Especial Semana Santa: Jesus Existiu

Aproveitando a Semana Santa, venho apresentar uma série de postagens (aqui reunidas em um único texto) de Reinaldo José Lopes que revela porque é muito difícil negar a existência de Jesus de um ponto de vista histórico. Fiz algumas adaptações.

PARTE 1: UM PREÂMBULO 

Por Reinaldo José Lopes

Em plena Semana Santa, achei que seria o caso de abordar a fundo a questão da historicidade do personagem central destes sete dias: Jesus de Nazaré.

Primeiro de tudo:

POR QUE MEXER NESSE VESPEIRO?

A ideia é defender que algum sujeito chamado Jesus de fato nasceu em Nazaré (ou nasceu em Belém e cresceu em Nazaré, como queiram), andou pelas estradas da Galileia e da Judeia pregando e foi crucificado em Jerusalém lá pela terceira década do século 1º d.C. A questão é que, embora a esmagadora maioria dos historiadores sérios, tanto religiosos quanto agnósticos ou ateus, defenda que esse personagem existiu, há uma pequena minoria de amadores, e um ou outro historiador sério (em geral não especialista na análise das fontes bíblicas como documentos históricos), que diz que Jesus é basicamente um mito, inventado por Paulo ou por outros membros da primeira geração de cristãos. É claro que as afirmações desse pequeno grupo se tornaram populares, viraram “virais” na internet e seduziram boa parte das pessoas que, com bons ou maus motivos, querem dar umas porradas na crença cristã tradicional.

Bem, meu objetivo é demonstrar que essa ideia beira a pseudociência. Se você usar os critérios SECULARES, “não religiosos”, que todos os historiadores usam para estudar o resto da Antiguidade clássica, e for honesto e equilibrado com os dados, a tendência esmagadora da lógica é aceitar a historicidade básica de Jesus de Nazaré.

MAS DIZEM QUE O CARA ANDOU SOBRE AS ÁGUAS E VOLTOU DOS MORTOS! COMO ISSO PODE SER HISTÓRICO?

Calma, calma, não criemos pânico. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Quando digo “historicidade básica”, quero dizer exatamente isso: os documentos históricos que chegaram até nós da Antiguidade são suficientes pra estabelecer que um sujeito chamado Jesus de Nazaré existiu, morreu lá pelo ano 30 d.C. e fez algumas coisas interessantes, como atuar como pregador, reunir discípulos e se indispor com as autoridades em Jerusalém. Usar esses documentos pra “provar” que ele tinha poderes sobrenaturais é outra história, completamente diferente — aliás, não é história, é teologia. O ponto central desta série é tão somente demonstrar que não é razoável negar a existência histórica da figura. O resto está aberto à discussão.

É FÁCIL PRA VOCÊ FALAR, AFINAL VOCÊ É CATÓLICO, MANÉ!

Nunca escondi de ninguém e já abordei diversas vezes a minha crença religiosa. É claro que isso cria um viés, ainda que inconsciente, em favor de “acreditar em Jesus” — do ponto de vista da fé, bem entendido. Minha pergunta é: E DAÍ? Se eu fosse ateu, não é improvável (ainda que não fosse garantido) que existisse um viés contrário para “desacreditar”. Viés é que nem bumbum, gente: todo mundo tem o seu. A questão não é fazer com que os vieses inexistam — isso é impossível! —, mas sim fazer todo o esforço para “colocá-los entre parênteses” (ou colchetes!), para tentar, como metodologia, enxergar os dados que temos em mãos da maneira mais desapaixonada possível, deixando as evidências falarem, em vez de torturá-las para que elas digam o que queremos que elas digam.

Só pra constar: embora seja cristão, eu sei — e não tenho problemas pra aceitar — que um sem número de narrativas da Bíblia (a Criação, o Dilúvio, o Êxodo, muito do que se diz sobre David e Salomão etc.) não tem como ser história “real” no sentido como a entendemos hoje. O caso de Jesus, porém, é diferente DO PONTO DE VISTA HISTÓRICO — e não apenas do ponto de vista da fé.

A QUESTÃO DA “INVISIBILIDADE ARQUEOLÓGICA”

É claro que, em tese, todo o debate sobre a (in-)existência do Nazareno poderia ser resolvido de uma tacada só. Bastaria que alguma escavação em Jerusalém — digamos, na área da antiga Fortaleza Antônia, a praça-forte do poderio romano na Cidade Santa — achasse uma ordem de execução assinada por Pôncio Pilatos para um certo galileu. Ou que achassem a tumba com os restos mortais do dito cujo, o que, de quebra, enterraria o “mito da Ressurreição” (não, a tal “tumba de Jesus” que acharam e puseram em documentários de TV a cabo muito provavelmente não é a dele, mas isso é tema pra outro post).

Infelizmente, a chance de uma descoberta dessas acontecer é próxima de zero. Explico.

O fato, brava gente, é que boa parte das pessoas comuns do Império Romano, em especial os camponeses de uma população conquistada como os judeus da Galileia e da Judeia, são virtualmente invisíveis para nós com base na arqueologia. Sabemos um bocado sobre suas casas, seus instrumentos de trabalho, suas sinagogas e seus utensílios de cozinha, mas não conseguimos “colocar um rosto” nesse povo todo: não sabemos seus nomes, as histórias que contavam em volta da fogueira, o que pensavam, nada — a começar pelo fato de que quase todos, se não todos, devem ter sido analfabetos. É verdade que temos monumentos funerários de padeiros, açougueiros e ex-escravos romanos, que contam um pouco da história dessas pessoas, mas é preciso lembrar que esse é o povo “que deu certo”: gente que veio de baixo e acabou conseguindo uma posição econômica de destaque, e/ou tinha patronos com mais dinheiro e poder do que eles — fazer um monumento funerário era caro, pra começar.

Nada disso parece ter sido o caso de Jesus, de sua família ou de seus discípulos, oriundos, como eram, de um vilarejo de 200 pessoas nas colinas da Galileia. É natural que eles tenham sido “invisíveis” — ou, melhor dizendo, só tenham se tornado visíveis por meio de documentos literários, criados décadas depois da morte de Jesus por discípulos que tinham nível educacional e econômico mais elevado. É, aliás, o que acontece com todos os outros camponeses da Antiguidade: suas caras e suas vozes só aparecem quando são registradas — e, inevitavelmente, alteradas — pelos textos de gente que não pertencia à camada social deles.

O fato de que os Evangelhos retratam Jesus como alguém que arrebanhou milhares de seguidores antes de ser crucificado não refresca muito as coisas. Primeiro, é claro que os Evangelhos podem estar exagerando (até sem má intenção, apenas por distância cronológica) o número de seguidores de Jesus. Mas, fora isso, é importante lembrar que profetas, pregadores e milagreiros eram um fenômeno comum na Palestina do século 1º d.C. Entre a ascensão de Herodes, por volta de 40 a.C., e a revolta judaica contra Roma em 66 d.C. — um século, portanto — há pelo menos uns dez casos registrados de rebeldes messiânicos ou profetas que bagunçaram o coreto na região. Nada indica que, para aquele momento inicial, Jesus era mais importante do que esses sujeitos.

JESUS DE NAZARÉ E LEÔNIDAS DE ESPARTA: UM ESTUDO DE CASO

O fato é que, se formos usar a escassez de indícios arqueológicos diretos e a falta de fontes propriamente contemporâneas, escritas por “testemunhas oculares da história”, para rejeitar a historicidade de Jesus, teríamos de rejeitar a historicidade de… bem, de uns 70% dos personagens da Antiguidade clássica, ou talvez mais. Ficaríamos só com os monarcas e os membros da alta nobreza. E olhe lá: pra quem assistiu os dois filmes “300?, é bom lembrar que não daria pra aceitar a historicidade de ninguém menos que Leônidas, um dos reis de Esparta, o sujeito que morreu defendendo a Grécia da invasão persa em 480 a.C.

Vejamos: qual a primeira e mais confiável fonte documental histórica sobre a vida de Leônidas? Os textos do historiador grego Heródoto, que escreveu sobre as guerras entre gregos e persas por volta de 440 a.C., 40 anos depois da morte de Leônidas (coincidência ou não, Marcos, o mais antigo Evangelho, foi escrito uns 40 anos depois da morte de Jesus). Parece que Heródoto entrevistou alguns dos ex-combatentes dos dois lados, mas muito do que escreve tem algum cheiro de invenção épica ou de convenção literária, como o relato sobre a luta desesperada dos espartanos para proteger o corpo de seu rei depois que ele tombou.

Tem alguma evidência arqueológica contemporânea sobre a existência do homem? Um túmulo, um epitáfio, moedas com a cara dele? Nada. Zero. Depois de Heródoto, temos apenas os textos do historiador grego Éforo (que só chegaram até nós por fragmentos), que escreveu mais de um século depois das Termópilas, por volta de 350 a.C. E, muito mais tarde, textos da época romana, produzidos por gente como Diodoro Sículo e Plutarco.

Dá para fazer o mesmo exercício que fiz com Leônidas com uma série de personagens da Antiguidade clássica. Sob esse ponto de vista, Jesus é um personagem histórico muito mais bem documentado do que Leônidas, já que há fontes independentes cristãs, judaicas e pagãs, todas compostas de algumas décadas a um século depois da morte dele, a respeito do Nazareno.

Começarei a abordar essas fontes, partindo de Flávio Josefo, um historiador judeu cujos textos parecem ter sido alterados por copistas cristãos posteriores — mas, ao que tudo indica, não de maneira irreparável.

PARTE 2: FLAVIO JOSEFO 

O objetivo é examinar a principal fonte judaica do século 1º d.C. que menciona Jesus (só pra esclarecer, fonte judaica não cristã, claro; é provável que uns 90% do Novo Testamento tenha sido escrito por cristãos de origem judaica). Estamos falando de José ben Matias, mais conhecido por seu nome romano, Tito Flávio Josefo (37 d.C.-100 d.C.).

Sei que não é muito cristão da minha parte, mas pra mim é difícil não pensar em Josefo como uma figura sebosa. Descendente da aristocracia sacerdotal de Jerusalém, ele acabou sendo escolhido como líder das forças judaicas na Galileia durante a grande revolta de seu povo contra os romanos (que foi de 66 d.C. a 73 d.C.). Encurralado com um punhado de seus homens pelas forças do general Vespasiano em Yodfat (Jotapata), ele sugeriu um pacto suicida para que os soldados judeus não caíssem nas mãos dos romanos — mas deu um jeito de ser o único sobrevivente. Afirmou então ter tido uma visão divina de que Vespasiano seria o próximo imperador de Roma e, ao comunicar isso ao general, caiu nas graças do romano, ajudando as legiões como negociador no decorrer da luta. Vespasiano de fato assumiu o controle do Império e recompensou Josefo com a cidadania romana, uma pensão e tempo livre para escrever, o que ele fez abundantemente em suas duas principais obras, “Antiguidades Judaicas” e “A Guerra dos Judeus”. A primeira obra foi escrita por volta do ano 90 — mais ou menos na época do Evangelho de João, ou mesmo do Evangelho de Lucas.

Pois bem: nos manuscritos em grego (Josefo escrevia em grego) que chegaram até nós há duas menções a Jesus, além de outra a João Batista, em “Antiguidades Judaicas”. Vamos começar com a mais curta, pra facilitar e também porque raramente houve dúvidas sobre sua autenticidade, até porque ela dá pouco pano pra manga.

Nessa parte da obra, Josefo está relatando o que aconteceu em 62 d.C., quando assume o poder em Jerusalém o sumo sacerdote Hananias, o Jovem. Como tantos políticos daquela e desta época, ele aproveita o novo poder pra acertar as contas com alguns desafetos, convocando seus cupinchas do Sinédrio (o “Senado” judaico da época) pra condenar seus inimigos sem a anuência do governador romano.

“Sendo portanto esse tipo de pessoa, Hananias, pensando ter uma oportunidade favorável, pois que Festo havia morrido e Albino ainda estava a caminho [ou seja, os governadores romanos estavam na fase de “troca de guarda” na Judeia], convocou uma assembleia de juízes e colocou diante dela o irmão de Jesus, o chamado Cristo, de nome Tiago. Acusou-os de terem transgredido a lei e os entregou para serem apedrejados.”

(A propósito, a tradução é do especialista americano John P. Meier, autor da monumental obra em quatro volumes, e ainda inacabada, “Um Judeu Marginal”, sobre o Jesus histórico. Quem quiser conferir essa discussão com muuuuito mais detalhes fará bem em conferir o primeiro volume da obra.)

Só pra deixar bem bonitinho e explicado, a frase em grego usada por Josefo é “ton adelphon Iesou tou legomenou Christou” — a gramática grega deixa claro que “legomenou”, ou seja, “chamado”, se refere a Jesus, e não a Tiago.

Note que o tom do texto é absolutamente neutro, em especial graças ao particípio grego que eu acabei de detalhar acima. Note ainda que um irmão de Jesus (ou primo, para os católicos) chamado Tiago era uma figura importantíssima na comunidade cristã de Jerusalém na época em que Paulo estava escrevendo suas cartas. Finalmente, os relatos sobre a morte desse Tiago que existem na obra de um cristão do século 2º, Hegesipo, são parecidos, mas não idênticos, ao desse breve comentário de Josefo. Tudo isso leva a esmagadora maioria dos historiadores a avaliar que ao menos essa passagem de Josefo é autêntica e representa uma menção extra-Evangelhos a Jesus.

CORROMPIDO, MAS NÃO TOTALMENTE

Agora é que o bicho pega, mui gentil leitor. O que você diria desta passagem de Josefo, anterior, no texto, à que vimos agora há pouco? Pra ajudar, vou destacar em negrito as coisas mais estranhas.

“Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio — se na verdade se pode chamá-lo de homem. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebem a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores tanto entre muito judeus quanto entre muitos de origem grega. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feita por nossos homens mais proeminentes, condenou-o à cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de amá-lo. Pois ele lhes apareceu no terceiro dia, novamente vivo, exatamente como os profetas divinos haviam falado deste e de incontáveis outros fatos assombrosos sobre ele. E até hoje a tribo dos cristãos, que deve esse nome a ele, não desapareceu.”

Oooops. É indiscutível que tem alguma coisa errada com esse trecho, ao menos da maneira como o lemos acima. Josefo não era cristão e, como vimos na primeira passagem, no máximo diz que Jesus era o “chamado” Cristo. Está claro que copistas cristãos andaram fazendo das suas com o texto do historiador judeu. A questão, porém, é saber se eles inventaram a passagem do zero ou se modificaram uma passagem que já existia.

Bem, de novo, a esmagadora maioria dos historiadores coloca suas fichas na probabilidade de que o texto original de Josefo continha, sim, uma passagem sobre Jesus, que foi adulterada — algo porcamente — por copistas cristãos. A questão é saber como reconstruir a passagem original. Qualquer exercício desse tipo é hipotético, mas veja, de qualquer modo, como ficaria o texto sem os negritos acima, na reconstrução de John P. Meier:

“Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebem a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores tanto entre muito judeus quanto entre muitos de origem grega. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feita por nossos homens mais proeminentes, condenou-o à cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de amá-lo. E até hoje a tribo dos cristãos, que deve esse nome a ele, não desapareceu.”

Pode parecer que eu tirei um coelho da cartola com esse parágrafo “pós-cirurgia plástica”, mas há boas razões para acreditar que uma coisa desse tipo era a versão original de Josefo. Primeiro, veja como o texto flui muito melhor sem as partes em negrito. O que o(s) copista(s) cristão(s) fizeram foi adicionar apartes que interrompem o raciocínio do texto e que, além de não casar com a teologia judaica de Josefo, truncam totalmente os parágrafos.

Além disso, um dos grandes aliados das pessoas que estudam textos antigos hoje em dia é o mapeamento computacional do vocabulário e da sintaxe dos autores antigos. O computador simplesmente conta pra você quantas vezes fulano utiliza a palavra tal ou a conjugação tal do verbo em grego. Ora, ocorre que as passagens em negrito, do ponto de vista comparativo, têm muito mais pontos em comum com o vocabulário do Novo Testamento (não diga!) do que com o vocabulário de Josefo. Por outro lado, sem os “enxertos”, a segunda versão do texto que eu coloquei aqui bate de forma muito mais confortável com o resto da obra de Josefo. As coisas parecem começar a fazer mais sentido.

Alguns outros detalhes importantes: se a ideia é defender que a passagem inteirinha foi forjada, é difícil explicar porque um copista cristão se daria ao trabalho de falar das previsões dos profetas e da ressurreição no terceiro dia, mas esqueceria um detalhe óbvio: Jesus, em todos os Evangelhos, só prega para judeus. Essa coisa de “ganhou seguidores tanto entre muito judeus quanto entre muitos de origem grega” não faz sentido — a não ser quando consideramos que Josefo está escrevendo num momento em que já há muitos cristãos não judeus e está simplesmente “retrojetando” essa situação para a época da vida de Jesus. Ademais, por que cargas d’água um cristão iria chamar a si e aos seus de “tribo” (“phylon”), um termo que em grego tem uma conotação clara de ascendência racial comum? E por que não explicaria a razão para a condenação de Jesus por Pilatos, abundantemente explorada nos Evangelhos (a de se proclamar Messias/Cristo)?

É isso. O resumo da ópera, para quem conseguiu chegar até aqui:

– Há pelo menos uma menção a Jesus numa fonte judaica não cristã do século 1º d.C. Essa fonte diz que ele era chamado “o Cristo” e menciona a morte de um “irmão” dele conhecido do Novo Testamento;

– É provável que essa mesma fonte tenha ainda mais informações sobre Jesus — o fato de ele ser um mestre, de atrair seguidores, de ser perseguido pelas autoridades judaicas e de ser sentenciado por Pilatos –, embora o texto original tenha sido corrompido por copistas cristãos.

PARTE 3: FONTES PAGÃS 

Aqui temos referências a Jesus em textos de autores pagãos que escreveram menos de um século depois da morte do Nazareno. Tais referências são raras e breves, mas nem de longe são inexistentes. Mais importante ainda, nenhum historiador sério das últimas décadas se arrisca a dizer que elas são invenções de copistas cristãos que viveram depois dos autores — em parte porque o conteúdo desses textos costuma ser virulentamente anticristão.

TÁCITO

Cornélio Tácito (56 d.C.-118 d.C.) é o autor dos “Anais”, escritos no começo do século 2º d.C. Ao falar do célebre incêndio de Roma, supostamente causado de caso pensado pelo imperador Nero em 64 d.C., Tácito diz o seguinte.

“Assim, para fazer calar o rumor [de que ele tinha mandado colocar fogo na cidade], Nero criou bodes expiatórios e expôs às torturas mais refinadas aqueles que o povo chamava de cristãos, um grupo odiado por seus crimes abomináveis. Seu nome deriva de Cristo, que, durante o reinado de Tibério, tinha sido executado pelo procurador Pôncio Pilatos. Sufocada por um tempo, a superstição mortal irrompeu novamente, não apenas na Judeia, terra onde se originou esse mal, mas também na cidade de Roma, onde todos os tipos de práticas horrendas e infames de todas as partes do mundo se concentram e são fervorosamente cultivadas.”

Olha, se alguém me explicar convincentemente por que um cristão teria a manha de forjar uma descrição tão elogiosa (#sóquenão) da própria fé, eu dou a senha do meu cartão de crédito pra esse gênio. Note que Tácito “acerta” tanto o imperador quanto o governador da Judeia que estavam no poder quando Jesus foi executado (embora tecnicamente Pilatos fosse prefeito da Judeia, e não procurador).

PLÍNIO, O JOVEM

Caio Plínio Cecílio Segundo (61 d.C.-112 d.C.) foi governador do Ponto e da Bitínia (regiões que ficam na atual Turquia) no começo do século 2º d.C. Sua correspondência com o imperador Trajano é um dos mais antigos indícios fora da Bíblia de perseguições romanas — esporádicas — aos cristãos. Ao relatar ao imperador os estranhos costumes (do ponto de vista romano) da seita cristã, ele menciona, entre outras coisas: “Eles [os cristãos] costumavam se reunir num dia marcado antes da aurora e cantar um hino a Cristo, como se ele [Cristo] fosse um deus” — o que dá a entender que o tal Cristo não era um deus, segundo Plínio.

Só de passagem, é interessante notar que, como governador, o que Plínio condenava nos cristãos era sua “obstinatio” ou “pertinacia” — basicamente, sua teimosia em não aceitar os costumes romanos, como os sacrifícios aos deuses do Estado romano. Isso, para ele, já era razão suficiente, caso a pessoa se recusasse por três vezes a renunciar à seita, para determinar uma execução.

SUETÔNIO

Caio Suetônio Tranquilo (69 d.C.-122 d.C.) é o nosso caso mais ambíguo e complicado. Em sua biografia de Nero na série “Vida dos Doze Césares”, ele também faz menção à perseguição aos cristãos:

“Também foram punidos os cristãos, classe de homens dados a uma nova e traiçoeira superstição.”

OK, isso indica a presença de cristãos em Roma menos de 30 anos depois da morte de Jesus. A passagem mais duvidosa, porém, está na biografia do imperador Cláudio, que reinou antes de Nero.

“Como os judeus estavam constantemente causando distúrbios por instigação de Cresto, ele [Cláudio] os expulsou de Roma.”

Pois é, Cresto, com “e”, e não “Cristo” — mas a maioria dos historiadores acredita que essa seja uma referência a Jesus e uma prova de uma imensa viajada de Suetônio. Ele teria entendido o nome errado e assumido que “Cresto” seria o líder ainda vivo de uma facção judaica em Roma, um perturbador da paz, em suma (os cambistas do Templo de Jerusalém, cujas mesas foram reviradas por Jesus, provavelmente concordariam com ele).

E é isso, basicamente. Acho que as lições principais dessas fontes pagãs são:

1) Nem tudo no mundo é interpolação cristã;

2) Fica claro que, durante muito tempo, o movimento iniciado por Jesus não passava de um grupo insignificante de radicais de origem judaica aos olhos do poderio do Império. Daí a invisibilidade quase total deles.

Links originais:

Parte I: http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2014/04/15/desculpai-mas-jesus-existiu-um-preambulo/ 

Parte II: http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2014/04/16/desculpai-mas-jesus-existiu-flavio-josefo/ 

Parte III: http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2014/04/17/desculpai-mas-jesus-existiu-fontes-pagas/

247 respostas a “Especial Semana Santa: Jesus Existiu”

  1. Biasetto Diz:

    Diz, diz, diz e não diz nada!
    Um monte de bobagens, nenhuma evidência, só bla-bla-bla.
    As chances de jesus ter existido são as mesmas de chico xavier ter sido médium, só para quem crê (tem que ter fééééééé………..), evidências, nenhuma. Josefo escreveu milhares de páginas, aí forjaram 20 linhas de seus escritos, falando de jesus, ninguém merece!
    Até tu Vitor, propagando farsas.
    Haja Paciência!!!

  2. Biasetto Diz:

    Um pouco da ideia de Nelson Thomé, o DeMarte sabe de quem estou falando, o cara sabe muito sobre todas estas bobagens inventadas/criadas pelos religiosos:

    Jesus Cristo é católico, melhor, uma super produção católica. O Jesus católico reinou sozinho durante 1500 anos, depois vieram os protestantes, hoje evangélicos, considerados hereges pelo catolicismo. O céu é católico, o reino de deus é católico, evangélicos não vão para o céu como pensam. Onde já se viu hereges no reino de deus.

    A Páscoa é um ritual pagão, como a Eucaristia, Santa Ceia, Batismo, Natal, Trindade e a Hóstia. A espada, Tribunais Eclesiástico, masmorras e fogueiras santas ajudaram bastante, mas assimilar tais rituais foi a jogada de mestre da nova religião que nascia, pois a eficácia deles reina até hoje. Crédulos não faltarão para continuar adorando rituais da pré história.

    O dilúvio bíblico é plágio de obras milenares ao judaísmo, a obra de Gilgalmesch, por exemplo, fala da criação do primeiro humano e de um dilúvio ordenado pelo deus da época naquela região em uma tentativa de conter a maldade humana. A obra escrita em cuneiformes e em tábuas de barro se encontra no museu do Louvre e é editada até hoje. Confiram!

    A Bíblia católica, evangélicos não possuem Bíblia, foi montada pelo poderoso Bispo Eusébio que colocou nela obras sagradas judaicas e obras que ele mais apreciava, dos 15 livros que abordavam um apocalipse final, pois era moda escrever livros apocalípticos no final do último século da era passada, ele adotou o que se encontra na Bíblia. Isso é tudo!

    Lutero disse que o Livro de Apocalipse fora colocado na Bíblia por engano, mas não comentou o porquê, pesquisei vários anos e encontrei a resposta: o deus Jeová prometera, após o dilúvio, que nunca mais destruiria a Terra e os viventes animais e humanos, tanto que ele criou o arco-íris para não se esquecer da promessa dele. Como o Livro de Apocalipse prega a destruição do planeta e de todo vivente, a obra contraria a promessa divina.

    Jesus Criso nasceu, viveu, realizou seus prodígios, morreu crucificado e ressuscitou em Roma, mais precisadamente nas páginas do NT, bem longe da Palestina. Para vc ter uma ideia, os judeus nunca foram expulsos da Palestina, viveram lá como os ciganos, pois nunca tiveram um Estado Nacional até 1947. A expulsão dos judeus foi idealizada pelos sacerdotes católicos que criaram o mestre Jesus usando as profecias messiânicas bastante comum na orla mesopotâmica na época. Os romanos não crucificavam usando cruzes e nem tinham um lugar específico para crucificar alguém, um árvore alta o suficiente era o que bastava. Também não obrigavam ninguém a carregar a cruz, pois quem aguentaria carregar uma pesada cruz? Quem seria tão idiota de sair com uma cru na costas apanhando se a morte era certa? Tudo não passam de fantasias da mente clerical.

    Jesus Cristo é católico, melhor, uma super produção católica. O Jesus católico reinou sozinho durante 1500 anos, depois vieram os protestantes, hoje evangélicos, considerados hereges pelo catolicismo. O céu é católico, o reino de deus é católico, evangélicos não vão para o céu como pensam. Onde já se viu hereges no reino de deus.

    O primeiro evangelho fora escrito no ano 70 de nossa era na Síria, o de Marcos que tinha somente 5 capítulos e inspirado nas cartas de Paulo que não foram escritas por Paulo, pois Paulo é mais um dos personagens da ficção teológica cristiana. Foi o autor de Paulo quem idealiza o messias cristão, o Jesus de uma Nazaré que nem existia. A partir do evangelho de Marcos, centenas de autores diferentes escrevem durante séculos 315 evangelhos tão absurdos que a Igreja Católica é obrigada a desfazer-se deles ao adotar apenas 4. Tinha evangelhos que contavam a infância de Jesus que usava seus poderes entre a molecada e até ajudava seu pai terreno a cobrir casas com telhas que ele fazia subir magicamente em um ambiente onde as casas nem eram cobertas por telhas. A Igreja Católica considerava as Epístolas de Paulo heresia e foram adotadas somente no século IV quando Jesus deixa de ser cultuado como humano, momento em que é criada a Trindade copiada de Trindades pagãs e o divino Espírito Santo.

  3. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=7csUoTM3ck4

  4. Marciano Diz:

    Esse tal jesus nega a si próprio. Um cara que teria causado tanta agitação e passou despercebido pela História, a ponto de precisar-se montar um monte de farsas para forjar menções “en passant” do sujeito.
    Sem comentários!

  5. Marciano Diz:

    Jesus é o próprio FORREST GUMP. Um personagem imaginário que conviveu com várias pessoas que deixaram sua marca na História, interagiu com elas e fez uma porção de coisas impossíveis.
    Depois que inventaram o personagem, perceberam que ele não se encaixava na cronologia da historinha, pois precisaria ter nascido alguns anos antes da data em que teria nascido.
    Um filho de pai ignorado, mas que tem na bíblia duas genealogias distintas, ligando-o a outros personagens imaginários, só pra cumprir uma profecia, como se fosse filho do imaginário José, o que a própria bíblia nega.
    A história de jesus é uma colcha de retalhos toda rota.
    É comum a invenção de personagens que teriam vivido em épocas anteriores à da sua criação literária.
    O mesmo acontece com muhammad e budha.
    Jesus deve ser filho de Jor-El e irmão de Kal-El.
    E também foi inventado por judeus, como Siegel e Shuster.
    Em vez de ser vendido para a DC COMICS, foi vendido para a ICAR.

  6. Marciano Diz:

    VITOR E TOFFO,
    Não me considerem abusado, é só uma súplica. Compreendo perfeitamente se não atenderem, porque sei que TOFFO é muito ocupado, como eu, e que VITOR está assoberbado de trabalho, dispondo de pouco tempo.
    Sugiro a suplico a Vossas Mercês que TOFFO escaneie o “Samba in the Night” (é o que dá mais trabalho) e VITOR o disponibilize aqui no blog.
    Não encontro esse livro em lugar nenhum.
    Acho que seria um bom assunto para ser discutido aqui, do agrado de crentes e descrentes.
    A maioria aqui pelo menos se vira no inglês e sempre estamos comentando mais de um tópico, simultaneamente.
    Mesmo que o tópico não rendesse muitos comentários, certamente muita gente que frequenta o blog e não comenta baixaria o livro.

  7. MONTALVÃO Diz:

    BIASETTO: Diz, diz, diz e não diz nada!
    Um monte de bobagens, nenhuma evidência, só bla-bla-bla.
    As chances de jesus ter existido são as mesmas de chico xavier ter sido médium, só para quem crê (tem que ter fééééééé………..), evidências, nenhuma.
    .
    COMENTÁRIO: Biasetto, sua apreciação me pareceu um tanto injusta. O autor mostrou evidências satisfatórias, dentro do que historicamente se tem por aceitável, de que tenha existido um Jesus, que liderou grupo de discípulos, causou rebuliço entre a liderança religiosa e foi crucificado. É certo que esses dados não são suficientes para dar prova de o Cristo da fé, que morreu pelos pecados da humanidade e um dia voltará para finalizar sua missão redentora, conforme afiança o Evangelho. Sua revolta contra o Jesus da fé é aceitável, considerando suas pessoais reflexões a respeito da validade dessa figura, mas descartar a existência do personagem, com a apreciação que fez, não está correto. Parece-me que mistura a história com a fé para negar em bloco a ambas.
    .
    De forma semelhante com seus argumentos contrabíblicos. Alguns são razoáveis mas superficiais, outros estão claramente equivocados. Por exemplo, em relação à crucificação diz:
    .
    BIASETTO: “Os romanos não crucificavam usando cruzes e nem tinham um lugar específico para crucificar alguém, um árvore alta o suficiente era o que bastava. TAMBÉM NÃO OBRIGAVAM NINGUÉM A CARREGAR A CRUZ, pois quem aguentaria carregar uma pesada cruz? QUEM SERIA TÃO IDIOTA DE SAIR COM UMA CRU NA COSTAS apanhando se a morte era certa? Tudo não passam de fantasias da mente clerical.”
    .
    COMENTÁRIO: Considere os esclarecimentos que seguem e os compare com sua apreciação:
    .
    CRUCIFICAÇÃO — Palavra que vem do latim crucifigo, ‘cravo numa cruz’. No Novo Testamento é sempre empregado o verbo stauroõ, ‘cravo’, que se deriva do substantivo stauros, ‘estaca’.
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    O stauros era originalmente uma estaca apontada empregada nas fortificações, e quando começou a ser usado como instrumento de tortura ou punição, a vítima ou era amarrada a essa estaca, da qual ficava pendurada pelos braços (Lívio xxvi. 13; xxviii.29), ou então atravessado pela mesma no peito, ou espetado longitudinalmente, começando pelo ânus e saindo pela boca (Seneca, Epistulae xiv; De Consolatione ad Mareiam xx: esta última referência salienta as variações dessa tortura que foram inventadas).
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    Como variação foi adicionada uma travessa (patibulum), à qual a pessoa podia ser amarrada ou cravada: a invenção dessa prática cruel é tradicionalmente atribuída a Semíramis, embora também seja reputada como prática de origem fenícia. Há evidência de seu emprego na Pérsia, nos séculos sexto e quinto A. C. (Herodoto, iii.125; iv.43; Ed 6:11, onde Josefo, em Antiguidades xi. 1.3,4,6, indica que enforcamento ali significa crucificação, o que também é o caso possível de Et 7:10); no Egito, no quinto século A. C. (Tucídides, 110; Herodoto, iii.159, alguns pensam que Gn 40:19 se refere a crucificação, mas nesse caso, então o corpo só foi crucificado depois de haver sido decapitado); em Cartago, durante as guerras púnicas (Valégio Máximo 7; Sílio Itálico, ii.344); na índia (Diodoro Século ii.18); na Cítia (Diodoro Século ii.44); e entre os assírios (Diodoro Siculo ii.l) e alemães (Tácito, Germania xii). Os gregos e romanos adotaram a crucificação dos fenícios: Lívio (i. 26) atribui sua introdução aos primeiros reis, enquanto que Cicero, que salienta sua extrema crueldade (In Verrem v. 66), atribui a crucificação a Tarquínio Soberbo (pro Rabirio iv). Essa punição era reservada aos escravos (Juvenal, Sátiras vi.219; cf Tácito, Histórias iv.ll — servile supplicium), pois os cidadãos estavam isentos da mesma (Cícero, In Verrem ii. 1.3,4). Foi finalmente abolida do império romano por Constantino em 316 D.C.
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    Entre os judeus, enforcamento ou crucificação parece só terem sido praticado após a ocorrência da morte, com o propósito de expor (Dt 21:22,23): conforme o Tratado sobre o Sinédrio e a Jurisprudência Criminal do Talmud (vi.4), esse tratamento era aplicado somente aos culpados de idolatria e blasfêmia. Entretanto, em seus excessos de 167-166 A. C., Antíoco Epifânio crucificou aqueles que se recusaram a desconsiderar sua antiga religião (Josefo, Antiguidades, xii. 5.4), enquanto que o rei macabeu Alexandre Janeu após uma insurreição em c. de 88 A. C., crucificou 800 fariseus liderantes (Josefo, Antiguidades, xiii. 14,2; Guerras i. 4. 6, 5.3). Em 4 A. C„ o general romano Varo, segundo se diz, crucificou 2.000 insurgentes (Josefo, Antiguidades, xvii. 10.10), e foi a crucificação de 3.600 judeus, incluindo alguns de categoria equestre, por Floro, em 66 D. C., que precipitou a rebelião (Josefo, Guerras ii. 14.9). Durante o cerco de Jerusalém por Tito (70 D.C.). tantos foram crucificados que houve falta tanto de madeira como de espaço para as cruzes.
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    II. SEU MÉTODO
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    Três espécies de cruzes são conhecidas dos escritores antigos: a crux decussata ou cruz de St. André (X), a crux comissa ou cruz de St. Antônio (T), e a crux immissa ou cruz latina (t). A cruz grega, em que a travessa fica mais ou menos no meio do poste vertical, e que tem a mesma dimensão que este é de origem posterior. O fato que o titulo foi afixado acima da cabeça de Jesus (Mt 27:37; Lc 23:38) parece indicar que Ele sofreu na crux immissa, que a tradição transformou no símbolo cristão. Após ser baixada a sentença, era costume que a vitima fosse chicoteada com o flagellum, um chicote de linguas de couro, com pequenos pedaços de metal ou de osso: no caso de Jesus, Pilatos talvez tenha ordenado que isso fosse feito em primeiro lugar esperando talvez comover a multidão (Jo 19:1; cf Lc”23:16,22); nesse caso, a palavra phragellõsas, em Mt 27:26; Mc 15:15, seria uma referência em retrospecto, pois é improvável que um organismo humano pudesse suportar e sobreviver a duas flagelações seguidas tão espantosas.
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    A crucificação era realizada fora da cidade (Cícero, In Verrem, v. 66; Hb 13:12; cf 1 Rs 21:13; At 7:58), e as vítimas carregavam sua cruz, provavelmente apenas o patibulum, noutros lugares chamado de antenna, com o título (q.v.) ou pendurado do pescoço ou levado na frente por um arauto. Na Judéia, antes das execuções, vinho misturado com mirra era dado aos condenados, por uma associação de mulheres judias obedientes às palavras de Pv 31:6.
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    Parece mais provável que as mãos eram cravadas, primeiro a direita e então a esquerda, à antena, com os cravos agudos (clavitrabales) enquanto a vítima estava deitada no chão, e então vítima e patibulum eram suspensos por cordas e afixados ao poste vertical, ou então a vítima era cravada estando no chão, após o que a vítima e a cruz inteira eram levantados e deixados cair numa perfuração, embora esta última possibilidade pareça uma manobra difícil e desajeitada. As autoridades diferem acerca se cada pé era cravado separadamente ou se um só cravo segurava ambos os pés: não havia descanso para os pés, mas um pêgma (grego), cornu ou sedile (latim), sustentava o peso do corpo para impedir que as mãos fossem rasgadas e o corpo caísse. O fato que Jesus falou com os presentes e que uma esponja num galho de hissope Lhe foi oferecida (Jo 19:29) sugere que os pés da vítima não ficavam a mais de 30 cm a meio metro do solo.
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    Por esse método a morte era usualmente bastante prolongada, raramente ocorrendo antes de trinta e seis horas, e em certas ocasiões levava até nove dias: por isso o centurião e quatro soldados foram postos de guarda para impedir a retirada de Jesus da cruz (Mt 27:54; Jo 19:23). A dor era obviamente intensa, visto que o corpo inteiro ficava sujeito a tensões, enquanto que as mãos e os pés, que são massas de nervos e tendões, perderiam pouco sangue. Depois de algum tempo as artérias da cabeça e do estômago ficavam regurgitadas de sangue, causando uma dor de cabeça lancinante, e eventualmente a febre traumática e o tétano* se manifestavam. Quando, por qualquer razão, era proposto livrar a vítima de seus intensos sofrimentos antes do fim, como que para compensar pelo sofrimento abreviado, as pernas eram quebradas com golpes de cacete ou martelo (em grego, skelokopia, em latim, crurifragium, cf Jo 19:31-37), e o golpe de misericórdia era dado com uma espada ou lança, usualmente no lado da vítima (percussio ou perforatio sub alas). Vd CRUZ.
    BIBLIOGRAFIA. J. Pearson, Exposition of the Creed, 1959, vd sob ‘foi crucificado’; A. Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah. 1883, II, págs. 582 e segs.; J. Blinzler, The Trial of Jesus. 1959, págs. 246 e segs.; W. Barclay, Crucified and Croumed, 1961, págs. 79-90.
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    CRUZ — O vocábulo grego para cruz (stauros, verbo stauroõ), significa primariamente um poste reto ou uma trave, e secundariamente um poste usado como instrumento de castigo e execução. É empregado com este último sentido no Novo Testamento. O substantivo ocorre vinte e oito vezes, e o verbo, quarenta e seis vezes. A crucificação de criminosos vivos não ocorria no Antigo Testamento (stauroõ, em Et 7:10, na Septuaginta, vem do termo hebraico tãlâ, que significa enforcar). No Antigo Testamento a execução era por meio de apedrejamento. Entretanto, os cadáveres eram ocasionalmente pendurados numa árvore, como advertência (Dt 21:22,23; Js 10:26).
    (Fonte: O Novo Dicionário da Bíblia – Divs. Autores – Tradução João Bentes – Edições Vida Nova, 1979).

  8. Gorducho Diz:

    Caso “Jesus” não tenha existido, a seita teria sido formada em torno dum personagem lendário?
    Me parece que a prática mostra que geralmente seitas surgem em torno de uma figura carismática real: e.g. o
    Chiquismo formou-se em torno do CX que existiu, &c.
    Então, já lá pelo ano 50 (decreto do Cláudio) estaria formada uma seita causadora de agitos constituída em torno de uma pessoa que não existiu?

  9. Gorducho Diz:

    Teríamos de teorizar ter sido o Paulo quem inventou a personagem, espalhando isso na urbe, então?

  10. Marciano Diz:

    Livros de medicina legal sustentam que um cadáver não suporta o próprio peso preso por cravos em uma cruz ou estaca.
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    Alguém que tenha causado tanto rebuliço, a ponto de criar uma religião gigante, não pode passar pela história deixando apenas vagos indícios, em sua maioria, comprovadamente falsos.
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    A lenda de jesus só apareceu depois de um século da época em que ele teria causado tanta comoção.

  11. Marciano Diz:

    Se o cristianismo cresceu em escala logarítmica DEPOIS de um século da morte de jesus, este, mesmo que existisse, não teria a menor importância para a religião.

  12. Marciano Diz:

    FORREST GUMP tem seus defensores, mas é imaginário.

  13. Marciano Diz:

    http://godisimaginary.com/video4.htm

  14. Marciano Diz:

    Vale a pena dar uma olhada neste aqui também:
    http://www.jesusneverexisted.com/

  15. Marciano Diz:

    Para quem não fala inglês, a página está traduzida:
    http://www.jesusneverexisted.com/scholars-portuguese.html

  16. Marciano Diz:

    PARA OS PREGUIÇOSOS
    Jesus Nunca Existiu – Uma idéia maluca?

    Em uma cultura baseada no Cristianismo, a negação da existência de Jesus pode parecer, à primeira vista, absurda ou mesmo estúpida. Afinal, como dizem, os “estudiosos mais respeitados” aceitam que houve um Jesus Histórico, ainda que não haja nenhum acordo sobre como realmente quem ele foi, precisamente quando viveu, o que exatamente fez ou o que ele disse.

    Fato e Fantasia
    Os atuais estudiosos do Novo Testamento mantêm seu curso entre dois mundos, um em que um Jesus teológico (“divino filho de Deus”) está no centro do picadeiro — mas este Jesus, evidentemente, é visto como objeto de fé — e um outro, o mundo em que há um “Jesus histórico”.
    Investigações detalhadas, freqüentemente meticulosas, da história, cultura e política da Palestina durante o período do Segundo Templo criam um contexto historicamente plausível. Sobre este plano de fundo, a imagem tênue de um “Jesus” faz sua aparição espectral.
    Mas é o próprio contexto histórico que permite a este salvador fantasmagórico “viver”, “morrer” e “ressuscitar” que, portanto, lança sua sombra mentirosa de volta à história.
    “Temos a certeza de que Jerusalém existiu, também Herodes, fariseus e romanos, por que não um Jesus?” ecoa o documentário do Discovery Channel:
    “Estas são sandálias do tipo que Jesus teria usado. Este é um tipo de árvore sob o qual ele pode ter descansado.”

