Os Maus Espíritos na Bíblia (1890), de C. H. Toy, tradução de Marcio Rodrigues Horta
Segue um estudo sobre o pensamento judaico antigo, que sugere um espiritismo de fundo na concepção judaica dos anjos malignos. Uma tensão original entre as concepções populares sobre o outro mundo e as concepções da classe dirigente, que, apesar de ter quase desaparecido, pode ser retraçada por pistas, tal como fez o erudito Toy. Para baixar em pdf, clique aqui.
junho 4th, 2014 às 9:16 AM
MAUS ESPÍRITOS NA BÍBLIA1
C. H. Toy2
Um dos fenômenos mais curiosos da história consiste na participação da crença em seres sobrenaturais hostis ou maus no desenvolvimento moral & religioso humano. Tanto quanto sabemos, tal crença existe onde quer que haja homens; e as crenças de várias comunidades em diversas partes do mundo, juntamente com muitas diferenças de detalhes, mostram similaridades notáveis entre si. A forma particular da crença hebraica interessa não apenas do ponto de vista da sociologia antiga, mas também pelo fato de ter amplamente colorido nossa própria civilização. Não é fácil fornecer uma história completa do velho esquema hebreu de maus espíritos. Muitas crenças populares devem ter perecido irrecuperavelmente. No Velho Testamento, não temos um livro cuja forma presente seja anterior ao século XVIII. É provável que todo o material do Velho Testamento tenha sofrido uma revisão nas mãos de homens que desejavam suprimir o que consideravam crenças degradantes ou ainda que estavam tão imbuídos de idéias religiosas elevadas que, de bom grado, ignoraram e omitiram tudo o que não ilustrava a verdadeira fé de Israel. Apenas uma
1 Texto traduzido para o português por Marcio Rodrigues Horta, doutor em filosofia pela USP e funcionário de carreira do TRE/SP.
2 Conferência apresentada em 1889 por Crawford Howell Toy (publicada no Journal of Biblical Literature, vol. 9, nº 1, 1890, pp. 17-30). Nascido em 1836 em Norfolk (Virgínia/EUA), Toy graduou-se em Artes pela Universidade da Virgínia em 1856. Lecionou no Instituto Feminino Albemarle até 1859, quando ingressou no corpo de eruditos da Igreja Batista Sulista e passou a organizar grupos missionários. Na guerra civil, uniu-se aos confederados, participando de várias batalhas até ser capturado pelas forças da União em Gaithersburg. De 1866 a 1868, estudou teologia e idiomas semíticos na Alemanha, retornando para lecionar grego na Universidade Furman. Em 1869, tornou-se professor de idiomas orientais e interpretação do Velho Testamento em sua Igreja. Alinhado à escola alemã, desenvolveu uma teologia liberal, adotando métodos de crítica avançados e buscando harmonizar as Escrituras com a evolução darwinista. Em 1879, gerou polêmica ao publicar dois textos nos quais identificou a figura do servo sofredor de Isaías à nação de Israel e não ao Messias. Na convenção batista sulista daquele ano, em Atlanta, defendeu sua posição e apresentou sua demissão – para sua surpresa, os convencionais aceitaram-na. Deixou o sul para nunca mais voltar. Em 1880, passou a lecionar na Universidade de Harvard, onde se tornou catedrático Hancock de hebreu e idiomas orientais, além de conferencista Dexter de literatura bíblica. Converteu-se ao unitarismo e, em seus últimos trabalhos, rejeitou quase todas as doutrinas centrais do cristianismo. Aposentou-se em 1909, vivendo em Massachusetts até morrer em 1919 (cf. http://www.sites.silaspartners.com & Hurt, B. G.; Crawford Howell Toy: Interpreter of the Old Testament. The Southern Baptist Theological Seminary, 1966). Nota do tradutor.
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anedota aqui e ali, uma nota casual, uma lei isolada permitem um vislumbre da antiga vida do povo. Mesmo em tempos comparativamente recentes, as notícias são tão breves e raras que deixam muitas lacunas na história do desenvolvimento religioso. Portanto, de modo algum este é um relato exaustivo do assunto posto, embora seja possível traçar com clareza aceitável as linhas gerais de seu avanço. Em primeiro lugar, podemos perguntar se o Velho Testamento contém traços da antiga crença em espíritos agressores e, se tomaram parte na fé popular, se seus poderes nocivos eram apenas físicos ou também morais. A questão deve ser respondida negativamente até onde examinamos as qualidades nocivas. Com efeito, há sinais da sobrevivência do velho credo xamanístico: certos seres extra-humanos são mencionados em regra como exteriores ou hostis à religião de Israel; mas são apontados como rivais de Iahweh ou são considerados estranhos e indesejáveis. Nenhuma influência danosa física ou moral lhes é atribuída, nem contra eles é prescrita qualquer defesa. Assim, o S???r aparece como um demônio (Levítico XVII 7), aparentemente do deserto, que os israelitas inclinavam-se a adorar com sacrifícios. Tal culto é atribuído pelo cronista a Jeroboão I (2 Crônicas XI 15), mas como o livro dos Reis nada diz sobre este culto, a notícia talvez deva ser considerada uma adição legendária à narrativa mais antiga. A origem do nome S???r é duvidosa; ele é utilizado alhures para um animal eremítico que, é dito, haverá de chorar e dançar nas ruínas da Babilônia (Isaías XIII 21; XXXIV 14); ocorre no Pentateuco (Gênesis XXXVII 31; Levítico IV 24; XVI 5, 9 e segs.; Números VII 16 e segs.), em Ezequiel (XLIII 22 e segs.) e em Daniel (VIII 21) no sentido de “bode macho”. Então, ele se assemelha a um bode, a um sátiro evocado ou propiciado com oferendas. Além disso, nada mais é dito no Velho Testamento; nenhuma de suas qualidades físicas ou éticas é mencionada. Ainda mais enigmático é o Azazel do Levítico (XVI 8, 10, 26), que permaneceu isolado num ritual único, o mais impressionante da religião judaica. Carregando os pecados da nação em sua cabeça, o bode escolhido coletivamente para tal serviço era conduzido a um lugar ermo e ali abandonado, caindo presumivelmente
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nas mãos de Azazel, que deve ser considerado como representando o domínio do pecado. Ele ocupa uma posição muito diferente daquela de S???r; não é objeto de devoção, nenhum sacrifício lhe é oferecido, seu nome não é evocado e ele não aparece em cena. Misteriosamente oculto no deserto, recebe o pecado nacional do ano e o retira do espaço da vida nacional. Ele é tratado no Levítico como uma figura familiar, mas nada é dito de sua origem e caráter. O nome (?????) é obscuro3 e nenhuma explicação satisfatória para ele foi fornecida até hoje. Azazel tem sido identificado a Satã, mas esta visão conflita com o que o Velho Testamento diz alhures de Satã (especialmente em Jó), que o representa como um dos seres de Elohim; e não há nenhuma razão óbvia do porque ele deveria aqui ser chamado por um nome diferente4. A bem da verdade, no livro de Enoc (VIII 1; IX 6; X 4-8), ele é introduzido como o primeiro corruptor dos homens e posto nas trevas para, posteriormente, no grande dia do julgamento, ser lançado ao fogo. Mas isto é meramente uma fantasia de tempos tardios e nada prova para o Velho Testamento5. Já no Levítico, Azazel ocupa uma posição tão elevada que alguém poderia ser levado a supor ter sido ele considerado o chefe do reino do mal. Neste caso, ele deve ter alcançado os judeus por um caminho diferente daquele de Satã. Podemos suspeitar de uma origem persa, embora disto não exista evidência além do fato de o Levítico XVI assumir a existência de dois reinos opostos do bem e do mal, e que Azazel pertence ao último. A transferência do pecado de um reino ao outro é representada pelo que parece ser uma porção primitiva de simbolismo6.
3 A explicação de ????? como oriundo de ?????, “o removedor” (do ????), é simples e gramaticalmente adequada; mas é apenas uma conjectura, não possuindo qualquer fundamento documental. A derivação do nome persa daeva Azi (Spiegel; Eranische Alterthurnskunde I 135) não parece possível.
4 O Levítico XVI é posterior a Jó I e Zacarias III; é de se supor que seu autor estivesse familiarizado com essas passagens.
5 O livro de Enoc apresenta grande fecundidade na elaboração e organização de anjos e demônios.
6 Compare-se com a cerimônia iroquesa do cão branco que, na festa anual, carregava as confissões do povo e, então, era queimado (Garrick Mallery; Popular science monthly 11/1889 p. 73). Ambos, cão e bode, parecem ter sido originalmente considerados como realmente portando o pecado nacional. Uma vez que o bode figura como um tema de Azazel, pode ser que este fosse um demônio bode. No entanto, compare-o com as deidades árabes Uzz? e Aziz; do mesmo modo, Azazel poderia vir por adição formativa ? (ao invés de uma longa vogal final), sendo o ? ?uma mera letra vogal. Portanto, ele poderia ser considerado uma velha figura hebraica, o chefe dos demônios do deserto, elevado à posição de representante do reino do mal por influência de idéias persas. Sobre Uzz?, ver
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A lilith de Isaías XXXIV 14 parece ser um animal selvagem, não um demônio; ocorre numa lista de animais e não parece ser de modo algum distinta dos outros. E mais, como o nome em babilônio e no judaísmo tardio (no Talmude) denota um demônio feminino (não distinto dos Drujas e Pairikas persas), é possível que este uso existisse nos tempos do Velho Testamento. Assim, a lilith pode ser considerada uma remanescente do antigo xamanismo ou espiritismo, uma verdadeira criação da fantasia popular. A opinião que liga tal figura a todas as nações não possui evidência e seu significado religioso foi restrito; apesar de temida e cultuada pelo povo, não influenciou substancialmente a religião desenvolvida no Velho Testamento7. É suficiente mencionar o Asmodeus de Tobias, também tomado aos persas (Aeshma daeva) mas, tanto quanto se sabe, de pouca importância religiosa – sequer aparece em Enoc8. Deve-se notar que nenhuma dessas entidades foi mencionada em qualquer livro anterior ao exílio babilônico. Este fato pode não ter importância; tal omissão pode ser simplesmente um acidente. Não obstante, talvez testemunhemos aqui um resultado da influência babilônica e persa. A proeminência de maus espíritos nos sistemas religiosos desses povos pode ter colorido o pensamento dos judeus exilados, levando-os a adotar, talvez numa forma modificada, figuras das mitologias populares de seus vizinhos. Não parece haver evidência que divindades estrangeiras tenham sido consideradas demônios já no Velho Testamento. Nos primeiros tempos (Jefté, Juizes XI 24, Davi e 1 Samuel XXVI 19), tais deidades foram tratadas como seres divinos reais e poderosos. Elias pode ter falado ironicamente da divindade de Baal, mas não o representou como um mau espírito. O litígio dos profetas com as divindades estrangeiras ocorreu porque elas não eram israelitas, disputavam o povo com seu próprio Deus e sua adoração envolvia freqüentemente imoralidades. No curso do
Well-Hausen, Restea rabischen Heidentumes, p. 32.
7 Sobre a lilit babilônica, ver Fr. Lenormant, La Magie chez les Chaldéens (Paris, 1874) e a tradução alemã do mesmo trabalho; sobre a concepção judaica tardia, ver Weber, Lehren des Talmud, p. 246. Sobre a relação entre demônios e animais, ver W. R. Smith, The Religion of the Semites, pp. 113 e segs. 8No Talmude, ele é o cabeça do shedim (Weber, Lehren des Talmud, p. 245).
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tempo (a partir da última parte do exílio), elas foram ridicularizadas como impotentes ou inexistentes por pensadores israelitas avançados (Isaías XLIV 9-19; Salmos CXV 4-8). A expressão “coisa indigna” (el?l) para “ídolo” é encontrada de Isaías (Isaías II 8) até as Crônicas e os Salmos, mais tardios (1 Crônicas XVI 26; Salmos XCVI 5). No Velho Testamento, existe um termo (shed) que se supõe envolver uma identificação de divindades não-israelitas com maus espíritos. Esse termo ocorre duas vezes (Deuteronômio XXXII 17; Salmos CVI 37) e, na versão do Rei James, foi traduzido como “diabo”; na versão revisada, como “demônio” – indubitavelmente após a Septuaginta (????ó????), o siríaco (??‘. ?) e o latim vulgar (daemonium); mas nenhuma dessas versões antigas pode ser tomada como autoridade para um termo assim. Na passagem do Deuteronômio, shedim é paralelo a “deuses” e, na passagem do Salmo, a “ídolos” (???), ou seja, ele aparentemente significa seres divinos de tipo ordinário. Nem o uso assírio do termo favorece qualquer outro sentido: o assírio shidu expressa o deus touro, o qual, apesar de talvez não estar no mesmo patamar dos deuses chefes, distingue-se contudo de espíritos e demônios9. Nem aquela passagem obscura (Isaías XXIV 21-23) pode ser considerada como se referindo a poderes demoníacos. Nela, a “hoste do céu no céu” contrasta com os “reis da Terra sobre a Terra”, parecendo se referir às divindades que se acreditava residiam e controlavam os corpos celestes; aparentemente, uma referência às divindades astrais babilônicas concebidas como hostis ao Deus de Israel. Diz o profeta, Iahweh mostrará seu poder sobre esses deuses estrangeiros, confundindo a Lua e envergonhando o Sol. É apenas outra forma da exclamação no Êxodo XV 11: “Quem és como Tu, oh Iahweh, dentre os deuses?” Magia e adivinhação não envolvem necessariamente relação com espíritos hostis ou maus. A médium de Endor10, os conjuradores e necromantes (de Isaías VIII 19; Levítico XIX 31 etc.) evocavam os espíritos dos mortos para responder questões
9 Deuses pagãos são denominados “demônios” em Baruc IV 7 e 1 Coríntios X 20-21; no Talmude, os demônios constituem o shedim. Na Septuaginta ?????????, no Deuteronômio XXXII 17; Isaías LXV 11; Salmos XCVI 5 e CVI 37, o termo foi provavelmente utilizado no sentido mais geral de “divindade” ou “divindade má ou hostil”; depois, o emprego mais recente de “mau espírito” viria facilmente. Aparentemente, foi utilizado nos dois sentidos no primeiro século da nossa era.
10 Em 1 Samuel III 25. Nota do tradutor.
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dos vivos; mas aqueles não eram considerados moralmente maus, desnaturados ou malevolentes. Eram simplesmente seres dotados de um conhecimento superior ao humano, cuja orientação podia ser solicitada. Assim, pode parecer que a crença em demônios malevolentes não constituiu um elemento proeminente ou influente na velha religião israelita, mas esta seria uma conclusão precipitada. Deve-se naturalmente supor que a fé espírita primitiva sobreviveu na vida do povo. Embora tenha sido banida da literatura do Velho Testamento em virtude de cogitações mais elevadas, pôde reaparecer transformada, assimilada aos novos padrões e reorganizada. Se assim se deu, devemos presentemente investigar. De início, voltemos ao reino dos seres de Elohim, os “filhos de Elohim”, os “mensageiros” de Elohim ou Iahweh e perguntemos se seres malevolentes figuram em suas fileiras. Sem o compromisso de recuar no exame de suas origens, será suficiente reconhecê-los como eles aparecem em todo o Velho Testamento: como servos, mensageiros e ministros do Deus de Israel, dotados de poderes sobre- humanos, mas sempre sob o controle de Iahweh e agindo apenas segundo Sua vontade e comando. Podemos distinguir dois estágios nas funções dos anjos: de início, são simplesmente executores da vontade divina, seja para o bem ou para o mal, para abençoar ou amaldiçoar; em seguida, são em grande medida removidos da esfera da vida humana individual, agindo quase exclusivamente como funcionários do mundo, dirigindo os negócios das nações ou movendo-se em lugares celestiais. O Velho Testamento todo praticamente pertence ao primeiro estágio (exceto o livro de Daniel11). Naquele, anjos são por vezes ministros de punição e mal, infligindo pragas
11A palavra mal’?k no sentido de “anjo” ocorre freqüentemente no Velho Testamento; presente 113 vezes, sua ocorrência é desigualmente distribuída entre os vários livros, como segue: Gênesis 15; Êxodo 6; Números 11 (dos quais 10 estão na história de Balaam); Juizes 22 (com exceção de 3, todas nas histórias de Gideão e Sansão); 1 Samuel 1 (na boca do filisteu Achish), 2 Samuel 7 (4 na história da praga, 2 na mulher sábia de Tekoa, 1 em Mefistófeles); 1 Reis 3 (1 pelo velho profeta de Bethel); 2 Reis 3; 1 Crônicas 9 (todas na história da praga); 2 Crônicas 1; Jó 2; Salmos 8; Isaías 2 (1 na parte histórica); Oséas 1; Zacarias 20; Daniel 2. Parece haver apenas uma menção profética a anjos até perto do fim do Exílio, relativa ao período patriarcal (Oséas XII 5); no Deuteronômio nenhuma; relativamente muitas nos profetas do pós-exílio – a maioria nas narrativas populares. A
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(2 Samuel XXIV; 1 Crônicas XXI; 2 Reis XIX 35) e perseguindo os inimigos do povo escolhido (Salmos XXXV 5-6; LXXVIII 49). Mas os anjos não são apresentados como movidos por animosidade: cumprem apenas os comandos de Iahweh, de quem procedem todas as coisas, boas e más. Incluí acima “os filhos de Elohim” (ou Elim) na mesma categoria dos “mensageiros” ou “anjos”. Porém, embora as duas classes de seres possam ser designadas como pertencendo particularmente à esfera de Elohim, o uso do Velho Testamento estabelece uma diferença entre elas. Enquanto o termo mal’?k descreve as inteligências sobre-humanas que atuam como agentes ou representantes de Deus para o controle de Seus negócios, os “filhos de Deus” são mencionados noutra conexão, não tanto como ministros, mas antes como membros da divina corte, servidores de Deus já algo independentes. A baixa freqüência com que aparecem aponta algo de peculiar à sua concepção. O título ocorre apenas em três livros. No Gênesis VI 2, 4, eles descem à Terra e estabelecem alianças matrimoniais com as filhas dos homens. Aqui, a brevidade da narrativa deixa muitas obscuridades, mas os “filhos de Elohim” agem sem referência ao Deus supremo; são, de fato, eles mesmos deuses e seus matrimônios com mulheres são mencionados, aparentemente, para explicar o nascimento dos heróis que figuram na história antiga12. Em Jó, são servidores da majestade divina, uma vez (I 6; II 1) apresentando a si mesmos antes de Iahweh para, como parece, fazer menção aos seus feitos (embora suas funções não sejam mencionadas); noutra oportunidade (XXXVIII 7), regozijam-se pela criação do mundo (compare Gênesis I 26). No Salmo XXIX 1 e LXXXIX 6-7, eles constituem uma classe de seres divinos da qual Iahweh é declarado superior e que é chamada para glorificá-Lo; de modo idêntico, devemos entender o Salmo LXXXII como um recado aos filhos de Elohim que, aqui, são aparentemente deidades estrangeiras13. concepção parece ter pertencido originalmente ao folclore, sendo organizada tardiamente sob influência de pensamento estrangeiro.
12 Essa não parece ser uma tradição israelita antiga, mas um empréstimo de povo estrangeiro (provavelmente babilônio ou persa), algo transformado pelo sentimento monoteísta tardio e pobremente enxertado na história dos tempos primevos. O editor israelita não o fez estabelecer relação com o dilúvio ou com o pecado da raça.
13 O primeiro verso deve provavelmente ser: “Iahweh figura na reunião dos Elim; dentre os Elohim, anuncia o julgamento”.
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Eles parecem vinculados a uma tradição que concebia os seres de Elohim de um modo bem mais parecido com seus aspectos divinos primitivos; já os mensageiros ou anjos são esses mesmos seres organizados como agentes do governo divino. Satã aparece no Livro de Jó nas fileiras dos filhos de Elohim; aqui e em Zacarias (III), ele ainda pertence ao círculo dos servos, sob a direção imediata de Iahweh. Em Jó, Satã é um espirito cético, sardônico, um observador da vida humana, mas que não age senão quando ordenado por Iahweh, tornando-se instrumento no julgamento de Jó, de modo a demonstrar a integridade do herói e ilustrar a teoria do autor que o sofrimento, às vezes, é enviado por Deus não como punição, mas como teste e para disciplinar. Em Zacarias, Satã é o acusador do religioso graduado antes da sentença do anjo de Iahweh. Aqui, sua figura não é tão distinta daquela de Jó, mas ele é evidentemente introduzido com o propósito de afirmar que, embora acusações fossem feitas contra Israel, elas foram desconsideradas por Iahweh, que estava pronto a restabelecer a paz em seu povo. Podemos ver certa semelhança entre o papel de Satã nessas passagens e a que assinala o espírito mentiroso de Micaías em 1 Reis XXXII 19-22. Este último segue como enviado de Iahweh para enfeitiçar Ahab, embora Seu profeta, para o enlouquecer e matar. Esta é a concepção mais antiga, que todo mal é produzido imediatamente pelo propósito e comando de Deus – uma visão que é ainda sustentada em Jó e Zacarias. Mas há duas diferenças entre Micaías e o personagem de Jó. A primeira é que enquanto o mau espírito do primeiro é instruído por Iahweh e enviado simplesmente para executar um comando divino, o Satã do último tem seu próprio pensamento e propósito independentes – num caso, a iniciativa pertence a Deus, noutro, a Satã. O espírito mentiroso mais antigo é desprovido de malícia, um mero instrumento; o espírito tardio escarnece da virtude humana e tenciona conduzir Jó a abandonar sua integridade. Eis a segunda diferença: o espírito (aquele de Reis) atua sobre a mente dos homens, influenciando seus pensamentos, enquanto o outro controla apenas as condições externas. Esta segunda diferença desaparece no papel assinalado para Satã em Crônicas (1 Crônicas XXI 1), onde ele incita Davi a abandonar Israel; as duas
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concepções se fundiram num processo que parece ter requerido um tempo considerável (se atribuirmos às Crônicas a data de 300 a.C.), e a inferência natural é que o Satã de Jó não descendente diretamente do velho “espírito de Iahweh” israelita, que foi assumido como a causa imediata de todas as disposições no coração dos homens, boas e más. É um novo elemento de fé religiosa que aqui faz sua aparição. O antigo credo hebreu, no modo como foi professado pelos profetas, não reconhecia qualquer poder dos céus que não proviesse do Deus de Israel, nenhum evento na Terra que não fosse Seu ato imediato (Amós III 6); aqui, temos um originador independente, capaz tanto de fazer o homem justo sofrer quanto de influenciar o próprio Deus. Dentre essas duas concepções, há o crescimento da ideia de um ser sobrenatural moralmente mau; há também um período considerável de tempo e o exílio babilônico entre elas. O desenvolvimento de Satã, o adversário da justiça na corte divina, pode ser explicado como uma mudança natural no pensamento judaico ou devemos evocar em auxílio a influência estrangeira? Parece-me que, para explicar esse novo personagem, devemos ter em mente as duas direções nas quais o pensamento nacional israelita foi modificado pelo exílio: nas almas mais elevadas, houve uma percepção opressiva & quase esmagadora de desastre nacional; e houve também um contato próximo com outra civilização. O problema do sofrimento nacional foi tratado de diferentes modos por diferentes pensadores: os profetas Jeremias e Ezequiel consideraram-no simplesmente um castigo pelo pecado, a ser seguido pela restauração e prosperidade. De ampla visão, o autor de Isaías LIII interpretou o tema como pastor: se o povo é que sofre, o ponto é o padrão de sua piedade. O sofrimento é um instrumento adequado para iluminar os homens, purifica toda a nação num ajuste conveniente a Deus e prepara propósitos divinos mais amplos. Em outros (por exemplo, no profeta Zacarias), ocorreu o pensamento que havia um adversário na corte celeste cujo intento era obter um julgamento contra Israel. O autor do Livro de Jó deu à questão do sofrimento um sentido urgente e, depois, à maneira dos sábios, tratou-o como um fato geral da experiência humana. Ele também a resolveu pela introdução de um adversário
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celeste, mas estou inclinado a relacionar a origem dessa explicação ao sentimento nacional tal como concebido pelos profetas. Primeiro, naturalmente, viria o fato imediato & mais relevante (como pareceu à maioria dos homens) do sofrimento nacional; então, depois, a reflexão sobre a vida humana demandaria uma explicação para o fato realmente maior do sofrimento humano em geral14. Aos que acreditavam que a nação ou o homem eram justos e que, portanto, o fundamento do sofrimento não devia ser buscado no pecado, haveria de parecer que o autor ou instigador do problema devia se encontrar em algum ser sobre-humano hostil à nação ou ao homem justo. Mas não é fácil perceber como surgiu a concepção de uma inteligência maligna sobre-humana. O Velho Testamento lança pouca ou nenhuma luz na questão. Nos profetas anteriores ao exílio, do exílio e nos livros históricos (nos livros da lei anteriores ao exílio e do exílio) não existe (como apontado acima) qualquer insinuação a um personagem malevolente na corte de Iahweh. Portanto, é natural olhar para fora de Israel e perguntar se tal concepção não foi sugerida pela teologia estrangeira. Dos dois povos com os quais os judeus daquele tempo tiveram contato, os babilônios e os persas, os primeiros não oferecem material satisfatório para explicar a idéia de Satã. É desnecessário fornecer detalhes da demonologia babilônica, para a qual me permito sugerir um livro sobre o tema15. O credo demoníaco dos babilônicos pertence ao velho sistema espírita que possui pouco em comum com o personagem e o papel do adversário do Velho Testamento. Com efeito, há uma figura nos velhos mitos babilônicos que se supôs possuir uma relação próxima com o velho agente do mal sobre-humano hebreu: o dragão Tiamat, que faz guerra contra os deuses, pode razoavelmente ser comparado à serpente do Gênesis
14 Certas semelhanças entre os livros de Jó e o cap. 52 de Isaías levaram alguns críticos a considerar a figura de Jó como constituindo uma representação de Israel. Mas uma objeção séria a esta visão é o tom e a cor decididamente não nacionais deste trabalho, tal como todas as produções do Hokma hebreu. É improvável que um escritor de pensamento tão sensível às aflições judaicas tomasse a nação por seu herói, e é igualmente improvável que alguém cuja intenção fosse apresentar os destinos e o problema religioso da nação sob a forma de um homem não desse sinal de seu propósito. Jó parece ser mais tardio que Zacarias. A diferença que ambos atribuíram ao grau de hostilidade de Satã não parece importante.
15 Ver Lenormant, La Magie chez les Chaldéens.
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III, que surge para derrotar os propósitos do Criador. Mas entre essas figuras e a de Satã existe uma grande diferença. Elas pertencem a uma esfera inteiramente distinta da dos deuses, a quem são abertamente hostis, enquanto Satã, em sua primeira aparição, pertence à hoste dos filhos de Elohim, estando completamente subordinado a Ele e O servindo proximamente. Mais tarde, em a Sabedoria de Salomão (II 24), Satã haverá de ser identificado com a serpente; porém, no Velho Testamento, ambos permanecem isolados em esferas diferentes, nunca mencionadas juntas, e parecem ter chegado até ali por caminhos distintos. Com efeito, devemos esperar que uma concepção estrangeira adotada pelos israelitas fosse bem modificada no processo de ajuste ao esquema de pensamento monoteísta judaico. Mas a transformação da serpente tentadora no Satã de Zacarias ou Jó envolve uma mudança de visão altamente improvável. Quando ambos estavam já estabelecidos, eles puderam no curso do tempo ser identificados; contudo, no começo, ficavam muito distanciados para sustentar a suposição de que um se associa ao outro. Há menos dificuldades na suposição de uma transformação de um mau espírito persa em Satã. A concepção persa de dois reinos opostos do bem e do mal pode, de início, não ter sido inteiramente compreendida pelos judeus ou, se foi compreendida, parecia-lhes impossível. Mas a noção geral de um grande poder contrário a Deus no universo, cujo fim era arruinar o bom trabalho do Criador, pode ter-lhes parecido oferecer uma solução bem-vinda ao misterioso problema do mal. Naturalmente, tal ser malevolente seria concebido pelo monoteísmo israelita, em primeiro lugar, como de alta posição e grande poder e, em segundo lugar, como subordinado ao Deus de Israel; e essas duas condições eram preenchidas por uma figura como Satã, um dos principais seres de Elohim, próximo ao trono divino e impotente para agir, salvo com a permissão divina. Em Crônicas, como já foi observado, Satã assume a posição de tentador e instigador ao mal, e este é o papel que continuará a desempenhar. A concepção de Satã não adentrou facilmente a consciência religiosa judaica. Na literatura dos três
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séculos anteriores à nossa era, ele aparece apenas duas vezes. No Livro de Salmos, no qual a experiência religiosa íntima é uma característica proeminente, ele não é mencionado (o Salmo CIX 6 refere-se a um adversário humano), permanecendo ignorado em Provérbios, Eclesiastes e mesmo em Tobias, no qual um mau espírito persa desempenha um papel muito importante. Em a Sabedoria de Salomão (II 24), o nome Diabolos lhe é aplicado pela primeira vez. A primeira parte de Enoc tem seu próprio esquema de anjos decaídos, dos quais Azazel parece ser o chefe; nas Parábolas, surge uma hoste de satãs sob o controle de um chefe satã; a este, Azazel16 e todas as suas hostes parecem estar subordinadas (Enoc XL 7; LIII 3; LIV 5-6). Os anjos caídos estão evidentemente conectados aos filhos de Elohim do Gênesis VI, e os satãs descendem do grande adversário de Zacarias e de Jó. A relação precisa entre Satã e Azazel não é estabelecida. Não podemos inferir disso que a demonologia judaica tardia era de estrutura compósita, advinda do Velho Testamento nessas duas linhas diferentes e, inicialmente, não constituindo um sistema unitário? Os judeus foram levados por seu senso moral avançado a construir um reino do mal, cujos materiais tomaram de todas as fontes acessíveis, e cuja organização foi naturalmente um processo gradual. Tanto isso foi verdadeiro que a idéia de um tentador sempre presente, seduzindo a mente dos homens – oposta como era, ou parecia ser, a um monoteísmo judaico não concessivo – fez seu caminho com dificuldade e, com efeito, nunca foi inteiramente adotada pelos judeus; os ataques de Satã foram pensados muito mais como exteriores do que como interiores (Weber, Lehren des Talmud, § 54). No Novo Testamento, com os contrastes éticos finalmente mais bem desenvolvidos, Satã toma forma completa como chefe do reino espiritual maligno. Ele é o deus desta era, que cega as mentes dos descrentes (2 Coríntios IV 4) e é capaz de se apresentar como um anjo de luz (2 Coríntios XI 14); ele instiga a traição de Judas (Lucas XXII 3) e a desonestidade de Ananias (Atos V 3). Porém, a concepção mais antiga, relativa ao seu poder físico, não é desperdiçada. Certos pecadores devem
16 O Azazelo de Enoc parece ser uma concepção diferente daquela do demônio do Levítico XVI; o nome foi apenas pego emprestado.
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ser entregues a ele para a destruição da carne (1 Coríntios V 5); Paulo é esbofeteado por um de seus mensageiros (2 Coríntios XII 7) e estorvado por ele em seu trabalho (1 Tessalonicenses II 18). As duas concepções permanecem lado a lado no Novo Testamento e, então, continuam por um longo tempo depois (Lutero). Ademais, parece que, ao assumir a posição de líder, Satã apropriou as funções e os nomes de vários outros seres sobrenaturais malignos proeminentes. No Novo Testamento, ele é identificado à serpente do Gênesis III (como antes, em a Sabedoria de Salomão) 2 Coríntios XI 3; Rev. XII 9; ele é chamado de Belzebu (Mateus X 25), Belial ou Beliar (2 Coríntios VI 15) e é concebido como tendo decaído do céu (Lucas X 18). Estas expressões parecem testemunhar a natureza compósita desse personagem; numa palavra, Satã torna-se a personificação de tudo o que é mau na esfera sobrenatural. Existem duas classes de maus espíritos supra-humanos ao longo do Novo Testamento, cuja origem e função não estão estabelecidas muito claramente, mas que aparecem como hostis a Deus e aos homens. Uma dessas classes é denotada pelos títulos de “anjos”, “potentados”, “poderes” etc. Em Romanos VIII 38, a possibilidade de suas atitudes hostis é assumida; em 1 Coríntios XV 24-25, sua “autoridade, poder e arbítrio” são aparentemente considerados (versículo 25) como inimigos e, no contexto geral, Paulo parece ter agentes sobrenaturais em vista; em Efésios VI 12, os potentados, autoridades, tiranos do mundo das sombras e poderes espirituais malvados do céu são expressamente contrastados com carne e sangue, e descritos como antagonistas da vida cristã; em Colossenses II 15, tais potentados e autoridades são desafiados e vencidos pelo Cristo. A concepção dos seres sobrenaturais contida nessas passagens pertence ao desenvolvimento judaico tardio, cuja história é desnecessário traçar aqui. Basta ter em mente que se trata do velho esquema israelita dos seres de Elohim que, sob influência persa, dividiu-se em duas grandes hostes de bons e de maus (mais tarde, organizadas em hierarquias sob orientação de idéias persas e gnósticas). O principal ponto de interesse histórico-religioso foi a retenção dos seres angélicos hostis no céu, como em Jó e Daniel. Trata-se da sobrevivência de uma concepção do Velho
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Testamento, mantendo seu lugar ao longo do desenvolvimento do personagem Satã, cuja relação com esses outros poderes foi aparentemente aludida em Revelações XII 8. Pode-se supor que provavelmente tais seres angélicos foram considerados como formando um reino hostil, do qual Satã é o líder; mas a idéia desse reino descende historicamente do esquema hebreu dos seres de Elohim, como desenvolvido nos livros de Daniel e Enoc, enquanto o personagem Satã provém diretamente do livro de Jó. Assim, as duas concepções podem ter convivido lado a lado, não perfeitamente fundidas numa unidade. Particularmente proeminente nos Evangelhos, a outra classe de maus espíritos encontrada no Novo Testamento é a propriamente demoníaca. A base desta concepção encontra-se na convicção do Velho Testamento que condições mentais extraordinárias são produzidas pela intervenção de um espírito enviado por Deus. Quando, num processo histórico, a separação radical entre as atuações eticamente boas e as más teve lugar, os efeitos benéficos foram atribuídos a Deus e os danosos a maus espíritos, que se tornaram demônios17. Não há nada sobre possessão demoníaca no Velho Testamento e, no período pré-cristão mais recente, apenas sua menção (Josefo, Guerra judaica 7, 6, 3). Sua ocorrência freqüente no Novo Testamento deve- se principalmente, talvez, à natureza da investidura (nas biografias dos grandes professores e religiosos, uma de suas funções era minorar o sofrimento humano) de Jesus e dos professores cristãos, que representam o estabelecimento do reino de Deus e seu antagonismo ao reino do mal. Era natural que no rol de atividades beneficentes do reino divino constasse a sujeição dos demônios que atormentam os homens. Quanto mais intenso o sentimento ético da cristandade, mais ela enfatiza a história da atividade dos poderes maléficos. Tais poderes demoníacos são apresentados nos Evangelhos sinópticos como coisas de Belzebu, ou seja, de Satã (Mateus XII 24-29; Marcos III 22-27; Lucas XI 15-22) e, às vezes (1 Coríntios X 20-21), de deidades pagãs (ver nota 9). Eles são os espíritos enviados por Deus do Velho Testamento,
17 Na literatura judaica & nesse sentido, o termo ocorre primeiramente em Tobias III 8, onde é qualificado reveladoramente pelo epíteto “malvado”; parece começar aqui a transição do significado original para o tardio.
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agora organizados (segundo o desenvolvimento geral do pensamento judaico) num corpo separado e unido à hoste maligna liderada pelo diabo. Nessa concepção, há uma testemunha para a crença do Velho Testamento judaico. O que prevaleceu no primeiro século da nossa era deve ter tido suas raízes no passado; e pode-se razoavelmente inferir que, desde os dias de Saul (e mesmo antes), os israelitas atribuíam à ação de maus espíritos aquelas condições mentais peculiares pelas quais o homem perde o controle de si mesmo e obedece a maus impulsos. O avanço geral seguiu no sentido de organizar o contraste entre o poder bom e o mau, sendo o material antigo constantemente expandido e moldado pelo crescimento ético e estímulo do pensamento estrangeiro. Como apontado acima, num tal desenvolvimento, não deve surpreender encontrar o velho conservando seu lugar parcialmente imbricado ao novo.
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junho 4th, 2014 às 12:23 PM
Assim, o S???r aparece como um demônio (Levítico XVII 7), aparentemente do deserto, que os israelitas inclinavam-se a adorar com sacrifícios.
Quem é o S???r 😮 ? No Levítico XVII, 7 que eu conheço refere-se genericamente a sátiros; seres peludos (he-goats)… ou seja, seriam (acho eu…) alguns dos gênios.
junho 4th, 2014 às 11:30 PM
no texto em pdf tem
. aqui o sistema comeu…
junho 4th, 2014 às 11:33 PM
Mas o nhonho do Vitor não publicou, feioso, se limitou se a remeter a um distribuidor…
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Sair, em algum idioma desencarnado, é o nome desse esprito do deserto.
junho 5th, 2014 às 9:21 AM
Evoquei a entidade, ela compareceu, perguntei quem era e psicografei o seguinte:
שְּׂעׅירׅם
Mas não consegui receber se é singular ou plural (explica-se pelo Espiritismo Estatístico…). Nas traduções bíblicas é utilizado plural; o palestrante claramente interpretou como singular (1 espírito) ou enganou-se durante a…
Nem sei se o hebraico bíblico tinha plural ?
junho 5th, 2014 às 10:04 PM
o palestrante era fera nessas línguas mortas e agonizantes… axo q o Sair era um bode maxo, do qual ele falla a seguir…
junho 5th, 2014 às 10:57 PM
Gorducho, a Bíblia usa o o plural majestoso, mas somente Deus fala desta forma. E Deus não se revela por médiuns. É mais provável que você tenha sido psicógrafo do seu próprio inconsciente ou algum encosto. Que tipo de espírito superior vai se exprimir por código, numa língua que o canalizador não entenda, mas precise traduir, interpretar? Isso tem cara de ouija, meu, ficar escrevando letras ditadas por um encosto ou pelo inconsciente. A iluminação interior se atinge pela reflexão, pela meditação, não pelo contato com o mágico (mesas girantes, psicografias, materializações, etc.).
junho 6th, 2014 às 9:39 AM
Isso que me chamou atenção. No Levítico 17,7 atual está Sairim: plural – pois acho que o m final indica isso. Por isso cogitei se na escritura bíblica original haveria indicação específica para pluralidade.
Se bem me lembro o Heródoto informa que os egípcios adoravam esses espíritos. Então se m/memória não me trai, deve ter sido importado de lá.
junho 7th, 2014 às 12:44 AM
GORDUCHO: Se bem me lembro o Heródoto informa que os egípcios adoravam esses espíritos. Então se m/memória não me trai, deve ter sido importado de lá.
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COMENTÁRIO: trecho de opúsculo não tão opúsculo que talvez ajude na ampliação do entendimento do assunto.
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[…]”todas as práticas de idolatria mencionadas na Lei só se observavam na Fenícia e em Canaã. Deuses de metal fundido, imagens esculpidas, colunas sagradas, o terrível costume de fazer passar as crianças pelo fogo, são práticas da religião de Canaã, que recentes escavações vieram confirmar. Quanto ao costume de sacrificar aos demônios (#Lv 17.7), trata-se duma velha superstição, que supunha o deserto infestado por legiões de demônios transformados em bodes.” [pag. 49)
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“São categóricas as primeiras palavras: Esta é a palavra que o Senhor ordenou (2). Cfr. #Lv 8.5; #Lv 9.6. Qualquer homem da casa de Israel (3). Repare-se como a aplicação da lei de ser universal (cfr. vers. 8,10,13). Degolar (3). É o mesmo verbo que aparece em #Lv 1.5, com o sentido de abater para ser sacrificado, referindo-se em especial aos animais domésticos, que para este fim eram utilizados, quando os levavam até à porta do Tabernáculo e aí os ofereciam como oferta de paz. E assim ao povo não faltava a carne para o seu alimento, e mais uma vez se dava a entender que o Senhor tinha o direito de propriedade sobre todas as criaturas, ali representadas pelos animais que Lhe eram oferecidos.
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Havia ainda a impedir não só a utilização do sangue como alimento (10 e segs.), mas ainda o sacrifício dos animais ao ar livre “sobre a face do campo” (5), para não dar a impressão que o faziam em honra dos “bodes” ou sátiros, num ato de idolatria (#Lv 19.4; #Lv 26.1-30), geralmente acompanhado de ritos licenciosos (7). Cfr. #Êx 34.15 e segs.; #Lv 20.5 e segs. Isto vem-nos lembrar, que tais práticas de idolatria eram freqüentes entre os israelitas no tempo do Êxodo, provavelmente adquiridas no Egito. O culto do deus Pan desenvolveu-se, como sabemos, na antiga Grécia e mais tarde em Roma. Por conseguinte, a lei em questão não visava em princípio apenas a proibir aos israelitas alimentar-se dos animais que ofereciam ao Senhor, mas sobretudo oferecê-los, na realidade, a Deus, e não sacrificá-los aos “demônios”, aos “bodes” ou “sátiros”.
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Era a substituição dum ato de verdadeiro culto por uma idolatria pagã e sensual. Por último, vem tal ato demonstrar a influência da religião egípcia na vida dos israelitas. Isto ser-lhes-á por estatuto perpétuo (7). No seu aspecto negativo, a proibição de comer sangue e de proceder a cerimônias de idolatria, era uma lei irrevogável dentro da Lei de Moisés. Pelo lado positivo, foi mais tarde modificada pelo próprio Moisés de acordo com as novas exigências resultantes da fixação do povo na Terra Prometida (#Dt 12.20-24), sem que todavia se registrasse qualquer alteração no espírito da Lei, embora houvesse uma ligeira modificação na letra. A diferença entre o Levítico e o Deuteronômio vem provar apenas que a primeira lei precede a segunda, e não vice-versa. (pag.289)
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O Novo Comentário da Bíblia
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Editado pelo Prof. F. Davidson, MA, DD
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Colaboradores Rev. A. M. Stibbs, MA, DD Rev. E. F. Kevan, MTh
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Editado em português pelo Rev. Dr. Russell P. Shedd, MA, BD, PhD
junho 7th, 2014 às 4:20 PM
bons e interessantes comentários…
junho 7th, 2014 às 4:33 PM
Num dos 4 evangelhos, Jesus chama o deus cananeu de baal zebu, q depois ficou belzebu, significando q era o baal das moscas, um deus entregue às moscas, sugerindo e ironizando suponho a falta de aderentes em relação ao deus verdadeiro.
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Q havia uma disputa com os cananeus não há dúvida.
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Quanto a Moisés como personagem histórico, raramente surgem dúvidas, todavia, quando os especialistas são chamados a apontar qual personagem ele foi na história egípcia, não conseguem sequer alguma precisão.
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Parece q realmente houve uma ida de gente do Egito para a terra santa, mas a condução do processo por um personagem conhecido parece difícil d sustentar. Talvez Moisés seja um líder fictício d um processo provavelmente verdadeiro, e isto se infere pela influência remota de alguns personagens egípcios na mentalidade judaica arcaica, tais como o sairim.
junho 7th, 2014 às 9:52 PM
MRH: Parece q realmente houve uma ida de gente do Egito para a terra santa, mas a condução do processo por um personagem conhecido parece difícil d sustentar. Talvez Moisés seja um líder fictício d um processo provavelmente verdadeiro, e isto se infere pela influência remota de alguns personagens egípcios na mentalidade judaica arcaica, tais como o sairim.
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COMENTÁRIO: Horta, apenas umaminha opinião… Creio que Moisés foi histórico, porém sua história, e a história dos hebreus no Egito, está miturada com a do Moisés mítico e com os mitos dela decorrentes. Numa sociedade teocrática (Deus responsável por tudo: ativo e atuante em meio à nação) não é de surpreender que Ele surja falando com seus escolhidos, passando-lhe instruções diretas e tudo o mais que só Deus pode fazer.
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Para os cristãos atuais os relatos sobre a saga dos hebreus são pura realidade, mas no início do cristianismo, Flávio Josefo já não se manifestava tão seguramente, confira:
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[Depois de relatar a vida dos hebreus no Egito e a saída, Josefo arremata:]
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“Narrei aqui tudo em particular, segundo o que encontrei escrito nos Livros Santos. Ninguém deve considerar como coisa impossível que homens que viviam na inocência e na simplicidade desses primeiros tempos tivessem encontrado, para se salvar, uma passagem no mar, QUER SE TENHA ELA ABERTO POR SI MESMA, QUER TENHA ACONTECIDO PELA VONTADE DE DEUS, pois a mesma coisa aconteceu algum tempo depois aos macedônios, quando passaram o mar da Panfília, sob o comando de Alexandre, e quando Deus se quis servir dessa nação para destruir o império dos persas, como o narram os historiadores que escreveram a vida desse príncipe.
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Deixo, no entanto, a cada qual que julgue como quiser.
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102. No dia seguinte a essa memorável jornada, os ventos e as ondas impeliram as armas dos egípcios para a praia onde os israelitas estavam acampados. MOISÉS ATRIBUIU O FATO A UMA AÇÃO PARTICULAR DE DEUS, QUE ASSIM LHES DAVA OCASIÃO DE SE ARMAR. Distribuiu-lhes todas as armas e, para obedecer à ordem de Deus, levou-os para o monte Sinai, a fim de oferecer a Ele um sacrifício e presentes, como sinal de gratidão pela milagrosa salvação que lhes concedera.
(Flávio Josefo: História dos Hebreus)
junho 7th, 2014 às 9:54 PM
“miturada” = misturada.
junho 8th, 2014 às 12:20 AM
legal, Mont e Fat, há tb uma passagem interessante q me intrigou qdo li a bíblia de Jerusalém, ptto, com eruditos católicos na tradução e comentários. Determinado momento, Jesus vai expulsar demônios de uma pessoa, e o comentário ao texto diz q se acreditava q, antes do juízo final, enquanto aguardavam o juízo, espíritos de homens maus gozavam de relativa liberdade e atazanavam algumas pessoas vivas.
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Pensei, q interessante, embora Kardec tenha feito baixos estudos sobre o assunto, sua intuição básica, q havia um “espiritismo” de fundo na cultura judaica antiga parece ser pertinente. Junte-se tb a passagem citada por Toy, na qual o rei Saul consulta uma médium, em Endor, e veremos espíritos dos mortos falando com os vivos, assim como com Jesus (os espíritos “imundos” respondem a ele).
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Kardec forçou a barra para enfiar reencarnação aí (daí os “baixos estudos” rs rs rs, mas q havia a concepção de espíritos e comunicação, parece correto).
junho 8th, 2014 às 8:55 AM
Que havia acredito que em todos povos a concepção de espíritos é claro. Kardec forçou a barra ao atribuir a espíritos os escritos metafísicos dele baseados nas especulações dos socialistas utópicos.
Veja que coisa simultaneamente absurda e infantil: perguntava tudo sobre tudo para os espíritos; se a resposta concordava com a opinião dele ele transcrevia; senão alegava tratar-se da manifestação de ente atrasado e inconfiável.
Então: para que consulta-los? Se eu já tenho a resposta não preciso perguntar. Ou ele era desonesto intelectualmente – minha aposta… -, ou muito burro.
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Aliás uma coisa que me parece indefinida nas religiões abraâmicas e a questão do Juízo Final. Ou seja: o que ocorre com as almas nesse ínterim? Se ficam dormindo, como é que há Santos agindo?
E o purgatório? Foi extinto?
junho 8th, 2014 às 11:24 AM
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MRH: legal, Mont e Fat, há tb uma passagem interessante q me intrigou qdo li a bíblia de Jerusalém, ptto, com eruditos católicos na tradução e comentários. Determinado momento, Jesus vai expulsar demônios de uma pessoa, e o comentário ao texto diz q se acreditava q, antes do juízo final, enquanto aguardavam o juízo, espíritos de homens maus gozavam de relativa liberdade e atazanavam algumas pessoas vivas.
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COMENTÁRIO: seria interessante postar o texto a que se refere…
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MRH: Pensei, q interessante, embora Kardec tenha feito baixos estudos sobre o assunto, sua intuição básica, Q HAVIA UM “ESPIRITISMO” DE FUNDO NA CULTURA JUDAICA ANTIGA PARECE SER PERTINENTE. Junte-se tb a passagem citada por Toy, na qual o rei Saul consulta uma médium, em Endor, e veremos espíritos dos mortos falando com os vivos, assim como com Jesus (os espíritos “imundos” respondem a ele).
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COMENTÁRIO: essa é uma suposição que, creio, deve ser avaliada com cuidado. Que os hebreus eram influenciados pelas práticas religiosas de vizinhos, dentre as quais a consulta aos mortos era uma delas, não há dúvida. Mal comparando, podemos supor que seja como nos dias atuais, em que a religiosidade popular conjuga concepções religiosas de vários credos, às vezes antagônicas entre si (com um católico buscar junto a médiuns receber recados de parentes mortos), mas isso não significa que a orientação oficial da agremiação religiosa admita esse “vale-tudo. Entre os judeus antigos vigia a regra de que só Deus podia responder aos apelos do povo (os sacerdotes se encarregavam das consultas).
Essa regra está implícita nos procedimentos daquele povo e explícita em algumas passagens do Velho Testamento, conforme texto de Isaías é exemplo:
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“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?” (Isaías 8:19)
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O episódio de Saul consultando a necromante é motivo de discussões variadas há muitos séculos. Há quem use o episódio para “demonstrar” que a mediunidade era comum dentre os judeus, mas essa interpretação é errônea. A leitura do relato mostra que Saul, mentalmente doente, vivia momento de grande perturbação emocional, uma vez que a nação estava na iminência de ser invadida pelos filisteus. O rei de Israel tentava desesperadamente obter orientação divina, mas Javé se recusava a dar resposta. Em desespero, afrontando a lei que ele próprio promulgara, Saul resolveu que se Javé não queria conversa talvez o falecido Samuel quisesse, ou seja, o rei, dadas as circunstâncias, topava qualquer parada. De qualquer modo, o exame do relato deixa claro que Saul apenas acreditou ter feito contato com Samuel, semelhantemente aos que, nos dias atuais, acreditam que as cartas ditas psicografadas provenham de mortos.
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Quanto aos “espíritos imundos” que conversaram com Jesus, não eram almas de mortos, sim demônios (anjos decaídos) que, segundo a crença naqueles dias, podiam invadir corpos humanos. Observe-se que esse acreditamento começou a tomar forma após a volta do cativeiro babilônico, anteriormente essa idealização provavelmente inexistia. O próprio Saul serve como ilustração: quando o rei começou a dar os primeiros sinais de perturbação mental, o narrador da história diz que um “espírito perturbador DA PARTE DE DEUS, passou a perturbar o rei. Confira:
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“14 Ora, o Espírito do Senhor retirou-se de Saul, e O ATORMENTAVA UM ESPÍRITO MALIGNO DA PARTE DO SENHOR.
15 Então os criados de Saul lhe disseram: Eis que agora um espírito maligno da parte de Deus te atormenta;
16 dize, pois, Senhor nosso, a teus servos que estão na tua presença, que busquem um homem que saiba tocar harpa; e quando o espírito maligno da parte do Senhor vier sobre ti, ele tocara com a sua mão, e te sentirás melhor.
17 Então disse Saul aos seus servos: Buscai-me, pois, um homem que toque bem, e trazei-mo.
18 Respondeu um dos mancebos: Eis que tenho visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e destemido, homem de guerra, sisudo em palavras, e de gentil aspecto; e o Senhor é com ele.
19 Pelo que Saul enviou mensageiros a Jessé, dizendo: Envia-me Davi, teu filho, o que está com as ovelhas.
20 Jessé, pois, tomou um jumento carregado de pão, e um odre de vinho, e um cabrito, e os enviou a Saul pela mão de Davi, seu filho.
21 Assim Davi veio e se apresentou a Saul, que se agradou muito dele e o fez seu escudeiro.
22 Então Saul mandou dizer a Jessé: Deixa ficar Davi ao meu serviço, pois achou graça aos meus olhos.
23 E QUANDO O ESPÍRITO MALIGNO DA PARTE DE DEUS VINHA SOBRE SAUL, DAVI TOMAVA A HARPA, E A TOCAVA COM A SUA MÃO; ENTÃO SAUL SENTIA ALÍVIO, E SE ACHAVA MELHOR, E O ESPÍRITO MALIGNO SE RETIRAVA DELE.”
(I Samuel 16: 14-23)
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GORDUCHO: Aliás uma coisa que me parece indefinida nas religiões abraâmicas e a questão do Juízo Final. Ou seja: o que ocorre com as almas nesse ínterim? Se ficam dormindo, como é que há Santos agindo?
E o purgatório? Foi extinto?
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COMENTÁRIO: as concepções do que sucede aos mortos no interstício entre a morte e o juízo variam. Em geral supõe-se que os salvos adentrem imediatamente “no gozo do Senhor”. Neste caso, o Juízo seria o ponto final na história, quando entraria em pleno vigor o projeto divino para o universo. Mas há grupos que propõem o sono, por exemplo, os Testemunhas de Jeová assim advogam.
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O Purgatório é concepção eminentemente católica, e continua ativo, a receber almas que ainda têm chance de recuperação. O que está em decadência no pensamento católico é o “limbo”, região trevosa, adjacente ao céu, para onde iriam almas não recuperadas pelo sacramento do batismo, notadamente crianças.
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junho 8th, 2014 às 12:06 PM
Exato: eu confundi o Purgatório c/o Limbo. Foi extinto (redução de custos?) o Limbo, se não m engano pelo Benedito XVI.
Eu diria que Espiritismo pressupõe o comércio regular e natural inter-mundos. Então assim não seria lícito postular a existência d’um “espiritismo” de fundo na cultura judaica antiga. Bem como não na cultura romana – apesar do Calígula ter vagado pelo local até ser adequadamente sepultado…-; na grega apesar dos mortos vagarem se inadequadamente sepultos ou sem o repasto funeral a tempo certo (readaptado cá como o dia de finados); &c.
Em suma, o que caracteriza Espiritismo é e regularidade e normalidade do comércio, não a simples existência de espíritos.
(…) as concepções do que sucede aos mortos no interstício entre a morte e o juízo variam
Pois é… Esse é um dos pontos que o Jean Reynaud percebia estarem indefinidos e que seria necessário dogmatizar – sempre lembrando que o Kardec não pretendia acabar com, mas ser aceito pelo catolicismo.
junho 8th, 2014 às 12:25 PM
Creio q o comércio, suposto ou não, era regular. Ao tempo de Saul tais práticas foram proibidas, se não me engano por ele mesmo, e as médiuns banidas. Ou seja, se era um assunto de governo garantir uma religião livre dessas práticas, elas deviam ser comuns. O judaísmo tal como surgiu após a antiguidade foi uma construção principalmente da elite, em oposição às práticas comuns do povo, e creio, como Toy, que isso implicou no banimento do espiritismo popular, do qual só restam sinais hoje.
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Vou ver se encontro a passagem de Jesus que citei acima.
junho 8th, 2014 às 8:29 PM
De estudos bíblicos eu não entendo muito, mas de espiritismo sim. Daí vem que eu posso concordar com Horta sobre haver uma espécie de espiritismo de fundo na cultura judaica, desde que “espiritismo” entendido no sentido original “spiritism”, uma denominação genérica e difusa para designar o suposto comércio com espíritos surgida nos EUA nos meados do século retrasado, e que talvez tenha um correspondente moderno na expressão “espiritismo popular”. Embora o “spiritisme” kardecista tenha uma pretensão mais transcendente, erudita e elitista, já que se constitui numa doutrina, tenho comigo que mesmo este, com toda a sua pretensão, não foge muito também a um certo travo de “me engana que eu gosto”, porque parte de pressupostos equivocados e conclusões ingênuas, agravado pela presunção de ser o “dernier cri” da verdade. Rivail, sem muito conhecimento dos estudos bíblicos e confiando apenas no seu taco da “lógica e do bom senso”, sem o auxílio de uma bibliografia consistente, comete uma enfiada de equívocos em seu Evangelho segundo o Espiritismo, dos quais tomar ressurreição por reencarnação é o mais visível. E o sabor de “me engana que eu gosto” permanece até hoje em seus seguidores, a maioria com ilustrados currículos, que tomam com prazer a nuvem por Juno e seguem acreditando em papai noel.
junho 8th, 2014 às 8:33 PM
Bela síntese, Toffo.
junho 9th, 2014 às 10:15 AM
Sim. E acrescento que, a meu ver, o medo é o fator preponderante a impelir gente ilustrada a crer em Papai Noel.
junho 9th, 2014 às 2:18 PM
Acrescentaria ao medo, a necessidade de encontrar explicações acalentadoras para os fatos difíceis da vida.
junho 10th, 2014 às 1:44 AM
Só tenho elogios aos comentários de MOTALVÃO, GORDUCHO e TOFFO.
Concordo também com a menção a medo e necessidade, ousando acrescentar que não acho que seja necessidade APENAS de encontrar explicações acalentadoras para os fatos difíceis da vida, mas, principalmente, necessidade de fantasiar. Necessidade de inventar explicações para o que não entende.
A necessidade dos crentes é acalentada e fomentada por não-crentes maldosos, que tiram proveito da necessidade de fantasia daqueles.
É por isso que existem tantas religiões discrepantes, crença em discos voadores, em seres extraordinários, como duendes, lobisomens, etc.
Por isso físicos com mais vocação para artistas do que para cientistas fazem sucesso em documentários vagabundos.
Vem da tal necessidade o sucesso de tantos livros, documentários e revistas cretinas, como UFO, por exemplo.
A crença no esquerdismo, por parte de pseudo-intelectuais burgueses atende à necessidade de ser, ou melhor, de se sentir melhor do que os outros, porque é mais moderninho, mais “descolado”.
São essas fraquezas que garantem o sucesso dessas folias vãs e tolas.
junho 10th, 2014 às 1:46 AM
Parafraseando Millôr, que sempre cito aqui, digo que enquanto houver idiotas e malandros, não faltarão deuses, mesmo que tais deuses sejam astronautas ou revolucionários de mentirinha.
junho 10th, 2014 às 1:47 AM
Um Viva à idiotice!
junho 10th, 2014 às 6:48 PM
Ponto para o Montalvão…
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C/ efeito, kometi grave erro d leitura na passagem q Jesus livra os endemoninhados gadarenos…
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O comentador diz: “enquanto esperam o dia do julgamento, os demônios gozam d certa liberdade para exercerem as suas sevícias na terra, o q eles fazem d preferência possuindo seres humanos…”
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D fato, então a posição de Toy, q interpretei como um espiritismo de fundo (mas ele não definiu seu “espiritismo” à la Kardec, como almas de pessoas q viveram na terra; ele parece utilizar essa palavra num sentido lato), fica mais isolada, fundada q me lembre apenas na passagem de Saul, como o Montalvão observou…
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Mas o Gorduxo lembrou bem tb da intercessão dos santos…
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muito bom, muito bom… a “intuição” d kardec parece ter menos fundamento ainda…
junho 10th, 2014 às 7:38 PM
enquanto esperam o dia do julgamento, os demônios gozam d certa liberdade para exercerem as suas sevícias na terra
Segundo eu tenho entendido, quando da revolta foi feita uma negociação entre Deus e Satan (Iblis, Lúcifer); sendo dado a este livre atividade (incluindo o staff demoníaco dele suponho…) para amealhar o maior número possível de almas para o inferno.
Os espíritas, em típica atitude classe-média, não querendo arriscar o futuro, aboliram o inferno. Assim não correm riscos
junho 10th, 2014 às 8:03 PM
mrh, por que você escreve em miguxês?
Fica até complicado ler seus textos.
Receita médica é mais fácil.
junho 10th, 2014 às 11:30 PM
Pôxa Martianus, como vc pegga no meu pppé….
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Nem meu geitto d excrevinhar excappa…
junho 10th, 2014 às 11:32 PM
é o internetês…
junho 10th, 2014 às 11:33 PM
Mas fica a pergunta ao Montalvão, d onde então veio a influência q alcançou a médiun de Endor e Saul? Não parece ser egípcia… os gregos talvez não estivessem à mão… d onde, d indindonde?
junho 11th, 2014 às 10:22 AM
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MARCIANO: mrh, por que você escreve em miguxês?
Fica até complicado ler seus textos.
Receita médica é mais fácil.
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COMENTÁRIO: De Marte: há alguns anos dei uns beliscos no MRH (como o texto abaixo exemplifica), mas ele não explicou a razão de optar por redigir de tal modo. Até então eu não havia conhecido os belos artigos por ele produzidos e achei que, qual muitos internetianos, escrevia dessa forma por não saber grafar de outra. Quando vi que, quando quer, escreve civilizadamente, concluí que adota um estilo para trabalho e outro para comentários, ou seja, questão de gosto e, embora seja um gosto assim digamos um-tanto-quanto-não-resta-a-menor-dúvida, dei-me por satisfeito, porém continuo a estranhar…
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Veja o exemplo:
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moizés montalvão Diz:
novembro 1st, 2011 às 3:45 pm
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ROBERTO SCUR DIZ: Se um espírito se dispusesse a materializar-se na tua frente (eles têm mais o que fazer do que atender os caprichos infantis de criaturas orgulhosas) você aventaria “n” possibilidades, por mais estapafúrdias que fossem, para negar o fenômeno, portanto, quem é mente fechada deste jeito que continue sendo. Clama por provas, por evidências, mas no fundo não querem é nada mesmo, querem continuar comodamente na ignorância pois assim não precisam mudar o ritmo de suas vidas.
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MONTALVÃO: caso um espírito me lisonjeasse com a gentileza de espetáculo materializativo, e se fosse minha querida mãezinha, que ficou aborrecida por eu ser criança desobediente e partiu tão cedo, sentir-me-ia o mais gratificado dos seres… Porém, diante de corporificação genérica, procuraria implementar verificações que pudessem confirmar a real presença de entidade espiritual, em vez de aldrabice.
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ROBERTO SCUR DIZ: Os descrentes deste jaez, “em geral, fogem de examinagens taxativas” como TU mesmo DISSE (examinagens? o que será isso? está em que língua? é melhor fugir mesmo pois deve ser um bicho bem brabo; morde, é venenoso, é contagioso? ou é um termo meiográvida do português?)
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COMENTÁRIO: “Examinagens” são exames realizados em visagens… Ficou desabestado ante o neologismo? QUE DIRÁ QUANDO DER VISTA EM TEXTO DO MRH QUE SE MANIFESTA EM MARCIANO ARCAICO?
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A proposta é que sejam aplicadas verificações simples, objetivas, que forneçam respostas precisas: onde incoerência em tal sugestão?
junho 11th, 2014 às 12:29 PM
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mrh Diz: Mas fica a pergunta ao Montalvão, d onde então veio a influência q alcançou a médiun de Endor e Saul? Não parece ser egípcia… os gregos talvez não estivessem à mão… d onde, d indindonde?
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COMENTÁRIO: quando Saul consultou a necromante os egípcios estavam distantes da vida dos hebreus. As influências eram locais, vizinhas. Seria interessante examinar o texto para melhor entendermos o caso (os destaques em CAIXA ALTA foram por mim feitos):
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I SAMUEL 28:
3 Ora, Samuel já havia morrido, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade. E SAUL TINHA DESTERRADO OS NECROMANTES E OS ADIVINHOS.
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4 Ajuntando-se, pois, os filisteus, vieram acampar-se em Suném; Saul ajuntou também todo o Israel, e se acamparam em Gilboa.
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5 VENDO SAUL O ARRAIAL DOS FILISTEUS, TEMEU E ESTREMECEU MUITO O SEU CORAÇÃO.
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6 PELO QUE CONSULTOU SAUL AO SENHOR, PORÉM O SENHOR NÃO LHE RESPONDEU, NEM POR SONHOS, NEM POR URIM, NEM POR PROFETAS.
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7 Então disse Saul aos seus servos: Buscai-me uma necromante, para que eu vá a ela e a consulte. Disseram-lhe os seus servos: Eis que em En-Dor há uma mulher que é necromante.
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8 Então Saul se disfarçou, vestindo outros trajes; e foi ele com dois homens, e chegaram de noite à casa da mulher. Disse-lhe Saul: Peço-te que me adivinhes pela necromancia, e me faças subir aquele que eu te disser.
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9 A MULHER LHE RESPONDEU: TU BEM SABES O QUE SAUL FEZ, COMO EXTERMINOU DA TERRA OS NECROMANTES E OS ADIVINHOS; POR QUE, ENTÃO, ME ARMAS UM LAÇO À MINHA VIDA, PARA ME FAZERES MORRER?
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10 Saul, porém, lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Como vive o Senhor, nenhum castigo te sobrevirá por isso.
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11 A mulher então lhe perguntou: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel.
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12 VENDO, POIS, A MULHER A SAMUEL, GRITOU EM ALTA VOZ, E FALOU A SAUL, DIZENDO: POR QUE ME ENGANASTE? POIS TU MESMO ÉS SAUL.
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13 Ao que o rei lhe disse: Não temas; QUE É QUE VÊS? ENTÃO A MULHER RESPONDEU A SAUL: VEJO UM DEUS QUE VEM SUBINDO DE DENTRO DA TERRA.
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14 Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um ancião, e está envolto numa capa. ENTENDENDO SAUL QUE ERA SAMUEL, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência.
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15 Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então disse Saul: Estou muito angustiado, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e já não me responde, nem por intermédio dos profetas nem por sonhos; POR ISSO TE CHAMEI, PARA QUE ME FAÇAS SABER O QUE HEI DE FAZER.
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16 Então disse Samuel: Por que, pois, me perguntas a mim, visto que o Senhor se tem desviado de ti, e se tem feito teu inimigo?
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17 O SENHOR TE FEZ COMO POR MEU INTERMÉDIO TE DISSE; POIS O SENHOR RASGOU O REINO DA TUA MÃO, E O DEU AO TEU PRÓXIMO, A DAVI.
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18 Porquanto não deste ouvidos à voz do Senhor, e não executaste o furor da sua ira contra Amaleque, por isso o Senhor te fez hoje isto. [Obs. o fato de que Saul perdera o apoio de Javé era conhecido por todos]
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19 E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus. Amanhã tu e teus filhos estareis comigo, e o Senhor entregará o arraial de Israel na mão dos filisteus.
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20 Imediatamente Saul caiu estendido por terra, tomado de grande medo por causa das palavras de Samuel; e não houve força nele, porque nada havia comido todo aquele dia e toda aquela noite.
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COMENTÁRIO: note que o texto não diz que Samuel apareceu a Saul: o que ele presenciou foi a mulher fazendo a encenação costumeira de falar com um morto. A angústia do rei era tamanha que a descrição genérica que lhe foi dada bastou para que ele julgasse que o profeta estivesse presente. A “conversa” entre o rei e o profeta, obviamente, foi conversa entre a mulher e o rei: a voz era a da necromante (à semelhança dos “espíritos” que modernamente comunicam por psicofonia).
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O texto tem sido discutido por muitos exegetas, por séculos, sem uma definição consensual. Para uns, Deus, que se mantivera silente ante os rogos de Saul, decidiu permitir que Samuel desse o veredicto de morte ao rei; há quem ache que foi o demônio que se aproveitou da ocasião para ferrar de vez com o infeliz Saul (o que mostra leitura moderna do passado: naqueles dias o demônio ainda não havia inaugurado seu reinado na religiosidade judaica). Outros defendem que a experiente sensitiva simulou a presença de Samuel e, conhecendo a situação de guerra e percebendo a angústia do rei, fez-lhe o discurso “lógico”, embora o rei ansiasse de Samuel outro vaticínio…
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De qualquer modo, é de destacar que Saul só recorreu à necromante em desespero de causa: ele vinha insistentemente buscando resposta de Deus, que não lhe dava atenção. Se Javé se manifestasse o rei jamais teria buscado apoio em outras paradas, o que demonstra que o usual era consultar a autoridade constituída, no caso, Javé.
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Nas dispensações legais, contidas no Pentateuco, vê-se Deus reivindicando o monopólio de gerir a nação e de ser o único a quem deviam adoração, conforme vemos no livro de Levítico 19:
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26 Não comereis coisa alguma com o sangue; NÃO USAREIS DE ENCANTAMENTOS, NEM DE AGOUROS.
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27 Não cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça, nem desfigurareis os cantos da vossa barba.
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28 NÃO FAREIS LACERAÇÕES NA VOSSA CARNE PELOS MORTOS; nem no vosso corpo imprimireis qualquer marca. EU SOU O SENHOR.
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29 Não profanarás a tua filha, fazendo-a prostituir-se; para que a terra não se prostitua e não se encha de maldade.
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30 Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis. EU SOU O SENHOR.
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31 Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. EU SOU O SENHOR VOSSO DEUS.
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32 Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião, e temerás o teu Deus. EU SOU O SENHOR.
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33 Quando um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o maltratareis.
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34 Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrinar convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.
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35 Não cometereis injustiça no juízo, nem na vara, nem no peso, nem na medida.
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36 Balanças justas, pesos justos, efa justa, e justo him tereis. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito. [efa e him eram vasilhames de medidas, o primeiro para farináceos, o outro para líquidos]
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37 PELO QUE GUARDAREIS TODOS OS MEUS ESTATUTOS E TODOS OS MEUS PRECEITOS, E OS CUMPRIREIS. EU SOU O SENHOR.
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COMENTÁRIO: parece-me que duas coisas ficam claras: as vedações visavam preservar o culto a um único deus, e as práticas descritas eram conhecidas dos hebreus, o que indica que seriam comuns aos povos vizinhos de Israel. Isso fica mais claro no trecho que segue, Deuteronômio 18:
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9 Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, NÃO APRENDERÁS A FAZER CONFORME AS ABOMINAÇÕES DAQUELES POVOS.
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10 Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro,
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11 nem encantador, NEM QUEM CONSULTE UM ESPÍRITO ADIVINHADOR, NEM MÁGICO, NEM QUEM CONSULTE OS MORTOS;
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12 pois TODO AQUELE QUE FAZ ESTAS COISAS É ABOMINÁVEL AO SENHOR, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
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13 Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.
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14 Porque ESTAS NAÇÕES, QUE HÁS DE POSSUIR, OUVEM OS PROGNOSTICADORES E OS ADIVINHADORES; PORÉM, QUANTO A TI, O SENHOR TEU DEUS NÃO TE PERMITIU TAL COISA.
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COMENTÁRIO: então, na prática, embora existisse firme restrição legal, não é de surpreender que popularmente houvesse quem se encantasse com os artificios dos adivinhos e os julgasse aptos a dar informações sobre o futuro. As artes divinatórias eram comuns na antiguidade e nunca foram de todo alijadas da mente do vulgo, tanto que, na atualidade, há adivinhos de montão vivendo à tripa forra graças aos múltiplos fregueses que os procuram buscando “respostas”. Quer dizer, o homem moderno não é tão diferente de seus antepassados…
junho 11th, 2014 às 1:23 PM
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MRH: D fato, então a posição de Toy, q interpretei como um espiritismo de fundo (mas ele não definiu seu “espiritismo” à la Kardec, como almas de pessoas q viveram na terra; ele parece utilizar essa palavra num sentido lato), fica mais isolada, fundada q me lembre apenas na passagem de Saul, como o Montalvão observou…
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COMENTÁRIO: Horta, há mais um aspecto, além do monopólio requerido por Javé, que deixa claro a impossibilidade de haver a mediunidade nos moldes kardecistas (ou em qualquer outro molde) dentre os judeus antigos. Até o exílio babilônico os judeus pouca preocupação tinham com a vida além, eram gente prática, o que de bom lhes podia suceder sucederia na vida terrena (vigorava a mentalidade retributiva: os justos prosperavam, os maus se danavam). O além para eles era algo indefinido e nebuloso. A concepção que tinham da vida pós-morte era bastante simples: acreditava-se que os mortos, bons e maus, fossem todos para um único destino, o sheol, lugar onde as almas viviam num entressono, como sombras do que foram em vida. O Sheol ficava nas profundezas da Terra, conforme o diálogo entre Saul e a adivinha ilustra:
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11 A mulher então lhe perguntou: QUEM TE FAREI SUBIR? Respondeu ele: FAZE-ME SUBIR Samuel.
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12 vendo, pois, a mulher a samuel, gritou em alta voz, e falou a saul, dizendo: por que me enganaste? pois tu mesmo és saul.
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13 Ao que o rei lhe disse: Não temas; que é que vês? então a mulher respondeu a saul: vejo um deus QUE VEM SUBINDO DE DENTRO DA TERRA.
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14 Perguntou-lhe ele: Como é a sua figura? E disse ela: VEM SUBINDO UM ANCIÃO, e está envolto numa capa. entendendo saul que era samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e lhe fez reverência.
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15 Samuel disse a Saul: POR QUE ME INQUIETASTE, FAZENDO-ME SUBIR? Então disse Saul: Estou muito angustiado, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se tem desviado de mim, e já não me responde, nem por intermédio dos profetas nem por sonhos; por isso te chamei, para que me faças saber o que hei de fazer.
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COMENTÁRIO: observe, pois, a diferença entre os contatos com mortos naqueles tempos e na atualidade e confira a dificuldade da alegação espírita, de que a mediunidade era comum entre os judeus de antanho, tem de se sustentar. Hoje os falecidos podem, supostamente, ser evocados ou tomar a iniciativa de se manifestarem. Se seguirmos a “orientação” de Chico Xavier vale só a segunda ocorrência, ou seja, os mortos é quem tomam a frente do processo. No entanto, sabe-se eu Chico ia na contramão do ensino kardecista em vários pontos, inclusive nesse. De qualquer modo, para o procedimento antigo, falar com um morto exigia alguém que tivesse o poder de “incomodá-lo” e os fazer “subir” do Sheol para ser inquirido. Portanto, as comunicações modernas, tipo psicografias, psicopictografia, psicomusicalidade e outras psico não tinham como se realizar, sequer eram cogitadas. Só a psicofonia, mesmo assim com diferenças conceptivas, seria aceitável…
junho 11th, 2014 às 1:28 PM
É que a natureza humana é e será sempre a mesma. Por isso causam-me frouxos de riso as tentativas do Kardec – refletindo é claro tendencias do século xix – de tornar os terrícolas perfectíveis.
De qualquer maneira tenho de concordar c/mrh no sentido de que havia um espiritismo lá na época – senão o governo não se preocuparia c/isso (ob-masters/mistresses).
junho 11th, 2014 às 2:45 PM
Montalvão Diz:
junho 11th, 2014 às 10:22
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“…
Até então eu não havia conhecido os belos artigos por ele produzidos e achei que, qual muitos internetianos, escrevia dessa forma por não saber grafar de outra. Quando vi que, quando quer, escreve civilizadamente, concluí que adota um estilo para trabalho e outro para comentários, ou seja, questão de gosto e, embora seja um gosto assim digamos um-tanto-quanto-não-resta-a-menor-dúvida, dei-me por satisfeito, porém continuo a estranhar…”.
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COMENTÁRIO:
Sei não, MONTALVA, o caso assemelha-se em muito ao de possessão demoníaca, ou transtorno da personalidade múltipla, como preferem alguns pseudo-céticos, que recusam-se a acreditar nas forças do Mal.
O miguxês não tem nenhuma semelhança com o Marciano Arcaico. Começa pelo fato de que, ao contrário do primeiro, ele utiliza-se de caracteres romanos.
De acordo com a Wikipedia do mundo do contra,
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“O miguxês tem sua origem com o bom e velho Adolf Hitler, pai dos EmuxêEnhoxXXXx ^^’, quem criou o dialeto para usar nas legendas das imagens do seu Fotolog. Misturando a língua portuguesa com o seu alemão, acabou criando uma gororoba que deu às palavras um aspecto pueril, fofuxo e – por que não dizer? – bem viadinho. Adolfinho ficou tão feliz que resolveu espalhar a novidade pra todos os seus amiguinhos – ou melhor, para seus miguxos. Infelizmente, a maioria dos seus miguxos tinha morrido em 1946, no Tribunal de Nuremberg. Então, só para variar, Adolfinho tentou se matar. De novo. É um bom exemplo da Teoria Darwinista Avessa. Hoje em dia, o miguxês é amplamente falado por indivíduos com QI abaixo de 70, o que não significa ser de fácil aprendizado.Há rumores de que Adolf Hitler estava pagando um Boquete e tentando se Comunicar nascendo assim essa bizarra linguagem… Ex.: “OuH FhrItXX MhETtTIhH ATrAiXxX” alguns emos são gays.
A influência do idioma Alemão pode ser bem notada na palavra iEuXxxx: uma mistura de Eu com Ich.
Roland Barthes, o eminente lingüista.
Existem quatro padrões ortográficos reconhecidos pela Academia Miguxesa de Letras, a saber:
• Miguxês padrão: escrita de acordo com as normas ortográficas de idiomas que usam o alfabeto latino como o português e o inglês, com a exceção de que não existem letras maiúsculas.
• Miguxês alternante: semelhante ao anterior, consiste em alternar letras maiúsculas e letras minúsculas.
• Miguxês numérico: similar ao 1337, substitui certas letras por números, como no exemplo: “01, p3xx01nh4xx!!” (port: “oi, pessoinhas”).
• Miguxês hieroglífico: norma de ortografia mais freqüente no MSN Messenger, consistindo numa mistura aleatória de pictogramas (emoticons) e caracteres alfanuméricos. Não é mutuamente inteligível com o português e aqueles que não são versados em miguxês precisam de muita atenção, paciência e, principalmente, calma para não arrebentar o teclado na cabeça do interlocutor.
O miguxês é uma língua flexional, com uma sintaxe do tipo SVO e especialmente diferenciada dentro das línguas indo-européias por ser a única língua ergativo-absolutiva, à semelhança do basco e do georgiano. Os verbos se flexionam em tempo presente e passado; os demais são tempos compostos representados por advérbios.
O miguxês é um idioma do tipo ergativo-absolutivo, ou seja, os substantivos e adjetivos se flexionam de acordo com a transitividade. Existem quatro casos na declinação miguxesa, a saber:
• Absolutivo: Designa o sujeito de um verbo intransitivo ou objeto. Geralmente a palavra não é flexionada. Exemplo: “A fotu xaiu ixtlanha” (port.: “a fotografia saiu estranha”).
• Ergativo: Designa o sujeito de um verbo transitivo direto ou indireto, e é representado pela desinência “-enho” ou “-enha”. Deve-se notar, contudo, que o sujeito pode estar tanto na voz passiva quanto na voz ativa. Exemplo: “A fotenha foi tilada pelu meu miguxu”, ou, “meu miguxenhu tilou a fotu” (trad.:”meu amigo tirou a foto”).
• Genitivo: Designa o adjunto adnominal de posse, e é representado pela desinência “-x”. Ex.: “adolei a moldulah dax fotux” (port.: “adorei a moldura da fotografia”).
• Vocativo: Designa a interpelação, e é representado pela desinência “-enhaaa” ou “-enhuuu”. Ex.: “Gatxenhuuu, kd vuxê?” (trad.: “menino, onde você está?”).
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É absolutamente estranho que alguém que tenha passado dos 40 anos, enxadrista, inteligente, use tal linguagem.
Agora tente ver as coisas pela ótica do demonismo e da possessão demoníaca e verá que tudo faz sentido.
Passe a Lâmina de Ockham e verá que é possessão mesmo.
Daí o encantamento por temas como demônios entre os antigos hebreus e outras coisas.
Estou de olho em mrh faz tempo.
Confirmadas minhas hipóteses, farei uma sessão de descarrego nele.
junho 11th, 2014 às 7:33 PM
Notícia fresquinha, do próprio site do G1:
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http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/ninguem-ajuda-diz-familia-de-casa-demolida-apos-exorcismo-no-rs.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
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Já imagino as explicações forçadas e precipitadas dos céticos compulsivos.
junho 11th, 2014 às 8:24 PM
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GORDUCHO: De qualquer maneira tenho de concordar c/mrh no sentido de que havia um espiritismo lá na época – senão o governo não se preocuparia c/isso (ob-masters/mistresses).
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COMENTÁRIO: é certo que havia “um espiritismo” naqueles tempos (talvez melhor ficasse “práticas espiritistas”, visto que o “espiritismo” antigo se assemelha apenas vagamente ao kardecismo), mas para uma visão correta dos fatos é preciso notar que, oficialmente (legalmente), em Israel as práticas espiritistas não eram adotadas. O “espiritismo primitivo” era comum aos povos da Palestina. Tanto é assim que o legislador teve o cuidado de alertar (com efeito proibitivo e penas severas) a população a não copiar os procedimentos dos povos com os quais conviveria.
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Agora, é certo que a lei não tinha o poder de eliminar a prática marginal, podia apenas proibir e punir. A expulsão dos necromantes do reino significa que, no governo de Saul, a presença de adivinhos se tornara expressiva, demandando decisão firme do governante.
junho 11th, 2014 às 8:46 PM
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NVF Diz: Notícia fresquinha, do próprio site do G1:
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http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/ninguem-ajuda-diz-familia-de-casa-demolida-apos-exorcismo-no-rs.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
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COMENTÁRIO: achei curioso que o médium-exorcista utiliza palavras pentecostais para incrementar o expulsamento, tipo: “tá amarrado em nome de Jesus”, “aleluia”, conjugadas com expressões em latim… esse médium é mesmo eclético, para não dizer porreta… Na entrevista ele diz que quando se aproximava o “espírito fugia”, certamente temia a exorcização, mas na conversa com a menina ele parece identificar o possuidor como o demônio. Embora este também seria um “espírito” não se trata de um qualquer, mas de personalidade das mais respeitáveis, portanto deveria ter sido citada como tal pelo sujeito… assim acho eu, deveras…
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Pena que os espíritas abandonaram esse sítio, se não o tivessem feito provavelmente diriam: “e agora, quero ver vocês, céticos do baralho, negarem os fatos! Tem até filmagem!”…
junho 11th, 2014 às 8:49 PM
MARCIANO: “O miguxês tem sua origem com o bom e velho Adolf Hitler, pai dos EmuxêEnhoxXXXx ^^’, quem criou o dialeto para usar nas legendas das imagens do seu Fotolog. Misturando a língua portuguesa com o seu alemão, acabou criando uma gororoba que deu às palavras um aspecto pueril, fofuxo e – por que não dizer? – bem viadinho. […]
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COMENTÁRIO: nossa! E eu que não sabia disso! Apenas desapreciava o “modus pronunciandi”…
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Mas o marcianês também usa caracteres latinos: vide Hélène Smith…
junho 11th, 2014 às 8:56 PM
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Eu não percebera o comentário final do NFV: “Já imagino as explicações forçadas e precipitadas dos céticos compulsivos.”
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Desculpe-me, meu caro, eu não notara que você é um dos remanescentes dos espíritas debandados. Não é que eu tenha nada contra, nem contra os que foram nem contra os que ficam. Mas, cá entre nós, o que é que você viu na reportagem, além de cobertura superficial, investigação inadequada, e claro intento de ressaltar o suposto sobrenatural?
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Vou lhe dar a correta explicação do “felônimo”: é o anãozinho gigante fazendo das suas: ele adora pregar peças em gente do interior. Apesar de ser um sujeito do bem, tem esse defeito…
junho 11th, 2014 às 9:18 PM
A gente aqui na teoria e o kapeta solto, na prática lá no RGS… é por isso q dizem mermo q filosofia ñ çerve prá nada…
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E o Marciano vai c revelando 1 sujeito engraçado, talentoso mermo…
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E o Montalvão falou, falou, mas terminou não revelando d indindonde veio a prática da médium d endor… ficou nos genéricos “vizinhos”, ahhh…
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Dos índios americanos é q não teria vindo…
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Mas muito bom, aprendi bastante com esse post, mesmo o Vitor tendo q levar uma surra de capoeira judaica para postá-lo…
Valeu a pena, e a alma não é pequena…
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O Toffo e os demais do papai noel são todos feios… bestinhas… e… bocós.
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Meu idioma oculto está em fase de aprimoramento.
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No futuro, será como uma reunião maçônica, secreta por natureza, tão mais bem sucedida quanto menos gente souber dela…
junho 11th, 2014 às 10:11 PM
mrh é um sujeito misterioso mesmo.
Verdadeira pedra polida, capaz de falar com profanos e grandes inspetores gerais, capaz de citar Fernando Pessoa em miguxês.
Quando for fundar sua loja, não se esqueça desta humilde pedra bruta que vos escreve.
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Esse demônio do vídeo acima é paraguaio. Só não vê o pior dos cegos.
junho 11th, 2014 às 10:16 PM
Amanhã é dia de “circenses”.
A jumenta vai dar a chupetinha pros nenéns não chorarem.
Quero ver quem aparece aqui amanhã.
E o Biasetto comunista ainda me acusa de odiar pobres.
Só os pobres de espírito.
Os verdadeiros demônios estão instalados no Planalto.
Aqui só tem demônio de mentirinha.
junho 11th, 2014 às 10:17 PM
Se alguém não entendeu o comentário acima, é só perguntar ao mrh. Ele é perito em linguagens ocultas.
Ou então, ao Vitor, mestre em interpretação de textos.
junho 12th, 2014 às 12:18 AM
MRH: E o Montalvão falou, falou, mas terminou não revelando d indindonde veio a prática da médium d endor… ficou nos genéricos “vizinhos”, ahhh…
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COMENTÁRIO: os vizinhos não o saciaram? Nem com o texto ilustrativo? Para quem há pouco cogitava em distantes egípcios, e aventara os mais ainda distantes gregos… que tal, então, persas? Ou anaquins (quem pode resistir ao filhos de Anaque?)… podiam ser os filisteus, amorreus, jebuseus, heteus, aienses, cananeus, os sodomitas, o gigante Golias, o professor Girafalis, ou os Exilados de Capela? Dei-lhe o que meus parcos conhecimentos permitem, mas se quer nome e endereço dos responsáveis tentarei satisfazê-lo, embora não sexualmente nem plenamente, sem dúvida…
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Ah, a “médium” de En-dor não era médium, era uma necromante, alguém que teria o dom de despertar os mortos e fazê-los “subir”. Hoje médiuns fazem-nos descer, quero dizer: esperam-nos descer, visto que o fone só toca de lá pracá, chicoxaverianamente falando, decerto. Os da atualidade cantam pra subir, os antigos subiam pra cantar… se é que entende…
junho 12th, 2014 às 9:02 AM
Esse demônio do vídeo acima é paraguaio.
Acho que é literalmente… Não foi lá no Paraguay que ocorreu algo semelhante?
De início achei que pudesse ser a mesma alma que assombrou o Professor (esqueci o nome…), mas como ele garante que não houve pedras, então não deve ser.
junho 12th, 2014 às 9:34 AM
NVF Diz:”Já imagino as explicações forçadas e precipitadas dos céticos compulsivos.”
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E eu já ouço as explicações sofisticadas e elitistas de Kardecistas tupiniquins privilegiando espíritos (de porco nesse caso) em detrimento do verdadeiro autor da pegadinha: o Monstro do Espaguete Voador.
junho 12th, 2014 às 3:15 PM
Karos, para maiores esclarecimentos, escutem:
http://www.youtube.com/watch?v=CBZnw5e-BsI
junho 12th, 2014 às 4:29 PM
Até agora, estou gostando.
Vamos ver se todos vão para a chupetinha da jumenta quando começar o jogo.
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Karo não é um xarope de milho?
junho 12th, 2014 às 4:41 PM
Cæsar era sábio: pão e circo.
Por isso o império durou 2200 anos.
Então, vamos ao circo agora!
junho 12th, 2014 às 5:03 PM
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mrh Diz:
JUNHO 12TH, 2014 ÀS 15:15
Karos, para maiores esclarecimentos, escutem:
http://www.youtube.com/watch?v=CBZnw5e-BsI
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COMENTÁRIO: matou a charada… e o José Rico é lindo de morrer…
junho 12th, 2014 às 5:56 PM
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Gorducho Diz:
JUNHO 12TH, 2014 ÀS 16:41
Cæsar era sábio: pão e circo.
Por isso o império durou 2200 anos.
Então, vamos ao circo agora!
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COMENTÁRIO: 2200? Acho que não foi tudo isso… mas a política de pão e circo é vitoriosa até hoje…
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Quando Roma começou a se engraçar, dominando colônias gregas na Itália, os gregos ficaram sobressaltados. Chegada a vez de Tarento ser cercada o rei dessa cidade pediu socorro a Pirro, rei do Epiro. Pirro era cioso de seus dotes militares e, ao que parece, veio em socorro da Tarento com o propósito de dominar os romanos. A batalha foi renhida, ao final Tarento estava livre dos invasores, mas as perdas do exército de Pirro foram tão expressivas que ele não pode mais levar adiante as pretensões de conquista. Conta-se que ao ser cumprimentado por um oficial pelo sucesso, a ele respondeu: outra vitória dessas e estou ferrado! (Embora haja controvérsia se a palavra que utilizou fora ferrado ou outra parecida…).
junho 12th, 2014 às 5:59 PM
Todo mundo vendo 22 a correr atrás da gorduchinha… menos eu…
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Já tive meus dias de glória futebolística, até fiz um gol, digo dois: foi quando resolvi encerrar minha promissora carreira. Um dia contarei meus inacreditáveis feitos nessa arte, coisa digna de paranormal…
junho 12th, 2014 às 6:01 PM
Vou ver um filme…, melhor: passear com meus cachorros…
junho 12th, 2014 às 7:39 PM
Há várias traduções para o dito de Pirro, mas todas foram substituídas por eufemismos.
Ele teria dito : “ “Mais uma vitória como esta, e estou perdido.
Montalvão traduziu por “ferrado”, mas parece que a tradução correta (GORDUCHO, nosso perito em grego, que me ajude se me ferrei na tradução) seria a de que ele disse que estava “gamw” (não sei como escrever caracteres gregos aqui), o que significa “fodido”.
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MONTALVA, também já me aventurei no esporte bretão.
Eu tinha excepcional domínio de bola, mas não sabia nem me colocar em campo, que dirá receber ou dar passes (no sentido futebolístico).
Já até apitei jogo (não sei como não fui linchado).
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A academia vai reabrir agora e vou dar uma ralada.
Hope to see y’all soon.
junho 12th, 2014 às 7:40 PM
No RJ (todo o Estado) foi decretado ponto facultativo.
Não pude trabalhar hoje.
Até a academia fechou antes do jogo.
junho 12th, 2014 às 7:42 PM
Para tornar o argumento mais impressionante, considerei o fim do Império dia 29/5 (juliano, claro) 1453 – uma vez que eles se viam como romanos. Lá o circo se bem me lembro era principalmente com corridas.
1453 – (-800) ≅ 2250
junho 12th, 2014 às 7:42 PM
Quem deve estar feliz da vida é o Biasa, o comunista que adora ganhar dinheiro sem trabalhar.
junho 12th, 2014 às 7:48 PM
O Toffo e os demais do papai noel são todos feios… bestinhas… e… bocós.
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Que foi que eu fiz??
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E Larissa, enfadou-se? não tem aparecido… uma bela contribuição, come back Larissa!
junho 12th, 2014 às 7:48 PM
o itálico vai até “bocós”.
junho 12th, 2014 às 7:52 PM
Segundo o conceito Biasístico, você, TOFFO, é culpado de ser um explorador do proletariado, com sua profissão liberal (como eu), grande pecado aos olhos do Biasa.
mrh só estava brincando.
Larissa deve estar envergonhada de ter pedido minha expulsão do blog só porque atrevi-me a responder a uma pergunta que ela mesma fez A MIM.
junho 12th, 2014 às 7:52 PM
Bis bald.
junho 12th, 2014 às 11:33 PM
Ninguém por aqui.
Parece que os espíritos bíblicos perderam o jogo.
Vamos ver amanhã.
junho 13th, 2014 às 12:29 AM
Hoje/ontem, para quem não sabe ou deslembra, foi dia dos namorados. Fui fazer uma média com a minha e voltei agora, para dar comida aos cães. Acho vou dormir, pois não sofro de insônia e os olhos estão pedindo descanso. Mais tarde saberei se respondo ao MRH, ou não, quem sabe?
junho 13th, 2014 às 5:39 PM
Marciano,
Eu não pedi sua expulsão do Blog. Eu questionei pq um peso e duas medidas. E vc não respondeu à pergunta nenhuma. Não tenho nenhum motivo para sentir vergonha de nada.
O Montalvão sim aventou hipóteses, respeitosamente.
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Eu acompanho o Blog, mas estou sem tempo de participar. É só isso.
junho 13th, 2014 às 5:56 PM
Que bom que Larissa não se autoexilou, sua presença adoça o ambiente.
junho 14th, 2014 às 9:34 AM
Obrigada, Montalvão. :-*
junho 14th, 2014 às 1:02 PM
MARCIANO: também já me aventurei no esporte bretão.
Eu tinha excepcional domínio de bola, mas não sabia nem me colocar em campo, que dirá receber ou dar passes (no sentido futebolístico). Já até apitei jogo (não sei como não fui linchado).
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COMENTÁRIO: apitar jogo nunca apitei: míope arbitrando futebol deve ser o fim do mundo; além disso, meu conhecimento de regras futebolísticas se limita a saber que se for derrubado na área é pênalti, o que não estiver nesse entorno é pura controvérsia.
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De mais a menos, jamais apitaria impedimento de ninguém: essa regra mata a beleza do futebol. Só porque o jogador foi esperto se vê obrigado a interromper o deslocamento vitorioso ao golo. Nada disso. Enquanto houver impedimento no futebol serei um torcedor a menos, e olha que minha falta faz falta…
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Futebol é bola pra frente e como enxergo mal (não sei quem está do meu lado ou contra) tomo o ditado ao pé da letra. Nos meus tempos atléticos sempre que a pelota me caía nos pés dava-lhe um chutão pra diante: Deus haveria de conduzi-la a bom destino…
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E foi assim que conquistei a glória. Certa vez num torneio internacional, na Ilha do Governador, meu time enfrentava o adversário mais duro que jamais encarara. Finalzinho de jogo e a partida empatada. No derradeiro lance a bola estava embolada na área do adversário. Foi a agonia. Meu time deve ter dado uns mil chutes para o gol, mas o goleiro defendia, de mão, pé, orelha… até que, não se por que vias do destino, vi a redondinha cair-me diante do pé esquerdo, logo eu que sou destro… Mas não me fiz de exigente, chutei assim mesmo, com a perna inábil. A gorducha cumpriu o único trajeto possível para levá-la ao gol e é por isso que acredito em espíritos: foram “eles” e não o meu chute que conduziu a esfera ao glorioso destino.
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Pena que, até hoje, quarenta anos passados, a FIFA não homologou meu feito, mas continuo na luta…
junho 14th, 2014 às 3:09 PM
eu jogava bem… também, na minha infância vivia para isso… sonhava em ser um jogador de futebol… mal ia nas aulas, tinha um monte de notas vermelhas por causa desse jogo… agora, tantos anos depois, axo q estava obsidiado, não é possível… o xadrez, as meninas e os estudos me esperando, e eu cuidando de uma bola… absurdo. Eu simplesmente não compreendo mais, trinta e cinco anos depois, por que deixei os demônios da bola me dominarem por tto tempo…
junho 14th, 2014 às 3:10 PM
Até hoje, a herança daqueles tempos me prejudica: não consigo deixar de torcer pelo Palmeiras… por mais que ele mereça.
junho 14th, 2014 às 7:17 PM
Eu sou o maior desastre futebolístico dos séculos 20 e 21. Nunca consegui chutar uma bola, desde pequenino. Nem o ludopédio conseguiu me encantar, por mais esforço que tenha feito em toda minha vida. E olhe que sofri, pois fui adolescente na era Pelé, e ser indiferente ao futebol era quase sentença de morte.
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Larissa, aperte a sua agenda e compareça, por favor. Faço coro com Montalva: sua presença aqui adoça este blog cheio de marmanjos.
junho 15th, 2014 às 3:25 AM
TOFFO, desafio você para um duelo de balípodo. Você não pode ser pior do que eu.
Seis cobranças de penalty. Três eu cobro e você tenta defender, vice-versa.
Topas?
junho 15th, 2014 às 1:03 PM
¡???? o é x? ¡?q?oq x? ????xod ¿x? ?p so???l?? o?o? ??? oãu
junho 15th, 2014 às 1:04 PM
Erro maluco! Corrigindo:
Não tem como falarmos de CX? Poxa… CX bomba! CX é o cara!
junho 15th, 2014 às 9:52 PM
CX não gostava de futebol.
junho 16th, 2014 às 12:04 PM
“Erro maluco!”
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Tá vendo? Vai falar de CX…os obsessores atacam.
junho 16th, 2014 às 1:13 PM
Vejo tanto falarem de obsessores que fico curioso em saber: há possibilidade de um espírito obsessor deixar, por exemplo, um sujeito obcecado pela beleza, ou pela perfeição, ou pelo conhecimento?
junho 16th, 2014 às 3:50 PM
Só na poesia: como na famosa valsa, “Fascinação”: o teu corpo é luz, sedução/poema divino cheio de esplendor/teu sorriso prende, inebria, entontece…/és fascinação, amor! A fascinação é tida como o agravamento da obsessão, ou seja, uma obsessão na forma mais mórbida. Mas não é assim que pensam a arte, a música e a poesia.
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Aliás, a “obessessão” é um poderoso instrumento de coerção no meio espírita. Assim como o inferno para os católicos ou o demônio para os evangélicos, a obsessão leva o medo a quem nela acredita no espiritismo. Mas acho no mínimo estranho que se atribuam a terceiros (obsessores) os causadores de problemas de toda a sorte, uma vez que suas vítimas seriam “influenciadas” para o mal por invigilância, sendo que seria impossível saber-se que há seres invisíveis atentando os vivos para insuflar-lhes maus pensamentos e levá-los à ruína. Soa-me contraditório numa doutrina que delega a cada um a responsabilidade pelos seus atos.
junho 16th, 2014 às 6:29 PM
Boa noite a todos
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NVF Diz:
JUNHO 11TH, 2014 ÀS 19:33
Notícia fresquinha, do próprio site do G1:
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http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/ninguem-ajuda-diz-familia-de-casa-demolida-apos-exorcismo-no-rs.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
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Já imagino as explicações forçadas e precipitadas dos céticos compulsivos.
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A isso comenta o MONTALVÃO:
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Desculpe-me, meu caro, eu não notara que você é um dos remanescentes dos espíritas debandados. Não é que eu tenha nada contra, nem contra os que foram nem contra os que ficam. Mas, cá entre nós, o que é que você viu na reportagem, além de cobertura superficial, investigação inadequada, e claro intento de ressaltar o suposto sobrenatural?
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Vou lhe dar a correta explicação do “felônimo”: é o anãozinho gigante fazendo das suas: ele adora pregar peças em gente do interior. Apesar de ser um sujeito do bem, tem esse defeito…
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COMENTÁRIO: Os espíritas (alguns apenas) de vez em quando dão uma passadinha por aqui, pensando que vai conseguir discutir não somente sobre Doutrina Espírita, mas também sobre os fenômenos psíquicos de um modo geral, pois esta é a finalidade do site, tanto é que no RODAPÉ DA PÁGINA, está escrito:
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“O objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos “psicografados”, ou seja, escritos ou ditados por um suposto espírito através de um “médium”, apontando erros e acertos à luz da Ciência atual. Também busca analisar possíveis fontes de informação em que o médium teria se baseado para escrever a obra, possibilidades de plágio (fraude), de “plágio inconsciente” (também conhecido como criptomnésia), e mesmo a possível ocorrência de um genuíno fenômeno paranormal. Serão analisadas obras de médiuns famosos e menos conhecidos”.
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Com todo respeito ao Vitor Moura, e sem a intenção de o ofender, com o intuito apenas de conhecer o seu ponto de vista a respeito, eu gostaria de lhe perguntar se esta resposta dada por Montalvão ao NVF:
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“Vou lhe dar a correta explicação do “felônimo”: é o anãozinho gigante fazendo das suas: ele adora pregar peças em gente do interior. Apesar de ser um sujeito do bem, tem esse defeito…”
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tem alguma coisa de científico? Este tipo de comentário enriquece o site em que, em suas pretensões? Alguém diante de uma resposta dessas ficará animado em debater assuntos dessa natureza, e olhará com seriedade os debatedores do site?
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O ceticismo de Montalvão, NÃO É CIENTÍFICO (e dos demais também), vive procurando uma oportunidade de testar a existência ou não da mediunidade, a existência ou não do ectoplasma, a existência ou não de espíritos atuando entre os homens, no entanto, diante de um caso dessa natureza, em vez de aproveitar a oportunidade para fazer suas investigações sobre o fenômeno, não tem sequer a iniciativa de ver in loco o que está acontecendo, e logo vem com uma explicação ridícula, encerrando o caso.
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Ora, vive cobrando dos mediunistas, médiuns para que ele possa investigar médium e mediunidade, mas é numa oportunidade desta que vemos o quanto Montalvão está blefando, e quanta falta de seriedade nos seus argumentos. Por que não aproveita a oportunidade e vai investigar esse fenômeno? Como perder uma oportunidade desta? Se acha que não há fenômeno nenhum, por que não vai lá desmascarar toda aquela gente? Por a limpo os acontecimentos e trazer a paz para a família?
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Eu vou até lhe dar até uma sugestão, se caso você tiver a coragem de ir analisar de perto o caso. Ao chegar lá, peça para que todos saiam de dentro da casa, e quando estiver sozinho, com todas as portas fechadas, desafie o atirador de pedras para atirar algumas pedras em você, se ele atirar e te acertar (com certeza vai te acertar), você pode replicar tantas vezes queira, e para saber se quem atira as pedras é um ser inteligente, basta pedir para que ele atire outra, e mais outra, determinando até a região do corpo que você queira ser acertado. Assim, você terá a oportunidade de fazer testes e retestes até desmascarar a si mesmo admitindo (se for capaz) que você está errado ao negar a existência da mediunidade, do ectoplasma e de espíritos atuando entre os homens, ou desmascarar quem está atirando as pedras pondo-o o indivíduo para responder perante a justiça .
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A verdade, é que este tipo de cético, vive pedindo provas científicas dos fenômenos, mas ele mesmo NÃO UTILIZA A CIÊNCIA para demonstrar que está correto, e diante de um caso como este apresentado por NVF, por não saber explicar, porque A SUA CRENÇA não tem explicações para estes casos, prefere ridicularizar os que estão procurando investigar taxando-os indiretamente de ingênuos. É uma forma simples, cômoda, de sair da dificuldade, mas orgulhosamente se apresenta como O ÚNICO capaz de fazer um julgamento de tudo e de todos, um julgamento tão ridículo, que só a neurótica negação sistemática não o deixa enxergar.
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E isso ele vem fazendo com todos os casos que são apresentados por aqui, para os quais a sua subjetiva crença não tem explicação. Para mim, isso é patológico.
junho 16th, 2014 às 7:07 PM
Boa noite
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Montalvão Diz:
JUNHO 11TH, 2014 ÀS 20:46
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NVF Diz: Notícia fresquinha, do próprio site do G1:
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http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/ninguem-ajuda-diz-familia-de-casa-demolida-apos-exorcismo-no-rs.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
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COMENTÁRIO: achei curioso que o médium-exorcista utiliza palavras pentecostais para incrementar o expulsamento, tipo: “tá amarrado em nome de Jesus”, “aleluia”, conjugadas com expressões em latim… esse médium é mesmo eclético, para não dizer porreta… Na entrevista ele diz que quando se aproximava o “espírito fugia”, certamente temia a exorcização, mas na conversa com a menina ele parece identificar o possuidor como o demônio. Embora este também seria um “espírito” não se trata de um qualquer, mas de personalidade das mais respeitáveis, portanto deveria ter sido citada como tal pelo sujeito… assim acho eu, deveras…
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Pena que os espíritas abandonaram esse sítio, se não o tivessem feito provavelmente diriam: “e agora, quero ver vocês, céticos do baralho, negarem os fatos! Tem até filmagem!”…
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COMENTÁRIO: Ver-se logo que não é um médium espírita. O médium espírita não se dar a trabalho dessa natureza fora da casa espírita, até mesmo porque não há necessidade disso. A evocação do Espírito perturbador, pode ser feita diretamente na casa espírita sem precisar desse deslocamento, e na reunião ser desenvolvido um diálogo com o mesmo, não somente para conhecer o motivo porque o mesmo está atormentando a família, mas principalmente para persuadí-lo a não prosseguir com o evento através de um diálogo bem dirigido.
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Por isso que a mulher mãe da menina disse que a Federação Espírita do RS não tinha dado importância, é porque ela não viu o pessoal de lá fazendo alguma coisa como os demais dentro da sua casa. Acredito que a FERS deve também orientar, para que a menina ou jovem que está fornecendo o ectoplasma para que o Espírito produza todo esses fenômenos, passe a frequentar uma instituição espírita bem orientada, para que este ectoplasma seja aproveitado em outras atividades dentro de uma casa espírita.
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Chamo a atenção para o fato de que, apesar de derribarem a casa onde a família morava, e ao se mudar para outro ambiente um pouco distante o fenômeno acompanhou-os. Prova inconteste de que o problema não é a casa, mas se encontra na menina que tem ectoplasma em abundância, e que por isso permite que o fenômeno aconteça onde quer que ela esteja.
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Eis aí uma médium natural com a qual se podia desenvolver experiências de efeitos físicos e quem sabe, até de materializações de Espíritos. São um pouco raros médiuns com essa capacidade. Infelizmente Montalvão está perdendo uma oportunidade de pelo menos observar mais de perto como as coisas acontecem.
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Saudações ectoplásmicas
junho 16th, 2014 às 7:10 PM
Mas eles não demoliram a casa? Só se uma força tarefa do Obras acampar no local…
junho 16th, 2014 às 7:44 PM
Uma curiosidade Sr. Arnaldo: o Sr. poderia acompanhar o caso informando o que a FERS e a FEB estão fazendo.
Será que topam as experiências então quem sabe na sede da FEB?
junho 16th, 2014 às 8:56 PM
Opa! Li direito??? Finalmente surgiu uma médium de efeitos físicos capaz de produzir fenômenos a la Florence Cook e Peixotinho? Isso quer dizer q poderemos repetir os experimentos de Crookes? Alô alô Montalvão! Vamos observar mais de perto este fenômeno.
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Arnaldo, não me leve a mal. O teste tiraria minha mente desta umbralina vibração ateísta q me encontro no momento. Seria um ato de caridade para com a minha pessoa.
junho 16th, 2014 às 8:57 PM
Arduin, seu sonho se realizará e testaremos a eficácia do galvanometro!
junho 17th, 2014 às 10:41 AM
Bom dia Larissa
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Larissa Diz:
JUNHO 16TH, 2014 ÀS 20:56
Opa! Li direito??? Finalmente surgiu uma médium de efeitos físicos capaz de produzir fenômenos a la Florence Cook e Peixotinho? Isso quer dizer q poderemos repetir os experimentos de Crookes? Alô alô Montalvão! Vamos observar mais de perto este fenômeno.
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Arnaldo, não me leve a mal. O teste tiraria minha mente desta umbralina vibração ateísta q me encontro no momento. Seria um ato de caridade para com a minha pessoa.
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VOCÊ ESTÁ BLEFANDO
junho 17th, 2014 às 10:42 AM
Gorducho Diz:
JUNHO 16TH, 2014 ÀS 19:10
Mas eles não demoliram a casa? Só se uma força tarefa do Obras acampar no local…
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COMENTÁRIO: O que está havendo, os lipídios estão dificultando o seu raciocínio? A família demoliu sim a residência onde eles moravam, e foram transferido para um colégio mais distante, pensando que com isso os fenômenos cessariam, mas infelizmente isso não aconteceu, o fenômeno continuou acontecendo na nova moradia. Basta ver a reportagem. É difícil admitir a verdade, aceitar ser contrariado nas suas idéias, não é Gorducho?
junho 17th, 2014 às 10:43 AM
Gorducho Diz:
JUNHO 16TH, 2014 ÀS 19:44
Uma curiosidade Sr. Arnaldo: o Sr. poderia acompanhar o caso informando o que a FERS e a FEB estão fazendo.
Será que topam as experiências então quem sabe na sede da FEB?
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COMENTÁRIO: Você mesmo pode fazer isso, por que não? Uma coisa eu não sabia, mas descobrí aqui, é que os céticos debatedores do site obraspsicografadas.org, são muito preguiçosos, os outros tem fazer tudo para eles, apresentar tudo para eles, enquanto isso, ficam comodamente criticando negativamente tudo o que os outros apresentam, mas é compreensível, é que os outros apresentam coisas que eles não compreendem, e pelo fato de não compreenderem ficam negando sistemáticamente o se lhes apresentam.
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Aliás, não sei nem o que a FEB tem a ver com os fenômenos no RS.
junho 17th, 2014 às 11:36 AM
O que está havendo, os lipídios estão dificultando o seu raciocínio?
Eu desconfiava que sim, mas o Professor esclareceu-me já que lipídios são necessários p/o funcionamento do – no meu caso – (s) neurônio(s). Ocorre que minha resposta subiu no interregno de suas úteis manifestações.
Que bom que a entidade não está vinculada à casa e sim acompanha a eventual (no sentido de que especula-se seja) médium. Assim finalmente haverá no Brasil uma experiência científica envolvendo as alegações dos espíritas.
É difícil admitir a verdade, aceitar ser contrariado nas suas ideias, não é Gorducho?
Não, não é: tanto que estou comemorando a possibilidade.
Você mesmo pode fazer isso, por que não?
Não porque não frequento centro espíritas. Sendo o Sr. um dirigente de entidade (presumo) vinculada, pode solicitar informações de forma semi-oficial. Ou mesmo provavelmente conviva com dirigentes da FEB que fica aí.
Aliás, não sei nem o que a FEB tem a ver com os fenômenos no RS.
Falei genericamente no sentido FEB + (Federação RS – a qual não sei a sigla). A FEB tem os recursos e a obrigação de investigar tão relevante manifestação. Obvio que em princípio em conjunto c/sua afiliada regional. Espero que nesse momento não vão se querelarem sobre território – não lhe parece? Aliás se bem me lembro – estou sem tempo e paciência p/rever o vídeo – a família pediu ajuda, não foi?
junho 17th, 2014 às 11:50 AM
Bom dia
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Gorducho Diz:
JUNHO 8TH, 2014 ÀS 08:55
Que havia acredito que em todos povos a concepção de espíritos é claro. Kardec forçou a barra ao atribuir a espíritos os escritos metafísicos dele baseados nas especulações dos socialistas utópicos.
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COMENTÁRIO: Você pode me mostrar algumas dessas especulações dos socialistas utópicos, e a relação existente com os escritos de Kardec sobre os Espíritos frutos de suas investigações?
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GORDUCHO: Veja que coisa simultaneamente absurda e infantil: perguntava tudo sobre tudo para os espíritos; se a resposta concordava com a opinião dele ele transcrevia; senão alegava tratar-se da manifestação de ente atrasado e inconfiável.
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COMENTÁRIO: Peço fundamentar o que está dizendo, mostre-me a fonte que prove a sua afirmação, ou se é apenas leviandade sua?
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GORDUCHO: Então: para que consulta-los? Se eu já tenho a resposta não preciso perguntar. Ou ele era desonesto intelectualmente – minha aposta… -, ou muito burro.
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COMENTÁRIO: Dado a resposta dos Espíritos à questão de número 22 de O Livro dos Espíritos, eu te pergunto: “Será que era esse o pensamento de Kardec naquela época sobre a matéria? Preste atenção na resposta:
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“Questão 22. Define-se geralmente a matéria como sendo – o que tem extensão, o que é capaz de nos impressionar os sentidos, o que é impenetrável. São exatas estas definições?
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“Resposta: Do vosso ponto de vista, elas o são, porque não falais senão do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, porém, não o seria.”
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Ainda mais, será que uma garota de 12 anos de idade àquela época (a que psicografou a pergunta), seria capaz de dar uma resposta dessa natureza? Com tal conhecimento que só muitos anos depois é que seria confirmada?
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Uma de duas: OU VOCÊ É UM DESONESTO INTELECTUALMENTE – a minha aposta…-, OU MUITO BURRO.
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Na minha análise, O BURRO ESTÁ SENDO VOCÊ, que lê mas não sabe ler, captar a profundidade de um ensinamento, daí, você não sendo INTELECUALMENTE igual a Allan Kardec, não tendo a mesma capacidade intelectual que ele, PROCUROU REBAIXÁ-LO ATÉ VOCÊ , para poder chamá-lo de burro.
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GORDUCHO:  :
Aliás uma coisa que me parece indefinida nas religiões abraâmicas e a questão do Juízo Final. Ou seja: o que ocorre com as almas nesse ínterim? Se ficam dormindo, como é que há Santos agindo?
E o purgatório? Foi extinto?
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COMENTÁRIO: Certamente você deve está falando do catolicismo e do protestantismo, principalmente desse último, menos do Espiritismo que não apregoa nem CÉU e nem INFERNO e nem PENAS ETERNAS.
junho 17th, 2014 às 11:59 AM
Boa tarde
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Gorducho Diz:
JUNHO 8TH, 2014 ÀS 12:06
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Em suma, o que caracteriza Espiritismo é e regularidade e normalidade do comércio, não a simples existência de espíritos.
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COMENTÁRIO: A Doutrina Espírita se caracteriza por apresentar seus princípios básicos nas três formas clássicas do conhecimento humano quais sejam, a Ciência, a Filosofia e a Moral. É nesta integração entre os três que se apresenta a forma original, proporcionando uma melhor compreensão da realidade que nos cerca.
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(…) as concepções do que sucede aos mortos no interstício entre a morte e o juízo variam
Pois é… Esse é um dos pontos que o Jean Reynaud percebia estarem indefinidos e que seria necessário dogmatizar – sempre lembrando que o Kardec não pretendia acabar com, mas ser aceito pelo catolicismo.
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COMENTÁRIO: O que você diz sobre o Espiritismo, é verdadeiramente um TRATADO DE IGNORÂNCIA SOBRE O MESMO, e além do mais, desenvolve os seus comentários usando nomes de escritores como o acima citado, buscando apoio para dar um ar de veracidade ao que diz. Você pode mostrar onde Jean Reynaud diz o que você escreveu acima de que Kardec queria ser aceito pelo catolicismo?
junho 17th, 2014 às 12:22 PM
Iremos por partes pois que estou c/tempo limitado e sem cópia do Terra e Céu aqui na rede donde estou…
Você pode me mostrar algumas dessas especulações dos socialistas utópicos, e a relação existente com os escritos de Kardec sobre os Espíritos frutos de suas investigações?
A mais óbvia é o dogma da Reencarnação Romântica, como forma de justificar e “corrigir” as desigualdades sociais observadas cá na crosta. Principais inventores (de memória minha): Lessing; Pierre Leroux (só que aí houve uma querela dele c/o JR..); e o JR.
Mas leia o capítulo I do livro da Lynn L Sharp que já foi indicado como bibliografia inúmeras vezes aqui. Se não entende inglês (sem sacanagens ocultas: ninguém é obrigado a entender línguas estrangeiras) peça p/algum parente ou conhecido de seu grupo de estudos lhe auxiliar.
Depois o corpo éter-aromal do Fourier, que o Kardec rebatizou de periespírito.
junho 17th, 2014 às 12:55 PM
Peço fundamentar o que está dizendo, mostre-me a fonte que prove a sua afirmação, ou se é apenas leviandade sua?
A fonte é toda obra dele, cuja base de dados ninguém nunca viu, bem como a própria “metodologia” por ele mesmo alegada. Bastaria citar LM, XX-30:
“Não admitais, pois, o que não for para vós de evidência negável. Ao aparecer uma nova opinião, por menos que vos pareça duvidosa, passai-a sempre pelo crivo da razão e da lógica. O que o bom-senso e a razão reprovam, rejeitai corajosamente.”
Ora: quem definia o que consiste “opinião duvidosa”? Ele, não é? E o crivo da razão e da lógica era de quem? Qual “bom-senso” era utilizado, senão o da classe média “progressista” cristã, parisiense e mais amplamente vitoriana (tirante a ronha da reencarnação) da época. E se era para ser assim – como foi – para que “perguntar” aos “espíritos”?
junho 17th, 2014 às 1:45 PM
Você pode mostrar onde Jean Reynaud diz o que você escreveu acima de que Kardec queria ser aceito pelo catolicismo?
Acredito não ter dito isso; e se disse ou passei a ideia, me expressei mal. Nem sei se o JR terá tomado conhecimento do Kardec (?)
Ocorre que o Kardec sim claramente segue o programa proposto pelo JR no T&C, onde após citar o que já ficou dogmatizado nos concílios, ele nota que não está definido o que ocorre c/a alma após a morte. In verbis:
“Jamais aucun concile n’en a fait le sujet de ses délibérations et de ses décrets, et, placée comme une interrogation em face de l’avenir, ele lui designe sa tâche. Comment l’âme reprend-elle la chair au delà du tombeau? Quelles son les lois suivies par les créatures dans le cours de leur immortalité? et quelle est la verité qui conclut le mieux tout le mystère, sinon la circulation perpétuelle de la vie dans la immensité de l’univers, sous l’impulsion du Dieu trinaire, em vue du type ideal du Mediateur et pour um progrès à l’infini?”
Daí ele (JR) argumente que compete à Gália fazer essa prova, dentro da ideia-fixa que ele tinha idealizando os druidas (daí que o Kardec “coincidentemente” foi um druída, &c). E por aí vai.
Depois vejo passagens específicas onde o Kardec revela ter esperanças de ser aceito pela igreja (subentenda-se sempre católica).
junho 17th, 2014 às 1:50 PM
Agora vamos ao circo. Cerveja (certamente Cæsar ficaria horrorizado 🙁 ) & circo. É o que o povo quer; é o que o povo precisa…
junho 17th, 2014 às 3:16 PM
ARNALDO PAIVA diz “A Doutrina Espírita se caracteriza por apresentar seus princípios básicos nas três formas clássicas do conhecimento humano quais sejam, a Ciência, a Filosofia e a Moral. É nesta integração entre os três que se apresenta a forma original, proporcionando uma melhor compreensão da realidade que nos cerca.”
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COMENTÁRIO: O que há de científico nos textos de Rivail: A vida em Marte? Em Júpiter? O racismo?
junho 17th, 2014 às 3:24 PM
ARNALDO PAIVA diz “Dado a resposta dos Espíritos à questão de número 22 de O Livro dos Espíritos, eu te pergunto: “Será que era esse o pensamento de Kardec naquela época sobre a matéria? Preste atenção na resposta:”
“Questão 22. Define-se geralmente a matéria como sendo – o que tem extensão, o que é capaz de nos impressionar os sentidos, o que é impenetrável. São exatas estas definições?
“Resposta: Do vosso ponto de vista, elas o são, porque não falais senão do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, porém, não o seria.”
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COMENTÁRIO: Ora, alguém tem dúvida de que uma pessoa do século 19 com as crenças esotéricas de Alan Kardec teria uma visão diferente desta sobre a existência de tal “matéria sutil” imperceptível aos sentidos, de que seriam constituídos os “espíritos”?
junho 17th, 2014 às 3:44 PM
Uma prova de que assombrações existem é que, volta e meia, elas reaparecem.
junho 17th, 2014 às 3:44 PM
GORDUCHO diz “Uma curiosidade Sr. Arnaldo: o Sr. poderia acompanhar o caso informando o que a FERS e a FEB estão fazendo.
Será que topam as experiências então quem sabe na sede da FEB?Minha intuição me diz que nenhuma associação espírita se envolverá com o assunto”
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COMENTÁRIO: Minha intuição me diz que espíritas não vão se envolver com esse assunto nem a pau porque sabem que há riscos consideráveis de se tratar de coisas terrenas, de não haver nenhum envolvimento de seres do além no ocorrido. Ademais, espíritas aceitam reencarnação e contato com mortos como dogmas, ainda que jamais assumam, e por isso não estão interessados em nenhum tipo de comprovação, do mesmo modo que não se vê católicos interessados em provas da existência da santíssima trindade.
junho 17th, 2014 às 3:46 PM
Correção: o comentário do Gorducho reproduzido acima na verdade termina no ponto de interrogação após a sigla FEB.
junho 17th, 2014 às 7:15 PM
🙁 Outra correção: no comentário anterior, onde está escrito
“porque sabem que há riscos consideráveis de se tratar de coisas terrenas”
leia-se
“porque sabem que há riscos consideráveis de se constatar que se tratam de coisas terrenas”.
Deve ter sido a pressa para sair correndo em direção ao circo.
junho 18th, 2014 às 12:30 AM
Quando o espetáculo terminar, será que o respeitável público vai voltar a pensar direito?
junho 18th, 2014 às 9:55 AM
Bom dia
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Defensor da Razão Diz:
JUNHO 16TH, 2014 ÀS 13:13
Vejo tanto falarem de obsessores que fico curioso em saber: há possibilidade de um espírito obsessor deixar, por exemplo, um sujeito obcecado pela beleza, ou pela perfeição, ou pelo conhecimento?
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COMENTÁRIO: A obsessão é uma doença de fundo moral, e se caracteriza pelo domínio que um Espírito exerce sobre determinada pessoa. Ele procura por todos os meios ao seu alcance causar um dano à pessoa ou à sua vida. As causas são várias. Essa obsessão é a que é tratada pelo Espiritismo.
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No caso da sua pergunta, existe também a AUTO-OBSESSÃO, que são perturbações de fundo emocional, psíquica, com ausência de lesão física, e sem a atuação de Espíritos desencarnados, são semelhante às neuroses estudadas pela psiquiatria.
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Seguindo o pensamento de Kardec, diríamos que a obsessão nas suas variações, os sintomas que as caracterizam variam de caso para caso, desde simples efeitos morais, passando por manias, fobias, alterações emocionais acentuadas, mudanças na estrutura psíquica, subjugação do corpo físico, até a completa desagregação da normalidade psicológica, produzindo a loucura.
junho 18th, 2014 às 10:13 AM
Bom dia
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Defensor da Razão Diz:
JUNHO 17TH, 2014 ÀS 15:44
GORDUCHO diz “Uma curiosidade Sr. Arnaldo: o Sr. poderia acompanhar o caso informando o que a FERS e a FEB estão fazendo.
Será que topam as experiências então quem sabe na sede da FEB?Minha intuição me diz que nenhuma associação espírita se envolverá com o assunto”
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E tece este COMENTÁRIO: Minha intuição me diz que espíritas não vão se envolver com esse assunto nem a pau porque sabem que há riscos consideráveis de se tratar de coisas terrenas, de não haver nenhum envolvimento de seres do além no ocorrido. Ademais, espíritas aceitam reencarnação e contato com mortos como dogmas, ainda que jamais assumam, e por isso não estão interessados em nenhum tipo de comprovação, do mesmo modo que não se vê católicos interessados em provas da existência da santíssima trindade.
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MEU COMENTÁRIO: Eu gostaria muito que aparecesse algum debatedor neste site, que realmente tivesse condições de se desenvolver cientificamente um debate com ele sobre os fenômenos ditos paranormais, que analisasse os fatos já apresentados e investigados e cientificamente, os desmentisse. Mas infelizmente só aparece ou ignorantes do assunto, ou gente de má fé. Começa pela contradição entre o nome pelo qual se apresentam, e o comentário que faz, como é o caso do defensor da razão. Qual razão…
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Então meu amigo, utilizando da sua razão, me diga o que é intuição, e me descreva minuciosamente como ela ocorre.
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Por outro lado, tenho minhas dúvidas se você está com a RAZÃO ao dizer que reencarnação e contato com os Espíritos – e não com os mortos -, são dogmas na Doutrina Espírita. Buscando no dicionário o significado da palavra DOGMA, vamos encontrar as seguintes explicações:
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“s.m. Teologia. Aspecto, item particular, mais importante de uma doutrina religiosa que se apresenta como algo indubitável ou inquestionável.
P.ext. Qualquer discurso ou ideologia de teor inquestionável.
P.ext. Causa delimitada; opinião estabelecida; preceito.
(Etm. do grego: dógma.atos, pelo latim: dogma.atis)”
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Portanto, a reencarnação e o contato com os Espíritos não são dogmas, de uma vez que podem ser questionados, postos a prova, pois se trata de uma questão científica, e para se tornar um dogma – segundo descrito pelo dicionário -, teriam que serem desmentido cientificamente através de fatos. Isto ainda não aconteceu. Portanto, cuidado com a sua RAZÃO.
junho 18th, 2014 às 11:02 AM
Bom dia
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Gorducho Diz:
JUNHO 17TH, 2014 ÀS 11:36
Aliás se bem me lembro – estou sem tempo e paciência p/rever o vídeo – a família pediu ajuda, não foi?
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COMENTÁRIO: É sempre assim, quando se apresenta fatos para serem analisados, nunca os debatedores tem PACIÊNCIA E TEMPO para desenvolverem uma análise sobre os mesmos, mas para ficar levianamente falando coisas do Espiritismo e dos espíritas, não falta tempo e paciência.
junho 18th, 2014 às 11:47 AM
Vejam o link da reportagem q o Arnaldo menciona.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/casa-e-demolida-apos-exorcismo-e-fenomenos-incomuns-no-rs.html
junho 18th, 2014 às 12:16 PM
Boa tarde
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Gorducho Diz:
JUNHO 10TH, 2014 ÀS 19:38
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(…) Segundo eu tenho entendido, quando da revolta foi feita uma negociação entre Deus e Satan (Iblis, Lúcifer); sendo dado a este livre atividade (incluindo o staff demoníaco dele suponho…) para amealhar o maior número possível de almas para o inferno.
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Os espíritas, em típica atitude classe-média, não querendo arriscar o futuro, aboliram o inferno. Assim não correm riscos.
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COMENTÁRIO: O inferno divulgado pelas religiões ditas cristãs é uma importação do inferno divulgado pelo paganismo e que é apresentado (baseado apenas em suposições), como um lugar de sofrimento, para onde são jogadas por Deus, as almas dos pecadores que passarão a sofrer as consequências dos seus pecados, através de um fogo que queima sem consumir, e trás em seu bojo, a condenação eterna, ou seja, quem for jogado lá, não tem mais nenhuma esperança de sair, mesmo que se arrependa. Esse lugar é administrado por Lúcifer e seus demônios.
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A Doutrina Espírita que tem como base os ensinos de Jesus, numa comprovação do que Ele disse, “A cada um segundo suas obras”, mostra-nos – através das experiências com os desencarnados -, que todos nós vivemos submetidos a Lei Divina ou natural de Causa e Efeito ou Ação e Reação e Reencarnação. Os nossos sofrimentos seja os que nos atormentam do outro lado da vida como os daqui, ou seja, quer estejamos revestidos de um corpo material, físico, quer estejamos no mundo espiritual sem esse corpo físico, em qualquer época, ou com quem estivermos, estaremos sempre a braços com as consequências de nossos atos, daí o porquê de tantos sofrimentos.
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Não existe – segundo o Espiritismo -, um lugar determinado geograficamente, existem CRIAÇÕES MENTAIS originadas de cada um de nós, em razão dos nossos SENTIMENTOS DE CULPA, nas lembranças dos erros, e pela lei de afinidade moral se aglomeram em determinados lugares, onde passam a sofrerem juntos, as dores morais dos seus erros.
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Tenho em mãos escritos que podem clarear mais o nosso raciocínio, quando podemos dizer que num mesmo local, na mesma posição, lado a lado, dois espíritos podem estar vivendo mentalmente cenas totalmente diferentes, como por exemplo, um pode de acordo com sua mentalização, achar que estar vivendo em um ambiente fechado, escuro, fétido, se sentido sufocado pela claustrofobia, em trevas absolutas, enquanto o outro pode, ali mesmo, descortinar luzes fabulosas e vistas panorâmicas multicoloridas, de suma beleza.
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O mesmo acontece em relação aos sons, podem lado a lado encontrar-se dois espíritos; um sumamente perturbado e atacado de remorsos, ouve gritarias e maldições, ao passo que o outro pode estar deliciando-se com músicas celestiais e tranqüilas.
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Pode outro grupo de três diferir ainda quanto às sensações. Enquanto um sente queimar-se em fogo que não o consome, a seu lado outro pode estar tiritando de frio enregelante, e um terceiro a sorrir, goza de clima ameníssimo.
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Então, a visão, a audição, os sentidos, todos, variam conforme o estado de espírito da criatura. E mesmo enquanto estamos encarnados, podemos fazer essa experiência com dois sentidos aferentes que estejam intimamente ligados, por exemplo: sentindo o odor de um assado, o paladar prepara-se para degustar o acepipe, enchendo-se de água a boca, e o estômago preparando os sucos gástricos adequados a digerir aquele alimento que, de fato, nenhuma atuação teve no paladar, mas constitui apenas uma “impressão”. E por vezes basta alguém falar em certas comidas, para processar-se tudo isso.
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Daí o compreendermos melhor os ensinos de Jesus quando diz que “O Reino de Deus está dentro de cada um de nós”. Eu diria o Inferno também.
junho 18th, 2014 às 12:20 PM
Bom dia
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Gorducho Diz:
JUNHO 17TH, 2014 ÀS 12:22
Iremos por partes pois que estou c/tempo limitado e sem cópia do Terra e Céu aqui na rede donde estou…
Você pode me mostrar algumas dessas especulações dos socialistas utópicos, e a relação existente com os escritos de Kardec sobre os Espíritos frutos de suas investigações?
A mais óbvia é o dogma da Reencarnação Romântica, como forma de justificar e “corrigir” as desigualdades sociais observadas cá na crosta. Principais inventores (de memória minha): Lessing; Pierre Leroux (só que aí houve uma querela dele c/o JR..); e o JR.
Mas leia o capítulo I do livro da Lynn L Sharp que já foi indicado como bibliografia inúmeras vezes aqui. Se não entende inglês (sem sacanagens ocultas: ninguém é obrigado a entender línguas estrangeiras) peça p/algum parente ou conhecido de seu grupo de estudos lhe auxiliar.
Depois o corpo éter-aromal do Fourier, que o Kardec rebatizou de periespírito.
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COMENTÁRIO: Veja, agora a todo momento alega que está sem tempo. Aqui mais uma vez vem com essa desculpa, mas o que mais tem neste site são comentários perniciosos do Gorducho sobre o Espiritismo e seus adeptos.
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Meu amigo estamos tratando de assuntos científicos, que devem ser discutidos cientificamente e não baseados em idealismos de quem quer que seja, em opiniões muitas vezes preconceituosas. Vou repetir aqui para você, o que escreví para Defensor da Razão:
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Buscando no dicionário o significado da palavra DOGMA, vamos encontrar as seguintes explicações:
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“s.m. Teologia. Aspecto, item particular, mais importante de uma doutrina religiosa que se apresenta como algo indubitável ou inquestionável.
P.ext. Qualquer discurso ou ideologia de teor inquestionável.
P.ext. Causa delimitada; opinião estabelecida; preceito.
(Etm. do grego: dógma.atos, pelo latim: dogma.atis)”
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Portanto, a reencarnação e o contato com os Espíritos não são dogmas, de uma vez que podem ser questionados, postos a prova, pois se trata de uma questão científica, e para se tornar um dogma – segundo descrito pelo dicionário -, teria que serem desmentido cientificamente através de fatos. Isto ainda não aconteceu.
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Agora você fica aí buscando termos bonitos, você deve ter aceito este autor primeiramente porque ele te ajuda a manter o preconceito contra o Espiritismo, segundo porque achou bonito o autor dizer “reencarnação romântica”. Hoje, as evidências sobre a reencarnação, apresentadas por cientistas sérios, falam muito mais alto do que estes escritos claramente equivocados.
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Por outro lado, ao você apresentar “Depois o corpo éter-aromal do Fourier, que o Kardec rebatizou de periespírito”, uma de duas: ou você não sabe o que está dizendo, ou está agindo de má fé para denegrir a imagem de Kardec e o Espiritismo.
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Fique sabendo que em ciência, cientista ou grupo de cientistas, nunca usam o mesmo termo para designar um mesmo fenômeno. Dê uma olhada, por exemplo, na literatura que trata dos fenômenos paranormais, verá que cada cientista usou nomes diferentes para um mesmo fenômeno ou grupo de fenômenos. Exemplo: O mesmo fenômeno classificado por Kardec como FENÔMENOS FÍSICOS, foram classificados – após suas pesquisas – por outros dois cientistas (Rhine e Richet) como FENÔMENOS PSKAPA e FENÔMENOS OBJETIVOS, e aos que Kardec chamou de FENÔMENOS INTELECTUAIS OU INTELIGENTES, eles os chamaram de FENÔMENOS PSIGMA e FENÔMENOS SUBJETIVOS.
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Se você estivesse analisando sem alimentar preconceito contra Kardec, sem o desejo de denegrir a sua imagem, teria visto que esse procedimento é normal e corrobora em favor da continuidade da vida após a morte, pois ambos estão falando – após as suas investigações -, da existência do corpo espiritual, este mesmo corpo que é visto pelos videntes e que se apresentam nas materializações parciais dos Espíritos.
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Podemos citar também Paulo de Tarso em I Coríntios 15: 44 já dizia: Semeia-se corpo animal, e ressuscita-se corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.
junho 18th, 2014 às 12:34 PM
Aliás se bem me lembro – estou sem tempo e paciência p/rever o vídeo – a família pediu ajuda, não foi?
E daí? A família aparentemente pediu ajuda sim, como eu recordava, e a Federação está acompanhando [8:42]; e estão na obrigação de darem uma resposta positiva aos fatos. Qual a utilidade deste seu comentário?
Dogma, axioma e postulado são sinônimos; apenas variando o contexto onde os termos são tradicionalmente empregados. E no caso do Kardecismo, como é um contexto religioso – Deus, Cristo, penas… – aplica-se totalmente de forma adequada ao contexto o termo. Aliás o Kardec tinha plena consciência disso; e.g. #222.
junho 18th, 2014 às 1:11 PM
Resulta que felizmente hoje estou c/tempo e com meu laptop pessoal… Então, do que eu lhe expliquei ontem, existe algo que não tenha entendido?
E por favor seja sucinto ao expor suas dúvidas se houverem.
junho 18th, 2014 às 5:03 PM
Eu poderia deixar passar, Arnaldo, mas dessa vez não dá. O espiritismo não é científico de maneira alguma e jamais o será, pois baseia seus pressupostos em dogmas, isto é, em princípios preestabelecidos (reencarnação, comunicabilidade, sobrevivência da alma), que não são passíveis de refutação, sem os quais não seria espiritismo. Poderia ter sido “científico” nos primórdios, lá atrás, nos anos 1850, quando a ciência ainda era incipiente e se baseava em princípios de certeza positivista. Mas a evolução posterior das ciências, sobretudo das ciências da mente e das ciências humanas (que não existiam na época de Kardec) acabou botando para escanteio o espiritismo que, baseado no seu sistema de certezas dogmáticas, acabou por não conseguir impor-se num mundo cada vez mais povoado de incertezas. Hoje seus “postulados”, ou “axiomas”, nada mais são do que artigos de fé, aos quais ou você adere ou não é espírita. São princípios rígidos, que não admitem refutação, que são os pilares da doutrina espírita e sem os quais não haveria nada além de um apanhado de hipóteses. Quer dizer: ou você adere a eles ou você não é espírita, como disse. Isso nunca foi nem será ciência. Quem repete o seu discurso, Arnaldo, fala aos “de sua grei”, uma expressão que entrou na moda por via do ministro Joaquim Barbosa, quando expulsou o advogado do plenário. Ou seja: fala apenas aos que são simpáticos à doutrina espírita.
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Não falo como cético profissional nem como membro do ateísmo raivoso, falo apenas como ex-espírita, que é o que sou, que conhece profundamente tanto a doutrina quanto o contexto histórico no qual ela surgiu, e que teve a lucidez de perceber que ela não representa mais do que determinado pensamento da sociedade francesa do Segundo Império, jamais da complexidade da sociedade moderna. O espiritismo parou no tempo, ficou lá atrás, no século 19, na sua rigidez, com seus postulados e sua certeza, num mundo que hoje dialoga com as incertezas e o acaso. No meu entender, é uma doutrina esquizofrênica, no sentido de que ela perde o contato com a realidade e vive num mundo imaginário que ela própria criou, na ingenuidade de achar que é a caridade que vai mudar o mundo, no sentido de os mais ricos cederem aos mais pobres o que lhes sobra, que é o egoísmo e o orgulho humanos que obstam o progresso do mundo, como se isso fosse suficiente para mudar políticas públicas de distribuição de renda e educação, que a reencarnação vai fazer os homens melhores e que todos serão um dia perfeitos, como se não bastassem as atrocidades que os seres humanos fazem a seus semelhantes desde sempre e continuarão fazendo ad infinitum. É isso o socialismo romântico, o “socialismo ingênuo” como dizia Marx, que por sua vez pregava a luta de classes como o motor do progresso. Não estou defendendo Marx, que a História acabou contestando, mas daqui se pode ver que as raízes do espiritismo kardecista estão todas nessas ideias ingênuas do socialismo romântico, do qual Hyppolite Rivail era adepto, e não na pretensa “revelação” dos espíritos. As ideias de tais espíritos, se é que os havia, estavam circunscritas aos círculos próximos de Kardec e que compactuavam de suas ideias, já que, 400 km a noroeste de Paris, os espíritos em Londres diziam coisa diversa. Não há, portanto, um “controle universal do ensino dos espíritos” (cuee) a não ser na cabeça de Rivail, e a corporificação desse controle era a sua cesta de lixo: o que Kardec achava que não combinava com suas ideias era jogado lá. Controle assim, até eu, meu! É por isso que Rivail/Kardec não pode nem deve ser considerado um “codificador” do que quer que seja, mas sim um Chef de Doctrine, ou seja, o criador e divulgador de uma doutrina que só existia no seu sistema de pensamento e que acabou sendo desfeita pelo tempo.
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Tanto é que hoje, para sobreviver, o antigo espiritismo francês teve de encarar o sincretismo brasileiro e se render ao evangelismo, tornando-se o que é hoje: o espiritismo cristão, uma religião neocatólica, da qual difere apenas pela crença na reencarnação e na existência de médiuns e pelo uso de determinados rituais que tomou para si, mas que nem por isso são seus na origem, como se vê:
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(a) passe. Herança do antigo mesmerismo, sobreviveu a todas as refutações que lhe foram impostas já no século 18 pela Real Academia Francesa de Ciências e ressurge no Brasil como prática de “transmissão de fluidos”, de “fluido magnético” &c., praticado pelos espíritas cristãos que ignoram em sua maioria que tais práticas estão desacreditadas há mais de 220 anos.
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(b) água fluída. Nada mais é do que a versão espírita da água benta (holy water) católica, com a diferença de que a água benta é benzida pelo sacerdote, e a água fluída é benzida pelos espíritos.
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(c) centro espírita. Trata-se da personificação do templo católico, com as devidas adaptações, mas cujos elementos básicos (a sacristia, transformada em livraria de livros de divulgação; o recinto das missas/sessões; o altar – a mesa dos médiuns; o espírito paroquial, refletindo as atividades dentro de uma comunidade etc) são os mesmos. No espiritismo original, vigiam as sociedades espíritas (pequenas) e os grupos familiares ou domésticos, nas quais havia sessões, independentemente do lugar em que eram realizadas, geralmente na casa das pessoas. Hoje a atividade espiritual é veementemente vetada em casa e é realizada exclusivamente no centro. As evocações, que eram a pedra basilar do kardecismo original, hoje são proibidas. Segundo a nova ordem, o telefone só toca de lá para cá, isto é, depende dos humores e da boa vontade da companhia telefônica do além, transformando radicalmente o espírito e a finalidade das comunicações espíritas.
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(d) culto do evangelho no lar. Essa prática era inexistente no espiritismo kardecista, e não se originou nas hostes espíritas. Deriva de uma prática católica, o “orar em família”, cujo maior divulgador é o padre Patrick Peyton (1909-1992), criador da “Cruzada do Rosário em Família” nos anos 1940, movimento autorizado pela Igreja que visava unir as famílias em torno da oração. Peyton era conhecido como o “Padre de Hollywood” e ficou famoso pelo lema “a família que ora unida permanece unida” – no caso, unida pela oração e contra o comunismo, e foi a presença do Padre Peyton no Brasil que detonou as famosas “Marchas da Família com Deus pela Liberdade”, uma iniciativa que, é claro, envolveu dinheiro, no caso milhares de dólares, para “combater o comunismo” no Brasil através mobilização da classe média pelas forças conservadoras. Polêmicas políticas à parte, a iniciativa do Padre Peyton agradou aos líderes espíritas, e já em 1949 surgia pela FEB o livro “Jesus no Lar” escrito por CX sob a suposta autoria de um espírito, Neio Lúcio, lançado como divulgação da prática, embora um pouco antes já aparecesse no livro “Os Mensageiros”, do mesmo CX sob o nome André Luiz, uma descrição minuciosa de como funcionava um culto do evangelho no lar. De qualquer forma, é uma prática consagrada entre os espíritas cristãos, ortodoxos, que não questionam sua validade, mas desconhecem sua origem não-espírita.
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(e) hagiografia espírita. Embora de maneira informal – e não poderia ser de outra forma, já que o espiritismo cristão fundamenta toda sua prática ritualística e litúrgica na informalidade – o espiritismo cristão tem seus santos, ou “espíritos de luz”, que são venerados e homenageados em nomes de ruas e instituições espíritas, e não raro figuram em retratos no interior dos centros espíritas. Alguns desses “santos” são figuras autênticas, que são venerados pelo que representaram em vida: por exemplo, Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo e Chico Xavier. Outros, no entanto, jamais existiram, como o Padre Zabeu e Scheilla, uma suposta enfermeira germânica morta na Segunda Guerra, ou têm existência duvidosa, como a alegada “guia” do médium Divaldo Franco, Joana de Ângelis, ou o suposto médico André Luiz e o sedizente ex-senador romano Emmanuel, que as evidências levam a crer que são criações do médium Chico Xavier. Outros, finalmente, são claramente fabricados, como é o caso de “Meimei” – embora calcada numa pessoa real, Irma de Castro, que morreu muito jovem, essa entidade é claramente uma criação de Chico Xavier para homenagear um amigo seu, o viúvo dessa jovem, que até então era ateu. Pelas habilidades de CX, Irma de Castro, que em vida jamais teve contato com o espiritismo, era católica fervorosa e cujo único dado biográfico marcante foi ter morrido muito jovem em decorrência de problemas de saúde, transformou-se em Meimei, uma espécie de santa protetora das crianças e das mulheres grávidas, e abundam no País centros e instituições para crianças com seu nome. Outros “espíritos de luz” fabricados são o escritor Humberto de Campos, que, de satírico habitual teria se “convertido” à causa espírita depois da morte, e a poetisa potiguar Auta de Souza, que em vida nunca teve contato com o espiritismo, mas por sua veia mística foi guindada através de CX ao panteão espírita.
junho 18th, 2014 às 9:31 PM
Excelente síntese, TOFFO.
Parabéns.
junho 19th, 2014 às 12:18 AM
ahh, Toffo, discordo da sua visão da água fluída… em primeiro, essa expressão tão brasileira, se considerada um substantivo, é um absurdo. Água é um fluido mesmo, ela flui, e o correto seria, apesar da tautologia, água fluido, sem o acento no i e com a sílaba tônica no u. Talvez água fluindo pudesse ser o correto, mas não é o que se faz no centro, pois não se toma água fluindo, mas sim com algum pó de pi ri pim pim supostamente acrescentado pelos espíritos – se pretende um substantivo mesmo, um neologismo só adotado pelo espiritismo.
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Depois, não creio q a fonte principal de sua adoção no espiritismo seja a água benta, mas sim a panacéia do mesmerismo, a crença na existência de um remédio válido para todos os males. Tanto que nos CEs ela é dada universalmente, para qualquer caso que o visitante apresente. A magnetização da água que se torna então remédio era uma crença mesmérica corrente do início do dezoito, e no Brasil fez história. Se vc for a SJdoRio Preto, ainda verá ali antigos hospitais mesméricos, imensas tinas de água magnetizadas para banho de todos, quaisquer que fossem suas queixas. Esses institutos praticamente desapareceram com a perda de prestígio do mesmerismo e da homeopatia clássica tb, mas remanece a prática dos CEs brasileiros, agora como ritual.
junho 19th, 2014 às 12:25 AM
mrh tem razão quanto à água fluida, só que o pessoal chama mesmo de água fluída, ou, ainda, água fluidificada, o que é pior.
E já que é para corrigir tudo, o pó do Monteiro Lobato era de pirlimpimpim, não de pi ri pim pim.
Nos livros, era aspirado.
Na TV passou a ser jogado para o alto (ficando implícito que era aspirado).
Devia ser cocaína mesmo.
junho 19th, 2014 às 12:28 AM
A água fluída, fluida ou fluidificada seria a água no estado líquido (embora no estado gasoso também flua), excluindo a água no estado sólido (gelo, para os mais íntimos).
A ideia esquizoide é de que a água fica diferente, por causa da “energia” que flui dos espíritos.
É isso, TOFFO?
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mrh melhorou seu estilo, finalmente escreveu um comentário em português, em vez do tradicional miguxês.
Way to go!
junho 19th, 2014 às 2:41 AM
Só pra não perder a mania de ser chato:
“água fluída, fluida ou fluidificada” jamais poderia ser um substantivo, por ser uma expressão composta por um substantivo e um adjetivo, com função sintática de substantivo, sendo, portanto, uma locução substantiva.
junho 19th, 2014 às 2:44 AM
mrh tá me devendo uma aula de MiGuXeixxXXxx
junho 19th, 2014 às 2:46 AM
E uma aula de xAdrEixx.
Pode ser a defesa Cambridge-Springs.
junho 19th, 2014 às 2:50 AM
Que tal a antiga e aceita defesa siciliana?
junho 19th, 2014 às 2:51 AM
E eu te ensino a raspagem de gancho.
TOFFO nos dá uma aula de evangelho no lar.
junho 19th, 2014 às 2:54 AM
Tudo beabá.
junho 19th, 2014 às 9:26 AM
Pra mim o mais interessante do anacronismo espírita é a insistência no tal magnetismo. Desde o século 19 sabe-se que o magnetismo e fenômenos elétricos estão inter-relacionado.
De qualquer forma, estou de acordo com tudo o q foi exposto. Se a água está “magnetizada” basta aproximar um imã e ver o q acontece.
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Não sei se é viagem minha, mas o ritual de tomar água fluidificada após o passe espírita lembra a eucaristia, sendo q no catolicismo a água e o pão são transformados no corpo e sangue de Cristo, é agora espírita transformada em medicamento espiritual por benfeitores do além. Quando freqüentava centros kardecistas, o ritual após o passe era receber com deferência a água fluidificada e comungar com o mundo espiritual.
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Vejam q interessante…
http://www.bezerrademenezesnatal.org.br/tratamento-espiritual/86-o-que-e-agua-fluidificada.html
junho 19th, 2014 às 9:28 AM
O ” é agora” = e a água
junho 19th, 2014 às 9:36 AM
E vejam as evidências científicas
http://www.ieja.org/portugues/Estudos/Artigos/p_espiritismoevidenciascientificas.htm
junho 19th, 2014 às 10:09 AM
ahh, Toffo, discordo da sua visão da água fluída… &c.
O nome original é água magnetizada. Seria interessante tentar descobrir quem inventou fluidificada. Me parece que é cousa de brasileiro mesmo. Teria sido o CX?Apesar de que a fonte
principalúnica de sua adoção no espiritismo foi a panacéia do mesmerismo, não invalida o fato de que no imaginário dos católicos reencarnacionistas brasileiros ela é o mapeamento da água benta.A água magnetizada, como fazê-la, e suas propriedades, é abordada e.g. pelo Deleuze no livro História Crítica do Magnetismo Animal, do ano 13:
J’ai dit que le magnétiseur pouvoit accumuler la fluide magnétique dans les corps qu’il touchoit ; il est certain que divers corps s’en chargent plus ou moins. Celui qui s’en charge le plus c’est l’eau ; et il faut toujours faire boire de l’eau magnétisée aus malades qu’on traite par le magnétisme.
Cette eau produit des effets surprenans : j’ai vu plus de vingt fois de suite une malade être purgée sept ou huit fois dans la journée, sans aucune colique, en buvant une bouteille d’eau magnétisée ; et je me suis assuré, par des expériences comparatives, que c’étoit l’eau magnétisée qui produisoit cet effect.
E por aí vai. Depois ele ensina como fazer a água
junho 19th, 2014 às 10:35 AM
Não sei se é viagem minha, mas o ritual &c.
Eu acho que o mapeamento é sacrifício [que os católicos “civilizaram” substituindo o churrasco pelas bolachinhas] ⇔ passe; i.e., o momento da comunhão com as respectivas divindades ou com o transcedental genericamente.
As demais correspondências são:
água fluidificada ⇔ água benta
padre ⇔ presidente
altar ⇔ mesa da diretoria
sermão e orações são idênticos.
junho 19th, 2014 às 11:11 AM
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Amados,
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Achei que a discussão se encerrara e não mais voltei ao tópico. Hoje vejo que o assunto continua quente e, para meu pasmo, presencio a presença do lindo Arnaldo no espaço. Como não poderia deixar de ser, a me alfinetar com suas bem urdidas alfinetaduras. Visto que um filho de meu pai não deixa provocação sem resposta, dou umas esclarecidas a essa guapo mancebo nas linhas que seguem.
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ARNALDO: Com todo respeito ao Vitor Moura, e sem a intenção de o ofender, com o intuito apenas de conhecer o seu ponto de vista a respeito, eu GOSTARIA DE LHE PERGUNTAR SE ESTA RESPOSTA DADA POR MONTALVÃO AO NVF: (“Vou lhe dar a correta explicação do “felônimo”: é o anãozinho gigante fazendo das suas: ele adora pregar peças em gente do interior. Apesar de ser um sujeito do bem, tem esse defeito…”) TEM ALGUMA COISA DE CIENTÍFICO? Este tipo de comentário enriquece o site em que, em suas pretensões? Alguém diante de uma resposta dessas ficará animado em debater assuntos dessa natureza, e olhará com seriedade os debatedores do site?
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COMENTÁRIO: Arnaldio, acho muito difícil que o Vitor vá lhe responder, por isso faço-o eu: donde está escrito que as ponderações aqui feitas devem ser, todas, científicas? Podem ser filosóficas, genéricas, indefinidas… No caso em pauta apenas dei uma gozada no NFV, como, às vezes, gozo com você…
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Mas, mesmo em meio ao gozo, há um quê de seriedade na assertiva: ela reflete a incongruência da história. Uma família reclama que pedras lhes caem no telhado e isso é levado à conta dos espíritos (fosse um intérprete católico ou protestante acusaria o demônio). Ora, que o caso está muito mal esclarecido não há qualquer réstia de dúvida. O responsável pela safadeza, muito provavelmente, seja gente que também goste de gozar com os outros… por que qualquer coisas estranha que se relate tem que ser responsabilidade de imaginadas entidades espirituais, sejam mortos, sejam outros?
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Essa atitude apenas mostra quão supersticiosos são os seres humanos que, na falta de explicação imediata para qualquer acontecimento, querem que seja de natureza mística…
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Entendeu zebedeu?
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ARNALDO: O ceticismo de Montalvão, NÃO É CIENTÍFICO (e dos demais também), vive procurando uma oportunidade de testar a existência ou não da mediunidade, a existência ou não do ectoplasma, a existência ou não de espíritos atuando entre os homens, no entanto, diante de um caso dessa natureza, em vez de aproveitar a oportunidade para fazer suas investigações sobre o fenômeno, não tem sequer a iniciativa de ver in loco o que está acontecendo, e logo vem com uma explicação ridícula, encerrando o caso.
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COMENTÁRIO: bá, tchê, faz-mes rir às escâncaras! Investigar o quê, meu dileto? Achas que tenho igual tempo disponível que você para me deslocar daqui do meu cantinho do amor para ficar de tocaia lá nos cafundós do Rio Grande? Só para constatar que algum sacaninha está de sacanagem? No dia quem eu eu ganhar na megasena, e não souber o que fazer com a grana, pensarei seriamente na sua sugestão…
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Passo-lhe a pelota, vá até lá, com sua equipe investigativa e equipamentos fiscalizatórios adequados, monte acampamento no local e produza documentário em que a ação de entidades desencarnadas fique taxativamente demonstrada. Faça isso e seu nome irá para os anais da eternidade, talvez até ganhe o Nobel de pequisa mediúnica…
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Em vez de ficar desviando a atenção do público do enorme débito que tem com os céticos, de dar provas de que espíritos estejam atuantes entre os vivos, faça sua parte. Visto que tem habitualidade de convívio com médiuns, produza ao menos um curta-metragem de espíritos demonstrando claramente suas presenças. Faça isso e nos cale as bocas duvidantes.
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ARNALDO: Ora, vive cobrando dos mediunistas, médiuns para que ele possa investigar médium e mediunidade, mas é numa oportunidade desta que vemos o quanto Montalvão está blefando, e quanta falta de seriedade nos seus argumentos. Por que não aproveita a oportunidade e vai investigar esse fenômeno? Como perder uma oportunidade desta? Se acha que não há fenômeno nenhum, por que não vai lá desmascarar toda aquela gente? Por a limpo os acontecimentos e trazer a paz para a família?
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COMENTÁRIO: parece que sua fome em me derrubar do cavalo fê-lo ou fá-lo nem ter atenção adequado ao noticiado: a casa já foi derribada, portanto os espíritos obsessores que mandou até lá para ver se me tombavam estão agora agindo em local incerto ou não sabido…
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ARNALDO: Eu vou até lhe dar até uma sugestão, se caso você tiver a coragem de ir analisar de perto o caso. Ao chegar lá, PEÇA PARA QUE TODOS SAIAM DE DENTRO DA CASA,
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COMENTÁRIO: sair de que casa? A construção foi demolida, não sabia?
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ARNALDO: e quando estiver sozinho, com todas as portas fechadas, desafie o atirador de pedras para atirar algumas pedras em você, se ele atirar e te acertar (com certeza vai te acertar), você pode replicar tantas vezes queira, e para saber se quem atira as pedras é um ser inteligente, basta pedir para que ele atire outra, e mais outra, determinando até a região do corpo que você queira ser acertado. Assim, você terá a oportunidade de fazer testes e retestes até desmascarar a si mesmo admitindo (se for capaz) que você está errado ao negar a existência da mediunidade, do ectoplasma e de espíritos atuando entre os homens, ou desmascarar quem está atirando as pedras pondo-o o indivíduo para responder perante a justiça .
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COMENTÁRIO: e por que eu teria que ir ao Rio Grande do Sul para desafiar espíritos a me apedrejarem? Posso fazer isso daqui mesmo, de minha morada: Ó ESPÍRITOS DA OBSESSÃO E DA SACANAGEM, APEDREJEM-ME SE FOREM DESENCARNADOS DE VERDADE! TÔ AQUI, Ó, COM O COCURUTO EXPOSTO, DUVIDANDO QUE ALGUM DE VOCÊS SEJA HOMEM SUFICIENTE PARA ME MANDAR UMA PEDRADA! VAMOS LÁ, AGRADEM AO ARNALDO!
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Lancei esse desafio por vários dias, até agora nenhum desencarnado da gota serena mostrou coragem para a ação… Por que você, Arnaldo, não envia uns obsediadores até meu endereço? Faça isso, só para eu finalmente acreditar…
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ARNALDO: A verdade, é que este tipo de cético, vive pedindo provas científicas dos fenômenos, mas ele mesmo NÃO UTILIZA A CIÊNCIA para demonstrar que está correto, e diante de um caso como este apresentado por NVF, por não saber explicar, porque A SUA CRENÇA não tem explicações para estes casos, prefere ridicularizar os que estão procurando investigar taxando-os indiretamente de ingênuos. É uma forma simples, cômoda, de sair da dificuldade, mas orgulhosamente se apresenta como O ÚNICO capaz de fazer um julgamento de tudo e de todos, um julgamento tão ridículo, que só a neurótica negação sistemática não o deixa enxergar.
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COMENTÁRIO: Arnaldo querido, sinto muito, mas com esse discurso você faz jus ao diploma de total ingenuidade, com honras… o que é viu de atribuível aos mortos no episódio? Desde quando espíritos podem pegar em pedras e lançá-las nos telhados alheios? E os anjos da guarda daquela família, não entraram em ação? Como é que um sem corpo segura em pedras e as lança a distância? Ah, fazem isso pela “força” da mente? E desde quando alguém consegue mover qualquer coisa com força mental, seja vivo ou, pior, morto? Se um vivente não move nem uma caneta com o “poder da mente” muito menos o conseguiria um desencarnado…
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Para onde devo enviar seu diploma?
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ARNALDO: E ISSO ELE VEM FAZENDO COM TODOS OS CASOS QUE SÃO APRESENTADOS POR AQUI, PARA OS QUAIS A SUA SUBJETIVA CRENÇA NÃO TEM EXPLICAÇÃO. Para mim, isso é patológico.
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COMENTÁRIO: bela saída, em vez de mostrar as fragilidades de meus comentários mencionando-os seguidos da devida análise, apenas tece apreciação genérica (e fraca) como se assim resolvesse tudo. Em vez disso, meu caro, mostre que espíritos estão presentes em meio aos vivos, estou aguardando essa demonstração há muito e você só sassarica prum lado e pro outro sem resposta satisfatória.
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Felicidades.
junho 19th, 2014 às 11:38 AM
Pelo que eu entendi as pedras se materializam, sendo inicialmente imponderáveis pois que não ricocheteariam (i.e., não haveria transferência de momento linear mv num choque semi-elástico com a superfície: telhado ou solo). Mas no vídeo pareceu-me escutar a pedra ricochetear…
Mas as federações espíritas estão investigando o caso e darão uma resposta concreta – possivelmente materializando as pedras quem sabe na sede da FEB.
Felizmente a entidade não está vinculada à casa já demolida, de modos que poderá ser investigada. Quem sabe materializando-se a própria em vez de gastar o ectoplasma para produzir pedras.
junho 19th, 2014 às 11:48 AM
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Continuando a pegar o Arnaldo.
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MONTALVÃO DISSE: achei curioso que o médium-exorcista utiliza palavras pentecostais para incrementar o expulsamento, tipo: “tá amarrado em nome de Jesus”, “aleluia”, conjugadas com expressões em latim… esse médium é mesmo eclético, para não dizer porreta… Na entrevista ele diz que quando se aproximava o “espírito fugia”, certamente temia a exorcização, mas na conversa com a menina ele parece identificar o possuidor como o demônio. Embora este também seria um “espírito” não se trata de um qualquer, mas de personalidade das mais respeitáveis, portanto deveria ter sido citada como tal pelo sujeito… assim acho eu, deveras…
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ARNALDO: Ver-se logo que não é um médium espírita. O médium espírita não se dar a trabalho dessa natureza fora da casa espírita, até mesmo porque não há necessidade disso. A evocação do Espírito perturbador, pode ser feita diretamente na casa espírita sem precisar desse deslocamento, e na reunião ser desenvolvido um diálogo com o mesmo, não somente para conhecer o motivo porque o mesmo está atormentando a família, mas principalmente para persuadí-lo a não prosseguir com o evento através de um diálogo bem dirigido.
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COMENTÁRIO: Arnaldo, essa sua explicação demonstra o quanto queres me atribular o espírito: se desnecessário se faz ao curandeiro-espírita se descolar ao local do crime, por que me sugeriu que fosse até lá? Se o espírito vem a quem o chama, posso eu chamá-lo té aqui adadonde moro e fazer com ele o que tem que ser feito, tudo com registro documental, de modo que qualquer interessado possa conferir… certo? Conforme falei na postagem anterior: tenho chamado esse espírito mas ele não quis dar o prazer de sua visita. Você, que tem mais intimidade com esses tipos, ajude cá seu amigo: fale com a entidade que tome o rumo de minha morada e cá atire pedras à vontade. Tenho várias janelas e ele pode quebrá-las o quanto quiser. Apenas avise o dia em que vier para que eu prepare o material de filmagem e monte campana.
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ARNALDO: POR ISSO QUE A MULHER MÃE DA MENINA DISSE QUE A FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO RS NÃO TINHA DADO IMPORTÂNCIA, É PORQUE ELA NÃO VIU O PESSOAL DE LÁ FAZENDO ALGUMA COISA COMO OS DEMAIS DENTRO DA SUA CASA. Acredito que a FERS deve também orientar, para que a menina ou jovem que está fornecendo o ectoplasma para que o Espírito produza todo esses fenômenos, passe a frequentar uma instituição espírita bem orientada, para que este ectoplasma seja aproveitado em outras atividades dentro de uma casa espírita.
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COMENTÁRIO: meu filho, a mulher não se queixou porque não tenha visto os espíritas da federação fazendo o que imaginava deveriam fazer, mas pelo fato de não ter recebido a visita de nenhum dos de lá. De qualquer modo, se o exorcista não for médium kardecista, de algum outra entidade mediúnica será: pentecostal ou católico certamente não é: essas agremiações não possuem médiuns…
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Fornecendo ectoplasma? Desde quando alguém fornece o que não existe?
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ARNALDO: Chamo a atenção para o fato de que, apesar de derribarem a casa onde a família morava, e ao se mudar para outro ambiente um pouco distante o fenômeno acompanhou-os. Prova inconteste de que o problema não é a casa, mas se encontra na menina que tem ectoplasma em abundância, e que por isso permite que o fenômeno aconteça onde quer que ela esteja.
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COMENTÁRIO: ah, agora percebeu que a casa foi demolida? O fenômeno não “acompanhou” a família, o problema agora é a possessão, as pedras pararam. Além disso, a dominação da menina pelo “espírito”, na nova residência, foi casual, leia o texto:
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“Conforme o relato da mãe, que prefere não ser identificada, o incidente teria ocorrido no domingo (8). A menina contorcia o corpo e mudava o tom de voz. “FAZ TRÊS DIAS QUE ACONTECEU DE NOVO. FOI DE NOITE AQUI EM CASA. AÍ A GENTE REZOU E FOI PASSANDO.
DEPOIS NÃO DEU MAIS NADA. Pelo menos lá na outra casa acontecia de tudo, era muito pior. Agora é só com ela mesmo”, relatou a mulher, que prefere não ser identificada.”
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Note que a família até já sabe resolver o problema: se o carnegudo tornar a aparecer eles rezam e a bonança se faz presente…
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ARNALDO: Eis aí uma médium natural com a qual se podia desenvolver experiências de efeitos físicos e quem sabe, até de materializações de Espíritos. São um pouco raros médiuns com essa capacidade. Infelizmente Montalvão está perdendo uma oportunidade de pelo menos observar mais de perto como as coisas acontecem.
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COMENTÁRIO: e o Arnaldo está perdendo a oportunidade mandar os espíritos ao Montalvão para que ele constate, in loco e ao vivo, a ação desses desembestados…
junho 19th, 2014 às 12:29 PM
Larissa Diz: E vejam as evidências científicas
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COMENTÁRIO: Larissa, não seria: E vejam as “evidências científicas”?
junho 19th, 2014 às 1:08 PM
Toffo, muito bom esse seu apanhado sobre o mesmerismo, águas, catolicismo..realmente é isso mesmo.
Só faltou dizer que quando os crentes espíritas levam a água de casa p “fluidificar” no centro eles abrem a tampinha, pois pensam que o vidro ou plástico da garrafa é intransponível aos ‘fluidos’ que emanam dos ‘espiritos benfeitores’.
“Marciano Diz:
JUNHO 19TH, 2014 ÀS 00:25
E já que é para corrigir tudo, o pó do Monteiro Lobato era de pirlimpimpim, não de pi ri pim pim.
Nos livros, era aspirado.
Na TV passou a ser jogado para o alto (ficando implícito que era aspirado).
Devia ser cocaína mesmo.”
AHHH,,mas o pirim pim pim existe, tb!!
Que o diga o cantor Paulo Diniz…
E com a conotação que vc falou. PÓ. Pela capa..parece que ela tá cheia de pó…amarelo, mas tá. Não foi pó branco pq ia dar muito na pinta e era época de ditadura e censura… Escuta ae:
http://www.youtube.com/watch?v=Wwy2PxYnq5s
junho 19th, 2014 às 1:11 PM
Arnaldo Paiva…
assombração de carne e osso. Nunca explicou nada p mim sobre o racismo na D.E.
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)”
ENQUANTO O SR NÃO ME EXPLICAR ISSO, SEMPRE SERÁ CONFRONTADO COM ESSE TEXTO ACIMA.
QUEM CALA CONSENTE.
junho 19th, 2014 às 1:18 PM
MONTALVÃO DISSE:
“por que qualquer coisas estranha que se relate tem que ser responsabilidade de imaginadas entidades espirituais, sejam mortos, sejam outros?”.
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COMENTÁRIO: Nem sempre, meu caro. Muitas coisas inexplicadas são atribuídas a ETs, só para citar um exemplo.
Tudo depende da ignorância e das crenças do intérprete do fenômeno.
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MONTALVÃO, eu também vivo desafiando esses espíritos, eles nunca respondem. São uns medrosos.
junho 19th, 2014 às 1:21 PM
MONTALVÃO: Você também não demonstrou “cientificamente” a existência de seu anãozinho gigante.
Estou começando a desconfiar de que ele não existe.
Assim como estou inclinado a crer que não existem espíritos ou divindades.
junho 19th, 2014 às 3:47 PM
Existem espíritos…
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Há 1 estranho e difícil comércio deles conosco, q precariamente denominamos mediunidade…
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esses pentelhos me enxem o saco d vez em qdo…
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quando eu quero, ñ acontece picas nenhuma…
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e como disse Kant, trata-se d 1 crítica, ou seja, determinar exatamente o q eles podem e o q ñ podem fazer.
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Nesse sentido, o espiritismo kardecista clássico é 1 porre, c/ seus equívocos e, após a modificação chiquista, c/ suas mistificações.
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Praticamente só atrapalha o esforço racional; ao c tornar objeto d investigação dos estudiosos bem-intencionados e sérios, e ao decepcioná-los pela picaretagem, afastam essas pessoas do objeto e d sua realidade.
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O prejuízo q gera é imenso.
junho 19th, 2014 às 3:51 PM
Horta: pode ser que a “água fluída” seja igualmente remanescente do mesmerismo, não nego. Mas no frigir dos ovos ela tem o mesmíssimo valor da água benta, que os católicos usam para se persignar quando entram ou saem da igreja e os espíritas tomam como se fosse a hóstia consagrada… Aliás esqueci o detalhe da hóstia, que no espiritismo cristão foi substituído pela água fluída. O corpo de Cristo consubstanciado, na Igreja Católica, a bênção dos “mentores espirituais” no espiritismo cristão.
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Caríssimo, é claro que eu sei que não é “água fluída” e sim “água fluidificada”, mas o termo “fluída” se consagrou no jargão espírita. Todo mundo diz “água fluída”, e eu usei a expressão com tom irônico, se é que não percebeu. Ou preciso desenhar? rsrs
junho 19th, 2014 às 3:53 PM
Essas tolices d ectoplasma, materialização, água fluido (fluido é uma palavra masculina. Água fluída é a água q foi embora, q se perdeu, um verbo q nem sei c pode ser apresentado no feminino) e essa legião d chiquistas prejudicados e inconscientes disso, até q c toquem, ñ colaboram c/ nada evocando a já no séc. XIX pseudo-ciência corrente.
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E falam, falam, falam, repetem doutrina e ñ refletem.
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Minha mãe eu aguento, por q o amor filial instintivo ajuda, mas os demais eu advirto.
junho 19th, 2014 às 3:55 PM
Toffs, ñ critiquei vc. Claro q entendi, mas pode desenhar c preferir uma água fluída, adoraria ver vc tentar… rs
junho 19th, 2014 às 4:01 PM
Toffs, ñ tem o mermo valor ñ, o espritism é muito, mas muito + ambicioso, acredita possuir a panacéia, o remédio p/ todos os males. O católico sabe q c trata d 1 ritual, o espírita acredita q está sendo tratado e até mesmo curado d absolutamente tudo por beber água. E acredita q isso é CIENTÍFICO. Impressionante, ñ? Basta só perguntar ao Arnaldo e ele vai desfilar todo o palavrório oficial d sua religião (quero dizer, desculpe Arnaldo, ciência) para mostrar o q c passa debaixo d nossos olhos q nada vêem…
junho 19th, 2014 às 4:11 PM
Larissa: muito bem lembrado. No tópico c do meu comentário (o centro espírita), pode-se incluir a eucaristia, quando os católicos comemoram a comunhão com Cristo, e no espiritismo cristão tal ato é transformado no ato de beber a água fluída como comunhão com os espíritos ou com o “plano espiritual”.
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Nada de novo ao sul do Equador, como se vê.
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De qualquer forma, a parte para mim mais constrangedora do espiritismo cristão é o absurdo e renitente apego ao mesmerismo, mesmo que este tenha sido posto em descrédito há mais de 220 anos. E atualmente há categorias de passes, o P-1, P-2, passe azul, passe verde, sei lá, influências do armondismo e vertentes orientais, há livros e tratados publicados sobre o passe, há médiuns passistas que fazem uma verdadeira coreografia de mãos, estalinhos, suspiros, murmúrios &c, assim como há outros mais discretos que apenas impõem a mão sobre o paciente, mas tudo dá no mesmo. Cheguei a frequentar sessões em que os passistas davam passes em todos e depois se davam mutuamente, para “recarregar”, o que tornava a sessão um episódio longuíssimo e tedioso.
junho 19th, 2014 às 4:14 PM
A questão de fundo é a informalidade, e é onde quero chegar, que acaba igualando tudo e todos, porque o ser humano necessita de símbolos e todos acabam agindo, voluntária ou involuntariamente, igual. O que pensam os doutos em espiritismo é a superfície. Eu sei disso, e conheço a arrogância deles de longa data.
junho 19th, 2014 às 4:14 PM
Montalvão, sim, é ” evidências científicas” + :/ emoticom cético.
junho 19th, 2014 às 4:16 PM
essa última foi a respeito de comentário do Horta.
junho 19th, 2014 às 4:56 PM
mrh Diz:
JUNHO 19TH, 2014 ÀS 15:53
Essas tolices d ectoplasma, materialização, água fluido (fluido é uma palavra masculina.
COMENTÁRIO: Discordo, mrh. Fluido é masculino se for substantivo. Se for adjetivo (quando qualifica um substantivo), como água fluida, “exempli gratia”, pode ser de 2 gêneros.
Confira:
“fluido
(úi) [Do lat. fluidu.]
Adjetivo.
1.V. fluídico (1):
“Porque o amor, tal como eu o estou amando, / É espírito, é éter, é substância fluida” (Augusto dos Anjos, Eu, p. 87).
2.Diz-se das substâncias líquidas ou gasosas.
3.Que corre ou se expande à maneira de um líquido ou gás; fluente.
4.Fig. Frouxo, mole, flácido:
carnes fluidas.
5.Fig. Suave, brando:
movimentos fluidos.
6.Fig. Espontâneo, fácil, corrente, fluente:
linguagem fluida. ~ V. mosaico —.
Substantivo masculino.
7.Fís. Corpo que, em repouso e em contato com outros, exerce apenas forças normais às superfícies de contato; corpo (líquido ou gasoso) que toma a forma do recipiente em que está colocado:
O ar e a água são fluidos. [Cf. fluído, do v. fluir.] ~ V. fluidos.
Fluido folicular. 1. Biol. V. líquido folicular.
Fluido ideal. 1. Fís. Aquele em que a viscosidade é nula.
Fluido intersticial. 1. Citol. V. líquido intersticial.
Fluido seminal. 1. Biol. V. esperma.
Fluido supercrítico. 1. Fís.-Quím. Aquele que existe em condições de temperatura e pressão além do ponto crítico, e cujas propriedades são, de certa forma, intermediárias entre as de um líquido e as de um gás.”.
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Fonte: Aurélio.
junho 19th, 2014 às 5:03 PM
sim Martianus, fluido como verbo pode ser apresentado no feminino… então, água fluída é a água q fluiu, q c foi-c e ñ c volta-c + c.
junho 19th, 2014 às 5:04 PM
e o Toffs tá peganonomeupé…
junho 19th, 2014 às 5:46 PM
tô não. Rsrsrs. Estou apenas contribuindo para o debate.
junho 19th, 2014 às 5:49 PM
E o debate está fluindo bem.
Meio fora do tom, mas no compasso certo.
junho 19th, 2014 às 6:02 PM
Fiquei curiosa em saber q a Federação Espírita do Rs não aproveitou a maravilhosa oportunidade em ter uma médium de efeitos físicos à disposição. A resposta foi um lacônico “Poltergeist”. Com CX e as coisas parecem ter sido bem diferentes. Ele recebeu atenção e tornou-se um santo intocável.
junho 19th, 2014 às 6:24 PM
GORDUCHO diz: “O nome original é água magnetizada. Seria interessante tentar descobrir quem inventou fluidificada.”
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Talvez algum espírita tupiniquim tenha se recordado das aulas de ciência do ensino fundamental e dado conta de que o termo “magnetizar” já possuía significado objetivo (imantar) de modo que o atributo “magnetizada” não poderia se aplicar à água dos centros espíritas e “água magnetizada” seria uma expressão sem sentido, dadas as propriedades físicas da água. Daí inventou outro nome para o atributo da água (benta) dos centros espíritas, sem se dar conta de que trocou seis por meia dúzia.
junho 19th, 2014 às 6:44 PM
ARNALDO PAIVA diz:
“Seguindo o pensamento de Kardec, diríamos que a obsessão nas suas variações, os sintomas que as caracterizam variam de caso para caso, desde simples efeitos morais, passando por manias, fobias, alterações emocionais acentuadas, mudanças na estrutura psíquica, subjugação do corpo físico, até a completa desagregação da normalidade psicológica, produzindo a loucura.”
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COMENTÁRIO: Parece que o Sr. Arnaldo não tem conhecimento de que já faz um bom tempo que a neurociência constatou que manias, fobias, alterações bruscas de humor, etc. são fenômenos bioquímicos que podem tanto ser induzidos experimentalmente quanto controlados através de determinadas substâncias químicas, tudo sem a menor necessidade da intervenção de assombrações ou seres perversos do além. Às vezes me espanto com a nostalgia que espíritas nutrem pelo conhecimento do século 19.
junho 19th, 2014 às 6:49 PM
Reunião geral da Société em 27/7/60, item 5 : a água é dita espiritualizada – deduzo que técnica do Kardec p/tentar atribuir a “espíritos” a confecção do benfazejo composto; negritos meus:
Relation de divers faits de manifestations physiques arrivées à M. B… présent à la séance ; entre autres faits est celui de l’apport d’un bouchon lancé dans une chambre, et d’un flacon d’eau Spiritualisée qui
avait pris une odeur de musc tellement forte que tout l’appartement en fut imprégné.
Tradução constante da RE publicada sob os auspícios da FEB:
Relato de várias manifestações físicas ocorridas com o Sr. B…, presente à sessão. Entre outros fatos, o do transporte de uma rolha atirada num quarto, e o de um frasco de água fluidificada, que tinha tão forte odor de almíscar que impregnou todo o apartamento.
Estou achando que o termo é invenção de brasileiros…
junho 19th, 2014 às 7:15 PM
ARNALDO PAIVA diz:”… tenho minhas dúvidas se você está com a RAZÃO ao dizer que reencarnação e contato com os Espíritos – e não com os mortos -, são dogmas na Doutrina Espírita. Buscando no dicionário o significado da palavra DOGMA, vamos encontrar as seguintes explicações:
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“s.m. Teologia. Aspecto, item particular, mais importante de uma doutrina religiosa que se apresenta como algo indubitável ou inquestionável.
P.ext. Qualquer discurso ou ideologia de teor inquestionável.
P.ext. Causa delimitada; opinião estabelecida; preceito.
(Etm. do grego: dógma.atos, pelo latim: dogma.atis)”
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COMENTÁRIO: Depois da excelente síntese sobre o assunto feita acima pelo Toffo, correrei a seguir o risco de fazer comentários supérfluos. Ainda assim, os faço:
Sr. Arnaldo, o significado do termo “dogma” que o Sr. transcreveu do dicionário descreve perfeitamente o tratamento que espíritas dão aos conceitos de reencarnação e contato com mortos. Justamente por não serem passíveis de verificação concreta de acordo com os protocolos da ciência, esses temas não fazem parte do conhecimento científico. São matéria de fé religiosa, e a crença neles é condição primordial para o espiritismo. A repetição exaustiva do contrário, conforme fazem os espíritas, não muda em nada a verdade.
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ARNALDO PAIVA diz: “Portanto, a reencarnação e o contato com os Espíritos não são dogmas, de uma vez que podem ser questionados, postos a prova, pois se trata de uma questão científica, e para se tornar um dogma – segundo descrito pelo dicionário -, teriam que serem desmentido cientificamente através de fatos. Isto ainda não aconteceu. Portanto, cuidado com a sua RAZÃO.”
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COMENTÁRIO: Sendo assim, por que o Sr. zomba da hipótese de existência do anãozinho gigante invisível que habitaria as cercanias da casa de um comentarista deste blog se até hoje ninguém provou cientificamente que ele não existe? É preciso dose considerável de ingenuidade intelectual para sustentar que qualquer coisa deve ser tomada como verdade até que se prove “cientificamente” o contrário.
junho 19th, 2014 às 7:32 PM
DEFENSOR DA RAZÃO diz: ” Minha intuição me diz que espíritas não vão se envolver com esse assunto nem a pau porque sabem que há riscos consideráveis de se constatar que se tratam de coisas terrenas, de não haver nenhum envolvimento de seres do além no ocorrido. Ademais, espíritas aceitam reencarnação e contato com mortos como dogmas, ainda que jamais assumam, e por isso não estão interessados em nenhum tipo de comprovação, do mesmo modo que não se vê católicos interessados em provas da existência da santíssima trindade.”
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ARNALDO PAIVA Diz: ” Então meu amigo, utilizando da sua razão, me diga o que é intuição, e me descreva minuciosamente como ela ocorre.”
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COMENTÁRIO: Caro Arnaldo, utilizei o termo “intuição” querendo dizer que eu tinha um forte palpite do que (não) ocorreria no caso em questão, baseado apenas em minhas experiências com místicos de toda ordem, que gostam de repetir as maravilhas a quem têm acesso mas detestam se expor a riscos, fogem de testes objetivos como o diabo da cruz. É sempre assim. Desconversam, fingem de mortos, alegam que não precisam de provas, que sabem o que falam, que quem precisa de provas é que deve procurar por sua conta, blá, blá, bla…
Sempre que eu arrisco palpites desse tipo me dou bem.
junho 19th, 2014 às 7:39 PM
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Marciano Diz: MONTALVÃO: Você também não demonstrou “cientificamente” a existência de seu anãozinho gigante.
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COMENTÁRIO: como não demonstrei? E as pedras que caiam sobre a casa no RS? Se não foi o anãozinho quem foi então?
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Além disso, anão e gigante são coisas que existem, o que nos leva a concluir que o anãozinho gigante tem sua realidade lógicamente demonstrada…
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Em ciência, meu caro, arrebento…
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MARCIANO: Estou começando a desconfiar de que ele não existe.
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COMENTÁRIO: não faça isso: descrê-lo dele, se o fizer corre o risco de receber pedradas confirmativas, qual o Arnaldo irá fazer comigo, ao enviar os espíritos para que me deem umas apedrejadas, a fim de que eu creia…
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MARCIANO: Assim como estou inclinado a crer que não existem espíritos ou divindades.
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COMENTÁRIO: pode-se se inclinar à vontade, mas não pode afirmar-lhes a inexistência, no máximo postular que, mesmo que existam, não comunicam: nem os espíritos nem os deuses.
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Adeuses espirituais.
junho 19th, 2014 às 7:58 PM
Gorducho, está evidente q a invenção da água fluidificada é da FEB
junho 19th, 2014 às 7:59 PM
assim como todos os outros rituais do espiritismo (passes, culto do evangelho &c.)
junho 19th, 2014 às 8:00 PM
MONTALVA, parece-me que o anãozinho gigante que habita seu jardim pode até existir e comunicar-se, só que é tão seletivo quanto os espíritos, que só se comunicam com quem acredita neles.
Seja como for, estatisticamente, a probabilidade de existência dele é exatamente 1.498.589,68039 vezes maior do que a de espíritos e 78.480.598.480,133133133… (dízima periódica) do que a de divindades.
Calculei com extremo cuidado, tenho absoluta certeza do que afirmei, certeza quase tão inabalável quanto a dos crentes em obsessores espirituais e possessores demoníacos.
junho 19th, 2014 às 8:04 PM
Fui “intuído” por mentores espirituais nos meus cálculos, o que prova cientificamente que eles estão corretos.
junho 19th, 2014 às 8:14 PM
“Outro caso nos fenômenos psicográficos é o de Fernando de Lacerda(7) (1865-1919), que escrevia, em prosa e em verso, intuído pelos escritores clássicos de Portugal.”
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http://www.oclarim.org/site/_pages/ler.php?idartigo=3487
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Interessante, esse vocabulário espírita.
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Outros exemplos, extraído de sites espíritas:
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Erraticidade – Situação dos Espíritos errantes, quer dizer não encarnados, durante os intervalos de suas existências corporais.
Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita: os Espíritos são os seres inteligentes da criação que povoam o universo além do mundo material e constituem o mundo invisível. Não são os seres de uma criação especial, mas as próprias almas dos que viveram na Terra ou em outras esferas, tendo deixado seu envoltório corporal. (O mundo invisível está além do material não só em sentido espacial, mas também qualitativo, interpenetrando-o) (N. do T.)
Batedor – Qualidade de certos Espíritos. Os Espíritos batedores são os que revelam a sua presença por pancadas e ruídos de diferentes espécies.
Medianímica – Qualidade da faculdade dos médiuns. Faculdade medianímica. – Qualificativo da capacidade própria que permite aos médiuns o exercício da função de intermediários entre os Espíritos e os homens. (N.do T.)
Médium (latim, médium, meio, intermediário). Pessoa que pode servir de medianeira entre os Espíritos e os homens.
Mediunato – Missão providencial dos médiuns. Essa palavra foi criada pelos Espíritos. (Ver capítulo 31, comunicação XII)
Perispírito (do grego, péri,ao redor) – Envoltório semimaterial do Espírito. Entre os encarnados serve de liame ou intermediário entre o Espírito e a matéria. Entre os Espíritos errantes constitui o corpo fluídico do Espírito.
Pneumatografia (do grego, pneuma, ar, sopro, vento, espírito, e graphô, escreve) – Escrita direta dos Espíritos sem o recurso da mão do médium.
Pneumatofonia (do grego, pneuma e phoné, som ou voz) – Voz dos espíritos, comunicação oral dos Espíritos sem ser por meio da voz do médium.
Psicografia – Escrita dos Espíritos pela mão do médium.
Psicofonia – Comunicação dos Espíritos pela voz de um médium falante.
Tiptologia – Linguagem dos sinais por meio de pancadas, modo de comunicação dos Espíritos. Tiptologia alfabética. (batidas na madeira, na parede ou em qualquer outro lugar, seguindo um código telegráfico ou convencionado na ocasião, pelas quais o Espírito estabelece conversação com as pessoas). (N. do T.)
ARDUIN não soube interpretar as pancadas na parede dele.
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AERÓBUS – carro aéreo espiritual de transporte de espíritos que não podem locomover-se.
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ÁGUA FLUIDIFICADA – ÁGUA QUE RECEBE OS EFLÚVIOS MAGNÉTICOS DOS PLANOS ESPIRITUAIS ATRAVÉS DAS NOSSAS ROGATIVAS FERVOROSAS E SINCERAS.
junho 19th, 2014 às 8:17 PM
Como Fluidificar a Água
Segue as orientações dadas pelos irmãos espirituais na Associação Centro Espírita Adolfo Bezerra de Menezes – CEABEM, é possível que outras casas tenham outros métodos.
1 – Colocar a água em um recipiente transparente (garrafa ou outra vasilha), mantendo-a fechada. Se a água for para uma única pessoa não precisa colocar o nome, mas se desejar que outras pessoas também a bebam, colocar o nome de quem vai utilizar a água.
2 – Se puder, leve a um Centro Espírita e solicite aos dirigentes da Instituição ou a um trabalhador para orientar sobre a fluidificação da água.
3 – Caso não possa ir a um Centro Espírita, você mesmo pode fluidificar, seguindo a seguinte orientação:
• Colocar a água no recipiente, se para mais de uma pessoa colocar os nomes;
• Em casa mesmo, se tiver, faça a leitura de parte do Evangelho ou de uma Bíblia, em seguida peça a Jesus e a espiritualidade, ou aos santos, conforme a sua crença, para que eles fluidifiquem aquela água, que será o remédio para as doenças do corpo e do espírito.
• Se quiser, durante a prece imponha as mãos sobre o recipiente, como se estivesse aplicando um passe na água e depois é só beber.
4 – Se for tomar a água por muito tempo, sempre que o recipiente estiver secando, com uma lâmina com cerca de um ou dois dedos d!àgua, complete o recipiente e continue bebendo.
Fonte: http://www.bezerrademenezesnatal.org.br/tratamento-espiritual/84-como-fluidificar-a-agua.html
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Ainda há descrentes (ou crentes na descrença, depende do POV) que não acreditam que espiritismo é ciência.
O MEC vai incluir a disciplina na grade do ensino médio, não demora muito.
Foi uma intuição.
junho 19th, 2014 às 8:27 PM
“A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. Em termos de Espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos.
Seria o mesmo que a aguá benta na igreja católica.
Em geral, são os Espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados.
A água fluidificada, portanto, é uma água magnetizada, principalmente, pelos Espíritos, contendo, assim, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Não se sabe ao certo quando se iniciou o uso dela, mas é muito antigo e anterior a Kardec, pois até mesmo antigos rituais Astecas e induitas, faziam este tipo de fuidificação mas tinham nomes diferentes.
Lembrando que Jesus também fluidificou a aguá e deu para os enfermos beberem.”
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CONSULTEM ESTE FORUM: http://www.forumespirita.net/fe/fluidoterapia/fluidificacao-da-agua-qual-e-a-sua-origem/#.U6NxSfldWSo
junho 19th, 2014 às 8:28 PM
Marciano, antes que surja nova controvérsia linguística, defina intuição – essa que você tem sobre as decisões do MEC e sobre as relações probabilísticas.
junho 19th, 2014 às 8:33 PM
A julgar pela descrição de água fluidificada reproduzida acima, vejo que superestimei a atenção de espíritas às aulas de ciência do ensino fundamental. Eles mudaram o nome mas continuam imantando água.
junho 19th, 2014 às 8:41 PM
MARCIANO diz: MONTALVÃO: “Você também não demonstrou “cientificamente” a existência de seu anãozinho gigante.”
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MONTALVÃO diz: “como não demonstrei? E as pedras que caiam sobre a casa no RS? Se não foi o anãozinho quem foi então?”
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COMENTÁRIO: Se o Sr. Arnaldo, que não leva a sério a existência do Anãozinho Gigante apesar das alegações do Montalvão, não for até o local dos fenômenos provar cientificamente que os feitos não têm autoria do Anãozinho, ele será considerado um detrator deste ser, além de preguiçoso. É isso ou não entendi o raciocínio do prezado Arnaldo?
junho 19th, 2014 às 8:51 PM
DEFENSOR, veja se isto o satisfaz:
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“INTUIÇÃO: Consulte-se Platão, que fundamenta a intuição na preexistência (reencarnações anteriores), segundo a síntese trazida por Adolfo Bezerra de Menezes, em A Loucura Sob Novo Prisma = Estudo Psiquíco-fisiológico, FEB, 8ª Ed. – 1993, cap. 1, pg 19: “Antes de virmos a esta vida, já tivemos outras, e no tempo intermediário, que passamos no mundo dos Espíritos, adquirimos o conhecimento das grandezas a que somos destinados; donde essa reminiscência, a que chamamos intuição de um futuro, que mal entrevemos, envoltos no véu da carne”.
Segundo Ney Lobo, em Filosofia Espírita da Educação e Suas Conseqüências Pedagógicas (Ed. FEB, 1993, pg. 92), “A intuição é instrumento de prospecção do fundo anímico do educando, das camadas sedimentares de perfeições e imperfeições acumuladas nas existências anteriores”.
No livro Allan Kardec, Zêus Wantuil (ex-presidente da FEB), cuidando da mediunidade atribuída ao Codificador, afirma que “a intuição é a fonte de todos os nossos conhecimentos(…)”, referindo-se aos conhecimentos que o Ser angaria ao largo de todas as suas experiências anteriores (cap. 3, pg. 41).
Dentre as várias abordagens do Livro dos Espíritos sobre a intuição, colhemos apenas a contida na questão nº 415, quando Kardec pergunta aos Espíritos qual a utilidade das visitas feitas durante o sono, se não nos lembramos sempre delas: “De ordinário, ao despertardes, guardais a intuição desse fato, do qual se originam certas idéias que vos vem espontaneamente, sem que possais explicar como vos acudiram. São idéias que adquiristes nessas confabulações”. (46ª edição, FEB, tradução de Guillon Ribeiro).
E, afinal, o próprio Kardec, em A Gênese, Cap. XI, Doutrina dos Anjos Decaídos, item 43 (20ª ed. FEB, idem) falando das emigrações e imigrações dos seres espirituais ao largo dos tempos, afirma que alguns “são excluídos da humanidade a que até então pertenceram e tangidos para mundos menos adiantados, onde aplicarão a inteligência e a intuição dos conhecimentos que adquiriram (…)”. E, pouquinho mais adiante, no mesmo item, Kardec é categórico: “A vaga lembrança intuitiva que guardam da terra donde vieram é como uma longínqua miragem a lhes recordar o que perderam por culpa própria”. Com o mesmo sentido dizem os espíritos, na questão 393, sobre a “lembrança” (pela intuição) que os Espíritos têm de suas faltas passadas ao reencarnar.
Nada mais claro resta: a intuição é o conjunto de conhecimentos próprios adquiridos ao largo das múltiplas experiências do Ser, que lhe aflora à mente espontaneamente, sem necessidade de ninguém lhe transmitir nada, pois que tais conhecimentos pertencem ao seu universo peculiar e subjetivo de conhecimentos.
Portanto amigos, quando formos pedir “ajuda” aos Espíritos, peçamos que eles nos inspirem bons pensamentos, não que nos “intuam”; quanto à intuição, é melhor pedirmos a Deus (e até aos Espíritos, por que não?!) que nos ajude a organizar nossos próprios conhecimentos para usarmos no momento preciso e, sobretudo, em favor do esclarecimento do próximo. Ou melhor ainda, ouvir a sábia orientação de Emmanuel, no livro O Consolador, questão 122, quando lhe foi perguntado “que se deve fazer para o desenvolvimento da intuição”, respondendo: “O campo do estudo perseverante, com o esforço sincero e a meditação sadia, é o grande veículo de amplitude da intuição, em todos os seus aspectos”.
É isso aí, com respeito dos mais doutos.”
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Fonte: http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/G_autores/GABILAN_Francisco_tit_Intuicao_ou_Inspiracao.htm
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“Probabilidade é a medida de como um evento é provável de ocorrer dado um número de possíveis resultados. Calcular a probabilidade permite que você use a lógica e a razão mesmo com algum grau de incerteza.”
Mais detalhes aqui: http://pt.wikihow.com/Calcular-Probabilidades
junho 19th, 2014 às 9:07 PM
MARCIANO, de acordo com essa definição, como explicar minha forte intuição de que não há intuição trazida de outras existências? Seria um paradoxo?
junho 19th, 2014 às 9:15 PM
Quando leio isso, penso que essas informações mentirosas/falsas/hipotéticas/absurdas/utópicas/seja o que for foram-me bombardeadas desde a tenra infância, assim como a todos os espíritas de berço, que acabam se convencendo de que é isso mesmo que acontece e, em muitos casos defendem-nas ardorosamente. Brainwashing, nada diferente do que pregam outras seitas e religiões.
junho 19th, 2014 às 9:52 PM
Marciano…qual seria o efeito de gelo feito com ‘água fluidificada’ no whisky?
Vc viu o Pirim pim pim do Paulo Diniz em que eu te mandei o link mais acima?
junho 19th, 2014 às 10:30 PM
Antes disso, melhor perguntar qual o efeito da água fluidificada onde quer que seja.
junho 19th, 2014 às 10:37 PM
DEFENSOR, seu paradoxo é facilmente explicável. Você esqueceu-se de que TUDO o que eu digo é mentira, inclusive o que acabei de dizer.
Além do mais, TODA regra tem exceção, inclusive esta, razão pela qual sua intuição de que não há intuição trazida de outras existências esbarra no corolário lógico de que todas as existências originam-se na intuição.
Estude a ciência espírita e, assim, talvez você venha a entender esses fenômenos, daqui a umas 408.375 existências.
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Veja mais sabedoria espírita aqui:
“25 Paradoxos e equívocos do Caminho Espiritual
Miscelânea de idéias montadas por diversas pessoas – apenas copiei e colei
1 Paradoxo do Sábio da Montanha: Ao fugir para a montanha, o sábio não o é mais. É fácil ser monge apenas em um ashram. E é covarde, também.
2 Paradoxo publicitário do Mestre: Ao se identificar como Mestre (ou epicon, ou desperto), ou permitir a adoração assim, o mestre deixa imediatamente de sê-lo.
3 Paradoxo do ego yogue: Não há maior EGO do que o daquele que julga tê-lo superado: “Eu me uni ao TODO; e vocês, mundanos, não” (Osho). (Não há todo na exclusão)
4 Paradoxo da iluminação e evolução espiritual: Qualquer um a seu lado talvez seja, exceto dois: Aquele que já diz ser e o que diz que o outro não pode ser.
5 Paradoxo do conhecimento iniciático: “Todos querem ser ‘iniciados’; mas poucos, completos (terminados)” (Wagner Borges)
6 Paradoxo bíblico dos livros que contem “a” Verdade: O Tao que puder ser expressado JAMAIS será o Tao absoluto. (Lao Tse)
7 Paradoxo do paraíso perdido: O religioso chega aos céus e nota que, para isso, deixou os amigos, os amores e a vida para trás. Não há descrição mais trevosa do que seja “inferno”.
8 Paradoxo quântico sem contexto: “O tempo não existe. Agora tente explicar isso a seu chefe quando chegar atrasado.” (Wagner Borges)
9 Paradoxo segundo do paraíso perdido: A julgar pelas companhias, o inferno é bem mais divertido.
10 Paradoxo do encontro com Deus: “Eu buscava o encontro com Deus, e a Mãe Divina me recebia nos braços. Mas se havia um “eu cá” e um “Deus lá”, não podia haver “UM”. Por isso, quando ela reapareceu, eu a retalhei em mil pedaços. Só então fundi no êxtase divino pela primeira vez” (Ramakrishna)
11 Paradoxo do encontro com Deus, versão compacta: “Se ver o Buda, mate-o” (Preceito budista) (o erro crasso de gramática não é meu).
12 Paradoxo do encontro com Deus, versão universalista: “Se ver o Buda, conte-lhe uma piada. Se ele não rir, mate-o” (Wagner Borges)(idem).
13 Paradoxo segundo do conhecimento iniciático: “A mente precisa de graus; mas o coração, não. Ou ele está iluminado… ou não está!” (Osho)
14 Paradoxo da falseabilidade: Ninguém perde o que não tem. Se nossas verdades universais não puderem ser questionadas, não eram verdades. E muito menos universais. Serve bem para os espíritas!
15 Paradoxo da realidade subjetiva: “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta”. (Carl Jung)
16 Paradoxo segundo do ego yogue: Só um ego maior pode perceber e condenar os egos dos demais. (Ramakrishna)
17 Paradoxo segundo da Quântica sem contexto: O universo é curvo. O espaço-tempo sofre distorção gravitacional. A Terra é redonda. Mas não conte isso para o pedreiro que faz o piso de seu banheiro. (Eng. Civil que estuda Fís. Quãntica)
18 Paradoxo da desobediência: “Pega muito mal a um mestre, aquele que permanece eternamente discípulo”. (Carl Jung)
19 Paradoxo da independência: “Quando o discípulo está (realmente) pronto, o mestre DESaparece” (Zé Rodrix)
20 Corolário ao paradoxo da independência: “Quando o mestre não está pronto, quem desaparece são os discípulos”
21 Paradoxo da realidade onírica: “Neste momento, você está dormindo ou acordado? Tem certeza? Ninguém pode ter. Até onde se percebe, a vida se assemelha a um longo sonho lúcido com altíssimo grau de continuidade. .. e repleto de elementos simbólicos e sincronicidades” (Debates entre Jung, Bertrand Russel e pensadores transpessoais)
22 Paradoxo da “espiritualidade ranzinza”: Se seu mestre a cada dia fica mais distante, rígido, mal humorado, inexequível, excêntrico, diferente e solitário… E se Deus é luz, amor, alegria, compartilhar, e sempre presente no caminho dos comuns… Convenhamos: não é bem PARA A LUZ que vocês dois andam caminhando, né? Serve para o pessoal do IIPC
23 Paradoxo da realidade cartesiana: “Tudo que sei e vejo pode estar errado e nem ao menos existir. Exceto o fato de que penso que tudo que sei pode estar errado e nem ao menos existir. Portanto, o irreal é o real, e o dito real, irreal. Portanto, tudo é questionável, e só há duas verdades possíveis. (1) Se penso, EU existo. E se sou finito pensando isso diante do infinito, um olhar diante do abismo, então há algo maior à minha existência, logo, (2) DEUS existe também.” (Baseado nas “Meditações” de Descartes)
24 Paradoxo da ironia reencarnatória divina: Após vidas no Himalaia atingindo o samadhi, o monge não se livra da Roda de Samsara, mas, ao contrário, reencarna em São Paulo. Aluguel, Trânsito, Chefe, Pensão da Ex, Assaltantes, Chifres, Enchentes, Maluf, Ficantes, Cheque Especial, Construção de Relacionamentos, Tolerância a diferenças, Convivência, Espíritas, Metrô Lotado, Conscienciólogos, Religiosos, Gente Malhumorada pisando em seu pé, etc. Yoga (união) não é contorcionismo, espiritualidade não é fuga, paz interna não é só a passiva e isolada, evoluir não é fugir, vejamos quem mantém o equilíbrio e mestrado silencioso caminhando no mundo diferente dos deuses iguais.
25 Paradoxo da verdade relativa: se alguém diz que possui a verdade relativa e detendo a mesma, está sempre na ponta (verdade relativa de ponta), então está ostentando a verdade absoluta. (eu)
26 Contradição da verdade do ego: se você está na verdade relativa de ponta, é porque a ostenta pela ponta do ego que a conduz. (Wagner Borges)
27 Paradoxo das incertezas: Tudo, tudo, tudo o que aprendeu, leu e ouviu sobre Deus e espiritualidade pode estar errado. Aliás, provavelmente ESTÁ. E isso inclui este texto, e até mesmo esta frase.”.
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O fato de 25 paradoxos serem iguais a 27 é um paradoxo também, o que aumenta o número para 39.
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CONTRA O CHIQUISMO, tinha passado batido.
Tem horas em que a gente envia um comentário e outro se sobrepõe, deve ter sido o que aconteceu.
Acabei de ver o link. Não conhecia essa gravação.
Tá na cara que o pi rim pim pim do mrh veio daí, talvez através da criptomnésia.
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Eu fluidifiquei água, de acordo com as instruções acima, depois congelei-a.
Pus no whisky (um Platinum – Johnny Walker 18 anos, R$ 450,00 a garrafa) e tudo o que observei foi que o gelo fluidificado estragou o whisky.
Deve ser porque o álcool contido no whisky não harmoniza com os eflúvios espirituais da espiritualidade superior (apesar do fato de que FORREST GUMP, digo, jesus, sempre foi um alcoólatra, como se vê de seu primeiro milagre na festa de casamento, aquele das seis talhas em que ele fluidificou a água para transformá-la em vinho).
Da próxima vez vou experimentar água fluidificada com pó de pi rim pim pim ou pirlimpimpim. Depois te conto o resultado.
junho 19th, 2014 às 10:38 PM
DEFENSOR, a água fluidificada tem notáveis efeitos na cabeça dos lunáticos. Já os marcianos…
junho 19th, 2014 às 11:05 PM
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Marciano Diz: Fui “intuído” por mentores espirituais nos meus cálculos, o que prova cientificamente que eles estão corretos.
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COMENTÁRIO: é isso aí, está indo na boa via da ciência… espírita…
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MARCIANO: 3 – Caso não possa ir a um Centro Espírita, você mesmo pode fluidificar, seguindo a seguinte orientação:
• Colocar a água no recipiente, se para mais de uma pessoa colocar os nomes;
• Em casa mesmo, se tiver, faça a leitura de parte do Evangelho ou de uma Bíblia, em seguida peça a Jesus e a espiritualidade, ou aos santos, conforme a sua crença, para que eles fluidifiquem aquela água, que será o remédio para as doenças do corpo e do espírito.
• Se quiser, durante a prece imponha as mãos sobre o recipiente, como se estivesse aplicando um passe na água e depois é só beber.
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COMENTÁRIO: método alternativo: ponha copos d´água, ou , se quiser estocar, um garrafão de 10 litros sobre a televisão enquanto o pastor da Universal ora pelo líquido. Ao final da oração a água estará fluidificada (“abençoada” no jargão pentecostal, o que dá no mesmo) sem qualquer trabalho adicional do usuário. Beba-a em jejum e nas horas ingratas, mesmo que chova.
junho 19th, 2014 às 11:16 PM
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MARCIANO: O fato de 25 paradoxos serem iguais a 27 é um paradoxo também, o que aumenta o número para 39.
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COMENTÁRIO: este não é paradoxo, é a mais lídima matemática numerológica aplicada, confira:
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25 = 27, porque: 7-5 =2; 2+5 =7, e,
39 = 27, porque 3×9, e, 5-2 = 3; 2+7 = 9
junho 20th, 2014 às 1:49 AM
Todos estamos progredindo.
A cada dia que passa aprendemos mais sobre a lógica da ciência espírita e da mecânica quântica de apartamento (a do Carlos Vereza).
MONTALVÃO acaba de demonstrar matematicamente duas verdades ao estilo espiritista.
Pode parecer sem sentido, “prima facie”, mas quando a gente vê a demonstração matemática toda descrença é dissipada.
Igualzinho à ciência espírita.
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A água fluidificada da universal é economicamente mais viável. Será que é tão eficaz quanto a espírita ou a água benta?
Vou fazer umas experiências científicas, com bastante estatística.
Quem se habilita a adoecer em nome da ciência?
Estou precisando de pacientes para meus estudos.
Vou torná-los enfermos, depois vou dividir em grupos.
Um grupo recebe água benta, outro, fluidificada, outro abençoada, outro homeopatia, outro cachaça e cada grupo terá um outro grupo correspondente, de controle, ao qual será dado um placebo, no caso água não fluidificada, não benta, não abençoada, etc.
Vou obedecer ao protocolo do triplo cego, de forma que nem os pacientes, nem os pesquisadores, nem a equipe encarregada das estatísticas, nem eu (são quatro cegos?) possam saber quem está tomando o quê.
Acho que vou incluir um grupo que não tomará água alguma, somente receberá orações e passes.
Também posso formar grupos que sejam submetidos a várias dessas terapias simultaneamente, inclusive nenhuma terapia junto com uma terapia qualquer.
Parece impossível, mas só para quem não entende nada de ciência, lógica ou espiritismo.
Pode ser que o grupo que esteja sem qualquer terapia aliada a uma terapia qualquer seja o que apresente melhores resultados.
Com estatísticas, tudo é possível. Bem, se não for possível, pelo menos é provável (no sentido probabilístico da palavra).
Minha intuição me diz que ninguém aceitará ser paciente em meus experimentos, o que é lamentável, pois seria uma grande oportunidade de provar-se (agora no sentido “quod erat demonstrandum”) a eficácia da água submetida a forças espirituais.
O futuro da humanidade está na quinta força, a força espiritual. Existem as forças nucleares forte e fraca, a gravidade e a eletromagnética. Esta última tem alguma interação com a força espiritual, embora físicos quânticos modernos tendam a acreditar que não sejam propriamente uma força, mas uma propriedade da curvatura do tempo e do espaço, na proximidade de grandes quantidades de matéria ectoplasmática.
junho 20th, 2014 às 2:03 AM
Acabo de receber uma psicografia de Georg Cantor, o qual afirmou categoricamente que não há problema algum em se formar um grupo composto de elementos que não recebem qualquer terapia aliada a uma terapia qualquer.
Disse-me ele que o fato de o paciente (ou elemento do grupo/conjunto) receber uma terapia não o impede de simultaneamente não receber terapia nenhuma.
Achei estranho, mas quem sou eu para discutir teoria de grupos com Cantor? Ainda mais agora, que ele morreu e foi para o mundo espiritual.
Por falar nisso, MONTALVÃO, antes que eu me esqueça, Georg Cantor mandou um grupo de abraços transfinitos e fraternais para você.
Eu nem sabia que vocês eram íntimos.
É verdade que ele era maluco?
Dizem que ele alegava ter recebido a teoria dos transfinitos diretamente de deus (Dauben, Joseph (1993, 2004), “Georg Cantor and the Battle for Transfinite Set Theory”, Proceedings of the 9th ACMS Conference (Westmont College, Santa Barbara, CA), pp. 1–22 ).
junho 20th, 2014 às 2:10 AM
Para tornar meus estudos isentos, usarei também água amaldiçoada em alguns grupos, para ver se o estado deles piora.
Água amaldiçoada pode ser facilmente lambida nas paredes e nos muros do umbral.
Também pode ser obtida em casa, no conforto de nossos lares, distribuída a preços módicos pelas companhias estaduais de água e esgoto. Quer dizer, preços módicos para quem não tem hidrômetros instalados em suas residências.
Sua eficácia pode ser melhorada se a deixarmos próximo a uma televisão que esteja exibindo documentários sobre satanismo ou bruxaria.
junho 20th, 2014 às 2:12 AM
MONTALVÃO, não fique chateado por eu ter revelado que você já jogou bola de gude com Cantor.
junho 20th, 2014 às 8:53 AM
Acho que precisarei de muito tempo para aprender a sofisticada ciência espírita. Enquanto isso sigo com meus paradoxos e perguntas ingênuas.
junho 20th, 2014 às 11:42 AM
Mas Marciano… estragar um JW…
Deveria ter testado num nacional…quem sabe ele não dava efeito contrário e virava um escocês?
Na certa apareceu um ‘espirito’ zombeteiro racionalista e sacaneou com o puro malte…
Vc estava sobre má influência…. luiz de mattos tava no teu congelador escondido…. e desmesmerizou o teu gelo.
Agora vou ouvir um Paulo Diniz … eu me amarro quando ele canta “pirim pim pãããooooouuuwwnnn”
junho 20th, 2014 às 12:02 PM
Esqueci de mais um adereço espírita: o “livro de vibrações”. Na casa da minha mãe tinha um, ela, que sempre foi uma espírita zelosa. Nesse livro, ou caderno, as pessoas anotavam o nome e endereço de quem precisava de “vibrações” dos mentores espirituais, no caso de encarnados, ou só o nome no caso de desencarnados. Os centros espíritas também mantêm cadernos de vibrações, ou tiras de papel que são postas em urnas ou sobre a mesa das sessões, separadas entre encarnados e desencarnados. Ninguém lê os nomes, porque se acredita que os espíritos os leem e direcionam as “vibrações” conforme a necessidade. Mesmo nos meus tempos de espírita, achava essa prática um tanto curiosa, para dizer o mínimo. Ora, a rigor se você achasse que alguém das suas relações precisava de ajuda espiritual bastava pensar nele, não precisava recorrer a caderninhos ou tiras de papel. Enfim…
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Outro dia, passando na rua em frente a uma IURD (igreja universal do reino de deus), vi na porta uma plaquinha que dizia mais ou menos isso: “se você tem um ente querido que precisa de ajuda espiritual, escreva seu nome e endereço nesta folha de papel e a Igreja a ajudará”. Como se vê, o “livro de vibrações” não é apanágio dos espíritas.
junho 20th, 2014 às 12:06 PM
Marciano: o gelo de água fluída jamais funcionará, porque os espíritos sabem de antemão qual é a sua intenção, que é bebê-lo com seu uísque preferido, e não magnetizarão a água. Nem adianta tentar.
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Falando em uísque, eu também aprecio, e um amigo estrangeiro me recomendou experimentar um ‘single malt’. Como sou ignorante no assunto, não faço ideia se isso é encontrável no Brasil.
junho 20th, 2014 às 12:10 PM
A gente pode também tentar “fluir” água de coco. Não é uma boa ideia?
junho 20th, 2014 às 12:18 PM
Após muitos anos sofrendo de problemas estomacais que me obrigavam a apelar para a cerveja, estou retornando às minhas raízes no uísque.
Mas também tenho essa dúvida; ou mais especificamente: a diferença entre uísque e malte. Escuto falarem em malte, pergunto o que é, mas recebo respostas pouco satisfatórias… E como a conversa sempre ocorre em clima de bar, não há clima para maiores contestações de minha parte, sob pena de tornar-me pesado 🙁
junho 20th, 2014 às 12:26 PM
o que eu sei é que os uísques que geralmente se toma são ‘blend’, isto é, misturados. O single malt é único, mas nunca vi vender por aqui. E se tiver para vender, deve ser muito caro.
junho 20th, 2014 às 12:36 PM
Mas aí até entraria aquela antiga tese francesa – agora de certa forma já superada pelas nvas tendencias de produção em massa e marketing – de que vinho não deve ser feito dum só tipo de uva.
Será que quando falam malte vs uísque essas pessoas querem dizer single malt vs blend? Ou uísque é sinônimo de blended?
Alô, alô Marciano.
junho 20th, 2014 às 2:00 PM
“Toffo Diz:
junho 20th, 2014 às 12:06
Marciano: o gelo de água fluída jamais funcionará, porque os espíritos sabem de antemão qual é a sua intenção, que é bebê-lo com seu uísque preferido, e não magnetizarão a água. Nem adianta tentar.”
Ah… toffo..vc não leu direito a resposta do amigo funcionou sim. Deu revertério, mas funcionou. Veja:
“Marciano diz: Eu fluidifiquei água, de acordo com as instruções acima, depois congelei-a.
Pus no whisky (um Platinum – Johnny Walker 18 anos, R$ 450,00 a garrafa) e tudo o que observei foi que o gelo fluidificado estragou o whisky.”
A água foi ‘magnetizada’ pro mal! Zombeteiros estragaram o JW do amigo..e isso não se faz!
Será que agora temos a prova da existência dos ‘espiritos’?? Acho que o Marciano provou o maior DOGMA do ‘espiritismo’.
junho 20th, 2014 às 2:38 PM
Finalmente um assunto que TOFFO ignora.
Sim, TOFFO, existem vários single malts no Brasil.
Você encontra em qualquer “deli”.
Outra hora explico a você, ao GORDUCHO e ao MONTALVÃO, de forma didática, a diferença e aproveito para dar umas indicações.
No final, tudo é questão de gosto pessoal, como sempre.
Existem single malts baratos (em torno de 160 – 200), como Cardhu (estou tomando uma garrafa no momento, comecei ontem, não sei se deu pra notar pelos comentários).
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CONTRA, quer ser voluntário na minha pesquisa?
junho 20th, 2014 às 2:54 PM
Tem muita coisa que eu não sei, Marciano. Aliás muito mais do que aquilo que sei.
junho 20th, 2014 às 2:56 PM
Po..issso que é pesquisa!
Vamos começar quando?
Alguém aí em cima já deu a ideia… vamos fluidificar cocos..ou melhor o coqueiro inteiro logo!
A gente pega água fluidificada no centro espirita e rega o coqueiro com ela… logo os cocos estarão fluidificados e transformando Drury’s em Dimple!
junho 20th, 2014 às 3:00 PM
Contra: continuo com a minha tese de que os espíritos sabem a intenção do paciente da água fluída. O uísque do Marciano deve ter sido estragado por causa da geladeira, que às vezes deixa gosto no gelo, qualquer coisa assim. 😀
junho 20th, 2014 às 3:12 PM
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MARCIANO: Estou precisando de pacientes para meus estudos.
Vou torná-los enfermos, depois vou dividir em grupos.
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COMENTÁRIO: de Marte, pode me arrolar no seu grupo de estudos indigestos, nem vai precisar me tornar doente, pois estou cheio de molestas. Manias são doenças? Se for, então aí que sou excelente espécime para pesquisa. Males em mim detectados por eu mesmo: caspa; fome em horas incertas; olho fraco; joelho dorido; medos diurnos e horrores noturnos; fobia a lobisomens; dificuldade em falar com espíritos; unhas que não param de crescer; coceiras e arrepiamentos variados.
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MARCIANO: Um grupo recebe água benta, outro, fluidificada, outro abençoada, outro homeopatia, outro cachaça e cada grupo terá um outro grupo correspondente, de controle, ao qual será dado um placebo, no caso água não fluidificada, não benta, não abençoada, etc.
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COMENTÁRIO: e no grupo de controle da cachaça, o que lhes dará em substituição?
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MARCIANO: Vou obedecer ao protocolo do triplo cego, de forma que nem os pacientes, nem os pesquisadores, nem a equipe encarregada das estatísticas, nem eu (são quatro cegos?) possam saber quem está tomando o quê.
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COMENTÁRIO: por mim tudo bem não enxergar o que estou tomando, já vejo mal mesmo sem tomar nada…
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MARCIANO: Acho que vou incluir um grupo que não tomará água alguma, somente receberá orações e passes.
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COMENTÁRIO: podia incluir uns cachações nesse grupo, pois é tal considerado um santo remédio…
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MARCIANO: Também posso formar grupos que sejam submetidos a várias dessas terapias simultaneamente, inclusive nenhuma terapia junto com uma terapia qualquer.
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COMENTÁRIO: posso, se quiser, mandar-lhe dados da terapia anônica, que obtém resultados de uma polivalência indescritível e é fomentada pelo anãozinho gigante.
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MARCIANO: Com estatísticas, tudo é possível. Bem, se não for possível, pelo menos é provável (no sentido probabilístico da palavra).
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COMENTÁRIO: possível tudo é, provável nem tudo.
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Minha intuição me diz que ninguém aceitará ser paciente em meus experimentos, o que é lamentável, pois seria uma grande oportunidade de provar-se (agora no sentido “quod erat demonstrandum”) a eficácia da água submetida a forças espirituais.
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COMENTÁRIO: um paciente já tem garantido, só falta arrumar mais 2014.
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MARCIANO: O futuro da humanidade está na quinta força, a força espiritual. Existem as forças nucleares forte e fraca, a gravidade e a eletromagnética. Esta última tem alguma interação com a força espiritual, embora físicos quânticos modernos tendam a acreditar que não sejam propriamente uma força, mas uma propriedade da curvatura do tempo e do espaço, na proximidade de grandes quantidades de matéria ectoplasmática.
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COMENTÁRIO: existem outras forças, além das oficiais: a orgônica, de Reich; a “nova força”, de Crookes; o magnetismo animal, de Mesmer (não, esse não é “força”, quero dizer, acho que seja, mas talvez não); a “força” do Guerra nas Estrelas, e a força inclassificada, quando se diz “me dá uma força ai, vai…”. ah, e tem a força do amor…
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Tô dando o maior apoio a essa pesquisa…
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MARCIANO:Por falar nisso, MONTALVÃO, antes que eu me esqueça, Georg Cantor mandou um grupo de abraços transfinitos e fraternais para você.
Eu nem sabia que vocês eram íntimos.
É verdade que ele era maluco?
Dizem que ele alegava ter recebido a teoria dos transfinitos diretamente de deus (Dauben, Joseph (1993, 2004), “Georg Cantor and the Battle for Transfinite Set Theory”, Proceedings of the 9th ACMS Conference (Westmont College, Santa Barbara, CA), pp. 1–22 ).
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COMENTÁRIO: Cantor, que não cantava, sabia das coisas, se ele falou o que disse acho bom dar-lhes ouvidos: basta considerar que ele elaborou a teoria dos conjuntos sozinho! E, mais, provou que existem infinitos maiores que outros infinitos. Em recompensa morreu doido…também… Ele deve ter me mandado abraços por saber que perigo morrer infinitamente doido…
junho 20th, 2014 às 3:16 PM
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Marciano Diz: MONTALVÃO, não fique chateado por eu ter revelado que você já jogou bola de gude com Cantor.
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COMENTÁRIO: equívoco: apenas brincamos de pique, mas de pique-esconde…
junho 20th, 2014 às 3:23 PM
Digo, “mas NÃO de pique-esconde”…
junho 20th, 2014 às 3:23 PM
Em vez de ganharmos asas c Red Bull…
Vamos VOLITAR com whisky fluidificado!
junho 20th, 2014 às 3:28 PM
Toffo Diz: Contra: continuo com a minha tese de que os espíritos sabem a intenção do paciente da água fluída. O uísque do Marciano deve ter sido estragado por causa da geladeira, que às vezes deixa gosto no gelo, qualquer coisa assim. 😀
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COMENTÁRIO: pois eu penso que o erro foi da falta de experiência do experimentador: ele deve ter invocado os espíritos, em vez de evocá-los. Espíritos invocados não costumam responder bem. Mesmo assim, os sem carnes tentaram fazer o melhor, mas a intenção seria cocorificar a água em vez de magnetizá-la: “eles” sabem que com uísque vai melhor com aguinha de coco.
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Continue tentando de Marte, uma hora desce uma alma escocesa que deixa-lo-á fluidificado de contentamento.
junho 20th, 2014 às 4:01 PM
Por que já não fluidificar diretamente a bebida, ao invés de usar gelo de água fluidificada nela?
junho 20th, 2014 às 4:02 PM
” Continue tentando de Marte, uma hora desce uma alma escocesa que deixa-lo-á fluidificado de contentamento.”.
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Já me ensinaram, aqui mesmo neste blog, que o termo alma só é aplicável ao espírito encarnado.
junho 20th, 2014 às 4:36 PM
A divergência de opiniões sobre o significado de alma provém da aplicação particular que cada um dá a esse termo. Uma língua perfeita, em que cada ideia fosse expressa por um termo próprio, os teria vários para expressar o que comumente, por falta de vocábulo especifico dentro do idioma, designamos pela mesma palavra.
Veja LE, Introdução, II.
junho 20th, 2014 às 6:01 PM
Essa acepção de alma como espírito com carne é de Kardec. Fora dele, pode ser igual a espírito, fantasma etc.
junho 20th, 2014 às 6:21 PM
De fato eu havia esquecido a #134!
Que é a alma?
“Um Espírito encarnado.”
junho 20th, 2014 às 7:32 PM
RAZÃO: Já me ensinaram, aqui mesmo neste blog, que o termo alma só é aplicável ao espírito encarnado.
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COMENTÁRIO: isso se olhar a “coisa” no foco espiritista, não sendo assim o uso de alma em lugar de espírito é aceitável, por exemplo, católicos rezam pelas almas que estão no purgatório… Confirme no dicionário e verá que há equivalência entre os termos, embora o conceito de alma seja mais rico que o de espírito.
junho 20th, 2014 às 8:04 PM
“Defensor da Razão Diz:
JUNHO 20TH, 2014 ÀS 16:01
Por que já não fluidificar diretamente a bebida, ao invés de usar gelo de água fluidificada nela?”
