Mediunidade no Brasil: aspectos históricos e investigação científica (2015)
Segue um artigo escrito por membros do grupo Inter-Psi sobre mediunidade no Brasil. O artigo será disponibilizado em espanhol no E-BOLETÍN PSI de setembro de 2015, em http://www.alipsi.com.ar/publicaciones_ipp.asp, com fotos. O artigo em português já pode ser encontrado aqui, sem fotos. Um dos artigos postados neste blog escrito foi citado como referência, o que envolvia o caso Jair Presente. É mais um artigo daqui que ganha os círculos acadêmicos!
setembro 12th, 2015 às 9:54 AM
Assimilação = processo pelo qual o indivíduo passa a conhecer melhor a doutrina religiosa e o papel que cabe ao médium nesse contexto. Caracteriza-se pela “constituição de uma imagem interna ou representação das crenças do grupo” (Zangari, 2003, p. 174), e que envolve não apenas uma compreensão consciente, mas informações não-verbais e subliminares presentes em qualquer forma de interação humana;
Bem apanhado: o “médium” aprende em linhas gerais qual deve ser o conteúdo das “mensagens”.
Treino = afirma que a mediunidade é uma alteração de consciência disciplinada culturalmente, a qual segue determinados passos e comportamentos previstos pelas crenças do grupo. Esses passos devem ser seguidos caso se queira executar a função mediúnica adequadamente. O indivíduo se envolve cada vez mais com as crenças grupais, interiorizando-as e acomodando-as frente às diferentes situações da vida e ao contexto religioso em si. Esse processo envolve não só uma adaptação psicológica, como corporal
Bem apanhado: o “médium” adquire postura e vocabulário conforme as expectativas do público alvo.
Criação = período de “incubação criativa” (Zangari, 2003, p. 178) em que as médiuns constroem inconscientemente as entidades que se ‘comunicarão’ por seu intermédio. Esse processo está limitado pelos conteúdos próprios da doutrina religiosa;
Bem apanhado: no nosso caso prioritário de estudo, a entidade deve preferencialmente ser um religioso católico.
e)Manifestação = atuação das criações num contexto ritual;
Bem apanhado:
https://www.youtube.com/watch?v=bJHLSD56WTY
setembro 12th, 2015 às 10:28 AM
como também parecia contraditório com a melhor produtividade textual dessas pessoas durante a tarefa sob transe. Em outras palavras, esses indivíduos produziram melhor em transe do que na condição controle (isto é, sem se considerarem sob a ação de espíritos), conforme análise da qualidade dos escritos realizada por um especialista que desconhecia quais textos teriam sido produzidos na condição experimental e na condição controle.
Sr. Administrador foram divulgados os textos produzidos para que se possa opinar sobre essa melhor qualidade? O Sr. viu esses textos, ou os autores do artigo em tela?
É verdade, por outro lado, que os médiuns mais experientes praticaram a psicografia por muito mais tempo (em anos) e mais vezes por semana, o que poderia repercutir nos resultados – sendo os padrões observados oriundos, em parte, da “automatização” ou habituação da prática de escrita de textos espíritas (Cf., a esse respeito, a análise de Novella, 2012),.
Este é o ponto essencial para que se possa associar as leituras obtidas pela instrumentação com possível “mediunidade”, i.e., transmissão de conteúdos a partir de “espíritos”. Note-se que tendo os textos sido produzidos num contexto completamente alheio à religiosidade, qual seja um hospital universitário num país estrangeiro (América), os textos necessariamente deverão ter sido bem distintos dos padrões adequados às expectativas do público alvo crente, que nós bem conhecemos e sabemos identificar.
Que padrões observados seriam esses? Espíritos diversos – supondo que cada “médium” tenha recebido canalização de “espírito” diferente, provavelmente seu “guia” usual – em país estrangeiro e local culturalmente neutro – o hospital universitário – não deverão ter manifestado padrão de texto nenhum exceto o idioma português…
setembro 12th, 2015 às 10:32 AM
Favor corrigir os itálicos! Desculpe!
setembro 12th, 2015 às 12:48 PM
Na faculdade de psicologia digo aos colegas e professores que podemos iniciar uma conversa entre a ciência e o espiritismo partindo de um conceito como ser o espiritismo um placebo fundamentado numa filosofia. No problem.
Os resultados terapêuticos só tendem a melhorar.
setembro 12th, 2015 às 1:13 PM
No que concerne ao kardecismo é estritamente verdadeiro, pois é baseado na filosofia do socialismo romântico.
Agora quanto ao chiquismo, que é o que de fato existe hoje – desconsiderando o filipinismo sobre o qual não tenho condições de fazer maiores comentários – não. Pois que este se baseia num cristianismo infantilizado. Se se disser que o chiquismo tem uma “filosofia”, por que este teria uma, e qual, e as outras religiões não?
E se se alegar que todas religiões ao menos as judaico-islâmico-cristãs – têm uma filosofia, então recairemos num truísmo.
setembro 12th, 2015 às 7:48 PM
Oi Vitor.
O final da página 7/14 parece estar com problemas.
Obrigado
setembro 12th, 2015 às 8:04 PM
Nesse sentido, os estudos neurofisiológicos parecem apontar para uma complexidade do fenômeno mediúnico que vai muito além das antigas e reducionistas hipóteses de cunho patológico. Com efeito, em uma investigação com médiuns brasileiros reportada por Hageman et al (2010), a concepção de que a mediunidade estaria associada à
setembro 12th, 2015 às 8:46 PM
Oi Gorducho.
Obrigado. Já está corrigido. Agora estou na dúvida, não sei se os espíritos surrupiaram o finalzinho da página 7 só na minha tela, ou se houve algum tipo de correção posterior.
Obrigado
setembro 12th, 2015 às 8:57 PM
Peço perdão, parece que uma energia paranormal está comendo parte do texto no meu pc, aconteceu novamente em outra parte.
Obrigado
setembro 13th, 2015 às 3:53 PM
“A família de JP ficou devastada. Trinta dias após a sua morte trágica, um dos clientes do pai de JP deu-lhe um livro escrito por Xavier ao qual pensou fosse ajudá-lo a lidar com sua dor.”
Comentário:- Acho que faltou investigar o cliente do pai de JP.
Obrigado
setembro 13th, 2015 às 4:08 PM
Acho que faltou investigar o cliente do pai de JP.
Foi a primeira coisa que foi investigada, daí aparecendo o Grameiro.
setembro 13th, 2015 às 8:11 PM
Obrigado Gorducho; fui precipitado, se eu tivesse lido a resposta do Vitor, não teria “pago este mico”.
Se você tiver tempo, veja “visão paranormal”, são vídeos de “investigação paranormal”, com destaque para o trabalho de uma médium que, aparentemente é bem conceituada. Ainda não tenho opinião formada sobre ela.
Obrigado
setembro 14th, 2015 às 10:35 AM
No centro espirita há uma senhora que teve seus filhos mortos tragicamente em um acidente de moto. Ela diz que a assinatura constante na psicografia feita pelo CX é igualzinha (isso foi há muitos anos mesmo). Perguntei a ela como chegou ao CX e ela disse que uma reporter da BAND perguntou a ela se ela se importaria de ir procurar CX.
Fiquei sem jeito de perguntar se lá fizeram longas entrevistas com ela, se contou seu problema a outros frequentadores do centro do CX, mas a duvida que fica é: como a assinatura ficou igualzinha?
Hipóteses que tenho:
01) alguém foi atrás dessa assinatura em cartório e no papel da psicografia já tinha ela lá…
02) de fato trata-se de mensagem psicografada autêntica…
é muitíssimo delicado ficar fazendo perguntas a quem tem essas cartas: eles ficam emocionados, querem mesmo acreditar nelas e em CX e quase não querem saber de fato é autentico, se alguém “copiou” a assinatura enfim…
setembro 14th, 2015 às 10:49 AM
Sr. Administrador;
ao menos responda m/pergunta pois que importante visto ser pertinente à rubrica: alguém já viu os escritos dos “médiuns” cujas mentes foram medidas em Philadelphia?
setembro 14th, 2015 às 10:50 AM
Qual o significado os tais padrões observados?
Sabe?
Os Drs. autores do presente estudo têm posicionamento acerca?
setembro 14th, 2015 às 11:05 AM
Gorducho,
antes de tudo, aviso que não acesso computador nos fins de semana. Respondendo:
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01 – “alguém já viu os escritos dos “médiuns” cujas mentes foram medidas em Philadelphia?”
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Acredito que não. Mas a análise dos escritos foi feita em condições “cegas”, evitando qualquer viés por parte de quem as analisou. Lembro que o estudo está traduzido aqui:
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http://obraspsicografadas.org/2013/neuroimagem-durante-estado-de-transe-uma-contribuio-ao-estudo-da-dissociao-2012/
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02 – “Qual o significado os tais padrões observados? Sabe?
Os Drs. autores do presente estudo têm posicionamento acerca?”
