DOIS CASOS DOS ANOS PERDIDOS DA SRA. PIPER

Nada melhor do que iniciar 2015 com material inédito relacionado à que considero a médium mais poderosa que já existiu na face da Terra: Leonora Piper. O artigo, escrito por Alan Gauld, é impecável. Ele mostra porque Piper, mesmo em seus piores dias, era uma médium extraordinária, incapaz de ter seus fenômenos explicados por meios normais. A própria existência de tal material inédito revela que Piper, mesmo morta há mais de 60 anos, ainda será tema de muitos estudos.  Devo dizer ainda que Gauld é meu autor preferido. Seu livro “Mediunidade e Sobrevivência” é reconhecido por crentes e céticos como a melhor discussão sobre o tema do século XX. Só posso concordar.

O artigo pode ser lido aqui. Há também menção a outra médium fantástica: Minnie Soule. E se não bastasse, o artigo ainda fornece duas boas evidências  de que os animais continuariam a existir em algum pós-vida: o caso do velho cachorro Dan e do gatinho Mefistófeles.

698 respostas a “DOIS CASOS DOS ANOS PERDIDOS DA SRA. PIPER”

  1. Phelippe Diz:

    Mas as respostas da sra. Piper nunca são completas, apenas fragmentos. O que há de errado com esses espíritos? perdem a capacidade de expressão coerente? td indica q estão meio esquecidos, respondem com monossílabos, frases desconexas, coisas banais e genéricas que até os parentes e amigos íntimos têm dificuldade em reconhecer. E esse controle? qual a função dele? filtrar informações? pq? Perguntas que não querem calar…

  2. Antonio G. - POA Diz:

    A velha Piper… E bota velha nisso! Prá lá de sesquicentenária!
    E este é o problema. Como avaliar fenômenos supostamente ocorridos em tempos tão remotos? E como entender porque já não ocorrem? Tenho convicção de que os fatos não foram beeeeeem assim como são contados. Nunca foram, e nunca são.

  3. Antonio G. - POA Diz:

    Além disto, é estranho supor que médiuns comunicam-se com espíritos quando não há a menor evidência de que existam espíritos. É preciso muita vontade de acreditar…

  4. Gorducho Diz:

    Mas as respostas da sra. Piper nunca são completas, &c.
     
    Segundo os Crentes, os fenômenos ocorrem como convier ao relatante da história.
    Ora a alma só será capaz de transmitir emoções;
    ora frases desconexas;
    ora não saberá se está enxergando ou não a sala terrícola onde está ocorrendo a séance;
    ora não saberá onde nasceu na crosta (Dr. Phinuit);
    ora transmitirá enigmas em latim ciceroniano;
    ora escreverá em hebraico (não tendo o “médium” nenhuma noção do referido idioma);
    ora escreverá em francês invertido;
    ora lerá o ESE aberto numa cama e se encantará com a versão do cristianismo lá expressa;
    ora…
    Vale tudo para a felicidade do Crente.
    Muitas pessoas nunca ouviram falar dum certo – aliás já falecido… – Guilherme, nascido em Munique.
    🙁

  5. Vitor Diz:

    Phelippe,

    o que você quer dizer com “as respostas da Sra. Piper NUNCA são completas”? Gauld informa:
    .
    Muito embora, em seus dias ruins, as divagações, esquecimentos e lugares-comuns de Phinuit fossem tais que forneciam munição para críticos hostis, era capaz, mesmo em meio à banalidade, de oferecer uma surpresa. Assim, numa sessão de 3 de junho de 1889 (66a, p. 130), o sr. J. Rogers Rich deu a Phinuit a coleira de um cachorro. Depois de um momento, Phinuit disse que via o cão chegando, e continuou: “Oh, como salta! Lá está, agora, saltitando à sua volta. Está contente de vê-lo! Rover! Rover! Não…G-rover, Grover! É esse seu nome!” O cão chamara-se Rover, mas seu nome fora mudado para Grover em 1884, em homenagem à eleição de Grover Cleveland para a presidência dos Estados Unidos.
    .
    Isso para mim é uma informação super-completa.
    .
    Quanto ao que haveria de “errado” com os espíritos, é assim que George Pelham explica a incoerência, a confusão e mesmo as asserções falsas de muito comunicantes:
    .
    “Para nos por em comunicação convosco, devemos penetrar na vossa esfera, entreter-nos convosco: eis porque ficamos perturbados e incoerentes. Não sou menos inteligente que outrora, ao contrário, mas as dificuldades de comunicação são grandes. Vejo tudo mais claro que no tempo em que eu estava prisioneiro de um corpo; mas para manifestar-me a vós, para tentar auxiliar o progresso da ciência, devo encerrar-me nesse aparelho e aí sonhar, por assim dizer. Eis porque não se deve considerar minhas palavras com o olho da crítica, mas perdoar meus erros e lacunas.”
    .
    Mais ou menos quando uma pessoa que está sob hipnose e responde as coisas meio monossilabicamente.
    .
    Quanto à função do controle, é alguém que sofre menos os efeitos do organismo do médium e é capaz de dar mensagens mais coerentes, servindo de intermediário entre o médium e os espíritos que querem se comunicar, mas são menos experientes do que ele. Ele também pode impedir a entrada não autorizada de outros espíritos no organismo do médium.

  6. Gorducho Diz:

    E como no espiritismo há explicações ad hoc p/tudo, aí está a explicação porque nunca conseguiram auxiliar na produção de nada útil cá na crosta. Quando tentam transmitir algo útil, ficam peri-zonzos por causa da peri-impedância da antena mediunimica pineal.
    Mas quando vão escrever em francês invertido, ou transmitir enigmas em latim ciceroniano, aí não bate a peri-zonzeira.

  7. Gorducho Diz:

    o caso do velho cachorro Dan e do gatinho Mefistófeles.
    😆
     
    Um senhor tinha em seu jardim um ninho de pintassilgos, pelos quais se interessava muito. Certo dia, desapareceu o ninho.
    Tendo-se certificado de que ninguém da sua casa era culpado do delito, como fosse ele médium, teve a ideia de evocar a mãe das avezinhas. Ela veio e lhe disse em muito bom francês: “A ninguém acuses e tranqüiliza-te quanto à sorte de meus filhinhos; foi o gato que, saltando, derribou o ninho; encontrá-lo-ás debaixo dos arbustos, assim como os passarinhos, que não foram
    comidos.”

    [LM : 283, 36ª – nota]

  8. Antonio G. - POA Diz:

    Gorducho, complementado… Indo verificar, encontrou tudo certo. Devemos concluir que foi a ave quem respondeu? Claro que não, mas simplesmente que um Espírito conhecia a história. Isso mostra quanto devemos desconfiar das aparências: evoca um rochedo e ele te responderá.
    .
    O que tem de aproveitável neste texto é a frase: “Isso mostra quanto devemos desconfiar das aparências…”

  9. Gorducho Diz:

    E também minha tentativa de mostrar parabolicamente que é um vale-tudo o espiritismo. Mrs. Piper vê cachorrinhos e gatinhos, e a Doutrina diz explicitamente que isso não ocorre.

  10. Gorducho Diz:

    Não foi o próprio São Luis quem respondeu às questões essas (não a nota de rodapé essa que claro é do Kardec)?

  11. Antonio G. - POA Diz:

    Certo.

  12. Antonio G. - POA Diz:

    Não sei. Não lembro. Muitos espíritos responderam às perguntas. Especialmente santos católicos. Teria que verificar.

  13. Vitor Diz:

    Mrs. Piper vê cachorrinhos e gatinhos
    .
    O gatinho foi Minnie Soule.

  14. Contra o chiquismo Diz:

    Gorducho, cada dia fico mais teu fã.

  15. Vladimir Diz:

    Vitor,
    Como você é um dos poucos não céticos do blog rs, poderia me dizer o que acha da Eusapia Palladino e do Edgar Cayce?

    Obrigado

    Vladimir

  16. Vitor Diz:

    Oi, Vladimir
    A Eusapia para mim é fraude e o Edgar Cayce não conheço a fundo. Não conheço publicações científicas a respeito dele com testes formais para opinar. Sei que ele errou muita coisa do que disse, mas só isso não diz muito, já que não sei a quantidade de (possíveis) acertos.

  17. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor disse: “A Eusapia para mim é fraude…” Concordo.

    Só que todos os demais médiuns também são fraudes (ou mayonnaise trip, para ser condescendente).

  18. Antonio G. - POA Diz:

    Corrigindo:
    mayonnaise trip = mediunidade
    mayonnaise travelers = os médiuns

  19. Gorducho Diz:

    Como o Edgar Cayce descreveu Atlântida?
    Ele canalizou um espírito que esteve encarnado lá
    ?

  20. Antonio G. - POA Diz:

    Mais um atentado terrorista “em nome de Deus”. Agora foi na França, como vingança a uma sátira de jornal envolvendo o Profeta Maomé…
    Que nojo me dá isso! Que sujeitinho asqueroso é esse tal de Deus, que, podendo, nada faz para evitar essas barbáries. Ser ignóbil e incompetente. Lixo!

  21. Marciano Diz:

    Fim do recesso.
    Eusapia foi casada com um mágico.
    Enganou Richet e von Schrenck-Notzing, o que demonstra que cientistas não entendem nada de truques, sendo sempre necessário incluir um mágico bem treinado para investigar esses médiuns.
    Eusápia se recusava a ser testada quando entendia que as coisas não estavam do jeito que queria.
    Ela tinha o hábito de manter relações sexuais com os consulentes.
    .
    De Cayce, sei menos do que o Vitor.

  22. Antonio G. - POA Diz:

    É isso! Realmente, cientistas são incompetentes para avaliar truques de ilusionismo. Qualquer investigação sobre paranormalidade tem que ser chancelada por um prestidigitador. Voto no Randi.
    .
    Bom retorno, Marciano.

  23. Vladimir Diz:

    Antonio disse: Só que todos os demais médiuns também são fraudes
    COMENTÁRIO: Não é o caso da Leonora Piper nem da Gladys Osborne Leonard.
    Aqui no Brasil também temos o exemplo da Dona Celia do Carmo Ferreira do RJ e etc.

  24. Marciano Diz:

    Oi, Antonio. Obrigado.
    Sobre seu comentário a respeito dos terroristas islâmicos tenho a acrescentar que o que torna a situação mais absurda é o fato de que o profeta nem existiu. É mais um mito criado para sustentar uma religião, da mesma forma que FG.
    Por causa deste último também já se matou e torturou muito.
    É de admirar que existam pessoas corajosas, dispostas a pesquisar sobre a inexistência de Muhhamad e divulgar seus estudos. Se só o fato de se fazer uma brincadeira já causa tantas mortes…
    No passado era assim também com FG.
    Imagine alguém sair por aí matando várias pessoas só porque cartunistas fizeram uma charge de Hércules ou Héracles, filho bastardo de Zeus.

  25. vladimir Diz:

    Maomé não existiu?
    De onde vc tirou essa informação?

  26. Vitor Diz:

    Oi, Vladimir
    .
    É consenso entre os historiadores que Maomé existiu. Há um grupo muitíssimo reduzido que acha que não, cujo membro mais proeminente é um tal de Ohlig. Mas a tese dele não se sustenta, como fica claro nesse link.
    .
    http://ceticismo.net/2008/09/19/maome-nunca-existiu/

  27. Marciano Diz:

    O maomé histórico é igualzinho ao FG histórico.

  28. Marciano Diz:

    Vlad, leia isto:
    http://www.answering-islam.org/authors/roark/muhammad_exist.html

  29. Marciano Diz:

    Veja as coincidências entre FG e maomé (FG’):
    .
    •No record of Muhammad’s reported death in 632 appears until more than a century after that date.
    •A Christian account apparently dating from the mid-630s speaks of an Arab prophet “armed with a sword” who seems to be still alive.
    •The early accounts written by the people the Arabs conquered never mention Islam, Muhammad, or the Qur’an. They call the conquerors “Ishmaelites,” “Saracens,” “Muhajirun,” and “Hagarians” but never “Muslims.”
    •The Arab conquerors, in their coins and inscriptions, don’t mention Islam or the Qur’an for the first six decades of their conquests. Mentions of “Muhammad” are non-specific and on at least two occasions are accompanied by a cross. The word can be used not only as a proper name but also as an honorific.
    •The Qur’an, even by the canonical Muslim account, was not distributed in its present form until the 650’s. Contradicting that standard account is the fact that neither the Arabian nor the Christians and Jews in the region mention the Qur’an until the early eighth century.
    •During the reign of the caliph Muawiya (661-680), the Arabs constructed at least one public building whose inscription was headed by a cross.
    •We begin hearing about Muhammad, the prophet of Islam, and about Islam itself in the 690’s, during the reign of the caliph Abd al-Malik. Coins and inscriptions reflecting Islamic beliefs begin to appear at this time also.
    •Around the same time, Arabic became the predominant written language of the Arabian Empire, supplanting Syriac and Greek.
    •Abd al-Malik claimed, in a passing remark in one hadith, to have collected the Qur’an, contradicting Islamic tradition that the collection was the work of the caliph Uthman forty years earlier.
    •Multiple hadiths report that Hajjaj ibn Yusuf, governor of Iraq during the reign of Abd al-Malik, edited the Qur’an and distributed his new edition to the various Arab-controlled provinces— again, something Uthman is supposed to have done decades earlier.
    •Even some Islamic traditions maintain that certain common Islamic practices, such as the recitation of the Qur’an during mosque prayers, date from orders of Hajjaj ibn Yusuf, not to the earlier period of Islamic history.
    •In the middle of the eighth century, the Abbasid dynastic supplanted the Umayyad line of Abd al-Malik. The Abbasids charged the Umayyads with impiety on a large scale. In the Abbasid period, biographical material about Mohammed began to proliferate. The first complete biography of the prophet of Islam finally appeared during this era—at least 125 years after the traditional date of his death.
    •The biographical material that emerged situates Muhammad in an area of Arabia that never was the center for trade and pilgrimage that the canonical Islamic account of Islam’s origin depend on it to be. (pp.205-206)
    Given these huge problems for the history of Islam, how does Spencer explain the rise of Islam? He proposes the need for a political theology that would reflect Arabic culture, Arabic language, and Arabic religion. When warriors from Arabia encountered the conquered cultures they observed that the Roman empire had a political theology for the purpose of binding the empire together. “The earliest Arab rulers appear to have been adherents of Hagarism, a monotheistic religion centered around Abraham and Ishmael.” (p.208) It was not as anti-Christian as Islam developed later since there were Arab coins with crosses on them. This religious model reached its height in 691 and there began to emerge a defiantly Arabic one.

    By the end of the seventh century and the beginning of the eight, “the Umayyads began to speak more specifically about Islam, its prophet and eventually its book.” (The Umayyad dynasty ruled from 661 to 750.) The Dome of the Rock’s inscription referring to the “praised one” no longer could refer to Jesus, but to Muhammad. Even if Muhammad did not exist his name would be politically useful since the Arabs needed an Arab prophet who would also have a scripture in Arabic. Since much of the Qur’an has been borrowed from Jewish and Christian sources of some kind it was easy to plagiarize them and change them for their own uses.

    The lack of historical documents seems to be blamed on the Umayyad party who were replaced by the Abbasids in 750. The Umayyads were regarded as irreligious, failing to appreciate the history of Islam. With the new Caliph, the Abbasids, there begins a massive attempt to fill in the gaps of ignorance about the past, about Muhammad, and the manufacture of hadiths (traditions) began in earnest. Many of the hadiths blame the Umayyads, and the Umayyads created their own hadiths blaming the Abbasids. There are 600,000 hadiths, all of them forgeries by competing groups. Even the Shia have their own hadiths affirming the claim of Ali as successor to Muhammad.

    Essentially, Spencer maintains that the Arabian empire came first, the theology came later.

    He concludes: “A careful investigation makes at least one thing clear: The details of Muhammad’s life that have been handed down as canonical—that he unified Arabia by the force of arms, concluded alliances, married wives, legislated for his community, and did so much else—are a creation of political ferment dating from long after the time he is supposed to have lived. Similarly, the records strongly indicate that the Qur’an did not exist until long after it was supposed to have been delivered to the prophet of Islam.”

    “Did Muhammad exist? As a prophet of the Arabs who taught a vaguely defined monotheism, he may have existed. But beyond that, his life story is lost in the mists of legend, like those of Robin Hood and Macbeth. As the prophet of Islam, who received (or even claimed to receive) the perfect copy of the perfect eternal book from the supreme God, Muhammad almost certainly did not exist. There are too many gaps, too many silences, too many aspects of the historical record that simply do not accord, and cannot be made to accord, with the traditional account of the Arabian prophet teaching his Qur’an, energizing his followers to such an extent that they went out and conquered a good part of the world.” (pp.214-215)

    How will Muslims respond to this book? Some may seek to curse the author. They may respond in outrage. But that will not disprove the facts presented here. Islam is supposed to be a religion based in history. It is supposed to be a religion of reason. But if history will not support the claims of Islam, is it time for Muslims to rethink the legitimacy of Islam? Blind commitment to the teachings of the local imam will not be enough in this age of instant information and verification of facts.

    .
    .
    Se pesquisar, vai ver que Budha, Khrishna et al. também não deixaram vestígios.

  30. Vitor Diz:

    Uma revisão acadêmica de um dos livros do Robert Spencer:
    .
    http://scholarship.law.berkeley.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1139&context=aalj&sei-redir=1&referer=http%3A%2F%2Fscholar.google.com.br%2Fscholar%3Fq%3D%2522robert%2Bspencer%2522%2Bmuhammed%2Breview%26btnG%3D%26hl%3Dpt-BR%26as_sdt%3D0%252C5#search=%22robert%20spencer%20muhammed%20review%22

  31. Marciano Diz:

    Acadêmica, não! Muçulmana.

  32. Marciano Diz:

    Os crentes se odeiam, com esse negócio de “meu deus é melhor do que o seu”. Só são solidários contra os descrentes.

  33. Vitor Diz:

    “The Asian American Law Journal (AALJ) is one of only two law journals in the United States focusing on Asian American communities in its publication agenda. Known as the Asian Law Journal until 2007, AALJ was first published in October 1993 in a joint publication with the California Law Review. AALJ’s first independent issue was published in May 1994.
    .
    AALJ serves dual purposes for the Asian Pacific American and legal communities. First, the journal sets a scholarly foundation for exploring the unique legal concerns of Asian Pacific Americans. Second, AALJ seeks to put that scholarship in action and open the dialogue between those who study law and those who are affected by it. In pursuit of these goals, AALJ strives to provide a forum for the many voices and opinions of the Asian Pacific American community through events such as its annual Spring Symposium and Neil Gotanda Lecture in Asian American Jurisprudence.
    .
    AALJ is published annually, and each volume typically contains articles, book reviews, essays and other contributions from scholars, practitioners, policymakers, and students. AALJ consists of Berkeley Law students, external members from nearby Bay Area law schools, and UC Berkeley undergraduates in the Undergraduate Fellows Program.”

  34. Lúcio Corrêa Diz:

    A sra. Piper não deu sorte: se vivesse nos dias atuais, poderia ganhar um milhão de dólares da James Randi Educational Foundation .

  35. Vladimir Diz:

    Excelentes referências Vitor!
    Marciano, não vou discutir a questão do Maomé Mitológico, pois ai entramos no mesmo “terreno” do Cristo.
    Mas o Maomé “histórico” existiu isso é fato, consenso e etc rs.
    Mesmo o caso do Jesus Histórico, ainda que há muito mais evidências em favor do Maomé do que no caso do Jesus.

  36. Marciano Diz:

    “… há muito mais evidências em favor do Maomé do que no caso do Jesus”.
    .
    Eu já pensei que sim, Vlad. Depois vi que são todos farinha do mesmo saco, ou seja, imaginários, inventados para dar suporte a uma religião.
    É melhor mesmo não discutirmos o assunto. Não chegaríamos a um consenso e ainda correríamos o risco de sermos fuzilados por alguns fanáticos.

  37. Antonio G. - POA Diz:

    Huuuumm… Então fica combinado que Jesus provavelmente não existiu, mas que talvez Maomé tenha existido. Ok.
    .
    E também fica consensado que todos os médiuns são farsantes, exceto Leonora Piper, Gladys O. Leonard, Dona Celia e mais uns dois ou três honestos.
    .
    Bom, eu continuo discordado, porque desconheço qualquer médium autêntico. Também afirmo que não existem fadas nem gnomos.

  38. Vitor Diz:

    Sobre o atentado na França, achei legal essa matéria:
    .
    http://internacional.estadao.com.br/blogs/gustavo-chacra/muculmanos-condenaram-o-atentado-em-paris-sim-veja-abaixo/#

  39. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, realmente, o problema não está na religião, seja ela qual for. A ameaça está na forma como alguns resolvem extravasar a sua fé.

  40. Antonio G. - POA Diz:

    E do proveito perversor que alguns líderes exercem sobre os adeptos. Religião é instrumento de alienação, dominação e exploração.

  41. Antonio G. - POA Diz:

    perverso, eu quis dizer.

  42. Gorducho Diz:

    Claro: esse é o fulcro do problema. Religião é instrumento de poder (não necessariamente implicando ganhos monetários) alienação e exploração – aí conforme o caso, a época, os lugares, &c.; menos ou mais nocivamente – do pedestrianismo Crente.

  43. Toffo Diz:

    Eusápia se recusava a ser testada quando entendia que as coisas não estavam do jeito que queria.
    Ela tinha o hábito de manter relações sexuais com os consulentes.
    .
    Per la Madonna…
    Li numa biografia de Eusápia que ela não era lá muito asseada, e frequentemente as pessoas se distanciavam dela, pelo mau cheiro corporal. Quem se arriscasse a ter relações sexuais com ela não tinha olfato, ao menos. Ou interesses para lá de escusos.

  44. Toffo Diz:

    Além do que, não era nada bonita nem atraente.

  45. Gorducho Diz:

    Pela impressão que tenho dele nos debates, a bondade do Analista Toffo não se surpreende…
    Mas sejamos francos: a Eusápia era assustadora!
    E me faz lembrar a figura patética do Richet. Quem tiver interesse a paciência leia os relatos do Antoniadi (p/quem não sabe era estagiário do Flammarion e como astrônomo depois foi muito melhor que este) sobre as séances de Juvisy no ano ’98. O Richet, que estivera longe, no fundo da sala, exclamando abobalhado: Bene! Bene! Que belo fenômeno!
    Completamente destituído de senso crítico, como todo Crente.
    A Eusápia encorajava todos a conversarem, cantarem… p/obviamente causar distração nos “estudiosos” espíritas.

  46. Antonio G. - POA Diz:

    Eusápia seria tão diferente de Piper? Quero dizer nas fraudes, não no cheiro…

  47. Marciano Diz:

    Vejam o que a Wikipédia diz sobre Eusapia:
    .
    “The psychologist Millais Culpin wrote that Palladino was a conscious cheat but also had symptoms of hysterical dissociation so may have deceived herself.[66] Laura Finch editor of the Annals of Psychical Science wrote in 1909 that Palladino had “erotic tendencies” and some of her male séance sitters were deluded or “glamoured” by her presence.[67] According to Deborah Blum, Palladino had a habit of “climbing into the laps of the male” investigators.[68]
    M. Lamar Keene noted that “observers said that Eusapia Palladino used to experience obvious orgasmic reactions during her séances and had a marked propensity for handsome male sitters.”[69] In 1910, Palladino admitted to an American reporter that she cheated in her séances, claiming her sitters had ‘willed’ her to do so.[70] Eric Dingwall who investigated the mediumship of Palladino came to the conclusion that she was “vital, vulgar, amorous and a cheat.”[71]”.

    .
    Eu jamais a encararia, mas tem gosto pra tudo.
    .
    Eu sempre achei a Eva Fay(a), só porque só conhecia imagens dela já velha.
    Arduin me mostrou uma foto dela (Eva) quando era jovem e era bem bonitinha. Confesso que se houvesse uma máquina do tempo, essa eu pegaria, se ela topasse, bien entendu.

  48. Vladimir Diz:

    Antonio disse: E do proveito perversor que alguns líderes exercem sobre os adeptos. Religião é instrumento de alienação, dominação e exploração.
    COMENTÁRIO: Marxismo detected! rs

  49. Vladimir Diz:

    É consenso entre a maioria dos historiadores que Jesus (histórico) existiu. O mesmo se dá com o Maomé.
    Isso é um fato, não é mais discutido dentro da Historiografia.
    Negar a existência de Jesus ou Maomé é o mesmo que negar a existência de Sócrates.
    Eu só não entendo a necessidade dos “pseudo-céticos” em seguir negando personagens históricos.
    Tenho a impressão de que eles não conseguem diferenciar entre o personagem histórico e o mito religioso.
    Ainda que Jesus, Maomé e etc não tivessem existido isso não mudaria em nada a Fé religiosa daqueles que acreditam nos mitos construídos a qual esses personagens representam.
    Ao evangélico que vai na IURD ou a Católico que vai assistir a Missa do Pe.Fabio de Melo, pouco importa se o Jesus histórico existiu ou não.
    O mesmo se dá com os adeptos do Islã.
    Portanto essa negação dos “pseudo-céticos” é anti-científica (pois vai contra o discurso Historiográfico), irrelevante do ponto de vista religioso (na medida em que o personagem histórico se diferencia do mito).
    Na ânsia de defender a Ciência o “Pseudo-Ceticismo” acaba por negar a mesma e afirmar o seu contrário cuja defesa visa combater.
    É a verdadeira Dialética de Hegeliana rs

  50. Vladimir Diz:

    É possível ser Materialista e Ateu e ainda sim acreditar na existência histórica de Jesus, Maomé ou Sócrates.
    Não há pecado tampouco Dogma dentro do Ateísmo que impeça isso.
    Deixem a Crença de lado e abracem a Ciência.
    Caso contrário vai ser difícil diferenciar entre um Ateu e um Crente

  51. Marciano Diz:

    Vlad, eu nunca acreditei no FG bíblico, mas já acreditei que existiu um sujeito desimportante de carne e osso que foi associado ao mito.
    Depois de muitas pesquisas, passei a desacreditar.
    A historiografia não me impressiona nem um pouco, pois a religião sempre dominou o pensamento humano e é difícil discordar do paradigma religioso.
    Quando vi que FG era igualzinho ao do filme, passei a desconfiar dos outros, e descobri que a existência histórica deles também é controvertida.
    .
    Nós tínhamos combinado não discutir mais esses personagens. Você não tem medo de levar uns tiros de fuzil? Eu tenho. Vamos deixar esse assunto de lado.
    Chega de FG, FG’, FG”, etc.
    .
    Eu acredito que existiu um anjo moroni histórico, não no mitológico do livro do Joseph Smith.

  52. Marciano Diz:

    Ah, eu não sou ateu nem materialista. Apenas não acredito em coisas fantásticas nunca provadas. Só isso.
    Se sou ateu, sou a-papainoel, a-fadasdoDoyle e etc.
    Já disse isto antes.

  53. Marciano Diz:

    Será que quem não acredita no coelhinho da páscoa é pseudo-cético?

  54. Marciano Diz:

    Quanto a Sócrates, apesar de já ter sido chamado de Marcianócrates aqui e de ter gostado, tenho sérias dúvidas sobre se ele realmente existiu ou se foi criação de Platão, o que fica difícil de comprovar, cerca de dois mil e seiscentos anos depois.
    .
    O que a historiografia diz da cavalgada de Paul Revere, da invenção do avião por Dumont, da calmaria que levou à casual descoberta do continente sul-americano?

  55. Marciano Diz:

    Como diria o picapau, historiografia é para jacus.

  56. Gorducho Diz:

    Marxismo detected! rs
     
    O Sr. está tentando patentear a pólvora? 🙁
    Então me obrigo a listar pela n-sima vez o dicionário religião marxista religião cristã
    [fonte: História da Filosofia Ocidental do Russell]
     
    Yahweh=Dialectical Materialism
    The Messiah= Marx
    The Elect=The Proletariat
    The Church=The Communist Party
    The Second Coming=The Revolution
    Hell=Punishment of the Capitalists
    The Millennium=The Communist Commonwealth

  57. Marciano Diz:

    Eu acredito no Rivail histórico, embora pouco se saiba sobre ele fora do âmbito religioso e exista muita fantasia sobre sua pessoa.
    Já estão inventando um monte de factoides sobre cx, o qual sabemos que teve existência histórica.
    Se o mito durar, imagine daqui a alguns milhares de anos.
    Imagine que ele tivesse vivido há milhares de anos, quando nada se registrava como hoje.
    Se na era da informação inventam-se tantas mentiras, imagine na era das trevas.
    É só isso, pseudo-cético é um epíteto inventado por crentes para desacreditar não-crentes.

  58. Antonio G. - POA Diz:

    É isso. Para mim seria simples e indolor admitir a existência do Jesus histórico. Bastaria uma boa prova. Eu duvido da existência porque não há evidências concretas de que ele tenha existido. Só tem blá blá blá impregnado de fé. Em contrapartida, há razoáveis indícios de sua não existência. É só procurar.

  59. Gorducho Diz:

    É… eu me filio à corrente do “Jesus” histórico, por questões que reputo de probabilidade. E nesse tema todos conhecemos todos argumentos de todos, de formas que ninguém irá convencer ninguém a mudar um iota siquer. E novos dados cientificamente sérios a essas alturas do campeonato é virtualmente impossível surgirem.
    Agora, que esse argumento do Analista Αρειανόκρατης é sensível, é. Se em ~90 anos, cá, já existindo grande imprensa escrita consolidada, radio e logo TV, conseguiram montar em cima do CX o que montaram; imagine-se naquela época sem nada disso…
    E depois passando 1000 anos (admitindo que no ano 1000 já estava toda essência da história consolidada). Não é impossível – ainda que eu, mantendo minha opinião, ache improvável – que tivessem não só montado a mitologia mas também inventado o personagem.

  60. Antonio G. - POA Diz:

    É… Você tem razão, Gorducho. Acho improvável que cheguemos a uma “conclusão definitiva” sobre o Jesus histórico. E nem sei se faz tanta diferença…

  61. Gorducho Diz:

    Talvez o melhor argumento seja o fato das autoridades religiosas judaicas nunca terem contestado, o que poderiam fazê-lo. Mas poderá se supor que era a seita insignificante, e quando houve o rolo c/o Cláudio, e a coisa começou a tomar proporções que talvez justificassem uma checagem, a 1ª revolta já estava se desenhando, de formas que já não era momento de se preocupar com isso. E depois da revolta já era difícil checar…
    O 2° melhor seria um dos Sr. JCFF, qual seja: dever-se-á supor que o Tácito tenha consultado alguma fonte independente afora os resultados dos interrogatórios de cristãos e outros relatos dos próprios. Mas…

  62. Gorducho Diz:

    Não, não faz nenhuma diferença. O que é relevante é a mitologia e essa não mudará tenha ou não existido um personagem real encarnado cá na crosta.

  63. Marciano Diz:

    O Ministério da Saúde adverte: duvidar da existência física de mitos religiosos pode causar carbonização, torturas, perfurações por objetos pérfuro-contundentes e, no mínimo, xingamentos.
    Tenhamos juízo e deixemos esse assunto de lado, já que o único consenso é de que não haverá consenso.
    Não quero ser queimado vivo por heresia nem fuzilado por um bellator dei.

  64. Marciano Diz:

    Será que falar mal da venezualização do Brasil também é perigoso?
    Como demonstrado sobejamente pelo médium G Grassoillet, comunismo caviar ou idealista utópico também é uma religião.

  65. Marciano Diz:

    “O que é relevante é a mitologia e essa não mudará tenha ou não existido um personagem real encarnado cá na crosta”.
    .
    Pura verdade! Quando lemos um livro de ficção ou vemos um filme podemos ficar profundamente emocionados com a história e com o destino dos personagens, mesmo sabendo que eles não são reais.

  66. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: “O que é relevante é a mitologia e essa não mudará tenha ou não existido um personagem real encarnado cá na crosta”.
    Marciano disse: Pura verdade! Quando lemos um livro de ficção ou vemos um filme podemos ficar profundamente emocionados com a história e com o destino dos personagens, mesmo sabendo que eles não são reais
    COMENTÁRIO: Bem acho que todos concordamos (ufa!) pois subscrevo ambos.
    De modo que vou voltar a ler meu Lovecraft e os “Mitos” de Cthullu…rs

  67. Toffo Diz:

    Ainda sobre Eusápia: por que certas mulheres muito feias têm tanto apelo erótico para seduzirem tanto o sexo oposto? Lembro aqui a Carlota Joaquina, que era mais feia que a bruxa de Blair, e igualmente fedida, mas dizem que se contavam às dezenas os affairs dela. Com Eusápia era a mesma coisa. Lo che sarà?

  68. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo Diz:
    janeiro 8th, 2015 às 9:36 PM

    Ainda sobre Eusápia: por que certas mulheres muito feias têm tanto apelo erótico para seduzirem tanto o sexo oposto? Lembro aqui a Carlota Joaquina, que era mais feia que a bruxa de Blair, e igualmente fedida, mas dizem que se contavam às dezenas os affairs dela. Com Eusápia era a mesma coisa. Lo che sarà?
    **
    **
    **
    Simples: mulher feia afina o sangue.

    Não existe boa saúde sem sacrifícios.

  69. Contra o chiquismo Diz:

    Aliás, o sr Vlad até hoje não me provou a existência de ‘espiritos’ que ele crê a afirma existirem. E tb não afirmou peremptoriamente que kardec não é racista e que não concorda com o racismo do mesmo.

  70. Marciano Diz:

    Lembro aqui a Carlota Joaquina, que era mais feia que a bruxa de Blair, e igualmente fedida, mas dizem que se contavam às dezenas os affairs dela. Com Eusápia era a mesma coisa. Lo che sarà?
    .
    Non lo so e non lo voglio sappere.

  71. Antonio G. - POA Diz:

    Fedida mesmo devia ser a peruquinha do CX. O visual era asqueroso.

  72. Toffo Diz:

    Pois é…

  73. Marciano Diz:

    Como não sou um cético cabeça dura, um pseudo-cético, procurei reavaliar a historicidade de FG.
    Comecei pelo sudário de Turin, o que seria um forte indício de que alguém pode ter sido um dia envolvido em um pano que deixou uma fisionomia gravada, o que provaria, insofismavelmente, que essa pessoa só poderia ser FG, e não qualquer outra pessoa.
    Vi que há muita controvérsia, o que desfavorece a autenticidade da relíquia.
    .
    Descobri que existe o sudário de Oviedo, com os mesmos problemas.
    .
    Fui para o véu de Verônica, resultando nos mesmíssimos problemas.
    .
    Passeei pelo rosto sagrado de Vienna, de Alicante, Jaén e por aí afora.
    Fiquei confuso, pois parece ter havido um milagre da multiplicação do único sudário que provaria tudo, o que me pareceu suspeito.
    .
    Vi que existem milhares de outras relíquias autênticas, inclusive mais de setecentos pregos usados na crucificação, o que me deixou com mais suspeitas ainda.
    .
    Fui assomado pela seguinte dúvida: se existem tantas evidências da existência de FG, qual a razão de, em vez de mostrá-las, ficarem inventando falsas relíquias que provariam a historicidade do personagem?
    .
    Será que existem pessoas que, ao longo da história, inventaram todas essas falsificações somente para criar desconfiança quanto à real existência do salvador?
    Que coisa diabólica!
    .
    Confiram este link:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Relics_attributed_to_Jesus
    .
    Em tempo: Esqueci-me de avisá-los, no início do comentário, para ligarem os detectores de ironia.

  74. Marciano Diz:

    Pregos da cruz
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Ir para: navegação, pesquisa
    Os alegados pregos da cruz, venerados como relíquias por algumas denominações cristãs correspondem aos pregos que foram utilizados na crucificação de Jesus Cristo.
    Os pregos supostamente originais da crucificação foram uma das relíquias mais populares durante a Idade Média. A DADA ALTURA EXISTIRAM CERCA DE 700 EXEMPLARES DO OBJECTO DE VENERAÇÃO. Dentro desta multidão de pregos, destaca-se a relíquia encontrada pela Imperatriz Helena de Bizâncio e que foi fundida para fazer um estribo para Constantino I. Na mesma altura, outro exemplar foi utilizado para um diadema conhecido pela coroa de ferro da Lombardia.
    As primeiras representações da crucificação mostram apenas dois pregos, utilizados nas palmas das mãos. Mais tarde, Cristo aparece crucificado com três pregos (Um para ambos os pés) em várias manifestações artísticas. Segundo a tradição iconográfica cristã mais recente, o número de pregos evoluíu para quatro, dois nas mãos e dois nos pés.
    HOJE EM DIA SÃO TRINTA E PERTENCEM ÀS DIOCESES CATÓLICAS ROMA, VENEZA, AACHEN, MADRID, NUREMBERGA, PRAGA, ENTRE OUTRAS. A APARENTE INCONGRUÊNCIA É EXPLICADA PELA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA (VER LINK A BAIXO) COMO QUE SENDO RELÍQUIAS “EM SEGUNDO GRAU”, E QUE EM VEZ DE SE TRATAREM DOS PREGOS VERDADEIROS, ESTES SÃO RESULTADO DA SUBDIVISÃO DOS ORIGINAIS.
    Note-se que a crucificação era um método de execução muito comum no fim da República, princípio do Império Romano, aplicado a criminosos de delito comum, não cidadãos de Roma. (Os cidadãos não eram sujeitos a pena capital, a não ser por alta traição.) Em 33, ano da morte de Jesus Cristo, havia portanto uma longa prática de crucificar pessoas. Normalmente, os condenados não eram pregados na cruz, mas sim atados com cordas. Experiências recentes mostram que dificilmente o corpo de um homem adulto se mantém seguro por pregos, que são insuficientes para suster o seu peso. Diante disto, tem-se a ídeia que Cristo primeiro foi atado pelos braços com cordas e depois suas mãos ou pulsos foram pregadas.
    .
    Existe uma explicação alternativa para tantos pregos. Já foi demonstrado que um corpo, mesmo esquálido, não pode ser sustentado pelos pregos nas mãos e nós pés, como descrito na bíblia.
    Talvez tenham sido mesmo usados mais de setecentos pregos, para poder sustentar o corpo na cruz sem que a pele rasgasse e ele caísse.

  75. Marciano Diz:

    Imaginem a polícia forjando provas para a condenação dos Nardoni, da Richtoffen, do Bruno (flamengo).
    Que burrice seria isso! Com tanta abundância de provas, seria um tiro no pé.
    .
    Vou pesquisar um pouco sobre a historicidade de Lex Luthor.

  76. Marciano Diz:

    Encontrei uma pedra de cristal verde muito parecida com kripnonita no meu jardim.
    Acho que isto prova irrefutavelmente a existência de Kal-El e de Jor-El.

  77. Toffo Diz:

    Aproveito esse espaço para promover uma discussão bastante oportuna, em face dos acontecimentos de Paris: a questão do racismo francês. Que vem de longe, como se pode ver na codificação da doutrina espírita. Parece que a França não aprendeu a lição da tolerância e a coisa tende a se agravar, pela crescente islamofobia que impera no país. Mas já no tempo de Kardec os árabes não eram bem vistos, haja visto certas publicações na Revue Spirite e em outras obras, como O Céu e o Inferno e Obras Póstumas. Em tempo: não existe uma só “comunicação” espírita provinda de muçulmanos em Kardec. Por que será?

  78. Marciano Diz:

    TOFFO, transcreva alguma dessas publicações da RS.
    .
    Sobre islamofobia, acho que não é bem assim. Os franceses são xenófobos mesmo, o que não deixa de ser curioso, visto que sua população é um amálgama de varias etnias e culturas.

  79. Marciano Diz:

    Já vimos que vários padres e santos católicos viraram espíritas depois da morte e enviarem mensagens para Rivail e para outros.
    Seria interessante ver um muçulmano convertido ao espiritismo post morten.

  80. Toffo Diz:

    Não estou de posse da RS. Mas sem dúvida existem hostilidades contra os muçulmanos na França. E essa xenofobia vem de longe, como vemos nas obras de Kardec.

  81. Marciano Diz:

    Consta que cx, dentre outros, deixou uma senha para que se identificasse se eventuais mensagens suas após sua morte eram mesmo suas.
    Se eu morrer e aparecer mandando mensagens do além, podem acreditar que é mentira.

  82. Toffo Diz:

    Apareceram dezenas de mensagens atribuídas a CX, independentemente de senha. Quem quer se autopromover, faz de tudo.

  83. Gorducho Diz:

    Em tempo: não existe uma só “comunicação” espírita provinda de muçulmanos em Kardec. Por que será?
     
    Especulo: esses talvez sejam mantidos presos no umbral pelos lanceiros indianos da Legião dos Servos de Maria e ou outras provavelmente existentes milícias armadas cristãs. Só são liberados p/se comunicar os que já se converteram.
    E conhecendo o Kardec como conhecemos via o nosso estudo, ele vetaria a mensagem e expulsaria o médium.
    Mas alguns conseguem ludibriar a segurança e se manifestam, como é o caso daquele que estava sendo doutrinado pela turma do Professor (não sei se já conseguiram convertê-lo…).
     
     
    Seria interessante ver um muçulmano convertido ao espiritismo post morten.
     
    Société, 16/3/58
    Mehmet Ali (recém falecido paxá do Egito…)
    ————————————————————————————
    5. Sob qual forma e em qual lugar estais entre nós? – R. Sob a que leva o nome de Méhémet-Ali, perto de Ermance.

    6. Estaríeis satisfeito se vos cedêssemos um lugar especial? – R. Sobre a cadeira vazia.

    Nota. Havia, perto dali, uma cadeira vazia à qual não se havia prestado atenção.

    9. Sois errante ou reencarnado? – R. Errante.

    23. Pensais que se o povo que governastes fosse cristão, teria sido menos rebelde à civilização? – R. Sim; a religião cristã eleva a alma; a religião muçulmana não fala senão à matéria.

    24. Quando vivo, vossa fé na religião muçulmana era absoluta? – R. Não; eu acreditava num Deus maior.

    25. Que pensais disso agora? – R. Ela não faz os homens.

    26. Maomé tinha, segundo vós, uma missão divina? – R. Sim, mas que a prejudicou.

    27. Em que a prejudicou? – R. Quis reinar.

    28. Que pensais de Jesus? – R. Este veio de Deus.

    29. Qual dos dois, Jesus ou Maomé, que, segundo vós, tem feito mais para a felicidade da Humanidade? – R. Por que o perguntais? Que povo Maomé regenerou? A religião cristã saiu pura das mãos de Deus; a religião maometana é a obra de um homem.

    30. Credes uma dessas duas religiões destinada a se apagar de sobre a Terra? – R. O homem progride sempre; a melhor permanecerá.

    37. Os sacerdotes do antigo Egito tinham conhecimento da Doutrina Espírita? – R. Era a deles.

    38. Recebiam manifestações? – R. Sim.

  84. Toffo Diz:

    Não preciso dizer mais nada. O resultado está aí, na islamofobia generalizada na França de hoje. Nada mudou. Mais uma razão para eu crer que o espiritismo é uma farsa.

  85. Gorducho Diz:

    Mas que seria cômico os médiuns parisienses do Kardec canalizarem um espírito dum muçulmano firme seria….
    O mundo do Kardec com um bom sapatênis percorre-se numa manhã isso deixando a mulher olhar todas as vitrines que quiser (e umas comprinhas, claro :().
     
    Bem como o CX. De que jeito o CX poderia canalizar espíritos de outras confissões, se o que lia era o convencionalismo católico?
    Ficariam essas mensagens como aquele “selvagem” daquela ópera do brasileiro que morava na Italia e não me lembro o nome agora (Carlos Gomes?). Minha mãe viu uma vez e adorou!

  86. Toffo Diz:

    Selvagem tão fake que canta em italiano!

  87. Toffo Diz:

    Incrível como as pessoas não percebem isso: o racismo e a xenofobia de Kardec, e o catolicismo de CX.

  88. Marciano Diz:

    Gorducho, você é demais! Desencavou um proselitismo dos diabos!
    De quebra, ainda ficamos sabendo que os egípcios eram espíritas.
    .
    Voltando a falar em relíquias de santidades, estou com 17 bonés e 10 óculos originais com os quais cx foi enterrado.
    Eu sei que foi só um boné e um par de óculos, mas se pode com os sudários e com os pregos da cruz, pode com cx.
    Ele também era santo, disso não tenho dúvidas. Fazia até milagres, além de ter sofrido martírio.
    Canonização é apenas um detalhe burocrático, sem contar que Jeanne D’Arc foi primeiro queimada na fogueira e depois transformada em santa, o que apoia a conjectura de que daqui a 600 anos a ICAR pode vir a reconhecer a santidade de cx.
    .
    Alguém quer comprar uma relíquia? Ou fazer uma romaria, somente para vê-las.
    Só não me perguntem a razão de cx ter sido enterrado de boné e óculos. Detesto perguntas difíceis.

  89. Johny Blade Diz:

    Não existe islamofobia, Toffo. Veja neste vídeo abaixo onde Ben Shapiro discorre sobre o mito de que os terroristas islâmicos são uma minoria: https://www.youtube.com/watch?v=zlkh4Y5EDV4
    Ben Shapiro é judeu, ele mesmo fala isso no vídeo, o que poderia levar à conclusão de que o vídeo é tendencioso, mas não é, são fatos bem constatados. Por que o atentado em Paris foi tão divulgado e abalou tanto o mundo? É só porque foi em Paris e as vítimas eram jornalistas ocidentais. Algum jornal da TV noticiou os 60 mil cristãos que foram mortos em 2014 em Mosul, no Iraque? São cerca de 100 mil cristãos mortos a cada ano por radicais islâmicos e ninguém diz, nem vai dizer nada, ao contrário, o atentado em Paris é uma ótima oportunidade para colocar os cristãos também entre os radicais religiosos e culpar as vítimas, afinal, eles mexiam com cristãos também (A Charlie Hebdo). Como naquela história da moça que foi estuprada, alguém diz: “Ela não deveria sair com uma saia tão curta”. Isso é a canalhice mais completa, a tentativa de colocar na vítima parte da culpa do crime cometido, culpa que não existe.
    O problema com o Islã é que, diferentemente dos cristãos, eles não sabem conviver com o diferente. Você conhece algum país islâmico que permita liberdade de culto? Não existe, nos países islâmicos você pode ser cristão ou budista, ou judeu, desde que seja dentro de sua casa. Já os islâmicos querem manifestar seus símbolos religiosos nos países cristãos, direito que eles mesmos negam aos cristãos em seus próprios países. Se os islâmicos querem liberdade de culto e ausência de preconceito nos países para onde eles imigram, porque não existe esta mesma liberdade nos seus países de orígem? Por acaso há liberdade de culto na Arábia Saudita? No Irã? No Paquistão, na Turquia? Não, não há, sequer existem liberdades civis amplas nestes países, então, porque um saudita que mora em Londres reivindica que sua mulher e filhas possam usar o véu, burca e outros aparatos e comportamentos islâmicos, se na Arábia, uma pessoa que usar crucifixo ou qualquer outro símbolo que não seja islâmico pode ser presa, torturada, apedrejada e até morta? Esta idéia de que existe um preconceito contra o ilsã, de fato faz algum sentido, mas não é nem de longe um problema tão grande quanto a falta de liberdade religiosa e civil nos próprios países islâmicos, ou seja, o problema do preconceito dos próprios islâmicos para com os outros povos, comprovado por atitudes de violência extrema em diversos países, é um problema bem mais sério que, no fim, fica eclipsado por esta inversão que é feita para colocar os perseguidores islâmicos como vítimas inocentes, que eles de fato, não são. Existem cristãos intolerantes? Claro que existem, mas eu não conheço um grupo terrorista cristão, não existe um caso em que cristãos tenham matado gente aos berros de “Jesus é grande!”, ou seja, este tipo de radicalismo religioso hoje é um problema exclusivo do islã, a meu ver pelo fato de que os países islâmicos, além de petróleo, não possuírem mais nada, sua cultura é ultrapassada, suas realizações na filosofia, nas artes e na medicina são tão antigas que remontam à Idade Média, trata-se de povos estagnados, invejosos, cuja ausência de realizações significativas e de uma cultura pluralista e tolerante leva ao ódio contra o ocidente.
    Acho pertinente esclarecer os fatos quanto ao islamismo porque virou politicamente correto e está por todos os jornais essa coisa de culpar as vítimas, como a professora islâmica que concedeu entrevista a O Globo e disse que o ataque foi uma reação às provocações feitas ao profeta, o que evidencia que, se a maioria dos islâmicos não é terrorista, ao menos dá a eles o apoio moral, já que, para esta senhora, quem fala mal do profeta merece a pena de morte.
    Quanto ao artigo sobre a Piper, vou ler e depois coloco algumas considerações.

  90. Johny Blade Diz:

    Catolicismo de CX? CX era um anti-católico que chegou a dizer que o Papa é a besta do Apocalipse:

    Quanto ao número 666, sem nos referirmos às interpretações com os números gregos, em seus valores, devemos recorrer aos algarismos romanos, em sua significação, n por serem mais divulgados e conhecidos, explicando que é o Sumo-Pontífice da igreja romana quem usa os títulos de “VICARIVS GENERALIS DEI IN TERRIS”, “VICARIVS FILII DEI” e “DVX CLERI” que significam “Vigário-Geral de Deus na Terra”, “Vigário do Filho de Deus” e “Príncipe do Clero”. Bastará ao estudioso um pequeno jogo de paciência, somando os algarismos romanos encontrados em cada título papal, a fim de encontrar a mesma equação de 666, em cada um deles.
    – Chico Xavier. “A caminho da luz”, cap. “Identificação da Besta Apocalíptica”

    O que acontece é que CX sempre quis ser um beato à moda dos católicos, mas como não podia ser católico, já que o Espiritismo é pra lá de herético com relação ao catolicismo, ele manteve o ranço beatífico como se fosse um padre, mas pelas costas só apunhalava a Igreja Católica, trata-se de um caso que mostra bem sua inconsistência mental, já que ele se fazia de católico só quando convinha.

  91. Johny Blade Diz:

    Quanto a Kardec ser racista e xenófobo, concordo plenamente, e acrescentaria: proto-nazista.

  92. Marciano Diz:

    Assim como existem cristãos de todos os tipos, muçulmanos também. Há os mais radicais e os mais lights.
    Colocar todos no mesmo saco é injustiça.
    .
    Cristãos, nos Estados Unidos, fazem de tudo para proibir o ensino da teoria da evolução ou para tornar obrigatório o ensino do design “inteligente”.
    .
    Já que é para generalizar, religiosos são todos iguais e representam um perigo para a humanidade.
    Todos querem só nos dominar e tomar nosso dinheiro, inclusive os ateus comunistas, religiosos a seu modo.
    .
    Viva a liberdade de pensamento!

  93. Marciano Diz:

    Se os cristãos pudessem, voltariam a queimar bruxas (pessoas desajustadas) na fogueira.
    Qualquer pessoa que declare não ter alguma crença estúpida é logo atacada e insultada, inclusive aqui no blog.
    Esse negócio de “meu deus é melhor do que o seu” é uma merda.

  94. Marciano Diz:

    Pode-se acreditar em qualquer farsa, qualquer embuste, por mais bizarro que seja. O que não se pode é deixar de acreditar em alguma cretinice sem sentido. Aí o cara é logo rotulado e linchado intelectualmente.
    Todos têm liberdade de crença, desde que seja em algum mito ou pseudociência.

  95. Marciano Diz:

    Qualquer pessoa de bom-senso deveria perceber que, em meio a tantas “verdades” discrepantes, o mais provável é que sejam todas mentiras.

  96. Johny Blade Diz:

    Conforme dizia o Voltaire, o bom senso deve ser a coisa mais bem distribuída do mundo, porque todo mundo acha que possui uma grade porção.
    O teu problema, Marciano, é achar que a falta de bom senso é sempre do outro.
    Pela sua própria sobrevivência, seria interessante se você passasse a desconfiar um pouco mais de si mesmo, aplicasse a si a mesma descrença que aplica ao que está ao redor, tuas certezas a respeito do que sejam “crenças estúpidas”, farsas ou bizarrices, são apenas um sinal extremo de soberba desmesurada. Você não diz: “o meu Deus é melhor do que o teu”, você apenas diz: Se você crê em Deus você é um bizarro, um estúpido e um farsante, minha forma de pensar (não acreditar em nada disso), é muito melhor que a tua”. Afinal, qual a diferença entre tu, um fundamentalista ateu, e um fundamentalista religioso? A diferença básica é que o religioso confessa publicamente ser movido pela fé, que ele não tem certeza de nada, já você, afirma ser movido pela “razão”(sic). Não existe isso, Marciano, se você escolheu um lado para defender e para acreditar, a saber, o lado da “ciência”, da “razão”, e considera os que não compactuam contigo pessoas bizarras ou estranhas, você é tão ou mais sectarista que elas, e seu discurso insistente e incisivo de condenação às religiões é apenas um demonstrativo da tua própria necessidade de acreditar no mundinho de racionalidade que você criou na sua mente como se fosse uma religião. Esse mundinho não existe, Marciano, é um sonho tal qual a religião, ou você aprende isso ou se afunda cada vez mais nesta coisa mais-que-bizarra de pensar: “Todo religioso é lunático, eu não , eu sou muito são!”
    Acorda Marciano! Tu é tão lunático quanto qualquer outra pessoa!

  97. Toffo Diz:

    Não concordo com você, Johnny, embora ache você um cara de boas ideias. A França tem 5 milhões de islâmicos e problemas sociais sérios com a questão da imigração, da xenofobia e da intolerância religiosa e étnica, inclusive contra judeus e ciganos, talvez maior do que em outros países da Europa. É um problema histórico que eles não conseguem resolver. A extrema-direita francesa dos Le Pen está crescendo cada vez mais e a Marine, que está longe de ser uma bruxa, pelo contrário é uma loira sorridente, já sonha em ser presidente. Os partidos de esquerda franceses estão em fase de baixa porque a população percebe que eles não conseguem controlar os problemas sociais do país. Eu enxergo que a França foi xenófoba, intolerante e autoritária desde sempre, da qual o espiritismo, que é o produto que eu mais conheço, é a síntese acabada. O que acontece nos países islâmicos não é muito diferente do que nos ocidentais cristãos: a hipocrisia impera. Oficialmente prevalece a lei islâmica, mas por baixo dos panos, desde que não se faça alarde, tudo pode. Conversei com gente que morou na Arábia Saudita e no Irã e é assim: se ficar quietinho e não despertar atenção, tudo pode. Na Arábia Saudita, um cara era amante do chefe de polícia e recebia presentes; em Teerã as baladas são tão selvagens quanto em qualquer cidade do Ocidente, mas as meninas antes tiram suas roupas islâmicas e botam salto alto na surdina. A China e a Rússia são países autoritários, mas não são islâmicos. Quer dizer, a hipocrisia humana é a mesma em qualquer latitude no planeta.
    .
    Quanto a CX, sustento que ele jamais deixou de ser católico, já que provinha do catolicismo devocional do interior de Minas. Concordo que ele tinha inconsistência mental, mas igualmente tinha um raro senso de oportunidade, uma esperteza que só os mais argutos percebem, que o fazia entrar no jogo do morde-e-assopra, ou seja, enquanto dava na Igreja com um braço, com o outro sutilmente instilava a doutrina católica através da “moral cristã” do espiritismo evangélico. A sua adesão entusiasmada a cultos católicos como o Culto do Evangelho no Lar (derivado das Cruzadas da Oração do Padre Peyton, anticomunista) e a construção do seu personagem Emmanuel, um ex-padre de várias encarnações, é uma prova disso. Ou seja, o anticlericalismo do espiritismo brasileiro é só de fachada.

  98. Gorducho Diz:

    E muitas – senão todas – as alfinetadas que ele dava na ICAR certamente eram instigadas pela cartolagem FEB, uma vez que é notório que ele era controlado pelo Wantuil.
    O mercado de almas foi e é o mesmo: ICAR vs FEB.
    Claro que o CX era um fundamentalista católico vascilante: pipocava p/todos os lados. Assim como na política. Rezar, se omitir, e “concordar” com todos sem se assumir.
    Mas por detrás disso tudo muita esperteza e malandragem. O exemplo mais dramático disso foi o cara que estava estudando hebraico na erraticidade!

  99. Gorducho Diz:

    Tanto o kardecismo quanto muito particularmente o chiquismo nada mais são que catolicismo reencarnacionista. Até a ritualística é a mesma.
    E como a própria ICAR não se assume muito – vejam que segundo eu sei aboliram o limbo, mostrando a pouca convicção que têm… Nesse ponto o Jean Reynaud estava coberto de razão.
    Também no caso da Trindade: os chiquistas tangenciam o fato de que o Cristo, segundo a Doutrina, deverá ter reencarnado centenas de vezes como todos nós, ainda que não necessariamente neste globo cá. O Emmânuel até disse que ele evoluiu “em linha reta” (sabe-se lá o que isso signifique…). Como sempre o encima-do-murismo chiquista.
    Até mesmo o texto da “virgem” é reproduzido no material didático oficial chiquista, com a obvia intenção de deixar os “estudiosos” com essa ideia [EADE, I (2006) pg. 71]:
    E, no sexto mês [de gravidez de Isabel, mãe de João Batista e prima de Maria Santíssima], foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem
    era Maria.

  100. Toffo Diz:

    O próprio Kardec era de família católica e isso era muito importante na formação dele. John Warne Monroe em Laboratories of Faith explica que Kardec nunca quis confrontar a igreja: pelo contrário, buscava uma “terceira via” entre razão e religião com o fim de convencer a igreja das “verdades” do espiritismo: a comunicação dos espíritos e a reencarnação. O anticlericalismo do espiritismo começou com a morte prematura de Kardec e a falta de um sucessor que lhe seguisse os passos. Subiu Leymarie, que, ao contrário de Kardec que era oriundo da burguesia profissional, vinha do proletariado, que era anticlerical por definição. Dessa forma, o espiritismo sob Leymarie tomou um viés anticatólico que acabou perdurando. Como o espiritismo não tinha uma orientação central nem diretrizes claras, acabou virando um balaio de gatos em que cada um dizia uma coisa. Vindo para o Brasil, tornou-se por obra de Bezerra de Menezes uma variante católica.

  101. Gorducho Diz:

    Aparentemente o processo de digitalização d’O Reformador parou… Eu aguardava maio 1943 onde é reproduzida a ata duma 56ª Sessão (do antecessor da FEB seria…), onde é confirmado que a Maria é mesmo virgem. Só tenho trechos dessa ata citado no excelente trabalho CÉU, INFERNO E PURGATÓRIO: representações espíritas do além, autor Fábio Luiz da Silva (aquilo que sempre se comenta aqui: uma das raros escritos sobre espiritismo em português…).
    Note-se que ao reproduzir no ano ’43 significa que é essa mensagem que eles queriam passar – bem no auge do ciclo de livros de fôlego do CX…
    Note-se também como a virgindade das almas femininas :mrgreen: é valorizada….
     
    […] feitas as preces, foi convidado o médium Santos a referir o que lhe fosse concedido ver, em relação à presidência e assistência dos nossos protetores. Santos escreveu:
    “Preside aos trabalhos o bom Anjo Gabriel. Existe no alto o sinal da presença de Ismael. Os nossos guias estão presentes, bem como Espíritos puros que nos vêm auxiliar e muitos Espíritos, felizes e sofredores. Também
    se acha presente Lucas […].
    Bittencourt diz:
    ?Madalena acha-se presente, em seu aspecto oriental; traz um púcaro com uma massa branca, que é, diz, o sal que oferece para a nossa comida. No centro, acha-se uma virgem morena e muito formosa, trazendo numa salva o livro sagrado. Ao lado de Madalena estão João Evangelista, Lucas, Marcos e bem assim todos os Apóstolos, notando-se Paulo, que apresenta um rolo
    de pergaminho, dizendo serem as suas Epístolas. Muitas virgens também se acham presentes, alguns Espíritos nossos conhecidos, como sejam Romualdo, Urias, Menezes e o meu particular amigo Trajano. Oliveira está
    de joelhos e soluça aos pés de Madalena? […].
    Bittencourt diz achar-se presente o Mestre, ocupando a cabeceira da mesa, tendo a seu lado São Luiz, os Evangelistas e Madalena […].
    ?Irmãos, que a paz do Senhor reine entre vós. O vosso bom guia Ismael vos pede, vos aconselha mais calma nestes santos estudos e promete, na primeira ocasião, dar-vos o sentido, em espírito e verdade, desta passagem do Novo Testamento.
    A revelação dada a Roustaing, sobre este, como sobre os demais pontos, é verdadeira […]

  102. Gorducho Diz:

    Essa ata é de abril do ano 81.
    Onde se lê ? na citação, leia-se aspas duplas!

  103. Contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:
    JANEIRO 10TH, 2015 ÀS 12:15 PM
    Encontrei uma pedra de cristal verde muito parecida com kripnonita no meu jardim…”
    **
    **

    É a pedra verde da “irmã scheilla”…

    **
    **

    “No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças, era Scheilla. Nas mãos trazia um aparelho semelhante a uma pedra verde-claro, ao qual se referiu dizendo tratar-se de um emissor de radioatividade, ainda desconhecido na Terra.”
    **
    FONTE: http://www.seacnet.org.br/biografia_scheilla.shtml

    **
    CUIDADO MARCIANO, É RADIOATIVO!!!

  104. Contra o chiquismo Diz:

    “Johny Blade Diz:
    JANEIRO 11TH, 2015 ÀS 12:07 AM
    Catolicismo de CX? CX era um anti-católico que chegou a dizer que o Papa é a besta do Apocalipse:

    Quanto ao número 666,…”
    **
    **
    pra quem não sabe, a FOBIA ao nº 666 é a Hexacosioihexecontahexafobia.

    **
    tá na lista de fobias da wikipédia.

  105. Toffo Diz:

    CX e Wantuil eram unha e carne, e, como diz o Gorducho, CX era manipulado pelo Wantuil, um instrumento dócil para os objetivos que WF almejava conseguir. E como foi presidente da FEB por longos anos, justamente no período áureo de CX, a orientação evangélica-cristã da FEB foi consolidada. Hoje a FEB nada mais é do que uma associação religiosa muito parecida com os evangélicos, acompanhando-os no seu conservadorismo com as políticas antidescriminalização do aborto, homofobia etc.

  106. Gorducho Diz:

    O mais fantástico é que o espírito, que nunca vivera no Brasil (França + Alemanha) falava… tchan! tchan! tchan! tchan!… português… com sotaque alemão 😆
     
    E prá variar, ela antes foi… surpresa! Uma freira… catolica!
     
    Aliás o Analista Blade poderá observar que faz parte do ciclo de materializações com luzes, que ele mencionou noutra rubrica.

  107. Gorducho Diz:

    Imagine-se a irresponsabilidade e falta de treino do espírito andar carregando uma fonte radioativa de altíssima potência na mão e no meio dum monte de pessoas desprotegidas. Prá variar, na erraticidade sabiam menos do assunto que os físicos cá da crosta.

  108. Toffo Diz:

    Scheilla é um dos “santos” da hagiografia espírita cristã, no jargão deles “espíritos de luz”. Faz parte dos santos inventados – ou seja, que jamais existiram como pessoas físicas, mas são cultuados pela lenda a seu respeito. Scheilla é a enfermeira alemã da I ou II Guerra, não sei, que supostamente aparecia nas materializações de que CX participava. Além de Scheilla, fazem parte da grei dos inexistentes o Padre Zabeu (que nunca existiu, mas que é patrono de alguns centros espíritas pelo Brasil afora), André Luiz, EmmÂnuel, Neio Lúcio, Joana de Ângelis e outros. Dos existentes, destacam-se Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Auta de Sousa, a poetisa potiguar, Anália Franco &c. Finalmente há uma “santa” peculiar, que é Meimei, uma personagem baseada numa pessoa real, Irma de Castro, mas que não tem conexão alguma com a sua persona de além-túmulo; assim, seria semi-existente. Meimei é a santa padroeira das crianças e das mulheres grávidas, embora Irma de Castro em vida jamais tenha tido filhos ou ficado grávida.

  109. Marciano Diz:

    Blade, não nego que sou lunático. Sou pior do que isso, sou marciano. Só que sou um lunático/marciano descrente. Só isso.
    De qualquer forma, obrigado por ter sido comedido nas ofensas, já é um progresso. Você já me tratou pior do que isso.
    .
    Toffo, na Arábia Saudita tem gente (rica) que usa drogas em festas e todo mundo finge que não sabe.
    O Japão é um país com alto índice de ateísmo, considerado democrático, onde nada se pode fazer, tudo é (socialmente) proibido. E ninguém se importa, ninguém se sente incomodado.

    .
    Gorducho, veja com o Vitor como vocês podem disponibilizar o material que já foi digitalizado aqui (Refomador). Só uma sugestão.
    No trecho que você transcreveu, Bittencourt omitiu o meu nome. Eu também estava presente, abraçando fraternalmente a Madalena. Fui convidado para a reunião pessoalmente, pelo mestre.
    .
    Contra, a radioatividade da pedra da irmã Scheila só afeta kriptonianos, não afeta marcianos.
    Eu tenho medo do número 555 e não encontrei nenhuma referência à minha fobia na Wikipédia.
    .
    Toffo, voltando a falar seriamente (está cada vez mais difícil), a história dessa Irma de Castro é cheia de factoides. O próprio ateísmo “convicto” de seu marido é mentira. O mesmo se diga do suposto encontro de cx com o cara, quando ele falou da foto que ele trazia no bolso. O apelido Meimei é mentira. Foi criado pelo marido e cx DEPOIS da morte dela. E ainda serviu para “converter” o ateu convicto.

  110. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo, vc citou a Anália Franco. Vc lembra do “milagre” dela durante a gripe espanhola? “Fluidificou” as águas servidas na instituição que ela tomava conta e salvou todo mundo.

    **
    **

    Como são as coisas.. ela mesmo morreu de gripe espanhola pouco tempo depois…

  111. Contra o chiquismo Diz:

    Cx tb se recusou a ser tratado pelo ze arigoohh…
    preferiu a Medicina dos homens.

  112. Toffo Diz:

    A história de Meimei tem um viés homoafetivo, na minha opinião. Acontece que o viúvo era bastante bem apessoado, e no meu entender CX se apaixonou por ele. Impossibilitado de levar a cabo seus desejos, optou por sublimá-los na pessoa da morta, criando assim a lenda Meimei. Não há nenhum ponto em comum entre a persona Meimei e a falecida Irma de Castro, que era católica fervorosa e uma moça aparentemente sem qualquer carisma ou excepcionalidade. Morreu jovem, aos 24 anos, de doença renal, sem poder realizar o desejo de ser mãe. Desses dados surgiu o mito Meimei, a protetora das crianças e das grávidas.

  113. Contra o chiquismo Diz:

    Tb gostaria de saber como é o truque quando a ‘irmã scheilla’ baixa num ‘centro espirita’ e fica o cheiro de éter que dizem sentir quando ‘ela’ chega…
    **
    **
    Será que jogam éter por trás do ar condicionado no momento exato?

