Arquivo ‘Obras de Chico Xavier’ Categoria

O racismo plagiado e indesculpável do livro Roteiro (1952), de Chico Xavier

segunda-feira, novembro 27th, 2023

O objetivo deste artigo é mostrar um exemplo de como o racismo plagiado e presente nas obras de Chico Xavier não tem desculpa de existir, uma vez que na própria época de quando o livro foi publicado, e de fato bem antes, já existia uma produção acadêmica mostrando o erro dessas ideias racistas. Para ler o artigo, clique aqui.

A médium Carmem Pena Perácio

domingo, novembro 26th, 2023

Claudio Bersot, do canal “Caminhos do Imaginário”, resgata a importância da médium Carmem Pena Perácio na vida de Chico Xavier. Foi ela quem de fato deu o primeiro passo para a criação de Emmanuel, guia fictício do Chico. Abaixo segue o ótimo vídeo do Claudio:

Para uma matéria entrevistando a Carmem, clique aqui. Aproveitem e se inscrevam no canal do Claudio!

Nosso Lar (1943), de Chico Xavier x Além da Morte (1967), de Divaldo Pereira Franco

sexta-feira, novembro 10th, 2023

Tomei conhecimento das semelhanças entre os livros Nosso Lar (1943), de Chico Xavier, e Além da Morte (1967), de Divaldo Pereira Franco, por uma passagem do livro O Processo Mediúnico (2023), de Elias Moares, que diz:

A questão dos plágios começa com o primeiro livro psicografado por Divaldo. Chico conta que quando Divaldo apresentou à FEB o texto de Além da Morte (1959) para publicação, o seu então presidente Wantuil de Freitas lhe teria sugerido “aguardasse um pouco até que a mediunidade se tornasse mais sensível ao registro do pensamento dos espíritos.” A FEB achou melhor aguardar uma produção “mais original”, de vez que o livro se parecia, sob todos os aspectos, com a obra de André Luiz.

Para ver as semelhanças, clique aqui.

Mortos não são testemunha: a inadmissibilidade da prova psicografada devido à ausência de fiabilidade (2023), por Juliana Melo Dias

segunda-feira, novembro 6th, 2023

Juliana Melo Dias é Mestra em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre Epistemologia Aplicada aos Tribunais (GREAT), liderado pelas Dras. Rachel Herdy e Janaina Roland Matida. Atualmente é servidora do Ministério Público do Rio de Janeiro. Ela escreveu um artigo contestando o uso de cartas psicografadas em processos criminais. Eu discordo de algumas coisas mas recomendo bastante a leitura do artigo, disponível aqui. Minha próxima postagem trará justamente minha análise deste seu artigo, que a meu ver possui pontos altos e baixos.

Minha Crítica ao livro “O Processo Mediúnico”, de Elias Moraes (2023)

terça-feira, outubro 31st, 2023

Primeiramente, quero deixar claro que gostei bastante do livro, ainda mais porque foi disponibilizado gratuitamente, uma atitude bastante louvável por parte do autor, Elias Moraes. E considero que o livro traz avanços no conhecimento sobre aquilo que entendemos por mediunidade. Assim, recomendo fortemente a leitura. As críticas que se seguem são correções de erros pontuais, embora alguns bastante sérios, mas que não desmerecem a obra. Comento as passagens na ordem em que aparecem no livro. Para saber mais, clique aqui.

Racismo nos médiuns brasileiros

segunda-feira, outubro 23rd, 2023

Este artigo é um compilado de exemplos de racismo em diversos livros psicografados, a grande maioria vindos de Chico Xavier. Para ler o artigo, clique aqui.

Análises estatístico-computacionais de atribuição de autoria: Augusto dos Anjos e a obra psicografada Parnaso de Além-Túmulo (2023)

quarta-feira, outubro 18th, 2023

Este é um estudo estatístico textual realizado com a obra psicografada Parnaso de Além-Túmulo (1932), com ênfase de análise nos 31 poemas mediúnicos atribuídos ao poeta brasileiro Augusto dos Anjos pelo médium Francisco Cândido Xavier. O estudo, publicado na revista eletrônica Domínios de Lingu@gem, conclui que era sim possível ao Chico pastichar poetas e/ou escritores. Os autores encontraram dissemelhanças significativas entre os poemas de Augusto dos Anjos quando vivo e quando desencarnado. Para ler o artigo, clique aqui.

“Arthur Rimbaud e Castro Alves eram médiuns?” por Claudio Bersot

terça-feira, outubro 17th, 2023

O médico Cláudio Bersot faz uma comparação bastante interessante entre a produção de alguns poetas do séc. XIX e a de Chico Xavier, cujo primeiro livro lançado, Parnaso de Além Túmulo, era um livro de poesias. Abaixo o vídeo do Cláudio:

Apenas acrescento que já no primeiro livro do Chico encontramos um hábito que se repetiria por sua vida inteira: o plágio. Comparem os poemas “Monólogo de uma Sombra”, de Augusto dos Anjos (vivo) , com “Vozes de uma Sombra”, do suposto Augusto desencarnado. Até os títulos são muito semelhantes! E Parnaso passou por muitas alterações e correções até chegar à sua versão final.

No mais, recomendo a inscrição no canal “Caminhos do Imaginário” do Cláudio, sempre com um conteúdo intrigante!

“Chico Xavier contra o Feminismo”, por Míssel Crítico

sexta-feira, setembro 29th, 2023

Chico Xavier passou toda a sua vida produzindo textos demonizando as lutas da mulher contra a opressão pela sociedade patriarcal. Na comparação apresentada a seguir, podemos ver que desde os anos 30 até pelo menos a década de 90, ele publicará a mesma opinião retrógrada, atribuída a vários de seus supostos espíritos, todos eles expelindo especial repúdio contra a mulher poder trabalhar fora, exercendo profissões e posições antes só reservadas ao homem. Para ele – e consequentemente seus espíritos inventados – o verdadeiro papel da mulher era somente aquele delimitado pela sociedade machista. Para ler o restante do artigo, clique aqui.

Memórias da Rua do Ouvidor (1878) x Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (1938)

quarta-feira, setembro 6th, 2023

Já havia sido mostrado neste blog que o livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, de Chico Xavier, guardava correspondências com o Vol. XII da enciclopédia Tesouro da Juventude, com o livro O Brasil Anedótico de Humberto de Campos e com um artigo de Leopoldo Machado publicado na revista Reformador em 03/10/1934.  O internauta Míssel Crítico achou mais uma possível fonte: o livro Memórias da Rua do Ouvidor. Embora Chico Xavier não deva ter copiado as informações exatamente dessa fonte, pois se trata de um livro fora do tema, citando os fatos narrados de maneira circunstancial, mostra que era informação dos livros de história, dos quais ele deve ter se servido. Para ler o artigo, clique aqui.

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