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Acho que isso está bem explícito no texto:
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O estudo parece ter mostrado, a nosso ver, que quanto mais se treina a dissociação, mais se é capaz de realizar atividades complexas sob transe. O estudo também ajudou a elucidar a relação da mediunidade com a simulação. Uma vez que a hipoativação das áreas mencionadas foi constatada durante o transe nos médiuns experientes, a hipótese da simulação não poderia ser plenamente generalizada, já que os médiuns não gozavam do pleno funcionamento da consciência para a realização dos textos produzidos. É verdade, por outro lado, que os médiuns mais experientes praticaram a psicografia por muito mais tempo (em anos) e mais vezes por semana, o que poderia repercutir nos resultados – sendo os padrões observados oriundos, em parte, da “automatização” ou habituação da prática de escrita de textos espíritas (Cf., a esse respeito, a análise de Novella, 2012). Apesar de os participantes terem relatado uma série de experiências alucinatórias e dissociativas e apresentado um padrão de ativação cerebral similar àquele observado em pacientes esquizofrênicos, eles não sofriam de esquizofrenia ou outro transtorno mental identificado e se mostraram socialmente bem ajustados. Nesse sentido, os estudos neurofisiológicos parecem apontar para uma complexidade do fenômeno mediúnico que vai muito além das antigas e reducionistas hipóteses de cunho patológico.
setembro 14th, 2015 às 11:42 AM
antes de tudo, aviso que não acesso computador nos fins de semana.
Eu sei, Sr. Administrador, mas só cobrei porque vi que havia corrigido o itálico em aberto. Esse ponto é fundamental para qualquer análise daquele estudo, perceba.
E no caso nada tem a ver com condições cegas ou transludicentes, mas sim com o que os tais “médiuns” produziram.
Perceba: claro que o artigo em tela não analisa especificamente este caso. Mas já que os citam, na minha opinião os pesquisadores deveriam se posicionar acerca…
E não, nada p/mim está claro, i.e., eles nada acrescentam ao que já foi exaustivamente publicado. Se o objetivo é só informar ao público leigo argentino tudo bem; mas p/nós especialistas…
setembro 14th, 2015 às 5:19 PM
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Sharp Random Diz:
Na faculdade de psicologia digo aos colegas e professores que podemos iniciar uma conversa entre a ciência e o espiritismo partindo de um conceito como ser o espiritismo um placebo fundamentado numa filosofia. No problem.
Os resultados terapêuticos só tendem a melhorar.
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PONDERAÇÃO: Sony, digo, Sharp, resultados terapêuticos de placebo não tendem a melhorar, não no sentido de se tornarem mais amplos, panacéia. Podem, talvez, melhorar em eficácia (alcançar maior número de pacientes) se for a placeboterapia aplicada tecnicamente. Entretanto, o placebo é tratamento coadjuvante (auxiliar), incapaz de debelar moléstias pertinazes. O lado ruim dessa forma de terapia é que pode mascarar a realidade, iludindo o doente a se achar curado sem que efetivamente o esteja. Há relatos múltiplos de cancerosos e outros que alardearam cura para morreram logo adiante da mesma doença de qual se imaginavam livres.
setembro 14th, 2015 às 5:37 PM
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VINICIUS: mas a duvida que fica é: como a assinatura ficou igualzinha?
Hipóteses que tenho:
01) alguém foi atrás dessa assinatura em cartório e no papel da psicografia já tinha ela lá…
02) de fato trata-se de mensagem psicografada autêntica…
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PONDERAÇÃO: há, creio, hipótese mais plausível: apenas o desejo da genitora de que fosse mesmo o filho a comunicar. A mulher certamente não possui formação em grafotecnia e pode estar a classificar o “ligeiramente parecido” de “igualzinho”. A vontade de ver milagres faz milagres nos olhos do esperançoso…
setembro 14th, 2015 às 5:40 PM
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Sem dúvidas, o tema mediunidade (ou qualquer outro) pode ser abordado sob diversos enfoques. O estudo de Maraldi, Zangari e Fátima Machado constitui uma avaliação psicossocial do fenômeno. Considerei o escrito sintético e amplo, pois concede ao leitor visão panorâmica das manifestações mediúnicas. Embora em alguns pontos (poucos) eu discorde levemente das ponderações dos autores, no geral o texto cumpre adequadamente o objetivo para o qual proposto.
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Entretanto, há que se ressaltar que se trata de análise, conforme já dito, psicossocial, o que dá ao artigo tom distinto dos procedimentos debatetivos havidos nesse sítio. Aqui adentram, por regra, pessoas convictas da realidade mediúnica, a começar pela gerência, os quais confrontam os que rechaçam a suposição de que mortos saiam de seus descansos para interagirem com vivos (ou “encarnados”, no linguajar espiritista).
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Neste aspeto, o artigo pouco contribui para elucidar a questão central que move os opinamentos cá postados, qual seja: “AFINAL, MORTOS COMUNICAM COM VIVOS?”. De qualquer modo, está implícito que os autores consideram as ocorrências mediúnicas casos de dissociação, o que leva a explicação desses eventos para o âmbito psíquico, o que coincide com o ponto de vista deste articulista e de vários que aqui transitam.
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setembro 14th, 2015 às 6:20 PM
Eles comentam a questão dos tais padrões observados… daí vem m/curiosidade: examinaram eles os escritos originais?
Note-se que se eram “espíritos” diferentes ditando num ambiente culturalmente neutro num país estrangeiro (onde então não teria cabimento os ditados conterem assuntos afetos à pregação sectária ou moralista que se espera dentro dos centros espíritas brasileiros), não deverá ter havido padrão nenhum. Exceto caso um mesmo “espírito” tenha ditado p/mais de um “médium”; aí sim se teria o padrão dum mesmo autor…
setembro 14th, 2015 às 11:20 PM
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Vejam que interessante: João de Abadania, ou João de Deus, ou John of God (What will be John’s God?), todos o mesmo, e Zé Arigo, e Mirabelli são citados (portanto lembrados) como curadores (melhor, curandeiros): no contexto psicossocial a referência é válida, entretanto, sabemos que esses tais são ou foram (os que se foram) autênticos velhacos, a mostrar que quando a coisa é no “vamos ver” não fica pedra sobre stone…
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Deveras, a mediunidade, seja de efeito físico, seja “inteligente”, quando apertada nem flatinho solta… “simpelesmente” esfarofa-se no éter…
setembro 15th, 2015 às 7:50 AM
Vinicius, você disse: “No centro espirita há uma senhora que teve seus filhos mortos tragicamente em um acidente de moto. Ela diz que a assinatura constante na psicografia feita pelo CX é igualzinha…”
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Comentário: Não conheço o caso concreto nem as pessoas envolvidas, mas conheço estas histórias o suficiente para assegurar-lhe: Não foi beeeeeeeem assim como lhe contaram. Nunca é. Pode ter certeza disto.
setembro 15th, 2015 às 8:36 AM
“Comentário: Não conheço o caso concreto nem as pessoas envolvidas, mas conheço estas histórias o suficiente para assegurar-lhe: Não foi beeeeeeeem assim como lhe contaram. Nunca é. Pode ter certeza disto”
Percebi durante nossa conversa o seguinte: ela falou assim : “mas” a assinatura é igual, dando a impressão de que o conteúdo da carta não expressava o vocabulário do filho quando vivo… e enfatizando que a assinatura é igual.
Sobre o caso Jair presente estão me inteirando aqui no sítio.
esse “desmarcaramento” é muito recente mim, muita informação kkk, a partir do momento que vi o primeiro,
Fiquei vasculhando todo esse site aqui, desde 2007. Colegas Espiritas dizem : ah, aquele site quer difamar o espiritismo, mas eu vi que o Administrador e vocês citam a fonte , colocam os pdfs de obras originais, os artigos, os plágios com os livros lado a lado.. não tem nada de difamatório, são os fatos, estão escritos, não tem o que negar ou se desculpar…
Li aquela parte das obras do CX x Renan x O Atomo etc… fiquei convencido de que copiou obras (O Vitor coloca como criptomnésia)
setembro 15th, 2015 às 8:44 AM
O Vitor coloca como criptomnésia
😮
Acho que não. Acho que fica claro que são fontes consultadas mesmo – não tudo plágio tudo, claro. Criptomnésia é uma boa desculpa: eu faço uma tese de doutorado baseada em obras que não sejam identificadas pela banca, e se descoberto alego que “não me lembrava” que já li o que eu coloquei na tese noutros lugares.
Tão conveniente como a distorção do termo animismo que os espíritas inventaram – se bem me lembro o Conselheiro Aksakov…
setembro 15th, 2015 às 10:26 AM
sim, o famoso “animismo”! aliás, fui “reprovado” no treinamento mediúnico do centro, convidado a refazer pois eu ditava coisas que não tinha nada a ver com o que o “assistido” tinha relatado. Disseram-me que é falta de concentração.
setembro 15th, 2015 às 10:28 AM
muito arriscado isso: o camarada tem um câncer do brabo e o médium vem e fala que ele só tem dores musculares…
medicina terrena sempre, se necessário for remédios sempre… nada de medicina espiritual.
setembro 15th, 2015 às 12:16 PM
medicina terrena sempre, se necessário for remédios sempre… nada de medicina espiritual.
Vamos negociar politicamente: nem tanto ao mar, nem tanto á terra… Pelo menos que seja então uma homeopatiazinha, que é ½ terrena (a água, o álcool e as bolotas de açúcar) e ½ espiritual (a terapeuticidade) :mrgreeen:
setembro 15th, 2015 às 12:17 PM
que porcaria de teclado: dispara…
setembro 15th, 2015 às 2:02 PM
além da Homeopatia , não nos esqueçamos das palestras nutrem o espirito, elas enriquecem nossas mentes e plasmam no mundo das ideias as melhores vibrações:
Vejam dois temas que estão disponíveis no site da FEESP :
Tema: Discos voadores e vidas em outros planetas
https://youtu.be/ju1gMmDsxts
Pena que não evocaram Georges e Giordarno Bruno para fazer uma acareação!
