Experimentos Controlados Envolvendo Recepção Anômala de Informações com Médiuns: Uma Análise dos Métodos Aplicados em Estudos Recentes (2022), por Alexander Moreira-Almeida e Julio Silva

O estudo da Recepção Anômala de Informações (RAI) com médiuns, onde um indivíduo supostamente tem acesso a dados sem o uso dos sentidos básicos, alegando ter recebido informações de personalidades falecidas, tem o potencial de introduzir novas informações sobre a relação entre a mente e o cérebro. Estudos recentes que investigaram se a RAI ocorre em processos mediúnicos produziram resultados conflitantes. Este artigo compara oito estudos com maior rigor no controle do vazamento de informações no que diz respeito a métodos e resultados, com o objetivo de identificar a causa da disparidade nos resultados. Descobriu-se que parece haver maior probabilidade de resultados significativos para a RAI quando os protocolos do estudo selecionam médiuns com evidências prévias consistentes de RAI; selecionam consulentes que estejam fortemente motivados para o estudo; fornecem ao médium algumas informações sobre o falecido; permitem que ele fale livremente, mas também façam perguntas objetivas; fornecem pontuações para leituras completas e itens individuais; e evitem um grande número de leituras e informações para avaliação. Essa diligência aparentemente proporciona maior equilíbrio entre a validade ecológica e o controle do vazamento de informações, favorecendo a ocorrência e detecção da RAI. Para ler o artigo, clique aqui.

5 respostas a “Experimentos Controlados Envolvendo Recepção Anômala de Informações com Médiuns: Uma Análise dos Métodos Aplicados em Estudos Recentes (2022), por Alexander Moreira-Almeida e Julio Silva”

  1. Gorducho Diz:

    Descobriu-se que parece haver maior probabilidade de resultados significativos para a RAI quando os protocolos do estudo selecionam médiuns com evidências prévias consistentes de RAI;

  2. Vitor Diz:

    Gorducho,
    ele está dizendo que não é pra pegar qualquer um que se diga médium e testar, mas sim selecionar antes os médiuns que já deram mostras no passado de ter algum poder paranormal, que tenham passado pelo crivo de algum instituto ou associação – ele chega a citar os certificados que alguns médiuns receberam.
    O artigo é muito bom, mas eu discordo de ele classificar no Estudo G os médiuns como tendo demonstrado capacidade prévia de RAI. Essa demonstração foi em ambiente não controlado. Aliás, não tem sentido algum ele reclamar que no Estudo C o médium foi selecionado apenas com base na reputação sem saber se já havia gerado dados indicativos de RAI antes mas aceitar dados indicativos de RAI no Estudo G obtidos em situações não controladas. Eu classificaria os médiuns tanto do Estudo C como do G como não tendo dados prévios indicativos de RAI.

  3. Gorducho Diz:

    Eles descobriram que o(a)s médiuns têm que TER mediunidade de psicografia ou psicofonia.
    No sentido de ter ESTAS faculdades mediúnicas bem acentuadas, claro. Como explicado em [LM 159].
    É isso❓

  4. Vitor Diz:

    Acentuadas sim, o que já teria que ter sido demonstrado em testes anteriores (de preferência). Mas não precisa ser só psicografia ou psicofonia. Se o médium tiver uma mediunidade intuitiva bem acentuada já poderia repassar as informações do espírito de forma mais precisa. Ou mediunidade auditiva, ouve o que o espírito diz e repassa pro consulente procurador.

  5. Gorducho Diz:

    Acentuadas sim,

    É o que se define no Espiritismo como “ter” mediunidade; “ser” médium. Destacado do certo so to speak “°” de mediunidade que a maioria das pessoas tem rudimentarmente, como explica no #159. Qualquer 1 que tenha frequentado 1+ mês em qualquer Centro Espírita sabe isso. Evidentemente que não faz o menor sentido fazer experimentos mediúnicos
    com que não “seja” médium. Inacreditável a gente ter que tar falando disso cá❗
    Agora… fiquei na dúvida: como eles sabiam que o Espírito evocado estava de fato no local nos casos onde não houve comunicação comprovada❓

    Se o médium tiver uma mediunidade intuitiva bem acentuada já poderia repassar as informações do espírito.

    BEM acentuada… Esse é 1 tipo de mediunidade sutil, bem variado. Mas, claro, se o(a) médium dessa modalidade for capaz de repassar SEM REQUERER AS ESTATÍSTICAS da Parapsicologia, sim, claro. Mas é complicado…

    Ou mediunidade auditiva,

    Claro, desde que escute BEM, tanto faz como repasse pro(a) consulente.

    selecionam consulentes que estejam fortemente motivados para o estudo

    Ok, quiçá ajude na evocação do Espírito.

    fornecem ao médium algumas informações sobre o falecido;

    As únicas informações que tem que ser fornecidas são as necessárias pra evocar ele (Espírito). Normalmente será o nome que eu saiba. As demais informações é O ESPÍRITO que tem que transmitir (pra se identificar, claro).

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