    A Inércia da Opção Suave
    Historiadores profissionais não estão, necessariamente, imbuídos de nenhum interesse particular pela existência de Jesus — e estão todos bem informados sobre a natureza controversa do tema. Um estudioso que anuncie que pensa não ter havido nenhum Jesus histórico se arrisca a enfrentar desprezo, talvez até seja ridicularizado, e não ganhará muito por sua honestidade.
    Assim, a maioria dos estudiosos, criados e educados em uma cultura cristã, se contentam em supor que Jesus viveu (e concordar com as opiniões de especialistas bíblicos, que são normalmente homens de fé) ou, dada a escassez de fontes sobre muitos outros personagens históricos, prefaciam seus questionamentos com um “provavelmente”. É muito mais seguro para eles aventar a “possibilidade de um homem por trás da lenda”, mesmo enquanto argumentam que camadas e mais camadas de incrustações mitológicas obscurecem o conhecimento de qualquer coisa sobre ele.
    Esta opção “segura” e covarde mantém, simultaneamente, a “obscuridade” de um carpinteiro em uma localidade provinciana da Antiguidade (“ausência de evidência não é evidência de ausência”) e um distanciamento acadêmico de “questões de fé” que ergueram um suposto e desconhecido guru a tal posição de fama.
    Um Cenário Defeituoso
    Ainda ssim, poderia uma fé mundial ter surgido de um ninguém que deixou de ser notado por todo mundo, durante sua própria vida? Quão crível é que um rabbi andarilho, que nada escreveu, um mero seguidor em um mundo cheio de faquires, ledores de mentes e exorcistas, ter lançado um feitiço que está repercutindo ainda através das eras?
    Um Jesus “minimalista” é realmente menos satisfatório que nenhum Jesus porque ele ainda requer a busca em outro lugar pelas raízes da nova religião. E se as raízes devem ser buscadas em outro lugar, qual a utilidade de tal obscuro personagem então?
    “É muito duvidoso que a fé cristã pudesse ter sido construída sobre a fundação de um Jesus histórico … que foi pouco mais que um professor de filosofia prática.”
    – J. Macquarrie (Uma Teologia Existencial, p23)
    Se concordamos que um rabino peripatético radical chamado Jesus, não notado pelo registro histórico, não é implausível, então, pelo mesmo raciocínio, tampouco seria implausível que existissem vários tais Jesuses.
    Qual deles deveríamos escolher para base da fé cristã na qualidade de “filho unigênito de Deus”? Poderíamos escolher qualquer um, ou nenhum.
    Ou Jesus Cristo foi uma divindade que escolheu maravilhar multidões mas não deixar nenhum rastro, que buscou influenciar não ao povo judeu mas a um mero punhado de desconhecidos seguidores cujos sucessores rapidamente se dividiram em numerosas facções rivais, ou então Jesus Cristo é uma invenção de mentes humanas, uma construção que se denuncia a cada momento por contradições e omissões.

    Salvação pela Racionalidade
    Ironicamente foi o trabalho de teólogos liberais, não o de livres-pensadores, que primeiro fraturou a gloriosa farsa de Jesus, Filho de Deus, Salvador do Mundo.
    A “sabedoria recebida” da Igreja foi pela primeira vez desafiada durante a Reforma, que deu legitimidade à crítica do sistema papal. Tendo aberto as comportas, todas as autoridades religiosas e a própria escritura foram chamadas ao debate e o protestantismo se tornou uma miríade de seitas disparatadas. Mas depois de mil anos de ignorância imposta pela Igreja, os “homens sábios” tinham apenas um pequeno estoque de verdadeiro conhecimento. Como clérigos comissionados, esses sábios lutaram para usar as recém-redescobertas ferramentas da lógica para defender os dogmas da cristandade, fosse o Catolicismo Romano ou a nova e “purificada” variedade.
    Mas depois de dois séculos, quando o lluminismo apareceu, alguns bravos teólogos começaram a dedicar sua atenção aos erros óbvios e contradições da escritura aceita. Por que, perguntaram, o Novo Testamento é tão silencioso sobre a maior parte da vida de Jesus? Por que Paulo quase não diz nada sobre a vida de Jesus?
    Durante as Revoluções Francesa e Americana livres pensadores foram muito mais longe, questionando a veracidade de toda a Bíblia e denunciando o Cristianismo como uma superstição grotesca e um instrumento de opressão. Uma nova fé minimalista nasceu, o “deísmo”, na qual o Deus-Criador não tem nenhum papel nos assuntos humanos.
    Método Histórico-Crítico
    No século que se seguiu, uma minoria radical — notavelmente os estudiosos da Escola de Tübingen, na Alemanha de meados do século XIX e Radicais Holandeses da segunda metade do século XIX e começo do século XX — continuaram a difundir a versão de que o Senhor e Salvador do Cristianismo foi uma invenção devota, sua “vida” inteira, julgamento e crucifixão, um pastiche de versos da Escritura judaica.
    Para muitos que enxergavam além da visão turvada do cristianismo, era aparente que muito do conto de Jesus tinha semelhanças com outras fábulas muito mais antigas, que tinham protagonistas e personagens idênticos, roteiros idênticos e lições de moral também idênticas. O cristianismo, era claro, não havia sido trazido do Céu, mas fora uma produção humana.
    Ao longo do século XX, o racionalismo, a arqueologia e novas técnicas de investigação científica forçaram um entrincheiramento dos defensores da fé, apesar de episódicas manifestações de fervor religioso. Para conciliar-se com o acúmulo de inegáveis evidências de erro na Bíblioa, várias “vidas” de Jesus proliferaram como algas num lago sob o sol.
    Estudiosos do Novo Testamento ligados ao “mainstream”, muitos deles cristãos fiéis, encontraram novo lar. Um nebuloso “Jesus histórico” foi então sustentado como tendo existido sob as inegáveis camadas de pias fraudes acumuladas.
    Temerosos de reconhecer que tanto suas vidas como suas carreiras haviam sido construídas sobre um tremendo engano eles especularam com um grande número de idéias fantasiosas
    — um Jesus rabbi radical, um Jesus camponês do Mediterrâneo, um Jesus com esposa e família, um Jesus que viajara à Inglaterra, Índia ou Japão, um Jesus filósofo, cínico ou estóico; um Jesus para cada estação e para todos os gostos. Uma centena ou mais de possíveis “biografias” para o homem-deus disputavam espaço, cada uma tentando evitar a óbvia verdade, de que nenhuma realidade jazia sob a fábula sagrada.

    Fim dos Dias
    No século XXI enfrentamos o paradoxo de que, embora o desmascaramento da fraude bíblica tenha ido mais longe do que nunca, a geopolítica global financia e encoraja um vociferante restabelecimento do fundamentalismo e da inerrância, uma torrente de desinformação, cuja imensa quantidade pode ser arrebatadora.
    A maioria das pessoas não tem nem tempo nem vontade de mergulhar fundo na massa de provas e argumentos. Os apologistas cristãos estão sempre prontos para denunciar cada “mitologista de Cristo” como um excêntrico isolado, um semi-lunático, indigno de ser seriamente ouvido.
    Mas sua hostilidade estridente esconde o medo de que a queda de seu super-herói possa não estar longe. E o que eles não podem mais negar ou esconder é o fato de que a exposição de “Jesus Cristo”, como a fábula que é, em vez de ser a busca maníaca de malucos, tem sido abraçada e endossada por uma contínua seqüência de estudiosos brilhantes de todos os países.

    Demolindo o Mito de Jesus – Uma História
    Por mais de duzentos anos, uma minoria de corajosos pesquisadores têm ousado questionar a historicidade de Jesus. Apesar dos riscos de ataque físico, ruína profissional e ostracismo, eles duvidaram seriamente da veracidade da saga dos evangelhos, descascaram as camadas de fraude e engano e finalmente desafiaram a própria existência do homem-deus.
    Hermann Samuel Reimarus (1694-1768).1778, Sobre a Intenção de Jesus e Seu Ensinamento. Pensador iluminista e professor de línguas orientais do Ginásio de Hamburgo, sua extensa obra — publicada após sua morte — rejeita a “religião revelada” e defende um deísmo naturalista. Reimarus acusou os escritores dos evangelhos de fraude proposital e inumeráveis contradições.
    Francois Marie Arouet (Voltaire) (1694-1778) A mais influente figura do Iluminismo, foi educado num colégio jesuíta e ainda assim concluiu “O cristianismo é a religião mais ridícula, absurda e sangrenta que jamais infectou o mundo… O verdadeiro Deus não pode ter sido dado à luz por uma garota, nem sido morto num cadafalso e nem ser comido numa porção de hóstia.” Preso, exilado, seus livros banidos e queimados, a grande popularidade de Voltaire na França assegurou-lhe um descanso final no Panteão, em Paris. Extremistas religiosos roubaram seus restos mortais e os atiraram numa pilha de lixo.
    Count Constantine Volney, 1787, As Ruínas; ou, Meditação sobre as revoluções dos impérios (Ruína dos Impérios). Pesquisador napoleônico, viu com seus próprios olhos evidências de precursores egípcios do cristianismo.
    Edward Evanson, 1792, A Dissonância dos Quatro Evangelistas Geralmente Recebidos e a Evidência de suas Respectivas Autenticidades. Racionalista inglês que contestou a autoria apostólica do Quarto Evangelho e denunciou como espúrias várias epístolas Paulinas.
    Charles François Dupuis, 1794, Origem de todos os Cultos ou a Religião Universal. Interpretação astrológico-mítica do Cristianismo (e de toda religião). “Um grande erro é mais facilmente propagado que uma grande verdade, porque é mais fácil crer que raciocinar e porque as pessoas preferem o maravilhoso do romance à simplicidade da História.” Dupuis destruiu a maior parte de seu próprio trabalho por causa das violentas reações que causou.
    Thomas Paine, 1795, A Idade da Razão. Panfleteiro que fez o primeiro apelo à independência dos Estados Unidos (Bom Senso, 1776; Direitos do Homem,1791) Paine derramou sátiras virulentas nas contradições e atrocidades da Bíblia. Como muitos revolucionários americanos, Paine era deísta:
    “Eu não creio na fé professada pela igreja judaica, pela igreja romana, pela igreja grega, pela igreja turca, pela igreja protestante ou por qualquer outra de que tenha notícia… Cada uma destas igrejas acusa a outra de descrença; e de minha parte eu descreio de todas.” – A Idade da Razão

    Robert Taylor, 1828, Sintagma de Provas da Religião Cristã; 1829, Diegesis. Taylor foi aprisionado por afirmar as origens míticas do cristianismo. “Os primeiros cristãos entendiam as palavras como nada mais que a personificação do princípio da razão, da bondade, ou daquele princípio, seja qual for, que pode ser mais benéfico à humanidade durante o curso de uma vida.”
    Godfrey Higgins (1771-1834). 1836, Anacalipse – Uma Tentativa de Remover o Véu da Ísis Saíta ou um Inquérito da Origem das Línguas, Nações e Religiões. Pioneiro inglês da arqueologia e maçom.
    Bruno Bauer, 1841, Crítica da História Evangélica dos Sinóticos. 1877, Cristo e os Césares. A Formação da Cristandade entre os Romanos Helenizados. O iconoclasta original. Bauer contestou a autenticidade de todas epístolas paulinas (nas quais viu a influência de pensadores estóicos, como Sêneca) e identificou o papel de Fílon no cristianismo emergente. Bauer rejeitou a historicidade do próprio Jesus. “Tudo que se sabe sobre Jesus pertence ao reino da fábula.” Como resultado, em 1842, Bauer foi ridicularizado e removido de sua cátedra de Novo Testamento em Tübingen.
    Ralph Waldo Emerson, 1841, Ensaios. Inicialmente cristão trinitário e posteriormente ministro unitário, defendeu que Jesus era um “verdadeiro profeta”, mas que o cristianismo institucionalizado era um “despotismo oriental”: “Nossas escolas dominicais, igrejas e ordens monásticas são jugos sobre nossos pescoços.”
    Mitchell Logan, 1842, A Mitologia Cristã Revelada. “A opinião predominante, embora infundada e absurda, é sempre a rainha das nações.”
    Ferdinand Christian Baur, 1845, Paulo, o Apóstolo de Jesus Cristo. Estudioso alemão que identificou como “inautênticas” não apenas as epístolas pastorais, mas também Colossenses, Efésios, Filêmon e Filipenses (deixando apenas as quatro principais epístolas paulinas consideradas genuínas). Baur foi o fundador da assim chamada “Escola de Tübingen”.
    David Friedrich Strauss, 1860, A Vida de Jesus Examinada Criticamente. Vigário luterano que se tornou estudioso, expôs magistralmente os milagres evangélicos como mito e, no processo, reduziu Jesus a um homem comum, o que lhe custou sua carreira.
    Ernest Renan, 1863, Vida de Jesus. Educado como padre católico, escreveu uma biografia romanceada do homem-deus, sob a influência dos críticos alemães. Custou-lhe seu emprego.
    Robert Ingersoll, 1872, Os Deuses. Extraordinário orador de Illinois, seus discursos atacavam a religião cristã. “Sempre me pareceu que um ser vindo de outro mundo, com uma mensagem de infinita importância para a humanidade, deveria pelo menos ter escrito tal mensagem de seu próprio punho. Não é admirável que nenhuma palavra foi jamais escrita por Cristo?”
    Kersey Graves, 1875, Os Dezesseis Salvadores Crucificados da Humanidade. Quacre da Pensilvânia que viu um fundo pagão através das invenções cristãs, embora raramente citasse fontes para suas conclusões avançadas.
    Allard Pierson, 1879, O Sermão da Montanha e outros Fragmentos Sinóticos. Historiador de arte, literatura e teologia que identificou o Sermão da Montanha como uma coleção de aforismos da literatura sapiençal judaica. Esta publicação foi o começo da Crítica Radical Holandesa. Não apenas a autenticidade das epístolas paulinas, mas a própria existência histórica de Jesus foi trazida à baila.
    Bronson C. Keeler, 1881, Pequena História da Bíblia. Uma exposição clássica das fraudes cristãs.
    Abraham Dirk Loman, 1882, “Quaestiones Paulinae,” in Theologisch Tijdschrift. Professor de teologia em Amsterdã que declarou que todas as epístolas paulinas datam do segundo século. Loman explicou que o cristianismo era a fusão do pensamento judaico ao helenístico-romano. Ao perder a visão, Loman acabou enxergando através das trevas da história da igreja.
    Thomas William Doane, 1882, Os Mitos Bíblicos e seus Paralelos em Outras Religiões. Desatualizado, mas uma revelação clássica dos antecessores pagãos dos mitos e milagres bíblicos.
    Samuel Adrianus Naber, 1886, Verisimilia. Laceram conditionem Novi Testamenti exemplis illustrarunt et ab origine repetierunt. Classicista que viu mitos gregos escondidos dentro das escrituras cristãs.
    Gerald Massey, 1886, O Jesus Histórico e o Cristo Mítico. 1907, Antigo Egito-A Luz do Mundo. Outro clássico da pena de um inimigo precoce do clero. Esse egiptologista britânico escreveu seis volumes sobre a religião do antigo Egito.
    Edwin Johnson, 1887, Antiqua mater. Um Estudo das Origens Cristãs. Teólogo radical inglês, identificou os primeiros cristãos como os primeiros cristãos como os “crestianos”, seguidores de um bom (Chrestos, em grego) Deus que havia se apossado do mito de Dionísio Eleutério (“Dionísio, o Libertador”) para produzir um homem-deus altruísta que se sacrificou. Denunciou que os doze apóstolos eram uma completa invenção.
    Rudolf Steck, 1888, A Epístola aos Gálatas investigada quanto à sua pureza e uma Observação Crítica das Principais Epístolas Paulinas. Estudioso radical suíço que classificou todas as epístolas paulinas como falsas.
    Franz Hartman, 1889, A Vida de Johoshua: Profeta de Nazaré.
    Willem Christiaan van Manen, 1896, Paulus. Professor em Leiden e mais famoso dos Radicais Holandeses, um clérigo que não acreditava na ressurreição física de Jesus Cristo. Depois de resistir à conclusão por vários anos, van Manen admitiu que nenhuma das epístolas paulinas era genuína e que os Atos dos Apóstolos se baseiam nas obras de Josefo.
    Joseph McCabe, 1897, Porque Deixei a Igreja. 1907, A Bíblia na Europa: Investigação da Contribuição da Religião Cristã à Civilização. 1914, As Origens da Moral Evangélica. Monge franciscano que se tornou evangélico e depois ateu. McCabe, prolífico autor, destroçou muitas partes da lenda cristã – “Não há uma “figura de Jesus” nos Evangelhos. Há uma dúzia de figuras” – mas continuou a admitir a plausibilidade de um fundador histórico, apesar disso.
    Albert Schweitzer.1901, O Mistério do Reino de Deus. 1906, A Busca pelo Jesus Histórico. O famoso teólogo e missionário alemão (35 Anos nos Camarões) ridicularizou o Jesus humanitário dos liberais e teve, ao mesmo tempo, coragem para reconhecer o trabalho dos Radicais Holandeses. Sua conclusão pessimista foi a de que o super-herói foi um fanático apocalíptico que morreu desapontado. Autor da célebre frase: “aqueles que buscam um Jesus histórico apenas encontram um reflexo de si mesmos.”
    Wilhelm Wrede, 1901, O Segredo Messiânico. Demonstrou como, no evangelho de Marcos, uma falsa história foi criada pelas crenças dos primeiros cristãos.
    George Robert Stowe Mead, 1903, Jesus Viveu em 100 a.C.? Uma discussão das histórias judaicas sobre Yeshu que leva Jesus para uma época mais antiga.
    Thomas Whittaker, 1904, Origens da Cristandade. Declarou que Jesus era um mito.
    William Benjamin Smith, 1906, O Jesus Pré-Cristão. 1911, Os Ensinamentos Pré-Cristãos do Jesus Pagão. Defende a existência de um culto a um Jesus pré-cristão na ilha de Chipre.
    Albert Kalthoff, 1907, Ascensão do Cristianismo. Outro radical alemão que identificou o Cristianismo como uma psicose de massas. Cristo era essencialmente o princípio transcedental da comunidade cristã que buscava uma reforma social apocalíptica.
    Gerardus Bolland, 1907, O Josué Evangélico. Filósofo em Leiden, identificou a origem do cristianismo no antigo gnosticismo judaico. O super-astro do Novo Testamento é o “filho de Num” do Velho Testamento, o homem a quem Moisés renomeou como Josué. A virgem nada mais é que um símbolo do povo de Israel. De Alexandria, os “Netzerim” levaram seu evangelho até a Palestina.

    Em 1907, o Papa Pio X condenou os Modernistas que estavam “atuando dentro dos limites da Igreja”. Um juramento anti-Modernista foi introduzido em 1910.
    Prosper Alfaric (1886-1955) Professor francês de teologia, abalado pela posição de Pio X, renunciou à sua fé e deixou a Igreja em 1909 para trabalhar em prol do racionalismo.
    Mangasar Magurditch Mangasarian, 1909, A Verdade Sobre Jesus? Ele É um Mito? Perspicaz ministro presbiteriano que enxergou o mito por trás da farsa.
    Karl Kautsky, 1909, As Fundações do Cristianismo. Teórico socialista que interpretou o cristianismo como uma manifestação da luta de classes.
    John E. Remsburg, 1909, O Cristo: Uma revisão crítica e análise de Sua existência. Afirmou que os evangelhos estavam cheios de contradições, duvidou que Jesus tenha existido e afirmou que o Cristo sobrenatural é apenas certamente um dogma cristão.
    Arthur Drews, 1910, Die Christusmythe (O Mito de Cristo). 1910, Die Petruslegende (A Lenda de Pedro). 1924, Die Entstehung des Christentums aus dem Gnostizismus (A Emergência do Cristianismo a partir do Gnosticismo). Eminente filósofo que foi o maior expoente da Alemanha na argumentação em favor do caráter mitológico de Cristo. Segundo Drews, os evangelhos historicizaram um Jesus mítico pré-existente cujo caráter foi derivado dos profetas e da literatura sapiençal judaica. A Paixão foi baseada em especulações de Platão.
    John Robertson, 1910, Christianismo e Mitologia. 1911, Cristos Pagãos. Estudos em Hagiografia Comparativa. 1917, O Problema de Jesus. Robertson chamou atenção para a universalidade de muitos dos elemtnos da biografia de Jesus e para a existência de rituais de crucifixão no mundo antigo. Identificou Jesus/Josué com um antigo deus efraimita em forma de cordeiro.
    Gustaaf Adolf van den Bergh van Eysinga, 1912, Visões Radicais sobre o Novo Testamento. 1918, Cristandade Pré-Cristã. O surgimento do Evangelho no mundo helenístico. Teólogo e último dos “radicais holandeses” a ter uma cátedra universitária.
    Alexander Hislop, 1916, As Duas Babilônias. Exaustiva exposição dos rituais e parafernálias pagãs do Catolicismo Romano.
    Edward Carpenter, 1920, Credos Pagãos e Cristãos. Elaborou uma descrição das origens pagãs do Cristianismo.
    Rudolf Bultmann, 1921, A História da Tradição Sinótica. 1941, Novo Testamento e Mitologia. Teólogo luteraon e professor da Universidade de Marburgo, Bultmann foi o expoente da “crítica formal” e fez muito para desmistificar os evangelhos. Identificou as narrativas sobre Jesus como teologia expressa em linguagem mítica. Observou também que o Novo Testamento não é a história de Jesus, mas o registro da crença dos primeiros cristãos. Argumentou que a busca por um Jesus histórico era infrutífera: “Nós não podemos saber praticamente nada a respeito da vida ou da personalidade de Jesus.” (Jesus e a Palavra, 8)
    James Frazer, 1922, O Ramo Dourado. Interpretação antropológica do progresso do homem a partir da magia, através da religião, até a ciência. O Cristianismo é um fenômeno cultural.
    P. L. Couchoud, 1924, O Mistério de Jesus.1939, A Criação de Cristo. Couchoud era adepto da historicidade de Pedro, mas não de Jesus, e defendeu que a Paixão foi modelada a partir da morte de Estêvão.
    Georg Brandes, 1926, Jesus – Um Mito. Identificou o Apocalipse como a parte mais antiga do Novo Testamento.
    Joseph Wheless, 1926, Palavra de Deus? Uma Exposição das Fábulas e Mitologia da Bíblia e das Falácias da Teologia. 1930, Falsificações no Cristianismo. Advogado americano, criado no “Cinturão da Bíblia”, destroçou as fantasias bíblicas.
    Henri Delafosse, 1927, As Cartas de Inácio de Antióquia. 1928, “Os Escritos de São Paulo” em Cristianismo. Epístolas de Inácio são denunciadas como falsificações tardias.
    L. Gordon Rylands, 1927, A Evolução do Cristianismo. 1935, Jesus Viveu?
    Edouard Dujardin, 1938, Antiga História do Deus Jesus.
    John J. Jackson, 1938, Cristianismo Antes de Cristo, Chamou atenção para precedentes egípcios das crenças cristãs.
    Alvin Boyd Kuhn, 1944, Quem É o Rei da Glória? 1970, Renascimento para o Cristianismo. Jesus não foi uma pessoa, mas um símbolo da alma humana que existe em cada ser humano.
    Herbert Cutner, 1950, Jesus: Deus, Homem ou Mito? Natureza mítica de Jesus e o sumário do contínuo debate entre os mitologistas e os historicizantes. A hipótese mítica é uma tradição contínua, não nova. Cristo teve origens pagãs.
    Georges Las Vergnas, 1956, Porque Deixei a Igreja Romana.
    Georges Ory, 1961, Uma Análise das Origens de Cristo.
    Guy Fau, 1967, A Fábula de Jesus Cristo.
    John Allegro, 1970, O Cogumelo Sagrado e a Cruz. 1979, Os Manuscritos do Mar Morto e o Mito de Cristo. Jesus não foi mais que um cogumelo mágico e a sua vida, a interpretação alegórica de um estado alterado de consciência. Não foi preso, mas sofreu descrédito e teve sua carreira arruinada.
    George Albert Wells, 1975, Jesus Existiu? 1988, A Evidência Histórica de Jesus. 1996, A Lenda de Jesus. 1998, Jesus Mito. 2004, Podemos Confiar no Novo Testamento? Considerações sobre a Confiabilidade dos Mais Antigos Testemunhos Cristãos. O Cristianismo surgiu da literatura sapiençal judaica. Em seus livros mais tardios, admite a possibilidade de influência de um pregador real.
    Max Rieser, 1979, O Verdadeiro Fundador do Cristianismo e a Filosofia Helenística. O Cristianismo começou com os judeus da Diáspora e depois, retroativamente, ambientado na Palestina de antes de 70. O Cristianismo chegou por último à Palestina, e não primeiro – eis porque achados arqueológicos cristãos aparecem em Roma, mas não na Judéia, até o século IV.
    Abelard Reuchlin, 1979, A Verdadeira Autoria do Novo Testamento. Teoria de Conspiração do melhor tipo: o aristocrata romano Arius Calpurnius Pisus (alias, “Flavius Josephus”) conspirou para ganhar o controle de todo o Império Romano através da invenção de uma religião inteiramente nova.
    Hermann Detering, 1992, Cartas de Paulo sem Paulo?: As cartas de Paulo segundo os críticos radicais holandeses. Ministro religioso holandês adepto da antiga tradição dos radicais. Nem Jesus nem Paulo existiram.
    Gary Courtney, 1992, 2004 Et tu, Judas? Então Caiu Jesus! A Paixão de Cristo é essencialmente a história de César sob um disfarce judaico, mesclada ao culto da morte/ressurreição de Átis. Fãs judaicos de César assimilaram o “salvador da humanidade” ao “servo sofredor” de Isaías.
    Michael Kalopoulos, 1995, A Grande Mentira. Historiador grego que descobriu paralelos notavelmente semelhantes entre os textos bíblicos e a mitologia grega. Denunciou a natureza astuta, mentirosa e autoritária da religião.
    Gerd Lüdemann, 1998, A Grande Ilusão: E o que Jesus Realmente Disse e Fez. 2002, Paulo: O Fundador do Cristianismo. 2004, A Resurreição de Cristo: Uma Investigação Histórica. Depois de 25 anos de estudo, o professor alemão concluiu que Paulo, não Jesus, iniciou o Cristianismo. Lüdemann foi expulso da faculdade de teologia da Universidade de Göttingen pour ousar dizer que a Ressurreição foi um “pio auto-engano”. Demais para a liberdade acadêmica.
    Alvar Ellegard, 1999, Jesus, Cem Anos Antes de Cristo. O Cristianismo visto como originário da Igreja Essênia de Deus, com Jesus sendo um protótipo do Mestre da Virtude.
    D. Murdock (“Acharya S”) 1999, A Conspiração Cristã: A Maior Mentira Que Já Foi Vendida. 2004, Sóis de Deus: Krishna, Buda e Cristo Revelados. Adiciona uma dimensão astro-teológica à demolição do mito cristão. Murdds a astro-theological dimension to christ-myth demolition. Murdock identifica Jesus Cristo como uma divindade composta usada para unificar o Império Romano.
    Earl Doherty, 1999, O Enigma de Jesus. O Cristianismo Primitivo Começou com um Cristo Mítico? Poderosa afirmação de como o Cristianismo começou como uma seita mística judaica, sem necessidade de Jesus!
    Timothy Freke, Peter Gandy, 1999, Os Mistérios de Jesus. 2001, Jesus e a Deusa Perdida: Os Ensinamentos Secretos dos Cristãos Originais. Examina a relação próxima entre a história de Jesus e a de Osíris/Dionísio. Jesus e Maria Madalena são figuras míticas baseadas na dualidade Deus/Deusa do paganismo.
    Harold Liedner, 2000, A Criação do Mito Cristão. Anacronismos e erros geográficos dos evangelhos denunciados. O Cristianismo é uma das fraudes mais bem-sucedidas da História.
    Robert Price, 2000, Deconstruindo Jesus. 2003 O Incrível Encolhimento do Filho do Homem: Quão Confiável é a Tradição Evangélica? Ex-ministro e estudioso reputado, mostra como Jesus é o amálgama de diversos profetas do primeiro século, redentores de cultos de mistério e “aions” gnósticos.
    Hal Childs, 2000, O Mito do Jesus Histórico e a Evolução da Consciência. O ataque de um psicoterapeuta ao deus-homem.
    Michael Hoffman, 2000, Filósofo e teórico da “morte do ego” que descartou a existência de um Jesus histórico.
    Burton Mack, 2001, O Mito Cristão: Origens, Lógica e Legado. Formação social da criação do mito.
    Luigi Cascioli, 2001, A Fábula de Cristo. Indicia o Papado por lucrar com uma fraude!
    Frank R. Zindler, 2003, O Jesus que os Judeus Nunca Conheceram: Sepher Toldoth Yeshu e a Busca por um Jesus Histórico em Fontes Judaicas. Sem evidências em fontes Judaicas que corroborem o Messias espectral.
    Daniel Unterbrink, 2004, Judas, o Galileu. Carne e Sangue de Jesus. Paralelos entre o líder da revolta fiscal de 6 AD e o fantasma dos Evangelhos explorados em detalhe. “Judas é Jesus”. Bem, pelo menos em parte, sem dúvida.
    Tom Harpur, 2005, O Cristo Pagão: Recuperando a Luz Perdida. Estudioso canadense do Novo Testamento e ex-padre anglicano que reafirma as idéias de Kuhn, Higgins e Massey. Jesus é um mito e as idéias originais do Cristianismo se originaram no Egito.
    Francesco Carotta, 2005, Jesus Era César: Sobre a Origem Juliana do Cristianismo. Exaustiva lista de paralelos. Estranhamento afirma que César era Jesus.
    Joseph Atwill, 2005, O Messias de César: A Conspiração Romana para Inventar Jesus. Outra análise das similaridades entre Josefo e os Evangelhos. Atwil argumenta que os conquistadores da Judéia, Vespasiano, Tito e Domiciano, usaram judeus helenizados para manufaturar os textos “Cristãos” para estabelecer uma alternativa pacífica ao judaísmo militante. Jesus foi Tito? Não creio.
    Michel Onfray, 2005, Tratado de Ateologia Filósofo francês que defende o ateísmo positivo, desmistifica a existência histórica de Jesus, entre outras coisas.
    Kenneth Humphreys, 2005, Jesus Não Existiu. O livro deste site. Reúne as mais convincentes exposições sobre o suposto super-herói messiânico; O autor ambienta sua exegese dentro do contexto sócio-histórico de uma religião maligna em evolução.
    Jay Raskin, 2006, A Evolução de Cristo e dos Cristianismos. Acadêmico e ativo cineasta, Raskin olha além da cortina de fumaça oficial de Eusébio e encontra um Cristianismo fragmentário e um Cristo composto a partir de vários personagens históricos e literários. Especula que a camada mais antiga da criação do mito foi uma peça escrita por uma mulher chamada Maria. Talvez.
    Thomas L. Thompson, 2006, O Mito do Messias. Teólogo, deão e historiador da Escola de Compenhague que concluiu que tanto Jesus como Davi são amálgamas de temas mitológicos do Oriente Médio originados na Idade do Bronze

  17. Marciano Diz:

    Tem de ser muito bobo ou muito desonesto para acreditar no “FORREST GUMP”.

  18. Larissa Diz:

    Jesus existiu. No entanto ele foi um homem e não um semideus com poderes mágicos.

  19. Larissa Diz:

    Teríamos de teorizar ter sido o Paulo quem inventou a personagem, espalhando isso na urbe, então?
    .
    Ele não inventou, mas foi o grande responsável pela invenção do cristianismo palatável aos gentios. Claro q mesclou sua interpretação e intendi então dos fatos. Há quem diga q ele sofria de algum transtorno mental, uma vez que as circunstâncias da aparição de Jesus a ele são compatíveis com alucinações.
    Os deístas tentaram extirpar o ensinamento Paulino da Bíblia, justamente por entenderem de os ensinamentos de Paulo não perfilhava ao de Jesus.

  20. Larissa Diz:

    intendi então. = entendimento

  21. Gorducho Diz:

    Na minha argumentação, “Paulo” é label para os que espalharam essa lenda na urbe, na hipótese de Jesus não ter existido.
    Ou seja: esse(s) “Paulo”(“s”) teriam espalhado a lenda de que a seita deles teve um certo Jesus “Cresto” (Suetonio) como fundador, o qual não teria existido.
    Meu silogismo construo assim:
    MAIOR: Seitas geralmente têm uma pessoa carismática como fundadora.
     
    Claro que se essa maior não for admitida, vai por águas abaixo o restante :mrgreen:

  22. Biasetto Diz:

    Eu acho incrível que existam participantes do blog, pessoas que merecem minha admiração, porque demonstram elevado grau de conhecimento e argumentação, pessoas que fazem bom uso da razão e lidam muito bem com a razoabilidade de fatos ou ausência deles, para ir de encontro a uma convicção e/ou defesa de uma ideia, pessoas que demonstram forte ceticismo e criticidade quando o assunto/tema é mediunidade, especialmente no que se refere a Chico Xavier, Divaldo Franco e cia., com seus “nossos lares” e “sai babas”; mas me deixa estarrecido, a FORÇAÇÃO DE BARRA DESSAS MESMAS PESSOAS, QUANDO O ASSUNTO É JESUS CRISTO.
    Oras, este texto aqui apresentado, não diz nada de nada e mais nada, que possa indicar UM ÚNICO motivo real para se acreditar que Jesus Cristo existiu. NADA!
    Só conversa fiada, papo furado. E o senhor Montalvão, a quem tenho grande admiração e respeito, vem, não é a 1ª vez, dizer, ainda que disfarçadamente, que o homem existiu.
    A questão é simples: NÃO EXISTE PROVA ALGUMA,
    P-R-O-V-A a favor da existência de Jesus Cristo, seja o filho de deus, de Maria, seja um cara lá, que veio do espaço e tudo mais.
    Muito antes do “tempo de Jesus”, já se falavam de messias, enviado dos céus, o salvador… há uma tremenda mistureba de crenças de vários povos antigos e não há QUALQUER PROVA, EVIDÊNCIA de que o homem existiu.
    O que indica, muuuuiiiito provavelmente que não existiu.
    Malucos belezas, falando doideiras por aí, existem desde sempre, aqui em Bragança, é muito comum, tem uns dois ou três espalhados pela cidade, desde a Pré-História já tinha estes maluquetes, talvez tenham existidos dezenas, centenas, milhares de “jesuses” (não sei como é esse plural) que ficavam recitando “profecias” ao estilo Antônio Conselheiro. Mas um cara, que pregava, falava que era o filho de deus, o salvador, falava em parábolas, desafiava as autoridades, filho do carpinteiro, que foi pregado na cruz, que era puro amor e sabedoria… este cara é uma idealização, uma criação da mente humana, um simbolismo, uma representação, um desejo, um ser imaginário, uma fuga da realidade, uma busca, um amuleto, um amigo fantástico… nunca teve, nem vai ter esse cara, porque não existi, não existe.
    Porque INÚMEROS outros povos espalhados pelo planeta, também têm um Jesus em sua história, e nós rimos deles, porque sabemos que eles acreditam num simbolismo, numa fábula, que tem sua importância e até pode ser muito bem usada (ou não), mas não é real.
    “Mitologia, é o nome que damos à religião do outro”, é isto né?

  23. Gorducho Diz:

    Como dizem que dizia o Sócrates: vamos esclarecer sobre o que estamos falando?
    Estamos falando sobre:
    ( ) Jesus Cristo
    ( ) Jesus
    ?

  24. Marciano Diz:

    Aqui há sabedoria e quem tiver entendimento que calcule o número da besta, porque é o número de vários homens e seu número é o seguinte:
    .
    Há cerca de dois mil anos surgiu um sujeito chamado iéshua, jesus, ou qualquer coisa assim.
    Ele fundou uma religião que hoje tem bilhões de seguidores.
    Na época em que viveu, não deixou qualquer traço de sua existência.
    Um século DEPOIS de sua morte, resolveram contar sua história.
    Apareceram DEZENAS de biógrafos.
    Alguns séculos mais tarde, um outro sujeito resolveu pescar 4 das biografias e jogar o resto no lixo.
    .
    Buscando deixar evidências de que o tal jesus existiu mesmo, cometeram-se várias fraudes, em papéis e em falsas relíquias.
    .
    Sinceramente, acho a ideia de FORREST GUMP mais plausível.
    .
    .
    Vamos supor, “ad argumentandum tantum”, que o sujeito desimportante realmente existiu. Se só resolveram escrever sobre ele cem anos depois, se só se tornou importante séculos depois, é porque ele é totalmente irrelevante.
    Em outras palavras, tanto faz que tenha existido ou não. Não muda absolutamente nada.
    .
    Vejam que, exatamente como muhammad e budha, só resolveram escrever sobre ele muito tempo DEPOIS de sua suposta morte (só morre quem nasceu) e ele, assim como os demais citados, NADA DEIXARAM DE ESCRITO.
    .
    O que se sabe de jesus é o que OUTRAS pessoas escreveram.
    O que se sabe de muhammed é o que OUTRAS pessoas escreveram.
    muhammed, assim como jesus, não escreveu uma linha.

  25. Marciano Diz:

    “Uma variedade de ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral e, então, escritos cerca de 400 anos após a morte de Sidarta. Os primeiros estudiosos ocidentais tendiam a aceitar a biografia do Buda apresentada pelas escrituras budistas como verdadeira, mas, hoje em dia, “os acadêmicos são cada vez mais relutantes em clamar como aptos os fatos históricos dos ensinamentos e da vida do Buda.”
    .
    Com jesus não é diferente.

  26. Marciano Diz:

    Pra quem gosta de viajar na maionese, esse trio é um prato cheio.

  27. Gorducho Diz:

    É claro que Jesus Cristo não existiu: é um mito.
    Agora, não é razoável supor que a seita tenha tido um “fundador”, i.e., uma pessoa ao redor da qual ela se formou?
    Ou seja: a seita nunca teve “chefe”?
    Ou então que seriam essas pessoas? Seriam os tais essênios; ou seja, os cristãos seria alguns essênios para os quais foi imaginado um líder que nunca existiu?

  28. Gorducho Diz:

    Se considerarmos que “Jesus” morreu de fato circa 33, 20 anos depois já estava formado o mito na urbe. Não são 200 anos.
    O decreto do Cláudio foi lá por 50/51.

  29. Marciano Diz:

    Mitos são assim mesmo. Alguém, provavelmente um grupo, inventa um mito que teria existido há tempos atrás e todos embarcam.
    Depois fica fácil.

  30. Gorducho Diz:

    Então me parece que a tese deverá ser que cristãos nunca existiram na palestina, tendo sido inventada na urbe ou em outro ponto do império por judeus descontentes com suas respectivas lideranças religiosas locais…
    Daí, teriam misturado judaísmo c/o mitraismo e inventado um profeta fictício…

  31. Biasetto Diz:

    DeMarte, o problema é o seguinte:
    Dizem maravilhas sobre Chico Xavier, que ele foi um médium fantástico, que ele psicografava livros, que ele materializava espíritos, que ele até realizava curas, que quem se encontrava em sua presença, sentia uma energia única, maravilhosa…
    Então, dizem, não é?
    Pois bem, pesquisando, questionando, analisando à luz da razão, diversas destas cosias ditas, muitos aqui, concluíram que “coisas ditas” não merecem muito crédito.
    Mas o Chico Xavier, pelo menos isso, existiu, é fato.
    Agora, sobre Jesus, dizem, dizem, dizem… de um cara lá dois mil anos atrás, assim como tem outras inúmeras e inúmeras histórias, lendas que contam e contam e ninguém prova nada.
    O que já fuçaram, escrafuncharam, bisbilhotaram Roma antiga, Jerusalém, textos, arquivos, bibliotecas, tumbas, objetos… não acharam nada sobre ele, a não ser estas histórias, FANTÁSTICAS (o que na minha opinião cheira muito mal, porque já indica a fraude), escritas a posteriori.
    Sem provas, sem evidências, não existe e ponto final.
    Vizinhos meus, aqui em Pinhalzinho juram que existem lobisomens, até afirmam que já viram, contam detalhes, conhecem o cheiro, sabem como andam, uivam, atacam outros bichos.
    E aí? Por que não posso acreditar neles?

  32. Sanchez Diz:

    Vitor
    .
    Gostei da postagem um ótimo trabalho. Tenho lido sobre esse tema e acho muito interessante. Este assunto já foi abordado no passado e as opiniões continuam as mesmas. Sugiro que deem uma olhada.

  33. Toffo Diz:

    Jesus existiu ou não existiu me parece aqui um clássico Santos x Corinthians, Gre-Nal, Fla-Flu, Atlético de Madrid x Barça, opiniões apaixonadas contra e a favor, ou seja: muita emoção demais. No meu ceticismo não saberia dizer se o “home” existiu ou não, porque existe realmente muita controvérsia. Mas cá no fundilho da alma acho interessante que esse personagem porventura tenha existido de verdade. Numa época em que predominava o cada um por si e deus por todos e o orgulho da origem e da linhagem dominavam a sociedade, um cara que dissesse que todos eram iguais e mandava amarem-se uns aos outros era alguma coisa, certo? Até torço secretamente para que ele tenha realmente existido, porque seria um paradigma. Mas daí a ser cristão vai uma diferença monumental.

  34. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Livros de medicina legal sustentam que um cadáver não suporta o próprio peso preso por cravos em uma cruz ou estaca.
    .
    COMENTÁRIO: se fosse só Jesus crucificado e mais ninguém a tese teria força, mas foram milhares em vários anos e há relatos de que ficavam dias expostos. Creio que vai depender da parte que for pregada e da grossura da ponta oposta ao pregamento.

  35. MONTALVÃO Diz:

    Marciano Diz: PARA OS PREGUIÇOSOS
    Jesus Nunca Existiu – Uma idéia maluca?
    […]
    .
    COMENTÁRIO: Marciano, o texto é de sua autoria? Não vi referência ao autor…
    .
    É material interessante, leva-nos a pensar, embora misture concepções variadas: fala de quem acredite no Jesus homem e rejeite o mítico, de quem duvide de ambos, de quem questione a existência de Paulo, de quem questione a legitimidade de todas as epístolas paulinas, de quem aceite umas e rejeite outras… talvez se o autor desenvolvesse uma linha definida de reflexão ficasse mais fácil apreciar a opinião. Caso seja texto de sua lavra, fica a sugestão.

