O curioso caso de Katsugoro (2002)

Este artigo é uma reanálise de um dos mais antigos casos de reencarnação que se tem registro, muito antes de Ian Stevenson entrar em cena. Para ler o artigo em inglês, clique aqui. Para a versão em português, clique aqui.

46 respostas a “O curioso caso de Katsugoro (2002)”

  1. Gorducho Diz:

    Este tipo de arquivo não é suportado no momento.

  2. mrh Diz:

    Em pdf…

  3. Vitor Diz:

    “Este tipo de arquivo não é suportado no momento.”
    .
    Aí você baixa o arquivo para ler. É pdf.

  4. Vitor Diz:

    mrh,
    primeiro eu espero ver se surgem sugestões de tradução, depois eu passo para pdf a versão definitiva…

  5. Gorducho Diz:

    S/Pessoa não pos a extensão.
    Mas sim: foi um vexame 😳

  6. Vitor Diz:

    Nenhuma sugestão de tradução a fazer?

  7. Gorducho Diz:

    Vou ver…
    👍

  8. Vinicius Diz:

    Sobre CX e seu amigo Euripedes Higino
     
    https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2019/03/22/em-acao-euripedes-higino-pede-para-ser-reconhecido-como-filho-socioafetivo-de-chico-xavier-mas-justica-nega.ghtml

  9. Marciano Diz:

    Eurípedes acrescentou que não tem interesse patrimonial e que os bens deixados por Chico foram doados ou transmitidos via testamento.
    Uai, e ele tinha bens?

  10. Marciano Diz:

    Vitor, você menciona tanto o fato de que a AAAS reconhece parapsicologia como ciência que eu passei a ler o Eurekalert!, o serviço de informação da prestigiosa Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), cujo link vai aqui, para conferência:
    https://www.eurekalert.org/
    Qual não foi minha surpresa ao deparar-me com o artigo “Parting the waters: computer modeling applies physics to Red Sea escape route”.
    https://www.eurekalert.org/pub_releases/2010-09/ncfa-ptw092110.php
    Se a AAAS publica uma matéria “científica” que explica como Moisés (que nunca existiu como pessoa real) poderia ter passado pelo Mar Vermelho com sua turma imaginária, não me surpreende que sustente que parapsicologia é uma ciência.

  11. Vitor Diz:

    É científica. Inclusive é dito:
    .
    The study is intended to present a possible scenario of events that are said to have taken place more than 3,000 years ago, although experts are uncertain whether they actually occurred. The research was based on a reconstruction of the likely locations and depths of Nile delta waterways, which have shifted considerably over time.

  12. Gorducho Diz:

    👍 [Rei James]
    and the Lord caused the Sea to goe backe by a strong East winde all that night, and made the Sea dry land, and the waters were diuided.

  13. Vitor Diz:

    Perfeito, Gorducho. Até a Bíblia oferece uma explicação natural.

  14. Marciano Diz:

    O problema reside justamente nessa explicação “natural”.
    Tudo indica que esses fatos nunca ocorreram. Qual a relevância de fazer uma complicada ginástica científica e argumentativa para provar que poderia ter ocorrido dessa ou daquela forma?
    Mais ainda. Mesmo que tivesse ocorrido, as causas seriam naturais, portanto, o mito é isso mesmo, só mito.
    Assim, qualquer dia vamos ver um estudo científico mostrando como o lobo mau poderia ter soprado a casa dos três porquinhos.
    Ora, pois!

  15. Vitor Diz:

    “Qual a relevância de fazer uma complicada ginástica científica e argumentativa para provar que poderia ter ocorrido dessa ou daquela forma?”
    .
    Justamente derrubar a operação necessária e imprescindível de um milagre na cabeça das pessoas.

