UM CASO ADULTO DE REENCARNAÇÃO COM MÚLTIPLAS VIDAS RESOLVIDAS: RELEMBRANDO WILHELM EMMERICH (2019), POR K. M. WEHRSTEIN

“Will” (pseudônimo) é um adulto americano cujas aparentes memórias de vidas passadas vieram espontaneamente, geralmente enquanto em estado desperto, e sua vida foi fortemente influenciada por elas. Ele afirma ter memórias de aproximadamente 30 vidas passadas, variando de flashes vagos a sequências detalhadas, e de ter resolvido quatro vidas através da autoinvestigação (com alguma ajuda da autora). Este artigo apresenta o caso de uma vida que ele afirma ter vivido na primeira metade do século XX, como Wilhelm Emmerich (1916-1945), um alemão que ajudou a supervisionar os campos de extermínio nazistas. Certamente este é um dos artigos mais importantes do ano! Para lê-lo, clique aqui. A tradução é de Jandir Passos com minha revisão.

12 respostas a “UM CASO ADULTO DE REENCARNAÇÃO COM MÚLTIPLAS VIDAS RESOLVIDAS: RELEMBRANDO WILHELM EMMERICH (2019), POR K. M. WEHRSTEIN”

  1. Coroné Diz:

    Mais verdadeiro que nota de mil reais. Destaco a argumentação vagabunda do autor da pesquisa:

    É concebível, em princípio, que Will esteja envolvido em uma elaborada fraude, fazendo buscas como encontrar registros obscuros (…). Há, todavia, um número de pontos que potencialmente contra argumenta essa possibilidade, tais como o grau de complexidade do caso, período de tempo que teria que ter sustentado (cerca de 19 anos na fase adulta de Will), os antecedentes na infância tais como o forte interesse na época (…).

    É justamente o forte interesse a causa do grau de complexidade do caso. Quanto mais informações, mais elaborada é a farsa. O autor coloca isso como evidências da veracidade. Continua:

    Além disso, a fraude tem geralmente algum propósito, tais como obter atenção ou ganho material através da divulgação de histórias de vidas passadas e tudo isso é geralmente acompanhado por tais promoções, como Stevenson, Pasricha e Samararatne (1988) apontaram.

    Eu sou psicólogo e da minha experiência afirmo que é um erro básico pensar que todas as pessoas são movidas por dinheiro ou vontade de aparecer. A incerteza sobre a morte ser ou não o fim pode levar as pessoas a acreditarem em qualquer coisa para ter paz de espírito. Acreditar que já viveu outras vidas, que a vida tem sentido e que não termina. Essas crenças são motivos de sobra para acreditar. Não se iludam de achar que só porque alguém não recebe vantagens aparentes, não tenha motivos para inventar ou acreditar em histórias falsas.

  2. Vitor Diz:

    Oi, Coroné
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    01 – um detalhe menor, na verdade é “autora”, não autor. O “K” é de Karen.
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    02 – a autora diz que a fraude *geralmente* tem algum propósito. Assim, fica implícito que em nem todo caso é possível descobrir um propósito para a fraude. Ela abordou que as fraudes mais comuns que pensaríamos não se encaixam.
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    03 – Pareceu-me que sua hipótese de “acreditar em histórias falsas” estaria mais para “autoengano” ou “pensamento fantasioso” do que para uma fraude consciente.
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    04 – Eu também acho que o grau de complexidade do caso é uma evidência a favor. Lembre-se que, além dessa vida como Wilhelm Emmerich, outras 3 vidas foram resolvidas, e serão tema de futuros artigos. O grau de complexidade aí vai crescer de forma exponencial…
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    Abs e grato pela participação!

  3. mrh Diz:

    Há pressupostos nessa crença:
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    Will afirma ter se lembrado de 30 vidas.
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    Todas masculinas.
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    Se o gênero for determinado neste mundo, do ponto de vista da probabilidade, a afirmação é próxima ao impossível (1/2 x 1/2 x 1/2 30 vezes = x fantasticamente grande).
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    Ou seja, a hipótese auxiliar dessas lembranças é que o sexo é determinado do lado de lá, o que tornaria impossível explicar por que a população humana tende para 1:1, o que só é possível se o sexo for determinado do lado de cá.
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    Em tese, não sei se de fato, lembranças poderiam não ser autênticas ou de autoria autêntica.
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    Admitindo que espíritos existem, se um espírito nazista se apanhasse no outro mundo cercado de vítimas por todos os lados, talvez fosse tentado a tentar implantar memórias suas em outra pessoa susceptível e, assim, desviar os agressores para outrem, ou apenas sumir após isso.
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    Assim, Will poderia até ter tido tais visões, mas não seriam dele.
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    Ele também pode ter criado tais visões após muitas leituras e fotos.
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    E se procurar mais, acha.