Previsões de Chico Xavier
https://youtu.be/AYAyQgmWjvY
Tem muitos outros.
Espero que a medicina cresça ainda mais com o auxílio luminoso destes vultos: Dr. Manoel Filomeno de Miranda e Dr. André Luiz , chefiados pelo Dr. Bezerra e supervisionados por Emmanuel (para não sair da linha evangélica)….
Como será que saria um texto psicografado de Dercy Gonçalves na mão de CX ou DPF hein?
:lol
setembro 15th, 2015 às 2:14 PM
Cheio de louvores a Jesus. Os autores do trabalho em tela captaram o mecanismo sucinta e por isso mesmo admiravelmente.
fui “reprovado” no treinamento mediúnico do centro, convidado a refazer pois eu ditava coisas que não tinha nada a ver com o que o “assistido” tinha relatado.
Assimilação O “médium” aprende quais são as crenças e expectativas do grupo, e portanto quais devem ser os conteúdos das “mensagens”. O que fugir disso será rejeitado como ou proveniente da própria mente do “médium” ou proveniente de seres “zombeteiros”, “inferiores”, &c.
Treino = o “médium” se disciplina a escrever ou falar tanto os conteúdos quanto com o vocabulário esperado pelo grupo.
É m/desconfiança que isso tenha ocorrido nos tais “padrões” mencionados. Por isso fiz tanto finca-pé na necessidade de quem escreva sobre o tal estudo requeira o exame dos escritos originais.
setembro 15th, 2015 às 2:43 PM
Sim, Gorducho, há treinos, roteiros. Não se pode reproduzir palavras de baixo calão e a maioria deles fala: “não sei porque estou aqui” , “estou confuso”, “estou perdido” e os “mentores” respondem “acalmem-se, o amigo Jesus vai orientar vocês” e os doutrinadores “por favor irmão, está vendo os amigos ao seu lado? eles vão lhe socorrer”.
Certa feita um amigo teria de “psicografar” mensagem pro colega encarnado ao seu lado. Eu recebi a mensagem : paz em Jesus e felicidade. Achei que ia receber recados com mais detalhes da minha vida.
setembro 15th, 2015 às 2:48 PM
e nesses treinos falam que equipes chefiadas po Dr.Bezerra e falanges veem com equipamentos que rastream o períspirito em busca de malefícios.
setembro 15th, 2015 às 4:42 PM
Oi, Vinicius.
Vc é médium? Essa estória de msg do além existe? Qual sua opinião?
setembro 15th, 2015 às 4:49 PM
Oi Phelippe, “acho” que existem mensagens do além simples, sem muita literatura.
Não sou médium, achava que era mas depois que fiz o curso de educação mediunica percebi que não sou médium.
Depois que conheci o obras psicografadas muitas crenças espiritas mudaram profundamente. As opiniões mediunicas e filosoficas que tinha de Kardec e obras de CX desmoronaram a luz dos fatos ( obras originais citadas fontes dos plágios, contradições espiritos de outros planetas etc…)
setembro 15th, 2015 às 4:56 PM
E mais Phellipe, durante o curso e estágios em assistências espirituais sempre as mesmas mensagens padronizadas: paz em Jesus, vibrações harmoniosas, macas nos hospitais espirituais, amigos espirituais ajudando umbralinos, Dr.Bezerra trazendo equipamentos na câmara mediúnica. NUNCA, nenhuma mensagem identificando o espirito: quem ele foi, o que ele fez em vida, pensamentos profundos, nem mesmo de espiritas desencarnados que ajudaram a construir o Centro não dão noticias nenhuma. Mentores que repetem o que o expositor disse na palestra minutos atrás. Médiuns que ficam “irritados” quando questionados : certa vez comentei que seria bacana receber noticias de parentes desencarnados e uma das médiuns se irritou e disse “ ahhh, o pessoal não liga pras pessoas quando vivas, agora depois que morrem querem mensagens ??? “ . Vai lá na orientação fraterna e fala que um parente seu morreu e que queria obter noticias: eles vão te responder para ler a codificação de Kardec, frequentar as palestras , fazer cursos etc…
setembro 15th, 2015 às 9:37 PM
Nada de prova da existência de ‘espiritos’…:mrgreen:
setembro 15th, 2015 às 9:37 PM
setembro 16th, 2015 às 12:51 AM
Como Montalvão e o Gorducho, falaram em curas, curandeiros e terapeuticidade, lembrei-me de um documentário TV Cultura, em que um pajé indígena explica sua terapia.
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Ele sente e “captura” o “espírito” da doença no individuo em que está sendo “tratado”. O Pajé entra mata adentro procurando, até encontrar uma planta que tira o espírito dele. Ele pega a planta, leva pra aldeia, faz um remédio e trata o individuo.
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Não terminei de ler o artigo, mas gostei do termo “Psicossocial”. Se não responde a pergunta que não quer calar: se existe ou não espíritos. Entendi que traça uma linha, entre a religião, no sentido místico, e a discriminação. No caso específico da “Umbanda”, que traz em sua formação, representações de indivíduos que sofrem algum tipo de preconceito social. O negro idoso, as crianças ou órfãos, os índios, o alcoólatra, a prostituta, o cigano, etc. Transformando o pecaminoso em santificado ou respeitado, com o atributo de sobrenatural.
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Nem todo curandeiro ou benzedora é charlatão, picareta, etc; A vontade de ajudar o individuo faz com que as “arrudinhas” sejam bem mais que “placebos” e mais que meros “condicionamentos”.
setembro 16th, 2015 às 2:11 AM
Obg, Vinícius. Vc falou bem, minha experiência foi igual.
setembro 16th, 2015 às 7:51 AM
Pois é… Como eu disse, nunca é beeeeem assim.
setembro 16th, 2015 às 7:54 AM
Que se acredite nestas baboseiras durante um certo tempo, vá lá… Eu mesmo acreditei (mesmo com “um pé atrás”). Mas eu era mais jovem, e mais ingênuo. Agora, gente madura e esclarecida passar a vida toda acreditando, é bastante estranho.
setembro 16th, 2015 às 8:52 AM
O Pajé entra mata adentro procurando, até encontrar uma planta que tira o espírito dele
Pelo que entendo é mais ou menos o princípio ativo da homeopatia – por isso os espíritas têm tanta afinidade por ela. A homeopatia neutraliza o “espírito” (figura de linguagem minha) da moléstia introduzindo um “espírito” (cá literalmente visto que não há droga ativa remanescente) quântico igual que o neutraliza.
Daí m/tese que isso se dá pelo princípio da exclusão do Pauli, i.e., ao penetrar no sistema organismo ficam c/fases opostas os vetores quânticos |espírito_moléstia> (say ↑) |espírito_ativo> (say ↓). Análogo aos spins nos átomos.
setembro 16th, 2015 às 9:21 AM
Achei um rapaz no noticiário que apontam como Emmanuel encarnado : http://olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Apontado_como_mentor_de_Chico_Xavier_reencarnado_se_esforca_para_acabar_confusao&edt=22&id=395598
então, voltei a conversar com a senhora que diz que recebeu mensagem do filho por meio do chico: ela falou que o centro lá era muito cheio, havia filas enormes e que chico nunca pôde evitar o inconveniente que seu filho adotivo causava: passar um envelope na fila pedindo dinheiro. Chico dizia que era expiação dele e que não podia fazer nada, não podia repreender o filho.
setembro 16th, 2015 às 10:22 AM
Procure sutilmente, como não quer nada, sondar sobre se alguém pedia infos, ou quem a conheceria, &c.
Não usando esses termos evidentemente. faça-o de sorte que ela não perceba que está a sondá-la.
$… isso não consta na mitologia 🙁
setembro 16th, 2015 às 10:37 AM
Ela ficou de me mostrar a mensagem semana que vem. Diz que começa com “querida mãezinha” mas que a caligrafia está muito ruim pois CX estava debilitado.
Agora essa do Euripedes não sabia: que ele ficava cobrando dizimo na fila kkk e que CX lamentava que não podia fazer nada…
Essa senhora disse que Euripedes tem uma boa vida financeira, casa bacana etc…
Falou dos chás beneficientes com CX , que ele vinha em SP, no clube Pinheiros e promovia encontros fraternos.
setembro 16th, 2015 às 10:38 AM
Gorducho Diz:
SETEMBRO 16TH, 2015 ÀS 10:22 AM
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$… isso não consta na mitologia 🙁
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Vc diz na mitologia chiquista? Impossível tocar um fenômeno daqueles só com passes e mensagens…
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Podia não ser a 1ª opção, mas de forma alguma podia ser desprezada.
setembro 16th, 2015 às 11:00 AM
Quantos anos velho era o finado?
Procure induzir que ela lhe mostre uma assinatura real dele, na boa sem despertar suspeitas:
– Irmã, como percebeu que a assinatura era semelhante? A Srª ainda guarda alguma?
Acaso ainda tem o RG dele?