  16. Marciano Diz:

    Eu acho bobagem. Seria como fazer um estudo científico para provar que um homem normal poderia ser confundido com um superman proveniente de Krypton ou que FG poderia ter tido um episódio de catalepsia por três dias e três noites, miraculosamente do fim da tarde de uma sexta-feira até a manhã de domingo (aritmética de malucos).
    Para que se dar ao trabalho de desmentir uma farsa em que só loucos ou débeis mentais podem acreditar?
    É mito e pronto. Melhor apelar para as metáforas montalvânicas. É menos bobo.

  17. Vitor Diz:

    “Para que se dar ao trabalho de desmentir uma farsa em que só loucos ou débeis mentais podem acreditar?”
    .
    Porque se não aí depois ocorre um verdadeiro estrago no país querendo ensinar a terra plana, o criacionismo, que nazismo é de esquerda, que havia ameaça comunista no Brasil em 1964, e sei lá mais o quê, nas escolas.

  18. Marciano Diz:

    Bem, que Brizola, Jango e cia. estavam preparando um golpe esquerdista é um fato. Insuflando insubordinação e indisciplina nos praças, principalmente da Marinha.
    Quanto ao nazismo, não creio que possa ser encaixado na falsa dicotomia esquerda/direita, mas era um partido nacional socialista (é o que o nome diz). Se não era esquerda, direita é que não era mesmo. Nunca vi direita controlada com mão de ferro pelo Estado.
    O que se ensina nas escolas é justamente o contrário, que Jango, Brizola e outros esquerdistas não queriam dar um golpe.
    Criacionismo é coisa de crentes fundamentalistas e terra plana é pura trolagem.
    Ninguém acredita em terra plana! Eles fazem isso só de sacanagem. O Scur te pegou com isso e tentou o mesmo jogo comigo, mas eu o desmascarei e ele desistiu.
    Scur é crente e gosta de se passar por maluco, só para trolar.

  19. Marciano Diz:

    Não me diga que você acredita que o Scur estava falando seriamente sobre terra plana…
    Conseguiu te irritar, que era o jogo dele. Só isso.

  20. Marciano Diz:

    Não se esqueça também de que Hitler e Stalin fizeram um pacto de não agressão, cogitaram de unir forças para retomar território perdido para a Polônia, recriada com terras da Alemanha e da Rússia.

  21. Marciano Diz:

    https://www.history.com/news/the-secret-hitler-stalin-pact-75-years-ago

  22. Marciano Diz:

    On the night of August 20, 1939, German Chancellor Adolf Hitler reached out to a bitter foe with a desperate plea. Time was running short on preparations for his planned invasion of Poland on September 1, and Hitler needed the Soviet Union to stay out of his war. In a telegrammed letter rushed to Joseph Stalin, Hitler asked the Soviet dictator to arrange for a meeting between German foreign minister Joachim von Ribbentrop and his Soviet counterpart, Vyacheslav Molotov, as soon as possible. For months, the USSR had been in negotiations with Britain and France, who had pledged to defend Poland if Germany invaded, to form a three-way alliance against Nazi aggression. Germany and the USSR, however, had signed an economic agreement the day before. Now Hitler wanted a political pact as well, an idea Molotov said he “warmly welcomed.” With battle preparation plans on hold as the European powers considered forming a united front against Germany, Hitler could not hide his urgency. “The tension between Germany and Poland has become intolerable,” he warned Stalin. “A crisis may arise any day.”

  23. Marciano Diz:

    Stalin’s response finally arrived 27 hours later: Send Ribbentrop to Moscow.

    On August 23, 1939, Ribbentrop arrived with written orders in hand from Hitler to make the deal. Such a diplomatic foray would have been unthinkable only months before. The Nazis and Soviets had been mortal enemies on the opposite sides of the ideological spectrum who used hatred of one another to fuel their political purges and murderous regimes. Now, however, Realpolitik trumped ideology. After the Germans occupied Czechoslovakia earlier in the year in violation of the Munich Agreement, Stalin questioned the resolve of the British and French to fight the Nazis. The Soviets, meanwhile, found a peace deal with the Germans attractive given that they were already engaged in a fierce battle on their eastern front with the Japanese and the Red Army was still weakened from Stalin’s purge of its top commanders in 1937 and 1938.