TÁ DOIDO?? Entrar com uma garrafa de whisky no ‘centro espirita’??
Por isso que a gente faz no gelo…
Mas podemos jogar caninha da roça ou 51 numa garrafa de água mineral pra ver se ela vira vodca russa legítima…
Questão de cor… passou de branco no ‘espiritismo’ é discriminado!
Nada do marrom do whisky no ‘centro espirita’ ..tem que ser branco. Ou melhor…BRANQUINHA.
Boa ideia.
junho 20th, 2014 às 10:08 PM
Ah sim… se for pretinho ou pardo é “inferior”. Vai um espírito de preto ou de índio baixar num centro kardecista. A turma cai de pau.
junho 20th, 2014 às 10:38 PM
há, há, há… tôrrino até agora… mas como diz 1 crente amigo meu, o principal truque d sattnáz é levar a pensar q ele ñ existe…
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Quero dizer q deixamos o grumixão lá atrás e ñ falamos + dele, nem do texto, nem d nada realmente importante como d quem a Bet Sa Bat gostava…
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Mas, pensano, o q aconteceria com quem se banhaçe numa pissina d água fluída? Ou qtas horas os espíritos superiores pressçisam para fluidificar uma caixa dágua da sabesp?
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Se somosfeitos75¨% de água, por q não congelamos a 0º?
junho 20th, 2014 às 10:40 PM
É possível fluidificar o sangue? Há sangue fluído?
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Isso explicaria as materializações em massa…
yeahh,
junho 20th, 2014 às 10:45 PM
Qtas perguntas para a ciência (espírita), e ninguém disposto a pesquisá-las… podemos dar um passe diretamente na glândula pineal? O perispírito pode ser inflado? Qual a extensão de Deus? .
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Ah, quantas perguntas, e o Montalvão não ganha na megaçena para poder pesquisá-las…
junho 20th, 2014 às 11:12 PM
MRH: Ah, quantas perguntas, e o Montalvão não ganha na megaçena para poder pesquisá-las…
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COMENTÁRIO: estou pesquisando se o motivo d’eu não ganhar está no fato d’eu não jogar… estou meio que desconfiando que seja…
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De qualquer modo, eu dissera ao Arnaldio que averiguaria os espíritos apedrejadores amigos dele caso ganhasse na megasena, E NÃO SOUBESSE O QUE FAZER COM O DINHEIRO. São duas situações distintas: primeiro preciso ganhar (uns vinte milhõeszinhos já dava), depois preciso avaliar se saberei o que fazer com a grana: caso não saiba, aí sim, partirei no encalço dos desencarnados tacadores de pedra em telhados de pobre.
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Eles que me aguardem…
junho 20th, 2014 às 11:31 PM
‘”Toffo Diz:
JUNHO 20TH, 2014 ÀS 22:08
Ah sim… se for pretinho ou pardo é “inferior”. Vai um espírito de preto ou de índio baixar num centro kardecista. A turma cai de pau.'”
Cara, quando eu tava iludido com a DE, me diziam que o dr Bezerra, baixa em centros de macumba e toma forma dessas ‘entidades’ que vc citou. É o meio que ele encontra para alcançar as pessoas…
Agora veja vc…o dr Bezerra travestido de exu… preto velho…caboclo…cuspindo no chão… fumando, tomando cachaça e mandando as pessoas comprar marafo, dende, farofa, botar num prato de barro pra conseguir as coisas…
Porraaa… um ‘espirito de luz’ se prestar a um papel desses….
junho 20th, 2014 às 11:40 PM
” mrh Diz:
junho 20th, 2014 às 22:40
É possível fluidificar o sangue? Há sangue fluído?
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Isso explicaria as materializações em massa…
yeahh,”
Amigo…se até dinheiro vem materializado do ‘além’ (custo dr Bezerra).. que dirá sangue…
junho 21st, 2014 às 1:57 AM
TOFFO, GORDUCHO e MONTALVÃO,
Antes de mais nada, quero dizer a vocês que o que declararei em seguida é questão de entendimento pessoal MEU.
Não sou entendido em vinhos ou whiskies, sou apreciador.
“De gustibus et coloribus non est disputandum”. Como quase tudo nada vida, uns gostam de bebidas alcóolicas, outros não, uns preferem determinadas bebidas, outros vão mais adiante e gostam de bebidas muito especiais.
Tudo resume-se a uma questão de gosto.
Dito isto, quero esclarecer que você, TOFFO, encontra single malts em qualquer “delicatessen”, a preços perfeitamente acessíveis, embora um pouco mais caros do que blended da mesma categoria.
Dois que são facilmente encontráveis e bem baratos são o Cardhu, como eu já disse, e o Glenfiddich.
Eu acho que, se você pretende, a essa altura do campeonato, aventurar-se pelo whisky, deve começar com os mais simples, de pelo menos oito anos, escoceses ou irlandeses. Nem se preocupe com o resto.
Jack Daniels e Gentleman Jack são boas bebidas, mas não são, tecnicamente, whiskys, são bourbons. O segundo é bem mais caro porque é duplamente filtrado.
Os dois são americanos e não são classificados por anos de envelhecimento, como whiskys. Um provador experimenta periodicamente do barril, até achar que está no ponto.
Estou procurando ser o mais sucinto possível, mas o assunto dá e já deu vários livros, alguns dos quais já li, mas não adianta ler sem beber.
O processo de envelhecimento é semelhante aos dos vinhos. Com o tempo, os barris de carvalho dão sabores e texturas, concentram os sabores.
Os blended têm uma qualidade que você pode esperar, não variam, desde que seja do mesmo whisky. Quando você compra um Johnny Walker 18 anos, blended, sabe exatamente o sabor que vai sentir. Vale para todos os demais, cada qual com suas características.
Os single são, em sua quase totalidade, também blended, mas são considerados singles porque a mistura é feita com o mesmo whisky, de barris e idades diferentes.
A diferença é que, embora os singles possam variar de safra para safra, a variação é muito pequena e eles precisam ser mais bem selecionados para que revelem sutilezas de paladar e aroma não encontráveis, teoricamente, nos blended assumidos, o que os torna, categoria por categoria, um pouco mais caros.
São mais difíceis de domar, digamos assim.
É mais fácil você distinguir o single de uma destilaria daquele de outra do que fazer o mesmo com os blended.
Vocês vão precisar beber muito para perceber essas sutilezas. Eu já bebi centenas de garrafas em minha vida e confesso, humildemente, que não sou capaz de proezas que vejo falsos entendedores embusteiros fazendo.
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GORDUCHO (e outros também, claro),
malte é simplesmente o produto da germinação dos cereais por meio da adição de água, o que produz açúcar pela ação de enzimas e é a base de whisky, vinho, cerveja, etc.
Depois, os cereais são secados, os açúcares são extraídos, fermentados e destilados, para concentrar o teor alcóolico.
A mistura de uvas na produção de vinho é para fazer o corte, mas nem todo vinho tem corte.
É sempre para realçar algum ou alguns sabores.
BEBAMOS A ISSO TUDO!
junho 21st, 2014 às 2:01 AM
CONTRA, quando eu reunir um número suficiente de pacientes, começarei minhas experiências científicas.
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MONTALVÃO, obrigado pelo apoio, um paciente eu já tenho.
Aguarde.
Sou melhor do que o Dr. Mabuse.
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“… e no grupo de controle da cachaça, o que lhes dará em substituição?”.
RESPOSTA: whisky 30 anos.
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DEFENSOR, ótima sugestão.
Acho que ninguém ousou fluidificar algo que não fosse só água. Embora whisky contenha cerca de 60% de água, fluidificá-lo pode ser muito mais proveitoso, pois o álcool também seria fluidificado e todos sabemos que ele é muito mais poderoso do que a água.
Deve ser, como disse CONTRA, por causa do preconceito de cor. Só que o álcool etílico também é branquinho.
Aos centros, só devemos levar álcool etílico puro.
Fluidificar whiky, só em casa.
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Essa diferença entre “alma” e “espírito” foi passada a Rivail, pela espiritualidade superior, logo, é verdadeira.
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mrh, não reclame de que não se fala mais em demônios; todos aqui sabem que álcool é coisa do cão.
E de jesus, que gostava de um vinho.
A extensão de deus é igual a um infinito elevado à potência de outro infinito, ou seja, porra nenhuma.
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MONTALVÃO, se você ganhar vinte milhões, não só poderá ser paciente em minha pesquisa como poderá FINANCIÁ-LA.
Eu ficarei tentado a matá-lo, para apropriar-me do dinheiro e deixar a pesquisa de lado, mas isso é coisa do demo, ou espíritos trevosos, que querem que eu mate um amigo apenas para ficar com seus milhões.
Não passará da tentação.
Podem tentar por 40 dias e 40 noites, pois não conseguirão nada.
Fique tranquilo.
junho 21st, 2014 às 11:05 AM
Cadê o Arnaldo, que depois de longo tempo desaparecido, por aqui passou, lançou uma série de afirmações e julgamentos, e desapareceu novamente?
Não sei se é coincidência mas parece que a simples menção do racismo de Kardec é o que basta para fazê-lo tirar férias desse blog. Tenho uma sugestão: vamos fingir que esquecemos disso e não tocar mais no assunto, assim quem sabe espíritas reaparecem por aqui?
junho 21st, 2014 às 11:34 AM
Depois duns tempos ele reaparece noutra rubrica, esperançoso que CoC tenha esquecido o assunto
junho 21st, 2014 às 12:43 PM
mrh Diz:
junho 20th, 2014 às 22:45
Qtas perguntas para a ciência (espírita), e ninguém disposto a pesquisá-las… podemos dar um passe diretamente na glândula pineal? O perispírito pode ser inflado? Qual a extensão de Deus?
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Horta, a meu modesto ver, um dos problemas da “ciência espírita” é a sua estagnação. Os adeptos da doutrina espírita repetem sempre que provocados que o espiritismo é “ciência, filosofia e religião”; entretanto raramente vão além disso. Quando vão, evocam parâmetros científicos do século 19, de teor positivista, como o próprio Arnaldo o fez alguns posts acima:
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Defensor da Razão Diz:
junho 19th, 2014 às 18:44
ARNALDO PAIVA diz:
“Seguindo o pensamento de Kardec, diríamos que a obsessão nas suas variações, os sintomas que as caracterizam variam de caso para caso, desde simples efeitos morais, passando por manias, fobias, alterações emocionais acentuadas, mudanças na estrutura psíquica, subjugação do corpo físico, até a completa desagregação da normalidade psicológica, produzindo a loucura.”
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COMENTÁRIO: Parece que o Sr. Arnaldo não tem conhecimento de que já faz um bom tempo que a neurociência constatou que manias, fobias, alterações bruscas de humor, etc. são fenômenos bioquímicos que podem tanto ser induzidos experimentalmente quanto controlados através de determinadas substâncias químicas, tudo sem a menor necessidade da intervenção de assombrações ou seres perversos do além. Às vezes me espanto com a nostalgia que espíritas nutrem pelo conhecimento do século 19.
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Com isso quero dizer que faltam à “ciência espírita” estudos atuais, pesquisas recentes, publicações em revistas científicas, articulistas e divulgadores espíritas especializados antenados na modernidade, enfim, algo que levante a “ciência espírita” do seu ramerrão oitocentista. O que me faz intuir que, se faltam, é porque não há gente disposta a isso. Enfim, ao que se vê, não há interesse científico no espiritismo, o que confirma as minhas convicções de que se trata única e exclusivamente de uma doutrina de fé, à semelhança de outras doutrinas religiosas, apenas com o agravante de que os espíritas têm a presunção de serem “científicos”. Os únicos estudos científicos que tenho visto são as pesquisas estrangeiras de antropólogos e historiadores sobre o período espírita francês, dos quais tenho dado frequente notícia aqui. Sei que há teses acadêmicas sobre espiritismo cristão (brasileiro), mas algumas são francamente proselitistas e quase todas não chegam ao grande público.
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Por isso é que sustento que o espiritismo, malgrado a influência benéfica que possa ter sobre as pessoas, induzindo-as a ser melhores – o que de resto é a proposta de todas as outras religiões – é uma doutrina mofada, fechada em si mesma, falando do passado sem olhar para o futuro, desconectada da realidade. É isso.
junho 21st, 2014 às 2:46 PM
Toffo diz: “Por isso é que sustento que o espiritismo, malgrado a influência benéfica que possa ter sobre as pessoas, induzindo-as a ser melhores – o que de resto é a proposta de todas as outras religiões – é uma doutrina mofada, fechada em si mesma, falando do passado sem olhar para o futuro, desconectada da realidade. ”
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Comentário: Não sei se a influência é de todo benéfica. Não parece-me que olhar o mundo pelas lentes embaçadas dessa doutrina, julgar-se superior por ter acesso ao mundo do além-vida, e fazer caridade em busca de uma vida melhor na próxima encarnação, ou fazê-lo por medo do umbral, torna alguém melhor.
junho 21st, 2014 às 6:45 PM
Também acho que ninguém precisa de religiões para tornar-se melhor, até porque o “melhor”, nesse caso, é puramente mais egoísta.
Os religiosos buscam um escambo com suas divindades, uma espécie de puxa-saquismo.
Eu acho que a gente deve procurar ser melhor porque isto é bom para todos, inclusive a gente, e principalmente pelo fato de que é o certo, pois o egocentrismo e a maldade levam a uma vida pior para todos.
Se religião melhorasse as pessoas, aqueles que deixaram a religião, como o próprio TOFFO, ficariam piores, e aposto como hoje TOFFO é melhor do que quando era espírita.
O mesmo vale para outros ex-religiosos.
Agora vocês são autênticos.
Não são bons por obrigação ou porque papai do céu mandou.
junho 21st, 2014 às 6:50 PM
Não fosse assim, não existiria camaradagem, altruísmo.
É costume motoristas sinalizarem perigo para outros motoristas, por quem passamos nas estradas, e não o fazemos porque deus está vigiando e quer assim. É simplesmente porque sabemos que se não o fizermos, alguém que não conhecemos, que nem vemos se é homem ou mulher, novo ou velho, preto ou branco, pode se dar mal mais adiante.
E ficamos agradecidos a pessoas que nem vemos, quando fazem o mesmo.
Só um psicopata deixa de fazer uma coisa dessas simplesmente porque sabe que não haverá castigo ou recompensas.
junho 21st, 2014 às 7:40 PM
Eu quis dizer em tese: “que POSSA ter” – porque muita gente recorre à religião para se livrar de vícios, tristezas, traumas &c, e às vezes consegue. Há pesquisas informando que a crença em uma religião pode amenizar um sentimento de luto, ou uma doença terminal, embora isso não sirva para todas as pessoas. É apenas nesse sentido que quis dizer sobre a religião espírita. No meu caso em particular, acredito que se trata de um grande logro. Pela altivez de seus adeptos, a empulhação se torna mais evidente.
junho 22nd, 2014 às 8:51 PM
“… e no grupo de controle da cachaça, o que lhes dará em substituição?”.
RESPOSTA: whisky 30 anos.
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COMENTÁRIO: Êba! Entonce quero ficar nesse grupo…
junho 22nd, 2014 às 9:01 PM
MONTALVÃO, se você ganhar vinte milhões, não só poderá ser paciente em minha pesquisa como poderá FINANCIÁ-LA.
Eu ficarei tentado a matá-lo, para apropriar-me do dinheiro e deixar a pesquisa de lado, mas isso é coisa do demo, ou espíritos trevosos, que querem que eu mate um amigo apenas para ficar com seus milhões.
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COMENTÁRIO: de Marte, os maus spritus o estão tentando para o mal mal. Mesmo que cedesse à tentação o projeto não conheceria êxito, só em parte, talvez. Se se apossasse de meus cartões e senhas só poderia sacar dentro do limite. Se me coagisse a pô-lo em meu testamento, não poderia ser herdeiro único, visto que a lei não permite (houvando outros concorrentes). O único jeito seria obrigar-me, em vida, a transferir-lhe a grana e depois matar-me, mas, por favor, escolha uma morte não muito doída nem muito doida.
junho 22nd, 2014 às 9:18 PM
RAZÃO: Cadê o Arnaldo, que depois de longo tempo desaparecido, por aqui passou, lançou uma série de afirmações e julgamentos, e desapareceu novamente?
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COMENTÁRIO: de há muito ficou patente que a estratégia de batalha do aguerrido Arnaldio é esta: vem, sassarica prum lado, saracoteia pro outro, depois escafede-se sem deixar registros de pronde foi.
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Dentro em pouco ele volta, como se ninguém houvera refutado suas alegações, a tecer as mesmas acusações de dantes como se nunca ninguém lhe refutara suas alegações…
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Mas, sabe que eu gosto dele?
junho 22nd, 2014 às 9:39 PM
Outro que poderia aparecer por aqui para dar um jeito de botar o Crookes na fita é o ARDUIN.
junho 23rd, 2014 às 9:17 AM
Falando em Arduin e a questão do racismo nos escritos de Kardec, para quem eventualmente não acompanhou, ele deu resposta em outro tópico desse blog; basicamente disse: como Rivail vivia numa época em que a hierarquia de raças era tida como fato científico, o autor/codificador não aplicou filtros (da razão e do bom senso) sobre o assunto quando lhe foi ditado pelos espíritos.
junho 23rd, 2014 às 12:45 PM
Esse é um dos grandes problemas de ARDUIN. Se a gente precisa filtrar o que dizem os espíritos superiores é porque não precisamos deles para nada.
Se eles não sabem mais do que a ciência da época, não servem para nada.
Se eles não servem para nada, não precisamos deles.
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Outro problema de ARDUIN é o de viver no passado..
Outro é de usar sempre os mesmos ardis, tipo falar em Crookes e galvanômetros, sopre suposta mentira de Polidoro, e coisas tais.
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Outro é o de silenciar e desaparecer, sempre que seus argumentos cansam.
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Ele está no limiar de deixar de amparar-se nessas ilusões, mas não consegue transpor a barreira final.
junho 23rd, 2014 às 1:21 PM
Marciano diz: “Outro problema de ARDUIN é o de viver no passado..”
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Mas quem consegue se manter crente no espiritismo de Alan Kardec sem um pé no conhecimento médio do século 19?
junho 23rd, 2014 às 8:55 PM
Boa noite a todos
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Toffo Diz:
JUNHO 18TH, 2014 ÀS 17:03
Eu poderia deixar passar, Arnaldo, mas dessa vez não dá. O espiritismo não é científico de maneira alguma e jamais o será, pois baseia seus pressupostos em dogmas, isto é, em princípios preestabelecidos (reencarnação, comunicabilidade, sobrevivência da alma), que não são passíveis de refutação, sem os quais não seria espiritismo. Poderia ter sido “científico” nos primórdios, lá atrás, nos anos 1850, quando a ciência ainda era incipiente e se baseava em princípios de certeza positivista. Mas a evolução posterior das ciências, sobretudo das ciências da mente e das ciências humanas (que não existiam na época de Kardec) acabou botando para escanteio o espiritismo que, baseado no seu sistema de certezas dogmáticas, acabou por não conseguir impor-se num mundo cada vez mais povoado de incertezas. Hoje seus “postulados”, ou “axiomas”, nada mais são do que artigos de fé, aos quais ou você adere ou não é espírita. São princípios rígidos, que não admitem refutação, que são os pilares da doutrina espírita e sem os quais não haveria nada além de um apanhado de hipóteses. Quer dizer: ou você adere a eles ou você não é espírita, como disse. Isso nunca foi nem será ciência. Quem repete o seu discurso, Arnaldo, fala aos “de sua grei”, uma expressão que entrou na moda por via do ministro Joaquim Barbosa, quando expulsou o advogado do plenário. Ou seja: fala apenas aos que são simpáticos à doutrina espírita.
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COMENTÁRIO: O seu discurso só convence e faz bem aos que não sabem nada de Espiritismo, como os principais debatedores DE PLANTÃO de obraspsicografadas.org, porque em realidade, não passa de falácias que só realça preconceito e um certo sabor de “ME APLAUDAM QUE EU GOSTO”, pois os seus comentários sobre Kardec e os fenômenos estudados por ele e pelos cientistas seus contemporâneos, não passam de um misto de MEIAS VERDADES e INVERDADES, buscadas em literaturas sem o apoio dos fatos.
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O seu comportamento bem como dos demais debatedores se assemelha aos fanáticos do futebol, que torce por um time “perna-de-pau”, que pensam saber jogar, mas que, diante de um que tem técnica perde de goleada, e seus torcedores ficam inventando todo tipo de desculpa, desde a grama do campo que não presta, até a acusar o juíz de ladrão, foi o juíz que roubou para o outro time, sem reconhecer a superioridade técnica do outro.
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O mesmo acontece neste campo dos fenômenos apresentados E PROVADOS pelo Espiritismo, seus detratores – INCLUINDO VOCÊ -, pensam que conhecem de Espiritismo apesar de nunca ter participado ou realizado nenhuma experiência, de nenhuma reunião prática científica do mesmo, mas que acreditam em autores de livros que defendem o materialismo, através apenas de suas opiniões pessoais, que não passam de opiniões, nada mais que opiniões destituídas de qualquer prova científica que desminta o Espiritismo, com características próprias dos seus autores, com o sabor de “EU ESCREVO PARA AGRADAR”, mas quando diante da comprovação espírita através dos fatos – e como contra fatos não tem argumento -, quando vêem que o que seus autores escreveram NÃO TEM VALOR CIENTÍFICO, é um engodo, aí começam uns a praticar o VANDALISMO INTELECTUAL como pode ser visto aqui no site; outros, parecendo HIENAS, ficam só fazendo BARULHO HIÊNICOS ao redor das carcaças dos comentários dos seus companheiros.
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TOFFO: “O ESPIRITISMO NÃO É CIÊNTÍFICO E JAMAIS O SERÁ, pois baseia seus pressupostos em dogmas, isto é, em princípios preestabelecidos que não são passíveis de refutação (…)”
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COMENTÁRIO: Allan Kardec disse: “O Espiritismo é, ao mesmo tempo, UMA CIÊNCIA DE OBSERVAÇÃO e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações”.
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Continuando ainda em Obras Póstumas, Kardec explica que nos seus estudos de Espiritismo “Aplicou à nova ciência o método experimental (indutivo), bem como o método dedutivo E JAMAIS ELABOROU TEORIAS PRECONCEBIDAS, observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos efeitos procurava remontar à causa, por dedução e pelo ENCADEAMENTO LÓGICO DOS FATOS, não admitindo por válida uma explicação senão quando resolvia todas as dificuldades da questão.
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Não resta a menor dúvida de que tudo o que Kardec apresentou como fruto das suas investigações, não foram desmentidas pelos cientistas seus contemporâneos e os posteriores, muito pelo contrário, os fenômenos foram confirmados através dos fatos.
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Se você está se referindo a dogmas teológicos como os existentes no catolicismo e no protestantismo evangélico, que são religiões criadas pelo homem, está redondamente enganado, neste sentido eles não existem no Espiritismo, pois os dogmas dessas religiões são FUNDADOS EM SUPOSIÇÕES E IMPOSTOS autoritariamente à razão, ou seja, o profitente tem que aceitá-los como incontestáveis e indiscutíveis.
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Tem mais, não há espaço para o raciocínio, nada há para ser debatido, aceita-se ou não. Mais ainda, esses dogmas tem inclusos, rituais, hierarquias, sacrifícios e afirmações puras e simples, sem maiores justificativas, coisas que NÃO EXISTEM NO ESPIRITISMO.
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Por outro lado não podemos esquecer que a ciência também se baseia em dogmas, considerados como pontos firmados da sua doutrina de interpretação do mundo fenomênico. Os dogmas do Espiritismo são, portanto – se assim posso me expressar -, dogmas da ciência espírita, FUNDADOS NA OBSERVAÇÃO E NA EXPERIÊNCIA, e oferecidos à razão como as conclusões lógicas a que se pode chegar, para a INTERPRETAÇÃO DOS FATOS. Portanto, pode ser desenvolvidos raciocínios e até debatidos.
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TOFFO: SÃO PRINCÍPIOS RÍGIDOS, QUE NÃO ADMITEM REFUTAÇÃO, QUE SÃO OS PILARES DA DOUTRINA ESPÍRITA E SEM OS QUAIS NÃO HAVERIA NADA ALÉM DE UM APANHADO DE HIPÓTESES.
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COMENTÁRIO: No entanto Kardec diz: “Os dogmas ou princípios do Espiritismo NÃO SÃO RÍGIDOS, podendo ser alterados pela demonstração evidente de princípios contrários. Até hoje, porém, os dogmas fundamentais da doutrina, de que demos acima uma interpretação, NÃO SOFRERAM NENHUMA CONTESTAÇÃO CIENTÍFICA POSITIVA, mas apenas contradições filosóficas. Ora, como contra fatos não há argumentos e OS FATOS CONTINUAM A SUSTENTAR ESSES PRINCÍPIOS, eles prevalecem. (as letras grandes são minhas)
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CONVIDO TOFFO A CONTESTÁ-LOS NO TERRENO DOS FATOS, OU APRESENTAR AS CONTESTAÇÕES, E NÃO APENAS COM OPINIÕES PESSOAIS SEM VALOR CIENTÍFICO.
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Portanto, o meu discurso fala à todos aqueles que honestamente está à procura da verdade sobre os fenômenos espíritas, o que não é o seu caso.
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TOFFO: Não falo como cético profissional nem como membro do ateísmo raivoso, falo apenas como ex-espírita, que é o que sou, que conhece profundamente tanto a doutrina quanto o contexto histórico no qual ela surgiu, e que teve a lucidez de perceber que ela não representa mais do que determinado pensamento da sociedade francesa do Segundo Império, jamais da complexidade da sociedade moderna.
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COMENTÁRIO: Quantos já me disseram que tinham sido espírita e que hoje são ex-espírita. Quando começamos a pesquisar, costumamos encontrar uma outra verdade atrás de uma mentira. Ou é um profitente do catolicismo ou do protestantismo que, querendo valorizar as suas críticas perniciosas contra o Espiritismo junto aos seus irmãos de crença, inventam essa mentira que foram espíritas e passam a fazer seus comentários contrários, baseados apenas no que “ouviu dizer”, pois na verdade nunca leu um livro espírita sequer, até mesmo porque os líderes dessas religiões, não permitem que seus profitentes leiam livros espíritas, e até se lhes for dado algum, recomendam destruí-los sem ler.
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Temos outras pessoas de vários níveis intelectuais, que eram apenas simpatizantes do Espiritismo, e que igualmente nunca liam livros espíritas, iam às casas espíritas apenas para receber o passe, ou então, comer a sopa oferecida aos domingos, comumente pessoas supersticiosas, impressionáveis, que se rendem às histórias de demônios contadas pelos profitentes dessas religiões.
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E pelo fato do Toffo dizer que conhece profundamente o Espiritismo, isso não quer dizer nada, porque o seu conhecimento é apenas superficial, pois para conhecer profundamente o Espiritismo, ele teria que ter muitos anos de Espiritismo prático, ou seja, ter participado como membro de reuniões que envolvesse as manifestações dos fenômenos estudados pelo Espiritismo, porque são nestas reuniões que confirmamos na prática, os fatos relatados nas experiências realizadas por Kardec e pelos cientistas contemporâneos do mesmo e os posteriores.
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Quando ele afirma que “CONHECE PROFUNDAMENTE TANTO A DOUTRINA QUANTO O CONTEXTO HISTÓRICO NO QUAL ELA SURGIU”, fica evidente que não tem a experiência vivida no Espiritismo prático, e não conhece os fatos, frutos de pesquisas científicas realizadas por cientistas sérios, os seus depoimentos sobre a imortalidade da alma, sobre a relação existentes entre o homem e os espíritos, sobre a mediunidade, e se os conhece, não tem nenhum interesse em estudá-los porque não está interessado na verdade.
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Digo mais, se as conhece, NÃO AS COMPREENDEU, porque é impossível para quem compreendeu DESCOMPREENDER. Por isso que digo que verdadeiramente não existe ex-espírita. Negar os fatos apresentados pelo Espiritismo científico, é uma prova INCONTESTÁVEL de MIOPIA INTELECTUAL, de profunda ignorância, ou, pior ainda, DE MÁ FÉ CONSCIENTE.
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O que evidência mais ainda que o Toffo NÃO COMPREENDEU, basta que vejamos as coisas absurdas que ele escreveu, fruto de má interpretação, ou então está usando de má fé conforme mencionei acima:
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TOFFO: “O espiritismo parou no tempo, ficou lá atrás, no século 19, na sua rigidez, com seus postulados e sua certeza, num mundo que hoje dialoga com as incertezas e o acaso. NO MEU ENTENDER, é uma doutrina esquizofrênica, no sentido de que ELA PERDE O CONTATO COM A REALIDADE e vive num mundo imaginário que ela própria criou, na ingenuidade de achar que é A CARIDADE VAI MUDAR O MUNDO, no sentido de os mais ricos cederem aos mais pobres o que lhes sobra, que é o egoísmo e o orgulho humanos que obstam o progresso do mundo, como se isso fosse suficiente para mudar políticas públicas de distribuição de renda e educação, que a reencarnação vai fazer os homens melhores e que todos serão um dia perfeitos, como se não bastassem as atrocidades que os seres humanos fazem a seus semelhantes desde sempre e continuarão fazendo ad infinitum. É isso o socialismo romântico, o “socialismo ingênuo” como dizia Marx, que por sua vez pregava a luta de classes como o motor do progresso”.
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COMENTÁRIO: Conheço bem essas figuras que na verdade “não são cético profissional nem como membro do ateísmo raivoso”, como se expressou o Toffo, mas apesar de serem homens bons, infelizmente são homens revoltados com o sistema dominante, e com os espíritas por não usar a tribuna no combate a esse sistema que ele condena, por não compreender qual a função da Doutrina Espírita. Pode ser também que o Toffo esteja sendo financiado por alguma instituição para fazer propaganda contra a Doutrina Espírita. Vale tudo para combater o Espiritismo.
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Mas vamos por parte sobre o que diz Toffo:
“TOFFO: “O espiritismo parou no tempo, ficou lá atrás, no século 19, na sua rigidez, com seus postulados e sua certeza, num mundo que hoje dialoga com as incertezas e o acaso”.
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COMENTÁRIO:Neste ponto, a Doutrina Espírita está atualíssima, pois uma das consequências salutares dos conhecimentos por ela proporcionado ao homem, está precisamente em fazer o homem sair do indiferentismo mostrando-lhe as causas dos sofrimentos que o aflige. E quando o Toffo diz:
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TOFFO: No meu entender, é uma doutrina esquizofrênica, no sentido de que ela perde o contato com a realidade e vive num mundo imaginário que ela própria criou, na ingenuidade de achar que é a caridade vai mudar o mundo, no sentido de os mais ricos cederem aos mais pobres o que lhes sobra, que é o egoísmo e o orgulho humanos que obstam o progresso do mundo, como se isso fosse suficiente para mudar políticas públicas de distribuição de renda e educação, que a reencarnação vai fazer os homens melhores e que todos serão um dia perfeitos, como se não bastassem as atrocidades que os seres humanos fazem a seus semelhantes desde sempre e continuarão fazendo ad infinitum.
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COMENTÁRIO: Eu gostaria que o Toffo mostrasse onde na codificação diz:
• A CARIDADE VAI MUDAR O MUNDO, no sentido de OS MAIS RICOS CEDERAM AOS MAIS POBRES o que lhes sobra;
• o egoísmo e o orgulho humanos que obstam o progresso do mundo
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Nota-se que o Toffo distorce propositadamente os ensinos espíritas usa de má fé, pois não é possível que quem se diz conhecedor profundo do Espiritismo diga umas asneiras dessas descritas acima.
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O objetivo principal do Espiritismo é a ESPIRITUALIZAÇÃO DO HOMEM através de sua moralização, e consequentemente da Humanidade, de uma vez que a humanidade é formada por estes homens, daí porque não se pode melhorar moralmente a humanidade sem a melhora moral do homem, e o que aconteceu e acontece no mundo em todos os tempos, e até os dias de hoje, é o resultado da ação do homem, portanto, sendo o orgulho e o egoísmo um sentimento que ALIMENTA O HOMEM EM SUAS AÇÕES, à medida que o homem vai deixando de ser ORGULHOSO E EGOÍSTA, a humanidade passa a ser formada por homens melhores, mais conscientes de que suas ações tem que ser direcionadas para a melhoria de todos indistintamente.
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Quais são os males causados pelo orgulho e pelo egoísmo? Fácil de ser apreendidos quando não somos levados pelo preconceito, pois facilmente verificamos que NÃO EXISTE FRATERNIDADE entre pessoas egoístas, bem como NÃO EXISTE IGUALDADE entre pessoas orgulhosas, podem até aceitar o discurso, mas quando chamados à prática, logo vamos ver o egoísta querendo tudo para si, no “primeiro eu, segundo eu, terceiro eu e se sobrar alguma coisa é para eu”. E quanto ao orgulhoso diremos resumidamente que se julga mais do que é, não aceita uma comparação que o possa rebaixá-lo, se acha tão acima dos outros homens tanto em saber quanto em posição social, e até mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo o irrita e o aborrece.
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Portanto, surge a reencarnação como instrumento do mecanismo da lei natural de Ação e Reação ou Causa e Efeito, dando novas oportunidades aos mesmos homens a se melhorarem através do aprendizado, ao sofrer na própria pele as consequências dos erros cometidos contra si mesmo e contra o seu próximo.
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Me faz lembrar a história de um professor que estava fazendo uma pesquisa no Mapa Mundi, no qual por trás havia a figura de um homem, e quando se afastou por um momento, seu filho pequeno pegou o mapa e o rasgou em vários pequenos pedaços. Lamentou pelo fato da dificuldade que ia ter para recompor o mapa, diante de tantos pedaços. Sua esposa vendo a dificuldade e sabendo que atrás do mapa havia a figura de um homem, o aconselhou que “consertasse o homem que consertaria o mundi”. Portanto, consertemos o homem e consertaremos o mundo.
junho 23rd, 2014 às 9:01 PM
Oi, Arnaldo
vc disse:
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“Não resta a menor dúvida de que tudo o que Kardec apresentou como fruto das suas investigações, não foram desmentidas pelos cientistas seus contemporâneos.”
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E onde está a publicação dessas investigações, Arnaldo? Onde estão os experimentos que Kardec realizou para comprovar o espírito? Em lugar nenhum. Ele jamais publicou.
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Se quiser uma análise detalhada de porque o kardecismo não é científico – ou pelo menos é tão científico quando a umbanda e o candomblé – leia o site “Criticando Kardec” de Julio Siqueira.
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http://www.criticandokardec.com.br/kardec1.htm
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http://www.criticandokardec.com.br/kardec2.htm
junho 23rd, 2014 às 10:28 PM
“Arnaldo Paiva Diz:
junho 23rd, 2014 às 20:55
O objetivo principal do Espiritismo é a ESPIRITUALIZAÇÃO DO HOMEM através de sua moralização, e consequentemente da Humanidade…”
SIM…VAMOS ESPIRITUALIZAR O HOMEM LENDO ESSE TRECHO PRA MORALIZAR A HUMANIDADE:
“Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas; Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862).
junho 23rd, 2014 às 10:38 PM
E O TEXTO QUE O ARNALDO PAIVA IGNORA E NUNCA ME EXPLICA:
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)
ARNALDO, POSSO CHAMÁ-LO DE RACISTA?
QUEM CALA CONSENTE .
COMO VC NUNCA RESPONDE… VC SE CALA, CONSENTE E CONCORDA COM O EXPOSTO ACIMA.
junho 23rd, 2014 às 10:49 PM
Pq será que o ‘espiritismo’ tem sempre seus ‘ Tops ‘com 2 nomes apenas?
chico xavier
divaldo franco
carlos bacelli
raul teixeira
sergio aleixo
alan karde
camille flammarion
leon denis
andre luiz
euripedes barsanulfo
mei mei (isso vale?)
publio lentulo
vera marinzeck
robson pinheiro
waldo vieira
zibia gaspareto
edgard armmond
bezerra de menezes
yvonne pereira (essa viu Chopin no ‘além..)
william crockers
katie king
analia franco
entre outros…
junho 24th, 2014 às 1:09 AM
CONTRA, eu ainda não tinha reparado nisso.
Vou ficar ligado, doravante.
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Como será que o Raul Teixeira lida com a questão da inferioridade dos negros (um dos dogmas do espiritismo)?
Por falar nisso, espero que seu alho (repelente de vampiros, criaturas das trevas) funcione novamente (racismo).
junho 24th, 2014 às 9:42 AM
Não seja injusto c/o Camille Flammarion, CoC. Quando ele leu o LE e conheceu o Kardec era um menino se bem lembro de 18 anos, e as propostas – que eram as do socialismo romântico – estava ainda em moda. É verdade que ele continuou acreditando em espíritos até o fim, mas rapidamente reconheceu que as “mensagens” recebidas na Société eram fruto da imaginação, influenciadas pelas “diretrizes” do Kardec. Criticou-o até mesmo no enterro, quando falou instado por Mme Amélie.
Segui acreditando até o fim, mas pregando investigações científicas e combatendo o dogmatismo religioso introduzido pelo Kardec.
junho 24th, 2014 às 9:47 AM
A CARIDADE VAI MUDAR O MUNDO, no sentido de OS MAIS RICOS CEDERAM AOS MAIS POBRES o que lhes sobra
Se o Sr. Analista Toffo conseguir fazer o Sr. Arnaldo Paiva compreender o arcabouço mental do socialismo romântico, “levará todas as fichas” como gostava de dizer um querido ex-sócio meu já falecido
😆
junho 24th, 2014 às 10:51 AM
Bem, a minha argumentação pode não valer nada, mas pelo menos serviu para alguma coisa: to debunk o fraterno Arnaldo. Que com a sua catilinária mostrou-se como verdadeiramente é: o espírita raivoso que, sem argumentos próprios consistentes, apela para a ignorância e passa a espinafrar o oponente. Não é o espírita espiritualizado, sereno, como pretendia ser no começo. Aliás, como quase todos os de sua grei. Não vou rebater ponto a ponto, porque fica monótono e não é minha intenção, mas passo a fazer observações: 1) ele me acusa de má-fé; mas, com esse vocabulário de rábula, ele estará de boa-fé? 2) Ele me acusa de conhecer o espiritismo superficialmente; e ele, o conhece tanto assim? afinal, uso argumentos do meu repertório, da minha vivência e do meu conhecimento, mas ele parece repetir como papagaio as velhas propostas de Kardec, sem contribuir com nada de seu. 3) Pode ser também que o Toffo esteja sendo financiado por alguma instituição para fazer propaganda contra a Doutrina Espírita. Eu até gostaria. Acabei de perder um emprego, e um dinheirinho extra me cairia muito bem agora, para ajudar a pagar as minhas contas.
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Desculpe, Arnaldo, mas dessa vez você marcou gol contra.
junho 24th, 2014 às 10:52 AM
O itálico vai até Doutrina Espírita.
junho 24th, 2014 às 1:00 PM
Bom da contra chiquismo
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Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 23RD, 2014 ÀS 22:49
Pq será que o ‘espiritismo’ tem sempre seus ‘ Tops ‘com 2 nomes apenas?
chico xavier
divaldo franco
carlos bacelli
raul teixeira
sergio aleixo
alan karde
camille flammarion
leon denis
andre luiz
euripedes barsanulfo
mei mei (isso vale?)
publio lentulo
vera marinzeck
robson pinheiro
waldo vieira
zibia gaspareto
edgard armmond
bezerra de menezes
yvonne pereira (essa viu Chopin no ‘além..)
william crockers
katie king
analia franco
entre outros…
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Você sabe porque eu não quero debater nenhum assunto contigo? Não fique pensando NA SUA INGÊNUA IRRACIONALIDADE, que é porque eu esteja fugindo por não ter argumento, é porque não vejo em você nenhum outro interesse senão preconceituosamente humilhar quem está debatendo contigo, pelo menos foi este o seu comportamento ante o primeiro contato que tive com você. Lembra-se? Lembra-se do desenho que você postou para mim como resposta ao que eu havia escrito? Você não sabe respeitar as pessoas.
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Eu vou lhe atender nesta questão do racismo de Kardec, mas primeiro vou provar o que disse acima, da SUA IRRACIONALIDADE e porque não dizer IDIOTICE.
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Veja por exemplo esta sua postagem, além de usar um apelido que já denota preconceito, ainda o TORNA UM HIPÓCRITA, pois procede da mesma maneira que está a criticar nos outros.
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POR QUE VOCÊ USA DOIS NOMES “CONTRA CHIQUISMO”? E VOCÊ NÃO É ESPÍRITA… Quem você pensa que é para reclamar dos outros uma coisa que você mesmo não cumpre? Essa eu mesmo respondo… É PORQUE VOCÊ É UM HIPÓCRITA.
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Por outro lado, qual é o problema de uma pessoa utilizar para a sua identificação o seu nome próprio e um dos seus sobrenomes? QUE MAL EXISTE NISSO? VOCÊ PODE ME EXPLICAR?
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Eu digo que isso é só preconceito contra o Espiritismo e seus adeptos, E SE VOCÊ É PRECONCEITUOSO, ONDE ESTÁ A SUA AUTORIDADE MORAL PARA CRITICAR KARDEC OU QUEM QUER QUE SEJA? VOCÊ PODE ME RESPONDER?
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Se você consultar o dicionário da Língua Portuguesa, sobre o significado da palavra preconceito, você verá que entre vários significados, existe este:
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“Repúdio demonstrado ou efetivado ATRAVÉS DE DISCRIMINAÇÃO por grupos religiosos, pessoas, idéias; pode-se referir também à sexualidade, À RAÇA, à nacionalidade etc; intolerância”. (as letras em tamanho grande são minhas)
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Portanto, NÃO VEJO AUTORIDADE MORAL em você para debatermos sobre racismo de Kardec, porque você É RACISTA TAMBÉM, mas mesmo assim eu gostaria que você me descrevesse (estou lhe pedindo pela 2ª vez) o que você entende sobre o que você postou:
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Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 23RD, 2014 ÀS 22:38
E O TEXTO QUE O ARNALDO PAIVA IGNORA E NUNCA ME EXPLICA:
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)
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Você pode me explicar? Depois eu vejo se vou ou não debater com você sobre este assunto.
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Veja isso também:
http://www.youtube.com/watch?v=MVa8vRHagTA e faça uma idéia do que CX fez pela gente sofrida, e você que o critica, é igual aos indiferentes do vídeo.
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Saudações irracionais.
junho 24th, 2014 às 1:56 PM
Marciano, provavelmente ele deve receber um monte de convites para almoços, viagens, jantares para dar suas palestras com tudo pago, já que segundo o ‘espiritismo a brasileira’ tudo tem que ser feito de graça. Só o fato de ter avião de graça, hotéis ou casas dos confrades mais abastados a disposição, já justifica para muitos o fechar de olhos para o dogma da inferioridade. Pode ser esse o caso dele. Mas acho que é quase irrecusável no verão um convite para a “Semana espirita de Porto Seguro”…
Já pensou? Hotel, avião, transporte a disposição, almoço, ganhar presentes… a e melhor parte “tarde livre”…
ahhhhhhh………
junho 24th, 2014 às 2:07 PM
” eu gostaria que você me descrevesse (estou lhe pedindo pela 2ª vez) o que você entende sobre o que você postou:
.
Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 23RD, 2014 ÀS 22:38
E O TEXTO QUE O ARNALDO PAIVA IGNORA E NUNCA ME EXPLICA:
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)
.
Você pode me explicar? Depois eu vejo se vou ou não debater com você sobre este assunto.”
PRECISA EXPLICAR ISSO?
SIMPLES…
UM DOS DOGMAS DO ESPIRITISMO = INFERIORIDADE DOS CIDADÃOS DE COR.
junho 24th, 2014 às 2:10 PM
“Arnaldo Paiva diz
Portanto, NÃO VEJO AUTORIDADE MORAL em você para debatermos sobre racismo de Kardec, porque você É RACISTA TAMBÉM, ”
O USO DESSA PALAVRA – “TAMBÉM” – NA SENTENÇA QUE VC ESCREVEU, DEMONSTRA QUE VC É RACISTA. ANTES DO QUE EU – SEGUNDO O SR – VC É.
junho 24th, 2014 às 2:18 PM
“Arnaldo Paiva Diz:
junho 24th, 2014 às 13:00
Bom da contra chiquismo
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Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 23RD, 2014 ÀS 22:49
Pq será que o ‘espiritismo’ tem sempre seus ‘ Tops ‘com 2 nomes apenas?
chico xavier
divaldo franco
carlos bacelli
raul teixeira
sergio aleixo
alan karde
camille flammarion
leon denis
andre luiz
euripedes barsanulfo
mei mei (isso vale?)
publio lentulo
vera marinzeck
robson pinheiro
waldo vieira
zibia gaspareto
edgard armmond
bezerra de menezes
yvonne pereira (essa viu Chopin no ‘além..)
william crockers
katie king
analia franco
entre outros…”
ACRESCENTO :
ARNALDO PAIVA.
rodolfo caligaris
pena boto
cornelio pires
espirito da verdade (esse é o CEHFÃOOO)
maria dolores
irmã josefa
amélie boudet
e mais…
junho 24th, 2014 às 2:24 PM
Arnaldo, eu moro em Brasília. Vc se disporia a me proporcionar esta vivência prática do,espiritismo? Eu já trabalhei em grupos mediunicos, fiz ESDE, li dezenas de livros. Quem sabe sob sua orientação eu mude de opinião?
junho 24th, 2014 às 2:37 PM
“Arnaldo Paiva Diz:
junho 24th, 2014 às 13:00
“Não fique pensando NA SUA INGÊNUA IRRACIONALIDADE,…”
“SUA IRRACIONALIDADE e porque não dizer IDIOTICE. ….”
“É PORQUE VOCÊ É UM HIPÓCRITA. …”
” você É RACISTA TAMBÉM”
CARA,QUANTO ‘AD HOMINEM’ …. SÓ OFENSA. QUANTO ÓDIO, VC ESTÁ OBSIDIADO CARA!! EM OUTROS TEMPOS, “ESPIRITAS” DE VERDADE ME DIRIAM…. ‘POBRE DE VC…VC AINDA ESTÁ MUITO ATRASADO PARA ENTEDER…VOU COLOCAR SEU NOME NA CAIXINHA DE PRECES’…
HOJE, ESSE ‘ESPÍRITAS’ FAJUTOS SÓ TEM ÓDIO. TB , COM TANTO RACISMO, MENTIRAS E ERROS DE CIÊNCIA (NENHUMA LUA EM MARTE NÉ?) SÓ PODIA DAR NISSO AÍ…
Essa doeu:
“POR QUE VOCÊ USA DOIS NOMES “CONTRA CHIQUISMO” ”
Contra o chiquismo é nome próprio? Cara, só citei nomes próprios…isso meu não é um nome, é um movimento. Vc deve ter ido muito mal em interpretação de textos na escola… além de não interpretar o que eu falei, ainda não consegue interpretar o racismo de kardec… mais explícito do que tá lá no texto dele que vc sempre foge?
junho 24th, 2014 às 5:07 PM
Não dá para responder sensatamente a um touro enfurecido. Arnaldo, se você quiser continuar a debater comigo, em primeiro lugar abaixe o tom e escreva em letras minúsculas, como qualquer pessoa normal. Escrever em LETRAS CAPITAIS não resolve nada nem faz de você um argumentador gabaritado, porque apenas indica que você está gritando e não falando. Letras maiúsculas, na nossa língua, só são usadas para iniciar nomes próprios, siglas ou títulos. Não servem para discursar. Em segundo lugar, use argumentos seus, não fique repetindo chavões ou citações de Kardec, que ficou lá atrás em conhecimento científico. Em terceiro lugar, procure não desqualificar seu oponente, porque, além de você não conhecer o potencial dele, poderá cair na própria armadilha mais adiante, além de dar prova de má-fé.
junho 24th, 2014 às 11:32 PM
Vcs estão possuídos p/ Sair, o demo do deserto, p/ BaalZebu, o deus às moscas… desopilem o duodeno, esvaziem o esôfago, reangrupilem o fígado e mantenham 1 atitude d amor ao próximo, p/ favor…
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Cenão ñ falo + c/ vcs, pois estarão todos endemoninhados e enmaconhados d fluídos malignos.
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Gosto d todos vcs, e ñ gostaria q brigassem.
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Podemos voltar a nos estimar?
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Melhor aprimorar os argumentos do q atacar o adversário teórico.
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Kãokordo c/ o Arnaldo q existem espíritos, obsessão e algumas koisas +, inclusive q pode haver reenkarmação, mas tb kãocondo com os kríticos no sentido d q o espiritismo ñ conseguiu trabalhar o objeto como ciência satisfatoriamente.
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Vcs aceitariam 1 empate técnico?
junho 24th, 2014 às 11:42 PM
Ah, trabalhei c/ espiritismo prátiko p/ muitos, + muitos anos, talvez + do q alguns debatedores aqui tenham d idade, vi e passei p/ coisas do arco da velha, algumas até postei aqui, como testemunho q tenho obrigatoriamente q dar sobre o continente desconhecido q todos em breve visitarão.
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Infelizmente, ñ é possível compartilhar experiências pessoais, e posso dar apenas testemunho do q falo. Mas axo q Marco Polo estava na mesma situação, ao falar do grande Kan e d tudo + q visitou.
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O q ele poderia fazer além d testemunhar? A humanidade tem d aprender a corroborar testemunhos sinceros e verdadeiros e execrar os falsos e mal intencionados, e, no caso, somente a ciência pode nos permitir fazer isso.
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Assim, vamos manter o espírito aberto para o mundo, e a razão funcionando para os equívocos.
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Creio q deve haver algum caminho para o advento de uma nova revolução científica ligada ao tema.
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Para mim é pensar assim ou tomar o rumo do Juquiri.
junho 24th, 2014 às 11:44 PM
E ñ asseito q ninguém me ofereça 1 vale-transporte…
junho 25th, 2014 às 9:13 AM
Em minha opinião não há possibilidade de empate técnico. Para empatar com religioso enfurecido somente um pregador raivoso de outro credo; para empatar com argumentação religiosa baseada em fé e em escritos do passado distante ditados por seres do além, somente outro religioso com fé em livros e mitos diferentes. Mas não é o caso aqui.
Também não me parece haver problema algum se a ciência continuar passando ao largo de temas como conversa com mortos e reencarnação. Até aqui todos vivemos muito bem sem isso.
Melhor seria não precisarmos crer nem basear nossa moral em fantasias, mitos, misticismos e livros sagrados.
junho 25th, 2014 às 9:16 AM
(…) mas tb kãocondo com os kríticos no sentido d q o espiritismo ñ conseguiu trabalhar o objeto como ciência satisfatoriamente.
Estritamente talvez o Sr. tenha razão: o espiritismo não quis trabalhar o assunto como ciência pois o objetivo era utilizar o mito dos “espíritos” para justificar uma reforma no cristianismo. Quem tentou trabalhar como ciência foi o pessoal das SPRs e IMI, e fracassaram redondamente.
(…) vi e passei p/ coisas do arco da velha, algumas até postei aqui, como testemunho, &c.
Experiência pessoal não é atividade científica. A pitonisa também teve a experiência pessoal de ver o Croesus cozendo a tartaruga c/o carneiro (e nunca nenhum fenômeno parapsicológico posteriormente registrado foi tão extraordinariamente preciso dado o inusitado da ideia dele); o Ascletarion teve a experiência pessoal de ver-se rapidamente devorado pelos cães… E por aí vai. Desde lá não se avançou nem um ι.
Ciência não é isso. Além da aplicação do método científico, ciência caracteriza-se por ter modelos e principalmente por ser progressiva: conhecimento estabelecido – que posteriormente pode ser desestabelecido, mas que por um certo tempo serviu.
O resto é experiência mística e/ou magia.
junho 25th, 2014 às 9:19 AM
Ou melhor, o Sr. nem estritamente tem razão, pois o espiritismo não poderia conseguir o que não queria.
junho 25th, 2014 às 9:38 AM
No caso do Marco Polo, apesar dos relatos parecerem fantásticos, havia um modelo experimental: despeça-se dos parentes, e vá indo rumo leste até onde puder… o caso do espiritismo qual é, já que espíritos não conseguem se comunicar coerentemente. Suicide-se?
Outra coisa, mrh: o próprio convencionalismo e infantilidade dos relatos não permite, pela navalha do Guilherme, que se deva supor algo extra-mente. Tudo é totalmente convencional, previsível, adaptado à cultura do escritor.
junho 25th, 2014 às 11:23 AM
Ah! desculpe mrh, tive dificuldades c/o ultra-marcinês. Acho que a tradução é:
Concordo c/o Arnaldo q existem espíritos, obsessão e algumas coisas +, inclusive q pode haver reencarnação, mas tb concordo com os críticos no sentido d q o espiritismo ñ conseguiu trabalhar o objeto como ciência satisfatoriamente.
Então o único reparo que teria a fazer é que os espíritas kardecistas + anglos nunca quiseram trabalhar cientificamente o assunto, pelos motivos que expus. Se considerarmos os espíritas da linha SPRs + IMI – ou seja: ao menos alegadamente sem agenda religiosa oculta – tentaram mas fracassaram estrondosamente. Daí alguns em desespero de causa tentam fugir para o pantanal da estatística.
junho 25th, 2014 às 12:01 PM
Bom dia
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Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 24TH, 2014 ÀS 14:10
“Arnaldo Paiva diz
Portanto, NÃO VEJO AUTORIDADE MORAL em você para debatermos sobre racismo de Kardec, porque você É RACISTA TAMBÉM, ”
O USO DESSA PALAVRA – “TAMBÉM” – NA SENTENÇA QUE VC ESCREVEU, DEMONSTRA QUE VC É RACISTA. ANTES DO QUE EU – SEGUNDO O SR – VC É.
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COMENTÁRIO: Não existe nenhuma pessoa que seja reencarnacionista, e que tenha entendido o mecanismo da reencarnação e sua finalidade como lei natural, que seja racista ou venha discriminar alguém, porque ele sabe que em qualquer situação que a pessoa esteja, de qualquer cor, raça ou nacionalidade, posição social ou religião, antes de tudo isto, ele sabe que alí está um Espírito imortal, ocupando um corpo de carne, dentro de uma situação que ele precisa viver como aprendizado.
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Portanto, a reencarnação como lei natural, coloca todos os homens em situação de igualdade e como verdadeiros irmãos.
junho 25th, 2014 às 12:03 PM
Bom tarde
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Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 24TH, 2014 ÀS 14:37
“Arnaldo Paiva Diz:
junho 24th, 2014 às 13:00
“Não fique pensando NA SUA INGÊNUA IRRACIONALIDADE,…”
“SUA IRRACIONALIDADE e porque não dizer IDIOTICE. ….”
“É PORQUE VOCÊ É UM HIPÓCRITA. …”
” você É RACISTA TAMBÉM”
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COMENTÁRIO: Com este texto que você me escreveu, fica mais fácil de analisar a sua irracionalidade, porque quando eu disse da sua irracionalidade, pelo fato de não raciocinar sobre os textos que lhes são remetidos, e pela sua idiotice por enviar um post como este para com quem está debatendo, pelo simples fato de não suportar uma comparação feita à sua pessoa,
1. Contra o chiquismo Diz:
JULHO 20TH, 2013 ÀS 17:16
A R N A L D O P A I V A:
……..…../´¯/)………. (\¯`\
…………/….//…………\\….\
………../….//…………. \\….\
…../´¯/…./´¯\…………/¯ `\….\¯`\
.././…/…./…./.|_……_| .\….\….\…\.\..
(.(….(….(…./.)..)..(..(. \….)….)….)….)
.\…………….\/…/….\. ..\/…………../
..\…………….. /……..\……………../
….\…………..(………..)…………../
e hipócrita porque fica reclamando ou apontando erros dos outros, erros que você também pratica, complementei dizendo que você é racista também, ou seja, baseado na maneira como você tem agido para com a minha pessoa, para mim você é tudo o que falei acima, e racista também. Deu para raciocinar sobre o que eu disse? No entanto, o seu raciocínio distorcei o que eu disse fazendo você entender que sou racista.
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Tudo o que eu disse, está baseado no que você postou para mim, mas a sua irracionalidade não deixa você perceber que obrou mau, e vem dizer que é ódio.
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Aliás, onde está a racionalidade da sua crítica ao dizer:
“Pq será que o ‘espiritismo’ tem sempre seus ‘ Tops ‘com 2 nomes apenas?”
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É racional a sua pergunta?
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Faço novamente a pergunta que você não respondeu: qual é o problema de uma pessoa utilizar para a sua identificação o seu nome próprio e um dos seus sobrenomes? Que mal existe nisso? Você pode me explicar? Ou será que você fez um questionamento idiota, racista?
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Está aí a razão porque não quero debater com você, suas colocações, suas perguntas, são irracionais, idiotas e impregnadas de racismo.
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É só me provar o contrário…
junho 25th, 2014 às 12:07 PM
ARNALDO: “Portanto, a reencarnação como lei natural, coloca todos os homens em situação de igualdade e como verdadeiros irmãos.”
ALLAN KARDEC:“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.”
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Eles não se entendem…
junho 25th, 2014 às 12:36 PM
Divisões dentro da bancada.
Democrático: pelo menos significa que não se limitam a sempre dizer MUUU!!! p/o Kardec 😆
junho 25th, 2014 às 1:12 PM
Boa tarde
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Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 23RD, 2014 ÀS 22:38
E O TEXTO QUE O ARNALDO PAIVA IGNORA E NUNCA ME EXPLICA:
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)
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COMENTÁRIO: Vou fazer novamente a pergunta agora de uma forma diferente, já que você não sabe usar o raciocínio:
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No escrito de Kardec, qual foi o histórico que o levou a se pronunciar dessa forma?
junho 25th, 2014 às 1:30 PM
Arnaldo: “No escrito de Kardec, qual foi o histórico que o levou a se pronunciar dessa forma?”
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1 – Kardec? Pensei que ele estivesse sob a orientação dos espíritos superiores..
2 – De que interessa o fato histórico se o espiritismo alega ser emanado diretamente do Espírito da Verdade & colaboradores?
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A verdade, Arnaldo, é que no século XIX vigia o estudo da frenologia, como a ciência dedicada a estudar o caráter e personalidade através do formato do crânio. É por isso que Kardec falou tamanhas atrocidades a respeito dos negros.
Obvio que como advento da neurociência isso foi totalmente desacreditado.
O que me admira é que a frenologia é essencialmente materialista…e Kardec a ratificou totalmente.
junho 25th, 2014 às 1:31 PM
Aliás, a frenologia serve/serviu de base a racistas e eugenistas.
junho 25th, 2014 às 2:34 PM
Boa tarde Senhor Montalvão
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Montalvão Diz:
JUNHO 22ND, 2014 ÀS 21:18
RAZÃO: Cadê o Arnaldo, que depois de longo tempo desaparecido, por aqui passou, lançou uma série de afirmações e julgamentos, e desapareceu novamente?
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COMENTÁRIO: de há muito ficou patente que a estratégia de batalha do aguerrido Arnaldio é esta: vem, sassarica prum lado, saracoteia pro outro, depois escafede-se sem deixar registros de pronde foi.
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Dentro em pouco ele volta, como se ninguém houvera refutado suas alegações, a tecer as mesmas acusações de dantes como se nunca ninguém lhe refutara suas alegações…
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Mas, sabe que eu gosto dele?
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ARNALDO: Sempre estive por aqui, às vezes tenho que me recatar um pouco porque os 65 janeiros estão pesando ante as lutas da vida. Como já expliquei, infelizmente o meu filho separou da esposa e com ele veio meus dois netinhos que são os meus chamegos, e ficaram sob os meus cuidados, e os gurís tomam um pouco do tempo que me sobrava. Portanto, o meu tempo agora é mínimo.
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Por outro lado meu amigo como refutar argumentos seus se eles não tem fundamentos? Se resume apenas em me pedir que eu faça as cousas pra ocê môsso? Assim num vale, eu ten-iu 65 anos de idade, isso é abuzar dum incapaz. Deixe de ser priguiçoso môsso, e pôn-ia az mãos na massa sô?
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Tirando essa sua preguiça, sinceramente e sem brincadeiras, você é um cara muito legal, tenho um grande respeito por você.
junho 25th, 2014 às 3:13 PM
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ARNALDO: […] O mesmo acontece neste campo dos fenômenos apresentados E PROVADOS pelo Espiritismo, seus detratores – INCLUINDO VOCÊ -, pensam que conhecem de Espiritismo apesar de nunca ter participado ou realizado nenhuma experiência, de nenhuma reunião prática científica do mesmo, mas que acreditam em autores de livros que defendem o materialismo, através apenas de suas opiniões pessoais, que não passam de opiniões, nada mais que opiniões destituídas de qualquer prova científica que desminta o Espiritismo[…]
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COMENTÁRIO: Arnaldio, não entendi ainda esse seu vai e volta. Ocê chega, lança diatribes contra um e outro, depois, desvanece-se no éter fluídico e fica um tempo sem dar ares de si mesmo. Aonde é que vai nesse interstício? Fica a vagar na entredimensão em meio a matéria e a erraticidade, a remoer as oposições que se fazem e lucubrar discurso acusativo, meramente acusativo, para quando de seu retorno?
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Desconfio seriamente que seja assim que suceda…
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Você diz que o espiritismo comprova fatos e contra estes não há argumentos. Então relacione os fatos que o espiritismo comprovou, para que os conheçamos. Dizer que existem mas sem noticiá-los é o mesmo que falar sem nada dizer.
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E que negócio é esse de que contra fatos não há argumentos? Então, quer dizer que contra o fato de que espíritos não comunicam os mediunistas não têm argumentos? Deve ser assim mesmo, visto que as provas que diz ter da comunicação entre mortos e vivos nunca chegam até nós: em lugar delas várias asseverações indemonstradas de que as provas “estão aí”… aí onde?
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TOFFO: “O ESPIRITISMO NÃO É CIÊNTÍFICO E JAMAIS O SERÁ, pois baseia seus pressupostos em dogmas, isto é, em princípios preestabelecidos que não são passíveis de refutação (…)”
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ARNALDO: ALLAN KARDEC DISSE: “O Espiritismo é, ao mesmo tempo, UMA CIÊNCIA DE OBSERVAÇÃO e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações”.
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COMENTÁRIO: meu velho, não será porque Kardec “disse” que o dito seja verdade. Pode até ter sido verdade para os tempos dele (algumas nem isso), mas os anos passam e as verdades kardecistas cada vez menos se mantém de pé. 0bserve que quando o dito codificador (em realidade idealizador) da doutrina espírita falou que a “ciência espírita” lida com as relações entre o vivos e mortos, não estava proferindo nada calcado em fatos, mas em pseudofatos ou, melhor, pseudoevidências. O fato mesmo é que as “relações” entre mortos e vivos não é fato nem aqui nem nas planícies geladas da Sibéria. Tanto não é que quando se pede demonstração concreta da presença de mortos entre os vivos qual é a resposta? Responda se puder…
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ARNALDO: Continuando ainda em Obras Póstumas, Kardec explica que nos seus estudos de Espiritismo “Aplicou à nova ciência o método experimental (indutivo), bem como o método dedutivo E JAMAIS ELABOROU TEORIAS PRECONCEBIDAS, observava cuidadosamente, comparava, deduzia consequências; dos efeitos procurava remontar à causa, por dedução e pelo ENCADEAMENTO LÓGICO DOS FATOS, não admitindo por válida uma explicação senão quando resolvia todas as dificuldades da questão.
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COMENTÁRIO: além do “encadeamente lógico”, que é alegação mais ou menos aceitável, desde que se tenha em mente que essa “lógica” era a que Kardec julgava fosse a correta, o demais é altamente suspeito. Não há notícias de que Rivail tenha realizado quaisquer experimentos reais em seus estudos. Que ele observava, comparava e deduzia consequência é admissível, mas sem saber detalhes desses procedimentos ficamos sem ter como conferir se as deduções kardecistas estejam arrimadas em raciocínios bem firmados. Basta considerar a reencarnação. Que encadeamento lógico teria Rivail aplicado quando ele sabia que muitos “espíritos” repudiavam a proposta? Que encadeamente lógico aplicou para afirmar que “na casa de meu Pai há muitas moradas” significa que todos os orbes do espaço são habitados? Que observações, comparações e deduções utilizou para afirmar que na lua havia civilização avançada e em Marte viviam brutos animalizados?
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ARNALDO: Não resta a menor dúvida de que tudo o que Kardec apresentou como fruto das suas investigações, não foram desmentidas pelos cientistas seus contemporâneos e os posteriores, muito pelo contrário, os fenômenos foram confirmados através dos fatos.
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COMENTÁRIO: esmiuce melhor essa afirmação para podermos verificar se é aceitável: quais são as proposições de Rivail que resistiram ao passar do tempo e se mantêm aceitáveis para ciência contemporânea?
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ARNALDO: Se você está se referindo a dogmas teológicos como os existentes no catolicismo e no protestantismo evangélico, que são religiões criadas pelo homem, está redondamente enganado, neste sentido eles não existem no Espiritismo, pois os dogmas dessas religiões são FUNDADOS EM SUPOSIÇÕES E IMPOSTOS autoritariamente à razão, ou seja, o profitente tem que aceitá-los como incontestáveis e indiscutíveis.
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COMENTÁRIO: e onde o espiritismo difere nisso? Os cristãos afirmam que seus ensinamentos estão firmados na Palavra de Deus, ou seja: na revelação divina; os espíritas dizem que a doutrina que seguem provém de “espíritos superiores”, em ambas o imposição de uma “verdade” é patente.
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ARNALDO: Tem mais, não há espaço para o raciocínio, nada há para ser debatido, aceita-se ou não. Mais ainda, esses dogmas tem inclusos, rituais, hierarquias, sacrifícios e afirmações puras e simples, sem maiores justificativas, coisas que NÃO EXISTEM NO ESPIRITISMO.
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COMENTÁRIO: meu jovem, em que planeta você está? Aqui na Terra as verdades kardecistas não indebatíveis. Aliás, esta é característica de toda religião: fornecer aos fiéis verdades prontas. Debates há: as lideranças cristãs debateram e debatem teologia muito mais que o espiritismo jamais fará. Mesmo assim não significa que ao final desses debates verdades incontestáveis sairão, mas sairão orientações taxativas às quais os fiéis devem acatar sem mufa nem bufa.
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Já viu conclave espírita pondo oficialmente em questão a pluralidade dos mundos habitados? A alegação de que a alma durante o sono viaje pelo astral? O magnetismo animal? A vida inteligente pujante nos planetas do sistema solar? A reencarnação? A lei de causa e efeito?
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ARNALDO: Por outro lado não podemos esquecer que A CIÊNCIA TAMBÉM SE BASEIA EM DOGMAS, considerados como pontos firmados da sua doutrina de interpretação do mundo fenomênico. Os dogmas do Espiritismo são, portanto – se assim posso me expressar -, dogmas da ciência espírita, FUNDADOS NA OBSERVAÇÃO E NA EXPERIÊNCIA, e oferecidos à razão como as conclusões lógicas a que se pode chegar, para a INTERPRETAÇÃO DOS FATOS. Portanto, pode ser desenvolvidos raciocínios e até debatidos.
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COMENTÁRIO: dogma é princípio indiscutível adotado por uma agremiação religiosa. A ciência, por sua própria natureza, é modalidade de saber que está em perene verificação e confirmação do que tem posto por firmado. Os PONTOS FIRMADOS da ciência não são dogmas, são proposições arrimadas em evidências, em boas evidências.
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Pode até ser que dogmas espíritas sejam admissivelmente debatíveis, mas nunca vi isso acontecer na prática: desde que promulgados os princípios espíritas não sofreram mudanças (reencarnação, comunicação com os mortos, pluralidade dos mundos habitados, etc.). Então, entre o que se diz e o que se faz há grande diferença.
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TOFFO: SÃO PRINCÍPIOS RÍGIDOS, QUE NÃO ADMITEM REFUTAÇÃO, QUE SÃO OS PILARES DA DOUTRINA ESPÍRITA E SEM OS QUAIS NÃO HAVERIA NADA ALÉM DE UM APANHADO DE HIPÓTESES.
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COMENTÁRIO: No entanto Kardec diz: “Os dogmas ou princípios do Espiritismo NÃO SÃO RÍGIDOS, podendo ser alterados pela demonstração evidente de princípios contrários. Até hoje, porém, os dogmas fundamentais da doutrina, de que demos acima uma interpretação, NÃO SOFRERAM NENHUMA CONTESTAÇÃO CIENTÍFICA POSITIVA, mas apenas contradições filosóficas. Ora, como contra fatos não há argumentos e OS FATOS CONTINUAM A SUSTENTAR ESSES PRINCÍPIOS, eles prevalecem. (as letras grandes são minhas)
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COMENTÁRIO: indaguei-lhe em que planeta estava, agora pergunto: em que galáxia te achas? Desde quando os dogmas espíritas não sofreram contestação, meu filho? Cadê a pluralidade dos mundos habitados? Cadê a alma saindo do corpo durante o sono? Cadê os espíritos a comunicar? Todas as afirmações espiritistas, passíveis de verificação, foram contestadas pela ciência. Acorda Arnaldio!
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ARNALDO: CONVIDO TOFFO A CONTESTÁ-LOS NO TERRENO DOS FATOS, OU APRESENTAR AS CONTESTAÇÕES, E NÃO APENAS COM OPINIÕES PESSOAIS SEM VALOR CIENTÍFICO.
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COMENTÁRIO: então vamos lá: 1) COMUNICAÇÃO ENTRE VIVOS E MORTOS: pegue um médium, desses bem bão, ponha-lhe uma venda. Alguém fique atrás dele, alguns metros de distância. O teste é simplérrimo: o sujeito mostrará plaquetas, adredemente preparadas, contendo frases simples. O espírito dirá ao médium o que nelas está escrito. Faça o teste e depois venha nos falar se houve ou não contestação.
2) PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS: esta dispensa testes, pois, mesmo que se achem inteligências no cosmo além da Terra, é sabido que a maioria dos corpos celestes não abriga vida inteligente. Então, os fatos já sepultaram em definitivo esse dogma kardecista.
3) SAÍDA DA ALMA DO CORPO DURANTE O SONO: esta alegação também já está contestadíssima, visto que milhares de experimentos do sono não surpreenderam, nunca, o corpo vazio de sua alma. Mas, se quiser conferir, é simples, ponha alguém para dormir e o desperte em ocasiões intercaladas durante a noite. Colha-lhe os depoimentos. Duvido que ache a alma do lado de fora. Caso não fique satisfeito, faça o seguinte: combine com o testando que, durante a saída do corpo, deverá ir até a sala ao lado e reconhecer cinco objetos lá postados, ao ser despertado deverá noticiar que objetos foram…
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Acho que tá bom, ou quer mais?
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Felicidades e que seu time vença
junho 25th, 2014 às 3:38 PM
Boa tarde
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Larissa Diz:
JUNHO 24TH, 2014 ÀS 14:24
Arnaldo, eu moro em Brasília. Vc se disporia a me proporcionar esta vivência prática do,espiritismo? Eu já trabalhei em grupos mediunicos, fiz ESDE, li dezenas de livros. Quem sabe sob sua orientação eu mude de opinião?
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COMENTÁRIO: Sei que mais uma vez você está blefando, porque você não mora em Brasília, lembro-me que você no seu primeiro blefe havia dito que vinha uma vez por semana em Brasília, portanto, não mora aqui, e assim daria para você realizar as experiências que havia proposto a fazer.
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Agora você vem me dizer que mora em Brasília? Me engana que eu gosto. Mas de qualquer forma, dirija-se à Comunhão Espírita de Brasília no dia 04-07- às 15 horas, pois lá irei realizar um estudo neste horário e podemos conversar após o estudo.
junho 25th, 2014 às 3:40 PM
Larissa Diz:
JUNHO 25TH, 2014 ÀS 13:30
Arnaldo: “No escrito de Kardec, qual foi o histórico que o levou a se pronunciar dessa forma?”
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1 – Kardec? Pensei que ele estivesse sob a orientação dos espíritos superiores..
2 – De que interessa o fato histórico se o espiritismo alega ser emanado diretamente do Espírito da Verdade & colaboradores?
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A verdade, Arnaldo, é que no século XIX vigia o estudo da frenologia, como a ciência dedicada a estudar o caráter e personalidade através do formato do crânio. É por isso que Kardec falou tamanhas atrocidades a respeito dos negros.
Obvio que como advento da neurociência isso foi totalmente desacreditado.
O que me admira é que a frenologia é essencialmente materialista…e Kardec a ratificou totalmente.
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COMENTÁRIO: Não vou dialogar com você sobre este assunto, quero ver o que o contra chiquismo tem a dizer.
junho 25th, 2014 às 3:54 PM
Boa tarde
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Defensor da Razão Diz:
JUNHO 25TH, 2014 ÀS 12:07
ARNALDO: “Portanto, a reencarnação como lei natural, coloca todos os homens em situação de igualdade e como verdadeiros irmãos.”
ALLAN KARDEC:“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.”
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Eles não se entendem…
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COMENTÁRIO: O mesmo digo para você, no tempo certo direi o que penso a respeito desse assunto, no momento quero ver o que me diz o contra chiquismo.
junho 25th, 2014 às 4:06 PM
Vixe Arnaldo, eu trabalho…saio às 18:00. 15:00 não dá mesmo. Trabalho relativamente perto da Comunhão, no Lago Sul.
Mas com esta sua atitude, prefiro q nosso ditoso encontro seja em um lugar neutro. Imagina eu ser recebida a pedradas em público! Se vc quiser conversar civilizadamente, combinemos um lugar e horário apropriado a uma assalariada cumpridora de 40 hs semanais. Não tenho nenhum motivo para ir à comunhão espírita ser insultada. E pela sua atitude, é isso o q acontecerá.
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No começo de minha participação aqui no blog, karidoso forista, eu fiquei com medo de ter minha identidade exposta. Tinha ainda namorado e amigos queridos no círculo espírita e estava muito confusa. Não foi um processo fácil sair do espiritismo e ver o q eu acreditava por terra. Hoje não tenho mais medo nenhum. Mas espero, como bom kristão que és, q entenda e não julgue meus motivos, até pq, de fato, viajei muito no ano passado e passei parcas duas semanas por mês em Brasília.
junho 25th, 2014 às 4:20 PM
Arnaldo Paiva…
Vc quer que eu diga o que?
Vc me xinga de tudo aquilo em cima e me diz que sou racista? Pô..vc inverteu tudo.
Só prova que vc é um OBSIDIADO, que agride o seu próximo. Eu só coloquei um , um não , dois dedinhos gráficos pra vc e vc me atacou 10x mais.
Eu vou debater o que com vc?
Os ‘espiritos’ superiores orientaram kardec a escrever essas coisas racistas, vc concorda com elas cegamente e pronto. Eu não concordo e eu que sou o racista? Inversão do ônus da prova legal isso aí. Pro ve você que não é racista e renegue os escritos dos espiritos superiores ou de kardec ou do demo ou sei lá o que escreveu isso:
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)
SINTO QUE ISSO TE PERTURBOU E PERTURBA PROFUNDAMENTE.
junho 25th, 2014 às 4:31 PM
Só por esses ‘ad hominem’ a minha pessoa, vc perdeu 1468 horas bônus no vosso lar. Vc vai É DIRETO PRO UMBRAL! Vc vai chafurdar na lama umbralina igualzinho ao andreluiz, vai ser xingado e tomar choque de 220v e 55A com um TEASER aplicado pelos espiritos dos NEGROS aqui da terra que vc achava que deveriam estar num corpo de cor pra evoluir. Nem pra passar pretinho no pneu do aeróbus vc vai servir lá. Esses mesmos que te obsidiam agora, estão te esperando lá em riba , já prepararam a lama movediça e os TEASERS já estão na tomada carregando as baterias que é pra te supliciar sem dó. OS DESCASCADOS TE ESPERAM!
junho 25th, 2014 às 4:34 PM
Arnaldo, só tem um jeito pra vc escapar disso:
Me peça perdão de joelhos e renegue os escritos kardecianos.
Automaticamente vc estará no time dos bons. Ou pelo menos dos lúcidos.
Te dou uma chance. Ou ao invés disso, vamos ver quantas pedras me tacas mais e me acusará de racista….
depende de vc.
junho 25th, 2014 às 4:37 PM
http://www.sistemas.febnet.org.br/gerenciador/pdfRepository/2009-11-20-30.45f1619bf43ffc6b3c4e21170fd9bdf4.pdf
Frenologia espírita e espiritualista
junho 25th, 2014 às 6:47 PM
Nessa revista logo a seguir tem um artigo bem cômico:
Epidemia Demoníaca na Sabóia
junho 25th, 2014 às 7:13 PM
Não adianta. Discutir com o Arnaldo é o mesmo que discutir com uma estátua. O cabra é de uma rigidez cadavérica, os argumentos batem nele e ricocheteiam. Quando provocado, limita-se a citar trechos de Kardec (assim como os evangélicos citam trechos da bíblia).
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Fui aprendendo aos poucos nesses meus 60 anos de vida: o mundo é dinâmico e está em constante confronto de ideias e debates, o que aliás é o que dá graça a essa vida constantemente borrifada de vinagres que o ser humano leva. Por outro lado, as pessoas rígidas, com ideias inabaláveis, acabam ficando para trás assim como suas ideias. De mais a mais, também ficam chatas.
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Foi o que aconteceu com o espiritismo. O mundo mudou e o espiritismo continuou o mesmo, mesmo com aquela famosa advertência de Kardec de que se a ciência provasse o contrário o espiritismo se adaptaria. Não me consta que isso tenha ocorrido. O problema é que os espíritas querem botar o mundo dentro da sua crença, e não o contrário. Acabam vivendo no “outro mundo” mesmo.
junho 25th, 2014 às 7:21 PM
Em tempo: a França é o país mais racista da Europa. A se verificar desde os tempos do II Império e sua política colonialista, a mesma época em que Denizard Rivail criava o espiritismo. Agora mesmo vi uma foto do jogador Benzema, que é de origem argelina – a guerra de Argel foi uma das maiores atrocidades do século 20 – se recusar a cantar a Marselhesa no jogo da França, em protesto silencioso contra o racismo. Portanto as opiniões de Kardec, lá 150 anos atrás, não têm nada de espantoso.
junho 25th, 2014 às 9:07 PM
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ARNALDO: BOA TARDE Senhor Montalvão
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COMENTÁRIO: eu, enquanto detetive mediúnico, deduzo que escreveu seu recado à tarde… viu como sou intuitivo? Como cá onde me encontro noite é, só posso boanoitá-lo, como ora o faço.
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ARNALDO: Sempre estive por aqui, às vezes tenho que me recatar um pouco porque os 65 janeiros estão pesando ante as lutas da vida. Como já expliquei, infelizmente o meu filho separou da esposa e com ele veio meus dois netinhos que são os meus chamegos, e ficaram sob os meus cuidados, e os gurís tomam um pouco do tempo que me sobrava. Portanto, o meu tempo agora é mínimo.
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COMENTÁRIO: normalmente os filhos ficam com a mãe, no caso de seu filho, ficaram com ele…interessante. Mas, netos são sempre alegria aproveite-os enquanto não crescem.
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ARNALDO: Por outro lado meu amigo COMO REFUTAR ARGUMENTOS SEUS SE ELES NÃO TEM FUNDAMENTOS? Se resume apenas em me pedir que eu faça as cousas pra ocê môsso? Assim num vale, eu ten-iu 65 anos de idade, isso é abuzar dum incapaz. Deixe de ser priguiçoso môsso, e pôn-ia az mãos na massa sô?
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COMENTÁRIO: não estou lho pedindo que faça coisas por mim, sim pela mediunidade, que defende com tanto denodo, e pelos supostos espíritos que estariam por detrás dela. Se puder ajudá-los (aos espíritos) na empreitada que votam de mostrar ao mundo que estão vivos e comunicantes terá feito dois grandes favores aos mundos: no âmbito material mostrará que os que duvidavam chafurdavam em erro e, no contexto espiritual, será elemento de grande auxilio nas metas da espiritualidade, quiçá um missionário do além…
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ARNALDO: Tirando essa sua preguiça, sinceramente e sem brincadeiras, você é um cara muito legal, tenho um grande respeito por você.
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COMENTÁRIO: valeu! Do meu lado, nada obstante as divergências opinativas e os quebra-pau nada tenho a registrar que macule seu cadastro, tanto terreno quanto espiritual. Para ficar por inteiro lindo nos registros só falta dar provas objetivas de presença comunicante das almas de mortos em meio aos vivos.
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Fico no aguardo.
junho 25th, 2014 às 9:41 PM
Arnaldo,
Mesisqueci de mencionar mais um dogma do espiritismo que naufragou, quero dizer, não esqueci, sim lembrei-me de mais este. Kardec garantiu, e seus seguidores registraram como fato, que a Terra é um mundo de provas e expiações, de dores e sofrimentos, de prantos e ranger de dentes (calma, estou só enriquecendo um pouquinho). Este dogma vem sendo repetido desde sua promulgação, sem qualquer crítica, como se fora a mais cristalina verdade.
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No entanto esta lucubração, postulada pelo autor intelectual do espiritismo, é a mais escandalosa inversão da realidade e, talvez, nem ele percebeu o furaço que cometia. Ser mundo de provas e expiações é aplicável a qualquer dos orbes do sistema solar, menos à Terra. E foi justamente ela, a Terra, que Kardec achou por bem pôr próxima ao nível da danação. Inferior a ela em nosso sistema só Marte, os demais, desde Mercúrio até Juno, Ceres e Palas (parece que ao tempo de Kardec eram considerados planetas, mas se tratam de asteróides, embora Ceres tenha sido promovido a planeta anão, por ser um anãozinho gigante). Todos os corpos celestes do sistema solar são mais ou menos inóspitos. Não há unzinho que se aproxime da Terra em belezura, pujança, conforto, capacidade de produzir sustento aos habitantes. No entanto, mas foi este planeta lindo e bonançoso o eleito como mundo de provas e expiações. E como seria, então, um mundo de alegrias e progressos?
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Kardec indicara Júpiter o bambambam dos planetas, o melhor capacitado em presentear aos felizardos que lá viviam só coisas boas. Também pudera, era um mundo “superior”, quer dizer a fantasia de Kardec, e a miopia dos imaginados espíritos que o apoiavam, levou ao desnudamento claro e inconteste dos limites da criatividade do homem Kardec.
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A Terra como planeta de provas e expiações denuncia a gênese terrena do que se diz ser ensino dos “espíritos”…
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Percebeu?
junho 25th, 2014 às 10:08 PM
Júpiter é o planeta mais infernal de que se tem notícia. Sua pressão é pelo menos 1000 vezes superior à da Terra, portanto qualquer coisa que caia nele é esmagada instantaneamente. Os ventos de sua atmosfera ululam a 600 km/h, mais do que o mais mortífero dos tornados da Terra. Tem uma radiação mortal, advinda de seu núcleo mais quente que o sol. E o pior de tudo: não tem superfície sólida, é composto de gás, assim não se consegue botar o pé no que quer que seja. Não possui estações porque não tem inclinação, ou seja, o tempo lá é o mesmo em qualquer época do ano. Como um ambiente desses pode abrigar vida superior?
junho 25th, 2014 às 11:03 PM
A resposta q os espíritas me davam é que a vida em Júpiter era em outra dimensão.
junho 26th, 2014 às 1:04 AM
No tempo de Rivail não se sabia de nada do que se sabe hoje sobre nossos vizinhos (os planetas solares).
Imaginava-se que pudessem ser habitados.
Ele apostou nisso e errou feio.
AGORA, e somente AGORA (TOFFO, não estou gritando, é porque não sei nem quero aprender como se negrita aqui) é que inventaram esse negócio de vida quintessenciada, outra dimensão.
Ninguém falava isso no tempo de Rivail.
O nome desse mecanismo de defesa psicológica é “racionalização”.
Quando o mundo dos poucos espíritas que restaram isolados no Brasil viu que sua crença não tinha embasamento científico inventaram essas racionalizações para lidar com a dissonância cognitiva, para não ter de admitir que perderam seu tempo com crenças ridículas.
junho 26th, 2014 às 1:06 AM
É como se uma criança não suportasse admitir que foi boba ao acreditar no papai noel e dissesse que ele realmente existe, só que é um espírito que baixa nos pais no fim do ano e faz com que eles tenham uma sanha de comprar presentes para seus filhos.
junho 26th, 2014 às 8:32 AM
O lado bom dessa imaginativa quintessência tupiniquim, dessa outra dimensão da vida, é que tudo que não pode ser visto, medido, identificado, cabe nela, desde o Anãozinho Gigante até a casa em forma de clave do Mozart, passando pelo Batman, Papai Noel e Unicórnio Cor-de-rosa. Dessa forma cada um pode inventar a fantasia que quiser, ou precisar, e viver em paz com ela, dando as costas para a realidade sem medo de ser feliz.
junho 26th, 2014 às 8:53 AM
Na teoria Kardecista é absolutamente claro que se trata de habitantes encarnados; e não se fala em outras dimensões espaciais. Aliás acho que naquela época ainda não rolava ao menos semi-popularmente o conceito de mais que x, y, z.
Não me lembro do Kardec falar em dimensões.
junho 26th, 2014 às 10:07 AM
Pois é, eu tb fiz esta interpretação, Gorducho. Mas quando questionei sobre vida no sistema solar, meus ex-orientadores foram enfáticos ao dizer q trata-se de vida em dimensões paralelas. Algo, tipo Nosso Lar, que é semi-material e vira em dimensões paralelas.
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Uma outra coisa que tb me chama atenção é o antropocentrismo kardecista. Eles alegam que há vida em todos os orbes (salvo engano, exceto na lua) e que a forma é sempre humana! Imaginem só…
junho 26th, 2014 às 10:33 AM
vira = existe
junho 26th, 2014 às 10:36 AM
A vida no lar deles é espiritual, portanto, não era a esse tipo de vida de Rivail ou os espíritos superiores que lhe passaram a doutrina pensavam.
Os seres de outros planetas terem forma humana é completamente incompatível com a seleção natural, com a Teoria da Evolução, como ARDUIN poderia facilmente explicar. Só aqui na Terra a biodiversidade é e já foi mais ainda inumerável.
junho 26th, 2014 às 10:42 AM
Quanto a vida na Lua, os LE esclarece:
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“PLURALIDADE DOS MUNDOS
55. São habitados todos os globos que se movem no
espaço?
“Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe,
o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição.
Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito
fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o
privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade!
Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”
Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem
a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes”.
junho 26th, 2014 às 10:45 AM
Pelo parágrafo acima, e dado o fato de que não existem espíritos superiores ou inferiores, simplesmente não os há, a conclusão a que se chega é a de que Rivail era um lunático.
junho 26th, 2014 às 10:51 AM
Sim, veja-se à incoerência que a mente medieval do Kardec leva-o. Em certos escritos ele muito sensatamente especula que podem haver habitantes em outros orbes, com constituição física adaptada ao meio. Inclusive, mesmo distantes do Sol (e implicitamente de suas respectivas estrelas) poderiam ter outras fontes de energia e calor. Tudo sensato.
Mas concomitantemente ele não consegue se libertar do antropocentrismo medieval: os habitantes têm forma humana ou são “animais” – já que no Kardecismo humanos não são animais!
Mesmo em Júpiter, onde há “animais” que jogam até bilboquê, os mesmo são “inferiores” e servem à humanidade de Júpiter: mais inteligentes que os animais terrestres, mas sem se aproximar do nosso nível; são encarregados dos trabalhos manuais – seriam escravos?
É muito tragicômico…
junho 26th, 2014 às 11:11 AM
A escala evolutivas das humanidades cá no sistema solar é, em ordem inversa:
Marte;
Terra;
Mercúrio ⇔ Saturno;
Lua ⇔ Vênus;
Juno ⇔ Urano;
Júpiter.
junho 26th, 2014 às 11:13 AM
” … a conclusão a que se chega é a de que Rivail era um lunático.”
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Eis o habitante da Lua!
junho 26th, 2014 às 11:38 AM
Discuti com espíritas sobre a ausência de vida nos planetas, embora Kardec houvera garantido havê-las, e a racionalização (com bem disse Marciano) que me apresentaram é que se trata de “vida espiritualizada”, o que, de certo modo, é mais coerente que a vida em outra dimensão. Se o habitante vive em Marte e, concomitantemente, em outra dimensão, então não vive em Marte, pode viver, talvez, num mundo paralelo de Marte. Agora, viver “espiritualizadamente” dá pra defender, conquanto muito mal defendido, visto que todos sabemos que Kardec falou em vida material: para ele todo orbe teria seres materializados e sua espiritualidade esvoaçante correspondente, a Terra teria a sua espiritualidade, Marte a sua, Saturno a sua, Brasília a sua…
junho 26th, 2014 às 1:11 PM
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LARISSA: Uma outra coisa que tb me chama atenção é o antropocentrismo kardecista. Eles alegam que há vida em todos os orbes (salvo engano, exceto na lua) e que a forma é sempre humana! Imaginem só…
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COMENTÁRIO: Larissa, Kardec falou dos “lunáticos” na Revista Espírita. Ele não só defendia a vida na lua, como bem sabemos, em todos os demais planetas. Nesse escrito, a seguir apresentado, vê-se que Rivail conhecia objeções sobre haver viventes nos orbes do sistema solar, mas as rechaçava e defendia sua hipótese com fervor.
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O texto também exemplifica o que o Arnaldo falou recentemente (atenção Dr. Arnaldo!): que Kardec ponderara logicamente a respeito das coisas que os espíritos lhe revelavam. Em verdade, em muitos pontos, a coerência kardecista consistia em pura falácia. Veja, pois, Arnaldo, quão bem firmada era a “lógica” do criador do espiritismo. Se tiver dificuldade em perceber as falácias no artigo, avise-me que o ajudarei a achá-las…
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Os destaques em caixa alta foram feitos por mim, e, atenção Toffo, não são gritos, sim realces dos trechos que me parecem realçáveis.
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A pluralidade dos mundos
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Revista Espírita, março de 1858
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Quem não teria perguntado, considerando a Lua e os outros astros, se esses globos são habitados? Antes que a ciência nos tivesse iniciado quanto à natureza desses astros, disso se podia duvidar hoje, no estado atual dos nossos conhecimentos, há, pelo menos, probabilidades; mas fizeram-se a essa idéia, verdadeiramente sedutora, objeções tiradas da própria ciência.
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A Lua, diz-se, parece não ter mais atmosfera, e, talvez, água. Em Mercúrio, tendo em vista a sua proximidade do Sol, a temperatura média deve ser a do chumbo fundido, de sorte que, se houver chumbo, deverá correr como a água dos nossos rios.
Em Saturno, é tudo o oposto; não temos termo de comparação para o frio que nele deve reinar; a luz do Sol, ali, deve ser muito fraca, apesar do reflexo das suas sete luas e do seu anel, porque, a essa distância, o Sol não deve parecer senão como uma estrela de primeira grandeza. Em tais condições, pergunta-se se seria possível viver. Não se concebe que, uma semelhante objeção possa ser feita por homens sérios.
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SE A ATMOSFERA DA LUA NÃO PÔDE SER PERCEBIDA, É RACIONAL QUE DISSO SE INFERE QUE NÃO EXISTA? Não pode estar formada de elementos desconhecidos ou muito rarefeitos para não produzir refração sensível? Diremos a mesma coisa da água ou dos líquidos que nela existam.
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COM RELAÇÃO AOS SERES VIVOS, NÃO SERIA NEGAR O PODER DIVINO CRENDO IMPOSSÍVEL UMA ORGANIZAÇÃO DIFERENTE DA QUE NÓS CONHECEMOS, quando, sob os nossos olhos, a previdência da Natureza se estende com uma solicitude tão admirável até o menor dos insetos, e dá, a todos os seres, órgãos apropriados ao meio ao qual devem habitar, seja sob a água, o ar ou a terra, seja mergulhados na obscuridade ou expostos ao clarão do Sol? Se não tivéssemos jamais visto os peixes, não poderíamos conceber seres vivos na água; não faríamos uma idéia da sua estrutura. Quem poderia crer, ainda há pouco tempo, que um animal pudesse viver um tempo indefinido no seio de uma pedra! Mas, sem falar desses extremos, os seres que vivem sob o fogo da zona tórrida poderiam existir nos gelos polares? E, todavia, há, nesses gelos, seres organizados para esse clima rigoroso e que não poderiam suportar o ardor de um sol vertical.
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Por que, pois, não admitiríamos que seres possam estar constituídos de modo a viverem sobre outros globos e num meio todo diferente do nosso?
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Seguramente, sem conhecer a fundo a constituição física da Lua, dela sabemos o bastante para estarmos certos de que, tais como somos, ali não poderíamos viver, tanto como não o podemos no seio do Oceano, em companhia dos peixes.
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Pela mesma razão, os habitantes da Lua, se pudessem vir à Terra, constituídos para viverem sem ar, ou num ar muito rarefeito, talvez muito diferente do nosso, seriam asfixiados em nossa espessa atmosfera, como o somos quando calmos na água.
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Ainda uma vez, SE NÃO TEMOS A PROVA MATERIAL E VISUAL DA PRESENÇA DE SERES VIVOS EM OUTROS MUNDOS, NADA PROVA QUE NÃO POSSAM EXISTIR, cujo organismo seja apropriado a um meio ou a um clima qualquer. O simples bom senso nos diz, ao contrário, que assim deve ser, porque REPUGNA À RAZÃO CRER QUE ESSES INUMERÁVEIS GLOBOS QUE CIRCULAM NO ESPAÇO NÃO SÃO SENÃO MASSAS INERTES E IMPRODUTIVAS.
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A OBSERVAÇÃO NOS MOSTRA, DELES, SUPERFÍCIES ACIDENTADAS POR MONTANHAS, VALES, BARRANCOS, VULCÕES EXTINTOS OU EM ATIVIDADE; POR QUE, POIS, NÃO HAVERIAM SERES ORGÂNICOS? Seja, dir-se-á; que haja plantas, mesmo animais, isso pode ser; mas seres humanos, homens civilizados como nós, conhecendo Deus, cultivando as artes, as ciências, isso será possível? Seguramente, nada prova, matematicamente, que os seres que habitam os outros mundos sejam homens como nós, moralmente falando; mas, quando os selvagens da América viram desembarcar os Espanhóis, não duvidaram mais que, além dos mares, existia um outro mundo cultivando artes que lhes eram desconhecidas.
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A terra é salpicada de uma inumerável quantidade de ilhas, pequenas ou grandes, e tudo o que é habitável está habitado; não surge um rochedo no mar que o homem não plante, no instante, sua bandeira. Que diríamos se os habitantes de uma das menores dessas ilhas, conhecendo perfeitamente a existência das outras ilhas e continentes, mas, jamais havendo tido relações com aqueles que os habitam, se cressem os únicos seres vivos do globo? Nós lhes diríamos: Como podeis crer que Deus haja feito o mundo só para vós? Por qual estranha bizarria vossa pequena ilha, perdida num canto do Oceano, teria o privilégio de ser a única habitada?
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Podemos dizer outro tanto de nós com respeito às outras esferas. POR QUE A TERRA, PEQUENO GLOBO IMPERCEPTÍVEL NA IMENSIDÃO DO UNIVERSO, QUE NÃO SE DISTINGUE DOS OUTROS PLANETAS NEM PELA SUA POSIÇÃO, NEM PELO SEU VOLUME, NEM PELA SUA ESTRUTURA, PORQUE NÃO É NEM A MENOR NEM A MAIOR, NEM ESTÁ NO CENTRO E NEM NA EXTREMIDADE, POR QUE, DIGO, SERIA, ENTRE TANTAS OUTRAS, A ÚNICA RESIDÊNCIA DE SERES RACIONAIS E PENSANTES?
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QUE HOMEM SENSATO PODERIA CRER QUE ESSES MILHÕES DE ASTROS, QUE BRILHAM SOBRE AS NOSSAS CABEÇAS, TENHAM SIDO FEITOS PARA RECREAR A NOSSA VISÃO? Qual seria, então, a utilidade desses outros milhões de globos imperceptíveis a olho nu, e que não servem nem mesmo para nos clarear? Não haveria, ao mesmo tempo, orgulho e impiedade em pensar que assim deve ser? Àqueles que a impiedade pouco toca, diremos que é ilógico.
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CHEGAMOS, POIS, POR UM SIMPLES RACIOCÍNIO, QUE MUITOS OUTROS FIZERAM ANTES DE NÓS, A CONCLUIR PELA PLURALIDADE DOS MUNDOS, E ESSE RACIOCÍNIO SE ENCONTRA CONFIRMADO PELA REVELAÇÃO DOS ESPÍRITOS.
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ELES NOS ENSINAM, COM EFEITO, QUE TODOS ESSES MUNDOS SÃO HABITADOS POR SERES CORPÓREOS apropriados à constituição física de cada globo; que, entre os habitantes desses mundos, uns são mais, outros são menos, avançados do que nós do ponto de vista intelectual, moral e mesmo físico.
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Ainda mais, HOJE, SABEMOS QUE PODEMOS ENTRAR EM RELAÇÃO COM ELES, E DELES OBTER NOTÍCIAS SOBRE O SEU ESTADO;
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SABEMOS, AINDA, QUE NÃO SÓ TODOS ESSES GLOBOS SÃO HABITADOS POR SERES CORPÓREOS, MAS, QUE O ESPAÇO ESTÁ POVOADO POR SERES INTELIGENTES, INVISÍVEIS PARA NÓS por causa do véu material lançado sobre a nossa alma, e que revelam a sua existência por meios ocultos ou patentes.
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Assim, TUDO É POVOADO NO UNIVERSO, A VIDA E A INTELIGÊNCIA ESTÃO POR TODA PARTE: sobre os globos sólidos, no ar, nas entranhas da terra, e até nas profundezas etéreas. HAVERÁ, NESSA DOUTRINA, ALGUMA COISA QUE REPUGNE À RAZÃO? NÃO É, AO MESMO TEMPO, GRANDIOSA E SUBLIME? Ela nos eleva pela nossa própria pequenez, diferentemente desse pensamento egoísta e mesquinho que nos coloca como os únicos seres dignos de ocupar o pensamento de Deus.
junho 26th, 2014 às 1:57 PM
Eu me baseei na seguinte passagem do Evangelho segundo o Espiritismo:
I – Mundos Superiores e Inferiores
9 – Nos mundos que atingiram um grau superior de evolução, as condições da vida moral e material são muito diferentes das que encontramos na Terra. A forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada, e sobretudo purificada. O corpo nada tem da materialidade terrena, e não está, por isso mesmo sujeito às necessidades, às doenças e às deteriorações decorrentes do predomínio da matéria.
junho 26th, 2014 às 1:59 PM
MONTALVÃO, nem assim dá pra explicar o erro crasso de Rivail, porquanto vida espiritual existiria na Terra, em dimensões paralelas, como nas colônias espirituais.
Ele quis dizer vida igual a que conhecemos(provavelmente a única que existe).
As colônias espirituais de Marte, se existissem, nada teriam a ver com a vida em Marte, a qual não seria espiritual.
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Pelo trecho que você transcreveu e que transcreverei em seguida, vê-se que ele admitia até que a vida pudesse basear-se em algo diferente, mas não espiritual, e sim carnal.
Interprete o texto:
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“COM RELAÇÃO AOS SERES VIVOS, NÃO SERIA NEGAR O PODER DIVINO CRENDO IMPOSSÍVEL UMA ORGANIZAÇÃO DIFERENTE DA QUE NÓS CONHECEMOS, quando, sob os nossos olhos, a previdência da Natureza se estende com uma solicitude tão admirável até o menor dos insetos, e dá, a todos os seres, órgãos apropriados ao meio ao qual devem habitar, seja sob a água, o ar ou a terra, seja mergulhados na obscuridade ou expostos ao clarão do Sol? Se não tivéssemos jamais visto os peixes, não poderíamos conceber seres vivos na água; não faríamos uma idéia da sua estrutura. Quem poderia crer, ainda há pouco tempo, que um animal pudesse viver um tempo indefinido no seio de uma pedra! Mas, sem falar desses extremos, os seres que vivem sob o fogo da zona tórrida poderiam existir nos gelos polares? E, todavia, há, nesses gelos, seres organizados para esse clima rigoroso e que não poderiam suportar o ardor de um sol vertical”.
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Segundo ele, deveria haver seres apropriados ao meio marciano, jupiteriano, etc., como os peixes se adaptam à água (ou fomos nós, os habitantes do solo que nos adaptamos? – boa pergunta para ARDUIN, pois a vida começou no mar).
junho 26th, 2014 às 2:06 PM
Como pode “a forma dos corpos é sempre, como por toda parte, a humana, mas embelezada, aperfeiçoada, e sobretudo purificada” se coadunar com a seleção natural, com a Teoria da Evolução, com a diversidade biológica existente atualmente na Terra, que representa menos de um por cento do que já existiu, tanto de vegetais quanto de animais?
A “ciência” espírita é incompatível com a Teoria da Evolução?
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ARDUIN! HILFT UNS! (HELP US, se não entendeu).
junho 26th, 2014 às 2:14 PM
Vou dizer uma coisa chocante aqui. Quando fiz o módulo 3 do estudo espírita – que era estudo da mediunidade – o instrutor discorreu sobre a evolução, dando a entender que estava EQUIVOCADA. Ele falou que um dos maiores colaboradores de Darwin era espírita (esqueci o nome agora, mas posso pesquisar) e que Darwin, sabendo de sua convicção religiosa, tomava o maior cuidado para que o espiritismo não matasse o “projeto”. Este colaborador espírita sabia que o darwinismo estava equivocado…mas nada pode fazer.
junho 26th, 2014 às 2:34 PM
Com todo o devido respeito ao ex-instrutor da LARISSA, “afigura-se-me”, “prima facie”, que ele é um mentiroso.
Acho que não há dúvidas de que o fato é pura invencionice, não existe nenhum registro histórico de tal disparate.
Na melhor das hipóteses, o tal instrutor acreditou (acreditava) na tal mentira.
E (não brigue comigo de novo, LARISSA) darwinismo é um pejorativo tanto para a ATUAL Teoria da Evolução quanto para a teoria elaborada por Darwin.
É como se chamássemos de einsteinismo ou de maxwelismo as teorias de Eistein e de Maxwell, ambas com menos provas do que a de Darwin, a de Maxwell com tantas aplicações práticas que a própria internet, os smartphones, GPSs e tv a cabo não nos deixam duvidar.
junho 26th, 2014 às 2:37 PM
Dizer, como fazem alguns evangélicos, que a Teoria da Evolução (que não é mais a teoria de Darwin, foi muito mais aprimorada) é apenas uma teoria é como dizer pelo celular ou em rede de tv que a Teoria da Propagação das Ondas Eletromagnéticas é apenas uma teoria.
junho 26th, 2014 às 2:42 PM
O co-autor c/o Darwin sim era espírita: o Wallace.
junho 26th, 2014 às 2:45 PM
Agora é claro que o co-autor da teoria dizer que a teoria é um disparate é um disparate!
Alô, alô Professor: em que se é que em algo o Wallace discordava do Darwin?
junho 26th, 2014 às 3:00 PM
Não brigo não, Marciano. Na verdade, estou me empenhando por entender melhor a evolução e suas implicações. Não tem problema me corrigir.mae tiveres algum livro para sugerir, agradeço.
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Aparentemente esse colaborador espírita não subscrevia partes importantes da teoria. Teria de fazer uma pesquisa mais aprofundada para postar sobre isso. Mas é claro que é um tema q dá pano para manga.
junho 26th, 2014 às 3:02 PM
Olha o q eu achei do MRH!
http://www.cpdocespirita.com.br/Trabalhos/Wallace_Reencarnacao.pdf
junho 26th, 2014 às 3:06 PM
GORDUCHO, não foi isso o que eu quis dizer.
Todo mundo conhece a história de Wallace. Se ele não tivesse mostrado a Darwin seu esboço de teoria, que nem se aproximava daquela de Darwin, este talvez não tivesse coragem de publicá-la, como finalmente o fez, preocupado que Wallace ficasse com suas honras.
O que eu disse é que o fato de Wallace ser colaborador de Darwin e de ambos preocuparem-se com espiritismo e evolução é mesmo uma mentira.
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Confira-se:
“Em fevereiro de 1858, durante uma jornada de pesquisa nas ilhas Molucas, Indonésia, Wallace escreveu um ensaio no qual praticamente definia as bases da teoria da evolução e enviou-o a Charles Darwin, com quem mantinha correspondência, pedindo ao colega uma avaliação do mérito de sua teoria, bem como o encaminhamento do manuscrito ao geólogo Charles Lyell.1
Darwin, ao se dar conta de que o manuscrito de Wallace apresentava uma teoria praticamente idêntica à sua – aquela em que vinha trabalhando, com grande sigilo, ao longo de vinte anos – escreveu ao amigo Charles Lyell: “Toda a minha originalidade será esmagada”. Para evitar que isso acontecesse, Lyell e o botânico Joseph Hooker – também amigo de Darwin e com grande influência no meio científico – propuseram que os trabalhos fossem apresentados simultaneamente à Linnean Society of London, o mais importante centro de estudos de história natural da Grã-Bretanha, o que aconteceu em 1 de julho de 1858. Em seguida, Darwin decidiu terminar e expor rapidamente sua teoria: A Origem das Espécies, que foi publicada no ano seguinte.
Wallace foi o primeiro a propor a distribuição geográfica das espécies animais e, como tal, é considerado um dos precursores da ecologia e da biogeografia e, por vezes, chamado de “Pai da Biogeografia”.
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A não ser que existisse um outro Wallace, perispiritual.
junho 26th, 2014 às 3:07 PM
ARDUIN!
Cadê você?
Sei que andou comentando no Batman.
junho 26th, 2014 às 3:12 PM
E não foi a isso que eu estava me referindo
Eu estava respondendo a ele falou que um dos maiores colaboradores de Darwin era espírita (esqueci o nome agora, mas posso pesquisar) e que Darwin, sabendo de sua convicção religiosa, tomava o maior cuidado para que o espiritismo não matasse o “projeto”. Este colaborador espírita sabia que o darwinismo estava equivocado… mas nada pode fazer.
junho 26th, 2014 às 3:34 PM
Essa foi a história q nos foi passada no estudo…exatamente assim.
junho 26th, 2014 às 4:28 PM
De fato leio que o Wallace se encantou c/o socialismo utópico e claro c/o espiritismo; de formas que ele achava que deveria haver forças sobrenaturais dirigindo a seleção (então não natural) então.
Mais detalhes fica p/o Professor esclarecer; mas o professor de espiritismo estava certo!
Bem então que a quase totalidade dos créditos merecidamente vão para o Darwin.
junho 26th, 2014 às 4:40 PM
18/4/69 escreve Wallace p/Darwin:
I can quite comprehend your feelings with regard to my “unscientific” opinions as to Man, because a few years back I should myself have looked at them as equally wild and uncalled for… My opinions on the subject have been modified solely by the consideration of a series of remarkable phenomena, physical and mental, which I have now had every opportunity of fully testing, and which demonstrate the existence of forces and influences not yet recognised by science.
Acho que ele no fim da vida ficou meio bem doidão, tipo o Conan Doyle 🙁
junho 26th, 2014 às 7:20 PM
Interpretei mal o seu texto, GORDUCHO.
Perfeitamente entendido agora.
Também acho que Wallace tinha de enlouquecer para achar que a seleção natural era artificial.
É comum sábios enlouquecerem perto do fim da vida.
Acrescento à lista Cantor, Niestche, Jung e o próprio Darwin, que pagava a um charlatão para tratar uma filha doente (que acabou morrendo) com hidroterapia, no caso, consistente em banhos frios numa espécie de chuveiro do tempo do onça.
Existe uma fábula em que um lenhador, que não aguentava mais a vida de sofrimentos, quando estava quase desfalecendo sob o peso de um enorme feixe de lenha que carregava e que acabara de cortar, disse que era melhor morrer do que levar uma vida daquelas.
Ouvindo isto, a morte foi em seu (socorro?).
Quando o cara viu a morte, amarelou, peidou, como se fora um Wanderley Silva ou um Victor Belfort.
Então a morte perguntou-lhe se a havia chamado.
O cara, prontamente, respondeu que chamara sim, mas só para ajudar a colocar um pouco mais de lenha em seus ombros.
Moral da história: diante da morte, muita gente amansa e fala fino como o Anderson Silva.
Acredito que não seja o meu caso.
Tive um amigo (inglês, mas morava na Cidade Maravilhosa), descrente como eu, que teve câncer, foi avisado de que seu caso era terminal, mas, apesar disso, mantendo a cabeça fria e provando que existem sim ateus na trincheira, manteve a dignidade até o último momento.
Espero ter a mesma atitude corajosa e que, se eu não morrer de repente, se souber antecipadamente que estou morrendo, tenha a mesma dignidade.
junho 26th, 2014 às 7:22 PM
Por falar nisso, minha mãe morreu de câncer, eu sofri muito, mas não procurei fantasiar que o fato não aconteceu.
Sofro até hoje, mas como um homem de verdade.
junho 26th, 2014 às 7:27 PM
Seria conveniente para mim imaginar que minha mãe está no céu ou no lar deles, até no inferno, onde só teria gente legal, como muitos roqueiros, pintores, escritores, etc.
Só que sei que ela, assim como todos os trilobitas que já habitaram este planeta, simplesmente deixou de existir, como eu mesmo deixarei um dia.
Como eu não existia, nem minha mãe, quando o bigodudo austríaco fazia e acontecia.
É assim que é a vida, ou a morte, dependendo da perspectiva.
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ALÔ, ALÔ, PROFESSOR ARDUIN!
Não faça ouvidos moucos, esclareça-nos como é possível uma seleção natural artificial, que não seja guiada pelo acaso.
junho 26th, 2014 às 10:36 PM
MARCIANO disse: MONTALVÃO, nem assim dá pra explicar o erro crasso de Rivail, porquanto vida espiritual existiria na Terra, em dimensões paralelas, como nas colônias espirituais.
Ele quis dizer vida igual a que conhecemos (provavelmente a única que existe).
As colônias espirituais de Marte, se existissem, nada teriam a ver com a vida em Marte, a qual não seria espiritual.
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Pelo trecho que você transcreveu e que transcreverei em seguida, vê-se que ele admitia até que a vida pudesse basear-se em algo diferente, mas não espiritual, e sim carnal.
Interprete o texto:[…]
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COMENTÁRIO: Martiniano, devo ter me expressado ruim: quando disse “dá para defender”, quis dizer que dava para o mediunistas defenderem melhor a vida espiritualizada: referia-me a que, entre as duas propostas adaptadas do discurso de Rivail: vida em espírito e vida noutra dimensão, a primeira é um pouco menos desarticulada da fala do codificador que a outra, mas é fato que ambas distorcem o recado de Kardec. Considere meu pronunciamento (interprete-o):
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“Agora, viver “espiritualizadamente” dá pra defender, conquanto muito mal defendido, visto que todos sabemos que Kardec falou em vida material: para ele todo orbe teria seres materializados e sua espiritualidade esvoaçante correspondente, a Terra teria a sua espiritualidade, Marte a sua, Saturno a sua, Brasília a sua…”
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Em suma, o que pretendi asseverar é que entre a vida em outra dimensão e a espiritualizada, esta seria explicativamente menos ruim, porém, tanto uma quanto outra distorcem o ensino.
junho 26th, 2014 às 11:27 PM
ahhh, Lariça, vc me axou… ahhhh
junho 26th, 2014 às 11:29 PM
Mais Wallace plantado pelo Horta…
http://www.revistas.usp.br/ss/article/viewFile/10988/12756
junho 26th, 2014 às 11:30 PM
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-31662003000200007&script=sci_arttext
junho 26th, 2014 às 11:31 PM
Wallace e o espiritualismo
http://www.cepainfo.org/index.php?option=com_abook&view=book&id=210:wallace-a-matematica-e-a-reencarnacao&catid=29:santos-2012&Itemid=3&lang=pt
junho 26th, 2014 às 11:41 PM
Wallace tornou-se espiritualista, e passou também a defender a seleção natural de Darwin, pois no seu manuscrito de 58 ela não está presente. Darwin alcança a seleção natural a partir da seleção artificial, raciocina por analogia, portanto, e Wallace recusa-se a fazer o mesmo caminho, alegando que nada se pode inferir da seleção artificial. Darwin defende um sistema multi causal para a evolução (descendência com modificação), na qual a causa mais saliente é a seleção natural, e Wallace passa a defender a seleção natural como a única causa, tornando-se portanto mais radical do que Darwin.
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Todavia, nega que o cérebro humano possa resultar da seleção natural, deixando espaço para um outro agente no universo.
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Darwin conhecia o espiritualismo, e contribuiu para fundos que visavam desmascarar médiuns. Parece que parentes próximos seus eram espiritualistas, e fizeram uma sessão na própria casa do Darwin. Este ficou pouco tempo, alegando mal-estar saiu. Todavia, curiosamente, os biógrafos dizem que as testemunhas disseram que coisas notáveis aconteceram, bem debaixo do nariz do cientista.
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Wallace pesquisou longamente o tema, e possui vários escritos excelentes sobre o assunto. Um especialista em Wallace, de uma universidade americana, tem vários estudos sobre os trabalhos espiritualistas de Wallace e garante que eles são tão científicos e qualificados quanto seus trabalhos sobre biologia.
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Infelizmente há muito preconceito sobre o assunto. Digo, não quanto aos picaretas, mas com quem trabalha sincera, honesta e corretamente sobre o tema.
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Wallace foi vítima disso durante quase toda sua carreira científica.
junho 27th, 2014 às 12:07 AM
Ô MONTALVA, foi mal aê, cara.
Quem é bom de interpretação de textos aqui é o Vitor.
Eu mal sei ler e escrever.
Veja que também não entendi direito o discurso de nosso amigo GORDUCHO.
Agora, com sua explicação, acho que entendi o que quis dizer.
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Acredito que finalmente provou-se a existência de possessão demoníaca.
mrh ora escreve em miguxês, ora em português, como se tivesse dupla personalidade.
Como todos sabemos que dupla personalidade não existe, a única conclusão é de que ele é possuído por algum demônio.
Resta saber se é quando escreve em português ou em miguxês.
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mrh, por falar nisso, sobre seu mais recente comentário, se fizessem uma sessão espírita na minha casa eu também passaria mal e pediria para sair.
Que este pobre-diabo que vos escreve saiba, Darwin era ateu de pai e avô, mas sua mãe e principalmente sua esposa eram idi, digo, crentes.
junho 27th, 2014 às 12:11 AM
Darwin nunca foi ateu. Isso é mito. Ele estudou para ser clérigo rural, saiu no Beagle, quando voltou abandonou o cristianismo, manteve-se um teísta até se declarar agnóstico no fim da vida.
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Quando escreveu A origem, ele mesmo declarou ser teísta.
junho 27th, 2014 às 12:12 AM
Quanto à religião, o avô e o pai de Darwin eram unitaristas, tal qual Wallace, e a mãe anglicana.
junho 27th, 2014 às 12:13 AM
De fato, eu sou possuído pelo demo. Na verdade, não é uma propriedade incontestada. Trata-se de usufruto, com data para acabar…
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Enquanto isso, eu trabalho… rs
junho 27th, 2014 às 1:23 AM
mrh, deve ser por isso que Darwin pagava um malandro para dar banhos de água fria em sua filha.
Ou isto é mito também?
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Quanto ao usufruto, deve ser vitalício, ou seja, no dia em que você morrer (ops, desencarnar, descascar) o demo deixa seu corpo.
Se quiser exorcizar-se antes do prazo, fale comigo. Por um preço módico mando esse diabinho para o inferno na hora.
junho 27th, 2014 às 5:44 AM
Mas então, Analista mrh, relativamente ao dito no curso de espiritismo, in verbis: este colaborador espírita sabia que o darwinismo estava equivocado…mas nada pode fazer – o que o Sr. teria a comentar?
Um especialista em Wallace, de uma universidade americana, tem vários estudos sobre os trabalhos espiritualistas de Wallace e garante que eles são tão científicos e qualificados quanto seus trabalhos sobre biologia.
Seriam tão científicos e qualificados quanto os trabalhos do Crookes; do Richet na villa Carmen;, ou do Geley no IMI?
junho 27th, 2014 às 11:30 AM
GORDUCHO: Mas então, Analista mrh, relativamente ao dito no curso de espiritismo, in verbis: este colaborador espírita sabia que o darwinismo estava equivocado…mas nada pode fazer – o que o Sr. teria a comentar?
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“Um especialista em Wallace, de uma universidade americana, tem vários estudos sobre os trabalhos espiritualistas de Wallace e garante que eles são tão científicos e qualificados quanto seus trabalhos sobre biologia.”
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Seriam tão científicos e qualificados quanto os trabalhos do Crookes; do Richet na villa Carmen;, ou do Geley no IMI?
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COMENTÁRIO: ou dos dezenove médicos com Otília Diogo?
junho 27th, 2014 às 11:45 AM
Fico me perguntando o quanto tem de mito também nessas historinhas de Wallace e seus trabalhos paraespirituais.
junho 27th, 2014 às 11:56 AM
TODOS os médiuns que Wallace validou foram pegos em fraude tempos depois. A única exceção foi Daniel Home. Isso mostra que Wallace não exercia bons controles contra fraude.
junho 27th, 2014 às 12:05 PM
Estou a examinar os textos evolucionistas do MRH: estão me soando muito bons e elucidativos. Ainda estou nos inícios, mas no artigo “Wallace a matemática e a reencarnação” achei curiosa e interessante as apreciações sobre a reencarnação, embora algumas alegações sejam contestáveis. Ainda não me ficou claro se o autor discorre sobre as múltiplas vidas apenas por reflexão neutra, ou por ser adepto da ideia (inclino para esta última). Este seria um belo artigo a ser postado no Obras para avaliações.
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Fica a sugestão.
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Enquanto isso, ando com a leitura…
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Vou ter que discordar da tese marciânica, de possessão demoníaco-redativa no MRH. Fico com a hipótese da dupla “personalidade”. Embora seja fato que tal não exista, visto que cada um com a sua, mas há pseudopersonalidades dissociadas da principal. Acredito que o MRH, quando adentra esse espaço, dissocia identidade específica, versada no internetês e nela dê vazão a anseios íntimos de redigir como quem não quer nada com o Enem, nem com concurso público.
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Saudações hipotéticas
junho 27th, 2014 às 12:09 PM
“Este seria um belo artigo a ser postado no Obras para avaliações.”
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Já está disponibilizado há tempos! Já foi até republicado!
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http://obraspsicografadas.org/2013/wallace-a-matemtica-e-a-reencarnao-verso-2013/
junho 27th, 2014 às 12:16 PM
O critério para avaliar a qualidade dos trabalhos espiritualistas é o mesmo para avaliar a qualidade dos trabalhos sobre biologia?
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Também acho, como disse anteriormente, que a frase do ex-orientador espiritual de Larissa é infeliz, por ter usado o termo “darwinismo”, pois mistura no mesmo saco a obra de Darwin e de outras pessoas, além de ser evitado por biólogos sérios.
Parece-me que, àquela época, usou-se o termo sem o sentido dúbio que lhe é atribuído hoje em dia, e com intenção ofensiva, como fazem muitos crentes criacionistas agora.
É comum usar-se o termo malthusianismo para referir-se à teoria de Malthus, por exemplo, a qual revelou-se errônea.
Ninguém fala em maxwellismo ao se referir à teoria da propagação das ondas eletromagnéticas.
A adoção do termo “darwinismo” por criacionistas tem intenção maldosa (embora não tenham sido eles os criadores do termo), por ter implícita a noção de que as ideias de Darwin seriam equivalentes às cretinices da bíblia.
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Só para que vocês vejam que não estou com preciocismos, vejam o que diz esta página:
http://darwinismo.wordpress.com/
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Como eu venho afirmando, a expressão é empregada de forma derrogatória por espertalhões que não querem ver sua fonte de renda abalada com idiotas que passem a pensar racionalmente.
Cada um faz o que quer e o que bem entende, mas eu peço aos demais analista que procurem evitar esse termo.
Pode parecer bobagem, no entanto é comum qualquer pessoa que se oponha às insanas e perigosas ideias socialistas ser imediatamente tachado de direitista ou nazista, como se quem não é amigo de ladrões fosse, necessariamente, seu inimigo.
Usualmente, pelos menos na atualidade, quando se usa o termo “darwinista” não se quer dizer que a pessoa entenda o processo de seleção natural ou que admire a teoria da origem das espécies de Darwin, e sim dizer-se que a pessoa é adversária do criacionismo, uma coisa que nem mereceria consideração por parte de quem tem um mínimo de capacidade mental.
junho 27th, 2014 às 12:27 PM
Onde saiu “analista”, leia-se “analistas”.
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MONTALVÃO, sua hipótese sobre o miGguXxêixxX de mrh é bastante sólida. O problema é que ele mesmo admite ser possuído. Todos sabemos que a possessão demoníaca é um fato incontestável.
Eu, particularmente, acredito que o miGguXxêixxX tenha sido inventado pelo próprio Satanás.
Veja que muitas vezes temos dificuldades em entender o discurso de mrh, não por seu conteúdo, mas por sua forma. Seria o demo interferindo em sua comunicação.
Vamos fazer um estudo de caso com ele?
Já ouvi dizer que ele incorpora o Capablanca, aquele cubano que foi campeão mundial de xadrez.
junho 27th, 2014 às 2:35 PM
ah, gostaria muito de ser o Capapreta… uá uá uá, mas ele não aparece por aqui… pena.
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Nunca, em parte alguma, vi que Wallace se opunha a Darwin em qualquer tema metafísico. Axo q o orientador espiritual da Larika tirou isso do nada. Axo também q ele não tem a mínima idéia do q está falando.
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Quem quiser ver estudos de Wallace sobre espiritualismo, procure Charles Smith, universidade do Kentucky, phd etc etc e há um monte deles, um monte, todos comentados longamente pelo expert. Boa sorte. Eu nunca fiz isso… só olhei tudo por cima.
junho 27th, 2014 às 2:55 PM
A exigência do Vitor d q os médiuns sejam santos me parece muito complicada do ponto d vista filosófico-científico. Isso facilitaria a vida do pesquisador, s/ dúvida, mas é tão próximo da irrealidade q c torna 1 exigência amplamente desqualificatória…
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Imaginem c o cientista político, p. ex., fizesse tal exigência para validar seu objeto…
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Foram pegos posteriormente em fraude… isto é significativo? Sim. Isto desfaz a possibilidade d q algo ocorresse c/ eles? Ñ cei, talvez ñ.
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Precisamos ler os textos, caro Vitor… e eu admito q sou lento demais para fazer isso, agora, para falar a verdade, tô quase paran
junho 27th, 2014 às 3:00 PM
1 suposto médium da umbanda, q goste d 1 marafo, jogue no bixo, procure primas etc.. deve ser desqualificado? Q ganhe dinheiro tb com suas alegações? Ou q obtenha qualquer vantagem indevida d seus clientes crédulos?
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Devo presumir pela MORALIDADE q nada acontece FISICAMENTE?
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O rock d alguém fica ruim por ele cheirar? O romance d alguém piora por ele ser comunista?
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Axo q temos q refletir sobre o tema da honestidade do médium e suas implicações caso a caso…
junho 27th, 2014 às 3:10 PM
Vitor Diz: “Este seria um belo artigo a ser postado no Obras para avaliações.”
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Já está disponibilizado há tempos! Já foi até republicado!
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COMENTÁRIO: pô, então perdi esse, ou será que esqueci dele? Acho meio difícil tê-lo esquecido, por que o artigo é bom pracaramba! Vou olhar a discussão havida e me atualizar.
junho 27th, 2014 às 3:14 PM
Oi, MRH
comentando:
01 – “A exigência do Vitor d q os médiuns sejam santos me parece muito complicada do ponto d vista filosófico-científico”
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MRH, eu não exijo que os médiuns sejam santos. Eu exijo, isso sim, que o experimentador saiba evitar a fraude. E nesse ponto o Wallace era tão despreparado quanto o Crookes. Ambos gênios em seus campos de conhecimento, mas nenhum treino em prestidigitação fez com que fossem ludibriados quando foram estudar o paranormal.
junho 27th, 2014 às 3:21 PM
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MARCIANO: Vamos fazer um estudo de caso com ele? [com MRH]
Já ouvi dizer que ele incorpora o Capablanca, aquele cubano que foi campeão mundial de xadrez.
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COMENTÁRIO: boa, podemos combinar uma simultânea dele incorporado com os que aqui mexem as pedrinhas, meu caso. Eu só conheço a abertura Rui Lopez, a partir dela jogo por instinto (e sempre perco). Jogando com Capablanca devo receber mate em três lances, caso sobreviva mais que dez movimentos a comunicação estará provada inexistente…
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Só falta Alvacapa topar o empreendimento…
junho 27th, 2014 às 3:57 PM
Nunca, em parte alguma, vi que Wallace se opunha a Darwin em qualquer tema metafísico.
Que proposições metafísicas fez o Darwin que poderiam ter ensejado oposição por parte do Wallace? Seria a implícita de ausência de influencias sobrenaturais – propósitos teleológicos, &c. – sobre o mecanismo da seleção natural?
Porque, a priori, o professor de espiritismo ao dizer que o Wallace sabia que o darwinismo estava equivocado, não estaria se referindo a equívocos meta e sim físicos; já que a teoria é física (biológica).
?
junho 27th, 2014 às 4:11 PM
Não sei daonde mrh tirou que algué exige que o médium seja “honesto”. O experimento bem desenhado independe completamente disso:
– coloca-se as câmaras infravermelho bem posicionadas com sistemas confiáveis de gravação; a sala totalmente clean e selada (o que independe do médium pois não é ele que fará isso); o médium veste uma bata e sapatilhas hospitalares (de novo independe dele); e ele materializa as pedras ou o ultramundano;
– ele lê o trecho da enciclopédia;
(…)
Tudo completamente independente de honestidade ou mesmo de auto-engano do suposto médium. Depende só isso sim de ausência de burrice dos experimentadores.
junho 27th, 2014 às 4:30 PM
para jogar xadrez, eu incorporo o patolino… perder partidas sucessivamente prova a presença patanormal?
junho 27th, 2014 às 4:32 PM
mas então vitor, considerando o q vc disse, a fraude posterior à pesquisa d wallace ñ necessariamente depõe contra seus estudos…
junho 27th, 2014 às 4:33 PM
precisamos traduzi-los tb…
junho 27th, 2014 às 4:35 PM
Li a discussão do artigo do MRH, “Wallace, a matemática e a reencarnação”, realmente dela não participei, mas fui nela exaustivamente chamado às falas pelo Marciano. Pena que não o ouvi senão teria respondido: acho que ele achou que eu tivesse desvivido, mas como se pode ver, continuo vivo, ativo e lustroso, para o que der e vier, até depois de amanhã, talvez…
junho 27th, 2014 às 4:38 PM
MRH: para jogar xadrez, eu incorporo o patolino… perder partidas sucessivamente prova a presença patanormal?
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COMENTÁRIO: pena, mais uma oportunidade perdida de provar que espíritos não dão provas de si mesmos… eu já estava imaginando incorporar o Mequinho e passar rasteiras no Capablanca mediúnico…
junho 27th, 2014 às 4:46 PM
Oi, mrh
depõe se ficar provado que a fraude foi feita sob as mesmas condições a que o médium foi submetido nos testes de Wallace. Que foi o que aconteceu.
junho 28th, 2014 às 1:31 AM
mrh, eu nem me lembrava mais de que você é o autor do artigo sobre Wallace, matemática e reencarnação.
Por que você não escreve sempre da maneira que faz quando produz seus artigos?
Seus comentários são escritos como se proviessem do inferno. Atrapalha a leitura. Parece até que está incorporado mesmo.
O pior é que, às vezes, você se esquece e escreve normalmente. Fica muito melhor.
Pense nisso, cara.
junho 28th, 2014 às 1:38 AM
MONTALVA, você perdeu uma boa oportunidade de mostrar seu brilho naquele artigo.
Já que o assunto Wallace ressuscitou, por que não aproveita e nos brinda com seus sapientes comentários?
A respeito do que se está a dizer de Wallace neste tópico, quero dizer.
Era ele um bundão em assuntos paranormais, como Crookes e companhia?
Deixava-se enganar por qualquer charlatão?
Pelo que sei, os estudos dele sobre a seleção natural não eram lá essas coisas, não tinham muito embasamento teórico, eram superficiais, perfunctórios.
De qualquer maneira, teve um insight esplêndido.
Se em vez de Darwin tivesse sido ele a publicar seus estudos, se Darwin se mantivesse tíbio como ficou durante anos, talvez a teoria não tivesse decolado até hoje, com tanto interesse em se iludir as pessoas com essa história de criador que não foi criado por um supercriador, e assim por diante.
junho 28th, 2014 às 1:39 AM
Eu consigo interpretar bem o internetês do mrh. Faz o cérebro pensar e eu gosto disso. Acho super-sintético e engraçado.
junho 28th, 2014 às 1:57 AM
Se deus não foi criado, se sempre existiu, por que não pode ser da mesma forma com o universo?
Se o universo precisou ser criado, por que deus não precisou.
Se precisou, quem o criou e quem criou o criador, ad infinitum…
Suponhamos que tenha havido mesmo um big bang há cerca de 13,7 bilhões de anos. Quem garante que isso não foi apenas um fenômeno dentre os muitos que acontecem num universo que não conhecemos nem podemos conhecer, posto que com a expansão do espaço (leia-se distanciamento de aglomerados de galáxias, pois eu não acredito numa coisa física chamada espaço) os objetos distanciam-se com velocidade crescente em relação direta com sua distância, havendo, consequentemente, um limite, que é a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas, além do qual, torna-se impossível detectar-se qualquer coisa.
Quem garante que além do universo detectável não há mais nada, se ele é inobservável?
Quem pode garantir que não havia nada antes do big bang?
Esse conceito de criação é puramente subjetivo, derivado do fato de que tudo o que conhecemos parece ter tido uma origem, uma criação. Contudo, se procurarmos a origem primeira, vemos que as coisas apenas se modificam, que não há a necessidade de um início para nada, que nada se origina do nada, ainda que sob certas circunstâncias possa parecer que sim.
Se as pessoas entendessem que tempo e espaço são apenas conceitos mentais, que finitude é uma coisa apenas imaginada por humanos, vamos ver que não precisamos de divindades, espíritos ou vida eterna para explicar nada.
Qualquer um de nós é feito de partículas que estavam, há cerca de 10 bilhões de anos, espalhadas numa imensa nuvem de gás e poeira, a qual foi contaminada por partículas em expansão, provindas da súbita expansão de supernovas.
De todas as besteiras que se encontra na bíblia, o livro menos idiota, para mim, é o Eclesiastes.
Não sei se o autor deu um tiro no escuro e acertou no olho do touro ou se teve uma sacada à la Wallace/Darwin, mas uma das frases mais sábias do Eclesiastes é aquela que diz mais ou menos o seguinte:
— Memento, homo, quid pulvis est et in pulverem reverteris.
Tem tudo a ver com a cosmologia atual, apesar de ter sido escrito há mais de três mil anos.
Todos nós, inclusive os vegetais estudados por ARDUIN, não passamos de poeira estelar. Até menos do que isso, mas não se conhecia a estrutura da matéria no tempo do livro bíblico como se conhece hoje).
E ainda estamos longe de conhece-la na intimidade, se é que um dia conheceremos.
junho 28th, 2014 às 1:59 AM
Oi, VITOR, acordado a uma hora dessas?
Se é para fazer o cérebro pensar, seria melhor que ele fizesse como GRASSOUILLET, que entremeia caracteres e até palavras e frases inteiras em grego.
junho 28th, 2014 às 2:11 AM
Mas grego é chato.
junho 28th, 2014 às 8:07 AM
Se deus não foi criado, se sempre existiu, por que não pode ser da mesma forma com o universo?
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Sim, pq não? Há “algo” incriado…pode ser o universo, pode ser deus e pode ser o anãozinho gigante. Who knows?
junho 28th, 2014 às 11:19 AM
LARISSA, se bem entendi, você quis dizer que deus ou qualquer outra coisa pode ter sido criado.
Não foi isto que eu quis dizer. O que eu disse é que NADA pode ser criado do nada, nunca houve uma criação, de deus, superdeus ou universo.
O universo sempre existiu e a noção de criação é fruto da imaginação humana.
O fato de estarmos sempre observando transformações que parecem criações é que nos leva a pensar assim.
Veja de novo:
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“Esse conceito de criação é puramente subjetivo, derivado do fato de que tudo o que conhecemos parece ter tido uma origem, uma criação. Contudo, se procurarmos a origem primeira, vemos que as coisas apenas se modificam, que não há a necessidade de um início para nada, que nada se origina do nada, ainda que sob certas circunstâncias possa parecer que sim.
Se as pessoas entendessem que tempo e espaço são apenas conceitos mentais, que finitude é uma coisa apenas imaginada por humanos, vamos ver que não precisamos de divindades, espíritos ou vida eterna para explicar nada”.
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Ou seja, eu afirmei que criação não existe, que tudo sempre existiu, ainda que de outra forma.
Criação, seja lá do que for, do nada, para mim não existe, porque o nada é o nada, não existe. É a ausência de alguma coisa. Daí não sai NADA.
Capisce?
Parece que você se irrita com minha incredulidade, como se a gente tivesse de crer em algum mito, à nossa escolha.
Não vá se estressar de novo comigo e sugerir minha expulsão por causa disso.
Estamos aqui para debater mesmo.
E eu só estou dizendo o que penso. Só queria que refletissem sobre meu pensamento, concordando ou discordando dele.
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VITOR, espero que você não ache minhas citações “em línguas” chata, como acha o grego de GRASSOUILLET.
A culpa é do espírito santo 🙂
junho 28th, 2014 às 11:20 AM
O comentário abaixo foi recusado pelo sistema, dizendo que eu já o havia feito, o que não é verdade, por isso repito-o.
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LARISSA, se bem entendi, você quis dizer que deus ou qualquer outra coisa pode ter sido criado.
Não foi isto que eu quis dizer. O que eu disse é que NADA pode ser criado do nada, nunca houve uma criação, de deus, superdeus ou universo.
O universo sempre existiu e a noção de criação é fruto da imaginação humana.
O fato de estarmos sempre observando transformações que parecem criações é que nos leva a pensar assim.
Veja de novo:
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“Esse conceito de criação é puramente subjetivo, derivado do fato de que tudo o que conhecemos parece ter tido uma origem, uma criação. Contudo, se procurarmos a origem primeira, vemos que as coisas apenas se modificam, que não há a necessidade de um início para nada, que nada se origina do nada, ainda que sob certas circunstâncias possa parecer que sim.
Se as pessoas entendessem que tempo e espaço são apenas conceitos mentais, que finitude é uma coisa apenas imaginada por humanos, vamos ver que não precisamos de divindades, espíritos ou vida eterna para explicar nada”.
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Ou seja, eu afirmei que criação não existe, que tudo sempre existiu, ainda que de outra forma.
Criação, seja lá do que for, do nada, para mim não existe, porque o nada é o nada, não existe. É a ausência de alguma coisa. Daí não sai NADA.
Capisce?
Parece que você se irrita com minha incredulidade, como se a gente tivesse de crer em algum mito, à nossa escolha.
Não vá se estressar de novo comigo e sugerir minha expulsão por causa disso.
Estamos aqui para debater mesmo.
E eu só estou dizendo o que penso. Só queria que refletissem sobre meu pensamento, concordando ou discordando dele.
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VITOR, espero que você não ache minhas citações “em línguas” chata, como acha o grego de GRASSOUILLET.
A culpa é do espírito santo 🙂
junho 28th, 2014 às 11:22 AM
Acho que foi demora na resposta do sistema.
Enviei o comentário, ele não apareceu, reenviei e deu mensagem de que eu já o havia enviado.
Aí eu reenviei de novo.
Está valendo só o primeiro, o segundo pode ser deletado.
Gracias.
junho 28th, 2014 às 11:25 AM
VITOR, cuidado para não deletar os dois. Aí não fica NADA.
Eu gostaria de ver a resposta de LARISSA e também o que os demais pensam do que eu disse. Inclusive você, que de outra feita já me disse que não tinha opinião firmada sobre o assunto, entretanto, na atualidade, pode ser que você tenha se posicionado, e gostaria de ver sua resposta também.
junho 28th, 2014 às 11:51 AM
Psicografei essa mensagem que me ditou o Platão – e eu utilizando lógica e o bom senso semelhantes aos do Kardec concluo que é o próprio (o que também mais uma vez prova que a reencarnação não existe 🙁 ):
στατιστική πνευματισμός είναι πολύ βαρετό
junho 28th, 2014 às 11:54 AM
E agora rumemos para o circo…
é disso que o povo gosta,
é isso que o povo quer!
junho 28th, 2014 às 12:07 PM
Martianus, a crença q nada c cria tudo c tranforma pode ser incorreta à luz da física moderna. Há físicos q alegam q o universo cria matéria q antes ñ existia. Mesmo Einstein acreditava nisso. Parece q a matéria original do bigbang foi acrescida, e isso seria necessário para explicar alguns efeitos gravitacionais etc. Talvez alguém da área da física nos explique melhor. Mas o conceito d “criação” acaba tendo alguma cidadania na ciência, para além d sua origem teológica.
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Vc c incomoda demais c/ essa história d deus, menino, relaxe… as razões p/ c estudar ciência vão para muito além disso…
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Sim, o universo pode perfeitamente ser “incriado”. Ñ sei c é, pois este é o tema em questão atualmente, mas pode ser. A teoria do big crunch vai por aí. Mas ela momentaneamente é minoritária.
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junho 28th, 2014 às 1:58 PM
Marciano, num geral, eu não sou uma pessoa de fé. O agnosticismo me cai muito bem. Não tenho o q responder pq não sei o q dizer. Pode existir e pode não existir. É plausível que o universo não tenha provindo de coisa alguma.
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Q posso eu falar sobre isso? Nada.
junho 28th, 2014 às 2:02 PM
Mrh, o Lawrence Krauss escreveu o livro “Um universo q veio do nada”. Há um debate interessante no youtube entre Dawkins e Krauss.
junho 28th, 2014 às 3:46 PM
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MARCIANO: Quem garante que além do universo detectável não há mais nada, se ele é inobservável?
Quem pode garantir que não havia nada antes do big bang?
COMENTÁRIO: ninguém, além do anãozinho gigante, pode garantir algo sobre o universo antes do Big Bang, e ele me garantiu que nada pode garantir. Mas o Big Bang não postula ser a origem do universo, sim a origem do movimento, e do tempo, conforme assim os entendemos.
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Cá comigo mesmo, desconfio que, antes do Big Bang havia muitas coisas jogadas nos quintais das pessoas…
junho 28th, 2014 às 3:57 PM
Viva a traveeeeee
junho 28th, 2014 às 4:14 PM
A energia precedeu o Big Bang.
junho 28th, 2014 às 4:46 PM
GRASSOUILLET, se você disse que o espiritualismo estatístico é muito chato, eu concordo plenamente.
Também aprecio mais o seu grego do que o miguxês do mrh, que um dia vai mudar, Inch”Allah.
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Por falar em circo, enquanto o espetáculo rolava, a quem interessar possa, declaro que acabei com o resto do Cardhu single malt 12 anos e abri um Johnny Walker blended 21 anos.
Para o meu fraco paladar, os dois se equivalem, embora sejam diferentes.
Como o segundo custa oitocentos e pouco a garrafa e o primeiro duzentos e pouco, pensando em custo/benefício, aconselho o primeiro.
Eu estava cheio de panis, portanto, o CH3CH2OH (não sei como grafar o original em árabe, vai a fórmula química mesmo, só pra complicar) nem arranhou.
Por isso ACHO que estou escrevendo de forma coerente.
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1. mrh Diz:
junho 28th, 2014 às 12:07
Martianus, a crença q nada c cria tudo c tranforma pode ser incorreta à luz da física moderna. Há físicos q alegam q o universo cria matéria q antes ñ existia. Mesmo Einstein acreditava nisso. Parece q a matéria original do bigbang foi acrescida, e isso seria necessário para explicar alguns efeitos gravitacionais etc. Talvez alguém da área da física nos explique melhor. Mas o conceito d “criação” acaba tendo alguma cidadania na ciência, para além d sua origem teológica.
COMENTÁRIO:
Foi por isto que eu disse que “Suponhamos que tenha havido mesmo um big bang há cerca de 13,7 bilhões de anos. Quem garante que isso não foi apenas um fenômeno dentre os muitos que acontecem num universo que não conhecemos nem podemos conhecer, posto que com a expansão do espaço (leia-se distanciamento de aglomerados de galáxias, pois eu não acredito numa coisa física chamada espaço) os objetos distanciam-se com velocidade crescente em relação direta com sua distância, havendo, consequentemente, um limite, que é a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas, além do qual, torna-se impossível detectar-se qualquer coisa.
Quem garante que além do universo detectável não há mais nada, se ele é inobservável?
Quem pode garantir que não havia nada antes do big bang?”.
“Esse conceito de criação é puramente subjetivo, derivado do fato de que tudo o que conhecemos PARECE ter tido uma origem, uma criação. Contudo, se procurarmos a origem primeira, vemos que as coisas apenas se modificam, que não há a necessidade de um início para nada, que nada se origina do nada, ainda que sob certas circunstâncias possa PARECER que sim” (destaquei em maiúsculas agora).
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Lembre-se do estudante de literatura que ousou desafiar ASIMOV.
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MONTALVÃO, o anãozinho gigante criou o universo.
junho 28th, 2014 às 4:49 PM
E você criou o anãozinho gigante, e eu criei você, embora você ainda não saiba e possa não acreditar.
junho 28th, 2014 às 6:11 PM
Todo mundo comemorando o circo, eu aqui sozinho.
Recuso-me a chupar a chupetinha.
Vou tomar o resto do meu whisky e ler um poucochinho.
junho 28th, 2014 às 6:42 PM
Oh, hey, did you know the FIFA World Cup is happening right now? If not, lucky you. As for everyone else, we know. Goddammit, we know. Futbol is on and futbol is the best. That’s what I’ve been told, anyway. Usually, the World Cup goes right back to being a very minor event in the United States pretty quickly because, for lack of a better way to put it, we’re terrible at soccer.
Not this year, though! Shockingly, the United States has managed to sneak in a victory or two, added another non-loss on top of those, and, just like that, we’re moving on to the next round. Now, holy shit, you guys, everyone in America loves soccer … this week.
Talk to me about it again in August when the World Cup is over and watching American soccer requires a satellite dish the size of a small apartment and a channel package that includes NBC-Middle East, Fox Sports Estonia, and whatever other global networks people use to watch soccer. I have friends who still follow the American men’s soccer team well after the World Cup ends, and they take multi-state road trips on a regular basis just to watch the U.S. get its ass handed to it by Costa Rica in a 3-0 blowout. They are soccer fans; you are not. Shut up already.
In every way imaginable, hosting the World Cup is a nightmare for whatever country is “lucky” enough to put in the winning bid. The various problems Brazil has faced are too numerous to list in their entirety, but they include everything from 200,000 people evicted to make room for the various structures hosting the cup requires to spending $900 million on extra police and defense capabilities. You know, in case all of those displaced citizens decide to get angry about it. If people in Brazil protest government actions like they celebrate a goal in a soccer match …
… that could be a huge problem.
junho 28th, 2014 às 9:44 PM
Marciano Diz: E você criou o anãozinho gigante, e eu criei você, embora você ainda não saiba e possa não acreditar.
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COMENTÁRIO: ser obra da verve criadora desse demiurgo taumaturgo não é só um raro prazer, é honra pra mais de metro. Eu, enquanto crente em todas as coisas, até nas inacreditáveis, acredito firmemente que suas palavras não são ocas-vazias como muitos possam pensar, devem, sim, refletir a verdade eterna que transcende ao Biguibangue
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Marciano Diz: Todo mundo comemorando o circo, eu aqui sozinho. Recuso-me a chupar a chupetinha.
Vou tomar o resto do meu whisky e ler um poucochinho.
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COMENTÁRIO: eutavo passeando com meus dogs, mas, no intervalo do segundo tempo dei uma vista d’olhos nos acontecimentos. O juiz deu umas roubadas boas contra o Brasil; nada obstante, essa seleçãozinha de piedradimierda dificilmente chega lá. Que minhas palavras não sejam proféticas, mas se forem fazer o quê?
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Tem um tempão que não bebo um malte. Atualmente estou no mate, café, lêvedo de cerveja, farinha de maracujá e um cervejinha preta, não tudo ao mesmo tempo, naturalmente…
junho 28th, 2014 às 9:52 PM
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Gorducho Diz: Psicografei essa mensagem que me ditou o Platão – e eu utilizando lógica e o bom senso semelhantes aos do Kardec concluo que é o próprio (o que também mais uma vez prova que a reencarnação não existe 🙁 ):
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COMENTÁRIO: Platão certamente é espírito superior, visto já o ter sido quando aqui viveu (nunca mais reencarnou?), então ele deve conhecer outros idiomas, inclusive o da última flor do Lácio; portanto, diga-lhe que quando enviar mensagens gregorizadas as traduza para os espíritos inferiores a entenderem.
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Já que contatas Platão, indague-lho se a gnose se elabora pela rememoração do que foi contemplado no mundo ideal, ou pela elaboração dialética dos temas. Inquira-lhe também se o universais afinal existem ou não. Dúvidas que deixou e nunca voltou para elucidar…
junho 28th, 2014 às 9:55 PM
Curioso é que Platão, quando quis ilustrar o que sucede com os homens quando retornam à vida (reencarnam) utilizou para tanto um caso de ressurreição: veja o mito de Er…
junho 28th, 2014 às 9:59 PM
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Se deus não foi criado, se sempre existiu, por que não pode ser da mesma forma com o universo?
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COMENTÁRIO: por que se fora assim Deus seria o universo…só se for…
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Mas, se o universo sempre existiu, o que teria existido antes do “sempre”? O nada? Se o nada existia antes do algo, então o nada é alguma coisa?
junho 29th, 2014 às 12:34 AM
MONTALVA, você ainda não pegou o espírito da coisa.
O nada simplesmente é isto mesmo, nada, ou seja, não existe.
Nunca houve o antes.
Tempo e espaço são coisas concebidas pelo ser humano, não têm existência real.
São como uma medida que usamos para comparar coisas.
Eu posso estar a 200 km de você, o que não equipole a dizer que existem 200 km de nada entre nós.
Esse merda do Platão bem que poderia se manifestar. Talvez ele explicasse melhor do que eu.
Quanto ao grego do GRASSOUILLET, eu gosto tanto quanto o VITOR gosta do miguxês do mrh. Acho estimulante.
Ele ainda não respondeu, porém creio que ele tenha dito que o espiritualismo estatístico é muito chato.
Very boring, indeed. Trop ennuyeux, emmerdant, noioso.
Che noia mi dà.
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VITOR, por favor, despreze o comentário idêntico anterior, enviado por e-mail inválido no blog.
Foi um lapso tê-lo usado inadvertidamente.
junho 29th, 2014 às 12:39 AM
MONTALVA, mais uma tentativa.
Pensar no que havia antes do nada não faz sentido, porque nunca houve o nada.
Se nada existisse antes do nada, isso já seria alguma coisa.
O que estou desesperadamente tentando dizer é que as coisas não têm um início. Somos inclinados a pensar assim porque o nosso “universo”, nossas experiências, são extrapoladas para o cosmos (olha o grego aí, gente!).
Se eu soubesse (já aprendi, mas esqueci-me) grafar em grego, o cosmos ficaria mais bonito.
junho 29th, 2014 às 12:50 AM
Quanto ao que você disse sobre a seleçãozinha, é isto mesmo. Apenas mais uma seleção de jogadores de futebol.
Não tem nada a ver com o país.
Futebol, carnaval, esmolinhas, são coisas boas para o governo, ainda mais ESTE governo, que quer eternizar-se no poder e criar uma ditadura nos moldes cubanos.
Fica todo mundo hipnotizado com o circo e dane-se o resto.
“The various problems Brazil has faced are too numerous to list in their entirety, but they include everything from 200,000 people evicted to make room for the various structures hosting the cup requires to spending $900 million on extra police and defense capabilities. You know, in case all of those displaced citizens decide to get angry about it. If people in Brazil protest government actions like they celebrate a goal in a soccer match …
… that could be a huge problem”.
Muitas desapropriações para construção de vias para BRT e outras estruturas necessárias para sediar a copa, 200.000 pessoas desalojadas, 900 milhões de dólares gastos com segurança.
Se essas 200.000 pessoas protestassem contra as ações do governo do mesmo modo como celebram um gol numa partida de futebol, isto seria um enorme problema.
Resumidamente, é isto.
junho 29th, 2014 às 1:56 AM
Fußball über alles!
junho 29th, 2014 às 8:30 AM
Platão certamente é espírito &c.
i) O Platão nunca mais reencarnou porque a reencarnação não existe. Lembra-se do espanto e decepção do espírito da Mme Blavatsky quando soube disso?
ii) Justamente por ser um espírito superior o Platão tem mais o que fazer do que se preocupar com línguas terrícolas. E G Grassouillet é um médium escrevente de verdade: escreve o texto que o espírito lhe dita. Não disfarça falta de mediunidade com alegações de que espíritos só transmitem emoções ou imagens; ou que são necessários softwares estatísticos para decodificar comunicações mediúnicas. E nada sabe de grego, assim não faz ideia do o conteúdo da mensagem – mais uma prova insofismável que espíritos existem e se comunicam.
junho 29th, 2014 às 8:58 AM
A gnose se elabora pela rememoração do que foi contemplado no mundo ideal, ou pela elaboração dialética dos temas?
Pelos dois processos. A rememoração do mundo ideal constitui arcabouço para que, após longa e contínua interação entre mestre e discípulo juntos perseguindo o tema, subitamente, como que num clarão, esse conhecimento brote n’alma e logo se realimente.
[7ª Carta, 341c]
Inquira-lhe também se o universais afinal existem ou não. Dúvidas que deixou e nunca voltou para elucidar…
Ele não deixou dúvidas. Quem botou minhoca foi o Aristóteles, sem perceber que as Formas nada mais são que os Universais.
junho 29th, 2014 às 9:29 AM
(…) utilizou para tanto um caso de ressurreição: veja o mito de Er…
De fato o Er ressuscitou, mas dá a entender que as outras almas, que beberam a água olvidativa, reencarnaram – negrito meu:
Então, quando todas adormeceram e a noite chegou
à metade, um trovão se fez ouvir, acompanhado de um tremor de terra, e as almas, cada uma por uma via diferente, lançadas de repente nos espaços superiores para o lugar do seu nascimento, faiscaram como estrelas. Quanto a ele, dizia Er, tinham-no impedido de beber a água; contudo, ele não sabia por onde nem como a sua alma se juntara ao corpo: abrindo de repente os olhos, ao alvorecer, vira-se estendido na pira.
Interpreto que o Platão quer contemplar as duas possibilidades…
junho 29th, 2014 às 9:43 AM
Psicografei isso, ditada pelo espírito do Bozzano…
nbsp;
Che noia mi dà lo Spiritismo Statistico!
junho 29th, 2014 às 9:44 AM
Lembra-se do espanto e decepção do espírito da Mme Blavatsky quando soube disso?
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????
junho 29th, 2014 às 10:39 AM
November 1, ’22; médium Mrs. Wickland…
junho 29th, 2014 às 7:01 PM
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Marciano Diz:
JUNHO 28TH, 2014 ÀS 18:42
Oh, hey, did you know the FIFA World Cup is happening right now? If not, lucky you. As for everyone else, we know. Goddammit, we know. Futbol is on and futbol is the best. That’s what I’ve been told, anyway. Usually, the World Cup goes right back to being a very minor event in the United States pretty quickly because, for lack of a better way to put it, we’re terrible at soccer. […]
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COMENTÁRIO: Martiniano: quequiéisso? Psicografia ou desabafo? Admitindo que seja mensagem psicografada doutromundo, recordei-me igualmente ter recebido comunicado dos sem-carnes, relativamente à copa e adjacências, a qual reproduzo para provar que espíritos não comunicam mas falam muito bem.
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“Povo do orbe terreno, dos urbes urbanos do colosso sulamericano. Concito-vos a que agregueis esforços, em lídima concentração energética, de modo a ver se põem essa mer, digo, seleção, prafrente, antes que dê pratrás. Nós, espíritos brasileanos, aqui na regiões pré-umbralinas, assistimos os jogos em telão de 120 pol, com resolução de 2530×8780, coisa que aí só verão próximo verão, e vemos que não estão vendo que o buraco está adiante. Depois de terdes hospitais de primeiro mundo, escolas que ensinam de verdade, povo criticamente maduro, que mais lhes falta para que apliqueis vossas paranormalidades em prol do sucesso das pernas cabeludas dos chutadores de bola que vos representam? Lembrai-vos do dito pelo profeta: “não esculacheis aos outros o que não quereis que vos esculachais, pois com o mesmo esculacho com esculachardes sereis esculachados”. (Pelo espírito Montalban. Médium desconhecido – ou será o contrário?)
junho 29th, 2014 às 7:19 PM
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Marciano Diz: MONTALVA, você ainda não pegou o espírito da coisa.
O nada simplesmente é isto mesmo, nada, ou seja, não existe.
Nunca houve o antes.
Tempo e espaço são coisas concebidas pelo ser humano, não têm existência real.
São como uma medida que usamos para comparar coisas.
Eu posso estar a 200 km de você, o que não equipole a dizer que existem 200 km de nada entre nós.
Esse merda do Platão bem que poderia se manifestar. Talvez ele explicasse melhor do que eu.
Quanto ao grego do GRASSOUILLET, eu gosto tanto quanto o VITOR gosta do miguxês do mrh. Acho estimulante.
Ele ainda não respondeu, porém creio que ele tenha dito que o espiritualismo estatístico é muito chato.
Very boring, indeed. Trop ennuyeux, emmerdant, noioso.
Che noia mi dà.
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COMENTÁRIO: vais arrumar, se já não arrumou, briga feia com uma penca de filósofos, conquanto outros gostarão de ouvi-lo assim se manifestar. Um desses gostadores seria Descartes, ao menos no que se refere ao espaço que, para ele, copiando-o, era uma projeção da mente. Parece que a física não concordará com você, pois, se não estou enganando, os físicos postulam a inexistência de vazio, do não-espaço, afirmando que existem propriedades físicas sutis ocorrendo nele (no espaço). Creio que seja por aí.
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De minha parte, como não preciso de muito espaço para viver, quer exista, quer não, tudo é festa…
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Quanto ao tempo, estou com você: não deve existir mesmo, e é por isso que nunca tenho tempo para fazer o que pretendo…
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Mas uma dúvida (ó droga, por que existem dúvidas?) bateu-me na cachola: como poderei fazer referência a algo que lhe proferi no anteriormente? Se tempo não existe estamos num agora sem fim e o devir é ilusão… bem, platonicamente creio que estamos no caminho certo, mas heraclitianamente não. Parmênides, porém, está com você… e eu estou com todos…
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Se estamos a 200km um do outro é claro que existe algo entre nós: um monte de gente, prédios, carros, cachorros e espíritos… como pode ver, o nada é preenchido com muitas coisas…
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Só pra esquentar: Kant afirmou que o espaço é o plano de fundo no qual nossas ações acontecem (algo mais ou menos assim)…
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Einstein propôs que o tempo é a quarta dimensão… por isso que a quarta dimensão, comprovadamente, não existe…
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Paro por aqui, antes que conclua que eu próprio não existo: desconfio que sou uma célula glial da mente de quem me pensa…
junho 29th, 2014 às 7:23 PM
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GORDUCHO: De fato o Er ressuscitou, mas dá a entender que as outras almas, que beberam a água olvidativa, reencarnaram – negrito meu:
“Então, quando todas adormeceram e a noite chegou
à metade, um trovão se fez ouvir, acompanhado de um tremor de terra, e as almas, cada uma por uma via diferente, lançadas de repente nos espaços superiores para o lugar do seu nascimento, faiscaram como estrelas. Quanto a ele, dizia Er, tinham-no impedido de beber a água; contudo, ele não sabia por onde nem como a sua alma se juntara ao corpo: abrindo de repente os olhos, ao alvorecer, vira-se estendido na pira.”
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Interpreto que o Platão quer contemplar as duas possibilidades…
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COMENTÁRIO: eu interpreto que, quem ingerir a água amnésica reencarna, quem não o fizer ressuscita… isso prova que todos os que recordam vidas passadas são ressurretos, não reencarnados…
junho 30th, 2014 às 2:33 AM
MONTALVÃO, o texto em inglês é um misto de psicografia com desabafo.
Eu estava indignado com a hipnose coletiva e incorporei um “deceased american” que morreu de raiva pensando que pudesse acontecer em seu país o mesmo que está acontecendo aqui. E eles nem gostam de soccer.
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Eu conheço o espírito do Ricardo Montalban, que vivia na Ilha da Fantasia.
Tinha um anãozinho gigante que trabalhava para ele, o qual suicidou-se.
Não vejo nada demais no fato de que espíritos umbralinos acreditem que o Brasil tem hospitais. Para eles, nossos açougues disfarçados de hospitais públicos devem mesmo parecer hospitais e eles acham que o Brasil é primeiro mundo, só porque é um pouquinho melhor do que o umbral.
Espíritos trevosos tendem a achar que o povinho brasileiro é politicamente maduro.
O estilo parece-se muito com o xaveriano com uma pitada de parnaso de além túmulo.
Eu pensava que cx não tinha ido nem para o Lar Deles, pois não seria digno de abriga-lo. Fiquei até com pena quando vi que habita o umbral no presente.
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Seu discurso sobre tempo, espaço e filosofia fez-me pensar que você também não existe, é produto da minha imaginação. Eu já tinha até afirmado que você é criação minha, mas não tinha certeza ainda.
Você é uma espécie de alterego que criei para viver em um tempo/espaço, ou espaço/tempo paralelo. Ou seja, non ecsiste.
Preciso parar de falar comigo mesmo, como se fosse outra pessoa, no caso, o personagem MONTALVÃO. Isso vai acabar me levando à esquizofrenia, se é que já não levou e eu sou o MONTALVÃO, Marciano é que é produto de minha imaginação.
Preciso urgentemente parar de misturar maleato de midazolam, alprazolam, bromazepan, hemitartarato de zolpidem e whisky.
Prometo que hoje é a última vez que o faço.
junho 30th, 2014 às 2:38 AM
mrh sumiu de seu próprio tópico.
Será que ele quer que voltemos a falar de demônios bíblicos?
Fala aí, mrh.
Pode ser em grego ou miguxês, só não suma.
junho 30th, 2014 às 3:03 AM
mrh, veja se gosta:
http://www.belphegor.at/news.htm
junho 30th, 2014 às 3:06 AM
Clique no vídeo para assistir.
Com letra e tudo o mais.
junho 30th, 2014 às 10:45 AM
Boa noite Vitor
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Vitor Diz:
JUNHO 23RD, 2014 ÀS 21:01
Oi, Arnaldo
vc disse:
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“Não resta a menor dúvida de que tudo o que Kardec apresentou como fruto das suas investigações, não foram desmentidas pelos cientistas seus contemporâneos.”
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E onde está a publicação dessas investigações, Arnaldo? Onde estão os experimentos que Kardec realizou para comprovar o espírito? Em lugar nenhum. Ele jamais publicou.
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Se quiser uma análise detalhada de porque o kardecismo não é científico – ou pelo menos é tão científico quando a umbanda e o candomblé – leia o site “Criticando Kardec” de Julio Siqueira.
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COMENTÁRIO: Pelo fato de Kardec não ter publicado as suas investigações sobre os fenômenos, isso não desclassifica o Espiritismo como ciência, e a prova de que ele usou métodos científicos embora não publicados, é que os cientistas usando controles investigatícios rigorosos na investigação dos mesmos fenômenos, chegaram aos mesmos resultados apresentados por Kardec, os quais ninguém ainda conseguiu desmentí-los. O que você alega não torna inválido o trabalho de Kardec.
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Atentemos para as suas palvras:
“ (…) Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão (…)”.
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No trecho acima, ele explica o método que utilizou na investigação e comprovação dos fenômenos, você está rejeitando só porque ele não publicou? Um dos veículos de publicação dos seus experimentos, era a Revista Espírita por ele fundada.
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Diz mais ainda:
“Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. (…)”
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Não podemos negar, graças a publicação do resultado de suas investigações, os cientistas do Século XIX, se viram obrigados a descobrir e provar a existência do Espírito, a mediunidade e consequentemente o relacionamento existente entre os dois mundos, sendo o primeiro deles William Crookes. Portanto, os fenômenos provados pelo Espiritismo foram e estão sendo incorporados à ciência
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VITOR: Se quiser uma análise detalhada de porque o kardecismo não é científico – ou pelo menos é tão científico quando a umbanda e o candomblé – leia o site “Criticando Kardec” de Julio Siqueira”
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COMENTÁRIO: Vou tirar um tempo para analisar os sites indicados, mas por outro lado e de antemão, eu já lhe digo que Espiritismo difere da Umbanda quanto à origem, ao conteúdo doutrinário e à prática ritual.
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Quanto à origem, o Espiritismo se caracteriza por ser um conjunto de princípios, de ordem científica, filosófica e moral, que objetiva o progresso espiritual do homem, diferentemente da Umbanda que é um sincretismo religioso, de crenças heterogêneas, incluindo folclore, superstição, crendices, união do culto e e rituais das práticas do Catolicismo e do mediunismo, combinada com as crenças dos índios, etc.
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O conteúdo doutrinário do Espiritismo, está assentado em princípios científicos, filosóficos e éticos morais, portanto, difere da Umbanda que não tem uma codificação doutrinária, apesar de acreditarem na reencarnação, na imortalidade da alma, na lei de Causa e Efeito ou Ação e Reação. O culto desenvolvido na prática Umbandista, se distancia muito dos espíritas, pois o Espiritismo procura libertar o homem das coisas materiais, das crendices e superstições, do culto exterior.
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Quanto a prática ritual, o Espiritismo não possui ritos de nenhuma espécie, não cultuamos imagens, não usamos e nem aceitamos oferendas, não realizamos cultos exteriores, não utilizamos o riscar de pontos, canto exóticos, roupas especiais, velas, amuletos, incenso, mirra, não temos corpo sacerdotal hierarquizado, enquanto a Umbanda atua no plano da Natureza, o Espiritismo atua no campo do pensamento, pois que só o Espírito lhe interessa, etc.
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Na verdade meu amigo, existe um trabalho que é desenvolvido pelos meios de comunicação falada e escrita, seja por ignorância, seja por má fé, para confundir e desacreditar o Espiritismo. Vejamos bem, aqui mesmo no seu site estão confundindo fenômeno mediúnico com Espiritismo. Na Bíblia não existia prática espírita, existia manifestações mediúnica ou mediunismo, o mesmo que existe hoje no catolicismo e no protestantismo. A Doutrina Espírita surgiu em 1857 com o lançamento de O Livro dos Espíritos por Allan Kardec.
junho 30th, 2014 às 10:53 AM
O Sr. Arnaldo Paiva acha que o pessoal aqui não conhece o Espiritismo.
É preferível rir que chorar… e pelo menos anima o sítio 🙁
junho 30th, 2014 às 10:54 AM
Boa dia
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Contra o chiquismo Diz:
JUNHO 25TH, 2014 ÀS 16:34
Arnaldo, só tem um jeito pra vc escapar disso:
Me peça perdão de joelhos e renegue os escritos kardecianos.
Automaticamente vc estará no time dos bons. Ou pelo menos dos lúcidos.
Te dou uma chance. Ou ao invés disso, vamos ver quantas pedras me tacas mais e me acusará de racista….
depende de vc.
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COMENTÁRIO: Por favor me responda as perguntas que te fiz:
Aliás, onde está a racionalidade da sua crítica ao dizer:
“Pq será que o ‘espiritismo’ tem sempre seus ‘ Tops ‘com 2 nomes apenas?”
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É racional a sua pergunta?
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Faço novamente a pergunta que você não respondeu: qual é o problema de uma pessoa utilizar para a sua identificação o seu nome próprio e um dos seus sobrenomes? Que mal existe nisso? Você pode me explicar? Ou será que você fez um questionamento idiota, racista?
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Está aí a razão porque não quero debater com você, suas colocações, suas perguntas, são irracionais, idiotas e impregnadas de racismo.
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É só me provar o contrário…
junho 30th, 2014 às 10:57 AM
Na Bíblia não existia prática espírita, existia manifestações mediúnica ou mediunismo,
E qual é a diferença entre manifestação mediúnica como a suposta vivenciada pelo Saul, produzida por uma ob-mistress, i.e., canalizando um espírito ex-humano (de mesma natureza metafísica que os espíritos dos espíritas), e prática espírita?
junho 30th, 2014 às 11:06 AM
Por favor responda da sua cabeça, não fique transcrevendo o Karde, o qual quase todos aqui conhecem decor e salteado.
junho 30th, 2014 às 12:26 PM
Gorducho Diz:
JUNHO 30TH, 2014 ÀS 10:53
O Sr. Arnaldo Paiva acha que o pessoal aqui não conhece o Espiritismo.
É preferível rir que chorar… e pelo menos anima o sítio
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COMENTÁRIO: Pois se você conhece tanto assim o Espiritismo, você é tão fraudador quanto àqueles que vivem sendo apontados neste site. Portanto, sem merecedor de crédito.
junho 30th, 2014 às 12:38 PM
Defensor da Razão Diz:
JUNHO 19TH, 2014 ÀS 18:44
Parece que o Sr. Arnaldo não tem conhecimento de que já faz um bom tempo que a neurociência constatou que manias, fobias, alterações bruscas de humor, etc. são fenômenos bioquímicos que podem tanto ser induzidos experimentalmente quanto controlados através de determinadas substâncias químicas, tudo sem a menor necessidade da intervenção de assombrações ou seres perversos do além. Às vezes me espanto com a nostalgia que espíritas nutrem pelo conhecimento do século 19.
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COMENTÁRIO: Primeiramente meu amigo, eu não disse que em todos os casos são influências espirituais, mas numa grande maioria sim, tanto é que tratamos todos os dias de pessoas que nos chegam com sintomas alinhados acima, e que passaram por vários exames e os médicos não conseguem diagnosticar o que está acontecendo. Passam os medicamentos sem saber verdadeiramente o que está acontecendo com o paciente.
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Eu lhe pergunto: Como medicamentar um paciente sem saber o que está acontecendo com ele? Se fosse eu que estivesse fazendo isso, você me chamaria de charlatão. Daí quando este paciente chega na casa espírita, fazemos um diagnóstico mediúnico, é identificado a presença de entidade influenciando na vida psíquica do indivíduo, conversamos com ela e o paciente em pouco tem a sua saúde de volta sem precisar mais de tomar medicamentos.
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A pior ignorância é o falar sem conhecer. Apesar de tudo, eles ficam bom.
junho 30th, 2014 às 12:41 PM
Bom tarde
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Larissa Diz:
JUNHO 25TH, 2014 ÀS 16:06
Vixe Arnaldo, eu trabalho…saio às 18:00. 15:00 não dá mesmo. Trabalho relativamente perto da Comunhão, no Lago Sul.
Mas com esta sua atitude, prefiro q nosso ditoso encontro seja em um lugar neutro. Imagina eu ser recebida a pedradas em público! Se vc quiser conversar civilizadamente, combinemos um lugar e horário apropriado a uma assalariada cumpridora de 40 hs semanais. Não tenho nenhum motivo para ir à comunhão espírita ser insultada. E pela sua atitude, é isso o q acontecerá.
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COMENTÁRIO: Não sei porque você diz estas coisas, só sendo brincadeira mesmo, porque tudo o que eu disse foi baseado no que você havia me falado e o blefe é uma verdade, você não pode dizer que não. E se você acha que posso tomar uma atitude dessa natureza, que tal nos encontrarmos no Conjunto Nacional, lá não tem como eu lhe atirar pedra, além do mais, você pode pedir ajuda aos guardas de segurança, dizer que vai se encontrar com um espírita, e como os espíritas são muito violentos e perigosos, precisa dessa ajuda.
junho 30th, 2014 às 2:52 PM
A Umbanda é filha bastarda do espiritismo. Nasceu, em verdade, impulsionada pelo preconceito dos espíritas, a “elite branca” da época, que não admitiam que espíritos de negros e índios pudessem se comunicar em suas sessões, uma vez que eram considerados inferiores e atrasados. Um contrassenso, já que a doutrina espírita ensina que todos somos iguais, independentemente da cor da pele ou da classe social. Na verdade, o próprio espiritismo é contraditório em sua essência, porque prega a igualdade (que é representada pelo dogma da reencarnação, já que todos concorrem para um fim comum), ao mesmo tempo em que é eurocêntrico e tem uma prática desigual, traduzida na noção de “raças superiores” e “inferiores” e no inevitável “gap” existente entre “magnetizadores” e “sonâmbulos(as)” – na nomenclatura anterior – ou “evocadores/doutrinadores” e “médiuns”, na atual. Os primeiros têm um perfil não oficial, mas desejável: homens, brancos, de instrução superior e pertencentes às classes altas; os segundos são geralmente pessoas de menor instrução, classe social mais baixa e não brancas – CX é o exemplo clássico – e, no passado, mulheres, que viam na mediunidade uma maneira de ascender socialmente. J. Warne Monroe em seu Laboratories of Faith
junho 30th, 2014 às 2:58 PM
(2006) mostra com muita clareza essa distinção sócio-econômica e de gênero existente entre os que presidiam as sessões e os médiuns que os assistiam. Isso sobreviveu de certa forma no espiritismo brasileiro, e a existência da umbanda nada mais é do que uma consequência dessa forma velada de preconceito. No fundo, a umbanda surgiu como uma espécie de “espiritismo popular”, que falasse mais diretamente ao povo, com seus temores, suas superstições e suas crenças. Mas não há a menor dúvida de que ela surgiu (1908) em decorrência da intolerância da elite espírita da época.
junho 30th, 2014 às 4:16 PM
Eu já disse aqui, antes, que a umbanda é filha do espiritismo com o candomblé.
A arrogância, deselegância e necessidade de sentirem-se superiores mostradas pelos espíritas é notável (salvo alguns que não se encaixam bem no perfil espírita, como ARDUIN, por exemplo).
Ver uma pessoa que mal sabe escrever chamando outras pessoas de ignorantes só porque discordam de suas fantasias e delírios de grandeza é algo incompatível com o que se esperaria de um espírito doutrinado, tolerante.
A anosognosia é um problema. Quem precisa de tratamento (mental) não consegue ver sua própria doença e descarrega suas frustrações em cima de outras pessoas, dizendo-se, pasmem, caridoso.
E fantasia que “trata” de outras pessoas, sem sequer vislumbrar que precisa de tratamento.
junho 30th, 2014 às 4:20 PM
Algumas pessoas, frustradas por não conseguirem pelo menos alfabetizar-se direito, que afrontam a gramática, a inteligência dos demais e a lógica, buscam desesperadamente compensar suas frustrações com insultos a outras pessoas que se mostram mais instruídas e inteligentes e buscam, na fantasia, sentirem-se superiores porque praticam alguma atividade absolutamente inócua.
junho 30th, 2014 às 7:48 PM
Arnaldo. Feito. Conjunto nacional. Acabei de chegar de la. A MMartin ta com uma promoção ótima de jogos de,cama de 400 fios. Me ajudas a escolher um modelo?
junho 30th, 2014 às 8:28 PM
Agora, quando vc me vir ali no CN, espero q se desculpe por ter dito q estou blefando. E se desculpe mesmo!
junho 30th, 2014 às 8:55 PM
Não acho que a umbanda tenha a ver diretamente com o candomblé. Na origem, a umbanda propunha-se a desfazer macumbas (o que não é candomblé) e a tirar o povo da superstição africana mesclada com a feitiçaria vinda da Europa via Portugal, através da intercessão dos guias negros e indígenas. O candomblé é de origem 100% africana.
junho 30th, 2014 às 11:55 PM
Gorducho Diz:
JUNHO 30TH, 2014 ÀS 11:06
Por favor responda da sua cabeça, não fique transcrevendo o Karde, o qual quase todos aqui conhecem decor e salteado.
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COMENTÁRIO: Por favor não fique transcrevendo oToffo, fale as coisas de sua própria cabeça!
julho 1st, 2014 às 12:08 AM
TOFFO, estou longe de ser conhecedor do assunto, mas andei lendo que o candomblé praticado na África era muito diferente daquele que ora praticam no Brasil. Aqui tem cerca de 15 orixás na Bahia e 12 no resto do país (que eu saiba), na África eram mais de 200.
Pelo que andei lendo (faz tempo), europeus catequizaram africanos até um ponto em que eles estão reaprendendo candomblé com brasileiros, que estão ensinando umbanda na Argentina também.
Contudo, respeito sua opinião, pois o tenho na mais alta conta e sei que você é fera. Assim como MONTALVÃO e GRASSOUILLET.
julho 1st, 2014 às 12:09 AM
Acho que são 16 orixás na Bahia.
De qualquer forma, muitos foram esquecidos, aqui e na origem.
julho 1st, 2014 às 12:12 AM
Como acontece com toda crença (divisão), inclusive com o espiritismo, com seus rustenismos, racionalismos cristãos, chiquismos, etc., tem candomblé keto, jeje, banto e etc.
Tem pra todos os gostos.
julho 1st, 2014 às 12:47 AM
Pô, postei um vídeo recém-lançado (quinta-feira passada) do Belphegor, um grupo de death metal austríaco (são ateus) para o mrh, ele nem deu bola.
julho 1st, 2014 às 12:55 AM
Eles fazem provocações com religiões, usando o death metal.
Acho legal, gostei da ideia.
Ainda ganham um dindim. O que, no fundo, deve ser o que interessa. É a mola do mundo, o que todos querem, religiosos e não religiosos.
O mais recente trabalho deles, do qual faz parte a música que postei para mrh, chama-se “Conjuring The Dead”, e o grupo adotou o nome de uma divindade do tempo dos hebreus, seus inimigos, os quais nos passaram sua religião (judaico-cristã).
Só por isso, o deus Belphegor acabou virando um demônio.
Tem tudo a ver com o artigo sob comento, mas mrh escafedeu-se.
julho 1st, 2014 às 1:00 AM
Ficou meio sem sentido o texto.
Os moabitas, que adoravam o deus Belphegor, é que eram inimigos dos hebreus.
Ficou parecendo que o grupo de death metal é inimigo de hebreus, que nem existem mais, hoje seriam judeus.
Belphegor só virou demônio porque as divindades das religiões dos outros são sempre os antagonistas das divindades de nossa religião.
Quase todas as religiões de hoje (cristãs, judaicas e muçulmanas) têm origem nas crenças dos hebreus.
Por via indireta, é o caso até do espiritismo, com todas as suas vertentes.
julho 1st, 2014 às 1:09 AM
Recentemente, coisa de um a dois séculos, um padreco qualquer relacionou um “demônio” a cada um dos “sete pecados capitais”. Belphegor ficou com a preguiça.
Era o deus do fogo, dentre outras coisas.
Já li, não me lembro onde, que Javé mandou que Abraão matasse seu filho Isaac, em sacrifício (filho de Abrão com a escrava Agar, mencionada por Castro Alves no “Navio Negreiro”) e que este realmente o fez, segundo o texto original, que posteriormente teria sido adulterado para que ficasse apenas como um teste para a fidelidade de Abrão, como se o tout puissant precisasse disso, logo ele, que é onisciente.
Faz sentido.
Provar isto é que é difícil, como praticamente tudo o que se refere a religião.
Seja como for, acredito que se tivesse prevalecido para nós a religião de qualquer dos inimigos dos hebreus, Javé seria um demônio, que exigia dos pais o sacrifício de crianças.
julho 1st, 2014 às 1:50 AM
Bem, o assunto está dentro da pauta do tópico postado por mrh e, se for do agrado de mrh, TOFFO, MONTALVÃO, GORDUCHO, et.al., gostaria de saber o que pensam a respeito.
A respeito de os demônios serem apenas os deuses dos outros, bien entendu.
julho 1st, 2014 às 5:58 AM
Por favor não fique transcrevendo oToffo, fale as coisas de sua própria cabeça!
Existe muita afinidade de pensamento porque ambos somos ex-espíritas (eu até os 15 anos – depois nos afastamos), gostamos de estudar o assunto, e temos exata compreensão das reais origens da mitologia: ou seja o mesmerismo e o socialismo romântico. Não me lembro que eu fique apenas transcrevendo o que ele diga. Caso assim for, doravante me observe.
E a propósito, a bibliografia espírita não é muito ampla, de formas que ambos usamos as mesmas fontes as quais nunca lhe escondi. Já lhe disse: caso não entenda inglês ou francês – sem ironias ocultas, repito: ninguém é obrigado a entender idiomas estrangeiros – peça ajuda a familiares ou seus companheiros de estudo. Infelizmente em português ou espanhol praticamente não há literatura. Há alguns poucos trabalhos acadêmicos mas sobre o espiritismo já aqui e sua transformação em chiquismo.
Como primeiro passo p/o Sr. recomendo a apostila preparada pelo Sr. JCFF disponível aqui no Sítio (contacte a Administração).
julho 1st, 2014 às 6:07 AM
(…) reais origens da mitologia: ou seja o mesmerismo; o segundo avivamento na América e o socialismo romântico.
julho 1st, 2014 às 6:22 AM
(…) gostaria de saber o que pensam a respeito.
Não tenho conhecimento real a respeito, então vou apenas palpitar para que não pareça desconsideração para com a pergunta. Demônios são espíritos de natureza metafísica diferente dos espíritos dos espíritas – tanto que não encarnam nem vão gradualmente se desmaterializando até se reincorporarem ao nous – pelo menos que eu saiba seguem sendo sempre a mesma coisa até o fim dos tempo ou de eras, se houver(em).
Não são deuses: são inferiores aos deuses, exatamente como não sei.
Alô, alô especialista mrhr: qual é diferença metafísica a entre as essências dos deuses e dos demônios?
julho 1st, 2014 às 12:25 PM
Arnaldo, essa coisa de 2 nomes, foi apenas uma brincadeira.
INFELIZMENTE, ARNALDO PAIVA NÃO TEM 13 LETRAS…
“Arnaldo Paiva Diz:
junho 30th, 2014 às 10:54
Aliás, onde está a racionalidade da sua crítica ao dizer:
“Pq será que o ‘espiritismo’ tem sempre seus ‘ Tops ‘com 2 nomes apenas?”
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É racional a sua pergunta?”
***Já falei que é só uma brincadeira…
agora pergunto eu:
É racional a casa de Mozart em Jupiter?
É racional a inferioridade dos negros?
É racional não ter nenhuma lua em Marte?
É racional ter habitantes na lua?
isso só p citar kardec…nem vou colocar cx.
julho 1st, 2014 às 12:43 PM
“Toffo Diz:
junho 30th, 2014 às 14:52
A Umbanda é filha bastarda do espiritismo. Nasceu, em verdade, impulsionada pelo preconceito dos espíritas, a “elite branca” da época, que não admitiam que espíritos de negros e índios pudessem se comunicar em suas sessões, uma vez que eram considerados inferiores e atrasados. ”
VC ESTÁ CORRETÍSSIMO
Sabia toffo, que a Umbanda nasceu numa sessão de ‘kardecismo’ na Federação ‘espirita’ de Niteroi?
“Uma das versões mais aceitas popularmente, mas não cientificamente, pois não existe documentação da época para corroborá-la, é a sobre o médium Zélio Fernandino de Moraes.
Diz essa versão que Zélio, em 15 de novembro de 1908, acometido de doença misteriosa, teria sido levado a Federação Espírita de Niterói e, em determinado momento dos trabalhos da sessão Espírita manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina). Mais tarde, naquela noite, os espíritos se nomearam como Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai paulo.
Devido a hostilidade e a forma como foram tratados (como espíritos atrasados por se manifestarem como índio e um negro escravo). Essas entidades resolveram iniciar uma nova forma de culto, em que qualquer espírito pudesse trabalhar.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Origem_da_Umbanda
ATÉ AÍ SE CONFIRMA O RACISMO DE KARDEC. HOSTILIDADE A ÍNDIOS E NEGROS.
Ainda dizem que o dr bezerra se manifesta nesses centros como caboclo ou preto velho que é pra poder alcançar os ‘menos esclarecidos’… Agora imagine um médico fumando e dando baforadas de charuto na mão dos assistidos, mandando fazer um banho de ervas para curas, e gritando Iá iáaa iáááaaa mizifi… sunsê tá mar mermo..vamu abri esses caminhu…
julho 1st, 2014 às 4:58 PM
GORDUCHO, obrigado pela resposta.
mrh?
Contra, boa a sua indicação da possível origem da umbanda na wikipedia.
julho 1st, 2014 às 8:25 PM
Boa noite
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Larissa Diz:
JUNHO 30TH, 2014 ÀS 19:48
Arnaldo. Feito. Conjunto nacional. Acabei de chegar de la. A MMartin ta com uma promoção ótima de jogos de,cama de 400 fios. Me ajudas a escolher um modelo?
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Larissa Diz:
JUNHO 30TH, 2014 ÀS 20:28
Agora, quando vc me vir ali no CN, espero q se desculpe por ter dito q estou blefando. E se desculpe mesmo!
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COMENTÁRIO: É só marcar o dia e a hora que estarei lá. Só tem duas saídas para você, ou vai estar por lá ou não vai, constatando mais um blefe, mas faço questão de ir até o fim, pois gosta de ter provas em mãos.
julho 1st, 2014 às 8:26 PM
Digo, gosto de ter provas em mãos
julho 1st, 2014 às 9:25 PM
Marciano, na verdade, foi fundada em S Gonçalo… na Wiki diz que foi em Niteroi, mas sempre ouvi que foi em S Gonçalo, o Jornal Extra e o G1 tb dizem que foi S Gonçalo, mas sempre foi dito que ela nasceu numa reunião kardecista, quando a ‘entidade’ indígena se manifestou no meio da sessão.
Veja aqui no Extra e G1:
http://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/casa-onde-foi-fundada-umbanda-em-sao-goncalo-sera-demolida-esta-semana-2682118.html
http://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/berco-da-umbanda-destruido-em-sao-goncalo-2716043.html
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/10/casa-em-sao-goncalo-no-rj-onde-umbanda-foi-criada-e-demolida.html
julho 1st, 2014 às 9:30 PM
Arnaldo, foge não:
É racional a casa de Mozart em Jupiter?
É racional a inferioridade dos negros?
É racional não ter nenhuma lua em Marte?
É racional ter habitantes na lua?
isso só p citar kardec…nem vou colocar cx.
julho 1st, 2014 às 10:14 PM
1- vc se desculpará ?
2- vamos marcar a data dos experimentos com os médiuns da Comunhão Espírita (ou qqer outro centro)?
julho 1st, 2014 às 10:48 PM
Estou curioso para ver o desfecho desse encontro Paiva/Larissa.
julho 1st, 2014 às 11:12 PM
Esse assunto “umbanda” me empolga desde a adolescência. Por ter sido filho de família espírita e leitor voraz, sempre li os livros espíritas da estante de casa e de outras estantes sobre as diatribes que os autores espíritas faziam a respeito. Interessante que sempre eles em relação à umbanda; nunca o contrário. Jamais li em toda a minha vida alguma coisa que umbandistas tenham escrito para se diferenciar/defender-se/proteger-se dos ataques dos espíritas. Não é porque umbandistas não saibam escrever; mas talvez porque pouco se importem com isso, ao contrário dos kardecistas. Nunca frequentei, mas sempre simpatizei com eles por seu viés popular, diferentemente do elitismo dos espíritas. Sempre me lembro de passagens de Samba in the Night, do antropólogo americano David Hess, que pesquisou o espiritismo tupiniquim em suas várias manifestações em diversos lugares no Brasil. Os centros de umbanda eram realmente pobres, frequentados pela gente humilde das periferias pobres. Os centros espíritas do kardecismo ortodoxo se situavam em bairros de classe média, frequentados por gente remediada e quase sempre branca e bem vestida. Quando ele esteve no centro de CX em Uberaba, fez uma análise dos frequentadores: quase todos brancos de classe média. A assistente dele, de vestido vermelho e muito ciosa da sua elevada função de coletar e distribuir os papéis rabiscados por ele, era uma senhora (branca) elegante. Os dois rapazes que cuidavam do som eram negros e de aparência efeminada. Ele aponta a diferença socioeconômica brasileira que se reflete na prática religiosa: os rapazes de Chico, negros europeizados, tocavam música clássica na vitrola; os rapazes negros da umbanda batucavam, dançavam e cantavam os pontos de umbanda.
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Daí a insistência histórica de os espíritas pretenderem se diferenciar das demais vertentes mediunistas, seja pela música clássica de fundo das sessões, seja pelo apelo classe-média, seja pela pretensão “científica”, seja pela necessidade de autoafirmação por ausência de dogmas e rituais. Para no fim Hess admitir, no final de seu livro, que não se tornou espírita porque o espiritismo estava muito acima em matéria de exigência daquilo que ele próprio, Hess, poderia oferecer: ou seja, era para os muito bons. Nem que os espíritas tivessem que assumir certa pecha de boring, entediantes.
julho 2nd, 2014 às 12:39 AM
The greek entity contacted by G GRASSOUILLET is ablolutely right. Spiritism, statiscal or not, is very boring.
Fastidieux.
Let’s what is going to come from the showdown between those two.
julho 2nd, 2014 às 12:39 AM
abSolutely
julho 2nd, 2014 às 11:37 AM
MARCIANO: Preciso urgentemente parar de misturar maleato de midazolam, alprazolam, bromazepan, hemitartarato de zolpidem e whisky.
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COMENTÁRIO: pois é, um chazinho de erva-doce é, custobeneficiosamente, mais recomendável.
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MARCIANO: Preciso parar de falar comigo mesmo, como se fosse outra pessoa, no caso, o personagem MONTALVÃO. Isso vai acabar me levando à esquizofrenia, se é que já não levou e eu sou o MONTALVÃO, Marciano é que é produto de minha imaginação.
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COMENTÁRIO: agora é que complicou: se há forte probabilidade de que Montalvão, conforme estudos atualizados demonstram, seja célula memorativa de cérebro desconhecido, e o Marciano se descobre o Montalvão, adadonde iremos parar nessa esquizofreniante psicose?
julho 2nd, 2014 às 11:46 AM
LARISSA: Arnaldo. Feito. Conjunto nacional. Acabei de chegar de la. A MMartin ta com uma promoção ótima de jogos de,cama de 400 fios. Me ajudas a escolher um modelo?
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COMENTÁRIO: Larissa, se aceitar sugestão de terceiros, fique com aquele azul e branco que daqui, fazendo uso de minha mediunidade precognitiva, vejo que fará grande sucesso no seu leito de repouso angelical.
julho 2nd, 2014 às 11:59 AM
kkkk comprei um azul e um branco. Como vc sabia q são minhas cores preferidas?
julho 2nd, 2014 às 12:09 PM
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MARCIANO: Já li, não me lembro onde, que Javé mandou que Abraão matasse seu filho Isaac, em sacrifício (filho de Abrão com a escrava Agar, mencionada por Castro Alves no “Navio Negreiro”) e que este realmente o fez, segundo o texto original, que posteriormente teria sido adulterado para que ficasse apenas como um teste para a fidelidade de Abrão, como se o tout puissant precisasse disso, logo ele, que é onisciente.
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COMENTÁRIO: De Marte, essa de Isaque ser filho de Agar é versão alternativa, ou você está afirmando que a genitora do dito era a serva (escrava)?
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Segundo o Gênesis, Agar foi mãe de Ismael, tradicionalmente considerado pai dos árabes. Isaque era filho de Sara. Pelo costume vigente àquela época, Ismael seria contabilizado como filho de Sara, visto que servas não podiam ter bens, a não ser que a patroa lhos doasse.
No entanto, pelo contexto do relato bíblico, Agar ficou vaidosa por ser a mãe do primogênito de Abraão, sendo este o que recebia a herança paterna. Sara, ao ver o risco que seu filho Isaque corria, tratou de convencer o marido a expulsar a serva e seu rebento da casa.
julho 2nd, 2014 às 12:16 PM
MARCIANO: Já li, não me lembro onde, que Javé mandou que Abraão matasse seu filho Isaac, em sacrifício (filho de Abrão com a escrava Agar, mencionada por Castro Alves no “Navio Negreiro”) e que este realmente o fez, segundo o texto original, que posteriormente teria sido adulterado para que ficasse apenas como um teste para a fidelidade de Abrão, como se o tout puissant precisasse disso, logo ele, que é onisciente.
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COMENTÁRIO: De Marte, essa é “fácil” de explicar. Deus é onisciente, Abraão não era. O teste se fez necessário, não para que Deus confirmasse o que já sabia, mas para entabular diálogo com Abraão, no sentido de fazê-lo plenamente ciente do que o futuro reservava à sua descendência.
julho 2nd, 2014 às 1:32 PM
MARCIANO: Seja como for, acredito que se tivesse prevalecido para nós a religião de qualquer dos inimigos dos hebreus, Javé seria um demônio, que exigia dos pais o sacrifício de crianças.
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COMENTÁRIO: é fato que a origem dos hebreus, e dos povos antigos em geral, é envolta em lendas, mas considerar a versão alternativa como válida, sem material que lhe dê amparo, me parece um tanto temerário. Afora o ordem dada a Abraão para o sacrifício de Isaque (que seria de “brincadeirinha”) não há registro, nos livros veterotestamentários, de imolações rituais de humanos dentre os judeus.
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No livro de Juízes, cap. 11, temos o relato da promessa de Jefté (filho bastardo de Gileade, a mostrar que havia pulança de cerca naqueles tempos) que fora posto general dos de seu povo, a combater os invasores amonitas. Este prometera a Javé que, se voltasse vitorioso, daria em sacrifício de gratidão a primeira pessoa que lhe saísse ao encontro vindo da porta de sua casa. Provavelmente, Jefté contava que fosse saudado por um servo, mas, para seu consternamento e castigo, veio-lhe a filha ao encontro, e a promessa teve de ser cumprida…
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Quanto à transformação de deuses em demônios, o caso é mais complicado e demandaria estudo que já pretendi encetar e fiquei na vontade. Quem, se por aqui estivesse, poderia lhe dar firmes informações seria o José Carlos, que manja horrores desse assunto. Mesmo assim, dentro de minhas limitações, digo que havia certa oscilação em considerar ora os deuses não-hebraicos falsos, ora reais e inferiores. Nesta última acepção a mentalidade judaica não seria monoteísta em pleno sentido. Esse fato se torna claro quando vemos que, em certos períodos da história, deuses concorrentes a Javé foram cultuados pelos israelitas.
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No livro de Jó Satanás é citado como um dos componentes da assembléia dos deuses, porém esse não era o grande inimigo da divindade, que mais tarde ganharia forma e “sustância”, na ocasião lhe cabia bem a classificação de deus (ou anjo) acusador. A ideia que o livro de Jó passa é que Javé presidia reuniões de deuses subalternos, que lhe vinham prestar contas do que se passava nas áreas a eles confiadas.
julho 2nd, 2014 às 1:42 PM
Até onde vão meus – modestos, admito – conhecimentos de Teologia Aplicada, nunca foi pelos israelitas negado existirem os outros deuses que disputavam território c/Jeová.
O monoteísmo é uma criação do imperialismo persa, imposto aos habitantes locais por ordem do Ciro; ao qual convinha entre outras coisas criar um buffer com o Egito, que ainda representava certo perigo.
É o que acho que sei…
julho 2nd, 2014 às 1:44 PM
Que demônios não são deuses tenho certeza, mas não sei explicar a diferença que há entre as respectivas essências. Meus conhecimentos de Metafísica não chegam lá 🙁
julho 2nd, 2014 às 2:57 PM
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Arnaldio,
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Ou você está com pouco tempo disponível para ler as postagens postadas (os netinhos estariam comendo seu inexistente disponível: se for isso, está perdoado, eles valem o sacrifício), ou está intencionalmente pulando o que não lhe interessa enfrentar. Ainda não atino qual das duas se aplica, talvez ambas…
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Apesar de seus comentário terem sido dirigidos ao Vitor, iniciativei respondê-los em parte (isso sem falar de outras ponderações que lhe remeti, sem resposta, veja o caso das pedras no telhado). Não estou a reclamar apenas por não ter dado atenção aos meus ponderamentos, isso lhe é de direito, sim porque volta a repetir argumentos como se não houvessem sido refutados anteriormente.
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Assim fica fácil defender seus pontos de vista, qual fossem inatacáveis: basta “não ver” as objeções e reprisá-los ad infinitum e ad nauseam.
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Só para lhe dar pequenos exemplos, reapresento comentários que fiz ao que agora repete ao Vitor. Confira com seus próprios olhos, verminosamente comíveis, quanta coisa deixa pratrás…
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ARNALDO Diz: Pelo fato de Kardec não ter publicado as suas investigações sobre os fenômenos, isso não desclassifica o Espiritismo como ciência, e a prova de que ele usou métodos científicos embora não publicados, é que os cientistas usando controles investigatícios rigorosos na investigação dos mesmos fenômenos, chegaram aos mesmos resultados apresentados por Kardec, os quais NINGUÉM AINDA CONSEGUIU DESMENTÍ-LOS. O que você alega não torna inválido o trabalho de Kardec.
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Atentemos para as suas palvras:
“ (…) Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão (…)”.
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MONTALVÃO DISSERA: Você diz que o espiritismo comprova fatos e contra estes não há argumentos. Então relacione os fatos que o espiritismo comprovou, para que os conheçamos. Dizer que existem mas sem noticiá-los é o mesmo que falar sem nada dizer.
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E que negócio é esse de que contra fatos não há argumentos? Então, quer dizer que contra o fato de que espíritos não comunicam os mediunistas não têm argumentos? Deve ser assim mesmo, visto que as provas que diz ter da comunicação entre mortos e vivos nunca chegam até nós: em lugar delas solta asseverações indemonstradas de que as provas “estão aí”… aí onde?
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[…]meu velho, não será porque Kardec “disse” que o dito seja verdade. Pode até ter sido verdade para os tempos dele (algumas nem isso), mas os anos passam e as verdades kardecistas cada vez menos se mantêm de pé. Observe que quando o dito codificador (em realidade idealizador) da doutrina espírita falou que a “ciência espírita” lida com as relações entre o vivos e mortos, não estava proferindo nada calcado em fatos, mas em pseudofatos ou, melhor, pseudoevidências. O fato mesmo é que as “relações” entre mortos e vivos não é fato nem aqui nem nas planícies geladas da Sibéria. Tanto não é que quando se pede demonstração concreta da presença de mortos entre os vivos qual é a resposta? Responda se puder…
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Além do “encadeamente lógico”, que é alegação mais ou menos aceitável, desde que se tenha em mente que essa “lógica” era a que Kardec julgava fosse a correta, o demais é altamente suspeito. NÃO HÁ NOTÍCIAS DE QUE RIVAIL TENHA REALIZADO QUAISQUER EXPERIMENTOS REAIS EM SEUS ESTUDOS. Que ele observava, comparava e deduzia consequência é admissível, mas sem saber detalhes desses procedimentos ficamos sem ter como conferir se as deduções kardecistas estejam arrimadas em raciocínios bem firmados. Basta considerar a reencarnação. Que encadeamento lógico teria Rivail aplicado quando ele sabia que muitos “espíritos” repudiavam a proposta? Que encadeamente lógico aplicou para afirmar que “na casa de meu Pai há muitas moradas” significa que todos os orbes do espaço são habitados? Que observações, comparações e deduções utilizou para afirmar que na lua havia civilização avançada e em Marte viviam brutos animalizados?
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Meu jovem, em que planeta você está? Aqui na Terra as verdades kardecistas são INDEBATÍVEIS. Aliás, esta é característica de toda religião: fornecer aos fiéis verdades prontas. Debates há: as lideranças cristãs debateram e debatem teologia muito mais que o espiritismo jamais fará. Mesmo assim não significa que ao final desses debates verdades incontestáveis sairão, mas sairão orientações taxativas às quais os fiéis devem acatar sem mufa nem bufa.
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Já viu conclave espírita pondo oficialmente em questão a pluralidade dos mundos habitados? A alegação de que a alma durante o sono viaje pelo astral? O magnetismo animal? A vida inteligente pujante nos planetas do sistema solar? A reencarnação? A lei de causa e efeito?
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Dogma é princípio indiscutível adotado por uma agremiação religiosa. A ciência, por sua própria natureza, é modalidade de saber que está em perene verificação e confirmação do que tem posto por firmado (portanto, não se calca em dogmas). Os PONTOS FIRMADOS da ciência não são dogmas, são proposições arrimadas em evidências, em boas evidências.
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Pode até ser que dogmas espíritas sejam admissivelmente debatíveis, mas nunca vi isso acontecer na prática: desde que promulgados os princípios espíritas não sofreram mudanças (reencarnação, comunicação com os mortos, pluralidade dos mundos habitados, etc.). Então, entre o que se diz e o que se faz há grande diferença.
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Indaguei-lhe em que planeta estava, agora pergunto: em que galáxia te achas? Desde quando os dogmas espíritas não sofreram contestação, meu filho? Cadê a pluralidade dos mundos habitados? Cadê a alma saindo do corpo durante o sono? Cadê os espíritos a comunicar? Todas as afirmações espiritistas, passíveis de verificação, foram contestadas pela ciência. Acorda Arnaldio!
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ARNALDO dissera: CONVIDO TOFFO A CONTESTÁ-LOS NO TERRENO DOS FATOS, OU APRESENTAR AS CONTESTAÇÕES, E NÃO APENAS COM OPINIÕES PESSOAIS SEM VALOR CIENTÍFICO.
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MONTALVÃO RESPONDE: então vamos lá: 1) COMUNICAÇÃO ENTRE VIVOS E MORTOS: pegue um médium, desses bem bão, ponha-lhe uma venda. Alguém fique atrás dele, alguns metros de distância. O teste é simplérrimo: o sujeito mostrará plaquetas, adredemente preparadas, contendo frases simples. O espírito dirá ao médium o que nelas está escrito. Faça o teste e depois venha nos falar se houve ou não contestação.
2) PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS: esta dispensa testes, pois, mesmo que se achem inteligências no cosmo além da Terra, é sabido que a maioria dos corpos celestes não abriga vida inteligente. Então, os fatos já sepultaram em definitivo esse dogma kardecista.
3) SAÍDA DA ALMA DO CORPO DURANTE O SONO: esta alegação também já está contestadíssima, visto que milhares de experimentos do sono não surpreenderam, nunca, o corpo vazio de sua alma. Mas, se quiser conferir, é simples, ponha alguém para dormir e o desperte em ocasiões intercaladas durante a noite. Colha-lhe os depoimentos. Duvido que ache a alma do lado de fora. Caso não fique satisfeito, faça o seguinte: combine com o testando que, durante a saída do corpo, deverá ir até a sala ao lado e reconhecer cinco objetos lá postados, ao ser despertado deverá noticiar que objetos foram…
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Acho que tá bom, ou quer mais?
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Esqueci de mencionar mais um dogma do espiritismo que naufragou, quero dizer, não esqueci, sim lembrei-me de mais este. Kardec garantiu, e seus seguidores registraram como fato, que a Terra é um mundo de provas e expiações, de dores e sofrimentos, de prantos e ranger de dentes (calma, estou só enriquecendo um pouquinho). Este dogma vem sendo repetido desde sua promulgação, sem qualquer crítica, como se fora a mais cristalina verdade.
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No entanto esta lucubração, postulada pelo autor intelectual do espiritismo, é a mais escandalosa inversão da realidade e, talvez, nem ele percebeu o furaço que cometia. Ser mundo de provas e expiações é aplicável a qualquer dos orbes do sistema solar, menos à Terra. E foi justamente ela, a Terra, que Kardec achou por bem pôr próxima ao nível da danação. Inferior a ela em nosso sistema só Marte, os demais, desde Mercúrio até Juno, Ceres e Palas (parece que ao tempo de Kardec eram considerados planetas, mas se tratam de asteróides, embora Ceres tenha sido promovido a planeta anão, por ser um anãozinho gigante). Todos os corpos celestes do sistema solar são mais ou menos inóspitos. Não há unzinho que se aproxime da Terra em belezura, pujança, conforto, capacidade de produzir sustento aos habitantes. No entanto, mas foi este planeta lindo e bonançoso o eleito como mundo de provas e expiações. E como seria, então, um mundo de alegrias e progressos?
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Kardec indicara Júpiter o bambambam dos planetas, o melhor capacitado em presentear aos felizardos que lá viviam só coisas boas. Também pudera, era um mundo “superior”, quer dizer a fantasia de Kardec, e a miopia dos imaginados espíritos que o apoiavam, levou ao desnudamento claro e inconteste dos limites da criatividade do homem Kardec.
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A Terra como planeta de provas e expiações denuncia a gênese terrena do que se diz ser ensino dos “espíritos”…
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Percebeu?
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Então, meu prezado, se quer conversar seriamente sopese as considerações que recebeu em vez de delas fazer “olhos de mercador”.
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ARNALDO: No trecho acima, ele explica o método que utilizou na investigação e comprovação dos fenômenos, você está rejeitando só porque ele não publicou? Um dos veículos de publicação dos seus experimentos, era a Revista Espírita por ele fundada.
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COMENTÁRIO: que eu saiba, na revista espírita não constam publicações de experimentos, sim reflexões apologéticas do criador do espiritismo. Se nalguma consta experimentação de natureza científica informe qual.
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ARNALDO:Diz mais ainda: “Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que O ESPIRITISMO É UMA CIÊNCIA DE OBSERVAÇÃO e não produto da imaginação. (…)”
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COMENTÁRIO: “ciência” que fique só na observação tá fadada a afundar o pé na titica e acreditar que pisa em tapete macio. A observação é passo preliminar, a ciência vai além: verifica, exaustivamente, se aquilo que parece realmente é. Se Kardec fosse experimentador teria realizado a experiência crucial do mediunismo: conferir se espíritos estavam presentes em meio aos vivos. Ele não o fez, apenas assumiu que sim e a partir dessa suposição inconfirmada construiu a doutrina que achou condizente, e seus seguidores navegam nesse erro até hoje.
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ARNALDO: Não podemos negar, graças a publicação do resultado de suas investigações, os cientistas do Século XIX, se viram obrigados a descobrir e provar a existência do Espírito, a mediunidade e consequentemente o relacionamento existente entre os dois mundos, sendo o primeiro deles William Crookes. Portanto, OS FENÔMENOS PROVADOS PELO ESPIRITISMO FORAM E ESTÃO SENDO INCORPORADOS À CIÊNCIA
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COMENTÁRIO: embora sei que, como de praxe, fará de conta que não viu a indagação que segue, lanço-a assim mesmo: esclareça que fenômenos “provados” pelo espiritismo foram e estejam sendo incorporados à ciência.
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Enfim, meu caro Arnaldo, seu débito em respostas está em nível assustador… que tal pagar o que deve?
julho 2nd, 2014 às 3:01 PM
LARISSA: kkkk comprei um azul e um branco. Como vc sabia q são minhas cores preferidas?
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COMENTÁRIO: o anãozinho gigante me contou…
julho 2nd, 2014 às 3:56 PM
“Montalvão Diz:
julho 2nd, 2014 às 14:57
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Arnaldio,
Enfim, meu caro Arnaldo, seu débito em respostas está em nível assustador… que tal pagar o que deve?”
Montalva…se ele ignora pequenos questionamentos meus..vai responder seu elaborado texto?
Se tá difícil ele responder isso:
Contra o chiquismo Diz:
julho 1st, 2014 às 21:30
Arnaldo, foge não:
É racional a casa de Mozart em Jupiter?
É racional a inferioridade dos negros?
É racional não ter nenhuma lua em Marte?
É racional ter habitantes na lua?
isso só p citar kardec…nem vou colocar cx.
QUE DIRÁ O QUE VC PEDIU A ELE.
julho 2nd, 2014 às 4:53 PM
Justamente lá por 1870 ficou claro que as alegações dos Kardecistas não tinham fundamentação experimental nenhuma, i.e., o rei estava nu. Daí o Leymarie tentou “salvar a pátria” fotografando os supostos existentes ultramundanos – e deu no que deu 😆
julho 2nd, 2014 às 5:16 PM
Já disse isso, mas repito: Kardec e seus contemporâneos não faziam a menor ideia do que fosse Júpiter em realidade. Se o soubessem, não arriscariam suas reputações em afirmar que é um “planeta superior”, com homens e animais superiores e vida cheia de felicidade e bonança. Pelo contrário, tudo o que cai na atmosfera jupiteriana é sugado para o centro de hidrogênio metálico imediata e inexoravelmente, enquanto é destroçado por sua pressão gigantesca. Pior ainda, por ser gasoso não permite que se bote o pé em qualquer coisa sólida; como se poderiam construir casas no ar? A não ser na poesia (“Fazendeiro do Ar” de Drummond). Igualmente Kardec e seus contemporâneos não imaginavam que a verdadeira e grande utilidade dos gigantes gasosos, em especial Júpiter pelo seu tamanho, é a de servir como escudo protetor contra corpos celestes invasores, como cometas e asteroides, que pudessem atingir a Terra, o único corpo celeste do Planeta Solar que abriga vida superior. Júpiter atrai para si e “chupa” os bólidos celestes, evitando assim que pudessem destruir a Terra, como aconteceu há alguns anos com o cometa Shoemaker. No entanto, e para meu espanto justificado, já que fui espírita por muitos anos, os espíritas ainda continuam a acreditar e divulgar essas ideias esquisitas, assim como certas acepções mesmeristas, afirmando que são “científicas”. Só para lembrar, o Livro dos Médiuns é um primor de acientificidade, uma vez que não engloba um único e solitário caso realmente comprovado, com documentação apropriada, de fenômeno mediúnico. Pelo contrário, nele Kardec se limita a contar casos que lhe enviavam, a maioria de segunda mão (“certa senhora da província”, “fatos cuja autenticidade podemos garantir”), sem qualquer análise científica que os abonasse. Assim aborda fenômenos como a bicorporeidade, a voz direta, as aparições tangíveis de pessoas vivas ou mortas, a transfiguração &c, ficando mais ou menos num nível próximo do anedótico.
julho 2nd, 2014 às 6:04 PM
MONTALVÃO:
COMENTÁRIO: De Marte, essa de Isaque ser filho de Agar é versão alternativa, ou você está afirmando que a genitora do dito era a serva (escrava)?
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RESPOSTA: Não, não se trata de versão alternativa. Foi burrice mesmo, ainda que momentânea.
Em minha defesa (se colar, colou) posso dizer que o erro estúpido não tem importância, porque nenhuma dessas pessoas existiu de fato. São todos produtos da imaginação.
Pode ver que já existia um Viagra bíblico naquele tempo:
“Ora, tinha Abrão oitenta e seis anos, quando Agar lhe deu Ismael”. (Gênesis, capítulo 17, versículo 16).
Dá pra levar a sério?
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Ismael foi o primeiro jumento humano:
“Ele será como um jumento selvagem entre os homens; a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos” (Gênesis, capítulo 16, versículo 12).
Hoje em dia existem outros, como o grande filósofo espiritualista francês Arnaud Âne Humaine.
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DEUSES E DEMÔNIOS
Quanto ao mais que você disse, como explicar que, dentre outros, o deus moabita Belphegor virou demônio, com chifres e tudo, ainda por cima, responsável por um dos sete pecados capitais?
O deus fenício Baal virou demônio também, ainda foi fundido (sem trocadilho) com Zebub, virando Belzebu, originando até Belial.
Se o cristianismo e o islamismo não fossem frutos do judaísmo, se fossem enraizados nos deuses fenícios ou moabitas, Javé seria um demônio (acho eu) e dos livros sagrados que existiriam constariam outras histórias diferentes daquelas dos livros da bíblia.
Ademais, Javé, mesmo nos livros adulterados “ad libitum”, ainda mandava dizimar povos estrangeiros, mandando que matassem todos, até crianças e animais.
Coisa digna do capeta.
julho 2nd, 2014 às 6:40 PM
MONTALVÃO, você demonstra grande conhecimento das escrituras.
Você também já disse aqui, mais de uma vez, que gosta de questionários.
Aqui vai um, aberto para qualquer outro que queira participar.
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Eu seu que o senhor sente um odor que lhe agradável quando eu queimo um touro no altar, como sacrifício (Levítico, 1, 9), mas os vizinhos reclamam do cheiro.
Devo espancar os vizinhos?
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Eu tenho uma filha que eu desejaria vender como escrava (Êxodo, 21, 7). Qual o preço justo que posso cobrar?
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Eu sei que não devo ter nenhum contato com mulheres que estão mestruando, porque isto é sujo (Levítico, 15, 19 a 24), mas se pergunto a elas, para evitar desobedecer ao senhor, elas ficam ofendidas. Como devo proceder?
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Sei que posso possuir escravos, machos e fêmeas, desde que sejam comprados em nações vizinhas (Levítico, 25, 44). Um vizinho me disse que isto se aplica aos argentinos, mas não aos paraguaios. Por que não posso comprar escravos paraguaios?
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Tenho vizinhos que insistem em trabalhar nos sábados. Êxodo, 35, 2, diz que eu devo matá-los. Como convenço a polícia e a justiça de que isto é uma obrigação religiosa?
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Um amigo me disse que comer moluscos é uma abominação, mas ainda é menos abominável do que comer viados (com “i” mesmo). Levítico, 11, 10 corrobora o que ele diz, mas como saber o que é mais ou menos abominável?
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Levítico, 21, 10, diz que eu não devo me aproximar do altar de deus se tiver um defeito em um olho. Preciso de visão 20/20, ou óculos e lentes de contato são aceitáveis? A bíblia não esclarece.
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Tenho amigos que aparam os cabelos, apesar disso ser expressamente proibido em Levítico, 19, 27. Devo matá-los?
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Aprendi, também no Levítico, 11, 6 a 8, que tocar a pele de um porco morto me torna imundo aos olhos de deus. Gosto de jogar futebol americano, e as bolas ainda são feitas de pele de porco. Se eu usar luvas posso tocá-las?
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Tenho um tio fazendeiro que viola o disposto no capítulo 19, versículo 19, do Levítico, plantando cereais diferentes na mesma terra. A mulher dele usa roupas feitas de dois tipos de tecidos diferentes, algodão e poliéster. Pra piorar, ele tem mania de xingar e blasfemar. Devo realmente juntar toda a cidade do Rio de Janeiro para apedrejá-los, conforme Levítico, 24, 10 a 16?
Vai dar muito trabalho juntar mais de dez milhões de pessoas e arranjar tantas pedras.
Posso queimá-los até a morte, para facilitar as coisas, como fazemos com pessoas que dormem com seus parentes por afinidade, aplicando, analogicamente, o disposto em Levítico, 20, 14?
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Sei que você é ou foi um estudioso aplicado da bíblia e tem grande perícia nesses assuntos, razão pela qual confio em sua ajuda.
Muito obrigado, antecipadamente, lembrando que a palavra de deus é eterna e não muda.
julho 2nd, 2014 às 10:58 PM
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Marciano pegador de pés…
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Respondo-lho conforme minha catilogência permite.
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MARCIANO – MONTALVÃO, você demonstra grande conhecimento das escrituras.
Você também já disse aqui, mais de uma vez, que gosta de questionários.
Aqui vai um, aberto para qualquer outro que queira participar.
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COMENTÁRIO: quisera eu ter grande conhecimento das escrituras… meu saber a respeito é insipiente e incipiente, se é que me entende… mas, vamos ver o que pode ser feito com seu questionário…
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MARCIANO – Eu seu [sei] que o senhor sente um odor que lhe agradável quando eu queimo um touro no altar, como sacrifício (Levítico, 1, 9), mas os vizinhos reclamam do cheiro.
Devo espancar os vizinhos?
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COMENTÁRIO: essa foi de surpreender até o menos surpreendível dos seres: jamais imaginei que queimavas touros em altares… Por que o fazes se não crês? Só que, se queimas touros em altares levíticos, a possibilidade de que seus vizinhos sejam outros queimadores de touros beira os centos por cento, portanto, não há motivos para que reclamem, a não ser que estejas a queimar touros podres…
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Quanto a espancá-los, caso te garantas, faça-o como te aprover, mas saiba que a lei é de Talião: olho por olho, dente por dente.
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MARCIANO – Eu tenho uma filha que eu desejaria vender como escrava (Êxodo, 21, 7). Qual o preço justo que posso cobrar?
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COMENTÁRIO: como servo fiel e obediente a Javé, sabes que as leis destinam-se a regular as relações entre patrícios, conforme os costumes dessa época. Quem deve definir o valor que dará à sua filha é o pai desta. Sabes também que a servidão é regra geral nesse mundo, ninguém estranha que seja assim: a lei protegia o servo dos excessos a que estaria sujeito não houvesse a norma legal. Vender a filha é comum nesse tempo: a venda pode ser feita para que ela se case com o comprador, ou com o filho deste, caso em que terá todo direito de esposa, ou para ficar a serviço do adquirente por, no máximo, seis anos, após o quê sairá livre. Como se trata de sociedade teocrática, é óbvio, que a regulamentação provêm do Administrador geral. Agora, se daqui a quatro milênios o mundo estiver sob mentalidade diferente, aí é outra história: estamos a pensar nos procedimentos que são comuns aos que vivem nessa sociedade.
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Amanhã respondo ao restante. Acordei muito cedo hoje e estou tombando…
julho 2nd, 2014 às 11:08 PM
MARCIANO: Pode ver que já existia um Viagra bíblico naquele tempo:
“Ora, tinha Abrão oitenta e seis anos, quando Agar lhe deu Ismael”. (Gênesis, capítulo 17, versículo 16).
Dá pra levar a sério?
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COMENTÁRIO: ué, um homem aos 86 anos não é capaz de gerar mais filhos? Não entendi o motivo do espanto… O que dirá, então, quando souber que Abraão, depois da morte de Sara, casou-se com Quetura e, já bem passado dos cem, ainda produziu mais rebentos? O patriarca morreu velho e farto de dias, aos 175 anos… Mas você garante que ele não existiu… como quem não existiu pode morrer com 175? Se fosse 174…
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Pode até não ter existido, mas que é uma história mui rica e bela não acho dúvidas…
julho 3rd, 2014 às 1:20 AM
MONTALVÃO, continue respondendo, please, mas não se esqueça do que eu disse no final: “… lembrando que a palavra de deus é eterna e não muda” (pelo menos é o que o próprio deus garante).
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Eu sei dos demais filhos de Abrão, de sua idade ao morrer e até da idade de Matusalém. É por isso que não acredito em livros religiosos, maçãs envenenadas, sapos que viram príncipes, carruagens que viram abóboras, etc.
julho 3rd, 2014 às 1:34 AM
Enoque, pai de Matusalém, viveu 365 anos. Matusalém viveu 969 anos. Lameque, o pai de Noé, viveu 777 anos.
Nem em Mercúrio, cujo ano dura cerca de 88 dias terrestres, eles chegariam perto disso.
Sendo deus o verdadeiro autor da bíblia, que é sua palavra, acho que posso dizer que ele é um mentiroso.
Ainda diz que o diabo é que mente.
Outra mentira, o diabo precisaria existir para mentir.
Tenho dúvidas apenas sobre o sono de cem anos de Dornröschen, como relatado por Wilhelm e Jacob Grimm.
Se for verdade, acho pouco provável que ela tenha permanecido bela após o sono de cem anos.
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Se a bíblia, no antigo testamento, tem ordens e conselhos que só eram aplicáveis àquele povo e naquela época, podemos arrancá-lo ( antigo) da bíblia e jogá-lo no lixo.
Histórias belas por histórias belas, prefiro os Grimm.
julho 3rd, 2014 às 1:41 AM
O livro “Há Dois Mil Anos” (1939) e o livro “Cartas de uma Morta” (1935) têm histórias belas que só eram deglutíveis pelas pessoas daquela época.
Do tipo “jesus passeando com uma caravana de puxa-sacos pelo Brasil e dizendo asneiras a respeito do Cruzeiro do Sul (o asterismo) e a mãe de cx passeando em Marte, cheinho de marcianos.
julho 3rd, 2014 às 1:47 AM
Pelamordedeus, não deixe de responder às demais questões.
Deixe de responde-las e eu deleto você (ou o Marciano), ainda não concluí se tu és produto de minha imaginação ou eu da sua, conforme deixei estampado lá em cima.
julho 3rd, 2014 às 1:50 AM
Marciano Diz:
junho 30th, 2014 às 02:33
…
“Seu discurso sobre tempo, espaço e filosofia fez-me pensar que você também não existe, é produto da minha imaginação. Eu já tinha até afirmado que você é criação minha, mas não tinha certeza ainda.
Você é uma espécie de alterego que criei para viver em um tempo/espaço, ou espaço/tempo paralelo. Ou seja, non ecsiste.
Preciso parar de falar comigo mesmo, como se fosse outra pessoa, no caso, o personagem MONTALVÃO. Isso vai acabar me levando à esquizofrenia, se é que já não levou e eu sou o MONTALVÃO, Marciano é que é produto de minha imaginação”.
…
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Amanhã pretendo ler o novo artigo de jcff, no qual espero todos vocês, mas quero continuar com nosso bate-bola aqui.
julho 3rd, 2014 às 2:01 AM
Digo “nosso” porque estou em dúvida estatística sobre o fato de quem é MONTALVÃO e quem é Marciano. Sobre quem é quem.
Estatisticamente, como diria G GRASSOUILLET, o médium amigo de GORDUCHO, acho igualmente provável que eu seja o Marciano e criei o MONTALVÃO ou que eu seja o MONTALVÃO e criei o Marciano.
Eu pediria ajuda a você, só que posso estar pedindo ajuda a mim mesmo.
Já pedi ajuda a um psiquiatra e ele, em vez de me ajudar, queria que eu fizesse uma sessão de ECT (eletro convulsoterapia, para os íntimos).
julho 3rd, 2014 às 2:06 AM
Como existem alguns idiotas no blog (felizmente, uma “esmagadora” minoria), aviso que minhas falsas ideias, relatadas acima, são tão reais e críveis quanto as histórias da bíblia, do corão, do mahabharata, de cx, etc.
Meu propósito com essas maluquices é brincar com as maluquices dos crentes.
Maluco é a mãe de quem é tão burro que precisa de explicações para uma brincadeira irônica.
julho 3rd, 2014 às 2:22 AM
Só para ilustrar: o conspícuo filósofo francês Arnaud Âne Humaine, popularmente conhecido como Asinum, provavelmente passa batido pelos meus comentários.
Eu poderia, se quisesse, refutar todas as asneiras que ele diz e ele nem tomaria conhecimento, embora tenha me pedido “carinhosamente” que não as comentasse. Não obstante, não posso ter certeza matemática de que ele não lê o que escrevo.