Isso é muito importante: pergunte como CX ficou sabendo que queria telefonar p/o ultramundo.
setembro 16th, 2015 às 11:33 AM
Bien, vamos ver se consigo.mas pedir o RG dele acho que vai ser difícil. A morte do jovem ocorreu faz 30 anos ou mais… Estou pensando eu mesmo ir em um ou mais centros diferentes que já fui , e pedir uma mensagem de meus avós falecido em 1985. Vamos ver o que vão me falar e no que vai dar. Pretendo prestar atenção no que me perguntam , se buscam detalhes sobre eles , se tentarão me desencorajar falando que preciso estudar evangelho e espiritismo (se falarem isso vou falar que Kardec no Livro dos Médiuns poderiam evocar espíritos e que poderíamos ter noticias de nossa família e não há problema algum nisso) etc.
setembro 16th, 2015 às 11:35 AM
Mas enquanto isso , a CRISE no Brasil impera e não podia falta a opinião do espirito Bezerra de Menezes, em Agosto de 2015, dá sua mensagem psicografada, por meio do médium José Carlos de Lucca:
Fonte: http://www.dm.com.br/opiniao/2015/08/crise-chegou-para-botar-ordem-no-galinheiro.html
A propósito de nossas reiteradas súplicas veio ao nosso socorro neste último dia 15 do corrente, pelas mãos generosas do medianeiro José Carlos De Lucas, que também é emérito magistrado, talentoso escritor e vibrante tribuno, mensagem do venerando espírito Bezerra de Menezes para deitar luz e fomentar a esperança no coração dos brasileiros.
O inigualável benfeitor espiritual que quando entre nós fora cidadão honrado, o humanitário médico dos pobres, líder político incontestável, espírita caridoso e um exemplar humano de raríssimas qualidades morais e espirituais diz textualmente em sua alvissareira mensagem:
“Filhos amados. A palavra crise vem sendo pronunciada constantemente por meus irmãos da Terra. De fato, o momento é de crise inegável nos mais variados campos da atividade humana. Mas nada se encontra fora do controle do Pai que nos ama e se Ele permite a existência de turbulências é para que possamos extrair as lições para o nosso amadurecimento.
Na crise econômica, aprendamos a viver com mais simplicidade.
Na crise da solidão, aprendamos a ser mais solidário.
Na crise ética, tenhamos posturas mais justas.
Na crise do preconceito, aprendamos a respeitar mais os irmãos que pensam diferente de nós.
Na crise espiritual, fiquemos mais perto de Deus pela fé e oração.
Na crise do ressentimento, perdoemos um pouco mais.
Na crise da saúde, guardemos mais equilíbrio em nossas atitudes.
Na crise do amor, deixemos nosso coração falar mais alto do que o egoísmo.
Momento de crise é momento de um passo adiante.
Retroceder, rebelar, ou estacionar, nunca.
A crise pede avanço.
E se a crise chegou para cada um de nós, é hora de levantar, mudar e seguir em frente na construção de um novo tempo de amor e paz.”
Resta-nos sobejamente comprovado que a hora agora é de avançar na direção do bem, em busca de mais luz, para juntos encontramos o caminho luminoso da verdade que liberta e haverá de nos conduzir ao porto seguro da esperança e da paz.
😆
setembro 16th, 2015 às 12:23 PM
Bien, vamos ver se consigo.mas pedir o RG dele acho que vai ser difícil.
Me entendeu mal. Estou presumindo que mantém contato c/essa Srª no Centro, certo.
Então perguntar sutilmente como ela se deu conta que a assinatura era semelhante…
O mais natural é a partir de documentos. E pessoas que perdem familiares guardam os documentos – cá mesmo temos de quase todos falecidos avós &c.
Daí induzir ela a lhe mostrar a carta e algum documento…
É claro que sutilmente!
setembro 16th, 2015 às 12:25 PM
Essa sua pesquisa-de-campo sem CX vai ficar sem graça; a graça estava em CX…
setembro 16th, 2015 às 12:29 PM
Diga a ela que o Sr. está interessado no aspecto científico da Doutrina – o que é verdade, e portanto não anti-ético.
Questione-a como ela sabe após tantos anos que as assinaturas são semelhantes…
setembro 16th, 2015 às 1:19 PM
KKK, sem CX fica sem graça
ah , ia me esquecendo: eu comentei com a sra: poxa, CX morreu em 2002 e nenhuma mensagem até hoje:
ela respondeu:
– ah, é muito dificil, acho que ele está em um planeta bem distante…
– o único que poderia psicografar ele seria o DPF…
dai rebati:
– o problema é que ele deixou senhas né ?
ela respondeu
– é mesmo, mas o DPF poderia talvez!
segurei o riso depois que ela falou do planeta distante
lembrei do georges e do giordano bruno
setembro 16th, 2015 às 1:49 PM
https://www.youtube.com/watch?v=ylFmJZL_tiA
setembro 16th, 2015 às 2:41 PM
e ai gorducho leu a mensagem do dr.bezerra atual? essa é quentinha
setembro 16th, 2015 às 2:53 PM
Abobrinha, abobrinha. abobrinha…
Dr. Bezerra espírito é ainda mais infantil do que aquele que acreditava na pimenteira morro acima, no dilúvio, e no cara de Vênus.
A morte abobalha a todos…
Os caras não têm capacidade siquer de escrever um texto ao nível médio de qualquer sermãozinho de encomendação de defunto por padre interioriano.
setembro 16th, 2015 às 3:04 PM
E esse “médium” é juiz de direito, pós graduado, famoso em São Paulo. O que me surpreendeu é que achei que ele não fosse médium: seus livros publicados não são psicografados(José Carlos de Lucca, vários livros de auto ajuda)
setembro 16th, 2015 às 4:10 PM
vinicius Diz:
SETEMBRO 16TH, 2015 ÀS 11:33 AM
.
.
. Pretendo prestar atenção no que me perguntam , se buscam detalhes sobre eles , se tentarão me desencorajar falando que preciso estudar evangelho e espiritismo (se falarem isso vou falar que Kardec no Livro dos Médiuns poderiam evocar espíritos e que poderíamos ter noticias de nossa família e não há problema algum nisso) etc.
.
..
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Sempre assim… mandam os desesperados de saudade estudar…
.
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Muito melhor é a TEOLOGIA DA PROSPERIDADE…
setembro 16th, 2015 às 4:30 PM
“Contra o chiquismo Diz:
SETEMBRO 16TH, 2015 ÀS 4:10 PM
vinicius Diz:
SETEMBRO 16TH, 2015 ÀS 11:33 AM
Pretendo prestar atenção no que me perguntam , se buscam detalhes sobre eles , se tentarão me desencorajar falando que preciso estudar evangelho e espiritismo (se falarem isso vou falar que Kardec no Livro dos Médiuns poderiam evocar espíritos e que poderíamos ter noticias de nossa família e não há problema algum nisso) etc.
Sempre assim… mandam os desesperados de saudade estudar”
Acho que pior ainda é “fabricarem” uma mensagem dizendo: querido netinho, estamos indo muito bem aqui do lado de cá. Reencontrei a vovó e o titio e estamos muito felizes com a nossa nova morada. Fazemos cursos e preces para todos e em breve iremos para uma nova colônia e talvez não possamos mais nos comunicar, sendo assim, pode ser que seja a primeira e ultima mensagem.
setembro 16th, 2015 às 4:38 PM
Contra, na DE, o preconceito é terrível: certa feita, a expositora na palestra deu um exemplo “infeliz” explicando a lei de causa e efeito: que o rico que usou mau sua riqueza poderia reencarnar na próxima como “gari” . Imagine se houvesse um gari na plateia? E mais: quem somos nós para julgar se a profissão de gari é digna ou indigna??? A impressão que deu é que ser lixeiro é estar pagando por pecados cometidos. Mandei um e-mail ao centro e responderam-me que iriam conversar com a expositora e reorganizar as palestras e concordaram comigo.
setembro 16th, 2015 às 5:00 PM
O Borges colocou um vídeo sobre uma reportagem do Fantástico-1978, sobre experimento “cura” a distância. Muito bom.
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O meu é sobre um Japonês: Masuaki Kiyota, que “imprime” imagens com a mente, sobre filmes sensíveis de fotografia.
https://www.youtube.com/watch?v=9pdpygM5iK8
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Se não é paranormalidade, por favor nos explique o fenômeno.
setembro 16th, 2015 às 5:50 PM
Se não é paranormalidade, por favor nos explique o fenômeno.
Explicar não posso, mas posso por exemplo ler a página 603 da 5ª edição da Enciclopédia de Ocultismo & Parapsicologia editada por J. Gordon Melton:
Randi’s point was driven home in 1984 when Masuaki Kiyota, hailed as the Japanese Uri Geller, revealed in a television interview that he had faked the phenomena that had been verified by both American and Japanese researchers.
setembro 16th, 2015 às 6:11 PM
Ainda, dê uma olhada no primeiro item da tabela na pg. 27 do artigo Deception by Subjects in Psi Research, por George Hansen, no Jornal d’A Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas, vol 84, janeiro 1990.