  36. MONTALVÃO Diz:

    BIASETTO: Eu acho incrível que existam participantes do blog, pessoas que merecem minha admiração, porque demonstram elevado grau de conhecimento e argumentação, […] que demonstram forte ceticismo e criticidade quando o assunto/tema é mediunidade, especialmente no que se refere a Chico Xavier, Divaldo Franco e cia.,[…] mas me deixa estarrecido, a FORÇAÇÃO DE BARRA DESSAS MESMAS PESSOAS, QUANDO O ASSUNTO É JESUS CRISTO.
    Oras, este texto aqui apresentado, não diz nada de nada e mais nada, que possa indicar UM ÚNICO motivo real para se acreditar que Jesus Cristo existiu. NADA!
    Só conversa fiada, papo furado. E o senhor Montalvão, a quem tenho grande admiração e respeito, vem, não é a 1ª vez, dizer, ainda que disfarçadamente, que o homem existiu.
    […]
    .
    COMENTÁRIO: Biasetto, mais dificuldade tenho eu de entender sua veemência que se transforma em exibição de ódio radical contra toda e qualquer forma de religiosidade. Infelizmente, ou felizmente, já nem sei, não cultivo igual sentimento. Olho as religiões, incluindo o cristianismo, com reservas, mas conservo um réstia de esperança de que haja uma realidade transcendental, ou dizendo de outro modo, que o almejo religioso aponte para uma realidade maior.
    .
    Trocando em miúdos, tenho minha pessoal e particular aspiração religiosa, ou, por outra: uma esperança de que morrer não seja o fim, a qual cultivo com especial carinho. Minha diferença para com os religiosos em geral é que paro por aqui, ou seja, não profiro “certezas” baseadas em “revelações” sejam de que direção venham. Consequentemente, examino criticamente as “provas” que religiosos apresentam da sobrevivência, e crenças correlatas, e sopeso se possuem fundamentação aceitável.
    .
    Quanto a existência do homem Jesus admito que as evidências disponíveis não são abundantes quanto deveriam, principalmente em se tratando de quem rachou o calendário, mesmo assim, considero que o material que se oferece é suficiente para se aceitar que houve na Palestina alguém que lançou uma semente muito fértil, que medrou fartamente. Agora, o que penso dessa pessoa? Se é o salvador não posso dizer, mas acho que ele deixou mensagem que vale a pena ser conhecida, visto que orienta a vivermos em solidariedade uns com os outros o que, se for condizentemente praticado, significará o fim das mazelas humanas.
    .
    Enfim: tô com Jesus e não abro!
    .
    MInha críticas às suas críticas é que, com frequente frequência, quanto comenta questões religiosas e arremete contra os que se manifestam favoráveis à existência de Jesus o faz atacando a pessoa, e apresenta argumentos superficiais para exaltar sua posição de ira quase fanática. Veja, por exemplo, a alegação que fez contra a notícia de que Jesus teria carregado a cruz até o local da crucifixão (em verdade, segundo alguns autores, não seria a cruz inteira, sim a trave superior): “Também não obrigavam ninguém a carregar a cruz, pois quem aguentaria carregar uma pesada cruz? Quem seria tão idiota de sair com uma cruz na costas apanhando se a morte era certa?”
    .
    Sem pretender desrespeitar seu belo pensamento, isso parece argumento de jacu: vá lá você, mesmo sabendo que morrerá, dizer que não carrega cruz nenhuma com a chibata comendo no lombo…
    .
    Aliás, segundo o relato bíblico, Jesus não suportou o peso do madeiro e tiveram que selecionar alguém na multidão para auxiliá-lo: de certa forma, isso pode ser considerado uma recusa tática de carregar a peça…
    .
    Termino o saudando com a paz do Senhor…

  37. Marciano Diz:

    1. Gorducho Diz:
    abril 20th, 2014 às 19:05
    Então me parece que a tese deverá ser que cristãos nunca existiram na palestina, tendo sido inventada na urbe ou em outro ponto do império por judeus descontentes com suas respectivas lideranças religiosas locais…
    Daí, teriam misturado judaísmo c/o mitraismo e inventado um profeta fictício…
    COMENTÁRIO:
    Mais ou menos isso. Na verdade, a questão é bastante complexa, mas, de certa forma, os essênios foram os primeiros “cristãos”.
    A doutrina deles, que data de cem anos antes a cem anos depois, mais ou menos, da era “cristã”, é quase inteiramente igual à doutrina cristã, a qual não é unânime; cristãos divergem bastante entre si, doutrinariamente.
    Chegam a se matar, em alguns casos, no passado e no presente.
    .
    BIASETTO,
    você pegou o “espírito” da coisa.
    .
    TOFFO,
    você é um cara inteligente, bem informado.
    Pesquise sobre os essênios.
    Eles nunca disseram NADA sobre jesus, pelo menos do que se conseguiu recuperar. Não obstante, a filosofia do cristianismo está toda lá.
    Acho bastante estranho o fato de que eles tiveram de esconder seus escritos repentinamente. Gostaria de saber o que aconteceu.
    .
    .
    1. MONTALVÃO Diz:
    abril 20th, 2014 às 21:29
    MARCIANO: Livros de medicina legal sustentam que um cadáver não suporta o próprio peso preso por cravos em uma cruz ou estaca.
    .
    COMENTÁRIO: se fosse só Jesus crucificado e mais ninguém a tese teria força, mas foram milhares em vários anos e há relatos de que ficavam dias expostos. Creio que vai depender da parte que for pregada e da grossura da ponta oposta ao pregamento.
    COMENTÁRIO DE MARCHEGGIANO (49 vitórias, nenhum empate, nenhuma derrota, recorde até hoje):

    Pelas mãos e pelos pés, está provado que não dá, o tecido não sustenta o peso de uma pessoa de 50 quilogramas (magroepequenopracacete).
    Você, que gosta de experimentos (parabéns pela escolha, a teoria se comprova na prática), experimente furtar um defunto fresco de um cemitério e crucificá-lo. Aposto uma mega-sena acumulada como a pele vai se rasgar e o defunto vai deslizar cruz abaixo.
    Topas?
    .
    .
    1. MONTALVÃO Diz:
    abril 20th, 2014 às 21:54
    Marciano Diz: PARA OS PREGUIÇOSOS
    Jesus Nunca Existiu – Uma idéia maluca?
    […]
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    COMENTÁRIO: Marciano, o texto é de sua autoria? Não vi referência ao autor…
    .
    É material interessante, leva-nos a pensar, embora misture concepções variadas: fala de quem acredite no Jesus homem e rejeite o mítico, de quem duvide de ambos, de quem questione a existência de Paulo, de quem questione a legitimidade de todas as epístolas paulinas, de quem aceite umas e rejeite outras… talvez se o autor desenvolvesse uma linha definida de reflexão ficasse mais fácil apreciar a opinião. Caso seja texto de sua lavra, fica a sugestão.
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    COMENTÁRIO:
    Quisera que fosse. Aspeei, para mostrar que era uma citação. Pus o link.
    Concordo, em parte, com o comentário montalvânico. Devo ressaltar que o autor (um americano) foi honesto em citar vários pontos de vista discordantes.
    A tônica (não sei se mi bemol ou dó maior) é a de que o personagem É FICTÍCIO.
    .
    Eu, pessoalmente, tenho plena e total convicção de que jesus, buda, gautama, são todos imaginários, inventados anos após a época em que teriam existido (o que facilita a mentira), assim como penso que os livros religiosos que foram selecionados para compor a bíblia são todos uma barafunda de livros com ideias dissonantes entre si, todos adulterados centenas de vezes, e que até hoje são adulterados através de traduções adrede escolhidas para distorcer o sentido do que não convém, além do apelo para a modernização da linguagem, outra modalidade esperta de mudar o sentido do que foi dito. Total falta de harmonia.
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    Eu mesmo tinha um anãozinho gigante em meu jardim, há exatos 150 anos, o qual caminhava sobre as águas não congeladas, transformava esgoto em Romanée Conti, ressuscitava talitas (talita cumi) e lazarentos, multiplicava whiskies single malt duplamente filtrados, mandava o mar se acalmar (eu também mando, a diferença é que, no caso dele, o mar obedecia), morria e renascia três dias depois, em suma, aprontava o diabo.
    Pena que ele sumiu há 140 anos.
    Vivia dizendo que ia voltar, mas era um mentiroso.
    O nome do anãozinho gigante era FORREST GUMP.
    No ânus da graça de Nosso Senhor FORREST GUMP de 1874 ele ascendeu aos céus, mentindo sobre sua volta ainda naquela geração (Mateus 24:34 — “Em verdade vos digo que NÃO PASSARÁ esta GERAÇÃO sem que TODAS essas coisas se cumpram.” (Também em Marcos 13:30 e Lucas 21:32), nunca mais dando o ar de sua graça, apesar de jurar que estaria presente onde o invocassem.
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    MONTALVÃO,
    tenho uma profecia inarredável para você:
    A MORTE É O FIM.
    Sua esperança é baldada.
    Pode cultivar essa vã esperança à vontade, sua vontade não muda nada na natureza do universo.
    Lamento informá-lo de que falta pouco para que você volte à inexistência de onde veio.
    .
    O ódio do BIASETTO deve-se à sua origem italiana e ao fato de que sente-se ludibriado pelo chiquismo cristão, que o fez acreditar por longo tempo que habitava a pátria do evangelho (quanta pretensão do mineirinho de merda – refiro-me a cx).
    Quando os tais evangelhos (dezenas deles) foram escritos, ninguém imaginava que pudessem existir as Américas, que o mundo fosse tão grande.
    Tá, Eratóstenes sabia o tamanho da Terra muito antes disso, mas ele era racional, não era um fanático religioso.
    Ele gostava de teorizar e testar a teoria, medindo a sombra de um pedaço de pau na mesma época do ano e em lugares distantes, no mesmo horário.
    Nunca tive outro aluno tão brilhante. Nem Newton chegou perto.
    .
    Tô com muhammed e não abro.
    Termino saudando-o com a paz do senhor.

    Assalamu alaikum!
    .
    Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos. (Mateus, X: 34-36).
    – Eu vim trazer fogo à Terra, e que quero eu, senão que ele se acenda? Eu, pois, tenho de ser batizado num batismo, e quão grande não é a minha angústia, até que ele se cumpra? Vós cuidais que eu vim trazer paz à Terra? Não, vos digo eu, mas separação; porque de hoje em diante haverá, numa mesma casa, cinco pessoas divididas, três contra duas e duas contra três. Estarão divididas: o pai contra o filho, e o filho contra seu pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra sua nora, e a nora contra sua sogra. (Lucas, XII: 49-53)

  38. Marciano Diz:

    Não precisa explicar, MONTALVÃO, eu sei o que ensinam as igrejas sobre o CONTEXTO dos versículos acima.
    Você precisa estudar os contextos do CORÃO, seu infiel.

  39. Marciano Diz:

    Fico pasmo em ver como pessoas inteligentes como MONTALVÃO, TOFFO et al. acalentarem o sonho de que possa haver algo imaterial, intangível, que os mantenha vivos depois da morte (contradictio in adjecto) e os faça reencontrar pessoas por eles queridas.
    A necessidade psicológica obnubila o raciocínio.
    Que Allah se apiede de suas almas!

  40. Marciano Diz:

    “acalentarem”, não, “acalentem”.
    Prometi que não leria mais o que escrevo, mas não consigo manter a promessa.
    .
    Que a força esteja com vocês! (4 de maio).
    .
    Se não entenderam, releiam:
    May the Force be with you
    May the fourth be with you
    May 4th
    Am 4 Mai sind wir bei Ihnen
    Bis bald!

  41. Biasetto Diz:

    Montalva, eu não tenho ódio para com os religiosos, apenas considero lamentável, que as religiões continuem perpetuando, divulgando fantasias.
    De uma forma, ou de outra, insistir nesta história de Jesus, é continuar pregando, direta ou indiretamente, a ideia do “Cristo salvador”.
    Ok, você vai me dizer que não é isto que estamos discutindo, é sobre a possibilidade de que tenha existido um cidadão, um Jesus terreno, com algum destaque e tudo mais… tá bom, vai que existiu o cara, mas e daí?
    O que sabemos, de fato sobre ele? O que temos a respeito dele? Nada???
    O que temos, sabemos, FANTASIOSAMENTE, o bom senso, o raciocínio nos leva a isto, é sobre o Jesus dos evangelhos, da bíblia, absolutamente extremamente fantástico e incoerente.
    O Neil deGrasse Tyson respondendo sobre essas histórias de pessoas que afirmam que ets existem e visitam a Terra, e que tiveram contatos com eles, disse:
    “Fotografou? Furtou um cinzeiro dos ets? Arrancou um cabelo deles?”
    “Não, então sinto muito, sem provas, sem evidências, a resposta é não.”
    É isto que estou querendo dizer. Tudo bem, pode ser, pode ser, mas é um esforço, uma crença, apenas isto.
    Agora, eu percebo, não é de hoje, que aqui no blog do Vitor, isto é muito curioso, não há qualquer “boa vontade” para com o Chico Xavier e “sua turma”, nem uma “chancezinha”, inclusive de sua parte, que de repente, o homem possa ter tido algum tipo de mediunidade, paranormalidade, ele e outros – e eu não estou “virando casaca” e dizendo que teve, mas apenas mostrando, que quando há algum assunto/tema relacionado ao catolicismo, a coisa muda aqui, por quê?
    Por que há um esforço para com a ICAR?
    Pois eu considero que o problema maior é justamente a ICAR, é lá atrás que começa toda esta fantasia, toda esta bobageira, inclusive o senhor Chico Xavier, foi fruto de toda esta fantasia – caso estejamos certos, de que o homem praticou pastiche e inventou outros dons que alegava, além da psicografia, uma vez que ele se alimentou de todas estas histórias judaico-cristãs.
    E quanto à questão de fazer uma “fezinha” na continuidade da vida, no sentido do desejo, eu também tenho a minha. Não tenho nada contra, muito pelo contrário, desejo profundamente que a vida continue, por “n” motivos, inúmeros, até confesso, que adoraria que alguém trouxesse evidências ao blog, em favor da mediunidade de Xavier, refutando/explicando as evidências de plágios, gostei da possibilidade (apenas uma possibilidade) de que Lentulus existiu, e considero que isto não representa prova a favor da mediunidade do Chico, mas acho interessante, lembrando que você já deixou claro que não achou nada interessante, foi logo descartando, desconsiderando a possibilidade de os estudos do JCFF (que são bons) possam ter uma falha; ficarei muito contente se aparecer uma prova concreta de que Jesus existiu, não terei qualquer orgulho em me redimir aqui, agora bla bla bla não dá.
    Saudações!

  42. Marciano Diz:

    Acrescento o BIA à minha lista de crentes em continuidade da inexistência.
    Peço-vos, a todos, perdão pela minha sinceridade e pelo meu vaticínio (verdadeiro) de que em breve TODOS voltarão à inexistência de onde proveem.
    Lamento a sinceridade de minha postulação. É que mais vale UMA verdade que fere do que DEZ mentiras que consolam.
    Todos vocês têm como saber como serão suas vidas após suas mortes. É só se lembrarem de suas vidas antes de seu nascimento. Será igualzinho. NADA!
    Continuem sonhando com papai noel, fadas e outras babaquices.
    Podem usar ópio ou heroína também.
    Pelo menos delirar não é crime.
    Eu tenho a esperança de reencontrar meu irmão Gilgamesh depois da minha morte.
    Tenho fé no anão gigante FORREST GUMP de que estarei sentado ao lado esquerdo de Satanás no dia do primeiro juízo.
    .
    Vocês já cogitaram de fazer uma terapia?
    Inexistir não é uma coisa tão ruim.
    Vocês inexistiram por todos os bilhões de anos desde o big bang (se é que houve um). Qual o problema de voltar ao “status quo ante”?
    Vocês têm alguma queixa sobre suas vidas no tempo de Crookes? Então, tudo voltará a ser como antes.
    Fiquem tranquilos.
    Escolher aleatoriamente uma das dezenas de figuras míticas que já inventaram para ter algum conforto não é a melhor ideia.
    Ninguém assistirá ao formidável
    Enterro de vossas últimas quimeras.
    Somente a Ingratidão – esta pantera –
    Será vossa companheira inseparável!
    Acostumem-se à lama que vos espera!
    O Homem, que, nesta terra miserável,
    Mora, entre feras, sente inevitável
    Necessidade de também ser fera.
    Tomem um fósforo. Acendam vossos cigarros!
    O beijo, amigos, é a véspera do escarro,
    A mão que afaga é a mesma que apedreja.
    Se a alguém causa inda pena a vossa chaga,
    Apedrejai essa mão vil que vos afaga,
    Escarrem nessa boca que vos beija!
    .
    Augusto foi meu colega no Liceu Paraibano.
    Dei umas dicas de versificação para ele.
    Levava jeito, o cara.
    Era mais esperto do que vocês no quesito fantasia.
    .
    A podridão me serve de Evangelho…
    Amo o esterco, os resíduos ruins dos quiosques
    E o animal inferior que urra nos bosques
    É com certeza meu irmão mais velho!
    .
    É uma trágica festa emocionante!
    A bacteriologia inventariante
    Toma conta do corpo que apodrece…
    E até os membros da família engulham,
    Vendo as larvas malignas que se embrulham
    No cadáver malsão, fazendo um s.
    .
    Morte, ponto final da última cena,
    Forma difusa da matéria imbele,
    Minha filosofia te repele,
    Meu raciocínio enorme te condena!
    Diante de ti, nas catedrais mais ricas,
    Rolam sem eficácia os amuletos,
    Oh! Senhora dos nossos esqueletos
    E da caveiras diárias que fabricas!
    E eu desejava ter, numa ânsia rara,
    Ao pensar nas pessoas que perdera,
    A inconsciência das máscaras de cera
    Que a gente prega, com um cordão, na cara!

  43. Marciano Diz:

    BUDISMO MODERNO
    Tome, Dr., esta tesoura e… corte
    Minha singularíssima pessoa.
    Que importa a mim que a bicharia roa
    Todo o meu coração depois da morte?!
    Ah! Um urubu pousou na minha sorte!
    Também, das diatomáceas da lagoa
    A criptógama cápsula se esbroa
    Ao contrato de bronca destra forte!
    Dissolva-se, portanto, minha vida
    Igualmente a uma célula caída
    Na aberração de um óvulo infecundo;
    Mas o agregado abstrato das saudades
    Fique batendo nas perpétuas grades
    Do último verso que eu fizer no mundo!

  44. Marciano Diz:

    And in the end, you’ll pack up and fly down south
    Hide your head in the sand
    Just another sad old man
    All alone and dying of cancer.
    .
    So have a good drown as you go down all alone
    Dragged down by the stone

  45. Marciano Diz:

    Amaldiçoem-me se isso os fizer sentirem-se melhores.
    Minha sina é destruir sonhos infantis.
    Nada mudará a lama que os espera.
    Acovardem-se, se não conseguirem encarar a realidade.
    É natural dos humanos a cobardia.
    Compreensível que busquem refúgio na fantasia.
    Não entendam minhas palavras como maldade.
    Desejo apenas que aclarem suas mentes.
    Que deixem de ser inocentes.
    Meu propósito é de caridade.
    Retirar os antolhos que lhes prejudicam a visão.
    Resgatá-los dos mundos de ilusão.
    Melhor viver sem a fútil espera de um demente mundo que eu também quisera que estivesse na palma de minha mão.
    A realidade fustiga nossa cara diuturnamente.
    Só o mais tolo dos homens não sente que no máximo podemos deixar uma semente daquilo que um dia fomos.
    Inúteis são nossos assomos de perpetuar nossa existência deprimente.
    Abandonem a futilidade de acreditar na eternidade.
    O máximo que restará de nós será a saudade de algumas pessoas que também partirão rumo à inexistência, ao fim do que chamamos de consciência.
    Não tenho arroubos de beber da fonte onde fartou-se meu amigo Augusto, só diante de um insuperável custo de meus neurônios agonizantes tenho rompantes de seguir seus passos, amparado pelos braços do álcool inebriante.
    Não tomem por pretensiosos meus conselhos desditosos, eles provém do fundo do coração. De vocês considero-me um irmão. Ignorem minha empolgação. É produto da libação.
    Volto amanhã se Alah permitir, só ele decide sobre meu porvir.

  46. Marciano Diz:

    Sou um destruidor de sonhos, perseguidor de devaneios bisonhos.
    Só desejo libertar meus irmãos de todos os delírios vãos. A crença na imortalidade é uma inútil esperança, cemitério dos anseios que a mente persegue sem fim, como se fora uma criança que dos brinquedos não se cansa.
    Acreditar em jesus é um delírio malsão que a muitos seduz.
    Até o grande MONTALVÃO com todo seu brilhantismo se deixa levar ao festim das loucas elucubrações que enche os corações de tanta enganação.
    O grande intelecto de TOFFO, à procura de uma luz, escorrega em pensamentos insanos. Chega ele à conclusão de que algo nos espera após a morte inevitável, ilusória esperança de que no fim do túnel apareça uma luz.
    É com pouca esperança que tento mostrar-lhes o quão fútil é a busca da eternidade que suas mentes concebem.
    Precisam de perceber que da fonte de que eles bebem brota água suja de pus.
    Tarefa inglória a minha de mostrar-lhes que o que perseguem não passa de um desejo infantil.
    Em breve partirão para o nada e não terão como ver que tudo que lhes expus é somente a verdade e que a inexorável inexistência da qual não têm consciência os espera em seu covil.
    Neste momento inebriado me sinto licenciado a expor meus pensamentos. Amanhã, arrependido, ficarei envergonhado de ter sido tão ousado.
    Pouco importa, tudo passa, a vida é uma desgraça, por mais que vagueiem as mentes de pessoas inocentes em busca de imortalidade. Alguém ter de ter coragem de mostrar quanta bobagem se esconde atrás da vaidade de querer fugir à morte, a inevitável sorte de toda a humanidade.

  47. Marciano Diz:

    Sou um destruidor de sonhos, perseguidor de devaneios bisonhos.
    Só desejo libertar meus irmãos de todos os delírios vãos. A crença na imortalidade é uma inútil esperança, cemitério dos anseios que a mente persegue sem fim, como se fora uma criança que dos brinquedos não se cansa.
    Acreditar em jesus é um delírio malsão que a muitos seduz.
    Até o grande MONTALVÃO com todo seu brilhantismo se deixa levar ao festim das loucas elucubrações que enche os corações de tanta enganação.
    O grande intelecto de TOFFO, à procura de uma luz, escorrega em pensamentos insanos. Chega ele à conclusão de que algo nos espera após a morte inevitável, ilusória esperança de que no fim do túnel apareça uma luz.
    É com pouca esperança que tento mostrar-lhes o quão fútil é a busca da eternidade que suas mentes concebem.
    Precisam de perceber que da fonte de que eles bebem brota água suja de pus.
    Tarefa inglória a minha de mostrar-lhes que o que perseguem não passa de um desejo infantil.
    Em breve partirão para o nada e não terão como ver que tudo que lhes expus é somente a verdade e que a inexorável inexistência da qual não têm consciência os espera em seu covil.
    Neste momento inebriado me sinto licenciado a expor meus pensamentos. Amanhã, arrependido, ficarei envergonhado de ter sido tão ousado.
    Pouco importa, tudo passa, a vida é uma desgraça, por mais que vagueiem as mentes de pessoas inocentes em busca de imortalidade. Alguém ter de ter coragem de mostrar quanta bobagem se esconde atrás da vaidade de querer fugir à morte, a inevitável sorte de toda a humanidade.

  48. Biasetto Diz:

    DeMarte, eu não disse que acredito, apenas disse que desejo.
    Desejar é algo natural no ser humano. Frente a tudo que vejo e conheço sobre este mundo, também estou tentado a acreditar que “do pó viemos e ao pó retornaremos”, mas desejar não custa nada.
    Cá entre nós, tirando as babaquices moralistas, que vieram do catolicismo, Nosso Lar é lindo demais, eu amava aquele lugar, tudo que sempre sonhei/desejei: lindas praças, águas límpidas, correndo suavemente, bosques encantadores, aves rasgando o céu, pessoas conversando animadamente pelas ruas limpas e bem cuidadas, sentadas em bancos singelos, casas simples, mas aconchegantes, palestras esclarecedores aos fins de tarde, locais para estudos e esclarecimentos, um céu mais estrelado e encantador que o visto aqui da Terra, animais correndo soltos pelos pastos, quer lugar mais delicioso que este? Pra mim seria tudo de mais lindo e delicioso, acrescentando um pouquinho de rock e uma pitada de ironia, humor, estaria perfeito, além, é claro, de umas pernudas dançando can can (não sei como escreve), ao estilo pin-up.
    Mas Nosso Lar não existe, ou será que existe?
    Quem sabe né???
    Se é para divagar, em vez de ficar pensando em Jesus Cristo, o homem que morreu na cruz para salvar a humanidade, eu vou de Nosso Lar.
    É isto aí, vou abandonar minha descrença e vou começar a ler Nosso Lar novamente, os livros do Chico, tudo de novo, quer saber, me faziam feliz!
    Tchau!!!

  49. MONTALVÃO Diz:

    .
    BIASETTO: Agora, eu percebo, não é de hoje, que aqui no blog do Vitor, isto é muito curioso, NÃO HÁ QUALQUER “BOA VONTADE” PARA COM O CHICO XAVIER E “SUA TURMA”, NEM UMA “CHANCEZINHA”, INCLUSIVE DE SUA PARTE, que de repente, o homem possa ter tido algum tipo de mediunidade, paranormalidade, ele e outros – e eu não estou “virando casaca” e dizendo que teve, mas apenas mostrando, que quando há algum assunto/tema relacionado ao catolicismo, a coisa muda aqui, por quê?
    .
    COMENTÁRIO: não Bia, a coisa não muda, ao menos da minha parte. O caso é que analisar a espiritualidade mediúnica e a espiritualidade geral nem sempre se faz do mesmo modo. Se examinar meus pronunciamentos verá que me manifesto com igual severidade tanto no que tange aos mediunistas quanto aos de outras agremiações que divulgam superstições.
    .
    Sou taxativo em relação à mediunidade porque considero haver elementos suficientes para inferir inexistência de qualquer manifestação de espíritos dentre os vivos, o que inclui as alegações católicas de aparições de santos, da Virgem Maria. Na minha linha de pensamento, não a menor condição de, por exemplo, Chico ter sido médium ontem e não-médium hoje, mesmo porque não veja muita lógica nessa ideia. Nego pois a mediunidade independentemente de admitir a plausibilidade de um mundo espiritual, em que sobrevivamos seja de modo for (modo sobre o qual me abstenho de especular).
    .
    Podemos conceber, para nossa particular satisfação (logicamente para os que se satisfazem assim concebendo) que sobrexista uma dimensão dita “espiritual”. Este é um ponto. Agora se se diz que essa dimensão se articula ostensivamente com a vida material, tal alegação é passível de ser fiscalizada. Então, a partir dessa fiscalização, para mim, inexistem razões mínimamente aceitáveis para postular-se que entidades doutra dimensão venham cá hablar conosco. Portanto, não vejo como admitir nem uma mediunidadezinha, nem que seja para consolar réstias de esperanças que subsistam na mente de quem já creu ardentemente.
    .
    Por isso venho (eu e vários aqui) reclamando de demonstrações objetivas da comunicação. Note que não faço negação cega, ou seja, rejeitar meramente porque a ideia não me seja simpática. Ao contrário, infiro que se há comunicação há como demonstrá-la claramente. Visto que tais demonstrações nunca são dadas, minha conclusão lógica é pela irrealidade da crença.
    .
    Entretanto, a porta está aberta: se surgirem demonstrações satisfatórias pode ser que a história mude seu rumo… quem sabe? Por enquanto o caso parece muito bem definido: espíritos não comunicam, nem no kardecismo, nem na umbanda, nem no catolicismo, nem em canto algum. Se existem, existem lá no cantinho deles e nós no nosso: cada qual com seu cada qual…

  50. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Em breve partirão para o nada e não terão como ver que tudo que lhes expus é somente a verdade e que a inexorável inexistência da qual não têm consciência os espera em seu covil.
    .
    COMENTÁRIO: De Marte, ao ler seu pronunciamento caí em meu primeiro enlevo mediúnico deste ano. Em sonho revelativo, vi-me diante de vetusta e sábia cigana que interpretava as linhas místicas de minha mão esquerda e vaticinava que, independentemente do diferencial de idade, desencarnaremos na mesma data, e no mesmo momento. Em consequência, juntos chegávamos a algum lugar, só que esse lugar era um imenso deserto e, ao contemplá-lo você dizia: “tá vendo, não falei que não havia nada por aqui?”. E eu retrucava, “vamos, adiante, tenho a impressão de ter visto movimento além daquelas montanhas”.
    .
    Lamentavelmente, meus cachorros começaram a brigar pela cadela no cio, o que me extraiu da concentração e me impediu de ver o que havia para ser visto se é que havia.
    .
    Então, tenho que esperar o próximo arroubo profético, que pode ocorrer entre os próximos trinta minutos ou trinta anos, para confirmar se sim ou se não.

  51. MONTALVÃO Diz:

    .
    BIASETTO: Se é para divagar, em vez de ficar pensando em Jesus Cristo, o homem que morreu na cruz para salvar a humanidade, eu vou de Nosso Lar.
    .
    COMENTÁRIO: gosto é gosto, apenas alerto que Jesus nos prometeu o paraíso (que deve conter as benesses de Nosso Lar e algo mais). No lar chicoxaveriano as coisaS podem estar bem num dia e noutro… você topar com um exército de umbralinos no portal de sua modesta porém decente morada.
    .
    Aliás, se pretende morrer nos próximos decêndios e achar abrigo na cidade alada, saiba que lá a favelização é realidade, visto que muito mais almas que o lugar comporta para lá se transferiram. Isso não sou eu que afirmo, foi médium afinado com Chico quem delatou. Mas o pior não é isso: os do umbral planejam a mais nefasta e devastadora invasão de Nosso Lar: rechaçados firmemente nas tentativas anteriores, agora armaram poderoso exército e garantem que conseguem manter a guerra pelo decurso de um século. Não se recomenda que ninguém por lá excursione até que as beligerâncias sejam encerradas e a cidade arrasada reconstruída pelos portugueses.
    .
    Quem avisa…

  52. MONTALVÃO Diz:

    Onde: Na minha linha de pensamento, não a menor condição de…

    LEIA-se: Na minha linha de pensamento, não há a menor condição de

  53. Larissa Diz:

    O q acham disso? Não é Jesus, mas é uma evidência arqueológica sobre Buda.
    http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/descoberta-arqueologica-prova-que-buda-nasceu-no-seculo-vi-ac-10874303

  54. Larissa Diz:

    E aqui sobre Jesus
    http://ceticismo.net/2009/04/01/jesus-e-um-personagem-historico-incontestavel-dizem-cientistas/
    .
    http://ceticismo.net/religiao/as-mil-faces-de-jesus-o-mau-caratismo-religioso/

  55. Larissa Diz:

    Depois eu volto aos livros q pesquisei e apresento o argumento q me leva a crer na existência de Jesus. Não um loiro de olhos azuis que andava sobre as águas. Não a lenda que mistura mitraismo e paganismo. Mas um homem com uma personalidade exuberante. Agora vou andar de Nike pq o sol em bsb está lindo.

  56. Larissa Diz:

    Nike = Bike

  57. Larissa Diz:

    http://ceticismo.net/2012/09/23/papiro-encontrado-diz-que-jesus-teve-esposa-ou-nao/
    Só mais este.
    Acho,q o pessoal do ceticismo pega meio pesado, mas enfim…

  58. Biasetto Diz:

    Montalva, aí que está o lado legal: emoção pura!
    Chato é o catolicismo, com esta ideia de paraíso, jardim do Éden.
    O espiritismo é legal pra caramba, o que estragou o espiritismo é que ele se deixou influenciar pelo catolicismo, especialmente o chiquista.
    O Chico seria um autor fantástico, se não tivesse mordido a isca católica. Os livros dele são legais, muito bons, inclusive as novelas históricas, o que estraga é o moralismo chatérrimo que os impregna, tudo tirado do catolicismo, que pena!

  59. Marciano Diz:

    BIASETTO,
    o LAR DELES parece um asilo de velhos dirigido por um falso comunista burguês e burocrata.
    O umbral é melhor.
    .
    MONTALVA,
    fiquei curioso. Insh”Alah seu próximo arroubo profético não demore tanto.
    Pareceu-me que você estava a descrever uma paisagem marciana, muito conhecida minha, nos derredores de minha moradia.
    .
    .
    LARISSA, estou vendo que você não leu meu comentário anterior.
    Repito a parte que tem a ver com os seus links:
    .
    Um estudioso que anuncie que pensa não ter havido nenhum Jesus histórico se arrisca a enfrentar desprezo, talvez até seja ridicularizado, e não ganhará muito por sua honestidade.
    Assim, a maioria dos estudiosos, criados e educados em uma cultura cristã, se contentam em SUPOR que Jesus viveu (e concordar com as opiniões de especialistas bíblicos, que são normalmente homens de fé) ou, dada a escassez de fontes sobre muitos outros personagens históricos, prefaciam seus questionamentos com um “PROVAVELMENTE”. É muito mais seguro para eles aventar a “possibilidade de um homem por trás da lenda”, mesmo enquanto argumentam que camadas e mais camadas de incrustações mitológicas obscurecem o conhecimento de qualquer coisa sobre ele.
    Esta opção “segura” e covarde mantém, simultaneamente, a “obscuridade” de um carpinteiro em uma localidade provinciana da Antiguidade (“ausência de evidência não é evidência de ausência”) e um distanciamento acadêmico de “questões de fé” que ergueram um suposto e desconhecido guru a tal posição de fama.

    Ainda ssim, poderia uma fé mundial ter surgido de um ninguém que deixou de ser notado por todo mundo, durante sua própria vida? Quão crível é que um rabbi andarilho, que nada escreveu, um mero seguidor em um mundo cheio de faquires, ledores de mentes e exorcistas, ter lançado um feitiço que está repercutindo ainda através das eras?
    Um Jesus “minimalista” é realmente menos satisfatório que nenhum Jesus porque ele ainda requer a busca em outro lugar pelas raízes da nova religião. E se as raízes devem ser buscadas em outro lugar, qual a utilidade de tal obscuro personagem então?
    “É muito duvidoso que a fé cristã pudesse ter sido construída sobre a fundação de um Jesus histórico … que foi pouco mais que um professor de filosofia prática.”
    – J. Macquarrie (Uma Teologia Existencial, p23)
    Se concordamos que um rabino peripatético radical chamado Jesus, não notado pelo registro histórico, NÃO É IMPLAUSÍVEL, então, pelo mesmo raciocínio, TAMPOUCO SERIA IMPLAUSÍVEL QUE EXISTISSEM VÁRIOS TAIS JESUSES.
    Qual deles deveríamos escolher para base da fé cristã na qualidade de “filho unigênito de Deus”? Poderíamos escolher qualquer um, ou nenhum.
    OU Jesus Cristo foi uma divindade que escolheu maravilhar multidões mas não deixar nenhum rastro, que buscou influenciar não ao povo judeu mas a um mero punhado de desconhecidos seguidores cujos sucessores rapidamente se dividiram em numerosas facções rivais, OU ENTÃO Jesus Cristo é uma invenção de mentes humanas, uma construção que se denuncia a cada momento por contradições e omissões.

  60. Marciano Diz:

    Leia dessa vez, encare o fato de que suas ilusões estão desmoronando dia a dia e que isso é bom para você.

  61. MONTALVÃO Diz:

    BIASETTO: O Chico seria um autor fantástico, se não tivesse mordido a isca católica. Os livros dele são legais, muito bons, inclusive as novelas históricas, o que estraga é o moralismo chatérrimo que os impregna, tudo tirado do catolicismo, que pena!
    .
    COMENTÁRIO: para meu gosto, da obra de Chico salvam-se realmente os romances históricos, não pela história em si, mas pelo estilo, leve, de fácil leitura. A obra poética me parece o ponto maior dessa produção, conquanto os poetas mortos voltem todos convertidos ao kardecismo… A maioria dos frutos literários de Chico é uma droga, indigerível. Veja Brasil Coração do Mundo; Evolução em Dois Mundos; Nosso Lar (e toda a produção de André Luiz), sem falar no sem número de publicações vertendo psicografias familiares, com espíritos se manifestando – todos – num igual estilo, superadocicado, recheado de adjetivos, e admiravelmente espíritas-reencarnacionistas, sem escapar um…

  62. Gorducho Diz:

    Mas então, admitindo que essa seita nunca existiu na Palestina – porque senão teria tido um “fundador” cuja label seria “Jesus” -; seria um grupo de judeus em Antioquia e em outros lugares do Império que teriam feito uma mistura de essenismo + mitraismo e inventado um “profeta” para legitimar os ensinamentos…
    É essa em síntese sua tese?

  63. Marciano Diz:

    Sim, GRASSOUILLET.
    .
    Tomo emprestadas as palavras do André, do ceticismo.net:
    .
    ” É de se supor que, após a fuga da Ásia Central, com o tempo os judeus foram abandonando o velho espírito semita, para irem-se adaptando às crenças religiosas dos diversos povos que já viviam na Ásia Menor. Após haverem passado por longo período de cativeiro no Egito, e, posteriormente, por duas vezes na Babilônia, não estranhamos que tenham introduzido no seu judaísmo primitivo as bases das crenças dos povos com os quais conviveram. Sendo um dos povos mais atrasados de então, e na qualidade de cativos, por onde passaram, salvo exceções, sua convivência e ligações seria sempre com a gente inculta, primária e humilde. Assim é que, em vez de aprenderem ciências como astronomia, matemática, sua impressionante legislação, aprenderam as superstições do homem inculto e vulgar.
    Quando cativos na Babilônia, os sacerdotes judeus que constituíram a nata do seu meio social, nas horas vagas, iriam copiando o folclore e tudo o que achassem de mais interessante em matéria de costumes e crenças religiosas, do que resultaria mais tarde compendiarem tudo em um só livro, o qual recebeu o nome de Talmud, o livro do saber, do conhecimento, da aprendizagem. Por uma série de circunstâncias, o judeu foi deixando, aos poucos, a atividade de pastor, agricultor e mesmo de artífice, passando a dedicar-se ao comércio. A atividade comercial do judeu teve início quando levados cativos para a Babilônia, por Nabucodonosor, e intensificou-se com o decorrer do tempo, e ainda mais com a perseguição que lhe moveria o próprio cristianismo, a partir do século IV.
    Daí em diante, a preocupação principal do povo judeu foi extinguir de seu meio o analfabetismo, visando com isso o êxito de seus negócios. Deve-se a este fato ter sido o judeu o primeiro povo no meio do qual não haveria nenhum analfabeto. Assim, chegando a Roma e a Alexandria, encontrariam ali apenas a prática de uma religião de tradição oral, portanto, terreno propício para a introdução de novas superstições religiosas. Dessa conjuntura é que nasceu o cristianismo, o máximo de mistificação religiosa de que se mostrou capaz a mente humana. O judeu da diáspora conseguiu o seu objetivo. Com sua grande habilidade, em pouco tempo o cristianismo caiu no gosto popular, penetrando na casa do escravo e de seu senhor, invadindo inclusive os palácios imperiais. Crestus, o Messias dos essênios, pelo qual parece terem optado os judeus para a criação do cristianismo, daria origem ao nome de Cristo, cristão e cristianismo”.
    .
    Acrescento que o maior popularizador do cristianismo foi o império romano.
    Sem ele, já ninguém saberia nada dessa falsa história.

    .
    Agora vou sair do ar ate logo mais.
    Tchüs!

  64. Larissa Diz:

    Faltou um dos meus posts! Em resumo, da mesma forma q eu não acho saudável rotular o q a ciência ainda não explica de Deus, igualmente não o é rotular de fraude/invenção personagens históricos como Jesus, Sócrates e Buda. E achincalhar estes personagens cuja história perdura por milênios não prova q eles sejam parte do folclore da época.
    .
    Evidências arqueológicas de Buda começam a surgir.
    .
    E, brincadeiras a parte, quem pode afirmar q Jesus é um ser imaginário com 100% de certeza? Sites q propalam este tipo de opinião são tão fanáticos quanto os q afirmam ser Jesus um Messias com super poderes. Apenas ganham um ar mais culto, o q a mim não impressiona nada. Palavras são só palavras venham da boca de quem for.

  65. Larissa Diz:

    E, marciano, eu não tenho ilusões. Se for comprovado q Jesus não existiu Mesmo, tudo bem. Já superei dores bem maiores na minha vida.

  66. MONTALVÃO Diz:

    Marciano, seu iconoclasta de uma figa! Suas reflexões nos fazem refletir…
    .
    E se Jesus só veio para dizer: Ó, vocês tão salvos, quanto a viver produtivamente, amai-vos uns aos outros, e fui…

  67. Lucas Diz:

    Olá Vitor. Sei que não tem a ver com esse artigo sobre Jesus mas li os artigos sobre reencarnação no blog e os achei muito interessantes. Parabéns. Acho que esse novo do Erlendur Haraldsson vai te interessar também http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832014000100021&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

  68. Antonio G. - POA Diz:

    Olá, amigos! Que a alegria da ressurreição se espalhe pelos corações dos homens (e mulheres) de boa fé!
    .
    Agora, falando sério: Vejo como possível que tenha existido um “Che Guevara de Túnica”, alguém que tenha inspirado a criação da lenda de Jesus Cristo. Um “revolucionário”, um “transgressor”, um “líder espiritual”…? Bem, é possível. Mas, intimamente, considero bastante improvável. E considero improvável pela simples razão de que não há nenhuma evidência concreta a sustentar a existência do rabi. Nada. Absolutamente nada. Como disseram Biasetto e Marciano, tudo o que existe é só blá, blá, blá. Argumentos que não se sustentam sem uma boa dose de fé. Personagens muito menos “VIPs” que o Cristo têm sobradas evidências de suas existências. Personagens de épocas bem mais remotas, do Antigo Egito, da China, da região do Oriente Médio, deixaram um significativo espólio material de suas existências. Mas de Cristo, só temos conversa fiada, narrativas fantásticas impregnadas de fé e idolatria. A existência do Cristo histórico parece mais tratar-se de um mito do que de um fato.
    .
    Mas talvez cheguemos antes ao final da existência da humanidade do que a uma resposta definitiva a esta questão…
    .
    Abraços.

