O CASO JAMES LEININGER REEXAMINADO (2022), por Michael Sudduth

O caso de reencarnação do menino James Leininger ganhou fama mundial com o livro que seus pais escreveram, tendo sido até traduzido para o português com o título A Volta. No entanto, o filósofo Michael Sudduth encontra vários problemas que parecem reduzir o caso a pó. O artigo de Sudduth obrigou uma resposta do pesquisador Jim Tucker, que também será postada neste blog. Será que Tucker se defendeu bem? A conferir! Para ler o ataque de Sudduth ao caso, clique aqui.

12 respostas a “O CASO JAMES LEININGER REEXAMINADO (2022), por Michael Sudduth”

  1. montalvão Diz:

    O admirável no caso Leininger não é que alguém tenha criticado a fantasia, críticas o livro já recebeu de montão, inclusive este que vos fala derribou a historieta sem deixar tijolo de pé, o admirável é que alguém ainda perca tempo achando que achou evidências de reencarnação na malandragem dos Leininger (pai e mãe). Vou ler o artigo do Sudduth, se valer a pena faço comentários.

  2. mrh Diz:

    Monta, penso como vc Gostaria do seu email p/ enviar material extra.

  3. BERNARDO SALGUERO Diz:

    Montalvao, voce e cetico, ateu, agnostico ? Por que voce critica com uma tenacidade tudo que e colocado sobre o sobrenatural ou religioso, voce vai na raiz e nao deixa pedra sobre pedra…………….voce nao cre em nada apos a morte ? E materialista ? Por que se voce nao cre em nada apos a morte, entao e materialista………

  4. montalvão Diz:

    Bernardo Salgueiro, se eu fosse me autoclassificar poria o título de agnóstico. Mas aqui não se trata de minha posição filosófica, ou o que seja. O caso é que a historieta dos Leininger é de uma fragilidade medonha! Admirável que alguém possa recorrer a ela como evidência da reencarnação. Em dias passados discuti intensamente sobre o assunto, se quiser posso postar partes da conversa. Porém, nem vejo necessidade de longas explanações para deixar claro que o relato é provavelmente inventado. Basta que levem em conta que a história do menino, na verdade, é história dos pais. Ele nunca foi avaliado por pesquisadores, jamais foi entrevistado! Tudo que se diz das alegadas lembranças é relatado pelos genitores (. Estes alegam que se o menino fosse instando a contar o que vivenciou sofreria forte trauma, por isso eles eram os porta-vozes! Basta esse ponto para pôr sob forte suspeita a narrativa!

  5. montalvão Diz:

    MRH, O Vitor tem meu email, pegue com ele, diga que autorizei.

  6. montalvão Diz:

    Nem Carol Bowman, empolgada reencarnacionista, que escreveu o apologético prefácio do livro, ao que parece, entrevistou o menino.

  7. montalvão Diz:

    À guisa de ilustração posto aqui trecho do longo debate que travei com meu amigo Sandro Fontana, firme crente na reencarnação.

    20/3/2013

    SANDRO: Ola Moizes…

    Se vc conseguir, convicentemente, demonstrar q tudo se tratou de fraude, tendo uma explicação coerente para cada fato apresentado… pode ter certeza q lhe darei razão, caso contrário, somo o caso de mais uma evidência, a todos os outros q ja conheço.

    COMENTÁRIO: ainda não entendi porque encasquetou em sua mente que para mim tudo seja fraude. A fraude em crença tem sentido mais complexo do que a mera armação maliciosa, embora esta também participe do contexto. Eu aventei duas hipóteses: a malandragem pura e simples (fraude planejada), ou a validação da fé reencarnacionista a partir de comportamento peculiar de uma criança.

    De qualquer, conforme declarei: tal história é muito boa para convencer quem já esteja convencido da reencarnação (mesmo assim, nem todos reencarnacionistas parecem ter pelo relato o mesmo apreço que você manifesta).

    Parece desejar, para que sua consideração pela aventura se desfaça, que eu desconstrua cada um dos relatos contidos no livro, mostrando que são insustentáveis. Ora, tal desafio é irrespondível. Tudo o que posso dizer e digo é que a história não é suficiente para evidenciar caso de reencarnação. Pessoas criativas poderiam urdir uma trama da espécie, e até melhor elaborada que a desse casal, e tudo se tratar de ficção. Veja que não posso afirmar que tudo foi ficção, mas também não posso negar, por isso esse tipo de “prova” não prova coisa alguma. Só seria importante se houvesse investigações complementares que indicassem a hipótese da reencarnação como, se não única, a mais admissível.

