Recepção de informação anômala por médiuns: Uma meta-análise da evidência científica (2021)

A mediunidade é o fenômeno ostensivo da comunicação intermediada por humanos entre pessoas vivas e falecidas. Neste artigo, os autores fazem uma meta-análise de toda a evidência experimental moderna disponível, especificamente de 2001 a dezembro de 2019, investigando a precisão da informação aparentemente anômala fornecida por médiuns sobre indivíduos falecidos. 14 artigos passaram no critério de seleção, para um total de 18 experimentos. Ambos os modelos de efeitos aleatórios bayesianos e frequentistas foram usados para estimar o tamanho do efeito agregado nos estudos. O tamanho do efeito padronizado geral (índice de proporção), tanto aqueles estimados com o modelo frequentista, quanto com o modelo bayesiano, geraram um valor de 0,18 (95% I.C. = 0,12 – 0,25) acima do nível do acaso. Além disso, essas estimativas passaram pelo controle de dois testes de viés de publicação. Os resultados desta meta-análise, os autores concluem, apoiam a hipótese de que alguns médiuns podem recuperar informações sobre pessoas falecidas por meios desconhecidos. Para ler o artigo, clique aqui.

8 respostas a “Recepção de informação anômala por médiuns: Uma meta-análise da evidência científica (2021)”

  1. Gorducho Diz:

    Que horror o Sr. publicar semelhante absurdo❗
    Espiritismo não❗ é estatístico.

  2. Gorducho Diz:

    É usado o modelo espírita médium + Espíritos na concepção espírita

    A mediunidade é o fenômeno de comunicação mediada entre agentes humanos vivos e pessoas falecidas.

    Mas com metodologia totalmente não Espírita. Estatística não entra no Espiritismo.

  3. Vitor Diz:

    Gorducho,

    no caso é para saber se os consulentes, entre uma leitura alvo e uma isca, conseguem escolher a leitura correta do suposto espírito na maior parte das vezes. É um método simples para saber se está ocorrendo uma anomalia.

  4. Gorducho Diz:

    Mas é que no Espiritismo o Espírito vai dizer pros familiares:
    — Oi papai e mamãe! Eu sou o Grassouillet. Moro agora em […], estou bem. Se lembram do nosso meu adorado [nome do cachorro boxer da família já falecido no caso]? Infelizmente nunca encontrei ele cá no Ultramundo…
    Então no Espiritismo não tem ambiguidade relativamente ao(s) consulente(s). Isso pode ter na Parapsicologia, mas não no Espiritismo.
    E se se estiver estudando dentro do modelo parapsicológico, não há que falar em médiuns e sim em sensitivos ou o que seja… — corrija se não é essa a terminologia pois sabe bem que entendo é de Espiritismo.
    Não é certo estudar 1 Ciência aplicando metodologia de outra Ciência. Ainda que, claro, a Parapsicologia seja “filha”, consequência do próprio fracasso do Espiritismo, não é a mesma coisa. Na Parapsicologia sim tem incertezas, ambiguidades. E aí sim vale o uso de Estatísticas.
    Percebe o ponto❓

  5. Vitor Diz:

    No caso os nomes foram retirados das leituras, já que pelo menos o médium sabia o primeiro nome do falecido. Então não dá para ser como você quer. Nessa meta-análise foram contabilizados, por exemplo, os dois estudos de Kelly, um com resultados negativos e outro com resultados positivos. Nesse que deu resultados positivos, um médium teve 6 das 6 leituras escolhidas corretamente. Foi perfeito. Mas há problemas na comunicação mediúnica que o artigo expõe, por exemplo, um outro espírito invadindo a comunicação (talvez):
    .
    “Outra assistente também pegou duas leituras, sendo que uma delas era a correta, dizendo que as outras 4 “não apresentam qualquer semelhança com o meu marido”. Na leitura correta, o médium tinha começado dizendo que “talvez ele fosse um professor ou algo parecido… Eu sinto como se fosse algo que envolvesse [pausa] matemática. Parece que eu estou vendo derivadas e funções. Sim. Então, ele deve trabalhar numa área de engenharia aplicada, como metalurgia, esse tipo de coisa. Eu sinto que ele lida com metais. Metais? Mas não está envolvido na fabricação… talvez em engenharia civil.” O homem morto era um professor de ciência dos materiais e engenharia, e “A pesquisa mais importante do meu marido era dedicada às amostras de metal no microscópio eletrônico.” Apesar disso, a assistente em uma última análise não escolheu essa leitura (a correta), porque, como ela explicou, o restante da leitura não parecia ser sobre o seu marido e “na verdade uma pessoa diferente parecia ter assumido a comunicação”.
    .
    https://obraspsicografadas.org/2011/uma-investigao-de-mdiuns-que-alegam-receber-informaes-sobre-pessoas-falecidas-2011/
    .
    Daí a necessidade de tratamento estatístico.