  4. Coroné Diz:

    Oi Vitor

    01 – Verdade

    02 – Verdade

    03 – Verdade

    04 – Não aceito o argumento porque sempre pode haver conhecimento prévio do conteúdo. Toda mediunidade ou lembrança de outras vidas produz alguns tipos de informação:
    1 – verificável, mas não inédita. (Lembranças de fatos de vidas passadas, por exemplo)
    2 – inédita, mas não verificável (o funcionamento das cidades espirituais, por exemplo)

    Porém nunca vi uma informação verificável e inédita. Por exemplo, jogar cinco dados que ninguém veja, inclusive o médium (informação inédita para todo ser humano existente, porque ninguém sabe o resultado desse sorteio específico, apesar de saber das possibilidades) e pedir para o médium repetir (verificável, basta olhar o resultado).

    As pessoas lembram dados extremamente complexos e detalhados de outras vidas. Os médiuns recebem livros cheios de detalhes, datas, números, mas peça para qualquer um checar o simples resultado de um sorteio aleatório e nada feito. É possível que existam outra vidas, mas pela informação de lembrança nunca ser inédita, falta controle experimental. Considero uma evidência um pouco melhor, embora não conclusiva, as fobias que parecem não ter causa na história de vida da pessoa, por exemplo, o medo de algum animal ou situação em que provavelmente ela não foi exposta. Perguntar a uma pessoa se ela conhece a origem de sua fobia na história de vida dela é menos viesado do que perguntar se ela lembra de vidas passadas, que implica certa inclinação a crer em vidas passadas.

  5. Mariana Diz:

    Oi Vitor, oi gente, tudo bem? 🙂
    Vitor, adoro seu trabalho, seu equilíbrio entre crença e ceticismo, adoro quando vc posta artigos sobre psi, seja PES, PK ou reencarnação, e normalmente concordo contigo, quase sempre na verdade, MAS dessa vez não! Pra mim não existe absolutamente nada que comprove ou ao menos evidencie que os conhecimentos do Will não foram adquiridos de maneira normal, o artigo de início dá a entender ser de algum modo controlado, quando na verdade é totalmente descontrolado e não probatório de nada em questão de psi. Mas por favor, continue postando artigos sobre estudos, experiências e casos, você faz um grande favor a humanidade, sem dúvida! Só que neste caso específico discordo de você veementemente. Bjs

  6. Vitor Diz:

    Oi, Mariana
    no caso temos a corroboração da mãe do comportamento um tanto bizarro de quando o Will era criança. Ela própria tinha sonhos relacionados ao nazismo. Se houver uma explicação normal, creio que ela estaria mais para criptomnésia talvez aliada a influências inconscientes por parte da mãe, já que conscientemente ela tinha atitudes opostas, como fica claro pelo trecho:
    .
    “Quando era adolescente, esteve tão interessado em uniformes nazistas que, certa vez, teve problemas com seus pais por ter comprado um catálogo com tais itens. “Lembro que minha mãe disse que aquilo não era o tipo de coisa que eu devia ter e penso que ela sumiu com ele, porque nunca mais o vi novamente”, relembra.”
    .
    Além disso, em todos os casos de fraude descobertos até hoje, a figura era alguém admirada, não menosprezada. É claro que um neonazista iria admirar um nazista do passado, mas “eles tendem a escolher figuras proeminentes como Hitler, Himmler ou Mengele, ou contar histórias de rebeliões heroicas contra superiores em protesto contra suas atrocidades. Além disto, estas alegações tendem a ser apresentadas com um tom de orgulho fetichista e prazer, enquanto Will mostra uma vergonha distinta e uma dor emocional, tal como as declarações acima demonstram.”
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    Quanto a criptomnésia em si, a autora elenca um número de motivos contrários.
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    Eu senti falta no artigo da tabulação stevensoniana. Acho que tornaria mais fácil a compreensão do que era difícil o Will saber por meios normais.
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    É claro que o caso possui características altamente bizarras, como o Will só se lembrar de vidas masculinas – e 30 delas!! – e a própria mulher dele, Elise, lembrar uma vida passada. E ainda há os sonhos da mãe dele referentes ao nazismo. Tudo isso me faz ficar com um pé atrás. Tem gente demais lembrando vidas passadas aí…