    SANDRO: Sua hipotese de usar um psicologo especializado nao teria muito valor, isso começa por saber: Quem seria um psicologo especializado em casos de reencarnação? Brian Weiss? Ou vc quis dizer um psicologo q nao acredita em reencarnação e tentará demonstrar q isso nao existe?

    COMENTÁRIO: está confundindo: não falei em psicólogo “especializado em reencarnação” (de onde extraiu tal ideia?), sim em psicólogo especializado em crianças. São coisas terrivelmente distintas. Psicólogo especialista em vidas passadas (se é que existe) seria o último a ser requisitado para a avaliação de tal caso. Mesmo porque um, aliás uma, que assim se intitula – Carol Bowman – já estava assessorando a família, e com o foco determinado de apontar mais um caso de “legítima” reencarnação.

    Brian Weiss? Cruz credo! Nem reencarnacionistas dão muita atenção aos seus delírios.

    A sugestão não é que um psicólogo reencarnacionista valide o caso como de reencarnação e um não-reencarnacionista o negue e quem bater mais vence. A proposta é que o especialista em comportamento avalie se há demonstração de que a criança estivesse ou fantasiando ou repetindo história que lhe contaram.

    SANDRO: Essa reciproca é importante, pois mesmo q hipnotizado, o um psicologo poderia dizer q toda a lembrança do jovem foi “sistematizadamente” inserida numa mente “pura” de criança, durante sua primeira infância. E assim vai…

    COMENTÁRIO: hipnose em criança? Nada falei sobre hipnose no garoto. O psicólogo dispõe de técnicas para interrogar adequadamente o menino e verificar se não há fantasia inserida no que conta. Além disso, da parte que li da obra, conforme falei, não vi nenhum trabalho específico de investigação com o infante, os porta-vozes da aventura são os pais, principalmente a mãe. Ora, se não há investigação técnica do elemento central da trama certamente faltam elementos seguros para a avaliação.

    SANDRO: Tecnicamente, eu iria sugerir Brian Weiss, um dos maiores nomes em hipnose regressiva. Vc ia aceitar?

    COMENTÁRIO: se disser que o Dr. Brian seja um dos mais horríveis nomes em hipnose regressiva, concordarei… Falo assim não para acusar gratuitamente, pois já disponibilizei para você os motivos pelos quais execro o oportunista reencarnacionismo de Brian Weiss.

    Além disso, hipnose regressiva é técnica desautorizada pelos conselhos de psicologia. Inexistem evidências de que a mente hipnotizada realmente resgate memórias de outras existências.

    SANDRO: Bom.. se vc ler o livro, verá q o pai do menino era tao cético como vc… alias, nem tanto né…rs.. vc ganha facil. Mas no decorrer da leitura, o pai tenta provar q poderia haver outra explicação, até pq o pai sempre usava de argumento q haviam informações q nao fechavam e por isso poderia ser outra coisa. No caso, o garoto dizia q pilotava um Corsair, equanto as investigações do pai levaram a saber q os dados q o jovem James fornecia, o levaram ao caso e era num outro aviao, um Hellcat (pelo q me lembro)… Depois de investigar detalhadamente, a irmã do piloto confirma q ele voava um Corsair. De fato, pela investação, o piloto James Huston voava um Corsair, porem foi convocado para uma missao a Iwo Jima num Hellcat… Em suma… o pai se convence.. depois de tantos argumentos… Para mim ele simplesmente é mais um dos casos q opta por uma opção por sua experiencia pessoal (como muitos)… Optar em divulgar tal fato caso ja, pra mim, é ato de coragem.. no meio em q ele vive..

    COMENTÁRIO: as motivações das pessoas são variadas e nem sempre facilmente identificadas. Eu achei a informação dada pelo Everton muito interessante [OS.: comentário feito noutra parte da conversa], o que nos leva a desconfiar de interesses financeiros como o maior motivador de tornar a história pública.

    Você afirma que o pai do menino era cético, mas isso é o que está escrito no livro, não há como saber se realmente era assim. Vai ver ele era e continua cético, mas se faz de crente para incrementar a venda do livro.

    Conforme lhe falei: qualquer escritor medianamente inspirado e habilitado é capaz de urdir narrativa da espécie e, tal como sucedeu com o Dr. Weiss, ganhar um bom dinheiro em cima de aventuras regressionistas. O assunto vende bem. Então, não basta que a história esteja bem amarradinha para se tratar, indiscutivelmente, de real vivência de outra vida.