  69. Gorducho Diz:

    Aρειανοκράτης η εικονοκλάστης!

  70. Marciano Diz:

    LARISSA, eu não tenho provas de que FORREST GUMP não existiu.
    Também não tenho como provar que Kal-El, Jor-El, Lex Luthor, Dr. Mabuse, não existiram.
    Apesar de não ter como fazer prova de fato negativo, tenho absoluta certeza de que são frutos da mente insana de pessoas do passado.
    E não tenho a menor necessidade de acreditar nessas besteiras, venham da mente de quem venham.
    Doravante vou procurar me lembrar de não escrever mais “jesus”, com minúscula proposital, como tenho feito. Quando me referir ao ser imaginário, vou chamá-lo de FORREST GUMP. Pelo menos até que alguém me prove com 100% de certeza de nunca existiu um sujeito chamado FORREST GUMP, que inspirou o filme.
    .
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    MONTALVÃO,
    Admitindo, só para argumentar, que FORREST GUMP só tenha vindo para isso, ele não teve a menor relevância. Até porque a ideia não é original, antes da época em que FORREST GUMP teria existido os essênios já diziam isso, conforme se vê nos manuscritos do Mar Morto.
    Quando inventaram o personagem FORREST GUMP, para dar credibilidade, da mesma forma que no filme, botaram-no para contracenar com diversos personagens reais, muito menos importantes, mas que deixaram marcas indeléveis na História. O problema foi que erraram na cronologia. FORREST GUMP precisaria ser alguns anos mais velho, mas aí o estrago já estava feito.
    .
    .
    ANTONIO,
    Que prazer vê-lo ressuscitado depois de alguns dias!
    Tudo o que eu, você e BIASETTO dissemos sobre FORREST GUMP se aplica a muhammad, budha e outros. Só bla-bla-bla.
    .
    .
    GORDUCHO,
    Você me chamou de iconoclasta em grego?
    Não entendi a primeira palavra.
    Não é Marciano.

  71. Toffo Diz:

    Vamos pôr os pingos nos is. Marciano, eu realmente não acalento, depois de 45 anos de ilusões espirigélicas, um secreto desejo de imortalidade, mesmo porque acho antinatural que apenas a nossa espécie vivente seja imortal, para todo o sempre, per omnia saeculum saeculorum, num universo que a cada dia se revela mais finito no tempo e no espaço. A minha posição sobre isso se resume em duas palavras: NÃO SEI. Não tenho a certeza de que tudo acabe em pó, mesmo porque não há igualmente provas de que assim o seja. Tendo, sim, a acreditar que assim o seja, porque me parece a ordem natural das coisas: tudo na natureza nasce, cresce, amadurece, envelhece e morre. Não seríamos diferentes. O carinho, o afeto, o amor que o espiritismo transfere para o ultramundo me parecem mais razoavelmente localizados na memória daqueles que ficaram no mundo, e nas obras que o defunto tenha deixado no mundo. Agora mesmo comemoram-se 450 anos do nascimento de Shakespeare, e nenhuma inteligência minimamente razoável vai admitir que o bardo reencarnou para ser outra coisa, ou mora atualmente em Júpiter. Mas a obra dele está aí, tão atual quanto há 400 anos, portanto para todos os efeitos Shakespeare é vivo. Nesse ponto penso como Montalvão: no creo en las brujas pero se las hay estan muy lejos, e todas as crenças em espíritos, mediunidades e comunicações me parecem histórias da carochinha: bonitas, mas apenas histórias.
    .
    Biasetto, um homem antenado como você jamais poderia admitir viver numa comunidade como Nosso Lar. Não obstante as ruas limpas e arborizadas, as praças verdejantes, os ares cariciosos e as residências confortáveis, é bom não esquecer que o regime vigente lá é uma ditadura; não há liberdade de expressão; as coisas só se conseguem através de intercessão e compadrio; há uma intensa interferência na vida privada de cada habitante, pois são os ministérios que determinam a roupa que é usada, os alimentos a ser consumidos e até mesmo a locomoção para “a crosta”, já que em vários livros andreluisanos há referências explícitas a cárceres privados e proibições de viagens; não há livre iniciativa nem liberdade de trabalho, pois todos ali trabalham para o Estado, portanto se você desejar não poderá abrir uma quitanda ou uma lan house, porque a Governadoria é detentora de todos os meios de produção e não deixa. Nem mesmo uma livraria, pois há censura. Fora os problemas extemporâneos de superlotação e favelização, e o risco de invasões das hordas umbralinas. Realmente, depois de todas essas ponderações você ainda quer morar lá?

  72. Larissa Diz:

    O pesquisador americano Joseph Atwill é categórico: Jesus não passa de um mito. O personagem, suas palavras e ações fazem parte de uma elaborada narrativa inventada por aristocratas romanos, com o objetivo de pacificar os judeus — um povo envolvido em sucessivas rebeliões contra o império. Atwill apresentou suas ideias em outubro, numa conferência realizada em Londres, na Inglaterra. “Os romanos perceberam que o melhor caminho para acabar com a atividade missionária fervorosa entre os judeus era criar um sistema de crenças que competisse com o deles”, afirmou.
    Joseph Atwill não é um acadêmico da área — sua formação é em ciências da computação. Ele não publicou suas pesquisas em periódicos científicos e suas ideias estão longe de ser apoiadas por seus pares. No entanto, sua teoria recebeu atenção mundial, e foi debatida entre pesquisadores, jornalistas e religiosos. Seu poder está no fato de ela ser o capítulo mais novo de uma antiga discussão — com quase 2.000 anos de idade — sobre qual é a verdade por trás de Jesus, seus feitos, milagres e mensagem.

    Para Atwill, a ideia de que Jesus não passaria de uma montagem histórica deveria funcionar como um duro golpe aplicado pela ciência contra a ignorância propagada pela religião. “Embora o cristianismo possa ser um conforto para alguns, ele também pode ser muito prejudicial e repressivo, uma forma insidiosa de controle mental que levou à aceitação cega da servidão, pobreza e guerra ao longo da história”, diz. Seu erro é que a existência de Jesus não é mais uma questão de fé, mas de ciência.

    Os acadêmicos da área — historiadores das mais prestigiadas universidades do mundo — afirmam restar poucas dúvidas sobre a questão. “Volta e meia aparecem essas hipóteses sobre Jesus ser um mito. Mas, do ponto de vista metodológico, parece bastante claro que ele realmente existiu”, diz André Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ e autor dos livros Jesus Histórico – Uma Brevíssima Introdução e Cristianismos: Questões e Debates Metodológicos (Editora Kline), em entrevista ao site de VEJA.
    Jesus histórico — Os historiadores deixam claro que o personagem estudado por eles não é o mesmo da religião. Eles estão em busca de informações sobre o homem chamado Jesus, que viveu na Galileia há 2.000 anos e em torno do qual foi criada a maior religião do mundo. “Os historiadores não buscam um ser divino, que é impossível de quantificar, medir e avaliar. O Jesus da história é estritamente humano“, afirma Chevitarese.

    Nessa busca pelo Jesus histórico, a perspectiva dos pesquisadores lembra a de São Tomé, o apóstolo que duvidou de Cristo e exigiu provas de sua ressurreição. Do mesmo modo, os historiadores não podem acreditar cegamente no que dizem as religiões e seus líderes, mas devem embasar tudo que afirmam em evidências. Essas provas não precisam ser, necessariamente, físicas, como a descoberta de uma ossada ou um túmulo. “Se esse critério fosse adotado, 95% dos personagens históricos não seriam reconhecidos”, diz o pesquisador.

    Hoje, o critério mais importante que os pesquisadores possuem para atestar a existência de Jesus é o da múltipla confirmação: autores diferentes, que nunca se conheceram, afirmam fatos semelhantes sobre o personagem.

    Os textos mais antigos sobre Jesus datam do século I, em sua maioria escritos por seguidores do cristianismo. A exceção é Flávio Josefo, um historiador judeu que tentou escrever toda a história do povo judaico, desde o Gênesis até sua época. Ele cita Jesus, João Batista e Tiago (irmão de Jesus) como exemplos de homens que lideraram movimentos messiânicos na região da Galileia.

    No século seguinte, surgem mais textos de historiadores que citam Jesus e, principalmente, o movimento iniciado por seus seguidores. “Esses dados servem para mostrar que não estamos no campo da mitologia. São autores judeus e romanos, que nunca se tornaram cristãos, e permitem afirmar de modo muito seguro que Jesus é um personagem histórico.”

    O homem — A esses textos se somam descobertas recentes da arqueologia que fornecem informações precisas sobre o tempo e o espaço em que Jesus viveu. Os dados não são abundantes, mas permitem esboçar como se pareceria esse personagem histórico real. “Não podemos afirmar exatamente a cor de pele e cabelo de Jesus. A partir dos mosaicos e dos afrescos que retratam outros romanos, judeus e sírios que viviam no mesmo ambiente, a tendência maior é de vermos um Jesus de cabelos preto, com a pele queimada por causa de sol”, diz Chevitarese.
    Segundo a maior parte dos historiadores, Jesus não nasceu em Belém, como afirmam algumas passagens bíblicas, mas em Nazaré — uma pequena aldeia montanhosa da Galileia, cuja população era camponesa e girava em torno de 500 indivíduos. “A aldeia não tinha nenhuma relevância política, não possuía construções públicas ou sinagogas. Os escritores dos Evangelhos mudaram o lugar por razões teológicas, para que o nascimento de Cristo confirmasse algumas profecias do Antigo Testamento.”

    Jesus teria nascido na pequena vila em torno do ano 4 A.C., e teria passado a maior parte de sua vida na região, sem nunca pisar em uma cidade grande. A exceção acontece quando ele entra em Jerusalém — ato que teria como consequência sua crucificação pelas autoridades romanas. Sua morte deve ter acontecido por volta dos anos 35 e 36 D.C., pouco tempo depois de João Batista também ter sido morto pelos romanos, segundo a narrativa de Flávio Josefo.

    A mensagem — Segundo os historiadores, tão importante quanto quem era Jesus é o que ele dizia — foi sua mensagem poderosa que repercutiu em todo o mundo e, séculos mais tarde, deu origem às diversas vertentes religiosas. “Ele era um camponês pobre que, diante das injustiças que o mundo apresentava, defendia a instauração do Reino de Deus — um reino de justiça e fartura, sem hierarquias sociais”, diz Chevitarese.

    A mensagem espiritual — e messiânica— de Jesus era voltada especialmente aos judeus de seu tempo. Ela, no entanto, adquiria caráter político ao afrontar o Império Romano e setores da elite judaica. Foi justamente a força dessa mensagem, e os rebanhos que ela poderia angariar, que levaram à sua crucificação e morte. Como aconteceu muitas vezes na história, no entanto, o assassinato de Jesus não conseguiu matar suas ideias.

    Jesus teológico — Jesus nunca chegou a colocar suas ideias no papel (nem poderia, os historiadores afirmam que ele era analfabeto). A maior parte do que chega aos dias de hoje sobre o personagem e suas ideias foi escrito por seguidores das primeiras comunidades cristãs, duas ou três gerações depois de sua morte. Os autores não estão preocupados em transmitir uma versão fiel dos fatos, como uma biografia, mas em defender os pressupostos de sua fé. Assim, os primeiros cristãos que escrevem sobre Jesus — os evangelistas — já não estão fazendo história, mas teologia.

    Nessa época o cristianismo começava a se distanciar do judaísmo em que ele estava originalmente inserido, e a se aproximar do Império Romano — o que exigiu algumas mudanças em sua mensagem. “Ao serem escritas, suas ideias começam a ser diluídas, pois vários filtros são impostos. Primeiro, Jesus é um indivíduo de fala aramaica, mas quase tudo que conhecemos sobre ele está escrito em grego. Além disso, os textos são destinados a convencer um público urbano, muito diferente dos camponeses para quem Jesus pregava”, diz Chevitarese.

    Com o passar dos séculos, isso abriu margem para que vários teólogos interpretassem as escrituras de maneiras variadas, criando as inúmeras vertentes do cristianismo que se encontram nos dias de hoje. Assim, a depender de quem faz a homilia, Jesus pode ser visto como um personagem sagrado ou humano, santo ou falho, foco de paz ou de guerra, de fundamentalismo ou de liberdade.

    É por isso que o estudo do Jesus histórico é importante. “Ele pode ajudar a colocar um freio naqueles que querem transformar pressupostos teológicos em verdades históricas”, diz Chevitarese. Seu objetivo não é acabar com a teologia ou retirar da história de Jesus seu caráter espiritual. O que a ciência faz é descobrir o que, de fato, pode ser afirmado sobre o homem e sua época. As muitas lacunas que permanecerão abertas apresentam mistérios suficientes para que a religião possa se instalar.

  73. Marciano Diz:

    TOFFO,
    Não fique ressentido comigo se me excedi na madrugada. Eu estava “under de influence”, e nem preciso disso para ser antipático.
    .
    Tirando a esperança de que possa haver algo além da vida, continuamos de acordo em tudo. Essa ditadura de esquerda caviar, burguesa, burocrata, regada a Romanée Conti e cânticos de louvor ao partido do LAR DELES é uma distopia horripilante.
    Parece-se mesmo com a ditadura do Coréia do Norte, onde até os cortes de cabelo são aprovados pelo Estado, ditados pelos ministérios.
    Lembra Cuba e China, pois os habitantes não podem deixar o local.
    Comunismo da pior espécie.
    .
    .
    “Muitos autores [escritores] renomados como Fílon de Alexandria [Egito], Plínio, Marcial, Sêneca [Josefo e Tácito de Roma] e inúmeros outros, que viveram no século I e estavam fortemente engajados nas questões religiosas de sua época, J AMAIS citaram FORREST GUMP. Ele não é citado no Sinédrio de Jerusalém, nos anais do Imperador Tibério ou de Pilatos. Muitos documentos de pessoas que teriam vivido
    na mesma época que FORREST GUMP são guardados em museus e
    bibliotecas, mas nenhum deles menciona sua existência.
    Seus prováveis discípulos, [Pedro, Tomé, Tiago, Lucas, etc.] não escreveram sequer uma linha sobre FORREST GUMP.
    [Entretanto,] Através de testes modernos como o do comparativo de Hegel, o uso de isótopos radiotivos e radiocarbônicos, [Ca-14] TODOS os escritos apresentados que buscavam comprovar a existência de FORREST GUMP pela Igreja revelaram-se falsificados. [FALSIFICADOS!]

    Filon de Alexandria, um dos mais célebres judeus de sua época, relata muitos fatos de sua época sobre a sua própria religião e de muitas outras e não citou FORREST GUMP em nenhum de seus relatos. Ele próprio escreveu sobre Pilatos, mas não disse nada [ N ADA ] sobre o Julgamento de FORREST GUMP que Pilatos teria oficiado. [Os] Apóstolos [Pedro, Paulo, João, Lucas, Tomé, Tiago, Judas etc], Maria, José, nenhum deles é mencionado por Filon.
    Justo de Tiberíades escreveu sobre a história, dos Judeus de Moisés ao ano 50, mas não escreveu uma linha sobre FORREST GUMP.
    FLÁVIO JOSEFO, que nasceu no ano 37, escreveu ativamente até o ano 93 sobre inúmeras manifestações religiosas e messias, m as N ADA disse sobre FORREST GUMP.
    [Todos esses escritores e historiadores mencionados são pra lá de conhecidos no mundo histórico, quase tanto quanto os imperadores de Roma e os reis do Egito – Mesmo que você nunca tenha ouvido falar sobre eles.]
    Nos documentos existentes de gregos, hindus e romanos dos séculos I e II, constata-se que eles jamais ouviram falar de algum FORREST GUMP. Ninguém, entre escritores e historiadores, que teriam vivido na mesma pretensa época que FORREST GUMP, falou algo sobre ele ou sobre qualquer aparição pública ou tumulto religioso encabeçado por FORREST GUMP.
    Os documentos que descrevem sobre a atuação de Poncio Pilatos, nada falam sobre alguém chamado FORREST GUMP, ou sobre um Messias da época, que teria sido preso ou crucificado por ter realizado feitos sobrenaturais. A existência de Pilatos é real e histórica e, se ele, [Pilatos] que supostamente teria estado no centro dos acontecimentos, já
    que era o governador da Judéia, não soube ou relatou um fato tão importante quanto a existência e julgamento de FORREST GUMP, é por que ele realmente não existiu.
    Na Escola de Tubíngen [famoso laboratório de pesquisas históricas], na Alemanha, Filósofos e Teólogos comprovaram que a Bíblia não possui nenhum valor histórico e que os Evangelhos seriam arranjos e ficções sustentadas pela Igreja,
    assim como o próprio FORREST GUMP.
    Um padre chamado Alfred Loisy, decidindo pesquisar sobre o Cristianismo depois de inúmeras críticas e descréditos que essa religião vinha sofrendo na França, chegou à conclusão que as críticas estavam baseadas em fatos fundamentados e incontestáveis. Publicando logo em seguida sua pesquisa, foi excomungado em 1908.
    Os historiadores afirmam que FORREST GUMP teria sido um ser idealizado, com a função de dar continuidade ao Judaísmo que se dividia e morria. Criando FORREST GUMP, o Judaísmo dava surgimento á uma nova religião.
    [Prestem bem atenção a esse trecho:]
    Quando os Judeus chegaram em Roma e Alexandria [Egito] e se depararam com uma religião passada de geração em geração através da tradição oral, várias crendices populares e supertições locais [tipo rezar para o deus sol], decidiram introduzir ali a nova religião que traziam.

    Em pouco tempo o Cristianismo, [Hein?!… Cadê o Cristo?!] com sua filosofia simplista e sedutora, conseguiu conquistar as pessoas comuns, servos, serviçais, escravos e, posteriormente, os senhores, os reis, rainhas e imperadores”.

  74. Marciano Diz:

    Do André, do ceticismo.net:
    .
    “Os únicos autores que poderiam ter escrito a respeito de Jesus Cristo, e como tal foram apresentados pela Igreja, foram Flávio Josefo, Tácito Suetonio e Plínio. Invocando o testamento de tais escritores, a Igreja pretendeu provar que Jesus Cristo teve existência física, e incutir como verdade na mente dos povos todo o romance que gira em torno da personalidade fictícia de Jesus. Contudo, a ciência histórica, através de métodos modernos de pesquisa, demonstra hoje que os autores em questão foram falsificados em seus escritos. Estão evidenciadas súbitas mudanças de assunto para intercalações feitas posteriormente por terceiros. Após a prática da fraude, o regresso ao assunto originalmente abordado pelo autor.
    Tomemos, primeiramente, Flávio Josefo como exemplo. Ele escreveu a história dos acontecimentos judeus na época em que pretensamente Jesus teria existido. Os falsificadores aproveitaram-se então de seus escritos e acrescentaram: “Naquele tempo nasceu Jesus, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos. Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã, que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa.”
    Depois deste trecho, passa a expor um assunto bem diferente no qual refere-se a castigos militares infligidos ao povoado de Jerusalém. Mais adiante, fala de alguém que conseguira seus intentos junto a uma certa dama fazendo-se passar como sendo a humanização do deus Anubis, graças aos ardis dos sacerdotes de Ísis. As palavras a Flávio atribuídas são as de um apaixonado cristão. Flávio jamais escreveria tais palavras, porquanto, além de ser um judeu convicto, era um homem culto e dotado de uma inteligência excepcional. O próprio Padre Gillet reconheceu em seus escritos ter havido falsificações nos textos de Flávio, afirmando ser inacreditável que ele seja o autor das citações que lhe foram imputadas. Além disso, as polêmicas de Justino, Tertuliano, Orígenes e Cipriano contra os judeus e os pagãos demonstram que Flávio não escreveu nem uma só palavra a respeito de Jesus. Estranhando o seu silêncio, classificaram-no de partidário e faccioso.
    No entanto, um escritor com o seu mérito escreveria livros inteiros acerca de Jesus, e não apenas um trecho. Bastaria, para isto, que o fato realmente tivesse acontecido. Seu silêncio, no caso, é mais eloqüente do que as próprias palavras. Exibindo os escritos de Flávio, Fócio afirmava que nenhum judeu contemporâneo de Jesus ocupara-se dele. A luta de Fócio, que viveu entre os anos de 820 a 895, e foi patriarca de Constantinopla, teve início justamente por achar desnecessário a Igreja lançar mãos de meios escusos para provar a existência de Jesus. Disse que bastaria um exemplar autêntico não adulterado pela Igreja e fora do seu alcance para por em evidência as fraudes praticadas com o objetivo de dominar de qualquer forma.
    Embora crendo em Jesus Cristo, combateu vivamente os meios sub-reptícios empregados pelos Papas, razão porque foi destituído do patriarcado bizantino e excomungado. De suas 280 obras, apenas restou o “Myriobiblion”, tendo o resto sido consumido, provavelmente por ordem do Papa.
    Tácito escreveu: “Nero, sem armar grande ruído, submeteu a processos e a penas extraordinárias aos que o vulgo chamava de cristãos, por causa do ódio que sentiam por suas atrapalhadas. O autor fora Cristo, a quem, no reinado de Tibério, Pôncio Pilatos supliciara. Apenas reprimida essa perniciosa superstição, fez novamente das suas, não só na Judéia, de onde proviera todo o mal, senão na própria Roma, para onde de confluíram de todos os pontos os sectários, fazendo coisas as mais audazes e vergonhosas. Pela confissão dos presos e pelo juízo popular, viu-se tratar-se de incendiários professando um ódio mortal ao Gênero humano”.
    Conhecendo muito bem o grego e o latim, Tácito não confundiria referências feitas aos seguidores de Cristo com os de Crestus. As incoerências observadas nessa intercalação demonstram não se tratar dos cristãos de Cristo, nem a ele se referir. Lendo-se o livro em questão, percebe-se perfeitamente o momento da interpelação. Afirmar que fora Cristo o instigador dos arruaceiros é uma calúnia contra o próprio Cristo.
    E conforme já referimos anteriormente, os cristãos seguidores de Cristo eram muito pacatos e não procuravam despertar atenção das autoridades para si. Como dizer em um dado momento que eles eram retraídos e, em seguida, envolvê-los em brigas e coisas piores? É apenas mais uma das contradições de que está repleta a história da Igreja. Ganeval afirma que foram expulsos de Roma os hebreus e os egípcios, por seguirem a mesma superstição. Deduz-se então que não se referia aos cristãos, seguidores de Jesus Cristo. Referia-se aos Essênios, seguidores de Crestus, vindos de Alexandria.
    A Igreja não conseguiu por as mãos nos livros de Ganeval, o que contribuiu ponderavelmente para lançar uma luz sobre a verdade. Por intermédio de seus escritos, surgiu a possibilidade de se provar a quais cristãos, exatamente, referia-se Tácito. Suetônio teria sido mais breve em seu comentário a respeito do assunto. Escreveu que“Roma expulsou os judeus instigados por Crestus, porque promoviam tumultos”. É evidente, também, a falsificação praticada em uma carta de Plínio a Trajano, quando perguntava o que fazer sobre os cristãos, assunto já abordado anteriormente. O referido texto, após competente exame grafotécnico, revelou-se adulterado. É como se Plínio quisesse demonstrar, não apenas a existência histórica de Jesus, mas sua divindade, simbolizando a adoração dos cristãos. É o quanto basta para evidenciar a fraude.
    Se Jesus Cristo realmente tivesse existido, a Igreja não teria necessidade de falsificar os escritos desses escritores e historiadores. Haveria, certamente, farta e autêntica documentação a seu respeito, detalhando sua vida, suas obras, seus ensinamentos e sua morte. Aqueles que o omitiram, se tivesse de fato existido, teriam falado dele abundantemente. Os mínimos detalhes de sua maravilhosa vida seriam objeto de vasta explanação. Entretanto, em documentos históricos não se encontram referências dignas de crédito, autênticas e aceitáveis pela história. Em tais documentos, tudo o que fala de Jesus e sua vida é produto da má-fé, da burla, de adulterações e intercalações determinadas pelos líderes cristãos. Tudo foi feito de modo a ocultar a verdade.
    Quando a verdade esta ausente ou oculta, a mentira prevalece. E há um provérbio popular que diz: “A mentira tem pernas curtas”. Significa que ela não vai muito longe, sem que não seja apanhada. Em relação ao cristianismo, isto já aconteceu. Um número crescente de pessoas vai, a cada dia que passa, tomando conhecimento da verdade. E, assim, restam baldados os esforços da Igreja, no que concerne aos ardis empregados na camuflagem da verdade, visando alcançar escusos objetivos”.

  75. Marciano Diz:

    Mais, do André:
    .
    A existência de Jesus Cristo é um fato que jamais foi registrado pela história. Os documentos históricos que o mencionam foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu, movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.
    Ganeval apontou a semelhança entre o culto de Jesus Cristo e o de Serapis. Ambos são uma reencarnação do deus “Phalus”, que, por sua vez, era uma das formas de representação do deus Sol. Irineu chegou a afirmar que o deus dos cristãos não era homem nem mulher. Papias cita trechos dos Evangelhos, mostrando que se referiam ao Cristo egípcio. Referindo-se ao “logos”, que seria Jesus Cristo, disse ter sido ele apenas uma emanação de Deus, produzida à semelhança do Sol.
    É bom lembrar que essas opiniões divergentes entre si são de três teólogos do cristianismo. Essas opiniões foram emitidas quando estava acesa a luta de desmentidos recíprocos da Igreja contra os seus numerosos opositores, ou seja, os que desmentiam a existência física de Jesus. Então, criaram uma filosofia abstrata, baseando-se nos escritos de Filon.
    Ganeval, baseando-se em Fócio, disse que Eudosino, Agápio, Carino, Eulógio e outros teólogos do cristianismo primitivo não tiveram um conceito real nem físico de Jesus Cristo. Disse mais, que Epifânio, falando sobre as seitas heréticas dos marcionítas, valentinianos, saturninos, simonianos e outros, falava que o redentor dos cristãos era Horus, o filho de Ísis, um dos três deuses da trindade egípcia, que mais tarde viria a ser Serapis.
    Ganeval afirmou ainda que os docetistas negavam a realidade de Jesus e, para refutar a negação, o IV Evangelho põe em relevo a lança que fez sair água e sangue do corpo de Jesus, com o intuito de provar sua existência física. Segundo Jerônimo, esses docetistas teriam sido contemporâneos dos apóstolos. Lembra ainda que o imperador Adriano, viajando em 131 para Alexandria, declara que “o deus dos cristãos era Serapis, e que os devotos de Serapis eram os mesmos que se chamavam os bispos de cristãos”. Adriano, decerto, estava com a verdade.
    Documentos daquela época informam que existiam os atuais Evangelhos, assim como Tácito informa que os hebreus e os egípcios formavam uma só superstição. Os escritos de Filon não se referem a Jesus Cristo, conforme pretenderam fazer crer os falsificadores, mas a Serapis. Quando havia referências aos cristãos terapeutas, afirmavam que se falava dos cristãos de Jesus. Por sua vez, Clemente de Alexandria e Orígenes escreveram negando Jesus e falando em Cristo, o qual seria Crestus. No entender de Fócio, tudo isso não passava de fabulação mítica, não tendo existido Jesus nem Cristo, de que a Igreja criou o seu Jesus Cristo.
    Duquis e Volney, fazendo o estudo da mitologia comparada, mostram de onde retiraram Jesus Cristo: do próprio mito. Filon, escrevendo a respeito dos cristãos terapeutas, disse que o seu teor de vida era semelhante ao dos cristãos e essênios. Abandonavam bens e família para seguir apaixonadamente aos sacerdotes. Epifânio escreveu que os cristãos terapeutas viviam junto do lago Mareótides, tendo os seus Evangelhos e os seus apóstolos. É sobre esses cristãos que Filon escreveu. Se os cristãos seguidores de Jesus Cristo já existissem, Filon não poderia deixar de falar deles.
    Sobre o pretenso nascimento de Cristo, Filon contava apenas 25 anos de idade. Os Evangelhos, tendo surgido muito tempo após a morte de Filon e de Jesus, não poderiam ser os do cristianismo por ele referido. Clemente de Alexandria e Orígenes não criam na encarnação nem na reencarnação, motivo porque não creram na encarnação de Jesus Cristo, embora fossem padres da Igreja. Orígenes morreu em 254. Fócio escreveu sobre“Disputas” de Clemente e afirmou que ele negara a doutrina do “Logos”, dizendo que o“Verbo” jamais se encarnou, afirmação igualmente feita por Ganeval.
    Analisando os quatro volumes de “Principia”, de Orígenes, percebe-se que o “Logos” ou o“Verbo” era o mesmo sopro de Jeová, referido por Moisés. Fócio, tendo-se escandalizado com isso, disse que Orígenes era um blasfemo. Apenas analisando como se referia ao Verbo, a Crestus e ao Salvador, é que se pode excluir a possibilidade da existência física de Jesus. O tratariam de modo bem diferente, se tivesse realmente existido.

  76. Marciano Diz:

    Acreditar em seres imaginários é direito de qualquer um.
    Eu, de minha parte, SEI que FORREST GUMP (o sujeito a que André se refere em seus artigos) nunca existiu.
    Tenho dúvidas sobre a existência histórica do Dr. Mabuse, do Dr. Fu Manchu e do Dr. Silvana, os quais acredito que tenham dado origem aos personagens fictícios.
    O Dr. Mabuse, por exemplo, foi um psiquiatra alemão do início do século XX, que enlouqueceu. Era um gênio.
    Inspirou Fritz Lang, o grande expressionista criador de “Metrópolis”, a fazer filmes sobre o personagem do mesmo nome.
    .
    Sax Rohmer aproveitou-se de um homem real, o Dr. Fu Manchu, para criar uma porção de histórias semelhantes ao evangelhos, apócrifos e canônicos. O que não desmente a real existência do Dr. Fu Manchu.
    .
    Thaddeus Bodog Silvana, ou Sivana, o homem mais inteligente que já existiu, desiludido pela perda da esposa, a qual não conseguiu salvar da morte, enveredou pelas sendas do crime.
    O fato de a Marvel Comics, tal qual a bíblia, ter se apropriado do nome do gênio não desmente sua existência histórica.
    .
    Sou adepto dos doutores Mabuse, Silvana e Fu Manchu históricos.
    Ninguém pode provar que eles não existiram.
    .
    Lex Luthor é outro gênio que muitos acreditam ser personagem imaginário, mas que teve existência histórica.
    .
    Nesses aí eu acredito, já FORREST GUMP, muhammad e gautama são demais para a minha curta imaginação.
    .
    Dos absurdos, os menores.

  77. Marciano Diz:

    Eu não achincalho Lex Luthor ou FORREST GUMP porque quero demonstrar que eles não existem.
    Achincalho justamente porque eles não existem.
    Qual o problema em achincalhar o saci-pererê? Ele não existe mesmo. Ainda que ninguém tenha provado sua inexistência.
    Se alguém que escolhe acreditar na existência física do saci-pererê e se ofende com isso se eu não acredito, eu acho apenas engraçado, porque não há motivo algum para ofensa.
    A lenda do saci-pererê também tem séculos de existência. E daí?
    Também existe muita gente que acredita na existência física do saci-pererê. Especialmente em fazendas, no interior do país. Problema deles.
    Não vejo por que eu tenho de respeitar um ser imaginário.
    Que maluquice!
    Eu quero mais é que o Dr. Mabuse se exploda. E Lex Luthor nunca me enganou, aquilo é biba.
    .
    Qual o mais antigo pedófilo de que se tem notícia?
    O lendário FORREST GUMP. Luke, chapter 18, verses 16,17.

  78. Marciano Diz:

    O chato de a gente pensar com a própria cabeça, em vez de pensar com a cabeça dos outros, é que todo mundo fica com raiva da gente.
    Eu, por exemplo, não tô nem aí pra futebol, acho propaganda de cerveja na televisão uma zombaria com a inteligência (ou falta dela) dos consumidores.
    Sabem por que sou marciano? Porque os terráqueos são uns bundões.
    Sou obrigado a ser cristão, votar no PT, comer churrasco na laje, cantar funk brasileiro, fumar maconha, só porque tem retardados que fazem isso?
    Dormir, pra mim, é um desperdício de tempo.
    Acho que é por isso que tenho insônia.
    Sei que fisiologicamente evoluímos para dormir 8 horas por dia, eu durmo 3 a 4. Zebras dormem só 2. Gatos dormem 16, em pequenos intervalos.
    Não tem nada a ver com inteligência.
    Sempre achei que passar um terço de nossa curta vida dormindo é uma droga.
    A falta de sono atrapalha meu raciocínio, mas consigo dar conta do meu trabalho. Até rendo mais por conta disso.
    Não sou obrigado a ser igual a ninguém. Se eu fosse indiano, seria obrigado a respeitar krishna. Outro que nunca existiu.
    Se alguns de vocês não gostam das coisas que escrevo, lamento, mas elas brotam do fundo do meu cérebro.
    Sou um indivíduo, não uma estatística.
    Tenho ideias próprias.
    Alguns de vocês pensavam de um jeito, depois passaram a pensar de outro, quando descobriram que estavam bancando os bobos. Por que eu sou culpado de ter nascido assim? De não precisar passar por experiências desagradáveis para ver que estava fazendo papel de trouxa? Tenho culpa, eu?
    Eu não sou agressivo, como muitos pensam. Só não sou vaca de presépio.
    Não faço nada só pra ficar bem na fita. Sou autêntico.
    É por isso que vou logo avisando que sou chato. Chato é quem não pensa com a cabeça dos outros, quem não se alinha com o pensamento dominante em certo local e época.
    Se eu tivesse nascido em um país muçulmano, teria sido assassinado ainda criança. Seria melhor assim. Se já acho um saco viver no meio de cristãos, imaginem no meio de muçulmanos. Melhor morrer.
    Hoje (já são 4 da matina) é feriado no Rio. Não vou trabalhar. Posso ficar acordado a noite toda. Pena que não tenha ninguém aqui.
    Tô com a corda toda e tá todo mundo dormindo.
    Amanhã talvez eu não tenha saco para a mesmice.
    Ontem eu citei Augusto dos Anjos, um cara que morreu antes de eu nascer, que tinha muito de parecido comigo.
    Paraibano da gota serena. Eu sou carioca de pai e mãe, porém me identifico com o pensamento de dos Anjos.
    É por isso que sempre tenho um saco de pedras.
    É preciso estar preparado para escarrar na boca que te beija e apedrejar a mão que te afaga, pois é a mesma.
    A podridão que carcomeu o corpo de dos Anjos espera por todos nós, embora a ideia não agrade à maioria.
    Não agrada a mim, mas fazer o quê? Fazer de conta que minha consciência perdurará, após o apodrecimento de meu cérebro? De que adianta essa ilusão?
    Por que vocês não acordam, no duplo sentido?

  79. Biasetto Diz:

    Eu queria falar muitas coisas aqui, mas estou sem tempo.
    Muito bons vários comentários que li.
    Vou deixar uma cópia de uma resposta que passei ao Scur, via e-mail, agorinha, abraços!

    Scur, os plágios existem, os livros são cópias, isto é indiscutível.
    Mas tudo bem, fique com a sua convicção.
    O Chico tinha lá suas virtudes, em essência era um cara bom, tinha talento para a literatura, mas já tinha sido picado pelas bobageiras do catolicismo, incluindo esta fantasia chamada Jesus Cristo, por isto só fez lambanças.
    Não fosse isto, não se metesse com esta ingênua ideia de se dizer médium, teria escrito 50 (e não 400) livros divulgando o espiritismo, contribuindo para a religião que escolhestes seguir, poderia ter escrito romances/novelas e ficção ao estilo Nosso Lar, com um certo “mistério”, tipo “pode ser, será?”, mas sem esta de “o espírito André Luiz me passou”, poderia ter feito muito mais sucesso, ou não, mas seria uma referência, seria muito mais respeitado. Não seria idolatrado, visto como um santo, mas mereceria elogios e não críticas, ou até ironias, como ficou sujeito.
    Ficaria ao gosto do freguês, quem acreditasse ou não no espiritismo, mas ninguém poderia dizer que o homem não tinha lá o seu valor.
    Este papo de “evangelizar”, “salvar almas desgarradas”, é chato demais, é ridículo, ninguém merece mesmo!!!

  80. Marciano Diz:

    Os documentos que descrevem sobre a atuação de Poncio Pilatos, nada falam sobre alguém chamado FORREST GUMP, ou sobre um Messias da época, que teria sido preso ou crucificado por ter realizado feitos sobrenaturais. A existência de Pilatos é real e histórica e, se ele, [Pilatos] que supostamente teria estado no centro dos acontecimentos, já que era o governador da Judéia, não soube ou relatou um fato tão importante quanto a existência e julgamento de FORREST GUMP, é por que ele realmente não existiu.
    .
    .
    Tomemos Flávio Josefo como exemplo. Ele escreveu a história dos acontecimentos judeus na época em que pretensamente FORREST GUMP teria existido. Os falsificadores aproveitaram-se então de seus escritos e acrescentaram:
    .
    “Naquele tempo nasceu FORREST GUMP, homem sábio, se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos. Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes do nosso país ante Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade cristã, que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa.”
    .
    Depois deste trecho, passa a expor um assunto bem diferente no qual refere-se a castigos militares infligidos ao povoado de Jerusalém. Mais adiante, fala de alguém que conseguira seus intentos junto a uma certa dama fazendo-se passar como sendo a humanização do deus Anúbis, graças aos ardis dos sacerdotes de Ísis. AS PALAVRAS A FLÁVIO ATRIBUÍDAS SÃO AS DE UM APAIXONADO CRISTÃO. FLÁVIO JAMAIS ESCREVERIA TAIS PALAVRAS, PORQUANTO, ALÉM DE SER UM JUDEU CONVICTO, ERA UM HOMEM CULTO E DOTADO DE UMA INTELIGÊNCIA EXCEPCIONAL. O PRÓPRIO PADRE GILLET RECONHECEU EM SEUS ESCRITOS TER HAVIDO FALSIFICAÇÕES NOS TEXTOS DE FLÁVIO, AFIRMANDO SER INACREDITÁVEL QUE ELE SEJA O AUTOR DAS CITAÇÕES QUE LHE FORAM IMPUTADAS. Além disso, as polêmicas de Justino, Tertuliano, Orígenes e Cipriano contra os judeus e os pagãos demonstram que FLÁVIO NÃO ESCREVEU NEM UMA SÓ PALAVRA a respeito de FORREST GUMP. Estranhando o seu silêncio, classificaram-no de partidário e faccioso.
    .
    No entanto, um escritor com o seu mérito escreveria livros inteiros acerca de FORREST GUMP, e não apenas um trecho. Bastaria, para isto, que o fato realmente tivesse acontecido. Seu silêncio, no caso, é mais eloquente do que as próprias palavras. Exibindo os escritos de Flávio, Fócio afirmava que nenhum judeu contemporâneo de FORREST GUMP ocupara-se dele. A luta de Fócio, que viveu entre os anos de 820 a 895, e foi patriarca de Constantinopla, teve início justamente por achar desnecessário a Igreja lançar mãos de meios escusos para provar a existência de FORREST GUMP. Disse que BASTARIA UM EXEMPLAR AUTÊNTICO NÃO ADULTERADO PELA IGREJA E FORA DO SEU ALCANCE PARA POR EM EVIDÊNCIA AS FRAUDES PRATICADAS COM O OBJETIVO DE DOMINAR DE QUALQUER FORMA.
    Embora crendo em FORREST GUMP, combateu vivamente os meios sub-reptícios empregados pelos Papas, razão porque foi destituído do patriarcado bizantino e excomungado. De suas 280 obras, apenas restou o “Myriobiblion”, tendo o resto sido consumido, provavelmente por ordem do Papa.
    .
    .
    Se FORREST GUMP Cristo realmente tivesse existido, A IGREJA NÃO TERIA NECESSIDADE DE FALSIFICAR OS ESCRITOS DESSES ESCRITORES E HISTORIADORES. HAVERIA, CERTAMENTE, FARTA E AUTÊNTICA DOCUMENTAÇÃO A SEU RESPEITO, DETALHANDO SUA VIDA, SUAS OBRAS, SEUS ENSINAMENTOS E SUA MORTE. AQUELES QUE O OMITIRAM, SE TIVESSE DE FATO EXISTIDO, TERIAM FALADO DELE ABUNDANTEMENTE. Os mínimos detalhes de sua maravilhosa vida seriam objeto de vasta explanação. Entretanto, em documentos históricos não se encontram referências dignas de crédito, autênticas e aceitáveis pela história. Em tais documentos, tudo o que fala de FORREST GUMP e sua vida É PRODUTO DA MÁ-FÉ, DA BURLA, DE ADULTERAÇÕES E INTERCALAÇÕES DETERMINADAS PELOS LÍDERES CRISTÃOS. TUDO FOI FEITO DE MODO A OCULTAR A VERDADE.
    .
    .
    A existência de FORREST GUMP é um fato que jamais foi registrado pela história. OS DOCUMENTOS HISTÓRICOS QUE O MENCIONAM FORAM FALSIFICADOS POR ORDEM DA IGREJA, NUM ESFORÇO PARA PROVAR SUA PRETENSA EXISTÊNCIA, apesar de possuir provas de que FORREST GUMP é um mito. E assim agiu, movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.

  81. Larissa Diz:

    Marciano, seu comportamento é preocupante. Às quatro da manhã, depois de uma noite inteira no fórum, vc ainda tava aqui falando no mesmo assunto. E pode me xingar de crédula ou qqer outra coisa, mas isso aqui é só um debate.
    Acho q a insônia está te deixando obsessivo. Se quiser te dou um frasco de melatonina. Ajuda muito.
    Se cuida cara.

  82. Larissa Diz:

    E fica a reflexão. As pessoas com um mínimo de bom senso correm risco de desaparecimento. Eu já tinha pensado nisso e depois li a matéria abaixo.
    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2014/02/1409743-quem-herdara-a-terra.shtml o

  83. Larissa Diz:

    Então vá dormir ou fazer filhos q vc coopera mais com o mundo.