    Stalin and Ribbentrop at signing of nonaggression pact
    Stalin and Ribbentrop at signing of nonaggression pact

    So sudden was the thaw between the strange bedfellows that the five swastika flags rushed to the airport to greet Ribbentrop upon his arrival had to be taken from Soviet movie studios producing anti-Nazi propaganda films. Once seated at the negotiating table inside the Kremlin, the German foreign minister proposed a lofty preamble about the countries’ warm relations, but even a totalitarian dictator knew that the truth could only be bent to a certain degree before it snapped. “The Soviet government could not suddenly present to the public assurances of friendship after they had been covered with pails of manure by the Nazi government for six years,” Stalin said, according to William Shirer’s “The Rise and Fall of the Third Reich.”

    While Soviet negotiations with the British and French had dragged on for months, it took mere hours to hammer out a deal with the Germans. The meeting “began and ended briskly, just to show how businesslike these dictators are,” the New York Times editorialized. Officially called the Molotov-Ribbentrop Pact but also known as the Hitler-Stalin Pact, the nonaggression agreement was simple and straightforward. Both countries pledged for 10 years “to desist from any act of violence, any aggressive action and any attack on each other, either individually or jointly with other powers.”

    As a large framed photograph of Vladimir Lenin gazed down sternly upon the smoke-filled room, Ribbentrop and Molotov affixed their signatures to the agreement. A smiling Stalin was as bubbly as the Crimean sparkling wine that he raised in a spontaneous toast to Hitler. “I know how much the German nation loves its Fuhrer,” he said. “I should therefore like to drink to his heath.”

    The agreement took effect the moment pen touched paper, an unusual diplomatic clause that reflected just how rushed Hitler felt. Ribbentrop phoned an anxious Hitler at his mountain retreat in Bavaria with the news. “That will hit like a bombshell,” said an ecstatic Hitler, who could now invade Poland without fear of a Soviet intervention and a two-front war that had doomed German in World War I.

    British press reacts to news of the pact (Credit: Bettman/Corbis)

    “The sinister news broke upon the world like an explosion,” Winston Churchill later wrote. And that was just the news the world knew about, for in addition to the non-aggression pact, the Nazis and Soviets entered into a secret protocol that only came to light after the conclusion of World War II. The two countries took a carving knife to Poland with the Germans taking the larger western slice. The Soviets were given a free hand in Bessarabia in southeast Europe and the Baltic states of Estonia, Latvia and Finland, while Lithuania fell into the German sphere of influence.

    Before Ribbentrop left the Kremlin, Stalin pulled him aside. “The Soviet Government take the new pact very seriously,” the dictator said, and he could guarantee on his “word of honor that the Soviet Union would not betray its partner.” Stalin must have wondered if Hitler felt the same, given the chancellor’s willingness to agree to all Soviet demands as well as his serial habit of breaking treaties.

    “Our pact means that the greatest European powers have agreed to eliminate the threat of war and to live in peace,” Molotov told the Supreme Soviet before it unanimously ratified the pact on the evening of August 31. Hours later, more than a million German troops crossed the border with Poland. World War II had begun. Within weeks, the Soviets occupied eastern Poland under the guise of protecting its residents from the Germans. Months later, Stalin’s troops marched into the Baltics and Bessarabia.

    Before the signing of the non-aggression pact, President Franklin D. Roosevelt warned Stalin that “it was as certain as that the night followed the day that as soon as Hitler had conquered France he would turn on Russia and it would be the Soviets’ turn next.” The words proved prescient when on June 22, 1941, Hitler unilaterally broke his deal with Stalin and launched the largest surprise attack in the history of warfare.

