A Senhora Maria Reyes de Zierold (1920)

A Senhora Maria Reyes de Zierold foi uma das poucas psíquicas que em anos de pesquisa jamais foi pega em fraude e mais: foi validada por um mágico, Walter Franklin Prince. Sua capacidade de psicometria era simplesmente assombrosa. Como um exemplo de seus poderes, os investigadores guardaram uma pedra-pomes dentro de um relógio de parede por dias. Após a Sra. Z. entrar em transe, deram-lhe a pedra e em pouquíssimo tempo ela disse: “Ouço o tique-taque de um relógio”. Creio que nem coincidência nem fraude explicam isso. O transe da Sra. Z. era genuíno, os investigadores à época eram bastante atrevidos e a furaram com agulhas, no que ela não demonstrou qualquer abalo. Em 1922 foi publicado um grande relatório de mais de 100 páginas com dezenas de experimentos bem sucedidos com esta psíquica. Espero trazer esse relatório traduzido em 2025. Por enquanto, fiquem com o relatório inicial, de 1920. Para ler, cliquem aqui.

Quem gostou do trabalho do blog este ano e puder contribuir, estou passando a caixinha de Natal. O pix é meu CPF: 091188277-48, VITOR MOURA VISONI.

Este foi o último artigo do ano. Voltamos ano que vem! Boas Festas a todos!

18 respostas a “A Senhora Maria Reyes de Zierold (1920)”

  1. Emerson de Souza Pinto Diz:

    Por que o autor do blog, mesmo sendo cético, ao mencionar que alguém morreu, usa a expressão “desencarnar”? Deparei-me com duas postagens com essa expressão.
    Obs.: referi-me ao autor desse blog como cético com base na maioria das publicações que ele disponibiliza aos seus leitores.

  2. Emerson de Souza Pinto Diz:

    Exemplo do que eu mencionei:
    https://obraspsicografadas.org/2014/notcia-urgente-desencarna-luciano-dos-anjos/

  3. Vitor Diz:

    Oi, Emerson

    eu já fui espírita kardecista e certos vícios são difíceis de largar. Mas ainda penso que há algumas evidências de vida após a morte, em especial oriundas da reencarnação. A mediunidade como trazendo evidência de vida após a morte para mim perdeu muita força após ver tanta fraude nos médiuns brasileiros.

  4. Emerson de Souza Pinto Diz:

    Tenho uma última pergunta: O que o senhor acha do pesquisador Guilherme Velho?

  5. Vitor Diz:

    Oi, Emerson
    Eu acho que ele fez um trabalho bom desmascarando o Fernando Ben, mas acho que validou muito rápido o Orlando Noronha (não sei se ele validou por pesquisa própria ou pela pesquisa do pessoal do NUPES, e não sei em qual pesquisa do NUPES o Orlando participou, e não sei se foi uma pesquisa de campo ou laboratorial), uma posição que creio ele está arrependido hoje, ou ao menos abalado, após saírem várias denúncias contra o Orlando.

  6. Gorducho Diz:

    on this side of the water

    Puxa, essa aprendi hoje!
    Saudades do Analista Marciano!
     

    ⁴ A explicação da Dra. Pagenstecher,


     

    “A ciência médica está enganada quando afirma que é uma condição absoluta para ver, ter olhos; que é uma condição absoluta para ouvir, ter ouvidos; que é uma condição absoluta para cheirar, ter um nariz, e que é uma condição absoluta para saborear, ter uma língua! Eu afirmo que nosso cérebro humano é tão maravilhosamente adaptado para receber impressões do exterior sob condições especiais, que nossos centros cerebrais percebem, com absoluta clareza, visões, sons, cheiros e gostos, mesmo quando o aparelho receptor terminal correspondente a cada sentido, ou seja, os olhos, os ouvidos, a membrana mucosa do nariz e da língua, está temporariamente cortado e não está em condições de funcionamento.”

    👍 vaso carnal atrapalha mas não necessariamente vai impedir… [LE #249]:

    “Todas as percepções constituem atributos do Espírito e fazem parte de seu ser. Quando o reveste um corpo material, elas só lhe chegam pelo conduto dos órgãos. Deixam, porém, de estar localizadas, em se achando ele na condição de Espírito livre.”

