Notícia Urgente! Médium de Goiás é suspeito de matar 4 pessoas (2019)

O nome do médium é Antônio Miguel Rodrigues e faz cirurgias espirituais. Para saber mais sobre o caso, clique aqui.

6 respostas a “Notícia Urgente! Médium de Goiás é suspeito de matar 4 pessoas (2019)”

  1. Borges Diz:

    “Então, caro Borges, contente-se com fotos do peixotinho cheio de algodão nas orelhas e narinas. É o que te resta”.
    Isso não era pesquisa e sim trambique mal feito e com beneplácito do CX. A coisa é tão infantil que a “desproporção” e o “algodão contornando”, revela a presença de uma fotografia. Infelizmente prestaram um grande desserviço à causa.
    Contra, um dia você descobrirá que espírito equixiste sim. ( não sei como grafar corretamente o som dessa palavra; no jornal estava “ecziste”, o nosso amigo Marciano também escreveu assim)
    Um abraço

  2. Marciano Diz:

    https://www.youtube.com/watch?v=Xq47ePWPM-g

  3. Borges Diz:

    Legal Marciano; mas “ecziste” sim.
    Um abraço

  4. mrh Diz:

    Concordo c/ vc, Borges. Os espíritos eczistem! Mas parece q estão muito mal servidos… e ñ é d hoje.

  5. Marcos Arduin Diz:

    O suposto especialista também é especialista em engambelar los otros. Publicou o livro Curandeirismo – Um mal ou um bem? E vários anos depois, publicou O MESMO LIVRO com outro nome, sem alertar o leitor… Sacana esse especialista.
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    Agora é ver a questão dos mortos, pois parece que a desculpa lançada é que já estavam tão mal das pernas que já não havia o que fazer…