  84. Biasetto Diz:

    Larissa, eu não gosto do Pondé, prefiro o Leandro Karnal.
    Sinceramente, acho que tudo faz parte de um processo, que passa, por momentos de caos, até que as coisas vão se acertando, mas com muitas tragédias pelo caminho.
    é o caso do Brasil, por exemplo:
    País predominantemente católico por séculos, passa por uma inversão, onde a maioria da população vai se tornando cristã não católica (aquilo que chamamos de evangélicos), mas ao mesmo tempo vai crescendo (ainda que lentamente) o grupo de não religiosos.
    Depois, virá o momento em que vai acelerar a porcentagem de não religiosos, como ocorreu/ocorre com vários países da Europa. Tudo é uma questão de padrão de vida, alcance cultural: quanto mais um povo se instrui, menos religioso fica. Os EUA parece ser a exceção a este processo, mas isto também precisa ser bem analisado.
    É demorado, mas, principalmente em tempos de informação globalizada/informatizada (ainda que falha), até mesmo estes países de cultura arcaica, ao estilo teocracias, vão conhecer mudanças.
    O problema é saber como as coisas caminharão nesse tempo.

  85. Marciano Diz:

    Eu aproveitei o feriado para escrever um pouco mais.
    Tenho insônia desde criança, já disse isto aqui um monte de vezes.
    Um adulto que tem insônia desde criança já experimentou TODOS os supostos remédios para dormir, então, já experimentei melatonina, de vários laboratórios.
    Não deu em nada.
    Dormonid, Rohypnol e outros hipnóticos funcionam, mas causam tolerância.
    A crença em seres ridículos e falsos mesmo diante da demonstração de sua falsidade TAMBÉM é preocupante.
    .
    Dormir eu não consigo. A segunda parte foi um convite?

  86. Larissa Diz:

    Biasetto, o problema está justamente no fato de os mais instruídos se reproduzirem menos. E na minha opinião, a quantidade de fanáticos está só crescendo.
    .
    Marciano, se eu de fato achar q Jesus não existiu, mudo de opinião sem problemas. Minha vida não gira em torno de crenças. Ainda tenho cá comigo algum tipo de fé, e nunca escondi, mas não depósito minhas fichas nisso. O espiritismo foi a pá de cal na old Larissa.
    E a segunda parte foi uma sugestão.
    .
    Eu sou insone mas não das piores. Há um remédio no mercado q se chama valdoxan. Ele combinado com melatonina me ajudaram. Hj tomo só melatonina e resolve por cinco boas gordinhas de sono…

  87. Larissa Diz:

    Biasetto, o problema está justamente no fato de os mais instruídos se reproduzirem menos. E na minha opinião, a quantidade de fanáticos está só crescendo.
    .
    Marciano, se eu de fato achar q Jesus não existiu, mudo de opinião sem problemas. Minha vida não gira em torno de crenças. Ainda tenho cá comigo algum tipo de fé, e nunca escondi, mas não depósito minhas fichas nisso. O espiritismo foi a pá de cal na old Larissa.
    E a segunda parte foi uma sugestão.
    .
    Eu sou insone mas não das piores. Há um remédio no mercado q se chama valdoxan. Ele combinado com melatonina me ajudaram. Hj tomo só melatonina e resolve por cinco boas horinhas de sono…

  88. Larissa Diz:

    Gordinhas não – horinhas. Esse corretor é uma droga rs.

  89. Larissa Diz:

    Aqui a gente pode pesquisar
    http://www.josephus.org

  90. Marciano Diz:

    Acabo de ver na Nat Geo um documentários, Segredos da Bíblia, episódio intitulado “Os Rivais de Jesus”.
    .

    Se não conseguirem ver na tv, tentem no dailymotion. Aqui vai o link:
    http://www.dailymotion.com/video/xwqajq_a-historia-secreta-do-cristianismo-national-geographic-os-rivais-de-jesus_shortfilms
    .
    .
    São 47 minutos de vídeo. Na tv, leva quase uma hora, por causa dos intervalos.
    .
    Para os preguiçosos, vejam um deles na wikipedia em pt/br:
    .
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Apol%C3%B4nio_de_Tiana

  91. Marciano Diz:

    Mito de Jesus

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    A teoria do mito de Cristo (também conhecido como Jesus mítico ou a hipótese da inexistência de Jesus) é a ideia de que Jesus de Nazaré não era uma pessoa histórica, mas sim um personagem fictício ou mitológico criado pela comunidade cristã primitiva 1 2 3 4 . Alguns proponentes alegam que os eventos ou frases associados com a figura de Jesus no Novo Testamento podem ter sido elaborado a partir de uma ou mais pessoas que realmente existiram, mas que nenhum deles era em nenhum sentido o fundador do cristianismo5 . Praticamente todos os estudiosos envolvidos com a pesquisa do Jesus histórico acreditam que sua existência pode ser estabelecida usando documentos e outras evidências, embora a maioria sustenta que muito do material sobre ele no Novo Testamento não deve ser tomado ao pé da letra6 .

    A história da teoria do mito de Cristo pode ser atribuída aos pensadores do Iluminismo francês Constantin-François Volney e Charles François Dupuis na década de 1790. Proponentes notáveis ??incluem Bruno Bauer e Arthur Drews, no século 20 e mais recentemente, GA Wells, Alvar Ellegård e Robert M. Price. A idéia veio à atenção do público moderno através do trabalho de autores como Richard Dawkins, Christopher Hitchens e o filósofo francês Michel Onfray.7

    Argumentos utilizados para apoiar a teoria enfatizam a ausência de referências existentes sobre a vida de Jesus e da escassez de referências não cristãs no século I. Alguns proponentes alegam que o cristianismo surgiu organicamente do judaísmo helenístico e baseia-se em paralelos do Jesus histórico e dos deuses gregos, egípcios entre outros, especialmente aqueles que possuem mitos sobre a morte e ressurreição.

    Índice [esconder]
    1 A Teoria
    2 Fundamentos desta teoria 2.1 Supostas semelhanças entre as divindades pagãs com Jesus Cristo
    2.2 As fontes não-bíblicas

    3 Bibliografia
    4 Referências
    5 Ver também

    A Teoria[editar código-fonte]

    A teoria do mito de Cristo (algumas vezes chamada o mito de Cristo, o mito de Jesus, ou hipótese de inexistência) é a afirmação de que Jesus de Nazaré não existiu como uma pessoa histórica, que o Jesus do cristianismo primitivo era a personificação de um ideal de salvador ou ser mítico, semelhantes em alguns aspectos a Krishna, Osíris e Mitra, a quem acontecimentos terrenos foram posteriormente anexados.8 Os defensores de uma origem mítica do cristianismo, por vezes, permitem que algum material dos evangelhos pode ter sido extraído de um pregador histórico ou pregadores, mas que estes indivíduos não foram em nenhum sentido “os fundadores do cristianismo”, mas alegam que o cristianismo surgiu organicamente do judaísmo helenístico. Os defensores da teoria traçam a evolução do cristianismo através de uma compreensão conjectural da evolução da literatura do Novo Testamento e, portanto, dão primazia às epístolas sobre os evangelhos para determinar os pontos de vista dos primeiros cristãos. A pessoa de Jesus, de acordo com essa tese, seria o resultado de uma elaboração teológica posterior, com o objetivo de construir uma base concreta para assegurar a difusão de uma nova religião.

    Segundo a teoria do mito de Cristo, o personagem de Jesus é, em parte, mítico ou imaginário. Quadro de Juan de Juanes, final do século XVI.
    Estes argumentos são desenvolvidos ao longo de duas linhas complementares de argumentação:
    por um lado, não há provas nem evidências arqueológicas que atestem a existência de Jesus de Nazaré: os textos cristãos não são confiáveis, e os textos não-cristãos são de autenticidade duvidosa ou podem ser um eco do discurso cristão;
    em segundo lugar, da identificação de evidências que podem sugerir ser um mito ou ficção.

    Todos relacionam de alguma forma a Igreja Católica e a religião judaica com a Astrologia e afirmam que criou-se o mito de Jesus para que as instituições religiosas pudessem ter poder social e econômico explorando o medo dos analfabetos do inferno.

    Os antecedentes da Teoria podem ser rastreados até os pensadores do Iluminismo francês Constantin-François Volney e Charles François Dupuis na década de 1790. O primeiro acadêmico a defender tal tese foi o historiador do século XIX e teólogo Bruno Bauer e os proponentes como Arthur Drews foram notáveis em estudos bíblicos durante o início do século XX. Autores como George Albert Wells, Robert M. Price e Earl Doherty recentemente repopularizaram a teoria entre o público leigo.

    Fundamentos desta teoria[editar código-fonte]

    Defensores dessa teoria afirmam que houve grande influência das religiões dos povos com as quais os judeus conviviam, ou seja, egípcios, persas, gregos e romanos. Exemplos:
    A história do salvador nascido de uma virgem e tentativas de matá-lo quando criança.
    Sua morte e ressurreição (em vários casos, no terceiro dia).
    Céu, inferno e juízo final (que não existiam no judaísmo original).
    Petra, no mitraísmo e no “Livro dos Mortos” egípcio, era o guardião das chaves do céu. O mitraísmo também denominava Petra a um rochedo considerado sagrado.
    A última ceia, frequentemente com uma bebida e um alimento que representavam o corpo e o sangue de Deus.
    A estrela guia, elemento frequente em lendas e mitologias antigas.
    Nascimentos de forma virginal, mortes por meio de sacrifícios, sangue que “purifica” e abençoa, ressurreições, e sua herança o amor incondicional ao Criador de todas as coisas; amor que se manifesta amando as criaturas.

    Supostas semelhanças entre as divindades pagãs com Jesus Cristo[editar código-fonte]

    Ver artigo principal: Jesus nas comparações mitológicas

    De acordo com algumas fontes, se referem à teoria da ressurreição no terceiro dia com um período de três dias em que o Sol se mantém no lugar mais baixo e em 25 de dezembro está num ponto mais alto (como se diz que Jesus esteve morto por três dias e então ressuscitou), mas de acordo com o relato bíblico Jesus morreu durante a Páscoa judaica. Afirmam que os deuses do Sol muito anteriores a Jesus como Horus, Átis, Krishna, Mitra, Dionísio, Buda, todos eles, têm como elemento vital a sua crença na ressurreição no terceiro dia após as suas mortes, também tiveram discípulos que os acompanharam, faziam milagres e nasceram de uma Virgem Imaculada em 25 de dezembro. Segundo os defensores dessa Teoria, algumas destas lendas podem ter sofrido influência direta da história de Jesus, já que os cultos coexistiram com o cristianismo primitivo, mas certamente a imensa maioria surgiu milhares de anos antes do nascimento do mesmo. Entretanto, muitos acrescentam mais similaridades nos deuses antigos por conta própria para criar mais semelhanças.
    Tamuz: deus da Suméria e Fenícia, morreu com uma chaga no flanco e, três dias depois, levantou-se do túmulo e o deixou vazio com a pedra que o fechava a um lado. Belém era o centro do culto a Tamuz.
    Hórus – 3000 a.C.: Deus egípcio do Céu, do Sol e da Lua;
    Nasceu de Isis, de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
    Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    Ressuscitou um homem de nome EL-AZAR-US;
    Um de seus títulos é “Krst” ou “Karast”;
    Lutou durante 40 dias no deserto contra as tentações de Set (divindade comparada a Satã);
    Batizado com água por Anup;
    Representado por uma cruz;
    A trindade Atom (o pai), Hórus (o filho) e Rá (comparado ao Espírito Santo).

    Mitra – séc. I a.C.: Originalmente um deus persa, mas foi adotado pelos romanos e convertido em deus Sol;
    Intermediário entre Ormuzd (Deus-Pai) e o homem;
    Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    Nasceu de forma milagrosa, sem envolvimento sexual;
    Pastores vieram adorá-lo, com presentes como ouro e incenso;
    Viria livrar o mundo do seu irmão maligno, Ariman;
    Era considerado um professor e um grande mestre viajante;
    Era identificado com o leão e o cordeiro;
    Seu dia sagrado era domingo (“Sunday”), “Dia do Sol”, centenas de anos antes de Cristo;
    Tinha sua festa no período que se tornou mais tarde a Páscoa cristã;
    Teve doze companheiros ou discípulos;
    Executava milagres;
    Foi enterrado em um túmulo e após três dias levantou-se outra vez;
    Sua ressurreição era comemorada cada ano.

    Átis (Frígia / Roma) – 1200 a.C.: Nasceu dia 25 de dezembro;
    Nasceu de uma virgem;
    Foi crucificado, morreu e foi enterrado;
    Ressuscitou no terceiro dia.

    Buda – séc. V a.C.: Sua missão de salvador do mundo foi profetizada quando ele ainda era um bebê;
    Por volta dos 30 anos inicia sua vida espiritual;
    Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal enquanto jejuava;
    Caminhou sobre as águas (Anguttara Nikaya 3:60);
    Ensinava por meio de parábolas, inclusive uma sobre um “filho pródigo”;
    A partir de um pão alimentou 500 discípulos, e ainda sobrou (Jataka);
    Transfigurou-se em frente aos discípulos, com luz saindo de seu corpo;
    Após sua morte, ressuscitou (apenas na tradição chinesa).

    Baco / Dionísio – séc. II a.C.: Deus grego-romano do vinho;
    Nascido da virgem Sémele (que foi fecundada por Zeus);
    Quando criança, quiseram matá-lo;
    Fez milagres, como a transformação da água em vinho e a multiplicação dos peixes;
    Após a morte, ressuscitou;
    Era chamado de “Filho pródigo” de Zeus.

    Hércules – séc. II a.C.: Nascido da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus;
    Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro;
    Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal (Hera, a ciumenta esposa de Zeus);
    A causadora de sua morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.
    Estão presentes no momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas);
    Sua morte é acompanhada por um terremoto e um eclipse do Sol;
    Após sua morte, ressuscitou, ascendendo aos céus.

    Krishna – 3228 a.C.: Trata-se de um avatar do Deus Vishnu – um avatar é como se fosse a personificação ou encarnação de um deus;
    Nasceu no dia 25 de dezembro;
    Nasceu de uma virgem, Devaki (“Divina”);
    Uma estrela avisou a sua chegada;
    É a segunda pessoa da trindade;
    Foi perseguido por um tirano que requisitou o massacre dos milhares dos infantes;
    Fez milagres;
    Em algumas tradições morreu em uma árvore;
    Após morrer, ressuscitou.

    Estas coincidências biográficas, segundo os defensores de “O Mito de Cristo”, provam que os autores dos Evangelhos, ao escreverem as histórias de vida de Jesus, tomaram emprestados relatos e feitos de outros deuses antigos ou heróis.

    As fontes não-bíblicas[editar código-fonte]

    Embora Flávio Josefo, Tácito, Suetônio e outros historiadores antigos sejam frequentemente citados como evidência de um Jesus histórico, de acordo com estes autores as histórias são derivadas, não originais. Josefo, o mais antigo desses autores, nasceu, no mínimo, cinco anos após a suposta morte de Jesus. Não há nenhum testemunho direto dos fatos. Além disso, os antigos relatos não-cristãos de Jesus foram escritos quando o Cristianismo já era generalizado e alguns parágrafos dos livros de Josefo são questionados, supondo-se que foram mais tarde interpolações cristãs.

    Bibliografia[editar código-fonte]

    Massey, Gerald. The historical Jesus and the mythical Christ
    Bennett, Clinton. In search of Jesus: insider and outsider images. New York: Continuum (ed.). ISBN 0826449158
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    Conybeare, Frederick Cornwallis. The Historical Christ, or an investigation of the views of J.M. Robertson, A. Drews and W.B. Smith. London: [s.n.], 1914.
    Farmer, William R. (1975), “A Fresh Approach to Q”, in Neusner, Jacob, Christianity, Judaism and Other Greco-Roman Cults, Brill
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    Goguel, Maurice. Jesus the Nazarene: Myth or History?. London: T. Fisher Unwin, 1926a. Página visitada em 2008-07-24.
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    Hoffmann, R. Joseph. Jesus the Nazarene: Myth or History?. Amherst, NY: PrometheusMaurice Goguel (ed.), 2006. Capítulo: Maurice Goguel and the ‘Myth Theory’ of Christian Origins. , 11–41 p. ISBN 1-59102-370-X
    Robertson, John M.. A Short History of Christianity. London: Watts & Co. (ed.), 1902. 1–97 p.
    Schweitzer, Albert. The Quest of the Historical Jesus. first complete edition ed. London: SCM, 2000. ISBN 0-334-02791-8
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    Townsend, John T. (2006), “Christianity in Rabbinic Literature”, in Kalimi, Isaac, Biblical Interpretation in Judaism and Christianity, Continuum
    Van Voorst, Robert E.. Jesus Outside the New Testament: An Introduction to the Ancient Evidence. Grand Rapids, MI: Eerdmans (ed.), 2000. ISBN 0-8028-4368-9
    Weaver, Walter P.. The Historical Jesus in the Twentieth Century, 1900-1950. Harrisburg, PA: Trinity (ed.), 1999. ISBN 1-56338-280-6
    “Stages of New Testament Criticism” (2): 147–160.
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    Rosière C. J. A., O Mito Jesus – O Pantera
    Rosière C. J. A., O Mito Jesus – A Mulher sem Nome
    Rosière C. J. A., O Mito Jesus – A Linhagem

    Referências

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    2.Ir para cima ? Price 2011, pp. 17, 421.
    3.Ir para cima ? Wells 2007, p. 446.
    4.Ir para cima ? Van Voorst 2000, p. 6.
    5.Ir para cima ? Price, Robert M. “Of Myth and Men”, Free Inquiry magazine, Volume 20, Number 1, accessed August 2, 2010.
    6.Ir para cima ? Stanton, Graham. The Gospels and Jesus. Oxford University Press, 2002, p. 145 (first published 1989). Wells, G. A. “Jesus, Historicity of” Tom Flynn (ed.) The New Encyclopedia of Disbelief. Prometheus, 2007, p. 446.
    For a summary of the mainstream position, see Eddy, Paul R. and Boyd, Gregory A. The Jesus Legend: A Case for the Historical Reliability of the Synoptic Jesus Tradition. Baker Academic, 2007, pp. 24–27.
    Also see Dickson, March 21, 2008.

    7.Ir para cima ? Dickson, John. “Facts and friction of Easter”, The Sydney Morning Herald, March 21, 2008.
    8.Ir para cima ? “The radical solution was to deny the possibility of reliable knowledge of Jesus, and out of this developed the Christ myth theory, according to which Jesus never existed as a historical figure and the Christ of the Gospels was a social creation of a messianic community.” Farmer 1975, p. 43

  92. Marciano Diz:

    Além de tudo o que se diz a respeito de FORREST GUMP, tanto ele como os demais fundadores de religiões imaginários só surgiram para os crentes pelo menos mais de um século depois de sua morte.
    .
    Inventar um fundador de carne e osso dá a maior força para a religião, ou pelo menos dava há milhares de anos atrás, quando quase todo mundo era tão analfabeto como agora.
    É por isso que vivem forjando evidências da existência física desses imaginários fundadores de religiões.
    .
    Outro que nunca existiu foi o escritor do pentateuco, Moisés, não o MONTALVÃO, o infiel. Este existiu há até uns 150 anos atrás, era profeta, tinha um anãozinho gigante no jardim, e costuma refletir sobre mitos, para ficar cada vez mais esperto.
    Era capaz de beber de uma só vez mais de dez litros de whisky, sem apresentar qualquer sinal de embriaguez, o que deixava um italianinho da época, um tal de Eduardo, muito bolado.
    Eduardo achava de MONTALVÃO tinha poderes sobrenaturais, até que eu provei como ele fazia o truque do whisky.

  93. Marciano Diz:

    Lembrei-me agora de que o italiano chamava-se Edoardo e não Eduardo.
    Ele era muito impressionável, mas foi ficando cada vez mais esperto, até que deixou de acreditar em sua própria existência, desaparecendo de vez.
    Dizem que ele costuma aparecer de vez em quando, sempre que invocado com as palavras certas.
    O truque do whisky é frequentemente usado em terreiros de macumba, como são conhecidos os locais onde se pratica uma mistura de candomblé adaptado ao kardecismo, sendo trocado o whisky por cachaça, bebida mais barata e mais fácil de confundir os espectadores.
    Tem gente que jura que já viu cavalos (nome dado aos médiuns nos terreiros) beberem enormes quantidades de cachaça, sem se embriagar ou exalar cheiro.
    O problema é que eles nunca examinaram a cachaça, nunca monitoraram TODO o procedimento, nunca examinaram os cavalos.
    Qualquer mágico de circo de roça faz isso.
    Só impressiona quem quer ser impressionado.
    .
    Tem gente que não se impressiona com argumentos lógicos, partam eles de quem partir, mas ficam facilmente impressionados com truques baratos de salão, mágica infantil.
    Dizem os sábios que tal fato se deve à seleção natural, a qual, por ser regida pelo acaso, não faz escolhas inteligentes, a não ser raramente e por acaso, devendo-se ainda à educação e lavagem cerebral que crianças costumam receber dos próprios pais.
    .
    Segundo consta, as crenças dos incautos são sempre determinadas pela época e pelo local onde viveram. Escolhem uma das cranças, zombam das demais, ficando ofendidos se alguém faz pouco caso de suas crenças tolas.
    .
    Muitos procuram dar um caráter científico a suas ideias delirantes, pois isso os faz sentirem-se melhores.
    Outros vivem propondo testes com falsos médiuns, os quais NUNCA se realizam, pois os falsos médiuns correm dos testes como alguns tolos dizem que o diabo foge da cruz, parece que ele não quer ser crucificado.
    .
    Vou propor um teste a MONTALVÃO;
    Vamos furtar um defunto fresco de um cemitério e tentar crucifica-lo pelos pés e pelas mãos, para ver se o tecido (conjunto de células do defunto) resiste ao peso do cadáver.
    Eu aprendi que isso não acontece, mas prefiro fazer a experiência, sob todos os controles, e analisa-la em profundidade depois.
    A experiência pode ser replicada quantas vezes for necessário.
    Proponho o Gorducho para redigir os protocolos, que depois serão discutidos e aprovados por todos.
    Invocaremos o nome de Hórus para que nosso trabalhos dêem certo, o que não deverá fazer a menor diferença.
    Interpretaremos os resultados estatisticamente, pois estatística, apesar de ser séria (fui aluno nota dez de estatística) permite ser usada como uma prostituta, validando qualquer coisa que queiramos, desde que tenhamos a devida falta de cuidado no recolhimento dos dados e na avaliação deles.
    Eu já fui premiado numa revista porque provei que a água, associada ao sono por mais de 3 horas diárias é um potente veneno. Dos vários pacientes controlados, TODOS morreram, após passarem no máximo 150 anos fazendo uso diário de água e pelo menos 3 horas de sono.
    A combinação é mortífera.
    .
    Estou redigindo os protocolos de uma experiência com flatulência produzida por espíritos durante o processo de materialização de bosta, usando o ectoplasma gazeificado (não tratado com gás, e sim com gaze hospitalar), pretendendo calcular a quantidade necessária de eliminação de ectoplasma para materializar um monte de bosta e em quanto isto aliviará o peso do médium, na superfície da terra, ao nível do mar e do equador.
    Nosso testes já estão sendo cogitados pela Science, pelo New England Jounal of Medicine e vários outra revistas de renome.
    Existem, neste momento, vários indivíduos que se dizem FORRES GUMP encarnados, um deles aqui pertinho, um tal de INRI CRISTO. Vamos tentar arregimenta-lo. Talvês ele leve algumas barangas cascudas para participar da experiência, o que pode ser bom ou ruim.
    I was thinking to myself, this could be heaven or this could be hell. A warm smell of colitas rising uo to the air.
    Não temos nada a perder, só uns cascalhos, e podemos ter uma noite de orgia com mulheres não tão aprazíveis, mas capazes de corar belzebu.
    Ouvi dizer que elas têm um controle incrível na glote, controlam com perfeição espasmos musculares, que usam músculos esfincterianos de tal forma de conseguem ordenhar litros de leite de um só boi.
    Só acredito vendo, com todos os controles e extensa análise laboratorial e matemática.
    Não se preocupem com os gastos, pois os testes serão no estilo gonzo. Minimalistas. Mas com profundas análises, nas quais tudo será virado pelo avesso e iluminado de todos os ângulos.

  94. Larissa Diz:

    Os evangelhos cristãos de fato retratam eventos reais durante o primeiro século da era cristã, ou apenas visões em êxtase de um pequeno grupo religioso?
    Nenhum registro romano do primeiro século em questão sobreviveu. Nem há quaisquer registros judaicos que apoiem os relatos nos evangelhos cristãos — com exceção de um.
    Em Roma, no ano 93, Flávio Josefo publicou sua longa história sobre os judeus. Ao discutir o período em que os judeus da Judéia eram governados pelo procurador romano Pôncio Pilatos, Josefo incluiu o seguinte relato:

    Acerca deste tempo lá viveu Jesus, um homem sábio, se é que se deve chamá-lo de um homem. Pois ele foi um dos que realizaram ações surpreendentes e era professor de tais pessoas que aceitaram a verdade de bom grado. Ele conquistou muitos judeus e muitos dos gregos. Era o Messias. E quando, em virtude da acusação dos principais homens dentre nós, Pilatos o condenou à cruz, os que tinham vindo primeiramente para amá-lo não cessaram. Ele apareceu-lhes após o terceiro dia ter-lhe restaurado à vida. Os profetas de Deus tinham predito estas coisas e milhares de outras maravilhas sobre ele. E a tribo dos cristãos, assim chamados depois dele, ainda hoje não desapareceu.
    – Jewish Antiquities, 18.3.3 §63

    No entanto, esta passagem foi envolvida em polêmica desde o século 17. Ela não poderia ter sido escrita por um homem judeu, dizem os críticos, porque soa demasiado cristã: ela ainda afirma que Jesus era o Messias (christos ho, o Cristo)!
    Os críticos dizem: este parágrafo não é autêntico. Ele foi inserido no livro de Josefo por um copista cristão mais tarde, provavelmente no terceiro ou quarto século.
    A opinião foi controversa. Uma vasta literatura foi produzida ao longo dos séculos debatendo a autenticidade do “Testimonium Flavianum”, o Testemunho de Flávio Josefo.
    Uma visão que tem se destacado entre os estudiosos americanos foi resumido em 1991 o livro de John Meier, “Um Judeu Marginal”.
    O presente parecer considerou que o parágrafo foi formado por uma mistura de escritores. É analisado o texto em duas categorias: a parte que parecia demasiado cristã foi adicionada posteriormente por um escritor cristão , enquanto as outras foram originalmente escritas por Flávio Josefo.
    Por este ponto de vista, o parágrafo foi tomado como essencialmente autêntico, e por isso apoiou a historicidade objetiva de Jesus.
    Infelizmente, a evidência era escassa e contraditória. Mas era uma hipótese atraente.
    _____________________
    Novas informações
    Em 1995, uma descoberta foi publicado que trouxe novas evidências importantes para o debate sobre o Testimonium Flavianum.
    Pela primeira vez, foi assinalado que a descrição de Josefo sobre Jesus apresentou uma semelhança incomum com uma outra descrição anterior sobre Jesus.
    Estabeleceu-se estatisticamente que a semelhança era muito precisa para ter aparecido por acaso.
    Estudos posteriores mostraram que a descrição de Josefo não foi derivado deste outro texto, mas sim que ambos foram baseados em um “evangelho” judaico-cristão perdido.
    Pela primeira vez, tornou-se possível comprovar que o relato sobre Jesus não poderia ter sido uma farsa completa e foi possível até mesmo para identificar quais partes foram escritas por Josefo e que foram adicionados por um interpolador posteriormente.
    .
    fonte: http://www.josephus.org/testimonium.htm
    Tradução livre
    (a medida que for conseguindo traduzir, posto aqui)

  95. Sanchez Diz:

    Fui jogar bola e voltei e vejo a maioria das postagens do marciano. O sujeito somente fala o que lhe incomoda. Talvez seja uma aviso. Havia um fato não sei se é verdade que de quando um imperador romano assumia o poder um servo sussurrava no seu ouvido dizendo: -você é um mortal. A minha opinião se é que tem relevância a esta altura do debate sobre Jesus é querer transportar nossas concepções do presente para o passado e não prevê as consequências dos argumentos expostos. Se tivermos que negar a existência de Jesus pelos argumentos expostos teremos então que negar a existência de pelo menos mais da metade das personagens históricas do mundo antigo como Platão, Homero, Esopo, Alexandre O Grande etc. Os escritos dos evangelhos são a maior fonte histórica a favor da existência do homem Jesus são as pessoas que interpretam teologicamente.

  96. Larissa Diz:

    Eu não estou conseguindo achar onde está o Testimonium sem as interpolações. Vou procurar mais tarde pq tenho q trabalhar. Mas fica claro q Jesus foi sim mencionado por Josephus.

  97. Larissa Diz:

    Como morreu Jesus
    Médico legista dos EUA faz uma inédita autópsia de Cristo e explica, cientificamente, o que ocorreu em seu corpo durante o calvário
    .
    De duas, uma: sempre que a ciência se dispõe a estudar as circunstâncias da morte de Jesus Cristo, ou os pesquisadores enveredam pelo ateísmo e repetem conclusões preconcebidas ou se baseiam exclusivamente nos fundamentos teóricos dos textos bíblicos e não chegam a resultados práticos. O médico legista americano Frederick Zugibe, um dos mais conceituados peritos criminais em todo o mundo e professor da Universidade de Columbia, acaba de quebrar essa regra. Ele dissecou a morte de Jesus com a objetividade científica da medicina, o que lhe assegurou a imparcialidade do estudo. Temente a Deus e católico fervoroso, manteve ao longo do trabalho o amor, a devoção e o respeito que Cristo lhe inspira. Zugibe, 76 anos, juntou ciência e fé e atravessou meio século de sua vida debruçado sobre a questão da verdadeira causa mortis de Jesus. Escreveu três livros e mais de dois mil artigos sobre esse tema, todos publicados em revistas especializadas, nos quais revela como foi a crucificação e quais as conseqüências físicas, do ponto de vista médico, dos flagelos sofridos por Cristo durante as torturantes 18 horas de seu calvário. O interesse pelo assunto surgiu em 1948 quando ele estudava biologia e discordou de um artigo sobre as causas da morte de Jesus. Desde então, não mais deixou de pesquisar e foi reconstituindo com o máximo de fidelidade possível a crucificação de Cristo. Nunca faltaram, através dos séculos, hipóteses sobre a causa clínica de sua morte. Jesus morreu antes de ser suspenso na cruz? Morreu no momento em que lhe cravaram uma lança no coração? Morreu de infarto? O médico legista Zugibe é categórico em responder “não”. E atesta a causa mortis: Jesus morreu de parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), isso combinado com choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos. Para se chegar a esse ponto é preciso, no entanto, que antes se descreva e se explique cada etapa de seu sofrimento.

    Zugibe trabalhou empiricamente. Ele utilizou uma cruz de madeira construída nas medidas que correspondem às informações históricas sobre a cruz de Jesus (2,34 metros por 2 metros), selecionou voluntários para serem suspensos, monitorou eletronicamente cada detalhe – tudo com olhos e sentidos treinados de quem foi patologista-chefe do Instituto Médico Legal de Nova York durante 35 anos. As suas conclusões a partir dessa minuciosa investigação são agora reveladas no livro A crucificação de Jesus – as conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal, recém-lançado no Brasil (Editora Idéia e Ação, 455 págs., R$ 49,90). “Foi como se eu estivesse conduzindo uma autópsia ao longo dos séculos”, escreve o autor na introdução da obra. Trata-se de uma viagem pela qual ninguém passa incólume – sendo religioso, agnóstico ou ateu. O ponto de partida é o Jardim das Oliveiras, quando Jesus se dá conta do sofrimento que se avizinha: condenação, açoitamento e crucificação. Relatos bíblicos revelam que nesse momento “o seu suor se transformou em gotas de sangue que caíram ao chão”. A descrição (feita pelo apóstolo Lucas, que era médico) condiz, segundo o legista, com o fenômeno da hematidrose, raro na literatura médica, mas que pode ocorrer em indivíduos que estão sob forte stress mental, medo e sensação de pânico. As veias das glândulas sudoríparas se comprimem e depois se rompem, e o sangue mistura-se então ao suor que é expelido pelo corpo.
    EPOIS DA CRUZ Jesus morreu de parada cardiorrespiratória
    Fala-se sempre das dores físicas de Jesus, mas o seu tormento e sofrimento mental, segundo o autor, não costumam ser lembrados e reconhecidos pelos cristãos: “Ele foi vítima de extrema angústia mental e isso drenou e debilitou a sua força física até a exaustão total.” Zugibe cita um trecho das escrituras em que um apóstolo escreve: “Jesus caiu no chão e orou.” Ele observa que isso é uma indicação de sua extrema fraqueza física, já que era incomum um judeu ajoelhar-se durante a oração. A palidez com que Cristo é retratado enquanto está no Jardim das Oliveiras é um reflexo médico de seu medo e angústia: em situações de perigo, o sistema nervoso central é acionado e o fluxo sangüíneo é desviado das regiões periféricas para o cérebro, a fim de aguçar a percepção e permitir maior força aos músculos. É esse desvio do sangue que causa a palidez facial característica associada ao medo. Mas esse era ainda somente o começo das 18 horas de tortura. Após a condenação, Jesus é violentamente açoitado por soldados romanos por ordem de Pôncio Pilatos, o prefeito de Judéia. Para descrever com precisão os ferimentos causados pelo açoite, Zugibe pesquisou os tipos de chicotes que eram usados no flagelo dos condenados. Em geral, eles tinham três tiras e cada uma possuía na ponta pedaços de ossos de carneiro ou outros objetos pontiagudos. A conclusão é que Jesus Cristo recebeu 39 chibatadas (o previsto na chamada Lei Mosaica), o que equivale na prática a 117 golpes, já que o chicote tinha três pontas. As conseqüências médicas de uma surra tão violenta são hemorragias, acúmulo de sangue e líquidos nos pulmões e possível laceração no baço e no fígado. A vítima também sofre tremores e desmaios. “A vítima era reduzida a uma massa de carne, exaurida e destroçada, ansiando por água”, diz o legista.

    Ao final do açoite, uma coroa de espinhos foi cravada na cabeça de Jesus, causando sangramento no couro cabeludo, na face e na cabeça. Também nesse ponto do calvário, no entanto, interessa a explicação pela necropsia. O que essa coroa provocou no organismo de Cristo? Os espinhos atingiram ramos de nervos que provocam dores lancinantes quando são irritados. A medicina explica: é o caso do nervo trigêmeo, na parte frontal do crânio, e do grande ramo occipital, na parte de trás. As dores do trigêmeo são descritas como as mais difíceis de suportar – e há casos nos quais nem a morfina consegue amenizá-las. Em busca de precisão científica, Zugibe foi a museus de Londres, Roma e Jerusalém para se certificar da planta exata usada na confecção da coroa. Entrevistou botânicos e em Jerusalém conseguiu sementes de duas espécies de arbustos espinhosos. Ele as plantou em sua casa, elas brotaram e cresceram. O pesquisador concluiu então que a planta usada para fazer a coroa de espinhos de Jesus foi o espinheiro- de-cristo sírio, arbusto comum no Oriente Médio e que tem espinhos capazes de romper a pele do couro cabeludo. Após o suplício dessa “coroação”, amarraram nos ombros de Jesus a parte horizontal de sua cruz (cerca de 22 quilos) e penduraram em seu pescoço o título, placa com o nome e o crime cometido pelo crucificado (em grego, crucarius). Seguiu-se então uma caminhada que os cálculos de Zugibe estimam em oito quilômetros. Segundo ele, Cristo não carregou a cruz inteira, mesmo porque a estaca vertical costumava ser mantida fora dos portões da cidade, no local onde ocorriam as crucificações. Ele classifica de “improváveis” as representações artísticas que o mostram levando a cruz completa, que então pesaria entre 80 e 90 quilos.
    Preso à cruz, Cristo passou a sofrer fortes impactos físicos. Para conhecê-los em detalhes, o médico legista reconstituiu a crucificação com voluntários assistidos por equipamentos médicos. Os voluntários tinham entre 25 e 35 anos e o monitoramento físico incluiu eletrocardiograma, medição da pulsação e da pressão sangüínea. Eletrodos cardíacos foram colados ao peito dos voluntários e ligados a instrumentos para testar o stress e os batimentos cardíacos. Todos os voluntários observaram que era impossível encostar as costas na cruz. Eles sentiram fortes cãibras, adormecimento das panturrilhas e das coxas e arquearam o corpo numa tentativa de esticar as pernas.
    A partir desse derradeiro, corajoso e ousado experimento realizado por Zugibe, ele passou a discutir o que causou de fato a morte de Cristo. Analisou três teorias principais: asfixia, ruptura do coração e choque traumático e hipovolêmico – por isso a importância médica e fisiológica de se ter descrito, anteriormente e passo a passo, o processo de tortura física e psíquica a que Jesus foi submetido. A teoria mais propagada é a da morte por asfixia, mas ela jamais foi testada cientificamente. Essa hipótese sustenta que a posição na cruz é incompatível com a respiração, obrigando a vítima a erguer o corpo para conseguir respirar. O ato se repetiria até a exaustão e ele morreria por asfixia quando não tivesse mais forças para se mover. Defende essa causa mortis o cirurgião francês Pierre Barbet, que se baseou em enforcamentos feitos pelo Exército austro-germânico e pelos nazistas no campo de extermínio de Dachau. Zugibe classifica essa tese de “indefensável” sob a perspectiva médica. Os exemplos do Exército ou do campo de concentração não valem porque os prisioneiros eram suspensos com os braços diretamente acima da cabeça e as pernas ficavam soltas no ar. Não é possível comparar isso à crucificação, na qual o condenado é suspenso pelos braços num ângulo de 65 a 70 graus do corpo e tem os pés presos à cruz, o que lhe dá alguma sustentação. Experimentos feitos com voluntários atados com os braços para o alto da cabeça mostraram que, em poucos minutos, eles ficaram com capacidade vital diminuída, pressão sangüínea em queda e aumento na pulsação. O radiologista austríaco Ulrich Moedder também derruba o raciocínio de Barbet afirmando que esses voluntários não suportariam mais de seis minutos naquela posição sem descansar. Pois bem, Jesus passou horas na cruz.

    Quanto à hipótese de Cristo ter morrido de ruptura do coração ou ataque cardíaco, Zugibe alega ser muito difícil que isso ocorra a um indivíduo jovem e saudável, mesmo após exaustiva tortura: “Arteriosclerose e infartos do miocárdio eram raros naquela parte do mundo. Só ocorriam em indivíduos idosos.” Ele descarta a hipótese por falta de provas documentais. Prefere apostar no choque causado pelos traumas e pelas hemorragias. A isso somaram-se as lancinantes dores provenientes dos nervos medianos e plantares, o trauma na caixa torácica, hemorragias pulmonares decorrentes do açoitamento, as dores da nevralgia do trigêmeo e a perda de mais sangue depois que um dos soldados lhe arremessou uma lança no peito, perfurando o átrio direito do coração. Zugibe usa sempre letras maiúsculas nos pronomes que se referem a Jesus e se vale de citações bíblicas revelando a sua fé. Indagado por ISTOÉ sobre a sua religiosidade, ele diz que os seus estudos aumentaram a sua crença em Deus: “Depois de realizar os meus experimentos, eu fui às escrituras. É espantosa a precisão das informações.” Ao final dessa viagem ao calvário, Zugibe faz o que chama de “sumário da reconstituição forense”. E chega à definitiva causa mortis de Jesus, em sua científica opinião: “Parada cardíaca e respiratória, em razão de choque traumático e hipovolêmico, resultante da crucificação.”

  98. Larissa Diz:

    “Vamos furtar um defunto fresco de um cemitério e tentar crucifica-lo pelos pés e pelas mãos, para ver se o tecido (conjunto de células do defunto) resiste ao peso do cadáver.”
    .
    É controverso entre os arqueólogos se as mãos eram de fato pregadas à cruz.
    http://en.wikipedia.org/wiki/Crucifixion
    http://www.nbcnews.com/id/7291066/ns/technology_and_science-science/t/science-replays-crucifixion/#.U1fN7PldWzp
    http://channel.nationalgeographic.com/channel/videos/crucifixion/

  99. Larissa Diz:

    Administrador, libra eu último post, plz. Ele contem informações importantes sobre como eram as crucificações e evidências arqueológicas.
    Obrigadac 🙂

  100. Marciano Diz:

    O problema com quem QUER acreditar em alguma coisa é que não existem argumentos suficientes para convencê-los.
    Sempre arranjam um estudo fajuto aqui, um maluco com uma pesquisa sem sentido ali.
    .
    Engraçado é que eu sustento que FORREST GUMP, krishna, muhammad, budha, moisés (não o MONTALVÃO) e vários outros NUNCA existiram, a não ser na imaginação.
    O que parece incomodar mesmo é FORREST GUMP.
    .
    Se eu estivesse na Índia, não dariam muita bola para o que eu dissesse sobre FORREST GUMP, mas iam ficar fulos com minhas afirmações sobre muhammad e krishna.
    .
    Eu memo já DUVIDEI (não afirmei nada) sobre a existência de Sócrates, mas o assunto não rendeu.
    .
    Já afirmei que sujeitos que REALMENTE existiram, como Joaquim José da Silva Xavier, Paul Revere, Dumont, Thomas Edison, Tesla, não eram exatamente como muitos pensam. Não rendeu. Teve até gente que se convenceu.
    Já se o assunto é o ridículo FORREST GUMP…

  101. Marciano Diz:

    A crença em FORREST GUMP é muito importante nos países cristãos.
    Experimentem falar dele no Nepal.
    É capaz de ninguém saber de quem se trata.
    Cada povo tem suas maluquices prediletas.
    A necessidade de acreditar em BS é enorme.