  7. Sihllah Diz:

    Muito bom Vitor, não consigo ler o artigo no trabalho, mas em casa eu leio.
    Ando me questionando bastante e vez ou outra entro aqui p dar uma espiadinha, a cada vez
    que leio chego chego a conclusão de que existe muita coisa que ainda não sabemos, e ainda
    tem esses seres humanos que mentem, inventam ou a própria mente acredita tanto que vira
    verdade na cabeça daquela pessoa e acabam nos trazendo essas histórias que só Deus (credito
    em Deus sim, sempre, me nego e deixar de acreditar.. :D) sabe se são verdadeiras ou não, o que
    mais me deixa encucada é que as pessoas mentem sem a cara tremer, e em todas as religiões vemos
    exemplos de mentiras ou criações ou sei lá o que..acredito tbm na espiritualidade, pricipalmente depois da seguinte experiencia: um mes antes do meu pai adoecer de cancer cerebral, sem nenhum sintoma ou qualquer coisa do tipo, minha mãe viu a mãe do meu pai com as mãos posta na cabeça dele
    como em oração, ela comentou isso conosco e ngm entendeu (minha mãe não é espirita, é católica e diz não gostar dessa sensibilidade mais aguçada que sempre teve…), meu pai inclusive achou que pudesse ser por conta de um novo empreendimento que ele estava planejando, um mes depois ele adoeceu com uma doença exatamente na cabeça…enfim..já vi um espírito tbm, eu e mais 10 pessoas, com crenças e cabeças diferentes, eu era adolescente estavamos indo acampar, e no caminho, paramos em um casarão velho, abandonado e escuro, alguns desceram (menos eu e mais 2 pessoas) e foram tirar onda na frente daquela casa, dixendo coisas do tipo: ui que medo, é mal assombrado, ui to morrendo de medo, e bla bla..saimos dali e fomos acampar de um lado eram casas de pescadores e do outro o rio, ficamos no meio, armando barraca, acendendo fogueira etc…do nada, ouvimos barulho de agua mexer, um por um começamos a levantar, o primeiro já começou dizendo: que m… é aquela? Vimos uma entidade, como que estivesse coberto com um lençol, mas inacreditavemnete estava praticamente flutuando sobre a agua, fazia movimentos parecidos com uma dançã esquisita e nisso foi saindo da agua em uma velocidade fora do normal p um ser humano, do rio para o chao de areia havia como se fosse um morro, para sair uma pessoa comum teria que agachar e ajudar com as mãos, ou ao menos agachar..em um passo ele saiu do rio terra, todos os cachorros, galos, gatos começaram a emitir os sons naturais das suas especies repetidamentes, havia luz ao redor da entidade e começou a neblinar, ela caminhou, fez que vinha em nossa direção, depois deu a volta e sumiu por tras de uma planta, junto com ela a luz sumiu e os animais pararam de fazer barulho. Nunca esqueci daquilo, essas duas experiencias me fazem acreditar na espiritualidade..só não sei até que nivel podemos mexer ou buscá-la, isso que não sei. Tbm ja vi um disco voador, bem nitido e perto de mim. Podem pensar que sou louca, rsrsrsrs, sou normal, sou enfermeira, trabalho..mas ultimanente ando me questionando sobre essas e tantas outras coisas. Enfim, um comentario aleatório, não tem muio a ver com o tema em questão, prometo ler o artigo e vir comentar algo sobre ele p agregar tbm….kkkk..espero não ter sido muito desconexa no que falei…kkk..até a próxima

  8. Phelippe Diz:

    Oi, Sihllah. Gostei das suas experiências. Poderia dar mais alguns detalhes? Acha que sua avó, que sua mãe viu atrás de seu pai, veio ajudar ou o quê? E a entidade? Tinha forma humana? O que sentiu no momento? No mais concordo, não se deve mexer com isso. Tenho a impressão que quanto mais nos metemos com essas coisas pior ficamos. Não sabemos o que há do lado outro lado, se quem diz ser fulano é realmente fulano, etc.