    **
    Como evapora rápido, será que é jogado por debaixo da porta pelo faxineiro marotamente?

  114. Contra o chiquismo Diz:

    Parece que esse Arnaldo Rocha marido da meimei era lutador de boxe ou fisculturista (algo do tipo), tendo um físico bacana CX ficou ‘balançado’ pelo viúvo… e se desenrolou a história. Magino o tormento do CX não podendo dar impulso aos seus desejos secretos…deve ter sido igual a colher de pedreiro, se acabou na mão. Magino tb a paranóia do CX no vício solitário com todos os personagens (a luiz, emmanuel, neio lucio, druso, ismália, ..) o observando… Deve até ter saído de cena por uns tempos e secretamente deve ter se internado… tem algo de estranho na viagem que ele ficou um bom tempo em Londres … acho que foi o Valdo Viera que disse que CX nem queria voltar de lá…

  115. Contra o chiquismo Diz:

    “Toffo Diz:
    JANEIRO 11TH, 2015 ÀS 9:44 PM
    … Não há nenhum ponto em comum entre a persona Meimei e a falecida Irma de Castro, que era católica fervorosa …

    **

    **

    Realmente nessa época antiga, quem fosse conveniente ao chiquismo/espiritismo a brasileira era convertido no ‘além’…
    Nos dias de hoje que sentido teria a Irmã Dulce (mei mei) dar mensagens em um ‘centro espirita’? Padre Marcelo Rossi (emmanuel), Pedro Bial (Humberto de Campos), entre outras personalidades/celebridades e católicos famosos ao ir pro outro lado da vida e se converter ao ‘espiritismo’? Coisa totalmente fora de propósito…

  116. Marciano Diz:

    Contra, acho que as pessoas eram, de certo modo, ao menos nesse quesito, mais tolerantes naquela época.
    Se RC (o rei dos plag, digo, dos bregas) morre e começa a mandar mensagens do além, o bicho pega.
    Não nos esqueçamos de que a família de Humberto não gostou muito das mensagens, isso nos tempos de então.
    .
    Por falar em RC e cx, os dois já foram amiguinhos, lá pelos anos 70, quando RC andou de namoro com o espiritismo. Tem fotos deles juntos.
    Relembre:
    http://chico-xavier.com/2011/05/23/musica-de-roberto-carlos-para-chico-xavier/
    .
    Tem uma música composta especialmente para cx.
    Deve ter sido isto que inspirou Skylab com “chico xavier é viado, roberto carlos tem perna de pau, pau, pau”.

  117. Marciano Diz:

    Mais ou menos nessa época o cara também escreveu:
    .
    “Forrest Gump, Forrest Gump, Forrest Gump eu estou aqui”.
    .
    Bem, considerando as várias decisões do STJ, não posso garantir que ELE tenha escrito.

  118. Marciano Diz:

    Na verdade, dando uma pesquisadinha básica, descobri que a música não é de RC.
    .
    “Todos sabem que Roberto Carlos é católico. O que nem todos sabem é que desde os anos 70 ele era grande admirador de Chico Xavier. A música O homem bom é de autoria de Paulo Sette e Claiton Querido, e Roberto Carlos gravou em homenagem a Chico Xavier. Roberto Carlos é um homem essencialmente cristão, correto, discreto em relação à mídia fiasquenta.

    Roberto Carlos foi o primeiro artista a abordar o sexo em suas músicas de maneira natural, sem ser vulgar ou malicioso. Falava de Ecologia quando muitos nem sabiam o que era isso. Suas músicas de temática cristã são belíssimas, independem de credo religioso. Dizem que a música O homem foi baseada numa mensagem de Emannuel. Não encontrei fontes que confirmassem isso. De qualquer modo, é um linda canção, que poderia ter sido escrita por um espírita. Aliás, o pai de Roberto Carlos era espírita”.
    .

    http://www.espiritoimortal.com.br/tag/roberto-carlos-e-chico-xavier/#sthash.0br4r4fZ.dpuf

  119. Vladimir Diz:

    Blade disse: Conforme dizia o Voltaire, o bom senso deve ser a coisa mais bem distribuída do mundo, porque todo mundo acha que possui uma grade porção.
    COMENTÁRIO: Na verdade a frase é de Descartes no Discurso do Método…

  120. Vladimir Diz:

    Blade disse: Então, porque um saudita que mora em Londres reivindica que sua mulher e filhas possam usar o véu, burca e outros aparatos e comportamentos islâmicos, se na Arábia, uma pessoa que usar crucifixo ou qualquer outro símbolo que não seja islâmico pode ser presa, torturada, apedrejada e até morta?
    COMENTÁRIO: Porque a Inglaterra é um Estado Democrático de Direito, o mesmo não ocorre com a Arábia Saudita.
    Blade disse: O problema com o Islã é que, diferentemente dos cristãos, eles não sabem conviver com o diferente.
    COMENTÁRIO: Puro Preconceito. Tenho colegas que são islâmicos, católicos maronitas, judeus e convivemos e trabalhamos juntos tranquilamente.
    Blade disse: ou seja, este tipo de radicalismo religioso hoje é um problema exclusivo do islã
    COMENTÁRIO: Na verdade não existe problema com o Islã. Infelizmente existe uma minoria radical que não representa o Islã como um todo e essa minoria se propõe a realizar essas atrocidades.
    O próprio Hamas repudiou os atentados ao Charlie Hebdo.
    O Hezbollah também.
    Eu condeno o Terrorismo seja ele praticado por motivações religiosas, políticas ou étnicas.
    Mas não vou condenar uma Religião por uma minoria.
    Blade disse: trata-se de povos estagnados, invejosos, cuja ausência de realizações significativas e de uma cultura pluralista e tolerante leva ao ódio contra o ocidente.
    COMENTÁRIO: Hitler começou assim…
    Talvez o nosso “Daywalker” seja o Olavo de Carvalho, se bem que o Olavo não iria confundir uma citação de Descartes com Voltaire
    Questões…questões…

  121. Vladimir Diz:

    Toffo disse: Incrível como as pessoas não percebem isso: o racismo e a xenofobia de Kardec, e o catolicismo de CX.
    COMENTÁRIO: O Catolicismo de CX é evidente e notório. Basta observar sua biografia.
    Em relação ao “racismo” de Kardec deixo o texto do meu Ir.Carlos Raposo:
    http://scribatus.wordpress.com/2014/04/07/kardec-racista/

  122. Gorducho Diz:

    Puro Preconceito &c.
     
    Eu também tenho muitos conhecidos muçulmanos e devo aliás inúmeros favores a alguns. Mas convivemos cá no Brasil e na França (apesar de não ter nunca residido lá). A questão que se coloca sempre é se é possível um Estado islâmico “moderno” – pelos nossos conceitos, claro cujo modelo mais perfeito de fato é o UK.
    Aliás vejo com tristeza Israel, que sempre apreciei, encaminhando-se pela mesma via nefasta da teocracia…

  123. Gorducho Diz:

    Quanto ao “racismo” do Kardec, julgamento anacrônico &c., Analista Влади́мир, ocorre que derruba o mito que ele (Kardec) recebeu orientações de “espíritos superiores”.
    O texto do Sr. Raposo não está errado considerando-se um escritor isento, não espírita. Um espírita (no sentido de kardecista ou chiquista como é o senso usual p/nós) não pode sustentar isso sob pena de derrubar todo castelo de cartas em que se constitui a “Doutrina”.

  124. Toffo Diz:

    O grande erro do espiritismo é a sua interpretação, e não a sua gênese. É evidente que Kardec fazia parte da porção educada da sociedade francesa do século 19, e a criação do espiritismo não poderia fugir aos parâmetros sociológicos e científicos da sua época. Aliás, mais do que nunca, vemos a História se repetir nos dias de hoje, com o episódio da chacina do Charlie Hebdo, a respeito da tradicional xenofobia e racismo da sociedade francesa – veja-se que o ato foi cometido por cidadãos franceses – que vinha desde os tempos de Kardec. Assim, a História nada mais fez do que corroborar uma realidade que já era visível na época em que o espiritismo foi criado. Até aí tudo bem. O grande erro é o “estudo da doutrina” que é propagandeado por todos os espíritas, que “estuda” a doutrina espírita sem o devido distanciamento histórico. Assim todos os preconceitos e erros do passado são passados para o presente da mesma forma com que foram criados, 160 anos atrás. Não existe um desenvolvimento posterior e teórico do espiritismo, ele é todo assimilado nas exatas bases do século 19, ipsis litteris, e ainda há o reforço exaustivamente trombeteado da leitura obrigatória de Kardec para o “estudo” da doutrina etc. Isso acaba em duas consequências: primeira, que faz da doutrina um corpo mofado, por anacrônico; segunda, que faz dos espíritas fundamentalistas involuntários, assim como os evangélicos que interpretam a bíblia conforme ela está nos textos.
    .
    Mas os problemas não param aí. A própria doutrina espírita é anacrônica, pois Kardec interpretou os versículos dos evangelhos com o seu próprio juízo, e não conforme o juízo do século I, resultando numa distorção completa dos textos bíblicos, já que, segundo Kardec, os judeus daquela época aparecem como ingênuos, ignorantes, infantilizados, &c, em face da modernidade do século 19. E os estudantes de espiritismo do século 21 engolem essa mentira gostosamente, como se fosse verdade.
    .
    Uma coisa é fato: o espiritismo é completamente furado. Só não vê quem não quer.

  125. Antonio G. - POA Diz:

    Voltando ao assunto “relíquias religiosas”: Certa vez fiz um passeio muito interessante pela Via Appia Antica, em Roma. Percorri de bicicleta os cerca de 20 Km (ida e volta) da parte “urbana” da famosa estrada romana. Para quem ainda não conhece, asseguro que é uma experiência bem bacana. A estrada é ladeada por inúmeras construções antigas, monumentos e, principalmente, mausoléus e túmulos. Mas algo que me chamou muito a atenção foi a visita à Basílica de São Sebastião, que fica à margem da Via Appia. Não pela igreja, que não tem nada de tão especial, mas por algumas relíquias que ela guarda: Lá se encontra um pedaço de pedra com uma pegada que seria de Jesus Cristo. Como ele conseguiu imprimir a pegada numa pedra dura (parece um mármore claro) é um mistério. Não se trata de uma porção de barro seco, mas de uma pedra bastante sólida. E dois mil anos não seriam suficientes para um processo de fossilização ocorrer. Só mesmo um milagre…

    Outra curiosidade é uma flecha que teria sido uma das que martirizou o padroeiro da Basílica, o Capitão da Guarda Pretoriana (nascido na França) que virou São Sebastião. Também tem um pedaço de coluna de pedra onde o mártir teria sido amarrado para ser alvejado a mando do imperador sob a acusação de traição. Nas representações artísticas, ele quase sempre está atado a um tronco de árvore. Poucas vezes ele aparece amarrado a uma coluna de pedra. Doesn’t matter…
    Assim como o sudário de Turim, os pregos da cruz do Cristo e a sua pegada “provam” a existência de um personagem sobre o qual não há evidências concretas, a flecha e a coluna de pedra também referem-se a um personagem cuja existência é controversa. Mas isso é de menos relevância. O que importa é ter fé…

  126. Toffo Diz:

    É o caso exato de Scheilla e Meimei. Não há nenhum indício de sua existência real. Mas os crentes apelam a elas pela fé.

  127. Gorducho Diz:

    Certa vez fiz um passeio muito interessante pela Via Appia Antica, em Roma.
     
    Essa via é interdita a veículos automotores?
     
    Me admiro que o CX não escreveu sobre essas pegadas. Será que ele não conhecia (literariamente é claro) essa relíquia?

  128. Antonio G. - POA Diz:

    Gorducho, na Via Áppia, só num pequeno pedaço, bem no início, podem andar veículos automotores. Ao longo da estrada só se vê andarilhos e ciclistas. E, diga-se de passagem, tem uns trechos em que é bem ruim andar de bicicleta porque o calçamento é daqueles de pedras grandes e irregulares, lembrando um pouco algumas ruas de Parati, sendo mais recomendável empurrar a bicicleta do que tentar manter-se equilibrado em cima dela. Mas em boa parte da estrada dá para pedalar sem muitos solavancos. rssss.

  129. Marciano Diz:

    Toffo Diz:
    JANEIRO 12TH, 2015 ÀS 9:23 AM
    .
    O grande erro é o “estudo da doutrina” que é propagandeado por todos os espíritas, que “estuda” a doutrina espírita sem o devido distanciamento histórico. Assim todos os preconceitos e erros do passado são passados para o presente da mesma forma com que foram criados, 160 anos atrás. Não existe um desenvolvimento posterior e teórico do espiritismo, ele é todo assimilado nas exatas bases do século 19, ipsis litteris, e ainda há o reforço exaustivamente trombeteado da leitura obrigatória de Kardec para o “estudo” da doutrina etc. Isso acaba em duas consequências: primeira, que faz da doutrina um corpo mofado, por anacrônico; segunda, que faz dos espíritas fundamentalistas involuntários, assim como os evangélicos que interpretam a bíblia conforme ela está nos textos.
    .
    COMENTÁRIO:
    Não deveria ser assim, pois o próprio Rivail disse:
    .
    .
    O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, ASSIMILARÁ SEMPRE TODAS AS DOUTRINAS PROGRESSISTAS, DE QUALQUER ORDEM QUE SEJAM (destaque meu), desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria. Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim providencial. CAMINHANDO DE PAR COM O PROGRESSO, O ESPIRITISMO JAMAIS SERÁ ULTRAPASSADO, PORQUE, SE NOVAS DESCOBERTAS LHE DEMONSTRAREM ESTAR EM ERRO ACERCA DE UM PONTO QUALQUER, ELE SE MODIFICARÁ NESSE PONTO. SE UMA VERDADE NOVA SE REVELAR, ELE A ACEITARÁ (destaque meu) (A Gênese, cap. I, item 55). (KARDEC, 2007e, p. 54)
    .
    .
    Por outro lado, parece haver uma inafastável contradição entre o texto da gênese e o seguinte texto do LE:
    .
    .
    As ciências ordinárias assentam nas propriedades da matéria, que se pode experimentar e manipular livremente; os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências dotadas de vontade própria e que nos provam a cada instante não se acharem subordinadas aos nossos caprichos. As observações não podem, portanto, ser feitas da mesma forma; requerem condições especiais e outro ponto de partida. Querer submetê-las aos processos comuns de investigação é estabelecer analogias que não existem. A CIÊNCIA, PROPRIAMENTE DITA, É, POIS, COMO CIÊNCIA, INCOMPETENTE PARA SE PRONUNCIAR NA QUESTÃO DO ESPIRITISMO: NÃO TEM QUE SE OCUPAR COM ISSO E QUALQUER QUE SEJA O SEU JULGAMENTO, FAVORÁVEL OU NÃO, NENHUM PESO PODERÁ TER (destaquei). O Espiritismo é o resultado de uma convicção pessoal, que os sábios, como indivíduos, podem adquirir, abstração feita da qualidade de sábios. Pretender deferir a questão à Ciência equivaleria a querer que a existência ou não da alma fosse decidida por uma assembléia de físicos ou de astrônomos. Com efeito, o Espiritismo está todo na existência da alma e no seu estado depois da morte. Ora, é soberanamente ilógico imaginar-se que um homem deva ser grande psicologista, porque é eminente matemático ou notável anatomista. Dissecando o corpo humano, o anatomista procura a alma e, porque não a encontra, debaixo do seu escalpelo, como encontra um nervo, ou porque não a vê evolar-se como um gás, conclui que ela não existe, colocado num ponto de vista exclusivamente material. Segue-se que tenha razão contra a opinião universal? Não. VEDES, PORTANTO, QUE O ESPIRITISMO NÃO É DA ALÇADA DA CIÊNCIA (DESTAQUEI EM MAIÚSCULAS).
    .
    Mais adiante, no mesmo texto:
    .
    Repetimos mais uma vez que, se os fatos a que aludimos se houvessem reduzido ao
    movimento mecânico dos corpos, a indagação da causa física desse fenômeno caberia no domínio da Ciência; porém, desde que se trata de uma manifestação que se produz com exclusão das leis da Humanidade, ela escapa à competência da ciência material, visto não poder explicar-se por algarismos, nem por uma força mecânica. Quando surge um fato novo, que não guarda relação com alguma ciência conhecida, o sábio, para estudá-lo, tem que abstrair na sua ciência e dizer a si mesmo que o que se lhe oferece constitui um estudo novo, impossível de ser feito com idéias preconcebidas.
    .
    .
    .
    Limitei-me a confrontar Rivail com ele próprio, abstendo-me de comentários, para não tornar-me quilométrico.
    Este último parágrafo do texto de Rivail deixa bem claro que ele nem fazia ideia do que é a ciência.
    …………
    …………
    Antonio, essas falsas relíquias são feitas para dar credibilidade aos fatos e personagens “históricos”, o que só nos faz desconfiar de sua historicidade. Se fosse verdade, para o quê tentar prová-las através de mentiras pueris?
    .
    Toffo e Antonio, eu tenho uma calcinha que pertenceu à irmã Scheila (liguei o sarcasmo, sem querer – desculpem-me, já está desligado).
    …………
    …………
    Gorducho Diz:
    JANEIRO 12TH, 2015 ÀS 11:30 AM
    .
    Me admiro que o CX não escreveu sobre essas pegadas. Será que ele não conhecia (literariamente é claro) essa relíquia?
    .
    Marciano: Acredito que não, Gorducho. Se soubesse disso, ele escreveria pelo menos um livro, ditado pelo EmmÂnuel, contando cada detalhe dessa pegada, o que os espíritos estavam planejando para o Brasil no momento em que ela foi deixada, e assim por diante.
    Duvida?
    Releia “Brasil, pátria do evangelho…”.

  130. Marciano Diz:

    Engraçado que quando confrontados com fatos científicos como a ausência de vida em Marte, os espíritas criam uma racionalização, como aquela de que a vida seria “quintessenciada” (sem explicar o que significa isso), consequentemente indetectável pela nossa vã ciência.
    .
    Quando cx inova com as colônias espirituais e vales de suicidas que se contrapõem à erraticidade kardequiana, eles dizem que são novas revelações e citam o texto que transcrevi da Gênese de Rivail.

  131. Marciano Diz:

    Experimentem perguntar a um evangélico ou católico que acredita em milagrosas curas de câncer terminal, AIDS, paraplegia, cegueira irreversível, etc., por que deus não cura a perna decepada de RC, à moda dos rabos de lagartixa.

  132. Larissa Diz:

    Se os cristãos pudessem, voltariam a queimar bruxas (pessoas desajustadas) na fogueira.
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=GjPar3BQ3yw
    .
    Queimar eu não sei, mas linchamento sim…
    .
    Linchamento de fato e moral. Este, o sobrinho de CX, o que contou das fraudes mediunicas, conhece bem.

  133. Marciano Diz:

    Deus tem preconceito contra os amputados.
    Ou será que é mais difícil forjar a cura de uma amputação?

  134. Gorducho Diz:

    Este último parágrafo do texto de Rivail deixa bem claro que ele nem fazia ideia do que é a ciência.
     
    É claro que não. Ninguém sabe muito bem o que ele estudou em Yverdun – aliás o estabelecimento já estava em crise e nem sei se tinham professores sempre.
    Religião sei que estudavam, bem como gramática. Sendo que nesta ele presumivelmente obteve bom conhecimento.
    Aprender alemão e italiano para quem estudar interno na Suíça não é diferencial nenhum, só o normal.
    Inglês será que ele sabia mesmo?
    A vocação didática a um nível primário dele é indiscutível, e teve a visão de pregar a institucionalização do que hoje é a pedagogia.
    O livro dele sobre aritmética é primário demais para que se possa fazer uma avaliação de conhecimentos. Por isso gostaria tanto de ver o tal programa de física, química, astronomia e fisiologia. Mas nem não sei onde essas publicações poderão se encontráveis.

  135. Johny Blade Diz:

    Não existe essa coisa de “minoria radical islâmica”, Vladimir. Assista ao vídeo do Ben Shapiro.

    https://scontent-b-dfw.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/t31.0-8/p843x403/1556202_406524062856412_6174826160964805213_o.jpg

    É puro mimimi, o islã não tem vocação para a liberdade.

    Respondeste à pergunta que fiz sobre a Arábia, dizendo que “não é um estado democrático de direito”, como se uma resposta a uma pergunta retórica fosse necessária. Não existem estados democráticos de direito no mundo islâmico! O menos pior é a Turquia, com cerca de 30% “apenas” de pessoas que acham normal hostilizar os não fiéis, nos outros países esse número é no mínimo de 70%!, e você ainda me diz que é “puro preconceito”? Sua citação a Hitler é um primor de inversão da realidade, pois são os islâmicos que mataram os jornalistas do Charlie Hebdo e são os islâmicos que querem a destruição do estado de Israel, e, finalmente, os islâmicos do moribundo império Otomano, liderados pela Turquia, LUTARAM COM HITLER na II Guerra, sendo aliados do Terceiro Reich. Esse negócio de preconceito, nazismo, anti-semitismo, perseguição aos diferentes é coisa que, até hoje, os islâmicos imitam, porque aprenderam com o Hitler. E tu, Vladimir, vem me dizer que o problema é o preconceito ocidental? Confundir uma citação de Voltaire com a de Descartes afinal, não é tão grave quanto fazer uma inversão moral e apresentar ao público presente uma deformidade mental muito mais grave.
    Certamente o Vladimir não vai dizer que os islâmicos fizeram bem de matar os cartunistas franceses, mas vai ter sempre um “mas”…Mas os islâmicos são perseguidos, mas os islâmicos foram provocados, mas eles insultaram o Profeta e atraíram o ódio, blablabla, é neste “mas” que reside a canalhice, já que atenua a culpa dos terroristas e coloca ao menos metade da culpa dos assassinatos nas vítimas. Há pessoas que acham “compreensível” o atentado, afinal, foi provocação não? Se uma pessoa falar em formar uma milícia cristã para defender os cristãos assassinados nos países islâmicos, vai ser presa imediatamente por crime de ódio, mas islâmicos matarem é normal, coitadinhos dos perseguidos…
    Esse Vladimir manda mal, não só pela sua simpatia pelo espiritismo, já demonstrada em outros posts, mas ele manda mal mesmo no resto.
    Coloco de novo o vídeo do Ben Shapiro

    https://www.youtube.com/watch?v=zlkh4Y5EDV4

    Não existe uma “minoria radical islâmica”, existe uma “maioria radical islâmica”, pois a maioria do islã é radical, e isso é um dos motivos pelos quais a Arábia NÃO É um estado democrático de direito e nunca será, bem como todos os outros estados islâmicos, você deu a resposta para a questão e ao mesmo tempo finge ignorar as razões para ser politicamente correto.
    E já que você citou Hitler, poderia aprender mais sobre a relação entre o radicalismo islâmico lendo o livro de Chuck Morse: The Nazi Connection to Islamic Terrorism: Adolf Hitler and Haj Amin Al-Husseini

    http://www.amazon.com/The-Nazi-Connection-Islamic-Terrorism/dp/1935071033

    O texto que você coloca, Vladimir, defendendo o não racismo de Kardec, é significativo de seu embotamento mental, esse Carlos Raposo é um pândego, esta afirmação dele é coisa de fanfarrão:

    “Assim, caso se estude Kardec, entendendo-o de modo contextualizado, certamente ele será visto não como “racista”, mas como mera amostragem do que foi o homem culto europeu do século XIX.”

    Ora, quer dizer que o “homem culto do século XIX era naturalmente racista? Devemos dar a desculpa do modelo científico que induziu Kardec ao erro? Este argumento não se sustenta, em primeiro lugar, porque Kardec, supostamente, recebia ensinos dos “espíritos desenvolvidos”, os quais, obviamente, não teriam permitido esta lambança do Kardec, a não ser que se considere que os espíritos desenvolvidos também eram racistas ( se não me engano o Arduin já argumentou neste sentido), aí danou-se, não sobra nada.
    A verdade é que, já no século XIX, havia vários pensadores condenando o racismo, estes sim, homens cultos. No romance Nossa Senhora de Paris, Victor Hugo, que era francês como Kardec, coloca valores morais mais elevados nos ciganos do que nos brancos cristãos franceses, coisa que pessoas como o Kardec não gostaram nem um pouco, assim como a maioria dos seus compatriotas INCULTOS como ele, cientificistas ao invés de cientistas, sociólogos de bataclã.

  136. Johny Blade Diz:

    Larissa, a mulher linchada no Guarujá foi porque foi confundida com uma sequestradora e assassina de crianças. O ocorrido não tem absolutamente nada a ver com religião, muito ao contrário, as pessoas que praticaram o linchamento demonstraram comportamento nitidamente anticristão, provavelmente se houvesse um padre ou pastor presentes, poderiam ter impedido a tragédia, que foi pura manifestação do populacho ensandecido em busca de vingança.

  137. Johny Blade Diz:

    Interessante sua colocação, Toffo, sobre o Kardec ter colocado que os primeiros intérpretes da Bíblia eram toscos, sendo necessária uma nova exegese que contemplasse uma interpretação mais adequada, à luz da ciência e das revelações de espíritos evoluídos. Tal nova exegese é expressa por Kardec no Evangelho segundo o Espiritismo.
    O interessante mesmo é que os espíritos superiores foram capazes de dar a Kardec uma nova e mais evoluída interpretação dos evangelhos, mas não foram capazes de corrigir Kardec num erro tão primário como o racismo. Vai entender, Vladimir e Carlos Raposo acham normal.

  138. Contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:
    JANEIRO 12TH, 2015 ÀS 12:22 AM
    Mais ou menos nessa época o cara também escreveu:
    .
    “Forrest Gump, Forrest Gump, Forrest Gump eu estou aqui”.”
    **
    **
    esse música é um grande mistério:
    “olho pro ceu e vejo uma nuvem branca q vai passando, olha pra terra e vejo uma multidão q vai caminhando…”

    o cara não tá com o pé no chã e nem tá do alto do céu.. ele tá flutuando como o super homem…

  139. Contra o chiquismo Diz:

    Vlad respondeu o J Blade, mas me ignorou…
    nada de prova de espiritos e afirmação do racismo de kardec.. vamo q vamo…

  140. Contra o chiquismo Diz:

    Alguém aí tem noção de como é o truque do éter da ‘irmã scheilla’ ?

  141. Vladimir Diz:

    Vampiro Blade disse: Não existe essa coisa de “minoria radical islâmica”
    COMENTÁRIO: Ao que me consta só uma minoria muito pequena dos islamicos são Terroristas, a grande maioria
    condena os Atos de Terrorismo praticados por essa minoria.
    Ignorar isso é fechar os olhos para os fatos.
    Conheço alguns muçulmanos que sequer sabem manusear uma arma. A menos que considere bisturi uma arma rs
    Vampiro Blade disse: Não existem estados democráticos de direito no mundo islâmico
    COMENTÁRIO: Penso que o Sr. não entendeu a exposição. O Estado Democrático no caso é a Inglaterra não os Países Islâmicos.
    A maioria dos países islâmicos são Teocráticos.
    Vampiro Blade disse: pois são os islâmicos que mataram os jornalistas do Charlie Hebdo
    COMENTÁRIO: Alguém duvida disso???
    Vampiro Blade: são os islâmicos que querem a destruição do estado de Israel
    COMENTÁRIO: O caro colega confunde islâmicos com Palestinos.
    Muitos islâmicos sequer tem opinião formada a respeito do Estado de Israel, exceto aquela da própria Comunidade Internacional
    que é condenar os Atos de Terrorismo Israelense.
    Vamp Blade disse: os islâmicos imitam, porque aprenderam com o Hitler
    COMENTÁRIO: Realmente vemos muitas câmaras com Zyklon B no Oriente Médio, haha
    Aliás quem anda fazendo genocídio, e construindo Campos de Concentração na Palestina???
    Uma dica: Não são os Palestinos…
    Blade disse: E tu, Vladimir, vem me dizer que o problema é o preconceito ocidental?
    COMENTÁRIO: De modo algum, o problema em questão é o Terrorismo, mas PRECONCEITO é sempre um problema, seja
    ele Ocidental, Oriental, Intergalático, Animal e etc.
    Blade disse: e apresentar ao público presente uma deformidade mental muito mais grave
    COMENTÁRIO: Vou pegar o Alho e a Prata pois o Vampiro Blade ficou “nelvoso” rs
    Blade disse: Confundir uma citação de Voltaire com a de Descartes afinal, não é tão grave
    COMENTÁRIO: Não tanto quanto um discurso xenófobo, preconceituoso e de intolerância religiosa…
    Blade disse: Certamente o Vladimir não vai dizer que os islâmicos fizeram bem de matar os cartunistas franceses, mas vai ter sempre um “mas”
    COMENTÁRIO: Na verdade já disse mas talvez o colega não tenha prestado a devida atenção:
    VOLTA AO PASSADO
    Eu condeno o Terrorismo seja ele praticado por motivações religiosas, políticas ou étnicas.
    Mas não vou condenar uma Religião por uma minoria
    FIM DA VOLTA AO PASSADO
    Blade disse: Se uma pessoa falar em formar uma milícia cristã para defender os cristãos assassinados nos países islâmicos
    COMENTÁRIO: De fato o Cristianismo já teve sua conta de atrocidades ao longo da História.
    Alguém disse Inquisição? ou as Cruzadas? rs
    Blade disse: existe uma “maioria radical islâmica”, pois a maioria do islã é radical
    COMENTÁRIO: Radicalismo não é sinonimo de Terrorismo.
    Blade disse: é significativo de seu embotamento mental
    COMENTÁRIO: Vou encomendar umas estacas de madeira, de preferência feita com a madeira da Cruz de Cristo…
    Blade disse: A verdade é que, já no século XIX, havia vários pensadores condenando o racismo
    COMENTÁRIO: Mas qual era o Zeigeist da época?
    Blade disse: O interessante mesmo é que os espíritos superiores foram capazes de dar a Kardec uma nova e mais evoluída interpretação dos evangelhos, mas não foram capazes de corrigir Kardec num erro tão primário como o racismo. Vai entender, Vladimir e Carlos Raposo acham normal.
    COMENTÁRIO: Parece que o colega de fato não entendeu o texto do Ir.Carlos Raposo.
    Se (e um grande se no caso) tivesse havido “espiritos” na elaboração da codificação eles seriam tão limitados quanto ao conhecimento de sua época, ou seja anterior
    a Kardec.
    Mas ao meu ver a explicação é muito mais simples e se resume a própria mente de Kardec e sua tese de reformar o Catolicismo como o Toffo já expos inúmeras vezes por aqui.

  142. Vladimir Diz:

    Contra,
    Em relação ao “racismo” de Kardec a resposta está no texto já referenciado do Carlos Raposo.
    Sobre a comprovação científica da existência de Espíritos, elas não existem…Mas existem numeroso indícios de que a Consciência sobrevive a Morte do corpo físico haja vista as numerosas pesquisas cientificas levadas a termo sobre EQMs e Reencarnação.

  143. Marciano Diz:

    Vlad, tu tá subindo no meu conceito. Tá faltando pouco para atingir o grau máximo de sabedoria. Se deixasse de acreditar em espíritos e abandonasse o que lhe resta de pensamento mágico, o trabalho estaria perfeito. Serias a pedra mais polida que o mundo já viu.
    .
    Não sei por qual razão Vitor Hugo podia defender ciganos e vocês não podem defender muçulmanos. Alguns ciganos não prestam, alguns muçulmanos também.
    Generalizações convenientes…
    Julgar um grupo pelo comportamento de alguns é sempre preconceituoso.
    .
    .
    Contra, RC devia estar se achando uma espécie de semideus quando escreveu a letra de Forrest Gump. Era uma espécie de mensageiro dos deuses. Acho que ele ainda pensa assim até hoje. Por isso ele olhava para cima e para baixo, vendo a multidão de perdidos como nós, abaixo, claro.

  144. Toffo Diz:

    JBlade: mas é justamente essa a minha insistência sobre a origem “terrena” do espiritismo: a falta de sensatez dos “espíritos superiores”, que, eles mesmos, insuflaram o racismo nos livros da codificação. Fossem realmente espíritos, e mais, espíritos superiores, isto é, consideravelmente distanciados das idiossincrasias do mundo, eles sem dúvida teriam uma visão mais ampla de assuntos polêmicos na época como raça, credo, cor, origem da terra, geração espontânea e vitalismo. Mas as respostas que eles supostamente deram a Kardec não se distanciam muito das que um homem razoavelmente instruído e imbuído do positivismo do século 19 daria. Como você disse corretamente: os espíritos superiores não permitiriam a lambança xenofóbica e racista da época, mas não foi isso o que aconteceu. Kardec na verdade agiu como um cozinheiro que vai abrir uma massa para torta e a massa não é suficiente para a fôrma toda, então ele vai abrindo aqui e a massa encolhe acolá, e ele faz o maior esforço para poder cobrir toda a fôrma com a massa, mas sempre sobra um espaço vazio. Como diria o Conselheiro Acácio, se acaso imaginasse saber francês, le spiritisme é furée.

  145. Marciano Diz:

    É, com certeza o pensamento de Rivail e seus companheiros era acaciano. Le spiritisme, ça ne marche pas.

  146. Marciano Diz:

    Pensando bem, cx é muito mais acaciano do que Rivail.

  147. Contra o chiquismo Diz:

    “Vladimir Diz:
    JANEIRO 12TH, 2015 ÀS 3:33 PM
    Contra,
    Em relação ao “racismo” de Kardec a resposta está no texto já referenciado do Carlos Raposo.
    Sobre a comprovação científica da existência de Espíritos, elas não existem…”

    **
    **
    Tá melhorando Vlad. Admite que não tem como provar, é crendice mesmo. Gostei. Foi honesto agora.
    **
    **
    Mas gostaria da sua opinião, não a do Carlos Fox…vou facilitar pra vc, apenas sim ou não.

    1) Kardec é racista?
    ( ) SIM
    ( ) NÃO

  148. Marciano Diz:

    Contra, Rival não era racista. Racistas eram os espíritos superiores.

  149. Marciano Diz:

    Rivail não poderia mudar os ensinamentos recebidos da espiritualidade superior, estes sim, racistas.
    A não ser que você queira dizer que Rivail atribuiu a espíritos imaginários todas as suas ideias. De codificador da DE ele passaria a criador.

  150. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano, ele acabou de dizer que ‘espiritos’ não existem, então era só da cabeça de kardec mesmo a codificação…

    **
    **
    ah, vc ja viu a música do robertão invertida?

    https://www.youtube.com/watch?v=hAa8zFrsIjY

  151. Johny Blade Diz:

    Vladimir Says: ‘Se (e um grande se no caso) tivesse havido “espiritos” na elaboração da codificação eles seriam tão limitados quanto ao conhecimento de sua época, ou seja anterior a Kardec.’

    Tu não regula bem, Vladimir? Quer dizer que os espíritos “superiores” na verdade são espíritos parados no tempo junto com a estupidez do tempo em que os encarnados se encontram? Das duas uma: Ou os espíritos são de fato SUPERIORES ( possuem de fato uma superioridade que lhes permite pontificar além do espaço e do tempo), ou são apenas idiotas limitados ao conhecimento de uma época ( a de Kardec, por exemplo), mas neste caso, como poderiam ser chamados de “superiores”?
    Nem vou comentar todas as outras sandices que você colocou acerca do Islã, tu é pândego.

  152. Johny Blade Diz:

    Ainda a respeito do Islam, este vídeo aqui é muito significativo:

    https://www.youtube.com/watch?v=8fSvyv0urTE

    Uma mocinha pacífica, ordeira e de bons modos tenta fazer perguntas capciosas ao David Horowitz. Cansado da embromação, o Horowitz diz: “O pessoal do Hezzbolah diz que é melhor que os judeus tenham Israel, porque assim eles podem matá-los todos de uma vez num mesmo lugar, sem ter que caçá-los pelo mundo”. E em seguida pergunta à moça: Tu é contra ou a favor desta afirmação, e a garota civilizada, ordeira e pacífica responde, sem conter o ódio reprimido: Sou a favor.
    É claro que radicalismo é diferente de terrorismo, esta moça não é terrorista, assim como a maioria dos islâmicos, mas ela dá sua bênção aos terroristas, e é aí que está o problema. Imagine se fosse uma cristã dizendo que é a favor de se caçar islâmicos? Seria presa na hora pelo pessoal anti-preconceito.
    O mundo vê esta moça como normal, o fato dela achar certo caçar judeus em seu próprio país, de preferência matando todos, é aceitável, afinal os palestinos são oprimidos, blablabla, mas se um cristão diz que isso é coisa de doidivanas, então é um preconceituoso.
    É a velha história:
    -Os islâmicos são radicais. Por que? O que eles fazem? Matam cristãos e judeus.
    -Não seja preconceituoso, os cristãos e judeus também são radicais, veja só o que eles fazem: Falam mal dos islâmicos!

  153. Vladimir Diz:

    Jão da Navalha aka Otavio Ferreira disse:
    Tu não regula bem, Vladimir? Quer dizer que os espíritos “superiores” na verdade são espíritos parados no tempo junto com a estupidez do tempo em que os encarnados se encontram? Das duas uma: Ou os espíritos são de fato SUPERIORES ( possuem de fato uma superioridade que lhes permite pontificar além do espaço e do tempo), ou são apenas idiotas limitados ao conhecimento de uma época ( a de Kardec, por exemplo), mas neste caso, como poderiam ser chamados de “superiores”?
    COMENTÁRIO: Não tinha espirito nenhum foi tudo invenção do Kardec seu moço…
    Otavio Ferreira aka Jão da Navalha disse: Nem vou comentar todas as outras sandices que você colocou acerca do Islã, tu é pândego
    COMENTARIO: O Scur volta como Sharp Random e o Otávio como Blade, literalmente “A Volta dos que não Foram”…
    Díficil refutar não é mesmo, melhor partir para o Ad Hominem…

    A respeito da sua defesa do genocídio do Estado de Israel vamos contar o numero de corpos de Soldados Israelenses e Civis Palestinos???
    E a Inquisição o Sr não falou nada???
    E as Cruzadas???
    Ah propósito sabia que Jean Calvin mandou queimar Miguel Servet vivo???
    Seria o Sr um Dominicano fã do Torquemada???

  154. Johny Blade Diz:

    Rivail era certamente mais um pirado que achou que tinha obtido “revelações” de espíritos. Não é diferente dos outros pirados e piradas de seu tempo que também acharam ter sido agraciados com revelações dos espíritos ou mesmo do próprio Deus, a lista é grande, mas vamos colocar alguns:
    -Hellen G. White, Deus revelou para ela a verdade e ela fundou a Igreja Adventista do Sétimo dia.
    -Helena Petrovna Blavatsky: Deus revelou a ela a verdade e ela criou a Teosofia.
    -Joseh Smith: Deus revelou a ele a verdade e ele criou a Igreja Mormon.
    -Charles Tazze Russel: Deus revelou a ele a verdade e ele criou as testemunhas de Jeová.
    -Hipolite Rivail: Deus revelou a ele a verdade e ele criou o Espiritismo.

    Conclusão: Deus é um pândego!!! Revelou a verdade a várias pessoas ao mesmo tempo, só que era uma verdade diferente para cada uma!

  155. Johny Blade Diz:

    A respeito da sua defesa do genocídio do Estado de Israel vamos contar o numero de corpos de Soldados Israelenses e Civis Palestinos???

    RESPOSTA: Não é necessário contar corpos, basta saber que os palestinos mandam alguns milhares de mísseis sobre Israel, os quais são destruídos pela Cúpula de Ferro, sofisticado e eficiente sistema de defesa de Israel. Se não fosse a proteção da Cúpula, o número de corpos de israelenses seria umas cem vezes maior que o de palestinos. O problema dos palestinos é que, embora com muita vontade de matar, eles não são suficientemente eficientes, o que não faz deles menos assassinos.

    E a Inquisição o Sr não falou nada???

    RESPOSTA: A inquisição foi um movimento para conter os hereges católicos que queriam impor à Igreja Católica suas doutrinas, iniciou-se com os Cátaros, os quais, no Sul da França, passaram a perseguir e matar católicos, após converter ao Catarismo alguns nobres locais, originando uma guerra. Posteriormente, passaram a ser julgados todos os considerados hereges, mas num ritmo e num número muito menor do que os “milhões”(sic) de pessoas que supostamente teriam sido condenadas e executadas pelos inquisidores. O país onde mais se acentuou a inquisição, a Espanha, teve 44.674 casos, dos quais 826 resultaram de condenação à morte. No total, estima-se que de seu início até seu final, a inquisição tenha executado cerca de 2000 pessoas. É muito, óbvio, ninguém tem direito de matar por motivos religiosos, mas, convenhamos, 2000 pessoas em mais de 500 anos é um número singelo, quando se tenta comparar a inquisição a holocaustos e genocídios, a pessoa que faz isso é dementada e não possui o devido senso de proporções.

    E as Cruzadas???

    RESPOSTA: As cruzadas foram um movimento tardio de reação à expansão islâmica na Europa Medieval. Espanha, Portugal, Itália e mesmo países como Áustria e toda a costa do mediterrâneo sofreram invasões de islâmicos, os quais matavam, pilhavam e escravizavam muito antes dos europeus começarem a escravizar os negros da África, os quais também passaram a ser caçados e escravizados por islâmicos por um bom tempo. Para se ter uma ideia, Lisboa era a principal cidade do Califado de Balata, o Califa de Córdoba, em Espanha, tinha tal domínio da região, que segundo consta, tinha uma biblioteca com 400 mil volumes (Alá e´grande!). As inúmeras batalhas que se deram durante as cruzadas definiram o fim da expansão islâmica na Europa Ocidental, bem como batalhas posteriores, como a de Lepanto, em 1571, que impôs dura derrota ao Império Otomano. Não fossem as cruzadas, a Europa toda seria islâmica hoje.

    Ah propósito sabia que Jean Calvin mandou queimar Miguel Servet vivo???

    Aí não cabe resposta, apenas pergunta: E daí? O que tem a ver este caso com o que estamos discutindo???

    Seria o Sr um Dominicano fã do Torquemada???

    RESPOSTA: Nem uma coisa nem outra, mas certamente conheço melhor a Ordem e o Torquemada muito melhor do que alunos do ensino fundamental que vem querer dar aula de história baseados em almanaques de farmácia. É preciso mais do que uma afirmação como “Mas e as cruzadas?” Para tentar impressionar o público. O pessoal aqui não é pândego como tu, Vladimir, aqui tem gente estudada e os debates sempre são profícuos, somente de vez em quando surge algum macaquinho metido a nerd que pensa abrasar as emoções, quando na verdade só as enregela.
    Sobre estas incursões sobre minha verdadeira identidade, você errou, na verdade eu sou o Batman, mas afinal, para que querer chamar a atenção não é mesmo? Não posso intimidar todo mundo com meu poder, só com minha simpatia. Ah, e em tempo, me responda se defunto na janela pega resfriado, esta é uma questão que há tempos eu queria saber, mas só encontrei uma pessoa suficientemente sábia para responder.

  156. Vladimir Diz:

    Humm o Sr.Jão da Navalha aka Otavio Ferreira defende o Genocídio do Estado de Israel, as mortes e torturas na Inquisição e nas Cruzadas..humm…interessante
    Uma minoria islâmica promove atentados terroristas e o Sr. condena a Religião do Islã, porém defende os “Atos Negros” da Igreja Católica Romana.
    Isso está me cheirando apologética Católica…
    Ah propósito seu Jão da Navalha, o que pensa da Pedofilia instaurada na sua Igreja, vai defender o indefensável???

  157. Antonio G. - POA Diz:

    Religião é instrumento de dominação e exploração. Motivo de barbáries. Causa de alienação mental. E atrofia o desenvolvimento intelectual das pessoas.
    Por isso é que eu digo: religião é uma m… Qualquer uma delas.

  158. Antonio G. - POA Diz:

    Pela lei da maioria dos países, crianças não podem beber álcool nem fumar. E têm limitações para assistir a filmes e espetáculos artísticos dentro de critérios de censura. Estas e outras restrições têm o propósito de proteger as mentes em desenvolvimento. E entendo que são mesmo necessárias. No entanto, não é proibido às crianças frequentarem cursos de evangelização, doutrinamentos e cultos religiosos. Não é um erro terrível?

  159. Marciano Diz:

    Contra, é engraçada a música invertida de RC, mas ainda prefiro a de Skylab.
    .
    Vlad, se o Juca Navalha for mesmo o Otavio, é uma decepção para mim. Otávio é destemperado, mas tem um bom raciocínio. Ou, ao menos, eu pensava que sim. Lâmina tem algumas boas ideias, é destemperado e sustenta absurdos com a convicção de quem tem a patente da verdade.
    Enganei-me assim com Otavio?
    Lamentei que Vitor o tivesse expulsado. Se esta era a verdadeira personalidade dele, tomara que volte para o limbo e nunca mais consiga uma máscara.
    .
    O pior é que “qui tacet, consentit”, e ele não negou!
    .
    Vejam como o Otário Lâmina é instável: ele compara as várias criações divinas de religiões através de falsas revelações, e está absolutamente e impecavelmente certo quanto a isto. Em seguida ele justifica e minimiza a inquisição e as cruzadas, o que nem merece comentários.

  160. Gorducho Diz:

    Ambos são do ramo eletrônica…
     
    Aliás, seria Dr. Влади́мир nosso apreciado Dr. Yakov?
    Ambos são psiquiatras, místicos e aparentemente compreendem que kardecismo e chiquismo é tudo fantasia de fanáticos tentando reformar o catolicismo…
    :mrgreen:

  161. Antonio G. - POA Diz:

    “O Kardecismo é uma fantasia que tenta reformar o catolicismo” é uma boa definição…
    Sendo que o objeto da pretendida reforma também é, igualmente, uma entidade fantástica.

  162. Johny Blade Diz:

    O Espiritismo não pode ser uma reformação do catolicismo, o espiritismo é gnóstico, o catolicismo é salvacionista, são doutrinas completamente incompatíveis.
    O neo-gnosticismo de Kardec é praticamente o mesmo dos paulicianos, dos bogomilitas e dos cátaros, conciliar isso com catolicismo é tentar fazer uma torta de chocolate com baunilha e recheio de anchovas e cobertura de gorgonzola, não tem como ficar bom, nem servindo à francesa pelo Sr. Rivail Kardec.

  163. Gorducho Diz:

    O objetivo do Kardec foi este, dando vazas a seus sonhos juvenis e road map que ele objeve no T&C do Jean Reynaud. “Espíritos” é apenas a forma de dar uma “legitimidade” sobrenatural ao que ele escreveu. Assim como as demais “revelações” religiosas as quais o Sr. tão pertinentemente supraapontou.
    E o chiquismo também. O que é o chiquismo senão um catolicismo reformado (introduzida a reencarnação no lugar do inferno e do juízo final) aborígene?
    Não estou dizendo que ele conseguiu, entenda.

  164. Gorducho Diz:

    Não conheço a história da ICAR, mas tudo se resume numa questão de quem vence a guerra – literalmente ou em sentido figurado pela conquista de mercado Crente. Se os cátaros, bogomilitas e/ou outros tivesses vencido a guerra, teríamos outro catolicismo, certo?

  165. Contra o chiquismo Diz:

    Insisto de novo novamente:

    **
    **
    “Alguém aí tem noção de como é o truque do éter da ‘irmã scheilla’ ?”

  166. Marciano Diz:

    Gorducho, eu também já desconfiava que Yakov e Vlad são a mesma pessoa. Só não entendo a razão de duas personalidades, sem motivo algum.

  167. Marciano Diz:

    Contra, não conheço truques de salão, portanto, não tenho ideia. Só sei que só pode ser truque.

  168. Contra o chiquismo Diz:

    Queria entender a cabeça desse Vlad (dr Yacov???)…
    Como pode afirmar que ‘espiritos’ não existem e continua sendo kardecista? Como pode compactuar das idéias racistas de kardec e continuar a ser ‘espirita’? Racismo é crime aqui no Brasil, esses escritos do kardec tinham de ser banidos daqui. Como pode Raul Teixeira não se sentir constrangido ao ficar ciente das “verdades” de kardec?

  169. Gorducho Diz:

    Seguindo-se os preceitos da navalha de Guilherme, o truque do éter deve ser um vidrinho de perfume com éter :mrgreen:
    O Dr. Влади́мир, apesar de não ser sua especialidade, poderá estimar quantos mL/m³ são necessários p/formar um cheiro de enfermaria alemã durante a WWII.

  170. Gorducho Diz:

    m³ m3

  171. Gorducho Diz:

    Que coisa… 🙁
    Como é que se escreve “ao cubo” Sr. Administrador?

  172. Contra o chiquismo Diz:

    Sobre o Raul Teixeira: eu ia perguntar isso para ele mesmo, se ele não se sente constrangido ao se deparar com textos de kardec como esse:

    **
    **
    “Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862)
    **
    **
    E ia divulgar a resposta dele para nós aqui, maaaaas no site dele não tem a parte do “Fale com o Raul/conosco” . Nem um confrade afim de uma palavra amiga pode entrar em contato com o famoso palestrante.

    **

    **
    Deduzo que ele saiba disso, porém se os senhores olharem para a lista do site dele que mostra os lugares onde ele foi convidado para dar palestra nos últimos tempos, dá para entender porque mesmo profissionais com doutorado fazem vistas grossas as verdades kardecianas…
    **
    **
    viagens com tudo pago para Sydney, Miami, Lima, Cali, Bogotá, Texas, Los Angeles entre outros destinos, fazem muita gente “abraçar’ a d.e. e ligar o foda-se. Quem vai se importar com uma afirmação racistinha a toa? Alguns lugares no site do R Teixeira onde ele foi pregar..

    **
    http://www.raulteixeira.com.br/fotos_categorias.php
    **
    mostrar onde se vai, é bem vaidoso…
    mas nem um “Contato”, “Fale conosco” no site, é intrigante no mínimo.
    **

    *** nem uma favela ou comunidade carente nos lugares de pregação. Ou se tem, não se mostra.

  173. Contra o chiquismo Diz:

    ” Gorducho Diz:
    janeiro 13th, 2015 às 1:39 PM

    p/formar um cheiro de enfermaria alemã durante a WWII.”

    **
    Rolando de rir aqui..

    **

    Vc não se envaidece mesmo, te elogio como fã, mas vc nem responde. Modesto,kkkk. Esse seria um legítimo “médium”. Não deixa os elogios subir p cabeça. Muito divertido mesmo, vc e o Marciano me fazem rir pra caramba.

  174. Contra o chiquismo Diz:

    Curioso o site do R Teixeira… não tem como entrar em contacto com ele. Mas tem como COMPRAR os livros dele, é só clicar no link da editora e lá estão os livros em promoção bem baratinhos.. http://www.raulteixeira.com.br/index.php

  175. Johny Blade Diz:

    Se os cátaros, bogomilitas e/ou outros tivessem vencido a guerra, teríamos outro catolicismo, certo?

    Não sei. O gnosticismo é humanista, ou seja, para os cátaros, bogomilitas e outras variantes, incluindo o espiritismo, não é necessário um Deus. No início do livro dos espíritos, os “espíritos superiores” declaram que não é necessário ficar pensando em Deus, mas sim “fazer o bem”, a tal “reforma íntima”, que assim o espírito vai progredindo até salvar-se a si mesmo, indo para os mundos felizes. O problema de uma religião assim é que, sem os parâmetros divinos, que caracterizam as religiões não gnósticas, como catolicismo e judaísmo, ou mesno islamismo, o conceito de “bem” fica relativizado. Provamos acima que Kardec era racista. Certamente ele considerava isso um “bem”, assim como uma série de outras tolices e mesmo ignomínias que constituíam o universo de pensamento kardequiano. Creio que este seja o principal problema das doutrinas gnósticas, elas não sobrevivem, elas vem em ondas periódicas e depois somem de repente, assim que os adeptos percebem que a coisa não tem consistência, aí ela surge de novo numa outra época, com novo nome e faz um monte de adeptos de novo, e assim vão se formando ciclos de gnosticismo como foram os paulicianos, os maniqueus, os cátaros, os bogomilitas, e, mais recentemente, a onda de gnosticismo que infestou o século XIX, do qual o espiritismo é um dos principais expoentes. O destino de tais doutrinas, comprovado pela história, é a extinção e o posterior reaparecimento em outro tempo, com outro nome, outra nomenclatura, outra linguagem, mas com a mesma proposta central humanista.
    Diferentemente do gnosticismo, as religiões tendem a durar mais, pois elas não trabalham com este relativismo do gnosticismo. Se o catolicismo está certo ou errado é algo que se é livre para questionar, e já se questionou desde o ano 1 DC, mas ele está aí há 2000 anos, não tem caráter cíclico, se isso é vantajoso, bom ou mau, não sei, mas creio que isso se deva a uma consistência maior do ponto de vista filosófico, teológico e mesmo moral. A humanidade parece ter o destino manifesto de acreditar em religiões, mesmo o ateísmo, que está na moda hoje em dia, mas já esteve mais, é algo cíclico e minoritário tal qual o gnosticismo, se isso é bom ou ruim, também não vou entrar neste mérito.

    O Dr. ?????????, apesar de não ser sua especialidade, poderá estimar quantos mL/m³ são necessários p/formar um cheiro de enfermaria alemã durante a WWII.
    …hahahahahah, muito boa.

  176. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: Aliás, seria Dr. ????????? nosso apreciado Dr. Yakov?
    Ambos são psiquiatras, místicos e aparentemente compreendem que kardecismo e chiquismo é tudo fantasia de fanáticos tentando reformar o catolicismo
    Marciano disse: Gorducho, eu também já desconfiava que Yakov e Vlad são a mesma pessoa. Só não entendo a razão de duas personalidades, sem motivo algum.
    COMENTÁRIO: De fato Srs. tenho que admitir que sou eu mesmo.
    Na verdade meu nome é Vladimir, mas na época que conheci o blog eu usava o Yacov pois é o mesmo nome que usava em alguns foruns na internet.
    Curiosamente na época o De Marte também achou que eu era o amalucado do Marden (Deus me Livre, se é que ele existe rs)
    Contra disse: Queria entender a cabeça desse Vlad (dr Yacov???)…
    Como pode afirmar que ‘espiritos’ não existem e continua sendo kardecista?
    COMENTÁRIO: Contra, quando eu conheci o blog no ano retrasado eu era Chiquista tal qual o Biasa, aí fui vendo as fraudes e toda a palhaçada.
    Aí larguei o Chiquismo e fiquei com o Kardecismo.
    Depois de um tempo quando retornei (já como Vladimir) estava meio pé atrás com o Kardecismo, depois de várias discussões no “Forum Espírita” e mais
    um aprendizado aqui com todos vocês, percebi o forte Dogmatismo do Kardecismo também e atualmente estou colocando ele de lado na minha vida.
    Marciano disse: Vlad, se o Juca Navalha for mesmo o Otavio, é uma decepção para mim. Otávio é destemperado, mas tem um bom raciocínio. Ou, ao menos, eu pensava que sim. Lâmina tem algumas boas ideias, é destemperado e sustenta absurdos com a convicção de quem tem a patente da verdade.
    Enganei-me assim com Otavio?
    Lamentei que Vitor o tivesse expulsado. Se esta era a verdadeira personalidade dele, tomara que volte para o limbo e nunca mais consiga uma máscara
    COMENTÁRIO: Pois é Marciano eu percebi que era ele com esta história de pândego (o Otávio adorava usar adjetivos beletristas, talvez seja parente do CX) e
    com a defesa da Fé Católica.
    A hora que ele não renegou a alcunha aí eu tive certeza.

  177. Vladimir Diz:

    Marciano disse: Vlad, tu tá subindo no meu conceito. Tá faltando pouco para atingir o grau máximo de sabedoria. Se deixasse de acreditar em espíritos e abandonasse o que lhe resta de pensamento mágico, o trabalho estaria perfeito. Serias a pedra mais polida que o mundo já viu
    COMENTÁRIO: Pois é Marciano, religião para mim já deu o que tinha que dar.
    Mas confesso (sei que vai ficar decepcionado, pois como materialista que é deve achar que é uma bobagem tbm) que atualmente estou estudando
    a Conscienciologia e to achando interessante.
    Me parece um Espiritismo sem aquela coisa do Cristo e etc.
    Digamos que um Espiritismo para o Século XXI.
    A única coisa que eu acho meio cafona são os neologismos do Dr.Waldo Vieira, mas fazer o que é o Marketing.
    De todo modo sigo estudando as EQMs, As pesquisas do Stevenson, Tucker e etc.
    Enfim uma abordagem mais cientifica aos fenômenos anômalos do Espiritismo.

  178. Contra o chiquismo Diz:

    Vlad, vc está me surpreendendo positivamente.
    **
    **
    “percebi o forte Dogmatismo do Kardecismo também e atualmente estou colocando ele de lado na minha vida.”

    Cuidado com a recaída.
    **
    **
    A não ser que vc receba convites pra pregar com tudo pago no exterior e pelo Brasil… abrace a d.e (mas não muito)..

  179. Gorducho Diz:

    Agora que já está esclarecido, Analista Otávio: como é isso que frequentou por 20 anos centros espíritas – como relatou no caso do entortamento dos ’78?
    Sofreu processo de conversão reversa?
    E sendo especializado em eletrônica (eng. ou técnico não importa aqui arrotar títulos…), tem ideia de como poderiam ser produzidas as luzes?
     
    Sobre os cátaros e bogomilitas vou dar uma lida e conforme for retorno…

  180. Contra o chiquismo Diz:

    Deve ser muita cara de pau subir na tribuna, pregar e não viver aquilo…deve ser dose enganar o próximo. Cx tirava essa onda de pobre, mas o que ele conheceu e foi de lugar no 0800 não tá no gibi.

  181. Gorducho Diz:

    O Raul Teixeira sofreu um AVC a caminho de NY…
    Será que se recuperou bem?
    Se o Sr. passasse viajando pelo 0800 p/Sydney, Bogotá, MIA, LAX &c. e tal, ia ficar respondendo mails da plebe?

  182. Contra o chiquismo Diz:

    Pois é Gorducho,é isso que os crentes não enxergam. A religião cega o entendimento de uma conclusão tão simplória como essa. Sequer um email com resposta automática pra não pegar tão mal( e fica-se aguardando e nunca se responde) tem.

  183. Contra o chiquismo Diz:

    Até CX tinha resposta automática como no caso da reportagem da Revista Realidade em 71. O repórter pediu uma receita pra alergia para uma pessoa que não existia, CX respondeu:

    **
    “Junto dos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente em seu favor, Jesus nos abençoe”.
    **
    o repórter termina:

    “O que pensar disso? Nem a pessoa com, aquele nome, nem mesmo esse endereço existem. Eu os inventei.”
    **
    fonte:
    http://www.imagick.org.br/pagmag/turma2/xavier5.html

  184. Marciano Diz:

    Vlad, confessado e explicado que você é o YAKOV, é um prazer tê-los aqui de novo.
    Quanto a eu confundir as duas personas que você ostentou aqui com o marden, é porque vocês, infelizmente, têm algo em comum.
    A diferença é que você está progredindo, o marden estagnou.
    Gostei de ver seu progresso.
    Renovo minha profecia:
    VOLTA AO PASSADO
    1. Marciano Diz:
    janeiro 12th, 2015 às 3:54 PM
    Vlad, tu tá subindo no meu conceito. Tá faltando pouco para atingir o grau máximo de sabedoria. Se deixasse de acreditar em espíritos e abandonasse o que lhe resta de pensamento mágico, o trabalho estaria perfeito. Serias a pedra mais polida que o mundo já viu.
    FIM DA VOLTA AO PASSADO
    .
    Não fico decepcionado ao saber que está estudando essas coisas. É A MELHOR MANEIRA DE DESCOBRIR QUE ELAS SÃO UM ENGANO.

  185. Marciano Diz:

    Quanto ao Otavio, se procurar ser um pouco menos agressivo, dá pra trocar ideias. Mesmo havendo algumas discordâncias.

  186. Marciano Diz:

    É conversando que a gente se entende. Cheguei a me estranhar um pouco com YAKOV/VLAD, no início, mas hoje estamos amigos, apesar de algumas discordâncias.
    Não precisa resolver tudo na bala ou na porrada.
    Se isso aqui fosse frente a frente, as mesas e cadeiras voltariam a voar, como no tempo de Rivail.

  187. Johny Blade Diz:

    Agora que já está esclarecido, Analista Otávio: como é isso que frequentou por 20 anos centros espíritas – como relatou no caso do entortamento dos ’78?
    Sofreu processo de conversão reversa?
    E sendo especializado em eletrônica (eng. ou técnico não importa aqui arrotar títulos…), tem ideia de como poderiam ser produzidas as luzes?

    Sim, frequentei casas espíritas por mais de 20 anos. Ia frequentemente no centro Dr. Kamura, no bairro de Santana, onde realizava os trabalhos o famoso médium Benedito Cosme (informação sobre a família dos prestidigitadores Cosme podem ser obtidas aqui mesmo neste blog). Infelizmente, lá pelo ano de 2001, o Cosme já não fazia “materializações”, trabalhava apenas com cirurgias espíritas, quem operava era o tal espírito Dr. Kamura. O pessoal mais antigo da casa relata coisas extraordinárias, como “formação de perfumes” (não sei se de enfermaria de hospitais), de flores, enrolamento de discos, palestras de espíritos, materialização de Emmanuel, de André Luiz, essas coisas. Não sei como são produzidos estes fenômenos, muito provavelmente uma bem elaborada fraude, o que explicaria a raridade dos casos. Quando perguntei se, em todos os anos de atividade não teriam algum registro material a título de investigação científica, memória ou mesmo curiosidade, a informação é que NADA havia neste sentido, o que me deixou desanimado e desconfiado ao mesmo tempo.
    Este centro é famoso, tem fotos lá dentro de frequentadores célebres como o CX e o Divaldo Franco, ambos fizeram cirurgias espirituais lá. Eu não tive oportunidade de assistir a uma das famosas materializações do Padre Zabeu e da Irmã Josefa, nunca presenciei nenhum fenômeno especial por lá, mesmo tendo feito uma cirurgia espiritual na região da bexiga, local em que eu sentia algumas dores. A cirurgia foi estranha, o médium faz um tipo de “incisão” usando um instrumento que não percebi o que era, mas posso dizer que senti arranhar a pele, como se fosse corte, mas não ficou marca e as dores, infelizmente, continuaram. O que posso dizer acerca de minhas peregrinações em centros espíritas é que de fato, há alguns fenômenos, a maioria podendo ser explicados pelo simples psiquismo das pessoas. Após muitos anos de estudo, especialmente da tradição filosófica grega e escolástica, da leitura de muitos livros, percebi que o espiritismo é um “ouro de tolo”, é o tipo de doutrina que cativa as pessoas pela sua suposta profundidade intelectual, você já reparou que a maioria das pessoas espíritas se acha de uma cultura ímpar? Infelizmente , a cultura deles se limita a ler livros espíritas, eles não se interessam por nada que os conteste, razão pela qual nunca desmamam, são crianças intelectuais, de grande potencial, mas o potencial fica estagnado, pois eles não costumam questionar nada. Creio que minha vivência no espiritismo foi uma vivência válida, mas, diferentemente dos espíritas, eu tinha que seguir adiante, não dá para parar, ficar sem ler uma única linha de Aristóteles, sem sequer saber a diferença entre Ato e Potência e sem saber nem mesmo a grande diferença entre o Ser aristotélico e o Ser oriental, razão da grande confusão que os ocidentais fazem com a reencarnação.
    Hoje minha posição é de aceitação da sobrevivência da consciência após a morte física, a qual pode ser comprovada não nas EQMs ou nas OBEs, mas na análise crua da consciência humana, a qual só pode ser explicada de duas formas: Ou a consciência é um produto da atividade cerebral, ou então ela é algo interno mas ao mesmo tempo externo também, algo semelhante a um aparelho de TV, que não gera a imagem, mas a capta e a exibe, então o cérebro seria uma espécie de “receptor” ou “transdutor” da consciência, não seu gerador principal nem primário, mas isso é muito fruto de pesquisas pessoais que seriam impossíveis de serem todas relatadas aqui. Creio que todos aqui tenham algum tipo de convicção ou tendência, desde o materialismo simples, como o Marciano, o anti-religiosismo do Antonio G Poa, o espiritualismo discreto do Montalvão e o espírito científico do Vitor, todos tem algo com que contribuir e todos tem seu valor a seu modo, mas cada um só aceitará aquilo que lhe for coerente com sua experiência de vida, seus estudos e suas tendências, não sendo necessário nem produtivo querer “converter” alguém a este ou àquele credo ou não credo, eu já fui ateu, depois espírita, hoje sou Forrest Gumpista ,mas estou sempre em busca de novas ideias, não me arrependo, não me envergonho e nem escondo minha qualidade de cristão, muitas coisas que eu vivi vem da análise, outras, vem daquilo que esta além da análise, e é perda de tempo querer discutir isso com quem não tem esta referência. Veja que o mundo é feito de referências. Se você perguntar a um capiau do interior de Minas qual a sobremesa mais saborosa, ele provavelmente vai dizer que é goiabada cascão com queijo minas, ou rapadura, ou coisa que o valha, ele não vai dizer que é “crepe suzette com creme de chantilly e licor de laranja”, se você perguntar qual a música mais bela ele provavelmente dirá que é algo referente ao folclore, uma modinha, um sertanejo bem elaborado, não vai citar uma sinfonia de Mozart ou um concerto de Schubert, então, não é possível fazer com que pessoas aceitem como suas, referências que elas não possuem, as quais nem conhecem. É um problema, a falta de referências pode levar pessoas a acreditar que a sua falta de referência é a ausência completa daquela referência no mundo, o que é apenas solipsismo.
    Se você está interessando em saber quais referências são verdadeiras, quais as falsas, estude sem parar e procure desconfiar mais de si mesmo do que do objeto de estudo, pois tudo o que você estuda é 50% o estudo e os outros 50% é você mesmo, não dá para entender as coisas se você sempre projeta sobre elas sua sombra, ou aquilo que você acredita ser sua luz, existe um conhecimento, e para adquiri-lo é preciso projetar-se para além de si mesmo, não para dentro, como fazem os materialistas, os chiquistas, os espiritas. E os cristãos, não fazem? Sim, fazem, alguns, ou talvez a maioria, mas nem sempre.

  188. Marciano Diz:

    Antonio e Vlad, sem querer botar lenha na fogueira e já botando, leiam o seguinte trecho e depois NÃO BRIGUEM:
    .
    The brief history of psychiatry is replete with instances where observations of people behaving different from prevailing social, cultural, political, and ethical standards of American and European conduct have inappropriately been labeled disordered or diseased. Examples include illness designations for such deviant acts as prostitution, homosexuality, political dissent, masturbation, polygamy, gambling, lying, and holding minority religious beliefs. In this regard psychiatrist Thomas Szasz observes that psychiatry more closely resembles religion and politics than science and medicine: “In religion and politics we expect to find conflicting systems or ideologies. Broad consensus concerning the practical management of human affairs, and the ethical systems utilized in governing … are regarded merely as a measure of the political success of the dominant ideology.”
    This point is poignant when one reads the American Psychiatric Association’s Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM), the “bible” of the psychiatric community. In flipping through this influential manual, it appears that some violations of Western norms and values are misclassified as mental disorders. For example, if one strays below modern Western norms regarding frequency of sexual intercourse, he or she may be classified as having “hypoactive sex drive.” The excessive participation in games of chance becomes “pathological gambling” under the general heading of “impulse-control disorders not elsewhere classified.” The consistent exhibition of irritating behavior patterns is “antisocial personality disorder.” The problem is, there are no tests for these so-called disorders—the diagnosis of abnormal behavior is based solely on a list of vague criteria. It’s a judgment call.
    While the concept of mental disorder varies across cultures and history, sociologist Craig Little provides a culturally and historically sensitive definition. He states that “in most times and places a person has been classified as mentally disordered when … [exhibiting] what seems to be uncontrolled, irrationally motivated behavior considered by most others to be sufficiently abnormal and irresponsible in its sociocultural context to require special reatment, isolation, or social control.”
    This definition tries to account for the motivation of actions, their context, and their perception by others. It also recognizes that the psychologically disordered “behave with unclear motives and, upon being judged irresponsible, require treatment or exclusion from everyday social situations in which their behavior is upsetting or potentially dangerous to others.”
    Psychiatrists and other mental health workers face a tougher task in making accurate diagnoses than medical doctors because the former must rely almost exclusively on their judgment, with little recourse to diagnostic tools such as blood tests or X-rays. Thus they are prone to transmitting stereotypes of their popular culture. There are examples of the tendency for psychiatrists and other social scientists to employ prevailing social and cultural norms in their practice of “objective” science. These include the incorporation of popular nineteenth- and early twentieth-century racist stereotypes of indigenous peoples, minority groups, and nonconformists, to support so-called value-free scientific theories of degeneration, European intellectual superiority, and the genetic basis of behavior. 12 In parts of the southern United States during the middle nineteenth century, rebellious Negro slaves who tried to escape plantation servitude were popularly believed to be suffering from a mental disease (“drapetomania”). At the time this position was widely ationalized on the grounds that slavery provided advantages to the Negro over their “primitive” African existence, and their inferior psychological constitution was typified as ideally suited for bondage. The support by many in the white-dominated psychiatric and medical professions for the continued enslavement of Negroes on plantations in the southern United States during the nineteenth century, by diagnosing dissatisfied slaves as psychologically sick, underscores the ambiguity of psychiatric diagnoses, their political nature, and the potential for popular social beliefs to become superimposed as “scientific” realities.

