diga apenas que estou certo, que devo seguir com calma e muita atenção.
julho 15th, 2018 às 1:08 AM
Fiz uma pequena modificação pra simplificar a necessidade de instanciar os métodos não estáticos blah blah blah (Java é MUITO chata :!:). Ou seja pus estático
e publico
public static String hexToBin(String hex){
…
public static void main(String[] args) {
System.out.print(hexToBin(args[0]));
}
args[0] = “0xd800”
1101100000000000
👍
julho 15th, 2018 às 1:13 AM
No tempo do 6.2 com interface de W3.11, eu começava todas as minhas rotinas com
echo off
cls
para que não mostrasse os comandos (na linha de) e limpasse a tela.
Se quisesse inserir um outro batch, era só colocar o comando “load”.
Muito parecido, bem intuitivo, e funcionava.
Se quisesse um comando, “call”, seguido do comando.
Estou escrevendo de memória. Tem muitos anos, posso não estar lembrando direito.
Minhas macros sempre carregavam um batch em 6.2.
Com esses parcos recursos e um pouquinho de QuickBasic, eu fazia coisas que nem o diabo acredita.
Dignas do que se atribui aos médiuns de Scole.
julho 15th, 2018 às 1:16 AM
Vou tentar de novo, mas estou com a premonição de que não vai ser simples assim.
Amanhã, porque hoje não dá mais para nada. Estou meio zonzo.
Borges, não é bebida, é confusão mental mesmo.
Deve ser a idade.
julho 15th, 2018 às 1:22 AM
Mas responda à minha indagação, por favor, Gorducho. Devo seguir os passos que mencionei acima? Preciso saber muito de HTML para aprender Java e assim por diante?
Note que sei muito pouco de HTML. E tem as W3, que ajudam muito.
Não sei se existe o equivalente em Java ou Python.
Tem o “h”, help, mas que, apesar do nome, não ajuda muito. Tinha o mesmo no 6.2, mas aí eu sabia usar. Entendia a ajuda.
Estou pensando em desinstalar o Python, prosseguir com HTML, passar para Java (que você já me alertou que é muito chata), para só depois ir para Python.
Que acha?
julho 15th, 2018 às 9:18 AM
Java é a ÚLTIMA linguagem que deveria tentar aprender inicialmente (considerando que tenha interesse em refrescar seus conhecimentos de programação já que sabia e gostava de lidar c/o BASIC).
Java é horrivelmente verbosa & inflexível. Claro que o ponto positivo de tudo isso é que requer disciplina e metodologias, o que é bom pra programação comercial complexa.
Não precisa desinstalar Python. Não atrapalha em nada.
Aliás Macs e Linuxes já vêm com ela (a linguagem).
Claro: pra mexer com HTML a linguagem natural é a JavaScript.
Ou seja: JavaScript É A linguagem de programação pra páginas HTML. Trabalham ambas as duas em conjunto (assim como PHP também quando se trata de banco-de-dados).
julho 15th, 2018 às 9:24 AM
============================================================
prosseguir com HTML, passar para Java
============================================================
JavaScript; não Java…
O aprendizado deve ser em paralelo. Sem JavaScript as páginas ficam estáticas, pouco é possível fazer com elas.
julho 15th, 2018 às 11:26 AM
Essa rotina em JavaScript
[ fonte: Stack Overflow (claro)]
Supus a formatação hexa na forma “0x…” e note que precisa formatar a saída em comprimento fixo pra poder recuperar depois.
No caso baseei o exemplo nos limites dos pares sub-rogados:
0xD800
0xDFFF
que requerem 16 bits, portanto se pré-formata c/16 zeros e depois se pega os 1°s (à direita) 16, que correspondem aos 2 bytes requeridos pra essa faixa de valores como vimos acima.
<script>
→function H2B(s16){
→→return (“0000000000000000” + (parseInt(s16, 16)).toString(2)).substr(-16);
→}
→var s2 = “”
→var s16 = “0xd8000xdfff”;
→var s16 = s16.replace(“0x”,””);
→s16.split(“0x”).forEach(s => {
→→s2 += H2B(s)
→})
→alert(s2)
</script>
julho 15th, 2018 às 11:33 AM
Claro, poderia não fazer comprimento fixo e por espaço em branco ou “%” &c… entre cada n° em binário.
Tudo depende da técnica que cada software decidir adotar…
Qqs. dúvidas: deixe-me saber.
julho 15th, 2018 às 12:53 PM
Cá aquela rotina Java sem modificações.
Note que pra invocar um método não-estático tem que 1° criar instancia da classe a cuja o método pertence…
No caso eu instanciei a própria classe que corresponde ao programa dentro dela mesma no método main:
H2B h2b = new H2B;
h2b é uma nova instancia da classe H2B
Daí se pode usar o método hexToBin dessa classe.
public class H2B {
→public static void main(String[] args) {
→→H2B h2b = new H2B(); →
→→System.out.print(h2b.hexToBin(args[0]));
→}
→private String hexToBin(String hex){
→→String bin = “”;
→→String binFragment = “”;
→→int iHex;
→→hex = hex.trim();
→→hex = hex.replaceFirst(“0x”,””);
→→for(int i = 0; i < hex.length(); i++){
→→→iHex = Integer.parseInt(""+hex.charAt(i),16);
→→→binFragment = Integer.toBinaryString(iHex);
→→→while(binFragment.length() < 4) {
→→→→binFragment = "0" + binFragment;
→→→}
→→bin += binFragment;
→→}
→return bin;
→}
}
args[0] = "0xDFFF"
1101111111111111
args[0] = "0xDFFF0xD800"
Exception in thread "main" java.lang.NumberFormatException: For input string: "x"
at java.lang.NumberFormatException.forInputString(NumberFormatException.java:65)
at java.lang.Integer.parseInt(Integer.java:580)
at H2B.hexToBin(H2B.java:20)
at H2B.main(H2B.java:11)
pelo que percebo a rotina é só pra 1 número hexa;
i.e.: não concatena-os…
Testado nesta caixa-de-areia.
julho 15th, 2018 às 7:03 PM
“Deve ser a idade”.
Ou encosto.
Um abraço
julho 15th, 2018 às 7:10 PM
“Não sei se reparou, mas eu chamei-o para os comentários. Sutilmente.”
Claro que reparei; quando você disse (não o brasileiro, o argentino…) eu fiquei lisonjeado.
Um abraço
julho 15th, 2018 às 8:01 PM
Obrigado, Gorducho.
Parece que é melhor eu dedicar mais tempo para Python. Ou é mais difícil do que Basic ou a Administração tem razão e as pessoas emburrecem com a idade. A verdade é que me parece mais difícil, mas é um alívio ver que não preciso aprender JavaScript, por enquanto.
E obrigado também por sua disposição em me ajudar e encorajar.
O que eu tentei fazer foi só um exercício, mas parece que ainda não estou preparado para isto.
É preciso ir com calma. Não tenho o tempo que tinha quando era moleque.
Borges, se for encosto, preciso de um exorcismo.
Um abraço.
julho 15th, 2018 às 8:47 PM
Eu diria que Python é um novo BASIC com muito mais recursos.
Faz tudo que o BASIC fazia de forma mais moderna, e ainda pode ser apresentado GUImente via tkinter (que é a padrão) ou outras bibliotecas. Como no exemplo do conversor que eu pus.
Agora, pra trabalhar com HTML a linguagem natural é a JavaScript pois são casadas.
Experimente pra ver como funciona com este exemplo mesmo…
1°) Cole isso numa página template HTML editando c/o Notepad++ ou outro equivalente, claro…
(dentro da cabeça; fora do corpo).
As 2 aspas duplas (string vazio) tem que digitar, pois se só colar de cá dará erro…
A linha em branco cá significa nova linha no código…
Se fizer isso ✔ me avise que lhe mostro como construir a entrada e saída em HTML no corpo…
<script>
function H2B(s16){
return (“0000000000000000” + (parseInt(s16, 16)).toString(2)).substr(-16);
}
function fH2B(s16) {
var s2 = “”
s16 = s16.replace(“0x”,””);
s16.split(“0x”).forEach(s => s2 += H2B(s));
document.getElementById(“p2”).innerHTML = s2; }
</script>
julho 15th, 2018 às 8:52 PM
aliás acho que todas aspas duplas tem que redigitar…
o Notepad++ já evidencia se as aspas são as corretas.
julho 15th, 2018 às 10:42 PM
Editei no Notepad++ v7.5.7.
Troquei as aspas duplas por duas aspas simples, como indicado acima.
Colei no template.
Ao trocar as aspas, os trechos entre elas mudou a cor para vermelho, o que acho que é erro.
Quando rodei (run), deu erro.
Experimentei colar, sem editar as aspas (o que foi desaconselhado) e deu erro também, como já tinha sido avisado.
😳
Obs.: Acabei de instalar o Notepad++, pois eu só tinha o que vem junto com o Windows.
julho 15th, 2018 às 10:44 PM
Em tempo: as linhas 3, 6, 7, 9, 11, 13 e 15 ficaram vazias no editor, automaticamente. Só colei e editei as aspas.
julho 15th, 2018 às 10:46 PM
Arquivo, novo, colei, editei as aspas, colei no template e cliquei em RUN.
Não sei onde errei.
Vou começar do 0.
julho 15th, 2018 às 10:47 PM
Será que eu deveria ter salvado, colado o arquivo gravado no template?
julho 15th, 2018 às 10:50 PM
Quando você começou a me ensinar os primeiros passos em HTML eu me lembro que também errei várias vezes, a princípio.
Aprendi um pouco nas w3 e depois consegui fazer algumas coisas, como consigo hoje.
Nelas também tem JavaScript.
Vou deixar Python por enquanto e ver se decolo na JavaScript. Se precisar, peço a você uma catapulta ou vento forte de proa.
julho 15th, 2018 às 10:54 PM
Colei abaixo de e acima de .
julho 15th, 2018 às 10:55 PM
Esqueci-me de escapar as entidades. < e
julho 15th, 2018 às 10:56 PM
>
Não me lembro de cabeça dos comandos para desescapar, por isto dividi o comentário em dois.
julho 15th, 2018 às 11:00 PM
JavaScript accepts both double and single quotes.
Devo tentar com aspas simples?
julho 15th, 2018 às 11:04 PM
Rodei com aspas simples e não respondeu. Não renderizou nada.
julho 15th, 2018 às 11:13 PM
Escolhi HTML em linguagem e apareceu uma linha vertical vermelha, do início ao fim do script, com uma caixinha com o sinal “-” nas linhas 1 (scritp), 2 (function) e 8 (function).
Continuou não dando certo.
Vou experimentar começar do 0 nas w3, e tento novamente quanto estiver apto.
julho 15th, 2018 às 11:18 PM
Não pode renderizar nada pois estamos recém começando…
Vamos repassar desde o começo…
Pegue um ficheiro de texto criado no Notepad++ e prepare o template HTML.
Codificação UTF-8
Menu Formatar > UTF-8
(vai aparecer no canto inferior direito)
salve como .html
<!DOCTYPE html>
<html>
<head>
<meta charset="UTF-8">
<title>Testes HTML</title>
</head>
<script>
</script><body>
</body>
</html>
julho 15th, 2018 às 11:22 PM
👍
Agora entre as tags script cole o código JavaScript só redigitando as aspas no lugar das coladas. Vão aparecer em cinza claro.
Por enquanto é isso. Nada há para rodar por enquanto…
julho 15th, 2018 às 11:30 PM
DEPOIS no corpo cole o código HTML que vai gerar o formulário pra entrada de dedos e saída do resultado.
DENTRO do corpo cole
<input type="text" id="tb16" size="100" style="background-color:#F4F7A0" value="0x10xA" />
<p id="p2" onclick="fH2B(document.getElementById('tb16').value)">Insira o string hexadecimal no formato 0x...0x... e clique <b>cá</b> para obter o string binário</p>
julho 15th, 2018 às 11:32 PM
As aspas redigitadas nesta secção aparecerão em violeta.
É isso por enquanto…
julho 16th, 2018 às 1:30 AM
Valeu, Gorducho.
Vou deixar para outro dia, pois estou tomando um grau e a cabeça não vai funcionar mais, com tantas novidades. Vou reler amanhã e tentar de novo.
julho 16th, 2018 às 11:58 AM
Sintetizando então AMa:
[list][li]Pense no Python como um BASIC atualizado pra 2018, incluída a possibilidade de programar aplicações gráficas puras (.pyw) compatíveis com o paradigma GUI atual.[/li]
[li]JavaScript é a linguagem pra trabalhar casada com HTML.
Ou seja: no contexto de navegadores.[/li][/list]
Já tem tendências de estender JS pra uso + genérico.
Pero por enquanto o quadro básico é esse.
julho 16th, 2018 às 12:00 PM
Também não aceita lista cá
😠
julho 17th, 2018 às 10:30 PM
Invalid Input.
julho 17th, 2018 às 10:37 PM
1001101 1100001 1110010 1100011 1101001 1100001 1101110 1101111 ?
julho 17th, 2018 às 10:39 PM
Experimentei algumas letras em hexa e deu os binários acima. Se você adivinhar qual a palavra formada, é porque eu acertei. Se não souber, desisto (por ora).
julho 17th, 2018 às 10:44 PM
1000111 1101111 1110010 1100100 1110101 1100011 1101000 1101111
julho 17th, 2018 às 10:45 PM
Só que foi com outro script.
julho 17th, 2018 às 10:57 PM
O lado bom de JS é que não precisa de compilação para rodar (run).
julho 18th, 2018 às 9:35 AM
Então… esse exemplo apesar de simples não é simplório…
O Sr. vê o posicionamento do código JS dentro do script e o posicionamento da interface c/usuário dentro do corpo.
E como se dá a intercomunicação dos dados entre eles;
seleção dos elementos-de-página;
acionamento das rotinas (“funções” o paradigma usado na JS é o funcional) via eventos (no causo o click, claro).
👍
julho 18th, 2018 às 11:48 AM
Super obrigado, Gorducho.
Não vou mergulhar de cabeça em JS, pois estou aprendendo um monte de outras coisas complicadas simultaneamente, fora o trabalho, e não posso me dedicar com exclusividade a nada.
Por outro lado, seus esclarecimentos abriram novos horizontes para mim. Comecei vendo a diferença entre JS e Java (a linguagem de programação propriamente dita) e estou disposto a, em doses homeopáticas), ir aprendendo paulatinamente uma coisinha ou outra de JS e, no processo, lembrando e aprendendo outras coisas de HTML.
Além disso, pretendo ir aprendendo alguma coisa de Java mesmo, pois acabo de descobrir que JS é apenas uma espécie de turbinagem de HTML, que propicia que a gente dê vida à estática HTML, criando scripts que são interpretados pelo navegador, enquanto que Java é uma legítima linguagem de programação, como Python, que roda, runs, executa programas de verdade, diretamente na máquina, seja computador, smartphone ou o que o valha, depois de, evidentemente, passar pelo compilador.
Muito mais parecido com o que eu fazia antigamente e muito mais avançado.
Vamos ver no que vai dar.
É uma pena que a gente não possa usar scripts aqui.
Seria uma maneira de enriquecer os comentários, mais ou menos do mesmo jeito pelo qual conseguimos colocar algumas figuras que tornam mais interessantes (dependendo do uso) os comentários, do jeito que fazemos links com os hrefs, direcionando diretamente a comentários anteriores, exatamente onde estão na página, sem que o leitor precise procurar pelo comentário, do jeito que linkamos assuntos fora do blog, mas relacionados aos comentários.
Por exemplo, aquela rotina que você me mostrou em Stack Overflow, e que me foi bastante útil didaticamente falando.
Chego a ter 😳 do tempo em que não conhecia esses recursos e tinha que recortar e colar comentários em outros tópicos e colocar o link para que outros leitores pudessem revê-lo, etc.
Quando eu queria escrever ou transcrever citações em idiomas que usam caracteres não latinos, não sabia nem negritar um texto, dar espaços entre as linhas era com um ponto, não conseguia sublinhar um texto, não conseguia mudar fontes.
Com esse negócio de ficar discutindo paranormalidade e espiritismo a gente vai aprendendo um monte de coisas úteis.
Nessa parte, tenho de concordar com a Administração. Discutindo paranormalidade a gente aprende coisas reais, que não tem nada a ver com misticismo, realmente úteis
Se aqui aceitasse MatLab, eu reaprenderia o que já esqueci de matemática, aprenderia novas coisas que nunca aprendi, e colocaria as notações matemáticas aqui, as expressões algébricas, as equações.
Isto serviria para demonstrar (a quem tenha inteligência para entender) como são ridículas as citações de FQM que surgem aqui de vez em quando, mostraria a comentaristas como o ora ausente Vlad o que é ciência de verdade, pois ele confunde livros de divulgação científica com ciência, pensa que sabe física, confunde física conceitual com física quantitativa, a única física de verdade.
Faz-me lembrar (sem MatLab, of course) de quando eu quis mostrar (dirigindo o comentário ao Montalvão, mas só de brincadeira, pois sei que ele é inteligente) a diferença entre ficar pensando que se sabe física e resolver uma questão simples de mecânica, como aquele exemplo:
Supondo que o movimento do projétil no interior do cilindro seja retilíneo e uniforme, calcule a sua velocidade.
A solução é:
ƒ = 120 rpm = 120 rot/60 s = 2 Hz.
Asssim: ω = 2 π ƒ = 2 π x 2 ⇒ φ = 4π rad/s
Δ φ = π/2 rad
O intervalo de tempo Δ t que o projétil leva em MRU (movimento retilíneo uniforme) para percorrer 5m é o mesmo intervalo de tempo que as bases A e B do cilindro levam para girar Δ φ = π / 2 rad.
Utilizando a função horária do MCU para o movimento do cilindro e a do MRU para o movimento do projétil, obtem-se:
Movimento do cilindro: Δ φ = ω Δ t ⇒ Δ t = Δ φ / ω ➀
Movimento do projétil: Δ s = v Δ t ⇒ Δ t = Δ s /v ➁
Igualando os segundos membros de ➀ e ➁ , vem:
Δ φ / ω = Δ s / v ⇒ Δ s ω / Δ φ = 5 x 4 π / π/2 (cinco vezes quatro pi divididos por pi/2 – fração sobre fração ainda não sei fazer) ⇒ v = 40 m/s, q.e.d.(quod erat demonstrandum).
Esta foi a solução para o problema proposto NESTE comentário.
julho 18th, 2018 às 12:15 PM
É fácil iludir-se, como o Vereza, pensando que se ensina QM no apartamento, quando não se sabe o mínimo de física fundamental.
Também é fácil iludir-se, como o Vlad, quando se pensa que se conhece física por ter lido um livro vagabundo do Sthephen Hawking (não estou dizendo que o falecido era vagabundo, só os livros de divulgação científica dele, que fazem pessoas como o Vlad acharem que sabem física e que podem discutir o assunto – sem matemática, o que é um completo absurdo).
Para mim (e especialmente para você, que é engenheiro) soa extremamente estúpido falar em entrelaçamento quântico sem a matemática correspondente (já disponibilizei apostilas de matemática relacionadas à QM aqui, mais de uma vez).
Física (qualquer ramo dela) sem matemática é como uma pistola sem munição, um carro sem combustível, um avião sem atmosfera, um computador sem sistema operacional, sem programas. Não serve para nada.
Fico decepcionado quando se tenta sustentar conceitos mágicos e imaginários apelando-se para QM, como se fosse um HC para se falar sobre qualquer maluquice que se queira e como se física fosse como história ou gramática.
julho 18th, 2018 às 2:49 PM
👍
Python é um BASIC turbinado compatível com 2018 (ao contrário da Ciência Espírita onde ficou tudo pra 20… 30… 100 anos trás… 🙁 ).
É uma linguagem completa que tanto roda “aplicativos” em modo “terminal” (terminologia Unix/Mac) / “console” (terminologia Windows) quanto gráficas puras (.pyw) como o exemplo que lhe mostrei do conversor.
By the way: aquela questão dos pares sub-rogados se soluciona perguntado pra cada caracter se ele está entre
[xD800,xDFFF] caso em que o subsequente será par dele.
Remete então pra formula que recupera o ponto Unicode.
OBVIO que tem os conversores on-line pra isso. Mas como exercício de Python em modo gráfico puro;
funções;
passagem de parametros;
evento de botões;
display de resultados…
é muito útil praticar.
julho 18th, 2018 às 4:59 PM
Eu sei.
Como dizem, em teoria, prática e teoria são a mesma coisa, mas na prática é tudo muito diferente.
A melhor maneira de aprender é praticando (depois que se aprende a teoria, claro).
Não pretendo ir muito longe. Se conseguir criar alguns aplicativos simples, como já fiz nos anos 90, já está ótimo pra mim.
Em vez de procurar um pronto eu criava um especificamente para as minhas necessidades.
Claro que vou continuar aproveitando o que me for útil, mas se for código aberto (era assim que se chamava antigamente) a gente pode mudar algumas coisas.
Tinha uns joguinhos ultra simples em Basic, como um tal de (esqueci-me do nome original – aqui chamavam de cobrinha), o qual tinha uma cobra que ia desviando de coisas e comendo outras, ficando cada vez maior. A cada fase, ela se movia mais rapidamente.
O programa era em Basic e aberto (editável). Eu mudei vários parâmetros, botei cor (era em tons de cinza), mudei o tamanho, os obstáculos, os níveis de velocidade e dificuldade, enfim, personalizei o jogo, só para praticar.
Ainda “roubei” uns códigos para criar outras bobagens parecidas.
O que fiz de mais interessante (foi meu ápice) foi um programinha que residia em memória, rodava escondido, criava um arquivo oculto e armazenava várias informações, como, por exemplo, a que horas o computador era ligado e desligado, quais os programas que foram carregados, durante que horários, etc.
Ficava tudo escondido, quem usava nem sabia que eu tinha acesso a essas informações.
Não era para espionar, era só para me exercitar mesmo. Eu instalava sorrateiramente, na frente das pessoas, com um disquete de 3.5 polegadas. Depois mostrava o arquivo oculto com todas as informações, só para me exibir.
Todo feito por mim.
Alguns achavam genial, outros ficavam p. da vida.
Se fosse para espionar, eu não contaria.
Era só diversão e prática.
Eu resolvia problemas nos computadores dos colegas, criava memória virtual, para rodar programas pesados, que os computadores não rodavam (naquele tempo, memória era um sério problema).
Claro que você deve se lembrar de tudo isto.
Eu não peguei FORTRAN e COBOL, como o Presidente. Ouvi falar em cartões perfurados, mas nunca vi um.
Eu peguei o DOS 6.2 (O.S.) e Windows 3.11 (interface), e Basic como linguagem.
Era top de linha, quando as pessoas jogavam Pacman, um que tinha uma forca (não me lembro do nome) e outros jogos de 16 bits.
Eu fazia uns falsos vírus (inofensivos, apenas simulavam).
Não existiam (que eu soubesse) spyware, sequestradores de navegadores, nada disso. Os vírus destruíam ou bagunçavam os programas.
