Chico Xavier se Comunicava com os Mortos? por Carlos Orsi (2015)
terça-feira, junho 26th, 2018Excelente artigo escrito por Carlos Orsi sobre o caso Jair Presente publicado na revista Explore. Para lê-lo, clique aqui.
Excelente artigo escrito por Carlos Orsi sobre o caso Jair Presente publicado na revista Explore. Para lê-lo, clique aqui.
Eis a edição especial da revista Época sobre Chico Xavier lançada em 2006. Para baixar, clique aqui.
Nesta tese, investigou-se “a criação da imagem autoral de Xavier, concebendo esta como uma elaboração coletiva da qual participaram vários sujeitos, dentre eles intelectuais ligados ao movimento espírita, editores e leitores. O período do recorte cronológico propriamente dito foi do final de 1931 até o início de 1938. As análises revelaram que a obra literária de Xavier foi produzida dentro do funcionamento de uma matriz febiana, engendrada, no final do século XIX, no bojo das disputas intestinas entre espíritas religiosos e científicos, bem como nos enfrentamentos com interlocutores em tempos de criminalização pelo primeiro código penal republicano. Um sobrevoo na literatura espírita do período da chegada de Xavier permitiu detectar-se indícios de bases culturais para sua escrita psicográfica. Quanto a sua escrita de si, pôde ser identificadas nos textos prefaciais assinados pelo médium estratégias de sedução e convencimento, com o uso de um amplo espectro de dispositivos textuais voltados à denegação autoral. Um segundo movimento analítico foi desenvolvido enfocando-se a criação da imagem autoral do jovem médium de Minas Gerais através da recepção de sua obra, do que dele disse a primeira geração de seus leitores. Pôde-se compreender seu surgimento na cena literária espiritista, integrando um projeto coletivo elaborado e capitaneado por lideranças da Federação Espírita Brasileira. O núcleo editorial febiano, respondendo as críticas que procuravam desqualificar o livro de poesias escritas mediunicamente, promoveu transformações na imagem autoral de Xavier, visando a intensificar a denegação autoral para sustentar a autenticidade espiritual dos poemas. Assim, foram se diluindo os vestígios de suas qualificações intelectuais. Concomitantemente, potencializaram-se suas qualidades mediúnicas. Em adição, se passou a ressaltar seu comportamento virtuoso, acabando-se por conferir-lhe uma representação de médium acima da média. Nesta destacada posição, Chico Xavier inseriu elementos diferentes na matriz literária vigente no Espiritismo febiano de seu tempo”. Para ler e baixar a tese, clique aqui.
Recomendo fortemente a inscrição no canal do youtube Questionando o Espiritismo, de Morel Felipe Wilkon, um ex-espírita que está fazendo um trabalho excelente de divulgação dos erros nas obras espíritas, em especial Chico Xavier, Divaldo Franco e Allan Kardec. Ele terminou ontem uma análise minuciosa, em 8 partes, do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Para quem quiser saber os motivos de Wilkon não ser mais espírita, clique aqui.
Para lerem a tese, chamada “De Allan Kardec a Chico Xavier: Uma Visão Histórica das Poesias e dos Romances Mediúnicos”, de autoria de Denise Adélia Vieira Prata, cliquem aqui. O blog é citado entre as páginas 213 e 216. A tese também compara uma poema de Castro Alves com um psicografado por Chico Xavier. Muito agradeço à Denise pela menção ao blog!
O livro traz muitas informações sobre o Chico Xavier, e mostra que ele tinha acesso às obras dos autores que supostamente psicografou em Parnaso de Além Túmulo. Para ler o livro, clique aqui.
Quatro casos de comunicações ou referências inesperadas na mediunidade de Chico Xavier são analisados. A análise revelou um padrão já detectado por outros pesquisadores condizente com a fraude. Para ler o artigo, clique aqui. Para quem quiser ouvir o áudio em que o próprio Divaldo Pereira Franco narra a história de Maria Domingas Bispo, clique aqui.