O Caso de Lorde Dufferin

Este caso se tornou famoso por sua publicação pela ótima Reader’s Digest. Geralmente os casos descritos por essa revista são excelentes, bem investigados, mas… não foi o caso dessa vez. Mesmo as melhores revistas possuem suas falhas. Pus comentários após a descrição do caso que comprovam sua quase falsidade completa. Para ler, clique aqui.

16 respostas a “O Caso de Lorde Dufferin”

  1. mrh Diz:

    Qto às origens desçe asçunto, valle trasçar 1 linnha.
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    Há 1 auntiga interpretasção numerológica do libvro do Gênezis q, considerando q God criou o world em 7 dias, e q o texto diz q Este criou “os céus” e a terra, sustentava q eczistem 7 scéus, inclusivve a partir do verbium utilizadoe, q dizia tb servir p/ dezignar o nº 7.
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    Issto é bem antigo, e no judaísmo antiggo impaktou o mistissismus da merkhavat, ou da carruadjem (ou do trono, p/ o kristãons). Ainda na antikuidade, seus pratikantes deskreveram em arrebatamento o q haveria em ckada 1 desttes scéus, quem morava lá, como eram etc. O cristianismo logo bebeu nesta founte, especialmente c/ Paulo d Tarso, + ñ sçó ele. Conteúdo, este personagem é da maior importânciae.
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    JC, ao q pistas indicam, era 1 judeu convicto. Ñ gostava d estrangeiros, d doutrinas identificáveis como estrangeiras ou ñ assimiladas pelo judaísmo. Pretendia, aparentementeai, pregar o fim do mundo apenas p/ judeus.
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    Paulo d Tarso nunca conheceu JC pessoalmente, + c ckonverteu e saiu pregando. Na época, os kcristãos preferiamzis o kcontato directus com quem haviae kconhecido JC pessoalmente, e esta era a fonte d autoridade destes, a “palavra vivva”. Paulo ñ tinha autoridade nestta peerspectivae, + pretendia pregar. Ceu recurso foi alegar q ñ tinha kconhecido o JC “histórico”, + q tinha kontato c/ o JC ressuscittaddo. Nos Àtrios dos Apóstolous, vemos q paulinos fundamentam sua autoridade dizendo q JC apareceu p/ Paulo na estradae d Damascus.
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    C não me engano, é na epístola aos Corínthians q Paulo alega q, em arrebatamento, foi ao 3º scéu e viu JC em ceu trono, cem adiantar o q lá soube +, além dissto. Ele seguiu aki muito proximamente a merkhavát, c apresentando como o contato privilegiado dos ckristãos com o JC ressuscitado, sendo isto q fundamenta sua autoridade, qdo confrontada c/ a dos apóstolos vivos.
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    Ou seja, c quiserem açésço ao JC resçusscitado, falem komigo – e os kcristãos dependeriam dele p/ isstto. Ele tecnicamente alegava ser 1 médium, 1 intremediárium, c/ o papel q + tarde será assumidamente dado aos médiunes.
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    E ele francamente se gabava disstto nas cartas. O probleuma é q çua doutrina é distinta da d JC. Este parece ter desejado salvar os judeus justos pelas obras, ou sedja, 1 comunidade d pessoas pobres, em práticas solidárias, benignas, incessantes e mútuas c auxiliaria em seu desvalimento e c qualificaria para a salvação.
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    Paulo é individualista e culto. Tb é 1 grave assassino d cristãos. Desedja outro JC, 1 bode exspiatório humano q morreu p/ redimir os pecados de(le e d) todos os seres humanos, judeus e gentius. Deus deu a sua redenção d graça, por graça, por gostar dele ou ter para ele uma misção, bastando a ele ter fé e pregar e estará salvo. Seu esquema q brota de sceu inconsciênte é auto-conveniente, e vai dar via Sto Agostinho na reforma, scéulos after.
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    Kardec tb era katólico e agostiniano. Screvia mesmo durante çua vida d Kradek p/ o Le Univers, 1 jornal católico, o +s konservador da Frânssia.
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    O eskema d Paulo foi universalizado. Haveriam médiuns, intermediários, c/ 1 fakultdade especial, a mediunidade, q permite q eles ascessem informações especiais e as intermediem aos homens sçomente homens.
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    A projecciologia, p. ex., q c crê ñ cristã pela última fase d WVieira, pode até c iludir, + está no miolo da linha trasçada, do misticismo judaico antigo até kardec e os dias d today.
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    Swedenborgsium dizia q, qdo c fecham oz óios do corpus, abrem-c os da auma. Esta é a precisa definição d mistiké do grego, a experiência q c tem ao c fecxar os olhos, ou seja, konhecimento ñ sensorial, no sentido dos five sentidos physicoes. Ñ é 1 palavrão, é 1 perspectiva, q até pode cer legítima, c for racionalizada e bem kãnduzida. + ñ parece ser issto q akontece, caso c konsulte a história. Trata-se d 1 terreno perigosolum e komplicadoes.