    TAGSEASTERN FRONT
    BY CHRISTOPHER KLEIN

  24. Marciano Diz:

    Soon after the Battle of Warsaw the Bolsheviks sued for peace. The Poles, exhausted, constantly pressured by the Western governments and the League of Nations, and with its army controlling the majority of the disputed territories, were willing to negotiate. The Soviets made two offers: one on September 21 and the other on September 28. The Polish delegation made a counteroffer on October 2. On the October 5, the Soviets offered amendments to the Polish offer, which Poland accepted. The armistice between Poland on the one side and Soviet Ukraine and Soviet Russia on the other was signed on October 12 and went into effect on October 18.[76] Long negotiations ensued, with the Treaty of Riga being signed in March 1921. The assessment of relative advantage is not universally agreed. Outcome assessments vary, mostly between calling the result a Polish victory and being inconclusive, with the latter mostly by Soviet-era Russian historians. However, in his secret report to the 9th Conference of the Bolshevik Party on 20 September 1920, Lenin called the outcome of the war “In a word, a gigantic, unheard-of defeat”,[77] considering he wanted to reach the German communist revolutionaries to aid them and establish a socialist marxist republic there.
    https://en.wikipedia.org/wiki/Territorial_evolution_of_Poland#Negotiations_with_Russia

  25. Marciano Diz:

    Quanto ao Moisés:
    “El Exodo no existió”, afirma el arqueólogo Israel Finkelstein
    https://www.lanacion.com.ar/cultura/el-exodo-no-existio-afirma-el-arqueologo-israel-finkelstein-nid775002

  26. Marciano Diz:

    Trabalho científico para mostrar que um milagre fajuto poderia ter ocorrido por meios naturais, portanto, não seria milagre, é um trabalho desnecessário, porque os crentes vão continuar acreditando no milagre, como narrado na sua coletânea de contos da carochinha.
    É mais fácil mostrar como os contos fantásticos foram PLAGIADOS.
    É o que demonstra este livro:
    https://www.amazon.es/Sources-Revealed-Richard-Elliott-Friedman/dp/006073065X/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1329219728&sr=8-2
     
    Trabalho insano.

  27. mrh Diz:

    Antes de 64, o Brizola queria fazer a revolução socialista. Falou disso mais de uma vez. Ele se tornou moderado após a volta ao Brasil. Se a memória não falha, ele foi o organizador de Caparaó, com ligações cubanas.
    .
    Só os babynhos recém-nascidos axam q não havia perigo comunista em 64. Convém ler Revolução e Contrarrevolução no Brasil, do militante comunista Florestan Fernandes (a quem conheci pessoalmente na USP. Erudito e marxista super ortodoxo. Foi deputado federal pelo PT na constituinte de 88).
    .
    Muito se discute hoje, mas na minha opinião o golpe tornou-se contrarrevolução, com o AI5. A melhor tipificação do ocorrido.

  28. Marciano Diz:

    Parabéns, mrh!
    O Jango estava na China comunista quando o Jânio renunciou, se não estou sendo traído pela memória.

  29. Marciano Diz:

    O atualmente chamado Livro dos Mortos, compilação de orações egípcias, que data dos séculos VII a IV AEFG, ou seja, antes da era do ser imaginário, tem os seguintes textos plagiados por JC/FG (naturalmente traduzidos em inglês):

      Hail, gods, who dwell in the house of the Two Truths.
    I know you and I know your names.
     
    Virou:
     
    Our Father who art in heaven,
    Hallowed be thy name.
     
    I have acted according to his will.
     
    Virou:
     

    Thy kingdom come.
    Thy will be done
    on earth as it is in heaven.
     
    Vou parar por aqui, para não ficar enfadonho.
     
    Fonte: The Papirus of Ani, Wallis Budge
    É plágio em cima de plágio.