  102. Marciano Diz:

    Vou dizer mais uma vez e depois tentar sair deste círculo vicioso.
    Mesmo que houvesse existido um ou vários FORREST GUMPs, isso não teria nenhuma relevância.
    O mito não depende disso, e o mito é que é importante.
    Sem ele, não conseguimos dominar as pessoas, tirar dinheiro delas.
    .
    Outra coisa em comum que todos esses mitos têm é que são capazes dos prodígios mais ridículos, menos arranjar dinheiro. Isso é milagre impossível para eles. Precisam do dinheiro dos trouxas.
    .
    Repito Millôr e tento dar o assunto por encerrado:
    .
    “O primeiro deus nasceu quando o primeiro malandro encontrou o primeiro otário”.

  103. Marciano Diz:

    Dar murro em ponta de faca é um saco!
    A partir daqui vou me esforçar para ignorar os devaneios esquizofrênicos dos crentes.
    O problema só pode ser comigo.
    Sou um sujeito preocupante, afinal, quem não acredita em FORREST GUMP só pode ser maluco.
    Que inversão de valores…

  104. Marciano Diz:

    Dizem que sou louco por pensar assim
    Se eu sou muito louco por eu ser feliz
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, não é feliz

    Se eles são bonitos, sou Alain Delon
    Se eles são famosos, sou Napoleão
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, não é feliz

    Eu juro que é melhor
    Não ser o normal
    Se eu posso pensar que Deus sou eu

    Se eles têm três carros, eu posso voar
    Se eles rezam muito, eu já estou no céu
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, não é feliz

    Eu juro que é melhor
    Não ser o normal
    Se eu posso pensar que Deus sou eu

    Sim, sou muito louco, não vou me curar
    Já não sou o único que encontrou a paz
    Mas louco é quem me diz
    E não é feliz, eu sou feliz
    .
    Enquanto você
    Se esforça pra ser
    Um sujeito normal
    E fazer tudo igual

    Eu do meu lado
    Aprendendo a ser louco
    Um maluco total
    Na loucura real

    Controlando
    A minha maluquez
    Misturada
    Com minha lucidez

    Vou ficar
    Ficar com certeza
    Maluco beleza
    Eu vou ficar
    Ficar com certeza
    Maluco beleza

    E esse caminho
    Que eu mesmo escolhi
    É tão fácil seguir
    Por não ter aonde ir

  105. Larissa Diz:

    Estratégia Marciana para não confrontar as evidências: Mutatio controversiae

  106. Larissa Diz:

    O que eu expus aqui não foi inventado por mim. É a transcrição ipsis litteris de pesquisadores religiosos e não-religiosos. É irrelevante o fato de eu ser crente ou não. Devemos analisar o que é apresentado sem apelar para ataques ad hominen.

  107. Biasetto Diz:

    Mas como esse blog é católico, meeeuuuu deeeeuuuusss!!!
    DeMarte, não discuta com católicos, desista, eles precisam do jesus cristinho.
    Depois vêm falar que os espirilégicos são umas malas, e os católicos-cristãos são o quê?
    Da mesma forma como os Scurs da vida vão passar a eternidade aqui, negando qualquer arranhão na mediunidade de Xavier, os católicos-cristãos vamos procurar todo tipo de manobras e fantasias para provar que o “filho de Deus” existiu/existe.
    Haja Paciência!!!
    Depois dessa, vou ver se realmente crio vergonha na cara e não me meto mais com esse blog católico-apostólico-romano, do começo ao fim, ontem, hoje e sempre.
    Salve!
    Acho que o Lentulus existiu hein?
    rs…

  108. Larissa Diz:

    Até tu Biasetto? Que decepção!!!!
    .
    Honestamente, acho q vcs deve ficar aqui dar vasão a essa raiva que tem a qqer coisa ligada a religiosidade. Não entendi pq esse preconceito com os artigos que expus, até pq não partiram de minha opinião pessoal, mas de pesquisadores. Pq vcs não contra-argumentaram à altura? Não é de admirar que debatedores importantes tenham perdido o interesse pelo blog. Os fanáticos aqui são vocês.
    .
    Quer dizer, eu trago pesquisadores e o Marciano uma argumentação totalmente imprópria, como se houvesse consumido algum tipo de alucinógeno, o Biasetto compra, a priori, a argumentação sem pé nem cabeça do Marciano – só pq gosta mais dele (deve ser)- e eu que sou a idiota, burra e ignorante? Faça-me o favor…
    .
    E existência de Jesus mexe tanto assim com seu brio, Biasetto?
    .
    FUI.

  109. Sanchez Diz:

    Larissa Diz:
    abril 23rd, 2014 às 13:44
    .
    O que eu expus aqui não foi inventado por mim. É a transcrição ipsis litteris de pesquisadores religiosos e não-religiosos. É irrelevante o fato de eu ser crente ou não. Devemos analisar o que é apresentado sem apelar para ataques ad hominen.
    .
    Concordo com você Larissa. O pessoal tá defendendo de forma muito apaixonada. A historicidade de Jesus é um consenso acadêmico formado por religiosos e não- religiosos não há o que discutir a não ser que hajam evidências que refutem a assertiva. Uma coisa é algo ser verdadeiro outra coisa é aceitá-la.

  110. Marciano Diz:

    Não, LARISSA.
    Eu não quero é desperdiçar sabão e água.
    Não vejo meus argumentos refutados, o que vejo é toda hora surgir um estudo de um Zé-ruela que provaria o impossível.
    Contra-argumentos meus não faltaram, faltaram leitores.
    Está tudo escrito aí em cima.
    Se não querem ler ou entender. . .
    O “ad hominen” não foi meu.
    Começou lá em cima:
    .
    “Em resumo, da mesma forma q eu não acho saudável rotular o q a ciência ainda não explica de Deus, igualmente não o é rotular de fraude/invenção personagens históricos como Jesus, Sócrates e Buda. E achincalhar estes personagens cuja história perdura por milênios não prova q eles sejam parte do folclore da época”.
    .
    “Então vá dormir ou fazer filhos q vc coopera mais com o mundo”.
    .
    Resolvi seguir seu conselho, tirar uma soneca e fazer uns filhos.
    Scientia non habet inimicum nisi ignorantem.
    .
    Biasetto,
    Vou seguir seu conselho.
    Estou começando a entender seu desânimo.
    Não há alucinógeno mais poderoso do que a religião.
    Já avisei que desisti, não fugi do debate, até porque debate não há, há fé cega e vontade de acreditar.
    Bye, bye.

  111. Toffo Diz:

    Larissa: eu havia dito que isto virou um Fla-Flu, Corinthians x Santos &c. Uma coisa é certa: não existe consenso sobre o homem de Nazaré. A discussão não sai disso.
    .
    O pior foi CX ter botado no livro dele que Jesus foi julgado com Barrabás (e ter asseverado que a história do livro é real), quando se sabe hoje que o julgamento, se houve, muito provavelmente não incluiu Barrabás.

  112. Sanchez Diz:

    Marciano
    .
    Eu li a sua argumentação e levo isso em conta. Entendo que uma prova mais material colocaria uma pedra na discussão e encerraria o caso, mas a realidade é diferente e o contexto histórico principalmente do mundo antigo não é muito favorável em preservar sua memória materialmente a não ser de quem foi importante.
    .
    E a urna de Tiago ninguém vai dizer nada?

  113. Vitor Diz:

    Oi, Sanchez,
    .
    A urna de Tiago é verdadeira, mas a inscrição referente a Jesus é falsa. Não serve de prova.
    .
    http://www.jesusgranskad.se/james_ossuary_inscription.htm
    .
    http://en.wikipedia.org/wiki/James_Ossuary

  114. Sanchez Diz:

    Vitor
    .
    Obrigado por ter respondido. Até onde eu li o caso da autenticidade da inscrição da urna foi parar no tribunal israelense e o veredito foi que a inscrição e a urna são autênticas.
    .
    http://www.istoe.com.br/reportagens/110487_PERITOS+NEGAM+QUE+OSSUARIO+DE+IRMAO+DE+JESUS+SEJA+FALSO
    .
    Mas lendo as referências parece o contrário. Valeu

  115. Gorducho Diz:

    (…) e o veredito foi que a inscrição e a urna são autênticas.
     
    Não, que eu me lembre o veredicto foi que era impossível concluir (mais ou menos exatamente como o debate daqui :mrgreen:).
    E agora confirmando minha memória:
    In his ruling, Judge Aharon Farkash of the Jerusalem District Court said Wednesday that he heard so many specialists with conflicting claims that he could not determine whether the ossuary was forged.
    [By Daniella Cheslow, The Associated Press March 15, 2012 3:50 AM]

  116. Sanchez Diz:

    Gorducho
    .
    Me baseie na reportagem que diz:
    ‘”…o juiz Aharon Far­kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto…”
    .
    Reforçado na referência dada pelo Vitor do wikipedia
    .
    “On March 14, 2012, Jerusalem Judge Aharon Farkash stated “that there is no evidence that any of the major artifacts were forged, and that the prosecution failed to prove their accusations beyond a reasonable doubt.”
    .
    Agora temos que voltar as fontes e saber quais delas são confiáveis.

  117. Gorducho Diz:

    Bem, eu devo mesmo ser bem fraco em interpretação de textos: o que eu citei corresponde à Wikipedia, certo?
    Qual é a dúvida quanto à fonte que é uma sentença da justiça israelense?

  118. Sanchez Diz:

    Gorducho
    .
    Só sei que o caso foi julgado e o veredito foi que o artefato é autêntico no dia 14 de março e no dia seguinte o juiz diz ser impossível concluir. Li por alto a referência do wiki e esqueci que você também usou .Sorry. A questão sobre Jesus não é difícil concluir. Difícil é aceitar. Mesmo na justiça onde o réu é julgado inocente sempre pode recorrer da sentença. A questão é: Vai usar as mesmas provas pelas quais já foi apreciada e que não prova a culpa do acusado?

  119. Sanchez Diz:

    Vitor
    .
    Li com pressa as suas referências. Você viu que no wikipédia há um estado recente de 2014 que apoia a autenticidade da inscrição?
    .
    “A 2014 study by Amnon Rosenfeld, Howard R. Feldman, Wolfgang E. Krumbein in the Open Journal of Geology found that patina on the ossuary surface matched that in the engravings. Furthermore, the group found microfossils and other biological indicators in the inscription supporting the authenticity engravings.”

  120. Gorducho Diz:

    Só sei que o caso foi julgado e o veredito foi que o artefato é autêntico (…)
     
    Bom, Comentarista Sanches: confesso que não sei hebraico e portanto não poderei ler a sentença no sítio do judiciário – se a há online! Os negritos são meus:
     
    [The Times of Israel by MATTI FRIEDMAN March 14, 2012, 6:20 pm]
    In his ruling Wednesday, the judge went out of his way to say that the fact Golan had been found not guilty did not mean the artifacts were real.
    His decision to clear Golan of forging the inscription on the James ossuary, he wrote, “does not mean that the inscription on the ossuary is authentic or that it was written 2,000 years ago. This will continue to be studied by scientists and archaeologists, and time will tell.
    “Moreover,” he wrote, “it was not proven in any way that the words ‘the brother of Jesus’ necessarily refer to the ‘Jesus’ who appears in Christian writings.”
    This applies to all of the artifacts in question, he added several hundred pages later in the lengthy text of his decision: “All that has been established is that the tools and the science currently at the disposal of the experts who testified were not sufficient to prove the alleged forgeries beyond a reasonable doubt as is required by criminal law.”
    In short, the case’s conclusion does not establish whether or not the James ossuary, the Jehoash tablet, or any of the artifacts in questions are historic discoveries or slick fakes. The only clear conclusion to be drawn from the trial, perhaps, is a frustrating one: Where ancient artifacts are concerned, that distinction is nearly impossible to make.

  121. Marciano Diz:

    Já ficou provado que o sudário de Turim é uma falsa relíquia, falsificada no século XVI.
    Depois a ICAR correu atrás do prejuízo, como sempre, e voltou o assunto a ficar nebuloso.
    As igrejas são especialistas em criar falsas relíquias, para enganar os tr, digo crentes.
    Suponhamos, só para argumentar, que a urna de Tiago contenha uma inscrição sem acréscimos falsos. Não poderia ser uma falsificação da época em que criaram o mito, cerca de um século após o período em que teria vivido?
    .
    Já perguntei mais acima e fui ignorado. Volto a perguntar: suponhamos que FORREST GUMP tenha existido e servido de base para inventarem uma religião mentirosa, que conta um monte de coisas impossíveis acerca de FORREST GUMP, como ressuscitar mortos, por exemplo.
    Qual seria a relevância disso?
    .
    Se alguém aqui do blog morrer e depois de cem anos inventarem uma religião baseada nesse alguém, disserem que essa pessoa ressuscitava mortos, multiplicava pães, etc., que relevância teria o fato de essa pessoa ter ou não existido? Qual seria a consequência de essa pessoa ter pregado a continuidade da consciência após a morte, como muitos aqui o fazem?

    .
    Vou fazer uma concessão (claro que não acredito, vou fazer de conta). FORREST GUMP existiu. E daí?
    Isso tornaria as mentiras cabeludas que contaram sobre ele verdadeiras?
    .
    O mesmo vale para os outros FORREST GUMPS que mencionei.
    Na hipótese argumentativa de ter existido um maluco que repetia o que os essênios ensinavam antes dele, desse maluco ter morrido e TER SURGIDO UMA SEITA DE MEIA-DÚZIA DE GATOS PINGADOS QUE ANOS DEPOIS FOI ADOTADA POR ROMA E, AÍ SIM, TORNOU-SE POPULAR, que importância teria isso?
    .
    E os outros supostos milagreiros, como gautama, muhammad, krishna?
    Se existiram, tiveram alguma importância?
    Foram o que se diz deles?
    .
    Se algum de vocês quiser responder a meu comentário, peço encarecidamente que argumentem com suas próprias cabeças, não me venham com citações de falsas autoridades que discrepam entre si, com fantasias.
    Refutem ponto a ponto o que afirmei.
    Não me chamem de maluco, simplesmente, ou insinuem coisas assim, como dizer que estou precisando dormir, fazer filhos, ou sei lá o quê. E depois ainda vêm dizer que usei “ad hominen”.
    .
    Se até mesmo Tiradentes, que existiu de fato, não teve importância nenhuma, foi transformado em mártir apenas para servir a uma causa…
    Por falar em Tiradentes, naquele tempo os prisioneiros que seriam executados tinham os cabelos e a barba raspados e ficavam vestidos com trapos. Mas a imagem que se tem do “herói” é de um homem cabeludo e barbudo, vestido com uma túnica branca, só para que ficasse com a imagem parecida com aquela que inventaram de FORREST GUMP.
    .
    É como eu disse, a plebe, a turba, precisa de heróis, mártires, figuras lendárias.
    Não ser uma maria-vai-com-as-outras é doloroso.
    .
    Se os crentes do blog quiserem me crucificar por eu dizer o que penso, eu topo. Pelo menos assim vão ver que não vão conseguir me sustentar em uma cruz pregado pelos pés e pelas mãos. E ainda vão se sentir satisfeitos por terem se livrado de alguém que quis fazê-los pensar. É tão bom, cômodo e confortável acreditar em mitos.

  122. Marciano Diz:

    P.S.: Eu acredito na persistência da morte, após a consciência.

  123. Marciano Diz:

    Até há uns dois anos atrás eu acreditava no saci pererê e em lobisomens.
    Não sei como pude ser tão bobo assim.
    Hoje sei que essas coisas não existem.
    Pela graça de nosso senhor FORREST GUMP tirei essas crendices de minha cabeça.

  124. Sanchez Diz:

    Gorducho
    .
    Estou confuso. Acontece que na reportagem da isto diz o contrário pelo menos eu acho.
    .
    http://www.istoe.com.br/reportagens/110487_PERITOS+NEGAM+QUE+OSSUARIO+DE+IRMAO+DE+JESUS+SEJA+FALSO
    .
    Vou deixar as principais partes para apreciação.
    .
    “No mês passado, porém, o juiz Aharon Far­kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.

    Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.”
    .
    Wikipedia sobre arqueologia bíblica.
    .
    “Em 2002 A Urna de Tiago, objeto de polêmica desde o seu descobrimento, após muita batalha judicial, de muitas análises e pareceres dos especialistas, foi finalmente reconhecida como legitima (o “Tiago” é identificado como sendo Tiago, irmão de Jesus).”
    .
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia_b%C3%ADblica
    .
    Se responder dou minha resposta amanhã.
    .

  125. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    comentando:
    .
    01 – “suponhamos que FORREST GUMP tenha existido e servido de base para inventarem uma religião mentirosa, que conta um monte de coisas impossíveis acerca de FORREST GUMP, como ressuscitar mortos, por exemplo.
    Qual seria a relevância disso?”
    .
    Para mim seria total. Eu não gostaria nem um pouco de ser tratado como se eu nunca tivesse existido. Agrada-me a ideia que minha existência será lembrada e que deixei uma marca durante a minha passagem.
    .
    Para a própria sociedade, saber quais personagens ajudaram a construí-la é aprender sobre o próprio passado. Qual a importância de saber que existiu um Spartacus? Muitos o vêem como um símbolo contra a opressão. Serve de inspiração para que a própria sociedade atinja padrões mais elevados de conduta.
    .
    Se Jesus de fato foi um inocente que foi condenado injustamente, que seu exemplo sirva para nos lembrarmos a não cometer os mesmos erros do passado.
    .
    E para os céticos, seria bom que eles aprendessem a não deturpar os fatos com medo da repercussão social gerada pela comprovação da existência de Jesus… esse é um caso em que os fins não justificam os meios…

  126. Marciano Diz:

    Oi, VITOR,
    Acho que você não me entendeu.
    Eu não disse só o que você respondeu.
    Disse também o seguinte:
    .
    “Na hipótese argumentativa de ter existido um maluco que repetia o que os essênios ensinavam antes dele, desse maluco ter morrido e TER SURGIDO UMA SEITA DE MEIA-DÚZIA DE GATOS PINGADOS QUE ANOS DEPOIS FOI ADOTADA POR ROMA E, AÍ SIM, TORNOU-SE POPULAR, que importância teria isso?”.
    .
    Explicando melhor, eu afirmei que FORREST GUMP não inventou o gumpismo, esse já existia antes dele. Há várias matérias que mostram isso.
    Também afirmei que a religião que ele não inventou, mas que teria ajudado a propagar, não teve nenhuma importância, até que o Império Romano a tornasse popular.
    .
    Isto posto, para ele, assim como para você e para mim, COMO INDIVÍDUOS, agradaria a ideia de ser lembrado, mas PARA A HUMANIDADE, nem ele (supondo que tenha existido), nem eu nem você temos relevância alguma.
    .
    O que você disse sobre Spartacus aplica-se ao que eu disse sobre Tiradentes.
    Personagens reais podem ser modificados para servirem de heróis, mártires, para darem força a uma causa. Isso não significa que eles tenham sido o que dizem que foram.
    Espártaco ou Starpacus provavelmente foi como Tiradentes, usado como símbolo, para dar moral para uma causa. Transformado em herói, sem que tenha tido a importância que assumiu nos livros didáticos e nos filmes.

  127. Marciano Diz:

    1. Larissa Diz:
    novembro 13th, 2013 às 09:03
    Como eu pude acreditar nisso? Fui uma trouxa mesmo.
    .
    .
    1. Larissa Diz:
    setembro 16th, 2013 às 10:49
    Eu fui da Mahikari por vários anos, de 1997 a 2006. Inclusive fui lider de um pequeno grupo.
    A Maikari é uma crença que mistura xintoísmo e ensinamentos da messiânica, só que de forma piorada.
    É uma completa lavagem cerebral, que manipula a ignorância das pessoas. Lembro-me que eu lavava os banheiros da instituição com escova de dente porque Deus Su (o Deus deles), abominava a sujeira, que refletia o meu carma e sentimento.
    Tenho muitas histórias sobre a Mahikari e posso compartilhar. Se quiserem saber mais, aconselho a leitura do livro All the Emperor’s men, de Garry Greendwood, um ex líder da seita. Download gratis.
    .
    .
    1. Larissa Diz:
    setembro 16th, 2013 às 12:01
    Biasetto – Tinha gente lá na Mahikari que comia sopa com uma mão e aplicava a luz (assim era o jargão) na sopa, por debaixo da mesa, para purificar o alimento.
    .
    Hoje, lá em casa, o assunto mahikari viou piada. Mas eu era uma kumite (nome dos participantes) que fui dedicada nos primeiros anos. Depois fui me afastando aos poucos até que em 2006 entreguei o omitama (medalha sagrada que faz conexão com Deus Su) e acabei com a palhaçada.
    .
    .
    1. Larissa Diz:
    setembro 16th, 2013 às 12:05
    Só uma observação: saí da Mahikari para o Espiritismo…realmente, eu tinha uma tendência muito forte a acreditar em papai noel. Felizmente, a ciência me salvou do inferno na terra, o único que, de fato, sei que existe.
    .
    .
    A G O R A LARISSA DIZ:
    .
    1. Larissa Diz:
    abril 21st, 2014 às 13:44
    Faltou um dos meus posts! Em resumo, da mesma forma q eu não acho saudável rotular o q a ciência ainda não explica de Deus, igualmente não o é rotular de fraude/invenção personagens históricos como Jesus, Sócrates e Buda. E achincalhar estes personagens cuja história perdura por milênios não prova q eles sejam parte do folclore da época.
    .
    Evidências arqueológicas de Buda começam a surgir.
    .
    E, brincadeiras a parte, quem pode afirmar q Jesus é um ser imaginário com 100% de certeza? Sites q propalam este tipo de opinião são tão fanáticos quanto os q afirmam ser Jesus um Messias com super poderes. Apenas ganham um ar mais culto, o q a mim não impressiona nada. Palavras são só palavras venham da boca de quem for.
    .
    .
    Na época em que LARISSA falou que foi da Mahikari e depois foi espírita, eu fiquei também sem entender como ela pôde acreditar nisso.
    Agora eu sei como.

  128. Marciano Diz:

    Para quem já foi kumite da mahikari, já foi espírita, é progresso e tanto acreditar apenas no jesus histórico.
    Com o tempo você se cura disso também.
    Aí, talvez venha aqui dizer:
    .
    1. Larissa Diz:
    data e hora incertas
    –Como eu pude acreditar nisso? Fui uma trouxa mesmo.

  129. Marciano Diz:

    Dessa vez, dou por encerrado o assunto FORREST GUMP.
    Em vez de ficar dando murro em ponta de faca, vou deixar que Chronos (o deus do tempo) dê jeito nisso.
    .
    Vale para todos aqueles que trocaram seis por meia-dúzia.
    Defendiam com unhas e dentes coisas que agora renegam, dizem-se enganados, mas continuam se enganando e teimando, como faziam antes com as crenças anteriores.

  130. Marciano Diz:

    Um vídeo do youtube mostra todas as discrepâncias entre crentes e não crentes a respeito do assunto: só i min25seg
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=Voe2_QegPEg

  131. Gorducho Diz:

    Gorducho
    .
    Estou confuso. Acontece que na reportagem da isto diz o contrário pelo menos eu acho.

     
    Vamos continuar tentando então… A citação refere-se à tradução do pronunciamento do juiz Aharon Farkash sumarizando a sentença: não é a mesma em si mesma (como talvez dissesse o Kant). Como eu lhe disse não sei hebraico nem muito menos procurar sentenças – se existir publicada em .pdf – no sítio da corte.
     
    [The INDEPENDENT THURSDAY, 15 MARCH 2012]
    “This is not to say that the inscription on the ossuary is true and authentic and was written 2,000 years ago,”
    “We can expect this matter to continue to be researched in the archaeological and scientific worlds and only the future will tell. Moreover, it has not been proved in any way that the words ‘brother of Jesus’ definitely refer to the Jesus who appears in Christian writings.”

  132. Sanchez Diz:

    Marciano
    .
    Essa é pra você.
    .
    Como desmascarar um falso vidente.
    .
    https://www.youtube.com/watch?v=tB8rqOCnV6Y
    .
    Divirta-se

  133. Sanchez Diz:

    Gorducho
    .
    Então são coisas diferentes. Agora entendi. Posteriormente em trabalhos recentes apontam para a autenticidade da inscrição na urna de Tiago.
    .
    Valeu pela insistência. Obrigado.

  134. Gorducho Diz:

    Que “trabalhos recentes” apontam para essa autenticidade se recém agora no fim de 2013 a Suprema Corte liberou a urna?

  135. Gorducho Diz:

    E se admitidamente o processo de confecção do molde pela perícia danificou a patina…

  136. Gorducho Diz:

    A sentença foi dia 10 outubro, e entregaram a urna de volta p/ele aparentemente em 10 novembro:
     
    http://www.nydailynews.com/news/world/burial-box-jesus-brother-article-1.1512371

  137. Sanchez Diz:

    Gorducho
    .
    Aqui a referência.
    .
    “A 2014 study by Amnon Rosenfeld, Howard R. Feldman, Wolfgang E. Krumbein in the Open Journal of Geology found that patina on the ossuary surface matched that in the engravings. Furthermore, the group found microfossils and other biological indicators in the inscription supporting the authenticity engravings.”
    .
    Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/James_Ossuary

  138. Gorducho Diz:

    Só por curiosidade: procure ver durante qual período e em qual(is) laboratório(s) foram feitos os exames.
    Não estou duvidando: estou estranhando a rapidez desses estudos que por definição devem ser bem complexos; pois que em quase 10 anos anteriores de polemicas e pericias judiciais nada se concluiu…

  139. Gorducho Diz:

    E o que eles comentam sobre a danificação da patina que se bem entendi foi admitida por ambas as partes durante o juízo…

  140. Gorducho Diz:

    Não me interprete mal: para mim tanto faz se um “Jesus” fundador ou inspirador da seita existiu ou não. Como eu já disse várias vezes neste sítio, acho mais provável que sim. Ou seja, temos 2 hipóteses:
    i) existiu uma seita “Cristã” na Palestina, que deve ter tido um “fundador”;
    ii) nunca existiu na Palestina, sendo uma invenção de judeus de outros pontos do Império, tais como Antioquia, &c.
     
    No caso de (i) ser o que ocorreu – que eu acho de novo mais provável – achei bem pertinente a argumentação do Analista Marciano. Na hipótese argumentativa de ter existido um rabi no nonsense que repetia o que os essênios e outras literaturas do período ensinavam (*) antes dele, dando origem a uma seita de meia dúzia de gatos pingados (senão teria sido registrada em algum lugar…) que anos depois foi adotada oficialmente por Roma, que importância teria isso?
    O real mérito histórico está em quem inventou o mito, ou seja o “Cristo”: os milagres, a ressurreição, &c. Daí sim cresceu a seita de tal forma a conseguir vencer as outras concorrências que havia no vácuo religioso pelo qual passava o Império, com o modismo de importar crenças da Asia.
    ———————————————————————————
    (*) o Sr. que gosta do tema leia e.g. The Sources of the Morality of the Gospels do Joseph McCabe (domínio público) e repasse o Testamento dos 12 Patriarcas.

  141. Marciano Diz:

    Obrigado, SANCHEZ.
    É a melhor maneira mesmo.
    .
    GORDUCHO já pegou o espírito da coisa.
    Se existiu ou não alguém que criou uma seita obscura, o mérito é dos romanos, que a popularizaram.
    Paro por aqui, para não descumprir minha promessa.

  142. Martinez Diz:

    “JESUS EXISTIU”.

    Como filho de Deus? ou um homem comum?.

    Se a resposta for a segunda, não me causará estranheza visto que as matérias seguem por um caminho Cético quase ao extremo.
    Porém, se a resposta for a primeira, as minhas desconfianças sobre as matérias do blog e sua procedência e a de seu autor terão fundamento.

  143. Vitor Diz:

    Sanchez,
    comentando:
    01 – “Você viu que no wikipédia há um estado recente de 2014 que apoia a autenticidade da inscrição?”
    .
    Vi, mas isso não quer dizer muita coisa. Ainda há diferenças estilísticas importantes entre a primeira e a segunda parte da inscrição. Foram escritas por duas pessoas diferentes (uma era bem culta, a outra não: há um parecer de Rochelle Altman bastante conclusivo). A segunda parte pode ser antiga, mas penso que ainda escrita com décadas de diferença em relação à primeira.

  144. Vitor Diz:

    Marciano,
    comentando:
    01 – “Isto posto, para ele, assim como para você e para mim, COMO INDIVÍDUOS, agradaria a ideia de ser lembrado, mas PARA A HUMANIDADE, nem ele (supondo que tenha existido), nem eu nem você temos relevância alguma”
    .
    Segundo o Thomas Wood Jesus foi quem propagou a caridade como a conhecemos hoje no mundo ocidental. E isso me parece bem relevante.

  145. Gorducho Diz:

    Poderia ser mais específico? Eu pensei que tinha sido o Kardec…

  146. Marciano Diz:

    Oi, VITOR,
    o problema é que sempre vai aparecer algum autor propalando ideias discrepantes, mas parece que o consenso entre os estudiosos do assunto é que os essênios deixaram escritos com a ideias atribuídas a GUMP mesmo antes da época em que ele teria nascido, como foi divulgado após a tradução dos manuscritos do Mar Morto.
    Parece haver consenso, também, de que o cristianismo moderno passou por Paulo de Tarso, que o modificou substancialmente e que só se tornou popular depois de adotado pelo império romano, antes do que era uma das seitas obscuras que pululavam pela região.
    .
    Eu queria dar o assunto por encerrado, mas vocês não deixam.
    Tudo o que estou dizendo agora, eu mesmo já disse mais acima, com mais detalhes.

  147. Marciano Diz:

    VITOR, veja bem, Wood parte do princípio de que Gump existiu, o que não está provado. Está pulando uma etapa.
    Primeiro ele deveria provar a existência de um Gump de carne e osso, depois provar que a caridade como a conhecemos foi propagada por ele.
    .
    Está parecendo aquela velha história de provar se comunicações de espíritos são ou não reais ANTES de se provar que espíritos existem.
    .
    Se o universo é criação divina ANTES de se provar que existe alguma divindade.
    .
    Nos dois últimos casos, sequer se sabe qual o conceito de espírito ou divindade, pois cada religião define os objetos de forma bastante diversa.
    .
    Ser cético, para mim, é não partir de pressupostos, duvidar de tudo até que se prove o contrário. ter expectativa de que o que já está demonstrado até agora indica mais uma probabilidade do que outra.

  148. Marciano Diz:

    Vou estar fora do ar durante muito tempo, estou assoberbado de trabalho.
    Espero voltar na madrugada ou amanhã, na pior das hipóteses.

  149. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Vou propor um teste a MONTALVÃO;
    Vamos furtar um defunto fresco de um cemitério e tentar crucifica-lo pelos pés e pelas mãos, para ver se o tecido (conjunto de células do defunto) resiste ao peso do cadáver.
    Eu aprendi que isso não acontece, mas prefiro fazer a experiência, sob todos os controles, e analisa-la em profundidade depois.
    .
    COMENTÁRIO: infelizmente, nessa condição não vejo como o experimento poderia funcionar. O certo seria crucificar um vivo, esperar ele morrer e fiscalizar por quanto tempo o corpo permanecerá no crucifixo…

  150. Marciano Diz:

    Eu estava pensando em algo mais “light”, MONTALVÃO.
    Se você quiser assim, podemos crucificar o ARDUIN.
    Será que ele aceita, em nome da fé?

  151. MONTALVÃO Diz:

    .
    MARCIANO: Vou propor um teste a MONTALVÃO;
    Vamos furtar um defunto fresco de um cemitério e tentar crucifica-lo pelos pés e pelas mãos, para ver se o tecido (conjunto de células do defunto) resiste ao peso do cadáver.
    Eu aprendi que isso não acontece, mas prefiro fazer a experiência, sob todos os controles, e analisa-la em profundidade depois.
    .
    COMENTÁRIO: pensei que o assunto estivesse nos findamentos e agora vejo que houve mais intervenções do que imaginei! Jesus mexeu com Marciano e Biasetto profundamente! Vou tentar atualizar a leitura e comentar o que for possível, mas já vi que tem material aprofundado: é discussão que não se resolverá com meia dúzia de palabras…
    .
    Sobre a crucificação: Marciano, se fosse só Jesus o crucificado na história, conforme falei, sua objeção faria mais sentido, mesmo assim, só até certo ponto. Note que nem nos evangelhos, nem nos escritos mais populares não há descrição detalhada do “modus crucificanti”, apenas se destaca os aspectos mais marcantes do processo.
    .
    Que os infelizes se sustentavam no madeiro parece fora de dúvida, visto que milhares foram assim supliciados e boa parte na cruz em “t”, ou seja, com os braços abertos. É provável que houvesse meio adicional de prender o corpo ao pau, de modo que ali permanecesse enquanto durasse o suplício, ou, nalguns casos, até que os carniceiros viessem devorar o cadáver (ainda no penduramento)…
    .
    Sobre a popularização do cristianismo graças a ter penetrado na malha romana – Isso é verdade: o movimento começou miúdo e tomou vulto muito mais amplo que parecia ser possível. Mas qual o significado? Bem, numa avaliação histórico-social, talvez mais sorte que qualquer outro motivo: Jesus, por conta de ventos favoráveis, e da insistência de seus seguidores, conquistou espaço expressivo e tornou-se o que é hoje para milhões no mundo todo, conquanto não seja reverenciado por todo o mundo. Para os crentes este foi o propósito divino que, não poderia deixar de ser, se realizou…

  152. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Eu aproveitei o feriado para escrever um pouco mais.
    Tenho insônia desde criança, já disse isto aqui um monte de vezes.
    Um adulto que tem insônia desde criança já experimentou TODOS os supostos remédios para dormir, então, já experimentei melatonina, de vários laboratórios.
    Não deu em nada.
    Dormonid, Rohypnol e outros hipnóticos funcionam, mas causam tolerância.
    A crença em seres ridículos e falsos mesmo diante da demonstração de sua falsidade TAMBÉM é preocupante.
    .
    COMENTÁRIO: já experimentou analisar se sua constituição psicofísica não teria essa peculiaridade, de se contentar com pouco descanso? Algumas pessoas possuem tal característica, há relatos de quem durma duas, três horas por noite, o que lhes é suficiente para a recuperação da vigília. Se você dorme pouco e se sente bem durante o dia, sem aquela sonolência angustiante dos insones, talvez deva pensar nessa hipótese…
    .
    Só sugestão…
    .
    Mas, se for insônia de verdade, e sonífero algum faz efeito, por que não tenta hipnoterapia?

  153. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Eu estava pensando em algo mais “light”, MONTALVÃO.
    Se você quiser assim, podemos crucificar o ARDUIN.
    Será que ele aceita, em nome da fé?
    .
    COMENTÁRIO: A fé de Arduin não é cristã, nem mesmo cristã-espírita, como alguns kardecistas gostam de se apresentar: Arduin faz separação radical entre cristianismo e espiritismo (isso, se bem entendi o pensamento desse moço faceiro).Nessa área, o que seria possível, em termos de cooperação arduínica, cingir-se-ia ao fornecimento de ectoplasma, objetivando materializar algum figurão daqueles tempos, ou mais recuado, quem sabe Moisés ou Elias, ou algum dos discípulos…
    .
    Mas podemos deixá-lo para quando o assunto for EQM: os espíritas apreciam usar as quase-mortes como evidências da sobrevivência e – pasme! – da reencarnação. Neste caso, acredito que ele concordará em quase morrer e voltar para contar o que lá viu…

  154. MONTALVÃO Diz:

    .
    MARCIANO: Admitindo, só para argumentar, que FORREST GUMP só tenha vindo para isso, ele não teve a menor relevância. Até porque a ideia não é original, ANTES DA ÉPOCA EM QUE FORREST GUMP TERIA EXISTIDO OS ESSÊNIOS JÁ DIZIAM ISSO, conforme se vê nos manuscritos do Mar Morto.
    Quando inventaram o personagem FORREST GUMP, para dar credibilidade, da mesma forma que no filme, botaram-no para contracenar com diversos personagens reais, muito menos importantes, mas que deixaram marcas indeléveis na História. O problema foi que erraram na cronologia. FORREST GUMP precisaria ser alguns anos mais velho, mas aí o estrago já estava feito.
    .
    COMENTÁRIO: sua ideia de que Cristo foi posto junto com personalidade reais para ganhar vida me parece um tanto ou muito discutível, e mal sustentada. Mas deixo essa parte para outra hora melhor comentar. Quero falar de coisa distinta.
    .
    Noto que liga Jesus (ou mais propriamente o ensino atribuído a Cristo) aos essênios. De fato há coisas em comum entre o que se diz Jesus admoestou aos seus seguidores e a filosofia essênia, mas há também divergências. A comunidade dos essênios eram fechada, seus ensinos passados somente aos iniciados e defendiam certos procedimentos que não batiam com o discurso de Jesus. Além disso, também há pontos em comum entre o que se admite Jesus tenha ensinado e outra seita judaica, esta a predominante no tempos apostólicos, a dos fariseus.
    .
    Certos estudiosos tentam inserir o discurso de Jesus como típico dos essênios, até propondo que ele pertencesse ao grupo, mas creio seja difícil fundamentar adequadamente essa tese…

  155. Biasetto Diz:

    Vitor,
    Perdi a vergonha mais uma vez:

    “Segundo o Thomas Wood Jesus foi quem propagou a caridade como a conhecemos hoje no mundo ocidental. E isso me parece bem relevante.”

    Chorei… estou chorando aos prantos, nunca fiquei tão sensibilizado.

    DeMarte, tu é burro pra caralho, tá discutindo com católicos, você é besta hein DeMarte, esperava mais de você.

  156. Biasetto Diz:

    ” Eu não acredito em caridade. Eu acredito em solidariedade. Caridade é tão vertical: vai de cima para baixo. Solidariedade é horizontal: respeita a outra pessoa e aprende com o outro. A maioria de nós tem muito o que aprender com as outras pessoas. ”

    — Eduardo Galeano (jornalista e escritor uruguaio)

    Caridade é papo de hipócrita!

  157. Marciano Diz:

    MONTALVÃO, só de curiosidade (ARDUIN pode confirmar isso), os TJs sustentam que Gump foi pregado numa estaca, que naquele tempo ainda não havia crucificação.
    Já foi matéria da “Awake” várias vezes.
    .
    Obrigado pelos conselhos sobre insônia. Hipnoterapia talvez seja a única coisa que não experimentei.
    Embora eu acredite em hipnose, acho que as pessoas exageram em sua utilidade.
    Ademais, já me submeti a testes e os hipnotizadores disseram que eu era refratário.
    O que eles disseram bate com o que tenho pesquisado.
    Veja isto:
    .
    “HIPNOSE
    1.REFRATÁRIOS: São aqueles dificilmente hipnotizáveis.
    a.Loucos e débeis mentais;
    b.Crianças muito pequenas (menores de 5 anos);
    c.Muito idosos (acima de 70 anos).
    2.SUSCETÍVEIS: São aqueles que mais facilmente aceitam as sugestões hipnóticas.
    a.Crianças (maiores de 5 anos);
    b.Pessoas com Q.I. (quociente de inteligência) de médio para cima;
    c.Pessoas que já presenciaram induções hipnóticas;
    d.Pessoas imaginativas, criativas e artistas;
    e.Pessoas submissas e obedientes;
    f.Pessoas introspectivas;
    g.Pessoas tímidas, medrosas e indecisas;
    h.Pessoas anêmicas, cansadas e sonolentas.
    3.POUCO SUSCETÍVEIS: São aqueles que não chegam a ser totalmente refratários, mas que impõem barreiras maiores à hipnose.
    a.Pessoas críticas e observadoras;
    b.Advogados;(*)
    c.Professores;(*)
    d.Juízes;(*)
    e.Oradores;(*)
    f.Pessoas com insônia;
    g.Pessoas habituadas com barbitúricos;
    h.Neuróticos acentuados;
    i.Pessoas preocupadas, apressadas;
    j.Superiores hierárquicos;(*)
    l.Amigos e/ou parentes do hipnotizador;
    m.Pessoas dispersivas.
    (*) Classes profissionais habituadas à análise crítica.

    Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1679800-transe-hipn%C3%B3tico/#ixzz2zxPZPAI2

    .
    Não sou louco nem débil mental, não tenho menos de 5 ou mais de 70 anos, mas não sou submisso nem obediente (não sei se já reparou), sou crítico e observador, sou advogado e já fui juiz, tenho insônia, estou habituado com barbitúricos, sou apressado e um pouco dispersivo.
    Deve ser por isso.
    .
    .
    Quanto ao ARDUIN, podíamos convencê-lo a se submeter a uma NDE. Eu tenho um Magnun .357 e uma Desert Eagle .40 (legalizados). Se forem usadas com cuidado, podemos deixá-lo à beira da morte.
    Podemos usar barbitúricos também, eu tomo regularmente (com receita médica).
    .
    .
    Sobre os essênios, estou ansioso por seu pronunciamento.
    Talvez você saiba de uma coisa que até hoje não consegui descobrir. Por que razão eles tiveram de esconder os manuscritos em cavernas, subitamente, e por que sumiram do mapa logo depois.
    Imagino mil coisas, mas não sei de nada. Nem consigo descobrir.

  158. Marciano Diz:

    BIASETTO,
    leia mais para cima, você vai ver que dei o assunto por encerrado, mas eles sempre vêm com mais um argumento.
    .
    .
    1. Marciano Diz:
    abril 24th, 2014 às 00:08
    Dessa vez, dou por encerrado o assunto FORREST GUMP.
    Em vez de ficar dando murro em ponta de faca, vou deixar que Chronos (o deus do tempo) dê jeito nisso.
    .
    Vale para todos aqueles que trocaram seis por meia-dúzia.
    Defendiam com unhas e dentes coisas que agora renegam, dizem-se enganados, mas continuam se enganando e teimando, como faziam antes com as crenças anteriores.
    1. Marciano Diz:
    abril 23rd, 2014 às 12:47
    Vou dizer mais uma vez e depois tentar sair deste círculo vicioso.
    Mesmo que houvesse existido um ou vários FORREST GUMPs, isso não teria nenhuma relevância.
    O mito não depende disso, e o mito é que é importante.
    Sem ele, não conseguimos dominar as pessoas, tirar dinheiro delas.
    .
    Outra coisa em comum que todos esses mitos têm é que são capazes dos prodígios mais ridículos, menos arranjar dinheiro. Isso é milagre impossível para eles. Precisam do dinheiro dos trouxas.
    .
    Repito Millôr e tento dar o assunto por encerrado:
    .
    “O primeiro deus nasceu quando o primeiro malandro encontrou o primeiro otário”.
    2. Marciano Diz:
    abril 23rd, 2014 às 12:50
    Dar murro em ponta de faca é um saco!
    A partir daqui vou me esforçar para ignorar os devaneios esquizofrênicos dos crentes.
    O problema só pode ser comigo.
    Sou um sujeito preocupante, afinal, quem não acredita em FORREST GUMP só pode ser maluco.
    Que inversão de valores…

  159. Vitor Diz:

    Marciano,
    comentando:
    01 – “VITOR, veja bem, Wood parte do princípio de que Gump existiu, o que não está provado. Está pulando uma etapa.”
    .
    As provas foram dadas neste post. Se não lhe satisfazem, paciência. Mas para 99,99% dos historiadores elas são suficientes. O consenso acadêmico é que Jesus existiu. O que disse, o que fez, é que é a dúvida. Já o que aconteceu com ele parece bastante certo: foi crucificado.