Idiota como é, pode achar que sou maluco. Para tipos como o grande e erudito filósofo de botequim (quero dizer, de centro espírita) é que faço a ressalva (por mais incrível que possa parecer, mais incrível do que a bíblia e os livros espíritas, ele não é o único idiota que frequenta o blog).
julho 3rd, 2014 às 9:24 AM
E ai Arnaldo????
julho 3rd, 2014 às 11:01 AM
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MARTINIANO: dando continuidade ao questionário.
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MARCIANO – Eu tenho uma filha que eu desejaria vender como escrava (Êxodo, 21, 7). Qual o preço justo que posso cobrar?
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COMENTÁRIO: como servo fiel e obediente a Javé, sabes que as leis destinam-se a regular as relações entre patrícios, conforme os costumes dessa época. Quem deve definir o valor que dará à sua filha é o pai desta. Sabes também que a servidão é regra geral nesse mundo, ninguém estranha que seja assim: a lei protegia o servo dos excessos a que estaria sujeito não houvesse a norma legal. Vender a filha é comum nesse tempo: a venda pode ser feita para que ela se case com o comprador, ou com o filho deste, caso em que terá todo direito de esposa, ou para ficar a serviço do adquirente por, no máximo, seis anos, após o quê sairá livre. Como se trata de sociedade teocrática, é óbvio, que a regulamentação provêm do Administrador geral. Agora, se daqui a milênios o mundo estiver sob mentalidade diferente, aí história muda: estamos a pensar nos procedimentos que são comuns aos que vivem nessa sociedade.
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MARCIANO – Eu sei que não devo ter nenhum contato com mulheres que estão mestruando, porque isto é sujo (Levítico, 15, 19 a 24), mas se pergunto a elas, para evitar desobedecer ao senhor, elas ficam ofendidas. Como devo proceder?
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COMENTÁRIO: não meu caro, como bom hebreu que julgo seja, parece não atinar para o comportamento comum desses dias. A mulher menstruada se mantinha, por ela mesma, afastada das pessoas. Então, não carecia perguntar, ela dava o sinal com o comportamento. A “imundície” era uma forma de evitar propagação de doenças, risco ao qual as mulheres durante seus ciclos estavam mais sujeitas.
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MARCIANO – Sei que posso possuir escravos, machos e fêmeas, desde que sejam comprados em nações vizinhas (Levítico, 25, 44). Um vizinho me disse que isto se aplica aos argentinos, mas não aos paraguaios. Por que não posso comprar escravos paraguaios?
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COMENTÁRIO: quem são esses, argentinos e paraguaios? Eu, como hebreu, morador de Canaã, conheço amorreus, jebuseus, filisteus, heteus, girgaseus, anaquins (gigantes que nossa valentia desbaratou, como bem sabes), heveus, cananeus, e outros. Quanto a esses que cita não existem por aqui. Mas você, como bom hebreu que é, tem conhecimento de que a escravidão sobre povos dominados é prática universal, a regra é: PERDEU SERVIU, caso não seja morto. Então, se um combatente, por seu empenho na batalha, recebe escravos como paga (o que o vencidos fariam conosco caso vencedores fossem), ele pode dispor desse bem como lhe aprouver: usá-lo ou vendê-lo.
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MARCIANO – Tenho vizinhos que insistem em trabalhar nos sábados. Êxodo, 35, 2, diz que eu devo matá-los. Como convenço a polícia e a justiça de que isto é uma obrigação religiosa?
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COMENTÁRIO: nobre indagador, você parece ser de uma nação distante, que nada ou muito pouco conhece de nossos costumes e normas. O sábado é sagrado: está na lei. Se seu vizinho for hebreu saberá da importância de respeitar os ditames e a pena que acarreta a desobediência. Se for estrangeiro e habitar sua tenda, deverá ser cientificado das regras aqi vigentes. Quem quiser burlar a regra legal que o faça por conta e risco. A polícia? Que negócio é esse? Nunca ouvi falar… Quanto à nossa justiça está erigida de acordo com os ditames divinos, que devem ser obedecidos à risca sob risco de, na desobediência, sofrer o peso da lei. Acho que é assim em todo o mundo e sempre será, mesmo que os fundamentos sejam diferentes… ou não?
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MARCIANO – Um amigo me disse que comer moluscos é uma abominação, mas ainda é menos abominável do que comer viados (com “i” mesmo). Levítico, 11, 10 corrobora o que ele diz, mas como saber o que é mais ou menos abominável?
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COMENTÁRIO: explique como Levítico 11:10 corrobora que comer viados seja mais abominável que degustar moluscos… Essa não entendi… O caso é que, para nós hebreus, o sexo se destina a prover prole copiosa e saudável, o homossexualismo não contempla tal objetivo. Além disso, entre nossos vizinhos, a viadagem grassa sob os mais diversos aspectos, inclusive em âmbito religioso (homossexualismo e prostituição rituais). Ora, a orientação que de Javé recebemos não admite essas práticas, portanto contra ela a lei. Sabe, meu nobre questionador, agora tenho certeza de que você não é daqui, e nada conhece de nossas tradições e costumes. Convido-o que que viva conosco durante algum tempo e compreenderá a coerência de nosso modo de vida. Suponho que lá onde seu povo vive, os procedimentos sejam outros, eis que fomentados por mentalidade e procedimentos próprios, que aqui desconhecemos. Assim como nosso modo de viver deve surpreendê-lo, talvez até escandalizá-lo, certamente sua maneira de viver nos causaria espanto e repúdio.
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MARCIANO – Levítico, 21, 10, diz que eu não devo me aproximar do altar de deus se tiver um defeito em um olho. Preciso de visão 20/20, ou óculos e lentes de contato são aceitáveis? A bíblia não esclarece.
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COMENTÁRIO: fosses tu hebreu diria que estás louco por desconhecer coisas básicas de nosso modo de viver, sendo estrangeiro compreendo-o. Não conheceis o dito por Javé: sede perfeitos como perfeito eu sou? Pessoas com defeitos não podem ministrar os trabalhos do templo, por duas razões muito simples e lógicas, que contempla aspectos simbólicos e práticos. Como o homem pode ser perfeito qual Deus o é? Não pode, mas a perfeição deve ser uma meta sempre contemplada. Os trabalhos do culto devem refletir a importância da adoração a Javé: os animais dados em sacrifício têm que ser sem defeitos, os sacerdotes idem, e o dia dedicado a Deus deve-lo-á ser a ele inteiramente destinado. No âmbito da praticidade, é óbvio que alguém com restrições físicas não poderia oficiar adequadamente os trabalhos. Estes, porém, não estavam de todo alijados dos serviços, pois podiam atuar com auxiliares.
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MARCIANO – Tenho amigos que aparam os cabelos, apesar disso ser expressamente proibido em Levítico, 19, 27. Devo matá-los?
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COMENTÁRIO: não deve matá-los, sim levá-los às autoridades. Estas julgarão os motivos de tal procedimento e aplicarão a lei. Agora me explique uma coisa: por que seus amigos aparam os cabelos quando isto lhes está vedado pela lei e todos sabem disso? O que eles querem com tal atitude?
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MARCIANO – Aprendi, também no Levítico, 11, 6 a 8, que tocar a pele de um porco morto me torna imundo aos olhos de deus. Gosto de jogar futebol americano, e as bolas ainda são feitas de pele de porco. Se eu usar luvas posso tocá-las?
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COMENTÁRIO: futebol americano? O que quer dizer com isso? Bola? O que é tal coisa? Bola feita com pele de porco? Amigo, não o estou entendendo de modo algum. Se falas de tua civilização, por favor, primeiro a explique e tentaremos responder dentro daquilo que acharmos possível. O que entendo de seu discurso é que está olhando nosso modo de vida com olhos de seu modo de vida: isso nunca dará certo…
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MARCIANO – Tenho um tio fazendeiro que viola o disposto no capítulo 19, versículo 19, do Levítico, plantando cereais diferentes na mesma terra. A mulher dele usa roupas feitas de dois tipos de tecidos diferentes, algodão e poliéster. Pra piorar, ele tem mania de xingar e blasfemar. Devo realmente juntar toda a cidade do Rio de Janeiro para apedrejá-los, conforme Levítico, 24, 10 a 16?
Vai dar muito trabalho juntar mais de dez milhões de pessoas e arranjar tantas pedras.
Posso queimá-los até a morte, para facilitar as coisas, como fazemos com pessoas que dormem com seus parentes por afinidade, aplicando, analogicamente, o disposto em Levítico, 20, 14?
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COMENTÁRIO: pirou geral? Que negócio é esse de Rio de Janeiro? Dez milhões de pessoas? Nem no Egito encontraríamos tanta gente, nem entre os líbios… Se seu tio ofende vossas leis com procedimentos indevidos, julgue-o conforme tais leis. Não posso responder por coisas que ele faz num contexto para mim desconhecido…
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MARCIANO – Sei que você é ou foi um estudioso aplicado da bíblia e tem grande perícia nesses assuntos, razão pela qual confio em sua ajuda.
Muito obrigado, antecipadamente, LEMBRANDO QUE A PALAVRA DE DEUS É ETERNA E NÃO MUDA.
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COMENTÁRIO: segundo mestres da lei, nela há aspectos que se aplicam universalmente, quais os contidos nos dez mandamentos; no geral, porém, a lei comum normatiza os procedimentos atinentes à nossa rotina. Por exemplo, suponhamos que, num futuro distante, os sacrifícios a Javé sejam suspensos. Hoje não vejo como isso poderia acontecer, mas o exemplo é radical para ilustrar o que pretendo falar. Então, se os sacrifícios acabarem toda a lei a ele pertinente deixará de ter efeito. Assim com quaisquer outros procederes.
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Achas nossas leis rigorosas para seu modo de ver as coisas? Pois saibas que elas são essenciais para nossa sobrevivência como nação…
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Espero ter ajudado e o convido a vir nos visitar em nossa tenda, na casa de Efraim, onde conversaremos melhor a respeito de tuas dúvidas e nos falarás de teu modo de vida.
Que Javé, o deus sob o qual todos os demais se prostram, te dê proteção.
julho 3rd, 2014 às 11:22 AM
Marciano Diz: Digo “nosso” porque estou em dúvida estatística sobre o fato de quem é MONTALVÃO e quem é Marciano. Sobre quem é quem.
Estatisticamente, como diria G GRASSOUILLET, o médium amigo de GORDUCHO, acho igualmente provável que eu seja o Marciano e criei o MONTALVÃO ou que eu seja o MONTALVÃO e criei o Marciano.
Eu pediria ajuda a você, só que posso estar pedindo ajuda a mim mesmo.
Já pedi ajuda a um psiquiatra e ele, em vez de me ajudar, queria que eu fizesse uma sessão de ECT (eletro convulsoterapia, para os íntimos).
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COMENTÁRIO: nobre dissociado, não carece adentrar em crise existencial por causa de algo tão simples. O psiquiatra que consultantes nada entende de regressão, por isso o confusiona mais que esclarece. Procure o Dr. Brian Weiss: ele dará a ti as perguntas às respostas que possuis.
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Enquanto isso, dou-lhe o esclarecimento sintético do que sucede nesse emaranhamento personalístico que vivencia, e a resposta não está aqui, nesta existência, sim no passado.
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Em tempos não sabidos Marciano era Montalvão encarnado e este ocupava o corpo do que hoje é o nativo de Marte. Eram almas afins que se irmanavam pelas múltiplas encarnações que experimentavam. Num dado momento, calhou de os dois se virem ambos na erraticidade. O encontro os induziu a um abraço cósmico efusivo. Tanta era a empolgação que os espíritos se chocaram numa trombada galática, a abalar os alicerces do universo, em consequência, as almas se desintegraram em átomos espirituais. O arquiteto selecionado para consertar os estragos era estrábico e misturou um pouco de um no outro. É por isso que, de vez em quando, nalgumas de suas encarnações deles fica a achar que não seja si próprio e passa a tomar o uísque alheio como se seu fosse. O problema costuma se resolver na próxima encarnação e enquanto tal não se dá pouco incomoda, não dói, apenas coça, às vezes…
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O mais BRian Weiss dirá.
julho 3rd, 2014 às 12:06 PM
Boa tarde
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Larissa Diz:
JUNHO 30TH, 2014 ÀS 19:48
Arnaldo. Feito. Conjunto nacional. Acabei de chegar de la. A MMartin ta com uma promoção ótima de jogos de,cama de 400 fios. Me ajudas a escolher um modelo?
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Larissa Diz:
JUNHO 30TH, 2014 ÀS 20:28
Agora, quando vc me vir ali no CN, espero q se desculpe por ter dito q estou blefando. E se desculpe mesmo!
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COMENTÁRIO: É só marcar o dia, a hora, o lugar, e como te reconhecerei, que estarei lá. Só tem duas saídas para você, ou vai estar por lá ou não vai, eu vou quase todos os dias no Conjunto Nacional, portanto, não é difícil para mim estar por lá, e eu irei constatar mais um dos seus blefes ou não, mas faço questão de ver até quando as pessoas aqui ficam brincando com as outras.
julho 3rd, 2014 às 12:31 PM
Vai se desculpar ou não, Arnaldo?
Vai marcar o experimento ou não.
Eu estarei lá. Como vc me reconhecerá – Sou loira, olhos verdes, magra, estarei usando calça xadrez e blusa branca e sapatilha vermelha. Tenho uma tatuagem de joaninha no pescoço.
Te convido para um café na Koppenhagen perto da Livraria (era Siciliano antes, agora não sei mais – acho que é Leitura) no segundo andar.
julho 3rd, 2014 às 1:23 PM
LARISSA, você é loura, olhos verdes, magra…
Não quer marcar esse encontro comigo, em vez do Arnaud?
Em tempo: Não precisa pedir minha expulsão por isso, estou só brincando.
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MONTALVÃO, brilhante, como sempre, volto mais tarde para continuarmos nossa produtiva conversa.
julho 3rd, 2014 às 2:14 PM
Marciano – Podemos marcar quando eu for ao RJ.
Beijinho no ombro pra vc. 😉
julho 3rd, 2014 às 2:15 PM
Tenho uma tatuagem de joaninha no pescoço.
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Será q vou para o vale dos tatuados?????
julho 3rd, 2014 às 2:28 PM
acompanhando aqui o lance.
julho 3rd, 2014 às 3:07 PM
LARISSA, beijinho no meu ou no seu ombro?
Parece que faz diferença gritante.
julho 3rd, 2014 às 3:08 PM
MONTALVÃO, ainda estou atormentado pela falta de tempo.
Mais tarde volto à nossa conversa.
Obrigado.
julho 3rd, 2014 às 5:11 PM
MONTALVA, de toda a nossa prazerosa conversa, ficou-me a impressão de que:
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“segundo mestres da lei, nela há aspectos que se aplicam universalmente, quais os contidos nos dez mandamentos; no geral, porém, a lei comum normatiza os procedimentos atinentes à nossa rotina. Por exemplo, suponhamos que, num futuro distante, os sacrifícios a Javé sejam suspensos. Hoje não vejo como isso poderia acontecer, mas o exemplo é radical para ilustrar o que pretendo falar. Então, se os sacrifícios acabarem toda a lei a ele pertinente deixará de ter efeito. Assim com quaisquer outros procederes”.
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Sendo assim, e apesar de um dos mandamentos, o nono, se não me falha a memória, apoiar a escravidão, coisa mal vista hoje em dia, parece-me que no geral os livros aplicam-se àquele povo e àquela época.
Afigura-se-me também que leis bastariam para o fim proposto, que era o de melhor conduzir o grupo. Não seria necessário apelar para a fantasia desvairada.
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Nesse ponto, o livro dos Grimm, apesar de não ser religioso e ser datado, recheado de delírios bizarros, também contém ensinamentos universalmente aplicáveis.
O mesmo se diga dos livros malucos de cx.
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Tudo farinha do mesmo saco?
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Tenho a maior vontade de conhecer sua tenda, na casa de Efraim, porém fico aterrorizado pelos costumes de sua tribo, considerados bárbaros em minha comunidade e época.
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Espero que Javé, Baal, Asteroth, Belphegor e outros nos concedam a graça de sua proteção (sem os anátemas, proteção já está de bom tamanho) e que o mandamento de amar a Javé acima de todas as coisas não seja tão universal.
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Agradeço a indicação do Doutor Brian, só que vou declinar, posto que ele tem cara, cabelos e sorriso de charlatão.
Além do mais, para lembrar-me de vidas passadas, não preciso de ajuda psiquiátrica, só de tomar um chá de cogumelos.
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É sempre um prazer e uma graça ser digno de sua atenção.
Saudações antigas e antiquadas.
julho 3rd, 2014 às 5:21 PM
Ah, antes que eu me esqueça.
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Números
23:19 Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa: porventura diria ele, e não o faria? ou falaria, e não o confirmaria?
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Josué
23:14 … e vós bem sabeis, com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma, que nem uma só palavra caiu, de todas as boas palavras que falou de vós o Senhor, vosso Deus; todas vos sobrevieram, nem delas caiu uma só palavra.
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1 Reis
8:56 …nem uma só palavra caiu de todas as suas boas palavras…
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Salmos
18:30 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.
33:11 O CONSELHO DO SENHOR PERMANECE PARA SEMPRE: OS INTENTOS DO SEU CORAÇÃO, DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO.
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Provérbios
22:21 Para te fazer saber a certeza das palavras da verdade …
30:5,6 Toda a palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.
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Isaías
34:16 Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a minha própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará.
40:8 SECA-SE A ERVA, E CAEM AS FLORES, MAS A PALAVRA DO NOSSO DEUS SUBSISTE ETERNAMENTE.
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Get out of that!
julho 3rd, 2014 às 5:24 PM
Tenho a impressão, MONTALVA, de que você é melhor enxadrista do que mrh multiplicado por Capablanca e elevado à potência de Kasparov.
Seu rei (Javé) nunca é encurralado nem se deita jamais.
julho 3rd, 2014 às 5:30 PM
Larissa Diz:
JULHO 3RD, 2014 ÀS 12:31
Vai se desculpar ou não, Arnaldo?
Vai marcar o experimento ou não.
Eu estarei lá. Como vc me reconhecerá – Sou loira, olhos verdes, magra, estarei usando calça xadrez e blusa branca e sapatilha vermelha. Tenho uma tatuagem de joaninha no pescoço.
Te convido para um café na Koppenhagen perto da Livraria (era Siciliano antes, agora não sei mais – acho que é Leitura) no segundo andar.
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COMENTÁRIO: Eu pensei que isso era assunto para conversarmos pessoalmente, e tem que ser pessoalmente, portanto, com suas caracteríscas em mãos, é só marcar o dia e o horário, está esperando o quê?
julho 3rd, 2014 às 5:43 PM
LARISSA, quando você vier ao RJ, terei prazer em recebe-la de braços abertos, tal o nosso símbolo faz, em nosso morrinho mais alto. Só que não tenho qualquer experiência religioso-científica para praticar com você. Estamos mais ou menos do mesmo lado, uma vez que negamos os fenômenos mediúnicos.
Se você topar, posso te mostrar minha coleção de livros religiosos. É enorme.
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Com relação aos seus experimentos mediunísticos, relate o que sobrevier, para que nós (falo pelos demais comentaristas também, embora deles não tenha procuração) não morramos de curiosidade, como o gato americano.
julho 3rd, 2014 às 5:44 PM
não parece ser um gentleman…
julho 3rd, 2014 às 5:53 PM
Boa tarde
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MONTALVÃO: Você diz que o espiritismo comprova fatos e contra estes não há argumentos. Então relacione os fatos que o espiritismo comprovou, para que os conheçamos. Dizer que existem mas sem noticiá-los é o mesmo que falar sem nada dizer.
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COMENTÁRIO: Prezado amigo Montalvão, o Toffo havia me dito, que escrever em LETRAS CAPITAIS, significa que se está gritando com o debatedor. Como algumas vezes você usa letras capitais, significando que está a gritar comigo, eu peço licença para através delas em algum momento eu gritar com você. Estou brincando, sei que A SUA INTENÇÃO NÃO É ESTA, portanto, quando eu usá-las também, a minha intenção é de apenas realçar ou dar mais ênfase para o que quero chamar a sua atenção. (certo?)
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Eu sempre afirmei que os fenômenos ESTUDADOS E INVESTIGADOS pelo Espiritismo, estão comprovados cientificamente através dos fatos, os quais até hoje ainda não foram desmentidos.
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MONTALVÃO: E que negócio é esse de que contra fatos não há argumentos?
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COMENTÁRIO: Se você nega um fenômeno que foi comprovado cientificamente pelos fatos, você pode até apresentar argumentos contra esse fato, mas o mesmo SÓ TERÁ VALIDADE se desmentí-lo, caso contrário, o seu argumento não terá nenhum valor como negação do fenômeno. Você mesmo ainda NÃO APRESENTOU nenhum argumento e muito menos um fato que pudesse ser uusado para desmintir os fenômenos espíritas, no entanto, fica por aí dizendo que eles não existem. Portanto, não passa de uma OPINIÃO PESSOAL sem nenhum valor científico.
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ENTÃO MEU AMIGO APRESENTE PROVAS QUE DESMINTA OS FATOS.
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Alfred Russel Wallace, que está tão comentado aqui, um dos cientista que investigou o fenômeno espírita. Ele assim se expressa:
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“Eu era um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a existência do mundo espiritual. OS FATOS, porém, são coisas pertinazes. Eles me obrigam a aceitá-los como fatos”
“Os fenômenos espíritas ESTÃO TÃO BEM COMPROVADOS, como os fatos de todas outras ciências”
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Portanto, só você tem argumentos contra os fatos, e um deles que desmente todos, é de que OS FATOS SÃO VELHOS, e é pela velhice que eles não tem mais valor, como se o tempo tornasse inválido um fato. Esse é o seu MAIOR ARGUMENTO contra os fatos espíritas. Portanto, vamos COMEÇAR PELO COMEÇO? Vamos analisar as pesquisas dos fatos que pertence a História do Espiritismo, os fatos que comprovaram a existência da presença de Espíritos e da mediunidade, primeiramente no campo dos FENÔMENOS FÍSICOS?
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Apesar de ter transcorrido tanto tempo Wallace traz um recado ATUALÍSSIMO e que vai servir para você Montalvão, veja:
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“É geralmente AFIRMADOS PELOS DESCRENTES nestes fenômenos, que NENHUM CIENTISTA INVESTIGOU A FUNDO. Isto não é verdade. Alguém que não tenha pessoalmente estudado os fatos, NÃO TEM O DIREITO mesmo de dar uma opinião sobre o assunto antes de conhecer o que tem sido feito pelos demais em matéria de pesquisa”.
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Veja meu amigo como os seus argumentos em relação aos fenômenos estão atrasados. ESSE NÃO É TAMBÉM UM DOS SEUS GRANDES ARGUMENTOS CONTRA OS FATOS ESPÍRITAS?
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É o que tenho sempre falado e perguntado aqui. Como fazer afirmativas de que OS FENÔMENOS ESPÍRITAS NÃO EXISTEM sem ter realizado nenhuma experiência para desmentí-los no terreno dos fatos? E não é isto é o que VOCÊ TEM FEITO?
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Portanto, TRATA-SE DE SUA OPINIÃO PESSOAL, e eu NÃO TENHO NENHUM INTERESSE em debater suas opiniões pessoais, porque não tenho nenhum interesse em lhe convencer de nada. SE VOCÊ TIVER INTERESSE EM ANALISAR OS FATOS, é com todo prazer que os porei aqui. (as letras grandes são minhas, e não significa que estou gritando conforme expliquei)
julho 3rd, 2014 às 8:17 PM
Arnaldo, vc disse aqui , para qualquer pessoa ler, q sou uma mentirosa. Eu nunca blefei. Se nossa posição estivesse invertida, certamente me desculparia em público. Da mesma forma q afirmo e reafirmo q me desculpo com todos os possíveis ofendidos caso obtenha evidências q a mediunidade exista.
Me dar esta garantia seria o mínimo q vc poderia fazer. Sabe pq? Caso nosso encontro aconteça não haverá nenhuma testemunha. Vc pode muito bem dizer q eu não fui, etc. Ou seja, vc está dando sinais q vai manter nossa conversa “na moita” ou afirmará q ela simplesmente não existiu. Eu não entendo pq tanta resistência, como se fosse uma grande vergonha.
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Vc disse q faria os experimentos caso eu não estivesse blefando, certo?
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Na boa, para q serve essa sua religião se vc não se tornou capaz de um gesto tão simples? Uma vez q vc comprove q eu existo e não estou blefando, pq não se desculpar por ter acusado a uma pessoa inocente? Não entendi…
julho 3rd, 2014 às 8:17 PM
Estivesse = esteja
julho 3rd, 2014 às 8:19 PM
Marciano, deal!
julho 3rd, 2014 às 10:24 PM
Hey, there’s gonna be a showdown!
Let’s see who will be the chicken.
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MONTALVA, tive uma premonição de que você vai sair para passear com os cães amanhã, lá pelas 17 horas.
Quando voltar, não se esqueça de nosso estudo dominical, ainda que seja dia de Greya, não do Dominus.
Tenho uns versículos lá em cima que dizem que a palavra dele não muda.
julho 3rd, 2014 às 10:26 PM
Greya, não, Freya. É que o “g” fica logo ao lado do “f”.
julho 3rd, 2014 às 10:28 PM
No tempo dela eu era conhecido como Odur.
julho 3rd, 2014 às 10:29 PM
Conheces minha tribo, em Asgard?
julho 3rd, 2014 às 11:59 PM
Larissa Diz:
JULHO 3RD, 2014 ÀS 20:17
Arnaldo, vc disse aqui , para qualquer pessoa ler, q sou uma mentirosa. Eu nunca blefei. Se nossa posição estivesse invertida, certamente me desculparia em público. Da mesma forma q afirmo e reafirmo q me desculpo com todos os possíveis ofendidos caso obtenha evidências q a mediunidade exista.
Me dar esta garantia seria o mínimo q vc poderia fazer. Sabe pq? Caso nosso encontro aconteça não haverá nenhuma testemunha. Vc pode muito bem dizer q eu não fui, etc. Ou seja, vc está dando sinais q vai manter nossa conversa “na moita” ou afirmará q ela simplesmente não existiu. Eu não entendo pq tanta resistência, como se fosse uma grande vergonha.
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Vc disse q faria os experimentos caso eu não estivesse blefando, certo?
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Na boa, para q serve essa sua religião se vc não se tornou capaz de um gesto tão simples? Uma vez q vc comprove q eu existo e não estou blefando, pq não se desculpar por ter acusado a uma pessoa inocente? Não entendi…
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COMENTÁRIO: Você me pediu o meu E-mail para marcarmos o dia em que iríamos fazer a experiência, até disse a relação de profissionais da medicina que iriam participar, mas depois que pegou o meu E-mail nunca me enviou nenhuma satisfação dizendo que não iria mais realizar a experiência. Para mim isto é um blefe, e você é que teria de me pedir desculpas. Não venha se fazer de vítima.
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Já que você disse que não morava em Brasília, mas agora diz que mora em Brasília, ficou até mais fácil você reunir os profissionais (Bióloga, Psiquiatra, Psicólogo, Neurologista, e não sei mais o quê) e iniciarmos as experiências.
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Quanto ao encontro, você pode usar uma das câmeras que você diz possuir, e levar alguém para filmar esse encontro, documentando-o, só não sei se você vai ser suficientemente honesta para não editar a fita dizendo que eu não fui. Portanto, nada mal você me fornecer há hora uma cópia para mim como garantia.
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A minha religião me deu condições para lidar com as pessoas difíceis, problemáticas, compreendendo-as sem me envolver com elas. Estou por aqui, se quiser conversar comigo estou a sua disposição, mas se não quiser, não fique arranjando desculpas para se colocar na condição de vítima. Aqui encerro a minha conversa sobre este assunto.
julho 4th, 2014 às 6:18 AM
Numa boa: para fazer os experimentos que testem a veracidade das alegações espíritas não são necessários profissionais específicos. Bastarão as câmaras que deverão ser instaladas acho por uma empresa de segurança para ter-se confiabilidade. E se for mesa girante aí monta-se um aparato semelhante ao do Faraday para garantir que sejam os espíritos que girem a mesa e não os dedos dos médiuns.
E a comissão de controle composta por céticos (“nós”) e espíritas ½ a ½.
A primeira coisa que a reunião de vocês deve definir é que tipo de experimento será então:
– mesa girante?
– psicografia, i.e., a leitura do texto aberto ou objetos em outra peça?
– materialização?´
Evidentemente quem tem que definir isso é o Sr. Arnaldo, que sabe de qual tipo de médiuns dispõe ele ou conheça de outras instituições espíritas.
julho 4th, 2014 às 9:31 AM
Arnaldo, sua religião (usaste muito bem o termo) só ensinou vc a lidar com si mesmo – o mais difícil e problemático de todos.
Aceita o experimento nos termos do Gorducho?
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E não precisa mais se desculpar não. Já vi que esse tipo de gesto é deveras difícil para um ser evoluído como vc.
julho 4th, 2014 às 10:19 AM
É como eu disse: ele não é um gentleman. De que adianta ser espírita? Eu prefiro mil vezes o papa Francisco. Ele pelo menos é um gentleman.
julho 4th, 2014 às 10:50 AM
Chicken, chicken, chicken!
julho 4th, 2014 às 11:00 AM
Chicken
noun
Slang A coward. A cowardly or fearful person.
Any of various foolhardy competitions in which the participants persist in a dangerous course of action until one loses nerve and stops.
(Games, other than specified) any of various, often dangerous, games or challenges in which the object is to make one’s opponent lose his nerve.
Webster’s College Dictionary, © 2010 K Dictionaries Ltd. Copyright 2005, 1997, 1991 by Random House, Inc
julho 4th, 2014 às 11:05 AM
hy•poc•ri•sy (h -p k r -s )
n. pl. hy•poc•ri•sies
1. The practice of professing beliefs, feelings, or virtues that one does not hold or possess; falseness.
2. An act or instance of such falseness.
________________________________________
[Middle English ipocrisie, from Old French, from Late Latin hypocrisis, play-acting, pretense, from Greek hupokrisis, from hupokr nesthai, to play a part, pretend : hupo-, hypo- + kr nesthai, to explain, middle voice of kr nein, to decide, judge; see krei- in Indo-European roots.]
The American Heritage® Dictionary of the English Language, Fourth Edition copyright ©2000 by Houghton Mifflin Company. Updated in 2009. Published by Houghton Mifflin Company.
hypocrisy (h??p?kr?s?)
n, pl -sies
1. the practice of professing standards, beliefs, etc, contrary to one’s real character or actual behaviour, esp the pretence of virtue and piety
2. an act or instance of this
Collins English Dictionary – Complete and Unabridged © HarperCollins Publishers 1991, 1994, 1998, 2000, 2003
hy•poc•ri•sy (h??p?k r? si)
n., pl. -sies.
1. the false profession of desirable or publicly approved qualities, beliefs, or feelings, esp. a pretense of having virtues, moral principles, or religious beliefs that one does not really possess.
2. an act or instance of hypocrisy.
[1175–1225; Middle English ipocrisie < Old French < Late Latin hypocrisis < Greek hypókrisis playacting =hypokri(nesthai) to play a part, explain (hypo- hypo- + krinein to distinguish, separate) + -sis -sis]
Random House Kernerman Webster's College Dictionary, © 2010 K Dictionaries Ltd. Copyright 2005, 1997, 1991 by Random House, Inc.
the condition of a person pretending to be something he is not, especially in the area of morals or religion; a false presentation of belief or feeling. — hypocrite, n. — hypocritic, hypocritical, adj.
See also: Lies and Lying
-Ologies & -Isms. Copyright 2008 The Gale Group, Inc.
julho 4th, 2014 às 6:34 PM
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Marciano Diz:
JULHO 3RD, 2014 ÀS 22:24
Hey, there’s gonna be a showdown!
Let’s see who will be the chicken.
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MONTALVA, tive uma premonição de que você vai sair para passear com os cães amanhã, lá pelas 17 horas.
Quando voltar, não se esqueça de nosso estudo dominical, ainda que seja dia de Greya, não do Dominus.
Tenho uns versículos lá em cima que dizem que a palavra dele não muda.
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COMENTÁRIO: Pô, vá ser premonidor assim lá não sei onde! De fatz passeei com os dogs até agora há pouco. Uma de minhas cadelas está no cio e o vizinho tem um cachorrinho, uma titiquinha de gente, mas o que tem de pequeno tem de tarado. O alucinado foi e voltou tentando montar na pobre donzela. Para temperar o evento, junto estava meu cão macho, castrado porém cabra macho a toda prova e antissocial por vocação, sete vezes maior que o taradinho. Então, visualize o quadro: o pervertido esforçando-se por praticar sexo ao ar livre e cachorrão tentando estraçalhá-lo, e o pobre de mim tendo que administrar o conflito…
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Hoje passei o dia cuidando de outros afazeres, ainda não atualizei as leituras, foi examinar seus versículos e esforçar-me por proferir algo proferível. Aguarde que volto. Acho que o Brasil fez um gol: estou ouvindo fogos adoidados…No meu relógio são 18h25min
julho 4th, 2014 às 7:17 PM
Boa noite
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Toffo Diz:
JULHO 4TH, 2014 ÀS 10:19
É como eu disse: ele não é um gentleman. De que adianta ser espírita? Eu prefiro mil vezes o papa Francisco. Ele pelo menos é um gentleman.
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COMENTÁRIO: Você prefere o papa Francisco, mas age como o fariseu quando orava e apontava para o publicano. Parafraseando-o você diz: Graças te dou materialismo porque não sou como os espíritas, principalmente como esse Arnaldo, que não é um gentleman, mas é trapaceiro, fraudador, hipócrita, ataco-o todos os dias da semana no site obraspsicografadas.org, sou contra ele o máximo que puder, porque ele divulga e defende uma doutrina que eu odeio, o Espiritismo, pois eu não suporto saber que a vida continua depois da morte, sou materialista
julho 4th, 2014 às 7:32 PM
Boa noite
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Larissa Diz:
JULHO 4TH, 2014 ÀS 09:31
Arnaldo, sua religião (usaste muito bem o termo) só ensinou vc a lidar com si mesmo – o mais difícil e problemático de todos.
Aceita o experimento nos termos do Gorducho?
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E não precisa mais se desculpar não. Já vi que esse tipo de gesto é deveras difícil para um ser evoluído como vc.
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COMENTÁRIO: Porquê? você não tem o pessoal que você disse que tinha e nem o material necessário como câmeras noturnas e outras coisas mais?
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Quanto ao mais, não me importa o que você e os demais pensam de mim, vocês estão me julgando com o sentimento do preconceito, porque sou espírita, mas quanto a mim, sei o que faço e porque faço.
julho 4th, 2014 às 7:45 PM
MONTALVÃO, eu até poderia ficar tirando onda de médium clarividente ou paranormal, porém a verdade é que instalei algumas câmeras em sua residência e venho estudando seus hábitos há algum tempo. Assim, fica fácil prever o que vai fazer.
Pode ficar descansado, porque vou desativar os equipamentos de espionagem. Eu estava preocupado em saber se eu era você ou se você era eu. Depois de atenta observação e análise estatística de dados, cheguei à conclusão de que não somos a mesma pessoa.
Você é um espírito bem superior a mim.
Vou tentar pegar um atalho espiritual e alcançar seu grau evolutivo (no sentido, quero dizer, na falta de sentido da expressão).
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O que espero que você comente são:
julho 3rd, 2014 às 17:11
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julho 3rd, 2014 às 17:21
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Quando der sua tacada, não se esqueça de que o handicap é meu. Você não tem handicap.
Handicap differential = (equitable stroke control – course rating) / slope rating.
Você é scratch e eu sou bogey.
Nosso jogo é match play.
julho 4th, 2014 às 7:46 PM
“… na falta de sentido ESPÍRITA da expressão.”
julho 4th, 2014 às 7:49 PM
Avisei ao Biasetto que saiu um artigo sobre a questão que ele levantou aqui. Não sei se ele vai olhar. Se o fizer, tem uma sutil provocação para ele no comentário anterior, a qual acho que ele não vai entender.
julho 4th, 2014 às 8:08 PM
MONTALVÃO, você poderia me explicar o que é “argumentum verbosium”?
Não tem nada a ver com você. É sobre um outro assunto.
Estou quase cego de ficar olhando para a tela do note e ainda não consegui ler até o fim um artigo que me decepcionou.
No meio jurídico dizem que quem faz peças enormes e quase ininteligíveis é porque não tem razão e quer a todo custo provar que o quadrado (não o Cuadrado) é redondo.
julho 4th, 2014 às 8:31 PM
Arnaldo, vc precisa de tratamento…e não é espírita.
julho 4th, 2014 às 8:33 PM
Ainda bem q me livre desta maluquice.
julho 4th, 2014 às 8:34 PM
Livrei
julho 4th, 2014 às 9:20 PM
Hoare’s dictum:
“There are two methods in software design. One is to make the program so simple, there are OBVIOUSLY no errors. The other is to make it so complicated, there are NO OBVIOUS errors.”
This applies to logical arguments as well: you can make the argument so simple that there are obviously no errors. Or you can make it so complicated that there are no obvious errors.
julho 4th, 2014 às 9:22 PM
The Cognitive-Theoretic Model of the Universe, or “CTMU” for short, is an alleged proof of the existence of God proposed by Christopher Langan. Many consider it to be an example of Argumentum verbosium — an effort to impress the reader with sophisticated sounding wording in order to bypass efforts at critical examination.
This is an excerpt from the description of the Cognitive-Theoretic Model of the Universe.
“In the Cognitive-Theoretic Model of the Universe or CTMU, the set of all sets, and the real universe to which it corresponds, take the name (SCSPL) of the required extension of set theory. SCSPL, which stands for Self-Configuring Self-Processing Language, is just a totally intrinsic, i.e. completely self-contained, language that is comprehensively and coherently (self-distributively) self-descriptive, and can thus be model-theoretically identified as its own universe or referent domain. Theory and object go by the same name because unlike conventional ZF or NBG set theory, SCSPL hologically infuses sets and their elements with the distributed (syntactic, metalogical) component of the theoretical framework containing and governing them, namely SCSPL syntax itself, replacing ordinary set-theoretic objects with SCSPL syntactic operators.”
julho 4th, 2014 às 10:35 PM
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MARCIANO: Sendo assim, e APESAR DE UM DOS MANDAMENTOS, O NONO, SE NÃO ME FALHA A MEMÓRIA, APOIAR A ESCRAVIDÃO, coisa mal vista hoje em dia, parece-me que no geral os livros aplicam-se àquele povo e àquela época.
Afigura-se-me também que leis bastariam para o fim proposto, que era o de melhor conduzir o grupo. Não seria necessário apelar para a fantasia desvairada.
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Nesse ponto, o livro dos Grimm, apesar de não ser religioso e ser datado, recheado de delírios bizarros, também contém ensinamentos universalmente aplicáveis.
O mesmo se diga dos livros malucos de cx.
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TUDO FARINHA DO MESMO SACO?
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COMENTÁRIO: talvez de certo modo sim: nada obsta que os contos de Grimm (dos quais não lembro mais de nenhum: velhice é fodua) e seu amigo Xavier não se tenham inspirado no escrito mais vetusto… E nada obsta que verdades universais (ou o que assim pareça) sejam intuídas por fontes variadas e independentes…
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Mandamento algum apoia a escravidão, que leitura doida é essa?
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MARCIANO: Tenho a maior vontade de conhecer sua tenda, na casa de Efraim, porém fico aterrorizado pelos costumes de sua tribo, CONSIDERADOS BÁRBAROS em minha comunidade e época.
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COMENTÁRIO: nem tão bárbaros quanto possa imaginar, estamos mais pertos deles que pensamos: ou hoje ninguém mais vende filhas (e até por motivos torpes, o que não sucedia no antigamente)? Em nossa tribo somos hospitaleiros e tratamos com admirável respeito os estrangeiros que não representem perigo, e que respeitem nossas leis e Javé: você vai gostar de estar entre nós. A violência interna é mínima, ladroagem rara, drogas zero. Aqui todos trabalham, ou ao menos vivem em busca do que fazer. Os anciões são respeitados; filhos veneram os pais e lhes dão proventos na velhice. Não é o paraíso mais é bom viver aqui.
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MARCIANO: Espero que Javé, Baal, Asteroth, Belphegor e outros nos concedam a graça de sua proteção (sem os anátemas, proteção já está de bom tamanho) e que o mandamento de amar a Javé acima de todas as coisas não seja tão universal.
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COMENTÁRIO: se tem amor para dar já está de bom tamanho…
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MARCIANO: Agradeço a indicação do Doutor Brian, só que vou declinar, posto que ele tem cara, cabelos e sorriso de charlatão.
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COMENTÁRIO: só por que o sujeito tem cara de charlatão, e todo o jeito de ser um, e faz charlatanices, só por isso, o reputa charlatão? Ó, que injustiça…
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MARCIANO: Além do mais, para lembrar-me de vidas passadas, não preciso de ajuda psiquiátrica, só de tomar um chá de cogumelos.
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COMENTÁRIO: e que S. Lobsang Rampa o proteja…
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MARCIANO: Ah, antes que eu me esqueça.
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Números 23:19 .
Josué 23:14 …
1 Reis 8:56 ….
Salmos 18:30; 33:11
Provérbios 22:21; 30:5,6 .
Isaías 34:16; 40:8
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COMENTÁRIO: belos textos, mas o que quer exatamente dizer por meio deles? Eu, cá de minha parte, entendo que, se Deus é deus todo-poderoso, então o que ele diz se cumpre, doa a quem coçar. O problema é saber o que é que Deus disse ou diz, você sabe?
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MARCIANO: Tenho a impressão, MONTALVA, de que você é melhor enxadrista do que mrh multiplicado por Capablanca e elevado à potência de Kasparov.
Seu rei (Javé) nunca é encurralado nem se deita jamais.
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COMENTÁRIO: nem mequinhando eu seria o que de mim dizes, mas evitar que o rei se deite é fácil: basta dominar o centro do campo e dali espraiar o ataque ao adversário: o rei só assiste…
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Saudações gambíticas
julho 4th, 2014 às 10:47 PM
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ARNALDO: Prezado amigo Montalvão, o Toffo havia me dito, que escrever em LETRAS CAPITAIS, significa que se está gritando com o debatedor. Como algumas vezes você usa letras capitais, significando que está a gritar comigo, eu peço licença para através delas em algum momento eu gritar com você. Estou brincando, sei que A SUA INTENÇÃO NÃO É ESTA, portanto, quando eu usá-las também, a minha intenção é de apenas realçar ou dar mais ênfase para o que quero chamar a sua atenção. (CERTO?)
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COMENTÁRIO: certo…
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ARNALDO: Eu sempre afirmei que os fenômenos ESTUDADOS E INVESTIGADOS pelo Espiritismo, estão comprovados cientificamente através dos fatos, os quais até hoje ainda não foram desmentidos.
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COMENTÁRIO: não entendi bem essa de “comprovado cientificamente através dos fatos”… a comprovação científica não se dá por meio de experimentos e replicações? Os fatos são estabelecidos depois, ou não?
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MONTALVÃO: E que negócio é esse de que contra fatos não há argumentos?
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ARNALDO: Se você nega um fenômeno que foi comprovado cientificamente pelos fatos, você pode até apresentar argumentos contra esse fato, mas o mesmo SÓ TERÁ VALIDADE se desmentí-lo, caso contrário, o seu argumento não terá nenhum valor como negação do fenômeno. Você mesmo ainda NÃO APRESENTOU nenhum argumento e muito menos um fato que pudesse ser uusado para desmintir os fenômenos espíritas, no entanto, fica por aí dizendo que eles não existem. Portanto, não passa de uma OPINIÃO PESSOAL sem nenhum valor científico.
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COMENTÁRIO: ora, não apresentei argumento? Então o que fiz nos quilômetros de linhas que lhe escrevi, se dissesse que meus argumentos são fracos (e puder demonstrar essa fraqueza) aí sim, fica aceitável sua afirmação. O erro está do seu lado, em alegar que os fenômenos foram comprovados com fatos: poderia explicar melhor o que tal significa?
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O que você chama de “fato”, em realidade, se trata das INTERPRETAÇÕES de certos eventos, ao gosto de seu desejo acreditativo. E seu equívoco está aí: o que deve fazer é analisar se a interpretação que abraça está sustentada por evidências bem nutridas, e posso antecipar que não está. Por exemplo: de que boas evidências dispõe a demonstrar que mortos falam com vivos? Suas pseudoevidências se resumem em recorrer a pesquisas antigas, que não frutificaram. Note que não é pelo fato de a investigação ser centenária que não merece crédito, sim porque aquilo que aparentemente fora descoberto não se confirmou com verificações posteriores. É o caso do trabalho de Crookes com médiuns: muitos espíritas desatentos alegam que o inglês provou que espíritos se materializam como se vivos fossem. Ora, se o cientista houvera realmente descoberto tal coisa, hoje esse conhecimento estaria consolidado. Compare o trabalho científico propriamente dito de Crookes, como a descoberta do tálio, que até hoje não foi contestada, com as experimentações que realizou com médiuns. Se os médiuns materializadores de Crookes efetivamente materializassem alguma coisa, nem que fosse um pentelhinho de espírito, esse saber na atualidade estaria estabelecido. Qual nada, as materializações encolheram a tal ponto que hoje só acontecem em centros “especializados” e sem possibilidade de serem verificados tecnicamente.
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ARNALDO: ENTÃO MEU AMIGO APRESENTE PROVAS QUE DESMINTA OS FATOS.
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COMENTÁRIO: então, meu amigo, quando tiver FATOS de fato, aí sim, poderá lançar esse desafio. Por enquanto está inteiramente a descoberto. Primeiro selecione suas provas de que mortos agem dentre os vivos: provas antigas e experimentos atuais (visto que a ciência está sempre conferindo seus postulados). Depois que fizer isso, e conseguir demonstrar que sua crença está bem subsidiada, poderá desafiar a mim, ou a quem queira, a contestar sua fé. Por enquanto, é facílimo deixar patente que espíritos não comunicam com os vivos: “eles” são incapazes de responder a testes objetivos, mesmo os mais simples (mas a testes complicados, cujos resultados são mais complicados ainda, a estes respondem muuuuito bem).
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ARNALDO: Alfred Russel Wallace, que está tão comentado aqui, um dos cientista que investigou o fenômeno espírita. Ele assim se expressa:
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“Eu era um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a existência do mundo espiritual. OS FATOS, porém, são coisas pertinazes. Eles me obrigam a aceitá-los como fatos”
“Os fenômenos espíritas ESTÃO TÃO BEM COMPROVADOS, como os fatos de todas outras ciências”
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COMENTÁRIO: o lindo testemunho de Wallace, ou de qualquer outro, é insuficiente para corroborar espíritos comunicantes. Wallace se converteu por motivos seus (dele), motivos estes que não são evidências universalizáveis. Se Wallace houvera deparado com fenômenos reais, é lógico que outros pesquisadores, independentemente de crenças, chegariam a iguais resultados; infelizmente, só os crentes acham espíritos em comunicação. Este fato (agora é fato mesmo) é tão contundente que “especialistas” em médiuns e mediunidade não deixaram de percebê-lo. Por exemplo, Kardec “explicou” que os mortos não dão bola àqueles que deles duvidam, por isso, quando céticos tentam chegar aos maravilhosos resultados apregoados pelos crédulos nada acham… muito científico, não?
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Portanto, só você tem argumentos contra os fatos, e um deles que desmente todos, é de que OS FATOS SÃO VELHOS, e é pela velhice que eles não tem mais valor, como se o tempo tornasse inválido um fato. Esse é o seu MAIOR ARGUMENTO contra os fatos espíritas. Portanto, vamos COMEÇAR PELO COMEÇO? Vamos analisar as pesquisas dos fatos que pertence a História do Espiritismo, os fatos que comprovaram a existência da presença de Espíritos e da mediunidade, primeiramente no campo dos FENÔMENOS FÍSICOS?
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COMENTÁRIO: estás vetustamente equivocado, meu caro: não é pelo FATO ser “velho” que não tenha valor: fatos não têm idade, ou são ou não. O problema é que você considera fato o que não é. Não existem “fatos” espíritas, quais reencarnação, mediunidade, pluralidade dos mundos habitados, alma sainte do corpo durante o sono, Terra planeta de provas e expiações, artistas mortos completando psicograficamente suas obras… nada disso é fato de fato, são hipóteses defendidas pelos espíritas, que até hoje não se confirmaram por meio de verificações seguras. E algumas já se mostraram falhanças estupendas, caso da pluralidade dos mundos habitados, do magnetismo animal…
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ARNALDO: Apesar de ter transcorrido tanto tempo Wallace traz um recado ATUALÍSSIMO e que vai servir para você Montalvão, veja:
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“É geralmente AFIRMADOS PELOS DESCRENTES nestes fenômenos, que NENHUM CIENTISTA INVESTIGOU A FUNDO. Isto não é verdade. Alguém que não tenha pessoalmente estudado os fatos, NÃO TEM O DIREITO mesmo de dar uma opinião sobre o assunto antes de conhecer o que tem sido feito pelos demais em matéria de pesquisa”.
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COMENTÁRIO: então, anote aí um recado do Montalvão ao Wallace: “querido cientista, você bem que se esforçou, e acabou convencido pelo que lhe pareceram ser provas incontestes: lamentavelmente, meu velho, se fossem conforme imaginou o tempo assinaria a ratificação do que achou ser conhecimento consolidado. Neste caso, os que ao seu tempo duvidavam com o passar dos anos teriam de admitir a realidade das coisas, como acontece com quem propõe algo de inusitado para uma época, e que é fortemente rechaçado, mas, na geração seguinte a verdade se estabelece. Porém, amigo Wallace, no transcorrer do tempo aquilo que para você era certeza se revelou dramático engano”.
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ARNALDO: Veja meu amigo como os seus argumentos em relação aos fenômenos estão atrasados. ESSE NÃO É TAMBÉM UM DOS SEUS GRANDES ARGUMENTOS CONTRA OS FATOS ESPÍRITAS?
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É o que tenho sempre falado e perguntado aqui. Como fazer afirmativas de que OS FENÔMENOS ESPÍRITAS NÃO EXISTEM sem ter realizado nenhuma experiência para desmentí-los no terreno dos fatos? E não é isto é o que VOCÊ TEM FEITO?
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COMENTÁRIO: os fenômenos existem, nunca disse que não, o que falo é que a intepretação que o espiritismo a eles dá não possui sustentabilidade. Quando um médium (que não seja vigarista) entra em transe e transcreve escrito dito enviada por morto, em verdade, está realizando uma encenação psíquica. As pessoas se esforçam por dar substância às suas crenças. Se você cresse que a Virgem Maria é nossa intercessora e está junto de nós, certamente aceitaria as aparições dessa matrona. Se fosse adepto do pentecostismo receberia revelações do espírito santo e enfrentaria o demônio, expulsando-o dos por ele possuídos. Se fosse umbandista seria cavalo das entidades que nesse meio acredita-se atuem. O modo de saber se realmente entes do além agem nesse mundo, seja com a identidade que for (santos, Virgem, exus, espíritos, anjos) passa pela realização de testes objetivos, a partir dos quais a presença de inteligências invisíveis possa ser estabelecida. Mas, é só dar tal sugestão que não fica um meu irmão…
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ARNALDO: Portanto, TRATA-SE DE SUA OPINIÃO PESSOAL, e eu NÃO TENHO NENHUM INTERESSE em debater suas opiniões pessoais, porque não tenho nenhum interesse em lhe convencer de nada. SE VOCÊ TIVER INTERESSE EM ANALISAR OS FATOS, é com todo prazer que os porei aqui. (as letras grandes são minhas, e não significa que estou gritando conforme expliquei)
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COMENTÁRIO: meu caro, respeito sua fé, mas você não tem “interesse” nessa conversa porque não possui meios seguros de dar provas de que seus espíritos são mesmo o que pensa que sejam. Desde Wallace que “eles” estão dando exibições fajutas e fugindo de demonstrações taxativas de suas presenças. Se você ainda não percebeu isso, o problema é com sua percepção ou teimosia em não reconhecer os fatos (aqui é fato mesmo). Seria tão simples mostrar experiências em que os espíritos sejam claramente percebidos, tanto pelos que creem quanto pelos que duvidam, mas isso você não faz, e não faz porque não tem como, e não tem como pelo fato (fato mesmo) de que espíritos não comunicam…
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Sinto.
julho 4th, 2014 às 11:00 PM
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MONTALVÃO, você poderia me explicar o que é “argumentum verbosium”?
Não tem nada a ver com você. É sobre um outro assunto.
Estou quase cego de ficar olhando para a tela do note e ainda não consegui ler até o fim um artigo que me decepcionou.
No meio jurídico dizem que quem faz peças enormes e quase ininteligíveis é porque não tem razão e quer a todo custo provar que o quadrado (não o Cuadrado) é redondo.
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COMENTÁRIO: agora quem pirou fui eu: pede-me para explicar o “argumentum verbosium”, mas já deu dele melhor explicação que eu jamais conseguiria…
julho 4th, 2014 às 11:04 PM
Porreta mesmo o Hoare’s dictum…
julho 4th, 2014 às 11:13 PM
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MARCIANO DIZ:
MONTALVÃO, […] instalei algumas câmeras em sua residência e venho estudando seus hábitos há algum tempo. Assim, fica fácil prever o que vai fazer.
Pode ficar descansado, porque VOU desativar os equipamentos de espionagem. Eu estava preocupado em saber se eu era você ou se você era eu. Depois de atenta observação e análise estatística de dados, cheguei à conclusão de que não somos a mesma pessoa.
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COMENTÁRIO: agora não vai desativar nada, estou a passar o rastreador e o que achar de equipagem cá instalada será confiscada para uso do morador. Até vai me ajudar a investigar os espíritos arnaldianos.
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Mas foi bom saber que fui vítima de espionagem: tirou-me peso dos ombros. Há tempos que sinto sensação sheldrakeana de estar sendo observado. Temia que fossem espíritos vingadores, dispostos a tudo, devido às minhas duvidanças. Mais uma vez se confirma que “eles” não agem na natureza, se agissem já teriam me derrubado…
julho 5th, 2014 às 12:27 AM
Arnaldo, foge não:
É racional a casa de Mozart em Jupiter?
É racional a inferioridade dos negros?
É racional não ter nenhuma lua em Marte?
É racional ter habitantes na lua?
isso só p citar kardec…nem vou colocar cx.
julho 5th, 2014 às 12:30 AM
MONTALVÃO DISSE:
“Mandamento algum apoia a escravidão, que leitura doida é essa?”.
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RESPOSTA:
– Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, NEM O SEU SERVO, NEM A SUA SERVA, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Êxodo 20:17
Não cobiçarás a mulher do teu próximo; e não desejarás a casa do teu próximo, nem o seu campo, NEM O SEU SERVO, NEM A SUA SERVA, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Deuteronômio 5:21
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Talvez você entenda que “servo” é empregado com carteira assinada, FGTS e tudo o mais, mas então, o que dizer disto?
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Gênesis 17:12
idade de oito dias, todo varão dentre vós será circuncidado, por todas as vossas gerações, tanto o nascido em casa como o COMPRADO POR DINHEIRO A QUALQUER ESTRANGEIRO, que não for da tua linhagem.
Nesta passagem, Deus entende que pessoas compram outras pessoas e, obviamente, não critica este costume. Deus quer que os escravos sejam circuncidados da mesma maneira que os não-escravos.
Êxodo 12:43-45
Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da páscoa; nenhum, estrangeiro comerá dela, mas TODO ESCRAVO COMPRADO POR DINHEIRO, depois que o houveres circuncidado, comerá dela. O forasteiro e o assalariado não comerão dela.
Novamente Deus mostra que aceita totalmente a escravidão e ainda determina um tratamento especial aos escravos.
Êxodo 21:1-6
Estes são os estatutos que lhes proporás: Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo sairá forro, de graça. Se entrar sozinho, sozinho sairá; se tiver mulher, então com ele sairá sua mulher. Se seu senhor lhe houver dado uma mulher e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e os filhos dela serão de seu senhor e ele sairá sozinho. Mas se esse servo expressamente disser: “Eu amo a meu senhor, a minha mulher e a meus filhos, não quero sair forro”, então seu senhor o levará perante os juizes, e o fará chegar porta, ou ao umbral da porta, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.
Aqui Deus descreve como se tornar escravo para sempre e mostra que é completamente aceitável separar escravos de suas famílias. Deus também endossa a marcação de escravos através de mutilação.
Êxodo 21:20-21
Se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com pau, e este morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado, mas se sobreviver um ou dois dias, não será castigado; porque é dinheiro seu.
Nâo só Deus perdoa a escravidão, como ele também aceita que se espanque seus escravos, contanto que não os mate.
Êxodo 21:32
Se o boi escornear um servo, ou uma serva, dar-se-á trinta siclos de prata ao seu senhor, e o boi será apedrejado.
Além de consentir com a escravidão, Deus coloca um valor nos escravos — 30 siclos de prata.
Levítico 22:10-11
Também nenhum estranho comerá das coisas sagradas; nem o hóspede do sacerdote, nem o jornaleiro, comerá delas. Mas aquele que o sacerdote tiver COMPRADO COM O SEU DINHEIRO, e o nascido na sua casa, esses comerão do seu pão.
Aqui Deus mostra que filhos de escravos também são escravos, e consente completamente com este conceito.
Levítico 25:44-46
E quanto aos escravos ou escravas que chegares a possuir, das nações que estiverem ao redor de vós, delas é que os comprareis. Também os comprareis dentre os filhos dos estrangeiros que peregrinarem entre vós, tanto dentre esses como dentre as suas famílias que estiverem convosco, que tiverem eles gerado na vossa terra; e vos serão por possessão. E deixá-los-eis por herança aos vossos filhos depois de vós, para os herdarem como possessão; desses tomareis os vossos escravos para sempre; mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não dominareis com rigor, uns sobre os outros.
Aqui Deus determina onde você pode comprar seus escravos e especifica claramente que escravos são propriedades para serem comprados, vendidos ou dados.
Lucas 7:2-10
E um servo (escravo) de certo centurião, de quem era muito estimado, estava doente, quase morte. O centurião, pois, ouvindo falar de Jesus, enviou-lhes uns anciãos dos judeus, a pedir-lhe que viesse curar o seu servo. E chegando eles junto de Jesus, rogavam-lhe com instância, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, porque ama nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.
Ia, pois, Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou o centurião uns amigos a dizer-lhe: Senhor, não te incomodes; porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; por isso nem ainda me julguei digno de ir tua presença; dize, porém, uma palavra, e seja o meu servo curado. Pois também eu sou homem sujeito autoridade, e tenho soldados s minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
Jesus, ouvindo isso, admirou-se dele e, voltando-se para a multidão que o seguia, disse: Eu vos afirmo que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé. E voltando para casa os que haviam sido enviados, encontraram o servo com saúde.
Aqui Jesus mostra que também está à vontade com o conceito de escravidão. Jesus cura os escravos sem cogitar livrar o escravo ou punir o seu dono.
Colossenses 3:22-23
Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo somente vista como para agradar aos homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens…
Aqui Deus mostra que aceita a posição de escravidão e encoraja escravos a trabalharem duro.
Tito 2:9-10
Exorta os servos a que sejam submissos a seus senhores em tudo, sendo-lhes agradáveis, não os contradizendo nem defraudando, antes mostrando perfeita lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus nosso Salvador.
Mais uma vez Deus mostra que está completamente de acordo com a escravidão.
julho 5th, 2014 às 12:33 AM
Larissa… seria interessante vc levar para o encontro caso haja, além de equipamentos eletrônicos e fotográficos, um TEASER, uma 635 e uma estrela ninja. Ah.. e um celular com GPS escondido na barra da calça. Previamente deixe avisado aos seus que caso vc demore além do previsto, para te procurarem através do GPS do celular caso as 3 armas citadas aqui falhem. (óbvio…com a bateria 100% carregada).
julho 5th, 2014 às 12:34 AM
Larissa, é o encontro com o Arnaldo.
julho 5th, 2014 às 12:38 AM
Esqueci-me de aspear. O texto a partir de “… idade de oito anos…” não é meu, foi Ctrl+C.
Os comentários que se seguem aos textos bíblicos são de outrem. Eu os endosso.
julho 5th, 2014 às 12:45 AM
LARISSA, o CONTRA pode estar brincando, entretanto, fundamentalistas cristãos podem ser perigosos.
Não descure de sua segurança.
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MONTALVÃO, no mandamento que diz não cobiçarás costuma-se omitir o restante, convenientemente, nas igrejas. Qualquer bíblia tem o mandamento completo, em dois livros, Gênesis e Deuteronômio.
Eu não tenho filhos. Se um dia os tiver, prometo, em nome de deus, que venderei o primogênito a você, por um precinho bem camarada, tomado aqui o termo no sentido não comunista, caso o BIASETTO esteja lendo e achando que me convenceu a aceitar a PETRALHA.
julho 5th, 2014 às 12:49 AM
A bíblia não só apoia a escravidão como parece ser um livro pornográfico.
Não dá para citar todas as aberrações sexuais.
Vejam esta:
“Ela, todavia, multiplicou as suas impudicícias, lembrando-se dos dias de sua mocidade, em que se prostituíra na terra do Egito e inflamou-se pelos seus amantes, cujos membros eram como o de jumento, e cuja ejaculação era como a de cavalos.” (Ezequiel 23:19-20).
julho 5th, 2014 às 12:56 AM
Marciano e Larissa, é sério.
julho 5th, 2014 às 10:00 AM
Bom dia
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Larissa Diz:
JULHO 4TH, 2014 ÀS 20:31
Arnaldo, vc precisa de tratamento…e não é espírita.
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COMENTÁRIO: Larissa, eu só lhe fiz uma pergunta:
Porquê? você não tem o pessoal que você disse que tinha e nem o material necessário como câmeras noturnas e outras coisas mais?
julho 5th, 2014 às 11:11 AM
Arnaldo Paiva Diz:
julho 4th, 2014 às 19:17
Boa noite
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Toffo Diz:
JULHO 4TH, 2014 ÀS 10:19
É como eu disse: ele não é um gentleman. De que adianta ser espírita? Eu prefiro mil vezes o papa Francisco. Ele pelo menos é um gentleman.
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COMENTÁRIO: Você prefere o papa Francisco, mas age como o fariseu quando orava e apontava para o publicano. Parafraseando-o você diz: Graças te dou materialismo porque não sou como os espíritas, principalmente como esse Arnaldo, que não é um gentleman, mas é trapaceiro, fraudador, hipócrita, ataco-o todos os dias da semana no site obraspsicografadas.org, sou contra ele o máximo que puder, porque ele divulga e defende uma doutrina que eu odeio, o Espiritismo, pois eu não suporto saber que a vida continua depois da morte, sou materialista
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Tu é maluco, cara! rsrs
julho 5th, 2014 às 11:14 AM
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Marciano Diz: LARISSA, o CONTRA pode estar brincando, entretanto, fundamentalistas cristãos podem ser perigosos.
Não descure de sua segurança.
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COMENTÁRIO: genten, o Arnaldo só tem uma crença refutável (e já refutada, ele é que ainda não sabe disso), mas é gente boa: tenho certeza de que tratará a doce Larissa com cavalheirismo que ela merece.
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Só para constar: cristianismo e espiritismo são visões religiosas distintas. Alguns espíritas se dizem cristãos, mas tal não corresponde aos fatos (fatos, viu Arnaldo?).
julho 5th, 2014 às 11:29 AM
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TALVEZ VOCÊ ENTENDA QUE “SERVO” É EMPREGADO COM CARTEIRA ASSINADA, FGTS E TUDO O MAIS, mas então, o que dizer disto?
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Gênesis 17:12: “idade de oito dias, todo varão dentre vós será circuncidado, por todas as vossas gerações, tanto o nascido em casa como o COMPRADO POR DINHEIRO A QUALQUER ESTRANGEIRO, que não for da tua linhagem.”
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Nesta passagem, Deus entende que pessoas compram outras pessoas e, obviamente, não critica este costume. Deus quer que os escravos sejam circuncidados da mesma maneira que os não-escravos.
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[e cita outros trechos com igual significado: servo = escravo]
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COMENTÁRIO: amigo de Marte, como bem respondeu o hebreu ao questionário que apendeu: a servidão era prática universal naqueles tempos, os servos de então eram os empregados de carteira assinada e INSS de hoje. A ninguém ocorreria questionar as relações de trabalho então vigentes, nem a Javé. Ler o passado com olhos presentes acarreta certas distorções vislumbrativas.
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Imagine só, no século 32, um póstero de Marciano a reclamar que os trabalhadores do 21 tinham que se dedicar desumanas 40 horas semanais ao trabalho, proporcionavam altos ganhos ao patrão, e, em paga, percebiam miúda parcela do todo, e Deus não se manifestava contra isso, a mostrar que o divino apoiava a injustiça…
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Se quiser reclamar do silêncio divino ante desmandos nas relações de trabalho, não carece ir tão distante: basta considerar a vida dos laboradores ao início da revolução industrial: famílias inteiras (incluindo crianças de cinco anos) eram submetidas ao expediente de 12/15 horas, percebendo o suficiente para não morrerem de inanição…
julho 5th, 2014 às 12:39 PM
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Marciano Diz:
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MONTALVÃO, no mandamento que diz não cobiçarás costuma-se omitir o restante, convenientemente, nas igrejas. Qualquer bíblia tem o mandamento completo, em dois livros, Gênesis e Deuteronômio.
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COMENTÁRIO: se se omite nas igrejas e o mantém na Bíblia, com que intenção se faz a omissão? Qualquer fiel quando ler deparará o texto completo: como hoje o exame é livre (a intepretação é que não, conquanto na prática cada cabeça uma sentença), se a intenção for esconder informações me parece tática um tanto quanto sabe como que é…
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MARCIANO: Eu não tenho filhos. Se um dia os tiver, prometo, em nome de deus, que venderei o primogênito a você, por um precinho bem camarada, tomado aqui o termo no sentido não comunista, caso o BIASETTO esteja lendo e achando que me convenceu a aceitar a PETRALHA.
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COMENTÁRIO: meu tempo de criar crias humanas passou: choro infantil me alucina, embora tenha eu sido grande chorão quando infante. Mas, vender primogênito é crime: ele é seu herdeiro universal. Os demais varões são mão-de-obra familiar, ajudam o pai e o herdeiro na administração do lar. A filhas é que podem ser negociadas, pois as mulheres, todos sabem, são o meio-termo entre a animalidade e a humanidade. (Larissa, leia com atenção, please: não vá me crucificar por ideias que minhas não são).
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Biasetto comuna e petista? E eu que pensava já ter visto de tudo neste mundo…
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Ah, sim, se você for grego, e seu primogênito não passar no teste do nascituro (aquele em que o sacerdote confere a perfectibilidade corpórea), mesmo que queira, não poderá negociá-lo: será afogado no rio mais próximo, ou lançado ribanceira abaixo, visto que imperfeitos não servem para a vida.
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E não esqueça: quando for negociar a afortunada que lhe produzirá descendência, tenha selecionado gado e outros bens: a fim de pagar ao pai da o preço da virago, seja você hebreu, grego, egípcio…
julho 5th, 2014 às 4:38 PM
MONTALVÃO
COMENTÁRIO: amigo de Marte, como bem respondeu o hebreu ao questionário que apendeu: a servidão era prática universal naqueles tempos, os servos de então eram os empregados de carteira assinada e INSS de hoje. A ninguém ocorreria questionar as relações de trabalho então vigentes, nem a Javé. Ler o passado com olhos presentes acarreta certas distorções vislumbrativas.
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COMENTÁRIO DE MARCIANO:
Nesse caso, fica claro que Javé foi inventado pelos homens de antanho, e não o contrário.
Deus não tolerava os costumes da época, ele os ditava, segundo a bíblia e seus mandamentos escravocratas.
Se em vez disso ele se adaptava aos costumes da época, é um deus de meia-tijela.
Fica também provado que a palavra que eles queriam que fosse eterna, conforme os versículos citados acima, não só não é eterna, é momentânea e local, como também que ninguém precisa da bíblia para nada, q.e.d.
Em tempo: Salvo edições de luxo, os exemplares costumam ser impressos no que se convencionou chamar de “papel bíblia”, um papel fininho, bom para enrolar maconha e limpar o (censurado), na falta de “toilet paper”, o que costuma acontecer na Venezuela, em Cuba…
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Assim, fica parecendo o argumento do ARDUIN, de que os espíritos superiores kardequianos nada sabiam além dos cientistas da época e Rivail não era racista, nem seus supostos e fajutos espíritas, era o costume da época.
Você não está dando razão ao ARDUIN, está?
Se deus era igual aos costumes da época, qual o problema de os espíritos superiores kardecistas o serem?
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Biasetto, por exemplo, acha muito natural o modo como os cortadores de cana cubanos são tratados e que sejam escravos que não possam deixar a ilha de jeito maneira. E quer isso para o Brasil.
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MONTALVÃO COMENTÁRIO: se se omite nas igrejas e o mantém na Bíblia, com que intenção se faz a omissão? Qualquer fiel quando ler deparará o texto completo: como hoje o exame é livre (a intepretação é que não, conquanto na prática cada cabeça uma sentença), se a intenção for esconder informações me parece tática um tanto quanto sabe como que é…
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RESPOSTA DE MARCIANO:
Montalva, assim você me decepciona. O que, para mim, é uma lástima lastimável.
Até à semana passada, a escravidão era tolerada no mundo todo e a bíblia já era conhecida de todos, principalmente depois da Vulgata, cujo intento foi esse mesmo, torná-la ao alcance de todos.
Ficou mais difícil adulterá-la porque quando a escravidão tornou-se inaceitável todos já tinham acesso ao conteúdo.
É justamente por isso que passaram a fazer a “interpretação de textos”, quer dizer, querer mudar o imutável, como fazem os espíritas com vida em Marte, Júpiter, etc.
Racionalização pura.
Se alguém devesse ser teólogo para entender a palavra de deus, este desprezível ser seria mais elitista do que o Biasetto, nosso irmão de jornada que quer fazer parte de uma elite comunista à moda cubana e tomar o nosso suado e sofrido dinheirinho para fazer farra com mensaleiros, regada a Romanée Conti.
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MONTALVÃO DIZ:
“Biasetto comuna e petista? E eu que pensava já ter visto de tudo neste mundo…”.
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Nem queira ver, companheiro, ele revelou-se um petralha militante e juramentado, vive fazendo propaganda comunista no face, ataca-me dizendo que sou direitista, nazista, fascista, só porque não sou comunista como ele. É a falácia da falsa dicotomia. Se você não é meu amigo, é meu inimigo.
Ele acha a meritocracia um pecado mortal (o oitavo); deve achar que a copa deveria ser distribuída igualmente a todos os participantes dos jogos e que deveria haver uma cota para o futebol de várzea da cidadezinha dele.
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E você ainda não viu o anãozinho gigante nem o homem invisível. Este último, eu tentei, em vão, ver no cinema.
O Doutor Mabuse também inventou uma máquina de invisibilidade.
Die unsichtbaren Krallen des Dr. Mabuse ist ein Kriminalfilm, der im Winter 1961/62 unter der Regie von Harald Reinl in West-Berlin gedreht wurde.
julho 5th, 2014 às 4:41 PM
A propósito de falácias, você não entendeu meu recado com o argumentum verbosium.
Na versão wiki em português, tentativa de esmagar os envolvidos pelo discurso prolixo, apresentando um enorme volume de material. Superficialmente, o argumento parece plausível e bem pesquisado, mas é tão trabalhoso desembaraçar e verificar cada fato comprobatório que pode acabar por ser aceito sem ser contestado.
É mais uma tentativa de saturar a mente do oponente.
Não é o meu caso, nem o seu.
Se tiver inteligência ( e sei que tem), que calcule o número da besta, porque é o número de um homem e seu número é 666.
julho 5th, 2014 às 4:47 PM
Você, que pensava já ter visto tudo, até o anãozinho gigante e o unicórnio cor de rosa invisível, veja isto:
http://www.youtube.com/watch?v=haVOnW-znIE
Só cinco minutos de seu precioso tempo.
julho 5th, 2014 às 6:53 PM
MARTINIANO diz: Se tiver inteligência ( e sei que tem), que calcule o número da besta, porque é o número de um homem e seu número é 666.
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COMENTÁRIO: cálculo do número da besta:
M 12
A 1
R 18
C 3
I 9
A 1
N 13
O 14
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1. Multiplica-se os números de dois dígitos dois a dois e soma os resultados (regra áurea de Trimegistro): 12 x 18 + 13 x 14 = 398;
2. Do resultado subtrai-se, de trás para frente os números até a metade do nome, exceptuando-se unidades (lei ortodoxa de Cantiflas): 398 – 14 – 13 -9 = 362
3. Soma-se os números de um dígito a começar do início até o meio (lei universal do arredondamento parcial): 362 + 1 + 3 = 366
4. Finalmente, toma-se o número da trindade (3) e se o multiplica pela dezena (norma cósmica da finalizança) e soma-se-o ao acumulado: 3 x 10 + 366 = 666
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Eis, pois, o número da besta, e é número de homem, mas (pasmem!) de homem de outro orbe…
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Agora vou sair para a esbórnia. Se voltar tempestivamente, e suficientemente sóbrio, responde-lo-ei no demais ainda hoje, não acontecendo, só quando Jeová permitir.
julho 5th, 2014 às 7:37 PM
Arnaldo,
O pessoal tenho como reunir e o material, como comprar. Vc tem os médiuns disponíveis?
julho 5th, 2014 às 9:57 PM
Não, MONTALVÃO, não sou eu nem você.
Aguardo seus comentários sobre julho 5th, 2014 às 16:38.
julho 6th, 2014 às 11:06 AM
Marciano Diz: Não, MONTALVÃO, não sou eu nem você.
Aguardo seus comentários sobre julho 5th, 2014 às 16:38.
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COMENTÁRIO: well, dei-lhe a demonstração científica de como se chega à besta, mas se quer considerar teorias concorrentes há vários nomes disponíveis: o mais popular é o papa, ou melhor, o papado. Outros candidatos: Nero, Ellen Gould White, e o próprio Jesus!
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No livro de Tolstoi, Guerra e Paz, vemos o príncipe Pedro abismado ante a demonstração de um “pedreiro-livre” (maçom) de que o número da besta se aplicava a Napoleão Bonaparte.
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Escolha, pois, o que melhor lhe apetecer…
julho 6th, 2014 às 12:11 PM
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Marciano Diz: Aguardo seus comentários sobre julho 5th, 2014 às 16:38.
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MARCIANO (16:38): Nesse caso, fica claro que Javé foi inventado pelos homens de antanho, e não o contrário. Deus não tolerava os costumes da época, ele os ditava, segundo a bíblia e seus mandamentos escravocratas. Se em vez disso ele se adaptava aos costumes da época, é um deus de meia-tijela.
Fica também provado que A PALAVRA QUE ELES QUERIAM QUE FOSSE ETERNA, conforme os versículos citados acima, não só não é eterna, é momentânea e local, como também que NINGUÉM PRECISA DA BÍBLIA PARA NADA, q.e.d.
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COMENTÁRIO: eles “não queriam” que fosse eterna, sim acreditavam que assim seria. Estamos falando de como aqueles vivenciavam o mito. Quanto a não se precisar da bíblia para nada, há controvérsias: para alguma coisa há de servir, além dos usos “nobres” que citou…
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MARCIANO: Assim, fica parecendo o argumento do ARDUIN, de que os espíritos superiores kardequianos nada sabiam além dos cientistas da época e Rivail não era racista, nem seus supostos e fajutos espíritas, era o costume da época. Você não está dando razão ao ARDUIN, está?
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COMENTÁRIO: não entendi: parece estar a dizer que venho lhe pregando a infalibilidade da Bíblia: em algum momento prolatei algo nesse sentido? No passado, os judeus consideravam as “escrituras” (O pentateuco, mais os profetas) a revelação da vontade de Javé; essa ideia ainda hoje é cultivada por quem defenda serem os livros que compõem a bíblia expressão genuína do pensamento divino. De minha parte, acho um tanto difícil que o Deus que se manifestava tão íntimamente a alguns escolhidos em tempos remotos não mais o faça nos dias que correm. (Em tempos idos, eu defendia que a Bíblia fosse a Palavra de Deus, mas não foi nesse sítio, foi bem antes disso; e o fazia por julgar que o discurso de pessoas que pareciam saber o que diziam fosse correto. Depois, conclui que não era).
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MARCIANO: Se deus era igual aos costumes da época, qual o problema de os espíritos superiores kardecistas o serem?
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COMENTÁRIO: a imagem que os homens fazem de Deus é por eles moldada, conforme seus modos de vida, nas diversas fases da história. Não temos meios seguros de aferir se Deus é conforme os santos apregoam. A rigor, nem meios seguros de conferir se existe algo que possa ser chamado de “Deus” temos: só a fé.
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MARCIANO: Biasetto, por exemplo, acha muito natural o modo como os cortadores de cana cubanos são tratados e que sejam escravos que não possam deixar a ilha de jeito maneira. E quer isso para o Brasil.
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COMENTÁRIO: acho lamentável que ele pense desse modo…
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MONTALVÃO COMENTÁRIO: se se omite nas igrejas e o mantém na Bíblia, com que intenção se faz a omissão? Qualquer fiel quando ler deparará o texto completo: como hoje o exame é livre (a intepretação é que não, conquanto na prática cada cabeça uma sentença), se a intenção for esconder informações me parece tática um tanto quanto sabe como que é…
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RESPOSTA DE MARCIANO:
Montalva, assim você me decepciona. O que, para mim, é uma lástima lastimável.
Até à semana passada, a escravidão era tolerada no mundo todo e a bíblia já era conhecida de todos, principalmente depois da Vulgata, cujo intento foi esse mesmo, torná-la ao alcance de todos.
Ficou mais difícil adulterá-la porque quando a escravidão tornou-se inaceitável todos já tinham acesso ao conteúdo.
É justamente por isso que passaram a fazer a “interpretação de textos”, quer dizer, querer mudar o imutável, como fazem os espíritas com vida em Marte, Júpiter, etc.
Racionalização pura.
Se alguém devesse ser teólogo para entender a palavra de deus, este desprezível ser seria mais elitista do que o Biasetto, nosso irmão de jornada que quer fazer parte de uma elite comunista à moda cubana e tomar o nosso suado e sofrido dinheirinho para fazer farra com mensaleiros, regada a Romanée Conti.
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COMENTÁRIO: as escrituras, desde o antigo testamento, sempre foram interpretadas, e continuarão a sê-lo pelos tempos que seguirem. Cada inspirado tem seu modo de lê-la e entendê-la e, dependendo de como lida, nela se achará apoio para qualquer coisa, desde que condizentemente manipulada. É fato que existem boas exegeses e estas certamente não encontram respaldo para a escravidão, para a superioridade ariana, para a inferioridade dos negros… Mas, boas exegeses não garantem que seja Deus quem fale no texto. Já as más interpretações são múltiplas, por exemplo: espíritas encontram a reencarnação e a mediunidade na Bíblia; escravocratas entendiam que os negros eram descendentes de Cam, amaldiçoado por Noé, que condenara sua descendência a servir à dos irmãos, portanto…; há quem diga que o CIC (CPF) seja prenúncio da marca da besta; outros afiançam que os escolhidos serão arrebatados vivos ao céu, antes da grande tribulação; certo grupo tem a certeza de que o mundo brevemente será administrado por 144.000 selecionados por Jeová…; sem falar das diversas datas definidas para o fim do mundo, todas extraídas da Bíblia…
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MARCIANO: E você ainda não viu o anãozinho gigante nem o homem invisível. Este último, eu tentei, em vão, ver no cinema.
O Doutor Mabuse também inventou uma máquina de invisibilidade.
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COMENTÁRIO: se o homem é invisível como irá vê-lo? Mesmo que no cinema: caso conseguisse visualizá-lo significaria que o herói perdera o dom, ou então você fosse dotado de visão do invisível, No entanto, se o homem invisível fosse invisível-invisível (duplamente invisível) nem sua visão do invisível conseguiria detectá-lo: então vai ver foi isso que aconteceu, quer dizer, ele está sempre um passo adiante…
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Não assisti filmes do Dr. Mabuse, pelo jeito o cientista o impressionou, e seu autor, Fritz Lang, parece ter sido um bom cineasta: até Hitler ficou encantado com o sujeito…
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Eu sou impressionado pelo professor Pardal.
julho 6th, 2014 às 4:11 PM
Desconfio que o Arnaldo dará outra sumidela, se já não deu…
julho 7th, 2014 às 1:34 AM
MONTALVÃO disse:
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“(Em tempos idos, eu defendia que a Bíblia fosse a Palavra de Deus, mas não foi nesse sítio, foi bem antes disso; e o fazia por julgar que o discurso de pessoas que pareciam saber o que diziam fosse correto. Depois, conclui que não era).”.
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MARCIANO:
Ufa! Louvado seja deus! Por breves e perturbadores instantes tive a impressão de você tinha tido uma recaída.
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MARCIANO: Biasetto, por exemplo, acha muito natural o modo como os cortadores de cana cubanos são tratados e que sejam escravos que não possam deixar a ilha de jeito maneira. E quer isso para o Brasil.
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COMENTÁRIO DE MONTALVÃO: acho lamentável que ele pense desse modo…
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NOVO COMENTÁRIO DE MARCIANO: Pois imagine minha profunda decepção com o novo fanatismo de BIASETTO…
Parece que você pulou esta parte, mais estarrecedora ainda:
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“Nem queira ver, companheiro, ele revelou-se um petralha militante e juramentado, vive fazendo propaganda comunista no face, ataca-me dizendo que sou direitista, nazista, fascista, só porque não sou comunista como ele. É a falácia da falsa dicotomia. Se você não é meu amigo, é meu inimigo.
Ele acha a meritocracia um pecado mortal (o oitavo); deve achar que a copa deveria ser distribuída igualmente a todos os participantes dos jogos e que deveria haver uma cota para o futebol de várzea da cidadezinha dele”.
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COMENTÁRIO DE MONTALVÃO: as escrituras, desde o antigo testamento, sempre foram interpretadas, e continuarão a sê-lo pelos tempos que seguirem. Cada inspirado tem seu modo de lê-la e entendê-la e, dependendo de como lida, nela se achará apoio para qualquer coisa, desde que condizentemente manipulada.
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COMENTÁRIO DE MARCIANO:
Acabo de reler a bíblia e entendi que tenho apoio para propor que todos os comunistas (menos o BIASETTO, porque é meu amigo) tenham seus fígados arrancados ainda vivos e que este seja preparado salteado do azeite grego extravirgem, temperado com raspa de limão e molho de trufas, depois servido ainda quente aos cães sarnentos de rua.
Para alguma coisa útil hão de servir.
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A interpretação foi corroborada por uma nova releitura que fiz do Corão, o que prova que é a única interpretação verdadeira, estatisticamente falando, claro. No sentido quântico da questão.
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Os testemunhas de jeová aumentaram o número para 144.001, pois fui admitido como administrador chefe.
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Fritz Lang era um gênio do expressionismo alemão.
O Doutor Mabuse foi uma criação menor do grosse Regisseur.
Doutor Mabuse era psiquiatra, sobrenaturalmente inteligente, porém completamente louco e voltado para o mal. Igualzinho a muita gente que conduz certas pesquisas em determinadas universidades. O falecido (que deus tenha sua alma) Schröedinger (com seus gatinhos) que o diga.
julho 7th, 2014 às 1:47 AM
MONTALVÃO, você que é bom de cálculo diferencial, tanto que calculou o número desta besta que vos fala e mais o do papa (todos eles, de jesus, etc.), calcule o seguinte problema que intriga os matemáticos modernos:
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Se 3 espíritos de lobisomem fazem um buraco no espaço/tempo em uma nano-singularidade, quantos espíritos de lobisomens serão necessários para fazer um buraco contido no conjunto de buracos elevados ao infinito de quinta ordem em meio colapso de Oppenheimer-Snyder?
Tentei calcular no meu deep blue, mas ele queimou-se todo, deixando apenas um cheirinho de enxofre podre no miasma do meu quintal.
julho 7th, 2014 às 11:47 AM
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MARCIANO: Pois imagine minha profunda decepção com o novo fanatismo de BIASETTO…
PARECE QUE VOCÊ PULOU ESTA PARTE, mais estarrecedora ainda:
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“Nem queira ver, companheiro, ele revelou-se um petralha militante e juramentado, vive fazendo propaganda comunista no face, ataca-me dizendo que sou direitista, nazista, fascista, só porque não sou comunista como ele. […]”.
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COMENTÁRIO: não pulei esta parte, no “acho lamentável que ele pense desse modo…”, considerei a ponderação estarrecedora…
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MONTALVÃO: as escrituras, desde o antigo testamento, sempre foram interpretadas, e continuarão a sê-lo pelos tempos que seguirem. Cada inspirado tem seu modo de lê-la e entendê-la e, dependendo de como lida, nela se achará apoio para qualquer coisa, desde que condizentemente manipulada.
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MARCIANO: Acabo de reler a bíblia e entendi que tenho apoio para propor que todos os comunistas (menos o BIASETTO, porque é meu amigo) tenham seus fígados arrancados ainda vivos e que este seja preparado salteado do azeite grego extravirgem, temperado com raspa de limão e molho de trufas, depois servido ainda quente aos cães sarnentos de rua.
Para alguma coisa útil hão de servir.
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COMENTÁRIO: interessante doutrina… falta organizar agremiação filorreligiosa e cooptar membros dispostos a pôr em ação o projeto… azeite extravirgem português é melhor que o grego…
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MARCIANO: A interpretação foi corroborada por uma nova releitura que fiz do Corão, o que prova que é a única interpretação verdadeira, estatisticamente falando, claro. No sentido quântico da questão.
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COMENTÁRIO: se tem física quântica envolvida então sua leitura deve ser 100%: sabemos que a quântica veio para provar o improvável…
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MARCIANO: Os testemunhas de jeová aumentaram o número para 144.001, pois fui admitido como administrador chefe.
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COMENTÁRIO: que bom saber disso: meu currículo ainda está sob exame na Torre de Vigia… e nem quero ser chefe, para mim basta ser amigo do rei…
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MARCIANO: Montalvão, você que é bom de cálculo diferencial, tanto que calculou o número desta besta que vos fala e mais o do papa (todos eles, de jesus, etc.), calcule o seguinte problema que intriga os matemáticos modernos:
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Se 3 espíritos de lobisomem fazem um buraco no espaço/tempo em uma nano-singularidade, quantos espíritos de lobisomens serão necessários para fazer um buraco contido no conjunto de buracos elevados ao infinito de quinta ordem em meio colapso de Oppenheimer-Snyder?
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COMENTÁRIO: essa é mais mole que mastigar água… regra de três simples: se 3 lobisoespíritos gastam uma nanosingularidade para fazer um buraco, num conjunto infinito de buracos levarão uma eternidade, ou duas, a depender do número de lobis… ah, você quer justamente saber este número… tudo bem, a solução passa por acrescer um novo lobisoespírito a cada virada do processo, até que a quantidade ideal se apresente, tomando o cuidado para não ultrapassar o limite, visto que todo medicamento em excesso se torna veneno…
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MARCIANO: Tentei calcular no meu deep blue, mas ele queimou-se todo, deixando apenas um cheirinho de enxofre podre no miasma do meu quintal.
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COMENTÁRIO: se tivesse me avisado antes te-lo-ia emprestado meu 286 Turbo, sistema operacional Algol, 1200 kb de Ram, e winchester com inacreditáveis 8MB, placa de vídeo externa de 3 MB, e, acredite: aceita instruções em Basic! O único problema é que esquenta um pouquinho, mas isso não é problema: sempre aqueço meu chá no gabinete enquanto trabalho…
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Saudações mabuseanas,
julho 7th, 2014 às 11:49 AM
e o Arnaldo não-responde-mais-nada, onde andará?
julho 8th, 2014 às 1:39 AM
Internado no Pinel?
julho 8th, 2014 às 1:41 AM
Vixe maria, eu deixei um comentário que pode ser mal interpretado quanto à pessoa que desapareceu e que poderia estar internada no Pinel.
Antes que chovam ameaças, eu estava me referindo ao Dr. Mabuse, não ao inefáfel não-posso-dizer-o-nome.
julho 8th, 2014 às 3:22 PM
Boa tarde Montalvão
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MONTALVÃO: Suas pseudoevidências se resumem em recorrer a pesquisas antigas, que não frutificaram. Note que não é pelo fato de a investigação ser centenária que não merece crédito, sim porque aquilo que aparentemente fora descoberto não se confirmou com verificações posteriores.
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COMENTÁRIO: Não é por outras razões que deixo os seus argumentos sem respostas, pois os mesmos não passam de falácias E ACUSAÇÕES SEM PROVAS, quando não de sutilezas que procura desclassificar ou dar um novo rumo aos assuntos, fazendo com que se perca tempo em conversas que não levam a nada, e ainda por cima você acha que está abafando. Por outro lado, parece-me que o seu interesse é disputar para ver quem é que ganha o debate, como se o importante fosse ganhar o debate, debate apenas em torno de suas opiniões pessoais.
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MONTALVÃO: Arnaldio, acho muito difícil que o Vitor vá lhe responder, por isso faço-o eu: donde está escrito que as ponderações aqui feitas devem ser, todas, científicas? Podem ser filosóficas, genéricas, indefinidas… No caso em pauta apenas dei uma gozada no NFV, como, às vezes, gozo com você…
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COMENTÁRIO: Essas é uma das suas sutilezas, diz que é brincadeira, mas fica por isso mesmo, é uma forma sutil de fugir do debate honesto, por falta de senso crítico.
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Você diz “SUAS PSEUDOEVIDÊNCIAS”, em se referindo as experiências antigas aqui apresentadas. Só que você não FORNECE NENHUMA PROVA de que são pseudo evidências. Resta agora você PROVAR porque são pseudo evidências, com provas tão convincentes quanto às apresentadas pelos cientistas. Isso tenho absoluta certeza que não o fará.
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Por outro lado, o tempo não destroi um fato, e se esse fato comprova a veracidade de um fenômeno, esse passa a ser um documento cientificamente comprovado, portanto, não há necessidade de se comprovar o que está provado.
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MONTALVÃO: É o caso do trabalho de Crookes com médiuns: muitos espíritas desatentos alegam que o inglês provou que espíritos se materializam como se vivos fossem.
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Vamos iniciar com os fenômenos de ESCRITA DIRETA que é a escrita realizada quer seja numa folha de papel livre ou dentro de um livro, que seja entre duas ardósias usadas nas primeiras experiências SEM A ATUAÇÃO DIRETA DAS MÃOS DO MÉDIUM SOBRE O LÁPIS . Claro que não vamos apresentar todos os casos, mas o suficiente para ficar comprovado através dos fatos, a veracidade do fenômeno e da presença de um ser inteligente que foram identificados como os Espíritos.
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Experiências de WILLIAMS CROOKES (Escrita direta)
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EXPERIÊNCIA 01- (Livro Fatos Espíritas): “As precauções, previamente tomadas por mim, eram tão grandes que eu estava perfeitamente convencido como se houvesse visto os caracteres se formarem. Mas, como o espaço não me permite entrar em todas as minúcias, limitar-me-ei a citar os casos nos quais meus olhos, tão bem quanto meus ouvidos, foram testemunhas da operação.
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O primeiro fato, que citarei, produziu-se, é certo, em uma sessão às escuras, mas o seu resultado não foi menos satisfatório. Eu estava sentado perto da médium, a Sra. Fox; não havia outras pessoas presentes, além de minha mulher e uma senhora nossa parenta, e eu segurava as mãos da médium com uma das minhas, enquanto que seus pés estavam sobre os meus.
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Diante de nós, sobre a mesa, havia papel e a minha mão livre segurava o lápis. Mão luminosa desceu do teto da sala e, depois de ter pairado perto de mim durante alguns segundos, tomou-me o lápis, escreveu rapidamente numa folha de papel, abandonou o lápis e, em seguida, elevou-se acima de nossas cabeças, perdendo-se pouco a pouco na escuridão.
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DETALHES DO CASO 01: (Médium – Srª Fox). A sessão foi realizada NO ESCURO. Somente 3 PESSOAS FAZIAM PARTE da reunião. O CIENTISTA PRENDE AS MÃOS DA MÉDIUM com a sua mão, portanto, MÃOS IMOBILIZADAS, os pés da médium repousa em cima dos pés do cientista. Uma MÃO LUMINOSA desse do TETO, fica claro que não pode ser a mão da médium, pois além de estar PRESA ÀS DO CIENTISTA, elas não são mãos luminosas.
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O LÁPIS ESTAVA PRESO à outra mão de CROOKES, a mão luminosa PÁRA ALGUNS SEGUNDOS à sua frente, tempo suficiente para que o cientista a observasse, PEGOU O LÁPIS que estava PRESO À MÃO, escreve no papel e eleva-se ACIMA DAS CABEÇAS dos que alí se encontravam, e se desvanece lentamente.
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Pergunto: como explicar esse fato, e como interpretá-lo Senhor Montalvão?
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EXPERIÊNCIA 02: Também de ESCRITA DIRETA, realizada pelo cientista Alfredo Russell Wallace, com o médium Henry Slade. Assim se expressa Wallce:
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Esses fenômenos se deram em pleno dia, estando a sala iluminada pela luz do Sol, e só estando presentes o Doutor Slade e eu. Com ligeiras variantes, podem ser testemunhados pelos nossos homens de ciência, e é de esperar que os que não se dão ao trabalho de examiná-los cessem, em todo caso, de falar com desprezo das faculdades intelectuais e perceptivas dos que afirmam de visa à realidade desses fatos.
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O que caracteriza essencialmente essa experiência é que eu mesmo limpava e examinava as lousas; que assentava sobre elas a mão durante todo o tempo; que elas nem um só momento foram afastados das minhas vistas; e que eu indicava a palavra que devia ser escrita e como o devia ser, estando as lousas sempre seguras por mim.
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A escritura foi produzida na parte superior da lousa, quando eu a segurava e comprimia contra a face inferior da mesa, e as duas mãos do Doutor Slade, em contacto com a que me restava livre, pousavam sobre a mesa.
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Durante a escrita, o ruído do lápis era percebido. Esse fenômeno é absolutamente concludente. A prestidigitação não pode explicá-lo nem imitá-lo.
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A escrita apareceu também na face inferior da lousa, quando esta descansava sobre a mesa e as mãos do Doutor Slade estavam expostas as minhas vistas. Enquanto o Doutor Slade segurava a lousa com uma das mãos e tinha a outra presa pela minha, outra mão distinta elevou-se rapidamente, descendo depois entre a mesa e o meu corpo; e finalmente, estando as mãos do Doutor Slade e as minhas descansando sobre o centro da mesa, a parte mais afastada desta ergueu-se até dar à superfície numa posição quase vertical; depois, toda a mesa se levantou e rodou no ar por cima de minha cabeça.
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DETALHES DO CASO 02:
1 – Cientista: WALLACE
2 – Médium: HENRY SLADE
3 – Iluminação do ambiente: PLENA LUZ DO DIA, LUZ SOLAR.
4 – Pessoas presentes à reunião: O MÉDIUM E O CIENTISTA.
5 – Instrumentos utilizados na experiência: MESA, LOUSAS, LÁPIS
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DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA: Cientista e médium sentados À MESA. O médium, todo o tempo MANTINHA SUAS MÃOS em cima da mesa, sempre À VISTA do cientista.
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Antes do início da experiência, as lousas ERAM LIMPAS E EXAMINADAS pelo cientista e MANTIDAS TODO O TEMPO EM SUAS MÃOS, durante toda experiência.
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As lousas eram mantidas NA PARTE INFERIOR DA MESA por uma das mãos do cientista, e a outra, bem como AS DO MÉDIUM, repousava em cima da mesa. Nesta posição, o cientista dizia A PALAVRA que devia SER ESCRITA e COMO DEVIA SER e a escrita aparecia na PARTE SUPERIOR da lousa.
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Neste momento, PERCEBIA-SE o ruído do lápis a escrever a mensagem na PARTE SUPERIOR da lousa que se encontrava NA FACE INFERIOR DA MESA.
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Em dado momento, estando a pedra na FACE SUPERIOR da mesa, sugiu uma escrita na PARTE INFERIOR da mesma. Enquanto o médium segurava a lousa com UMA DAS MÃOS e tinha a outra PRESA pela do cientista, OUTRA MÃO DISTINTA elevou-se rapidamente, descendo entre a MESA e o CORPO do cientista.
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Finalmente a mesa toma uma POSIÇÃO VERTICAL, se ELEVOU RODANDO acima da cabeça dos experimentadores.
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Pergunto mais uma vez: como explicar esse fato, e como interpretá-lo Senhor Montalvão?
julho 8th, 2014 às 4:19 PM
Oi, Arnaldo
vou responder pelo Montalvão, ok?
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DETALHES DO CASO 01: (Médium – Srª Fox). A sessão foi realizada NO ESCURO. Somente 3 PESSOAS FAZIAM PARTE da reunião. O CIENTISTA PRENDE AS MÃOS DA MÉDIUM com a sua mão, portanto, MÃOS IMOBILIZADAS, os pés da médium repousa em cima dos pés do cientista. Uma MÃO LUMINOSA desse do TETO, fica claro que não pode ser a mão da médium, pois além de estar PRESA ÀS DO CIENTISTA, elas não são mãos luminosas.
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O LÁPIS ESTAVA PRESO à outra mão de CROOKES, a mão luminosa PÁRA ALGUNS SEGUNDOS à sua frente, tempo suficiente para que o cientista a observasse, PEGOU O LÁPIS que estava PRESO À MÃO, escreve no papel e eleva-se ACIMA DAS CABEÇAS dos que alí se encontravam, e se desvanece lentamente.
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Pergunto: como explicar esse fato, e como interpretá-lo Senhor Montalvão?
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Simples: pelo truque de substituição de mãos. Crookes NÃO diz se prendeu a mão da médium antes de estar escuro ou não, mas não importa. Tanto em um quanto em outro caso só é preciso um pouco de habilidade para no escuro fazer com que o cientista agarre a mão de outra pessoa no lugar da do médium e acreditar que ainda está segurando a mão do médium. Nesse caso o médium fica com as mãos livres. Esse truque de substituição é conhecidíssimo hoje, e foi um truque que Eusapia Palladino usou bastante.
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A mão luminosa é a própria mão do médium que foi mergulhada em material fosforescente, trazido na própria roupa. Pelos escritos de Crookes, a médium não foi revistada.
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Quanto ao caso 2, Slade foi um médium pego diversas vezes em fraude. Há várias formas de enganar, e Wallace sem sombra de dúvidas foi enganado. Eis um dos métodos:
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Depois de escrita a questão, a lousa é entregue a ele com a parte de cima para baixo. Um pedaço de lápis é então colocado sobre a lousa, perto da borda da lousa mais distante da mão do médium que a segura; certamente que, como a escrita é feita sob a mesa e como a mão ou o pulso do médium devem estar sempre visíveis, o lápis deve estar bem distante sob a mesa. O embaraço de ter que alcançá-la ou tateá-la antes que a lousa seja virada para permitir que o médium leia a pergunta no lado de baixo, deve ser superado, portanto. Esta dificuldade é superada trazendo constantemente a lousa para fora e olhando para ela para ver se alguma resposta apareceu. Com esta manobra, um objetivo duplo é atingido; primeiro, cria-se uma atmosfera de expectativa e os expectadores se acostumam com movimentos bem frequentes do braço que segura a lousa; e em segundo lugar, movendo-se constantemente a lousa, o fragmento de lápis (o qual, observa-se, depois de terem sido extraídos daqueles lápis de ardósia que são envolvidos em madeira, como lápis de chumbo, é de formato quadrado e permanece estacionário no local para o qual é movido), este lápis, repito, é movido para o lado da lousa dentro do alcance do polegar e do dedo; quando isso é feito, é habilmente apreendido pelo médium, que por sua vez é naquele instante tomado por violentos ‘choques elétricos’ que acoberta a lousa quando virada e, geralmente, colocada entre os joelhos dele, apenas uma vez eu acho que ele a colocou sobre o seu joelho, e uma vez eu acho que ele a pressionou contra a mesa; então, ele lê a pergunta. E aqui ele mostra sua coragem. É o instante crítico da sessão, é o único instante em que seus olhos não estão fixos em seus expectadores e confesso que sua frieza ganhou minha admiração. Em uma ocasião, quando a pergunta foi escrita numa caligrafia inclinada com a escrita muito leve e perto da borda superior da lousa, ele olhou para ela três vezes antes que ele pudesse lê-la. Além disso, era uma questão fora do comum, relativa às espécies de um falcão e não a um espírito, e exigia uma resposta inteligente e definitiva. A precipitação de sua leitura pode ser inferida pela frequência com que apenas as iniciais do amigo espírito são dadas na resposta. Depois de ler a pergunta, eu notei que o Dr. Slade pisca rapidamente três ou quatro vezes em uma espécie de abstração mental, suponho, enquanto pensava em uma resposta, mas ele sempre respira mais livremente quando a crise passa e as violentas convulsões terminam, as quais fazem parte de sua escrita apressada e do revirar da lousa. Seus olhos podem agora estar fixos em cada um de seus expectadores e ele pode descansar um minuto ou dois. (Em uma ocasião eu
vi a lousa enquanto ele a segurava entre o indicador e o dedo médio, seu dedo indicador e o polegar segurando o lápis de ardósia). Atualmente, a lousa é mantida perto da borda da mesa, e ela adquire um movimento trêmulo como se a escrita estivesse então acontecendo.
Em uma ocasião, quando eu sabia que ele estava prestes a usar a lousa preparada (o Professor Thompson vai se lembrar do que estou prestes a relatar), sugeri que deveríamos usar um lápis perfeitamente novo, para que nós pudéssemos ter certeza de que esse mesmo lápis fez a escrita. Eu estava muito curioso para saber como ele fugiria do teste.
A lousa foi mantida perto do lado de baixo da mesa (o novo lápis o impediu de usar a lousa dupla); quando a escrita foi concluída a lousa foi batida violentamente contra a mesa e foi tirada do lado de baixo da mesa—aparentemente com grande dificuldade e quase perpendicularmente—e o pequeno lápis, é claro, escorregou, e na agitação de ler a mensagem da ‘Terra do Verão’, quem pensaria em procurar o lápis? Foi tão inteligente que eu queria aplaudi-lo na hora.
Os outros truques, como jogar o lápis da lousa e tocar o acordeão, podem ser perfeitamente explicados e repetidos pelo Sr. Sellers. Os dedos do Dr. Slade são extraordinariamente longos e fortes e o acordeão, que tem quatro foles baixos, pode ser facilmente manipulado com uma mão.
Em nossa última sessão notei o que eram, evidentemente, duas lousas preparadas apoiadas ao suporte da mesa atrás dele, onde suas lousas preparadas geralmente ficavam. Eu inferi que ele gostaria de ter, nesta ocasião, alguma escrita extraordinária na lousa e, portanto, mantive um olhar distinto nessas lousas. Infelizmente foi muito distinto, por um segundo o médium me viu olhando para elas. Foi o suficiente. O olhar detectado impediu a revelação dessas mensagens elaboradas do espírito. Mas, quando a sessão acabou e ele estava assinando o recibo de seu dinheiro, eu passei atrás de sua cadeira e empurrei essas lousas com o pé, para fazer com que elas caíssem, após o que a escrita em uma delas foi claramente revelada.
Eu acho que o Dr. Pepper e o Sr. Sellers se lembrarão de como o médium imediatamente empurrou a cadeira para trás, até que estava praticamente sobre as lousas e, então, pegou-as e de uma maneira apressada lavou as duas, virando as costas para nós.
Duas bússolas, que colocamos sobre a mesa durante a nossa sessão, não foram afetadas pela presença do médium.
Durante uma sessão, quando os Espíritos transportaram as lousas da mão do médium, sob a mesa, para a mão do expectador na frente dele, o
último falhou duas vezes em segurar a lousa a tempo, e ela caiu no chão com um choque. Cada vez coube a mim pegar a lousa (ambas as outras expectadoras eram mulheres), mas a segunda vez que eu me inclinei com o maior entusiasmo e olhei, não para a lousa, mas ao pé do médium, que eu vi acabando de entrar em seu chinelo, no qual se acomodou rapidamente.
Eu acho que a aparência pessoal do Dr. Slade notável, e devem esforçar-se para obter uma fotografia dele para guardarmos em nossos Registros. Ele tem, provavelmente, um metro e oitenta de altura, com uma aparência de simetria incomum, suas mãos são grandes, mas bem torneadas, a unha do segundo dedo da sua mão direita é um pouco mais longo do que os outros, e parecia ser um pouco dividida e gasta no centro. Seu rosto atrairia, eu acho, a atenção em qualquer lugar por sua beleza incomum. Ele tem um bigode escuro, pequeno, encaracolado e cabelo curto, definido e grisalho, de uma textura com a maior beleza que eu já vi na cabeça de um homem. Seus olhos são escuros, e os círculos em torno deles muito escuros, mas com expressão penosa. Eu não podia livrar-me do sentimento de que era como a de um animal sendo caçado ou a de um homem assombrado. A cor de suas bochechas é muito brilhante, mas é dito ser artificial. Ele queixou-se amargamente da falta de saúde e de água em torno de seu coração, que ele disse às vezes ouvir e sentir “oscilar”.
Um homem notável em todos os aspectos.
julho 8th, 2014 às 7:31 PM
DEUTCHSLAND ÜBER ALLES!
Entschuldigung, ich konnte nicht widerstehen.
julho 9th, 2014 às 11:36 PM
Boa noite
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Vitor Diz:
JULHO 8TH, 2014 ÀS 16:19
Oi, Arnaldo
vou responder pelo Montalvão, ok? (Vitor se referindo ao primeiro caso apresentado)
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ARNALDO: Pergunto: como explicar esse fato, e como interpretá-lo Senhor Montalvão?
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VITOR – CASO 01 – COMENTÁRIO: Simples: pelo truque de substituição de mãos. Crookes NÃO diz se prendeu a mão da médium antes de estar escuro ou não, mas não importa.
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MEU COMENTÁRIO: Sua resposta tem uma grande SEMELHANÇA (para não dizer idêntica), com as COSTUMEIRAS respostas do Montalvão. Vou considerar, que você NÃO analisou com a DEVIDA atenção os casos citados, caso contrário, sou FORÇADO a pensar que, duvidar levianamente dos testemunhos de homens, que tomaram para si, a tarefa de examinar um FATO e dar a sua razão sobre o mesmo, além do mais, ALCUNHAR aos que participaram com ele da experiência de TRAPACEIROS, só por IMAGINAR – eu disse IMAGINAR – que estes usaram de TRUQUES para enganar o cientista, é muita INGENUIDADE, verdadeiramente é ser MAIS INGÊNUO do que o próprio cientista analisado.
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Por outro lado, JULGAR todos os demais como trapaceiros, somente porque UM foi pego nesta prática, não passa de uma falácia, é o mesmo que dizer que todos os urubús são brancos, só porque foi visto um dessa cor.
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VITOR: Tanto em um quanto em outro caso só é preciso um pouco de habilidade para no escuro fazer com que o cientista agarre a mão de outra pessoa no lugar da do médium e acreditar que ainda está segurando a mão do médium. Nesse caso o médium fica com as mãos livres. Esse truque de substituição é conhecidíssimo hoje, e foi um truque que Eusapia Palladino usou bastante.
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MEU COMENTÁRIO: Prezado Vitor, eu havia convidado o Montalvão para analisarmos os casos que seriam apresentados por mim, como PROVAS que ele sempre me pede, não para discutirmos opiniões pessoais (dele), ou suposições sem evidências. Mesmo assim, vamos analisar mais detidamente os casos.
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Crookes alega ter tomado grandes precauções e diz: ”Mas, como o espaço não me permite entrar em todas as minúcias. (…)” ou seja, NÃO querendo se alongar muito nos seus apontamentos sobre os cuidados tomados, talvez por só querer divulgar os resultados e/ou não deixar o livro demasiadamente volumoso.
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Mas, por um momento, vamos pensar na possibilidade citada por você, da FRAUDE através da troca de mãos, e perguntarmos quem teria SUBSTITUÍDO a mão da Srª Fox, e como teria feito isso? Analisando mais profundamente o caso, e levando em consideração que a experiência foi realizada usando uma mesa, o cientista diz:
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– Eu estava sentado PERTO da médium, a Sra. Fox.
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Crookes não diz se a mesa era redonda ou quadrada e nem o seu tamanho, se ele estava perto ou afastado dessa mesa, mas isso não importa. O importante é saber que na formação da mesa, ele FORÇOSAMENTE ficaria situado à direita ou à esquerda da médium. Na reunião, só estava presente mais 02 PESSOAS, sua esposa e uma outra parenta, portanto, se o cientista estivesse à direita da médium, o 1º COMPONENTE ficaria sentado à esquerda dela ( ou vice-versa), e o 2º COMPONENTE ficaria FORÇOSAMENTE entre Crookes e o 1º componente, portanto, numa distância RELATIVAMENTE grande da médium e em OPOSIÇÃO à mão do cientista que segura as mãos da médium.
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Acredito que o 1º e o 2º componentes, estavam sentados virados para a mesa, de frente para a mesa, como sempre se faz, mas a médium e o cientista, estariam na mesma posição? Segundo a descrição do cientista, tem um detalhe importante que nos orienta de que forma o cientista e a médium estavam sentados em relação à mesa. Diz ele:
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– “(…) enquanto que SEUS PÉS (da médium) estavam SOBRE os meus(…)”
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Assim sendo, isso nos leva a deduzir que, para que a médium estivesse com seus pés sobre os pés do cientista, direito com esquerdo e esquerdo com direito, ambos FORÇOSAMENTE estariam de FRENTE um para o outro, porque só nesta posição isso poderia se dar, e nesta posição, tanto a médium como o cientista, ficariam DE COSTAS para o 1º e o 2º componentes, tornando impossível a troca de mãos apenas, isso exigiria a troca de pessoas.
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Temos que ver ainda, que se o cientista estivesse sentado à direita da médium, sua mão esquerda é que estava segurando as mãos da médium, e estas, possivelmente não estavam em cima da mesa, mas no colo do cientista, de uma vez que a mão direita (do cientista) estava sobre à mesa e segurando O LÁPIS. Caso contrário, os deixariam tanto a médium como o cientista numa posição incômoda para uma realização dessa natureza.
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Por outro lado, quem ajudou na fraude, na troca de mãos, a esposa do cientista? Sua parenta? (???)
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Por outro lado, toda essa preparação NÃO pode ter sido feito às escuras, o mais provável que tenha sido feito sobre à luz de gás como eles diziam, e depois de tudo pronto, todos acomodados, tenham apagado com um sopro essa luz, ou transferindo para a nossa época, candeeiro, lamparina, etc.
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Em muitos relatos dessas experiências, são considerados ESCURIDÃO, a luminosidade de um candeeiro, que sobre ele é posto algum OBJETO, que o obriga a refletir o MÍNIMO de luz, ficando o ambiente no “escuro”, mas um escuro que permiti que se vejam os ROSTOS dos participantes.
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VITOR: A mão luminosa é a própria mão do médium que foi mergulhada em material fosforescente, trazido na própria roupa. Pelos escritos de Crookes, a médium não foi revistada.
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MEU COMENTÁRIO: A substância fosforescente brilhando no escuro, então temos algumas situações para serem vistas.
1ª – NÃO era uma substância fácil de ser escondida, pois a característica principal dela é BRILHAR no escuro, portanto, há a possibilidade de no apagar do candeeiro ela já COMEÇASSE a brilhar ainda mesmo no vestido (num bolso?), o que chamaria a ATENÇÃO imediata de todos os componentes da sala.
2ª – Se a médium estava SENTADA à frente do cientista, ou até mesmo ao lado, este PERCEBERIA o brilho da substância no vestido da médium, no MOMENTO mesmo em que ela fosse impregnar sua mão na mesma, e veria todos os MOVIMENTOS da médium e da mão na operação impregnação.
3ª – Se FOSSE a mão da médium, impregnada com esta substância, como ela fez para que sua mão SURGISSE primeiramente no TETO da sala e de lá viesse DESCENDO até pairar por alguns instantes na frente do cientista, tomar do lápis que se ENCONTRAVA na mão do pesquisador, escrever e depois ELEVAR-SE novamente se perdendo pouco a pouco na escuridão?
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Como a médium elevou sua mão apagada até o teto, para quando chegar lá em cima impregná-la com a substância fosforescente presa ao seu vestido, e descer até pairar em frente ao cientista, e após escrever se elevar novamente?
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Quando nós fecharmos este caso, analisaremos o segundo.
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Saudações fosforescentes.
julho 10th, 2014 às 12:21 AM
Oi, Arnaldo
comentando:
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00 – “Por outro lado, JULGAR todos os demais como trapaceiros, somente porque UM foi pego nesta prática, não passa de uma falácia, é o mesmo que dizer que todos os urubús são brancos, só porque foi visto um dessa cor.”
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a) VÁRIOS foram pegos nessa prática.
b) Não importa aqui se o médium é embusteiro ou não, e sim se o cientista controlou a possibilidade devidamente ou não. E no caso de Crookes, não controlou.
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01 – “vamos pensar na possibilidade citada por você, da FRAUDE através da troca de mãos, e perguntarmos quem teria SUBSTITUÍDO a mão da Srª Fox, e como teria feito isso?”
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Foi a própria Fox que substituiu. Ela pode colocar a mão do cientista em contato com a mão de outra pessoa e assim livrar a sua própria mão. Há outras formas. Um exemplo:
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Fomos mais bem sucedidos na aquisição de uma sessão com o irmão do Sr. Keeler, cuja mediunidade se manifesta pela materialização de uma mão direita atrás de uma tela baixa, em frente da qual o médium se senta, com somente o rosto visível, seu corpo inteiro escondido por musselina preta. A tela é esticada de um canto de uma sala até cerca da altura da parte de trás da cabeça do médium, enquanto ele se senta na frente. As luzes são reduzidas e, em alguns minutos, diversos instrumentos, musicais e outros, que haviam sido previamente colocados numa pequena mesa no canto, cercada pela tela, são ouvidos tocar, um tambor é batido, a guitarra é tocada, etc. A música é intercalada com flashes da mão, agitando e acenando acima da tela, à direita do médium. A mão, quando agitada, foi vista ser a direita. Como prova de que a mão é espiritual e não a do médium, o mesmo solicita a um dos visitantes da sessão para sentar-se ao seu lado, à sua direita, e também ser coberto até o queixo com a mesmo musselina preta sob a qual o médium está, exceto por sua cabeça, escondido. O antebraço esquerdo, nu, deste visitante, é apreendido pelo médium, como o mesmo diz, com ambas as mãos e essa pressão das duas mãos do médium no braço do visitante nunca é relaxada, como o visitante prontamente atesta. A prova parece, portanto, conclusiva de que a mão que toca os instrumentos atrás da tela não é a do médium e, portanto, deve ser um espírito materializado. O truque é simples e altamente enganoso, como qualquer um pode provar por si mesmo, solicitando a um amigo de olhos vendados a descobrir o braço esquerdo até o cotovelo e, em seguida, deixar o experimentador agarrar este braço à mostra, perto do pulso, com o terceiro e quarto dedo da mão esquerda, fechando-os ao redor, firmemente, e enquanto faz isso, pede ao dono do braço observar que esta é a sua mão esquerda, que em seguida deixa o experimentador, sem relaxar, esticar os dedos restantes e o polegar para cima no braço até onde ele pode, enquanto o agarra com o polegar e o indicador, observando que esta segunda pressão vem de sua outra mão. A convicção é tão completa na mente do amigo com os olhos vendados, que ele sente o aperto das duas mãos, ao passo que apenas a mão esquerda do experimentador agarrou seu braço e a mão direita está livre para bater um tambor ou tocar uma cítara. Após esse teste, que é patente a todos, podemos descartar a teoria de uma origem espiritual da mão atrás da tela do Sr. Keeler. Para dar conhecimento da descoberta deste truque pelo companheiro do Sr. Keeler, e para evitar a sua detecção por simplesmente sentir com a mão direita livre após as mãos fingidas do médium, que estão agarrando seu antebraço esquerdo, um segundo visitante é convidado a compartilhar o desconforto do envolvetório de musselina, e sentar-se à direita do primeiro visitante e segurar a mão direita ociosa do último com a mão esquerda, enquanto a direita está exposta para ver o lado de fora da cortina. Novamente, nos referimos ao Apêndice para a ata da nossa reunião.
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02 – “NÃO era uma substância fácil de ser escondida, pois a característica principal dela é BRILHAR no escuro, portanto, há a possibilidade de no apagar do candeeiro ela já COMEÇASSE a brilhar ainda mesmo no vestido (num bolso?), o que chamaria a ATENÇÃO imediata de todos os componentes da sala.”
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Eis como conta-se que a irmã de Florence Cook fazia o truque:
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Quando as luzes foram apagadas, a Srta. Cook soltou sua mão da minha e tirou a cortiça de uma garrafa de óleo fosforado a qual ela tinha para permitir a entrada do ar e assim produzir a luminescência.; ela levantou e foi para outro lado do quarto e pôs um pedaço de musselina acima de seu rosto. Ela apareceu como um espírito, e eu acredito que ela tenha falado, mas não saberia dizer o que ela disse.
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A substância só começa a brilhar APÓS a entrada do ar…
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Explicado?
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Um abraço.
julho 10th, 2014 às 10:39 AM
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ARNALDO: Não é por outras razões que deixo os seus argumentos sem respostas, pois OS MESMOS NÃO PASSAM DE FALÁCIAS E ACUSAÇÕES SEM PROVAS, quando não de sutilezas que procura desclassificar ou dar um novo rumo aos assuntos, fazendo com que se perca tempo em conversas que não levam a nada, e ainda por cima você acha que está abafando.
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COMENTÁRIO: ao afirmar que meus argumentos são falaciosos sem demonstrar onde estão as falácias incorre na falácia do desvio de atenção. Posso estar sendo falacioso, nada impede que tal aconteça, porém, quem acusa tem o ônus da prova: mostre, pois, onde me pronuncio falaciosamente. Caso contrário quem estará apelando para desvios lógicos será sua distinta pessoa.
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E quais acusações sem provas apresento? Em realidade, sua leitura de meus ponderamentos está um tanto tergirvesada, visto que não estou propriamente acusando, sim denunciando a falta de provas da ação de mortos na natureza. Os defendem essa realidade apenas a declaram sem dela darem demonstrações objetivas. No nosso caso, você, como lídimo representante dos mediunistas, fica com o débito em aberto: em vez de pagar o que deve escuda-se na alegação de que não há dívida alguma… No seu modo de pensar, os mortos estão por aí, esvoaçantes e comunicantes: só não ver quem não quer… Quer dizer, quem não vê porque não está mesmo vendo coisa alguma é acusado de não querer ver… Sinta a malandragem dessa linha argumentativa… Depois sou eu quem recorro a falácias…
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ARNALDO: Por outro lado, PARECE-ME QUE O SEU INTERESSE É DISPUTAR PARA VER QUEM É QUE GANHA O DEBATE, como se o importante fosse ganhar o debate, debate apenas em torno de suas opiniões pessoais.
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COMENTÁRIO: ué, nem sabia que havia concurso de debates nesse sítio… e então, quem vencer ganha o quê? Tomara que seja um ingresso para final da copa, pois quero ter o prazer de não ir…
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O debate está mesmo em torno de opiniões pessoais, de lado a lado: suas opiniões pessoais (de que espíritos comunicam) em confronto com as minhas opiniões (espíritos NÃO comunicam). Acontece que minhas opiniões pessoais são acompanhadas de argumentos que as justificam. Já suas opiniões pessoais são arrimadas na alegação de que “só quero aparecer”… Enquanto isso, provas de que espíritos estão presentes em meio aos vivos necas…
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MONTALVÃO: Arnaldio, acho muito difícil que o Vitor vá lhe responder, por isso faço-o eu: donde está escrito que as ponderações aqui feitas devem ser, todas, científicas? Podem ser filosóficas, genéricas, indefinidas… No caso em pauta apenas dei uma gozada no NFV, como, às vezes, gozo com você…
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ARNALDO: Essas é uma das suas sutilezas, diz que é brincadeira, mas fica por isso mesmo, é uma forma sutil de fugir do debate honesto, por falta de senso crítico.
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COMENTÁRIO: fútil tentativa de fugir da realidade de que não há provas efetivas da ação de mortos no mundo: seleciona uma declaração jocosa de minha parte (ao menos foi essa a intenção) e a usa como se fora modelo das conversas aqui havidas. Arnaldio, você pode encerrar essa discussão por cima da carne-seca: basta dar uma prova objetiva, e replicável, de que espíritos estejam junto ao vivos e com estes comunicam. Venho lhe pedindo isso há meses e só recebo alegações vazias, acusatórias.
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ARNALDO: Você diz “SUAS PSEUDOEVIDÊNCIAS”, em se referindo as experiências antigas aqui apresentadas. Só que você não FORNECE NENHUMA PROVA de que são pseudo evidências. Resta agora você PROVAR porque são pseudo evidências, com provas tão convincentes quanto às apresentadas pelos cientistas. Isso tenho absoluta certeza que não o fará.
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COMENTÁRIO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação. A não ser que por “provas” esteja a exigir a prova do negativo, ou seja, um experimento que prove que espíritos não comunicam. Ora, esse tipo de prova é difícil de ser produzida (em certos casos impossível). O máximo que se pode fazer, como tenho feito, é afirmar que a falta de provas de que espíritos comunicam é a prova de que espíritos não comunicam. Visto que sua certeza de que se articula com os mortos parece ser tão enraizada, entende-se a dificuldade que encontra para compreender…
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ARNALDO: Por outro lado, o tempo não destroi um fato, e se esse fato comprova a veracidade de um fenômeno, esse passa a ser um documento cientificamente comprovado, portanto, não há necessidade de se comprovar o que está provado.
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COMENTÁRIO: falei antes e repito: o problema com seu argumento é que toma por fato o que de fato não o é. O fatos reais nessa encrenca são: 1) o fato de que não há provas concretas de que espíritos comunicam; 2) o fato de que sempre que se busca obter demonstração real da ação dos mortos entre os vivos não se consegue.
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Então, note que insiste que a “coisa” está provada, mas nem consegue ostentar uma prova real dessa comprovação. Mais uma vez, lembro-lhe: experimentos antigos que, alegadamente, provaram a comunicação, se na atualidade não podem ser reproduzidos, significa que não foram probativos.
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MONTALVÃO: É o caso do trabalho de Crookes com médiuns: muitos espíritas desatentos alegam que o inglês provou que espíritos se materializam como se vivos fossem.
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ARNALDO: Vamos iniciar com os fenômenos de ESCRITA DIRETA que é a escrita realizada quer seja numa folha de papel livre ou dentro de um livro, que seja entre duas ardósias usadas nas primeiras experiências SEM A ATUAÇÃO DIRETA DAS MÃOS DO MÉDIUM SOBRE O LÁPIS . Claro que não vamos apresentar todos os casos, mas o suficiente para ficar comprovado através dos fatos, a veracidade do fenômeno e da presença de um ser inteligente que foram identificados como os Espíritos.
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COMENTÁRIO: querido, estás começando mal, muito mal. Onde estão as escritas “diretas” na atualidade, para que possam ser conferidas? As escritas em ardósia tiveram sucesso em certa época passada, mas se revelação truques bem orquestrados. Na atualidade, com os métodos de fiscalização mais eficazes, médium nenhum se interessa em treinar o truque, sabendo que será descoberto.
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ARNALDO: Experiências de WILLIAMS CROOKES (Escrita direta)
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EXPERIÊNCIA 01- (Livro Fatos Espíritas): “As precauções, previamente tomadas por mim, eram tão grandes que eu estava perfeitamente convencido como se houvesse visto os caracteres se formarem. Mas, como o espaço não me permite entrar em todas as minúcias, limitar-me-ei a citar os casos nos quais meus olhos, tão bem quanto meus ouvidos, foram testemunhas da operação.
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COMENTÁRIO: você se fia na declaração do autor de que tomara as precauções necessária para evitar a fraude. Mas, quem diz isso é um especialista em artes mágicas, ou um cientista bem intencionado? Mesmo admitindo-se que Crookes entende-se de prestidigitação, mesmo assim, seria necessário conhecer todos os passos que adotou nos mecanismos de controle, de modo que pudessem ser refeitos nas imprescindíveis verificações confirmativas. Não basta a descrição de uma experiência aparentemente assombrossa para que tal seja tida como prova da manifestação de mortos.
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ARNALDO: O primeiro fato, que citarei, produziu-se, é certo, em uma sessão às escuras, mas o seu resultado não foi menos satisfatório. Eu estava sentado perto da médium, a Sra. Fox; não havia outras pessoas presentes, além de minha mulher e uma senhora nossa parenta, e eu segurava as mãos da médium com uma das minhas, enquanto que seus pés estavam sobre os meus.
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Diante de nós, sobre a mesa, havia papel e a minha mão livre segurava o lápis. Mão luminosa desceu do teto da sala e, depois de ter pairado perto de mim durante alguns segundos, tomou-me o lápis, escreveu rapidamente numa folha de papel, abandonou o lápis e, em seguida, elevou-se acima de nossas cabeças, perdendo-se pouco a pouco na escuridão.
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DETALHES DO CASO 01: (Médium – Srª Fox). A sessão foi realizada NO ESCURO. Somente 3 PESSOAS FAZIAM PARTE da reunião. O CIENTISTA PRENDE AS MÃOS DA MÉDIUM com a sua mão, portanto, MÃOS IMOBILIZADAS, os pés da médium repousa em cima dos pés do cientista. Uma MÃO LUMINOSA desse do TETO, fica claro que não pode ser a mão da médium, pois além de estar PRESA ÀS DO CIENTISTA, elas não são mãos luminosas.
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O LÁPIS ESTAVA PRESO à outra mão de CROOKES, a mão luminosa PÁRA ALGUNS SEGUNDOS à sua frente, tempo suficiente para que o cientista a observasse, PEGOU O LÁPIS que estava PRESO À MÃO, escreve no papel e eleva-se ACIMA DAS CABEÇAS dos que alí se encontravam, e se desvanece lentamente.
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Pergunto: como explicar esse fato, e como interpretá-lo Senhor Montalvão?
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COMENTÁRIO: há alguns anos, um grande mágico, diante das câmeras de televisão, e na presença de centenas de expectadores, fez desaparecer um enorme avião de passageiros (se não estou enganado, um Boing 707). Todos os que apreciaram o espetáculo ficaram embasbacados, sem atinar como foi que o sujeito conseguiu tal feito. Sabiam que fora truque, visto que o artista era conhecido prestidigitador, mas ninguém conseguiu explicar como fora realizado. Agora estamos numa sessão mediúnica: uma mão mágica, e brilhante, aparece diante de Crookes, toma do lápis, escreve algumas palavras, depois some. Pronto: está provada a participação de espíritos no episódio! Pelo menos é isso o que Arnaldo afirma! E parece ser considerar tão confortável nessa posição que ainda me desafia: “como o Sr. Montalvão intepretaria isso?”. Como interpreto? Simples, primeiro, lhe indago: sabe o que foi que a mão espiritual escreveu? Pois vou lhe dizer, ela assim grafou: “Crookes, aqui é a mão do Senhor: pare com isso de tentar contatar mortos, visto que eles não comunicam. Assinado, Deus.”
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Quando lhe falo que a pretensa realidade espiritual que experiências dessa natureza produziram não se tornou conhecimento seguro, noto que você, Arnaldo, tem grande dificuldade em entender este fato. Se mãos espirituais, brilhosas e escreventes, expressassem concreta manifestação da espiritualidade, isto, na atualidade, estaria consignado como fato de fato. Mas não está, meu filho. Malgrada toda boa vontade de Crookes em garantir que fora suficientemente cauteloso, de modo a não ser ludibriado por expertos, a experiência não pôde ser igualmente repetida por quaisquer interessados em conferir sua realidade.
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E mais: como explica que, diante de Crookes, mão espiritual, toda brilhante, tenha se manifestado sem restrição e, hoje, espíritos sequer conseguem ler texto postado fora das vistas dos médiuns? Você mesmo, Arnaldo, que demonstra ter muita afinidade com os mortos, quantas mãos luminosas já viu escrevendo diretamente no papel?
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ARNALDO: EXPERIÊNCIA 02: Também de ESCRITA DIRETA, realizada pelo cientista Alfredo Russell Wallace, com o médium Henry Slade. Assim se expressa Wallce: [segue a descrição, aqui omitida por desnecessária]
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[…]
DETALHES DO CASO 02:
1 – Cientista: WALLACE
2 – Médium: HENRY SLADE
3 – Iluminação do ambiente: PLENA LUZ DO DIA, LUZ SOLAR.
4 – Pessoas presentes à reunião: O MÉDIUM E O CIENTISTA.
5 – Instrumentos utilizados na experiência: MESA, LOUSAS, LÁPIS
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DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA: Cientista e médium sentados À MESA. O médium, todo o tempo MANTINHA SUAS MÃOS em cima da mesa, sempre À VISTA do cientista.
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Antes do início da experiência, as lousas ERAM LIMPAS E EXAMINADAS pelo cientista e MANTIDAS TODO O TEMPO EM SUAS MÃOS, durante toda experiência.
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As lousas eram mantidas NA PARTE INFERIOR DA MESA por uma das mãos do cientista, e a outra, bem como AS DO MÉDIUM, repousava em cima da mesa. Nesta posição, o cientista dizia A PALAVRA que devia SER ESCRITA e COMO DEVIA SER e a escrita aparecia na PARTE SUPERIOR da lousa.
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Neste momento, PERCEBIA-SE o ruído do lápis a escrever a mensagem na PARTE SUPERIOR da lousa que se encontrava NA FACE INFERIOR DA MESA.
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Em dado momento, estando a pedra na FACE SUPERIOR da mesa, sugiu uma escrita na PARTE INFERIOR da mesma. Enquanto o médium segurava a lousa com UMA DAS MÃOS e tinha a outra PRESA pela do cientista, OUTRA MÃO DISTINTA elevou-se rapidamente, descendo entre a MESA e o CORPO do cientista.
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Finalmente a mesa toma uma POSIÇÃO VERTICAL, se ELEVOU RODANDO acima da cabeça dos experimentadores.
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Pergunto mais uma vez: como explicar esse fato, e como interpretá-lo Senhor Montalvão?
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COMENTÁRIO: na obstante os claros esclarecimento que o Vitor postou, acrescento meus comentários.
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Você, Arnaldo, deve se julgar bem confortável, ao citar a experiência com Slade, que lhe parece tão firmemente demonstrativa. O seu problema é só apreciar as exaltações desse sujeito. Não fosse o fato geral de que mágicas com ardósia já estarem de há muito reveladas, mesmo sendo, alguns desses truques, finamente elaborados, tanto é verdade que hoje os médiuns de ardósia sumiram; há ainda o caso específico de Slade, já em sua época, era conhecido pelos truques que elaborava. Se se desse ao trabalho de ler o livro de Silva Mello, disponibilizado gratuitamente pelo Vitor, encontraria o seguinte trecho, que reproduzo na íntegra, para sua ilustração.
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SILVA MELLO: “Particularmente interessantes foram os resultados apresentados por HENRY SLADE, celebérrimo médium americano, em experiências realizadas com o doutor Zoellner, professor de Astronomia na Universidade de Leipzig. ZOELLNER, BASEADO EM SUAS EXPERIÊNCIAS, CHEGOU À CONCLUSÃO DE QUE A ESCRITA DIRETA ERA UM FATO REAL E NÃO UM SIMPLES TRUQUE DE PRESTIDIGITAÇÃO. O que lhe pareceu particularmente demonstrativo foi o fato de Slade conseguir fazer aparecer a escrita na parte interior de duas lousas, amarradas uma contra a outra. Zoellner em vez, porém, de concluir pela possibilidade de os mortos poderem penetrar a matéria terrena, segundo a doutrina espírita, explicou o fenômeno pela admissão de uma quarta dimensão do espaço, que também possibilitaria executar nós em fios, cujas extremidades estivessem presas e fixadas. Slade conseguiu realizar igualmente essa experiência, confirmando a suposição do sábio alemão, que se exprime nos seguintes termos:
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“Ao estabelecer as experiências em questão, tinha de levar em conta poder tratar-se de uma ilusão ou de uma realidade objetiva. Os quatro nós dados num barbante estão ainda hoje diante de mim, podendo dar eu esse objeto a qualquer pessoa para exame ou mesmo enviá-lo sucessivamente a diversas associações científicas do mundo, a fim de demonstrar que não se trata de uma ilusão, de uma fantasia, mas sim de um fato objetivo, concreto, do mundo real, que nenhuma inteligência humana seria capaz de explicar, tomando por base as concepções existentes sobre a força e o espaço. Se se quiser negar-lhe, porém, a realidade, por uma concepção mais vasta do mundo, então, não resta senão uma outra explicação, aliás, bem de acordo com uma atitude moral atualmente muito difundida. Esta explicação baseia-se na suposição de que eu próprio, assim como dignos cidadãos de Leipzig, em presença dos quais foram chancelados os barbantes em questão, que todos nós ou somos trapaceiros vulgares ou não estamos de posse do nosso juízo perfeito, tendo sido incapazes de ver o momento em que Slade executou aqueles nós, antes de o barbante estar preso, fixado e ter recebido um carinho inviolável, de segurança. A discussão de tal hipótese não estaria mais dentro do terreno da Ciência, mas sim no do decoro social”.
[Observe que Zollner estava tão certo de que Slade confirmava sua teoria da quarta dimensão que nele apostou todas as fichas. Chama, também, a atenção o fato de que esse cientista tinha teoria própria, desatrelada da hipótese espírita, a explicar as maravilhas de Slade]
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As experiências de Zoellner receberam confirmação por parte de autoridades de renome, entre as quais os professores Weber, Fechner e Scheibner. Um prestidigitador de primeira ordem, Belachini, também declarou, em documento autenticado, que não seria possível reproduzir as experiências executadas por Slade. MAIS TARDE, PORÉM, TODO O EDIFÍCIO VEIO ABAIXO, CONSEGUINDO-SE DEMONSTRAR QUE TUDO NÃO PASSAVA DE TRUQUES E MISTIFICAÇÕES.
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Max Dessoir examinou o médium por mais de uma vez, tendo a impressão de encontrar-se sempre diante de disfarces e ardis. O truque mais correntemente empregado por Slade consistia em trocar as lousas da experiência por outras antecipadamente preparadas. Dessoir relata ter visto outros prestidigitadores, que executavam coisas prodigiosas em escrita direta entre lousas. Um deles conseguia escrever mesmo quando as lousas já vinham amarradas, trazidas pelos experimentadores. Para isso, empregava uma cunha macia de madeira, por meio da qual afastava suficientemente as lousas, a fim de introduzir um estilete fixado na ponta de um dedo de borracha. O resto era questão de técnica e habilidade.
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Os processos mediúnicos de escrita sobre a ardósia são numerosos, variando segundo diversos autores. Em alguns casos, o lado já escrito da pedra é coberto e dissimulado por um retângulo de seda preta ou por um cartão que finge de ardósia e que é escamoteado no momento adequado. Outro truque depende do quadro ou da moldura, fácil de abrir e que contém uma pedra dupla, escrita nos dois lados. Basta abrir o quadro e virar as pedras para o exterior para que se apresentem escritas dos dois lados. Por decalcamento, podem obter-se também escritas sobre ardósia, transferindo-as, por exemplo, do papel em que estão embrulhadas. O mesmo pode ser meio de inscrições invisíveis e que aparecem quando se passa por cima pó de giz, escondido no pano com que se limpa a pedra. Tintas simpáticas são aproveitadas para o mesmo fim, assim como parafina, goma arábica, etc., que possibilitam o aparecimento de escritas, anteriormente invisíveis. Mais comumente, porém, é a troca de ardósias, que pode ser facilmente executada por qualquer hábil prestidigitador.
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Slade foi chamado por Henry Price de rei dos médiuns em escrita sobre ardósia e subtil comediante. DEPOIS DE DESMASCARADO MUITAS VEZES, FOI APANHADO EM FLAGRANTE EM CASA DE SIR RAY LANKASTER, QUANDO FABRICAVA UMA MENSAGEM SOBRE UMA PEDRA DE ESCREVER. FOI, ENTÃO, PERSEGUIDO E CONDENADO A TRABALHOS FORÇADOS. MAS, POR DEFEITOS NO PROCESSO, SUSPENDERAM A PENA, TENDO ELE FUGIDO DO PAÍS. Por vezes, a sua escrita entre lousas aparecia, em diversas cores, o que era fácil de obter pela troca desses objetos. Também quanto aos papeizinhos dobrados, uma das suas especialidades, era tudo executado por meio de empalmamento, trocando os papéis, sem que as vítimas percebessem.
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Walter F. Prince publicou longo estudo sobre escritas em ardósia, mostrando que todos os métodos empregados são fraudulentos. Um dos casos examinados, Fred Evans, conseguia retratos sobre lousas, às vezes em menos de um segundo, pretensamente por via mediúnica. Na verdade, a execução era obtida por meio de um retrato previamente molhado e colocado sobre a ardósia e que era decalcado com um lápis. O resultado era surpreendente e alcançado com grande rapidez. Palma, um médium especializado em escrita direta sobre lousas, foi desmascarado por um pesquisador inglês, que descreveu minuciosamente todos os truques empregados.
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O CASO DE SLADE TEVE TAMBÉM DESFECHO RUIDOSO, QUANDO TRUESDELL CONSEGUIU SOBREPOR-SE AO MÉDIUM, ESCREVENDO MENSAGENS NAS LOUSAS QUE ESTE POSSUÍA. FOI UM VERDADEIRO ESCÂNDALO JORNALÍSTICO, EXPLORADO POR WILLMANN, QUE LANÇOU O DESCRÉDITO E O RIDÍCULO SOBRE O MÉDIUM.
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UM AUTOR EUROPEU, REFERINDO-SE ÀS EXPERIÊNCIAS DE ZOELLNER, DIZ QUE QUEM NELAS ACREDITA É PORQUE FAZ QUESTÃO DE SER ENGANADO. Max Dessoir pergunta: se a comunicação de um sábio notável como Zoellner apresenta tão graves defeitos, que se pode esperar de informações medíocres, fornecidas por pessoas sem autoridade?”
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COMENTÁRIO: enfim, meu caro Arnaldo, essas experiências antigas, que ostenta como corroboradoras da ação da espiritualidade, esbarram na falta de verificações confirmativas: apesar de alguns experimentadores (certamente menos severos nos controles) terem achados resultados positivos, no geral essas produções se demonstraram pura e simples malandragem. E aqui cabe bem o que venho lhe instruindo, ou seja: a falta de conhecimento firme, obtido a partir desses experimentos pioneiros, Se tais fossem realmente saberes seguros (materialização, escrita direta, aportes, etc.) presentemente nenhuma dúvida haveria e se poderia repetir aquelas experiências sem dificuldades, consolidando e ampliando o conhecimento da espiritualidade, coisa de, de modo algum, aconteceu.
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Portanto, dileto, você continua tão sem provas da ação de espíritos dentre os vivos quanto sempre esteve… tente outra vez, talvez tenha melhor sorte da próxima. aliás, da próxima, sugiro que nos traga um experimento atual, em que mortos se mostrem concludentemente presentes e comunicantes. Fico no aguardo…
julho 10th, 2014 às 11:06 AM
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CORRIGENDAS:
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1) ONDE: As escritas em ardósia tiveram sucesso em certa época passada, mas se REVELAÇÃO truques bem orquestrados.
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LEIA-SE: As escritas em ardósia tiveram sucesso em certa época passada, mas se REVELARAM truques bem orquestrados.
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ONDE: Mesmo admitindo-se que Crookes ENTENDE-SE de prestidigitação, mesmo assim, seria necessário conhecer todos os passos que adotou nos mecanismos de controle, de modo que pudessem ser refeitos nas imprescindíveis verificações confirmativas.
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LEIA-SE: Mesmo admitindo-se que Crookes ENTENDESSE de prestidigitação, mesmo assim, seria necessário conhecer todos os passos que adotou nos mecanismos de controle, de modo que pudessem ser refeitos nas imprescindíveis verificações confirmativas.
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ONDE: NA obstante os claros esclarecimento que o Vitor postou, acrescento meus comentários.
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LEIA-SE: NADA obstante os claros esclarecimento que o Vitor postou, acrescento meus comentários.
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julho 10th, 2014 às 4:51 PM
Arnaldio,
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No calor da pressa em responder, deixei pontos incompletos: considere o trecho que segue:
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ARNALDO: Você diz “SUAS PSEUDOEVIDÊNCIAS”, em se referindo as experiências antigas aqui apresentadas. Só que você não FORNECE NENHUMA PROVA de que são pseudo evidências. Resta agora você PROVAR porque são pseudo evidências, com provas tão convincentes quanto às apresentadas pelos cientistas. Isso tenho absoluta certeza que não o fará.
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COMENTÁRIO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação. A não ser que por “provas” esteja a exigir a prova do negativo, ou seja, um experimento que prove que espíritos não comunicam. Ora, esse tipo de prova é difícil de ser produzida (em certos casos impossível). O máximo que se pode fazer, como tenho feito, é afirmar que a falta de provas de que espíritos comunicam é a prova de que espíritos não comunicam. Visto que sua certeza de que se articula com os mortos parece ser tão enraizada, entende-se a dificuldade que encontra para compreender…
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COMENTÁRIO: em realidade tenho feito mais que esse “máximo” q
julho 10th, 2014 às 5:11 PM
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Arnaldio,
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Na pressa e no calor de responder-lho deixei certo ponto resumidamente explicitado; agora que tomei banho e passei um talquinho, acrescento uns algos. Considere o trecho que segue:
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ARNALDO: Você diz “SUAS PSEUDOEVIDÊNCIAS”, em se referindo as experiências antigas aqui apresentadas. Só que você não FORNECE NENHUMA PROVA de que são pseudo evidências. Resta agora você PROVAR porque são pseudo evidências, com provas tão convincentes quanto às apresentadas pelos cientistas. Isso tenho absoluta certeza que não o fará.
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COMENTÁRIO1 (anterior): como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação. A não ser que por “provas” esteja a exigir a prova do negativo, ou seja, um experimento que prove que espíritos não comunicam. Ora, esse tipo de prova é difícil de ser produzida (em certos casos impossível). O MÁXIMO QUE SE PODE FAZER, como tenho feito, é afirmar que a falta de provas de que espíritos comunicam é a prova de que espíritos não comunicam. Visto que sua certeza de que se articula com os mortos parece ser tão enraizada, entende-se a dificuldade que encontra para compreender…
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COMENTÁRIO2 (atual): em verdade tenho feito um pouco mais que esse “MÁXIMO QUE SE PODE FAZER”. Conquanto seja fato de que a falta de provas concretas da comunicação é forte indicativo de que espíritos não comunicam, digo que não seria tão difícil provar experimentalmente a negativa, ou seja, que espíritos, se existem, não agem em meios aos vivos.
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Para tanto bastaria que os mediunistas aceitassem pôr seus comunicantes sob testes elucidativos, conforme aqui eu e outros temos sugerido, tipo o desencarnado informar o conteúdo de um cartaz postado fora das vistas do médium. Se a repetição de várias provas desse tipo não produzirem respostas satisfatórias ficará consignado que as alegadas comunicações possuem origem terrena, em vez de, como se acredita e divulga, serem provindas de outro mundo.
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Então, meu amado, as provas que possuo estão aí, foram apresentadas: não exatamente dadas, mas anunciadas. Cá na minha área, continuo a buscar médium disposto a se submeter a testes desse tipo, e conclamo a todos os mediunistas, em especial sua aristocrática pessoal, que se esforcem por produzir respostas dessa natureza. Se espíritos agem entre os vivos eles irão dar mostras de que estão presentes; se não o fizerem e/ou se esquivarem de aceitar verificações objetivas, poderemos dar por estabelecido (conforme vimos fazendo, em vista da ausência de verificações concretas) que os mortos, mesmo que estejam conscientes noutra dimensão existencial, não participam das coisas dos vivos.
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Seja como for, continuo disposto a examinar as provas que diz possuir: até agora as que apresentou são fracas, falhadas, insuficientes para comprovar sequer um espirro de espírito, que dirá a presença…
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Saudações espirritivas.
julho 10th, 2014 às 5:34 PM
MONTALVÃO, não fosse por um pequeníssimo detalhe, eu concordaria 100% com você e com VITOR.
Você diz que espíritos não comunicam.
Minha discordância, que venho manifestando desde que comecei a comentar aqui, é quanto a este detalhe infinitesimal.
Você diz que, até provas em contrário, espíritos não comunicam. Concordo, só que vou um tantinho de nada mais além e digo que “até provas em contrário” espíritos não existem.
Tijolos não comunicam. Correto! Pelo menos tijolos existem.
Nós górdios nas cordas de certos teóricos da cosmologia também não comunicam, nem matematicamente, nem estatisticamente (minha saudação ao GORDUCHO), e também não existem.
Você não tem dúvidas sobre o fato de que espíritos não comunicam. O que não entendo é sua dúvida sobre a existência deles.
Será que ainda é alguma cicatriz deixada por seus tempos de crente?
Será que crente é igual a flamenguista e maçon, pode tirar um quite placet, mas nunca se livra de vez?
Vale o mesmo para divindades? Devemos supor sua existência até prova em contrário?
Eu acho que quem propõe teoria de cordas multidimensionais deve se limitar à proposta, com toda sua base matemática, e esperar até que sua teoria seja inteiramente comprovada.
A Teoria da Relatividade está indo bem, até agora, mas ainda não provou-se inteiramente verdadeira.
Já a Teoria da Propagação das Ondas Eletromagnéticas e a assim chamada Teoria da Evolução, como existe nos dias atuais, podem até ainda necessitar de um polimento aqui a acolá, não obstante, estão consolidadas.
Pode-se dizer o mesmo de divindades ou espíritos?
Sua proposição é meramente imaginária, sem qualquer suporte fático.
Devemos supor a existência de discos voadores até que seja provada sua inexistência ou devemos supor sua inexistência, até que sua existência seja provada?
Por que divindades e espíritos merecem um crédito que não se dá a lobisomens e vampiros?
Será que você, MONTALVÃO, está em dia com suas obrigações divinas e espirituais até que encontre uma nova loja (no sentido de abrigo, logie, lodge, mamunia)?
Espero, sinceramente, que não.
Nunca se sabe.
Quando você diz que espíritos não comunicam, fico com a impressão de que parte da premissa de que podem existir. Se podem existir, podem comunicar, ainda que nunca tenhamos obtido provas de qualquer comunicação (provas sérias, não pirulitos).
Temos alguma prova de que existem?
Será que faltei à aula justamente nesse dia?
O que você sabe sobre espíritos e divindades que eu não sei?
Parafraseando sua premissa de que espíritos não comunicam, eu digo que, até prova em contrário, água benta, alho e crucifixos não espantam vampiros; balas de prata não matam lobisomens.
Soa um tanto estranho minha afirmação?
Alguém pode provar que estou errado?
O que é estranho nas duas afirmações acima é que parto da premissa de que lobisomens e vampiros existem.
Deveria ser intuitivo para qualquer um imaginar o que ocorre após a morte.
Todos já passaram por essa experiência. É exatamente a mesma coisa que experimentávamos antes do nascimento, ou seja, ABSOLUTAMENTE NADA.
Querem saber como ficarão após a morte? Tentem lembrar-se de suas vidas antes do nascimento. Não valem usarem drogas ou colocarem-se em estado de consciência alterado por qualquer outro meio, tipo sugestão, etc.
Você, MONTALVÃO, o que estava fazendo quando Hitler ordenou a invasão da Polônia? Aposto como estava fazendo a mesma coisa que estará fazendo quando o Brasil sediar a terceira copa do mundo.
Acertei?
julho 10th, 2014 às 5:37 PM
Corrigendas, MONTALVA:
Não VALE usarem…
… estado alterado de consciência…
julho 10th, 2014 às 5:40 PM
Já que ARDUIN está de volta (embora não esteja, provavelmente, lendo nada aqui), aproveito para dizer que, mesmo sem o uso de qualquer substância, é muito fácil para algumas pessoas colocarem-se em estados alterados de consciência, interpretarem estímulos de acordo com suas expectativas e formação (quanto à personalidade), terem lembranças distorcidas e seletivas.
julho 10th, 2014 às 6:48 PM
Boa noite
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Vitor Diz:
JULHO 10TH, 2014 ÀS 00:21
Oi, Arnaldo
comentando:
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01 – “vamos pensar na possibilidade citada por você, da FRAUDE através da troca de mãos, e perguntarmos quem teria SUBSTITUÍDO a mão da Srª Fox, e como teria feito isso?”
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Foi a própria Fox que substituiu. Ela pode colocar a mão do cientista em contato com a mão de outra pessoa e assim livrar a sua própria mão. Há outras formas. Um exemplo:
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COMENTÁRIO: Existem muita criatividade nas demonstrações IMAGINATIVAS dos inimigos do Espiritualismo e do Espiritismo, no que diz respeito às investigações realizadas pelos cientistas do século XVIII e XIX, com o intuíto exclusivo de demonstrar que os médiuns PODIAM – eu disse PODIAM – fazer para enganar através da FRAUDE, os “INGÊNUOS” cientistas dessa época.
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Para estas pessoas, os médiuns eram uns EXPERT da enganação, enquanto os cientistas, apesar de serem homens CULTOS E EXPERIENTES, que com suas descobertas deram o MAIOR IMPULSO no progresso científico e tecnológico desse mundo, não passavam de uns IMBECÍS quando diante de médiuns até mesmo semi-analfabetos, e apesar de serem tão cultos e EXPERIENTES nas investigações científicas, não sabiam DESENVOLVER nenhum MÉTODO de controle, e por isso mesmo FORAM TODOS enganados, SEM EXCEÇÃO segundo os debatedores aqui presentes.
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Vejamos. Quando eu argumento e pergunto ao Vitor:
01 – “vamos pensar na possibilidade citada por você, da FRAUDE através da troca de mãos, e perguntarmos quem teria SUBSTITUÍDO a mão da Srª Fox, e como teria feito isso?”
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Obtive como resposta o seguinte:
“Foi a própria Fox que substituiu. Ela pode colocar a mão do cientista em contato com a mão de outra pessoa e assim livrar a sua própria mão. Há outras formas. Um exemplo E CITA UM EXEMPLO que pode ser visto acima.
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Ele me responde com uma afirmativa SEM PROVAS, quer dizer, ele IMAGINOU que ela fez isso. Mas ao mesmo tempo diz:
“ELA PODE COLOCAR A MÃO DO CIENTISTA em contato com a mão de outra pessoa… e eu digo: SIM, ela pode colocar a mão do cientista em contato com a mão de outra pessoa, mas O FEZ? Como garantir que ela TENHA FEITO?
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Por outro lado, A MÃO DESCEU DO TETO, como a médium fez PARA QUE A MÃO DELA CHEGASSE ATÉ O TETO para depois descer?
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EU MESMO vou tirar o Vitor dessa dificuldade para explicar. Vejamos:
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Como são descritos nas obras que alimentam estas explicações dos debatedores desse site, é muito fácil desvendar como foi feita a enganação pela médium Srª Fox. Que digo? Srª Fox não… a SAFADA FOX com o IMBECIL Crookes. Simples, como não pensei nisso? A médium … digo… a safada pegou a mão do imbecil cientista, pós em cima da mão de outra pessoa, outra TONTA, levantou-se da cadeira que estava perto do imbecil, sem que ele percebesse, foi lá fora andando normalmente, porque todos eram uns TROUXAS mesmos, como a safada era EXPERT em enganação, já trazia uma CORDA enrolada na cintura que não foi percebida pelo imbecil, pegou a ESCADA que já havia escondido lá fora, ENTROU com ela na sala, deixou uma BRECHA aberta na porta para o VENTO poder entrar e INSIDIR sobre a substância fosforescente, para que a mão da safada PARECESSE uma mão luminosa materializada, SUBIU na escada orientando-a numa espécie de EQUILIBRISMO, de forma que a mesma fosse trazida PÉ-POR-PÉ até o CENTRO da sala onde se encontrava a mesa, amarrou a corda no TETO de forma que a ponta ficasse próximo do CENTRO da mesa, e ela pudesse DESCER através da mesma como fazem os homens da SUAT, com a mão BRILHANDO desde lá de cima, do TETO, parou próximo ao imbecil que não conseguiu perceber toda essa movimentação, PEGOU o lápis que estava na MÃO do imbecil, fez uns rabiscos rapidamente no papel que o imbecil tomou como mensagem, e subiu novamente pela corda até lá em cima, e lá retirou a substância fosforescente da mão.
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Como podemos ver, é simples escrever qualquer coisa a respeito de pessoas sérias sem a preocupação com a verdade. Podemos dizer que ele fez dessa ou daquela maneira, ou que pode fazer assim e assado, mas perguntamos: FÊZ? EIS A QUESTÃO… EM TODOS OS CASOS HOUVERAM FRAUDES?
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O que é uma FRAUDE Senhor VITOR? Não é uma REPRODUÇÃO FALSA do que é VERDADEIRO? Se NÃO há o VERDADEIRO, NÃO EXISTE FRAUDE, não é isso mesmo senhor VITOR? Será que não dá para os DEBATEDORES de obraspsicografadas.org PERCEBER esta verdade?
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Cito um exemplo: Existe a industria das ALPARGATAS HAVAIANAS, mas existem os FALCIFICADORES das alpargatas havaianas, mas elas só são FALSIFICAÇÕES, porque existem as LEGÍTIMAS HAVAIANAS, se não existisse as LEGÍTIMAS HAVAIANAS, não haveria falsificação.
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O mesmo acontece com os FENÔMENOS ESPÍRITAS, só existe FALSIFICAÇÃO dos fenômenos espíritas, porque EXISTEM OS LEGÍTIMOS FENÔMENOS ESPÍRITAS, comprovados, se não existissem os LEGÍTIMOS fenômenos espíritas, NÃO HAVERIA falsificação e nem FALSIFICADORES.
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Tenho dito.
julho 10th, 2014 às 9:11 PM
Oi, Montalvão
comentando:
01 – “Para tanto bastaria que os mediunistas aceitassem pôr seus comunicantes sob testes elucidativos, conforme aqui eu e outros temos sugerido, tipo o desencarnado informar o conteúdo de um cartaz postado fora das vistas do médium.”
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Além de Osborne no episódio dos livros dentro da caixa fechada, fizeram isso com Piper também.
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Um teste foi-me dado por um amigo do qual eu nada sabia. O artigo foi colocado em algodão dentro de uma caixa, embrulhado em papel e amarrado com uma corda. O “Doutor”, disse ele “poderia vê-lo”, e descreveu o objeto razoavelmente bem, mas disse que se eu abrisse a caixa, ele poderia dizer exatamente de onde ele veio. Eu não tinha ideia do que estava na caixa, e a caixa não foi aberta até eu retorná-la ao meu amigo. Como foi, ele descreveu bem meu amigo X que me dera o pacote; então, ele descreveu seu amigo Y, que havia dado o artigo, a pessoa que deu a Y o artigo de “muito longe, cruzando o mar ”, e explicou algumas características dessas pessoas e suas ligações com o meu amigo X. Todas essas descrições, X me disse depois, estavam corretas. O artigo que o “Doutor” descreveu como um “amuleto” e “brilhante”, provou ser uma gema lindamente esculpida, mas não “brilhante”, mais tarde usada como um amuleto com ouro anexo, anteriormente na posse de uma família nobre japonesa de grande antiguidade, e sub-repticiamente retirada de lá por um visitante e trazida a este país. Uma mecha de cabelo que pertenceu a um amigo que era bastante conhecido por sua divertida vaidade foi saudada com uma gargalhada e reconhecida como pertencente à “Sua Alteza Real”, ou o “Duque B”, chamando-o pelo seu verdadeiro nome, e atribuindo os títulos de pilhéria.
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E ainda tem gente que não acredita em espíritos e clarividência 🙂
julho 10th, 2014 às 10:41 PM
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MARCIANO Diz:
MONTALVÃO, não fosse por um pequeníssimo detalhe, eu concordaria 100% com você e com VITOR.
Você diz que espíritos não comunicam.
Minha discordância, que venho manifestando desde que comecei a comentar aqui, é quanto a este detalhe infinitesimal.
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COMENTÁRIO: o inferno são os detalhes… Mas, vamos acertar primeiro os ponteiros, antes da conversa propriamente conversada… sigamos com suas ponderações…
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MARCIANO: Você diz que, até provas em contrário, espíritos não comunicam. Concordo, só que vou um tantinho de nada mais além e digo que “até provas em contrário” espíritos não existem.
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COMENTÁRIO: não digo “até provas em contrário”: disse isso aqui algumas vezes, mas hoje posso dar por assente que provas em contrário se houvessem já teriam sido dadas, portanto, é possível, sim, afirmar com certa segurança (não certeza plena) que espíritos não comunicam. Há uma diminuta possibilidade de que “eles” estejam se guardando para o melhor momento, mas como essa diminuta possibilidade é, de fato, miúda, creio podemos tê-la por desprezível.
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Quanto à inexistência de espíritos aí a coisa muda de figura: é possível postular a continuidade da vida em outra dimensão, esta completamente apartada do mundo presente, e de natureza desconhecida. É claro que tal postulação fica adstrita à simpatia que quem assim pense tenha pela suposição. Confirmar só depois da partida e, como a comunicação inexiste, os que aqui estão ficam na expectativa de sim ou não. Então, se lhe apraz afirmar que espíritos não existem, ou melhor, que inexiste qualquer coisa além da presente experiência, não vejo nenhum motivo para considerá-lo herege. Do mesmo modo, quem queira investir na esperança da continuidade, preferencialmente em melhor situação que a presente (pois se for para piorar, melhor acabar tudo por aqui mesmo), pode fazê-lo, desde que ciente de não poder comprovar um pinguinho do que acredita. Quer dizer, é apenas uma esperança que satisfaz ao esperançoso.
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MARCIANO: Tijolos não comunicam. Correto! Pelo menos tijolos existem.
Nós górdios nas cordas de certos teóricos da cosmologia também não comunicam, nem matematicamente, nem estatisticamente (minha saudação ao GORDUCHO), e também não existem.
Você não tem dúvidas sobre o fato de que espíritos não comunicam. O QUE NÃO ENTENDO é sua dúvida sobre a existência deles.
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COMENTÁRIO: entender entende, o que passa por sua privilegiada massa pensante é rechaçar, por tola, a conjetura de que possa haver “algo do outro lado”. Pode até ser tola, não discordo, mas que é gostosa isso é… Por isso, digo sempre, nas conversas com Arnaldo: espíritos, se existirem, não comunicam. Isso porque a certeza da não-comunicação pode ser achada com muito mais facilidade que a certeza de nada haver além do aqui e agora.
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MARCIANO: Será que ainda é alguma cicatriz deixada por seus tempos de crente?
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COMENTÁRIO: talvez… não diria “cicatriz” mas “herança”: fui podando de minhas crenças o que não via consistência e ficou, em essência, a esperança de uma outra existência…
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MARCIANO: Será que crente é igual a flamenguista e maçon, pode tirar um quite placet, mas nunca se livra de vez?
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COMENTÁRIO: pode ser, talvez um dia lhe consiga responder seguramente, por enquanto ainda sou novo nesse ramo: quanto crescer almejo ter meios de melhor esclarecer este e outros pontos.
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MARCIANO: Vale o mesmo para divindades? Devemos supor sua existência até prova em contrário?
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COMENTÁRIO: bem, podemos supor que existam entes não corpóreos no universo, mas, mesmo que existam, talqualmente como com os espíritosm, deles nada podemos dizer: todas dizeções são simples especulações… (dizeções?…)
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MARCIANO: Eu acho que quem propõe teoria de cordas multidimensionais deve se limitar à proposta, com toda sua base matemática, e esperar até que sua teoria seja inteiramente comprovada.
A Teoria da Relatividade está indo bem, até agora, mas ainda não provou-se inteiramente verdadeira.
Já a Teoria da Propagação das Ondas Eletromagnéticas e a assim chamada Teoria da Evolução, como existe nos dias atuais, podem até ainda necessitar de um polimento aqui a acolá, não obstante, estão consolidadas.
PODE-SE DIZER O MESMO DE DIVINDADES OU ESPÍRITOS?
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COMENTÁRIO: divindades, espíritos, não são matéria de perquirição científica (embora alguns achem que sim): seriam se efetivamente atuassem na natureza, visto dessas atuações não haver o menor indício, só resta a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior deles é o amor…
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MARCIANO: Sua proposição é meramente imaginária, sem qualquer suporte fático.
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COMENTÁRIO: não sei exatamente de qual “minha proposição” esteja se referindo, mas concordo… não há suporte fálico, digo, fático…
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MARCIANO: Devemos supor a existência de discos voadores até que seja provada sua inexistência ou devemos supor sua inexistência, até que sua existência seja provada?
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COMENTÁRIO: “discos voadores” é expressão muito vaga… está se referindo a viventes no cosmo, além de na Terra? Ou de visitantes do espaço, que se divertem aparecendo de noite a afortunados (que o digam nossos amigos Elba Ramalho, que teve um implante magnético postado em seu corpítio por abdutores; e o ator Carlos Vereza, grande vedor de extraterrenos a passearem defronte da janela de seu apartamento)? Se for ao primeiro: é plausível que existam outros inteligentes, além de nós, talvez até mais ou menos… Mas plausibilidade não garante certeza: até que todo o cosmo seja vasculhado, de ponta a ponta, e nada de inteligência seja achada, a vida no espaço continuará possível. Eu acho pouco provável que um dia topemos com vida inteligente além daqui, mas posso estar hexagonalmente equivocado… infelizmente, não viverei o suficiente para saber…
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MARCIANO: Por que divindades e espíritos merecem um crédito que não se dá a lobisomens e vampiros?
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COMENTÁRIO: por que divindades, principalmente A Divindade, é ideia mais robusta que lobisomens e vampiros, duendes, fadas, gnomos, elementares, homem verde comedor de pedra, Yeti (a exceção fica com o anãozinho gigante, cuja existência está prestes a ser demonstrada). Estes, se existissem na realidade teriam sido detectados, a não ser que vivam na Terra oca, de onde saem somente à noite, com rumos traçados para reuniões em regiões desérticas, longe do de qualquer investigador, jornalista, autoridade, ou mesmo de humanos em geral…
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MARCIANO: Será que você, MONTALVÃO, está em dia com suas obrigações divinas e espirituais até que encontre uma nova loja (no sentido de abrigo, logie, lodge, mamunia)?
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COMENTÁRIO: para que eu tivesse obrigações divinas teria de ter um pouco de divindade dentro de mim, mas já procurei e não achei nada assim em meu interior…
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MARCIANO: Espero, sinceramente, que não.
Nunca se sabe.
Quando você diz que espíritos não comunicam, fico com a impressão de que parte da premissa de que podem existir. Se podem existir, podem comunicar, ainda que nunca tenhamos obtido provas de qualquer comunicação (provas sérias, não pirulitos).
Temos alguma prova de que existem?
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COMENTÁRIO: suponho que, assim como admissível que viventes fora de nosso planeta sejam realidade, a existência da espiritualidade seja igualmente aceitável. Provas? Zero…
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MARCIANO: Será que faltei à aula justamente nesse dia?
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COMENTÁRIO: e quando é que foi a alguma aula dessa matéria?
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MARCIANO: O que você sabe sobre espíritos e divindades que eu não sei?
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COMENTÁRIO: nada, absolutamente nada…
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MARCIANO: Parafraseando sua premissa de que espíritos não comunicam, eu digo que, até prova em contrário, água benta, alho e crucifixos não espantam vampiros; balas de prata não matam lobisomens.
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COMENTÁRIO: minha premissa de que espíritos, mesmo que existam, não comunicam está apoiado na fato de que, se comunicassem, evidenciariam suas presenças: visto não o fazerem, a comunicação pode ser concluída irreal, porém a inexistência não pode ser assim tão simplesmente deduzida.
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MARCIANO: Soa um tanto estranho minha afirmação?
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COMENTÁRIO: nem um pouco…
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MARCIANO: Alguém pode provar que estou errado?
O que é estranho nas duas afirmações acima é que parto da premissa de que lobisomens e vampiros existem.
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COMENTÁRIO: podem até existir, mas não no mundo material, pois se assim fosse, já teriam sido tropeçados…
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MARCIANO: Deveria ser intuitivo para qualquer um imaginar o que ocorre após a morte.
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COMENTÁRIO: creio que intuição e imaginação sejam esferas distintas da mente…
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MARCIANO: Todos já passaram por essa experiência. É exatamente a mesma coisa que experimentávamos antes do nascimento, ou seja, ABSOLUTAMENTE NADA.
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COMENTÁRIO: mas, ter experimentado nada antes do nascimento não descarta a priori a inexistência de uma instância espiritual no homem: se a alma (o espírito) for criada na concepção o problema está resolvido…
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MARCIANO: Querem saber como ficarão após a morte? Tentem lembrar-se de suas vidas antes do nascimento. Não valem usarem drogas ou colocarem-se em estado de consciência alterado por qualquer outro meio, tipo sugestão, etc.
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COMENTÁRIO: essa foi falhada: ninguém lembra do que vivenciou até o cérebro estar apto a produzir memórias. Um feto é um ser vivo e real, mas sem lembranças…
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MARCIANO: Você, MONTALVÃO, o que estava fazendo quando Hitler ordenou a invasão da Polônia? Aposto como estava fazendo a mesma coisa que estará fazendo quando o Brasil sediar a terceira copa do mundo.
Acertei?
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COMENTÁRIO: quando Hitler invadiu a Polônia eu não existia, portanto, nada poderia estar fazendo. Quando o Brasil sediar a terceira copa, se não for nos próximos trinta anos (prazo que dou a mim mesmo de sobrevida) não estarei fazendo, neste mundo, mais coisa alguma. No entanto, posso bem estar cheio de afazeres noutra dimensão, ou dormindo e sonhando, ou cuidando para não pisar nos patos…
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Saudações patolínicas.
julho 10th, 2014 às 11:38 PM
Testando…
julho 10th, 2014 às 11:41 PM
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Arnaldo Paiva Diz: Existem muita criatividade nas demonstrações IMAGINATIVAS dos inimigos do Espiritualismo e do Espiritismo, no que diz respeito às investigações realizadas pelos cientistas do século XVIII e XIX, com o intuíto exclusivo de demonstrar que os médiuns PODIAM – eu disse PODIAM – fazer para enganar através da FRAUDE, os “INGÊNUOS” cientistas dessa época.
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Para estas pessoas, os médiuns eram uns EXPERT da enganação, enquanto os cientistas, apesar de serem homens CULTOS E EXPERIENTES, que com suas descobertas deram o MAIOR IMPULSO no progresso científico e tecnológico desse mundo, não passavam de uns IMBECÍS quando diante de médiuns até mesmo semi-analfabetos, e apesar de serem tão cultos e EXPERIENTES nas investigações científicas, não sabiam DESENVOLVER nenhum MÉTODO de controle, e por isso mesmo FORAM TODOS enganados, SEM EXCEÇÃO segundo os debatedores aqui presentes.
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COMENTÁRIO: os cientistas que se dedicaram a investigar o espiritual não eram imbecis, alguns foram laureados com o Prêmio Nobel… No entanto, estavam fora de suas esferas de atuação quando diante dos médiuns, por isso, sujeitos a toda sorte de engodos. Cientista perquirindo a espiritualidade está, em termos de saber, ao nível do vulgo, ou seja nada conhece a respeito. Para piorar, esses sábios estavam habituados a lidar com a natureza, que não lhes engana, nem lhes arma safadezas: a natureza se mostra por inteiro, permitindo que o investigador aplique métodos estudativos condizentes e desvende os mistérios naturais. Já um simulador pode fazer o homem de ciência pensar que esteja diante de fenômeno novo e lográ-lo a perder de vista.
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ARNALDO: EU MESMO vou tirar o Vitor dessa dificuldade para explicar. Vejamos:
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COMENTÁRIO: ôpa, essa eu quero ver…
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ARNALDO: Como são descritos nas obras que alimentam estas explicações dos debatedores desse site, é muito fácil desvendar como foi feita a enganação pela médium Srª Fox. Que digo? Srª Fox não… a SAFADA FOX com o IMBECIL Crookes. […]Como podemos ver, é simples escrever qualquer coisa a respeito de pessoas sérias sem a preocupação com a verdade. Podemos dizer que ele fez dessa ou daquela maneira, ou que pode fazer assim e assado, mas perguntamos: FÊZ? EIS A QUESTÃO… EM TODOS OS CASOS HOUVERAM FRAUDES?
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COMENTÁRIO: as explicações sobre como os fraudadores perpetraram suas artimanhas se baseiam nas descobertas dessas armações por experimentadores mais atentos, ou mais afortunados, ao experimentarem alguns médiuns. Mas você se defende, alegando que são apenas conjeturas, visto que nem todos foram igualmente surpreendidos aldabrando. Sua tese, parece-me, é a de que, mesmo que alguns tenham recorrido a estratagemas, não significa que todos o tenham feito, quer dizer, sempre haverá espaço para os “genuínos”. Só que esquece a lição seguinte: se o que os alegadamente autênticos produziram fosse realidade esse conhecimento prosperaria, como prosperou todas as descobertas válidas na ciência. No entanto, o tempo se encarregou de demonstrar que as maravilhosas produções antigas eram simulações… Aliás, você ainda não respondeu: com sua experiência de décadas com a mediunidade, quantas mãos luminosas já viu descer do céu, pegar papel e escrever ao léu?
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ARNALDO: O que é uma FRAUDE Senhor VITOR? Não é uma REPRODUÇÃO FALSA do que é VERDADEIRO? Se NÃO há o VERDADEIRO, NÃO EXISTE FRAUDE, não é isso mesmo senhor VITOR? Será que não dá para os DEBATEDORES de obraspsicografadas.org PERCEBER esta verdade?
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COMENTÁRIO: quase que acertou: fraude é a simulação de uma realidade, concreta ou suposta. Se lhe digo que existem duendes e, mal acabo de falar, passa um correndo perto de nós (porém ambos percebemos que se trata de um engodo), tal não significa que duendes existam na realidade. Algumas meninas simularam ter fotografado fadas e Conan Doyle acreditou que fossem reais, então, partindo de sua premissa, devemos entender que existam fadas, já que alguém as simulou…
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Alguém pode pegar um cavalo, pintá-lo dalguma cor diferente, colar-lhe um chifre na testa e alegar que seja um unicórnio. Trata-se de uma fraude, contudo, por haver essa fraude devemos concluir que únicórnios existem? Visto que, na concepção arnaldiana, só pode haver fraude se houver a coisa real, então, qualquer fantasia tem sua contrapartida na realidade. Pinte um anão de verde, ponha-lhe um gorro na cabeça, solte-o na floresta: eis um gnomo… falso, com certeza, mas, a partir daí a existência de gnomos está provada, visto que só se pode fazer fraude do que existe…
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ARNALDO: Cito um exemplo: Existe a industria das ALPARGATAS HAVAIANAS, mas existem os FALCIFICADORES das alpargatas havaianas, mas elas só são FALSIFICAÇÕES, porque existem as LEGÍTIMAS HAVAIANAS, se não existisse as LEGÍTIMAS HAVAIANAS, não haveria falsificação.
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COMENTÁRIO: cito-lhe outro exemplo: existe a lenda dos centauros, criaturas meio homem meio cavalo. Um espertalhão pega o esqueleto de um humano, serra-o habilmente e o cola nos ossos de um equino: pronto, criou-se a “prova” de que centauros existiram. Passado algum tempo, especialistas, descobrem que se trata de armação, mas o Arnaldo, a partir daí, defende que centauros são reais, pois se houve a fraude significa que essas entidades estiveram vivas nalguma época…
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ARNALDO: O mesmo acontece com os FENÔMENOS ESPÍRITAS, só existe FALSIFICAÇÃO dos fenômenos espíritas, porque EXISTEM OS LEGÍTIMOS FENÔMENOS ESPÍRITAS, comprovados, se não existissem os LEGÍTIMOS fenômenos espíritas, NÃO HAVERIA falsificação e nem FALSIFICADORES.
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COMENTÁRIO: “brilhante” reflexão, meu amigo, muitas pessoas se fazem de diabo em cultos ao demônio: isso prova que o capeta existe, sem dúvidas. Ilusionistas simulam toda espécie de mágicas, isso é prova de que mágicas reais podem ser realizadas… Se você, Arnaldo, dissesse o que nos diz ao seu amigo Zoellner, este lhe responderia solenemente: “não meu caro, os fenômenos que atribui aos espíritos só são possíveis por que os médiuns acessam a quarta dimensão e de lá retiram o material necessário, nada de espíritos na jogada”…
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Há quem, por meio de truques, dê a impressão de que consegue ler a mente dos expectadores: prova de que a leitura de mentes real é fato…
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A Bíblia diz que o demônio se transforma em anjo de luz, para enganar os incautos. Segundo uma teoria, os fenômenos espíritas são fomentados pelas hostes do mal: portanto, a existência de quem finja produzir fenômenos espíritas prova que os demônios existem e atuam neste mundo.
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ARNALDO: Tenho dito.
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COMENTÁRIO: tem dito, porém, recomendo que reveja seu pensamento… urgentemente…
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Saudações revisativas
julho 10th, 2014 às 11:50 PM
Oi, Montalvão
comentando:
01 – “Para tanto bastaria que os mediunistas aceitassem pôr seus comunicantes sob testes elucidativos, conforme aqui eu e outros temos sugerido, tipo o desencarnado informar o conteúdo de um cartaz postado fora das vistas do médium.”
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Além de Osborne no episódio dos livros dentro da caixa fechada, fizeram isso com Piper também. […]
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COMENTÁRIO: os problemas dos testes com Piper, Osborne e quejandos, é que, além de não terem tido a continuidade necessária, produziram resultados incertos: os com Osborne nem se fala… a leitura de livros dentro das caixas, bastante discutida, aqui e noutros sítios, deu resultados nebulosos, incertos, que dependiam da boa vontade dos avaliadores em achar validações ao que a mulher “revelava”. Os testes aqui propostos buscam respostas mais consistentes e são de uma simplicidade tal que até um marciano recém-nascido poderia implementá-los…
julho 10th, 2014 às 11:52 PM
Tem algo errado com um comentário meu que insiste em não aparecer.
Está parecendo um espírito.
julho 11th, 2014 às 12:06 AM
Bem, já que recortar e cortar não funciona, vou tentar reescrever tudo.
Uma pessoa que cresce acreditando em vidas passadas, seres extraterrestres, coisas assim, pode interpretar estímulos vagos e imprecisos como sendo um disco voador ou um espírito de porco.
Com o passar dos anos, essa lembrança vai sendo distorcida, ajustando-se às fantasias e crenças da pessoa, de seu universo, com o daquelas que partilham e mesma crença, que tenham tido a mesma formação intelectual, acreditando desde cedo nas coisas que ouvia dizer, de molde a que a pessoa possa acreditar que viu um disco voador que com ela interagia, como no caso relatado por Roberto Scur, ou de espíritos de macumbeiros que batucaram em sua parede, como Marcos Arduin e seus amigos, como Biasetto, que viu uma vaca sorrir para ele, apesar de admitir, este último, que já havia bebido muito.
julho 11th, 2014 às 12:07 AM
Agora saiu, deve ser coisa do programa usado no blog.
Pois é, eu acho que nossas construções mentais influem muito nas nossas percepções de estímulos e interpretação dos mesmos estímulos.
Assim, fica fácil ver o que não existe, ouvir sons que não são bem o que imaginamos que fossem, etc.
julho 11th, 2014 às 12:09 AM
Eu tive imensa sorte de não passar pelo “imprint” pelo qual a maioria passa.
Agora que estou conseguindo escrever novamente, obrigado pela resposta, paciente MONTALVÃO.
Entendo sua postura diante dessas supostas suposições.
Saudações especulativas, sem o espéculo.
julho 12th, 2014 às 12:11 AM
Boa noite
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Montalvão Diz:
JULHO 10TH, 2014 ÀS 10:39
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MONTALVÃO: “(…) Posso estar sendo falacioso, nada impede que tal aconteça, porém, quem acusa tem o ônus da prova:
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COMENTÁRIO: Ora, se quando EU DIGO que seus argumentos são falaciosos, e o Senhor diz que quem acusa TEM O ÔNUS da prova, quer dizer, EU é que tenho que PROVAR sua falácias.
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No entanto, quando lhe é apresentado provas da existência de Espíritos e da Mediunidade, e quando o SENHOR acusa de que não existe Espírito e nem Mediunidade, o senhor NÃO ASSUME o ônus da prova, e diz quem tem que provar sou eu. POSSO SABER PORQUÊ?
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Então, tome para si o ônus da prova e por favor me PROVE que não existem Espíritos e Mediunidade, e não precisa muita coisa não, BASTA analisar comigo as provas que estou lhe apresentando, inclusive são provas PEDIDAS por você.
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Portanto, vamos DEBATER as provas que estou apresentando BASEADAS nos fatos apresentados pela Ciência espírita.
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MONTALVÃO: (…) Acontece que minhas opiniões pessoais são acompanhadas de argumentos que as justificam. Já suas opiniões pessoais são arrimadas na alegação de que “só quero aparecer”… Enquanto isso, provas de que espíritos estão presentes em meio aos vivos necas…(…)”
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COMENTÁRIO: Estou lhe apresentado as provas, então SE LIMITE a apenas analisar as provas que estou apresentando com argumentos que nos leve a um RACIOCÍNIO LÓGICO dos casos investigados pela Ciência espírita. Aliás, como podemos ver, são provas que estou apresentando, SOLICITADAS por você.
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Lhe respondo usando mais ou menos as mesmas palavras que você utilizou para me responder certa vez: “Não se trata de UM CASO jurídico ou de justiça, portanto, QUEM TEM que provar é você, pois fica apenas na alegação, mas provar NECAS”.
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Agora NÃO FUJA procurando citar argumentos de FRAUDES ou outras coisas MIRABOLANTES de que alguém ACHA que aconteceu assim ou assado, sem EVIDÊNCIAS que justifique.
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MONTALVÃO: “(…) Arnaldio, você pode encerrar essa discussão por cima da carne-seca: basta dar uma prova objetiva, e replicável, de que espíritos estejam junto ao vivos e com estes comunicam. Venho lhe pedindo isso há meses e só recebo alegações vazias, acusatórias (…)”.
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COMENTÁRIO: É só deixar dessa lenga-lenga de me PEDIR provas objetivas, e analisar OS FATOS que lhe estou apresentando, E COMO EU DISSE, estamos começando PELO COMEÇO até chegarmos aos DIVERSOS, apresentados e INVESTIGADOS pela Ciência espírita.
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COMECE a analisar os fenômenos da ESCRITA DIRETA que apresentei, e que foram investigados pela Ciência espírita.
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação. A não ser que por “provas” esteja a exigir a prova do negativo, ou seja, um experimento que prove que espíritos não comunicam (…)
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COMENTÁRIO: Você até agora NÃO provou nada. O que você TEM FEITO, é apenas citar argumentos EXTRAÍDOS DE livros cujos autores NÃO realizaram NENHUMA experiência. Então meu amigo, estou lhe dando a OPORTUNIDADE de você me provar que são PSEUDO EVIDÊNCIA, basta que você mostre ANALISANDO os fatos, que OS CASOS aqui apresentados são pseudoevidências.
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MONTALVÃO: falei antes e repito: o problema com seu argumento é que toma por fato o que de fato não o é. O fatos reais nessa encrenca são: 1) o fato de que não há provas concretas de que espíritos comunicam; 2) o fato de que sempre que se busca obter demonstração real da ação dos mortos entre os vivos não se consegue.
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Então, note que insiste que a “coisa” está provada, mas nem consegue ostentar uma prova real dessa comprovação. Mais uma vez, lembro-lhe: experimentos antigos que, alegadamente, provaram a comunicação, se na atualidade não podem ser reproduzidos, significa que não foram probativos.
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COMENTÁRIO: Por favor, PRESTE BEM ATENÇÃO no que vou dizer: De princípio, estou lhe APRESENTANDO dois casos para que você DEMONSTRE por “A” mais “B”, que NÃO pode ser CONSIDERADOS fatos. FAÇA ISSO.
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MONTALVÃO: querido, estás começando mal, muito mal. Onde estão as escritas “diretas” na atualidade, para que possam ser conferidas? (…)
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COMENTÁRIO: Estou lhe DESAFIANDO para analisar os fatos APRESENTADOS. Ou você vai ficar usando esta DESCULPA para fugir da RESPONSABILIDADE de demonstrar que são pseudoevidências. Até quando você vai PERMANECER com essa enrolação?.
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MONTALVÃO (se referindo ao caso 01 de Williams Crookes): você se fia na declaração do autor de que tomara as precauções necessária para evitar a fraude. Mas, quem diz isso é um especialista em artes mágicas, ou um cientista bem intencionado?.
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COMENTÁRIO: EM TERMOS DE CAPACIDADE PARA INVESTIGAR, QUALQUER SEMELHANÇA COM QUEM ESTAR FAZENDO ESTA PERGUNTA, É MERA COINCIDÊNCIA.
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COMENTÁRIO: REPITO: Meu amigo, ANALISE OS CASOS apresentados e fale BASEADO no que aconteceu, não fique QUERENDO levar a discussão para o terreno de SUAS OPINIÕES desprovidas de fundamento.
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MONTALVÃO: “(…) uma mão mágica, e brilhante, aparece diante de Crookes, toma do lápis, escreve algumas palavras, depois some. Pronto: está provada a participação de espíritos no episódio! Pelo menos é isso o que Arnaldo afirma! E parece ser considerar tão confortável nessa posição que ainda me desafia: “como o Sr. Montalvão intepretaria isso?”. Como interpreto? Simples, primeiro, lhe indago: sabe o que foi que a mão espiritual escreveu? Pois vou lhe dizer, ela assim grafou: “Crookes, aqui é a mão do Senhor: pare com isso de tentar contatar mortos, visto que eles não comunicam. Assinado, Deus.”
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COMENTÁRIO: QUALQUER SEMELHANÇA COM O QUE DIZ HEUZÉ E SILVA MELO, É MERA CONINCIDÊNCIA.
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ARNALDO: EXPERIÊNCIA 02: Também de ESCRITA DIRETA, realizada pelo cientista Alfredo Russell Wallace, com o médium Henry Slade. Assim se expressa Wallce: [segue a descrição, aqui omitida por desnecessária]
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[…]
DETALHES DO CASO 02:
1 – Cientista: WALLACE
2 – Médium: HENRY SLADE
3 – Iluminação do ambiente: PLENA LUZ DO DIA, LUZ SOLAR.
4 – Pessoas presentes à reunião: O MÉDIUM E O CIENTISTA.
5 – Instrumentos utilizados na experiência: MESA, LOUSAS, LÁPIS
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MONTALVÃO: na obstante os claros esclarecimento que o Vitor postou, acrescento meus comentários.
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Você, Arnaldo, deve se julgar bem confortável, ao citar a experiência com Slade, que lhe parece tão firmemente demonstrativa. O seu problema é só apreciar as exaltações desse sujeito. Não fosse o fato geral de que mágicas com ardósia já estarem de há muito reveladas, mesmo sendo, alguns desses truques, finamente elaborados, tanto é verdade que hoje os médiuns de ardósia sumiram; há ainda o caso específico de Slade, já em sua época, era conhecido pelos truques que elaborava. Se se desse ao trabalho de ler o livro de Silva Mello, disponibilizado gratuitamente pelo Vitor, encontraria o seguinte trecho, que reproduzo na íntegra, para sua ilustração.
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COMENTÁRIO: Engano, o Vitor apresentou histórias que ele ouvir dizer. Quanto ao mais, só estou DESAFIANDO-O a que analisemos os fenômenos investigados pela Ciência espírita, a fim de que você demonstre por “A” mais “B” de que eles são falsos, somente isso.
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Silva Mello NÃO PESQUISOU NADA, somente você ALIMENTA ESTA ILUSÃO.
julho 12th, 2014 às 1:54 AM
Oi, Montalvão
comentando:
01 – “Os problemas dos testes com Piper, Osborne e quejandos, é que, além de não terem tido a continuidade necessária”
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Alguns resultados são tão bons que não exigem continuidade para se provar o que quer. Volpato dá um exemplo:
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Alguns pesquisadores fizeram a seguinte pergunta: será que os elefantes africanos sabem que eles são eles? Ou seja, têm uma noção do “eu”? Aparentemente uma pergunta para quem não tem o que fazer! Mas não é bem assim. Da literatura científica sabe-se que a capacidade de autorreconhecimento, e de identificar o “outro”, é uma característica associada à existência de um alto grau de sociabilização e da exibição de comportamentos de ajuda. Conhecer tal característica num grupo de animais nos dá referenciais importantes para nos guiar no tratamento desses animais. Essa habilidade de “saber que ele é ele” é demonstrada em primatas e numa espécie de golfinho, além de nos seres humanos. Caso exista nos elefantes, amplia-se o número de grupos taxonômicos com tal propriedade.
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Como fizeram isso? Simples, estudaram a reação de elefantes frente ao espelho (veja Plotnik et al. 2006). No meu caso, que trabalho com peixes, quando coloco espelho, eles ficam brigando com a imagem refletida e não param. Mas o elefante reagiu diferente. Mais ainda, os pesquisadores pintaram, num dos lados da cabeça do elefante, um X branco. Quando o elefante se deparou frente ao espelho, usou a tromba para raspar essa marca, ou seja, da imagem dirigiu-se ao próprio corpo. O estudo teve os devidos controles (sobre a tinta da marca e a presença de objeto estranho, que era o espelho), de forma que a conclusão ficou forte e o estudo, mesmo investigando apenas 3 animais e com resposta em apenas 1 deles, foi publicado numa excelente revista (PNAS). Um estudo simples, com uma demonstração interessante.
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Os episódios da caixa com Piper e com Osborne também tinham os devidos controles (o estudo com Osborne era triplo-cego; com Piper era duplo-cego), e os resultados foram tão bons – especialmente no caso de Piper – que não é exagero dizer que um fenômeno paranormal foi demonstrado sem sombra de dúvida.
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02 – “produziram resultados incertos: os com Osborne nem se fala… a leitura de livros dentro das caixas, bastante discutida, aqui e noutros sítios, deu resultados nebulosos, incertos, que dependiam da boa vontade dos avaliadores em achar validações ao que a mulher “revelava”.”
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Eu diria que dependia única e exclusivamente de um mínimo de bom senso, e não de boa vontade. Relembrando:
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Durante o outono de 1918, o Reverendo Charles Drayton Thomas e seu amigo de confiança, mas cético, o Sr. G.F. Bird, conceberam e implementaram o procedimento a seguir em um esforço para fazer o teste de livro típico ainda mais convincente.
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A pedido de Bird, um livreiro adorável reuniu uma dúzia de volumes antigos, sem olhar para os títulos, embrulhou-os em papel e os enviou para ele. Levando o pacote para um quarto escuro, Bird retirou o embrulho e colocou os livros em uma caixa de ferro. Depois de fechar e vedar a caixa, ele a colocou na sala de estudos de Thomas. O teste, então, era determinar se os espíritos que trabalham com a médium Gladys Osborne Leonard poderiam sentir alguma parte do conteúdo de livros quando ninguém envolvido sequer soubesse quais livros estavam sendo usados.
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Como é detalhado nas declarações seguintes dos espíritos e nas verificações citadas da narrativa de Thomas, o teste foi claramente bem sucedido:
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SOB O TÍTULO DO SEGUNDO LIVRO DA ESQUERDA PARECE HAVER VÁRIAS LINHAS HORIZONTAIS, NÃO APENAS UMA, MAS VÁRIAS.
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Este livro era A OBRA POÉTICA DE CRABBE. Enquanto nenhum dos outros [livros na caixa] tinha mais do que quatro linhas horizontais abaixo do título, este livro tinha nove linhas separadas e também uma série de ornamentos fazendo linhas estilosas. Aqui estava uma declaração definitiva que se mostrou completamente precisa.
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De fato: nenhuma validação subjetiva aqui. Apenas a contatação clara e inequívoca que o 2º livro da esquerda tinha diversas linhas embaixo do título. Ao contrário do que o Montalvão disse, essa constatação não depende de boa vontade alguma! Continuemos:
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EM UMA DAS GUARDAS – folhas em branco que ficam no princípio ou no fim de um livro – [todas estas observações referem-se ao mesmo livro] HÁ UMA MARCA QUE PARECE UMA PEQUENA IMPERFEIÇÃO.
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O livro acima tinha duas guardas, e na primeira delas havia evidência de um tratamento bruto, duas dobras visíveis no papel e algumas marcas escuras feitas a creiom. Nenhum dos outros livros tinha qualquer imperfeição nas guardas.
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Mais uma vez, não há espaço para validação subjetiva. Os autores olharam TODOS os outros livros e NENHUM deles tinha qualquer imperfeição semelhante ou de outro tipo nas guardas, apenas no livro que o espírito indicou. Mais uma vez percebe-se uma descrição clara e precisa, impossível de gerar confusão ou espaço para subjetividades. Só esta característica permite diferenciar completamente este livro dos demais.
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NA PÁGINA DE TÍTULO HÁ UMA PALAVRA SUGERINDO MADEIRA OU TÁBUAS.
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Esta sugestão não estava contida em uma palavra, mas em uma foto retratando um assento inacabado formado de três tábuas fixadas debaixo de uma árvore, enquanto que por perto havia uma árvore caída. Madeira e tábuas estavam, portanto, em certo sentido, indicadas na página de título. Meu comunicador tinha mais de uma vez comentado que ele achou difícil dizer se suas impressões vinham de palavras ou imagens. .
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Aqui ficou faltando os autores se algum outro livro tinha madeiras ou tábuas retratadas em palavras ou fotos na página de título. Aqui há portanto um pequeno espaço para validação subjetiva. Pequeno porque é difícil que todos os demais livros tivessem algo que sugerisse madeira ou tábuas na página de título. E a série de outras características dadas mostram que o conjunto de descrições é inconfundível com outro livro.
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NA PARTE MAIS BAIXA DA PÁGINA 5 ELE ACHOU TER VISTO UMA PALAVRA COMO “DEVELOPMENT”
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Menos de 5 cm da parte mais baixa havia a palavra “developed”.
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Número da página claramente dito e localização precisa: na parte mais baixa. Ficou faltando dizer se os demais livros também tinham palavras como “development” na página 5. Aqui há um espaço maior para subjetividade.
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A PÁGINA 96, PERTO DO TOPO, DEU A SENSAÇÃO DE COMER E BEBER. ISSO FOI MUITO FORTE, E ELE GOSTARIA DE SABER NO DEVIDO TEMPO, SE ELE ESTÁ CORRETO SOBRE ISSO.
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Ele estava muito correto. A 2,5 cm do topo da página nonagésima sexta a passagem seguinte iniciava:
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Estas almas romanas, como os melhores filhos de Roma, sabe-se
que vivem em cubículos em trabalhos próprios.
Assim, Milo, poderíamos ver o chefe nobre
Nutrir-se, para o bem de seu país, de pernas de carne bovina
Camillus copia ações para sórdidos pagarem,
E ainda assim enfrenta as batalhas públicas duas vezes por dia.
Certamente agora o quase-deus Brutus vê seus ganhos
Ornados na barra da tábua balançando pela porta;
Onde, ponches das tabernas, a própria sepultura de Cato você verá,
E Amor Patriae vendendo chá contrabandeado.
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Será admitido que ponche das tabernas e se alimentar de carne confirmam suficientemente o teste. Aqui, então, houve cinco correspondências de um livro. Isso não pode ser explicado pelo acaso, pois as probabilidades contra uma tal série de coincidências são enormes.
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Aqui mais uma vez não é feita uma comparação com outros livros na caixa, mas, mais uma vez, é muito pequena a chance que na página 96 todos os livros dessem a sensação de comer e beber.
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Assim, o conjunto de características são 5, duas sem qualquer subjetividade, 3 com alguma dose de sujetividade, embora pequena.
julho 12th, 2014 às 6:45 AM
Depois de ler atentamente as considerações do fraterno e bondoso irmão Arnaldo, estou convencido de que o espiritismo é mesmo uma ciência e de que Vitor e Montalvão estão errados em negá-lo.
Deve ser obsessão.
Vou pedir aos espíritos superiores que intercedam por vocês, afinal, são meus amigos, e que não quero que vão para o umbral.
Aliás, como novel espírita que sou, não quero mais ninguém no umbral. Vou desencarnar assim que puder, para participar de uma caravana espiritual de resgate daquele lugar infernal (eu disse infernal?).
julho 12th, 2014 às 8:29 AM
NA PARTE MAIS BAIXA DA PÁGINA 5 ELE ACHOU TER VISTO UMA PALAVRA COMO “DEVELOPMENT”
😆
Achou ter visto? Mas afinal os espíritos enxergam ou não o mundo material? Ou esse espíritos era semi-analfabeto (entendia inglês mais ou menso como eu “entendo” grego).
E se os ultramundanos só transmitem emoções e imagens como canalizou isso. Transmitiu ao “médium” a emoção de sentir-se perimíope ou perisemianalfabeto?
julho 12th, 2014 às 10:33 AM
Oi, Arnaldo
comentando:
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01 – “ELA PODE COLOCAR A MÃO DO CIENTISTA em contato com a mão de outra pessoa… e eu digo: SIM, ela pode colocar a mão do cientista em contato com a mão de outra pessoa, mas O FEZ? Como garantir que ela TENHA FEITO?”
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Não se pode garantir que tenha feito, nem que não tenha feito. Por isso há uma falha de controle por parte do cientista: não há garantias.
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02 – “Por outro lado, A MÃO DESCEU DO TETO, como a médium fez PARA QUE A MÃO DELA CHEGASSE ATÉ O TETO para depois descer?”
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Você sabe a altura até o teto? Pode ser um teto baixo. E, no escuro, a distância da mão luminosa até o teto pode ser enganosa. Não foram feitas medições.
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03 – “O que é uma FRAUDE Senhor VITOR? Não é uma REPRODUÇÃO FALSA do que é VERDADEIRO? Se NÃO há o VERDADEIRO, NÃO EXISTE FRAUDE, não é isso mesmo senhor VITOR?”
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Errado. Alguém pode se fantasiar de Pé Grande, isso não quer dizer que o Pé Grande exista de verdade.
julho 12th, 2014 às 11:51 AM
Acho que o Sr. Arnaldo está confundindo com falsificar. Não se pode falsificar algo que não existe, certo?
Ou seja: é impossível falsificar fenômenos espíritas.
Mas pode-se fraudar cientistas bocós alegando que figuras recortadas de revistas e jornais constituem materializações de seres que habitam o ultramundo…
julho 12th, 2014 às 5:17 PM
Arnaldio,
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Três vezes tentei lhe enviar o texto que segue e no finalzinho a energia elétrica caiu. Estou lhe mandando o rascunho, salvo automaticamente, depois, se for necessário, faço as correções cabíveis, hoje o negócio por aqui está brabo (serão obsessores em ação?).
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Arnaldo Paiva Diz:
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MONTALVÃO: “(…) Posso estar sendo falacioso, nada impede que tal aconteça, porém, quem acusa tem o ônus da prova:
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ARNALDO: Ora, se quando EU DIGO que seus argumentos são falaciosos, e o Senhor diz que quem acusa TEM O ÔNUS da prova, quer dizer, EU é que tenho que PROVAR sua falácias [?].
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COMENTÁRIO: menos, meu caro, menos… leia-me condizentemente, senão terei que passar a desenhar para que compreenda. Você não tem que “provar minhas falácias”, sim DEMONSTRAR QUE SOU FALACIOSO. Entende a diferença? Se você me diz a mim ou a eu: “seu texto é recheado de falácias”, e mim ou eu lhe cobro: “por favor, mostre onde nos meus escritos me pronunciei falaciosamente”. Diante dessa encrenca, o que você faria? Ora, muito simples, você me acusou de ser falacioso, portanto, o ônus de provar que sou o que diz está com você: cabe-lhe ilustrar, extraído de meus textos, os pronunciamentos em as falácias se apresentam. Simples assim, até um feto entende…
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Ficaria mais correto se dissesse a mim: “seu texto está cheio de incorreções gramaticais e de concordância”… aí eu teria que admitir, pois quando vou reler o que postei sempre acho escorregas lamentáveis. O que me consola é que seus recados também sofrem de igual doença…
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Percebeu agora, querido?
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ARNALDO: No entanto, quando lhe é apresentado provas da existência de Espíritos e da Mediunidade, e quando o SENHOR acusa de que não existe Espírito e nem Mediunidade, o senhor NÃO ASSUME o ônus da prova, e diz quem tem que provar sou eu. POSSO SABER PORQUÊ?
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COMENTÁRIO: meu jovem, você não apresentou senão pseudoprovas: isto está argumentativamente demonstrado. O problema é que não aceita o fato. Já lhe falei macarrilhões de vezes: se as “provas” que ostenta fossem provas de verdade teriam gerado conhecimento firme no presente. Observe que o trabalho de Crookes com o tálio, com os raios catódicos e outros, presentemente, são conferíveis e confirmados. O mesmo não se deu com as materializações que alegava ter objetivamente registrado. Os experimentos de Crookes com a espiritualidade estão conspurcados por falhas e falta de indispensáveis replicações. Não é suficiente que alguém relate ter feito um bom trabalho se o resultado que apresenta não seja confirmado em experimentações posteriores. Se materializações de espíritos fosse realidade não teríamos no presente dúvidas iguais ou maiores que às dos tempos idos.
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Um pesquisador pode estar convicto de ter tomado as cautelas cabíveis para evitar o logro, mas sua certeza pessoal não é garantia de coisa alguma. A ciência, a boa ciência, não se faz com certezas isoladas, o que um cientista pensa ter descoberto será confirmado por repetições do feito por outros homens de ciência. É assim que a coisa funciona e assim tem funcionado bem.
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Então, meu nobre opositor, não basta fazer como faz o Arduin: se fixar num aparente sucesso isolado, sem que haja o histórico posterior a confirmar o achado. Se fosse assim, na atualidade estaríamos certos de que muitas doenças são causadas por miasmas, por demônios, que as mulheres que morrem de infecções no parto estavam com o sangue estragado; que a Terra não gira em torno do sol; que espíritos comunicam…
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ARNALDO: Então, tome para si o ônus da prova e por favor me PROVE que não existem Espíritos e Mediunidade, e não precisa muita coisa não, BASTA ANALISAR COMIGO AS PROVAS QUE ESTOU LHE APRESENTANDO, inclusive são provas PEDIDAS por você.
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COMENTÁRIO: a análise de suas provas estão sendo feitas, ou não leu meus comentários a respeito? Ou pretende que eu aceite suas infantis alegações como verazes? Por enquanto, prova de que espíritos não comunicam tenho lhe dado indiretamente, e isso não por culpa minha: são os mediunistas que recusam realizar testes objetivos e essa recusa é uma das demonstrações de que temem ver suas certezas derribadas, caso aceitassem pôr os espíritos sob verificações objetivas. Quero dizer: a recusa em submeter os espíritos a provas concretas e elucidativas é demonstração de que sabem que os mortos falharão na prova, portanto, sabem que espíritos não comunicam, mas como a fé lhes é cara não abrem mão dela.
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Quanto a existência ou inexistência de espíritos não adentro nesse mérito. Mesmo que demonstrada a irrealidade da comunicação, como vem sendo feito, tal não determina a irrealidade de entes espirituais. Entenda o processo, senão se confundirá e entendenderá mal o que lhe explico. Vamos resumir para nossa melhor percepção:
1. se a comunicação entre mortos e vivos for efetivamente demonstrada, com testes objetivos e conclusivos, consequentemente, a existência dos espíritos estará igualmente atestada, visto que, se comunicam existem. No entanto, a recíproca não é verdadeira, uma vez que,
2. se a mediunidade for demonstrada irreal (como creio que já possa ser assim definida), tal não significa que espíritos deixem de existir, visto que podem ser reais porém não participarem das coisas na dimensão material. Em suma, provar que espíritos não existem é mais complicado que demonstrar que não comunicam.
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ARNALDO: Portanto, vamos DEBATER as provas que estou apresentando BASEADAS nos fatos apresentados pela Ciência espírita.
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COMENTÁRIO: infelizmente para você, não reconheço a autenticidade dessa tal “ciência espírita”: apresentei-lhe várias objeções a respeito dessa ideia, de que exista uma ciência especial, administrada pelo kardecismo, sobre as quais não se pronunciou. Talvez deva realizar o levantamento criterioso das elucidações que lhe passo, e que não responde (nem para dizer que delas tomou conhecimento), a fim de que fique claro que converso com sua pessoa somente pela simpatia que lhe voto, já que o colóquio propriamente dito está mais para “diálogo de trincheiras” que para discussão saudável.
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Porém, mesmo sem acatar os postulados de sua ciência espírita, não recuso examinar seus argumentos e suas “provas”, estas, conforme vimos vendo, não são provas satisfazem a exigência.
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MONTALVÃO: (…) Acontece que minhas opiniões pessoais são acompanhadas de argumentos que as justificam. Já suas opiniões pessoais são arrimadas na alegação de que “só quero aparecer”… Enquanto isso, provas de que espíritos estão presentes em meio aos vivos necas…(…)”
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ARNALDO: Estou lhe apresentado as provas, então SE LIMITE a apenas analisar as provas que estou apresentando com argumentos que nos leve a um RACIOCÍNIO LÓGICO dos casos investigados pela Ciência espírita. Aliás, como podemos ver, são provas que estou apresentando, SOLICITADAS por você.
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COMENTÁRIO: meu príncipe, é exatamente o que me pede que venho realizando. Examine quaisquer de minhas apreciações aos eventos que tem aqui postado e me diga se deixei de prolatar comentários pertinentes a algum deles. Quando lhe solicito provas, espero que venham evidências consistentes, aceitáveis, e replicáveis no presente. Não é suficiente que tenha um caso, na aparência, muito firme (conforme achou que Slade seria boa prova) e, na avaliação, se revelar frágil e insuficiente, e, pior: que não tenha produzido conhecimento firmado.
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ARNALDO: Lhe respondo usando mais ou menos as mesmas palavras que você utilizou para me responder certa vez: “Não se trata de UM CASO jurídico ou de justiça, portanto, QUEM TEM que provar é você, pois fica apenas na alegação, mas provar NECAS”.
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COMENTÁRIO: provas particulares eu tenho: conheci vários médiuns e todos se me demonstraram ou iludidos ou falcatrueiros. Se quiser posso lhe passar alguns relatos que apontam a insubsistência da mediunidade de forma muito clara. Mas, é certo que irá replicar que meus casos não provam a irrealidade dos contatos mediúnicos, considerando que mesmo que eu só tenha topado com ingênuos e espertalhões, não significa que todos sejam desse modo. E aí é que entra o método investigativo que aqui vimos sugerindo: verificações objetivas, que possam ser aplicadas a todos a quaisquer alegados médiuns, capazes de indicar segura e rapidamente a presença de espíritos no ambiente (ou não).
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Então, existe um modo certo e um errado de investigar a mediunidade. O errado avalia meticulosamente a alegação de cada médium e, num exaustivo trabalho de verificação e reverificação, conclui que se trata de simulador, ou de autoiludido. Esta forma de verificação, que reputo “errada”, dá resultados, mas pelas dificuldades que acarreta e por impedir que grande número de alegados médiuns sejam conferidos, deixa muitos de fora, os quais dão continuidade à fantasia. O outro, o método certo, é dispor de testes padrões (adaptáveis conforme as circunstâncias) de modo a verificar, de forma simples e facilmente, que quem alegue possuir mediunidade não contata espírito algum. A encrenca é que o método certo é rechaçado com muita firmeza pelos mediunistas, conforme vimos sua digníssima pessoa assim proceder por aqui.
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ARNALDO: Agora NÃO FUJA procurando citar argumentos de FRAUDES ou outras coisas MIRABOLANTES de que alguém ACHA que aconteceu assim ou assado, sem EVIDÊNCIAS que justifique.
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COMENTÁRIO: ora, meu caro crente, a fraude existiu, as evidências foram dadas (releia o texto que lhe apresentei, e os comentários do Vitor). No caso de Slade, o dito foi flagrado por vários experimentadores, embora tenha sido validado por outros. Só falta vir dizer que quando surpreendido simulando foi porque os poderes faltaram então teve que usar truques, mas quando foi reconhecido quer dizer que estava efetivamente mediunizado…
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MONTALVÃO: “(…) Arnaldio, você pode encerrar essa discussão por cima da carne-seca: basta dar uma prova objetiva, e replicável, de que espíritos estejam junto ao vivos e com estes comunicam. Venho lhe pedindo isso há meses e só recebo alegações vazias, acusatórias (…)”.
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ARNALDO: É só deixar dessa lenga-lenga de me PEDIR provas objetivas, e analisar OS FATOS que lhe estou apresentando, E COMO EU DISSE, estamos começando PELO COMEÇO até chegarmos aos DIVERSOS, apresentados e INVESTIGADOS pela Ciência espírita.
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COMENTÁRIO: se for isso, diletíssimo, vamos continuar a conversa: dê suas objeções pertinentes aos meus comentários, demonstrando que são incorretos e continuaremos na análise de seus casos. Por exemplo, prove que Slade foi, ao menos parte do tempo, autêntico. É claro que o sujeito já partiu para os quintos, mas é possível haver médiuns escrevedores em ardósia na atualidade que dariam a demonstração necessária. Prossiga nesse esforço, quem sabe não consegue trazer uma prova realmente aceitável?
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ARNALDO: COMECE a analisar os fenômenos da ESCRITA DIRETA que apresentei, e que foram investigados pela Ciência espírita.
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COMENTÁRIO: ué, terei de repetir comentários anteriores, aos quais não objetou uma vírgula? Inclusive a mecância dos truques com ardósia é bem descrita…
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Para facilitar sua lembrança, releia o que foi postado e, por favor, dê sua réplica:
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MONTALVÃO DISSE: “Você, Arnaldo, deve se julgar bem confortável, ao citar a experiência com Slade, que lhe parece tão firmemente demonstrativa. O seu problema é só apreciar as exaltações a esse sujeito. NÃO FOSSE O FATO GERAL DE QUE MÁGICAS COM ARDÓSIA JÁ ESTAREM DE HÁ MUITO REVELADAS, mesmo sendo, alguns desses truques, finamente elaborados, tanto é verdade que hoje os médiuns de ardósia sumiram; há ainda o caso específico de SLADE, JÁ EM SUA ÉPOCA, ERA CONHECIDO PELOS TRUQUES QUE ELABORAVA. Se se desse ao trabalho de ler o livro de Silva Mello, disponibilizado gratuitamente pelo Vitor, encontraria o seguinte trecho, que reproduzo na íntegra, para sua ilustração.
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SILVA MELLO: “Particularmente interessantes foram os resultados apresentados por HENRY SLADE, celebérrimo médium americano, em experiências realizadas com o doutor Zoellner, professor de Astronomia na Universidade de Leipzig. ZOELLNER, BASEADO EM SUAS EXPERIÊNCIAS, CHEGOU À CONCLUSÃO DE QUE A ESCRITA DIRETA ERA UM FATO REAL E NÃO UM SIMPLES TRUQUE DE PRESTIDIGITAÇÃO. O que lhe pareceu particularmente demonstrativo foi o fato de Slade conseguir fazer aparecer a escrita na parte interior de duas lousas, amarradas uma contra a outra. Zoellner em vez, porém, de concluir pela possibilidade de os mortos poderem penetrar a matéria terrena, segundo a doutrina espírita, explicou o fenômeno pela admissão de uma quarta dimensão do espaço, que também possibilitaria executar nós em fios, cujas extremidades estivessem presas e fixadas. Slade conseguiu realizar igualmente essa experiência, confirmando a suposição do sábio alemão, que se exprime nos seguintes termos:
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“Ao estabelecer as experiências em questão, tinha de levar em conta poder tratar-se de uma ilusão ou de uma realidade objetiva. Os quatro nós dados num barbante estão ainda hoje diante de mim, podendo dar eu esse objeto a qualquer pessoa para exame ou mesmo enviá-lo sucessivamente a diversas associações científicas do mundo, a fim de demonstrar que não se trata de uma ilusão, de uma fantasia, mas sim de um fato objetivo, concreto, do mundo real, que nenhuma inteligência humana seria capaz de explicar, tomando por base as concepções existentes sobre a força e o espaço. Se se quiser negar-lhe, porém, a realidade, por uma concepção mais vasta do mundo, então, não resta senão uma outra explicação, aliás, bem de acordo com uma atitude moral atualmente muito difundida. Esta explicação baseia-se na suposição de que eu próprio, assim como dignos cidadãos de Leipzig, em presença dos quais foram chancelados os barbantes em questão, que todos nós ou somos trapaceiros vulgares ou não estamos de posse do nosso juízo perfeito, tendo sido incapazes de ver o momento em que Slade executou aqueles nós, antes de o barbante estar preso, fixado e ter recebido um carinho inviolável, de segurança. A discussão de tal hipótese não estaria mais dentro do terreno da Ciência, mas sim no do decoro social”.
[OBSERVE QUE ZOLLNER ESTAVA TÃO CERTO DE QUE SLADE CONFIRMAVA SUA TEORIA DA QUARTA DIMENSÃO QUE NELE APOSTOU TODAS AS FICHAS. CHAMA, TAMBÉM, A ATENÇÃO O FATO DE QUE ESSE CIENTISTA TINHA TEORIA PRÓPRIA, DESATRELADA DA HIPÓTESE ESPÍRITA, A EXPLICAR AS MARAVILHAS DE SLADE]
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As experiências de Zoellner receberam confirmação por parte de autoridades de renome, entre as quais os professores Weber, Fechner e Scheibner. Um prestidigitador de primeira ordem, Belachini, também declarou, em documento autenticado, que não seria possível reproduzir as experiências executadas por Slade. MAIS TARDE, PORÉM, TODO O EDIFÍCIO VEIO ABAIXO, CONSEGUINDO-SE DEMONSTRAR QUE TUDO NÃO PASSAVA DE TRUQUES E MISTIFICAÇÕES.
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Max Dessoir examinou o médium por mais de uma vez, tendo a impressão de encontrar-se sempre diante de disfarces e ardis. O TRUQUE MAIS CORRENTEMENTE EMPREGADO POR SLADE CONSISTIA EM TROCAR AS LOUSAS DA EXPERIÊNCIA POR OUTRAS ANTECIPADAMENTE PREPARADAS. Dessoir relata ter visto outros prestidigitadores, que executavam coisas prodigiosas em escrita direta entre lousas. Um deles conseguia escrever mesmo quando as lousas já vinham amarradas, trazidas pelos experimentadores. Para isso, empregava uma cunha macia de madeira, por meio da qual afastava suficientemente as lousas, a fim de introduzir um estilete fixado na ponta de um dedo de borracha. O resto era questão de técnica e habilidade.
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Os processos mediúnicos de escrita sobre a ardósia são numerosos, variando segundo diversos autores. EM ALGUNS CASOS, O LADO JÁ ESCRITO DA PEDRA É COBERTO E DISSIMULADO POR UM RETÂNGULO DE SEDA PRETA OU POR UM CARTÃO QUE FINGE DE ARDÓSIA E QUE É ESCAMOTEADO NO MOMENTO ADEQUADO. OUTRO TRUQUE DEPENDE DO QUADRO OU DA MOLDURA, FÁCIL DE ABRIR E QUE CONTÉM UMA PEDRA DUPLA, ESCRITA NOS DOIS LADOS. BASTA ABRIR O QUADRO E VIRAR AS PEDRAS PARA O EXTERIOR PARA QUE SE APRESENTEM ESCRITAS DOS DOIS LADOS. POR DECALCAMENTO, PODEM OBTER-SE TAMBÉM ESCRITAS SOBRE ARDÓSIA, TRANSFERINDO-AS, POR EXEMPLO, DO PAPEL EM QUE ESTÃO EMBRULHADAS. O MESMO PODE SER MEIO DE INSCRIÇÕES INVISÍVEIS E QUE APARECEM QUANDO SE PASSA POR CIMA PÓ DE GIZ, ESCONDIDO NO PANO COM QUE SE LIMPA A PEDRA. TINTAS SIMPÁTICAS SÃO APROVEITADAS PARA O MESMO FIM, ASSIM COMO PARAFINA, GOMA ARÁBICA, ETC., QUE POSSIBILITAM O APARECIMENTO DE ESCRITAS, ANTERIORMENTE INVISÍVEIS. MAIS COMUMENTE, PORÉM, É A TROCA DE ARDÓSIAS, QUE PODE SER FACILMENTE EXECUTADA POR QUALQUER HÁBIL PRESTIDIGITADOR.
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Slade foi chamado por Henry Price de rei dos médiuns em escrita sobre ardósia e subtil comediante. DEPOIS DE DESMASCARADO MUITAS VEZES, FOI APANHADO EM FLAGRANTE EM CASA DE SIR RAY LANKASTER, QUANDO FABRICAVA UMA MENSAGEM SOBRE UMA PEDRA DE ESCREVER. FOI, ENTÃO, PERSEGUIDO E CONDENADO A TRABALHOS FORÇADOS. MAS, POR DEFEITOS NO PROCESSO, SUSPENDERAM A PENA, TENDO ELE FUGIDO DO PAÍS. Por vezes, a sua escrita entre lousas aparecia, em diversas cores, o que era fácil de obter pela troca desses objetos. Também quanto aos papeizinhos dobrados, uma das suas especialidades, era tudo executado por meio de empalmamento, trocando os papéis, sem que as vítimas percebessem.
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WALTER F. PRINCE PUBLICOU LONGO ESTUDO SOBRE ESCRITAS EM ARDÓSIA, MOSTRANDO QUE TODOS OS MÉTODOS EMPREGADOS SÃO FRAUDULENTOS. Um dos casos examinados, Fred Evans, conseguia retratos sobre lousas, às vezes em menos de um segundo, pretensamente por via mediúnica. Na verdade, a execução era obtida por meio de um retrato previamente molhado e colocado sobre a ardósia e que era decalcado com um lápis. O resultado era surpreendente e alcançado com grande rapidez. Palma, um médium especializado em escrita direta sobre lousas, foi desmascarado por um pesquisador inglês, que descreveu minuciosamente todos os truques empregados.
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O CASO DE SLADE TEVE TAMBÉM DESFECHO RUIDOSO, QUANDO TRUESDELL CONSEGUIU SOBREPOR-SE AO MÉDIUM, ESCREVENDO MENSAGENS NAS LOUSAS QUE ESTE POSSUÍA. FOI UM VERDADEIRO ESCÂNDALO JORNALÍSTICO, EXPLORADO POR WILLMANN, QUE LANÇOU O DESCRÉDITO E O RIDÍCULO SOBRE O MÉDIUM.
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UM AUTOR EUROPEU, REFERINDO-SE ÀS EXPERIÊNCIAS DE ZOELLNER, DIZ QUE QUEM NELAS ACREDITA É PORQUE FAZ QUESTÃO DE SER ENGANADO. Max Dessoir pergunta: se a comunicação de um sábio notável como Zoellner apresenta tão graves defeitos, que se pode esperar de informações medíocres, fornecidas por pessoas sem autoridade?”
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COMENTÁRIO: enfim, meu caro Arnaldo, ESSAS EXPERIÊNCIAS ANTIGAS, QUE OSTENTA COMO CORROBORADORAS DA AÇÃO DA ESPIRITUALIDADE, ESBARRAM NA FALTA DE VERIFICAÇÕES CONFIRMATIVAS: apesar de alguns experimentadores (certamente menos severos nos controles) terem achados resultados positivos, no geral essas produções se demonstraram pura e simples malandragem. E aqui cabe bem o que venho lhe instruindo, ou seja: a falta de conhecimento firme, obtido a partir desses experimentos pioneiros, Se tais fossem realmente saberes seguros (materialização, escrita direta, aportes, etc.) presentemente nenhuma dúvida haveria e se poderia repetir aquelas experiências sem dificuldades, consolidando e ampliando o conhecimento da espiritualidade, coisa de, de modo algum, aconteceu.
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PORTANTO, DILETO, VOCÊ CONTINUA TÃO SEM PROVAS DA AÇÃO DE ESPÍRITOS DENTRE OS VIVOS QUANTO SEMPRE ESTEVE… tente outra vez, talvez tenha melhor sorte da próxima. aliás, da próxima, sugiro que nos traga um experimento atual, em que mortos se mostrem concludentemente presentes e comunicantes. Fico no aguardo…
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação. A não ser que por “provas” esteja a exigir a prova do negativo, ou seja, um experimento que prove que espíritos não comunicam (…)
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ARNALDO: Você até agora NÃO provou nada. O que você TEM FEITO, é apenas citar argumentos EXTRAÍDOS DE livros cujos autores NÃO realizaram NENHUMA experiência. Então meu amigo, estou lhe dando a OPORTUNIDADE de você me provar que são PSEUDO EVIDÊNCIA, basta que você mostre ANALISANDO os fatos, que OS CASOS aqui apresentados são pseudoevidências.
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COMENTÁRIO: ô Arnaldo, não brinque com nossa inteligência! Quer dizer que só tenho apresentado textos extraídos de livros? E seus casos, foram extraídos de onde? Do reino celestial, dos arquivos akhásicos? Seu ídolo Slade está morto de há muito, acho difícil que se preste a vir ao mundo dos vivos, dar provas de sua presença, e, ato contínuo, mostrar que escrevia em ardósia sem fraudes… as evidências de que Slade era um ladino está dada pelo depoimento daqueles que o experimentaram e pela falta de confirmação técnica dessa suposta manifestação espiritual: hoje “espírito” algum produz tal espetáculo. Os médiuns falcatrueiros concluíram que os truques com ardósia estavam esgotados, em consequência, os “espíritos” pararam de escrever nas pedras. Se esse quadro não demonstra as safadezas de Slade e não indique que morto algum escreve em rochas, aí só trazendo o sujeito ao mundo dos vivos e o retestando. Essa parte é com você…
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MONTALVÃO: falei antes e repito: o problema com seu argumento é que toma por fato o que de fato não o é. O fatos reais nessa encrenca são: 1) o fato de que não há provas concretas de que espíritos comunicam; 2) o fato de que sempre que se busca obter demonstração real da ação dos mortos entre os vivos não se consegue. Então, note que insiste que a “coisa” está provada, mas nem consegue ostentar uma prova real dessa comprovação. Mais uma vez, lembro-lhe: experimentos antigos que, alegadamente, provaram a comunicação, se na atualidade não podem ser reproduzidos, significa que não foram probativos.
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ARNALDO: Por favor, PRESTE BEM ATENÇÃO no que vou dizer: De princípio, estou lhe APRESENTANDO dois casos para que você DEMONSTRE por “A” mais “B”, que NÃO pode ser CONSIDERADOS fatos. FAÇA ISSO.
