Obras psicografadas

2 respostas a “Reencarnação pela ciência: 3 casos do arquivo de Ian Stevenson (28/08/2021)”

1. montalvão Diz:
   novembro 22nd, 2021 às 6:34 PM

   Algo positivo pode ser dito dos reencarnacionistas. Falo reencarnacionistas e não espíritas porque a reencarnação não é privilégio espírita, mas de diversas conjeturas místicas, várias delas conflitantes entre si. Sem esquecer que há um espiritismo que rejeita as múltiplas existências.
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   Diferentemente das religiões cristãs, no que diz respeito ao funcionamento do mundo além, o reencarnacionismo busca avidamente evidências de que o destino do ser humano é ficar nessa de ir e vir sem saber até quando.
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   Se essas evidências forem achadas (e há quem garanta que estão aí, graças a Stevenson e outros) uma de múltiplas dúvidas a respeito do além estaria equacionada, aliás, sendo a reencarnação demonstrada vários postulados místicos estariam referendados. Já pensou que coisa linda?
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   O primeiro desses postulados (postulado ou axioma – declaração desnecessária de ser provada por óbvia – no entender dos reencarnacionistas, frise-se) seria a sobrevivência da alma após o falecimento. Quem reencarna é sobrevivente, portanto, existe vida pós-morte.
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   O segundo postulado pontua em favor das vidas múltiplas. Visto que diversas religiões concebem a vida além sem reencarnação, se os defensores das multividas provarem que é assim que é, os outros terão que baixar armas e aderir. Já pensou a briga?
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   Infelizmente, o que os reencarnacionistas têm de melhor, em termos de provas, é o trabalho de Stevenson e seguidores! Um trabalho sério e dedicado, lamentavelmente bundinha nos resultados!
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   Os multividas a la Stevenson se dedicam a colher relatos de quem diz lembrar do que foi noutra existência (kardec deve se arrepiar no túmulo quando toma conhecimento disso), conferem o nível de acerto e consideram a labuta bem sucedida. E ainda carimbam “pesquisa científica”!
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   Difícil é explicar para a ciência o que de científico tem nas curiosas incursões de Stevenson e dos demais caçadores de vidas passadas.
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   Stevenson não consegue sair do lugar, fica só na coleta de depoimentos, verificação do que o infeliz acerta e na catação de “marcas de nascença”, uma superstição que o pesquisador abraçou como criança abraça alguém fantasiado de papai noel como se fosse de verdade!
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   A ciência para produzir resultado precisa de objeto de estudo que seja mensurável, que possa ser avaliado, testado, hipotetizado, a fim de obter respostas consistentes.
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   O que há a ser mensurado na crença nas múltiplas vivências? Que eu saiba, nada! Ficar na brincadeirinha de “acertou um monte de coisas, então é reencarnação” significa brincar com o juízo dos crentes.
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   Alegar que a diversão stevensoniana e quejandas constitui labor científico tem o fito de tentar dar um peso que esse trabalho não possui. Para que fosse científica seria necessário aprofundar as investigações e aplicar testes que os reencarnacionistas não teriam como realizar, pois esses estudos chegam num ponto de onde não tem como progredir para o trabalho científico de fato!
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   Reencarnacionista continuarão brandindo Stevenson e assemelhados como prova da reencarnação… devemos dizer a eles que não, ou deixá-los felizes no devaneio?

2. Detetive Maurício Barbosa Diz:
   março 5th, 2024 às 4:05 PM

   Se o mundo aqui é complicado, esse mundo após morte é bem pior, pelo menos para quem ainda está em vida.

   Existe mesmo a reencarnação? Será que eu estou aqui reencarnado? quem reencarna lembra nada da vida passada?

   Meu Deus! Isso tudo é muito confuso.

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