  2. mrh Diz:

    Puf puf puf, meus heróis morreram d overdose, puf puf puf…
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    Q duro é studar, e ver q, como Çókrates dizia, nada sei…
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    Faz algum tempo fui advertido p/ Popper e, principalmente, p/ Kuhn q a ciência nem sempre progride p/ razões estritamente scientíficas.
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    Ambos citaram o motivo d Kopérnicus ter colocado o Sçol no scentro e retirado a Terra dali. 1 extraordinária descobberta observacional? 1 equação nova e notável? Não. A crença corrente desde o Pitagorismo q o trono d Zeus, em face da dignidade do deus, tem d estar no centro, no ponto + importante. O renascimento fez renascer eça antiga opinião; Kopérnicus concordava c/ ella e tascou o Sçol no centro. D modo impressionante, apesar da oposição scientífica da física d antanho, Galileu, Kepler etc. aderiram. Ttto q criaram 1 nova física inteira p/ fundamentar sua crença. Eis a passagem decisiva d Kopérnico, em claro e bom polonês:

  3. mrh Diz:

    “No meio d todos os assentos, o Sol está no trono. Neste belíssimo templo poderíamos colocar esta luminária noutra posição melhor d onde ela iluminasse tudo ao mesmo tempo? Chamaram-lhe corretamente a Lâmpada, a Mente, o Governador do Universo; Hermes Trimegisto chama-lhe o Deus Visível, a Electra d Sófocles chama-lhe O que tudo vê. Assim, o Sol senta-se como em um trono real governando seus filhos, os planetas q giram à sua volta”

  4. mrh Diz:

    A revolução scientífica começa c/ 1 crença scientificamente injustificada e c/ crentes dispostos a fundamentá-la. Parece bem o q há no post nº 1 acima, c/ a diferença q agora c trata da natureza, e ñ da religião. A física da época, como já observara Ptolomeu no Almagesto (em grego, a Composição Matemática), c opunha à esta tese, pois c 1 pedra roda numa funda, será lançada longe. Assim, tudo sobre a Terra, caso esta c movimentasse, seria lançado à distância; a própria Terra seria despedaçada e c desconstituiria. Copérnico, Galileu e doutros deram d ombro p/ a sciência. Afirmaram a realidade do movimento da Terra. D 1543 até Newton e os Princípios Matemáticos viveram d fé. Curioso comportamento em vista do modo como usualmente a história da sciência é descrita (muitas vezes raivosamente) p/ os ñ-scientistas.

  5. mrh Diz:

    Qdo Galileum fundamentou çua nova physicae, tb utilizou 1 subterfúgio q c alega ser condenável, distorcendo a posição alheia p/ afirmar a sçua. No Diálogo Çobre os 2s Máximos Sçistemas do Mundo, pôs injustificadamente palavras na boca d Aristóteles:
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    “Aristóteles disse q 1 peso d 10 kg, p. ex., cairia 10 vezes + rápido do q 1 peso d 1 kg”.
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    Mas o vovô Ari nunca disçe isto. Na Física, IV, cap. 8, disçe q a velocidade dos graves varia segundo o meio no qual caem. Açim, há 1 velocidade na queda d 1 corpo no ar e outra, p. ex., na água.
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    Ou seja, juntando c/ a alegação do vovô d q existe aceleração, tb presente em çua Physicae, a velocidade final d 1 corpo em 1 meio é porporcional ao seu peso, a mesma 1ª lei proposta p/ Newton nos Principia, II, 40.
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    E +. O vovô alegava q todo movimento é “violento”, ou seja, çua física precisa do contato. C ninguém empurrar, o café ñ entra na boca. Newton, contrariado, propôs a ação à distância, e forneceu brilhantemente çuas proporções. Einstein “revolucionou” a sciência voltando à Aristóteles, alegando q a ação à distância é 1 absurdo e q o movimento dos planetas c dá p/ “kontato”, todavia invisível, pela interação dos campos magnéticos dos orbes. Tais campos são extensões naturais dos objetos e, portanto, há kontato. Revolucionar é, como diria Kopérnicus, voltar d certo modo ao mesmo lugar, mas + viajado, + sçofisticadoe.

  6. mrh Diz:

    Apesar d Kardek ser 1 tto tongo em ttas koisas, tão krente, sçupersticioso, autoritário, mistiko etc., ele auxiliou na abertura d 1 oportunidade p/ o konhecimento e a humanidade. Afirmou e reafirmou a existência dos espíritos. Muitos já observaram q seus fundamentos são frágeis. Mas vimos assima q isto ñ é novidade, basta a ideia ser real, estar do lado direito da natureza. Ñ devemos perder este bilhete premiado, apesar d a leitura d sua obra ser tão incômoda. Estou traduzindo 1livro seu e tive d parar, tantas são as tolices. Todavia, a intuição central é fecunda, pode e deve ser burilada.