    SANDRO: Ja tivemos amigos da aviação q arruinaram a carreira por acreditarem e pregarem o tal do “Rá”… “Emoey” (nao sei como escreve) etc…

    COMENTÁRIO: ainda hoje, contra todas as evidências em contrário, há quem defenda a legitimidade do Green Morton. Na época em que ele estava no auge autores de renome testemunharam a paranormalidade do sujeito. O interessante é muitos que nele acreditavam e exaltavam hoje se calam, deixam o caso quieto, partem em busca de outros “autênticos” a quem emprestarem louvores. Do mesmo modo com o menino-aviador: se a história for cabalmente demonstrada ser forjada (como parece que seja), os admiradores a apagarão da lembrança e ficarão na expectativa de que surja outra, desta feita à prova de safadezas… Não é a derribada de um mito que destrói a crença: com uns poucos pode ser, mas, com a maioria não…

    A Amway soçobrou, porém a ideia continua ativa: há muita gente divulgando as “inigualáveis” oportunidades do chamado “marketing de rede”. Conheci um casal de que saiu de atividade bem remunerada e estável para investir na Amway, pois tinham certeza da rápida riqueza. Foram várias vezes em minha casa convencer-me a aderir. Quase topei, influenciado pela empolgação da dupla e pelas histórias de sucesso que contavam. Ainda bem que não entrei. Esse casal acabou tendo que vender a casa, se mudar para bairro distante e aceitar emprego com remuneração bem inferior à que antes percebiam.

    [OBS.: em verdade, a Amway não soçobrou, continua ativa.]

    SANDRO: Sobre o tempo: Vc pode usar o tempo q desejar, sobre esse assunto, para demonstrar algo hipotético q realmente justifique ser fraude. Isso é bom.. um bom exercício para a mente pensante. [OBS.: aqui Sandro se refere a desafio que lhe fiz, de ser capaz de preparar um história reencarnacionista em poucos dias]

    COMENTÁRIO: assim não, se não vai servir para lhe convencer de coisa alguma, prefiro ocupar o tempo em atividades represadas, apesar de estar precisando voltar aos exercícios literários, pois estou enferrujando na criatividade.

    SANDRO: Eu apenas gostaria de por em publico aqui uma opinião minha, algo bem subjetivo, porem, para mim, com grande peso.

    No video q mostra o garotinho fazendo um “walkaround” no aviao… o jeito como ele pega na helice e a inspeciona… (buscando folgas especificamente no sentido “frente-tras”).. é algo bem específico de pilotos… Posso assegurar q, mesmo q ele nao soubesse (conscientemente) o q estava fazendo, os gestos e detalhes com q ele fez isso, somente com muito convivio no meio de pilotos. Alunos pilotos levam um bom tempo para adquirem uma “cultura” aeronáutica… aquele detalhe em específico q pude ver no video, me levaria a acreditar q ha algo alí de verdade… Num todo.. nao posso assegurar 100% de verdade em tudo… mas fico no seu aguardo para um pronunciamento q demonstre fraude, se desejar posso ver alguns pontos e vc trazer os argumentos necessarios…

    Abrços, Sandro

    COMENTÁRIO: quando ao fato de você acreditar que a história seja real, adequada para fortalecer sua fé na reencarnação, e na certeza de que existe quem lembre de vidas passadas, nada tenho a objetar. Cada um de nós adere àquilo que lhe soa satisfatório. Apenas chamo sua atenção para o fato de que o que é certo para nós não será necessariamente para todos, e que, histórias assim, por si sós, são insuficientes para prover evidências de múltiplas vidas.

  8. montalvão Diz:

    O exemplo ficou muito trepado, vai dificultar a leitura, como não há a opção de apagar a postagem, enviarei outra para melhor leitura de interessados.

    Em breve

  9. montalvão Diz:

    À guisa de ilustração posto aqui trecho do longo debate que travei com meu amigo Sandro Fontana, firme crente na reencarnação.
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    20/3/2013
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    SANDRO: Ola Moizes…
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    Se vc conseguir, convicentemente, demonstrar q tudo se tratou de fraude, tendo uma explicação coerente para cada fato apresentado… pode ter certeza q lhe darei razão, caso contrário, somo o caso de mais uma evidência, a todos os outros q ja conheço.
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    COMENTÁRIO: ainda não entendi porque encasquetou em sua mente que para mim tudo seja fraude. A fraude em crença tem sentido mais complexo do que a mera armação maliciosa, embora esta também participe do contexto. Eu aventei duas hipóteses: a malandragem pura e simples (fraude planejada), ou a validação da fé reencarnacionista a partir de comportamento peculiar de uma criança.
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    De qualquer, conforme declarei: tal história é muito boa para convencer quem já esteja convencido da reencarnação (mesmo assim, nem todos reencarnacionistas parecem ter pelo relato o mesmo apreço que você manifesta).
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    Parece desejar, para que sua consideração pela aventura se desfaça, que eu desconstrua cada um dos relatos contidos no livro, mostrando que são insustentáveis. Ora, tal desafio é irrespondível. Tudo o que posso dizer e digo é que a história não é suficiente para evidenciar caso de reencarnação. Pessoas criativas poderiam urdir uma trama da espécie, e até melhor elaborada que a desse casal, e tudo se tratar de ficção. Veja que não posso afirmar que tudo foi ficção, mas também não posso negar, por isso esse tipo de “prova” não prova coisa alguma. Só seria importante se houvesse investigações complementares que indicassem a hipótese da reencarnação como, se não única, a mais admissível.
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    SANDRO: Sua hipotese de usar um psicologo especializado nao teria muito valor, isso começa por saber: Quem seria um psicologo especializado em casos de reencarnação? Brian Weiss? Ou vc quis dizer um psicologo q nao acredita em reencarnação e tentará demonstrar q isso nao existe?
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    COMENTÁRIO: está confundindo: não falei em psicólogo “especializado em reencarnação” (de onde extraiu tal ideia?), sim em psicólogo especializado em crianças. São coisas terrivelmente distintas. Psicólogo especialista em vidas passadas (se é que existe) seria o último a ser requisitado para a avaliação de tal caso. Mesmo porque um, aliás uma, que assim se intitula – Carol Bowman – já estava assessorando a família, e com o foco determinado de apontar mais um caso de “legítima” reencarnação.
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    Brian Weiss? Cruz credo! Nem reencarnacionistas dão muita atenção aos seus delírios.
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    A sugestão não é que um psicólogo reencarnacionista valide o caso como de reencarnação e um não-reencarnacionista o negue e quem bater mais vence. A proposta é que o especialista em comportamento avalie se há demonstração de que a criança estivesse ou fantasiando ou repetindo história que lhe contaram.
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    SANDRO: Essa reciproca é importante, pois mesmo q hipnotizado, o um psicologo poderia dizer q toda a lembrança do jovem foi “sistematizadamente” inserida numa mente “pura” de criança, durante sua primeira infância. E assim vai…
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    COMENTÁRIO: hipnose em criança? Nada falei sobre hipnose no garoto. O psicólogo dispõe de técnicas para interrogar adequadamente o menino e verificar se não há fantasia inserida no que conta. Além disso, da parte que li da obra, conforme falei, não vi nenhum trabalho específico de investigação com o infante, os porta-vozes da aventura são os pais, principalmente a mãe. Ora, se não há investigação técnica do elemento central da trama certamente faltam elementos seguros para a avaliação.
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    SANDRO: Tecnicamente, eu iria sugerir Brian Weiss, um dos maiores nomes em hipnose regressiva. Vc ia aceitar?
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    COMENTÁRIO: se disser que o Dr. Brian seja um dos mais horríveis nomes em hipnose regressiva, concordarei… Falo assim não para acusar gratuitamente, pois já disponibilizei para você os motivos pelos quais execro o oportunista reencarnacionismo de Brian Weiss.
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    Além disso, hipnose regressiva é técnica desautorizada pelos conselhos de psicologia. Inexistem evidências de que a mente hipnotizada realmente resgate memórias de outras existências.
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    SANDRO: Bom.. se vc ler o livro, verá q o pai do menino era tao cético como vc… alias, nem tanto né…rs.. vc ganha facil. Mas no decorrer da leitura, o pai tenta provar q poderia haver outra explicação, até pq o pai sempre usava de argumento q haviam informações q nao fechavam e por isso poderia ser outra coisa. No caso, o garoto dizia q pilotava um Corsair, equanto as investigações do pai levaram a saber q os dados q o jovem James fornecia, o levaram ao caso e era num outro aviao, um Hellcat (pelo q me lembro)… Depois de investigar detalhadamente, a irmã do piloto confirma q ele voava um Corsair. De fato, pela investação, o piloto James Huston voava um Corsair, porem foi convocado para uma missao a Iwo Jima num Hellcat… Em suma… o pai se convence.. depois de tantos argumentos… Para mim ele simplesmente é mais um dos casos q opta por uma opção por sua experiencia pessoal (como muitos)… Optar em divulgar tal fato caso ja, pra mim, é ato de coragem.. no meio em q ele vive..