  6. MONTALVÃO Diz:

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    KARDEC E O DESAFIO DA MEDIUNIDADE
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    Em janeiro de 1858, Kardec publicava na Revista Espírita:
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    KARDEC: “Os antagonistas da Doutrina Espírita se apossaram, zelosamente, de um artigo publicado pelo Scientific american, do dia 11 de julho último, sob o título: Os Médiuns julgados. VÁRIOS JORNAIS FRANCESES REPRODUZIRAM-NO COMO UM ARGUMENTO SEM RÉPLICA; nós mesmos o reproduzimos, fazendo seguir de algumas observações, que lhe mostrarão o valor.”
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    O artigo citado por Rivail demonstra que sábios estavam interessados em pôr as alegações espíritas sob verificação técnica. E o resultado foi que os médiuns não conseguiram dar provas da ação dos espíritos em experimentação controlada!
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    O que pensavam os médiuns que toparam o repto? Julgavam-se capazes de receber da espiritualidade a força necessária para realizar as provas? Ou, espertamente, acreditaram conseguir lograr os experimentadores?
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    Difícil responder com segurança… O fato é que os candidatos ao prêmio fracassaram!
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    Diante do malogro Kardec achou por bem explicar o que teria acontecido. Porém suas explicações foram retóricas, calcadas em proposições espíritas sobre como os mortos reagem ante tais experimentos. Nenhuma orientação objetiva, que pudesse aprimorar as verificações e comprovar a ação dos desencarnados foi dada pelo líder espírita!
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    Quais foram os testes propostos? Vejamos:
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    KARDEC:
    1 – apresentar um agente, ou médium, que revelasse a palavra confiada aos Espíritos em um quarto vizinho;
    2 – ler a palavra inglesa escrita no interior de um livro ou sobre uma folha de papel dobrada;
    3 – responder uma questão que só as inteligências superiores podem responder;
    4 – fazer ressoar um piano sem tocá-lo, ou avançar uma mesa, em um pé, sem o impulso das mãos.
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    O curioso é que Kardec não nega a competência dos espíritos na realização de tais feitos, os motivos para a derrota seriam outros! O problema é que a explicação atendeu especificamente aos espíritas, quer dizer, as dúvidas continuaram!
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    Rivail abre seu discurso atacando a ignorância dos investigadores:
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    KARDEC: “Essa experiência prova, uma vez mais, da parte de nossos antagonistas, SUA IGNORÂNCIA ABSOLUTA dos princípios sobre os quais repousam os fenômenos espíritas. Entre eles, há uma idéia fixa de que esses fenômenos devem obedecer à vontade, e se produzirem com a precisão de uma máquina.”
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    E prossegue:
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    KARDEC: “Esquecem, totalmente, ou, dizendo melhor, NÃO SABEM que a causa desses fenômenos é inteiramente moral, que as inteligências que lhes são os primeiros agentes, não estão ao capricho de quem quer que seja, nem mais de médiuns do que de outras pessoas. Os Espíritos agem quando lhes apraz, e diante de quem lhes apraz; freqüentemente, é quando menos se espera que a manifestação ocorre com maior energia, e quando é solicitada, ela não ocorre.”
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    De um modo rústico, podemos traduzir a orientação de Kardec da seguinte forma: “os espíritos fazem o que querem, quando bem entendem e estão se lixando se alguém acredita neles ou não!”. Parece até o Arduin falando…
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    Seja como for, os entes espirituais não responderam convincentemente quando mais deveriam: se o fizessem dariam aos sábios demonstração inequívoca de suas presenças atuantes entre os vivos, e a história do espiritismo seria outra, aliás, a própria história da humanidade seria outra! Entretanto, mesmo diante da clamorosa falhança, Kardec insistia que espíritos comunicam com os encarnados! O mesmo fizeram seus seguidores, até na atualidade! Olvidam a crua realidade no afã de preservar a crença…
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    Neste ponto sobressai a fraqueza argumentativa do pai do espiritismo: Allan Kardec asseverou que os pesquisadores estavam no caminho torto, por isso não conseguiram resultados, porém ele “esqueceu” de noticiar qual seria o caminho reto! Em verdade, ao defender que espíritos comunicam, mas não o fazem quando postos sob experimentação, deixou clara a inexistência de meios que comprovassem inequivocamente a atividade de desencarnados na natureza!
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    Essa dramática falha derriba as certezas espíritas de que mortos comuniquem! Os adeptos da mediunidade asseveram que espíritos interagem com os vivos, mas não conseguem indicar por que meios essa comunicação seria confirmada objetivamente! Satisfação pessoal com supostos recados de falecidos não resolve, pois atendem aos almejos dos que já acreditam, porém são insuficientes para convencer quem tenha dúvidas, além disso, a simples manifestação de agrado do freguês não tem valor científico!
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    Talvez, sem perceber que adentrara no campo das alegações infundadas, Kardec prossegue com suas explicações:
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    KARDEC: “Se [os espíritos] crêem útil se revelarem por sinais particulares, o fazem; mas, isso jamais à nossa vontade, nem para satisfazer uma vã curiosidade. É PRECISO, POR OUTRO LADO, CONSIDERAR UMA CAUSA BEM CONHECIDA QUE AFASTA OS ESPÍRITOS: SUA ANTIPATIA POR CERTAS PESSOAS, principalmente por aquelas que, através de perguntas sobre coisas conhecidas, querem pôr a sua perspicácia em prova. Quando uma coisa existe, diz-se, eles devem sabê-la; ora, é precisamente porque a coisa nos é conhecida, ou tendes os meios de verificá-la por vós mesmos, que eles não se dão ao trabalho de responder; essa suspeição os irrita e deles não se obtém nada de satisfatório; ela afasta, sempre, os Espíritos sérios que não falam, voluntariamente, senão às pessoas que a eles se dirigem com confiança e sem dissimulação.”
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    Sem achar melhor saída, Allan Kardec cai numa pieguice monumental! Segundo noticia, se o morto comunicante não simpatizar com o vivo, danou-se! Nem a Virgem é capaz de fazê-lo agir! Isso explicaria experiências malogradas: o pesquisador não soube cativar a alma do falecido levando-a a agir com menosprezo! Quer dizer, vaidade e arrogância são sentimentos que vicejam fortemente dentre os do outro lado!
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    O problema é que essa pseudo-elucidação nada esclarece, só complica: não é possível conferir se o dito por Kardec corresponde aos fatos! Trata-se de uma nada científica “afirmação de autoridade”. É Kardec quem garante que se o espírito não quiser nenhuma experiência dará frutos! Desse modo, ou se aceita essa frouxa desculpa e todos ficam felizes, ou conclui-se pela inexistência de provas de que mortos comuniquem, o que é mais coerente!
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    De qualquer modo, Rivail não se dá por achado e enfrenta uma questão muito óbvia:
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    KARDEC: “Se assim é, direis, de qual meio dispomos para nos convencer? No próprio interesse da Doutrina dos Espíritos, não devem desejar fazer prosélitos? Responderemos que é ter bastante orgulho em crer-se alguém indispensável ao sucesso de uma causa; ora, os Espíritos não amam os orgulhosos. Eles convencem aqueles que o desejam; quanto aos que crêem na sua importância pessoal, provam o pouco caso que deles fazem, não os escutando. Eis, de resto, sua resposta a duas perguntas sobre esse assunto:
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    PERGUNTA: Podem pedir-se, aos Espíritos, sinais materiais como prova da sua existência e da sua força?
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    Resp. “Pode-se, sem dúvida, provocar certas manifestações, mas nem todo o mundo está apto para isso, e, freqüentemente, o que perguntais não o obtendes; eles não estão ao capricho dos homens.”
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    PERGUNTA: Mas quando uma pessoa pede esses sinais para se convencer, não haveria utilidade em satisfazê-la, uma vez que seria um adepto a mais?
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    Resp. “Os Espíritos não fazem senão aquilo que querem, e o que lhes é permitido. Falando-vos e respondendo as vossas perguntas, atestam a sua presença: isso deve bastar ao homem sério que procura a verdade na palavra.”
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    Pretendeno esclarecer como os espíritos agem, e por que estariam despreocupados em universalizar a verdade mediúnica, Kardec recorre à doutrina por ele promulgada! Tira a “prova” do material que está sob avaliação! Impõe sua autoridade contra qualquer tipo de investigação com controles adequados! Há uma bela malandragem embutida nessa alegação, veja: se algum experimento verificativo não der o retorno esperado, basta afiançar que os experimentadores eram céticos, movidos por vã curiosidade, e não queriam de fato comprovar coisa alguma!
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    Para fechar a reflexão, Kardec apresenta o que deve considerar o argumento definitivo:
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    KARDEC: “Acrescentaremos, ainda, que é conhecer bem pouco a natureza e a causa das manifestações para crer estimulá-las com um prêmio qualquer. Os Espíritos desprezam a cupidez, do mesmo modo que o orgulho e o egoísmo. E só essa condição pode ser, para eles, um motivo para se absterem de se comunicarem. Sabei, pois, que obtereis cem vezes mais de um médium desinteressado do que daquele que é movido pela atração do ganho, e que um milhão não faria ocorrer o que não deve ser. SE NÓS NOS ESPANTAMOS COM UMA COISA, É QUE SE TENHA PROCURADO MÉDIUNS CAPAZES DE SE SUBMETEREM A UMA PROVA QUE TINHA POR APOSTA UMA SOMA DE DINHEIRO.”
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    Kardec aparenta espanto ante a informação de que médiuns foram atrás do prêmio oferecido. Ora, contemporâneo a Rivail muitos médiuns profissionais estavam em atuação, Kardec conhecia boa parte deles e de alguns proferiu encômios generosos, qual foi o caso de Dunglas Home. Home não cobrava por seus serviços, mas, ladinamente, aceitava “presentes”…
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    Além disso, levando em conta o ensino, sendo o médium ganancioso era de esperar que os espíritos dele se afastassem! Portanto, eles próprios saberiam serem incapazes de dar conta da empreitada!
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    Por fim, pelo interesse da saúde da doutrina, Kardec poderia ter indicado médiuns não mercenários, capazes de produzir as provas que os pesquisadores buscavam! Qual nada, preferiu repudiar o esforço de provar a realidade da comunicação mediúnica e dar por encerrada a encrenca! Com isso, o grande óbice contra o espiritismo permanece atual: espíritos são incapazes de darem mostras de suas presenças entre os vivos, o que leva à conclusão de que, mesmo que existam, não comunicam!
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    (Montalvão)

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