Reportado por ninguém mais ninguém menos que o credulicíssimo Stevenson…
setembro 16th, 2015 às 6:26 PM
Carta publicada na própria Skeptical Inquirer sobre Ian Stevenson:
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http://www.medicine.virginia.edu/clinical/departments/psychiatry/sections/cspp/dops/greyson-publications/NDE55.pdf
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E ainda tem gente que chama Stevenson de “credulicíssimo”…
setembro 16th, 2015 às 7:25 PM
Vinicius Diz:
SETEMBRO 16TH, 2015 ÀS 4:38 PM
Contra, na DE, o preconceito é terrível: certa feita, a expositora na palestra deu um exemplo “infeliz” explicando a lei de causa e efeito: que o rico que usou mau sua riqueza poderia reencarnar na próxima como “gari” . Imagine se houvesse um gari na plateia? E mais: quem somos nós para julgar se a profissão de gari é digna ou indigna??? A impressão que deu é que ser lixeiro é estar pagando por pecados cometidos. Mandei um e-mail ao centro e responderam-me que iriam conversar com a expositora e reorganizar as palestras e concordaram comigo.
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Na suiça, um gari ganha pouco menos que um médico. Lá eles prezam pela igualdade. Acho que o espiritismo lá só se for um grupo de brasileiros que cabem num fusca os adeptos. Lá acho que é zero o sucesso do ‘espiritismo’
setembro 16th, 2015 às 7:40 PM
E ainda tem gente que chama Stevenson de “credulicíssimo”…
A história do perneta cujo osso os cachorros não roeram não é dele?
E o cara da tabela que apontei ao AD, o denunciante é ele não é?
setembro 16th, 2015 às 8:49 PM
“A história do perneta cujo osso os cachorros não roeram não é dele?”
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E daí? O caso é bom, interessante, sugestivo de paranormalidade, com dificuldades para explicações normais (embora não impossibilidades totais). Qualquer um que não seja um abitolado concorda com isso. O próprio cético ateu materialista Keith Augustine indicou esse caso para o Julio Siqueira:
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Há contudo um caso similar, na verdade bem mais forte, ocorrido em 1937 na Islância, estudado na época e posteriormente relatado e estudado em bons detalhes por Erlandur Haraldsson e Ian Stevenson, de um espírito que apareceu em uma sessão espírita e reclamou que havia sido enterrado sem sua perna. Só sossegou depois que acharam a perna dele, seguindo as instruções do próprio… (esse caso me foi indicado, pasmem, por um cético ateu materialista, Keith Augustine, da Inglaterra, e pude ler sobre ele no livro “Immortal Remains”, de 2003, do pesquisador psi Stephen Braude).
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http://www.criticandokardec.com.br/kardec2.htm
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O outro caso de comunicador invasor, o de Gudni Magnusson, também tem o aval de Gauld para justificar uma interpretação paranormal:
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para obter toda aquela informação sobre Gudni precisaria não só de um agente em Eskifjordur (lugar remoto e escassamente povoado), mas de um agente que conhecesse Gudni pessoalmente; e certamente não foi Hafsteinn quem fez ou promoveu a investigação do comunicador de Gudni – de fato foi uma pessoa (Asmundur Gestsson) que nem esteve presente à sessão. Concordo, pois, com a cuidadosa avaliação de Haraldsson e Stevenson : “Concluímos…que, a despeito de suas óbvias fraquezas (a ausência de anotações da sessão), o caso justifica uma interpretação que inclua um processo paranormal.
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E o cara da tabela que apontei ao AD, o denunciante é ele não é?
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Sim. Mais uma prova do quão distante de credulicíssimo ele está… a referência é STEVENSON, I., COOK, E. W., WERNER, C. A., DENNIS, M., KEIL, H. H. J., & PHILLIPS, P. (1985). On Masuaki Kiyota. Journal of the American Society for Psychical Research, 79, 294–296.
setembro 16th, 2015 às 10:37 PM
Vinicius, por incrível q pareça psicografia pode ser utilizada como meio de prova em processos, há vários autores q comentam sobre isso, daí o meu medo. Já pensou se a moda pega?
setembro 16th, 2015 às 10:55 PM
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DEMÓSTENES: Nem todo curandeiro ou benzedora é charlatão, picareta, etc; A vontade de ajudar o individuo faz com que as “arrudinhas” sejam bem mais que “placebos” e mais que meros “condicionamentos”.
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PONDERAÇÃO: correto, e digo mais: nem todo médium é simulador, muitos acreditam sinceramente estarem recebendo de mortos o que produzem em suas próprias mentes, Mesmo porque “ser mais que placebo” não acarreta necessariamente que hajam entes espirituais envolvidos. Pajés costumam (ou costumavam) miscigenar misticismo com fitoterapia, o que é diferente de placeboterapia. Os curandeiros tinham conhecimento intuitivo de plantas medicinais e as usavam com proficiência. O ritual de cura levava o paciente a se entregar sem resistência ao tratamento, o que incrementava o efeito da medicação.
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Por outro lado, não é descartável que feiticeiros tribais matassem um ou outro doente pela aplicação de doses letais do chá que deveria salvá-los… Como nesse campo só os sucessos são contabilizados não é possível fazer estatística satisfatória dos fracassos…
setembro 16th, 2015 às 10:57 PM
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Antonio G. – POA Diz:
Pois é… Como eu disse, nunca é beeeeem assim.
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PONDERAÇÃO: POA, essa singela declaração diz muito mais do que possa aquilatar nossa vã filosofia…
setembro 16th, 2015 às 11:23 PM
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DEMÓSTENES: O meu é sobre um Japonês: Masuaki Kiyota, que “imprime” imagens com a mente, sobre filmes sensíveis de fotografia.
https://www.youtube.com/watch?v=9pdpygM5iK8
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Se não é paranormalidade, por favor nos explique o fenômeno.
./
PONDERAÇÃO: o fenômeno se explica com uma só palavra: TRUQUE. No Youtube tá cheio de gente poderosa, capaz de feitos que estremeceriam o superman, mas dificilmente se vê vídeos em que esses são testados condizentemente. No tempo em que não havia máquinas fotográficas como as que depois vieram, a moda era os desencarnados escreverem em pranchas de ardósia. Tudo truque, mas muito bem feitos, a ponto de enganar observadores atentos. A suposta manifestação perdeu o impacto depois que ilusionistas resolveram demonstrar ser possível suplantar a mais severa vigilância e fazer “espíritos” escreverem nas placas…
setembro 16th, 2015 às 11:37 PM
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Phelippe Diz: Vinicius, por incrível q pareça psicografia pode ser utilizada como meio de prova em processos, há vários autores q comentam sobre isso, daí o meu medo. Já pensou se a moda pega?
/.
PONDERAÇÃO: Phelippe, conquanto entendi que esteja ironizando, o fato é que não pode morto testemunhar para vivo. Tente achar texto legal que valide essa excrescência, duvido que encontrará, o fato de alguns magistrados terem aceitado esse ridículo não muda nada. O que alguns autores, de índole espiritista, fazem é achar argumentos canhestros que pareçam dar vênia ao procedimento, do tipo: “qualquer testemunho que não vá contra as provas nos autos é aceitável”. Então, o “testemunho” dos mortos seria válido. Coisa de louco.
.
Imagine o bundalelê que seria abrir aos mortos participação nas lides jurídicas humanas? Teria morto kardecista defendendo o réu, enquanto caboclo na umbanda o condenaria. Os protestantes requereriam a participação de, nada menos, o Espírito Santo, que deporia pela voz de profetas ungidos (e juramentados). Católicos certamente contariam com a Virgem, a elucidar o caso por inteiro, Alah viria defender muçulmanos…
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Melhor deixar que os celestes cuidem das coisas celestiais enquanto os humanos das suas…
setembro 17th, 2015 às 1:39 AM
Oi, Montalvão.
Texto legal ñ, mas doutrina, e de autores sérios.
setembro 17th, 2015 às 2:54 AM
Vitor Diz:
setembro 16th, 2015 às 8:49 PM
E daí? O caso é bom, interessante, sugestivo de paranormalidade, com dificuldades para explicações normais (embora não impossibilidades totais). Qualquer um que não seja um abitolado concorda com isso.
.
COMENTÁRIO: Mano Vitor,
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Quais dificuldades?
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Em primeiro lugar não ficou provado que a perna era do referido defunto.
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Em segundo, que se não me falha a memória as informações estavam na biblioteca pública a quem quisesse “fabricar” o caso seja intencionalmente, seja por criptomnésia.
.
Terceiro, que o “médium” negou ter indo a Biblioteca, porém depois o próprio pesquisador descobriu que a informação não era procedente.
Se o médium intencionalmente mentiu ou simplesmente “esqueceu” ter estado na Biblioteca que justamente continha um elemento “chave” para o caso ser “fabricado” cabe a cada um julgar.
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Não vejo motivo para atribuir ao “sobrenatural” aquilo que pode ser explicado pelos meios “naturais”.
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Abraços Mano
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PS: Não sou cético extremo, se tivesse um osso do fêmur faltando no túmulo do defunto daria a mão a palmatória…
setembro 17th, 2015 às 7:53 AM
E o “médium” não sabia o nome do “espírito”, ABr. Demorou tempos e só quando ameaçaram suspender os trabalhos é que ele deu um jeito de obtê-lo.
setembro 17th, 2015 às 8:27 AM
Pois é, Montalvão… Os ditos fenômenos nunca são documentados. Não são demonstrados “à luz do dia”, para quem quiser ver, sem assistência privilegiada ou penumbras. Jamais são reproduzidos. Não são beeeeem assim. Nunca são.
setembro 17th, 2015 às 8:43 AM
“Phelippe Diz:
SETEMBRO 16TH, 2015 ÀS 2:11 AM
Obg, Vinícius. Vc falou bem, minha experiência foi igual.
