O autor [V. M. Neppe] executou uma detalhada simulação de computador e sua própria análise do jogo de xadrez 1985 —1993 entre dois principais “grandmasters” do xadrez (o supostamente desencarnado Geza Maroczy vs. Victor Korchnoi). No todo, parece que “Maroczy” jogou no nível Mestre ou mesmo um tanto enferrujado de modo disputável no grandmaster, e isto talvez tenha sido equivalente ao seu padrão de jogo enquanto vivo; o vencedor, Korchnoi, jogou no nível de um perfeito grandmaster. Por causa de importantes diferenças de estilo, o computador não poderia ter simulado o jogo, nem poderiam muitos jogadores de xadrez vivos jogar neste alto nível. A validação exterior prévia (as notícias nos meios de comunicação e a análise feita por um jogador perito) argumenta contra a colaboração fraudulenta. Neste exemplo, a superpsi parece ser uma hipótese menos parcimoniosa do que a sobrevivência, já que a superpsi exigiria o pensamento ativo de um magistral jogador ou jogadores de xadrez enquanto vivos, estendendo-se em um período prolongado de tempo, com quarenta e sete respostas apropriadas. A fraude seria extremamente difícil de ser executada e exigiria múltipla colaboração. Este caso envolve uma combinação talvez rara da aplicação controlada de uma habilidade com o fornecimento de informações. Neste caso, como informado por Eisenbeiss e Hassler (2006), um jogo de xadrez num nível muito alto foi combinado com informações biográficas detalhadas, sendo que foi muito difícil localizar a confirmação da exatidão das mesmas. Este pode ser um dos mais notáveis casos a fornecer evidência para a sobrevivência de um componente inteligente da existência humana depois da morte corpórea.
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