Eu pequei um e modifiquei. O que eu modifiquei, alterava caracteres em editores de texto, fazia as letras escorregarem da tela (tudo simulado). Bastava apertar uma tecla e, à minha escolha (dependendo de como escrevia o programinha) ele saía da RAM ou era removido.
Era só para assustar as pessoas. E para me exibir, claro.
Bons tempos.
Hoje a vida está séria demais.
Aqui, o máximo que consigo fazer, é dar um ciao para todos (espero).
Espero que a Administração não demore para postar outro tópico, pois este já deu o que tinha que dar.
julho 18th, 2018 às 5:05 PM
O ciao marciano deu certo. Foi roubado, claro. Aqui não aceita scripts nem eu sei fazê-los, ainda.
julho 18th, 2018 às 5:07 PM
Vou colar o ciao na minha biblioteca.
Gostei. Tem tudo a ver comigo.
julho 18th, 2018 às 5:10 PM
Para quem acaso não souber, o Tchau! brasileiro foi roubado do “Ciao” italiano.
A diferença é que o original serve para cumprimentar, na chegada, e se despedir, na saída.
Aqui só se usa na segunda hipótese, mas a pronúncia é a mesma, com uma pequena diferença na entonação.
Ora, pois!
Tchau!
julho 18th, 2018 às 7:46 PM
Eu simplesmente NÃO CONSIGO assimilar o tchau verdadeiro ao cara chegar às 8:00AM dando-o…
Mas, claro: foi uma (mis)apropriação cultural avacalhada 🙁
julho 18th, 2018 às 10:16 PM
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Eu simplesmente NÃO CONSIGO assimilar o tchau verdadeiro ao cara chegar às 8:00AM dando-o…
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Non ce n’è più bisogno. Dopo aver letto questo, lo capirai per sempre.
Ciao è una forma di saluto amichevole e informale usata nella lingua italiana sia all’incontro che alla separazione verso persone a cui diamo del “tu”, mentre in situazioni più formali si useranno forme meno dirette come “buongiorno”, “arrivederci”, “salve”, etc… In origine questo saluto era tutt’altro che confidenziale, esprimeva totale sottomissione e rispetto (sia pure soltanto formale) molto più dell’attuale buongiorno e buonasera!
Il nostro “ciao!” deriva infatti dalla parola schiavo. Salutare dicendo “schiavo” può parere strano. Ma così come altre espressioni di saluto – ad esempio “servo suo” – si usava per esprimere rispetto profondo o convenienza, rispetto che si desiderava rinnovare ad ogni incontro mettendosi simbolicamente a disposizione dell’altro come un servo, come uno schiavo.
L’espressione «schiavo vostro» o «servo vostro», comune secoli fa, si ritrova, tra l’altro, nelle commedie di Goldoni (1707-1793). Anche attualmente, In Austria e in Baviera un comune saluto è “servus” (pronunciata “zérrrvuss in portoghese) e anche in italiano qualcuno dice ancora “servo suo!”.
La parola schiavo deriva dal latino ma non era usata dagli antichi Romani. Nell’antica Roma si usava la parola “servus”per indicare lo schiavo inteso in senso moderno. Solo successivamente, quando nella tarda antichità le popolazioni della Slavonia (Sclavi o Slavi) vennero in contatto con i Romani, divennero proprio essi l’ultimo popolo ad essere assoggettato a schiavitù, per cui il termine “slavo” o “sclavo” che indicava solo l’etnia, si generalizzò e andò ad indicare lo stato di appartenenza, per cui fu applicato a quelle persone che precedentemente erano i “servi”; fino a sostituirne completamente il nome.
Ma l’amore, ironia della sorte, fece sì che il termine schiavo passasse poi a chi metteva il suo cuore al servizio di una donna, al cavalier servente, al cicisbeo, . all’innamorato, tanto che a Venezia, i più appassionati amanti si dicevano “schiavi” della dama e poiché lo dicevano in veneziano stretto, ecco che l’espressione era “”s’ciavo“, cioè “schiavo” (sottinteso: vostro)! All’epoca della Repubblica di Venezia diventò usanza salutare in questo modo, senza distinzione di classe sociale.
A partire dall’Ottocento si diffuse come saluto informale dapprima in Lombardia, dove venne alterato assumendo la forma “ciao” e fu proprio la forma lombardizzata “ciao” a fare fortuna e nel secolo successivo diffondendosi in tutta la Penisola.
Il termine originale s-ciào esiste ancora in veneziano e nei dialetti veneti, usato come esclamazione o per esprimere rassegnazione e nel dialetto bergamasco, bresciano e ticinese (Svizzera italiana) per esprimere sollievo per uno scampato guaio.
La parola Ciao si è diffusa nel mondo. a seguito delle migrazioni degli italiani, è una delle parole della lingua italiana più conosciute al mondo ed è entrata come saluto informale anche nel lessico tedesco, francese (tschao), ungherese (csáo), lo spagnolo (chao), portoghese (tchau), albanese (çao/qao), bosniaco (?ao), bulgaro, macedone, russo (??? / ?ao), ceco, lettone (?au), esperanto, slovacco, sloveno (?a?), estone (tšau), lituano (?iau), maltese (?aw), rumeno (ciau), serbo, croato ( ???, ?ao ), turco (çav), vietnamita chào.
La parola ciao come saluto di separazione può essere anche raddoppiata: ciao, ciao! . Ciao, is usa anche nell’espressione “Fare ciao” . ed indica il gesto di saluto che si fa aprendo e chiudendo la mano. Si usa anche per indicare la fine definitiva di qualcosa per esempio: dopo un anno di matrimonio si è stancato e ciao! .
Ora dimmi: ti senti ancora costretto a sentirti strano a sentire “ciao” alle 8 di mattina?
Non posso credere. Non più.
julho 18th, 2018 às 10:25 PM
Correzione:
… (ćao), bulgaro, macedone, russo (чао / čao), ceco, lettone (čau), esperanto, slovacco, sloveno (ĉaŭ), estone (tšau), lituano (čiau), maltese (ċaw), rumeno (ciau), serbo, croato ( ћао, ćao ), turco (çav)
julho 18th, 2018 às 10:30 PM
bosniaco (ćao)
Certo, tra le paraste c’è la pronuncia delle parole, non le parole come sono scritte in ogni lingua.
julho 18th, 2018 às 10:34 PM
Ficou implícito, mas prefiro explicitar: slave é outra palavra inglesa com origem direta no latim, mais parecida com o latim do que o escravo, em português.
Vamos estudar latim!
julho 18th, 2018 às 10:39 PM
Привет всем!
julho 18th, 2018 às 10:41 PM
Em outras palavras, este humílimo cisco de terceiro secretário é escravo de todos vocês, no sentido de que está sempre à disposição para prestar-lhes os mais variados serviços, desde que estejam ao seu alcance, pois ad impossibilia, nemo tenetur, evidentemente.
julho 18th, 2018 às 10:56 PM
Claro que em todas as línguas mencionadas também existem expressões mais formais, como até logo, etc.
Troquei as bolas também. Onde se lê pronúncia, leia-se escrita e vice-versa.
Se fosse um algoritmo, não passaria no compilador.
Shame on me!
Grüße Gott! (engraçado um ateu dizer isto, mas também dizemos “Graças a deus!”, “pelo amor de deus” e outras coisas mais.
Força de expressão.
Agora vou mesmo, mas sempre este vosso humílimo servo.
julho 18th, 2018 às 11:00 PM
Tschüss! Faltou esta.
Deutsche.
ASSIUS: Did Cicero say any thing?
CASCA: Ay, he spoke Greek.
CASSIUS: To what effect?
CASCA: Nay, an I tell you that, I’ll ne’er look you i’ the face again: but those that understood him smiled at one another and shook their heads; but, for mine own part, it was Greek to me. I could tell you more news too: Marullus and Flavius, for pulling scarfs off Caesar’s images, are put to silence. Fare you well. There was more foolery yet, if I could remember it.
(Marciano, The Tragedy of Julius Caesar (1599).
julho 18th, 2018 às 11:12 PM
Especial para o Borges:
Zwei Dinge sind unendlich, das Universum und die menschliche Dummheit, aber bei dem Universum bin ich mir noch nicht ganz sicher.
Marciano.
Um abraço, Borges!
Servus!
julho 18th, 2018 às 11:23 PM
Relendo, vejo que pode ser mal entendido.
O Borges pega a frase, põe no Google Translator, e pode achar que estou dizendo o que não disse.
Vou explicar a brincadeira (e com isto, tirar toda a graça).
A frase acima é FALSAMENTE atribuída a Einstein.
Ele nunca disse isto, mas vê-se a citação por todos os lados.
Em português, seria:
Duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas sobre o universo não estou muito certo.
A brincadeira foi porque certa vez eu fiquei aborrecido com o Borges, porque ele citou uma frase falsa de Einstein.
Para que não entenda erroneamente o sentido e para que não pense que eu acredito que Einstein disse isto, explico agora.
Botei como citação minha para elevar a brincadeira à segunda potência, mas depois, relendo, vi que poderia parecer obscura, por duas razões: quem não conhece a falsa citação pode pensar que eu disse isto com outra intenção e quem por acaso conhece pode achar que eu acredito que o Einstein disse realmente a frase.
Para quem acha que ele disse realmente isto, é só apontar onde, de forma que possamos conferir, como fiz com vários outros, inclusive Nietsche, quando repliquei o comentário do amigo Borges.
Agora, juro por deus que paro. De escrever. De beber, não, pois o encosto não deixa.
julho 18th, 2018 às 11:30 PM
E só para descumprir o juramento, explico que sempre escrevo “deus”, com minúscula, propositadamente, porque não há razão para escrever (em português) com inicial maiúscula o nome de algo que não existe.
Já em alemão, escrevi com maiúscula porque todos os substantivos são escritos com inicial maiúscula em alemão.
Se fosse assim em português, eu escreveria “deus” com inicial maiúscula.
Vejam que sempre que me refiro a NSFG, DPF, ponho as iniciais somente, todas maiúsculas. cx já é com minúsculas mesmo no início de um período, como fiz adrede agora, porque ele era apenas um cisco.
Escrevo meu nome com inicial maiúscula porque sou um imitador de cisco, no sentido de que imito a humildade suprema de cx.
Se aqui aceitassem scripts, eu faria um desenho animado. Se é que me entendem.
Hasta mañana, baby!
Arnold Marciano.
julho 19th, 2018 às 5:35 AM
anche nel lessico
tedesco,
francese (tschao), lo spagnolo (chao),
portoghese
Mas em todos esses casos até onde eu saiba de escutar na prática, sem cá procurar na INTERNET pra não falsear minha argumentação inicial 🙁
conheço como despedida.
O que eu quis dizer então é que não consigo assimilar o ciao! enquanto “oi!”
Se em Portugal usam nesse sentido não sei. Não me lembro…
julho 19th, 2018 às 8:48 AM
Um equivalente francês seria o salut !
Mas não é tão usado quanto o ciao pra despedidas, se me parece…
Eu tenho como hábito em es dizer saludos tanto quanto ola ao chegar e ao despedir. Mas não tenho convicção que seja 100% ✔
Até porque dependerá do lugar dentre a imensidade de áreas geográficas que usam i idioma de Cervantes, claro!
julho 19th, 2018 às 9:01 AM
Na Alemanha pra mim o natural seria na” (ó!).
Mas claro que não pra se despedir…
julho 19th, 2018 às 9:10 AM
Es decir: claro que não vou usar ola pra me despedir, por supuesto…
julho 19th, 2018 às 10:19 PM
Veja qualquer filme italiano, atual ou antigo, e verá muitas vezes o cumprimento ao chegar.
Aqui vai um spaghetti com Giuliano Gema, dos anos 60, inteiro:
https://www.youtube.com/watch?v=ADA-HNIgsMo
Repare que o personagem (um catador de fezes, profissão que realmente existiu) cumprimenta respeitosamente com Buon Giorno, mas quando, aos 8min14s, vê uma mulher com quem tem intimidade e quer mais ainda, diz Ciao, cumprimentando-a, de manhã.
Aproveite e veja o filme todo, divirta-se, pratique passivamente o italiano, veja outras situações semelhantes e depois veja um mais recente.
julho 19th, 2018 às 10:22 PM
Se não quiser ver o filme todo, veja pelo menos o trecho indicado e mais esta aula de italiano:
https://www.youtube.com/watch?v=ijSWGFYy5IA
julho 19th, 2018 às 10:27 PM
Servus também é na chegada e na saída, não importa se de manhã ou não.
Só no Sul e na Áustria.
No Hochdeutsche é Hallo.
Com quem se tem intimidade, claro.
julho 19th, 2018 às 10:28 PM
Entschuldigung! Hochdeutsch.
julho 19th, 2018 às 10:37 PM
Não sei nada de japonês, mas no karatê e no jiu jitsu a gente cumprimenta com um OSS! gutural, na chegada e na saída, e no início de cada luta.
Com aquela saudação corporal também.
Eu acho uma bobagem, mas sempre faço, pois todo mundo leva a sério.
No judô cumprimenta-se a foto de Jigoro Kano e no karatê, a foto de Funakoshi Gichin.
Eu fazia Shotokan, mas em qualquer estilo é a mesma coisa.
julho 19th, 2018 às 10:40 PM
Militares fazem continência para a bandeira.
Sempre achei as duas coisas (o gesto de continência e o cumprimento a um pedaço de pano) uma bobeira, mas quando fui militar, sempre fiz, pois é obrigatório e impensável que não se faça.
No trabalho, sou extremamente formal e aqui e em outros lugares, onde posso relaxar, procuro ser o mais informal possível, pois é muito chato ter de se comportar assim o dia inteiro.
julho 19th, 2018 às 10:41 PM
O ambiente, as pessoas, obrigam a gente a ter vários comportamentos, várias personalidades.
Ainda bem que não existe telepatia.
julho 19th, 2018 às 10:45 PM
Sempre fui descrente, mas fico imaginando se eu fosse crente. Seria difícil para mim (mas claro que faria, pois sempre tive juízo) fazer rituais, como sinal da cruz e outras bobagens.
Tem gente que confunde informalidade com falta de educação, mas eu discordo.
Dá para ser extremamente mal educado sendo muito formal e ser muito respeitoso sendo totalmente informal, chamando o interlocutor de tu, etc.
Eu realmente me sinto um marciano, no sentido de que tenho de me adaptar aos estranhos costumes terrícolas.
julho 19th, 2018 às 10:46 PM
Acredita em intuição, Marciano? A capacidade de perceber algo antes? Aquela voz interior que grita algo e costumeiramente está correta?
julho 19th, 2018 às 10:47 PM
Explicitando (para outros eventuais leitores): quando disse que tenho juízo é porque sei que não se deve contrariar regras sociais, por mais estúpidas que elas sejam.
A gente sofre consequências.
Aí, para não sofrê-las, tem de se comportar como os demais.
Presumo que não concorda comigo, pois faz questão de chamar todos aqui de senhor…
julho 19th, 2018 às 10:54 PM
Oi, Phelippe.
Não acredito em intuição, não.
Acredito, entretanto, que a gente faz coisas certas, para as quais está treinado, tendo ciência ou não, sem pensar.
Um exemplo é em qualquer esporte, quando não dá tempo de pensar.
Quanto a perceber algo antes, depende. Tem coisas que a gente vê perfeitamente que vai acontecer, pois é uma série de eventos interligados.
Se fosse possível prever o que vai acontecer, seríamos meros personagens de um filme pronto, lançado no cinema.
Isso que se convencionou chamar de intuição eu acho que acontece em situações em que a gente percebe as coisas, pela experiência que temos, mas não chegamos a formular um raciocínio formal, dando a impressão de que uma voz interior nos avisou de algo que estava para acontecer.
Como diz o Borges, é uma mera opinião. Não precisamos duelar em praça pública se não estivermos de acordo.
julho 19th, 2018 às 11:00 PM
Em muitas situações, eu não costumo pensar com palavras, como se estivesse conversando mentalmente comigo mesmo.
Penso no problema por resolver “em concreto”.
Claro que depende da complexidade do problema. Se for muito complexo, temos até de fazer cálculos matemáticos, numa calculadora ou no papel.
Se a gente percebe que tem um obstáculo no caminho, numa estrada, a 150 ou 200 km/h, não dá tempo de pensar nada.
A gente age raciocinando sem palavras, porque tem bastante treinamento.
Ou faz tudo errado e se dá mal.
É isto.
julho 19th, 2018 às 11:02 PM
Há muitos anos que não jogo xadrez, mas já imaginou se a gente, antes de mover uma peça, fosse pensar verbalizando, imaginando várias possibilidades de combinações de jogadas consequentes?
Cada partida duraria pelo menos um ano.
O enxadrista do blog é o mrh.
julho 19th, 2018 às 11:10 PM
Legal, Marciano. Perguntei pq conheço uma pessoa que tem esses relâmpagos na mente, como ela diz, e quase sempre acerta. Não sei descrever o processo, mas isso me deixa pensativo. Observação? Capacidade de raciocínio mais rápido? Isso dos tempos em que eu visitei vários lugares para saber o que acontecia na realidade.
julho 19th, 2018 às 11:17 PM
É, observação, raciocínio rápido, experiência, tudo isto faz muita diferença, mas um processo mental inexplicado que faz a pessoa adivinhar, acho que não.
Sem querer ofender ninguém, tenho a impressão de que as mulheres se dizem com intuição, mas na verdade, elas são hábeis manipuladoras, conscientes ou não.
Fazem dos homens gato e sapato e a gente não percebe ou só percebe tardiamente.
Não acredito que seja uma diferença física, mas cultural.
As mulheres, por serem, na média, muito mais fracas do que os homens, foram se adaptando à manipulação destes, que sempre fazem de tudo para impressionar uma mulher e, com isto, comem na mão delas.
Eu procuro dar uma de gato escaldado, mas quase sempre faço o que elas querem, sem perceber, a não ser depois de ser usado.
julho 19th, 2018 às 11:22 PM
Phelippe, bota aí o link daquela música tradicional alemã, em que se diz que o pensamento é só nosso, que ninguém pode saber o que a gente pensa.
Procurei aqui, mas não achei.
julho 20th, 2018 às 12:16 AM
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Veja qualquer filme italiano, atual ou antigo, e verá muitas vezes o cumprimento ao chegar.
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Não e fiz entender, vejo 🙁
Claro que eu sei que lá é assim.
Só que não me entra na cabeça… é isso. na minha cabeça não entra.
julho 20th, 2018 às 12:34 AM
Oi, Marciano.
Eis a música, die Gedanken sind frei, https://youtu.be/gmwTa9qRq0o
Veja se funciona o link. Eu cantava músicas folclóricas alemãs com uma amiga de Bremen. Essa era umas das preferidas.
julho 20th, 2018 às 12:42 AM
Entendi, Gorducho.
Valeu, Phelippe.
julho 20th, 2018 às 12:43 AM
Uma, não umas. Kkk
julho 20th, 2018 às 1:22 AM
Já ouvi umas 3 vezes e ainda vou ouvir mais.
Parece até que fui eu quem escreveu a letra.
Eu sempre pensei assim. Desde criança.
Quando disse ao Gorducho, um pouco acima, “Ainda bem que não existe telepatia”, lembrei-me da música. Como você apareceu logo depois, pedi o link.
Muitíssimo obrigado! Vielen Dank!
Coincidências acontecem, mas o Borges deve achar que o que aconteceu foi roteiro de algum ser que nos usa como brinquedos.
Eu não conhecia a música, até que você mostrou-a aqui.
É do século XVIII. Que coisa!
Eu adoro pensar o que me apraz, na frente de qualquer um, e sou inteiramente livre para fazer isto.
Pela teoria dos espiritistas, quem já morreu saberia o que penso, mas meus pensamentos são meus. Só mostro se quiser.
Aqui eu digo muitas coisas para vocês, mas no meu dia a dia, para não criar conflitos, guardo a maior parte dos meus pensamentos para mim.
Como o que eu disse acima sobre continência, bandeira, mulheres manipuladoras, etc.
Agora vocês vão me dar licença, mas vou tomar meu vinho, enquanto ouço e repito a música.
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║(O)║♫ ♪ ♫ ♪
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Min- - - - - - - - - - - -●Max
Ich sitz nicht alleine bei einem Glas Weine.
Até amanhã.
julho 20th, 2018 às 9:02 AM
“Phelippe, bota aí o link daquela música tradicional alemã, em que se diz que o pensamento é só nosso, que ninguém pode saber o que a gente pensa.”
O médium do Centro da minha mãe as vezes consegue saber o que a gente pensa.
Ele chegou a falar pra mim sobre cautela na Internet que poderia abalar minha crença kardequiana.
Também disse para caso seja abalada , que continua trabalhando em prol do bem, na sopa e no evangelho fraterno.
julho 20th, 2018 às 9:33 AM
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“Os ufólogos já sabem porque alguns seres humanos são escolhidos para contato e experimentos por ETs, quando geralmente são levados a bordo de naves, mas também a outros mundos. Descubra você também.”
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Ocorrendo desde os anos 1950, os sequestros de humanos por ETs, chamados de abduções, são o maior desafio de pesquisa ufológica e que suscitam as mais duras perguntas: por que algumas pessoas são “escolhidas” por eles e outras não?
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O que teriam de especial? Por que passam a ser sequestradas sempre após uma primeira vez? A pesquisadora e veterana terapeuta americana Yvonne Smith, autora de “Escolhidos” – a mais recente obra da Revista UFO –, acredita ter a resposta após investigar mais de 3 mil casos de abduções.
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Saiba qual é comprando este magnífico livro.”
julho 20th, 2018 às 10:08 AM
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“Física (qualquer ramo dela) sem matemática é como uma pistola sem munição, um carro sem combustível, um avião sem atmosfera, um computador sem sistema operacional, sem programas.”
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CONSIDERAÇÃO: ERRADIO. A física espiritual dispensa matemática, pois os espíritos intuem os cálculos sem necessidade de fazê-los.
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No mundo das coisas sensíveis sim, física sem matemática é como Claudinho sem Bochecha… é como Gina Lolobrigida sem peitos; como goiabada sem queijo; como cachorro sem latidos…
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Eu tenho um computador com sistema operacional que parece estar sem sistema operacional… Tento pôr duas placas de som para funcionar simultaneamente e ele nada…
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“Python é um BASIC turbinado”
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CONSIDERAÇÃO: vivendo e aprendendo… eu cá pensando que python fosse cobra…
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“Tinha uns joguinhos ultra simples em Basic, como um tal de (esqueci-me do nome original – aqui chamavam de cobrinha), o qual tinha uma cobra que ia desviando de coisas e comendo outras, ficando cada vez maior. A cada fase, ela se movia mais rapidamente.”
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CONSIDERAÇÃO: um programa de cobra comendo cobra deve ficar uma loucura em Python…
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“Eu resolvia problemas nos computadores dos colegas, criava memória virtual, para rodar programas pesados, que os computadores não rodavam (naquele tempo, memória era um sério problema).
