O Gabinê fluidificado e a fotografia de espíritos no Brasil (2008)

Tese que reúne diversas fotos de “espíritos”, de “materialização” e outros fenômenos. Para ler, clique aqui.

3 respostas a “O Gabinê fluidificado e a fotografia de espíritos no Brasil (2008)”

  1. Borges Diz:

    Waldo Vieira e Chico Xavier passaram apuros por causa dos episódios de falsas materializações da Irmã Josefa; dizem que tiveram que buscar esconderijo.

  2. Thiago Diz:

    Olá a todos. Gostaria de falar com o gorducho. Há um tempo atrás debatemos que a alma do animal que é assassinado, fica presa ao corpo, segundo o filósofo porfirio. No espiritismo, como diz no livro dos espíritos, acontece algo similar com seres humanos. Gostaria de saber se os mediuns do século XIX tinham alguma ligação com porfirio, há indícios de que eles se inspiraram nele? Aguardo retorno, abs

  3. Gorducho Diz:

    Como lhe falei, não que os médiuns tivessem ligação com (estudado) ele, mas sim que essas crenças circulavam desde pelo menos o De Abstinentia. Claro que fora do Establishment Cristão.
    Observe na #957 2 partes:

    Alguns há, porém, comuns a todos os casos de morte violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida. Há, primeiro, a persistência mais prolongada e tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, por estar quase sempre esse laço na plenitude da sua força no momento em que é partido, ao passo que no caso de morte natural ele se enfraquece gradualmente, e muitas vezes se desfaz antes que a vida se haja extinguido completamente. […]
    A afinidade que permanece entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo no Espírito, que, assim, a seu malgrado, sente os efeitos da decomposição, donde lhe resulta uma sensação cheia de angústias e de horror, estado esse que pode perdurar pelo tempo que devia durar a vida que sofreu interrupção.

    Então note que 1ª parte é o que o Porfírio dizia: Espírito permanece vinculado ao corpo.
    Mas 2ª parte é o Espírito ficar vinculado até o fim do período que deveria ter sido a vida “normal” dele.
    É o que o Espírito do suicida B. Jacques — que aparentemente fora o 1° marido da Mᵐᵉ D. — diz.
    Aí não sei especular quando e como essa “2ª parte” apareceu no Espiritismo. O Plotino — do qual o Porfírio era admirador — fala no devido tempo [ειμαρμενος χρονος] de vida ao refletir sobre suicídio.
    Mas não tenho como dizer se viria daí🤔

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