Experiências de quase morte em parada cardíaca: implicações para o conceito de mente não local (2013)
Experiências de quase morte (EQM) são experiências vívidas, realísticas, que frequentemente promovem mudanças profundas na vida de pessoas que estiveram fisiológica ou psicologicamente próximas da morte. As EQM por vezes ocorrem durante uma parada cardíaca, na ausência de atividade cerebral detectável. As teorias fisicalistas da mente não são capazes de explicar como pessoas que tiveram EQM podem vivenciar – enquanto seus corações estão parados e sua atividade cerebral aparentemente ausente – pensamentos vívidos e complexos e adquirir informações verídicas a respeito de objetos ou eventos distantes de seus corpos. As EQM em paradas cardíacas sugerem que a mente é não local, isto é, não é gerada pelo cérebro e não está confinada a ele ou ao corpo. Para ler mais, clique aqui.
abril 15th, 2025 às 6:51 PM
Boa noite, Vitor!
De verdade, muito obrigado pela publicação desse artigo que ao meu ver é tão importante para o debate do fenômeno EQM. Recomendo aos caros leitores que foquem nas 2 referências de Michael Sabom e Penny Sartori, pois elas demonstram estatisticamente que o fenômeno é real ( pois comprovadamente as vítimas de EQMs não tinham conhecimento prévio de como RCPs funcionavam, como também comprovadamente não conseguiam enxergar a RCP no momento da parada cardíaca. )
Ao meu ver, com a futura e inevitável prova que o Dr. Sam Parnia descobrirá, no caso, de que EQMs não dependem de ondas cerebrais para ocorrer, nem mesmo o fenômeno PES em termos físicos ( como Persinger tentou colocar ) poderá explicar em seus termos esse fenômeno, e essa será a prova definitiva que o extrafísico é real.
Muito obrigado desde já Vitor! Tenha uma excelente noite!
abril 21st, 2025 às 12:04 AM
“O reconhecimento desse conceito pela comunidade científica poderia eventualmente contribuir para uma grande mudança de paradigma na ciência”.
Digo eu, o final do artigo é animador, contudo, vejo muito conservadorismo no meio científico. Acho que nossa consciência não pode ser apenas o resultado de combinações eletro químicas.
abril 21st, 2025 às 5:18 PM
Boa tarde, Borges.
Quando eu li os estudos de Michael Sabom e de Penny Sartori, que comprovam 2 questões fundamentais no debate EQM ( de que as vítimas do fenômeno não possuem conhecimento prévio de como o procedimento de reanimação cardio-respiratória funciona, bem como os seus olhos permanecem fechados e, na melhor possibilidade para o materialismo, são parcialmente abertos para checagem de suas pupilas, que ficam dilatadas e consequentemente embaçadas quando ao contato com a luz do aparelho de checagem de pupilas, mesmo assim possuem experiências visuais precisas de suas próprias reanimações cardio-respiratória, e não raramente, observam com precisão eventos fora do seu campo de visão físico ), no caso, fiz alguns cálculos de como esse evento poderia se relacionar com o acaso, e vi que os números são astronomicamente superiores a linha do acaso ( em termos de quatrilhões contra o acaso, somando ambos os estudos. Peço perdão desde já se os cálculos estiverem errados ).
Esse evento, pelo menos na parte estatística, terá que ser aceito como prova de tal pela ciência convencional, principalmente se uma meta-análise rigorosa for feita futuramente.
Já a parte definitiva referente a não correlação do fenômeno com o cérebro, o Dr. Sam Parnia por muito pouco não provou definitivamente essa não correlação no estudo AWARE II. Em verdade, o estudo AWARE II comprovou que parte das vítimas de parada cardio-respiratória ( o detalhe a seguir é extremamente importante ), no momento inicial e contínuo da RCP, apresentam ondas de EEG mensuráveis a consciência ( apenas no momento da RCP ). Esses indícios tenderam ao materialismo, porém, foi comprovado que 6 vítimas de EQMs, onde 2 delas ( a primeira viu a sua própria RCP, e a segunda conseguiu identificar 3 nomes de frutas disparadas por fones de ouvido, mesmo ela não tendo a lembrança de ter ouvido esses nomes ) tiveram experiências anômalas, no caso, no momento de suas RCPs, não possuíam nenhuma onda de EEG. No caso, todos esses pacientes tiveram eletroudos de EEG, e, comprovadamente, essas 6 pessoas não tinham ondas de EEG.
Para mim, principalmente na experiência da primeira vítima de EQM, provam definitivamente que o fenômeno não depende de ondas cerebrais, porém, os materialistas argumentam que as 2 vítimas tiveram “”sorte”” em suas descrições ( o que ao meu ver é um total absurdo, sabendo dos estudos de Sabom e Sartori ).
De todas as formas, como disse em um comentário anterior, no mínimo estamos lidando com o fenômeno PES ( Percepção Extrassensorial ) quando o cérebro está gravemente prejudicado, e isso ainda em uma linha materialista proposta por Persinger, mas sinceramente, para mim, já está comprovado que o fenômeno não é físico e muito menos biológico, e sim extrafísico.
abril 21st, 2025 às 5:35 PM
E sabendo que o fenômeno EQM é extrafísico, teremos que saber agora se o fenômeno da psicografia e o fenômeno da “clarividência extrafísica” ( isso é, o fenômeno em que os indivíduos conseguem observar estruturas simples e extremamente complexas até então indetectaveis ), são de fato independentes de termos físicos. Imagine poder correlacionar esses 3 fenômenos ( EQM, Psicografia e Clarividência ) em estudos aprofundados de como o extrafisico funciona? Exemplo: um Médium conseguiria psicografar mensagens vindas desses locais descritos nas EQMs, como também poderia observar como essas estruturas funcionam? Será possível, poderia estudar como as leis éticas e morais desses locais funcionam, e como essas sociedades poderiam ajudar o plano físico?
Os benefícios, vejo eu, são incalculáveis.