Claro que você deve se lembrar de tudo isto.”
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CONSIDERAÇÃO: eu lembro… eu tinha um TK-80, que possuía uns 100 Kb de memória, a qual era engrossada com uma fita cassete, que praticamente dobrava sua capacidade de armazenamento! Um arraso!
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“E só para descumprir o juramento, explico que sempre escrevo “deus”, com minúscula, propositadamente, porque não há razão para escrever (em português) com inicial maiúscula o nome de algo que não existe.”
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CONSIDERAÇÃO: convencionou-se que nomes próprios se escrevem com maiúscula, por que com deus seria diferente?
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“Sempre fui descrente, mas fico imaginando se eu fosse crente. Seria difícil para mim (mas claro que faria, pois sempre tive juízo) fazer rituais, como sinal da cruz e outras bobagens.”
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CONSIDERAÇÃO: sempre fui crente, até que deixei de sê-lo, mas sempre tive dificuldades em acompanhar os rituais. Bater palmas e gritar aleluias nunca tive coragem…
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“Não acredito em intuição, não.”
/.
CONSIDERAÇÃO: UAI? Em qual intuição não acredita? Em todas? Ora, somos intuitivos por natureza. Intuição é o pensamento conclusivo que brota sem a intermediação do raciocínio, tipo olhar um carro que vem vindo e decidir que dá para atravessar, ou olhar um adversário jogar o braço e sentir que dará um chute. Existem outras intuições (ou derivações dela), exemplos, filosófica, mística…
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O treinamento nos dá a agilidade e capacidade de resposta, a intuição caminha de mãos dadas com o treinamento. Um parvo não vai intuir uma lei física; um leigo não vai intuir um novo golpe de jiu-jitsu. A intuição é a percepção que prescinde do raciocínio, mas para se tornar útil é necessário, depois de expressada, esmiúça-la raciocinativamente.
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Ciao…
julho 20th, 2018 às 11:29 AM
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“O médium do Centro da minha mãe as vezes consegue saber o que a gente pensa.”
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CONSIDERAÇÃO: todos nós, em graus variados, conseguimos saber o que as pessoas próximas pensam. Isso se chama “decodificação de pistas sensoriais”. Somos dotados de sistema de comunicação sutil que, segundo alguns, teria sido mais ativo em tempos remotos e hoje, em decorrência da civilização e da tecnologia, está um tanto inibido. Por exemplo, é comum percebermos quando alguém mente, mas, por deferência social, fingimos acreditar…
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“Ele chegou a falar pra mim sobre cautela na Internet que poderia abalar minha crença kardequiana.
Também disse para caso seja abalada , que continua trabalhando em prol do bem, na sopa e no evangelho fraterno.”
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CONSIDERAÇÃO: qualquer que reflita um pouquitito a respeito delas terá suas crenças abaladas, não só kardecistas…
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Seja como for, o conselho é positivo: fazer o bem é sempre bom…
julho 20th, 2018 às 11:45 AM
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Propaga-se muita tolice sobre intuição. Há até cursos para desenvolvê-la! Do mesmo modo que com a hipnose, da qual se dizem as mais estapafúrdias tolices, inclusive que desperta dons paranormais e resgata recordações de vidas passadas, da intuição também se falam besteiras assemelhadas.
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Mas não há nada de misterioso, nem místico, nas intuições. Ela é apenas o ponto final de um processo que ocorre apartado da consciência. O cérebro vai recolhendo dados e os processa em âmbito subconsciente: de repente brota um “flash”, um “insight”, uma luz, uma ideia… em alguns casos, até parece coisa de outro mundo, embora não seja…
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O médico que olha para um paciente e “adivinha” a doença faz uso da intuição, amadurecida pelo longo treino na atividade. O fato é que só teremos intuições férteis de assunto que estejam no nosso rol rotineiro de pensamentos.
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Quem canhestro em música não intuirá nada na área, nem uma sinfoniazinha… quem não lida amiúde com computadoras não intuirá o defeito da máquina…
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Outro ponto importante: nem toda intuição é produtiva ou positiva. Muitas vezes as eclosões intuitivas soçobram: a mente não é um processador à prova de falhas, se os dados disponíveis forem insuficiente ou mal trabalhados o insight será fracassado. Podemos topar numa estrada deserta, à noite, com um sujeito fazendo caretas, logo intuímos que se trata de um perigoso agressor; no entanto, o infeliz está um uma baita dor-de-barriga…
julho 20th, 2018 às 11:50 AM
/
“Quando disse ao Gorducho, um pouco acima, “Ainda bem que não existe telepatia”, lembrei-me da música.”
/.
CONSIDERAÇÃO: esta bela conclusão, de que não existe telepatia, enviei-a a você, telepaticamente, antes que a expressasse. Certamente não a percebeu, mas isso é explicável.
.
É que, está cientificamente provado, a telepatia entra pelo lado esquerdo, digo direito (ou será pelo meio?) da cabeça, como imagens, sensações, ruídos e se mistura ao fluxo normal de pensamentos agindo como se fora o próprio declarante quem o pensou quando, na verdade, pensava pensamento alheio, sacou?
.
Por isso sempre digo: aí há mistério…
julho 20th, 2018 às 12:00 PM
“Duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas ainda não tenho certeza sobre o universo”.
O Google traduziu corretamente e a mensagem parece espelhar a realidade; se emanou do Einstein ou não, pouco importa.
Um abraço.
julho 20th, 2018 às 12:11 PM
A infinitude da estupidez humana se bem me lembro já fora sublinhada pelo Voltaire…
Estando o Einstein envolvido c/a possibilidade do universo ser esférico, acho bem provável que retomasse.
Mas, claro, nunca se vai saber d apena dele.
Como não se tem de própria pluma o encontro aquele do espírito em desdobramento de CX com aquele comandante da frota estacionada perto dum dos satélites de Saturno cujo superior é superior até a Jesus Cristo, &c.
São relatos de pessoas que ouviram a fonte em conversas…
É o que entendo ter se sucedido…
julho 20th, 2018 às 2:12 PM
GORDUCHO,
é esta a viagem do CHICO CHICO?
https://www.youtube.com/watch?v=76XQFx6xmIM
julho 20th, 2018 às 2:32 PM
👍
Note que são relatos de conversas pessoais. Essa do Einstein aparentemente ele disso em conversa pro psiquiatra Fritz Perls.
Como naquela época rolava o debate se o universo seria esférico os dados atuais parecem apontar que ele seja praticamente euclidiano mesmo, mas todo caso não acredito que se chegue a alguma conclusão pois é grande d+ a cousa pra se abarca-la dentro das finitudes das instrumentações humanas… faz todo sentido.
Note que em caso de invasão essa frota deve operar materializando os projetis, mísseis ou torpedos usados em engajamento…
Pois ela (a frota) é obviamente imaterial visto que apesar da nau capitânia ter tamanho comparável ao planeta não afetou o sistema planetário croniano ❗
julho 20th, 2018 às 4:21 PM
In seinem Buch Das Ich, der Hunger und die Aggression schrieb Perls, dass eine “gierige, ungeduldige Haltung” verantwortlich sei für die “übermäßige Dummheit auf der Welt” – ein Schelm, wer das auf die aktuelle Weltlage anwendet. Ein “großer Astronom” habe gesagt: “‘Zwei Dinge sind, soweit wir wissen, unendlich – das Weltall und die menschliche Dummheit.’ Heute wissen wir, dass diese Aussage nicht ganz richtig ist. Einstein hat bewiesen, dass das Weltall begrenzt ist.”
Man sieht, da nimmt ein Aphorismus Gestalt an! Zwar wird Einstein hier noch nicht mit dem “großen Astronomen” gleichgesetzt. Das macht Perls dann 20 Jahre später – da berichtet er von einem Nachmittag, den er mit dem Nobelpreisträger verbrachte, und legt Einstein das Zitat, wie wir es heute kennen, in den Mund. Die plausibelste Erklärung, laut Rasper: Die Geschichte müsse sich im Hirn des Psychiaters “nach und nach zurechtgerüttelt” haben.
Eine zuverlässige Rückführung des Zitats auf Originalinformation (Bücher, Artikel oder Reden) von Albert Einstein gibt es leider nicht. Die Website des «Zitatendetektivs» oder «Quoteinvestigators» (http://quoteinvestigator.com/2010/05/04/universe-einstein/) liefert als Herkunft das Buch «Ego, Hunger und Aggression» des Psychotherapeuten Fred Perls aus dem Jahr 1945. Dort steht, bezogen auf die Gier der Menschen:
… ein grosser Astronom sagte: ‹Zwei Dinge sind unendlich, soweit wir wissen, das Universum und die menschliche Dummheit. Heute wissen wir, diese Aussage stimmt nicht ganz. Einstein hat bewiesen, dass das Universum begrenzt ist.›
Diese Formulierung «des grossen Astronomen» ist nicht eindeutig auf Einstein zu beziehen: Einstein hat Verdienste in der Astronomie, aber er ist kein Astronom. Wenn Perls hier Einstein direkt zitieren wollte und könnte, warum sagt er nicht einfach.
instein sagte: ‹Zwei Dinge sind unendlich…
und:
Er hat dann später bewiesen, dass das Universum doch begrenzt ist.›
Übrigens hat er dies gar nicht bewiesen… Über 20 Jahre später sagt der gleiche Fred Perls dies doch überraschenderweise gerade so direkt und recht verschieden von der ersten Version in einem Buch:
Wie Einstein mir einmal sagte [!]
Damit hat es Einstein wohl doch so ähnlich gesagt (bei bleibendem leichten Zweifel), aber die Geschichte des Zitats und der innewohnenden Idee – die Verbindung der Grösse des Alls (oder der Erde) mit der von menschlicher Dummheit – gehen viel weiter zurück, etwa zum Dichter Gustave Flaubert (in einem Brief, siehe den «Quoteinvestigator»):
Cependant, qui sait? La terre a des limites, mais la bêtise humaine est infinie!
Aber wer weiss? Die Erde hat Grenzen, aber die menschliche Dummheit ist unendlich!
oder beim Philosophen Ernest Renan:
Ce n’est pas l’immensité de la vôute étoilée qui peut donner le plus complétement l’ideé de l’infini, mais bien la bêtise humaine.
Nicht die Unermesslichkeit des Sternenhimmels kann uns die vollkommene Idee des Unendlichen liefern, sondern eher die menschliche Dummheit.
b Original-Einstein oder nicht, wir sehen die typischen Trends:
▪️ eine Zitatidee (ein «Mem») hat ein Eigenleben. Sie verändert sich mit der Zeit laufend, oft auch der zugewiesene Autor. Dies ist besonders der Fall, wenn die Quelle zweifelhaft ist und nirgends solide in den Originalwerken de Autors zu finden ist,
▪️ gerade bei unsicheren oder «beinahe falschen» Ideen ist es schwer, die Wahrheit nachzuweisen: man sucht dann in einer riesigen, vagen Wolke, und
▪️ man muss auch lernen, mit Unsicherem rational umgehen.
julho 20th, 2018 às 4:53 PM
The Difference Between Stupidity and Genius Is That Genius Has Its Limits
Albert Einstein? Alexandre Dumas, fils? Elbert Hubbard? Brooks F. Beebe? Anonymous?
The difference between genius and stupidity is that genius has its limits.
Yet, no one provides any justification for crediting the brilliant scientist with this jest. Is this another fake Einstein quote?
Quote Investigator: There is no substantive evidence that Einstein made this statement. Indeed, it is listed in a section called “Probably Not By Einstein” within the comprehensive reference “The Ultimate Quotable Einstein” from Princeton University Press. 1 2010, The Ultimate Quotable Einstein, Edited by Alice Calaprice, Section: Probably Not By Einstein, Page 478, Princeton University Press, Princeton, New Jersey. (Verified on paper)
A precursor statement written in French appeared in volume 2 of the “Grand Dictionnaire Universel du XIXe Siècle” (Great Universal Dictionary of the Nineteenth Century) within an entry for “Bêtise” (Stupidity). This volume was published circa 1865, and the quotation was credited to Alexandre Dumas: 2 2010, The Ultimate Quotable Einstein, Edited by Alice Calaprice, Section: Probably Not By Einstein, Page 478, Princeton University Press, Princeton, New Jersey. (Verified on paper)
https://books.google.com.br/books?id=pHhBAAAAcAAJ&q=%22humaine+n%27en%22&redir_esc=y&hl=pt-BR#v=snippet&q=%22humaine%20n'en%22&f=false
Une chose qui m’humilie profondément est de voir que le génie humain a des limites, quand la bêtise humaine n’en a pas. (Alex. Dum.)
One possible translation into English is the following:
One thing that humbles me deeply is to see that human genius has its limits while human stupidity does not.
The attribution “Alex. Dum.” was probably a reference to Alexandre Dumas, fils, who was a dramatist known for the work “The Lady of the Camellias”, widely referred to as “Camille”. He shared his name with his father, Alexandre Dumas, père, who was the author of the popular novels “The Count of Monte Cristo” and “The Three Musketeers”.
Another statement written in French appeared in the journal of a scholarly association in 1886. The words were placed between quotation marks to indicate that the joke was already in circulation, and no specific attribution was given. 3 1886, Bulletin de la Société Libre D’émulation du Commerce et de L’industrie de la Seine-Inférieure, “Dissertation sur la vulgarisation de la langue latine” par M. E. Nicolle, Start Page 85, Quote Page 86, Imprimerie de Espérance Cagniard, Rouen, France. (Google Books Full View)
« Le génie humain a des bornes, Mais la sottise n’en a pas. »
One possible translation into English is the following:
“Human genius has its limits, but stupidity does not.”
The earliest evidence in English located by QI was published in a periodical called “The Travelers’ Record” in 1890 which acknowledged a French newspaper. The saying was included in a list titled “Some of Dumas’s Maxims”. Here were three items from the list. Boldface has been added to excerpts: 4
Some of Dumas’s Maxims
[L’Echo de Paris, translated in the Transatlantic]
Let all your alms-giving be anonymous. It has the double advantage of suppressing at the same time ingratitude and abuse.
God made fools in order that life might be more tolerable to people of wit.
What distresses me is to see that human genius has limits and human stupidity none.
The saying has been circulating and evolving in English for more than one hundred years. An instance was attributed to Albert Einstein by 1994; however, Einstein died in 1955, so this citation has little probative value.
Here are additional selected citations in chronological order.
In 1891 “The Phrenological Journal” published a set of remarks under the title “Wisdom” which included an instance of the expression credited to “A. Dumas, fils”; hence, the son of Alexandre Dumas, père, was specifically identified: 5
What distresses me is to see that human genius has limitations, and human stupidity has none.—A. Dumas, fils.
In 1899 an instance was printed in “The Bloomfield News” of Indiana without an ascription: 6
We made use of the following item some years ago in the columns of the NEWS: “How despairing it is to see that human genius has limitations, while human stupidity has none.” ‘Tis good philosophy yet.
In 1903 an instance appeared in a magazine called “The School Arts Book”, and a French origin was suggested: 7
Even the best of teachers, I fancy, has to console himself occasionally with the cheerful observation of the French, “While human genius has limits, human stupidity has none.”
In 1906 the writer and publisher Elbert Hubbard placed a version using the word “handicapped” in a periodical he edited called “The Philistine”. The saying was noticed, and it was reprinted in the journal “American Education” in 1907 where it was called an epigram from Elbert Hubbard: 8 9
Genius may have its limitations, but stupidity is not thus handicapped.
In 1907 newspapers in La Crosse, Wisconsin and Attica, Indiana printed an anonymous humorous piece titled “The Difference” which listed more than a dozen examples of different types of differences. Here were three listed items: 10 11
The Difference
Between a cow and a milkman is that the cow gives real milk.
Between genius and stupidity is that the former is handicapped.
Between lightning and electricity is that there is a charge for the latter.
In 1909 a doctor recorded in a medical journal “The Lancet-Clinic” in Cincinnati, Ohio employed an instance of the saying: 12
DR. BROOKS F. BEEBE: “Genius has its limitations; stupidity has none.”
In 1939 a Kingston, Jamaica newspaper printed an interview with an anonymous businessman who used the expression: 13
Referring to the behaviour of the nine Elected Members who voted against the Transport Bill, I must say:
“Even genius has its limitations, stupidity is not so handicapped.”
In 1951 a Covina, California newspaper interspersed quotations between short advertisements. An unattributed version of the saying using the word “boundless” was printed: 14
Genius has limitations; stupidity is boundless.
In 1961 a newspaper in Kokomo, Indiana printed a filler item with an instance that was similar to the common modern version given by the questioner. No attribution was provided: 15
The difference between genius and stupidity is that genius has limitations.
In 1962 a Greensboro, North Carolina newspaper printed an instance while acknowledging a New York newspaper: 16
Genius Has Limits
(Louisville, Ky., Irish-American)
One man says that the difference between genius and stupidity is that genius has its limits.
In 1963 an elaborate instance was published that mentioned Albert Einstein as an exemplar of genius. The saying was not attributed to Einstein, but perhaps some inattentive readers became confused about the ascription: 17
Even genius has its limitations: Einstein could not find the unified field theory he was looking for all his life; but stupidity is infinite: there is no fancy or belief that marks the boundary of human credulity, and some man can always be found who will carry the banner of stupidity across a new frontier.
By 1994 the remark was implausibly being assigned to Albert Einstein, e.g., in the following passage from a Cedar Rapids, Iowa newspaper: 18
Albert Einstein observed that the difference between genius and stupidity is that there are limits to genius.
In conclusion, QI believes that Alexandre Dumas, fils, can be credited with the expression given in the 1865 citation. Also, Elbert Hubbard can be credited with popularizing the version in the 1906 citation. There is no substantive evidence that Albert Einstein said or wrote any instances of the expression.
julho 20th, 2018 às 5:30 PM
Albert Einstein é, sem dúvida, o cientista mais citado nas redes sociais, sobretudo para limpar discussões ou para finalizar uma. No entanto, é possível que “aquela” frase que você tanto gosta, jamais tenha saído de sua boca. Na verdade, 90% das frases atribuídas ao longo dos anos ao gênio são falsas. A afirmação vem do físico teórico argentino José Edelstein, autor do livro “Einstein para perplexos” junto com o também físico chileno Andrés Gomberoff.
O problema começou aqui:
Borges Diz:
NOVEMBRO 25TH, 2016 ÀS 9:55 AM
O homem que não tem os olhos abertos para o mistério passará pela vida sem ver nada. (ALBERT EINSTEIN)
Marciano Diz:
NOVEMBRO 25TH, 2016 ÀS 6:04 PM
BORGES, onde foi que Einstein disse isto?
Tá me parecendo essas frases falsamente atribuídas, coisa de redes sociais.
Tem provas de que ele fez tal afirmação?
Digamos que tenha prova (e sei que não tem – no máximo vai citar fonte não confiável), a opinião de Einstein é a opinião de deus?
Se ele tivesse dito isso, seria apenas uma frase de efeito, fora de sua área de competência profissional, e teria o mesmo valor da palavra de qualquer filósofo de botequim.
Mais uma coisa: o que significaria “ter os olhos abertos para o mistério”?
Acreditar em qualquer cretinice que se apregoe por aí?
Parece que você, BORGES, acha que a autoridade do Einstein em matéria fora de sua profissão tem o mesmo valor que a opinião de TRUZZI, para o VITOR.
Ou seja, se TRUZZI disse, é verdade.
Marciano Diz:
NOVEMBRO 25TH, 2016 ÀS 6:12 PM
Por exemplo, BORGES: Nietzche disse que o que não o mata o deixa mais forte (Was mich nicht umbringt, macht mich stärker).
Sabe onde?
Aqui, ó:
Nietzsche, Sprüche und Pfeile, 8.
Não vale citar fontes vagabundas, diga qual o livro, entrevista, o diabo a quatro, para que possamos conferir.
Assim, eu posso dizer:
– Quem acredita no sobrenatural é um otário! (Einstein)
Marciano Diz:
NOVEMBRO 25TH, 2016 ÀS 6:17 PM
Outro exemplo:
Shakespeare disse que o mundo é um palco.
Onde?
Aqui, ó:
As You Like It, Ato II, Cena VII.
Agora é sua vez.
Onde Einstein disse isso?
Qual a autoridade de Einstein para falar sobre mistérios, se ele só podia falar sobre física teórica?
Se tivesse dito isto, o que ele teria querido dizer? Que temos que acreditar em NOREEN e GELLER?
A a gente teria de acreditar, só porque Einstein acreditava?
Assim, definitivamente, não dá.
É comum atribuir-se uma citação falsa a um mito e com isto provar-se um argumento.
Quem ousaria contrariar o mito?
Mas, como eu disse e repito, se tivesse dito, isto seria apenas a opinião dele. Sobre assunto que não dominava.
Maldito seja quem inventou esse negócio de falsas citações!
julho 20th, 2018 às 5:31 PM
Aliás, como disse Marx e Einstein repetiu, qualquer opinião sobre qualquer assunto vale tanto quanto outra opinião.
Newton confirmou isto e Lavoisier assentiu.
julho 20th, 2018 às 5:35 PM
Faltou citar a fonte: Facebook.
julho 20th, 2018 às 5:38 PM
Nietzsche disse a frase em “Dämmerung der Götzen”.
Depois, saiu em Sprüche und Pfeile, 8.
Mas as malditas redes sociais botam palavras na boca de qualquer um e com autoridade inquestionável.
Só pra provar que quem fez a falsa citação está certo e quem dela discorda, está discordando de um gênio do passado, que nunca disse nada daquilo e que, ainda que tivesse dito, nunca foi o dono da verdade.
É só uma tática de retórica, o que abunda aqui.
julho 20th, 2018 às 5:40 PM
I’ve had enough for one day.
(ISAAC NEWTON)
julho 20th, 2018 às 6:21 PM
Analista Marciano…
poderia repetir aquilo que me ensinou e esqueci 😳 :
como se diz bife feito ao estilo (say) “brasileiro” cozido sobre uma chapa ou “frigideira” untada com gordura animal ou vegetal (+ ruim mas + comum hoje-em-dia);
e o bife grelhado/parrillado sob trempe ao fogo
❓
Desculpe ❗
Pretendo anotar agora no meu dicionário…
julho 20th, 2018 às 10:34 PM
Skillet beef and roastbeef? Pan fried steak? Barbecue? Grilled steak? Beefstake?
Barbecue é semelhante ao churrasco nosso, mas fazem salsichas, hamburger, etc.
Agora já tem “Brazilian barbecue”.
Beef é carne bovina, em geral.
Roastbeef é a carne tostada, aqui, rosbife, feita em panela ou forno (assada) e cortada depois.
Skillet beef ou pan fried steak é o nosso bife.
No BBQ eles não assam sobre a brasa, mas numa grelha.
Grilled steak é o bife grelhado.
