Em primeiro lugar, quero agradecer ao trabalho em conjunto dos sites “Portal Luz Espírita” e “Autores Espíritas Clássicos” que possibilitaram a tradução deste livro. Muitíssimo obrigado não só pela tradução como pela distribuição gratuita!
Em segundo lugar, falando sobre o livro: são relatadas experiências com Stephan Ossowieski, Franek Kluski, Jean Guzik e Eva Carriére. Certamente é uma obra com fortíssimas evidências de fenômenos paranormais, ao menos no tocante à clarividência de Stephan Ossowieski. Qualquer explicação normal, à primeira vista, parece ser muito difícil ou muito forçada. Vou dar um exemplo do que digo citando um experimento em que Ossowieski deveria ler uma carta colocada dentro de um envelope:
Estou sentado na frente do médium. Entre os dois existe um ampla mesa retangular. Não há espelho ou qualquer superfície de reflexão atrás de mim. Escrevo em uma carta, embaixo da mesa, sem mover o braço (apoiado em um livro que tenho sobre os joelhos), o seguinte: “Nada mais comovente do que o chamado à oração pelos muezins.” Coloco este escrito em um envelope forte e muito opaco (tudo isso embaixo da mesa). Fecho o envelope e o entrego ao médium, que o pega e o esfrega com a mão. Eis as suas palavras: “Não é uma pergunta. São suas próprias ideias. Há algo de… um sentimento de oração, algo muito profundo… um chamado… homens mortos, feridos… não, não é isso. .. algo delicado, de emoção.” Então, de uma vez, o médium diz: “ Nada causa mais emoção do que o apelo à oração; não há nada mais tenro na vida, que mova a alma como uma prece… para… que… quem… é uma certa casta de homens niazzi… madz… uma casta. Eu não vejo mais nada. ”
Uma explicação possível seria um conluio entre Geley e Ossowieski. Não posso por a mão no fogo pelo Geley, mas não sei de nada que o desabone a ponto de considerá-lo desonesto. Suas experiências de ectoplasmia em moldes de parafina me parecem estarem mais sujeitas à crítica, contudo.
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