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COMENTÁRIO: já foi feito, vide a reprodução acima de comentário anterior…
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MONTALVÃO: querido, estás começando mal, muito mal. Onde estão as escritas “diretas” na atualidade, para que possam ser conferidas? (…)
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ARNALDO: Estou lhe DESAFIANDO para analisar os fatos APRESENTADOS. Ou você vai ficar usando esta DESCULPA para fugir da RESPONSABILIDADE de demonstrar que são pseudoevidências. Até quando você vai PERMANECER com essa enrolação?.
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COMENTÁRIO: o fato que apresenta mostra que, de fato, as escritas em ardósia são fraudadas. Sua cabeça de crente é que não consegue ver isso. Mas, note que estou disposto a conferir com sua linda pessoa a realidade do fato, basta que aponte médium atual, escrevedor em ardósia, para que verifiquemos se a coisa funciona. O que está fazendo é asseverar, contra todas as evidências em contrário (ou seja, que diversos experimentadores do passado, inclusive ilusionistas, demonstraram que o procedimento era forjado por truques). Para você basta que uns poucos desatentos tenham garantido a lisura da atividade para que conquiste legitimidade: uma falsa legitimidade, certamente. Assim fica fácil manter a fé, mesmo diante da clara denegatória dos fatos.
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MONTALVÃO (se referindo ao caso 01 de Williams Crookes): você se fia na declaração do autor de que tomara as precauções necessárias para evitar a fraude. Mas, quem diz isso é um especialista em artes mágicas, ou um cientista bem intencionado?.
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ARNALDO: EM TERMOS DE CAPACIDADE PARA INVESTIGAR, QUALQUER SEMELHANÇA COM QUEM ESTAR FAZENDO ESTA PERGUNTA, É MERA COINCIDÊNCIA.
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COMENTÁRIO: não respondeu ao meu questionamento: partiu para o ad hominem… Crookes tinha a pureza de um cientista, não a malícia de um prestidigitador…
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ARNALDO: REPITO: Meu amigo, ANALISE OS CASOS apresentados e fale BASEADO no que aconteceu, não fique QUERENDO levar a discussão para o terreno de SUAS OPINIÕES desprovidas de fundamento.
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COMENTÁRIO: bem, se não estou a falar do acontecimento que lhe deixou satisfeito, estarei falando de quê? Se o caso não foi analisado, foi o quê, então? O “poroblema” é que não quer abrir mão, qual o Arduin, de experiências antigas e não confirmadas por experimentações consequentes: mesmo assim se acha confortável em sua falsa certeza…
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MONTALVÃO: “(…) uma mão mágica, e brilhante, aparece diante de Crookes, toma do lápis, escreve algumas palavras, depois some. Pronto: está provada a participação de espíritos no episódio! Pelo menos é isso o que Arnaldo afirma! E parece ser considerar tão confortável nessa posição que ainda me desafia: “como o Sr. Montalvão intepretaria isso?”. Como interpreto? Simples, primeiro, lhe indago: sabe o que foi que a mão espiritual escreveu? Pois vou lhe dizer, ela assim grafou: “Crookes, aqui é a mão do Senhor: pare com isso de tentar contatar mortos, visto que eles não comunicam. Assinado, Deus.”
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COMENTÁRIO: QUALQUER SEMELHANÇA COM O QUE DIZ HEUZÉ E SILVA MELO, É MERA CONINCIDÊNCIA.
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COMENTÁRIO: Silva Mello e Heuzé foram pesquisadores competentes, fizeram levantamentos elucidativos sobre eventos do passado. Não se ativeram só aos fatos positivos, investigaram as falhanças dos médiuns, demonstradas por experimentadores competentes. Como não pode haver quem seja falso num momento e autêntico noutro (não neste entorno mediúnico, tão sujeito a malandrices de toda espécie) fica claro que os que autenticaram médiuns quais Slade, Eusápia Palladino, Florence Cook, Eva Fye, e outros, estavam distraídos, ou buscavam, a todo custo, confirmar seus acreditamentos. Tivessem esses homens algum laivo de legitimidade, as maravilhas que produziram, presentemente, seriam confirmadas por experimentações atualizadas. Duvido que alguém hoje em dia ache um materializador do que quer que seja, desde pessoas até braceletes de diamentes, disposto a se sujeitar a verificações técnicas. Pode procurar, esparançoso Arnaldo, procure meticulosamente: não vai achar exemplar nem para um chá…
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ARNALDO: EXPERIÊNCIA 02: Também de ESCRITA DIRETA, realizada pelo cientista Alfredo Russell Wallace, com o médium Henry Slade. Assim se expressa Wallce: [segue a descrição, aqui omitida por desnecessária]
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MONTALVÃO: nada obstante os claros esclarecimento que o Vitor postou, acrescento meus comentários: você, Arnaldo, deve se julgar bem confortável, ao citar a experiência com Slade, que lhe parece tão firmemente demonstrativa. O seu problema é só apreciar as exaltações desse sujeito. Não fosse o fato geral de que mágicas com ardósia já estarem de há muito reveladas, mesmo sendo, alguns desses truques, finamente elaborados, tanto é verdade que hoje os médiuns de ardósia sumiram; há ainda o caso específico de Slade, já em sua época, era conhecido pelos truques que elaborava. Se se desse ao trabalho de ler o livro de Silva Mello, disponibilizado gratuitamente pelo Vitor, encontraria o seguinte trecho, que reproduzo na íntegra, para sua ilustração.
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ARNALDO: Engano, o Vitor apresentou histórias que ele ouvir dizer. Quanto ao mais, só estou DESAFIANDO-O a que analisemos os fenômenos investigados pela Ciência espírita, a fim de que você demonstre por “A” mais “B” de que eles são falsos, somente isso.
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COMENTÁRIO: parece o caso do míope a acusar o outro de enxergar mal… então, as ilustrações do Vitor foram “histórias que ele ouviu dizer”? E as suas, não foram histórias de que também “ouviu dizer”? Ou as teria acompanhado, ao vivo e em cores? E mesmo que as tivesse acompanhado, nada disso diria em favor da realidade do fenômeno: conheço gente que visitou médiuns e saiu maravilhado ante as “admiráveis revelações”, pois eu e amigos visitamos os ditos e verificamos que tudo não passou de simulações. No caso das ardósias de seu “ídalo” Slade, temos a descrição concreta de como os malandros realizam o truque. E, para complicar, não conhecemos médium que atualmente possa demonstrar que, mesmo havendo truques, existem os verdadeiros… tais médiuns não aparecem porque espírito algum escreve em ardósia ou em qualquer lugar, uma vez que comprovado está: espíritos não comunicam.
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ARNALDO: histórias que ele ouvir dizer Silva Mello NÃO PESQUISOU NADA, somente você ALIMENTA ESTA ILUSÃO.
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COMENTÁRIO: somente eu alimento essa ilusão? Acho que você somente tenta escapar da desilusão… Silva Mello tanto fez pesquisa de campo, quanto pesquisa bibliográfica, nesta registrando as peripécias dos diversos malandros, ainda hoje tão e tristemente exaltados por mediunistas desinformados… Só para melhorar seu conhecimento, destaco trecho da obra desse autor:
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SILVA MELLO: “É qualquer dessas coisas possível, há em qualquer delas uma parte, pelo menos uma parte, sequer uma pequena parte da verdade? FOI ESSA, DURANTE MUITOS ANOS, A MINHA ANGÚSTIA, ANGÚSTIA DE QUERER SABER, DE QUERER PÔR-ME AO CORRENTE DA REALIDADE, DA VERDADEIRA SITUAÇÃO.
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SE FOSSE POSSÍVEL DESCOBRIR DOENÇAS, TALVEZ À DISTÂNCIA, DESVENDAR MISTÉRIOS DO ORGANISMO HUMANO, SABER, PELA SIMPLES VIDÊNCIA, ONDE ESTAVAM LOCALIZADOS OS SEUS MALES, DIAGNOSTICANDO-OS COM SEGURANÇA E SEM EXAMES, NÃO ERA ISSO UM CONVITE AO MÉDICO CONSCIENCIOSO PARA PROCURAR SERVIR-SE DE TAIS RECURSOS EM BENEFÍCIO DO SEU DOENTE, DO RECONHECIMENTO E DA CURA DAS SUAS ENFERMIDADES?
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Poderia ou deveria ficar o profissional de braços cruzados, servindo-se de processos difíceis, caros, insuficientes, caso tivesse à disposição outros mais simples, mais seguros e garantidos? […]A questão é de tal modo importante, sob o ponto de vista humano, que não vejo nenhuma outra, de cuja exata significação precisemos estar mais seguramente informados.
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A DIFICULDADE MAIOR, PORÉM, É DE SE ACHAR ELA ERIÇADA DE DÚVIDAS E CONTRADIÇÕES, ESTANDO, MESMO AUTORIDADES DE RENOME, LONGE DE TER CHEGADO A CONCLUSÕES UNIFORMES, INDISCUTÍVEIS, DEMONSTRADAS PELA REALIDADE DOS PRÓPRIOS FATOS.
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ESTUDEI AVULTADO NÚMERO DE LIVROS, ASSINEI, DURANTE DECÊNIOS, REVISTAS ESPECIALIZADAS, ANDEI PERDIDO E DESORIENTADO ENTRE OPINIÕES QUE VARIAM DE AFIRMATIVAS CATEGÓRICAS A NEGAÇÕES ABSOLUTAS, MAS NÃO FOI SENÃO MUITO MAIS TARDE, JÁ ORIENTADO POR ESSAS LEITURAS, QUE PUDE ENTREGAR-ME À INVESTIGAÇÃO OBJETIVA DO PROBLEMA, SEGUINDO PRECEITOS VERDADEIRAMENTE CIENTÍFICOS.
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[…] Não é senão depois de conhecer suficientemente o problema, de analisá-lo livremente, objetivamente, sem opiniões pré-formadas, que se pode chegar a conclusões precisas, suficientemente claras e demonstrativas. É verdade que, depois disso, os fatos se tornam extremamente simples, de in na significação quase vulgar, como tem sido mostrado pela investigação de diversos autores.
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Devo, porém, confessar que, nos primeiros tempos, isto é, DURANTE MAIS DE UMA DEZENA DE ANOS, ME ENCONTREI PERDIDO, DESORIENTADO, SEM SABER QUE DIREÇÃO TOMAR, IMPOSSIBILITADO DE DISTINGUIR ENTRE O QUE FOSSE REALIDADE E CRIAÇÃO FANTASMAGÓRICA DO ESPÍRITO HUMANO.
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Depois, à medida que fomos penetrando esse desconhecido, sempre ainda cheio de mistérios e incompreensões, mais clara se foi tomando a sua essência real e também mais simplória, quase imperdoável, a nossa tremenda ignorância. […]”
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[…]”No começo da nossa aprendizagem, QUANDO INICIAMOS INVESTIGAÇÕES EXPERIMENTAIS SOBRE O PROBLEMA, não foi pequena nossa surpresa diante de fatos inesperados, que nos pareciam verdadeiras revelações. É assim que, por muitas vezes, recebemos informações exatas sobre assuntos dos quais o adivinho parecia não poder ter conhecimento.
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Dizia, por exemplo, no caso da consulta ser feita por uma terceira pessoa, se o consulente era homem ou mulher, moço ou velho, gordo ou magro, casado ou solteiro, indicando a profissão, etc. Quando se tratava de doença, o diagnóstico vinha em termos genéricos, imprecisos, dando lugar a variadas interpretações. No caso de mulher, o útero e os ovários apresentavam sempre qualquer perturbação, e, fora disso, o doente sofria, invariavelmente, do fígado, ou tinha colite, ou os rins não funcionavam bem, os pulmões eram bastante fracos, tornando-se necessário cuidar do coração, dos nervos, etc. Os diagnósticos pouco variavam de caso para caso, repetindo-se monotonamente em generalidade e imprecisões.
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Desde as primeiras investigações, permitiu-nos essa circunstância, concluir não ser no campo da Medicina que se encontrava a força dos adivinhos. Bem longe disso! Era aí que as suas informações se tornavam logo insuficientes, falsas, inaproveitáveis, desde que julgadas objetivamente, de acordo com os conhecimentos de um profissional.
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As generalidades, que podiam contentar leigos e suscitar variadas interpretações, perdiam nas mãos do médico a sua consistência, imediatamente mostrando grandes falhas e insuficiências. Se não fosse assim, se os dados correspondessem à realidade, então, revelaria o próprio médico espírito por demais acanhado, caso não se servisse de recursos tão simples e de tanto valor em benefício dos seus doentes. Foi uma das razões pelas quais nos interessamos vivamente pela questão, procurando investigar quanto nela havia de verdade e precisão.[…]
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EM RELAÇÃO ÀS NOSSAS EXPERIÊNCIAS, chegamos à conclusão de que as informações fornecidas pelo vidente, quando certas e exatas, nada tinham de estranho ou sobrenatural, pois não passavam de dados objetivos, que ele conseguia obter da pessoa que o ia consultar. Isso se tornou de evidência absoluta, como pudemos comprovar pela repetição das experiências. Quando o consulente ignorava os dados da questão, eram os resultados da vidência insignificantes, cheios de falhas e imprecisões.
[…]”
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Antes, pois, de acusar o autor de falar por falar, recomendo que leia seu depoimento para então, e só então, se pronunciar condizentemente…
julho 12th, 2014 às 8:01 PM
Boa noite
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Montalvão Diz:
JULHO 10TH, 2014 ÀS 10:39
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MONTALVÃO: E quais acusações sem provas apresento? Em realidade, sua leitura de meus ponderamentos está um tanto tergirvesada, visto que não estou propriamente acusando, sim denunciando a falta de provas da ação de mortos na natureza. Os defendem essa realidade apenas a declaram sem dela darem demonstrações objetivas.
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COMENTÁRIO: Com esse argumento, você DENUNCIA a si mesmo, de que NÃO ESTUDOU os fenômenos apresentados pelos CIENTISTAS espíritas. Toda a SUA argumentação está fundamentada no DOGMA criado por Silva Mello, que ESPÍRITOS NÃO EXISTEM, e em todo SEU COMENTÁRIO sem provas, num livro de 600 páginas, SEM TER FEITO nenhuma experiência, e não na análise DOS FATOS apresentados pelos cientista espíritas. Por isso meu amigo, que DESAFI-O a estudar os fenômenos e TRAZER argumentos FUNDAMENTADOS no ESTUDO dos fatos.
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação.
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COMENTÁRIO: Eu já comentei esse tópico, mas vou REFORÇAR e sempre digo. Você ainda não me apresentou NENHUMA prova que INVALIDASSE os fatos apresentado pelos cientista espíritias, você tem apresentado argumentos que, quando não é ORIGINÁRIO de suas criações mentais, são frutos de LEITURAS em livros de autores que nunca realizaram nenhuma experiência no campo do psiquismo.
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MONTALVÃO: os cientistas que se dedicaram a investigar o espiritual não eram imbecis, alguns foram laureados com o Prêmio Nobel… No entanto, estavam fora de suas esferas de atuação quando diante dos médiuns, por isso, sujeitos a toda sorte de engodos. Cientista perquirindo a espiritualidade está, em termos de saber, ao nível do vulgo, ou seja nada conhece a respeito. Para piorar, esses sábios estavam habituados a lidar com a natureza, que não lhes engana, nem lhes arma safadezas: a natureza se mostra por inteiro, permitindo que o investigador aplique métodos estudativos condizentes e desvende os mistérios naturais. Já um simulador pode fazer o homem de ciência pensar que esteja diante de fenômeno novo e lográ-lo a perder de vista.
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COMENTÁRIO: Infelizmente meu amigo, sou OBRIGADO a dizer que seus argumentos são CONTRADITÓRIOS e TENDENCIOSOS, porque neles está existindo a PAIXÃO e o FANATISMO, e não a RAZÃO. Onde a paixão e o fanatismo chega, a razão vai embora.
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Se os cientistas espíritas não tinham a CAPACIDADE de investigar os fenômenos espíritas, pelo fato destes fenômenos ESTAREM FORA das suas competências, de suas áreas de atuação, pergunto:
1 – Por que VOCÊ quer investigar estes fenômenos? Estão FORA da sua área de atuação, portanto, você vai cair NO MESMO ERRO que eles, e é por isso mesmo, pelo fato de NÃO CONSEGUIR compreendê-los apoiados por outros que não os compreendem também, que você fica dizendo que ESPÍRITOS NÃO EXISTEM, MEDIUNIDADE NÃO EXISTE.
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Por que SILVA MELLO estaria MAIS APTO a opinar sobre os fenômenos investigados pelos cientistas espíritas, se estes fenômenos ESTÃO FORA da sua área de atuação e SEM REALIZAR nenhuma experiênia para contrariá-los no TERRENO DOS FATOS? Se assim é, POR QUE você acata os seus comentários como a PURA EXPRESSÃO DA VERDADE?
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MONTALVÃO: as explicações sobre como os fraudadores perpetraram suas artimanhas se baseiam nas descobertas dessas armações por experimentadores mais atentos, ou mais afortunados, ao experimentarem alguns médiuns.
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COMENTÁRIO: Para que eu ACREDITE nestes experimentadores que NEM NOME TEM, peço que me INFORME quantos anos de PESQUISA eles realizaram, quais OS MÉTODOS de controle desenvolvidos por eles, e a DESCRIÇÃO pormenorizadas dos CONTROLES exercidos, e os FATOS resultantes dessas investigações. É JUSTO que eu lhe peça isso, porque É ISSO MESMO que faz parte das suas EXIGÊNCIAS para com a minha pessoa.
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MONTALVÃO: Só que esquece a lição seguinte: se o que os alegadamente autênticos produziram fosse realidade esse conhecimento prosperaria, como prosperou todas as descobertas válidas na ciência. No entanto, o tempo se encarregou de demonstrar que as maravilhosas produções antigas eram simulações… Aliás, você ainda não respondeu: com sua experiência de décadas com a mediunidade, quantas mãos luminosas já viu descer do céu, pegar papel e escrever ao léu?
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COMENTÁRIO: Argumentos REPETITIVO, já dei explicações sobre os mesmos.
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MONTALVÃO: quase que acertou: fraude é a simulação de UMA REALIDADE, concreta ou suposta.
Se lhe digo que existem duendes e, mal acabo de falar, passa um correndo perto de nós (porém ambos percebemos que se trata de um engodo), tal não significa que duendes existam na realidade.
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COMENTÁRIO: O SUPOSTO, pode ser o INÍCIO de uma investigação para se CHEGAR à descoberta da realidade ou do embuste, mas TEM QUE SER investigado.
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MONTALVÃO: Algumas meninas simularam ter fotografado fadas e Conan Doyle acreditou que fossem reais, então, partindo de sua premissa, devemos entender que existam fadas, já que alguém as simulou…
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COMENTÁRIO: Mostre-me a FONTE dessa informação.
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MONTALVÃO: Alguém pode pegar um cavalo, pintá-lo dalguma cor diferente, colar-lhe um chifre na testa e alegar que seja um unicórnio. Trata-se de uma fraude, contudo, por haver essa fraude devemos concluir que únicórnios existem?
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COMENTÁRIO: Não, FRAUDARAM um cavalo, isso significa que O CAVALO EXISTE, passa a ser um cavalo FANTASIADO.
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MONTALVÃO: Visto que, na concepção arnaldiana, só pode haver fraude se houver a coisa real, então, qualquer fantasia tem sua contrapartida na realidade. Pinte um anão de verde, ponha-lhe um gorro na cabeça, solte-o na floresta: eis um gnomo… falso, com certeza, mas, a partir daí a existência de gnomos está provada, visto que só se pode fazer fraude do que existe…
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COMENTÁRIO: São estas as fantasias de SILVA MELLO que você acredita, ele pega o REAL, coloca algumas fantasias e VOCÊ acredita que ele está FALANDO a verdade. Eu chego mesmo a pensar comigo mesmo: E.L.E A.C.R.E.D.I.T.O.O.O.U… !!!
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COMENTÁRIO: cito-lhe outro exemplo: existe a lenda dos centauros, criaturas meio homem meio cavalo. Um espertalhão pega o esqueleto de um humano, serra-o habilmente e o cola nos ossos de um equino: pronto, criou-se a “prova” de que centauros existiram. Passado algum tempo, especialistas, descobrem que se trata de armação, mas o Arnaldo, a partir daí, defende que centauros são reais, pois se houve a fraude significa que essas entidades estiveram vivas nalguma época…
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COMENTÁRIO: É com esta CRIATIVIDADE que Heuzé e Silva Mello, INVENTAM as descrições para acusar os cientistas e médiuns, o primeiro de IMBECÍS, e os segundos de TRAPACEIROS e que você acolhe porque lhe falta SENSO CRÍTICO.
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MONTALVÃO: “brilhante” reflexão, meu amigo, muitas pessoas se fazem de diabo em cultos ao demônio: isso prova que o capeta existe, sem dúvidas. Ilusionistas simulam toda espécie de mágicas, isso é prova de que mágicas reais podem ser realizadas… Se você, Arnaldo, dissesse o que nos diz ao seu amigo Zoellner, este lhe responderia solenemente: “não meu caro, os fenômenos que atribui aos espíritos só são possíveis por que os médiuns acessam a quarta dimensão e de lá retiram o material necessário, nada de espíritos na jogada”…
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COMENTÁRIO: Quem é o AUTOR desse dizer de Zollner, HEUZÉ ou SILVA MELLO? Mostre-me ONDE Zollner diz isso?
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MONTALVÃO: A Bíblia diz que o demônio se transforma em anjo de luz, para enganar os incautos. Segundo uma teoria, os fenômenos espíritas são fomentados pelas hostes do mal: portanto, a existência de quem finja produzir fenômenos espíritas prova que os demônios existem e atuam neste mundo.
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COMENTÁRIO: NÃO estamos FALANDO da Bíblia.
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MONTALVÃO: Então, note que insiste que a “coisa” está provada, mas nem consegue ostentar uma prova real dessa comprovação.
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COMENTÁRIO: Então, note que insisto em DESAFIÁ-LO a analisar AS PROVAS que estou apresentando a começar pelos FENÔMENOS DE EFEITOS FÍSICOS, mas você ainda não conseguiu apresentar nenhum argumento PROVANDO que são falsos.
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MONTALVÃO: Mais uma vez, lembro-lhe: experimentos antigos que, alegadamente, provaram a comunicação, se na atualidade não podem ser reproduzidos, significa que não foram probativos.
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COMENTÁRIO: Assunto REPETITIVO que já foi respondido por mim.
julho 12th, 2014 às 10:26 PM
Boa noite
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O que eu gostaria se possível for, mas já percebí que NÃO vai ser, é que Montalvão se voltasse para o que é importante no debate, inclusive na atenção daquilo que ele mesmo pediu, a apresentação de fenômenos investigados pelos cientistas. Mas para fugir dessa parte, ele tráz outros casos que pretende demonstrar fraudes, o que não é o caso, o caso é estudar o que está sendo apresentado, começando pelos fenômenos de efeitos físicos. Confesso que recebo isso como uma forma disfarçada que ele encontra para fugir de uma análise sincera do que lhe são apresentado, com argumentos infindáveis, argumentos que só servem para desviar o assunto para campos que não vai levar a nada.
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Eu apresentei o relato de uma experiência realizada por Crookes, onde está relatado partes importantes dos acontecimentos, o meu amigo Montalvão além de dizer coisas que não falei, como por exemplo:
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MONTALVÃO: “(…) uma mão mágica, e brilhante, aparece diante de Crookes, toma do lápis, escreve algumas palavras, depois some. Pronto: está provada a participação de espíritos no episódio! Pelo menos é isso o que Arnaldo afirma!
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COMENTÁRIO: Primeiramente o relato não corresponde à verdade do que foi apresentado, dessa forma como está descrita, e eu não afirmei que estava provada a participação de Espíritos. Eu o estou convidando para estudarmos o que foi apresentado. Isso também serviu como um simples teste de que não dar para se fazer parceria com você, para se empreender uma investigação sobre nenhum fenômeno, por mais simples que seja. Este tem sido o seu modo de agir por todo o tempo que tento dialogar com você sobre os fenômenos espíritas, não muda a sua continela, nem seus comentários levianos.
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E ele finaliza com seus próprios pensamentos:
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“E parece ser considerar tão confortável nessa posição que ainda me desafia: “como o Sr. Montalvão intepretaria isso?”. Como interpreto? Simples, primeiro, lhe indago: sabe o que foi que a mão espiritual escreveu? Pois vou lhe dizer, ela assim grafou: “Crookes, aqui é a mão do Senhor: pare com isso de tentar contatar mortos, visto que eles não comunicam. Assinado, Deus.”
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Estou lhe desafiando a estudarmos os fenômenos que foram investigados pelos cientistas espíritas, a fim de que possamos averiguar até que ponto podemos considerar a presença dos Espíritos ou não, mas infelizmente até agora você não demonstrou NENHUMA preparação para isso.
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Portanto, NÃO VOU mais dar continuidade a um debate que se resume em ficar dando satisfação ao que disse Heuzé, Silva Melo ou quem quer que seja. A melhor maneira de confirmação do que aconteceu de verdade, e que pode ser considerado verdade, é o estudo dos fenômenos e dos fatos apresentados. Se quiser levar o debate neste campo, continuarei, caso contrário…
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CONSIDERO QUE HOUVE RECUSA EM ANALISAR OS FENÔMENOS POR CONSIDERAR VERDADEIROS.
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Nós espíritas não negamos que existiram fraudes, sempre existiram e sempre irá existir fraudes em várias setores de investigação e da atividade humana, não vemos nos hospitais pessoas se passando por médicos, consultando, emitindo receitas, o mesmo acontecendo com os falsos enfermeiros, e nem por isso vamos dizer que todos os médicos são salafrários, que todos os enfermeiros são safados, existem os verdadeiros médicos e enfermeiros, por que só no campo das investigações dos fenômenos espíritas temos que dizer que todos os cientistas foram enganados, todos os médiuns são salafrarios, safados, só porque houve fraudes? São argumentos REPETITIVOS, já tive explicando isso aqui, portanto, fica uma REPETITIVIDADE daquilo que já foi discutido, e isso não leva a resultado nenhum. Como eu disse, é uma forma de fugir da realidade dos fenômenos.
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Gostaria sim, se possível, que você me enviasse o que você investigou e como investigou, e os resultados obtidos.
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ESTOU DESDE JÁ AUTORIZANDO O VITOR A LHE FORNECER O MEU E-MAIL. SÓ PEÇO QUE NÃO FAÇA COMO A LARISSA.
julho 12th, 2014 às 11:27 PM
Arnaldio,
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Algumas respostas.
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Arnaldo Paiva Diz:
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MONTALVÃO: E quais acusações sem provas apresento? Em realidade, sua leitura de meus ponderamentos está um tanto tergirvesada, visto que não estou propriamente acusando, sim denunciando a falta de provas da ação de mortos na natureza. Os defendem essa realidade apenas a declaram sem dela darem demonstrações objetivas.
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ARNALDO: Com esse argumento, você DENUNCIA a si mesmo, de que NÃO ESTUDOU os fenômenos apresentados pelos CIENTISTAS espíritas. Toda a SUA argumentação está fundamentada no DOGMA criado por Silva Mello, que ESPÍRITOS NÃO EXISTEM, e em todo SEU ARNALDO sem provas, num livro de 600 páginas, SEM TER FEITO nenhuma experiência, e não na análise DOS FATOS apresentados pelos cientista espíritas. Por isso meu amigo, que DESAFI-O a estudar os fenômenos e TRAZER argumentos FUNDAMENTADOS no ESTUDO dos fatos.
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COMENTÁRIO: falei que sua leitura de mim era tergirversada, mas preciso acrescentar que também é atravessada. Oblíqua. Primeiro: não existem “cientistas espíritas”, não no sentido que aplica, de uma classe especial de homens de ciência, especialmente voltados para averiguar fenômenos nessa área: as pessoas se formam em física, química, biologia, psicologia, neurociência… desconheço alguém formado em “ciência espírita”, tampouco sei de faculdade que ministre essa matéria… Pode, sim, haver cientista adepto do espiritismo, que é coisa bem diferente.
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Segundo, não me baseio em dogma algum de Silva Mello, mesmo porque não achei esse pesquisador a defender nada que se pudesse, mesmo remotamente, denominar dogma. Silva Mello, sem dúvida, é boa fonte de consulta, mas não a única.
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Terceiro: continua a afirmar que Silva Mello não realizou experiências, mesmo tendo eu lhe demonstrado o contrário. Agora, pois, se pronuncia aleivosamente, visto saber que o que afirma não corresponde aos fatos e, mesmo assim, mantém-se apegado à infamante alegação. Se dissesse que Mello não fez as experiência que você, Arnaldo, acha que deveria ter feito, ficaria mais bonito, agora dogmatizar que o sujeito não foi experimentador equivale a assinar atestado de ignorante.
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Observe a encrenca em que mergulhou: vem a público falar de uma “ciência espírita”, coisa inexistente, que teria provado fenômenos mediúnicos (prova esta que não se consegue reproduzir contemporaneamente), e, sem qualquer fundamento válido, alega que os “fatos” que seus “cientistas” provaram foram definitivamente provados, talvez querendo defender que dispensam verificações atualizadas, tão firmes teriam sido essas provas. Observe que seu discurso é falácia pura: falácia da superextensão, que poderia ser assim descrita: se um “cientista espírita” provou que espíritos de mortos se manifestam no meio material, e garante ter tomado todas as cautelas para evitar fraude, então, o que ele demonstrou é imexível, ninguém mais precisa fazer qualquer verificação porque a prova está aí, definitiva…
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação.
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ARNALDO: Eu já comentei esse tópico, mas vou REFORÇAR e sempre digo. Você ainda não me apresentou NENHUMA prova que INVALIDASSE os fatos apresentado pelos cientista espíritias, você tem apresentado argumentos que, quando não é ORIGINÁRIO de suas criações mentais, são frutos de LEITURAS em livros de autores que nunca realizaram nenhuma experiência no campo do psiquismo.
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COMENTÁRIO: nos comentários anteriores pedi-lhe que nomeasse os autores nos quais me baseio e que não realizaram quaisquer experimentos. A solicitação caiu em ouvidos moucos. Não responde, dando a entender que não tem resposta satisfatória e, como se tudo estivesse legal, volta a fazer a mesma acusação, agora provadamente caluniosa… mas, tá bom… então vou lhe dar uma prova firme, que, tenho certeza, o deixará satisfeito. Garanto-lhe que espírito algum, nem espírito-de-porco, comunica com os vivos. Afirmo-lhe isso porque todos os médiuns que verifiquei jamais conseguiram dar mostras objetivas da presença de desencarnados no ambiente. E todas as pessoas que conheço, que buscam demonstrações desse tipo, também vivenciam igual situação: os médiuns esquivam-se solenemente de comprovar a realidade dos espíritos em meios aos vivos. Até tentei, solitariamente, verificar se algum morto não teria o interesse em me dar demonstração direta de sua presença, o que dispensaria o apelo vão aos médiuns, no entanto, apesar de muitas súplicas nenhum desencarnado se manifestou. Concluo, com base nas apurações que fiz, que espíritos não agem dentre os vivos: se algum pesquisador chegou a conclusão diferente, gostaria muito de conhecer sua experiência (objetiva e reproduzível) para que eu saiba onde foi que meu estudo falhou e possa replicar o experimento desse. Satisfeito?
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MONTALVÃO: os cientistas que se dedicaram a investigar o espiritual não eram imbecis, alguns foram laureados com o Prêmio Nobel… No entanto, estavam fora de suas esferas de atuação quando diante dos médiuns, por isso, sujeitos a toda sorte de engodos. […]
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ARNALDO: Infelizmente meu amigo, sou OBRIGADO a dizer que seus argumentos são CONTRADITÓRIOS e TENDENCIOSOS, porque neles está existindo a PAIXÃO e o FANATISMO, e não a RAZÃO. Onde a paixão e o fanatismo chega, a razão vai embora.
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Se os cientistas espíritas não tinham a CAPACIDADE de investigar os fenômenos espíritas, pelo fato destes fenômenos ESTAREM FORA das suas competências, de suas áreas de atuação, pergunto:
1 – Por que VOCÊ quer investigar estes fenômenos? Estão FORA da sua área de atuação, portanto, você vai cair NO MESMO ERRO que eles,
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COMENTÁRIO: belo Arnaldo, para me passar a rasteira que almeja vai precisar fazer melhor que isso. Falei que cientistas, dos velhos tempos, estavam fora de seus campos de saber, quando investiram a perquirir o espiritual, e isso é fato. Porém, o tempo nos deixa lições preciosas, que servem para que evitemos as armadilhas para as quais os pioneiros não estavam preparados. Some-se o fato de que na atualidade há equipamentos de apoio que não existiam no passado. Existe uma coisa chamada “aprender com os erros” que, se ainda não conhece, recomendo estudar, pois é muito útil nesse tipo de investigação que discutimos…
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ARNALDO: e é por isso mesmo, pelo fato de NÃO CONSEGUIR compreendê-los apoiados por outros que não os compreendem também, que você fica dizendo que ESPÍRITOS NÃO EXISTEM, MEDIUNIDADE NÃO EXISTE.
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COMENTÁRIO: agora ficou-me claro que lê de meus ponderamento só uma parcela e, mesmo esta, examina com muita má vontade. Na comunicação precedente esclareci-lhe a respeito da diferença entre declarar inexistente a mediunidade e afirmar a inexistência de espíritos. Eis agora você a afirmar que falo o contrário do que lhe expliquei. Percebo que vai ser deveras difícil plantar uma sementinha de esclarecimento nessa terra infértil…
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ARNALDO: Por que SILVA MELLO estaria MAIS APTO a opinar sobre os fenômenos investigados pelos cientistas espíritas, se estes fenômenos ESTÃO FORA da sua área de atuação e SEM REALIZAR nenhuma experiênia para contrariá-los no TERRENO DOS FATOS? Se assim é, POR QUE você acata os seus COMENTÁRIOS como a PURA EXPRESSÃO DA VERDADE?
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COMENTÁRIO: Não sei dessa de Mello “estar mais apto” que seus imaginados “cientistas espíritas” (coisa que não existe), mas que ele tem competência para opinar nesse tema tem e muita. Como agora ficou mais que claro que dos meus escrito só lê o que lhe apraz, sou obrigado a reproduzir o que já lhe enviei, a fim de que, pela insistência, ao menos leia o material, o que lhe evitaria dizer coisas sem sentido, observe:
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SILVA MELLO: estudei avultado número de livros, assinei, durante decênios, revistas especializadas, andei perdido e desorientado entre opiniões que variam de afirmativas categóricas a negações absolutas, MAS NÃO FOI SENÃO MUITO MAIS TARDE, JÁ ORIENTADO POR ESSAS LEITURAS, QUE PUDE ENTREGAR-ME À INVESTIGAÇÃO OBJETIVA DO PROBLEMA, SEGUINDO PRECEITOS VERDADEIRAMENTE CIENTÍFICOS.
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[…] Devo, porém, confessar que, nos primeiros tempos, isto é, DURANTE MAIS DE UMA DEZENA DE ANOS, ME ENCONTREI PERDIDO, DESORIENTADO, SEM SABER QUE DIREÇÃO TOMAR, IMPOSSIBILITADO DE DISTINGUIR ENTRE O QUE FOSSE REALIDADE E CRIAÇÃO FANTASMAGÓRICA DO ESPÍRITO HUMANO.
[…]
Desde as primeiras investigações, permitiu-nos essa circunstância, concluir não ser no campo da Medicina que se encontrava a força dos adivinhos. Bem longe disso! Era aí que as suas informações se tornavam logo insuficientes, falsas, inaproveitáveis, desde que julgadas objetivamente, de acordo com os conhecimentos de um profissional.
[…]
EM RELAÇÃO ÀS NOSSAS EXPERIÊNCIAS, chegamos à conclusão de que as informações fornecidas pelo vidente, quando certas e exatas, nada tinham de estranho ou sobrenatural, pois não passavam de dados objetivos, que ele conseguia obter da pessoa que o ia consultar. Isso se tornou de evidência absoluta, como pudemos comprovar pela repetição das experiências. Quando o consulente ignorava os dados da questão, eram os resultados da vidência insignificantes, cheios de falhas e imprecisões.
[…]”
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Então, agora melhor respondendo à sua inquirição (“Por que SILVA MELLO estaria MAIS APTO a opinar sobre os fenômenos investigados pelos cientistas espíritas?): esclareço-lho, Silva Mello estava apto a se pronunciar a respeito por que ele estudou pracaramba o assunto. Deu pra entender?
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Paro hoje por aqui, que quero assistir a um filme. Amanhã, se os espíritos superiores permitirem, volto com novos esclarecimentos…
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Até lá.
julho 13th, 2014 às 12:51 PM
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Arnaldio,
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Para ver se acabamos de vez, tome os comentários que seguem, beba-os com um copo de água fluida.
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MONTALVÃO: as explicações sobre como os fraudadores perpetraram suas artimanhas se baseiam nas descobertas dessas armações por experimentadores mais atentos, ou mais afortunados, ao experimentarem alguns médiuns.
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ARNALDO: Para que eu ACREDITE nestes experimentadores que NEM NOME TEM, peço que me INFORME quantos anos de PESQUISA eles realizaram, quais OS MÉTODOS de controle desenvolvidos por eles, e a DESCRIÇÃO pormenorizadas dos CONTROLES exercidos, e os FATOS resultantes dessas investigações. É JUSTO que eu lhe peça isso, porque É ISSO MESMO que faz parte das suas EXIGÊNCIAS para com a minha pessoa.
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COMENTÁRIO: para desvelar uma armação não se faz necessário o que exige (anos de pesquisa). É certo que quem tenha conhecimento de truques de mágica está melhor municiado para perceber falcatruas. Afirmar que os flagradores de vigaristas nem nome têm é demonstrar cabalmente que apenas passa os olhos nos comentários que lhe envio, e passa uns olhos bem cataráticos. Visto que, talvez, pela repetição exaustiva sua magnânima pessoa acabe prestando atenção, repito o que lhe foi oferecido antes:
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SILVA MELLO: “As experiências de Zoellner receberam confirmação por parte de autoridades de renome, entre as quais os professores Weber, Fechner e Scheibner. Um prestidigitador de primeira ordem, Belachini, também declarou, em documento autenticado, que não seria possível reproduzir as experiências executadas por Slade. MAIS TARDE, PORÉM, TODO O EDIFÍCIO VEIO ABAIXO, CONSEGUINDO-SE DEMONSTRAR QUE TUDO NÃO PASSAVA DE TRUQUES E MISTIFICAÇÕES.
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MAX DESSOIR examinou o médium por mais de uma vez, tendo a impressão de encontrar-se sempre diante de disfarces e ardis. […]
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Slade foi chamado por HENRY PRICE de rei dos médiuns em escrita sobre ardósia e subtil comediante.
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Depois de desmascarado muitas vezes, foi apanhado em flagrante em casa de SIR RAY LANKASTER, quando fabricava uma mensagem sobre uma pedra de escrever. foi, então, perseguido e condenado a trabalhos forçados. mas, por defeitos no processo, suspenderam a pena, tendo ele fugido do país. […]
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WALTER F. PRINCE PUBLICOU LONGO ESTUDO SOBRE ESCRITAS EM ARDÓSIA, MOSTRANDO QUE TODOS OS MÉTODOS EMPREGADOS SÃO FRAUDULENTOS. Um dos casos examinados, Fred Evans, conseguia retratos sobre lousas, às vezes em menos de um segundo, pretensamente por via mediúnica. Na verdade, a execução era obtida por meio de um retrato previamente molhado e colocado sobre a ardósia e que era decalcado com um lápis. O resultado era surpreendente e alcançado com grande rapidez. Palma, um médium especializado em escrita direta sobre lousas, foi desmascarado por um pesquisador inglês, que descreveu minuciosamente todos os truques empregados.
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O caso de slade teve também desfecho ruidoso, quando TRUESDELL conseguiu sobrepor-se ao médium, escrevendo mensagens nas lousas que este possuía. foi um verdadeiro escândalo jornalístico, explorado por willmann, que lançou o descrédito e o ridículo sobre o médium.”
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COMENTÁRIO ADICIONAL: então, desatento Arnaldo, os pesquisadores que “nem nome têm”, passariam a tê-lo se se dispusesse a ler com melhor atenção as ilustrações que recebe. Agora já tem, mastigadinho, os titulares: se quiser saber mais sobre eles, pesquise, não posso fazer tudo sozinho…
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Para que não diga, meu nobre, que fico só com Silva Mello, a quem sua pessoa devota a mais calorosa antipatia, destaco trecho de relatório da Comissão Seybert, grupo que se dedicou a pesquisar os fenômenos espiritualistas:
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“Nós fomos, portanto, obrigados a buscar um em Nova York. Com este médium, o Dr. Henry Slade, nós tivemos uma série de sessões e, por mais maravilhosas que tenham sido as manifestações de sua mediunidade no passado, ou em outro lugar, fomos forçados à conclusão de que o caráter daquelas que passaram sob nossa observação era totalmente fraudulento. NÃO HAVIA REALMENTE NECESSIDADE DE QUALQUER MÉTODO ELABORADO DE INVESTIGAÇÃO; OBSERVAÇÃO ATENTA ERA SÓ O QUE ERA NECESSÁRIO.” (Relatório Preliminar Da Comissão Indicada Pela Universidade da Pensilvânia Para Investigar o Espiritualismo Moderno, de Acordo Com o Pedido do Falecido Henry Seybert)
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O relatório da Comissão Sybert dá a entender que os que apoiaram Slade estavam desejosos de ver maravilhas mediúnicas, o que lhes fazia deixar as cautelas de lado. E não é isso que achamos ainda nos dias atuais? Pessoas a exaltar empolgadamente “revelações” fantásticas de médiuns safados? Basta avaliação miudamente atenta para se perceber quão convincente é a leitura fria na mente de alguns…
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OUTRA COISA: você “inzige” a descrição “pormenorizada” dos métodos de controle utilizados pelos que flagraram Slade e outros, para, talvez, resolver admitir que o sujeito era mesmo um ladino. Note que a Comissão Seybert disse que não havia nada de tão excepcional nos truques de Slade que uma boa e atenta observação não percebesse. Então, nem se fazia necessário especialista em presditigitação para flagrar o malandro (talvez fosse necessário para descrever o truque em suas minúcias, e isso Walter Prince fez, conforme relatado acima). Gostaria de saber se para a tarefa de acreditar nesses espertalhões você faz para si mesmo esse nível de exigência?
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MONTALVÃO: Só que esquece a lição seguinte: se o que os alegadamente autênticos produziram fosse realidade esse conhecimento prosperaria, como prosperou todas as descobertas válidas na ciência. No entanto, o tempo se encarregou de demonstrar que as maravilhosas produções antigas eram simulações… Aliás, você ainda não respondeu: com sua experiência de décadas com a mediunidade, quantas mãos luminosas já viu descer do céu, pegar papel e escrever ao léu?
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ARNALDO: Argumentos REPETITIVO, já dei explicações sobre os mesmos.
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COMENTÁRIO: não, você não deu explicações sobre isso. O que faz é fugir de encarar o fato, menosprezando-o, embora o ponto seja crucial no exame das alegações mediúnicas.
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Entendi bem sua proposta: o que quer é que esmiucemos os casos que apresenta, como se fossem eventos firmemente demonstrativos da realidade espiritual. Em realidade o caso tem tudo para ser exemplo de como investigadores bem intencionados eram tristemente logrados por salafrários.
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Então, estou tentando fazê-lo compreender que não vale perder tempo analisando tais ocorrências, vez que: se essas maravilhas que os médiuns antigos apresentavam fossem reais, provindas da espiritualidade (ou de poderes paranormais) os fatos atualmente estariam firmemente estabelecidos. Se não há nada constatado, nenhuma demonstração moderna, de que espíritos escrevam em pedras de ardósia, que mãos luminosas surjam do nada e redijam mensagens, coisas do gênero, se nada disso se confirma no presente, fica mais do que claro que aqueles xous eram puras encenações. E some-se o fato de que a maioria dos médiuns de efeitos físicos foram desmascarados em seus tempos. Portanto, crédulo Arnaldo, tanto olhando os casos do ponto de vista daqueles tempos, quanto do da atualidade, fica patente que não há nada, repito: nada, de legítimo nesses espetáculos.
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A saída restante aos mediunistas que, contra todas as evidências de que se tratava de fraudes, insistem em defender a validade desses experimentos, seria indicar ocorrências modernas que possam ser devidamente investigadas. Como tais não existem, os advogados ficam desnudos, acreditando-se a vestirem finos ternos de casemira inglesa…
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MONTALVÃO: quase que acertou: fraude é a simulação de UMA REALIDADE, concreta ou suposta.
Se lhe digo que existem duendes e, mal acabo de falar, passa um correndo perto de nós (porém ambos percebemos que se trata de um engodo), tal não significa que duendes existam na realidade.
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ARNALDO: O SUPOSTO, pode ser o INÍCIO de uma investigação para se CHEGAR à descoberta da realidade ou do embuste, mas TEM QUE SER investigado.
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COMENTÁRIO: o que agora diz não conserta seu erro lógico, de achar que toda simulação tem sua realidade correspondente: nem sempre tem, e nunca necessariamente.
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MONTALVÃO: Algumas meninas simularam ter fotografado fadas e Conan Doyle acreditou que fossem reais, então, partindo de sua premissa, devemos entender que existam fadas, já que alguém as simulou…
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ARNALDO: Mostre-me a FONTE dessa informação.
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COMENTÁRIO: pegue ao final destas observações o texto. O original contém várias fotos ilustrativas, como aqui não aparecem, deixei as citações para que tome ciência.
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MONTALVÃO: Alguém pode pegar um cavalo, pintá-lo dalguma cor diferente, colar-lhe um chifre na testa e alegar que seja um unicórnio. Trata-se de uma fraude, contudo, por haver essa fraude devemos concluir que únicórnios existem?
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ARNALDO: Não, FRAUDARAM um cavalo, isso significa que O CAVALO EXISTE, passa a ser um cavalo FANTASIADO.
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COMENTÁRIO: não falamos aqui de cavalos, sim de unicórnios, demonstrando que seu raciocínio é falhado, ou seja, demonstra-se que nem toda simulação o é de algo real.
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MONTALVÃO: Visto que, na concepção arnaldiana, só pode haver fraude se houver a coisa real, então, qualquer fantasia tem sua contrapartida na realidade. Pinte um anão de verde, ponha-lhe um gorro na cabeça, solte-o na floresta: eis um gnomo… falso, com certeza, mas, a partir daí a existência de gnomos está provada, visto que só se pode fazer fraude do que existe…
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ARNALDO: São estas as fantasias de SILVA MELLO que você acredita, ele pega o REAL, coloca algumas fantasias e VOCÊ acredita que ele está FALANDO a verdade. Eu chego mesmo a pensar comigo mesmo: E.L.E A.C.R.E.D.I.T.O.O.O.U… !!!
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COMENTÁRIO: não misture as coisas: admita que refletiu rotamente, ao menos seja honesto consigo mesmo. Quanto à sua rejeição aos estudos de Silva Mello, fica no seu direito fazê-lo, mas se quer ficar bonito na fotografia, procure argumentar com base. Demonstre claramente que Silva Mello não dizia coisa com coisa. O que está fazendo é trabalho de jacu: apenas acusa o autor, sem a menor demonstração de que as meditações desse autor fossem mentiras ou fantasias. Por exemplo: demonstre que Slade era legítimo e que aqueles que o flagraram safadeando eram desatentos, desonestos ou coisa que valha; demonstre que espíritos efetivamente escrevem em ardósia, dê-nos a exibição concreta desse fato: aí, sim, estará fazendo um belo serviço. Mas, se ficar só nas acusações vazias a má-fama recai sobre sua distinta pessoa.
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MONTALVÃO: cito-lhe outro exemplo: existe a lenda dos centauros, criaturas meio homem meio cavalo. Um espertalhão pega o esqueleto de um humano, serra-o habilmente e o cola nos ossos de um equino: pronto, criou-se a “prova” de que centauros existiram. Passado algum tempo, especialistas, descobrem que se trata de armação, mas o Arnaldo, a partir daí, defende que centauros são reais, pois se houve a fraude significa que essas entidades estiveram vivas nalguma época…
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ARNALDO: É com esta CRIATIVIDADE que Heuzé e Silva Mello, INVENTAM as descrições para acusar os cientistas e médiuns, o primeiro de IMBECÍS, e os segundos de TRAPACEIROS e que você acolhe porque lhe falta SENSO CRÍTICO.
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COMENTÁRIO: Arnaldio, você está meio que um tanto fora de si. Observe que as belas adjetivações que usa (imbecis, trapaceiros, falto de senso crítico) recaem sobre você, pois foi quem garantiu que só se pode fraudar o que for real, tentando assim (não sei se por marotice ou ignorância) fundamentar sua crença na comunicação entre mortos e vivos. Foi você, meu filho, quem inventou essa história e agora parece não conseguir se desvencilhar da própria teia que construiu…
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MONTALVÃO: “brilhante” reflexão, meu amigo, muitas pessoas se fazem de diabo em cultos ao demônio: isso prova que o capeta existe, sem dúvidas. Ilusionistas simulam toda espécie de mágicas, isso é prova de que mágicas reais podem ser realizadas… Se você, Arnaldo, dissesse o que nos diz ao seu amigo Zoellner, este lhe responderia solenemente: “não meu caro, os fenômenos que atribui aos espíritos só são possíveis por que os médiuns acessam a quarta dimensão e de lá retiram o material necessário, nada de espíritos na jogada”…
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ARNALDO: Quem é o AUTOR desse dizer de Zollner, HEUZÉ ou SILVA MELLO? Mostre-me ONDE Zollner diz isso?
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COMENTÁRIO: pirou geral! Quem que falou que Zoelnner disse tal coisa? Releia o texto: observe que falava eu de situação hipotética. Estava lhe ensinando que para Zoellner a hipótese dos espíritos não era a melhor, ele apostava na teoria que criara, da quarta dimensão.
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MONTALVÃO: A Bíblia diz que o demônio se transforma em anjo de luz, para enganar os incautos. Segundo uma teoria, os fenômenos espíritas são fomentados pelas hostes do mal: portanto, a existência de quem finja produzir fenômenos espíritas prova que os demônios existem e atuam neste mundo.
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ARNALDO: NÃO estamos FALANDO da Bíblia.
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COMENTÁRIO: quem pira uma vez pirará sempre… também não estou falando da Bíblia (como entendeu isso?) falava, sim, que há várias teorias concorrentes à hipótese espírita, que não levam os mortos comunicantes em conta, uma dessas está calcada na Bíblia. Quer dizer, a citação ao texto bíblico, nesse caso, é circunstancial. Acho que vou ter que passar a desenhar…
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MONTALVÃO: Então, note que insiste que a “coisa” está provada, mas nem consegue ostentar uma prova real dessa comprovação.
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ARNALDO: Então, note que insisto em DESAFIÁ-LO a analisar AS PROVAS que estou apresentando a começar pelos FENÔMENOS DE EFEITOS FÍSICOS, mas você ainda não conseguiu apresentar nenhum argumento PROVANDO que são falsos.
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COMENTÁRIO: argumentos apresentei de montão, sua teimosa pessoa é que não os aceita. Estou plenamente disposto a analisar suas provas, desde que sejam boas provas, não estas que nos trouxe, acompanhadas de banda de música, como se se tratasse de eventos em que a manifestação da espiritualidade possa ser seguramente deduzida. Na realidade, o que havia nesse embrulho era um charlatão de primeira categoria, que enganou diversas pessoas de bem e, ao que tudo indica, ludibriou até mesmo o atento Arnaldio…
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MONTALVÃO: Mais uma vez, lembro-lhe: experimentos antigos que, alegadamente, provaram a comunicação, se na atualidade não podem ser reproduzidos, significa que não foram probativos.
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ARNALDO: Assunto REPETITIVO que já foi respondido por mim.
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COMENTÁRIO: você não avaliou ainda a importância dessa situação. Tem muito pouco valor a tática que adota, de se prender a experimento antigo, que pareça demonstrar sua crença, sem dispor de uma linha evolutiva em que aquele conhecimento venha se firmando continuamente. Se não possui meios de dar esse demonstrativo significa que, ou não há metodologia disponível para se investigar o assunto, o ele já morreu por falta de evidências satisfatórias e alguns ainda não perceberam. Ora, se pesquisadores antigos puderam confirmar a ação do sobrenatural nesse mundo, seria lógico que modernamente, com equipamentos mais eficazes e métodos aprimorados, esse fato estivesse firmemente admitido. No entanto, aconteceu o contrário: as manifestações assombrossas do passado atrofiaram a tal ponto que hodiernamente nenhum investigador sério perde tempo com o assunto, e os “cientistas espíritas” não conseguem produzir uma prova atual a confirmar as alegações antigas. Como sua acreditante pessoa não enxerga essa realidade, fica descolando ocorrências centenárias e desafiando quem queria a estudá-las em minúcias, com o se assim resolvesse o que não tem solução. A solução passa por admitir que mortos não comunicam.
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Fique agora com o texto que pediu (os textos entre parêntesis são comentários que acompanham as fotos, que aqui não aparecem):
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“Em 1917, duas meninas adolescentes em Yorkshire produziram fotos que tinham tirado de fadas em seu jardim. Elsie Wright (6) e sua prima Frances Griffiths (10) usaram uma máquina fotográfica simples e dizia-se que não possuíam qualquer conhecimento de fotografia ou truques fotográficos.
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(Frances e as Fadas, julho de 1917, foto tomada por Elsie. Máquina fotográfica Midg Quarter a 4 pés, 1/50 segundos., dia ensolarado.)
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Fotografia No. 1, acima, tirada em julho, mostrava Frances no jardim com uma cachoeira no plano de fundo e um arbusto no primeiro plano. Quatro fadas estão dançando no arbusto. Três têm asas e uma está tocando um instrumento longo parecido com uma flauta. Frances não está olhando para as fadas logo à frente dela, mas parece estar posando para a câmera. Embora a cachoeira esteja borrada, indicando uma velocidade de obturador lenta, as fadas, saltando no ar aparentemente, não estão borradadas.
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(Aqui está um olhar mais detalhado a este quadro.)
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[*] Fotografia No. 1. (detalhe) Esta fotografia e as quatro que se seguem foram providas pela Fundação Educacional James Randi. Estas estão enquadradas para mostrar os detalhes importantes claramente. Clique no símbolo [*] para ver um GIF da versão completa de cada imagem. Essas são imagens grandes, com quatro vezes a área das que você vê neste documento e quatro vezes o tamanho de arquivo. Porém, a resolução é a mesma.
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[*] Fotografia No. 2, tirada em setembro, mostra Elsie sentada no gramado estendendo sua mão a uma gnomo amigável (em torno de um pé de altura com asas) que está pisando adiante sobre a larga bainha da saia dela.
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Peritos fotográficos que foram consultados declararam que nenhum dos negativos tinha sido forjado, não havia nenhuma evidência de dupla exposição e que um borrão leve de uma das fadas na fotografia número 1 indicava que a fada estava se movendo durante a exposição de 1/50 ou 1/100 segundos. Eles pareciam não sequer entreter a explicação mais simples de que as fadas eram recortes de papel simples fixados nos arbustos, balançando ligeiramente com a brisa. Doyle e outros crentes também não estavam aborrecidos pelo fato de que as asas da fada nunca mostravam borrões de movimento, até mesmo na imagem da fada calmamente posada de pé em pleno ar. Aparentemente asas de fada não funcionam como as asas de um beija-flor.
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Quase ninguém pode olhar para estas fotografias hoje e aceitá-las como qualquer coisa que não fraudes. A iluminação nas fadas não combina com a das meninas. As figuras das fadas têm uma aparência plana, de recorte. Mas espiritualistas e outros, que preferem um mundo de magia e fantasia, aceitaram as fotografias como evidência genuína para fadas.
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Três anos depois, as meninas produziram mais três fotografias.
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[*] Fotografia No. 3 “Francis e a Fada Saltando” mostra um perfil ligeiramente borrado de Frances com a fada alada suspensa em pleno ar bem em frente ao nariz dela. O fundo e a fada não estão borrados. Hmmm…
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[*] Fotografia No. 4 mostra uma fada de pé no ar oferecendo uma flor para Elsie. Bem, de pé em um galho talvez, já que as imagens da fada estão a uma distância indeterminável da máquina fotográfica.
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[*] Fotografia No. 5 “Fadas e seu Banho de sol” é a única que parece ter sido uma dupla exposição acidental ou deliberada.
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As meninas disseram que não podiam fotografar as fadas se qualquer outra pessoa estivesse olhando. Ninguém mais poderia fotografar as fadas. Havia só uma testemunha independente, Geoffrey L. Hodson, um escritor Teosofista, que alegou ver as fadas e confirmou as observações das meninas em todos os detalhes.
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ARTHUR CONAN DOYLE NÃO APENAS ACEITOU ESTAS FOTOGRAFIAS COMO GENUÍNAS, ELE ATÉ ESCREVEU DOIS PANFLETOS E UM LIVRO QUE ATESTAVAM A AUTENTICIDADE DESTAS FOTOGRAFIAS, incluindo muito folclore de fadas adicional. O livro dele, A Vinda das Fadas [The Coming of the Fairies], ainda é publicado, e algumas pessoas ainda acreditam que as fotografias são autênticas. Os livros de Doyle são leitura muito interessante até mesmo hoje. A convicção de Doyle no espiritualismo convenceu muitas pessoas de que o criador de Sherlock Holmes não era tão brilhante quanto a criação fictícia dele.
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Alguns pensaram que Conan Doyle estava louco, mas ele defendeu a realidade de fadas com toda a evidência que pôde encontrar. Ele se opôs aos argumentos dos descrentes. Na realidade, os argumentos dele soam surpreendentemente semelhantes sob todos os aspectos a livros atuais promovendo a idéia de que seres alienígenas nos visitam em OVNIs. Robert Sheaffer escreveu um artigo inteligente traçando estes paralelos de forma maravilhosa.
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Com o passar dos anos persistiu o mistério. Só alguns fanáticos acreditaram que as fotografias eram de fadas reais, mas o mistério dos detalhes de como (e por que) elas foram feitas continuou fascinando os estudantes sérios de brincadeiras, fraudes e enganações. Quando as meninas (já adultas) foram entrevistadas, suas respostas eram evasivas. Em uma entrevista da BBC em 1975 Elsie disse: “Eu lhe contei que elas são fotografias de invenções de nossa imaginação e é nisso que vou insistir”. Em 1977 Fred Gettings tropeçou em evidência importante enquanto trabalhava em um estudo de ilustrações de livro do começo do século XIX. Ele achou desenhos por Claude A. Shepperson no livro infantil de 1915 que as meninas poderiam ter facilmente possuído, e que eram, sem dúvida, os modelos para as fadas que apareceram nas fotografias.
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(Ilustração para o poema de Alfred Noyes “Um Feitiço para uma Fada” [“A Spell for a Fairy] em Princess Mary’s Gift Book por Claude Shepperson. (Hodder e Stoughton, sem data, c. 1914, pág. 101ff). Compare as poses destas figuras com as de três das fadas na Fotografia No. 1. As figuras foram rearranjadas e detalhes dos vestidos foram alterados, mas a origem das poses é inconfundível.)
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Um fato curioso é que neste livro, uma compilação de contos e poemas para crianças por vários autores, há uma história, “Bimbashi Joyce” por Arthur Conan Doyle! Contudo ele nunca indicou que sabia que a imagem fonte para as fadas em uma das fotografias estava em um livro para o qual ele tinha contribuído.
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(Cartum de Punch mostrando Doyle com sua cabeça nas nuvens, acorrentado a sua criação fictícia, Sherlock Holmes. )
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Elsie e Frances e o Sr. Hodson ainda estavam vivendo em 1977, e continuaram aderindo à história deles, afirmando a autenticidade das fadas e as fotografias. Então, em 1982 as garotas admitiram, em entrevistas com Joe Cooper, que tinham forjado as quatro primeiras fotografias.
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Como muitos tinham suspeitado desde o princípio, as meninas haviam usado recortes de papel de desenhos de fada. Nenhuma grande habilidade fotográfica foi requerida, entretanto as fotografias mostram boa composição artística. Elsie tinha habilidade artística, e tinha até mesmo trabalhado durante alguns meses na loja de um fotógrafo retocando fotografias. Mas as meninas não fizeram nenhum retoque nestas fotografias. O mais simples dos meios, só recortes de desenhos de fadas presos no matagal foi tudo que foi exigido para enganar mentes crédulas e predispostas como as de Arthur Conan Doyle, Geoffrey Hodson, e Edward Gardner. Muitas das cópias destas fotografias que foram circuladas foram suspeitas de terem sido “melhoradas” com retoques. Isto pode ser certamente verdade nas fotografias que foram preparadas para publicação em livros, sendo o desejo o resultado mais claro possível na página impressa. Porém, aqueles que dizem que as imagens são “boas demais” para terem sido tomadas por fotógrafos amadores adolescentes está mostrando um preconceito não comprovado, não consistente com os fatos revelados por análise das fotografias originais. Alguns alegaram ver um “borrão” leve das imagens de fada, quando, na realidade, as fadas estão mais nitidamente definidas que as imagens das meninas.
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Em relação à credulidade de Conan Doyle, Gilbert Chesterton disse:
“… há tempos me parece que a mentalidade de Sir Arthur é muito mais a de Watson que a de Holmes.”
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Bibliografia
This collection of references includes some incomplete entries, because I have not yet had time to check and confirm them, nor have I been able to consult some of them. They are included here for those readers who may wish to seek them through other library resources than are available to me.
1. Doyle, Arthur Conan. “Fairies Phtoographed. An Epoch-Making Event.” The Strand Magazine, Dec. 1920.
2. “Fairies Photographed: Report by E. L. Gardner,” The Strand Magazine, Dec. 1920.
3. Doyle, Arthur Conan. The Coming of the Fairies. 1921. Hodder and Stoughton Ltd., 1928. Reprint paperback from Samuel Weiser, Inc., 734 Broadway, New York, N.Y. 10003.
4. Doyle, Arthur Conan. The Edge of the Unknown. G. P. Putnam’s Sons, 1930. Chapter 1 “The Riddle of Houdini” gives Doyle’s opinion that Houdini was the greatest medium-baiter, and also the greatest physical medium, of modern times. The remainder of the book recounts stories of hauntings, ghosts, and apparently supernatural events.
5. Gardner, Edward L. Fairies, The Cottingley Photographs and their Sequel. The Theosophical Publishing House Ltd. 1945. Still in print in 1974.
6. Gettings, Fred. Arthur Rackham. Studio Vista, p. 84.
7. Gettings, Fred. Ghosts in Photographs. Optimum Publishing Company Limited, 1978. p. 67-72. This book has a good account of the Cottingley fairy photos, with pictures. Gettings discovered that the Shepperson drawings were the source used by the girls.
8. Randi, James. Flim-Flam! The Truth About Unicorns, Parapsychology, and Other Delusions. Lippincott & Crowell, 1980. Chapter 1, “Fairies at the Foot of the Garden” is one of the best accounts of this whole affair.
9. “Photographing the Fairies,” Daily Sketch, Dec. 23, 1920.
10. Cooper, Joe. The Case of the Cottingley Fairies. Robert Hale, 1990.
11. Cooper, Joe. “Cottingley: At Last the Truth.” The Unexplained, No. 117, pp. 2338-40, 1982. E-text copy.
12. “Fairies: Fun or Fake?” Fate, Feb. 1977.
13. Steve Szilagi. Photographing Fairies (A novel.)
14. Scheaffer, Robert. “Do Fairies Exist?” The Zetetic (The Skeptical Inquirer), 2, 1. (Fall/Winter 1977) p. 45-52. Compares the Cottingley fairy case to reports of UFO sightings. Reprinted in Paranormal Borderlands of Science, Kendrick Frazier, ed. Prometheus Books, 1981, p. 68-75.
15. New Scientist, 79, p. 1115. “Fairy photos.”
16. Willis, Chris. Skeptic (U.K), 10, 1:14. “Cottingley fairies.”
17. Huntington, Tom. “The Man Who Believed in Fairies”, Smithsonian, September 1997, p. 105-114.
18. Hitchens, Christopher. “Fairy Tales Can Come True”, Vanity Fair, October 1997, p. 204-210.
19. Sir Arthur Conan Doyle and his belief in spiritualism, from a spiritualist perspective.
20. The Hydesville events by a spiritualist minister.
21. Chris Redmond’s Sherlockian Holmepage has links to just about every web site about Sherlock Holmes.
22. Parascope has a short account of the Cottingley Fairies.
23. Arthur Conan Doyle fools magicians with dinosaur film.
24. Houdini page from the Library of Congress.
(Arthur Conan Doyle, Espiritualismo e Fadas – por Donald E. Simanek )
julho 13th, 2014 às 8:16 PM
Arnaldio,
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Mais uns “comments”…
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ARNALDO: O que eu gostaria se possível for, mas já percebí que NÃO vai ser, é que Montalvão se voltasse para o que é importante no debate, inclusive na atenção daquilo que ele mesmo pediu, a apresentação de fenômenos investigados pelos cientistas. Mas para fugir dessa parte, ele tráz outros casos que pretende demonstrar fraudes, o que não é o caso, o caso é estudar o que está sendo apresentado, começando pelos fenômenos de efeitos físicos. Confesso que recebo isso como uma forma disfarçada que ele encontra para fugir de uma análise sincera do que lhe são apresentado, com argumentos infindáveis, argumentos que só servem para desviar o assunto para campos que não vai levar a nada.
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COMENTÁRIO: Arnaldo belo, tente entender de uma vez por todas que seus casos são fragílimos e dispensam a laboriosa análise que almeja seja realizada. Fossem relatos bons, satisfatoriamente aceitáveis, poderíamos perder algum tempo nesse mister, mas tal não é o caso. De qualquer modo, e só para deixá-lo feliz, faço apreciações complementares ao processo que iniciou. Para tanto, retorno ao seu texto desafiante:
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ARNALDO diz:
DETALHES DO CASO 01: (Médium – Srª Fox). A sessão foi realizada NO ESCURO. Somente 3 PESSOAS FAZIAM PARTE da reunião. O CIENTISTA PRENDE AS MÃOS DA MÉDIUM com a sua mão, portanto, MÃOS IMOBILIZADAS, os pés da médium repousa em cima dos pés do cientista. Uma MÃO LUMINOSA desse do TETO, fica claro que não pode ser a mão da médium, pois além de estar PRESA ÀS DO CIENTISTA, elas não são mãos luminosas.
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O LÁPIS ESTAVA PRESO à outra mão de CROOKES, a mão luminosa PÁRA ALGUNS SEGUNDOS à sua frente, tempo suficiente para que o cientista a observasse, PEGOU O LÁPIS que estava PRESO À MÃO, escreve no papel e eleva-se ACIMA DAS CABEÇAS dos que alí se encontravam, e se desvanece lentamente.
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PERGUNTO: COMO EXPLICAR ESSE FATO, E COMO INTERPRETÁ-LO SENHOR MONTALVÃO?
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COMENTÁRIO: eu achei as explicações que o Vitor lhe passou esclarecedoras. No entanto, você retrucou que são alegações frágeis, que não se pode provar que a mulher realmente liberou as mãos, e as mãos dela não eram brilhosas, etc. O problema com casos assim é que não se pode provar nada, nem contra nem a favor. Pode até ter sido mesmo mão espiritual, que veio do além, iluminada por fosforecências trancendentais e deu ares de sua presença na sala. Pode ser, mas como comprovar? Unicamente pelo depoimentos dos envolvidos? E se eles estiverem mentindo? E se vivenciaram alucinação conjunta? E se havia um cúmplice? E se houve detalhes não divulgados, que, se relatados, apontariam para a fraude? Tantas questões surgem diante de casos assim que proporcionam mais confusão que esclarecimentos.
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Não tem saída, caríssimo, eventos dessa natureza (nos quais a fraude é sempre forte probabilidade) para serem admitidos verídicos precisariam ser firmemente conferidos por diversos outros investigadores, de todas as vertentes, crentes e céticos. Isso jamais foi feito. Jamais foi construído um liame indelével entre as supostas descobertas do passado e a realidade presente, como acontece com todo saber legítimo. Na melhor das hipótese, um crente pode alegar que a mão luminosa apareceu no passado para alguns e, como diz o Arduin, ASQ (acredite se quiser). Veja se consegue entender o problemão que tem nas mãos se pretende legitimar a ação de espíritos por essa via.
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Para piorar, quando saímos do evento em si, e olhamos ao redor, o que vemos? Vemos esses médiuns denunciados fraudadores por diversos investigadores, alguns chegaram a afirmar que nem seria necessário experimentações complexas para se perceber que ali havia truques, apenas a observação atenta já revelaria a armação.
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É com ocorrências dessa natureza que sua dedicada pessoa quer provar a ação de espíritos na natureza. Sequer se dá conta de que, no aqui e agora, não dispõe de um experimento que seguramente possa atestar que inteligências invisíveis estejam agindo no ambiente. Sua saída é mergulhar no passado e selecionar o que lhe pareça de melhor, sem que esse melhor tenha se mostrado frutífero. Pense bem: se espíritos comunicaram concretamente no passado, dandos mostras expressivas de suas presenças, até com mãos luminosas, por que hoje não se consegue produzir uma demonstraçãozinha objetiva que seja? Por que os mortos não são capazes de ler um cartaz contendo frase simples, postado fora das vistas do médium? Por que não conseguem ir na sala ao lado e noticiar os objetos que ali foram colocados? Pense…
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ARNALDO: EXPERIÊNCIA 02: Também de ESCRITA DIRETA, realizada pelo cientista Alfredo Russell Wallace, com o médium Henry Slade. Assim se expressa Wallce: […]
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DETALHES DO CASO 02:
1 – Cientista: WALLACE
2 – Médium: HENRY SLADE
3 – Iluminação do ambiente: PLENA LUZ DO DIA, LUZ SOLAR.
4 – Pessoas presentes à reunião: O MÉDIUM E O CIENTISTA.
5 – Instrumentos utilizados na experiência: MESA, LOUSAS, LÁPIS
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DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA: Cientista e médium sentados À MESA. O médium, todo o tempo MANTINHA SUAS MÃOS em cima da mesa, sempre À VISTA do cientista.
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[…]
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Pergunto mais uma vez: como explicar esse fato, e como interpretá-lo Senhor Montalvão?
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COMENTÁRIO: meu amigo Arnaldo quer que eu explique o truque, se não conseguir terei de admitir que eram espíritos em ação. Parece ser essa sua intenção… Ora, se eu, algum dia, lhe dissera que sou especialista em truques com lousa sua inquirição seria pertinente, mas artes mágicas não é o meu forte. No entanto, nada obsta que um bom ilusionista possa ter engrupido Wallace com um truque de salão. Basta que o relator tenha omitido alguns passos da ocorrência para ela parecer ao leitor à prova de fraudes. Novamente: não tem saída, a forma de provar que o que Wallace presenciara foi real ação de espirituais seria pela repetição do experimento por diversos pesquisadores, e todos acharem igual resultado, sempre apontando para os mortos em atividade. Nada disso foi feito. Então, o simples exame do relatório já desperta fortes suspeitas de que o crédulo Wallace tenha caído nas mãos de um matreiro habilidoso. As suspeitas se confirmam ao sabermos que Slade foi várias vezes flagrado em simulações: até teve problemas com a justiça devido a essas vigarices.
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ARNALDO: Eu apresentei o relato de uma experiência realizada por Crookes, onde está relatado partes importantes dos acontecimentos, o meu amigo Montalvão além de dizer coisas que não falei, como por exemplo:
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MONTALVÃO: “(…) uma mão mágica, e brilhante, aparece diante de Crookes, toma do lápis, escreve algumas palavras, depois some. Pronto: está provada a participação de espíritos no episódio! Pelo menos é isso o que Arnaldo afirma!
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ARNALDO: Primeiramente o relato não corresponde à verdade do que foi apresentado, dessa forma como está descrita, E EU NÃO AFIRMEI QUE ESTAVA PROVADA A PARTICIPAÇÃO DE ESPÍRITOS. Eu o estou convidando para estudarmos o que foi apresentado. Isso também serviu como um simples teste de que não dar para se fazer parceria com você, para se empreender uma investigação sobre nenhum fenômeno, por mais simples que seja. Este tem sido o seu modo de agir por todo o tempo que tento dialogar com você sobre os fenômenos espíritas, não muda a sua continela, nem seus comentários levianos.
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COMENTÁRIO: Arnaldio, mesmo certo sua irada pessoa labora no erro: de fato não falou tal coisa, não com as palavras que expus, no entanto, posso pôr em seus lábios de crente a sentença que apresentei, pois ela é facilmente deduzível de comentários que fez, quer ver? Então vamos:
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ARNALDO DISSE: 1) “Vamos iniciar com os fenômenos de ESCRITA DIRETA que é a escrita realizada quer seja numa folha de papel livre ou dentro de um livro, que seja entre duas ardósias usadas nas primeiras experiências sem a atuação direta das mãos do médium sobre o lápis. Claro que não vamos apresentar todos os casos, mas O SUFICIENTE PARA FICAR COMPROVADO ATRAVÉS DOS FATOS, A VERACIDADE DO FENÔMENO E DA PRESENÇA DE UM SER INTELIGENTE que foram identificados como os Espíritos.”
ARNALDO DISSE: 2) “Prezado Vitor, eu havia convidado o Montalvão para analisarmos os casos que seriam apresentados por mim, como PROVAS que ele sempre me pede, não para discutirmos opiniões pessoais (dele), ou suposições sem evidências. Mesmo assim, vamos analisar mais detidamente os casos.”
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ARNALDO DISSE: 3) O que é uma FRAUDE Senhor VITOR? Não é uma REPRODUÇÃO FALSA do que é VERDADEIRO? Se NÃO há o VERDADEIRO, NÃO EXISTE FRAUDE, não é isso mesmo senhor VITOR? Será que não dá para os DEBATEDORES de obraspsicografadas.org PERCEBER esta verdade?
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COMENTÁRIO: como pode ver por você mesmo, suas assertivas (há outras, mas as que apresento são suficientes) deixam claro que considera os casos que apresentou provas da mediunidade. Se ao menos os nominasse, conforme fez Stenvenson com a reencarnação, “casos sugestivos” aí ficaria mais à vontade, entretanto, a não ser que tenha mudado de ideia, considera esses casos demonstrações da ação de espíritos. E tem mais, meu querido, como cego que não quer ver, sequer percebe que, após muita mas muita insistência de minha parte, para que desse mostras concretas da ação de espíritos, em vez de trazer casos atuais, que poderiam ser melhormente conferidos, não os achando, se vê constrangido a buscar num passado morto (sim, morto porque não rendeu frutos) as evidências de que não dispõe. Quando lhe digo que suas provas não são provas, descabela-se todo, alegando que não sei debater…
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ARNALDO: E ele [o Montalvão] finaliza com seus próprios pensamentos:
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“E parece ser considerar tão confortável nessa posição que ainda me desafia: “como o Sr. Montalvão intepretaria isso?”. Como interpreto? Simples, primeiro, lhe indago: sabe o que foi que a mão espiritual escreveu? Pois vou lhe dizer, ela assim grafou: “Crookes, aqui é a mão do Senhor: pare com isso de tentar contatar mortos, visto que eles não comunicam. Assinado, Deus.”
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Estou lhe desafiando a estudarmos os fenômenos que foram investigados pelos cientistas espíritas, a fim de que possamos averiguar até que ponto podemos considerar a presença dos Espíritos ou não, mas infelizmente até agora você não demonstrou NENHUMA preparação para isso.
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COMENTÁRIO: só se for agora que me propõe tal coisa, antes os dava como provas e me desafiava a explicá-los por outros meio que não-espiriticamente, se fosse capaz. Mas se quer, a partir de agora, analisá-los para ver se achamos espíritos nesse imbróglio, não fique triste, aceito seu desafio sem o menor receio de ser feliz…
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ARNALDO:Portanto, NÃO VOU mais dar continuidade a um debate que se resume em ficar dando satisfação ao que disse Heuzé, Silva Melo ou quem quer que seja. A melhor maneira de confirmação do que aconteceu de verdade, e que pode ser considerado verdade, é o estudo dos fenômenos e dos fatos apresentados. Se quiser levar o debate neste campo, continuarei, caso contrário…
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COMENTÁRIO: Arnaldo, seja mais você mesmo: essa alegação de que tiro meus pensamentos de Silva Mello e de Heuzé a extraiu de algum publicativo espírita e a transcreve aqui como se fora pensamento seu: isso na minha terra se chama plágio. Mostre-me, citanto texto de minha lavra, apresentando Heuzé como fonte de consulta. Pode procurar, fique à vontade. Além disso, tenho citado Silva Mello aqui porque o livro dele está disponível para que confira, caso queira, os textos. Entretanto, não me escudo somente nesse autor. Eu até desconfio de que livro tenha tirado a frase (por você retrabalhada) de que me apoio em Heuzé e Silva Mello, mas prefiro colher maiores dados para ver se é isso mesmo.
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Em relação à Silva Mello, sua canhestra tentativa de descartá-lo como autor imerecedor de crédito é atitude das mais tristonhas. Quando Mello lançou seu livro autores espíritas se apressaram em desqualificá-lo, teve um que até escreveu um livro só para desancar o pobre Mello. Embora este autor de que falo fosse pessoa de fina formação, tanto que seu livro é bem produzido, mesmo assim, ficou pendurado em meias-verdades e falácias.
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Aliás, falando em falácias, lembro-lho que estou aguardando que cite escritos meus em que me pronuncio falaciosamente, conforme gordamente me acusou. Se não o fizer estará registrando mais um ponderamento falacioso dentre os muitos que prolata. E, se quiser, pode me desafiar para que eu mostre a multidão de suas falácias que o farei sem dificuldades. Aliás, acabamos de lidar com uma delas, que foi seu belo “reçocínio” de que toda fraude deriva de algo real…
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ARNALDO: CONSIDERO QUE HOUVE RECUSA EM ANALISAR OS FENÔMENOS POR CONSIDERAR VERDADEIROS.
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COMENTÁRIO: não me estou recusando de analisar coisa alguma, o caso é que já analisei seu caso e não precisei que mais de meia dúzia de palavras e duas piadas para fazê-lo. Vai ver por isso não percebeu que os eventos estão bem analisadinhos, pois esperava que rendesse dolorosa discussão e me deixasse embaraçado para explicar como pôde a mão espiritual descer sobre a mesa e escrever, ou como foi que o rufião Slade conseguiu iludir “cientistas espíritas”. Você queria que eu ficasse atrelado aos casos em si, sem atentar para o fato de que tanto Slade quanto a Sra. Fox foram, já nos seus tempos, denunciados rematados vigaristas. Ora, se os sujeitos eram dados a aldrabices para que perder tempo esmiuçando suas malandrices?
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ARNALDO: Nós espíritas não negamos que existiram fraudes, sempre existiram e sempre irá existir fraudes em várias setores de investigação e da atividade humana, não vemos nos hospitais pessoas se passando por médicos, consultando, emitindo receitas, o mesmo acontecendo com os falsos enfermeiros, e nem por isso vamos dizer que todos os médicos são salafrários, que todos os enfermeiros são safados, existem os verdadeiros médicos e enfermeiros, por que só no campo das investigações dos fenômenos espíritas temos que dizer que todos os cientistas foram enganados, todos os médiuns são salafrarios, safados, só porque houve fraudes? São argumentos REPETITIVOS, já tive explicando isso aqui, portanto, fica uma REPETITIVIDADE daquilo que já foi discutido, e isso não leva a resultado nenhum. Como eu disse, é uma forma de fugir da realidade dos fenômenos.
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COMENTÁRIO: esse discurso é velho, Kardec já o usava: aceitar uma parte podre e defender um lado saudável, lembra situações em que criminosos confessam crime menor para ocultar o delito mais sério. Se você, como bom espírita que é, reconhece fraudes, por que não reconhece que Slade e Fox eram fraudadores? O que eles têm de tão gostoso que lhe façam apostar em suas legitimidades? Meu filhote, ponha um pensamento saudável na sua cabecita: Crookes e Wallace eram bons cientistas e péssimos pesquisadores do espiritual; do mesmo modo que Conan Doyle foi excelente escritor e medíocre advogado da mediunidade.
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ARNALDO: Gostaria sim, se possível, que você me enviasse o que você investigou e como investigou, e os resultados obtidos.
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ESTOU DESDE JÁ AUTORIZANDO O VITOR A LHE FORNECER O MEU E-MAIL. SÓ PEÇO QUE NÃO FAÇA COMO A LARISSA.
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COMENTÁRIO: por que terei de enviar-lhe no particular? Vamos pôr os casos aqui mesmo, outros talvez se interessem em conhecê-los, entretanto, devo informar-lhe que documentadamente só tenho um, do qual enviarei a transcrição brevemente. Os demais foram verificados num tempo em que não havia preocupação em registrar o evento, portanto só disponho do depoimento. Mas isso não deve ser problema, visto que boa parte de seus casos estão no mesmo patamar. Se esta discussão continuar nesse tópico posta-los-ei aqui mesmo, caso morra (a discussão), como parece prestes a, fa-lo-ei na primeira oportunidade propícia. Por outro lado, se quiser me enviar material que ache importante, na confidencialidade, pode remeter para meu e-mail, que divulgo sem susto: moizesrio@gmail.com.
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saudações confidenciais.
julho 14th, 2014 às 2:44 AM
MONTALVÃO DISSE:
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“Ficaria mais correto se dissesse a mim: “seu texto está cheio de incorreções gramaticais e de concordância”… aí eu teria que admitir, pois quando vou reler o que postei sempre acho escorregas lamentáveis. O que me consola é que seus recados também sofrem de igual doença…”.
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COMENTÁRIO: Tenho de discordar de MONTALVÃO. O que mais se vê aqui são escorregões na gramática, inclusive meus. O problema é que quando a gente escreve com pressa, como se fosse um “impromptu” para piano e orquestra, costumam sair alguns erros que NÓS percebemos depois, ao ler nossos comentários.
Daí a comparar deslizes gramaticais decorrentes de comentários escritos sem maiores preocupações com profunda ignorância do vernáculo, vai uma grande diferença.
Por exemplo, se alguém diz que outra pessoa acusa (verbo transitivo indireto – quem acusa, acusa alguém de alguma coisa) esperamos que se siga uma oração subordinada substantiva ou adjetiva objetiva direta. Se a pessoa escreve “…o SENHOR acusa de que não existe Espírito”, vê-se instantaneamente que o autor da atrocidade não conhece a língua portuguesa; talvez seja alemão e esteja engatinhando na última flor do Lácio, como diria Bilac. Ou quiçá um infante repetente de alguma série do ensino fundamental.
Será apenas por uma coincidência que MONTALVÃO rima com desperdiçador de sabão?
julho 14th, 2014 às 11:58 AM
Se houver prêmio para o comentarista mais paciente do mundo e Montalvão não for o agraciado, seguramente terá ocorrido injustiça.
Eu, por exemplo, rapidamente desisti de contrapor argumentos a afirmações baseadas em fé e em desconhecimento, em geral expostas de modo errático e raivoso.
julho 14th, 2014 às 1:04 PM
Vitor,
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Gladys Osborne foi uma matreira especialista em leitura fria, que iludiu certos pesquisadores convictos da ação de espíritos dentre os vivos, dentre os quais destaca-se Sir Drayton Thomas. Desconheço algum de seus investigadores que tenha verificado se realmente haviam mortos ativos em torno dessa esperta. Drayton Thomas, em seus apontamentos, deixou claro que sua intenção era aquilatar até onde ia a capacidade comunicativa dos espíritos que acompanhavam a sujeita. Quer dizer: ele não tinha dúvidas de que a mulher fazia contato com mortos, portanto, não se preocupou em constatar se tal era verdade. Para quem acredite que espíritos agem na natureza essa tremenda falha no trabalho investigativo desse homem é de somenos importância, mas a realidade é que o esforço de Thomas ficou por inteiro prejudicado.
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01 – “Os problemas dos testes com Piper, Osborne e quejandos, é que, além de não terem tido a continuidade necessária”
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VITOR: ALGUNS RESULTADOS SÃO TÃO BONS QUE NÃO EXIGEM CONTINUIDADE PARA SE PROVAR O QUE QUER. Volpato dá um exemplo:
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Alguns pesquisadores fizeram a seguinte pergunta: será que os elefantes africanos sabem que eles são eles? Ou seja, têm uma noção do “eu”? […]
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Como fizeram isso? Simples, estudaram a reação de elefantes frente ao espelho (veja Plotnik et al. 2006). […] O estudo teve os devidos controles (sobre a tinta da marca e a presença de objeto estranho, que era o espelho), de forma que a conclusão ficou forte e o estudo, mesmo investigando apenas 3 animais e com resposta em apenas 1 deles, foi publicado numa excelente revista (PNAS). Um estudo simples, com uma demonstração interessante.
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COMENTÁRIO: realmente, muiiito interessante a analogia… só tem um probleminha: duvide-o-dó que Volpato considerasse a ilustração dos elefantes aplicável aos estudos da espiritualidade (se quiser pode perguntar a ele). Não é porque em certos assuntos algumas poucas experiências sejam suficientes para evidenciar o que se investiga que o mesmo seja aplicável a qualquer área, principalmente na pesquisa da espiritualidade, na qual nem a ação de desencarnados em meio aos vivos foi estabelecida.
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Além disso, afirmar que os experimentos com Osborne foram tão bons que dispensaram verificações confirmativas só se for por brincadeira que defende tal alegação… num meio em que a fraude grassa como incontrolável erva daninha se não houver rigorosa replicação no que, para alguns, pareça determinado, definitivo, as falhanças interpretativas serão inevitáveis e numerosas. E, sabemos que tal ocorreu, com lamentável frequência, mesmo perante sábios cautelosos, como foi o caso de Scherenck-Notzing, ludibriado por Eva Carriére, Eusapia Palladino, pelos irmãos Schneider; Richet, também enganado por Palladino, pelo general Noel, e tantos outros.
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VITOR: Os episódios da caixa com Piper e com Osborne também tinham os devidos controles (o estudo com Osborne era triplo-cego; com Piper era duplo-cego), e os resultados foram tão bons – especialmente no caso de Piper – que NÃO É EXAGERO DIZER QUE UM FENÔMENO PARANORMAL FOI DEMONSTRADO SEM SOMBRA DE DÚVIDA.
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COMENTÁRIO: certo, não é exagero dizer o que disse, mas é equivocado, tremendamente equivocado. Basta considerar que vários investigadores de Piper não acataram a hipótese paranormal como melhor explicação, muito menos a hipótese espírita. Nem mesmo o festejado William James fechou conclusão a respeito: embora seja certo que James inclinava-se para a hipótese paranormal, ele não se manifestou taxativamente. Além disso, se houvesse fenômeno paranormal estabelecido por meio de Piper hoje pesquisadores psi não ficariam no reticente em afirmar a existência da “força”. A não ser que Piper tenha sido um corvo branco e único… e era isso o que ela foi para William James, visto que este declarou literalmente “meu ÚNICO corvo branco é Piper”.
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E, se Piper era paranormal, porque “espíritos” usavam seu corpítio para comunicar? Ela não teria de fazer suas adivinhas por clarividência ou telepatia? Ou seria uma “paramédium”? Em realidade os pesquisadores de Piper dividiram-se entre afirmá-la paranormal, médium, ou dotada de habilidades psicológicas incomuns.
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Silva Mello relaciona pesquisadores que não encontraram nem espíritos nem paranormalidade na mulher, confira:
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SILVA MELLO: “Falando da clarividência de Piper, Richet externa-se nos seguintes termos: “e, para afirmar esse poder misterioso da nossa inteligência, não tivéssemos senão as experiências realizadas com esse médium seria isso largamente suficiente. A prova está dada, e de maneira definitiva.”
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MAS, AO LADO DELE E DE OUTROS SÁBIOS PARTILHANDO IDÊNTICA OPINIÃO, APARECERAM MUITOS OUTROS, TAIS COMO WEIR MITCHELL, JAMES, MARCK BALDWIN, TROWBRIDGE, ELIOT NORTON, QUE CHEGARAM A CONCLUSÕES MUITO DIFERENTES.
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De qualquer forma, não é muito lógica a conclusão de Richet quando postula: “Mesmo se admitirmos — o que é bastante absurdo — que três quartos dos fatos apresentados são errôneos, não há dúvida que sobra uma série de constatações que desafia qualquer crítica e que demonstra de maneira absoluta essa estranha faculdade do homem, de possuir conhecimentos que não lhe são trazidos pelos seus sentidos normais”. Pois bem, DEPOIS DISSO, O QUARTO DOS FATOS QUE RICHET ACREDITOU PODER SERVIR DE BASE À SUA CONVICÇÃO TAMBÉM NÃO TEVE CONFIRMAÇÃO CIENTÍFICA.
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Em relação ao caso Piper, Max Dessoir pergunta: “Se não há fraude, o que há então?” E refere que Piper conseguindo cair em estado hipnótico, fala rapidamente, com frases entrecortadas, gaguejando, balbuciando, soletrando, com voz e de maneira muito diferentes do seu habitual. Era também em condições idênticas que escrevia automaticamente, ACREDITANDO SEMPRE QUE ESTAVA SOB A AÇÃO DE ESPÍRITOS INVISÍVEIS, que se serviam das suas mãos e da sua boca como de simples instrumentos. DESSOIR MOSTRA QUE PIPER INICIOU A SUA MEDIUNIDADE ESTRITAMENTE À MODA AMERICANA DAQUELA ÉPOCA, ISTO É, INSPIRADA PELOS ESPÍRITOS DE UMA ÍNDIA E DE GRANDES HOMENS, ENTRE OS QUAIS BACH E LONGFELLOW. Além disso, recebeu o seu próprio guia de um outro médium, em casa do qual conheceu o espiritismo. Tudo, portanto, muito de acordo com a rotina habitual.
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O PRINCIPAL, PORÉM, É QUE TODAS AS SUAS REVELAÇÕES NÃO PASSAVAM DE APROXIMAÇÕES E INTERPRETAÇÕES, NÃO RARO IMPRECISAS E COM GRANDE COEFICIENTE DE ERROS.
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QUANDO SE TRATA DE QUALQUER COISA IMPORTANTE E QUE PODIA VALER COMO UM ARGUMENTO DECISIVO, PODIA-SE GARANTIR QUE O FRACASSO ERA INEVITÁVEL,
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“A trivialidade da maioria das comunicações devia, de qualquer modo, tornar-se objeto de cogitações. Na realidade, não teria o espírito de uma mãe nada de melhor a dizer ao seu filho vivo do que lhe relatar que a sua fotografia fora mudada de lugar?”
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Dessoir chama a atenção para o seguinte exemplo, relativo às revelações de Piper: um “espírito” confunde seu pai com outra pessoa do mesmo nome, mas à qual se adaptam todas a informações fornecidas: participação na guerra, perda de um dedo, etc. Pois bem, essas informações eram falsas e absurdas caso fossem atribuídas ao pai em questão. Dessoir julga que as informações obtidas secretamente estavam certas, mas que Piper as confundiu e trocou.
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Outros autores têm mostrado que os médiuns “pescam” muita coisa falando baixo ou confusamente, sobretudo quanto aos nomes próprios. O mesmo acontece em relação à leitura da escrita automática, cujas partes confusas ou ilegíveis, interpretadas pelos interessados, constituem esplêndida fonte de informação para o médium.”
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02 – “produziram resultados incertos: os com Osborne nem se fala… a leitura de livros dentro das caixas, bastante discutida, aqui e noutros sítios, deu resultados nebulosos, incertos, que dependiam da boa vontade dos avaliadores em achar validações ao que a mulher “revelava”.”
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VITOR: Eu diria que dependia única e exclusivamente de um mínimo de bom senso, e não de boa vontade. Relembrando:
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Durante o outono de 1918, o Reverendo Charles Drayton Thomas e seu amigo de confiança, mas cético, o Sr. G.F. Bird, conceberam e implementaram o procedimento a seguir em um esforço para FAZER O TESTE DE LIVRO TÍPICO AINDA MAIS CONVINCENTE.
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A pedido de Bird, um livreiro adorável reuniu uma dúzia de volumes antigos, sem olhar para os títulos, embrulhou-os em papel e os enviou para ele. […]
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Como é detalhado nas declarações seguintes dos espíritos e nas verificações citadas da narrativa de Thomas, o teste foi claramente bem sucedido:
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SOB O TÍTULO DO SEGUNDO LIVRO DA ESQUERDA PARECE HAVER VÁRIAS LINHAS HORIZONTAIS, NÃO APENAS UMA, MAS VÁRIAS.
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Este livro era A OBRA POÉTICA DE CRABBE. ENQUANTO NENHUM DOS OUTROS [LIVROS NA CAIXA] TINHA MAIS DO QUE QUATRO LINHAS HORIZONTAIS ABAIXO DO TÍTULO, este livro tinha nove linhas separadas e também uma série de ornamentos fazendo linhas estilosas. Aqui estava uma declaração definitiva que se mostrou completamente precisa.
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VITOR: De fato: nenhuma validação subjetiva aqui. Apenas a contatação clara e inequívoca que o 2º livro da esquerda tinha diversas linhas embaixo do título. Ao contrário do que o Montalvão disse, essa constatação não depende de boa vontade alguma! Continuemos:
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COMENTÁRIO: importante observar que, como de praxe, mesmo nesse teste “mais convincente”, a técnica de Osborne se apresenta nitidamente: ela não diz nada de efetivo sobre os livros, apenas faz conjeturas genéricas que, com sorte, podem ser aplicadas ao material. Provavelmente, era comum que livros naquela época tivessem linhas na capa, tanto que o narrador informa que “enquanto nenhum dos outros [livros na caixa] tinha mais do que quatro linhas horizontais abaixo do título”. Quer dizer, todos os livros tinham linhas horizontais (certamente mais de uma), calhou de o referido por Osborne conter número maior de linhas que os demais e isso foi contabilizado como acerto! Ora, o que foi que a mulher “revelou” exatamente? Disse ela, “PARECE haver várias linhas, não uma, mas várias”: veja, nem afirmar afirmou, jogou um 171 “parece”… Se no livro apontado houvesse duas linhas também estaria certo, entretanto a malandragem foi ingenuamente enaltecida.
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EM UMA DAS GUARDAS – folhas em branco que ficam no princípio ou no fim de um livro – [todas estas observações referem-se ao mesmo livro] HÁ UMA MARCA QUE PARECE UMA PEQUENA IMPERFEIÇÃO.
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O livro acima tinha duas guardas, e na primeira delas havia evidência de um tratamento bruto, duas dobras visíveis no papel e algumas marcas escuras feitas a creiom. Nenhum dos outros livros tinha qualquer imperfeição nas guardas.
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COMENTÁRIO: essa então é de lascar! O que foi que mulher proferiu que merecesse registro? Nada, nadinha, apenas uma vaga afirmação que os avaliadores cuidaram de dar validade.
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VITOR: Mais uma vez, não há espaço para validação subjetiva. Os autores olharam TODOS os outros livros e NENHUM deles tinha qualquer imperfeição semelhante ou de outro tipo nas guardas, apenas no livro que o espírito indicou. Mais uma vez percebe-se uma descrição clara e precisa, impossível de gerar confusão ou espaço para subjetividades. Só esta característica permite diferenciar completamente este livro dos demais.
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COMENTÁRIO: vê-se que não só os autores validam subjetivamente as nebulosas declarações da malandra…
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NA PÁGINA DE TÍTULO HÁ UMA PALAVRA SUGERINDO MADEIRA OU TÁBUAS.
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Esta sugestão não estava contida em uma palavra, mas em uma foto retratando um assento inacabado formado de três tábuas fixadas debaixo de uma árvore, enquanto que por perto havia uma árvore caída. Madeira e tábuas estavam, portanto, em certo sentido, indicadas na página de título. Meu comunicador tinha mais de uma vez comentado que ele achou difícil dizer se suas impressões vinham de palavras ou imagens. .
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VITOR: Aqui ficou faltando os autores se algum outro livro tinha madeiras ou tábuas retratadas em palavras ou fotos na página de título. AQUI HÁ PORTANTO UM PEQUENO ESPAÇO PARA VALIDAÇÃO SUBJETIVA. Pequeno porque é difícil que todos os demais livros tivessem algo que sugerisse madeira ou tábuas na página de título. E a série de outras características dadas mostram que o conjunto de descrições é inconfundível com outro livro.
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COMENTÁRIO: realmente, “pequeno espaço para validação subjetiva” e grande espaço para falcatruas. A mulher foi clara (mesmo na obscuridade): “há uma PALAVRA”. Mas não havia palavra alguma, no entanto, com um pouco de esforço e boa vontade consegue-se tudo! Ou, vai ver, devemos entender que “uma palavra SUGERINDO madeira” seja o mesmo que a foto de um assento inacabado…
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NA PARTE MAIS BAIXA DA PÁGINA 5 ELE ACHOU TER VISTO UMA PALAVRA COMO “DEVELOPMENT”
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Menos de 5 cm da parte mais baixa havia a palavra “developed”.
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NÚMERO DA PÁGINA CLARAMENTE DITO E LOCALIZAÇÃO PRECISA: na parte mais baixa. Ficou faltando dizer se os demais livros também tinham palavras como “development” na página 5. AQUI HÁ UM ESPAÇO MAIOR PARA SUBJETIVIDADE.
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COMENTÁRIO: pelo visto, “aqui” há espaço para tudo! A depender da vontade do freguês. “Ele achou ter visto”… Pô, esses espíritos não vêem coisa alguma?
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A PÁGINA 96, PERTO DO TOPO, DEU A SENSAÇÃO DE COMER E BEBER. ISSO FOI MUITO FORTE, E ELE GOSTARIA DE SABER NO DEVIDO TEMPO, SE ELE ESTÁ CORRETO SOBRE ISSO.
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Ele estava muito correto. A 2,5 cm do topo da página nonagésima sexta a passagem seguinte iniciava:
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Estas almas romanas, como os melhores filhos de Roma, sabe-se que vivem em cubículos em trabalhos próprios.
Assim, Milo, poderíamos ver o chefe nobre
Nutrir-se, para o bem de seu país, de pernas de carne bovina
Camillus copia ações para sórdidos pagarem,
E ainda assim enfrenta as batalhas públicas duas vezes por dia.
Certamente agora o quase-deus Brutus vê seus ganhos
Ornados na barra da tábua balançando pela porta;
Onde, ponches das tabernas, a própria sepultura de Cato você verá,
E Amor Patriae vendendo chá contrabandeado.
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VITOR: Será admitido que ponche das tabernas e se alimentar de carne confirmam suficientemente o teste. Aqui, então, houve cinco correspondências de um livro. Isso não pode ser explicado pelo acaso, pois as probabilidades contra uma tal série de coincidências são enormes.
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Aqui mais uma vez não é feita uma comparação com outros livros na caixa, mas, mais uma vez, É MUITO PEQUENA A CHANCE QUE NA PÁGINA 96 TODOS OS LIVROS DESSEM A SENSAÇÃO DE COMER E BEBER.
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Assim, o conjunto de características são 5, duas sem qualquer subjetividade, 3 com alguma dose de sujetividade, embora pequena.
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COMENTÁRIO: essa Osborne e seus “pesquisadores” são mesmo do piru! Por que, raios, o desencarnado iria ter a “sensação” de comer e beber, num poema que falava (ao que parece) do estado decadente dos romanos? Como é que a entidade tirou a sensação de comer desse quadro?
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Enfim, observa-se, sem a menor dúvida, que OSBORNE NÃO FAZ UMA AFIRMAÇÃO OBJETIVA. Suas chutanças são todas nebulosas, às quais os aficcionados cuidam de buscar dar validade. Se alguém pretender comprovar a comunicação entre mortos e vivos por meio de Gladys Osborne, e pelos apologéticos experimentos de Drayton Thomas, certamente estará muito encrencado…
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Por curiosidade, selecionei a êsmo livros em minha “majestosa” biblioteca, sete obras, e fui olhar-lhes na pag. 96. Veja o interessante resultado.
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LIVRO 1: “Darwin e a Evolução, em 90 minutos”: este peguei porque estava no caminho, mas desconfiei que não servisse, e não serviu: o texto vai até a pag. 93…
LIVRO 2: “Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo” (2ª edição): na pag. 96 nada achei.
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LIVRO 3: “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman: na pag. 96 nada consta sobre comer e beber, mas, examinando o texto este fala da ansiedade. Ansiosos costumam ter o apetite estimulado (comem para acalmarem-se). Então, olhei o título do capítulo (pag 94): “Controle da Impulsividade: o teste do marshmallow” (marshmallows são comíveis), na pag. 95 consta: “a capacidade de conter os impulsos está na raiz de uma pletora de esforços, que vão desde MANTER UMA DIETA até lutar pela obtenção de um diploma em medicina”. Então, deduzi que o espírito tenha olhado o escrito por inteiro, a partir da pag. 94 e continuado a leitura até a 96, daí ter indicado esta…
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LIVRO 4: “Para Filosofar: Introdução à História da Filosofia”, pag 96: “O pano de fundo desta filosofia é uma ardente crítica ao capitalismo. A Europa do sec XIX passava por uma profunda crise social. Esta crise se devia ao alto índice de miséria da classe trabalhadora, que era submetida às mais degradantes condições de vida[…]”.
É claro que toda uma classe vivendo na miséria significa fome geral, portanto, o espírito acertou…
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LIVRO 5: “Manual Bíblico – Um Comentário abreviado da Bíblia”, pag 96: em primeiro exame nada achei, mas vi uma referência à Canaã: “Fê-lo com a explicação de que, antes de sua descendência herdar Canaã, teria de passar 400 anos num país estrangeiro, significando o Egito”. Sabemos que os filhos de Jacó migraram para o Egito fugindo de uma grande fome. Além disso, Canaã era conhecida como “a terra que mana leite e mel”. O “espírito” sentiu tudo isso…
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LIVRO 6: “A Era de Napoleão”, Will Durant. Pag 96: “Vencestes batalhas sem canhões, atravessastes rios em pontes, fizestes marchas forçadas sem sapatos, acampastes sem aguardente e MUITAS VEZES SEM PÃO… Vossa pátria agradecida irá dever a vós sua prosperidade…”.
Êta espiritozinho porreta, que não perde uma!
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LIVRO 7: “Os Manuscritos do Mar Morto”, de Geza Vermes. Pag 96: “Deus se propôs nunca mais destruir a humanidade pelo dilúvio: em troca, exigiu de Noé e seus descendentes que se abstivessem de derramar sangue humano, e, a nível[sic] de ritual , de COMER ‘carne animal ainda com vida, que é o sangue'”…
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Conforme se vê, pois, para onde nos viramos o espírito sempre acha o que de comer…
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Com isso, é certo que podemos hurrar à mediunidade de Gladys Osborne: hippi, hippi, hurra! Viva Osborneeeee!
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Também pudera…
julho 14th, 2014 às 1:10 PM
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MARCIANO: Será apenas por uma coincidência que MONTALVÃO rima com desperdiçador de sabão?
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COMENTÁRIO: ô meu, gostei de sua aula, tirou-me um pouco do peso de meus ombros carregados de remorsos gramaticais, mas uma parte ainda fica por conta de minha inguinorança, mas acho que istou merolhando…
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Sou desperdiçador de sabão, gasto uma barra de sabonete no banho, também, além de lavar-me, lavo cuecas, meias, e, se a patroa estiver de mal comigo, incluo camisa e calça no ritual…
julho 14th, 2014 às 1:23 PM
Defensor da Razão Diz: Se houver prêmio para o comentarista mais paciente do mundo e Montalvão não for o agraciado, seguramente terá ocorrido injustiça.
Eu, por exemplo, rapidamente desisti de contrapor argumentos a afirmações baseadas em fé e em desconhecimento, em geral expostas de modo errático e raivoso.
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COMENTÁRIO: Razão, acredito que sempre aprendo um pouquinho mais com as objeções dos objetores, mesmo as arnaldianas. Vez em quando o dito me surpreende com ponderações bem firmadas. O Arnaldo não é mau argumentador, sua base de fé é que está fragilmente alicerçada.
Agora, se eu ganhar o prêmio referido, espero que seja transformável em grana, visto estou carecente de reforço pecuniário para levar adiante a suntuosa obra petista que ora realizo em meu humilde casebre: só com casinhas de cachorros foi uma fortuna (superfaturada em não-sei-quantos-porcento)… mas não tem por onde: em compensação faço a felicidade dos pedreiros…
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julho 14th, 2014 às 1:58 PM
Oi, Montalvão
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os livros que você usou como “controle” só provam que os poderes paranormais de Osborne vão muito bem, obrigado! Mais tarde comento mais essa e outras questões.
julho 14th, 2014 às 3:55 PM
MONTALVÃO, espero que não tenha me entendido mal.
Eu não estava criticando VOCÊ.
O DEFENSOR entendeu meu recado.
A única coisa que eu critiquei em você foi sua mania de dar murros em ponta de faca.
Você está a anos luz de ser inguinorante e anarfabesta. É a própria antítese disto.
Eu o admiro por sua cultura geral e só tenho discordâncias infinitesimais quando você manifesta dúvida sobre possibilidade de existência de seres imaginários, tais como divindades e/ou espíritos. Mera questão de opinião que o DEFENSOR, que eu presumo que seja um ex-nada, assim como eu, partilha, bem como ANTONIO, ex-espírita totalmente esclarecido quando a essas fantasias, atualmente.
Tenho dúvidas quanto ao ex-espírita TOFFO, o qual por vezes parece-me absolutamente cético e por outras tantas parece ainda guardar algum resquício de fantasias nas profundezas de seu privilegiado cérebro, como se quisesse trocar um dó sustenido por um ré bemol.
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DEFENSOR, por falar em anos luz, lembrei-me de que você é muito mais racional do que eu imaginava, uma amiga em comum contou-me. Fiquei interessado em vampirizá-lo e explorar seus conhecimentos em uma área que sempre me interessou, mas a vida empurrou-me em outra direção.
Sei que você é um cara bastante discreto e avesso a propalar títulos, entretanto, gostaria, de vez em quando, de saber sua opinião profissional sobre alguns assuntos e aprender uma ou outra coisa que minha fraca base me permita.
Não se preocupe, não vou encher seu saco, será só de vez em quando, uma ou outra dúvida.
Se você tem face, fale com nossa amiga e ela repassa seu endereço para mim.
Eu exploro os conhecimentos de botânica e de biologia do ARDUIN, muito de vez em quando, por aqui mesmo, posto que ele tem face, mas não aparece nunca por lá.
Pedi o e-mail dele, ele ou VITOR, com autorização dele, não me lembro mais, passou pra mim. Eu tinha a intenção de esclarecer algumas dúvidas fora do blog com ele, só que o cara vive ocupado (eu também) e não me senti confortável em ficar tomando seu (dele) tempo.
julho 14th, 2014 às 6:15 PM
MARCIANO: MONTALVÃO, espero que não tenha me entendido mal.
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COMENTÁRIO: amigo, sempre o entendo bem, mesmo quando mal o entendo, se é que bem me entende… entendeu?
julho 14th, 2014 às 7:03 PM
Martius: Tenho dúvidas quanto ao ex-espírita TOFFO, o qual por vezes parece-me absolutamente cético e por outras tantas parece ainda guardar algum resquício de fantasias nas profundezas de seu privilegiado cérebro, como se quisesse trocar um dó sustenido por um ré bemol.
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Ser cético-muito-cético é um tanto aborrecido, Martius. Sou por um temperinho, hehe. Na verdade, me alinho com Montalvão, que não nega que não acredita em estripulias fantasmagóricas, mas não nega que elas absolutamente não existam, se forem comprovadas a não deixar dúvidas. Eu acho que se há algo a ser vivido no pós-morte, não há porque não vivê-lo. O problema é que tudo indica que não há…
julho 14th, 2014 às 7:16 PM
Boa noite Montalvão:
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Eu lhe havia dito que, para que eu ACREDITE nestes experimentadores que NEM NOME TEM, peço que me INFORME quantos anos de PESQUISA eles realizaram, quais OS MÉTODOS de controle desenvolvidos por eles, e a DESCRIÇÃO pormenorizadas dos CONTROLES exercidos, e os FATOS resultantes dessas investigações. É JUSTO que eu lhe peça isso, porque É ISSO MESMO que faz parte das suas EXIGÊNCIAS para com a minha pessoa.
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Apresentei-lhe dois casos investigados pelos cientistas, com detalhes dos procedimentos usados por eles, e o DESENVOLVIMENTO da experiência, no entanto, em se referindo ao caso investigado pelo cientista Crookes, você me apresenta uma resposta que, como falei, bem característica e digna de um discípulo de SILVA MELLO.
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Aí você vem você querendo que eu dê atenção e acredite no que você me apresenta:
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MONTALVÃO: MAX DESSOIR examinou o médium por mais de uma vez, tendo a impressão de encontrar-se sempre diante de disfarces e ardis. […]
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ARNALDO: Pergunto: Quem é MAX DESSOIR? Nunca lí nada sobre a pessoa dele, mas pelo RESULTADO que obteve com o médium, vê-se logo que em termos de investigação, e principalmente investigação de fenômenos psíquicos, NÃO PASSA de um medíocre, pois examina o médium por mais de uma vez, e TEM A IMPRESSÃO – veja bem a IMPRESSÃO – de sempre encontrar-se diante de disfarces e ardís.
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Quer dizer, mais de UMA VEZ. Quantas? Quando é assim, é no máximo 03 vezes, e deu por CONCLUÍDA a investigação – se é que houve investigação – apenas com a IMPRESSÃO – ele disse a IMPRESSÃO -, que equivale a dizer NÃO TENHO A CERTEZA, coisa não CONFIRMADA, que não se pode dar CRÉDITO, o mesmo que uma investigação NÃO concluída, INACABADA, sem RESULTADO conclusivo. E isso é CONSIDERADO uma prova para SILVA MELLO e o Montalvão.
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Será por que NÃO concluiu a investigação? Só podemos DEDUZIR que foi por INCAPACIDADE de analisar, de PROSSEGUIR, ou por DESONESTIDADE em não querer assumir a veracidade do fenômeno.
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E você ainda vem me INDAGAR:
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação.
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Você há de convir meu amigo, que está havendo uma INVERSÃO DE VALORES, que NÃO é fácil ACEITAR isso como uma PROVA que venha INVALIDAR os FATOS demonstrados pelos cientistas espíritas, E CHAMO-OS de cientistas espíritas porque além de serem cientistas, se TORNARAM espíritas pela COMPROVAÇÃO dos fatos.
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COMO É QUE É, VAI TRAZER ARGUMENTOS BASEADOS NA ANÁLISE DOS FATOS QUE APRESENTEI, E ASSIM PROSEGUIREMOS ATÉ O CONVENCIMENTO DA EXISTÊNCIA OU NÃO DOS ESPÍRITOS E DA MEDIUNIDADE, OU EU VOCÊ VAI QUERER ME CONDUZIR A ANALISAR AS 600 PÁGINAS DO LIVRO DE SILVA MELO?
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É SEMPRE ASSIM, VOCÊ SEMPRE ARRANJA UM JEITO DE FUGIR DO DEBATE ENVOLVENDO A ANÁLISE DOS FATOS ESPÍRITAS.
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Saudações fugitivas.
julho 14th, 2014 às 8:34 PM
Montalvão,
comentando:
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01 – “Gladys Osborne foi uma matreira especialista em leitura fria”
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Piper também usava o processo de fishing. Isso em absolutamente nada altera o fato que ambas exibiram conhecimento adquirido por algum meio paranormal.
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02 – “realmente, muiiito interessante a analogia… só tem um probleminha: duvide-o-dó que Volpato considerasse a ilustração dos elefantes aplicável aos estudos da espiritualidade (se quiser pode perguntar a ele).”
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Se verdade, isso só mostraria incoerência da parte dele. E não há absolutamente nenhum motivo porque tal analogia não se poderia aplicar em certos casos em ambas as áreas.
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03 – “Além disso, afirmar que os experimentos com Osborne foram tão bons que dispensaram verificações confirmativas só se for por brincadeira que defende tal alegação…”
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Eu me referi a alguns episódios, e não aos experimentos como um todo. O episódio da tabela das línguas indo-européia, ariana, semita e árabe, cujas relações eram mostradas por um diagrama de linhas radiantes é, simplesmente, inigualável. E Osborne tem outros episódios que demonstram uma origem paranormal sem sombra de dúvida, como o episódio da toalha relatado no livro “A Vision and its Sequel” (já traduzido e disponibilizado). Um dos únicos episódios em que ela e Piper trabalham “juntas”, aliás.
julho 14th, 2014 às 9:02 PM
04 – “certo, não é exagero dizer o que disse, mas é equivocado, tremendamente equivocado. Basta considerar que vários investigadores de Piper não acataram a hipótese paranormal como melhor explicação, muito menos a hipótese espírita. Nem mesmo o festejado William James fechou conclusão a respeito: embora seja certo que James inclinava-se para a hipótese paranormal, ele não se manifestou taxativamente.”
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Ele se manifestou taxativamente sim…
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Quando esta médium está em transe, eu não posso resistir à convicção de que há nela um conhecimento que lhe não foi revelado pelo uso ordinário dos seus olhos, dos seus ouvidos ou da sua razão. Qual possa ser a fonte desse conhecimento, eis o que eu não sei, e nem sequer tenho a mais pequena sugestão a propor para o explicar; mas também não vejo nenhuma maneira de não admitir esse conhecimento como um facto.
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James claramente admite que Piper obtinha conhecimento por meios paranormais, ao negar que ela pudesse obtê-los por meios normais. O conhecimento paranormal dela ele afirma que é um fato. Ele podia não saber qual a origem do conhecimento, se telepatia, espíritos ou outra coisa, mas sabia que era paranormal. E você não vai me convencer a interpretar esse trecho de outra forma, porque isso aí tá mais claro que água filtrada!
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05 – “E, se Piper era paranormal, porque “espíritos” usavam seu corpítio para comunicar? Ela não teria de fazer suas adivinhas por clarividência ou telepatia?”
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O paranormal inclui a mediunidade, meu caro. Essa sua divisão só confunde as coisas… quem é médium é paranormal. Quem é paranormal não necessariamente é médium. Quando eu digo que Piper era paranormal, é pq ela obtinha conhecimento por meios anômalos. Se espíritos, telepatia, clarividência, retrocognição, eis a dúvida…
julho 14th, 2014 às 9:59 PM
6) Silva Mello relaciona pesquisadores que não encontraram nem espíritos nem paranormalidade na mulher, E QUE CHEGARAM A CONCLUSÕES MUITO DIFERENTES.
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É porque mal chegaram a procurar. Quer ver?
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a) WEIR MITCHELL
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Baseou sua opinião negativa em uma única sessão que durou duas horas. E para piorar, ele era conhecido por não ter paciência alguma com sessões espíritas, tanto que satirizava tais encontros. Mais informações no livro de Nancy Cervetti “S. Weir Mitchell, 1829–1914: Philadelphia’s Literary Physician”
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b) JAMES MARCK BALDWIN,
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Palavras do próprio Baldwin:
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I am fully aware, however, that one such sitting has very little negative weight, considering the variations which this sort of phenomena are subject to.
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Ele próprio reconhece que não pode julgar o caso Piper com apenas uma sessão.
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c) TROWBRIDGE,
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Palavras dele:
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I was struck by a sort of insane cunning in the groping of the woman after something intangible.
It did not seem to me that she simulated a trance state. She was apparently, as far as I could judge, in some abnormal condition.
I could not discover that she hit upon anything that was connected with the handkerchief.
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Ao menos ele admitiu que o transe era verdadeiro. Mas baseou-se em apenas uma sessão, novamente.
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d) ELIOT NORTON
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Esse foi o único que publicou alguma coisa nos Proceedings de 1898, nº 13, págs. 525 e 526. Ele fez DUAS sessões com Piper. Sabe o que ele disse? Primeiro, que as sessões tinham sido feitas há dois anos e que ele não registrou. Escrevia de memória. Mas disse que não havia dúvida quanto à boa fé de Piper. E disse mais: ele disse que não houve uma prova inquestionável de leitura da mente, mas que houve evidências de transferência de pensamento imperfeita. E disse mais ainda: disse que ficou muito interessado nas sessões de Piper, e que não deveria recusar mais oportunidades de testá-la, mas que para descobrir o que acontecia com ela de fato, isso exigiria muitas e muitas sessões, e tal quantidade de sessões ele jamais faria. Está tudo lá. Confira.
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Isso é o que dá se basear em Silva Mello e não conferir as fontes originais 🙂
julho 14th, 2014 às 10:41 PM
7) “Provavelmente, era comum que livros naquela época tivessem linhas na capa, tanto que o narrador informa que “enquanto nenhum dos outros [livros na caixa] tinha mais do que quatro linhas horizontais abaixo do título”. Quer dizer, todos os livros tinham linhas horizontais (certamente mais de uma)”
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Olha o erro de interpretação aí. Dizer que “nenhum dos livros tinha mais do que 4 linhas” NÃO QUER DIZER que TODOS tinham linhas horizontes. “Não mais que quatro” poder ser de zero a quatro. Pode até ser que todos tivessem ao menos uma. Mas você não pode afirmar isso.
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8) “calhou de o referido por Osborne conter número maior de linhas que os demais e isso foi contabilizado como acerto!”
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Eram 12 livros, logo uma chance em 12… ou por volta de 8%.
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9) “Ora, o que foi que a mulher “revelou” exatamente? Disse ela, “PARECE haver várias linhas, não uma, mas várias”: veja, nem afirmar afirmou, jogou um 171 “parece”… Se no livro apontado houvesse duas linhas também estaria certo”
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Não. No minimo 3. Não dá para aceitar duas como “várias”. Se uma mulher tem dois filhos, vc não diz que ela teve “vários” filhos. Não força, Montalvão!
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10) “essa então é de lascar! O que foi que mulher proferiu que merecesse registro? Nada, nadinha, apenas uma vaga afirmação que os avaliadores cuidaram de dar validade.”
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Era o único livro dos 12 que tinha qualquer tipo de imperfeição!
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11)”A mulher foi clara (mesmo na obscuridade): “há uma PALAVRA”. ”
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Perdeu essa parte? “Meu comunicador tinha MAIS DE UMA VEZ comentado que ele achou difícil dizer se suas impressões vinham de palavras ou imagens”. Uma vez isso alertado – quanto mais duas vezes – esse erro tem que ser minimizado.
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12 – “Ele achou ter visto”… Pô, esses espíritos não vêem coisa alguma?”
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Muitos espíritos pensam que estão vendo clarividentemente, quando não estão vendo, mas lhes estão sendo ditas as idéias (no caso em que há um controle servindo de intermediário entre o espírito comunicante e o médium). Etta, um dos controles de Osborne, disse a respeito de Feda:
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Você reparará que Feda diz de alguém, ‘ele tem cabelo cheio’. Mas se, quando você inquire sobre o bigode, ela não pode vê-lo, você pode inferir que ela realmente não está vendo, mas está sendo dito a ela.
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O próprio George Pellew disse que não sabia quando escrevia pela mão de Piper e quando ditava as coisas para ela. Ele só sabia quando os consulentes informavam isso para ele. Ou seja, ele não conseguia sequer dizer com certeza qual órgão ele estava controlando…
julho 14th, 2014 às 11:20 PM
13 – “Por que, raios, o desencarnado iria ter a “sensação” de comer e beber, num poema que falava (ao que parece) do estado decadente dos romanos? Como é que a entidade tirou a sensação de comer desse quadro?”
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Da frase “Nutrir-se, para o bem de seu país, de pernas de carne bovina”. Não te deu apetite?
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14 – “Enfim, observa-se, sem a menor dúvida, que OSBORNE NÃO FAZ UMA AFIRMAÇÃO OBJETIVA.”
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Ainda estou sem acreditar em como você chegou a essa conclusão. Ao menos dizer que o livro tem no mínimo 96 páginas já é uma afirmação objetiva… e mesmo as afirmações “subjetivas” possuem pouca chance de serem atribuídas a outros livros… quanto mais seu conjunto.
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15 –
a) LIVRO 1: “Darwin e a Evolução, em 90 minutos”: este peguei porque estava no caminho, mas desconfiei que não servisse, e não serviu: o texto vai até a pag. 93…
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Viu como só o número da página já daria para eliminar um candidato?
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b) LIVRO 2: “Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo” (2ª edição): na pag. 96 nada achei.
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óhhhh….parece que as informações “nebulosas” de Osborne são mais específicas do que vc supunha….
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c) “LIVRO 3: “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman: na pag. 96 nada consta sobre comer e beber,”
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Parei aqui 🙂
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d) “É claro que toda uma classe vivendo na miséria significa fome geral, portanto, o espírito acertou…”
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Aí a sensação seria de fome, não de comer e beber. Justamente o oposto.
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e)em primeiro exame nada achei
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Parei aqui 🙂 O espírito claramente diz que FOI MUITO FORTE (a sensação de comer e beber), logo a referência não pode ser algo vago.
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f)”LIVRO 6: “A Era de Napoleão”, Will Durant. Pag 96: “Vencestes batalhas sem canhões, atravessastes rios em pontes, fizestes marchas forçadas sem sapatos, acampastes sem aguardente e MUITAS VEZES SEM PÃO… Vossa pátria agradecida irá dever a vós sua prosperidade…”.”
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Se é sem pão, a sensação é de falta de comida, e não de comer…. e ainda faltou o beber…
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g) LIVRO 7: “Os Manuscritos do Mar Morto”, de Geza Vermes. Pag 96: “Deus se propôs nunca mais destruir a humanidade pelo dilúvio: em troca, exigiu de Noé e seus descendentes que se abstivessem de derramar sangue humano, e, a nível[sic] de ritual , de COMER ‘carne animal ainda com vida, que é o sangue’”…
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Foi a correspondência mais próxima, mas ainda faltou o beber – e não me venha com sangue, o texto não fala de vampiros para beber sangue…
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Assim seu teste acabou fortalecendo, em vez de enfraquecer, o resultado alcançado por Osborne. E desses 7 livros, veja quantos tinham várias linhas horizontais na capa. Veja quantos tinham imperfeições nas guardas. Veja quantos tinham na página 5 palavras lembrando “development”. E quantos tinham palavras ou imagens lembrando tábuas e madeiras na capa. E só quando vc conseguir achar algo nesse sentido venha dizer que as informações de Osborne eram nebulosas, ok? 🙂
julho 15th, 2014 às 8:41 AM
O próprio George Pellew disse que não sabia quando escrevia pela mão de Piper e quando ditava as coisas para ela. Ele só sabia quando os consulentes informavam isso para ele. Ou seja, ele não conseguia sequer dizer com certeza qual órgão ele estava controlando…
Então no espiritismo de vocês as almas encontram-se semi-abobalhadas, e sem enxergar direito o ambiente da sala terrícola. Como se estivessem dopadas…
É isso?
julho 15th, 2014 às 9:26 AM
Concordo que tomando-se a valor de face os relatos dos supostos experimentos, seria forte indício de paranormalidade mesmo. Mas está-se tão acostumado a ver que os relatos contidos na mitologia espírita não correspondem ao que de fato ocorreu – se o Crookes tivesse conseguido destruir todas as fotos, teríamos também que acreditar que tinha havido materializações; idem na villa Carmen se não tivessem cometido a burrice de publicar as fotos! &c – que mantenho minhas 2 patas p/trás.
E a falta de continuidade e progresso. Desses “estudos” não resulta conhecimento, ciência. Estamos exatamente no mesmo ponto do dia que a pitonisa avisou o Κροῖσος p/não cruzar o rio 🙁
julho 15th, 2014 às 1:30 PM
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Arnaldo,
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Tome mais um pouquinho…
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Lembro-lho que permaneço aguardando a demonstração, a partir de escritos meus, das falácias que afirma ter identificado nos pronunciamentos que faço. Não esqueça de me fazer esse favor, pois muito me ajudará na melhoria dos comunicados que postarei daqui pra diante.
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ARNALDO: Eu lhe havia dito que, para que eu ACREDITE nestes experimentadores que NEM NOME TEM, peço que me INFORME quantos anos de PESQUISA eles realizaram, quais OS MÉTODOS de controle desenvolvidos por eles, e a DESCRIÇÃO pormenorizadas dos CONTROLES exercidos, e os FATOS resultantes dessas investigações. É JUSTO que eu lhe peça isso, porque É ISSO MESMO que faz parte das suas EXIGÊNCIAS para com a minha pessoa.
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COMENTÁRIO: Arnaldio, não nos desgastemos mutuamente falando de coisas sem sentido: mais uma vez, dentre as muitas solicitações que lhe fiz, sem resposta, peço-lho: mostre declarativo meu onde lhe faço esse tipo de “inzigência”, mostre, por please…
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ARNALDO: Apresentei-lhe dois casos investigados pelos cientistas, com DETALHES DOS PROCEDIMENTOS usados por eles, e o DESENVOLVIMENTO da experiência, no entanto, em se referindo ao caso investigado pelo cientista Crookes, você me apresenta uma resposta que, como falei, bem característica e DIGNA DE UM DISCÍPULO DE SILVA MELLO.
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COMENTÁRIO: “discípulo” de Silva Mello fica por sua conta, e risco: não sou discípulo de ninguém conhecido neste mundo, mas devoto de Nossa Senhora do Bom Parto.
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Os “detalhes” dos procedimentos desses cientistas não sabemos se estão corretamente detalhados: quem garante que não esqueceram de citar algum item ou, inadvertidamente, incluiram algum enriquecimento? O “desenvolvimento” passa pelo mesmo problema: como saber se desenvolveram o experimento conforme descrito? Mas, não fique triste, o caso tem solução. A solução passa por avaliar outros experimentadores trabalhando com aqueles médiuns e comparando os resultados e, em indispensável adição, por conferir se, na atualidade, os poderes que supostamente ostentaram essas criaturas se confirmam. Posso lhe garantir que: 1) outros experimentadores acharam fraudes em tais espetáculos; 2) os poderes não se confirmam no presente.
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CONCLUINDO: os casos não provam nada em favor da mediunidade e tudo em favor da fraudulência. Sinto.
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ARNALDO: Aí você vem você querendo que eu dê atenção e ACREDITE no que você me apresenta:
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COMENTÁRIO: aqui não é questão de “acreditar” sim de “aceitar”: porém, considerando que não abrirá mão de suas frágeis convicções com facilidade, não me surpreende que rejeite os esclarecimentos que lhe passo. Mas, não fique triste aqui o problema também tem solução: a solução passa por pôr sob testes objetivos os espíritos, a fim de conferir, 1) se estão presentes e ativos em meio aos vivos, e, 2) se, na remota hipótese de um bom resultado, se manifestarem concludentemente, ficará faltando verificar se capazes de escrever em ardósias ou expor mãos resplandecentes: sem fraudes…
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Como pode ver: o que para alguns pareça ser demonstração clara e simples da ação de mortos, em realidade, se torna um problemão: os crentes têm de dar provas da ação dos espíritos entre os vivos e, mais, mostrar-lhes habilitados a redigir em ardósias. E você que pensava ter resolvido a dificuldade, hem?
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MONTALVÃO: MAX DESSOIR examinou o médium por mais de uma vez, tendo a impressão de encontrar-se sempre diante de disfarces e ardis. […]
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ARNALDO: Pergunto: Quem é MAX DESSOIR?
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COMENTÁRIO: alemão, filósofo e psicólogo, nascido em 1867, falecido em 1947. Agora sabe de quem se trata…
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ARNALDO: Nunca lí nada sobre a pessoa dele, mas pelo RESULTADO que obteve com o médium, vê-se logo que em termos de investigação, e principalmente investigação de fenômenos psíquicos, NÃO PASSA de um medíocre, pois examina o médium por mais de uma vez, e TEM A IMPRESSÃO – veja bem a IMPRESSÃO – de sempre encontrar-se diante de disfarces e ardís.
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COMENTÁRIO: meu jovem, ser “inguinorante” não é crime, ignoramos mais coisas que sabemos. Entretanto, permanecer optativamente na ignorância, principalmente em assunto no qual estamos debatetivamente envolvidos, equivale a declarar-se incapacitado argumentativamente. Se nunca leu nada do sujeito, e está interessado em conhecer melhor seu trabalho, vou lhe dar a solução, simples e eficaz: PESQUISE. Se não sabe o significado da expressão, fale-me que, dentro de meus limitados conhecimentos, procurarei ajudá-lo. Ajudá-lo a compreender o que significa pesquisar, obviamente, a pesquisa quem terá de fazer será sua bela pessoa.
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O trabalho de Dessoir com Slade está descrito, no texto que enviei, resumidamente. Quis destacar que o pesquisador achou fraude na imaginada mediunidade do indivíduo. E não foi só Dessoir quem percebeu isso, afinal não seria ele o único atento naqueles dias. Mas, se você quiser acenar com o direito da dúvida, fique à vontade, mas saiba que mesmo se apegando àqueles que declararam a honestidade de Slade, a questão fica indefinida: afinal, o sujeito era simulador ou legítimo? Na dúvida, o que nos recomenda a prudência? Sabe, né?: não ultrapasse. Neste caso, na melhor das suposições, Slade exemplificaria o que fosse um legítimo e poderoso médium, mas sem confirmação. Isso é o máximo a que os crentes poderiam chegar com tal figura. Defender sua mediunidade diante de todas as denúncias de fraudes, boa parte delas bastante contundentes, significa assumir posição de fanatismo, e o fanatismo, ambos sabemos, não fomenta boas reflexões.
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Então, deixe Slade de lado e fique com as ardósias. A questão que deve desenvolver, e defender, é a de que espíritos comunicam e são capazes de escrever em pedras de ardósia, e isso sem a intervenção humana (sem que vivos toquem nas pedras), bastando tão somente a presença do médium fornecedor dos fluidos mediúnicos.
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Se conseguir, nobre Arnaldo, nos dar mostras disso (da comunicação e da capacidade dos comunicantes em redigir em pedras), de forma insofismável, não só calaremos as bocas críticas, como você fará jus a uma mariola e duas cocadas de prêmio. E ainda terá seu nome inscrito na galeria da fama.
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Vá em frente, não perca a oportunidade de se eternizar. Fazendo isso terá eliminado umas cinquenta reencarnações de sua sina…
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ARNALDO:Quer dizer, mais de UMA VEZ. Quantas? Quando é assim, é no máximo 03 vezes, e deu por CONCLUÍDA a investigação – se é que houve investigação – apenas com a IMPRESSÃO – ele disse a IMPRESSÃO -, que equivale a dizer NÃO TENHO A CERTEZA, coisa não CONFIRMADA, que não se pode dar CRÉDITO, o mesmo que uma investigação NÃO concluída, INACABADA, sem RESULTADO conclusivo. E isso é CONSIDERADO uma prova para SILVA MELLO e o Montalvão.
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COMENTÁRIO: podia ser duas, três (3, não 03), ou uma… o fato é que a fraude se constatou. Não sei porque faz tanto alarde quanto ao fato de, digamos, Dessoir ter em três ocasiões registrados as malandragens de Slade. Que fosse só uma. E daí? Vai dizer que todo médium tem direito a safadear vez ou outra? (Tem quem ache isso muito normal!) Será isso o que quer nos dizer? Se Dessoir declarou ter tido a impressão de que o sujeito fraudava pode ser que não tenha tido condição de testá-lo ostensivamente. Vai ver o ambiente onde examinou o espetáculo não estava aberto a perquirições adequadas. Slade costumava dar suas demonstrações em locais por ele escolhidos. Entenda que os médiuns eram espertos: em maioria, não se sujeitavam a qualquer requisição de testagem: quando aceitavam verificações iam por acharem que estavam na boa. Mesmo assim acabavam topando com investigadores mais meticulosos e suas sem-vergonhices vinham à lume.
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Mesmo sem conhecer detalhes de como foi feita a avaliação de Slade por Dessoir, posso dizer que o caso lembra o encontro dos repórteres de O Cruzeiro com Otília Diogo: os da imprensa foram conferir as materializações da sujeita. Lá chegando lhes foram impostas diversas restrições a uma apuração completa, o que não impediu perceberem que a fraude era patente. Aí começou o bafafá: os espíritas alegando que os da revista não viram o que diziam ter visto e o que viram não relataram, e os repórteres insistindo que a mulher não materializava coisa alguma. Então lhe pergunto, estimado Arnaldo: qual seria a solução para uma encrenca dessas? Creio que a mesma, tanto para o recuado Dessoir, quanto para não tão recuada Otília: realizar testes adequados, com controles e fiscalização condizentes. Pois foi isso o que os repórteres propuseram e, possivelmente, tenha sido o que Dessoir declarou: “se existe quem duvida da fraude e defenda a legitimidade do médium, tudo bem, façamos verificações técnicas e as dúvidas serão esclarecidas.”
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Agora, vou lhe fazer a indagação elucidativa: acha que Otília (e os médicos espíritas que a defendiam), ou Slade, aceitaram o desafio? Responda o que pensa e continuaremos a refletir…
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ARNALDO: Será por que NÃO concluiu a investigação? Só podemos DEDUZIR que foi por INCAPACIDADE de analisar, de PROSSEGUIR, ou por DESONESTIDADE em não querer assumir a veracidade do fenômeno.
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COMENTÁRIO: não, animado crente, não foi por incapacidade, sim por falta de aceitação do vigarista de se sujeita a fiscalização adequada: nenhum simulador vai dar a cara a tapa, se sabe que simula… (se mesmo simulador de voo…)
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Se escritas em ardósia, realizadas por espíritos, fosse fato, certamente teríamos nos dias de hoje como dar mostras irreprocháveis do fenômeno. Se você conhece algum caso traga-nos, para que dele tomemos conhecimento. Eu tenho firme impressão de que não vai achar um que seja, mas sinta-se em casa (você que é assim com médiuns e com mediunidade), localize exemplos dessa habilidade da parte dos mortos e divida conosco, pobres “inguinorantes”.
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ARNALDO: E você ainda vem me INDAGAR:
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidência então estamos com sérios problemas de comunicação.
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Você há de convir meu amigo, que está havendo uma INVERSÃO DE VALORES, que NÃO é fácil ACEITAR isso como uma PROVA que venha INVALIDAR os FATOS demonstrados pelos cientistas espíritas, E CHAMO-OS de cientistas espíritas porque além de serem cientistas, se TORNARAM espíritas pela COMPROVAÇÃO dos fatos.
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COMENTÁRIO: mantenho minha afirmação anterior, ou seja, há provas (mesmo que indiretas, mas muito firmes) de que espíritos não comunicam. Creio que, agora, com as palavras que acrescentei, sua mentessana fique melhor alumiada e compreenda mais claramente. Esta é minha esperança…
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ARNALDO: COMO É QUE É, VAI TRAZER ARGUMENTOS BASEADOS NA ANÁLISE DOS FATOS QUE APRESENTEI, E ASSIM PROSEGUIREMOS ATÉ O CONVENCIMENTO DA EXISTÊNCIA OU NÃO DOS ESPÍRITOS E DA MEDIUNIDADE, OU EU VOCÊ VAI QUERER ME CONDUZIR A ANALISAR AS 600 PÁGINAS DO LIVRO DE SILVA MELO?
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COMENTÁRIO: não precisa das 600 páginas, nem precisa de Silva Mello, já que acha que sem ele fico a pé (isso é só nessa sua cabecinha de repolho). Basta ter por assente que Slade foi, várias vezes, e por diversos pesquisadores, denunciado simulador. Então, pelo menos, dê a si mesmo o direito de entender que existe a dúvida sobre a autenticidade do sujeito. Ao que acrescento: e existe a dúvida sobre a capacidade de os mortos escreverem em placas de ardósia, sem esquecer a suspeita-mór: a de que espíritos não comunicam. Falei suspeita? Nada, praticamente certeza. Observe que nenhuma de suas convicções possuem a mínima capa de ligitimidade, tudo está pendente de ser esclarecido. E posso lhe garantir: não será com Slade que sua pessoa irá solucionar o assunto.
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Vou lhe deixar dois artigos a respeito de Slade. Um deles, do site Parapsi, assinado por André Luis, é favorável ao médium; mesmo assim, o autor, sadiamente,
reconhece que Slade fraudou “algumas vezes”. A tese de André é a mesma defendida por alguns crentes que, diante da impossibilidade de negar as trapaças de seus heróis, recorre ao argumento de que “a fraude ocasional não descarta a legitimidade”. Acho o argumento sofrível, mas o importante é você ficar ciente de que mesmo os advogados admitem que o sujeito era trapaceiro, conquanto, afirmem, “nem sempre”…
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Por favor, confirme que leu…
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Seria Henry Slade realmente um farsante?
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André Luís N. Soares
Graduado pela Faculdade Nacional de Direito – UFRJ
aandreluis@ufrj.br
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POLÊMICA. Esta é a palavra chave para qualificar a carreira do médium do dr. Johann Zöllner, astrofísico na universidade de Leipzig, Alemanha. Os fenômenos paranormais do americano Slade – materializações parciais, psicocinesia e, principalmente, escrita automática na lousa – foram mostrados ao mundo primeiramente em Petersburg. Em 1876 chega à Inglaterra onde teve muitas sessões com espiritualistas e não-espiritualistas. Diversos pesquisadores como Lord Rayleigh, Frank Podmore e Alfred Russel Wallace testaram-no e asseveraram pela genuidade de “seus” poderes.
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No entanto, no mesmo ano, o The Times publica uma declaração do Professor Lankester que supostamente pegou Slade em trapaça quando retirou abruptamente a lousa debaixo da mesa (nas experiências de escrita automática na lousa o médium fica geralmente com uma das mãos segurando uma das quinas da lousa que é posta com a face da ardósia encostada no fundo do tampo da mesa). Este caso pára na polícia e, posteriormente, Slade é condenado, não por fraude, mas por “pretender alterar o curso das leis conhecidas da natureza”, tais foram as palavras do juiz. A fim de voltar para Londres em 1878 e depois em 1887, segundo o Journal of Society for Psychical Research (Jan., 1888 – págs. 199-200), Slade mudara de identidade, passando a apresentar-se como Mr. Wilson. A suspeita apareceu quando o Newcastle Daily Chronicle e o Newcastle Daily Leader noticiaram a presença de um novo médium com as mesmas características fenomenológicas das de Slade.
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Ainda em 1876, seguiram-se sessões na Dinamarca e Berlim. Nesta cidade, o mágico da corte, Samuel Bellachini, declarou, em documento oficial, que os eventos presenciados não poderiam ser explicados pela prestidigitação (ver Provas Científicas da Sobrevivência, p. 172, 1966). Por outro lado, na Rússia, segundo as palavras de Schiaparelli, Aksakof detectou como o ardil era feito, muito embora não pegara engodo por parte do médium, pelo contrário, a sessão em Grand Duke Constantine, na presença de Aksakof e Boutlerof, dois lápis foram achados dentro da lousa e, quando sacada de sob a mesa, verificou-se que uma escrita corria da direita para esquerda e outra da esquerda para direita. Em 1877, Zöllner inicia seus trabalhos com o médium [ver aqui!] e obtém sucessivos acertos. Fechner, Scheibner e Weber participam das investigações e o sucesso é confirmado. Charles Richet junto com o dr. Paul Gibier, chegou a testar uma vez Slade com a lousa. Nenhuma trapaça foi encontrada, embora o eminente fisiologista acreditasse que testes com lousa facilitavam a fraude.
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Seis anos depois começa a fase decadente de Henry Slade. O Belleville Intelligencer (Ontário) declara que o médium fora pego em fraude tentando “preparar” a lousa. Diz ainda que Slade confessara, mas que este alegara ser irresponsável por estar bêbado (Journal of Society for Psychical Research, Jan., págs. 199-200, 1888). Dois anos mais tarde, em 1885, é novamente pego em flagrante pelos assistentes por tramóia com um dos objetos de supostos fenômenos telecinéticos em seu calçado. Na lousa, houve relato que ele previamente colocava os dizeres. Entretanto, fato consistente era que a escrita se manifestava de dois tipos. Em geral, era legível e claramente pontuada, mas, quando vinha a responder alguma questão, ficava desajeitada, pouco legível, interrompida e turva. A notícia foi publicada no The New York Sunday Times, de 5 julho de 1885. O relatório da Comissão Seybert devotou 20 páginas sobre os artifícios do médium, declarando que ele foi exposto em muitas ocasiões, mas que é possível que parte de seus fenômenos seja genuína. Em 1886, no Boston Herald, outra exposição. O administrador de negócios de Slade haveria declarado que vira a mão fantasma e jurou ser possível Slade pôr sua mão naquela posição.
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O final da carreira do médium foi triste, vítima do alcoolismo, morrera pobre e com problemas mentais no sanatório em Michigan em 1905.
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Depois deste relatório, tenho a concluir pela razoável possibilidade de autenticidade dos fenômenos de Slade. Fato que se deve levar em consideração é sua aprovação diante de diversos renomados pesquisadores e, ao mesmo tempo, seu fracasso diante de pessoas não notórias. É possível que notáveis homens de Ciência, como o naturalista Alfred Russel Wallace, Zöllner e Podmore, tenham falhado com Slade e pessoas de senso comum, não, no entanto acho pouco provável. Wallace, no The Spiritualist de 1876, descreve o sucesso, sob a luz do dia, da sessão de fenômenos psicocinéticos com o médium [ver aqui!].
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Não quero dizer com isso que as alegações de trapaça sejam falsas ou que representam uma conspiração contra o movimento espiritualista. Na verdade, acredito que Slade tenha fraudado, mas apenas em parte de suas séances.
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A razão das trapaças pode ser justificada pela instabilidade psicológica do médium, vitimado por alcoolismo, tornou-se medianeiro descartável, inútil a qualquer propósito espiritual, pois, colocando-nos na posição de entidades desencarnadas com algum propósito, com certeza iríamos procurar alguém mais apto. Aptidão aqui não se refere à qualidade moral do médium – embora isso não possa ser descartado – mas ao prejuízo que o vício possa ter causado ao desempenho de sua PES (percepção extra-sensorial), afinal comunicar-se com os mortos – caso realmente a sobrevivência após a morte seja verdadeira – também requer uma percepção anômala.
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Slade terminou seus dias no manicômio, o que ressalta a teoria de que mediunidade não trabalhada de maneira idônea é um sério risco em virtude da sintonia telepática com entidades desencarnadas.
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Haveria uma espécie de simbiose degenerativa que aceleraria o processo de degradação psicológica, apenas um ou alguns dos partícipes estariam fisicamente mortos. Acredito ser uma boa lógica.
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Slade não cobrava qualquer quantia por suas sessões, mesmo que aceitasse presentes de valor, o fato de dar é uma liberalidade, onde não há compromisso por parte do doador, seja quanto ao valor, seja quanto a própria doação. [A informação do André parece estar incorreta: há relatos variados asseverando que Slade vivia de sua mediunidade, ou seja, cobrava pelas consultas]
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Acho difícil Zöllner, Richet, Wallace, Podmore, Aksakof terem dado qualquer tostão ao médium. De repente este se submeteu a testes gratuitos diante da comunidade científica a fim de promover sua carreira, mas isso implica numa forte segurança de sucesso frente a tais pesquisadores, algo muito incongruente considerando que as alegações de fraude partiram de pessoas de senso comum. E apenas pra reforçar a idéia da instabilidade psicológica em razão do alcoolismo, vemos a todo tempo o vício (bebidas, drogas etc.) desvirtuar o caráter das pessoas, transformando-as em sujeitos de péssima índole.
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A carga moral de Slade esfacelou-se, fazendo do charlatanismo a regra. Este médium sabia quando não seria capaz de produzir um fenômeno, mas ao invés de usar da sinceridade, preferia a farsa. A fraude do inconsciente durante o transe também é uma explicação bem forte, entretanto esta não parece ser aplicada a Slade. Por fim, se há espíritos, eles não estariam à mercê de nossa vontade em tempo integral, isto explica talvez o fato de alguns outros médiuns bastante ostensivos serem pegos em fraude na tentativa de, a todo custo, responder as expectativas dos presentes, quando na ocasião não se fez presente nenhum espírito. Ressalto, todavia, que os fenômenos de Slade, basicamente de Psychokinesis (PK), podem ser explicados pelas teorias fisicalistas da parapsicologia, muito embora – em minha concepção atual – não sejam intuitivas e, com certeza, também ainda não comprovadas quanto à origem.
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Referências
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1. Journal of Society for Psychical Research, Jan., págs. 199-200, 1888.
2. Survival After Death [link]
3. Zöllner, J.K. Friedrich. Provas da sobrevivência do Espírito, São Paulo: Edicel, 1966.
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Slade, Dr. Henry (1840-1905) “Dr.” Henry Slade desenvolveram a arte da escrita de ardósia e excursionou por todo o mundo com seu ato. Slade era um espiritualista faker que poderia produzir mensagens aparentemente por espíritos escritas em lousas escolares que haviam sido lavadas e seladas, face a face. O truque era simples, mas enganou vários cientistas, incluindo um proeminente astrofísico alemão chamado Zöllner, que até escreveu um livro abrangente, Física Transcendental, com base em suas observações de truques Slade e sua firme convicção de que eles não eram truques.
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Em 1876, o britânico famoso ilusionista JN Maskelyne era uma testemunha importante contra Henry Slade Slade, quando foi acusado no Reino Unido com fraude. O processo judicial causou grande excitação, e embora o renomado físico Lord Rayleigh (1842-1919) havia declarado publicamente Slade para ser genuíno, Maskelyne foi facilmente capaz de demonstrar, para satisfação do tribunal de que a escrita de Slade ardósia foi provocada por malandragem.
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Slade foi condenado e sentenciado a três meses de trabalhos forçados, mas um detalhe técnico na forma como a acusação foi formulada causou um erro judiciário, e Slade deixou a Inglaterra às pressas antes de um novo julgamento poderia começar em curso. Ele nunca mais voltou para as ilhas britânicas.
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Na Europa e na América, Slade foi um grande sucesso até que exposições repetidas trouxe sua queda. Ele finalmente assinou uma confissão definitiva de sua falsidade, desapareceu de vista, e finalmente morreu em um sanatório em Michigan.
http://www.randi.org/encyclopedia/Slade,%20Dr.%20Henry.html
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ARNALDO: É SEMPRE ASSIM, VOCÊ SEMPRE ARRANJA UM JEITO DE FUGIR DO DEBATE ENVOLVENDO A ANÁLISE DOS FATOS ESPÍRITAS.
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COMENTÁRIO: nunca vi alguém fugir do debate ao responder a todas, repito; TODAS, suas alegações. Coisa que não faz com as minhas… Se isso é ser fujão, o que não seria?
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ARNALDO: Saudações fugitivas.
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COMENTÁRIO: Realmente… fugitivas…
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Saudações orientadoras.
julho 15th, 2014 às 8:32 PM
Vitor,
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Pequenitas respostitas,
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01 – “Gladys Osborne foi uma matreira especialista em leitura fria”
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VITOR: Piper também usava o processo de fishing. Isso em absolutamente nada altera o fato que AMBAS EXIBIRAM CONHECIMENTO ADQUIRIDO POR ALGUM MEIO PARANORMAL.
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COMENTÁRIO: ambas exibiram conhecimento paranormal? Nãããoo! Então a paranormalidade está demonstrada? E logo por quem? Osborne Leonard e Leonora Piper! Uau, vivendo e desaprendendo… Só uma perguntita: qual teria sido o experimento definitivo a mostrar que as parceiras externaram paranormalices? Não falo de evento de crente, sim um que se enquadre nos ditames da ciência e seja replicável.
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02 – “realmente, muiiito interessante a analogia… só tem um probleminha: duvide-o-dó que Volpato considerasse a ilustração dos elefantes aplicável aos estudos da espiritualidade (se quiser pode perguntar a ele).”
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VITOR: Se verdade, isso só mostraria incoerência da parte dele. E não há absolutamente nenhum motivo porque tal analogia não se poderia aplicar em certos casos em ambas as áreas.
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COMENTÁRIO: vou tentar contato com Volpato, só por curiosidade, e solicitar-lhe a opinião. Enquanto não tenho dele resposta, dou a minha: penso que a analogia é indevida por diversos motivos, os que me ocorrem no momento são que elefantes, percepções e memórias são fatos objetivos, definidos. Ao se averiguar se um paquiderme se reconhece ao espelho lida-se com bases indubitáveis, a não ser que questionemos a existência desses quesitos (elefantes, memória…). Tratando-se de espíritos a coisa muda: não há fundamento que evidencie firmemente a existência de entes imateriais comunicantes. Trata-se de conjetura que os crentes têm por realidade, caso do Arnaldo e, talvez, do seu. Mas mesmo estes crentes sabem (suponho que sabem) que suas pessoais certezas não são universais certezas (corroboradas por experimentos objetivos).
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Então um experimento bem urdido pode nos dar confortável grau de certeza de que elefantes têm a percepção do “eu”. Mas nenhuma alegada comunicação nos daria igual conforto em relação a manifestação de mortos entre os vivos. A não ser que sejam comunicações do tipo: “o espírito diz que mundo vai acabar daqui a cinco minutos”, e cinco minutos depois o mundo acaba… aí não tem como não aceitar a legitimidade da fonte…
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03 – “Além disso, afirmar que os experimentos com Osborne foram tão bons que dispensaram verificações confirmativas só se for por brincadeira que defende tal alegação…”
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VITOR: Eu me referi a alguns episódios, e não aos experimentos como um todo. O episódio da tabela das línguas indo-européia, ariana, semita e árabe, cujas relações eram mostradas por um diagrama de linhas radiantes é, simplesmente, inigualável. E Osborne tem outros episódios que demonstram uma origem paranormal sem sombra de dúvida, como o episódio da toalha relatado no livro “A Vision and its Sequel” (já traduzido e disponibilizado). Um dos únicos episódios em que ela e Piper trabalham “juntas”, aliás.
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COMENTÁRIO: o episódio da toalha não recordo se o tenho… o caso das tabelas lembro que o Gorducho apresentou interessantes objeções. Mas, mesmo que os casos isoladamente nos deixem a perguntar: “será que tem coisa aí?”, ainda assim, sem verificações complementares, que corroborem seguramente a impressão inicial nada de taxativo se poderá dizer. O que impede que, nesses episódios admiráveis, uma bem urdida armação não fora levada a termo? Ou haja superexaltação de algum bom acerto casual, havendo desejo dos envolvidos em validar suas crenças? Coisas assim… Recordo do caso de um sujeito que fora apreciar o espetáculo de médium dito prodigioso, se não me engano em São Paulo (tenho o registro, se quiser o relato posso procurá-lo, aqui o cito de memória). Contou ter presenciado feitos surpreendentes, mas o mais estava por vir: ao finalzinho da exibição o médium se aproximou do relatante e disse: “você é fulano?”, sim, era ele… “Pois tem um espírito me dizendo que seu nome completo é tal, que você mora na rua tal, sua esposa de chama siclana e você tem dois melequentos, que dizem ser seus filhos (essa é por minha conta), e prosseguiu dizendo corretamente coisas da vida do abestalhado ouvinte. O pasmo do sujeito foi estonteante, devido ao fato de jamais ter sabido da existência desse médium e, até onde podia saber, o revelador nada sabia a seu respeito. Então, ele dava o testemunho taxativo de que a “única” explicação seria que um morto realmente estivesse segredando ao médium os informes. Ainda bem que o Arnaldo parece desconhecer o evento, senão iria pentelhar-nos o juízo com essa “prova”.
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Veja só, se o depoente não estiver inventando, é bem provável que tenha sido vítima de uma bela armação que, no entanto, para muitos ali seria prova firme da ação de espíritos. Não estou a dizer que com Osborne aconteceu igual, mas, em ambas as situações, a dúvida se esclareceria com verificações adicionais. Seria por demais imprudente afirmar a realidade dos espíritos com casos desse tipo, por mais espetaculosos que possam ser, sem testes que os confirmem. E testes em que o testador fique no controle do processo, nada de deixar que o médium dite as regras.
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04 – “certo, não é exagero dizer o que disse, mas é equivocado, tremendamente equivocado. Basta considerar que vários investigadores de Piper não acataram a hipótese paranormal como melhor explicação, muito menos a hipótese espírita. Nem mesmo o festejado William James fechou conclusão a respeito: embora seja certo que James inclinava-se para a hipótese paranormal, ele não se manifestou taxativamente.”
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VITOR:Ele se manifestou taxativamente sim…
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“Quando esta médium está em transe, eu não posso resistir à convicção de que há nela um conhecimento que lhe não foi revelado pelo uso ordinário dos seus olhos, dos seus ouvidos ou da sua razão. QUAL POSSA SER A FONTE DESSE CONHECIMENTO, EIS O QUE EU NÃO SEI, e nem SEQUER TENHO A MAIS PEQUENA SUGESTÃO A PROPOR PARA O EXPLICAR; mas também não vejo nenhuma maneira de não admitir esse conhecimento como um facto.”
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VITOR: James claramente admite que Piper obtinha conhecimento por meios paranormais, ao negar que ela pudesse obtê-los por meios normais. O conhecimento paranormal dela ele afirma que é um fato. Ele podia não saber qual a origem do conhecimento, se telepatia, espíritos ou outra coisa, MAS SABIA QUE ERA PARANORMAL. E você não vai me convencer a interpretar esse trecho de outra forma, porque isso aí tá mais claro que água filtrada!
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COMENTÁRIO: considero sério equívoco misturar mediunidade como paranormalidade, como se fora tudo angu do mesmo fubá. Ação de espíritos na natureza, se houvesse, seria sobrenatural; paranormalidade, caso existisse, seria supranormal. Se alguém, num fenômeno como Piper, postula a ação de espíritos deverá seguir na perquirição do espiritual até ver onde desabará; se opta pelo paranormal tentará achar clarividência ou telepatia, até naufragar na busca. Se faz a escolha mais pé no chão, e fica no campo da psicologia, deverá explorar o que for possível nessa área.
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Afirmar que James “sabia” ser Piper paranormal num texto em que ele diz “não saber a fonte, nem ter explicação” me parece um tanto forçado. William James preferiu deixar o caso em aberto. Aqui ele poderia estar supondo um monte de coisas: desde ação de extraterrenos até fraude, embora eu reconheça que a predileção dele fosse mesmo pela paranormalidade. No entanto, parece-me claro que ele não quis assumir o ônus de asseverar que fosse.
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05 – “E, se Piper era paranormal, porque “espíritos” usavam seu corpítio para comunicar? Ela não teria de fazer suas adivinhas por clarividência ou telepatia?”
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VITOR: O paranormal inclui a mediunidade, meu caro. Essa sua divisão só confunde as coisas… quem é médium é paranormal. Quem é paranormal não necessariamente é médium. Quando eu digo que Piper era paranormal, é pq ela obtinha conhecimento por meios anômalos. SE ESPÍRITOS, TELEPATIA, CLARIVIDÊNCIA, RETROCOGNIÇÃO, EIS A DÚVIDA…
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COMENTÁRIO: ó, se a dúvida fosse essa… paranormalidade ou mediunidade… duas conjeturas não provadas como opções explicativas… meio louco isso, não? É meio como se defendesse que as alegadas regressões a vidas passadas apontam inapelavelmente para a reencarnação ou ação de espírito obsessores… ou a doença de certa pessoa indicasse seguramente ou macumba ou carma de vidas pregressas…
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Parece esquecer, ou não notar, que Piper acertava em meio a grande número de erranças, inclusive há o episódio em que ela disse tudo certinho para a pessoa errada. É bem provável que uma memória privilegiada, um subconsciente especialmente criativo e mais algumas habilidades explicasse tranquilamente o teatro de Piper: faltou quem levasse estudo na profundidade necessária, embora alguns tenham ensaiado tentativas e chegado a suposições interessantes.
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Que paranormalidade para muitos inclui a mediunidade é fato, mas não significa que tal pensamento melhore as coisas. Considere a definição de medium e de paranormal e confirme se se encaixam. É possível que um acreditador defenda que a habilidade mediúnica seja uma forma de paranormalidade, mas não me parece haver razoável amparo para a suposição.
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Paranormalidade é obter conhecimento em âmbito que ultrapassa os limites dos sentidos; e, ainda, mover matéria sem contato físico. A ectoplasmia também caberia ser considerada, mas creio que ninguém mais a leva a sério. Seja como for, os conceitos sobre o paranormal dão conta de tratar-se de poderes do indivíduo. Se ele, por exemplo, adivinha pensamentos alheios, imaginadamente o faz por possui capacidade para tal.
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A mediunidade, por seu turno, envolve a ação de entidade alienígena, a influenciar o receptor. O “poder” provém dessa entidade, que, de algum modo, o transferiria informações e forças a quem apto a receber.
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Seria, pois, caso fossem reais, coisas distintas: ser paranormal é uma coisa, médium outra. Tanto isso é fato que a hipótese espírita sempre foi concorrente das alegações metapsíquicas (paranormais).
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6) Silva Mello relaciona pesquisadores que não encontraram nem espíritos nem paranormalidade na mulher, E QUE CHEGARAM A CONCLUSÕES MUITO DIFERENTES.
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VITOR: É porque mal chegaram a procurar. Quer ver?
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COMENTÁRIO: quero…
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VITOR: a) WEIR MITCHELL
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Baseou sua opinião negativa em uma única sessão que durou duas horas. E para piorar, ele era conhecido por não ter paciência alguma com sessões espíritas, tanto que satirizava tais encontros. Mais informações no livro de Nancy Cervetti “S. Weir Mitchell, 1829–1914: Philadelphia’s Literary Physician”
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COMENTÁRIO: curioso que defendeu atrazmente que basta um evento dramático para provar a mediunidade, e não bastam duas horas de experimento para extrair uma conclusão, ainda que provisória… além disso, por que não postou o proferimento Mitchell?
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O tempo de experimentação nem sempre é taxativo para estabelecer a qualidade da investigação. Se pesquisador aplicasse o melhor método e trilhasse a melhor linha investigativa chegaria a resultados mais satisfatórios que outros que gastassem muito mais tempo explorando vias inférteis.
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VITOR: b) JAMES MARCK BALDWIN,
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Palavras do próprio Baldwin:
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I am fully aware, however, that one such sitting has very little negative weight, considering the variations which this sort of phenomena are subject to. [Estou plenamente consciente, porém, Aquele tal de estar tem muito pouco peso negativo, que considerando as variações deste tipo de fenômenos estão sujeitos.]
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Ele próprio reconhece que não pode julgar o caso Piper com apenas uma sessão.
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COMENTÁRIO: minha “tradução” não conseguiu entender do mesmo jeito, aliás, não conseguiu entender… quem sabe Gorducho, Marciano ou outro linguarota nos ajude? Além disso, apesar de aqui ter postado palavras do Baldwin, deu-me a impressão de que as postou pouco demais, insuficientes para que compreendamos bem o que o autor pretende dizer…
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VITOR: c) TROWBRIDGE,
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Palavras dele:
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I was struck by a sort of insane cunning in the groping of the woman after something intangible. It did not seem to me that she simulated a trance state. She was apparently, as far as I could judge, in some abnormal condition. I could not discover that she hit upon anything that was connected with the handkerchief. [Fiquei impressionado com uma espécie de loucura na astúcia da mulher tateando atrás de algo intangível. Não me parece que ela simula um estado de transe. Ela estava aparentemente, tanto quanto pude julgar, de alguma condição anormal. Eu não poderia descobrir que ela bateu em cima de tudo o que foi conectado com o lenço.]
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Ao menos ele admitiu que o transe era verdadeiro. Mas baseou-se em apenas uma sessão, novamente.
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COMENTÁRIO: você está fazendo carga na quantidade de sessões, parece entender que quanto mais melhor a avaliação. Mas não é bem assim, a melhor avaliação é aquela que consegue explicar o mistério sem sair da Terra, ou recorrer a poderes imaginados, que não parecem caber na estrutura humana (como é exemplo o paranormal). E essa explicação existe para Piper, o que faltou, talvez, foi aprofundá-la até que se chagasse a parecer definitivo. De qualquer modo, ter faltado parecer definitivo dentro da psicologia, não transfere obrigatoriamente o caso para o âmbito do imaginado, qual seja a paranormalidade ou a mediunidade,
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VITOR: d) ELIOT NORTON
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Esse foi o único que publicou alguma coisa nos Proceedings de 1898, nº 13, págs. 525 e 526. Ele fez DUAS sessões com Piper. Sabe o que ele disse? Primeiro, que as sessões tinham sido feitas há dois anos e que ele não registrou. Escrevia de memória. Mas disse que não havia dúvida quanto à boa fé de Piper. E disse mais: ele disse que não houve uma prova inquestionável de leitura da mente, mas que houve evidências de transferência de pensamento imperfeita. E disse mais ainda: disse que ficou muito interessado nas sessões de Piper, e que não deveria recusar mais oportunidades de testá-la, mas que para descobrir o que acontecia com ela de fato, isso exigiria muitas e muitas sessões, e tal quantidade de sessões ele jamais faria. Está tudo lá. Confira.
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COMENTÁRIO: aceitável: não fechou conclusão e registrou necessidade de melhor investigação. Nada que favoreça a intepretação mística da mediunidade, nem a frágil conjetura da paranormalidade. Seria recomendável que reproduzisse as palavras do autor, em vez de nos passar sua pessoal interpretação.
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VITOR: Isso é o que dá se basear em Silva Mello e não conferir as fontes originais
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COMENTÁRIO: se o Arnaldo ouve uma coisa dessas… não vi nada nos pequenos pedaços de depoimentos que postou que mostrasse erro nos comentários de Silva Mello. Além disso, deixou de lado importante consideração que Mello fez, e que reproduzo (sugiro que medite a respeito):
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SILVA MELLO: SILVA MELLO: “Falando da clarividência de Piper, Richet externa-se nos seguintes termos: “e, para afirmar esse poder misterioso da nossa inteligência, não tivéssemos senão as experiências realizadas com esse médium seria isso largamente suficiente. A prova está dada, e de maneira definitiva.”
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[…]
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De qualquer forma, não é muito lógica a conclusão de Richet quando postula: “Mesmo se admitirmos — o que é bastante absurdo — que três quartos dos fatos apresentados são errôneos, não há dúvida que sobra uma série de constatações que desafia qualquer crítica e que demonstra de maneira absoluta essa estranha faculdade do homem, de possuir conhecimentos que não lhe são trazidos pelos seus sentidos normais”. Pois bem, DEPOIS DISSO, O QUARTO DOS FATOS QUE RICHET ACREDITOU PODER SERVIR DE BASE À SUA CONVICÇÃO TAMBÉM NÃO TEVE CONFIRMAÇÃO CIENTÍFICA.
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Em relação ao caso Piper, Max Dessoir pergunta: “Se não há fraude, o que há então?” E refere que Piper conseguindo cair em estado hipnótico, fala rapidamente, com frases entrecortadas, gaguejando, balbuciando, soletrando, com voz e de maneira muito diferentes do seu habitual. Era também em condições idênticas que escrevia automaticamente, ACREDITANDO SEMPRE QUE ESTAVA SOB A AÇÃO DE ESPÍRITOS INVISÍVEIS, que se serviam das suas mãos e da sua boca como de simples instrumentos. DESSOIR MOSTRA QUE PIPER INICIOU A SUA MEDIUNIDADE ESTRITAMENTE À MODA AMERICANA DAQUELA ÉPOCA, ISTO É, INSPIRADA PELOS ESPÍRITOS DE UMA ÍNDIA E DE GRANDES HOMENS, ENTRE OS QUAIS BACH E LONGFELLOW. Além disso, recebeu o seu próprio guia de um outro médium, em casa do qual conheceu o espiritismo. Tudo, portanto, muito de acordo com a rotina habitual.
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O PRINCIPAL, PORÉM, É QUE TODAS AS SUAS REVELAÇÕES NÃO PASSAVAM DE APROXIMAÇÕES E INTERPRETAÇÕES, NÃO RARO IMPRECISAS E COM GRANDE COEFICIENTE DE ERROS.
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QUANDO SE TRATA DE QUALQUER COISA IMPORTANTE E QUE PODIA VALER COMO UM ARGUMENTO DECISIVO, PODIA-SE GARANTIR QUE O FRACASSO ERA INEVITÁVEL,
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“A trivialidade da maioria das comunicações devia, de qualquer modo, tornar-se objeto de cogitações. Na realidade, não teria o espírito de uma mãe nada de melhor a dizer ao seu filho vivo do que lhe relatar que a sua fotografia fora mudada de lugar?”
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Dessoir chama a atenção para o seguinte exemplo, relativo às revelações de Piper: um “espírito” confunde seu pai com outra pessoa do mesmo nome, mas à qual se adaptam todas a informações fornecidas: participação na guerra, perda de um dedo, etc. Pois bem, essas informações eram falsas e absurdas caso fossem atribuídas ao pai em questão. Dessoir julga que as informações obtidas secretamente estavam certas, mas que Piper as confundiu e trocou.
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Fico hoje por aqui, amanhã, se vivo for, continuarei.
julho 15th, 2014 às 11:18 PM
Oi, Montalvão
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comentando:
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01 – “qual teria sido o experimento definitivo a mostrar que as parceiras externaram paranormalices?”
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No caso de Piper, o episódio da ave, em que ela relata algo que ocorria simultaneamente à sessão mas em outro país. Ou o próprio episódio da caixa fechada em que ela descobriu que havia um amuleto. No caso de Osborne, a descoberta da palavra “sporkish”, relatado por Rogo de forma resumida no livro “A Vida Depois da Morte”.
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Durante uma sessão posterior, Miss Radclyffe-Hall fez uma pergunta teste. Perguntou a Feda (por intermédio da médium) se o espírito comunicante podia se lembrar da palavra poon. Feda imediatamente respondeu que a comunicante estava rindo e respondeu que a palavra era usada para significar um estado ou condição. Essa resposta correta levou a consultante a pedir ao espírito para citar outra palavra que tinham inventado. Feda pareceu ter alguma dificuldade em receber a palavra da entidade, de modo que o assunto foi posto de lado no momento. Na sessão seguinte, porém, Feda interrompeu de súbito o que estava dizendo, para exclamar: “Sporkish! Sporkish. Ela diz que é a síntese de poon”.
Estava certo. As duas amigas tinham inventado aquelas palavras como um código particular, para designar as pessoas de quem gostavam ou que achavam cacetes.
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Para um relato mais completo, há o artigo de Alvarado em inglês disponibilizado em http://www.spiritarchive.org/uploads/1/2/4/7/12470836/carlos_s._alvarado_-_investigating_mental_mediums_-research_suggetions…-2010-28pp.pdf
julho 15th, 2014 às 11:22 PM
02 – “penso que a analogia é indevida por diversos motivos, os que me ocorrem no momento são que elefantes, percepções e memórias são fatos objetivos, definidos. Ao se averiguar se um paquiderme se reconhece ao espelho lida-se com bases indubitáveis, a não ser que questionemos a existência desses quesitos (elefantes, memória…).”
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O experimento não é para provar se elefantes possuem memória, e sim para saber se eles se reconhecem no espelho. Isso envolve saber se eles possuem
julho 15th, 2014 às 11:37 PM
Boa noite Montalvão
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MONTALVÃO: SILVA MELLO: “As experiências de Zoellner receberam confirmação por parte de autoridades de renome, entre as quais os professores Weber, Fechner e Scheibner. Um prestidigitador de primeira ordem, Belachini, também declarou, em documento autenticado, que não seria possível reproduzir as experiências executadas por Slade. MAIS TARDE, PORÉM, TODO O EDIFÍCIO VEIO ABAIXO, CONSEGUINDO-SE DEMONSTRAR QUE TUDO NÃO PASSAVA DE TRUQUES E MISTIFICAÇÕES.
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ARNALDO: Você mesmo diz acima, que as experiência de Zollner foram CONFIRMADAS sua autenticidade por AUTORIDADES de renome como Weber, Fechner, Scheibner, e mais, o PRESTIDIGITADOR de primeira ordem, o Belachini, e este disse que AQUELAS EXPERIÊNCIAS, seria IMPOSSÍVEL de se REPRODUZIR por meios FRAUDULENTOS.
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Interessante colocação, CONSEGUINDO-SE… Pergunto: Quem CONSEGUIU? O que CONSEGUIU? Quando CONSEGUIU? Onde CONSEGUIU? Como CONSEGUIU? Com quem CONSEGUIU? E onde está o que CONSEGUIU? Quais as experiências realizadas por este INVISÍVEL e NÃO SABIDO investigador? Não adianta, isso faz parte DOS MISTÉRIOS de Silva Mello e do Montalvão.
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Esta é uma demonstração de força do PRECONCEITO, de CEGUEIRA intelectual, coisa RIDÍCULA, querer invalidar pesquisas realizadas por vários cientistas de RENOME com uma proposta dessa. E Montalvão A.C.R.E.D.I.T.O.O.O.U.
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E você ainda vem me INDAGAR:
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidências então estamos com sérios problemas de comunicação.
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ATÉ QUE ENFIM VOCÊ RESOLVEU MOSTRAR QUE NÃO TEM NENHUM INTERESSE EM ANALISAR FATOS ESPÍRITA, SEU INTERESSE É APENAS EM DAR EVASÃO A SUA NEGAÇÃO SISTEMÁTICA.
julho 15th, 2014 às 11:48 PM
02 – “penso que a analogia é indevida por diversos motivos, os que me ocorrem no momento são que elefantes, percepções e memórias são fatos objetivos, definidos. Ao se averiguar se um paquiderme se reconhece ao espelho lida-se com bases indubitáveis, a não ser que questionemos a existência desses quesitos (elefantes, memória…). Tratando-se de espíritos a coisa muda: não há fundamento que evidencie firmemente a existência de entes imateriais comunicantes. ”
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O experimento não é para provar se elefantes possuem memória, e sim para saber se eles se reconhecem no espelho. Isso envolve saber se eles possuem EXPERIÊNCIA SUBJETIVA, o que a rigor é IMPOSSÍVEL de saber para outro ser além de você próprio. O velho papo dos zumbis de David Chalmers…
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03 – “Mas nenhuma alegada comunicação nos daria igual conforto em relação a manifestação de mortos entre os vivos. A não ser que sejam comunicações do tipo: “o espírito diz que mundo vai acabar daqui a cinco minutos”, e cinco minutos depois o mundo acaba… aí não tem como não aceitar a legitimidade da fonte…”
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Comunicações do tipo “sporkish” são suficientes para mim, ao menos como prova de conhecimento anômalo…
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04 – “Não estou a dizer que com Osborne aconteceu igual, mas, em ambas as situações, a dúvida se esclareceria com verificações adicionais.”
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Oh! Verificações adicionais é o que não faltam, com pesquisadores diferentes entre si! O episódio da toalha, o episódio ‘sporkish’, o episódio do livro com linguas indo-europeias, o episódio em que a médium acerta o título do livro numa estante, etc.
julho 15th, 2014 às 11:53 PM
Boa noite
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Gorducho Diz:
JULHO 15TH, 2014 ÀS 09:26
Concordo que tomando-se a valor de face os relatos dos supostos experimentos, seria forte indício de paranormalidade mesmo. Mas está-se tão acostumado a ver que os relatos contidos na mitologia espírita não correspondem ao que de fato ocorreu – se o Crookes tivesse conseguido destruir todas as fotos, teríamos também que acreditar que tinha havido materializações; idem na villa Carmen se não tivessem cometido a burrice de publicar as fotos! &c – que mantenho minhas 2 patas p/trás.
E a falta de continuidade e progresso. Desses “estudos” não resulta conhecimento, ciência. Estamos exatamente no mesmo ponto do dia que a pitonisa avisou o ??????? p/não cruzar o rio
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Você é o que mesmo de SILVA MELLO? Qual é mesmo o seu PARENTESCO?
julho 16th, 2014 às 12:09 AM
05 – “se alguém, num fenômeno como Piper, postula a ação de espíritos deverá seguir na perquirição do espiritual até ver onde desabará; se opta pelo paranormal tentará achar clarividência ou telepatia, até naufragar na busca”
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Não é assim que funciona a pesquisa… o que se faz é antes de se chegar à hipótese espíritos, busca-se eliminar a hipótese psi… não há como trilhar caminhos separados…. o caminho é o mesmo, a questão é o quão longe vc vai chegar…
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06 – “Afirmar que James “sabia” ser Piper paranormal num texto em que ele diz “não saber a fonte, nem ter explicação” me parece um tanto forçado. ”
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Você esquece que ele claramente eliminou as hipóteses normais no trecho “há nela um conhecimento que lhe não foi revelado pelo uso ordinário dos seus olhos, dos seus ouvidos ou da sua razão”. Eliminadas as hipóteses normais, só restam as paranormais. Ou você consegue pensar numa 3ª via? E James acrescenta: m”as também não vejo nenhuma maneira de não admitir esse conhecimento – NECESSARIAMENTE PARANORMAL, PORQUE ELE EXCLUIU AS HIPÓTESES NORMAIS – como um facto.”
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E por hoje basta…. depois continuo….
julho 16th, 2014 às 1:06 AM
Sempre que leio os incansáveis e baldados comentários de MONTALVÃO e as respostas de seus opositores, lembro-me de uma velha canção, gravada por muitos artistas:
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Siempre que te pregunto
Que, cuando, como y donde?
Tu siempre me respondes:
Quizas, quizas, quizas
Y asi pasan los dias
Y yo desesperado
Y tu, tu contestando
Quizas, quizas, quizas
Estas perdiendo el tiempo
Pensando, pensando
Por lo que mas tu quieras
Hasta cuando? Hasta cuando?
julho 16th, 2014 às 8:24 AM
Montalvão, rapidamente:
01 – “não vi nada nos pequenos pedaços de depoimentos que postou que mostrasse erro nos comentários de Silva Mello.”
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Então o Silva Mello diz que outros pesquisadores supostamente “CHEGARAM A CONCLUSÕES MUITO DIFERENTES.” e você mesmo no caso do Eliot diz que ele “não fechou conclusão” e não vê problema algum? Cruzes… além do Eliot, o Baldwin também disse que não podia chegar a nenhuma conclusão com apenas uma sessão… e você se equivoca bastante quando diz que nada há em Eliot que favoreça a “frágil conjetura da paranormalidade”. Ele mesmo disse que havia evidência de transferência de pensamento imperfeita. Aliás, Piper revelou o nome de Eliot!
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Eis o trecho referente a Eliot:
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Sitter: Professor C. E. Norton, of Harvard, at the house of Professor W. James. Appointment made by Professor James, who was also present most of the time. R. H. also present. The sitting on May 29th was very short; there was apparently very little energy/’ not enough for the use of the voice, and the writing was very incoherent. On May 26th also the writing was more incoherent than usual. G. P. wrote most of the time and referred to Professor Norton by name. The most important incident had reference to an inquiry made by Professor Norton which (as was quite obvious to me at the time and must have been quite obvious to G. P. living and in full consciousness) concerned a prize essay on Jane Austen, which O. P. had gained at Harvard. But G. P. communicating did not give the name of Jane Austen. Professor Norton has made the following statement:—
Ashfield, Mass., September 1st, 1896. DEAR MR. HODGSON,—Dr. James asks me to write to you twenty lines giving my impression of the two sittings with Mrs. Piper which I had at his house some two years ago. You may recall that the sittings were not regarded as altogether satisfactory. I made no memoranda of them at the time, and, after such an interval, any account which I might give of the sittings would be open to question.
I can only give you a statement of certain general conclusions to which I came at the time.
First, that there was no question as to Mrs. Piper’s good faith, or as to her delusion in respect to the nature of the influences to which she was subject when in the trance state.
Her conditions seemed to me analogous to those of an ill person dreaming a suggested dream, in which trains of dream to which the dreamer has been accustomed are modified by the special conditions of the moment.
There was no indubitable evidence of mind-reading, but there were some evidences of imperfect thought-transference.
There was no evidence of acquaintance with any facts known only to myself, or which were remote and obscure.
But there was enough that indicated a peculiar influence upon the medium to interest me greatly in the sittings, and I should not have regretted a further opportunity of trial of Mrs. Piper’s, I will not say powers, but conditions when in a trance.
As to the origin of many of the phantasmagorias of her trance dreams, I formed a very distinct opinion, but many experiments would be required to test its correctness, and these I shall never make.
I am not sure that what I have written is to your purpose. If not, and you will be so good as to put to me the questions which you wish to have answered, I shall be glad to answer them to the best of my power.—I am, very truly yours,
0. E. NORTON.
Silva Mello foi muito infeliz nesses trechos referente a Piper.
julho 16th, 2014 às 8:40 AM
Você é o que mesmo de SILVA MELLO? Qual é mesmo o seu PARENTESCO?
Afim intelectual. Nosso parentesco está no estudo, capacidade de discernimento, senso crítico, e capacidade de enxergar mitos onde eles foram plantados nas mentes pedestres.
julho 16th, 2014 às 9:32 AM
(…) o caminho é o mesmo, a questão é o quão longe vc vai chegar…
A resposta é simples: a uma lonjura de zero milésimos de polegada. Desde a pitonisa, o avanço foi nenhum iota.
Nenhum conhecimento resultou dessas pesquisas.
julho 16th, 2014 às 9:44 AM
GORDUCHO é preconceituoso.
Eletrostática (estudo da eletricidade em repouso), hidrostática (estudo de fluidos em repouso), aerostática (estudo de fluidos gasosos ou sólidos neles imersos em repouso, melhor dizendo, sujeitos apenas à força gravitacional de uma grande massa) são ciência.
Por que a ciência espírita (estudo dos espíritos e fenômenos espirituais em repouso) não pode ser considerada ciência?
Só porque só estão submetidas à inércia?
Que preconceito feio!
julho 16th, 2014 às 10:18 AM
Oi, Gorducho
rapidamente:
01- “Nenhum conhecimento resultou dessas pesquisas.”
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Falso.
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“Os fenômenos mediúnicos, tais como os transes e as mensagens verbais ou escritas atribuídos a espíritos de mortos, contribuíram para o desenvolvimento de vários importantes conceitos durante o século XIX e daí por diante.”
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Mais detalhes em http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol34/s1/42.html
julho 16th, 2014 às 10:24 AM
Pelo que pude entender do link (sou fraco em interpretação de textos) entendi que a mediunidade ajudou a psiquiatria a melhor entender os malucos.
julho 16th, 2014 às 10:33 AM
Trechos do link postado por VITOR:
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Além desses fenômenos, os médicos e outros profissionais estavam interessados na mediunidade como uma manifestação da dissociação. Carpenter (1853) apresentou algumas discussões seminais a respeito do tema, sem usar o termo “dissociação”. Ele sustentava que sob certos estados, tais como os obtidos em alguns cultos religiosos, como o mediúnico, a mente era afetada por uma idéia dominante de modo que perdia “por algum tempo seu poder de direcionamento volicional pelo self…” (p. 510). Carpenter acreditava que se as atividades automáticas da mente dos indivíduos estavam sem qualquer direcionamento, a mente poderia ser possuída por sugestões externas. Na visão de Carpenter, os médiuns eram “simplesmente pessoas que estavam possuídas por certas ‘idéias dominantes’…” (p. 547). Essa questão de se as comunicações viriam de personalidades independentes (espíritos) ou se seriam criações da mente dos médiuns era algo recorrente na literatura sobre mediunidade.
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Outro colaborador para essa literatura foi o psiquiatra francês Gilbert Ballet (1853-1916), que descreveu a mediunidade como um processo dissociativo. Ele e Dheur escreveram: “A personalidade consciente de um médium atribui os fenômenos produzidos por… uma personalidade secundária, que não está consciente, a seres imaginários (um espírito)” (Ballet e Dheur, 1903, p. 264). Em 1913, fez notar que uma médium que ele estudara “banira de seu campo de consciência boa parte dos processos psíquicos que ela atribuía a espíritos…” (Ballet, 1913, p. 503).
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Em 1910, um psiquiatra francês escreveu que “os salões espíritas são a ante-sala do asilo”
(Lévy-Valensi, 1910, p. 715). Essa acepção expressava a idéia prevalente entre muitos médicos desde o século XIX de que a mediunidade era uma condição psicopatológica.
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Será que podemos inferir, do texto linkado por VITOR, que médium e louco são praticamente sinônimos?
julho 16th, 2014 às 10:37 AM
Como sou uma besta humana em matéria de interpretação de textos, entendi que a mediunidade ajudou a psiquiatria a entender que os fenômenos mediúnicos são uma forma de patologia mental.
Com os esclarecimentos que se seguirão, espero entender que a psiquiatria foi ajudada pela mediunidade para se entender como existem espíritos e reencarnação.
julho 16th, 2014 às 10:40 AM
Atenção, demais pseudo-céticos fanáticos do blog!
Em breve as telecomunicações serão revolucionadas pelo uso da tecnologia espiritual através da telepatia e da telecinésia, que substituirão os celulares e os controles remotos.
julho 16th, 2014 às 10:45 AM
A ciência atrasada da Terra ainda usa tecnologia pré-cambriana.
Em Marte, como bem sabe Maria João de Deus, já usamos tecnologia espiritual de ponta, inclusive para imbecilizar os terráqueos à distância (nem precisamos invadir a Terra, como na historinha de Herbert George Wells, The War of the Worlds.
julho 16th, 2014 às 11:05 AM
Desconfio fortemente ter sido G Grassouillet quem cá aventou esse tema…
E o Analista Marciano corretamente obtemperou à época que coisas falsas ou absurdas podem acabar indiretamente redundando em algum conhecimento útil.
julho 16th, 2014 às 11:50 AM
GORDUCHO, se não lhe der muito trabalho, resgate esses comentários aqui.
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Tenho uma piada sem graça e notícias para apresentar aqui.
O banido Scur disse para Larissa que eu sou religioso, por ser um cético fanático, e que ele, Scur, não é religioso, porque espiritismo não é religião.
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Moral da história:
Eu pratico uma religião em que não se acredita em nada, não existem livros sagrados, não existem reuniões, rituais, orações, nada disso.
Scur deve ser filósofo ou cientista, ou ambas as coisas, afinal, espiritismo é ciência e filosofia.
julho 16th, 2014 às 12:26 PM
Aviso aos ex-espíritas do blog (quase todos os analistas e o administrador):
Vocês não são ex-religiosos, são ex-filósofos/cientistas.
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Se um dia eu passar a acreditar em perimundos celestiais e umbralinos (Scur acha que é uma questão de tempo), passarei a ser um ex-religioso. Serei um filósofo/cientista.
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Alguém aí sabe me explicar onde está a graça desta piada?
julho 16th, 2014 às 1:00 PM
GORDUCHO, se não lhe der muito trabalho, resgate esses comentários aqui.
Não faço ideia quais palavras-chave usar para a montagem da sentença SQL. Mas o Sr. Administrador certamente se lembrará.
De qualquer sorte é isso mesmo que eu me lembre… A observação dos “médiuns” contribuiu para a formação do conceito de multivalent self, &c.
julho 16th, 2014 às 1:09 PM
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02 – “penso que a analogia é indevida por diversos motivos, os que me ocorrem no momento são que elefantes, percepções e memórias são fatos objetivos, definidos. Ao se averiguar se um paquiderme se reconhece ao espelho lida-se com bases indubitáveis, a não ser que questionemos a existência desses quesitos (elefantes, memória…).”
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VITOR: O experimento não é para provar se elefantes possuem memória, e sim para saber se eles se reconhecem no espelho. Isso envolve saber se eles possuem
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COMENTÁRIO: não falei que o teste fosse de memória, leia meu ponderamento por inteiro, citei a memória por ser componente do processo de autorreconhecimento.
julho 16th, 2014 às 2:09 PM
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VITOR: Olha o erro de interpretação aí. Dizer que “nenhum dos livros tinha mais do que 4 linhas” NÃO QUER DIZER que TODOS tinham linhas horizontes. “Não mais que quatro” poder ser de zero a quatro. PODE ATÉ SER QUE TODOS TIVESSEM AO MENOS UMA. Mas você não pode AFIRMAR isso.
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COMENTÁRIO: afirmar qualquer coisa de efetivo em mediunidade acho um tanto difícil, a não ser o fato de que contatos entre mortos e vivos, após mais de 150 anos de alegada ação da espiritualidade, não foi taxativamente demonstrada, levando-nos a concluir, com segurança, que tal comunicação inexiste.
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No que tange às linhas, você está certo, embora não tanto, “não ter mais que quatro linhas”, vai de um a quatro (de zero não, porque seria esperável que o relator noticiasse que algum não possuía linha, se assim fosse). No entanto, esquece que “não ter mais que quatro linhas” igualmente pode significar que todos tinham quatro linhas. Agora, é certo que todas as capas ostentavam linhas e a hipótese de que todos pudessem ter uma só linha é descartável. Quer dizer não se pode afirmar que nem que sim nem não, mas é plausível que houvesse “linhas” em todos os exemplares, portanto de duas para cima. O erro aqui não está nas especulações que realizemos, sim na má informação do relator que, nitidamente, queria valorizar as pseudorrevelações saídas da cabecita osborniana.
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8) “calhou de o referido por Osborne conter número maior de linhas que os demais e isso foi contabilizado como acerto!”
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VITOR: Eram 12 livros, logo uma chance em 12… ou por volta de 8%.
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COMENTÁRIO: subestimas Osborne: ela jogava com as coisas típicas de seu tempo. Devia ter conhecimento geral dos hábitos de seus concidadãos e de como as moradias mais ou menos se organizavam. Para quem se diz “revelador mediúnico” esse tipo de conhecimento constitui ferramenta utilíssima.
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O problema com as linhas não está no fato de que o livro apontado possuísse mais traços que os demais, pois esse dado não constou da revelação, nem que as linhas fossem melhor decoradas que as dos outros, quesito igualmente não contemplado no discurso. O ponto aqui é que, mais uma vez e como sempre, a pseudorrevelação foi vaga e poderia ser aplicada, provavelmente, a todos os livros da coleção. Se ela descrevesse a obra de um modo que não se confundisse com nenhuma outra, aí a coisa ficaria melhor para Osborne, mas, é claro, não garantiria que espírito estivesse presente. Isso só seria possível com verificações confirmativas: quantas suficientes.
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9) “Ora, o que foi que a mulher “revelou” exatamente? Disse ela, “PARECE haver várias linhas, não uma, mas várias”: veja, nem afirmar afirmou, jogou um 171 “parece”… Se no livro apontado houvesse duas linhas também estaria certo”
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VITOR: Não. No minimo 3. Não dá para aceitar duas como “várias”. Se uma mulher tem dois filhos, vc não diz que ela teve “vários” filhos. NÃO FORÇA, Montalvão!
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COMENTÁRIO: ora, ora, se ela quisesse informar que várias seria a partir de duas, em vez de dizer “não UMA, mas várias”, teria dito: “não DUAS, mas várias”… pensar deste modo significa forçar?
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A respeito dos testes com leitura de livros, que você, Vitor, diz que já foram sobejamente realizados no passado, tentando desmerecer o desafio que nesse sítio vem sendo feito, digo que as provas oferecidas a Osborne têm apenas vaga semelhança com as atualmente propostas. Tão vagas são as semelhanças que não vejo como compará-las. Sabe a distinção entre “experiência voltada para a prova” e “voltada para o processo”? Pois é, no estudo da mediunidade os experimentos que buscam a prova são todos falhados e insatisfatórios, e abundam os voltados para o processo, como se a prova fora dada em definitivo. Então, o que alguns aqui afirmamos é que os espíritos até o presente não deram demonstrações objetivas de estarem ativos-comunicantes em meio aos vivos. Os testadores de Osborne não estavam possuídos por essa preocupação, para eles a comunicação era a mais concreta realidade, queriam só apurar como o processo se realizava (e mesmo neste quesito foram pouco competentes).
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O relatório desse experimento com livros, nos quais se apoia para defender a comunicação, ostenta a cândida declaração: “O teste, então, era DETERMINAR SE OS ESPÍRITOS QUE TRABALHAM COM A MÉDIUM GLADYS OSBORNE LEONARD poderiam sentir alguma parte do conteúdo de livros quando ninguém envolvido sequer soubesse quais livros estavam sendo usados.”
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Observa-se que os autores não estavam preocupados em verificar se espíritos comunicavam, para eles isso era certo, tão certo que não se acanhavam em declarar que “espíritos trabalhavam com Osborne”. Quer dizer, construíram o edifício mediúnico sobre uma base movediça e sequer percebiam que estavam a afundar…
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A respeito de Osborne e dos testes com livros interessante conhecer a opinião do parapsicólogo Robert Amadou:
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AMADOU: “Mrs. Osborne Leonard. como Mrs. Piper, foi uma “médium” do dons puramente intelectuais (D. Thomas afirmou que as vozes dos “espíritos” eram, às vêzes, diretas”, mas uma verificação precisa nada deixou subsistir dessa afirmação), cujo estudo foi empreendido por Oliver Lodge, em 1915 e continuado, ao longo de muitos anos, pela S. P. R.
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Assim como Mrs. Piper, Mrs. Leonard produzia as suas mensagens em escrita automática e manifestava seus dons parapsíquicos somente em seus períodos de transe. O “controle” ao qual atribuía a origem dos transes, a origem de certos textos automáticos e a comunicação com diversos interlocutores invisíveis, era o espírito desencarnado de uma menina chamada Feda. Esta segunda personalidade da “médium” foi muito inteligentemente analisada por Mrs. Whately Carington, que forneceu sua verdadeira genealogia psicanalítica.
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Em estado de transe, Mrs. Leonard revelou ser uma “psicômetra” ainda mais notável que Mrs. Piper; adivinhava o passado individual das pessoas que assistiam às sessões. Compreende-se que a verificação da autenticidade de tais fenômenos seja delicada e muitas vêzes impossível. Parece, porém, que em alguns casos, nenhuma fraude consciente ou inconsciente poderia explicar os êxitos metagnômicos de Mrs. Piper e que tampouco poderiam ser atribuídos a uma coincidência fortuita.
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Em compensação, OS FAMOSOS BOOK-TESTS NOS PARECEM EXTREMAMENTE DUVIDOSOS. Mrs. Leonard, ou melhor, uma das segundas personalidades de Mrs. Leonard, pretendia ser capaz de indicar o conteúdo de certa página de determinado livro que ela não vira antes e que o pesquisador também desconhecia.
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Essas experiências realizaram-se de 1917 a 1922, sob a direção de C. Drayton Thomas Efetuaram-se mais de cem sessões, enquanto Mrs. Leonard achava-se em estado de transe. THOMAS, DEMASIADAMENTE GENEROSO, contou 242 êxitos sôbre 348 provas, 46 casos duvidosos e 60 erros. Mas logo se vê a dificuldade de eliminar, nesse tipo de ensaios, a fraude consciente — pois essas experiências são freqüentemente reproduzidas por hábeis prestidigitadores — ou inconsciente (hipermnesia etc.). Estamos de acordo com Mr. Salter, último historiador da S. P. R. para admitir que os poucos casos, aliás pouco precisos, que parecem estabelecer uma coincidência, são demasiado raros para que se possa excluir uma explicação pelo acaso.”
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10) “essa então é de lascar! O que foi que mulher proferiu que merecesse registro? Nada, nadinha, apenas uma vaga afirmação que os avaliadores cuidaram de dar validade.”
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VITOR: Era o único livro dos 12 que tinha qualquer tipo de imperfeição!
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COMENTÁRIO: isso é bem subjetivo, pois não?
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11)”A mulher foi clara (mesmo na obscuridade): “há uma PALAVRA”. ”
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VITOR: Perdeu essa parte? “Meu comunicador tinha MAIS DE UMA VEZ comentado que ele achou difícil dizer se suas impressões vinham de palavras ou imagens”. Uma vez isso alertado – quanto mais duas vezes – esse erro tem que ser minimizado.
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COMENTÁRIO: este é exemplo dramático de tirar a prova da coisa que se pretende provar! As orientações sobre as dificuldades comunicativas dos pretensos espíritos que moscavam Osborne eram dadas pelos pretensos espíritos moscadores! É mole ou quer mais?
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12 – “Ele achou ter visto”… Pô, esses espíritos não vêem coisa alguma?”
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VITOR: Muitos espíritos pensam que estão vendo clarividentemente, quando não estão vendo, mas lhes estão sendo ditas as idéias (no caso em que há um controle servindo de intermediário entre o espírito comunicante e o médium). Etta, um dos controles de Osborne, disse a respeito de Feda:
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“Você reparará que Feda diz de alguém, ‘ele tem cabelo cheio’. Mas se, quando você inquire sobre o bigode, ela não pode vê-lo, você pode inferir que ela realmente não está vendo, mas está sendo dito a ela.”
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COMENTÁRIO: isso equivale a mais ou menos dizer: “a dificuldade que tem o espírito em passar informação é explicada pelo próprio espírito…”.
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VITOR: O próprio George Pellew disse que não sabia quando escrevia pela mão de Piper e quando ditava as coisas para ela. Ele só sabia quando os consulentes informavam isso para ele. Ou seja, ele não conseguia sequer dizer com certeza qual órgão ele estava controlando…
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COMENTÁRIO: isso mostra que os testadores da mediunidade não tinham uma hipótese testável, ao contrário, extraiam de suas próprias conjeturas os ad hocs explicativos de que necessitavam…
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13 – “Por que, raios, o desencarnado iria ter a “sensação” de comer e beber, num poema que falava (ao que parece) do estado decadente dos romanos? Como é que a entidade tirou a sensação de comer desse quadro?”
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VITOR: Da frase “Nutrir-se, para o bem de seu país, de pernas de carne bovina”. Não te deu apetite?
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COMENTÁRIO: faltou a carinha risonha… Dificilmente o termo “pernas de carne bovina” me instigaria o apetite… se fosse banana amassada com aveia…
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14 – “Enfim, observa-se, sem a menor dúvida, que OSBORNE NÃO FAZ UMA AFIRMAÇÃO OBJETIVA.”
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VITOR: Ainda estou sem acreditar em como você chegou a essa conclusão. Ao menos dizer que o livro tem no mínimo 96 páginas já é uma afirmação objetiva… e mesmo as afirmações “subjetivas” possuem pouca chance de serem atribuídas a outros livros… quanto mais seu conjunto.
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COMENTÁRIO: quem está ainda sem acreditar é este humilde que vos fala: sem acreditar como não vê que Gladys Leonard não dizia coisa objetiva que fosse. Naqueles tempos muito raramente livros tinham menos que 100 páginas, chutar que havia 96 nalguma obra equivale a apostar na certeza de que amanhã novo dia nascerá (hoje nem tanto, pois circulam muitas publicações menores, mas mesmo na atualidade, a maioria das obras conta mais de cem páginas).
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15 –
a) LIVRO 1: “Darwin e a Evolução, em 90 minutos”: este peguei porque estava no caminho, mas desconfiei que não servisse, e não serviu: o texto vai até a pag. 93…
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VITOR: Viu como só o número da página já daria para eliminar um candidato?
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COMENTÁRIO: observe que expliquei ter pego esse porque o intento era recolher sem selecionar, mas uma óbvia olhadela já dizia que a possibilidade de achar 96 páginas era remota. De qualquer modo, posso lhe garantir que se Osborne falasse na 96ª de um livro constante em minha modesta biblioteca teria quase centos por cento de chance de acertar, visto que as obras pequenas são em menor número e ficam num cantinho específico, umas sobre as outras, e não ladeadas como as demais. Isso, claro, QUAAANDO as estantes estão arrumadas…
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b) LIVRO 2: “Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo” (2ª edição): na pag. 96 nada achei.
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VITOR: óhhhh….parece que as informações “nebulosas” de Osborne são mais específicas do que vc supunha….
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COMENTÁRIO: não, continuam tanto ou mais nebulosas… conforme verá no decorrer.
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c) “LIVRO 3: “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman: na pag. 96 nada consta sobre comer e beber,”
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VITOR: Parei aqui
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COMENTÁRIO: por que parou? Parou por quê? O desafio é verificar, em 12 livros, quantos na pág 96 dão a sensação de comer e beber… E o “raciocínio mediúnico” que apresentei, e você omitiu, tem grande chance de aprovação…
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d) “É claro que toda uma classe vivendo na miséria significa fome geral, portanto, o espírito acertou…”
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VITOR: Aí a sensação seria de fome, não de comer e beber. Justamente o oposto.
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COMENTÁRIO: vê-se que nunca passaste fome… o faminto vive a pensar em comer e beber…
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e)em primeiro exame nada achei
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VITOR: Parei aqui O espírito claramente diz que FOI MUITO FORTE (a sensação de comer e beber), logo a referência não pode ser algo vago.
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COMENTÁRIO: não importa o que o “espírito” diga, sim a validação subjetiva dos audientes, que já vimos era das mais generosas…
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f)”LIVRO 6: “A Era de Napoleão”, Will Durant. Pag 96: “Vencestes batalhas sem canhões, atravessastes rios em pontes, fizestes marchas forçadas sem sapatos, acampastes sem aguardente e MUITAS VEZES SEM PÃO… Vossa pátria agradecida irá dever a vós sua prosperidade…”.”
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VITOR: Se é sem pão, a sensação é de falta de comida, e não de comer…. e ainda faltou o beber…
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COMENTÁRIO: “sem aguardente” supre o beber. Está sendo severo contra minha avaliação que noutro contexto certamente seria recebida com honras, e severidade que certamente não teria para com Osborne, nem você, nem Thomas… Fique alguns dias em jejum e verifique se a sensação de comer e beber não se manifesta intensamente…
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g) LIVRO 7: “Os Manuscritos do Mar Morto”, de Geza Vermes. Pag 96: “Deus se propôs nunca mais destruir a humanidade pelo dilúvio: em troca, exigiu de Noé e seus descendentes que se abstivessem de derramar sangue humano, e, a nível[sic] de ritual , de COMER ‘carne animal ainda com vida, que é o sangue’”…
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VITOR: Foi a correspondência mais próxima, mas ainda faltou o beber – e não me venha com sangue, o texto não fala de vampiros para beber sangue…
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COMENTÁRIO: vampiros no antigo testamento? Acho meio difícil… A ideia aí é a de comer, e a falta de referência específica ao beber é irrelevante, visto que o “comer” geralmente abrange os dois. Se aplicasse com Osborne o rigor que utiliza nos contrários fatalmente descartaria o conteúdo do texto como acerto. Como é que o “ispritu” sentiu algo que não era o essencial do poema? Ele deveria, pelo menos, “sentir” o sentido da mensagem poética, que seria a descrição do estado decadente dos romanos. Então, é aquele negócio: se se intents achar o que confirme a crença, com certeza se achará… Isso, sem perder de vista o fato de que, como em todas as informações de fonte dita espiritual, promanada por Osborne, nada de objetivo se diz. Sei que se defenderá recorrendo à hipótese de que o desencarnado não vê e não ouve como se vivo fosse, apenas “capta” sensações das coisas. O que não deixa de ser uma explicação muito bonita, principalmente se sabemos que fora própria Osborne quem, enquanto legítima contatadora de espíritos (confirmada e atestada por Drayton Thomas, o que não deixa qualquer dúvida), deu as explicações pertinentes.
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VITOR: Assim seu teste acabou fortalecendo, em vez de enfraquecer, o resultado alcançado por Osborne. E desses 7 livros, veja quantos tinham várias linhas horizontais na capa. Veja quantos tinham imperfeições nas guardas. Veja quantos tinham na página 5 palavras lembrando “development”. E quantos tinham palavras ou imagens lembrando tábuas e madeiras na capa. E só quando vc conseguir achar algo nesse sentido venha dizer que as informações de Osborne eram nebulosas, ok?
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COMENTÁRIO: querer que capas modernas sigam o modelo de há cem anos só de brincanagem. Defeitos nas guardas? Posso dizer que todos, com exceção do que não prestou no meu teste (Darwin em 90 minutos) e o Manual Bíblico, os demais foram oriundos de sebos e defeitos é o que não lhes faltam…
Achar em livros em português a palavra “development” na quinta página? Que coisa, não?
Palavras que lembram imagens de madeira? Ora, a mulher chutou que havia uma palavra, os caras foram procurar e nada acharam, mas como o objetivo era confirmar que “os espíritos que trabalhavam com Osborne” eram capazes de identificar livros lacrados em caixas, aí já viu, né?, rebolaram até achar…
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Além disso, estamos a discutir o detalhamento, só para não ficar sem assunto, visto que o principal da mediunidade de Osborne já está desvelado: 1) os espíritos que pretensamente a assessoravam não foram mostrados reais; 2) as imaginadas revelações nunca eram objetivas, apenas aproximações e aseverações vagas, muitas das vezes apontando para várias opções; 3) os testadores de Osborne partiam da certeza de que espíritos comunicavam, pondo sob suspeita os resultado positivos que obtinham; 4) a intenção desses investigadores era acrescentar lenha à fogueira sonhativa de que espíritos agem na natureza, fazendo-a resplandecer artificialmente, daí serem altamente generosos com o julgamento das revelações e dispensarem experimentações confirmativas, sem falar da completa ausência de testes objetivos…
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Seria bom se a própria Osborne baixasse do umbral onde vive e viesse dar provas concretas de que espíritos comunicam. Alguém sabe de seu endereço?
julho 16th, 2014 às 3:24 PM
Quanto mais vago e impreciso o que se diz, maior a chance de se acertar. Sensação de comer e beber, dependendo da imaginação de cada um, a gente encontra até em livros de matemática fundamental, como, por exemplo, quantos padeiros são necessários para fazer cem pães em duas horas.
Em livros de matemática um pouco mais avançados, podemos encontrar a definição de “torus”, figura geométrica que lembra uma rosquinha.
Por falar em geometria, quando leio sobre o volume de uma esfera, me dá a maior vontade de comer uma melancia.
Por associação de ideias, um dia desses estava eu a ler um livro de demonologia quando deparou-se-me um texto sobre Belzebu, o demônio da gula. Bateu a maior fome. Mais adiante, vi a expressão “deus da moscas” e lembrei-me de que moscas costumam alimentar-se de restos de comida, voltando a fome.
Peguem uma bíblia católica em pdf e busquem, não por sensação de comer e beber, mas pela expressão “comer e beber” (entre aspas mesmo, para exatidão). De Êxodo, 32, 6 a Coríntios, primeira, 11, 22, a expressão exata aparece 27 vezes.
MONTALVÃO, pegue seus livros novamente, seja tão complacente quanto os espíritas, e veja quantos livros, na página 96, lhe darão a sensação de sono (principalmente se forem livros religiosos, aí o sono é garantido em qualquer página).
julho 16th, 2014 às 3:32 PM
MONTALVÃO, Osborne está morando na Rua dos Espíritos Esclarecidos, número 666, próximo ao Ministério do Auxílio.
Já foi resgatada do umbral.
Tentei passar seu recado para ela, mas o telefone perispiritual só toca de lá pra cá.
É porque tinha muitas ligações a cobrar, de queridas mãezinhas atormentadas pelo desencarne de seus alucinados pimpolhos, o que levou o Ministério da Economia de Energia Perispiritual a baixar uma portaria regulamentando as comunicações com os encarnados.
Parece que agora só permitem a comunicação a cada cem milhões de anos.
julho 16th, 2014 às 3:44 PM
Falando em milhões de anos, deu-me a sensação de milhões de dólares (ou reais mesmo, desde que seja no plural), se experimentarmos fazer a combinação de 60 elementos 6 a 6, teremos 50.063.860 combinações possíveis, o que demonstra como é fácil acertar o sorteio da mega seja.
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Estou tentando calcular a probabilidade de ganhar sem apostar, mas o meu computador fica dando tilt.
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Pensando no que posso comer e beber com tanto dinheiro me deu uma fome danada.
Vou comer alguma coisa e volto mais tarde.
julho 16th, 2014 às 3:46 PM
— É mega-sena, seu burro! Você escreveu mega seja.
(Mensagem do perispírito de Marciano para o invólucro carnal do próprio, psicografada por G Grassouilet).
julho 16th, 2014 às 4:46 PM
O médium G Grassouillet também me chamou de burro, dizendo que o nome dele é Grassouillet, não Grassouilet.
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Foi a sensação de fome.
Comi um “l”.
julho 16th, 2014 às 5:45 PM
“Ele achou ter visto”… Pô, esses espíritos não vêem coisa alguma?”
Depende: se convém à tese enxergam, senão não. Esse espiritismo (que na falta dum nome oficial eu chamo de “estatístico”…) é completamente configurável pelo Crente, de formas que possa justificar sua tese e validar o “experimento”.
Quando convém os espíritos ditam enigmas em latim ciceroniano ou mensagens em grego clássico. Quando não convém, eles acham que o vocábulo é tal ou qual e não sabem se estão enxergando ou não (essa é muito boa, eu nos meus tempos cansei de ficar rodopiando de borracho, tendo que fazer terra com o pé; mas sempre eu sabia se estava enxergando ou não… ou não? :().
Pensando bem acho que um nome adequado p/esse espiritismo é Espiritismo Dinâmico. Os parâmetros de configuração do modelo são passados runtime pelo Crente
julho 16th, 2014 às 7:08 PM
GORDUCHO mencionou espíritos que ditam enigmas em latim e fez-me lembrar. O espetaculoso Quevedo disse que tentou um encontro para falar em latim com EmmÂnuel, em vão.
Dizem as más línguas que o Fr. Fritz, alemão que foi médico de campanha na segunda guerra, não falava alemão, só um português com um falso sotaque, tipo o INRI cristo.
Há quem diga que ele falava muito bem, mas só dizem isso agora que o Arigó já foi despachado para o subsolo do umbral há muito tempo.
julho 16th, 2014 às 7:20 PM
Arnaldio,
Tô quase desistindo…
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MONTALVÃO: SILVA MELLO: “As experiências de Zoellner receberam confirmação por parte de autoridades de renome, entre as quais os professores Weber, Fechner e Scheibner. Um prestidigitador de primeira ordem, Belachini, também declarou, em documento autenticado, que não seria possível reproduzir as experiências executadas por Slade. MAIS TARDE, PORÉM, TODO O EDIFÍCIO VEIO ABAIXO, CONSEGUINDO-SE DEMONSTRAR QUE TUDO NÃO PASSAVA DE TRUQUES E MISTIFICAÇÕES.”
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ARNALDO: VOCÊ MESMO DIZ ACIMA, que as experiência de Zollner foram CONFIRMADAS sua autenticidade por AUTORIDADES de renome como Weber, Fechner, Scheibner, e mais, o PRESTIDIGITADOR de primeira ordem, o Belachini, e este disse que AQUELAS EXPERIÊNCIAS, seria IMPOSSÍVEL de se REPRODUZIR por meios FRAUDULENTOS.
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COMENTÁRIO: retificando: não sou eu quem digo, sim Silva Mello, no livro “Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo”. Observe que o autor pretendeu dar mostra do quadro inteiro, ou seja, havia os que experimentaram e aprovaram e os que detectaram fraudes.
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ARNALDO: Interessante colocação, CONSEGUINDO-SE… Pergunto: Quem CONSEGUIU? O que CONSEGUIU? Quando CONSEGUIU? Onde CONSEGUIU? Como CONSEGUIU? Com quem CONSEGUIU? E onde está o que CONSEGUIU? Quais as experiências realizadas por este INVISÍVEL e NÃO SABIDO investigador? Não adianta, isso faz parte DOS MISTÉRIOS de Silva Mello e do Montalvão.
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COMENTÁRIO: Arnaldo, vá tomar seu chazinho de flor de laranjeira com gingko biloba, pois você está nervoso e desatento. Os nomes dos que surpreenderam as fraudes de Slade foram dados meu jovem, eu poderia até aqui repeti-los, mas acho que você ou está de brinca ou quer ver se estou a prestar atenção. Procure nas postagens precedentes e certamente vai achar os titulares que pegaram com a boca na botija o rufião (boca não, mão). Ainda vou lhe dar uma pista: do texto que tirou a citação acima, sobre os que aprovaram Slade, se der continuidade na leitura terá os nomes que requere. Faz um esforcinho, vai…
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ARNALDO: Esta é uma demonstração de força do PRECONCEITO, de CEGUEIRA intelectual, coisa RIDÍCULA, querer invalidar pesquisas realizadas por vários cientistas de RENOME com uma proposta dessa. E Montalvão A.C.R.E.D.I.T.O.O.O.U.
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COMENTÁRIO: quando oriento-o de que está lendo batidamente meus pronunciamentos seu pronunciamento é prova viva. Além do mais, para que não ficasse nessa de que dependo de Silva Mello para mostrar que seu ídolo é de barro, postei dois textos a respeito desse cidadão a quem ama de paixão. Acredito que quando escreveu essa manifestação que ora respondo já deveria ter tomado conhecimento… Tenho forte impressão de que falo em português e você entende em bessarabiano…
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ARNALDO: E você ainda vem me INDAGAR:
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MONTALVÃO: como não ofereço nenhuma prova? Você deve ter lido meus ponderamentos: se neles não encontrou as provas de que suas evidências são pseudoevidências então estamos com sérios problemas de comunicação.
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ATÉ QUE ENFIM VOCÊ RESOLVEU MOSTRAR QUE NÃO TEM NENHUM INTERESSE EM ANALISAR FATOS ESPÍRITA, SEU INTERESSE É APENAS EM DAR EVASÃO A SUA NEGAÇÃO SISTEMÁTICA.
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COMENTÁRIO: pirou geral de vez… evasão? Nem de divisas…
julho 16th, 2014 às 7:40 PM
MONTALVÃO, acho que ele quis dizer vazão, não evasão. Você se esquece de que alemães não falam bem o português.
Você está prestes a desistir?
Li direito?
Viu meu recado mais acima?
“Estas perdiendo el tiempo
Pensando, pensando
Por lo que mas tu quieras
Hasta cuando? Hasta cuando?”
Seu sabão está finalmente acabando?
Não diga que não avisei.
Quem avisa, amigo é.
julho 16th, 2014 às 7:44 PM
ERRATA:
axo qui eli quiz disê vasão, não evazão. Voçê si isqeci qui alemãos nun falão bem u purtuges.
Voçê ixtá prexti à desistí?
julho 16th, 2014 às 7:51 PM
Könnst du verstehen mich jetzt?
julho 16th, 2014 às 10:17 PM
GORDUCHO mencionou espíritos que ditam enigmas em latim e fez-me lembrar &c.
Mas é isso, por isso minha ronha c/a Administração. Tanto no kardecismo, como no chiquismo, como no espiritismo anglo, os Crentes dão a cara para bater. O modelo está estabelecido e é testável.
Mas os Espíritos da que habitam o Cosmo da Administração têm suas propriedades definidas após o experimento. Eles enxergam, transmitem ou não strings, &c., segundo a conveniência do “cientista”!
julho 16th, 2014 às 10:52 PM
MARCIANO: Você está prestes a desistir?
Li direito?
Viu meu recado mais acima?
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COMENTÁRIO: li, e foi o que me inspirou a pensar seriamente…
julho 16th, 2014 às 11:12 PM
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Arnaldio, rei do raldio,
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Atendendo sua solicitação, envio a transcrição de consulta que fiz com a médium D. Sonia, do Rio Grande do Sul, pitonisa famosa e muito elogiada pelas maravilhosas revelações que, dizem, apresenta.
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Depois, se quiser, dou explicações da conversa, mas já lhe adianto, a mulher não revelou coisíssima alguma, descolou espírito de gente que não existe e engoliu uma irmã que nunca tive, mas que estava lá no além me mandando lembranças…
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Entrevista de Moizés Montalvão com a médium Dona Sonia em 3 de dezembro de 2012
Siglas – HD: Homem desconhecido, MM: Moizés Montalvão, DS: Dona Sonia
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HD: Alô, bom dia!
MM: Bom dia, a dona Sonia, por favor.
HD: Quem tá falando?
MM: Moizés.
HD: Só um pouquinho.
MM: Pois não!
DS: Alô.
MM: Dona Sônia?
DS: Quem tá falando?
MM: Moizés, dona Sonia.
DS: Já vou te atender… só um minuto…
MM: Pois não.
DS: Moizés, o quê?
MM: Moizés Montalvão.
DS: Você está no viva voz?
MM: Estou querida porque facilita o meu trabalho aqui, tá?
DS: Mas pra mim fica ruim.
MM: Fica ruim?
DS: Fica ruim pra consulta.
MM: Ah… então, deixa eu tirar do viva voz… só um instantinho.
ranranran… ranranran…
[bipe]
MM: Oi…
DS: Agora está bom. Qual é o seu nome, faz o favor?
MM: Moizés Montalvão.
DS: Quantos anos você tem, Moizés?
MM: Eu tenho 59.
ranranran…
DS: [inaudível]
MM: Pois não.
ranranran…
DS: Fala o seu nome de novo, por favor.
MM: Moizés Montalvão.
ranranran…
DS: Faleceu um senhor da sua família, né?
MM: Sim.
DS: Tem um senhor aí do seu lado, viu?
MM: Ah é?
DS: Ele era muito próximo de ti, né filho?
MM: Era muito próximo, sim.
DS: Era pai?
MM: Sim, era pai.
DS: Ele era o teu pai?
MM: Olha só… será que eu não consigo falar com minha mãe, não?
DS: Espera só um pouquinho… calma, filho… calma.
ranranran…
DS: Teu pai tá aqui e tá mandando um grande abraço pra ti.
MM: Ah que bom.
DS: Faz tempo que ele faleceu, né?
MM: Faz, já faz um tempo.
DS: Já faz anos, né?
MM: Isso.
DS: [inaudível]
ranranran…
DS: Ele disse que vocês eram muito amigos, não é verdade?
MM: Muito amigos.
DS: Diz pro meu filho que eu amo ele e que eu sinto muitas saudades dele, viu? E tem uma senhora com ele, baixinha, gordinha… essa senhora faleceu?
MM: Sim faleceu.
DS: Ela era meio baixinha?
MM: Ela era meio baixinha… tá parecendo a minha mãe.
DS: Mas é ela sim… baixinha, gordinha, não era?
MM: Isso.
DS: Ela está junto com ele.
MM: Ah que bom.
DS: Mas ela faz menos tempo?
MM: Faz menos tempo realmente.
DS: Bem menos que o seu pai?
MM: É isso aí.
DS: Diz pro meu filho que faz bem menos tempo que o meu marido, não foi?
MM: Faz. Eles me acompanham sempre?
DS: Te acompanham… te acompanham… Eles querem te ajudar… eles estão muito preocupados contigo, viu?
MM: Humm…
DS: A tua mãe ficou doente na época? Faleceu?
MM: Foi… eu não sei bem… porque o médico não soube explicar, mas tenho a impressão que foi um AVC.
DS: Mas foi de repente, não foi?
MM: Foi, foi de repente. Ela teve…
DS: Ela teve um AVC?
MM: Foi.
DS: Anrran… [inaudível]
MM: Ela foi internada, e rapidinho…
DS: E aí ela faleceu e não ficou muito tempo doente?
MM: Eu nem sei ao certo qual foi…
DS: Foi coração dela.
MM: Foi coração?
DS: Ela tinha pressão alta, não tinha?
MM: Ah tinha realmente.
DS: Ela tinha pressão alta?
MM: Tinha pressão alta.
DS: Ela já se tratava?
MM: Ela se tratava mas não dava muita atenção, né.
DS: Ela nunca deu muita bola. Ela tinha dor nas pernas, tua mãe e o teu pai.
MM: Ela reclamava realmente de dor nas pernas.
DS: Ela reclamava… de vez em quando ela tinha dor nas pernas.
MM: É.
DS: Vocês eram muito amigos, né?
MM: Sim, nossa, ela faz uma falta tremenda.
DS: Ela era católica, a tua mãe? [inaudível]
MM: Ela era católica mas frequentava… mas ultimamente ela frequentava a Umbanda.
DS: Foi o que eu te disse… ela é espírita… é tipo “umbanda branca” [não tenho certeza]
MM: Olha só, Sonia… por que eu nunca consegui contato com ela no centro que eu frequento, hein? Eu já consultei vários médiuns e eu nunca consegui falar com minha mãe.
DS: Olha, eu não sei por quê, viu?
MM: Ann…
DS: Ela era uma pessoa boa, viu.
MM: Eu só recebi um contato de um espírito, mas ele disse que me conhecia e mandava um beijo pra mim… mas ele nunca disse que era ela.
DS: Olha, eu não sei filho… [inaudível] eu sei que ela tá ajudando lá no hospital do doutor André Luiz… ela fala, viu?
MM: Ah que bom.
DS: Tua mãe nasceu em outro lugar, filho?
MM: Nasceu.
DS: Ela nasceu aí?
MM: Não, não nasceu aqui não… ela nasceu no Nordeste.
DS: Ela veio de longe [inaudível]
MM: Foi… foi…
DS: Ela diz que [inaudível] foi bem difícil?
MM: Isso… é muito difícil, nossa. Ela sofria muito.
DS: Ela passou muito trabalho.
MM: Passava necessidade. Eles vieram do Nordeste.
DS: Ela passou uma situação muito difícil.
MM: Foi… fugindo da seca.
DS: Passavam fome.
MM: Realmente.
DS: Ela tá me contando que foi bem difícil, viu?
MM: Ô Sonia. Eu tenho…
DS: Ela tá me dizendo…
MM: Sim.
DS: Quem é Maria que ela fala?
MM: Maria?
DS: É. Tereza, Terezinha?
MM: Tem uma Maria Tereza que foi minha irmã também falecida.
DS: Tá aqui com ela.
MM: Tá com ela?
DS: Humhum.
MM: Olha só… a minha irmã faleceu de câncer.
DS: É, a Maria Tereza.
MM: Isso. Mas, há uma dúvida aqui na família que alguns acham que ela tenha se suicidado. Você pode perguntar pra ela, por gentileza?
DS: [inaudível]
MM: Quando ela ficou doente ela ficou muito deprimida. E…
DS: Mas ela se enforcou? Ela não se enforcou.
MM: Não, não… acho que ela tenha tomado um remédio forte e aí… estão pensando que pode ter tomado uma dose mais do que o exigido pra acelerar a morte.
DS: [inaudível] Um AVC, entendeu?
MM: Mas então não tem nada a ver com suicídio, não?
DS: Não, não, o que ela me diz não. Eu acho que ela tomou um remédio muito forte pelo que ela está me contando, tá.
MM: Ann…
DS: E ela teve uma parada, um AVC…
MM: Ah, certo.
DS: Uma parada cardíaca. Ela diz que não se matou não, viu?
MM: Então tá bom.
DS: É lógico que ela ficou deprimida. Quem é que não fica?
MM: Ela ficou muito triste.
DS: Ela ficou muito triste porque teve um câncer, tá. Ela era muito, assim, temperamento de batalhadora. Não é verdade?
MM: Anhan… ela era uma pessoa ativa… quando ela ficou doente ela ficou pra baixo.
DS: Mas ela disse que “não tomei remédio pra me matar não”.
MM: Não, né?
DS: [inaudível] por que ela se matou?
MM: Não, não foi não. Foi a família que desconfiou porque ela morreu muito rápido.
DS: Não, nada disso. O quê?
MM: Ela morreu muito rápido. Quando ela descobriu a doença ela começou a ficar com depressão e, com pouco tempo, depois de uns três meses no máximo ela se…
DS: Acontece que ela ficou muito pra baixo, muito pra baixo. E começou… e tomava remédio forte. E ela já tinha um pouco de depressão, viu?
MM: Tá.
DS: E com a doença ela ficou pior, entendeu? Mas, ela me diz que não se matou não, viu?
MM: Tá certo.
DS: Ela não se matou não, ela disse, viu?
MM: Então tá… eu fico mais tranquilo… eu estava com essa preocupação na cabeça.