É difícil comer um bife lá, mas numa boa steakhouse encontra-se.
julho 21st, 2018 às 1:16 AM
Não… em tedesco 🙁
julho 21st, 2018 às 10:53 AM
Lendo sobre experimento scole vejo que estamos mais avançados na matéria. Os trabalhos do Hernani são mais ricos. Os feitos do Mirabelli impressionam mais. Volta, Hernani, volta Mirabelli, voltem cartinhas.
julho 21st, 2018 às 6:23 PM
Ah! Vejo agora por que eu não me lembrava. É o bife grelhado. Em inglês, Grilled steak. In tedesco è quase lo stesso: Gegrilltes Beefsteak.
TAMBÉM DO LATIM, craticula.
Esse latim é f(x) mesmo!
Eu também acho que o Mirabelli tinha mais poderes. É como Batman x Superman, que não vi, mas imagino que deve ter sido uma porcaria, pois Bruce Wayne não teria a menor chance contra o extra-terrestre Kal-El, aka Clark Kent.
julho 21st, 2018 às 6:45 PM
É sempre bom esclarecer, ainda mais num sítio que se dedica a assuntos ocultos e obscuros: eu não me lembrava porque, pelo que me lembro, NUNCA mencionei bife em inglês aqui. Até agora.
Acho que foi uma receita que postei. Pelo que me lembro, a gente estava falando da sopa de “músculo” que servem nos centros.
No Brasil também existem regionalismos, e tem gente que chama por outro nome.
Um país enorme, com uma enorme população, e não se formaram dialetos, só regionalismos e os inevitáveis sotaques.
Aliás, e a propósito, há quem diga que português tem sotaque. É verdade. Depende da região de onde o gajo é. Agora, dizer que tem sotaque de português já é sacanagem, pois quem tem sotaque é brasileiro. Portugueses já falavam em sua língua (também filha do latim, como todos sabem) quando aqui só havia selvagens, que falavam uma proto-língua, sem modos e tempos verbais, vocabulário limitado, sem regras, sem escrita, bem ao estilo “idade da pedra lascada”.
Hoje em dia querem nos fazer crer que todas as tribos falavam a mesma língua, ou línguas muito parecidas, inventaram escrita com caracteres romanos, os índios têm barba, etc.
Coisas dos comunistas, acho eu.
Ao mesmo tempo em que defendem que a cultura indígena deve ser preservada (não sei o porquê), ficam aculturando os raríssimos índios de verdade que ainda existem, se é que ainda existem.
Houve tanta miscigenação que aqui só tem half-breed. Ainda bem. Onde houve menos, como na Ásia, vejam como ficaram os indivíduos. Perderam a individualidade. Todos tem a mesma cara.
Claro que existem pequenas diferenças e alguma miscigenação, mas vocês devem ter entendido.
Fico por aqui, por hoje.
Bye!
julho 21st, 2018 às 6:49 PM
Mandei mal, quando disse que asiáticos perderam a identidade. Nunca a tiveram. Deixaram de adquirir. Por falta de miscigenação, no sentido de que a pouca que houve não foi suficiente.
Ser vira-latas tem suas vantagens.
Agora vou mesmo.
Tchau!
julho 21st, 2018 às 8:32 PM
E cozido sobre uma chapa untada com banha (melhor) ou óleos vegetais 🙁 é
gebraten, certo
❓
O Sr. já tinha me explicado, só que esqueceu e eu tb. esqueci…
julho 22nd, 2018 às 12:52 AM
Gebraten. Richtig, aber es war Butter im Rezept. Ich mag auch Schweineschmalz, aber es schmeckt gut mit Olivenöl.
Cozido = gekochtes. Mit Wasser.
julho 22nd, 2018 às 1:19 AM
Acabo de receber uma psicografia de um espírito que se identificou como Doktor Fritz.
Não tenho nada a ver com a mensagem dele. Apenas psicografei. Nem entendi o que ele disse.
“Scheiß Juden, ich wünschte Hitler hätte euch alle vergast.
Könnte mann nur die zeit zurückholen dann wären alle fuck juden tot.
Scheiß juden am besten wieder alle vergasen!!!”.
Deve ser alemão da primeira guerra. Ele disse que era capitão médico quando encarnado e que nasceu, digo, reencarnou em München e que morreu, digo, desencarnou em 1918, com 42 anos.
DISCLAIMER: Foi escrita automática. Só fiz meu trabalho de médium.
julho 22nd, 2018 às 1:29 AM
As psicografias postadas são de inteira responsabilidade de seus autores espirituais. As opiniões nelas emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista deste aspirante a médium psicógrafo.
julho 22nd, 2018 às 1:51 AM
Ainda estou desenvolvendo a minha mediunidade. Não tenho ainda um mentor espiritual, como EmmÂnuel, quer dizer, igual ao EmmÂnuel.
Os espíritos ficam me pedindo para emprestar-lhes as mãos e eu empresto.
Não aprendi a usar o CUEE.
Senhor Presidente, não me venha com gracinhas!
Estou me referindo ao Controle Universal dos Ensinamentos dos Espíritos.
julho 22nd, 2018 às 10:34 AM
Claro… claro… eu não gosto de manteiga porque ela queima.
Talvez por isso que o filé dele ficou pálido: falta de caloria.
Neste o cara acerta o ponto, mas não fica claro a gordura que ele já tinha posto na chapa e que tira depois pra espalhar manteiga ao estilo americano…
Azeite eu não gosto como elemento pra cocções. Só (claro) como tempero ou se for risoto (claro).
No ponto é normal gebraten…
👍
julho 22nd, 2018 às 11:36 AM
Imagino que ele use Bratbutter pra frigir.
Aí sim 👍
julho 22nd, 2018 às 7:32 PM
E pensar que, certa vez, aqui, cheguei a cogitar que você fosse vegan. Desculpe-me por ter pensado tal besteira, prontamente esclarecida.
Eu, tu e Phelippe pertencemos ao clube dos lobisomens refinados; gostamos de muita carne, como nossos primos tigres, tubarões, águias, corujas e gaviões, mas fritas ou assadas, com sal, temperos, etc.
No dia do julgamento final, quando vier o paraíso TJ, cheio de tigres e tubarões vegetarianos, voltarei a pensar no caso.
Para evitar novos mal entendidos, esclareço que não cozinho nem gosto de cozinhar. Gosto mesmo é de comer.
Comer carne não quer dizer que não gostamos de animais (sem duplo sentido).
Eu gosto muito, mas a seleção me fez igual aos tigres e tubarões. Preciso de carne. Muita carne.
Já extraí um pólipo (suspeita de câncer de cólon, mas não era). Tá na época de fazer uma revisão.
A vida é assim mesmo. Não se muda a natureza.
Ridículo é AL ser castigado porque não era vegetariano.
Desde quando isso é “pecado”?
julho 23rd, 2018 às 11:57 AM
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“Não aprendi a usar o CUEE.
Senhor Presidente, não me venha com gracinhas!
Estou me referindo ao Controle Universal dos Ensinamentos dos Espíritos.”
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CONSIDERAÇÃO: eu já tavo quase, mas inda bem que avisou a tempo…
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Não se amofine por não conseguir usar seu CUEE, nem o dos outros, ele nunca funcionou mesmo…
julho 23rd, 2018 às 12:07 PM
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“E pensar que, certa vez, aqui, cheguei a cogitar que você fosse vegan. Desculpe-me por ter pensado tal besteira, prontamente esclarecida.”
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CONSIDERAÇÃO: sou quase-muita-coisa, inclusive quase-vegano, que agora é moda, desde que estes destronaram os vegetarianos…
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Passo bem sem carne, um pão com ovo dá conta de minhas necessidades proteicas. Mas como (do verbo ingiro) produtos animais: carré, carne moída, frango, ovo, queijo…
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Ontem, domingo, minha mulher preparou um macarrão especial, com parmesão, presunto, temperos diversos, tudo assadinho no forno. Devia estar uma delícia, o cheiro prenunciava… Na hora que foi pegar para servir, a travessa escorregou-se-lhe das mãos e o conteúdo derramou-se por inteiro on the ground…
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Inda bem que passo bem com arroz e ovo…
julho 23rd, 2018 às 12:12 PM
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Parece que não soussoeu que não dá refresco na página: quem sempre comentou comentários a si dirigidos não comenta mais, não viu ou não quis? Talvez Einstein tenha sequestrado o interesse geral no momento… ó dúvidas…
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Fosse o samporlando-nunca-responde nenhuma surpresa…
julho 23rd, 2018 às 12:12 PM
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Aqui há mistério…
julho 23rd, 2018 às 1:06 PM
M/nutrição básica sempre foi carne de boi…
Ainda que ultimamente ingira proporcionalmente + suína ou mesmo galinácea, visto que quase só varietais de zebuínos se tem nos mercados, o que causa até um certo desanimo 🙁
Búfalo gosto muito mas não se consegue comumente tb.
Também será que com a idade… ❓ tenho apreciado saladas…
julho 23rd, 2018 às 1:37 PM
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“M/nutrição básica sempre foi carne de boi…”
/.
CONSIDERAÇÃO: regime que privilegia a ingesta de carnes e deprime a de outros alimentos (vegetais, legumes, frutas, cereais integrais) causa problemas metabólicos que podem levar a doenças sérias.
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O melhor, sempre foi, é o caminho do meio… já me dizia Sidarta, o Gautama…
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Alguns mercados estão a vender carnes outras, quais a de javali, de búfalo e de peixes variados. A dificuldade inicial é achar onde, mas, em se achando toda curiosidade culinária será satisfeita…
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Teve um doudo, desculpe, nutricionista (ou nutrólogo), americano, que ficou famoso com sua dieta, dita Revolucionária: Dr. Atkins. Segundo advogava o negócio era pôr proteína pra dentro.
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O Dr. Atkins morreu ao escorregar no gelo e bater com a cabeça. Estava obeso, hipertenso, se não me engano, diabético, mesmo assim, se sentia muito bem…
julho 23rd, 2018 às 2:48 PM
Obviamente nos abastecemos nos supermercados.
Não somos pessoas a comprarem em “boutiques”, bien sûr…
julho 23rd, 2018 às 4:09 PM
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Esta canção vai para Samporlando-não-responde-nada… Olha o breque!
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SAMPORLANDO: O médium do Centro da minha mãe as vezes consegue saber o que a gente pensa.
/.
CONSIDERAÇÃO: além do comentário feito precedentemente, tome o que segue:
/
==============.
5 santos que tinham o dom de ler pensamentos
Philip Kosloski | Jul 18, 2018
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Com este dom, eles conseguiam discernir as verdadeiras intenções de quem os procurava
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Ao longo da história, Deus escolheu algumas pessoas para operar milagres extraordinários. Ele permitiu que padres, religiosos ou leigos humildes espiassem dentro do coração de outras pessoas. O objetivo? Conduzir as almas para o céu.
.
Geralmente, este dom era concedido no contexto do confessionário, em que o padre identificava a causa de uma ação ou revelava pecados que foram omitidos pelo penitente.
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Os santos usavam esta faculdade para o benefício espiritual dos outros, trazendo à luz algo que estava oculto e curando a alma da pessoa envolvida.
.
Aqui estão cinco desses santos que possuíam o dom de “ler as almas e pensamentos”.
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– São Felipe Néri (1515 – 1595)
– São João Maria Vianney (1786 – 1859)
– São Padre Pio (1887 – 1968)
– São Francisco de Paula (1416 – 1507)
– São Geraldo Majela (1726 – 1755)
julho 23rd, 2018 às 4:15 PM
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Curiosamente, o autor não cita nenhum católico contemporâneo ledor de pensamentos…
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Considerando que o SAMPORLANDO conhece um atual, não-católico, é cabível a inquirição:
/
Estaria o dom migrando de uma plaga religiosa para outra?
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Com a palavra quem entenda que entende…
julho 23rd, 2018 às 7:28 PM
/
Pra vocês que gostam de cobra, veja se interessa…
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=================.
Pack-Livros sobre Python
.
Lista de livros:
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1-ADVANCED_MACHINE_LEARNING_WITH_PYTHON
2-ARTIFICIAL_INTELLIGENCE_WITH_PYTHON
3-BAYESIAN_ANALYSIS_WITH_PYTHON
4-BUILDING_MACHINE_LEARNING_SYSTEMS_WITH_PYTHON
5-BUILDING_RESTFUL_PYTHON_WEB_SERVICES
6-EXPERT_PYTHON_PROGRAMMING_SECOND_EDITION
7-IPYTHON_INTERACTIVE_COMPUTING_AND_VISUALIZATION_
8-LEARNING_OPENCV_3_COMPUTER_VISION_WITH_PYTHON_UP
9-LEARNING_PENETRATION_TESTING_WITH_PYTHON
10-LEARNING_PREDICTIVE_ANALYTICS_WITH_PYTHON
11-LEARNING_PYTHON
12-LEARNING_PYTHON_APPLICATION_DEVELOPMENT
13-LEARNING_PYTHON_DESIGN_PATTERNS_SECOND_EDITION
14-LEARNING_PYTHON_FOR_FORENSICS
15-LEARNING_ROBOTICS_USING_PYTHON
16-MASTERING_OBJECTORIENTED_PYTHON
17-MASTERING_PYTHON
18-MASTERING_PYTHON_DESIGN_PATTERNS
19-MASTERING_PYTHON_FOR_FINANCE
20-MASTERING_SOCIAL_MEDIA_MINING_WITH_PYTHON
21-MODERN_PYTHON_COOKBOOK
22-PYTHON_3_OBJECTORIENTED_PROGRAMMING_SECOND_EDIT
23-PYTHON_3_WEB_DEVELOPMENT_BEGINNERS_GUIDE
24-PYTHON_DATA_ANALYSIS
25-PYTHON_DATA_SCIENCE_ESSENTIALS_SECOND_EDITION
26-PYTHON_DATA_VISUALIZATION_COOKBOOK
27-PYTHON_FOR_SECRET_AGENTS
28-PYTHON_GAME_PROGRAMMING_BY_EXAMPLE
29-PYTHON_GEOSPATIAL_DEVELOPMENT_THIRD_EDITION
30-PYTHON_MACHINE_LEARNING
31-PYTHON MACHINE LEARNING BLUEPRINTS INTUITIVE DATA PROJECTS YOU CAN RELATE TO
32-PYTHON_MACHINE_LEARNING_COOKBOOK
33-PYTHON_PROJECTS_FOR_KIDS
34-RASPBERRY_PI_COOKBOOK_FOR_PYTHON_PROGRAMMERS
35-SCIENTIFIC_COMPUTING_WITH_PYTHON_3
36-WHAT_YOU_NEED_TO_KNOW_ABOUT_PYTHON
julho 23rd, 2018 às 8:07 PM
Pois é… Python tem toda essa versatilidade. Desde tarefas administrativas com rotinas “de terminal” até aplicações gráficas GUI puras.
E duma forma limpa, sem todo aquele boilerplate da Java.
julho 24th, 2018 às 11:05 AM
“Estaria o dom migrando de uma plaga religiosa para outra?
Com a palavra quem entenda que entende…”
Creio que os católicos pararam no tempo, creditando somente aos santos do passado esse dom. A atualização de novos Santos nem é frequente assim!
Os médiuns do Centro estão se melindrando muito facilmente, infelizmente o clima espiritual não está nada bom.
Montalvão, eu respondi muita coisa sim!
julho 24th, 2018 às 11:06 AM
Houve um médium que abandonou o Centro aos berros, disse aos presentes que procurassem uma boa igreja evangélica e quem consulta os mortos está “perdido”
julho 24th, 2018 às 11:17 AM
Espírita SP Orlando.
Esse médium está certo. Temos que voltar às origens. Eu mesmo agora só leio a bíblia hebraica.
julho 24th, 2018 às 11:27 AM
Exato!
Se é pro “espiritismo” assumir uma postura de religião “clássica” como claramente é o posicionamento da FEB que se volte às origens.
Se é pro “espiritismo” ficar falando em “Jesus Cristo”;
Eevangelho (por definição o católico, pois foram os católicos que venceram a guerra primeva dentro do cristianismo…)…
até em “profecias” certos pregadores falam…
então que se volte às origens.
E, claro: leiamos a hebraica c/ajuda do Strong’s; Google… que seja.
👍
julho 24th, 2018 às 3:49 PM
Mas e a reencarnação meus amigos?
Nos templos evangélicos não há !
Minha mãe está tentando entrar em contato com este médium e ajudá-lo a se livrar dos obsessores.
Lamentavelmente está completamente revoltado.
Propusemos a ele que continue indo na Igreja mas que nos ajude aqui.
julho 24th, 2018 às 3:52 PM
Sim, a FEB nos tem ajudado muito. Enviam formulários, hinários, cartilhas, planilhas do estudo sistematizado etc.
Perguntaram se gostariamos de chamar o Sr.Haroldo Dutra para palestrar. Estamos vendo isso.
julho 24th, 2018 às 3:53 PM
E se pagarmos as passagens e hospedagem enviam também uma espécie de consultores donde explicam com detalhes como reorganizar o centro;
julho 24th, 2018 às 4:33 PM
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Mas e a reencarnação meus amigos?
Nos templos evangélicos não há !
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“Não há” porque… não há 😆
Não existe reencarnação no cristianismo. Nem no islão by the way…
O Kardec tentou apresentar o espiritismo como uma religião factual. I.e.: cujas crenças seriam demonstráveis via fatos do mundo real.
Como isso não se sucedeu, e o desenvolvimento levou (ele, o espiritismo kardecista) pro caminho das religiões “clássicas” baseadas em Fé e “revelações” (pra esses fins os escritos de CX foram equiparados a…), a coda natural é as pessoas se flagrarem dessa realidade e então retomarem o cristianismo ortodoxo (visto que as justificativas kardecistas pra reformá-lo não se verificaram).
Simples assim…
julho 24th, 2018 às 5:36 PM
non Gorducho, discordo. E as explicações em “considerações sobre a pluralidade das existências” em o Livro dos Espiritos?
Kardec tomou cuidado e elaborou essa obsevação tendo em vista que os espíritos não fecharam questão quanto a reencarnação(alguns diziam que sim e outros não…)
Kardec fez um apanhado filosófico até mesmo considerando por um momento que os espiritos não tivessem falado sobre reencarnação !
julho 24th, 2018 às 5:36 PM
non Gorducho, discordo. E as explicações em “considerações sobre a pluralidade das existências” em o Livro dos Espiritos?
Kardec tomou cuidado e elaborou essa obsevação tendo em vista que os espíritos não fecharam questão quanto a reencarnação(alguns diziam que sim e outros não…)
Kardec fez um apanhado filosófico até mesmo considerando por um momento que os espiritos não tivessem falado sobre reencarnação !
julho 24th, 2018 às 5:51 PM
Mas ele adotou como dogma da religião dele inclusive explicitamente usou o termo, como sabe. E dentro do espiritismo “febeano” também é um dogma, claro!
Mas meu ponto é outro, em complemento ao dito pelo APh: se alguém propõe uma reforma religiosa baseado em alegações que ao longo do tempo vê-se que não se sustentam, por que embarcar em tal canoa ❓
Na situação em que ficaram as alegações do espiritismo, e mesmo levando em conta o posicionamento atual dele along the lines das religiões clássicas, o natural pros cristãos é se manterem dentro da origem.
É isso.
Então,
julho 24th, 2018 às 6:08 PM
Senhor Presidente, no momento estou interessado em aprender um pouco de JavaScritp, que é “interpretada” pelo navegador, não precisa de compilador, não é uma linguagem de programação propriamente dita.
Eu cheguei a desinstalar a cobra dos meus notebooks, mas reinstalei em um deles, para uso futuro, pois o Vice me convenceu de que se não vou usar agora, ela fica quietinha, me esperando; não tenho porque desinstalar.
Tenho interesse em, talvez, futuramente, juntamente com a cobra, aprender Java (a linguagem de programação), porque me parece que é a mais usada atualmente, está em todos os lugares.
Não tenho interesse (nem tempo) em alçar voos mais altos do que os Wright ou ASD. Esse monte de livros é demais para mim.
O companheiro de centro do Orlando deixou o centro aos berros para livrar-se dos demônios e a mãe de Orlando quer livrá-lo de obsessores.
Parece não ter jeito. Ou somos endemoniados ou obsediados.
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Espirita SP Orlando Diz:
JULHO 24TH, 2018 ÀS 3:53 PM
E se pagarmos as passagens e hospedagem enviam também uma espécie de consultores donde explicam com detalhes como reorganizar o centro;
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Por que os caras não vão às suas próprias expensas? Que falta de caridade!
julho 24th, 2018 às 7:18 PM
Do you consider yourself a descendant from an ape through your grandmother or grandfather?
“[A] man has no reason to be ashamed of having an ape for his grandfather. If there were an ancestor whom I should feel shame in recalling, it would be a MAN, a man of restless and versatile intellect, who, not content with an success in his own sphere of activity, plunges into scientific questions with which he has no real acquaintance, only to obscure them by an aimless rhetoric, and distract the attention of his hearers from the real point at issue by eloquent digressions, and skilled appeals to religious prejudice.”
Esse trecho do famoso debate me lembra certos momentos aqui.
julho 24th, 2018 às 7:23 PM
Que fique esclarecido que a resposta de Huxley (que representou Darwin) a Wilberforce não tem nada a ver com o livro, pois em nenhuma parte desde se diz que o homem descende de símios, mas sim que ambos têm a mesma ascendência.
julho 24th, 2018 às 7:24 PM
Esqueci-me do parágrafo. Minha mais recente inovação.
julho 24th, 2018 às 7:26 PM
Huxley foi bem mais inteligente do que eu. Eu iria mostrar que o livro não afirmava esta besteira, bla, bla, bla.
julho 25th, 2018 às 8:29 AM
“Por que os caras não vão às suas próprias expensas? Que falta de caridade!”
Também pensei nisso ! Mas dizem que os consultores são voluntários e as vezes quando coincide um evento profissional na cidade não precisa pagar. Agora quando não tem isso não conseguem pagar.
julho 25th, 2018 às 9:04 AM
Bom… mas claro que isso é básico.
Se me convidarem pruma palestra claro que tem que me pagarem. Inclusive não aceito “diárias” é no método da comprovação via relatório e (claro) os recibos (das despesas).
julho 25th, 2018 às 9:25 AM
Então sublinhando, Dr.: se um candidato a reformador religioso baseia sua argumentação (no caso a pró reforma, claro) em supostos fatos de realidade não miraculosa cujos posteriormente ao longo do tempo aparentemente não se sucedem sob escrutínio independente (de comprometimentos com a Crença em círculo vicioso) como fora alegado (pelos proto-reformadores genericamente pensando):
► mesas girando sozinhas;
► corbeilles toupies ou à bec escrevendo sozinhas;
► almas condensando-se;
► seres & objetos levitando…
o natural será retornar à ortodoxia clássica dessa religião.
Pra mudar algo tem que se ter razões pra mudar.
Veja que a diferença do Kardec pra outros reformadores é que ele não alegou miraculosidade. Outros reformadores alegaram contato com “anjos” e/ou coisas miraculosas semelhantes, que por definição não seriam verificáveis por não-crédulos.
