Livro Gratuito! “Irmão X, meu pai” de Humberto de Campos Filho (1997)
segunda-feira, maio 9th, 2016Para baixar o livro em pdf no formato imagem, clique aqui.
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Este foi um dos primeiros livros que Chico leu e plagiou em suas psicografias – até onde sei, “Há Dois Mil Anos” (1939) e “Boa Nova” (1941). Talvez com a digitalização do livro isso facilite encontrar mais plágios em outras obras (dele e de outros médiuns). Para baixar o livro, clique aqui. Outra coisa muito interessante é ver a forma com que o livro influenciou a obra psicográfica de Chico Xavier, não só nos trechos copiados, mas também nas ideias. Por exemplo, Ernest Renan tinha certo preconceito contra os judeus. Encontramos o seguinte trecho no Capítulo 20 de sua obra:
Um dos principais defeitos da raça judaica é sua aspereza na controvérsia, e o tom injurioso que ela quase sempre assume nesse caso. Nunca houve no mundo disputas mais acirradas que as dos judeus entre si. É o sentimento da nuança que faz o homem ser polido e moderado. Ora, a falta de sutileza é um dos traços mais constantes no espírito semítico. As obras delicadas, como os diálogos de Platão, por exemplo, são desconhecidas desses povos. Jesus, que era isento de quase todos os defeitos de sua raça, e cuja qualidade dominante era justamente uma delicadeza infinita, foi levado, a contragosto, a usar o estilo de todos na polêmica.
No Capítulo 24, Renan coloca a culpa da morte de Jesus no partido judaico, excluindo qualquer responsabilidade pelos romanos, o que hoje sabe-se ser historicamente incorreto:
Não foi, então, nem Tibério nem Pilatos quem condenou Jesus. Foi o velho partido judaico; foi a lei mosaica.
Essa mesma responsabilização indevida encontramos no livro “Há Dois Mil Anos” e no livro “A Caminho da Luz”, que afirma
o Divino Mestre é submetido aos martírios da cruz, por imposição do judaísmo, que lhe não compreendeu o amor e a humildade (p. 118).
Apesar do preconceito que Renan tinha, é importante ressaltar que ele mesmo diz
Segundo nossas idéias modernas, não existe transmissão alguma de demérito de pai para filho; cada um deve prestar contas à justiça humana e à justiça divina apenas do que ele próprio fez. Em consequência, qualquer judeu que sofra ainda hoje pela morte de Jesus tem o direito de reclamar.
Ainda assim, no mesmo parágrafo, ele segue dizendo:
Mas as nações têm suas responsabilidades, como os indivíduos. Ora, se já houve um crime que fosse o crime de uma nação, foi a morte de Jesus.
Tais ideias encontram eco ainda hoje. O livro “No Limiar do Abismo” (2007), de Carlos A. Baccelli, diz explicitamente:
Foram mesmo os judeus que crucificaram Jesus! Por que não assumir a culpa? (Cap. 27)
No mínimo porque a culpa está longe de estar provada, e no máximo para não reacender qualquer sentimento antissemita. Além disso, é quase unânime hoje entre os historiadores que a culpa é exclusiva ou praticamente exclusiva dos romanos. Para uma discussão profunda dessa questão, sugiro os artigos de Roberto Pompeu Toledo (1995, aqui), de Alexandre Versignassi e Rafael Kenski (2004, aqui) e de Carlos Aranha (2004, aqui).
Para ler a matéria da Superinteressante, clique aqui.
A dissertação “CHICO XAVIER: IMAGINÁRIO RELIGIOSO E REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS NO INTERIOR DAS GERAIS – UBERABA, 1959/2001” de Raquel Marta da Silva traz à tona diversos rompimentos de Chico Xavier com seus companheiros e como o movimento espírita buscava abafar tudo que pudesse prejudicar sua imagem. E mais, revela que Eurípedes Humberto Higino dos Reis jamais foi filho adotivo de Chico Xavier, e que isso é uma criação da imprensa. Para baixar a dissertação, clique aqui.
Segue um artigo escrito por membros do grupo Inter-Psi sobre mediunidade no Brasil. O artigo será disponibilizado em espanhol no E-BOLETÍN PSI de setembro de 2015, em http://www.alipsi.com.ar/publicaciones_ipp.asp, com fotos. O artigo em português já pode ser encontrado aqui, sem fotos. Um dos artigos postados neste blog escrito foi citado como referência, o que envolvia o caso Jair Presente. É mais um artigo daqui que ganha os círculos acadêmicos!
Livro escrito pela recentemente falecida Marlene Nobre, baseado na psicografia de Chico Xavier. Para lê-lo, clique aqui.
Faleceu dia 02/07/2015, aos 83 anos, Waldo Vieira, médium que trabalhou com Chico Xavier e participou das sessões de materialização em Uberaba, posteriormente se desligando do Espiritismo. Acusou o Chico de participar de um esquema de “cartas marcadas”. Foi o propositor da Conscienciologia e da Projeciologia. Mais informações aqui.
Este artigo busca analisar a ocorrência de algum fenômeno paranormal no livro “Adeus Solidão” (1982), que reúne 16 casos de cartas psicografadas por Chico Xavier. Para lê-lo, clique aqui.
Este artigo revela um padrão nas cartas psicografadas de Chico Xavier e explica por meios normais a grande maioria dos casos em que constam nomes de pessoas desconhecidas à família e que depois se mostram verídicos. Além disso, revela um caso claro do uso da técnica de leitura fria. Para lê-lo, clique aqui.
Esse artigo é uma resposta ao artigo de Moreira et al. Investigating the Fit and Accuracy of Alleged Mediumistic Writing: A Case Study of Chico Xavier’s Letters” (Investigando o Acerto e Precisão de Suposta Escrita Mediúnica: Um Estudo de Caso de Cartas de Chico Xavier) publicado na revista Explore. O artigo de Alexander já foi traduzido por mim e pode ser lido aqui. Minha resposta pode ser lida aqui.