RÉPLICA A “O CASO JAMES LEININGER REEXAMINADO” (2022), por Jim Tucker

Aqui o pesquisador Jim Tucker defende seu estudo de caso sugestivo de reencarnação do ataque de Sudduth. Para ler sua réplica, clique aqui.

18 respostas a “RÉPLICA A “O CASO JAMES LEININGER REEXAMINADO” (2022), por Jim Tucker”

  1. João Diz:

    Será que uma mente/consciência pode reencarnar em um robô?

  2. Vitor Diz:

    Será que robôs já não possuem alguma consciência? É a ideia de pampsiquismo..

  3. Vinicius Diz:

    lembrei-me do caso da IA do Google.

    https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/deletar-ia-consciente-e-o-mesmo-que-assassinato-diz-engenheiro-do-google,f5381c5434a15d267c090ff19cdfb3fc5tt578jf.html

  4. montalvão Diz:

    Tucker abre seu “obstat” com uma queixa:
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    “Na última edição deste jornal, Michael Sudduth (2021) apresentou um reexame do caso James Leininger, que quando jovem PARECIA SE LEMBRAR da vida de James Huston, um piloto morto durante a 2ª Guerra Mundial. Claramente SUDDUTH DEDICOU UMA QUANTIDADE ENORME DE TEMPO para investigar o caso. Infelizmente, seu relatório está repleto de distorções, descaracterizações e, às vezes, total desinformação. Há muitos exemplos para listar todos, mas grandes e pequenos, todos contribuem para uma imagem imprecisa que DENIGRE A CREDIBILIDADE DOS PAIS DE JAMES como testemunhas e minha competência como pesquisador.”
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    COMENTÁRIO: Tucker sutilmente toca na ferida, ou seja, para aceitar-se como veraz a narrativa necessário acatar que os pais falaram a verdade! Embora Tucker não seja dogmático, pois, ressalta que ele “parecia lembrar”, sabe-se que o pesquisador é simpático à hipótese reencarnacionista e classificara o caso Leininger como:

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    “exemplo espetacular do fenômeno de crianças pequenas que parecem se lembrar de vidas passadas”.
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    Pouco provável que a réplica de Tucker aos questionamentos de Suduth consigam acrescentar algum valor probante ao depoimento dos pais, que é a única e frágil consistência do relato.

  5. montalvão Diz:

    O arrazoado de Tucker, em favor da reencarnação de James Leininger, morre logo ao início da explanação. Confira:
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    TUCKER: As duas questões mais importantes EM QUALQUER CASO DE REENCARNAÇÃO (CORT) são o nível de evidência de que a criança possuía informações precisas sobre a vida da personalidade anterior e se a criança poderia ter aprendido estas informações por meios comuns.
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    COMENTÁRIO: Tucker comete o erro de afirmar o que está sob investigação! Não existe “caso de reencarnação”! Existe caso de pesquisa, estudo, avaliação de depoimentos que SUGEREM reencarnação. Para que se pudesse falar de “caso de reencarnação” necessário seria que a hipótese estivesse objetivamente demonstrada, o que, até a presente data, não se conseguiu.
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    Para quem acredita em múltiplas existências, independentemente de comprovação, histórias como a dos Leininger são reforços à fé, entretanto, fé não garante a realidade da coisa acreditada.

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    TUCKER: Responder a isso requer primeiro determinar quais informações a criança realmente transmitiu, particularmente antes que a personalidade anterior fosse identificada. Em alguns casos, as famílias ou investigadores documentaram ao menos algumas afirmações da criança antes de a identificação ser feita (Keil & Tucker, 2005).
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    COMENTÁRIO: sabe-se que prova testemunhal não faz ciência. Depoimentos podem servir para fomentar pesquisas, nunca para comprovar conjeturas. Tucker não consegue se desvencilhar do fato de que, por mais ricas que fossem as narrativas da criança (supondo que fora ele realmente quem as fizera), não são suficientes para forjar certezas em relação à reencarnação (ou qualquer outra suposição).
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    A partir dessa constatação, de que investigadores da reencarnação dependem de testemunhos para fundamentar a crença, fica patente que as certezas nesse campo se restringem ao âmbito da fé. Se as alegações de supostos reencarnados não puderem ensejar protocolos objetivos de investigação, capazes de comprovar que os relatos correspondem a reais vivências, nenhuma conclusão satisfatória será possível.

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    TUCKER: Schouten e Stevenson (1998) denominaram estes casos B, diferenciando estes pela documentação feita antes (before, em inglês) da verificação dos casos com documentação feita somente depois (after, em inglês), que denominaram casos A.
    Nesses casos, os itens B são críticos, pois não se baseiam em memórias de testemunhas, que poderiam ter sido influenciadas por coisas que aprenderam sobre a personalidade anterior depois que esta foi identificada.
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    COMENTÁRIO: Tucker segue o modelo lucubrado por Stenvenson para mensurar o quando os testemunhos são indicativos de reais vivências. Aqueles que são reportados diretamente pelo dito reencarnado teriam mais peso evidenciativo. Só que isso não resolve o problema, pois os casos continuam no âmbito das narrativas. Histórias criativas de reencarnação, EQM, encontros místicos com divindades são registrados de montão, algumas impressionantes, mas, todas têm um ponto em comum: não são provas objetivas, servem tão somente para enriquecer a crença.