Ele “vendeu” o espiritismo como uma religião “verificável”, e fracassou nisso. Portanto a natural já que também ele situou a Doutrina dele DENTRO do… é retornarem pro cristianismo ortodoxo.
)
julho 25th, 2018 às 9:30 AM
ao natural é &c.julho 25th, 2018 às 9:58 AM
Gorducho Diz:
JULHO 25TH, 2018 ÀS 9:04 AM
Bom… mas claro que isso é básico.
Se me convidarem pruma palestra claro que tem que me pagarem. Inclusive não aceito “diárias” – é no método da comprovação via relatório e (claro) os recibos (das despesas).
Certes, mas você é um profissional. Eles fazem isto para divulgar a D.E., o que não pode ser cobrado direta ou indiretamente. Pagarem passagens e hospedagem é parte da caridade de ilustrar outros encarnados.
Talvez os que façam gratuitamente recebem bônus-hora. Não sei se o pagamento em bônus-hora é só para desencarnados.
Se houver falta de recursos para custearem suas despesas, como disse o Orlando, AÍ SIM, é válido que paguem. Senão, vira aquela mordomia a que se refere, volta e meia, o companheiro CoC.
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Então sublinhando, Dr.: se um candidato a reformador religioso baseia sua argumentação (no caso a pró reforma, claro) em supostos fatos de realidade não miraculosa cujos posteriormente ao longo do tempo aparentemente não se sucedem sob escrutínio independente (de comprometimentos com a Crença em círculo vicioso) como fora alegado (pelos proto-reformadores genericamente pensando):
► mesas girando sozinhas;
► corbeilles toupies ou à bec escrevendo sozinhas;
► almas condensando-se;
► seres & objetos levitando…
o natural será retornar à ortodoxia clássica dessa religião.
Pra mudar algo tem que se ter razões pra mudar.
Veja que a diferença do Kardec pra outros reformadores é que ele não alegou miraculosidade. Outros reformadores alegaram contato com “anjos” e/ou coisas miraculosas semelhantes, que por definição não seriam verificáveis por não-crédulos.
Ele “vendeu” o espiritismo como uma religião “verificável”, e fracassou nisso. Portanto a natural – já que também ele situou a Doutrina dele DENTRO do…– é retornarem pro cristianismo ortodoxo.
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Se é assim, por que razão continuam fazendo materializações, como naquele centro em que espíritos materializados mataram um médium recentemente.
O caso foi discutido aqui e nós dois descobrimos os autores materializados. Ou esqueceu-se?
julho 25th, 2018 às 10:29 AM
Mas só acontecem dentro dos ambientes JÁ Sagrados, certo ❓
Então é o círculo vicioso que eu tentei mostrar pro Dr. O ambiente sacraliza-se (por definição, claro…) PELA religião…
mas A religião só prova-se itself NO ambiente Sagrado.
C’est le serpent qui se mord la queue !
Não foi esse o peixe que o Kardec vendeu.
Shame on me… inveja do parágrafo 😳
Purgar isso quiçá me custe 1 encarnação a + 🙁
julho 25th, 2018 às 10:31 AM
Teste…
julho 25th, 2018 às 10:50 AM
/
“Estaria o dom migrando de uma plaga religiosa para outra?
Com a palavra quem entenda que entende…”
.
ESPIRITA SP ORLANDO: Creio que os católicos pararam no tempo, creditando somente aos santos do passado esse dom. A atualização de novos Santos nem é frequente assim!
/.
CONSIDERAÇÃO: creio que a explicação seja outra: como atualmente é mais fácil conferir se as alegações de milagres e assemelhados são verazes, em decorrência, eles se tornam raros. É parecido com o que acontecia na época de ouro das materializações: como não havia recursos para fiscalizar o escurinho onde o “felômeno” ocorria, ele brotava pujante e enganante até de cientistas. Hoje só sucede para plateias selecionadas e crentes, em ambientes fechados e vedados a qualquer investigação minimamente séria.
/
/
ESPIRITA SP ORLANDO: Montalvão, eu respondi muita coisa sim!
/.
CONSIDERAÇÃO: nestes dois dias respondeu muito mais que nos últimos seis meses. Vou ter que retificar meu juízo, de Samporlando-nada-responde para SAMPORLANDO-QUANDO-QUER-RESPONDE…
.
De qualquer modo, esta última expressão comportamental sua é mais bela que a anterior, continue pois.
julho 25th, 2018 às 10:52 AM
/
Espirita SP Orlando Diz:
.
Houve um médium que abandonou o Centro aos berros, disse aos presentes que procurassem uma boa igreja evangélica e quem consulta os mortos está “perdido”
/.
CONSIDERAÇÃO: mais um que de “cá” passa para “lá”, havendo também o vice-versa…
.
Quem consulta mortos, realmente, está perdido… perdido em sonhos e ilusões, visto que mortos não comunicam, como provado está…
julho 25th, 2018 às 10:53 AM
/
“Espírita SP Orlando.
Esse médium está certo. Temos que voltar às origens. Eu mesmo agora só leio a bíblia hebraica.”
/.
CONSIDERAÇÃO: em hebraico?
julho 25th, 2018 às 11:04 AM
/
Espirita SP Orlando Diz:
.
Mas e a reencarnação meus amigos?
Nos templos evangélicos não há !
/.
CONSIDERAÇÃO: a reencarnação não há em muitos lugares: no budismo, no espiritualismo (espiritismo inglês), em propostas espíritas que existiram na França no tempo de Kardec, etc.
.
A adesão ao reencarnacionismo evolucionista foi gosto pessoal do pai do Espiritismo, que debitou esse “conhecimento” à logica e a instrução dos espíritos. Porém, tendo por certo que desencarnados não comunicam, tanto que os adeptos da mediunidade jamais produziram provas consistentes da ação de mortos na natureza, todo o edifício instrucional supostamente emanado da sabedoria dos da outra dimensão esboroa-se qual manteiga aquecida.
/
/
MINHA MÃE ESTÁ TENTANDO ENTRAR EM CONTATO COM ESTE MÉDIUM E AJUDÁ-LO A SE LIVRAR DOS OBSESSORES.
Lamentavelmente está completamente revoltado.
Propusemos a ele que continue indo na Igreja mas que nos ajude aqui.
/.
CONSIDERAÇÃO: quais evidências forneceram parâmetros para que se diagnosticasse a ação de obsessores?
julho 25th, 2018 às 11:05 AM
/
Ainda sobre a reencarnação, Samporlando, leve em conta a explicação do Gorducho, que está supimpa!
julho 25th, 2018 às 11:39 AM
/
1. Espirita SP Orlando Diz:
.
non Gorducho, discordo. E as explicações em “considerações sobre a pluralidade das existências” em o Livro dos Espiritos?
.
Kardec tomou cuidado e elaborou essa obsevação tendo em vista que os espíritos não fecharam questão quanto a reencarnação(alguns diziam que sim e outros não…)
Kardec fez um apanhado filosófico até mesmo considerando por um momento que os espiritos não tivessem falado sobre reencarnação !
/.
CONSIDERAÇÃO: estou comentando enquanto leio, e vejo que levou em conta a ponderação do Gorducho, embora dela discordasse.
.
Os espíritos consultados por Kardec fecharam, sim, opinião favorável à reencarnação. Depois, quando confrontado com as objeções à essa crença, o que incluiu o silêncio ou repúdio dos “espíritos” ingleses ao reencarnacionismo é que ele deu as explicações que julgou adequadas.
.
Lembre-se que Kardec defendia o CUEE e o considerava ferramenta adequada para filtrar o ensino espiritual merecedor de crédito.
.
Embora nunca se tenha demonstrado que foi conforme o codificador garantiu, Rivail teria recebido manifestações de múltiplas fontes mediúnicas, todas ratificando as múltiplas vidas.
.
Num debate que travei com Paulo da Silva Neto Sobrinho, fiz uma reflexão a respeito do reencarnacionismo kardecista, posto trecho da conversa para – quem sabe? – contribuir para a apreciação do tema.
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(O texto é meio grandinho, mas, acredite, deu mais trabalho escrevê-lo que dará lê-lo…)
/
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TEXTO ESPÍRITA: Muitas pessoas, querendo depreciar o Espiritismo, dizem que a reencarnação, na qual acreditamos, foi tomada do hinduísmo ou de uma crença popular qualquer. Certamente que apelando para o tal de “paganismo”, como se isso fosse o bastante para derrubar a nossa convicção nessa lei divina. Para que fique bem claro, vejamos o que o próprio Kardec disse a esse respeito:
/
COMENTÁRIO: É fato que Allan Kardec não “inventou” a hipótese reencarnacionista (nem mesmo o modelo vigente no meio espírita foi obra dele): muito antes, a ideia, sob diversas roupagens, se apregoava em pontos variados do globo. Inclusive, na sociedade francesa, contemporânea a Rivail, concepções das múltiplas existências eram divulgadas. O reencarnacionismo evolutivo, que foi o adotado por Rivail Denizard, gozava apreço em círculos intelectuais na França e em partes da Europa, mesmo antes de Kardec aderir ao espiritualismo. Dificilmente Allan Kardec desconheceria essas proposições e somos levados a supor que simpatizasse com elas.
/
KARDEC: A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que fazemos da justiça de Deus, com respeito aos homens de formação moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam. (KARDEC, 2006, p. 155). (grifo nosso).
/
COMENTÁRIO: Consideremos a primeira parte do fecho da reflexão: “A razão no-la indica”. O que Kardec diz-nos é que, dentro da concepção de justiça divina, por ele acatada, o reencarnacionismo seria a proposta que com ela melhor harmonizava. É patente a predileção de Kardec pela reencarnação como projeto salvacionista: somente ao final do discurso, após exaltar as qualidades lógicas da suposição reencarnacionista, noticia que era ensinamento dos espíritos (porém, estrategicamente, não informa que fora ensino de alguns “espíritos”, não de todos).
/
KARDEC: O dogma da reencarnação, dizem algumas pessoas, não é novo; foi ressuscitado de Pitágoras. Jamais dissemos que a Doutrina Espírita fosse uma invenção moderna. Por constituir uma lei da Natureza, o Espiritismo há de ter existido desde a origem dos tempos e sempre nos esforçamos em provar que se encontram sinais dele na mais remota Antiguidade. Pitágoras, como se sabe, não foi o autor do sistema da metempsicose; ele o colheu dos filósofos indianos e dos egípcios, [OBS.: os egípcios não eram reencarnacionistas, a rotina religiosa egípcia, e seus escritos a respeito do julgamento dos homens após a morte, aponta para a ideia de ressurreição, não de reencarnação.] onde existia desde tempos imemoriais. A ideia da transmigração das raças formava, pois, uma crença vulgar, admitida pelos homens mais eminentes. De que maneira chegou até eles? Por uma revelação, ou por intuição? Não o sabemos. Mas, seja como for, uma ideia não atravessa os séculos e nem é aceita pelas inteligências de escol, se não contiver algo de sério. Assim, a antiguidade dessa doutrina seria mais uma prova a seu favor do que uma objeção.
.
COMENTÁRIO: “Ser antiga” não dá peso evidenciativo a qualquer idealização. Algumas crenças se mantêm vivas por longo tempo por motivos variados, porém a longevidade não pode ser considerada comprovação. Historicamente, a crença na reencarnação é relativamente recente, embora Kardec tenha erroneamente afirmado que vem “desde a origem dos tempos”. As civilizações mais antigas, como egípcios, mesopotâmios, chineses, não cultivavam conjecturas multividas. Em algumas nações, a ideia de múltiplas existências foi incorporada ao pensamento de certos grupos, passando a concorrer com outras postulações, conforme aconteceu na Grécia. Nesta, a hipótese foi valorizada em comunidades esotéricas. Mesmo na Índia, onde as idealizações reencarnacionistas são bem distintas das apregoadas pelo kardecismo, a suposição de muitas existências não constava em escritos religiosos primitivos. Os registros indianos mais antigos não falam de vidas continuadas. Portanto, é incorreta a afirmação de que a reencarnação seja “crença imemorial”.
./
KARDEC: Todavia, entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação há, como também se sabe, uma grande diferença: a de os Espíritos rejeitarem de maneira absoluta a transmigração da alma do homem para os animais e vice-versa. (KARDEC, 2006, p. 177). (grifo nosso).
.
COMENTÁRIO: Pode-se replicar que os “espíritos” respondem conforme seus cultuadores desejam. Não esqueçamos que entre os espíritas ingleses, onde a reencarnação é repudiada, a espiritualidade também a renega. A metempsicose foi rejeitada pelos alegados espíritos que assessoravam Kardec porque destoava do projeto reencarnacionista por ele adotado, e os “entes espirituais” fizeram eco ao pensamento do codificador. Provavelmente que se consultada a “espiritualidade” de regiões cultivadoras da metempsicose, utilizando-se de médiuns que nela acreditassem, fosse manifesta empolgada aprovação à transmigração de almas em corpos animais.
./
KARDEC: Vós estáveis, sem dúvida, dizem também alguns contraditores, imbuídos dessas ideias, e eis porque os Espíritos se aterraram à vossa maneira de ver.
.
COMENTÁRIO: É mais ou menos como dissemos acima, e esta é uma boa objeção, à qual Kardec respondeu como pode. É fato que os “espíritos” refletem, e frequentemente repetem, o pensamento dos vivos: em verdade, as ditas revelações espirituais não são recados inéditos, provindos de legítima sabedoria transcendental, nada: são ecos de anseios terrenos a respeito do que se supõe seja o mundo além. Vemos que naqueles dias, os críticos haviam percebido esse ponto. Adiante veremos como Kardec se defendeu.
.
Quanto à metempsicose, esse pensamento ainda é acatado por diversas religiões asiáticas. Se seguirmos a alegação de Kardec, de que a antiguidade de uma crença testifica em seu favor, nesse caso, o crente deveria ficar com a metempsicose, por ser idealização mais vetusta.
.
Kardec diz ter buscado o consenso dos espíritos e informa que a espiritualidade unanimemente rejeitara a metempsicose. Porém, essa unanimidade aconteceu entre os espíritos que Kardec dizia consultar, pois não sabemos se as almas asiáticas, caso fossem evocadas, também denegariam a reencarnação em corpos de irracionais. Além disso, mesmo a unanimidade espiritual-européia, afirmada por Kardec, não foi absoluta: os “espíritos” ingleses, ao rejeitaram a reencarnação, repudiaram tanto a metempsicose, quanto as múltiplas vidas kardecista.
/
KARDEC: Aí está um erro que prova, uma vez mais, o perigo dos julgamentos apressados e sem exame. Se essas pessoas tivessem se dado ao trabalho de lerem o que escrevemos sobre o Espiritismo, teriam se poupado apenas de uma objeção feita muito levianamente. Repetiremos, pois, o que dissemos a esse respeito, saber que, quando a doutrina da reencarnação nos foi ensinada pelos Espíritos, ela estava tão longe do nosso pensamento, que tínhamos feito, sobre os antecedentes da alma um sistema diferente, de resto, partilhado por muitas pessoas. [OBS.: que sistema teria sido? Não localizamos o que Kardec pensava antes de aderir ao reencarnacionismo.] A doutrina dos Espíritos, sob esse assunto, portanto, nos surpreendeu; diremos mais, contrariou, porque derrubou as nossas próprias ideias; ela estava longe, como se vê, de ser-lhe o reflexo. Isso não é tudo; não cedemos ao primeiro choque; combatemos, defendemos a nossa opinião, levantamos objeções, e não nos rendemos senão à evidência, [OBS.: qual teria sido a evidência à qual Kardec se rendera?] e quando vimos a insuficiência do nosso sistema para resolver todas as questões que esse assunto levanta. (KARDEC, 2001a, p. 295-296) (grifo nosso).
.
COMENTÁRIO: Kardec faz sua defesa, ante a acusação de que os recados reencarnacionistas dos espíritos seriam reflexos daquilo em que acreditava, afirmando que, antes de ter conversado com os desencarnados, sua convicção fora contrária às múltiplas vidas. Só que, ao dizer tal coisa, parece entrar em contradição, uma vez que ao início do escrito, explica-nos que dois foram os motivos que o levaram a optar pelo reencarnacionismo: a razão, e os espíritos. Ele assevera que seu primeiro contato com o reencarnacionismo veio da espiritualidade. Então, submeteu a proposta ao crivo da razão, o que o fez perceber a logicidade das múltiplas existências e, finalmente, cedeu. Mas, e anteriormente, a razão não lhe dera indicações de que a melhor escolha seria essa? Quais teriam sido as primeiras razões de Kardec e as derradeiras? A desculpa de Kardec de que jamais examinara proposições reencarnacionistas, só o fazendo após ter conversado com espíritos soa-nos de difícil aceitação.
/
-continua-
julho 25th, 2018 às 11:52 AM
/
Ou o Vitor está doente ou destrambelhado… ou, muito atarefado…
.
Ou está se guardando para quando o carnaval chegar…
julho 25th, 2018 às 12:17 PM
Teste:
The pre tag preserves both spaces and line breaks:
My Bonnie lies over the ocean.
My Bonnie lies over the sea.
My Bonnie lies over the ocean.
Oh, bring back my Bonnie to me.
julho 25th, 2018 às 12:40 PM
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em hebraico?
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👍
Com ajuda do Strong’s + Google.
Eu tenho por base básica a de Jerusalém. Mas adotei o padrão de conferir o hebraico se se trata do .old ou no grego se .new
julho 25th, 2018 às 12:57 PM
Os gauleses eram reencarnacionistas. O Jean Reynaud fantasiou anos sobre isso antes do T&C na Encyclopédie nouvelle. Era tanto uma forma de firmar nacionalismo contra a dominância de Roma sobre a “igreja” (que na mentalidade daquelas pessoas era sinônimo da católica), quanto resolver a questão da justiça socialistas.
E COMO eles eram socialistas, D·us TINHA QUE ser socialista.
Na média mais ou menos exatamente como as convergências não-pontuais usadas em espaços vetoriais… consideradas todas encarnações, haveria uma igualitariedade relativamente aos destinos das almas.
pois eles eram ideologicamente socialistas
julho 25th, 2018 às 1:01 PM
Eles eram socialistas “românticos” como se sabe depois ridicularizados como “utópicos” pelo Marx… com mente religiosa.
julho 25th, 2018 às 1:07 PM
O método pode ser “um tanto” patético visto por quem analisa de fora friamente, mas dado como lema o socialismo Divino eles “resolveram” o impasse
julho 25th, 2018 às 2:31 PM
Eu uso o texto massorético, em hebraico. Baixei a versão antiga e vou lendo com um dicionário ao lado. O grego sei o suficiente para ler o “textus receptus”. Não gosto da versão crítica das escrituras por que há muitas discordâncias, o que não ocorre no “receptus”. Daí vou comparando com a versão de 1681 e 1850 da Bíblia do João Ferreira de Almeida. Não gosto da Jerusalém por ser Alexandrina. Negam a divindade do Cristo, violam vários dogmas da fé, etc. Se é para voltar, que seja para o clássico.
julho 25th, 2018 às 3:06 PM
😮
Por que diz que a de Jerusalém nega a ❓
Poderia precisar pra gente comparar c/a Rei James ou o recebido❓
julho 25th, 2018 às 4:09 PM
Oi, Gorducho.
Compare Mateus, capítulo 1, 25. Na Jerusalém omitem ter sido Jesus o primogênito. Na rei James fiel e na tradução do João Ferreira e no “receptus” o termo primogênito aparece. Lembrando a importância que os antigos davam à primogenitura. Há mais exemplos, daí minha ressalva ao texto crítico.
julho 25th, 2018 às 4:15 PM
Outra coisa. A tradução, entendo eu, deve ser o mais fiel ao texto hebraico e grego. Nada de supostas interpretações do tradutor. Tem q ser o que está lá, palavra por palavra. A Jerusalém, nesse ponto, peca bastante. João Ferreira fiel está mais próxima dos originais. A rei James fiel também. Daí que uso a João Ferreira antiga e a James antiga. E vou comparando com os textos originais. Houve época em que eu usava a septuaginta, mas não mais. É um texto adulterado pelos de Alexandria. A história dos 72 rabinos não faz sentido.
julho 25th, 2018 às 5:30 PM
👍
Mas Jerusalém é fiel nessa passagem, só que claro usa a versão alexandrina.
καὶ οὐκ ἐγίνωσκεν αὐτὴν ἕως οὗ ἔτεκεν υἱόν· καὶ ἐκάλεσεν τὸ ὄνομα αὐτοῦ Ἰησοῦν.
[Alexandrino - Jerusalém]
καὶ οὐκ ἐγίνωσκεν αὐτὴν ἕως οὗ ἔτεκεν τὸν υἱὸν αὐτῆς τὸν πρωτότοκον· καὶ ἐκάλεσεν τὸ ὄνομα αὐτοῦ Ἰησοῦν.
[Bizantino]
julho 25th, 2018 às 5:41 PM
et il ne la connut pas jusqu’au jour où elle enfanta un fils, et il l’appela du nom de Jésus.
É… não tinham nada que por esse “dia” aí 🙁
Larguei… 👎
julho 25th, 2018 às 6:49 PM
Mas é o que eu digo, ao traduzir eles cometeram uns deslizes, se foi intencional ou não é questão para debate. O curioso e que na Jerusalém eles inseriram algumas palavras com sentido um pouco diferente, em várias partes, e eu percebi que isso muda um pouco a interpretação do texto.
Mas o sinaiticus, eu tenho uma cópia, apresenta várias diferenças. Eu ainda não o li inteiro, estou analisando aos poucos, porém tenho a impressão de que ou o copista foi relapso e omitiu algumas partes ou o fez por questão teológica.
O que vale, porém, é o prazer de ir praticando as duas línguas.
julho 25th, 2018 às 6:50 PM
Vocês devem estar se referindo ao תַּנַ"ךְ. Mas quem lê תַּנַ"ךְ não pode acreditar no messias, que não existe na literatura hebraica.
A bíblia cristã, criada pelos próprios, tinha mesmo de adulterar o תַּנַ"ךְ, pois querem cumprir profecias à força.
Passaram a chamar o תַּנַ"ךְ de antigo testamento, para lançarem o “novo”.
Ainda tem os apócrifos, Tobias, Judith, etc., ainda hebraicos, mas não reconhecidos pelos caras de quem o Dr. Fritz não gosta muito.
Os cristãos também têm seus apócrifos, como vários evangelhos, os Atos de João, Paulo, Pedro, André, etc., além de epístolas de Abgar, Laodiceus, etc.
É por essas e outras que eu prefiro القرآن الكريم.
julho 25th, 2018 às 6:58 PM
No causo específico tamos falando do .new onde APh criticou a de Jerusalém que era (até agora de tarde) m/ref. básica.