  30. Vitor Diz:

    Não havia perigo comunista algum em 64. Tanto é assim que o golpe ocorreu quase sem resistência. Não acharam nada de armas, talvez estilingue, não muito mais que isso:
    .
    https://www.youtube.com/watch?v=KOVVJDdqzgQ

  31. Marciano Diz:

    mrh, a tática dos esquerdistas agora não é mais a de fazer revolução pela força, mas pela formação dos babyzinhos. Fazem (se me perdoa a comparação) igual aos religiosos. Enfiam as mentiras desde a primeira infância. Os próprios pais inocentes se encarregam de robotizar os filhos, na maioria das vezes.
    Método infalível. Testado por milênios.

  32. Vitor Diz:

    Da USP:
    .
    http://ghiraldelli.pro.br/historia/a-revolucao-de-1964.html
    .
    Logo nos primeiros dias após o 31 de março de 1964, ficou claro que não estava em curso uma revolução comunista no Brasil. Todas as possíveis células de organização comunista desmanteladas, mesmo recheadas de armas postas pelo próprio Exército para tirar fotos, acabaram por mostrar que nenhuma forma de revolução estava em curso. A “Revolução de 1964” teve que rapidamente reescrever a história dos últimos anos, insistindo no “perigo comunista”, de modo a manter viva a justificativa que daria legitimidade ao movimento golpista. Era necessário brindar a classe média do Rio e de São Paulo com tais satisfações, fazê-la sentir que ela havia feito a “Revolução” e que tudo estava caminhando segundos sua ação salvacionista.

  33. Marciano Diz:

    Porque os esquerdistas amarelaram. Houve deslocamento de tropas contra e a favor de Brizola e sua turma.
    Brizola estava incitando militares à revolta armada, dias antes, em comício na Central do Brasil.
    Mas não acha melhor discutir mitologia judaico/cristã?
    Afinal, a munição para a parapsicologia vem das lendas religiosas e supostos fenômenos anômalos, não de política.
    Se bem que os falsos crentes adoram se eleger e obter poder político através dos eleitores crentelhos.

  34. Marciano Diz:

    Tua só pode estar de sacanagem! Citar a USP, fábrica de comunistas, toda aparelhada.
    Vamos falar de religião e parapsicologia, por favor? Por incrível que pareça, é assunto mais sério.
    Que acredite em fenômenos anômalos eu entendo, mas acreditar em esquerdistas…

  35. Marciano Diz:

    Tsc, tsc, tsc…

  36. Marciano Diz:

    Aliás, a UERJ, minha alma mater, está cheia de comunistas também.
    Eles mudaram tudo. Revolução é passado. Agora as armas são as mentiras que contam em salas de aula.
    Pelo amor de Netuno, vamos falar de paranormalidade ou religião.

  37. Vitor Diz:

    “Que acredite em fenômenos anômalos eu entendo, mas acreditar em esquerdistas…”
    .
    Eu sou esquerdista. E radical. E odeio esse tipo de preconceito. É infantil, é ridículo, nem tenho palavras para descrever essa atitude. Se você me acha mentiroso, se odeia a USP, uma das melhores se não a melhor faculdade do país, se quer ir contra o status quo da História, pode se retirar do meu blog. Não fará falta alguma. Nem quero esse tipo de gente vindo aqui.

  38. Vitor Diz:

    mrh,
    sobre o livro “Revolução e Contrarrevolução” de Florestan Fernandes:
    .
    o caráter contrarrevolucionário do pós-1964 é determinado, conforme Fernandes (1980), por uma dialética entre aspectos internos e externos. Trata-se de uma contrarrevolução que, com o golpe de Estado, não tinha por finalidade última proteger o país da afamada “ameaça” comunista internacional. Essa justificativa ideologicamente mistificadora encobria o verdadeiro objetivo das forças sociais contrarrevolucionárias, a saber, impedir
    “[…] a transição de uma democracia restrita para uma democracia de participação ampliada, que prometia não uma ‘democracia populista’ ou uma ‘democracia de
    massas’ (como muitos apregoam), mas que ameaçava o início da consolidação de um regime democrático-burguês, no qual vários setores das classes trabalhadoras
    […] contavam com crescente espaço político próprio.” (FERNANDES, 1980, p.113).