DS: Ann…
MM: Eu estava com essa preocupação na cabeça.
DS: Mas, ela não se matou não, viu?
MM: Ah então tá bom.
DS: Na realidade ela morreu foi de parada cardíaca… [inaudível] por causa dela ficar muito deprimida, entendeu? Mas, ela não se matou não, viu?
MM: Ah que bom.
DS: Ela não fez nada disso, ela me conta, viu?
MM: Tá certo.
DS: Pelo menos é o que ela me fala, viu?
MM: Então, eu já fico mais tranquilo. Eu estava bem triste com isso.
DS: Não. Ela não fez nada disso. Mas ela diz que está muito feliz, viu?
MM: Tá bom.
DS: Quem é Doralina? Idalina?
MM: Doralina?
DS: É.
MM: Doralinha, Idalina? Tem uma Idalina que é minha vizinha… não é bem vizinha, ela mora aqui perto.
DS: É que tua mãe vai lá e [inaudível] pra cá. O que ela é tua? Ela é tua amiga?
MM: Olha… ela é mais ou menos porque é uma pessoa meio difícil, sabe?
DS: Fez algum mal pra vocês?
MM: Assim… uma pessoa que gosta de fazer fofoca.
DS: A tua mãe disse que ela é bem fofoqueira, mesmo.
MM: Fofoqueira, né? Então, a gente mantém uma certa distância, mas de vez em quando a gente conversa. Mas essa pessoa tem alguma má intenção contra mim?
DS: Tua mãe diz que tem que ter cuidado com ela, viu filho? Ela distorce as coisas, viu?
MM: Ah certo.
DS: Ela tá me contando, viu? Ela tem muito [inaudível], viu? Ela tá me contando, viu?
MM: Ah tá bom… eu vou ficar atento quanto a isso.
DS: Quem é Rosa que a tua mãe fala?
MM: Rosa? Ah… Rosa era uma grande amiga dela. Rosa…
DS: Fala de Rosa… você se lembra, filho?
MM: Eu estou tentando lembrar o nome dela… é Rosa de quê? Ela falava tanto dessa amiga. Eu não tinha contato com ela não, mas minha mãe falava muito.
DS: Está com ela.
MM: Também está com ela?
DS: Anhan.
MM: Eu nem sabia que ela tinha falecido. Eu não tenho contato com ela.
DS: Ann?
MM: Eu não tenho contato com ela.
DS: Quem é Rosa [inaudível]?
MM: Ela falava muito: Rosa minha amiga. Mas eu nunca conheci a pessoa não. Eu só conheci de ouvir minha mãe falar.
DS: Tua mãe falava muito…
MM: Eu nem sabia que ela havia falecido.
DS: Deixa eu perguntar se a Rosa faleceu. A Rosa faleceu? Só um minuto. [pausa] Deixa eu ver se a Rosa faleceu.
ranranran…
DS: Ah não… ela não faleceu ainda…
MM: Não faleceu?
DS: Não. Sabe onde ela mora?
MM: Não, não. Só lembro porque ela falava muito… “a minha amiga Rosa”… às vezes ela ia na casa dessa Rosa mas como eu era uma pessoa que não tinha assim muita relação…. muito interesse de minha parte… nunca tive interesse de conhecer.
DS: Ela diz que ela tá muito doente… por isso que ela tá falando.
MM: Está doente, né?
DS: A Rosa está muito doente. Você tem dois irmãos, né?
MM: Dois irmãos, é isso mesmo… dois irmãos… além da minha irmã que faleceu, mais dois irmãos.
DS: Tem dois irmãos; como eles estão, tua mãe pergunta.
MM: Como eles estão?
DS: É.
MM: Eles estão bem, estão bem… meu irmão está montando um negócio agora. O outro vai até entrar de sociedade com ele. Minha mãe… acho que minha mãe ia ficar feliz que os filhos tão bem.
DS: Ela tá falando que ela tá muito feliz com isso.
MM: Ah que bom.
DS: [inaudível]
MM: Ela sempre acompanhou a gente, né? Deu força, queria que a gente tivesse uma vida equilibrada… porque, a princípio, nós tínhamos uma situação complicada, no relacionamento, na separação. Mas depois com os conselhos que ela foi dando… nós fomos entrando no caminho certo.
DS: Ela está contente [inaudível]
MM: Minha mãe faz muita falta; porque ela era uma grande conselheira, uma grande amiga.
DS: [inaudível]
MM: Anhan…
DS: Ela sente muita saudade de vocês, viu?
MM: É. E o meu pai? Ele diz alguma coisa?
DS: Espera só um pouquinho. Tua mãe tá falando uma coisa. Vem cá, Luis ou Luiza?
MM: Oi!?
DS: Quem é Luiza que ela fala?
MM: Luiza? Luiza? Luiza?
DS: Luiz.
MM: Ah Luiz. Luis é o meu concunhado.
DS: Ann?
MM: Tem um Luis que é o meu concunhado. É uma pessoa boa também. Ele mora distante… ele tá sempre me dizendo que vem me visitar.
DS: Mas nunca vai.
MM: Será que ele vai fazer alguma surpresa?
DS: Nunca vai, né?
MM: Nunca vai. Ela gosta de passear, diz que vai vir aqui, mas nunca vem. E eu fico aguardando ele.
DS: De onde ele é, o Luis?
MM: O Luis mora em Campos… Campos é uma cidade do Rio de Janeiro, mas é distante de onde eu moro. Eu moro no Rio, mas eu moro em outro canto.
DS: Onde você mora no Rio?
MM: Eu moro na Cidade Jardim.
DS: Fica perto de onde?
MM: Fica perto de Araruama, perto de Cabo Frio.
DS: Não fica perto da Tijuca, né?
MM: Não, não. Eu já morei na Tijuca, mas já tem bastante tempo.
DS: Ah tá. A tua mãe está te mandando um grande abraço. Ela diz que você está com uma coisa enrolada?
MM: É… ela está preocupada, realmente… eu tenho um probleminha.
DS: Ann…
MM: Eu tenho um probleminha porque eu estava numa situação boa no serviço.
DS: Anhan…
MM: E perdi uma comissão [inaudível]. Eu tive uma queda, né?
DS: Ela está preocupada com o seu serviço, tá dizendo.
MM: Será… o que que ela acha? Será que eu vou conseguir recuperar essa comissão?
DS: É difícil, né?
MM: É difícil que teve uma mudança lá no serviço. E acabou sobrando pra mim e pra alguns colegas.
DS: [inaudível]?
MM: Eles reformularam lá o setor e entenderam que algumas atividades poderiam ser eliminadas.
DS: Ann…
MM: E a minha foi uma delas. E com isso meu salário foi cortado quase pela metade.
DS: Você é funcionário público?
MM: É… Banco do Brasil.
DS: A tua mãe está me contando. Está dizendo que você é funcionário público.
MM: Eu tô vendo que ela está sempre comigo.
DS: Ela disse que vai ser difícil recuperar, viu?
MM: Ah sim. Ô Sonia? Ela está aí com você?
DS: Ela pediu o seguinte: fica onde está, não inventa de sair.
MM: Eu até fiquei pensando nisso, sabe?
DS: Não… só um minutinho… ela diz: não inventa de fazer uma besteira dessas.
MM: Como que já estou prestes terminar minha carreira, né?
DS: Você já vai se aposentar. Com quantos anos tu tá?
MM: Estou com 59.
DS: Não, lá?
MM: Ah no banco? Eu tenho quase 30 anos já de trabalho.
DS: É com 30 ou 35?
MM: Com 30.
DS: Ah…
MM: Mas é que a gente começa a ficar meio desgostoso, né? Mas eu acho que vou segurar…
DS: Segura um pouco antes de aposentar. Se você aposentar agora você perde dinheiro, não perde?
MM: Isso.
DS: Senão vai ficar pior do que tá.
MM: Eu tenho que tentar recuperar minha antiga comissão porque aí eu fico mais um ano e eu me aposento melhor.
DS: Vai ser difícil recuperar sua comissão, mas em todo o caso.
MM: Pede a ela pra me dar uma força aí.
DS: Ah tá… ela diz que “eu amo ele”. Ela sente muita saudades de ti, viu? Não sei se é Marco, Malta, fala, Mário, Mário. Quem é essa pessoa?
MM: Mário?
DS: Não, não esse nome… espera um pouquinho… [pausa] Eu acho que é Marcelo. [pausa] Espera um pouquinho.
MM: É…
DS: Quem é Paulo que ela fala?
MM: Paulo?
DS: É?
MM: Tem um Paulo que trabalha comigo… foi esse exatamente que, não sei se por intenção, pegou um lugar que seria meu.
DS: Foi por intenção, sim.
MM: Foi, é? Eu estava desconfiado… não queria nem pensar nisso porque ele sempre foi meu amigo… quando eu perdi a posição eu teria condição de assumir uma outra, mas não sei porque ele foi escolhido. Eu tenho a impressão que ele deve ter feito alguma coisa pra tomar o meu lugar… porque seria eu o escolhido, inclusive o gerente geral falou: “Você perdeu sua posição, mas nós vamos te dar outra”. E aí de repente ele foi pro lugar que seria meu.
DS: Foi ele que mexeu uns pauzinhos.
MM: Foi né?
DS: Humhumm…
MM: Eu já estava desconfiando disso.
DS: [inaudível]
MM: Ô Sonia? Será que a minha mãe poderia vir aqui pra me ver um pouquinho?
DS: Humm…
MM: Vir até aqui onde estou no momento?
DS: Ah não sei se ela pode ir, mas tem que ir? Não sei se ela vai conseguir.
MM: Não… tudo bem… se ela não puder vir não tem problema não.
DS: A tua mãe que tá falando Lina, que ela tá falando? Quem é Lina?
MM: Lina?
DS: Não. É Lina.
MM: Lina? Lina é o apelido de minha esposa.
DS: Ela mandou um abraço.
MM: Ah é!? Ela gosta de minha esposa?
DS: Gosta.
MM: Porque ela não conheceu a minha atual esposa. Ela conheceu só a primeira, né?
DS: Ann…
MM: Eu fiquei na dúvida: será que ela gostaria da minha atual esposa?
DS: [inaudível]
MM: Ela sabe sobre a saúde da minha esposa?
DS: Ela não anda bem, né?
MM: É, ela está com uns probleminhas.
DS: A sua mãe diz que está preocupada com a saúde dela.
MM: Será que… o médico ainda não conseguiu descobrir o que que é. Será que ela saberia?
DS: Ela tem dores?
MM: Sente dores em várias partes do corpo.
DS: Tem dores em todo o corpo?
MM: É isto mesmo.
DS: Ela tem fibromialgia?
MM: Fibromialgia?
DS: Humhumm… o que é o médico disse que era?
MM: Não… o médico está investigando, mas ainda não tem um diagnóstico.
DS: É, mas é fibromialgia.
MM: Então eu já vou dar a dica pra ela pra conversar com o médico sobre isso.
DS: Tem dor em todo o corpo?
MM: É… tem dia que ela tá que parece que não se aguenta.
DS: Mas é fibromialgia.
MM: É, né?
DS: É uma dor que parece que caminha.
MM: É… tem hora que dói a perna, dói braço, dói o ombro, a coluna.
DS: Não tem motivo, né. [inaudível] mas é fibromialgia.
MM: Ah sim.
DS: É isso aí que ela tem, viu?
MM: Tá bom. Eu vou dar uma orientação pra minha esposa. O que será que ela deve fazer como paliativo? Será que ela aplicar gelo, compressa de água quente, algum remédio, será que tem alguma coisa pra ela?
DS: Ela tá indo… ela tem que ir num reumatologista. Ela tá indo?
MM: Não, ela está indo num clínico.
DS: O clínico não está adiantando?
MM: Não tá… tá fazendo uns exames mas ainda não descobriu o que é.
DS: Clínico não adianta.
MM: Tem que ir num reumatologista, né?
DS: Reumatologista.
MM: Será que ela tem acompanhado aqui… ela sabe o nome da minha esposa atual?
DS: Ela falou Lina, né?
MM: Lina é o apelido, né. Mas, será que ela sabe o nome dela mesmo?
DS: Ela não falou… só falou Lina. Lina, né?
MM: Lina. É isso aí.
DS: Ela só falou Lina. Ela falou Lina, Lina. Não falou outro nome, entendeu?
MM: Ela também não conheceu o netinho dela, né?
DS: Não.
MM: Do meu segundo casamento. Será que ela sabe o nome dele?
DS: Falou nada. Ela só falou esses nomes que eu estou dizendo pra ti.
MM: Ah tá. Ela deve ficar ouvindo [inaudível].
DS: Espera só um pouquinho.
MM: A gente só chama ela de Lina mesmo.
DS: Espera um pouquinho. [pausa] Ela fala Lilia. É Liliane, não é? Lilian?
MM: Lilia, Lilian, Liliane? Lilian, acho que é uma prima da minha esposa.
DS: Não, não é isso, não… que ela queria falar.
MM: Ah não?
DS: Só um poquinho… [pausa]… só um pouquinho que ela tá tentando falar alguma coisa.
MM: Tá.
DS: Quem é Marisa? Marina? Maria?
MM: Maria?
DS: [inaudível]
[Telefone toca]
DS: Ela quer falar alguma coisa…
ranranran…
DS: A tua vó tá aqui, a mãe dela. Você conheceu ela?
MM: Conheci. Conheci pouco, né. Quando ela faleceu eu era bem pequenininho… minha avó ficou no Nordeste mas veio uma vez nos visitar… mas eu era bem pequenininho.
DS: Faz muitos anos?
MM: Faz muitos anos. É uma pessoa…
DS: [inaudível], não foi?
MM: Foi. É uma pessoa sofrida.
DS: Teve muito trabalho?
MM: Tadinha, ela sofreu muito. Quando eu a conheci ela estava no finalzinho da vida. Mas ela me abençoou muito. Passava a mão na minha cabeça. Eu era bem criancinha mesmo.
DS: Ela diz que faz muitos anos que ela faleceu.
MM: É.
DS: Ela está aqui com sua mãe, viu?
MM: E a minha vó por parte de pai? Esta eu convivi mais com ela. Será que você consegue fazer contato com ela?
ranranran….
DS: Quem é Carmem que tua mãe fala?
MM: Carmem?
DS: É.
MM: Carmem é o nome da minha vó por parte de mãe… não tenho certeza, não… não guardei bem o nome dela… mas acho que era esse nome mesmo.
DS: Ann…
MM: Carmen, Carmelita?
DS: Carmelita, isso mesmo.
MM: Ann… uma coisa assim.
DS: Está aqui com sua mãe, a dona Carmelita. É esta que está aqui, entendeu? [inaudível]
ranranran….
DS: Tem alguém que é Firma que a tua mãe fala o tempo todo?
MM: Como?
DS: Filma?
MM: Vilma?
DS: É.
MM: Vilma?
DS: Não, não. Firma.
MM: Firma?
DS: Acho que é Jurema?
MM: Ah, Jurema? Minha mãe toda vida frequentava um centro que se chamava Cabloco da Jurema.
DS: Cabloco da Jurema! Você se lembra, filho?
MM: Lembro, às vezes eu ia lá…
DS: [inaudível]
MM: Quando tinha sessão de passes…
DS: Era lá que ela ia.
MM: Tinha muitos espíritos bons lá.
DS: Era muito bom lá, viu?
MM: Quando eu estava meio aporrinhado do serviço eu ía lá tomar uns passes e ficava novo.
DS: Ficava bom, né filho?
MM: Hunhun…
DS: Depois que alguma coisa mudou no teu serviço… você não está sendo protegido, viu filho?
MM: Alguma coisa deve ter acontecido porque eu estava indo tão bem e de repente aconteceu…
DS: [inaudível] você não tinha proteção então veio uma carga negativa, entendeu?
MM: Será que ela vai me proteger agora? Vai me dar um apoio?
DS: Vai te dar um apoio, viu?
MM: Ah…
DS: Ela disse que você estava muito sem proteção.
MM: Que bom, né.
DS: [inaudível] entendeu, filho?
MM: Minha diga uma coisa… minha mãe do outro lado ela conserva o mesmo nome? Ou ela ganha um outro nome?
DS: Não. Lá eles chamam de irmãozinhos, né?
MM: Ah irmãozinhos. Então, o nome dela que ela tinha aqui na Terra ela ainda conserva do outro lado?
DS: Anhan…
MM: Pergunta a ela então qual seria o nome dela.
DS: Se ela falar eu te digo; já te disse, eu não tem como eu perguntar. Ela tem que falar.
MM: Ela que fala, né?
DS: Sim. Ela está muito feliz de falar contigo, viu filho?
MM: Ah tá bom.
DS: Ela está muito contente.
MM: Pra mim foi muito bom porque eu já tentei em vários lugares, sabe? Eu não conseguia nenhum contato. Talvez eu até volte a falar com você mais adiante.
DS: Ela falou pra você buscar ajuda espiritual. Diz que você está muito desprotegido, viu?
MM: Então tá… pede pra ela orar por mim, por favor.
DS: Ela disse pra você começar a procurar ajuda espiritual. Você está muito desprotegido.
MM: Ah, então tá bom.
DS: Tá filho?
MM: Tá. E o meu pai?
DS: Tá bem. O teu pai tá mandando um grande abraço pra ti. Ele diz que está muito bem; que te ama muito, viu?
MM: Diz que eu mando um beijo; pra minha irmã também.
DS: Eles mandaram um abraço, todos eles, viu? Aqui a gente não morre, apenas vai viajar.
MM: Porque às vezes bate uma tristeza, sabe?
DS: Anhan…
MM: E aí se foi assim… a gente lembra…
DS: Quem é o Antonio que teu pai fala?
MM: Antonio foi amigo do meu pai que morreu também.
DS: Ele tá aqui junto com teu pai.
MM: Meu pai ajudou ele muito.
DS: Lembra do Antonio, filho?
MM: Lembro, lembro.
DS: Como foi?
MM: Antonio bebia muito, bebia muito mesmo.
DS: Era alcoolatra?
MM: Era. Meu pai fez de tudo. Até uma namorada pra ele meu pai arrumou, mas…
DS: Não adiantou nada.
MM: Não teve jeito. Mas ele aí está recomposto?
DS: Tá melhor agora.
MM: Tá, né. Não tem mais aquela tendência?
DS: Agora não.
MM: Não, né?
DS: Não.
MM: Ah… que bom.
DS: Eles mandaram um grande abraço pra ti, viu?
MM: Ah tá bom.
DS: Vê se procura ajuda, viu?
MM: Vou procurar, sim. Obrigado, tá.
DS: Um abraço.
MM: Um abraço pra você também.
DS: Tchau.
MM: Tchau.
julho 16th, 2014 às 11:51 PM
16) “curioso que defendeu atrazmente que basta um evento dramático para provar a mediunidade, e não bastam duas horas de experimento para extrair uma conclusão, ainda que provisória…”
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Uai, você está cansado de saber que basta um corvo branco para provar que nem todos são negros… e querer com duas horas de observação fechar o caso sobre mediunidade é o mesmo que duas horas de observação no telescópio querer extrair uma conclusão sobre vida em outros planetas, ainda que de forma provisória…
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17) além disso, por que não postou o proferimento Mitchell?
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Por que o proferimento dele não tem nada demais. Ele só diz que nada do que a médium disse relacionado a ele está correto.
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18) “minha “tradução” não conseguiu entender do mesmo jeito”
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Novidade… 🙂
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I am fully aware, however, that one such sitting has very little negative weight, considering the variations which this sort of phenomena are subject to.
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Estou plenamente ciente, entretanto, que uma sessão desse tipo possui pouquíssimo peso negativo, considerando as variações a que esse tipo de fenômeno está sujeito
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19) “De qualquer modo, ter faltado parecer definitivo dentro da psicologia, não transfere obrigatoriamente o caso para o âmbito do imaginado, qual seja a paranormalidade ou a mediunidade,”
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O que transfere obrigatoriamente é a exclusão das vias normais como aquisição de conhecimento. E aí a transferência ao paranormal é obrigatória e automática.
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20) “Seria recomendável que reproduzisse as palavras do autor, em vez de nos passar sua pessoal interpretação.”
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Já feito.
julho 17th, 2014 às 12:31 AM
MONTALVÃO, creio que você tenha gravado a conversa, estando ela reproduzida “verbatim”.
Se foi isso mesmo, essa Dona Sonia é muito ruim de leitura fria. Impaciente. Já vi gente muuuuito melhor do que ela.
Ela é muito direta. Não sabe pescar, desperdiça iscas.
Escolhe nomes pouco comuns, como “Idalina”, e ainda nem desconfia de o consulente concordar muito rapidamente com as sugestões.
A mãe sabe tudo da amiga “Rosa” e nada sabe dos próprios filhos.
Bizarre…
Essa gente pode trazer grandes problemas familiares e de relacionamento com amigos, vizinhos e companheiros de trabalho. Pra quem acredita, claro.
Quanto tu gastaste do teu rico dinheirinho com essa ligação?
Precisava?
Era só falar comigo e eu te diria que não existem espíritos nem mediuns, o que te pouparia pelo menos o dinheiro do telefonema.
Preferiu pagar para confirmar…
julho 17th, 2014 às 12:39 AM
21) “não ter mais que quatro linhas”, vai de um a quatro (de zero não, porque seria esperável que o relator noticiasse que algum não possuía linha, se assim fosse).
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Não acho esperável não… o relator quis focar na diferença de linhas do primeiro para o(s) segundo(s) lugar(es)…
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22)”O ponto aqui é que, mais uma vez e como sempre, a pseudorrevelação foi vaga e poderia ser aplicada, provavelmente, a todos os livros da coleção.”
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Duvido que se aplicasse a todos. Se eliminasse 1 já seria de alguma serventia.
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23) “Se ela descrevesse a obra de um modo que não se confundisse com nenhuma outra,”
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O caso da imperfeição numa das guardas faz exatamente isso. Os autores disseram não ter encontrado qualquer imperfeição deste tipo ou de outro em quaisquer dos demais livros. Além disso, o conjunto das 5 informações reunidas torna muito difícil que tais características se aplicassem a qualquer outro livro.
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julho 17th, 2014 às 1:17 AM
Estou lendo um livro, “Feeling Unreal – Depersonalization Disorder and the Loss of the Self”, de Daphne Simeon, psiquiatra e Jeffrey Abugel, 2006, publicado pela Universidade de Oxford.
Impressionante como os casos de pessoas que se vêem fora do corpo são parecidos com os relatos de NDES.
julho 17th, 2014 às 7:58 AM
¿Significa que os sintomas, i.e., as sensações percebidas pelo paciente nas NDEs são semelhantes às da Depersonalization Disorder?
É isso?
julho 17th, 2014 às 10:38 AM
MARCIANO: Essa gente pode trazer grandes problemas familiares e de relacionamento com amigos, vizinhos e companheiros de trabalho. Pra quem acredita, claro.
Quanto tu gastaste do teu rico dinheirinho com essa ligação?
Precisava?
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COMENTÁRIO: precisava para que eu tivesse documentada a pesquisa. Se eu disser a algum mediunista que falei com médiuns e eles nada demonstraram da realidade espiritual seria discussão para mil anos, tendo a investigação gravada o prazo cai para 999…
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COMENTÁRIO: Era só falar comigo e eu te diria que não existem espíritos nem mediuns, o que te pouparia pelo menos o dinheiro do telefonema.
Preferiu pagar para confirmar…
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COMENTÁRIO: paguei R$90,00, mais o custo da ligação. Sei que se tivesse tomado de cachaça conversaria com espíritos numa boa, sem necessidade de médiuns e ainda ficaria muito feliz (ao menos enquanto durasse o efeito estupefaciente do álcool).
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Mas, não paguei para confirmar, quer dizer, confirmar confirmou minha suposição de que espíritos não comunicam; paguei por que estava em meio a uma discussão em que um crente defendia a legitimidade da mulher, por ter lhe dito nomes que ela não poderia conhecer e, mesmo ele, teve dificuldades em confirmar (precisou pesquisar com parentes).
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Agora vem o mais interessante: sabe o que a pessoa alegou depois que tomou conhecimento do meu trabalho? “Com você não deu certo, mas comigo foi um sucesso…”.
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Por isso, às vezes paro e sento um pouco pra chorar…
julho 17th, 2014 às 11:11 AM
Vitorioso Vitor, e demais,
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Para quem não esteja aqui noticiado, discussões sobre Gladys Osborne e Piper, entre mim e Vitor, são antigas, eu nem tinha nascido e já debatíamos o assunto. Por conta disso, a cada novo embate questões já exauridas voltam à pauta como se não abordadas antes. Há pouco mais de um ano escrevi um artigo precedendo o resumo de um desses colóquios. Ficou um tanto grandinho, rendeu 31 páginas. Vou aqui postar só o artigo, deixando a conversa em si de fora. Se se fizer necessário, adiante, postarei o demais.
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Quero com isso, dar por encerrada a bela conversa atual, visto que estamos adentrando em minúcias das minúcias, o que tende levar a discussão a um sem-fim infindável.
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A quem interessar, pois, segue a seguir o texto.
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E que nossa Senhora do Bom Parte dê a todos uma boa hora.
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25/8/2012.
Prezados,
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Tenho apresentado objeções a ideia de que existam médiuns, na acepção de legítimos comunicadores com a espiritualidade. Se existissem o mundo deveria estar mudado. No entanto, continua o mesmo… Mudado de que maneira? Em quase tudo, para melhor. Imaginar o resultado de real intercâmbio – contínuo e produtivo –, entre a dimensão conhecida e a outra exigiria acurada reflexão. Superficialmente, podemos supor que a ciência e a tecnologia estariam mais à frente que na atualidade; a criminalidade decairia; a política e a justiça se tornariam o que sempre deveriam ter sido: justas e construtivas; as dúvidas existenciais, em sua maior parte, respondidas; campeões de xadrez jogariam com os veteranos de outras épocas; guerras cessariam; a filosofia produziria lucubrações definitivas; questões atinentes a mente, alma, espírito, retorno à vida… todas elucidadas. Fico a divagar: um Hitler forjando seus malévolos planos de tomar o poder e a espiritualidade em peso persuadindo os alemães a não entrarem naquela canoa…
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Seria, realmente, muito bom… se fosse verdade…
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Há quem acredite que seja verdade: que espíritos deixam seus afazeres celestiais e gastam precioso tempo orientando os vivos, e realizam decididas demonstrações de que estão entre nós, buscando nossa felicidade. É claro, é informado que há espíritos de porco na parada (afinal criminosos existem em todo lugar), mas estes são firmemente controlados pelas forças angelicais do grupo “fica quieto ou leva porrada”.
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Ocorre que “esses espíritos”, que alegadamente nos visitam – ajudam e orientam –, são caricaturas do que poderiam ser caso reais (ou, sendo reais, pudessem comunicar). Ante essa pseudoespiritualidade coisa alguma acontece de forma clara, objetiva, produtiva; tudo é vago, incerto, sem progresso. Se um médico quiser estudar a cura de certa moléstia conjuntamente com parceiros da espiritualidade nada conseguirá: lucrará mais se montar equipe aqui mesmo na Terra. E pra piorar, o contato com essa suposta dimensão transcendental se faz por meio de intermediários: pessoas ditas dotadas do talento especial de acessar esse mundo imperceptível aos mortais comuns. Esses tais são chamados médiuns.
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Levando-se em conta a atual concepção de contatação com a espiritualidade, não se pode falar em real ligação entre o físico e o espiritual, apenas uma classe de privilegiados gozaria a ventura de conectar-se com o “outro lado”. Os demais que se contentem com recados em segunda mão. Ocorre que, as coisas não poderiam ser assim: falar com espíritos teria de ser semelhante a interagir com quem nos está próximo (ou mesmo distante, o telemóvel está aí para isso). A dificuldade de contato seria exceção não regra. Assim como há pessoas que nascem prejudicados em alguns de seus sentidos (cegos, surdos), os incapazes de falar com espíritos seriam poucos em relação ao todo. Há casos de médiuns famosos que, quando vivos, eram procurados por multidões, ansiosas por receberem mensagens de falecidos. Como humanamente não era possível atender a todos, somente parcela pequena recebia retorno. Ninguém estranhava que as coisas tivessem de acontecer dessa forma. Ninguém se perguntava, por que temos de ficar dependentes de intermediários?
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A mediunidade seria talento específico de alguns afortunados. Assim como há pessoas habilidosas para a música, escrita, pintura, etc., existiriam os dotados mediunicamente. E como há pequenos e grandes talentos, igualmente haveria pequenos e grandes médiuns. Acontece que essa forma de pensar (lógica por sinal) facilita resolver a questão mediúnica em âmbito terreno. Da mesma forma que as habilidades diversas “nascem” com o indivíduo e, portanto, são coisas desse mundo, o médium seria quem tem facilidade em dissociar uma pseudopersonalidade e por meio dela falar como se fosse outra pessoa. Nada de místico, portanto.
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É claro que nossa ponderação, da inexistência de lídimos médiuns, pode ser contestada. Uma dessas contestações seria alegar que o acesso à espiritualidade seria processo a amadurecer lentamente, até chegasse o dia em que as comunicações se processassem ao nível da excelência e generalizadamente (todos ostentando mediunidade). Aliás era isso o que pioneiros do kardecismo e do espiritualismo pensavam. No entanto, vemos que esse amadurecimento ou é excessivamente lento, ou não existe. Sob certo aspecto, é demonstrável que a “força” da mediunidade minguou: os grandes feitos mediúnicos tiveram ímpeto até as primeiras décadas do século XX, a partir daí foram fenecendo. Crookes, por exemplo, teve à disposição investigativa vários médiuns de efeitos físicos: Florence Cook foi estudada durante três anos. Hoje dificilmente se conseguiria a mesma facilidade.
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Outro bom argumento, em favor da mediunidade, passaria por apontar médiuns que demonstrem contato com o trancendental acima de qualquer dúvida. Não vamos chegar ao ponto de dizer que bastaria um médium legítimo para comprovar a comunicação transcendental, fazendo eco à errônea máxima que diz: basta um corvo branco para derribar a tese de que todos os corvos são negros (errônea porque exagerada e reducionista). Mas, se surgisse uma dúzia de médiuns que, após testados e retestados, resistissem aos cotejamentos, a realidade dos contatos mediúnicos teria de ser aceita, mesmo que ferisse convicções arraigadas.
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A questão é que há múltiplas alegações da existência desses tais médiuns legítimos. No Brasil, a figura de Chico Xavier é o ícone maior dessa suposta verdadeira mediunidade. Ao longo da história vários nomes conquistaram fama igual ou mesmo maior que a de Chico: Dunglas Home, Florence Cook, Mme. Piper, Osborne Leonard, Mirabelli, Eusápia Paladino, Peixotinho, Otília Diogo, e muitos outros. Diversos desses “grandes” ficaram pelo caminho: foram flagrados fraudando ostensivamente; alguns, mesmo fortemente suspeitos de falcatruarem, sobreviveram; de uns poucos se diz “nunca terem sido pegos em fraude”, entretanto, nunca ter sido pego em fraude não significa que nunca tenha fraudado, apenas indicaria que o sujeito foi mais esperto que os demais: a inexistência de fraude se verifica com investigações condizentes,
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É importante ressaltar que a mediunidade não se restringiria a troca de mensagens com a espiritualidade. Alguns médiuns possuiriam outra habilidade: a de receber “energias” provindas dos espíritos, o que lhes permitiria gama de realizações que ultrapassam os limites da capacidade humana. Nesse âmbito alinham-se feitos quais: levitações; mover objetos pesados sem contato; falar línguas que não conhece; receber dons que não teria normalmente: cantar, tocar instrumentos, pintar, escrever sobre temas que não domina; ler textos postados em envelopes opacos; ler livros fechados; ver coisas além do alcance da visão; prever o futuro…
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O problema maior é que não se consegue apontar um único caso em que essas singulares realizações estivessem acima de qualquer dúvida. Dúvida tanto no sentido de que possa haver outro caminho explicativo, quanto na probabilidade de que esses poderosos fossem hábeis simuladores. Em termos simplificados, pode-se afirmar que inexiste motivos sólidos que amparem a hipótese da existência de contatos entre vivos e mortos.
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Afirmação contundente, como a acima, não será recebida placidamente pelos que defendem a legitimidade do intercâmbio interdimensional. Vão retrucar, provavelmente, com duas alegações: 1ª) haver médiuns exaustivamente testados, que satisfizeram o rigor dos investigadores e foram considerados genuínos mediadores entre vivos e mortos. Nomes como Leonora Piper, Gladys Osborne Leonard, Geraldine Cummins teriam assento obrigatório nessa lista; 2º) o conjunto das provas: mesmo perante o grande número de fraudes observadas nesse meio e outro tanto de comunicados medíocres, ainda assim, restaria quantidade apreciável de revelações que suplantariam os limites da trivialidade.
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Pois bem, médiuns exaustivamente testados houve de fato, mas aqui cabe pergunta: teriam sido adequadamente testados? E das revelações que ultrapassaram as fronteiras do comum, o que dizer delas? Leonora Piper era surpreendente, Osborne Leonard não ficava atrás… Essas não seriam suficientes para demonstrar que o acesso ao mundo além é palmilhável? Pode-se responder a essa questão de duas maneiras, a primeira: os feitos admiráveis dessas figuras talvez não tenham sido convenientemente averiguados. Se pensarmos em outra famosa médium – Hélène Smith –, que, em seu tempo, fora alcunhada “a maior médium de todos os tempos”, e que elaborou uma linguagem completa (e desconhecida), a qual afirmou ser o falar dos habitantes de Marte. Além da língua marciana, Smith descreveu detalhadamente a civilização daquele planeta, inclusive deu nome a diversos de seus habitantes. Tudo ruiu, porém, quando Théodore Flournoy demonstrou inequivocamente que a mediunidade de Hélène provinha dela própria, que possuia habilidades incomuns e as usava de modo atribuí-las à espiritualidade. Então, certamente faltou um Flournoy a investigar Piper, Osborne, Cummins…
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Se examinarmos os relatórios dos investigadores de Osborne, por exemplo, notaremos que não havia efetiva intenção de esquadrinhar a mediunidade e sua origem em profundidade. Homens como Drayton Thomas tinham por estabelecido que espíritos comunicam e partiam desse ponto em suas perquirições. E aí entramos na segunda forma de responder à inquirição acima, e que complementa a resposta anterior:
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– não houve verificação aprofundada da realidade mediúnica dessas figuras famosas, tampouco verificação da mediunidade em si, como real acesso ao mundo além.
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Há alguns meses discutimos, Vitor e eu, a respeito dos supostos poderes de Gladys Osborne Leonard. Uma das assertivas de meu dileto opositor foi a de que essa médium era capaz de ler livros fechados e, para aumentar a dificuldade, estes postos em caixas fechadas. Mesmo depois de várias trocas de ponderações, Visoni não modificiou seu pensamento, conforme fica patente no declarativo que a mim dirigiu recentemente:
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VITOR: “A Gladys Osborne Leonard lia livros fechados em caixas de ferro e isso não te convenceu, Montalvão!”
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Diante disso, creio interessante examinar o assunto mais detidamente. Para tanto, reprisarei a agradável conversa que tivemos nos meses idos, a ela acresentando as meditações cabíveis. E que São Pafúncio nos ajude chegar ao melhor entendimento das misteriosidades misteriosas.
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Primeiramente, conheçamos o texto (com pequenos comentários meus entre colchetes).
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Visto estar postando o resultado de duas discussões, parte do material é repetido, porém os comentários havidos não, portanto contribuem para mostrar a coerência das objeções e a fragilidade da tentativa de comprovar real caso de mediunidade.
(fim da parte inicial, e, talvez, fim de tudo).
Obs.: não reproduzo essa conversa por entender que a discussão atual tenha sido satisfatória; caso haja necessidade, postarei o restante da matéria.
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Saudações parciais
julho 17th, 2014 às 11:20 AM
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MARCIANO: Impressionante como os casos de pessoas que se vêem fora do corpo são parecidos com os relatos de NDES.
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COMENTÁRIO: O são os casos de EQM (NDE) em que haja a sensação de EFC (OBE). Pelos relatos disponíveis (não sei se confiáveis) apenas parcela dos quase-mortos experiencia sensação de estar fora do corpo.
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A similaridade entre as duas experimentações levou Sam Parnia a propor que “o único” meio objetivo de estudar EQM seria quando houvesse EFC. A partir dessa ideia (lógica, por sinal) ele elaborou o projeto AWare que, sabemos, foi um fracasso, embora Parnia declare que seja cedo para conclusão…
julho 17th, 2014 às 11:22 AM
Montalvão, você não teve uma irmã. Na presente encarnação. Na anterior você teve. E é essa que estava lá. Entendeu ou quer que desenhe? rsrs
julho 17th, 2014 às 12:57 PM
GORDUCHO, not exactly.
Estou no começo da leitura.
Segundo os autores, é o primeiro LIVRO a tratar da matéria.
Eu já conhecia o transtorno de livros outros, o qual também consta da CID-10 (vai continuar da CID-11) e do DSM-5.
Os fenômenos não são equivalentes, mas existem casos idênticos.
Na maioria dos casos o paciente não se “vê” fora do corpo, tem somente a sensação. Quando se “vê”, no entanto, é idêntico.
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MONTALVÃO:
“Mas, não paguei para confirmar, etc.”.
COMENTÁRIO:
Outros poderão dizer que essa medium não é verdadeira, mas isso não prova que não existem outros verdadeiros.
Por isso a discussão só caiu de mil anos para 999.
Tem ainda o argumento jocoso de TOFFO. Acha que não tem gente que diga isto a sério?
julho 17th, 2014 às 2:29 PM
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Toffo Diz: Montalvão, você não teve uma irmã. Na presente encarnação. Na anterior você teve. E é essa que estava lá. Entendeu ou quer que desenhe? rsrs
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COMENTÁRIO: então, ao fantasiar que ela morrera de doença, mas havia suspeita de suicídio, em vez de inventar estava lembrando vidas passadas, sem o perceber? Agora é que fico doido de vez…
julho 17th, 2014 às 2:46 PM
MARCIANO: Outros poderão dizer que essa medium não é verdadeira, mas isso não prova que não existem outros verdadeiros.
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COMENTÁRIO: não só “poderão dizer” mas é exatamente o que dizem, ou não leu, aqui mesmo, a enfática declaração do advogado Arnaldo, reconhecendo que há fraudes e que o espiritismo tem todo interesse em denunciá-las? Esta parece opinião sensata (e é), mas se se percebe que o intento seja defender uma banda benfazeja ao lado de uma podre e assim salvaguardar a crença, compreende-se que, mesmo que haja a preocupação com fraudes, o rigor com que julgam os eventos fica muito (mas muito mesmo) abaixo do desejável. E é por isso que, nada obstante o discurso prudente, espíritas, qual o sublime Arnaldo, defendem finórios como Slade, Mirabelli, Peixotinho, Otília Diogo, Say Baba…
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É por isso que, às vezes, sinto uma saudade mortal de outra vida…
julho 17th, 2014 às 2:50 PM
MARCIANO: Outros poderão dizer que essa medium não é verdadeira, mas isso não prova que não existem outros verdadeiros.
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COMENTÁRIO: não só “poderão dizer” mas é exatamente o que dizem, ou não leu, aqui mesmo, a enfática declaração do advogado Arnaldo, reconhecendo que há fraudes e que o espiritismo tem todo interesse em denunciá-las? Esta parece opinião sensata (e é), mas se se percebe que o intento seja defender uma banda benfazeja ao lado de uma podre e assim salvaguardar a crença, compreende-se que, mesmo que haja a preocupação com fraudes, o rigor com que julgam os eventos fica muito (mas muito mesmo) abaixo do desejável.
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Explica-se por que, nada obstante o discurso prudente, espíritas, qual o sublime Arnaldo, defendam finórios como Slade, Mirabelli, Peixotinho, Otília Diogo, Say Baba, e explica-se o apego a teses esdrúxulas, tipo alegar que mesmo os fraudadores podem ser autênticos…
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É por isso que, às vezes, sinto uma saudade mortal de Carlos Gardel…
julho 17th, 2014 às 2:54 PM
Chiii, mandei o rascunho junto com a forma final e não percebi: se puderem me perdoar-me…
fiquem com a última forma, que é a melhor: destaque para a “saudade mortal” que mudou de endereço…
julho 17th, 2014 às 2:57 PM
Sobre a investigação telefônica: não haveria um homônimo Moizés Montalvão que tinha irmã com esse nome e histórico – e com todos os outros detalhes que não bateram com o MM investigante – ao qual a medium se referia?
julho 17th, 2014 às 6:27 PM
Boa noite Montalvão
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ATÉ QUE ENFIM VOCÊ RESOLVEU MOSTRAR QUE NÃO TEM NENHUM INTERESSE EM ANALISAR FATOS ESPÍRITA, SEU INTERESSE É APENAS EM DAR EVASÃO A SUA NEGAÇÃO SISTEMÁTICA.
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Desculpe-me Montalvão, neste parágrafo onde se lê SEU INTERESSE É APENAS EM DAR EVASÃO…
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leia-se SEU INTERESSE É APENAS EM DAR VAZÃO…
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Obrigado.
julho 17th, 2014 às 9:15 PM
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Defensor da Razão Diz: Sobre a investigação telefônica: não haveria um homônimo Moizés Montalvão que tinha irmã com esse nome e histórico – e com todos os outros detalhes que não bateram com o MM investigante – ao qual a medium se referia?
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COMENTÁRIO: pode ser… tudo é possível… ao que crê…
julho 17th, 2014 às 10:23 PM
Sempre se acha uma saída. Lembro-me de duas saídas espertas de CX, ambas famosas, uma delas de um jornalista que escreveu um nome e endereço fictícios e recebeu uma mensagem assim mesmo. CX declarou que ela valia para quem a havia enviado, não para o nome escrito. A outra foi de um casal de judeus que perdeu o filho (o marido inclusive faleceu esses dias), CX mandou uma mensagem com palavras em hebraico. Contestado pelo casal, que disse que o rapaz não conhecia o idioma, CX não se apertou e declarou que ele estava “estudando hebraico no plano espiritual”.
julho 17th, 2014 às 10:36 PM
TOFFO, aqui mesmo no blog, se não me engano, já foi mostrada uma mensagem de cx atribuída ao imaginário EmmÂnuel, na qual se via erros de inglês comuns a quem está conhecendo a língua inglesa e sabe português.
Ele se safou dizendo que EmmÂnuel estava estudando inglês na espiritualidade.
Agora eu pergunto: de que adianta o cara estudar hebraico, inglês, etc., na espiritualidade, se não vai nascer de novo sabendo falar essas línguas?
Espíritos se comunicam entre si com palavras em idiomas terrestres?
Que palhaçada!
julho 17th, 2014 às 10:39 PM
Qual o propósito de um espírito aprender uma língua terrestre? Para dar mensagens aqui pra Terra?
Claro que não, os espíritas dizem que eles usam a língua do medium, por isso EmmÂnuel não se comunicava em latim.
julho 17th, 2014 às 10:47 PM
Aqui o link: http://obraspsicografadas.org/2010/revelaes-da-superinteressante-sobre-chico-xavier/
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Naquela época, um tal de luiz disse:
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luiz Diz:
ABRIL 16TH, 2010 ÀS 04:28
SOBRE O CASO MUSZKAT, EM QUE A EXPLICAÇÃO FOI DE QUE O MORTO ESTAVA APRENDENDO HEBRAICO NA ESPIRITUALIDADE, LEMBRA OUTRO EM QUE CHICO PSICOGRAFOU MENSAGEM EM INGLÊS, COM ERROS DE GRAMÁTICA TÍPICOS DE QUEM CONHECE A GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA MAS NÃO A INGLESA, COMO ACONTECE COM QUEM FALA PORTUGUÊS E ESTÁ COMEÇANDO A APRENDER INGLÊS, EXPLICANDO, QUANDO QUESTIONADO SOBRE OS ERROS, QUE O ESPÍRITO AUTOR DA MENSAGEM ESTAVA APRENDENDO INGLÊS NA ESPIRITUALIDADE.
TENHO DUAS INDAGAÇÕES: PRIMEIRO, COM QUE FINALIDADE ESPÍRITOS APRENDEM LÍNGUAS SÓ FALADAS POR ENCARNADOS. SEGUNDO, COMO CONCILIAR TAL EXPLICAÇÃO COM O FATO ASSEGURADO NA DOUTRINA ESPÍRITA, INCLUSIVE VÁRIOS LIVROS PSICOGRAFADOS PELO CHICO, DE QUE OS ESÍRITOS COMUNICAM-SE TELEPATICAMENTE, SEM USAS PALAVRAS OU IDIOMAS DE ENCARNADOS?
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Luíz Diz:
MAIO 28TH, 2010 ÀS 23:15
É triste ver Fundamentalismo religioso logo aqui no Ocidente. Eu vejo o Chico como a Patrícia (comentário acima) vê. Se for contabilizar fraudes, meu caro amigo, tanto a Igreja Católica Apostólica Romana quanto o Protestantismo são campeões. Temos dois princípios basilares para viver aqui no Ocidente: Nossas Constituições asseguram liberdade de religião ou credo e o bom senso em pleno século XXI diz: Respeite o credo alheio tanto quanto respeitam o seu. As fraudes podem ter acontecido mediante uma investigação laica e rigorosa mas o bem final é o que conta. Outra coisa para os “soldados de Jesus Cristo”: as religiões Orientais surgiram muito antes do carpinteiro nascer e as premissas em relação ao próximo são as mesmas. Ladainha de Pastor, Padre ou Ministro sem devida fundamentação histórica e não na Bíblia (adulterada por franciscanos, beneditinos, Vaticano e Judeus que proíbem o acesso aos escritos originais em seu poder). Vamos para o lado prático despido de razão e emoção: quem seria idiota de perder 90 anos de vida em função dos outros e vestir roupas baratas com tamanha cifra das publicações advindas dos adeptos do espiritismo. Me dê uma resposta plausível.
julho 18th, 2014 às 12:01 AM
24) “ora, ora, se ela quisesse informar que várias seria a partir de duas, em vez de dizer “não UMA, mas várias”, teria dito: “não DUAS, mas várias”… pensar deste modo significa forçar?”
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Sim, significa. Se ela quisesse que duas linhas estivesse inclusa, teria dito “não UMA, mas NO MÍNIMO DUAS”.
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25) “A respeito dos testes com leitura de livros, que você, Vitor, diz que já foram sobejamente realizados no passado, tentando desmerecer o desafio que nesse sítio vem sendo feito,digo que as provas oferecidas a Osborne têm apenas vaga semelhança com as atualmente propostas. Tão vagas são as semelhanças que não vejo como compará-las. Sabe a distinção entre “experiência voltada para a prova” e “voltada para o processo”? Pois é, no estudo da mediunidade os experimentos que buscam a prova são todos falhados e insatisfatórios”
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Você repete isso tanto e é tão exagerado nisso que me lembra essa mulher falando com o Dawkins (para ela tudo sobre a Evolução é falho e insatisfatório :-):
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https://www.youtube.com/watch?v=63NLwEiWmRk
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26) “e abundam os voltados para o processo, como se a prova fora dada em definitivo.Então, o que alguns aqui afirmamos é que os espíritos até o presente não deram demonstrações objetivas de estarem ativos-comunicantes em meio aos vivos. Os testadores de Osborne não estavam possuídos por essa preocupação, para eles a comunicação era a mais concreta realidade, queriam só apurar como o processo se realizava (e mesmo neste quesito foram pouco competentes).”
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Os testadores de Osborne estavam preocupados em eliminar os meios normais de aquisição de informação. Mas todos os testes que você pediu foram realizados pelos testadores de Osborne em algum momento, com sucesso.
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27) “O relatório desse experimento com livros, nos quais se apoia para defender a comunicação, ostenta a cândida declaração: “O teste, então, era DETERMINAR SE OS ESPÍRITOS QUE TRABALHAM COM A MÉDIUM GLADYS OSBORNE LEONARD poderiam sentir alguma parte do conteúdo de livros quando ninguém envolvido sequer soubesse quais livros estavam sendo usados. Observa-se que os autores não estavam preocupados em verificar se espíritos comunicavam, para eles isso era certo, tão certo que não se acanhavam em declarar que “espíritos trabalhavam com Osborne”.”
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Isso não foi dito pelos pesquisadores, e sim por quem fez um resumo do caso. Aquele não é o artigo original (até porque o caso está narrado em livro). Mas mesmo que isso tivesse sido dito pelo pesquisadores, não vejo qualquer problema, uma vez que o tipo de teste que eles fizeram para saber se os espíritos retiravam suas informações da mente dos vivos ou não é o mesmo teste que você pediu para saber se eles comunicavam. E houve uma replicação desse teste quando o “espírito” leu o título de um livro com pesquisadores diferentes.
julho 18th, 2014 às 12:45 AM
28) “A respeito de Osborne e dos testes com livros interessante conhecer a opinião do parapsicólogo Robert Amadou”
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Fonte? Mas note que nem Amadou descarta que Osborne tinha poderes genuínos: “Em estado de transe, Mrs. Leonard revelou ser uma “psicômetra” ainda mais notável que Mrs. Piper”
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29)”isso é bem subjetivo, pois não?”
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Não penso assim porque procuraram pelos mesmos e por outros tipos de imperfeição nos demais livros e não acharam.
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30)”As orientações sobre as dificuldades comunicativas dos pretensos espíritos que moscavam Osborne eram dadas pelos pretensos espíritos moscadores! É mole ou quer mais?”
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Creio que qualquer bom experimento para testar a paranormalidade deve sempre perguntar ao psíquico/espírito o que exatamente ele alega ser capaz ou não de fazer e em que condições.
julho 18th, 2014 às 8:47 AM
Creio que qualquer bom experimento para testar a paranormalidade deve sempre perguntar ao psíquico/espírito o que exatamente ele alega ser capaz ou não de fazer e em que condições.
Sem dúvida, isso está muito claro nas propostas aqui apresentadas.
Assim como ninguém iria perder tento testando um “médium” que alega que o “espírito” não sabe se enxerga ou não.
julho 18th, 2014 às 10:08 AM
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“A respeito dos testes com leitura de livros, que você, Vitor, diz que já foram sobejamente realizados no passado, tentando desmerecer o desafio que nesse sítio vem sendo feito,digo que as provas oferecidas a Osborne têm apenas vaga semelhança com as atualmente propostas. Tão vagas são as semelhanças que não vejo como compará-las. Sabe a distinção entre “experiência voltada para a prova” e “voltada para o processo”? Pois é, no estudo da mediunidade os experimentos que buscam a prova são todos falhados e insatisfatórios”
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VITOR: Você repete isso tanto e é tão exagerado nisso que me lembra essa mulher falando com o Dawkins (para ela tudo sobre a Evolução é falho e insatisfatório :
https://www.youtube.com/watch?v=63NLwEiWmRk
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COMENTÁRIO: pô, me comparar com aquela asqueroseba, só de brinca! A mulher não aceita uma ponderação elucidativa: quer a evolução esclarecida timtim por timtim, todos os elos que liguem as espécies umas as outras efetivamente demonstrados (em verdade, ela não quer nada, pois no final se enrola mais que mosca em teia de aranha). Se ela olhasse o criacionismo com igual rigor com que critica a evolução o rejeitaria tão definitivamente que não restaria pó sobre pó. Tudo o que o criacionismo tem são declarações muito mal apoiadas pela análise superficial de certas descobertas arqueológicas. Pesquisa mesmo nenhuma. Diferentemente, a evolução é sustentada por estudos altamente indicativos de que as espécies efetivamente evoluiram umas de outras, a partir da “espécie-mãe” (o Adão e Eva da evolução).
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Agora, você reclama que venho me repetindo e que exagero, ora mas é a mais pura e absoluta verdade. Você, sim, insiste que os testes com Osborne suprem os reclamos aqui postados. Então me indago de mim para eu mesmo: como foi que chegou a tal conclusão? Só se superexaltou os malandros feitos de Gladys e não entendeu ainda o que se pede aos mediunistas em termos de prova. Só se for isso. A esse respeito, é conveniente repetir comentários que fiz anteriormente aos testes de leitura de Osborne:
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COMENTARISTA: “A pedido de Bird, um livreiro ADORÁVEL [será que “adorável” é a melhor palavra a traduzir o sentido original?] reuniu uma dúzia de volumes antigos, sem olhar para os títulos, embrulhou-os em papel e os enviou para ele. Levando o pacote para um quarto escuro, Bird retirou o embrulho e colocou os livros em uma caixa de ferro. Depois de fechar e vedar a caixa, ele a colocou na sala de estudos de Thomas. O teste, então, era DETERMINAR SE OS ESPÍRITOS QUE TRABALHAM COM A MÉDIUM Gladys Osborne Leonard poderiam sentir alguma parte do conteúdo de livros quando ninguém envolvido sequer soubesse quais livros estavam sendo usados.”
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OBJEÇÕES:
1. Observe-se que já estava estabelecido que Osborne trabalhava com “espíritos”.
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2. Ver-se-á que o “espírito” é suspeitamente indeciso, pois SEMPRE se manifesta dizendo: “parece que”, “achou ter visto”, “sentiu”…
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3. o experimento tem uma falha grave: Osborne fora previamente cientificada de que na caixa haviam livros. Em testes da espécie deveria ela ficar realmente cega quanto ao conteúdo. Ao ser informada sobre o material contido no caixote o trabalho adivinhatório ficou facilitado.
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COMENTARISTA: “Esta sugestão não estava contida em uma palavra, mas em uma foto retratando um assento inacabado formado de três tábuas fixadas debaixo de uma árvore, enquanto que por perto havia uma árvore caída. Madeira e tábuas estavam, portanto, em certo sentido, indicadas na página de título. Meu comunicador tinha mais de uma vez comentado que ele achava difícil dizer se suas impressões vinham de palavras ou imagens.”
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OBJEÇÃO: Nota-se que, ante o flagrante erro, mas querendo aproveitar a fraca similaridade, justifica com a dificuldade de o espírito não saber se está lidando com imagens ou com palavras. Isso não é pesquisa é afrontosa desculpa rota.
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Espírito: NA PARTE MAIS BAIXA DA PÁGINA 5 ELE ACHOU TER VISTO UMA PALAVRA COMO “DEVELOPMENT” [“DESENVOLVIMENTO”]
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COMENTARISTA: “Menos de 5 cm da parte mais baixa havia a palavra “developed” [“desenvolvido”].”
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OBJEÇÃO: Validação subjetiva ostensiva: uma palavra, uma única palavra (que não existia no local indicado) é validada com o achamento de outra parecida. Por que o “espírito” não pôs seus óculos de leitura para ver o que realmente estava escrito?
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Espírito: A PÁGINA 96, PERTO DO TOPO, DEU A SENSAÇÃO DE COMER E BEBER. ISSO FOI MUITO FORTE, E ELE GOSTARIA DE SABER NO DEVIDO TEMPO, SE ELE ESTÁ CORRETO SOBRE ISSO.
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COMENTARISTA: “Ele estava muito correto. A 2,5 cm do topo da nonagésima sexta página a passagem seguinte iniciava: […] Será admitido que ponche das tabernas e se alimentar de carne confirmam suficientemente o teste. Aqui, então, houve cinco correspondências de um livro. Isso não pode ser explicado pelo acaso, para as probabilidades contra uma tal série de coincidências são enormes.”
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OBJEÇÃO: Não ficaria mais bonito se o pesquisador concluísse que o teste foi inconclusivo e o repetisse até eliminar quaisquer dúvidas? Parece que na cabeça de Drayton Thomas dúvida em relação a Osborne era coisa impensável…
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COMENTARISTA: “Thomas conclui este caso observando que isso indica que “o sucesso do meu comunicador em obter e transmitir informações nestas circunstâncias não deixa espaço para a telepatia do assistente, do amigo que me ajudou, do livreiro que emprestou os livros, ou de qualquer outra pessoa na Terra.”
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OBJEÇÃO: Investigadores passados tinham a telepatia como coisa demonstrada e, mais: uma força ativa, atuante e capaz de concorrer com a comunicação espiritual. E com base em que cultivavam tal “certeza”? Com base na coleção de numerosos depoimentos que pareciam indicar telepatia. Ou seja: como havia muito gente vivenciando experiência ditas telepáticas, a telepatia estava, para eles, comprovada. Curiosamente, quando Rhine resolveu estudar laboratorialmente a transmissão de pensamento a distância, tudo o que encontrou foram francos indícios.
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Drayton Thomas achava que com Osborne poderia ocorrer uma de duas hipóteses: 1) ou ela efetivamente contatava espíritos, ou 2) era uma poderosa telepata. Talvez por conta dessa convicção não repetisse os testes a que submetia a pretensa médium. Dava-se por satisfeito com uma verificação bem sucedida (bem sucedida pelos parâmetros do investigador, os quais, estamos vendo, não eram lá tão rigorosos).
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Seja como for, percebe-se que as hipóteses de trabalho daqueles pesquisadores girava em torno de propostas fracamente fundamentadas que, no entanto, para eles eram considerados fatos estabelecidos. No teste com livros, por exemplo, não se vê nada que aponte cuidado dos investigadores em conferir se a mulher não estaria utilizando técnica de pescagem (leitura fria), quando essa preocupação deveria ser a tônica do experimento.
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“UM EXAME DOS TESTES DE LIVROS OBTIDOS EM SESSÕES COM A SRA. LEONARD. (PELA SRA. HENRY SIDGWICK): […] Por exemplo, Feda pode dizer ao assistente que o comunicador quer que ele vá à estante de livros entre a [lareira] e a janela em seu estúdio, e na terceira prateleira de baixo pegue o sétimo livro da esquerda para a direita e abra-o na página 48, onde na terça parte final ele encontrará uma passagem que pode ser vista como uma mensagem apropriada do comunicador para ele.”
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COMENTÁRIO: Pô, quem não percebe que isso é malandragem das mais malandras? Vou fazer um teste mediúnico com todos vocês. O grande médium Moi diz que vão todos à Biblioteca Nacional. Na ala de teologia procurem pelo sétimo livro que está na terceira estante. O primeiro de vocês abri-lo-á na página 37, onde constará uma mensagem que lhe diz respeito; o próximo tomará o livro seguinte, e abrirá na página 38 e nela encontrará a sua mensagem. O seguinte fará o mesmo com o livro que vem em seguida. E todos os vinte encontrarão recados que o espírito selecionou para cada um. Vão e confirmem. Eu fiz este exame comigo mesmo e funcionou
m-a-r-a-v-i-l-h-a-m-e-n-t-e. Só quem em vez de ir a Biblioteca Nacional apliquei-o em minha estante de livros. Caiu-me em mãos a obra “Materializações de Espíritos”, de Gibier e Bozzano. Na página 37 achei: “Quem foi este Charles Richet que assim se pronuncia a respeito das experiências de Crookes?”.
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Vejam que maravilha: nestes últimos dias o nome de Crookes foi amiudadamente mencionado aqui [“aqui” se refere ao site onde a discussão transcorreu] e o espírito deixou-me a dica de consultar o pronunciamento de Richet a respeito do químico. Está, pois, “provado” que a mediunidade funciona!…
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SRA. HENRY SIDGWICK: “Nos casos mais típicos o interior da residência do assistente, e mesmo o nome do assistente, são desconhecidos à Sra. Leonard. O próprio assistente é improvável de se lembrar conscientemente qual livro ocupa o local exato indicado, e mesmo que ele tenha lido o livro, o que ele frequentemente não fez, É PRATICAMENTE CERTO QUE ELE NÃO SABE O QUE ESTÁ NA PÁGINA ESPECIFICADA.”
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OBJEÇÃO: e, conforme se verifica pela descrição do experimento, o espírito não sabia mesmo o que estava escrito na página especificada, visto que do texto não citou uma palavra que fosse, apenas “sentiu” e “pensou que”….
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SRA. HENRY SIDGWICK: “Percebe-se pela descrição geral que eu forneci de um teste de livro típico que o plano de referir o assistente para uma certa página para uma “mensagem” FORNECE UMA GRANDE OPORTUNIDADE PARA VALIDAÇÃO SUBJETIVA.”
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Oh, quem diria?
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28) “A respeito de Osborne e dos testes com livros interessante conhecer a opinião do parapsicólogo Robert Amadou”
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VITOR: Fonte? Mas note que nem Amadou descarta que Osborne tinha poderes genuínos: “Em estado de transe, Mrs. Leonard revelou ser uma “psicômetra” ainda mais notável que Mrs. Piper”
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COMENTÁRIO: Robert Amadou foi um pesquisador do paranormal que, obviamente, acreditava que certas manifestações demonstravam esse “poder”. Hoje em dia talvez não tivesse tanta certeza do que em seu tempo lhe parecia tão certo…
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A fonte: Parapsicologia. Amadou Robert: Editora Mestre Jou, São Paulo. 1969, 2ª ed em português. (Copyright, 1954)
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julho 18th, 2014 às 11:11 AM
[será que “adorável” é a melhor palavra a traduzir o sentido original?]
A pedido de Bird, um livreiro prestativo (…)
ou obsequioso…
[obliging]
julho 18th, 2014 às 12:05 PM
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Toffo Diz: Sempre se acha uma saída. Lembro-me de duas saídas espertas de CX, ambas famosas, uma delas de um jornalista que escreveu um nome e endereço fictícios e recebeu uma mensagem assim mesmo. CX declarou que ela valia para quem a havia enviado, não para o nome escrito. A outra foi de um casal de judeus que perdeu o filho (o marido inclusive faleceu esses dias), CX mandou uma mensagem com palavras em hebraico. Contestado pelo casal, que disse que o rapaz não conhecia o idioma, CX não se apertou e declarou que ele estava “estudando hebraico no plano espiritual”.
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COMENTÁRIO: Chico era campeão de ad hocs e vivia em extrema dependência do apoio de seus espíritos. Certa vez, pesquisadores russos queriam levá-lo à União Soviética para ser lá investigado. ofereceram despesas pagas e uma boa remuneração enquanto os testes durassem. Chico deve ter entrando em pânico: deixar o conforto que o cobertor kardecista lhe dava para ficar ao escrutínio de estranhos provavelmente o encheu de pavor. Emmanuel, “percebendo” a angústia de seu gafanhoto, deu o veredito: se Chico for eu fico! Quer dizer, iria apenas o veículo sem combustível: estava dito nas entrelinhas que, na remota hipótese de que fosse, lá não haveria qualquer manifestação digna de estudo…
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Doutra feita Chico se viu num avião que parecia prestes a cair. Ficou histérico e clamou por todos os santos católicos que conhecia (tá, isso é exagero: só pediu socorro a Nossa Senhora e a Jesus Cristo). O “piti” do “médium do século” deve ter sido impressionante, visto que o caso ficou registrado historicamente. Ao que tudo indica, Chico foi o que deu o maior vexame dentre os ocupantes na nave ameaçada. Passado o susto, o médium explicou que a covardia era dele, uma mera ferramenta a serviço da espiritualidade, e que, durante o tumulto, Emmanuel entrara no avião e lhe passara a maior descompostura. Quer dizer, sozinho Chico não era nada: dependia de seus espíritos para fazer e ser alguma coisa. Quando não havia morto que explicasse as escorregadelas do médium era porque os espíritos estavam temporariamente ausentes…
julho 18th, 2014 às 12:56 PM
Baixei os livros do Drayton Thomas. O cara em credulidade não deixa nada a desejar ao mais fiel chiquista.
Estou curioso p/ver se os espíritos dele reencarnam…
julho 18th, 2014 às 4:37 PM
Em 28-5-2010 (eu ainda não estava aqui), Luiz pergunta: Vamos para o lado prático despido de razão e emoção: quem seria idiota de perder 90 anos de vida em função dos outros e vestir roupas baratas com tamanha cifra das publicações advindas dos adeptos do espiritismo. Me dê uma resposta plausível.
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Moleza. Em poucas palavras: o cidadão em questão não foi idiota nem perdeu 90 anos de sua vida. Muito ao contrário, foi extremamente esperto e conseguiu, à custa da mi(s)tificação e da mentira bem pregada, erguer um império imaterial muito mais imorredouro do que a mera acumulação das cifras. Não lhe interessavam dinheiros e riquezas, que fatalmente seriam objeto de litígios intermináveis depois de sua morte. Ele queria bem mais, e o conseguiu: fama, prestígio e o rótulo de santo. A durar bem além da sua existência física.
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Montalvão: Chico era campeão de ad hocs e vivia em extrema dependência do apoio de seus espíritos. (…) Quer dizer, sozinho Chico não era nada: dependia de seus espíritos para fazer e ser alguma coisa. Quando não havia morto que explicasse as escorregadelas do médium era porque os espíritos estavam temporariamente ausentes…
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Mas era justamente esse o estratagema dele: fazer-se de tolo, frágil, incompetente, cheio de defeitos, para que ficasse bem evidente o seu lado mediúnico, mais ou menos nesta linha: eu não sou nada, mas vejam como sou um médium batuta e como por meu intermédio os espíritos de luz agem! Com isso ele galgava degraus na simpatia das pessoas, alimentava seu ego amazônico e ganhava adeptos e prosélitos. Espertíssimo, ele.
julho 18th, 2014 às 9:11 PM
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GORDUCHO: Baixei os livros do Drayton Thomas. O cara em credulidade não deixa nada a desejar ao mais fiel chiquista.
Estou curioso p/ver se os espíritos dele reencarnam…
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COMENTÁRIO: provavelmente não reencarnam: Drayton era inglês e a reencarnação (sei que bem sabe disso) não gozava nem goza prestígio na Inglaterra (embora hajam gatos pingados reencarnacionistas por lá). Ao tempo de Kardec, conhecido espiritualista inglês dizia (cito de memória): “se essa doutrina infernal fosse verdadeira dela já nos teriam vindos ecos dos milhares de espíritos que comunicam”.
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O não reencarnacionismo anglo-saxão faz do Vitor criatura singular: ele exibe muito pouca simpatia pelo espiritismo kardecista, mas é adepto da reencarnação, ensino predominantemente kardecista (no meio espírita-espiritualista); paradoxalmente, defende com veemência médiuns ingleses-americanos, a maioria dos quais não eram reencarnacionistas e vários repudiavam ostensivamente a doutrina…
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Vai entender…
julho 18th, 2014 às 9:11 PM
31) “isso mostra que os testadores da mediunidade não tinham uma hipótese testável, ao contrário, extraiam de suas próprias conjeturas os ad hocs explicativos de que necessitavam…”
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Toda hipótese vai ter aspectos testáveis e não testáveis. Nem a Teoria da Relatividade pôde ter tudo nela testado. Muito menos a Teoria da Evolução (que, diga-se de passagem, poderia ser criticada da mesma forma que vc acabou de criticar a mediunidade, tanto que foi … por Popper). A mediunidade possui vários e vários aspectos testáveis – testes de reconhecimento de pessoas e objetos, por exemplo – e outros tantos não testáveis (informações sobre a vida no mundo espiritual, por exemplo).
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32) “Naqueles tempos muito raramente livros tinham menos que 100 páginas”
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É mesmo? O ano do teste foi em 1918. Veja essa série de livros lançados entre 1911 e 1914, todos com menos de 100 páginas:
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http://www.heritage-history.com/index.php?c=library&s=ser-dir&f=series_peepshistory
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The Peeps at History series, in spite of its frivolous name, is a well done, nicely illustrated, set of clear and succinct histories. Each book is less than 100 pages, well well-organized, and written in a clear and helpful fashion. Obviously, there is little room in such a short book to develop many of the most interesting charactesr of history in detail, but as a quick overview, that covers the major developments in each nation, the Peeps series, is quite useful.
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Todos os livros estão disponíveis para leitura online, e vc mesmo pode conferir que eles possuem menos de 100 páginas.
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Quão raro eram os livros com menos de 100 páginas não sei dizer. Mas não me parece que fossem tão raros assim…
julho 18th, 2014 às 9:14 PM
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GORDUCHO: Baixei os livros do Drayton Thomas. O cara em credulidade não deixa nada a desejar ao mais fiel chiquista.
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COMENTÁRIO: se houver nesse material informação ilustrativa divida conosco…
julho 18th, 2014 às 9:39 PM
33) “por que parou? Parou por quê? O desafio é verificar, em 12 livros, quantos na pág 96 dão a sensação de comer e beber… E o “raciocínio mediúnico” que apresentei, e você omitiu, tem grande chance de aprovação…”
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Não vi nada semelhante ao seu raciocínio ser aplicado nesse teste.
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34) “vê-se que nunca passaste fome… o faminto vive a pensar em comer e beber…”
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“Pensar” em comer e beber é diferente de ter a sensação de comer e beber… o faminto tem a sensação de fome, não de estar comendo ou bebendo… sinto muito, inaceitável seu raciocínio para mim.
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35) “não importa o que o “espírito” diga,e sim a validação subjetiva dos audientes, que já vimos era das mais generosas…”
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Não vi isso aqui. Mesmo nos trechos em que havia algum espaço para validação subjetiva, esse espaço era pequeno, como mostrei e como você mesmo vem mostrando, apesar de a sua intenção ser a oposta…
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36)“sem aguardente” supre o beber.
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Não, não supre. Se não tem aguardente, não tem ninguém bebendo. Sinto muito. Raciocínio inaceitável para mim.
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37) “Está sendo severo contra minha avaliação que noutro contexto certamente seria recebida com honras, e severidade que certamente não teria para com Osborne, nem você, nem Thomas…”
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Para de mimimi… 🙂
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38) “Fique alguns dias em jejum e verifique se a sensação de comer e beber não se manifesta intensamente…”
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Já fiquei. Sensação de fome e sede, não de comer e beber…ponto.
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39)”Acho meio difícil… A ideia aí é a de comer, e a falta de referência específica ao beber é irrelevante, visto que o “comer” geralmente abrange os dois. ”
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Como assim? Nunca vi alguém dizer que está bebendo “carne de animal ainda com vida”. Sinto muito, raciocínio inaceitável para mim.
julho 18th, 2014 às 9:47 PM
40) “querer que capas modernas sigam o modelo de há cem anos só de brincanagem. Defeitos nas guardas? Posso dizer que todos, com exceção do que não prestou no meu teste (Darwin em 90 minutos) e o Manual Bíblico, os demais foram oriundos de sebos e defeitos é o que não lhes faltam…”
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Não se esqueça que os livros vieram de um livreiro, logo ele deveria ter mais cuidado com os livros dele do que você com os seus… e mesmo no seu caso, já era suficiente para cortar 2 em 7…
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41) “Achar em livros em português a palavra “development” na quinta página? Que coisa, não?”
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Pode usar a palavra traduzida. Por favor.
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42) “Palavras que lembram imagens de madeira?”
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Não. Palavras OU imagens de madeira. Veja em quantos dos seus livros encontra algo assim na página de título. Por favor.
julho 18th, 2014 às 10:26 PM
TOFFO, se prestar atenção, vai ver que existe uma grande diferença entre luiz e Luíz.
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Cómo fabricar un engañabobos
Graciosísimo artículo del autor del blog “mi mesa cojea“. Es un copypaste, pero os vais a reír y mucho.
¿Eres un joven emprendedor con ganas de comerte el mundo pero sin ningún proyecto que valga la pena?¿Estás buscando una idea de negocio que requiera un mínimo esfuerzo y te genere cuantiosos beneficios?
¡Enhorabuena, porque estás en el momento y el lugar adecuado! España es un país de misticismos y creencias absurdas, y eso es una oportunidad de negocio que un emprendedor talentoso como tú no puede dejar escapar.
Con esta sencilla guía podrás poner en marcha tu negocio en sólo 10 pasos.
1. Crea un producto cualquiera (una pomada, una pulsera, una calcamonía…) y escribe un panfleto repleto de palabros científicos concatenados. No te preocupes por dotarle de algún sentido, tu consumidor potencial es analfabeto funcional. Hay palabras que funcionan de manera mágica como energía y magnetismo; úsalas sin ningún pudor.
2. Otra opción es inventarte tu propia palabra pseudocientífica, comopolinmunitas o pendorfinas. Es fundamental que el vocablo que crees tenga una cierta resonancia científica.
3. Es importante que avales tu producto con alguna coartada “natural”, que nadie piense que se ha desarrollado en un oscuro laboratorio sin ventanas repleto de gente fea. Puedes afirmar, por ejemplo, que tu producto se basa en algo oriental y milenario (no vale si es sólo oriental o sólo milenario, debe ser ambas cosas). Si el rollo oriental no te va, di que se basa en algo aparentemente inocuo pero extravagante como la mucosidad vaginal de las murciélagas.
4. Ojo cuando afirmes para qué sirve exactamente tu producto. Debe dar la impresión de que cura algo, pero no puede ponerlo explícitamente o corres el riego de acabar en la trena. Usa expresiones ambiguas y vagas; di, por ejemplo, que apelmaza los átomos o que diluye la entropía de tus quarks o que purifica el áurea magnética de tu glándula pineal. Y ponlo en negrita.
5. Ahora debes establecer un buena distribución para tu producto. Todos los asentamientos humanos que superan los 1.000 habitantes tienen al menos una de esas tiendas donde se venden productos biológicos junto a remedios homeopáticos (además de tener un tablón de anuncios con carteles fotocopiados de reflexoterapia y yoga para niños). Obviamente, debes colocar tu producto ahí, pero no te limites a eso. Las farmacias son también unos sitios fantásticos para distribuir un engañabobos. Quizá creas que hay una ley que prohíbe vender este tipo de productos en farmacias. Pues, mira, no.
6. Regálale tu producto a unos cuantos famosos. En nuestro país, prácticamente todos los que aparecen en televisión carecen de formación científica, lo cual es una ventaja para ti. Convence a unos cuantos famosos de las bondades terapéuticas de tu producto y garantízales que follarán más (porque, como todo el mundo sabe, cuando se diluye la entropía de los quarks, aumenta la potencia sexual).
7. Cuando alguien te pregunte porqué tu producto no está homologado por el Ministerio de Sanidad (y ten por seguro que alguien te lo preguntará tarde o temprano) respóndele que hay un lobby de presión formado por la industria farmacéutica y la OMS que presiona al Gobierno. Si, a pesar de tu explicación, el listo o lista en cuestión insiste en pedirte explicaciones, responde: “tú eres el típico que cree que el 11-S lo hizo Al Qaeda, ¿verdad?”
8. Los grandes medios de comunicación tienen una sección de ciencia que rellenar, pero carecen de periodistas capaces de diferenciar un brontosaurio del Hubble. Aprovecha esta feliz circunstancia para que publiquen un artículo sobre tu producto.
9. Incluso la gente que no ha ido a la universidad sabe que ahí se concentra alguna gente culta e inteligente. Es importante, por tanto, que presentes tu producto con algún tipo de investigación científica que lo avale y que haya sido llevaba a cabo en un centro universitario. Que no cunda el pánico; tienes dos opciones. La primera y más barata es inventarte la Universidad. Si deseas apoyarlo con imágenes, cómprale una bata blanca a tu cuñado y hazle un foto mirando a cámara. Esto tiene sus riegos, ya que podrías ser acusado de publicidad engañosa, así que te recomiendo una opción algo más cara. En el mundo, particularmente en los países del hemisferio sur, hay multitud de universidades que aceptan dinero por emitir informes con lo que tú les digas. La inversión merecerá la pena y harás un poco menos pobres a un par de familias.
10. Por último, reza para que a esa gran masa analfabeta llamada consumidores no le dé por leer algo de ciencia.
julho 18th, 2014 às 10:40 PM
43) Além disso, estamos a discutir o detalhamento, só para não ficar sem assunto, visto que o principal da mediunidade de Osborne já está desvelado: a) os espíritos que pretensamente a assessoravam não foram mostrados reais;
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Isso não aconteceria nem se Osborne lesse linha por linha do livro! Mas que o seu teste foi satisfeito, foi.
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b) “as imaginadas revelações nunca eram objetivas, apenas aproximações e aseverações vagas, muitas das vezes apontando para várias opções;”
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Sua própria demonstração mostrou que as declarações vagas não eram tão vagas assim…
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c) os testadores de Osborne partiam da certeza de que espíritos comunicavam, pondo sob suspeita os resultado positivos que obtinham;
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Se partiam como crédulos pouco importa, o que importa eram os controles que implantaram
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d) “a intenção desses investigadores era acrescentar lenha à fogueira sonhativa de que espíritos agem na natureza, fazendo-a resplandecer artificialmente, daí serem altamente generosos com o julgamento das revelações e dispensarem experimentações confirmativas, sem falar da completa ausência de testes objetivos…”
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completa ausência… sei. Esse discurso me lembra o da Sra. Wendy Wright mais uma vez… 🙂
julho 18th, 2014 às 11:29 PM
Bom noite Montalvão
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Vou lhe responder apenas alguns dos seus questionamentos, de uma vez que você não quer seguir uma linha de raciocínio, de forma que pudéssemos chegar – analisando os fatos -, a conclusões da existência ou não do Espírito, ou da existência ou não da mediunidade. Está mais do que claro, que você não tem nenhum interesse nestas verdades, seu interesse aqui é apenas – no linguajá jovem -, ficar ZOANDO com a cara dos espíritas.
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Já avisei que NÃO vou ficar aqui DEBATENDO seus pontos de vista, os quais são DIRETA OU INDIRETAMENTE, baseados num livro de 600 páginas de SILVA MELLO, que para mim nada mais é do que um LIXO, escrito para pessoas que NÃO FAZEM a mínima idéia do que seja uma PROVA, e não entendem nada do que seja CRITÉRIO CIENTÍFICO.
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Temos os FATOS, frutos das experiências REALIZADAS por sábios de renome, ACOMPANHADAS e ANALISADAS, por PRESTIDIGITADORES, dentro de um RIGOROSO processo de fiscalização. São descritas com precisão onde se dão as experiências, se no claro ou se no escuro, o nome dos médiuns e dos investigadores, os rigores de controle exigido dos médiuns, as atividades a que cada cientista exercia ou se dedicavam na vida prática, os feitos que os tornaram célebres, pois tudo isso é DESTRUÍDO por um SOUBE-SE QUE…, DESCOBRIU-SE QUE…, VIU-SE QUE…, CONSEGUIU-SE MOSTRAR QUE…, e com isso ficam ENXOVALHADOS com esse LIXO, os sábios, os médiuns, os fenômenos e o assunto. E o Montalvão ainda A.C R.E.D.I.I.I.I.T.A
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MONTALVÃO: “(…) Mas você se defende, alegando que são apenas conjeturas, visto que nem todos foram igualmente surpreendidos aldabrando. Sua tese, parece-me, é a de que, mesmo que alguns tenham recorrido a estratagemas, não significa que todos o tenham feito, quer dizer, sempre haverá espaço para os “genuínos”.
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ARNALDO: Sim, senhor Mataemvão, se o senhor acredita que todos os que se dedicaram e se dedicam a investigações dos fenômenos espíritas, apresentando resultados através de fatos que comprovam a existência daquilo que o senhor não acredita – só pelo fato de não acreditar -, são falcatrueiros, safados, enganadores, eu poderia – seguindo a mesma linha de raciocínio que a sua -, dizer que o senhor é um irresponsável, por fazer levianamente acusações dessa natureza, sem apresentar nenhuma prova de que todos, fraudaram.
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MONTALVÃO: Só que esquece a lição seguinte: se o que os alegadamente autênticos produziram fosse realidade esse conhecimento prosperaria, como prosperou todas as descobertas válidas na ciência. No entanto, o tempo se encarregou de demonstrar que as maravilhosas produções antigas eram simulações…
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ARNALDO: No dia em que você começar a analisar com uma visão mais aberta, com o seu pensamento livre de preconceitos e dogmas, adquiridos em leituras como as do livro de Silva Mello e Heuzé, e outros que só analisaram e veêm o lado negativo das coisas, aí você começará a perceber que a Ciência já está se desprendendo dos conhecimentos ligados exclusivamente à matéria, e desenvolvendo estudos e pesquisa no que se refere às coisas do Espírito e do mundo fora da matéria, a qual até ela mesma – da maneira como é entendida -, está deixando de existir.
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O cérebro e a mente, por exemplo, para compreender esses dois elementos que fazem parte do ser humano, e principalmente o funcionamento da mente com todo o seu potencial, será preciso transcender o ser humano, ou seja, compreendê-lo em suas duas dimensões, física e espiritual.
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MONTALVÃO: Aliás, você ainda não respondeu: com sua experiência de décadas com a mediunidade, quantas mãos luminosas já viu descer do céu, pegar papel e escrever ao léu?.
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ARNALDO: Você faz uma idéia tão falsa da Doutrina Espírita, – seja por IGNORÂNCIA ou por MA FÉ -, que não consegue conceber um grupo espírita, sem as realizações das sessões de efeitos físicos, com apresentação de Espíritos materializados, mãos aparecendo, etc. Esses são os fenômenos objetivos, que são mais observados nos grupos espiritualista que realizam atividades espiritualistas, como por exemplo, em grupos onde médiuns – comumente não espíritas -, realizam atividades cirúrgicas, usando instrumentos cortantes como tesoura, faca, canivetes, como foi o caso Arigó, como é o caso de João de Abadiânia, etc.
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No meu ponto de vista, essas atividades são realizadas pelo mundo espiritual, para chamar a atenção dos CIENTISTAS MODERNOS, para o estudo desses fenômenos. No Brasil, parece-me que os cientistas materialistas não tem interesse em estudar esses fenômenos, e isso lhe responde às suas reclamações porque não deram sequência às investigações dos fenômenos. O QUE ESTÁ FALTANDO para a continuidade dos estudos desses fenômenos, são CIENTISTAS GABARITADOS para desenvolver uma investigação sobre os fenômenos que aí estão, nada mais do que isso. As investigações não podem continuar, se os cientistas materialistas não acordaram para a importância desse conhecimento para o ser humano.
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Nas casas espíritas que segue a Codificação Kardequiana, o uso maior são dos fenômenos subjetivos, principalmente através da MEDIUNIDADE de psicofonia nas atividade de desobsessão. Portanto, eu NÃO preciso ficar vendo mãos luminosas para ACEITAR a existência do Espírito e de SUAS influências sobre os humanos. Para que eu tenha esta certeza, ALÉM dos FATOS que já foram apresentado pelos cientistas espíritas e NÃO ESPÍRITAS, são os RESULTADOS obtidos nessas atividades que exerço nas casas espíritas.
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Portanto meu amigo, eu NÃO ESTOU à mercê dos SEUS argumentos infundados, porque eu formei a minha convicção através dos FATOS, eu TENHO a meu favor, os FATOS, dos quais você TEM mais medo do que – no dizer dos religiosos – o diabo da cruz.
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Voltarei
julho 19th, 2014 às 12:24 AM
44 – “A mulher não aceita uma ponderação elucidativa: quer a evolução esclarecida timtim por timtim, todos os elos que liguem as espécies umas as outras efetivamente demonstrados”
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E não é EXATAMENTE A MESMA COISA que vc faz em relação à mediunidade?!
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45)OBJEÇÕES:
1. Observe-se que já estava estabelecido que Osborne trabalhava com “espíritos”.
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CONTRA OBJEÇÃO: E dai? Os testes podem fazer o pesquisador reavaliar aquilo que foi estabelecido anteriormente.
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2. Ver-se-á que o “espírito” é suspeitamente indeciso, pois SEMPRE se manifesta dizendo: “parece que”, “achou ter visto”, “sentiu”…
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CONTRA-OBJEÇÃO: para efeitos de análise, vc SEMPRE pode ignorar o “parece que”, “achou ter visto” e “sentiu” e contar como uma afirmação plena.
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3. OBJEÇÃO: o experimento tem uma falha grave: Osborne fora previamente cientificada de que na caixa haviam livros. Em testes da espécie deveria ela ficar realmente cega quanto ao conteúdo. Ao ser informada sobre o material contido no caixote o trabalho adivinhatório ficou facilitado.”
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CONTRA-OBJEÇÃO: Isso não é uma falha grave. Desde há muito sabe-se que alguns conhecimentos mínimos podem ajudar a “soltar a bomba”, como diz Emily Kelly. James (1890), por exemplo, observou que “muitas vezes acontece assim: se você der a este personagem do transe um nome ou algum pequeno fato, cuja falta o levaria a uma paralisação, ele irá começar um copioso fluxo de conversa adicional, que contém em si uma abundância de ‘provas’”.
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Além disso, Piper nem isso teve e ela forneceu provas impressionantes sobre o conteúdo da caixa, não só especificando o objeto – o amuleto – como dando descrições precisas sobre os seus donos. Isso mostra que sua história de “ausência completa de provas objetivas” é balela. Seu experimento foi realizado, sem qualquer pista, e com sucesso extraordinário. Mas nem isso te convence, Sra. Wendy Wright 🙂
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OBJEÇÃO: “Nota-se que, ante o flagrante erro, mas querendo aproveitar a fraca similaridade”
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CONTRA-OBJEÇÃO: Tão fraca similaridade que nos seus 7 livros vc não achou nada que lembra-se madeiras ou tábuas na página de título 🙂
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OBJEÇÃO: justifica com a dificuldade de o espírito não saber se está lidando com imagens ou com palavras. Isso não é pesquisa é afrontosa desculpa rota.
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CONTRA-OBJEÇÃO: viu como vc quer a mediunidade explicada timtim por timtim, sra. Wendy Wright? 🙂
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Se o espírito enxergou por “clarividência”, pode ter recebido apenas a ideia de madeira ou tábua, sem saber se essa ideia veio de um desenho ou de uma palavra. Como ninguém sabe o mecanismo da clarividência, isso não é desculpa, e sim uma limitação que temos que aceitar provisoriamente.
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“OBJEÇÃO: Validação subjetiva ostensiva: uma palavra, uma única palavra (que não existia no local indicado) é validada com o achamento de outra parecida. Por que o “espírito” não pôs seus óculos de leitura para ver o que realmente estava escrito?”
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CONTRA-OBJEÇÃO: Há vários e vários motivos possíveis. No decorrer da sessão o espírito ficaria ‘debilitado’, sua memória já não seria tão boa quanto no início da sessão e começaria a se tornar confuso, um tanto adormecido. Eis o que já foi dito sobre isso:
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1. “é como se o cérebro estivesse exausto, e não adianta lutar contra isso”.
2. “agora eu não posso pensar ou lembrar tão bem do que quando mais cedo”.
3. “meus pensamentos vagueiam e eu não tenho nenhuma compreensão”.
4. “eu não posso pensar bem agora, isso parece mais árduo, como se eu estivesse sonolento e tentasse lembrar de algo. É uma sensação muito estranha”.
5. “eu não posso conectar meus pensamentos tão bem. Existem muitas coisas que eu quero conversar a respeito. Eu quase esqueço… parece-me que esqueci”.
6. “à medida que o poder se vai, sinto-me como se afundasse fundo e mais fundo dentro da médium, um sentimento curioso”.
7. “eu sei, mas não vou responder esta pergunta agora. Sei, mas temo que a resposta certa seja rejeitada. É como ter um pequeno teclado, quando você tiver que tocar uma nota além do compasso dele. Eu não tenho tanto medo quando começo a controlar, mas imediatamente vem um sentimento estúpido, o qual não me permite concentrar o suficiente; é como se estivesse um pouco cansado, mas sem a sensação de cansaço”.
8. “eu devo parar agora, ou direi algo tolo”.
9. “o poder está indo rápido. Quando eu o perco, começo a sentir-me sonolento e os pensamentos somente chegam de modo estúpido e entorpecido”.
julho 19th, 2014 às 1:00 AM
45 – “Não ficaria mais bonito se o pesquisador concluísse que o teste foi inconclusivo e o repetisse até eliminar quaisquer dúvidas? Parece que na cabeça de Drayton Thomas dúvida em relação a Osborne era coisa impensável…”
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E quem disse que ele não repetiu? Para isso você precisaria ler o livro “Some New Evidence For Human Survival”. O experimento da caixa de ferro é replicado no capítulo 8, com sucesso, mas em vez de uma caixa de ferro é usado um pacote. A mesma quantidade de livros é usada, 12. O livro ainda não tem tradução para o português, mas está disponível para download.
julho 19th, 2014 às 1:01 AM
Oi, Arnaldo
quando vc vai responder minhas objeções?
julho 19th, 2014 às 8:28 AM
Analista Montalvão:
Papai e a mana Etta moram juntos felizes na 3ª “esfera”…
Eles estiveram já visitando a 7ª “esfera” onde viram e ouviram Jesus Cristo, que lá habita. Junto estavam os Apóstolos e a Maria.
O Julio Cæsar habita a 6ª esfera. Papai poderia encontrá-lo se quisesse dentro duns 5 minutos após a sessão terrícola. Daí vê-se que as almas não reencarnam, como aliás se sabe.
Era um pesquisador bastante rigoroso e lúcido, estando a Administração plenamente justificada em utilizar seus papers em Ciência Espírita como fundamentação para suas Crenças.
julho 19th, 2014 às 9:26 AM
Vitor diz: “Nem a Teoria da Relatividade pôde ter tudo nela testado. ”
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Que consequências dessa teoria são impossíveis de ser testadas?
julho 19th, 2014 às 9:31 AM
E por falar em questões sem resposta, quem estaria certo: Arnaldo, Kardec ou nenhum dos 2?
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ARNALDO: “Portanto, a reencarnação como lei natural, coloca todos os homens em situação de igualdade e como verdadeiros irmãos.”
ALLAN KARDEC:“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.”
julho 19th, 2014 às 9:39 AM
Defensor da Razão,
eu não diria consequências impossíveis de serem testadas, e sim ainda não possíveis. Veja esse artigo:
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http://relativity.livingreviews.org/Articles/lrr-2006-3/
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“When direct observation of gravitational radiation from astrophysical sources begins, new tests of general relativity will be possible.”
julho 19th, 2014 às 10:17 AM
Vitor, isso sim. Limitações tecnológicas que adiam testes. Se vale a analogia que você apresentou, esse seria também esse o caso para as hipóteses decvida após a morte e reencarnação, correto?
julho 19th, 2014 às 10:23 AM
Defensor da Razão,
correto.
julho 19th, 2014 às 10:44 AM
Errado.
Tomando carona na observação do Sr. JCFF sobre coerências metodologias, se vocês aceitam os trabalhos científicos de experimentadores tais como o Drayton Thomas em tela; ou o Dr. Carl A. Wickland; devem aceitar o resultado de que a reencarnação não existe.
Não se pode pinçar trabalhos adocmente para sempre corroborar nossa Crença.
julho 19th, 2014 às 10:45 AM
Ou melhor: parte de trabalhos. Já que gostam tanto da estatística, estudem um pouco e verão que estatística não funciona assim.
julho 19th, 2014 às 10:46 AM
Vitor, então você entende que a vida após a morte e a reencarnação não foram provadas ainda apenas por limitações tecnológicas, pela falta de aparato experimental adequado?
julho 19th, 2014 às 11:10 AM
Defensor da razão,
não. Considero que ambas já possuem uma base mínima para dizer que estão cientificamente ‘provadas’, ainda que esse status seja provisório. A tecnologia poderá confirmar ainda mais ou mesmo refutar, tanto quanto novos testes podem confirmar ou refutar a Teoria da Relatividade Geral. Não que vida após a morte e reencarnação tenham o mesmo peso de evidências a seu favor que a TRG, mas um peso suficiente para que qualquer pessoa racional considere tal crença como cientificamente justificada e digna de maiores investigações pela comunidade científica atual.
julho 19th, 2014 às 8:17 PM
Vitor, a TRG está comprovada experimentalmente apenas em caráter provisório e reencarnação é crença cientificamente justificada? Se isso fosse dito por espírita praticante eu nem estranharia.
julho 19th, 2014 às 8:36 PM
DEFENSOR, não sei se você sabe, mas Vitor foi espírita. Desencantou-se com o espiritismo, só que ainda tem esperanças de que se confirme a hipótese de vida após a morte e reencarnação.
Se a TGR será inteiramente comprovada ou não, não faz muita diferença para nós. Já se fosse possível comprovar-se que a morte não é o fim da consciência, do self “(do eu), isto seria muito bom para todos nós.
A ideia de finitude é insuportável para a maioria das pessoas.
Quem entra para qualquer comunidade religiosa busca justamente afastar a possibilidade da finitude. Se for uma pessoa inteligente, como é Vitor, e descobrir que sua religião não tem pé nem cabeça, abandona a religião, mas não a esperança de continuar a existir.
Qualquer tábua de salvação serve ao propósito. Se encontrarmos uma explicação supostamente científica para nossas conjecturas, que maravilha…
julho 19th, 2014 às 8:41 PM
Para justificar nossa fé e parecermos racionais, podemos pedir emprestado o prestígio da ciência, a qual se presta a tudo, qual uma prostituta.
Veja esta explicação científica, por exemplo:
http://www.youtube.com/watch?v=nQMxm8gprGo
julho 19th, 2014 às 8:44 PM
Vitor: “A tecnologia poderá confirmar ainda mais ou mesmo refutar, tanto quanto novos testes podem confirmar ou refutar a Teoria da Relatividade Geral.”
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Comentário: Sobre a teoria da relatividade geral, a coisa não é bem assim. Novos experimentos no máximo poderiam restringir seu domínio de validade e não refutá-la. Assim ocorreu, por exemplo, com a mecânica clássica que desde o início do século passado teve seu domínio de validade restrito a determinadas condições, e a determinados referenciais, de tal sorte que respeitadas tais condições (por exemplo v << c) a mecânica newtoniana é um caso especial da teoria da relatividade de Einstein e continua a ser utilizada.
Novamente não vejo analogia desse cenário com o assunto da reencarnação.
julho 19th, 2014 às 8:45 PM
Defensor da Razão,
todas as comprovações empíricas possuem caráter provisório, incluindo o que chamei de ‘crença cientificamente justificada’. Veja que eu disse no início:
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Considero que ambas – aqui me referi a vida após a morte e reencarnação – já possuem uma base mínima para dizer que estão cientificamente ‘provadas’, ainda que esse status seja provisório
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Disse, inclusive, que a vida após a morte evidentemente não tinha o mesmo peso de evidências a seu favor como a TRG tinha:
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Não que vida após a morte e reencarnação tenham o mesmo peso de evidências a seu favor que a TRG, mas um peso suficiente para que qualquer pessoa racional considere tal crença como cientificamente justificada e digna de maiores investigações pela comunidade científica atual
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Assim, em nenhum momento coloquei a reencarnação ou a vida após a morte como possuindo comprovação empírica acima da TRG.
julho 19th, 2014 às 8:58 PM
Vitor, dada a naturalidade com que você faz analogias e paralelos entre a consistência da teoria da relatividade geral e a reencarnação, seria instrutivo você mencionar previsões feitas a partir dessa “crença cientificamente justificada” que se mostraram empiricamente corretas, mesmo que em número bem menor do que aquelas fornecidas pela TRG.
julho 19th, 2014 às 9:14 PM
Marciano, entendo essa questão da necessidade de crer em continuidade da vida e em divindades. Até certo ponto, talvez isso seja da natureza humana.
Em particular, me arrepio quando vejo tentativas de envolver a ciência nisso. Não no caso do administrador deste sítio, mas em muitos outros crentes se apropriam da credibilidade que a ciência conquistou à custa de trabalho pesado e a utilizam para convencer desavidos a entrar pelo cano. Aí não dá para aceitar.
julho 19th, 2014 às 9:17 PM
Defesor da razão,
comentando:
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01 – “Sobre a teoria da relatividade geral, a coisa não é bem assim. Novos experimentos no máximo poderiam restringir seu domínio de validade e não refutá-la.”
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Há muito sabe-se que a TRG e a MQ são incompatíveis entre si. Uma delas tem que estar necessariamente errada. Isso não impede que um domínio de aplicação continue a existir. Idéias equivocadas podem produzir alguma tecnologia válida. No início da descoberta da eletricidade, pensava-se que a corrente elétrica seguia do pólo positivo para o negativo (mais tarde viram que é o contrário, pois quem se move é o elétron, que é negativo); mas isso não impediu que, na época, se produzissem efeitos práticos com a nova descoberta.
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02 – “Assim ocorreu, por exemplo, com a mecânica clássica que desde o início do século passado teve seu domínio de validade restrito a determinadas condições, e a determinados referenciais, de tal sorte que respeitadas tais condições (por exemplo v << c) a mecânica newtoniana é um caso especial da teoria da relatividade de Einstein e continua a ser utilizada."
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Popper dizia em suma que uma teoria é científica se pudermos através de diferentes modos, sejam eles através da observação ou da experimentação empírica demonstrar que uma teoria é falsa em qualquer ponto da mesma, então ela é científica. Caso não pudermos fazer isso, a teoria carece de cientificidade.
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A teoria Newtoniana de gravitação foi demonstrada falsa, ou seja, de acordo com Popper ela é científica e não deixará de ser científica, mas apenas foi refutada em determinados aspectos, como por exemplo, campos gravitacionais intensos.
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Esse é o conceito básico de Refutabilidade.
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03 – "Novamente não vejo analogia desse cenário com o assunto da reencarnação."
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Foi para explicar o que quis dizer por 'provado', ou 'cientificamente justificado'.
julho 19th, 2014 às 9:48 PM
04 – “seria instrutivo você mencionar previsões feitas a partir dessa ‘crença cientificamente justificada’ que se mostraram empiricamente corretas”
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a)Testes de Reconhecimento de Pessoas
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Em alguns poucos casos foi possível estabelecer testes controlados de reconhecimento de pessoas por crianças que alegavam memórias de uma vida anterior. Levou-se pessoas que supostamente foram conhecidas pela vida passada da criança até ela e se lhe pediu que a identificasse. A hipótese de reencarnação prevê que a criança identificará apenas as pessoas que ela de fato conheceu na vida passada. Já a hipótese de telepatia prevê que a criança reconhecerá também as pessoas estranhas. Nos testes controlados feitos nunca, em momento algum, a criança reconheceu pessoas estranhas. Ela pode até não reconhecer pessoas que ela conheceu na vida passada porque o tempo as fez mudarem muito sua fisionomia, mas nunca houve um reconhecimento de um estranho nos casos documentados até hoje (isso refutaria a hipótese de reencarnação). Um exemplo de teste controlado foi esse:
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Gnanatilleka Baddewithana nasceu no Sri Lanka em 1956 e, quando tinha dois anos de idade, começou a dizer que ela tinha pai, mãe, dois irmãos e várias irmãs em outro lugar. Após ouvir falar de uma cidade, Talawakelle, a vinte quilômetros de distância, Gnanatilleka passou a dizer que tinha morado ali e gostaria de visitar os seus antigos pais.
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Quando a menina estava com quatro anos e meio de idade, um vizinho escreveu a seu respeito para H. S. S. Nissanka, um jornalista que redigira diversos artigos sobre reencarnação e mais tarde obteve um Ph.D. em Relações Internacionais. Depois, publicou um livro sobre o caso de Gnanatilleka, do qual colhi inúmeros detalhes. O Dr. Nissanka resolveu conhecer a menina, pedindo a um conhecido monge budista e a um professor de uma universidade próxima que o acompanhassem. Entrevistaram Gnanatilleka, que relatou vários incidentes ocorridos numa vida passada na cidade de Talawakelle, incluindo um no qual dizia ter visto a Rainha, que viajava de trem.
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Não deu nenhum nome a não ser o de Talawakelle e o de irmã a quem chamava Lora — vez por outra, Dora. Como a rainha Elizabeth de fato viajou pelo Sri Lanka em 1954, o Dr. Nissanka e seus companheiros presumiram que Gnanatilleka se referia a alguém de Talawakelle que morreu entre a época da visita e o nascimento da menina, em 1956. Na verdade, eles concluíram que a personalidade anterior devia ter falecido antes da concepção de Gnanatilleka, tese que, entretanto, não subscreveríamos automaticamente. O Dr. Nissanka publicou dois artigos sobre o caso num semanário popular e os três homens foram para Talawakelle a fim de investigar.
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Em Talawakelle, o grupo encontrou um homem que afirmou que as informações dos artigos correspondiam com a vida de um membro de sua família, um adolescente chamado Tillekeratne, que tinha morrido em novembro de 1954. Logo depois do encontro, o professor de Tillekeratne foi até a casa de Gnanatilleka acompanhado de dois homens que a menina não conhecia. Cada um perguntou a Gnanatilleka se o conhecia. A menina respondeu negativamente a dois deles, mas disse ao professor: “Sim, o senhor é de Talawakelle!” Depois de um instante, comentou que ele a ensinou e nunca a puniu — e saltou para o seu colo.
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No dia seguinte, a equipe de investigação providenciou para que Gnanatilleka encontrasse membros da família de Tillekeratne numa casa de repouso, ou numa estalagem de Talawakelle, sem lhe contar o motivo da viagem. Gnanatilleka sentou-se num quarto com a mãe, o monge e o Dr. Nissanka, que estava preparado para registrar tudo num gravador. O pai de Gnanatilleka e o professor de Tillekeratne postaram-se junto à porta, enquanto outros observadores viam tudo de outro cômodo. A mãe de Tillekeratne então entrou no quarto. O monge perguntou à menina: “Você a conhece?”
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Gnanatilleka ergueu os olhos e, de repente, mostrou-se irrequieta ao encarar a recém-chegada. Quando perguntaram novamente se ela conhecia aquela mulher, respondeu: “Sim”.
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A mãe de Tillekeratne ofereceu-lhe um torrão de açúcar e abriu-lhe os braços, nos quais ela logo se aninhou. A mulher perguntou: “Diga-me, onde eu morava?”
Gnanatilleka respondeu: “Em Talawakelle”.
A mãe de Tillekeratne insistiu: “E quem sou eu?”.
Gnanatilleka, cuidando para que a sua mãe não a ouvisse, sussurrou ao ouvido da outra (e junto ao microfone do Dr. Nissanka): “Mãe de Talawakelle.”
Decorrido um minuto, os observadores perguntaram de novo: “Quem era aquela senhora? Diga-nos”, e a menina replicou: “A minha mãe de Talawakelle.”
Em seguida, o pai de Tillekeratne entrou. Perguntaram a Gnanatilleka: “Você o conhece?”
Ela respondeu que sim e, indagada quem sobre quem era o homem, não hesitou: “É o meu pai de Talawakelle.”
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Logo depois dele entrou uma das irmãs de Tillekeratne, que o acompanhava diariamente à escola. Indagada sobre quem se tratava, Gnanatilleka respondeu: “Esta é a minha irmã de Talawakelle.”
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“Aonde você costumava ir com essa irmã?”
“À escola.”
Ao perguntarem como elas iam para a escola, Gnanatilleka respondeu corretamente: “De trem”.
A seguir entrou um homem que tinha se mudado para Talawakelle depois da morte de Tillekeratne, o qual lhe perguntou: “Quem sou eu?” E ela: “Não…”
O Dr. Nissanka interveio: “Você não o conhece? Olhe com atenção. Quem é?”
Mas ela reafirmou: “Não, não o conheço.”
Entraram então três mulheres. Uma delas perguntou: “Você me conhece? Quem sou eu?”
Gnanatilleka respondeu: “Ah, você é minha irmã querida.”
A outra perguntou: “E eu?”
“A irmã que mora na casa debaixo de nós.”
A mãe de Gnanatilleka perguntou-lhe a seguir quem era a terceira mulher, e ela replicou: “A irmã na casa de quem íamos costurar.” Todas essas informações com respeito às irmãs de Tillekeratne estavam certas.
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Fizeram-se entrar dois homens de Talawakelle separadamente. O primeiro era um amigo muito próximo da família de Tillekeratne, enquanto o segundo tinha sido professor do menino falecido na escola dominical. Gnanatilleka afirmou conhecer a ambos naquela cidade, mas não forneceu outros pormenores.
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Por último, o irmão de Tillekeratne entrou. Ele e Tillekeratne brigavam muito e, quando os presentes perguntaram a Gnanatilleka se o conhecia, ela respondeu colérica: “Não!” Insistiram na pergunta e ela teimou: “Não! Não!” O Dr. Nissanka sugeriu então à menina que confidenciasse apenas à mãe se o conhecia ou não e ela lhe sussurrou ao ouvido: “Meu irmão de Talawakelle.” O Dr. Nissanka pediu-lhe em seguida que falasse mais alto para todos ouvirem e ela declarou: “Meu irmão de Talawakelle.” Quando o Dr. Nissanka pediu a Gnanatilleka que deixasse o irmão abraçá-la, ela se pôs a chorar e disse que não queria.
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Gnanatilleka fez reconhecimentos dos mais impressionantes, pois não apenas sabia do relacionamento da personalidade anterior com cada um dos apresentados como tinha consciência de outros fatos que não poderia deduzir unicamente das aparências. Ela declarou acertadamente que não conhecia pessoas que a personalidade anterior também não havia conhecido — os dois homens que acompanharam o professor de Tillekeratne à sua casa e o estranho que os investigadores trouxeram como para testá-la.
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Gnanatilleka fez também dois reconhecimentos espontâneos mais tarde. Estreitou o relacionamento com o professor de Tillekeratne e certa vez, quando estavam saindo juntos, Gnanatilleka apontou uma mulher na multidão e disse: “Eu a conheço.” E, voltando-se ao companheiro: “Ela foi ao templo de Talawakelle comigo.” O professor confirmou a informação com a mulher, que de fato se mostrou amigável com Tillekeratne quando ambos cumpriam as suas devoções no templo. Uma outra vez, Gnanatilleka mostrou uma mulher que se achava no meio de um grupo e confidenciou: “Ela está com raiva da minha mãe de Talawakelle.” O professor conferiu a informação com a mulher: descobriu que ela era uma vizinha da família de Tillekeratne e que teve alguns desentendimentos com a mãe de Tillekeratne, mas desde então ambas tinham feito as pazes.
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O Dr. Stevenson surgiu em cena um ano depois da aplicação dos testes de reconhecimento controlados e entrevistou membros das duas famílias, além do professor de Tillekeratne. Em seguida às entrevistas iniciais, continuou a observar a família de tempos em tempos. Uma coisa que descobriu foi que Tillekeratne nunca teve uma irmã chamada Lora ou Dora. Ele foi colega de classe de uma menina chamada Lora quando era mais novo e teve com ela algum contato antes de morrer. O Dr. Stevenson entrevistou-a em 1970. Lora nunca tinha visto Gnanatilleka, por isso ele a levou sem prévio aviso, juntamente com uma de suas amigas, a quem Tillekeratne não conheceu, até a casa da menina. Perguntou a Gnanatilleka, já então com quase quinze anos de idade, se conseguia reconhecer as duas mulheres. Ela chamou Lora de “Dora”, confundindo os nomes tal como fez quando era criança, e disse tê-la conhecido em Talawakelle, sem dar mais detalhes.
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Esse foi um feito notável, mesmo se aceitemos a possibilidade da reencarnação, pois Lora, adolescente em vida de Tillekeratne, tinha então perto de trinta anos, embora possamos supor que isso não difere em nada de ser capaz de reconhecer um antigo colega de classe numa reunião de colégio. Gnanatilleka fez o reconhecimento. Talvez ela tivesse adivinhado a localização de Talawakelle, dado o contexto do contato anterior do Dr. Stevenson com a família; mas a sua capacidade de reconhecer o nome, que nenhuma das mulheres a que lhe haviam pedido para identificar lhe transmitira, demonstra um conhecimento difícil de negar.
julho 19th, 2014 às 10:01 PM
b) Previsão de Localização de Marcas de Nascença
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Stevenson descreve casos nos quais poderiam ser preditas marcas de nascença. Por exemplo, em um caso turco, uma marca de nascença lhe tinha sido relatada. Quando soube mais tarde que a morte da personalidade precedente alegada tinha sido causada por feridas de bala, predisse uma segunda marca de nascença, retornou ao sujeito e encontrou uma segunda marca de nascença que correspondeu à ferida da saída.
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Outros pesquisadores também teceram previsões da localização de marcas de nascença com sucesso. Eis um caso relatado por Antonia Mills:
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Os parentes de Suresh notaram nesse dia que Titu tem uma pequena marca de nascimento redonda que se parece com uma ferida de entrada de bala, sobre a fonte direita da cabeça onde Suresh foi baleado (vide Figura 1). Eles conjecturaram que várias pequenas marcas de nascimento na parte de trás do crânio de Titu talvez fossem o local de saída da bala. A mãe e a esposa de Suresh notaram que Titu também tem outra marca de nascimento no topo da cabeça que corresponde a uma marca que Suresh Verme tinha quando nasceu (de acordo com a sua mãe) e quando morreu (de acordo com a sua esposa).
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De acordo com o relatório post-mortem de Suresh Verme, que nós examinamos no hospital onde ele foi declarado morto, a bala que tirou a sua vida entrou na fonte direita no local correspondente à marca de nascimento de Titu que tinha o formato circular. O relatório post-mortem indica que a bala saiu atrás da orelha direita de Suresh. Depois de anotar esta informação, eu examinei atrás da orelha direita de Titu e descobri que o crânio dele tem um relevo no local indicado como sendo o local de saída da bala (vide Figura 2). Os pais de Titu tinham notado esta deformidade do crânio, mas não a tinham associado à morte de Suresh.
julho 19th, 2014 às 10:36 PM
c) Hipótese Sócio-Psicológica x Reencarnação
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Em 1973 Stevenson sugeriu uma comparação entre os Casos com Registros Antes da Verificação e os Casos com Registros Após a Verificação, isso porque a Hipótese Sócio-Psicológica de Casos do Tipo Reencarnação sugere que os pais de uma criança podem elaborar, por interrogar, guiar, e posteriormente modificar, as declarações de sua criança feitas sobre uma pessoa morta. Quando ninguém fez um registro escrito das declarações da criança antes de elas serem verificadas, os pais podem assim acreditar que ela fez mais declarações, e mais corretas, do que de fato fez. O que se esperaria disso, pela Hipótese Sócio-Psicológica, seriam menos declarações e menos corretas nos casos com registros escritos feito antes de verificação (casos B) do que nesses com registros escritos feito depois (casos A). A Hipótese de Reencarnação não prevê nenhuma diferença significativa. Para ver qual estaria correta, Schouten & Stevenson em 1998 compararam 21 casos da Índia e do Sri Lanka nos quais os registros escritos das alegações das crianças foram feitos antes das famílias se encontrarem com 82 casos investigados sem tais registros escritos anteriormente. Eles descobriram que o número médio de afirmações documentadas nos casos com registros escritos era de 25,5, enquanto que o número médio obtido retrospectivamente das famílias nos casos sem os registros escritos era significantemente menor, com 18,5. A percentagem de afirmações corretas era essencialmente a mesma nos dois grupos – 76,7% nos casos com registros escritos e 78,4% nos casos sem registros. Como os autores notam, os resultados indicam que as famílias não criam mais, nem mais corretamente, alegações depois do encontro ou pelo menos não ao ponto de elas afetarem os dados de modo significativo.
julho 19th, 2014 às 10:50 PM
d) Mais Predições
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Colocarei amanhã o artigo “Uma Escala para Medir a Força das Alegações de Vidas Anteriores das Crianças” no blog para ver outras predições que a Hipótese de Reencarnação gerou.
julho 19th, 2014 às 11:18 PM
Voltando ao Montalvão…
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46 – “Robert Amadou foi um pesquisador do paranormal que, obviamente, acreditava que certas manifestações demonstravam esse “poder”. Hoje em dia talvez não tivesse tanta certeza do que em seu tempo lhe parecia tão certo…”
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Entendi, só usa Amadou quando lhe convém…o fato é que Amadou parece bastante crítico dos experimentos e mesmo ele reconheceu paranormalidade em Osborne. Eu mesmo já citei diversos episódios em que é muito difícil explicar os acertos de Osborne por meios normais.
julho 20th, 2014 às 10:55 AM
Vitor: “Há muito sabe-se que a TRG e a MQ são incompatíveis entre si. Uma delas tem que estar necessariamente errada. Isso não impede que um domínio de aplicação continue a existir.”
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Comentário: Cada uma das 2 teorias se aplica a um domínio específico, e foi construída para que assim fosse; de modo que no máximo poder-se-ia afirmar que ambas não são adequadas fora de seu domínio, e não que estão erradas . A tal “teoria de tudo” ou teoria do campo unificado, que abarcaria todos os domínios, tem sido buscada desde a época de Einstein, que morreu sem conseguir defini-la.
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Vitor: “Idéias equivocadas podem produzir alguma tecnologia válida. No início da descoberta da eletricidade, pensava-se que a corrente elétrica seguia do pólo positivo para o negativo (mais tarde viram que é o contrário, pois quem se move é o elétron, que é negativo); mas isso não impediu que, na época, se produzissem efeitos práticos com a nova descoberta.”
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Comentário: Ideias equivocadas em geral não produzem nada de útil. Parece-me claramente ser o caso da reencarnação. Já o conceito de cargas em movimento, conforme sua citação, surtiu efeitos práticos mesmo no início, antes de ser totalmente desenvolvido.
julho 20th, 2014 às 12:18 PM
Oi, Defensor da Razão
comentando:
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a) “Cada uma das 2 teorias se aplica a um domínio específico, e foi construída para que assim fosse; de modo que no máximo poder-se-ia afirmar que ambas não são adequadas fora de seu domínio, e não que estão erradas ”
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Continuo a discordar. Veja esse site da USP que explica claramente porque uma delas tem que estar errada.
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http://www.fma.if.usp.br/~rivelles/Seminars/folha.html
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Neste final de século temos o privilégio de poder contemplar as grandes revoluções no pensamento contemporâneo que marcaram este período. Na física, em particular, a mecânica quântica mostrou uma nova maneira de encarar o mundo do muito pequeno, dos átomos, das moléculas, dos núcleos e das partículas elementares. Por outro lado, a relatividade geral forneceu uma nova visão do mundo do muito grande, do sistema solar, das galáxias e do próprio universo. Apesar do sucesso em seus respectivos domínios, estes dois grandes pilares do nosso século não são compátiveis entre si. Quando tentamos aplicar as idéias da mecânica quântica na relatividade geral para obtermos uma teoria da gravitação quântica somos levados a resultados absurdos que contradizem as próprias bases sobre as quais essas teorias foram erguidas. Este tem sido um dos maiores problemas desta segunda metade do século XX e tem ocupado a mente de grandes físicos.
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Essa incompatibilidade manifesta-se claramente quando estudamos a mecânica quântica dos buracos negros. A relatividade geral prevê que se uma estrela for muito grande, mais especificamente, se tiver uma massa superior ao dobro da massa do sol, entao será transformada num buraco negro. Tais objetos são bastante estranhos. Como ele é muito pesado, atrai para seu interior qualquer objeto que estiver na sua vizinhança. Sua força gravitacional é tão forte que nem mesmo um raio de luz é capaz de escapar de sua ação. Se tentarmos ilumina-lo com uma lanterna não veremos nada, pois o buraco negro absorverá toda a luz incidente (daí o seu nome). Se jogarmos um objeto no buraco negro, digamos um livro, não poderemos recupera-lo. Uma vez que entramos num buraco negro, não há jeito de sair de lá. Dessa forma, qualquer informação sobre a matéria que formou o buraco negro e dos objetos que foram atraídos por ele permanecerá eternamente em seu interior. Isto não é problemático na relatividade geral porque, apesar de não termos acesso a essa informação, sabemos que ela está dentro do buraco negro, embora não possamos acessa-la de seu exterior.
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Na mecânica quântica a situação muda drasticamente. Ela faz com que o buraco negro não seja tão negro assim. De fato, ele irradia como se fosse um corpo aquecido. Essa é a famosa radiação de Hawking que abriu o caminho para estudarmos efeitos quânticos na presença de buracos negros. Como consequência, o buraco negro pode transformar-se inteiramente em radiação, e evaporar completamente. No final, restará apenas energia térmica, isto é, o calor gerado pela evaporação. O que acontece com a informação contida dentro do buraco negro? Podemos recuperar a informação estudando a radiação térmica gerada pelo buraco negro? A resposta que a mecânica quântica nos dá é de que isso não é possível. Em suma, a informação contida no buraco negro foi irreversivelmente perdida. Este processo é conhecido como o paradoxo da informação. Se isto acontecer, então uma das mais sagradas leis da natureza, a segunda lei da termodinâmica, será violada. Isto, por sua vez, produziria consequências paradoxais que permitiria a construção de máquinas de movimento perpétuo ou viagens no tempo para o passado.
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É impressionante que estas duas grandes teorias sejam assim incompativeis entre si. Isto nos leva a acreditar que a única saida para o paradoxo da informação seria a modificação de uma delas. Uma corrente liderada por S. Hawking advoga que a mecânica quântica necessita ser modificada, enquanto outra corrente, encabeçada pelos físicos G. ‘t Hooft e L. Susskind, sustenta que a mecânica quântica deve permanecer intacta e a relatividade geral deve ser alterada. Várias tentativas foram feitas para solucionar o problema em ambas as direções.
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b) “Ideias equivocadas em geral não produzem nada de útil. Parece-me claramente ser o caso da reencarnação.”
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Engana-se. Tratamentos contra fobias e traumas tendo como base a ideia de reencarnação já foram usados com sucesso. O artigo “Nightmares in Western Children: An Alternative Interpretation Suggested by Data in Three Cases”. da Dra. Antonia Mills, cita um exemplo. Eis o resumo:
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As crianças (e alguns adultos) sofrem de pesadelos e pavores noturnos, sem ter em conta a cultura em que eles surgiram. Na cultura ocidental eles são atribuídos a conflitos não resolvidos ou a tensão pós-traumática, a qual algum tratamento tenta aliviar. No entanto, há alguns pesadelos vívidos que não se relacionam a qualquer interesse do sonhador que possa ser identificado. Interpretações não-ocidentais de pesadelos incluem a possibilidade que alguns elementos de sonho perturbadores possam relacionar-se a memórias de uma vida anterior. Este artigo apresenta 3 casos de crianças norte-americanas (não tribais) que tiveram pesadelos recorrentes que não pareciam se relacionar à vida atual do sonhador. Em um desses, tratamentos envolvendo uma interpretação em vidas passadas levaram à remissão de sintomas. Embora nenhuma conclusão possa ser aproveitada para este único caso, é sugerido que antropólogos, psicólogos, psiquiatras, e médicos mantenham uma mente aberta ainda que crítica à possibilidade de etiologia de vidas passadas para perturbações no sono e comportamentos fóbicos.
julho 20th, 2014 às 4:55 PM
Defensor: “Ideias equivocadas em geral não produzem nada de útil. Parece-me claramente ser o caso da reencarnação.”
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Vitor: “Engana-se. Tratamentos contra fobias e traumas tendo como base a ideia de reencarnação já foram usados com sucesso. O artigo “Nightmares in Western Children: An Alternative Interpretation Suggested by Data in Three Cases”. da Dra. Antonia Mills, cita um exemplo.”
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Soa bastante frágil em casos como esse citado, a atribuição da remissão de sintomas de psicopatologias à existência de vidas passadas como, de resto, também frágeis são os casos de previsões acertadas mencionadas acima. Não pretendo entediar quem frequenta esse blog com avaliação caso a caso das previsões citadas: cada um pode avaliar por si o quanto elas são conclusivas.
Um exame isento de fé e de entusiasmo mostra que a ideia de reencarnação não frutificou a despeito de séculos de buscas por evidências científicas, e de gatos pingados aqui e acolá jurando ter confirmado sua existência.
Por consequência, ao menos até aqui, reencarnação e existência de vida após a morte permanecem no campo do ASQ – Acredite Se Quiser – como diz Arduin.
julho 20th, 2014 às 5:04 PM
Defensor: “Cada uma das 2 teorias se aplica a um domínio específico, e foi construída para que assim fosse; de modo que no máximo poder-se-ia afirmar que ambas não são adequadas fora de seu domínio, e não que estão erradas ”
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Vitor: “Continuo a discordar. Veja esse site da USP que explica claramente porque uma delas tem que estar errada.”
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O exemplo clássico do buraco negro TALVEZ seja um caso em que ambas as teorias falham, por caracterizar possivelmente situação fora do domínio de ambas.
julho 20th, 2014 às 6:11 PM
DEFENSOR:
“O exemplo clássico do buraco negro TALVEZ seja um caso em que ambas as teorias falham, por caracterizar possivelmente situação fora do domínio de ambas”.
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COMENTÁRIO: Acho que este é um grande problema da ciência, melhor dizendo, dos cientistas. Achar que pode haver uma teoria do campo unificado, uma teoria que explique tudo. Extrapolar observações de um universo limitado para fora de sua zona e achar que MQ pode explicar macro fenômenos, como buracos negros.
Falar em entrelaçamento quântico fora do âmbito do microcosmo, querer dizer que uma partícula pode influenciar o que acontece a outra no macrocosmo, como se vê em documentários de televisão, parece-me uma barbaridade.
Outro desvio de perspectiva, na minha míope visão, é a concepção da matemática não como um instrumento, mas um fim em si mesmo, levando a conclusões totalmente absurdas, desde que matematicamente sejam coerentes.
julho 20th, 2014 às 6:16 PM
Por exemplo, o fato de ter havido um “big bang” não significa, necessariamente, que o fenômeno tenha criado o universo, o tempo, o espaço.
Pode (e talvez seja mesmo) um fenômeno local, que projetamos para fora do limite do universo observável.
Os cientistas, de um modo geral, agem como religiosos, quando pensam que as explicações científicas atuais sejam definitivas, quando, eles mesmos, vivem ajustando suas teorias, à medida em que novos fatos são descobertos, que novas verificações se tornam possíveis.
Isso não significa que qualquer bobagem que possamos imaginar seja potencialmente verdadeira. É difícil ver o que é verdadeiro ou não, mas é fácil, pelo menos relativamente muito mais fácil, ver o que não pode ser verdadeiro.
julho 20th, 2014 às 6:20 PM
É por estas razões que eu tenho uma abordagem diversa daquela de VITOR, como cético.
Já disse isto a ele, em outro local.
Ele parte da crença para a descrença, eu parto da descrença para a crença.
Estatisticamente, acho que minha postura é melhor, pois é melhor não acreditar numa verdade, suspender o julgamento até mais adiante, do que acreditar em uma mentira para descobrir, algum tempo depois, que fomos enganados.
Algumas coisas são tão disparatadas que nem merecem um crédito provisório, como lobisomens, por exemplo.
Claro que existem outras, menos ostensivas, as quais prefiro não mencionar, para não polemizar demais.
julho 20th, 2014 às 6:22 PM
Outra coisa, eu acho que acreditar em reencarnação pressupõe acreditar em espíritos, uma vez que só eles reencarnariam.
Antes de demonstrar a possibilidade de reencarnação, deveríamos demonstrar a existência de espíritos, conditio sine qua non para que se possa conceber reencarnação.
julho 20th, 2014 às 6:50 PM
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Vitor,
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Poderíamos ficar a discutir minudências das “sensacionais” revelações de Osborne o resto do ano, sem que chegássemos a um entendimento. A discussão nesse nível equivale a debater qual time é o melhor: sempre se achar razão para validar o argumento pessoal e desprezar os da outra parte. Se Osborne houvesse dado firmes demonstrações de que espíritos estivessem lhe passando informações e se ela, ou outro, desse provas efetivas de que mortos estavam presentes quando ela, ou outro, estivesse, e se essas alegadas provas pudessem ser presentemente conferidas, aí sim, o discurso revelativo da mulher ganharia força diferenciada. Entretanto, dada a ausência de evidências satisfatórias de que desencarnados ajam na natureza nenhum médium, atual, ou antigo, é capaz de suprir essa limitação. Nem Piper, Osborne, Dunglas Home, Florence Cook, Marthe Berald, Slade, Eva Fay, Mirabelli, Peixotinho, Chico Xavier… ninguém conseguiu apresentar comprovação taxativa de que os mortos comunicam com vivos.
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Este é o fato concreto e objetivo. Mesmo com todo o empenho que defende Osborne e Piper (seus corvos brancos) não tem como confirmar que espíritos agiam por meio delas, tampouco que ajam por meio de outros médiuns, notadamente nos dias que correm.
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A tentativa de fugir da realidade, alegando que as exigências de provas objetivas foram supridas por aquelas mulheres, é teimosia de crente, que não reconhece, porque não quer, a ausência de evidências satisfatórias da comunicação. Tanto é verdade que os “espíritos” e os médiuns fogem desabalados ante solicitações dessa natureza: ou conhece algum que tenha aceitado o desafio? A simples sugestão de interpor testes objetivos desperta reações apaixonadas, conforme vemos aqui o fiel Arnaldo se manifestar.
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Então, não tem para onde escafeder-se: se Piper e Osborne houvessem demonstrado algo seguro a respeito da mediunidade, certamente na atualidade demonstrações ao mesmo nível, ou melhores, seriam obtidas. Entretanto, não se acha nada nessa linha. No Brasil o que de melhor se tem em termos de prova é a pessoa de Chico Xavier. Fora do Brasil os grandes médiuns não são muito diferentes de Chico. E todos têm em comum o fato de que são (ou foram) incapazes de comprovar a concreta ação de espíritos no ambiente.
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Nós aqui requeremos a feitura de testes simples, objetivos, que proporcionassem respostas claras. Nada de ficar na dependência de “juízes” a avaliar o grau “de acerto” e, no fim das contas, concluir que “os resultados indicam a necessidade de melhores investigações”, ou seja, sempre empurrando a constatação para mais adiante. Se os testes com Osborne houvessem atendido o reclamo (de simplicidade e objetividade) não estaríamos aqui a discutir esse tópico. O que uma avaliação crítica pode fazer com o trabalho de Osborne já foi feito: mostrou-se que a pretensa mediunidade da mulher não é convincente. Note que mesmo espiritualistas (portanto crentes) e parapsicólogos não estavam de todo convencidos de que Osborne e Piper, dentre outros, comunicassem espíritos, ou, ao menos, que nem sempre estavam a comunicar com aqueles quando diziam que sim.
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O que se busca é evidência palpável a partir da qual se possa partir para verificações mais substanciais até que se possa afirmar com segura e geral tranquilidade que sim: mortos voltam ao mundo dos vivos e com estes falam!
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Dada a absoluta e total ausência de demonstração dessa natureza, podemos ter por decidido que a mediunidade, enquanto comunicação entre mortos e vivos, inexiste. Aguarda-se novidades que possam reverter essa constatação…
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31) “isso mostra que os testadores da mediunidade não tinham uma hipótese testável, ao contrário, extraiam de suas próprias conjeturas os ad hocs explicativos de que necessitavam…”
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VITOR: Toda hipótese vai ter aspectos testáveis e não testáveis. Nem a Teoria da Relatividade pôde ter tudo nela testado. Muito menos a Teoria da Evolução (que, diga-se de passagem, poderia ser criticada da mesma forma que vc acabou de criticar a mediunidade, tanto que foi … por Popper). A mediunidade possui vários e vários aspectos testáveis – testes de reconhecimento de pessoas e objetos, por exemplo – e outros tantos não testáveis (informações sobre a vida no mundo espiritual, por exemplo).
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COMENTÁRIO: este é o problema com suas provas: acreditar que “testes de reconhecimento de pessoas e objetos” sejam aceitáveis. Ora, se fossem seriam. Como é que a ciência recusaria demonstração cabal de algo tão importante para nossas existências se se tratasse realmente de demonstração? Só falta recorrer à apodrecida desculpa de que a ciência “teme ser obrigada a rever seus paradigmas”…
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Além disso, o que informei é que Drayton Thomas não tinha uma hipótese testável, e isso e está claro pela leitura dos relatórios. Observe que nem conjeturas sobre as peculiaridades dos espíritos comunicantes ele dispunha: os esclarecimentos para as dúvidas geradas pelas pseudocomunicações ele procurava com a própria Osborne e, pior, os aceitava sem questionamentos. Considere, ainda, que as dúvidas eram pequenas na mente generosa e crédula de Thomas. O pesquisador inglês acompanhou Osborne vários anos, mas esse trabalho sequer gerou material de onde se extraísse orientações sobre como lidar com espíritos para futuros pesquisadores. Além disso, Thomas não buscou meios de superar as limitações que a espiritualidade ostentava na comunicação, notadamente na enorme dificuldade em transmitir informes consistentes. Por exemplo, nos testes com livros, ao ver que o resultado não fora tão claro quanto deveria, caber-lhe-ia adaptar a prova de modo obter respostas mas precisas.
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32) “Naqueles tempos muito raramente livros tinham menos que 100 páginas”
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VITOR: É mesmo? O ano do teste foi em 1918. Veja essa série de livros lançados entre 1911 e 1914, todos com menos de 100 páginas:
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http://www.heritage-history.com/index.php?c=library&s=ser-dir&f=series_peepshistory
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[…].
Quão raro eram os livros com menos de 100 páginas não sei dizer. Mas não me parece que fossem tão raros assim…
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COMENTÁRIO: embora seja item de importância secundária, visto que, conforme falei: mesmo hoje, os livros com mais de cem são maioria; seu exemplo é um tanto falacioso, pois recorreu a uma coleção específica para ilustrar o que pretendia. É como se alguém quisesse mostrar que em nosso tempo a maioria das publicações contassem menos de duzentas páginas e ilustrasse com a coleção Perry Rodhan (mais de quinhentos exemplares), livros de bolso (centenas de milhares), coleção Sabrina… O que destaquei é que a possibilidade de Osborne acertar falando na página 96 era muito maior que a de errar, e isso é fato, tanto naquele tempo quanto atualmente.
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38) “Fique alguns dias em jejum e verifique se a sensação de comer e beber não se manifesta intensamente…”
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VITOR: Já fiquei. Sensação de fome e sede, não de comer e beber…ponto.
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COMENTÁRIO: cada cabeça uma sentença, cada barriga uma sensação… muitos famintos sonham que estão a ingerir saborosos repastos… Seja como for, o caso é que a “sensação” do espírito-Osborne foi descasada do teor do poema. Ponto.
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40) “querer que capas modernas sigam o modelo de há cem anos só de brincanagem. Defeitos nas guardas? Posso dizer que todos, com exceção do que não prestou no meu teste (Darwin em 90 minutos) e o Manual Bíblico, os demais foram oriundos de sebos e defeitos é o que não lhes faltam…”
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VITOR: Não se esqueça que os livros vieram de um livreiro, logo ele deveria ter mais cuidado com os livros dele do que você com os seus… e mesmo no seu caso, já era suficiente para cortar 2 em 7…
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COMENTÁRIO: meus livros, quais meus carros, costumam chegar em minhas mãos piores de que quando saem… falácia da comparação sardinheira: não sabe de como cuido do que é meu, nem de como o livreiro cuidava do que era dele, no entanto, decide, arbitrariamente, que ele fosse mais cuidadoso…
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41) “Achar em livros em português a palavra “development” na quinta página? Que coisa, não?”
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VITOR: Pode usar a palavra traduzida. Por favor.
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COMENTÁRIO: e o que isso irá dizer em favor da mediunidade? Ou em favor de Osborne?
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42) “Palavras que lembram imagens de madeira?”
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VITOR: Não. Palavras OU imagens de madeira. Veja em quantos dos seus livros encontra algo assim na página de título. Por favor.
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COMENTÁRIO: acontece que “imagem” foi uma extrapolação do avaliador que sua generosidade recebeu de braços abertos, porque lhe satisfaz expectativas. O espírito foi “claro”: “há uma palavra”… Quer dizer, mais uma dentre as muitas erranças do “espírito”, que não enxerga, não ouve, mas fala… e quer falar do que não vê…
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43) Além disso, estamos a discutir o detalhamento, só para não ficar sem assunto, visto que o principal da mediunidade de Osborne já está desvelado: a) os espíritos que pretensamente a assessoravam não foram mostrados reais;
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VITOR: Isso não aconteceria nem se Osborne lesse linha por linha do livro! Mas que o seu teste foi satisfeito, foi.
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COMENTÁRIO: ledo engano! Nem o teste foi satisfeito nem eu me recusaria aceitar demonstração satisfatória. O espírito não precisa ler linha por linha no teste que venho sugerindo: basta ler duas ou três frases de texto oculto das vistas do médium que terei de reconhecer a presença de um invisível (claro, depois de realizada as conferências imprescindíveis).
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b) “as imaginadas revelações nunca eram objetivas, apenas aproximações e aseverações vagas, muitas das vezes apontando para várias opções;”
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VITOR: Sua própria demonstração mostrou que as declarações vagas não eram tão vagas assim…
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COMENTÁRIO: ?????
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c) os testadores de Osborne partiam da certeza de que espíritos comunicavam, pondo sob suspeita os resultado positivos que obtinham;
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VITOR: Se partiam como crédulos pouco importa, o que importa eram os controles que implantaram
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COMENTÁRIO: importa sim, e muito. Se tinham assentada a certeza da comunicação não iriam pô-la sob testes… o que queriam era conferir até onde ia a capacidade de os espíritos agirem no mundo (nem isso conseguiram), em vez de conferir se espíritos comunicavam. Essa diferença faz toda diferença.
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julho 20th, 2014 às 7:49 PM
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ARNALDO: Já avisei que NÃO vou ficar aqui DEBATENDO seus pontos de vista, os quais são DIRETA OU INDIRETAMENTE, baseados num livro de 600 páginas de SILVA MELLO, que para mim nada mais é do que um LIXO, escrito para pessoas que NÃO FAZEM a mínima idéia do que seja uma PROVA, e não entendem nada do que seja CRITÉRIO CIENTÍFICO.
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COMENTÁRIO: nem eu posso ficar a discutir com quem enfronhou no cérebro que dependo de um livro de 600 páginas para conseguir enfrentar a seus miúdos argumentos… Livro que vem criticando (ao que tudo indica não leu), desde o momento que dele tomou conhecimento, sem sequer apresentar uma objeção satisfatória, conforme agora, mais uma vez, dá mostras dessa atitude, ao afirmar que o considera um lixo. Está dizendo que sua opinião, mesmo desapoiada de argumento, tem mais valor que qualquer avaliação técnica.
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Pelo menos explique-nos, caso tenha como fazê-lo, o que, para sua pessoa seja “prova” e “critério científico”, isso para tentarmos entender, ainda que superficialmente, os motivos que o levam a rejeitar Silva Mello tão peremptoriamente.
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Por fim, advirto-o que não está, em momento algum, enfrentando minhas ponderações, apenas rejeitando-as sem exame, sob a alegação de que provêm de um livro do qual não gosta…
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ARNALDO: Temos os FATOS, frutos das experiências REALIZADAS por sábios de renome, ACOMPANHADAS e ANALISADAS, por PRESTIDIGITADORES, dentro de um RIGOROSO processo de fiscalização. São descritas com precisão onde se dão as experiências, se no claro ou se no escuro, o nome dos médiuns e dos investigadores, os rigores de controle exigido dos médiuns, as atividades a que cada cientista exercia ou se dedicavam na vida prática, os feitos que os tornaram célebres, pois tudo isso é DESTRUÍDO por um SOUBE-SE QUE…, DESCOBRIU-SE QUE…, VIU-SE QUE…, CONSEGUIU-SE MOSTRAR QUE…, e com isso ficam ENXOVALHADOS com esse LIXO, os sábios, os médiuns, os fenômenos e o assunto. E o Montalvão ainda A.C R.E.D.I.I.I.I.T.A
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COMENTÁRIO: talvez quando crescer entenda que não dispõe de FATOS, sim de suas pessoais interpretações dos fatos, que julga serem as melhores, senão as únicas. Mas não são as únicas nem as melhores…
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Seu discurso é mostra clara de que não leu nem o livro que rejeita, nem as ilustrações que lhe passei mostrando que seu ídolo era um aldrabão… Desse modo fica fácil manter-se protegido em seu castelo de areia.
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MONTALVÃO: “(…) Mas você se defende, alegando que são apenas conjeturas, visto que nem todos foram igualmente surpreendidos aldabrando. Sua tese, parece-me, é a de que, mesmo que alguns tenham recorrido a estratagemas, não significa que todos o tenham feito, quer dizer, sempre haverá espaço para os “genuínos”.
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ARNALDO: Sim, senhor Mataemvão, se o senhor acredita que todos os que se dedicaram e se dedicam a investigações dos fenômenos espíritas, apresentando resultados através de fatos que comprovam a existência daquilo que o senhor não acredita – só pelo fato de não acreditar -, são falcatrueiros, safados, enganadores, eu poderia – seguindo a mesma linha de raciocínio que a sua -, dizer que o senhor é um irresponsável, por fazer levianamente acusações dessa natureza, sem apresentar nenhuma prova de que todos, fraudaram.
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COMENTÁRIO: se o fato de se requerer confirmações do que não ficou seguramente estabelecido no passado, seja leviandade, então não entendo mais nada. E mais: coisas que pareceram a uns provas da mediunidade, revelou-se a outros fantasias e exagerações; gente que era aprovada com méritos por alguns, com outros eram surpreendidas fraudando. E, para piorar a qualidade de seu discurso, Arnaldo: nada do que defende no passado se confirma no presente, nada. É com um material apodrecido como esse que quer que aceitemos a realidade mediúnica… tenha dó.
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MONTALVÃO: Só que esquece a lição seguinte: se o que os alegadamente autênticos produziram fosse realidade esse conhecimento prosperaria, como prosperou todas as descobertas válidas na ciência. No entanto, o tempo se encarregou de demonstrar que as maravilhosas produções antigas eram simulações…
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ARNALDO: No dia em que você começar a analisar com uma visão mais aberta, com o seu pensamento livre de preconceitos e dogmas, adquiridos em leituras como as do livro de Silva Mello e Heuzé, e outros que só analisaram e veêm o lado negativo das coisas, aí você começará a perceber que a Ciência já está se desprendendo dos conhecimentos ligados exclusivamente à matéria, e desenvolvendo estudos e pesquisa no que se refere às coisas do Espírito e do mundo fora da matéria, a qual até ela mesma – da maneira como é entendida -, está deixando de existir.
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COMENTÁRIO: ué, basta demonstrar, com exemplos verificáveis, a realidade do que afirma. Por enquanto, está me passando só suas esperanças e sonhos de que a realidade seja conforme sua fantasia pinta.
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Na postagem anterior lhe cobrei comprovar que utilizo Heuzé como fonte de consulta. Simplesmente não respondeu e volta a fazer a mesma acusação aqui. Isso deixa claro que, infelizmente, querido Arnaldo, você não quer uma conversa produtiva, construtiva, quer apenas impor sua crença, mesmo não tendo meios de demonstrá-la, nem com argumentos nem com fatos.
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Mas compreendo bem sua tática: com essa oratória vociferante quer desviar nossa atenção do fato de que não tem como comprovar a realidade da comunicação entre vivos e mortos. Nem uma experienciazinha, por simples que seja, possui e, com certeza, não se atreverá a realizar, visto que sabe que o resultado será o mais rotundo fracasso. Vou lhe dar uma sugestão do que pode fazer sem qualquer dificuldade. Já comentei aqui o que irei falar, mas como nunca sei o que leu do que lhe envio, repriso: pegue um médim “dosmelhor”, ponha-lhe uma venda de qualidade (dessas que tiram mesmo a visão). Pegue um cartaz com uma frase e exponha-o às costas do médium. O espírito deverá dizer o conteúdo do escrito. Repita o teste algumas vezes e confira o resultado. Filme e grave. Submeta o experimento à apreciação dos interessados, no caso nós. Depois voltamos a conversar se espíritos comunicam ou não…
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ARNALDO: O cérebro e a mente, por exemplo, para compreender esses dois elementos que fazem parte do ser humano, e principalmente o funcionamento da mente com todo o seu potencial, será preciso transcender o ser humano, ou seja, compreendê-lo em suas duas dimensões, física e espiritual.
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COMENTÁRIO: se quer conversar sobre cérebro e mente, ótimo. Amplie seu discurso e vamos discutir melhor o assunto.
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MONTALVÃO: Aliás, você ainda não respondeu: com sua experiência de décadas com a mediunidade, quantas mãos luminosas já viu descer do céu, pegar papel e escrever ao léu?.
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ARNALDO: Você faz uma idéia tão falsa da Doutrina Espírita, – seja por IGNORÂNCIA ou por MA FÉ -, que não consegue conceber um grupo espírita, sem as realizações das sessões de efeitos físicos, com apresentação de Espíritos materializados, mãos aparecendo, etc. Esses são os fenômenos objetivos, que são mais observados nos grupos espiritualista que realizam atividades espiritualistas, como por exemplo, em grupos onde médiuns – comumente não espíritas -, realizam atividades cirúrgicas, usando instrumentos cortantes como tesoura, faca, canivetes, como foi o caso Arigó, como é o caso de João de Abadiânia, etc.
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COMENTÁRIO: bem, não respondeu à minha indagação, mas presumo que nunca viu qualquer mão iluminada descer do céu e escrever frases num papel… Para piorar, ilustra os “efeitos físicos” com dois malandros ostensivos da mediunidade, um morto (Arigó), outro ainda vivo (João de Deus). É Arnaldo, dá pra entender porque tem tanta certeza da ação objetiva de espíritos dentre os vivos: seu rigor analítico é infantil. Vou lhe dar um conselho amigo: dê outra olhadela no João da Abadânia (João de Deus), ele ainda vive e pode ser melhor conferido que Arigó, depois volte e nos diga se mantém a mesma opinião a respeito dos “efeitos físicos” e por que…
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ARNALDO: No meu ponto de vista, essas atividades são realizadas pelo mundo espiritual, para chamar a atenção dos CIENTISTAS MODERNOS, para o estudo desses fenômenos. No Brasil, parece-me que os cientistas materialistas não tem interesse em estudar esses fenômenos, e isso lhe responde às suas reclamações porque não deram sequência às investigações dos fenômenos. O QUE ESTÁ FALTANDO para a continuidade dos estudos desses fenômenos, são CIENTISTAS GABARITADOS para desenvolver uma investigação sobre os fenômenos que aí estão, nada mais do que isso. As investigações não podem continuar, se os cientistas materialistas não acordaram para a importância desse conhecimento para o ser humano.
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COMENTÁRIO: rir ou chorar, eis a questão… Desde quando esses “espíritos” e seus “efeitos” estão disponíveis para investigação técnica? Eu tentei realizar estudos das materializações que dizem ocorrer no Lar Frei Luiz, no Rio de Janeiro. Negociei meses com um médium meu conhecido. Pois nem visitar o espetáculo me permitiram. Duvido, Arnaldo, que um médium materializador permita que seu xou seja examinado tecnicamente. Não faltam cientistas gabaritados para estudar esses “fenômenos”, para investigá-los nem de especialização se carece, sim de equipamento e liberdade condizentes. Nada disso é franqueado à pesquisa. Está querendo enganar a quem com essa conversa?
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ARNALDO: Nas casas espíritas que segue a Codificação Kardequiana, o uso maior são dos fenômenos subjetivos, principalmente através da MEDIUNIDADE de psicofonia nas atividade de desobsessão. Portanto, eu NÃO preciso ficar vendo mãos luminosas para ACEITAR a existência do Espírito e de SUAS influências sobre os humanos. Para que eu tenha esta certeza, ALÉM dos FATOS que já foram apresentado pelos cientistas espíritas e NÃO ESPÍRITAS, são os RESULTADOS obtidos nessas atividades que exerço nas casas espíritas.
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COMENTÁRIO: pois é, o problema é que nem os efeitos físicos nem os inteligentes (?) estão disponíveis para verificação. Se alguém pretender pôr à prova a inteligência dos espíritos (e sua real manifestação no ambiente) pedindo-lhe que leia texto oculto do médium, revele o conteúdo de caixas lacradas, informe o material constante em aposento fechado, duvido que consiga. Então, nem efeito físico, nem inteligente são respondidos pelos imaginados espíritos… qual a conclusão inevitável? Que bom que concorda comigo: espíritos não comunicam…
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ARNALDO: Portanto meu amigo, eu NÃO ESTOU à mercê dos SEUS argumentos infundados, porque eu formei a minha convicção através dos FATOS, eu TENHO a meu favor, os FATOS, dos quais você TEM mais medo do que – no dizer dos religiosos – o diabo da cruz.
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COMENTÁRIO: sei que não está à mercê de meus argumentos, e também não quer enfrentá-los, muito menos respondê-los…
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Eita conversinha boa…
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ARNALDO: Voltarei
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COMENTÁRIO: volte sempre…
julho 20th, 2014 às 8:10 PM
Marciano Diz:
DEFENSOR, não sei se você sabe, mas Vitor foi espírita. Desencantou-se com o espiritismo, só que ainda tem esperanças de que se confirme a hipótese de vida após a morte e reencarnação.
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COMENTÁRIO: concordo no geral com a apreciação, e discordo um tanto no detalhe: a esperança vitoriana é que a reencarnação seja oficialmente admitida(que já a tem stevensonianamente confirmada) e a comunicação entre mortos e vivos (a qual considera sobejamente demonstrada por Piper e Osborne). A sobrevivência vem a reboque desses almejos…
julho 20th, 2014 às 8:39 PM
Boa noite Defensor da Razão
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Defensor da Razão Diz:
JULHO 19TH, 2014 ÀS 09:31
E por falar em questões sem resposta, quem estaria certo: Arnaldo, Kardec ou nenhum dos 2?
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ARNALDO: “Portanto, a reencarnação como lei natural, coloca todos os homens em situação de igualdade e como verdadeiros irmãos.”
ALLAN KARDEC:“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.”
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Para que você possa honrar o nome que adotou para se apresentar nesta lista de debates, gostaria que você, inicialmente, usando da Razão, e em defesa dela, me explicasse qual foi a base e o que está inserido nela, que levou Allan Kardec dizer: :“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.”
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Feito isso, eu voltarei a descrever as minhas lucubrações sobre o assunto, sem entrar em debates.
julho 20th, 2014 às 8:43 PM
a) “Cada uma das 2 teorias se aplica a um domínio específico, e foi construída para que assim fosse; de modo que no máximo poder-se-ia afirmar que ambas não são adequadas fora de seu domínio, e não que estão erradas ”
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VITOR: Continuo a discordar. Veja esse site da USP que explica claramente porque uma delas tem que estar errada.
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http://www.fma.if.usp.br/~rivelles/Seminars/folha.html
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COMENTÁRIO: a leitura do artigo não dá a entender que uma delas esteja errada e deva ser rejeitada. Diz que são incompatíveis entre si, conforme o Razão noticiou, e que uma delas deveria ser MODIFICADA. Modificar não é o mesmo que rejeitar…
julho 20th, 2014 às 8:43 PM
Defesor da razão,
comentando:
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01 – “Um exame isento de fé e de entusiasmo mostra que a ideia de reencarnação não frutificou a despeito de séculos de buscas por evidências científicas, e de gatos pingados aqui e acolá jurando ter confirmado sua existência.”
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Esse seu parágrafo está bem esquisito. Primeiro, a reencarnação não tem “séculos” de busca por evidências científicas. A pesquisa ININTERRUPTA da reencarnação basicamente se iniciou em 1960 com Ian Stevenson, o que a faria ter pouco mais de 50 anos hoje. Houve outros pesquisadores antes de Stevenson – como Sahay, que publicou sua pesquisa em 1926, e Delanne, que publicou sua pesquisa em 1924 – mas tudo MUITO esporádico, tanto que nenhum caso novo foi informado durante a década de 1940.
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Quanto aos “frutos” da reencarnação: a reencarnação parece infinitamente mais possível hoje do que em 1960, quando Stevenson publicou o seu primeiro artigo sobre o assunto. Vários céticos como Sagan e Sam Harris consideraram as pesquisas de reencarnação como merecedoras de maior escrutínio científico. Atualmente um colunista da Scientific American publicou uma matéria em que elogia o trabalho investigativo de Stevenson, e onde diz:
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I’m not quite ready to say that I’ve changed my mind about the afterlife. But I can say that a fair assessment and a careful reading of Stevenson’s work has, rather miraculously, managed to pry it open. Well, a tad, anyway. [Eu não estou pronto para dizer que eu mudei de ideia sobre a vida após a morte. Mas eu posso dizer que uma avaliação justa e uma leitura cuidadosa da obra de Stevenson, bem milagrosamente, conseguiu deixá-la em aberto. Bem, ao menos um pouco.]
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http://blogs.scientificamerican.com/bering-in-mind/2013/11/02/ian-stevensons-case-for-the-afterlife-are-we-skeptics-really-just-cynics/
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E há outros frutos, como o muito maior número de investigadores que existe hoje quando comparado com poucas décadas atrás, e várias abordagens novas para o estudo desses casos.
julho 20th, 2014 às 8:52 PM
Marciano,
comentando:
01 – “Ele parte da crença para a descrença, eu parto da descrença para a crença. Estatisticamente, acho que minha postura é melhor, pois é melhor não acreditar numa verdade, suspender o julgamento até mais adiante, do que acreditar em uma mentira para descobrir, algum tempo depois, que fomos enganados.”
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O cético V.S. Ramachandran, em um artigo publicado na Skeptical Inquirer, escreveu:
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mais dano tem sido feito na ciência por aqueles que fizeram um fetiche fora do ceticismo, abortando idéias antes de elas nascerem, que por aqueles que credulamente aceitam teorias não verificadas.
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Francis Crick disse (citado no mesmo artigo da S. I.):
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É melhor ter nove de suas idéias sendo completamente desmentidas, e a décima colocar em movimento uma revolução que ter todas as dez corretas mas serem descobertas sem importância que satisfazem os céticos
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Então, Marciano, concordo que sua postura é estatisticamente melhor, sem dúvida. Mas não é a melhor postura para a sociedade ou mesmo para a promoção do avanço científico.
julho 20th, 2014 às 9:04 PM
Montalvão,
comentando:
01 – “a leitura do artigo não dá a entender que uma delas esteja errada e deva ser rejeitada. Diz que são incompatíveis entre si, conforme o Razão noticiou, e que uma delas deveria ser MODIFICADA. Modificar não é o mesmo que rejeitar…”
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E ONDE EU DISSE QUE UMA DELAS DEVERIA SER REJEITADA? Ser REFUTADA não quer dizer que deve ser REJEITADA, se rejeitada aqui for sinônimo de ABANDONADA. Agora, se a teoria foi MODIFICADA, então ela foi REFUTADA SIM em pelo menos um ponto. Aí temos duas opções: ou de fato ABANDONAMOS a teoria, ou a CORRIGIMOS (MODIFICAMOS).
julho 20th, 2014 às 9:13 PM
Marciano,
comentando:
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01 – “Outro desvio de perspectiva, na minha míope visão, é a concepção da matemática não como um instrumento, mas um fim em si mesmo, levando a conclusões totalmente absurdas, desde que matematicamente sejam coerentes.”
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Desculpe, mas não dá mais para aceitar a visão da matemática como mero instrumento para as demais ciências. Ela é uma atividade riquíssima que independe da física, da química, da biologia e de outros ramos do conhecimento. Se referir à matemática como instrumento auxiliar para o cientista é o mesmo que dizer que a física é instrumento auxiliar para o engenheiro, pois assuntos como a origem do universo não interessam; afinal não possui aplicação na construção de prédios.
julho 20th, 2014 às 10:15 PM
Montalvão,
comentando:
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47) “Nem Piper, Osborne, Dunglas Home, Florence Cook, Marthe Berald, Slade, Eva Fay, Mirabelli, Peixotinho, Chico Xavier… ninguém conseguiu apresentar comprovação taxativa de que os mortos comunicam com vivos.”
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TAXATIVA de vida após a morte de fato não. Mas TAXATIVA de conhecimento adquirido por meios anômalos sim (pelo menos e unicamente as duas primeiras da lista).
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48) Mesmo com todo o empenho que defende Osborne e Piper (seus corvos brancos) não tem como confirmar que espíritos agiam por meio delas, tampouco que ajam por meio de outros médiuns, notadamente nos dias que correm.
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Concordo. Mas e daí? Os fenômenos apresentados SÃO fortemente sugestivos de vida após a morte. Fornecem evidência empírica para a ideia SIM. Ponto.
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49) A tentativa de fugir da realidade, alegando que as exigências de provas objetivas foram supridas por aquelas mulheres, é teimosia de crente, que não reconhece, porque não quer, a ausência de evidências satisfatórias da comunicação.
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Claro, Sra. Wendy Wright 🙂
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50) “Tanto é verdade que os “espíritos” e os médiuns fogem desabalados ante solicitações dessa natureza: ou conhece algum que tenha aceitado o desafio?”
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Nunca vi Piper e Osborne fugirem de nada.
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51) A simples sugestão de interpor testes objetivos desperta reações apaixonadas, conforme vemos aqui o fiel Arnaldo se manifestar.
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Eu não vejo problemas em interpor testes objetivos. Eu só acho que o tipo de teste que você quer, com palavras, só passaria com médiuns muito excepcionais. A transmissão da informação psi para o cérebro do médium parece funcionar melhor com imagens de conteúdo emocional. Esse tipo de teste, com o uso de juízes cegos, é que melhor comprova o paranormal, pois temos uma maior quantidade de médiuns à mão que são capazes de passar nesse tipo de teste.
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52) “Então, não tem para onde escafeder-se: se Piper e Osborne houvessem demonstrado algo seguro a respeito da mediunidade, certamente na atualidade demonstrações ao mesmo nível, ou melhores, seriam obtidas.”
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Não vejo por quê. E se elas foram duas médiuns cuja configuração cerebral, ou a organização da rede neuronal, era muito especial e rara e permitia que a informação psi passasse com maior facilidade? Por exemplo, em menos de 3 pessoas a cada milhão delas ocorre o fenômeno da sinestesia forte, em que uma nota musical pode estimular uma cor amarela brilhante que aparece logo após a nota ser tocada e desaparece vagarosamente conforme o som vai parando de soar. A sinestesia forte é vívida, intensa, evocada de forma consistente, e ocorre automática e involuntariamente. Lawrence Marks descreve como diferentes tipos de sinestesia são subjetivamente vivenciados e expressos de modo comportamental e neurofisiológico. Ele também examina várias das explicações dadas para a sinestesia, incluindo a teoria de que as sensações relacionadas de maneira sinestésica representam o resultado de semelhanças nos mecanismo de codificação neural de diferentes sistemas sensoriais.
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E se o cérebro de Piper e Osborne fosse tão especial que representasse um caso a cada cem milhões? Ou a cada bilhão? Um dos espíritos que se comunicou através de Piper disse só ter encontrado apenas mais duas “luzes” (médiuns) com suas características. Ou seja, apenas 3 pessoas na face da Terra (se é que procurou pelo globo todo)…
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53) “Nós aqui requeremos a feitura de testes simples, objetivos, que proporcionassem respostas claras. Nada de ficar na dependência de “juízes” a avaliar o grau “de acerto” e, no fim das contas, concluir que “os resultados indicam a necessidade de melhores investigações”, ou seja, sempre empurrando a constatação para mais adiante.”
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Você tem a visão que seu tipo de teste é o único capaz de provar o paranormal. Eu discordo. Os testes com juízes são perfeitamente possíveis de comprovar o paranormal. Podem exigir maior replicação, mas são inteiramente válidos, e sem a necessidade de termos que encontrar médiuns muito excepcionais.
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54) “Se os testes com Osborne houvessem atendido o reclamo (de simplicidade e objetividade) não estaríamos aqui a discutir esse tópico. O que uma avaliação crítica pode fazer com o trabalho de Osborne já foi feito: mostrou-se que a pretensa mediunidade da mulher não é convincente. Note que mesmo espiritualistas (portanto crentes) e parapsicólogos não estavam de todo convencidos de que Osborne e Piper, dentre outros, comunicassem espíritos, ou, ao menos, que nem sempre estavam a comunicar com aqueles quando diziam que sim.”
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Mas estavam todos convencidos que elas exibiram paranormalidade. Ao menos todos aqueles que realizaram mais do que meia dúzia sessões com elas.. e mesmo os que realizaram apenas duas, como o Eliot, ficaram impressionados com as demonstrações de telepatia…
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55) “O que se busca é evidência palpável a partir da qual se possa partir para verificações mais substanciais até que se possa afirmar com segura e geral tranquilidade que sim: mortos voltam ao mundo dos vivos e com estes falam!”
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Mesmo com os seus testes isso não seria obtido. E seus testes foram realizados com muito sucesso por Osborne. Estou conferindo o livro “Some New Evidence…” de CDT no capítulo 6 e a replicação foi bem maior do que eu imaginava!
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56) “Dada a absoluta e total ausência de demonstração dessa natureza, podemos ter por decidido que a mediunidade, enquanto comunicação entre mortos e vivos, inexiste. ”
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Quando você for capaz de ler todo o material referente a Osborne, aí talvez você poderá falar isso.
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57) “COMENTÁRIO: este é o problema com suas provas: acreditar que “testes de reconhecimento de pessoas e objetos” sejam aceitáveis. Ora, se fossem seriam. Como é que a ciência recusaria demonstração cabal de algo tão importante para nossas existências se se tratasse realmente de demonstração? Só falta recorrer à apodrecida desculpa de que a ciência “teme ser obrigada a rever seus paradigmas”…”
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O teste a que Piper foi submetida, tendo que reconhecer 30 amigos de George Pellew dentre 150 pessoas, sem cometer qualquer erro, é tido até hoje como a maior evidência de sobrevivência já obtida em toda a pesquisa psíquica. Gauld faz referência a esse teste no livro Mediunidade e Sobrevivência. Só você mesmo, Sra. Wendy Wright, para achar que tais testes não provariam nada…
julho 20th, 2014 às 10:44 PM
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50) “Tanto é verdade que os “espíritos” e os médiuns fogem desabalados ante solicitações dessa natureza: ou conhece algum que tenha aceitado o desafio?”
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VITOR: Nunca vi Piper e Osborne fugirem de nada.
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COMENTÁRIO: pois é, para não ver quem nunca tenha fugido de nada precisamos recuar no passado até chegar a quem hoje não poderia mostrar se recuaria ou não ante a proposta de testes objetivos (Piper até aceitou algo assim, com resultados incertos, o que hoje se diria “dentro da média”, e ficou por isso mesmo, nenhum de seus experimentadores demonstrou interesse em explorar melhor essa trilha). Presentemente, médiuns, “espíritos” e, para nosso pasmo, até mesmo testadores recuam ante a ideia de interpor verificações objetivas, simples e elucidativas. Os que mais se aventuram ficam nos testes vagos, indefinidos, quais os de Schwartz, do Alexander Moreira, repetindo o que já fora feito no passado por Drayton Thomas e Cia.
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Os “espíritos” devem estar acompanhando as discussões aqui havidas, por que eles não se reúnem e decidem (?): “vamos pôr isso em pratos limpos de uma vez por todas: ao primeiro que ousar desafiar nossa concreta ação na natureza lhe daremos todas as provas possíveis e necessárias para demonstrar definitivamente que estamos ativos e operantes, e deixaremos a porta aberta a todos os que queiram conferir essas provas. Queremos ver quem ousará duvidar de nós, nem mesmo o anãozinho gigante”…
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Agora é com vocês, espíritos…
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Aproveitem a chance para também dar provas da reencarnação…
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Se vocês comunicam, podem tanto comunicar suas reais presenças no ambiente quanto a veridicidade do vaivém infernal de existências.
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Não basta que uns aferrados acreditem e outros percebam que inexistem provas razoáveis.
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E vocês, médiuns e acreditadores, façam suas partes, roguem aos seus espíritos que cooperem, digam a eles que é para o bem da humanidade…
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E amanhá nos vemos no bar do bigode para comemorar…
julho 20th, 2014 às 10:52 PM
Montalvão Diz:
julho 20th, 2014 às 20:10
concordo no geral com a apreciação, e discordo um tanto no detalhe: a esperança vitoriana é que a reencarnação seja oficialmente admitida(que já a tem stevensonianamente confirmada) e a comunicação entre mortos e vivos (a qual considera sobejamente demonstrada por Piper e Osborne). A sobrevivência vem a reboque desses almejos…
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COMENTÁRIO:
Flawless!
Como sempre, MONTALVÃO complementa meus comentários, enriquecendo-os com sua argúcia.
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VITOR, seus comentários estão quase perfeitos.
Faltou você atentar para uma oração intercalada, a qual não levou em consideração, qual seja:
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“… é melhor não acreditar numa verdade, SUSPENDER O JULGAMENTO ATÉ MAIS ADIANTE …”.
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Considerando a oração intercalada, você vai ver que ficou claro que eu disse “não acreditar” no sentido de suspender o julgamento até mais adiante, quando a suposta verdade for sobejamente demonstrada verdadeira ou falsa.
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“Se referir à matemática como instrumento auxiliar para o cientista é o mesmo que dizer que a física é instrumento auxiliar para o engenheiro, pois assuntos como a origem do universo não interessam; afinal não possui aplicação na construção de prédios”.
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COMENTÁRIO: Exatamente, acho a matemática pura uma beleza, adoro física, mas para o engenheiro (civil, naval, eletrônico), não importa a cosmologia, assim como biologia não precisa ser tão aprofundada para quem deseja ser médico.
Existe um ponto de corte entre a matemática como instrumento da física e como suporte para ideias bizarras sobre a própria física, como teoria de cordas.
Aí, a matemática parece virar filosofia, não um instrumento científico.
Nesse caso, prefiro suspender o julgamento, com uma liminar de inverdade, até que se prove a teoria, o que nem sempre acontece.
Veja as teorias de Nêmesis, de décimo planeta, e outras, tão em voga há algum tempo e ridículas hoje em dia.
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Vou ficar fora do ar por alguns dias, embora muito o lamente, porque este tópico aqui está fervilhando de ideias.
Se eu aparecer nesse ínterim, vai ser como fantasma, só de relance.
Um abraço a todos.
julho 20th, 2014 às 11:32 PM
01 – “a leitura do artigo não dá a entender que uma delas esteja errada e deva ser rejeitada. Diz que são incompatíveis entre si, conforme o Razão noticiou, e que uma delas deveria ser MODIFICADA. Modificar não é o mesmo que rejeitar…”
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E ONDE EU DISSE QUE UMA DELAS DEVERIA SER REJEITADA? Ser REFUTADA não quer dizer que deve ser REJEITADA, se rejeitada aqui for sinônimo de ABANDONADA. Agora, se a teoria foi MODIFICADA, então ela foi REFUTADA SIM em pelo menos um ponto. Aí temos duas opções: ou de fato ABANDONAMOS a teoria, ou a CORRIGIMOS (MODIFICAMOS).
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COMENTÁRIO: se uma delas deve ser MODIFICADA, a ideia é a de que tem aproveitamento, portanto, não seria abandonada. Em acréscimo, o que disse foi que uma delas estava 1) necessariamente errada, e, depois abrandou e disse que: 2) estava errada, conforme se confere a seguir, dando a entender que uma tinha de ser abandonada.
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1) Vitor: “Há muito sabe-se que a TRG e a MQ são incompatíveis entre si. UMA DELAS TEM QUE ESTAR NECESSARIAMENTE ERRADA. Isso não impede que um domínio de aplicação continue a existir.”
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2) Continuo a discordar. Veja esse site da USP que explica claramente porque UMA DELAS TEM QUE ESTAR ERRADA
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http://www.fma.if.usp.br/~rivelles/Seminars/folha.html
julho 20th, 2014 às 11:55 PM
Defensor: “Ideias equivocadas em geral não produzem nada de útil. Parece-me claramente ser o caso da reencarnação.”
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VITOR: “Engana-se. Tratamentos contra fobias e traumas tendo como base a ideia de reencarnação já foram usados com sucesso. O artigo “Nightmares in Western Children: An Alternative Interpretation Suggested by Data in Three Cases”. da Dra. Antonia Mills, cita um exemplo.”
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COMENTÁRIO: todas propostas de tratamento alternativas têm que ostentar sucessos para conquistarem ares de legitimidade, tal se dá com a auriculoterapia, com a urinoterapia, cristais de Bach, cromoterapia, magnetoterapia, reflexologia vertical, TERAPIA DE VIDAS PASSADAS… o efeito terapêutico dessas está na sugestão positiva que proporcionam e, em certos casos, podem proporcionar sensíveis melhoras em pacientes receptivos. Tal não significa que a reencarnação proporcione efetivamente algo de útil, a não ser, talvez, a satisfação que cause nos crentes em suas lucubrações fantasiosas.
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Aliás, Vitor, até hoje não sei qual formato de reencarnação defende (kardecista, teosofista, outra – qual?). Seria interessante que divulgasse esse informe, que permitiria avaliações mais precisas e preciosas de sua manifestações a respeito do assunto.
julho 21st, 2014 às 12:17 AM
58) “Além disso, o que informei é que Drayton Thomas não tinha uma hipótese testável, e isso e está claro pela leitura dos relatórios. Observe que nem conjeturas sobre as peculiaridades dos espíritos comunicantes ele dispunha: os esclarecimentos para as dúvidas geradas pelas pseudocomunicações ele procurava com a própria Osborne e, pior, os aceitava sem questionamentos.”
Considere, ainda, que as dúvidas eram pequenas na mente generosa e crédula de Thomas. O pesquisador inglês acompanhou Osborne vários anos, mas esse trabalho sequer gerou material de onde se extraísse orientações sobre como lidar com espíritos para futuros pesquisadores. Além disso, Thomas não buscou meios de superar as limitações que a espiritualidade ostentava na comunicação, notadamente na enorme dificuldade em transmitir informes consistentes. Por exemplo, nos testes com livros, ao ver que o resultado não fora tão claro quanto deveria, caber-lhe-ia adaptar a prova de modo obter respostas mas precisas.”
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Ele considerou as respostas suficientemente precisas como comprovação de um fenômeno paranormal. Esse “tão claro quanto deveria” é para satisfazer o seu critério. Não o dele.
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59)”O que destaquei é que a possibilidade de Osborne acertar falando na página 96 era muito maior que a de errar, e isso é fato, tanto naquele tempo quanto atualmente.”
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Ok. Mesmo assim ela não poderia saber se os experimentadores poderiam ter preparado uma armadilha nesse sentido.
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60) “cada cabeça uma sentença, cada barriga uma sensação… muitos famintos sonham que estão a ingerir saborosos repastos… Seja como for, o caso é que a “sensação” do espírito-Osborne foi descasada do teor do poema. Ponto.”
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E daí? O resultado continua perfeitamente válido. O espírito não disse que está tentando passar a ideia central do poema. Aliás, uma correção na tradução, onde está escrito “ponche das tabernas”, em inglês é “tippling punch”, ou seja “bebendo ponche”
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61) “COMENTÁRIO: meus livros, quais meus carros, costumam chegar em minhas mãos piores de que quando saem… falácia da comparação sardinheira: não sabe de como cuido do que é meu, nem de como o livreiro cuidava do que era dele, no entanto, decide, arbitrariamente, que ele fosse mais cuidadoso…”
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Baseei-me na própria informação que você trouxe e na que ele trouxe. Você disse que a maioria dos seus livros estavam cheios de imperfeições, ele disse que apenas um tinha…
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62) “COMENTÁRIO: e o que isso irá dizer em favor da mediunidade? Ou em favor de Osborne?”
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Ajudará a saber se o conjunto de informações que ela trouxe pode ser atribuído ao acaso a quase qualquer outro livro. Até agora pelo seu teste a resposta é claramente não. E quando você tentar avaliar as outras informações a tendência é esse “não” ficar ainda mais forte.
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63) “COMENTÁRIO: acontece que “imagem” foi uma extrapolação do avaliador que sua generosidade recebeu de braços abertos, porque lhe satisfaz expectativas. O espírito foi “claro”: “há uma palavra”… Quer dizer, mais uma dentre as muitas erranças do “espírito”, que não enxerga, não ouve, mas fala… e quer falar do que não vê…”
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Extrapole para imagens você também nos seus livros. Eu deixo 🙂
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64) “COMENTÁRIO: ledo engano! Nem o teste foi satisfeito nem eu me recusaria aceitar demonstração satisfatória. O espírito não precisa ler linha por linha no teste que venho sugerindo: basta ler duas ou três frases de texto oculto das vistas do médium que terei de reconhecer a presença de um invisível (claro, depois de realizada as conferências imprescindíveis).”
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Por que não disse antes?
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“No segundo livro a partir da direita, e na página 2, há uma referência ao mar ou ao oceano. Ele não tem certeza de qual, porque ele recebe apenas a ideia, e não as palavras”. [Aqui achamos a linha: ‘Um marinheiro de primeira ordem, crescido entre o céu e o oceano’. Pode ter sido uma coincidência que tanto o mar quanto o oceano fossem referidos no texto].
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Em outro caso:
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‘Este livro possui, perto do início, uma palavra escrita à mão. Ou está escrita ou é um fac-símile. Não há dúvida quanto a isso. Tal declaração específica seria um pedaço de prova notável.’ [No canto direito da página de título a assinatura do meu amigo estava escrita à tinta. É o único escrito no livro. Nem todos os livros possuem o nome do proprietário dentro; e esse item também não foi mencionado em nenhum outro teste].
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Aguardo seu reconhecimento 🙂
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65)COMENTÁRIO: ?????
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Cada vez mais seus livros mostram que o conjunto de informações fornecido por Osborne é difícil de se aplicar a outro livro.
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66) “COMENTÁRIO: importa sim, e muito. Se tinham assentada a certeza da comunicação não iriam pô-la sob testes…”
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Bom, fizeram os testes. Citei exemplos de mais alguns acima. Agora, se vai convencer a Sra. Wendy Wright, duvido! 🙂
julho 21st, 2014 às 12:25 AM
Montalvão,
comentando:
01 – “COMENTÁRIO: se uma delas deve ser MODIFICADA, a ideia é a de que tem aproveitamento, portanto, não seria abandonada. Em acréscimo, o que disse foi que uma delas estava 1) necessariamente errada, e, depois abrandou e disse que: 2) estava errada, conforme se confere a seguir, dando a entender que uma tinha de ser abandonada.”
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“Dando a entender”… quantas vezes já te falei dos seus problemas interpretativos? Perdi a conta… não, eu não dou a entender isso. MUITO PELO CONTRÁRIO. Eu disse: “Isso não impede que um domínio de aplicação CONTINUE A EXISTIR.”
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Como você consegue interpretar o oposto do que está escrito não faço ideia…
julho 21st, 2014 às 8:06 AM
Marciano,
comentando:
01 – “Outra coisa, eu acho que acreditar em reencarnação pressupõe acreditar em espíritos, uma vez que só eles reencarnariam.
Antes de demonstrar a possibilidade de reencarnação, deveríamos demonstrar a existência de espíritos, conditio sine qua non para que se possa conceber reencarnação.”
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Não, não é preciso. Os casos fornecem evidência de que lembranças, emoções, e mesmo danos físicos podem, ao menos sob certas circunstâncias, transitar de uma vida para outra. Se você acha que é preciso provar a existência de espíritos, não hão há como negar a existência de ‘lembranças’, ‘emoções’ e ‘danos físicos’. Dado isso, qual a melhor hipótese que explica tal fenomenologia? Até o momento, espíritos. E já coloquei um tópico que mostra que a hipótese da reencarnação é legitimamente científica, tecendo previsões que se mostraram empiricamente corretas.
julho 21st, 2014 às 8:30 AM
Como ocorre a falsificação do modelo Scale to Measure the Strength of Children’s Claims of
Previous Lives:?
Ou seja: em que condições a proposição é descartada?
julho 21st, 2014 às 8:32 AM
Quais resultados são previsíveis do modelo? Não entendi, confesso (sem alfinetadas cá…).
julho 21st, 2014 às 10:05 AM
Gorducho,
não acha melhor discutir isso no tópico específico criado?
julho 21st, 2014 às 11:28 AM
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01 – “COMENTÁRIO: se uma delas deve ser MODIFICADA, a ideia é a de que tem aproveitamento, portanto, não seria abandonada. Em acréscimo, o que disse foi que uma delas estava 1) necessariamente errada, e, depois abrandou e disse que: 2) estava errada, conforme se confere a seguir, dando a entender que uma tinha de ser abandonada.”
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VITOR: “Dando a entender”… quantas vezes JÁ TE FALEI DOS SEUS PROBLEMAS INTERPRETATIVOS? Perdi a conta… não, eu não dou a entender isso. MUITO PELO CONTRÁRIO. Eu disse: “Isso não impede que um domínio de aplicação CONTINUE A EXISTIR.”
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COMO VOCÊ CONSEGUE INTERPRETAR O OPOSTO DO QUE ESTÁ ESCRITO NÃO FAÇO IDEIA…
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COMENTÁRIO: é que conversar com um mestre da interpretação de textos deve ser coisa muito pesada para meu limitado cérebro. Por exemplo, quando vejo alguém dizendo que dentre duas “uma estava necessariamente errada e, adiante, “Isso não impede que UM domínio de aplicação continue a existir.”, pareceu-me significar que os dois fossem incoexistiveis, ou seja, um teria de ser abandonado…
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Mas, como agora esclareceu que não deu a entender o que deu a entender, declararo-me satisfeito neste quesito, o restante das conclusões tiro aqui comigo mesmo…
julho 21st, 2014 às 4:13 PM
Boa tarde Vitor
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Vitor Diz:
JULHO 21ST, 2014 ÀS 08:06
Marciano,
comentando:
01 – “Outra coisa, eu acho que acreditar em reencarnação pressupõe acreditar em espíritos, uma vez que só eles reencarnariam.
Antes de demonstrar a possibilidade de reencarnação, deveríamos demonstrar a existência de espíritos, conditio sine qua non para que se possa conceber reencarnação.”
.
Não, não é preciso. Os casos fornecem evidência de que lembranças, emoções, e mesmo danos físicos podem, ao menos sob certas circunstâncias, transitar de uma vida para outra. Se você acha que é preciso provar a existência de espíritos, não hão há como negar a existência de ‘lembranças’, ‘emoções’ e ‘danos físicos’. Dado isso, qual a melhor hipótese que explica tal fenomenologia? Até o momento, espíritos. E já coloquei um tópico que mostra que a hipótese da reencarnação é legitimamente científica, tecendo previsões que se mostraram empiricamente corretas..
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ARNALDO: Peço ao Vítor dar uma olhada nestes vídeos, talvez você até os conheça, os relatos nos fortes evidências de reencarnações:
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http://www.youtube.com/results?search_query=provas+cienti%C3%ADficas+de+reencarna%C3%A7%C3%A3o
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http://www.youtube.com/watch?v=bChOn5_WY3k
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http://www.youtube.com/watch?v=EWB2iKEC9M0
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http://www.youtube.com/watch?v=GsVdNOdVazo
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A REENCARNAÇÃO E A DACTILOSCÓPIA
Reportagem do Dr. Carlos Bernardo Loureiro
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“Diz a Ciência: não há uma impressão digital igual a outra. Será? Quando um fato desse é descoberto pode ser indicativo de um caso de reencarnação?”
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Em 27 de maio de 1935, publicou a “Gazeta do Recife” uma reportagem impressionante segundo a qual um espírita estudioso conseguiu obter duas impressões digitais idênticas. Sabe-se que é princípio assente em dactiloscopia não existirem duas impressões papilares idênticas, princípio que, neste caso, não foi derrogado, visto não se tratar de impressões de duas pessoas vivas, mas de duas pessoas que viveram em
épocas diferentes.
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O colecionador de impressões digitais é o Sr. João Apolinário dos Santos, técnico em dactiloscopia. De cada pessoa levava o Sr. Apolinário a impressão do polegar direito, por ter desenho básico e, quando possível, registrava as dez impressões, dada a possibilidade de surgir alguém a quem faltasse um dedo. .
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Informa a “Gazeta de Recife” que, certo dia, João Apolinário, tendo visitado um amigo, o Sr. Manoel do Nascimento, pediu-lhe consentimento para realizar pesquisas dactiloscópicas com seus filhos e netos. Entre as crianças, figurava o menino José Odon, conhecido na família por Pipiu. O Sr. Apolinário começou a confrontar as impressões das crianças com a de pessoas falecidas. Foi então que descobriu perfeita igualdade entre os desenhos digitais do pequeno Pipiu e os de um velho amigo da família da criança, Pedro Guedes de Oliveira, morto havia cerca de 10 anos, em idade avançada. Aquela extraordinária constatação evidenciava, a olhos vistos, um processo palingenésico, levando-se em conta as relações de sincera amizade entre o ‘de cujus’ e a família Nascimento. Satisfeito com sua importante descoberta, o Sr. Apolinário, no dia seguinte, foi até a residência do Sr. Manuel do Nascimento comunicar-lhe o que ocorrera, deixando em poder da família duas fichas dactiloscópicas, para que todos
pudessem verificar sua igualdade absoluta.
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A “Gazeta de Recife” levou o caso ao conhecimento do Instituto de Identificação de Pernambuco, que designou o técnico em dactiloscópica Estanislau Pereira de Souza, que emitiu, após acurados exames, o seguinte parecer:
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‘Não há dúvidas. Estou diante de um fato inédito. Há anos que examino fichas, na crença de que uma igualdade jamais será verificada. São perfeitamente iguais os dois desenhos, apesar dos tamanhos. Ambos caracterizam por um verticilo espiralóide, com os mesmos dedos, que também se distanciam por igual número de linhas papilares. Aliás, segundo a ciência, 12 pontos bastariam para se atestar a igualdade de duas impressões. No entanto, no caso vertente, todos os pontos são perfeitamente iguais.’
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O jornal “Mundo Espírita”, que então se editava no Rio de Janeiro, referiu-se largamente a esse mais do que sugestivo caso de reencarnação, em seu número 164, de 17 de junho de 1935.
julho 21st, 2014 às 4:39 PM
Olha aí! Outro item p/incluir na escala medidora de reencarnação!
E de novo mais afunda o kardecismo e o chiquismo, nos quais não deveria haver correlações entre os vasos carnais das sucessivas existências físicas nos globos…
julho 21st, 2014 às 6:55 PM
Defensor da Razão: “Um exame isento de fé e de entusiasmo mostra que a ideia de reencarnação não frutificou a despeito de séculos de buscas por evidências científicas, e de gatos pingados aqui e acolá jurando ter confirmado sua existência.”
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Vitor: “Esse seu parágrafo está bem esquisito. Primeiro, a reencarnação não tem “séculos” de busca por evidências científicas. A pesquisa ININTERRUPTA da reencarnação basicamente se iniciou em 1960 com Ian Stevenson, o que a faria ter pouco mais de 50 anos hoje. Houve outros pesquisadores antes de Stevenson – como Sahay, que publicou sua pesquisa em 1926, e Delanne, que publicou sua pesquisa em 1924 – mas tudo MUITO esporádico, tanto que nenhum caso novo foi informado durante a década de 1940.”
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Defensor: Vitor, sendo assim removo a esquisitice de meu comentário trocando a expressão eu eu havia utilizado para exprimir um grande período de tempo – “séculos” – por “décadas e décadas”.
julho 21st, 2014 às 7:47 PM
ARNALDO: “Portanto, a reencarnação como lei natural, coloca todos os homens em situação de igualdade e como verdadeiros irmãos.”
ALLAN KARDEC:“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.”
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ARNALDO: “Para que você possa honrar o nome que adotou para se apresentar nesta lista de debates, gostaria que você, inicialmente, usando da Razão, e em defesa dela, me explicasse qual foi a base e o que está inserido nela, que levou Allan Kardec dizer: :“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.
Feito isso, eu voltarei a descrever as minhas lucubrações sobre o assunto, sem entrar em debates.”
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Comentário: Sr. Arnaldo, sinceramente não sei por que eu tenho de explicar “a base e o que está inserido nela. Que levou Kardec a dizer“ o que disse sobre os negros para ser autorizado a usar o nome que escolhi para participar do blog. Imaginei que a explicação seria dada pelo colega espírita e admirador de Allan Kardec para que pudesse continuar a sê-lo sem compactuar com o racismo supostamente explicitado na afirmação de 1862.
O que tenho a dizer é que soa evidente que Kardec se pronunciou dessa forma porque era tão racista e atrasado quanto as pessoas de sua época e apenas afirmou o que era comum ser dito àquela altura. E os espíritos superiores de quem Kardec alegava receber conhecimento sintomaticamente não sabiam sobre questões do mundo terreno mais que o europeu médio à época.
É ilustrativo acrescentar que depois de escrever a frase acima, Kardec ainda complementou, logo em seguida na mesma edição da revista espírita de 1862: “Eis porque a raça negra, enquanto raça negra,corporalmente falando, jamais atingirá o nível das raças caucásicas; mas, na qualidade de Espírito, é outra coisa: pode tornar-se e
tornar-se-á aquilo que somos.”
Se isso não é racismo, Sr. Arnaldo, diga-nos o que é.
julho 21st, 2014 às 10:54 PM
Defensor:
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Dir-se-á: estais vendo uma questão do século 19 com os olhos do século 21. Concedo. Afinal, a minha grande crítica ao Evangelho segundo o Espiritismo, na minha opinião “O Evangelho segundo Kardec”, é que seu autor vê as questões do judaísmo do primeiro século da era cristã com olhos do século 19, com um distanciamento acrítico que nada mais faz do que transportar uma maneira de pensar de uma época para outra, sem a necessária análise histórica. Poder-se-ia dizer, da mesma forma, que um escritor do Segundo Império francês, contemporâneo das atividades colonialistas e da visão autoritária da política de então, pudesse pensar a respeito dos negros aquilo que hoje nos repugna à razão. Mas esse não é o caso. O que realmente é problemática é a omissão dolosa dos espíritas atuais, da gente pensante da doutrina em geral para essa questão, que eles procuram varrer para debaixo do tapete, em vez de enfrentá-la e declarar, oficialmente, que é uma visão ultrapassada e deverá ser banida do espiritismo. Mas não o fazem, por várias razões, acredito eu, talvez por “fidelidade” a Kardec, o infalível. Assim como outras questões polêmicas, como o vitalismo, a geração espontânea, o eurocentrismo, as divisões por raças, a origem do homem, a idade da terra etc, que estão todas lá tal e qual foram formuladas mais de 150 anos atrás. Todos se calam prudentemente sobre elas, e o Livro dos Espíritos continua sendo a “obra básica” do espiritismo, com todo esse entulho. É por isso que reafirmo: o espiritismo é uma doutrina mofada, perdida na história. O mundo evoluiu mas ele continua lá, firme, no século 19 positivista do Segundo Império.
julho 22nd, 2014 às 9:09 AM
Toffo, sua explanação é tão completa e clara que para mim esgota o assunto das afirmações discriminatórias do autor (sim, autor) do Livro dos Espíritos.
julho 22nd, 2014 às 1:04 PM
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01 – “Um exame isento de fé e de entusiasmo mostra que a ideia de reencarnação não frutificou a despeito de séculos de buscas por evidências científicas, e de gatos pingados aqui e acolá jurando ter confirmado sua existência.”
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VITOR: Esse seu parágrafo está bem esquisito. Primeiro, a reencarnação não tem “séculos” de busca por evidências científicas. A pesquisa ININTERRUPTA da reencarnação basicamente se iniciou em 1960 com Ian Stevenson, o que a faria ter pouco mais de 50 anos hoje. Houve outros pesquisadores antes de Stevenson – como Sahay, que publicou sua pesquisa em 1926, e Delanne, que publicou sua pesquisa em 1924 – mas tudo MUITO esporádico, tanto que nenhum caso novo foi informado durante a década de 1940.
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COMENTÁRIO: a busca “científica” da reencarnação é questão relativa: Kardec garantiu ter usado lógica, avaliação criteriosa e… espíritos. Na ótica dele isso era ciência e, certamente, muitos de seus seguidores acataram (e acatam) a tese, o que inclui Gabriel Delanne. Falando de Delanne, este achava estar realizando estudo científico da reencarnação, no entanto o que seu livro oferece é amontoado de inverdades: o autor via reencarnação em tudo o que minimamente pudesse com ela se parecer (qualquer semelhança com pessoas na atualidade não é mera coincidência). Gabriel Delanne tranformou egípcios em reencarnacionistas, igualmente os persas, gregos, romanos e, seguindo os trôpegos passos de Kardec, magicamente, achou a reencarnação na história dos judeus, narrada na Bíblia. O rolo compressor delanniano de superficialidades fez de Platão e Pitágoras reencarnacionistas kardecistas: mas, a realidade é que não há elementos satisfatórios que amparem o reencarnacionismo pitagórico, e, em Platão as referências às múltiplas vidas são incidentais, não constituindo doutrina.
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VITOR: Houve outros pesquisadores antes de Stevenson – como Sahay, que publicou sua pesquisa em 1926, e Delanne, que publicou sua pesquisa em 1924 – mas tudo MUITO esporádico, tanto que nenhum caso novo foi informado durante a década de 1940.
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COMENTÁRIO: houve outros pesquisadores além dos citados, um que merece referência é De Rochas (EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS), que investigou, hipnoticamente, as lembranças de outras vidas e publicou vários trabalhos a respeito.
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Sobre a ausência de relatos reencarnacionistas na década de 1940, é pouco provável, principalmente no Brasil, onde o espiritismo kardecista-reencarnacionista ansiava por se consolidar; ao menos histórias de reencarnação, contadas por Chico Xavier nos seus livrecos desse período têm várias; a revista O Reformador, em diversas edições do decêndio de 1940, traz artigos sobre reencarnação. Os divulgadores das “crianças-índigo” afirmam que as primeiras reencarnações dessas criaturas se deu após a Segunda Guerra (é fato que falam isso na atualidade, pois nos anos de 1940 ninguém sonhava com tal fantasia).
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VITOR: Quanto aos “frutos” da reencarnação: a reencarnação parece infinitamente mais possível hoje do que em 1960, quando Stevenson publicou o seu primeiro artigo sobre o assunto. Vários céticos como Sagan e Sam Harris consideraram as pesquisas de reencarnação como merecedoras de maior escrutínio científico. Atualmente um colunista da Scientific American publicou uma matéria em que elogia o trabalho investigativo de Stevenson, […]
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COMENTÁRIO: essa de que a reencarnação hoje “pareça INFINITAMENTE mais possível que em 1960” é nítido exagero de deslumbrado. O que hoje há são estrelinhas, que fazem alarde das pesquisas “científicas” da reencarnação, quase todas escudadas e inspiradas nas incursões de Stenvenson e seguidores; a outra parcela apoia-se nas imaginadas “recordações de vidas pregressas”, obtidas por hipnose.
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O fato de Carl Sagan sugerir que houvesse maiores e melhores investigações sobre alegações infantis de vidas passadas, não significa que admitisse a validade da reencarnação, e mesmo que Sagan fosse reencarnacionista tal não garantiria um dedal de legitimidade à crença. Nunca é demais lembrar que Sagan, após externar sua opinião de que reencarnação e paranormalidade fossem melhor investigadas, acrescentou:
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“Não apresento essas afirmações por achar provável que sejam válidas (NÃO ACHO), mas como exemplos de afirmações que poderiam ser verdade. Elas têm, pelo menos, um fundamento experimental, embora ainda dúbio. Claro, eu posso estar errado.”
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Parafraseando Sagan, alguns de nós poderiam dizer (e dizem): “não acho que espíritos comunicam ou que a reencarnação seja realidade, mas tais alegações têm um fundamento experimental, embora historicamente dúbio, incerto e indefinido. Por isso, proponho que experimentos objetivos sejam implementados visando responder de vez se há qualquer perspectiva razoável de que essas ideias tenham validade.”
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Em relação à tão festejada pesquisa de Stenvenson, que alguns utilizam para demonstrar que reencarnação esteja “provada”, o que é que esse investigador demonstrou de efetivo em favor da múltiplas existências? Muito pouco, um quase nada, aliás, demonstrar mesmo, não demonstrou coisa alguma. O que de melhor o trabalho de Stenvenson permite é que se diga:
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“em certas comunidades, principalmente na Ásia, ONDE A CRENÇA NA REENCARNAÇÃO É FORTEMENTE CULTIVADA, pequeno número de crianças alega ter vivido no corpo de outra pessoa, já falecida”.
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Ponto. O que passar daí é especulação sem fundamento.
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Outro ponto a considerar: as lembranças das crianças asiáticas, se olhadas pela psiquiatria ocidental, dão indicações de patologia ou fabulação. Em boa parte dos casos, os infantes não recordam no sentido comum do termo, como um adulto falaria da rememoração da infância, mas dizem ser a pessoa morta: até exigem retornar à família do falecido e reassumir os bens que lhe pertencem. Provavelmente há motivação psicossocial a incentivar que pseudorrecordações como essas tenham lugar. Aspecto que não foi bem investigado pelos caçadores de reencarnação.
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Pretender, pois, afirmar evidências da reencarnação com o trabalho de Stenvenson é no mínimo temerário. Fico com Sagan: que se façam melhores e mais aprofundadas pesquisas, e esse conselho serve para os que dão seguimento à herança stevensoniana, os quais permanecem jungido aos estreiros limites em que o patriarca atuou e alcançou.
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Sniff.
julho 22nd, 2014 às 1:15 PM
ARNALDO: A “Gazeta de Recife” levou o caso ao conhecimento do Instituto de Identificação de Pernambuco, que designou o técnico em dactiloscópica Estanislau Pereira de Souza, que emitiu, após acurados exames, o seguinte parecer:
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‘Não há dúvidas. Estou diante de um fato inédito. Há anos que examino fichas, na crença de que uma igualdade jamais será verificada. São perfeitamente iguais os dois desenhos, apesar dos tamanhos. Ambos caracterizam por um verticilo espiralóide, com os mesmos dedos, que também se distanciam por igual número de linhas papilares. Aliás, segundo a ciência, 12 pontos bastariam para se atestar a igualdade de duas impressões. No entanto, no caso vertente, todos os pontos são perfeitamente iguais.’
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COMENTÁRIO: Arnaldio: quanto mais se explica mais se complica. O caso é velho e insatisfatório; mas vamos aceitá-lo para análise: quer dizer que temos provas datiloscópicas da reencarnação? Que beleza! Quantas são? Uma? Ah, sei, talvez vá querer dizer, como aqui alguns dizem, que esse é o seu corvo branco…
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Meu amigo, seria pedir muito que apresente os espécimes experimentais com que o Sr. Fulano apurou o caso de reencarnação digital? Ao menos as cópias.
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Pipiu pra você.
julho 22nd, 2014 às 1:28 PM
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Querido Arnaldio,
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Responda à seguinte proposição:
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Na remota hipótese de que fossem achadas duas pessoas com impressões digitais semelhantes, vivas ou mortas: em que isso contaria ponto em favor da reencarnação?
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Isso equivale a dizer que se o sujeito morreu baleado e alguém nasça com marca que pareça cicatriz de bala (pimba!): reencarnação!
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Fala sério!
julho 22nd, 2014 às 4:47 PM
Marciano: “Acho que este é um grande problema da ciência, melhor dizendo, dos cientistas. Achar que pode haver uma teoria do campo unificado, uma teoria que explique tudo.”
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Defensor: Não entendi, por que você acredita ser um problema a busca por um sistema de equações que abranja todas as forças da natureza?
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Marciano: “Extrapolar observações de um universo limitado para fora de sua zona e achar que MQ pode explicar macro fenômenos, como buracos negros.
Falar em entrelaçamento quântico fora do âmbito do microcosmo, querer dizer que uma partícula pode influenciar o que acontece a outra no macrocosmo, como se vê em documentários de televisão, parece-me uma barbaridade.
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Defensor: Realmente, o uso indevido e vago de conceitos da MQ é uma barbaridade. É uma teoria complexa que requer ferramental matemático adequado e naturalmente não pode ser compreendida e utilizada por leigos (nas palavras de Richard Feynmann “se você acredita que entendeu MQ então você não entendeu MQ”). Mas não é a comunidade científica quem faz esse tipo de coisa.
Há pessoas como essa entrevistada no vídeo abaixo que misturam conceitos da ciência com crendices para vender livros, ganhar dinheiro:
https://www.youtube.com/watch?v=U95e0DCmS-w
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Marciano: “Outro desvio de perspectiva, na minha míope visão, é a concepção da matemática não como um instrumento, mas um fim em si mesmo, levando a conclusões totalmente absurdas, desde que matematicamente sejam coerentes.”
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Defensor: Matemáticos, incluindo os que não são míopes, não enxergam a matemática apenas com um instrumento ou uma linguagem. Embora discorde da validade da analogia do Vitor (tenho dificuldade em concordar com quase todas as analogias que ele apresenta) acredito que a matemática pode perfeitamente ser desenvolvida também como um fim em si mesmo e fornecer resultados interessantes e valiosos tais como os teoremas de Gödel.
julho 22nd, 2014 às 6:10 PM
DEFENSOR, estou em trânsito.
Quando tiver tempo, entro no face para discutir o assunto com você.
Vai demorar um pouquinho.
julho 22nd, 2014 às 11:41 PM
Montalvão,
comentando:
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01 – “a busca “científica” da reencarnação é questão relativa: Kardec garantiu ter usado lógica, avaliação criteriosa e… espíritos. Na ótica dele isso era ciência”
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Na ótica dele…pelos mesmos critérios ele aceitou como bastante certo a vida em Júpiter…
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02 – “e, certamente, muitos de seus seguidores acataram (e acatam) a tese, o que inclui Gabriel Delanne. Falando de Delanne, este achava estar realizando estudo científico da reencarnação, no entanto o que seu livro oferece é amontoado de inverdades: o autor via reencarnação em tudo o que minimamente pudesse com ela se parecer (qualquer semelhança com pessoas na atualidade não é mera coincidência). Gabriel Delanne tranformou egípcios em reencarnacionistas, igualmente os persas, gregos, romanos e, seguindo os trôpegos passos de Kardec, magicamente, achou a reencarnação na história dos judeus, narrada na Bíblia. O rolo compressor delanniano de superficialidades fez de Platão e Pitágoras reencarnacionistas kardecistas: mas, a realidade é que não há elementos satisfatórios que amparem o reencarnacionismo pitagórico, e, em Platão as referências às múltiplas vidas são incidentais, não constituindo doutrina.”
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Delanne ao menos documentou casos originais pessoas que lembravam vidas passadas que lhe foram contados quanto casos retirados de jornais e outras fontes, e que possuíam alguma verificação.
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03 – “houve outros pesquisadores além dos citados, um que merece referência é De Rochas (EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS), que investigou, hipnoticamente, as lembranças de outras vidas e publicou vários trabalhos a respeito.”
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Pesquisa publicada em 1911. E que me conste, nenhum caso verificado.
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04 – “Sobre a ausência de relatos reencarnacionistas na década de 1940, é pouco provável”
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Refiro-me a pesquisas publicadas.
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05 – “essa de que a reencarnação hoje “pareça INFINITAMENTE mais possível que em 1960” é nítido exagero de deslumbrado.”
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É um fato. Compare as pesquisas de hoje com as de De Rochas, ou mesmo com ‘pesquisa’ de Kardec… a diferença, sob qq aspecto, é assombrosa (no bom sentido).
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06 – “O que hoje há são estrelinhas, que fazem alarde das pesquisas “científicas” da reencarnação, quase todas escudadas e inspiradas nas incursões de Stenvenson e seguidores”
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Não entendi as aspas em “científicas”. As pesquisas de Stevenson e “seguidores” SÃO científicas. Negar isso é coisa de Sras. Wendy Wrights da vida… 🙂
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07 – “O fato de Carl Sagan sugerir que houvesse maiores e melhores investigações sobre alegações infantis de vidas passadas, não significa que admitisse a validade da reencarnação,”
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Ele admitia a validade da pesquisa, o que é muito mais significativo.
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08 – “Em relação à tão festejada pesquisa de Stenvenson, que alguns utilizam para demonstrar que reencarnação esteja “provada”, o que é que esse investigador demonstrou de efetivo em favor da múltiplas existências? Muito pouco, um quase nada, aliás, demonstrar mesmo, não demonstrou coisa alguma.”
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Stevenson demonstrou que as crianças exibiram conhecimento paranormal. E sua pesquisa foi publicada numa revista do mainstream:
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http://obraspsicografadas.org/2012/trs-novos-casos-do-tipo-reencarnao-no-sri-lanka-com-registros-escritos-feitos-antes-das-verificaes-1988/
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09 – “Outro ponto a considerar: as lembranças das crianças asiáticas, se olhadas pela psiquiatria ocidental, dão indicações de patologia ou fabulação. Em boa parte dos casos, os infantes não recordam no sentido comum do termo, como um adulto falaria da rememoração da infância, mas dizem ser a pessoa morta: até exigem retornar à família do falecido e reassumir os bens que lhe pertencem. Provavelmente há motivação psicossocial a incentivar que pseudorrecordações como essas tenham lugar. Aspecto que não foi bem investigado pelos caçadores de reencarnação.”
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Alguns artigos que simplesmente destroem tal visão equivocada:
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“Casos Muçulmanos de Reencarnação no Norte da Índia:
Um Teste da Hipótese da Imposição de Identidade
Parte I: Análise de 26 casos”
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“Casos Muçulmanos do Tipo Reencarnação no Norte da Índia: Um Teste da Hipótese da Imposição de Identidade Parte II:Relato de Três Casos”
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“Um Estudo de Replicação: Três Casos de Crianças no Norte da Índia que Alegam se Lembrar de Vidas Anteriores”
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Todos de Antonia Mills.
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10 – “Pretender, pois, afirmar evidências da reencarnação com o trabalho de Stenvenson é no mínimo temerário.”
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Então junte o trabalho de Antonia Mills e de Haraldsson. Agora fica no mínimo justo. 🙂
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11 – “Fico com Sagan: que se façam melhores e mais aprofundadas pesquisas, e esse conselho serve para os que dão seguimento à herança stevensoniana, os quais permanecem jungido aos estreiros limites em que o patriarca atuou e alcançou.”
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Ficam presos aos estreitos limites? Veja como Matlock descreve a ampliação que os demais contribuintes trouxeram:
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Cook (1986b) esboça as formas em que este tipo de pesquisa está sendo ampliado, incluindo a tentativa de alcançar mais casos no início de seu desenvolvimento (preferivelmente antes das tentativas de verificação de fatos), mais casos de gêmeos, e mais casos com marcas e defeitos de nascença. Entretanto estudos baseados em processos (p.ex., Chadha& Stevenson, 1988; Matlock, 1989a) estão começando a aparecer, assim como estudos que colocam os casos em seu contexto social e cultural (Mills, 1988a, 1988b). Estas novas abordagens. prometem ajudar a responder muitas perguntas levantadas pela pesquisa de dados.
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Os críticos indicaram outros problemas que poderiam ser levados em consideração, a maioria notavelmente nas áreas de antropologia psicanalítica e psicológica. Haraldsson (1984) pede a avaliação psicológica formal das crianças, e Brody (1979a, 1979b) pede o estudo sistemático de seus estados de consciência. Brody também destaca a psicodinâmica que cerca as alegações das crianças, assim como Hess (1988), que assinala o potencial valor dos profissionais de saúde mental e cientistas sociais para um melhor entendimento dessas questões.
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Todas essas novas abordagens, ainda iniciais no final da década de 80, hoje estão bem sedimentadas. E outras já surgiram.
julho 23rd, 2014 às 10:02 AM
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45 – “Não ficaria mais bonito se o pesquisador concluísse que o teste foi inconclusivo e o repetisse até eliminar quaisquer dúvidas? Parece que na cabeça de Drayton Thomas dúvida em relação a Osborne era coisa impensável…”
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E quem disse que ele não repetiu? Para isso você precisaria ler o livro “Some New Evidence For Human Survival”. O experimento da caixa de ferro é replicado no capítulo 8, com sucesso, mas em vez de uma caixa de ferro é usado um pacote. A mesma quantidade de livros é usada, 12. O livro ainda não tem tradução para o português, mas está disponível para download.
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COMENTÁRIO: só mesmo examinando para ver… mas, antecipo que, a julgar pelos “positivos” resultados de Drayton Thomas, não antevejo retorno objetivo nos testes do “capítulo 8”, provavelmente mais uma relação de “pareces”, “teve a impressão de ter visto”, “acredita que”…
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Se o espíritos que besouravam Osborne e assombravam Thomas não conseguiam lidar com palavras (sem explicação satisfatória) que se fizessem testes com imagens, dos quais esperar-se-iam resultados próximos dos 100% de acertos. Ligeiramente acima da média só pereniza a dúvida: dúvida perenizada somada à recusa dos médiuns em se submeterem a testes que dessem resultados objetivos significa o quê? Óbvio: espíritos não comunicam.
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Sniff para os crentes…
julho 23rd, 2014 às 10:33 AM
Casos Muçulmanos de Reencarnação no… Norte da Índia:
Parte I: Análise de 26 casos
Relato de Três Casos
Um Estudo de Replicação: Três Casos de Crianças no… Norte da Índia que Alegam se Lembrar de Vidas Anteriores.
Puedo reir porque no tengo el labio partido 😆
julho 23rd, 2014 às 10:38 AM
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Nosso amigo Gorducho (que desconfio seja esbelto) é o rei da síntese, consegue com poucas palavras dizer praticamente tudo. Isso tem o lado bom e o mau. O bom é não esticar discussão com palavreado desnecessário; o aspecto ruim é que muitas vezes suas aprofundadas ponderações passam despercebidas, além disso, reflexões sintéticas desestimulam a discussão: por exemplo, dificilmente o Arnaldo se animaria a conversar com o Gorducho mais que duas postagens…
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Estou chamando a atenção disso (sem ser sintético, naturalmente) porque o Gorducho fez apreciações aqui que valem ser esmiuçadas. Uma delas diz respeito ao modelo mediúnico-reencarnatório defendido pelo Vitor. Visoni advoga a mediunidade utilizando médiuns não-reencarnacionistas, e vai encontrar respaldo para sua crença na reencarnação, ao que parece, no kardecismo. Mas mesmo que seja em outro entorno, isso acarreta sério problema de harmonização, visto que (magistralmente o percebeu o Gorducho) seu modelo acaba sendo feito da pinçagem de propostas conflitantes umas com as outras.
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Sendo os “espíritos” que visitavam Osborne e Piper (os corvos brancos do Vitor) não-reencarnacionistas, por coerência, já que admite a veridicidade dessas comunicações, seu modelo de crença deveria ser igualmente não-reencarnacionista.
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Temos aí uma bela contradição, não resolvida, no pensamento vitoriano…
julho 23rd, 2014 às 10:55 AM
Montalvão,
desde quando aceitar a veracidade das comunicações significa aceitar tudo o que o ‘espírito’ diz? Só aceito aquilo que foi passível de verificação. Piper durante o transe por exemplo disse haver macacos no sol. Eu tenho que acreditar nisso? Nem ela acreditava nisso…
julho 23rd, 2014 às 11:21 AM
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06 – “O que hoje há são estrelinhas, que fazem alarde das pesquisas “científicas” da reencarnação, quase todas escudadas e inspiradas nas incursões de Stenvenson e seguidores”
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Não entendi as aspas em “científicas”. As pesquisas de Stevenson e “seguidores” SÃO científicas. Negar isso é coisa de Sras. Wendy Wrights da vida… 🙂
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COMENTÁRIO: não confunda pesquisa com protocolo científico com ciência. O que Stevenson fez foi parar no preliminar e dele não sair, seja porque não conseguiu, seja porque achou que já fizera muito.
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Stenvenson tinha cerca de três mil registros, mais o que seus discípulos conseguiram, digamos que o total some cinco mil. Pergunta: que teoria esse acúmulo de depoimentos gerou? Teoria verificável, testável e preditiva? Informe-nos para nosso ilustramento, mas, por favor, não repita a ingenuidade de alguns, que dizem ter Stenvenson previsto marca de nascença num baleado e isso seja exemplo de priditividade…
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Sem teoria não há ciência de fato. Ponto.
julho 23rd, 2014 às 11:27 AM
Montalvão,
comentando:
01 – “não confunda pesquisa com protocolo científico com ciência.”
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Você se referiu a pesquisas científicas. Então você está necessariamente se referindo ao protocolo científico adotado ou não nas pesquisas (e que foi adotado). Você que está confundindo as coisas, meu caro…
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02 – “Teoria verificável, testável e preditiva? Informe-nos para nosso ilustramento, ”
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Já citei vários exemplos no tópico sobre a Escala de Força.
julho 23rd, 2014 às 11:39 AM
Lógico: a Administração gosta tanto da estatística aplicada ao espiritismo. E estatística não funciona assim. Se ele utiliza os estudos do Cientista Espírita Drayton Thomas, ele tem que aceitar que a reencarnação não existe – já que o Julio Cæsar não reencarnou todo esse tempo, e em nenhum lugar eu vi Papai falar na… Ao contrário, a família se reunirá: Papai (já lá); mana (já lá morando c/Papai felizes…); Mamãe; ele. Aí remoçarão fisicamente até a aparência de adultos jovens (aprox. a aparência que tinham quando casaram cada um); menos evidentemente vovô e vovó, pois que se remoçassem deixariam de ser reconhecíveis pela feliz família (vovô e vovó com a mesma aparência dos filhos e netos fica estranho mesmo… :().
E tem de aceitar que Jesus Cristo mora com Maria e os apóstolos na 7ª esfera, e dá palestras públicas às quais têm acesso inclusive peregrinos das esferas inferiores.
As pesquisas em Ciência Espírita do DT constituem um proto-chiquismo. Aliás, as cidades na 3ª esfera são de fato fundadas por almas imigrantes que em geral copiam o nome de seus lugares de origem terrícola.
A Administração pinça os elementos do espaço amostral
(estudos científicos do DT) que convém à Crença dela 🙁
julho 23rd, 2014 às 11:41 AM
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Que inveja do Gorducho, do Toffo, do Razão: quero ter a capacidade de síntese que ostentam… vou ver se o anãozinho gigante me concede essa graça.
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Do Gorducho, dois exemplos de sintetizações porretas:
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Gorducho Diz: JULHO 21ST, 2014 ÀS 08:30
1) Como ocorre a falsificação do modelo Scale to Measure the Strength of Children’s Claims of Previous Lives:? Ou seja: em que condições a proposição é descartada?
2) Quais resultados são previsíveis do modelo? Não entendi, confesso (sem alfinetadas cá…).
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Do razão:
“Um exame, isento de fé e de entusiasmo, mostra que a ideia de reencarnação não frutificou a despeito de décadas e décadas buscas por evidências científicas, e de gatos pingados aqui e acolá jurando ter confirmado sua existência.”
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E o Vitor ficou devendo esclarecer:
“Aliás, Vitor, até hoje não sei qual formato de reencarnação defende (kardecista, teosofista, outra – qual?). Seria interessante que divulgasse esse informe, que permitiria avaliações mais precisas e preciosas de sua manifestações a respeito do assunto.”
julho 23rd, 2014 às 11:52 AM
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VITOR: Você se referiu a pesquisas científicas. Então você está necessariamente se referindo ao protocolo científico adotado ou não nas pesquisas (e que foi adotado). VOCÊ QUE ESTÁ CONFUNDINDO AS COISAS, meu caro…
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COMENTÁRIO: talvez esteja… talvez não… de qualquer modo o importante não foi abordado: onde a teoria científica que a coleta de casos gerou?
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Stevenson deu o primeiro passo no caminho da ciência e por ali ficou. Por isso não se pode falar, nem pensar, que tenha demonstrado algo satisfatório sobre a reencarnação.
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Vai ver foi por isso que Sagan aconselhou: pesquisar melhor…
julho 23rd, 2014 às 11:54 AM
Sem teoria não há ciência de fato. Ponto.
Claro. Por isso a Parapsicologia não é Ciência, apesar de utilizar metodologia científica na coleta de causos.
Quanto à necessária teoria, minha curiosidade é como reencarnam os espíritos que morreram em explosões ou quando a aeronave queimou só sobrando a arcada e alguns ossos dispersos.
Minha proto-teoria científica é: nunca mais reencarnam…
julho 23rd, 2014 às 1:13 PM
Montalvão,
01 – de qualquer modo o importante não foi abordado: onde a teoria científica que a coleta de casos gerou?
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Já disse que respondi a isso no tópico sobre a Escala de Força… ou você vai no tópico, ou vai ficar a ver navios…
julho 23rd, 2014 às 1:20 PM
Gorducho,
Parapsicologia é reconhecida como Ciência desde 1969. A suposta ausência de teorias é um exagero. E mesmo que houvesse ausência de teorias, isso não é suficiente para tirar o status científico de uma disciplina. Se for isso vamos abandonar a Física como ciência por não ter uma teoria que concilie a MQ com a TRG.
julho 23rd, 2014 às 2:17 PM
Não tem uma teoria que concilie mas tem teorias para todos os tópicos estudados em física. Aliás não vejo nenhuma razão para que se postule a possibilidade duma teoria de tudo. Eu, por Crença – tipo com a de vocês em espíritos e reencarnação – descarto essa possibilidade.
O fato deles terem obtido um pedaço de papel para pendurar na parde dizendo que se trata duma Ciência nada muda da realidade; da mesma forma como o Kardec dizer que o kardecismo não tinha dogmas e era “científico”.
Aqui a maioria dos comentaristas é acostumado a pensar – entenda…
Aliás, Analista Montalvão, o nom de plume é pelos lipídios que afogam meu neurônio, como bem aqui alguém observou – se bem me lembro foi o Analista Scur camuflado.
julho 23rd, 2014 às 2:18 PM
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VITOR: Já disse que respondi a isso no tópico sobre a Escala de Força… ou você vai no tópico, ou vai ficar a ver navios…
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COMENTÁRIO: irei ao tópico, embora ficar a ver navios, às vezes, fosse mais lucrativo… ao menos navios são reais, já mediunidade, reencarnação, lembranças de outras vidas…
julho 23rd, 2014 às 2:29 PM
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VITOR: Parapsicologia é reconhecida como Ciência desde 1969. A suposta ausência de teorias é um exagero. E mesmo que houvesse ausência de teorias, isso não é suficiente para tirar o status científico de uma disciplina. Se for isso vamos abandonar a Física como ciência por não ter uma teoria que concilie a MQ com a TRG.
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COMENTÁRIO: não podemos perder de vista que o reconhecimento da cientificidade da parapsicologia foi estratégia política de alguns espertos, que funcionou. Razões especiais que fizessem essa arte ser considerada alinhável à ciência inexistiram, ou seja, o mesmo quadro que antes causava rejeição estava presente quando houve aprovação.
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O fato de, dentro da física, ainda não haver teoria que concilie duas leituras que, até aqui, soam inamornizáveis não torna essa matéria ausente de sustentáculo teorético. Sem sua base teórico-dedutiva a física deixaria de ser por toda a eternidade…
julho 23rd, 2014 às 2:41 PM
VITOR: Além disso, Piper nem isso teve e ela forneceu provas impressionantes sobre o conteúdo da caixa, não só especificando o objeto – o amuleto – como dando descrições precisas sobre os seus donos. Isso mostra que sua história de “ausência completa de provas objetivas” é balela. Seu experimento foi realizado, sem qualquer pista, e com sucesso extraordinário. Mas nem isso te convence, Sra. Wendy Wright
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COMENTÁRIO: não seria o caso de se perguntarem seus experimentadores (e buscar respostas):
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“como é que espíritos podem dizer a médium o que tem dentro da caixa e descrever PRECISAMENTE quem foram os donos do amuleto e, ao mesmo tempo, serem incapazes de informar a esta mesma Piper quantos dedos de qual mão o experimentador está mostrando (fora das vista da médium, naturalmente)?
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“Formidáveis acertos” ao lado de estrondosas erranças… Elege-se os acertos como “provas” da presença de espíritos, ou, em segunda opção, da paranormalidade (duas hipóteses sombrias), e as falhanças… bem, as falhanças esquecemo-las que será melhor para todos… os crentes…
julho 23rd, 2014 às 2:56 PM
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VITOR: desde quando aceitar a veracidade das comunicações significa aceitar tudo o que o ‘espírito’ diz? Só aceito aquilo que foi passível de verificação. PIPER DURANTE O TRANSE POR EXEMPLO DISSE HAVER MACACOS NO SOL. Eu tenho que acreditar nisso? Nem ela acreditava nisso…
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COMENTÁRIO: Ah, entendi, quando um espírito diz que há macacos no sol é um espírito louco que comunica? (Mas não deixa de ser espírito, no salvaguardo da crença) Quando um espírito renega a reencarnação igualmente é insano? Acontece que nenhum espírito veio desconfirmar a existência de macacos no sol nem ratificar a reencarnação (fosse louco ou sadio). Então, para coerentificar o modelo, deveríamos admitir que há (ou haviam) viventes no sol (por Piper nominado “macacos”, por Kardec dito “espíritos superiores”), e que a reencarnação inexiste, visto que nenhum espírito piperiano a noticiou.
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VITOR: Só aceito aquilo que foi passível de verificação.
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COMENTÁRIO: que verificações objetivas foram realizadas a confirmar a real presença de espíritos junto a Piper? Além da experiência dos dedos, rapidamente abandonada pelos experimentadores, devido aos resultados sofríveis, não conheço nenhuma… nem os malajambrados testes de leitura intentados com Osborne foram nela aplicados…
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Se o que diz for verídico, vai ter que admitir ter sido Piper um caso mal estudado, portanto, inservível para demonstrar a presença de espíritos, tampouco a paranormalidade…
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Já Osborne não, com esta é diferente: os testes mostram-na rematada vigarista… só não vê quem não quer: que o digam Drayton Thomas e seguidores, inclusive os atuais…
julho 23rd, 2014 às 3:13 PM
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MARCIANO: Por exemplo, o fato de ter havido um “big bang” não significa, necessariamente, que o fenômeno tenha criado o universo, o tempo, o espaço.
Pode (e talvez seja mesmo) um fenômeno local, que projetamos para fora do limite do universo observável.
Os cientistas, de um modo geral, agem como religiosos, quando pensam que as explicações científicas atuais sejam definitivas, quando, eles mesmos, vivem ajustando suas teorias, à medida em que novos fatos são descobertos, que novas verificações se tornam possíveis.
Isso não significa que qualquer bobagem que possamos imaginar seja potencialmente verdadeira. É difícil ver o que é verdadeiro ou não, mas é fácil, pelo menos relativamente muito mais fácil, ver o que não pode ser verdadeiro.
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COMENTÁRIO: amigo de Marte, eu acho (claro, minha opinion) a teoria do Big Bang uma elegante e coerente explicação de como o mundo como o conhecemos se originou. Não precisa ser, necessariamente, a origem do universo. Aliás a própria teoria pressupõe um momento específico, anterior ao qual nada ela pode dizer (ou seja, pode e deve ter existido “algo” antes, mas a hipótese não abarca essa anterioridade). Tempo e espaço existiriam porém “inativos”: fortemente aprisionados na supercomprimida massa que continha todas as coisas potencialmente existíveis.
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Assim penso, quiçá deveras…
julho 23rd, 2014 às 7:36 PM
VITOR: desde quando aceitar a veracidade das comunicações significa aceitar tudo o que o ‘espírito’ diz? Só aceito aquilo que foi passível de verificação. PIPER DURANTE O TRANSE POR EXEMPLO DISSE HAVER MACACOS NO SOL. Eu tenho que acreditar nisso? Nem ela acreditava nisso…
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COMENTÁRIO: no caso nem seria tanto o que os “espíritos” disseram, sim o que não falaram: a completa ausência de referências ao vaivém de vidas em Piper e Osborne fala mais alto do que se asseverassem que a reencarnação seja balela.
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Digamos, para reflexão que algum espírito visitador de Piper tivesse se manifestado contrário à reencarnação (desconheço, mas pode ter havido): se aplicarmos sua regra de só acatar o que seja passível de verificação, como faria para verificar a inexistência das muitas vidas? Ou rejeitaria a priori a declaração, taxando-a de falsa? Aí falsa seria só a declaração ou também o pretenso comunicante?
julho 23rd, 2014 às 11:41 PM
Gorducho,
cometnando:
01 -” Se ele utiliza os estudos do Cientista Espírita Drayton Thomas, ele tem que aceitar que a reencarnação não existe ”
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Por quê? Drayton Thomas provou que reencarnação não existe? Os estudos de Thomas – bem como de outros – seriam de alguma forma úteis para provar que Osborne possuía de fato algum poder paranormal. Não para validar informações sobre o mundo espiritual, o que é inverificável atualmente…as melhores informações sobre um mundo espiritual, se é que existe um, viriam das crianças que lembram vidas passadas, das que se lembram do período de intermissão. Os motivos disso são vários, mas o principal é que as crianças que lembram do período de intermissão foram as que produziram informações mais estatisticamente corretas.
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02 -“já que o Julio Cæsar não reencarnou todo esse tempo”
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E ele é obrigado a reencarnar? Julio Cæsar pode ser um ponto fora da curva. Pode ser que ele não queira reencarnar e não reencarne. Mas minha aposta é que quando se pergunta ao médium informações sobre o mundo espiritual entram em cena as ideias do médium sobre o assunto. A comunicação legítima cessaria para dar vazão às crenças do médium. Isso já havia sido detectado pelos outros investigadores:
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Até a sessão de 7 de junho, todas as informações vieram através de Nelly, o assim chamado espírito controle da Sra. Thompson. Mas, nessa data, o falecido tentou, como tinha prometido, tomar o controle ele próprio, até onde vai o termo técnico. A evidência, em seguida, tornou-se muito marcante. Durante alguns minutos — embora apenas por poucos minutos — senti como se eu realmente estivesse falando com o meu amigo. Eu falava em holandês e obtive respostas imediatas e corretas. A expressão de satisfação e gratificação na face e nos gestos, quando parecíamos entender um ao outro, foi muito verdadeira e viva para ser encenada. Palavras holandesas completamente inesperadas foram pronunciadas, detalhes que estavam longe de minha mente foram dados, alguns dos quais, como aquele sobre o tio do meu amigo em uma sessão anterior, eu nunca soubera e descobri ser verdadeiro apenas após investigar os fatos posteriormente.
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Mas estando agora bem vigilante, pude, exatamente nesses poucos minutos mais interessantes, detectar, por assim dizer, onde as falhas se infiltraram. Eu pude acompanhar o processo e perceber onde o fenômeno genuíno parou e a encenação inconsciente começou. Gradativamente, o que torna a percepção difícil, a médium toma para si o papel do espírito, completa as informações, dá o acabamento necessário, e preenche as lacunas através de emendas e combinações.
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Por exemplo, os nomes holandeses que se encontram no início da sessão de 7 de junho foram escritos pela Sra. Thompson em seu sono, enquanto eu estava ausente. Estes nomes são muito marcantes, já que eu nunca tinha ouvido falar deles; assim minha própria influência telepática, pelo menos no que diz respeito à minha consciência normal, foi excluída. Mas quando perguntei a Nelly quem era “Notten, Velp”, e quem era “Zwart”, obtive respostas muito rápidas e definitivas, supostamente provenientes do jovem suicida, cujas respostas foram posteriormente consideradas absolutamente erradas. Eu mesmo descobri que o nome “Zwart” deve ter sido mal interpretado, e que o que realmente estava escrito era “Eu espero” [Em inglês escreve-se “I wait”, daí a confusão com “Zwart”] . No entanto Nelly construiu do meu erro um amigo fictício do falecido chamado “Zwart”, que atirou em si mesmo na testa.
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Naquele mesmo verão, entrei duas vezes em contato com pessoas que possuem o nome “Notten” e vivem em “Velp”, mas não pude descobrir de forma alguma qual é a relação, se é que existe uma, entre elas e o meu amigo falecido.
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Vemos aqui quão imprudente e descuidadamente o espírito-controle Nelly cria explicações para coisas sobre as quais, evidentemente, não entende nada, embora tenha se referido a elas espontaneamente. E vemos, além disso, quão fácil e imperceptivelmente o papel de qualquer espírito é absorvido pela médium, após a informação genuína ter cessado.