  189. Toffo Diz:

    Johny Blade Diz:
    janeiro 13th, 2015 às 12:21 PM

    O Espiritismo não pode ser uma reformação do catolicismo, o espiritismo é gnóstico, o catolicismo é salvacionista, são doutrinas completamente incompatíveis.
    O neo-gnosticismo de Kardec é praticamente o mesmo dos paulicianos, dos bogomilitas e dos cátaros, conciliar isso com catolicismo é tentar fazer uma torta de chocolate com baunilha e recheio de anchovas e cobertura de gorgonzola, não tem como ficar bom, nem servindo à francesa pelo Sr. Rivail Kardec.

    .
    O espiritismo foi criado por Kardec para ser uma espécie de terceira via entre razão e religião, algo como uma síntese, já que ele não queria romper com a igreja, e sim tentar convencê-la de que o espiritismo era verdadeiro e fazê-la aceitá-lo. Tanto é certo que a “teologia” espírita, isto é, o estudo de Deus, que está no princípio do LE, é inteiramente tirado da Summa Theologica de São Tomás de Aquino; os “espíritos superiores” que supostamente teriam assessorado Kardec são na maioria santos da Igreja: São Luís, Santo Agostinho &c; os evangelhos de Kardec são os canônicos da igreja, e assim por diante. Ou seja, há uma clara intenção de não ruptura com a ordem estabelecida, mesmo porque a igreja no II Império era dominante. Só depois da morte de Kardec é que o espiritismo tomou um viés anticlerical.

  190. Johny Blade Diz:

    Gostei, Marciano.
    Quando o Dr. Egas Moniz, famoso médico português, inventou a cirurgia de lobotomia, foi aclamado como gênio e deram-lhe o prêmio Nobel. Fosse inventada hoje esta cirurgia, uma verdadeira geringonça na história da medicina (foi português que inventou, só podia) seria tida como uma monstruosidade, seu inventor seria preso por querer controlar mentes e transformar pessoas em zumbis. Houve uma evolução, mas continua o fato de que a psiquiatria é sempre uma coisa muito pouco confiável, não consegue ficar isenta da contaminação cultural, religiosa, etc.

  191. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo, se lembra do livro “O que é o ‘espiritismo’ ” ?
    Tem um trecho lá que kardec discute com um sacerdote da ICAR… só não lembro se esse diálogo é imaginário criado por kardec ou se ocorreu realmente. Pela discussão não parecia ser uma reforma, parecia ser mesmo a imposição do ‘espiritismo’ como a verdade verdadeira.

  192. Johny Blade Diz:

    Ah, sim, Toffo, esse negócio de “grande síntese”, lembrei até do conhecido autor Pietro Ubaldi com seu livro que tem exatamente este título. É igualzinho o Kardec, megalomania pura.
    Quanto aos santos da Igreja ligados ao espiritismo por Kardec, é estranho, Kardec não leu a Suma Teológica, se leu não entendeu, porque nada do que pensava Aquino condiz com as idéias de kardec, muito pelo cotrário. Não me lembro de qualquer referência a Santo Tomas no LE, muito menos de qualquer de seus textos ter alguma semelhança com suas sumas ou seus outros escritos, a Suma Teológica tem milhares e milhares de páginas e o texto sempre tradicional cristão em nada se compara ao gnosticismo e humanismo de Kardec, ele usou os santos da Igreja para tentar dar credibilidade à obra, mas resta perguntar como é que os santos, depois de desencarnados, passaram a pensar de forma oposta ao que pensavam quando encarnados, será que a morte inverte tudo, como na Rússia?

  193. Contra o chiquismo Diz:

    Kardec não era só racista, era preconceituoso com os sem instrução:
    **
    **
    ” digo-vos, mais, que a imensa maioria dos espí-
    ritas se compõe de homens inteligentes e de estudos; só a
    má-fé pode dizer que seus adeptos são recrutados entre as
    mulheres simples e as massas ignorantes.”

    **

    O que é o ‘espiritismo’ pag. 81.

    http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/215.pdf

  194. Johny Blade Diz:

    Exatamente, Contra o Chiquismo, no diálogo com Padre, no O que é o Espiritismo, Kardec elabora o discurso de forma a fazer do padre um idiota e o espírita um sujeito inteligente, é uma imposição, uma desconstrução do catolicismo.

  195. Gorducho Diz:

    […] só não lembro se esse diálogo é imaginário criado por Kardec ou se ocorreu realmente.
     
    É imaginário. Dentro da tradição não sei se criada mas divulgada pelo Platão, muitas obras antigas são sob essa forma (diálogos imaginários). Assim é com as obras do Galileo (nos 2 Principais Sistemas do Mundo o Simplício é o Urbano VIII que era amigo dele… mui amigo esse Galileo); o Terra & Céu do Jean Reynaud (“filósofo” vs padre); e prá variar então Kardec…

  196. Contra o chiquismo Diz:

    Isso ae J Blade, infelizmente ainda me lembro dessas
    M#*…!!!

  197. Gorducho Diz:

    O Kardec achava que se ficasse provada reencarnação romântica (i.e., com lei de causa e efeito, pagamento de pecados &c.) então a ICAR teria que aceitar o fato empírico, como o fizera em relação à astronomia.
    Tudo isso está delineado no T&C. Lamento pelos que não entendem francês, mas quem quiser entender o que o Kardec fez, tem que ler esse livro. Por trechinhos porque todo é impossível por chatíssissimo.

  198. Contra o chiquismo Diz:

    J Blade, eu sempre acusei kardec de ser racista, mas preconceituoso socialmente eu não me lembrava que ele é… foi dose essa:

    **
    **
    ” digo-vos, mais, que a imensa maioria dos espí-
    ritas se compõe de homens inteligentes e de estudos; só a
    má-fé pode dizer que seus adeptos são recrutados entre as
    mulheres simples e as massas ignorantes.”
    **
    O que é o ‘espiritismo’ pag. 81.

  199. Gorducho Diz:

    Digo melhor: não entender o que o Kardec fez, mas ver de donde ele tirou o road map.
    Ele desde adolescente tivera a intenção de promover uma reforma religiosa, portanto veja-se que “espíritos” não têm nada a ver com isso.
    Tomou contato e acreditou no magnetismo animal do Mesmer, e no Terra & Céu encontrou o road map com tudo: a história dos druidas; o fato da ICAR não ter definido bem a questão da sobrevivência das almas (na opinião do JR, não entro no mérito se os católicos concordam ou não). A pluralidade dos mundo habitados; a natureza dos anjos; a não-eternidade das penas e portanto a inexistência do inferno; até a necessidade dum código penal p/os defuntos está ali. Claro que o JR não chegou a redigir esse código. Fê-lo o Kardec 😀

  200. Gorducho Diz:

    A questão do S. Tomás também acho que também vem do Jean Reynaud. No T&C ele alfineta-o…

  201. Gorducho Diz:

    Preconceito esse de cultura: por tudo isso se vê como o Kardec nada tinha de “avançado”. Era um classe média classe média parisience, claro que com ótima didática e habilidades redativas (para textos simples, vejam que não sai disso: elegância simples em escritos para a classe média dentro do que a classe média queria consumir).

  202. Vladimir Diz:

    Marciano disse: Antonio e Vlad, sem querer botar lenha na fogueira e já botando, leiam o seguinte trecho e depois NÃO BRIGUEM…(segue o texo)
    COMENTARIO: Texto mui pertinente Marciano.
    E penso que o autor está correto.
    É inegável que a Medicina (e em particular a Psiquiatria) foi usada como instrumento de “Controle” quando a Igreja caiu perante
    a Revolução Industrial e os “Novos Tempos”.
    Penso que ninguém melhor do que Foucault soube expor isso em “Doença Mental e Personalidade” e na “Historia da Loucura”.
    E a Psiquitria fez sua autocrítica participando das políticas antimanicomiais da OMS.
    Se lermos Freud perceberemos os diversos “equivocos” da época cometidos pelo mesmo em relação as “Parafilias”.
    Freud considerava a Homossexualidade uma manifestação patológica.
    Zeitgeist Cultural da época.
    Entretanto isso não muda o caráter científico que vivemos na Psiquiatria nos últimos 30 anos após a “Revolução Farmacológica”.
    Foi o fim de “Camisas de Força”, “Hidroterapia” e outras práticas arcaicas.
    A Medicina como um todo teve sua época de obscuridade, basta lembrarmos das “sangrias” que eram feitas na época de Paracelso,
    ou ainda as cirurgias feitas sem anestesia.
    Na época de Descartes ainda usavam Galeno como referência então dá para imaginar…

  203. Contra o chiquismo Diz:

    Isso Gorducho, cultura e social mesmo: “mulheres simples e as massas ignorantes.”

    **
    O povão mesmo.

  204. Vladimir Diz:

    Otávio disse: Não me lembro de qualquer referência a Santo Tomas no LE, muito menos de qualquer de seus textos ter alguma semelhança com suas sumas ou seus outros escritos, a Suma Teológica tem milhares e milhares de páginas e o texto sempre tradicional cristão em nada se compara ao gnosticismo e humanismo de Kardec,
    COMENTÁRIO: A referência explicita não há, entretanto fica claro a quem lê, que o Deus Kardequiano é o próprio Deus Escolástico.
    Até a ideia de Causalidade e Deus como “Causa Primeira” encontra “eco” no motor imóvel de Aristóteles.
    Ainda bem que a nossa Física já demonstrou que tudo isso é bobagem (tanto a Causa e Efeito, quanto Deus quanto Causa Primeira).
    Ou melhor superstições do passado.

  205. Vladimir Diz:

    Parece que o “elitismo” dos Espíritas vem de longe…
    Não é a toa que antigamente chamavam os Umbandistas de “Religião Primitiva”…

  206. Vladimir Diz:

    Otávio disse: Quando o Dr. Egas Moniz, famoso médico português, inventou a cirurgia de lobotomia, foi aclamado como gênio e deram-lhe o prêmio Nobel. Fosse inventada hoje esta cirurgia, uma verdadeira geringonça na história da medicina (foi português que inventou, só podia) seria tida como uma monstruosidade, seu inventor seria preso por querer controlar mentes e transformar pessoas em zumbis. Houve uma evolução, mas continua o fato de que a psiquiatria é sempre uma coisa muito pouco confiável, não consegue ficar isenta da contaminação cultural, religiosa, etc
    COMENTÁRIO: As Psicocirurgias existem e ainda são usadas, mas com muito cuidado e geralmente quando todas as outras opções de tratamento fracassaram.
    A Lobotomia funcionava, o problema foi sua popularização nos EUA, principalmente depois do Lobotomóvel.

  207. Toffo Diz:

    JBlade, a verdade é pura e simples: Kardec não entendia nada de teologia. Eu disse que o estudo de Deus que está no início do LE é baseado na Summa Theologica é por via oblíqua, já que todo o catecismo da igreja é baseado na teologia medieval escolástica, tomista. Ou seja: no LE, desde a pergunta ‘o que é Deus?’ as respostas todas são dadas baseadas no catecismo ordinário ensinado nas paróquias, que é exatamente o que Rivail, católico, conhecia. Em outras palavras: a ‘teologia espírita’ não existe, tão somente porque ela não foi elaborada: foi simplesmente “chupada” do catecismo católico, daquilo que Kardec sabia sobre Deus. Tanto é verdade que me causa espécie que espíritos tão superiores como os da codificação tenham ignorado solenemente os avanços da filosofia pós-tomista, como Descartes, Espinosa, Kant e os empiristas e permanecido na Idade Média. Quer dizer, causa espécie é gozação: a parte teológica na doutrina espírita foi simplesmente botada lá para ter um respaldo sobre Deus. Pura gambiarra.

  208. Toffo Diz:

    E me causa espécie também que um santo de sustância, como São Tomás de Aquino, tenha sido excluído da codificação. Afinal, são dele as ideias do catecismo católico encontradas no primeiro capítulo do LE e ele também era em vida amigo do peito do chefão, São Luís. O meu palpite: Rivail não entendia nada de nada. Botou os santos mais ‘populares’ como Luís, Agostinho, Vicente de Paulo, João Evangelista, mas tirou os doutores, como Paulo, Tomás de Aquino, Teresa de Ávila etc.

  209. Toffo Diz:

    Outra coisa também é ler os textos de Santo Agostinho ele mesmo, e os de Santo Agostinho “espírito”. Interessante como o tempo faz com que as pessoas mudem, não?

  210. Vladimir Diz:

    Disse tudo Toffo,
    Não é a toa que o intercâmbio entre os Católicos e Espíritas é tão grande.
    Como diz o ditado: “A Maça não cai longe da Macieira”

  211. Larissa Diz:

    http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-social-morre-em-guaruja-sp.html

  212. Marciano Diz:

    Vlad, só procurando entender, não me leve a mal.
    O que você acha da ECT?
    Você já a usou em seus pacientes?
    Dizem que há casos em que ela dá melhor resposta do que a farmacológica.
    Tinha um orientador de residência em SP que preconizava o tratamento e dizia que há preconceito com sua adoção, por parte de parentes e médicos que não a entendem e por ser mais cara do que o tratamento farmacológico.
    Gostaria de ver sua opinião.
    Isso é arcaísmo ou tecnologia de ponta?
    .
    Quanto aos anestésicos, pelo que me lembro, começaram a ser descobertos no século XIX. Antes disso, não tinha outro jeito. Não?

  213. Marciano Diz:

    Mir wurde mit deine deutschen imponiert, besser als meine, lüge du mich nicht an

  214. Johny Blade Diz:

    Outra coisa que me chama a atenção é que Kardec era contemporâneo e conterrâneo de alguns dos maiores escritores da história, viveu numa época de ouro da literatura, em meio a autores como Victor Hugo, Alexandre Dumas, Romain Rolland, Anatole France e outros, mas a prosa de Kardec, comparada a estes autores, é de uma pobreza imperdoável.

  215. Contra o chiquismo Diz:

    “Marciano Diz:
    JANEIRO 13TH, 2015 ÀS 11:12 PM

    Quanto aos anestésicos, pelo que me lembro, começaram a ser descobertos no século XIX. Antes disso, não tinha outro jeito. Não?”
    **
    **
    Respondendo a sua pergunta: dos 35:54′ aos 37:10′ do vídeo.
    **
    https://www.youtube.com/watch?v=cJCFebpvtVs

  216. Gorducho Diz:

    O que você acha da ECT?
     
    Na condição claro de leigo, baseado na literatura técnica da Doutrina, interpreto que sim. Senão vejamos o relato desse caso feito pelo Dr. André Luiz [No Mundo Maior] – negritos meus como de praxe:
     
    O doentinho, da aflição, em que se mergulhara, passou às contorções, evidenciando todos os característicos da idiotia clássica. Os órgãos revelavam agora estranhos deslocamentos, O sistema endócrino patenteava indefiníveis perturbações.
    Compadecido, inclinou-se o instrutor sobre o doente, e esclareceu:
    — Os raios destrutivos alcançam-lhe a zona motora, provocando a paralisação dos centros da fala, dos movimentos, da audição, da visão e do governo de todos os departamentos glandulares. Na verdade, essa dolorosa situação cronicificou-se, pela repetição desta ocorrência milhares de vezes, em quase duas centenas de anos.
    Fez intervalo significativo e tornou:
    — Examina a conduta do enfermo. Fixando a mente na extrema “região dos impulsos automáticos”, seu padrão de comportamento é efetivamente sub-humano. Volta a viver estados primários, dos quais a individualidade já emergiu há muitos séculos. Em outros casos menos graves, a medicina atual vem utilizando a terapêutica do choque, à maneira do experimentador que investiga nas sombras, examinando efeitos e ignorando as causas. Cumpre-nos, no entanto, reconhecer que o belo esforço da psiquiatria moderna merece o maior carinho de nossas autoridades espirituais, que patrocinam os médicos diligentes e devotados, orientando-os para o bem comum, simultaneamente em diversos centros culturais; por enquanto, não podem aceitar a verdade como seria de desejar, em virtude da necessidade de guardar-se a medicina terrena em campo conservador, menos aberto aos aventureiros; todavia, mais tarde os sacerdotes da saúde humana compreenderão que o choque elétrico, ou a hipoglicemia, provocada pela invasão da insulina, constituem apelos vivos aos centros do organismo perispirítico, convocando-os ao reajustamento e compelindo os neurônios a se readaptarem para o serviço da mente em processo regenerador.
    [ou seja: funciona sim reformatando os neurônios] A bem dizer, é de notar que esse recurso às reservas profundas do cosmo psíquico não é novo. Outrora, as vítimas da loucura eram conduzidas a poços de víboras, a fim de que a aborrível comoção operasse a transformação súbita da mente desequilibrada; é que, desde remota antiguidade, compreendeu o homem, intuitivamente, que a maioria dos casos de alienação mental decorrem da ausência voluntária ou involuntária da alma à realidade. E, em nosso campo de observação mais clara, podemos adir que todo desequilíbrio promana do afastamento da Lei.

  217. Toffo Diz:

    Blade Runner: H. Rivail tem sido superestimado pelos espíritas e mostrado como pedagogo, homem de ciência e até médico. Na verdade Rivail era professor, e sua especialidade era a didática. As suas grandes virtudes eram a concisão e a clareza, obtidas através de anos de treinamento, numa época em que predominavam os estilos empolados e emperiquitados (que fazem sucesso até hoje, pelo estilo dos romances espíritas tipo CX). Isso explica o sucesso do LE, segundo Warne Monroe, um best-seller na sua época, já que a linguagem do livro era acessível a todos. Mas concisão e clareza por si só não são tudo. Kardec não era cientista, nem teólogo, nem médico, nem historiador, mas meteu-se a falar de tudo isso, e falou muita bobagem. Como tinha temperamento autoritário, não consta que tenha consultado pessoas do ramo para assessorá-lo, nem indicado livros da especialidade que tenha lido. O resultado foi o tal “pentateuco”, na verdade um Alcorão moderno, religiosamente seguido por todo mundo e nunca contestado. Qualquer um que ouse “contestar” Kardec é tachado de antiespírita, herege, &c. A origem de todas as religiões é sempre autoritária, como se vê.

  218. Gorducho Diz:

    Outro mérito inegável do Kardec foi defender a pedagogia como ciência autônoma. Mas é isso: os conhecimentos e capacitação reais dele eram nessa área: pedagogia e gramática.
    O Monroe ressalta a inovação no ramo que constituiu a clareza do Kardec. Compara com essa “mensagem” do “espírito” do Balzac.
    É interessante notar que no “espiritismo” brasileiro, esse estilo de texto esdrúxulo voltou a ser bem vindo, evidenciante da origem transcendental Superior do mesmo – oposto ao que o Kardec postulava!
     
    Only one more thing for this evening: a trifle! A single petal from each flower you have loved, a single drop among the thousand drops of perfumed dew, pearls of the dawn, that adorn such flowers at break of day! A trifle, a breath to awake the insect asleep in his blossom; a sigh and all it can do to silence and forget the song of a bird; a faint murmur in the foliage – joyous and hidden frolics os happy sylphs – a shepherd’s song heard and understood in a poetic scene.

  219. Contra o chiquismo Diz:

    “Toffo Diz:
    janeiro 14th, 2015 às 9:05 AM

    Blade Runner: H. Rivail tem sido superestimado pelos espíritas e mostrado como pedagogo, homem de ciência e até médico…Kardec não era cientista, nem teólogo, nem médico, nem historiador, mas meteu-se a falar de tudo isso, e falou muita bobagem.
    **
    O principal – ASTRÔNOMO.

    **
    tá lá na ‘a gênese’ – “Marte não tem nenhuma lua”…
    **
    Foi flammarion quem escreveu a genese? Ou kardec consultou ele? Foi falado algo do flammarion na genese aqui no blog mas n lembro agora…

  220. Gorducho Diz:

    Segundo consta o Kardec aproveitou mensagens do Galileu canalizadas pelo Flammarion no LG. Agora, se há alguma coletânea dessas mensagens não sei…

  221. Toffo Diz:

    Essa foi uma das grandes ‘barrigas’ da codificação. O famoso capítulo “Uranografia Geral” da Gênese foi transcrito de supostas comunicações do espírito Galileu Galilei canalizadas pelo (então) colaborador Camille Flammarion, um jovem astrônomo que se tornara amigo e seguidor de Kardec. Acontece que, cerca de 30 anos depois, em maio de 1899, Flammarion, num artigo sobre comunicação de espíritos, renegaria publicamente essa comunicação, negando que tivesse sido mediúnica, dizendo que foi fruto daquilo que sabia na época, que continha erros, e mais: que todas as suas tentativas de identificar a presença de um espírito nessas comunicações falharam. E faria mais estragos ainda: disse que acreditava que a maioria das comunicações apenas refletia o pensamento de um ou mais membros da sessão. Alegava que a mesa girante de Victor Hugo, por exemplo, resultava em versos românticos, e que a mesa girante da Démocratie pacifique refletia as ideias de Fourier, &c.
    .
    De qualquer forma a Gênese continuou a ser publicada com o capítulo pseudogalileano, como é até hoje, sem a menor perturbação.

  222. Toffo Diz:

    E mais: Flammarion continua a ser reconhecido como um dos pioneiros do espiritismo, mesmo com a sua abjuração, que é ignorada pelos atuais espíritas. Sei disso porque eu mesmo fiz um trabalho sobre ele, nos meus tempos espíritas, e nem sabia da existência de tal artigo.

  223. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, apreciei bastante o texto sobre a psiquiatria. Concordo inteiramente com ele, como atestam minhas manifestações anteriores sobre o tema.
    E li o posicionamento do Vladimir, que se apresenta como médico psiquiatra. E é claro que concordo com o que ele disse sobre o passado da psiquiatria, mas não concordo com a relativização no tempo que ele faz. Ele disse: “Texto mui pertinente, Marciano. E penso que o autor está correto. É inegável que a Medicina (e em particular a Psiquiatria) foi usada como instrumento de “Controle” quando a Igreja caiu perante a Revolução Industrial e os “Novos Tempos”. (……..) Entretanto isso não muda o caráter científico que vivemos na Psiquiatria nos últimos 30 anos após a “Revolução Farmacológica”.
    Não acho que a Psiquiatria passou a ter “caráter científico” nos últimos 30 anos. Entendo que sempre foi e continua sendo uma pseudociência, baseada em achismos, subjetividades e até crendices relativas a fenômenos paranormais. E, como os psiquiatras estão autorizados pela lei a receitar fármacos, às vezes bem perigosos, considero a prática muito temerária. Mas é só uma opinião.

  224. Antonio G. - POA Diz:

    Ando meio sem tempo para tentar participar um pouco mais dos debates, mas quero registrar que tenho apreciado muitíssimo as aulas que o Toffo tem dado sobre Allan Kardec e suas peripécias. E os comentários dos demais também estão abrilhantando muito o blog. Muito bom, mesmo.

  225. Marciano Diz:

    Saindo para almoçar, na volta leio os novos comentários.
    Vejo, entretanto, que Vlad não respondeu minha pergunta sobre ECT, a qual foi respondida por Gorducho.
    Bis bald!

  226. Contra o chiquismo Diz:

    Muito bom Toffo, aqui realmente a gente aprende sobre o ‘espiritismo’. Engraçado é quando se confronta o crente e ele diz: “vc conhece a d.e ? Já a estou com mais profundidade?”
    Ora… com profundidade.. que papo de poço!

  227. Antonio G. - POA Diz:

    A d.e. tem mesmo a profundidade de um pires. Por isso não é um grande feito ter um profundo conhecimento a respeito. Cabe tudo num pen drive de 512 MB, junto com a discografia completa do Elton John.

  228. Contra o chiquismo Diz:

    Tem como passar esse texto (link) do flammarion renegando o ‘espiritismo’ ?

  229. Contra o chiquismo Diz:

    Alguém sabe algo sobre a figura da amélia muié do kardec? Tem algum escrito dela? Ela deixou algo registrado?

  230. Larissa Diz:

    Contra o chiquismo Diz:
    JANEIRO 14TH, 2015 ÀS 1:39 PM
    Alguém sabe algo sobre a figura da amélia muié do kardec? Tem algum escrito dela? Ela deixou algo registrado?
    .
    Sei Q ela foi pega em fraudes tb…li aqui no site
    http://obraspsicografadas.org/2012/a-viva-de-allan-kardec-era-uma-fraudadora/

  231. Marciano Diz:

    Vlad, estou esperando seu pronunciamento sobre ECT.
    Eu nem sabia que Didi mocó tinha feito um filme baseado no planeta dos macacos.
    Gorducho mostrou a posição do chiquismo sobre ECT. Quero ver sua opinião profissional.

  232. Contra o chiquismo Diz:

    Grato Larissa, vou ver com calma mais tarde.
    **
    Viu a anestesia de verdade né Marciano?

  233. Marciano Diz:

    Marsmenche: Ja, natürlich, Gegen!

  234. Toffo Diz:

    Não sei de documentos a respeito de Amélie Rivail. Não consta que ela tenha deixado documentos escritos. Ela passou a ficar mais famosa depois que enviuvou.
    .
    Quanto à famosa pergunta do crente, você conhece a DE? Eu respondo: você conhece a bibliografia estrangeira a respeito dela? Pasme você, tem, e muita, e eu a conheço.

  235. Contra o chiquismo Diz:

    A maioria dessas literaturas estrangeiras são de detratação né? Pois lá fora o ‘espiritismo’ não é nem um pouco bem visto…

  236. Gorducho Diz:

    Não. Os livros do Monroe, da Lynn L Sharp e da Profª Sofie Lachapelle são de caráter semi-acadêmico. Analisam o fenômeno (sociológico) que ocorreu na França naquele período.
    O M Brady Brower autor do Espíritos Rebeldes acho que é Crente. Mas o livro é bem equilibrado inclusive conta o episódio do Geley com o Jan Guzyk (manifesto dos 34 que eram 35 &c.).

  237. Toffo Diz:

    Há muita gente interessada no período da fé heterodoxa francesa, no século 19. A esmagadora maioria dos espíritas brazucas sequer imagina que exista essa literatura.

  238. Contra o chiquismo Diz:

    Certo, mas há também as de detratação? “O processo dos ‘espiritas’ ” mesmo é uma delas. Curioso ser publicado pela FEB…

  239. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano teu email é o mesmo? Te mandei uma msg.

  240. Contra o chiquismo Diz:

    “Toffo Diz:
    JANEIRO 14TH, 2015 ÀS 8:41 PM
    Há muita gente interessada no período da fé heterodoxa francesa, no século 19. A esmagadora maioria dos espíritas brazucas sequer imagina que exista essa literatura.”

    **
    **
    Aqui há uma blindagem, algo como venda de cavalo nos ‘espiritas’ que faz eles torcerem o nariz para obras que não sejam da FEB. Algo tipo a ICAR com o
    “Com aprovação eclesiástica” . É, interessa e muito manter os chiquistas/kardecistas no CURRAL DA FEB.

  241. Gorducho Diz:

    Sim, o Monroe relata o processo, o que ocorreu. E particularmente a mudança de orientação dada pelo Leymarie após a morte do Kardec e também principalmente porque os tempos eram outros.
    Era necessário provar a existência dos alegados fenômenos, coisa que o Kardec nunca fizera.
    O que realmente se passou na cabeça do Leymarie nunca se saberá: se ele estava ciente que eram fraudes, ou se era um boboca que imaginou mesmo que espíritos estavam sendo fotografados.
    Quanto ao livro publicado pela FEB, é escrito pela Marina Leymarie, e lógico tenta justificar a história. Ou seja: é um livro de defesa (senão claro que a FEB não o teria publicado).

  242. Contra o chiquismo Diz:

    Mesmo sendo publicado pela FEB, tem-se ali a confissão de que realmente uma parte das fotos (todas na verdade) foram fraudadas por dinheiro.

  243. Contra o chiquismo Diz:

    Não, não se tem essa confissão no livro lançado no Brasil. Foi mal. Segundo aqui mesmo no blog a informação é essa:

    **
    “No livro “Processo dos Espíritas” publicado no Brasil, apenas informam: “Camille Flammarion, cuja capacidade científica ninguém poderia pôr em dúvida, igualmente experimentou com Buguet e nada encontrou para incriminar o fotógrafo de fraude.” Observem como informações importantes são escondidas em tais palavras…”
    *
    http://obraspsicografadas.org/2012/a-viva-de-allan-kardec-era-uma-fraudadora/

  244. Contra o chiquismo Diz:

    Tá ficando muito boa essa troca de informações sobre o ‘espiritismo’ antes de 1900.

  245. Toffo Diz:

    Basta comparar o livro editado pela FEB com o relato de Warne Monroe. A FEB tenta convencer o leitor da veracidade das fotos e da injusta perseguição aos espíritas. Monroe relata os passos do processo e mostra a fraude feita pelo fotógrafo Buguet com a conivência de Leymarie. Dando um panorama da II República com sua política persecutória, os tempos bicudos após a Comuna de Paris.
    .
    Não existe o “imprimatur” espírita. A FEB não é reconhecida por uma porção de sociedades espíritas, inclusive a FEESP (de São Paulo). Existe um controle subjetivo de qualidade feito em livrarias de centros, controle esse que varia ao extremo de um lado a outro. Houve uma época, já há décadas (porque nesta altura de minha vida as minhas referências se contam em décadas, não em anos…) em que o centro que eu frequentava nos meus anos espíritas não vendia livros de Herculano Pires, que teve um perrengue com a diretoria daquele centro.
    .
    Isso me faz ter a seguinte reflexão: o espiritismo nem como religião funciona, pois como não tem (e faz questão de não ter) uma Santa Sé, um Vaticano, uma hierarquia, assim cada um faz o que bem entende, o que faz do espiritismo brazuca uma religião meia-boca. Mesa branca, mesa sem toalha, gente de branco, gente sem ser de branco, centro com passe P-1, P-2, centro com prática de cromoterapia, centro com núcleo de passes ortodoxos, centro que vende Violetas na Janela, centro que não vende, a situação chega a tal ponto que um espírita ortodoxo (espírita cristão, autodenominado kardecista) que queira frequentar um centro tem de fazer uma pesquisa, perguntar a amigos, vistoriar, e assim por diante, para achar um que lhe sirva. É isso.

  246. Toffo Diz:

    Contra: “Camille Flammarion, cuja capacidade científica ninguém poderia pôr em dúvida, igualmente experimentou com Buguet e nada encontrou para incriminar o fotógrafo de fraude.” Warne informa que Buguet odiou Camille Flammarion. O astrônomo chegou ao estúdio do fotógrafo e começou a fazer uma série de perguntas, e tentar examinar as placas (chapas) que ele usava. Buguet fez lembrar àquele cavalheiro que o estúdio era dele e intromissões indevidas não eram bem-vindas. Não é verdade que Flammarion nada encontrou para o incriminar de fraude. A verdade é que ele nem fez experiências.

  247. Toffo Diz:

    Segundo Monroe: numa carta a Leymarie em 1874, Buguet se queixa de Flammarion e impôs enfaticamente condições para futuras experiências. Diz a carta: “não vou deixar ninguém tocar meus produtos. Se eu tenho a habilidade de magnetizá-los, é assunto meu, e não permitirei que seja como foi com Flammarion”. Monroe não diz, mas certamente Flammarion tentou ser mais rigoroso com Buguet do que a maioria dos clientes e o rapaz não gostou.

  248. Contra o chiquismo Diz:

    Grato Toffo. E como foi falado antes, flammarion renegou o ‘espiritismo’. Aí o livro ‘a brasileira’ usa flammarion como convém. Seria como usar a figura do quevedo pra defender o cx… Mas me lembro dessa coisa de só usar livros editados pela FEB como sendo aprovados e até mesmo quem quisesse ler um romance ‘espírita’ era recomendado: “a FEB tem romances tb, procure por eles, são romances doutrinários” .
    **
    **
    Violetas na janela não era bem visto por ‘espíritas’ conservadores que tacavam o pau na vera marinzeck : “ela fechou o ‘centro espirita’ pra viver dos livros… ” –

    *
    “Onde já se viu? Lá no ‘além’ a tal da patrícia só fica assistindo teatro, se divertindo e levando uma vida facil…”

  249. Toffo Diz:

    A FEB começou com o slogan “Casa-Máter do espiritismo no Brasil”. Agora é só “Casa-Máter do espiritismo”, o que deixa a entender que ela foi a primeira em qualquer tempo e em qualquer lugar. A FEB se arroga o lugar de Vaticano do espiritismo, mas politicamente ela não tem essa força. Como eu disse, várias sociedades não aceitam sua orientação, inclusive a Federação paulista. Quanto às obras editadas, ela publicou CX até a saída de Wantuil, no final dos anos 1960. Daí pra frente, CX passou a ceder seus direitos a várias editoras espíritas, que engordaram suas burras à custa das arengas chiquistas. Mas os carros-chefes da FEB ainda são os livros de CX, os da sua fase “melhor” (se é que se pode dizer assim) os de Kardec e os da velha guarda, como Yvonne Pereira e outros. Não tenho acompanhado esse lado, mas me parece que os lançamentos atuais da FEB não se comparam aos antigos em termos de vendas. Hoje existem ‘n’ editoras ditas espíritas, que editam livros supostamente ditados por espíritos, que são um grande filão editorial, cuja qualidade varia do horroroso ao sofrível, mas vendem. Marinzeck é um caso.

  250. Toffo Diz:

    Cheguei a ler um livro “ditado” por ninguém menos que Raul Seixas, o maluco beleza. Acreditem se quiserem, ele se converteu a Jesus, renegou as drogas e o álcool e trocou aquele estilo brilhante pelo xarope de sempre.

  251. Marciano Diz:

    Contra, já li e respondi.
    .
    Toffo, pura verdade o que você diz sobre a falta de coerência dos chamados centros espíritas. Ninguém se entende.

  252. Vladimir Diz:

    Pois é Marciano a ECT ainda é muito controversa.
    Os Psiquiatras da minha geração foram formados no auge da revolução farmacológica, portanto quaisquer outras terapias que não essas, eram consideradas resquícios da “Idade das Trevas” da Psiquiatria.
    Entretanto uma nova geração de profissionais vem publicando diversos trabalhos (com resultados interessantes) onde defendem o uso da ECT muitas das vezes antes de esgotadas todas as outras opções terapêuticas.
    Eu particularmente nunca prescrevi e (particularmente rs) nunca pretendo prescrever.
    Na minha prática clínica diária tenho excelentes resultados com os psicofármacos aliados as “talking cure” (especialmente a TCC) que penso ser completamente desnecessário o uso de outras medidas que não essas.
    Mas não faço críticas aos profissionais que defendem.
    Atualmente o IPq do HC da USP é referência nesse tipo de terapia.

  253. Vladimir Diz:

    Antonio,
    Se a Psiquiatria é uma Pseudociência, como você explica que determinados psicofármacos tenham resultados superiores ao placebo em ensaios clínicos randomizados, multicêntricos, duplo-cegos em diferentes populações?

  254. Vladimir Diz:

    Antônio,
    Pseudociência trabalha com relatos anedóticos ou causuística não passíveis de reprodução em laboratório
    como a Parapsicologia e a Ufologia.
    A Psiquiatria trabalha com Método Científico conforme citado anteriormente.

  255. Vladimir Diz:

    Correção: Casuística, se bem que os ETs dão bons “Causos’ hehehe…

  256. Vladimir Diz:

    Marciano,
    Aqui no Brasil (no Exterior não ocorre isso) teve também uma questão Política em relação a ECT principalmente depois da Ditadura devido a associação errônea que faziam entre o uso terapêutico da Eletricidade e seu uso nos “Porões do DOPS”.
    Mas isso é outra História rs

  257. Gorducho Diz:

    Eu tive 1 primo já falecido e outro político bem vivo e rico psiquiatras. E já presenciei pessoa completamente fora-de-si só tendo sido relocada em condições estáveis com olanzapina + alprazolam.
    Obs: não sou médico nem me interesso particularmente por medicina, de formas que posso estar sendo impreciso se eram essas drogas mesmo.
     
    Então digo que é sim uma especialidade da medicina, com resultados objetivos. Por que o cérebro não teria moléstias, se concordamos que todos os outros órgãos do vaso carnal as podem ter?

  258. Vitor Diz:

    Vladimir,
    Diversos campos da ciência se utilizam dos relatos anedóticos, abalizando-os ou não com documentos corroboradores. Isso se encontra de modo bem claro nas áreas da psicologia, sociologia, antropologia, e história. Parapsicologia também usa o método científico, e de forma muito mais rigorosa que a Psiquiatria. Você pode ler sobre isso aqui:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2014/um-olhar-ctico-na-anlise-de-paul-kurtz-do-status-cientfico-da-parapsicologia-1980-por-marcello-truzzi/

  259. Gorducho Diz:

    De fato não há como negar que a parapsicologia em certos casos usa metodologia científica.
    Só que fugiu do problema. Como nunca obteve resultados investigando os alegados fenômenos – e que portanto deveriam ser o objeto das investigações – modificou o objeto de estudo e fugiu p/a estatística.
    transferiu o objeto de estudo dos supostos fenômenos para o mundo abstrato da matemática.

  260. Gorducho Diz:

    Do espaço tri(ou tetra como se queira) dimensional -ct, x, y, z do mundo real onde as mesas giravam sozinhas e almas se condensavam, os parapsicólogos transferiram os “estudos” para os espaços de probabilidades.
    Fuga do tema confissão de fracasso.

  261. Vitor Diz:

    Gorducho,
    não foi a Parapsicologia que fugiu do tema, foram os alegadores de tais fenômenos macros. Isso só demonstra o sucesso da Parapsicologia em conseguir separar os fenômenos genuínos dos fenômenos fraudulentos.

  262. Gorducho Diz:

    A verdade é que ele nem fez experiências.
     
    No Forças, no capítulo sobre fraudes & truques, o Flammarion diz enfaticamente que descobriu a farsa.
     
    Édouard Buguet, cujas fotografias mostravam as sombras dos mortos e que, tendo me autorizado a fazer experiências com ele, deixou-me pesquisando durante cinco semanas antes de descobrir seus truques;
    […]
    Levando um pouco além a investigação, vi, com meus olhos vi, as chapas preparadas de Buguet.
    [“En poussant un peu loin l’enquête, j’ai vu, de mes yeux vu, les clichés préparés de Buguet”]

  263. Gorducho Diz:

    Os fenômenos alegados sempre foram macro. Quando o Buguet fotografava o falecido, nunca foi necessário um Photoshop estatístico para lobrigar a imagem.
    Quando as corbeilles toupies escreviam sozinhas a Doutrina p/o Kardec, ele nunca precisou de estatística (aliás eu acho que ele só sabia um pouquinho de aritmética e logaritmos decimais…).
    nunca ninguém alegou que o resultado dum dados seria estatístico. A alegação sempre foi que o dado irá se mover sozinho.
    A Parapsicologia não conseguiu nada além de fugir do problema.

  264. Vitor Diz:

    Os fenômenos alegados do tipo “telepatia em sonhos”, registrado desde o início da Parapsicologia e existente até hoje, você considera como macro também, sem a necessidade do recurso estatístico para ser comprovado em laboratório?
    .
    O fenômeno alegado do tipo “marcas de nascença correspondentes com os ferimentos fatais da vida anterior” é um exemplo de fenômeno macro – pode ser fotografado – e ainda assim a estatística fornece insumos importantes para a sua comprovação.

  265. Toffo Diz:

    Gorducho, eu quis dizer que ele não tirou fotos de espíritos com Buguet. Não apareceu o avô dele ou algo assim. Tudo isso que o Flamma conta condiz com o que Monroe descreve: ele foi lá xeretar e o Buguet não gostou. Só que não foi o Flamma que denunciou o fotógrafo, isso veio mais tarde.

  266. Gorducho Diz:

    Reencarnação indígena norte-norteamericana (chamo assim a do Stevenson por falta dum nome especifico oficializado) não me parece que tenha algo a ver com parapsicologia D:
     
    Nunca ouvi falar em telepatia em sonhos. Please, não venha de novo com aquelas ambiguidades onde o Sr. confundia cachorros com leões & assemelhados.

  267. Gorducho Diz:

    eu quis dizer que ele não tirou fotos de espíritos com Buguet. Não apareceu o avô dele ou algo assim
    ?
     
    https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/1b/a3/47/1ba347695f876eace49391ea7216bcf3.jpg
     
    O Sr. teria +/- a mão a página do Monroe onde ele cita a queixa do Buguet p/o Leymarie. Tenho a RE do ano ’74 onde o Leymarie alfineta o Flammarion e aconselha os Crentes a serem crédulos e faz a tradicional alegação de que o “médium” tem seus fluídos esgotados, &c.
    Pelo tom dos artigos, é difícil crer que o Leymarie estivesse inocente na história.

  268. Vitor Diz:

    Reencarnação indígena norte-norteamericana (chamo assim a do Stevenson por falta dum nome especifico oficializado) não me parece que tenha algo a ver com parapsicologia
    .
    Qualquer alegação de fenômeno anômalo em que a mente parece exercer algum papel tem a ver com a Parapsicologia.
    .
    Nunca ouvi falar em telepatia em sonhos.
    .
    Os pesquisadores normalmente pesquisavam pessoas acordadas, até que resolveram partir para a telepatia em sonhos. O pioneiro dessas pesquisas foi o americano Stanley Krippner que provou para o mundo a existência do sonho telepático (apesar de ter pesquisadores que negam isso). Ele fez isso com experiências sofisticadas, mas o primeiro registro de um sonho telepático foi feito por Freud, em que um paciente seu, que era pai, sonhou que sua filha estava grávida de gêmeos, no mesmo dia em que ela dava luz a gêmeos. Como as comunicações eram deficientes e não poderia ter chegado a tempo, Freud conclui pela telepatia em sonhos, o que Krippner comprovaria anos mais tarde.
    .
    Mais informações aqui, a partir da página 61:
    .
    http://www.uva.br/mestrado/dissertacoes_psicanalise/transmissao-psiquica-uma-conexao-entre-a-psicanalise-e-a-fisica.pdf

  269. Toffo Diz:

    pela página original, 166. Pela página PDF, 176.

  270. Gorducho Diz:

    Ok, nada há de errado em investigar nada, desde que não se fuja do tema a ser investigado.
    Uma Parapsicologia que investigue supostos fatos alegados sem modificar a alegação, nada tenho contra.
    By the way: que provou para o mundo a existência do sonho telepático não lhe lembra um tipo de discurso bem conhecido nosso?
    O Richet provou para o mundo a existência do ectoplasma :mrgreen:
    Esse filme já vimos, Sr. Administrador – convença-se.

  271. Vitor Diz:

    Sobre a comprovação:
    .
    http://www.collective-evolution.com/2014/09/16/scientists-demonstrate-remarkable-evidence-of-dream-telepathy-between-people/
    .
    http://deanradin.com/evidence/Sherwood2003MetaDreamESP.pdf

  272. Marciano Diz:

    Obrigado pela resposta, Vlad.
    Atenção! Você acaba de admitir que parapsicologia é pseudociência:
    .
    1. Vladimir Diz:
    janeiro 15th, 2015 às 8:12 AM
    Antônio,
    Pseudociência trabalha com relatos anedóticos ou causuística não passíveis de reprodução em laboratório
    como a Parapsicologia e a Ufologia.
    .
    Mais um ponto de encontro entre nós dois.
    Ainda chegamos a um perfeito entendimento.
    .
    .
    Gorducho, provavelmente você está sendo traído pela memória, ou o seu primo que teve sucesso com a associação era o Dr. Mabuse disfarçado (ele também é psiquiatra, não esqueça).
    Eu tomo alprazolam, é apenas um ansiolítico, ajuda na insônia.
    .
    Salvo engano meu (correções do Vlad são bem-vindas) a psiquiatria cuida da mente (software, por assim dizer), já do cérebro propriamente dito (hardware) cuida a neurologia.
    Os fármacos ajudam, mas como disse Vlad:
    “Eu particularmente nunca prescrevi e (particularmente rs) nunca pretendo prescrever.
    Na minha prática clínica diária tenho excelentes resultados com os psicofármacos aliados as “talking cure” (especialmente a TCC) que penso ser completamente desnecessário o uso de outras medidas que não essas”.
    .
    .
    .
    Vitor Diz:
    janeiro 15th, 2015 às 11:02 AM
    .
    Qualquer alegação de fenômeno anômalo em que a mente parece exercer algum papel tem a ver com a Parapsicologia.
    .
    Discos voadores constituem claramente fenômenos anômalos; a mente parece exercer importante papel em seus avistamentos, através da fabulação ou da interpretação errônea de estímulos reais; ergo, ufologia tem a ver com parapsicologia.
    Qualquer erro no silogismo acima não será mera coincidência, pois não sou bom em lógica formal nem em logaritmos neperianos. Muito menos em parapsicologia ou ufologia.

  273. Marciano Diz:

    Também sou completamente ignorante em ciências como Feng Shui, Do In, Acupuntura, Shiatsu, Homeopatia, Florais de Bach, Hipnotismo, Terapia de Regressões a Vidas Passadas, Quiropraxia, Imposição de Mãos, Passes, Runas, Tarot, Astrologia, Design Inteligente, Teologia, Sexo dos Anjos, Ciências Ocultas e Letras Apagadas, etc.
    Sempre que dou palpite nesses assuntos, só digo besteira.
    Citações de grandes cientistas são bem-vindas.

  274. Vitor Diz:

    “Discos voadores constituem claramente fenômenos anômalos; a mente parece exercer importante papel em seus avistamentos, através da fabulação ou da interpretação errônea de estímulos reais; ergo, ufologia tem a ver com parapsicologia.”
    .
    Que ufologia tem a ver com a parapsicologia é claro desde que Uri Geller se disse casado com uma venusiana possuidora de 5 vulvas.
    .
    “Some areas, for example, the study of UFOs and religious phenomena (e.g., phenomena produced by saints such as levitation and stigmata, healings in places such as Lourdes, and apparitions of the virgin Mary), are generally considered by parapsychologists not to be part of their field. Nonetheless, we need to be aware that there are many connections between parapsychological phenomena and these phenomena.
    .
    There is a literature of UFO sightings and close encounters that shows that these experiences are associated with a previous history of psychic experiences, or with experiences that started after the encounter For example, see K. Basterfield, (2001), Paranormal aspects of the UFO phenomenon: 1975-1999. Australian Journal of Parapsychology, 1, 30-55. “

  275. Toffo Diz:

    acho que o papo degringolou…

  276. Gorducho Diz:

    […] provavelmente você está sendo traído pela memória, ou o seu primo que teve sucesso com a associação era o Dr. Mabuse disfarçado (ele também é psiquiatra, não esqueça).
    Eu tomo alprazolam, é apenas um ansiolítico, ajuda na insônia.

     
    Bien entendu: meus primos eram/é (o de sangue já falecido, o outro político, i.e., casado com parenta sanguínea) psiquiatras. Nada têm a ver com esse paciente, nem se envolveram no tratamento. Residentes todos longinquamente de todos.
    Sim, acho que o alprazolam era à noite. Mas repito: medicina não é minha área de interesse, de modos que posso ter me equivocado quanto ás drogas.
    O ponto que quis colocar é que ás vezes é necessário drogas materiais.

  277. Gorducho Diz:

    […] acho que o papo degringolou…
     
    Daqui a pouco vai aparecer de novo a história do indivíduo que fez cair o raio lá na América.
     
    Convença-se bis, Sr. Administrador: ninguém engole isso. Não gaste dedos digitando…

  278. Marciano Diz:

    Toffo, o papo pode até der degringolado, mas que estamos todos produtivos e somando alguma coisa, estamos.
    Tenho aprendido muita coisa com todos vocês e espero ter dado alguma colaboraçãozinha para o crescimento intelectual de alguns de vocês.
    Se eu puder ter alguma influência positiva para o Vlad, por exemplo, em seu caminho para a perfeição, já terá valido a pena pra mim.
    E o blog está de novo fazendo sucesso, estão todos participando (quase todos, faltam Montalvão, Arduin, etc.).
    No momento, você é aquele que está trazendo mais informações preciosas para o conhecimento de todos, inclusive da suposta grande maioria que lê e não comenta, da qual já tive a elevada honra de participar.

  279. Gorducho Diz:

    Voltando à psiquiatria, há menção nalguns sítios que o Dr. Bezerra recomenda ECT em alguns casos para aparentemente causar um desacoplamento rápido do periespírito vampirizador do periespírito da vítima (obsidiado).
    Também haveria efeitos salutares sobre os neurônios (em concordância portanto com o informado pelo dr. André Luiz…).
    Mas não consegui ver a fonte, portanto dou essa informação em caráter incerto.

  280. Marciano Diz:

    G GRASSOUILLET, seus problemas acabaram!
    .
    Na extraordinária obra de Manoel Philomeno de Miranda, pela mediunidade de Divaldo Franco, “Loucura e Obsessão”, há um interessante estudo sobre a correlação entre Eletrochoque e Choque Anímico, o qual foi desenvolvido pelo Doutor Bezerra de Menezes. De fato, no Capítulo 11, intitulado “Técnicas de Libertação”, o admirável médico, juntamente com sua equipe espiritual, explica a Manoel P. Miranda que o chamado “Choque Anímico” seria semelhante ao “Choque Elétrico” (também conhecido como “Eletrochoque”), o qual foi amplamente utilizado como psicoterapia no passado e ainda hoje é empregado em alguns tipos de tratamento psiquiátrico.

    O tratamento por Eletrochoques é também conhecido como eletroconvulsoterapia (ECT), electroconvulsivoterapia, eletroconvulsivoterapia, sendo uma terapia psiquiátrica extremamente controversa, na qual são provocadas modificações na atividade elétrica do cérebro do paciente (submetido a anestesia geral) por meio de passagem de corrente elétrica.

    Segundo Doutor Bezerra de Menezes, o Eletrochoque desacoplaria o obsessor do obsidiado, ou seja, geraria uma desvinculação perispiritual entre o Espírito desencarnado, no caso o vampirizador, e o Espírito encarnado, o qual, nesta situação, trata-se do ser vampirizado. Portanto, haveria uma separação brusca dos respectivos corpos espirituais, interrompendo drástica, porém paliativamente, a simbiose perispírito-a-perispírito. Ressalta-se que tais casos constituem, de fato, processos obsessivos propriamente ditos, e não apenas leves influências espirituais negativas, sendo que a maioria destas situações de parasitose espiritual pode ser classificada como fascinação ou subjugação, em concordância com a Codificação Kardequiana. Do ponto de vista do corpo material, o Eletrochoque equilibraria quimicamente as sinapses nervosas, gerando um status mais saudável de distribuição de neurotransmissores, o que, juntamente com o afastamento do obsessor, responderia pela melhora temporária dos sintomas. Assim, por um determinado intervalo de tempo, o paciente adquiriria uma calma profunda ou até mesmo um quadro de prostração.

    Vale lembrar que as barreiras magnéticas de locais mais elevados espiritualmente impedem a entrada de Espíritos perturbadores através de choques. É provável, portanto, que os mecanismos em questão sejam minimamente semelhantes.

    Divaldo Pereira Franco afirma que a terapia desobsessiva pela doutrinação do obsessor “incorporado” no médium psicofônico, independentemente da eficácia da doutrinação propriamente considerada, já traria em curto prazo uma melhoria de 30% a 40% no nível vibratório do obsessor. Tal fenômeno seria causado pela interação semimaterial com os fluidos vitais do duplo etérico e do perispírito de um médium moralizado, isto é, de um médium verdadeiramente evangelizado. Tal processo seria justamente o denominado “Choque Anímico”.

    O afastamento do obsessor, no entanto, só se daria se o mesmo aproveitasse essa solução de continuidade nos seus clichês mentais. Em outras palavras, essa interrupção na fixação obsessiva (monoideia negativa) gera um alívio temporário por meio de uma melhoria vibratória, que fornece um tempo mínimo de clareza mental e relativa tranquilidade para o obsessor. Isto permitiria que tal Espírito pudesse proceder a uma mínima reforma de valores e ideais, fazendo o mesmo desistir do esforço obsessivo.

    Por outro lado, o processo obsessivo pode ser eliminado ou minimizado pela mudança de atitude do obsidiado, se o mesmo modificar sua conduta moral, de maneira que a eventual ascendência do Espírito perturbador seja atenuada. Realmente, do ponto de vista do obsidiado, a ocorrência do “Choque Anímico” com o seu respectivo obsessor também seria uma oportunidade valiosa de autocura, uma vez que o obsessor poderia dar uma “trégua” em seu processo de simbiose espiritual durante certo tempo. Isto permitiria uma reforma moral por parte do Espírito encarnado, fomentando o início de um mecanismo preliminar de “imunização espiritual” do encarnado em relação ao desencarnado, em função da sua mudança de faixa vibratória para melhor do habitante da crosta terrestre.

    Algo semelhante ao Eletrochoque provavelmente também ocorreria, pelo menos parcialmente, no tratamento de passes aplicados a encarnados obsidiados. A vibração dos passistas (encarnados e desencarnados) – juntamente com o esforço do recebedor dos passes – geraria uma espécie de “choque fluídico” no Espírito desencarnado, o qual, mesmo que em menor intensidade, pode ser altamente eficiente.

    Todavia, é bom que se destaque que, por mais eficaz que o tratamento seja, a médio e longo prazos a cura definitiva somente ocorrerá a partir de uma melhoria comportamental geral por parte do obsidiado. Isso fica evidente, por exemplo, na obra “Missionários da Luz” (André Luiz/Chico Xavier). Nesta obra, no capítulo 19 intitulado “Passes”, o autor espiritual narra um “caso de décima vez”, que consiste em uma situação em que um mesmo indivíduo retorna ao centro espírita para o tratamento de passes, após receber e desperdiçar as intervenções fluídicas completas por dez (10) vezes consecutivas. O orientador espiritual do trabalho de passes recomenda então que o paciente receba uma limpeza psíquica mínima, pois, somente sofrendo as consequências de sua intemperança espiritual, poderia despertar para uma mudança espiritual mais efetiva.

    Na obra “Dias Gloriosos” (Joanna de Ângelis/Divaldo Franco), a autora estabelece a necessidade de um “improviso” de reforma íntima para pacientes que acabaram de receber um órgão transplantado. Essa medida faria com que o paciente aproveitasse o intervalo de tempo de administração de imunossupressores para mudar vibratoriamente seu perispírito. Assim, o referido perispírito não provocaria rejeição por motivos espirituais/perispirituais quando o paciente não estiver mais submetido à imunossupressão.

    A analogia entre Eletrochoque e Choque Anímico para uma compreensão do fenômeno da obsessão e de alguns procedimentos de tratamento desobsessivo, elaborada pelo Doutor Bezerra de Menezes (“Loucura e Obsessão”), são informações interessantes para o nosso estudo mais amplo abrangendo relevantes tópicos espíritas, tais como propriedades do Perispírito, as interações e comunicações espirituais e mediúnicas, o poder de cura e autocura, as interações fluídico-ectoplásmicas, a ação das chamadas “barreiras magnéticas”, a interação espírito-perispírito-corpo físico, entre outros.
    .
    Fonte:
    http://www.oconsolador.com.br/ano5/229/leonardo_marmo.html

  281. Marciano Diz:

    Se quiser ler o livro inteiro (não recomendo), veja aqui:
    .
    http://www.espiritismobrasil.com/livro-espirita-e-book-loucuras-e-obsessao-manoel-philomeno-de-miranda/

  282. Marciano Diz:

    Alguém aí sabe por onde anda Sigmund Freud, o pai da psicanálise?
    .
    Eu sei.
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    FREUD ALÉM DA VIDA

    Postado em Editora Vivência

    O pai da psicanálise deixa claro em sua mensagem que a psicologia somente terá condições de investigar com profundidade a mente humana com o apoio do Espiritismo.

    Em 1973 dirigi uma pergunta a Sigmund, assumindo que somente ele a poderia responder com exatidão: O assunto é hoje irrelevante. Mas Freud, que logo se apresentou, parecia ter pouco interesse em falar comigo e, para minha consternação, foi pouco amistoso. Freud, no entanto, me deixou entender, de modo inequívoco, o que considerava minha comunicação frívola desejava, por isto, o ser no futuro deixado em paz. Mas, no dia seguinte, ele apareceu novamente e se desculpou, informando que havia se informado a meu respeito e sobre minhas comunicações e mudou de opinião. No decorrer de nossa conversa externou a vontade de transmitir uma confissão. Hesitei, já que estava, junto com os meus auxiliares, no meio de outro trabalho e, mais ainda, por considerar duvidoso se tal confissão iria merecer qualquer credibilidade. Também sabia, por experiência própria, que aflição resultava de ouvir e anotar tais auto-acusações.

    Mas Freud insistiu e assim recebi a sua “confissão geral´. Apresento-a aqui e espero que possa ser recebida pelos interessados de Freud e em assunto psíquicos, com mente aberta.

    Eva Herrmann

    “Eu, Sigmund Freud, irei transmitir uma confissão a Eva Hermann, que por hora não deve ser tornada pública para evitar que pessoas que me estão próximas possam ser envolvidas em um assunto que lhes possa ser desagradável.

    Ditei esta confissão geral a Eva Herrmann por esperar obter maior clareza sobre a minha vida e de me livrar das ligações com o passado. Estas ligações são um grande peso para mim, por me lembrarem incessantemente dos erros que cometi, tanto na minha vida particular como na obra de minha vida. Gostaria de clarificar ambos, mas antes queria falar dos erros pessoais, já que são eles que me prendem aqui nos círculos característicos de espíritos ainda não purificados.

    Isso me leva bem ao meio da área metafísica, pois, com a frase acima, estabeleço uma série de premissas que, de um lado são inconciliáveis com as opiniões que defendi antigamente e, de outro, as ultrapassam em muito. Menciono isto como introdução, já que pode causar surpresa a muitos dos que estão acostumados a ler os meus livros, ao sentir as palavras e o sentido da minha confissão. No entanto, este novo enfoque é a resultante de estar neste mundo, do qual não tinha conhecimento e que se me apresenta agora diante dos olhos de modo irrefutável. Toda a resistência interna para não aceitá-lo não leva a nada. Ele existe, inexorável para aquele que foi extraditado para cá, e ditoso para aquele que lhe pertence por tendência ou desenvolvimento: aos de tendências religiosas ou aos simplesmente bons.

    Como eu não tinha tendências religiosas, nem características que no seu conjunto resultam no homem verdadeiramente bom, me encontro agora num que, para usar a voz do povo, pertence às trevas ou “Inferno”. Basicamente este Inferno abriga aqueles que, por suas condições espirituais, são infelizes ou maus. Aos primeiros é, normalmente, permitido se elevar em sua condição através da necessária vontade própria: para os maus isto depende de se sentirem bem aqui, ou não. Esta afirmativa pode soar surpreendente, mas eu tive que me acostumar com a idéia de que a maldade existe por si, e que muitos espíritos se entregavam parcial ou totalmente a ela. Se isto não se coadunar com as suposições hoje aceitas, só se pode lastimar que a maioria dos homens insistem em ignorar esse fato que, infelizmente, pertence às realidades básicas da vida.

    O ponto de vista normalmente defendido hoje em dia, que atos maus são resultantes de uma infância em que a pessoa foi ferida – um ponto de vista para o qual eu muito contribui – demonstrou-me aqui como totalmente equivocado, já que o homem é resultante de muito mais do que uma infância mais ou menos feliz. O homem é a soma final das existências terrenas anteriores, que muitas vezes se situa séculos antes da vida atual. Os acontecimentos da infância somente constituem a retomada da trilha predominante de cada vida. Uma trilha que muitas vezes é básica para diversas vidas seguidas, até que a alma possa se liberar de uma infelicidade que lhe é própria. Mas nem sempre se trata de uma infelicidade. Muitas almas têm uma herança, continuam no ponto em que tiveram que interromper, no passado, o caminho para o aperfeiçoamento de uma ou outra área de conhecimento. Gênio! O que é um gênio?

    Uma alma que passou por um número infinitamente grande de encarnações, dirigidas à um único alvo, até que finalmente possam nascer como um Shakespeare, Mozart ou Einstein, e encontrem assim, a sua realização.

    Talento tem a alma que está a caminho do gênio, na pressuposição que ele persevere até o fim. Esta perseverança é, no entanto, nada fácil. O “mal” que agora somos forçados a considerar um poder equivalente ao “bem”, manifesta-se de múltiplas maneiras. Por exemplo, como negligência, e negligência é o inimigo de qualquer ascensão. Uma pessoa de talento pode nunca chegar a ser um gênio se a sua alma se tornar submissa ao mal, na sua máscara mais inofensiva – a “indiferença”.

    O fato de ter-me apercebido do mal em todos os disfarces, desde que estou aqui, se deve no reconhecimento de que dois centros de poder dividem o domínio do mundo entre si e se combatem por isto: O Bem e o Mal, isto é, o construtivo e o destrutivo, a claridade e a escuridão, o amor e o ódio.

    Apesar de o exposto parecer indescritivelmente simples, trata-se da verdade e nada mais do que ela. Mas ela deixa de ser simples se todas as suas intricadas variantes e ramificações forem observadas. E resulta que a concepção do Universo, na Idade Média (talvez neste único ponto), se aproxima daquilo que somos obrigados a reconhecer como verdade irrefutável.

    Já como criança me tomei presa do “mal” na forma aqui descrita. Odiava minha mãe e minhas irmãs, não como acreditei mais tarde, porque tinha ciúmes de meu pai, mas porque um posicionamento provocado por uma existência anterior me levou a tal. O que aqui chamo de “posicionamento” corresponde, de maneira aproximada, ao que os hindus chamam “carma”, isto é, a transferência de fatos ligados ao destino para uma nova vida. Eu tinha uma inteligência clara, com intuição e me foi dada a condição de poder influenciar os homens de minha época de tal modo, que posso com razão dizer que ajudei, de maneira substancial, a estabelecer as bases do panorama espiritual daquela época.

    Faltou pouco e eu teria me tornado o criador de uma psicologia válida, mas faltou a condição decisiva: eu não tinha a autorização de o fazer. Somente me foi permitido dar ao mundo um quadro, na sua maior parte correto, do inconsciente, mas não de esclarecer a verdadeira natureza da alma. O meu carma me freiou em forma de restrições impostas e permitiu que eu apresentasse ao mundo uma “pseudo-verdade”, já que também o mundo (ou a humanidade da Terra) está submetido a uma espécie de carma pelo qual ele só pode chegar à compreensão correta no momento aprazado.

    Eu odiava minha mãe e meus irmãos, apesar de nunca tê-lo admitido durante minha vida. Eles me eram estranhos, cada um a seu modo. Eu amava Martha, minha mulher, e ainda a amo: mas ela se encontra num plano muito mais elevado que o meu e só posso chegar a ela de modo indireto. Como resultado, me esforço ainda mais para sair de minha condição atual. Desde que tive a experiência magnífica de me comunicar com ela através de entidades caridosas que transmitiram a comunicação falada, de estágio em estágio, se intensificou o meu anseio de estar ao seu lado.

    Para voltar à minha infância, eu odiava todas as pessoas ao meu redor. Nunca o mencionei, tanto pela fealdade de meus sentimentos, como pelo fato de não ter explicação para isto. Eu odiava minha mãe apesar de uma forte ligação incestuosa do meu lado, mas ambos os sentimentos corriam em paralelo, sem se perturbarem mutualmente. Mais tarde expliquei este sentimento pela suposta presença de um complexo de Édipo, mas hoje vejo este quadro numa luz completamente diversa. Eu odiava minha mãe porque, numa vida anterior, ela me fez uma grande injustiça e eu carregava esse fato comigo, nas profundezas do meu ser.

    Mas, que eu além disto a desejava, está ligado ao fato que a teoria do complexo de Édipo está correta quando há uma certa atração entre os sexos. Não se deve, no entanto, concluir que todo o resto da tragédia de Sophocles pode ou deve ser aceita como um todo. A teoria acima, que na minha obra tem um papel preponderante, rejeito hoje como uma construção falha. O fato de que milhões de pessoas a aceitaram e ainda hoje aceitam, não muda nada na verdade de que forças destrutivas idealizem este logro que levou mais de uma geração a fazer papel de tola.

    Os meus colegas, aos quais este diagnóstico parecia a resposta correta a dado problema, tanto quanto eu, foram vítimas de um auto-sugestão que se apodera daquele que não conhece uma solução melhor.

    Eu não odiava só a minha mãe, odiava todos os meus irmãos. Para isto só tenho uma explicação: o ódio a minha mãe, que era injustificável, tingia a minha vida emotiva de tal maneira que o ódio transbordou para os meus irmãos que, em si, não eram nada odiáveis. Eles reagiam de modo normal, de maneira que me encontrava num mundo cheio de ódio e antipatia. Toda esta situação correspondia na íntegra ao meu carma, ou seja, a minha vida preestabelecida que representava o resultado de encarnações anteriores. Estas encarnações da alma humana se repetem em períodos de duração variável, as mais avançadas, em intervalos enormemente longos.

    Minha última encarnação aconteceu na guerra dos 30 anos (1618-1648) e estou começando a me lembrar daquela vida ruim. Eu tinha uma posição elevada, mas que só mal e mal correspondia às minhas aptidões, e me desencumbia de minha tarefa com profundo desdém aos que me cercavam e aos quais me sentia muito superior. Este posicionamento estava ligado com um desprezo, sem igual, pelas necessidades humanas. Voltei assim para este mundo com o desejo de ajudar a outros, mas, pelo meu carma, só o consegui em parte, pois, apesar dos meus conhecimentos sobre o mecanismo do inconsciente formarem uma base para uma psicologia válida, o restante do meu ensino não é somente errôneo, e eu o confirmo com o coração pesado, mas é, de certa maneira, um absurdo.

    O que hoje, no entanto, sinto mais profundamente é não ter utilizado, desde que isso me tivesse sido permitido, meu tempo e trabalho para descobrir as verdadeiras bases daquilo que fazem o homem ser como é, ou seja, procurar os acontecimentos formadores do destino na reencarnação e no seu passado, que se perde na escuridão, em vez de procurá-los na sua infância. A este fundo determinativo pertence, além disto, a influenciação por “forças do além”, cuja existência eu ignorava. Somente desde a minha passagem entendo a enorme importância que estas entidades, boas ou más, têm para a vida individual como para a coletiva. Este fato é de importância tão preponderante que quase não encontro as palavras para apresentá-la na sua completa significância.

    Somente desde que eu, diariamente, sou testemunho daquela cena que mostra, sem exceção, que a humanidade é ferramenta das entidades que lhe são invisíveis, uma divergência tão fundamental daquilo que a maioria considera como transcorrer normal dos fatos, começo a compreender que todos os conceitos atuais sobre o funcionamento do ser humano não chegam nem perto da realidade. Esta influenciação não é arbitrária, mas baseada em merecimento, correspondendo, por assim dizer, a um parentesco facultativo, o que me levou à percepção abaladora de que o Universo é dirigido por “algo” como uma justiça sobre-humana.

    Esta justiça sobre-humana se me apresenta como algo verdadeiramente divino, se bem que não como uma divindade personificada. Esta justiça só é, porém, um dos aspectos daquela divindade que pode ser percebida como uma luz radiante penetrando as profundezas mais longínquas do Universo e abençoando aqueles que dela podem participar. Isto, no entanto, não é dado a qualquer um, já que uma grande parcela da humanidade se encontra em condições espirituais tais que, como se fossem encobertos por uma crosta dura de ignorância e maldade, a luz divina não os pode penetrar. Quanto a isto, quero mencionar uma grandeza, ou dimensão que, para lá da altura, largura e profundidade, indica o grau de densidade, seja de uma alma ou de uma esfera que lhe corresponda, um grau de densidade que não é tangível, mas é uma indicação de grau de espiritualização.