     
    ¡Feliz Noche Buena y un año pleno de Salud y Prosperidad! Sr. Administrador
    🎄🎉

  7. Vitor Diz:

    Oi, Gorducho
    grato pela observação, de fato na nota 4 não é Dra., é Dr. Já corrigi. Quanto a “on this side of the water”, eu traduzi water como “oceano”, a I.A. do Bing traduziu como “Atlântico”. Eu acabei preferindo o termo mais genérico.
    Grato pelos votos também!

  8. MARIANA Diz:

    Vitor, vi seu comentário ali acima sobre vc não acreditar muito mais na mediunidade como evidência de vida pós morte, concordo com vc, é abundante demais as fraudes de vários, mas vc mudou de opinião sobre a Piper também? E de outros psíquicos do nível dela? Ela parece tão bem estudada e documentada, gostaria da sua opinião, por favor

  9. Vitor Diz:

    Oi, Mariana
    para mim a Piper tinha paranormalidade, mas ela mesma não sabia se eram espíritos ou telepatia (ou psi para ser mais genérico). Algo que me incomoda, por exemplo, é o Phinuit ter todo o jeito de ser fictício. Aquele grupo Imperador, Reitor, Doutor também. E os controles que ao menos sabíamos ter tido uma existência terrena, como o GP, atestavam a existência desses controles provavelmente fictícios. Complicado…

  10. Julio Diz:

    Olá, Vitor, poderia esclarescer a quais denúncias você se refere quanto ao Orlando? Procurei no blog e não encontrei nenhuma postagem. Obrigado!

  11. Vitor Diz:

    Oi, Júlio

    Não há postagem sobre o Orlando ainda. Mas as denúncias já estão no ar.

    1) https://youtu.be/z3H4sW8DYT8

    Tem um problema dessa denúncia aí que a “vítima” trabalha com a Maira Rocha. Mas não muda os erros do Orlando, confirmados por outras denúncias.

    2) https://www.youtube.com/watch?v=m3FhJHWB_Ic

    3) https://www.youtube.com/watch?v=hpIkMUyMpUQ

  12. Julio Diz:

    Obrigado, Vitor! Tenha um feliz Natal!

  13. Gorducho Diz:

    =======================================================
    Sr. Administrador disse:

    Eu acabei preferindo o termo mais genérico.

    =======================================================
    Bem a propósito: me lembrando agora que o Dr. Phinuit usou o termo😬 aproveito pra esclarecer que foi branco mental meu mesmo na water, e nunca intento de ponderar sua — corretíssima claro❗ — tradução.
    Tenho sempre em mente Channel, mas water me deu absoluto branco mental.
    By the way… o Sr. se lembra onde ele morou em Paris❓
    Tenho até mentalizada a zona mas também se me apagou d’aonde tirei isso🤔

  14. Vitor Diz:

    Oi, Gorducho

    Hodgson diz:

    “Quanto à sua incapacidade de falar francês, a explicação original de Phinuit para mim foi que ele viveu em Metz a última parte de sua vida, e havia muitos ingleses lá; assim, ele foi obrigado a falar inglês e esqueceu o francês. Eu respondi que essa explicação era muito surpreendente, e que uma muito mais plausível seria que ele foi obrigado a usar o cérebro da médium, e, portanto, ele não manifestaria mais familiaridade com o francês do que ela possuía. Esta sugestão—banal o bastante—pareceu a Phinuit também mais plausível, já que poucos dias depois, ele próprio a ofereceu para outro assistente como uma explicação de sua incapacidade de manter uma conversação em francês!”