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O fator principal que faz com que isso aconteça é o incentivo. Assim que o espírito-controle ou a médium são incentivados e ajudados de uma forma entusiasmada, ela segue adiante, tornando sua criação completa, até que nada de verdadeiro ou real reste. Isso explica a confusão terrível em que se acabaram se metendo tantos observadores honestos.
julho 24th, 2014 às 12:13 AM
Gorducho,
continuando:
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02 – “Não tem uma teoria que concilie mas tem teorias para todos os tópicos estudados em física.”
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Lembre-se que a Parapsicologia é um campo multi-disciplinar. Se alguém consegue levitar, por exemplo, isso teria que ser conciliado não só com a Física, mas com a Biologia também. E aí as coisas ficam muito mais complicadas. Mas sobre teorias na Parapsicologia:
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Although parapsychology lacks formal theory supported by solid data that could provide such guidance, this does not mean that it has no theories at all. Many theories have been proposed, although none with the precision of general physical theories, including among others, Stanford’s (1990) Conformance Behaviour Model; Decision Augmentation Theory (May, Utts, & Spottiswoode, 1995); Walker’s (1984) quantum mechanical theory; Thermal Fluctuation Model (Mattuck, 1982), Schmidt’s (1975) mathematical theory of psi, and Statistical Balancing Theory (Pallikari, 2003). […] One of the theories […] mentioned is Evan Harris Walker’s quantum mechanical theory, which predicted retroactive-PK effects, later found to exist (Walker, 1984, p. 321; see also, Schmidt, Morris, & Rudolph, 1986).
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03 – “O fato deles terem obtido um pedaço de papel para pendurar na parde dizendo que se trata duma Ciência nada muda da realidade;”
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Na verdade no mundo real muda tudo. Se não mudasse, não teria havido movimentos tentando tirar o status de Ciência da Parapsicologia, sem sucesso.
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04 – “da mesma forma como o Kardec dizer que o kardecismo não tinha dogmas e era “científico”.”
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A AAAS reconheceu o Kardecismo como Ciência?
julho 24th, 2014 às 12:20 AM
Montalvão,
comentando:
01 – “Não podemos perder de vista que o reconhecimento da cientificidade da parapsicologia foi estratégia política de alguns espertos, que funcionou. Razões especiais que fizessem essa arte ser considerada alinhável à ciência inexistiram, ou seja, o mesmo quadro que antes causava rejeição estava presente quando houve aprovação.”
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E como a Parapsicologia é considerada ciência até hoje, e você mesmo diz que o quadro era rigorosamente o mesmo até a sua aceitação, isso mostra que na verdade ela sempre foi Ciência e era rejeitada exclusivamente pela birra de alguns espíritos de porco.
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02 – “O fato de, dentro da física, ainda não haver teoria que concilie duas leituras que, até aqui, soam inamornizáveis não torna essa matéria ausente de sustentáculo teorético. Sem sua base teórico-dedutiva a física deixaria de ser por toda a eternidade…”
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Como mostrei ao Gorducho, a Parapsicologia também não é ausente de sustentáculo teorético…
julho 24th, 2014 às 8:18 AM
03 – “Ah, entendi, quando um espírito diz que há macacos no sol é um espírito louco que comunica? (Mas não deixa de ser espírito, no salvaguardo da crença)”
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Deixa sim. No caso Gauld coloca tal exemplo como um forte caso de telepatia entre médium e assistente:
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Todos os casos até agora citados neste capítulo poderia, em princípio, ser explicados como sendo telepatia entre a médium e os assistentes; e alguns incidentes dos registros sobre Piper sugerem isto fortemente. Por exemplo, um dia Hodgson estivera lendo com grande interesse a Vida de Scott, de Lockhart. No dia seguinte, um ridículo Sir Walter Scott apareceu numa sessão de Piper, dando uma volta turística pelo sistema solar, afirmando haver macacos no Sol
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04 – “Quando um espírito renega a reencarnação igualmente é insano? Acontece que nenhum espírito veio desconfirmar a existência de macacos no sol nem ratificar a reencarnação (fosse louco ou sadio). Então, para coerentificar o modelo, deveríamos admitir que há (ou haviam) viventes no sol (por Piper nominado “macacos”, por Kardec dito “espíritos superiores”), e que a reencarnação inexiste, visto que nenhum espírito piperiano a noticiou.”
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Já apresentei ao Gorducho minha tese (bem como a de outros pesquisadores) sobre o assunto.
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05 – “que verificações objetivas foram realizadas a confirmar a real presença de espíritos junto a Piper? Além da experiência dos dedos, rapidamente abandonada pelos experimentadores, devido aos resultados sofríveis”
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Que resultados sofríveis? De 29 tentativas Phinuit acertou 9 na 1ª tentativa. Considerando que são 10 dedos, ele só deveria ter acertado 3… e das 14 vezes em que ele disse ter maior certeza quanto ao número, acertou 6 na 1ª tentativa…
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06 – “não conheço nenhuma…”
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Também fizeram vários testes de pessoas em outros ambientes anotando suas ações e pedindo a Phinuit para descrever tais ações de onde estava. Muitos tiveram sucesso.
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07 – “Se o que diz for verídico,”
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Uma coisa é o que eu digo, outra coisa é o que você supõe que eu queira dizer, e já vimos que essas duas coisas muitas vezes não batem 🙂
julho 24th, 2014 às 8:30 AM
i) E eu com a AAAS? Já lhe disse: cá a maioria (tem “uns” que se limitam a dizer MUUUU! p/o Kardec…) pensa.
&#nbsp;
ii) Não me mostrou nada. É claro que uns e outros podem propor teorias, mas que não são aceitas generalizadamente nem levam a conhecimento sedimentado que possa gerar outro por cima – aliás essa é talvez uma característica mais marcante das ciências que a própria existência de teorias. A Parapsicologia está exatamente no mesmo nível de conhecimento que quando a pitonisa aconselhou o Κροῖσος
que não cruzasse o rio.
julho 24th, 2014 às 8:42 AM
Por que o Julio Cæsar seria exceção? E está claro que a família se reunirá e ascenderá às esferas superiores, nunca retornando à terra.
O Sr. não pode pinçar os papers dum cientista e pinçar só aquilo que agrada à sua Crença. Isso é estatisticamente errado!
E, que verificou a biblioteca dos pesquisadores? Se o Sr. aceita o relato dum proto-chiquista, tem que aceitar o dos chiquistas quanto à materialização do Emmânuel; ao desdobramento do CX (se bem me lembro foi oAnalista Marciano que cá relatou esse fato); da Josefa; &c. Coerência metodológica como sublinhou há poucos dias nosso Mestre JCFF.
julho 24th, 2014 às 8:43 AM
Gorducho,
comentando:
01- “E eu com a AAAS? Já lhe disse: cá a maioria (tem “uns” que se limitam a dizer MUUUU! p/o Kardec…) pensa.”
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A questão da parapsicologia ser ciência não é opinativa. É um fato social. É como o mundo de hoje é. Socialmente falando, é inegável que a Parapsicologia é uma atividade científica. Existe uma comunidade cientifica que inevitavelmente inclui a Parapsicologia em seu elenco de temas científicos. Nada mais.
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ii) “Não me mostrou nada. É claro que uns e outros podem propor teorias, mas que não são aceitas generalizadamente nem levam a conhecimento sedimentado que possa gerar outro por cima”
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Engana-se. Há diversos conhecimentos bem sedimentados, como os fatores que facilitam a eclosão de psi, as características dos sujeitos etc.
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julho 24th, 2014 às 8:50 AM
Favor deletar o # no non-breaking space breaking space. Desculpe…
julho 24th, 2014 às 8:54 AM
Talvez fosse m tema interessante:
i) o que facilita a eclosão de Ψ – qual é a teoria que está consolidada, sendo aceita pelo mainstream pelo menos;
ii) “características dos sujeitos” ?
julho 24th, 2014 às 9:01 AM
Socialmente (sociologicamente) falando espíritos são uma realidade pois que há pessoas que neles acreditam e lidam com o tema. É exatamente a mesma coisa.
julho 24th, 2014 às 9:32 AM
(se bem me lembro foi o Analista Marciano que cá
relatoucomentou esse fato);julho 24th, 2014 às 6:33 PM
MONTALVÃO, ainda vou discutir a singularidade (big bang) com você. No momento, estou preso em um mar de lama no umbral, lutando para manter as narinas de fora, sem tempo para nada.
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GORDUCHO, sua memória sua memória está perfeitamente íntegra.
Qualquer dia desses eu volto.
julho 24th, 2014 às 6:37 PM
VITOR: “Só aceito aquilo que foi passível de verificação.” – Referindo-se à alegação de existência de macacos habitando o Sol feita por suposto espírito.
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Comentário: é preciso mesmo verificar isso antes de dizer que é uma grande besteira?
julho 24th, 2014 às 7:09 PM
Vitor:”Parapsicologia é reconhecida como Ciência desde 1969. A suposta ausência de teorias é um exagero. E mesmo que houvesse ausência de teorias, isso não é suficiente para tirar o status científico de uma disciplina. Se for isso vamos abandonar a Física como ciência por não ter uma teoria que concilie a MQ com a TRG.”
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Comentário: mais um analogia que salta aos olhos.
julho 24th, 2014 às 9:46 PM
Gorducho,
comentando:
01 – “Por que o Julio Cæsar seria exceção?”
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A questão não é se ele é ou não exceção. A questão é que nada impede que ele seja. A média diz pouco sobre o alcance. Stevenson diz que nos casos de reencarnação que ele examinou, o período de intermissão varia de algumas horas a 20 anos ou mais. Em outra parte menciona um caso resolvido do Sri Lanka com um intervalo de 82 anos, que pode ser o recordista. A diferença pode ser brutal. Mas repito que não é essa a tese que defendo.
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02 – “O Sr. não pode pinçar os papers dum cientista e pinçar só aquilo que agrada à sua Crença. Isso é estatisticamente errado!”
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O que você está me dizendo é mais ou menos como: “se aceitar os estudos de Crookes relativos à Física, tem que aceitar os estudos dele relativos à materialização de espíritos, ou estará cometendo um erro estatístico. Não pode pinçar só o que lhe agrada!” 🙂
julho 24th, 2014 às 9:57 PM
Gorducho,
comentando:
“i) o que facilita a eclosão de ? – qual é a teoria que está consolidada, sendo aceita pelo mainstream pelo menos;
ii) “características dos sujeitos” ?”
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Vou reproduzir aqui as palavras do parapsicólogo Wellingon Zangari, da USP, com ligeiras adaptações:
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“Um dos efeitos internos, a curva em “U”: os resultados tendem a ser melhores no início e no final dos experimentos. Mas é exatamente isso que verificamos em estudos de performance de sujeitos a várias tarefas estudadas pela Psicologia em geral (memória, concentração, motivação, percepção…). Interpretação da Psicologia tradicional: o sujeito está mais motivado quando estudo se inicia, cansa ao longo do estudo, e volta a ter interesse por saber que aquele “tormento” está acabando. Mas, quando em testes psicológicos de performance propomos tarefas mais motivadoras a cada momento do experimento, o efeito “U” se torna menos sensível! Claro, estamos controlando a motivação! E… quando modificou-se os testes de baralhos ESP (testes de escolhas forçadas) por testes de respostas livres, como o ganzfeld, o efeito em “U” também se atenuou!!!
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Dou outro exemplo: obtém-se melhores resultados experimentais com sujeitos extrovertidos. Em estudos psicológicos esse mesmo efeito tem sido reproduzido milhares de vezes. Interpretação psicológica: é claro que para realizar tarefas que exigem contato interpessoal os extrovertidos teriam melhor desempenho. A própria situação experimental exige certa habilidade social por parte do sujeito. É exatamente esse tipo de sujeitos que, consistentemente, têm melhores resultados em testes psi.
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Um outro exemplo, recentíssimo, mais completo e… demais complexo: sabemos que existe algo bastante bem conhecido em Psicologia e Etologia chamado “efeito da mera exposição”. Consideremos que existam estímulos agradáveis (foto de uma bela praia, de doces, de lindos corpos…) e estímulos desagradáveis (uma foto de uma cobra, ou de corpos mutilados, crianças mortas..). Sabemos pelas pesquisas nessa área, que quanto maior a exposição ao sujeito de um estímulo desagradável, menor irá ser, ao longo do tempo, sua aversão frente a tal estímulo. Por outro lado, de expomos o sujeito a estímulos que lhe são agradáveis, com o tempo o estímulo perde um pouco seu grau de “agradabilidade”. Assim temos um mesmo efeito, em duas direções opostas. Podemos predizer, portanto, que frente a determinado estímulo, qual será a magnitude do efeito e qual será a direção dele. Muito bem, Daryl Bem sabia disso, visto que é um psicólogo mainstream. Sabe que esse é um dos efeitos mais bem conhecidos e demonstrados de toda a Psicologia, básico mesmo:
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A meta-analysis of 208 such studies by Bornstein (1989) yielded a combined effect size (r) of .26, with a combined z of 20.80 (p < .0000001). . O que ele resolveu fazer? Juntar esse efeito, sumamente conhecido e esperado, a estudos psi. O que ele fez? Descrevo, sumariamente, o experimento, retirando o texto abaixo de meu projeto de pesquisa de pós-doc: . Na prática, o experimento ocorre como apresentado a seguir. O sujeito experimental tem à sua frente um computador. O computador escolhe, aleatoriamente, duas imagens dentre centenas de um banco de dados. As duas imagens aparecem lado a lado no monitor. O sujeito simplesmente escolhe uma das duas imagens, a de sua preferência. Após a escolha, o computador irá escolher aleatoriamente uma das duas imagens que foram apresentadas ao sujeito. As duas imagens desaparecem do monitor e aquela que foi escolhida aleatoriamente pelo computador é, então, apresentada subliminarmente ao sujeito (4 vezes, em intervalos de 1 segundo, numa fração de segundo = 17ms). Bem justifica o emprego da exposição subliminar em razão de os estudos do Efeito da Mera Exposição demonstrarem que o efeito é potencializado quando a exposição ao estímulo é feita subliminarmente. Ao todo, são apresentadas a cada sujeito experimental 48 pares de imagens ao longo de cada série experimental. Quando a escolha do sujeito coincide com a escolha do computador considera-se que houve um acerto de modo que é possível avaliar os resultados estatisticamente pela comparação entre o resultado obtido com a média esperada pelo acaso (50%). . Bem (2003) fez duas previsões experimentais: (1) dado que as imagens foram avaliadas previamente por juizes independentes e classificadas como geradoras de estimulação positiva, negativa e neutra, e foram emparelhadas quanto a esse critério quando de sua apresentação ao sujeito, espera-se que os sujeitos escolham acertadamente (a mesma imagem escolhida pelo computador) nos ensaios em que as imagens apresentadas tenham sido classificadas como geradoras de estimulação negativa e (2) que os sujeitos tendam a acertar menos quando as imagens foram consideradas geradoras de estimulação positiva. Segundo Bem, “essas predições são consistentes com recentes demonstrações em que indivíduos expostos a palavras extremamente positivas ou extremamente negativas, subseqüentemente classificaram tais palavras como menos extremas que palavras a que não foram expostos, um efeito que foi replicado usando uma medida implícita de preferência (Djiksterhuis & Smith, 2002)” (Bem, 2003, p. 4). . Até o momento, cerca de 400 pessoas participaram de 6 experimentos de PH, com 9 variações experimentais, inclusive uma replicação independente realizada por um cético quanto a processos anômalos. Coletivamente, os estudos forneceram forte apoio para os efeitos preditos: significativamente acima dos 50% esperados em ensaios com a apresentação de imagens negativas (52.6%, t(259) = 3.17, p = .0008) e significativamente abaixo do 50% esperados nos ensaios com imagens eróticas (48.0%, t(149) = -1.88, p = .031). Todos os 6 estudos tomados individualmente, inclusive o realizado pelo cético, obtiveram resultados significativos e na direção prevista. . Acho que os exemplos acima apresentam bem algumas das consistências entre os estudos de psi e de outras atividades ou funções humanas. Tais consistências me são muito caras. São-me muito significativas. Desde meu ponto de vista, a partir de minha avaliação racional dos estudos, me é difícil negar que o que está sendo avaliado em testes psi não seja alguma função psicológica que ainda desconhecemos. Me é difícil negar a existência de uma intencionalidade psíquica (desconhecida para os sujeitos) por trás dos efeitos encontrados, uma vez que os sujeitos (e mesmo os investigadores não-psicólogos) nem suspeitavam, (no início da pesquisa) que os efeitos (em consistência e DIREÇÃO) seriam os MESMOS apresentados em outras áreas do estudo do comportamento humano.
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Lembro que todas as últimas meta-análises só confirmaram ainda mais os resultados de Bem.
julho 25th, 2014 às 12:35 AM
Defensor da razão,
comentando:
01 – “Comentário: mais um analogia que salta aos olhos.”
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Concordando ou não com as minhas analogias, os próprios físicos concordam que a falta de um apoio teórico não é suficiente para negar a realidade de um fenômeno (ainda que esse fenômeno seja paranormal). Um exemplo é o Roberto de Andrade Martins, o melhor historiador e filósofo brasileiro da Ciência atualmente, quiçá do mundo. Ele mesmo diz, referente ao “Apoio Teórico”:
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Muitos cientistas não aceitam os supostos fenômenos paranormais e não os aceitariam ainda que tivessem um volume enorme de evidências empíricas irrefutáveis a favor de sua existência. Joseph Agassi escreveu há dez anos: “Vamos supor que alguma evidência paranormal é realmente reproduzível. […] Suponhamos que cada médium em transe seja capaz de produzir um girassol do nada, quando isso lhe for solicitado. […] Isto me convencerá? Honestamente, não sei” (Agassi, in Hyman, 1989, p. 253).
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O problema principal parece ser a contradição entre os supostos fenômenos descritos pelas pseudo-ciências e as crenças científicas sobre o que é possível e o que não é. Se é verdade que houve astrônomos que se negaram a olhar pelo telescópio de Galileu porque tinham certeza de que o que ele descrevia não existia, esta atitude é a mesma daqueles que negaram no início do século XIX a existência de pedras que caíam do céu (ou seja, meteoritos) e dos cientistas convidados por William Crookes no final do século XIX que se negaram a presenciar os poderes fantásticos de uma médium. Mas hoje sabemos que os satélites de Júpiter que Galileu descreveu existem. Da mesma forma, sabemos que pedras caem do céu. Nesses casos, o conflito entre as observações e a teoria desapareceu, porque temos uma nova visão sobre a estrutura do universo.
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Não conhecemos nenhum processo físico que seja capaz de transmitir pensamentos a distância. Não conhecemos nenhum processo físico pelo qual um planeta seja capaz de produzir uma influência relevante sobre a vida de uma pessoa. Não parece possível deslocar uma mesa sem utilizar forças de contato, ou eletromagnéticas, ou gravitacionais, e por isso é difícil aceitar que um médium produza tal tipo de movimento sem empregar nenhuma fraude.
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Podemos tentar agregar outra condição a nosso primeiro critério (C1): a compatibilidade entre os supostos fatos e as teorias científicas. O critério seria este:
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C2. Se um suposto fenômeno pode ser repetido ou reproduzido de forma regular, em condições conhecidas e se é possível conciliá-lo com as teorias científicas admitidas, então alguém pode aceitá-lo (provisionalmente) como um fenômeno real e suscetível de estudo científico; mas se o suposto fenômeno não pode ser reproduzido de forma regular, em condições conhecidas ou se não é possível conciliá-lo com as teorias científicas admitidas, então este suposto fenômeno não pode ser aceito como um fenômeno susceptível de estudo científico e deverá ser considerado (provisionalmente) um pseudo-fenômeno.
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No entanto, esta condição é muito restritiva. Há cem anos as medições do espectro da radiação do corpo negro estavam absolutamente em conflito com toda a física admitida. Era correto recusar as medidas do espectro do corpo negro em fins do século XIX? É aceitável recusar na ciência todos os fenômenos que entram em conflito com as teorias admitidas? É claro que não! Este critério, demasiado forte, não é aceitável. […]
julho 25th, 2014 às 6:35 AM
Não entendi… qual é a teoria?
julho 25th, 2014 às 6:46 AM
a falta de um apoio teórico não é suficiente para negar a realidade de um fenômeno
Não, mas não é Ciência. Coleta de dados fenomenológicos apenas, não constitui Ciência (não confundir evidentemente com teorias fenomenológicas).
julho 25th, 2014 às 7:04 AM
O Sr. se entusiasmou com as teclas Ctrl C + Crtl V que perdeu o foco e se autodetonou, Sr. Administrador 😆
Há cem anos as medições do espectro da radiação do corpo negro estavam absolutamente em conflito com toda a física admitida. Era correto recusar as medidas do espectro do corpo negro em fins do século XIX?
Há 100 anos as medições do espectro existiam. E em 100 anos tem-se a QM; Q field; modelo standard; &c. E aplicações práticas – efeito túnel, &c.
No espiritismo não há medições e quando se propõe – como cá – a estudar os supostos fenômenos, esses passa misteriosamente a não ocorrer. Nenhuma semelhança!
Analogias não são o seu forme mesmo…
Da mesma forma o Crookes: são áreas distintas. Se eu aceitasse os estudos dele na físico-química com os tubos, o tálio (é isso não?), teria que aceitar a priori como válidos outros estudos dele nessa área, até prova em contrário. Ora, qual é a prova em contrário de que reencarnação não existe? O reencarnômetro da outra rubrica?
Aliás, vamos analisar lá porque praticamente as almas só reencarnam na India e na América?
julho 25th, 2014 às 8:02 AM
Gorducho,
comentando:
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01 – “Não, mas não é Ciência. Coleta de dados fenomenológicos apenas, não constitui Ciência (não confundir evidentemente com teorias fenomenológicas).”
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O cético Chris French discorda:
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A Parapsicologia é uma ciência real?
A questão da Parapsicologia ser uma ciência real é uma que divide as opiniões drasticamente. Os parapsicólogos insistem que o que fazem é ciência. Muitos céticos vão vê-la como pseudo-ciência. Minha opinião pessoal é de que a parapsicologia é uma ciência real. A ciência não é sobre um assunto ou conteúdo particular. É sobre como você vai fazer sobre as coisas. É o método que é importante. E enquanto o parapsicólogo adotar o método científico, a existência ou não de forças paranormais é irrelevante. E se ele atende esses critérios, então a Parapsicologia é uma ciência.
julho 25th, 2014 às 8:07 AM
02 – “No espiritismo não há medições e quando se propõe – como cá – a estudar os supostos fenômenos, esses passa misteriosamente a não ocorrer. Nenhuma semelhança!”
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Como não há medições? Tanto há que você volta e meia reclama do “espiritismo estatístico”… não há estatística sem medições.
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03 – “Aliás, vamos analisar lá porque praticamente as almas só reencarnam na India e na América?”
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Casos de reencarnação ocorrem no mundo todo. Acho que só não acharam na Antártica 🙂
julho 25th, 2014 às 8:13 AM
04 – “Não entendi… qual é a teoria?”
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Você havia perguntado quais as características dos sujeitos e quais os fatores que ajudam na eclosão de psi. O texto fala claramente que os sujeitos extrovertidos são os melhores nos testes que exigem alguma habilidade social e que colocar tarefas mais motivadoras a cada momento do experimento melhora os resultados dos testes psi. Tudo isso está concordante com a Psicologia, reproduzido diversas vezes. Faz parte do mainstream. Ou também o efeito de mera exposição, super conhecido e aceito no mainstream que Bem usou em seu artigo e fez duas previsões experimentais que se mostraram corretas quando aplicadas aos testes psi.
julho 25th, 2014 às 8:30 AM
O cético &c.
Já lhe disse: eu sou acostumado a estudar e pensar com meu próprio neurônio imerso em lipídios. Portanto não preciso da opinião de A, B, ou C…
Espantoso! (i) Indivíduos extrovertidos são melhores em situações que exigem habilidades sociais.
(ii) Colocar tarefas mais motivadoras a cada momento melhora a concentração (aqui uso meu neurônio p/interpretar “melhora os resultados”). Tudo isso concordante com a Psicologia!
Eles levaram 132 anos p/descobrir isso que o Sr. mesmo admite que já é do conhecimento da Psicologia. E?
julho 25th, 2014 às 8:37 AM
05 – “Já lhe disse: eu sou acostumado a estudar e pensar com meu próprio neurônio imerso em lipídios. Portanto não preciso da opinião de A, B, ou C…”
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Não precisa, mas entenda que a sua opinião do que é Ciência (ou não) não encontra respaldo nem entre os céticos. Ou seja, vc acaba sendo uma voz solitária.
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06 – “Eles levaram 132 anos p/descobrir isso que o Sr. mesmo admite que já é do conhecimento da Psicologia. E?”
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E daí foi possível fazer previsões experimentais com base nessas teorias já consolidadas no mainstream que se mostraram empiricamente corretas, mesmo quando aplicadas aos testes psi.
julho 25th, 2014 às 8:38 AM
Eu reclamo de sua fuga em tentar salvar a Crença apelando para a estatística, após ter-se convencido que o kardecismo e o espiritualismo inglês são fantasias. Mas eu nunca disse que leitura fria é medição (exceto talvez brincando, não me lembro agora… :mrgreen:).
Casos de reencarnação só não ocorrem na Antártica.
Pois foi o que eu estranhei. Não me parece ser o que registra a base de dados que consubstancia o reencarnômetro.
julho 25th, 2014 às 8:41 AM
Ciência não exige teorias? Ciência não gera base para que outros conhecimentos úteis se desenvolvam sobre essa base?
Eu sou solitário nisso? Ciência é só coleta de “fatos”?
Ora pois: então sou solitário!
julho 25th, 2014 às 8:42 AM
Qual foi a previsão que a Parapsicologia conseguiu realizar?
julho 25th, 2014 às 9:53 AM
07 – “Ciência não exige teorias? Ciência não gera base para que outros conhecimentos úteis se desenvolvam sobre essa base? Eu sou solitário nisso? Ciência é só coleta de “fatos”?”
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A Ciência não exige teorias. O que ela PEDE é que se BUSQUE por teorias. E isso os parapsicólogos fazem. Mas se uma teoria não é, com toda a honestidade intelectual, encontrada, então não há, em ciência verdadeira, o que se fazer, exceto continuar a busca.
julho 25th, 2014 às 9:59 AM
08 – “Qual foi a previsão que a Parapsicologia conseguiu realizar?”
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Bem (2003) fez duas previsões experimentais: (1) dado que as imagens foram avaliadas previamente por juizes independentes e classificadas como geradoras de estimulação positiva, negativa e neutra, e foram emparelhadas quanto a esse critério quando de sua apresentação ao sujeito, espera-se que os sujeitos escolham acertadamente (a mesma imagem escolhida pelo computador) nos ensaios em que as imagens apresentadas tenham sido classificadas como geradoras de estimulação negativa e (2) que os sujeitos tendam a acertar menos quando as imagens foram consideradas geradoras de estimulação positiva. Segundo Bem, “essas predições são consistentes com recentes demonstrações em que indivíduos expostos a palavras extremamente positivas ou extremamente negativas, subseqüentemente classificaram tais palavras como menos extremas que palavras a que não foram expostos, um efeito que foi replicado usando uma medida implícita de preferência (Djiksterhuis & Smith, 2002)” (Bem, 2003, p. 4).
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Até o momento, cerca de 400 pessoas participaram de 6 experimentos de PH, com 9 variações experimentais, inclusive uma replicação independente realizada por um cético quanto a processos anômalos. Coletivamente, os estudos forneceram forte apoio para os efeitos preditos: significativamente acima dos 50% esperados em ensaios com a apresentação de imagens negativas (52.6%, t(259) = 3.17, p = .0008) e significativamente abaixo do 50% esperados nos ensaios com imagens eróticas (48.0%, t(149) = -1.88, p = .031). Todos os 6 estudos tomados individualmente, inclusive o realizado pelo cético, obtiveram resultados significativos e na direção prevista.
julho 25th, 2014 às 10:49 AM
Não. De fatos observados corretamente coletados pede-se que se busque por teorias. Enquanto não há teoria não há ainda Ciência. Continua-se na busca, mas não é ainda Ciência; seria proto-ciência.
Exemplos: alquimia ou a metalurgia prática do tempo dos Vikings (ninguém sabia que baixos níveis de impurezas no minério blah, blah, blah – só se sabia que o minério de tal local, &c).
julho 25th, 2014 às 10:59 AM
08 – &c.
Cá acho que de fato me expressei incompletamente. A pergunta é: qual previsão decorrente da teoria…
Qual é a teoria subjacente às previsões do Dr. Bem? Porque os terrícolas lobrigam o futuro (é isso, não?)?
julho 25th, 2014 às 11:11 AM
Gorducho,
Ciência pode ser definida como a busca por leis invariantes. Isso porque nunca saberemos se chegamos a uma lei invariante mesmo (um novo fato pode nos obrigar a modificá-la). E essa definição não implica sequer que tenhamos que ter chegado a alguma lei. Daí porque embora a Física não tenha chegado a uma teoria que concilie a TR com a MQ, não deixa de ser ciência. Há uma ausência de teoria. E pronto. Continua-se buscando.
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julho 25th, 2014 às 11:17 AM
Gorducho,
lembro também que a Biologia não possui uma teoria que explique como os neurônios dão origem à consciência. Procure pelo “Hard Problem” da Biologia.
julho 25th, 2014 às 11:24 AM
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01 -” Se ele utiliza os estudos do Cientista Espírita Drayton Thomas, ele tem que aceitar que a reencarnação não existe ”
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VITOR: Por quê? Drayton Thomas provou que reencarnação não existe? Os estudos de Thomas – bem como de outros – seriam de alguma forma úteis para provar que Osborne possuía de fato algum poder paranormal. Não para validar informações sobre o mundo espiritual, o que é inverificável atualmente…as melhores informações sobre um mundo espiritual, se é que existe um, viriam das crianças que lembram vidas passadas, das que se lembram do período de intermissão. Os motivos disso são vários, mas o principal é que as crianças que lembram do período de intermissão foram as que produziram informações mais estatisticamente corretas.
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COMENTÁRIO: a rigor, Drayton Thomas não provou coisa alguma com Osborne, muito menos nada atinente à paranormalidade, visto que esse tipo de verificação não estava na pauta de trabalho do clérigo inglês. Thomas estava convicto de que espíritos comunicam e comunicavam por intermédio de Osborne. O trabalho que realizou almejava dimensionar até onde se estendia essa comunicação, ou seja, o que os espíritos eram capazes de fazer usando Gladys.
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Quanto a reencarnação, dois pontos: considerando que Drayton Thomas não comprovou nada a respeito de coisa alguma, tampouco o faria com a reencarnação, mas, neste aspecto, temos que considerar que pesquisas de múltiplas vidas sequer passaram pela ideia de Thomas. O que se ressalta é a constatação de que os espíritos osbornianos mantinham completo silêncio sobre a reencarnação, demonstrando que, para “eles”, essa coisa de vaivém de vidas inexistia.
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02 -”já que o Julio Cæsar não reencarnou todo esse tempo”
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E ele é obrigado a reencarnar? Julio Cæsar pode ser um ponto fora da curva. Pode ser que ele não queira reencarnar e não reencarne. Mas minha aposta é que quando se pergunta ao médium informações sobre o mundo espiritual entram em cena as ideias do médium sobre o assunto. A comunicação legítima cessaria para dar vazão às crenças do médium. Isso já havia sido detectado pelos outros investigadores:
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COMENTÁRIO: deveras engraçado: “já detectado por outros investigadores”, como se isso quisesse dizer alguma coisa. Ora, ora, caramiolas: por que, raios de Zeus, os espíritos se calariam quando inquiridos a respeito do lugar onde vivem? Seria seus apriscos tão deprimentes que preferem manter-se silentes? Vai ver seja por isso que os mortos se distraem imiscuindo-se nas coisas dos vivos: do lado deles há só um fazer-nada sem fim, o que os leva a se saciarem com qualquer conversa com os vivos, por mais tola que possa ser, como são exemplos dramáticos o grosso das imaginadas comunicações…
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Nunca é demais lembrar que outros “espíritos” não são como os de Osborne, ou seja: falam à bessa sobre o além, embora nada digam que esclareça.
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NARRADOR: “Até a sessão de 7 de junho, todas as informações vieram através de Nelly, o assim chamado espírito controle da Sra. Thompson. Mas, nessa data, o falecido tentou, como tinha prometido, tomar o controle ele próprio, até onde vai o termo técnico. A evidência, em seguida, tornou-se muito marcante. Durante alguns minutos — embora APENAS POR POUCOS MINUTOS — senti como se eu realmente estivesse falando com o meu amigo. Eu falava em holandês e obtive respostas imediatas e corretas. A expressão de satisfação e gratificação na face e nos gestos, quando parecíamos entender um ao outro, foi muito verdadeira e viva para ser encenada. Palavras holandesas completamente inesperadas foram pronunciadas, detalhes que estavam longe de minha mente foram dados, alguns dos quais, como aquele sobre o tio do meu amigo em uma sessão anterior, eu nunca soubera e descobri ser verdadeiro apenas após investigar os fatos posteriormente.
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Mas estando agora bem vigilante, pude, exatamente nesses poucos minutos mais interessantes, detectar, por assim dizer, onde as falhas se infiltraram. EU PUDE ACOMPANHAR O PROCESSO E PERCEBER ONDE O FENÔMENO GENUÍNO PAROU E A ENCENAÇÃO INCONSCIENTE COMEÇOU. Gradativamente, o que torna a percepção difícil, a médium toma para si o papel do espírito, completa as informações, dá o acabamento necessário, e preenche as lacunas através de emendas e combinações.”
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COMENTÁRIO: o relato lembra, de certo modo, a experiência de Carlos Imbassahy com Mirabelli: quando o pretenso médium simulou estar possesso do espírito de Lombroso, Imbassahy imediatamente percebeu a fraude, mas depois que o “médium” deu início ao espetáculo de prestidigitação, área na qual o espírita era inexperiente, o escritor quedou-se convencido estar contemplando espíritos inferiores agindo. O mesmo se vê no testemunho acima: em aspectos que o narrador pôde observar mais atentamente, a simulação ressaltou-se patente, mas quando o engodo foi mais elaborado ele não distinguiu estar dentro do mesmo enredo simulativo. O relatante acreditou ter definido quando a ação mediúnica estava ativa e o início da fabulação psicológica, entretanto, em verdade, presenciava, o tempo inteiro, o mesmo quadro simulativo (se simulação consciente ou não seria o caso de investigar).
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NARRADOR: “Por exemplo, os nomes holandeses que se encontram no início da sessão de 7 de junho foram escritos pela Sra. Thompson em seu sono, enquanto eu estava ausente. Estes nomes são muito marcantes, já que eu nunca tinha ouvido falar deles; assim MINHA PRÓPRIA INFLUÊNCIA TELEPÁTICA, pelo menos no que diz respeito à minha consciência normal, foi excluída. Mas quando perguntei a Nelly quem era “Notten, Velp”, e quem era “Zwart”, obtive respostas muito rápidas e definitivas, supostamente provenientes do jovem suicida, CUJAS RESPOSTAS FORAM POSTERIORMENTE CONSIDERADAS ABSOLUTAMENTE ERRADAS. Eu mesmo descobri que o nome “Zwart” deve ter sido mal interpretado, e que o que realmente estava escrito era “Eu espero” [Em inglês escreve-se “I wait”, daí a confusão com “Zwart”] . No entanto Nelly construiu do meu erro um amigo fictício do falecido chamado “Zwart”, que atirou em si mesmo na testa.”
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COMENTÁRIO: em vez de concluir, sábia e sadiamente, que estava sob um trabalho teatral, que tinha altos e baixos de qualidade, preferiu apostar na interpretação mista: um pouco de legitimidade, um pouco de simulação…
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Notem como se falava, naqueles dias, sobre a telepatia, como se fora algo de ocorrência trivial e de ação intensa: havia nítida preocupação em separar o que fosse manifestação telepática da efetiva atuação de espíritos. O tempo se encarregou de desmentir ambas as suposições: as melhores pesquisas em telepatia (Rhine, e os experimentos ganzfeld) dão conta de que, se essa “força” existir, será algo de alcance tênue, e de manifestação esporádica.
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NARRADOR: “Naquele mesmo verão, entrei duas vezes em contato com pessoas que possuem o nome “Notten” e vivem em “Velp”, mas não pude descobrir de forma alguma qual é a relação, se é que existe uma, entre elas e o meu amigo falecido.
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NARRADOR(? Ou opinião do Vitor?): “Vemos aqui quão imprudente e descuidadamente o espírito-controle Nelly cria explicações para coisas sobre as quais, evidentemente, não entende nada, embora tenha se referido a elas espontaneamente. E VEMOS, ALÉM DISSO, QUÃO FÁCIL E IMPERCEPTIVELMENTE O PAPEL DE QUALQUER ESPÍRITO É ABSORVIDO PELA MÉDIUM, APÓS A INFORMAÇÃO GENUÍNA TER CESSADO.”
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“O fator principal que faz com que isso aconteça é o incentivo. Assim que o espírito-controle ou a médium são incentivados e ajudados de uma forma entusiasmada, ela segue adiante, tornando sua criação completa, até que nada de verdadeiro ou real reste. Isso explica a confusão terrível em que se acabaram se metendo tantos observadores honestos.”
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COMENTÁRIO: santa ingenuidade! Tanto de quem infere a realidade mediúnica com tanta firmeza, a partir de única experiência (ou de poucas), e sem teoria verificável; experiência muito mal analisada; e ingenuidade, também, da parte de quem faz referência a essas ilações de extremada fantasia para exemplificar o emaranhado explicativo-mediúnico.
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Como diriam os maias, “lhamentável”…
julho 25th, 2014 às 11:33 AM
VITOR: Lembre-se que a Parapsicologia é um campo multi-disciplinar. SE ALGUÉM CONSEGUE LEVITAR, por exemplo, isso teria que ser conciliado não só com a Física, mas com a Biologia também. E aí as coisas ficam muito mais complicadas.
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COMENTÁRIO: “se alguém consegue levitar”… como se alguém conseguisse levitar…
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Quem é que consegue levitar comprovadamente? Só Mirabelli, Dunglas Home e os santos católicos (estes muito apreciados pelo abismado Scott Rogo).
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Adentramos definitivamente no mundo da fantasia…
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Como diria Hermes Trimegisto: ó São Conan Doyle, socorrei-nos!
julho 25th, 2014 às 11:36 AM
“Mas sobre teorias na Parapsicologia:”
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Although parapsychology lacks formal theory supported by solid data that could provide such guidance, this does not mean that it has no theories at all. Many theories have been proposed, although none with the precision of general physical theories, including among others, Stanford’s (1990) Conformance Behaviour Model; Decision Augmentation Theory (May, Utts, & Spottiswoode, 1995); Walker’s (1984) quantum mechanical theory; Thermal Fluctuation Model (Mattuck, 1982), Schmidt’s (1975) mathematical theory of psi, and Statistical Balancing Theory (Pallikari, 2003). […] One of the theories […] mentioned is Evan Harris Walker’s quantum mechanical theory, which predicted retroactive-PK effects, later found to exist (Walker, 1984, p. 321; see also, Schmidt, Morris, & Rudolph, 1986).
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COMENTÁRIO: resumindo: a parapsicologia carece de teoria verificável-preditiva…
julho 25th, 2014 às 11:47 AM
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01 – “Não podemos perder de vista que o reconhecimento da cientificidade da parapsicologia foi estratégia política de alguns espertos, que funcionou. Razões especiais que fizessem essa arte ser considerada alinhável à ciência inexistiram, ou seja, o mesmo quadro que antes causava rejeição estava presente quando houve aprovação.”
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VITOR: E como a Parapsicologia é considerada ciência até hoje, e você mesmo diz que o quadro era rigorosamente o mesmo até a sua aceitação, isso mostra que na verdade ela sempre foi Ciência e era rejeitada exclusivamente pela birra de alguns espíritos de porco.
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COMENTÁRIO: deve ser isso mesmo… pura birra… E deve ser por pura birra que a ciência também não reconhece a mediunidade a reencarnação como fatos, apesar de haver muuuuuuitas evidências, não é?
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De qualquer modo, recomendo que releia o relato de como se deu a aprovação da cientificidade da parapsicologia, relato que certamente conhece, para melhor se situar. Há, inclusive, o depoimento insuspeito do parapsicólogo Wellington Zangari…
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Como diria Zaratustra: ai que coceira!
julho 25th, 2014 às 11:50 AM
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03 – “Ah, entendi, quando um espírito diz que há macacos no sol é um espírito louco que comunica? (Mas não deixa de ser espírito, no salvaguardo da crença)”
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VITOR: Deixa sim. No caso Gauld coloca tal exemplo como UM FORTE CASO DE TELEPATIA entre médium e assistente:
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COMENTÁRIO: desde quando existe “forte” caso de telepatia? Não é porque os antigos foram ingênuos que devemos assumir-lhes a ingenuidade…
julho 25th, 2014 às 12:02 PM
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05 – “que verificações objetivas foram realizadas a confirmar a real presença de espíritos junto a Piper? Além da experiência dos dedos, rapidamente abandonada pelos experimentadores, devido aos resultados sofríveis”
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VITOR: Que resultados sofríveis? De 29 tentativas Phinuit acertou 9 na 1ª tentativa. Considerando que são 10 dedos, ele só deveria ter acertado 3… e das 14 vezes em que ele disse ter maior certeza quanto ao número, acertou 6 na 1ª tentativa…
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COMENTÁRIO: Não estou com o texto que faz referência a tal experimento para conferir, mas Piper era sensitiva (psicologicamente falando) tinha facilidade em perceber coisas melhormente que a maioria, mesmo assim, se espíritos estivessem lhe “bizurando” as coisas, os acertos teriam de ser expressivos. Seja como for, o certo é que os experimentadores descontinuaram testes da espécie… temiam o quê? Que a ausência de espíritos ficasse demonstrada?
julho 25th, 2014 às 12:10 PM
En passant:
GORDUCHO, você não está só.
Junte-me ao seu time.
julho 25th, 2014 às 12:14 PM
Ciência pode ser definida como a busca por leis invariantes
Claro, e enquanto não se tiver elaborado nenhuma “lei” (modelo define melhor, mas lei é mais usado) invariante num dado domínio de aplicação, ainda não se tem Ciência. É o caso da Parapsicologia.
julho 25th, 2014 às 12:18 PM
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07 – “Se o que diz for verídico,”
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VITOR: Uma coisa é o que eu digo, outra coisa é o que você supõe que eu queira dizer, e já vimos que essas duas coisas muitas vezes não batem
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COMENTÁRIO: ou, às vezes, o declarante pensa ter dito uma coisa e profere outra. Acontece… 😉
julho 25th, 2014 às 12:46 PM
“Segundo Bem, “essas predições são consistentes com recentes demonstrações em que indivíduos expostos a palavras EXTREMAMENTE positivas ou EXTREMAMENTE negativas, subseqüentemente classificaram tais palavras como menos extremas que palavras a que não foram expostos, um efeito que foi replicado usando uma medida implícita de preferência (Djiksterhuis & Smith, 2002)” (Bem, 2003, p. 4).”
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COMENTÁRIO: o que seriam palavras “extremamente” positivas ou negativas?
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“ACHO que os exemplos acima apresentam bem algumas das consistências entre os estudos de psi e de outras atividades ou funções humanas. Tais consistências me são muito caras. São-me muito significativas. Desde meu ponto de vista, a partir de minha avaliação racional dos estudos, me é difícil negar que o que está sendo avaliado em testes psi não seja alguma função psicológica que ainda desconhecemos. Me é difícil negar a existência de uma intencionalidade psíquica (desconhecida para os sujeitos) por trás dos efeitos encontrados, uma vez que os sujeitos (e mesmo os investigadores não-psicólogos) nem suspeitavam, (no início da pesquisa) que os efeitos (em consistência e DIREÇÃO) seriam os MESMOS apresentados em outras áreas do estudo do comportamento humano.”
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COMENTÁRIO: “Achar” em teste que busca algo concreto, parece um tanto enfraquecedor… de qualquer modo, pareceu-me (aqui o “pareceu” cabe, viu?) faltar a demonstração de se os testes estejam apresentando algo tangente à paranormalidade, ou apenas exibindo reações psicológicas dos envolvidos (reações estas conhecidas e estudadas) apenas as aplicando em ambiente de estudos do paranormal…
julho 25th, 2014 às 2:46 PM
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01 – “Comentário: mais um analogia que salta aos olhos.”
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VITOR: Concordando ou não com as minhas analogias, os próprios físicos concordam que a falta de um apoio teórico não é suficiente para negar a realidade de um fenômeno (ainda que esse fenômeno seja paranormal). Um exemplo é o Roberto de Andrade Martins, o melhor historiador e filósofo brasileiro da Ciência atualmente, quiçá do mundo. Ele mesmo diz, referente ao “Apoio Teórico”:
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COMENTÁRIO: seria bom citar o artigo para quem queira conferir o inteiro teor do texto… O título do artigo é: “A natureza da pseudociência: algumas considerações sobre o estudo de fenômenos inexistentes”. Roberto Andrade não discorre a respeito de “apoio teórico”, o artigo é uma crítica sobre as maneiras usuais de delimitar ciência de pseudociência, que ele considera inadequadas. Em adição, o autor acrescenta suas sugestões (preliminares, ele frisa) sobre como a questão deveria ser abordada.
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ROBERTO ANDRADE: Muitos cientistas não aceitam os supostos fenômenos paranormais e não os aceitariam ainda que tivessem um volume enorme de evidências empíricas irrefutáveis a favor de sua existência. Joseph Agassi escreveu há dez anos: “Vamos supor que alguma evidência paranormal é realmente reproduzível. […] Suponhamos que cada médium em transe seja capaz de produzir um girassol do nada, quando isso lhe for solicitado. […] Isto me convencerá? Honestamente, não sei” (Agassi, in Hyman, 1989, p. 253).
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COMENTÁRIO: Aqui Roberto Martins extrapolou um tanto: Agassi não afirmou que rejeitaria o fenômeno independentemente de evidências robustas, sim que não poderia responder se sim ou não; provavelmente quisesse dizer: primeiro tenho que constatar para depois opinar… E, a rigor, Agassi está certo: o “suponhamos” não elidiria a possibilidade de que as “evidências” paranormais fossem forjadas e os girassóis produções prestidigitativas…
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Porém, Roberto não está defendendo os fenômenos paranormais (dos quais diz “supostos”) está, sim, criticando o rigor com que “muitos” cientistas analisam alegações insólitas, quais paranormalidade, OVNIs, astrologia, mediunidade, anãozinho gigante…, ou seja, já possuem opinião formada e delas não abririam mão “MESMO que surgissem evidências irrefutáveis”, mas tal não significa que todos assim o fizessem, ou que a rejeição perdurasse até a consumação dos séculos.
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ROBERTO ANDRADE: O problema principal parece ser a contradição entre os supostos fenômenos descritos pelas pseudo-ciências e as crenças científicas sobre o que é possível e o que não é. Se é verdade que houve astrônomos que se negaram a olhar pelo telescópio de Galileu porque tinham certeza de que o que ele descrevia não existia, esta atitude é a mesma daqueles que negaram no início do século XIX a existência de pedras que caíam do céu (ou seja, meteoritos) e dos cientistas convidados por William Crookes no final do século XIX que se negaram a presenciar os poderes fantásticos de uma médium. Mas hoje sabemos que os satélites de Júpiter que Galileu descreveu existem. Da mesma forma, sabemos que pedras caem do céu. Nesses casos, o conflito entre as observações e a teoria desapareceu, porque temos uma nova visão sobre a estrutura do universo.
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COMENTÁRIO: observe: “o conflito entre as observações e a teoria desapareceu”, isso no que tange à pedras que caíam do céu e a observação dos astros pelo telescópio. No referente aos “poderes fantásticos de uma médium” o conflito persistiu e já se pode dá-lo por (provisoriamente) encerrado, ou seja: não existe médium com “poderes fantásticos” (até agora). Roberto critica a teimosia de cientistas em examinar novidades que não se enquadrem no “status quo” da ciência, o que tanto pode incluir fantasias quanto saberes válidos. O errado está na atitude e nada diz em favor da realidade das coisas não examinadas.
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ROBERTO ANDRADE: “Não conhecemos nenhum processo físico que seja capaz de transmitir pensamentos a distância. Não conhecemos nenhum processo físico pelo qual um planeta seja capaz de produzir uma influência relevante sobre a vida de uma pessoa. Não parece possível deslocar uma mesa sem utilizar forças de contato, ou eletromagnéticas, ou gravitacionais, e por isso é difícil aceitar que um médium produza tal tipo de movimento sem empregar nenhuma fraude.
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COMENTÁRIO: em consonância e coerência com a posição prudente-liberal que defende, o autor não faz afirmações taxativas a respeito dessas impossibilidades: vai que alguém levite de verdade, e tal seja comprovado com verificações seguras? Sabemos que acontecer algo assim é de remota possibilidade, mas a proposta é que fique sempre janela disponível para o exame de evidências dadas como robustas. E, não é o que vimos fazendo nesse sítio quando, em vez de rejeitar as alegações mediúnicas em definitivo, requeremos exames objetivos, que possam elucidar as múltiplas dúvidas suscitadas pelo discurso apologético? (É a recusa sistemática dos mediunistas em produzir essas provas que dá consistência à tese de que espíritos não comunicam).
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Então, Roberto Andrade é muito claro: dentro do saber atual, levitação, astrologia, telepatia, telecinesia, mediunidade, são irrealidades: caso futuramente surjam novidades que possam modificar essa constatação, em vez de recusá-las sem análise do mérito, sua proposta é de que o exame condizente seja realizado.
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ROBERTO ANDRADE: Podemos tentar agregar outra condição a nosso primeiro critério (C1): a compatibilidade entre os supostos fatos e as teorias científicas. O critério seria este:
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C2. Se um suposto fenômeno pode ser repetido ou reproduzido de forma regular, em condições conhecidas e se é possível conciliá-lo com as teorias científicas admitidas, então alguém pode aceitá-lo (provisionalmente) como um fenômeno real e suscetível de estudo científico; mas se o suposto fenômeno não pode ser reproduzido de forma regular, em condições conhecidas ou se não é possível conciliá-lo com as teorias científicas admitidas, então este suposto fenômeno não pode ser aceito como um fenômeno susceptível de estudo científico e deverá ser considerado (provisionalmente) um pseudo-fenômeno.
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No entanto, esta condição é muito restritiva. Há cem anos as medições do espectro da radiação do corpo negro estavam absolutamente em conflito com toda a física admitida. Era correto recusar as medidas do espectro do corpo negro em fins do século XIX? É aceitável recusar na ciência todos os fenômenos que entram em conflito com as teorias admitidas? É claro que não! Este critério, demasiado forte, não é aceitável.” […]
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COMENTÁRIO: um mestre da interpretação de texto não pararia o discurso no ponto em que parou, pois vai dar visão incompleta (e, consequentemente, distorcida) do que o autor noticia. O que o físico apresenta é a descrição de sua proposta, que agrega condições adicionais ao critério inicial (C1), a fim de melhor julgar o que merece ser ciência e o que deve ser repudiado. Vale conhecer o que foi dito em seguida:
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ROBERTO ANDRADE: “É impossível analisar todos os critérios que alguém pode imaginar para estabelecer a diferença entre os fenômenos e os pseudo-fenômenos, mas a análise de alguns critérios mais comuns revelou um problema comum: estes critérios são ou muito fortes ou muito brandos. Se alguém utilizar critérios suficientemente fortes para excluir tudo o que se considera indesejado em ciência, excluirá também muito do que os cientistas aceitam como válido. Inversamente, se alguém utilizar critérios suficientemente frouxos para não proibir nada do que se aceita como ciência, os critérios não vão excluir tudo aquilo que se considera como pseudo-ciência. Há outro problema: os critérios que foram sugeridos não são dedutíveis do conceito que se quer estabelecer. Que relação há entre a existência de um fenômeno e a possibilidade de repeti-lo regularmente ou de compreendê-lo pela ciência que aceitamos? Nossas vidas estão cheias de fatos que não obedecem a estes critérios, e, no entanto, aceitamos estes fatos como reais.”
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Também vale conhecer o fecho do artigo:
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ROBERTO ANDRADE: “É POSSÍVEL DESENVOLVER UMA ANÁLISE MAIS E MAIS DETALHADA DAS CONDIÇÕES QUE INTENSIFICAM O VALOR CIENTÍFICO (OU A ACEITABILIDADE RACIONAL) DE UM SUPOSTO FENÔMENO. Esse tipo de análise permite guiar a investigação do fenômeno e permite avaliar comparativamente os resultados obtidos. Não é possível empregar esse tipo de análise para afirmar positivamente a existência de um suposto fenômeno nem negar claramente que ele exista. Os critérios comparativos não permitem distinguir um fenômeno de um pseudo-fenômeno e conseqüentemente não permitem distinguir a ciência da pseudo-ciência. Mas os critérios comparativos permitem comparar os supostos fenômenos estudados pela parapsicologia com os supostos fenômenos estudados pela física tradicional e permitem estabelecer que os últimos têm (sempre ou geralmente) um valor científico (ou nível de aceitabilidade racional) maior que os primeiros. Deste modo é possível justificar juízos de mérito comparativo e negar o relativismo radical.
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O TIPO DE ABORDAGEM APRESENTADA AQUI É COMPATÍVEL COM O CARÁTER PROVISÓRIO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO. Se alguém adotar esta abordagem, não pode assumir uma atitude arrogante frente à pseudo-ciência, já que não há critérios nítidos que permitam estabelecer se os supostos fenômenos aceitos pela ciência são reais e se os supostos fenômenos negados pela ciência são falsos. Esta abordagem proporciona ferramentas de análise critica, permite que alguém avalie a proposta da existência de um novo fenômeno e dirija sua investigação, sem permitir que alguém conclua de modo definitivo se o fenômeno existe ou não. Evidentemente O QUE SE APRESENTOU AQUI É SOMENTE UM PROJETO DE ANÁLISE QUE NÃO FOI AINDA DESENVOLVIDO. Será necessário discutir as falhas mais evidentes desta abordagem e trabalhar muito para poder proporcionar algo que possa ser efetivamente útil na análise dos problemas epistemológicos relativos às pseudo-ciências.”
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COMENTÁRIO: portanto, Roberto não defende (ou condena) a parapsicologia, como não defende (nem condena) a mediunidade, a astrologia, a leitura de mãos, a homeopatia, a ciência espírita… o que sugere é a adoção de critérios mais efetivos no classificação do que for “mais científico”, ou seja, adequado ao que (provisoriamente) se enquadre na ciência. O que ficar de fora, se conseguir dar mostras de merecer compor o rol das matérias científicas, as portas estarão abertas…
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Agora, preciso submeter minha leitura a algum mestre interpretador de textos, visto que estou sendo conhecido como mal leitor e péssimo interpretador: tenho, pois, que aprender com quem sabe… desde que saiba, sabem?
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Como diria Maomé (chamando a montanha): “vem, minha linda, vem…”
julho 25th, 2014 às 2:57 PM
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VITOR: A Ciência não exige teorias. O que ela PEDE é que se BUSQUE por teorias. E isso os parapsicólogos fazem. Mas se uma teoria não é, com toda a honestidade intelectual, encontrada, então não há, em ciência verdadeira, o que se fazer, exceto continuar a busca.
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COMENTÁRIO: a ciência anterior a Descartes, Newton, Leibniz, realmente, não exigia teoria (ao menos não nos moldes modernos): hoje nem as ciências humanas podem passar sem elas. Leve a sério: sem teoria sem ciência…
Se alguma matéria postula ser científica e não tem teoria, mas tem a esperança de achá-la, seguindo a proposta de Roberto Martins: que continue a busca, quando e se achar, aí poderá requerer mudança de status…
julho 25th, 2014 às 3:01 PM
“CASOS DE REENCARNAÇÃO ocorrem no mundo todo. Acho que só não acharam na Antártica”
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COMENTÁRIO: não faltou “supostos”, “alegados”? Ou já é certeza?
julho 25th, 2014 às 4:49 PM
En passant:
Um dos problemas com mediunidade, paranormalidade e outras …ades é justamente esse argumento capenga: se no passado houve alegações que pareciam absurdas e não o eram (a maioria esmagadora era absurda mesmo) então qualquer esquisitice é possível. Até o anãozinho gigante.
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Espero que, quando eu voltar do vórtice onde me encontro o assunto ainda perdure.
Lack of time…
julho 25th, 2014 às 7:03 PM
Esse trecho é essencial:
No referente aos “poderes fantásticos de uma médium” o conflito persistiu e já se pode dá-lo por (provisoriamente) encerrado, ou seja: não existe médium com “poderes fantásticos” (até agora). Roberto critica a teimosia de cientistas em examinar novidades que não se enquadrem no “status quo” da ciência, o que tanto pode incluir fantasias quanto saberes válidos. O errado está na atitude e nada diz em favor da realidade das coisas não examinadas.
Ninguém aqui está se negando a examinar alegadas mesas que se movem; almas que se materializam; ou seres invisíveis que supostamente estejam presentes no recinto e se comunicando via psicografia ou psicofonia. Mas é que esses alegados fenômenos aparentemente não existem na realidade, dado o pânico que se instala entre os alegadores quando se fala em isso verificar.
Então, repetindo: os planetas vistos através das lentes da luneta mostraram-se reais. Mas os poderes mediúnicos não.
By the way, o Crookes teria mesmo convidado cientistas mas para a casa dele, onde eles não poderia por educação efetivamente atuar. Daí evidentemente não caíram na armadilha. Exemplo prático disso foram as sessões no IMI vis a vis as na Sorbonne.
julho 25th, 2014 às 7:06 PM
não faltou “supostos”, “alegados”? Ou já é certeza?
Devemos cientificamente supor que pinguins com marcas de nascença sejam prova de reencarnação. Deve haver…
julho 25th, 2014 às 9:54 PM
Gorducho,
comentando:
01 – “Qual é a teoria subjacente às previsões do Dr. Bem? Porque os terrícolas lobrigam o futuro (é isso, não?)?”
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Aí recomendo a leitura do artigo “THE NATURE OF PRECOGNITION” lançado no Journal of Parapsychology nº 78 (2014). Eis o resumo:
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ABSTRACT: This paper describes a theory explaining precognition literally as the “pre-cognition” of information contained within the percipient’s brain in the future—a link with his or her future experience of the event. The theory is based on the block universe model, in which past and future events already exist in the space-time continuum, as required by the special theory of relativity. Bohm’s theory of the implicate order is compatible with such a model, and it suggests that if similar structures are created at different locations in space and time, the structures resonate with a tendency to become more similar to one another. The principles are applied to the neuronal spatiotemporal patterns that are activated in the brain. Precognition is considered to be the fundamental phenomenon of ESP and manifests as information transfer from the brain in the future to the same brain in the present. The model allows also for the possibility of contacts with other brains, and these contacts would occur either in real-time or at different times. However, direct contacts with external objects or events are considered not to occur at all. The mechanism is applied to experiments in precognition, and it explains the apparent anomalies found in the results.
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Então, como vê, a Parapsicologia possui sim teorias, com experimentos dando suporte. E eu poderia citar várias e várias outras… por exemplo, o artigo “EVOLUTIONARY THEORY AND PSI: REVIEWING AND REVISING SOME NEED-SERVING MODELS IN PSYCHIC FUNCTIONING”, que diz no resumo:
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A number of parapsychologists have proposed that the function of psi may be to serve the needs of organisms in a way that benefits their survival or effective functioning. Early theories focused on a psychodynamic perspective. A more pragmatic need-serving model called the ‘Psi Mediated Instrumental Response’ or PMIR was proposed by Stanford (1974a, 1974b). Of all the need-serving models, the PMIR model has been the most extensively discussed. Whilst it has the potential for a heavily biologically based emphasis, it does not include this explicitly, and indeed later revisions appear to de-emphasise the straight biological need component (Stanford, 1990). This paper argues that the most obvious explication of a need-serving model of psi ought in the first instance to be heavily if not entirely based on evolutionary principles, and attempts to do that by presenting a neo-Darwinian need-serving model of psi. This newer model is titled Evolution’s Need-Serving Psi (ENSP) to denote this heavy slant towards a biological emphasis and it gives an explanation as to why psi is likely to be based more on unconscious than on conscious mechanisms. Furthermore it argues that one of the reasons why psi, despite theoretically conferring an evolutionary advantage on organisms, is an imperfect ability. It does this by postulating that ENSP operates by only partially scanning the environment for need-serving information. ENSP suggests that studies such as the pre-sentiment studies (Bierman, 1997; Radin, 1996) or the
Defense Mechanism Test studies (Haraldsson & Houtkooper, 1995; Watt & Morris, 1995) are likely to be successful in demonstrating psi. ENSP also attempts to explain how training studies to enhance psi abilities could be altered to be more likely to show an increase in psychic functioning. ENSP predicts that psi is most likely to operate with respect to information relevant to a person’s (or any organism’s) biologically related family; and it is likely to be more useful in an unpredicatable environment than in a predictable one.
julho 25th, 2014 às 10:22 PM
Montanvão,
comentando:
a) “a rigor, Drayton Thomas não provou coisa alguma com Osborne, muito menos nada atinente à paranormalidade, visto que esse tipo de verificação não estava na pauta de trabalho do clérigo inglês. Thomas estava convicto de que espíritos comunicam e comunicavam por intermédio de Osborne. O trabalho que realizou almejava dimensionar até onde se estendia essa comunicação, ou seja, o que os espíritos eram capazes de fazer usando Gladys.”
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Então, que seja: o trabalho que realizou almejava dimensionar até onde se estendia essa comunicação, e ele demonstrou que essa comunicação portava conhecimento paranormal.
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b) “Quanto a reencarnação, dois pontos: considerando que Drayton Thomas não comprovou nada a respeito de coisa alguma, tampouco o faria com a reencarnação, mas, neste aspecto, temos que considerar que pesquisas de múltiplas vidas sequer passaram pela ideia de Thomas. O que se ressalta é a constatação de que os espíritos osbornianos mantinham completo silêncio sobre a reencarnação, demonstrando que, para “eles”, essa coisa de vaivém de vidas inexistia.”
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E daí? As ideias que a pessoa adquiriu sobre vida após a morte não necessariamente desaparecem quando ela chega ao mundo espiritual…por exemplo, referindo-se aos CORTs, Matlock informa que “Os casos de mudança de sexo não são encontrados (ou o são muito raramente) em culturas em que se acredita ser impossível mudar de sexo entre vidas. […]Matlock (1989b) propõe que a reencarnação seja pensada em termos psicológicos ao invés de mecânicos. Talvez a pessoa moribunda tenha algum (embora normalmente inconsciente) controle sobre o processo. Se ela acreditar firmemente que não pode mudar de sexo entre as vidas, ela pode ser inclinada a não tentar. Caso acredite que deva renascer na família de alguém, é aí que poderá escolher fazê-lo. Caso acredite que o período antes de uma próxima vida deva ter uma certa duração, pode se esforçar para aproximá-lo o tanto quanto for possível desta duração. Os Tlingit e outras tribos do Litoral Noroeste acreditam que eles têm controle sobre este processo, e alguns de seus casos sugerem que eles de fato têm tal controle (Seção 2.3.6). Um controle também é sugerido nos casos em que o sujeito alega lembrar ter escolhido seus pais no intervalo entre as vidas (Seção 2.3.6).”
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Então se você perguntar a um espírito se ele pode mudar de sexo numa reencarnação, se ele pertencer a uma cultura que diga que não pode, ele dirá que não… numa outra que aceita a mudança, ele dirá que sim…. então não é nada espantoso que os espíritos de Osborne nada tenham falado a respeito de reencarnação….
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c) “COMENTÁRIO: deveras engraçado: “já detectado por outros investigadores”, como se isso quisesse dizer alguma coisa. Ora, ora, caramiolas: por que, raios de Zeus, os espíritos se calariam quando inquiridos a respeito do lugar onde vivem?”
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Porque aí as crenças culturais do médium falariam mais alto.
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d) “Seria seus apriscos tão deprimentes que preferem manter-se silentes?”
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Ou talvez não consigam vencer a vontade de personificar do médium.
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e) “Vai ver seja por isso que os mortos se distraem imiscuindo-se nas coisas dos vivos: do lado deles há só um fazer-nada sem fim, o que os leva a se saciarem com qualquer conversa com os vivos, por mais tola que possa ser, como são exemplos dramáticos o grosso das imaginadas comunicações…”
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As elocuções banais seriam uma forma de manter o fluxo da conversa incessante, ou o transe é interrompido.
julho 25th, 2014 às 11:53 PM
f) “em aspectos que o narrador pôde observar mais atentamente, a simulação ressaltou-se patente, mas quando o engodo foi mais elaborado ele não distinguiu estar dentro do mesmo enredo simulativo. O relatante acreditou ter definido quando a ação mediúnica estava ativa e o início da fabulação psicológica, entretanto, em verdade, presenciava, o tempo inteiro, o mesmo quadro simulativo (se simulação consciente ou não seria o caso de investigar).”
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Eu acho extraordinário como você afirma as coisas como se tivesse estado lá…
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A médium nessa e em outras sessões deu informes impossíveis de ter adquirido por meios normais.
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A possibilidade de fraude parece insustentável. Recebi informações sobre objetos cuja origem era conhecida apenas por mim. Eu trouxera um tufo de cabelo de um homem que tinha vivido e morrido em Utrecht, e o cabelo foi ligado imediatamente a esse nome, e em ocasiões subseqüentes referido como o “cabelo de Utrecht”. Um pedaço de roupa que eu tinha trazido pertencera a um jovem que cometeu suicídio. Ninguém no mundo sabia que eu o tinha, nem que o tinha levado para a Inglaterra comigo com esse propósito, e ainda assim recebi uma descrição exata do jovem e de como ele se matou, inclusive o seu nome de batismo foi dado. […] Como uma observação muito curiosa, eu posso relatar o seguinte: o rapaz, como mencionado nas notas de minhas sessões, tinha se recuperado de sua primeira tentativa de suicídio (embora o controle, “Nelly”, não tivesse descoberto esse detalhe), mas o ferimento em sua garganta deixara sua voz rouca e lhe dera uma pequena tosse peculiar. Assim que eu cheguei perto da Sra. Thompson com o pedaço de roupa, sua voz ficou mais ou menos rouca, e em seguida a mesma tossezinha peculiar apareceu, e cresceu de forma mais acentuada a cada sessão subsequente. Após três sessões ela se manteve assim mesmo nos intervalos entre as sessões, e
só voltou ao normal depois que eu deixei a Inglaterra, levando comigo o pedaço de roupa — um colete de flanela.
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Inclusive várias vezes descreveu por meio de cartas sonhos que o pesquisador tivera e que havia anotado em seu diário.
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No inverno seguinte à primeira série de sessões, Nelly anunciou ao longo de várias séances, que em três ocasiões ela mesma, e em outra ocasião, um outro espírito, vieram me visitar em meus sonhos. Em dois casos estas visitas corresponderam proximamente em tempo a visões de sonhos meus, que eu tinha gravado no meu diário antes de receber as cartas do Sr. Piddington dando detalhes das declarações de Nelly, e em todos os quatro casos há evidências de relação telepática entre Nelly e eu.
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O segundo caso é o mais notável. Pois então, no meu sonho, fiz o que eu pensava ser um erro e chamei “Elsie, Elsie”, em vez de “Nelly”. Registrei o fato em minhas anotações na manhã seguinte, o nome Elsie sendo absolutamente sem sentido e completamente estranho para mim.
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Dois dias depois recebi uma carta dizendo que o espírito amigo de Nelly, Elsie, tinha me ouvido chamá-la, e que ela havia sido enviada por Nelly para me responder. Então o meu erro não foi um erro; o nome Elsie, embora fosse estranho para mim, veio à minha cabeça por alguma influência misteriosa, e a mensagem foi recebida através do canal.
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Eu tenho as anotações e as cartas para mostrar a qualquer um que tenha um sério interesse em tais assuntos.
g) “COMENTÁRIO: em vez de concluir, sábia e sadiamente, que estava sob um trabalho teatral, que tinha altos e baixos de qualidade, preferiu apostar na interpretação mista: um pouco de legitimidade, um pouco de simulação…”
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É porque a médium de fato exibiu conhecimento paranormal em vários momentos.
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h) “Notem como se falava, naqueles dias, sobre a telepatia, como se fora algo de ocorrência trivial e de ação intensa: havia nítida preocupação em separar o que fosse manifestação telepática da efetiva atuação de espíritos. O tempo se encarregou de desmentir ambas as suposições: as melhores pesquisas em telepatia (Rhine, e os experimentos ganzfeld) dão conta de que, se essa “força” existir, será algo de alcance tênue, e de manifestação esporádica.”
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Sério? Me diga se esse exemplo de telepatia obtido em laboratório possui alcance “tênue”:
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Alvo 80, Dinâmico: Pernalonga no Espaço. Neste desenho, há um close-up da parte inferior de um foguete no formato de um charuto e um anteparo segurando-o. A câmara do foguete desliza sobre a plataforma de lançamento, diretamente acima da toca subterrânea do Pernalonga. A cena muda para a toca subterrânea do Pernalonga, enquanto Pernalonga sobe a escada que leva para fora da sua toca. Sem saber, ele sobe para o interior do foguete. O anteparo do foguete se afasta e então o foguete decola para o espaço. O cone do nariz do foguete gira enquanto Pernalonga aparece na parte de cima e ele vê a Terra desaparecer rapidamente a distância. Quando a sequência termina, Pernalonga é atingido na barriga por um cometa.
Série: 302. ID do Participante: 292. Classificação = 1. Escore z = 1.48.
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“… Nave espacial…. O sistema solar. A parte inferior de um helicóptero ou de um submarino ou algum tipo de peixe que você está vendo abaixo da superfície…. Tipo de ser abaixo da superfície. Tipo de ser abaixo da superfície…. Uma imagem muito estranha, como um personagem de um desenho animado. Com a sua boca aberta tipo de… Como uma agulha hipodérmica ou uma vela ou esta haste como uma coisa com o topo pontiagudo novamente…. mísseis voando…. Uma perspectiva aérea…. Há um tipo de edição aqui, eu acho. Eu realmente espero que todo esse tipo de imagem sobre foguetes não seja devido ao ruído. Eu sinto como se eu estivesse num foguete ou algo do tipo. A imagem de uma nave entrando na barriga da nave mãe…”
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Vc ainda acha tal correspondência telepática “fraca”, ou “vaga”?
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i)NARRADOR(? Ou opinião do Vitor?):
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Narrador. Mas pode considerar minha também.
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j) “COMENTÁRIO: santa ingenuidade! Tanto de quem infere a realidade mediúnica com tanta firmeza, a partir de única experiência (ou de poucas),”
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Uai, mas não foi você quem disse que o que importante era a qualidade das observações, e não a quantidade? Tanto que citou ao lembrar Silva Mello vários experimentadores que só tiveram UMA ÚNICA sessão com Piper… veja como você usa dois pesos e duas medidas…
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E foram 7 sessões.
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k) “e sem teoria verificável; experiência muito mal analisada;”
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Só sei foi pelo crítico, que sequer leu o artigo completo 🙂
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l) “e ingenuidade, também, da parte de quem faz referência a essas ilações de extremada fantasia para exemplificar o emaranhado explicativo-mediúnico.”
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Ingenuidade é de quem achava que seus próprios testes de 7 livros dariam resultados comparáveis aos de Osborne nos testes de livros, e foi incapaz de achar qq livro que se encaixasse nas descrições 🙂
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Aliás, sobre esse assunto, veja isso:
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It’s reasonable to wonder whether Mrs. Leonard’s successes in booktests could be attributed to chance. […]. Nevertheless, some investigators addressed the problem, and all determined that the successes were unlikely to occur by chance. For example, in her long paper on Mrs. Leonard, Mrs. Sidgwick examined the results of verified sittings with thirty-four sitters. Book-tests were given at 146 sittings with these individuals, and from those sittings 532 separate book-test items occurred, not including statements about titles or other outside things. The number of items at a sitting varied from 1 to 15. These 532 items maybe classed as 92 [17%] successful; 100 [19%] approximately successful; 204 complete failures; 40 nearly complete failures; 96 dubious. (Sidgwick, 1921, pp. 245-246n)
Control experiments were conducted as well. In one, 1800 “sham” book-tests were evaluated. Sixty people participated in the experiment. They were instructed to choose ten books at random, and then to open an envelope containing three “messages,” along with indications of page and position on the page. These were compared to the corresponding parts of the ten selected books, and then ranked as either “success,” “partial,” or “nil.” The three “tests” for each book were:
(1) A passage which is particularly relevant to your father. Top quarter of page 60 in each book.
(2) An allusion to circles of some kind. Bottom half of page 35 in each book.
(3) Frost and snow, or a passage conveying that idea. The top ten lines of page 84 in each book.
Of the 1800 resulting tests, only 34 (2%) of them were rated as successful and 51 (<3%) as partially successful (see Society for Psychical Research, 1923).
Theodore Besterman pursued a slightly different strategy (Besterman, 1931-32). He numbered the 26 full shelves of books in his study and sent a list of the numbers 1 through 26 to three members of the SPR. Without explaining why, he asked them to match each of those numbers with a figure no higher than 20, followed by an "R" or an "L." That procedure yielded references to 78 books selected at random. For example, if the number 17 was matched with 5R, that would indicate the fifth book from the right on shelf 17. In the meantime, another S.P.R. member selected three actual book-tests with Mrs. Leonard, and the page-references given by Feda were matched to the books chosen by Besterman's method. That yielded a total of 234 entries. For reasons
discussed by Besterman, the results of this test were difficult to summarize. But it's clear that the results were consistent with the earlier control experiments. As Besterman put it, "chance produces far worse results than does Feda” (p. 97).
Besterman also attempted another sort of control experiment. He invited “individuals (other than mediums) who are thought to have supernormal faculty or who are successful in sittings with mediums” (p. 60) to try a book-test on the books in his flat and then to mail their tests to the Secretary of the SPR. For various reasons, only a small number of replies (18) were received, but the results were, again, consistent with the other control experiments. Besterman estimated that the 18 replies contained a total of 113 separate confirmable statements, only 5 of which were evidential hits. Of those, he concluded that only one was “comparable with a good Leonard booktest” (p. 67).
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As investigators realized at the time, these control experiments only reinforced the conclusion that something paranormal was going on, not necessarily communication from the dead.
julho 26th, 2014 às 12:05 AM
m)”COMENTÁRIO: “se alguém consegue levitar”… como se alguém conseguisse levitar…Quem é que consegue levitar comprovadamente? Só Mirabelli, Dunglas Home e os santos católicos (estes muito apreciados pelo abismado Scott Rogo).
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Adentramos definitivamente no mundo da fantasia…
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Como diria Hermes Trimegisto: ó São Conan Doyle, socorrei-nos!”
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Alguém me socorra das más interpretações do Montalvão… se eu tivesse dito “se o Sol explodir amanhã” o Montalvão ia achar que eu estava dizendo que o Sol ia explodir amanhã mesmo! :/
julho 26th, 2014 às 12:21 AM
n) “COMENTÁRIO: resumindo: a parapsicologia carece de teoria verificável-preditiva…”
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O Montalvão mal consegue interpretar os textos em português, e ainda quer falar sobre os em inglês! O trecho diz CLARAMENTE:
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One of the theories […] mentioned is Evan Harris Walker’s quantum mechanical theory, which predicted retroactive-PK effects, later found to exist (Walker, 1984, p. 321; see also, Schmidt, Morris, & Rudolph, 1986).
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Traduzindo: ” Uma das teorias […] mencionadas é a teoria da mecânica quântica de Evan Harris Walker, que previu efeitos PK retroativos, mais tarde, verificados existirem”
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Quer dizer: o texto aborda justamente uma teoria verificável preditiva na Parapsicologia, e o resumo do Montalvão do texto diz que que tais teorias não existem!!!
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Montalvão, para vc:
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https://www.youtube.com/watch?v=j_hBgAr3A2Q
julho 26th, 2014 às 12:51 AM
o) “deve ser isso mesmo… pura birra… E deve ser por pura birra que a ciência também não reconhece a mediunidade a reencarnação como fatos, apesar de haver muuuuuuitas evidências, não é?”
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Nesse caso está mais para falta de interesse sobre o tema mesmo. Mas posso dizer sem nenhuma chance de erro que absolutamente TODOS os investigadores dos CORTs chegaram à conclusão que alguns deles necessitam de alguma explicação paranormal. 100% de replicação. Melhor impossível. Mas falo investigador, e não crítico. Os críticos nunca investigaram um caso sequer…
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p) “De qualquer modo, recomendo que releia o relato de como se deu a aprovação da cientificidade da parapsicologia, relato que certamente conhece, para melhor se situar. Há, inclusive, o depoimento insuspeito do parapsicólogo Wellington Zangari…”
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Meu caro, o que eu sei é que todos os movimentos que buscaram retirar o status de Ciência da Parapsicologia resultaram em fracasso.
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In 1969, under the direction of anthropologist Margaret Mead, the Parapsychological Association became affiliated with the American Association for the Advancement of Science (AAAS), the largest general scientific society in the world.[47] In 1979, physicist John A. Wheeler said that parapsychology is pseudoscientific, and that the affiliation of the PA to the AAAS needed to be reconsidered.[48][49]
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His challenge to parapsychology’s AAAS affiliation was unsuccessful.[49]
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Mas se você quiser tentar tirar o status da Parapsicologia como Ciência, fique à vontade para tentar. Avise-me quando conseguir, sim? 🙂
julho 26th, 2014 às 12:57 AM
q) “desde quando existe “forte” caso de telepatia?”
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Quer mais exemplos que nem o do Pernalonga em ganzfeld? Está cheio deles 🙂
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Alvo 19, Estático: Águia Voando. Uma águia com as asas abertas está prestes a pousar em um poleiro; suas garras estão estendidas. A cabeça da águia é branca e suas asas e corpo são negros.
Série: 104. ID do Participante: 316. Classificação: 1. Escore z = 2.00
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“Um pássaro negro. Eu vejo a forma escura de um pássaro preto com um bico muito pontudo com suas asas para baixo…. Um bico quase como uma agulha…. Algo que voaria ou que está voando… como uma grande papagaio com penas compridas sobre um poleiro. Muitas penas, cauda de penas, compridas, compridas, compridas…. Voando, uma grande, enorme águia. As asas abertas de uma águia…. A cabeça de uma águia. Cabeça branca e penas escuras…. A parte de baixo de um pássaro….”
julho 26th, 2014 às 1:28 AM
r) “COMENTÁRIO: Não estou com o texto que faz referência a tal experimento para conferir, mas Piper era sensitiva (psicologicamente falando) tinha facilidade em perceber coisas melhormente que a maioria, mesmo assim, se espíritos estivessem lhe “bizurando” as coisas, os acertos teriam de ser expressivos. Seja como for, o certo é que os experimentadores descontinuaram testes da espécie… temiam o quê? Que a ausência de espíritos ficasse demonstrada?”
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Eles não exatamente descontinuaram, eles modificaram. Pediam para Phinuit descrever o que outra pessoa fazia num local distante.
julho 26th, 2014 às 9:51 AM
A number of parapsychologists have proposed that the function of psi may be to serve the needs of organisms in a way that benefits their survival or effective functioning.
Uma teoria sobre a “função” de algo que não se sabe se existe. Patético 🙁
Sobre a da clarividência, lerei a teoria, mas de antemão me pareceu algo que de fato possa se qualificar como.
julho 26th, 2014 às 11:01 AM
En passant (significa que estou só de passagem pelo blog, sem tempo para aprofundar os comentários, viajando e tendo de escrever rapidamente).
Eu tenho um dálmata que é cheio de marcas na pelagem, pelo corpo todo.
Seriam marcas reencarnatórias?
Ainda não entendi muito bem como ferimentos de vidas passadas podem marcar um corpo novo, ainda em formação no ventre da mãe, só porque depois que cresce um pouco, o bebezinho “lembra-se” de como morreu.
Como será esse mecanismo?
Eu mesmo tenho uns números no meu pulso.
Será que fui morto em algum campo de concentração em outra vida?
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http://brasil.babycenter.com/a1500148/marcas-de-nascen%C3%A7a-no-beb%C3%AA
julho 26th, 2014 às 11:05 AM
Mas se você quiser tentar tirar o status da Parapsicologia como Ciência, fique à vontade para tentar. Avise-me quando conseguir, sim?
Dirige-se ao Analista Montalvão mas eu responderei por minha parte. Aqui ninguém está preocupado com manobras políticas e folhas de papel cartorialmente obtidas, e sim com a realidade das coisas.
Parapsicologia passará a ser Ciência quando tiver teorias – vou ver depois essa suposta que o Sr. citou… – e houver comprovação empírica para essas teorias.
Entendeu?
julho 26th, 2014 às 11:08 AM
Enfatizando por necessário: …
eE houver comprovação empírica dessas teorias.julho 26th, 2014 às 11:17 AM
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“Engana-se. Há diversos conhecimentos bem sedimentados, como os FATORES QUE FACILITAM A ECLOSÃO DE PSI, as características dos sujeitos etc.”
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COMENTÁRIO: Fatores que facilitam a eclosão de psi… muito engraçado seria, se não fosse lamentável (para não dizer irresponsável) assertiva. Seria igual a dizer “fatores que facilitam a comunicação com espíritos”. Em suma, fatores que facilitam o que não se sabe se existe…
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Se Psi estivesse efetivamente demonstrada, e não apenas demonstrada na cabeça de alguns, aí sim, poder-se-ia propor/supor condições que “chamassem” a manifestação de psi. Enquanto não se sabe se essa hipótese tem fundamento, nenhum “fator facilitador” pode ser afirmado.
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Consideremos os experimentos ganzfeld, tidos a melhor ferramenta atualmente disponível nesse tipo de investigação: o “suject” fica numa saleta, relaxando de boa, com bolinhas de ping-pong nos olhos e “aberto” para receber impressões que um outro lhe está enviando de outro aposento. O testado vai falando o que lhe vem à cabeça. Se nessa falação houver algo que, mesmo remotamente, possa ser relacionado com o que foi transmitido tal é considerado sucesso. Depois, o receptor da transmissão deverá examinar algumas imagens e escolher a que acha foi a transmitida. Se selecionar a certa considera-se ter havido transmissão telepática bem sucedida. O ganzfeld não é invenção de pesquisadores do paranormal, é adaptação de técnica psicológica, criada na década de 1930 e destinada a tratar pessoas que laboravam em atividades solitárias e monótonas por longo tempo e experienciavam certos tipos de alucinação. O deslumbradinho Dean Radin conta entre os maiores defensores da eficácia no ganzfeld na investigação do paranormal.
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Em minha opinião (claro: minha opinião), se o ganzfeld serve para alguma coisa em parapsicologia, no máximo, demonstra que algo “possa estar ocorrendo”, mas não diz o que é nem como se processa, tampouco garante que o transmissor transmitiu informação e o receptor a tenha captado. Quer dizer, um mar de nebulosidades navegado por conjeturas nunca esclarecidas em nível satisfatório.
julho 26th, 2014 às 12:55 PM
s) “seria bom citar o artigo para quem queira conferir o inteiro teor do texto…”
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Eu acho que todo mundo aqui sabe usar o google…
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t) “Roberto Andrade não discorre a respeito de “apoio teórico””
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Céus,a citação que fiz dele está dentro de um tópico chamado “O apoio teórico”! Assim fica difícil…
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u) “E, não é o que vimos fazendo nesse sítio quando, em vez de rejeitar as alegações mediúnicas em definitivo, requeremos exames objetivos, que possam elucidar as múltiplas dúvidas suscitadas pelo discurso apologético? (É a recusa sistemática dos mediunistas em produzir essas provas que dá consistência à tese de que espíritos não comunicam).”
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Mas eu APRESENTEI as provas, por mais que você negue. Por exemplo, TODOS os investigadores que buscaram reproduzir o que Osborne fazia nos testes de livro por meios normais FRACASSARAM (e nisso se inclui você, meu caro…). E TODOS chegaram à conclusão que algo paranormal aconteceu (aqui se exclui você, but whatever…)
julho 26th, 2014 às 12:56 PM
Desculpe ter demorado tanto tempo p/derrubar a teoria, Sr. Administrador, mas é que recebemos nesse interim a visita duma comadre que veio trazer arroz-doce…
Veja: se eventos dentro dum espaço-tempo a la Minkowski estão todos posicionados realisticamente – no sentido da qüerela dos Universais -, e, mais, the theory also suggests that “memories” are retrieved from the future in very much the same way they
are retrieved from the past, então deve haver simetria entre a recordação do passado e a recordação do futuro.
O Spinoza e o Leibniz contornam isso invocando Deus, que introduz essa assimetria artificial ne mente da humanidade terrícola (evidentemente não sabemos o que se passa na mente das humanidades que habitam cada globo). O Kardec é tão burro que nem isso percebe, postulando livre arbítrio e depois dizendo que às vezes Deus permite o conhecimento do futuro [#868, 69, 70] – consequentemente revogando esse e pondo-se (sem se dar por conta, claro) de acordo com vocês.
julho 26th, 2014 às 1:40 PM
v) “Se alguma matéria postula ser científica e não tem teoria, mas tem a esperança de achá-la, seguindo a proposta de Roberto Martins: que continue a busca, quando e se achar, aí poderá requerer mudança de status…”
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Já mostrei algumas e poderia mostrar várias outras com comprovação empírica (do jeitinho que o Gorducho quer), por exemplo, o PMIR:
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https://mega.co.nz/#!4A8BGTZZ!ndSeEVm76mlqxlKy945dXpWzlDFuCg_hd2VulmVvE0w
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É dito:
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“This review has shown that the PMIR model and related ideas have been of considerable heuristic value and that a number of the propositions and subpropositions have substantial and in some cases well-replicated support.
Very importantly, the conceptual underpinnings of
the model, which are thoroughly psychological in character, have received both empirical and theoretical support from strictly nonparapsychological developments in cognitive science.”
julho 26th, 2014 às 2:20 PM
w) “não faltou “supostos”, “alegados”? Ou já é certeza?”
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Já é certeza. Reencarnação é sair de uma carne e ir pra outra. Vírus fazem isso. Alguns piolhos também. Memórias então…por exemplo, memória evolutiva e memória cognitiva (entende-se por essa última a capacidade que nossos cérebros têm de criar e manter memórias de curto e longo prazo) ambas têm base genética, e ambas são transmitidas (no Homo sapiens) por óvulos e espermatozóides isolados.
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Pensando assim, todos nós necessariamente possuímos memórias de vidas passadas. Sem exceção.
julho 26th, 2014 às 2:28 PM
Não senti firmeza no que falei sobre o Spinoza e o Leibniz… Vou ter que dar uma estudada ou (melhor) perguntar p/mrh, se estiver lobrigando: no caso do Spinoza acho que o futuro, apesar de já estar determinado, não é do conhecimento nem de Deus – e portanto dos terrícolas que são parte Dele. Será isso?
O Leibniz fiquei na dúvida agora…
julho 26th, 2014 às 2:36 PM
Montalvão,
comentando:
x – “a ciência anterior a Descartes, Newton, Leibniz, realmente, não exigia teoria (ao menos não nos moldes modernos): hoje nem as ciências humanas podem passar sem elas. Leve a sério: sem teoria sem ciência…”
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Darwin não tinha nenhum meio de compatibilizar suas ideias evolucionistas com a Física. A teoria evolucionistas não era científica então?
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A estimativa da idade da Terra indicada por Darwin e pelos geólogos sofreu uma dura crítica da parte dos físicos. E essa contestação pareceu a muitos um golpe mortal na teoria evolutiva.
O problema levantado pelos físicos tinha uma formulação bastante simples. A existência da vida na Terra depende da temperatura do planeta, que é mantida pelo calor recebido do Sol. Para que houvesse ocorrido a lenta evolução descrita por Darwin, seria necessário que o Sol tivesse brilhado com a mesma intensidade da atual (ou com pequena diferença) durante todo esse tempo. Porém, os físicos sustentavam que isso era impossível. Pois as hipóteses disponíveis na época para explicar a fonte energética do Sol não sustentavam tamanha emissão de energia por um intervalo tão grande de tempo.
Desde a década de 1840, diversos estudos mostravam que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas convertida de uma forma em outra. Nos marcos da física do século XIX, se o Sol irradiava ou perdia definitivamente energia para o espaço, seria plausível supor que o nosso astro luminoso irradiasse no presente menos energia que no passado, e viesse a irradiar ainda menos energia no futuro. Isso podia ser compreendido por meio de duas hipóteses divergentes sobre a fonte da energia solar. Uma delas aventava que o calor e a luz do Sol seriam gerados da queima da matéria que o compunha. A outra supunha o Sol como uma grande bola quente que estaria esfriando lenta¬mente e emitindo a luz e o calor que irradiava até nós. Nas duas alternativas haveria, portanto, diminuição gradativa da energia irradiada.
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Em 1837, John Frederick Hershel e Claude Pouillet procuraram determinar a energia térmica emitida pelo Sol por meio da medição do calor recebido na Terra. Eles mediram o calor recebido, a cada minuto, por uma superfície negra de 1 cm2, atingida perpendicularmente pela luz solar. Depois, imaginando que uma esfera de superfície negra envolvesse de todo o Sol, a uma distância igual à que o separa da Terra, calcularam a área total dessa superfície e, valendo-se disso, o montante da energia irradiada pelo astro, em todas as direções, ao longo de um ano. Desses cálculos, resultou que cada grama de matéria do Sol emite, em média, 1,3 caloria por ano. Supondo que a perda de calor pelo Sol ocorresse de modo análogo à perda de calor pela água, verificaram que sua temperatura sofreria redução de 1,3°C ao ano. Ora, isso é muito! Podemos admitir, no máximo, uma variação de 100° na temperatura do Sol. Caso contrário, a vida na Terra seria extinta. Dentro desse limite, a perda anual não poderia ser nem mesmo de um décimo de grau! O valor encontrado inviabilizava, portanto, a hipótese de que o Sol fosse uma bola incandescente em progressivo resfriamento.
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Qual o efeito dos cálculos na outra hipótese, a de que o Sol seria constituído por um material que li¬bertava muita energia enquanto queimava? Desta vez os cálculos foram feitos por ninguém menos que William Thomson, o célebre Lord Kelvin (1824-1907), um dos maiores físicos do século XIX. Em 1854, ele partiu da quantidade de calor emitida pela superfície solar, mas procurou verificar por quanto tempo a matéria combustível do Sol, por melhor que fosse, permaneceria produzindo a energia necessária para manter sua temperatura. O resultado do cálculo foi surpreendente. O Sol não queimaria por um período maior que 8 mil anos, idade não muito distante da estabelecida no relato bíblico.
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Como outros cientistas de seu tempo, Kelvin originalmen¬te imaginou que a luz do Sol provinha da energia gravita-cional de meteoros que teriam formado o astro. Como não encontrou evidências dessas idéias, passou a analisar uma proposta apresentada por Hermann Helmholtz. O calor do astro seria proveniente de sua própria contração, ou seja, do colapso gravitacional sofrido por todo o Sol, sem demandar ingresso de novo material.
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Adotando essa perspectiva em artigo publicado no ano de 1862, o físico irlandês estimou que, dado o tamanho atual do Sol, a emissão de luz e de calor solares poderia estender-se por 20 milhões de anos, um valor de maior plausibilidade como mecanismo físico e astronômico. Ele estava tão convencido de sua base de cálculo que admitiu ser possível pensar em até 50 milhões ou mesmo 100 milhões de anos – variação atribuída à maior densidade das partes centrais do astro. Porém não mais que isso. O final do artigo é categórico: “O mais provável é que o Sol não tenha iluminado a Terra por 100 milhões de anos, e é quase certo que não o fez por 500 milhões de anos”.
Graças ao merecido prestígio de seu autor, os cálculos de Kelvin impuseram uma restrição a todo o pensamento geológico e aos estudos sobre a evolução e a idade da Terra realizados no século XIX. Serviram também a um ataque direto às estimativas geológicas com as quais Darwin fundamentava suas idéias. A teoria da evolução dos seres vivos pelo processo da seleção natural enfrentou talvez a sua mais dura objeção, porque provinha não dos círculos conservadores, mas do próprio âmbito científico, e justamente daqueles ramos da ciência que mais se valiam de evidências quantitativas, a física e a astronomia. Em 1869 Darwin escreveu a Alfred Russel Wallace, co-descobridor da seleção natural, confessando que a estimativa de Kelvin sobre a pouca idade da Terra havia sido, por algum tempo, um de seus problemas mais graves. E, na sexta edição de seu livro Origem das espécies, datada de 1872, reconheceu ainda o peso da crítica: “Sir William Thompson crê que a consolidação da crosta terrestre não possa ter ido além de menos de 20 milhões de anos”. Mas, lembrando do desvio considerável dos limites que o próprio Kelvin admitia (entre 20 milhões e 500 milhões de anos), tomou-o como prova de quanto esses dados eram imprecisos e não definitivos.
Quem estava com a razão? Os geólogos e naturalistas?
Ou os físicos? Apenas em meados do século XX, com a compreensão das reações nucleares que ocorrem nas estrelas, foi possível perceber que os físicos do século XIX estavam errados e que há fontes de energia no Sol capazes de manter seu calor por um período incomparavelmente mais longo do que Kelvin podia imaginar. Dados recentes indicam que o Sol emite sua luz e calor há 4,6 bilhões de anos. E deverá continuar a fazê-lo pelos próximos 6 bilhões. O tempo não é maisum pesadelo para os evolucionistas.
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Então passou-se quase 100 anos até que a a Teoria da Evolução tivesse compatibilidade com a Física. Ela não era científica até então? Só passou a ser científica em meados do século XX, quando compatibilizá-la com a Física foi possível?
julho 26th, 2014 às 2:47 PM
Gorducho,
cometnando:
01 – “Kardec é tão burro que nem isso percebe, postulando livre arbítrio e depois dizendo que às vezes Deus permite o conhecimento do futuro ”
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Mas nesse modelo o próprio autor diz que não há mesmo espaço para livre-arbítrio.
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There would appear to be little room for free will within such a model. However, in an article in Nature,
Kerri Smith (2011) suggests that conscious free will may be just an illusion. The article reviews a number of experiments which show that the outcome of a voluntary decision can be encoded in brain activity up to several seconds before the decision enters conscious awareness (e.g., Fried, Mukamel, & Kreiman, 2011; Libet, Gleason, Wright, & Pearl, 1983; Soon, Brass, Heinze, & Haynes, 2008). Smith points out that some philosophers have objected that the experiments refer only to simple decisions, and a project financed by the Templeton Foundation has been set up to resolve this question. Further arguments against free will are given by neuroscientist Sam Harris (2012), and physicist Jean Burns (1999) discusses the difficulties that would be involved in adapting current physical law to accommodate free will. The consensus is beginning to support Baruch Spinoza’s (1677) conjecture that “Men believe themselves to be free, simply because they are conscious of their actions, and unconscious of the causes whereby those actions are determined.”
julho 26th, 2014 às 2:59 PM
02 – “e eventos dentro dum espaço-tempo a la Minkowski estão todos posicionados realisticamente – no sentido da qüerela dos Universais -, e, mais, the theory also suggests that “memories” are retrieved from the future in very much the same way they are retrieved from the past, então deve haver simetria entre a recordação do passado e a recordação do futuro.”
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Ele fez referência a um artigo anterior dele de 2007 em que responde a isso:
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The reason why memory of the past is so much more efficient than precognition is because the pattern corresponding to the past experience has already been consolidated at the time of that experience. There is a greater tendency for the impulses to travel along the same pathways when stimuli are applied in the present. The pathways corresponding to what will be new experience in the future have not yet had the opportunity to be strengthened, and the impulses will be less likely to follow the same pathways.
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Furthermore, in order for the patterns to match and for the resonance to occur, not only do the pathways have to be similar, but the structures of the synapses forming the pathways also have to be similar. The problem is that whilst the synapses are being strengthened, they undergo constant changes due to brain plasticity. If a pathway has already been strengthened in the past, the synapses may not have changed very much when the pathway is activated again in the present. But if the impulses do happen to follow a pathway corresponding to what will be new experience in the future, the synapses forming this pathway have not yet been strengthened. A poorer matching is obtained.
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This suggests that retrieval should be more likely to occur when the temporal distance to the initial experience is shorter. The matching is closer, and this increases the likelihood of a replay. We know from common experience that events in the recent past are recalled more easily, and later we shall look at experimental evidence which shows that precognition is more likely to occur when the precognitive interval leading up to the experience of the future event is shorter
julho 26th, 2014 às 3:27 PM
Montalvão,
comentando:
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01 – “Se nessa falação houver algo que, mesmo remotamente, possa ser relacionado com o que foi transmitido tal é considerado sucesso.”
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Não, não é. Só será considerado um sucesso se o receptor escolher a imagem certa.
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02 – “Depois, o receptor da transmissão deverá examinar algumas imagens e escolher a que acha foi a transmitida. Se selecionar a certa considera-se ter havido transmissão telepática bem sucedida. ”
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Aí sim.
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03 – “se o ganzfeld serve para alguma coisa em parapsicologia, no máximo, demonstra que algo “possa estar ocorrendo”, mas não diz o que é nem como se processa,”
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Os testes já deixaram claro que psi é uma variável psicológica. Os resultados dos testes são afetados por efeitos bem conhecidos da Psicologia. Mais que isso, já sabemos o tipo de pessoa que pontua de forma mais alta nos testes (o que demonstra mais uma vez que psi é uma variável psicológica), que são pessoas ligadas à arte, especialmente músicos. Tais pessoas chegam a índices de acerto muito maiores que os 30% usuais contra os 25% esperados pelo acaso. Assim, sabendo o tipo de pessoa e o tipo de alvo que obtém os melhores resultados em ganzfeld, podemos sim descobrir como se processa (aquele velho papo que psi é processada como vislumbres impressionistas no lado direito do cérebro, como sentimentos, formas e cores, ao invés de palavras ou detalhes analíticos no lado esquerdo do cérebro”).
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Então para de mimimi. 🙂
julho 26th, 2014 às 6:43 PM
The reason why memory of the past is so much more efficient than precognition is because the pattern corresponding to the past experience has already been consolidated at the time of that experience. There is a greater tendency for the impulses to travel along the same pathways when stimuli are applied in the present.
E o Sr. entendeu isso? Tem nexo? A mim está me parecendo as explicações dos instrutores do André Luiz.
julho 26th, 2014 às 7:01 PM
En passant.
Essas “ciências” aqui discutidas lembram-me da ciência do direito. Há citações doutrinárias e jurisprudenciais para todos os gostos.
Advogados, para “provarem” (juridicamente) suas assertivas valem-se justamente dessas citações, dessas correntes.
A parte boa, tanto em direito como aqui, é quando a gente sustenta nossos argumentos baseados naquilo que “nós” mesmos pensamos.
Nesse quesito, citações à parte (concordo em que elas são indispensáveis) dou nota dez a MONTALVÃO e GORDUCHO.
julho 27th, 2014 às 12:42 PM
Prezados,
Não chorem: vou ficar uns dias fora, tenho uns projetos represados e urgentes de serem realizados aos quais preciso dar atenção. Ao retorno, se houver ainda clima, pretendo dar respostas ao que ficou pendente.
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t) “Roberto Andrade não discorre a respeito de “apoio teórico””
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VITOR: Céus, a citação que fiz dele está dentro de um tópico chamado “O apoio teórico”! ASSIM FICA DIFÍCIL…
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COMENTÁRIO: difícil mesmo… principalmente acertar os descaminhos dessa conversa…
Primeiramente, seria recomendável postar minha inteira declaração, não somente a parte que achou por bem, eu dissera: “O título do artigo é: ‘A natureza da pseudociência: algumas considerações sobre o estudo de fenômenos inexistentes’. Roberto Andrade não discorre [na reflexão] a respeito de “apoio teórico”, o artigo é uma crítica sobre as maneiras usuais de delimitar ciência de pseudociência, que ele considera inadequadas. Em adição, o autor acrescenta suas sugestões (preliminares, ele frisa) sobre como a questão deveria ser abordada.”
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E, qual fora a razão de tal comentário? Por que você havia dito ao Razão:
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“VITOR: Concordando ou não com as minhas analogias, OS PRÓPRIOS FÍSICOS CONCORDAM QUE A FALTA DE UM APOIO TEÓRICO NÃO É SUFICIENTE PARA NEGAR A REALIDADE DE UM FENÔMENO (AINDA QUE ESSE FENÔMENO SEJA PARANORMAL). Um exemplo é o Roberto de Andrade Martins, o melhor historiador e filósofo brasileiro da Ciência atualmente, quiçá do mundo. Ele mesmo diz, referente ao “Apoio Teórico”[…]:”
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Então, mostrei-lhe que havia sutil e importante diferença entre o que diz você e a tese defendida por Roberto Martins: ele não postula que a falta de teoria seja insuficiente para negar a realidade do fenômeno paranormal (não da forma como parece ter entendido), a reflexão do autor não segue esse rumo. O que ele propõe são critérios para demarcar eficientemente o que seja ciência e pseudociência. Roberto esclarece que uma das formas mais comuns de avaliar o problema, está na repetitividade do fenômeno, de modo que possa ser tecnicamente estudado. Entretanto, o físico considera este quesito por si só insuficiente para estabelecer o ponto de corte, e diz:
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ROBERTO ANDRADE: “Podemos tentar agregar outra condição a nosso primeiro critério (Cl): a compatibilidade entre os supostos fatos e as teorias científicas. O critério seria este:
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C2. Se um suposto fenômeno pode ser repetido ou reproduzido de forma regular, em condições conhecidas e se é possível conciliá-lo com as teorias científicas admitidas, então alguém pode aceitá-lo (PROVISIONALMENTE) como um fenômeno real e suscetível de estudo científico; mas se o suposto fenômeno não pode ser reproduzido de forma regular, em condições conhecidas ou se não é possível conciliá-lo com as teorias científicas admitidas, então este suposto fenômeno não pode ser aceito como um fenômeno susceptível de estudo científico e deverá ser considerado (PROVISIONALMENTE) um pseudo-fenômeno.
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No entanto, esta condição é muito restritiva. Há cem anos as medições do espectro da radiação do corpo negro estavam absolutamente em conflito com toda a física admitida. Era correto recusar as medidas do espectro do corpo negro em fins do século XIX? É aceitável recusar na ciência todos os fenômenos que entram em conflito com as teorias admitidas? É claro que não! Este critério, demasiado forte, não é aceitável.”
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O que o físico está nos dizendo? Que mesmo “melhorando” o modo de avaliar, ainda assim, a demarcação não seria efetuada com eficiência, pois excluiria ciência da ciência.
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Agora vamos a parte mais complexa: de fato, Roberto explica que os critérios atualmente utilizados para definir o que seja ciência são inadequados, portanto, a falta de teoria não torna o fenômeno necessariamente falso (mas, certamente, diminui-lhe acentuadamente a probabilidade de ser real). Seja como for , e antes que comemore, precisa saber que ele diz isso porque não entra no mérito de avaliar em definitivo a realidade de quaisquer fenômenos (OVNIs, espíritos em comunicação, astrologia, adivinhações do futuro, paranormalidade, etc., etc.). A ideia exposta é a de que a “existência” seja quesito secundário, quer dizer, o cientista não teria que se preocupar em demonstrar que algo não existe, para Roberto, o melhor seria aplicar um “medidor” do que fosse “mais ou menos científico” e, com esse método relativista, deixar espaço para que as novidades (quaisquer que fossem, até o anãozinho gigante) sejam examinadas e tenham definido que nível teriam de cientificidade.
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Por importante, considere que a reflexão do físico, como o próprio noticia, é insipiente e, a partir dela, NÃO é aceitável a afirmação de que:
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“OS PRÓPRIOS FÍSICOS concordam que a falta de um apoio teórico não é suficiente para negar a realidade de um fenômeno (AINDA QUE ESSE FENÔMENO SEJA PARANORMAL)”
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Para negar, definitivamente, a realidade de um fenômeno, realmente a falta de teoria não é suficiente, mas para impedir que seja estudado condizentemente é crucial e, além: se não se consegue propor teoria científica em tempo algum tal significa que a conjetura tem mínima possibilidade de ser válida, mesmo que a crença persista. Se a isso se somam contradições nos variados “esclarecimentos” dados pelos crentes aí é que danou-se! E Se a ideia defendida tiver explicações concorrentes, e satisfatórias, como é o caso da mediunidade e, também um tanto, da paranormalidade (que são explicáveis psicologicamente; por fraudes; por ilusões; e por validações subjetivas) nem é preciso dizer que está em situação pra lá de periclitante…
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A opção de aceitar, negar, em definitivo ou provisoriamente, é pessoal, baseada nas evidências disponíveis (as quais devem, ou deveriam, ser criteriosamente avaliadas). Manda a prudência que seja deixado espaço para, caso surjam novos fatores que possam modificar o que pareça estabelecido, estes fatores sejam devidamente sopesados. Tudo isso está em consonância o que aqui vimos propondo. Por exemplo, a negação sistemática, da parte dos “espíritos” de darem mostras objetivas de que estejam presentes junto aos vivos, permite a concluir-se que espíritos não comunicam. Mesmo que fosse como o Vitor diz, que com Osborne e Piper eles deram tais provas (o que vimos não corresponde), o fato de no presente tal verificação ser inalcançável não altera a conclusão, tudo o que o crente poderia alegar é que “em algum tempo eles comunicaram”…
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Portanto, não se pode validamente defender que um suposto fenômeno permaneça sem teoria (nos moldes científicos) ad infinitum… A proposição é e continua válida: sem teoria (verificável e preditiva) sem ciência…
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Até mais.
julho 27th, 2014 às 1:23 PM
Gorducho,
comentando:
01 – “E o Sr. entendeu isso? Tem nexo? A mim está me parecendo as explicações dos instrutores do André Luiz.”
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O ideal seria ler o artigo todo, ele diz imediatamente antes:
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Since the resonances can occur between patterns that are activated at any location in space and time, retrieval from the future should be achieved in very much the same way as retrieval from the past. The pattern activated at the time of the initial experience influences a similar pattern when it is spontaneously activated in the present. This leads to the sustained activation of the pattern, and a conscious awareness of the information may be produced.
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http://www.scientificexploration.org/journal/jse_21_3_taylor.pdf
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Depois:
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“É sabido que a recordação de memórias passadas é auxiliada por semelhanças no contexto. Por exemplo, se nós aprendemos algo em um determinado ambiente, e então voltarmos para o mesmo ambiente, achamos mais fácil de lembrar o que aprendemos (Bower, 1992). [Por aí entendo que, como já sabemos o que fazer para recordar mais fácil o passado, esse caminho da informação no cérebro está melhor desenvolvido do que a das memórias futuras, daí porque elas seriam mais raras] O contexto acredita-se que sirva como um bom recuperador de sinal, mas talvez a melhor explicação é que facilita a recuperação, porque uma ressonância mais forte é produzida. Devemos esperar a recuperação de uma memória futura seja facilitada da mesma forma, e isso seria muito fácil de verificar experimentalmente.”
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De fato, foi isso que os experimentos de Bem mostraram (e as meta-análises só confirmaram).
julho 27th, 2014 às 1:37 PM
Deve ser burrice minha: não entendo. Para mim é palavreado sem nexo tentando justificar de forma ad hoc uma assimetria que não deveria existir.
Quanto aos experimentos do Dr. Bem, já foi analisado há algum (pouco) tempo, sendo que se bem me lembro, não foram verificados.
Também lembro que alguém lhe explicou o porque as meta análises não são válidas (misturam laranjas com uvas e sardinhas…).
julho 27th, 2014 às 1:38 PM
não
foram verificadostem sido replicados.julho 27th, 2014 às 1:41 PM
Minha dúvida – pergunte por favor ao Dr. mrh: nas cosmologias do Spinoza e do Leibniz o futura já existia, como neste Universo de vocês?
E se já existia, porque os terrícolas dele não tinha memória?
julho 27th, 2014 às 2:09 PM
Montalvão,
comentando:
y – “Então, mostrei-lhe que havia sutil e importante diferença entre o que diz você e a tese defendida por Roberto Martins: ele não postula que a falta de teoria seja insuficiente para negar a realidade do fenômeno paranormal (não da forma como parece ter entendido),
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Mas é exatamente isso que ele diz!
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É aceitável recusar na ciência todos os fenômenos que entram em conflito com as teorias admitidas? É claro que não! Este critério, demasiado forte, não é aceitável.
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Mais claro que isso impossível!
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z – “a reflexão do autor não segue esse rumo”
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Não segue esse rumo mas passa por isso!
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aa) “O que ele propõe são critérios para demarcar eficientemente o que seja ciência e pseudociência.”
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Sim, e daí? Ele TAMBÉM diz que a falta de apoio teórico não pode ser usada para negar a realidade de um fenômeno.
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ab) “O que o físico está nos dizendo? Que mesmo “melhorando” o modo de avaliar, ainda assim, a demarcação não seria efetuada com eficiência, pois excluiria ciência da ciência.”
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E nessa melhora, ele claramente está excluindo a falta de apoio teórico como demarcador por considerar “demasiado forte”.
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ac) “Para negar, definitivamente, a realidade de um fenômeno, realmente a falta de teoria não é suficiente, mas para impedir que seja estudado condizentemente é crucial e, além: se não se consegue propor teoria científica em tempo algum tal significa que a conjetura tem mínima possibilidade de ser válida, mesmo que a crença persista. ”
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Durante os 100 anos que durou a incompatibilidade de Darwin com a Física ele teria sofrido muito com críticos como você…
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ad) “Por exemplo, a negação sistemática, da parte dos “espíritos” de darem mostras objetivas de que estejam presentes junto aos vivos, permite a concluir-se que espíritos não comunicam. Mesmo que fosse como o Vitor diz, que com Osborne e Piper eles deram tais provas (o que vimos não corresponde)”
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O que vimos que não corresponde foram suas tentativas de negar os resultados dos fenômenos, que se mantém de pé até hoje, em que pese as diversas tentativas de explicá-los por meios normais. Seus próprios experimentos fracassaram em explicá-los.
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ae) “o fato de no presente tal verificação ser inalcançável não altera a conclusão, tudo o que o crente poderia alegar é que “em algum tempo eles comunicaram”…”
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Os testes continuam a existir. Usa-se imagens de conteúdo emocional ao invés de palavras, por isso ser muito mais fácil para a a informação psi. Se você chama isso de “subjetivo” e descarta, paciência. Ninguém em sã consciência descarta a validade desses experimentos para comprovar um fenômeno paranormal. É perfeitamente possível uma análise estatística com o uso de juízes independentes. Esses testes repetidamente fornecem excelentes resultados. Forneceram excelentes resultados com Sean Harribance e Lina R. Johansson.
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af) “Portanto, não se pode validamente defender que um suposto fenômeno permaneça sem teoria (nos moldes científicos) ad infinitum…”
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É, Darwin ia sofrer mesmo muito tempo com vc…
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ag) A proposição é e continua válida: sem teoria (verificável e preditiva) sem ciência…”
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Mas isso a Parapsicologia tem, como já mostrei. Nos experimentos para se testar “telepatia”, a teoria que aparece é que duas pessoas vivas podem enviar seus pensamentos uma para a outra. Isso em si já é uma proto-teoria. Ausência completa de teoria seria se meramente afirmássemos que houve uma co-ocorrência. A partir do momento em que postulamos uma co-relação, já estamos entrando no campo da teorização.
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A própria teoria de Darwin era muito deficiente quando surgiu. Além de incompatível com a Física da época – e assim permaneceu por quase 100 anos – Darwin “não foi capaz de explicar a fonte das variações hereditárias sobre as quais a seleção natural atuaria. […] Mais importante do que isso, Darwin não conseguiu explicar como características passam de geração para geração.”
julho 27th, 2014 às 2:53 PM
Gorducho,
02 – “Deve ser burrice minha: não entendo. Para mim é palavreado sem nexo tentando justificar de forma ad hoc uma assimetria que não deveria existir.”
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Quando você vivencia no presente uma situação, recordá-la será mais fácil, porque as sinapses já foram formadas. Agora, recordar um evento futuro é mais complicado, porque como você não vivenciou essa situação, as sinapses ainda não foram formadas. Daí a assimetria.
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julho 27th, 2014 às 3:02 PM
03 – “Quanto aos experimentos do Dr. Bem, já foi analisado há algum (pouco) tempo, sendo que se bem me lembro, não tem sido replicados.”
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04 – “”Também lembro que alguém lhe explicou o porque as meta análises não são válidas (misturam laranjas com uvas e sardinhas…).”
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Esse trecho esclarecerá suas dúvidas relativas a 03 e 04:
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You might remember Bem as the prestigious establishment psychologist who decided to try his hand at parapsychology and to his and everyone else’s surprise got positive results. Everyone had a lot of criticisms, some of which were very very good, and the study failed replication several times. Case closed, right?
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Earlier this month Bem came back with a meta-analysis of ninety replications from tens of thousands of participants in thirty three laboratories in fourteen countries confirming his original finding, p < 1.2 * -1010, Bayes factor 7.4 * 109, funnel plot beautifully symmetrical, p-hacking curve nice and right-skewed, Orwin fail-safe n of 559, et cetera, et cetera, et cetera. . By my count, Bem follows all of the commandments except [6] and [10]. He apologizes for not using pre-registration, but says it’s okay because the studies were exact replications of a previous study that makes it impossible for an unsavory researcher to change the parameters halfway through and does pretty much the same thing. And he apologizes for the small effect size but points out that some effect sizes are legitimately very small, this is no smaller than a lot of other commonly-accepted results, and that a high enough p-value ought to make up for a low effect size. . This is far better than the average meta-analysis. Bem has always been pretty careful and this is no exception.
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Para mais detalhes peço que acesse o link abaixo:
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http://slatestarcodex.com/2014/04/28/the-control-group-is-out-of-control/
julho 27th, 2014 às 5:54 PM
02 – Para mim é tentativa ad hoc de justificar o fato (óbvio) de não lembrarmos o futuro como seria de esperar da tese. Mas nosso bate-boca parece as viagens metafísicas dos escolásticos, socialistas românticos e do Kardec. Se as pessoas passarem doravante a recordar o futuro – eu e o Sr. recordarmos o mimo que recebemos e nossa festa de jubilação, nossa próxima viagem a Paris, e outros eventos, estará provada sua tese. Não há bate-boca escolástico que resista aos fatos.
03 04 – Fico feliz que tenha entendido e possamos ao menos em algo concordar! O artigo é excelente (agora meu modem cai e volta toda hora… (?); quando estabilizar vou tentar salvá-lo) muito bom e o título diz tudo. Mas registro que a deficiência da meta-análise foi-lhe feita ver por outro Analista o qual não lembro (deixo registrado para dar os devidos créditos).
Então, da mesma forma que em 01, quando começarem a ser replicados em todos países sistematicamente os resultados, poderemos voltar a conversar pois que haverá duas possibilidades: (i) questionar o experimento; (ii) os terrícolas de fato recordam o futuro em determinadas circunstancias.
julho 27th, 2014 às 8:39 PM
Gorducho,
sobre 02, os experimentos já provaram que as pessoas recordam o futuro. Foi esse justamente um dos testes de Bem.
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Numa primeira etapa, colocou 100 estudantes voluntários para tentar memorizar uma lista de 48 palavras. Cada uma aparecia na tela do computador por 3 segundos. Depois, eles tinham de escrever numa lista as palavras de que se lembravam. Até aí, nada de mais. Mas a segunda parte revelou algo aterrador. Depois que os voluntários já tinham feito suas anotações, o computador escolhia aleatoriamente 24 palavras daquelas 48 e colocava na tela. Aí, surpresa: a coincidência entre os números que o micro escolhia e aqueles de que as pessoas se lembravam era grande demais para ser ignorada. Em outras palavras: isso indicava que, de alguma forma, um evento do futuro (a seleção aleatória que o computador faria) afetava a memória dos voluntários. Não podia ser mais estranho: a chance de que existissem naturalmente tantas coincidências quanto o experimento mostrava era pífia: de 1 em 111.
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Sobre 03 e 04, já houve replicação em 14 países. Precisa de mais replicação para te convencer por quê? Qual o motivo dessa recusa para aceitar os fatos?
julho 27th, 2014 às 9:50 PM
Encore en passant.
Será que li direito?
Vitor Diz:
julho 27th, 2014 às 14:53
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“Quando você vivencia no presente uma situação, recordá-la será mais fácil, porque as sinapses já foram formadas. Agora, recordar um evento futuro é mais complicado, porque como você não vivenciou essa situação, as sinapses ainda não foram formadas”.
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COMENTÁRIO:
Deve ser por isso que não me lembro do que fiz amanhã (sic). Recordar-se de um evento futuro realmente é mais complicado; eu diria impossível. Não o digo, porque como afirmou VITOR:
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1. “Vitor Diz:
julho 27th, 2014 às 20:39
Gorducho,
sobre 02, os experimentos já provaram que as pessoas recordam o futuro. Foi esse justamente um dos testes de Bem”.
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COMENTÁRIO:
Acho que só me recordo dessas provas científicas porque elas aconteceram no futuro (sic).
Em tempo:
Acabo de me recordarei (sic) de que no futuro eu acreditava (sic) no passado e em almas de outros mundos. Só no passado é que me esquecerei (sic) de como conjugar verbos. Tudo porque no passado terei (sic) Alzheimer (graças a todos os deuses).
É melhor perder a memória do que o juízo.
julho 27th, 2014 às 10:04 PM
Marciano,
mas você já teve juízo alguma vez para perdê-lo? 🙂
julho 28th, 2014 às 9:01 AM
Os testes do Dr. Bem não me convenceram: simples assim. Mas como não exige ele nenhuma alegação de poderes sobrenaturais (mediunidades & the like…), ou dependência de espíritos tímidos e fujões (desculpa dos espíritas para que não haja verificações), deverá a partir de agora ocorrer replicações no mundo inteiro, regularmente.
Aqui no Brasil já estão fazendo? Não é nem um pouco caro fazer um programinha em Java ou até em VBA, e testar as listinhas…
Poderia me citar as replicações – não meta-análises que não sou bobo…
E devem estar havendo quase que diuturnamente essas replicações, em todos os lugares onde haja parapsicólogos, dada a simplicidade do método.
julho 28th, 2014 às 9:46 AM
Vitor Diz:
julho 27th, 2014 às 22:04
Marciano,
mas você já teve juízo alguma vez para perdê-lo? 🙂
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RESPOSTA:
Como será demonstrado em pesquisas científicas históricas que mudaram o rumo da psicociência no planeta, não é preciso ter juízo para perde-lo: basta que o tenhamos tido no futuro. 🙂
julho 28th, 2014 às 9:49 AM
Marciano,
aguardemos sua reencarnação então 🙂
julho 28th, 2014 às 9:59 AM
Gorducho,
veja outras replicações bem sucedidas surgidas mais ou menos no mesmo período da meta-análise (a meta-análise é de 11 de abril de 2014, e esses artigos são de março de 2014. Não tiveram tempo de serem contabilizados na meta-análise):
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a) http://www.gahmj.com/doi/abs/10.7453/gahmj.2014.014
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b) http://www.gahmj.com/doi/abs/10.7453/gahmj.2014.012
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O segundo estudo (letra b) é uma replicação bem sucedida no Irã.
julho 28th, 2014 às 10:31 AM
Gorducho,
essa é uma replicação bem sucedida de 30 de janeiro de 2014 (mas publicada em 5 de fevereiro de 2014)
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c) http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2388097
julho 28th, 2014 às 12:19 PM
.014
não consegui abrir (aparentemente é pago);
.012
ibidem 🙁
papers.ssrn(…)
ok, lerei depois.
Mas então é isso. Contra fatos não há querelas escolásticas que subsistam. Dadas as condições, ou seja, a ausência de restrições, e a facilidade de implementar os experimentos, se deverá ter replicações contínuas no mundo inteiro – como deveria ser o caso dos “médiuns”, caso o kardecismo e o espiritualismo inglês fossem verdadeiros; conforme temos discutido cá.
Daí se terá 3 opções: (i) questionarem os céticos a metodologia; (ii) aceitar que é possível sob determinadas circunstância recordar o futuro; (iii) dar outra explanação aos resultados experimentais.
Ongoing discussão. Pelo menos saímos das lendas de 100 anos atrás.
julho 28th, 2014 às 2:59 PM
By the way, Sr. Administrador, onde entrará Parapsicologia nisso? Lendo os títulos dos pesquisadores, lembrei que me esquecera de questionar isso consigo…
Se forem confirmados os experimentos e sua interpretação, teremos uma constatação concernente à natureza da mente da humanidade terrícola, objeto da Psicologia, Neurociências em geral; bem como da estrutura do Universo.
Que eu tenha percebido, nada tem a ver com a hipotético Ψ ou capacidades excepcionais dos pacientes. Certo?
julho 28th, 2014 às 6:07 PM
Já me dei por conta, Sr. Administrador Ψ refere-se a ocorrências psíquicas que não são explicáveis pelo conhecimento estabelecido e/ou que não tenham como origem os 5 sentidos atualmente conhecidos.
Então, a mente comunicando-se com uma imagem futura dela própria, ambas integrantes da “variedade” (Mannigfaltigkeit) que compõem todos eventos do Universo desde o big-bang (se houve…) até o fim-dos-tempos, é um fato Ψ por enquanto
julho 29th, 2014 às 6:20 PM
Boa noite Montalvão
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Voltei ao meu ramerrão, terminaram as férias das crianças, tenho que cuidar deles, ajudá-los nos deveres escolares, emfim… daí a demora em escrever.
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Já que o MONTALVÃO está se queixando de que eu não respondo às suas postagens, resolví primeiro cumprir com o dever de pagar esse débito, e depois responderei aos demais questionamentos.
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Prezado Montalvão, você diz: “Para tanto bastaria que os mediunistas aceitassem pôr seus comunicantes sob testes elucidativos, conforme aqui eu e outros temos sugerido, tipo o desencarnado informar o conteúdo de um cartaz postado fora das vistas do médium. Se a repetição de várias provas desse tipo não produzirem respostas satisfatórias ficará consignado que as alegadas comunicações possuem origem terrena, em vez de, como se acredita e divulga, serem provindas de outro mundo”.
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ARNALDO: Experiências dessa natureza as quais foram CONFIRMADAS as suas veracidades através dos fatos, já lhe foram mostradas o SUFICIENTE, inclusive pelo próprio Vitor, experiências realizadas por experientes cientistas – vários -, com TODO RIGOR que a investigação exige, você as rejeita todas, mas no entanto, numa postura contraditória, SEGUINDO A LINHA DE PENSAMENTO do Silva Mello, TÃO FRAUDADOR QUANTO os que ele alegam ser, pois NÃO REALIZOU experiências válidas, com REPLICAÇÕES, como as dos cientistas, citados, no entanto, você as ACEITA sem nenhuma análise, sem nenhuma exigência, numa PARCIALIDADE VERGONHOSA.
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Portanto meu amigo, para mim, SEUS ARGUMENTOS SÃO TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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MONTALVÃO: as explicações sobre como os fraudadores perpetraram suas artimanhas se baseiam nas descobertas dessas armações por experimentadores mais atentos, ou mais afortunados, ao experimentarem alguns médiuns.
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ARNALDO: Quando eu falo das experiências, EU CITO o nome dos cientistas que a realizaram e a DESCRIÇÃO dos métodos utilizados, do CONTROLE exercido, assim mesmo você NÃO ACEITA, agora eu tenho que aceitar que as artimanhas foram descobertas por experimentadores mais atentos e afortunados, SEM QUE você apresente nenhuma descrição de como isso foi feito?
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Só falta você citar os nomes desses AFORTUNADOS E ATENTOS EXPERIMENTADORES, descrever QUAIS FORAM os seus métodos rigorosos de controle utilizados nas experiências, e OS RESULTDOS obtidos fruto dessas experiências, e que desmentiram os fatos já apresentados pelos cientistas. Mas não, ISSO VOCÊ NÃO FAZ, sempre procurando desviar o debate para outros assuntos.
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Portanto meu amigo, SEUS ARGUMENTOS SÃO TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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MONTALVÃO: cito-lhe outro exemplo: existe a lenda dos centauros, criaturas meio homem meio cavalo. Um espertalhão pega o esqueleto de um humano, serra-o habilmente e o cola nos ossos de um eqüino: pronto, criou-se a “prova” de que centauros existiram. Passado algum tempo, especialistas, descobrem que se trata de armação, mas o Arnaldo, a partir daí, defende que centauros são reais, pois se houve a fraude significa que essas entidades estiveram vivas nalguma época…
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ARNALDO: O seu mau Mataemvão, é acreditar que VOCÊ É MAIS CAPAZ do que as demais pessoas, daí porque diz que todos os cientistas que investigaram os fenômenos espíritas ERAM INCAPAZES de o fazer, e por isso foram enganados, mas certamente a VOCÊ NÃO ENGANARIAM.
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No exemplo citado, NÃO HAVERIA IMITAÇÃO, pois centauros não existem, e a imitação só pode ser feita daquilo que existe, ou você não entendeu? Mas, se me foi atribuído a pensar assim, É SINAL EVIDENTE DE QUE MONTALVÃO EXISTE.
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Eu o DESAFIO a apresentar uma imitação DO QUE NÃO EXISTE?
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MONTALVÃO: “brilhante” reflexão, meu amigo, muitas pessoas se fazem de diabo em cultos ao demônio: isso prova que o capeta existe, sem dúvidas.
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ARNALDO: Muitas pessoas argumentam em debates usando falácias, isso prova que o Montalvão existe, sem dúvidas.
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MONTALVÃO: Ilusionistas simulam toda espécie de mágicas, isso é prova de que mágicas reais podem ser realizadas…
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ARNALDO: Eu acredito que os ilusionista FAZEM, e não simulam mágicas.
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MATAEMVÃO: Se você, Arnaldo, dissesse o que nos diz ao seu amigo Zoellner, este lhe responderia solenemente: “não meu caro, os fenômenos que atribui aos espíritos só são possíveis por que os médiuns acessam a quarta dimensão e de lá retiram o material necessário, nada de espíritos na jogada”…
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ARNALDO: Quem analisar com atenção e honestidade, – O QUE NÃO É O SEU CASO -, o trabalho realizado por Zollner na investigação dos fenômenos espíritas, verificará que os resultados obtidos são fenômenos autênticos, estudados sob rígidas condições de controle científico, ficando estabelecido pelos FATOS que os Espíritos existem, e como os Espíritos são invisíveis aos homens, claro que eles se encontram em outra dimensão, e o médium é o instrumento utilizado na intermediação das duas dimensões, física e espiritual. Se os Espíritos estivessem na nossa dimensão, todos nós os veríamos sem precisar do auxílio dos médiuns.
..
Qual o problema da existência da quarta dimensão? Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA.
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MONTALVÃO: Há quem, por meio de truques, dê a impressão de que consegue ler a mente dos expectadores: prova de que a leitura de mentes real é fato…
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ARNALDO: MAIS UMA…, mas se é feita por meios de truques, e é apenas uma impressão, então A LEITURA NÃO É REAL, é falsa, mas mesmo assim O DESAFIO a me apresentar um desses que faz leitura de pensamentos através de truque, para, usando esse método, ler os meus pensamentos. NINGUÉM LÊ PENSAMENTOS USANDO TRUQUES, só você mesmo com TODA SUA PERSPICÁSIA, aceita isso.
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Explique-me COMO FUNCIONA o truque para se ler pensamentos. Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA.
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Isso não quer dizer que a LEITURA REAL não possa ser feita.
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MONTALVÃO: A Bíblia diz que o demônio se transforma em anjo de luz, para enganar os incautos. Segundo uma teoria, os fenômenos espíritas são fomentados pelas hostes do mal: portanto, a existência de quem finja produzir fenômenos espíritas prova que os demônios existem e atuam neste mundo.
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ARNALDO: MAIS UMA…, e é com elas que procura CONFUNDIR os argumentos e FUGIR do debate sobre o assunto.
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MONTALVÃO: (…) Acontece que minhas opiniões pessoais são acompanhadas de argumentos que as justificam. Já suas opiniões pessoais são arrimadas na alegação de que “só quero aparecer”… Enquanto isso, provas de que espíritos estão presentes em meio aos vivos necas…(…)”
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ARNALDO: COMO ESTA?
Montalvão diz: “(…) Como interpreto? Simples, primeiro, lhe indago: sabe o que foi que a mão espiritual escreveu? Pois vou lhe dizer, ela assim grafou: “Crookes, aqui é a mão do Senhor: pare com isso de tentar contatar mortos, visto que eles não comunicam. Assinado, Deus.”
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Podem até justificar que você deu uma resposta, que não deixa de ser QUALQUER resposta, mas NÃO EXPLICA COM FUNDAMENTO as questões que lhe são propostas.
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Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA
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E ainda FALTOU SERIEDADE TAMBÉM.
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Quer ver mais um exemplo? Veja:
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MONTALVÃO (se referindo ao caso 01 de Williams Crookes): você se fia na declaração do autor de que tomara as precauções necessária para evitar a fraude. Mas, quem diz isso é um especialista em artes mágicas, ou um cientista bem intencionado?.
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ARNALDO: Como eu disse, é só uma resposta que NÃO DEIXA DE SER qualquer resposta, e que só justificou para você mesmo, que você deu uma QUALQUER resposta, e com isso, se vê livre de comentar o essencial..
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Você quer dizer que não podemos confiar que o cientista tenha tomado todas as precauções necessárias para evitar a fraude? Não podemos levantar esta suspeita, de uma vez que o livro foi escrito só para relatar resumidamente e não detalhadamente, os resultados da experiência, portanto, temos que partir do princípio de que, ele como cientista que era, tenha tomado todas as precauções para que a fraude não existisse, de uma vez que CONSTA QUE ELAS FORAM TOMADAS em outros casos apresentados.
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Você quer dizer também que para empreender investigações sobre estes fenômenos, o investigador tem que SER UM ESPECIALISTA EM ARTES MÁGICAS?
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Argumento SOFÍSTICO, e o mais INTERESSANTE, é que não consta na biografia de SILVA MELLO que ele FOSSE UM ESPECIALISTA em artes mágica, no entanto, VOCÊ ACEITA CEGAMENTE o que ele diz, mesmo sem ele ter realizado alguma EXPERIÊNCIA CONFIÁVEL, e não apresentar nenhuma prova para fundamentar as suas contestações..
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É QUE SEUS ARGUMENTOS SÃO TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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MONTALVÃO: Já lhe falei macarrilhões de vezes: se as “provas” que ostenta fossem provas de verdade teriam gerado conhecimento firme no presente. Observe que o trabalho de Crookes com o tálio, com os raios catódicos e outros, presentemente, são conferíveis e confirmados. O mesmo não se deu com as materializações que alegava ter objetivamente registrado.
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ARNALDO: Embora eu já tenha explicado A FALSIDADE dessa sua argumentação MACARRILHÕES DE VEZES, mas como você insiste nela, eu vou dizer de uma forma mais clara que essa sua argumentação NÃO PASSA DE SOFISMA, NADA MAIS É DO QUE UM SOFISMA, pois a premissa que é O FATO, não dar apoio à sua conclusão, pois não é verdade que, só pelo fato de não ter havido continuidade, ISSO NÃO QUER DIZER QUE NÃO HOUVE A COMPROVAÇÃO PELO FATO.
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Há necessidade de que a Ciência, representados pelos seus cientistas materialista, se interessem pela investigação, porque o fenômeno está aí para quem quiser e tiver competência para investigar. Quando é realizada por um cientista espírita, a investigação não é aceita pelos cientistas materialistas.
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MATAEMVÃO: Os experimentos de Crookes com a espiritualidade estão conspurcados por falhas e falta de indispensáveis replicações. Não é suficiente que alguém relate ter feito um bom trabalho se o resultado que apresenta não seja confirmado em experimentações posteriores. Se materializações de espíritos fosse realidade não teríamos no presente dúvidas iguais ou maiores que às dos tempos idos.
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ARNALDO: Não basta apenas você trazer comentários fundamentados apenas nas SUAS OPINIÕES PESSOAIS, que estão fundamentadas EM NADA. Se faz necessário você EXPLICAR E DEMONSTRAR como uma MÁQUINA FOTOGRÁFICA pode registrar uma coisa SEM ELA EXISTIR, foram feitas 44 fotografias DO ESPÍRITO KATIE KING, inclusive DO ESPÍRITO E A MÉDIUM juntas, isso VOCÊ AINDA NÃO FEZ.
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Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA e que seus argumentos são TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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MONTALVÃO: os problemas dos testes com Piper, Osborne e quejandos, é que, além de não terem tido a continuidade necessária, produziram resultados incertos: os com Osborne nem se fala… a leitura de livros dentro das caixas, bastante discutida, aqui e noutros sítios, deu resultados nebulosos, incertos, que dependiam da boa vontade dos avaliadores em achar validações ao que a mulher “revelava”. Os testes aqui propostos buscam respostas mais consistentes e são de uma simplicidade tal que até um marciano recém-nascido poderia implementá-los…
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ARNALDO: RESPONDA-ME, no caso da Sr. Piper, QUAIS FORAM os resultados que LEVARAM a incertezas, e QUAIS FORAM os que NÃO APRESENTARAM incertezas? E o que você acredita que acontece nestas leituras de mensagens em livros ou frases escritas em pedaços de papeis, que TORNAM os resultados incertos?
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Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA NADA.
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VOLTAREI
julho 30th, 2014 às 1:00 AM
GORDUCHO, faz tempo que passaram a ensinar que temos mais de cinco sentidos.
Audição, visão, paladar, olfato, tato, sentido vestibular (que dá a sensação de equilíbrio, evitando que tenhamos de fazer complicadíssimos cálculos matemáticos em frações de segundos para colocarmos uma perpendicular do centro de gravidade de nossos corpos até o ponto de apoio no chão), propriocepção (que nos permite localizar qualquer ponto do corpo sem precisar de qualquer outro sentido), nocicepção (permite que sintamos dor, não tem nada a ver com tato) e outros dos quais não me lembro.
O que, segundo me consta, ainda não foi (nem será) descoberto são os sentidos da telepatia, clarividência, etc.
julho 30th, 2014 às 1:01 AM
… centro de massa…
julho 30th, 2014 às 8:25 AM
Marciano,
recomendo a leitura
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http://www.psy.unipd.it/~tressold/cmssimple/uploads/includes/ESPGanzfeldEvidence_Tressoldi013.pdf
julho 30th, 2014 às 9:36 AM
Eu não sabia desses outros sentidos – muito interessante!
Mas qual é o sentido que permite conectarmos com a imagem (peri-ISO será?) da nossa mente no futuro?
O bom dessa tese do Dr. Bem é que os experimentos estão inteiramente dentro do âmbito da psicologia ou neurologia (ciências de verdade). De modos que como eu disse estão esses profissionais na obrigação de:
( ) concluir que as alegações são falsas, ou seja, os experimentos não se replicam;
( ) concordar que é possível recordar o futuro;
( ) concordar que os alegados efeitos ocorrem mas dar outra interpretação;
( ) apontar falhas metodológicas no experimento.
julho 30th, 2014 às 12:06 PM
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Voltando devagar, devagarinho…
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“a ciência anterior a Descartes, Newton, Leibniz, realmente, não exigia teoria (ao menos não nos moldes modernos): hoje nem as ciências humanas podem passar sem elas. Leve a sério: sem teoria sem ciência…”
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VITOR: Darwin não tinha nenhum meio de compatibilizar suas ideias evolucionistas com a Física. A teoria evolucionistas não era científica então?
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COMENTÁRIO: brilhante! Acabamos de ver há pouco que a teoria da relatividade não é compatível com a física quântica (talvez ficasse melhor dizer: “não são harmonizáveis”), então, seguindo seu raciocínio-proposta, devemos dizer que a física quântica e relatividade não são científicas?(!)
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[…]
VITOR: Então passou-se quase 100 anos até que a Teoria da Evolução tivesse compatibilidade com a Física. Ela não era científica até então? Só passou a ser científica em meados do século XX, quando compatibilizá-la com a Física foi possível?
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COMENTÁRIO: sua questão é nonsense, o próprio Darwin respondera a ela, conforme explicita o artigo: ressaltou que os números de Kelvin eram imprecisos, e, como não havia meios técnicos de conferir os cálculos, restou esperar até que o conhecimento evoluísse e a dúvida pudesse ser resolvida.
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03 – “se o ganzfeld serve para alguma coisa em parapsicologia, no máximo, demonstra que algo “possa estar ocorrendo”, mas não diz o que é nem como se processa,”
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VITOR: Os testes já deixaram claro que psi é uma variável psicológica. Os resultados dos testes são afetados por efeitos bem conhecidos da Psicologia. Mais que isso, JÁ SABEMOS O TIPO DE PESSOA QUE PONTUA DE FORMA MAIS ALTA NOS TESTES (O QUE DEMONSTRA MAIS UMA VEZ QUE PSI É UMA VARIÁVEL PSICOLÓGICA), QUE SÃO PESSOAS LIGADAS À ARTE, ESPECIALMENTE MÚSICOS. Tais pessoas chegam a índices de acerto muito maiores que os 30% usuais contra os 25% esperados pelo acaso. Assim, sabendo o tipo de pessoa e o tipo de alvo que obtém os melhores resultados em ganzfeld, podemos sim descobrir como se processa (aquele velho papo que psi é processada como vislumbres impressionistas no lado direito do cérebro, como sentimentos, formas e cores, ao invés de palavras ou detalhes analíticos no lado esquerdo do cérebro”).
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COMENTÁRIO: que lindo: Psi uma variável psicológica? Explique isso melhor… Para que fosse, ela (a psi) deveria estar definida em experimentos de psicologia, cite experimentos de psicologia que conheça que incluam psi como variável? E a variável não seria a psi, sim um de seus imaginados quesitos (clarividência, telepatia, telecinese, ectoplasmia…)…
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Músicos, então, são paranormais (em maioria)? Até hoje não vi um manifestar “poderes”, mas, é claro, o fato de eu não ter conhecido músico paranormal (eu e maioria da torcida do Flamengo) não quer dizer nada: se for conforme garante que hoje “já sabemos” deve ser verdade… só não sei para quem…
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Entretanto, seu amigo Dean Radin pensa um pouquito diferente, veja o perfil que ela descreve do “melhor do paranormal”, em “Mentes Interligadas”:
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DEAN RADIN: “A partir dessas descobertas, fomos capazes de formar um perfil das pessoas com maior probabilidade de relatar experiências psíquicas: mulheres canhotas com, no máximo 30 e poucos anos, com elevada sensibilidade física, sofrendo de ansiedade crônica, um pouco introvertidas, que tomam decisões mais em função dos sentimentos do que da lógica, que praticam uma ou mais das artes criativas, que se dedicam a alguma forma de disciplina mental, como meditação, que são receptivas para afirmações inconvencionais de outras pessoas e que se interessam mais por possibilidades do que por fatos reais.” [não ria que a coisa é séria, ao menos para Radin, e fãs.)
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Em suma: que beleza, não?
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Já a teoria montalvânica defende que os melhores paranormais são os que são devotos do anãozinho gigante, que chutam com a esquerda, comem pelo menos três buchadas de bode por mês, torcem pelo Corinthians e toda sexta-feira vão na sessão de descarrego do Macedo … hã? Se estou de brincadeira? Ora, quem começou foi você…
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VITOR: Então para de mimimi.
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COMENTÁRIO: melhor mimimizar que paranormalizar, pelo menos mimimi existe … já o paranormal, só Deus sabe…
julho 30th, 2014 às 8:56 PM
VITOR,
Li o artigo que você indicou.
Tresssoldi começa comparando testes de laboratórios sobre medicamentos com testes parapsicológicos. Considero a analogia péssima, porque depois de aprovados como eficazes, depois de usados por milhões de pessoas, alguns remédios mostram-se ineficazes, outros mostram-se demasiado perigosos, mas a maioria mostra-se útil, com aplicações práticas na terapêutica.
O mesmo não ocorre com a parapsicologia.
Por que será que os laboratórios farmacêuticos prosperam e os laboratórios de parapsicologia não servem para nada?
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A replicação não é feita para demonstrar que o processo é verdadeiro, mas para verificar se o é. Parapsicólogos não agem assim, eles só querem provar que as descobertas dos colegas são verdadeiras.
É como se um policial quisesse provar que um indivíduo é o culpado pelo crime.
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Estatística é coisa séria, mas que pode ser facilmente usada com propósitos escusos, como governos costumam fazer. Além disso, a coleta de dados é muito mais importante do que os cálculos propriamente ditos. Eu já me esqueci de quase tudo o que aprendi de probabilidades, estatística, teoria dos anéis, cadeias de Markov, etc. Só não me esqueci de como é fácil fazer mal uso de estatística. Já fui bom nisso, estudei estatística, fui aluno nota dez, com professores caxias, que davam nota ruim para quase todos. Um deles achou que eu era um gênio (eu sei que estou longe disso, já sabia na época).
Não fiquei impressionado (nem com o professor, nem com Tressoldi).
Minhas sinceras desculpas.
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GORDUCHO,
Meu sentido da premonição me diz que essa tese do Bem não faz o menor sentido (desculpe o trocadilho sem graça, não resisti).
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MONTALVÃO,
Lamento dizer que você está enganado. Não é só deus que sabe sobre se é verdadeira ou não a parapsicologia. Eu também sei. Sei que não existe paranormalidade.
Aliás, se deus existisse, em sua infinita sabedoria, saberia que paranormalidade não existe. Se eu mesmo, que estou longe de ser uma divindade, com minha humirde (com “r” mesmo) onisciência, sei disso, imagine um deus de verdade…
julho 30th, 2014 às 9:25 PM
Meu sentido da premonição me diz que essa tese do Bem não faz o menor sentido
É claro que não; não me interprete mal.
Ocorre que o bom dos experimentos do Dr. Bem é que estão dentro da Psicologia; e.g.: no último artigo indicado pela Administração (os 2 antecedentes não consegui abrir), o experimento é feito usando um software para psicologia, &c.
Então, dado o fantástico dos alegados resultados, doravante estão os psicólogos e talvez neurocientistas obrigados a se pronunciar acerca. E as alternativas que lobrigo são as que apontei acima.
julho 30th, 2014 às 11:40 PM
Montalvão,
comentando:
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01 – “brilhante! Acabamos de ver há pouco que a teoria da relatividade não é compatível com a física quântica (talvez ficasse melhor dizer: “não são harmonizáveis”)”
então, seguindo seu raciocínio-proposta, devemos dizer que a física quântica e relatividade não são científicas?(!)”
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Daonde vc tirou isso? Eu disse que uma teoria fosse demonstrada falsa – e uma delas necessariamente é falsa ou então as duas são obrigando a criação de uma terceira – não deixaria de ser científica! Todas fornecem previsões que podem se mostrar empiricamente corretas ou não. Isso as torna científicas, independente do resultado. O que você está fazendo é dizer que sem teoria, sem ciência. A Teoria da Evolução (TE) não tinha uma teoria física para explicar a idade da Terra, que teria que ser muito maior do que o acreditado até então. Aliás, a TE não tinha sequer uma ideia dos mecanismos, de como as características passavam de uma geração a outra (você mesmo critica a Teoria da Reencarnação por algo muito semelhante, a falta de um mecanismo de como as marcas passariam de uma vida para outra). Ela sequer tinha capacidade preditiva (só passou a ter após a redescoberta dos estudos de Mendel). Ela sequer era “matematimizável”. Se você vivesse à época de Darwin e suas críticas se disseminassem na Academia, a TE nunca teria chegado nos livros acadêmicos. Na minhaopinião, seu pensamento é muito perigoso, atrasa enormemente a Ciência.
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02 – “COMENTÁRIO: sua questão é nonsense, o próprio Darwin respondera a ela, conforme explicita o artigo: ressaltou que os números de Kelvin eram imprecisos, e, como não havia meios técnicos de conferir os cálculos, restou esperar até que o conhecimento evoluísse e a dúvida pudesse ser resolvida.”
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Darwin não refutou Kelvin com qq cálculo, apenas disse: “primeiro, que não conhecemos a medida em anos da taxa da mudança das espécies, e segundo, que muitos filósofos ainda estão relutantes em admitir que sabemos o suficiente a respeito da constituição do universo e do interior do nosso globo para especular com segurança
sobre a sua duração passada.”
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Não foi uma resposta convincente: “Um ano mais tarde, em 1869, Thomas H. Huxley (18251895), darwinista convicto e presidente da Geological Society de Londres responde ao ataque, mas contra a matemática de Kelvin não tem condições de apresentar argumentos convincentes. Aos poucos, o resultado de Kelvin impõe-se entre os geólogos que só manifestam- se contrariados quando revisões posteriores do resultado reduziram mais ainda a idade da Terra. A autoridade científica de Kelvin era enorme e o desconhecimento de métodos matemáticos avançados por parte dos geólogos e evolucionistas também. Consequentemente, esses últimos ficaram sem argumentos quantitativos para fazer frente à abordagem de Kelvin, embora pudessem apresentar argumentos qualitativos em contrario.
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03 – “COMENTÁRIO: que lindo: Psi uma variável psicológica? Explique isso melhor… Para que fosse, ela (a psi) deveria estar definida em experimentos de psicologia, cite experimentos de psicologia que conheça que incluam psi como variável?”
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A grande maioria dos parapsicólogos são psicólogos também. O próprio Zangari é um exemplo. E veja o que ele disse:
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Considero a natureza dos fenômenos psicológica. Por que? Existem evidências de que são o fruto de processos psicológicos inconscientes. Algumas destas evidências são os efeitos internos que foram encontrados nos resultados dos testes clássicos realizados no Laboratório de Parapsicologia da Duke University. Parecem se alinhar àqueles obtidos em outras áreas de pesquisa psicológica. São evidências a dependência (ou pelo menos a correlação) entre crença em psi e performance psi estudadas por Schimeidler e outros. Da mesma forma como a correlação entre psi e certos traços de personalidade; características cognitivas e afetivas, tanto em pesquisas experimentais como em pesquisas de casos espontâneos. Assim, considero que já existem evidências para que os fenômenos que chamamos de psi sejam chamados de fenômenos psicológicos anômalos. Por que anômalos? Porque, apesar de reconhecermos sua natureza psicológica e algumas de suas variáveis, não temos uma teoria suficientemente abrangente que os abarque com outros fenômenos psicológicos melhor conhecidos. O problema, então, seria teórico.
Por que a Psicologia ainda não incorporou psi? Se fizermos uma rápida apreciação das publicações psicológicas que estão se abrindo para pesquisas psi, teremos uma constatação de que a questão é de tempo! Cada vez mais as revistas especializadas publicam estudos de psi. Mas, não podemos esquecer, como bem analisou James McClenon e outros, que a aceitação de uma nova área de pesquisa é muito mais ligada a fatores retóricos e políticos do que exclusivamente evidencial ou metodológico.
Mais do que nossas evidências, o que decide é o poder, ou o autoritarismo do stablishment científico.
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04 – “E a variável não seria a psi, sim um de seus imaginados quesitos (clarividência, telepatia, telecinese, ectoplasmia…)…”
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Os dois primeiros possuem fortes evidências.
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05 – “Músicos, então, são paranormais (em maioria)?”
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Durante os testes ganzfeld sim.
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06 -” Até hoje não vi um manifestar “poderes””
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Você já levou um para um teste ganzfeld?
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07 -“, mas, é claro, o fato de eu não ter conhecido músico paranormal (eu e maioria da torcida do Flamengo)”
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A torcida do Flamengo já pôs os pés num laboratório Ganzfeld?
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08 – “Entretanto, seu amigo Dean Radin pensa um pouquito diferente,”
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Não pensa diferente, ele claramente disse: “que praticam uma ou mais das artes criativas”. Música é justamente uma dessas artes. Ele só deu um perfil mais geral.
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09 – ” melhor mimimizar que paranormalizar, pelo menos mimimi existe … já o paranormal, só Deus sabe…”
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Discordo, seu “mimimizar” é perigoso. “Paranormalizar” não atrasa o progresso científico. É o mesmo tipo de pensamento que critiquei com o Marciano.
julho 31st, 2014 às 12:00 AM
Marciano,
comentando:
01 – “Tresssoldi começa comparando testes de laboratórios sobre medicamentos com testes parapsicológicos. Considero a analogia péssima, porque depois de aprovados como eficazes, depois de usados por milhões de pessoas, alguns remédios mostram-se ineficazes, outros mostram-se demasiado perigosos, mas a maioria mostra-se útil, com aplicações práticas na terapêutica. O mesmo não ocorre com a parapsicologia.
Por que será que os laboratórios farmacêuticos prosperam e os laboratórios de parapsicologia não servem para nada?”
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Você ultrapassou os limites da analogia de Tressoldi. A analogia dele dizia respeito à comprovação de um efeito através das meta-análises. Já que se pode admitir a existência de um efeito em um medicamento (acima do placebo, claro), porque não se pode admitir a existência de um efeito telepático nos testes ganzfeld? E nem a questão do mecanismo pode ser trazida aqui, já que vários medicamentos já chegaram ao mercado sem sabermos seus mecanismos de atuação.
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E ciência é uma forma de gerar conhecimento e interpretar o mundo. Na ciência produzimos conhecimento que pode ser aplicado imediatamente (ciência aplicada) ou não (ciência básica). A tecnologia nos ajuda a resolver problemas. Porém, o ser humano se depara também com problemas de outra natureza, cuja solução também lhes é extremante importante, mesmo que não signifique presença de tecnologia. Indagações e inquietações sobre as coisas podem gerar perguntas perturbadoras. Alguns se perguntam de onde viemos ou o que somos neste universo. Perguntas existenciais, em vários formatos, merecem respostas. Pesquisas nesse sentido podem não gerar lucro, podem não resultar em tecnologia, mas são importantes.
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02- “A replicação não é feita para demonstrar que o processo é verdadeiro, mas para verificar se o é. Parapsicólogos não agem assim”
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Generalização indevida, há parapsicólogos crentes e céticos.
julho 31st, 2014 às 8:17 AM
O que você está fazendo é dizer que sem teoria, sem ciência.
Sim, sem teoria sem ciência. Tem-se conjunto de observações efetuadas com todo rigor possível dentro das limitações da época. Mas ainda não ciência.
Reciprocamente: só teoria não constitui ciência. Diariamente malucos elaboram as mais estranhas teorias sobre qualquer assunto. Evidentemente isso não é ciência.
Ficando no caso em tela. Se quando os efeitos alegados pelo Dr. Bem & outros forem considerados como assentes pelo mainstream da psicologia, então a teoria das imagens da mente no futuro será uma teoria científica.
E aí se poderá dizer que a parapsicologia tem uma teoria e passará a ser uma ciência.
julho 31st, 2014 às 8:23 AM
No caso do Darwin – é muito longe da minha área, me sinto desconfortável, bom se o Professor reaparecesse… (desculpe tudo Professor, a Katie King se materializou sim, o Crookes não era bocó, foi tudo brincadeirinha…) – me parece que o Sr. está confundindo a ciência biologica com a teoria científica dele dentro dessa ciência.
julho 31st, 2014 às 8:33 AM
Outra coisa que o Sr. parece ter dificuldade para entender é que uma teoria não precisa explicar tudo. E uma teoria pode ser apresentada sim tendo objeções pendentes. Foi o caso da relatividade restrita; bem como o Heisenberg formulou a dele supondo que só os espectros fossem grandezas observáveis.
julho 31st, 2014 às 8:35 AM
Gorducho,
a Parapsicologia possui teorias de psi. Isso é FATO. Ponto. As mesmas críticas que são feitas a psi poderiam ser feitas – e foram feitas – a Darwin em sua época, ou seja, a ausência de um mecanismo, a incompatibilidade com a Física etc. A TE de Darwin sofria de problemas ainda maiores que o atual estado de psi, já que a TE não é observável em laboratório, enquanto que a ocorrência de psi sim.
julho 31st, 2014 às 8:42 AM
Por que a Psicologia ainda não incorporou psi? Se fizermos uma rápida apreciação das publicações psicológicas que estão se abrindo para pesquisas psi, teremos uma constatação de que a questão é de tempo!
Perfeito: quando esse tempo tiver passado conversamos. Note que há cento e picos anos também o pessoal da SPR e depois do IMI diziam que era só questão de tempo para as crenças deles serem incorporadas às ciências. Estamos esperando… deitados (não fique de pé se pode ficar sentado, não fique sentado se pode ficar deitado…).
julho 31st, 2014 às 8:46 AM
(…) não é observável em laboratório, enquanto que a ocorrência de psi sim.
Sim, é tão observável quanto as materializações do Emmânuel, da Katie King, do Bien-Boa; ou as mesas girando sozinhas; ou as corbeilles toupies escrevendo sozinhas ensinamentos morais.
Quando as galinhas tiverem dentes, tudo isso será conhecimento científico.
julho 31st, 2014 às 9:07 AM
Porém, o ser humano se depara também com problemas de outra natureza, cuja solução também lhes é extremante importante, mesmo que não signifique presença de tecnologia. Indagações e inquietações sobre as coisas podem gerar perguntas perturbadoras. Alguns se perguntam de onde viemos ou o que somos neste universo. Perguntas existenciais, em vários formatos, merecem respostas. Pesquisas nesse sentido podem não gerar lucro, podem não resultar em tecnologia, mas são importantes.
Muito importantes; acrescentaria eu o amor.
Só que isso é o âmbito da Filosofia.
julho 31st, 2014 às 9:51 AM
Gorducho,
comentando:
01 – “Perfeito: quando esse tempo tiver passado conversamos.”
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Nesse caso não precisaremos conversar. Eu não fico aqui conversando sobre o que é consenso científico, oras… a discussão é justamente para diminuir a rejeição a uma ciência injustamente marginalizada, buscando maior pesquisas na área que alavanquem o progresso científico.
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02 – “Sim, é tão observável quanto as materializações do Emmânuel, da Katie King, do Bien-Boa; ou as mesas girando sozinhas; ou as corbeilles toupies escrevendo sozinhas ensinamentos morais.”
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Em ganzfeld pode observar correspondências muito boas entre o alvo e a descrição feita pelo receptor (já citei algumas como o exemplo do Pernalonga e da águia e poderia citar muitas outras). Nos experimentos de mentes entrelaçadas pode-se observar dois cérebros bem isolados reagindo ao mesmo tempo mostrando um ‘elo telepático’.
julho 31st, 2014 às 10:00 AM
03 – “Só que isso é o âmbito da Filosofia.”
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Não é exclusivo – já ouviu falar em Filosofia da Ciência? – tanto que a Ciência respondeu a pergunta “de onde viemos?” Viemos da África, descendemos de primatas… ou se quiser ir ainda mais longe, como diria Sagan, viemos das estrelas…
julho 31st, 2014 às 10:22 AM
04 – “Outra coisa que o Sr. parece ter dificuldade para entender é que uma teoria não precisa explicar tudo. E uma teoria pode ser apresentada sim tendo objeções pendentes”.
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Mas eu sei disso. Quem não sabe é o Montalvão que exige da Teoria da Reencarnação uma explicação de como as feridas transitam de uma vida para outra…
julho 31st, 2014 às 10:31 AM
01 – Temos agora uma a alegação objetiva que experimentalmente independe de assunções parapsicológicas, ou seja os alegados efeitos obtidos pelo Dr. Bem & outros; os quais estão dentro do âmbito da psicologia e deverão por esses profissionais – os que trabalham com pesquisa em laboratórios ou universidades, bien sûr – serem investigados. Quando esses efeitos integrarem livros texto de psicologia, conversamos. Até lá, só falarei cá de espiritismo (que é o tema que gosto mesmo). Não tome isso como reconhecimento de que o Sr. tenha um só ཱ de razão; mas é que se torna um debate escolástico infindável que se esgota em si mesmo sem aporte empírico do mundo real.
02 – Foi o que eu disse: onde está a discordância? Pode-se observar ganzfeld como também as materializações; as mesas girando sozinhas; e as corbeilles toupies ou à bec dissertando sobre a reforma moral da humanidade terrícola. E tudo isso integrará o conhecimento científico quando gli asini volino.
03 – E Filosofia da Ciência não é Filosofia? E desde quando foi a Filosofia da Ciência que mostrou que originamo-nos na Africa? 🙁
julho 31st, 2014 às 10:33 AM
(…) um só ι de razão (…)
julho 31st, 2014 às 12:34 PM
01 – Alguns livros textos de psicologia já abordam psi. Recentemente saiu o “Variedade das Experiências Anômalas”
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http://www.apa.org/pubs/books/431629A.aspx
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APA é Associação Psicológica Americana.
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02 – Materializações pode-se dizer que pararam no tempo. Compare a quantidade de pesquisas do início do século passado com as atuais… a diferença é astronômica. Já o ganzfeld continua sendo replicado.
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03 – Quando vc escreveu, entendi que questões existenciais não seriam passíveis de análise científica (vc até citou o amor…).
julho 31st, 2014 às 1:57 PM
01 – Valeu! Foi uma tentativa, ainda que bastante ingênua: o Sr. apostou que eu não conferisse 😆
The book makes a compelling case for the inclusion of these marginalized and under-recognized experiences as not merely incidental, but essential to our understanding of human psychology.
Desde quando isso é um livro-texto? Bem… deixei os bancos escolares há 31 anos, exceto por alguns cursilhos de reciclagens periódicas. Talvez tenha mudado de lá para cá as escolas tenham mudado… 🙁
02 – As materializações também continuaram a ser replicadas por muito tempo: Katie King; Bien-Boa; aquele cachorrão lambedor que eu desconfio possa ser o anãozinho gigante que é mentor espiritual do Analista Montalvão; o Emmânuel; a Josefa.
03 – Questões existenciais não podem ser estudadas cientificamente: filosofia.
Quando pergunto-me: dadonde vim? a resposta não é: da Africa, Sr. Administrador 😆
julho 31st, 2014 às 5:10 PM
01 – Eu não apostei nada. Eu tinha me baseado em um review da Amazon chamando o livro de textbook (procure por Vanessa Corredato aqui: http://www.amazon.com/Varieties-Anomalous-Experience-Examining-Scientific/product-reviews/1557986258).
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Agora achei um review que afirma que o livro não é um textbook, mas diz:Although this is neither a textbook nor a self-guide, it will surely be of interest to a very wide audience. For it is one of the most systematic attempts so far to scientifically evaluate rare phenomena experienced by, as the authors contend, the majority of the general population.[…] Besides the general public, psychologists, philosophers, and scientists, the book is also addressed to psychiatrists, therapists, and clinicians.”
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Mas já que faz questão de textbooks, veja as referências na página 2 deste artigo publicado no Psychological Bullentin http://deanradin.com/evidence/Bem1994DoesPsiExist.pdf no último parágrafo antes da seção “The Ganzfeld Procedure” em que cita claramente um livro texto escrito pelo próprio Daryl Bem e que aborda psi. Pode conferir 🙂
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02 – Nas materializações não havia a participação de mágicos, prestidigitadores ou mentalistas. Nos testes ganzfeld houve a conferencia por mágicos (o próprio Daryl Bem é um deles, e houve outros)
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03 – Qualquer que seja a resposta, se da África, da barriga da mãe, ou das estrelas, ela estará sujeita à análise científica.
julho 31st, 2014 às 5:53 PM
01 – Está justificado, e suas dificuldades com interpretação de textos têm sido evidenciadas cá. Como de praxe, o negrito é meu:
For it is one of the most systematic attempts so far to scientifically evaluate rare phenomena experienced by, as the authors contend, the majority of the general population.
02 – O Sr.está de sacanagem comigo: um livro texto escrito pelo próprio Crente! Certamente ele o adota nas classes que dita, se dita. Quem mais?
03 – 😆 Questões existenciais não são isso. São:
tem o Universo um propósito?;
e nossa vida?;
para que sirvo, se sirvo, eu, G Grassouillet?;
existe a Verdade?
Se eu provenho ou não da barriga da minha mãe, ou se sou ou não filho do meu pai, não são questões existenciais.
julho 31st, 2014 às 6:14 PM
GORDUCHO,
Os asnos ainda não voam, mas os cavalos já voaram. Que o diga Pegasos. Bem, não sei se Pegasos falava. Sem embargo, sabe-se que asnos já falaram (perguntem a Balaão, que não nos deixa mentir).
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1. Vitor Diz:
julho 31st, 2014 às 12:34
01 – Alguns livros textos de psicologia já abordam psi. Recentemente saiu o “Variedade das Experiências Anômalas”
.
http://www.apa.org/pubs/books/431629A.aspx
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Etzel Cardeña is the Thorsen Professor of Psychology (INCLUDING PARAPSYCHOLOGY and hypnosis) at Lund University, Sweden where he is Director of the Centre for Research on Consciousness and ANOMALOUS PSYCHOLOGY (CERCAP). (fonte: wikipedia).
Stanley Krippner (born October 4, 1932)[1] is an American psychologist, PARAPSYCHOLOGIST, and an executive faculty member and Professor of Psychology at Saybrook University in San Francisco (fonte: wikipedia).
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O que esperava que parapsicólogos dissessem?
Que não se trata de textbook já foi admitido.
julho 31st, 2014 às 6:21 PM
GORDUCHO, meu comentário saiu simultaneamente com o seu.
Tenho a acrescentar apenas as respostas às suas questões existenciais:
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tem o Universo um propósito?
RESPOSTA: Tem, o de servir de abrigo ao importantíssimo ser humano. O problema é que deus se atrapalhou em sua grandiosidade e acabou exagerando em seu propósito de criar um universo para o importantíssimo ser humano;
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e nossa vida?;
RESPOSTA: Tem o propósito de louvar a deus e agradecer seu esforço em criar tanta coisa só para que nós, um dia, por breve tempo (refiro-me à humanidade, não aos indivíduos em si) existíssemos e fôssemos uns cretinos metidos a besta;
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para que sirvo, se sirvo, eu, G Grassouillet?
RESPOSTA Dentre outras coisas, para questionar a ciência espírita, a ciência parapsicológica e para fazer algumas psicografias em grego antigo;
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existe a Verdade?
RESPOSTA: Depende o conceito que se tem de verdade.
julho 31st, 2014 às 6:24 PM
01 – Dificuldades com interpretação evidenciadas? Desconheço isso. Dizer que discorda é muito diferente de evidenciar qq erro na interpretação. Além disso, o que você quis dizer colocando em negrito “attempts”? Por acaso o autor disse que foi uma tentativa mal sucedida? Ele diz: “Some authors seek to provide empirical evidence for or against anomalous experiences. For instance, lucid dreaming, which implies that the experient controls the behavior while dreaming, is proved by the record of eye movements during a dream, which match precisely the prior arrangement. Near-to-death experiences are proved real by the veridical report of events by an experient, whose brain functioning was recorded to stop. Other authors, however, concentrate exclusively on the psychological part of the experience.”
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E conclui:
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“The volume brings together immense amount of studies, which give us cutting-edge perspective on scientific research on anomalous experiences. On the one hand, it becomes perspicuous that many aspects of the experiences are susceptible to scientific investigation. On the other hand, however, it makes us aware that the science of the anomalous is far from complete. Hopefully, the future research will profit from closing the gap between the scientific study, and the centuries-old traditions of investigation of anomalous experiences, such as yoga or mysticism.”
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02 – Você que deve estar de sacanagem comigo. Bem era cético de psi. Suas investigações foi o que o levaram a concluir pela existência de tais fenômenos (ele mesmo foi nos laboratórios ganzfeld e concluiu que fraude estava fora de questão). E certamente um livro escrito por Daryl Bem é adotado por diversas universidades.
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03 – A questão “de onde viemos” é uma questão existencial. Se você ficou contente com a resposta ou não, aí são outros quinhentos…
julho 31st, 2014 às 6:25 PM
E perca a esperança que eu não vá conferir. De novo, e como de praxe, os negritos são meus.
Most academic psychologists do not yet accept the existence of psi, anomalous processes of information or energy transfer (such as telepathy or other forms of extrasensory perception) that are currently unexplained in terms of known physical or biological mechanisms.
(…)
A survey of more than 1100 college professors in the United States (…) The comparable figure for psychologists was only 34%.
E para sermos justos com os autores – vi que o livro tem mais de um autor… – teríamos que ver exatamente o que está escrito. Se, hipoteticamente, os autores propõem que essas alegações devam ser estudadas e citem possíveis métodos experimentais, estará certo, nada a objetar.
julho 31st, 2014 às 6:38 PM
01 – Já concordamos que não é um livro texto. Sua dificuldade é porque um livro texto não pode tentar avaliar, &c. Mas se se magoou, retiro. Fraterna Paz!
02 – O Kardec também era cético com as mesas girantes, e convenceu-se vendo-as girar sozinhas.
julho 31st, 2014 às 6:42 PM
A questão “de onde viemos” é uma questão existencial quando avaliada metafisicamente, i.e., se somos ou não criaturas, se sim criadas por quem, para algo ou para nada.
julho 31st, 2014 às 7:52 PM
Marciano,
comentando:
01 – “O que esperava que parapsicólogos dissessem?”
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Volto a perguntar: desde quando existem só parapsicólogos crentes? Existem parapsicólogos céticos como Susan Blackmore e Richard Wiseman, entre vários outros. Não entendo porque você criou um preconceito tão forte e equivocado.
julho 31st, 2014 às 8:24 PM
Gorducho,
comentando:
01 – “E perca a esperança que eu não vá conferir.”
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Nunca esperei que você não conferisse.
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02- “De novo, e como de praxe, os negritos são meus. […]”
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E daí? Bem explicou o motivo da baixa adesão dos psicólogos:
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os psicólogos provavelmente não estão mais familiarizados do que outros com a recente pesquisa experimental sobre psi. Assim como a maior parte da pesquisa psicológica, a pesquisa parapsicológica é divulgada principalmente em jornais especializados; diferentemente da pesquisa psicológica, no entanto, a pesquisa parapsicológica contemporânea não é normalmente revisada nem resumida nos textos, manuais, ou jornais de psicologia da corrente principal. Por exemplo, só um de 64 manuais introdutórios de psicologia recentemente pesquisados apenas menciona o procedimento experimental revisado neste artigo, um procedimento que é de uso comum desde o início dos 1970s (Roig, Icochea, & Cuzzucoli, 1991). Outras fontes secundárias para não especialistas estão freqüentemente incorretas em suas descrições da pesquisa parapsicológica. (Para discussões sobre esse problema, ver Child, 1985; e Palmer, Honorton, & Utts, 1989).
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02 – “E para sermos justos com os autores – vi que o livro tem mais de um autor… – teríamos que ver exatamente o que está escrito. Se, hipoteticamente, os autores propõem que essas alegações devam ser estudadas e citem possíveis métodos experimentais, estará certo, nada a objetar.”
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Certamente dá uma visão muito mais correta do campo e dos métodos e resultados obtidos do que foi feito até então. Se todos os livros fossem assim…
julho 31st, 2014 às 8:29 PM
MARCIANO: Meu sentido da premonição me diz que essa tese do Bem não faz o menor sentido (desculpe o trocadilho sem graça, não resisti).
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COMENTÁRIO: então, a tese do Bem faz mal… (sesculpe-me pelo trocadalho, mas, também não arresisti)
julho 31st, 2014 às 8:52 PM
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Amigo Arnaldo,
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Folga-me vê-lo gordo, corado, luzidio e bem nutrido. Deu-me um trabalhão responder ao seu postado, não por dificuldade técnica, mas por ter parado atividade de sobrevivência para dar conta do recado. Por consideração, vê se lê direitinho, certo?
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ARNALDO: Já que o MONTALVÃO está se queixando de que eu não respondo às suas postagens, resolví primeiro cumprir com o dever de pagar esse débito, e depois responderei aos demais questionamentos.
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Prezado Montalvão, você diz: “Para tanto bastaria que os mediunistas aceitassem pôr seus comunicantes sob testes elucidativos, conforme aqui eu e outros temos sugerido, tipo o desencarnado informar o conteúdo de um cartaz postado fora das vistas do médium. Se a repetição de várias provas desse tipo não produzirem respostas satisfatórias ficará consignado que as alegadas comunicações possuem origem terrena, em vez de, como se acredita e divulga, serem provindas de outro mundo”.
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ARNALDO: Experiências dessa natureza as quais foram CONFIRMADAS as suas veracidades através dos fatos, já lhe foram mostradas o SUFICIENTE, inclusive pelo próprio Vitor, experiências realizadas por experientes cientistas – vários -, com TODO RIGOR que a investigação exige, você as rejeita todas, mas no entanto, numa postura contraditória, SEGUINDO A LINHA DE PENSAMENTO do Silva Mello, TÃO FRAUDADOR QUANTO os que ele alegam ser, pois NÃO REALIZOU experiências válidas, com REPLICAÇÕES, como as dos cientistas, citados, no entanto, você as ACEITA sem nenhuma análise, sem nenhuma exigência, numa PARCIALIDADE VERGONHOSA.
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COMENTÁRIO: hummm… vejo que começa a aceitar que Silva Mello realizou experimentos… isso significa que há esperanças… agora, falta reconhecer que as experiências dele foram válidas. Você poderia alegar (e ficaria melhor para você) que os experimentos desse autor, que tanto critica sem apresentar argumentos razoáveis, fossem inconclusivos. Mas não, prefere sair lascando o pau a torto e direita, correndo todos os riscos desmoralizadores que a atitude acarreta.
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Não use o Vitor como apoio, a vítima será você. A tese vitoriana é a de apoiar uma mediunidade não-reencarnacionista (embora, paradoxalmente seja adepto das múltiplas existências) e rejeitar Kardec e sua tropa. Vais entrar nessa, ou fará adaptações possíveis? Seja qual for a escolha precisará se explicar e muito…
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ARNALDO: Portanto meu amigo, para mim, SEUS ARGUMENTOS SÃO TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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COMENTÁRIO: isso você já disse, várias vezes… Que tal dar o passo seguinte e necessário: demonstrar que meus argumentos sejam efetivamente o que deles diz?
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MONTALVÃO: as explicações sobre como os fraudadores perpetraram suas artimanhas se baseiam nas descobertas dessas armações por experimentadores mais atentos, ou mais afortunados, ao experimentarem alguns médiuns.
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ARNALDO: Quando eu falo das experiências, EU CITO o nome dos cientistas que a realizaram e a DESCRIÇÃO dos métodos utilizados, do CONTROLE exercido, assim mesmo você NÃO ACEITA, agora eu tenho que aceitar que as artimanhas foram descobertas por experimentadores mais atentos e afortunados, SEM QUE você apresente nenhuma descrição de como isso foi feito?
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COMENTÁRIO: Arnaldo pára de xavecagem: citei-lhe nomes de vários desses experimentadores, inclusive aconselhei-o a pesquisar seus trabalhos investigativos. Agora você isola uma sentença em que comento a denúncia, ou seja, o flagramento de vigaristas que se passavam por médiuns (e eram legitimados por crentes e desatentos) para acusar-me de não dar nomes aos bois. Se a coisa ficar neste nível, vamos largar de conversa e ir plantar batatas…
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Um dos recursos mais eficientes dos simuladores é dar ao engodo a melhor aparência de segurança, mas quem examina a descrição dos eventos percebe facilmente que o médium é quem dirige o espetáculo, ao menos em parte (na parte que lhe interessa). Leia os relatos de Zollner e verificará que o cientista não só deixava Slade no comando como defendia que era assim mesmo que deveria ser: na ótica do alemão, Slade sabia melhor do que ninguém qual a situação ideal para que o fenômeno ocorresse. Desse modo, o fato de as placas de ardósia ficarem escondidas debaixo da mesa, enquanto “seres da quarta dimensão” nela redigiam era por Zollner classificado de normal e necessário. Curiosamente, alguns desafios que Zollner fez a Slade e este não conseguiu realizar (mas deveria, pois estavam no âmbito de seus “poderes”) Zollner, em vez de desconfiar, deu uma “explicação” que nada explicou. Veja trecho do livro “Provas Científicas da Sobrevivência”, observe como o cientista defende Slade, alegando que “não deveria fazer-lhe exigências”…
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ZOLLNER: “3 – De um pedaço de tripa seca (gut) cortei uma tira sem pontas da largura de 4 ou 5 milímetros e formando um círculo de 400 milímetros. O meu intuito era fazer dar um nó nessa corda e um exame microscópico revelaria se ela tinha sido cortada.
4 – De modo a demonstrar a chamada penetrabilidade da matéria, que faz parte de todas estas experiências, encomendei na fábrica de vidros do Sr. Götze desta cidade uma bola de vidro hermeticamente fechada e de cerca de 40 milímetros de diâmetro. De uma vela de composição cortei um pedaço que coubesse exatamente no interior da bola. Indaguei do Sr. Götze se ele julgava possível fabricar-se uma bola como essa, encerrando no seu bojo a vela sem derretê-la pelo menos nas extremidades. Disse-me ele ser isso completamente impossível. Mesmo independentemente dessa opinião, creio não me arriscar a uma contradita afirmando que um pedaço de vela colocado no interior de uma bola de vidro seria à vista dos nossos limitadíssimos conhecimentos das leis naturais um milagre inexplicável.
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Os preparos mencionados facilmente deixam antever os fenômenos que eu desejava obter em presença de Slade. Tendo-me convencido, em mais de trinta sessões efetuadas na presença de Slade, de que ele “absolutamente não fazia” as coisas misteriosas que presenciei, eu não podia racionalmente pedir-lhe que me mostrasse tal e tal fenômeno. Muito “menos razoável” me parece “impor condições” sob as quais os fenômenos para ele próprio inexplicáveis deveriam reproduzir-se.
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Preferi, pois, proceder para com Slade e os fenômenos exatamente como tinha procedido para com a natureza durante as minhas investigações físicas ou nas previstas quedas dos meteoros, cujo acontecimento ocorreu quando a Terra cruzou a órbita do cometa de Biela em 27 de novembro de 1872.
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Conservei-me calmo e na expectativa do que deveria acontecer, esperando que a Natureza livremente me desvendasse os seus segredos à medida que achasse conveniente, de modo que não cegasse os olhos do meu entendimento com o esplendor da sua majestade, recordando-me das palavras de Goethe:
Impenetrável à luz flamejante do meio dia,
A Natureza não consente que se lhe rompa o véu.
E o que ela por sua livre vontade não quiser
Sem convite à vossa alma desvendar,
Vós não conseguireis arrancar com alavancas ou saca-rolhas.
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E de fato não conhecemos melhor comparação para explicar o modo pelo qual o destino conduz o homem para a revelação inesperada e sucessiva dos mistérios da Natureza. Raras vezes acontece o que nós de acordo com o nosso pequeno saber desejamos. Se, porém, no decurso de alguns anos examinamos o que se passou, reconhecemos, cheios de gratidão, a superioridade daquele que de conformidade com um plano sensato conduz os nossos destinos ao verdadeiro bem-estar da nossa natureza moral e a nossa vida a uma harmonia geral.
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“Volentem facta ducunt, volentem trahunt”, diz um antigo provérbio freqüentemente citado por Schopenhauer. Que a concepção intelectual da conexão íntima do nosso destino não nasce somente de um idealismo colorido pelo otimismo, porém se impõe poderosamente mesmo a um pessimista de faculdades intelectuais bastante desenvolvidas, temos uma prova frisante no tratado de Schopenhauer: Desígnios Aparentes do Destino dos Indivíduos.”
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COMENTÁRIO: caso não tenha percebido, impercebível Arnaldo, todo esse nhenhenhém de Zollner é para dizer que Slade não pôde dar os nós nas tripas…
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Friedrich Zollner era um homem bom, ilibado, sincero, que acreditava firmemente na validade de sua teoria da quarta dimensão, e estava certo de que não demoraria a ser confirmada. Para dar uma apressada nesse processo, buscou examinar grandes médiuns, os quais julgava serem o melhor meio de demonstrar a atuação de seres viventes num mundo de quatro dimensões espaciais. O desejo que acalentava de dar mostras da legitimidade de sua hipótese era tão intenso que facilitou em muito as aldrabices de malandros. Slade era indivíduo gentil, cortês e cativante, verdadeiro finório que passava às suas vítimas a imagem de homem santo: e não é isso o que os bons vigaristas ostentam? Conquistando a simpatia das presas, os ladinos quebram desconfianças e aplainam o caminho que os conduzirá à consecução de mil safadezas.
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ARNALDO: Só falta você citar os nomes desses AFORTUNADOS E ATENTOS EXPERIMENTADORES, descrever QUAIS FORAM os seus métodos rigorosos de controle utilizados nas experiências, e OS RESULTDOS obtidos fruto dessas experiências, e que desmentiram os fatos já apresentados pelos cientistas. Mas não, ISSO VOCÊ NÃO FAZ, sempre procurando desviar o debate para outros assuntos.
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COMENTÁRIO: vou fazer melhor que o que pede: recomendar-lhe que leia mais atentamente as ponderações que recebe. Se fizer assim todo problema terá acabado e você estará bem arrumado, inclusive, verá os nomes já dados.
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Um dos feitos de Slade que mais deslumbrou Zollner, e que lhe pareceu a prova definitiva de que a quarta dimensão fosse real, foram nós dados em corda fechada. Zollner guardava a corda de Slade com carinho especial e a mostrava a quem fosse qual troféu a legitimar sua teoria. Sobre o acontecimento, assim o sábio se pronunciou:
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ZOLLNER: “Ao estabelecer as experiências em questão, tinha de levar em conta poder tratar-se de uma ilusão ou de uma realidade objetiva. OS QUATRO NÓS DADOS NUM BARBANTE ESTÃO AINDA HOJE DIANTE DE MIM, PODENDO DAR EU ESSE OBJETO A QUALQUER PESSOA PARA EXAME OU MESMO ENVIÁ-LO SUCESSIVAMENTE A DIVERSAS ASSOCIAÇÕES CIENTÍFICAS DO MUNDO, A FIM DE DEMONSTRAR QUE NÃO SE TRATA DE UMA ILUSÃO, DE UMA FANTASIA, MAS SIM DE UM FATO OBJETIVO, CONCRETO, DO MUNDO REAL, QUE NENHUMA INTELIGÊNCIA HUMANA SERIA CAPAZ DE EXPLICAR, tomando por base as concepções existentes sobre a força e o espaço.
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Se se quiser negar-lhe, porém, a realidade, por uma concepção mais vasta do mundo, então, não resta senão uma outra explicação, aliás, bem de acordo com uma atitude moral atualmente muito difundida. Esta explicação baseia-se na suposição de que eu próprio, assim como dignos cidadãos de Leipzig, em presença dos quais foram chancelados os barbantes em questão, que todos nós ou somos trapaceiros vulgares ou não estamos de posse do nosso juízo perfeito, tendo sido incapazes de ver o momento em que Slade executou aqueles nós, antes de o barbante estar preso, fixado e ter recebido um carinho inviolável, de segurança. A DISCUSSÃO DE TAL HIPÓTESE NÃO ESTARIA MAIS DENTRO DO TERRENO DA CIÊNCIA, MAS SIM NO DO DECORO SOCIAL”.
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Observe que o cientista alemão apostava seu prestígio na autenticidade do feito. Eu tenho, ou tinha, artigo que falava da reação de Zollner quando soube que os nós cegos eram truques, só que não consegui ainda achá-lo: seria boa ilustração para esclarecer sua catilogência. Caso o encontre posta-lo-ei.
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ARNALDO: Portanto meu amigo, SEUS ARGUMENTOS SÃO TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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COMENTÁRIO: isso cê já falou, várias vezes, mas enfrentar os argumentos que é bom nem pensar…
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MONTALVÃO: cito-lhe outro exemplo: existe a lenda dos centauros, criaturas meio homem meio cavalo. Um espertalhão pega o esqueleto de um humano, serra-o habilmente e o cola nos ossos de um eqüino: pronto, criou-se a “prova” de que centauros existiram. Passado algum tempo, especialistas, descobrem que se trata de armação, mas o Arnaldo, a partir daí, defende que centauros são reais, pois se houve a fraude significa que essas entidades estiveram vivas nalguma época…
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ARNALDO: O seu mau Mataemvão, é acreditar que VOCÊ É MAIS CAPAZ do que as demais pessoas, daí porque diz que todos os cientistas que investigaram os fenômenos espíritas ERAM INCAPAZES de o fazer, e por isso foram enganados, mas certamente a VOCÊ NÃO ENGANARIAM.
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COMENTÁRIO: eu hem! Não sei de onde tira tão brilhantes conclusões! Desde quando dei a entender que me considero cudemel? Ou que sou ininganável? Se quer saber, fui crente em demônios, em anjos… até em Uri Geller já acreditei!
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ARNALDO: No exemplo citado, NÃO HAVERIA IMITAÇÃO, pois centauros não existem, e a imitação só pode ser feita daquilo que existe, ou você não entendeu? Mas, se me foi atribuído a pensar assim, É SINAL EVIDENTE DE QUE MONTALVÃO EXISTE.
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COMENTÁRIO: Arnaldio, você é terrivelmente engraçado: um pouco trágico, talvez, mesmo assim gargalhadamente divertido. A imitação é só daquilo que existe? Ohhhh! Isso prova, então, que espíritos comunicam, pois se os malandros do passado imitavam espíritos falando com vivos tal é prova de que mortos comunicam! Rapaz, jamais imaginei que fosse tão fácil demonstrar, cientificamente, a intervenção de inteligência invisíveis no mundo! Por isso que sempre digo que vale a pena conversar com quem sabe das coisas… sabia?
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Como sabe que Montalvão existe? Posso bem ser o reflexo de um pensamento dissociado, capaz de sensibilizar as teclas do computador de qualquer um e que lhe manda recados sob o pseudônimo que essa mente dissociativa virtualizou… pense nisso…
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ARNALDO: Eu o DESAFIO a apresentar uma imitação DO QUE NÃO EXISTE?
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COMENTÁRIO: lindo desafio! A melhor imitação de algo que não existe, que ora me ocorre, é sua linda pessoa, Arnaldo, a qual é prova onírica de que seja um sonho que sonho estar sonhando sonambulicamente…
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E eu o desafio a dar provas a presença de espíritos entre os vivos, espíritos ativos e comunicantes, depois que acordar, claro.
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MONTALVÃO: “brilhante” reflexão, meu amigo, muitas pessoas se fazem de diabo em cultos ao demônio: isso prova que o capeta existe, sem dúvidas.
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ARNALDO: Muitas pessoas argumentam em debates usando falácias, isso prova que o Montalvão existe, sem dúvidas.
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COMENTÁRIO: e o demônio, para você, existe ou não?
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MONTALVÃO: Ilusionistas simulam toda espécie de mágicas, isso é prova de que mágicas reais podem ser realizadas…
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ARNALDO: Eu acredito que os ilusionista FAZEM, e não simulam mágicas.
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COMENTÁRIO: rê, rê… ponto para o Arnaldo: infelizmente não posso lhe dar um dez absoluto, pois o sentido da declaração foi o de que existem pessoas que dominam a natureza por meio da magia e os ilusionistas seriam os simuladores dessa realidade… Como a sentença não ficou muito clara (embora no contexto dê para entender), posso vou lhe dar um 2,5.
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MATAEMVÃO: Se você, Arnaldo, dissesse o que nos diz ao seu amigo Zoellner, este lhe responderia solenemente: “não meu caro, os fenômenos que atribui aos espíritos só são possíveis por que os médiuns acessam a quarta dimensão e de lá retiram o material necessário, nada de espíritos na jogada”…
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ARNALDO: Quem analisar com atenção e honestidade, – O QUE NÃO É O SEU CASO -, o trabalho realizado por Zollner na investigação dos fenômenos espíritas, verificará que os resultados obtidos são fenômenos autênticos, estudados sob rígidas condições de controle científico, ficando estabelecido pelos FATOS que os Espíritos existem, e como os Espíritos são invisíveis aos homens, claro que eles se encontram em outra dimensão, e o médium é o instrumento utilizado na intermediação das duas dimensões, física e espiritual. Se os Espíritos estivessem na nossa dimensão, todos nós os veríamos sem precisar do auxílio dos médiuns.
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COMENTÁRIO: você está certo num ponto, realmente Zollner propunha que os fenômenos espíritas eram realizados por seres que viviam na quarta dimensão, entretanto, não me ficou claro se, para ele, esses seres seriam espíritos nos moldes espiritistas ou entes outros que ocasionalmente interferiam em nosso mundo. Ocorre, meu filho, que nem a quarta dimensão de Zollner, nem os espíritos comunicantes ficaram demonstrados com os experimentos com Slade. A respeito do trabalho do cientista alemão vale conhecer o relatório de um dos membros da Comissão Seybert, que teve o interesse de entrevistar os envolvidos no episódio, com exceção de Zoellner, que já havia falecido. A Comissão se admirara por Zoellner e seus convidados terem reconhecido legitimidade em Slade, quando eles só encontraram fraudes. Ao final destes comentários disponibilizo o artigo, do qual destaco o trecho que segue (ó, vê se pelo menos examina o material, não faça conforme faz com Silva Mello, do qual nada leu e, ainda assim, acha-se habilitado a criticá-lo):
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“Assim parece que dos quatro homens eminentes cujos nomes tornaram a investigação famosa, há razão para acreditar que um, Zoellner, tinha uma mente frágil à época, e ansioso por uma verificação experimental de uma hipótese já [por ele] aceita; outro, Fechner, estava parcialmente cego e acreditava por causa das observações de Zoellner; um terceiro, Scheibner, também tinha a visão defeituosa e não ficou inteiramente convencido dos fenômenos; e um quarto, Weber, tinha a idade avançada e nem sequer reconhecia as deficiências de seus associados. Nenhum desses homens teve experiências deste tipo antes, nem qualquer um deles estava familiarizado com as comuns possibilidades de fraude. A experiência da nossa Comissão com o Dr. Slade sugeriria que a falta de tal conhecimento por parte deles era uma lástima.
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Uma consideração de todas essas circunstâncias coloca, me parece, esta famosa investigação em uma nova luz, e qualquer estimativa do testemunho de Zoellner, com base apenas na eminência do seu nome e dos seus colaboradores na ciência, deixando de dar atenção às suas desqualificações para este tipo de trabalho, não pode ser uma estimativa justa ou verdadeira.
Ao concluir este relatório, agradeço sinceramente a todos estes senhores pela sua cortesia e franqueza—uma franqueza que sozinha tornou possível eu coletar essas provas; e a qual, considerando a natureza das provas, deve ser vista como mais generosa. Agradeço especialmente ao Professor Scheibner pelo o trabalho que ele teve em me ajudar a fazer as minhas notas exatas e verdadeiras. GEO. S. FULLERTON.”
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Então, você vê, nobre Arnaldo, é como bem disse alguém aqui: “nem sempre é como dizem”, referindo-se às sensacionais provas antigas, que não se repetem no presente. Quatro eminentes sábios em suas áreas de atuação, mas completamente inábeis na verificações de médiuns, agiram como patetas: um estava meio perturbado mentalmente, o outro, mal enxergava, e acreditava porque o amigo lhe dissera que era verdade, o terceiro desconfiava, o quarto nem sabia direito o que fazia ali…
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ARNALDO: Qual o problema da existência da quarta dimensão? Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA.
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COMENTÁRIO: explico, sempre explico… problema nenhum se houvesse uma quarta dimensão espacial, o problema está na ausência de evidencia que a demonstre. A suposição de Zollner era criativa, ele desejava demonstrá-la a todo custo, acreditou que médiuns lhe concederiam essa alegria: tanto queria que acabou aceitando mariposa por borboleta.
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A quarta dimensão de Zollner (que já fora proposta por outros) despertou certo interesse em vários cientistas, porém, por falta de qualquer indício de sua existência morreu de inanição científica. Tempos depois, Einstein proporia a hipótese da quarta dimensão (o tempo), que não tem nadica de nada a ver com a conjetura de Zollner.
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MONTALVÃO: Há quem, por meio de truques, dê a impressão de que consegue ler a mente dos expectadores: prova de que a leitura de mentes real é fato…
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ARNALDO: MAIS UMA…, mas se é feita por meios de truques, e é apenas uma impressão, então A LEITURA NÃO É REAL, é falsa, mas mesmo assim O DESAFIO a me apresentar um desses que faz leitura de pensamentos através de truque, para, usando esse método, ler os meus pensamentos. NINGUÉM LÊ PENSAMENTOS USANDO TRUQUES, só você mesmo com TODA SUA PERSPICÁSIA, aceita isso.
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COMENTÁRIO: se der outra olhadela, verá que falei “por meio de truques, DÊ A IMPRESSÃO de que consegue ler mentes”: não estou a afirmar que exista a leitura “trúquica” de mentes, o que seria absurdo. Mas não fique triste: há bastante pessoas que se impressionam com a atuação de prestidigitadores e acredita que consigam ler mentes, o que não é o caso do degas aqui.
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ARNALDO: Explique-me COMO FUNCIONA o truque para se ler pensamentos. Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA.
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COMENTÁRIO: explico, sempre explico: existem várias técnicas simulativas. Seria bom que conversasse com alguém versado no ilusionismo, vou dizer o pouco que sei: 1) truque A: o “leitor de mentes” conta com um cúmplice que, por meio de código verbal previamente arranjado, passa as dicas para o mágico. Por exemplo, o sujeito diz que dar informações precisas sobre alguém da plateia. O assistente vai até a pessoa e diz, por exemplo: “preste atenção, estou segurando algo dessa pessoa, diga o que é (logicamente o objeto está fora do alcance das vistas do mágico). O ilusionista finge se concentrar e diz corretamente que objeto é. O assistente continua: “quero que informe o sexo dessa pessoa”, o mágico informa; e o espetáculo continua: “ela tem um nome incomum, que começa por uma letra pouco usada”, o mágico noticia o nome corretamente… e assim segue. 2) truque B: o “paranormal” a várias pessoas que escrevam frases num papel, garante que revelará o que grafaram: ele pega o papel, encosta na testa e diz exatamente o que está escrito (é um truque banal, mas de efeito admirável). E por aí vai, existem diversas modalidades de engodos dessa categoria, alguns bastante sofisticados.
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ARNALDO: Isso não quer dizer que a LEITURA REAL não possa ser feita.
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COMENTÁRIO: isso quer dizer que, até prova em contrário, ninguém consegue saber o que o outro está pensando por meio de “leitura da mente”, mas é possível desvelar parcialmente o pensamento alheio por outros meios bem terrenos, sem espíritos nem paranormalidade. A psicologia o explica direitinho.
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MONTALVÃO: A Bíblia diz que o demônio se transforma em anjo de luz, para enganar os incautos. Segundo uma teoria, os fenômenos espíritas são fomentados pelas hostes do mal: portanto, a existência de quem finja produzir fenômenos espíritas prova que os demônios existem e atuam neste mundo.
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ARNALDO: MAIS UMA…, e é com elas que procura CONFUNDIR os argumentos e FUGIR do debate sobre o assunto.
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COMENTÁRIO: antes você dissera que “não estamos discutindo Bíblia aqui”, agora vem com essa de falar sem nada dizer. Se não sabe, existem hipóteses bem urdidas que atribuem os imaginados fenômenos espíritas a anjos decaídos, ou seja, asseclas do capiroto. Você pode recusá-la, mas precisaria mostrar que seus espíritos valem mais que mil demônios…
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MONTALVÃO: (…) Acontece que minhas opiniões pessoais são acompanhadas de argumentos que as justificam. Já suas opiniões pessoais são arrimadas na alegação de que “só quero aparecer”… Enquanto isso, provas de que espíritos estão presentes em meio aos vivos necas…(…)”
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ARNALDO: COMO ESTA?
Montalvão diz: “(…) Como interpreto? Simples, primeiro, lhe indago: sabe o que foi que a mão espiritual escreveu? Pois vou lhe dizer, ela assim grafou: “Crookes, aqui é a mão do Senhor: pare com isso de tentar contatar mortos, visto que eles não comunicam. Assinado, Deus.”
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Podem até justificar que você deu uma resposta, que não deixa de ser QUALQUER resposta, mas NÃO EXPLICA COM FUNDAMENTO as questões que lhe são propostas.
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COMENTÁRIO: pô, que cara difícil, hem? Tá se repetindo, já lhe falei sobre isso: foi só uma gozadinha, para desanuviar o clima, mas você a usa, maldosamente, como exemplo de que não dou argumentos.
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ARNALDO: Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA
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COMENTÁRIO: explico, sempre explico…
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ARNALDO: E ainda FALTOU SERIEDADE TAMBÉM.
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COMENTÁRIO: isso é com você, se quer ser o sisudo que se mostra, nada tenho com tal escolha: não é porque dei-lhe uma gozada que tem que se apegar a isso: foi só um momento, passou…
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ARNALDO: Quer ver mais um exemplo? Veja:
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MONTALVÃO (se referindo ao caso 01 de Williams Crookes): você se fia na declaração do autor de que tomara as precauções necessária para evitar a fraude. Mas, quem diz isso é um especialista em artes mágicas, ou um cientista bem intencionado?.
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ARNALDO: Como eu disse, é só uma resposta que NÃO DEIXA DE SER qualquer resposta, e que só justificou para você mesmo, que você deu uma QUALQUER resposta, e com isso, se vê livre de comentar o essencial..
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Você quer dizer que não podemos confiar que o cientista tenha tomado todas as precauções necessárias para evitar a fraude? Não podemos levantar esta suspeita, de uma vez que o livro foi escrito só para relatar resumidamente e não detalhadamente, os resultados da experiência, portanto, temos que partir do princípio de que, ele como cientista que era, tenha tomado todas as precauções para que a fraude não existisse, de uma vez que CONSTA QUE ELAS FORAM TOMADAS em outros casos apresentados.
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COMENTÁRIO: meu jovem, ciência não se faz com depoimentos, sim com experimentos passíveis de verificação. É fato que muitos cientistas de renome se aventuraram em área espinhosa, na qual não tinham o menor traquejo e ficaram à mercê de malandros de todas as categorias ruins que possa imaginar. Os médiuns que Crookes experimentou foram revelados fraudadores adiante, Eva Fay procurou o cientista tentando escapar da ameaça de ter seus “poderes mediúnicos” desvelados. Florence Cook foi pega em simulações…
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Tem pouco valor o sujeito alegar que “tomou todas as cautelas”, isso pode ser verdade, mas as precauções foram o que julgou ser suficiente, e se não foram suficientes ou inadequadas, como provavelmente aconteceu? Os sucessos de Crookes com materializações não se mede pelas declarações do pesquisador, sim pela continuidade das experiências por parte de outros, igualmente bem sucedidas, até chegar aos dias atuais. Crookes, fora do meio mediúnico, realizou vários estudos, acatados e reconhecidos bem sucedidos: quem na atualidade quiser conferir esses trabalhos, pode perfeitamente repetir os testes e verificar os resultados. Com materializações tal não é possível, nenhum experimento moderno com espíritos se enchendo de carnes chegará aos resultados alvissareiros que Crookes acreditou ter obtido. Portanto, meu caro, não perca tempo nem gaste energia tentando defender o indefensável, a verdade é que Crookes se enganou e foi enganado.
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ARNALDO: Você quer dizer também que para empreender investigações sobre estes fenômenos, o investigador tem que SER UM ESPECIALISTA EM ARTES MÁGICAS?
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COMENTÁRIO: não necessariamente, mas é bom que conheça ums pouco do assunto, ou que busque orientação de quem tenha formação na área. Com certas simulações grosseiras basta atenta observação crítica, mas com armações mais sofisticadas é conveniente contar com quem conheça do riscado. Na atualidade existem mecanismos de fiscalização que não estavam disponíveis no passado, mesmo um não-especialista, com um pouco de atenção e pesquisa, é capaz de estabelecer meios de controle eficientes. Cada caso é um caso. O certo é que em apresentações complexas seja considerada imprescindível a assessoria de especialista, por motivo óbvio: se não se conhece truques de mágica como saber se os controles serão eficientes? Pode-se estar controlando muito bem um lado e o mágico burlando de outro. Chamo sua atenção para a opinião do professor Scheibner, que acompanhou Zollner em boa parte dos experimentos com Slade, a respeito da prestidigitação. Veja no texto postado ao final desta conversa.
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ARNALDO: Argumento SOFÍSTICO, e o mais INTERESSANTE, é que não consta na biografia de SILVA MELLO que ele FOSSE UM ESPECIALISTA em artes mágica, no entanto, VOCÊ ACEITA CEGAMENTE o que ele diz, mesmo sem ele ter realizado alguma EXPERIÊNCIA CONFIÁVEL, e não apresentar nenhuma prova para fundamentar as suas contestações..
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COMENTÁRIO: quando digo que és engraçado pracaramba está aí sua distinta pessoa que não me deixa mentir… você fez a pergunta e sem esperar pela resposta já assumiu que meu “argumento é sofístico”, que que é isso? Precognição?
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ARNALDO: É QUE SEUS ARGUMENTOS SÃO TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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COMENTÁRIO: isso você já falou, várias vezes: que tal, a partir de agora, citar os argumentos e esmiuçá-los, demonstrando ao mundo que são o que diz que sejam?
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MONTALVÃO: Já lhe falei macarrilhões de vezes: se as “provas” que ostenta fossem provas de verdade teriam gerado conhecimento firme no presente. Observe que o trabalho de Crookes com o tálio, com os raios catódicos e outros, presentemente, são conferíveis e confirmados. O mesmo não se deu com as materializações que alegava ter objetivamente registrado.
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ARNALDO: Embora eu já tenha explicado A FALSIDADE dessa sua argumentação MACARRILHÕES DE VEZES, mas como você insiste nela, eu vou dizer de uma forma mais clara que essa sua argumentação NÃO PASSA DE SOFISMA, NADA MAIS É DO QUE UM SOFISMA, pois a premissa que é O FATO, não dar apoio à sua conclusão, pois não é verdade que, só pelo fato de não ter havido continuidade, ISSO NÃO QUER DIZER QUE NÃO HOUVE A COMPROVAÇÃO PELO FATO.
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COMENTÁRIO: não entendi essa de “premissa que é o FATO”. A premissa aqui é: “o que é estabelecido experimentalmente como verdade se repetirá experimentalmente como verdade a qualquer tempo, até que deixe de sê-lo, se assim se der.” O que essa declaração quer dizer (ou pretende dizer)? Simples, que as verdades em ciência não são absolutas, sempre podem ser mudadas se surgirem elementos que justifiquem a mudança: enquanto esses elementos não aparecem (não é possível antecipar seguramente se uma teoria durará por toda eternidade ou terá vida curta), o que foi estabelecido será sempre confirmável. Com as materializações de Crookes não se aconteceu assim: elas nunca puderam ser efetivamente conferidas e demonstradas verdadeiras, mesmo naqueles tempos já não se conseguia ratificá-las, na atualidade, então, nem se fala.
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ARNALDO: Há necessidade de que a Ciência, representados pelos seus cientistas materialista, se interessem pela investigação, porque o fenômeno está aí para quem quiser e tiver competência para investigar. Quando é realizada por um cientista espírita, a investigação não é aceita pelos cientistas materialistas.
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COMENTÁRIO: em que mundo vives? Hoje os fenômenos de efeitos físicos ocorrem trancados a sete chaves, investigação técnica nem pensar. Cadê os cientistas espíritas que não fazem suas próprias investigações, com protocolos científicos, de modo que possam ser avaliadas por quaisquer interessados? Se nem os do meio fazem o dever de casa, imagina os de fora?
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MATAEMVÃO: Os experimentos de Crookes com a espiritualidade estão conspurcados por falhas e falta de indispensáveis replicações. Não é suficiente que alguém relate ter feito um bom trabalho se o resultado que apresenta não seja confirmado em experimentações posteriores. Se materializações de espíritos fosse realidade não teríamos no presente dúvidas iguais ou maiores que às dos tempos idos.
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ARNALDO: Não basta apenas você trazer comentários fundamentados apenas nas SUAS OPINIÕES PESSOAIS, que estão fundamentadas EM NADA. Se faz necessário você EXPLICAR E DEMONSTRAR como uma MÁQUINA FOTOGRÁFICA pode registrar uma coisa SEM ELA EXISTIR, foram feitas 44 fotografias DO ESPÍRITO KATIE KING, inclusive DO ESPÍRITO E A MÉDIUM juntas, isso VOCÊ AINDA NÃO FEZ.
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COMENTÁRIO: Crookes destruiu quase todas fotografias: as que não conseguiu, por que estavam em mãos de outrem, rogou aos possuidores que jamais a divulgassem. Acabaram sendo divulgadas e elas mostram fortes indícios de fraude, embora sejam insuficientes para uma avaliação aprofundada, tampouco permitem, nem de longe, confirmar o fantasma materializado. Fotos, isoladamente, pouco ajudam na elucidação de casos assim, elas podem ser fraudadas de dois modos, interna e externamente. A fraude interna ocorre quando se maquia o que foi fotografado, ou se inserem elementos inexistentes na cena original durante a revelação (na atualidade existem mil meios de alterar uma fotografia); a fraude externa ocorre quando a fotografia não sofre alteração mas a cena é montada. Por exemplo, alguém pode fotografar uma nave espacial e extraterrenos verdes dela descendo (por que sempre verdes?); ou registrar duendes brincando na floresta. Nestes casos a cena é montada, mas a foto é legítima, embora retrate uma fraude. Entendeu ou quer que explique? Presentemente, quem fosse investigar casos de materialização não poderia se contentar só com fotografias, seria necessário acrescentar filmagens, de preferência sob vários ângulos, gravações de som, eliminação da cabine, ou de qualquer meio que oculte o médium; visor de infravermelho, e outros controles que o evento torne exigível.
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E você, Arnaldo, que atua longo tempo nessas quebradas, quantas fotos de fantasmas já tirou?
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ARNALDO: Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA e que seus argumentos são TENDENCIOSOS E PRECONCEITUOSOS.
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COMENTÁRIO: isso você já falou, várias vezes: que tal, a partir de agora, citar os argumentos e esmiuçá-los, demonstrando ao mundo que são o que diz que sejam?
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MONTALVÃO: os problemas dos testes com Piper, Osborne e quejandos, é que, além de não terem tido a continuidade necessária, produziram resultados incertos: os com Osborne nem se fala… a leitura de livros dentro das caixas, bastante discutida, aqui e noutros sítios, deu resultados nebulosos, incertos, que dependiam da boa vontade dos avaliadores em achar validações ao que a mulher “revelava”. Os testes aqui propostos buscam respostas mais consistentes e são de uma simplicidade tal que até um marciano recém-nascido poderia implementá-los…
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ARNALDO: RESPONDA-ME, no caso da Sr. Piper, QUAIS FORAM os resultados que LEVARAM a incertezas, e QUAIS FORAM os que NÃO APRESENTARAM incertezas? E o que você acredita que acontece nestas leituras de mensagens em livros ou frases escritas em pedaços de papeis, que TORNAM os resultados incertos?
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Ah! Eu esquecí, VOCÊ NUNCA EXPLICA NADA.
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COMENTÁRIO: essa foi do piru! Sugiro que acompanhe minhas conversas (minhas e de outros, como o Gorducho) com o Vitor, para melhor se instruir nesse tema em que, percebo, estás desatualizadíssimo…
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ARNALDO: VOLTAREI
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COMENTÁRIO: vaya com dios, e, when you return welcome home.
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Eis o artigo de que falei, agradeço ao Vitor pela tradução (você também pode fazê-lo). Pelo amor das santas almas benditas: LEIA-O!
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A INVESTIGAÇÃO SLADE-ZOELLNER
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Talvez nenhuma outra investigação de fenômenos espiritistas tenha exercido uma influência tão forte na opinião pública nos Estados Unidos, pelo menos, como aquela conduzida pelo professor J. C. F. Zoellner e seus colegas no Leipsic em 1877 e 1878. Em novembro e dezembro do ano de 1877 e em maio de 1878, o Professor Zoellner teve várias sessões com o Dr. Henry Slade, o médium norte-americano, em Leipsic, cujos resultados ele narrou em seus “Tratados Científicos”, e que ele acha de interesse especial em conexão com certas especulações físicas com as quais ele estava ocupado antes disso. Ele se declara especialmente autorizado para mencionar pelo nome, como estando presente em algumas das suas investigações, seus colegas, os Professores Fechner e Scheibner, da Universidade de Leipsic, e o Professor Weber, de Goettingen. Estes três, ele afirma, ficaram perfeitamente convencidos da realidade dos fatos observados, e que eles não deveriam ser atribuídos à impostura ou à prestidigitação. Ele também menciona a presença do Professor Wundt em pelo menos uma das sessões.
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Os fenômenos narrados por Zoellner—a ruptura da tela de madeira, as passagens de moedas para fora de caixas fechadas, as ações anormais dos sólidos anéis de madeira, a amarração dos nós no cordão contínuo, as impressões feitas sobre papel enfumaçado pelos pés de seres quadridimensionais—tudo isso se tornou clássico na literatura espirística e os relatos podem ser obtidos de forma conveniente, coletados, organizados e traduzidos para o inglês pelo Sr. C. C. Massey, do Hotel Lincoln, em Londres.
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Destes mesmos fenômenos, a verificação está, até esta data, manifestamente fora de questão. Os únicos relatos publicados são aqueles feitos por Zoellner, e na ausência de anotações feitas na época, todas as descrições de fenômenos dadas agora por outras pessoas presentes seriam sem valor, exceto se indicando a impressão das ocorrências sobre eles na época.
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Mas, embora os fenômenos em si não possam ser satisfatoriamente investigados, os homens que estavam envolvidos na investigação estão ainda vivos, com exceção do próprio Zoellner, e me ocorreu quando estava na Alemanha durante o verão passado, que uma conferência com cada um desses homens e um inquérito sobre as suas qualificações para fazer tal investigação sobre os fenômenos do Espiritismo poderia não ser de pouco valor.
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Estes homens são: William Wundt, Professor de Filosofia na Universidade de Leipsic; Gustav Theodore Fechner, agora Professor Emérito de Física na Universidade de Leipsic; W. Scheibner, Professor de Matemática na Universidade de Leipsic; e Wilhelm Weber, Professor Emérito de Física na Universidade de Goettingen—todos eles homens eminentes em suas respectivas linhas de conhecimento.
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No sábado, 19 de junho, eu chamei o Professor Wundt em sua casa em Leipsic; no que diz respeito à investigação de 1877-1878, ele me deu a seguinte informação, que anotei durante a minha conversa com ele, pedindo-lhe para repetir os pontos mencionados enquanto eu os anotava, para evitar qualquer erro ou mal-entendido, e que eu copiei, com mudanças meramente verbais, dois dias depois.
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O Professor Wundt disse:
1. Que nas sessões em que ele próprio estava presente (e ele esteve presente em duas ou três delas) as condições de observação eram muito insatisfatórias. Todas as mãos tiveram que ser mantidas sobre a mesa e ninguém tinha permissão de olhar embaixo.
2. Que tudo o que ele viu ser feito parecia que poderia ter sido feito por prestidigitação.
3. Que a escrita nas lousas era muito suspeita—o alemão era ruim, bem como o alemão que o Slade falava.
4. Que o Professor Weber, que esteve presente nas sessões, era um homem muito velho na época, e presumivelmente não era um observador aguçado.
5. Que o Professor Fechner, outro dos presentes, estava atormentado com uma catarata incipiente e enxergava muito pouco.
6. Que o próprio Professor Zoellner não estava à época, decididamente, em seu perfeito juízo; sua condição mental anormal sendo claramente indicada em suas cartas e em seu relacionamento com a família.
7. Que ele (Professor Wundt), não tinha um grande respeito pelo julgamento científico do Professor Ulrici, de Halle, que ficou muito impressionado com o relato feito pelo Professor Zoellner; o Professor Ulrici ele achava literário e poético, mas não científico.
Será visto que alguns dos pontos mencionados pelo Professor Wundt são sugestivos; mas vou adiar um exame de suas declarações, como as daquelas de cada um dos outros, até que todas elas sejam dadas e possam ser comparadas.
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No mesmo dia (19 de junho), chamei o Professor Fechner, também em sua casa em Leipsic. O Professor Fechner, que não dá mais discursos, estando velho e fraco e sofrendo de catarata nos olhos, fez a seguintes afirmações, cada uma delas eu traduzi para a aprovação dele, depois de escrevê-las:
1. Que ele próprio esteve presente em todas as sessões menos duas, e que estas não foram muito decisivas.
2. Que ele não via Slade como um prestidigitador, e aceitava a realidade objetiva dos fatos; que ele assim o fazia, no entanto, não pela força de suas próprias observações, pois estas eram insatisfatórias, mas porque tinha fé no poder de observação do Professor Zoellner.
3. Que o que ele viu poderia ter sido feito por prestidigitação.
4. Que as sessões nas quais ele estava presente foram realizadas à noite, e que ele não se lembrava do tipo de luz que eles tinham.
5. Esse desarranjo mental do Zoellner chegou muito gradualmente, de modo que seria difícil dizer quando começou; mas desde o tempo de suas experiências com Slade, está mais pronunciado. Ele (Fechner) não achava, porém, que isso incapacitava Zoellner como observador, pois o desarranjo era emocional; mas, tal como era, foi claramente mostrado na sua família e na sua relação com os amigos.
6. O Professor Fechner me encaminhou aos Professores Scheibner e Weber para informações, dizendo que os dois estavam presentes na maioria das sessões.
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Eu deixei, nesta data, de conhecer o Professor Scheibner que, embora residente em Leipsic, estava longe de casa em uma visita; mas, marcando um encontro com ele por carta, voltei a Leipsic em 3 de julho e o chamei em sua casa; nessa ocasião ele me deu informações mais completas e satisfatórias a respeito da investigação do Professor Zoellner das que eu consegui obter de qualquer um dos outros. As anotações que eu fiz durante a minha conversa com ele, eu traduzi para ele, e corrigi de acordo com as suas sugestões antes de sair da casa dele. Após o meu regresso a Halle, copiei minhas notas na íntegra e as enviei por correio para o Professor Scheibner, com o pedido de que ele as corrigisse e as devolvesse para mim em Berlim, assinando seu nome se elas representassem corretamente suas opiniões. Em resposta, ele me mandou a cópia que eu tinha lhe enviado, corrigiu onde ele achou que as observações estavam inexatas, e uma carta de acompanhamento, afirmando que ele não me proibia de usar o material que ele tinha dado a mim, mas que ele não quer que seu nome apareça em nenhuma publicação, mesmo que apenas pela razão de que ele não estava suficientemente familiarizado com o inglês para avaliar com precisão as nuances de significado e, portanto, não poderia dizer se ele concordava precisamente com as notas tal como estão, ou não.
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A cópia que ele corrigiu e me devolveu, coloco neste Relatório, apenas traduzindo suas correções (muito literalmente), e inserindo-as nos pontos indicados por ele mesmo. Elas estão colocadas entre aspas. Em alguns momentos, o meu desejo pela exatidão nas traduções resulta em um péssimo inglês; o formato dos meus próprios parágrafos é devido ao tempo e à maneira da sua estrutura e a uma relutância em fazer qualquer alteração em sua forma depois.
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A cópia tem o seguinte teor:
Em 3 de julho de 1886, eu visitei o Professor W. Scheibner, em seus aposentos, em Leipsic, e obtive dele a seguinte informação relativa aos experimentos espirísticos do Professor Zoellner com o Dr. Henry Slade, o médium norte-americano:
1. O Professor Scheibner acha que ele esteve presente em três ou quatro das sessões regulares com Slade. Slade veio para os aposentos do Professor Zoellner; eles se sentaram em torno de uma mesa por, talvez, meia hora, e então, após o fim da sessão, eles passaram uma ou duas horas sentados informalmente na mesma sala, ou na sala ao lado, e conversando. Durante estas conversas informais coisas surpreendentes ocorriam. Batidas eram ouvidas de vez em quando e objetos eram jogados pelo quarto inesperadamente. Nestas conversas o Professor Scheibner esteve presente talvez cinco ou seis vezes. Algumas delas ocorreram durante o dia e algumas à noite.
2. Professor Scheibner disse que cada coisa que ele viu pode possivelmente ter sido prestidigitação, “embora ele não tenha percebido nada que levantasse uma suspeita direta”.
O número total de incidentes em conjunto, no entanto, o surpreendeu, e pareceu-lhe pouco explicável como prestidigitação, pois não parecia haver o tempo ou os meios necessários para a preparação de tantos truques, “que muitas vezes se conectavam surpreendentemente com os desejos expressos casualmente em conversas momentâneas”.
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O Professor Scheibner disse, no entanto, que ele não se considerava competente para formar uma opinião que teria peso científico, por que:
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(a) Ele nada sabe sobre prestidigitação;
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(b) Ele era apenas um espectador passivo e não podia, propriamente falando, fazer observações — não podia sugerir condições, “ou adquirir o controle que parecia necessário”; e
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(c) Ele é míope, “e poderia facilmente ter deixado de notar algo essencial.”
Ele diz apenas que, para ele, subjetivamente, a prestidigitação não parecia uma explicação boa “ou suficiente” para os fenômenos.
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3. O Professor Scheibner disse que nunca tinha visto nada do tipo antes. Ele nunca tinha sequer, desde a sua infância, visto qualquer exposição de prestidigitação; ele não costuma ver essas coisas, porque ele é tão míope que se fosse não veria nada. Neste contexto ele repetiu sua afirmação de que por isso, entre outras causas, ele não se considerava competente para emitir um parecer. Ele disse que muitas pessoas na Alemanha exigiram a sua opinião, mas que ele tinha se recusado porque ele considerava sua impressão subjetiva, sem provas objetivas, sem valor científico.
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4. O Professor Scheibner disse que ele não acreditava nessas coisas antes. Ele veio para as sessões porque o Professor Zoellner era um amigo. Ele viu muito pouco deste tipo de coisa desde então.
Este pouco foi na presença de uma senhora em Leipsic, através de quem batidas ocorreram, e psicografia. Este último fenômeno consistiu na comunicação através de um pequeno aparelho, provido de um indicador ou ponteiro, que respondia às perguntas apontando para letras postas diante dele. Isso aconteceu quando a senhora colocou a mão na máquina. As perguntas não eram feitas mentalmente “de forma geral”, mas faladas. Não houve testes aplicados a esses fenômenos, sem condições de investigação precisa. O Professor Scheibner “detém suspeita que a fraude consciente está fora de questão”.
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5. O Professor Zoellner era, disse o Professor Scheibner, um homem de mente perspicaz, mas em suas investigações tendia a ver “por preferência” o caminho da sua teoria. Ele podia ver “menos facilmente” o que ia contra sua teoria. Seu caráter era inocente e confiante, e poderia facilmente ter sido enganado por um impostor. Ele esperava que todos fossem honestos e francos como ele era. Ele começou com a suposição de que Slade tinha a intenção de ser honesto com ele. Ele teria pensado errado se duvidasse da honestidade de Slade. O Professor Zoellner, disse o Professor Scheibner, se propôs a encontrar provas para o espaço quadridimensional no qual ele já estava inclinado a acreditar. Todo o seu pensamento foi dirigido para esse ponto.
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6. O Professor Scheibner pensa que o distúrbio mental do qual Zoellner sofreu mais tarde, pode ser considerado, neste momento, incipiente. Ele tornou-se mais e mais inclinado a fixar sua atenção em algumas idéias, e incapaz de ver o que estava contra elas. No final, ele era veemente quando criticado. O Professor Scheibner não diria que a perturbação mental do Professor Zoellner estava pronunciada e totalmente formada, por assim dizer, mas que estava incipiente e, se Zoellner tivesse vivido mais tempo, teria-a desenvolvido totalmente. O próprio Zoellner, “cujos irmãos e irmãs sofriam de doença mental frequentemente*, muitas vezes temia que um destino semelhante viesse sobre ele”.
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7. O Professor Scheibner não dá nenhuma opinião sobre o Espiritismo. Ele só pode dizer que ele não pode explicar os fenômenos que ele viu.
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8. O Professor Weber, disse o Professor Scheibner, “participou dos experimentos Zoellner-Slade nas mesmas circunstâncias que ele próprio (Scheibner)”.
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9. O livro do Professor Zoellner, disse o professor Scheibner, criaria a impressão de que Weber e Fechner e ele concordariam com Zoellner completamente em sua opinião sobre os fenômenos “e sua interpretação”; mas isso, segundo ele, não é o caso.
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HALLE a. S., 5 de julho de 1886.
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Nada a acrescentar na informação dada pelo professor Scheibner. Agora resta ver o Professor Wilhelm Weber, e na noite de 12 de julho eu o chamei em sua casa, em Goettingen. Tomei nota de suas declarações durante minha conversa com ele, como nos outros casos, e as copiei e organizei na mesma noite em meu hotel. O Professor Weber tem agora 83 anos de idade, e não dá palestras. Ele é extremamente emotivo e um tanto incoerente quando emocionado. Eu achei difícil induzi-lo a falar devagar e de forma sistemática suficiente para que eu fizesse minhas anotações. O Professor Weber disse:
1. Que ele pensava que as coisas que viu nas sessões com Slade eram diferentes da prestidigitação.
2. Que ele não achava que houvesse tempo ou oportunidade para Slade preparar uma fraude.
3. Que ele mesmo não sabia nada de prestidigitação, nem o Professor Zoellner.
4. Que ele podia atestar os fatos como descritos por Zoellner, e que ele próprio não poderia tê-los descrito melhor do que eles são no livro de Zoellner:—aos fatos ele está disposto a atestar, os meios ele declara que lhe são desconhecidos, mas não considera a prestidigitação uma explicação adequada. Se outro pode compreender, disse ele, como a prestidigitação pode explicar os fatos, muito bem, pois ele não pode.
5. Que ele nunca tinha visto nada parecido antes, e não viu desde então; esta sendo a sua única experiência de Espiritualismo.
6. Que ele tinha a maior liberdade para experimentar e definir as condições, e que as condições eram favoráveis à observação.
7. Que considerava o Professor Fechner como um dos melhores observadores em todo o mundo e o Professor Scheibner como um excelente observador.
8. Que o Professor Zoellner não estava naquele momento, em qualquer sentido, com uma condição mental anormal. O Professor Weber não parecia disposto a falar decididamente sobre o assunto, mas mostrou que ele tendia para a interpretação espiritista dos fatos. Ele disse que as coisas feitas indicavam inteligência por parte do executor.
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Tendo agora diante de nós o testemunho dado por estes sobreviventes da famosa investigação, vou juntar brevemente os fatos relativos a cada um dos interessados—adicionando um ou dois casos de outras fontes—e indicando a natureza e o valor do seu testemunho para as ocorrências gravadas pelo Professor Zoellner.
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1. Quanto ao Professor Wundt, que é um psicólogo experimental por profissão e um observador. O Professor Wundt não considerou a investigação, na medida em que ele participou, de nenhuma maneira completa ou satisfatória. As condições de observação não estavam presentes. Quando convocado pelo Professor Ulrici para descrever as ocorrências como ele as viu, ele disse que não estaria disposto a descrever o que ele não teve a oportunidade de observar.
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2. Quanto ao Professor Zoellner, a principal testemunha e autor do livro publicado, vários pontos são dignos de nota.
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(1.) A questão da sua condição mental no momento da investigação. É afirmado pelo Barão Hellenbach (ver Geburt und Tod etc., Wien, 1885, S. 96) que Zoellner estava com a mente sã até sua morte.