    .
    https://marxismo21.org/wp-content/uploads/2015/08/Florestan-Fernandes-e-a-apreens%C3%A3o-da-contrarrevolu%C3%A7%C3%A3o.pdf
    .
    Ou seja, o Fernandes sabia que essa “ameaça comunista” era balela.

  39. Marciano Diz:

    Não há necessidade alguma de provarmos que algum fato natural pode ter aberto o Mar Morto.
     
    Segundo a tradição abrâmica, Moisés viveu no século XV AEC. Isso produz várias contradições com o que sabemos hoje sobre essa época. No século XV ainda não se escrevia em hebraico, mas em paleo-hebraico. Muitas das expressões que existem no Êxodo procedem sem dúvida do hebraico e muitos dos textos, escritos por várias fontes e não só por uma (a que as religiões tentam vender), também possuem anacronismos, estilos e léxicos diferentes. E não é apenas o fato de que o Êxodo tenha sido escrito por várias fontes e por uma que as uniu, mas que essas fontes nem mesmo procedem da época que falam.
     
    Os hebreus do século VII AEC simplesmente outorgaram a um personagem fictício, Moisés, todas as qualidades necessárias, que séculos antes havia caracterizado a cultura da qual procederam: a mesopotâmica. A isto se somou outro império que, em séculos anteriores (nos que supostamente Moisés viveu) também conquistou as terras em que eles habitavam, convertendo-se assim nos antigos inimigos que posteriormente refletiram os textos bíblicos.
     
    A origem das histórias sobre o Egito encontradas na Bíblia se devem ao fato de que nesse século os Egípcios, que lutaram contra os Hicsos, terminaram conquistando as terras onde estes habitavam:
     
    Em 1650 AEC o norte de Egito foi conquistado por tribos de um povo chamado Hicso pelos egípcios, ao que parece, uma mescla de semitas e de hurritas. Os hicsos foram expulsos por Amosis I (1580 e 1558 AEC ou entre 1550 e 1525 AEC), o primeiro faraó da décima oitava dinastia, com a qual começa o Império Novo. Amosis I destruiu a capital dos hicsos, Aváris, e seus sucessores conquistaram a cidade de Saruhen (perto de Gaza), e destruíram confederações canaanitas em Megido, Hazor e Kadesh. Tutmosis III (1504 AEC a 1450 AEC ou 1479 AEC a 1425 AEC) estabeleceu o império do Egito sobre o ocidente do Oriente próximo, derrotando a confederação cananeia em Megido e tomando a cidade de Joppa, trasladando a fronteira desde o Sinai até a curva de Eufrates, conseguindo a máxima extensão territorial na zona. (Não são poucos os eruditos que o mencionam como o imperador do Êxodo) O domínio egípcio se manteve na região de Canaã (zona na qual deviam emergir Israel e Judá) até o reinado de Ramsés VI, que reinou de 1142 AEC a 1135 AEC.
     
    E apesar de que o Egito registrava por escrito todas as suas batalhas, especialmente as vitoriosas, (parece um bom argumento?) não existe nenhum texto egípcio do século XV que confirme que este escravizara um povo nômade tal como afirma a Bíblia.
     
    Os únicos textos egípcios que fazem menção a um povo nômade, os habiru, nome dado por várias fontes Sumérias, Egípcias, Acádias, Hititas e Ugaríticas (datadas aproximadamente de antes de 2000 AEFG até cerca de 1200 AEFG) a um grupo de pessoas que viveram como nômades invasores em áreas da região nordeste do Crescente Fértil da Mesopotâmia e do Irã para as fronteiras do Egito, em Canaã. Dependendo da fonte e época, estes Habirus são variadamente descritos como nômades ou seminômades, rebeldes, bandidos, salteadores, mercenários e arqueiros, servos, escravos, trabalhadores migrantes, e etc.