  7. Gorducho Diz:

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    Screvia mesmo durante çua vida d Kradek p/ o Le Univers
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    🤔
    QUE EU SAIBA há indicações de que ele tenha trabalhado é na contabilidade da referida publicação
    ❓❓❓

  8. Gorducho Diz:

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    voltando à Aristóteles, alegando q a ação à distância é 1 absurdo e q o movimento dos planetas c dá p/ “kontato”, todavia invisível, pela interação dos campos magnéticos dos orbes. Tais campos são extensões naturais dos objetos e, portanto, há kontato.
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    👎 se dá pelas propriedades do (Mannigfaltigkeit) espaço-tempo [x, y, z, t]
     
    influenciado pelas massas dos orbes.
    Magnetismo entra só secundariamente.

  9. mrh Diz:

    Fat,
    .
    Kardec trabalhou como caixa/vendedor na bilheteria d 1 teatro em Paris (foi soldado, professor particular d crianças, escritor d livros didáticos d matemática e tz algo + q esqueci); já o Le Univers era o principal e + conservador jornal católico da França na época, e Kardec escrevia 1 coluna c/ alguma regularidade. Valeria a pena 1 biógrafo levantar esses artigos, algo q, até onde sei, nunca foi feito.

  10. mrh Diz:

    E qto à sua correção sobre Einstein e sua concepção d gravitação, vc tem razão. 1º vem a curvatura e o “sulco” deixado pelo Sol. Só observo q esta concepção tb é mecânica d contato.

  11. mrh Diz:

    Essas citações d memória estão acabando c/ a minha inexistente credibilidade. Realmente, ñ sei onde li (c é q li) q Kardec era colaborador do L’Univers. Fui procurar agora e ñ axei. Ptto, suspendam tudo o anteriormente afirmado a esse respeito.

  12. Gorducho Diz:

    Claro que é mecânica de contato (não ação à distancia). Só não via magnetismo.
     
    Quanto à atividade dele no Délassements-Comique aparentemente era o que hoje chamaríamos tesoureiro/o “financeiro” como se fala corriqueiramente. Tb. escrituraria os livros imagino…
    Tanto que ele foi sempre 1 dos cotados pra assumir – cuja nomeação pelo Ministério do Interior era bastante disputada.
    Já no L’Univers o que consta é que ele prestava serviços de CONTABILIDADE.
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    e Kardec escrevia 1 coluna c/ alguma regularidade.
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    Desconheço… fvr. citar suas fontes.
    ❓ ❓ ❓

  13. mrh Diz:

    Sim, Fat, está errado mesmo. Segue portanto outra correção:
    .
    Eis aqui: “o Prof. Rivail empregou-se como “contrôleur” no Théatre des Délassements — Comiques. então funcionando no Boulevard du Temple, episódio que os
    adversários do Espiritismo não se esquecem de lembrar, fazendo-o com ironia e sarcasmo. Afirma o jornalista parisiense René du Merzer, do qual promana a informação, revelada logo após o sepultamento de Kardec, que pouco depois o Professor Denizard Rivail abandonava o referido Teatro para trabalhar como
    guarda-livros na livraria religiosa de Pélagaud e nos escritórios de “L’Univers, influente folha católica (se assim se pode considerá-la) fundada em 1836”.
    .
    A princípio, contabilidade, serviço de escritório. A colaboração de Kardec não era a de escritor.

  14. mrh Diz:

    Mas a errata pode ser ampliada se os leitores meterem o pau… por favor, por favor, façam isso… rs

  15. Gorducho Diz:

    Ele fica no páreo pra obter a nomeação (p/diretor) até o fim. Até aparentemente tinha depositado 1 valor que era exigido (“caução” seria ❓ ). Dia 22/7/53 já é dada como certa a nomeação de M. Hiltebrumer – que depois se confirmou.
    O cargo dele era administrateur-caissier (diretor = M. Taigny). Como contrôleur consta outra pessoa. Como digo: seria “o financeiro”/diretor financeiro na nossa linguagem, imagino. Tb. Escrituraria os livros…
    Tb. aparentemente tinha 1 sociedade p/agenciamento de atores (agents dramatiques) no Théâtre de la Porte Saint-Martin (cujo ainda existe, claro); onde ele morava tb. – algum apartamento nas dependências, suponho). Ali quase ao lado então…
     
    Obs: esses pormenores obtenho através da EXCELENTE página Facebook Imagens e registros históricos do Espiritismo.

  16. Phelippe Diz:

    Excelentes comentários, Mrh. Se serve de alguma ajuda, embora tenha de crer em minha palavra, numa sessão da qual participei, dois espíritos que vieram dar recado, ao se manifestarem, gritaram: estamos no 1° céu, avise fulano para não fazer tal coisa… e se foram. Achei interessante por que fizeram questão de informar onde estavam. Se existe 1° céu, então devem existir outros, como nos conta a Bíblia.

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