Essa questão do primogênito claro que tem 2 versões e eles optaram pela alexandrina. Até aí ✔
Mas tb. puseram o “dia” que não tem em nenhuma versão. Então vejo que APh tem razão.
julho 25th, 2018 às 7:07 PM
Almeida
E naõ a conheceu até que pario e este seu filho o Primogenito, e pós lhe por nome JESUS.
✔
julho 25th, 2018 às 7:17 PM
Rei James
25 And knewe her not, till shee had brought forth her first borne sonne, and he called his name IESVS.
✔
julho 25th, 2018 às 7:31 PM
Bem, eu não sei hebraico nem antigo nem atual (reencarnado), portanto, leio a Vulgata, que consta que seria traduzida diretamente do hebraico, não tendo nada a ver com a Septuaginta.
O que acha da Vulgata, Phelippe. É a única que, com grande dificuldade, consigo ler.
julho 25th, 2018 às 7:37 PM
Então, pesam acusações contra S. Jerônimo. Ele diz que aprendeu hebraico e traduziu direto da bíblia hebraica. Mas se vc ler bem verá que muitas partes parecem ser oriundas da septuaginta. Fica a dúvida. Como não leio em latim com desenvoltura não estou qualificado para opinar satisfatoriamente.
julho 25th, 2018 às 8:23 PM
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Bem, eu não sei hebraico nem antigo nem atual (reencarnado)
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Por isso digo que o que a gente tem que fazer é a cada trecho discutido averiguar via Strong’s e os outros recursos.
Não comparar c/o latim. Comparar a língua viva c/o hebraico usando os recursos que se dispomos.
Al fin y al cabo se consegue chegar a alguma conclusão.
Tais como:
► não tem virgem em Isaias;
► a Srª aquela de En-Dor era MÉDIUM portanto TEM mediunidade na bíblia…
julho 25th, 2018 às 8:39 PM
Thanks, anyway, Phelippe.
Gorducho, se continuar por essa linha, vai chegar à conclusão de que toda a história de NSFG foi plagiada para cumprir profecias judaicas. E o personagem, inventado, muito depois de quando teria existido e mesclado a personagens reais, para dar credibilidade.
A doutrina já existia em várias seitas do início da era “cristã”.
julho 25th, 2018 às 9:03 PM
As pessoas só acreditam nessas historinhas todas (bíblia e vários outros livros religiosos, pelo mundo afora) porque gostam de acreditar.
É o conforto confessado pelo Professor.
Enquanto houver crentes, descrentes espertos e desonestos obterão vantagens dos supersticiosos.
julho 25th, 2018 às 9:07 PM
Existem crenças para todos os gostos.
Sob o manto de religião, pseudociências, seja o que for, sempre tem alguém esperto tirando vantagens de pessoas que gostam de acreditar em fantasias, que têm medo da realidade.
julho 25th, 2018 às 9:13 PM
A margem direita tá difícil. É mais fácil ler a proto-Elamita do que acertar a margem direita.
julho 25th, 2018 às 9:25 PM
Mas não é esse o ponto cá…
O ponto cá é a gente procurar conferir sempre no hebraico (.old) ou grego (.new).
Num sentido estritamente lógico de curiosidade literária. Assim como se lê poemas e ninguém imagina que o enredo do poema corresponda a eventos acontecidos no mundo real.
Claro: desde que se tenha interesse por esse tipo de atividade.
Eu por exemplo me interesso em saber se ਲ਼ está escrito ou ਲ não está escrito na bíblia que o Saul consultou uma médium que evocou a alma dum falecido em En-Dor.
Agota tentar ler TODA bíblia sequencialmente com ajuda da INTERNET não tenho interesse/paciencia.
julho 25th, 2018 às 9:26 PM
Gostei da proto-Elamita. Há um curso de egípcio antigo da Assimil.
julho 25th, 2018 às 9:29 PM
Concordo com Gorducho. Esse o ponto. Por exemplo, conferir se Paulo expulsou ou não um espírito de adivinhação de uma serva em Atos.
julho 25th, 2018 às 9:30 PM
Pus hexa na formatação decimal 😳
Eu por exemplo me interesso em saber se ☑ está escrito ou ☐ não está escrito na bíblia &c.
julho 25th, 2018 às 9:31 PM
👍
com todas as letras: expulsou um ESPÍRITO.
julho 25th, 2018 às 9:36 PM
Pra mim cá aparece que o Sr. teja fazendo as margens simplesmente inserindo brancos…
❓
julho 25th, 2018 às 10:33 PM
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“Não gosto da Jerusalém por ser Alexandrina. Negam a divindade do Cristo, violam vários dogmas da fé, etc.”
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CONSIDERAÇÃO: pode dar exemplos de negação da divindade de Cristo na Bíblia de Jerusalém?
julho 25th, 2018 às 10:34 PM
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ôpa, foi mal, no poste seguinte o Gorducho fez a cobrança… vou ler tudo antes de novos comments…
julho 25th, 2018 às 10:58 PM
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PHELIPPE: Compare Mateus, capítulo 1, 25. Na Jerusalém omitem ter sido Jesus o primogênito. Na rei James fiel e na tradução do João Ferreira e no “receptus” o termo primogênito aparece. Lembrando a importância que os antigos davam à primogenitura. Há mais exemplos, daí minha ressalva ao texto crítico.
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CONSIDERAÇÃO: creio que a “boa” tradução seria aquela que levasse em conta os textos antigos disponíveis e deles extraísse o melhor sentido para a língua em que está sendo vertida.
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A omissão do termo “primogênito” na de Jerusalém, exegeticamente falando, não seria negação da divindade de Cristo. Mesmo porque a primogenitura está implícita no contexto.
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Phelippe Diz:
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Outra coisa. A tradução, entendo eu, deve ser o mais fiel ao texto hebraico e grego. Nada de supostas interpretações do tradutor. Tem q ser o que está lá, palavra por palavra.
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CONSIDERAÇÃO: desconfio que essa fidelidade seja impossível de ser obtida: as línguas não são integralmente parelhas umas com as outras. Muitas expressões têm que ser adaptadas à realidade cultural do idioma para o qual se traduz…
julho 25th, 2018 às 10:59 PM
Montalvão, veja na Jerusalém Pedro, 1a epístola, 4.1. Pela redação que ali está nega-se a morte vicária de Cristo, que ele morreu para nos salvar, nega-se que seja o Salvador. “Pois que Cristo sofreu na carne”. Se vc olhar a Almeida Corrigida e Fiel, lerá: “Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne…”.
E por aí vai.
julho 25th, 2018 às 11:07 PM
Então Montalvão, mas se as escrituras refletem a palavra de Deus, nem uma vírgula pode ser alterada, ainda que isso custe a harmonia do texto em português. A Almeida Fiel é bem exata. E já há traduções literais perfeitas. A Jerusalém e demais bíblias que usam o chamado “texto crítico” são corrompidas, em maior ou menor grau. Algo sutil, mas que faz diferença.
julho 25th, 2018 às 11:07 PM
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“Al fin y al cabo se consegue chegar a alguma conclusão.
Tais como:
– não tem virgem em Isaias;
– a Srª aquela de En-Dor era MÉDIUM – portanto TEM mediunidade na bíblia…”
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CONSIDERAÇÃO: pode-se sim dizer que há mediunidade na Bíblia, embora seja uma mediunidade diferente da kardecista, porém há em termos de referência às práticas comuns naqueles tempos, não como apoio, ou incentivo, ao procedimento em si. Kardec e seguidores esforçam-se por demonstrar que a Bíblia advoga tanto a mediunidade quanto a reencarnação, entretanto é esforço baldado: a fundamentação que apresentam não dá conta do recado.
julho 25th, 2018 às 11:18 PM
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“Montalvão, veja na Jerusalém Pedro, 1a epístola, 4.1. Pela redação que ali está nega-se a morte vicária de Cristo, que ele morreu para nos salvar, nega-se que seja o Salvador. “Pois que Cristo sofreu na carne”. Se vc olhar a Almeida Corrigida e Fiel, lerá: “Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne…”.
E por aí vai.”
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CONSIDERAÇÃO: parece-me que está selecionando alguns textos que dão a impressão de apoiar o que defende e não leva em conta outros que o contradizem. Se, por exemplo, examinar, nessa mesma epístola, o capítulo 1:3 verá que a morte vicária é afirmada…
julho 25th, 2018 às 11:25 PM
Não defendo nada apenas não aceito tradução por equivalência dinâmica na bíblia. O sentido pode e foi alterado. E olha que a última edição da bíblia de Jerusalém em português está diferente eis que utilizaram outros textos. Mas é esse o objetivo. Muda uma palavra aqui, outra acolá, o sentido vai se perdendo e logo a coisa toda despenca.
julho 25th, 2018 às 11:32 PM
Não seria um critério generalizado de procurar por a versão + “econômica” circulante, numa desconfiança de que sejam acréscimos.
I.e.: eles “economizam” o primogênito e cá “economizam” o ὑπὲρ ἡμῶν
[por nós]
ુ
Claro, aquilo de por coisas como puseram o dia eu concordo inteiramente consigo. Traduções principalmente de escrituras sagradas têm que ser o mais próximo possível do que tá escrito.
julho 25th, 2018 às 11:33 PM
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“Phelippe Diz:
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Então Montalvão, mas se as escrituras refletem a palavra de Deus, nem uma vírgula pode ser alterada, ainda que isso custe a harmonia do texto em português. A Almeida Fiel é bem exata. E já há traduções literais perfeitas. A Jerusalém e demais bíblias que usam o chamado “texto crítico” são corrompidas, em maior ou menor grau. Algo sutil, mas que faz diferença.”
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CONSIDERAÇÃO: bem, se fosse assim então Deus teria deixado um problemão nas mãos de seus arautos e sem solução!
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Pense só: se nas línguas modernas sempre se encontram expressões intraduzíveis para outros idiomas, que dirá quando se empreita traduzir língua antiga, que reporta costumes e tradições que nada tem de comum com o que se faz hodiernamente?
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Então, uma tradução que se arrogasse literal dificilmente seria compreensível ao leitor atual. Os tradutores modernos enfrentam o enorme desafio de tornar o que se dizia no passado o mais compreensível possível a quem examina esse material no presente.
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Para que “nenhuma vírgula fosse alterada” a solução seria todos aprenderem o hebraico e ler no original. Entretanto, nem essa solução seria solução, pois sempre há interpretações e interpretações. Lembre que já no tempo de Jesus dois grupos digladiavam em torno da melhor leitura do texto sagrado: fariseus e saduceus.
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O próprio Jesus impôs sua interpretação da Torah, quando discutiu com os doutores sobre o divórcio…
julho 25th, 2018 às 11:53 PM
Quero crer que ਲ਼ só conste de bíblias traduzidas. Mas aí é que está o problema. Os livros originais não mais existem. Existem cópias nas línguas originais, mas cópias.
Some-se a isto que nada sei de hebraico ou grego antigos. Não tenho como traduzir nada. Então…
Ler um trecho da bíblia, isolado do contexto, é como ler um artigo de lei, sem conhecer a lei na íntegra, o ordenamento jurídico do qual ela faz parte, etc.
Ex positis, o mais perto que consigo chegar dos originais é a Vulgata, mesmo assim, com muita dificuldade, pois também não falo latim, apenas conheço um poucochinho.
Phelippe, esses cursos são bons para dar uma ideia da língua, para dar um começo, mas para falar com fluência não existe um único livro que ensine. Você lê a bíblia toda e não encontra a palavra “laranja”.
A gente precisa de um monte de livros, um monte de filmes, alguns bons dicionários, muito material e tempo de estudo.
Veja que não é porque não existiam laranjas ao tempo em que foram escritos os livros. Muitas palavras não estão presentes porque os caras não conheciam ou porque não interessavam para o texto. A gente lê um livro inteiro, vê um filme inteiro, sem se deparar com a palavra “formiga”, por exemplo.
Como é que vou aprender egípcio antigo em UM livro?
Falando de proto-Elamita, sabe se já conseguiram decifrar?
Ah! Agora vejo que Gorducho não quis escrever em punjabi. Era só um check mark.
Digamos que esteja escrito “espírito” no original. Será que a palavra guardou o mesmo conceito durante milênios, se palavras mudam de sentido em poucos anos? Gay era alegre, agora é viado. Ninguém mais pode falar “I was cheerful, bright and gay”.
Isto mesmo, GORDUCHO, tentei a tag “pre”, mas não deu certo. Aí passei a inserir brancos, mas para a margem direita não tem jeito.
Montalvão, não se iluda. Com essa história de extrair o melhor sentido os caras perpetram as maiores barbaridades. Tem crente dizendo que o milagre da transformação da água em vinho não foi em vinho, foi em suco de uva. O problema é que ninguém serve suco de uva bom até todos os convivas ficarem doidões para, só então, servir o suco de uva ruim, como afirmou o sommelier bíblico.
A primogenitura é ilação da virgindade, pois foi um milagre e pressupõe-se que tenha sido o primeiro. O problema é que só para os católicos ela permanece virgem após o parto e NSFG não tem irmãos.
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CONSIDERAÇÃO: desconfio que essa fidelidade seja impossível de ser obtida: as línguas não são integralmente parelhas umas com as outras. Muitas expressões têm que ser adaptadas à realidade cultural do idioma para o qual se traduz…
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Foi isto mesmo que eu quis dizer mais acima. Engraçado é como o Presidente consegue se expressar melhor do que eu, mesmo falando somente português.
Como já me disseram maldosamente (e desgraçadamente, pois è vero), sei ser obscuro em várias línguas.
Isto mesmo que eu queria dizer, Phelippe. Por outro lado, traduções literais não fazem sentido. Por exemplo:
Homo homini lupus = Homem homens lobo. Como entender que é o homem é o lobo do homem?
Eu diria que este é da liegt der Hund begraben, ou seja, literalmente, o lugar o cachorro enterrado. Será que o Montalvão entenderia que este é o nó da questão? Aposto como não entenderia nem que é este o lugar onde o cachorro está enterrado. E veja que de cachorros ele entende.
Por falar nisto, o próprio Montalvão percebeu um erro de tradução do Vitor, que traduziu “eventually” como eventualmente, o que tirou completamente o sentido da frase.
Isto mesmo, Montalvão, interpretação é difícil. Para quem fala uma só língua, é espantoso seu discernimento. Imagino se falasse umas 30…
Agora, se me permitem, cavalheiros, vou arrumar minha mala, pois parto em breve para Marte.
julho 25th, 2018 às 11:55 PM
Não tem original hebraico pois que era recitado.
Mas mesmo assim já que ora tem versões escritas, pra se mexer só se algum outro texto for achado contradizendo.
Nesses 2 casos da Jerusalém (referentes à .new, claro) eles têm suporte pois circulam textos COM e SEM o “primogênito” ou este “por nós”.
Agora concordo inteiramente c/APh que não tem nada que ficar “enfeitando” como por aquele dia em Mt 1:25
julho 26th, 2018 às 12:01 AM
Antes de acionar o combustível Bose-einsteiniano quero somente dizer que existe todo um ramo da gramática destinado justamente à mudança de sentido de palavras e expressões, a semântica histórica.
julho 26th, 2018 às 12:05 AM
Recitado não era o corão? Leio a resposta amanhã.
julho 26th, 2018 às 12:09 AM
Eu pus o n° hexa formatado como decimal (i.e.: sem o x).
Agora, claro: não se tem como saber o SENTIDO que teria nas épocas.
Mas então o melhor é se basear nos mais antigos textos escritos tanto em hebraico (.old) como grego (.new) existentes e não ficar mexendo.
Essa questão do sentido conforme as épocas inevitavelmente vai ficar em aberto.
E.g., ali tá escrito ESPÍRITO. Claro que não sabemos se por espírito eles naquela época subentenderiam um ser imaterial metafisicamente diferente as almas de humanos (“demônios”/”gênios”) ou não.
Quanto ao episódio de En-Dor, não cabe dúvida que a Srª aquela evocou e conseguiu contactar a alma do falecido Samuel.
julho 26th, 2018 às 9:58 AM
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“Montalvão, não se iluda. Com essa história de extrair o melhor sentido os caras perpetram as maiores barbaridades. Tem crente dizendo que o milagre da transformação da água em vinho não foi em vinho, foi em suco de uva. O problema é que ninguém serve suco de uva bom até todos os convivas ficarem doidões para, só então, servir o suco de uva ruim, como afirmou o sommelier bíblico.”
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CONSIDERAÇÃO: concordo um tanto, discordo um tanto outro… Você que é tradutor juramentado sabe melhor que nós pobres mortais a encrenca que é verter um conceito que existe no falar original e inexiste na língua para a qual se traduz.
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Kardec parece ter visto isso, só que ao contrário: ao perceber que o conceito multividas não constava da Bíblia (nem, ao que tudo indica, do hebraico) “entendeu” que quando os judeus falavam de ressurreição, em verdade, queriam dizer reencarnação!
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Mas, você mesmo deu o esclarecimento: traduzir não é só conhecer o básico da língua, carece também se cientificar de costumes, tradições, crenças. Outra boa informação que transmitiu: os conceitos, podem sobreviver longo tempo, mas tendem a mudar com o devir. A própria ideia que os antigos faziam de Deus não coaduna com a atual. A mediunidade referida no A.T. não é a propalada pelos kardecistas, etc.
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A divergência de explicações sobre textos antigos advém de opiniões de grupos, ou mesmo pessoais, que querem impor sua ideologia a qualquer custo: aí se faz necessário averiguar o embasamento que arrima o que é dito. A alegação de que o vinho de Jesus era suco de uva não possui, pelo que sei, respaldo histórico.
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Um bom exemplo dessa variedade de leituras encontramos entre os Testemunhas de Jeová: a compreensão que extraem dos textos bíblicos é praticamente repudiada por todas as agremiações ditas cristãs; os Adventistas do Sétimo Dia apregoam que se deve guardar o sábado com o do “Dia do Senhor”, em vez de o domingo… mas essas questões polêmicas (e a Bíblia é uma obra polêmica por si mesma) não estão diretamente ligadas a traduções bem ou mal feitas…
julho 26th, 2018 às 9:59 AM
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Ó de Marte, novamente vi depois: praticamente no poste seguinte sua peroração esclareceu…
julho 26th, 2018 às 10:05 AM
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” Isto mesmo, Montalvão, interpretação é difícil. Para quem fala uma só língua, é espantoso seu discernimento. Imagino se falasse umas 30…”
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CONSIDERAÇÃO: uma afagadinho no ego, logo de manhã, faz um bem danado… mesmo que a gente não mereça tanta gentileza…
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Falo, sim, várias língua: a do “p”, por exemplo, ou vopocepe penpesapa quepe soupou unipicorpordiopio?
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Falo, também, a língua do “detrás”, euq es emuser me ralaf sarvalap oa oirartnoc…
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Inda estou estudando bessarabiano, por enquanto não falo nada, mas presto a maior atenção…
julho 26th, 2018 às 10:08 AM
לָכֵן יִתֵּן אֲדֹנָי הוּא, לָכֶם--אוֹת: הִנֵּה הָעַלְמָה, הָרָה וְיֹלֶדֶת בֵּן, וְקָרָאת שְׁמוֹ, עִמָּנוּ אֵל
Portanto o mesmo Senhor vos dará hum sinal ; eisque huã virgem conceberá, e parirá hum filho, e seu nome chamará IMMANUEL. ❌
C’est pourquoi le Seigneur lui-même vous donnera un signe : Voici, la jeune femme est enceinte, elle va enfanter un fils et elle lui donnera le nom d’Emmanuel. ✔
Por enquanto temos de Jerusalém na frente.
É enfeitada de fato
elle, mas temosAlmeida 1 erro;
Jerusalém 0.
As omissões do “primogênito” e “por nós” não são erro proper porque tem 2 textos circulando e TALVEZ eles tenham adotado um critério de “em dúvida economicidade”
❓
julho 26th, 2018 às 10:09 AM
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“Não tem original hebraico pois que era recitado.”
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CONSIDERAÇÃO: ué? E os escribas, encarregados de transcrever as falas e registrar o dito pelos profetas? A escrita entre os hebreus parece ter sido utilizada bem antigamente: não lembra do relato de que a Torah foi achada perdida (mas escrita) no reinado de Josias?
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E a história (citada pelo Phelippe) da tradução dos setentas…
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Não têm originais porque os veículos não resistiram ao tempo…
julho 26th, 2018 às 10:19 AM
É… acho que me perdi nessa.
É que vejo recitarem, e como teve o saque no fim da 1ª revolta…
Mas de fato me perdi.
julho 26th, 2018 às 10:26 AM
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“Quanto ao episódio de En-Dor, não cabe dúvida que a Srª aquela evocou e conseguiu contactar a alma do falecido Samuel.”
/.
CONSIDERAÇÃO: embora aceitável sua assertiva, deve-se vê-la com as restrições pertinentes. De qualquer modo, está melhor que algumas leituras espíritas, que afirmam ter Samuel se materializado diante dos consulentes: informação que não consta do relato, nem dele é deduzível…
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A necromante conseguiu, sim, contatar a alma do profeta, mas no contexto daquele evento, ou seja, o rei desesperado por uma orientação divina, que não vinha, procurou obtê-la por outras vias. Desse modo, quando a mulher afirmou que via a Samuel “subindo” dentre os mortos os presentes assim acreditaram, mas nenhum deles viu o falou com o falecido. Quer dizer, o texto não ratifica que Samuel tenha respondido ao apelo, apenas mostra que a vidente agiu como se sim e os circunstantes aceitaram…
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Resguardadas as diferenças, é o que ocorre hoje nos eventos mediúnicos: o médium diz que o que escreve (ou fala, ou pinta) o que lhe é passado por espíritos invisíveis e, como diria Arduin, ASQ (acredite se quiser)…
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E, ainda, também resguardadas as diferenças, é o que sucede nos encontros carismáticos, onde capetas se apossam dos corpos e são expulsos; o espírito santo fala pela boa de seus profetas; outros se manifestam em línguas estranhas… é bem como diria o Arduin…
julho 26th, 2018 às 10:32 AM
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“A primogenitura é ilação da virgindade, pois foi um milagre e pressupõe-se que tenha sido o primeiro. O problema é que só para os católicos ela permanece virgem após o parto e NSFG não tem irmãos.”
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CONSIDERAÇÃO: pois é, primogênito é o primeiro dos que vêm após ele. Ser primogênito implica, ou pressupõe, a existência de outros.
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Para a Igreja, Jesus teria sido o UNIGÊNITO, quer dizer, filho único, o que coaduna com a visão metafísica de João, de que Jesus era o único filho gerado pela divindade, portanto, coeterno com o Pai… Os demais, ou seja, nosotros, são criados, portanto, filhos por adoção, não por geração…
julho 26th, 2018 às 10:56 AM
Eu tinha embutida na mente esse tipo de ideia: exemplificada com uma citação específica então…
The notion of a text existing to be read, silently, by a single reader in privacy is not unknown in the classical world, but perhaps unfamiliar in the world of the Hebrew Bible. Moreover, it does not seem that the precise textual form (if such existed) was in fact scrupulously respected. That the text was written seems to have been important, but not to the point where it absolutely determined the form of any oral transmission or dissemination, which followed memory.