Olá Phelippe, sua experiência foi igual? E abandonou logo o Centro ou continuou indo até sair fora? Sabe, fiquei bastante chateado com o racismo de Kardec há um certo tempo mas o “golpe fatal” foi as obras de CX lado a lado com obras “terrenas” ( Boa Nova x RENAN, Evolução em dois mundos x O Atomo). Agora passou a chateação e até dou risada, das pimenteiras, dos espíritos planetários se contradizando, enfim, confusão como todas religiões que passei”
Hoje algumas pessoas percebem que mudei a maneira de ver “coisas do além”. Ontem uma evangélica que já me conhece e falamos sobre espiritismo e ela ficou espantada quando falei que não tenho certeza de que espíritos voltam e falam conosco ou como será a vida após a morte; O engraçado é que ela falou: mas isso tem na bíblia, espíritos voltam sim. kkk
setembro 17th, 2015 às 8:45 AM
“MONTALVÃO Diz:
SETEMBRO 16TH, 2015 ÀS 11:37 PM
Phelippe Diz: Vinicius, por incrível q pareça psicografia pode ser utilizada como meio de prova em processos, há vários autores q comentam sobre isso, daí o meu medo. Já pensou se a moda pega?
PONDERAÇÃO: Phelippe, conquanto entendi que esteja ironizando, o fato é que não pode morto testemunhar para vivo. Tente achar texto legal que valide essa excrescência, duvido que encontrará, o fato de alguns magistrados terem aceitado esse ridículo não muda nada. O que alguns autores, de índole espiritista, fazem é achar argumentos canhestros que pareçam dar vênia ao procedimento, do tipo: “qualquer testemunho que não vá contra as provas nos autos é aceitável”. Então, o “testemunho” dos mortos seria válido. Coisa de louco”
Mas não foram muitos, foram ? Sinceramente só me lembro dos garotos que um deles estava brincando com a arma e houve um disparo acidental e fatal. Quais os outros?
setembro 17th, 2015 às 8:49 AM
E o milhão de dólares do Randi continua lá, à espera de um dono… Definitivamente, os paranormais não são materialistas.
setembro 17th, 2015 às 8:59 AM
Três escritos “icônicos”, nos quais não dá prá confiar:
.
– Receita psicografada de remedinho homeopático,
– DSM dos psiquiatras,
– Bíblia.
setembro 17th, 2015 às 9:01 AM
Já fui jurado e no caso de processos c/júri popular pelo que entendo o advogado de defesa – espíritos chiquistas sempre defendem o réu pelo que se percebe… – pode dizer o que bem entenda.
Não seria isso?
Cabe aos jurados ter bom senso e depois tem os quesitos. Cá não é como o júri americano c/debates. E mesmo que fosse, seria o bate-boca espíritas vs a coligação das outras crenças + ateus…
setembro 17th, 2015 às 9:10 AM
Aliás, já viram espírito receitar um antibiótico, por exemplo? Por que só receitam homeopatia, que não passa de placebo? Seria por medo de ser preso por exercício ilegal da medicina? Mas, neste caso, quem seria preso, o espírito ou o médium?
Hummmm… melhor não arriscar, né?
setembro 17th, 2015 às 9:10 AM
Braulio,
comentando:
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01 – “Quais dificuldades? Em primeiro lugar não ficou provado que a perna era do referido defunto.”
.
Não ficou provado, mas se o osso não era do defunto, não é nada fácil achar outros possíveis candidatos. Braude diz:
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Unfortunately, the femur found in Ludvik’s house was never conclusively linked with Runki. However, several considerations lend credibility to that connection. We know that Runki’s body was described as “dismembered,” and although no one claimed that bones were missing from the remains found onshore, the femur was clearly the bone of a tall person. Moreover, it’s rare for bones to be washed ashore in that part of Iceland (or anywhere in Iceland, as far as I know). So it’s plausible to associate recovered bones with the few people known to have died along the coast.
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Baseado nessas considerações, eu diria que há uns 80% de chance de o osso ser do defunto.
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02 – “Em segundo, que se não me falha a memória as informações estavam na biblioteca pública a quem quisesse “fabricar” o caso seja intencionalmente, seja por criptomnésia.”
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A dificuldade é que nem todas as informações estavam na biblioteca pública. Eram necessárias no mínimo 3 fontes para explicar o caso, só a biblioteca não dá conta. Você precisava dos registros da Igreja, do livro não publicado e praticamente desconhecido da biblioteca e do neto do defunto:
.
As afirmações restantes foram quase todas verificáveis por duas fontes manuscritas: os livros da igreja de Utskalar (no Arquivo Nacional, em Reykjavik) e nos Anais de Sudurnes, do ver. Sigidur Severtsen, que, na época da sessão, era inédito e pouco conhecido na Biblioteca Nacional, em Reykjavik. Que Runki fora alto foi confirmado por seu neto, que ele, porém, não conhecera, e não sabia do osso e de outros fatos importantes. Assim, não poderia ter sido a fonte, telepática ou por canais normais, de toda aquela informação. É possível que o ver. Jon Thorarensen, que em 1953 editou os Anais de Sudurnes, já em 1939 soubesse dos pontos principais da história, mas não soubesse sobre o osso. Nem se encontrara com Hafsteinn antes de 1940.
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03 – “Terceiro, que o “médium” negou ter indo a Biblioteca, porém depois o próprio pesquisador descobriu que a informação não era procedente.”
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Mais uma vez, não continha todas as informações:
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A comunicação mediúnica não poderia ter como base apenas um desses registros porque nenhum deles contém todos os detalhes citados durante a comunicação. Os registros da igreja não mencionam que Runki tinha bebido conhaque quando o mar o levou. E os Anais de Sudurnes não citam o sobrenome dele (Runolfsson) nem mencionam o fato de que seus ossos foram enterrados em Utskalar. Contudo, talvez o mais importante seja o fato de que embora ambos os registros se refiram ao corpo como “desmembrado”, nenhum deles afirma que um osso da perna foi perdido quando o restante foi encontrado e enterrado em janeiro de 1880[19]. Mas se nós supusermos que o osso da perna encontrado na casa de Ludvik tinha sido parte do corpo desmembrado de Runki, então a interpretação do caso como um exemplo de clarividência (com ou sem o uso de alguma telepatia com as pessoas vivas) requer que a informação que conduz todos os fatos comunicados verificados deve ter vindo de três fontes.
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Outra coisa, o espírito ficou uns 2 anos exigindo a perna sem revelar sua identidade. Parece ter sido o mero acaso que o fez revelar, isso só após o habitante da casa em que se encontrava a perna dele aparecer na sessão. E ainda assim ele só revelou sua identidade parcialmente. Apenas depois que deram um ultimato a ele foi que ele se abriu completamente.
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E outra: quando finalmente devolveram a perna a ele, ele guardou a desgraçada por 1 ano, até que permitisse o enterro. O comportamento do médium é bizarro e nada sugestivo de fraude. Se você comparar com os casos de comunicadores entrantes do Chico Xavier, em TODOS os casos há apenas uma única fonte que contém TODAS as informações. Isso sim é sugestivo de fraude.
setembro 17th, 2015 às 10:08 AM
Oi, Vinicius.
Qdo percebi as contradições da doutrina abandonei o Centro. Depois conheci o blog do Vitor, qdo pesquisava sobre o Mirabelli, e daí fiquei cético de vez. O trabalho do Vitor é de utilidade pública.
setembro 17th, 2015 às 10:23 AM
it’s rare for bones to be washed ashore in that part of Iceland (or anywhere in Iceland, as far as I know).
😆
Aí é comum ossos humanos aparecerem nas (muitas) praias?
Apenas fazendo um exercício de pura especulação teórica…
Um “médium” ouve falar de inusitado fato: um fêmur humano encontrado numa praia perto de Reykjavik, i.e., perto mesmo p/os padrões da época, dadonde eles moravam e faziam sessões…
– Dize quem és, ó espírito!
– Meu nome é Grassouillet ou Maigrelet: que [CENSURADO DEVIDO AO ALTO NÍVEL DO SÍTIO]; que que interessa pra vocês meu nome?
– Em nome de Cristo, ó espírito, dize o que quereis?
– Quero minha perna de volta!
– Onde está vossa perna?
– No mar!
setembro 17th, 2015 às 10:41 AM
“Antonio G. – POA Diz:
SETEMBRO 17TH, 2015 ÀS 8:49 AM
E o milhão de dólares do Randi continua lá, à espera de um dono… Definitivamente, os paranormais não são materialistas”
Puxa, nem aqueles do programa Domingo Legal, série Paranormais tentaram abocanhar esse 1 Milhão?
setembro 17th, 2015 às 10:44 AM
“Gorducho Diz:
SETEMBRO 17TH, 2015 ÀS 9:01 AM
Já fui jurado e no caso de processos c/júri popular pelo que entendo o advogado de defesa – espíritos chiquistas sempre defendem o réu pelo que se percebe… – pode dizer o que bem entenda. Não seria isso? Cabe aos jurados ter bom senso e depois tem os quesitos. Cá não é como o júri americano c/debates. E mesmo que fosse, seria o bate-boca espíritas vs a coligação das outras crenças + ateus”
E já trouxeram psicografia do defunto falando que fulano pensou que a arma estava descarregada e “brincando” acabou acidentalmente disparando contra Beltrano?
setembro 17th, 2015 às 10:44 AM
“ Phelippe Diz:
SETEMBRO 17TH, 2015 ÀS 10:08 AM
Oi, Vinicius.