  160. Biasetto Diz:

    Vitor,
    Você está enganado.
    Não existe consenso acadêmico de que Jesus existiu.
    Você tá maluco cara!
    De onde você tirou isto?
    Onde está sua pesquisa de qualidade, sua sabedoria, sua criticidade?
    Ou ela só existe pra detonar o chiquismo?
    Faça-me um favor Vitor, que coisa ridícula isto.

  161. Biasetto Diz:

    “As provas foram dadas neste post”???!!!
    Que provas Vitor???????????????????????
    Por favor, use dos mesmos critérios que você sempre usou pra criticar as obras ditas mediúnicas, para questionar as “tais provas” que você diz existir.
    Este post é uma merda, não prova nada, você sabe disso.
    Não se faça de desentendido.

  162. Biasetto Diz:

    DEMarte, é isto mesmo: trocam-se “seis por meia dúzia”, não muda nada.
    Que droga violenta é esta.

  163. Biasetto Diz:

    Ou há outros interesses?
    Será???????????????

  164. Biasetto Diz:

    O cara que mais falou de caridade foi Chico Xavier.
    E o cara que mais o detonou na vida foi o Vitor Moura.
    Agora, vem ele, o senhor Vitor Moura, dizer que caridade é lindo.
    Caridade, caridade mesmo, praticavam os nossos ancestrais do Paleolítico, as comunidades primitivas, ou se ajudavam ou morriam, e o Vitor Moura vem dizer que o tal Jesus criou isto.
    Ahh! faça-me um favor!!!

  165. Vitor Diz:

    Biasetto,
    comentando:
    .
    01 – “De onde você tirou isto?”
    .
    Daqui:
    .
    A prova mais clara da existência de Jesus não vem dos textos, mas da atitude de seus opositores. Os pagãos e os judeus, mesmo tendo combatido o cristianismo, nunca colocaram em dúvida a existência de Jesus. É por isso que nenhum historiador sério questiona o fato de Cristo ter vivido na Palestina do século I, apesar da dificuldade de interpretação das fontes.
    .
    http://obraspsicografadas.org/2012/jesus-existiu/
    .
    Daqui também:
    .
    No artigo “Christianity” do Oxford Dictionary (págs. 325-28), a figura de Jesus é tratada como histórica: “(…) Christianity began as a Jewish sect and changed its relationship with the Jewish community at a time when both groups were affected by later Hellenism (…) The first followers of Jesus inhabited a political system, the Roman empire, that regarded Jews as singular. (…) Jesus lived, therefore, in a divided Palestine. The rule of Rome and the fortunes of her Jewish allies seemed secure; but the cruelty of Herod had kept alive strong forces of resistance and revolt. (…) It is likely that Jesus reflected several tendencies in the Judaism of his day. Followers saw him variously as a forerunner of the rabbis, holy man, wonder worker, rebel, and prophet. Attempts to decide how he saw himself have proved difficult. (…)” (artigo sob a responsabilidade de Philip Rousseau, Professor Associado de História, Universidade de Auckland, Nova Zelândia).

  166. Biasetto Diz:

    Por que ninguém dá atenção a este tipo de postagem aqui no blog?
    Não se pode criticar este tipo de merda?
    http://www.paulopes.com.br/2014/04/cardeais-do-vaticano-moram-em-mega-apartamentos.html#.U1ss8lVdXp8

  167. Biasetto Diz:

    E isto?
    http://www.paulopes.com.br/2014/04/deus-judaico-cristao-tem-perfil-de-serial-killer.html#.U1stUlVdXp8

  168. Biasetto Diz:

    Beber o sangue e comer o corpo de Cristo.
    Coisa de gente louca, que demência é isto?

  169. Biasetto Diz:

    Como dizia o Saramago:
    “Afastem as crianças dessa loucura”

  170. Biasetto Diz:

    E qual é seu papel nisso Vitor?
    Você é cristão?
    O que você acha de Jesus?
    Você é muito “esquisito” Vitor, pra não dizer outra coisa.
    Você usa de tudo quanto é “faca afiada” pra detonar o espiritismo, especialmente Chico Xavier (nada contra), mas por que vive puxando o saco dessa bosta de igreja de merda, que só roubou e mentiu ao longo da História e continua fazendo o mesmo?

  171. Biasetto Diz:

    DEMarte, você deveria gostar dessa turma, está muito bem acompanhado: Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo, Pondé, Lobão… Ives Gandra Martins… são todos contra o “comunismo gay e ateu”, o Vitor Moura deve ser também.
    Viva a família, “marcha da família com deus…”

  172. Biasetto Diz:

    Rachel Sheherazade…

  173. Biasetto Diz:

    Vitor Moura conseguiu três feitos fantásticos em seu blog:
    1º) Provar que Chico Xavier foi um farsante completo (eu ajudei nisso).
    2º) Espíritos existem, mas vivem por aí, vagando feitos uns alucinados, esperando uma chance para reencarnar.
    e o mais fantástico e incrível de tudo:
    3º) Jesus Cristo existiu, foi/é real – e criou a caridade!!!
    Oh!!! Glória!!!
    Mil vezes, Milhões de vezes… Glória, estou profundamente entorpecido.
    Amém!

  174. Biasetto Diz:

    Fiz uma nova descoberta:
    Vitor Moura assina a Veja.

  175. Vitor Diz:

    Biasetto,
    comentando:
    01 – “E qual é seu papel nisso Vitor?”
    .
    De divulgador de pesquisas. Achei que já tivesse percebido…
    .
    02 – “Você é cristão?”
    .
    Não.
    .
    03 – “O que você acha de Jesus?”
    .
    Um ser humano. Só.
    .
    04 – “Você usa de tudo quanto é “faca afiada” pra detonar o espiritismo, especialmente Chico Xavier (nada contra), mas por que vive puxando o saco dessa bosta de igreja de merda, que só roubou e mentiu ao longo da História e continua fazendo o mesmo?”
    .
    Justamente para acabar com essa visão estereotipada e historicamente incorreta.

  176. Biasetto Diz:

    Um dia chegaremos lá:
    http://www.paulopes.com.br/2011/03/religioes-se-encontram-em-extincao-em-9.html#.U1syPVVdXp8

  177. Biasetto Diz:

    Nossa Vitor, como você é “politicamente correto”.
    Estou muito admirado!!!
    Vai se ferrar Vitor!!!

  178. Gorducho Diz:

    O Sr. não esclareceu ainda a história da caridade, Sr. Administrador (não esqueça que o amar ao próximo é do Testamento do Gad…).

  179. Marciano Diz:

    BIASETTO, vira essa metralhadora pra lá.
    O fato de eu saber que os falsos esquerdistas só querem ser ditadores não tem nada a ver com minha descrença em religiões e mitos religiosos.
    O único ponto em comum é que sei que falsos religiosos e falsos esquerdistas são uns mentirosos.
    Se um falso comunista fala mal de religião (Marx fez isto) eu concordo.
    Se um religioso fala mal dos comunistas caviares, que só querem se perpetuar no poder, como Chavez, agora Maduro, Fidel e seu irmão, etc., enquanto vivem nababescamente e o povo na merda e escravizado, sem poder sequer ir embora do país, vou discordar só porque o cara acredita em outras fadas?
    Estou sempre do lado certo.
    Quanto a gays, não gosto nem desgosto. Só quero distância. Meu negócio é mulher.

  180. Marciano Diz:

    Relendo tudo o que consta dos post e dos comentários, bem como a literatura mencionada, mudei de pensamento.
    Agora tenho certeza da real existência física de nosso senhor forrest gump.
    Amanhã mesmo vou batizar-me na santa madre igreja e filiar-me ao partido dos trambiqueiros, pois vi que o falso socialismo é a única solução para o brasil.
    Todas as minúsculas são propositais.
    Assim, pelo menos, consigo empatia e amizade nesse hospício chamado Terra.

  181. Marciano Diz:

    Outra alternativa é voltar para o meu planeta, mas estou sem combustível e sem nave.

  182. MONTALVÃO Diz:

    Biasetto Diz: O cara que mais falou de caridade foi Chico Xavier.
    .
    COMENTÁRIO: como mensurar? Chico falou muito em caridade sim, e não poderia ser de outro modo, visto que a religião que seguia tinha por mote que “fora da caridade não há salvação”. Mas muitos falam em caridade, alguns falam mais que praticam, outras a praticam por interesses mesquinhos, e há seja caridoso sem que ninguém o saiba…
    .
    Mas Chico obviamente está longe de ser o criador da caridade, ele repetia velhos ditados de suposta sabedoria, lucubrados desde não se sabe quando.
    /
    /
    Biasetto Diz: E o cara que mais o detonou na vida foi o Vitor Moura.
    Agora, vem ele, o senhor Vitor Moura, dizer que caridade é lindo.
    Caridade, caridade mesmo, praticavam os nossos ancestrais do Paleolítico, as comunidades primitivas, ou se ajudavam ou morriam, e o Vitor Moura vem dizer que o tal Jesus criou isto. Ahh! faça-me um favor!!!
    .
    COMENTÁRIO: primeiro se faz necessário conhecer o que entende por “caridade”. Os primitivos eram solidários entre si porque disso dependia a sobrevivência. Tão logo erigiram grupos sociais específicos, a solidariedade de sobrevivência foi deixada de lado para ser requerida quando necessária. Caridade, a meu ver, é menos que solidariedade, principalmente no sentido que lhe dá o espiritismo.
    .
    Jesus não criou a caridade, nem a solidariedade, mas deu a esta significado que provavelmente ainda não conseguimos entender em plenitude.
    .
    Não lembro de ter visto o Vitor “detonar” o Chico por conta de seus atos e discursos caritativos. De minha parte, digo que Chico e a mediunidade carecem ser contestados por serem destituídos de fundamentação. Mas tal não equivale dizer que todo médium e todo crente sejam safados. Nem que o espiritismo seja do capeta. Do mesmo modo que nem todo o crente na Universal e quejandos seja consciente de que está mergulhado em infâmias.

  183. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Na hipótese argumentativa de ter existido um maluco que repetia o que os essênios ensinavam antes dele, desse maluco ter morrido e TER SURGIDO UMA SEITA DE MEIA-DÚZIA DE GATOS PINGADOS QUE ANOS DEPOIS FOI ADOTADA POR ROMA E, AÍ SIM, TORNOU-SE POPULAR, que importância teria isso?
    .
    COMENTÁRIO: de Marte, parece-me que a alegação de que o discurso de Jesus esteja calcado na filosofia essênia pede revisão…
    .
    Você reclama que o cristianismo começou com meia-dúzia e só se deu bem porque Roma o adotou. Só que até que Roma o adotasse muitas perseguições ocorreram e a “seita” resistiu.
    .
    Quanto aos gatos pingados qual é o grupo que não começa miúdo e cresce (quando for bem sucedido)? Qual o rio que não começa a partir de uma pequena nascente? Parece que a regra geral, aplicável a todos, do bem e do mal, seja a de que comecem raquíticos e vão ganhando carnes gradativamente. Conhece algum que tenha sido diferente?

  184. Defensor da Razão Diz:

    “Outra alternativa é voltar para o meu planeta, mas estou sem combustível e sem nave.”
    FromMars, se não tem nave parece irrelevante mencionar o desprovimento de combustível.

  185. Marco Diz:

    Oi Larissa e Biasetto,
    .
    Esse eh realmente um tema que gera muita discussão. Enquanto eu particularmente tendo ao ceticismo quanto à existência de Jesus, eu compreendo os argumentos à favor da historicidade. Minha irmã (que é historiadora e atéia), sempre tentou me explicar esses argumentos (ela tende à historicidade, embora compreenda os argumentos contrários).
    .
    Como sou cientista da computação e ela é historiadora, ela sempre fez questão de explicar como historiadores veem o problema, o contexto e os problemas relacionados com a evidência disponível (que é rara quanto mais no passado “viveu” o personagem).
    .
    Como estes argumentos são complexos, eu sugiro duas fontes (recentes) que eu considero muito boas, cada uma defendendo uma das posições.
    .
    A primeira é de Fernando Bermejo-Rubio que defende a historicidade:
    .
    http://www.bibleinterp.com/opeds/2013/12/rub378009.shtml
    .
    A segunda eh de Richard Carrie que defende a visão mítica:
    .
    http://freethoughtblogs.com/carrier/archives/5085#comments).
    .

  186. MONTALVÃO Diz:

    Marciano Diz: Outra alternativa é voltar para o meu planeta, mas estou sem combustível e sem nave.
    .
    COMENTÁRIO: se quiser tenho uma usada, precisa de pequenos reparos: motor 1200 cc; pneus tala larga; bancos Recaro; Freio a disco na traseira e tambor na frente. Precisa limpar carburador e trocar as velas. Motor de partida às vezes parte. Carece pequena lanternagem, da frente até detrás. Vai de zero a cem em menos de meia hora. Movido a geléia de mocotó. Leva digrátis o sanduíche de queijo que esqueci no porta-luvas. Preço: 27.000,M$D. Ou, troco por tartaruga de três pernas.

  187. Gorducho Diz:

    Minha irmã (que é historiadora e atéia), sempre tentou me explicar esses argumentos (ela tende à historicidade, embora compreenda os argumentos contrários).
     
    Talvez fosse interessante o Sr. relatar quais são os argumentos que levam sua irmã historiadora a pender para a historicidade. Resumidamente é claro.
    Eu também pendo para a historicidade sob o argumento que se houve uma seita na Palestina, deve ter tido um fundador.
    Mas a questão é se houve na…; e o argumento do Analista Marciano sobre a relevância desse personagem em caso positivo.
    Sempre notando que os ensinamentos correspondem à literatura da época; sendo o que de fato diferenciaria seriam os “milagres”, mas esses ninguém questiona que são mitos.
    E a organização que levou ao zelo inflexível e intolerante; austeridade moral ; união e disciplina – itens i, iv, v especulados pelo Gibbons como causas para tornar-se a religião oficial do Império – seria atribuível aos sucessores basicamente romanos. Ou seja: nada indica que essas características provenham desse fundador da seita, mas de seus continuadores posteriores.

  188. Gorducho Diz:

    Gibbons

  189. Marciano Diz:

    DEFENSOR, você tem RAZÃO, mas o que eu quis dizer é que, mesmo que eu arranjasse uma nave, ainda precisaria de combustível, o qual, no caso da viagem Terra/Marte, sai mais caro do que a nave, mesmo que depois de vencer a atração gravitacional da Terra ele não seja muito importante.
    Releva notar, entretanto, que a viagem é longa, ainda mais agora que os planetas estão se distanciando, é necessário levar muitas provisões na nave, a velocidade de escape da Terra é de 11,2 km/s. Tá certo que não é necessário nem possível atingir essa velocidade na superfície, mas deve-se manter aceleração contínua por muito tempo, e com o massa da nave devidamente abastecida, inclusive de combustível (no caso da minha nave perdida, urânio 238), o combustível torna-se o item mais precioso. Ainda tem o comburente.
    (Tu não deixas passar nada, hem? Devia ser goleiro da seleção brasileira).
    .
    .
    MONTALVÃO,
    no caso de sua nave, eu precisaria de um milagreiro igual a FORREST GUMP para utilizá-la na viagem.
    .
    .
    .
    GORDUCHO, tal como no caso do FORREST GUMP “real”, apesar de o tempo decorrido ser o mesmo, os demais personagens menos importantes, como Pilatos e outros, deixaram muitos registros.
    Como será que a historiadora explica isso?
    .
    O mais antigo dos evangelhos, o do Marcos (não o da irmã historiadora) é quase cem anos posterior ao suposto indivíduo.
    Fato é que não há registros de FORREST GUMP em sua época, nem os fantasiosos, como o do nosso querido Marcos.
    Isso me leva à conclusão de que Kennedy, Elvis Presley, Lyndon Johnson, John Lennon, e outros, realmente existiram, mas FORREST GUMP não. Ele só contracenou com os personagens reais para dar credibilidade ao mito.
    Qualquer semelhança entre os dois FORREST GUMP N Ã O é mera coincidência.
    Aliás e a propósito, o VITOR também é ateu, como a irmã de nosso evangelista, no entanto, acredita na existência e importância de FORREST GUMP.
    .
    .
    BIASETTO,
    releve meus comentários.
    Você também está dando trela aos “católicos”.
    Eu já disse tudo o que tinha a dizer sobre o assunto, mas eles querem mais.

  190. Marciano Diz:

    GORDUCHO,
    apesar de não concordar 100% com minha tese, você a está defendendo muito bem.
    Acho que vou fazer como Darwin e te dar uma procuração para apresenta-la na Lynnean Society.

  191. Marciano Diz:

    Por falar em Darwin, até ele, o pai da Teoria da Evolução, acreditava em banhos frios como tratamento médico charlatanesco, o que levou sua filha à morte.
    Aliás, que genética ruim a de Darwin (ou seria da mulher dele?). Como morriam depressa os seus filhos.

  192. Biasetto Diz:

    Vitor, você tenha paciência comigo, porque vou encerrar minha participação em seu blog, comentando apenas neste post, porque já comecei e o “andar da carruagem” assim exige.
    Caso eu não cumpra isso, solicito que você me bloqueie.
    Fica combinado.
    (Marco, eu verei o que você me indicou)
    .
    Bem, o que me chama a atenção e me causa repulsa, com relação ao Vitor e ao Montalvão, diz respeito ao fato de que ambos estão fazendo exatamente aquilo que tanto combateram.
    Desde que comecei a acompanhar e participar do blog, fiquei com a impressão de que se tratava de um espaço não só preocupado em discutir as evidências a favor ou contra de obras supostamente psicografadas, manifestações mediúnicas, mas também combater a difusão de farsas, fantasias, mitos, “estórias”.
    E assim tem sido, no que diz respeito ao espiritismo.
    Já foi muito debatido aqui, que muito do que se diz sobre Chico Xavier, por exemplo, não é verdade, foi criado, ao gosto ou não dele, querendo ele ou não e o mito cresceu, se perpetuou e ainda cresce, aqui e ali.
    E, independentemente dele ter sido médium ou não, para muitos aqui, incluindo Vitor e Montalvão, não é nada agradável e nem proveitoso para a sociedade, que farsas, histórias inventadas ou duvidosas sejam contadas e continuadas, geração pós geração.
    Pois bem, admitindo-se que tenha existido o tal Jesus lá dos tempos citados, fica muito claro, que vocês dois não estão apenas analisando-o sob a ótica histórica, vocês estão reforçando o mito do homem extraordinário, do homem fantástico, do “ser celestial” que pisou no chão terreno por pouco mais de três décadas.
    Baseados em quê? Suposições, histórias não provadas, idolatrias, exatamente no mesmo estilo das que são apresentadas sobre Xavier, no estilo do discurso feito por Divaldo Franco a respeito de Sai Babá.
    o Montalvão disse:
    — Jesus não criou a caridade, nem a solidariedade, mas deu a esta significado que provavelmente ainda não conseguimos entender em plenitude.

    Como você sabe Montalvão?
    Você estava lá? Você viu? Ouviu.
    Você está apenas demonstrando fé, isto é fé, desejo de acreditar em algo, alguém fantástico, superior, “divino”.
    Claro que você pode, você é livre para isso, pode até me mandar plantar batatas ou coisa pior, mas por que o seu mito é melhor do que o dos espíritas?
    E o seu Jesus Vitor? É melhor do que o dos espíritas? Só porque o Thomas Wood disse? Ou porque o Reinaldo José Lopes é quem sabe quem foi Jesus?
    Vocês não percebem que estão fazendo exatamente aquilo que tanto combateram aqui? Usando de fé para querer que as pessoas acreditem em algo que não pode (ainda não foi) ser provado?
    Quem é que pode garantir que o tal Jesus possa ter existido e não tenha sido um maluco que só provocava intrigas e falava doideiras naquele tempo?
    http://www.paulopes.com.br/2012/08/pastora-admite-que-jesus-teria-sofrido-transtorno-mental.html#.U1w8_1VdXp8
    O argumento que vocês estão usando aqui, é que os estudos, as fontes que têm são seguras para aquilo que acreditam, as dos outros – aqueles que têm outras crenças – não.
    É absurdo isto!
    Simplesmente absurdo!!!

  193. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: MONTALVÃO, só de curiosidade (ARDUIN pode confirmar isso), os TJs sustentam que Gump foi pregado numa estaca, que naquele tempo ainda não havia crucificação.
    .
    COMENTÁRIO: Os TJs renegam a cruz, ou qualquer sentido místico a ela ligado, por conta da doutrina que propagam. No livro de David Reed “As Testemunhas de Jeová refutadas versículo a versículo”, se lê na introdução:
    .
    “Elas sempre batem à nossa porta nas piores horas possíveis quando você ainda está deitado numa manhã de sábado, quando a família acabou de assentar se para o almoço de domingo, quando você está dando banho no bebê e continuam voltando com uma persistência comparável apenas à de uma mosca faminta em um dia quente de verão. Se você as recebe, elas o deixam frustrado e confuso. Manipulam suas Bíblias com surpreendente velocidade citando capítulo e versículo para “provar” que Jesus Cristo é apenas um anjo, que morreu em uma estaca e não numa cruz, que a aceitação de uma transfusão de sangue é um ato tão pecaminoso quanto o adultério, e que a Sociedade Torre de Vigia no Brooklyn, em Nova York, é o “profeta de Deus dos tempos modernos”, seu, “canal de comunicação”.”
    .
    E, mais adiante, continua o autor: “Cruz: Segundo as testemunhas de Jeová, a cruz é um símbolo religioso pagão adotado pela igreja quando Satanás, o demônio, assumiu o controle da autoridade eclesiástica. A cruz não teve nada a ver com a morte de Jesus, já que as testemunhas de Jeová sustentam que ele foi pregado em um poste ereto e sem trave horizontal. As testemunhas de Jeová abominam a cruz e espera se que os novos convertidos destruam quaisquer cruzes que possam ter, ao invés de simplesmente se disporem delas.”
    /
    /
    MARCIANO: Obrigado pelos conselhos sobre insônia. Hipnoterapia talvez seja a única coisa que não experimentei.
    Embora eu acredite em hipnose, acho que as pessoas exageram em sua utilidade.
    .
    COMENTÁRIO: de fato, muitas fantasias circulam sobre a hipnose, uma delas é a de que seja capaz de recuperar memórias de vidas passadas e de vida intrauterina.
    /
    /
    MARCIANO: Ademais, já me submeti a testes e os hipnotizadores disseram que eu era refratário.
    O que eles disseram bate com o que tenho pesquisado.
    Veja isto:
    .
    COMENTÁRIO: essa lista que apresenta me parece aceitável nalguns pontos, discutível noutros, em linhas gerais está mais ou menos. Não acredito que a profissão do sujeito o torne resistente ou favorável à hipnose. Qualquer pessoa, desde que não tenha dificuldades graves, como debilidade mental, em tese é hipnotizável. A resistência advém mais contra o hipnotizador que propriamente contra a hipnose. Em outras palavras, se você quiser, e o hipnotista for habilidoso o processo se completa. Já fiz algumas experiências na área, tanto como paciente quanto no papel de hipnotizador. Não exercitei a técnica, mas conheço relativamente bem o processo.
    /
    .
    MARCIANO: Não sou louco nem débil mental, não tenho menos de 5 ou mais de 70 anos, mas não sou submisso nem obediente (não sei se já reparou), sou crítico e observador, sou advogado e já fui juiz, tenho insônia, estou habituado com barbitúricos, sou apressado e um pouco dispersivo. Deve ser por isso.
    .
    COMENTÁRIO: o que diz faz sentido, mas não é completamente impeditivo, talvez se encontrasse um hipnoterapeuta experiente, que lhe desperte confiança, obtenha resultado. Outro caminho seriam as clínicas especializadas em sono. No Rio existem várias, por exemplo, o texto que segue extraí de uma delas.
    .

    “O QUE É INSÔNIA
    .
    A insônia se caracteriza por dificuldade em iniciar o sono, ou por acordar durante a noite com dificuldade para voltar a dormir com consequências no dia seguinte. Muitas vezes, ocorre a sensação de sono não reparador, de má qualidade, com cansaço diurno. Outras consequências da insônia em longo prazo são irritação, dificuldade para se concentrar ou de memória, sintomas de depressão, entre outras.
    .
    POR QUE ALGUMAS PESSOAS TÊM INSÔNIA?
    .
    A insônia tem muitas causas, sendo algumas delas problemas psiquiátricos como ansiedade, depressão, uso de alguns medicamentos em longo prazo e de bebida alcoólica; no último caso, principalmente após a suspensão do consumo. Pode estar associada a outros distúrbios do sono que facilitam sua interrupção, favorecendo alguns despertares. A insônia primária, que é a forma mais comum, apresenta predomínio em mulheres, mas pode ocorrer em homens também. Essa insônia se caracteriza por uma resposta anormal a estresses, como, por exemplo, perdas, dificuldades financeiras, doenças, ou até mesmo coabitar com um parceiro, mudanças, promoções no trabalho, entre outros. Além disso, o indivíduo apresenta dificuldade para dormir durante a noite ou de dia (o que não é aconselhado), e isso é muitas vezes associado a atividade mental intensa, com maior fluxo de pensamentos.
    .
    Com frequência, as insônias são agravadas ou podem decorrer de hábitos inadequados que adquirimos durante a vida. Geralmente é um conjunto de fatores que provocam dificuldades para dormir, associados à predisposição para se ter insônia. Frequentemente quem sofre de insônia tem familiares com o mesmo problema.
    .
    COMO AS DOENÇAS FÍSICAS PODEM PROVOCAR INSÔNIA?
    .
    Atualmente as dificuldades respiratórias durante o sono são causas frequentes de um sono de má qualidade. São situações que podem provocar pequenas pausas respiratórias conhecidas como apneia, que culminam em curtos despertares. Como esses pacientes apresentam muitas apneias e, consequentemente, muitos despertares, podem achar que estão dormindo uma grande quantidade de horas de sono, porém acordam cansados e sentem muita sonolência durante o dia. Doenças que causam dores, principalmente durante a noite, também podem provocar insônia. Existe um quadro clínico, a fibromialgia, que predomina nas mulheres, e se caracteriza por pontos dolorosos em determinadas regiões do corpo. Além de outras doenças físicas, como distúrbios hormonais, hiper e hipotireoidismo, algumas doenças psiquiátricas e neurológicas, como ansiedade, depressão, doença de Parkinson, doenças cerebrais isquêmicas e doença de Alzheimer também podem provocar insônia.
    .

    COMO É O TRATAMENTO DA INSÔNIA?
    .
    O tratamento da insônia se inicia após um diagnóstico correto, da identificação e abordagem da causa da insônia quando podemos detectá-la. De modo geral, a prescrição de medicamentos que ajudam a dormir e não provocam dependência química, associada a medidas comportamentais e cognitivas, é a melhor forma de tratamento. Os médicos e profissionais da saúde, como psicólogos e assistentes sociais, podem ajudar as pessoas com insônia a reconhecerem os seus sintomas, os seus hábitos, por vezes inadequados e, por meio de aplicação de técnicas especializadas, podem proporcionar uma melhor qualidade de sono e de vida.
    http://www.sono.org.br/sono/disturbiosdosono.php
    .
    .
    MARCIANO: Quanto ao ARDUIN, podíamos convencê-lo a se submeter a uma NDE. Eu tenho um Magnun .357 e uma Desert Eagle .40 (legalizados). Se forem usadas com cuidado, podemos deixá-lo à beira da morte.
    Podemos usar barbitúricos também, eu tomo regularmente (com receita médica).
    .
    COMENTÁRIO: e eu tenho uma pistola Cabruncum, .04, que atira um chumbinho por vez, e faz maior estrago. Até já derrubei marimbondos com ela. Acho que só de vê-la o Arduin entrará em processo de NDE…
    .
    /
    MARCIANO: Sobre os essênios, estou ansioso por seu pronunciamento.
    Talvez você saiba de uma coisa que até hoje não consegui descobrir. Por que razão eles tiveram de esconder os manuscritos em cavernas, subitamente, e por que sumiram do mapa logo depois.
    Imagino mil coisas, mas não sei de nada. Nem consigo descobrir.
    .
    COMENTÁRIO: tenho algum material sobre o assunto, vou ver se o separo e tiro alguma informação. Bom mesmo para falar sobre o assunto seria o José Carlos, mas ele tirou férias…
    .
    Agora vou ver o UFC, hoje tem um brasileiro disputando título.

  194. MONTALVÃO Diz:

    Biasetto,
    .
    Cê tá muito nervosa. Tome uma overdose de maracujina e vá dar uma dormidinha. Amanhã, quando seus ardores arrefecerem, conversaremos.

  195. Biasetto Diz:

    Vejam como há opiniões divergentes das que são apresentadas no blog:
    http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/historiador-jesus-nao-existiu-e-cristianismo-tem-sido-uma-catastrofe,6b39f4113ccc1410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

  196. Biasetto Diz:

    Eu não li, não sei se o conteúdo é interessante, apenas estou mostrando como se encontra o que quiser, basta buscar:
    http://ateus.net/artigos/critica/jesus-cristo-nunca-existiu/

  197. Biasetto Diz:

    Montalva, estou bem tranquilo, o seu mito não é melhor que o dos outros, apenas isto!
    Um dia o Vitor me disse que “fé” é uma palavra que nem deveria existir. Pois eu descobri que ele é um homem de fé.
    Que bom né? Dizem que antes de tudo precisamos ter fé.
    O Vitor e o Montalvão têm.

  198. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=oSI9UOtlj4c

  199. Biasetto Diz:

    Apelo emotivo para a conversão, através da mentira.
    O Salatiel sempre manda bem.

    http://www.youtube.com/watch?v=DvjAYZjclj0

  200. Biasetto Diz:

    Além de mandar bem, este cara é divertido, rs…
    Bom domingo pra vocês.
    Depois que tomei o maracujá, indicado pelo Montalva, fiquei todo gozadinho.
    http://www.youtube.com/watch?v=_9iUrMco6sQ

  201. Biasetto Diz:

    Olha aí Salatiel
    Vixi Maria!!!

    http://www.youtube.com/watch?v=plKqtL0VCS0

  202. Biasetto Diz:

    DeMarte, você já orou em línguas?
    Será que se misturarmos alprazolam, uísque e marijuana, ao som de The Dark Side of the Moon, a gente ora em línguas?
    Rede globosta de televisão, divulgando lixo!

  203. Biasetto Diz:

    Faltou o vídeo na postagem anterior:
    http://www.youtube.com/watch?v=plKqtL0VCS0
    Gente louca, creeeeeeedo…

  204. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    você transcreveu texto de uma clínica do sono.
    .
    .
    “A insônia se caracteriza por dificuldade em iniciar o sono, ou por acordar durante a noite com dificuldade para voltar a dormir com consequências no dia seguinte. Muitas vezes, ocorre a sensação de sono não reparador, de má qualidade, com cansaço diurno. Outras consequências da insônia em longo prazo são irritação, dificuldade para se concentrar ou de memória, sintomas de depressão, entre outras”.
    .
    .
    COMENTÁRIO: tenho dificuldade em iniciar o sono, acordo toda hora, demorando a dormir de novo, tenho sensação de sono não reparador, de má qualidade, tenho cansaço diurno E NOTURNO, fico irritado com facilidade, tenho dificuldade de concentração e minha memória, que nunca foi afetada pela insônia (que tenho desde a primeira infância) anda meio enferrujada (não acredito que haja correlação, justamente por ter insônia desde tempos primevos).
    A única coisa que não tenho é depressão.
    Sou ansioso, mas a insônia apareceu antes de eu tomar qualquer gole de álcool, motivo pelo qual acredito que ela não possa ser atribuída a ele, que até ajuda, combinado com ansiolíticos e hipnóticos.
    Perdas, dificuldades financeiras, doenças, ou até mesmo coabitar com um parceiro, mudanças, promoções no trabalho, entre outros também não se aplicam ao meu caso, pois minha insônia precedeu tudo isso, iniciando-se na primeira infância, como já disse.
    Atividade mental intensa, com maior fluxo de pensamentos, eu sempre tive.
    Fui uma criança hiperléxica, aprendendo a ler sozinho, com 4 anos e tanto (quase cinco), para surpresa, deleite e orgulho de minha mãe, que antes lia para mim, quando tinha tempo.
    Sou bibliômano desde quando não conhecia a palavra (bibliomania).
    Não deve ser devida a hábitos que adquiri com a vida, novamente por causa de seu surgimento precoce.
    Não tenho parentes com o mesmo problema, ao menos que eu saiba.
    Nunca tive apneia ou dispneia, não tenho fibromialgia, distúrbios hormonais, nenhum problema com a tireoide, Parkinson, isquemia, Alzheimer (essa, eu não me lembro muito bem se tenho ou não).
    Só resta a debilidade mental, mas se sou débil mental, como sabê-lo? Só se outros me revelarem, pois faltar-me-ia o discernimento. A debilidade mental é necessariamente acompanhada da agnosiosia.
    Por todas as razões elencadas, acredito que essas clínicas não resolveriam o meu caso.
    Quem sabe um exorcismo?
    .
    Em todo caso, estou muito grato por seu empenho.
    Não sei se você conhece o detetive Adrian Monk. Parafraseando o personagem, eu poderia dizer que a insônia (no meu caso) é um dom e uma maldição. Tenho mais tempo para viver, para refletir sobre o que aprendo e o que vivo, mas pago um preço caro por isso.
    Saudações insones.

  205. Marco Diz:

    É mais ou menos isso Gorducho:
    .
    Não ha certeza sobre a existência de muitos personagens na história e isso é um problema maior à medida que o personagem pertence ao passado mais distante. Assim, quando uma fonte antiga fala sobre um personagem, a primeira hipótese de um historiador é que ele (ou algo baseado nele) tenha existido. Pra falar que ele não existiu, você precisa de evidências que tornem essa hipótese alternativa mais plausível que a da existência.
    .
    Assim, minha irmã crê na historicidade pq se uma serie de fontes falam sobre o personagem, ele deve ter existido. Suponha que Jesus não existiu. Então tds as fontes (os evangelhos) são derivados de uma historia fantasiosa comum (pois há mt convergência entre eles).
    .
    Como uma fantasia, ele não precisa ser caracterizado por detalhes muito consistentes. Como, por exemplo, as histórias de Hercules ou Odisseu que se referem a um passado que não é precisamente localizado no tempo e cujos personagens não têm personalidades muito consistentes.
    .
    Contudo, este não parece o caso dos evangelhos. Esse material é repleto de detalhes que fazem sentido com a época q descrevem (em termos de organização social, política e religiosa); parecem descrever um personagem que, descontado o lado mágico, condiz com a época, com a identidade dada (um judeu que se comporta como judeu, segue as tradições corretas, etc) e tem uma personalidade bem definida; possui detalhes q não precisavam fazer parte da historia se ela tivesse sido criada (por ex, ele poderia ter sido criado já nascendo em Belém, uma vez que era isso que dizia a profecia — no entanto, ha toda uma complicação envolvendo Nazaré).
    .
    Ainda, se ele não existiu, como exatamente surgiu o cristianismo? Pq o mito original é sobre a época e circunstancia particular que é descrita com certa riqueza de detalhes?
    .
    Outros personagens, como Gilgamesh, ja parecem mais com Jesus, no sentido em que também tem personalidade coerente e bem definida e cuja historia parece localizável no tempo (a época da construção das muralhas de Ur). De fato, muitos historiadores acham q Gilgamesh se baseia em um personagem real.
    .
    Bom, esta é mais ou menos a posição da minha irmã. No próximo post, explico a minha posição.

  206. Marco Diz:

    Bom, no meu caso, em particular, tendo para a crença na *não* historicidade.
    .
    Basicamente, eu concordo com Carrier qd diz q a hipótese de existência também se baseia em uma série de elementos complicados de explicar (note que nem falo dos aspectos não humanos e mágicos de Jesus — nenhum historiador seriamente crê em nada disso, eu imagino [e espero ;)]).
    .
    Exemplos: (1) a rápida deificação de Jesus por parte dos judeus que não acreditavam nele, (2) o fato de alguns dos primeiros cristãos acreditarem que Jesus havia morrido muitos anos *antes* do que é dito nos Evangelhos, (3) o estranho silêncio de Paulo sobre Jesus — quase como se Paulo não conhecesse o mesmo Jesus dos evangelhos, (4) o silêncio em geral em relação a Jesus de td o registro histórico (fontes primárias), (5) o sumiço da família de Jesus já nos tempos de Paulo, (6) os sérios problemas de confiabilidade dos evangelhos (ex: os erros geográficos de Marcos ou o fato do [judeu?] Mateus recorrer a uma tradução grega da Bíblia — ele não deveria ler em hebreu e aramaico?), (7) a dificuldade contemporânea em se entender o julgamento de Jesus no contexto do direito romano vigente na época, etc.
    .
    E qual a hipótese alternativa? quem criou o mito? quando exatamente? pq? Pq eh td tão convergente e cheio de detalhes? Acho que essa eh uma parte da historia para o qual já começam a surgir teorias melhores por parte de historiadores especialistas na época, como o Carrier, que está prestes a publicar um livro sobre o assunto.
    .
    Minha conclusão: concordo quando se diz q o consenso tende para o lado da historicidade; mas discordo que se pense nisso como um assunto encerrado — tem mt coisa sendo publicada e eu acho que há mesmo uma aceitação cada vez maior de que Jesus pode não ter existido (pelo menos minha irmã sempre sugeriu isso — além disso, é sempre bom lembrar que o consenso já foi de que Moisés era um personagem histórico — hoje tende a ser que ele é um mito). Acho q a posição mais prudente no momento é pelo agnosticismo no caso da existência de Jesus. Há bons (e maus =) ) argumentos de ambos os lados.

  207. Marciano Diz:

    1. Biasetto Diz:
    abril 27th, 2014 às 00:57
    DeMarte, você já orou em línguas?
    Será que se misturarmos alprazolam, uísque e marijuana, ao som de The Dark Side of the Moon, a gente ora em línguas?
    .
    Não sei, BIASA.
    Vou experimentar.
    .

    Padre nuestro
    Padre nuestro que estás en el Cielo,
    santificado sea tu nombre,
    venga a nosotros tu Reino,
    hágase tu voluntad en la Tierra como en el Cielo,
    danos hoy nuestro pan de cada día,
    y perdona nuestras ofensas,
    como también nosotros perdonamos a los que nos ofenden,
    no nos dejes caer en la tentación,
    y líbranos del mal,
    (Doxología final: Tuyo es el Reino el Poder y la Gloria por Siempre Señor)
    .
    .

    Pater noster
    Pater noster, qui es in caelis;
    sanctificetur nomen tuum;
    adveniat regnum tuum;
    fiat voluntas tua,
    sicut in caelo et in terra.
    Panem nostrum cotidianum da nobis hodie;
    et dimitte nobis debita nostra,
    sicut et nos dimittimus debitoribus nostris;
    et ne nos inducas in tentationem;
    sed libera nos a malo.

    (Quia tuum est regnum, et potestas, et gloria in saecula.)
    .
    .

    Onze Vader
    .
    .
    Onze Vader in de hemel,
    uw naam worde geheiligd,
    uw koninkrijk kome,
    uw wil geschiede,
    op aarde zoals in de hemel.
    Geef ons heden ons dagelijks brood
    en vergeef ons onze schulden
    zoals ook wij anderen hun schulden hebben vergeven,
    en stel ons niet op de proef
    maar verlos ons van de duivel.
    .
    .

    Vàter unser
    Vàter unser ém Hémmel,
    Gheiligt sei dine Nàmme
    di Rich soll komme
    Dine Wille soll gschah,
    wie ém Hémmel, so uf d’r Arde.
    Unser alltajlige Brot géb uns hét,
    un vergéb uns unsri Schuld
    wie oi mér én dane vergann,
    wo àn uns gschuldigt hän.
    Un fiehr uns nét én d’Versüechung,
    àwer erlees uns vom Beese.
    .
    .

    Fader Vår
    Fader Vår som är i Himmelen.
    Helgat varde Ditt namn.
    Tillkomme Ditt Rike.
    Ske Din vilja, såsom i Himmelen
    så ock på Jorden.
    Vårt dagliga bröd giv oss idag
    Och förlåt oss våra skulder
    såsom ock vi förlåta dem oss skyldiga äro
    och inled oss icke i frestelse
    utan fräls oss ifrån ondo.
    Ty Riket är Ditt och Makten och Härligheten
    i Evighet.
    .
    .

    Gure Aita
    Gure Aita, zeruetan zarena,
    santu izan bedi zure izena,
    etor bedi zure erreinua,
    egin bedi zure nahia,
    zeruan bezala lurrean ere.
    Emaiguzu gaur egun honetako ogia,
    barkatu gure zorrak,
    guk ere gure zordunei barkatzen diegunez gero;
    eta ez gu tentaldira eraman,
    baina atera gaitzazu gaitzetik.
    .
    .

    Fader vor
    Vor Fader, du som er i himlene!
    Helliget blive dit navn,
    komme dit rige,
    ske din vilje
    som i himlen således også på jorden;
    giv os i dag vort daglige brød,
    og forlad os vor skyld,
    som også vi forlader vore skyldnere,
    og led os ikke ind i fristelse,
    men fri os fra det onde.
    For dit er Riget og magten og æren i evighed!
    .
    .