Escrevendo a Bíblia:
Escribas, Escribalismo e Escrito
Editores: Thomas Römer e Philip Davies
Capítulo A Disseminação de Textos Escritos
por Philip R Davies
Mas não é pra me justificar. Mão-à-palmatória: vocês devem ter razão 👍
julho 26th, 2018 às 11:03 AM
Pois é… SE NÃO ME ENGANO uma das argumentações sustentando essa versão bizantina é que S. Jerônimo talvez tivesse sido induzido por ela (e portanto ela já circulava…) compelindo-se a defender explicitamente a virgindade perpétua.
julho 26th, 2018 às 11:30 AM
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quando a mulher afirmou que via a Samuel “subindo” dentre os mortos os presentes assim acreditaram
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Cá temos o que disse APh: não se pode mudar o que está escrito. SE o que ESTÁ ESCRITO fora literalidade factual ou não não cabe ao tradutor. Fica sendo CRENÇA, ESPECULAÇÃO.
Tá bem claro que ELA VIU o Samuel.
וַתֵּרֶא הָאִשָּׁה אֶת-שְׁמוּאֵל
Não diz que “ela disse que” viu o Samuel 🙁
julho 26th, 2018 às 11:36 AM
Vendo a mulher Samuel
julho 26th, 2018 às 11:53 AM
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“Eu tinha embutida na mente esse tipo de ideia: exemplificada com uma citação específica então…”
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CONSIDERAÇÃO: nessa acepção está correto, pois não existiam leituras solitárias. O povo ia ao templo para ouvir a leitura das escrituras. Não tenho informação de quando o povo judeu adotou a escrita e é provável que durante vários séculos as histórias entre eles (seus feitos, guerras, realizações, heróis) tivesse curso pela tradição oral…
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Considerando-se que no reinado de Josias foram “achadas” as escrituras é factível que a escrita já fosse conhecida, e utilizada, algum tempo antes da administração desse rei…
julho 26th, 2018 às 7:23 PM
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Gorducho Diz:
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Não diz que “ela disse que” viu o Samuel
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“Vendo a mulher Samuel”
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CONSIDERAÇÃO: carinha de frustração não vai resolver essa pendenga, que se arrasta há séculos, ou, talvez estejamos a discutir opinião equivalente com palavras distintas…
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É claro que a mulher “viu” a Samuel, afinal era este o seu ofício… o que se faz necessário entender é que aquele era um contexto validativo e o narrador se pronuncia dentro deste foco. Ora, o mesmo relator que diz que a mulher viu a Samuel também noticia: “entendeu o rei que era Samuel”…
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Visto que o monarca concluíra que Samuel estava presente a explanação seguiu esse entendimento…
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vejamos trecho do relato:
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11 A mulher então lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.
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[OBS.: a crença era a de que a necromante podia “pescar” no sheol a alma procurada. Hoje, ao menos na mediunidade xaveriana, o telefone só toca de lá para cá]
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12 Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me enganaste? pois tu mesmo és Saul.
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[OBS.: aqui há mistério: como é que ante a “visão” de Samuel a mulher prontamente descobriu que seu consulente era o rei? O que teria a ver alhos com bugalhos? As explicações apresentadas por quem entende que entende são as mais variadas. Eu tenho a minha suposição, se houver tempo a exporei.]
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13 Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra.
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[OBS.: alguns intérpretes dizem que a melhor versão seria: “vejo um ente sobrenatural (ou equivalente) subindo…”]
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14 Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência.
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[OBS.: aí é que está o busílis que muitos não percebem: acima, o relatante garante que a mulher vira a Samuel; aqui o rei quer saber como era esse Samuel e, com a sucinta descrição dada, quedou-se convencido. Fica claro que o relato se dá pela perspectiva dos envolvidos, que acreditavam ser a necromante capaz de evocar o espírito buscado.]
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/
Se nossa conversa ocorresse nos anos próximos à narrativa, não haveria dúvidas e sua tese seria imbatível: a necromante falou com Samuel e ponto. Os clérigos daqueles dias não expressaram qualquer titubeio quanto a isso. Acreditava-se que pessoas dotadas podiam puxar conversa com os mortos, os quais viviam, todos eles (bons ou maus) amontoados no Sheol (ou Seol: um lugar no fundo da Terra), subsistindo como espectros, meras sombras. Mesmo assim, admitia-se que essas “sombras” podiam noticiar acontecimentos futuros, daí o interesse em entrevistá-las.
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Nos dias atuais, a coisa não mudou muito. Nos ambientes mediúnicos vige a certeza de que mortos comunicam, independentemente de quaisquer objeções. Mas, o mais admirável é que mesmo fora desses ambientes a crença persiste, só que com outras interpretações, quase sempre negativas (quando não se recorre ao paranormal).
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No caso de Israel, a crença de que mortos estavam acessíveis subsistia, porém tinham eles instruções precisas sobre quem estava autorizado a lhes dar as orientações buscadas: o próprio Javé. Consultar os mortos constituía grave afronta à divindade.
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Aí está o equívoco dos espíritas quando afirmam (com base nesse evento) que a mediunidade era admitida e praticada entre os judeus. Não, não era. Ao menos durante a égide de Javé. Nos períodos pagãos aí sim, é admissível que vigorasse o bundalelê espiritual, e valia o que o deus do momento admitisse.
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Você sabe melhor que eu, pois disso me alertou há tempos, que a história dos reis judeus expressa um conflito transcendental: Javé a enfrentar outras divindades. Javé perdeu batalhas mas venceu a guerra. E a história é contada pelos vencedores. Nos tempos de apostasia ou de frouxidão religiosa, provavelmente conviviam práticas variadas, boa parte das quais posteriormente se tornaram anátema. É dito que Saul expulsara todos os adivinhos e videntes do reino, pois a consulta às forças celestiais só podia ser de um modo: recorrendo aos profetas de Iavé. Por outro lado, se videntes e necromantes foram defenestrados isso indica que durante certo tempo foram acatados ou, ao menos, tolerados. E esse vaivém de deuses e práticas certamente se repetiu nos reinados posteriores.
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A discussão sobre se Samuel apareceu não é recente. Nos passos iniciais do cristianismo surgiu a conjetura de que, em vez de Samuel, fora um demônio que se oferecera. Embora vários pais da igreja esposassem a crença tradicional, de que Deus, excepcionalmente, permitira a presença de Samuel, a fim de dar uma lição definitiva no rei rebelde, caso de Orígenes e Agostinho, outros optaram pela hipótese demoníaca, inclusive Martinho Lutero era adepto desta.
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Presentemente, três linhas de interpretação são comuns: a ortodoxa (foi Samuel mesmo); a que postula demônio em ação e, pasme!, a que vê a mulher dotada de poderes paranormais! Uma quarta leitura, pouco valorizada no ambiente religioso, é a de que a vidente era, qual suas modernas sucessoras, uma hábil simuladora, sendo esta a que defendo.
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Mas aí, alguém diria: não importa o que presentemente se entende, mas o que os antigos entenderam. Sim… e não. Conhecer o que os de antanho compreendiam do relato não elide que novas leituras, arrimadas em fatos e argumentos, sejam interpostas. Ficar meramente com a compreensão pregressa em nada enriquece o estudo, nada mesmo. Se for por essa via, teríamos que, por exemplo, admitir, sem discutir, que havia uma legião de capetas morando no corpo do geraseno…
julho 26th, 2018 às 7:25 PM
AVISO: uma nova versão do arquivo de Scole, excluindo o capítulo 3 repetido e inserindo o 4 foi posta hoje.
julho 26th, 2018 às 7:46 PM
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“Vitor Diz:
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AVISO: uma nova versão do arquivo de Scole, excluindo o capítulo 3 repetido e inserindo o 4 foi posta hoje.”
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CONSIDERAÇÃO: o que significa que um novo “post” será aberto…
julho 26th, 2018 às 8:55 PM
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a crença era a de que a necromante podia “pescar” no sheol a alma procurada
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E pode.
[LM – 269] Os Espíritos podem comunicar-se espontaneamente, ou acudir ao nosso chamado, isto é, vir por evocação. Pensam algumas pessoas que todos devem abster-se de evocar tal ou tal Espírito e ser preferível que se espere aquele que queira comunicar-se. Fundam-se em que, chamando determinado Espírito, não podemos ter a certeza de ser ele quem se apresente, ao passo que aquele que vem espontaneamente, de seu moto próprio, melhor prova a sua identidade, pois que manifesta assim o desejo que tem de se entreter conosco. Em nossa opinião, isso é um erro: primeiramente, porque há sempre em torno de nós Espíritos, as mais das vezes de condição inferior, que outra coisa não querem senão comunicar-se; em segundo lugar e mesmo por esta última razão, não chamar a nenhum em particular é abrir a porta a todos os que queiram entrar. Numa assembleia, não dar a palavra a ninguém é deixá-la livre a toda a gente e sabe-se o que daí resulta. A chamada direta de determinado Espírito constitui um laço entre ele e nós; chamamo-lo pelo nosso desejo e opomos assim uma espécie de barreira aos intrusos.
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[OBS.: alguns intérpretes dizem que a melhor versão seria: “vejo um ente sobrenatural (ou equivalente) subindo…”]
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elohim plural majestático.
Almeida verte corretamente: vejo deuses 👍
Num primeiro instante talvez a médium não discernira ainda se eram 1 só ou vários. Ou mesmo o Samuel podia estar acompanhado…
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Se nossa conversa ocorresse nos anos próximos à narrativa, não haveria dúvidas e sua tese seria imbatível: a necromante falou com Samuel e ponto. Os clérigos daqueles dias não expressaram qualquer titubeio quanto a isso.
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&3x1F44D;
Justo: isso… isso…
A bíblia diz com todas as letras que a médium falou c/o espírito do Samuel “agrade” ou não “agrade” à ortodoxia cristã.
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Mas aí, alguém diria: não importa o que presentemente se entende, mas o que os antigos entenderam. Sim… e não. Conhecer o que os de antanho compreendiam do relato não elide que novas leituras, arrimadas em fatos e argumentos, sejam interpostas.
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Não se essa “releitura” muda o que o autor disse.
O Crookes DISSE que viu um objeto semelhante a um ovo de peru luminífero flutuando. Vamos nós agora dizer que o Crookes NÃO disse que viu um objeto com forma de ovo de peru luminífero flutuando ❓
julho 26th, 2018 às 9:03 PM
Quotador em Python pro Sr. Analista Marciano
(testado acima)
from tkinter import *
from tkinter.scrolledtext import ScrolledText
import sys
def Quotador(quote):
→at_saida.delete(1.0, END)
→at_saida.insert(INSERT, ‘=’*60 + ‘\n‘ + quote.strip() + ‘\n’ + ‘=’*60)
root = Tk()
root.title(“Quotador”)
root.geometry(“750×365″)
at_entrada = ScrolledText(root, width=80, height=10)
at_entrada.pack()
at_entrada.insert(INSERT,”Texto a citar”)
at_saida = ScrolledText(root, width=80, height=10)
at_saida.pack()
botao = Button(root, text = “Quotar”, fg=”blue”, command = lambda: Quotador(at_entrada.get(1.0, END + ‘- 1c’)))
botao.pack()
root.mainloop()
julho 26th, 2018 às 9:07 PM
Sempre me esqueço de escapar 😳
at_saida.insert(INSERT, '='*60 + '\n<b><i>' + quote.strip() + '</i></b>\n' + '='*60)
julho 26th, 2018 às 9:09 PM
Note que cá aceita nova linha ‘\n’ ✔
ficou 👍 a formatação; só colar direto.
julho 26th, 2018 às 9:22 PM
Vamos “fazer uma releitura” de 1 Samuel 28 porque a ortodoxia oficial cristã “não gostou” do que diz em 1 Samuel 28 ❓
julho 26th, 2018 às 10:17 PM
Ela deve ter se flagrado que ninguém exceto o próprio rei teria a petulância de evocar o Samuel.
julho 26th, 2018 às 10:26 PM
E mais ainda o Samuel atender!
O estranho tinha ignorado calmamente a proibição real e dito que não teria punição pra ela.
💡 obvio que era o próprio rei.
julho 27th, 2018 às 1:13 AM
Versão um pouco + aperfeiçoada que gera duma vez só todas quotações individuais desejadas inseridas separadas por pipe:
def Quotador(quotes):
→ citacoes = ''
→ lq = quotes.split('|')
→ for q in lq: citacoes += ''.join('='*60 + '\n<b><i>' + str(q).strip() + '</i></b>\n' + '='*60 + '\n\n')
→ at_saida.delete(1.0, END)
→ at_saida.insert(INSERT, citacoes)
julho 27th, 2018 às 11:27 AM
Então, segundo a bíblia espíritos existem e comunicam. Jerusalém, Almeida 1850 e 1681, Beza, etc. Todos confirmam. Durmam com essa, homens de pouca fé!
julho 27th, 2018 às 11:46 AM
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Gorducho Diz:
,
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a crença era a de que a necromante podia “pescar” no sheol a alma procurada
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E pode.
[LM – 269]
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CONSIDERAÇÃO: correto na ideologia kardequiana, incorreto na xaveriana, a qual fiz referência…
julho 27th, 2018 às 11:50 AM
/
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[OBS.: alguns intérpretes dizem que a melhor versão seria: “vejo um ente sobrenatural (ou equivalente) subindo…”]
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GORDUCHO: elohim – plural majestático.
Almeida verte corretamente: vejo deuses ????
Num primeiro instante talvez a médium não discernira ainda se eram 1 só ou vários. Ou mesmo o Samuel podia estar acompanhado…
/.
CONSIDERAÇÃO: eis aí demonstração do problema de verter termos doutras línguas para outras línguas… elohim é plural de eloah, e pode indicar muitas coisas, daí a necessidade de traduzí-lo pelo contexto. Se for tomado literalmente, pode-se inferir que quando a mulher evocou Samuel junto com ele veio um montão espectros, o que não faz muito sentido…
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Confira:
—————————.
“Quando interrogada por Saul sobre o que tinha visto, replicou: vejo deuses (hebraico: elohim) que sobem da terra”. Elohim está na forma plural, mas aqui deveríamos traduzir como: vejo um ser sobrenatural que está subindo da terra”. Aceitando-se a narrativa em seu sentido natural, ela certamente indica uma real aparição de Samuel”. (O Novo Comentário da Bíblia – Vida Nova – 1976)
/
“Embora seja uma forma plural elohim pode ser tratada como singular, no qual caso significa a grande e suprema divindade, que nossa versão portuguesa traduz por “Deus” (O Novo Dicionário da Bíblia – Vida Nova – 1979)
/
“Não há exatamente uma tradução única para a palavra Elohim, ela designa algo que está na pessoa e no caráter do Eterno, ou seja, a palavra Elohim aparece quando o Eterno se apresenta no meio de seus súditos ou mensageiros, ou servos, em fim, quando o Eterno está envolvido ou envolvendo-se com seus seres criados, ou sua criação, ou seja, esta palavra pode significar o Poder, a Autoridade, a Representatividade ou o Senhorio do Eterno.
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Isto é tão complexo que a palavra Elohim pode ser atribuída não apenas ao Eterno, mas também aqueles nos quais o Eterno demanda autoridade, isto é, o Reino de Deus é governado por um único ser Universal, o Eterno, porém ele tem à sua disposição auxiliares que o auxiliam nesse governo, sendo assim, quando o Eterno quer fazer algo, como por exemplo, falar com suas criaturas, Ele nunca se apresenta pessoalmente, sempre se utiliza de seus representantes oficiais, pois o Eterno é Grandiosíssimo, Sublime, de uma Poderosa Magnitude, Salomão disse que nem os Céu dos Céus podem contê-lo(I Reis 8:27), se o Eterno se apresentasse às suas criaturas pessoalmente Ele as mataria só com fulgor de sua Glória(Êxodo 33:20)” (http://www.judaismonazareno.com/2013/07/o-significado-da-palavra-elohim_15.html)
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Bíblia King James Atualizada
“Em seguida o rei a acalmou afirmando: “Não temas! Revela-me o que estas vendo?” Então a mulher explicou-lhe: “Observo elohim, um ser divino, que sobe da terra!”
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João Ferreira de Almeida Atualizada
“Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra.”
.
King James Bible
“And the king said unto her, Be not afraid: for what sawest thou? And the woman said unto Saul, I saw gods ascending out of the earth.”
English Revised Version
“And the king said unto her, Be not afraid: for what seest thou? And the woman said unto Saul, I see a god coming up out of the earth.
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Contexto
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1 Samuel 28
…12Assim que a mulher viu Samuel, exclamou em alta voz e indagou a Saul: “Por que me enganaste? Tu és Saul!” 13Em seguida o rei a acalmou afirmando: “Não temas! Revela-me o que estas vendo?” Então a mulher explicou-lhe: “Observo elohim, um ser divino, que sobe da terra!” 14Então Saul quis saber mais e lhe indagou: “Qual a aparência dele?” Ao que a mulher prontamente replicou: “É como um homem idoso, vestindo um manto, e está subindo.” Então Saul deduziu que era Samuel: ajoelhou-se e prostou-se com o rosto no chão…” (http://bibliaportugues.com/1_samuel/28-13.htm”
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julho 27th, 2018 às 11:55 AM
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Se nossa conversa ocorresse nos anos próximos à narrativa, não haveria dúvidas e sua tese seria imbatível: a necromante falou com Samuel e ponto. Os clérigos daqueles dias não expressaram qualquer titubeio quanto a isso.
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Justo: isso… isso…
A bíblia diz com todas as letras que a médium falou c/o espírito do Samuel – “agrade” ou não “agrade” à ortodoxia cristã.
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CONSIDERAÇÃO: a ortodoxia cristã, em maioria, pelo que sei, não repudia a interpretação de que fora Samuel quem apareceu; embora uma minoria prefira outras vias explicativas, quais a do demônio e da paranormalidade. A que goza de menor prestígio é a que advogo: mera encenação por parte da esperta necromante…
julho 27th, 2018 às 12:28 PM
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Mas aí, alguém diria: não importa o que presentemente se entende, mas o que os antigos entenderam. Sim… e não. Conhecer o que os de antanho compreendiam do relato não elide que novas leituras, arrimadas em fatos e argumentos, sejam interpostas.
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GORDUCHO: Não se essa “releitura” muda o que o autor disse.
O Crookes DISSE que viu um objeto semelhante a um ovo de peru luminífero flutuando. Vamos nós agora dizer que o Crookes NÃO disse que viu um objeto com forma de ovo de peru luminífero flutuando ?
/.
CONSIDERAÇÃO: a analogia não é adequada…
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Se quer ilustrar utilize a própria Bíblia, pois nela há relatos de montão que podem (ou não) amparar o que postula.
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Noto que algumas argumentações que apresentei passaram batidas em sua avaliação crítica…
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A literalidade na Bíblia é coisa complicada… em Êxodo se lê: “Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo” (Êxodo 33:11). Se assim está escrito, então, devemos admitir que Moisés viu a Deus como quem enxerga qualquer ser vivo, certo? Ora, mas em várias outras partes da Bíblia se diz que ninguém jamais contemplou a face divina…
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Em certas partes da Bíblia consta que “Deus se arrependeu”, em outras diz “Deus não é como o homem para que se arrependa do que fez”…
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Quanto ao que “o autor disse”, ele nada proferiu que induza a um único caminho interpretativo, como a radical leitura que faz pretende.
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O afirmado foi que “a mulher vira a Samuel”. Ora, para que tal pudesse ser literal contra qualquer objeção teriam que todos os presentes conferir visualmente a presença do falecido! Se puder demonstrar, pelo texto, que assim aconteceu admitirei a derrota!
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Compare, por exemplo, com o episódio da transfiguração, narrado em Mateus cap. 17. Neste sim, a literalidade é inquestionável, pois todos os presentes contemplaram as pessoas de Moisés e Elias…
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O que aconteceu no evento mediúnico do passado é o que sucede nos atuais: o médium assevera que vê, que ouve, que sente e os circunstantes aceitam… se quiserem…
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Por isso, considero minha interpretação a melhor, embora pouco prestigiada, ou seja: o que houve foi mera simulação levada a termo pelas habilidades da mulher perante uma plateia crédula… algumas coisas nunca mudam…
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Enfim, como a Bíblia é livro de interpretação, cada um faz a leitura que melhor preferir, mas que tenha bons argumentos para defender seu ponto de vista, como tenho cá os meus…
julho 27th, 2018 às 12:40 PM
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Phelippe Diz:
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Então, segundo a bíblia espíritos existem e comunicam. Jerusalém, Almeida 1850 e 1681, Beza, etc. Todos confirmam. Durmam com essa, homens de pouca fé!
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CONSIDERAÇÃO: quase isso, mas assim está simplificando demais o estudo. Segundo a Bíblia quem podia dar retorno aos clamores era Deus (Javé), a consulta a outros seres, embora factível, estava vedada.
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Em suma, os judeus acreditavam que a divindade ouvia os apelos e a eles respondia: quem buscava resposta por vias diversas era condenável!
julho 27th, 2018 às 12:52 PM
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Gorducho Diz:
“Ela deve ter se flagrado que ninguém exceto o próprio rei teria a petulância de evocar o Samuel.”
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CONSIDERAÇÃO: minha conjetura passa perto disso. Creio que a movimentação real, mesmo sob disfarce, não tenha passado desapercebida aos olhos da observadora necromante. Logo que atendeu aos visitantes percebeu que seriam nobres. A partir daí foi juntando indícios até concluir que se tratava do rei. Espertamente, deixou para expor essa descoberta no momento certo…
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/
Gorducho Diz:
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“E mais ainda o Samuel atender!”
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CONSIDERAÇÃO: nem tanto Samuel atender, ela era consultadora de mortos e, em tese, capaz de evocar qualquer espectro. Porém o fato de o desconhecido procurar pelo profeta, aí sim, deve ter somado para que percebesse quem era o freguês…
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GORDUCHO: O estranho tinha ignorado calmamente a proibição real e dito que não teria punição pra ela.
/.
CONSIDERAÇÃO: “calmamente” em termos, óbvio, pois na situação angustiada pela qual passava o rei a calma era atitude que menos nele se manifestava…
julho 27th, 2018 às 12:55 PM
É plural.
Claro: temos o já dito que nunca poderemos aber o que os escritorea NA EPOCA entenderiam.
Mas hoje é plural então não tem nada que ficar mexendo pra “ajeitar”.
Pouco supreendentemente Rei James (I saw gods) & Almeida (vejo deuses) está 👍
Espantosamente na Jerusalém que acesso pra consulta pula do 27 pro 29 (não tem o 28):
1 Samuel 27, 12 Akish avait confiance en David; il se disait: “Il s’est sûrement rendu odieux à Israël son peuple
et il sera pour toujours mon serviteur.”