    Se uma alma se encontra na condição de cegueira espiritual-religiosa, a opacidade de tal alma impede que seja transpassada por uma claridade que é a expressão simultânea de amor, de cognição e justiça absoluta. Neste contexto, entendo hoje sob religiosidade algo bem diferente de uma observação cega de um ritual, ou de um fanatismo religioso. A impermeabilidade acima mencionada também é sentida como distância da fonte de luz e se asssocia a um mal estar proporcional a esta distância. Em certos casos isto é negado quando, por exemplo, há um completo afastamento do divino, mas é compreensível que se fale de um “em cima”, próximo da luz e um “em baixo”, que lhe é afastado. Como além disto inúmeras almas pertencem ao mesmo grau de densidade, formando assim um coletivo, é compreensível que as diversas esferas são, baseadas em tradições velhíssimas, chamadas com as designações simbólicas de Céu e Inferno, e dentro destas, por diferenciações expressas por números. É natural que relacionado a estas, expressões, não se deve pensar em localizações e, principalmente, não em algo que de longe tenha semelhança com as imagens tradicionais. Para finalizar gostaria de mencionar que a tarefa a qual pertencemos não é algo externo a nós mas, sim, o resultado de uma condição interna, projetada para fora.

    A minha alma ainda está no estado de relativa densidade, por estar carregada com a culpa ainda a ser compensada. No mundo de cá não podem existir ilusões sobre a condição da própria alma, já que lhes está contra posto um posicionamento objetivo e inexorável. Este posiciona mento é resultado do fato de que a alma somente pode existir numa esfera que lhe é adequada, e esta esfera é totalmente evidente. A culpa de que falo, só dificilmente pode ser traduzida em palavras, pois se trata de uma continuidade que se iniciou na minha infância e, por assim dizer, acompanhou o meu crescimento. Como mencionei acima, eu odiava a minha mãe e meus irmãos. Meu pai foi por mim colocado à distância. Não o odiava, apesar disto se ter encaixado perfeitamente na minha teoria; ele só me era antipático, como a maioria dos meus parentes. Hoje me ficou claro, mas durante minha vida na Terra este relacionamento, difícil com os que me cercavam, produziu um profundo ressentimento, que aumentou no transcorrer do tempo. Considerava-me uma pessoa original, excêntrica e… um gênio. No entanto, não apreciava quando estas designações eram usadas com relação a mim, pois me deixava constrangido porque não tinha eu condições de responder a um cumprimento desse tipo de modo urbano. Considerava-me um gênio não compreendido e, apesar de acreditar nas teorias de minha autoria, me era um prazer chocar outros com elas. Queria me desforrar do mundo.

    Era tímido e retraído, para não dizer amargurado. Mesmo estando animado por poder ajudar a pacientes individuais (e nada me era demais para isto) tinha uma profunda satisfação de mostrar ao mundo um espelho em que todos podiam perceber um quadro distorcido de si. Naturalmente isto era feito com o máximo de objetividade e reserva, como era adequado para um cientista. Pela minha visão atual não existe nenhuma dúvida que esta atitude era acompanhada de um verdadeiro prazer sádico que eu guardava cuidadosamente na profundeza da minha alma. Isto era especialmente fácil, considerando que apresentei uma contribuição substancial com relação ao mecanismo do inconsciente, o que considero totalmente correto e sempre o considerei. Mas quase todas as outras colaborações e enfeitamentos me foram, como hoje sei, transmitidas por “forças” que tinham uma alegria maldosa de terem encontrado um homem sério que as ouvia. As colaborações acima mostravam o homem de um enfoque com uma tônica sexual unilateral, o que desviou a atenção de uma geração inteira para conceitos que não correspondiam à realidade, ou que não tinham a abrangência universal, como eu o proclamei.

    Visto subjetivamente, do ponto de vista de alguém que perdeu as escamas diante dos olhos, houve um engano do meu lado, favorecido, de certo modo, pela disposição interna de querer chocar o mundo. Objetivamente, fui vítima de um carma que se referia a mim e ao mundo em geral permitindo assim às “forças das trevas” apresentar, temporariamente, o homem como completamente diferente do que é na realidade.

    Não sei julgar em quanto tempo poderei, com a ajuda- dos outros, reabilitar o homem como uma criação de Deus, cuja sexualidade, com exceção de casos patológicos, perfaz uma parte importante de sua vida terrena. A esta criatura de Deus deveria ser permitido, outra vez, chegar a conhecimentos que hoje, ou estão esquecidos, ou continuam a existir em uma forma em que a fez ficar inaceitável para qualquer homem razoavelmente exigente. Mas é de se esperar que em breve cairá alguma luz nesta escuridão desalmada, na qual populam frases que só soam modernas. O homem será reposicionado como o ser que deve escolher entre o “Céu” e o “Inferno” (fazendo abstração do gosto desagradável desses termos); como ser cuja sexualidade lhe traz, às vezes, problemas (ou os trazia) quando opressão, recalques ou enfeitamento de um instinto eram usuais. O pêndulo se desloca para a posição oposta e o homem torna-se, finalmente, o ser que tem muito a aprender e quase muito para desaprender.

    Evidentemente a penitência tem a propriedade de ameaçar sufocar-me pelo que o ódio, que só agora reconheço como tal, mel, fez fazer.

    O que significa penitência, uma palavra com a qual ligamos açoite, flagelação e sentimento masoquista, dentro da luz dos novos conhecimentos?

    Penitência é o método pelo qual a alma se purifica de uma injustiça cometida, que turva a substância própria e a impede de tomar parte do divino. A gente é infeliz e gostaria de mudar isto. Não é possível desfazer o acontecido e assim a gente experimenta, de um modo ou de outro compensar o erro cometido, por algo de bom que não elimina a injustiça, mas de certa forma a compensa. Meu trabalho atual é este. Consiste, como primeiro passo, no reconhecimento e na avaliação da injustiça cometida. Isto não é fácil para alguém que, como a grande maioria da humanidade, está acostumado a mentir para si mesmo. Só alguém, como eu, que há 35 anos observo a enorme admiração dos aqui recém-chegados que não encontram o que tinham imaginado ou melhor, que aqui se encontram na mesma condição em que estavam a sua vida toda, pode avaliar isto. Portanto, se fez alguma coisa, ou muito de errado. Para reconhecer isso não há necessidade de um “juízo final”. O julgamento é feito já que uma necessidade, de características químicas ou físicas, dirige cada lugar ou repartição sem permitir tergirversação.

    Eu me encontro, portanto, no Inferno, mas não longe de uma situação, ou esfera, que pode ser considerado o “plano mais baixo do Céu”. Não deve ser esquecido que aqui os termos “condição interna” e “forma devida externa” não são rígidos, mas passam um para o outro. Percebi a grande luz, que, além da já mencionada justiça, amor e iluminação espiritual, contém uma série de outros elementos como uma enorme força de atração, que não é só um atrair a si, mas ao mesmo tempo uma verdadeira declaração de amor. Para atender a ela, não só iniciei com a máxima intensidade a mim possível, me aproximar daquele mundo de amor que me atrai. Deste quadro, naturalmente, não pode ser separada a figura de Martha, que me chama a si como nunca antes.

    Assim, tento fazer todo necessário para esta transformação interna. Reconhecimento e avaliação da injustiça cometida já aconteceram. São a premissa e o primeiro passo a ser tomado pelo penitente. A este reconhecimento cheguei aos poucos, assim como qualquer modificação no Além é lenta e gradual. Sente-se um vago desagrado até que temos a vontade de analisar o passado sem preconceitos. Como isto aconteceu, tento achar a maneira de compensar as minhas falhas em forma de serviço que devo prestar.

    Altruísmo é a característica da alma que acorda. O “estar aí” para os outros, o término daquela vida centrada no eu. Desprendimento próprio é tanto o caminho como a meta, como já afirmou Lao-Tsé.

    Ainda não comecei com este “servir”. Ainda tenho que me livrar da pressão daquilo que não foi expresso ou tornado público.

    Isto agora aconteceu. Eu lhe agradeço, Eva. Cancelo aqui o que disse com relação a não publicação. Eu a deixo agora, para ir a um claustro, ou seminário, onde espero poder progredir rapidamente. Adeus”

    Sigmund Freud
    (1856-1939)

    Com razão, os leitores poderão se questionar sobre a credibilidade a ser dada ao texto.

    Para, uma maior clareza ao basear sua análise, é imprescindível o estudo . da introdução de O Livro dos Espíritos. Reproduzimos um pequeno trecho pertinente â questão.

    “Quanto aos espíritos que se enfeitam com nomes respeitáveis, eles se traem pela sua linguagem e suas máximas; aquele que se dissesse Fénelon, por exemplo, e que ofendesse, não fosse senão acidentalmente, o bom senso moral, mostraria por isso a fraude.

    Se, ao contrário, os pensamentos são puros, sem contradição e constantemente à altura do caráter de Fénelo, não há motivos para duvidar de sua identidade; de outro modo seria preciso supor que um espírito que não prega se não o bem, pode conscientemente, pregar a mentira, e isso sem utilidade.”

    Allan Kardec
    (Extraído da Revista Cristã de Espiritismo nº 03, páginas 12-18)
    http://www.ippb.org.br/textos/especiais/editora-vivencia/freud-alem-da-vida

  283. Gorducho Diz:

    Pelo que eu entendi, para aplica-se o equivalente ao ECT no espírito perturbado através do choque anímico. Neste os fluídos gerados no médium pela psicofonia controlada são transmitidos ao periespírito do espírito a ser tratado, gerando um efeito similar à ECT neste…
    É eficaz e.g. no tratamento da exuantropia.

  284. Gorducho Diz:

    ERRATA
    Pelo que eu entendi, para aplicar-se o equivalente ao ECT em espíritos (no periespírito do espírito, claro) recorre-se ao choque anímico. &c…
    Ou seja: o choque anímico é um ECT aplicado desde o mundo em pacientes do ultramundo.

  285. Marciano Diz:

    Isto mesmo, Gorducho. O espiritismo modelo chiquista virou uma piada ambulante.
    Cada um quer uma fatia do bolo e vale tudo para isso.
    As revelações não param.
    As outras religiões e crenças estranhas não-religiosas não são diferentes. Sempre tem um monte de inovações grotescas, sempre tem gente querendo descobrir a pólvora e deleitando os céticos com suas afirmações psicodélico-escalafobéticas.

  286. Contra o chiquismo Diz:

    Legal, mas vamos voltar mais um pouco para as fraudes pós morte do kardec , tá bem interessante. Alguém sabe algo sobre o leon denis? Ele fraudou tb ou era racista ou algo do tipo?

  287. Marciano Diz:

    Todas as religiões e pseudociências esforçam-se para comprovar a persistência da consciência após a morte. Curioso é que a própria bíblia, em um livro de mais de três mil anos, já dizia claramente o que acontece após a morte:
    .
    Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.
    Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

    Eclesiastes 9:9-10

  288. Marciano Diz:

    Denis disse que “a alma dorme na pedra, sonha na planta, move-se no animal e desperta no homem”.
    Nada sei de racismo em seus escritos.
    Parece que da frase acima surgiu a ideia de “reino hominal”, coisa defendida por alguns espíritas e cuja opinião arduínica eu gostaria de conhecer.
    Quanto a Rivail,
    “(…) por que nós, civilizados, esclarecidos, nascemos na Europa antes que na Oceania? Em corpos brancos antes que em corpos negros? Por que Deus nos isentou do longo caminho [de evolução espiritual] que o selvagem tem que percorrer?”
    ……..
    “(…) Agiríeis inutilmente, não chegaríeis a nenhuma solução senão admitindo, para nós um progresso anterior, para o selvagem um progresso ulterior; se a alma do selvagem de progredir ulteriormente, é que ela nos alcançará; se progredimos anteriormente, é que fomos selvagens…”
    ………….
    “(…), as raças não são perfectíveis senão em limites estreitos,(…). Eis porque a raça negra, enquanto raça negra, corporalmente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas; (…).”
    ……….
    “O negro pode ser belo para o negro, como um gato para os gatos; mas não o é no sentido absoluto, porque os seus traços grosseiros, os lábios grossos, acusam a materialidade dos instintos; podem perfeitamente exprimir as paixões violentas, mas nunca as delicadas variedades do sentimento e as modulações de um Espírito elevado. Eis porque podemos (…) julgar-nos mais belos que o negro…” – Obras Póstumas, cap. “Teoria do Belo”.
    ……….
    Para finalizar, como sempre lembra Contra,
    .
    “Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos, como espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa; mas por cuidados inteligentes, pode se sempre modificar certos hábitos, certas tendências, e já é um progresso que levarão numa outra existência, e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em melhores condições.”

  289. Marciano Diz:

    Eis aqui um texto bom sobre as pesquisas psi:
    .
    http://www.colorado.edu/philosophy/vstenger/Folly/Found/10Breath.pdf

  290. Gorducho Diz:

    Sei muito pouco sobre o Léon Denis, mas acho que era um místico puro, cuja meta era promover o “socialismo cristão”, de formas que seria um socialista utópico tardio, ainda com aquela coisa de misturar o mundo real com a religião.
    Era de origem operária, ou seja: “do povão”. Então como não se preocupava com experimentações, também não me consta envolvimento em farsas (ao contrário do Delanne que participou do fiasco da villa Carmen junto c/o Richet).
    Parece que se considerava “médium”, mas muitos ou a maioria dos escritos aparentemente ele os atribuía (corretamente é claro) a si próprio.
    Vou procurar ler alguma “mensagem” recebida por ele.

  291. Marciano Diz:

    Meu interpretador de sonhos favorito, MONTALVÃO, está ausente.
    Vou contar um sonho que tive e espero que surja alguém da estatura do Montalva para mo explicar.
    .
    Sonhei que estava em um universo no qual havia muita matéria. A matéria estava dispersa no universo e relacionava-se de várias formas.
    Nesse universo havia equações simples e complicadas. Uma das mais simples estabelecia que x é igual a menos b mais ou menos a raiz quadrada de b2 menos 4ac sobre 2a.
    Havia números, que indicavam quantidades de matéria.
    Havia interação gravitacional, eletromagnética, nuclear fraca e forte.
    Havia espaço e tempo.
    Subitamente despertei (no sonho) e a matéria desapareceu. Com o desaparecimento da matéria, desapareceram todas as suas interações. Não havia mais tempo, espaço, números, equações, teorias, interações físicas, nada.
    Não havia nem pensamento ou consciência (no meu sonho, eles dependiam de matéria para existir).
    Aí acordei de verdade e tudo voltou ao normal.
    Normal?
    Alguém aí sabe interpretar esse sonho?

  292. Antonio G. - POA Diz:

    Vladimir, não tenho formação médica. Minha praia é outra. Mas quando você pergunta como eu explico que “determinados psicofármacos tenham resultados superiores ao placebo em ensaios clínicos randomizados, multicêntricos, duplo-cegos em diferentes populações” eu posso responder-lhe que isto não é suficiente para emprestar à Psiquiatria status de ciência, stricto sensu. É claro que eu sei que são desenvolvidos medicamentos por profissionais médicos/químicos com o necessário rigor científico. Não questiono os efeitos positivos que algumas drogas são capazes de produzir no controle de determinados distúrbios mentais. Assim como não tenho dúvida de que existem bons medicamentos que ajudam os insones a dormir, por exemplo. Meu questionamento não é sobre a potencial eficácia dos fármacos, mas sobre os métodos de diagnósticos, amparados no infame DSM. Já disse outra vez e reitero: apresente um sujeito com transtornos mentais a 10 diferentes psiquiatras e você, muito provavelmente, terá 10 diferentes diagnósticos e 10 diferentes propostas de tratamento. ESSE é o problema! Que existem doenças mentais, isto me parece fora de dúvida. Mas o problema é que não há testes científicos que comprovem e classifiquem estas enfermidades. É tudo muito especulativo, subjetivo. E é por isso que eu entendo que a psiquiatria é uma pseudociência.
    Mas, como já disse, é só a minha opinião. E, a menos que alguém apresente alguma informação nova, capaz de me fazer repensar o assunto, não pretendo mais discutir a questão.
    .
    Mas, por falar em placebo, gostaria de propor para um post futuro um assunto que não me lembro de já termos discutido por aqui: O espiritismo e a homeopatia. Ou já discutimos isto, Vitor?

  293. Antonio G. - POA Diz:

    Um último pensamento sobre psiquiatria: Para um sujeito que pensa como eu, não há a menor possibilidade de levar a sério algo como “terapia de regressão a vidas passadas”, largamente utilizada por alguns psiquiatras. Isto é prática científica? Não prá cima de mim, que desse assunto conheço o bastante para saber que trata-se de rematada bobagem.

  294. Gorducho Diz:

    Espiritismo & homeopatia seria tema interessante mesmo!
    Sempre lembrando que, como esclarece Santo Agostinho [Revue, outubro ’63], a homeopatia funciona justamente através de mecanismos que foram só definitivamente elucidados pelo espiritismo. Por isso a ligação. Ou seja, a constitui matéria espiritualizada, portanto atua também sobre o periespírito, atuando portanto também sobre a fisiologia deste. Especificamente, a explicação:
    A homeopatia, provando a força da matéria espiritualizada, se liga ao papel importante que o perispírito desempenha em certas afecções; ela ataca o mal em sua própria fonte que está fora do organismo,
    do qual a alteração não é senão consecutiva. Tal é a razão pela qual a homeopatia triunfa numa multidão de casos onde a medicina comum fracassa: mais do que isto, toma em conta o elemento espiritualizado tão preponderante na economia, o que explica a facilidade
    com a qual os médicos homeopatas aceitam o Espiritismo, e porque a maior parte dos médicos espíritas pertence à escola de Hahnemann. Até as recentes descobertas sobre as propriedades da eletricidade não há, enfim, as que não vieram trazer seu contingente na questão que nos ocupa, lançando sua parte de luz sobre o que se poderia chamar a
    fisiologia dos Espíritos.

     
    Outra coisa curiosíssima é a ideia-fixa dos “espíritas” brasileiros (não sei se houve na França isso…) com o tal esperanto. Por que será? Isso eu não sei mesmo…

  295. Marciano Diz:

    Sobre homeopatia, depois que ficou provado que centesimais hanemanianas além de 12 só deixam uma remota probabilidade de que exista uma molécula da substância original e depois que Benveniste e sua impressão na água foram desmascarados, resta a hipótese do espírito ou períspirito da substância original.
    .
    Quanto ao esperanto, depois que ficou provado que só é acessível a quem fala línguas latinas, não sendo melhor do que o volapuk (world speak) para outros povos, foi-se a esperança de uma língua universal.
    .
    O esperanto está na contramão da linguística, como prova o latim.
    A tendência das línguas é de ramificar-se, tal qual as religiões, sendo estupidez querer uma síntese delas.
    .
    E meu sonho? Ninguém se atreve?

  296. Johny Blade Diz:

    Marciano, como é que você despertou se não havia pensamento ou consciência? Despertar é algo que depende destes atributos, como é que você percebeu que não havia mais a matéria, se perceber as coisas também é um pensamento?
    Este sonho está estranho demais, não dá nem para entender sem interpretação, quanto mais interpretar.

  297. Gorducho Diz:

    É que o despertamento dele foi dentro do sonho. Só depois é que ele despertou, e aí voltou tudo ao normal.
    O especialista em metafísica e significados místicos ocultos é o Dr. Vladimir. Se bem me lembro foi ele quem interpretou aquela passagem metafísica do Analista Scur.

  298. Marciano Diz:

    Otavio, o quê você espera de um sonho?
    Eu só quero uma explicação para meu subconsciente ter inventado essas coisas.
    .
    Vlad, will you step in, please?
    .
    .
    Atenção para a detecção de outro personagem provavelmente inventado! Não sou eu quem está dizendo. According to some modern scholars, Lao Tzu is entirely legendary.
    .
    Stanford Encyclopedia of Philosophy, “Laozi,” http://plato.stanford.edu/entries/laozi/ (accessed February 21, 2009).

  299. Contra o chiquismo Diz:

    Bem lembrado, esse ‘Esperanto’ é um pé no saco mesmo, tem até um programa na radio RJ am com essa língua… programa doutrinário diga-se de passagem…

  300. Marciano Diz:

    Gorducho, você leu atentamente. É comum despertar-se dentro de um sonho e depois despertar-se de verdade. Costuma acontecer quando a gente está com muito sono, tem compromissos, o celular desperta, você pensa que acordou, que está escovando os dentes, aí desperta de verdade e vê que seu subconsciente queria que você continuasse dormindo.
    É comum com insones.
    Quando você desconfia que estava sonhando, leva um tremendo susto, injeta litros de adrenalina e não dorme nem tão cedo.
    .
    Quer tentar interpretar meu sonho, enquando Vlad e Montalva não aparecem?

  301. Gorducho Diz:

    O significado do sonho é: espíritos não existem.

  302. Marciano Diz:

    Gorducho, vá mandar bem assim lá na você sabe onde!
    Foi o que interpretei também.
    Vamos ver o que o profissional Vlad diz e, quem sabe, se ressuscitar dentre os ausentes, o filosófico Montalvão.
    .
    Contra, a audiência desse programa em esperanto deve ser zero, ninguém entende nada e muda de estação.

  303. Gorducho Diz:

    A homeopatia no espiritismo tudo bem, pois que é de origem mística baseada em miasmas/humores – e portanto aparentada aos “fluídos”.
    Jesus Cristo tudo bem pois que tanto os socialistas utópicos quanto os espiritualistas ingleses eram cristãos que queriam revigorar as crenças religiosas em reação ao terror que tinham do materialismo iluminista.
    Agora o esperanto não vejo o que tem a ver. onde se encaixa, dadonde surgiu 😮

  304. Contra o chiquismo Diz:

    Nem quando eu era adepto conseguia ouvir, nem com boa vontade e nem bêbado.

  305. Toffo Diz:

    O esperanto tem aproximadamente 2 milhões de falantes fluentes e 10 milhões não fluentes no mundo. A onda espírita-esperantista começou em 1909, com uma publicação em Reformador, da FEB. No Brasil, o esperanto é considerado vulgarmente “língua de espírita” porque grande parte dos esperantistas brasileiros são espíritas. Mas a recíproca não é verdadeira: apenas 1% dos espíritas brasileiros são esperantistas. Segundo a Wikipédia, esse fenômeno ocorre apenas no Brasil. Mais uma das nossas jabuticabas, já que o espiritismo é hoje uma religião brasileira.
    .

    Golducho: Monroe traça uma descrição bastante boa de Delanne e Denis, na parte do pós-kardecismo. Eu acho Denis particularmente aborrecente de ler, o homem não tem concisão nem clareza ao escrever. Delanne eu conheço pouco. Só sei que ele é cria de Kardec, pois os pais dele eram espíritas e amigos do chefe.

  306. Marciano Diz:

    Gorducho, veja isto:
    .

    Voilà c’que c’est, mon vieux Joseph
    Que d’avoir pris la plus jolie
    Parmi les filles de galilée
    Celle qu’on appelait Marie

    Tu aurais pu, mon vieux Joseph
    Prendre sarah ou Déborah
    Et rien ne serait arrivé
    Mais tu as préféré Marie

    Tu aurais pu, mon vieux Joseph
    Rester chez toi, tailler ton bois
    Plutôt que d’aller t’exiler
    Et te cacher avec Marie

    Tu aurais pu, mon vieux Joseph
    Faire des petits avec Marie
    Et leur apprendre ton métier
    Comme ton père te l’avait appris

    Pourquoi a-t-il fallu, Joseph
    Que ton enfant, cet innocent
    Ait eu ces étranges idées
    Qui ont tant fait pleurer Marie?

    Parfois je pense à toi, Joseph
    Mon pauvre ami, lorsque l’on rit
    De toi qui n’avais demandé
    Qu’à vivre heureux avec Marie

  307. Marciano Diz:

    Neniu a?das la radioprogramo menciita de nia amiko Contra.

  308. Marciano Diz:

    Hvis det var på dansk, ville have mere publikum.

  309. Marciano Diz:

    Nenio audas…

  310. Marciano Diz:

    Ninguém ouve esse programa de rádio mencionado por nosso amigo Contra.
    Se fosse em dinamarquês teria mais público.

  311. Contra o chiquismo Diz:

    Esperanto Língua da Fraternidade:

    **
    http://www.radioriodejaneiro.am.br/anx/programacaogeral.pdf

    **
    Sextas as 23h na radio ri ode janeiro am 1400…

    **
    http://www.radioriodejaneiro.am.br/oucaoaudio/

  312. Contra o chiquismo Diz:

    hoje tem… só sintonizar.

  313. Contra o chiquismo Diz:

    Vale 5000 bônus hora no vosso lar pra quem conseguir ouvir tudo.

  314. Gorducho Diz:

    Me interessei pelessa história do esperanto agora.
    Por que será?
    Uma coisa que não tem cabimento: nada a ver com mesas girantes, cristianismo, nem nada.
    Seria mais útil se aprendêssemos então o marcianês.
    Quantas pessoas aí no Rio será que entendem a programação?

  315. Gorducho Diz:

    Alô, alô Sr. JCFF: agora que o Sr. esgotou o assunto Lentulus, não se interessaria fazer um estudo do porque dessa ideia-fixa dos católicos reencarnacionistas o tal esperanto?

  316. Antonio G. - POA Diz:

    Alguém aí conhece alguém que fala e entende o esperanto? Eu tive um professor, na faculdade de direito, que falava. Morreu faz uns vinte anos. Foi a única pessoa que eu conheci que conhecia a “língua universal”, que uniria todos os povos, no futuro. Acho que ele fazia confusão com o inglês…

  317. Antonio G. - POA Diz:

    E o assunto Espiritismo & Homeopatia? Será que rola uma discussão?

  318. Antonio G. - POA Diz:

    Católicos reencarnacionistas… É uma boa definição de espíritas.

  319. Johny Blade Diz:

    Um católico reencarnacionista faz tanto sentido quanto um ateu cristão.

  320. Contra o chiquismo Diz:

    Incrível, o único programa em esperanto do rádio e ainda por cima doutrinário… assim espanta qualquer ouvinte de outra religião, nem pra ser neutro.. tb numa emissora ‘espirita’ queria o que? O Macedo transmitindo em esperanto o culto da IURD?

    As 23h… vai dar pau aki se eu sintonizar pelo PC..a net vai cair.

  321. Gorducho Diz:

    Dum ponto-de-vista estritamente lógico-formal sim. Na prática não.
    Se considerarmos que os católicos usam uma divindade “quântica”, i.e., 3 seres que são 1 e 1 que são 3; e se considerarmos que quem não use uma divindade exatamente assim não é católico, ok. Mas no chiquismo Jesus é semi-divino (ao contrário do que deveria ser pela teoria espírita), tanto que eles driblam o problema dizendo que ele “evoluiu em linha reta” (no céu também tem privilégios políticos…). E o Sr.bem sabe quanta polêmica houve até ser assentado o dogma da ST, certo?
     
    Maria no Chiquismo eles fazem todo esforço p/insinuar que era virgem mesmo. Tem até uma ata pré-FEB mas republicada pela FEB (citei há poucos dias) explicitando.
     
    O afterlife, segundo o Jean Reynaud, nunca ficou muito bem dogmatizado. Quando eu tiver paciência traduzirei essa parte do T&C (se sabe francês, leia – tem na BnF. Tanto aliás é assim que o limbo foi abolido sem maiores problemas, certo. De modos que neste ponto os socialistas utópicos tinham razão: qual é o problema de extinguir o inferno?
     
    Toda ritualística é católica. Isso já foi exaustivamente cá analisado:
    presidente – padre;
    sermão – leitura da Codificação ou do CX;
    água benta – água fluidificada;
    rezas =;
    sacrifício – passe magnético;
    santos: todos os católicos menos S. Tomás + o Dr. Bezerra, o CX, e outros inventados como o Emmânuel, a Scheila…
     
    Então na prática é sim. Seria como que geometria euclidiana vis-a-vis a não.

  322. Gorducho Diz:

    Então o Sr., Analista CoC, entende esperanto!

  323. Gorducho Diz:

    Essa questão do esperanto é incrível mesmo. Acho que só o Sr. JCFF p/deslindar com o devido aprofundamento. Por que os caras se fascinaram tanto com isso, e seguem insistindo!
    Nada tem a ver com espíritos, com Jesus, com nada.
    A homeopatia é fácil de entender, já que sua atuação dá-se por vias Sobrenaturais, sendo prima do mesmerismo. E estava na moda quando o Kardec escreveu a Doutrina.
    Mas o esperando nada a ver 🙁

  324. Contra o chiquismo Diz:

    Olha, entendo nada de esperanto… e o programa de rádio é tão ruim, mas tão ruim que desincentiva. O programa é só pra quem já fala algo.. em alguns ‘centros espiritas’ se oferece esse idioma… liga hj as 23h na radio Rio de janeiro am que vc vai ouvir … muito ruim mesmo.

  325. Contra o chiquismo Diz:

    Nas ‘casas espiritas’ tem um receituário dos ‘médicos assistentes da casa’ que é feito só de homeopatia, tb pudera.. se for de remédio convencional toda ‘casa’ teria que ter um médico pra por o CRM na receita. No CELD http://www.celd.org.br/ tem o famoso receituário do dr hermann (óbvio, médico alemão que fala com sotaque carregado o português) que é onde as pessoas vão buscar uma receita pros seus problemas de saúde…
    **
    olha o dr hermann falando:

    https://www.youtube.com/watch?v=sNDc807PJfs

  326. Contra o chiquismo Diz:

    Pqp!! Não sei como fui iludido por isso!!! AHHHHHH!

  327. Gorducho Diz:

    Se o Sr. não entende nada, como sabe que é o único programa em esperanto do rádio (ok) e ainda por cima doutrinário?
     
    Não tem nexo um programa destinado presumivelmente a divulgar o idioma transmitir conteúdos duma seita específica. Seria o cúmulo do anti-universalismo associado a um idioma cujos inventores pretendia que se tronasse universal.

  328. Marciano Diz:

    Aposto todas as minhas fichas como não tem uma só pessoa no RJ capaz de entender o tal programa, embora ele possa ter uma meia-dúzia de ouvintes malucos, que ficam ouvindo sem entender quase nada.
    Já marcianês, tem pelo menos um, este que vos escreve. É a única língua falada em Marte, coisa que nenhuma língua terráquea, artificial ou natural, conseguiu.
    .
    Gorducho, você está interessado no esperanto e sua ligação com o espiritismo tupiniquim ou nos 500 bônus-hora?
    .
    Além do esperanto, valeria a pena investigar o gosto dos espíritas pela homeopatia também. Chuto que deve ser só pela estranhice e pelo pensamento mágico.
    .
    Antonio, católico reencarnacionista deveria ser uma contradictio in adjecto, um oximoro.
    .
    Otavio, eu sou um ateu muçulmano, só pra te provocar. Só porque sei que você odeia ateus e muçulmanos. Também sou conhecido como anticristo, pelos íntimos.
    .
    Contra, o Macedo vai criar um programa “em línguas”, aquele mumbo-jumbo que os evangélicos falam, a linguagem dos anjos, um monte de fonemas desconexos.
    .
    Gorducho, eu já revelei aqui por que Maria era virgem. Não vou dizer de novo porque estou fazendo curso pra santo. E pra não baixar o nível. Quem tiver memória, que se lembre, e quem tiver discernimento, que induza.
    .
    Em centros de candomblé (os barracões) há gente que acredita que fala ioruba. Kini o n ?e nibi?

  329. Marciano Diz:

    Aposto como Herr Doktor Hermann weiß nicht wie man Deutsch sprechen.

  330. Contra o chiquismo Diz:

    Gorducho, é transmitido em português. O apresentador diz assim:

    Qual das alternativas está correta: na frase o carro é verde e a roda dele é vermelha, se eu quisesse substituir a palavra carro por ônibus em esperanto a frase correta seria:

    (1)Der car is vergree and the roda is vered
    (2) The busão is verdão ich the magnesio are vermelhentaum

    ligue e diga qual alternativa está correta.

    **
    É feito nesses moldes.

  331. Contra o chiquismo Diz:

    Bem e creio que seja o único programa nesse estilo mesmo.. eu acho, cabe uma pesquisa pra ver se alguém mais faz e se faz 100% em esperanto.

  332. Vladimir Diz:

    Vitor disse: Vladimir,
    Diversos campos da ciência se utilizam dos relatos anedóticos, abalizando-os ou não com documentos corroboradores. Isso se encontra de modo bem claro nas áreas da psicologia, sociologia, antropologia, e história. Parapsicologia também usa o método científico, e de forma muito mais rigorosa que a Psiquiatria. Você pode ler sobre isso aqui:
    COMENTÁRIO: Vitor, confesso que conheço muito pouco da Parapsicologia (para não dizer quase nada rs).
    O que conheço vieram das leituras do Hernani Guimaraes Andrade e dos livros do Pe. Oscar Quevedo SJ.
    A única coisa que eu sei é que a Escola Americana é bem diferente da Européia sendo talvez mais
    científica.
    Fico muito grato pelas referências.
    Com certeza é um tema que me interessa muito.
    Ainda em tempo lhe pergunto: Qual a sua opinião a respeito da Conscienciologia do Waldo Vieira?
    Chegou a ler os livros do Robert Monroe e do Muldoon?

  333. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano o melhor vídeo de todos os tempos do Macedo é esse dos 10:51 até os 11:15 – – – 20 poucos segundos de vídeo fantásticos! https://www.youtube.com/watch?v=O4x2-aIdU-Q

  334. Vladimir Diz:

    Marciano disse: Salvo engano meu (correções do Vlad são bem-vindas) a psiquiatria cuida da mente (software, por assim dizer), já do cérebro propriamente dito (hardware) cuida a neurologia
    COMENTÁRIO: De certa forma sim.
    Mas se pensarmos que a Mente é um epifenômeno do cérebro…
    De fato todos os fármacos atual na neuroquímica cerebral.
    A diferença entre a Psiquiatria e a Neurologia é que nós tratamos as patologias causadas pelo cérebro e que geram problemas
    psiquicos e comportamentais no indivíduo.
    Já a Neurologia trata as patologias cerebrais de um modo mais específico.
    Marciano disse: Alguém aí sabe interpretar esse sonho?
    COMENTÁRIO: Sonho deveras curioso…
    Bom você teve um Sonho Lúcido me parece.
    Algo plenamente fisiológico e materialista rs
    Agora o significado das equações e etc acho que só mesmo o Montalva para resolver rs

  335. Vladimir Diz:

    Antonio disse: Meu questionamento não é sobre a potencial eficácia dos fármacos, mas sobre os métodos de diagnósticos, amparados no infame DSM. Já disse outra vez e reitero: apresente um sujeito com transtornos mentais a 10 diferentes psiquiatras e você, muito provavelmente, terá 10 diferentes diagnósticos e 10 diferentes propostas de tratamento. ESSE é o problema!
    COMENTÁRIO: A críticas ao DSM existem não é de hoje.
    Inclusive vindo de muitos Psiquiatras.
    Principalmente agora com o DSM-V.
    Acho algumas críticas válidas sim (apesar de que não me interesso pela política da APA).
    Em relação a questão dos diagnósticos diferentes isso é em parte verdadeiro.
    Primeiro porque não utilizamos apenas o DSM como base diagnóstica, mas a nossa Prática Clínica, nossa Experiência e etc.
    Segundo que a maioria das patologias psiquicas possui características bem marcantes por exemplo o TOC a Depressão ou a Esquizofrenia.
    E diria que até mesmo um leigo reconheceria um paciente com um quadro de Depressão Maior por exemplo.
    Entretanto a subjetividade do médico sempre vai influenciar no diagnóstico.
    E isso é válido para quaisquer área da Medicina, inclusive aquelas mais “objetivas” como a Ortopedia por exemplo.
    Talvez a dificuldade diagnóstica em Psiquiatria ocorra não por incompetência dos Psiquiatras e sim pela amplitude
    e diversidade dos problemas com os quais lidamos.
    Penso que a maior causa desse “Movimento Antipsiquiatria” atual seja a própria sociedade ocidental medicalizada.
    Muitos indivíduos procuram um Psiquiatra (e outras áreas da Medicina) sem a menor necessidade de fazê-lo.
    Muitos problemas poderiam ser resolvidos com um Psicoterapeuta ou até mesmo com outras formas de “apoio psicológico”
    entretanto o sujeito insiste em ir ao Psiquiatra.
    Aí nós prescrevemos uma medicação, o sujeito lê a bula e fica assustado.
    Aí começa a criticar o Psiquiatra e a Psiquiatria.
    Deveria ter tomado o Chá de Valeriana da Avó rs
    Na minha visão o objetivo da Psiquiatria é tratar transtornos psiquicos graves que impedem a qualidade de vida do indivíduo
    e das pessoas ao seu redor.
    Faça uma visita a um CAPS e você vai perceber que as pessoas que lá estão tem nos profissionais de saúde mental o seu ultimo recurso.
    Ninguém mentalmente saudável consegue ficar mais de 10 minutos ao lado de uma pessoa com um transtorno mental grave.
    Acredite, ou melhor faça a experiência.

  336. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: Então digo que é sim uma especialidade da medicina, com resultados objetivos. Por que o cérebro não teria moléstias, se concordamos que todos os outros órgãos do vaso carnal as podem ter?
    COMENTÁRIO: Interessante o relato Gorducho.
    Exatamente a Psiquiatria é só mais uma dentre as inúmeras área da Medicina com os seus erros e seus acertos.
    Como eu disse ao Antonio, que convive com uma pessoa mentalmente doente sabe o valor que a medicação pode ter no controle de muitas manifestações patológicas.

  337. Vitor Diz:

    “Qual a sua opinião a respeito da Conscienciologia do Waldo Vieira?”
    .
    Que é um desperdício. Seus adeptos – especialmente o Waldo – podiam fazer um maravilhoso trabalho de investigação científica, testes controlados, e não fazem nada. Nunca publicaram nada em nenhuma revista científica.
    .
    “Chegou a ler os livros do Robert Monroe e do Muldoon?”
    .
    Não.

  338. Marciano Diz:

    Livro recomendado à turma do blog:
    Stories in Spiritism, Amy Tanner.
    Classic example of how to investigate psychics. Tanner’s account of the Leonora Piper sittings with G. Stanley Hall is a model of intelligent analysis and writing. Plus much more on the early days of scientific misinvestigation of telepathy and spirits.

  339. Vitor Diz:

    Não é Stories, é Studies. E esse trabalho possui várias e várias refutações. Uma delas já foi publicada aqui no blog.
    .
    http://obraspsicografadas.org/2012/como-martin-gardner-enganou-os-cticos-uma-lio-ao-confiar-em-um-mgico-2010/

  340. Marciano Diz:

    Você já leu, Vitor?
    Desculpe-me pela minha memória e seus fiascos.
    .
    Vlad e Antonio, para apimentar a discussão de vocês:
    Multiple Identities & False Memories : A Sociocognitive Perspective by Nicholas P. Spanos argues that Multiple Personality Disorder is a bogus disease (a socio-cognitive construct) invented by therapists. Explores the role of therapists in creating false memories in their patients.

  341. Marciano Diz:

    Vou dar uma olhada no artigo, Vitor. Não me lembro de ter passado por lá.

  342. Marciano Diz:

    Como eu desconfiava, eu não comentei nesse tópico, nem me lembro de tê-lo lido.
    Vou dar uma lida nele.

  343. Gorducho Diz:

    O que caracteriza a Conscienciologia do WV?
    O que a diferencia do Espiritismo e da Parapsicologia?
    Existem espíritos espíritas (i.e., de humanos ou potenciais futuros humanos), canalizações, &c?

  344. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano viu o video do Macedo?

  345. Marciano Diz:

    Vi, Contra. “Não adianta resistir, Satanás!”. Hilário, mas tem gente que leva a sério.

  346. Contra o chiquismo Diz:

    tu viu o macedo sendo jogado na parede? demais…

  347. Vladimir Diz:

    Vitor disse: Que é um desperdício. Seus adeptos – especialmente o Waldo – podiam fazer um maravilhoso trabalho de investigação científica, testes controlados, e não fazem nada. Nunca publicaram nada em nenhuma revista científica.
    COMENTÁRIO: Pois é Vitor,
    Eu já assisti a várias “Tertúlias” e o Waldo sempre bate na tecla e diz: “Aqui o negócio é Ciência e não Religião”.
    Entretanto na prática tem aquela coisa de todo mundo se vestir de branco, os neologismos criados por ele (acho desnecessário) e acima de tudo a questão dos testes científicos a respeito das EFCs.
    É muito simples testar a validade das EFCs é só fazer um teste com uma carta de baralho em um outro cômodo por exemplo e você coloca o “Projetor” em outro e aí ele tenta “ver” a carta de baralho, tudo devidamente controlado.
    Eu cheguei a ler sobre um experimento sobre EFC do Charles Tart e a Srta Z.
    Você conhece mais referências científicas sobre a validade das EFCs?
    Poderia me indicar?
    PS: Quando falo das EFCs estou falando das auto-induzidas e não daquelas involuntárias como relatadas pelo Dr.Kenneth Ring

  348. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: O que caracteriza a Conscienciologia do WV?
    O que a diferencia do Espiritismo e da Parapsicologia?
    Existem espíritos espíritas (i.e., de humanos ou potenciais futuros humanos), canalizações, &c?
    COMENTÁRIO: Gorducho não sei se a pergunta era retórica rs, mas a meu ver a Conscienciologia é mais uma das vertentes do Espiritismo mas sem o caráter cristão Kardecista ou Católico Chiquista.
    Mas eu acho válido a ideia de pesquisar EFCs auto-induzidas e testara validade delas.
    A Ideia da Consciência existir independentemente do Corpo Físico me é muito interessante.
    Claro se for real e não apenas ilusão.

  349. Vladimir Diz:

    Já pararam para pensar quantas vertentes o Kardecismo gerou no Brasil?
    Chiquismo, Apometria, Divinismo, Conscieciologia, RC.
    algum mais?

  350. Vitor Diz:

    Vladimir,

    o Alvarado tem vários artigos sobre EFCs, creio que o que mais interessa é esse:
    .
    http://www.medicine.virginia.edu/clinical/departments/psychiatry/sections/cspp/dops/publicationslinks/Alvarado-ESP-during-OBEs-JP-1982.pdf

  351. Vladimir Diz:

    Correção: Conscienciologia

  352. Vladimir Diz:

    Obrigado Vitor!
    Vou dar uma olhada…

  353. Contra o chiquismo Diz:

    ah,,, branco omo não…

  354. Gorducho Diz:

    Fico satisfeito, Dr. Vladimir, que perceba a simplicidade do único teste possível para isso tudo: o proposto pelo Analista Montalvão.
    É bem simples: a carta, ou e enciclopédia aberta. Sem estatísticas e sem ambiguidades.
     
    Não, a pergunta não era retórica. Temos o Espiritismo (aqui no sentido real, amplo, não restrito ao kardecismo + chiquismo), e temos sua filha: a Parapsicologia.
    Havendo uma outra denominação: Conscienciologia, gostaria de saber quais atributos a diferenciam dessas duas demais vertentes.

  355. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: Havendo uma outra denominação: Conscienciologia, gostaria de saber quais atributos a diferenciam dessas duas demais vertentes
    COMENTÁRIO: Pois é Gorducho,
    Assistindo aos vídeos do Waldo percebemos uma relação de Amor e Ódio para com o Espiritismo.
    Já vi ele falar bem do Emmanuel, que sabia onde o Emmanuel reencarnou e etc.
    Mas já vi ele falar que o Emmanuel era um Guia-Cego.
    O mesmo vale para o Andre Luiz.
    Ora ele defende ora critica o dito cujo.
    O Waldo diz que ele foi um dos espíritos que auxiliaram Kardec (o tal do Zéfiro) porém ele desce a lenha no Kardec dizendo que o mesmo quis criar uma nova religião.
    Em essência não vejo muita diferença entre a Conscienciologia e o Espiritismo do OLE e do OLM.
    Talvez a diferença fique nos detalhes e em algumas mudanças teológicas (Waldo é Panenteista, diferente de Kardec), de resto acho que é mais do mesmo
    Como o Vitor disse acaba sendo um desperdicio, ou talvez apenas mais uma seita

  356. Contra o chiquismo Diz:

    faltam menos de 2h para começar o programa de esperanto na rádio…

  357. Marciano Diz:

    Contra, não tenha esperanças de que alguém vá ouvir essa rádio.
    .
    Estima-se que, devido ao crescimento exponencial da população do mundo, 10 a 20 por cento de todos os humanos que já viveram no planeta estão vivos agora.
    Seria isto uma prova estatística da hipótese da imortalidade?
    Claro que estou brincando, só pra mostrar como estatística pode ser usada para molecagem, nem sempre tão fácil de ser identificada assim.

  358. Contra o chiquismo Diz:

    poxa.. queria que ouvissem só pra ver ser é ruim mesmo ou eu se é que tou de implicância com a xaropada espiritóide…

  359. Contra o chiquismo Diz:

    Tá rolando agora o programa de esperanto (em português)… valendo 5000 horas bônus no vosso lar

    ouça aqui:

    http://www.radioriodejaneiro.am.br/oucaoaudio/

  360. Johny Blade Diz:

    Waldo Vieira é pândego, velho maluco cheio de manias e besteiras, e ao que tudo indica é (ou foi) proxeneta também.
    Ele criou esta coisa de formar novas palavras para que não ocorra confusão com outros domínios do conhecimento, mas vejam a inconsistência do sujeito: Ele criou ou certo tipo de passe magnético feito com as mãos sobre a cabeça da pessoa e chamou a isso de “arco voltaico”. Ora, arco voltaico é uma expressão pertencente ao ramo da física, e ninguém consegue produzir um arco voltaico com as mãos, para isso são precisos milhares de volts, e, se uma pessoa colocar sua cabeça no meio de um arco voltaico ela morre eletrocutada em segundos. Além de não criar uma palavra correta para seu passe magnético, ele usou um termo da física que só provoca confusões (ou, no meu caso, risos, já que sei exatamente o tamanho da besteira). Waldo Vieira, Arco Voltaico é a sua vovozinha, palhaço.
    Pelo que eu saiba, o Waldo está velho e não realiza mais suas famosas tertúlias, que estão agora a cargo de seus discípulos. A conscienciologia é uma palhaçada sem tamanho, um verdadeiro show de baboseiras, pieguices e pseudo-cientificismo.

  361. Contra o chiquismo Diz:

    É J Blade… magino uma cidade como F do Iguaçu com tantas belezas para ser ver e há quem viaje pra lá pra ver o branco omo…

  362. Contra o chiquismo Diz:

    O programa acabou e eu não aguentei ouvir 2 minutos seguidos! de 5000 horas bônus no vosso lar ganhei 10 segundos…

  363. Marciano Diz:

    Contra, nem você aguentou o programa.
    Neniu volas lerni tiu stranga lingvo.

  364. Vladimir Diz:

    É Blade Runner, apesar da acidez habitual tendo a concordar contigo.
    A Conscienciologia é um novo termo para velhas tradições…
    Mas com uma diferença, lá em Foz além das Cataratas rolam “rios” de dinheiro para os “cursos” dos intermissivistas.
    Nada contra cobrar, mas cabe destacar a diferença ante o Espiritismo

  365. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, eu não tenho a menor dúvida de que lembranças de vidas passadas são falsas memórias implantadas na mente do paciente pelo próprio terapeuta. Isto é mais do que óbvio, para mim. E sei que também é óbvio para você… rssss

  366. Contra o chiquismo Diz:

    É.. no passado eu tentava ouvir, mas hj em dia está pior ainda, o programa é o mesmo, a minha tolerância é que tá quase 0. Só leio algo agora que é para poder detratar com bases, mas sem dúvida, tudo muito ruim mesmo.

  367. Marciano Diz:

    E a conscienciologia e projeciologia do WV (não é VW, é WV) é uma unanimidade aqui. Coisa de trouxas.
    Vlad só trilhando o bom caminho.
    Antonio, TVP deve dar uma grana boa.
    Contra, aprenda zulu, é mais útil do que esperanto. Ngithemba wena ube inhlanhla in ekufundeni.

  368. Marciano Diz:

    Contra, como incentivo para seu aprendizado de zulu, veja no youtube a música “Ngiculela”, de Steve Wonder.
    A primeira parte é cantada em zulu, a segunda em espanhol e a terceira em inglês.
    É a mesma mensagem, com pequenas alterações para rima e métrica.

  369. Johny Blade Diz:

    Antonio G. Poa, na TVP, as memórias lembradas pelo paciente não são implantadas pelo terapeuta, o terapeuta não tem poder de implantar memórias, o que ocorre é que o terapeuta estimula a imaginação do paciente e ele mesmo cria as tais memórias, não se trata de implantação mas de estimulação, é um pouco diferente. Há casos em que os pacientes não conseguem “lembrar” das vidas passadas, trata-se apenas de pessoas pouco imaginativas que não se entregam ao processo de estimulação proposto pelo “terapeuta”.
    E, sim, TVP dá uma grana lascada para quem trabalha com este tipo de enganação, conheço gente que vive só disso.

  370. Contra o chiquismo Diz:

    Conheço essa música. Zulu é pra jacu.

  371. Marciano Diz:

    Pasmem! Racismo detectado em Contra o chiquismo!
    Ele despreza a língua zulu e quer que aprendamos esperanto.
    Língua de negros, pra ele, é inferior!
    Deve ser reencarnação do Rivail.
    (brincadeirinha, Contra).

  372. Contra o chiquismo Diz:

    Ora… aprender esperanto? Antes javanês. Se o programa é ruim, imagina uma aula disso dentro de um ‘centro’…

    Ora, Zulu para mim é aquela dançarina surda do Clube do Bolinha.. essa sim! He he he…

    ****Esperantú é pra jacu!****

  373. Toffo Diz:

    Leiam o genial conto “O Homem que Sabia Javanês”, de Lima Barreto, esse um injustiçado do espiritismo cristão – talvez porque fosse depressivo e alcoólatra, nunca despertou interesse dos médiuns. Pra mim um dos maiores escritores brasileiros.

  374. mrh Diz:

    tenho traduzido coisas da Piper, mas algumas coisas ñ engulo. Até agora, nada q vi sugere espíritos. 2 possibilidades + fortes. Fraude ou paranormalidade. Talvez existam ambas as coisas. Mas como ainda estou no meio do estudo, paciência e método…

  375. Contra o chiquismo Diz:

    Conheci uma funcionária de uma biblioteca que tinha o nome de Biblioteca Pública L Barreto, essa dizia que via ele “perambulando” na biblioteca. Já falecida, deve estar com o L Barreto tentando bônus hora pra ir p um lugar melhor e sair do aluguel e comprar a casa própria do vosso lar.

  376. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo, e o M Lobato que deixou senhas e …? Ning recebeu msg do M Lobato até hj?

  377. Vladimir Diz:

    MRH disse: tenho traduzido coisas da Piper, mas algumas coisas ñ engulo. Até agora, nada q vi sugere espíritos. 2 possibilidades + fortes. Fraude ou paranormalidade. Talvez existam ambas as coisas. Mas como ainda estou no meio do estudo, paciência e método…
    COMENTÁRIO: Ihhhh…quem não vai gostar nada dessa história vai ser o Sr.Administrador.
    A Piper era um dos últimos bastiões da Espiritualidade Real.
    O negócio é se apegar as EQMs…rs

  378. Vladimir Diz:

    O Waldo tem uma teoria.
    Segundo ele todos os médiuns fraudam, mesmo tendo mediunidade.
    Na Teoria dele os médiuns fazem isso para “aumentar” o efeito da “apresentação”.
    E poder atrair mais atenção…
    Acho interessante essa Teoria.

  379. Toffo Diz:

    E pensar que conheci o Waldo quando eu era criança, ele ainda estava com o CX. Batman e Robin.
    .
    Contra, Lobato e Rangel, seu amigo e correspondente, combinaram uma senha para quando um deles morresse pudesse ser identificado pelo outro, via médium. O expediente acabou não sendo usado porque Rangel morreu apenas 3 anos depois de Lobato.
    .
    Quando Lobato morreu, em 1948, houve muita especulação sobre se ele iria voltar via CX. Apelando à minha memória sexagenária, lembro de ter lido algo atribuído a EmmÂnuel dizendo que Lobato era muito popular e não estava nos planos da espiritualidade &c &c. Na verdade, creio que seja um indício de que CX fraudava mesmo. Imitar Lobato era muita areia para o seu caminhãozinho.

  380. Contra o chiquismo Diz:

    Dizem que o Lobato era racista tb…

    Toffo, Sabe algo da dupla ZÊUS WANTUIL – FRANCISCO THIESEN ???

  381. Marciano Diz:

    Se Monteiro Lobato era racista, Ataulfo Alves também o era:
    .
    “Ai, meu Deus, que bom seria
    Se voltasse a escravidão
    Eu comprava essa mulata
    E prendia no meu coração!…
    E depois a pretoria
    É quem resolvia a questão!”.
    .
    Tirando a conjugação do verbo “resolver”, a qual não está bem resolvida, é apenas uma letra escrita por um mulato para uma imaginária (imagino eu) mulata, perfeita para o zeitgeist reinante.

  382. Marciano Diz:

    Nega do cabelo duro
    Qual é o pente que te penteia
    Qual é o pente que te penteia
    Qual é o pente que te penteia, ô nega
    .
    Quem não pode ter zeitgeist é a espiritualidade superior, a qual, por ser superior e por ser espiritualidade, deveria estar além da cultura local e atual de qualquer época.
    .
    O homem é produto de seu tempo, mas os espíritos deveriam estar acima do tempo.

  383. Marciano Diz:

    Mulato deveria ser quem não é branco nem preto, é mistura dos dois, estando a meio caminho de qualquer lado.
    A mulata em questão é afro-brasileira tanto quanto é euro-brasileira.
    Racismo é negar a ascendência branca e priorizar a negra.
    Brancos louros de olhos azuis já foram escravos.
    A bíblia diz o preço justo para vendermos nossas filhas (brancas) como escravas. Tá no Levítico, se não me falha a desgastada memória.

  384. Contra o chiquismo Diz:

    É como dizia o Tim Maia, ou é preto ou é branco, mulato é cor de mula…

  385. Contra o chiquismo Diz:

    E o Roberto Carlos????

    Negra
    **

    Roberto Carlos

    **
    Ela é negra, negra, negra, como a noite
    Cor do meu cabelo liso
    Cor do asfalto onde piso…

    http://letras.mus.br/roberto-carlos/710507/

    **

    cabelo liso, cor do asfalto, caraio!

  386. Toffo Diz:

    Lobato não era racista. Era fruto do seu tempo. Lobato é muito maior do que querem fazer dele. Se estivesse vivo, estava conectado na internet.

  387. Marciano Diz:

    E RC nem é tão branquinho assim…
    Olhe ele aqui, na capa do disco:
    http://www.got-blogger.com/acervodoreirobertocarlos/?p=21
    .
    Veja se o cabelo dele é liso como diz a letra…
    Licença “poética”.

  388. Marciano Diz:

    Essa negra deve ter sido atropelada por um caminhão. Está toda amassada no asfalto. Igualzinho ao cabelo “liso” do “rei”.

  389. Vladimir Diz:

    E eu nunca achei o RC tão bom cantor assim.
    Entre ele eo Tim sou mais o Rei do Soul

  390. Gorducho Diz:

    tenho traduzido coisas da Piper, mas algumas coisas ñ engulo.
    ½ caminho andado :mrgreen:
     
    Mas como ainda estou no meio do estudo, paciência e método…
    É impossível estudar algo que ocorreu há 90 anos. E nesses relatos dos crentes tem-se que desconsiderar 100%. Senão vejamos a materializações: se o Richet, o Schrenck-Notzing, o Crookes – este aparentemente teve a sensatez de destruir os originais, mas algo se lhe escapuliu… – não tivessem feito a besteira de publicar fotos, hoje, baseados em relatos, teríamos dado como assente que algas se condensavam cá na crosta.
    Se fossemos acreditar no Geley sem saber dos desdobramentos posteriores, também.
    Para investigar, só há uma maneira: a do Analista Montalvão.

  391. Gorducho Diz:

    […] algmas […]

  392. Gorducho Diz:

    Quando Lobato morreu, em 1948 &c.
     
    Circula na web, acho que originário do pessoal do Pe. Quevedo, que o CX teria psicografado o ML e, óbvio, se dado mal porque, claro, não sabia do pacto das senhas.
    O Sr. Analista Toffo, sabe algo sobre isso, ou seja, a fonte, ou seja, essa canalização se é que houve mesmo?

  393. Toffo Diz:

    Não sei de nada sobre isso, Gorducho. O que sei é que foi bastante comentada a possível volta lobatiana, que não houve. É sabido que ele no final da vida se interessou pelo além-túmulo (muito pelo fato de ter perdido seus dois filhos homens) e morreu acreditando na sobrevivência da alma. Chegou a fazer sessões domésticas, em que sua mulher e sua filha faziam o papel de médiuns, que foram registradas em atas muito gostosas de ler. Talvez por isso o interesse pelo Lobato de além-túmulo. Mas Jorge Rizzini publicou livros supostamente ditados por ele, que, é claro, não são sombra do que Lobato foi em vida.

  394. Marciano Diz:

    Vlad, o Tião tinha muito mais voz do que RC, mas também era chegado num plágio.
    Contra foi quem me mostrou, com Sossego e Bootleg, de Booker T. and the MGs.
    .
    Gorducho, voto com você e com Montalvão. Vamos redigir os protocolos.
    Faço questão de que haja um mágico bem treinado presente.
    Cientistas são mais difíceis de se encontrar disponíveis e não são tão necessários assim.
    .
    Toffo, é sempre assim. O cara perde um ou dois filhos, tem saudades do vovozinho, ou a querida mãezinha tem saudades do filhinho bem comportado no além, apesar de aqui ser uma peste. Wishful thinking.
    .
    .
    Quevedo diz que cx tentou, como conta aqui:
    .
    O romancista brasileiro José Bento Monteiro Lobato, antes da sua morte, acontecida em São Paulo em 1948, deixou duas senhas em envelopes lacrados: uma com Dona Ruth Fontoura, filha do célebre magnata dos laboratórios farmacêuticos de São Paulo, e outra com o juiz e também famoso romancista Dr. José Godofredo de Moura Rangel, de Três Pontas (Minas Gerais), grande amigo de Monteiro Lobato, com quem manteve correspondência durante anos.
    Pretendendo imitar, mais ou menos bem, o estilo do grande escritor, o psicógrafo Francisco Cândido Xavier afirmou que sua mão escrevia movida pelo espírito de Monteiro Lobato. Espalhou-se por todo o Brasil, e pelo mundo, o grande feito do médium de Pedro Leopoldo e Uberaba. O que, porém, nem Chico, nem seus propagandistas sabiam, era da existência das senhas com as quais Monteiro Lobato queria que se verificasse se realmente era ele quem se comunicaria do além, ou se tudo não passava de qualidades psicológicas e parapsicológicas dos médiuns.
    Tive nas minhas mãos, cópias dos escritos de Chico Xavier atribuídos a Monteiro Lobato assim como as senhas conservadas por Dona Ruth Fontoura: nada, absolutamente nada, nem de longe, de semelhante pude encontrar naquela cópia, nem em outro escrito de Chico Xavier.
    Também não apareceu a senha deixada com o Dr. Godofredo Rangel. Ele próprio o noticiou amplamente. Pessoalmente prefiro publicar a respeito um documento inédito que recebemos do senhor Cecílio Karam, ex-suplente de deputado estadual, fundador e primeiro prefeito do município de Santana da Ponte Pensa(SP) e Diretor de Publicidade do Jornal Federal “A Noite” de São Paulo: : “Tendo sido amigo do saudoso Monteiro Lobato e seu companheiro na luta do petróleo e tendo o conhecimento do pacto entre ele e Godofredo Rangel, desejo dar o meu testemunho com referência a esse acontecimento.”
    “Realmente houve o acordo entre ambos e ficou assentado que o primeiro entre eles que morresse enviaria do além uma mensagem ao sobrevivente. Combinou-se fazer cada um uma senha e para evitar possíveis fraudes, as senhas foram fechadas em envelope lacrado e guardadas em cofre.”
    “Falecido Lobato, e sendo algum tempo depois publicada uma mensagem atribuída a Monteiro Lobato e “recebida”por Chico Xavier, apressou-se Godofredo Rangel a examiná-la. Declarou, a seguir, à imprensa: “Não é o estilo de Monteiro Lobato e a senha combinada não foi dada”. Os jornais fizeram amplos comentários.”
    O Dr. Godofredo Rangel morreu em 1951 sem ter recebido a senha, apesar de já aberto o envelope e conhecida, em segredo, por ele.
    Outro exemplo- O dia 19 de maio de 1954 foi a data designada por Sir Oliver Lodge para que se abrisse o envelope lacrado que continha a sua senha.
    Sir Joseph Oliver Lodge foi professor de Física e Reitor da Universidade de Londres, Presidente da Associação Britânica de Sábios, da Sociedade de Física da Grã-Bretanha e da Sociedade Rontgen. Apesar de sua indiscutível capacidade intelectual, Lodge, após a morte de seu filho Raymond na guerra de 1915, acreditou, de uma maneira verdadeiramente delirante, na comunicação dos mortos. Seu filho lhe falava de que estava tendo a terceira dentição astral; que no além, bebia whisky, fumava ótimos charutos e outras “comunicações” assombrosas.
    Após 14 anos, conservando o espírito científico, Sir Oliver Lodge pretendeu apresentar à humanidade uma prova da comunicação com os espíritos.
    Escreveu sua senha a 10 de junho de 1930. Morreu a 22 de agosto de 1940.
    Houve que esperar até 14 anos até a data que Lodge marcara para abrir o envelope (“Tomara-se, precavidamente, bastante tempo para recuperar a calma após a sua desencarnação”.). A SPR (Sociedade de pesquisas psíquicas) fichou 130 médiuns que acreditavam ter recebido mensagens contendo a senha transmitida pelo espírito de Sir Oliver Lodge. Na data marcada, a 19 de maio de 1954, a SPR abriu o envelope. A senha eram 15 notas musicais (de um exercício de piano a cinco dedos).
    Nenhum dos médiuns tocara a música, nenhum escrevera as notas, nem sequer tinha descrito ou feito a mínima alusão a qualquer coisa que ao menos de longe pudesse sugerir a senha escolhida por Sir Oliver Lodge.
    O grande Mágico- Para novembro de 1976 estava marcada a data de abertura do envelope com a senha deixada pelo mais famoso dos mágicos de todos os tempos, Harry Houdini.
    Filho de um rabino húngaro, Houdini nascera a 6 de abril de 1874 em Appleton, Wiscosin, nos Estados Unidos.
    Seria supérfluo afirmar que Houdini, cujo verdadeiro nome era Enrich Weiss, sempre se interessou pelo “maravilhoso”. Alguma parcela da fama de Houdini se deve a que desmascarou todos os abundantes truques que freqüentemente, consciente ou inconscientemente, realizam os médiuns.
    Mas se Houdini desmascarou tantos médiuns, era porque ia freqüentemente observá-los: ela estava muito interessado com a possibilidade de comunicar-se com o espírito de sua falecida mãe que ele amara ternamente. Muitos médiuns lhe transmitiram mensagens em nome de sua mãe. Mas nenhuma convencera a Houdini, nem a qualquer pesquisador imparcial e experimentado.
    Seguindo seu interesse pelo maravilhoso e muito especialmente por verificar se havia comunicação dos espíritos, o próprio Houdini deixou com sua esposa uma série de mensagens secretas a serem abertas em diferentes datas. Umas por espaços regulares nos dez primeiros anos seguintes à sua morte. Anos durante os quais esperava Houdini que sua viúva poderia verificar. A última senha, em envelope lacrado, para ser aberto em 1976 pelos membros da “American Society For Psychial Research”.
    Houdini morreu em Detroit, Michigan, a 31 de outubro de 1926. Sua viúva,Wilhelmina Rahner (que levava o nome artístico de Beatrice Houdini), durante dez anos, recorreu paciente e ansiosamente toda classe de sessões de espiritismo e acumulou inúmeras correspondências. Centenas e centenas de pretendidas comunicações do seu falecido esposo. Mas jamais apareceu nenhuma das senhas combinadas. Ainda pouco antes de sua morte, em 1943, Beatrice Houdini declarou aos jornalistas que jamais recebera a prometida comunicação de seu marido.
    Para fim de 1976- Já pouca gente esperava que algum médium aposentasse a senha para abertura do último envelope em novembro de 1976. Mas a “American SPR” tinha que verificar. Nada: Fracasso
    Absoluto.
    Houdini, que sempre tão meticuloso fora em sua vida para o cumprimento de seus compromissos, depois de morto não acudiu jamais à prometida senha.
    Poucos jornalistas fizeram eco deste episódio já sem graça e sem nenhuma novidade.
    Milhares de experiências
    Em agosto de 1960 criava-se “The Psychical Research Foundation”, que começou a trabalhar arduamente em 1961. Presidente Dr. J. G.. Pratt, o conhecido pesquisador dos inícios da Parapsicologia na Duke University, USA; e o também prestigioso Dr. H.H. Price, parapsicólogo da Universidade de Oxford, ocupou a vice-presidência. Em abril de 1963, tendo como diretor o parapsicólogo Dr. W. G. Roll, começaram a publicar a revista “Theta” (primeira letra da palavra grega Zánatos=morte).
    Pretendia a fundação pesquisar a sobrevivência da alma. Até fins de 1973, pretenderam estudar o problema da sobrevivência pela alegada comunicação dos espíritos dos mortos. Os fenômenos que pareciam advogar pela intervenção dos espíritos é que qualificaram como Psi-Theta.
    Entre outras verificações, o Dr. Pratt propôs uma experiência semelhante à da senha, ou uma experiência da senha em versão eletrônica.
    O Dr. Pratt, já durante a Segunda Guerra mundial lançara a idéia: Milhões de soldados e pessoas civis foram feridos e milhares de feridos acabaram morrendo. Antes de morrerem, deveriam ditar uma senha a máquinas automáticas que as transformariam em símbolos eletrônicos. E estes seriam arquivados em computadores. Após a morte, tentariam por todos os meios comunicar as senhas. As máquinas automáticas de novo os transformariam em símbolos e os computadores verificariam se houve ou não em alguma ocasião, alguma coincidência.
    Robert Thouless-inventor do sistema da senha por frases cifradas
    Evidentemente, as coincidências deverão ser em número significativo. Não basta alguma coincidência isolada. Porque a possibilidade de explicação por adivinhação parapsicológica não fica totalmente excluída, embora bastante dificultada: A adivinhação deveria ser precisamente sobre o autor da senha no intervalo entre a invenção e a morte; sobre o computador não haveria possibilidade de adivinhação porque este só arquiva símbolos eletrônicos praticamente indecifráveis.
    Pois bem, até agora, não houve nenhum caso positivo; nenhum espírito de morto se comunicou com o mundo, nunca apresentou a senha que jurara.
    Não sabemos se no futuro alguém pretenderá perder mais tempo continuando ou ampliando a experiência das senhas. Em todo caso, a “Fundação de Pesquisas Psíquicas” desistiu desta experiência, assim como de qualquer outra de Comunicação dos mortos ou Psi-Theta. Agora, dedicam-se a estudar a sobrevivência, não pela já comprovada inexistente comunicação, mas pela análise das faculdades parapsicológicas dos vivos.
    Como muito bem expõe o Dr Roll, esta análise poderá levar à confirmação da espiritualidade da alma e conseqüentemente a uma dedução lógica da sobrevivência.
    Texto extraído da Revista de Parapsicologia número 29 elaborada pelo CLAP- Centro Latino Americano de Parapsicologia.
    Brincadeira do copo
    A famosa brincadeira do copo não tem nada de brincadeira; é sempre muito perigoso fazer isso. Pode acabar sendo o estopim que faz explodir distúrbios psíquicos latentes no inconsciente. Além de ser super perigoso para a saúde fomentar (estimular) qualquer fenômeno parapsicológico…
    A respeito desse tema, devemos distinguir dois aspectos:
    1) As respostas obtidas;
    2) O movimento do copo
    Sobre as respostas podemos dizer que pode haver fenômenos tais como telepatia, clarividência, HIP, etc; que são responsáveis pelo êxito, sucesso nas respostas.
    Sobre o movimento do copo; não é o copo que mexe e leva os dedos juntos. São os dedos que mexem o copo. Se colocar óleo em cima do copo, verão que escorregões dão os dedos, e o copo não se mexerá.
    Também é verdade que, raras vezes, pode haver o fenômeno parapsicológico da telecinesia (movimento de objetos pela atuação da telergia dirigida pelo inconsciente) ; mexer o copo sem contato. Não são os mortos, nem nenhum espírito de classe alguma; é uma energia física exteriorizada em raras ocasiões. Se afastássemos a mais de 50 metros todas as pessoas, nada disso aconteceria. Se fossem os espíritos ou qualquer entidade que se queria chamar, demônios, etc) que mexessem ou golpeassem, que importaria se as pessoas ficassem a mais de 50 metros??
    Mas não são espíritos. São as energias inconscientemente exteriorizadas pelos “dotados” (note-se: exteriorizar fenômenos não é um Dom, como se fosse um poder; pelo contrário se for freqüente qualquer manifestação parapsicológica, deve procurar tratamento, pois isto prejudica a saúde psíquica.) Essa energia física, precisamente por ser física, não pode se exteriorizar a grandes distâncias.
    Se por outro lado, são os dedos que mexem o copo; são movimentos automáticos, inconscientes, feitos pelas pessoas que colocam os dedos sobre o copo. O que o inconsciente pensa, sabe, imagina, supões, inventa ou adivinha parapsicologicamente, pode manifestar-se ou movimentos inconscientes. Os movimentos inconscientes ou automatismo podem chegar a extremos surpreendentes. Já repararam na habilidade com que mexemos os lábios quando falamos? Desafiem qualquer pessoa a descrever os movimentos que tem que fazer para pronunciar as palavras. Não saberá. Consciente e reflexivamente somos incapazes de comandar esses movimentos. Já observaram a agilidade com que um pianista mexe com os dedos das mãos, e ainda também os pés, e fala com as pessoas sobre outras coisas?? Também o ato de dirigir ; quantos movimentos fazemos sem pensar que os estamos realizando…
    Não é de se estranhar, pois, que em momentos de “concentração”, de emoção, de exaltação do inconsciente, este possa dirigir com bastante precisão, os movimentos do copo.
    É melhor duas ou mais pessoas do que uma só, porque assim, se somam os impulsos de todas ao impulso que imprime a pessoa, que inconscientemente dirige o copo, impulso que pode ser insuficiente.
    Não são os espíritos dos mortos que dirigem nossos dedos. Não se trata de nada do além, mas unicamente de manifestações de fenômenos surgidos do inconsciente dos vivos…
    PERGUNTA:
    “Gostaria de saber se a Igreja Católica admite ser possível que, em raras e especiais condições, possa algum tipo de comunicação entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos”.
    Sobre o tema, muito amplo, “Os mortos intervêm no nosso mundo?” publiquei cinco volumes, demonstrando cientificamente que NUNCA. Mas vejo que sua pergunta concretiza-se a dois aspectos: 1) A posição da Igreja Católica, 2) A respeito de alguma rara e especial exceção. A este tema concreto dedico quase todo o quinto volume que tem o subtítulo “Palavra de Iahweh”.
    A Igreja (e a Bíblia), como tal, não tem autoridade direta em ciência; na constatação e análise de fatos de nosso mundo, senão unicamente em doutrina sobrenatural revelada. Por isso não é de estranhar que alguns santos e mesmo excepcionalmente prestigiosos teólogos, tenham caído no erro científico de acreditar em alguma comunicação ‘espírita’.
    Na Bíblia refere-se que a Pitonisa de Endor teria evocado o morto profeta Samuel diante do rei Saul (1Sm 5,20). Refere o fato e não lhe corresponde a interpretação. Na realidade a Pitonisa só disse o que captou parapsicologicamente no próprio Saul. E nesse pecado gravíssimo e heresia de Saul pretender consultar um morto, é condenado severíssimamente (1 Cr 10,13s) e castigado com a perda da realeza e pena de morte.
    Pelo contrário, no mesmo livro de Samuel mostra-se que ao rei Davi nem lhe passou pela cabeça essa absurda idéia de que um morto poderia se comunicar: “Agora que o menino está morto…, poderei fazê-lo voltar? Por fim irei (quando morrer) aonde ele está, mas ele não voltará para mim” (Sm 12,23). A mesma negação da comunicação dos mortos repete-se em outros muitos textos bíblicos: Jó 7,9s;10,21;14,7-22;16,22; Sl 88,11; 78,39; etc. A impossibilidade de um morto voltar pela comunicação (nem pela reencarnação) ainda fica mais evidente em contraste com outros numerosíssimos textos que falam da ressurreição para a eternidade e dos milagres de revitalização. A revitalização se dá durante a morte clínica ou parcial do organismo, nunca após oito dias: nem por milagre alguém volta “do além” (após oito dias).
    São numerosíssimos os textos bíblicos proibindo qualquer intento de obter alguma comunicação dos mortos. Por exemplo: “Não aprendas a imitar as abominações daqueles povos. Que em teu meio não se encontre alguém…, que interrogue espíritos…, ou que evoque os mortos. Quem pratica essas coisas é abominável a Iahweh e é por causa dessas abominações que Iahweh teu Deus os desalojará… Não deixarás viver os feiticeiros. Não vos voltareis para os necromantes… Aquele que recorrer aos necromantes… voltar-me-ei contra esse homem e o exterminarei” (Lv 18,9-14; 9,31; 20,6).
    Conseqüentemente são numerosíssimos os textos da Igreja nesse sentido. Por exemplo o Vaticano II, na Constituição Lumem Gentium, expressamente se manifesta “contra qualquer forma de evocação dos espíritos”. Aliás, essa proibição já constava de 1258 pelo papa Alexandre IV, e depois, pela declaração de 4.8.1856 e da resposta de 24.4.1917.
    Mesmo que só fosse por estes textos bíblicos e eclesiásticos, é completamente absurdo atribuir a Deus (ou a uma especial permissão Divina) um milagre em aparente confirmação da heresia, magia, superstição da evocação ou intervenção de um morto.
    Pe. Oscar G. Quevedo, SJ
    .
    Fonte:
    http://www.divinoespiritosanto.org/psc_comunicespirito.htm
    .
    .
    .
    O fato é que os grandes escritores, depois da morte, ficam toscos. Cientistas nunca falam nada sobre ciência, nunca prosseguem com suas ideias.
    Einstein poderia ter elaborado a Teoria do Campo Unificado pelas mãos do grande psicógrafo cx, mas os cientistas são uns egoístas e os artistas viram medíocres depois da morte.