  9. Sihllah Diz:

    Oi Phelippe. Tenho pra mim que minha avó apenas veio rezar pelo meu pai mesmo, ela o amava muito e era muito católica, o espírito da minha avó não interagiu com minha mãe, estava com as mãos postas, olhos fechados e boca mexendo com que em oração assim conta minha mãe, eu pai faleceu 3 meses depois :(, acredito que minha mãe viu por conta de sua sensibilidade aguçada mesmo. A entidade tinha o contorno humano pois estava tal e qual como uma pessoa que se cobre com um lençol, porém era meio transparente e o “lençol” flutuava junto com ela, senti um frio na espinha, um medo absurdo, todos nós, gritávamos bastante, ficamos grudados uns nos outros, pois só dava pra correr na direção dela, atrás era um muro, ao lado umas casas, no outro o rio e a frente o caminho para pegarmos a combi que era o nosso transporte, achei interessante os animais emitirem sons, realmente eles são muito sensíveis mesmo, ouvíamos latidos, miados, cacarejados, quando aquilo sumiu, nós fomos correndo desesperados p combi e fomos embora, p vc ver tamanho desespero, íamos passar a noite lá, lembrei de olhar a areia ao passar pois se fosse uma pessoa ela estaria molhada e com pegadas, mas não estava nem molhada nem com pegadas, outra coisa importante de ressaltar, antes de chegar lá, ainda na casa tiraram algumas fotos em frente ao casarão naquelas câmeras que tinham uma telinha atrás, que depois costumávamos passar para o pc, quando passamos p o pc, vimos diversas esferas transparentes nas fotos, umas pequenas, outras grande, uma em particular em casa foto se aproximava cada vez mais do rosto de um dos nosso colegas, ele tirou umas 5 fotos seguidas e a na última ela estava ao lado da cabeça dela e conseguimos ver como se fosse um rosto vampiresco, era como uma caveira com a boca bem aberta, quando negativamos aí sim ficou bem nítido, parecia que a intenção era assustar na foto. Tenho impressão que era um espírito com habilidade em aparecer, talvez há anos desencarnado, adquiriu a habulidade depois de tanto vagar na terra, assim acho eu. Até simpatizo com o espiritismo, leio aglumas coisas, mas tbm penso que não devemos mexer ou se mexer precisa ser uma pessoa bem habilidosa, com uma energia boa, coração bom e espírito elevado (ou seja, pouquíssimos de nós), pq acho que eles conseguem mesmo nos enganar quando querem e assustar tbm.

  10. Phelippe Diz:

    Oi, Sihllah, muito obrigado por sua resposta. Era isso que eu desejava saber. Essas esferas luminosas aparecerem em outros relatos e há quem diga que seriam espíritos. Interessantíssima sua experiência. Agradeço por tê-la compartilhado.

  11. Coroné Diz:

    Oi Sihllah, vou me meter na sua conversa um pouco. Eu vou levantar os questionamentos que geralmente se tem nesses casos.
    Em relação a sua mãe ver sua vó com as mãos na cabeça de seu pai. Isso, na verdade, é muito comum e tem uma explicação muito simples. É possível que seu pai tenha reclamado de dores de cabeça algum dia, pois essas doenças geralmente tem sintomas bem discretos em seu início, então sua mãe, diante dessa informação, depois “vê” a cena que ela descreveu pra você. Essa imagem pode ter sido uma criação mental, que teria como causa a preocupação de sua mãe. É possível também que o fenômeno seja verdadeiro e sua vó realmente veio, mas pra quem está de fora não há como saber.
    Em relação às suas experiências na floresta. Você já se perguntou por que a maioria desses fenômenos ocorre a noite e em lugares ermos? Alguns vão dizer que há energia nesses lugares? Mas por que é muito raro esses fenômenos ao meio dia, com bastante luminosidade e depois de uma bela xícara de café? Os céticos não acreditam nesses relatos, porque basta um deles chegar no local e toda maravilha de fenômenos cessa, como se os espíritos fossem tímidos diante dos céticos.
    Eu já acreditei e, de verdade, a coisa que eu mais gostaria na vida seria comprovar um fenômeno assim ou mesmo experimentar algum. Porém em um momento em que estivesse bem desperto e em um ambiente bem iluminado.

  12. Sihllah Diz:

    Olá Coroné, sim, compreendo seu ponto de vista e seus questionamentos, realmente, quando não passamos por nenhum tipo de experiência, fica complicado de acreditar nesses relatos, vc fala em claridade do dia, a visão da minha mãe foi no claro do dia, em um momento cotidiano com meu pai. Mas foi ela e não eu né..rsrsrs…confio no que ela fala pois conheço a mãe que tenho, mas entendo que p vc seja mais difícil pois não me conhece e nunca vivenciou nada parecido, antes meu pai não reclamava de absolutamente nada, ele foi ter sintomas um mês depois. Antes disso eu não olhava pro lado espiritual das coisas, depois que passei por isso, passei a acreditar na espiritualidade de fato. E depois tive essa experiência que relatei, não era bem uma floresta, mas um rio uma paisagem típica do ceará (põe lagoas ceara no google e vc vai ver o aspecto), eram 10 pessoas que viram a mesma coisa, todas viram, não foi só eu, isso me fez acreditar tbm, mas realmente foi a noite, no escuro… Enfim, tbm busco respostas assim como vc mas eu ainda acredito..rsrsrsrs…espero que um dia vc tbm consiga uma reposta no “ver para crer” rsrsrs. Até… 😀

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