  15. Vitor Diz:

    Um complemento:
    “Em 17 de novembro, questionei Phinuit ainda mais, pressionando-o com a aparente incoerência entre as declarações dele e a dificuldade de sustentar que ele foi Scliville, quando tal nome não pôde ser encontrado nos hospitais onde ele disse ter estado. Perguntei-lhe se o Sr. Cocke não lhe havia sugerido os detalhes sobre sua vida que ele forneceu várias vezes, mas sustentou firmemente que este não era o caso, que ele era Scliville, que nasceu em Metz e depois foi para Marselha, e estudou com Dupuytren em Paris, e que seu nome devia aparecer no registro de médicos em Metz. Ao recordá-lo que ele tinha dito antes ter nascido em Marselha, perguntou se ele não tinha me dito que era ou Marselha ou Metz, e acrescentou que ele estava certo agora de que era Metz. Descobri, examinando minhas notas, que Phinuit declarou nas minhas sessões iniciais ter nascido em Marselha, mas em 05/06/1891, que nascera em Metz ou Marselha.”

  16. Gorducho Diz:

    Aptº dele em Paris…
    Tenho na cabeça a zona @S do Panteão perto da Praça de l’Estrapade.
    Ou tou delirando mesmo❓
    Ou será o Espírito dele tentando me dizer sem se lembrar direito😲

  17. Vitor Diz:

    Oi, Gorducho
    uma localização precisa a ponto de saber o apartamento não lembro. É dito ainda:
    “Em resposta às minhas perguntas em diferentes ocasiões, Phinuit declarou que o seu nome completo era Jean Phinuit Scliville. “Phinuit é um dos meus nomes; Scliville é meu outro nome; Dr. Jean Phinuit Scliville, pois eles sempre me chamavam Dr. Phinuit”. Ele era incapaz de dizer o ano do seu nascimento ou do ano de sua morte, mas reunindo vários de suas afirmações, parece que ele nasceu por volta de 1790 e morreu por volta de 1860. Ele nasceu em Marselha, foi para a escola e estudou medicina em uma faculdade em Paris chamada “Merciana” (?) College, onde recebeu seu diploma quando ele tinha entre 25 e 28 anos de idade. “Merciana. Você conhece o nome ‘Meershaum’? Esse é o mesmo nome, eu não posso soletrar; soa algo como isso”. Ele também estudou medicina em “Metz, na Alemanha”. Com 35 anos ele se casou com Marie Latimer, que tinha uma irmã chamada Josephine. “Josephine foi minha namorada primeiro, mas eu rompi com ela e me casei com Marie no fim das contas.” Marie tinha 30 anos quando se casou com ela, e morreu quando ela tinha cerca de 50. Ele não tinha filhos P.: “Você sabe onde fica o Hospital de Deus, o Hospital de Dieu (Hotel Dieu)?” Assistente: “Fica em Paris”. P.: “Você se lembra do velho Dyruputia? Dyruputia [Dupuytren?] foi o chefe do hospital, e há uma rua com o nome dele”. Ele foi para Londres e de Londres para a Bélgica. “Eu fui a lugares muito diferentes depois da minha saúde ter sofrido um colapso”.”
    […]
    “No final da sessão de 20/11/1891, após Phinuit dizer “Au revoir”, e estava no ato de “partir”, ele murmurou “Jean-Phinuit—não, não Phinuit—Scliville”. Isto foi repetido e depois uma terceira vez, ele começou, “disse Jean [aqui veio uma palavra que eu não pude ouvir distintamente, mas não era “Phinuit”] Scliville. Ha! Ha! Eu tenho o meu nome por fim”. Referi-me a este incidente em minha próxima sessão, em 21 de novembro, e Phinuit disse que tinha lembrado seu nome do meio, que foi Alaen. Ele reiterou que nasceu em Metz, mas acha que deixou Metz quando era muito jovem. Seu nome completo era o Dr. Jean Alaen Scliville. Em mais de uma sessão posterior, tentei abalar a crença ou a declaração de Phinuit de que ele fosse o “Dr. Scliville”, o “espírito” de um ser humano que já viveu, mas sem sucesso.”

  18. Gorducho Diz:

    =======================================================
    Sr. Administrador disse:

    estudou medicina em uma faculdade em Paris chamada “Merciana” (?) College

    =======================================================
    Note que considerada a pronúncia bate c/a Faculté de médecine.
    Aliás @ walking distance dessa zona que tenho na mente.
    Mas deve ser delírio meu mesmo. Ou o Espírito dele tentando se comunicar comigo❗

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