Qdo percebi as contradições da doutrina abandonei o Centro. Depois conheci o blog do Vitor, qdo pesquisava sobre o Mirabelli, e daí fiquei cético de vez. O trabalho do Vitor é de utilidade pública”
E você era voluntário no Centro ou frequentador das palestras? Se voluntário, pediu “desligamento” e disse os motivos a eles?
setembro 17th, 2015 às 10:48 AM
ops Gorducho, faltou terminar a psicografia: Fulano disparou “acidentalmente” a arma (achando que estava descarregada) e MATOU Beltrano.
( suponhamos que a psicografia é do Espírito Beltrano que desgraçadamente está no atoleiro umbralino e quer livrar Fulano da cadeia por ter sido uma brincadeira à toa).
Esse tipo de psicografia ou parecida (para livrar um possível culpado) já foi usada em tribunais?
setembro 17th, 2015 às 10:50 AM
Phelippe Diz:
SETEMBRO 17TH, 2015 ÀS 10:08 AM
Oi, Vinicius.
Qdo percebi as contradições da doutrina abandonei o Centro. Depois conheci o blog do Vitor, qdo pesquisava sobre o Mirabelli, e daí fiquei cético de vez. O trabalho do Vitor é de utilidade pública.
.
..
.
Parece que aqui só fortalece a fé dos crentes.
O nível de fanatismo é demais.
setembro 17th, 2015 às 11:10 AM
Deixe-me ver se entendi… lá por 1933-34 morou ~2 anos na região do aeroporto (o qual certamente não tinha ainda…)
😮
setembro 17th, 2015 às 11:17 AM
Esse tipo de psicografia ou parecida (para livrar um possível culpado) já foi usada em tribunais?
Se a pergunta é p/mim não sei: sou leigo. Só fui jurado nuns 2 júris e depois me dispensaram por motivo viagem.
Só especulei se não terá direito o advogado de defesa de dizer o que bem entenda num júri…
Ou seja: se o advogado começar a citar um “depoimento” do defunto, poderia o juiz mandar ele parar?
Ele talvez alegasse cerceamento de defesa…
Mas é só especulação de leigo.
setembro 17th, 2015 às 11:30 AM
acho que o juiz não ia mandar parar não. Entendi o que quis dizer!
setembro 17th, 2015 às 11:46 AM
Oi, Vinicius.
Eu era frequentador das palestras, ajudava nos eventos p levantamento de fundos etc. Qdo vi q a doutrina ñ fazia sentido abandonei. Eles quiseram saber o motivo de meu afastamento, mas eu ñ disse. Cidade pequena, sabe como é.
setembro 17th, 2015 às 12:07 PM
M/mãe também nunca disse: se afastou discretamente…
Também acho melhor assim pois que não se polemiza e não se cria inimigos.
setembro 17th, 2015 às 1:22 PM
kkk já desisti do catolicismo e de uma igreja evangélica. Ambas ficaram me ligando. A Evangélica foi ainda pior: os caras estudavam na mesma faculdade que eu, viviam me alertando pra ficar atento contra Satanás, principalmente nas praias. Mostrei a eles o Evangelho Segundo o Espiritismo e que nele encontrei respostas para minhas dúvidas.
setembro 17th, 2015 às 1:51 PM
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VINICIUS: Mas não foram muitos, foram ? Sinceramente só me lembro dos garotos que um deles estava brincando com a arma e houve um disparo acidental e fatal. Quais os outros?
.
PONDERAÇÃO: há, pelo menos, mais um caso, este no RS, em que uma mulher foi absolvida da acusação de ter mandado matar um tabelião. Realmente são poucos eventos dessa natureza, isso porque somente juízes afinados com o mediunismo e suficientemente intimoratos para acataram tão insólita peça de prova. E, ainda têm que contar com a bonacheirice do advogado da outra parte, porque se este estrilar acho muito difícil que a tática prosperasse.
setembro 17th, 2015 às 1:59 PM
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Phelippe Diz: Oi, Montalvão.
Texto legal ñ, mas doutrina, e de autores sérios.
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PONDERAÇÃO: desculpe-me, então entendi mal: pensei que estivesse pilhéria dessa surreal ideia. Vejo agora que a considera válida… ☹ Quanto a isso só posso esperar que o luz incida sobre sua avaliação.
.
Os autores podem ser sérios, mas a doutrina não, de modo algum. Basta refletir um titinho para concluir que não há mínima condição de tal proposta ir adiante. Aliás, não é escusado noticiar que o procedimento desses juízes foi motivo de risadas no meio jurídico internacional…
setembro 17th, 2015 às 2:00 PM
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E também no meio jurídico nacional…
setembro 17th, 2015 às 2:02 PM
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Vinicius, esqueci de noticiar que a mulher absolvida pela morte do tabelião teve requerido outro julgamento pela nulidade da prova apresentada, mas não tenho notícias do que decorreu a partir de então.
setembro 17th, 2015 às 2:08 PM
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Phellipe, onde escrito: “pensei que estivesse pilhéria dessa surreal ideia. Vejo agora que a considera válida… ? Quanto a isso só posso esperar que o luz incida sobre sua avaliação.”
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Leia, per favore: “pensei que estivesse a pilheriar dessa surreal ideia. Vejo agora que a considera válida… ? Quanto a isso só posso esperar que luz incida sobre sua avaliação.”
setembro 17th, 2015 às 2:11 PM
Faltaram as carinhas tristes… ☞ ☹ ☹ ☹
setembro 17th, 2015 às 2:12 PM
☻
setembro 17th, 2015 às 2:13 PM
e umas alegrinhas pra mode de compensar…
☻ ☺
setembro 17th, 2015 às 3:02 PM
Montalvão
continuou absolvida
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI97055,11049-TJRS+Mantida+a+absolvicao+de+acusada+que+apresentou+carta
ainda não achei o conteúdo da carta psicografada.
setembro 17th, 2015 às 3:38 PM
Vinicius Diz:
SETEMBRO 17TH, 2015 ÀS 1:22 PM
kkk já desisti do catolicismo e de uma igreja evangélica. Ambas ficaram me ligando. A Evangélica foi ainda pior: os caras estudavam na mesma faculdade que eu, viviam me alertando pra ficar atento contra Satanás, principalmente nas praias. Mostrei a eles o Evangelho Segundo o Espiritismo e que nele encontrei respostas para minhas dúvidas.
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Se fosse pentecostal da teologia da prosperidade eu entraria na cúpula…
setembro 17th, 2015 às 4:40 PM
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VINICIUS: continuou absolvida
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI97055,11049-TJRS+Mantida+a+absolvicao+de+acusada+que+apresentou+carta
ainda não achei o conteúdo da carta psicografada.
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PONDERAÇÃO: caso ache traga para a conhecermos. Agora é preciso que fique claro que não foi a psicografia quem absolveu a mulher, tampouco que garantiu a manutenção da decisão em primeira instância. Observe que um dos desembargadores declarou que “inexistiam elementos no processo que contradissessem as provas dos autos”, quer dizer, a psicografia foi peça subsidiária, adicional, e, mesmo sem ela, a mulher seria liberada.
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O Marciano é que seria o melhor para falar desse assunto, mas penso que havia parcos indícios de que a mulher estivesse mancomunada com o matador (que foi condenado), apesar dele tê-la denunciado como mandante. Ou ela realmente era inocente ou foi esperta o suficiente para não deixar o rabo de fora…
setembro 17th, 2015 às 4:48 PM
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CONTRA DIZ: já desisti do catolicismo e de uma igreja evangélica…
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PONDERAÇÃO: Contra, guarde sua fé para quando o Marciano e eu fundarmos nossa agremiação. Na igreja que estamos a criar haverá cafezinho e pão com ovo gratuitos e não cobraremos dízimos, apenas cinquentízimos (a cinquentésima parte), ser salvo sair-lhe-á bem mais em conta…
setembro 17th, 2015 às 5:45 PM
Mano Vitor,
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Sem dúvida é um caso curioso mesmo, com certeza.
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Mas tanto os Anais de Sudurnes quanto os registros na Igreja de Utskalar já estavam na biblioteca na ocasião em que o médium esteve por lá não?
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Me parece que a única informação relevante que o neto forneceu era a de que o Runki fora alto quando vivo, o que “coincidiu” com o fato do fêmur ser grande.
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Entretanto esqueçamos a associação do fêmur com o Runki.
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Só com as informações dos Anais e dos Registros da Paróquia eu não teria “fabricado” o caso?
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Consciente ou Inconscientemente?