  395. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo, Sabe algo da dupla ZÊUS WANTUIL – FRANCISCO THIESEN ??? Insisto pq eles parecem ser os serviçais da FEB… devem ter escondido muita coisa o só ter publicado o que interessava… mas com a internet, tudo se esclarecendo. Lógico que a biografia do kardec editada pela FEB fará dele um herói, abaixo mesmo só de Deus…

  396. Toffo Diz:

    Contra, tudo o que eu sei é que Zêus (assim com acento) é filho de Wantuil de Freitas, portanto cria dele e provavelmente portador da mesma ideologia. Thiesen foi presidente da FEB no período em que o livro sobre Kardec foi escrito (final dos anos 1970). Ambos já morreram.

  397. Contra o chiquismo Diz:

    Só literatura chapa branca pelas mãos deles então…

  398. Vladimir Diz:

    Indo nessa linha do Contra…
    Toffo, você sabe de alguma coisa a respeito do Carlos Imbassahy e do Carlos Imbassahy Jr?
    Parace que o velho Imbassahy até aprovava as revelações Andre Luizinas,mas o mesmo não ocorre com o filho.
    Será que houve alguma questão política em relação a FEB?
    E a FEESP? Sempre me pareceu mais eclética que a FEB em relação a produção literária não acha?
    Se bem sei a maior médium deles aqui era a Sra Martha Tomaz que faleceu recentemente; só não sei se era de efeitos físicos

  399. Vladimir Diz:

    O problema deste teste empírico que o Montalvão e o Gorducho propuseram é que não temos mais médiuns competentes no Brasil para isso.
    Ou será que temos?

  400. Contra o chiquismo Diz:

    Tem sim Vlad, vai no Frei Luiz no RJ que é o que mais tem…

  401. Gorducho Diz:

    Não temos mais não Dr. Não há nenhum motivo p/supor que tenha havido. Sempre que se fuça nas origens – claro com as limitações de tentar entender o que ocorreu no passado – nunca é bem assim.
    Mas, se a teoria kardecista é verdadeira, façamos o teste. Se os espíritos podem escrever em francês invertido (eu sinto um me tentando ditar em hebraico desinvertido, mas como não desenvolvi mediunidade no tempo que frequentei há 40 anos atrás…); ou se encantarem com o ESE aberto numa cama – como ocorreu em BSB -; podem ver uma carta de baralho ou um trechinho de enciclopédia, certo?

  402. Gorducho Diz:

    Eu até aceitaria o espírito nem reproduzir o trecho, mas se dissesse o assunto. imaginemos um livro de culinária onde foi aberta a página, digamos o médium dissesse:
    receita de sorvete frito
    receita de X-abacate
    .
    Eu particularmente me daria por satisfeito. Mas aparentemente nem isso, não é? Se é, façamos o experimento…

  403. Gorducho Diz:

    Claro que nós os céticos jamais seriamos tão bobos de informar o “médium” e a bancada dos Crentes qual o tema real do livro. Eu mesmo proporia essa surpresa: combinada enciclopédia, apresentaríamos um livro de receitas, forrado (minha mãe tinha hábito de forrar livros c/papel opaco) é claro.
    Sempre assente que deverá ser no idioma local e acessível a nível de cultura geral.

  404. mrh Diz:

    Ou a Sra. Piper enganava muito bem, coisa difícil, pois ela foi investigada até os fios d cabelo p/ detetives pagos e cientistas da SPR e SPR americana, e ainda assim obteve resultados interessantes e nenhuma denúncia comprovada d fraude (existiram denúncias, mas sempre presumidas), ou melhor, muitíssimo bem, ou a teoria d Hodgson é a q melhor explica seus fenômenos.
    .
    Ela nunca teria sido 1 médium, ou seja, ñ c tratam d espíritos, e sim 1 psiquista. Apresentou impressionante capacidade d extrair informações d objetos, pessoas próximas e distantes, fundamentalmente d seu sub ou inconsciente.
    .
    Mas a informação q apresentava estava impregnada pela crença espiritualista. Ela sempre acreditou derivar sua informação do morto. Impressionante engano, pois tudo q vinha, p/ mais recôndito, era conhecido conscientemente ou ñ p/ alguém vivo.
    .
    1 prof. Xavier do Xmen autêntico, real. Daí o inconsciente coletivo d Young ou o próprio personagem citado.
    .
    O fracasso mais interessante d Piper é muito informativo. A irmã d 1 jovem morta trouxe 1 carta q ninguém vivo conhecia p/ a Sra. Piper dizer o q nela havia. Várias tentativas feitas e só erro. P/ 1 razão simples. Ninguém vivo conhecia o assunto da carta. Qdo William James leu, verificou q Piper havia errado em tudo. TUDO. Embora 1 ou outro detalhe da autora, conhecidos pela irmã e outras pessoas, tenham vindo à tona corretamente.
    .
    Agora, embora ñ seja espiritualismo, coloca poderes paranormais em evidência: telepatia e clarividência.

  405. mrh Diz:

    Se os acertos d Piper ñ forem fraude, e o conjunto da pesquisa d Hodgson mostra q ñ eram, então o objeto da paranormalidade está muito bem demonstrado.
    .
    Mas quero +. Quero o espírito e a sobrevivência. Cei q há, e devem existir condições demonstrativas…

  406. Marciano Diz:

    Vlad, o problema com o teste Montalvão/Gorducho é que não existem médiuns. O teste visa, justamente, provar sua inexistência.
    O que se chama de médium competente é aquele que é capaz de fingir bem, mas com esse teste a coisa fica difícil.
    .
    Gorducho, se existisse mediunidade e espíritos, os médiuns deixariam uma mensagem no livro de receitas, com autógrafo, dedicatória e tudo. Talvez até uma receita de bife de chocolate.
    .
    Vamos encetar o teste e ver se aparece alguma Piper. Se não aparecer, é tudo historinha pra boi dormir.
    Se a tecnologia pudesse produzir espíritos, eu iria querer me transformar em um.

  407. Gorducho Diz:

    pois ela foi investigada até os fios d cabelo p/ detetives pagos e cientistas da SPR e SPR americana
     
    O Crookes, o Richet e o Geley também eram “cientistas” e investigaram muito “rigorosamente” a Florrie, a Marthe, o Jean Guzik, &c. & tal, Analista mrh.
    O existência do ectoplasma estava definitiva definitivamente provada com todo rigor “científico”.
    E nós sabemos o fim do filme.
    Portanto todas “investigações” e “estudos” feitos por esses crentes têm de ser descontadas 100%.
    Se querem pesquisas, façamo-las. Haverá uma comissão formada por Crentes (vocês) e nós céticos. Haverá ata, filmagem – todos gravarão imediatamente após CDs para que não ninguém alegue que foram mudados os resultados, e pronto.
    Uma sala clean, com móveis os estritamente necessários para o tipo de fenômeno que o “médium” alegar produzir, câmaras IR colocadas pelos céticos – se pode contratar uma empresa especializada em vigilância p/fazer a montagem, e os notebooks da mesa de controle. Se quiser cortina para produzir a materialização ok, pois as câmaras o estarão filmando. alegue O “médium” veste uma bata hospitalar; não se ata nem enjaula ninguém…
    Os resultados são publicados, e os leitores e demais interessados avaliam e formam seu juízo.
    Qualquer cético famoso será convidado e poderá integrar a comissão. Simples… vamos lá?

  408. Vladimir Diz:

    Eu digo que sou crente tanto quanto o Vitor, quanto o Mrh e o Arduin.
    Mas a primeira coisa que pensei após o Mrh ter postado foi:
    Oras se a Piper era Parapsiquica, não seriam também a Srta Florence Cook, a Eusapia Palladino, e o Sr.Daniel Dunglas Home?
    Ou cada deve ser analisado separadamente?
    Mas aí entra a questão das Cartas do Chico…(não vou entrar no mérito do plágio das obras evidentemente rs)
    E os famosos médiuns brasileiros como a Sra. Célia do Carmo Ferreira, ou o próprio Zé Arigó.
    São questões em aberto.
    E as irmãs Fox?
    Gladys Osborne?
    Eu também quero acreditar e poder diferenciar quem foi fraude daquilo que foi real.
    (Já estou ouvindo aquela musica de abertura do X-Files rs)

  409. Vladimir Diz:

    Tem os médiuns americanos atuais também como a Noreen Reiner, Allison Dubois, e o James Van Praagh…

  410. Phelippe Diz:

    Oi, Mrh, td bem? como sabe q há sobrevivência após a morte? consegue captar alguma energia? pode descrever algum episódio de comunicação para nós? sempre bom conversar com vc.

  411. Phelippe Diz:

    Vladimir, James Van Praagh, que eu saiba, faz leitura fria. Já assisti uma apresentação dele e vi como é. A sra. Célia, do Brasil, vc a conheceu? falam muito bem, mas não posso opinar. Saudações.

  412. Johny Blade Diz:

    Algum paulistano por aqui? A água do sistema cantareira vai acabar em Março, ou antes. Gostaria de saber se algum frequentador de centros espíritas tem recebido alguma orientação dos espíritos sobre o caos que vai reinar em São Paulo a partir do fim de Fevereiro. O silêncio das autoridades é compreensível, mas o silêncio dos espíritos só comprova o que já sabemos: não existem.
    O governo não está tratando a questão com a devida transparência, primeiro, para tentar se preservar, segundo, para não criar pânico. Com o fim da água, acabam os empregos, haverá êxodo urbano, violência, uma situação parecida com o filme Mad Max, só que no Mad Max o problema era petróleo, ninguém pensou que a crise seria de fato de um ingrediente muito mais essencial que petróleo: a própria água. Preparem-se, o que virá a partir da seca do cantareira será apocalíptico, e não precisa nenhum espírito para prever isso.

  413. Vladimir Diz:

    Então Mrh,
    A Sra Célia infelizmente eu não conheci pessoalmente.
    O que conheço dela vieram dos relatos do livro do Marcel Souto Maior (onde ele usou um condinome a pedido dela) e do livro do Waldemar Falcão.
    Eu fiquei muito impressionado com os relatos principalmente os do Marcel pois ele não é Espírita.
    E ao que me consta a própria médium também não era Espírita, era Espiritualista Universalista (um outro nome para Esotérico rs).
    Saudações

  414. mrh Diz:

    Fatboy, ñ creio q a qualidade do trabalho d Hodgson se compare aos dos cientistas q vc citou. O objeto era melhor, muito melhor, e a metodologia e objetividade d çeu trab tb. Ñ basta alinhavar fracassos p/ q os êxitos sejam igualados a eles. Aliás, permita-me, c o avanço da ciência dependesse d posições assim, ainda estaríamos c/o Bellarmino dizendo d antemão absurdo, absurdo.
    .
    Em física, o éter tb já foi considerado comprovado, vide Lord Kelvin, e ñ era verdadeiro. Nem por isso creio q vc a exclua das ciências, ou será q exclui?
    .
    Qto às minhas experiências, Felips, em variados ptos deste blog elas foram apontadas, infelizmente p/ desconsideração, desconfiança e acusações daqueles já convencidos por sua subjetividade soberana q a parcial insuficiência d nossos sentidos é 1 virtude e q podemos pontificar sobre o mundo c/ segurança tendo ela por base.

  415. mrh Diz:

    Não çei nada sobre a D. Célia, Vlad…

  416. Vladimir Diz:

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2707201008.htm

  417. Gorducho Diz:

    Fatboy, ñ creio q a qualidade do trabalho d Hodgson se compare aos dos cientistas q vc citou.
    Sempre é assim nesse ramo: todos são “impecáveis”. Por que o Hodgson seria melhor queesses senão por não ter cometido a besteira de tirar fotos – aliás impossível em psicografias, certo?
    Então julga-se o trabalho pelo que sabemos hoje. Podemos e estudamos o passado claro, mas comparamos com hoje presumindo que as leis da natureza não tenham cambiado.
    Se estudamos Pla&aeliga e diz que o Mardônio foi morto com uma pedrada, tomamos por fato porque era uma das armas mais eficientes na época.
    Se estudamos genética e o diz que o Mendel enterrou os grãozinhos de diversas varietais e eles brotaram, também.
    Mas quando estudamos que Jesus Cristo ressuscitou ou que aquele ou que um indivíduo parou o sol para dar tempo dos inimigos já em desvantagem serem extermidados, não creditamos porque isso hoje não existe.
     
    Os fracassos hoje são todos. Se houver êxito, alinhava-los-emos sem problemas, conforme acima expus.
     
    Aliás, permita-me, c o avanço da ciência dependesse d posições assim, ainda estaríamos c/o Bellarmino dizendo d antemão absurdo, absurdo.
    Da minha parte creio nunca ter o Sr. lido-me dizer: “absurdo! absurdo!”.
    Mas como, modéstia à parte, sou ótimo conhecedor do tema, digo: “Fantasia! fantasia!”
    Entenda: o universo é como é, não como gostaríamos que fosse. Aparentemente o Sr. “esquece” que colocando-se o olho no óculo, enxergavam-se manchas. E o Sr. sabe melhor que eu porque do ramo, que os motivos do Bellarmino eram políticos – porque acha que tantos cá criticam tanto todas as religiões -; eles sabiam perfeitamente que o cosmo não era o do Aristóteles.
     
    Em física, o éter tb já foi considerado comprovado, vide Lord Kelvin, e ñ era verdadeiro.
    Por que não? Porque não tinha a formulação matemática inicialmente proposta? Depois do fiasco quando o Einstein tentou aplicar carteiraço no de Sitter, com o rabo entre as pernas teve que readota-lo. Claro que a formulação matemática adequada ao tempo e à empiricidade, ie.e., outra com as n-formas, 4-vetores, QM, blah blah blah E daí?
     
    Qto às minhas experiências, Felips, em variados ptos deste blog elas foram apontadas, infelizmente p/ desconsideração, desconfiança e acusações daqueles já convencidos por sua subjetividade soberana q a parcial insuficiência d nossos sentidos é 1 virtude e q podemos pontificar sobre o mundo c/ segurança tendo ela por base.
    Pelo que me lembro de suas experiências, apresentavam a característica de experiências místicas. Mas reaponte-as por favor. É interessante. O que não vai nos leva a nada é ficar discutindo a Piper ou as luzes celestiais que emanavam do peito do CX. Se alguém ironizar ou procurar ridicularizar o Sr., a Administração pode intervir. O Sítio é para isso.

  418. Gorducho Diz:

    Por exemplo: a vivencia do Professor, qual sejam os raps, deve ser registrada, visto ser ele 100% credível, claro.
    Registre-se. Mas conhecemos muito bem os ambientes de séances: o escurinho, o barulho (naquele caso se bem me lembro). Será que nenhum dos presentes terá tentado enganar alguém?
    Temos o fato de muitos de nós (eu inclusive) termos frequentado centros e nunca nada absolutamente nada ocorreu exceto o recital padrão do Evangelho de Jesus e aquela ritualística padronizada das almas atormentadas trazidas desde o umbral para tentarem convertê-las ao cristianismo.

  419. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é. O que não faltam são evidências de farsas em “fenômenos mediúnicos”. Tem prá todos os gostos. Leitura fria, truques de ilusionismo, conversa mole, mentiras deslavadas,… É o que temos com fartura. E nem ao menos uma, “umazinha” evidência de fenômeno real. Nada. Zero absoluto. E tem milhões que seguem acreditando… Até gente instruída…

  420. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, você tem o privilégio de nunca ter acreditado nestas bobagens. A prerrogativa de nunca ter sido iludido. E sentir-se enganado é uma sensação bem ruim. Mas a vivência na doutrina espírita traz àqueles que a experimentaram o justo argumento do “conhecimento de causa”. É a faculadade de falar sem dúvida do que está dizendo. Essa é a compensação.

  421. Gorducho Diz:

    Outra coisa curiosíssima para quem conhece o tema é a vacilância incoerente do Kardec. Às vezes ele aparenta acreditar piamente nos ditados dos “espíritos”, e por via de consequência na empiricidade dos dogmas por ele propostos. Mas noutros muitos escritos deixa transparecer que o objetivo é criar uma crença consoladora e útil. I.e., deixa transparecer que sabe ser uma fantasia criada para manter o populacho irrevoltado, disciplinado e esperançoso – a la Platão. Típico dessa saltitância lógica é a conclusão do LE.

  422. Gorducho Diz:

    Essa é a passagem dramaticamente reveladora da falta de convicção do Kardec. Mas há várias outras semelhantes nos escritos, incluída aa Revue. Negritos meus, maiúsculas do original.
     
    Nela encontro, por meio unicamente do raciocínio, uma solução racional para os problemas que no mais alto grau interessam ao meu futuro.
    [ou seja: uma criança criando um universo à sua conveniência]
    Ela me dá calma, firmeza, confiança; livra-me do
    tormento da incerteza. Ao lado de tudo isto, secundária se torna a questão dos fatos materiais.

    [ele aparentemente está ciente que não existem fatos materiais, e esse blinda contra tentativas de verificação]
    Quereis, vós todos que o atacais, um meio de combatê-lo com êxito? Aqui o tendes. Substituí-o por alguma coisa melhor; indicai solução MAIS FILOSÓFICA para todas as questões que ele resolveu; dai ao homem OUTRA CERTEZA que o faça mais feliz, porém compreendei bem o alcance desta palavra certeza, porquanto o homem não aceita, como certo, senão o que lhe parece lógico.
    [de novo: a criança imaginou um universo que a fez feliz]
    Não vos contenteis om dizer: isto não é assim; demasiado fácil é semelhante afirmativa. Provai, não por negação, mas por fatos, que isto não é real, nunca o foi e NÃO PODE ser. Se não é, dizei o que o é, em seu lugar. Provai, finalmente, que as consequências do Espiritismo não são tornar melhor o homem e,
    portanto, mais feliz,
    pela prática da mais pura moral evangélica, moral a que se tecem muitos louvores, mas que muito pouco se pratica. Quando houverdes feito isso, tereis o direito de o atacar.

    [e de novo: tornar as massas felizes e disciplinadas – o Numa Pompílio aprovaria; será que afinal não foi ele quem ditou o livro?]

  423. Antonio G. - POA Diz:

    Correta observação, Gorducho. A conclusão do LE é uma apologia à incipiente doutrina. Uma peça de propaganda.

  424. Gorducho Diz:

    Outra parte reveladora do lado infantil dele está no comentário sobre os anjos da guarda. Será porque se separou dos pais tão cedo, de modos não pode concluir a infância?
     
    Há uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos, por seu encanto e por sua doçura: a dos anjos da guarda. Pensar que tendes sempre ao vosso lado seres que vos são superiores, que estão sempre ali para vos aconselhar, vos sustentar, vos ajudar a escalar a montanha escarpada do bem, que são amigos mais firmes e mais devotados que as mais íntimas ligações que se possam contrair na Terra, não é essa uma idéia bastante consoladora? Esses seres ali estão por ordem de seu Deus, que os colocou ao vosso lado; ali estão por seu amor, e cumprem junto a vos todos uma bela mas penosa missão. Sim, onde quer que estiverdes, vosso anjo estará convosco: nos cárceres, nos hospitais, nos antros do vício, na solidão, nada vos separa desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma recebe os mais doces impulsos e ouve os mais sábios conselhos.

  425. Antonio G. - POA Diz:

    Kardec queria ser o fundador de uma nova religião, variante do catolicismo. Mas não deu certo. Mais tarde, Chico Xavier resolveu refundá-la. Teve mais êxito. Pelo menos no Brasil.

  426. Contra o chiquismo Diz:

    Gorducho Diz:
    JANEIRO 19TH, 2015 ÀS 9:37 AM
    Outra parte reveladora do lado infantil dele está no comentário sobre os anjos da guarda. Será porque se separou dos pais tão cedo, de modos não pode concluir a infância?
    **
    …. Sim, onde quer que estiverdes, vosso anjo estará convosco: nos cárceres, nos hospitais, nos antros do vício, na solidão, nada vos separa desse amigo que não podeis ver, mas do qual vossa alma recebe os mais doces impulsos e ouve os mais sábios conselhos.

    **
    Não parece isso.. os ‘protetores’ abandonam sim!

    **L.E.
    496. O Espírito, que abandona o seu protegido, que deixa
    de lhe fazer bem, pode fazer-lhe mal?
    “Os bons Espíritos nunca fazem mal. Deixam que o
    façam aqueles que lhes tomam o lugar. Costumais então
    lançar à conta da sorte as desgraças que vos acabrunham,
    quando só as sofreis por culpa vossa.”

  427. MONTALVÃO Diz:

    .
    Prezados,
    .
    Tirei umas férias e ainda nelas continuo porque estou a atualizar leituras represadas e quero ver se mato ao menos 50% das pendências antes de arriscar-me a comentar.
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    O presente tópico porém me chamou a atenção e como a respeito tenho discutido com o Vitor noutro endereço vale aqui dar uns pitacos.
    .
    Inicialmente, chamo a atenção dos discutintes sobre a maneira como o administrador expõe sua certeza na legitimidade de Piper:
    .
    VITOR: “O artigo, escrito por Alan Gauld, é impecável. Ele mostra porque Piper, mesmo em seus piores dias, ERA UMA MÉDIUM EXTRAORDINÁRIA, INCAPAZ DE TER SEUS FENÔMENOS EXPLICADOS POR MEIOS NORMAIS.”
    […]
    HÁ TAMBÉM MENÇÃO A OUTRA MÉDIUM FANTÁSTICA: MINNIE SOULE.
    .
    E se não bastasse, O ARTIGO AINDA FORNECE DUAS BOAS EVIDÊNCIAS DE QUE OS ANIMAIS CONTINUARIAM A EXISTIR EM ALGUM PÓS-VIDA: o caso do velho cachorro Dan e do gatinho Mefistófeles.”
    .
    Realmente, tem que estar muito convicto do que diz para dizer com tamanha coragem o que dito foi… “médium inexplicável por meios normais”; “Minnie Soule (que Rhine reprovou) médium fantástica”; “animais sobrevivem no pós-vida” (esta eu iria gostar).
    .
    A questão da sobrevivência animal exige que se uns sobrevivem todos devem sobreviver, afinal a Bíblia diz que “Deus não faz acepção de pessoas”; então, lá, teremos: cães e gatos; dragões de Komodo; hienas; lacraias; siris; centopeias; gafanhotos; cupins; ornitorrincos; pássaros dodôs; tiranossauros Rex; diplodocus; estegossauros; homens de Neandhertal; bacilo de Koch; spirochetta pallida; lombrigas; taenia sollitarium; giardias; fungos; ácaros; búfalos, e cobras, muitas cobras…
    .
    Piper não foi só o “corvo branco” de William James: tem sido o de muitos mediunistas, inclusive, como se vê sem dúvida alguma, o de Vitor. Só que a ela Moura alinha mais nomes, quais o de Gladys Osborne Leonard, Eillen Garret e, mais recentemente, Minnie Soule, contudo, destas Piper desponta como a principal. Portanto, uma boa estudada em Leonora pode acabar com a festa dos que acreditam que seja a prova taxativa do intercâmbio entre dois mundos.
    .
    Pena que a discussão aqui, embora tenha ficado bem interessante, se desviou da boa avaliação da atuação dessa senhora. Seria o momento de desencavar estudos não-mediúnicos dos que fiscalizaram a mulher e apresentá-los aqui, juntamente com as pessoais reflexões que puderem ser externadas. Quem tenha facilidade em pesquisar material em outros idiomas faria um bom trabalho se o fizesse.
    .
    O Gorducho vem lembrando que o único teste satisfatório da mediunidade é o “do Montalvão”. Embora lisonjeado, devo dizer que não sou o autor da ideia, apenas dei algumas sugestas dentro dessa proposta (o próprio Gorducho me parece a ela ter chegado por impulso próprio). Pelo menos nos anos de 1930 já havia quem propusesse verificações dessa natureza e, se não estou equivocado, no século XIX havia um sujeito que participava de reuniões mediúnicas e que submetia os espíritos a testes de livros: segundo dizia, nenhum morto conseguia superar o desafio. Tenho que achar onde foi que li o informe para poder usá-lo ilustrativamente.
    .
    No entanto, o Vitor costuma dizer que Piper passou por testes objetivos e se saiu bem. Visto que o material disponível a respeito dessa mulher normalmente provém de apologistas da mediunidade, ficamos sem saber o que outros, não crentes em espíritos, disseram em suas pessoais investigações ou avaliações. Houve uma dupla de psicólogos (Stanley Hall e Amy Tanner) que trabalhou intensamente com Piper e não concluiu nem pela mediunidade, nem por telepatia. Mas desse material só temos as críticas dos que não concordaram com a conclusão do estudo, conforme o Vitor informou ao Marciano: “que havia várias constestações”. O que ele esquece é que ao lado de várias objeções há várias aprovações, portanto, teríamos dispor do trabalho para adequada avaliação. Tomara que o Márcio leve adiante seu ímpeto tradutivo e encare a pesquisa desses dois.
    .
    Além de Hall e Tanner, temos o estudo da Sra. Sidgwick, que teria elaborado admirável avaliação psicológica de Piper, respeitada até por Alan Gauld o qual, o artigo desse tópico bem demonstra, é adepto da Piper mediúnica (talvez, por isso tanto agrada ao Vitor); já Martin Gardner, tão ou mais brilhante que Gauld, é relegado ao desprezo, pois não achou nada de mediúnico em Leonora.
    .
    Em conversas com o Vitor, tenho defendido que os “poderes” de Piper se explicam dentro da psicologia. Ah, pra quê… essa ideia não lhe adentra à mente, nem como sugestão. Mas minha tese é muito simples: Piper teria um psiquismo atípico (com certas sensibilidades aguçadas) ao qual agregava habilidades pessoais, o que lhe favorecia produzir as admiráveis revelações, normalmente conjugadas com terríveis erranças. Logicamente, não pude desenvolver um estudo tipicamente psicológico, visto não ter formação na área, mas afirmo que meu ponto de vista seja perfeitamente defensável. Por exemplo, há algumas semanas assim me pronunciei a respeito da psicologicidade de Piper:
    .
    .
    “[…] o “conjunto” de sessões de Piper era um amálgama de erros e acertos, dos quais os crentes valorizavam expressivamente o que dava certo e pouca consideração dedicavam às erranças. Os “espíritos” que bisuravam Piper deviam ser todos eles pinguçóides de primeira, visto que ao lado de acertos admiráveis pululavam insensatezes terríveis. Piper se explica pela psicologia: desnecessário recorrer-se a espíritos-que-não-comunicam ou a “forças” cuja existência é questionada.
    .
    Provavelmente a mulher tivesse algumas habilidades, comuns a todos nós, exacerbadas. Por exemplo, o cérebro humano é um grande banco de dados: depois que uma informação é memorizada ela fica em arquivo pronta para se utilizada se for chamada. Quando visualizamos algo, a massa nervosa, em átimos de segundos, vasculha o banco e confere se há algo similar arquivado; encontrando reconstrói a informação, sem necessidade de que a coisa observada precise ser avaliada detidamente para ser reconhecida. Este sistema funciona com razoável eficiência: às vezes ocorrem algumas confusões, mas no geral o resultado é produtivo.
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    Agora imaginem quem com essa habilidade comum elevada em vários graus? Alguém assim conseguiria, a partir de pistas mínimas, ter percepções muito afortunadas.
    .
    Considere-se ainda que Piper, provavelmente, possuia elevada capacidade de decodificar pistas sensoriais.
    .
    Some-se a esse quadro a existência de aptidão memorativa acima da média. Piper criara seu próprio banco de dados, exclusivo e específico, onde arquivava múltiplos detalhes informativos obtidos em conversas que ouvia ou de que participava. Informações que para a maioria entravam num ouvido e eram expelidas por outro, Piper as guardava com carinho pois intuía que seriam úteis adiante. Visto que a maioria de seus consulentes eram amigos e conhecidos da maioria dos que a consultariam futuramente, não é de admirar que muitos que a visitavam já lhe eram conhecidos, mesmo que ali estivessem pela primeira vez.
    .
    Conjugando-se essas habilidades (e, talvez, outras) fica fácil entender tanto os acertos que espantavam quanto os erros que deixavam confusos os que a procuravam.
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    Então, se “nenhum psicólogo conseguiu explicar Piper” (o que acho muito difícil de ter acontecido), o “psicólogo Moi” acaba de fazê-lo.[…]”
    .
    .
    O importante a considerar nesse contexto é que Piper, nem qualquer outro médium, foi efetivamente provado quanto a real presença de morto a segredar-lhe informações (o Vitor garante que sim). Os poucos médium assim cotejados, normalmente por via indireta, fracassaram. Exemplo de teste objetivo-indireto: simular um falecido e dele pedir notícias ao médium. Há casos em que o médium percebe o engodo, mas estes se explicam pelo fato de o consulente não saber representar bem, despertanto a suspeita do medianeiro.
    .
    Dos testes objetivos com espíritos que tenho sugerido, relaciono a seguir os de que me recordo:
    .
    1 – abrir um livro encapado com papel pardo (para que o título da obra fique oculto) com as páginas voltadas para baixo, de modo que ninguém presente possa enxergar o texto, e pedir ao espírito que informe ao médium trecho do escrito;
    .
    2 – preparar previamente cinco caixinhas lacradas, cujo conteúdo o pesquisador desconhece, e pedir ao espírito informação do que lá consta;
    .
    3 ? postar num aposento, que será lacrado, cinco objetos (um elemento que não estará presente no local da experiência prepara o ambiente e depois se retira). O espírito deverá ir até lá (obviamente atravessando a parede) e identificar corretamente os materiais;
    .
    4 – os experimentadores trarão em seus bolsos envelopes lacrados, com textos escritos por terceiros (de forma que eles não conheçam o que neles se contém), e o espírito deverá lê-los.
    .
    5 – o médium é seguramente vendado e alguém por detrás dele exibe cartazes com dizeres variados. O trabalho do espírito será ler seus conteúdos.
    .
    São meios verificativos que me ocorreram (têm outros, depois lembrarei), mas, certamente, não seriam os únicos possíveis. A ideia é obter demonstração inequívoca da presença de inteligências invisíveis no ambiente: qualquer prova que propiciasse resultado condizente seria aceitável.
    .
    O problema com o Vitor é que ele mantém-se irredutível em afirmar que Piper e Osborne teriam dados essas provas, portanto, na ótica dele, a mediunidade está provada…

  428. Toffo Diz:

    Kardec era um <i<businessman nato. Além de eficiente pedagogo, tinha apurado senso comercial e farejava oportunidades em quaisquer lugar onde pudessem aparecer. Basta lembrar a sacada de mestre da utilização da palavra inglesa spiritism, que estava por aí dando sopa, e ele mui convenientemente adaptou para o seu vernáculo, criando um diferencial impossível de separar de seu criador: spiritisme. É claro que no caso do epílogo do LE ele dourou a pílula, para tornar a doutrina palatável e atraente aos olhos dos leitores, sob a rubrica “consoladora”. Aliás, não é outra a tática das igrejas evangélicas pentecostais de hoje: o apelo à consolação e ao bem-estar. Não esquecendo que o Livro dos Espíritos foi best-seller por vários anos, dando a Kardec fama e fortuna. Esse lado, por assim dizer, “material” do chefão ninguém discute, mas ele sem dúvida o tinha em alto grau.

  429. Gorducho Diz:

    respeitada até por Alan Gauld o qual, o artigo desse tópico bem demonstra, é adepto da Piper mediúnica
    😮
    Mediunidade e Sobrevivência: um século de investigações [páginas inumeradas pelo GOOGLE – tradução simplificada por: je]
     
    Novamente, havia evidências que os vários controles aparentemente distintos possuíam um estoque comum de associações, o que dificilmente poderia ser o caso se tivessem sido de fato personalidades separadas. Então o Imperador uma vez chamou Lodge “Capitão”, que era o apelido de Phinuit para ele: mas Phinuit nunca se misturou com o regime do Imperador. Várias comunicantes mostraram pronunciado interesse em roupas e chapéus, que não tinha sido característico deles em vida, mas era característico de Mrs Piper. Da minha parte não vejo como seja possível discordar da conclusão de Mra Sidgwick de que os controles de Piper eram inteiramente facetas da própria personalidade dela.

  430. Gorducho Diz:

    Evidentemente os Crentes já têm a resposta pronta, qual seja: o amálgama da personalidade do médium com a do ultramundano: fenômeno análogo ao vocabulário-padrão ocorrente nas cartas dos falecidos psicografadas pelo CX.

  431. Marciano Diz:

    Gorducho e Montalvão, depois da “conversa” do Vlad e do mrh, proponho que o teste que viermos a fazer seja definitivo. Não vale esse negócio de dizer que “este” médium não passou, era falso, mas “aquele” é o verdadeiro. Se não tivermos esse cuidado vamos ter de analisar todas as pessoas que alegarem mediunidade, ad infinitum.
    .
    Antonio, entendo seu ponto de vista. Eu sempre disse que os melhores rebatedores são os ex-crentes, por conhecerem a fundo como funciona a ilusão.
    De qualquer forma, o pouco que sei sobre espíritos e médiuns, mais do que sei sobre lobisomens e vampiros, me basta para me dar toda a segurança de que essas coisas “non ecxistem”.
    .
    Gorducho, por esse critério do Rivail, não podemos negar a existência de mulas-sem-cabeça.
    .
    Montalvão e Vitor, se a mediunidade está provada, será fácil reproduzir a prova a qualquer instante.
    Está provado que em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos e essa prova é fácil de ser reproduzida.
    Já pensaram se a gente tivesse de acreditar nisso porque Pitágoras provou o fato, há milhares de anos, mas ninguém pode reproduzir a prova?

  432. Vitor Diz:

    Oi, Montalvão

    comentando:
    .
    01 – “A questão da sobrevivência animal exige que se uns sobrevivem todos devem sobreviver”
    .
    Não, não exige. Talvez os espíritos tenham aparecido apenas nos animais mais “superiores” (como antropoides e cetáceos).
    .
    02 – “O que ele esquece é que ao lado de várias objeções há várias aprovações”
    .
    Não, não há. A própria Sidgwick diz sobre o livro, após citar várias distorções (mentiras) cometidas por ela: “É bem possível que o livro impressionará aqueles que extraiam seu conhecimento da evidência discutida apenas através dele; mas uma visão muito diferente será formada por aqueles que se mostrarem capazes de verificar a versão da evidência da Dra. Tanner consultando as fontes originais. Como a Dra. Tanner é uma psicóloga profissional, e assim, presumivelmente, objetiva o saber e a exposição da verdade, o livro deve ser considerado como tendo fracassado em seu objetivo.”
    .
    03 – “já Martin Gardner, tão ou mais brilhante que Gauld, é relegado ao desprezo, pois não achou nada de mediúnico em Leonora.”
    .
    Não, ele é relegado ao desprezo porque ele é um merda de pesquisador mesmo. E não só no campo paranormal! O físico Roberto de Andrade Martins, por exemplo, detona com a pesquisa de Gardner:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2014/martin-gardner-e-os-excntricos-2007/
    .
    George Hansen também faz críticas no próprio campo em que Gardner deveria ser especialista, a matemática:
    .
    http://www.tricksterbook.com/ArticlesOnline/MartinGardnerSectionFromTricksterAndTheParanormal.pdf
    .
    Enfim, o cara é um merda. O único brilhantismo dele é enganar facilmente pessoas como o Montalvão 🙂
    .
    04 – “Considere-se ainda que Piper, provavelmente, possuia elevada capacidade de decodificar pistas sensoriais. Some-se a esse quadro a existência de aptidão memorativa acima da média. Piper criara seu próprio banco de dados, exclusivo e específico, onde arquivava múltiplos detalhes informativos obtidos em conversas que ouvia ou de que participava.”
    .
    Tanto Gauld quanto Sidgwick refutam facilmente tal hipótese. Gauld diz:
    .
    “Acrescente-se a estas suposições que ela tivesse uma memória fotográfica para detalhes pessoais, e podemos começar a entrever um meio de explicar seu notável sucesso. […] penso que esta teoria possa ser seguramente rejeitada. Os principais investigadores do caso Piper sabiam bem dos perigos em questão e fizeram todos os esforços para, anonimamente, evitá-los, trazendo perante ela uma amostra substancial de assistentes de lugares distantes, e levando-a em viagens extensas até a Inglaterra. Ficou abundantemente claro que qualquer papel que a ramificação local possa ter exercido em melhorar reservadamente os resultados da sra. Piper não foi sua principal fonte de inspiração.”
    .
    Sidgwick, por sua vez, diz:
    .
    “As sessões do Professor Hyslop, as quais ele relatou durante a vida de Hodgson em Proceedings, vol. XVI., e alguns daquela que ele relatou nos Proceedings of the American Society for Psychical Research, vol. IV, pertencem ao período entre o último relatório de Hodgson e a sua morte; da mesma forma as sessões Junot, editadas pela Srta. Verrall e publicadas em Proceedings, vol. XXIV., pp 351-664. Eu bem me lembro que Hodgson me disse uma vez que ele atribuiu grande valor à última série como evidência de identidade, especialmente como sendo uma que poderia ser publicada bastante completa. Essa também é uma série em que—devido à família Junot viver a uma grande distância de Boston (onde a maioria das sessões foram realizadas), e a não terem conexões com outros consulentes—dificilmente haveria o receio de o vazamento de informações ter acidentalmente atingido a Sra. Piper por meio de outros consulentes.”
    .
    Enfim, hipótese refutada.
    .
    05a – “abrir um livro encapado com papel pardo (para que o título da obra fique oculto) com as páginas voltadas para baixo, de modo que ninguém presente possa enxergar o texto, e pedir ao espírito que informe ao médium trecho do escrito;”
    .
    Ler livro “Some New Evidence for Human Survival”, capítulos 7 e 8.
    .
    05b – “preparar previamente cinco caixinhas lacradas, cujo conteúdo o pesquisador desconhece, e pedir ao espírito informação do que lá consta;”
    .
    Feito. Exemplo abaixo:
    .
    26/03/1889. Minha oitava sessão. Um teste foi-me dado por um amigo do qual eu nada sabia. O objeto foi colocado em algodão dentro de uma caixa, embrulhado em papel e amarrado com uma corda. O “Doutor”, disse ele “poderia vê-lo”, e descreveu o objeto razoavelmente bem, mas disse que se eu abrisse a caixa, ele poderia dizer exatamente de onde ele veio. Eu não tinha ideia do que estava na caixa, e a caixa não foi aberta até eu retorná-la ao meu amigo. Ele descreveu bem meu amigo X que me dera o pacote; então, ele descreveu seu amigo Y, que havia dado o artigo, a pessoa que deu a Y o artigo de “muito longe, cruzando o mar”, e explicou algumas características dessas pessoas e suas ligações com o meu amigo X. Todas essas descrições, X me disse depois, estavam corretas. O objeto que o “Doutor” descreveu como um “amuleto” e “brilhante”, provou ser uma gema lindamente esculpida, mas não “brilhante”, mais tarde usada como um amuleto com ouro anexo, anteriormente na posse de uma família nobre japonesa de grande antiguidade, e sub-repticiamente retirada de lá por um visitante e trazida a este país. Uma mecha de cabelo que pertenceu a um amigo que era bastante conhecido por sua divertida vaidade foi saudada com uma gargalhada e reconhecida como pertencente à “Sua Alteza Real”, ou o “Duque B”, chamando-o pelo seu verdadeiro nome, e atribuindo os títulos de pilhéria.
    .
    06 – “São meios verificativos que me ocorreram (têm outros, depois lembrarei), mas, certamente, não seriam os únicos possíveis.”
    .
    Outro modo é pedir para pessoas em suas casas fazerem algumas ações, anotar o que fizeram e quando fizeram, e pedir para o espírito descrever o que fazem. Piper teve bastante sucesso nisso.
    .
    12h15min. Ela parece colocar algumas flores num vaso. [Sim, era isso que eu fazia.] Ela as corta e coloca nele. [Sim, eu tirei os gravetos mortos e coloquei o vaso na estante]. Desde que eu vi a influência dela noutro dia [Quarta-feira, 10 de junho.—R.H.], ela mudou os travesseiros do quarto onde dorme, e algumas coisas mudaram na cama. [Sim, a cama quebrou—novo suporte colocado dentro [new post put in]], e ela está colocando algo sobre a janela. [Sim]. Você conhece a menina dela? (Sua filha?) Sim. (Sim, eu a conheço.) Ela é uma boa garota. . . . Sua filha tem um amigo que vai se casar imediatamente. [Sim, achamos que sim.] (Uma dama?) Oui. A última parte do nome dela termina em son, não é? (Não.) A última parte de seu primeiro nome? (Não.) Ela tem três nomes. Eliza vem com isso (veludo) e está encarnada. [Sim, “tia Eliza”, irmã da mãe de Albert.] [Vide abaixo.—R. H.].
    12h25min. Agora, vejo-a ir para a janela e falar com um homem, baixo, do tipo corpulento. [Sim, o açougueiro.] Ela estende a mão e puxa algo para baixo. [Eu abri a veneziana para mais luz e ajeitei a cortina.] Ela voltou para sentar-se novamente, na mesa. [Sim.] Eu ouço “Caroline, tia, faleceu com problemas de estômago e coração, reconheça essa influência”. [Sim. Uma querida amiga, tia Caroline Mason—Katherine era sua cunhada, também chamada por mim tia Kate.] Ela parece estar escrevendo. [Sim, eu estava escrevendo com uma prancheta.] Albert—primo, uma espécie de companheiro errante, algo a ver com soldados, lutando. Imagem antiquada dele tomada alguns anos atrás. [Sim, num cavalo de batalha.] Ele não sabe se ela ou a mãe dele, a tia dele, tem a foto. [Tia Eliza a tem.] Ele gostava muito de atirar. [Sim, mas Albert está vivo.] Maria. Uma parenta do lado do marido. [Maria Holmes, mas do lado da minha mãe, a esposa do irmão dela. Eu sou chamada Julia Maria por esta tia.]
    12h30min. Ela tem uma caixa cheia de coisas. Ela as está apalpando . [De fato.] Você peça-lhe mais um pedaço de cabelo fresco, cortado recentemente, mas eu não quero pilhar sua cabeça.

  433. Phelippe Diz:

    Oi, Blade, td bem? sim, concordo com vc, a situação de SP será tormentosa sem água, acho q teremos uma surpresa por aí, aguardemos. Onde moro, no interior do estado, fiquei meses sem água no ano passado. Agora o abastecimento foi normalizado, mas acredito q não durará por muito mais tempo. Já penso em medidas drásticas. Saudações.

  434. Gorducho Diz:

    Por isso alguns de aqui não invocam Gardner nem ninguém, mas, como mencionou hoje o Analista Antônio G. – POA, nosso próprio conhecimento de espiritismo, bem como nossa vivência prática de metodologia – sem necessidade de doutorados…
    Ficar discutindo a Piper terá o mesmo resultado que ficar discutindo como o CX obtinha as informações para redigir as cartinhas.

  435. Phelippe Diz:

    Sobre dona Célia: http://www.asrevelacoesdarevelacao.com/2013/11/uma-medium-dois-depoimentos.html

  436. Gorducho Diz:

    Essa médium não era especialista em mecânica quântica?

  437. Gorducho Diz:

    Falta d’água: por isso rio do Kardec e do dogma do “progresso”. Ele jamais poderia imaginar que os terrícolas iriam se autoaniquilar pela superpopulação.
    SAO, México, Delhi (não conheço mas leio) e megalópoles semelhantes são inviáveis. Não há o que fazer exceto esperar 2019 quando Jesus decidirá o que fazer após o prazo dos 50 anos que ele deu.

  438. Phelippe Diz:

    Não sei, Gorducho. É q o Vladimir fala tanto nela q resolvi investigar.

  439. Phelippe Diz:

    Sobre a questão da água tirei a sorte com o baralho comum, Gorducho, e saiu confusão, ação violenta, seguida de nova ordem. É isso.

  440. Gorducho Diz:

    A nova ordem só virá depois de 2019. Quando o Neil Armstrong e o Aldrin desembarcaram na Lua, Jesus emocionou-se e resolveu dar mais 50 anos aos terrícolas…
    Só depois ele tomará uma decisão.
    É só isso que sabemos com certeza.

  441. Marciano Diz:

    01 – “A questão da sobrevivência animal exige que se uns sobrevivem todos devem sobreviver”
    .
    Não, não exige. Talvez os espíritos tenham aparecido apenas nos animais mais “superiores” (como antropoides e cetáceos).
    .
    COMENTÁRIO: Pela conjectura vitoriana, fica claro que a carne antecede o espírito e que este é produto da seleção natural, só aparecendo num certo estágio da evolução da vida no planeta.
    Coitados dos trilobitas e dos posteriores dinossauros, que não tiveram a sorte de ganhar a via após a morte.
    .
    .
    Phelippe e Otavio, vocês estão furtando nossa água (dos cariocas).rs, não levem a sério, principalmente o esquentado Otavio.
    .
    .
    Gorducho, a banalização da mecânica quântica e sua apropriação por mentecaptos que se dizem paranormais levou à existência de dois conceitos de mecânica quântica: um, sério, que necessita de elevados conhecimentos de matemática superior, e outro, ao alcance de qualquer físico de apartamento, como o Professor Vereza.

  442. Vladimir Diz:

    Bom então a Piper era legítima.
    A Gladys Osborne também.
    As Irmãs Fox eram fraude.
    A Eusapia Palladino também.
    A Florence Cook divide opiniões.
    É isso?

  443. Vladimir Diz:

    Tem a Anna Eva Fay que parece ser verdadeira…
    Estou tentando fazer uma lista separando o joio do trigo ou melhor aquilo que é fraude daquilo que pode ser real…

  444. Vladimir Diz:

    Na verdade a Anna Eva Fay foi pega em fraude várias vezes, acho que vai para outra lista junto com a Palladino e as Irmãs Fox.
    Mas na lista das legítimas temos a Eileen Garrett.

  445. Gorducho Diz:

    As fraudes da Eusápia era só de vez em quando; no mais era legítima.
    E o Home também… até levitava e fazia um ovo luminífero circular, relata-nos o insuspeito Crookes.

  446. Johny Blade Diz:

    Ainda não estamos roubando a água do Rio de Janeiro, embora exista um projeto para isso, transpondo as águas do rio Paraíba do Sul, que abastece o rio, mas este projeto demoraria pelo menos 18 meses para sua conclusão. Como sabemos que todo projeto no Brasil demora pelo menos o dobro quando praticado, e custa pelo menos o triplo, quando resolverem roubar a água dos cariocas, São Paulo já vai estar igual o sertão do Ceará.
    Nível do sistema Cantareira: 5.8% e caindo.

  447. Johny Blade Diz:

    Vitor, conhece algo sobre a médium Elizabeth D’Esperance? O livro dela, “No país das sombras”, é um dos mais interessantes que li sobre mediunidade, não encontrei nada sobre ela no blog.
    Algumas fotos do livro sugerem fraude, mas o relato da mulher não parece ir nesta direção, acho que é um caso que merece estudo.
    O livro pode ser baixado aqui:

    http://minhateca.com.br/jackyhassum/ESPIRITISMO/Livros+espiritas+diversos/No+Pa*c3*ads+das+Sombras+%28Elisabeth+D*27esp*c3*a9rance%29,2883119.pdf

  448. mrh Diz:

    Concordo com o Vitor. A tese do Montalvão ñ c sustenta.

  449. mrh Diz:

    Kansei do Fatboy. Sua disposição de distorcer e apequenar tudo o que dizem aqueles de quem discorda impedem-me de voltar a argumentar com ele. Doravante, a sistematicidade cética, apenas um disfarce para o dogmatismo, será ignorado.
    .
    Mas não vejo malevolência no Montalvão. Creio que se estudar mais os textos de Hodgson sobre Piper, perceberá por que digo que sua interpretação não é satisfatória.

  450. Contra o chiquismo Diz:

    mrh… vc afirma que ‘espíritos’ existem é isso? Apenas responda:

    ( )SIM
    ( )NÃO

  451. Contra o chiquismo Diz:

    Por favor mrh, seja direto apenas SIM ou NÃO.

  452. Phelippe Diz:

    Oi, Marciano, td bem? eu, pelo menos, não poderei roubar a água dos cariocas (rsrsrs), eis que minha humilde vila é abastecida por um rio local q está prestes a secar. Desde 1903 q existe um projeto para se construir um reservatório na região, projeto dos saudosos ingleses q por aqui estiveram, mas os naturais da terra não se entusiasmaram. E vá tentar argumentar, jogam pedra em vc. E olha q o projeto dos ingleses era bamba…

  453. Gorducho Diz:

    Sua fuga diz tudo Dr. mrh.
    Apresente seus experimentos para debate, sob proteção Adiministrativa – como ocorre em qualquer Sítio de debates – contra tentativas de ridicularização.
    Sobre aquela sua experiência mística máxima, recebi mensagem elucidativa dum espírito psicólogo o qual me disse que nunca encarnou neste globo. Mas é óbvio que não lhe transmitirei a solução dada pelo Espírito Superior em público sem que me autorize cá.
    Fraternal abraço.

  454. mrh Diz:

    sim, against.

  455. Gorducho Diz:

    Desculpe, é o álcool: não entendi. Autoriza que eu divulgue o que o espírito me explicou?

  456. MONTALVÃO Diz:

    .
    MARCIANO: Gorducho e Montalvão, depois da “conversa” do Vlad e do mrh, proponho que o teste que viermos a fazer seja definitivo. Não vale esse negócio de dizer que “este” médium não passou, era falso, mas “aquele” é o verdadeiro. Se não tivermos esse cuidado vamos ter de analisar todas as pessoas que alegarem mediunidade, ad infinitum.
    .
    COMENTÁRIO: Marciano, testes objetivos servem para mostrar duas coisas: 1) que dos médiuns até então testados nenhum deu mostras de espíritos presentes, donde se INDUZ que espíritos não comunicam; 2) quaisquer médiuns futuros, que arroguem legitimidade, podem ser facilmente verificados e mostrados simuladores (conscientes ou não).
    .
    As verificações aqui propostas são indutivas: não podem dizer do porvir, mas podem dar boas indicações do que dele se esperar. Então, sempre será possível que nalgum tempo vindouro a espiritualidade resolva se manifestar: essa expectativa pode estar no coração do crente ad aeternum, mesmo que nunca um morto faça contato. Do mesmo modo que os crentes esperam pela volta de Cristo em glória: pode ser que Jesus nunca mais retorne, mas a espera continua.
    .
    Portanto, podemos dizer com segurança: espíritos, se existem, até aqui não comunicaram. Se nalgum tempo o fizerem, as religiões que se basearam na comunicação foram todas falsas, visto que anteciparam uma realidade que não existia quando foram kardequiadas, digo, criadas.
    .
    Já podemos dar por assentado que os mortos não agem dentre os vivos, mesmo que testes concretos não tenham sido realizados: pela denegação dos médiuns em aceitar verificações técnicas.
    .
    O caminho que resta aos mediunistas é se agarrarem a um passado utópico, que não conseguem repetir na atualidade, e fazerem ouvidos moucos às incoerências que sobressaem de suas “provas”.
    .
    A discussão sobre a realidade mediúnica se torna tão somente exercício debatetivo, tendo em vista que o ponto principal está elucidado: espíritos não agem dentre os vivos: pelo menos não até a hora em que redijo estas modestas palavras, 21h45min, de 19/1/2015. Se futuramente “eles” decidirem contrariar essa verdade aí será outra história…

  457. Gorducho Diz:

    Há! A resposta era para CoC. Merci.

  458. Contra o chiquismo Diz:

    Tendi nada Gorducho..

  459. Contra o chiquismo Diz:

    Ah, tendi agora.. ele q respondeu p mim.

  460. MONTALVÃO Diz:

    .
    Será que o Vitor conhece D.Célia? Se conhece por que se apega a Piper como seu corvo branco se havia aqui mesmo, no Rio, alguém mais “poderosa”?
    .
    Do link indicado pelo Phelippe:
    .
    “Entre os casos registrados por ele no livro MÉDIUNS NOTÁVEIS (2003, Nova Era), destacamos um que chama a atenção. Uma senhora que recebia a mensagem oral após a psicografia, ia informando o grau de parentesco às referências de Dona Célia, detendo-se ante uma citação, dizendo não conhecer um nome mencionado.

    Após breve interrupção em que a médium parecia estar captando algo, ouviu: -“Não tem problema, filha, já sei o que houve. Você não mora na Rua X, numero Y, apartamento Z, Bloco B?. Ante a perplexa confirmação, escutou que a entidade que deu a informação sabe que você mora no mesmo condomínio que a mãe dela, só que no Bloco A, apartamento W, e que lhe pede “a gentileza de, quando voltar para casa, ir até este apartamento e dizer que o desencarnado Fulano de Tal está bem, mais vivo que nunca e manda lembranças”.

    Outro depoimento significativo pertence ao artista Augusto Cezar Vannucci que, dois meses após a inesperada morte acidental de seu filho Gabriel, foi levado pela ex-esposa Ingrid, a mãe do rapaz, a conhecer Dona Célia.

    Conta ele na autobiografia DE AVE CEZAR A AVE CRISTO ( ):-“Mil e quinhentas pessoas se acotovelando num salão imenso. Encontravam-se ali, ávidos por receberem mensagens de parentes desencarnados. Foi, então, que assisti a mais uma prova concreta, incontestável, de que os que partiram estão mais vivos do que nunca. Aquela mulher pequenina, no meio da multidão, recebeu em pouco mais de uma hora cerca de 40 comunicações espirituais endereçadas a pessoas presentes.

    Era um computador perfeito, com os terminais ligando mundos paralelos. –“Quem é Maria Antônia da Silva? – perguntou D. Célia – que mora no bairro do Caxambi, que tem a carteira de identidade do Félix Pacheco, número 00394421? Uma senhora se levanta chorando e balbuciando: – Sou eu, sou eu, Dona Célia!. – Pois seu marido, Antonio Silva, que morreu no hospital Getúlio Vargas, está aqui mandando um abraço e falando para que você não desanime, pois a papelada do INPS já está toda pronta e você não foi buscar.

    Para você procurar lá Dona Arlete, e já que você perdeu o protocolo, ele lembra que o número é 2330. E tem mais, minha amiga: sua avó Rita, o seu irmão Adolfo, sua madrinha Abigail, todos eles estão junto do seu marido, mandando um abraço”. A emoção toma conta de D. Antonia. Todas as pessoas em volta começam a chorar. Ela quer agradecer, mas Dona Célia não permite.

    E segue em frente numa velocidade de computador. –Está aqui do meu lado José Luís, dizendo que morreu em desastre de moto; disse que a sua mãe está aqui presente nesta sala e se chama Marisa. E está junto de seu irmão Ricardo. Um grito de emoção vem do meio da multidão. É Dona Marisa, carregando no colo o filho Ricardo. Dona Célia vai direto ao assunto: -Ele está falando aqui para a senhora não ficar tão desesperada, que a vida continua, que a morte não existe. Que ele está ao lado do vovô Olavo e da vovó Sinhá, que também manda um abraço”. E os contatos vão se processando de maneira de maneira rápida. A extraordinária médium vai levando alento e esperança às pessoas”.”
    .
    .
    Pô, tantos poderosos por aí e ninguém lembra de obter uma confirmaçãozinha que seja da real presença de espíritos. Célia dizia até endereço dos consulentes (sem nunca tê-los visto antes, ou conversado…). Todos choram de emoção diante dos feitos de Célia, mas nenhuma voz se animou a propor experimentos objetivos em que espíritos aparecessem sem deixar dúvidas…

  461. Contra o chiquismo Diz:

    É mrh… cabe a quem afirma o ônibus lotado da prova. Infelizmente vc não vai ter como provar, e vai ficar citando textos e mais textos e quando a gente for a um lugar o ‘médium’ vai dizer que a vibração cética está atrapalhando, que o telefone toca de lá pra cá… enfim não tem como provar mrh, ninguém até hj conseguiu. Gostaria que vc conseguisse, que vc fosse o novo herói e recebesse um prêmio e tanto pelo feito. Mas vai ficar mesmo só na citação de textos.

  462. MONTALVÃO Diz:

    .
    mrh Diz: Concordo com o Vitor. A tese do Montalvão ñ c sustenta.
    .
    COMENTÁRIO: concordo com o Marciano: mrh escreve esquisito pracaramba! Qual será o objetivo de alguém tão bem formado intelectualmente se pronunciar desse modo esdrúxulo?
    .
    Falando da tese: se o que quis dizer foi que “a tese do Montalvão NÃO SE SUSTENTA” (foi o que entendi, mas nesse linguajar alienígena tudo é possível): a qual se refere: a de que espíritos não comunicam, ou a de que Piper seja explicável psicologicamente?
    .
    Para bem me defender preciso saber do que sou acusado…

  463. Phelippe Diz:

    Mais sobre dona Célia aqui, interessante, assistam!!! https://www.youtube.com/watch?v=RjX0udM7e_w

  464. MONTALVÃO Diz:

    .
    MRH: Mas não vejo malevolência no Montalvão. Creio que se estudar mais os textos de Hodgson sobre Piper, perceberá por que digo que sua interpretação não é satisfatória.
    .
    COMENTÁRIO: temos que estudar os dois lados da história: os muitos mediunistas se se aprochegaram a Piper (alguns se disseram céticos antes e teriam sido por ela convertidos, caso de Hodgson), e também aqueles que extraíram outras conclusões, a fim de formarmos nosso próprio juízo. O problema é que do lado apologista sobejam “provas”, do lado cético os estudos dificilmente aparecem, só estão disponíveis para quem tenha facilidade em ler na língua inglesa (o que não é o meu caso).
    .
    Mas, indiretamente, podemos eliminar os espíritos da vida de Piper, considerando que ela, como todo dito médium, jamais deu mostras conclusivas de que defuntos viviam ao seu lado.
    .
    Resta então a paranormalidade: se considerarmos que Piper contradiz o que as pesquisas sérias conseguiram apresentar com certa segurança (que psi, se existe, é força branda, incerta, incontrolada e sem utilidade) fica óbvio que Leonora contraria essa realidade (ela e os “poderosos” que volta e meia surgem: Dunglas Homes, Palladino, Ossowiecz, Florence Cook, Gladys Osborne, Mirabelli, Peixotinho, Otília Diogo, Uri Geller, Ingo Swann, Zé Arigó, Green Morton, João de Deus, Joseph McMoneagle, Waldomiro Santiago (ih, este não é paranormal: é “de Deus”, se bem que Scott Rogo talvez o alinhasse na paranormalidade), portanto, podemos ter por assente que nem cadáveres comunicantes, nem psi, explicam Leonora Piper…
    .
    Talvez o anãozinho gigante saiba dizer algo a respeito…

  465. Vladimir Diz:

    Mais informações sobre a Homeopatia baseada em evidências:
    http://www.hncristiano.com.br/hnc/images/artigos/Painel_Cientifico_da_Homeopatia.pdf

  466. Marciano Diz:

    Oi, Phelippe.
    Wellcome back.
    Aqui, tudo tranquilo. Eu estava só brincando com vocês (você e o Otavio), quando falei do Paraíba. Só pra relaxar. Sei que o assunto é sério.
    .
    .
    Montalvão, eu dou por assentado que espíritos não existem. Falam-se nesses caras há milênios e, até agora, não deram o ar de sua graça, a não ser em embustes promovidos por gente vivinha.
    A indução que se pode fazer é que a probabilidade da existência de espíritos é igual a 10 elevado a menos infinito.
    .
    A linguagem de mrh deve ser a linguagem do além.
    VAi ver, no mundo espiritual só se comunicam pensamentos telepatológicos em miguxês.

  467. Marciano Diz:

    cx era um paranormal, segundo a revista Planeta.
    .
    Chico Xavier: O Homem Futuro I

    José Herculano Pires

    (Publicado na Revista Planeta, Numero 10, de Junho de 1973)

    Francisco Candido Xavier não é anormal nem lida com o sobrenatural. Quarenta anos de mediunidade e nenhuma explicação concreta para seu caso. Jornais, revistas e livros falam dele, mas estão repletos de dúvidas, suspeitas e ironias. Tudo isso ocorre hoje, quando as ciências procuram esclarecer os fenômenos mais espantosos.
    Sua obra psicográfica e sua paranormalidade, levam o autor deste artigo a afirmar que Chico Xavier é o protótipo do novo homem que está surgindo: o homem psi.

    Jornais a revistas de todo o Brasil divulgam constantemente – desde a publicação do livro Parnaso do Além-Tumulo, em 1932 – entrevistas com o médium Francisco Cândido Xavier. Isso quer dizer que há quarenta anos Chico Xavier vem sendo entrevistado pela imprensa. Mas há também entrevistas de rádio a televisão. Em junho de 1971, ele apareceu no programa Pinga-Fogo, do Canal 4, em São Paulo, que então teve a sua mais longa permanência no ar, e a maior repercussão. Em dezembro do mesmo ano, Chico Xavier voltou ao vídeo no mesmo programa, que teve duração ainda maior. Emissoras de televisão de todo o Brasil adquiriram vídeo-tapes dessas entrevistas e o último programa foi transmitido via Embratel, cobrindo todo o território nacional. Chico Xavier se viu elevado à altura de líder espiritual mais famoso do pais. Assembléias legislativas e câmaras municipais de todo o Brasil prestaram-lhe e continuaram a prestar-lhe homenagens solenes.

    Fizeram-no cidadão honorário das principais cidades brasileiras. Agora mesmo, no mês de maio de 1973, recebeu o titulo de Cidadão Paulistano.A obra psicográfica de Chico Xavier é simplesmente espantosa: 117 volumes já publicados, alguns traduzidos para o inglês, francês, espanhol, grego, japonês e o esperanto.

    Apesar de tudo isso, o fenômeno Chico Xavier é ainda um enigma. As numerosas reportagens a seu respeito limitam-se a informar o publico sobre sua vida e sua obra. Não obstante, o avanço atual das ciências já permite uma explicação científica do caso. O desenvolvimento da parapsicologia e as últimas conquistas da física nuclear, forneceram elementos suficientes para análise objetiva dos chamados fenômenos paranormais. Chico Xavier se enquadra na moderna classificação de sujeito paranormal. É um sensitivo ou médium, um homem que se abre em dimensões psíquicas fora do comum, capaz de percepções extra-sensoriais ou extra-somáticas, é capaz também de atividades telecinéticas, de ação a distância, ou seja, de produzir efeitos materiais sem contato dos seus órgãos corporais.