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A declaração deve ter a devida importância, mas a atitude geral do autor para com o Espiritismo não deve ser negligenciada. Eu não considero o testemunho dele quanto à sanidade de Zoellner tão bom quanto o contra de Fechner ou de Scheibner. Dos quatro homens mencionados como ligados a ele, Wundt, Weber, Fechner e Scheibner, três (todos exceto Weber) são decididamente da opinião que sua condição mental não era normal. A opinião de Wundt, como de um homem cuja profissão não o permitiria falar apressadamente sobre este tema, eu consideraria de um valor especial; mas se a descartarmos com base que Wundt não ficou impressionado pela investigação, e que poderia naturalmente tender a subestimar Zoellner, que ficou, ficamos com as opiniões de Fechner e de Scheibner, ambos colegas de Zoellner em Leipsic, ambos amigos particulares de Zoellner, e ambos inclinado a concordar com ele quanto à realidade dos fatos que ele descreve. Ambos consideraram Zoellner na época com a mente mais ou menos insana. A sua doença, tal como descrita por eles, parece ter sido principalmente emocional, mostrando-se em uma aversão apaixonada de contradição e uma tendência a ignorar qualquer evidência contrária a uma estimada teoria.
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Quanto à mudança geral em sua natureza devido à sua doença, o Professor Scheibner atesta; e a crença do Professor Fechner quanto à sua condição mental é especialmente digna de nota pelo fato de que, embora reconhecendo que seja anormal, ele ainda mantém o seu poder de observação intacto, e por esta razão está inclinado a concordar com os fatos descritos. Se alguém pudesse estar tentado fazer Zoellner tão lúcido quanto possível, seria alguém na posição do Professor Fechner. Examinarei depois o testemunho do professor Weber. Quanto à questão de se a forma peculiar da doença de Zoellner teria a possibilidade de afetar sua capacidade de observação, os seguintes pontos talvez possam esclarecer.
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(2.) É evidente, tanto a partir do que o próprio Zoellner registrou quanto a partir do que o Professor Scheibner disse, que o interesse de Zoellner na investigação centralizava em sua tentativa de provar experimentalmente o que ele já considerada ser especulativamente verdadeiro quanto a uma quarta dimensão do espaço. Em um artigo publicado no Quarterly Journal of Science, de abril de 1878, ele diz:
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“No final do meu Tratado, cujo manuscrito já se achava pronto no decorrer de agosto de 1877, chamo atenção para a circunstância de poderem alguns fenômenos físicos, por uma conclusão sintética a priori, ser explicados pela generalizada concepção do espaço e a hipótese platônica da projeção, coincidindo com os fenômenos chamados espiritualistas, e com toda a cautela eu dissera: ‘Àqueles dos meus leitores que se remirara inclinados a ver em fenômenos espiritualistas uma confirmação empírica dos fenômenos acima deduzidos, quanto à sua possibilidade teórica, devo observar que, sob o ponto de vista do idealismo, se torna necessário, antes de tudo, fazer-se uma idéia do que é realidade objetiva’”, etc. Agora, essa referência ao fenômeno espiritualista foi feita antes que Zoellner tivesse visto algo do tipo e a sua atitude era, evidentemente, receptiva. Por outro lado, temos o testemunho do Professor Scheibner para o fato de que, durante toda a investigação sua atenção estava totalmente voltada para o tema da quarta dimensão e uma demonstração experimental de sua existência. Tendo em mente, portanto, a atitude mental que e o propósito com que Zoellner abordou esta investigação, não podemos procurar por nenhum distúrbio mental subjetivo ou emocional que resulte, como descrito, em fazê-lo limitar a sua atenção mais e mais em algumas idéias e desconsiderar ou achar difícil de observar o que parece contrário a elas, como se não tivesse significado objetivo, particularmente onde sabemos o homem ser um completo estranho para investigações desta natureza, e não somente completamente ignorante a respeito de possíveis métodos de fraude, mas pouco disposto a duvidar da integridade do médium.
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(3.) Existem coisas do próprio Zoellner que indicam uma certa falta de cuidado e precisão de sua parte, e tendem a diminuir a confiança em suas declarações. Como um exemplo de imprecisão, eu posso mencionar a declaração que ele faz em seu artigo no Quarterly Journal of Science das opiniões de seus colegas. O Professor Zoellner diz:
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“Eu guardo para publicação posterior, em meu próprio estudo, a descrição de novas experiências obtidas por mim em doze sessões com o Sr. Slade e, estando expressamente autorizado mencionar, na presença de meus amigos e colegas, o Professor Fechner, o Professor Wilhelm Weber, o célebre eletricista de Goettingen, e Herr Scheibner, Professor de Matemática na Universidade de Leipsic, que estão perfeitamente convencidos da realidade dos fatos observados, excluindo por completo impostura ou prestidigitação.”
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Aqui, a atitude dos quatro homens não está corretamente descrita e a declaração do Professor Zoellner os faz injustiça, como o Professor Scheibner comentou. Pelo menos dois dos homens estavam meramente inclinados a aceitar os fatos e para estes dois, as palavras “perfeitamente convencidos” não se aplicarão.
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Como um dos numerosos casos de falta de cuidado, posso referir-me às declarações de Zoellner de que em determinados momentos a escrita foi ouvida sobre as lousas, sem dar qualquer prova que seja para mostrar que a escrita foi realmente feita no momento em que os sons foram ouvidos e, aparentemente, ignorando o fato de que a fraude pode ser facilmente praticada neste ponto.
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3. Quanto ao professor Fechner. É admitido o fato de que ele estava, na época da investigação, sofrendo de catarata, o que tornou toda a observação extremamente defeituosa. Além disso, ele esteve presente em apenas duas das sessões, e afirmou que ele não considerava estas como muito decisivas. Sua atitude para com os fenômenos descritos é baseada em sua fé no poder de observação do Professor Zoellner e não no que ele próprio viu. Ele não tem, portanto, como uma testemunha independente teria, nada a acrescentar ao valor do testemunho do Professor Zoellner.
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4. Quanto ao Professor Scheibner. Sua posição é simplesmente a de que ele não entende como uma série inteira de fenômenos pode razoavelmente ser atribuída à prestidigitação, embora admita que cada coisa que ele viu, se consideradas sozinhas, pudessem ser. Ele não considera a si mesmo, no entanto, como capaz de dar uma opinião que tenha valor objetivo; porque ele era apenas um espectador passivo, e não podia, propriamente falando, fazer observações—não pôde sugerir condições—porque ele não sabe absolutamente nada sobre prestidigitação e as possibilidades de fraude, e, por ele ser tão míope, ele poderia facilmente não ter notado algo importante—tão míope que nunca vai ver um prestidigitador porque ele não vê nada.
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5. Quanto à última testemunha, o Professor Weber, seu testemunho está mais decididamente de acordo com o do Professor Zoellner. Ele esteve presente em oito sessões, declara que as ocorrências foram como representadas pelo Professor Zoellner, e nega que Zoellner estivesse louco de alguma maneira. Mas o Professor Weber é de Goettingen e estava, na época da investigação, em Leipsic em uma visita; não é improvável que os colegas do Professor Zoellner, que moravam e trabalhavam na mesma Universidade que ele, tivessem melhores oportunidades para julgar quanto à sua condição mental do que aquele que o via só ocasionalmente. Além disso, a opinião do Professor Weber quanto às qualificações dos homens com quem ele se associava não parece ter sido sempre confiável.
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Aquele que puder olhar para o Professor Fechner como um dos melhores observadores do mundo, e o Professor Scheibner, como para o propósito em mãos, um excelente observador, negligenciando totalmente de observar que um era parcialmente cego e que o outro não conseguia enxergar bem, poderia facilmente ignorar o fato de uma aberração mental não muito pronunciada por parte de uma terceira pessoa. E quanto à opinião do professor Weber sobre os fenômenos, é bom notar que o Professor Weber tinha 74 anos de idade na época, não tendo nenhuma experiência anterior em investigações desse tipo e era bastante ignorante das artes do prestidigitador. Quaisquer que sejam
os poderes de reflexão de um homem de setenta e quatro anos, seria natural supor que seus poderes de percepção, especialmente quando exercido em uma nova área, não são nessa idade os mesmos que seriam alguns anos antes.
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RESUMO
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Assim parece que dos quatro homens eminentes cujos nomes tornaram a investigação famosa, há razão para acreditar que um, Zoellner, tinha uma mente frágil à época, e ansioso por uma verificação experimental de uma hipótese já aceita; outro, Fechner, estava parcialmente cego e acreditava por causa das observações de Zoellner; um terceiro, Scheibner, também tinha a visão defeituosa e não ficou inteiramente convencido dos fenômenos; e um quarto, Weber, tinha a idade avançada e nem sequer reconhecia as deficiências de seus associados. Nenhum desses homens teve experiências deste tipo antes, nem qualquer um deles estava familiarizado com as comuns possibilidades de fraude. A experiência da nossa Comissão com o Dr. Slade sugeriria que a falta de tal conhecimento por parte deles era uma lástima.
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Uma consideração de todas essas circunstâncias coloca, me parece, esta famosa investigação em uma nova luz, e qualquer estimativa do testemunho de Zoellner, com base apenas na eminência do seu nome e dos seus colaboradores na ciência, deixando de dar atenção às suas desqualificações para este tipo de trabalho, não pode ser uma estimativa justa ou verdadeira.
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Ao concluir este relatório, agradeço sinceramente a todos estes senhores pela sua cortesia e franqueza—uma franqueza que sozinha tornou possível eu coletar essas provas; e a qual, considerando a natureza das provas, deve ser vista como mais generosa. Agradeço especialmente ao Professor Scheibner pelo o trabalho que ele teve em me ajudar a fazer as minhas notas exatas e verdadeiras.
GEO. S. FULLERTON.
julho 31st, 2014 às 8:52 PM
Gorducho,
comentando:
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01 – “A questão “de onde viemos” é uma questão existencial quando avaliada metafisicamente, i.e., se somos ou não criaturas, se sim criadas por quem, para algo ou para nada.”
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Ela continua seno uma questão existencial quando avaliada cientificamente. A ciência também se presta isso. Gilson Volpato afirma claramente no livro “Ciência: da Filosofia á Publicação”:
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Na ciência, o mundo físico é fundamental para se aceitar as construções teóricas sobre o universo. Mesmo que algumas questões pareçam tratar de aspectos metafísicos (além dos físicos), como a psique e as interações sociais, a visão na abordagem científica é pautada pela contraposição de quaisquer enunciados teóricos (metafísicos) com o mundo físico ao qual se referem ou de onde se originam (por ex., atividade cerebral e mente; manifestação comportamental e pensamento). […] O surgimento da ciência não veio de uma necessidade médica ou econômica, mas da inquietação humana diante dos problemas existenciais. A busca por um conhecimento mais seguro, mais aceitável foi, muito possivelmente, o principal estopim para se encontrar o método científico. Vimos em II-1 como as inquietações existenciais direcionaram as discussões filosóficas. Lógico que elas também foram temperadas por questões práticas, mas estas não foram o cerne da questão. Vejam que a máxima de Descartes (Penso, logo existo) estava muito além de questões médicas ou econômicas. A preocupação dos empiristas e dos racionalistas era também uma preocupação em conseguir uma “ferramenta” que nos desse um raciocínio, um conhecimento adequado. Francis Bacon, ao criar a raiz da ciência moderna, tinha essa mesma preocupação. O próprio nascimento da Filosofia relaciona-se com a preocupação com o entendimento do mundo (inicialmente, sua composição). O entendimento do universo também permeou muitos filósofos na história do conhecimento humano.
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É a partir do estabelecimento de uma metodologia voltada para os fatos concretos, mas ainda preocupada em criar conhecimento confiável, que a tecnologia resultante desse conhecimento ganha força. Antes disso, em vários momentos vimos pensadores se atrelando ao poder dominante, reflexo de uma necessidade social, mas não intelectual.
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É evidente que a tecnologia depende da ciência e não o inverso. Hoje essa afirmação pode assustar alguns, pois não se fala em ciência sem se pensar em equipamentos e outros produtos tecnológicos usados nas investigações científicas. Porém, esse uso da tecnologia não é uma dependência na essência, mas apenas uma expansão tecnológica que nos amplia a qualidade da base empírica. Os procedimentos lógicos básicos (o método científico) de construção do conhecimento continuam os mesmos.
Com essa ressalva, voltemos à questão inicial. A ciência é uma ferramenta humana que lhe dá conhecimento confiável (veja II-2 e II-3). Que esse conhecimento deva ser voltado aos interesses humanos não tenho dúvida. A questão é saber quais são esses interesses. Hoje vivemos uma sociedade tecnológica altamente competitiva. É natural que isso desvie e atraia a atenção de todo empreendimento humano, inclusive a ciência. Entendo isso como um acontecimento histórico, mas não como um norteamento filosófico. Será que o ser humano perdeu o interesse em saber de onde viemos, para onde estamos indo, se estamos sós ou não no universo, qual o significado de tudo à nossa volta, há uma razão maior para a complexa vida humana, o que é a mente?
Outra forma de abordar esta questão é considerando a gênese das produções tecnológicas. Uma pesquisa aplicada, como é concebida hoje, visa a resolver um problema prático claramente delimitado e conhecido. Por exemplo, podemos fazer pesquisa para melhorar a qualidade do ensino, para reduzir o risco de uma epidemia, para otimizar o uso de combustíveis para motores, para facilitar as construções civis, para acelerar e melhor qualificar nossa comunicação etc. O problema é claro e, partindo dele, investigamos as lacunas do conhecimento e oferecemos respostas que se tornarão (ou diretamente propiciarão) a própria tecnologia.
Mas que dizer da pesquisa que deseja conhecer como vivem certos animais que não possuem interesse econômico (não são pragas, nocivos nem comestíveis), como é a dinâmica social de certas tribos indígenas, qual a galáxia mais distante da nossa (mesmo sabendo que possivelmente nunca chegaremos lá), por que alguns animais são tão coloridos, o que é a mancha de Júpiter, como resolver o enigma da corrida entre Aquiles e a tartaruga (proposto por Zenão de Eleia), dentre outras? Num mundo tecnológico, o que não resolve questões práticas é visto com desdém. Parece que toda a atividade humana deve ser voltada para engraxar esse sistema.
Essa problemática entra na ciência à medida que os projetos relevantes passam a ser apenas aqueles que apresentam uma aplicação eminente. E o discurso se reveste do paradigma democrático e social, ganhando ainda mais força. Se a sociedade financia a pesquisa, nada mais justo que o resultado da pesquisa seja revertido para essa sociedade. Uma forma capitalista de tratar as coisas, baseado no investir para obter retorno. O pior é que esta abordagem algumas vezes prioriza o retorno tecnológico, nem sempre em termos de esclarecimento de dúvidas existenciais, ou simplesmente do prazer de se conhecer mais sobre o nosso mundo.
Mesmo a geração de uma tecnologia não se inicia com a pesquisa direcionada . Muitas pesquisas feitas pelo belo prazer de se conhecer algo, pela instigação da curiosidade humana, revelaram conhecimento que, mais tarde, se mostrou altamente tecnológico. Veja que o monge Gregory Mendel estava possivelmente preocupado apenas em entender um fenômeno biológico, que eram as relações entre características das plantas (no caso ervilhas) na descendência. O fato de a ervilha ser comestível talvez tenha sido mero acaso. O desdobramento de suas descobertas no fortalecimento e direcionamento da genética também não podia ser previsto nessa ocasião. O mesmo se pode dizer hoje das pesquisas que recebem o Ig Nobel?
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O fato é que podemos manter a ciência como uma atividade de descoberta das curiosidades humanas, ou direcioná-la estritamente para as questões aplicadas que, na atualidade, significam as engajadas na manutenção de nosso sistema tecnológico e econômico. De um lado satisfazemos curiosidades, de outro resolvemos problemas práticos de sobrevivência. Coloco de forma bem dividida nesses dois blocos para reforçar que eles existem. É lógico e salutar que a opção não recaia em apenas um deles. Sem dúvida, todas as questões levantadas pelo ser humano são genuínas e merecem investigação. Até mesmo saber se há vida após a morte, mesmo que as ferramentas científicas ainda não sejam suficientes para nos dar esse tipo de resposta.
julho 31st, 2014 às 8:55 PM
MARCIANO: Lamento dizer que você está enganado. Não é só deus que sabe sobre se é verdadeira ou não a parapsicologia. Eu também sei. Sei que não existe paranormalidade.
Aliás, se deus existisse, em sua infinita sabedoria, saberia que paranormalidade não existe. Se eu mesmo, que estou longe de ser uma divindade, com minha humirde (com “r” mesmo) onisciência, sei disso, imagine um deus de verdade…
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COMENTÁRIO: diante da eloquência desse persuasivo discurso estou quase a concluir que és um deus de verdade…
julho 31st, 2014 às 9:11 PM
Vitor Diz:
julho 31st, 2014 às 19:52
…
“Volto a perguntar: desde quando existem só parapsicólogos crentes? Existem parapsicólogos céticos como Susan Blackmore e Richard Wiseman, entre vários outros. Não entendo porque você criou um preconceito tão forte e equivocado”.
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Vou responder. Posso até estar equivocado, mas não mereço o epíteto de preconceituoso. Sou apenas desconfiado (ou cético, se preferir).
Faça o seguinte: cite algum psicólogo ou psiquiatra QUE NÃO SEJA ADEPTO da parapsicologia e que dê apoio às pesquisas.
Não vale ex-céticos, pois, como bem disse (não foi Bem, foi GORDUCHO), Rivail era cético até “ver” as mesas girarem.
julho 31st, 2014 às 9:13 PM
“Volto a perguntar: desde quando existem só parapsicólogos crentes? Existem parapsicólogos céticos como Susan Blackmore e Richard Wiseman, entre vários outros. Não entendo porque você criou um preconceito tão forte e equivocado.”
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COMENTÁRIO: Wiseman parapsicólogo? Fala do ferrenho crítico do psi? Acho meio difícil classificá-lo como tal…
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Blackmore de há muito debandou das hostes da parapsicologia: cansou de ir à procura do fenômeno e não achá-lo…
julho 31st, 2014 às 9:23 PM
Adendo ao comentário de MONTALVÃO:
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Blackmore, S. (2000). “First person—into the unknown”. New Scientist 4: 55.
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” It was just over thirty years ago that I had the dramatic out-of-body experience that convinced me of the reality of psychic phenomena and launched me on a crusade to show those closed-minded scientists that consciousness could reach beyond the body and that death was not the end. Just a few years of careful experiments changed all that. I found no psychic phenomena – only wishful thinking, self-deception, experimental error and, occasionally, fraud. I became a sceptic”.
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É por isso que eu já te disse, VITOR, que continue com seus estudos, como fez com o espiritismo. Conduza experiências cuidadosas por alguns anos. Acho que, tal qual Blackmore, você não vai encontrar nenhum fenômeno psi, só whishful thinking (pensamentos desejáveis?), auto engano, erros experimentais e, ocasionalmente, fraude. Aí você se tornará um cético.
Já aconteceu com o kardecismo. É só uma questão de tempo.
Eu arrisquei dizer 2023, lembra-se?
julho 31st, 2014 às 9:33 PM
Montalvão,
comentando:
01 – “COMENTÁRIO: Wiseman parapsicólogo? Fala do ferrenho crítico do psi? Acho meio difícil classificá-lo como tal…”
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É mesmo? Então veja com seus próprios olhos…
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https://mega.co.nz/#!5R13kb5S!I94BFcLzUsINRAcW41v4e131HlK6Vf7NcXsaUH6FHKE
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02 – “Blackmore de há muito debandou das hostes da parapsicologia: cansou de ir à procura do fenômeno e não achá-lo…”
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Ela mesma disse sobre ganzfeld:
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Todos os interessados em parapsicologia, sejam crentes, descrentes ou céticos, devem levar esses resultados a sério. Não podem ser facilmente descartados. Obedecem à maioria, se não a todos, os requisitos definidos pelos céticos, e os resultados foram importantíssimos, convincentes para muitos da realidade da psi em laboratório.
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Também seria importante se vc lesse:
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http://www.skepticalinvestigations.org/Anomali/skeptic_research.html
julho 31st, 2014 às 9:34 PM
Esse negócio de citar Wiseman foi um tiro no pé?
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http://www.richardwiseman.com/biography/biog.html
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“Short biography
Prof Richard Wiseman is based at the University of Hertfordshire, where he holds Britain’s only Chair in the Public Understanding of Psychology. He has gained an international reputation for research into unusual areas of psychology, including luck, deception, and the science of self-help. His three books, The Luck Factor, Quirkology and 59 Seconds, have all topped the best-seller lists and have been translated into over thirty languages. He has presented keynote addresses at The Royal Society, Microsoft, Caltech, and Google. Over 2 million people have taken part in his mass participation experiments, and his YouTube channel has received over 11 million views. He is one of the most frequently quoted psychologists in the British media, and was recently listed in the Independent on Sunday’s top 100 people who make Britain a better place to live.
Full biography
Professor Richard Wiseman started his working life as an award-winning professional magician, and was one of the youngest members of The Magic Circle. He then obtained a first class honours degree in psychology from University College London and a doctorate from the University of Edinburgh. Since then he has been based at the University of Hertfordshire in the UK, where he currently holds Britain’s first Professorship in the Public Understanding of Psychology.
Prof Wiseman has established an international reputation for research into unusual areas of psychology, including luck, deception, the paranormal, humour, and the science of selp-help. He has published over 60 papers in refereed academic journals, including articles in some of the world’s most respected science publications.
He frequently gives keynote speeches in Britain and abroad, and has recently presented at The Royal Society, Microsoft, Caltech, and Google. Prof Wiseman’s research has also featured in a large number of television programmes, including Horizon (BBC), Body Shock (Channel 4), 20/20 (ABC), and Dateline (NBC). He is often heard on BBC Radio 4, with regular appearances on Start The Week, Midweek and The Today Programme. Feature articles about his research have been published in The Times, The Daily Telegraph and The Guardian, and his work made the front cover of The New Yorker magazine. A recent poll revealed that he was the psychologist most frequently quoted in the British media.
Prof Wiseman has written three best selling books that have been translated into over thirty languages. The Luck Factor presents a comprehensive account of his research into the psychology of luck. Quirkology examines the curious psychology of everyday life, including laughter, lying, and love. 59 Seconds investigates the science of self-help and rapid change. His latest book, Paranormality, will be published in March 2011.
Over 2 million people have taken part in Prof Wiseman’s mass participation experiments, and his YouTube channel has received over 11 million views. He has created several viral videos, including the world famous ‘Colour Changing Card Trick’.
Prof Wiseman regularly acts as a consultant, with recent projects includingworking for Channel 4’s ‘Derren Brown Investigates’, helping to create the MythBusters’ giant mexican wave experiment during Jon Stewart’s mass rally in Washington, creating viral videos for CBS’s ‘The Mentalist’, and providing ideas and inspiration for the West End play ‘Ghost Stories’.
Prof Wiseman has received various awards for his work, including The CSICOP Public Education In Science Award, the Joseph Lister Award For Social Science, and the prestigious Perrott Warrick Scholarship from Trinity College Cambridge.
He is the most followed psychologist on Twitter, and was recently listed in the Independent On Sunday’s top 100 people who make Britain a better place to live”.
julho 31st, 2014 às 9:39 PM
Blackmore “acreditou” em parapsicologia, até desencantar-se, como ela mesma disse.
Está aí em cima o texto.
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Quanto a Wiseman, yes, I do é uma resposta simples demais para ser considerada.
julho 31st, 2014 às 9:44 PM
Explicando melhor:
Vitor perguntou duas coisas a Wiseman:
1- Se ele via algum problema em ser chamado de parapsicólogo;
2- Se ele se via como um parapsicólogo.
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A resposta foi: Yes, I do.
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Resta saber a qual pergunta ele estava respondendo, se à primeira ou à segunda.
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Whishful thinking levaria a achar que ele respondeu à segunda.
julho 31st, 2014 às 10:12 PM
Marciano,
isso não é wishful thinking, eu não acho que Wiseman seria uma toupeira a ponto de responder a uma pergunta indireta e esquecer da pergunta direta que eu fiz… ele cairia muito no meu conceito se agisse assim… mas se você acha sua interpretação possível… pergunte agora você diretamente a ele então. Você já tem o email dele. Fato é que Wiseman faz o que todo parapsicólogo faz: investiga alegações de fenômenos anômalos. Até já trabalhou ao lado de parapsicólogos crentes.
julho 31st, 2014 às 10:33 PM
Marciano disse: “Blackmore “acreditou” em parapsicologia, até desencantar-se, como ela mesma disse. Está aí em cima o texto.”
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Sim, ela também disse sobre as críticas de Rick Berger aos seus experimentos:
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“Nevertheless, I am glad to be able to agree with
his final conclusion—”that drawing any conclusions, positive or negative, about the reality of psi that are based on the Blackmore psi experiments must be considered unwarranted” (Berger, 1989, p. 141). As far as the “reality of psi” is concerned, I can draw only one conclusion. It is one I have often expressed before and with which I ended my autobiography (Blackmore, 1986a), and that is simply, “I don’t know.”
julho 31st, 2014 às 11:06 PM
VITOR,
confira as datas.
Ela disse “I don’t know” em 1986 e repetiu a frase em 1989 ou pouco depois (citação sua).
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Ela disse “Just a few years of careful experiments changed all that. I found no psychic phenomena – only wishful thinking, self-deception, experimental error and, occasionally, fraud. I became a sceptic” em 2000 (citação minha, conferível em New Scientist 4: 55).
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Eu chutei 2023 para VOCÊ chegar à mesma conclusão.
Reconheço que foi chute e que posso estar enganado, você pode não mudar nunca de ponto de vista, como pode mudar antes do ano que eu previ.
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De qualquer modo, Blackmore não serve de parâmetro.
Imagine seu eu reproduzo um texto seu, do tempo em que você acreditava em kardecismo.
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Quanto a Wiseman, se ele for mesmo um homem sábio (Wiseman 🙂 , deve ter-se esquivado de suas perguntas com uma resposta lacônica e dúbia frase, “Yes, I do”.
Isso não quer dizer que ele seja uma toupeira (Moleman) 🙂
julho 31st, 2014 às 11:11 PM
Imagine “se eu”. O “u” saiu sem querer e tirou o sentido da frase.
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O correto seria “Imagine se eu reproduzo um texto seu, do tempo em que você acreditava em kardecismo”.
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Para algum desavisado leitor do blog que não tenha entendido “the pun”, foi uma brincadeira com Wiseman e Moleman, personagem da Marvel Comics, o homem-toupeira.
julho 31st, 2014 às 11:16 PM
VITOR deve conhecer, já postou uma história do Batman aqui.
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:1YA8OEbgTNIJ:marvel.com/universe/Mole_Man+&cd=10&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
julho 31st, 2014 às 11:17 PM
Marciano,
a Blackmore pode ter se desiludido com a parapsicologia, mas se ela fez isso baseada em seus próprios experimentos falhos os quais ela mesma admitiu que não servem de parâmetro, então não importam as datas. Se ela fica continuamente se referindo a eles como desculpa para largar a parasicologia, ela não age de boa fé, simples assim.
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E ainda que Wiseman quisesse se esquivar de minhas perguntas, os fatos falam por si. Ele trabalhou a trabalha ao lado de parapsicólogos, investigando alegações paranormais. Ele é parapsicólogo, simples assim também.
julho 31st, 2014 às 11:19 PM
Melhor aqui:
marvel.com/universe/Mole_Man
Não confundir com Molecule man.
julho 31st, 2014 às 11:32 PM
Não acho tão simples, ela não serve como exemplo de parapsicóloga, agindo de boa ou de má-fé. E quem a citou foi você, não fui eu.
Quanto a Wiseman, ele trabalha com parapsicólogos com o propósito de desmenti-los.
Confira:
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Wiseman is known for his CRITICAL EXAMINATION AND FREQUENT DEBUNKING OF UNUSUAL PHENOMENA, INCLUDING REPORTS OF PARANORMAL PHENOMENA. He is a fellow of the Committee for Skeptical Inquiry (CSI).[5] His research has been published in numerous academic journals, reported at various conferences,[6] and featured on television.[7]
In 2004, he took part in a preliminary test of Natasha Demkina, a young Russian woman who claims to have a special vision that allows her to see inside of people’s bodies and diagnose illnesses. The test, whose validity has been disputed by Demkina’s supporters,[8][9] was featured in the Discovery Channel documentary, The Girl with X-Ray Eyes.[10]
Wiseman has published studies on anomalistic psychology and the psychology of paranormal belief. HE IS THE AUTHOR OF THE BOOK TITLED PARANORMALITY: WHY WE SEE WHAT ISN’T THERE (2011) WHICH TAKES A PSYCHOLOGICAL APPROACH TO PARANORMAL PHENOMENA.
His published academic research has been into parapsychology, the investigation into psychic phenomena – from near-death experiences to extrasensory perception – what causes them and how, and WHETHER THEY HAVE ANY BASIS IN REALITY, OR IN OUR MINDS. He investigated alleged hauntings in Edinburgh’s underground vaults. His partner, Dr Caroline Watt, is a parapsychologist at the university’s Koestler Parapsychology Unit.
He takes on these popular subjects but as a sceptic from the very start, working with the likes of Derren Brown. “A LOT OF PEOPLE BELIEVE THEY HAVE EXPERIENCED THIS STUFF AND I’M INTERESTED IN WHY THEY THINK THEY HAD THESE EXPERIENCES. THERE IS THE POWER OF SUGGESTION, THAT SOMEWHERE IS HAUNTED OR A KEY IS BENDING OR SOMETHING LEVITATING. I FIND IT AMAZING HOW MALLEABLE PEOPLE’S TESTIMONIES ARE, AND ALSO QUITE TERRIFYING.
“[Another thing is] the problem with prayer; I’m always very sceptical of anything which is low-input, but makes you feel good. Whenever anybody does very little, and it makes them feel good, you almost certainly know it’s for their benefit and no-one else,” he says.
One of the sessions at the science festival is a debate on the subject of official miracles. “Everyone goes on about ghostly experiences. THIS COUNTRY NOW IS COVERED IN CCTV, BUT IN ALL OF THOSE RECORDINGS NOTHING HAS TURNED UP,” HE ADDS. “The whole of central London constantly being recorded, you would think they would have caught one or two ghosts.” http://www.scotsman.com/news/interview-professor-richard-wiseman-edinburgh-science-festival-guest-curator-1-1494424
julho 31st, 2014 às 11:54 PM
Marciano
vários membros da SPR também investigaram médiuns com o intuito de desmenti-los. Isso não tira o fato de que eles são parapsicólogos.
agosto 1st, 2014 às 12:51 AM
VITOR,
eu acho que se alguém investiga a parapsicologia, para ver se é ou não uma coisa séria, não é parapsicólogo.
Parapsicólogo é quem já se convenceu de que parapsicologia é coisa séria.
O parapsicólogo que procura desmentir um médium já chegou a duas conclusões: a de que parapsicologia é coisa séria e a de que o médium é um fraudador (deve tê-lo investigado previamente).
Ele se propõe a demonstrar que o médium é fraudador, mas acredita que a parapsicologia é séria.
Não me parece o caso de Wiseman.
Os parapsicólogos que você diz que não são crentes ainda não firmaram opinião sobre a parapsicologia.
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Eu, que nunca acreditei em médiuns, espíritos, divindades, religiões, etc., pelo singelo fato de que todos se desmentem mutuamente, já dei crédito à parapsicologia. Achei que era algo que merecia ser investigado.
Após ler alguns livros sobre o assunto, ver o resultado de algumas pesquisas, ver o lado dos parapsicólogos e dos seus opositores, achei que estava perdendo meu tempo.
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Veja a questão da hipnose. Não é uma coisa falsa. Existe realmente.
Embora existam muitos fraudadores, hipnotismo existe. O espetáculo circense e as falcatruas que fazem com o assunto já me levaram a pensar que era tudo fraude.
Acontece que hipnotismo, apesar de existir, não serve para nada. Ninguém se cura de nada com hipnose.
MONTALVÃO já até me sugeriu hipnoterapia para tratar de insônia. Está tudo registrado aqui no blog.
Eu não pretendo submeter-me a esse tipo de tratamento, por várias razões. Uma delas é que nunca vi ninguém curar-se de nada com hipnoterapia. Até Freud, no tempo do onça, já sacou isso.
Outra, é que já me submeti a testes e a conclusão a que eu e os testadores chegamos é a de que sou totalmente refratário.
Outra, é que sou insone desde que nasci. Já tentei n tratamentos. A única coisa que faz efeito por pouco tempo é o uso de hipnóticos e ansiolíticos. Quando atinjo o ápice de tolerância, paro por uns tempos, viro zumbi e volto a usar.
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Telepatia, por exemplo, é uma coisa que não existe. Se existisse, seria inútil, pois não precisamos de um meio de comunicação tão ineficiente quando já desenvolvemos outros de comunicação à distância muito melhores.
Tente se comunicar telepaticamente com qualquer um que você conheça.
Depois, pegue seu smart e ligue para a pessoa, troque ideias com ela por uma das diversas redes sociais.
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Quer exemplo melhor de telecinese do que as sondas em Marte?
Com física e matemática conseguimos mover robôs em Marte.
Tente mover uma palha em sua casa, com o poder do pensamento.
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Na minha modesta opinião, isso é igual a espiritismo. Só convence quem quer ser convencido.
agosto 1st, 2014 às 12:56 AM
Provoquei o MONTALVÃO.
Lá vem chumbo grosso.
Montalvão, sei que você estava procurando ser útil quando me sugeriu hipnoterapia e fico grato por isso.
Sua preocupação é sincera.
O problema é que de boas intenções o caminho do inferno está cheio.
Isso não anula o fato de você é um cara legal, que procura ajudar os outros, que tem empatia.
Valeu a intenção.
agosto 1st, 2014 às 1:34 AM
Reiniciei a leitura do livro sobre despersonalização (estava viajando, sem tempo).
O livro diz que em algumas culturas (não diz quais) o episódio é tido como elevação de nível espiritual.
Que coisa!
agosto 1st, 2014 às 8:08 AM
Marciano,
comentando:
01 – “Ele se propõe a demonstrar que o médium é fraudador, mas acredita que a parapsicologia é séria.
Não me parece o caso de Wiseman.”
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No próprio site do Wiseman está escrito:
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“Although Prof Richard Wiseman does not think that the results of laboratory-based studies into psychic ability provide convincing evidence of such abilities, he does believe that they do justify further work in this area. For this reason he has carried out various projects assessing laboratory-based evidence for extrasensory perception (ESP).”
agosto 1st, 2014 às 9:01 AM
So, results of laboratory-based studies into psychic ability does not provide convincing evidence of such abilities.
Certo?
Estritamente certo!
Não é Ciência: é uma esperança de ser Ciência.
agosto 1st, 2014 às 10:07 AM
Gorducho,
incrível com você se mantém preso a uma ideia fixa que já foi exaustivamente mostrada falsa. Bom, para não me repetir, eis aqui uma resposta bem detalhada e super recente a Wiseman mostrando que a Parapsicologia possui níveis de evidências comparáveis ou superiores a qq outra ciência do mainstream:
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http://www.psy.unipd.it/~tressold/cmssimple/uploads/Meta_Baptista14.pdf
agosto 1st, 2014 às 10:46 AM
Bem, parece que Wiseman é mesmo um homem sábio.
Ele acha que não existem resultados que forneçam evidências (provas, para os falantes do inglês) de que os estudos de parapsicologia confirmem habilidades psi, mas ele acredita (acha, para os falantes do inglês) que esses estudos justificam mais pesquisas (trabalho, work) nessa área.
É importante notar que think significa pensar, mas também to believe; suppose: always thought he was right.
Believe significa acreditar, mas também to expect or suppose; think: I believe they will arrive shortly.
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Ter opinião de que, apesar de os estudos parapsicológicos não merecerem crédito pelos resultados apresentados, por estes mesmos resultados merecerem mais pesquisas não significa ser parapsicólogo.
Eu também já pensei como Wiseman, como confessei acima.
A diferença deve ser que Wiseman, como o próprio nome indica, é um sábio e eu am used to jump to conclusions.
Something like that.
agosto 1st, 2014 às 10:54 AM
Incrível como o Sr., tendo feito o extraordinário trabalho que fez neste Sítio, ainda assim não consegue se libertar desse misticismo que eu diria até pré-medieval (“pitagórico”?). Começo a acreditar mesmo que não existe free will!
Mas tentando sair desse looping que a nada levará (let’s move on to pastures new…), coloco-lhe: a cousa fica restrita a polemicas estatísticas, sem avançar, sem nada de útil produzir.
Este artigo que o Sr. citou é razoável, mas reflete isso que estou lhe dizendo. Após os parapsicólogos – com outro nome mas era a mesma atividade – terem se convencido que materializações não existiam, que mesas não giravam sozinhas, que forças odicas não davam sinal de si, resolveram partir para outras pastagens, agora utilizando estatística, bolada pelo Rhine.
E então cá estamos: discussões sobre estatística. Nem nada útil, nem conhecimento real sobre o objeto, mesmo que para fins apenas de satisfação do intelecto, no sentido grego antigo, e nos termos que o Sr. argumentou supra.
Nós, estudantes de espiritismo já vimos esse filme até o fim.
Depois aponto seus erros no que concerne às questões existenciais efetivamente não-pedestres. Estou procurando as explicações sobre Deus de S. Tomás que serão necessárias de formas que possa lhe citar com as devidas precisões. Eu as tinha em livro físico, mas se perdeu mudanças cá na crosta.
Muita Paz.
agosto 1st, 2014 às 11:44 AM
Estou tentando dizer que acho incrível como VITOR se mantém preso a uma ideia fixa que já foi exaustivamente mostrada falsa, mas o comentário não sai de jeito nenhum.
agosto 1st, 2014 às 11:45 AM
Agora saiu, finalmente.
Deve ser bruxaria.
O que eu quis dizer é trata-se apenas de POV.
agosto 1st, 2014 às 11:53 AM
Do livro sobre despersonalização:
“Sanity is sometimes described as little more than shared experience. If one
person sees an angel hovering outside the window while no one else does,
we think of them as either a religious visionary or, more likely, a person with
schizophrenia. If 10 people see the same angel, it may be a mass hallucination,
and if everyone sees the angel, then we safely assume the angel is really there,
whatever the explanation for her presence”.
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Enquanto dez pessoas virem um anjo flutuando do lado de fora da janela, eu prefiro acreditar que é alucinação em massa.
Questão de sanidade.
agosto 1st, 2014 às 11:56 AM
E se todos virem um anjo flutuando do lado de fora da janela, inclusive eu, continuarei não acreditando, porque anjos não existem e a gente vê muita coisa que não existe.
Só poderia ser uma fraude.
agosto 1st, 2014 às 12:18 PM
02 – “Blackmore de há muito debandou das hostes da parapsicologia: cansou de ir à procura do fenômeno e não achá-lo…”
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VITOR: Ela mesma disse sobre ganzfeld:
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Todos os interessados em parapsicologia, sejam crentes, descrentes ou céticos, devem levar esses resultados a sério. Não podem ser facilmente descartados. Obedecem à maioria, se não a todos, os requisitos definidos pelos céticos, e os resultados foram importantíssimos, convincentes para muitos da realidade da psi em laboratório.
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Também seria importante se vc lesse:
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http://www.skepticalinvestigations.org/Anomali/skeptic_research.html
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COMENTÁRIO: a não ser que ela tenha se reconvertido à crença no paranormal, à moda de Katie Fox, que renunciou ao espiritismo e depois desrrenunciou, se não for por essa via, nada nos textos desqualifica o fato de que Susan desiludiu-se com a pesquisa psi.
agosto 1st, 2014 às 12:47 PM
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VITOR: a Blackmore pode ter se desiludido com a parapsicologia, mas se ela fez isso baseada em seus próprios experimentos falhos os quais ela mesma admitiu que não servem de parâmetro, então não importam as datas. Se ela fica continuamente se referindo a eles como desculpa para largar a parasicologia, ela não age de boa fé, simples assim.
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COMENTÁRIO: nossa, que severidade com a pobre moça! Se ela se diz frustrada com os resultados achados nas pesquisas psi (mesmo que sejam as delas, mas não deve ser somente essas) por que agiria de má-fé? Não seria, nem será, a primeira pessoa a passar pela decepção de achar dúbias e frágeis respostas nas investigações (inclusive parapsicólogos declarados passam por isso). Boa parte dos parapsicólogos prossegue, denodadamente, na lida de encontrar consistências, esses merecem admiração e, quiçá, aplausos pelo esforçoso sacrifício. Outros não têm saco tão grande, caso de Blackmore, que nem tem…
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Por isso que o parapsicólogo e paranormal Montalvão costuma dizer: se psi existir, será “força” incerta, frágil, incontrolada e sem aplicações práticas, ao menos até aqui… quer dizer: até aqui psi para nada serve ou não serve para nada… tô que nem Blackmore: já fui admirador do fenômeno, hoje vejo que o fenômeno tá mais difícil de decolar que teco-teco transportando elefante.
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VITOR: E ainda que Wiseman quisesse se esquivar de minhas perguntas, os fatos falam por si. Ele trabalhou a trabalha ao lado de parapsicólogos, investigando alegações paranormais. Ele é parapsicólogo, simples assim também.
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COMENTÁRIO: creio e acredito que Wiseman é melhor classificado como analista das alegações paranormais… o que simplifica o simples assim…
agosto 1st, 2014 às 2:34 PM
De Marte,
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Estou tal qual você, com o tempo um tanto tomado por afazeres seculares, por isso não tenho conseguido acompanhar as discussões em toda inteireza, mas nalguns pontos preciso me pronunciar, principalmente quando um paciente pede socorro…
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MARCIANO: Provoquei o MONTALVÃO.
Lá vem chumbo grosso.
Montalvão, sei que você estava procurando ser útil quando me sugeriu hipnoterapia e fico grato por isso.
Sua preocupação é sincera.
O problema é que de boas intenções o caminho do inferno está cheio.
Isso não anula o fato de você é um cara legal, que procura ajudar os outros, que tem empatia.
Valeu a intenção.
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COMENTÁRIO: amiguio e companheiro petista, é como disse: de boas intenções cheio está o hades, mas as minhas são celestiais, acredite, mesmo que não creia.
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Discordo um tanto quando afirma que “ninguém se cura com hipnose”, embora a declaração não seja de todo inaceitável. Depende do que entenda por cura e da ação da hipnose. Há quem considere a arte hipnótica varinha mágica, com a qual o agente faz do paciente o que bem entende. Sabemos que não é assim. Há quem use a hipnose para fins místicos-fraudulentos, como descobrir quem foi ou não abduzido, quem recorda vidas passadas, vivência no útero… A hipnose é ferramenta auxiliar nas psicoterapias, as chamadas “terapias breves”, em que os problemas são, digamos, “superficiais”. Fala-se de sucessos em regimes de emagrecimento, na eliminação de fobias, timidez, cura de vícios, etc. Outra área útil, embora não muito utilizada, é na analgesia: pessoas que sejam sensíveis ou alérgicas a anestésicos podem fazer pequenas cirurgias e tratamentos dentários hipnoticamente anestesiados. O grande problema é que nem todos respondem com sucesso às sugestões, mas isso parece ser mais dificuldade técnica do agente que propriamente refração do paciente.
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Você se diz imune a sugestões. Pode ser que seja mesmo, mas para comprovar necessitaria experimentar com vários técnicos experientes.
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Sob outro foco, seria interessante uma avaliação neurológica, o cérebro de marcianos não deve ter estrutura igual à dos terráqueos, é possível que algum componente especial precise ser melhor estudado.
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Há, também, a situação de alguns afortunados(?) que necessitam poucas horas de sono e, por dormirem pouco, o fato pode ser interpretado como distúrbio. No entanto, pelo que entendi, sua dificuldade não é dormir pouco ou muito, sim conseguir entrar no sono. Sendo assim, passamos para a hipótese seguinte.
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Hipótese seguinte: enquanto terapeuta regressionista, e em avaliação preliminar, concluo que tenha levado existência ociosa em vida pregressa: na atual vivência purga a má atitude em vigília prolongada. Inclusive, pela anamnese que realizei, sou levado a crer que seja reencarnação do Soneca, um daqueles sete que comiam a Branca de Neve enquanto o príncipe viajava. Não sei se conhece a história… em suma: seu caso prova a reencarnação… e ainda há quem duvide…
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Ou estarei sonhando?
agosto 1st, 2014 às 3:18 PM
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MARCIANO: Telepatia, por exemplo, é uma coisa que não existe. Se existisse, seria inútil, pois não precisamos de um meio de comunicação tão ineficiente quando já desenvolvemos outros de comunicação à distância muito melhores.
Tente se comunicar telepaticamente com qualquer um que você conheça.
Depois, pegue seu smart e ligue para a pessoa, troque ideias com ela por uma das diversas redes sociais.
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COMENTÁRIO: correto, e esta é a patente fragilidade das alegações de existirem evidências do paranormal. As evidências são fracas, nunca taxativas. O Vitor postou algumas mostras de telepatia “forte”, do sujeito que adivinhou o bingolim do Pernalonga, ou coisa assim. Li rapidamente, pois estou sem tempo, mas depois comentarei. Ele pensa que casos tais sejam suficientes para autenticar a psi. Certa vez citou as pesquisas de Schwartz, do projeto Mobius, que, segundo garante, tem em sua equipe “leitores remotos”, pessoas que enxergam dentro da terra, ou no mar e acham civilizações perdidas: este seria exemplo de que psi tem aplicações práticas. O fato de arqueólogos e historiadores não estarem nem aí para esse sensacional “poder” não parece a ele sugestivo.
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Se telepatia fosse realidade dela teríamos mostras mais evidentes. É claro que há multiplicadilhões de histórias que parecem reportar acontecimentos telepáticos, mas ninguém consegue repeti-las sob controle técnico. E mesmos essas histórias extra-ordinárias (sic), têm um ponto em comum: noticiam eventos esporádicos e fora do controle dos envolvidos.
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MARCIANO: Quer exemplo melhor de telecinese do que as sondas em Marte?
Com física e matemática conseguimos mover robôs em Marte.
Tente mover uma palha em sua casa, com o poder do pensamento.
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COMENTÁRIO: telecine é outro exemplo da insatisfatoriedade do discurso psi. Há algum tempo, não lembro se aqui, dei como exemplo as lavadeiras. Se psicocinese fosse real, ainda que força branda, as lavadeiras e donas de casa em geral já a teriam registrado, de montão. Quem tentou estender um lençol, seja na cama ou no varal, sabe que, pela lei de Murphy, ele cairá diferente do desejado. Houvesse telecinese, nessas horas, ela se manifestaria espontaneamente, acertando a posição do tecido. E as tarefas domésticas são o melhor exemplo da inexistência dessa imaginada “força”. Pensemos, a vovó, que mal enxerga, a enfiar a linha na agulha: tadinha, gasta um tempão de sua vida findante até acertar: a telecinese resolveria de pronto. E quando se vai virar a carne congelada na panela? Comigo sempre há um acidente, a água quente respinga queimando minha cútis sensível e aveludada (sem boiolagens, por favor), com telecinese seria dificuldade resolvida. Tente posicionar uma chave de fenda em parafuso que esteja pouco acessível, a telecinese facilitaria a vida dos aparafusadores. Veja quão difícil é posicionar pregos pequenos em certas situações, muitas vezes marreta-se o dedo sem acertar o alvo correto. A telecinese manteria os preguinhos posicionados…
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Os crentes radicais vão acabar defendendo que a telecinesia existe, mas é força branda, tão branda que sequer consegue mover um elétron…
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Como diria a mulinha de Balaão: êita tranquera!
agosto 1st, 2014 às 5:37 PM
E pior: além de inútil tudo isso está imerso num mar de hipóteses estatísticas. Não basta que a telecinecia sirva apenas p/supostamente talvez mudar o spin de 1 elétron. Essa mudança só supostamente ocorrerá em certos casos detectáveis somente como um afastamento da hipótese nula, blah… blah… blah…
Então o que se tem de parapsicologia são discussões sobre estatística: não se discute o suposto objeto de estudo, se discute matemática.
Nada daí resulta nem de útil, nem de conhecimento estabelecido para fins apenas de satisfação do intelecto – no sentido grego antigo de finalidade da filosofia (que neste caso representava o que hoje temos como ciência).
agosto 1st, 2014 às 7:03 PM
MARCIANO: E se todos virem um anjo flutuando do lado de fora da janela, inclusive eu, continuarei não acreditando, porque anjos não existem e a gente vê muita coisa que não existe. Só poderia ser uma fraude.
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COMENTÁRIO: desde que esse anjo não seja eu… 😉
agosto 1st, 2014 às 7:54 PM
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MARCIANO: E se todos virem um anjo flutuando do lado de fora da janela, inclusive eu, continuarei não acreditando, porque anjos não existem e a gente vê muita coisa que não existe. Só poderia ser uma fraude.
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COMENTÁRIO: penso que não se deve dizer: “anjos não existem”. Por que não? (Antes que pergunto, indago eu) Porque não temos meios de ir até o céu e conferir se lá há anjos. Certo, sei que dirá: também não se sabe se há céu… falemos, então: “não há meios de viajar até a hipotética morada dos hipotéticos anjos e conferir se a hipótese é real”.
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Mas, podemos pôr a presença dos anjos dentre os vivos em teste: se se manifestarem significa que os anjos que vir flutuando na janela (do lado de fora ou de dentro) podem ser anjos (também podem ser fraudes: ainda que anjos de verdade sejam constatados, os de mentira não acabam)…
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Por outro turno, é válido afirmar: “não creio que existam anjos (ou espíritos, belzebus, capetas, fadas, duendes, gnomos, elementais, homem vermelho comedor de barro, bruxa Alcéia e sua sobrinha Meméia, madame Min, anãozinho gigante, Hecantoquiros, eu…) considerando não haver evidência satisfatória de que sejam reais.”
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Como diria Shrek: “ói que já não estou entendendo mais nada!”
agosto 1st, 2014 às 9:56 PM
MONTALVÃO,
Você diz que “A hipnose é ferramenta auxiliar nas psicoterapias, as chamadas “terapias breves”, em que os problemas são, digamos, “superficiais”.
Isso já elimina a hipnoterapia no meu caso, pois minha insônia é infinitamente profunda, mais funda do que o sheol dos TJs; estende-se “ad inferos”.
Trata-se de maldição que nem com reza braba se cura.
Hipnóticos (não hipnotizadores) e ansiolíticos quebram um galho.
Já me acostumei à maldição, sou bom cabrito.
Quem sabe se na próxima encarnação não sou mordido (picado, não) pela tsé-tsé?
Na presente encarnação, nem os cientistas marcianos conseguiram me ajudar. Não estou desfazendo dos terráqueos, que os há muito bons.
Minha dificuldade é entrar no sono e permanecer nele. Custo a dormir, acordo à toa e depois passo o dia inteiro igualzinho a um zumbi envenenado por peixes haitianos, ou seja, morto-vivo, undead, nosferatu.
Se eu precisasse de poucas horas de sono, estaria feliz. Seria unir o útil ao agradável, pois não gosto de dormir, considero uma perda de tempo, ainda que necessária por causa da seleção natural.
Dizem que cavalos dormem só 3 horas por dia e zebras apenas duas. E ficam satisfeitos. Não é o meu caso.
Você não está sonhando, eu comia mesmo a Snow White, só que eu era anão só da cintura pra cima, por isso ela não via a hora de dar adeuzinho ao príncipe boiola.
Você, enquanto terapeuta regressionista, é um excelente feiticeiro, dublê de anjo decaído que fica espionando a mulher dos outros pela janela. Tente desfazer a mandinga para seu miguxo.
Se o Shrek não está entendendo mais nada, imagine o burro.
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Esse negócio de civilizações dentro da terra ou sob o mar, como diria Nelson Rodrigues, é espeto.
A telecinese seria ótima para enviar sondas até meu planeta natal e fazer escavações por lá. Depois, mandariam as imagens por telepatia. Imagine só.
Coitado do James Clerk (o Maxwell). Teorizando e desperdiçando matemática com ondas eletromagnéticas. Que lamentável perda de tempo!
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GORDUCHO,
se a telecinese, telecinesia ou telecine pipoca mudar o spin de um elétron, um pósitron na quinta dimensão paralela também será mudado na mesma proporção. Assim diz a mecânica quântica sem matemática do grande Professor pós Doutor Carlos Vereza, em seu apartamento.
agosto 2nd, 2014 às 2:26 AM
“What am I? Where did I come from? Where will I end up? 1 thought I knew once, but I feel that my answers were all illusions. Everyone is sleepwalking through life, deluded writh their own sense of purpose and meaning.
But I have died, and with this lack of feeling comes a strange unification with the cold, unfeeling night that lasts forever. I’m ready to move on. but Always wonder about those who kill themselves—I am already dead. When I was very young, I had fleeting moments of awe and terror pondering my puny existence, the infinity of time and space, my moment of living and the forever
of what came after. Are we alive or is it all a dream that never happened?”
agosto 2nd, 2014 às 2:28 AM
Pensamentos de uma pessoa com transtorno de despersonalização.
Quem é louco e quem é psiquiatra?
Há alguma lucidez nessa loucura.
agosto 2nd, 2014 às 9:07 AM
“Pensamentos de uma pessoa com transtorno de despersonalização.”
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COMENTÁRIO: chiiii, devo ter sérios problemas de despersonalização: tem hora que sonho estar sonhando o sonho de outra pessoa que me sonha dentro do sonho de outra que o sonha. Ou tudo não passa de um sonho?
agosto 2nd, 2014 às 9:48 AM
Essas são as legítimas questões existenciais, que nunca as ciências responderão…
agosto 2nd, 2014 às 1:09 PM
Montalvão,
comentando:
01 – “nossa, que severidade com a pobre moça! Se ela se diz frustrada com os resultados achados nas pesquisas psi (mesmo que sejam as delas, mas não deve ser somente essas) por que agiria de má-fé?”
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Ela vive alegando que procurou pela paranormalidade por dez, vinte, trinta anos, e só obteve resultados negativos. O pesquisador parapsicológico Rick Berger expôsno artigo “A Critical Examination of the Blackmore Psi Experiments” que essa afirmação de Blackmore é fraudulenta. Basicamente, quando ela encontrava, nos próprios experimentos laboratoriais dela, resultados que indicavam não haver paranormalidade, ela ocultava das pessoas o fato de haver falhas metodológicas na pesquisa dela em questão. E quando ela encontrava resultados que indicavam haver paranormalidade, ela alardeava que havia erros metodológicos no experimento por ela realizado. Blackmore ainda respondeu a Berger, mas deixou de responder a vários pontos e em outros fugiu pela tangente. Se isso não é agir de má fé…
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02 – creio e acredito que Wiseman é melhor classificado como analista das alegações paranormais… o que simplifica o simples assim…”
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Analista de alegações paranormais são os críticos que não fazem experimento ou pesquisa de campo alguma. Não é o caso de Wiseman. E ele mesmo se chama ou aceita ser chamado de parapsicólogo (discordo da interpretação alternativa do Marciano, acho completamente incabível. E já disse que, se tem ainda alguma dúvida, escreva ao próprio Wiseman! Todo mundo tem acesso ao email dele!)
agosto 2nd, 2014 às 1:22 PM
Gorducho,
continuando:
a) ” a cousa fica restrita a polemicas estatísticas, sem avançar, sem nada de útil produzir.”
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Ainda que ficasse restrita a polêmicas estatísticas, veja que mudança extraordinária se deu: não mais se critica a metodologia, não se considera sequer possível que fraude por parte do sujeito e mesmo por parte do experimentador esteja em jogo. Saímos desse terreno. (O campo das materializações nunca escapou das acusações de fraude, por exemplo).
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b) “E então cá estamos: discussões sobre estatística. Nem nada útil, nem conhecimento real sobre o objeto, mesmo que para fins apenas de satisfação do intelecto, no sentido grego antigo, e nos termos que o Sr. argumentou supra.”
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Como nenhum reconhecimento real sobre o objeto? Sabemos que psi é afetado pela motivação. Se o experimento fica entediante, a taxa de acerto cai. Se introduz-se tarefas motivadoras, a taxa de sucesso sobe. Também sabemos que existe um grupo de pessoas com determinadas características que obtém acertos muito acima de quando os participantes não são selecionados. Também sabemos o tipo de alvo que obtém melhores resultados (dinâmicos). Tudo isso é muito mais do que apenas discutir estatística.
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c) “Depois aponto seus erros no que concerne às questões existenciais efetivamente não-pedestres.”
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Fico no aguardo. Mas veja que não são só “meus” “erros”. Como mostrei, cientistas de grande qualificação, que ensinam metodologia e filosofia da Ciência, com diversas publicações no campo, dizem a mesma coisa.
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agosto 2nd, 2014 às 1:57 PM
Montalvão,
continuando:
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03 – “Certa vez citou as pesquisas de Schwartz, do projeto Mobius, que, segundo garante, tem em sua equipe “leitores remotos”, pessoas que enxergam dentro da terra, ou no mar e acham civilizações perdidas: este seria exemplo de que psi tem aplicações práticas. O fato de arqueólogos e historiadores não estarem nem aí para esse sensacional “poder” não parece a ele sugestivo.”
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Quem disse que não estão nem aí? Veja o próprio site da Parapsychological Association:
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http://archived.parapsych.org/psychic_archeology.htm
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A number of archaeologists have used psychics in their digs, with considerable success. Dr. Norman Emerson of the Univ. of Toronto, for example, reported systematically being assisted by a businessman named George McMullen, who had a sharp talent for locating ruins and reconstructing their associated history. Following the path laid by such “psychic archaeologists”, Stephan Schwartz, founder of the “Mobius Group”, launched the Alexandria Project.
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Sobre Norman eis um artigo publicado no “Canadian Journal of Archaeology “:
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“In 1973, Norman’s researches veered to investigating psychological and intuitive aspects of archaeology. Long an interest to him, as those who remember the Sheek Island and Cahiagué ghost stories, or the lectures on psycho-ceramics will note, he found intuitive archaeology exciting, believable, and a major challenge to explain. His numerous papers on this subject attest to the prolific energy he devoted to this new research avenue.”
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04 – “Se telepatia fosse realidade dela teríamos mostras mais evidentes. É claro que há multiplicadilhões de histórias que parecem reportar acontecimentos telepáticos, mas ninguém consegue repeti-las sob controle técnico.”
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É mesmo? E as experiências de “correlação eletroencefalográfica” entre pares de pessoas separadas fisicamente? Tais experiências são realizadas da seguinte forma: Um determinado indivíduo, chamado emissor, é ligado ao EEG e estimulado sensorialmente, como, por exemplo, através de uma luz que pisca de tempos em tempos. O objetivo disso é que uma parte do cérebro deste indivíduo dê um salto elétrico de maneira previsível, e então observa-se o EEG de outro indivíduo separado fisicamente daquele (receptor), para verificar se ocorreu um salto semelhante na mesma hora.
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As duas primeiras dessas experiências ocorreram nos anos 60. A primeira delas foi realizada por Charles Tart, na Universidade da Califórnia, tendo sido publicada, em 1963, no International Journal of Parapsychology . A outra, com a participação de gêmeos idênticos, foi publicada na importante revista científica Science, em 1965. Os artigos acima estimularam a realização de dez réplicas, feitas por oito grupos de estudo distintos em diversas partes do globo. Desses dez estudos, oito tiveram resultado positivo, sendo que um deles foi publicado em uma das mais conceituadas revistas do planeta, a Behavioral Neuroscience.
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Na Universidade Nacional Autônoma, no México, o psicofisiologista Jacobo Grinberg-Zylberbaum e outros cientistas, cerca de dez anos após as experiências acima citadas, realizaram uma série de estudos onde detectaram, através do EEG, respostas cerebrais simultâneas em pares de pessoas estudadas separadamente. Um deles foi publicado na revista científica Physics Essays. Esta publicação também estimulou vários outros cientistas a repetirem o experimento. No ano de 2003, uma dessas repetições foi realizada com sucesso, pelo especialista em EEGJiri Wackermann que, juntamente com seus colegas, aperfeiçoou o método de investigação em vários pontos. A experiência foi publicada na revista Neuroscience Letters. Eis a conclusão da equipe de estudos de Wackermann:
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“Estamos enfrentando um fenômeno que nem é fácil de descartar como falha metodológica ou artefato técnico, nem em ser entendido em sua natureza. Nenhum mecanismo biofísico conhecido na atualidade poderia ser responsabilizado pelas correlações observadas entre os EEGS de dois sujeitos experimentais separados.”
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Outro experimento semelhante que obteve êxito foi realizado na Universidade Bastyr, por Leanna Standish e sua equipe. Dessa vez, utilizaram no indivíduo receptor (aquele que recebe o pensamento emitido pelo outro indivíduo telepaticamente) um aparelho de ressonância magnética funcional, capaz de visualizar o funcionamento de áreas específicas do cérebro. Antes da realização do experimento, examinaram trinta pares de indivíduos até encontrar o par capaz de correlacionar-se confiavelmente. Separaram os indivíduos, estimularam o emissor através de uma luz que piscava, verificando, através do aparelho de ressonância, que o receptor tinha aumentada, de forma significativa e ao mesmo tempo, a atividade de sua área do cérebro responsável pela visão, o córtex visual. Este mesmo grupo repetiu plenamente o sucesso deste experimento, em realização posterior. O estudo foi publicado na revista médica Alternative Therapies In Health and Medicine.
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No ano de 2004, três outros estudos posteriores, independentes, foram realizados com total êxito. Um deles foi publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine.
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Outros estudos, além dos citados, foram realizados com sucesso, inclusive pelo próprio Dean Radin, utilizando-se de uma câmara com escudos eletromagnéticos e acústicos, onde ficava o receptor, para garantir que nenhum meio físico conhecido, embora imperceptível, fosse responsável pela transmissão do pensamento.
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Tais experiências são mais evidentes de telepatia para você?
agosto 2nd, 2014 às 2:04 PM
VITOR, na maioria das vezes em que enderecei e-mails a figurões eles não foram respondidos.
Esses caras recebem milhares de e-mails, devem ter alguém que lê e repassa os que acha importantes, de acordo com os critérios do figurão.
Eu mesmo, que não sou figurão, tenho secretárias que lêem meus e-mails profissionais e atendem telefonemas para mim, só me dando conhecimento do que julgo útil.
Ainda tem o fato de alguns programas selecionarem os e-mails como spam e nem os deixam aparecer na lista.
Como você teve sorte, poderia repetir a pergunta.
Você perguntou a Wiseman “Se ele não via qualquer problema em ser chamado de parapsicólogo”. With all due respect, acho que o advérbio “não” tornou a pergunta dúbia.
Depois você perguntou de forma direta, sem a dubiedade da primeira pergunta, se ele se via como um parapsicólogo.
O cara respondeu com um lacônico “yes, I do” a ambas as perguntas.
Se me permite, gostaria de sugerir que refaça a pergunta de forma direta e simples.
Algo assim como:
“Do you consider yourself a parapsychologist?
Ele não se lembrará de que você já fez perguntas semelhantes.
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A TODOS:
Se VITOR não acatar minha humilde sugestão, qualquer um de vocês pode arriscar. Se toparem, eu também enviarei um e-mail. Fica mais fácil de que alguém seja respondido, estatisticamente falando.
Vamos tentar?
agosto 2nd, 2014 às 2:07 PM
Outra coisa, VITOR. Admitamos, “ad argumentandum tantum”, que a parapsicologia esteja provada como ciência.
Você não acha que depois da invenção da bomba de hidrogênio seria uma perda de tempo se alguém começasse a pesquisar sobre algum explosivo feito de carvão, salitre e enxofre?
Nós enviamos sondas até Marte, nós as controlamos daqui, elas enviam dados precisos de lá.
Quem precisa de telepatia, telecinese, et al.?
agosto 2nd, 2014 às 2:10 PM
Com a aviação comercial a todo vapor (no sentido figurado), com as naves Voyager fora do sistema solar e ainda enviando dados para nós, precisamos aprender a levitar, acertar minúsculas adivinhações de vagas formas geométricas, alterar o spin de um elétron através do poder da mente?
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O verdadeiro poder da mente está na física, na matemática, na química, etc.
agosto 2nd, 2014 às 2:11 PM
Graças ao poder da mente de cientistas de verdade, podemos trocar essas ideias aqui.
agosto 2nd, 2014 às 2:13 PM
O que você diria se eu ligasse para o seu celular para dizer que estou pesquisando uma forma de telégrafo com fio que envia informações até dez metros de onde me encontro, desde que essas informações sejam números inteiros até 10 e com margem de acerto estatisticamente pouco acima do que seria esperado?
agosto 2nd, 2014 às 2:53 PM
a) Talvez por isso mesmo que não haja “resultados”, não lhe parece? Como nenhum pesquisador atual é tão bobo a ponto de achar que uma moça com um capacete e barba postiça é um ser ultramundano, não se tem mais “resultados”. Daí, o jeito é apelar para a estatística.
b) Quanta motivação 😆 Não seria bom primeiro tentar saber se Ψ existe?
c) O Analista Marciano colocou as questões existenciais de forma tão sucinta e brilhante que tornaria desnecessária e improdutiva qualquer tentativa minha de
acrescentar algo. Acredito que o exposto por ele seja suficiente para que o Sr. perceba que não são e nunca serão questões pertencentes aos domínios das ciências.
agosto 2nd, 2014 às 2:57 PM
Marciano,
eu não vou escrever ao Wiseman sobre isso novamente. Mas quando escrevi, ele respondeu em menos de 5 minutos. Sugiro que apenas um escreva e aguarde.
agosto 2nd, 2014 às 3:06 PM
Equipes de leitores remotos, &c.
Seria uma boa oportunidade de testá-los, localizando o #MH370.
Mas, agora temos um probleminha prático… Qual a potencia que consideraremos para os testes? Quais os critérios para aceitação ou rejeição da hipótese nula?
Levo mais fé naquela unidade especializada em desastres aviatórios do CX
agosto 2nd, 2014 às 3:20 PM
With all due respect, acho que o advérbio “não” tornou a pergunta dúbia.
😆 Como foi mesmo a pergunta exatamente?
agosto 2nd, 2014 às 3:22 PM
Marciano,
comentando:
01 – “Nós enviamos sondas até Marte, nós as controlamos daqui, elas enviam dados precisos de lá.
Quem precisa de telepatia, telecinese, et al.?”
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A visão remota se mostrou MAIS eficaz que qualquer tecnologia de sonar, por exemplo.
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-subaqutica-uma-pesquisa-preliminar-do-porto-oriental-alexandria-egito-incluindo-uma-comparao-de-sonar-de-escaneamento-lateral-e-visat/
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Ver também:
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
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02 – “Graças ao poder da mente de cientistas de verdade, podemos trocar essas ideias aqui”.
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O EEG foi criado por Hans Berger para se estudar a telepatia inicialmente. Se você queria uma aplicação prática ou tecnologia oriunda dos estudos psi, já tem uma. E psi tem sido usado em outras aplicações com sucesso, como a arqueologia psíquica e para obter ganhos no mercado financeiro.
agosto 2nd, 2014 às 4:45 PM
1. Gorducho Diz:
agosto 2nd, 2014 às 15:20
With all due respect, acho que o advérbio “não” tornou a pergunta dúbia.
(O smiley não vai sair)
Como foi mesmo a pergunta exatamente?
RESPOSTA: Foram duas perguntas e uma resposta. Ei-las:
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Vitor: “Mr. Wiseman,
I would like to know if you don’t see any problem in being called a parapsychologist. Do you see yourself like a parapsychologist?
Best wihses,
Vitor”
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Na cabeça de um britânico o “don’t” não faz o mesmo efeito que faz entre nós outros.
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Wiseman: “Yes I do (“sic”, sem vírgula, mesmo).
Best
R”
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(Assim mesmo, sem ponto final (period) depois de “do” e depois de “Best”).
Vá ser lacônico assim lá na GB!
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Vitor Diz:
agosto 2nd, 2014 às 15:22
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“E psi tem sido usado em outras aplicações com sucesso, como a arqueologia psíquica e para obter ganhos no mercado financeiro”.
.
COMENTÁRIO: Obter ganhos no mercado financeiro? Comecei a me interessar pela psi.
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Eu conheço uma maneira de ganhar no mercado financeiro. Não tentem, podem acabar em cana.
Vocês mandam e-mails aleatórios para um monte de paspalhos dando conselhos sobre aplicações, prevendo como se comportará o mercado. Dêem conselhos os mais variados possíveis. Mandem para um grande número de pessoas.
Alguns lerão e vocês acertarão alguns conselhos (lembrem-se de variar e mandar para MUITA gente).
Repitam a operação.
Depois de algum tempo, aqueles que tiveram uma string meramente casual, mas que deu certo (estatisticamente, se vocês exageram na quantidade, alguns darão certo 3 ou 4 vezes seguidas) vão achar que vocês são bons nisso.
Aí vocês contratam com esses otários uma assessoria financeira.
Não tem psi, mas dá certo. Alguns já ganharam dinheiro assim. Infelizmente para alguns desses alguns, a história acabou mal para eles.
agosto 2nd, 2014 às 4:55 PM
GORDUCHO,
você propôs algumas questões existenciais.
Estou lendo um livro sobre transtorno de despersonalização.
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Para se diagnosticar um transtorno existe todo um protocolo médico, com vários critérios para avaliação do paciente.
Dois desses critérios (não são suficientes, por si sós, para um diagnóstico) são os seguintes:
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O paciente costuma ver a si próprio como se fosse outra pessoa, costuma estranhar a si próprio.
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O paciente acredita que não existem passado e futuro, só o presente.
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O que eu achei engraçado é que todos nós, cada um de nós, sabe a diferença entre nós e os outros.
Eu existo e existem bilhões de outras pessoas (sem contar animais mais inteligentes, como chimpanzés, golfinhos, etc.).
Para mim, eu sou eu e os outros são “outras pessoas”, inclusive todos vocês e quem já morreu, como Rivail e Napoleão Bonaparte (é legal citar Napoleão quando se fala de loucura).
Acontece que para todos os outros, eu sou apenas “um outro”. Só sou eu para mim mesmo.
Quem está certo? Eu ou todos os outros?
Todo mundo acha que eu sou outro, só eu acho que sou eu.
Será que só eu estou certo e todos os outros estão errados?
O que é ser “eu”?
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O seguinte critério:
Será que existe um passado e um futuro?
O passado existiu e o futuro ainda existirá.
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Será que esses caras são tão loucos assim?
Obs.: Tecnicamente, transtorno mental não é loucura. Usei a palavra loucura como estilo retórico.
agosto 2nd, 2014 às 4:59 PM
Algumas pessoas achavam que Platão era louco, como ele mesmo relata no mito da caverna.
agosto 2nd, 2014 às 5:00 PM
Controlando minha maluquês misturada com minha lucidez, vou ficar, com certeza, maluco beleza.
Dizem que sou louco por eu ser assim, mas louco é quem me diz que não é feliz.
agosto 2nd, 2014 às 5:01 PM
You’ve got to be crazy. Gotta have a real need.
agosto 2nd, 2014 às 6:35 PM
VITOR, acabo de enviar a seguinte pergunta a Wiseman:
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“Do you consider yourself a parapsychologist?”
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Estou no aguardo de eventual resposta.
Se ela vier, transcrevo aqui tão logo souber.
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Se não vier, tento me comunicar com ele telepaticamente (esta última parte é brincadeira, of course).
agosto 2nd, 2014 às 6:59 PM
I am he, as you are he, as you are me and we are altogether.
agosto 2nd, 2014 às 7:08 PM
Realization of emptiness, no mind, panna, skandha.
There are times when all the world’s asleep, the questions run too deep for such a simple man.
Won’t you please, please tell me what we’ve learned.
I know it sounds absurd, but please tell me who I am.
agosto 2nd, 2014 às 10:45 PM
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03 – “Certa vez citou as pesquisas de Schwartz, do projeto Mobius, que, segundo garante, tem em sua equipe “leitores remotos”, pessoas que enxergam dentro da terra, ou no mar e acham civilizações perdidas: este seria exemplo de que psi tem aplicações práticas. O fato de arqueólogos e historiadores não estarem nem aí para esse sensacional “poder” não parece a ele sugestivo.”
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VITOR: Quem disse que não estão nem aí? Veja o próprio site da Parapsychological Association:
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http://archived.parapsych.org/psychic_archeology.htm
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Sobre Norman eis um artigo publicado no “Canadian Journal of Archaeology”:[…]
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COMENTÁRIO: bem e well, o site da Parapsychological Association defendendo a paranormalidade do Mobius não é de surpreender, que tal postar algo da Archaeology Association (ou órgão equivalente) exaltando vantagens e sucessos da visão remota?
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O comentário do “Canadian Journal of Archaeology” não deu pra entender se está dizendo que O Norman é doidão ou se está ironizando a opção doida que fez pela arqueologia “psicológica”…
agosto 2nd, 2014 às 10:47 PM
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Marciano Diz:
VITOR, acabo de enviar a seguinte pergunta a Wiseman:
.
“Do you consider yourself a parapsychologist?”
.
Estou no aguardo de eventual resposta.
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COMENTÁRIO: fico a imaginar o que o sujeito pensará de dessa indagação…
agosto 2nd, 2014 às 11:06 PM
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04 – “Se telepatia fosse realidade dela teríamos mostras mais evidentes. É claro que há multiplicadilhões de histórias que parecem reportar acontecimentos telepáticos, mas ninguém consegue repeti-las sob controle técnico.”
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VITOR: É mesmo? E as experiências de “correlação eletroencefalográfica” entre pares de pessoas separadas fisicamente? Tais experiências são realizadas da seguinte forma: Um determinado indivíduo, chamado emissor, é ligado ao EEG e estimulado sensorialmente, como, por exemplo, através de uma luz que pisca de tempos em tempos. O objetivo disso é que uma parte do cérebro deste indivíduo dê um salto elétrico de maneira previsível, e então observa-se o EEG de outro indivíduo separado fisicamente daquele (receptor), para verificar se ocorreu um salto semelhante na mesma hora.
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As duas primeiras dessas experiências ocorreram nos anos 60. A primeira delas foi realizada por Charles Tart, na Universidade da Califórnia, tendo sido publicada, em 1963, no International Journal of Parapsychology . A outra, com a participação de gêmeos idênticos, foi publicada na importante revista científica Science, em 1965. Os artigos acima estimularam a realização de dez réplicas, feitas por oito grupos de estudo distintos em diversas partes do globo. Desses dez estudos, oito tiveram resultado positivo, sendo que um deles foi publicado em uma das mais conceituadas revistas do planeta, a Behavioral Neuroscience.
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COMENTÁRIO: em cinquenta anos, quantas réplicas? Dez, doze? Isso demonstra o que mesmo? Que alguns cérebros piscam conjuntamente, mesmo separados? E tal é prova da telepatia?(!) Talvez prove a saltação elétrica telepática…
/
/.
(VITOR): Na Universidade Nacional Autônoma, no México, o psicofisiologista Jacobo Grinberg-Zylberbaum e outros cientistas, cerca de dez anos após as experiências acima citadas, realizaram uma série de estudos onde detectaram, através do EEG, respostas cerebrais simultâneas em pares de pessoas estudadas separadamente. […]Eis a conclusão da equipe de estudos de Wackermann:
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“Estamos enfrentando um fenômeno que nem é fácil de descartar como falha metodológica ou artefato técnico, NEM EM SER ENTENDIDO EM SUA NATUREZA. […]
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Outros estudos, além dos citados, foram realizados com sucesso, inclusive pelo próprio Dean Radin, utilizando-se de uma câmara com escudos eletromagnéticos e acústicos, onde ficava o receptor, para garantir que nenhum meio físico conhecido, embora imperceptível, fosse responsável pela transmissão do pensamento.
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TAIS EXPERIÊNCIAS SÃO MAIS EVIDENTES DE TELEPATIA PARA VOCÊ?
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COMENTÁRIO: se essas são as evidências disponíveis de telepatia, cruz credo, ave-maria, saravá! O que isso diz a respeito de transmissão/recepção telepática? É como diria Sófocles: experimentos complicados respostas complicadas. Quando é que alguém vai apresentar teste do tipo: emissor diz: “qual a cor do bigode russo do rei de Roma?”; Receptor: “o bigode russo do rei de Roma é preto”.
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Admitamos, “ad argumentandum tantum” que esses exemplos de telepatia sejam telepatia, cabe bem a questão: e isso serve para quê? Veja se não coincide direitinho com o “postulado de Moi”, que versa: “se telepatia existir, será “força” incerta, débil, incontrolada e sem utilidade alguma”? Percebo que estamos muito próximos de um acordo…
agosto 3rd, 2014 às 12:22 AM
MONTALVÃO Diz, citando Moi:
agosto 2nd, 2014 às 23:06
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“Admitamos, “ad argumentandum tantum” que esses exemplos de telepatia sejam telepatia, cabe bem a questão: e isso serve para quê? Veja se não coincide direitinho com o “postulado de Moi”, que versa: “se telepatia existir, será “força” incerta, débil, incontrolada e sem utilidade alguma”? Percebo que estamos muito próximos de um acordo…”.
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COMENTÁRIO: Serve para encontrar Atlântida, Lemúria…
Serve também para ficar rico aplicando no mercado financeiro, o do Walter Mercado.
agosto 3rd, 2014 às 12:23 AM
Llame ahora.
agosto 3rd, 2014 às 12:24 AM
Os capelinos fundaram Atlântida.
Maionese para todos!
agosto 3rd, 2014 às 12:25 AM
Se Platão acreditava em Atlântida, quem somos nós para discordar?
agosto 3rd, 2014 às 12:29 AM
Montalvão,
05 – “que tal postar algo da Archaeology Association (ou órgão equivalente) exaltando vantagens e sucessos da visão remota? O comentário do “Canadian Journal of Archaeology” não deu pra entender se está dizendo que O Norman é doidão ou se está ironizando a opção doida que fez pela arqueologia “psicológica”…”
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Veja o site da Sociedade Ontário de Arqueologia, ela reproduz o artigo exaltando Norman Emerson publicado no Canadian Journal of Archaeology:
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http://www.ontarioarchaeology.on.ca/femerson.php
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A morte de J. Norman Emerson em Toronto em 18 de novembro de 1978 entristeceu seus muitos amigos e removeu do nosso meio uma importante força intelectual instrumental no estabelecimento de uma tradição única na arqueologia canadense.
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Emerson me parece ser considerado o maior arqueólogo do Canadá.
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Emerson deu sua primeira palestra sobre arqueologia intuitiva da Universidade McMaster, em janeiro de 1973. Ele disse: “Estou convicto que recebi conhecimento sobre artefatos e sítios arqueológicos de um informante vidente que me passou tais informações sem qualquer evidência de estar consciente usando do raciocínio”.
agosto 3rd, 2014 às 12:39 AM
06 – “se essas são as evidências disponíveis de telepatia, cruz credo, ave-maria, saravá! O que isso diz a respeito de transmissão/recepção telepática?”
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Que ela ocorre mais do que pensávamos, ainda que em um nível que não atinja a consciência várias vezes.
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07 – “É como diria Sófocles: experimentos complicados respostas complicadas. Quando é que alguém vai apresentar teste do tipo: emissor diz: “qual a cor do bigode russo do rei de Roma?”; Receptor: “o bigode russo do rei de Roma é preto”.”
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Em ganzfeld já apresentei algo bem parecido.
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08 – “Admitamos, “ad argumentandum tantum” que esses exemplos de telepatia sejam telepatia, cabe bem a questão: e isso serve para quê? Veja se não coincide direitinho com o “postulado de Moi”, que versa: “se telepatia existir, será “força” incerta, débil, incontrolada e sem utilidade alguma”? Percebo que estamos muito próximos de um acordo…”
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A telepatia serve (por exemplo) para avisar quando outra pessoa passa por um grande perigo, como relatado em vários casos de gêmeos. Nesses casos o ‘sinal telepático’ chega com muito mais força do que nos estudos laboratoriais, que não envolvem tal sentido de urgência, de perigo de morte.
agosto 3rd, 2014 às 8:28 AM
O comentário do “Canadian Journal of Archaeology” não deu pra entender se está dizendo que O Norman é doidão ou se está ironizando a opção doida que fez pela arqueologia “psicológica”…
Não, não está ironizando, e ele de doidão não tinha nada. Pelo que se percebe deste e de diversos outros comentários acerca do Dr. Norman, foi um eminente arqueólogo elogiado unanimemente por todos, e esse lado místico, inclusive aparentemente gostando de historinhas de fantasmas, uma simpática e inofensiva excentricidade – interpreto.
agosto 3rd, 2014 às 8:42 AM
É como foi abordado ontem: quando as fraudes se tornaram inviáveis porque os pesquisadores não são mais bobos, e há câmaras infravermelho e todos outros equipamentos atuais, os “resultados” sumiram.
Daí como sempre continuarão a existir místicos, por fazer parte na natureza humana – vide-se o caso supra -; e dentro da variabilidade de arcabouços intelectivos haverá místicos científicos, a maneira encontrada de preservar as crenças por parte destes, foi apelar para a infinita complexidade da estatística.
Experimentos complicados, com interpretações dependentes de hipóteses estatísticas debatíveis an infinitum, foi a maneira de dar às crenças ares de realidade científica.
agosto 3rd, 2014 às 2:53 PM
Marciano Diz: Llame ahora.
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COMENTÁRIO: ou “ligue djá!”
agosto 3rd, 2014 às 10:55 PM
A telepatia serve (por exemplo) para avisar quando outra pessoa passa por um grande perigo, como relatado em vários casos de gêmeos. Nesses casos o ‘sinal telepático’ chega com muito mais força do que nos estudos laboratoriais, que não envolvem tal sentido de urgência, de perigo de morte.
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COMENTÁRIO: quão bom seria se assim fosse… quantos sequestrados mofam no cativeiro, esperando liberdade… Um sinal telepático, rastreativo, daria ao receptor o caminho a seguir… Pessoas desaparecidas seriam localizadas pelos pais… e, sendo a telepatia a forma de comunicação no mundo espiritual, assassinados dariam aos médiuns notícias sobre o crime, ajudando a lei e a justiça a solucionarem o caso… e os cãezinhos que, conforme Sheldrake “provou” são telepatas? Quantos deles se perdem de seus donos deixando-os aflitos? Bastaria uma telepatizada e a felicidade voltaria a reinar…
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Estou lhe enviando uma mensagem telepática neste momento: “telepatia não existe, telepatia não existe… se existir será força débil, incontrolada, de manifestação esporádica, e sem utilidade alguma”…
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Confirme se recebeu…
agosto 3rd, 2014 às 10:59 PM
Até agora nadica de resposta de Wiseman.
Chamei-o até de doutor, para massagear seu ego, e nada de resposta.
Minha pergunta foi assim:
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Dr. Wiseman,
Do you consider yourself a parapsychologist?
Thank you”.
.
Curta, porém polida.
Eu já desconfiava de que ele não responderia, mas ainda há tempo.
Alguém mais se aventura?
agosto 3rd, 2014 às 11:31 PM
Montalvão,
comentando:
01 – “Um sinal telepático, rastreativo, daria ao receptor o caminho a seguir…”
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Não é assim. A telepatia ocorre mais facilmente quando há pouco ‘ruído’. O receptor precisa estar calmo e não distraído pelas tarefas cotidianas (daí as sessões ganzfeld incluírem sessões de relaxamento…. quem é que pode estar relaxado após saber que um parente foi sequestrado? como pode ficar calmo?)
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02 – “Pessoas desaparecidas seriam localizadas pelos pais…”
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Idem acima…
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03 – e, sendo a telepatia a forma de comunicação no mundo espiritual, assassinados dariam aos médiuns notícias sobre o crime, ajudando a lei e a justiça a solucionarem o caso
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Nesse blog mesmo você encontra casos assim…
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04 – “Quantos deles se perdem de seus donos deixando-os aflitos?”
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Muitos se reencontram (o cão de um amigo meu voltou para casa após 5 meses perdido…). Os que se perdem para sempre como saber se não foram, por exemplo, atropelados no meio da estrada? É possível que determinadas espécies sejam mais telepatas que outras também… Há tantas hipóteses alternativas…
agosto 3rd, 2014 às 11:39 PM
Quando cães procuram fugitivos, seguindo-os por lugares por onde passaram, é telepatia ou olfato?
E a volta para casa?
Por que creditar à telepatia?
Há tantas outras explicações mais plausíveis.
agosto 4th, 2014 às 8:38 AM
A telepatia ocorre mais facilmente quando há pouco ‘ruído’. O receptor precisa estar calmo e não distraído pelas tarefas cotidianas (daí as sessões ganzfeld incluírem sessões de relaxamento…. quem é que pode estar relaxado após saber que um parente foi sequestrado? como pode ficar calmo?)
😆
De tanto estudar CX, a Administração acabou aprendendo, e bem, as técnicas de desculpas ad hoc (como quando o falecido está numa escola de idiomas na erraticidade…).
E a necessária criatividade não lhe falta. Esta cá é supimpa!
agosto 4th, 2014 às 8:44 AM
Gorducho,
como você é leigo sobre a técnica ganzfeld, acho perdoável confundir dado empírico com desculpa.
agosto 4th, 2014 às 8:47 AM
Se o participante é um novato, nós descrevemos a racionalidade e o panorama da pesquisa ganzfeld, e procuramos criar expectativas positivas concernentes à habilidade do Receptor de identificar o alvo. Essa informação está adaptada à nossa percepção das necessidades do participante individual, mas ela geralmente inclui 4 fatores: (1) uma breve revisão dos casos experimentais, clínicos e espontâneos tende a indicar que a PES é mais prontamente detectada durante estados de atenção interna como sonhos, hipnose, e meditação (Honorton, 1977), (2) a noção de que todos esses estados envolvem relaxamento físico e privação sensorial funcional, sugerindo que as impressões fracas de PES podem ser mais prontamente detectadas quando o barulho perceptual e somático é reduzido, (3) o desenvolvimento da técnica ganzfeld ao teste dessa hipótese de redução de ruído, e (4) o sucesso de longo-prazo da técnica ganzfeld como um meio de facilitar a comunicação psi em sujeitos não selecionados.
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Referência original: Honorton, C., Berger, R. E., Varvoglis, M. P., Quant, M., Derr, P., Schechter, E. I., & Ferrari, D. C. (1990). Psi communication in the ganzfeld: Experiments with an automated testing system and a comparison with a meta-analysis of earlier studies. Journal of Parapsychology, 54, 99-139.
agosto 4th, 2014 às 9:09 AM
A respeito de coisas imaginárias, todos somos leigos.
agosto 4th, 2014 às 9:24 AM
Meu exemplo foi maus… Não somos todos totalmente leigos a respeito de imaginários: sabemos que √-1 = i;
conhecemos o teorema dos resíduos…
y algunas cositas más
agosto 4th, 2014 às 9:49 AM
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MARCIANO: Até agora nadica de resposta de Wiseman.
Chamei-o até de doutor, para massagear seu ego, e nada de resposta. Minha pergunta foi assim:
.
Dr. Wiseman, Do you consider yourself a parapsychologist?
Thank you”.
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Curta, porém polida. Eu já desconfiava de que ele não responderia, mas ainda há tempo. Alguém mais se aventura?
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COMENTÁRIO: de Marte, indagação dessas sem a (a meu ver) necessária explicação pode fazer com que o indagado diga/pense: “cada uma que aparece!”.
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Mas, creio que a solução está aqui mesmo, no Brasil. No site do André Luis (http://debatepsi.dx.am) há belos textos dele a respeito das pesquisas do paranormal. O material atualiza para língua nacional boa parte do que de melhor se faz no exterior nessa área. Num desses escritos, se lê (ressalto que o André é firme crente na realidade do paranormal):
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“REFUTANDO RICHARD WISEMAN
Richard Wiseman é professor de Compreensão Pública da Psicologia na University of Hertfordshire, Reino Unido. Ele começou a sua vida profissional como um mágico, antes de se graduar e obter um Ph.D. em psicologia na University College London (UCL) e University of Edinburgh, respectivamente. Wiseman também é partidário do The Committee for Skeptical Inquiry (CSI) E É UM DOS POUCOS CÉTICOS, ASSIM COMO BLACKMORE, QUE JÁ CONDUZIRAM PESQUISAS SOBRE FENÔMENOS PSI. ELE É BEM POPULAR, FREQUENTEMENTE APARECENDO NA MÍDIA PARA DESBANCAR O PARANORMAL E NULIFICAR OS ACHADOS DE PESQUISADORES PSI. Vamos agora examinar seus principais argumentos e verificar o porquê deles serem de pouca validade. Para tanto, irei utilizar-me das análises de Chris Carter (2007; e “Heads I Lose, Tails You Win”, Or, How Richard Wiseman Nullifies Positive Results, and What to Do about It: A Response to Wiseman’s (2010) Critique of Parapsychology, 2010), Radin (2008) e Sheldrake (2012 e em seu textos on-line, disponíveis aqui), além de comentários pessoais embasados nas seções precedentes deste site.”
agosto 4th, 2014 às 10:29 AM
Acho que este resumo de entrevista dada em 11 fevereiro 2011 na condição de curador invitado do Festival Internacional de Ciência de Edinburgh responde (cheguei à entrevista via Wikipedia):
http://www.scotsman.com/news/interview-professor-richard-wiseman-edinburgh-science-festival-guest-curator-1-1494424
Pinço e negrito:
A professor in “public psychology” at the University of Hertfordshire who divides his time between London and Edinburgh, he’s a sceptic who doesn’t believe in extrasensory perception or prayer and (…)
agosto 4th, 2014 às 10:33 AM
Vocês ainda estão teimando que o Wiseman não é parapsicólogo? Cruzes!
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Essas informações que trouxeram não acrescentam absolutamente NADA de novo ao que eu já havia mostrado:
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Although Prof Richard Wiseman does not think that the results of laboratory-based studies into psychic ability provide convincing evidence of such abilities, he does believe that they do justify further work in this área. For this reason he has carried out various projects assessing laboratory-based evidence for extrasensory perception (ESP)
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agosto 4th, 2014 às 10:54 AM
Vamos para a interpretação de textos de novo… Não estou dizendo quem tenha razão: coloco-lhe em espírito de fraterna análise.
A entrevista ao The Scotsman, apesar de não ser transcrição literal das palavras, devemos tomar como assente, right?
Se alguém diz que não crê em percepção extra sensorial, poderá ser um parapsicólogo? Alguém que não crê na existência de reações químicas poderá ser um “químico”?
agosto 4th, 2014 às 11:13 AM
Gorducho disse: “Se alguém diz que não crê em percepção extra sensorial, poderá ser um parapsicólogo? Alguém que não crê na existência de reações químicas poderá ser um “químico”?”
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Parapsicólogo é quem investiga alegações paranormais. Isso independe das suas crenças, se ele investiga para provar que tudo é falso ou se para provar que o paranormal existe.
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No caso da Química temos já uma ciência aceita por todos, então não consigo visualizar porque alguém iria lutar contra a existência de reações químicas. Mas temos casos de fraude na Química como a falsa descoberta do elemento 118, por exemplo. Então é claro que mesmo químicos podem ser céticos sobre determinadas alegações no campo feitas por seus companheiros.
agosto 4th, 2014 às 11:31 AM
No caso da Química temos já uma ciência aceita por todos,
agosto 4th, 2014 às 11:38 AM
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Gorducho Diz: “O comentário do “Canadian Journal of Archaeology” não deu pra entender se está dizendo que O Norman é doidão ou se está ironizando a opção doida que fez pela arqueologia “psicológica”…”
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Não, não está ironizando, e ele de doidão não tinha nada. Pelo que se percebe deste e de diversos outros comentários acerca do Dr. Norman, foi um eminente arqueólogo elogiado unanimemente por todos, e esse lado místico, inclusive aparentemente gostando de historinhas de fantasmas, uma simpática e inofensiva excentricidade – interpreto.
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COMENTÁRIO: achei boa sua interpretação, e coaduna com a história de vários sábios do passado, que tiveram carreiras e atividades respeitadas, mas cultivavam um lado exótico de misticidade e fantasias, qual seja exemplo William Crookes, Charles Richet, Oliver Lodge, Conan Doyle…
agosto 4th, 2014 às 11:41 AM
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Gorducho Diz: A respeito de coisas imaginárias, todos somos leigos.
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COMENTÁRIO: ao que acrescento: a respeito do transcendental somos todos insapientes.
agosto 4th, 2014 às 11:47 AM
Tinha caído o servidor…
Ah! claro: química é uma ciência. E a parapsicologia?
O Sr. se deu um tiro-no-pé!
[Não tem o bonequinho rolar-de-rir? Como se digita ele? Se tem senão please mande confeccionar que faz falta.]
agosto 4th, 2014 às 11:50 AM
Montalvão,
a diferença é que, diferentemente dos sábios do passado, ninguém reputa fraude às descobertas dos psíquicos de Norman ou de Schwartz…
agosto 4th, 2014 às 11:52 AM
Gorducho Diz: Vamos para a interpretação de textos de novo… Não estou dizendo quem tenha razão: coloco-lhe em espírito de fraterna análise.
A entrevista ao The Scotsman, apesar de não ser transcrição literal das palavras, devemos tomar como assente, right? Se alguém diz que não crê em percepção extra sensorial, poderá ser um parapsicólogo? Alguém que não crê na existência de reações químicas poderá ser um “químico”?
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COMENTÁRIO: adendo: alguém que costuma participar de programas televisivos a desbancar o paranormal pode ser reputado parapsicólogo?
agosto 4th, 2014 às 11:59 AM
Gorducho,
a Parapsicologia é uma Ciência, claro. É reconhecidamente aceita pela AAAS, a maior associação científica DO MUNDO e mesma editora da revista Science. Não é porque alguns céticos obtusos não a reconhecem que ela deixará de ser uma Ciência.
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Tiro no pé é só para quem não sabe interpretar minhas palavras corretamente 🙂
agosto 4th, 2014 às 12:08 PM
Montalvão,
comentando:
01 – “alguém que costuma participar de programas televisivos a desbancar o paranormal pode ser reputado parapsicólogo?”
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Claro que pode! Não foi o que o padre Quevedo fez em relação à médium do algodão, à transcomunicação etc.? Ele não se auto-intitula parapsicólogo?
agosto 4th, 2014 às 12:46 PM
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Vitor Diz: Montalvão,
a diferença é que, diferentemente dos sábios do passado, ninguém reputa fraude às descobertas dos psíquicos de Norman ou de Schwartz…
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COMENTÁRIO: fraude nesses casos é questão complexa, dificilmente avaliável produtivamente. Nada obsta que as escavações calcadas em revelações ditas psíquicas não tenham sido subsidiadas por estudos e incursões comuns e incorporadas, sub-repticiamente, ao processo paranormal: como saber? O modo eficiente que me ocorre de realizar essa conferência passa pela máxima cristã: “pelos frutos os conhecereis”. Deveras, os opus desses “psíquicos” são insuficientes para corroborar seus podres, digo, poderes…
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Dê-me uma forquilha e um terreno que nele acho, radiestesicamente, água… serei paranormal?
agosto 4th, 2014 às 1:12 PM
“a Parapsicologia é uma Ciência, claro. É reconhecidamente aceita pela AAAS, a maior associação científica DO MUNDO e mesma editora da revista Science. Não é porque alguns céticos obtusos não a reconhecem que ela deixará de ser uma Ciência.”
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COMENTÁRIO: É interessante e válido conhecer o que aconteceu nesse imbróglio da aceitação da psi pela AAAS, na voz do parapsicólogo Wellington Zangari (o artigo completo se encontra em: http://www4.pucsp.br/cos/cepe/intercon/revista/artigos/cientificidade.htm
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WELLINGTON ZANGARI: “A análise do sociólogo James McClenon em seu livro Deviant Science: The Case of Parapsychology, pode ser ÚTIL PARA SE COMPREENDER OS PROCESSOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DA PARAPSICOLOGIA DO CONTEXTO CIENTÍFICO.
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McClenon sustenta que a rejeição por parte dos cientistas se dê por conta da impregnação do cientismo na mentalidade científica. Ele define cientismo como “o corpo de idéias usadas para legitimar a prática da ciência. Essa idéias são usadas para avaliar alegações de anomalias em termos de atitudes existentes na ciência institucionalizada”. (McClenon, 1984, p. 222) Os cientistas definem o que é ou não ciência a partir do cientismo, que prevê que anomalias devem ser investigadas apenas quando puderem ser repetidas, investigadas em laboratório e permitirem explicações de tipo mecanicista.
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Segundo McClenon, a aceitação da Parapsychological Association (PA) como membro da American Association for Advancement of Science (AAAS), em 1969, NÃO SE DEVEU À ACEITAÇÃO DAS ANOMALIAS ESTUDADAS PELA PARAPSICOLOGIA, MAS PELO PAPEL DESEMPENHADO POR ASPECTOS POLÍTICOS E RETÓRICOS QUE ENVOLVERAM TAL ACEITAÇÃO.
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Antes da aprovação em 1969, a afiliação da PA à AAAS havia sido negada por quatro vezes, em 1961, 1963, 1967 e 1968.
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NA VERDADE, A PARAPSICOLOGIA NÃO SOFREU QUALQUER IMPORTANTE ALTERAÇÃO DE 1961 A 1969.
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O que aconteceu? Em primeiro lugar, Douglas Dean, um ex-presidente da PA e, então, secretário dessa associação, havia empreendido cuidadosos esforços para melhorar as estratégias retóricas dos membros da PA antes das audiências. Dean tratou de apresentar a proposta da PA de forma aceitável do ponto de vista científico.
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Além disso, em 1969 houve quatro pronunciamentos antes da votação dos membros da AAAS. O primeiro foi contrário à aceitação da PA, alegando que os fenômenos que a Parapsicologia dizia estudar não existiam, portanto não havia trabalho científico a fazer. O segundo dava conta de que a pessoa não conhecia suficientemente a Parapsicologia a ponto de votar a respeito. O terceiro não foi identificado. O quarto foi feito por H. Bentley Glass, presidente da AAAS:
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“O Comitê do Conselho considerou o trabalho da PA por um longo período. O comitê chegou à conclusão de que esta é uma associação que está investigando fenômenos controvertidos ou inexistentes; entretanto, está aberta à afiliação de críticos e agnósticos; e eles ficaram satisfeitos porque ela usa métodos científicos de pesquisa; assim, essa investigação pode ser vista como científica. Além disso, informações chegaram até nós dando conta de que o número de Membros da AAAS que são também membros da PA não é de quatro como se encontra na agenda, mas nove”. (McClenon, 1986, 128)
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Segundo McClenon, “Glass apresentou exemplos das mais importantes estratégias retóricas dos parapsicólogos (o uso da metodologia científica, metamorfose).” Após a fala de Glass, ele perguntou se mais alguém gostaria de se pronunciar. A conhecida e respeitada antropóloga Margareth Mead tomou, então, a palavra:
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“Nos últimos dez anos nós temos estado debatendo o que constitui a ciência e o método científico e o que as sociedades usam disso. Nós até mesmo mudamos nossos estatutos a respeito disso. A PA usa estatística e julgamento cego, placebos, julgamento de duplo-cego e outros expedientes científicos padrão. A ampla história do desenvolvimento científico está repleta de cientistas investigando fenômenos que o ‘establishment’ não acreditava que existissem. Eu proponho para análise que nós votemos em favor do trabalho da associação”. (McClenon, 1984, p. 182)
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A votação teve como resultado a aceitação da PA como membro da AAAS, por cerca de 160 a 180 votos favoráveis contra entre 30 a 35 desfavoráveis. (McClenon, 1984)
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McClenon reafirma:
“O opoio do voto de afiliação ilustra os aspectos políticos do processo de argumentação. Apesar de os parapsicólogos não utilizarem novas estratégias retóricas (por exemplo, um experimento replicável ou uma orientação teórica mais importante), eles desenvolveram a habilidade política necessária para apresentar seus argumentos. A influência de Dean em favor da causa dos parapsicólogos foi instrumental na conquista da afiliação da PA. O apoio de Margaret Mead também deve ser considerado importante”. (McClenon, 1984, p. 113)
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Os exemplo acima demonstra que a instituição ‘ciência’, enquanto instituição humana, está à mercê de aspectos subjetivos. Vemos que a aceitação da Parapsicologia como campo científico legítimo passa, sobretudo, por questões ideológicas, filosóficas e de poder. O Dr. Stanley Krippner afirma que:
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“Alguns escritores tomaram a posição de que a Pesquisa Psíquica não se qualifica como ciência, mas esta avaliação depende dos pressupostos que eles fazem sobre o trabalho científico.” (MacLellan, 1995)
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A vitória da retórica e os limites da política
Existem alguns elementos que podem não constituir os principais fatores de verificação da cientificidade de uma disciplina, mas são tão fundamentais para o desenvolvimento das mesmas, que não se encontrará alguma ciência sem tais elementos. Estes elementos são: a existência de uma instituição profissional; a existência de publicações especializadas; a existência de centros de pesquisa, acadêmicos ou privados; a existência de cursos acadêmicos que confiram graus. A Parapsicologia conta com tais elementos.
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Como já foi apresentado, a PA foi aceita como membro da AAAS, em 1969. A PA é uma organização profissional, que congrega pouco menos de 400 membros. Fundada em 1957, a PA tem como objetivos: o desenvolvimento da Parapsicologia como ciência; a disseminação do conhecimento do campo; e a integração de seus resultados àqueles de outros ramos da ciência. Anualmente, a PA realiza uma convenção, com a finalidade de apresentar as pesquisas em desenvolvimento, facilitando o trabalho crítico dos seus membros. Publica os anais das convenções, o Research in Parapsychology e um boletim informativo, o PA News. A PA também tem como trabalho refletir sobre o papel dos parapsicólogos, através da consideração dos aspectos éticos que envolvem as atividades dos profissionais. Um código de ética, constantemente revisado, foi publicado pela PA, com a finalidade de oferecer parâmetros de comportamento para os pesquisadores. O sistema de afiliação é rígido, sobretudo para os níveis mais altos da PA. A maioria dos membros da PA são vinculados a instituições científicas universitárias ou privadas.
Existem vários centros de pesquisa espalhados pelo mundo, com atividades variadas, como publicações, pesquisas e ensino. Nos Estados Unidos, destacam-se três centros de pesquisa. O Rhine Research Center, o Princeton Engeenering Anomalies Research Laboratories e a Consciousness Research Division.
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[…]
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Na América Latina há alguns centros de pesquisa e difusão da Parapsicologia. Sem dúvida, a Argentina é o país que mais tradição apresenta na área. As décadas de 1960 e 1970 ficaram marcadas pelo trabalho do psicólogo de reconhecida qualidade profissional, Dr. Ricardo Musso. Nas décadas de 1970 e 1980, o trabalho do jesuíta e químico Novillo Pauli, no Instituto de Parapsicologia da Universidad del Salvador, foi reconhecido pelas suas pesquisas a respeito da ação psicocinética sobre o crescimento de plantas. Atualmente, o Instituto de Psicologia Paranormal é o mais ativo dos centros argentinos. Dirigido por Alejandro Parra, o instituto promove encontros, pesquisas e a publicação da Revista Argentina de Psicologia Paranormal.
No Brasil, as mais conhecidas personalidades da Parapsicologia são o Pe. Oscar G. Quevedo e o engenheiro Hernani Guimarães Andrade. O Pe. Quevedo dirige o Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP), criado por ele no final da década de 1960. O CLAP tem como atividade fundamental a difusão da Parapsicologia através de cursos e publicações. Na década de 1970, algumas pesquisas experimentais foram empreendidas e, até a atualidade, são desenvolvidas pesquisas de casos espontâneos, sobretudo, do assim chamado fenômeno de poltergeist ou casas mal-assombradas. O Pe. Quevedo escreveu nove livros até o momento, todos ligados à Parapsicologia e a questões religiosas. (Quevedo, 1978, 1982, 1983a, 1983b, 1983c, 1989, 1992a, 1992b, 1996)
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Hernani Guimarães Andrade é um conhecido e ativo espírita, que fundou, na década de 1960, o Insituto Brasileiro de Psicobiofísica. Realizou várias pesquisas de casos espontâneos, sobretudo, do fenômeno poltergeist, e de casos de lembranças de vidas passadas. Escreveu monografias e livros em que apresenta e discute o impacto de suas pesquisas em suas concepções metafísicas. (Andrade, 1959, 1976, 1983, 1984, 1986, 1987, 1988) Quevedo e Andrade são o retrato da Parapsicologia brasileira até o início da década de 1990. As preocupações de ambos sempre residiram na utilização da Parapsicologia como instrumento de defesa e ataque religioso. (Hess, 1991; Zangari e Machado, 1995; Machado, 1996)
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No início dos anos 90, a Parapsicologia brasileira ganhou a presença de jovens parapsicólogos, mais afinados com propósitos científicos do que religiosos. Integrados ao trabalho dos demais membros da Parapsychological Association, esses parapsicólogos se organizaram e formaram centros de pesquisas e ensino, iniciaram publicações e fundaram uma organização profissional nacional. Tais parapsicólogos integram vários centros de pesquisa e/ou ensino, como o Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas; a Faculdade de Ciências Bio-Psíquicas do Paraná; o Curso de Pós-Graduação em Ciência e Parapsicologia, da Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro; e o INTER PSI – Instituto de Pesquisas Interdisciplinares das Áreas Fronteiriças da Psicologia, da Faculdade Anhembi Morumbi. Surgiu uma publicação especializada, a Revista Brasileira de Parapsicologia e uma associação nacional, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Parapsicologia. Alguns brasileiros têm apresentado trabalhos nas convenções anuais da PA e publicado artigos em publicações afiliadas à PA (Carvalho, 1992; Zangari e Machado, 96) demonstrando o início de uma troca de informações entre brasileiro e estrangeiros. A Parapsicologia no Brasil, como ciência, é ainda adolescente: está se estruturando e buscando uma identidade. (Zangari e Machado, 1995)
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APESAR DESSAS E OUTRAS VITÓRIAS, A PARAPSICOLOGIA NÃO CONTA COM A ACEITAÇÃO DA MAIOR PARTE DOS CIENTISTAS DE ELITE. Em 1982, McClenon realizou uma pesquisa entre os cientistas de elite da American Association for Advancement of Science com o objetivo de obter informações sobre a posição e conhecimento dos mesmos em relação à Parapsicologia. (McClenon, 1984) Tais informações seriam importantes para se formar um quadro do processo de reconhecimento da Parapsicologia, tendo como pano-de-fundo o fato de que a legitimação científica do campo é um processo retórico e político. Como conclusão dessa pesquisa, McClenon esclareceu:
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“A população dos cientistas de elite pesquisada neste estudo demonstrou um grau de ceticismo em relação à ESP mais alto do que qualquer outro importante grupo pesquisado nos últimos vinte anos. Essa dúvida sobre a probabilidade da ESP está positivamente relacionada à rejeição da legitimidade da Parapsicologia. Na população de cientistas que constituia uma elite ‘administrativa’, esses resultados lançam luz sobre a razão pela qual a Parapsicologia falhou em ganhar total legitimidade na comunidade científica, mesmo que seus proponentes tentassem adequá-la a todas as normas e cânones da ciência. Nesse grupo de cientistas de elite, a crença na ESP está mais proximamente relacionada à experiência pessoal do que à familiaridade com a literatura sobre psi.
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Há uma tendência daqueles que duvidam da existência da ESP em citar uma razão apriorística para sua opinião. A freqüência de experiências anômalas relatadas pelos membros dessa população é alta e positivamente relacionada à sua crença na ESP. Comparada com a população americana em geral, essa elite de cientistas relata baixa porcentagem de experiências anômalas. Isto sugere que tais experiências violam aspectos da visão de mundo científica e que aspectos da educação científica e do processo de socialização reduzem o valor dado a essas experiências. Estes resultados são semelhantes àqueles apresentados pelo Gallup (1982). Ele encontra em um levantamento nacional líderes científicos e autoridades médicas tendem a rejeitar, desacreditar ou explicar os casos de ‘experiências próximas da morte’. Enquanto 67% da amostra nacional endossou a crença na vida depois da morte, apenas 32% dos médicos e 16% dos cientistas assumiram tal posição na amostra do Gallup.
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Pode-se esperar que os cientistas de elite defendam a visão de mundo científico mais vigorosamente que os cientistas que não são de elite porque parte de seu papel como elite é definir a natureza da ciência. Isto os leva à tendência de estigmatizar os cientistas que investigam experiências anômalas (ou que tentam induzir tais experiências sob condições de laboratório) como tolos, incompetentes ou fraudulentos”. (McClenon, 1984)
“Apesar da maioria dos cientistas modernos enxergarem a pesquisa parapsicológica como legítima, os cientistas de elite se constituem em problema especial aos parapsicólogos. Diferentemente da maioria dos cientistas de faculdades, que aceitam a possibilidade da existência de ESP (Wagner & Monet, 1979), os cientistas de elite tendem a rejeitar alegações parapsicológicas.” (McClenon, 1990)
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Essa pesquisa nos mostra que os cientistas de elite não conhecem as pesquisas parapsicológicas, seus resultados e suas implicações. A crença na ESP, baseada em experiências pessoais, é o fator mais importante para, indiretamente, legitimarem a Parapsicologia. Mas, a partir da pesquisa de McClenon, é possível se esperar uma crescente aceitação da Parapsicologia, já que haveria uma crescente crença em psi. Existe um relacionamento positivo entre idade e crença na ESP.
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“Em 1981, a porcentagem dos cientistas de elite da AAAS que nasceram antes de 1919 e que acreditavam na ESP como um ‘fato’ ou como ‘provável’, foi de 25%. Daqueles nascidos depois de 1936, 39% enquadram-se nessa categoria. Se essa correlação significa uma tendência, a maioria dos ‘mais jovens’ cientistas de elite serão mais ‘crentes’ na ESP nas próximas décadas”. (McClenon, 1984)
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[…]
* Wellington Zangari
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agosto 4th, 2014 às 1:20 PM
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“A telepatia ocorre mais facilmente quando há pouco ‘ruído’. O receptor precisa estar calmo e não distraído pelas tarefas cotidianas (daí as sessões ganzfeld incluírem sessões de relaxamento…. quem é que pode estar relaxado após saber que um parente foi sequestrado? como pode ficar calmo?)”
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COMENTÁRIO: os imaginados eventos telepáticos envolvem duas pontas: transmissor e receptor. Por coerência, o status de um deverá ser a do outro (ou não?). Sendo assim, os relatos de vivências telepáticas seriam, além de anedóticos, anedotas, visto que: normalmente, o transmissor está sob forte tensão: o estado do receptor é indefinido, podendo ir de ansioso a relaxado. Se uma das partes (ou, às vezes, ambas) não cumpre o requisito para que a coisa aconteça, então não acontece… ou vale tudo num metafórico vale-tudo?
agosto 4th, 2014 às 1:40 PM
Sr. Administrador: os fatos políticos oportunamente lembrados pelo Analista Montalvão são de meu pleno conhecimento. Não se iluda e não pense que poderá me enganar citando cartorialismo em apoio a suas teses.
Muita Paz!
agosto 4th, 2014 às 2:11 PM
Montalvão,
comentando:
02 – “os imaginados eventos telepáticos envolvem duas pontas: transmissor e receptor. Por coerência, o status de um deverá ser a do outro (ou não?).”
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Não. Tanto que não se faz uma sessão de relaxamento no emissor, nem se coloca ele para ouvir o som de “ruído branco”, etc.
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03 – “Sendo assim, os relatos de vivências telepáticas seriam, além de anedóticos, anedotas, visto que: normalmente, o transmissor está sob forte tensão: o estado do receptor é indefinido, podendo ir de ansioso a relaxado.”
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Quem disse que é indefinido? O estado dele é relaxado. Por isso se faz sessões de relaxamento no receptor.
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04 – “Se uma das partes (ou, às vezes, ambas) não cumpre o requisito para que a coisa aconteça, então não acontece… ou vale tudo num metafórico vale-tudo?”
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O que vale é você começar a ler a literatura disponível sobre ganzfeld em vez de tecer considerações completamente equivocadas.
agosto 4th, 2014 às 2:28 PM
Montalvão,
o que você postou só confirma o caráter científico da Parapsicologia:
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a) “O Comitê do Conselho considerou o trabalho da PA por um LONGO período. O comitê chegou à conclusão de que esta é uma associação que está investigando fenômenos controvertidos ou inexistentes; entretanto, está aberta à afiliação de críticos e agnósticos; e eles ficaram satisfeitos porque ela USA MÉTODOS CIENTÍFICOS DE PESQUISA; assim, essa investigação pode ser vista como CIENTÍFICA.”
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b) A PA usa estatística e julgamento cego, placebos, julgamento de duplo-cego e outros expedientes CIENTÍFICOS padrão. A ampla história do desenvolvimento científico está REPLETA de cientistas investigando fenômenos que o ‘establishment’ não acreditava que existissem. Eu proponho para análise que nós votemos em favor do trabalho da associação”.
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c) A maioria dos membros da PA são vinculados a instituições CIENTÍFICAS universitárias ou privadas.
Existem vários centros de pesquisa espalhados pelo mundo, com atividades variadas, como publicações, pesquisas e ensino. Nos Estados Unidos, destacam-se três centros de pesquisa. O Rhine Research Center, o Princeton Engeenering Anomalies Research Laboratories e a Consciousness Research Division.
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d)Em 1981, a porcentagem dos cientistas de elite da AAAS que nasceram antes de 1919 e que acreditavam na ESP como um ‘fato’ ou como ‘provável’, foi de 25%. Daqueles nascidos depois de 1936, 39% enquadram-se nessa categoria. Se essa correlação significa uma tendência, a maioria dos ‘mais jovens’ cientistas de elite serão mais ‘crentes’ na ESP nas próximas décadas.
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Seria interessante fazer uma nova pesquisa hoje para saber qual a porcentagem dos cientistas de elite é crente em PES, especialmente após a replicação dos testes de Bem.
agosto 4th, 2014 às 2:46 PM
05 – “Nada obsta que as escavações calcadas em revelações ditas psíquicas não tenham sido subsidiadas por estudos e incursões comuns e incorporadas, sub-repticiamente, ao processo paranormal: como saber?”
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Ler os artigos disponibilizados que explicam isso direitinho seria um ótimo começo…
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06 – “Dê-me uma forquilha e um terreno que nele acho, radiestesicamente, água… serei paranormal?”
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Vou te pagar uma passagem para você fazer isso no Saara. 🙂
agosto 4th, 2014 às 9:06 PM
MONTALVÃO,
Quando fiz a pergunta a Wiseman, procurei fazer igualzinho ao Vitor, somente tentei ser mais objetivo na pergunta.
Não quis explicar o motivo da pergunta, para que quem fosse ler tivesse saco.
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Pelo texto que você transcreveu, acho que Wiseman é outro parapsicólogo de “má-fé”.
A transcrição de
GORDUCHO
mostra que a citação da casa de Blackmore e Wiseman foi tiro no pé.
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Por falar nisso, continuo sem resposta.
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Vitor Diz:
AGOSTO 4TH, 2014 ÀS 11:13
“.
Parapsicólogo é quem investiga alegações paranormais. Isso independe das suas crenças, se ele investiga para provar que tudo é falso ou se para provar que o paranormal existe.
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Gorducho Diz:
AGOSTO 4TH, 2014 ÀS 08:38
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De tanto estudar CX, a Administração acabou aprendendo, e bem, as técnicas de desculpas ad hoc (como quando o falecido está numa escola de idiomas na erraticidade…).
E a necessária criatividade não lhe falta. Esta cá é supimpa!
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Esta também.
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Estamos quase todos precisando de fazer, urgentemente, um curso de (mis)interpretação de textos.
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Se espiritismo e parapsicologia hoje são considerados ciência, deixarei de levar a ciência a sério.
Deve ser aquele tipo de ciência que vemos em programas televisivos do tipo:
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— Acabaram-se os seus problemas!
Double Carbon Chrome combate a hiperacidez orgânica, facilita a permeabilidade celular.
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ATENÇÃO! O produto acima não é imaginário, podem procurar na net, ele é vendido e anunciado em programas televisivos.
agosto 4th, 2014 às 9:28 PM
Marciano,
comentando:
01 – “Pelo texto que você transcreveu, acho que Wiseman é outro parapsicólogo de “má-fé”.”
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Pode tirar as aspas de “má-fé”. Ele usa de má-fé, simples assim. Os motivos disso são vários, como você mesmo pode ver aqui:
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http://weilerpsiblog.wordpress.com/2012/12/10/richard-wiseman-a-study-in-modern-psi-skepticism/
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02 – “Se espiritismo e parapsicologia hoje são considerados ciência, deixarei de levar a ciência a sério.”
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Espiritismo não é. Parapsicologia sim. A diferença entre ambos é astronômica. Me recuso a acreditar que você coloque os dois em pé de igualdade.
agosto 4th, 2014 às 10:18 PM
Gorducho,
comentando:
01 – “Não se iluda e não pense que poderá me enganar citando cartorialismo em apoio a suas teses.”
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O pior cego é o que não quer ver, Gorducho. Vejamos se faço você ver a luz… 😀
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Is parapsychology a science? Let’s retire this question. Besides having a cumulative database, parapsychology has generated theories that entail falsifiable predictions — Karl Popper’s criterion for scientific status. They include both physical theories based on quantum mechanics (physicist Evan Harris Walker’s theory stars in Carter’s book); and psychological theories dealing with states of mind associated with psi
experiences (as examples, Carter cites Rex Stanford’s psi-mediated instrumental response, and Charles Honorton’s “noise-reduction” model.)
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https://sites.google.com/site/skepticalconcepts/psi-research-views/review-of-schmicker
agosto 4th, 2014 às 10:37 PM
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05 – “que tal postar algo da Archaeology Association (ou órgão equivalente) exaltando vantagens e sucessos da visão remota? ”
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VITOR: Veja o site da Sociedade Ontário de Arqueologia, ela reproduz o artigo exaltando Norman Emerson publicado no Canadian Journal of Archaeology:
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http://www.ontarioarchaeology.on.ca/femerson.php
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COMENTÁRIO: convenhamos: exaltação à Norman não é o mesmo que reconhecimento da arqueologia psíquica por arqueólogos e entidades de classe…
agosto 4th, 2014 às 10:49 PM
Montalvão,
no artigo informa-se que Norman publicou diversos papers sobre o assunto. Um deles está aqui, vai da página 49 à 54 (aliás, esse foi o primeiro artigo dele sobre o assunto. O primeiro de muitos:
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http://www.sacaaa.org/downloads/Phoenix/Phoenix5-1981-1.pdf
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Aliás, obrigado. Devido á sua insistência acabei por localizá-lo. Vou traduzir esse artigo 🙂
agosto 4th, 2014 às 11:08 PM
02 – “os imaginados eventos telepáticos envolvem duas pontas: transmissor e receptor. Por coerência, o status de um deverá ser a do outro (ou não?).”
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VITOR: Não. Tanto que não se faz uma sessão de relaxamento no emissor, nem se coloca ele para ouvir o som de “ruído branco”, etc.
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COMENTÁRIO: não me referi a experimentos ganzfeld, falo da telepatia que se diz espontânea: dos múltiplos relatos colhidos por pesquisadores, a partir dos quais inferiu-se que o fenômeno fosse realidade. No passado, diversos sábios entendiam que o acúmulo de depoimentos coincidentes fosse suficiente para determinar a verdade. Hoje se sabe que não é bem assim, conquanto ainda se ache muita gente instruída acreditando que se muitos falam a mesma coisa a coisa está estabelecida. O que fiz foi uma engenharia raciocinativa inversa: se no experimento técnico o estado de relaxação é exigido para que o fenômeno apareça, no modo espontâneo deveria ser igualmente.
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Mas, já que tocou no assunto, dou minha objeção. No ganzfeld creio óbvio que ambos devam estar em modo de descontração. É claro que o emissor não poderia receber igual tratamento que o receptor, afinal ele irá enviar o sinal telepático (imaginadamente): se estiver ouvindo ruído branco e sentado em poltrona com semiesferas sobre os olhos, não poderá transmitir nada, mesmo que pudesse. Imagina se o transmissor estiver ansioso, pensando em contas a pagar, na possibilidade de estar tomando chifre, no patrão que disse que no próximo atraso rua… então, meu caro, embora a postura das partes seja distinta o estado de espírito deverá ser assemelhado. Só que na telepatia espontânea isso não acontece, geralmente o emissor está em meio a alguma encrenca e seu inconsciente, acreditadamente, dispara pedido de socorro extrassensorial e quem com ele tiver afinidade captará e registrará o impulso, identificando a origem (embora isso de nada valha, mesmo que acontecesse de fato: quantos encrencados se livraram do perigo dessa maneira?)
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03 – “Sendo assim, os relatos de vivências telepáticas seriam, além de anedóticos, anedotas, visto que: normalmente, o transmissor está sob forte tensão: o estado do receptor é indefinido, podendo ir de ansioso a relaxado.”
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VITOR: Quem disse que é indefinido? O estado dele é relaxado. Por isso se faz sessões de relaxamento no receptor.
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COMENTÁRIO: por ter entendido que falava eu do ganzfeld sua reflexão restou prejudicada…
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04 – “Se uma das partes (ou, às vezes, ambas) não cumpre o requisito para que a coisa aconteça, então não acontece… ou vale tudo num metafórico vale-tudo?”
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VITOR: O que vale é você começar a ler a literatura disponível sobre ganzfeld em vez de tecer considerações completamente equivocadas.
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COMENTÁRIO: espero que agora tenha entendido…
agosto 4th, 2014 às 11:36 PM
VITOR: o que você postou só confirma o caráter científico da Parapsicologia:
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a) “O Comitê do Conselho considerou o trabalho da PA por um LONGO período. O comitê chegou à conclusão de que esta é uma associação que está investigando fenômenos controvertidos ou inexistentes; entretanto, está aberta à afiliação de críticos e agnósticos; e eles ficaram satisfeitos porque ela USA MÉTODOS CIENTÍFICOS DE PESQUISA; assim, essa investigação pode ser vista como CIENTÍFICA.”
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COMENTÁRIO: creio que ninguém em bom juízo negue que a parapsicologia utilize metodologia científica: isto, desde Rhine já era sabido. O caso é que a inclusão da psi no AAAS foi manobra política: nenhuma novidade ao que anteriormente já era conhecido pelo comitê foi acrescida para que a aceitação pudesse vingar. O problema com a parapsicologia não está nos métodos, sim no objeto de estudo (indefinido e incerto) e, principalmente, nos resultados: pouco expressivos, variáveis e não concludentes.
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De qualquer forma, a discussão me parece retórica: a encrenca com o paranormal não está em ser aceito ou não no clube de elite: mesmo tendo o AAAS acrescido a paranormalidade ao rol de membros ela continua a produzir frutos atrofiados e carecentes de classificação, afinal, o que é psi?
agosto 4th, 2014 às 11:44 PM
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05 – “Nada obsta que as escavações calcadas em revelações ditas psíquicas não tenham sido subsidiadas por estudos e incursões comuns e incorporadas, sub-repticiamente, ao processo paranormal: como saber?”
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VITOR: Ler os artigos disponibilizados que explicam isso direitinho seria um ótimo começo…
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COMENTÁRIO: acho meio difícil que os artigos abordem esses bastidores…
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06 – “Dê-me uma forquilha e um terreno que nele acho, radiestesicamente, água… serei paranormal?”
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VITOR: Vou te pagar uma passagem para você fazer isso no Saara.
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COMENTÁRIO: boa, vamos nos testar conjuntamente: Schwartz com sua parafernália técnico-paranormal de visão remota e eu só com minha vara… quem achar água primeiro vence…
agosto 5th, 2014 às 1:43 AM
1. Vitor Diz:
agosto 4th, 2014 às 21:28
Marciano,
comentando:
“02 – “Se espiritismo e parapsicologia hoje são considerados ciência, deixarei de levar a ciência a sério.”
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Espiritismo não é. Parapsicologia sim. A diferença entre ambos é astronômica. Me recuso a acreditar que você coloque os dois em pé de igualdade”.
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COMENTÁRIO: Eu poderia dizer que me recuso a acreditar que parapsicologia é ciência de verdade, mas prefiro dizer que o que a parapsicologia e o espiritismo têm em comum é a pretensão de ser ciência.
Claro que o espiritismo é muito mais louco. Principalmente o sobrevivente espiritismo metamorfoseado em tupiniquim.
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1. Vitor Diz:
agosto 4th, 2014 às 22:49
Montalvão,
…
Aliás, obrigado. Devido á sua insistência acabei por localizá-lo. Vou traduzir esse artigo
🙂
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MONTALVÃO, por causa de sua insistência vamos ter mais um artigo de propaganda da parapsicologia.
É tão bom discutir as loucuras do espiritismo.
Pode notar que quando o texto é sobre parapsicologia, somem ARDUIN e outros.
Agora, por exemplo, estamos só eu, VITOR, você e GORDUCHO.
E o artigo nem é sobre parapsicologia, é sobre demônios, outra coisa que não rendeu.
Se não divergisse para a parapsicologia, nem estaríamos aqui.
Se fosse sobre espiritismo, teríamos muito mais a discutir. E quem sabe curar ARDUIN, SCUR (que continua lendo tudo aqui), assim como BIASETTO se curou (do espiritismo, pois continua comunista petista mensaleiro roxo).
agosto 5th, 2014 às 9:36 AM
Is parapsychology a science? Let’s retire this question for, other than having a cumulative database, it is impossible for parapsychology to generate theories that entail falsifiable predictions — Karl Popper’s criterion for scientific status – because nobody knows whether it’s very object – “Ψ” – exists .
agosto 5th, 2014 às 10:33 AM
Gorducho,
como você é leigo, é perdoável que você desconheça o verdadeiro objeto de estudo da Parapsicologia. Que não é psi. O verdadeiro objeto de estudo da Parapsicologia são as alegações de fenômenos anômalos que sugerem como causa a participação de uma mente. Acaso é possível negar que pessoas alegam fenômenos anômalos? Não é possível, afinal o que não falta são alegações! No caso em que essas alegações são reais (ou tem muitas evidências de não serem devido a fraude, coincidência, auto-ilusão etc), psi é uma variável psicológica responsável pelos fenômenos de clarividência, precognição, telepatia etc. que pode explicar essas alegações. Outra explicação (também com vastas evidências em muitos casos) é a existência de espíritos. Veja, então você não pode colocar psi como objeto de estudo da parapsicologia, pois descartaria um monte de outras explicações, isso é um erro crasso. Psi é só uma explicação possível do verdadeiro objeto de estudo: as alegações de fenômenos anômalos (geralmente associados à experiência humana, mas como há evidências de psi em animais, então é melhor generalizar e colocar simplesmente associados a uma mente [já que animais também possuem uma mente]).
agosto 5th, 2014 às 11:18 AM
Montalvão,
comentando:
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07) “O caso é que a inclusão da psi no AAAS foi manobra política:”
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Eu duvido que você ache qq coisa em Ciência que não haja manobra política. Isso não existe. Manobras políticas SEMPRE estarão associadas à Ciência. Até para conseguir fundos para pesquisa. Todo cientista precisa de fundos. Todo cientista vai usar de manobra política. Não há exceção. Então você dizer que a aceitação da Parapsicologia ter sido uma manobra política, só posso dizer: DÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃ!!!! 😀
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Mas não foi só uma manobra política. Houve uma clara mudança de pensamento também.
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08) O problema com a parapsicologia não está nos métodos, sim no objeto de estudo (indefinido e incerto) e, principalmente, nos resultados: pouco expressivos, variáveis e não concludentes.
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Veja minhas considerações ao Gorducho sobre o verdadeiro objeto de estudo da Parapsicologia, bem real e bem definido.
09) De qualquer forma, a discussão me parece retórica: a encrenca com o paranormal não está em ser aceito ou não no clube de elite: mesmo tendo o AAAS acrescido a paranormalidade ao rol de membros ela continua a produzir frutos atrofiados e carecentes de classificação, afinal, o que é psi?
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Psi é uma variável psicológica responsável pelos fenômenos de telepatia, precognição, clarividência etc.
agosto 5th, 2014 às 11:45 AM
(…) como você é leigo, é perdoável, &c.
É mesmo… tem razão… obrigado pelo ajutório (como dizia um simpático professor nosso de matemática). Então os objetos de estudo seriam os hipotéticos fenômenos de telepatia, precognição, clarividência, &c. Ora, como não se sabe se tais supostos fenômenos existem, não se pode formular teorias, &c.
Formular teorias sobre algo que ainda não se sabe se existe me parece temerário- assim não se lhe afigura?
agosto 5th, 2014 às 12:00 PM
Então você dizer que a aceitação da Parapsicologia ter sido uma manobra política, só posso dizer: &c.
Mas esse é o ponto. É irrelevante que os parapsicólogos tenha obtido politicamente um pedaço de papel (espero que contenha um belo pingo de lacre vermelho com uma fitinha colada). É o Sr. que martela nesse ponto irrelevante para o debate!
agosto 5th, 2014 às 12:23 PM
Gorducho,
comentando:
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a) “Formular teorias sobre algo que ainda não se sabe se existe me parece temerário- assim não se lhe afigura?”
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A Física cansa de fazer teorias sobre coisas que não se sabe se existem e nunca vi você reclamar, como a Teoria do Éter ou a Teoria das SuperCordas. Aliás, a Física até teoriza em cima de algo que já é teórico, sabia disso? A Teoria-M unifica 5 teorias de supercordas diferentes. Teoria em cima da teoria…
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http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teoria-das-supercordas#.U-DxwdS5f4Y
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Mas enquanto a evidência laboratorial para o Éter, para a Teoria das SuperCordas ou para a Teoria-M é zero, para os fenômenos psi são bem vastas, replicáveis, persistindo há décadas já. Eu mesmo considero que a telepatia, clarividência e precognição já estão “cientificamente comprovadas” (nessa ordem).
agosto 5th, 2014 às 12:29 PM
O verdadeiro objeto de estudo da Parapsicologia são as alegações de fenômenos anômalos que sugerem como causa a participação de uma mente. Acaso é possível negar que pessoas alegam fenômenos anômalos? Não é possível, afinal o que não falta são alegações!
Até aqui tudo bem…
No caso em que essas alegações são reais (ou tem muitas evidências de não serem devido a fraude, coincidência, auto-ilusão etc),
Eis o problema! Descartada fraude por razões óbvias, não se tem evidencias de que essas alegações sejam reais. Note: são reais sociológica ou psicologicamente. Precisando: se há uma crença partilhada por um certo grupo, isso existe sociologicamente -e.g., se ⅔ da humanidade terrícola acredita no Deus dos escolásticos, essa divindade existe sociologicamente). Da mesma forma, as alegações são reais dentro da Psicologia, mesmo que sejam experiências individuais (“místicas”).
Então Ψ é uma label para a “causa” dos fenômenos de clarividência, precognição, telepatia, &c., os quais ninguém sabem se existem… No frigir dos ovos, a conclusão é a mesma: temerário elaborar teorias sobre algo que não se sabe se existe.
agosto 5th, 2014 às 1:02 PM
A Física cansa de fazer teorias sobre coisas que não se sabe se existem e nunca vi você reclamar, como a Teoria do Éter ou a Teoria das SuperCordas.
Semana passada o Sr. confundiu uma teoria dentro duma ciência (Biologia), com a própria Ciência, i.e., o Sr. achou que a teoria do Darwin era a Ciência. Lembra que eu lhe sublinhei o erro? Agora de novo 🙁
Para não fugirmos dos particulares apontados:
i) Teoria das Supercordas que eu saiba é uma tentativa de incorporar os fenômenos gravitacionais ao modelo standard. Acho que o Sr., tendo um pouco de boa vontade, poderá concordar que tanto os fenômenos gravitacionais quanto os fenômenos modelizados por “partículas” e “forças” no SM são reais. Certo? Se tiver dificuldade até aqui, deixe-me saber.
ii) Æ: da mesma forma. Pode-se dar esse nome à estrutura do espaço-tempo (lembra que o Einstein finalmente reconheceu que ele “existe” nesse sentido, após o debate sobre as condições de contorno?); vácuo quântico, ou outra coisa qualquer. É muito mais uma questão de nomenclatura.
agosto 5th, 2014 às 7:22 PM
VITOR quer provar a todo custo que parapsicologia é ciência, para tanto citando as mais variadas fontes que atribuem status de ciência à própria.
Aqui no Brasil, o Conselho Federal de Medicina considera a homeopatia como especialidade médica desde 1980.
O SUS trata de pacientes com homeopatia.
Homeopatia, pelo critério vitoriano (não o da época da rainha, o de VITOR) seria ciência também.
Assim, fica fácil.
O descobridor do vírus HIV, o que lhe rendeu um Nobel, Montagnier, deu entrevista na Science apoiando homeopatia.
A homeopatia é tratada como especialidade médica em vários países do mundo, inclusive Inglaterra, França, etc.
Se por isso homeopatia é ciência, então parapsicologia também o é.
Só que ambas não servem para nada.
Só para estimular a imaginação dos crentes.
agosto 5th, 2014 às 7:39 PM
Da mesma forma que a homeopatia, vejam o que diz a wikipedia sobre parapsicologia:
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Modern parapsychology is largely conducted by private institutions in several different countries and funded through private donations.[1][2][3][4] Parapsychological research rarely appears in mainstream science journals; most is published in a small number of niche journals.[5]
Most scientists regard parapsychology as pseudoscience.[6] Parapsychology has been criticised for continuing investigation despite not having demonstrated conclusive evidence of psychic abilities in more than a century of research.[7][8][9][10][11][12]
…
Scientific reception[edit]
The scientific consensus does not view psi as a real phenomenon.[128][129][130][131][132][133][134][135]
…
Physics[edit]
The ideas of psi (precognition, psychokinesis and telepathy) violate well-established laws of physics.[163] Psychokinesis violates the inverse-square law, the second law of thermodynamics, and the conservation of momentum.[164][165] There is no known mechanism for psi.[166]
…
Taylor concluded there is no possible physical mechanism for psychokinesis and it is in complete contradiction to established science.[168]
…
Pseudoscience[edit]
Mario Bunge has described parapsychology as a “pseudoscience paragon”.[172]
Parapsychological theories are viewed as pseudoscientific by the scientific community as they are incompatible with well established laws of science. As there is no repeatable evidence for psi, the scientific community consider it a pseudoscience.[173][174] The philosopher Raimo Tuomela summarized why much of parapsychology is considered a pseudoscience in his essay “Science, Protoscience, and Pseudoscience”.[175]
Parapsychology relies on an ill-defined ontology and typically shuns exact thinking.
The hypotheses and theories of parapsychology have not been proven and are in bad shape.
Extremely little progress has taken place in parapsychology on the whole and parapsychology conflicts with established science.
Parapsychology has poor research problems, being concerned with establishing the existence of its subject matter and having practically no theories to create proper research problems.
While in parts of parapsychology there are attempts to use the methods of science there are also unscientific areas; and in any case parapsychological research can at best qualify as prescientific because of its poor theoretical foundations.
Parapsychology is a largely isolated research area.
The methods of parapsychologists are regarded by critics, including those who wrote the science standards for the California State Board of Education,[176] to be pseudoscientific.[177] Some of the more specific criticisms state that parapsychology does not have a clearly defined subject matter, an easily repeatable experiment that can demonstrate a psi effect on demand, nor an underlying theory to explain the paranormal transfer of information.[178] James Alcock has stated that few of parapsychology’s experimental results have prompted interdisciplinary research with more mainstream sciences such as physics or biology, and that parapsychology remains an isolated science to such an extent that its very legitimacy is questionable,[179] and as a whole is not justified in being labeled “scientific”.[180] Alcock has written “Parapsychology is indistinguishable from pseudo-science, and its ideas are essentially those of magic… There is no evidence that would lead the cautious observer to believe that parapsychologists and paraphysicists are on the track of a real phenomenon, a real energy or power that has so far escaped the attention of those people engaged in “normal” science.”[181]
The scientific community considers parapsychology a pseudoscience because it continues to explore the hypothesis that psychic abilities exist despite a century of experimental results that fail to conclusively demonstrate that hypothesis.[9] A panel commissioned by the United States National Research Council to study paranormal claims concluded that “despite a 130-year record of scienti?c research on such matters, our committee could ?nd no scienti?c justi?cation for the existence of phenomena such as extrasensory perception, mental telepathy or ‘mind over matter’ exercises… Evaluation of a large body of the best available evidence simply does not support the contention that these phenomena exist.”[182]
There is also an issue of non-falsifiability associated with psi, on this subject Terence Hines has written:
The most common rationale offered by parapsychologists to explain the lack of a repeatable demonstration of ESP or other psi phenomena is to say that ESP in particular and psi phenomena in general are elusive or jealous phenomena. This means the phenomena go away when a skeptic is present or when skeptical “vibrations” are present. This argument seems nicely to explain away some of the major problems facing parapsychology until it is realized that it is nothing more than a classic nonfalsifiable hypothesis… The use of the nonfalsifiable hypothesis is permitted in parapsychology to a degree unheard of in any scientific discipline. To the extent that investigators accept this type of hypothesis, they will be immune to having their belief in psi disproved. No matter how many experiments fail to provide evidence for psi and no matter how good those experiments are, the nonfalsifiable hypothesis will always protect the belief.[183]
Mario Bunge has written that research in parapsychology for over a hundred years has produced no single firm finding and no testable predictions. All parapsychologists can do is claim alleged data is anomalous and lying beyond the reach of ordinary science. The aim of parapsychologists “is not that of finding laws and systematizing them into theories in order to understand and forecast” but to “buttress ancient spiritualist myths or to serve as a surrogate for lost religions.”[172] The psychologist David Marks has written that parapsychologists have failed to produce a single repeatable demonstration of the paranormal and described psychical research as a pseudoscience an “incoherent collection of belief systems steeped in fantasy, illusion and error.”[184]
…
Criticism of experimental results[edit]
Critical analysts, including some parapsychologists, are not satisfied with experimental parapsychology studies.[178][203] Some reviewers, such as psychologist Ray Hyman, contend that apparently successful experimental results in psi research are more likely due to sloppy procedures, poorly trained researchers, or methodological flaws rather than to genuine psi effects.[204][205][206][207] Within parapsychology there are disagreements over the results and methodology as well. For example, the experiments at the PEAR laboratory were criticized in a paper published by the Journal of Parapsychology in which parapsychologists independent from the PEAR laboratory concluded that these experiments “depart[ed] from criteria usually expected in formal scientific experimentation” due to “[p]roblems with regard to randomization, statistical baselines, application of statistical models, agent coding of descriptor lists, feedback to percipients, sensory cues, and precautions against cheating.” They felt that the originally stated significance values were “meaningless”.[97]
A typical measure of psi phenomena is statistical deviation from chance expectation. However, critics point out that statistical deviation is, strictly speaking, only evidence of a statistical anomaly, and the cause of the deviation is not known. Hyman contends that even if psi experiments could be designed that would regularly reproduce similar deviations from chance, they would not necessarily prove psychic functioning.[208] Critics have coined the term The Psi Assumption to describe “the assumption that any significant departure from the laws of chance in a test of psychic ability is evidence that something anomalous or paranormal has occurred…[in other words] assuming what they should be proving.” These critics hold that concluding the existence of psychic phenomena based on chance deviation in inadequately designed experiments is affirming the consequent or begging the question.[209]
In 1979, magician and debunker James Randi engineered a hoax, now referred to as Project Alpha to encourage a tightening of standards within the parapsychology community. Randi recruited two young magicians and sent them undercover to Washington University’s McDonnell Laboratory where they ” fooled researchers … into believing they had paranormal powers.” The aim was to expose poor experimental methods and the credulity thought to be common in parapsychology.[210] Randi has stated that both of his recruits deceived experimenters over a period of three years with demonstrations of supposedly psychic abilities: blowing electric fuses sealed in a box, causing a lightweight paper rotor perched atop a needle to turn inside a bell jar, bending metal spoons sealed in a glass bottle, etc.[211] The hoax by Randi raised ethical concerns in the scientific and parapsychology communities, eliciting criticism even among skeptical communities such as the Committee for the Scientific Investigation of Claims of the Paranormal (CSICOP), which he helped found, but also positive responses from the President of the Parapsychological Association Stanley Krippner. Psychologist Ray Hyman, a CSICOP member, called the results “counterproductive”.[210]
Selection bias and meta-analysis[edit]
Selective reporting has been offered by critics as an explanation for the positive results reported by parapsychologists. Selective reporting is sometimes referred to as a “file drawer” problem, which arises when only positive study results are made public, while studies with negative or null results are not made public.[103] Selective reporting has a compounded effect on meta-analysis, which is a statistical technique that aggregates the results of many studies in order to generate sufficient statistical power to demonstrate a result that the individual studies themselves could not demonstrate at a statistically significant level. For example, a recent meta-analysis combined 380 studies on psychokinesis,[102] including data from the PEAR lab. It concluded that, although there is a statistically significant overall effect, it is not consistent and relatively few negative studies would cancel it out. Consequently, biased publication of positive results could be the cause.[57]
The popularity of meta-analysis in parapsychology has been criticized by numerous researchers,[212] and is often seen as troublesome even within parapsychology itself.[212] Critics have said that parapsychologists misuse meta-analysis to create the incorrect impression that statistically significant results have been obtained that indicate the existence of psi phenomena.[213] Physicist Robert Park states that parapsychology’s reported positive results are problematic because most such findings are invariably at the margin of statistical significance and that might be explained by a number of confounding effects; Park states that such marginal results are a typical symptom of pathological science as described by Irving Langmuir.[100]
Researcher J. E. Kennedy has said that concerns over the use of meta-analysis in science and medicine apply as well to problems present in parapsychological meta-analysis. As a post-hoc analysis, critics emphasize the opportunity the method presents to produce biased outcomes via the selection of cases chosen for study, methods employed, and other key criteria. Critics say that analogous problems with meta-analysis have been documented in medicine, where it has been shown different investigators performing meta-analyses of the same set of studies have reached contradictory conclusions.[214]
agosto 5th, 2014 às 7:41 PM
Parapsicologia tem o mesmo status de ciência que têm a homeopatia e a acupuntura.
agosto 5th, 2014 às 8:07 PM
Ia me esquecendo. VITOR já disse aqui que a wikipedia tem um viés com a parapsicologia (pelo visto, tem também com a homeopatia e a acupuntura).
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Vejamos o que a Barsa diz:
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“As teorias interpretativas formuladas para tentar explicar os fenômenos parapsíquicos não puderam ainda ser demonstradas. A clarividência, a precognição e outros fenômenos parapsicológicos, embora comprovados com fatos, continuam a ser totalmente inexplicáveis, sem que se torne possível incluí-los no quadro geral de uma teoria científica”.
agosto 5th, 2014 às 9:27 PM
Gorducho,
comentando:
b) “Descartada fraude por razões óbvias, não se tem evidencias de que essas alegações sejam reais. Note: são reais sociológica ou psicologicamente.”
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Laboratorialmente também. Dizer que não se tem evidências a essa altura do campeonato só o pseudo-ceticismo explica… 🙁
agosto 5th, 2014 às 9:59 PM
c) “Semana passada o Sr. confundiu uma teoria dentro duma ciência (Biologia), com a própria Ciência, i.e., o Sr. achou que a teoria do Darwin era a Ciência.”
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Não, não confundi. Mas se sem teoria = sem ciência, um ataque à teoria = um ataque à ciência. Ataque todas as teorias e fim daquela ciência… comecei pela evolução. Mostrei que à época de Darwin não tinha predictibilidade, não tinha explicação dos mecanismos de como as características passavam de uma geração para outra, era incompatível com a Física, nem base matemática tinha. Por muito menos atacaram a Teoria da Reencarnação, exigindo um mecanismo para a passagem das feridas fatais para o novo corpo, e sendo que ela tinha predictibilidade. E ainda citei uma falta completa de teoria para o surgimento da consciência a partir dos neurônios (o Hard Problem da Biologia…)
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Enfim, a diferença entre a Biologia e a Parapsicologia é apenas uma questão de grau. Embora a Biologia tenha mais teorias que a Parapsicologia, isso já seria esperado porque as teorias psi exigem a compatibilidade com múltiplos campos, o que torna a elaboração de uma teoria mais difícil. Mas como visto, teorias em psi, falseáveis e com evidência empírica, não são inexistentes… e os mesmos problemas com que atacam equivocadamente as teorias psi podem ser usados para atacar acertadamente determinadas teorias biológicas (ou a ausência delas!)
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i) “Teoria das Supercordas que eu saiba é uma tentativa de incorporar os fenômenos gravitacionais ao modelo standard. Acho que o Sr., tendo um pouco de boa vontade, poderá concordar que tanto os fenômenos gravitacionais quanto os fenômenos modelizados por “partículas” e “forças” no SM são reais. Certo? Se tiver dificuldade até aqui, deixe-me saber.”
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O problema não é esse meu caro. A Teoria das Supercordas é toda construída com base na existência de “cordinhas” que não sabemos se existem. A Teoria-M é toda construída com base em membranas que também não sabemos se existem.
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Na wikipédia se lê:
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“O estudo da teoria de cordas tem revelado a necessidade de outros objetos que não propriamente cordas – incluindo pontos, membranas e outros objetos de dimensões mais altas”.
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Em outra fonte:
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“A Teoria das Supercordas, fruto do século XX, postula a ideia de que o quark, a mínima partícula encontrada nas camadas subatômicas, é tecido por supercordas, fios energéticos que, ao vibrarem, determinam como será a natureza do núcleo atômico ao qual estão conectados, definindo desta forma como atuará a partícula que contém esta energia vibracional.”
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http://www.infoescola.com/fisica/teoria-das-supercordas/
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Então são teorias construídas sobre coisas que não sabemos se existem. Que perigo!
agosto 5th, 2014 às 11:26 PM
Marciano,
comentando:
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01 – “Parapsicologia tem o mesmo status de ciência que têm a homeopatia e a acupuntura.”
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Bom, procurei ver havia alguma associação homeopática ou de acupuntura filiada à AAAS. Não há.
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http://www.aaas.org/aaas-affiliates
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Apesar disso, existe o “Homeopathy”, um jornal que tem peer-review e fator de impacto (baixo). Há artigos positivos e negativos.
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http://www.journals.elsevier.com/homeopathy/
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Quanto à homeopatia ser usada inclusive pelo SUS, não vejo problema, já que é de graça e mal não parece fazer. Pelo contrário, um estudo duplo-cego recente (2014) mostra eficácia da homeopatia acima do placebo:
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http://benaturopathic.com/uploads/3/4/5/3/3453104/uri_cough_bronchitis_double_blind_placebo_2014.pdf
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No entanto abundam resultados negativos (eficácia não superior ao placebo). E a solução fica difícil de sair por meta-análise devido à grande diferença de qualidade entre os estudos.
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Nos estudos psi a qualidade dos estudos é bem menos variável, já que vários são replicações exatas, e as variações não abdicam do rigor metodológico. Daí as meta-análises serem mais fáceis de fazer nos estudos psi, com conclusões mais firmes. Há vários céticos que obtiveram resultados positivos nos experimentos psi, especialmente ganzfeld, mas também em outros campos. Desconheço QUALQUER grupo cético que tenha obtido resultados positivos testando a Homeopatia.
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Então, Marciano, eis um desafio para você: me apresente UM E APENAS UM artigo publicado por um grupo cético que tenha dado positivo para a Homeopatia.
agosto 6th, 2014 às 1:57 AM
Aceito o desafio.
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Que tal Madeleine Ennis?
Ela escreveu, em 2010, um artigo intitulado “Basophil models of homeopathy: a sceptical view”.
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Veja só, uma visão cética da homeopatia, o que atende ao seu desafio.
Ela é da Queen’s University of Belfast.
Diz que é cética.
Não obstante, no citado artigo, ela diz, verbatim:
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“The methods are poorly standardized between laboratories – although the same is true for conventional studies as described above. CERTAINLY THERE APPEARS TO BE SOME EVIDENCE FOR AN EFFECT – ALBEIT SMALL IN SOME CASES – with the high dilutions in several different laboratories using the flow cytometric methodologies. How much of the effect is due to artifacts remains to be investigated.” (maiúsculas por minha conta).
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Ela também clama por mais investigações, mas diz claramente que parece haver alguma prova de um efeito.
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Madeleine Ennis
From Wikipedia, the free encyclopedia
Madeleine Ennis is a pharmacologist and researcher at Queen’s University in Belfast, Northern Ireland. She generated controversy by publishing results that seemed to show that ultra-dilute solutions of histamine, diluted to the levels used in homeopathic remedies, could affect cells just as the controls did. Her report said, “WE ARE UNABLE TO EXPLAIN OUR FINDINGS AND ARE REPORTING THEM TO ENCOURAGE OTHERS TO INVESTIGATE THIS PHENOMENON”, THOUGH SHE REMAINS SCEPTICAL.[1][2][3]
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Que tal, uma cética que diz que suas pesquisas mostram que a homeopatia merece mais estudo, pois pode ter algum efeito, baseada em experimentos conduzidos por ela (cética) e que diz permanecer cética?
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Admite que ganhei o desafio?
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Você pediu só um, entretanto, a título de brinde, forneço mais um: Jacques Benveniste.
Veja isto: http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~bdj10/water.memory/milgrom.html
Jacques Benveniste WAS ONCE CONSIDERED TO BE ONE
OF FRANCE’S MOST RESPECTED BIOLOGISTS, until he
was cast adrift from the scientific mainstream.
His downfall began in 1988 when he infuriated the
scientific community with experimental results
which he took as evidence to suggest that water
has a memory. His ideas were seized upon by
homeopaths keen to find support for their theories
on highly diluted medicines, but were condemned by
scientific purists. Now, Benveniste believes he
has evidence to suggest that it may one day be
possible to transmit the curative power of
life-saving drugs around the world – via the
Internet.
.
Diferentemente de Blackmore e de Wiseman, que você primeiro citou como céticos que apoiavam a parapsicologia e depois disse que ambos agiam de má-fé, estes aí ainda não voltaram atrás para dizer que se enganaram com a homeopatia.
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Só falta você dizer que homeopatia também é ciência.
Aí, eu desito.
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Para refrescar sua memória:
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1. Vitor Diz:
JULHO 31ST, 2014 ÀS 19:52
Marciano,
comentando:
01 – “O que esperava que parapsicólogos dissessem?”
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Volto a perguntar: desde quando existem só parapsicólogos crentes? EXISTEM PARAPSICÓLOGOS CÉTICOS COMO SUSAN BLACKMORE E RICHARD WISEMAN, ENTRE VÁRIOS OUTROS. NÃO ENTENDO PORQUE VOCÊ CRIOU UM PRECONCEITO TÃO FORTE E EQUIVOCADO.
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Mais tarde, Vitor Diz:
JULHO 31ST, 2014 ÀS 23:17
Marciano,
a Blackmore pode ter se desiludido com a parapsicologia, mas se ela fez isso baseada em seus próprios experimentos falhos os quais ela mesma admitiu que não servem de parâmetro, então não importam as datas. SE ELA FICA CONTINUAMENTE SE REFERINDO A ELES COMO DESCULPA PARA LARGAR A PARASICOLOGIA, ELA NÃO AGE DE BOA FÉ, SIMPLES ASSIM.
.
Mais adiante, VITOR foi mais enfático, quando disse:
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Vitor Diz:
AGOSTO 2ND, 2014 ÀS 13:09
Montalvão,
comentando:
01 – “nossa, que severidade com a pobre moça! Se ela se diz frustrada com os resultados achados nas pesquisas psi (mesmo que sejam as delas, mas não deve ser somente essas) por que agiria de má-fé?”
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Ela vive alegando que procurou pela paranormalidade por dez, vinte, trinta anos, e só obteve resultados negativos. O pesquisador parapsicológico Rick Berger expôsno artigo “A Critical Examination of the Blackmore Psi Experiments” que essa afirmação de Blackmore é fraudulenta. Basicamente, quando ela encontrava, nos próprios experimentos laboratoriais dela, resultados que indicavam não haver paranormalidade, ela ocultava das pessoas o fato de haver falhas metodológicas na pesquisa dela em questão. E quando ela encontrava resultados que indicavam haver paranormalidade, ela alardeava que havia erros metodológicos no experimento por ela realizado. Blackmore ainda respondeu a Berger, mas deixou de responder a vários pontos e em outros fugiu pela tangente. SE ISSO NÃO É AGIR DE MÁ FÉ…
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Ainda um pouco mais tarde, VITOR, confrontado, esqueceu-se de que havia citado Blackmore e Wiseman como exemplos de céticos que acreditam em parapsicologia, ou acreditam que pode haver algo de útil nela, disse:
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Vitor Diz:
AGOSTO 4TH, 2014 ÀS 21:28
Marciano,
comentando:
01 – “Pelo texto que você transcreveu, acho que Wiseman é outro parapsicólogo de “má-fé”.”
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PODE TIRAR AS ASPAS DE “MÁ-FÉ”. ELE USA DE MÁ-FÉ, SIMPLES ASSIM. Os motivos disso são vários, como você mesmo pode ver aqui:
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http://weilerpsiblog.wordpress.com/2012/12/10/richard-wiseman-a-study-in-modern-psi-skepticism/
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Ué, como diria MONTALVÃO, mas eles não eram exemplos de céticos que estudam a parapsicologia?
De repente passaram a agir de má-fé?
agosto 6th, 2014 às 8:01 AM
Marciano,
você QUASE ganhou o desafio. Só não levou porque eu havia pedido um estudo feito por um GRUPO CÉTICO, e a Madeleine Ennis não publicou sozinha. Veja a quantidade de pessoas envolvidas:
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P. Belon, J. Cumps, M. Ennis, P. F. Mannaioni, M. Roberfroid, J. Sainte-Laudy, F. A. C. Wiegant, Histamine dilutions modulate basophil activation, Inflammation Research, April 2004, Volume 53, Issue 5, pp 181-188
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Quem daí não é cético? Philippe Belon, antigo colaborador do Benveniste (aliás, daonde você tirou que Benveniste era cético? Ele nunca foi. Chegou inclusive a ser investigado pelo James Randi) e diretor de pesquisa da empresa homeopática Boiron. Então o grupo não é formado só por céticos. Há outros problemas também.
agosto 6th, 2014 às 8:15 AM
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Outro problema é que no próprio trecho transcrito por você é dito:
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“How much of the effect is due to artifacts remains to be investigated”
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Puxa, é muto difícil, senão impossível, explicar os efeitos obtidos em ganzfeld por artefatos. Veja:
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http://parapsykologi.se/artiklar/e-ganzmetapa-b.html
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The controversy about scientific evidence for psi phenomena has raged unabated for over a century. In recent years, much of the debate has focused on a relatively large number of free-response ESP experiments using a short-term sensory isolation procedure called the ganzfeld. The controversy began over 20 years ago when Charles Honorton (1978) conducted a survey of 42 previously reported ganzfeld experiments of which 23 (55%) reported statistically significant results. Honorton?s conclusions were challenged by critic Ray Hyman (1983, 1985), and Honorton (1983, 1985) responded. The combatants subsequently came together to publish a “joint communiqué” in which they agreed that the results could not be attributed to chance, but disagreed as to whether they could be explained by methodological artifacts (Hyman & Honorton, 1986).
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Honorton proceeded to conduct a successful series of automated ganzfeld experiments (autoganzfeld) in which he eliminated the possible artifacts pointed out by Hyman (Honorton et al., 1990). The ganzfeld gained considerable notoriety when these experiments were summarized, along with a meta-analysis of the earlier studies, in a prestigious mainstream psychology journal, Psychological Bulletin (Bem & Honorton, 1994). The authors noted that results of Honorton?s automated ganzfeld studies fell within the confidence limits of, and were in fact quite similar to, the results of the earlier studies. A debate between Hyman (1994) and Bem (1994) on the possibility of methodological and statistical artifacts followed.
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20 anos depois ninguém mais usa a desculpa de “artefatos” para negar os resultados.
agosto 6th, 2014 às 8:18 AM
Sobre o Wiseman e a Blackmore, você pergunta:
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“eles não eram exemplos de céticos que estudam a parapsicologia? De repente passaram a agir de má-fé?”
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Sim. Uma coisa não elimina a outra… vc pode estudar parapsicologia e agir de má fé. Mas não foi “de repente”. O histórico deles de má fé já dura mais de dez anos…
agosto 6th, 2014 às 8:30 AM
Mais uma coisa sobre a presença do crente nos experimentos homeopáticos. O próprio Benveniste reconheceu que só obtinha resultados positivos na homeopatia se um dos seus colaboradorres estivesse presente:
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The experiments continued, culminating in a 1997 paper claiming a water memory effect could be transmitted over phone lines.[14] This culminated in two additional papers in 1999[15] and another on remote-transmission in 2000.[16]
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Intrigued by Benveniste’s claims that biological interactions could be digitized, the US Defence Advanced Research Projects Agency (DARPA) asked Dr. Wayne Jonas, homeopath and then director of the US National Center for Complementary and Alternative Medicine, to organize an attempt at independently replicating the claimed results. An independent test of the 2000 remote-transmission experiment was carried out in the USA by a team funded by the US Department of Defense. Using the same experimental devices and setup as the Benveniste team, they failed to find any effect when running the experiment. Several positive results were noted, but only when a particular one of Benveniste’s researchers was running the equipment. Benveniste admitted to having noticed this himself, and offered a variety of reasons to explain what appeared to be another example of experimenter effect. The experiment is also notable for the way it attempted to avoid the confrontational nature of the earlier Maddox test.[17] The study implemented “A social and communication management process that was capable of dealing with conflicting interpersonal dynamics among vested parties in the research effort.” One of Benveniste’s machines was used, and, in the design and pilot project phase in 2001, Benveniste and other members of his DigiBio lab participated as consultants. Interviews at the time indicated study participants were satisfied with the way the study was being conducted. In the end, the authors reported in the FASEB Journal in 2006 that “Our team found no replicable effects from digital signals”.
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Se você me pedisse experimentos ganzfeld ou de precognição feitos EXCLUSIVAMENTE por céticos, com resultados positivos, eu posso apresentar.
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a) “Finding and Correcting Flawed Research Literatures”
Edward A. Delgado-Romero & George S. Howard (ganzfeld)
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b) The Precognitive Habituation Effect: an
Adaptation Using Spider Stimuli (2004) The Parapsychological Association Convention 2004, pp. 223-229 Savva, Child & Smith (Os autores são céticos de psi e obtiveram resultados positivos. Smith é ex-orientando do cético e mágico Richard Wiseman; Savva é ex-orientando de Cris French, conhecido cético da Universidade de Londres.)
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agosto 6th, 2014 às 9:23 AM
Vamos fazer mais uma tentativa…
(…) um ataque à teoria = um ataque à ciência.
Não. Faz parte do processo científico as teorias serem atacadas.
Ataque todas as teorias e fim daquela ciência.
Agora sim, mas não era o caso em tela pois que nova teoria dentre as centenas que compõem a Biologia.
(…) à época de Darwin não tinha predictibilidade, não tinha explicação dos mecanismos de como as características passavam de uma geração para outra, era incompatível com a Física, nem base matemática tinha.
Mas o objeto de estudo existia. Há espécies milhares (milhões?) de espécies animais e vegetais com varietais. Na sempre presente analogia com a QM, ninguém nega que os espectros e os padrões de imagens nos filmes (hoje CCDs) existem.
Eu não sou pseudo-cético, tanto que digo-lhe que os Psicólogos estão na obrigada de estudar e opinar conclusivamente – ou seja, majoritariamente pois que ciência não é religião… – as alegações do Dr. Bem. Se a conclusão for que existe o fenômeno mesmo, aí e só aí será legítimo propor uma teoria baseada em variáveis ocultas não-locais mais (acho que é, não?) as mônadas modernizadas do Leibniz. Bem com qualquer outra teoria, of course. Sobre a falsificabilidade dessas teorias, bate-se boca depois…
A Teoria das Supercordas é toda construída com base na existência de “cordinhas” que não sabemos se existem.
Então são teorias construídas sobre coisas que não sabemos se existem. Que perigo!
Essa confusão é sistêmica em sua mente! Percebo que não foi lapso casual…
O que “existe” no Universo são fenômenos por nós percebidos. Lembra que o Kant há mais de 200 anos já mostrou isso?
Então, de novo: “existe” a gravitação (se tiver dúvidas, pule dum muro com aprox 4 metros de altura…); bem como aquilo que chamamos “partículas”; bem como aquilo que chamamos “forças”. Certo? Podemos ter um mínimo princípio de acordo até cá?
As “cordas” são o modelo matemático que tenta unificar as teorias existentes sobre esses 2 conjuntos de fenômenos. As “cordas” são densidades lagrangeanas (lagrangianos adaptados p/meios contínuos) que existem nos ficheiros do MATLAB ou outros softwares mais sofisticados que eles usem.
agosto 6th, 2014 às 12:04 PM
Gorducho,
vamos lá:
a)”(…) um ataque à teoria = um ataque à ciência.
Não. Faz parte do processo científico as teorias serem atacadas.”
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Sim, mas se for uma teoria central àquela ciência pode-se sim por tudo a perder. Se houvesse uma “ciência espírita” de nada adiantaria diversas teorias sobre o mundo espiritual, sobre a reencarnação, sobre a mediunidade, sobre o desenvolvimento do espírito (se ele cresce, se reproduz, se divide) se ficasse provado que o espírito não existe.
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b)”Mas o objeto de estudo existia. Há espécies milhares (milhões?) de espécies animais e vegetais com varietais. Na sempre presente analogia com a QM, ninguém nega que os espectros e os padrões de imagens nos filmes (hoje CCDs) existem.”
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Mas o objeto de estudo da Parapsicologia também existe! São as alegações de fenômenos anômalos. Crianças alegam lembrar vidas passadas, você nega isso? Alguns gêmeos alegam saber quando o outro gêmeo está mal ou em perigo, você nega isso? Algumas pessoas alegam ter sonhado com o futuro, você nega isso? Algumas pessoas alegam se comunicar com os mortos, você nega isso?
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c) “Então, de novo: “existe” a gravitação (se tiver dúvidas, pule dum muro com aprox 4 metros de altura…); bem como aquilo que chamamos “partículas”; bem como aquilo que chamamos “forças”. Certo? Podemos ter um mínimo princípio de acordo até cá?”
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Huuuummmm…. acho que não 🙂
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http://www.epochtimes.com.br/fisico-propoe-nova-teoria-da-gravidade-a-gravidade-nao-existe/#.U-I36_ldUfg
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A própria gravidade segundo Newton seria uma força. Para Einstein não há força, e sim uma deformação no espaço-tempo. É claro que maçãs continuarão caindo, independente disso, mas como você mesmo disse que o que existe são os fenômenos que observamos, também observamos crianças que lembram vidas passadas, também observamos pessoas prevendo o futuro e também observamos pessoas sentindo que um parente seu está mal ou em perigo a quilômetros de distância. Qual o modelo que usaremos para explicar o que observamos é o que está em jogo; na física se é uma força, se é uma deformação no espaço-tempo, se é um subproduto da termodinâmica, nos fenômenos supostos paranormais se é coincidência, fraude, auto-ilusão ou mesmo telepatia, precognição, espíritos etc. Mas tudo se baseia em coisas que efetivamente observamos. O objeto existe.
agosto 6th, 2014 às 1:00 PM
VITOR, você é mesmo imbatível.
Eu, fraco que sou de interpretação de textos, nem atentei para o fato de que você pediu UM E SÓ UM “grupo” cético.
Agora vai dar um trabalhão para eu conseguir provar que os demais integrantes do grupo de Madeleine são céticos ou achar outro grupo admitidamente integrado só por céticos.
Cheguei perto, QUASE ganhei o desafio, mas vou sair pela tangente dizendo que EXISTEM HOMEOPATAS CÉTICOS COMO MADELEINE ENNIN, ENTRE VÁRIOS OUTROS. NÃO ENTENDO PORQUE EU CRIEI UM PRECONCEITO TÃO FORTE E EQUIVOCADO.
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ELA, MADELEINE, ASSIM COMO SUSAN, NÃO AGE DE BOA FÉ, SIMPLES ASSIM.
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SE ISSO QUE ELA FEZ NÃO FOR AGIR DE “MÁ FÉ”…
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Vou até TIRAR AS ASPAS DE “MÁ-FÉ”. ELE USA DE MÁ-FÉ, SIMPLES ASSIM.
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Dei um tiro no pé ao citar Madeleine.
Você estava certo quando citou Susan Richard, O QUAL, POR SINAL, AINDA NÃO ME RESPONDEU.
agosto 6th, 2014 às 1:17 PM
O objeto de investigação da ciência parapsicológica existe, são as alegações de fenômenos anômalos.
O objeto de investigação da ciência espírita também existe, são as alegações de fenômenos espirituais, tais como reencarnação, marcas de reencarnação, lembranças de vidas passadas, aparições de fantasmas, materializações, psicografias, etc.
Na pior das hipóteses, seria a investigação da alegação da existência de espíritos, o que parece já estar provado para a Administração.
Será que a ciência espírita e a ciência parapsicológica estão num mesmo patamar?
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As observações de fenômenos são estranhas.
Eu jogo uma maçã para o alto e ela cai. Não sei se existe gravidade, se é uma força, se é uma deformação no espaço-tempo, mas ela cai.
Posso até prever a desaceleração dela ao subir e a aceleração ao cair, de acordo com a velocidade inicial, a resistência do ar, a aceleração gravitacional no planeta e no local dele onde estou.
Já com a telepatia, posso esforçar-me até ficar com hemorróidas, mas não consigo transmitir ou receber o pensamento mais simples que eu puder conceber.
O mesmo acontece quando tento mover a maçã com a “força” do pensamento. O esforço é tão grande que costumo tentar sempre sem roupas e sentado no vaso sanitário, mas ela não se mexe, ao menos que eu possa perceber.
Quando invoco, provoco, faço qualquer coisa com divindades e espíritos, eles não dão a mínima.
Estou muito confuso.
agosto 6th, 2014 às 1:34 PM
“Ela” usa de má-fé.
… citou Susan, Richard…
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Um uso de um pronome masculino em vez de um feminino e a falta de uma vírgula podem provocar má interpretação de textos.
agosto 6th, 2014 às 4:56 PM
Se a teoria da evolução fosse derrubada, a Biologia não terminaria. A EMBRAPA vai seguir desenvolvendo varietais de sementes mais adequadas a nossa realidade; cerveja vai continuar a ser fabricada e bebida…
Mas o objeto de estudo da Parapsicologia também existe! São as alegações de fenômenos anômalos. &c.
Foi uma de suas melhores argumentações até aqui. Por isso mesmo eu havia dito que são objetos legítimos na Psicologia (por que alguém acredita nisso?), ou na Sociologia (se um grupo crê em algo esse “algo” existe sociologicamente). A diferença é que se alguém alega que se se jogar dum muro de 4m, &c… – é uma experiencia fácil, é importante que o Sr. a realize para se convencer!
Da mesma forma os pontos num sensor que indicariam a existência de “partículas”; uma corda que fica tensa (dura), ou um estal que se dobre, indicando a existência de “forças” (porque corresponde a nosso conceito orgânico de esforço.
Então, “algo” nos faz cair – rotulamos esse algo por “gravidade”; um ponto no CCD nos faz dizer que há uma partícula incidindo porque corresponde a nosso conceito de partícula (como um grão de areia incidindo), e porque outros experimentos também permitem concluir que há momento linear nesses objetos que sensibilizam o CCD.
O que há de fato é o fenômeno. E, sutil mas fundamental, na Parapsicologia não há a prova de que existem os alegados fenômenos. Só as alegações e, para o Sr. não alegar falta de espírito fraternal da minha parte: estatísticas; debate matemático eterno e inconclusivo.
Veja a diferença: quando alguém cai de um muro, não dizemos que é só alegação. Todos presentes concordam que o fenômeno ocorreu. Assim como todos concordam que estão visualizando os padrões de imagens provocados pelo gás de objetos quânticos que atravessou fendas ou campos magnéticos.
Forças
Eu citei porque o SM usa essa nomenclatura: forte, fraca, eletromagnética, gravitacional. Mas é o que eu lhe expliquei sobre serem modelos matemáticos: pode ser dito que é uma curvatura do 4-space, o gradiente duma função potencial (derivada parcial da função de Lagrange em relação ao raio vetor posição do objeto afetado ∂L/∂ri); ou alguma outra representação que será conforme a teoria e a conveniência do problema.
agosto 6th, 2014 às 10:59 PM
Gorducho,
comentando:
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01 – “Se a teoria da evolução fosse derrubada, a Biologia não terminaria. A EMBRAPA vai seguir desenvolvendo varietais de sementes mais adequadas a nossa realidade; cerveja vai continuar a ser fabricada e bebida…”
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Mas se ficasse provado que telepatia, precognição, reencarnação, clarividência, retrocognição, mediunidade, etc. nada disso existia, a Parapsicologia também não iria acabar! Iriam continuar a existir alegações de fenômenos anômalos, que continuariam a ser estudadas e interpretadas de outra forma…
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agosto 6th, 2014 às 11:55 PM
02 – “Foi uma de suas melhores argumentações até aqui. Por isso mesmo eu havia dito que são objetos legítimos na Psicologia (por que alguém acredita nisso?), ou na Sociologia (se um grupo crê em algo esse “algo” existe sociologicamente). A diferença é que se alguém alega que se se jogar dum muro de 4m, &c… – é uma experiencia fácil, é importante que o Sr. a realize para se convencer!”
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Fácil ou difícil, a diferença, mais uma vez, é apenas uma questão de grau. A Física não importa se os corpos possuem uma psique envolvida (os próprios organismos vivos possuem muita variabilidade entre si independente de uma psique, p. ex., um medicamento pode matar uma pessoa alérgica a ele. A psique só complica as coisas ainda mais…) Daí a reprodutibilidade costuma ser mais fácil. Mas só costuma… a detecção de neutrinos de altas energias, por exemplo, é algo caro, demorado e difícil. A cura da AIDS só foi possível em 16 casos até hoje.
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Os testes ganzfeld são experimentos relativamente fáceis de se fazer. Realizando uma sessão por dia, em um ano se tem o equivalente a 365 sessões, mais do que o suficiente para se verificar a ocorrência de um desvio acima do acaso.
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03 – “Da mesma forma os pontos num sensor que indicariam a existência de “partículas”; uma corda que fica tensa (dura), ou um estal que se dobre, indicando a existência de “forças” (porque corresponde a nosso conceito orgânico de esforço.”
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Num fmri ou num EEG também se pode ver dois cérebros isolados reagindo ao mesmo tempo, indicando a existência de um “elo telepático” (é claro que não funciona entre duas pessoas quaisquer…. funciona especialmente entre gêmeos [de preferência, que se gostem, e não que se odeiem] ou outro tipo de parente… ).
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04 – “Então, “algo” nos faz cair – rotulamos esse algo por “gravidade”; um ponto no CCD nos faz dizer que há uma partícula incidindo porque corresponde a nosso conceito de partícula (como um grão de areia incidindo), e porque outros experimentos também permitem concluir que há momento linear nesses objetos que sensibilizam o CCD.
O que há de fato é o fenômeno. E, sutil mas fundamental, na Parapsicologia não há a prova de que existem os alegados fenômenos. Só as alegações e, para o Sr. não alegar falta de espírito fraternal da minha parte: estatísticas; debate matemático eterno e inconclusivo.
Veja a diferença: quando alguém cai de um muro, não dizemos que é só alegação. Todos presentes concordam que o fenômeno ocorreu.”
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Nem eu disse que é só alegação ou estatística. Há muita variabilidade nos experimentos ganzfeld que permite tecer previsões e averiguar outras facetas do fenômeno (p. ex., melhores resultados com alvos dinâmicos e com pessoas artisticamente dotadas ou criativas). Você pode levar pessoas que se dizem telepatas, por exemplo, a um laboratório e verificar num fmri se seus cérebros encontram-se entrelaçados. Pode levar um emissor e receptor a um laboratório ganzfeld e obter descrições muito precisas do alvo (evidência qualitativa) por parte do receptor. Pode pedir a crianças que lembram vidas passadas a reconhecer os amigos que tiveram em outras vidas em meio a pessoas estranhas. Tanta coisa…
agosto 7th, 2014 às 9:07 AM
Mas se ficasse provado que telepatia, precognição, reencarnação, clarividência, retrocognição, mediunidade, etc. nada disso existia, a Parapsicologia também não iria acabar! Iriam continuar a existir alegações de fenômenos anômalos, que continuariam a ser estudadas e interpretadas de outra forma…
Claro, estudadas deveriam ser na Psicologia. O fantástico é que o Sr. não percebe – aliás não quer perceber – que esse filme já passou. As alegações vêm sendo estudadas há 132 anos (fundação da SBR se bem me lembro em 20/2/82). Sempre os parapsicólogos têm a convicção que estão provadas as alegações e era só questão de superar preconceitos e tempo para que as ciências de verdade incorporassem essas “realidades”. E daí eles vão saltitando em tentativas: materializações; telecinésia cuja melhor representação foi na força misteriosa que o Osty tentou fotografar c/infrared….
Agora eles introduziram a estatística, que lhes permite prolongar os debates pois que infindavelmente debatem matemática. O que se vê nos artigos não é debate sobre os supostos fenômenos, e sim sobre matemática: potência dos testes, condições para rejeitar a hipótese nula, blah, blah, blah.
Note a completa diferença em relação aos ν. A partir do decaimento β por causa da conservação da energia que é um dogma que rende muitos frutos teóricos e práticos e que até agora não foi refutado, o extremamente credível Pauli postulou a
favor da conservação contra o Bohr &c. E eles não ficaram décadas debatendo estatística.
Agora da minha parte não se iluda: se e quando os psicólogos e neurocientistas tiverem como estabelecido como certa a ocorrência dos fenômenos alegados pelo Dr. Bem, bem como que exista ressonância entre cérebros, eu serei o primeiro a aceitar. Só que o Sr. coloca a carreta pelo menos 1 légua à frente das parelhas de bois.
agosto 7th, 2014 às 9:18 AM
Nem eu disse que é só alegação ou estatística.
Claro que não! Quem disse fui eu
O Sr. acredita que isso é real tanto quanto o Crookes acreditava na Katie King e o Kardec acreditava que mesas giravam e corbeilles à bec escreviam ensinamentos morais que em pouco tempo iriam melhorar a sociedade de humanos terrícolas.
agosto 7th, 2014 às 9:23 AM
S
BPRagosto 7th, 2014 às 12:21 PM
GORDUCHO DISSE:
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“Agora da minha parte não se iluda: se e quando os psicólogos e neurocientistas tiverem como estabelecido como certa a ocorrência dos fenômenos alegados pelo Dr. Bem, bem como que exista ressonância entre cérebros, eu serei o primeiro a aceitar”.
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COMENTÁRIO:
E eu seria o segundo.
VITOR não entra na conta, pois JÁ acredita.
Pena que, a julgar pelo gradiente de progresso das pesquisas psi, tal fato só ocorrerá alguns bilhões de anos após a fusão da Via Láctea com Andrômeda, ocasião em que a humanidade já terá deixado de existir como gente de carne e osso, só existindo espíritos, os quais não têm cérebro, só pericérebro.
Os galináceos terão evoluído para mamíferos ovíparos com dentadura dupla, ao estilo dos tubarões, com cérebros lisos, entretanto mais hábeis do que os atuais humanos.
Estarão discutindo a mesma coisa que nós discutimos agora, além de outras questões bizantinas, como o sexo dos anjos.
Foi a pitonisa quem me disse, num dos raros momentos em que sonho.
agosto 7th, 2014 às 2:33 PM
Especialmente dedicado ao médium G Grassouillet:
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“The American mind seems extremely vulnerable to the belief that any alleged knowledge which can be expressed in figures is in fact as final and exact as the figures in which it is expressed.
—Richard Hofstadter, Anti-Intellectualism in American Life”
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Para os não-íntimos do idioma do bardo:
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“A mentalidade americana parece extremamente vulnerável à crença de que qualquer conhecimento exprimível em números na verdade é tão definitivo e exato quanto as cifras que o expressam.”
RICHARD HOFSTADTER, Anti-Intellectualism in American Life
agosto 7th, 2014 às 3:00 PM
Proofiness has power over us because we’re blind to this impurity. Numbers, figures, and graphs all have an aura of perfection. They seem like absolute truth; they seem indisputable. But this is nothing but an illusion. The numbers of our everyday world—the numbers we care about—are flawed, and not just because measurements are imperfect. They can be changed and tinkered with, manipulated and spun and turned upside down. And because those lies are clad in the divine white garb of irrefutable fact, they are incredibly powerful. This is what makes proofiness so very dangerous.
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As falácias matemáticas nos afetam porque somos cegos para essa impureza. Números, cifras e gráficos têm sempre uma aura de perfeição. Parecem verdades absolutas, inquestionáveis. Mas isso não passa de ilusão. Os números de nosso mundo cotidiano – aqueles com os quais nos importamos – são falhos, e não só porque as medições são imperfeitas. Podem ser alterados e remendados, manipulados, torcidos e virados de cabeça para baixo. Por trajarem o alvo manto do fato irrefutável, são dotados de um incrível poder. É por isso que as falsidades matemáticas são tão perigosas.
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Devemos ter cuidado com manipulação de estatística.
agosto 7th, 2014 às 3:19 PM
Truthful numbers tend to come from good measurements. And a good measurement should be reproducible: repeat the measurement two or ten or five hundred times, you should get pretty much the same answer each time. A good measurement should also be objective. Even if different observers perform the measurement with different kinds of measuring devices, they should all agree about the outcome. A measurement of time or of length, for example, is objective and reproducible. If you hand stopwatches to a dozen people watching the same event—say, the Kentucky Derby—and ask them to time the race, they’ll all come up with roughly the same answer (if they’re competent). A whole stadium full of people, each using different stopwatches and clocks and time measuring devices, would agree that the race took, say, roughly one minute and fifty nine seconds to complete, give or take a few fractions of a second. Similarly, ask a dozen people to measure an object like a pencil, and it doesn’t matter whether they use a ruler or a tape measure or a laser to gauge its length. When they complete their measurements, they’ll all agree that the pencil is, say, four and a half inches long, give or take a fraction of an inch. The result of the measurement doesn’t depend on who’s doing the measuring or what kind of equipment’s being used—the answer is always roughly the same. This is an essential property of a good measurement.
Bad measurements, on the other hand, deceive us into believing a falsehood—sometimes by design. And there are lots of bad measurements. Luckily, there are warning signs that tell you when a measurement is rotten.
One red flag is when a measurement ATTEMPTS TO GAUGE SOMETHING THAT’S ILL-DEFINED. For example, “intelligence” is a slippery concept—nobody can nail down precisely what it means—but that doesn’t stop people from trying to measure it. There’s an entire industry devoted to trying to pin numbers to people’s brains; dozens and dozens of tests purport to measure intelligence, intellectual ability, or aptitude. (An applicant to Mensa, the high-IQ society, has his choice of some thirty-odd exams to prove his intellectual superiority.) Testing is just the tip of the multimillion-dollar iceberg. After measuring your intelligence, some companies sell you a set of exercises that help you improve your score on their tests, “proving” that you’ve become smarter. Dubious claims are everywhere: video games, DVDs, tapes, and books promise to make you more intelligent—for a price. Even the British Broadcasting Company tried to cash in on the intelligence-enhancement fad. In 2006, a BBC program promised that you can become “40 percent cleverer within seven days” by following diet advice and doing a few brain-teasers. Was there a sudden surge in the number of Britons understanding.
quantum physics? Unlikely. So long as researchers argue about what intelligence is, much less how to measure it, you can be assured that the “40 percent cleverer” claim is worthless. In fact, I can personally guarantee that you’ll instantly be 63 percent smarter if you ignore all such statements.
Even if a phenomenon has a reasonable definition that everybody can agree about, it’s not always easy to measure that phenomenon. Sometimes there’s no settled-upon way to measure something reliably—there’s no measuring device or other mechanism that allows different observers to get the same numbers when trying to quantify the phenomenon—which is another sign that the measurement is dubious. For example, it’s hard to measure pain or happiness. There’s no such thing as a painometer or a happyscope that can give you a direct and repeatable reading about what a subject is feeling.
That’s the trouble with psi. How can you measure it?
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Em geral, os números verdadeiros se originam de boas medições. Uma boa medição deve ser reprodutível: repita-a duas, dez ou quinhentas vezes: as respostas não podem variar muito. Uma boa medição deve ser também objetiva. Diferentes observadores, usando instrumentos diferentes, devem concordar quanto aos resultados. Medições de tempo ou extensão, por exemplo, são objetivas e reprodutíveis. Se distribuirmos cronômetros para uma dúzia de espectadores do mesmo evento – o hipódromo de Kentucky, por exemplo – pedindo que cronometrem a corrida, todas chegarão mais ou menos ao mesmo resultado (se forem competentes). Num estádio lotado, onde cada um usa um cronômetro, relógio ou dispositivo diferente, todos concordariam que a prova levou, digamos, cerca de um minuto e 59 segundos para ser completada, com uma diferença de poucas frações de segundos, para mais ou para menos. Da mesma maneira, podemos também pedir a dez pessoas que meçam um objeto como um lápis; não fará diferença se recorrem a uma régua, a uma fita métrica ou a um laser. Terminada a medição, todos concordarão que o lápis tem, digamos, 11,5cm, com uma diferença milimétrica. O resultado obtido não depende de quem mede nem do equipamento usado – a resposta é sempre aproximadamente a mesma. Esta é uma característica essencial da boa medição.
Medições ruins, por outro lado, nos induzem a crer em falsidades – às vezes de forma deliberada. E o que não falta são maus medidores. Felizmente, existem sinais de alerta que nos dizem quando uma medição não presta.
Um desses sinais é quando se pretende mensurar algo mal definido. Por exemplo, “inteligência” é um conceito difícil de se definir – ninguém consegue precisar o que a palavra significa –, mas isso não impede alguém de tentar medi-la. Há toda uma indústria que se dedica a atribuir números ao nosso cérebro. Dezenas e mais dezenas de testes pretendem medir a inteligência, a capacidade ou a aptidão intelectual. (Os candidatos a ingressar na Mensa, a associação dos indivíduos de alto QI, podem escolher entre mais de trinta exames para provar sua superioridade intelectual.) Os testes são apenas a ponta do iceberg multimilionário. Algumas empresas, após medir nossa inteligência, vendem uma série de exercícios que nos ajudam a melhorar nossa pontuação nas avaliações, “provando” que ficamos mais espertos. Os argumentos questionáveis estão por toda parte: videogames, DVDs, fitas e livros prometem nos tornar mais inteligentes – por um preço. Até a BBC tentou lucrar com a moda de aperfeiçoar a inteligência. Em 2006, um programa da BBC prometia que poderíamos ficar “40% mais inteligentes em sete dias”, seguindo uma dieta recomendada e fazendo alguns exercícios cerebrais. Houve alguma elevação súbita no número de britânicos capazes de entender a física quântica? É pouco provável. Enquanto não houver consenso entre os cientistas sobre o que é inteligência, e menos ainda sobre como medi-la, podemos estar certos de que os “40%” prometidos não querem dizer nada. Na verdade, eu pessoalmente garanto um aumento instantâneo de 63% na inteligência do leitor que ignorar tais promessas.
Mesmo que um fenômeno tenha uma definição razoável, com a qual todos concordem, nem sempre é fácil mensurá-lo. Às vezes, não há maneira consensual e confiável de medir algo – não existe nenhum instrumento ou outro mecanismo de medida que permita a observadores diferentes obter os mesmos números em suas tentativas de quantificar o fenômeno –, o que é outro sinal de que a medida é questionável. A dor e a felicidade, por exemplo, são difíceis de mensurar. Não há dorômetros ou feliciscópios que forneçam uma leitura direta e reprodutível do que um indivíduo está sentindo.
Este é o problema com psi. Como podemos medi-la?
agosto 7th, 2014 às 3:27 PM
This is why paranormal researchers feel compelled to claim, without giggling, that 29 percent of Christian saints had exhibited psychic powers.
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É por isso que os pesquisadores da paranormalidade não hesitam em afirmar, com a cara mais séria do mundo, que 29% dos santos cristãos eram dotados de poderes psíquicos.
agosto 7th, 2014 às 3:34 PM
Gorducho,
comentando:
01 – “Claro, estudadas deveriam ser na Psicologia. O fantástico é que o Sr. não percebe – aliás não quer perceber – que esse filme já passou. As alegações vêm sendo estudadas há 132 anos (fundação da SBR se bem me lembro em 20/2/82). Sempre os parapsicólogos têm a convicção que estão provadas as alegações e era só questão de superar preconceitos e tempo para que as ciências de verdade incorporassem essas “realidades”.”
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Mas é só questão de superar preconceitos e tempo sim. O problema é que é mais fácil desintegrar o átomo do que um preconceito. Mas não é impossível. A hipnose era tão fantástica quanto a clarividência, a telepatia, a precognição… e foi incorporada! Parece que a bola da vez agora é a precognição…
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02 – “E daí eles vão saltitando em tentativas: materializações; telecinésia cuja melhor representação foi na força misteriosa que o Osty tentou fotografar c/infrared….
Agora eles introduziram a estatística, que lhes permite prolongar os debates pois que infindavelmente debatem matemática. O que se vê nos artigos não é debate sobre os supostos fenômenos, e sim sobre matemática: potência dos testes, condições para rejeitar a hipótese nula, blah, blah, blah.”
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Esse debate é estimulado pelos céticos na tentativa de negar que um efeito real foi observado. Eles é que estão prolongando a discussão ad infinitum… mas veja que um lado bom é que isso favorece a evolução da própria estatística!
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03 – “Note a completa diferença em relação aos ?. A partir do decaimento ? por causa da conservação da energia que é um dogma que rende muitos frutos teóricos e práticos e que até agora não foi refutado, o extremamente credível Pauli postulou a
favor da conservação contra o Bohr &c. E eles não ficaram décadas debatendo estatística.”
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Meu caro, já há base científica suficiente para negar a existência do livre-arbítrio, sem a necessidade estatística alguma. Os experimentos que comprovam a inexistência do livre-arbítrio podem ser replicados por qualquer laboratório (a Susan Blackmore também admite que o livre-arbítrio é uma ilusão). No entanto as pessoas relutam em aceitar que não possuem livre-arbítrio apesar das provas esmagadores em contrário! A questão não é o tamanho da evidência, e sim o tamanho do preconceito e da repercussão social que isso causaria.
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04 – “Agora da minha parte não se iluda: se e quando os psicólogos e neurocientistas tiverem como estabelecido como certa a ocorrência dos fenômenos alegados pelo Dr. Bem, bem como que exista ressonância entre cérebros, eu serei o primeiro a aceitar. Só que o Sr. coloca a carreta pelo menos 1 légua à frente das parelhas de bois.”
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E vc teria algum problema em aceitar a inexistência do livre-arbítrio? O que te impede de aceitar tal inexistência hoje?
agosto 7th, 2014 às 4:30 PM
Isso é muito comum também no mundo da ciência, graças a um fenômeno conhecido como “viés de publicação”. Os periódicos especializados colhem as cerejas mais bonitas, isto é, selecionam para publicação os artigos mais interessantes. Isso significa que as pesquisas de resultados extraordinários são publicadas em periódicos de destaque, enquanto as menos sedutoras (incluindo as de resultados negativos) ficam relegadas às revistas de menor importância, ou nem chegam a ser publicadas.
agosto 7th, 2014 às 4:34 PM
Estou começando a crer na inexistência do livre-arbítrio.
Isto explicaria o porquê de VITOR ter sido programado para acreditar em psi, ARDUIN e SCUR em espiritismo, etc.
Como eles não têm livre-arbítrio, não podem enxergar a verdade.
Foi minha falta de livre-arbítrio que me compeliu a escrever estas mal traçadas linhas.
agosto 7th, 2014 às 5:13 PM
Fiz um teste com dez médiuns, consistente em adivinhar o número que daria num dado jogado uma única vez.
Todos anotaram suas predições previamente.
Dois anotaram o número 5. Os outro oito anotaram números diferentes (1 – 1 -3 – 4 – 6 – 4 – 2 e 2, respectivamente).
Joguei o dado e deu 5.
Sabido que a probabilidade de acerto é de 1/6, ou aproximadamente 16.6%, calculei a média de acertos.
Dois tiveram 100% de acertos, os outro oito, 0%.
A média de acertos foi de 20%, bem acima dos esperados 16,6%.
Fiquei impressionado.
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A algum desavisado asno de plantão, aviso que isto é apenas uma demonstração rudimentar de como números enganam, quando mal usados.
agosto 7th, 2014 às 5:18 PM
Se tivesse saído o resultado 1 – 4 ou 2, o resultado seria acima da média esperada, se saísse 3 ou 6, abaixo.
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Significado estatístico da experiência = 0.
Este exemplo primário é apenas para mostrar como se distorce estatística facilmente.
Claro que se quisermos realmente enganar alguém, tem de ser algo mais elaborado.
agosto 7th, 2014 às 5:56 PM
E vc teria algum problema em aceitar a inexistência do livre-arbítrio? O que te impede de aceitar tal inexistência hoje?
Aparentemente nós temos livre arbítrio. Mas sua incapacidade para se livrar do misticismo depois do brilhante trabalho cá feito, faz-me considerar que é um dado empírico contra o LA mesmo.
agosto 7th, 2014 às 6:05 PM
Oi, Gorrducho,
comentando:
a) “Aparentemente nós temos livre arbítrio.”
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Mas é isso que estou dizendo, é só aparência mesmo.
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b) “Mas sua incapacidade para se livrar do misticismo depois do brilhante trabalho cá feito, faz-me considerar que é um dado empírico contra o LA mesmo.”
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É porque eu tenho uma base empírica robusta que me apoia contra qq retórica 🙂
agosto 7th, 2014 às 6:34 PM
Complementando a questão dos ν, dentro do espírito de fraterna lealdade intelectual que me move (apesar do Sr. certamente não crer :mrgreen:), informo, se já não sabia, que o relatório sobre o experimento que pode-se dizer descobriu-os – os anteriores se bem me lembro foram inconclusivos – está disponível free (provavelmente devido à importância dele).
PHYSICAL REVIEW VOLUME: 117, NUMBER 1. JANUARY 1, 1960
Detection of the Free Antineutrino*
F. REINES, C. L. COWAN, JR., F. B. HARRISON, A. D. MCGUIRE, AND H. W. KEUSE
agosto 7th, 2014 às 6:37 PM
É porque eu tenho uma base empírica robusta que me apoia contra qq retórica
Foi o que disse o Richet após ser avisado pelo Marsault. Não lhe tenho dito que a película já passou várias vezes e o final é bem conhecido?
agosto 7th, 2014 às 7:29 PM
“É porque eu tenho uma base empírica robusta que me apoia contra qq retórica”.
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Nada disso! É a falta de livre-arbítrio mesmo.
agosto 7th, 2014 às 8:24 PM
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Marciano Diz: Se Platão acreditava em Atlântida, quem somos nós para discordar?
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COMENTÁRIO: a Atlântida para Platão era literatura, foram outros que a “transformaram” em fato. Um desses foi Edgar Cayce, que achava encarnação no continente perdido para todos os que tinham coragem de consultá-lo. Eu tive coragem de consultá-lo (não a ele que não sou tão usado quando pensam, mas a um de seus discípulos) e descobri-me ter sido atlante, adepto dos partidários da “lei do um” (ou seria dos “filhos de Belial? Agora estou em dúvida) e que vivi muitas aventuras naqueles tempos…
agosto 7th, 2014 às 8:32 PM
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01 – “alguém que costuma participar de programas televisivos a desbancar o paranormal pode ser reputado parapsicólogo?”
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VITOR: Claro que pode! Não foi o que o padre Quevedo fez em relação à médium do algodão, à transcomunicação etc.? Ele não se auto-intitula parapsicólogo?
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COMENTÁRIO: médium do algodão?! Desde quando isso é paranormalidade? Sem esquecer de que se é “médium” é caso de mediunidade, ou seja, ação de espíritos, não de paranormalidade…
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Quevedo é parapsicólogo, ferrenho defensor de psi, só que ao modo religioso, mas é: este título pode lhe ser atribuido sem remorsos, com Wisemann é bem diferente.
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Transcomunicação instrumental é paranormalidade?
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Nem Jesus pra dar jeito…
agosto 7th, 2014 às 8:46 PM
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07) “O caso é que a inclusão da psi no AAAS foi manobra política:”
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VITOR: Eu duvido que você ache qq coisa em Ciência que não haja manobra política. Isso não existe. Manobras políticas SEMPRE estarão associadas à Ciência. Até para conseguir fundos para pesquisa. Todo cientista precisa de fundos. Todo cientista vai usar de manobra política. Não há exceção. Então você dizer que a aceitação da Parapsicologia ter sido uma manobra política, só posso dizer: DÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃ!!!!
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COMENTÁRIO: ao seu dãããã~só posso responder que existem manobras políticas e manobras políticas, se é que me entende: a pesquisa psi não ganhou um minguinho de legitimidade para requerer credencial de ciência, foi isso que destaquei. O fato dela estar na AAAS não garante que seus postulados tenham passado a fronteira das suposições.
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VITOR:Mas não foi só uma manobra política. Houve uma clara mudança de pensamento também.
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COMENTÁRIO: se levar em conta o artigo do Alvarado, que pôs na pauta, essa mudança de pensamento está longe de ser realidade… ele reclama exatamente de os cientistas (que devem ser todos eles muito maus) não reconhecerem as contribuições da inocente e produtiva parapsicologia…
agosto 7th, 2014 às 8:54 PM
Gorducho,
comentando:
01 – “Foi o que disse o Richet após ser avisado pelo Marsault. Não lhe tenho dito que a película já passou várias vezes e o final é bem conhecido?”
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Nesse caso é bem diferente, já que a metodologia foi desenvolvida com o auxílio dos próprios céticos. O crítico e cético Ray Hyman disse em 1991:
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Honorton’s experiments have produced intriguing results. If, as Utts suggests, independent laboratories can produce similar results with the same relationships and with the same attention to rigorous methodology, then parapsychology may indeed have finally captured its elusive quarry.”
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E foi justamente o que aconteceu… mas é claro que o Hyman nunca dará o braço a torcer…:-)
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Over a period of decades, Hyman has expended considerable effort in trying to explain away the results of parapsychology. He admits that this endeavor has been unsuccessful. His specifically stated tactic now is to dissuade the scientific community from giving serious attention to the field. The dust jacket of the book acknowledges that one of Hyman’s major themes is that “the best way to proceed in the hunt for the ‘elusive quarry’ of psi is to improve the communication between parapsychologists and their critics.” This appears to be yet another credibility-building tactic of the debunker. Research scientists have little to gain in trying to communicate with polemicists who engage in no research themselves and who have already decided the issue. As pointed out by Richard Feynman in his (unpublished) banquet address at the 1984 PA convention, the field has good internal critics and does not need outsiders to do that job.
agosto 7th, 2014 às 9:01 PM
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“Mas enquanto a evidência laboratorial para o Éter, para a Teoria das SuperCordas ou para a Teoria-M é zero, para os fenômenos psi são bem vastas, replicáveis, persistindo há décadas já. Eu mesmo considero que a telepatia, clarividência e precognição já estão “cientificamente comprovadas” (nessa ordem).”
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COMENTÁRIO: entre aspas pode bem (e deve) significar ironia…
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Também estão “cientificamente comprovadas” a psicocinese, os milagres paranormais, as levitações, os aportes, as materializações, as bilocações, a visão a distância, a visão terra ou mar a dentro… pode até ser que o Vitor não acredite que estejam mas tem muito parapsicólogo por aí afirmando que sim…
agosto 7th, 2014 às 9:14 PM
Montalvão,
comentando:
a) “médium do algodão?! Desde quando isso é paranormalidade? Sem esquecer de que se é “médium” é caso de mediunidade, ou seja, ação de espíritos, não de paranormalidade…”
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Eu já disse para você que considerado a mediunidade um campo dentro da paranormalidade. Se não fosse, a parapsicologia não estudaria médiuns. Apenas espíritas estudariam médiuns.
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b) “Quevedo é parapsicólogo, ferrenho defensor de psi, só que ao modo religioso, mas é: este título pode lhe ser atribuido sem remorsos, com Wisemann é bem diferente.”
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Mas o Quevedo foi participar de programas televisivos para desbancar a paranormalidade dos eventos sim ou não? Resposta: sim, foi.
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c) “Transcomunicação instrumental é paranormalidade?”
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Muitos pensam que sim. Até foi publicado um artigo na revista Explore em 2008 sobre o assunto.
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AN UNEXPLORED DOMAIN OF NONLOCALITY: TOWARD A SCIENTIFIC EXPLANATION OF INSTRUMENTAL TRANSCOMMUNICATION
Ervin Laszlo1,#
Instrumental transcommunication (communication with
deceased persons through an instrument such as a radio) is a repeatedly observed phenomenon that has lately been experimentally tested. It is queried here for its authenticity, and an interpretation is explored in the framework of theories of nonlocality, in particular the vacuum field theory advanced, among others, by this writer.
Key words: Nonlocality, consciousness, instrumental transcommunication, physical vacuum
(Explore 2008; 4:321-327. © Elsevier Inc. 2008)
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E o Quevedo foi desbancar foi num programa de televisão desbancar a Transcomunicação num debate com o Clóvis Nunes. Então, mais uma vez, sim, é possível alguém que costuma participar de programas televisivos a desbancar o paranormal ser reputado parapsicólogo.
agosto 7th, 2014 às 9:17 PM
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“O problema não é esse meu caro. A Teoria das Supercordas é toda construída com base na existência de “cordinhas” que não sabemos se existem. A Teoria-M é toda construída com base em membranas que também não sabemos se existem.”
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COMENTÁRIO: se as supercordas não existirem, nem, igualmente, as membranas, a física prosseguirá impávida. Essas teorias são lucubrações prospectivas, a partir de uma ciência bem estabelecida, com aparato teórico seguro e tudo o que lhe é de direito. Querer comparar o que sucede na física, na biologia, com as incursões especulativas em psi é algo próximo da loucura.
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A física segue seu caminhar produtivo desde que foi pensada por Newton, e enriquecida/complementada com a quântica. A parapsicologia permanece com a boquinha aberta, já vai pra mais de século, esperando pelo leitinho que irá nutri-la e fazê-la prosperar… tá difícil…
agosto 7th, 2014 às 9:29 PM
Depois de um período de ausência devido a uma viagem durante a qual mal utilizei dispositivos internéticos, dei uma lida no debate dos últimos dias no presente tópico e fiquei intrigado com a importância que está sendo dada ao status da parapsicologia no que diz respeito a caracterizar ciência formal ou não.
Meu pitaco, sob o risco de ser criticado pelo paraquedismo que ora pratico: não seria mais interessante uma discussão sobre AS CAUSAS dos alegados (há séculos) fenômenos paranormais serem tão fugazes, incertos, incontroláveis, controversos e de difícil repetição?
A um desinformado das questões esotéricas como eu parece que a ocorrência dos tais fenômenos depende sobremaneira da fé dos envolvidos, assim como homeopatia e espiritismo.
agosto 7th, 2014 às 9:29 PM
d)”a pesquisa psi não ganhou um minguinho de legitimidade para requerer credencial de ciência, foi isso que destaquei.”
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É claro que ela não ganhou, porque ela sempre foi legítima, Montalvão. Ganhar legitimidade significa que algo ANTES nela estava muito errado e DEPOIS ela teria se “consertado”! Não é o caso. Ela sempre buscou usar de metodologia científica, desenvolvendo cada vez mais e mais uma metodologia rigorosa.
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e) “O fato dela estar na AAAS não garante que seus postulados tenham passado a fronteira das suposições.”
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Mas garante que ela FAZ ciência legítima. Aceitação ou não ultrapassa o que seria a ciência pura. Aí entram questões sociais e psicológicas, além de políticas.
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f) “se levar em conta o artigo do Alvarado, que pôs na pauta, essa mudança de pensamento está longe de ser realidade… ”
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Levei em conta o que disse o final do artigo sobre os cientistas nascidos depois de 1936:Em 1981, a porcentagem dos cientistas de elite da AAAS que nasceram antes de 1919 e que acreditavam na ESP como um ‘fato’ ou como ‘provável’, foi de 25%. Daqueles nascidos depois de 1936, 39% enquadram-se nessa categoria. Se essa correlação significa uma tendência, a maioria dos ‘mais jovens’ cientistas de elite serão mais ‘crentes’ na ESP nas próximas décadas”.
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E acho que estão certos, já que os experimentos de Bem receberam grande atenção e estão senso replicados. As meta-análises feitas até aqui já garantem a realidade do fenômeno, e mesmo artigos publicados após a meta-análise confirmam ainda mais.
agosto 7th, 2014 às 9:31 PM
Pergunta impertinente: ufologia é ciência?
agosto 7th, 2014 às 9:35 PM
g) Entre aspas pode bem (e deve) significar ironia…
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Sem ironia alguma! Significa apenas que, em se tratando de Ciência,essa é uma conclusão provisória como qq outra.
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h) “Também estão “cientificamente comprovadas” a psicocinese, os milagres paranormais, as levitações, os aportes, as materializações, as bilocações, a visão a distância, a visão terra ou mar a dentro… pode até ser que o Vitor não acredite que estejam mas tem muito parapsicólogo por aí afirmando que sim…”
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Bom, eu dei o meu parecer. Os outros são os outros…
agosto 7th, 2014 às 9:38 PM
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VITOR: “mas como você mesmo disse que o que existe são os fenômenos que observamos, também observamos crianças que lembram vidas passadas, também observamos pessoas prevendo o futuro e também observamos pessoas sentindo que um parente seu está mal ou em perigo a quilômetros de distância.
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COMENTÁRIO: equivocado: do jeito que foi dito está assumindo a realidade da alegação. O que existe de fato são crianças que ALEGAM lembrar vidas passadas, pessoas ALEGANDO prever o futuro, e pessoas ALEGANDO sentir que um parente seu está mal ou em perigo a quilômetros de distância.
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Seu próprio informe sobre qual o objeto da pesquisa reconhece que se estuda a alegação (em vez de tomar o depoimento aprioristicamente por real): Vitor – “Mas o objeto de estudo da Parapsicologia também existe! SÃO AS ALEGAÇÕES DE FENÔMENOS ANÔMALOS.”
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VITOR: Qual o modelo que usaremos para explicar o que observamos é o que está em jogo; na física se é uma força, se é uma deformação no espaço-tempo, se é um subproduto da termodinâmica, nos fenômenos supostos paranormais se é coincidência, fraude, auto-ilusão ou mesmo telepatia, precognição, espíritos etc. MAS TUDO SE BASEIA EM COISAS QUE EFETIVAMENTE OBSERVAMOS. O objeto existe.
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COMENTÁRIO: novamente equivocado, as “coisas” em psi não são “efetivamente observadas”, são eventos (alegados) cuja real origem está sob verificação e até aqui indefinida, embora existam hipóteses. Não será porque o depoente garante que telepatizou que terá telepatizado; que clarividenciou que terá clarividenciado…
agosto 7th, 2014 às 9:40 PM
i) “se as supercordas não existirem, nem, igualmente, as membranas, a física prosseguirá impávida.”
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O contexto era saber se era possível construir teorias sobre coisas que não sabemos se existem. É claro que se pode. Mas já que você tocou no assunto, Se os fenômenos psi não existirem, a Parapsicologia também seguirá impávida. Ela estuda as alegações de fenômenos anômalos, e as alegações continuarão existindo…
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j) A física segue seu caminhar produtivo desde que foi pensada por Newton, e enriquecida/complementada com a quântica. A parapsicologia permanece com a boquinha aberta, já vai pra mais de século, esperando pelo leitinho que irá nutri-la e fazê-la prosperar… tá difícil…
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O que está difícil é encontrar críticos que conheçam bem a literatura para fazer críticas mais pertinentes 🙂
agosto 7th, 2014 às 9:45 PM
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01 – “Se a teoria da evolução fosse derrubada, a Biologia não terminaria. A EMBRAPA vai seguir desenvolvendo varietais de sementes mais adequadas a nossa realidade; cerveja vai continuar a ser fabricada e bebida…”
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VITOR: Mas se ficasse provado que telepatia, precognição, reencarnação, clarividência, retrocognição, mediunidade, etc. nada disso existia, a Parapsicologia também não iria acabar! Iriam continuar a existir alegações de fenômenos anômalos, que continuariam a ser estudadas e interpretadas de outra forma…
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COMENTÁRIO: claro que a Parapsicologia não acabaria, ficaria faltando estudar o anãozinho gigante, que é uma das mais férteis e desprezadas alegações de fenômeno anômalo dos últimos cinquenta anos…
agosto 7th, 2014 às 9:45 PM
Defensor da razão,
comentando:
01 – “Meu pitaco, sob o risco de ser criticado pelo paraquedismo que ora pratico: não seria mais interessante uma discussão sobre AS CAUSAS dos alegados (há séculos) fenômenos paranormais serem tão fugazes, incertos, incontroláveis, controversos e de difícil repetição?”
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Eles não são mais fugazes, incertos, incontroláveis, controversos e de difícil repetição. Os testes ganzfeld conseguem replicação em até 80% das tentativas. Memso céticos já replicaram os testes ganzfeld. O que ocorria antes é que o sujeito ficava entendiado com a repetição dos experimentos e sua taxa de acerto caía. Depois que se introduziu tarefas mais motivadores, a taxa de acerto voltou a subir, justamente porque se estava controlando a motivação.
agosto 7th, 2014 às 9:49 PM
Defensor da razão disse: “Pergunta impertinente: ufologia é ciência?”
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Não existe associação ufológica filiada à AAAS, então minha resposta a princípio é não. Outros fatores também ajudam a decidir: não existem jornais ufológicos indexados em qq base de dados científica. Quanto aos métodos de pesquisa da Ufologia, desconheço se seriam rigorosos a ponto de serem chamados científicos. Mas do ponto de vista social, que é sobre o que eu posso falar, claramente não é Ciência.
agosto 7th, 2014 às 9:50 PM
Vitor, quero diminuir minha ignorância a respeito dessa categoria de testes. Por gentileza, indique-me a literatura adequada para tal.
agosto 7th, 2014 às 9:57 PM
Defensor, acabou de sair um artigo sobre o assunto:
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http://www.psy.unipd.it/~tressold/cmssimple/uploads/Meta_Baptista14.pdf
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Agora se você quiser toda a literatura aí são artigos e artigos… mas aí é só procurar as referências no artigo indicado, quase todas estão online.
agosto 7th, 2014 às 10:04 PM
Obrigado, Vitor.
agosto 7th, 2014 às 10:21 PM
Montalvão,
continuando:
k) equivocado: “do jeito que foi dito está assumindo a realidade da alegação. O que existe de fato são crianças que ALEGAM lembrar vidas passadas,”
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Já disse que elas LEMBRAM EFETIVAMENTE de vidas passadas. Se são memórias reais ou falsas não interessa agora. O FATO é que elas LEMBRAM de vidas passadas.
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l) “pessoas ALEGANDO prever o futuro”
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Pessoas de fato PREVEEM o futuro. Por exemplo, o rapaz que PRÉ-VIU num sonho o resultado do jogo Brasil e Alemanha e postou no facebook, sendo até entrevistado no Fantástico. Se é coincidência ou não, não vem ao caso aqui. O fato é que pessoas PREVEEM o futuro.
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m) “e pessoas ALEGANDO sentir que um parente seu está mal ou em perigo a quilômetros de distância”.
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Elas DE FATO sentem. Mais uma vez, se foi coincidência ou não, não interessa aqui.Isso a pesquisa revelará depois. O fato é que elas sentem. Ponto.
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n) “Novamente equivocado, as “coisas” em psi não são “efetivamente observadas”,”
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SÃO efetivamente observadas, Já demonstrei o erro acima.
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o) “Não será porque o depoente garante que telepatizou que terá telepatizado;”
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Mais uma vez, os experimentos de mentes entrelaçadas permitem-nos observar sim a telepatia ocorrendo…
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p) que clarividenciou que terá clarividenciado…
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Bom, o Norman Emerson testou as alegações do McMullen e concluiu que ele clarividenciou sim. Schwartz tb, documentando em vídeo as declarações e depois escavando o local e de fato correspondendo ao que o psíquico havia dito.
agosto 7th, 2014 às 10:29 PM
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Mas é só questão de superar preconceitos e tempo sim. O problema é que é mais fácil desintegrar o átomo do que um preconceito. Mas não é impossível. A hipnose era tão fantástica quanto a clarividência, a telepatia, a precognição… e foi incorporada! Parece que a bola da vez agora é a precognição…
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COMENTÁRIO: a hipnose nunca foi “fantástica” quanto a clarividência: um discípulo de Mesmer (puységur) foi quem garantiu que o “magnetismo” produzia efeitos fantásticos, quais o conhecimento a distância. Puységur e os que o seguiram foram a “banda podre” do hipnotismo, mas o contemporâneo de Mesmer, James Braid, deu os passos iniciais em conduzir a visão mística para o devido caminho. Mesmo assim, ainda hoje a hipnose continua maculada por superstições. Os bons teóricos dessa técnica a situam nos limites da reação psicológica ao sugestionamento; os deslumbrados insistem em atribuir-lhe poderes que não possui, como o de recuperar lembranças de vidas passadas. A hipnose é aceita pela psicologia porque tem algo nela de aceitável, quanto à precognição… quero só ver…
agosto 7th, 2014 às 10:52 PM
q) a hipnose nunca foi “fantástica” quanto a clarividência:
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É MESMO? Então leia isso aqui:
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“The SPR classified its subjects of study into several areas: telepathy, HYPNOTISM, Reichenbach’s phenomena, apparitions, haunts, and the physical aspects of Spiritualism such as table-tilting and the appearance of matter from unknown sources, otherwise known as materialization.”
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http://www.answers.com/topic/parapsychology
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Tradução:
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“A SPR classificou seus temas de estudo em várias áreas: telepatia, HIPNOTISMO, fenômenos de Reichenbach, aparições, assombrações, e os aspectos físicos do Espiritualismo, como as mesas girantes e o surgimento de matéria de fontes desconhecidas, também conhecido como materialização.”
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Como vê, a hipnose era SIM tão fantástica quanto todos os outros demais fenômenos. Foi a única alegação “paranormal” a ser aceita no mainstream até o momento.
agosto 7th, 2014 às 11:01 PM
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VITOR: Eu já disse para você que considerado a mediunidade um campo dentro da paranormalidade. Se não fosse, a parapsicologia não estudaria médiuns. Apenas espíritas estudariam médiuns.
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COMENTÁRIO: o termo “médium” é usado um tanto frouxamente em diversos artigos sobre o paranormal. Defendo que a distinção deva ser clara nesse mar de confusão em que estamos debatetivamente mergulhados. Uma coisa é a parapsicologia estudar médiuns, ou seja, investigar as alegações de contato com os mortos, isso a psicologia faz, a antropologia faz, a sociologia faz… nós fazemos… Outra coisa é um dito parapsicólogo aplicar a expressão sem clarificar a que se refere.
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b) “Quevedo é parapsicólogo, ferrenho defensor de psi, só que ao modo religioso, mas é: este título pode lhe ser atribuido sem remorsos, com Wisemann é bem diferente.”
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VITOR: Mas o Quevedo foi participar de programas televisivos para desbancar a paranormalidade dos eventos sim ou não? Resposta: sim, foi.
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COMENTÁRIO: não, não foi “desbancar a paranormalidade dos eventos”, foi denunciar evidentes malandros, quais Inre Cristo, Thomas Green Morton e outros. Quevedo, mais ou menos qual sua bela pessoa, é crente em telepatia, clarividência, aportes, ectoplasmia… o mesmo não se pode dizer do Wiseman…
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c) “Transcomunicação instrumental é paranormalidade?”
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VITOR: Muitos pensam que sim. Até foi publicado um artigo na revista Explore em 2008 sobre o assunto.
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[…]
COMENTÁRIO: fico no “muitos acreditam que sim”, pois é, muitos acreditam que espíritos comunicam, que Mirabelli levitou, que Katie King era um espírito vestido de carnes, que Otília Diogo trazia Josefa do além; muitos acreditam que Asthar Sheran comunica telepaticamente com terráqueos; muitos afirmam ter recebido ligações telefônicas do além, terem ouvido vozes em rádios escangalhados… pô, tá certo que a pesquisa psi verifica alegações anômalas, mas deve ter limites…
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VITOR: E o Quevedo foi desbancar foi num programa de televisão desbancar a Transcomunicação num debate com o Clóvis Nunes. Então, mais uma vez, sim, é possível alguém que costuma participar de programas televisivos a desbancar o paranormal ser reputado parapsicólogo.
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COMENTÁRIO: nada a ver: a TCI não produziu frutos que estimulem a parapsicologia inclui-la na pauta das investigações (das “boas” investigações) do paranormal. Quevedo mostrou que nem ele, crente declarado na realidade psi, aceita tal bobajada.
agosto 7th, 2014 às 11:17 PM
q) a hipnose nunca foi “fantástica” quanto a clarividência:
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É MESMO? Então leia isso aqui:
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“A SPR classificou seus temas de estudo em várias áreas: telepatia, HIPNOTISMO, fenômenos de Reichenbach, aparições, assombrações, e os aspectos físicos do Espiritualismo, como as mesas girantes e o surgimento de matéria de fontes desconhecidas, também conhecido como materialização.”
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COMENTÁRIO: tá de brincadeira? O fato de a SPR, no passado, ter considerado o hipnotismo uma de suas opções de estudo não faz dele algo “fantástico”, nem significa que a SPR o nivelava a aparições e assombrações. O certo é que as suposições de “poderes admiráveis” na técnica hipnótica, pregada por alguns, inclusive alguns membros da SPR, jamais se confirmaram: a técnica hipnótica sobreviveu porque tem um aspecto legítimo. Já as assombrações, levitações, telepatias, mesas girantes, aportes… cadê?
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VITOR: Como vê, a hipnose era SIM tão fantástica quanto todos os outros demais fenômenos. Foi a única alegação “paranormal” a ser aceita no mainstream até o momento.
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COMENTÁRIO: as aspas no paranormal, na frase acima, significa o quê? Se está propondo algo de paranormal na hipnose aí é que babou geral!
agosto 7th, 2014 às 11:22 PM
VITOR:
“Se os fenômenos psi não existirem, a Parapsicologia também seguirá impávida. Ela estuda as alegações de fenômenos anômalos, e as alegações continuarão existindo…”.
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COMENTÁRIO:
Só pode estar brincando. Que eu saiba, a parapsicologia investiga as alegações para ver se os fenômenos psi são reais. Se descobre que não são, para que continuar estudando alegações?
A polícia investiga um crime para saber quem é o criminoso. Se descobre quem é, para que continuar investigando?
A gente procura um objeto para encontrá-lo. Para que continuar procurando depois de o encontrar?
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Outra brincadeira:
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“Pessoas de fato PREVEEM o futuro. Por exemplo, o rapaz que PRÉ-VIU num sonho o resultado do jogo Brasil e Alemanha e postou no facebook, sendo até entrevistado no Fantástico. Se é coincidência ou não, não vem ao caso aqui. O fato é que pessoas PREVEEM o futuro”.
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COMENTÁRIO:
Uma pessoa entre dezenas de milhares?
Incrível é se ninguém tivesse acertado o resultado.
Qualquer outro resultado dentro de uma expectativa lógica, como 10 x 0, deve ter sido previsto.
Leu minha experiência com jogo de dados?
Entendeu?
Até brincando, alguém tinha de acertar. Depois de verificado o resultado, qualquer um explica como chegou ao resultado do jeito que quiser.
É assim que se prova a previsão do futuro?
E o consequente determinismo de todas as nossas ações, pois até a previsão já estaria prevista.
agosto 7th, 2014 às 11:26 PM
r) “o termo “médium” é usado um tanto frouxamente em diversos artigos sobre o paranormal. Defendo que a distinção deva ser clara nesse mar de confusão em que estamos debatetivamente mergulhados. Uma coisa é a parapsicologia estudar médiuns, ou seja, investigar as alegações de contato com os mortos, isso a psicologia faz, a antropologia faz, a sociologia faz… nós fazemos… Outra coisa é um dito parapsicólogo aplicar a expressão sem clarificar a que se refere.”
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Há parapsicólogos que aceitam psi ou espíritos como explicação para a mediunidade (em alguns casos). Assim, a mediunidade, tendo como explicação espíritos, é um campo dentro da Parapsicologia, e não à parte dela.
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s)” não, não foi “desbancar a paranormalidade dos eventos”, foi denunciar evidentes malandros, quais Inre Cristo, Thomas Green Morton e outros.”
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Que alegavam ser paranormais. Foi o que o Wiseman tentou fazer no caso Natasha Demkina, que alegava ou lhe atribuíam uma certa “visão de raios-x”. Então, absolutamente NADA de diferente.
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t) “Quevedo, mais ou menos qual sua bela pessoa, é crente em telepatia, clarividência, aportes, ectoplasmia…”
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Que comparação tosca e equivocada…
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u) o mesmo não se pode dizer do Wiseman…”
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Isso é indiferente para uma pessoa ser parapsicóloga ou não. O Wiseman aceita ser chamado de parapsicólogo sem problemas. Só interpretações forçadíssimas ou muita imaginação do Marciano para colocar em dúvida a resposta do Wiseman…
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v) “fico no “muitos acreditam que sim”, pois é, muitos acreditam que espíritos comunicam, que Mirabelli levitou, que Katie King era um espírito vestido de carnes, que Otília Diogo trazia Josefa do além; muitos acreditam que Asthar Sheran comunica telepaticamente com terráqueos; muitos afirmam ter recebido ligações telefônicas do além, terem ouvido vozes em rádios escangalhados… pô, tá certo que a pesquisa psi verifica alegações anômalas, mas deve ter limites…”
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Esse pensamento de ter que ter “limites” é muito perigoso… cada um tem a liberdade de pesquisar o que quiser. E pesquisar a transcomunicação tem uma importância social, já que não é pequeno o número de pessoas que acredita em tal coisa.
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x)”nada a ver: a TCI não produziu frutos que estimulem a parapsicologia”
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O atigo que indiquei mostra que produziu frutos sim…
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The most exhaustive tests were made in 1996 by Professor Mario Festa, a nuclear physicist at the University of Naples.8 In the presence of researchers from Il Laboratorio, an Italian research center dedicated to the investigation of the authenticity of paranormal voice phenomena, Festa tested the pertinent electric and magnetic fields while the voices were being heard. With the radio off, the electric field measured 0.71 V/m and the magnetic field measured 0 mT. With the radio switched on, the electric field rose to 2.15 V/m and the magnetic field rose to 0.11 mT. However, while the anomalous voices were heard, the electric field oscillated between 0.54 and 0.81 V/m, and the magnetic field remained at 0 mT. In another experiment Festa, together with electronic engineer Franco Santi, removed both the frequency modulation valve and the intermediate oscillation valve from the radio. This should have silenced radio transmission across all wave bands. Yet the voices continued unaltered, without noticeable loss of signal. In his report published in 2002, Festa concluded that the results confound the known laws of physics.8
agosto 7th, 2014 às 11:48 PM
w) “tá de brincadeira? O fato de a SPR, no passado, ter considerado o hipnotismo uma de suas opções de estudo não faz dele algo “fantástico””
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Era VISTO como algo TÃO FANTÁSTICO QUANTO A TELEPATIA, CLARIVIDÊNCIA, MATERIALIZAÇÃO. Por exemplo, a insensibilidade dos hipnotizados à dor era algo “fora de série”, fantástico de se ver. Hoje em dia se admite que é possível sim através da hipnose alguém ficar insensível à dor (parece que até amputações foram feitas – na época, claro, sem anestesia – com a ajuda da hipnose).