    Our Father
    Our Father, who art in Heaven,
    hallowed be Thy Name.
    Thy Kingdom come, Thy Will be done,
    on Earth, as it is in Heaven.
    Give us this day our daily bread,
    and forgive us our trespasses,
    as we forgive those who trespass against us.
    And lead us not into temptation,
    but deliver us from evil.
    For thine is the kingdom, and the power, and the glory,
    for ever and ever.
    .
    .

    Padre Nostro
    Padre nostro che sei nei cieli,
    sia santificato il tuo Nome,
    venga il tuo Regno,
    sia fatta la tua Volontà
    come in cielo così in terra.
    Dacci oggi il nostro pane quotidiano,
    e rimetti a noi i nostri debiti
    come noi li rimettiamo ai nostri debitori,
    e non ci indurre in tentazione,
    ma liberaci dal Male.
    .
    .
    Ore rure
    Ore rure vbacpé Ereico. Toicoap pauemgatu aua vbu
    Iagatou oquoauae charai b’amo derera reco
    Oreroso Ieppé vuacpé. Toge mognanga
    deremipotare vbucpé vuacpé igemonang iaué.
    Araiauion ore remiou Zimëeng cori oreue. De guron oréuo
    orememoan angai paue supé, orerecomemoa sara supe supe oregiron iaué.
    Eipotarume aignang oremomoaugé. Eipea pauemgne ba ememoam ore fuy.
    .
    .

    Patro nia
    Patro nia, kiu estas en la ?ielo,
    sankta estu Via nomo,
    venu re?eco Via,
    estu volo Via,
    kiel en la ?ielo, tiel anka? sur la tero.
    Panon nian ?iutagan donu al ni hodia?
    kaj pardonu al ni ?uldojn niajn
    kiel ni anka? pardonas al niaj ?uldantoj;
    ne konduku nin en tenton,
    sed liberigu nin de la malvera,
    ?ar Via estas la regado, la forto kaj la gloro eterne.
    .
    .

    Notre Père
    Notre Père, qui es aux cieux,
    que ton nom soit sanctifié,
    que ton règne vienne,
    que ta volonté soit faite
    sur la terre comme au ciel;
    donne-nous aujourd’hui notre pain essentiel;
    remets-nous nos dettes,
    comme nous aussi les remettons à nos débiteurs;
    et ne nous laisse pas entrer dans l’épreuve,
    mais délivre-nous du Malin.

    .
    .
    Parece que deu certo, BIASA.

  208. Marciano Diz:

    Convergência nos evangelhos parece ser brincadeira.
    São tão divergentes entre si.
    Até na genealogia de gump tem discrepâncias.
    Isso se josé fosse seu pai.
    .
    As dezenas de evangelhos que foram escritos devem ter se inspirado uns nos outros, mas ninguém se entendia.
    Os quatro escolhidos para a bíblia são uma barafunda.

  209. Marciano Diz:

    MONTALVÃO, lamento, mas o Glover não arranjou nada.
    .
    Parece que tem crentes espiões se infiltrando entre descrentes, dizendo-se ateus para propagar a fantasia.
    Só pode ser.

  210. Marciano Diz:

    Quem anunciou a ressureição de gump?
    Onde ele apareceu primeiro?
    Escolha o evangelho e divirta-se com as divergências convergentes.

  211. Marciano Diz:

    Os tais evangelhos, assim como toda a bíblia, têm sido adulterados até hoje, com as traduções e adaptações para linguagem moderna.
    Antigamente eram feitas inserções e apagados textos, a torto e a direito, como eu já disse acima.
    Quem quiser, leia lá em cima.
    Isso talvez explique a convergência divergente.
    .
    Também é curioso o fato de gump não ser mencionado nos manuscritos do Mar Morto, tendo ele vivido na época em que foram escritos e geograficamente no mesmo local.
    Não se diga que Crestus é gump, isso já seria apelação e indigno.
    .
    gump nasceu em um estábulo ou em um celeiro?
    Numa caverna?
    .
    A mãe e o pai adotivo de gump moravam em Belém ou só passaram por lá?
    Estou confuso com tanta convergência.

  212. Gorducho Diz:

    Além da inflação monetária, agora hiperinflação de santos.
    Quanta injustiça com o CX 🙁
     
    http://www.washingtonpost.com/world/a-day-of-ancient-ceremony-to-create-two-modern-saints/2014/04/27/290f167f-c579-4694-885b-1f7c26d4d00e_story.html?hpid=z1

  213. Gorducho Diz:

    E quanto lucro p/a Urbe 😆

  214. Biasetto Diz:

    Que homem santo!!!
    http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/04/27/beatificacao-de-joao-paulo-ii-e-alvo-de-criticas.jhtm

  215. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    não sei se já leu minha resposta às suas sugestões sobre insônia. O blog já encheu-se de comentários.
    Não sei se é apenas brincadeira, mas parece que Lennon também era insone:
    .
    You’d say I’m putting you on
    But it’s no joke, it’s doing me harm
    You know I can’t sleep, I can’t stop my brain
    You know it’s three weeks, I’m going insane
    You know I’d give you everything I’ve got
    for a little peace of mind

    I’m so tired, I’m feeling so upset
    .
    .
    Quanto aos novos santos, pelo menos um deles acho que todos conhecem bem.
    Todos temos como saber o que é preciso para virar santo.
    Bastante popularidade e uma figura de boa gente.
    Milagres?
    Alguém sabe explicar os milagres?

  216. Marciano Diz:

    Texto truncado.
    Aqui vai, de novo:
    .
    I’m so tired, I haven’t slept a wink
    My mind is on the blink
    I wonder should I get up and fix myself a drink
    No,no,no.

    I don’t know what to do

    You’d say I’m putting you on
    But it’s no joke, it’s doing me harm
    You know I can’t sleep, I can’t stop my brain
    You know it’s three weeks, I’m going insane
    You know I’d give you everything I’ve got
    for a little peace of mind

    I’m so tired, I’m feeling so upset.
    .
    .
    MONTALVÃO,
    no meu recado anterior minha intenção era a de escrever anosognosia, saiu outra palavra.
    Não sei se já foi efeito do álcool misturado com barbitúricos, que eu já havia tomado, ou se foi minha provável debilidade mental, o que explicaria a grafia errada e minha dificuldade em entender as provas da existência de gump.

  217. Marciano Diz:

    BIASETTO,
    estou saindo para almoçar.
    Na volta vou te ligar.
    Pegue o telefone com seu filho.

  218. MONTALVÃO Diz:

    MARCIANO: Por todas as razões elencadas, acredito que essas clínicas não resolveriam o meu caso.
    Quem sabe um exorcismo?
    .
    COMENTÁRIO: acredito que seu caso tem solução, mas vai ter que procurar. Tente esgotar a sugestão da hipnose, quem sabe não funciona?
    .
    Sugiro, também, que doe seu corpo, ou o cérebro, para a ciência. Para depois que morrer, claro…
    .
    Sobre os essênios depois falo, hoje tô com preguiça de pesquisar, e ainda tenho que fazer o imposto de renda e também tô com a maior preguiça. Hoje estou preguiçoreiro geral, nem para explicar algumas coisas ao Biasetto me sinto animado…
    .
    Talvez amanhã esteja melhor se vivo for…

  219. Toffo Diz:

    Por essas e por outras, se eu tivesse uma máquina do tempo era para essa época que eu queria voltar, para ver in loco o que se assucedeu, se havia mesmo o homem de Nazaré e, se havia, como ele era e como agia. Acho que ia me decepcionar bastante… talvez fosse um judeu baixotinho, moreno, com dentes faltando, pobrinho, casado e com uma penca de filhos, e com ideias malucas na cabeça, tanto é que acabou chamando a atenção das “otoridades”…

  220. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    Você é dez. Talvez eu ainda tente esgotar a abordagem da hipnoterapia.
    Sei que foi involuntário, mas foi engraçado você falar em esgotar a “sugestão” da hipnose. Foi um duplo sentido involuntário.
    .
    No que pertine ao meu corpo “post morten”, poderia até ser doado para os vira-latas famintos que vivem errantes pelas ruas. Não terá mais nenhuma utilidade para mim, seja qual for a tese que esposemos, de existência ou não de espíritos.
    .
    Sou paciente.
    Esperarei seus lúcidos e eruditos comentários sobre os essênios.
    Tente elaborar ou encontrar uma hipótese que justifique sua conduta de esconder os manuscritos às pressas e desaparecerem da face da Terra logo depois.
    Eu tenho uma “intuição” de que eles foram perseguidos e aniquilados para que outra seita semelhante pudesse florescer.
    Não posso falar sobre isso, porque é pura adivinhação. Achismo.
    Nunca consegui encontrar nada que explicasse a contento o súbito desaparecimento deles, nem a necessidade de ocultar apressadamente pressas os manuscritos que continham sua doutrina religiosa.
    Parece-me que eles tiveram a vã esperança de que alguns sobrassem e voltassem a disseminar sua religião, mas os manuscritos só foram encontrados em 1947 e permaneceram por décadas sob os “cuidados” da santa madre.
    .
    Sua preguiça não pode ser explicada por excesso de trabalho. Pelo que sei, não trabalhas mais. Deve ser o Belphegor o causador da dita cuja.
    .
    .
    TOFFO,
    Se você voltasse àquela época, teria de chamar-se MOFFO.
    Nazaré é outra invenção, a cidade nunca existiu naquela época.
    Ias desperdiçar a viagem no tempo.
    Encontrarias vários malucos como descreveu, mas nenhum Yeshua, nem a imaginária cidade de Nazaré.
    .
    “Alguns historiadores sugeriram que a ausência de referências textuais a Nazaré no Velho Testamento e no Talmude, assim como nas obras de Josefo, sugeririam que uma cidade chamada ‘Nazaré’ nem mesmo existia nos dias de FORREST GUMP (T. Cheyne, “Nazareth.” Encyclopedia Biblica. London: Adam and Charles Black, 1899, Col. 3360. R. Eisenman, James the Brother of Jesus. New York: Penguin Books, 1997, p. 952. F. Zindler, The FORREST GUMP the Jews Never Knew. New Jersey: American Atheist Press, 2003, pp. 1-2.).
    .
    .
    “Referências textuais fora da Bíblia não ocorrem até cerca de 200 d.C., quando Sexto Júlio Africano, citado por Eusébio de Cesareia (Eusébio de Cesareia. História Eclesiástica: The Alleged Discrepancy in the Gospels in regard to the Genealogy of Christ. (em inglês). [S.l.: s.n.]. Capítulo: 7.14. , vol. I. – “Alguns dos mais cuidadosos, no entanto, tendo obtido seus próprios registros privados, seja por lembrar os nomes ou conseguindo-os de alguma outra nos registros, se orgulham de preservar a memória de sua nobre extração. Entre estes estão alguns dos já mencionados, chamados desposyni, devido à sua conexão com a família do Salvador. Vindos de Nazara e Cochaba, vilas da Judeia, em outras partes do mundo desenharam a sua mencionada genealogia de memória e do livro de registros da maneira mais fiel que puderam.”) menciona “Nazara” como sendo uma vila na “Judeia” e a localiza perto de uma “Cochaba”, até agora não-identificada. Esta curiosa descrição não bate com a tradicional localização de Nazaré na Baixa Galileia ( Diversas possíveis “Cochabas” têm sido identificadas: uma a quinze quilômetros norte de Nazaré (no outro lado do Séforis); outra na região de Bashan (ao leste do rio Jordão); e mais duas perto de Damasco. Ver J. Taylor, Christians and the Holy Places. Oxford: 1993, pp. 36-38 (com mapa).
    Fonte: Wikipedia.

  221. Sacnhez Diz:

    Nazaré nunca existiu?
    .
    A arqueologia encontrou inscrições em aramaico que remete a uma família de sacerdotes que migrou para a cidade de Nazaré após a destruição do templo de Jerusalém no ano 70 da nossa era o que tem certa lógica, pois se tratando das tradições religiosas judaicas os sacerdotes precisavam de um outro local para a realização de seus cultos e reuniões que não tivesse sido pisado por Roma e a cidade de Nazaré era perfeita, pois era uma cidade muito pequena. A ausência de referências não quer dizer que não tenha existido a cidade muito provavelmente Nazaré não tinha relevância política e econômica.
    .
    Referências.
    .
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazar%C3%A9
    .
    Relatório final de escavações feitas em Nazaré entre 1997 e 2002
    .
    http://www.uhl.ac/files/8613/3552/5109/NazarethVillageFarm-FinalReport.pdf

  222. Biasetto Diz:

    Tudo resolvido:
    http://www.youtube.com/watch?v=KNRUQlOQHIs

  223. Marco Diz:

    Oi Marciano,
    .
    A história de que Nazaré não existia não é bem aceita nem mesmo entre os historiadores que defendem que Jesus é mito:
    .
    http://www.rationalresponders.com/forum/rook_hawkins/the_jesus_mythicist_campaign/6888
    .
    http://debunkingchristianity.blogspot.com.br/2009/04/richard-carrier-on-existence-of.html
    .
    Uma boa razão pra que historiadores em geral não levem muito a sério a hipótese da não historicidade de Jesus é exatamente o fato de se basear em muitos argumentos fracos como esse de Nazaré. Contudo, essa é uma tendência que tem mudado aos poucos à medida que artigos com argumentação mais sólida em relação a não historicidade começam a ser publicados na academia.

  224. Marciano Diz:

    Quem sou eu para argumentar com o mais antigo evangelista?
    Já estou convencido da existência física de gump.
    Eu já tinha dito isto bem mais acima:
    .
    Marciano Diz:
    ABRIL 26TH, 2014 ÀS 13:11
    Relendo tudo o que consta dos post e dos comentários, bem como a literatura mencionada, mudei de pensamento.
    Agora tenho certeza da real existência física de nosso senhor forrest gump.
    Amanhã mesmo vou batizar-me na santa madre igreja e filiar-me ao partido dos trambiqueiros, pois vi que o falso socialismo é a única solução para o brasil.
    Todas as minúsculas são propositais.
    Assim, pelo menos, consigo empatia e amizade nesse hospício chamado Terra.

  225. Marciano Diz:

    A verdade é insuportável para a maioria das pessoas, as quais gostam de viver iludidas, no mundo da fantasia.
    É o famoso “me engana que eu gosto”.
    Ter consciência da própria finitude, de suas limitações, de sua insignificância, é uma coisa que sempre incomodou os humanos.
    A válvula de escape para tal sensação pode ser de dois tipos: fuga da realidade através da fantasia ou negação pura e simples da realidade, no estilo tabu, quando todos sabem sobre um fato, mas não se pode falar nele.
    .
    Existe um artista performático “palhaço”, galhofeiro, do qual eu já postei uma “música” aqui no blog, o que alegrou muito o Contra o chiquismo, que anda ausente.
    Trata-se de Rogério Skylab. Ele diz:
    .
    “E apesar de tudo é tão comovente,
    A verdade explode na cara da gente,
    A verdade é crua, a verdade é nua,
    A verdade torce e a verdade estupra.
    A verdade é puta, a verdade é puta,
    A verdade trai e nem se incomoda.
    A verdade grita em poucas palavras,
    A verdade arde, a verdade arde.
    Então era isso o surpreendente,
    Era tão óbvio, tão evidente.
    Tava na cara, tava nos modos,
    Tava na forma e era o bom senso.
    Então era isso, eu ia pensando,
    A mídia gritava: mentira, mentira.
    Mas eu não ligava e prosseguia
    Tranqüilo e fodido
    Eu ia dizendo:
    Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
    Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
    .
    Retiraram do youtube (censura?), mais ainda pode ser ouvido, clicando no vídeo do lado direito da tela, aqui:
    http://letras.mus.br/rogerio-skylab/272019/

    .
    No caso acima, tratam-se de dois tabus. Todo mundo sabe da personalidade afeminada de cx e da perna de pau de RC. Só temos de fingir que essas coisas não existem.
    .
    No caso de gump, tudo leva a crer que não tenha existido uma pessoa de carne e osso que tenha inspirado a mitologia. Como no caso de todas as demais mitologias, trata-se de personagem inventado, que teria existido num passado anterior à sua criação, e que contracena com vários personagens reais, para dar credibilidade ao mito. A cronologia dos demais personagens aponta para a mentira, mas temos de fazer de conta que qualquer “verdade” fabricada que sugira a existência do personagem seja real.
    Mesmo que o fosse, a mitologia mudou tanto depois da época em que teria sido criada pelo personagem imaginário que ele seria completamente irrelevante, mesmo que fosse real.
    .
    Também existem “provas” da existência real de vários outros personagens imaginários, tais como moisés, maomé, buda, krishna, etc.
    Para cada uma das pessoas que foram criadas em ambientes em que predomina a mitologia desses últimos, é um atrevimento duvidar de sua existência.
    .
    Se TOFFO me emprestar sua máquina do tempo, vou dar uma olhada nos deuses gregos, romanos, egípcios, nórdicos.
    Aposto como no tempo em que eles eram “reais” havia quem soubesse de sua inexistência (uns minguados 0,00000000000000000000000000000000000000001% da população, assim como eu) e muitos que sustentariam até a morte a existência mística ou histórica dos deuses do Olimpo, de Asgaard, etc.
    .
    A minha máquina do tempo, diferentemente da de TOFFO, só viaja para o futuro.
    Fiz uma viagem ao futuro, ontem, e descobri que daqui a cinco mil anos todos acharão graça da mitologia cristã, que será ensinada nas escolas tal qual a mitologia grega.
    O mais incrível não é isso. Existirá uma religião que terá por pilar o “verdadeiro” FORREST GUMP, o do filme, com muitos céticos do futuro acreditando na existência física e na historicidade do personagem de Tom Hanks.
    .
    O delírio varia de lugar para lugar, de época para época, porém nunca deixa de existir.
    Mesmo no distante futuro a vida ainda será difícil, insuportável e curta.

  226. Defensor da Razão Diz:

    Marciano diz:
    “Mesmo no distante futuro a vida ainda será difícil, insuportável e curta.”
    .
    É provável que seja menos curta no futuro, se de fato continuar existindo.

  227. Sanchez Diz:

    Nazaré nunca existiu?
    .
    A arqueologia encontrou inscrições em aramaico que remete a uma família de sacerdotes que migrou para a cidade de Nazaré após a destruição do templo de Jerusalém no ano 70 da nossa era o que tem certa lógica, pois se tratando das tradições religiosas judaicas os sacerdotes precisavam de um outro local para a realização de seus cultos e reuniões que não tivesse sido pisado por Roma e a cidade de Nazaré era perfeita, pois era uma cidade muito pequena. A ausência de referências não quer dizer que não tenha existido a cidade muito provavelmente Nazaré não tinha relevância política e econômica.
    .
    Referências.
    .
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazar%C3%A9
    .
    Relatório final de escavações feitas em Nazaré entre 1997 e 2002
    .
    http://www.uhl.ac/files/8613/3552/5109/NazarethVillageFarm-FinalReport.pdf
    .
    Agora vi que meu nick estava errado.

  228. Marciano Diz:

    Sanchez, citações, a gente encontra para todos os gostos. Há historiadores que dizem que gump e nazaré não existiam há 2 mil anos e outros que dizem que existiam.
    O que EU disse, foi o seguinte:
    .

    “Também existem “provas” da existência real de vários outros personagens imaginários, tais como moisés, maomé, buda, krishna, etc.
    Para cada uma das pessoas que foram criadas em ambientes em que predomina a mitologia desses últimos, é um atrevimento duvidar de sua existência.
    .
    Se TOFFO me emprestar sua máquina do tempo, vou dar uma olhada nos deuses gregos, romanos, egípcios, nórdicos.
    Aposto como no tempo em que eles eram “reais” havia quem soubesse de sua inexistência (uns minguados 0,00000000000000000000000000000000000000001% da população, assim como eu) e muitos que sustentariam até a morte a existência mística ou histórica dos deuses do Olimpo, de Asgaard, etc.”.

  229. Biasetto Diz:

    É hora de dar tchau!

    Eu sei que muitos não vão acreditar, mas este meu último comentário, minha última participação no blog. Tá certo que já disse isto várias vezes, acabei voltando atrás, mas desta vez será pra valer.
    Não faz mais sentido algum minha presença aqui e, pra ser sincero, quero me desligar disso, nem acessar quero mais.
    Ultimamente não tenho contribuído para os debates, há tempos que não vejo mais razões para procurar “isso” ou “aquilo”, no que diz respeito a crer ou não crer, porque chega um momento em que você faz uma análise de tudo que viu, descobriu e conclui que não há nada mais que te encante no assunto, que é só desgaste. Eu já me indispus com alguns aqui, acabei me indispondo com outros que conheci no blog, via facebook, foi um tanto desagradável. No final das contas, cada um fica com suas convicções mesmo, a maioria não deixa de ter lá sua “fezinha”, o que é perfeitamente aceitável, vivendo num mundo repleto de tragédias e desencontros, tristezas e agonias, admito que há momentos em que um pouco de fantasia, seja ela qual for, é bem-vinda. Talvez eu ainda volte a ler Nosso Lar, só pra sonhar com seus jardins, rs…

    Eu já viajei bastante com os livros de Chico Xavier, especialmente pela esperança que me passavam, de que a vida continua, acreditando que poderíamos encontrar belas paisagens, rios transparentes, praças encantadoras e harmoniosas, além do reencontro com parentes, amigos e até nossos bichinhos de estimação, do lado de lá, mas hoje estou muito mais convencido de que isso não passou de um sonho.
    Os espíritas que se enraiveceram comigo, me entendam. Tive grande admiração por Chico Xavier, mas fiquei muito decepcionado ao constatar que a tal mediunidade do mineiro de Pedro Leopoldo apresenta-se de forma extremamente duvidosa e até mesmo ridícula, quando levada por estudos sérios e desapaixonados.
    Ao contrário do JCFF que preferiu buscar indicar falhas históricas nas obras xavierianas, desqualificando-as a partir destes apontamentos, centrei meus estudos nos famosos “plágios”, que já foram muito discutidos neste blog, gerando diversos tipos de conclusões, mas ninguém me tira da cabeça que os livros Nosso Lar e Libertação, especialmente estes dois, foram tirados, pinçados de A Vida Além do Véu, do reverendo Owen. Outras inúmeras evidências de plágios, pastiches, adaptações, seja lá qual termo queira se empregar, foram apontadas em outras obras, mas estes dois casos em especial me deixaram estarrecido. Até hoje, ainda aguardo uma resposta, uma explicação, uma justificativa de como estes dois livros foram tirados da obra do Owen, sem que isso comprometa a tal psicografia de Xavier e a veracidade da existência do espírito André Luiz, que sempre fora o meu favorito, dentre seus supostos “auxiliares do além”.
    E eu sei do que estou falando, porque eu já tinha lido e relido, grifado, anotado muitas coisas sobre Nosso Lar e Libertação, destacadamente Nosso Lar, livro que conhecia muito bem, quando fui ler o livro do Owen e não tive a menor dúvida de que as obras eram correlatas.
    Este fato me deixou muito decepcionado e muito revoltado até, porque me senti enganado mesmo, feito de trouxa, foi muito triste, ainda é.
    Eu reconheço virtudes no Chico, ele era muito preocupado com a natureza, os animais, admiro muito ele por isso, porque também sou; ele sofria pelas pessoas, pela tristeza delas, pelas dores dos enlutados, ele queria arrancar a dor delas, muitas vezes já senti isto, não na proporção que ele sentia, talvez!
    Mas ele não tinha o direito de mentir e eu penso que ele mentiu, que ele tinha essa vocação pra literatura, era muito dedicado, disciplinado, era uma pessoa simples, que nasceu pobre, todo mal ajambrado (como disse o Toffo), ele talvez não tivesse ideia de onde a “brincadeira” que iniciou iria chegar, mas a coisa ficou séria, hoje ele uma das pessoas mais reverenciadas e idolatradas nesse país, mesmo entre aqueles que não seguem o espiritismo.
    Talvez um dia alguém consiga escrever uma biografia a seu respeito, que mais se aproxime da verdade, de quem realmente foi Chico Xavier, não para diminuí-lo, mas para tratá-lo como um homem que viveu à sua maneira, as suas paixões, angústias, desejos e crenças, crenças que misturaram o catolicismo e o kardecismo, formando o “chiquismo”.
    Eu me decepcionei muito com o Divaldo Franco, depois que vi aquela explanação exaltada dele, enchendo a bola do Sai Baba. Putz, aquilo me deixou muito irado. O Sai Baba aparece enganando os indianos ingênuos e miseráveis, em diversos vídeos. Em alguns poucos vídeos, há indianos mais cultos e críticos, dando depoimentos, dizendo o quanto Sai Baba agia de forma a tirar vantagem da ignorância e fragilidade de seu povo, e o Divaldo Franco dizendo que o homem era um avatar, uma alma iluminada, fiquei chocado! Além de outras bobageiras, ao estilo “crianças índigo, cristal”, muito bem lembradas pela Larissa (volta Larissa, não se vá por minha causa, você é muito mais útil ao blog, do que eu).
    E quanto a ICAR, desde minha adolescência, tenho a convicção, de que se trata de uma instituição que se tornou rica e poderosa, através de uma série de manobras, artimanhas, acordos (nada éticos) e que ajudou a criar todas estas fantasias a respeito de Jesus Cristo, filho da Virgem Maria, a Santíssima Trindade e assim vai…
    É verdade que a ICAR cresceu, contribui com a civilização ocidental, criou universidades, fundou centros de estudos, instituições de caridade… teve/tem pessoas boas em seu meio, mas também já perseguiu, discriminou, segregou e ferrou muita gente, é fato!
    E mesmo nos dias atuais, ainda insiste em propagar/defender ideias absurdas. Tudo bem, muitas fazem parte de seus dogmas, suas tradições, mas eu não concordo e muita gente não concorda e é fato também, que tem perdido força, seguidores, em grande parte porque as pessoas começaram a se cansar deste atraso, desse discurso tolo.
    Lamento também que, muito presente no Brasil, tenham surgido as tais “igrejas psicodélicas”, que fazem esses shows mirabolantes, verdadeiros locais de demência coletiva (perdoem-me a sinceridade), caracterizados pela extorsão, pelo engodo e as mais variadas formas de manobras, com o objetivo de ludibriar e assaltar pessoas que procuram algum tipo de conforto espiritual, emocional, seja lá qual for. Vendem-se “martelos abençoados”, “meias abençoadas”, “lenços abençoados”, “água do mar Morto”, “água do rio Jordão”, qualquer coisa que sirva de motivo para a realização da falcatrua.
    Eu lamento principalmente, porque vejo uma geração de crianças, jovens que não se interessa por ciências, história, geografia, artes, política; não sabem e não querem saber de Elis, Milton, Woodstock, o movimento de 68, Guerra Fria, corrida espacial, da Vinci, Rousseau, Voltaire, Kant, Darwin, Semana de 22, o american way of life, “Tempos Modernos”, Chaplin, Fellini, nem mesmo de Spielberg e George Lucas gostam.
    É lamentável!
    Eu gostaria de realmente acreditar que Jesus existiu. Não o Jesus filho da virgem, “filho de Deus”, este pra mim não tem a menor graça. Como disse o Christopher Hitchens (ele disse mais ou menos assim): “é admirável uma pessoa que percebe a ação de um homem-bomba e se joga contra ele, salvando muitas outras, correndo o risco de morrer, sem saber o que virá depois; mas o que pode haver de louvável em um homem que é deus, se ele morre na cruz, sendo ele portador de poderes especiais, sabendo que tudo faz parte de um plano do qual ele mesmo participou e do qual sabe que irá se safar no final?”
    E é isto que a religião cristã ensina, a adoração àquele que veio salvar a humanidade entregando a sua vida, mas que na verdade não entregou vida alguma, estava apenas representando. E salvou a humanidade de quê? Vejam o mundo, vejam o mundo em 2014.
    Estudos recentes, como do economista francês Thomas Piketty, mostram que as desigualdades e as concentrações continuam sendo um grande desafio para a humanidade. E não há otimismo para que o problema se resolva.
    A verdade, é que para a maioria das pessoas, a vida é um grande fardo, assim como é para a maioria das espécies de animais, uma longa e, de certa forma, inútil batalha.
    Não sei que deus pode ter criado isto, nem o que seu filho (ou ele) veio fazer na Terra, há dois mil anos.
    Mas eu gostaria mesmo de acreditar no Jesus Cristo, mais ou menos esse que o Toffo descreveu, talvez com os dentes em bom estado, mas bem à cara de seu povo, desafiando e azucrinando as autoridades romanas, encantando seu povo com sabedoria e esperança. Mas isto também é difícil, porque como bem citou o Marciano, nem as cidades que são citadas nos ditos evangelhos, nas histórias sobre Jesus, nem estas, sabe-se hoje, deveriam existir naquela época, assim como se sabe que 25 de dezembro é uma data figurativa a respeito de seu nascimento, assim como (também) citou o Marciano, há várias divergências nos diversos evangelhos, livros que tentam contar sobre sua história.
    Quer dizer, aplicando-se as regras do Michael Shermer, que mostrei num vídeo aí, para detectar mentiras ou histórias pouco crédulas, o que sobra sobre Jesus, além dessa incrível vontade de “querer acreditar”?
    A documentação histórica é falha, é frágil, nós sabemos disso.
    Mas pode ser que existiu o tal homem, se foi maltratado e sacaneado, é lamentável, mas quantos outros iguais a ele não existiram na história das sociedades humanas?
    Este papo de que ele foi diferente de todos que já pisaram o solo terreno, já cai no campo da fé, do “filho de deus”, isto é crença, isto é religião.
    Quantos homens e mulheres extraordinários não passaram/passam por essa vida, com atos de incrível bondade, sabedoria, coragem, honestidade e determinação e passam despercebidos, esquecidos?
    Se Jesus existiu, sinceramente, não sei que diferença faz.

    Sem qualquer resquício de mágoas, deixo um forte abraço a todos.

    Se não nesta vida, quem sabe um dia nos encontraremos em Nosso Lar, no Jardim do Éden ou sabe-se lá aonde, na imensidão do Cosmo.
    Quem sabe???

    Trabalhos encerrados, 27 de abril, 19:25

  230. Biasetto Diz:

    Putz! errei a data: 28 de abril.

  231. Marciano Diz:

    É importante conhecermos as opiniões dos estudiosos e entendidos do assunto, para que possamos formar a NOSSA própria convicção.
    Ficar citando autoridades num ou noutro sentido é cansativo.

  232. Sanchez Diz:

    Marciano
    .
    Bem parece que o assunto ficou entediante com a abundância de referências. Até mais.

  233. Defensor da Razão Diz:

    Biasetto, sou novo aqui, mas já vi o bastante para lamentar sinceramente pela sua decisão de parar de contribuir. Torço para que volte atrás.

  234. Toffo Diz:

    Ele volta. Biasetto é calabrês, daquele tipo sanguíneo, apimentado, que explode lava e cinzas como o Etna e o Vesúvio e come o chapéu quando tem raiva, mas depois passa. Assim como vai, ele volta. Ele não consegue ficar longe da gente.

  235. Marciano Diz:

    DEFENSOR,
    TOFFO tem razão.
    BIASETTO já se despediu mais vezes do que Pelé elevado à potência de Frank Sinatra, e SEMPRE volta, para a noooooossa alegria!
    Estou encerrando minha participação NESTE post.
    Já saiu um novo, vou para lá.
    .

    SANCHEZ,
    realmente este post já cansou.
    Espero-o no próximo.
    Saudações a todos.

  236. Antonio G. - POA Diz:

    Eu entendo perfeitamente o Biasetto. Mas também torço para que ele não cumpra a promessa.

  237. Antonio G. - POA Diz:

    Também me falta paciência e energia para seguir “malhando em ferro frio”. Por isso, dou umas “sumidas”, de vez em quando.
    .
    Marciano, sou avesso a citações. Em se tratando de pseudociências, sinto-me tão capaz e competente para expressar opiniões quanto qualquer “autoridade” no assunto. Afinal, é tudo “achismo” mesmo. No que se refere ao espiritismo, por exemplo, todo o conhecimento cabe num livro de bolso. Qualquer um pode ser expert no assunto. Eu sou doutorado.

  238. Montalvão Diz:

    MARCIANO: Sua preguiça não pode ser explicada por excesso de trabalho. Pelo que sei, não trabalhas mais. Deve ser o Belphegor o causador da dita cuja.
    .
    COMOENTÁRIO: macuma? Como não trabalho mais? Só porque não estou agregado a uma empresa, ou não me dedico a algum afazer remunerado, mesmo autonomamente?
    .
    Hoje labuto mais, muito mais que no tempo em que tinha de sair diariamente, enfrentar o inferno de trânsito do Rio, aturar chefes indigestos, incompetentes, clientes da maus-bofes (nem todos, felizmente), e concluir, em desespero, que escolhera a profissão errada (errada para mim, naturalmente).
    .
    Hoje nada de trânsito, de chefes, de clientes. De manhã, faço o café (muito gostoso, por sinal, simples porém saboroso), varro o quintal, cato cocô de cachorro, arrumo algumas coisas, leio um tanto, e vou para o computa trabalhar. Examino caixa de mensagens, leio textos, escrevo. Depois vou ver os cachorros, mais cocô para catar e algumas arrumações a fazer. Verifico a obrinha-que-nunca-termina que, há vinte anos, venho levando adiante. Discuto com os pedreiros, vou à loja comprar materiais, passo no mercado, tomo uma no bar do bigode, volto para almoçar. Isso por volta das duas, três. Dou almoço para os cães e almoço em seguida, volto para o computador. Leio, escrevo, vejo um filme, normalmente pela metade. Vou passear com os cachorros. Eles sabem quando me movimento passeativamente, e começa o tumulto. Latidos frenéticos, brigas, atropelos. Todos querem sair ao mesmo tempo. Mas não dá. Tenho de dividir a turma em três pelotões. Com alguns posso deixá-los soltos, apenas os controlo com a voz, com outros só na guia. Um deles, o Floppy, é forte como um hércules, segurá-lo na guia é desafio diário. E quanto topa com outro canino no caminho quer brigar de qualquer maneira.
    Terminada a jornada, volto ao computador. Faço um café (não no computador, claro). Esquento um sanduíche, um para mim outro para minha esposa (então são dois). O relógio marca quase 19h.
    Volto ao computador. Fico até 21h. Preparo a janta dos animais, inclusive a dos gatos que moram no telhado do vizinho: foram por mim adotados mas não podem vir para minha casa, pois os cães os destroçariam (já mataram dois).
    Volto ao computador, fico até quando Deus permite ou minha mulher reclame, o que suceder primeiro.
    Também tenho pilates duas vezes por semana. Faculdade trancada. Escovar os cachorros diariamente. Jogar cartas na pracinha (essa é de brincadeirinha). E tem outras coisas, algumas que não posso contar aqui, outras de que não recordo, mas nem por isso quer dizer que não existam…
    .
    Pensando bem, acho que não faço nada mesmo…
    .
    De qualquer modo, descobri o motivo de minha preguiça cristã: é que falar do assunto, engendra tantas decorrências que não vejo como discussões pontuais possam resolvê-las. Só por meio de trabalho exaustivamente pesquisado é que se pode, a meu ver, propor solução satisfatória para o caso, mesmo assim sabendo que as objeções são inevitáveis.
    .
    Veja o caso dos essênios. Sua dúvida, Marciano, se entendi, é saber porque esse grupo desapareceu “de repente” e deixou anotações guardadas em cavernas. Mas não foi bem assim. Os manuscritos do Mar Morto, se forem dos essênios mesmo (tudo indica que sim, mas há quem conteste), foi a fortuna dos arqueólogos, que tiveram a felicidade de achar os registros conservados. Essa comunidade, de Qumran, fora um dos vários grupos existentes. Ou seja, não significa que todos os essênios nela se concentravam. É provável que os vários grupamentos tivessem procedimentos semelhantes: “arquivavam” seus escritos sagrados em urnas, que protegiam o material. Em Qumram, por sorte, o ambiente favoreceu a conservação.
    Os essênios não desapareceram de repente, foram minguando gradativamente. Quando os romanos desbarataram os judeus, em 70 d.C., o que deles restou não sobreviveu por muito tempo. Da mesma forma que as seitas dos fariseus e saduceus deixaram de existir nos primórdios da era cristã.
    .
    Em relação a Cristo ser um essênio, falei e repito, não vejo prosperidade nessa tese. Há similaridades entre os ensinos de Jesus e o dos essênios, ao lado de várias dessimilaridades. Basicamente, as comunidades essênias eram grupos esotéricos, para a eles se agregar necessária se fazia longa bateria de testes. Já o discurso de Jesus não contempla nada nessa linha.
    .
    Tem, claro, muito mais, se der volto a falar se não der me calo…
    .
    Saudações nihilistas

  239. Marciano Diz:

    MONTALVÃO,
    só de ler sua rotina diária, fiquei cansado.
    .
    Quanto aos essênios, claro que não falei que gump era um deles. Se gump não existiu, não poderia ser nada.
    O que eu disse é que da filosofia religiosa cristã dos primórdios, o que havia era muito parecido com o que pensavam os contemporâneos essênios, os quais, diga-se de passagem, nada falaram sobre gump.
    A evolução (involução?) do cristianismo deve-se a uma miríade de fatos, dentre eles, as ideias de meu discípulo Paulo de Tarso, sem contar as incontáveis adulterações, interpolações e extrapolações que fizeram nos evangelhos canônicos.
    O que resultou do cristianismo é essa salada mista de denominações cristãs, dentre elas, a ICAR, a ortodoxa, a católica brasileira, as milhares de evangélicas, etc.
    Qual delas representa o cristianismo?
    Não se cale, s’il te plait.

  240. Defensor da Razão Diz:

    Montalvão, eis a pergunta que não quer se calar, a respeito de sua rotina diária exposta acima: o que você faz tanto ao computador, além de contribuir com esse divertido e instrutivo blog?

  241. Montalvão Diz:

    MARCIANO: O que resultou do cristianismo é essa salada mista de denominações cristãs, dentre elas, a ICAR, a ortodoxa, a católica brasileira, as milhares de evangélicas, etc.
    Qual delas representa o cristianismo?
    Não se cale, s’il te plait.
    .
    COMENTÁRIO: gostaria de dispor de resposta que o satisfizesse: não tenho. A ICAR se diz A Representante, alegação da qual o protestantismo em bloco discorda. Por fora correm os Adventistas do Sétimo Dia, que dizem serem os legítimos, visto que guardam o sábado e este nunca foi substituído pelo domingo nas escrituras. Noutra beirada estão os mórmons com seu profeta e mais distante um pouco os testemunhas de Jeová. O espiritismo, de longe, clama ser a “terceira revelação”.
    No tempo que gasto para escrever estas linhas bem uma dezena de novas denominações pentecostais foram inauguradas.
    .
    Jesus deve estar lá em cima, pensando: “jamais imaginei que fosse resultar nessa bagunça…”.

  242. Montalvão Diz:

    Defensor da Razão Diz: Montalvão, eis a pergunta que não quer se calar, a respeito de sua rotina diária exposta acima: o que você faz tanto ao computador, além de contribuir com esse divertido e instrutivo blog?
    .
    COMENTÁRIO: meu jovem, eu não tenho um computador, tenho uma máquina infernal, que faz de tudo, ou quase. Nela ouço música, escrevo, vejo filmes, leio, escrevo, arrumo arquivos, baixo livros, escrevo, participo de discussões noutros sítios. Agora mesmo encomendei uma pizza pelo skype. Por fim, tento arrumar meus textos para ver se deles produzo algo que valha a pena ser lido. Antes da morte espero ter conseguido deixar alguma coisa… mas se não der, não tem “pobrema”: volto mediunicamente pela pena dalgum médium e termino o que ficou pendente, que não será pouco.
    .
    Por ora é o que me ocorre…

  243. Marciano Diz:

    MONTALVÃO, eu também faço tudo no computador, trabalho, estudo, participo aqui, falo com amigos.
    Só não sei fazer chá no computador, mas você também não sabe fazer café, portanto, estamos empatados.
    .
    Água mole em pedra dura…
    Pense novamente naquela minha proposta antiga, de fundarmos uma nova denominação cristã.
    O dindim nos espera.
    Eu entro com a doutrina e você com a verborragia, tu levas jeito pra isso.
    Darias um ótimo pastor.
    Eu bolo uma doutrina bem esquizofrênica, ao gosto da crentalhada.

  244. Marco Diz:

    Oras Montalvão, como Jesus poderia estar pensando que nunca poderia imaginar… (qualquer coisa)??? Ele é onisciente, lembra?

  245. Montalvão Diz:

    Marciano Diz: MONTALVÃO, […]
    Pense novamente naquela minha proposta antiga, de fundarmos uma nova denominação cristã.
    O dindim nos espera.
    Eu entro com a doutrina e você com a verborragia, tu levas jeito pra isso.
    Darias um ótimo pastor.
    Eu bolo uma doutrina bem esquizofrênica, ao gosto da crentalhada.
    .
    COMENTÁRIO: a ideia é boa, o problema seria elaborar sermão coerente com a doutrina que, imagino, elucubraria…

  246. Montalvão Diz:

    Marco Diz: Oras Montalvão, como Jesus poderia estar pensando que nunca poderia imaginar… (qualquer coisa)??? Ele é onisciente, lembra?
    .
    COMENTÁRIO: Marco, Jesus é onisciente, eu não: estou a supor que ele tenha pensado aquele pensamento, fruto do plano feito quando na carne, ocasião em que a onisciência estaria bloqueada…

  247. Mauricio Almeida Diz:

    Lendo os comentários, fico abismado com os que consideram Jesus um mito, eles ignoraram totalmente o texto, parece que usam da FÉ INVERSA. Muitos com seus argumentos superficiais só justificam que realmente existiu o Jesus homem. Um cita que ele não poderia passar despercebido na época, como não? Se ler atentamente os textos do evangelho fica muito óbvio que ninguém acreditou nele (nem Judeus, nem Romanos), até preferiram soltar o ladrão Barrabas. Etnão é mais que óbvio que ele passaria despercebido naquele momento e que a pregação e propagação da palavra dele através de seus seguidores é que fariam aumentar os seguidores, e é justamente isso que acontece, e os textos aparecerem 70..80 anos depois só justifica mais ainda tudo isso, são 3, 4 gerações depois, o suficiente para os ensinamentos dele serem propagados de uma forma grande, a ponto de incomodarem os líderes da época. Tudo atesta a veracidade, sem paixões religiosas ou ateísmos com fé inversa.

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