    Não apresentamos aqui uma reportagem sobre Chico Xavier, mas um estudo científico do caso, Chico Xavier. Damos as respostas que há quarenta anos o público, a imprensa, o radio e a televisão estão reclamando. Vamos mostrar que Chico Xavier a um homem-psi, um novo tipo de homem que está se desenvolvendo em nosso tempo mas que tem as mais profundas raízes históricas.

    Uma definição do homem-psi

    Desde Giambattista Vico (1668-1744) com sua teoria das três idades ou fases históricas da humanidade, passando por Augusto Comte com sua lei dos três estados da evolução do homem, chegamos à era contemporânea, em que a antropologia cultural nos oferece novos esquemas do processo evolutivo do homem.

    Podemos estabelecer um esquema, segundo a antropologia cultural, que nos mostra, a partir do homem pré-histórico, uma seqüência de tipos característicos de várias etapas da evolução humana. Teríamos assim: o homem biológico ou primata, o homem tribal ou gregário, o homem anímico ou pré-civilizado, o homem teológico das civilizações teocráticas, o homem racional da individualização ateniense, o homem metafísico da era pré-científica, o homem positivo da era científica e o homem psicológico da era tecnológica, dos nossos dias. Cada um destes tipos se define dentro do seu horizonte cultural, segundo a tese dos culturalistas alemães.

    Em meados do século 18, o prof. Denizard Rivail, aceitando a sugestão de um leitor erudito da Revue Spirite, acrescentou à lei dos três estados de Augusto Comte o estado psicológico. Iniciavam-se no mundo, a partir dos Estados Unidos e da França, as pesquisas psíquicas. O prof. Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec, tinha fundado o espiritismo científico, do qual se desenvolveriam as varias ciências psíquicas, cujo ultimo ramo é a parapsicologia atual. Não podemos confundir essas ciências com as chamadas ciências ocultas, pois as ciências psíquicas excluem qualquer elemento de magia e se restringem rigorosamente às pesquisas de tipo cientifico.

    Com a parapsicologia surge o conceito de homem-psi, um tipo de homem que supera o psicológico em virtude de suas possibilidades extra-sensoriais e extra-somáticas, hoje cientificamente provadas através de pesquisas universitárias nos principais centros científicos do mundo. Quando tratamos, pois, do homem-psi, não estamos encarando apenas uma possibilidade científica ou partindo para uma abertura nas ciências, mas pisando em terreno sólido de uma realidade científica já positivada.

    Quando falamos psi estamos além do psíquico e do psicológico. Porque os fenômenos psi pertencem à área do paranormal, que extravasa os limites da pesquisa psicológica. As ciências psicológicas delimitaram o seu campo aos fenômenos normais ou habituais do nosso psiquismo. A própria psicologia profunda, a partir da psicanálise, reduziu a teoria do inconsciente a um conceito de ordem somática, sujeitando o seu desenvolvimento ao processo do crescimento orgânico em relação com o meio. Daí a crítica do prof. Joseph Banks Rhine a toda a psicologia atual, considerando-a como simples ecologia e propondo à parapsicologia a tarefa de reintegrar essa ciência ecológica (que trata das relações sujeito-meio) em sua verdadeira natureza, desenvolvendo-lhe através de novas pesquisas “o seu objeto perdido”.

    Para o prof. Rhine a subordinação do psiquismo ao soma (da alma ao corpo) sub­verteu o processo natural do desenvolvi­mento da psicologia, submetendo os métodos psicológicos ao que ele chamou de “ditadura da física”. Assim, aquilo que pode­mos chamar homem-psicológico é um ser tridimensional, cuja razão se fecha nas suas categorias decorrentes da experiência sensorial. O homem-psi corresponde a um conceito novo da razão e da mente em que surge uma nova dimensão com a descoberta da percepção extra-sensorial. Trata-se de uma verdadeira ampliação do conceito do homem, que retorna às dimensões espirituais antigas, enriquecido com as provas cientificas, e por isso mesmo, liberto da ganga das superstições, do misticismo dogmático a do pensamento mágico.

    A palavra psi não é mais do que o nome de uma letra do alfabeto grego, largamente em­pregada nas ciências. Foi escolhida para designar os fenômenos paranormais, abrangendo todo o campo desses fenômenos.

    Quando falamos fenômenos psi não esta­mos indicando uma possível realidade material ou espiritual, não estamos conceituando esses fenômenos, mas apenas dando-­lhes uma designação técnica. O campo de psi se divide em duas áreas: a da psigama e a da psicapa. Na palavra psigama temos a junção da letra gama à letra psi e na palavra psicapa a junção da letra kapa. A área de psigama abrange os fenômenos psi de ordem subjetiva, a percepção extra-sensorial. A área de psicapa abrange os fenômenos psi de ordem objetiva ou telecinéticos. Podemos colocar num gráfico essa classificação dos fenômenos parapsicológicos para maior compreensão do problema.

    P S I

    PSIGAMA

    CLARIVIDÊNCIA

    TELEPATIA

    PRECOGNIÇÃO – MEMÓRIA EXTRA-CEREBRAL

    RETROCOGNIÇÃO – FENÔMENOS THETA

    PSICAPA

    PSICOCINESIA

    TELECINESIA

    PIROVASIA

    PROJEÇÃO DO EU

    FENÔMENOS THETA

    Clarividência é a visão a distância ou através de corpos opacos; telepatia é a transmissão de pensamentos; precognição é a visão do futuro; retrocognição é a visão do passado; memória extracerebral ou extrasomática é a lembrança de vidas anteriores, que não pode estar no cérebro; fenômenos theta são fenômenos relacionados com a morte, como avisos de morte a possíveis comunicações de espíritos de pessoas mortas.

    Todos esses tipos de fenômenos têm a sua existência provada cientificamente e cons­tam de vasta bibliografia científica dos nos­sos dias, apoiada também numa ampla bibliografia do século passado e princípios deste século.

    No campo da interpretação, há divergências que deram origem a várias escolas ou cor­rentes parapsicológicas, mas no tocante à existência desses fenômenos não há propriamente divergências e sim controvérsias sobre a validade e a suficiência das pesquisas. A parapsicologia atual, apoiada num gigantesco acervo de pesquisas realizadas nos maiores centros universitários do mundo, oferece elementos suficientes para a análise, o estudo e a avaliação de casos aparente­mente inexplicáveis como o de Chico Xavier. Por outro lado, o avanço da física além da matéria, com a descoberta da antimatéria e mais recentemente com a descoberta pelos russos do corpo bioplástico do homem (e também dos vegetais a dos animais), fortalece a posição da parapsicologia.

    Chico Xavier o homem-psi

    Para quem conhece o fenômeno Chico Xavier, basta examinar o esquema acima dos fenômenos psi para ver que o médium neles se enquadra perfeitamente. As pessoas que leram livros como Chico Xavier, Quarenta Anos de Mediunidade, de Roque Jacinto; No Mundo de Chico Xavier, de Elias Barbosa; Trinta Anos com Chico Xavier, de Clóvis Tavares, sabem que todos os fenômenos da classificação parapsicológica ocorrem com o médium. Por isso mesmo, pela amplitude da fenomenologia que o caracteriza como sujeito paranormal, Chico Xavier se apresenta como protótipo do homem do futuro, ou seja, do homem-psi que nele se define às portas da era cósmica.

    Não queremos dizer com isso que Chico Xavier seja um caso único. Tomamo-lo apenas como exemplo desse novo tipo humano que se desenvolve atualmente em todo o mundo. Os fenômenos paranormais ocorrem na Terra desde todos os tempos. As pesquisas, antropológicas mostram que em todas as épocas a em todas as latitudes do globo esses fenômenos sempre se manifestaram. John Murphy, em seu livro Origines et Históire des Religions; Ernesto Bozzano em Popoli Primitive a Manifestazioni Supranormali; James Frazer em The Golden Bough e Magie et Religion (edição Quillet) são exemplos clássicos dessa confirmação antropológica.

    Mas Murphy, estudando o problema da profecia (ou precognição) analisa o processo de desenvolvimento das faculdades paranormais do homem e demonstra que ele segue o ritmo da civilização. Pouco a pouco, através dos ciclos históricos, a mente humana se abre para a percepção extra-sensorial. E essa abertura só se efetiva no plano social quando as condições do meio o permitem.

    O homem-psi só poderia surgir depois do grande desenvolvimento das ciências no século 18 a na primeira metade do século 19. O milênio medieval, segundo Wilhelm Diethey, desenvolveu a razão que devia eclodir no Renascimento. O surto do racionalismo nos tempos modernos criou condições para a compreensão e aceitação dos fenômenos paranormais. Por isso o século 19 daria nas­cimento às ciências psíquicas, a partir das pesquisas espíritas, pois só então havia condições para que o fenômeno paranormal fosse encarado objetivamente. Esses fatos nos mostram que o homem-psi só poderia definir-se simultaneamente com a abertura da era cósmica.

    Não é por outro motivo que ao lado da corrida espacial entre os Estados Unidos e a URSS assistimos, neste momento, à corri­da parapsicológica entre as duas potencias que conquistam o espaço cósmico. A percepção extra-sensorial è o equipamento do astronauta, do homem que terá de romper as distancias do cosmo. Em 1971 a Apolo-14 pousou na Lua a levava em sua tripulação o astronauta e homem-psi Fred Mitchel que transmitiu, com relativo sucesso, mensagens telepáticas para a Terra. Não bastaria este fato para explicar o sucesso e a fama de Chico Xavier no Brasil e no mundo? Uma nova era está nascendo e um novo homem, adaptado a ela, marca as novas condições da humanidade terrena. Pa­ra as dimensões cósmicas dessa era teremos as condições extra-sensoriais do homem-psi.
    .
    Fonte:
    http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/o-homem-do-futuro-1.html

  468. Marciano Diz:

    Imaginem-se em 1973, lendo essa porcaria de revista.
    Daria para imaginar que depois de 44 anos a ciência parapsicológica ainda estaria estagnada como se vê?
    Onde está o homem-psi?
    .
    Vocês sabiam dessas mensagens telepáticas para a Terra?
    “The eagle has landed”.
    One small step for psi-man, one giant leap for the suckers.

  469. Vladimir Diz:

    Marciano,
    Não sabia que morava no RJ.
    Também tive o prazer de ter morado na “Cidade Maravilhosa”, sinto falta das belezas naturais do RJ.
    Morei na Oswaldo Cruz no Flamengo, conhece?

  470. Phelippe Diz:

    Obrigado, Vitor, pelo retorno do blog.

  471. Vitor Diz:

    Oi Phelippe
    Agradeça ao Kentaro Mori, ele que resolve esses problemas, eu não tenho a mínima noção.

  472. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    comentando:
    .
    a) “Pela conjectura vitoriana, fica claro que a carne antecede o espírito e que este é produto da seleção natural, só aparecendo num certo estágio da evolução da vida no planeta.”
    .
    Sim. É uma hipótese que deve ser levada em consideração, coisa que o Montalvão não fez, ao dizer “A questão da sobrevivência animal exige que se uns sobrevivem todos devem sobreviver”. Ele cometeu uma falácia, um salto lógico (ele cansa de fazer isso, aliás, especialmente quando tenta adivinhar o modus operandi da mediunidade, achando que as coisas tem que ser matemáticas e precisas milimetricamente do jeito que imagina que sejam…). Ele precisa aprender a pensar fora da caixa. Isso já foi tema do blog aqui:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2012/a-reencarnao-compatvel-com-a-biologia-e-com-a-evoluo/
    .
    b) “Coitados dos trilobitas e dos posteriores dinossauros, que não tiveram a sorte de ganhar a via após a morte.”
    .
    Em compensação estão eternizados pelos fósseis 🙂

  473. Vitor Diz:

    Blade,
    a D’Esperance que me conste já foi pega em fraude, e o espírito Iolanda era idêntico a ela. O espírito “científico” dela, o Hummur Stafford, disse várias besteiras científicas.

  474. Vitor Diz:

    Oi, Montalvão
    comentando:
    .
    Mas, indiretamente, podemos eliminar os espíritos da vida de Piper, considerando que ela, como todo dito médium, jamais deu mostras conclusivas de que defuntos viviam ao seu lado.
    .
    Eu forneci várias provas que você pediu – e que não pediu também. Como provado em 06, Piper era capaz de descrever de forma bem específica as ações das pessoas a quilômetros de distância.
    .
    Isso pode não ser conclusivo da presença de espíritos, já que pode ser explicado por telepatia ou clarividência. Mas todos os seus testes – inclusive a leitura de livros abertos ou fechados na sala ao lado – sofrem do mesmo problema. É pelo menos conclusivo de paranormalidade.

  475. Antonio G. - POA Diz:

    Fenômenos paranormais me impediram de acessar ao blog nos últimos dois dias. Dever represália por eu não acreditar em paranormalidade.

  476. Antonio G. - POA Diz:

    Eu digitei “deve ser represália”…. e saiu “torto”. É o poltergeist em ação…
    Bem feito prá mim, por ser incréu!

  477. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, já está prá lá de demonstrado que CX era um farsante. Aliás, todos os médiuns, conscientemente ou não, são farsantes. Menos a Piper. Não quero ser expulso do blog…

  478. Antonio G. - POA Diz:

    brincadeirinha, Vitor… rsss

  479. Marciano Diz:

    Oi, Vlad.
    Conheço, sim. Tinha um amigo que morava na Sen. Vergueiro, eu costumava ir ao apartamento dele, fica pertinho da Owaldo Cruz.
    Eu não sabia que você também é insone.
    .
    .
    Vitor disse:
    “Em compensação estão eternizados pelos fósseis 🙂 “.
    .
    Nem todos. Existem muitas espécies que não deixaram fósseis. Foi encontrado um único fóssil de Peripatus Acacioi, de 350 milhões de anos, animal atualmente em extinção. Tive a sorte de ver um pessoalmente.
    .
    .
    Antonio, a Hélène Smith também era verdadeira. Eu a usava para me comunicar com os terráqueos quando estive desencarnado em Marte, da última vez.
    Se não acredita, veja aqui:
    .
    The case of one famous medium clearly shows the close association between the dissociative state found in the psychiatric disorder of split personality and that found in the mediumistic trance. This is the case of Hélène Smith, a French medium who was active near the turn of the century. Smith had numerous spirit guides who took over her body while she was in a trance. One of her most famous guides was the “spirit” of someone who could not possibly have existed. For a considerable period, she was said to be under the control of the spirit of a dead Martian. When this Martian was in control, she would speak and write in “Martian” and produce drawings of Martian landscapes. Floumoy (1900/1994) discusses the case at length and reproduces several of Smith’s drawings of Martian landscapes and buildings as well as examples of her Martian writing.
    .
    Este texto pode ser encontrado em “Pseudoscience and the Paranormal”, de Terence Hines, um neurologista cético.

  480. Marciano Diz:

    Esse poltergeist do blog é terrível.
    Eu quis escrever Peripatus acacioi, como manda a boa taxonomia.

  481. Marciano Diz:

    Gorducho, acaso você indicou o texto “• DAP Link Checker SettingsPsychologie et Histoire, 2004, vol. 5, 1-19.

    LA PSYCHOPATHOLOGIE CONFRONTÉE AUX FANTÔMES. L’ÉPISODE DE LA VILLA CARMEN.
    Contribution à l’histoire marginale de la psychologie et de la psychopathologie.

    Pascal Le MALÉFAN”?
    .
    Se não indicou, eu o indico a você.
    Se tiver dificuldade em baixá-lo e se ficar interessado, posso lhe enviar o texto.

  482. Phelippe Diz:

    Mais um texto sobre Jesus:http://www.washingtonpost.com/posteverything/wp/2014/12/18/did-historical-jesus-exist-the-traditional-evidence-doesnt-hold-up/

  483. Marciano Diz:

    Eu não quero mais comentar esse assunto, mas ele vive ressuscitando.
    Vou procurar me conter.
    .
    Depois de anos frequentando o blog, primeiro como leitor, depois como comentarista, resolvi deixar de ser passivo com relação ao meu ceticismo.
    Vou comprar umas camisetas, bonés, etc., com frases e desenhos provocativos.
    Espero não ser morto por algum fundamentalista.
    Quando me questionarem sobre a indumentária, responderei dizendo que se alguém pode andar de camiseta de Ganesha, FG, São Jorge, etc., eu também posso usar as minhas.
    Quando vierem com doutrinação, responderei com mais provocações, pois tenho o direito constitucional de não crer em fantasias.

  484. Marciano Diz:

    Um dos bonés que encomendei traz os dizeres:
    “I respect your beliefs, as long as you respect my lack thereof” (são importados dos USA).

  485. Marciano Diz:

    USA, não, GB (Great Britain).

  486. Vladimir Diz:

    Bacana Marciano,
    Na Sen.Vergueiro tinha uma paróquia que em frequentava nos meus tempos de Católico, a Santíssima Trindade.
    Depois larguei o Catolicismo e fui para o Kardecismo (não é uma grande mudança rs)
    Em relação ao seu ceticismo não creio que você seja nada passivo, você é um dos mais combativos do blog.
    Talvez só perca em acidez para o Otávio rs.
    PS: Pensando bem esse termo Ceticismo que tem sido usado largamente na Contemporaneidade não me parece nada adequado, se pensarmos que os Céticos Antigos diferiam e muito dos Céticos Atuais.
    Precisamos encontrar um novo termo.
    Penso algo em torno de Materialista…

  487. Vladimir Diz:

    Sei que vai ser meio off-topic, mas gostaria de deixar um “desabafo”.
    Esses dias mesmo vi uma matéria na Veja descendo a lenha no Gorverno Iraniano, dizendo que eles tem uma visão radical do Al-Corão e etc….
    Entretanto morre o Rei da Arábia Saudita e toda a Direita Mundial fica em luto.
    Dois pesos, duas medidas?
    Será que o fornecimento de Petróleo tem que ver com isso? rs

  488. Vladimir Diz:

    Correção: Governo

  489. Antonio G. - POA Diz:

    Sobre frases “apológicas” em camisetas, gosto muito desta: “There’s probably no God. Now stop worrying and enjoy your life”.

  490. Gorducho Diz:

    Teste… aparece mensagem sinto muito o sítio que procura não cá está…
     

  491. Gorducho Diz:

    Dois pesos, duas medidas?
     
    O lugar mais radical e atrasado de todos – claro, descontemos a anarquia que é o Pakistão- é a SA. Aliás escutei dizer que esta Casa Real fez um pacto com essas alas de fanáticos há muitos anos (séculos?) para poder assumir o governo.

  492. Johny Blade Diz:

    O índex do site está fora do ar.

  493. Marciano Diz:

    Vlad, esse problema da inadequação da terminologia é fundamental.
    Eu já pensei em me declarar materialista, mas esta é outra palavra carregada de subjetivismos e enganosa.
    Eu não sou cético como a maioria do blog, estou mais próximos dos céticos da antiguidade. Nunca acreditei em nada que eu não possa entender de forma clara, como os postulados da matemática, por exemplo. Quando não sou capaz de entender a explicação, suspendo o julgamento.
    Não confio nos meus sentidos nem naquilo que me agrada crer. Procuro evitar o viés de confirmação. Em outras palavras, acho que sou um cético ou seja lá o que for, sui generis.

  494. Marciano Diz:

    É interessante como crenças populares infundadas impressionam tanto leigos quanto especialistas na matéria.
    Essa frenética busca por vida extraterrestre, por exemplo, não tem nada de científica.
    O que deveríamos fazer seria pesquisar sem expectativas, deixando que os fatos nos mostrassem a verdade, não ficar procurando encontrar alguma forma de vida ou imaginar sua possibilidade de qualquer forma.
    A equação de Drake, na qual até o ingênuo Sagan acreditou até a morte, é um dos exemplos que se aplicam ao que quero dizer.
    O pouco que aprendi sobre ESP, por exemplo, me basta para ver que não passa de pseudociência. Vale o mesmo para praticamente tudo na medicina alternativa.
    .
    Aliás, O QUE VOCÊ, VLAD, pensa da medicina alternativa, como um todo?

  495. Gorducho Diz:

    O que está acontecendo? Quando sintonizo obraspsicografadas.org na barra de tarefas do Chrome aparece (agora mesmo):
    Zzzz
    Site Not Found
    Well, this is awkward. The site you’re looking for is not here.
    Is this your site? Get more into or contact support.
    DreamHost
     
    Cheguei cá por outro caminho que não me lembro… Será que fui expulso e entrei pela porta-dos-fundos?
    Se é isso: ADEUS A TODOS… NOS VEMOS NO UMBRAL!
     
    Ou será um espírito atuando – finalmente a prova que nunca houve!
    Já lobriguei o host, está limpinho.
    Vou dar um flushdms
     
    Se não for possível comunicar mais, peço desculpas aos Crentes por ter-lhes tentado fazer ver a realidade: espiritismo e parapsicologia são FANTASIAS!

  496. Gorducho Diz:

    O que é isso? Como sintonizar o Sítio então. Ao mesmo tempo que estou agora, na outra página dá o sítio que procura não está cá

  497. Marciano Diz:

    Vlad, interessante também é o fato de você me comparar ao Otavio. Ele pode ser ácido, muito mais do que eu, mas é menos cético, acredita em algumas bobagens que defende com a mesma acidez que usa para descrer de outras, como cx, por exemplo.

  498. Vitor Diz:

    “Ao mesmo tempo que estou agora, na outra página dá o sítio que procura não está cá
    .
    Exemplo perfeito do gato de Schoredinger ocorrendo em escala macro. 😀

  499. Gorducho Diz:

    Exato: Macroscopic QM!
    Mas o que é isso de fato?
    Como acessar o Sítio?

  500. Marciano Diz:

    Gorducho, para acessar o sítio você precisa de poderes paranormais ou de conhecimentos de mecânica quântica de apartamento (aquele que dispensa a matemática).

  501. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: O lugar mais radical e atrasado de todos – claro, descontemos a anarquia que é o Pakistão- é a SA. Aliás escutei dizer que esta Casa Real fez um pacto com essas alas de fanáticos há muitos anos (séculos?) para poder assumir o governo.
    COMENTÁRIO: Pois é, os Americanos ficam com essa história de “Eixo do Mal” contra o Islã, mas até a página 2, ou melhor até
    onde os interesses do “Ouro Negro” da Arábia Saudita não os afetem.
    Aliás a título de informação, uma vez vi uma matéria onde o irmão do Osama Bin Laden (Que Deus o tenha, haha) Samir Bin Laden, tinha
    negócios em uma companhia de petróleo com a Familia Bush (os Bush tem poços de petróleo no Texas).
    Por aí dá para ver a papagaiada toda…

  502. Vladimir Diz:

    Marciano disse: Vlad, esse problema da inadequação da terminologia é fundamental.
    Eu já pensei em me declarar materialista, mas esta é outra palavra carregada de subjetivismos e enganosa.
    Eu não sou cético como a maioria do blog, estou mais próximos dos céticos da antiguidade. Nunca acreditei em nada que eu não possa entender de forma clara, como os postulados da matemática, por exemplo. Quando não sou capaz de entender a explicação, suspendo o julgamento.
    Não confio nos meus sentidos nem naquilo que me agrada crer. Procuro evitar o viés de confirmação. Em outras palavras, acho que sou um cético ou seja lá o que for, sui generis.
    COMENTÁRIO: Tem razão Marciano, talvez você esteja mais próximo dos Céticos Antigos,
    mas tenho a impressão por vezes que você tem uma Fé Inabalável na Ciência, será que me equivoquei?
    Marciano disse: Essa frenética busca por vida extraterrestre, por exemplo, não tem nada de científica.
    O que deveríamos fazer seria pesquisar sem expectativas, deixando que os fatos nos mostrassem a verdade, não ficar procurando encontrar alguma forma de vida ou imaginar sua possibilidade de qualquer forma.
    COMENTÁRIO: Concordo plenamente, acho pura perda de tempo.
    Só acho válido mesmo, esses esforços da NASA em Colonizar Marte, do jeito que a carruagem no Orbe Terrícola vai,
    logo não sobrará nem as baratas rs

  503. Vladimir Diz:

    Marciano disse:
    Aliás, O QUE VOCÊ, VLAD, pensa da medicina alternativa, como um todo?
    COMENTÁRIO: Vai parecer que estou fugindo da resposta, mas não é o caso rs.
    Veja por “Medicina Alternativa” podemos classificar toda aquela Medicina que não seja Alopática.
    Isso vai desde a Medicina Ayurvédica até a Benzedeira de cidades do Interior.
    Eu posso falar sobre a Homeopatia e a Fitoterapia.
    A respeito da Homeopatia (que é uma especialide médica devidamente reconhecida pelo CFM) eu sou a favor enquanto terapia complementar a Alopática desde que feito
    com o acompanhamento de um Médico Homeopata capacitado para isso.
    Sou contra a automedicação inclusive homeopática.
    Em relação a Fitoterapia eu acho um pouco mais complicado.
    Por algumas razões:
    Não há uma Especialidade Médica Fitoterápica, portanto não há uma sistematização do conhecimento, tampouco profissionais
    qualificados para lidar com as Terapias Fitoterápica.
    Diferentemente da Homeopatia, a Fitoterapia trabalha com o mesmo princípio da Alopatia, portanto estamos falando de Substâncias
    Concentradas com potencial terapêutico.
    Entretanto em uma planta para além do princípio terapêutico temos muitas outras substâncias que desconhecemos e que podem até
    ter um potencial toxicogênico, mesmo que a planta seja usada em dosagens terapêuticas.
    Um exemplo emblemático: Chá de Cascara Sagrada.
    Não me recordo agora suas indicações, porém já sou de casos de pacientes que foram admitidos na Emergência com Hepatite Fulminante
    decorrente do uso contínuo deste chá.
    Outro caso famoso que foi moda na década de 80/90: Confrei.
    Usavam em salada, fazia-se o Chá, depois descobriram que era tóxico, e baniram do “Herbarium” Tradicional
    Isso sem mencionar as plantas tóxicas que são muito parecidas com plantas medicinais como o Acônito, a Dedaleira, a Cicuta e etc.
    Pessoalmente, vez e outra faço uso (somente para mim) de algum tipo de Chá, mas sempre depois de pesquisar muito a literatura científica
    afim de me assegurar dos riscos e benefícios que determinada planta oferece, e sempre quando não há alternativas alopáticas.
    Portanto enquanto profissional eu indico e recomendo a Homeopatia em complemento ao tratamento Médico Alopático.
    Já a Fitoterapia não indico tampouco recomendo, ainda que pessoalmente eu faça uso vez e outra.
    Mas penso que cada um faz por sua conta e risco.
    Medicina Chinesa, Ayurvédica, e etc eu não conheço a fundo de modo que prefiro não opinar.

  504. Vladimir Diz:

    Correção: Já vi casos…

  505. Vladimir Diz:

    Apenas um adendo:
    Sou contra a substituição da Medicina Alopática, pela Medicina Alternativa (com exceção da Homeopatia, desde que haja indicação Médica).

  506. Gorducho Diz:

    Minha mãe sofrera a vida inteira de prisão-de-ventre real oi (claro que) imaginária. Assim quando eu era pequeno tomava e às vezes me dava – por que eu supostamente estaria com… – Humphrey’s #99. Eram umas pastilhasinhas rosa que eu gostava do gosto.
    Também até relativamente grande urinei na cama e ela me tratou com a #? que eram umas bolotas açucaradas. Deve ser o mesmo tipo dessas cujos glóbulos de açúcar emitem os biofótons na frequência da moléstia (defasadas π radianos por efeito de entrelaçamento quântico deduzo eu de formas que as vibrações se neutralizem), conforme o artigo indicado pelo Dr.
    É claro que não sei se a cura da incontinência deu-se pela homeopatia ou pelo amadurecimento de meu vaso carnal.

  507. Vladimir Diz:

    Como já imaginava que iam “descer a lenha” na Homeopatia (hehe) tem um artigo científico sobre o tratamento da Infecção Urinária com Homeopatia, percebam a diferença em relação ao Placebo:
    http://www.feg.unesp.br/~ojs/index.php/ijhdr/article/viewFile/177/183

  508. Gorducho Diz:

    Dr., eu diria que desde o ponto de vista dos objetivos do Sítio, a questão não seria se homeopatia funciona terapeuticamente ou não – coisa que da minha parte como disse e digo jamais me habilitaria a palpitar pois que além de não ser do ramo não me interesso particularmente, nem m/esposa e filhos são da área médica – mas o porque do fascínio dos espíritas por ela.
    E a resposta é que era medicina de ponta na época – leia o artigo na enciclopédia (no vol.2) do Maurice de la Châtre – o grande amigo do Kardec – que se rasga em elogios.
    Bem como o funcionamento se baseia no Sobrenatural, – as almas das moléculas de açúcar adquirem a assinatura eletrônica do princípio ativo que depois é retirado pela dinamização, deduzi eu do artigo – pelo menos por enquanto. E as vibrações contrapõem-se às vibrações da doença – não lhe faz lembrar as vibrações do chiquismo?
    Peço que interprete o trecho do artigo que citou:
     
    Ao longo dos anos, a medicina clássica, baseada nos postulados da racionalidade científica moderna, e a homeopatia têm se desenvolvido separadamente. Os homeopatas, em geral, não percebem, em sua prática, as evidências científicas fornecidas por ensaios clínicos.

  509. Gorducho Diz:

    Estava me referindo ao outro artigo sobre a frequência dos biofótons, bien entendu.

  510. Antonio G. - POA Diz:

    Eu não pagaria um mísero real por um medicamento homeopático. Água fluidificada feita em casa é de graça, e tão eficaz quanto.

  511. Vladimir Diz:

    Antonio disse:Água fluidificada feita em casa é de graça, e tão eficaz quanto.
    COMENTÁRIO:
    http://www.feg.unesp.br/~ojs/index.php/ijhdr/article/viewFile/177/183

  512. Marciano Diz:

    Vlad, se você ler meus comentários mais antigos, vai ver que eu questiono muitas coisas da ciência atual.
    Eu costumo aconselhar os demais comentaristas a lerem um livro de física atual e comparar com outro de dez anos atrás, ou então, lerem um atual e guardarem até daqui a 10 anos, para verem como a ciência é provisória.
    Ciência é a única coisa que temos e é confiável justamente por não se envergonhar de mudar quando necessário.
    Quem tem fé inabalável na ciência não sabe o que é ciência. Ciência é pensamento crítico, sujeito a mudar de acordo com novas descobertas.
    Existem coisas antigas e aceitas (rs) na ciência. Até essas são sujeitas a alguns ajustes.
    Tome como exemplo a gravitação universal newtoniana. Impecável, até que precisemos explicar anomalias na órbita de Mercúrio ou corrigirmos erros de GPS.
    A ciência soma conhecimentos, vai aparando o que precisa.
    Alguns cientistas são desonestos, outros são deslumbrados, não têm pensamento crítico. E um advogado pode tê-lo. Vá se entender.
    Talvez eu devesse estar no lugar de algum cientista e ele advogando.
    .
    Homeopatia, com todo o respeito, é pseudociência. Além da CH 12 só existe uma ínfima possibilidade de que haja alguma molécula da substância diluída.
    Benveniste e sua impressão são uma farsa já desmascarada.
    Fitoterapia pode funcionar em alguns casos. Também pode envenenar e causar efeitos colaterais. É menos eficiente do que remédios de ponta, feitos por laboratórios que gastam muito dinheiro com pesquisa.
    Não perca tempo com medicina chinesa, ayuvédica, etc. Se quiser aprender mais alguma coisa, faça uma pós, alguma especialização.
    Homeopatia e água pura (não H2O puro, isso é praticamente impossível) fazem o mesmo efeito, ou seja, nada.
    Ainda bem que você não perdeu tempo estudando homeopatia. Psiquiatria, embora ainda tenha muito espaço para melhorar, serve para alguma coisa útil. Um haloperidol pode quebrar um galho com gente delirante e alucinada, desde que não seja por motivos religiosos.
    Esses estudos não são confiáveis. A homeopatia não se baseia em um princípio científico, mas numa crença ultrapassada. Nos tempos de Hanemann ela era melhor do que a medicina tradicional, pois esta matava os pacientes e ela não fazia nada.
    .
    Gorducho, sua enurese noturna resolveu-se pelo tardio desenvolvimento de seu sistema urinário. Acontece com muita gente.
    Eu vomitava quando era transportado por carros ou ônibus, barcas, etc. Hoje posso andar até de disco-voador que não sinto mais nada. Meu sentido de equilíbrio (um daqueles sextos sentidos, lembra-se?) corrigiu-se com a idade.

  513. Gorducho Diz:

    Isso mesmo: no tempo dele eram sangrias, mijo-de-rato & similares. É só ler a enciclopédia do amigo do Kardec (lê-se-a na BnF) para ver que era a medicina de ponta. Então, claro que os “espíritos” só podiam recomendar.
    Admitamos, Dr., que tenha efeitos terapêuticos. Não acredito mas admitamos para diminuir a quantidade de restrições lógicas a serem impostas sobre o raciocínio, pois nosso foco é da relação com o espiritismo, eis que cá não se trata de discutir medicina enquanto coisa em si mesma.
    Então, seu modus operandi seria mágico por enquanto. O Por que similares deveriam se neutralizar – exceto o caso das vacinas onde há o estímulo à produção de anticorpos, o que é outra e muito claramente entendível cousa?
    Daí o princípio ativo mesmo não possuindo fluído vital que se saiba, deixa no solvente (açúcar ou alccois…) uma assinatura de biofotons. I.e., o solvente fica emitindo alguns fotons com a frequência característica dos (bio?)fotons do princípio ativo que a essas alturas foi removido. I.e., por razões quânticas – sim, quando não se sabe algo têm-se hoje este recurso – o vetor de estado correspondente ao sistema “dose de homeopatia” ficará para sempre (dentro do prazo de validade do medicamento, suporemos aqui) afetado pela passagem do princípio ativo. Ou se poderá supor que também por razões quânticas ou de mecânica estatística quântica sempre permanecerá algum resíduo no sistema, mesmo que menos que uma molécula.
    Ok. Daí a moléstica – minha incontinência urinária, seja – tem uma frequência característica que é a mesma dos fotons emitidos pela dose homeopatica agora já dentro do organismo. Daí eu postulei – deverá ter notado que essa contribuição é original minha até prova em contrário – que as ondas se defasam em pi, de formas que se anulem eliminando a vibração molestal e por via de consequência a moléstia pois que uma não prospera sem a outra.

  514. Gorducho Diz:

    Foi o que entendi do (anterior) artigo pelo Sr. indicado,Dr.
    Evidentemente, corrija-me se estiver equivocado, bem como não esqueça de comentar o trecho que lhe pedi ontem.

  515. Marciano Diz:

    Gorducho, a mecânica quântica (e a física superior, de um modo geral) não encontra meios na linguagem gramatical de exprimir seus conceitos, só exprimíveis pela linguagem matemática superior, coisa que não está ao alcance de qualquer um.
    Quando um físico (quântico, astrofísico, o que for) quer explicar um conceito para leigos, não podendo usar a linguagem matemática, faz uso de metáforas, analogias, as quais são levadas ao pé da letra pelos ignaros em matemática superior.
    Daí a apropriação de conceitos ininteligíveis por crentes para justificarem qualquer coisa apelando para QM de apartamento, aquela que dispensa a matemática e explica qualquer cretinice que imaginarmos.

  516. MONTALVÃO Diz:

    Phelippe Diz:
    Obrigado, Vitor, pelo retorno do blog.
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    COMENTÁRIO: no meu acesso, o site esteve fora do ar até ontem à noite (23-1-2015). Só agora é que consegui reacessá-lo…
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    Vou me atualizar perante as últimas postagens e tentar postar ponderações…

  517. MONTALVÃO Diz:

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    Vitor:
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    Atualizando a discussão, agora que o site retornou.
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    01 – “A questão da sobrevivência animal exige que se uns sobrevivem todos devem sobreviver”
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    VITOR: Não, não exige. TALVEZ os espíritos tenham aparecido apenas nos animais mais “superiores” (como antropoides e cetáceos).
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    COMENTÁRIO: TALVEZ sim, TALVEZ não… seria necessário aferir o conhecimento disponível sobre seres com e sem alma para melhor avaliar essa declaração… de qualquer modo, se antropóides e cetáceos estão entre os abençoados com fantasmas dentro de si, os canídeos e felinos estão fora, portanto nem o velho cão da historieta de Piper poderia comunicar. Quanto ao gato adivinhado pela Minnie, o Mefístofeles, há um equívoco em sua declaração de que “o artigo ainda fornece duas boas evidências de que os animais continuariam a existir em algum pós-vida: o caso do velho cachorro Dan e do gatinho Mefistófeles.”
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    O gatinho foi apenas noticiado ter pertencido a W.F.Prince, não que estivesse vivo no céu.
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    02 – “O que ele esquece é que ao lado de várias objeções há várias aprovações”
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    VITOR: Não, não há. A própria Sidgwick diz sobre o livro, após citar várias distorções (mentiras) cometidas por ela: “É bem possível que o livro impressionará aqueles que extraiam seu conhecimento da evidência discutida apenas através dele; mas uma visão muito diferente será formada por aqueles que se mostrarem capazes de verificar a versão da evidência da Dra. Tanner consultando as fontes originais. Como a Dra. Tanner é uma psicóloga profissional, e assim, presumivelmente, objetiva o saber e a exposição da verdade, o livro deve ser considerado como tendo fracassado em seu objetivo.”
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    COMENTÁRIO: do pouco que li de Sidgwick ela me parece ser pessoa que emite opinião bem fundamentada, mas não significa que todas suas apreciações seja acatáveis sem avaliação. Realmente, teríamos que cotejar o trabalho de Tanner e Hall, a fim de melhor compreender porque gerou tantas críticas dos do lado da médium e boas apreciações dos contrários.
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    Por exemplo, do site “Existem Espíritos” lê-se a respeito de Piper:
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    “Esta página se destina a mostrar as evidências mais fortes já registradas sobre a fenomenologia mediúnica. Os casos mais fortes são os de Leonora Piper e o da Sra. Gladys Osborne Leonard. TAIS MÉDIUNS FORAM PESQUISADAS POR DÉCADAS, E NUNCA FORAM PEGAS EM FRAUDE. No caso de Piper, HÁ UM LIVRO DE 1910 CHAMADO “STUDIES IN SPIRITISM”, DE AUTORIA DE AMY TANNER, QUE CONCLUI QUE PIPER PODERIA OBTER AS INFORMAÇÕES POR MEIOS NORMAIS. ENTRETANTO, O LIVRO POSSUI 148 ERROS, SEGUNDO HYSLOP, E AINDA FOI DURAMENTE CRITICADO POR ANDREW LANG E MRS. HENRY SIDGWICK. ALÉM DISSO, FORAM APENAS ANALISADAS SEIS SESSÕES.
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    O PARAPSICÓLOGO JAMES MUNVES ENCONTROU ALGUMAS FALHAS METODOLÓGICAS DE RICHARD HODGSON NA ÉPOCA EM QUE UM DOS CONTROLES (OU GUIA) DE PIPER ERA GEORGE PELHAM, O QUE PODERIA EXPLICAR ALGUNS DOS ACERTOS DE PIPER. Entretanto, segundo Stephen Braude, esta fase não é tão extraordinária quanto as demais. O caso Piper, portanto, se mantém extremamente forte.”
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    Observa-se, pois, que os apologistas de Piper mediúnica (ou paranormal) esforçam-se por desqualificar trabalhos que explicassem a médium por outras vias. É dito que Hyslop teria alinhado 148 erros no estudo de Tanner e Hall, talvez seja verdade (mas como saber sem avaliar os dois lados?), por outro turno, quem sabe se a dupla também não achasse igual ou maior número de erros no arrazoado de Hyslop?
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    Munves encontrou erros metodológicos nas investigações de Hodgon, mas logo se retruca “isso só explicaria parte dos acertos de Piper”, quer dizer, para os fãs, o que pesa em favor da mediunidade piperiana é o “lado bom”, estudos que poriam esse lado bom no eu devido lugar são minimizados em seu valor, ou desprezados.
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    Mas nem todos parapsicólogos estão convencidos da mediunidade de Piper (ou de sua paranormalidade), por exemplo, em “Perspectivas históricas da influência da mediunidade na construção de idéias psicológicas e psiquiátricas” Alvarado e outros assim informam e pontificam:
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    “O classicista e banqueiro inglês Walter Leaf (1852-1927) especulou que AS AFIRMAÇÕES VERÍDICAS DA SRA. PIPER PODERIAM SER CONSIDERADAS COMO A PRODUÇÃO DA PERSONALIDADE SECUNDÁRIA DOS MÉDIUNS E UMA COMBINAÇÃO DE DIFERENTES MODOS DE ADQUIRIR INFORMAÇÃO.
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    O PRESSUPOSTO POR TRÁS DESSA ESPECULAÇÃO É DE QUE A MENTE SUBCONSCIENTE DA SRA. PIPER ESTAVA ATIVAMENTE ENGAJADA NA PRODUÇÃO DE UMA NOVA E CONVINCENTE PERSONALIDADE.
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    Tal personalidade secundária seria criada e mantida de alguma forma disponível para a mente, o que incluía a dissociação, os recursos histriônicos, bem como recursos de tomada de informação, tais como a telepatia e as dicas sensoriais de diferentes tipos. A TELEPATIA ERA UM CONCEITO NOVO DENTRE TAIS IDÉIAS.
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    POSTERIORMENTE, OUTROS AUTORES DEFENDERAM A EXISTÊNCIA DE PROCESSOS DISSOCIATIVOS E O SUBCONSCIENTE PARAPSICOLÓGICO NA MEDIUNIDADE, acreditando-se serem os responsáveis pela produção tanto de efeitos mentais quanto de efeitos físicos (Flournoy, 1911; Morselli, 1908; Sudre, 1926).
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    Uma contribuição posterior do estudo da mediunidade foram as idéias do papel da iatrogenia nos fenômenos dissociativos (Alvarado, 1991). VÁRIOS ESTUDIOSOS DA HIPNOSE COMENTARAM SOBRE COMO A SUGESTÃO OU A EXPECTATIVA PODERIA MODELAR OU MESMO “EDUCAR” OS SUJEITOS HIPNOTIZADOS E, ASSIM, MOLDAR SUA ATUAÇÃO DE ACORDO COM AS IDÉIAS DO HIPNOTISTA (Delboeuf, 1886)18.
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    Outros ofereceram especulações semelhantes nos últimos anos do século XIX. O médico alemão Albert F. von Schrenck-Notzing (1862-1929) escreveu que a mediunidade é um processo delicado de abertura para “influências sugestivas” (1972, p. 133).
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    Baseando-se no seu trabalho com Hélène Smith, Flournoy (1902) defendeu que a investigação de um médium pelo mesmo pesquisador por um longo período “inevitavelmente acaba por moldar o mais do que sugestionável subconsciente de seu sujeito…” (p. 116), de modo a limitar os fenômenos pela rotina.
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    NOS ESTADOS UNIDOS, O PSICÓLOGO TANNER (1910) ACREDITAVA QUE OS PESQUISADORES DA SRA. PIPER EDUCARAM SEUS ESPÍRITOS-GUIA DE MODO A “TINGI-LOS NAS TONALIDADES DO ESPIRITISMO” (1910, p. 311)19. Tais visões contribuíram para documentar posteriormente as variedades criativas da dissociação.”
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    Note bem: o que Hall e Tanner disseram faz todo sentido, mas como não atendia às expectativas dos aficcionados da mediunidade, e até ofendia a alguns deles (“vê lá se eu ‘eduquei’ espírito-guia de Piper!”, certamente fociferaria alguns de seus acompanhantes), essa alegação era plenamente desprezada e, possiveLmente, classificada entre os “148 erros” da dupla.
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    O que Tanner e Hall diziam, creio, pode ser assim expresso: digamos que se aproximasse de Piper um simpatizante da mediunidade (provável caso de Hodgson), ou que a respeito não tivesse opinião definida (caso de William James); esta pessoa conheceria notícias sobre hábeis falsários que enganavam o vulgo e até mesmo a gente instruída caia na armadilha. Porém, ao apreciar a incomum atuação da mulher quedara-se convencido de sua legitimidade e passasse a investigá-la. Essa investigação já não mais seria aquela básica e imprescindível, de usar o médium para averiguar se a presença de mortos no ambiente era fato. Nada disso, tal consideração, se é que tenha passado pela mente de alguns dos mediunistas que acompanhavam Piper, estaria sanada pelo desempenho da moça. Quer dizer: concluíram pela mediunidade (aqueles que assim o fizeram) sem efetivamente tê-la testado. Então, no decorrer das investigações que se seguissem, inconscientemente, aqueles homens iam jogando na criativa mente de Piper suas expectativas e ela, em seu subconsciente, ia moldando as respostas a esses anseios.
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    Por exemplo, no livro de Hall e Tanner há um experimento que mostra a insustentabilidade da ideia de espíritos junto a Piper. O psicólogo Hall simulou ter sido íntimo de Hodgson e pediu contato com ele. Piper não teve dificuldade em trazer o falecido. Então Hall manteve animado diálogo com “Hodgson” falando de coisas que os dois tinham vivenciado e o espírito a tudo confirmava. Em dado momento, Hall “lembrou” de uma grande amiga falecida Besie Beals, a qual Piper não teve dificuldade em trazer, embora essa Besie fosse imaginária. Essa experiência era taxativa para eliminar a ideia de que espíritos atuassem junto a Piper. Hall, então pensou: “se experiências assim fossem intentadas pelos pesquisadores da SPR Leonora Piper já estaria esclarecida”. Curioso, indagou a um dos mandatário da sociedade se tal teste fora implementado, o consultado respondeu: “A resposta do Sr. Dorr foi que “muitos têm tentado enganá-los e às vezes conseguiram esplendidamente, e outras vezes falharam. Os controles são bastante sugestionáveis e bastante dispostos a assumir todas as ideias apresentadas pelos assistentes, para que possam ser facilmente aceitos” (do texto de Greg Taylor: “COMO MARTIN GARDNER ENGANOU OS CÉTICOS – UMA LIÇÃO AO CONFIAR EM UM MÁGICO”).
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    Quer dizer, experimentação que seria crucial na elucidação do caso foi tratada com pouco caso por quem muito bem deveria saber-lhe da importância. Hall e Tanner estavam certos: os experimentadores da SPR (ao menos em maioria) estavam convertidos à Piper, não queriam verificar a realidade de espíritos: pra quê se já haviam, por si mesmos, atingido o nível de certeza de que precisavam?

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    03 – “já Martin Gardner, tão ou mais brilhante que Gauld, é relegado ao desprezo, pois não achou nada de mediúnico em Leonora.”
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    VITOR: Não, ELE É RELEGADO AO DESPREZO PORQUE ELE É UM MERDA DE PESQUISADOR MESMO. E não só no campo paranormal! O físico Roberto de Andrade Martins, por exemplo, detona com a pesquisa de Gardner:
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    http://obraspsicografadas.org/2014/martin-gardner-e-os-excntricos-2007/
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    George Hansen também faz críticas no próprio campo em que Gardner deveria ser especialista, a matemática:
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    http://www.tricksterbook.com/ArticlesOnline/MartinGardnerSectionFromTricksterAndTheParanormal.pdf
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    VITOR: Enfim, o cara é um merda. O único brilhantismo dele é enganar facilmente pessoas como o Montalvão
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    COMENTÁRIO: a apreciação de Greg Taylor, a sua, e a de Hansen não são unanimemente acatadas por outros analistas, provavelmente nem sejam as melhores. Veja exemplos do que outros dizem de Gardner.
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    1) “Gardner dedicou grande parte do seu tempo e engenho à desmistificação de aldrabices para-científicas.
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    O seu interesse nas actividades pseudo-científicas nasceu quando se desiludiu com um livro em que acreditava piamente, na sua juventude, e que negava a teoria da evolução. The New Geology, por George McCready Price, continha muitos bons argumentos contra a teoria de Darwin. Contudo, já como estudante universitário, Gardner tornou-se crítico do seu conteúdo.
    A ciência e os seus métodos guiaram Martin Gardner a partir deste momento.
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    Os seus conhecimentos de magia foram muitos úteis para expor charlatães. Muito do que se apregoa ter origem extra-terrestre reduz-se a truques conhecidos pela comunidade de mágicos. As patranhas podem ser muito sofisticadas, como no caso Uri Geller, o psíquico que “dobrava colheres” de metal em directo na TV inglesa, e passou a análise cuidada de dois cientistas, que confirmaram a natureza “sobrenatural” das suas habilidades.”
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    Em 1950, o seu Fads and Fallacies in the Name of Science estabeleceu-o como uma autoridade na área.
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    Participou na criação do Skeptical Enquirer, onde publicou regularmente. A sua última coluna, enviada poucos dias antes de falecer, será publicada em breve. Estes trabalhos deram origem a vários outros livros: New Age: Notes of a Fringe Watcher (1988), On the Wild Side (1992), Weird Water and Fuzzy Logic (1996), Did Adam and Eve Have Navels (2000), and Are Universes Thicker than Blackberries (2003).
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    A Fundação Gathering for Gardner tem por objectivo promover a exposição lúcida e discussão de novas ideias em Matemática Recreativa, Magia, Puzzles e Filosofia. A sua principal actividade reside em organizar congressos internacionais dedicados a estes temas.” (“Martin Gardner e a Pseudociência”).”
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    2) “Mitos e Falácias em Nome da Ciência
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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    Mitos e Falácias em Nome da Ciência (em inglês: Fads and Fallacies in the Name of Science, No original: In the Name of Science: An Entertaining Survey of the High Priests and Cultists of Science, Past and Present) é o segundo livro de Martin Gardner, lançado em 1957, transformou-se um clássico na literatura do cepticismo científico divertido.
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    Michael Shermer disse que: “O CETICISMO MODERNO SE DESENVOLVEU EM UM MOVIMENTO BASEADO NA CIÊNCIA, COMEÇANDO COM O CLÁSSICO DE MARTIN GARDNER, EM 1952”.
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    O livro desmascara o que caracteriza como o pseudociência, e os pseudocientistas que o propagam. A publicação 1957 de Dôvar é uma versão revisada e expandida em nome da ciência, que foi publicada por G. P. Putnam’s Sons em 1952. Até à data de 2005 foi republicado pelo menos trinta vezes.”
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    DESMERECER GARDNER por alguns possíveis erros não é boa política. O sujeito fez bom trabalho denunciando malandros e malandragens. De certo modo, tal proceder equivale aos desqualificamentos a James Randi, por não utilizar métodos que os críticos acham que deveria aplicar: o produtivo trabalho que realiza, denunciando espertalhões é relegado a segundo plano ou mesmo desprezado. Enquanto isso, gente que vive validando inválidos continua prestigiada no meio, caso, por exemplo, de Russel Targ e Harold Puthoff.
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    04 – “Considere-se ainda que Piper, provavelmente, possuia elevada capacidade de decodificar pistas sensoriais. Some-se a esse quadro a existência de aptidão memorativa acima da média. Piper criara seu próprio banco de dados, exclusivo e específico, onde arquivava múltiplos detalhes informativos obtidos em conversas que ouvia ou de que participava.”
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    VITOR: Tanto Gauld quanto Sidgwick REFUTAM FACILMENTE tal hipótese. Gauld diz:
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    “Acrescente-se a estas suposições que ela tivesse uma memória fotográfica para detalhes pessoais, e podemos começar a entrever um meio de explicar seu notável sucesso. […] PENSO QUE ESTA TEORIA POSSA SER SEGURAMENTE REJEITADA. Os principais investigadores do caso Piper sabiam bem dos perigos em questão e fizeram todos os esforços para, anonimamente, evitá-los, trazendo perante ela uma amostra substancial de assistentes de lugares distantes, e levando-a em viagens extensas até a Inglaterra. Ficou abundantemente claro que qualquer papel que a ramificação local possa ter exercido em melhorar reservadamente os resultados da sra. Piper não foi sua principal fonte de inspiração.”
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    COMENTÁRIO: aqui temos que provavelmente seja a exposição de uma das grandes falhas dos investigadores: eles testavam Piper onde ela era forte, ou seja, na explanação de fatos das vidas dos consulentes os quais dificilmente teria como conhecê-los. Então, para confirmar se o “poder” se mantinha mesmo diante de gente que ela reconhecidamente não conhecesse, conduziam completos estranhos à sua presença e mesmo assim, dizem, ela se saía bem. O problema é que não fica muito claro (não sem estudo acurado dos casos) o quanto ela se saia bem com desconhecidos. Admitindo que minha hipótese de que Piper fosse habilidosa em decodificar pistas sensoriais e possuísse memória privilegiada (ideia que Gauld “pensa” poder descartar) ela tenderia a se pronunciar produtivamente mesmo em condições pouco propícias, como o caso de entrevistar ilustres desconhecidos.
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    As falsas identidades, que deveriam ter sido exploradas exaustivamente pelos investigadores, qual fez Hall, estas foram relegadas a secudaríssimo plano, se que é que alguma vez a utilizaram condizentemente. A impressão que tenho é que ao perceberem que Piper falhava muito nesse quesito, em vez de incrementá-lo o puseram de lado.
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    VITOR: Sidgwick, por sua vez, diz:
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    “As sessões do Professor Hyslop, as quais ele relatou durante a vida de Hodgson em Proceedings, vol. XVI., e alguns daquela que ele relatou nos Proceedings of the American Society for Psychical Research, vol. IV, pertencem ao período entre o último relatório de Hodgson e a sua morte; da mesma forma as sessões Junot, editadas pela Srta. Verrall e publicadas em Proceedings, vol. XXIV., pp 351-664. Eu bem me lembro que Hodgson me disse uma vez que ele atribuiu grande valor à última série como evidência de identidade, especialmente como sendo uma que poderia ser publicada bastante completa. Essa também é uma série em que—devido à família Junot viver a uma grande distância de Boston (onde a maioria das sessões foram realizadas), e a não terem conexões com outros consulentes—dificilmente haveria o receio de o vazamento de informações ter acidentalmente atingido a Sra. Piper por meio de outros consulentes.”
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    Vitor: Enfim, hipótese refutada.
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    COMENTÁRIO: o texto da Sra. Sidgwick não toca na questão de identidades forjadas. E a hipótese não foi em nada refutada
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    05a – “abrir um livro encapado com papel pardo (para que o título da obra fique oculto) com as páginas voltadas para baixo, de modo que ninguém presente possa enxergar o texto, e pedir ao espírito que informe ao médium trecho do escrito;”
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    VITOR: Ler livro “Some New Evidence for Human Survival”, capítulos 7 e 8.
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    COMENTÁRIO: o livro é de autoria do ultracrente Drayton Thomas, aquele que nunca manifestou intenção de testar a mediunidade, mas sim verificar até onde ela ia (uma vez estava previamente convencido da comunicação, mesmo sem ter realizado experiências). Os capítulos sete e oito falam dos famigerados “testes com livros” intentados com Osborne, os quais são objeto de críticas até por parte de crentes na mediunidade: você sempre acreditando que esses experimentos com Osborne atendem ao solicitado (de espíritos lerem livros abertos fora das vistas dos vivos) e eu, em vão, a lhe mostrar que não.
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    A questão em aberto aqui, e que Vitor não responde, é a seguinte: mesmo que os experimentos com Osborne fossem por todos admitidos satisfatórios (o que sabemos está distante da verdade), por que os mortos não mais atendem a provas desse tipo?
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    05b – “preparar previamente cinco caixinhas lacradas, cujo conteúdo o pesquisador desconhece, e pedir ao espírito informação do que lá consta;”
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    VITOR: Feito. Exemplo abaixo:
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    26/03/1889. Minha oitava sessão. Um teste foi-me dado por um amigo do qual eu nada sabia. O objeto foi colocado em algodão dentro de uma caixa, embrulhado em papel e amarrado com uma corda. O “Doutor”, disse ele “poderia vê-lo”, e DESCREVEU O OBJETO RAZOAVELMENTE BEM, mas disse que se eu abrisse a caixa, ele poderia dizer exatamente de onde ele veio. Eu não tinha ideia do que estava na caixa, e a caixa não foi aberta até eu retorná-la ao meu amigo. Ele descreveu bem meu amigo X que me dera o pacote; então, ele descreveu seu amigo Y, que havia dado o artigo, a pessoa que deu a Y o artigo de “muito longe, cruzando o mar”, e explicou algumas características dessas pessoas e suas ligações com o meu amigo X. Todas essas descrições, X me disse depois, estavam corretas. O objeto que o “Doutor” descreveu como um “amuleto” e “brilhante”, provou ser uma gema lindamente esculpida, mas não “brilhante”, mais tarde usada como um amuleto com ouro anexo, anteriormente na posse de uma família nobre japonesa de grande antiguidade, e sub-repticiamente retirada de lá por um visitante e trazida a este país. Uma mecha de cabelo que pertenceu a um amigo que era bastante conhecido por sua divertida vaidade foi saudada com uma gargalhada e reconhecida como pertencente à “Sua Alteza Real”, ou o “Duque B”, chamando-o pelo seu verdadeiro nome, e atribuindo os títulos de pilhéria.
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    COMENTÁRIO: só não ver quem não quer… o “espírito” descrevera o objeto “razoavelmente bem”… quão “bem” foi isso só a cabeça crente do relator para dizer. O prosseguimento da narrativa é o médium envolvendo o testador na área de seu domínio: a leitura fria. O médium podia dizer um monte de coisas do dono do material, mas não fora esse o desafio, sim de a entidade dizer o que havia na caixa. O retumbante fracasso é transformado em sucesso. E é assim que se “prova” a mediunidade…
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    06 – “São meios verificativos que me ocorreram (têm outros, depois lembrarei), mas, certamente, não seriam os únicos possíveis.”
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    VITOR: Outro modo é pedir para pessoas em suas casas fazerem algumas ações, anotar o que fizeram e quando fizeram, e pedir para o espírito descrever o que fazem. PIPER TEVE BASTANTE SUCESSO NISSO.
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    COMENTÁRIO: esse tipo de teste não consta dos por mim sugeridos, é eivado de subjetivismos. O sucesso de Piper, nesses casos, pode ser creditado à conjugação de leitura fria (vários acertos e erros na mesma panela) com pistas sensoriais.

  518. Gorducho Diz:

    Outra coisa que não se pode esquecer é as conversas e trocas de ideias antes e durante as sessões.
    Assim como os próprios espíritos mandavam que conversassem, cantassem e houvesse música no ambiente. Assume-se um formalismo que não havia.
    Então é claro que muita coisa era pescada na conversação paralela. Assim como o Kardec deve ter deixado transparecer o fascínio pelo Jean Reynaud e a fantasia dos druidas, de formas que ocorreu provavelmente de fato às meninas fazerem o Zéfiro contar a história do sacerdote druida.
    No livro da Juliana Hidalgo é mostrado bastante isso: como o Crookes escondia dos relatos formais as conversas e as ordens dos espíritos que ele obedecia e acreditava piamente.

  519. Marciano Diz:

    MONTALVÃO: “Fads and Fallacies in the Name of Science, No original: In the Name of Science: An Entertaining Survey of the High Priests and Cultists of Science, Past and Present…”.
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    COMENTÁRIO: Que coincidência!
    Este é um dos três livros que estou lendo no momento.
    Os outros dois são “Pseudoscience and the Paranormal”, de Terence Hines e “How We Know What It Isn’t So”, de Thomas Gilovitch.
    Eu tenho mesmo o hábito de ler vários livros simultaneamente. Coisa de marcianos.
    Comecei a interessar-me por esse tipo de livros depois de um artigo aqui do blog em que o autor (crente) falava mal dos livros da Prometheus Books. Achei que se um crente fala mal deles deve ser porque são bons. E são mesmo!

  520. Marciano Diz:

    Comecei a ler o quarto: “Critical Thinking – A Concise Guide”, de Tracy Bowell.

  521. Marciano Diz:

    Tracy Bowell E Gary Kemp, da Toutledge.
    Nem todos são da Prometheus, é que uma coisa leva à outra. A bibliografia citada por um autor acaba fazendo com que eu me interesse pelo livro de outro.
    Agora é que eu não durmo mais mesmo.
    Ainda tem o trabalho e as obrigações sociais.

  522. Marciano Diz:

    Routledge. É o poltergeist do blog que faz essas coisas.

  523. Vitor Diz:

    07 – “de qualquer modo, se antropóides e cetáceos estão entre os abençoados com fantasmas dentro de si, os canídeos e felinos estão fora”
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    Continuas a incorrer na falácia da falsa dicotomia. Fica difícil conversar com vc assim. Vc não consegue realmente perceber as falhas no seu raciocínio.
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    08 – “Realmente, teríamos que cotejar o trabalho de Tanner e Hall, a fim de melhor compreender porque gerou tantas críticas dos do lado da médium e boas apreciações dos contrários.”
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    Em primeiro lugar, porque eles não submeteram o trabalho deles à revisão por pares, o que por si só já é passível de crítica. Em segundo lugar, a própria documentação deles foi pobre, incorrendo nos mesmos problemas que alegaram os pesquisadores anteriores teriam incorrido. Em terceiro lugar, Hyslop já fez tal cotejamento (Sidgwick tb, em parte), citando o que Tanner e Hall disseram e transcrevendo o que está de fato dito nas fontes originais. Assim não há dúvida do trabalho de porco feito por eles.
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    09 – “É dito que Hyslop teria alinhado 148 erros no estudo de Tanner e Hall, talvez seja verdade (mas como saber sem avaliar os dois lados?),”
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    Porque ele põe lado a lado o que Hall e Tanner disseram e o que de fato está escrito nas fontes originais. Muito simples.
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    10 – “Quer dizer: concluíram pela mediunidade (aqueles que assim o fizeram) sem efetivamente tê-la testado.”
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    Testaram.. Já citei vários exemplos. Suas críticas são pífias e facilmente refutáveis. Tão fácil quanto mostrar os 148 erros de Hall e Tanner.
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    11 – “Veja exemplos do que outros dizem de Gardner.”
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    Não me interessa o que os outros dizem. Interessa-me o que os outros provem. Greg Taylor, George Hansen e Roberto de Andrade Martins provaram seus pontos. Gardner é in incompetente e mentiroso, uma pessoa não confiável. Se outros o elogiam, é porque são igualmente incompetentes em fazer uma análise crítica, ou estão apreciando outra parte do trabalho dele que não as criticadas por Taylor, Hansen e Martins.
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    12 – “Participou na criação do Skeptical Enquirer, ”
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    Mais uma coisa para criticá-lo. A revista é um lixo, especialmente no tocante ao paranormal. Nunca – repito, NUNCA – encontrei UM ÚNICO artigo decente escrito relativo à parapsicologia ou aos fenômenos paranormais. TODOS os que vi incorriam em diversos erros.
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    13 – “Admitindo que minha hipótese de que Piper fosse habilidosa em decodificar pistas sensoriais e possuísse memória privilegiada (ideia que Gauld “pensa” poder descartar) ela tenderia a se pronunciar produtivamente mesmo em condições pouco propícias, como o caso de entrevistar ilustres desconhecidos.”
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    Fica difícil decodificar pistas sensoriais com a cabeça enterrada no travesseiro (ela não podia sequer ver o consulente), com o consulente chegando vestido disfarçado (como no caso da Srta. X [que foi imediatamente reconhecida] e do próprio Hyslop [reconhecido na segunda sessão]), sob pseudônimo (todos os consulentes, praticamente), buscando enganá-la com pistas falsas (alguns), com o consulente não estando sequer presente à sessão, enfim, sua hipótese não se sustenta. Mas nem um átomo dela fica em pé.
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    14 – “o texto da Sra. Sidgwick não toca na questão de identidades forjadas. E a hipótese não foi em nada refutada”
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    Isso é que é não querer dar o braço a torcer… não posso fazer mais nada por vc. Você se agarrou a uma crença falsa e não quer largar o osso. Fique com ele, se te faz feliz. Mas antes de fazer críticas, veja se as faça de um modo intelectualmente honesto, no mínimo lendo antes o material ou o pesquisador que vc critica.
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    15 – “o livro é de autoria do ultracrente Drayton Thomas, aquele que nunca manifestou intenção de testar a mediunidade”
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    Repito: antes de fazer críticas, veja se as faça de um modo intelectualmente honesto, no mínimo lendo antes o material ou o pesquisador que vc critica.
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    14 – “você sempre acreditando que esses experimentos com Osborne atendem ao solicitado (de espíritos lerem livros abertos fora das vistas dos vivos) e eu, em vão, a lhe mostrar que não.”
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    Já vimos que suas críticas sofrem de sérios problemas de compreensão da estatística das mais básicas… mas, mais uma vez, leia os capítulos citados que pelo menos sua crítica de que ele não replicou os experimentos vai por água abaixo.
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    15 – “mesmo que os experimentos com Osborne fossem por todos admitidos satisfatórios (o que sabemos está distante da verdade), por que os mortos não mais atendem a provas desse tipo?”
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    Minha opinião é que Osborne tinha um cérebro muito especial que decodificava com mais facilidade a informação psi enviada pelo espírito referente a textos e números (aquele lance do lado direito e esquerdo do cérebro) Assim como são pouquíssimas pessoas com um cérebro capaz de sinestesia de 3 sentidos. Uma mera questão de se ter um cérebro muito raro.
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    16 – “O médium podia dizer um monte de coisas do dono do material, mas não fora esse o desafio, sim de a entidade dizer o que havia na caixa. O retumbante fracasso é transformado em sucesso. ”
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    O espírito acertou, disse que era um amuleto (uma gema esculpida). Só que Phinuit ou acabou adentrando um pouco no futuro (pois descreveu-o como “brilhante”, quando o ouro só foi colocado na gema depois), ou leu as intenções de alguém do que iria fazer com a joia.
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    17 – “esse tipo de teste não consta dos por mim sugeridos”
    .
    É tão válido quanto! Vc mesmo disse que havia outros possíveis.
    .
    18 – “é eivado de subjetivismos. O sucesso de Piper, nesses casos, pode ser creditado à conjugação de leitura fria (vários acertos e erros na mesma panela) com pistas sensoriais.”
    .
    Não pode ser pista sensorial porque a pessoa nem presente estava à sessão! Consequentemente, leitura fria também não. O exemplo que postei fica claro que ela acertou de forma extraordinária, citando de forma bem objetiva e definida as ações de uma pessoa dentro de sua casa, o que indica que o espírito estava presente ao local, assistindo tudo, comprovando, assim, a sua presença. Claro, desde que esqueçamos psi por um momento…

  524. MONTALVÃO Diz:

    .
    VITOR Diz: Oi, Marciano
    comentando:
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    a) “Pela conjectura vitoriana, fica claro que a carne antecede o espírito e que este é produto da seleção natural, só aparecendo num certo estágio da evolução da vida no planeta.”
    .
    Sim. É uma hipótese que deve ser levada em consideração, COISA QUE O MONTALVÃO NÃO FEZ, ao dizer “A questão da sobrevivência animal exige que se uns sobrevivem todos devem sobreviver”. Ele cometeu uma falácia, um salto lógico (ele cansa de fazer isso, aliás, especialmente quando tenta adivinhar o modus operandi da mediunidade, achando que as coisas tem que ser matemáticas e precisas milimetricamente do jeito que imagina que sejam…). ELE PRECISA APRENDER A PENSAR FORA DA CAIXA. Isso já foi tema do blog aqui: http://obraspsicografadas.org/2012/a-reencarnao-compatvel-com-a-biologia-e-com-a-evoluo/
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    COMENTÁRIO: engraçado o Vitor…
    Faz menção aos textos do blog sem levar em conta as discussões que a eles seguiram, estas a parte mais importante. Dá a impressão de que para ele o artigo postado, geralmente em favor de suas crenças, seja tudo e o debate nada, quando a verdade é que os textos (por melhores que sejam) sem as apreciações dos participantes de pouco se aproveita.
    .
    Por exemplo, a respeito da reflexão citada (“A REENCARNAÇÃO É COMPATÍVEL COM A BIOLOGIA E COM A EVOLUÇÃO?”), postei, dentre outros, os comentários que seguem (o que mostra que o Montalvão já aprendeu a pensar fora da caixa, talvez quem realmente esteja na caixa disso não tenha percepção):
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    montalvão Diz:
    JUNHO 28TH, 2012 ÀS 11:10
    Prezados,
    Meus comentários ao lindo texto juliano.
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    JULIO: A reencarnação e a sobrevivência pós morte fazem bastante sentido à luz da biologia e à luz do darwinismo.
    Afinal de contas, É JUSTAMENTE ISSO QUE OS ORGANISMOS VIVOS FAZEM O TEMPO TODO: SOBREVIVER E REENCARNAR. Vírus reencarnam (mudam de hospedeiro para hospedeiro), genes reencarnam, parasitas os mais diversos reencarnam, etc. Ideias também reencarnam.
    .
    Então a questão não é se tais eventos fazem sentido ou não à luz da biologia e do darwinismo. A questão é, o quê estaria reencarnando, o quê estaria sobrevivendo, e como se daria (qual o mecanismo efetor de) tais reencarnações e sobrevivências.
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    COMENTÁRIO: o “centro” da argumentação está na suposição de que a reencarnação se mostra na natureza e, portanto, é admissível que possa ocorrer em outro nível existencial.
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    Entretanto, salta à vista o inusitado da concepção, expendida pelo nosso amigo Júlio, de que certas espécies “reencarnem”, e até mesmo genes passariam por tal processo. Ora, a reencarnação, no conceito ocidental mais conhecido, é a volta do espírito ou alma em novo constructo corpóreo. E a suposição mais acreditada é a de que o fenômeno só ocorreria com e entre humanos. Desse modo, quem hoje seja um “amigo urso” não renascerá como um urso amigo em outra vida.
    .
    Examinando-se a tese da “reencarnação viral”, por exemplo, o que encontramos? Os vírus são os seres mais simples da natureza, alguns autores questionam que mereçam a consideração de “ente vivo”, seriam sim algo como “quase-vivos”. Isso porque não possuem metabolismo próprio, nem capacidade de autorreprodução, necessitam estar hospedados em alguma célula e dela retirarem o que carecem para a perpetuação. Seria, pois, um processo reencarnatório bem esdrúxulo.
    .
    A “reencarnação” de parasitas e de genes é tão ou mais estranha. Parece-me que só com boa dose de generosidade poder-se-ia falar em reencarnação na natureza.
    .
    Ainda que o autor consiga argumentar favoravelmente à suposição que defende, ou seja, a de que CERTAS ESPÉCIES experimentam uma “espécie” de reencarnação, mesmo assim, não significaria que o processo acontecesse em outra desconhecida e incerta instância dita “espiritual”. Seria imprescindível demonstrar (não apenas acreditar) que a existência se prolongasse após a decadência orgânica e que ocorresse reencarnativamente (poderíamos, os que têm alma, por exemplo, cair em gostoso e recuperador sono coalhado de bonançosos sonhos pela eternidade além).
    .
    Além disso, há um equívoco lógico na afirmação do nobre autor, ele disse: “Afinal de contas, é justamente isso que OS organismos vivos fazem o tempo todo: sobreviver e reencarnar.”
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    Obviamente, não é isso o que “OS organismos vivos” fazem. Quanto muito, poderia ser dito: é isso o que ALGUNS organismos vivos fazem. Isso porque os exemplos que deu situam-se na escala mais simples da vida (no caso dos genes nem em vida se pode falar). Desse modo, mesmo na natureza, a ilustração reencarnativa estaria prejudicada: se vírus e alguns parasitas “reencarnam” não se pode automaticamente conceber que ao ente humano esteja reservada tal sina.
    .
    JULIO: Se utilizarmos a hipótese de que existem espíritos, então tais espíritos seriam módulos capazes de processamento de informação e seriam agentes autônomos. Talvez os espíritos tenham aparecido apenas nos animais mais “superiores” (como antropóides e cetáceos). Ou seja, talvez sejam fruto da evolução e tenham aparecido como um desenvolvimento do cérebro de tais seres vivos. Faz sentido sim que tais entidades (espíritos) tentem a sobrevivência autônoma. Isso acontece com algumas células nossas, as células cancerosas, que buscam, através da quebra das regras, sobreviver no modo freelancer individualmente e eternamente (imortalmente).
    .
    COMENTÁRIO: cada um dos “talvez” propostos pelo autor (talvez existam espíritos, talvez tenham aparecido em certas espécies, etc.), ensejaria longas e penosas discussões. Por ora fiquemos com a apreciação sumária: considerados que todos os “talvezes” apresentados (e outros que podem ser interpostos) fossem corretos (ocorressem conforme suposto), e que as as entidades espirituais tentassem sobreviver autonomamente, cairemos na mesma dificuldade exposta anteriormente, e com uma agravante: “tentar” sobreviver não é garantia de sobrevivência (os organismos vivos “tentam” sobreviver até o último alento, mas nenhum consegue quando a morte se mostra inevitável). E mais, supondo que sobrevivam, continuamos a perguntar: porque essa sobrevida se daria em termos reencarnativos? Existem 1.000 opções sobrevivenciais disponíveis, além da suposição multividas.
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    O exemplo das células cancerosas, que lutam por sobreviver marginalmente, não me pareceu feliz, visto que o resultado dessa “quebra de regras” resulta na destruição do hospedeiro, o que acarreta a derrocada do câncer. Se isso for ilustração reencarnativa…
    .
    JULIO: Uma das hipóteses para a origem dos vírus é também justamente essa, de que tais entidades eram partes de genomais maiores e que desenvolveram autonomia. Uma outra possibilidade é que espíritos sejam parasitas em contato com corpos humanos. Com o passar do tempo, tal parasitismo começa a ficar mais simbiótico. Enfim, sentido à luz da biologia faz. Mas se é verdade ou não, quem sabe?
    .
    COMENTÁRIO: curioso: parasitismo se tornando simbiótico no decorrer do tempo… parece muito otimismo. A conjetura de que “espíritos” seja parasitas de corpos lembra crenças em possessões demoníacas. Além disso, teríamos de conceber que o corpo é uma vida específica, diferente da vida espiritual que dele se aproveita e que, talvez, durante o convívio parasitário as duas existências se fundissem numa única… sei lá onde iria parar uma reflexão dessas…
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  525. MONTALVÃO Diz:

    .
    Outra coisita que o Vitor esquece: suas ídalas (Piper e Gladys Osborne) não eram reencarnacionistas, quer dizer, os espíritos que por elas se manifestavam tavam nem aí para as multividas. Então, devemos concluir o quê? Por coerência de crença, quem aposta suas fichas nas duas deve inferir que reencarnação inexiste.
    .
    Embora, é claro, a reencarnação deve inexistir (dada a incoerência da ideia), e tanto Piper quanto Osborne não terem contatado espírito de morto algum, nem de porco.