  6. Gorducho Diz:

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    Sr. Administrador disse:

    No caso os nomes foram retirados das leituras, já que pelo menos o médium sabia o primeiro nome do falecido.

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    Sim, foi maus minha figuração👍
    No caso de evocação lógico que precisa ter a identificação pra poder fazer.
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    por exemplo, um outro espírito invadindo a comunicação (talvez)

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    Sim, claro que pode acontecer.
    Excelente sua explicação, não tinha percebido! Mas note que essas características dos experimentos amostrados que o Sr. bem explicou refletem mediunidade sensitiva [LM #164] ou vidente. Onde aí sim pra identificar cabe estatística, concordo👍
    Mas no caso o Espírito NÃO conseguindo se comunicar c/o(a) médium. Então um aspecto secundário deste tipo de séance (contato de falecidos com familiares/amigos).
    A comunicação proper no Espiritismo é por psicografia ou psicofonia onde aí não tem ambiguidades. O Espírito vai transmitir (“falar” figurativamente) pro(a) médium literalmente o que ele quer dizer pros consulentes. Então se quando encarnado ele era Engenheiro e quiser se identificar — lógico que vai❗ — vai relembrar claramente via médium (paradigma Espírita, veja) pros familiares/amigos o que fazia. Bem como detalhes específicos do convívio, claro.
    Sem ambiguidades sem estatísticas.

  7. Vinicius Diz:

    o espírita Sergio Aleixo aventou a possibilidade de alguns trechos racistas “serem invasão ” na comunicação.
    Na parte do São Luiz respondem que negros desapareceriam da terra ele colocou essa possibilidade, além de interferência do médium.
     
    No curso de médiuns que fiz colocam que podemos ser “médiuns” de espíritos encarnados também. Creio que isso fuja do conceito que Gorducho e o próprio Kardec colocou.
     
    Aliás, nesse curso de médiuns, na parte prática eu até ouvia “voz” do espírito (?) ia em lugares mas sempre conforme livros do Chico/Ivone do Amaral.

  8. Gorducho Diz:

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    Sr. Vinicius disse:

    que podemos ser “médiuns” de espíritos encarnados também.
    Creio que isso fuja do conceito que Gorducho e o próprio Kardec colocou.

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    Claro que pode. E.g. Dei fenomeni di bilocazione do Ernesto Bozzano Caso XXVII. Caso estudado pelo Hodgson no Proceedings da SPR.
    Certa manhã ≈ 10h 1 senhora está ao toucador penteando-se e vê no espelho, claro que por mediunidade, o Sr. Hendrickson morador doutra cidade.
    Dias depois por cartas fica sabendo pela esposa deste que este a vira em sonho nessa manhã. Ele reparou em aspectos do quarto que nunca vira bem como na aparência atual dela. Eles se conheciam mas fazia 4 anos que não se viam. Ele estava doente por isso dormia nessa manhã.
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    eu até ouvia “voz” do espírito (?)

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    Mediunidade audiente [LM #165].
     
    Agora observe que essas situações explicadas pela Administração que requerem uso de Estatísticas é se fracassar de fato COMUNICAÇÃO do Espírito. O(a) médium só detecta a presença dele no ambiente por mediunidade sensitiva [#164] ou mesmo vidente.

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