1 Samuel 29, 1 Les Philistins concentrèrent toutes leurs troupes à Apheq, tandis que les Israélites campaient à la
source qui est en Yizréel.
❗
Essa Observo elohim, um ser divino põe 2 palavras onde só tem 1.
OU põe elohim
OU põe seres divinos.
vejo um ser sobrenatural que está subindo da terra põe na pluma do escritor o que ele não grafou. Como vamos saber se ele tinha intenção de considerar os “deuses” como “seres sobrenaturais” ❓
===========================================================
evocou Samuel junto com ele veio um montão espectros, o que não faz muito sentido…
===========================================================
Num 1° momento da séance faz TODO sentido.
OU ela não distinguiu de cara se era SÓ 1 espectro, ou ele podia ter vindo acompanhado pelo seu staff até o umbral cá com a crosta.
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julho 27th, 2018 às 1:01 PM
Foi aquilo que APh & moi comentamos: tem que manter a máxima fidelidade possível AO QUE ESTÁ ESCRITO.
Claro: nunca vai se ter como adivinhar um possível outro sentido exato que predominasse pra leitores de 2000+ anos atrás.
julho 27th, 2018 às 1:05 PM
Conferindo a Rei James…
And the king sayd vnto her, Be not afraid: for what sawest thou? And the woman said vnto Saul, I saw gods ascending out of the earth.
👍
julho 27th, 2018 às 1:07 PM
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evocou Samuel junto com ele veio um montão espectros, o que não faz muito sentido…
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GORDUCHO: Num 1° momento da séance faz TODO sentido.
OU ela não distinguiu de cara se era SÓ 1 espectro, ou ele podia ter vindo acompanhado pelo seu staff até o umbral cá com a crosta.
/.
CONSIDERAÇÃO: fala sério ou jocosamente?
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Não faz o menor sentido. Reflita. A necromante era habilitada e evocar o morto específico. Aí ela grita (misticamente) “Samuel venha cá”. Então, a porta do Seol se abre e sai Samuel, Manuel, Lemuel, papai noel…
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Não há indício de que houvesse “staff” no Seol, Seol não era a erraticidade kardequiana…
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Está rejeitando a informação (que não é minha, mas de supostos especialistas nos mistérios do hebraico) sobre a versatilidade do uso de elohim para se fixar numa única conjetura. Pode fazê-lo, mas qual sua base? Apresentei considerações de várias fontes…
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E pelo que vejo, nem conferiu as exemplificações da tradução de elohim pelas versões dadas. A Almeida atualizada diz: “um deus”.
julho 27th, 2018 às 1:10 PM
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“Claro: temos o já dito que nunca poderemos aber o que os escritorea NA EPOCA entenderiam.
Mas hoje é plural então não tem nada que ficar mexendo pra “ajeitar”.”
/.
CONSIDERAÇÃO: talvez nosso tradutor-mór explique melhor…
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Não se trata de ajeitar, sim de transcrever, da melhor forma (o que varia de tradutor para tradutor) o q
julho 27th, 2018 às 1:15 PM
BATI O DEDO NA TECLA ERRADA, continuando:
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MONTALVÃO Diz:
JULHO 27TH, 2018 ÀS 1:10 PM
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“Claro: temos o já dito que nunca poderemos aber o que os escritorea NA EPOCA entenderiam.
Mas hoje é plural então não tem nada que ficar mexendo pra “ajeitar”.”
/.
CONSIDERAÇÃO: talvez nosso tradutor-mór explique melhor…
/
Não se trata de ajeitar, sim de transcrever, da melhor forma (o que varia de tradutor para tradutor) o que pensaram os antigos (com base no contexto e outros indicativos é possível, sim, perceber o que pensavam os antigos, só que não é para qualquer um essa empreitada).
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Vimos que elohim, embora seja plural, pode, conforme o contexto, representar singular, expressar “forças” e outras coisas mais…
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Deixar como está, ou seja, se é plural então quer dizer que ela viu vários “subindo” é que é leitura perigosa…
julho 27th, 2018 às 1:20 PM
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“vejo um ser sobrenatural que está subindo da terra põe na pluma do escritor o que ele não grafou. Como vamos saber se ele tinha intenção de considerar os “deuses” como “seres sobrenaturais”
/.
CONSIDERAÇÃO: é claro que o técnico que traduziu percebeu que a intenção do autor não era usar elohim com o sentido de “deuses”. O que se busca, insisto, é a melhor forma de verter contemporaneamente (e com igual sentido, ou próximo) o que a expressão significou para os envolvidos naquele passado distante.
julho 27th, 2018 às 1:44 PM
Já que é modernoso tudo bem: que legal 👍: a melhor “tradução contemporânea” é espírito de luz.
Já disse que não tem que ter “atualizações” pra Bíblia. Eu olho a Rei James ou a Almeida originais. Como foram feitas.
O staff claro que é jocoso mas não tem nada de “jocoso” ela num 1° momento não ter distinguido se era SÓ 1 alma ou várias que ela começava a lobrigar.
julho 27th, 2018 às 1:45 PM
onde leu 👍:
enxergue 👍
julho 27th, 2018 às 2:16 PM
A médium viu vários espíritos. Está no plural. Não é plural majestático. Vários espíritos que vieram juntos e, dentre eles, Samuel. Uma legião de espíritos. Nada de novo aqui. Se até o CX dizia que vivemos rodeados de espíritos… Querer interpretar o que a médium viu é temerário. Corre-se o risco de alterar a verdade dos fatos. Se está deuses, então são deuses. Ponto para Almeida 1681 e 1850, James 1611 e Genebra 1560.
julho 27th, 2018 às 2:36 PM
Jewish Publication Society of America JPS 1917 Masorético verte como ser divino (no singular).
Sem entrar em polemica quanto à flexão de número, parece-me ser a melhor solução mesmo ❗
יג וַיֹּאמֶר לָהּ הַמֶּלֶךְ אַל-תִּירְאִי, כִּי מָה רָאִית; וַתֹּאמֶר הָאִשָּׁה אֶל-שָׁאוּל, אֱלֹהִים רָאִיתִי עֹלִים מִן-הָאָרֶץ
And the king said unto her: ‘Be not afraid; for what seest thou?’ And the woman said unto Saul: ‘I see a godlike being coming up out of the earth.’
👍
julho 27th, 2018 às 2:40 PM
Uma coisa é certa: existem espíritos na bíblia, e eles se comunicam com os vivos.
julho 27th, 2018 às 2:52 PM
/
“Essa Observo elohim, um ser divino põe 2 palavras onde só tem 1.
OU põe elohim
OU põe seres divinos.”
/.
CONSIDERAÇÃO: provavelmente, a intenção do tradutor foi melhor esclarecer o sentido do texto, se foi feliz ou não é outra história…
julho 27th, 2018 às 3:00 PM
יג וַיֹּאמֶר לָהּ הַמֶּלֶךְ אַל-תִּירְאִי, כִּי מָה רָאִית; וַתֹּאמֶר הָאִשָּׁה אֶל-שָׁאוּל, אֱלֹהִים רָאִיתִי עֹלִים מִן-הָאָרֶץ
Então em termos bíblicos pode ser singular mesmo…
(aquela história de como seria compreendido o sentido nas épocas).
Vejo uma divindade (um ser divino).
Pra quem quiser tradução modernosa: espírito de luz.
</bod
julho 27th, 2018 às 3:08 PM
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“vejo um ser sobrenatural que está subindo da terra põe na pluma do escritor o que ele não grafou. Como vamos saber se ele tinha intenção de considerar os “deuses” como “seres sobrenaturais”
/.
CONSIDERAÇÃO: certamente o autor primitivo não tinha essa intenção… a expressão “ser sobrenatural” (e não “seres sobrenaturais”) seria de todo desconhecida naquele passado. É o tradutor que se esforça por aproximar o “elohim” (que hoje não teria sentido para o vulgo) com o “ser sobrenatural”, com o fito de melhor reportar a aventura.
.
Que elohim com sentido plural não cabe fica claro pelo contexto, observe:
——————–.
“11 A mulher então lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu ele: FAZE-ME SUBIR SAMUEL. [ENCOMENDOU APENAS UM…]
.
12 Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que me enganaste? pois tu mesmo és Saul. [A MULHER SÓ “VIU” UM]
.
13 Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? Então a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que vem subindo de dentro da terra. [reforça que A MULHER SÓ “VIU” UM…]
.
14 Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência. [novamente, REFORÇA QUE ELA SÓ VIU UM…]
—————————.
/
A narrativa inteira relata apenas UMA presença. Como, pois, querer que elohim (que tanto pode ser usado como plural ou singular) se refira a vários entes?
julho 27th, 2018 às 3:17 PM
ERRATA
a comparação é com
א בְּרֵאשִׁית, בָּרָא אֱלֹהִים, אֵת הַשָּׁמַיִם, וְאֵת הָאָרֶץ
julho 27th, 2018 às 3:23 PM
Bom, tanto Rrei James quanto o Almeida traduziram assim, certo?
Mas compare c/ Gen. I.1 e vemos que sim é (era) usado em sentido singular mesmo.
Mas repito: em termos de lógica interna não tem furo nenhum. De início ela poderia estar incerta e se lhe parecerem vários seres sobrenaturais que depois com a aproximação resultou ser só o ser sobrenatural espírito Samuel.
julho 27th, 2018 às 3:26 PM
/
Phelippe Diz:
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“Uma coisa é certa: existem espíritos na bíblia, e eles se comunicam com os vivos.”
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CONSIDERAÇÃO: depende do que pretenda com essa assertiva…
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Se é para fundamentar que a Bíblia apoie a mediunidade não serve…
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Se é para confirmar que A CRENÇA na evocação de mortos estava presente na mente dos judeus antigos, embora não fosse prática comum, aí serve.
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Um verso do livro de Isaías, cap.8, dá a medida do que sucedia:
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“19 Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”
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Isaías mostra que a influência de costumes religiosos desaprovados estava presente, mas as sugestões para a prática deveriam ser rechaçadas, porque eles tinham orientações definidas.
julho 27th, 2018 às 3:46 PM
Acho que com essa assertiva APh pretende dizer que uma coisa é certa: existem espíritos na bíblia, e eles se comunicam com os vivos
julho 27th, 2018 às 7:54 PM
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Gorducho e Phelippe,
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Vocês que estão a cotejar, saudavelmente, as traduções, o que acham de “satanás” no capítulo 1 de Jó?
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6 Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
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7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela.
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8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?
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julho 27th, 2018 às 9:52 PM
Se perdeu o significado. É aquilo que os Srs. falaram sobre a significância de termos conforme as épocas.
Pras audiencias originais devia ficar claro do que se tratava.
Pra mim a melhor explicação é que era de fato OU o nome próprio daquele ser sobrenatural questionador;
OU um adjetivo pr’aquela característica.
Mas se perdeu no tempo o sentido preciso.
julho 27th, 2018 às 10:05 PM
Pelo modo como é posto me parece claro que o significado seria bem conhecido das plateias originais.
Mas se perdeu, claro.
julho 28th, 2018 às 2:31 PM
לב וַיֹּאמֶר אֵלָיו, מַלְאַךְ יְהוָה, עַל-מָה הִכִּיתָ אֶת-אֲתֹנְךָ, זֶה שָׁלוֹשׁ רְגָלִים; הִנֵּה אָנֹכִי יָצָאתִי לְשָׂטָן, כִּי-יָרַט הַדֶּרֶךְ לְנֶגְדִּי
[Almeida]
Então o Anjo de JEHOVAH lhe disse : porque ja tres vezes escapaste tua asna ? eis que eu sahi por teu adversario, porquanto este caminho se desvia de diante de my.
Note: o⋅oponente/adversário
לְ⋅שָׂטָן
1 Job 6
ו וַיְהִי הַיּוֹם--וַיָּבֹאוּ בְּנֵי הָאֱלֹהִים, לְהִתְיַצֵּב עַל-יְהוָה; וַיָּבוֹא גַם-הַשָּׂטָן, בְּתוֹכָם
גַם-ה ⋅ ַשָּׂטָן
também-e/então ⋅ satanás
Então é mesmo adjetivo pra oponente;
um cara do contra que levanta questões inconvenientes… obtempera…
&
julho 28th, 2018 às 3:55 PM
Por extensão será válido dizer (assim, com as 2 palavras):
o anjo satanás = O anjo que faz oposição a Jeová.
Não é o nome do ser sobrenatural; é a característica (adjetivação) política desse ser.
julho 28th, 2018 às 8:45 PM
É, o que a lenda diz que era recitado é o corão.
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… quando a mulher afirmou que via a Samuel “subindo” dentre os mortos os presentes assim acreditaram, mas nenhum deles viu o falou com o falecido. Quer dizer, o texto não ratifica que Samuel tenha respondido ao apelo, apenas mostra que a vidente agiu como se sim e os circunstantes aceitaram…
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Igualzinho ao que ocorre hoje em dia. Alguém diz que conversa com os mortos e todos aceitam, ou fingem aceitar.
Arduin criou o ASQ, baseado na má tradução de “Ripley’s Believe it or not”, que era uma tira de jornal e depois um programa de televisão, ao que me parece. A tradução correta seria “Acredite ou não”.
Eu prefiro ASFO (acredite se for otário). Com o perdão da má palavra, claro.
Montalvão, só para constar: se a mulher realmente existiu, se o fato narrado ocorreu na vida real, se tudo não é invenção da mente de um escritor ou de vários escritores, como as histórias dos livros de cx, ela, certamente, não viu o que não existe (um espírito ou o que o valha) e era uma mentirosa. Esta é a linha que defendo.
Gorducho, obrigado pelo quotador. Está anotado (arquivado em ficheiro), mas por enquanto estou deixando Python e Java na gaveta. Estou, timidamente, tentando aprender um pouco de JavaScritp.
Quando tiver mais tempo, pretendo aprender um pouquinho de Java e de Python simultaneamente. Parece-me que Python é versátil e Java bastante difundido. Por exemplo, para aprender a fazer aplicativos em Android tem de saber Java. É pressuposto. Conhecimento escalonável. Não é isto?
Arquivei a versão aperfeiçoada também.
Phelippe, homem de pouca fé era Pedro. Minha fé é do tamanho do super aglomerado de Shapley.
A ideologia xaveriana é melhor para fazer leitura fria. Se a gente joga uma isca para uma plateia grande, é bem provável que algum peixe morda a isca. Principalmente se, como se suspeita, ele contava com leitura quente (agentes infiltrados na fila, plateia, etc.).
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CONSIDERAÇÃO: a ortodoxia cristã, em maioria, pelo que sei, não repudia a interpretação de que fora Samuel quem apareceu; embora uma minoria prefira outras vias explicativas, quais a do demônio e da paranormalidade. A que goza de menor prestígio é a que advogo: mera encenação por parte da esperta necromante…
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Não, não. A que goza de menor prestígio é a minha: talvez todo o fato descrito, assim como as histórias de cx e de NSFG, seja somente produto da imaginação de quem escreveu. Só eu (que eu saiba) advogo isto.
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A literalidade na Bíblia é coisa complicada… em Êxodo se lê: “Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo” (Êxodo 33:11). Se assim está escrito, então, devemos admitir que Moisés viu a Deus como quem enxerga qualquer ser vivo, certo? Ora, mas em várias outras partes da Bíblia se diz que ninguém jamais contemplou a face divina…
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Não vejo contradição alguma. Se Moisés não existiu (e claro que não existiu) ninguém jamais contemplou a face divina.
Digo mais: se deus não existe, a fortiori, ninguém a contemplou e jamais a contemplará.
Arre égua! Estou a ver que instalou-se a anarquia na Bancada. O Presidente e o Vice estão em rota de colisão.
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Uma coisa é certa: existem espíritos na bíblia, e eles se comunicam com os vivos.
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Outra coisa também é certa: existe um Harry Potter nos livros de J. K. Rowling e ele estuda na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Volto amanhã, mas não posso garantir. Todas as vezes em que tentei acessar o blog ontem ele estava fora do ar.
Acaso algum de vocês teve o mesmo problema?
julho 28th, 2018 às 10:24 PM
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Não, não. A que goza de menor prestígio é a minha: talvez todo o fato descrito, assim como as histórias de cx e de NSFG, seja somente produto da imaginação de quem escreveu. Só eu (que eu saiba) advogo isto.
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CONSIDERAÇÃO: embora eu não advogue tal em tal já pensei: é ponto que dá para umas reflexões…
julho 28th, 2018 às 10:59 PM
“Gorducho e Phelippe,
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Vocês que estão a cotejar, saudavelmente, as traduções, o que acham de “satanás” no capítulo 1 de Jó?”
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Gorducho Diz:
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Se perdeu o significado. É aquilo que os Srs. falaram sobre a significância de termos conforme as épocas.
Pras audiencias originais devia ficar claro do que se tratava.
Pra mim a melhor explicação é que era de fato OU o nome próprio daquele ser sobrenatural questionador;
OU um adjetivo pr’aquela característica.
Mas se perdeu no tempo o sentido preciso.
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Por extensão será válido dizer (assim, com as 2 palavras):
o anjo satanás = O anjo que faz oposição a Jeová.
Não é o nome do ser sobrenatural; é a característica (adjetivação) política desse ser.
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CONSIDERAÇÃO: meu pensamento é outro, conquanto “questionador” se aproxima de minha opinião…
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Existem certas dificuldades tradutivas quase intransponíveis, principalmente porque o sentido primitivo revela coisas que hoje não harmonizam com os postulados aceitos.
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Não há certeza de quando o livro de Jó foi escrito, as suposições variam: desde o remoto sec. XVI a.C., até o séc. III a.C., mas parece que a data mais recuada goza de maior prestígio. O que tenho por certo é que ao tempo dessa obra a doutrina dos demônios não era conhecida em Israel. Portanto, Satanás não poderia participar do relato!
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Sem considerar a esquisitice de o inimigo de Deus com este dialogar numa boa, como velhos amigos (ou como chefe e subordinado).
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O Satanás de Jó não é o adversário da obra divina que, entre os judeus, ganhou forma após o exílio e, no cristianismo transformou-se no pai de toda maldade.
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O Satanás em Jó participa do conclave dos “filhos de Deus”, ele não faz oposição a Jeová, ele é o acusador, aquele que vigia a fraquezas dos homens e as noticia ao HOMEM, se é que me entende…
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Observe que no relato não há nenhuma demonstração de contenda entre Deus e seu comandado, o que ocorre entre eles é um diálogo em que o menor questiona a avaliação do maior a respeito de Jó.
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Pôr Satanás em Jó, a meu ver constitui uma das mais infelizes traduções da Bíblia.
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Em verdade, o que temos naquele encontro é a reunião do deus maior presidindo os deuses menores. A narrativa reflete as concepções animistas comuns entre os cananeus antigos. Nessa idealização havia deuses “setoriais”, encarregados de administrar partes da natureza, deus das águas, das florestas, da fauna… eram os “daimons” que, tempos depois, seriam demônios…
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Um desses daimons vemos no relato em que Jacó luta contra uma entidade (Gênesis 32), quando o ente viu que não conseguia se desvencilhar implorou: “deixa-me ir por já vem chegando a alva”. Jacó lutava contra o daimon que regia a noite e este não podia estar presente quando o do dia chegasse…
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Em Jó, os daimons vinham prestar contas ao deus maior e um desses era o acusador…
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Se a tradução fosse feita no contexto correto teríamos um relato politeísta dentro da Bíblia: ao que parece, explicar isso seria encrenca para os clérigos, então tentaram abrandar as coisas e puseram um satanás onde não cabia…
julho 28th, 2018 às 11:48 PM
Embora esteja fora do assunto, como estamos falando de línguas e traduções, preciso de um pequeno favor.
Estou escrevendo uma letra de música e preciso de palavras que rimem com “orange”.
Não estou encontrando nada.
Alguém tem uma ideia?
Obrigado!
julho 29th, 2018 às 12:01 AM
Tem uma música que me inspirou:
If you wear red tonight
Remember what I said tonight
For red is the color that my baby wore
And what is more, it’s true
Scarlet were the clothes she wore
Everybody knows I’m sure
I would remember all the things we planned
Understand, it’s true
Eu estou compondo uma que diz que a menina fica linda vestida de “orange’. Já queimei vários neurônios e não consegui uma rima.
For red is the color that will make me blue
In spite of you, it’s true
Blue rima com you, com true, mas não encontro rima para orange. What the hell!
julho 29th, 2018 às 12:29 AM
Fazer versos em inglês é uma droga. Se fosse laranja, rimaria com arranja, manja, canja, toranja.
Se fosse francês, orange rimaria com mon ange, melange, etc.
Tentei mudar para alemão, mas não encontrei rima para “orangen” (pronuncia-se “orrrãnjen”.
Help, get me some help!
julho 29th, 2018 às 1:58 AM
Granja, franja, esbanja.
Orange (francês) – alfange, change, boulange, archange, coutange, ange, phalange, échange.
Orange (inglês) e Orangen (alemão) ❓
Percebam que orange rima com change em francês, mas orange não rima com change, em inglês.
Que diabos!
julho 29th, 2018 às 2:02 AM
Se fosse em italiano, também seria moleza, porque arancia rima com guancia, francia, bilancia, aggancia, sgancia, plancia.
Línguas malditas, inglês e alemão!
julho 29th, 2018 às 2:06 AM
Guancia a guancia (bochecha com bochecha, literalmente, mas significa de rostinho colado – cheek to cheek em inglês, título de uma música dos anos 40.
Heaven, I’m in heaven,
And my heart beats so that I can hardly speak
And I seem to find the happiness I seek
When we’re out together dancing, cheek to cheek
Mas eu estou precisando de rimas com “orange”.
Somebody, please!
julho 29th, 2018 às 2:08 AM
Um monte de linguistas no blog, alguém, com certeza, vai arranjar uma rima para mim. Louvado seja Netuno.
julho 29th, 2018 às 9:40 AM
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“Estou escrevendo uma letra de música e preciso de palavras que rimem com “orange”.
Não estou encontrando nada.”
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CONSIDERAÇÃO: Solange, range, longe, tange, strange, etc.
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Espero tê-lo ajudado na obra, cite meu nome como coautor…
julho 29th, 2018 às 9:41 AM
Não consigo responder…
cai a conexão e se perde o texto 🙁
julho 29th, 2018 às 9:42 AM
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migro para o novo tópico…
julho 29th, 2018 às 9:44 AM
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Gorducho Diz:
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Não consigo responder…
cai a conexão e se perde o texto 🙁
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CONSIDERAÇÃO: às vezes isso se migo ocorre, mas o texto não está perdido, basta dar um “return” e ele reaparece. Clique na setinha à esquerda da parte superior, ou tecle “alt”+seta à esquerda.
julho 29th, 2018 às 9:46 AM
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Mas só funciona se não tiver feito outra postagem…
julho 29th, 2018 às 9:49 AM
For red is the color that will make me blue
In spite of you, it’s true
3ª tentativa
dá Erro 502
julho 29th, 2018 às 9:51 AM
For red is the color that will make me orange
In spite of you, not so strange