  526. Marciano Diz:

    MONTALVÃO:
    “E a suposição mais acreditada é a de que o fenômeno só ocorreria com e entre humanos. Desse modo, quem hoje seja um “amigo urso” não renascerá como um urso amigo em outra vida.”
    .
    MARCIANO: Parece-me que tal suposição seja mais acreditada somente pelos espíritas modernos, pós irmãs Fox, posto que por milênios indianos acreditam que um amigo urso pode voltar na forma de um urso amigo.
    Do baixo de minha falsa modéstia, posso arriscar dizer que a reencarnação é um conceito indiano, o qual foi apropriado pelos espiritistas modernos, franceses ou ingleses. Será?
    .
    Por falar nisso, tenho um plantel de espíritos de porcos que se alimentam de pérolas, os quais foram marcianos em outra vida anterior. Isso me dá a esperança de que na próxima encarnação eu possa progredir segundo a lei e voltar um espírito de porco. Sei que é muito progresso para um humilde marciano, mas para deus nada é impossível, nem que Flamengo e Vasco vençam a mesma partida, sagrando-se ambos vitoriosos e derrotados, numa versão espírito-quântica do gato de Schrödinger.

  527. Gorducho Diz:

    Seria pelos espíritas kardecistas, uma vez que os espíritas modernos anglos não reencarnam.
    Que o conceito foi apropriado dos indianos o Kardec nunca negou. Quando a não reencarnarem em “animais” (no kardecismo há 4 “reinos”: {mineral, vegetal, animal, hominal} :D) eu acho que este dogma foi introduzido pelo Kardec proper, como corolário ao dogma do “progresso”. O Jean Reynaud pelo que me lembro não entra em detalhes.

  528. Gorducho Diz:

    Por coerência de crença, quem aposta suas fichas nas duas deve inferir que reencarnação inexiste.
     
    Nesse ramo: espiritismo + sua filha disforme, a parapsicologia, a coerência consiste em justificar cada um sua Crença.
    Nunca esquecendo que o Drayton Thomas também não reencarnava. Mas, pelo princípio heurístico norteante dos ramos científicos supramencionados, “esqueçamos” o que não convém a nossa Crença.

  529. Gorducho Diz:

    Não, até na metempsicose o Kardec seguiu a orientação do Jean Reynaud [carta dirigida ao Jornal de Debates]
     
    Quanto à segunda acusação, sem também me inquietar se penso ou não como o Sr. Salvador, direi simplesmente que, se se entende por metempsicose, no sentido vulgar, a doutrina que pretende que o homem, após a morte, esteja sujeito a passar pelo corpo de animais, eu repilo tal doutrina, como filha do panteísmo, tanto como o próprio panteísmo. Creio que o nosso destino futuro se fundamenta essencialmente na permanência de nossa personalidade. O sentimento dessa permanência pode eclipsar-se momentaneamente, mas jamais se perde e sua plena posse é o primeiro caráter da vida bem-aventurada a que todos os homens, no curso mais ou menos prolongado de suas provas, são chamados continuamente. A personalidade do homem decorre, muito naturalmente, da de Deus. Na página 258 do livro em causa está dito: “Como não teria Deus criado à sua imagem o que lhe aprouve criar na plenitude de seu amor?” E ainda sobre este ponto refiro-me a Santo Agostinho, cujas belas palavras cito textualmente: “Desde, pois, que fomos criados à imagem do nosso Criador, contemplemos em nós essa imagem e, como o filho pródigo do Evangelho, retornemos a Ele, depois de d’Ele nos termos afastado pelos nossos pecados.”

  530. Vitor Diz:

    Montalvão,
    não entendi porque repostou seus comentários e não repostou os comentários do Julio respondendo aos seus. Estranho viés seletivo…
    .
    quanto a: “suas ídalas (Piper e Gladys Osborne) não eram reencarnacionistas, quer dizer, os espíritos que por elas se manifestavam tavam nem aí para as multividas. Então, devemos concluir o quê?”
    .
    Devemos concluir que o Montalvão, mais uma vez, desconhece a literatura e critica o que desconhece. Os espíritos de Piper aceitavam sim a reencarnação. O grupo Imperador, que se diziam os mesmos espíritos que auxiliavam Stainton Moses, aceitava a reencarnação, embora apenas em situações excepcionais.

  531. Gorducho Diz:

    There are still mysteries, we are fain to confess, into which it is not well that man should penetrate. One such mysteries is the ultimate development and destiny of spirits. Whether in the eternal counsels of the supreme it may be deemed well that a particular spirit should or should not be again incarned in a material form is a question that none can answer, for none can know, not even the spirit’s own guides. What is wise and well will be done.
    … There are other aspects of the question which, in the exercise of our discretion, we withhold; the time is not yet come for them. Spirits cannot be expected to know all abstruse mysteries, and those who profess to do so give the best proof of their falsity.

     
    Se ele não sabia de nada, nem se lembrava de outras encarnações, nem conhecia espíritos que tivessem reencarnado, é claro que reencarnação não existe. O que ele deixa em aberto é o que todo Crente abraâmico crerá: estando Deus acima tanto do universo físico quanto do metafísico, e tudo Podendo, poderá à sua discrição, a título de Milagre, decretar uma reencarnação de qualquer ser. Isso não significa que reencarnação exite, mas sim que Deus é Todo Poderoso, o que nenhum Crente nega.

  532. Marciano Diz:

    Gorducho, parece que Rivail não queria reencarnar como preto ou asiático de forma alguma.
    .
    Vlad, interprete, por favor, este sonho:
    Sonhei que contemplava um templo magnífico, que deixou-me impressionado por sua brilhante arquitetura.
    Sequioso de conhecer os detalhes da construção de tão belo palácio, procurei o arquiteto, um tal de Hiram Abiff, o qual recusou-se a dar-me qualquer informação. Fiquei tão aborrecido que submeti-o a um interrogatório do terceiro grau (aquele da polícia americana), mas nem assim o cara revelou nada.
    Acabei por matá-lo, de tanto sofrimento que lhe impus. Enterrei-o no quintal de minha casa e, no lugar de sua sepultura, nasceu uma acácia, a qual eu matei 3 vezes.
    .
    Eu, Marciano, Cavaleiro Pelicano e Águia, Soberano Príncipe Rosa Cruz de Heredon, juro e prometo, de minha livre vontade a por minha honra a pela minha fé, em presença do G.A.D.U. e perante a assembléia de irmãos solene a sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da interpretação que me vai ser confiada, senão a um legítimo irmão ou em loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrilégio para com Deus e desonrado para os homens. Amém.

  533. Marciano Diz:

    Eu, ex mestre secreto, mestre perfeito, secretário íntimo, preboste e juiz, intendente dos edifícios, eleito dos nove, eleito dos quinze, sublime eleito, grande mestre arquiteto, real arco de Enoch, grande eleito perfeito e sublime mestre, renuncio a todos os graus que me foram conferidos para voltar a ser uma pedra bruta, pois nunca acreditei em divindades.

  534. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano, decifrando teu sonho “no popular”: “Se cagüetar, vai morrer queimado no pneu”. Lembra daquela música da Igreja Universal? “Fogo no diabo da cabeças aos pés…” então..fica assim : “Fogo no X9 da cabeça aos ‘pé’ , pega o álcool e o isqueiro e taca fogo no mané”.

  535. Vitor Diz:

    Gorducho,
    Imperador deu mais informações do que você pôs acima:
    .
    Um dos espíritos-guias (“controles”) de Stainton Moses, chamado Imperator, havia, por outro lado, ensinado que a reencarnação podia ocorrer em certos casos excepcionais, como uma segunda chance a almas que se haviam por demais aviltado moralmente, tendo, por assim dizer, praticamente perdido a sua personalidade, ou para espíritos superiores em missão especial na Terra.
    .
    Great spirits are sometimes incarnated and re-incarnated, but this is the exception, not the rule. (Spirit leader Imperator in Moses, MORE SPIRIT
    TEACHINGS, n.p.)
    .
    Pode conferir aqui: http://www.jhardaker.plus.com/pdf/More%20Spirit%20Teachings%20-%20Stainton%20Moses.pdf

  536. Antonio G. - POA Diz:

    Quanto ao artigo “provando” a eficácia da homeopatia, quero reiterar que não sou médico, nem cientista. Mas reafirmar que não sou ingênuo. Existem milhares de estudos “científicos” desenvolvidos até por estudiosos das mais renomadas universidades do mundo que, visando a defender teses absurdas, são publicados e acatados pelos incautos como verdades científicas. Só que muitos outros cientistas médicos destas mesmas instituições (a maioria esmagadora) não subscrevem tais conclusões. Universidades são “templos da universalidade”. Bobagens também têm seu espaço lá. Nem que seja para serem devidamente alijadas, no devido tempo.

  537. Gorducho Diz:

    Deu-me um nó na cabeça agora. O/a médium é Mrs Piper ou Stayton Moses. De quem estamos falando afinal?

  538. Vitor Diz:

    Explicando: Piper teve como espíritos guias o Grupo Imperador, constituídos de Reitor, do próprio Imperador, Doutor e Sábio [Prudens, em latim]
    .
    https://books.google.com.br/books?id=eWgvirLiO9sC&pg=PA424&lpg=PA424&dq=rector,+imperator&source=bl&ots=52MTHtlO2e&sig=lxfT9_cNe-NLGrRU3uTj4o1p2g0&hl=pt-BR&sa=X&ei=USbGVI_1GoHnggTHyoCQCw&ved=0CDsQ6AEwBA#v=onepage&q=rector%2C%20imperator&f=false
    .
    Tais espíritos diziam ser os mesmos espíritos que controlaram Stainton Moses. Mas, curiosamente, foram incapazes de fornecer os mesmos nomes *verídicos* que deram a Moses.
    .
    http://www.survivalafterdeath.info/spiritcontrols/imperator-rector.htm

  539. Gorducho Diz:

    Certo, mas o que o Analista Montalvão lhe cobrou foi coerência de sua parte.
    By the way talvez ele não esteja conseguindo canalizar pois, caso não saiba, o sítio continua fora do ar, mostrando que, pouco surpreendentemente, o Schrödinger tinha razão.
    No caso interessa o que foi canalizado por Mrs Piper + Drayton Thomas – pois que também por este o Sr. manifestou várias vezes incontida idolatria.

  540. Gorducho Diz:

    Não vale ficar fazendo cherry picking entre “médiuns” e canalizações, conforme a conveniência.
    Como o Sr. também gosta de estatística, sabe que espaços não podem ser gerados assim.

  541. Vitor Diz:

    “Certo, mas o que o Analista Montalvão lhe cobrou foi coerência de sua parte.”
    .
    E onde estou sendo incoerente? Que me conste, nenhum dos espíritos canalizados por Piper ou por Osborne negou a reencarnação. Não se pronunciar a respeito da reencarnação é muito diferente de negá-la. Veja que Imperador, enquanto controlava Stainton Moses, só falou a respeito da possibilidade da reencarnação porque foi questionado diretamente quanto a isso, caso contrário, seria um assunto que teria passado em branco.
    .
    Aguardo o Montalvão apresentar uma declaração de qualquer espírito, seja por Piper, seja por Osborne, em que neguem explicitamente a reencarnação.

  542. Vitor Diz:

    Aliás, Feda, um dos controles de Leonard, dizia-se uma menina da Índia. Penso que ela necessariamente, sendo indiana, teria que acreditar em reencarnação, ainda que não tenha se pronunciado a respeito.

  543. MONTALVÃO Diz:

    .
    Vitor Diz:
    Montalvão,
    não entendi porque repostou seus comentários e não repostou os comentários do Julio respondendo aos seus. Estranho viés seletivo…
    .
    COMENTÁRIO: elementar, meu caro vitorwatson, o objetivo foi demonstrar que ao artigo decorreram várias apreciações (as quais parece não dar muita atenção), citei uma de minhas considerações uma vez que sua crítica fora dirigida a mim: é certo que quem quiser conferir o inteiro teor do debate basta seguir o link e se atualizar.

  544. MONTALVÃO Diz:

    .
    quanto a: “suas ídalas (Piper e Gladys Osborne) não eram reencarnacionistas, quer dizer, os espíritos que por elas se manifestavam tavam nem aí para as multividas. Então, devemos concluir o quê?”
    .
    VITOR: Devemos concluir que o Montalvão, mais uma vez, desconhece a literatura e critica o que desconhece. ESPÍRITOS DE PIPER ACEITAVAM SIM A REENCARNAÇÃO. O GRUPO IMPERADOR, QUE SE DIZIAM OS MESMOS ESPÍRITOS QUE AUXILIAVAM STAINTON MOSES, ACEITAVA A REENCARNAÇÃO, EMBORA APENAS EM SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS.
    .
    COMENTÁRIO: ou muito me engano ou há certa contradição no declarado (e que falta ser conferida, se correta). Foi dito que “os espíritos de Piper aceitavam a reencarnação”. Parece se referir a “todos” os espíritos que a visitavam. Em seguida é afirmado que somente os do grupo “Imperator” é que a aceitavam, e apenas em situações excepcionais…
    .
    Devo, então, concluir que o Vitor, para se manter coerente à sua certeza de que Piper se articulava com mortos, também defende que a reencarnação ocorra tão somente em “situações exceptivas”?

  545. Vitor Diz:

    Montalvão,
    você é quem deveria atualizar suas apreciações, já que continuou a incorrer em saltos lógicos, mesmo o Julio já tendo mostrado seus erros referentes ao texto dele. Fica parecendo que, por mais que lhe mostrem seus erros, você não muda.

  546. Vitor Diz:

    Montalvão disse:
    .
    “Devo, então, concluir que o Vitor, para se manter coerente à sua certeza de que Piper se articulava com mortos, também defende que a reencarnação ocorra tão somente em “situações exceptivas”?”
    .
    Não. Devemos concluir que Montalvão, mais uma vez, falou besteira. Só isso. Quanto aos dizeres do Imperador, ele próprio se mostrou ignorante do tema, ou quis se passar por ignorante:
    .
    Se nos conselhos eternos do Supremo pode bem ser considerado que um espírito em particular deve ou não encarnar novamente em uma forma material é uma questão que ninguém pode responder, pois ninguém pode saber, nem mesmo os próprios guias espirituais. […].
    … Há outros aspectos da questão que, por discrição, nós retemos; o tempo ainda não chegou para eles. Não se pode esperar que os Espíritos conheçam todos os mistérios obscuros, e aqueles que professam fazê-lo dão a melhor prova de sua falsidade.”

  547. MONTALVÃO Diz:

    .
    VITOR: E onde estou sendo incoerente? Que me conste, nenhum dos espíritos canalizados por Piper ou por Osborne negou a reencarnação. NÃO SE PRONUNCIAR A RESPEITO DA REENCARNAÇÃO É MUITO DIFERENTE DE NEGÁ-LA.
    .
    COMENTÁRIO: não é o que pensavam os espíritas ingleses:
    .
    “… Se a reencarnação for uma verdade, lamentável e repelente como é, deve ter havido milhões de Espíritos que, ao entrarem no outro mundo, em vão terão procurado os seus parentes, os filhos, os amigos… JÁ TERIA CHEGADO A NÓS ESSE SUSSURRO DE MILHARES, DE DEZENAS DE MILHARES DE ESPÍRITOS COMUNICANTES? NUNCA. PODEMOS, PORTANTO, SÓ NESSE CAMPO, CONSIDERAR FALSO O DOGMA DA REENCARNAÇÃO COMO O INFERNO DO QUAL ELE BROTOU”. (William Howitt, citado por Conan Doyle, in História do Espiritualismo)
    .
    .
    Suas saídas estão ficando cada dia mais estreitas…

  548. MONTALVÃO Diz:

    .
    VITOR: Aliás, Feda, um dos controles de Leonard, dizia-se uma menina da Índia. Penso que ela necessariamente, sendo indiana, teria que acreditar em reencarnação, ainda que não tenha se pronunciado a respeito.
    .
    COMENTÁRIO: cada vez mais estreitas as saídas… A “menina da Índia reencarnou em quem? Feda nada falou de reencarnação: não falar de reencarnação é o mesmo que não considerá-la. Aliás este tem sido um dos grandes equívocos espíritas, quando afiançam que a Bíblia apanigue a crença reencarnacionista. O conceito de multividas inexistia entre os judeus testamentários (a não ser, talvez, como exceção nalguma obscura seita místico-esotérica), como é que uma nação que sequer cogitava do vaivém de vidas poderia registrar nos livros que produziu considerações da espécie?
    .
    O destino da alma, em qualquer religião, é consideração de suma importância, por isso Kardec deu ao reencarnacionismo a expansiva dimensão registrada. Plêiade de espíritos que silenciam sobre o assunto é porque o desconhecem e se o desconhecem é porque, para essa plêiade, a coisa inexiste.

  549. Marciano Diz:

    Não encontrei qualquer referência a reencarnação aqui
    http://en.wikipedia.org/wiki/Leonora_Piper
    ou aqui
    http://en.wikipedia.org/wiki/Gladys_Osborne_Leonard.

  550. Vitor Diz:

    “Plêiade de espíritos que silenciam sobre o assunto é porque o desconhecem e se o desconhecem é porque, para essa plêiade, a coisa inexiste.”
    .
    Continua o salto lógico… já dei o exemplo de Imperador que só se pronunciou sobre a reencarnação porque foi questionado diretamente. Podem existir vários motivos para os espíritos não se pronunciarem a respeito que não necessariamente implicam em inexistência, inclusive, como foi dito, “o tempo ainda não chegou para tais coisas”.

  551. MONTALVÃO Diz:

    .
    VITOR: Não. Devemos concluir que MONTALVÃO, MAIS UMA VEZ, FALOU BESTEIRA. Só isso. Quanto aos dizeres do Imperador, ele próprio se mostrou ignorante do tema, ou quis se passar por ignorante:
    .
    “Se nos conselhos eternos do Supremo pode bem ser considerado que um espírito em particular deve ou não encarnar novamente em uma forma material é uma questão que ninguém pode responder, pois ninguém pode saber, nem mesmo os próprios guias espirituais. […].
    … Há outros aspectos da questão que, por discrição, nós retemos; o tempo ainda não chegou para eles. Não se pode esperar que os Espíritos conheçam todos os mistérios obscuros, e aqueles que professam fazê-lo dão a melhor prova de sua falsidade.”
    .
    COMENTÁRIO: teria mesmo o Montalvão, “mais uma vez”, besteirizado? Ou o comentarista está indo contra a santa sabedoria dos espíritos nos quais aposta comunicaram? O que o informante espiritual diz é que ele nada sabe de reencarnação, só o Criador é que disso tem conhecimento, caso exista. Veja o condicional: “se nos conselhos supremos do Criador [alguém reencarne]”. A entidade não diz que a reencarnação seja fato, reflete que, “se fosse”, estaria ao inteiro encargo de Deus.
    .
    Poucas saídas e muito estreitas…

  552. Vitor Diz:

    “A entidade não diz que a reencarnação seja fato, reflete que, “se fosse”, estaria ao inteiro encargo de Deus.”
    .
    Perdeu a continuação dos dizeres de Imperador?
    .
    Great spirits are sometimes incarnated and re-incarnated, but this is the exception, not the rule. (Spirit leader Imperator in Moses, MORE SPIRIT TEACHINGS, n.p.)
    .
    Traduzindo:
    .
    “Grandes espíritos às vezes encarnam e reencarnam, mas isso é exceção, não a regra”.

  553. Gorducho Diz:

    😮
    O pronunciamento da gang “Imperator” acerca da reencarnação foi via Mrs Piper ou via Stayton Moses, afinal?
    Se foi via Mrs Piper, vale o comentário que fiz ontem. Se foi via SM não vem ao caso, pois a “médium” confiável (para o Sr. que acredita nisso, claro; nós sabemos que médins não existem) é Mrs Piper.
    E como isso se encaixa em:
    Os espíritos de Piper aceitavam sim a reencarnação.
    ?

  554. Vitor Diz:

    “O pronunciamento da gang “Imperator” acerca da reencarnação foi via Mrs Piper ou via Stayton Moses, afinal?”
    .
    Moses.
    .
    “Se foi via Mrs Piper, vale o comentário que fiz ontem. Se foi via SM não vem ao caso, pois a “médium” confiável (para o Sr. que acredita nisso, claro; nós sabemos que médins não existem) é Mrs Piper.”
    .
    Mas os espíritos de Piper disseram ter sido os mesmos que auxiliaram Moses.
    .
    “E como isso se encaixa em:
    Os espíritos de Piper aceitavam sim a reencarnação.”
    .
    Se de fato os espíritos de Piper e Moses do Grupo Imperador eram os mesmos, então manteriam as mesmas ideias, inclusive sobre reencarnação.

  555. Vitor Diz:

    “nós sabemos que médins não existem”
    .
    Não sabia que Fatboy era Deus, onisciente, e que havia vários deuses com ele, igualmente oniscientes…

  556. Gorducho Diz:

    Então em resumo: Mrs Piper nunca canalizou nada sobre reencarnação.
    E Feda, apesar de indiana, também não (tipo como o Dr. Bezerra também não…), certo?

  557. Gorducho Diz:

    Mas, curiosamente, foram incapazes de fornecer os mesmos nomes *verídicos* que deram a Moses.
     
    Então está claro que não eram.
    Admita: o Sr. tentou dar uma de João-sem-braço p/cima do Analista Montalvão acerca de Mrs Piper & metempsicose, e nós lhe pegamos!

  558. Vitor Diz:

    “Então em resumo: Mrs Piper nunca canalizou nada sobre reencarnação.”
    .
    Não. Nem contra, nem a favor. Mas os *espíritos* que lhe assessoravam, sim
    .
    “E Feda, apesar de indiana, também não (tipo como o Dr. Bezerra também não…), certo?”
    .
    Não entendi a referência a Bezerra. Tirando isso, correto, Feda nunca canalizou nada a respeito de reencarnação (se ela se manifestasse contra eu gostaria de ver como ela explicaria a incoerência…)
    .
    “Então está claro que não eram.”
    .
    Infelizmente não está tão claro assim. Sage informa:
    .
    Os supostos espíritos guias de Stainton Moses formavam um grupo unido, obediente a um chefe que dava a si mesmo o título de Imperator. Eram seus subordinados os espíritos Rector, Doctor e Prudens. Naturalmente, pretendiam ser espíritos de homens que tinham vivido na terra; os nomes com que se apresentavam eram tomados conforme a circunstância. Seus verdadeiros nomes tinham sido revelados a Stainton Moses que os escreveu em um caderno de notas, recusando-se sempre a divulgá-los. Peço ao leitor para anotar essa minúcia que será importante agora mesmo. […] Perguntam alguns por que Imperator, Doctor, Rector e Prudens se escondem sob esses pseudônimos. Se, como eles pretendem, são espíritos desencarnados, tendo vivido em outros tempos em um corpo, por que não dizem quem foram? O silêncio que mantêm nesse particular não indica que são apenas segundas personalidades do médium?
    Essas objeções não são nem graves nem honestas. Em primeiro lugar os espíritos revelaram os seus verdadeiros nomes a Stainton Moses. Se eles não desejam que esses nomes sejam divulgados, sem dúvida têm excelentes razões fáceis de se imaginar. Tudo indica que esses guias pertenceram a uma geração muito distante da nossa; sua linguagem, sua disposição de espírito e algumas de suas asserções indicam aquela suposição. Se eles fossem homens conhecidos, e se revelassem seus nomes, os céticos veriam aí uma razão a mais para invocarem a fraude. Diriam: “Essa é boa! O médium leu tudo isso em um livro qualquer e nos fala em hipnose.” Se, ao contrário, esses guias fossem homens obscuros, e se dessem informações sobre suas vidas, essas informações não poderiam ser comprovadas. Imediatamente os céticos vociferavam: “Frioleiras! Tudo é invenção das segundas personalidades do médium.” Esses guias podem ter outras razões ainda para não revelarem os seus nomes. Uma vez abandonada a presente inexistência, pode-se produzir uma perturbação que tem no espírito o efeito de um pesadelo mais ou menos penoso. Que há de espantoso que ele não se lembre e que não lembre aos outros o papel, ainda que honroso, que representou nesse pesadelo? Nós outros não conhecemos senão esta vida, e não admitimos outra. É que cada um de nós tem, se possível, que brilhar nesta existência como um meteoro. Mas, talvez que os espíritos, vendo as coisas de mais alto, as vejam diversamente. Enfim, os guias Imperator, Rector, Doctor e Prudens, podem abster-se de falar de suas vidas anteriores unicamente por serem discretos. Phinuit não teria agido melhor calando-se do que nos contando um amontoado de inverdades?

    .
    Acho que li em algum lugar que não recordo que tais espíritos seriam os de alguns profetas da Bíblia…

  559. Gorducho Diz:

    ERRATA
    E Feda, apesar de indiana, também não (tipo como o Dr. Bezerra também não reencarnou…), certo?

  560. Gorducho Diz:

    Acho que li em algum lugar que não recordo que tais espíritos seriam os de alguns profetas da Bíblia…
     
    Então tentando ser sério: é isso. Os “espíritos” dizem o que os “médiuns” acreditam e as personagens são imaginadas de acordo com o arcabouço mental desses.
    Não fique brabo. O Sr. admira tanto a América (já eu sou tiete assumida da França), então valorize a franquezaa direta que para algumas culturas passa por rudeza:
    “Médiuns” não existem.
    Não vou lhe pedir desculpas por ser franco.
    Se o Sr. acha que sim, façamos os experimentos cá propostos. Pode haver algo mais transparente e leal que isso?

  561. Vitor Diz:

    “Então tentando ser sério: é isso. Os “espíritos” dizem o que os “médiuns” acreditam e as personagens são imaginadas de acordo com o arcabouço mental desses.
    Não fique brabo. O Sr. admira tanto a América (já eu sou tiete assumida da França), então valorize a franquezaa direta que para algumas culturas passa por rudeza:
    “Médiuns” não existem.”
    .
    Há uma diferença brutal entre os controles e os comunicadores. Vários controles sabemos que são fictícios – tipo o Emmanuel/Publio Lentulus do Chico. Já os comunicadores dão muitas provas de serem reais. Mesmo alguns – poucos, é certo – controles parecem ser reais.
    .
    E vou daqui a pouco colocar mais um artigo científico publicado validando os médiuns…

  562. Gorducho Diz:

    Eu vi esses tempos um trabalho americano sério – antropologia, não produzido por Crentes – sobre médiuns chineses antigos (antigos relativo, a história registrada da China já é agora depois de Cristo segundo entendo…). Vou tentar ver se há algumas leituras desses – traduzidas p/o inglês, claro 🙂 – p/comparar a questão cultural.
     
    Só há uma maneira de validar médiuns: along the draft proposto pelo Analista Montalvão. E o controle necessária mente deve ser feito por nós, os céticos. Ainda que paritariamente lógico que os Crentes participarão em igualdade numérica.
    Proponho: a redação do protocolo seja feita por vocês: o Sr., o Professor, mrh, e/ou parapsicólogos de qualquer universidade.
    Após, nós analisamos e propomos alterações; e assim faz-se iterativamente.
    Não lhe parece transparente e justo?

  563. Gorducho Diz:

    Quando falo em parapsicólogos, fica é claro claro que ninguém será bobo de aceitar estatísticas.

  564. MONTALVÃO Diz:

    .
    VITOR: Podem existir vários motivos para os espíritos não se pronunciarem a respeito que não necessariamente implicam em inexistência, inclusive, como foi dito, “o tempo ainda não chegou para tais coisas”.
    .
    COMENTÁRIO: podem existir vários motivos para os espíritos não falarem de reencarnação, todos passam pela probabilidade de desconhecimento da coisa (aqui supondo que espíritos comunicam, embora saibamos que não). A “sabedoria” do comunicante pontificava que ainda “não era tempo” para a falar do assunto. Como não, se em outras plagas o tema era ventilado desde não se sabe quando? E os reencarnacionistas a achavam até onde não existia?
    .
    Visto que o imaginado comunicante espiritual situava-se no âmbito do conhecimento de Piper (uma vez que era a própria Piper dissociada) e ela não possuia grande saber a respeito das multividas o recurso foi improvisar e jogar o mistério na conta de Deus.
    .
    Leonora, a Piper, também tinha seus momentos de aperto…

  565. Vitor Diz:

    “(aqui supondo que espíritos comunicam, embora saibamos que não)”.
    .
    Mais um onisciente (e que se recusa a aceitar as provas oferecidas de que se comunicam).
    .
    “A “sabedoria” do comunicante pontificava que ainda “não era tempo” para a falar do assunto. Como não, se em outras plagas o tema era ventilado desde não se sabe quando? E os reencarnacionistas a achavam até onde não existia?”
    .
    Não na Inglaterra, em que havia muita rejeição ao tema.
    .
    “Visto que o imaginado comunicante espiritual situava-se no âmbito do conhecimento de Piper (uma vez que era a própria Piper dissociada) e ela não possuia grande saber a respeito das multividas o recurso foi improvisar e jogar o mistério na conta de Deus.”
    .
    Possível, mas não certo. Que tal exercitar mais a dúvida em vez de demonstrar certezas sobre um tema tão problemático?

  566. Gorducho Diz:

    Acho que li em algum lugar que não recordo que tais espíritos seriam os de alguns profetas da Bíblia…
     
    Não, só o Imperador.
    Em ordem cronológica aproximada:
    —————————————————————————————————————–
    CX : Hatshepsut
    Imperador : Malaquias
    Doutor – suponho seja o mesmo médico citado pelo Plutarco acerca do aparecimento da lepra no mediterrâneo circa 2° século aC : Atenodorus
    Emmânuel : Publio Cornélio Lentulo
    Reitor : Hipólito de Roma
    Prudens : Plotino

    Prudens – Plotino

  567. Gorducho Diz:

    Eu fui o veterinário da Arca. Daí meu amor pelos animais não humanos.

  568. Vladimir Diz:

    Marciano e Gorducho,

    Com relação ao fascínio que a Homeopatia exerceu nos Espíritas dos “Primeiros Tempos” realmente concordo com ambos
    que deve-se ao fato da “Medicina Tradicional” da época ser extremamente primitiva.
    Lembremos que os tratamentos eram feitos com altas doses de arsênico, mercurio e etc
    Em relação aos pressupostos teóricos sobre os quais a Homeopatia se fundamenta eu me abstenho de discuti-los pois
    não estudei o tema a fundo a ponto de ter um embasamento teórico para tal.
    No entanto eu posso sim argumentar a respeito dos resultados de estudos científicos que tem sido feitos com resutados
    a favor da Homeopatia.
    Se a Homeopatia é Ciência ou PseudoCiência eu acho uma discussão curiosa.
    Pois se considerarmos a Homeopatia PseudoCi?ncia penso que deveriamos considerar a Parapsicologia, a Psicanálise, e a própria Psiquiatria
    como tal.
    A bem da verdade é que nenhuma das ciências acima mencionadas possui objetos de estudos claros tal qual as ciências naturais como a Quimica por exemplo.
    Ou tampouco possuem a objetividade lógica da Matemática.
    Entretanto todas as ciências acima trabalham como Método Científico (a exceção talvez a Psicanálise), e com fenômenos observados.
    Não são Sistemas Metafísicos (pelo menos não em seus resultados práticos) construidos sobre a Lógica do Racional.
    O estudo que eu citei é exemplo disso: http://www.feg.unesp.br/~ojs/index.php/ijhdr/article/viewFile/177/183
    O grande problema dos céticos e materialistas ao meu ver é que eles estudaram pouco Thomas Kuhn.
    Esquecem-se que a Ciência não se fundamenta em “Verdades Eternas” mas sim em Paradigmas Científicos Temporais
    que mudam conforme novas descobertas se apresentam.
    Um exemplo disso no século XX foi a Teoria da Relatividade e o advento da Mecânica Quântica.
    Tenho plena convicção que muito daquilo que hoje classificamos com PseudoCiência (aí inclusive entra o caso das EQMs) por não termos
    o cabedal teórico necessário afim de dar conta dos detalhes do funcionamento do fenômeno, serão explicados no futuro a medida que a Ciência avança.
    Se estivéssemos na Idade Média e disséssemos que no futuro o Homem iria voar e chegaria até Lua talvez seriamos considerados “lunáticos”.
    Entretanto cá estamos.
    A mim a diferença principal entre Ciência e PseudoCiência é a utilização do “Método Científico” e a análise de fenômenos observados.

    PS: Marciano em relação ao seu sonho penso que você tem sonhos muito Metafísicos para um Cético Materalista, Jung explica rs

  569. Vladimir Diz:

    A “picaretagem” dos céticos materialistas atuais aos quais eu desdenhosamente chamo de Créticos (crentes céticos)
    é que ao invés de ter uma postura científica: “Bem se temos um fenômeno anômalo observado, vamos suspender temporariamente nosso julgamento,
    investigar o fenômeno e verificar se o mesmo nos leva a construção de um novo Paradigma ou não.”
    Eles preferem agir como “religiosos dogmáticos”: “Bem se temos um fenômeno anômalo observado, que vai contra as bases científicas
    daquilo que conhecemos até o presente momento, vamos tentar explicar o fenômeno baseado no paradigma científico que já possuímos
    e se o mesmo não encaixar nesse paradigma, vamos simplesmente negar o fenômeno”

    Qual a verdadeira postura Científica?
    Qual permite o avanço do Conhecimento e qual propaga o Obscurantismo?

  570. Antonio G. - POA Diz:

    Bingo! É exatamente isso. A homeopatia é tão pseudociência quanto a parapsicologia, a psicanálise e a psiquiatria.

  571. Antonio G. - POA Diz:

    Todas são objeto de estudos, práticas experimentais, teorias especulativas. Mas não se enquadram no conceito formal de ciência.

  572. Vitor Diz:

    Antônio, se é testável, e se os pesquisadores estão dispostos a rever seus conceitos, então se enquadra no conceito formal de ciência sim.

  573. Gorducho Diz:

    Bem se temos um fenômeno anômalo observado, vamos suspender temporariamente nosso julgamento,
    investigar o fenômeno e verificar se o mesmo nos leva a construção de um novo Paradigma ou não.

     
    No caso do espiritismo, todas as tentativas de investigar o suposto fenômeno anômalo fracassaram. Então não há porque supor que eles (os fenômenos anômalos) existam.
    Mas a proposta de investiga-los permanece, Dr.
     
    Quanto à homeopatia, como não conhece os fundamentos teóricos?
    Não leu os artigos que recomendou?
    Claro, concordo que algo pode funcionar sem ter ainda, ou em tese nunca, explicação teórica. Mas então não, Sr. Administrador, não é ciência, é regra prática/aforisma.

  574. Marciano Diz:

    Sobre a discussão Vitor/Montalvão/Gorducho: “A man sees what he wants to see and disregards the rest”. Grande Paul Simon!
    .
    Para Vlad e Antonio:
    .
    “Pois se considerarmos a Homeopatia PseudoCi?ncia penso que deveriamos considerar a Parapsicologia, a Psicanálise, e a própria Psiquiatria
    como tal”.
    .
    COMENTÁRIO: Sobre a psiquiatria, tenho minhas dúvidas, não sou radical como Antonio. Estou na fase do julgamento suspenso. Sobre parapsicologia e psicanálise, claro que são pseudociências.
    A metodologia científica é um instrumento, não uma garantia contra mentiras.
    Da mesma forma que a estatística, pode ser usada (metodologia) para o bem (verdade) ou para o mau (mentira).
    .
    .
    VLAD:
    “Esquecem-se que a Ciência não se fundamenta em “Verdades Eternas” mas sim em Paradigmas Científicos Temporais
    que mudam conforme novas descobertas se apresentam”.
    .
    COMENTÁRIO:
    Parece que Vlad não leu meu comentário mais acima. Vou repeti-lo:
    .
    “Marciano Diz:
    JANEIRO 24TH, 2015 ÀS 12:58 AM
    Vlad, se você ler meus comentários mais antigos, vai ver que eu questiono muitas coisas da ciência atual.
    Eu costumo aconselhar os demais comentaristas a lerem um livro de física atual e comparar com outro de dez anos atrás, ou então, lerem um atual e guardarem até daqui a 10 anos, para verem como a ciência é provisória.
    Ciência é a única coisa que temos e é confiável justamente por não se envergonhar de mudar quando necessário.
    Quem tem fé inabalável na ciência não sabe o que é ciência. Ciência é pensamento crítico, sujeito a mudar de acordo com novas descobertas.
    Existem coisas antigas e aceitas (rs) na ciência. Até essas são sujeitas a alguns ajustes.
    Tome como exemplo a gravitação universal newtoniana. Impecável, até que precisemos explicar anomalias na órbita de Mercúrio ou corrigirmos erros de GPS.
    A ciência soma conhecimentos, vai aparando o que precisa.
    Alguns cientistas são desonestos, outros são deslumbrados, não têm pensamento crítico. E um advogado pode tê-lo. Vá se entender.
    Talvez eu devesse estar no lugar de algum cientista e ele advogando”.
    .
    FIM DA VOLTA AO PASSADO.
    .
    VOLTA AOS COMENTÁRIOS ATUAIS:
    .
    Isso não quer dizer que qualquer maluquice que se sustente em nome da ciência pode ser verdade. Vejam o caso da companheira do Sol, Nêmesis, do décimo planeta (planeta X – antes de Mercúrio ser rebaixado a seu devido lugar), da fusão a frio (que ainda tem quem a defenda), etc.
    .
    Quanto aos sonhos, você, Vlad, esqueceu-se de que eu misturo hipnóticos, ansiolíticos e depressores do SNC para dormir.
    .
    Voltando ao assunto pseudociência, não podemos suspender o julgamento “ad eternum”. Eu suspendi o julgamento quanto à parapsicologia, mas sua estagnação e as fraudes e interpretações “ad hoc” que vi ao estudar o assunto me convenceram de que posso fazer um julgamento definitivo de que é pseudociência, no que sou acompanhado pela ex-parapsicóloga Susan Blackmore, só para citar um nome.

  575. Vitor Diz:

    No caso do espiritismo, todas as tentativas de investigar o suposto fenômeno anômalo fracassaram
    .
    Acabei de publicar um artigo de 2015, recém-saído do forno, que mostra o contrário…

  576. Marciano Diz:

    Saída de emergência pela esquerda detectada!

  577. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: Claro, concordo que algo pode funcionar sem ter ainda, ou em tese nunca, explicação teórica. Mas então não, Sr. Administrador, não é ciência, é regra prática/aforisma
    COMENTÁRIO: Existem diversos fármacos no Mercado a qual não conhecemos todos os mecanismos de funcionamento terapêuticos.
    Então a Farmacologia não seria Ciência?

  578. Vladimir Diz:

    Indo pela Lógica Crética até a Matemática não pode ser considerada Ciência na medida em que são puras abstrações lógicas sem qualquer verificação empírica.
    Teremos que ficar com a Quimica como Ciência Elementar
    (Na medida em que a Física também possui dezenas de Teorias sem qualquer verificação Empírica)

  579. Marciano Diz:

    VLAD: “Existem diversos fármacos no Mercado a qual não conhecemos todos os mecanismos de funcionamento terapêuticos.
    Então a Farmacologia não seria Ciência?
    .
    COMENTÁRIO: São ciência, sim! Alguns permanecerão no mercado, outros serão descontinuados.
    Veja a talidomida, por exemplo.
    Releia o que eu disse sobre ciência (a de verdade).
    .
    Mais cedo ou mais tarde, tudo o que não tem verificação empírica, na física ou na matemática, acaba tendo.
    Veja que a teoria newtoniana antecedeu em muito os satélites artficiais.
    Veja que a TGR antecedeu em muito o GPS, o qual usa a teoria para dar resultados sem erros apreciáveis.
    Veja os números imaginários (raízes de potências pares negativas), que são aplicados em vários cálculos nos vôos espaciais.

  580. Marciano Diz:

    Por falar nisso, há uma equação matemática para deus.
    Deus é igual à raiz quadrada de menos um, ou seja, imaginário.rs

  581. Vladimir Diz:

    Marciano disse: São ciência, sim! Alguns permanecerão no mercado, outros serão descontinuados.
    COMENTÁRIO: Se você admite que medicamentos dos quais nós não conhecemos o funcionamento do mecanismo pelo qual aquele medicamento
    exerce efeito terapeutico como Ci?ncia.
    Então podemos considerar a Homeopatia Ciência na medida em que o fenômeno é idêntico.
    Marciano disse: Mais cedo ou mais tarde, tudo o que não tem verificação empírica, na física ou na matemática, acaba tendo.
    COMENTÁRIO: De modo algum!
    Até hoje não encontraram o representante empírico para o conceito de Unidade.
    Tampouco conhecemos os representantes empíricos das operações matemáticas.
    São abstrações lógicas apenas, sendo apenas verdadeiros enquanto constructos conceituais.
    Mais sobre isso:
    http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/11/problemas_filosoficos_do_conhecimento_matematico.pdf

  582. Vladimir Diz:

    Do ponto de vista filosófico o “senso comum crético” é extremamente frágil, Sócrates revira no caixão rs

  583. Gorducho Diz:

    Então a Farmacologia não seria Ciência?
     
    Não é meu ramo [meceng] mas creio que há teorias. Atua sobre o SNC como depressor; sistema de absorção pelo estômago ou então deve ser revestido para atravessá-lo até as tripas. Ou via endovenosa. Blah, blah, blah.
    No processo de síntese depois dissolve-se em grassouiletoína para eliminar o catalisador tal o qual funciona porque eleva o potencial eletroquímico blah blah blah.
    De novo: é claro que há fármacos que têm efeito mas não terão vocês uma teoria do porquê. Lógico que sempre há um uma flexibilidade. Por isso na técnica fala-se tanto em ciência como em arte.
    Quanto ao espiritismo, pelo menos o Sr. já avançou bastante: suspendeu o julgamento.

  584. Vitor Diz:

    Então podemos considerar a Homeopatia Ciência na medida em que o fenômeno é idêntico.
    .
    A Homeopatia não conseguiu, em minha opinião, demonstrar efeitos superiores ao placebo.

  585. Vladimir Diz:

    Vitor disse: A Homeopatia não conseguiu, em minha opinião, demonstrar efeitos superiores ao placebo.
    COMENTÁRIO: No estudo que postei acima, ficou demonstrado isso.

  586. Gorducho Diz:

    Quanto à matemática, é discutível. O Russell entendia que não: é lógica.
    Veja: se paralelas se encontram temos um tipo de geometria; se não, outra. São ferramentas que podem ser usadas ou não para representar e prever o comportamento do mundo real.
    Vetores podem ser pensados como setas; linhas ou colunas de números reais ou complexos com finitos ou infinitos elementos; operador derivada parcial (na geometria diferencial)…
    É ciência? Acho que não. É ferramental lógico para as ciências.

  587. Vladimir Diz:

    Gorducho,
    Em diversas bulas de diversos medicamentos vem descrito: “Não se conhecem ainda todos os mecanismos pelos quais esse princípio ativo, age…”
    Vou dar uma procurada e trago um exemplo…

  588. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: É ciência? Acho que não. É ferramental lógico para as ciências
    COMENTÁRIO: Aí eu concordo contigo, e estou com aqueles que dizem que a Matemática é uma linguagem de representação.
    Mas jamais Ciência.

  589. Vladimir Diz:

    Um exemplo do que eu falei:
    “A metformina é uma das drogas antidiabéticas orais mais prescritas mundialmente, entretanto seu mecanismo de ação permanece desconhecido.”

  590. Vitor Diz:

    Vladimir,
    referente a Homeopatia, quais as garantias que temos que os resultados positivos não são devido ao efeito gaveta de arquivo, ou viés de publicação?

  591. Gorducho Diz:

    Certo, e daí? Não foi justo isso que eu falei acima?
    Nas disciplinas aplicadas há o aspecto científico e o aspecto arte. Só que no caso da homeopatia há a teoria sim: é uma teoria mágica por enquanto; por isso agradável ao espiritismo.
    Vamos discutir a teoria, com base nos artigos que o Sr. mesmo indicou?

  592. Marciano Diz:

    Homeopatia já teve uma base teórica, que desmoronou com o crescimento do conhecimento científico. Tem mais de duzentos anos e não deu em nada. Não progride.
    Comparar homeopatia com matemática é brincadeira!
    Matemática é um instrumento usado pela ciência. Nisso, parece que estamos todos de acordo.

  593. Vladimir Diz:

    Vitor disse: Vladimir,
    referente a Homeopatia, quais as garantias que temos que os resultados positivos não são devido ao efeito gaveta de arquivo, ou viés de publicação?
    COMENTÁRIO: Garantias não temos evidentemente, porém há que se dar o benefício da dúvida ao pesquisador.
    De todo modo um estudo não faz ciência, são necessários mais e mais estudos afim de “comprovar” de modo cabal a eficácia (ou não) da referida disciplina.
    Temos as meta-análises publicadas pela The Lancet (inclusive com editorial e tudo) dizendo que o efeito da Homeopatia é igual a Placebo.
    Porém também temos diversos estudos inclusive veterinários demonstrando que o efeito homeopático é superior ao placebo e inferior ao alopático.
    Não vou entrar no mérito da “Pratíca Clínica” como evidência pois estamos falando de “Pesquisa Científica” rigorosa, pois se assim o fosse a Homeopatia já teria seu lugar garantido na medida em que os pacientes (e médicos) demonstram plena satisfação.
    Vou procurar meta-análises afim de corroborar o estudo que publiquei.
    Em se tratando de Homeopatia penso que os resultados são interessante a ponto de merecerem uma maior investigação ao invés de simplesmente ignorarmos ou negarmos os resultados dos estudos.

  594. Gorducho Diz:

    Lobrigue o Semanário de Farmacologia, Dr.
     
    http://www.pharmacologyweekly.com/articles/metformin-hypoglycemia-mechanism-diabetes

  595. Vladimir Diz:

    Gorducho disse: Vamos discutir a teoria, com base nos artigos que o Sr. mesmo indicou?
    COMENTÁRIO: Fatboy rs, eu prefiro não discutir sobre assuntos do qual eu não tenho pleno conhecimento, porém podemos discutir resultados, estatísitas, meta-análises e etc. Aí eu topo!
    Marciano disse: Comparar homeopatia com matemática é brincadeira!
    COMENTÁRIO: Marciano eu não comparei Matemática com Homeopatia, apenas disse que a Matemática não é uma Ciência. Just this…
    Marciano disse: Tem mais de duzentos anos e não deu em nada
    COMENTÁRIO: Esse seu “deu em nada” é relativo.
    A taxa de satisfação do pacientes e médicos com tratamento homeopático é altíssima.
    Historicamente nas “Grandes Epidemias” do século XX os “Hospitais homeopáticos” tinham índices de cura e menor mortalidade que os alopáticos da época (Cólera, Gripe Espanhola e etc).
    Mas enfim, vamos para o duelo e trazer os dados e análises para debatermos.
    Espero que a Homeopatia não vire o caso do FG.
    Empate Técnico rs

  596. Vladimir Diz:

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302008000100017&script=sci_arttext

  597. Vladimir Diz:

    correção: estatísticas

  598. Vitor Diz:

    “Matemática é um instrumento usado pela ciência. Nisso, parece que estamos todos de acordo.”
    .
    Eu não. Para mim Matemática é muito mais que um instrumento, é Ciência por si.

  599. Vitor Diz:

    “A homeopatia é tão pseudociência quanto a parapsicologia, a psicanálise e a psiquiatria.”
    .
    É por causa desse pensamento que os parapsicólogos não recebem mais fundos para suas pesquisas… Truzzi já dizia:
    .
    “A Parapsicologia permanece extraordinariamente grata às fontes privadas de apoio, e isso é em grande parte porque muitas de suas fontes de financiamento públicas e mais ortodoxas foram fechadas por causa de guardiões científicos céticos nestas agências. Não deve, portanto, ser surpreendente—embora nem sempre seja perdoável, ainda que compreensível—que os parapsicólogos provavelmente tenham tido que encorajar publicidade para obter financiamento. Isso poderia não ser tão necessário se os críticos fossem mais razoáveis e ajudassem a trazer mais rigor, em vez de impedir os financiamentos de pesquisa”.

  600. Marciano Diz:

    VLADIMIR:
    “A taxa de satisfação do pacientes e médicos com tratamento homeopático é altíssima”.
    .
    MARCIANO: A taxa de satisfação de crentes com trabalhos de macumba, com “curas” evangélicas, com reza forte, etc., também é altíssima. Isso prova alguma coisa?
    Cito novamente o “filósofo” Paul Simon: “A man sees what he wants to see and disregards the rest”.

  601. Gorducho Diz:

    A taxa de satisfação das mamães que se recusam a aceitar o fato que seus filhos morreram com as cartinhas do CX e (agora) dos discípulos é 100%, Dr.
    A taxa de satisfação dos evangélicos com as curas nos templos tende a 100%, tanto que pagam o dízimo, compram água do rio Jordão, e tudo o mais, Dr.

  602. Contra o chiquismo Diz:

    O que a homeopatia poderia ‘curar’?
    Curuba?
    Bicho de pé?
    Caspa?
    Frieira?
    Trombocitemia?
    Úlcera?
    Acne?
    Ou estresse , depressão e ansiedade?

  603. Phelippe Diz:

    Vladimir, vc já frequentou terreiros de Umbanda? se sim, o q achou? presenciou algo de interessante? já fez alguma experiência para entrar em contato com os mortos, tipo, o jogo do copo ou algo assim?

  604. MONTALVÃO Diz:

    .
    “A entidade não diz que a reencarnação seja fato, reflete que, “se fosse”, estaria ao inteiro encargo de Deus.”
    .
    VITOR: Perdeu a continuação dos dizeres de Imperador?
    .
    Great spirits are sometimes incarnated and re-incarnated, but this is the exception, not the rule. (Spirit leader Imperator in Moses, MORE SPIRIT TEACHINGS, n.p.)
    .
    Traduzindo: “Grandes espíritos às vezes encarnam e reencarnam, mas isso é exceção, não a regra”.
    .
    COMENTÁRIO: tudo bem, retifique-se então: “somente “grandes” espíritos, às vezes, reencarnam”: então Imperator sabia da reencarnação e, aceitando a “sabedoria” dessa entidade, só voltam à carne, eventualmente, grandes espíritos. Mas, que baita confusão, tchê: não fora dito que a reencarnação era eventualidade para almas muito atrasadas?
    .
    Seja como for, a indagação que lancei ficou sem resposta: para o Vitor, mantendo-se coerente à corriola do Imperator, a reencarnação é esporádica, atingindo uns poucos entes? É sobre esta modalidade reencarnativa que fala quando defende as múltiplas existências?

  605. Marciano Diz:

    Man prefers to believe what he prefers to be true.
    Francis Bacon.

  606. MONTALVÃO Diz:

    .
    “(aqui supondo que espíritos comunicam, embora saibamos que não)”.
    .
    VITOR: Mais um onisciente (e que se recusa a aceitar as provas oferecidas de que se comunicam).
    .
    COMENTÁRIO: desnecessária onisciência para perceber o óbvio: enquanto “espíritos” fugirem de dar mostras concretas de suas presenças, podemos ter por certo que as comunicações ditas mediúnicas não são fomentadas por mortos. Mas, basta um defunto-corvo branco (atual e replicável) que apresente comprovação segura de estar ativo e comunicante para que todo o mistério seja aclarado. Até que tal suceda, e enquanto não ocorrer, a certeza é consistente: falecidos não conversam com vivos.

  607. MONTALVÃO Diz:

    .
    “Visto que o imaginado comunicante espiritual situava-se no âmbito do conhecimento de Piper (uma vez que era a própria Piper dissociada) e ela não possuia grande saber a respeito das multividas o recurso foi improvisar e jogar o mistério na conta de Deus.”
    .
    VITOR: Possível, mas não certo. Que tal exercitar mais a dúvida em vez de demonstrar certezas sobre um tema tão problemático?
    .
    COMENTÁRIO: sem problema, basta trazer Piper à conversa para que esclareçamos, “in loco”, o assunto. Leonora-defunta, além de provar sua presença, ainda nos brindaria com pérolas de sabedoria. Engraçado que nenhum mediunista consiga canalizar a figura…

  608. MONTALVÃO Diz:

    .
    Vocês estão dando margem para que o Vitor escorregue para a homeopatia e deixe de lado as controvérsias sobre Piper, o que o deixará feliz com suas certezas piperianas. Daqui algum tempo vem ele com outro artigo “científico” a provar a mediunidade de Leonora… assim até o final dos tempos…

  609. MONTALVÃO Diz:

    .
    VLADIMIR:
    “A taxa de satisfação do pacientes e médicos com tratamento homeopático é altíssima”.
    .
    MARCIANO: A taxa de satisfação de crentes com trabalhos de macumba, com “curas” evangélicas, com reza forte, etc., também é altíssima. Isso prova alguma coisa?
    Cito novamente o “filósofo” Paul Simon: “A man sees what he wants to see and disregards the rest”.
    .
    COMENTÁRIO: minha satisfação com o anãozinho gigante, terapêutica e espiritual, é plena nos centos por cento.

  610. MONTALVÃO Diz:

    .
    .
    Contra o chiquismo Diz:
    .
    O que a homeopatia poderia ‘curar’?
    .
    – Curuba? (Allium sattivum ch2, 3x dia)
    – Bicho de pé? (se o bicho tá de pé, pra que “curar”?)
    – Caspa? (gelsemium c3, 3 glóbulos 12 x 12h)
    – Frieira? (banhe com tintura-mãe de querosenius, de manhã e à noite)
    – Trombocitemia? (se o trombo não der perda total, tome passiflora aerata d2)
    – Úlcera? (Atropinum c1, 3 glóbulos 3x dia)
    – Acne? (nux vomica conjugada com Lycopodium)
    – Ou estresse , depressão e ansiedade? (passiflorim, cloreto de magnésio)
    .
    Favor deixar o cheque na recepção…

  611. Marciano Diz:

    Boa ideia, Montalva!
    Que tal canalizarmos Piper, Osborne, cx, etc., para não só nos convencermos de que a vida não acaba com a morte, mas para, também, esclarecermos como funciona o after life?
    Se os crentes passarem no teste que você e Gorducho propuseram, uma vez provada a mediunidade, o segundo passo seria esse.
    .
    Eu não estou dando margem para nada, tanto que ainda dou pitacos nas conversas montalvânico-vitorianas, mas não posso deixar de ajudar o Vlad a se livrar de mais uma crença boba (homeopatia).
    .
    .
    Contra, cuidado, CH2 ainda pode ter moléculas. Trabalhe como os doutores homeopatas. CH200 pra cima.
    Depois da CH 12 não resta nenhuma molécula da substância diluída. Os doutores homeopatas gostam de trabalhar com CH200.

  612. Marciano Diz:

    Homeopatia tem eficácia comprovada para espinhela caída. Foi a Piper quem me disse, através da mediunidade de G Grassouillet.

  613. Marciano Diz:

    Espinhela caída, moleira mole, dor nos quartos, quebranto, gastura, dor no espinhaço, ziquizira, são todas doenças comprovadamente curadas por homeopatia ou reza forte.

  614. Marciano Diz:

    Esqueci-me da urucubaca, com 100% de eficácia no tratamento homeopático e promessas para são sebastião.

  615. Marciano Diz:

    (zi.qui.zi.ra) Bras.
    sf.
    1. Afecção, doença desconhecida; ZIGUIZIRA
    2. Má sorte; AZAR; URUCUBACA; ZIGUIZIRA
    [F.: De or. obsc.]

    Dicionário Caudas Aulete.

  616. Vladimir Diz:

    De Morte, Fatboy, Malvadão, e Cia porque não refutam o artigo científico:
    http://www.feg.unesp.br/~ojs/index.php/ijhdr/article/viewFile/177/183

  617. Vladimir Diz:

    Outro artigo científico:
    http://www.ihb.org.br/ojs/index.php/artigos/article/viewFile/184/129

  618. Vladimir Diz:

    Vitor disse: É por causa desse pensamento que os parapsicólogos não recebem mais fundos para suas pesquisas…
    COMENTÁRIO: Mas para mim tanto a Homeopatia quanto a Parapsicologia, Psiquiatria são Ciências na medida em que se baseiam em Método Cientifico e em dados observados.

  619. Vladimir Diz:

    Um estudo meta-análise avaliando a eficácia da homeopatia:
    http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10853874

  620. Vladimir Diz:

    Mais uma lista de referências:
    “Clinical effectiveness of homeopathy:
    the evidence from published research”
    http://www.nutrition-matters.co.uk/misc/homeopathy.htm

  621. Vladimir Diz:

    Marciano disse: A taxa de satisfação de crentes com trabalhos de macumba, com “curas” evangélicas, com reza forte, etc., também é altíssima.
    Gorducho disse: A taxa de satisfação das mamães que se recusam a aceitar o fato que seus filhos morreram com as cartinhas do CX e (agora) dos discípulos é 100%, Dr.
    A taxa de satisfação dos evangélicos com as curas nos templos tende a 100%, tanto que pagam o dízimo, compram água do rio Jordão, e tudo o mais, Dr.
    Montalvão disse: minha satisfação com o anãozinho gigante, terapêutica e espiritual, é plena nos centos por cento.
    COMENTÁRIO: A principal diferença entre os exemplos supra-citados e a Homeopatia, é que a Homeopatia trabalha com MÉTODO CIENTÍFICO, e FENÔMENOS OBSERVADOS.

  622. Vladimir Diz:

    Mais um artigo: http://www.karger.com/Article/Abstract/209386

  623. Vladimir Diz:

    A respeito da definição de Ciência:

    Encyclopedia Britannica:

    “science, any system of knowledge that is concerned with the physical world and its phenomena and that entails unbiased observations and systematic experimentation. In general, a science involves a pursuit of knowledge covering general truths or the operations of fundamental laws.”

    Oxford Dictionary:
    “The intellectual and practical activity encompassing the systematic study of the structure and behavior of the physical and natural world through observation and experiment”

    Merrian-Webster:
    “knowledge about or study of the natural world based on facts learned through experiments and observation”

  624. Vladimir Diz:

    Baseado nas definições acima creio que podemos sim considerar a Parapsicologia, Psiquiatria, Homeopatia, as pesquisas sobre EQM e Reencarnação como Ciência e não PseudoCiência, Reiglião ou Misticismo

  625. Marciano Diz:

    Vlad, with all due respect, psychiatry, I still don’t know, but parapsychology, homeopathy, NDEs, reincarnation and free-masonry are all about religion, nothing to do with science.
    Among all those doubts, one thing is sure: yesterday, today was tomorrow and tomorrow, today will be yesterday.
    So says the man from Mars.
    Good night for all of you, and that I may sleep tight.

  626. Marciano Diz:

    Whit god’s help, of course. After all, I’m a Pelican Knight and Eagle. Or was.

  627. Marciano Diz:

    In the Stares, the rite is of York, not the Ancient and Accepted Scotish Rite.
    The landmarks date from the seventeenth hundreds. Free-Masonry, not the operative, the speculative, is much older.
    And it’s all B.S. (BULL SHIT).

  628. Marciano Diz:

    In the States, not the Stares. Poltergeist’s blog to blame.

  629. Marciano Diz:

    Another thing that we may take for granted: there is, definitively, a poltergeist in the blog.
    There’s no way we can deny that.

  630. Antonio G. - POA Diz:

    Isto é que é o bacana! Cada um escolhe as bobagens nas quais deseja acreditar.
    .
    Que a verdade seja dita: Homeopatia, basicamente, só faz mal para o bolso do sujeito. É claro que, se o vivente deixar de procurar socorro na medicina real e ficar perdendo tempo com pílulas de “nada”, pode ter prejuízos sérios à própria saúde. Também tem o efeito retardado do dano moral que ocorre quando a “ficha” do indivíduo cai e ele percebe que foi iludido e explorado. Mas aí tem o benefício do aprendizado.
    .
    Por falar em homeopatia, para quem gosta, recomendo fortemente:
    Agnus castus – excelente para o tratamento da apatia e impotência sexual, em especial dos homens, senilidade precoce nos moços por abusos sexuais, impotência provocada por gonorréias repetidas, neurastenia sexual, idéia de morte próxima. Um remédio importante para torcedura e mau jeito. Falta de leite nas mulheres recém-paridas.
    .
    Para quem achar que estou zoando, segue a fonte:
    http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/1106/os-principais-remedios-homeopaticos

  631. Antonio G. - POA Diz:

    E tem gente instruída que acredita nisto!!!!!

  632. Antonio G. - POA Diz:

    Pior: Receita isto para os outros!!!!

  633. Gorducho Diz:

    Dr., vamos suspender juízo sobre essas definições de “Ciência” dada nessas enciclopédias para uso familiar.
    Similia Similibus Curentur
    Alguém sofre de incontinência urinária. Põem se a droga d em contato com glóbulos de açúcar e depois retira-se-a. Qual a semelhança da droga d com a incontinência. Ou axiomaticamente é assumido que a pessoa passou a sofrer da moléstia incontinência por contato com a droga d de alguma forma desconhecida?