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    COMENTÁRIO: as motivações das pessoas são variadas e nem sempre facilmente identificadas. Eu achei a informação dada pelo Everton muito interessante, o que nos leva a desconfiar de interesses financeiros como o maior motivador de tornar a história pública.
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    Você afirma que o pai do menino era cético, mas isso é o que está escrito no livro, não há como saber se realmente era assim. Vai ver ele era e continua cético, mas se faz de crente para incrementar a venda do livro.
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    Conforme lhe falei: qualquer escritor medianamente inspirado e habilitado é capaz de urdir narrativa da espécie e, tal como sucedeu com o Dr. Weiss, ganhar um bom dinheiro em cima de aventuras regressionistas. O assunto vende bem. Então, não basta que a história esteja bem amarradinha para se tratar, indiscutivelmente, de real vivência de outra vida.
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    SANDRO: Ja tivemos amigos da aviação q arruinaram a carreira por acreditarem e pregarem o tal do “Rá”… “Emoey” (nao sei como escreve) etc…
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    COMENTÁRIO: ainda hoje, contra todas as evidências em contrário, há quem defenda a legitimidade do Green Morton. Na época em que ele estava no auge autores de renome testemunharam a paranormalidade do sujeito. O interessante é muitos que nele acreditavam e exaltavam hoje se calam, deixam o caso quieto, partem em busca de outros “autênticos” a quem emprestarem louvores. Do mesmo modo com o menino-aviador: se a história for cabalmente demonstrada ser forjada (como parece que o seja), os admiradores a apagarão da lembrança e ficarão na expectativa de que surja outra, desta feita à prova de safadezas… Não é a derribada de um mito que destrói a crença: com uns poucos pode ser, mas, com a maioria não…
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    A Amway soçobrou, porém a ideia continua ativa: há muita gente divulgando as “inigualáveis” oportunidades do chamado “marketing de rede”. Conheci um casal de que saiu de atividade bem remunerada e estável para investir na Amway, pois tinham certeza da rápida riqueza. Foram várias vezes em minha casa convencer-me a aderir. Quase topei, influenciado pela empolgação da dupla e pelas histórias de sucesso que contavam. Ainda bem que não entrei. Esse casal acabou tendo que vender a casa, se mudar para bairro distante e aceitar emprego com remuneração bem inferior à que antes percebiam.
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    SANDRO: Sobre o tempo: Vc pode usar o tempo q desejar, sobre esse assunto, para demonstrar algo hipotético q realmente justifique ser fraude. Isso é bom.. um bom exercício para a mente pensante. [OBS.: aqui Sandro se refere a desafio que lhe fiz, de ser capaz de preparar um história reencarnacionista em poucos dias]
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    COMENTÁRIO: assim não, se não vai servir para lhe convencer de coisa alguma, prefiro ocupar o tempo em atividades represadas, apesar de estar precisando voltar aos exercícios literários, pois estou enferrujando na criatividade.
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    SANDRO: Eu apenas gostaria de por em publico aqui uma opinião minha, algo bem subjetivo, porem, para mim, com grande peso.
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    No video q mostra o garotinho fazendo um “walkaround” no aviao… o jeito como ele pega na helice e a inspeciona… (buscando folgas especificamente no sentido “frente-tras”).. é algo bem específico de pilotos… Posso assegurar q, mesmo q ele nao soubesse (conscientemente) o q estava fazendo, os gestos e detalhes com q ele fez isso, somente com muito convivio no meio de pilotos. Alunos pilotos levam um bom tempo para adquirem uma “cultura” aeronáutica… aquele detalhe em específico q pude ver no video, me levaria a acreditar q ha algo alí de verdade… Num todo.. nao posso assegurar 100% de verdade em tudo… mas fico no seu aguardo para um pronunciamento q demonstre fraude, se desejar posso ver alguns pontos e vc trazer os argumentos necessarios…
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    Abrços, Sandro
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    COMENTÁRIO: quando ao fato de você acreditar que a história seja real, adequada para fortalecer sua fé na reencarnação, e na certeza de que existe quem lembre de vidas passadas, nada tenho a objetar. Cada um de nós adere àquilo que lhe soa satisfatório. Apenas chamo sua atenção para o fato de que o que é certo para nós não será necessariamente para todos, e que, histórias assim, por si sós, são insuficientes para prover evidências de múltiplas vidas.

  10. montalvão Diz:

    Essa última dá para ler melhor, desconsiderem a anterior. Please.

  11. BERNARDO SALGUERO Diz:

    Bom material para ler e refletir ! Vou ler e reler ate compreender tudo, as ideias expostas, obrigado ! lendo

  12. Marcos Arduin Diz:

    Peça para o Vitor apagar o post anterior, então.

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