Este é, sem dúvida alguma, o capítulo mais importante do livro de Wood. Nele se aborda o caso Galileu e o autor oferece diversos argumentos para mostrar que: a) foram as idéias teológicas católicas que forneceram as primeiras bases para o progresso cientifico, e que nas sete grandes culturas – a árabe, a babilônica, a chinesa, a egípcia, a grega, a hindu e a maia – em todas elas a ciência sofreu um “aborto espontâneo”; b) foram os pensadores medievais que assentaram alguns dos primeiros princípios da ciência moderna; c) foram os sacerdotes católicos que demonstraram de modo consistente tão grande interesse pelas ciências e tantas realizações em campos tão variados como a matemática e a geometria, a ótica, a biologia, a astronomia, a geologia, a sismologia, e por aí fora. Não seria mera coincidência, portanto, que a ciência moderna tivesse surgido no ambiente católico da Europa ocidental.
O capítulo 5 pode ser baixado aqui.
Sobre o caso Galileu, acho muito de valor oferecer também a leitura de um artigo do físico da Unicamp chamado Roberto de Andrade Martins, em que ele conclui que o astrônomo italiano “nem conseguiu defender adequadamente a teoria copernicana contra os ataques da época, nem apresentar evidências positivas convincentes a seu favor”, confirmando assim a defesa de Woods nesse ponto, revelando ainda que foi o padre Marin Mersenne quem demonstrou os erros de Galileu. O artigo pode ser baixado aqui.
Atenção: Isso não é uma defesa da Doutrina Católica. Não acredito que Maria pariu virgem muito menos que continuou assim após o parto; que Jesus multiplicou pães e peixes, etc. Também abomino a discriminação que é feita contra homossexuais (ao dizer que homossexualismo é pecado) bem como a propaganda feita contra o aborto, o incentivo ao não uso de camisinha e afins.
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