  634. Vitor Diz:

    Montalvão disse:
    .
    “somente “grandes” espíritos, às vezes, reencarnam”: então Imperator sabia da reencarnação e, aceitando a “sabedoria” dessa entidade, só voltam à carne, eventualmente, grandes espíritos. Mas, que baita confusão, tchê: não fora dito que a reencarnação era eventualidade para almas muito atrasadas?
    .
    Não só. Segundo Nandor Fodor, em sua Enciclopédia de Ciência Psíquica, “The teachings of Imperator through Stainton Moses admitted reincarnation as another chance for souls that had sunk so low as practically to lose identity and in the case of high spirits who descend with a mission.”
    .
    Confusão só para quem não aprendeu ainda a usar o conectivo “e”. 🙂
    .
    Seja como for, a indagação que lancei ficou sem resposta: para o Vitor, mantendo-se coerente à corriola do Imperator, a reencarnação é esporádica, atingindo uns poucos entes? É sobre esta modalidade reencarnativa que fala quando defende as múltiplas existências?
    .
    Segundo o próprio Imperador, ele é bastante ignorante sobre o tema [ele disse: “ninguém pode saber, nem mesmo os próprios guias espirituais”]. Não vejo porque dar crédito ao que ele diz sobre este ponto, portanto. Isso não deve ser entendido que se ele se dissesse um especialista eu daria algum crédito…pelo contrário. Simplesmente ele alegando-se um ignorante eu posso aliviar minha crítica ao que ele diz. Se ele se alegasse um sábio submeteria cada palavra dele sobre esse ponto à crítica severa.

  635. Vitor Diz:

    “desnecessária onisciência para perceber o óbvio: enquanto “espíritos” fugirem de dar mostras concretas de suas presenças”
    .
    Enquanto o Montalvão se recusar a ler os capítulos do livro de Draython Thomas que citei, seremos obrigados a ler a repetição contínua dessas besteiras?
    .
    “Mas, basta um defunto-corvo branco (atual e replicável) que apresente comprovação segura de estar ativo e comunicante para que todo o mistério seja aclarado. Até que tal suceda, e enquanto não ocorrer, a certeza é consistente: falecidos não conversam com vivos.”
    .
    É mais fácil um burro passar pelo buraco de uma agulha do que o Montalvão se dignificar a ler os capítulos 6, 7 e 8 do livro “Some New Evidence for Human Survival” 🙂

  636. Gorducho Diz:

    Então: Mrs Piper nunca falou em reencarnação, como o Sr. tentou aplicar.
    Drayton Thomas deixa claro que não existe, tanto que o pai e a irmã dele assistiram pessoalmente sermão de Jesus Cristo e nunca é mencionada essa tal.
    O pai dele conhece o Julio Cæsar e várias outras pessoas e essas nunca reencarnaram.
    Onde está sua coerência que o AM lhe cobrou?

  637. Vitor Diz:

    “sem problema, basta trazer Piper à conversa para que esclareçamos, “in loco”, o assunto. Leonora-defunta, além de provar sua presença, ainda nos brindaria com pérolas de sabedoria. Engraçado que nenhum mediunista consiga canalizar a figura…”
    .
    É porque Piper foi para um plano muito mais evoluído. Atingiu o Nirvana. E que aproveite, ela merece… 🙂

  638. Vitor Diz:

    Fatboy,
    comentando:
    .
    “Mrs Piper nunca falou em reencarnação, como o Sr. tentou aplicar.”
    .
    Você precisa aprender a não desvirtuar minhas palavras. Eu nunca disse que Piper falou sobre reencarnação. Eu disse que os espíritos, que alegaram assessorar tanto ela quanto Moses, falaram. Muito diferente…
    .
    “Drayton Thomas deixa claro que não existe, tanto que o pai e a irmã dele assistiram pessoalmente sermão de Jesus Cristo e nunca é mencionada essa tal.”
    .
    Você tem que aprender também que ausência de evidência não é necessariamente evidência da ausência…quem sabe se tivessem lhe perguntado, ele não falasse sobre o assunto?
    .
    “O pai dele conhece o Julio Cæsar e várias outras pessoas e essas nunca reencarnaram.”
    .
    So what? Há grande intervalo no tempo de reencarnação. Stevenson, por exemplo, encontrou desde intervalos de tempo zero até 82 anos entre uma encarnação e outra. Sendo assim, e porque não existe nenhum limite estabelecido do tempo para reencarnar, não vejo problema algum em ter pessoas que fiquem séculos ou milênios sem encarnar.
    .
    “Onde está sua coerência que o AM lhe cobrou?”
    .
    Minha coerência está muito bem alinhada com a evidência empírica disponível, como mostrado. E outra: eu não sou obrigado a acreditar em nada que não possua evidência evidência empírica. Mensagens sobre o mundo espiritual, do tipo como é a vida em Nosso Lar, pessoas fumando no além, ou mesmo Jesus dando sermões no mundo espiritual, não tenho como analisar empiricamente tal alegação. Considero, entretanto, isso fruto de imaginação do médium – porque evidentemente a fantasia e a imaginação também se mesclam no fenômeno mediúnico, ou Piper não diria que existem macacos no Sol – até que me provem o contrário.

  639. Gorducho Diz:

    Voltando à homeopatia, Dr., e pegando carona no comentário do AAG-POA:
    Qual seria a “similaridade” da droga Actea racemosa com predisposição ao aborto em mulheres reumáticas?
    Ok, não sou médico mas concluo que mulheres reumáticas tenha predisposição para abortar devido a fortes dores – o que é bem plausível.
    Por que a homeopatia é usada só para combater a predisposição ao aborto e não o reumatismo em si?
    E, ainda, então: certos tipos de reumatismo seriam causados por contato de alguma forma com essa droga, para poder-se aplicar o princípio da “similaridade”.

  640. Gorducho Diz:

    Ora por favor, Sr. Administrador… Como Jesus Cristo não iria falar nisso, nem os parentes dele descrevendo o ultramundo e como é a vida lá nem mencionarem um dos aspectos mais importantes da coisa.
    E o Julio Cæsar, que de “santo” não tinha nada – note que quem lá vige o cristianismo e portanto os valores deste… – não reencarnou em 1900 anos!
    Ora por favor, como dizia minha avó espírita [mande fazer um bonequinho brabo para o Sítio por favor…]

  641. Gorducho Diz:

    Considero, entretanto, isso fruto de imaginação do médium – porque evidentemente quando não é farsa consciente é a fantasia e a imaginação também se mesclam no fenômeno mediúnico, ou Piper não diria que existem macacos no Sol – até que me provem o contrário.
     
    Muito boa contribuição: Mrs Piper disse que há macacos habitando o sol! E o Kardec diz que o sol é fonte de eletricidade…
    Mas claro, as árvores solares estando no solo estarão no mesmo potencial, de formas que os macacos normalmente não correm risco de eletrocutamento :mrgreen:

  642. Antonio G. - POA Diz:

    Mrs Piper era (é?), como se dizia nos anos 80, “chocante”.

  643. Vitor Diz:

    “Como Jesus Cristo não iria falar nisso”
    .
    Ele não falou quando vivo, então está mantendo a coerência. E para mim Jesus perdeu qualquer autoridade sobre qq assunto a partir do momento que se mostrou contrário ao divórcio dizendo “o que deus juntou, que o homem não separe”.
    .
    Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher;
    8 e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne.
    9 Não separe, pois, o homem o que Deus uniu.”
    10 Em casa, os discípulos fizeram-lhe perguntas sobre o mesmo assunto.
    11 E ele disse-lhes: “Quem repudia sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira.
    12 E se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério.”

    .
    Vai ser inflexível assim na China…

  644. Vitor Diz:

    “Muito boa contribuição: Mrs Piper disse que há macacos habitando o sol! E o Kardec diz que o sol é fonte de eletricidade…”
    .
    A diferença é que Piper falou isso num estado alterado de consciência, e Kardec disse isso lúcido…

  645. Gorducho Diz:

    No popularíssimo tratado de astronomia o Arago compara a luminosidade da luz solar com a luz produzida por descarga elétrica (semelhantemente às primeiras lâmpadas usadas pelo Crookes) entre eletrodos.
    Daí está claro que o Kardec deduziu que a luz solar provinha d’alguma forma de descarga elétrica.
    No espiritismo tudo tem sua explicação. Só não encontrei até agora a questão do esperanto.
    Gostaria que o Sr. JCFF escrevesse um artigo:
    Origens do Fascínio Chiquista pelo Esperanto

  646. Antonio G. - POA Diz:

    Parece que a Piper vivia “alterada”, Vitor.

  647. Antonio G. - POA Diz:

    E imagino que muita alteração foi feita na narrativa dos fenônemos a ela atribuídos.

  648. Vitor Diz:

    “Parece que a Piper vivia “alterada”, Vitor.”
    .
    Sim, Antonio. Ela dedicou sua vida inteira à pesquisa, e merece todo o respeito por isso. Até 1887 ela dava mais de uma sessão por dia, por volta de 1898 ela ainda realizava sessões seis dias por semana, só em 1910 reduzindo o número para três por semana. Foi nesse ritmo até 1927… só aí já são 40 anos…

  649. Antonio G. - POA Diz:

    Como é típico na seara da paranormalidade.

  650. Vitor Diz:

    “E imagino que muita alteração foi feita na narrativa dos fenônemos a ela atribuídos.”
    .
    Não. Os registros estão muito bem preservados, tanto que Gauld pôde pesquisá-los e nos brindar com 2 casos inéditos.

  651. Vitor Diz:

    “Como é típico na seara da paranormalidade.”
    .
    Como assim, típico? Chico Xavier, Divaldo Franco, entre vários outros, todos esses fogem de estudos científicos. Uma médium como Piper que aceitou ser pesquisada por todo e qualquer investigador da maneira que quisesse merece aplausos por sua dedicação.

  652. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, eu posso respeitar a pessoa, o ser humano. Dou o devido desconto de todo o excesso que a posteridade deve acrescentado à biografia da dama. Mas não posso fazer vistas grossas à farsa, à mentira, e à empulhação, mesmo que em nome de nobres propósitos. O fim não justifica os meios.

  653. Vitor Diz:

    Antônio,
    .
    mas onde você viu ” farsa, mentira, e empulhação” no caso de Piper? Chico xavier é uma coisa, Piper é outra totalmente diferente…

  654. Antonio G. - POA Diz:

    A entrada de comentários intermediários prejudicou o entendimento do que eu disse. O que é típico na seara da paranormalidade são as alterações e os excessos cometidos na narrativa dos fenônemos atribuídos aos ditos paranormais.

  655. Gorducho Diz:

    […]só em 1910 reduzindo o número para três por semana.
     
    $60…
    considerando o ouro no ano 14 – $22/oz
    $ inflacionados p/nov’ 2014 – $510
    510/22 23x
     
    $ 5500 por mês. Na América não é muito mesmo: concordo c/a Administração.

  656. MONTALVÃO Diz:

    .
    Marciano Diz: Espinhela caída, moleira mole, dor nos quartos, quebranto, gastura, dor no espinhaço, ziquizira, são todas doenças comprovadamente curadas por homeopatia ou reza forte.
    .
    COMENTÁRIO: também nó nas tripas, cobreiro, dor de urina, encosto…

  657. Contra o chiquismo Diz:

    Marciano, Montalvão, Antônio G, tem um remédio ótimo homeopático para a cura da SEDE (principalmente nesse tórrido verão), 10 gotas de Aurum Muriaticum em um copo de medida de 300ml com água semi empedrada (antes de virar gelo) sempre que aparecer o sintoma.

  658. Contra o chiquismo Diz:

    12:00h, vou ouvir “A Palavra Amiga do Bispo Macedo” no FM… melhor que homeopatia é a Fogueira Santa de Israel..quero é ficar rico he he he..

  659. MONTALVÃO Diz:

    .
    Vladimir Diz: De Morte, Fatboy, Malvadão, e Cia porque não refutam o artigo científico:
    http://www.feg.unesp.br/~ojs/index.php/ijhdr/article/viewFile/177/183
    .
    COMENTÁRIO: fui fã de carteirinha da homeopatia: usava, estudava e apregoava. Tratei várias pessoas homeopaticamente, nenhuma faleceu ou apresentou sequelas. Curei-me de infecção crônica das tonsilas com medicação de Hanneman e outras vitórias.
    .
    Mas tive que me render às evidências: boa parte, a maior parte, das medicações homeopáticas é ausente de princípio ativo. Então, por que funciona? Milagre, física quântica aplicada, poder do demônio (é sério, já vi quem defenda que sim), placebo? Escolha a explicação de sua preferência…
    .
    Acho que para refutar artigo científico precisarei de laboratório e formação na área. De qualquer modo, examinarei o texto que, nas primeira linhas, parece ser interessante.
    .
    Para não deixar sem retorno o desafio, deixo trecho extraído do livro “Impostura Científica em dez lições”. É meio grandinho mas vale a leitura.
    .
    .
    A memória da água
    .
    Acabarei passando por gênio. Não porque fiz uma descoberta genial. Vou passar por gênio porque ataquei. É prodigioso! Vai haver uma extraordinária volta do pêndulo. Estarei na situação ideal para realizar o que tento fazer há vinte anos, demolir o establishment científico. O artigo está pronto. A estratégia está pronta. Eu vou berrar para todo lado… Vamos almoçar? [Benveniste]
    .
    A cena se passa em outubro de 1989, na residência parisiense de Jacques Benveniste, num terraço dominado pela Torre Montparnasse. O homem não é do tipo que tem papas na língua. Ele se exprime com uma franqueza brutal, um gosto pela provocação que muitas vezes arrasta as palavras para além do pensamento. E que se traduz em fórmulas lapidares e em condenações sem apelação. No melhor dos casos, dá nisto: “Fulano é uma besta, isso todo mundo sabe”. Pode ser ainda pior. “Eu sou meio provocador”, confessa-me ele – na única vez em que eu o veria recorrer a um eufemismo. Mas, nessa bela manhã em que o verão se prolonga, Benveniste está de excelente humor. Em três horas de conversa, ele não “provocará” mais de uma dezena de colegas que, de seu ponto de vista, bem que merecem.
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    Quinze meses antes, o biólogo ocupava as manchetes dos jornais do mundo inteiro. Em 29 de junho, a notícia figura na primeira página do Le Monde: “Uma descoberta francesa poderia revolucionar os fundamentos da física: a memória da água”. Os jornalistas Jean-Yves Nau e Franck Nouchi relatam que uma “equipe internacional de biólogos”, chefiada pelo doutor Jacques Benveniste, estabeleceu a prova de um fenômeno até aqui desconhecido. A água, esse líquido aparentemente sem mistérios, seria capaz de conservar a “lembrança” da estrutura molecular de uma substância nela diluída, na forma de uma espécie de impressão eletromagnética. A água poderia em seguida retransmitir a informação bioquímica associada à molécula gravada, mesmo na ausência dessa molécula. Um pouco como um gravador restitui, a partir de uma simples fita, os sons e a ambiência de um concerto executado anos atrás e a milhares de quilômetros.
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    Como toda a evidência, trata-se de uma descoberta sensacional, que merece pelo menos o Nobel. Médico e biólogo, diretor da unidade 200 do Inserm, Jacques Benveniste é conhecido por seus trabalhos sobre o paf-acether, ou paf, uma molécula que exerce um papel importante nos mecanismos da inflamação. É um pesquisador brilhante, nem um brincalhão nem autodidata como Antoine Priore. Se ele estiver certo, a memória da água poderia permitir desenvolver uma farmacopéia na qual as substâncias ativas seriam substituídas pela sua impressão eletromagnética. Ela explicaria a ação dos medicamentos homeopáticos, que os cientistas racionais consideravam até aqui como bons placebos, para grande dano dos homeopatas. Benveniste teria trazido á luz o segredo daquelas doses evanescentes, cuja ação se mantém depois que a última molécula de princípio ativo desapareceu num oceano de solvente, como o sorriso do gato de Cheshire de Alice no país das maravilhas, que “persistiu algum tempo depois que o resto do animal desapareceu”.
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    A polêmica suscitada pelo biólogo francês ainda está em todas as memórias (exceto talvez na da água). Não retomarei aqui a cronologia detalhada da história, que já relatei em outro livro. Concentremo-nos apenas nos aspectos do caso que têm relação direta com o tema desta lição. Cinco pontos retêm nossa atenção.
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    1) O choque do efeito de anúncio
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    A descoberta sensacional é estampada no Le Monde em 29 de junho, véspera do dia em que a revista Nature deve publicar o artigo científico de Benveniste. Certamente esse furo jornalístico supõe uma certa preparação, um entendimento entre Benveniste e os jornalistas do Le Monde. Houve um tempo, já superado, em que os pesquisadores davam prioridade às publicações científicas em vez da mídia de grande público, mesmo que fossem tão prestigiosas como o Le Monde (voltaremos a essa questão na lição 4). Benveniste escolheu deixar de lado a revista Nature, enquanto o diário da tarde, agradecido, lhe concede uma generosa tribuna, na mesma edição em que publica o relatório de suas experiências. Em suma, do ponto de vista jornalístico é um “golpe”. E para o público, mesmo o mais prevenido, é extremamente convincente: Le Monde é um jornal sério, objetivo, que não tem a reputação de cair no sensacionalismo fácil. É raro esse jornal conceder a honra de sua primeira página a um cientista, mesmo do calibre de Benveniste; se ele concede esse espaço à descoberta, deve ter bons motivos, por estranha que pareça a notícia.
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    Nesse caso, dificilmente se pode considerar que o Le Monde se mostra objetivo. Ele dá uma informação unilateral, sem nenhum ponto de vista suscetível de servir como contrapeso. O resto da grande imprensa, que tem algum tempo de atraso em relação ao Le Monde e não quer parecer que está a reboque, tenderá a exagerar ainda mais. Poucos órgãos envolverão seriamente os resultados de Benveniste; os ataques mais virulentos virão de Science et Vie, mas somente várias semanas depois do anúncio do Le Monde.
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    Jacques Benveniste, por sua vez, antecipa desde o início as objeções racionais à sua tese. Biólogo molecular, ele sabe muito bem que a idéia de um “efeito molecular sem molécula” constitui um absurdo aos olhos de um cientista. De sua tribuna no Le Monde, ele insiste sobre a dimensão revolucionária de sua descoberta:
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    “Os resultados de nossa pesquisa impõem a todos, e sobretudo à comunidade científica, um considerável esforço de adaptação. Trata-se de entrar num outro mundo conceitual. A mudança da maneira de pensar não é menor do que quando se passou da Terra chata para a Terra redonda. Com efeito, se existe uma certeza intangível de nosso universo biológico (e não apenas biológico), é que a toda função corresponde uma molécula estruturalmente definida, para cada fechadura, a sua chave … Ora, os estudos que apresentamos mostram a existência de um efeito de tipo molecular na ausência de molécula. O processo utilizado é semelhante a girar a chave de um automóvel estacionado na Ponte Nova do Sena e depois recolher no Havre algumas gotas de água para dar a partida no mesmo automóvel, e não em outro.”
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    Benveniste conclui seu artigo com uma audaciosa extrapolação:
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    “Será que, dessa maneira, poderemos um dia transportar nosso duplo eletromagnético para o outro lado do mundo ou para outro planeta? Será que, a partir da informação que passa por baixo da Ponte Nova, poderemos um dia reconstituir um diplodoco, ou mais simplesmente pescar um peixe eletromagnético, sem espinhas?”
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    Se o autor de tais elucubrações não fosse um membro autorizado daquele establishment científico que ele próprio fustiga, se ele não tivesse o apoio do Le Monde, se não se prevalecesse de uma publicação na Nature, uma das duas revistas científicas mais célebres do mundo (a outra é a Science), nós lhe proporíamos tirar algumas semanas de férias. Se a água realmente transmite a informação bioquímica associada a uma molécula ausente, isso faz entrever aplicações bem mais lucrativas do que a homeopatia. “A indústria francesa do vinho sofreria uma reviravolta com essa descoberta! Imagine um pouco: você poderia diluir o seu vinho, agitá-lo, e ele teria o mesmo gosto que o vinho não diluído!”, comenta Henry Metzger, biólogo do NIH americano e membro do grupo de referees (juízes) que revisaram o artigo de Benveniste antes de sua publicação na Nature, conforme o procedimento em vigor nas boas revistas científicas.
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    Science e Vie ironiza sobre o mesmo tema: “Despeje um copo de vinho no Lago Leman. Espere um mês. Passe para a outra margem e beba um copo de água do lago. Solicite então um teste de bafômetro: vão cassar todas as vezes a sua carta de motorista!”.
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    Mas, pelo menos num primeiro tempo, o senso comum não bastará para contrabalançar o impacto da boa notícia: uma descoberta sensacional, mesmo falsa, é mais excitante que o exercício prosaico e sem glória da razão.
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    2) A desproporção entre os fatos e o discurso
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    Não se pode deixar de admirar o espetacular senso de imodéstia atestado por Benveniste. Para exigir do mundo científico uma mudança radical da maneira de pensar, é necessário ter pelo menos sólidos argumentos, apoiados por dados experimentais incontestáveis. Como veremos, está longe de ser esse o caso. No plano teórico, Benveniste propõe apenas considerações vagas sobre a complexidade íntima da molécula de água, o que não leva a muita coisa. No plano experimental, seu dispositivo é uma combinação de dois elementos: de um lado, o sistema chamado das “altas diluições”, utilizado em homeopatia; de outro, um teste inventado pelo próprio Benveniste nos anos 1970, o “teste da degranulação dos basófilos humanos” (TDBH), cuja finalidade era detectar reações alérgicas.
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    Foi um jovem médico, Bernard Poitevin, quem introduziu a homeopatia de unidade 200. Poitevin entrou no laboratório de Jacques Benveniste por volta de 1980, para preparar ali uma tese de biologia sobre o paf e os “radicais livres”. Mas ele segue outro objetivo: quer compreender como funciona a homeopatia. Beneficiando-se da tolerância divertida e cética de seu orientador de tese – na época, Benveniste não acreditava na memória da água –, ele improvisa algumas experiências com produtos de pitorescos nomes latinos: Apis mellifica, Belladonna, Silicea. “As células que serviam para o meu trabalho durante o dia, eu as fazia trabalhar algumas horas extras à noite…”, conta ele. Pouco a pouco, Poitevin se convence de que o gato de Cheshire não é apenas uma criação literária: as células respondem, mesmo em doses infinitesimais.
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    A escala elaborada por Samuel Hahnemann, que inventou a homeopatia no final do século XVIII, permite subir os degraus sucessivos da evanescência. Tome-se uma “cepa” de Apis mellifica (uma solução de abelha esmagada). Dilui-se uma gota dessa cepa em cem gotas de água: primeira “centesimal hahnemaniana”, notada “ICH”; diluindo o licor obtido em cem novas gotas, obtém-se a diluição a 2CH; e assim por diante até 10, 20, 30 diluições ou mais. Praticamente, se as diluições forem homogêneas, não resta mais o mínimo traço de abelha para além de 15CH.
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    Nas provetas de Poitevin, entretanto, as células reagem. Benveniste começa a levar o caso a sério. No final de 1983, ele contrata uma pesquisadora iniciante, Elisabeth Davenas, que revelará uma experimentadora muito hábil. A dupla Poitevin/Davenas obtém vários sucessos experimentais e consegue publicá-los, é bem verdade que em revistas de notoriedade muito mais modesta do que a Nature.
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    Mas em que consistem precisamente as manipulações? Elas utilizam uma reação bem conhecida dos alergólogos, a “degranulação dos basófilos”. Os basófilos são glóbulos brancos do sangue que contêm grânulos, eles próprios portadores de diferentes moléculas, das quais a principal é a histamina. Quando um indivíduo alérgico se acha em contato com um alérgeno ao qual é sensível, como a poeira ou o pólen, seus basófilos soltam seus grânulos. Estes liberam a histamina, desencadeando o primeiro estágio da reação alérgica. O teste de Benveniste consiste em provocar essa reação in vitro. Coleta-se uma amostra de sangue do indivíduo que se quer testar e, numa proveta, colocam-se os basófilos do paciente em contato com o suposto alérgeno; se eles “degranulam”, é porque o indivíduo é mesmo alérgico ao produto testado. Como se detecta a degranulação? Aplica-se uma cor nos basófilos, depois eles são observados no microscópio: se degranularam, não são visíveis; se não, têm o aspecto de pequenas bolhas vermelhas. O experimentador conta essas pequenas bolhas: se encontrar poucas ou nenhuma, é porque a reação ocorreu; se não, é porque não houve degranulação.
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    É esse sistema que Poitevin e Davenas vão utilizar para testar o efeito das altas diluições. O produto diluído é um anticorpo, o anti-IgE, cujo interesse é que ele provoca a degranulação de todos os basófilos, quer provenham de uma pessoa alérgica quer não. Mas, normalmente, trata-se de uma ação molecular, o que supõe a presença de uma dose mínima de anti-IgE. Ora, Poitevin e Davenas obtêm degranulações com o anti-IgE a 18CH, uma diluição em que não pode sobrar o menor traço de molécula de anticorpo. Espantoso, não? Poitevin resume sobriamente: “Se a reação não é molecular, é porque ela é de outra natureza”. Não se poderia dizer de maneira melhor.
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    O xis da questão é que o TDBH, sobre o qual se baseia toda a demonstração, não é um teste confiável. In vitro, os basófilos têm uma lamentável tendência a degranular com ou sem motivo. Mais ainda, não é tão fácil assim contá-los ao microscópio. De tal modo que os resultados variam de maneira imprevisível de uma proveta para outra. Em 1975, essas desvantagens foram julgadas redibitórias pelo Instituto Pasteur, que Jacques Benveniste tinha previsto para comercializar o TDBH. O professor Bernard David, diretor da unidade de imunoalergia do Pasteur, avaliou o TDBH: “O teste nem sempre era interpretável porque não se viam muitos basófilos ao microscópio”, diz ele. Seria preciso aumentar a concentração em basófilos da amostra, ou multiplicar as contagens. O Pasteur recusou o teste. Benveniste ficou furioso.
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    Foi então esse teste, reprovado na avaliação, que se tornou, na retórica de Benveniste, a pedra angular de uma revolução científica sem precedentes! Essa fraqueza não escapou ao professor Jacques Charpin, alergólogo da Faculdade de Medicina de Marselha, que declara a L’Express: “Para dizer o fundo do meu pensamento, parece-me que, para pôr em questão o próprio fundamento da física clássica, são necessários argumentos ‘concretos’, e uma técnica como essa da degranulação jamais os fornecerá”.
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    3) A impossível verificação
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    John Maddox, o diretor da Nature, jamais escondeu seu extremo ceticismo em relação aos resultados extraordinários de Benveniste. Ele os publica acompanhados de um editorial intitulado “Quando crer no incrível?”, que dá o tom desde a primeira frase: “As observações inexplicáveis nem sempre são o sinal do sobrenatural”. Além disso, Maddox aliou a publicação uma condição sine qua non: exigiu que Benveniste permitisse que uma comissão de peritos designados pela revista procedesse a uma contraprova sobre a unidade 200. Esta foi realizada no início de julho de 1988, em condições bastante rocambolescas. A comissão designada por Maddox era composta pelo célebre ilusionista James Randi, aliás o “Estupefaciente” (ver introdução), por Walter Stewart e pelo próprio diretor da Nature. A presença de um “mágico” no laboratório provocou comentários variados, sobretudo no Le Monde. Maddox declarou-me sem rebuços que era porque suspeitava de uma fraude que ele tinha feito essa escolha insólita: “Eu julgava que havia um trapaceiro no laboratório. Eu pensava sinceramente que alguém estava pregando uma peça em Benveniste. Foi por isso que pedi a Randi que viesse”. O tipo de trapaça em que Maddox pensava podia consistir, por exemplo, em deixar escorregar de maneira subreptícia uma pequena dose de anti-IgE numa diluição considerada como contendo apenas fantasmas de moléculas.
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    Num primeiro momento, os ghostbusters da Nature pedem à equipe da unidade 200 que repitam as experiências conforme o procedimento habitual. Os resultados assim obtidos confirmam aqueles que a revista tinha publicado. Randi não descobre nenhuma trapaça. Maddox começa a ficar preocupado: “Eu me comprometi a publicar o relatório do inquérito”, diz ele. “Eu corria o risco de me achar numa situação de ter de redigir um relatório cuja conclusão seria: a mágica é verdadeira!”.
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    Uma nova série de experiências é então realizada, segundo um protocolo muito estrito que impõe que todas as manipulações se desenvolvam às cegas. O objetivo era eliminar qualquer possibilidade de trapaça e qualquer viés do observador (se a pessoa que conta as células na lâmina sabe qual resultado deve encontrar para que a experiência seja válida, ela corre o risco de ser influenciada na sua observação). “Nós codificamos os tubos contendo as diluições”, relata Randi.
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    Todas as operações se desenvolveram sob o controle de uma câmera de vídeo. Elisabeth Davenas levou os tubos numerados contendo as diluições para uma sala separada, colocou-os sobre a mesa, depois saiu da sala. Stewart, Maddox e eu próprio permanecemos na sala, cujas janelas vedamos com papel opaco para que ninguém de fora pudesse ver o que acontecia. Certificamo-nos igualmente de que não havia nenhum microfone. Em seguida, sempre diante da câmera, apagamos os números inscritos sobre os tubos e os substituímos por etiquetas numeradas segundo um código aleatório. Esse código foi transcrito numa folha de papel, que colocamos num grande envelope fechado com um adesivo especial. Se alguém tentasse abrir o envelope, deixaria traços visíveis. Tampouco se podiam ler os dados codificados através do envelope, porque envolvi o papel numa folha de papel-alumínio.
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    Então devolvemos os tubos a Elisabeth Davenas. Nesse estágio, nenhum experimentador podia saber o que continha determinado tubo. Se alguém quisesse trapacear, não podia saber qual tubo contaminar. Em seguida, as diluições codificadas foram colocadas em contato com os basófilos, acrescentamos o colorante, e colocamos a preparação numa câmara fria.
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    Randi decide colar no teto do laboratório o grande envelope contendo os resultados. Assim, ninguém poderá abri-lo sem deixar traços visíveis. No dia seguinte, procedeu-se à contagem dos basófilos, em condições em que é impossível saber quais resultados correspondem a qual diluição. Terminada a manipulação, o fatídico envelope é finalmente aberto. Segundo Randi, alguns traços mostravam que alguém havia tentado abri-lo antes, mas sem sucesso:
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    “Eu era o único a saber que os dados estavam envoltos por uma folha de papel-alumínio e que não se podia lê-los através do envelope. Na minha opinião, a pessoa que tentou ler o código deve ter percebido que deixaria traços evidentes e desistiu” … Quando abrimos o envelope, Benveniste viu imediatamente que não havia resultados significativos. As experiências eram nulas. Ora, era a primeira vez que as manipulações tinham sido realizadas realmente às cegas e controladas corretamente.
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    Um mês após o anúncio da descoberta sensacional, a Nature publica seu relatório, que começa por esta severa sentença: “As surpreendentes afirmações enunciadas na Nature pelo Dr. Jacques Benveniste e seus colaboradores baseiam-se principalmente sobre uma longa série de experiências malcontroladas, das quais não se procurou excluir os erros sistemáticos, notadamente o viés de observação”. O relatório conclui: “A hipótese segundo a qual a água guardaria a memória de uma substância nela diluída é tão inútil quanto fantasista”.
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    Esse golpe não desencoraja Benveniste. Ele continua a afirmar que seus resultados são exatos, e que só o procedimento iníquo da Nature explica um fracasso amplamente compensado pelos resultados positivos. Um ano mais tarde, o biólogo convencerá Alfred Spira, estatístico, epidemiologista e diretor da unidade 292 do Inserm, a proceder a uma nova contraprova. Em 1989-1990, uma série de manipulações efetuadas em duplo-cego, sob o controle de Spira, chega a um novo resultado favorável a Benveniste. Spira declarou-me em 1990:
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    “Nós reproduzimos os resultados publicados no primeiro artigo da Nature. Nosso trabalho responde aos argumentos metodológicos da contraprova de julho de 1988. Pelo que se pode saber, os resultados de Benveniste não se explicam por um viés experimental grosseiro …”
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    Nas condições do laboratório de Clamart [onde se acha a unidade 200], o fenômeno existe. Nós não provamos que ele não existe. Agora, seria preciso trabalhar sobre outros modelos, em outros lugares.
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    Spira põe aqui o dedo sobre um ponto decisivo: se o objetivo é verificar a hipótese da memória da água, um único modelo experimental não pode ser suficiente.
    Porque se a água tem realmente uma memória – seria preciso também defini-la precisamente, coisa que Benveniste jamais fez –, semelhante fenômeno deve ter múltiplos efeitos. E deveria ser possível testá-los por meio de experiências menos arriscadas que o aleatório TDBH. Uma abordagem mais confiável consistiria, por exemplo, em dosar a histamina liberada pelos basófilos – o que resolveria as dificuldades ligadas à contagem ao microscópio. Essa dosagem está ausente da publicação da Nature. Teria sido igualmente possível medir os parâmetros bioquímicos característicos de degranulação, como a mobilização do cálcio no interior dos basófilos. E depois, por que se limitar aos basófilos? Deveriam existir muitas outras reações bioquímicas, mais reprodutíveis.
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    Não existe nenhuma razão para que um fenômeno tão geral como a memória da água, se é que ela existe, só aja sobre um tipo particular de glóbulos brancos. Apesar do que diz a lenda, Newton não imaginou a lei da gravitação simplesmente porque viu uma maçã cair. Se as maçãs caíssem, mas as pêras não, não haveria gravitação universal. Da mesma maneira, se Galileu afirmou que a Terra girava em torno do Sol, não é apenas porque ele observou o céu na sua luneta. É porque um vasto conjunto de observações apontava na mesma direção. De resto, Galileu não foi o primeiro a levantar a hipótese heliocentrista, longe disso. Galileu nada mais fez do que confirmar o sistema de Copérnico, que tinha publicado seu tratado sessenta anos antes. A idéia de que uma experiência crucial, única, pode derrubar de um só golpe o edifício científico construído durante longos anos talvez seja sedutora, mas é um mito. Se as coisas se passassem realmente assim, nenhuma teoria científica agüentaria o golpe durante o tempo suficiente para ser publicada.
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    Benveniste recusa todas as sugestões que permitiriam verificar a sua hipótese corrigindo os defeitos de seu dispositivo experimental. Quer dizer que, de fato, ele torna impossível qualquer verificação.
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    4) O fantasma da fraude
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    Ao longo de toda a polêmica, pairaram suspeitas de trapaça sobre as experiências realizadas na unidade 200. É isso que explica o dispositivo um tanto folclórico elaborado por Randi por ocasião da contraprova. Quando eu os encontrei, Maddox, Randi e Stewart fizeram alusão à possibilidade de fraude, mas finalmente não a incluíram em seu relatório. Em contrapartida, uma série de manipulações realizadas em Israel por Elisabeth Davenas levantou sérias dúvidas. A pesquisadora foi para um laboratório do Hospital Kaplan de Rehovot, ao sul de Tel Aviv, onde trabalhava um médico homeopata, Menahem Oberbaum. Este estava interessado nos trabalhos da unidade 200, mas sentia dificuldade em reproduzir as experiências. Ora, com Elisabeth Davenas, as manipulações funcionaram muito além do que se poderia esperar. Esse sucesso, belo demais para ser verdadeiro, levou a uma contraprova da qual resultou que certos tubos utilizados pela assistente de Benveniste continham proteínas, quando deviam conter apenas água pura. A jovem pesquisadora foi então acusada de ter falsificado as experiências. Segundo sua versão, Elisabeth Davenas tinha apenas acrescentado albumina nas soluções, “a fim de que as células se comportassem melhor”.
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    A meu ver, a questão da fraude é relativamente secundária no caso: existem de qualquer modo tantas falhas no dispositivo que os resultados, autênticos ou não, simplesmente não podem ser levados a sério. O espantoso é que se tenha tido tanto trabalho para verificar uma experiência que era desqualificada de imediato pelos resultados caprichosos do TDBH. Imaginem se Galileu tivesse utilizado uma luneta de muito má qualidade, permitindo apenas enxergar a uma distância de cinqüenta metros: suas observações teriam tido credibilidade?
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    5) A encenação do processo de Galileu
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    Desde o início, entretanto, é na instância do fictício processo de Galileu que Benveniste age para desviar a atenção da fraqueza do seu dispositivo experimental. Ele considera seus resultados como estabelecidos de uma vez por todas e passa uma vassoura nas objeções dos contestatários. A crer no que ele diz, só o atacam porque suas pesquisas são incômodas, com o risco de sufocar a novidade ainda no ovo. “Matam o bebê-resultado”, proclama ele quando lhe pedem verificações. Ele desenvolve esse tema num artigo intitulado: “A verdade científica, verdadeiro passaporte falso para fronteiras verdadeiras”. Segundo Benveniste, os fatos científicos não nascem iguais em direito:
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    “Existem inúmeras exemplos desse processo de exclusão imediata, a tal ponto que alguns retiveram resultados que foram redescobertos mais tarde. Semmelweis compreendeu que as mulheres não morriam mais de parto quando as parteiras lavavam as mãos; riram-lhe na cara; ele enlouqueceu. Lord Kelvin: “Os raios X? Uma fraude!”. Um anônimo acadêmico de ciências: “O fonógrafo de Édison? Um truque de ventríloquo”. Ele tinha razão: quem poderia crer que se pode conservar uma voz em cera?”
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    Mas não basta querer para ser Galileu. As recriminações de Benveniste não impedem que se tenha concedido muito mais atenção aos seus trabalhos sobre a memória da água do que eles mereciam. Nenhuma autoridade o impediu de exprimir-se. Até mesmo os “aiatolás do conselho científico” do Inserm – segundo a expressão de Benveniste – que o interessado fustiga, esquecendo-se de que ele próprio faz parte desse conselho, jamais aplicaram a menor sanção contra ele. Tendo chegado ao termo do seu mandato de diretor da unidade 200, o biólogo prossegue em suas pesquisas sobre a memória da água e a “biologia numérica”, sem ter sofrido nenhuma outra avania a não ser o fictício processo de Galileu que ele próprio encenou.
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    A tela da ciência oficial
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    Hugh Owen, Rémy Chauvin, René Louis Vallée ou Jacques Benveniste se comprazem em pintar um retrato muito pouco lisonjeiro dos cientistas: estes seriam limitados, intolerantes, supersticiosamente apegados às teorias ortodoxas. A “ciência oficial” aparece como fixada e refratária ao progresso. Será que devemos compartilhar a opinião do filósofo das ciências Paul Feyerabend, que acusou a ciência de ser uma nova Igreja, “a mais recente, a mais dogmática e a mais agressiva das instituições religiosas”? Sem negar a rigidez do sistema científico, esse julgamento é excessivo e falacioso. A ciência não é estruturada como uma Igreja, nem como um partido totalitário. Ela não exerce autoridade sobre os indivíduos, mesmo se o seu prestígio é grande. Ela não pretende ser detentora da Verdade com V maiúsculo. Nenhuma religião dogmática aceita submeter seus dogmas à prova dos fatos.
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    O que propõem os contemptores da ciência oficial? Riscar com uma canetada a física clássica, o darwinismo ou a biologia molecular, simplesmente porque julgam ter encontrado uma idéia melhor. Como essa idéia é geralmente fantasista, ultrapassada ou simplesmente inepta, e de qualquer modo não apoiada pelos fatos, eles têm dificuldade em conquistar a convicção dos cientistas. Mas eles seduzem o grande público, jogando com três mitos conhecidos:
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    1) O mito de que em ciência tudo é possível, mito credenciado pela apresentação simplista que a mídia faz da pesquisa: todo dia, são anunciados novos resultados espetaculares, novas descobertas sensacionais; então, por que as afirmações fantásticas dos impostores, elas também, não seriam exatas?
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    2) O mito da revolução científica, realizada sem nenhum esforço por um gênio que uma bela manhã se levanta dizendo: “Hoje vou revolucionar os fundamentos da física!”. Seria agradável se a ciência progredisse dessa maneira, mas a realidade é mais complexa. Só que a história das ciências é mal conhecida pelo público e, nesse ponto, mais uma vez, a mídia raramente retifica a mira do tiro.
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    3) O mito do gênio desconhecido: quando está privado de verdadeiros argumentos científicos, o que acontece muito logo, o impostor desloca a discussão pretendendo que querem reduzi-lo ao silêncio, que sua descoberta é inovadora demais para ser aceita, e assim por diante. Como existem efetivamente exemplos históricos em que não deram atenção aos verdadeiros inovadores, pelo menos num primeiro momento, e como muitas pessoas gostam muito da idéia do gênio desconhecido, o argumento é quase irrefutável.
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    É claro que cada um de nós, num dia inspirado, gostaria muito de fazer uma descoberta que merecesse o Prêmio Nobel. Mas o fato de que uma idéia pareça inovadora quando formulada em linguagem corrente não basta longe disso, para fazer dela uma boa idéia científica. A verdade é que muitas idéias não funcionam. É a realidade material que as rejeita, não a ciência oficial. Fazendo desta última a responsável por seus fracassos, o impostor constrói uma tela retórica sobre a qual projeta seu filme, e tenta fazer esquecer a pobreza de sua própria ciência.
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  660. Gorducho Diz:

    Bom, mas hoje o que temos, segundo eu entendi, é a emissão de biofotons. Ou seja: a memória da água ou do(s glóbulos de) açúcar é “recuperada” digamos assim, pelos biofotons.

  661. Gorducho Diz:

    Retificando: não é a emissão de biofotons, já que os princípios ativos – que depois serão retirados – não são vivos, mas fenômeno análogo. Tanto que o coeficiente significativo no ao modelo fenomenológico para biofotons aproveitado vem a ser outro.
    Aparentemente há uma estrutura quântica holística ainda desconhecida por trás disso.

  662. Vladimir Diz:

    Achei muito interessante o texto trazido pelo Malvadão.
    De fato fica evidente que caso do Benveniste era “Efeito do Observador”.
    No entanto isso na minha visão não muda os resultados dos estudos controlados sobre a eficácia da Homeopatia.
    Apenas demonstra que o Modelo Epistêmico sobre a “Memória da Água” não existe.
    Eu não tenho conhecimento suficiente sobre Homeopatia para discutir sobre as bases epistemológicas da mesma.
    Mas não é porque eu desconheço o funcionamento da mesma que vou negar os resultados terapêuticos publicados nos artigos científicos.
    Ademais como eu já disse outrora, existem diversos fármacos no mercado os quais desconhecemos o exato funcionamento do seu princípio ativo.
    Entretanto isso não quer dizer que eles não funcionem.

  663. Marciano Diz:

    “A diferença é que Piper falou isso num estado alterado de consciência, e Kardec disse isso lúcido…”.
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    COMENTÁRIO: E eu que pensava que esse estado alterado de consciência era útil para alguma coisa…
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    “Ela dedicou sua vida inteira à pesquisa, e merece todo o respeito por isso. Até 1887 ela dava mais de uma sessão por dia, por volta de 1898 ela ainda realizava sessões seis dias por semana, só em 1910 reduzindo o número para três por semana. Foi nesse ritmo até 1927… só aí já são 40 anos…”.
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    COMENTÁRIO : Igualzinho ao cx.
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    Contra, realmente, e sem brincadeira, a homeopatia é totalmente eficaz para a sede, desde que ingerida em altas doses.
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    “…boa parte, a maior parte, das medicações homeopáticas é ausente de princípio ativo. Então, por que funciona? Milagre, física quântica aplicada, poder do demônio (é sério, já vi quem defenda que sim), placebo? Escolha a explicação de sua preferência…”.
    .
    COMENTÁRIO: Na maioria das vezes a pessoa fica boa por remissão espontânea, devida à seleção natural. Em outros casos, é só má interpretação do cérebro mesmo, como, por exemplo, quando a ex-mulher de RC ficou “curada” de câncer devido a um milagre de nossa senhora, fato amplamente divulgado na media, só para morrer do mesmo câncer alguns meses depois.
    .
    Conheço bem a história de Benveniste e tenho citado esse charlatão frequentemente aqui.
    Existem boas mentes na França, mas esse Benveniste, o Blondot…

  664. Gorducho Diz:

    Igualzinho ao cx.
     
    Não. Ambos ganhavam dinheiro, mas o CX doou tudo, principalmente pelo que sei p/a FEB.
     
    Os relatórios publicados deixam a impressão que Mrs. Piper contribuía generosamente com seus serviços para a ciência, quando de fato estava recebendo em torno de $1000 por ano, algo como meio salário de um professor assistente em Harvard.
    [William James, Ensaios em pesquisa psíquica, Harvard, Notas (dos editores) p.395]

  665. Vitor Diz:

    Até julho de 1987, o médium Chico Xavier atendia ao público em duas sessões semanais, às sextas e sábados, nas dependências do Grupo Espírita da Prece, uma casa modesta, sem forro, construída em terreno aprazível, com árvores, no bairro João XXIII, em Uberaba, Minas Gerais. Todas as sextas-feiras, das 14 às 18 horas, conversava com as sessenta pessoas que se conservavam em fila para a consulta. Cada entrevista tinha a duração de cinco a dez minutos, tempo exíguo, mas suficiente para que o entrevistado declarasse seu nome e o da pessoa falecida e, eventualmente, fizesse algum rápido comentário. Em alguns casos, durante o breve encontro, o sensitivo registrava a presença, através da clarividência, de parentes falecidos, citando seus nomes ou referindo-se a um fato qualquer relativo ao desenlace ou a problema familiar. (A Vida Triunfa, p. 18)
    .
    Após completar sessenta anos de atividade mediúnica ininterrupta, (julho de 87), Chico Xavier não atende mais as consultas das sextas-feiras. As mensagens continuam a ser recebidas, aos ilibados, em geral, em um período menor. A sessão dura até a meianoite.
    .
    Chico nunca se permitiu ser objeto de estudo, ao contrário de Piper, e realizou bem menos sessões semanais que ela, sem nenhum controle.

  666. Marciano Diz:

    Antonio, só para jogar gasolina na sua fogueira, leia isto:
    .
    http://en.wikipedia.org/wiki/Little_Albert_experiment#Criticisms
    .
    Especialmente este trecho:
    .
    It was found that most textbooks “suffer from inaccuracies of various degrees” while referring to Watson and Rayner’s study. Texts often misrepresent, exaggerate, or minimize the range of Albert’s post-conditioning fears.
    .
    .
    Se até em experimentos científicos, quando recontada, a história não é beeeeeeeeeeem assim, é sempre melhorada por outros cientistas, imagine no resto.
    Ponto pra você.

  667. Marciano Diz:

    Mais detalhes:
    .
    Along the most widely known studies in the history of psychology is the conditioning of “Little Albert.” As most students of psychology have been told many times, every time the ninemonth- old Albert came near a white rat, Watson and Raynor made a frighteningly loud noise behind Albert’s head by banging a metal bar with a hammer. Albert subsequently exhibited a strong fear
    of the rat even when it was no longer paired with the sound, a fear that did not readily diminish over time. Albert also exhibited a milder, but still pronounced, fear of a number of objects that had many of the same features as the rat, such as a rabbit, a white glove, cotton balls, and a white beard. The results of this experiment are often presented as evidence of how people can develop phobias of seemingly harmless objects, and of how our acquired fears can generalize to other, similar entities.
    Although the story of Little Albert serves as a convenient vehicle for communicating some important ideas about the acquisition and modification of human emotional behavior, it suffers from a very serious flaw: Many of the events that are often described in secondhand accounts of this story never occurred. The experimenters did indeed manage to make Albert afraid of the rat by pairing
    its presence with the loud noise seven times at the beginning of the experiment, a fear that remained strong five days later during a follow-up test. At that time, Albert also exhibited a strong fear of a rabbit, a dog, and a sealskin coat, a less pronounced “negative reaction” to a Santa Claus mask and to Dr. Watson’s hair, a mild response to the cotton balls, and a very favorable reaction to a set of wooden blocks and to the hair of Watson’s assistants.
    After another five days, however, Albert showed such a slight reaction to the rat that the experimenters decided “to freshen the reaction” to it by presenting it with the loud noise once again; something they also did for the first time with the rabbit and the dog (thereby making them useless as stimuli in subsequent tests of generalization). Finally, when tested after another 31 days, Albert exhibited fear when touching the rat, the rabbit, the dog, the sealskin coat, and the Santa Claus mask. However, Albert also initiated contact with the very same rabbit and coat. After this final set of tests, Albert’s mother removed him from the hospital in which
    the study was conducted, and he was no longer available for subsequent assessment.
    The actual details of Watson and Raynor’s study make it clear that Albert’s fear of the rat was not so intense, nor did it generalize as readily to other entities, as is often claimed in textbook accounts of this landmark study in the history of psychology. Eysenck, for example, claimed that “Albert developed a phobia for white rats and indeed for all furry animals.”3 However, the contention that
    Albert developed a rat phobia is hard to reconcile with his mild reaction to the rat during the second test period, a reaction described by the experimenters as: “Fell over to the left side, got up on all fours and started to crawl away. On this occasion there was no crying, but strange to say, as he started away he began to gurgle and coo, even while leaning far over to the left side to avoid the
    rat.” His reported fear of “all furry animals” has also been exaggerated, given that his reaction to such animals was assessed only with respect to the rabbit and the dog (and even they, recall, were directly paired with the noise during the second test session). Indeed, the range of entities to which Albert’s fear reportedly generalized
    is the most frequently misrepresented result of the study.
    Different texts have made Albert afraid of a cat, a white glove, the fur neckpiece or fur coat of Albert’s mother, and even a teddy bear. Finally, in what may be the most intriguing distortion, a number of texts have re-written the ending of the tale, claiming that Albert’s fear had been eliminated by a “re-conditioning” procedure, sometimes described in detail, at the end of the experiment.
    Why has the story of Little Albert been so frequently distorted, and why has it been distorted in the precise way that it has? There is little doubt that many of these distortions were introduced because they make the tale of Little Albert into a “good story.” There are numerous aspects of what constitutes a good story, several of which are illustrated by the accounts of Albert’s experiences at
    the hands of Watson and Raynor. These accounts tell a simple, coherent tale of how phobias can be acquired, a tale with a tidy (even happy) ending.

  668. Gorducho Diz:

    Dr., veja na outra rubrica: a Administração está lançando provocações… 🙁

  669. Contra o chiquismo Diz:

    ” nas dependências do Grupo Espírita da Prece, uma casa modesta, sem forro, construída em terreno aprazível, com árvores, no bairro João XXIII, em Uberaba,…”

    **
    Essa pobreza franciscana não era a toa…com tanto dinheiro arrecadado com os livros não tinha o mínimo de conforto para a assistência…
    ***
    Essa falsa pobreza é que fez dele esse mito. Uns usam o luxo em catedrais evangélicas, outros a pobreza descarada em ‘centros espiritas’….
    **
    Até o ‘centro’ modesto que não cabia 20 pessoas que eu frequentava na zona norte do RJ tinha ar condicionado. A casa do maior arrecadador de dinheiro com livros não tinha nem forro.

    **
    É , esse queria ser mais exemplo, mais santo que o kardec e o próprio Jesus Cristo…

  670. Gorducho Diz:

    Fingimento…
    Muito pertinente a observação, Analista CoC!

  671. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, é exatamente por isso que eu relativizo muito essa coisa de “foi publicada na revista científica tal“. Artigos supostamente científicos estão escritos e publicados por aí, a torto e a direito. Muitas vezes, não passam de “forçação de barra”, fantasia pseudocientífica. Podem ser apenas conclusões precipitadamente apresentadas, simples equívocos. Às vezes, intentam interesses escusos. E é bem comum servirem exclusivamente para alimentar a vaidade de seus autores. E quando estes experimentos fantásticos começam a ser recontados, surgem novas interpretações, acrescentam-se novos ingredientes, e por aí vai…

  672. Contra o chiquismo Diz:

    Gorducho, me lembro do dr fritz aqui do RJ (http://pt.wikipedia.org/wiki/Rubens_Farias_Jr.), o cara vinha de Pajero, chegava num posto de gasolina que tinha uma garagem, ele deixava a Pajero e pegava o Uno Mille e chegava no centro de carro popular…

    **

    Acho que deveria ter um bunker nesse centro do CX onde ele dava vazão aos seus instintos e festas nababescas com os confrades …
    ***
    Ele devia ser uma espécie de Superman… só que em vez de entrar na cabine telefônica e se transformar, fazia sua ‘transformação’ no bunker…
    **
    Não é possível , alguém em juízo perfeito não ligar a mínima para a fortuna – mesmo de forma secreta e bunkeada como suponho – …

  673. Vladimir Diz:

    Antonio disse: Artigos supostamente científicos estão escritos e publicados por aí, a torto e a direito. Muitas vezes, não passam de “forçação de barra”, fantasia pseudocientífica. Podem ser apenas conclusões precipitadamente apresentadas, simples equívocos. Às vezes, intentam interesses escusos. E é bem comum servirem exclusivamente para alimentar a vaidade de seus autores. E quando estes experimentos fantásticos começam a ser recontados, surgem novas interpretações, acrescentam-se novos ingredientes, e por aí vai…
    COMENTÁRIO: Falar é fácil, quero ver provar…

  674. Gorducho Diz:

    COMENTÁRIO: Falar é fácil, quero ver provar…
     
    Toda história do espiritualismo é isso: Crookes, Richet, Geley…
    E a prova maior de todas é que os “fenômenos” desapareceram depois que foram inventadas as câmaras (em movimento não fotos estáticas).

  675. Gorducho Diz:

    […] infravermelho.

  676. Antonio G. - POA Diz:

    Vladimir, eu não entendi sua colocação. Você acha que é preciso “provar” que muitas publicações com roupagem de estudo científico são meras especulações sem o devido rigor metodológico? Ou seja, para você, se tiver o “rótulo” de estudo científico, deverá ser aceito como tal? Você nunca viu bobagens escritas como se fossem verdades científicas? Não acredito. Isso existe às toneladas!
    Devo ter entendido mal…

  677. Antonio G. - POA Diz:

    Gorducho, espíritos são avessos à exposição em qualquer “mídia”. Só aparecem em circunstâncias muuuuuito especiais, quase sempre envolvendo poucas e bem sugestionáveis “testemunhas”, num ambiente de penumbra, convenientemente controlado pelos promotores dos eventos, os sedizentes médiuns. É ou não é assim? Ou melhor dizendo, ERA assim, porque, atualmente, quase já não ocorrem mais estes fenômenos.

  678. Antonio G. - POA Diz:

    Na proporção inversa do aumento da facilidade dos fenômenos serem registrados (quase todo mundo anda com um celular com máquina fotográfica e filmadora) rareia a ocorrência dos fenômenos.
    Antigamente, as materializações eram bem mais comuns, mas, infelizmente, ninguém andava com uma máquina filmadora no bolso. É, o mundo espiritual é cheio de mistérios. Desvendá-los, é privilégio de bem poucos.

  679. Contra o chiquismo Diz:

    E é bom lembrar: ‘o telefone toca de lá pra cá’.

  680. Marciano Diz:

    Como eu disse no outro tópico, até agora, é só retórica.
    Argumentos que tentam fazer com que alguém acredite que não fornecerem boas razões para a crença, mas tentam motivá-la somente através do poder das palavras empregadas.
    Chega de nhen nhen nhen e vamos para a prática!

  681. Contra o chiquismo Diz:

    Isso aí. Podemos ir na Biblioteca Nacional colocar uma câmera.
    Já to até vendo… quando tem cético olhando e atrapalhando a vibração ‘eles’ nunca aprecem…

  682. Vladimir Diz:

    Antonio disse: Você acha que é preciso “provar” que muitas publicações com roupagem de estudo científico são meras especulações sem o devido rigor metodológico?
    COMENTÁRIO: Exatamente, de preferência refutar um artigo científico com outro artigo científico.
    Se acusa o pesquisador de “fraude” ou incompetência é preciso “provar” e demonstrar onde houve o dito fato.
    Caso contrário é só discurso panfletário…
    Antonio disse: Ou seja, para você, se tiver o “rótulo” de estudo científico, deverá ser aceito como tal?
    COMENTÁRIO: A Humanidade só saiu do obscurantismo na medida em que passou a dar valor a Ciência.
    Se vejo um artigo científico penso que por princípio ele dever ter mais credibilidade que mero opininamento pessoal.
    Mais ainda se o artigo em questão vier de um pesquisador “gabaritado” e mais ainda se a publicação estiver em um periódico
    de peso como por exemplo Nature, Science, The Lancet e etc.
    Antonio disse: Você nunca viu bobagens escritas como se fossem verdades científicas?
    COMENTÁRIO: Muitas, o próprio exemplo que tivemos mais acima da história do Benveniste.
    Tanto é que a própria Nature refutou o caso.
    Antonio disse: Não acredito. Isso existe às toneladas!
    COMENTÁRIO: Com certeza existe, mas posso te assegurar que existem menos bobagens em publicações científicas
    do que em “leigos” emitindo opiniões pessoais sem qualquer embasamento na vã tentativa de refutar tais artigos.
    Freud explica rs

  683. Vladimir Diz:

    Marciano disse: Como eu disse no outro tópico, até agora, é só retórica.
    Argumentos que tentam fazer com que alguém acredite que não fornecerem boas razões para a crença, mas tentam motivá-la somente através do poder das palavras empregadas.
    COMENTÁRIO: Só retórica?
    E os estudos científicos publicados não contam?
    Ou o seu Ceticismo é tamanho que deixou de acreditar na Ciência?
    Saudações Pirrônicas

  684. Antonio G. - POA Diz:

    “Estudos científicos publicados”. Vai começar tudo de novo… rsss

  685. Marciano Diz:

    Vlad, meu repto é simples e pode ser entendido por qualquer idiota, o que não é o seu caso:
    Se existem tantos estudos científicos provando espiritualidade ou paranormalidade, podemos reproduzir o fenômeno facilmente.
    Topas?

  686. Marciano Diz:

    Como eu disse no outro tópico, vou me ausentar do blog por uns tempos.
    O delírio está demais para a minha paciência.

  687. Vladimir Diz:

    Marciano disse: Se existem tantos estudos científicos provando espiritualidade ou paranormalidade, podemos reproduzir o fenômeno facilmente.
    Topas?
    COMENTÁRIO: Com certeza.
    Temos alguns grupos de pesquisadores ligados a Academia que podem realizar essa pesquisa para nós:
    NUPES – UFJF
    INTERPSI-PUC-SP
    PROSER-USP

  688. Gorducho Diz:

    Boa Dr., eu também gosto de brincadeiras: desanuvia o ambiente 😀

  689. Gorducho Diz:

    Desanuviado o ambiente com a saudável brincadeira, passemos a uma pauta de útil seriedade.
    O primeiro passo será definir quantas pessoas participarão de cada bancada. No máximo 5 creio, senão sabemos que esculhamba. Ou seja: 5 crentes (aqui coloco em minúsculas e não em maiúsculas para ficar claro que agora não é ironia) e 5 céticos.
    Como a proposta partiu do Analista Montalvão dentro deste sítio – ainda que a Casa infelizmente até agora não tenha institucionalizado a proposta – as lideranças naturais seriam o Sr. Administrador e obviamente o AM.
    Daí cada bancada internamente deverá definir seus membros.
    Eu ainda em caráter pessoal vou mais longe: o draft do protocolo seria feito pela bancada crente, nós só intervindo posteriormente nos casos em que julgarmos necessário.
     
    Outra coisa: se INTER PSI é coordenado pelo Wellington Zangari, quero dizer que tenho absoluto respeito por ele – acho inclusive que conhece o Sr. Administrador e já participou cá se bem me lembro. Por leituras, claro que não o conheço pessoalmente.
    Agora fica a pergunta: fizeram pesquisas?
    Se sim quais?
    Se não, por que?
    Obs: fique claro Dr., como lhe disse ontem, que me refiro à parte da parapsicologia que deveria estudar os fenômenos alegados pelos espíritas. Clarividência, telepatia e precognição eu pessoalmente fora – não me interessa esse ramo.

  690. MONTALVÃO Diz:

    .
    Antonio G. – POA Diz: Marciano, é exatamente por isso que eu relativizo muito essa coisa de “foi publicada na revista científica tal“. Artigos supostamente científicos estão escritos e publicados por aí, a torto e a direito. Muitas vezes, não passam de “forçação de barra”, fantasia pseudocientífica. Podem ser apenas conclusões precipitadamente apresentadas, simples equívocos. Às vezes, intentam interesses escusos. E é bem comum servirem exclusivamente para alimentar a vaidade de seus autores. E quando estes experimentos fantásticos começam a ser recontados, surgem novas interpretações, acrescentam-se novos ingredientes, e por aí vai…
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    COMENTÁRIO: para quem não conhece vale conhecer o imbróglio que ficou conhecido com “a fraude de Sokal”.
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    A fraude de Sokal
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    No número da Primavera/Verão de 1996 (pp. 217-252), a revista Social Text publicou um artigo de Allan Sokal, Professor de Física da Universidade de Nova Iorque, intitulado Transgressing the Boundaries: Towards a Transformative Hermeneutics of Quantum Gravity. O artigo era uma fraude apresentada, de acordo com Sokal, para testar se “uma revista líder em estudos culturais publicava um artigo largamente recheado de absurdos se (a) soasse bem e (b) apoiasse os preconceitos ideológicos dos editores?” Publicava. Não é necessário dizer que os editores de Social Text não gostaram.
    .
    Sokal afirma que os editores, se tivessem sido escrupulosos e intelectualmente competentes, reconheceriam desde o primeiro parágrafo do seu ensaio que se tratava de uma paródia. O físico diz que “estava incomodado por um aparente declínio nos padrões do rigor intelectual em determinadas áreas dos estudos humanísticos americanos. ” A fraude era a sua maneira de chamar a atenção para este declínio.
    .
    No seu artigo, Sokal ataca “o dogma imposto pelo hegemonia do pós-Iluminismo sobre o panorama intelectual ocidental ” de que existe um mundo externo governado pelas leis da natureza que nós podemos compreender imperfeitamente usando o método científico. Reivindica também que a “realidade ‘física’“… é no fundo uma construção social e lingüística.” Além disso, escreveu,
    .
    “Ao longo do artigo, utilizo conceitos científicos e matemáticos de tal modo que poucos cientistas ou matemáticos os podem levar a sério.
    Por exemplo, sugiro que o “campo morfogenético” – uma idéia bizarra da New Age devida a Rupert Sheldrake – constitui uma teoria de ponta da gravidade quântica. Isto é pura invenção; nem mesmo Sheldrake faz tal afirmação. Afirmo que as especulações psicoanalíticas de Lacan foram confirmadas por trabalhos recentes na teoria do campo quântica. Mesmo leitores não cientistas podem perguntar-se que raio tem a teoria quântica a ver com a psicanálise; no meu artigo não dou nenhum argumento para apoiar tal relação.
    Em suma, escrevi intencionalmente o artigo de tal modo que um físico ou matemático competente (ou mesmo alguém com conhecimento razoável) percebesse que era uma fraude. Evidentemente, os editores de Social Text publicaram calmamente um artigo sobre física quântica sem se preocuparem em consultar alguém com conhecimentos nessa matéria.”
    .

    Tal laxismo editorial seria de esperar numa revista da New Age, onde afirmações infundadas sobre “energias” paranormais validadas pela mecânica quântica são vulgares. Mas Sokal pensa que seria de esperar mais de uma revista prestigiada editada por pessoas distintas das humanísticas.
    .
    Muitos já apontaram as profundas implicações desta história. Pelo menos, os artigos devem ser revistos por especialistas nos campos abrangidos pelos artigos. Fontes e referências citadas nos artigos devem ser verificados pelos editores.
    .
    Acima de tudo, contudo, esta história demonstra como estamos prontos a ser enganados em assuntos em que acreditamos fortemente. Somos mais críticos de artigos que atacam as nossas posições do que em relação àqueles que pensamos que as apóiam [Gilovich]. Esta tendência afeta físicos, professores de ciências sociais e humanas bem como todos nós.
    (Dicionário Cético)

  691. Vladimir Diz:

    Eu gosto do Sokal, tenho o ebook “Imposturas Intelectuais” dele.
    Gostaria de ver ele fazer isso com a Nature, a Science ou o The Lancet…

  692. MONTALVÃO Diz:

    .
    GORDUCHO: O primeiro passo será definir quantas pessoas participarão de cada bancada. No máximo 5 creio, senão sabemos que esculhamba. Ou seja: 5 crentes (aqui coloco em minúsculas e não em maiúsculas para ficar claro que agora não é ironia) e 5 céticos.
    .
    Como a proposta partiu do Analista Montalvão dentro deste sítio – ainda que a Casa infelizmente até agora não tenha institucionalizado a proposta – as lideranças naturais seriam o Sr. Administrador e obviamente o AM.
    .
    Daí cada bancada internamente deverá definir seus membros.
    .
    Eu ainda em caráter pessoal vou mais longe: o draft do protocolo seria feito pela bancada crente, nós só intervindo posteriormente nos casos em que julgarmos necessário.
    .
    COMENTÁRIO: Gorducho sua ideia é “dasboa”: só discordo do “draft”, este não deve ser feito pela bancada crente. Esta tenderá a produzir protocolo facilitativo e subjetivo, qual o aqui foi sugerido: de pôr o médium a dizer o que alguém estaria fazendo em outro lugar (e depois pontuar os acertos). O protocolo deve ser elaborado pelos céticos, ouvindo os crentes, não o contrário. Também não basta ouvir um só crente, por exemplo, como o Vitor, que cultiva crenças de difícil alinhamento (nem é bem kardecista nem espiritualista). Teremos de contar com opinião que seja aceita pela maioria dos mediunistas, a respeito do que os mortos possam ou não realizar entre os vivos. Eu acredito que as sugestões testativas que aqui foram dadas seriam admitidas sem maiores restrições pelos adeptos da mediunidade, tipo a entidade invisível ler livro fechado, enxergar o conteúdo de envelopes lacrados, informar o que se contém em aposento que não aquele em que o médium se encontra e outros. O cuidado adicional é preparar as iscas de modo que tanto o médium quanto os experimentadores não tenham ciência do que se trata.
    .
    Se a proposta for adiante estou disposto a participar, desde que seja avisado com antecedência e possa dar sugestões na feitura do protocolo. Ah sim, de preferência teste no Rio, Niterói, Região dos Lagos, fora dessa área começa a ficar difícil. Mas há um meio de superar as dificuldades de reunir o grupo: teste por videoconferência: os que podem estar presentes estarão e os que não possam acompanham os trabalhos remotamente.
    .
    Infelizmente, devo externar meu pessimismo: dificilmente se achará médium disposto a se submeter a provas dessa espécie…mas se aparecer, ótimo.

  693. Gorducho Diz:

    Foi só uma reflexão paralela, não autorizada e precipitada, Analista Montalvão. Evidentemente os protocolos deverão ser redigidos após formadas as comissões, e de forma conjunta.
     
    Se os eles não conseguirem médiuns, está provada nossa tese e nos poupamos de aeroportos, rodoviárias e rodovias. Há 30 anos atrás eu gostava disso, hoje me stressa.

  694. Vitor Diz:

    O Montalvão pensa assim: os testes dele ele chama de objetivos, os testes dos outros ele chama de subjetivos 🙂

  695. Gorducho Diz:

    Por isso eu falei por conta própria (e deixei claro isso) que o draft inicial &c. Até porque tem alguns aqui – não é o seu caso fique claro – que gostam de citar títulos acadêmicos que alguns “pesquisadores” espíritas têm. Então &c…
    Mas é claro que o correto é o protocolo ser feito paritariamente. Mas é pré-condição não subjetividade e sem estatísticas.
    Por que?
    Porque é essa a tese espírita. O Espiritismo nunca foi estatístico nem subjetivo. Se o sujeito não consegue captar o que o espírito diz, então não é médium.
    Idem (óbvio) para materializações ou telecinese – pois que evidentemente não sabemos que tipo de médium vocês poderão descobrir, se descobrirem…

  696. Antonio G. - POA Diz:

    Montalvão, eu confesso que não conhecia Allan Sokal. Nem tenho certeza se já ouvi falar dele. Mas vejo que ele, que é uma autoridade, demontra concretamente como é preciso ter muita cautela com essas “publicações científicas”. Correto. Isso me parece muito óbvio. Até eu, que não sou autoridade em nenhuma ciência, pude perceber isto por minha própria conta.

  697. Marciano Diz:

    “Por isso eu falei por conta própria (e deixei claro isso) que o draft inicial &c. Até porque tem alguns aqui – não é o seu caso fique claro – que gostam de citar títulos acadêmicos que alguns “pesquisadores” espíritas têm”.
    .
    Asinus ad tegulas.

  698. Marciano Diz:

    Homo vult decipi; decipiatur.

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