    TUCKER: Assim foi no caso James Leininger. OS PAIS DE JAMES, BRUCE E ANDREA LEININGER, RELATARAM QUE A PARTIR DOS DOIS ANOS DE IDADE, ELE FEZ VÁRIAS AFIRMAÇÕES SOBRE UMA SUPOSTA VIDA PASSADA. Isto os levou a identificar James Huston como a personalidade anterior no outono de 2002, quando James tinha quatro anos e meio. Pudemos verificar que cerca de trinta declarações atribuídas a James eram de fato corretas para Huston.
    Ninguém registrou várias delas antes de confirmar que correspondiam à vida de Huston, mas temos documentação feita antes do outono de 2002 para dez. Portanto, contam como itens B e constituem a parte mais evidencial do caso.
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    COMENTÁRIO: Tucker, implicitamente, admite que o caso do menino Leininger é meramente narrativo. Mesmo que fosse verdade que a criança, aos dois anos, tivesse contado detalhes de experiências de uma outra pessoa, por mais admirável que isso fosse, não provaria múltiplas vidas.
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    Para mais complicar o que está complicado, insisto que a história do garoto é história dos pais. Eles vedaram firmemente qualquer investigação com a criança. O que põe sob suspeição a alegada lembrança de outra vida. Além disso, como se vê, os pais divulgaram a história tempos depois dos acontecimentos (do que eles dizem ter acontecido). Tiveram tempo mais que suficiente para investigar e montar um relato que impressionasse interessados e vendesse bem.

  6. Gorducho Diz:

    [TESTE DE FORMATAÇÃO DE QUOTES]
     
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    Analista montalvão disse:
    A partir dessa constatação, de que investigadores da reencarnação dependem de testemunhos para fundamentar a crença, fica patente que as certezas nesse campo se restringem ao âmbito da fé. Se as alegações de supostos reencarnados não puderem ensejar protocolos objetivos de investigação, capazes de comprovar que os relatos correspondem a reais vivências, nenhuma conclusão satisfatória será possível.
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    Cabe cá sublinhar que a Doutrina é clara acerca disso — [LE], destaque meu:

    171. Em que se funda o dogma da reencarnação?
    […]

    Mas não invalida haver pesquisas em havendo relatos, com os recursos possíveis. Desde que sempre se tenha claro que são PESQUISAS.

  7. Marcos Arduin Diz:

    Sobre a IA do Google, ela tem lado: se digitar um texto, o tradutor faz a tradução, mas se aparecer o nome Bolsonaro, a tradução é cancelada… Experimentem. Eu confirmei isso.

  8. Luiz Manvi Diz:

    Marcos Arduin,
    Digitei “O pior presidente da história do Brasil é Bolsonaro, sem dúvida alguma” e ele traduziu como: “The worst president in the history of Brazil is Bolsonaro, without a doubt”. Não foi cancelado. É no próprio Google Tradutor? Pensei que talvez ele só deixasse passar quando se fala mal, já que a teoria da vez é que o Google Tradutor seria anti-bolsonaro, então digitei também uma frase a favor deste senhor: “O melhor presidente do mundo é o abençoado Bolsonaro”, que foi traduzido como “The best president in the world is the blessed Bolsonaro”. Também não foi cancelado, a tradução se completou normalmente. Então, pelo menos para mim, não tem nada sendo cancelado.

  9. MOIZES MONTALVAO Diz:

    “Sobre a IA do Google, ela tem lado”

    O que que é IA do google?

    Se tiver a ver com o google tradutor ele traduz corretamente, sem preconceitos. Ex. postei:

    “My friend Bolsonaro is good”

    Traduziu normal

  10. MOIZES MONTALVAO Diz:

    Postei um texto teste como experiência, falando do bolsonaro, a página diz que meu comentário aguarda moderação. De qualquer modo, o nome do presidente não inibiu o tradutor.

  11. Marcos Arduin Diz:

    Voltaram atrás, mas quando eu testei realmente ele cancelava a tradução.

  12. Luiz Manvi Diz:

    Cogitei isso também. Então pensei: talvez o Google tenha voltado atrás porque foram descobertos, mas devem ter encontrado uma outra maneira de ser contra Bolsonaro e estejam enaltecendo os esquerdistas de outra forma. Então testei colocar o seguinte: “Lula é um ex-presidiário”, e apareceu a seguinte tradução: “Lula is the best in the world! Lula is the hero of Brazil! Lula is the solution for everyone! Vote Lula 2022!”. Definitivamente, o Google nos enganou esse tempo todo, nos fez pensar que era uma das maiores empresas capitalistas do mundo na atualidade, e na verdade são comunistas disfarçados para implementar uma ditadura vermelha em solo brasileiro! A partir de hoje só vou usar o Yahoo Brasil.