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y) “nem significa que a SPR o nivelava a aparições e assombrações. O certo é que as suposições de “poderes admiráveis” na técnica hipnótica, pregada por alguns, inclusive alguns membros da SPR, jamais se confirmaram”
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Você inclui nisso até a insensibilidade à dor???
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z)” a técnica hipnótica sobreviveu porque tem um aspecto legítimo. Já as assombrações, levitações, telepatias, mesas girantes, aportes… cadê?”
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Telepatia está viva e operante nos testes ganzfeld e de mentes entrelaçadas.
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aa) “as aspas no paranormal, na frase acima, significa o quê? Se está propondo algo de paranormal na hipnose aí é que babou geral!”
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A insensibilidade à dor era tão paranormal que era visto por muitos como fraudulenta. Mas mostrou-se que era verdade e acabou senso aceita pelo mainstream.
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Veja os objetos de estudo da SPR:
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The objects of the society consisted of the following points:
“1. An examination of the nature and extent of any influence that may be exerted by one mind upon another, apart from any generally recognized mode of perception.
2. The study of hypnotism and the forms of so-called mesmeric trance, with its ALLEGED insensibility to pain; clairvoyance and other allied phenomena.”
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O tempo tratou de confirmar a insensibilidade à dor através da hipnose. Veja que a insensibilidade à dor foi colocada ao lado da clarividência. E ambas eram vistas como coisas “alegadas”, sem confirmação. E, naturalmente, fantásticas.
agosto 8th, 2014 às 12:06 AM
Marciano,
comentando:
ab) “Só pode estar brincando. Que eu saiba, a parapsicologia investiga as alegações para ver se os fenômenos psi são reais. Se descobre que não são, para que continuar estudando alegações?”
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Para mostrar às pessoas envolvidas que não são mesmo reais. Vai continuar havendo uma tarefa de educação pública. Por exemplo, tem gente que acha que o fogo-fátuo é sinal de espíritos ainda, apesar de ser um fenômeno totalmente explicado. Uma pessoa que disser que viu um espírito num cemitério poderá caberá ao parapsicólogo (ou a outro cientista, talvez um químico, aí tanto faz) mostrar para ela que aquele espírito era apenas um fogo-fátuo. Pode mandá-la ler ou reproduzir o fenômeno em laboratório para convencê-la de forma mais eficaz.
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ac) “A polícia investiga um crime para saber quem é o criminoso. Se descobre quem é, para que continuar investigando?”
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Para poder convencer o juri de forma mais eficaz, juntando mais provas, talvez… nós sabemos perfeitamente que em que pese as provas, muitos advogados de defesa conseguem livrar seus criminosos da cadeia…veja o caso do O. J. Simpson, que embora todos soubessem que era culpado, escapou da acusação de assassinato (mas não de sequestro que veio depois…)
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ad) “A gente procura um objeto para encontrá-lo. Para que continuar procurando depois de o encontrar?”
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Aí é de fato desnecessário pq não há outras pessoas envolvidas.
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ae) “Uma pessoa entre dezenas de milhares?”
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Não, teve mais de uma.
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“É assim que se prova a previsão do futuro?”
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Como disse, previsão do futuro existe (meteorologia faz isso direto!). Se é coincidência ou um legítimo fenômeno paranormal, só a pesquisa dirá.
agosto 8th, 2014 às 12:15 AM
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VITOR: Já disse que elas LEMBRAM EFETIVAMENTE de vidas passadas. Se são memórias reais ou falsas não interessa agora. O FATO é que elas LEMBRAM de vidas passadas.
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COMENTÁRIO: eu ia comentar essa declaração ingênua e esqueci. Mesmo que as pessoas acreditem que estão lembrando de fato de outras vidas essas lembranças não são lembranças reais. O texto que havia enviado para corroborar tal ideia doidivanas não serve para o mister. É óbvio que se o cérebro interpreta uma falsa vivência como real ela será arquivada junto com as memórias fáticas, então será “recordada” como tal. Em caso de experiências da vida presente, acontecidas após os dois ou, mais seguramente, depois dos três anos, nem sempre é fácil distinguir a legítima duma falsa experiência. Em certos casos, mesmo sendo mostrado à pessoa que o que relata não é real ela resiste. Isso é psicológico.
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As rememorações de vidas passadas estão noutra esfera. Elas não são legítimas recordações em hipótese alguma. Do mesmo modo que lembranças do útero são sempre reconstruções ilusórias. É muito simples demonstrar. O cérebro de um feto e de um nascituro não está estruturado para reter lembranças. Por isso que ninguém recorda do que viveu antes dos dois anos (e será caso raríssimo alguém lembrar de acontecimentos nessa idade). Os melhores lembradores recuperam recordações dos três anos de idade em diante.
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Então, como pode alguém, mesmo que este alguém seja Ian Stenvenson, propor que crianças recordam outras existências? Nem crianças nem adultos. Se reencarnação existisse, nesse ponto Kardec estaria correto: lembranças de outras vidas estariam vedadas. Trata-se de impedimento biológico. Agora, hipnotize alguém receptivo e o induza a “lembrar” o que experienciou no útero materno, ou quem fora noutra vida. Se for criatura imaginativa as “lembranças” vão jorrar…
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Portanto, sua questão está respondida: “é preciso verificar se as lembranças são reais ou não”: não são, ponto.
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l) “pessoas ALEGANDO prever o futuro”
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VITOR: Pessoas de fato PREVEEM o futuro. Por exemplo, o rapaz que PRÉ-VIU num sonho o resultado do jogo Brasil e Alemanha e postou no facebook, sendo até entrevistado no Fantástico. Se é coincidência ou não, não vem ao caso aqui. O fato é que pessoas PREVEEM o futuro.
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COMENTÁRIO: aqui você está certo, desde que tome “previsão” como suposição prospectiva baseada em informes disponíveis. “Prever o futuro” é procedimento comum a todos os humanos, fazemos isso durante a vigília o tempo todo. O simples fato de alguém sair de casa para fazer compras implica em previsão do futuro. A discussão toma forma quando se alega capacidade de prever, geralmente, desgraças (coisas boas ninguém parece interessado em vaticinar): tais precognições sempre vêm à tona após os acontecimentos, a não ser que se trate de Jucelino da Nóbrega, que jura enviar cartas avisando as autoridades sobre tragédias, mas ninguém lhe dá atenção…
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O caso do garoto que previu o resultado do jogo não surpreende, embora impensável pela maioria, em milhões de previsões algumas podem dar certo. Muito mais difícil que acertar o 7 x1 é registrar os números corretos da megassena com aposta simples: vários conseguem… Pena que entre esses eu não esteja…
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m) “e pessoas ALEGANDO sentir que um parente seu está mal ou em perigo a quilômetros de distância”.
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VITOR: Elas DE FATO sentem. Mais uma vez, se foi coincidência ou não, não interessa aqui. Isso a pesquisa revelará depois. O fato é que elas sentem. Ponto.
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COMENTÁRIO: o fato não é esse, muito menos que a pesquisa “depois revelará”. A pesquisa já revelou: esse tipo de reação é comum. Muitos pais, mal os filhos põem os pés fora de casa, os imaginam sujeitos a toda sorte de ameaças. Quando algo acontece frequentemente se ouve: “eu sabia que ele não deveria ter ido, estava sentindo…”. Às vezes se declara com tanta veemência que a tragédia foi antecipada que os ouvintes acatam ter havido legítima visão do futuro.
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n) “Novamente equivocado, as “coisas” em psi não são “efetivamente observadas”,”
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VITOR: SÃO efetivamente observadas, Já demonstrei o erro acima.
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COMENTÁRIO: observa-se as pessoas agindo ou reagindo de uma determinada maneira, o que é por alguns interpretado de modo específico: atribuindo o que vê uma categoria de fenômenos, não concretamente demonstrada, denominada de paranormalidade, ou “efeito psi”…
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o) “Não será porque o depoente garante que telepatizou que terá telepatizado;”
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VITOR: Mais uma vez, os experimentos de mentes entrelaçadas permitem-nos observar sim a telepatia ocorrendo…
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COMENTÁRIO: experimentos de mentes entrelaçadas? Brincadeira, né? Ou Dean Radin já está fazendo escola?
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p) que clarividenciou que terá clarividenciado…
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VITOR: Bom, o Norman Emerson testou as alegações do McMullen e concluiu que ele clarividenciou sim. Schwartz tb, documentando em vídeo as declarações e depois escavando o local e de fato correspondendo ao que o psíquico havia dito.
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COMENTÁRIO: ok, só falta outros pesquisadores repetirem os testes, e porem McMullen, ou quem alegar igual poder, sob verificação controlada e conseguir resultados conclusivos… coisa simples, talvez semana que vem esteja já demonstrado…
agosto 8th, 2014 às 12:26 AM
ab) Sou obrigado a dar razão a MONTALVÃO, quando diz que a parapsicologia investigaria alegações de avistamento do anãozinho gigante;
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ac) Prova judicial não tem nada a ver com prova científica (palavra de advogado que já estudou matemática, sabendo a diferença entre condenar ou absolver Simpson e provar que a soma dos ângulos internos de um triângulo numa superfície plana é igual a 180 graus);
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ae) Meteorologia não acerta sempre, tem uma enorme margem de erro. Além disso, lida com fatos (correntes de água ou ar, pressão atmosférica, umidade do ar, refinados cálculos por computadores).
Podemos prever a trajetória de um asteroide ou a periodicidade de um cometa, mas sem adivinhação, alegações, e sim com fatos.
agosto 8th, 2014 às 12:33 AM
Bom, Montalvão, quanto às lembranças, eu fico com as diversas definições acadêmicas que apresentei. Se você quiser fazer eu mudar de ideia, apresente outros acadêmicos dizendo que as memórias falsas não podem ser chamadas de memórias. Ok? Até lá, fiquemos discordando então…
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Quanto aos experimentos de mentes entrelaçadas, sim, Dean Radin está fazendo escola. Veja esse artigo publicado no Psychoanalytic Dialogues, 24:109–121, 2014
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http://www.deanradin.com/FOC2014/TelepathicEntanglements.pdf
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agosto 8th, 2014 às 12:42 AM
Marciano,
comentando:
i)”Sou obrigado a dar razão a MONTALVÃO, quando diz que a parapsicologia investigaria alegações de avistamento do anãozinho gigante;”
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Você conhece alguém além do Montalvão que alegue isso? 🙂
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Se diversas pessoas começarem a alegar isso, ótimo, a Parapsicologia investigará e cumprirá sua função social de explicar a verdadeira natureza do fenômeno, talvez uma ilusão, talvez uma alucinação… a pesquisa dirá, porque a Parapsicologia continuará viva e atuante.
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ii)” Prova judicial não tem nada a ver com prova científica (palavra de advogado que já estudou matemática, sabendo a diferença entre condenar ou absolver Simpson e provar que a soma dos ângulos internos de um triângulo numa superfície plana é igual a 180 graus);
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E daí? Eu disse que era igual? Você está falando de outro assunto totalmente diferente. Você havia perguntado porque continuar a polícia continuaria investigando se já se sabia que alguém era culpado. Eu forneci um motivo. Eu não teci qq comparação entre prova judicial e prova científica!.
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iii) Meteorologia não acerta sempre, tem uma enorme margem de erro. Além disso, lida com fatos (correntes de água ou ar, pressão atmosférica, umidade do ar, refinados cálculos por computadores).
Podemos prever a trajetória de um asteroide ou a periodicidade de um cometa, mas sem adivinhação, alegações, e sim com fatos.
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Podemos prever com adivinhação também, por que não? Se milhares de pessoas tentarem alguém vai acertar, vc mesmo disse isso…
agosto 8th, 2014 às 1:21 AM
VITOR:
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” Você conhece alguém além do Montalvão que alegue isso? 🙂
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RESPOSTA:
Na verdade, conheço.
RuneScape Missões – O Anão Gigante – YouTube
https://www.youtube.com/watch?v=4E9uHsIaC28
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“Você havia perguntado porque continuar a polícia continuaria investigando se já se sabia que alguém era culpado. Eu forneci um motivo. Eu não teci qq comparação entre prova judicial e prova científica!.”.
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RESPOSTA:
É que a parapsicologia se diz ciência, portanto, se provasse que fenômenos psi não existem, essa prova seria científica, não havendo razão para continuar a investigar alegações do que já saberia serem mentira.
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” Podemos prever com adivinhação também, por que não? Se milhares de pessoas tentarem alguém vai acertar, vc mesmo disse isso…”.
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RESPOSTA: Not exactly. O que eu disse é que se dezenas de milhares de pessoas dizem aleatoriamente qual será um resultado de um “match” pelo menos uma ou algumas delas têm grandes chances de acertar o “score”. Mesmo que esse seja inusitado (o que não quer dizer imprevisível).
Há uma sutil diferença.
agosto 8th, 2014 às 1:27 AM
… serem mentiras.
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Será que VITOR vai dizer que Anão Gigante é diferente de Anãozinho Gigante?
Não duvido.
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Vou fazer uma previsão do futuro, nos moldes da ciência vitoriana (do Vitor, não da rainha):
nos próximos 180 dias choverá pelo menos uma vez na Praça Mauá, no RJ.
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Se isso for previsão do futuro, parapsicologia realmente é uma ciência.
agosto 8th, 2014 às 11:21 AM
Proponho uma coisa. Uma vez que não estamos mais discutindo nada que tenha a ver com maus espíritos da bíblia neste tópico, o qual, já passou dos mil comentários e considerando que o assunto parapsicologia está sendo abordado em tópico mais recente, justamente o que estamos a discutir aqui, que tal passarmos a discutir o assunto lá e deixar o artigo de mrh descansar em paz?
agosto 8th, 2014 às 11:29 AM
Marciano,
sugestão negada. Gosto de tudo arrumado no mesmo lugar, sem ficar saltando de um post para outro. Vou até apagar as mensagens no outro tópico.
agosto 8th, 2014 às 11:53 AM
Deixe que eu as transponha para cá primeiro.
agosto 8th, 2014 às 11:57 AM
A que começa com “A falta de livre-arbítrio é uma desgraça…” pertine com aquele tópico.
Deve ficar por lá.
agosto 8th, 2014 às 11:59 AM
Já este comentário deve ficar por aqui, uma vez que o assunto está sendo discutido aqui.
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O que eu acho que seria realmente estranho é dezenas de milhares de pessoas darem os mais variados escores para o jogo e nenhuma delas acertar. Isto seria, realmente, algo sobrenatural.
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Quanto ao anão gigante ou anãozinho gigante, ainda que se diga que só MONTALVÃO proponha sua existência como ser real e que seja com espírito jocoso, muitas outras religiões e crenças começaram assim mesmo.
Irmãs fraudulentas que dizem se comunicar com espíritos, não sei se de brincadeira ou com algum propósito escuso, deram nascimento à ciência espírita.
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Joseph Smith, com sua conversa de anjos e placas de ouro que somem milagrosamente, deram origem a uma seita maluca que cresce até hoje.
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Alguns políticos espertos do passado, fazendo uma colcha de retalhos interminável com pregações de doudos que andavam pela Palestina há alguns séculos acabaram criando uma religião que se dividiu em dezenas de milhares de denominações, crescendo até hoje.
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A parapsicologia deveria investigar (se é que já não o faz) a aparição de santas ou santos em torradas, em manchas na parede, na bunda de cachorros, etc.
Dizer que isso é pareidolia não convence, pois todos sabemos que uma das manifestações da santidade ou da mediunidade é justamente ficar aparecendo em manchas de escorrimento de água na parede, em bundas de cachorro, em torradas.
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Há muita coisa a ser estudada.
Tem o chupa-cabras, o pé-grande, o Ieti, o Monstro de Loch Ness.
Nem só de anões gigantes viveria a parapsicologia.
agosto 8th, 2014 às 12:13 PM
Agora acho que está tudo certo.
agosto 8th, 2014 às 12:17 PM
Montalvão disse:
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“ok, só falta outros pesquisadores repetirem os testes, e porem McMullen, ou quem alegar igual poder, sob verificação controlada e conseguir resultados conclusivos… coisa simples, talvez semana que vem esteja já demonstrado…”
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Já foi demonstrado e admitido. Veja o artigo de Noble publicado no Journal of Canadian Studies em 1982, em que se lê na página 179:
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“The psychic predictions confirmed by later excavations at the Boys site were truly astounding!”
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Em português:
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“As previsões psíquicas confirmadas por escavações posteriores no sítio Boys eram verdadeiramente espantosas!”
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Feliz? E isso foi antes do Schwartz repetir os testes com o McMullen e fazer novas descobertas baseado em suas previsões.
agosto 8th, 2014 às 1:09 PM
s)” não, não foi “desbancar a paranormalidade dos eventos”, foi denunciar evidentes malandros, quais Inre Cristo, Thomas Green Morton e outros.”
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VITOR: QUE ALEGAVAM SER PARANORMAIS. Foi o que o Wiseman tentou fazer no caso Natasha Demkina, que alegava ou lhe atribuíam uma certa “visão de raios-x”. Então, absolutamente NADA de diferente.
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COMENTÁRIO: alegar ser paranormal não faz necessariamente do alegador um. Aliás, visto que a paranormalidade está na berlinda desde que nasceu, até os que aparentam ter “poderes” são apenas supostos dotados. De qualquer modo, quando um alegado começa a crescer na mídia, realizando feitos expressivos, a tempo e hora, pode-se-lhe aplicar a conjetura de Moi2: “a fraude consciente é concretamente deduzida ante a intensidade dos poderes”. Natasha Demkina é uma para a qual a conjetura citada se adequa qual terno sob medida, Wiseman apenas buscou oficializar a evidência.
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t) “Quevedo, mais ou menos qual sua bela pessoa, é crente em telepatia, clarividência, aportes, ectoplasmia…”
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VITOR: Que comparação tosca e equivocada…
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COMENTÁRIO: nem tanto, há mais em comum entre os dois que supõe nossa modesta sapiência.
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u) o mesmo não se pode dizer do Wiseman…”
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VITOR: Isso é indiferente para uma pessoa ser parapsicóloga ou não. O Wiseman aceita ser chamado de parapsicólogo sem problemas. Só interpretações forçadíssimas ou muita imaginação do Marciano para colocar em dúvida a resposta do Wiseman…
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COMENTÁRIO: também tenho dúvidas se Wiseman respondeu como responderia se fosse numa entrevista. A reflexão do Marciano está correta: parapsicólogo é quem acredita na “força psi” e busca demonstrá-la. Nessa busca irá encontrar quem lhe pareça dotado, quem se demonstre iludido e quem seja simulador. Dependendo da competência do sujeito ele denunciará os erros e as safadezas e defenderá a legitimidade dos que aprovar: tal não se dá com Wiseman, Randi, ciosos, após muitas observações e testes, da irrealidade do paranormal… aliás, James Randi também investiga as alegações do paranormal, você o classificaria como parapsicólogo?
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v) “fico no “muitos acreditam que sim”, pois é, muitos acreditam que espíritos comunicam, que Mirabelli levitou, que Katie King era um espírito vestido de carnes, que Otília Diogo trazia Josefa do além; muitos acreditam que Asthar Sheran comunica telepaticamente com terráqueos; muitos afirmam ter recebido ligações telefônicas do além, terem ouvido vozes em rádios escangalhados… pô, tá certo que a pesquisa psi verifica alegações anômalas, mas deve ter limites…”
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VITOR: Esse pensamento de ter que ter “limites” é muito perigoso… cada um tem a liberdade de pesquisar o que quiser. E pesquisar a transcomunicação tem uma importância social, já que não é pequeno o número de pessoas que acredita em tal coisa.
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COMENTÁRIO: cada um pesquisa o que quiser: eu investigo o anãozinho gigante há trinta anos e tenho um caminhão de evidências de sua atuação e poderes, estou só esperando o momento propício para a divulgação… Porém, entre pesquisar o que quiser e supor que qualquer modismo místico possa ter ou ser paranormalidade (ou espiritualidade) vai grande diferença. Mas, num ponto você está certo: há quem acredite que TCI seja legítima, inclusive defende a existência de estações transmissoras no além e comunicados espirituais por telefone, computador, rádios quebrados: seria também o seu caso?
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x)”nada a ver: a TCI não produziu frutos que estimulem a parapsicologia”
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VITOR: O atigo que indiquei mostra que produziu frutos sim…
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“The most exhaustive tests were made in 1996 by Professor Mario Festa, a nuclear physicist at the University of Naples.8 In the presence of researchers from Il Laboratorio, an Italian research center dedicated to the investigation of the authenticity of paranormal voice phenomena, Festa tested the pertinent electric and magnetic fields while the voices were being heard. With the radio off, the electric field measured 0.71 V/m and the magnetic field measured 0 mT. With the radio switched on, the electric field rose to 2.15 V/m and the magnetic field rose to 0.11 mT. However, while the anomalous voices were heard, the electric field oscillated between 0.54 and 0.81 V/m, and the magnetic field remained at 0 mT. In another experiment Festa, together with electronic engineer Franco Santi, removed both the frequency modulation valve and the intermediate oscillation valve from the radio. This should have silenced radio transmission across all wave bands. Yet the voices continued unaltered, without noticeable loss of signal. In his report published in 2002, Festa concluded that the results confound the known laws of physics.8”
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COMENTÁRIO: fico a imaginar o que não rolaria numa festa dada por esse Festa… Então o sujeito retira as válvulas (!) do rádio e mesmo assim os espíritos continuaram a “falar”? Ora, por que não retirou logo o rádio e não levantou o dedo médio? Assim a espiritualidade falaria pela ponta do dedo, ou penduraria uma cueca usada no varal e a espiritualidade a usaria para comunicar… o bagulho é muito doido. Festa garante que seus experimentos “confundem” as leis da física… um portento científico desses e ninguém sério deu atenção… vai entender…
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y) “nem significa que a SPR o nivelava a aparições e assombrações. O certo é que as suposições de “poderes admiráveis” na técnica hipnótica, pregada por alguns, inclusive alguns membros da SPR, jamais se confirmaram”
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VITOR: Você inclui nisso até a insensibilidade à dor???
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COMENTÁRIO: confusão sensorial e analgesia são reais efeitos conhecidos da hipnose, conhecidos desde os estudos iniciais. O resultado visual é surpreendente, mas a explicação simples: a mente acata a sugestão direcionada e a trabalha como se fora realidade. Diga a um hipnotizado, num dia de calor, que faz um frio danado e ele tiritará; dê uma cebola a um sugestionado, dizendo ser maçã e ele a saboreará satisfeito. Essas peculiaridades do hipnotismo é que deram a falsa impressão de que o hipnotizado se transforma em super-humano e até se torna paranormal: nos casos em que a sugestão acatada não pode ser realizada objetivamente, a mente tenta cumpriro que julga ser a coisa, por exemplo: sugira a um infeliz que ele viveu outras vidas e uma fabulação correspondente será construída, mas faça a experiência comigo, pois é mais provável surgir vida amassada que passada…
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z)” a técnica hipnótica sobreviveu porque tem um aspecto legítimo. Já as assombrações, levitações, telepatias, mesas girantes, aportes… cadê?”
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VITOR: Telepatia está viva e operante nos testes ganzfeld e de mentes entrelaçadas.
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COMENTÁRIO: note como a paranormalidade encolheu: dos feitos garantidos reais no passado (ectoplasmia, aportes, bilocação, levitações, contatos com o mundo espiritual, etc.), hoje só resistem a telepatia, clarividência e precognição (que não deixa de ser clarividência). Realmente, a telepatia está viva e operante: com resultados ligeiramente acima do esperado pelo acaso, destronando a crença pioneira de que fosse “força” ativa e comum, e mostrando que, se existir de fato, será algo de natureza incerta, tênue, incontrolada, de ocorrência esporádica e sem utilidade. Nunca é demais lembrar que mesmo parapsicólogos dizem: “sequer sabemos se psi existe”…
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aa) “as aspas no paranormal, na frase acima, significa o quê? Se está propondo algo de paranormal na hipnose aí é que babou geral!”
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VITOR: A insensibilidade à dor ERA TÃO PARANORMAL que era visto por muitos como fraudulenta. Mas mostrou-se que era verdade e acabou senso aceita pelo mainstream.
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COMENTÁRIO: o que se mostra como se confundem as coisas nessa área…
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ab) “Só pode estar brincando. Que eu saiba, a parapsicologia investiga as alegações para ver se os fenômenos psi são reais. Se descobre que não são, para que continuar estudando alegações?”
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VITOR: Para mostrar às pessoas envolvidas que não são mesmo reais. Vai continuar havendo uma tarefa de educação pública. Por exemplo, tem gente que acha que o fogo-fátuo é sinal de espíritos ainda, apesar de ser um fenômeno totalmente explicado. Uma pessoa que disser que viu um espírito num cemitério poderá caberá ao parapsicólogo (ou a outro cientista, talvez um químico, aí tanto faz) mostrar para ela que aquele espírito era apenas um fogo-fátuo. Pode mandá-la ler ou reproduzir o fenômeno em laboratório para convencê-la de forma mais eficaz.
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COMENTÁRIO: para desestimular superstições e esclarecer confusões não se faz necessária a parapsicologia. Com ou sem parapsicologia, um observador menos medroso nota que o fogo-fátuo é fenômeno ligado ao cemitério e dali não sai. Com um pouco de reflexão concluirá que se trata de algo que acontece devido às características do local, talvez lembre ter visto fenômeno semelhante em outros sítios, menos “ameaçadores”, como áreas pantanosas. A parapsicóloga intenta demonstrar a paranormalidade, o que não for o buscado, e enquanto não achá-la os parapsicólogos fazem o que podem e devem. Às vezes confundem mais que esclarecem… Há tempos, no Rio de Janeiro, uma casa ficou famosa porque dizia-se que “vertia sangue”, parapsicólogos foram consultados e afirmaram tratar-se de “poltergeist”. Porém, um investigador da polícia civil (que não era parapsicólogo) elucidou a charada: na casa vivia casal de idosos, a mulher, diabética e mal das vistas, costumava ter hemorragias espontâneas nas pernas. Ela não sentia o sangue escorrendo(perda de sensibilidade devido a doença) mas, depois, via a casa ensanguentada…
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Agora, com licença, meu cachorro está paranormalmente latindo no quintal e preciso ver o que sucede… quem sabe não é um poltergeist?
agosto 8th, 2014 às 2:59 PM
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r) “o termo “médium” é usado um tanto frouxamente em diversos artigos sobre o paranormal. Defendo que a distinção deva ser clara nesse mar de confusão em que estamos debatetivamente mergulhados. Uma coisa é a parapsicologia estudar médiuns, ou seja, investigar as alegações de contato com os mortos, isso a psicologia faz, a antropologia faz, a sociologia faz… nós fazemos… Outra coisa é um dito parapsicólogo aplicar a expressão sem clarificar a que se refere.”
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VITOR: Há parapsicólogos que aceitam psi ou espíritos como explicação para a mediunidade (em alguns casos). Assim, a mediunidade, tendo como explicação espíritos, é um campo dentro da Parapsicologia, e não à parte dela.
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COMENTÁRIO: a conjetura do seja a mediunidade no âmbito da pesquisa psi é questão a ser resolvida e esclarecida pela parapsicologia. A hipótese espírita concorre com as suposições parapsicológicas. São duas linhas de leitura diversas e não harmonizáveis (a não ser que se demonstre que espíritos realmente comunicam e o fazem telepaticamente, aí será festa que nem o Festa conseguirá suplantar). Acontece que “médium” é expressão típica do espiritismo/espiritualismo, significando “aquele que interage com espíritos de mortos”. Se a parapsicologia não assume que médium seja contatador de desencarnados (e parece que não assume, com exceção da “parapsicologia espírita”), então a utilização da palavra frouxamente constitui equívoco “dos brabo”.
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aa) “as aspas no paranormal, na frase acima, significa o quê? Se está propondo algo de paranormal na hipnose aí é que babou geral!”
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VITOR: A insensibilidade à dor era tão paranormal que era visto por muitos como fraudulenta. Mas mostrou-se que era verdade e acabou senso aceita pelo mainstream.
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Veja os objetos de estudo da SPR:
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The objects of the society consisted of the following points:
“1. An examination of the nature and extent of any influence that may be exerted by one mind upon another, apart from any generally recognized mode of perception.
2. The study of hypnotism and the forms of so-called mesmeric trance, with its ALLEGED insensibility to pain; clairvoyance and other allied phenomena.”
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VITOR: O tempo tratou de confirmar a insensibilidade à dor através da hipnose. Veja que a insensibilidade à dor foi colocada ao lado da clarividência. E ambas eram vistas como coisas “alegadas”, sem confirmação. E, naturalmente, fantásticas.
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COMENTÁRIO: note que a SPR ainda fazia referência a hipnose remetendo-a ao passado supersticioso, ao sinonimizá-la com o “transe mesmérico”. Você parece impressionado com a supressão hipnótica das sensações dolorosas, pois no âmbito da confusão sensitiva coisas admiráveis acontecem com quem sob indução aprofundada. Soube de um oficial do exército que hipnotizava recrutas e os fazia executar quantidade de exercícios que jamais realizariam quando vigilantes. Pareciam ter se transformado em super-homens. No dia seguinte, sequer conseguiam soerguer-se da cama. Eu mesmo, durante um treinamento, deixei-me hipnotizar perante grupo de assistentes. Durante o processo percebia-me no ambiente, mas de uma forma difusa, como acontece com quem sob efeito de certos anestésicos. Em dado momento ouvi alguns dos presentes soltaram gritos de espanto. Registrei o acontecido qual quem houve burburinho na vizinhança sem ligar maior atenção; no mesmo momento notei leve toque em minha bochecha direita, como se alguma coisa nela fosse encostada, bem de leve. Após despertar tomei ciência de que o operador apertura minha pobre bochechinha qual estivesse torcendo roupa molhada. Bem que, desperto, a sentia dolorida, mas, até ser informado do acontecido, não atinava a razão do incômodo.
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VITOR: Bom, Montalvão, quanto às lembranças, eu fico com as diversas definições acadêmicas que apresentei. Se você quiser fazer eu mudar de ideia, apresente outros acadêmicos dizendo que as memórias falsas não podem ser chamadas de memórias. Ok? Até lá, fiquemos discordando então…
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COMENTÁRIO: não é necessário, a sementinha já foi plantada…
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VITOR: Quanto aos experimentos de mentes entrelaçadas, sim, Dean Radin está fazendo escola. Veja esse artigo publicado no Psychoanalytic Dialogues, 24:109–121, 2014
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http://www.deanradin.com/FOC2014/TelepathicEntanglements.pdf
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COMENTÁRIO: vou examinar, e talvez (quem sabe?) Dean Radin consiga convencer-me de alguma de suas ideias (ainda não pude abrir o arquivo, não sei se o problema é do lado meu ou do outro), contudo, acho meio difícil sair no mesmo bloco que ele. Por ora registro que assim como existem os idiot sevant (gênios idiotas) creio que existam os geniozinhos deslumbracis, dentre os quais Radin é nobre representante, mas, claro, posso mudar de pensamento: vai ver dou uma entrelaçada com o bruto e tudo se resolve, no bom sentido, óbvio…
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i)”Sou obrigado a dar razão a MONTALVÃO, quando diz que a parapsicologia investigaria alegações de avistamento do anãozinho gigante;”
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VITOR: Você conhece alguém além do Montalvão que alegue isso?
Se diversas pessoas começarem a alegar isso, ótimo, a Parapsicologia investigará e cumprirá sua função social de explicar a verdadeira natureza do fenômeno, talvez uma ilusão, talvez uma alucinação… a pesquisa dirá, porque a Parapsicologia continuará viva e atuante.
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COMENTÁRIO: preconceito, hem? Natasha deninka (ou o que seja), embora não seja única ostenta fenômeno raro, e fica um monte de bobalhão só “oh!, ai! Ôôô!”, até que Wiseman foi lá e acabou com a gracinha: visão de raio-x… cada uma… nem o homem de Krypton…
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Mas eu não reporto só contatos com o anãozinho, também falo com Deus, o qual me revela coisas indizíveis, que não posso contar para ninguém. Neste caso, não sou o único a dar testemunho de tal encontro, na Bíblia e nas religiões está cheio de gente que entrevista o divino. Pronto, agora estou apto a ser perquirido pela parapsicologia operante. Mas…, pensando melhor, é melhor que não venham: já pensou um monte de parapsicólogo fominha a devorar meu pão com manteiga e meu arroz com ovo, duramente conquistados? Esses caras, é sabido, comem pracaramba e não deixam um tostão de gruja…
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MARCIANO: Será que VITOR vai dizer que Anão Gigante é diferente de Anãozinho Gigante?
Não duvido.
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COMENTÁRIO: são diferentes, embora feitos de igual substância: um é pai do outro que é filho, mas quem é quem não sei dizer…
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MARCIANO: Vou fazer uma previsão do futuro, nos moldes da ciência vitoriana (do Vitor, não da rainha):
nos próximos 180 dias choverá pelo menos uma vez na Praça Mauá, no RJ.
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COMENTÁRIO: poderia ser mais explícito? Há um ano careço ir ao Rio resolver uns trecos e venho protelando, decidi que nos próximos 180 encetarei a jornada, mas se chover, desisto. Então esclareça: vai chover só na Praça Mauá, reduto de cabarés? Ou também nas adjacências? Quer saber? Melhor não ir… tô tão bem no meu palácio do amor canino…
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pazranormalidade para todos, amém.
agosto 8th, 2014 às 3:03 PM
Montalvão,
prosseguindo:
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I) “alegar ser paranormal não faz necessariamente do alegador um.”
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E eu disse o contrário? O parapsicólogo vai testar a alegação. Ponto.
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II) “Aliás, visto que a paranormalidade está na berlinda desde que nasceu, até os que aparentam ter “poderes” são apenas supostos dotados. De qualquer modo, quando um alegado começa a crescer na mídia, realizando feitos expressivos, a tempo e hora, pode-se-lhe aplicar a conjetura de Moi2: “a fraude consciente é concretamente deduzida ante a intensidade dos poderes”. Natasha Demkina é uma para a qual a conjetura citada se adequa qual terno sob medida, Wiseman apenas buscou oficializar a evidência.”
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E nisso ele agiu como parapsicólogo.
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III) “nem tanto, há mais em comum entre os dois que supõe nossa modesta sapiência.”
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Se é mais do que supõe sua sapiência, como vc sabe? 🙂
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IV) “também tenho dúvidas se Wiseman respondeu como responderia se fosse numa entrevista.”
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Mas agora já foi…
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V) “A reflexão do Marciano está correta: parapsicólogo é quem acredita na “força psi” e busca demonstrá-la.”
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Historicamente isso não se sustenta, já que vários membros da SPR eram completamente céticos. Se vc quer ir contra fatos, fazer o quê?
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VI) “aliás, James Randi também investiga as alegações do paranormal, você o classificaria como parapsicólogo?”
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Não porque o trabalho dele não é científico.
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VII) “Mas, num ponto você está certo: há quem acredite que TCI seja legítima, inclusive defende a existência de estações transmissoras no além e comunicados espirituais por telefone, computador, rádios quebrados: seria também o seu caso?”
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Precisa mesmo responder?
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VIII) “fico a imaginar o que não rolaria numa festa dada por esse Festa… Então o sujeito retira as válvulas (!) do rádio e mesmo assim os espíritos continuaram a “falar”? Ora, por que não retirou logo o rádio e não levantou o dedo médio? Assim a espiritualidade falaria pela ponta do dedo, ou penduraria uma cueca usada no varal e a espiritualidade a usaria para comunicar… o bagulho é muito doido. Festa garante que seus experimentos “confundem” as leis da física… um portento científico desses e ninguém sério deu atenção… vai entender…”
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Daí a importância da Parapsicologia ter maior divulgação…
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IX) “confusão sensorial e analgesia são reais efeitos conhecidos da hipnose, conhecidos desde os estudos iniciais.”
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Conhecidos mas desacreditados! Daí porque a SPR foi investigar e acabou por validar o efeito analgésico, adentrando o mainstream. Então a Parapsicologia já produziu frutos sim…
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X)”note como a paranormalidade encolheu: dos feitos garantidos reais no passado (ectoplasmia, aportes, bilocação, levitações, contatos com o mundo espiritual, etc.), hoje só resistem a telepatia, clarividência e precognição (que não deixa de ser clarividência).”
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Uai, mataram todos os médiuns de ontem para hj e não me avisaram? Desde quando já puseram uma pá do cal no tópico “contatos com o mundo espiritual”?
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XII) “Realmente, a telepatia está viva e operante: com resultados ligeiramente acima do esperado pelo acaso,”
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Desde quando 45% contra 25% é um resultado “ligeiramente acima do acaso” para as populações artísticas?
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XIII)” destronando a crença pioneira de que fosse “força” ativa e comum, e mostrando que, se existir de fato, será algo de natureza incerta, tênue, incontrolada, de ocorrência esporádica e sem utilidade.”
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Já citei diversas utilidades, como avisar quando um parente está em perigo ou mal… há vários casos na literatura assim (o que também mostra que é “força” ativa e comum).
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XIV)”Nunca é demais lembrar que mesmo parapsicólogos dizem: “sequer sabemos se psi existe”…”
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Da última vez que olhei o que li foi ” considero que já existem evidências para que os fenômenos que chamamos de psi sejam chamados de fenômenos psicológicos anômalos. Por que anômalos? Porque, apesar de reconhecermos sua natureza psicológica e algumas de suas variáveis, não temos uma teoria suficientemente abrangente que os abarque com outros fenômenos psicológicos melhor conhecidos. O problema, então, seria teórico. Por que a Psicologia ainda não incorporou psi? Se fizermos uma rápida apreciação das publicações psicológicas que estão se abrindo para pesquisas psi, teremos uma constatação de que a questão é de tempo! Cada vez mais as revistas especializadas publicam estudos de psi. Mas, não podemos esquecer, como bem analisou James McClenon e outros, que a aceitação de uma nova área de pesquisa é muito mais ligada a fatores retóricos e políticos do que exclusivamente evidencial ou metodológico. Mais do que nossas evidências, o que decide é o poder, ou o autoritarismo do stablishment científico. […] Assim, de meu ponto de vista, não apenas existem razões baseadas em evidências empíricas e teóricas, como também existem razões práticas para que os fenômenos psi venham a ser incorporados pela Psicologia e por outras ciências. Louvo para que isso aconteça antes de minha morte e enquanto eu estiver ativo na área, apesar de estar consciente de que isso deverá ocorrer em futuro remoto.”
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XV)”o que se mostra como se confundem as coisas nessa área…”
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E mostra também que a Parapsicologia já teve ao menos uma das suas alegações aceitas pelo mainstream.
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XVI)”para desestimular superstições e esclarecer confusões não se faz necessária a parapsicologia.”
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É o mesmo que dizer que para desestimular a violência não precisava da polícia, bastava o exército… ajuda nunca é demais…
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XVII)” Com ou sem parapsicologia, um observador menos medroso nota que o fogo-fátuo é fenômeno ligado ao cemitério e dali não sai.”
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Ah, Montalvão, para! Vc sabe que tem gente que até em feitiço acredita! O povão não tem esse olhar crítico!
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XVIII) “Há tempos, no Rio de Janeiro, uma casa ficou famosa porque dizia-se que “vertia sangue”, parapsicólogos foram consultados e afirmaram tratar-se de “poltergeist”. ”
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Vc fala como se tratassem o poltergeist como algo paranormal ou sobrenatural… a reportagem deixa claro que não era esse o sentido dado por eles:
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http://umavisaodomundo.com/2008/06/sangue-jorra-casa-jundiai/
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“Segundo o parapsicólogo Oscar Gonzalez Quevedo, o padre Quevedo, também acredita que o fenômeno tenha sido provocado pelos moradores ou por alguém próximo a eles. “Nada mais é do que uma descarga emocional, um ato movido pelo inconsciente. Não há nada de paranormal ou sobrenatural nisso.”
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Além do Padre Quevedo, há ainda a Fátima Regina Machado, professora da PUC-SP e especialista nos chamados fenômenos Poltergeist (episódios falsamente sobrenaturais). De acordo com a professora Fátima, é provável que o sangue seja uma espécie de expressão inconsciente de problemas emocionais vividos pela família. “É o que chamamos de psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist.”
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A reportagem deve ter feito uma transcrição e mesmo adulteração horrível das palavras da Fátima, mas mesmo assim fica mais ou menos claro que não tratavam como algo paranormal, nem fizeram afirmações taxativas.
agosto 8th, 2014 às 3:10 PM
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“ok, só falta outros pesquisadores repetirem os testes, e porem McMullen, ou quem alegar igual poder, sob verificação controlada e conseguir resultados conclusivos… coisa simples, talvez semana que vem esteja já demonstrado…”
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VITOR: Já foi demonstrado e admitido. Veja o artigo de Noble publicado no Journal of Canadian Studies em 1982, em que se lê na página 179:
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“As previsões psíquicas confirmadas por escavações posteriores no sítio Boys eram verdadeiramente espantosas!”
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COMENTÁRIO: pô! e pô dos grandes! Eu esperava que em uma semana o confirmativo viesse e ele retroagiu a 1982: verdadeira paranormalidade reversa!
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NOble, Noble… lembro de já ter ouvido falar mas não estou lembrando… será que é um cético que vive a investigar alegações fantásticas e demonstrar-lhas estrupiciosas? Pelo jeito é isso…
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VITOR: FELIZ? E isso foi antes do Schwartz repetir os testes com o McMullen e fazer novas descobertas baseado em suas previsões.
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COMENTÁRIO: já sou feliz… sem precisar ouvir essas coisas…
agosto 8th, 2014 às 3:19 PM
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III) “nem tanto, há mais em comum entre os dois que supõe nossa modesta sapiência.”
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VITOR: Se é mais do que supõe sua sapiência, como vc sabe?
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COMENTÁRIO: por clarividência, ora…
agosto 8th, 2014 às 3:34 PM
III) “nem tanto, há mais em comum entre os dois que supõe nossa modesta sapiência.”
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VITOR: Se é mais do que supõe sua sapiência, como vc sabe?
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COMENTÁRIO: por clarividência, ora…
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COMENTÁRIO2: eu tavo brincando: não foi por visão clarividente não, foi o anãozinho gigante quem mo revelou…
agosto 8th, 2014 às 5:10 PM
Marciano,
comentando:
01 – “É que a parapsicologia se diz ciência, portanto, se provasse que fenômenos psi não existem, essa prova seria científica, não havendo razão para continuar a investigar alegações do que já saberia serem mentira.”
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Poderia investigar para demonstrar que o alegador estava fraudando e assim evitar que mais pessoas fossem enganadas.
agosto 8th, 2014 às 5:28 PM
XIX) “a conjetura do seja a mediunidade no âmbito da pesquisa psi é questão a ser resolvida e esclarecida pela parapsicologia. A hipótese espírita concorre com as suposições parapsicológicas. São duas linhas de leitura diversas e não harmonizáveis (a não ser que se demonstre que espíritos realmente comunicam e o fazem telepaticamente, aí será festa que nem o Festa conseguirá suplantar). Acontece que “médium” é expressão típica do espiritismo/espiritualismo, significando “aquele que interage com espíritos de mortos”. Se a parapsicologia não assume que médium seja contatador de desencarnados (e parece que não assume, com exceção da “parapsicologia espírita”), então a utilização da palavra frouxamente constitui equívoco “dos brabo”.”
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Não assume mas também não descarta. E em alguns casos como dos comunicadores esporádicos diz clara e abertamente que espíritos são a melhor explicação.
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XX) “COMENTÁRIO: note que a SPR ainda fazia referência a hipnose remetendo-a ao passado supersticioso, ao sinonimizá-la com o “transe mesmérico”. Você parece impressionado com a supressão hipnótica das sensações dolorosas”
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E quem não ficaria? Por isso que foi investigado, de tão difícil de acreditar. Ainda mais, como lembro de já ter lido, assistindo uma pessoa ser amputada sem anestesia e ignorar a dor…
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XXI)”preconceito, hem? Natasha deninka (ou o que seja), embora não seja única ostenta fenômeno raro, e fica um monte de bobalhão só “oh!, ai! Ôôô!”, até que Wiseman foi lá e acabou com a gracinha: visão de raio-x… cada uma… nem o homem de Krypton…”
.
O Wiseman não acabou. Ela passou no teste de um ponto de vista científico (a chance de ela acertar ao acaso era de 2%, abaixo dos 5% exigidos. Ela combinou 4 de 7 corretamente). Ela não passou de um ponto de vista contratual (o contrato dizia que precisava acertar 5 em 7). São coisas bem diferentes…
agosto 8th, 2014 às 7:22 PM
MARCIANO: “01 – “É que a parapsicologia se diz ciência, portanto, se provasse que fenômenos psi não existem, essa prova seria científica, não havendo razão para continuar a investigar alegações do que já saberia serem mentira.”
.
VITOR: Poderia investigar para demonstrar que o alegador estava fraudando e assim evitar que mais pessoas fossem enganadas”.
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MARCIANO: Nossa! Mais escorregadio do que bagre ensaboado…
Uma ciência especializada em desmascarar fraudadores…
É da natureza humana afastar-se de dados que desafiam seus preconceitos, tendendo a procurar – e a acreditar em – dados que os reforçam.
Never retreat, never surrender.
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VITOR:
“O Wiseman não acabou. Ela passou no teste de um ponto de vista científico (a chance de ela acertar ao acaso era de 2%, abaixo dos 5% exigidos. Ela combinou 4 de 7 corretamente). Ela não passou de um ponto de vista contratual (o contrato dizia que precisava acertar 5 em 7). São coisas bem diferentes…”.
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MARCIANO:
Estou com a impressão de já ter antecipado isto.
“Fiz um teste com dez médiuns, consistente em adivinhar o número que daria num dado jogado uma única vez.
Todos anotaram suas predições previamente.
Dois anotaram o número 5. Os outro oito anotaram números diferentes (1 – 1 -3 – 4 – 6 – 4 – 2 e 2, respectivamente).
Joguei o dado e deu 5.
Sabido que a probabilidade de acerto é de 1/6, ou aproximadamente 16.6%, calculei a média de acertos.
Dois tiveram 100% de acertos, os outros oito, 0%.
A média de acertos foi de 20%, bem acima dos esperados 16,6%.
Fiquei impressionado”.
agosto 8th, 2014 às 7:27 PM
Com o advento da televisão a cabo e, mais tarde, da internet, o número de fontes de informação se multiplicou enormemente. A informação foi fragmentada e, então, atomizada. Já se foi o tempo em que éramos forçados a escolher uma dentre três informações. Agora há tantas opções que, de repente, podemos encontrar uma fonte de informações que nos seja menos desconfortável.
Cada vez mais, as pessoas parecem estar procurando fontes de informações que reforcem suas crenças, sem desafiá-las. Não precisamos mais confrontar ideias que nos forcem a reavaliar nossas posições. Em vez disso, podemos agora ler apenas aquilo com que já concordamos. Podemos nos afundar em nossos mitos, sem nos preocupar com a inconveniência da dúvida.
agosto 8th, 2014 às 8:12 PM
Marciano,
comentando:
a) “Nossa! Mais escorregadio do que bagre ensaboado…
Uma ciência especializada em desmascarar fraudadores…
É da natureza humana afastar-se de dados que desafiam seus preconceitos, tendendo a procurar – e a acreditar em – dados que os reforçam.
Never retreat, never surrender.”
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Como assim, Marciano? O início da SPR foi justamente esse: buscar desmascarar os fraudadores. Alan Gauld informa:
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Muitos dos mais assíduos e capacitados pesquisadores foram originalmente impelidos pela descrença – por um desejo, digamos, de desmascarar um médium como fraudulento.
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I just give you the facts 😉
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b) “Estou com a impressão de já ter antecipado isto.”
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Acho que foi só impressão mesmo 🙂
agosto 8th, 2014 às 8:30 PM
Montalvão,
comentando:
XXII) “NOble, Noble… lembro de já ter ouvido falar mas não estou lembrando… ”
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É William C Noble, o mesmo que escreveu o obituário do Norman Emerson citando as pesquisas dele com a arqueologia intuitiva.
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XXIII) “será que é um cético que vive a investigar alegações fantásticas e demonstrar-lhas estrupiciosas? Pelo jeito é isso…”
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Muito provavelmente não. Mas o jornal achou digno de publicação seu artigo aceitando como válida a menção aos acertos extraordinários de McMullen.
agosto 8th, 2014 às 9:11 PM
VITOR: Como assim, Marciano? O início da SPR foi justamente esse: buscar desmascarar os fraudadores. Alan Gauld informa:
.
Muitos dos mais assíduos e capacitados pesquisadores foram originalmente impelidos pela descrença – por um desejo, digamos, de desmascarar um médium como fraudulento.
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I just give you the facts.
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MARTIAN: No, you don’t.
Who’s providing the information is Alan Gauld, not you.
And it’s not a fact, it’s an allegation.
The provider of the information is a British parapsychologist and historian of psychical research, who became a member of the Society for Psychical Research, London, in 1954, was co-opted to its Council in 1962, and was elected to the Council in 1966. From 1965 to 1970 he edited the SPR’s Journal and Proceedings, according to Gale Encyclopedia of Occultism & Parapsychology.
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THIS fact casts a doubt over the allegation.
What did you expect a parapsychologist to say?
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VITOR: b) “Estou com a impressão de já ter antecipado isto.”
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Acho que foi só impressão mesmo.
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MAN FROM MARS: Not so fast! I was just trying to show how statistics can be manipulated.
It was a rather dumb example, but on purpose. Numbers, by themselves, tell us nothing.
And YOU know that.
agosto 8th, 2014 às 9:26 PM
Et j’étais remplis du Saint Esprit, et j’ai me mis à parler en langues, selon que L’esprit m’a donné de m’exprimer. (Actes 2, 4).
agosto 8th, 2014 às 9:29 PM
Ich bin ein Medium.
agosto 8th, 2014 às 9:31 PM
Uno dei migliori.
agosto 8th, 2014 às 9:31 PM
MAN FROM MARS: “What did you expect a parapsychologist to say?”
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Your question still reveals a lot of prejudice. I don’t know what a parapsychologist would say, but a historian I really expect to tell me the true about the past. And you can check this by yourself:
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http://en.wikipedia.org/wiki/Frank_Podmore
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Most works published by members of the SPR have received negative reviews by the scientific community, however, Podmore was an exception as he gave rationalistic explanations for much of the psychical research that he studied and his books received good reviews in science journals.[4][5] His book Studies in Psychical Research received a positive review in the British Medical Journal which described his debunking of fraudulent mediums as scientific and came to the conclusion the “book is well worth reading, and it is agreeable reading, for the style is generally vigorous and not infrequently brilliant.”
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Hodgson’s life is much the same:
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Hodgson was sent by the SPR in 1884 to India to investigate Helena Blavatsky and concluded that her claims of psychic power were fraudulent.[3] Among the phenomena that Hodgson investigated was the supposed miraculous Theosophical letters from the Mahatmas which were said to magically appear over a four-year period in a cabinet in the Shrine Room at the Theosophical headquarters in Madres.[4] Hodgson in his report wrote that the letters were frauds and had been written by Blavatsky herself who had put them in the cabinet from an opening in her bedroom located behind the Shrine room.[4] Although a believer in mental mediumship, Hodgson was a critic of physical mediumship which he claimed was fraudulent. Some of the mediums that he exposed as frauds were William Eglinton, Eusapia Palladino, Henry Slade and Rosina Thompson.
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MAN FROM MARS: “I was just trying to show how statistics can be manipulated. It was a rather dumb example, but on purpose. Numbers, by themselves, tell us nothing.
And YOU know that.”
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It was not my intention to debate statistics, I was just showing the difference between a scientific test and a bet.
agosto 8th, 2014 às 9:33 PM
IK ben de beste parapsychologis ter wereld.
agosto 8th, 2014 às 9:34 PM
Genom arbetet och nåden av den helige ande.
agosto 8th, 2014 às 9:42 PM
I still don’t know why you put the label of prejudice on me. Would it be prejudice from you?
GAuld is not a historian, but a historian of psychical research.
Oh, you were referring to Frank Podmore.
According to wikipedia, he was an English author, founding member of the Fabian Society and psychical researcher.
Not a historian too, as far as I know.
Nor Hodgson.
But you must know better, as usual.
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I don’t want to debate statistics, but CHUBBY keeps saying that you are fond of statistical spiritism, whatever that may be.
agosto 8th, 2014 às 9:47 PM
I have to keep pressing F5, to see new comments.
agosto 8th, 2014 às 9:47 PM
That’s the cause of the delay in our discussion.
agosto 8th, 2014 às 9:52 PM
By the way, Wiseman didn’t bothered to write a single word in answer to my question, up to now.
agosto 8th, 2014 às 9:52 PM
I just checked it out in my mail box.
agosto 8th, 2014 às 9:55 PM
He simply ingored me, like I expected him to do.
Would you mind rephrasing your question to him?
You’re luckier than me.
It took him five minutes to answer you.
agosto 8th, 2014 às 9:55 PM
MAN FROM MARS: “I still don’t know why you put the label of prejudice on me.”
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You really seems to think that all parapsychologists think and act of the same way, like robots.
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MAN FROM MARS: GAuld is not a historian, but a historian of psychical research.
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This still seems a kind of historian to me 🙂
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MAN FROM MARS:Oh, you were referring to Frank Podmore.
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No, I wasn’t.
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MAN FROM MARS:According to wikipedia, he was an English author, founding member of the Fabian Society and psychical researcher. Not a historian too, as far as I know. Nor Hodgson. But you must know better, as usual.
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I mentioned Podmore and Hogdson because their lifes fit very well with what Gauld wrote about the SPR’s members.
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MAN FROM MARS: I don’t want to debate statistics, but CHUBBY keeps saying that you are fond of statistical spiritism, whatever that may be.
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Chhhhh… don’t call CHUBBY… he is sleeping 🙂
agosto 8th, 2014 às 10:02 PM
I know nothing about Podmore and Hodgson lives.
I will check them online.
I’ll be back soon.
I proned to bet that they were never close to be sceptics.
agosto 8th, 2014 às 10:03 PM
I’m proned…
agosto 8th, 2014 às 10:09 PM
Wikipédia returned that “Although a believer in mental mediumship, Hodgson was a critic of physical mediumship which he claimed was fraudulent”.
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I don’t think that believer in mental mediumship is the equivalent of sceptic.
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Will you e-mail Wiseman again or will you not?
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Meanwhile, I’ll see about Podmore.
agosto 8th, 2014 às 10:14 PM
Gauld wrote that the SPR’s members enjoyed to debunk fraudulent mediums, not they were skeptics in all.
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I will not e-mail Wiseman again.
agosto 8th, 2014 às 10:14 PM
About Podmore:
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“He was educated at Haileybury and Pembroke College, Oxford (where he first became interested in Spiritualism and joined the Society for Psychical Research — this interest remained with him throughout his life)”.
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Not a sceptic too, as I expected.
You’ll have to pull out a real sceptic from your tall hat.
agosto 8th, 2014 às 10:20 PM
I see, you said that they were debunkers, not skeptics.
Well, I don’t think I’ll be seeing any sceptic that became a parapsychologist.
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It was nice to type with you, but I have to go now.
The nitht is young and I “always get it up for the touch of the younger kind.
See ya!
agosto 8th, 2014 às 10:21 PM
MAN FROMS MARS: “Not a sceptic too, as I expected.”
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Not so fast…
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http://www.survivalafterdeath.info/researchers/podmore.htm
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From being a “believer” he gradually developed to a very sceptical critic whose caution was excessive and coupled with exceptional scientific and literacy gifts, acted as a brake in the early years of the SPR.
agosto 8th, 2014 às 10:22 PM
… night…
…nacht…
notte
nuit
RRRRRRRRRRRRRRR
agosto 8th, 2014 às 10:28 PM
Please, don’t erase our debate.
I liked it very much.
Now, I must really go.
All the best.
agosto 8th, 2014 às 11:53 PM
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I) “alegar ser paranormal não faz necessariamente do alegador um.”
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VITOR: E eu disse o contrário? O parapsicólogo vai testar a alegação. Ponto.
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COMENTÁRIO: há casos em que testes são dispensáveis: o parapsicólogo, ou mesmo um observador leigo atento, percebe, sem necessidade de verificação técnica, que certos poderosos são em verdade poderosos trapaceiros. Aliás, a parapsicologia presta desserviço ao esclarecimento por não assumir postura ostensivamente contrária e preventiva ante certos salafrários que se dizem dotados de “energias” intensas. Por exemplo, considerando que os resultados de experimentos técnicos dão conta de que o paranormal, se existir, terá sua paranormalidade tenuemente expressada, de forma não controlada e manifestada esporadicamente, deveriam ter como mote que todo sujeito que apareça fazendo coisas de que até o anãozinho gigante duvida, por regra, esse indivíduo será um enganador. Mas, qual nada, a gente vê pesquisadores viajando pelo mundo para constatar o que já sabem, ou mesmo para louvar espertalhões, qual sucedeu com equipe de americanos e europeus, dentre esses Stanley Krippner, que vieram ao Brasil tecer loas a Amir Amyden, um entortador de talheres, que fazia chover pedras semipreciosas, transformava arames em braceletes e “muitcho más”… Vá lá que verifiquem, só para confirmar o óbvio, mas muitos em vez de apontar as safadezas admiravelmente procedem ao inverso: autenticam os velhacos, para depois se desculparem (quando o fazem): “ó, desculpa aí, foi mal…”.
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Além disso, para testar alegações paranormais não se fazem necessários parapsicólogos: outros, de outras especialidades, desde que sejam perceptivos e tenham senso crítico, podem elucidar mistérios, desvelar malandragens e tirar aldrabões da jogada.
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II) “Aliás, visto que a paranormalidade está na berlinda desde que nasceu, até os que aparentam ter “poderes” são apenas supostos dotados. De qualquer modo, quando um alegado começa a crescer na mídia, realizando feitos expressivos, a tempo e hora, pode-se-lhe aplicar a conjetura de Moi2: “a fraude consciente é concretamente deduzida ante a intensidade dos poderes”. Natasha Demkina é uma para a qual a conjetura citada se adequa qual terno sob medida, Wiseman apenas buscou oficializar a evidência.”
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VITOR: E nisso ele agiu como parapsicólogo.
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COMENTÁRIO: errado, conforme o esclareci: não são só parapsicólogos os habilitados a descobrir falcatruas, há casos em que os pesquisadores do paranormal contribuem para o “crime” em vez de desvendá-lo. Relembre a dupla de patetas, Puthoff e Targ, “grandes” pesquisadores do paranormal, a autenticar, o sacripanta Uri Geller…
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V) “A reflexão do Marciano está correta: parapsicólogo é quem acredita na “força psi” e busca demonstrá-la.”
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VITOR: Historicamente isso não se sustenta, já que vários membros da SPR eram completamente céticos. Se vc quer ir contra fatos, fazer o quê?
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COMENTÁRIO: e, desde quando, a SPR é formada por parapsicólogos? Pelo que estou informado, lá dentro se vê de tudo e alguns são bem doidões…
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VI) “aliás, James Randi também investiga as alegações do paranormal, você o classificaria como parapsicólogo?”
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VITOR: Não porque o trabalho dele não é científico.
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COMENTÁRIO: rê, rê, quando não tem saída, inventa-se… vai ver trabalho científico é o do seu amigo Dean Radin, que ficou a achar correlações entre o atentado às Torres Gêmeas e as “premonições” que malucos postam no site dele, ou a expressiva e excessiva valoração à medíocre e discutível experiência telepática de Berger, ou os desenhos “futuristas” de McMoneagle… quem sabe?
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VII) “Mas, num ponto você está certo: há quem acredite que TCI seja legítima, inclusive defende a existência de estações transmissoras no além e comunicados espirituais por telefone, computador, rádios quebrados: seria também o seu caso?”
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VITOR: Precisa mesmo responder?
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COMENTÁRIO: talvez precise: nunca sabemos até onde as surpresas nos surpreenderão…
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VIII) “fico a imaginar o que não rolaria numa festa dada por esse Festa… Então o sujeito retira as válvulas (!) do rádio e mesmo assim os espíritos continuaram a “falar”? Ora, por que não retirou logo o rádio e não levantou o dedo médio? Assim a espiritualidade falaria pela ponta do dedo, ou penduraria uma cueca usada no varal e a espiritualidade a usaria para comunicar… o bagulho é muito doido. Festa garante que seus experimentos “confundem” as leis da física… um portento científico desses e ninguém sério deu atenção… vai entender…”
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VITOR: Daí a importância da Parapsicologia ter maior divulgação…
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COMENTÁRIO: tenho a impressão, aliás, vejo claramente, que em sua opinião só a parapsicologia é capaz de avaliar casos desse tipo… acha mesmo essa ideia válida?
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IX) “confusão sensorial e analgesia são reais efeitos conhecidos da hipnose, conhecidos desde os estudos iniciais.”
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VITOR: Conhecidos mas desacreditados! Daí porque a SPR foi investigar e acabou por validar o efeito analgésico, adentrando o mainstream. Então a Parapsicologia já produziu frutos sim…
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COMENTÁRIO: nossa senhora! Viu como sempre nos aguardam novas surpresas? De onde extraiu a ilação de que a SPR teve a ver com os estudos da hipnose, e que validou o “efeito anestésico” do procedimento? Quando a instituição foi criada haviam disponíveis pesquisas elucidativas a respeito dessa técnica (Braid, Charcot, Bernhein…), e cirurgias eram feitas em hipnotizados (naqueles tempos o único anestésico disponível era o clorofórmio). A SPR deve ter pretendido conferir alegações de que a hipnose facultava a produção de efeitos parapsíquicos, o que se sabe não é verdade.
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X)”note como a paranormalidade encolheu: dos feitos garantidos reais no passado (ectoplasmia, aportes, bilocação, levitações, contatos com o mundo espiritual, etc.), hoje só resistem a telepatia, clarividência e precognição (que não deixa de ser clarividência).”
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VITOR: Uai, mataram todos os médiuns de ontem para hj e não me avisaram? Desde quando já puseram uma pá do cal no tópico “contatos com o mundo espiritual”?
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COMENTÁRIO: os médiuns, enquanto legítimos interlocutores com o além, estão mortos desde a origem. Nem posso dizer o que é que a pesquisa do paranormal faz nessa área, tamanha a confusão (nem mesmo o termo “médium” é tecnicamente empregado, conforme vimos), mas posso, vagamente supor, que pretendem verificar casos de telepatia, clarividência…
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XII) “Realmente, a telepatia está viva e operante: com resultados ligeiramente acima do esperado pelo acaso,”
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VITOR: Desde quando 45% contra 25% é um resultado “ligeiramente acima do acaso” para as populações artísticas?
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COMENTÁRIO: êêêba, onde é que isso acontece, ou aconteceu? É sempre assim, experimentos em telepatia mostram que em 45% das tentativas o “contato” se estabelece? Estou aprendendo um monte de coisa nova…
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XIII)” destronando a crença pioneira de que fosse “força” ativa e comum, e mostrando que, se existir de fato, será algo de natureza incerta, tênue, incontrolada, de ocorrência esporádica e sem utilidade.”
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VITOR: Já citei diversas utilidades, como avisar quando um parente está em perigo ou mal… há vários casos na literatura assim (o que também mostra que é “força” ativa e comum).
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COMENTÁRIO: só mesmo de brincanagem… quando é que a telepatia avisou e livrou alguém do perigo? Só tem relatos anedóticos, e mesmo estes não “salvaram” ninguém. Toda vez que escrevo comentários no sítio envio, concomitantemente, sinal telepático. Até agora não houve resposta de um sucesso que seja. Considerando que o percentual é de 45% já deveriam ter retornado diversos “confirmamentos”…
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XIV)”Nunca é demais lembrar que mesmo parapsicólogos dizem: “sequer sabemos se psi existe”…”
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VITOR: Da última vez que olhei o que li foi ” considero que já existem evidências para que os fenômenos que chamamos de psi sejam chamados de fenômenos psicológicos anômalos. Por que anômalos? Porque, apesar de reconhecermos sua natureza psicológica e algumas de suas variáveis, não temos uma teoria suficientemente abrangente que os abarque com outros fenômenos psicológicos melhor conhecidos. O problema, então, seria teórico. Por que a Psicologia ainda não incorporou psi? Se fizermos uma rápida apreciação das publicações psicológicas que estão se abrindo para pesquisas psi, teremos uma constatação de que a questão é de tempo! Cada vez mais as revistas especializadas publicam estudos de psi. Mas, não podemos esquecer, como bem analisou James McClenon e outros, que a aceitação de uma nova área de pesquisa é muito mais ligada a fatores retóricos e políticos do que exclusivamente evidencial ou metodológico. Mais do que nossas evidências, o que decide é o poder, ou o autoritarismo do stablishment científico. […] Assim, de meu ponto de vista, não apenas existem razões baseadas em evidências empíricas e teóricas, como também existem razões práticas para que os fenômenos psi venham a ser incorporados pela Psicologia e por outras ciências. Louvo para que isso aconteça antes de minha morte e enquanto eu estiver ativo na área, apesar de estar consciente de que isso deverá ocorrer em futuro remoto.”
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COMENTÁRIO: bem, a considerar o texto, é tudo “questão de tempo”, vem, então, a pergunta: Será? De qualquer modo, a questão-raiz continua viva: does psi exist? Para alguns sim, para alguns…
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XV)”o que se mostra como se confundem as coisas nessa área…”
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VITOR: E mostra também que a Parapsicologia já teve ao menos uma das suas alegações aceitas pelo mainstream.
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COMENTÁRIO: qual alegação, a da analgesia em hipnose? Bem, se puder comprovar, por alguma fórmula mágica, que essa constatação proveio de estudos do paranormal…
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XVI)”para desestimular superstições e esclarecer confusões não se faz necessária a parapsicologia.”
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VITOR: É o mesmo que dizer que para desestimular a violência não precisava da polícia, bastava o exército… ajuda nunca é demais…
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COMENTÁRIO: não não é o mesmo, a comparação é excêntrica. Sua alegação, que parece postular que sem a parapsicologia enganos e superstições prosperam, não faz muito sentido, aliás, não faz sentido…
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XVII)” Com ou sem parapsicologia, um observador menos medroso nota que o fogo-fátuo é fenômeno ligado ao cemitério e dali não sai.”
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VITOR: Ah, Montalvão, para! Vc sabe que tem gente que até em feitiço acredita! O povão não tem esse olhar crítico!
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COMENTÁRIO: mesmo assim, mantenho a declaração por válida…
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XVIII) “Há tempos, no Rio de Janeiro, uma casa ficou famosa porque dizia-se que “vertia sangue”, parapsicólogos foram consultados e afirmaram tratar-se de “poltergeist”. ”
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VITOR: VC FALA COMO SE TRATASSEM O POLTERGEIST COMO ALGO PARANORMAL OU SOBRENATURAL… a reportagem deixa claro que não era esse o sentido dado por eles:
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http://umavisaodomundo.com/2008/06/sangue-jorra-casa-jundiai/
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“Segundo o parapsicólogo Oscar Gonzalez Quevedo, o padre Quevedo, também acredita que o fenômeno tenha sido provocado pelos moradores ou por alguém próximo a eles. “NADA MAIS É DO QUE UMA DESCARGA EMOCIONAL, UM ATO MOVIDO PELO INCONSCIENTE. Não há nada de paranormal ou sobrenatural nisso.”
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Além do Padre Quevedo, há ainda a Fátima Regina Machado, professora da PUC-SP e especialista nos chamados fenômenos Poltergeist (episódios falsamente sobrenaturais). De acordo com a professora Fátima, é provável que o sangue seja uma espécie de EXPRESSÃO INCONSCIENTE DE PROBLEMAS EMOCIONAIS VIVIDOS PELA FAMÍLIA. “É o que chamamos de psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist.”
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A reportagem deve ter feito uma transcrição e mesmo adulteração horrível das palavras da Fátima, mas mesmo assim fica mais ou menos claro que não tratavam como algo paranormal, nem fizeram afirmações taxativas.
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COMENTÁRIO: primeiro, não falo como se tratassem o poltergeist como algo paranormal ou sobrenatural, conheço as explicações. O problema é que eram inadequadas.
Segundo, não sei que “adulterações horríveis fizeram nas palavras de Fátima”, ela deu sua sugestão “psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist”, mas era só sangue de veias cujas paredes estavam fragilizadas pela doença crônica…
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Fui, do verbo tô indo…
agosto 9th, 2014 às 12:54 AM
Montalvão,
seguindo:
a) “há casos em que testes são dispensáveis: o parapsicólogo, ou mesmo um observador leigo atento, percebe, sem necessidade de verificação técnica, que certos poderosos são em verdade poderosos trapaceiros. Aliás, a parapsicologia presta desserviço ao esclarecimento por não assumir postura ostensivamente contrária e preventiva ante certos salafrários que se dizem dotados de “energias” intensas. Por exemplo, considerando que os resultados de experimentos técnicos dão conta de que o paranormal, se existir, terá sua paranormalidade tenuemente expressada, de forma não controlada e manifestada esporadicamente, deveriam ter como mote que todo sujeito que apareça fazendo coisas de que até o anãozinho gigante duvida, por regra, esse indivíduo será um enganador. Mas, qual nada, a gente vê pesquisadores viajando pelo mundo para constatar o que já sabem, ou mesmo para louvar espertalhões, qual sucedeu com equipe de americanos e europeus, dentre esses Stanley Krippner, que vieram ao Brasil tecer loas a Amir Amyden, um entortador de talheres, que fazia chover pedras semipreciosas, transformava arames em braceletes e “muitcho más”… Vá lá que verifiquem, só para confirmar o óbvio, mas muitos em vez de apontar as safadezas admiravelmente procedem ao inverso: autenticam os velhacos, para depois se desculparem (quando o fazem): “ó, desculpa aí, foi mal…”.”ausência de controles experimentais de alta qualidade; 2) instrumentação inadequada; 3) mensurações inconsistentes de variáveis fisiológicas (p. 294)”.
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O caso Amyr/Krippner foi extensamente debatido no ECAE. Apenas para as demais pessoas saberem o que aconteceu, o livro sobre o caso adquiriu um tom sensacionalista, talvez como desejo da editora, mas o artigo científico publicado sobre o caso tem um tom muitíssimo diferente – e o artigo é citado como referência no livro:
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“apesar deste estudo preliminar com AA [Amyr Amiden] não ter nos permitido alcançar firmes conclusões, os resultados são encorajadores o bastante para justificar estudos futuros. Algumas das maiores dificuldades com essa investigação que tivemos de enfrentar foram: 1)
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Basicamente isso. Agora não vou continuar a discussão desse assunto que já morreu aqui. Só digo que atualmente é preciso ter muito cuidado ao acusar alguém de fraude para não tomar um processo… então os parapsicólogos possuem uma tarefa das mais difíceis nas mãos…
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b) “Além disso, para testar alegações paranormais não se fazem necessários parapsicólogos: outros, de outras especialidades, desde que sejam perceptivos e tenham senso crítico, podem elucidar mistérios, desvelar malandragens e tirar aldrabões da jogada.”
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Faz-se necessário a presença do parapsicólogo sim, Montalvão. O parapsicólogo vai estabelecer as melhores condições para a ocorrência de psi, coisa que os outros especialistas são totalmente ignorantes, e podem até no experimento colocar elementos que dificultam a ocorrência de psi em vez de ajudar. Os demais especialistas poderão fazer sua contribuição, trabalhando como consultores, oferecendo sugestões, claro. Mas só.
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c) “errado, conforme o esclareci: não são só parapsicólogos os habilitados a descobrir falcatruas, há casos em que os pesquisadores do paranormal contribuem para o “crime” em vez de desvendá-lo. Relembre a dupla de patetas, Puthoff e Targ, “grandes” pesquisadores do paranormal, a autenticar, o sacripanta Uri Geller…”
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Eu não disse que são os parapsicólogos os únicos a descobrir falcatruas. Mas são os únicos que podem montar o experimento de forma que facilite a ocorrência de psi. Uma consultoria com mágicos de forma a evitar a possibilidade de fraude é super-recomendável. Mas o controle e projeto do experimento JAMAIS deve ser oferecido ao mágico ou a outro especialista. Fazê-lo é abdicar da responsabilidade como cientista.
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d) “e, desde quando, a SPR é formada por parapsicólogos?”
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Que eu saiba, desde seu início, embora à quela época não se disse “parapsicólogo”, mas “pesquisador psíquico”.
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e) ” Pelo que estou informado, lá dentro se vê de tudo e alguns são bem doidões…”
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E daí? Ser “doidão” impede de ser parapsicólogo? É claro que não pode ser doidão do tipo que corre e solta baba pela boca, mas fora isso… um exemplo, o físico Nicola Tesla era bem doidão. Mas era um gênio. Aliás, acho que o Marciano considera quase todos os físicos bem doidões…
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agosto 9th, 2014 às 2:34 AM
f)”rê, rê, quando não tem saída, inventa-se…”
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É, o próprio James Randi disse: “eu sempre tenho uma saída”…
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g) “vai ver trabalho científico é o do seu amigo Dean Radin, que ficou a achar correlações entre o atentado às Torres Gêmeas e as “premonições” que malucos postam no site dele”
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Sim, é científico, e outra equipe vai testar a ideia. (Óbvio, se é científico, é possível de teste e replicação…)
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http://jcer.com/index.php/jcj/article/viewFile/370/393
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Como vc mesmo disse, Dean Radin fazendo escola…
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h) ” ou a expressiva e excessiva valoração à medíocre e discutível experiência telepática de Berger”
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Mas até o Berger ficou super impressionado! E ainda bem que ficou, graças a isso surgiu o EEG. Então dar excessiva valoração a medíocres e discutíveis experiências pode dar ótimos frutos para a ciência!
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E o Radin tem o direito de ter a opinião dele.
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i), “ou os desenhos “futuristas” de McMoneagle…”
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Céus, o Radin não pode contar uma curiosidade que vc cai em cima?!!!
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j)”talvez precise: nunca sabemos até onde as surpresas nos surpreenderão…”
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Pede ao anãozinho gigante para te contar 🙂
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k) “tenho a impressão, aliás, vejo claramente, que em sua opinião só a parapsicologia é capaz de avaliar casos desse tipo… acha mesmo essa ideia válida?”
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Acho que já respondi isso em b) e c).
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l) “nossa senhora! Viu como sempre nos aguardam novas surpresas? De onde extraiu a ilação de que a SPR teve a ver com os estudos da hipnose
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Daonde? Te respondo: do artigo de Alavarado disponível aqui:
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http://www.parapsych.org/PDF/Alvarado_JTD_Volume_3_2002.pdf
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Veja as páginas 15. Na página 15 é dito que “A SPR estudou diferentes problemas da hipnose”.
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m), e que validou o “efeito anestésico” do procedimento?”
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Veja as páginas 16 e 17. Gurney foi um dos que classificou os estágios do transe hipnótico, e um deles é claramente dito ser a insensibilidade à dor. Veja também o trabalho de Bramwell mais abaixo (letra o). Bramwell, que era membro da SPR, claramente validou o efeito anestésico da hipnose, e de um jeito muito convincente.
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n) “Quando a instituição foi criada haviam disponíveis pesquisas elucidativas a respeito dessa técnica (Braid, Charcot, Bernhein…)”
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Alvarado informa que Gurney não estava sozinho na tentativa de classificar os estágios da hipnose, citando o trabalho de Charcot como exemplo. Mas isso mostra o quão importante o trabalho da SPR foi para a aceitação do hipnotismo. Aliás, é claramente dito: “It was largely attributable to the SPR’s investigation that hypnotism was officially received by the British Medical Association.”
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http://www.answers.com/topic/society-for-psychical-research
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Muito do trabalho de Janet e Binet foi influenciado pelo trabalho da SPR também (página 27 do artigo de Alvarado).
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o), “e cirurgias eram feitas em hipnotizados (naqueles tempos o único anestésico disponível era o clorofórmio). A SPR deve ter pretendido conferir alegações de que a hipnose facultava a produção de efeitos parapsíquicos, o que se sabe não é verdade.”
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Como mostrado, não só. Na página 18 Alvarado cita o trabalho do membro britânico da SPR Bramwell sobre memória e efeitos fisiológicos da hipnose. Na página 26 é dito que Bramwell apresentou uma discussão da hipnose que incluía o tratamento de condições médicas com hipnose. No artigo de Bramwell ele claramente fala sobre a insensibilidade à dor. Cita o caso de diversos pacientes que hipnotizados tiveram extraídos de 5 a 16 dentes de uma vez. Você mesmo pode conferir, está logo na primeira página aqui:
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http://www.jstor.org/discover/10.2307/20255800?uid=3737664&uid=2&uid=4&sid=21104571813773
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Também diz que o processo de recuperação foi muito rápido.
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p) “os médiuns, enquanto legítimos interlocutores com o além, estão mortos desde a origem. Nem posso dizer o que é que a pesquisa do paranormal faz nessa área,”
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Bom, se ela faz alguma coisa, então não estão mortos desde a origem…
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q)” tamanha a confusão (nem mesmo o termo “médium” é tecnicamente empregado, conforme vimos), mas posso, vagamente supor, que pretendem verificar casos de telepatia, clarividência…”
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Ah, virou suposição….
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r)”êêêba, onde é que isso acontece, ou aconteceu? É sempre assim, experimentos em telepatia mostram que em 45% das tentativas o “contato” se estabelece? Estou aprendendo um monte de coisa nova…”
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Aqui: http://www.psy.unipd.it/~tressold/cmssimple/uploads/Meta_Baptista14.pdf
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Páginas 72 e 73.
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s)” só mesmo de brincanagem… quando é que a telepatia avisou e livrou alguém do perigo? Só tem relatos anedóticos, e mesmo estes não “salvaram” ninguém. ”
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Eu disse apenas avisar. O salvar foi por sua conta. E salvar não depende da telepatia, a telepatia só pode avisar. E vc mesmo citou o caso de Berger, que não é anedótico, já que tem a prova documental do telegrama.
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t) “Toda vez que escrevo comentários no sítio envio, concomitantemente, sinal telepático. Até agora não houve resposta de um sucesso que seja. Considerando que o percentual é de 45% já deveriam ter retornado diversos “confirmamentos”…”
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É que pra mim só vale o que está escrito 🙂
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u) “bem, a considerar o texto, é tudo “questão de tempo”, vem, então, a pergunta: Será? De qualquer modo, a questão-raiz continua viva: does psi exist? Para alguns sim, para alguns…”
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Para os dados também, até porque 45% contra 25% fica difícil negar, né? Ou entre 50% e 75% contra os 25% como nesse artigo:
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http://www.noetic.org/library/publication-scholarly-papers/ganzfeld-psi-performance-within-artistically-gifte/
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Twenty undergraduate Juilliard students each served as a receiver in a single telepathy Ganzfeld session. Juilliard students achieved a significant success rate of 50%, double the chance of expectation. Students of music demonstrated the most outstanding performance; six of the eight musicians obtained direct hits or 75%. As a group, the Juilliard students’ performance was significantly superior to the PRL general population.
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XV)”o que se mostra como se confundem as coisas nessa área…”
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v)”COMENTÁRIO: qual alegação, a da analgesia em hipnose? Bem, se puder comprovar, por alguma fórmula mágica, que essa constatação proveio de estudos do paranormal…”
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O artigo de Bramwell, membro da SPR, é claríssimo nisso, com as extrações dos dentes.
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w) “não não é o mesmo, a comparação é excêntrica. Sua alegação, que parece postular que sem a parapsicologia enganos e superstições prosperam, não faz muito sentido, aliás, não faz sentido…”
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Vc mesmo mais atrás citou “note como a paranormalidade encolheu: dos feitos garantidos reais no passado (ectoplasmia, aportes, bilocação, levitações,”. Esse encolhimento foi em parte graças ao trabalho de desmascaramento dos parapsicólogos.
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x) “COMENTÁRIO: mesmo assim, mantenho a declaração por válida…”
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Válida mas estatisticamente insignificante 🙂
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y)”primeiro, não falo como se tratassem o poltergeist como algo paranormal ou sobrenatural, conheço as explicações. O problema é que eram inadequadas.”
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Apenas citavam possibilidades.
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z)Segundo, não sei que “adulterações horríveis fizeram nas palavras de Fátima”, ela deu sua sugestão “psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist”, mas era só sangue de veias cujas paredes estavam fragilizadas pela doença crônica…”
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Tanto Fátima quanto Quevedo dão a entender que o problema era psicossomático. Um problema nervoso afetando o corpo: “é provável que o sangue seja uma espécie de expressão inconsciente de problemas emocionais vividos pela família. ” O que está próximo da verdade…
agosto 9th, 2014 às 4:23 PM
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VITOR: O caso Amyr/Krippner foi extensamente debatido no ECAE. Apenas para as demais pessoas saberem o que aconteceu, O LIVRO SOBRE O CASO ADQUIRIU UM TOM SENSACIONALISTA, talvez como desejo da editora, MAS O ARTIGO CIENTÍFICO PUBLICADO SOBRE O CASO TEM UM TOM MUITÍSSIMO DIFERENTE – e o artigo é citado como referência no livro:
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“apesar deste estudo preliminar com AA [Amyr Amiden] não ter nos permitido alcançar firmes conclusões, os resultados são encorajadores o bastante para justificar estudos futuros. Algumas das maiores dificuldades com essa investigação que tivemos de enfrentar foram: 1) ausência de controles experimentais de alta qualidade; 2) instrumentação inadequada; 3) mensurações inconsistentes de variáveis fisiológicas (p. 294)”.
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COMENTÁRIO: discordo, o caso não foi “extensamente” debatido no ECAE, embora tenha gerado produtiva discussão. O artigo não absolve as infelizes louvações dos envolvidos a Amiden contidas no livro. Em realidade, fizeram mais que louvar, disseram “horrores” de maravilhas a respeito do sujeito, coisa que certamente nem leigos dotados de senso crítico pensariam proferir. A pesquisa com Amiden é retrato de como indivíduos finamente formados, com phd e o que mais se possa incluir, podem ser alucinados avaliadores, e, de certo modo, reflete as discrepâncias investigativas nesse meio. Para que não diga que não falei de flores, digo, que não ilustrei, ilustro:
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No capítulo 13, intitulado: “O FENÔMENTO MAGENTA: IMPLICAÇÕES PARA A PARAPSICOLOGIA”, no parágrafo final se lê:
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“CONCLUSÕES – A menção de Amiden sobre sua iniciação pelo “homem verde” que conheceu no quintal de sua casa assemelha-se ao relato de outra pessoa. Em 1987, um jovem inglês, Philip Spencer, disse adeus a sua esposa e começou a caminhar pelas trilhas acidentadas perto de sua casa. De repente, ele viu uma pequena criatura verde se afastando rapidamente dele. A criatura virou para trás e balançou o braço. Spencer carregou sua câmera e fez uma tomada. Seguiu a criatura mas sem sucesso. Quando o filme foi revelado, Spencer reconheceu a criatura, com braço levantado, como se estivesse se despedindo. Especialistas em fotografia garantiram que o filme não havia sido alterado. Ademais, a bússola de Spencer apontava para o sul e não mais para o norte, um efeito que pode ser conseguido por meio de truques, mas que requer conhecimento especializado.
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Após o encontro, Spencer, que não permitiu que seu nome real fosse revelado, não buscou fama nem fortuna, apesar de (muito dinheiro ter-lhe sido oferecido pela mídia). Do mesmo modo, Amiden tem recusado ofertas de dinheiro e nunca se expôs à publicidade. NENHUM DOS MEMBROS DE NOSSA EQUIPE TEM RAZÕES PARA DUVIDAR DA INTEGRIDADE OU DA HONESTIDADE DE AMIDEN. Queremos ressaltar que a nossa equipe de pesquisa aplicou um método marcado por algumas características originais. Desde a primeira sessão, Amiden era considerado um “co-pesquisador”, não um “sujeito de pesquisa”. A hermenêutica foi utilizada como método para investigar significados profundos de fenômenos paranormais. Pela primeira vez, as leituras geomagnéticas e parapsicológicas foram combinadas na pesquisa, que se deu em um cenário natural, não em laboratório. Acreditamos que este método é viável e esperamos que surja outro “co-pesquisador” que possa tirar partido do que esses procedimentos têm a oferecer à ciência.”
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COMENTÁRIO: Amiden assevera que seus poderes começaram após ter conhecidos “homens verdes”. Isso, em vez de ligar todos os sinalizadores de alerta contra fraudes, deixou a “equipe de parapsicólogos” encantada com a oportunidade de conhecer figura tão especial. Quem ouve isso deve sentir vontade de pôr o cérebro em fervura, pra ver se sai toda influência nefasta.
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E tem mais, muito mais: o “Fenômeno Magenta” encheria de vergonha quem se considera parapsicólogo dusbão. Mas, pelo que vejo pouco se falou do assunto. Quando a vergonha baixa no terreiro o melhor é deixar quieto… Confira o que Krippner disse a respeito do caso (confira e se arrepie):
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STANLEY KRIPPNER: O FENÔMENO MAGENTA SE CARACTERIZA COMO EXPERIENCIA E EVENTO “PARANORMAL” PORQUE REPRESENTA INTERAÇÕES RELATADAS QUE NÃO PODEM SER EXPLICADAS POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA CIÊNCIA DOMINANTE DO QUE SERIAM CANAIS SENSORIAIS-MOTORES.
[…]
Por exemplo, os barulhos paranormais associados ao rádio na presença de Amiden podem ser discutidos “objetivamente” quando suas características de freqüência são estudadas. Mas quando são estudados no contexto de perguntas e das características pessoais daqueles que formulam essas perguntas, a atribuição do significado torna-se parte do paradigma de pesquisa.
A FONTE DESSES SONS PARANORMAIS ESTÁ ABERTA À ESPECULAÇÃO E MUITAS CONJETURAS FILOSÓFICAS E METAFÍSICAS TÊM SIDO APRESENTADAS, ENTRE ELAS QUE SÃO “ANJOS”, “ESPÍRITOS”, MENSAGENS INCONSCIENTES DO FUNDO DA PSIQUE DE AMIDEN. Finalmente, se alguém tivesse de destilar “instruções para a vida” dessas “mensagens”, ingressaria na esfera da religião. Nesse caso, a sua fonte seria aceita pela “fé” e não com base em princípios científicos.
[…]
Durante oito dias, um total de 20 sessões foram realizadas com Amiden. UM TOTAL DE 91 EVENTOS FORAM CONSIDERADOS PARANORMAIS. Seis fenômenos não se adequaram aos critérios predeterminados.
[…]
É impossível, para mim, escrever sobre nosso trabalho com Amyr Amiden sem sentir-me triste. Eu tinha consciência de que Amiden entrou em nosso projeto de pesquisa com confiança, segurança e esperança. Durante nossas 20 sessões com ele, observamos e cadastramos a aparição repentina de jóias e pedras preciosas, a ocorrência de sons estranhos, a aparição de marcas nas mãos e na face de Amiden e acontecimentos estranhos em salas distantes.
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ESSES EVENTOS ME INSPIRARAM UM SENSO DE DESLUMBRAMENTO. ELES ERAM EVIDÊNCIAS DE UM LEQUE COMPLETO DE CAPACIDADES HUMANAS, incluindo as que são negligenciadas pela ciência ocidental”.
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COMENTÁRIO: será preciso dizer mais?
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VITOR: Basicamente isso. Agora não vou continuar a discussão desse ASSUNTO QUE JÁ MORREU aqui. Só digo que atualmente é preciso ter muito cuidado ao acusar alguém de fraude para não tomar um processo… então os parapsicólogos possuem uma tarefa das mais difíceis nas mãos…
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COMENTÁRIO: o assunto já morreu… assuntos desses ninguém gosta de discutir, ninguém entre os adeptos do paranormal, por que é constrangedor para a alegação de que a pesquisa psi é feita com qualidade até mesmo mais refinada que a da ciência “ortodoxa”… Imagina se nalguma época Amiden fosse processado por fraude: ele teria uma equipe de consagrados sábios a testemunhar em seu favor (que, aliás, já testemunharam, é só pegar o livro). São esses que “cooperam” para esclarecer interpretações errôneas e combater superstições…
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b) “Além disso, para testar alegações paranormais não se fazem necessários parapsicólogos: outros, de outras especialidades, desde que sejam perceptivos e tenham senso crítico, podem elucidar mistérios, desvelar malandragens e tirar aldrabões da jogada.”
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VITOR: Faz-se necessário a presença do parapsicólogo sim, Montalvão. O parapsicólogo vai estabelecer as melhores condições para a ocorrência de psi, coisa que os outros especialistas são totalmente ignorantes, e podem até no experimento colocar elementos que dificultam a ocorrência de psi em vez de ajudar. Os demais especialistas poderão fazer sua contribuição, trabalhando como consultores, oferecendo sugestões, claro. Mas só.
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COMENTÁRIO: sua declaração cairia muito bem em programa humorístico: como é que vão estabelecer as “melhores condições” se entre eles não há consenso sobre tais melhores condições? Nem o perfil dos bons produzidores de psi conseguem estabelecer. Você, por exemplo, insiste que “artistas” pontuam muito melhor que o vulgo. Como é que isso foi mensurado? Qual o grau de “artisteza” é necessário? Entre um Pepeu Gomes e um Yamandu Costa quem seria mais eficaz na produção dos fenômenos?
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c) “errado, conforme o esclareci: não são só parapsicólogos os habilitados a descobrir falcatruas, há casos em que os pesquisadores do paranormal contribuem para o “crime” em vez de desvendá-lo. Relembre a dupla de patetas, Puthoff e Targ, “grandes” pesquisadores do paranormal, a autenticar, o sacripanta Uri Geller…”
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VITOR: Eu não disse que são os parapsicólogos os únicos a descobrir falcatruas. Mas SÃO OS ÚNICOS QUE PODEM MONTAR O EXPERIMENTO DE FORMA QUE FACILITE A OCORRÊNCIA DE PSI. Uma consultoria com mágicos de forma a evitar a possibilidade de fraude é super-recomendável. Mas o controle e projeto do experimento JAMAIS deve ser oferecido ao mágico ou a outro especialista. Fazê-lo é abdicar da responsabilidade como cientista.
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COMENTÁRIO: isso me parece defesa prévia, para quando, e se, um dia admitir que espíritos devam ser postos sob verificações objetivas de suas presenças, e tais verificações fossem feitas pelos que aqui frequentam, ter como explicar o fracasso: visto que não somos parapsicólogos (ou será que nos classificaria como tais?) seríamos incompetentes em preparar o ambiente: por isso não responderam aos testes… os parapsicólogos preparam o ambiente supositivamente, tiram certas conclusões mais no achismo que em aferição técnica, e vão as aplicando até que surja outro com ideia mais alucinante. Na atualidade, por exemplo, vige a alegação de que alvos “dinâmicos” proporcionam melhor efeito psi que estáticos. O que isso quer dizer? Dentre outras coisas que um filminho, com centenas de temas “acertáveis” funciona melhor para mostrar psi que, por exemplo, uma foto. E não acaba aí, tratando-se de imagens funciona mais eficazmente a que tenha vários alvos possíveis, assim a imagem da letra “A”, do número “1”, e correlatos, seria zero de aproveitamento, já um campo florido, com riacho, flores, animais, crianças, permitiria psi à vontade… o fato de que quanto mais itens mais possibilidade de se acertar casualmente (visto que a citação de um dos vários componentes é pontuada) não parece ser levada muito a sério.
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Se não se sabe se psi existe, e, caso exista, do que se trata, como é produzida, como alegar que há especialistas habilitados em preparar o ambiente? Como garantir que ambiente preparado por parapsicólogos ficaria melhor preparado que por leigos bem informados? Quando, em experimentos de telepatia, se posta um alegado transmissor num ponto e o imaginado receptor noutro, qual a evidência satisfatória de que informação esteja saindo da fonte e se dirigindo certinha para o destino? Por que pessoas ao redor não demonstram ter captado as informações? Qual é a evidência satisfatória de que alguma coisa “saia” do transmissor e alguma coisa “chegue” ao receptor?
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A confusão é tanto que as explicações para o fenômeno seguem igual caminho confuso. Seu amigo Radin, por exemplo, defende que a informação adentre pelo lado direito do cérebro em forma de impressões, sensações, imagens. E tem que aceite, de boa, que é isso mesmo. Ah, sim, adentra ao inconsciente: não vai para a consciência senão depois de (mal) processada, transformada em impressões difusas, fugidias… Conan Doyle não morreu…
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d) “e, desde quando, a SPR é formada por parapsicólogos?”
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VITOR: Que eu saiba, desde seu início, embora à quela época não se disse “parapsicólogo”, mas “pesquisador psíquico”.
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COMENTÁRIO: só se, ao ingressar nessa sociedade, o membro, automaticamente, se transforme em parapsicólogo (aliás, como é que se forma um parapsicólogo?). Você mesmo reconhece que a sociedade conta em seu quadro com céticos. Serão estes parapsicólogos? Do tipo: “não creio em paranormalidade, mesmo assim requeiro o título”? Os primeiros membrados da SPR foram compostos por filósofos, físicos, psicólogos (até Freud dela participou: Freud era parapsicólogo?), químicos, astrônomo, político, fisiologista…
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e) ” Pelo que estou informado, lá dentro se vê de tudo e alguns são bem doidões…”
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VITOR: E daí? Ser “doidão” impede de ser parapsicólogo? É claro que não pode ser doidão do tipo que corre e solta baba pela boca, mas fora isso… um exemplo, o físico Nicola Tesla era bem doidão. Mas era um gênio. Aliás, acho que o Marciano considera quase todos os físicos bem doidões…
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COMENTÁRIO: tá certo, de doidão e de louco todos temos um pouco, mas alguns dos doidões de lá são do tipo que defendem discos voadores tripulados por extraterrenos, materializações de espíritos, aportes, fotografias espirituais…
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f)”rê, rê, quando não tem saída, inventa-se…”
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VITOR: É, o próprio James Randi disse: “eu sempre tenho uma saída”…
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g) “vai ver trabalho científico é o do seu amigo Dean Radin, que ficou a achar correlações entre o atentado às Torres Gêmeas e as “premonições” que malucos postam no site dele”
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VITOR: Sim, é científico, e outra equipe vai testar a ideia. (Óbvio, se é científico, é possível de teste e replicação…)
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http://jcer.com/index.php/jcj/article/viewFile/370/393
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COMENTÁRIO: realmente, o trabalho de Randi não deve ser científico: quando ele desmascara um pseudoparanormal (vigarista ou iludido) outra equipe não pode testar o desmascaramento…
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h) ” ou a expressiva e excessiva valoração à medíocre e discutível experiência telepática de Berger”
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VITOR: Mas até o Berger ficou super impressionado! E ainda bem que ficou, graças a isso surgiu o EEG. Então dar excessiva valoração a medíocres e discutíveis experiências pode dar ótimos frutos para a ciência! E o Radin tem o direito de ter a opinião dele.
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COMENTÁRIO: Berger é o caso de quem atirou no que viu e acertou o que não imaginava. Realmente, ele ficou empolgado, mas sua empolgação não acrescenta ponto em favor da telepatia. Tanto que seu aparelho não serviu para o que pretendia e acabou sendo útil noutra área.
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i), “ou os desenhos “futuristas” de McMoneagle…”
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VITOR: Céus, o Radin não pode contar uma curiosidade que vc cai em cima?!!!
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COMENTÁRIO: pô, o negócio é bem doidão: ele queria saber se seu ídolo era capaz de desenhar engenhos que estarão disponíveis no futuro… e não é que “pôde”, pelo menos assim acredita o crédulo Radin…
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j)”talvez precise: nunca sabemos até onde as surpresas nos surpreenderão…”
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VITOR: Pede ao anãozinho gigante para te contar
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COMENTÁRIO: vou estar com ele na próxima terça-feira…
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k) “tenho a impressão, aliás, vejo claramente, que em sua opinião só a parapsicologia é capaz de avaliar casos desse tipo… acha mesmo essa ideia válida?”
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VITOR: Acho que já respondi isso em b) e c).
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COMENTÁRIO: resposta registrada, não passível de ser concordada…
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l) “nossa senhora! Viu como sempre nos aguardam novas surpresas? De onde extraiu a ilação de que a SPR teve a ver com os estudos da hipnose
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VITOR: Daonde? Te respondo: do artigo de Alavarado disponível aqui:
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http://www.parapsych.org/PDF/Alvarado_JTD_Volume_3_2002.pdf
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COMENTÁRIO: ok, rendo-me à evidência, admito que membros da SPR realizaram estudos, provavelmente motivados pela pretensão de achar em hipnotizados efeitos paranormais e, em consequência, ampliaram o escopo da investigação para outras áreas. Então, está certo: contribuíram para o conhecimento. Só que tem uma coisinha: hipnose não é paranormalidade, tampouco incrementa os fenômenos. Se essa ideia estava ativa no passado hoje se sabe que não tem fundamento. Não me ficou claro se todas as conclusões desses estudos vingaram ou somente algumas. De qualquer modo, não considero válido alegar que o reconhecimento da analgesia em hipnotizados decorreu dos estudos de membros da SPR, eles apenas confirmaram o fato.
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q)” tamanha a confusão (nem mesmo o termo “médium” é tecnicamente empregado, conforme vimos), mas posso, vagamente supor, que pretendem verificar casos de telepatia, clarividência…”
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VITOR: Ah, virou suposição….
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COMENTÁRIO: sim, suposição, porque tem quem se diga parapsicólogo “provando” a comunicação entre vivos e mortos; tem quem proponha serem fenômenos telepáticos e clarividente… então só podemos ficar nos supositórios…
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r)”êêêba, onde é que isso acontece, ou aconteceu? É sempre assim, experimentos em telepatia mostram que em 45% das tentativas o “contato” se estabelece? Estou aprendendo um monte de coisa nova…”
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Aqui: http://www.psy.unipd.it/~tressold/cmssimple/uploads/Meta_Baptista14.pdf
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Páginas 72 e 73.
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COMENTÁRIO: se bem entendi, o que não é difícil de não ter acontecido, o trecho relata experimentos variados com resultados variados, mas não vi os 45%: há comentários de experimentos de Parra e Villanueva, com crentes em psi, que chegou a 41%. O livro é crítica às críticas de Wiseman, seria bom que se conhecesse o que o criticado disse a respeito. Resultados variados tende a confirmar um dos tópicos da conjetura de Moi: psi, se existir, é de ocorrência esporádica e incerta.
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Outro aspecto curioso: o autor defende o retorno a testes de escolha forçada, se bem entendi (o que não é difícil de não ter acontecido) seria para aferir se resultados antigos e expressivos se repetem. Acho que esse autor, apesar de adepto do paranormal, deve ser gente do bem, do bem da prudência: quem sabe ele também não defenda a aplicação de testes objetivos com espíritos, a fim de verificar se estão mesmo em atividade em meio aos vivos? Seja como for, os testes de escolha forçada, notadamente os de Rhine, já demonstraram que se a paranormalidade for real, será “força” tênue, de ocorrência esporádica, fora do controle do possuidor, e, até aqui, sem utilidade…
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s)” só mesmo de brincanagem… quando é que a telepatia avisou e livrou alguém do perigo? Só tem relatos anedóticos, e mesmo estes não “salvaram” ninguém. ”
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VITOR: Eu disse apenas avisar. O salvar foi por sua conta. E salvar não depende da telepatia, a telepatia só pode avisar. E vc mesmo citou o caso de Berger, que não é anedótico, já que tem a prova documental do telegrama.
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COMENTÁRIO: “avisar” pra quê, pra deixar quem já está amofinado inda mais? Mantenho o que digo, são relatos anedóticos…
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t) “Toda vez que escrevo comentários no sítio envio, concomitantemente, sinal telepático. Até agora não houve resposta de um sucesso que seja. Considerando que o percentual é de 45% já deveriam ter retornado diversos “confirmamentos”…”
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VITOR: É que pra mim só vale o que está escrito
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COMENTÁRIO: deve ser influência do barão de itararé… vou passar a registrar minhas emissões telepáticas. Se em suas respostas aparecer o texto enviado, concluirei que a informação psi “entra pelo lóbulo direito do cérebro, sob forma de impressões, sensações, imagens”… Por exemplo, vou mandar a frase: “o bispo de Constantinopla quer ser desconstantinopolizado”, se nalgum comentário seu o trecho sair, ponto para a telepatia (é claro que não vou avisar o que enviei, esta foi de brinde).
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u) “bem, a considerar o texto, é tudo “questão de tempo”, vem, então, a pergunta: Será? De qualquer modo, a questão-raiz continua viva: does psi exist? Para alguns sim, para alguns…”
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VITOR: Para os dados também, até porque 45% contra 25% fica difícil negar, né? Ou entre 50% e 75% contra os 25% como nesse artigo:
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http://www.noetic.org/library/publication-scholarly-papers/ganzfeld-psi-performance-within-artistically-gifte/
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Twenty undergraduate Juilliard students each served as a receiver in a single telepathy Ganzfeld session. Juilliard students achieved a significant success rate of 50%, double the chance of expectation. Students of music demonstrated the most outstanding performance; six of the eight musicians obtained direct hits or 75%. As a group, the Juilliard students’ performance was significantly superior to the PRL general population.
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COMENTÁRIO: pelo menos agora sei de onde extraiu a exótica ideia de que músicos (ou estudantes de música?) pontuam bem em testes psi… falta só cotejar com os demais perfis para ver se se extrai parâmetro comum: tem quem diga que mulheres canhotas são as melhores, outros que os místicos religiosos dão xou, e por aí vai (vai não sei pra onde)…
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Esses percentuais admiráveis contrastam com os de testes que obtêm resultados ligeiramente acima da média, ou mesmo abaixo dela, se isso mostra algo favorável a psi, mostrará que se trata (caso exista de fato) de “força” de ocorrência incerta, esporádica, incontrolada…
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v)”COMENTÁRIO: qual alegação, a da analgesia em hipnose? Bem, se puder comprovar, por alguma fórmula mágica, que essa constatação proveio de estudos do paranormal…”
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VITOR: O artigo de Bramwell, membro da SPR, é claríssimo nisso, com as extrações dos dentes.
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COMENTÁRIO: o estudo de Bramwell acrescentou conteúdo confirmatório ao que já era afirmado, corroborando estudos de outros autores. Não se pode dizer que foi exclusivamente a partir de Bramwell que a analgesia em hipnose ficou demonstrada.
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w) “não não é o mesmo, a comparação é excêntrica. Sua alegação, que parece postular que sem a parapsicologia enganos e superstições prosperam, não faz muito sentido, aliás, não faz sentido…”
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VITOR: Vc mesmo mais atrás citou “note como a paranormalidade encolheu: dos feitos garantidos reais no passado (ectoplasmia, aportes, bilocação, levitações,”. ESSE ENCOLHIMENTO FOI EM PARTE GRAÇAS AO TRABALHO DE DESMASCARAMENTO DOS PARAPSICÓLOGOS.
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COMENTÁRIO: não diria assim, o encolhimento deveu-se ao esgotamento de hipóteses antes consideradas férteis. Por que a parapsicologia atual não faz testes com, por exemplo, levitadores, ou materializadores de espíritos? Porque não há mais o explorar nesses nichos. Mas, o que restou também encolhe: hoje ninguém da área defenderia, ajuizadamente, que a telepatia seja fenômeno corriqueiro, passível de estar presente nas situações do dia a dia. Se for tirar uma média das ocorrências (supondo-se que possa ser confirmada real), descontando-se o resultados estrepitosos, portanto suspeitos, seremos levados a admitir que essa força (se existir) seria resíduo do processamento cerebral, uma espécie de sintonia fina das intuições, e que ocorre esporadicamente, de forma branda e sem controle…
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z)Segundo, não sei que “adulterações horríveis fizeram nas palavras de Fátima”, ela deu sua sugestão “psicocinesia recorrente espontânea, popularmente conhecida como fenômenos Poltergeist”, mas era só sangue de veias cujas paredes estavam fragilizadas pela doença crônica…”
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VITOR: Tanto Fátima quanto Quevedo dão a entender que o problema era psicossomático. Um problema nervoso afetando o corpo: “é provável que o sangue seja uma espécie de expressão inconsciente de problemas emocionais vividos pela família. ” O que está próximo da verdade…
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COMENTÁRIO: realmente, “muito” próximo da verdade, tanto quanto o oriente dista do ocidente… considerando que todos os problemas do ente humano são, em última instância, psicossomáticos afirmar que as dificuldades do casal esteja no psicossoma constitui explicação abrangente: que abrange tudo e qualquer coisa. Aí, quando se descobriu que era sangue hemorrágico, o diagnosticador pôde dizer satisfeito: “não falei que era psicossomático?”
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Quer saber, vou é almoçar…
agosto 9th, 2014 às 5:03 PM
Esse homem verde citado acima não é o Hulk, pois é pequenucho. Deve ser um marciano. Não era eu, isto eu asseguro. Até porque também não sou petit.
MONTALVÃO, qual a cor do anãozinho gigante cor-de-rosa que frequenta seu quintal?
Pode ter sido ele.
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Falando seriamente, ARDUIN, se estivesse presente, poderia esclarecer como surgiram os hominídeos na Terra e como é impossível que criaturas selecionadas independentemente venham a ter forma de hominídeos.
Ou não, o LE diz que todos são parecidos no outros planetas e ele acredita nisso.
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Outro problema para quem estudou rudimentos de ótica na física é explicar como criaturas ultradimensionais conseguem impressionar películas ou CCDs (charge coupled devices).
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No caso citado, o filme teria sido “revelado”, o que significa que era película. Deu até para registrar a cor verde. Haja imaginação. E ingenuidade.
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É comum esse negócio de os poderes começarem depois de se conhecer um ser extramundano. É o caso do homem do –RÁ!
O Hulk, que também é verde, começou a transformar-se depois de ser exposto a uma carga mortal de raios gama, que não sei como não o matou na hora.
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A propósito, MONTALVÃO, eu tenho um rádio que não tem válvulas, não tem circuitos integrados, não tem transistores, resistores, capacitores variáveis, antena, alto-falantes, circuito de frequencia intermediária, oscilador de frequencia, diodos, não tem nada, mas recebe transmissões de programas radiofônicos.
Quer comprar?
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MONTALVÃO DISSE: “isso me parece defesa prévia, para quando, e se, um dia admitir que espíritos devam ser postos sob verificações objetivas de suas presenças, e tais verificações fossem feitas pelos que aqui frequentam, ter como explicar o fracasso: visto que não somos parapsicólogos (ou será que nos classificaria como tais?)”.
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COMENTÁRIO:
Parapsicólogo, segundo a definição vitoriana, é quem se dedica ao estudo de alegações de fenômenos paranormais;
verificações objetivas de presenças de espíritos é uma modalidade de estudo de alegações de fenômenos paranormais.
Através de um simples silogismo, partindo da premissa maior, passando pela premissa menor, chegamos à conclusão de que seríamos, sim, parapsicólogos.
Parapsicólogos incompetentes, mas parapsicólogos, mesmo assim.
Parapsicólogo competente é aquele que estuda alegações de fenômenos paranormais e se convence da paranormalidade.
agosto 9th, 2014 às 5:53 PM
Montalvão,
comentando:
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aa) “discordo, o caso não foi “extensamente” debatido no ECAE, embora tenha gerado produtiva discussão. O artigo não absolve as infelizes louvações dos envolvidos a Amiden contidas no livro. Em realidade, fizeram mais que louvar, disseram “horrores” de maravilhas a respeito do sujeito, coisa que certamente nem leigos dotados de senso crítico pensariam proferir.”
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Já li todos os trechos que você colocou e não vi absolutamente NADA sequer parecido com a sua descrição. Vamos aos trechos:
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Amiden tem recusado ofertas de dinheiro e nunca se expôs à publicidade. NENHUM DOS MEMBROS DE NOSSA EQUIPE TEM RAZÕES PARA DUVIDAR DA INTEGRIDADE OU DA HONESTIDADE DE AMIDEN.
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Sim, isso só quer dizer que não pegaram ele em fraude, sendo assim, ele não deu motivos para que duvidassem de sua integridade. Eles não estão dizendo que ele era honesto sem sombra de dúvida.
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ab) “Amiden assevera que seus poderes começaram após ter conhecidos “homens verdes”. Isso, em vez de ligar todos os sinalizadores de alerta contra fraudes, deixou a “equipe de parapsicólogos” encantada com a oportunidade de conhecer figura tão especial. Quem ouve isso deve sentir vontade de pôr o cérebro em fervura, pra ver se sai toda influência nefasta.”
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Por que ligar sinalizador de alerta contra fraude? Isso aí desperta interesse psicológico, e não “sinalizador para fraude”. Tal “sinalizador” só deve ser ligado no momento dos experimentos…
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ac) Confira o que Krippner disse a respeito do caso (confira e se arrepie):
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STANLEY KRIPPNER: O FENÔMENO MAGENTA SE CARACTERIZA COMO EXPERIENCIA E EVENTO “PARANORMAL” PORQUE REPRESENTA INTERAÇÕES RELATADAS QUE NÃO PODEM SER EXPLICADAS POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA CIÊNCIA DOMINANTE DO QUE SERIAM CANAIS SENSORIAIS-MOTORES.
[…]
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Ele colocou paranormal entre aspas…. isso significa que ele considera paranormais as experiências cujo relato por si, do jeito que foi narrado, impeça uma explicação pelos meios comuns. Mas ele não está dizendo que as experiências são reais, verdadeiras, que foram autenticadas. Apenas que a descrição delas as classifica como paranormais.
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ad) Por exemplo, os barulhos paranormais associados ao rádio na presença de Amiden podem ser discutidos “objetivamente” quando suas características de freqüência são estudadas.
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Note que ele diz que os barulhos paranormais podem ser discutidos “objetivamente”. Se cabe discussão, então não há nenhuma afirmação peremptória de que eles são mesmo paranormais.
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ae) A FONTE DESSES SONS PARANORMAIS ESTÁ ABERTA À ESPECULAÇÃO E MUITAS CONJETURAS FILOSÓFICAS E METAFÍSICAS TÊM SIDO APRESENTADAS, ENTRE ELAS QUE SÃO “ANJOS”, “ESPÍRITOS”, MENSAGENS INCONSCIENTES DO FUNDO DA PSIQUE DE AMIDEN.
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Ele está apenas descrevendo o que já foi oferecido como explicação, e disse que essas foram apenas algumas delas ENTRE AS METAFÍSICAS. Há outras (inclusive FÍSICAS, COMPLETAMENTE NATURAIS?). E ele não está afirmando ter adotado nenhuma delas como explicação.
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af)”Finalmente, se alguém tivesse de destilar “instruções para a vida” dessas “mensagens”, ingressaria na esfera da religião. Nesse caso, a sua fonte seria aceita pela “fé” e não com base em princípios científicos.”
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Eu não disse? Ele mesmo disse que tais fontes teriam que ser aceitas pela fé.
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ag) “Durante oito dias, um total de 20 sessões foram realizadas com Amiden. UM TOTAL DE 91 EVENTOS FORAM CONSIDERADOS PARANORMAIS. Seis fenômenos não se adequaram aos critérios predeterminados.”
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Mas esse “paranormal” aí é apenas aparente. Que tem a aparência de paranormal. Se os pesquisadores viram uma cadeira ser arrastada, eles classificariam o evento como paranormal ainda que soubessem que fios poderiam explicar perfeitamente o movimento.
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ah) “ESSES EVENTOS ME INSPIRARAM UM SENSO DE DESLUMBRAMENTO. ELES ERAM EVIDÊNCIAS DE UM LEQUE COMPLETO DE CAPACIDADES HUMANAS, incluindo as que são negligenciadas pela ciência ocidental”.
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Mas que capacidades humanas? Capacidades do inconsciente de realizar fraudes? De produzir marcas no próprio corpo, como em casos de hipnose? Note que ele disse “capacidades humanas” e não “sobre-humanas”. Ele não está afirmando a paranormalidade de qq evento.
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ai) “será preciso dizer mais?”
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Ah, era só isso? Sim, precisaria muito mais…
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aj) “o assunto já morreu… assuntos desses ninguém gosta de discutir, ninguém entre os adeptos do paranormal, por que é constrangedor para a alegação de que a pesquisa psi é feita com qualidade até mesmo mais refinada que a da ciência “ortodoxa”…”
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Ó Céus, o próprio Krippner falou que faltaram melhores controles, os pesquisadores são bem auto-críticos… mas já viu que o que ele quis dizer e o que você entendeu são coisas bem diferentes…
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ak) “COMENTÁRIO: sua declaração cairia muito bem em programa humorístico: como é que vão estabelecer as “melhores condições” se entre eles não há consenso sobre tais melhores condições? Nem o perfil dos bons produzidores de psi conseguem estabelecer.”
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Só posso dizer que você está completamente equivocado e sugerir que vc leia o artigo indicado com os dados mais recentes.
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al) “Você, por exemplo, insiste que “artistas” pontuam muito melhor que o vulgo. Como é que isso foi mensurado? Qual o grau de “artisteza” é necessário? Entre um Pepeu Gomes e um Yamandu Costa quem seria mais eficaz na produção dos fenômenos?”
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Não sei nem que é esse Yamandu, mas deve-se selecionar os estudantes que estão no último ano de uma escola de música. Em média, obterão acertos maiores que 40% contra os 25%. Não é possível uma avaliação individual, mas uma de grupo é possível. Da mesma forma não é possível dizer se fulano de tal vai para o trem caso veja alguém nos trilhos, mas pode-se sim dizer “75% das pessoas vão parar o trem, 20% vão continuar, e 5% vão continuar e acelerar”…
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am) “isso me parece defesa prévia, para quando, e se, um dia admitir que espíritos devam ser postos sob verificações objetivas de suas presenças, e tais verificações fossem feitas pelos que aqui frequentam, ter como explicar o fracasso: visto que não somos parapsicólogos (ou será que nos classificaria como tais?)”
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Nunca! Nem a bibliografia conhecem… é como chamar alguém de médico só pq assistiu a série plantão médico…
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an) “seríamos incompetentes em preparar o ambiente: por isso não responderam aos testes… ”
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Ah, tenho certeza que seriam ótimos em preparar o ambiente contra fraude… mas não de forma que preparasse contra fraude e propiciasse psi ao mesmo tempo.
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ao) “os parapsicólogos preparam o ambiente supositivamente, tiram certas conclusões mais no achismo que em aferição técnica”
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Achismo ou intuição também faz parte do processo de descoberta científica… muito mais do que você pensa…
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ap) “e vão as aplicando até que surja outro com ideia mais alucinante. Na atualidade, por exemplo, vige a alegação de que alvos “dinâmicos” proporcionam melhor efeito psi que estáticos. O que isso quer dizer? Dentre outras coisas que um filminho, com centenas de temas “acertáveis” funciona melhor para mostrar psi que, por exemplo, uma foto.”
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Sim, e vc quer saber por que funciona melhor? Alvos dinâmicos contém mais informações; envolvem tanto os sentidos visuais quanto os auditivos; evocam imaginação mais rica, e são mais naturais; possuem uma estrutura narrativa, e possuem maior apelo emocional. Tudo isso propicia psi.
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aq)”E não acaba aí, tratando-se de imagens funciona mais eficazmente a que tenha vários alvos possíveis, assim a imagem da letra “A”, do número “1”, e correlatos, seria zero de aproveitamento, já um campo florido, com riacho, flores, animais, crianças, permitiria psi à vontade… o fato de que quanto mais itens mais possibilidade de se acertar casualmente (visto que a citação de um dos vários componentes é pontuada) não parece ser levada muito a sério.”
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Não, nada a ver essa de “quanto mais itens mais possibilidade de se acertar casualmente”. Continua havendo 4 alvos em ganzfeld, que precisam ser escolhidos de forma cega. Se o alvo é o número 1 ou uma paisagem isso em nada altera a possibilidade de acerto pelo acaso. Altera, isso sim, a facilidade com que a informação psi é assimilada pelo cérebro.
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ar) “Se não se sabe se psi existe, e, caso exista, do que se trata, como é produzida, como alegar que há especialistas habilitados em preparar o ambiente?”
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Porque tais especialistas já replicaram e variaram bastante os experimentos e descobriram as condições ideais. Coisa que os leigos não fizeram e sequer buscaram tomar conhecimento.
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as) “Quando, em experimentos de telepatia, se posta um alegado transmissor num ponto e o imaginado receptor noutro, qual a evidência satisfatória de que informação esteja saindo da fonte e se dirigindo certinha para o destino?”
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Os experimentos de mentes entrelaçadas.
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at) “Por que pessoas ao redor não demonstram ter captado as informações?”
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Pq não estão nas condições ganzfeld, propícias de psi.
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au)” Qual é a evidência satisfatória de que alguma coisa “saia” do transmissor e alguma coisa “chegue” ao receptor?”
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Os experimentos de mentes entrelaçadas.
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agosto 9th, 2014 às 7:00 PM
av)”COMENTÁRIO: só se, ao ingressar nessa sociedade, o membro, automaticamente, se transforme em parapsicólogo (aliás, como é que se forma um parapsicólogo?).”
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Quando começa a fazer pesquisa de campo ou laboratorial referente ao tema.
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ax) “Você mesmo reconhece que a sociedade conta em seu quadro com céticos. Serão estes parapsicólogos?”
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Se fizerem pesquisa de campo ou laboratorial, sim.
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ay) “Do tipo: “não creio em paranormalidade, mesmo assim requeiro o título”? Os primeiros membrados da SPR foram compostos por filósofos, físicos, psicólogos (até Freud dela participou: Freud era parapsicólogo?), ”
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Ele fez pesquisa de campo ou laboratorial referente ao tema?
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az) “tá certo, de doidão e de louco todos temos um pouco, mas alguns dos doidões de lá são do tipo que defendem discos voadores tripulados por extraterrenos,”
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Isso aí faz parte da cultura americana desde Roswell. Não quer dizer que a pessoa seja doidona. É muito mais cultural que psiquiátrico.
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ba)”materializações de espíritos, aportes, fotografias espirituais…”
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Pode também ser viés de leitura e deconhecimento de fontes mais céticas. Não quer dizer que seja doidão.
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bb) “realmente, o trabalho de Randi não deve ser científico: quando ele desmascara um pseudoparanormal (vigarista ou iludido) outra equipe não pode testar o desmascaramento…”
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Claro que pode testar, mas o valor de p que ele usa não é o de 5% nem o de 1% que são os dois mais comuns entre 99,99% dos cientistas. O valor de p do Randi é o de 0,0001%…. não é o padrão científico.
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bc) “Berger é o caso de quem atirou no que viu e acertou o que não imaginava. Realmente, ele ficou empolgado, mas sua empolgação não acrescenta ponto em favor da telepatia. Tanto que seu aparelho não serviu para o que pretendia e acabou sendo útil noutra área.”
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O EEG depois voltou a ser usado para testar a telepatia com sucesso, e em seguida o fmri.
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bd)”pô, o negócio é bem doidão: ele queria saber se seu ídolo era capaz de desenhar engenhos que estarão disponíveis no futuro… e não é que “pôde”, pelo menos assim acredita o crédulo Radin…”
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Ele disse: “Desenho de um futuro “comutador-psi” operado pela mente e capaz de amplificar intenções, desenhado pelo clarividente Joseph McMoneagle. Este desenho é reproduzido aqui apenas como uma ilustração SEM COMPROMISSO”
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É só uma curiosidade que ele apresenta, Montalvão. Para de ficar pegando no pé dos outros por tão pouco…
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be) “COMENTÁRIO: ok, rendo-me à evidência, admito que membros da SPR realizaram estudos, provavelmente motivados pela pretensão de achar em hipnotizados efeitos paranormais e, em consequência, ampliaram o escopo da investigação para outras áreas. Então, está certo: contribuíram para o conhecimento.”
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ALELUIA, IRMÃOS!EM NOME DE JESUS!SARAVÁ! 😀
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bf) “De qualquer modo, não considero válido alegar que o reconhecimento da analgesia em hipnotizados decorreu dos estudos de membros da SPR, eles apenas confirmaram o fato.”
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Bom, é o que está escrito: “It was largely attributable to the SPR’s investigation that hypnotism was officially received by the British Medical Association.”
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http://www.answers.com/topic/society-for-psychical-research
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bg) “se bem entendi, o que não é difícil de não ter acontecido, o trecho relata experimentos variados com resultados variados, mas não vi os 45%. há comentários de experimentos de Parra e Villanueva, com crentes em psi, que chegou a 41%.”
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Puxa, você pulou a menção aos 47% na página 72??
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Dalton (1997), using preselected artistic participants with positive attitudes towards psi and previous
psi experiences, obtained a 47% hit rate in 128 trials
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bh) ““avisar” pra quê, pra deixar quem já está amofinado inda mais? Mantenho o que digo, são relatos anedóticos…”
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Avisar para tentar obter ajuda. Se alguém grita “Socorro” a voz cumpriu sua função. Agora, se aparecerá alguém para acudir a pessoa, são outros quinhentos…
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bi)” pelo menos agora sei de onde extraiu a exótica ideia de que músicos (ou estudantes de música?) pontuam bem em testes psi… falta só cotejar com os demais perfis para ver se se extrai parâmetro comum: tem quem diga que mulheres canhotas são as melhores, outros que os místicos religiosos dão xou, e por aí vai (vai não sei pra onde)…”
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Estudantes de música ou arte, experiência anterior em psi e crença em psi são os 3 parâmetros suficientes e básicos para se obter resultados muito acima do acaso. Basta isso.
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bj) “Esses percentuais admiráveis contrastam com os de testes que obtêm resultados ligeiramente acima da média, ou mesmo abaixo dela, se isso mostra algo favorável a psi, mostrará que se trata (caso exista de fato) de “força” de ocorrência incerta, esporádica, incontrolada…”
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Que bom. Então espero que vc pare de ficar repetindo esse equívoco.
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bk)”o estudo de Bramwell acrescentou conteúdo confirmatório ao que já era afirmado, corroborando estudos de outros autores. Não se pode dizer que foi exclusivamente a partir de Bramwell que a analgesia em hipnose ficou demonstrada.”
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Foram usados os próprios pacientes dele perante 60 médicos. Duvido que os outros tenham feito demonstração para tão grande número de médicos, vários famosos. E depois dessa demonstração para 60 médicos, Bramwell passou a receber vários outros pacientes.
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bl)”não diria assim, o encolhimento deveu-se ao esgotamento de hipóteses antes consideradas férteis. Por que a parapsicologia atual não faz testes com, por exemplo, levitadores, ou materializadores de espíritos? Porque não há mais o explorar nesses nichos. ”
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Quem disse que não faz? O Braude acabou de testar um materializador…. ou ectoplasmatizador…
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https://www.academia.edu/7593753/Investigations_of_the_Felix_Experimental_Group_2010-2013
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bm) “Mas, o que restou também encolhe: hoje ninguém da área defenderia, ajuizadamente, que a telepatia seja fenômeno corriqueiro, passível de estar presente nas situações do dia a dia.”
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Errado de novo: o Sheldrake defende a telepatia quando a pessoa vai atender o telefone já sabendo quem é, sem precisar do BINA…também relacionado a emails, mensagens de texto…fez vários e vários testes, todos publicados em jornais científicos.
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http://www.sheldrake.org/research
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Veja a seção “Scientific Papers on Telepathy”
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bn) “realmente, “muito” próximo da verdade, tanto quanto o oriente dista do ocidente… considerando que todos os problemas do ente humano são, em última instância, psicossomáticos”
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AIDS é psicossomático?
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bo) “afirmar que as dificuldades do casal esteja no psicossoma constitui explicação abrangente: que abrange tudo e qualquer coisa. Aí, quando se descobriu que era sangue hemorrágico, o diagnosticador pôde dizer satisfeito: “não falei que era psicossomático?”
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Ao menos não foi afirmado taxativamente que fosse paranormal…
agosto 9th, 2014 às 8:36 PM
“Estudantes de música ou arte, experiência anterior em psi e crença em psi são os 3 parâmetros suficientes e básicos para se obter resultados muito acima do acaso. Basta isso”.
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Eu acho que basta o último parâmetro, principalmente para o pesquisador de fenômenos psi.
agosto 9th, 2014 às 8:48 PM
Marciano,
lembre-se que até céticos replicaram os estudos ganzfeld.
agosto 10th, 2014 às 12:46 AM
E você, VITOR, não se esqueça de que, como diria GORDUCHO e diz a wikipedia, na realidade, reproduz, “não rejeitar a hipótese nula significa apenas que não se conseguiu, através dos dados disponíveis, demonstrar a sua falsidade, o que difere completamente de provar a sua veracidade.
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” Richard Wiseman (citado por você mesmo) and others argue that not all of the studies used soundproof rooms, so it is possible that when videos were playing, the experimenter could have heard it, and later given involuntary cues to the receiver during the selection process. It could even have been possible that the receiver themselves could hear the vídeo”.
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“When subjects are asked to choose from a variety of selections, there is an inherent bias to choose the first selection they are shown. If the order in which they are shown the selections is randomized each time, this bias will be averaged out. The randomization procedures used in the experiment have been criticized for not randomizing satisfactorily”.
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” The assumption that any statistical deviation from chance is evidence for telepathy is highly controversial. Strictly speaking, a deviation from chance is only evidence that either this was a rare, statistically unlikely occurrence that happened by chance, or something was causing a deviation from chance. Flaws in the experimental design are a common cause of this, and so the assumption that it must be telepathy is fallacious”.
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C. E. M. Hansel (1985) discovered weaknesses in the design and possibilities of sensory leakage in the ganzfeld experiments reported by Carl Sargent and other parapsychologists. Hansel concluded the ganzfeld studies have not been independently replicated “ESP is no nearer to being established than it was a hundred years ago.
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Terence Hines (2003) has written the ganzfeld studies cannot be said to provide evidence for psi as the alleged evidence disappears as the tightness of experimental controls is increased. As research progresses variables in science become clearer as more studies are published that describe under what specific condition the particular effect can be demonstrated. This is in opposition to the ganzfeld studies. According to Hines “After all this time, there is no clear way to obtain results showing any psychic phenomenon reliably. By far the most reasonable conclusion is that such effects do not now and never have existed.”
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In a review, Ray Hyman (2007) wrote that parapsychologists agree they have no positive theory of psi as it is negatively defined as any effect that cannot be currently explained in terms of chance or normal causes. This is a fallacy, as it encourages parapsychologists to use any peculiarity in the data as a characteristic of psi. Hyman also wrote that parapsychologists have admitted it is impossible to eliminate the possibility of non-paranormal causes in the ganzfeld experiment. There is no independent method to indicate the presence or absence of psi.
“Until parapsychologists can provide a positive way to indicate the presence of psi, the different effect sizes that occur in experiments are just as likely to result from many different things rather than one thing called psi. Indeed given the obvious instability and elusiveness of the findings, the best guess might very well be that we are dealing with a variety of Murphy’s Law rather than a revolutionary anomaly called psi”.
—Ray Hyman, Evaluating Parapsychological Claims, 2007.
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In 1979, Susan Blackmore (also quoted by you) visited the laboratories of Carl Sargent in Cambridge. She noticed a number of irregularities in the procedure and wrote about them for the Journal of the Society for Psychical Research.
It now appeared that in one session – number 9 – the following events had taken place.
1.Sargent did the randomization when he should not have.
2.A ‘B’ went missing from the drawer during the session, instead of afterwards.
3.Sargent came into the judging and “pushed” the subject towards ‘B’.
4.An error of addition was made in favour of ‘B’ and ‘B’ was chosen.
5.’B’ was the target and the session a direct hit.
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“This article, along with further criticisms of Sargent’s work from Adrian Parker and Nils Wiklund remained unpublished until 1987 but all were well known in parapsychological circles. Sargent wrote a rebuttal to these criticisms (also not published until 1987) in which he did not deny what Blackmore had observed, but argued that her conclusions based on those observations were wrong and prejudiced. His co-workers also responded, saying that any deviation from protocol was the result of “random errors” rather than any concerted attempt at fraud. Carl Sargent stopped working in parapsychology after this and did not respond “in a timely fashion” when the Council of the Parapsychological Association asked for his data, and so his membership of that organization was allowed to lapse.
agosto 10th, 2014 às 12:09 PM
Oi, Marciano,
Não vou nem comentar as críticas de 1979 e 1985 pq isso foi antes de se ter estabelecido as diretrizes metodológicas em conjunto com os céticos.
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As críticas do Wiseman foram publicadas nesse artigo:
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Wiseman, R., Smith, M. and Kornbrot, D. (1996). Exploring possible sender-to-experimenter acoustic leakage in the PRL autoganzfeld experiments. Journal of Parapsychology, 60. pp. 97–128.
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Um dos que escreveu esse artigo junto do Wiseman foi o Matthew Smith. O Matthew Smith junto com o cético Louis Savva realizaram um experimento Ganzfeld em 2004 estatisticamente significativo. O experimento teve 114 ensaios e obteve uma taxa de acerto de 34% (p = 0,02 binomial exata).
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Referência: Smith, M. D., & Savva, L. (2004). Experimenter effects and Ganzfeld-ESP performance. 28th International Conference of the Society for Psychical Research. West Downs Conference Centre, 3rd – 5th September 2004.
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A crítica do Wiseman se baseia nos laboratórios que usavam fita de vídeo. Nenhum laboratório usa mais isso e os resultados se mantiveram. O próprio Wiseman estabeleceu recomendações que foram seguidas em 1996:
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Dalton, K. S., Morris, R. L., Delanoy, D. L., Radin, D. I., Taylor, R. & Wiseman, R. (1996). Security measures in an automated ganzfeld system. Journal of Parapsychology, 60, 129–148.
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A crítica do Terence Hines é falsa, a última meta-análise pegou os estudos entre 1992 e 2008 e os resultados se mantiveram.
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“Meta-Analysis of Free-Response Studies, 1992–2008:
Assessing the Noise Reduction Model in Parapsychology”
agosto 10th, 2014 às 12:13 PM
Aviso que estou muito doente e não poderei dar prosseguimento a qq discussão.
agosto 10th, 2014 às 5:27 PM
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MARCIANO: MONTALVÃO, qual a cor do anãozinho gigante cor-de-rosa que frequenta seu quintal?
Pode ter sido ele.
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COMENTÁRIO: o anãozinho gigante cor-de-rosa que frequenta meu quintal não é, como o vulgo poderia pensar, cor-de-rosa: sua cor ultrapassa o espectro visível captado pela vista humana, razão pela qual é indescritível, pois vibra numa faixa vai do infra ao ultra, tornando-o ininquadrável em qualquer tabela classificatória, mas, na prática até que parece rosa…
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MARCIANO: Esse homem verde citado acima não é o Hulk, pois é pequenucho. Deve ser um marciano. Não era eu, isto eu asseguro. Até porque também não sou petit.
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COMENTÁRIO: não é petit, mas e verde, é? Se não for petit nem verde, e ainda assim marciano, significa que se trata de ente anômalo e isso faz com que, sem perceber, a paranormalidade fique provada e poucos tenham percebido. Siga meu “reciocínio”:
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1 – a parapsicologia postula a existência de eventos (ou “forças”) anômalos. Por exemplo, todos sabemos que o homem humano não foi produzido para ficar flutuando pelos ares, seja por intenção seja por manifestação de poder que possui mas que lhe está oculto. Por isso não vemos cabras-da-peste a navegar pelos céus qual balão de gás. No entanto, a parapsicologia (ao menos a antiga) propõe que há levitadores. O que significa isso? Que se trata de anomalia, tanto o poder de levitar quanto o levitador (este um anômalo da gota serena). Citei a levitação mas poderia usar a telepatia, telecinesia, visão remota, e todos aqueles que o Vitor garante que existem.
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2 – todos sabemos que marcianos são reais, não fosse o espécime que frequenta esse sítio, o que muito honra a nós seres da Terra, temos evidências firmes da realidade desses homenzinhos do planeta vermelho. Os espíritos superiores garantiram a Kardec que os há; a intuição mística de Flammarion confirmou; a mãe de Chico reafirmou o fato, embora os marcianos nessa época haviam evoluído e muito: de bestas-fera de Kardec passaram a civilização avançada em pouco tempo (aliás com Flammarion a evolução marciana já se fazia estupenda), todos sabemos que mães não mentem, portanto, Maria João de Deus (a genitora de Xavier) deu-nos a inabalável confirmação. Se tal não bastasse, veio o escritor falecido, Humberto de Campos, e sapecou nova garantia: há inquilinos em Marte! Ramatis também não deixou por menos, mandou seu médium psicografar sua descrição da vida marciana. Isso só para ficar com alguns: muitos outros iluminados deram-nos certeza da vida no vizinho. São testemunhos férreos, que dispensam qualquer investigação complementar e arrebentam com alguma objeção, caso surja.
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3 ? se existem marcianos e o marciano que conhecemos é anômalo, significa que anomalias são realidade. Ora, a parapsicologia diz exatamente isso, o paranormal representa forças anômalas em atuação. Se existem seres anômalos em Marte, por que não podem existir forças anômalas na Terra? Conclusão: a existência de anômalos em Marte prova a paranormalidade na Terra. E revoguem-se as disposições em contrário…
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E ainda tem quem não acredite…
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MARCIANO: A propósito, MONTALVÃO, eu tenho um rádio que não tem válvulas, não tem circuitos integrados, não tem transistores, resistores, capacitores variáveis, antena, alto-falantes, circuito de frequencia intermediária, oscilador de frequencia, diodos, não tem nada, mas recebe transmissões de programas radiofônicos.
Quer comprar?
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COMENTÁRIO: quero, mas primeiro preciso dar uma olhada para ver se está funcionando… e o preço…
agosto 11th, 2014 às 1:00 AM
VITOR, espero que seja apenas uma gripe forte.
Volte logo.
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MONTALVÃO, brilhante raciocínio. Estou desconfiado, pela sua argumentação, de que você ou não é terráqueo (Vênus?) ou também é uma criatura dotada de poderes de raciocínio anômalos, tal como o Dr. Mabuse, o Dr. Silvana ou o Lex Luthor.
Os marcianos não são verdes nem vermelhos. Nossa cor é tão indescritível que não temos palavras para explicá-la aos limitados terráqueos (no offense intended).
Nunca fomos atrasados, Ramatis, Maria João de Deus, Humberto de Campos, estão todos certos. Rivail foi um difamador que nos impôs a pecha de bestas-feras por causa de seu racismo (desculpe-me, racialismo) estúpido.
Dependendo da definição que se dê a parapsicologia, ela pode realmente ser uma ciência. Anomalias pululam no universo. Veja, por exemplo, além dos marcianos anômalos, os quais tenho a elevada honra de representar em seu planeta, a simetria do lagrangiano rompida por efeitos quânticos, geralmente em teorias quânticas de campo.
A topologia também fornece exemplos abundantes.
Pensando bem, anomalias são estudas também pela matemática e pela física, com uma abordagem um pouco mais realista do que a parapsicológica, ciência que não detém o privilégio de estudar anomalias.
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Por falar em anomalias, meu rádio está funcionando. Aviso que ele só recebe transmissões de FEV (fenômenos eletrônicos de voz), transmissões do além. Também é conhecido o fenômeno anômalo por transcomunicação instrumental.
Maiores detalhes você pode conferir com nosso amado irmão cx: https://www.youtube.com/watch?v=9nhiADKexzs
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Para você, que é meu amigo, faço por 527 bônus-hora. Ligue djá! Esta oferta expira em 28,1980384 nanossegundos.
agosto 11th, 2014 às 9:12 AM
A Parapsicologia não estuda apenas anomalias, acho… Pois que ela estuda nossa capacidade de recordar o futuro, que depreendo é coisa normal e dentro da capacidade de todos nós.
Aliás sugiro uma linha de pesquisa científica que o Sr. Administrador – ao qual estimo pronta melhora! – poderia sugerir a seus conhecidos parapsicólogos. Um grupo-de-controle segue por 1 ano uma dieta rica em fósforo, ou toma como suplemento. Outro não. Aí vemos se esse grupo recorda melhor o futuro que o outro (evidente).
Acho que vou me render aos fatos e me tornar parapsicólogo. Aqui vai minha contribuição prévia!
agosto 11th, 2014 às 9:22 AM
Vitor, torço pelo seu pronto restabelecimento.
Memória do futuro já é demais para mim. Como toda boa memória, seriam fruto de sinapses? Mas com,o se estas ainda não se formaram? Ou há outro tipo de memória, que não a ordinária, cerebral, bioquímica?
Gorducho: se assim for, fosfatos não ajudarão em nada e seus testes podem ser rejeitados a priori.
agosto 11th, 2014 às 9:57 AM
Justamente porque as sinapses ainda não se formaram resulta mais difícil recordar o futuro que o passado.
A recordação dá-se porque a imagem futura do cérebro entra em ressonância com o mesmo no tempo = agora. É semelhante a um sintonizador de rádio analógico.
Corrija-me se estiver enganado, Sr. Administrador…
agosto 11th, 2014 às 10:13 AM
A gente tem que se render aos fatos:
 
i) O espírito do cadáver do (ex-)mastigador de tabaco estudado pelo Dr. Wickland – que está em tela na outra rubrica -, bem como terem as pesquisas dele concluído corretamente que reencarnação não existe, convenceu-me finalmente que espíritos existem e se comunicam via médiuns.
ii) As estatísticas apontadas exaustivamente pela Administração, convenceram-me finalmente da realidade dos fenômenos paranormais investigados pela Ciência da Parapsicologia.
agosto 11th, 2014 às 10:23 AM
Gorducho: “Justamente porque as sinapses ainda não se formaram resulta mais difícil recordar o futuro que o passado.”
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E põe difícil nisso…
Talvez recordar o futuro também seja uma atividade não-determinista, como o são as comunicações mediúnicas.
agosto 11th, 2014 às 11:00 AM
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Vitor,
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Você diz estar “muito” doente, espero que seja só modo de falar. Eu quando pego uma gripe sinto-me às portas da morte. Almejo que se recupere prestamente.
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Vou responder sua última postagem, que ficará à espera de que, quando melhorar, se quiser, dê sequência à discussão, ou admita a falta de evidências satisfatórias para o paranormal, do mesmo modo com a comunicação entre mortos e vivos.
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aa) “discordo, o caso não foi “extensamente” debatido no ECAE, embora tenha gerado produtiva discussão. O artigo não absolve as infelizes louvações dos envolvidos a Amiden contidas no livro. Em realidade, fizeram mais que louvar, disseram “horrores” de maravilhas a respeito do sujeito, coisa que certamente nem leigos dotados de senso crítico pensariam proferir.”
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VITOR: Já li todos os trechos que você colocou e não vi absolutamente NADA sequer parecido com a sua descrição..
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COMENTÁRIO: difícil convencer um crente da realidade contrária à crença: mas fique tranquilo, no decorrer das respostas, postarei mais exemplos que certamente o convencerão. Caso não aconteça o convencimento, antecipo minha comiseração…
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VITOR: Vamos aos trechos:
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“Amiden tem recusado ofertas de dinheiro e nunca se expôs à publicidade. NENHUM DOS MEMBROS DE NOSSA EQUIPE TEM RAZÕES PARA DUVIDAR DA INTEGRIDADE OU DA HONESTIDADE DE AMIDEN.”
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VITOR: Sim, isso só quer dizer que não pegaram ele em fraude, sendo assim, ele não deu motivos para que duvidassem de sua integridade. Eles não estão dizendo que ele era honesto sem sombra de dúvida.
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COMENTÁRIO: esse tipo de alegação cai bem na boca de apologistas ingênuos, tanto o comentário do grupo Magenta, quanto o seu pecam pela fragilidade. Confira:
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a) cobrar ou não cobrar não define a existência do “poder”, tampouco atenta à honestidade da pessoa. Se ela cobra cioso de que presta serviço merecedor de remuneração, tal não impede que faça trabalho honesto. Do mesmo modo o “se expor à publicidade”. O bruto pode bem atender “de grátis” e fugir dos holofotes, ainda assim tratar-se de um finório. A realidade das forças paranormais em quem diz a possuir se faz pela investigação realizada por competentes. Em tese, pessoas dedicadas ao estudo das alegações paranormais seriam as mais indicadas para a tarefa, entretanto com Amiden ficou claro que não é bem assim: parapsicólogos renomados são capazes de fazer mau serviço, ou pior que qualquer inexperiente.
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b) razões para terem o sujeito por ilibado não se extrai do fato de a fraude lhes passar despercebida. O problema é que as alegações de poderes ao nível que Amiden professa possuir, bem como a história da origem desses poderes, constituiria motivo suficiente para que os investigadores (altamente qualificados) chegassem já com seus suspeitômetros ligados. Ao que parece foram de coração puro e mente sem malícias… resultado: se ferraram…
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Quando equipe de especializados não percebe fraudes onde certamente existem, tal não agrega pontos em favor do suposto paranormal, sim desqualifica a competência dos investigadores.
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ab) “Amiden assevera que seus poderes começaram após ter conhecidos “homens verdes”. Isso, em vez de ligar todos os sinalizadores de alerta contra fraudes, deixou a “equipe de parapsicólogos” encantada com a oportunidade de conhecer figura tão especial. Quem ouve isso deve sentir vontade de pôr o cérebro em fervura, pra ver se sai toda influência nefasta.”
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VITOR: Por que ligar sinalizador de alerta contra fraude? Isso aí desperta interesse psicológico, e não “sinalizador para fraude”. Tal “sinalizador” só deve ser ligado no momento dos experimentos…
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COMENTÁRIO: não sei bem o que quer dizer com “despertar interesse psicológico”, mas se parapsicólogos acham aceitável que homenzinhos verdes possam fomentar poderes em humanos e, por isso, permaneceram com o coração sem malícia, e nem durante os experimentos acharam motivos para questionar a história do verdinho, tampouco para perceber a farsa ostensiva, isso significa que, ou essa equipe represental mal a qualidade da investigações psi, ou as investigações psi laboram no mundo da fantasia…
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ac) Confira o que Krippner disse a respeito do caso (confira e se arrepie):
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“STANLEY KRIPPNER: O FENÔMENO MAGENTA SE CARACTERIZA COMO EXPERIENCIA E EVENTO “PARANORMAL” PORQUE REPRESENTA INTERAÇÕES RELATADAS QUE NÃO PODEM SER EXPLICADAS POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA CIÊNCIA DOMINANTE DO QUE SERIAM CANAIS SENSORIAIS-MOTORES.”
[…]
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VITOR: Ele colocou paranormal entre aspas…. isso significa que ele considera paranormais as experiências cujo relato por si, do jeito que foi narrado, impeça uma explicação pelos meios comuns. Mas ele não está dizendo que as experiências são reais, verdadeiras, que foram autenticadas. Apenas que a descrição delas as classifica como paranormais.
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COMENTÁRIO: advogados sempre acham meios de defender seus clientes… meu filho, o paranormal entre aspas, no texto, significa destaque. Veja que ele é afirmativo-taxativo na consideração: “representa interações inexplicadas pela ciência”. O que Krippner informa é que o fenômeno foi mesmo paranormal, visto ultrapassar a ação dos “canais sensoriais-motores”.
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Acredito que não tenha lido o livro, sugiro que o faça e percebará a terrível patetada que foi essa investigação, que nem merece ser assim chamada. Em momento algum, nenhum dos pesquisadores, aventa a hipótese de fraude, muito menos se mostra inclinado a melhor averiguar as manifestações que presenciava, os relatórios são meros depoimentos deslumbrados, veja esta outra jóia declarativa de Krippner:
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KRIPPNER: “Durante esse período, O NOSSO TRABALHO COM AMIDEN DEMONSTROU OS LIMITES EXTREMOS DA NATUREZA HUMANA, AS CAPACIDADES DESPREZADAS DO POTENCIAL HUMANO, A POSSÍVEL EXISTÊNCIA DE OUTROS MUNDOS, os quais coexistem com a realidade rotineira e a capacidade de certas pessoas de servir de ponte entre dois mundos, pessoas que muitas vezes trazem mensagens de esperança para um mundo muito necessitado de uma infusão de inspiração. Amyr Amiden foi uma dessas pessoas. Eu só posso lhe desejar boa sorte e QUE SEUS DONS CONTINUEM A SE MANIFESTAR DE UMA MANEIRA MENOS DRAMÁTICA, QUE NÃO COLOQUE EM RISCO A SUA SAÚDE E O SEU BEM-ESTAR FÍSICO E EMOCIONAL.”
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COMENTÁRIO: então, quando afirmo que, em muitos casos, a parapsicologia presta desserviço à boa informação, está aí a demonstração. Textos como o do “Fenômeno Magenta” propiciam outros artigos, louvatórios da realidade do paranormal, que se firmam no prestígio dos autores (e nas alegações taxativas que prolataram) e acabam originando mais uma lenda nesse universo de afirmações estapafúrdias. Daqui a alguns anos, quando os envolvidos houverem morrido, um Arnaldo da vida pegará o livro e defenderá ferrenhamente a paranormalidade, visto que homens prestigiados, honestos e especializados na pesquisa, deram garantias de que Amiden fora autêntico.
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ad) Por exemplo, os barulhos paranormais associados ao rádio na presença de Amiden podem ser discutidos “objetivamente” quando suas características de freqüência são estudadas.
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VITOR: Note que ele diz que os barulhos paranormais podem ser discutidos “objetivamente”. SE CABE DISCUSSÃO, ENTÃO NÃO HÁ NENHUMA AFIRMAÇÃO PEREMPTÓRIA DE QUE ELES SÃO MESMO PARANORMAIS.
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COMENTÁRIO: vamos à interpretação de texto… o ideal é apresentar o discurso por inteiro, ao selecionar a parte que julga apoiar sua LEITURA pode estar a distorcer o sentido real, embora a seguir você quase exponha todo o trecho, neste ponto é bom olhá-lo completo. Vamos, pois, reprisar o que foi mostrado:
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KRIPPNER: “Por exemplo, os barulhos paranormais associados ao rádio na presença de Amiden podem
[1] SER DISCUTIDOS “OBJETIVAMENTE” QUANDO SUAS CARACTERÍSTICAS DE FREQÜÊNCIA SÃO ESTUDADAS.
[2] MAS QUANDO SÃO ESTUDADOS NO CONTEXTO DE PERGUNTAS E DAS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DAQUELES QUE FORMULAM ESSAS PERGUNTAS, A ATRIBUIÇÃO DO SIGNIFICADO TORNA-SE PARTE DO PARADIGMA DE PESQUISA.
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A FONTE DESSES SONS PARANORMAIS está aberta à especulação e muitas conjeturas filosóficas e metafísicas têm sido apresentadas, entre elas que são “anjos”, “espíritos”, mensagens inconscientes do fundo da psique de amiden. Finalmente, se alguém tivesse de destilar “instruções para a vida” dessas “mensagens”, ingressaria na esfera da religião. Nesse caso, a sua fonte seria aceita pela “fé” e não com base em princípios científicos.”
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COMENTÁRIO: verifique que Krippner diz no início que são “barulhos paranormais” e arremata dizendo que a “fonte” dos “sons paranormais” está aberta à especulação. Quer dizer, para ele, os sons são paranormais, mas como não se sabe de onde provêm sons paranormais, a fonte destes é facultada à especulação. Considere, ainda, que, em nenhum momento, ele sugere haver fraude, portanto, está a declarar que, sim, houve evento paranormal.
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ae) A FONTE DESSES SONS PARANORMAIS ESTÁ ABERTA À ESPECULAÇÃO E MUITAS CONJETURAS FILOSÓFICAS E METAFÍSICAS TÊM SIDO APRESENTADAS, ENTRE ELAS QUE SÃO “ANJOS”, “ESPÍRITOS”, MENSAGENS INCONSCIENTES DO FUNDO DA PSIQUE DE AMIDEN.
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VITOR: Ele está apenas descrevendo o que já foi oferecido como explicação, e disse que essas foram apenas algumas delas ENTRE AS METAFÍSICAS. Há outras (inclusive FÍSICAS, COMPLETAMENTE NATURAIS?). E ele não está afirmando ter adotado nenhuma delas como explicação.
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COMENTÁRIO: certo, ele não mostra ter predileto entre as explicações que julga cabíveis, mas tal não modifica o fato de que considera os sons “paranormais”.
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af)”Finalmente, se alguém tivesse de destilar “instruções para a vida” dessas “mensagens”, ingressaria na esfera da religião. Nesse caso, a sua fonte seria aceita pela “fé” e não com base em princípios científicos.”
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VITOR: Eu não disse? Ele mesmo disse que tais fontes teriam que ser aceitas pela fé.
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COMENTÁRIO: vamos à interpretação de textos… o que foi dito é que se alguém (doido, maluco?) quiser aplicar as mensagens de rádio fomentadas pela paranormalidade de Amiden como “instruções de vida” as estaria utilizando no âmbito religioso, ou seja, por admitir que sejam de origem (fonte) espiritual.
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Depois descontinuo…
agosto 11th, 2014 às 11:23 AM
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MARCIANO: meu rádio está funcionando. Aviso que ele só recebe transmissões de FEV (fenômenos eletrônicos de voz), transmissões do além. Também é conhecido o fenômeno anômalo por transcomunicação instrumental.
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Maiores detalhes você pode conferir com nosso amado irmão cx:https://www.youtube.com/watch?v=9nhiADKexzs
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Para você, que é meu amigo, faço por 527 bônus-hora. Ligue djá! Esta oferta expira em 28,1980384 nanossegundos.
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COMENTÁRIO: pô, meu, propaganda falha? No vídeo fala do “espiritoscópio” que, na primeira oitiva entendi pirocoscópio, tive que voltar para conferir… Agora, fiquei interessando, você tem um piro, digo, espiritoscópio para vender, ou está oferecendo rádio por lebre?
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Além disso, não me seria útil aparelho que que só recebe. Isso os médiuns tradicionais já fazem. Preciso de um que receba e transmita… Pensando bem, não tem aí um telefone para o além?
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O preço está razoável, mas meus bônus-hora torrei-os todos na obrinha que faço cá no meu palácio dos caninos. Aceita cartão?
agosto 11th, 2014 às 2:01 PM
MONTALVÃO DISSE:
Vou responder sua última postagem, que ficará à espera de que, quando melhorar, se quiser, dê sequência à discussão, ou admita a falta de evidências satisfatórias para o paranormal, do mesmo modo com a comunicação entre mortos e vivos.
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COMENTÁRIO:
Vitor admitir falta de evidências para o paranormal?
Certo perdeste o senso. Eu vos direi, no entanto, que não há moléstia neste ou em outros mundos que faça com que o Ministério da Administração Quântica Paranormal admita tal barbaridade.
Mais fácil ouvir a conversas de estrelas mortas, transformadas em buracos negros, o que faço constantemente com meus radiotelescópios invisíveis do futuro, capazes de detectar emanações telepáticas provindas de qualquer buraco negro ou branco, sem discriminação, e sem que elas saiam do horizonte de eventos.
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Transcomunicação – O Fenômeno Magenta
Stanley Krippner
Editora Pensamento – 208 páginas
Este livro é uma leitura para as pessoas que queiram se atualizar com relação às pesquisas psíquicas e transpessoais de ponta, sérias e consistentes, que comprovam a existência de outros níveis de realidade, que estão sendo desvelados à luz da transdisciplinaridade e da física contemporânea. E uma instigante reportagem no domínio da paranormalidade e da transcendência, neste laboratório vivo e aberto, onde a ciência se encontra com a consciência.
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Página 27:
“Visita a Brasília de um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Noéticas dos EUA”.
“Em 15 de março de 1994, um dos autores, Stanley Kripner esteve em Brasília, a capital do Brasil, trabalhando com um grupo de sete pessoas. A investigação do grupo centrava-se no estudo de presumíveis fenômenos paranormais que ocorriam na presença de um “sensitivo” brasileiro, Amyr Amiden, eventos sobre os quais ele alega ter pouco controle. Às 16h55, um outro membro do grupo de pesquisa observou uma faixa brilhante, de cor magenta, no lado direito da folha de fax que ele tinha recebido naquele dia pela manhã. A faixa tinha aproximadamente 45 cm de altura e 5 de largura. A primeira linha do fax mencionava “uma pedrinha”. A primeira frase completa dizia: “Mais uma pedrinha foi colhida no grande mandala do universo holístico além dos limites do plano central.”
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Página 28:
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“Faixas coloridas não são um fenômeno incomum nas folhas de transmissão de fax, mas nenhum dos membros do grupo lembrou-se de ter visto a faixa brilhante anteriormente. No entanto, suas atenções devem ter focado um evento ainda mais inusitado: um pequeno cristal apareceu na mesma parte daquela folha de fax, em condições presumivelmente paranormais, apenas alguns minutos antes. Alguns dias depois, esse cristal foi identificado por um joalheiro de Brasília como sendo um diamante. Os investigadores resolveram nomear-se o “Grupo Magenta” e referir-se aos eventos ocorridos durante a presença de Amir Amyden como “fenômenos magenta”.
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Transcrição “ipsis litteris” do começo do livro.
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Qualquer semelhança com Paulo Coelho ou Lobsang Rampa não deve ser mera coincidência.
Esse método de criação de diamantes não é explicado pela física ou pela geologia, nem pela parapsicologia, que em momento algum do livro ou fora dele diz como se dá o processo de criação de diamantes encantados.
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Outro modo de enriquecer através da parapsicologia?
Tem também as adivinhações no mercado financeiro, provavelmente lembrança de eventos futuros.
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Como me disse o falecido Bussunda, através de meu rádio de transcomunicação instrumental, “Fala sério!”.
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MONTALVÃO:
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“Agora, fiquei interessando, você tem um piro, digo, espiritoscópio para vender, ou está oferecendo rádio por lebre?”.
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RESPOSTA:
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Como todo bom paranormal, estou atrás de otários para me fazer.
Foi o que aprendi com meu mentor Walter Mercado de Capitais do Além.
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Pena que você não é trouxa, perdi a oportunidade de embolsar 527 bônus-hora.
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Tem um amigo meu, no entanto, este médium paranormal de verdade, que está vendendo um smart Xing ling autêntico, o qual liga de lá pra cá e daqui pra lá, capaz de espírito-conferência, tudo por apenas meio bônus hora mensal, plano especial para céticos, já incluída a assinatura dos serviços, sem exigência de fidelização.
Se não gostar, pode cancelar o plano ligando para 666, sem precisar falar com qualquer atendente, bastando teclar o somatório dos termos n!, para n variando de zero a infinito, com os primeiros um bilhão de casas decimais. Algo como 2,7182818284… Você sabe.
Ele aceita cartão, nota promissória, duplicata, hipoteca, até sua alma…
agosto 12th, 2014 às 2:45 AM
Estava tentando ler o restante de Transcomunicação – O Fenômeno Magenta, mas não consegui. O livro é psicodélico demais.
Vou dormir.
agosto 12th, 2014 às 5:14 PM
Gorducho: “Justamente porque as sinapses ainda não se formaram resulta mais difícil recordar o futuro que o passado.”
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E põe difícil nisso…
Talvez recordar o futuro também seja uma atividade não-determinística, como o são as comunicações mediúnicas.
agosto 12th, 2014 às 8:59 PM
Não, não é não-determinística. O problema é com as sinapses, como a Administração me fez ver, uma vez que eu havia postulado necessária simetria entre recordações do passado e do futuro!
A teoria apoia-se na relatividade restrita + a QM com variáveis não-locais do Bohm (sempre lembrando que o Teorema de Bell só derrubou as locais…).
A referência está acima, mas tenho preguiça de procurar dentre os > 1000 palpites já emitidos nesta rubrica 🙁
agosto 13th, 2014 às 1:39 PM
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Vitor e demais,
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Eu estava (estive) escaneando trechos do livro para usar como ilustração. Deu mais trabalho que imaginei: tenho a mania de sublinhar fazer anotações, com isso o OCR fica doido, reconhecendo muito pouco, o que me obriga a acertar manualmente o resultado. Quase mais vale a pena digitar o conteúdo… mas consegui material ilustrativo suficiente. Vamos, pois, às respostas de mais um trecho de seus últimos comentários.
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ag) “Durante oito dias, um total de 20 sessões foram realizadas com Amiden. UM TOTAL DE 91 EVENTOS FORAM CONSIDERADOS PARANORMAIS. Seis fenômenos não se adequaram aos critérios predeterminados.”
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VITOR: Mas esse “paranormal” aí é apenas aparente. Que tem a aparência de paranormal. Se os pesquisadores viram uma cadeira ser arrastada, eles classificariam o evento como paranormal ainda que soubessem que fios poderiam explicar perfeitamente o movimento.
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COMENTÁRIO: essa foi de lascar! Quer dizer que pesquisadores do paranormal primeiro classificam o evento como paranormalidade (mesmo sabendo que pode haver fraude) depois é que vão verificar?(!)
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Além disso, se os que fiscalizavam amiden “sabiam” que a fraude era possível (e provável) não parecem tê-la levado a sério: em momento algum fazem considerações a respeito. O melhor que se viu foi Krippner defendendo a lisura de intenções do sujeitinho.
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ah) “ESSES EVENTOS ME INSPIRARAM UM SENSO DE DESLUMBRAMENTO. ELES ERAM EVIDÊNCIAS DE UM LEQUE COMPLETO DE CAPACIDADES HUMANAS, incluindo as que são negligenciadas pela ciência ocidental”.
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VITOR: Mas que capacidades humanas? Capacidades do inconsciente de realizar fraudes? De produzir marcas no próprio corpo, como em casos de hipnose? NOTE QUE ELE DISSE “CAPACIDADES HUMANAS” E NÃO “SOBRE-HUMANAS”. Ele não está afirmando a paranormalidade de qq evento.
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COMENTÁRIO: e o que seriam capacidades “sobre-humanas”? Os poderes paranormais? Se são “poderes sobre-humanos”, os que os ostentam ou são poderosizados por forças externas, que os tornam super-homens, qual ocorreu com Geller, Green Morton, Amiden ou são indivíduos de natureza distinta da humana: outra espécie. De um modo ou de outro a coisa complica. A tese do paranormal, se bem a entendi, não propõe a existência de super-homens, nem de espécies inteligentes e autoconscientes distintas da humana, mas a de que certas pessoas possuam habilidades incomuns, que lhas permitem interagirem com o ambiente e com outras criaturas em condições que ultrapassam os limites dos sentidos. Complementarmente, ainda sobrevive a alegação de que uns produzem substância denominada “ectoplasma”, que permite o aparecimento de mortos vivos aos vivos…
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Dentro do universo de estudos do paranormal existem concepções bem disparatadas, posso distinguir com segurança ao menos duas linhas: uma que diz, “não sabemos se psi existe, mas continuamos a busca”; outra garante: “psi está presente em nossas vidas, muito mais do que possamos imaginar”. Krippner se enquadra bem neste segundo perfil, então, o que ele diz é o seguinte: “o homem possui um leque de habilidades, dentre as quais algumas são desprezadas pela ciência”. E, quais seriam as “habilidades” desprezadas pela ciência na visão de um pesquisador psi fundamentalista? Claro: os “poderes” psi: clarividência, telepatia, psicocinesia, ectoplasmia, aportes, materializações…
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A declaração de Krippner, salvo melhor interpretação, dá a entender que as “capacidades” incomuns, atípicas, existem (as quais se denominam “paranormalidade”), mas estas são relegadas ao limbo pela ciência.
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ai) “será preciso dizer mais?”
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VITOR: Ah, era só isso? Sim, precisaria muito mais…
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COMENTÁRIO: tão tá, vamos dizer mais:
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1) DO DESLUMBRAMENTO DOS PESQUISADORES:
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a) ROBERTO CREMA: “Em nossa Universidade Holística, Amyr Amiden sempre terá uma cadeira cativa. Assim, poderemos prosseguir, em criativa sinergia e amizade evolutiva, rumo ao Novo Milênio que já desponta, convocando-nos à incessante marcha para reinventar a humanidade e seu estar e ser-no-mundo.”
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b) “Mal havia transposto o portão da UNIPAZ, quando a amiga, Maria Stella Pacheco, que dirigia o seu carro no sentido oposto, pediu que eu parasse por um momento. Ela estava acompanhada por um homem de aspecto carismático, que sorriu para mim. “Quero apresentar-lhe Amyr Amiden”, disse-me a amiga. Nós já nos conhecíamos, indiretamente, por amigos comuns. Quando nos saudávamos, com um abraço fraterno, eu ouvi o tilintar de metal sobre o capô de meu carro ao mesmo tempo em que quatro cristais, de diversas cores cairam ao nosso lado, do vazio, no asfalto rústico onde estávamos. Tocado por este encontro marcado com alvissareiros sinais, apanhei o objeto que caíra sobre o meu carro: era uma medalha de cor prata, tendo numa face a imagem de um monge e, na outra, uma cruz estilizada. Um imenso alívio acariciou meu coração nesse momento e a minha mente apaziguou-se, com o claro sentido imediatamente desvelado nessa sincronicidade […]”
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c) JEAN-YVES LELOUP: “Colocando-me a questão de qual seria a missão do Amyr para nós e para o mundo, parece-me, ainda, pouco precisa. A primeira resposta que ela me ocorre é que consiste na TAREFA DE MARAVILHAR AS PESSOAS, de provocar interrogações, estimular a pesquisa dos cientistas e despertar a consciência de qualquer pessoa para essas maravilhas. Depois, há algumas hipóteses e reflexões: AS MATERIALIZAÇÕES SÃO EXCELENTES METÁFORAS DA CRIAÇÃO DO MUNDO A PARTIR DO NADA. NÃO EXISTIA NADA E UMA PEDRA CAI, uma jóia se manifesta, um óleo começa a emergir numa parede ou sobre uma rocha, um perfume se irradia e sinais se fazem ouvir… Essas manifestações, ESSAS MATERIALIZAÇÕES SÃO MANIFESTAÇÕES E MATERIALIZAÇÕES DE QUÊ? DO PENSAMENTO PROVENIENTE DO CONSCIENTE E DO INCONSCIENTE, DA ESPERA E DOS DESEJOS DOS PARTICIPANTES. OCORRE GRAÇAS À PRESENÇA DO SENSITIVO, que tem o dom de catalisar as energias potenciais desses pensamentos, dando-nos a densidade suficiente para que ela manifeste, naturalmente, o meu desejo, segundo a minha hipótese. Caso a espera, consciente ou inconsciente, dos participantes seja fraca, o objeto terá fraca densidade; se o desejo, o pensamento e a espera, consciente e, sobretudo, inconsciente, são fortes, o objeto terá uma alta densidade, tornando-se ouro ou diamante.”
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2) DA EVIDÊNCIA DE FRAUDE, NÃO PERCEBIDA PELA EQUIPE “ESPECIALIZADA” (um exemplo dentre vários)
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Evidências de fraude há em praticamente todos os relatos, admira-se que os investigadores estivessem tão cegos para os fatos. Dou um exemplo:
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CARLISLE BERGQUIST: “Eu estava sentado a pouco mais de um metro atrás do Amyr no refeitório da Cidade da Paz. Eu escutei o Dr. Weil dizer: “Aí vem outra vez.” Essa afirmação foi feita ao ter escutado algo cair e quicar dentro da sala. Logo depois, Stanley Krippner… andou em volta e recolheu do chão uma pequena pedra preta polida, coberta de barro. Eu observei com interesse enquanto eles discutiam. Naquele momento, ninguém de nosso grupo, exceto o Dr. Krippner, sabia que Amyr provocava materializações, como por exemplo, era capaz de produzir objetos físicos por meio de habilidades mediúnicas. O Dr. Krippner perguntou a Amyr se ele sentia que o fenômeno ocorreu por meio do trabalho de alguma força espiritual ou entidade que operava por meio dele. O Dr. Krippner mencionou o nome “Cristo” em seu diálogo. Instantaneamente, Amyr começou a sangrar nas palmas e no dorso de suas mãos. Uma marca vermelha-escura também apareceu em sua testa. Esses fenômenos, chamados estigmas, supostamente indicam que o indivíduo identifica-se tão fortemente com Cristo que expressa as marcas da crucificação. Interessante é o fato de Amyr ser muçulmano, apesar de apresentar suas crenças de forma ecumênica.”
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3) DA CERTEZA DE QUE HOUVE MANIFESTAÇÃO PARANORMAL
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Esta certeza está implícita em todo o conteúdo do livro e em declarações específicas de alguns dos deslumbrados, dou exemplos:
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a) PIERRE WEIL: “O evento que mais me impressionou foi o da formação de um diamante, na hora da refeição. Estávamos almoçando, sentados em torno de uma mesa no restaurante da Universidade Holística, quando Amyr me mostrou uma gota de água que estava se formando bem na minha frente e debaixo dos meus olhos. Entre nós havia outra pessoa sentada.
Olhei para a gota de água, junto com todos os companheiros de pesquisa que estavam presentes. Todos nós vimos se formar dentro da água um pequeno cristal; ao retirá-lo, ele estava ainda fosco e adquiriu o seu brilho algum tempo depois; segundo Roberto Crema, que ficou com ele e o levou para casa, o cristal continuou ainda a crescer alguns milímetros.
Depois pedi uma análise do cristal no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que o diagnosticou como sendo um autêntico diamante, excepcionalmente puro (ver relatório neste livro). À cada evento deste teor, fico maravilhado com a beleza e a perfeição dessa força que dirige todo o processo.”
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b) PIERRE WEIL: “Assumo a inteira responsabilidade de afirmar a autenticidade dos fenômenos produzidos em torno da figura de Amyr Amiden…”
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c) ROBERTO CREMA: “A partir de então, Amyr Amideny passou a ser um especial companheiro em nosso canteiro de obras holístico, onde buscamos assentar os fundamentos de um novo paradigma, a partir de uma visão inclusiva, transcultural e transdisciplinar, que possa melhor nos orientar na complexidade do real. Faz parte da sua missão perfumar os nossos espaços, fazer chuviscar exóticas pedras e cristais, criar impossibilidades significativas e fazer jorrar, da matriz do vazio fértil, rosas, mandalas, jóias e diamantes. No justo combate contra a estreiteza de um certo fundamentalismo racionalista-positivista, Amyr é uma trombeta valiosa cuja melodia faz desabar pesados muros cartesianos, abrindo mentes e alargando inteligências para o saudável encontro com o desconhecido, o translógico, o além-da-normose, ou seja, a patologia da normalidade. Fui testemunha — bem como muitos outros participantes do corpo de colaboradores da UNIPAZ — de uma vasta fenomenologia excepcional transcorrida em muitos encontros com Amyr Amiden.
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4) DAS MAIS LOUCAS CONSIDERAÇÕES
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JEAN-YVES LELOUP: “Por outro lado, a hipótese mais teológica é que o paranormal ocupa o papel do Espírito Santo, no processo da criação do mundo, pois é dito que, pelo Espírito, tudo foi criado e, faltando o Espírito, que é o pensamento do Pai que o Filho encarna, tudo se perde. O Filho, o Cristo, é a encarnação do pensamento do pai. À imagem do mundo, podemos afirmar que o Filho se encarna com mais densidade na medida em que Ele é mais esperado, invocado e desejado, consciente e inconscientemente. Então, o Espírito pode dar-lhe a densidade de um Corpo de Diamante.”
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Creio que agora é suficiente para mostrar exemplo da “elevada” qualidade das pesquisas psi.
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Na próxima remessa espero terminar o que faltou.
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Saudações aminidínicas
agosto 13th, 2014 às 9:57 PM
MONTALVÃO, o VITOR está precisando do livro escaneado.
Eu tinha a apaguei. Mande pra ele.
agosto 13th, 2014 às 10:18 PM
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Vitor, continuando.
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aj) “o assunto já morreu… assuntos desses ninguém gosta de discutir, ninguém entre os adeptos do paranormal, por que é constrangedor para a alegação de que a pesquisa psi é feita com qualidade até mesmo mais refinada que a da ciência “ortodoxa”…”
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VITOR: Ó Céus, o próprio Krippner falou que faltaram melhores controles, os pesquisadores são bem auto-críticos… mas já viu que o que ele quis dizer e o que você entendeu são coisas bem diferentes…
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ak) “COMENTÁRIO: sua declaração cairia muito bem em programa humorístico: como é que vão estabelecer as “melhores condições” se entre eles não há consenso sobre tais melhores condições? Nem o perfil dos bons produzidores de psi conseguem estabelecer.”
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VITOR: Só posso dizer que você está completamente equivocado e sugerir que vc leia o artigo indicado com os dados mais recentes.
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COMENTÁRIO: li, mais ou menos (pois está em inglês) um artigo: se for a esse que se refere ele não salva o Krippner da vergonheira, embora procure exatamente fazer isso: salvá-lo. Defende que aportes e materializações não devem ser descartados como fraudes ou ilusões a priori. Também exalta a qualidade dos controles, alegando que a fraude deliberada seria difícil, pois Amiden ficara oito dias sob o olhar de observadores treinados… coididoido… 🙂 ?
Veja no endereço: https://www.academia.edu/5042442/Apports_and_Other_Strange_Phenomena_A_Discussion_Arising_from_Stanley_Krippners_Lecture_The_Case_of_Amyr_Amiden_Apports_Stigmata_and_Geomagnetic_Field_Effects
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al) “Você, por exemplo, insiste que “artistas” pontuam muito melhor que o vulgo. Como é que isso foi mensurado? Qual o grau de “artisteza” é necessário? Entre um Pepeu Gomes e um Yamandu Costa quem seria mais eficaz na produção dos fenômenos?”
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VITOR: NÃO SEI NEM QUE É ESSE YAMANDU, mas deve-se selecionar os estudantes que estão no último ano de uma escola de música. Em média, obterão acertos maiores que 40% contra os 25%. Não é possível uma avaliação individual, mas uma de grupo é possível. Da mesma forma não é possível dizer se fulano de tal vai para o trem caso veja alguém nos trilhos, mas pode-se sim dizer “75% das pessoas vão parar o trem, 20% vão continuar, e 5% vão continuar e acelerar”…
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COMENTÁRIO: se não sabe quem seja Yamandu Costa está deixando de conhecer o provável melhor violonista da atualidade, só igualado e, talvez, superado pelo mestre Robson Miguel. Caso desconheça a ambos procure no YouTube, basta jogar os nomes, ouvir e quedar-se extasiado. Não consta quem nenhum dos dois tenha paranormalidade…
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am) “isso me parece defesa prévia, para quando, e se, um dia admitir que espíritos devam ser postos sob verificações objetivas de suas presenças, e tais verificações fossem feitas pelos que aqui frequentam, ter como explicar o fracasso: visto que não somos parapsicólogos (OU SERÁ QUE NOS CLASSIFICARIA COMO TAIS?)”
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VITOR: Nunca! Nem a bibliografia conhecem… é como chamar alguém de médico só pq assistiu a série plantão médico…
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COMENTÁRIO: rê, rê, rê e rê… testou conhecimentos? Alguns bibliografados conhecemos, dou exemplos dos quem me ocorrem: 1) da parapsicologia tipo “crente consagrado”: Oscar Quevedo, Turatti, Vitor Moura, Sandro Fontana, Alexander Moreira (não, este não cai na parapsicologia, é cultivador da “ciência espírita), Perandrea, Hernani Guimarães, Fiorini, Stanley Krippner, Charles Tart, Honorton, Daryl Bem, Scott Rogo, Stephen Braude, Rupert Sheldrake, Michael Persing, etc;
2) da parapsicologia moderada: Wellington Zangari, Everton Maraldi, Alejandro Parra, Carlos Alvarado, etc.
3) “das antiga” (não dou classificação senão vai demorar): William Crookes, Charles Richet, Scherenk-Notzing, Carl Von Duprel, Friedrich Zollner, Myers, Gibier, Bozzano, René Sudre, Joseph Rhine, Silva Mello, Robert Amadou, Herédia, tá bom…
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Com isso, dá para se candidatar a um cargo de parapsicólogo-auxiliar? Bem que tô carecendo dum empreguinho: faço café, varro chão, cato guimbas, não sou fofoqueiro, e, ainda, pesquiso alegados paranormais. Salário a combinar…
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an) “seríamos incompetentes em preparar o ambiente: por isso não responderam aos testes… ”
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VITOR: Ah, tenho certeza que seriam ótimos em preparar o ambiente contra fraude… mas não de forma que preparasse contra fraude e propiciasse psi ao mesmo tempo.
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COMENTÁRIO: até firme prova em contrário quem vai “providenciar psi” é o alegado paranormal, com carinho ou na porrada. Não tem essa de dizer: “ah, só produzo psi se me afagar o ego, tem que chamar de gostoso e cheiroso”. Se o cara tem psi tem psi, se não tem não tem. Quando digo que os parapsicólogos ajustam o ambiente na base do chutômetro tenho meus motivos: fora do ambiente de pesquisa a paranormalidade flui abundantemente, ao menos assim garantem os ditos paranormais. Quando vão para o laboratório, mesmo com todo nhenhenhém não se acha paranormalidade nem rezando pra São Longuinho. Isso só pode significar que ninguém sabe de verdade arrumar coisa alguma, apenas pensa que sabe.
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ao) “os parapsicólogos preparam o ambiente supositivamente, tiram certas conclusões mais no achismo que em aferição técnica”
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VITOR: ACHISMO OU INTUIÇÃO também faz parte do processo de descoberta científica… muito mais do que você pensa…
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COMENTÁRIO: entre achismo e intuição vai diferença equivalente à existente entre helicóptero e marimbondo… se não se sabe distinguir um do outro mais um motivo a indicar a canhestrice arrumatícia…
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ap) “e vão as aplicando até que surja outro com ideia mais alucinante. Na atualidade, por exemplo, vige a alegação de que alvos “dinâmicos” proporcionam melhor efeito psi que estáticos. O que isso quer dizer? Dentre outras coisas que um filminho, com centenas de temas “acertáveis” funciona melhor para mostrar psi que, por exemplo, uma foto.”
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VITOR: Sim, e vc quer saber por que funciona melhor? Alvos dinâmicos contém mais informações; ENVOLVEM TANTO OS SENTIDOS VISUAIS QUANTO OS AUDITIVOS; EVOCAM IMAGINAÇÃO MAIS RICA, e são mais naturais; possuem uma estrutura narrativa, e possuem maior apelo emocional. Tudo isso propicia psi.
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COMENTÁRIO: meu caro, se psi é extrasensorial por que excitar os sentidos? Ela (a psi) deveria fluir independentemente dos canais comuns de interação com o meio, ou não?
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aq)”E não acaba aí, tratando-se de imagens funciona mais eficazmente a que tenha vários alvos possíveis, assim a imagem da letra “A”, do número “1”, e correlatos, seria zero de aproveitamento, já um campo florido, com riacho, flores, animais, crianças, permitiria psi à vontade… o fato de que quanto mais itens mais possibilidade de se acertar casualmente (visto que a citação de um dos vários componentes é pontuada) não parece ser levada muito a sério.”
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VITOR: Não, nada a ver essa de “quanto mais itens mais possibilidade de se acertar casualmente”. Continua havendo 4 alvos em ganzfeld, que precisam ser escolhidos de forma cega. Se o alvo é o número 1 ou uma paisagem isso em nada altera a possibilidade de acerto pelo acaso. Altera, isso sim, a facilidade com que a informação psi é assimilada pelo cérebro.
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COMENTÁRIO: não concordo: tem mais coisa aí do que imagina. Por que o número UM não seria assimilado com mais facilidade que uma paisagem complexa? Por que a letra A seria menos expressiva que um monte de viados correndo na praia? A lógica nos diz que o cérebro mata melhor o que é fácil, o complexo exige complexa atividade para ser assimilado e decifrado. Essa alegação de que alvos ricos geram melhor psi decorreu da frustração que viviam os pesquisadores, ao depararem com resultados muito modestos e pouco sugestivos de uma força anômala em atividade. Outra hora discutiremos melhor os alvos ganzfeld, por enquanto, quero ressaltar que o não uso de alvos simples, que deveriam gerar respostas objetivas, caso psi existisse, e, se existisse fosse algo além de uma força muito tênue, foi saída para tentar achar expressões paranormais onde não estavam encontrando.
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ar) “Se não se sabe se psi existe, e, caso exista, do que se trata, como é produzida, como alegar que há especialistas habilitados em preparar o ambiente?”
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VITOR: Porque TAIS ESPECIALISTAS JÁ REPLICARAM E VARIARAM BASTANTE OS EXPERIMENTOS E DESCOBRIRAM AS CONDIÇÕES IDEAIS. Coisa que os leigos não fizeram e sequer buscaram tomar conhecimento.
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COMENTÁRIO: tá se vendo: acabamos de conferir o “fenômeno nojenta, digo, magenta”, o ambiente foi mesmo muuuuuito bem preparado… quantas replicações os pesquisadores realizaram até concluir que deveriam fazer com Amiden o que fizeram, ou seja, nada?
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as) “Quando, em experimentos de telepatia, se posta um alegado transmissor num ponto e o imaginado receptor noutro, qual a evidência satisfatória de que informação esteja saindo da fonte e se dirigindo certinha para o destino?”
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VITOR: Os experimentos de mentes entrelaçadas.
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COMENTÁRIO: quer dizer: os incertos experimentos de mentes entrelaçadas e seus pífios resultados?
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at) “Por que pessoas ao redor não demonstram ter captado as informações?”
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VITOR: Pq não estão nas condições ganzfeld, propícias de psi.
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COMENTÁRIO: então, por que captam informações no ambiente quando não estão nas “condições psi”, conforme os múltiplos relatos? Por exemplo, o sujeito afirma que em mais da metade dos casos consegue saber quem está ligando antes de atender (e sem bina)…
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au)” Qual é a evidência satisfatória de que alguma coisa “saia” do transmissor e alguma coisa “chegue” ao receptor?”
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VITOR: Os experimentos de mentes entrelaçadas.
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COMENTÁRIO: quer dizer, os incertos experimentos de mentes entrelaçadas e seus pífios resultados?
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av)”COMENTÁRIO: só se, ao ingressar nessa sociedade, o membro, automaticamente, se transforme em parapsicólogo (aliás, como é que se forma um parapsicólogo?).”
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VITOR: Quando começa a fazer pesquisa de campo ou laboratorial referente ao tema.
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COMENTÁRIO: levando em conta o que disse há pouco, também é exigível conhecer a bibliografia disponível….
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ax) “Você mesmo reconhece que a sociedade conta em seu quadro com céticos. Serão estes parapsicólogos?”
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VITOR: Se fizerem pesquisa de campo ou laboratorial, sim.
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COMENTÁRIO: neste caso, James Randin é parapsicólogo… será que ele sabe disso?
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ay) “Do tipo: “não creio em paranormalidade, mesmo assim requeiro o título”? Os primeiros membrados da SPR foram compostos por filósofos, físicos, psicólogos (até Freud dela participou: Freud era parapsicólogo?), ”
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VITOR: Ele fez pesquisa de campo ou laboratorial referente ao tema?
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COMENTÁRIO: fez, só que parece não ter ficado muito convencido, por exemplo, em 1922 publicou o ensaio “Sonhos e telepatia, no qual, ao início informa:
“Atualmente, quando se sente tão grande interesse pelo que é chamado de fenômenos ‘ocultos’, expectativas muito definidas serão indubitavelmente despertadas pelo anúncio de um artigo com esse título. Não obstante, apresso-me em explicar que não há fundamento para tais expectativas. NADA APRENDERÃO, DESTE MEU TRABALHO, SOBRE O ENIGMA DA TELEPATIA; NA VERDADE, NEM MESMO DEPREENDERÃO SE ACREDITO OU NÃO EM SUA EXISTÊNCIA. Nesta ocasião, propus-me a tarefa muito modesta de examinar a relação das ocorrências telepáticas em causa, seja qual for sua origem, com os sonhos, ou, mais exatamente, com nossa teoria dos sonhos. Saberão que comumente se acredita ser muito íntima a conexão entre sonhos e telepatia; apresentarei a opinião de que ambos pouco têm a ver reciprocamente, e que, viesse a existência de sonhos telepáticos a ser estabelecida, não haveria necessidade de modificar nossa concepção dos sonhos, em absoluto.”
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az) “tá certo, de doidão e de louco todos temos um pouco, mas alguns dos doidões de lá são do tipo que defendem discos voadores tripulados por extraterrenos,”
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VITOR: Isso aí faz parte da cultura americana desde Roswell. Não quer dizer que a pessoa seja doidona. É muito mais cultural que psiquiátrico.
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COMENTÁRIO: nem toda louca-doideira é psiquiátrica… o vulgo acreditar em “área 51”, “Roswell”, como aqui se acredita no et de Varginha, é uma coisa, pesquisadores irem na mesma onda é coisa séria…
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ba)”materializações de espíritos, aportes, fotografias espirituais…”
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VITOR: Pode também ser viés de leitura e deconhecimento de fontes mais céticas. Não quer dizer que seja doidão.
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COMENTÁRIO: tá tomando meu “doidão” muito ao pé da letra, quero dizer que o sujeito, que se diz investigador psi, profere tolices respaldado na credencial, creio que os exemplos que apresentei anteriormente demonstram essa predileção por coisas fragilmente evidenciadas e, em algumas, as evidências de fraude são palpáveis mas esses tais pesquisadores não as apalpam…
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bb) “realmente, o trabalho de Randi não deve ser científico: quando ele desmascara um pseudoparanormal (vigarista ou iludido) outra equipe não pode testar o desmascaramento…”
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VITOR: Claro que pode testar, mas o valor de p que ele usa não é o de 5% nem o de 1% que são os dois mais comuns entre 99,99% dos cientistas. O valor de p do Randi é o de 0,0001%…. não é o padrão científico.
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COMENTÁRIO: sei lá se Randin usa “valor de p”, ou se faz aferições estatísticas, parece-me que ele é mais objetivo: se o “suject” diz que domina a telecinesia está é que é testada; se garante comunicar telepaticamente com quem seja, tal será verificado. Por exemplo: Amyr Amiden, se fosse ter com ele, acha que Randin estabeleceria um valor de “p” e depois conferiria: “Amiden materializou dez pedras em cem tentativas, isso dá um percentual de paranormalidade de p=0,1”? Nada disso, ele simplesmente poria vigilância cerrada sobre o esperto e queria ver se ele excrementasse nem que fosse pedra renal… e acho que até convidaria Krippner para lhe mostrar como é que se vigia um malandro…
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bc) “Berger é o caso de quem atirou no que viu e acertou o que não imaginava. Realmente, ele ficou empolgado, mas sua empolgação não acrescenta ponto em favor da telepatia. Tanto que seu aparelho não serviu para o que pretendia e acabou sendo útil noutra área.”
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VITOR: O EEG depois voltou a ser usado para testar a telepatia com sucesso, e em seguida o fmri.
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COMENTÁRIO: testar telepatia com sucesso? Como foi isso?
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bd)”pô, o negócio é bem doidão: ele queria saber se seu ídolo era capaz de desenhar engenhos que estarão disponíveis no futuro… e não é que “pôde”, pelo menos assim acredita o crédulo Radin…”
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VITOR: Ele disse: “Desenho de um futuro “comutador-psi” operado pela mente e capaz de amplificar intenções, desenhado pelo clarividente Joseph McMoneagle. Este desenho é reproduzido aqui apenas como uma ilustração SEM COMPROMISSO”
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VITOR: É só uma curiosidade que ele apresenta, Montalvão. Para de ficar pegando no pé dos outros por tão pouco…
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COMENTÁRIO: “sem compromisso”… mas é claro que é sem compromisso, nem Dean Randin seria doido de proclamar que se trata de “engenho a ser posto em atividade brevemente”. O caso é que ele valoriza essas fantasias, com ou sem compromisso…
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be) “COMENTÁRIO: ok, rendo-me à evidência, admito que membros da SPR realizaram estudos, provavelmente motivados pela pretensão de achar em hipnotizados efeitos paranormais e, em consequência, ampliaram o escopo da investigação para outras áreas. Então, está certo: contribuíram para o conhecimento.”
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VITOR: ALELUIA, IRMÃOS!EM NOME DE JESUS!SARAVÁ!
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COMENTÁRIO: ué, pra que tanta festa? Costumo me render às evidências sempre que as encontro. Por exemplo, acreditei por muito tempo na eficácia da homeopatia, mas tive que me render às evidências de que não possui fundamentação satisfatória; acreditei em paranormalidade (até dava “aulas” a respeito), mas tive de reconhecer a falta de elementos de prova, que possam seguramente atestar o paranormal, a não ser em condições muito débeis, dando a concluir que, se for realmente psi, se trata de força incerta, mui fraca, de ocorrência esporádica, sem controle do operador, e sem utilidade…
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bf) “De qualquer modo, não considero válido alegar que o reconhecimento da analgesia em hipnotizados decorreu dos estudos de membros da SPR, eles apenas confirmaram o fato.”
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VITOR: Bom, é o que está escrito: “It was largely attributable to the SPR’s investigation that hypnotism was officially received by the British Medical Association.”
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http://www.answers.com/topic/society-for-psychical-research
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COMENTÁRIO: a pesquisa da SPR foi uma dentre muitas na investigação geral: se contribuiu para esclarecer entidades inglesas, seu alcance deve estar limitado por aí. Tanto é fato que mesmo eu conhecendo vários relatos históricos sobre a hipnose, desde seus primórdios, não conhecia um que fizesse referência à SPR.
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Ainda não deu pra terminar, amanhã tentarei…
agosto 13th, 2014 às 10:56 PM
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Marciano Diz: MONTALVÃO, o VITOR está precisando do livro escaneado.
Eu tinha a apaguei. Mande pra ele.
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COMENTÁRIO: não apague hoje o que pode precisar amanhã… Eu escaneei uns 15% e deu trabalhão medonho para acertar o texto, se for copiar tudo para mandar para o Vitor só daqui a alguns meses, até lá o assunto moooorreu…
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Mas se for necessário escaneio mais ilustramentos…
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Saravá.
agosto 13th, 2014 às 11:47 PM
Yamandu Costa não é aquele cara com síndrome de Down que tocou no programa do Jô Soares?
https://www.youtube.com/watch?v=jOM7Nd_zyZw
MONTALVÃO, fico perplexo, imaginando VOCÊ dando aulas de paranormalidade.
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Eu apaguei pelas mesmas razões de seus mais recentes comentários e pelo que eu mesmo disse acima, ou seja, achei psicodélico demais.
Não estou precisando dele, o VITOR sim, e eu tentei recuperá-lo do pendrive, só que como vivo gravando e apagando arquivos, este estava corrompido.
Já indiquei ao VITOR um link do google que tem bastante do livro, muito mais do que você escaneou.
Eu achei que as pesquisas têm o mesmo valor do LAR DELES, daí meu desinteresse.
Logo nas primeiras páginas tem o fenômeno do diamante aparecendo numa folha de fax. Foi demais para mim.
Tenho uma fila de livros para ler, trabalho muito, achei que seria perda de tempo.
Acho que se o VITOR ler o livro todo “talvez” mude de ideia sobre parapsicologia, como aconteceu com o espiritismo.
agosto 13th, 2014 às 11:51 PM
Uma leitura atenta do LAR DELES, do Brasil, Pátria do Evangelho, e outros, tem o poder de tornar cético o mais fanático dos espíritas.
agosto 13th, 2014 às 11:55 PM
“Henrique de Sagres, o antigo mensageiro do Divino Mestre, rejubila-se
com as bênçãos recebidas do céu. Mas, de alma alarmada pelas emoções mais
carinhosas e mais doces, confia ao Senhor as suas vacilações e os seus receios:
— Mestre — diz ele —, graças ao vosso coração misericordioso, a terra
do Evangelho florescerá agora para o mundo inteiro. Dai-nos a vossa bênção
para que possamos velar pela sua tranquilidade, no seio da pirataria de todos
os séculos. Temo, Senhor, que as nações ambiciosas matem as nossas
esperanças, invalidando as suas possibilidades e destruindo os seus tesouros…
Jesus, porém, confiante, por sua vez, na proteção de seu Pai, não hesita
em dizer com a certeza e a alegria que traz em si:
— Helil, afasta essas preocupações e receios inúteis. A região do
Cruzeiro, onde se realizará a epopeia do meu Evangelho, estará, antes de tudo,
ligada eternamente ao meu coração. As injunções políticas terão nela atividades
secundárias, porque, acima de todas as coisas, em seu solo santificado e
exuberante estará o sinal da fraternidade universal, unindo todos os espíritos.
Sobre a sua volumosa extensão pairará constantemente o signo da minha
assistência compassiva e a mão prestigiosa e potentíssima de Deus pousará
sobre a terra de minha cruz, com infinita misericórdia. As potências
imperialistas da Terra esbarrarão sempre nas suas claridades divinas e nas
suas ciclópicas realizações. Antes de o estar ao dos homens, é ao meu coração
que ela se encontra ligada para sempre.
Nos céus imensos, havia clarões estranhos de uma bênção divina. No
seu sólio de estrelas e de flores, o Supremo Senhor sancionara, por certo, as
bondosas promessas de seu Filho.”
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Quem consegue ler isto e continuar espírita?
agosto 14th, 2014 às 12:56 AM
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MARCIANO: Yamandu Costa não é aquele cara com síndrome de Down que tocou no programa do Jô Soares?
https://www.youtube.com/watch?v=jOM7Nd_zyZw
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COMENTÁRIO: esse, mas ele não é down… ainda que fosse ou ainda que seja, o cara toca horrores. Tem um monte de vídeo dele no youtube.
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MARCIANO: MONTALVÃO, fico perplexo, imaginando VOCÊ dando aulas de paranormalidade.
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COMENTÁRIO: não se afobe, as aulas estavam entre aspas, eu dava aulas para quem nada entendia e achava que os “mistérios” se explicassem pelo sobrenatural, a estes eu esclarecia sobre os encantos da paranormalidade. Por exemplo, vizinha à minha ex-esposa, na época namorada, havia uma jovem que dizia “ler pensamentos”, as histórias que contava eram firmes e convincentes. Afirmava não estudar para as provas na escola, pois “lia” a resposta das questões na nuca do professor enquanto este escrevia no quadro. Os pais achavam que fosse demônio que estivesse se encostando na garota, levaram-na para vários exorcistas. Esta foi uma de minhas “aulas”, esclareci aos familiares que se tratava de paranormalidade, se aceitaram minhas explicação já é outra história…
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MARCIANO: Eu apaguei pelas mesmas razões de seus mais recentes comentários e pelo que eu mesmo disse acima, ou seja, achei psicodélico demais.
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COMENTÁRIO: não questionei seu apagamento, cada um sabe o que lhe é importante, foi mais um eco de minhas atitudes nessa área (área de apagamentos) na qual trafego entre remorsos e frustrações, mas também acerto… às vezes…
agosto 14th, 2014 às 1:11 AM
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MARCIANO:
“Henrique de Sagres, o antigo mensageiro do Divino Mestre, rejubila-se com as bênçãos recebidas do céu. Mas, de alma alarmada pelas emoções mais carinhosas e mais doces, confia ao Senhor as suas vacilações e os seus receios:
[…]
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Quem consegue ler isto e continuar espírita?
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COMENTÁRIO: Eu havia escrito um artigo sobre a mediunidade de Chico, que preciso revisar, nele fiz comentários sobre o “Coração do Mundo”, veja trecho:
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“Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho veio à lume em 1938. Nele Chico descreve o que diz ter sido a escolha do território e da nação brasileira como centro mundial de propagação do evangelho. Jesus teria urdido o projeto nas regiões celestiais, no século XIV, assessorado por Helil e Ismael…
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Chico Xavier assegura que a obra fora ditada pelo alma de Humberto de Campos, o qual, além do texto que compõe o livro, ainda enviou uma mensagem de prefácio. Paralelamente, Emmanuel, o espírito que dizia-se acompanhava Chico Xavier em tempo integral, também remeteu o seu prefácio.
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Da leitura dos prefácios atribuídos aos dois espíritos (Humberto de Campos e Emmanuel) percebemos uma reveladora coincidência: ambos fazem referência a Humboldt, o pesquisador que viajou por áreas pouco exploradas do território brasileiro entre 1799 e 1804. É sugestivo que as duas entidades tenham lembrado o mesmo personagem ao ilustrarem seus comentários:
Emmanuel: “Humboldt , visitando o vale extenso do Amazonas, exclamou, extasiado, que ali se encontrava o celeiro do mundo. O grande cientista asseverou uma grande verdade…”
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Humberto de Campos: “As reservas brasileiras não se circunscrevem ao mundo de aço do progresso material, que impressionou fortemente o espírito de Humboldt, mas se estendem, infinitamente, ao mundo de ouro dos corações…”
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Indaga-se: Humboldt goza de tanto prestígio nas plagas celestes, que venha a ser lembrado por duas entidades distintas em suas dissertações, ou teria sido um escorregão de Chico Xavier, que não percebera o detalhe de apresentar a mesma figura em ambos os textos?
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O livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” é uma tentativa de sintetizar a história do Brasil sob a ótica espírita de Chico Xavier. Nessa obra, Chico apresenta fatos históricos analisados por um espírito desencarnado, ? Humberto de Campos ?, que seria um observador privilegiado, em condição de falar dos acontecimentos com muito mais amplitude que qualquer estudioso terreno.
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Quando examinamos o material, contudo, triste surpresa: o livro não passa de um colorido comentário da história do Brasil, sem qualquer traço de novidade ou de ineditismo. Trabalho que qualquer estudante dedicado poderia fazer, e sem atribuí-lo aos espíritos.
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De inédito no livro temos somente as inserções “espirituais” atribuídas à alma de Humberto de Campos.
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Algumas das teses advogadas pelo pretenso Humberto de Campos não passam de vaidosas manifestações nacionalistas. Coisa que se vê em certos livros de história, mais voltados ao patriotismo exacerbado que a uma análise acurada dos eventos da história nacional.
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O mais surpreendente, porém, é o linguajar ostentoso, que chega a ser bizarro, utilizado por Chico Xavier. Já mostramos que o médium apreciava escrever com excessivo colorido: utilizava generosamente os adjetivos; talvez pensasse que no plano celestial a comunicação se processe dessa forma. Para Chico Xavier cores, perfumes, alegria, deslumbramento, são elementos indispensáveis às manifestações espirituais. Até mesmo a descrição dos dramas, dos sofrimentos, vem revestida numa roupagem suntuosa.
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“Foi após essa época…que o Senhor desejou realizar uma de suas visitas periódicas à Terra…Anjos e Tronos lhe formavam a corte maravilhosa. Dos céus à Terra, foi colocado outro símbolo da escada infinita de Jacob, formado de flores e de estrelas cariciosas, por onde o Cordeiro de Deus transpôs as imensas distâncias, clarificando os caminhos cheios de trevas.” (pág. 20)
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“Foi por isso que o Brasil, onde confraternizam hoje todos os povos da Terra e onde será modelada a obra imortal do Evangelho do Cristo, muito antes do Tratado de Tordesilhas, que fincou as balizas das possessões espanholas, trazia já, em seus contornos, a forma geográfica do coração do mundo.” (pág. 25)
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“…o Infante deixou transparecer em vários documentos que se perderam nos arquivos da Casa de Avis, que tinha a certeza da existência das terras maravilhosas, cuja beleza haviam contemplado os seu olhos espirituais, no passado longínquo. Toda a sua existência de abnegação e ascetismo constituíra uma série de relâmpagos luminosos no mundo de suas recordações.” (pág. 28)
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“O Tejo estava coberto de embarcações engalanadas e, entre manifestações de alegria e de esperança, exaltava-se o pendão glorioso das quinas.” (pág. 30)
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“O pavor do desconhecido empolga a alma daqueles homens rudes, que se viam perdidos entre o céu e o mar, nas imensidades do Infinito. Mas, a assistência espiritual do mensageiro invisível, que, de fato, era ali o divino expedicionário, derrama um claror de esperança em todos os ânimos. As primeiras mensagens da terra próxima recebem-nas com alegria indizível. As ondas se mostram agora, amiúde, qual colcha caprichosa de folhas, de flores e de perfumes.” (pág. 30-31)
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“A bandeira das quinas desfralda-se então gloriosamente nas plagas da terra abençoada, para onde transplantara Jesus a árvore do seu amor e da sua piedade, e, no céu, celebra-se o acontecimento com grande júbilo. Assembléias espirituais, sob as vistas amorosas do Senhor, abençoam as praias extensas e claras e as florestas cerradas e bravias. Há um contentamento intraduzível em todos os corações…” (pág. 31)
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“E foi assim que o minúsculo Portugal, através de três longos séculos, embora preocupado com as fabulosas riquezas das Índias, pôde conservar, contra flamengos e ingleses, franceses e espanhóis, a unidade territorial de uma pátria com oito milhões e meio de quilômetros quadrados e com oito mil quilômetros de costa marítima. Nunca houve exemplo como esse em toda a história do mundo. As possessões espanholas se fragmentaram, formando cerca de vinte repúblicas diversas. Os Estados americanos do norte devem sua posição territorial às anexações e às lutas de conquista. A Louisiana, o Novo México, o Alasca, a Califórnia, o Texas, o Oregon, surgiram depois da emancipação das colônias inglesas. Só o Brasil conseguiu manter-se uno e indivisível na América, entre os embates políticos de todos os tempos. É que a mão do Senhor se alça sobre a sua longa extensão e sobre as suas prodigiosas riquezas. O coração geográfico do orbe não se podia fracionar.” (pág. 33)
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Afora as adornadas frases, Humberto de Campos/Chico Xavier nada de novo acrescenta ao entendimento dos acontecimentos históricos. Algumas de suas considerações são discutíveis. Por exemplo, no último trecho citado acima, Humberto/Chico diz que o “minúsculo” Portugal conservou intato o território brasileiro apesar de pressionado por nações mais poderosas (holandeses, ingleses, espanhóis, franceses). Tem-se a impressão de que as potências da época se uniram contra Portugal, no intuito de se apossarem do Brasil e que Portugal, protegido por forças espirituais, saiu ileso dos ataques.
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No entanto, os países referidos viviam às turras entre si, cada qual buscava apropriar-se das melhores áreas onde existissem riquezas. Não havia acordo algum entre as nações poderosas dos séculos passados no sentido de tomarem de Portugal o que estivesse sob seu domínio. Se Portugal enfrentou relativamente poucas invasões foi porque o território brasileiro não despertou tanto interesse aos demais países colonialistas, posto que havia regiões com riquezas disponíveis mais à mão.
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Além disso, Portugal não era o “minúsculo país” que o “Humberto Campos” desencarnado imaginou, pois disputava de igual para igual com as demais nações colonialistas a hegemonia sobre vários territórios. Houve tempo em que os domínios portugueses rivalizavam em tamanho e importância com as possessões holandesas, espanholas ou inglesas.
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Mais uma: a consolidação do território brasileiro não foi a placidez que Chico Xavier imaginou: o país “perdeu” a Província Cisplatina, atual Uruguai (embora no livro haja uma “explicação” para o acontecimento, ela é preponderantemente mística); enfrentou diversas revoluções separatistas, dentre estas destaca-se a Guerra dos Farrapos, que durou dez anos; teve problemas de fronteiras, como a questão com a Bolívia que por pouco não lhe custou o atual Estado do Acre. Chico Xavier fantasiosamente acreditava que a única nação que não convivera com problemas de territorialidade e desentendimentos com vizinhos tenha sido o Brasil…
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“Todos os espíritos edificados na lições sublimes do Senhor se reuniram, logo após o descobrimento da nova terra…Grandes multidões donairosas e aéreas formavam imensos hífens de luz…Uma torrente impetuosa de perfumes se elevava da paisagem verde e florida, em busca do firmamento, de onde voltava à superfície do solo, saturada de energias divinas. Nos ninhos quentes das árvores, pousavam as vibrações renovadoras das esperanças santificantes, e, no Além, ouviam-se as melodias evocadoras da Galiléia, ubertosa…Uma alegria paradisíaca reinava em todas as almas que comemoravam o advento da Pátria do Evangelho…” (pags. 35/36)
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E segue Chico Xavier, açucaradamente, a apresentar a “narrativa celestial” da história do Brasil.
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A obra em questão revela tão-somente que Chico estudara os principais acontecimentos da história do país. No entanto, o médium de Uberaba provavelmente valorizou os escritos ufanistas, nos quais o “heroísmo” da nação frente às ameaças externas é excessivamente ressaltado. Não se encontra em seu trabalho exame crítico dos acontecimentos. O que se vê na dissertação de Chico Xavier, e atribuída a Humberto Campos, é ingênua vanglória, mera exaltação jactanciosa dos feitos da nação.
[…]
agosto 14th, 2014 às 8:35 AM
Não tenho números estatísticos mas onde estará a árvore em termos de novos adeptos (em termos $ absolutos, é claro que é na América)?
América?
Cá?
Claro que não representados pelos espíritas 😆
Mas… inauguraram perto d’ahi o novo Templo de Salomão, não é? Só que aí é pré-evangelho (Velho Testamento). Complicou a briga pelas almas 🙁
agosto 14th, 2014 às 8:40 AM
Analista Montalvão: o Sr. não tem a conferência aquela que inspirou o CX a fazer o livro?
agosto 14th, 2014 às 10:49 AM
MONTALVÃO, o trecho do trabalho anterior que você postou é, como se dizia no tempo de cx, supimpa.
Você é mesmo um fera.
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Destaco este trecho do livro, citado por você:
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““Foi após essa época…que o Senhor desejou realizar uma de suas visitas periódicas à Terra…Anjos e Tronos lhe formavam a corte maravilhosa. Dos céus à Terra, foi colocado outro símbolo da escada infinita de Jacob, formado de flores e de estrelas cariciosas, por onde o Cordeiro de Deus transpôs as imensas distâncias, clarificando os caminhos cheios de trevas.” (pág. 20)”.
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O “senhor” citado só pode ser o senhor jesus.
A suntuosidade não se coaduna com a humildade atribuída ao imaginário senhor jesus.
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Céu e Terra devem estar aí colocados em seus sentidos poéticos, nada realistas.
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Idem para infinito, que está fora de seu contexto matemático.
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A referência a escada de jacob foi inserida para aumentar o efeito religioso católico.
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As flores e estrelas só podem ser “poéticas”.
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O ufanismo de texto lembra o de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto.
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Não li o livro todo, portanto, não sei como o Tejo veio parar na América do Sul.
Ele deve estar se referindo a um pastor alemão falecido, que eu tive quando criança, cujo nome era Tejo.
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Por falar em Tejo, Portugal explorou o quanto pôde a colônia, só lhe dando alguma importância quando João VI teve de fugir de Napoleão.
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O Brasil perdeu o território do Uruguai e ganhou o do Acre, provavelmente para que ficasse mais parecido com o coração xavequiano.
agosto 14th, 2014 às 10:51 AM
É o que eu queria dizer, não dá para ler uma barbaridade dessas e continuar sendo espírita.
agosto 14th, 2014 às 10:53 AM
E como ler sobre fax que vira diamante e continuar sendo parapsicólogo?
agosto 14th, 2014 às 11:11 AM
Faltou a cx descobrir que o Brasil amado não era tão brasileiro quanto imaginava e passar uma temporada no hospício, como Quaresma.
Quaresma e cx eram funcionários públicos e no livro de Barreto também existe a expressão “cruzeiro do sul”.
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Será que cx, que gostava tanto de ler, leu “O Triste de Fim…?
agosto 14th, 2014 às 12:08 PM
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Gorducho Diz: Analista Montalvão: o Sr. não tem a conferência aquela que inspirou o CX a fazer o livro?
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COMENTÁRIO: tentei, mas não tive sorte, busquei contatos com Helil, Ismael e o próprio Campos, nenhum me atendeu… acho estou sem prestígio nos prados verdejantes do além…
agosto 14th, 2014 às 12:29 PM
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Vitor,
Dando por findas minhas respostas: pegue o finalmente a seguir.
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bg) “se bem entendi, o que não é difícil de não ter acontecido, o trecho relata experimentos variados com resultados variados, mas não vi os 45%. há comentários de experimentos de Parra e Villanueva, com crentes em psi, que chegou a 41%.”
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VITOR: Puxa, você pulou a menção aos 47% na página 72??
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COMENTÁRIO: não vi, mas não tem importância, o importante é que essas variações estatísticas, desde abaixo da média até expressivamente acima (Rhine teve um testando que acertava 100%), não demonstram, contra toda dúvida, a existência de psi. Podem indicar, sim, algo “anômalo” acontecendo, mas que anômalo seria esse falta clarificar. Psi só ficará demonstrada quando, independente de mensurações estatísticas e meta-análises, se puder confrontar objetivamente o objeto de estudo. Não sei se algum pesquisador psi já se fez a pergunta e a tentou responder seriamente: “será que a estatística é ferramenta adequada para se achar psi?”. Com coisas concretamente existentes as medições estatísticas são excelentes auxiliares a conceder informações adicionais sobre aquela matéria, mas num contexto em que não se sabe se a coisa procurada de fato seja real acho que buscá-la estatisticamente não seria o melhor caminho. Esse negócio de ficar pontuando a quantidade de acertos, sem dispor de critérios seguros para tais verificações não me parece que diga grande coisa.
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Num universo ao qual conhecemos apenas parcialmente, e não sabemos se a parte conhecida é maior ou menor que a desconhecida, é esperável que coisas estranhas aconteçam, estranhas e inexplicadas: os apologistas de psi pretendem enfeixar num contexto específico eventos atípicos, acreditanto (veja: acreditando) que representem uma espécie definida de fenomenologia, a qual denominam “força” psi. Entretanto, após mais de século de pesquisas, ainda não podem garantir que “telepatas” transmitam e recebam informações extrassensorialmente, que “clarividentes” interajam diretamente com a natureza; isso, sem considerar outras propostas da paranormalidade que estão claramente no mundo dos sonhos: ectoplasmias, visão remota, bilocação. Quando se lê um pesquisador psi, com toda pompa de figura prudente, aconselhar que “não devemos fechar questão a respeito da irrealidade de materializações e de aportes”, e quando lemos livros de parapsicólogos a garantir que os milagres religiosos são reais e são explicados pela parapsicologia, vemos a profundidade das imaginações que vicejam nessa área, a qual nada de efetivo até hoje produziu.
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bh) ““avisar” pra quê, pra deixar quem já está amofinado inda mais? Mantenho o que digo, são relatos anedóticos…”
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VITOR: Avisar para tentar obter ajuda. Se alguém grita “Socorro” a voz cumpriu sua função. Agora, se aparecerá alguém para acudir a pessoa, são outros quinhentos…
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COMENTÁRIO: acabei de dizer que nesse meio reina grande dose de fantasia, sua declaração é bom exemplo: podem os ameaçados clamar, telepaticamente, por socorro o quanto quiserem, coitados, vão ficar esperando por muito tempo…
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bi)” pelo menos agora sei de onde extraiu a exótica ideia de que músicos (ou estudantes de música?) pontuam bem em testes psi… falta só cotejar com os demais perfis para ver se se extrai parâmetro comum: tem quem diga que mulheres canhotas são as melhores, outros que os místicos religiosos dão xou, e por aí vai (vai não sei pra onde)…”
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VITOR: Estudantes de música ou arte, experiência anterior em psi e crença em psi são os 3 parâmetros suficientes e básicos para se obter resultados muito acima do acaso. Basta isso.
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COMENTÁRIO: sem dúvida, perfil muito vago e incerto, sem considerar outras idealizações que, por exemplo, não contemplam os aderidos à arte como propiciadores de psi. Alías, como seleciona quem sejam os “artistas”? Somente músicos, e, digamos pintores e escultores integrariam o grupo de dotados? “Arte” é expressão de alcance muito amplo, mais do que possamos supor em primeira olhada. Existem artistas em todos os campos de atividade humana, até no futebol, na mecânica de automóveis, até na limpeza de fossas…
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Veja o que diz o André Luís sobre o perfil do bom produtor de psi (observe que a tendência artística não é citada).
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ANDRÉ LUÍS: Fazendo um retrospecto das três características (psicológicas) moderadoras do desempenho da psi aqui analisadas (a atitude de crença; a extroversão/introversão e o neuroticismo), podemos elucubrar outras características psi inibitórias/condutivas com base nos medidores indiretos daquelas três características, vejamos: O SUJEITO CONVENIENTE A PSI DEVE SER SOCIÁVEL, ESPONTÂNEO, AUTOCONFIANTE E DESPREOCUPADO. ALÉM DISSO, FICA ENTEDIADO COM UMA CERTA FACILIDADE, POSSUINDO UMA TENDÊNCIA PARA BUSCAR NOVIDADES (ESTANDO POR ISSO ABERTO A NOVAS IDEIAS E CRENÇAS, INCLUSIVE A PSI), MAS AINDA ASSIM ELE É EMOCIONALMENTE ESTÁVEL, EQUILIBRADO E SEM CRISES DE ANSIEDADE, TENDO UM COMPORTAMENTO MADURO E BEM AJUSTADO. POSSUI BAIXO NÍVEL DE IRRITABILIDADE E NÃO TEM PROPENSÃO À DEPRESSÃO. Por outro lado, o sujeito inconveniente a psi, em regra, é ansioso e pode ter tendência à depressão. Ademais, tem alguns problemas de sociabilidade, é defensivo e desconfiado. Ele pode ainda ter a tendência de assumir culpas; é inseguro; cheio de regras; aprecia rotinas; possui alguma instabilidade emocional; além de sentimentos de inadequação.
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Seja como for, mais estudos sobre possíveis variáveis influenciadoras na performance psi devem ser desenvolvidos, sendo altamente indicada a investigação desses moderadores da psi de forma conjunta aos experimentos confirmatórios acerca da existência de ESP e PK (a exemplo de Bem, 2011).
(ATITUDES E CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE MODERADORAS DA PERFORMANCE PSI – http://debatepsi.dx.am)
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bj) “Esses percentuais admiráveis contrastam com os de testes que obtêm resultados ligeiramente acima da média, ou mesmo abaixo dela, se isso mostra algo favorável a psi, mostrará que se trata (caso exista de fato) de “força” de ocorrência incerta, esporádica, incontrolada…”
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VITOR: Que bom. Então espero que vc pare de ficar repetindo esse equívoco.
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COMENTÁRIO: qual equívoco, o de que psi, caso exista de fato, seja “força” de ocorrência incerta, esporádica, incontrolada? Onde o equívoco nessa bela sentença?
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bl)”não diria assim, o encolhimento deveu-se ao esgotamento de hipóteses antes consideradas férteis. Por que a parapsicologia atual não faz testes com, por exemplo, levitadores, ou materializadores de espíritos? Porque não há mais o explorar nesses nichos. ”
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VITOR: Quem disse que não faz? O Braude acabou de testar um materializador…. ou ectoplasmatizador…
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https://www.academia.edu/7593753/Investigations_of_the_Felix_Experimental_Group_2010-2013
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COMENTÁRIO: tá, Braude testou um materializador (ou quis confirmar o que já se sabe: materializações não existem, ou dar mais uma oportunidade ao improvável), e daí? Qual foi o resultado? Constatou que entidades sem-carnes se carnificam? Li um pedacinho do texto (tomara que seja traduzido): não me ficou clarou se Braude busca pelo em sovaco de cobra, ou quer ser criterioso ao máximo, a fim de poder garantir o que já está confirmado: materializações não acontecem… No “abstract” Braude lamenta haver “indícios de fraude” no esquema. Lamenta por quê? Será que ele esperava não haver? Ainda tinha dúvidas quanto a isso? Pelo que entendi do relato, no grupo Felix são mantidas as mesmas condições do passado, todas propiciadores das mais safadas armações: escuridão e cabine a ocultar o médium.
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Quando falei que a parapsicologia não testa mais materializações falo do geral: testagens esporádicas acontecem, Felix não é o único caso recente: há alguns anos dois ou três pesquisadores da SPR foram verificar os fenômenos em Scole (uma vila na Inglaterra) e saíram extasiados, a garantir que aportes, luzes sons espirituais, fotografias sobrenaturais e outras coisas ali aconteceram de verdade… Quando lhe digo que a SPR congrega gente de todo o tipo em Scole se acha boa demonstração dessa realidade. Braude bem poderia economizar o dinheiro da entidade que o subsidia: bastaria dizer “tirem a cabine e aceitem verificações amplas com equipamento de infravermelho (já que persiste a alegação de que a luz ofende o inexistente ectoplasma), com controle de luminosidade o suficiente para verificações visuais. Só assim vou conferir, caso contrário, a fraude é garantida”. Mas, quem vai deixar de fazer uma viagenzinha financiada, com direito a bons hotéis e boas refeições, além de outras benesses? Só eu, que pago para não sair de casa…
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bm) “Mas, o que restou também encolhe: hoje ninguém da área defenderia, ajuizadamente, que a telepatia seja fenômeno corriqueiro, passível de estar presente nas situações do dia a dia.”
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VITOR: Errado de novo: o Sheldrake defende a telepatia quando a pessoa vai atender o telefone já sabendo quem é, sem precisar do BINA…também relacionado a emails, mensagens de texto…fez vários e vários testes, todos publicados em jornais científicos.
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COMENTÁRIO: fala sério: Sheldrake… esse cara precisa ser internado e a chave jogada na fossa marinha de Milwauke… depois que o sujeito achou, “científicamente”, cães telepatas, qualquer coisa provinda daquela cabeça de melão é possível… Dean Radin também prega fé semelhante, não com cães, com telefones… a telepatia telefônica “prova” que as transmissões extrassensoriais de pensamento são incrementadas pelo eletromagnetismo. Então, os testadores psi estão perdendo a oportunidade de pôr seus testandos em ambiente magnético e obter excelentes escores, a provar de vez que a telepatia é realidade, mesmo que uns teimosos não acreditem… 🙂
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bn) “realmente, “muito” próximo da verdade, tanto quanto o oriente dista do ocidente… considerando que todos os problemas do ente humano são, em última instância, psicossomáticos”
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VITOR: AIDS é psicossomático?
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COMENTÁRIO: e por que não? Todos os problemas (e soluções) humanas envolvem psique e soma. A expressão “psicossomático” expressa um pensamento atual, que defende seja o ente sempre avaliado integralmente, em vez de como faz a medicina tradicional, que foca a pessoa setorizadamente. A psicossomática prega que um sintoma físico tem repercussão na psique e vice-versa.
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bo) “afirmar que as dificuldades do casal esteja no psicossoma constitui explicação abrangente: que abrange tudo e qualquer coisa. Aí, quando se descobriu que era sangue hemorrágico, o diagnosticador pôde dizer satisfeito: “não falei que era psicossomático?”
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VITOR: Ao menos não foi afirmado taxativamente que fosse paranormal…
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COMENTÁRIO: “casas sangrando”, que fenômeno psi poderia representar, mesmo para um parapsicólogo doidão? Neste caso, nem querendo encontrariam como enquadrá-lo, mesmo assim aventou-se uma “meia-paranormalidade”, ao se considerar fossem “espíritos brincalhões”…
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Agora, só falta você reconhecer que a paranormalidade carece de evidências satisfatórias de que exista e, caso exista, trata-se de força incerta, de ocorrência esporádica, sem controle de quem a ostenta, e sem utilidade alguma. Não precisa admitir isso hoje: um dia o fará…
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Saudações proféticas.
agosto 14th, 2014 às 12:32 PM
Vocês que moram ahi, numa passagem pela Biblioteca Nacional, será que tem o Reformador ’34?
E xerox?
agosto 14th, 2014 às 12:42 PM
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MARCIANO: Não li o livro todo, portanto, não sei como o Tejo veio parar na América do Sul.
Ele deve estar se referindo a um pastor alemão falecido, que eu tive quando criança, cujo nome era Tejo.
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COMENTÁRIO: Tejo… belo nome para um cão… Mas, o Chico não pôs a cidade portuguesa na América do Sul. O trecho faz parte de parágrafo que fala da partida de Cabral na expedição rumo às Índias. Selecionei só aquela parte porque a intenção era ilustrar a fala excessivamente colorida do autor.
agosto 14th, 2014 às 12:52 PM
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MARCIANO: Será que cx, que gostava tanto de ler, leu “O Triste de Fim…?
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COMENTÁRIO: chuto que seja quase certo que leu, aliás, Lima Barreto, que pôs seu personagem um tempo no hospício, também vivenciou internações psiquiátricas: a vida imita a arte, ou será o contrário?
agosto 14th, 2014 às 2:04 PM
Gorducho Diz: Vocês que moram ahi, numa passagem pela Biblioteca Nacional, será que tem o Reformador ’34?
E xerox?
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COMENTÁRIO: talvez fosse melhor tentar a FEB, que deve ter o acervo completo, inclusive promete digitalizá-lo e disponibilizar (parte já existe). Por exemplo, procurando pelo título “Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho”, retornam 4 edições disponíveis: 1979, 1987, 1990, 1993.
Confira em http://www.sistemas.febnet.org.br/acervo/index.php/reformador/pesquisa_submit
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Você pode tentar contato no site e ver se liberam cópia do artigo de interesse.
agosto 15th, 2014 às 10:59 PM
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Marciano: no endereço que segue há interessante palestra sobre distúrbios do sono, creio que lhe interessará.
http://multimidia.ufrgs.br/conteudo/frontdaciencia/Fronteiras_da_Ciencia-T04E37-Sono2-11.11.2013.mp3
agosto 16th, 2014 às 2:52 AM
MONTALVÃO, acho que não ronco, nem tenho apneia.
Os professores estão falando sobre gordura que se acumula, provocando ronco.
Acontece depois dos 30 anos, segundo eles.
Eu tenho insônia desde que nasci.
Eles falam de pessoas que despertam no meio da noite, acontece isso comigo.
Ocorre que eu também tenho dificuldade de começar a dormir, o que exclui qualquer tipo de apneia.
Eles dizem que a apneia em crianças é causada pelas amígdalas, o que leva a insuficiência cardíaca. Se fosse isso comigo, eu já teria morrido.
De qualquer forma, obrigado pela dica, vou continuar ouvindo a palestra, são apenas 35 minutos. Eu deixo o áudio repetindo enquanto tento dormir.
Depois te conto.
agosto 16th, 2014 às 12:49 PM
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MARCIANO: De qualquer forma, obrigado pela dica, vou continuar ouvindo a palestra, são apenas 35 minutos. Eu deixo o áudio repetindo enquanto tento dormir.
Depois te conto.
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COMENTÁRIO: o link que informei corresponde à segunda parte da palestra, no site você encontra a parte inicial, quem sabe lá não acha um modo de dormir qual bela adormecida? Em certo ponto o palestrante diz que medicamentos contra alergia induzem ao sono, por que não se torna alérgico a alguma coisa? Só sugestão…
agosto 16th, 2014 às 3:35 PM
Na parte segunda, a que ouvi ontem.
Ele diz que anti-histamínicos induzem ao sono.
Nunca fui alérgico nem usei anti-histamínicos regularmente, mas já usei como tratamento sintomático de gripes (não existe tratamento etiológico, como se sabe), eles não me provocam sono.
Vou ouvir a primeira parte.
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Ontem, depois de ouvir toda a conversa dos professores e recomeçar a ouvi-la, levantei, tomei 15mg de dormonid e 2mg de apraz. Uns 40min depois, devo ter apagado, nem me lembro.
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Será que ganzfeld me ajudaria? Se a privação de um ou alguns sentidos ajuda a induzir paranormalidade, talvez ajude a dormir (brincadeirinha).
Agora, que seria uma utilidade para a psi, isso seria.