  40. Marciano Diz:

    … pode se retirar do meu blog. Não fará falta alguma. Nem quero esse tipo de gente vindo aqui.

     
    Não precisava ser tão grosseiro. Só comprova o que penso de esquerdistas. São pessoas intolerantes que não admitem quem pense diferentemente delas.
     
    Se não sou bem-vindo aqui, por não concordar com sua ideologia política, adeus.
     
    Veja se tem a hombridade de manter os comentários, principalmente o indelicadíssimo coice com que me espantou daqui.
     
    Não se dê ao trabalho de responder. Sou um homem de verdade, tenho caráter.
    Nunca mais teremos o desprazer de nos falarmos.

  41. MONTALVÃO Diz:

    “Eu sou esquerdista. E radical. E odeio esse tipo de preconceito. É infantil, é ridículo, nem tenho palavras para descrever essa atitude. Se você me acha mentiroso, se odeia a USP, uma das melhores se não a melhor faculdade do país, se quer ir contra o status quo da História, pode se retirar do meu blog. Não fará falta alguma. Nem quero esse tipo de gente vindo aqui.”
    /
    Sei não, mas desconfio que acabou de enterrar o blog…

  42. Vitor Diz:

    Se o blog for servir para pessoas espalharem preconceito contra esquerdistas é melhor enterrar mesmo.

  43. mrh Diz:

    li a citação, vitor, mas é de segunda mão. Não é do livro, mas de um intérprete. E no texto dele o livro do florestan que citei nem consta.
    .
    mas concordo que a posição do florestan é mais complexa do que um tinha o perigo ou não tinha. E ele tinha muito de militante tb, não era só um cientista. Isto no contexto d que a sua escola chama de praxis.
    .
    O perigo imediato era pequeno, mas o mediato era considerável, penso eu. E a palavra “democrática” no pensamento do autor citado é também algo complexo, ambivalente e surpreenderia.
    .
    Sendo franco, esta história de expulsar gente por diferença de opinião não é um caminho que deva ser seguido. Eu mesmo fico desconfortável de manifestar opiniões divergentes nesse espírito. Sei lá se vou ser fulminado… num rompante…

  44. mrh Diz:

    Vamos a exegese:
    o objetivo dos contrarrevolucionários seria: impedir
    “a transição de uma democracia restrita para uma democracia de participação ampliada, que prometia não uma ‘democracia populista’ ou uma ‘democracia de
    massas’ (como muitos apregoam), mas que ameaçava o início da consolidação de um regime democrático-burguês, no qual vários setores das classes trabalhadoras
    […] contavam com crescente espaço político próprio.”

    Não sei o quanto vc está acostumado com o jargão marxista, com sua linguagem cifrada, mas esta parte me parece afirmar o que antes foi negado, ou seja, superar o regime democrático burguês por um regime democrático “ampliado” me parece dizer exatamente que se desejava fazer uma revolução. Desconsolidar o regime burguês também me parece significar exatamente isto, na perspectiva desta escola. Enfim, o autor nega afirmando.

  45. mrh Diz:

    Curioso é que no diálogo que tive com o Florestan, o tema foi exatamente o de consolidar o regime burguês ou não. Eu defendia o parlamentarismo, pois naquela época ia haver um plebiscito, e ele era presidencialista. Este foi exatamente o argumento dele, o parlamentarismo consolidaria o regime burguês, e o presidencialismo, um poder forte e concentrado, se conquistado, permitiria o processo oposto.
    .
    Exatamente a estratégia dos anos sessenta.
    .
    Enfim, interpretações.

  46. Vitor Diz:

    Mrh,

    Eu não expulsei ninguém do blog por diferença de opinião. Convidei a se retirar do meu convívio por uma manifestação clara de preconceito contra esquerdistas, grupo ao qual me incluo. E sobre o golpe de 64 e o “perigo comunista”: https://m.youtube.com/watch?v=mQp1my4nmj8

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