  13. Vitor Diz:

    Montalvão disse: “Não existe “caso de reencarnação”!” CLARO QUE EXISTE! Estamos tendo vários casos de reencarnação do vírus da covid nas pessoas. Se alguém teve covid, é porque o vírus encarnou na pessoa – literalmente “entrou na carne”! Se essa pessoa passa o vírus para alguém, o vírus reencarnou nesse alguém! Assim a reencarnação está CIENTIFICAMENTE COMPROVADA E DE FORMA IRREFUTÁVEL. A questão então é só saber o que mais reencarna, se existem espíritos e se estes reencarnam.

  14. Gorducho Diz:

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    Gorducho diz:

    Testando a renderização em celular Android x PC
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    Interessante que a crença na POSSIBILIDADE de haver metempsicose e/ou reencarnação está absolutamente espraiada mesmo em lugares laicos como a Europa.
    Eu atribuo justo à liberdade de seguir ou não religiões — cá no sentido de doutrinas institucionalizadas/sistematizadas.

  15. Vitor Diz:

    Aviso que as mensagens que escrevem aqui não estão chegando mais no meu e-mail (não sei o motivo). Para eu ver mensagens novas preciso entrar o painel do blog, o que eu não faço todo dia (mas pelo visto terei que passar a fazer), então se eu demorar a responder, por favor, entendam…

  16. Marcos Arduin Diz:

    Luis Manvi
    Vou lhe responder mais essa vez, mas cuidado: não podemos poluir o blog do Vitor com discussões políticas. Quer um lugar bom para isso, vá para o blog Religião é Veneno, pois lá se discute tudo, mas quase nada de religião.
    O caso é o seguinte: os grandes milionários, donos de coisas de ampla influência não querem exatamente o comunismo, mas governantes que comam na mão deles. E isso é assim: fazem campanha para os desejados mandatários e aí conseguem deles as vantagens desejadas. Uma grande empresa de cosméticos, por exemplo, determinará ao governo de plantão que faça regras que eles conseguem cumprir, mas os pequenos, não. Lembra da JBS, campeão nacional do governo Molusco? Ela comprou vários pequenos abatedouros, fechou todos, desempregou um monte de gente, tudo para ter o monopólio da coisa. É isso que o globalismo procura.
    O Google, Facebook e outros estão nessa, pois são grandes e não querem concorrência de pequenos. A defesa do izkerdizmo é porque essa política é útil ao que buscam para montar e manter seus impérios.
    É isso.

  17. montalvão Diz:

    Se ponho meu nome completo, caio na moderação. Então, apresento-me como antes, como sempre.

  18. montalvão Diz:

    Vitor Diz:
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    Montalvão disse: “Não existe “caso de reencarnação”!” CLARO QUE EXISTE! Estamos tendo vários casos de reencarnação do vírus da covid nas pessoas. Se alguém teve covid, é porque o vírus encarnou na pessoa – literalmente “entrou na carne”! Se essa pessoa passa o vírus para alguém, o vírus reencarnou nesse alguém! Assim a reencarnação está CIENTIFICAMENTE COMPROVADA E DE FORMA IRREFUTÁVEL. A questão então é só saber o que mais reencarna, se existem espíritos e se estes reencarnam.
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    COMENTÁRIO: Questão simples essa que propõe: já que vírus reencarnam basta conferir se espíritos existem e existindo se reencarnam. Mole, mole! Se essa for sua saída para “provar” a reencarnação então está provada e com novidade: reencarnação da matéria na matéria. Não precisa mais de erraticidade, transcendental, nada, basta um vírus entrar num corpo e ei-lo reencarnado e reencarnação demonstrada!
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    Só que do jeito que fala, tratar-se-ia de um único vírus, em vez de multidão deles, a passear, digo, reencarnar em corpos mil! Kardec daria risadas, Stenvenson diria: “ô loco, meu!”.
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    E tem mais! No reino dos micropequenos pululam seres que invadem organismos, quer dizer, levando em conta a douda (quero dizer, nova tese), tem bicho reencarnando de tudo quanto é jeito e maneira! Deveras, bactérias dos variados tipos – vibrião, espirilo, coco, bacilo, etc. – reencarnando em corpos sutis, digo, humanos ou não! Fungos, protozoários, vermes em geral e – por que não? – ácaros!
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    Como é que a ciência deu um mole desses e não viu tanta reencarnação diante de si?! Nossos cientistas ainda têm muito que aprender a respeito dos mistérios misteriosos!
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    Fico a imaginar um espirocheta reencarnando no Vitor! Seria o clímax do processo multividas! Podia ser também um treponema! Tudo é possível nesse mundo da ciência nebulosa!
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    Agora, com licença, vou cuidar das bactérias boas reencarnados em minha estrutura corpórea, o que seria de mim sem esses entes que fazem do meu organismo suas erraticidades?

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