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Não digo que o “médium” fraudou (se bem que eu achei estranho ele ter “esquecido” ter estado na biblioteca…) mas ele pode muito bem ter lido os Anais de Sudurnes e os Registros da Paróquia na biblioteca e ter juntado 2+2…
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Abraços Mano
setembro 17th, 2015 às 6:12 PM
Outono ’37 aparece o espírito só havendo aa informação da perna, ou seja implicitamente do osso…
1° janeiro ’39, aparece o Sr. Ludovico nas sessões, certamente atraído pela história do perneta…
Só a partir daí, 1¼ ano após, a história começa a evoluir… evidente que comentários entre os sentantes haviam, com muito tempo para serem maturados, remoídos e espalhados, tanto que Ludovico foi atraído.
setembro 17th, 2015 às 6:36 PM
Ludovico ao comprar o entreposto e a casa ficou logo sabendo que ela era mal assombrada por causa de ossos, tanto que colocou os crânios numa redoma de vidro. E foi alertado pelo vizinho sobre a possibilidade dela conter outros ossos. É muita coincidência que ele tenha ido por mero acaso às sessões: deve ter sido alertado pelos participantes dessas ou visto a informação de que nessas manifestava-se um perneta que reivindicava seu osso.
A história do fêmur circulava, tanto que os idosos lembravam que o mesmo circulara por lá, e alguém lembrou do carpinteiro…
Sim, Sr. Administrador, eu sei que ele só perguntou aos idosos após o espírito ter dito que seu (dele espírito) osso estava na casa dele Ludovico. Mas não muda o fato de que a história era conhecida, ainda que talvez na época já parcialmente esquecida. ½ que exatamente como a assombração na cabana das meninas…
setembro 17th, 2015 às 6:43 PM
Oi, Braulio
Os Anais de Sudurnes ficavam na Biblioteca Nacional, e os registros da Igreja de Tskalar ficavam no Arquivo Nacional. Ambos ficam em Reykjavik, porém. E além da questão da altura, NENHUM dos documentos diz que uma perna (ou o osso) faltava do corpo de Runki quando ele foi encontrado em janeiro de 1880. Então não dá para fabricar o caso só com as informações dos Anais e dos Registros da paróquia. O próprio editor dos Anais de Sudurne jamais tinha ouvido a respeito do fêmur perdido, embora morasse na região.
setembro 17th, 2015 às 6:54 PM
Sim e ninguém nunca ficou sabendo se faltava, pois que estão amontoados no cemiteriozinho. Certo?
Sabemos que um osso achado na praia circulou pela zona e foi empalmado pelo piedoso carpinteiro na parede dupla, (certamente) no meio do isolamento térmico.
E sabemos que um tal Runki morreu na praia, pelo que entendo presumivelmente bêbado arrastado pelas vagas.
Certo?
setembro 17th, 2015 às 6:59 PM
E o editor dos anais não sabia mas a vizinhança sabia – a vida não é só feita cartorialismos…
setembro 17th, 2015 às 8:44 PM
“E o editor dos anais não sabia mas a vizinhança sabia – a vida não é só feita cartorialismos…”
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Sim, mas note que não bastam as duas fontes para montar o caso. A história do fêmur teria que ter chegado a ele por algum meio, de algumas das pessoas mais velhas de Sandgerdi. E ainda torcer por uma coincidência de que o fêmur coincidisse com a altura do defunto. Imagina se o fêmur fosse de uma criança: claramente o caso iria por água abaixo.
setembro 17th, 2015 às 9:12 PM
O Sr. esquece que ele morou ali, um lugar semi-deserto na época (ainda hoje pelos padrões de vocês aí é como se fossem uns vilarejos só que estruturalmente modernos). Agora está visto que ele não sabia o nome do cara que se afogou, nem que o fêmur – que ninguém nunca ficou sabendo se faltou no defunto mesmo – fora empalmado na parede e de que casa.
Tanto que a história ficou estagnada 1 ano e 3 meses mesmo havendo sessões contínuas: só ganhou tração quando Sr. Ludovico apareceu, e mesmo ainda demorou p/aparecer o nome – na verdade nem conseguiram apurar exatamente quanto tempo mais demorou.
setembro 17th, 2015 às 11:14 PM
Pessoal,
Pesquisei aqui sobre o Masuaki Kiyota. Se ele realmente ficava alguns minutos a sós com o filme, é desconfiável. Porém, ficaria mais satisfeito se o Sr. Randi demostrasse a fraude.
setembro 18th, 2015 às 1:37 AM
Antonio G. – POA Diz:
setembro 17th, 2015 às 8:59 AM
Três escritos “icônicos”, nos quais não dá prá confiar:
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– Receita psicografada de remedinho homeopático,
– DSM dos psiquiatras,
– Bíblia.
COMENTÁRIO: Mano Antônio, a Psiquiatria é uma Ciência.
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Você não confia na Ciência?
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Abraços Mano
setembro 18th, 2015 às 7:08 AM
Porém, ficaria mais satisfeito se o Sr. Randi demostrasse a fraude.
Segundo a literatura que lhe apontei, ele teria confessado na TV. Agora japonês não entendo, de sorte que não me habilito e lhe fornecer o vídeo.
Crer é um direito…
setembro 18th, 2015 às 7:20 AM
Aparentemente foi ao ar 1984-04-27 em Tokyo; mas o canal não sei lhe informar.
setembro 18th, 2015 às 9:05 AM
Braulio disse: COMENTÁRIO: Mano Antônio, a Psiquiatria é uma Ciência. Você não confia na Ciência?
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Minha resposta: Não, Braulio. Não entendo que psiquiatria seja ciência, stricto sensu.
setembro 18th, 2015 às 9:21 AM
Se admitimos que psiquiatria é ciência, podemos também admitir que homeopatia, quiromancia, cartomancia e cromoterapia também são ciências.
Não são.
setembro 18th, 2015 às 9:29 AM
Oi, Antonio
não existe nenhuma associação de Homeopatia, Quiromancia, Cartomancia e Cromoterapia filiada à AAAS (a maior associação científica do mundo). Mas existe uma associação de Psiquiatria associada à AAAS, a American Psychiatric Association. Do ponto de vista social, assim, é inegável que Psiquiatria é Ciência.
setembro 18th, 2015 às 9:41 AM
Vitor, a associação que faço é apenas pelo fato de serem todas pseudo-ciências. Não é porque alguns querem ou acreditam que psiquiatria seja ciência que passará a ser. Assim como o espiritismo, só para citar outro exemplo.
setembro 18th, 2015 às 9:52 AM
Outro detalhe: ninguém duvida que a medicina é uma ciência. No entanto, alguns países (inclusive o Brasil, sabe-se lá o motivo) reconhecem a homeopatia como especialização médica. Nem por isso iremos dizer que homeopatia é uma ciência. Ou iremos?
setembro 18th, 2015 às 10:00 AM
Homeopatia é apenas placebo. É possível que funcione para “curar” uma enxaqueca, por auto-sugestão do paciente. Mas não sei de nenhum caso de cura de câncer, glaucoma ou angiodema.
setembro 18th, 2015 às 10:00 AM
Eu ia responder ao Mano Antônio, e eis que tenho a grata surpresa de ver a reposta do Mano Vitor.
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Penso que nada tenho a acrescentar a resposta.
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Se o Mano Antônio quer duvidar da cientificidade da AAAS é uma escolha pessoal, mas sem dúvida heterodoxa, temerária, “underground”, e não científica
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Abraços
setembro 18th, 2015 às 10:23 AM
Ok. Cada um acredita no que quer, eu sempre digo.
setembro 18th, 2015 às 10:27 AM
É um debate interessantíssimo a questão arte & ciência. Profissões como a medicina e a engenharia têm ambos componentes, i.e., têm aspectos de arte (na verdade a origem foi toda…) e naturalmente de ciência.
Agora quanto a essa tal AAAS: não foi essa entidade que imprimiu uma folha de papel dizendo que a parapsicologia se constituía numa ciência?
setembro 18th, 2015 às 10:29 AM
Eu poderia fazer uma longa exposição de motivos que sustentam a afirmação de que psiquiatria não deve ser considerada como ciência. Mas não acho que isto tenha muita importância. Para quem quiser pesquisar, há farto material disponível para leitura e análise. É só procurar.
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Retribuo os abraços.
setembro 18th, 2015 às 10:40 AM
Pois é, Gorducho. É preciso ter cautela ao emprestar fé cega a estas associações pretensamente infalíveis. Não são. A politicagem, a busca do prestígio pessoal, a vaidade e, às vezes até o dinheiro são ingredientes muito presentes na administração destes entes. Tal como nas grandes e renomadas universidades, muita bobagem é discutida e admitida nestes palcos. Eu costumo dizer que “não é porque saiu na Veja que é verdade.” Muitas vezes não é.
setembro 18th, 2015 às 2:03 PM
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G POA: Homeopatia é apenas placebo. É possível que funcione para “curar” uma enxaqueca, por auto-sugestão do paciente. Mas não sei de nenhum caso de cura de câncer, glaucoma ou angiodema.
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PONDERAÇÃO: eu fui, homeopaticamente, curado de:
– olho gordo;
– exantema das ilhotas;
– chumbose;
– obesidade da pineal;
– piripaque das gônadas;
– catarro no cérebro;
– invasão de vesícula;
– gota serena no bodoque,
e outras…
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Então, para essas molestas, pelo menos, deve funcionar..
setembro 18th, 2015 às 2:20 PM
Não sei nada sobre essa relação da AAAS com a Parapsicologia.
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Mas imagino que deve haver motivos “justos” pois a AAAS é uma associação muito séria…
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Ademais ao que me consta se estamos falando da Parapsicologia do Dr.Rhine que surgiu na Universidade de Duke, não vejo motivo para não estar na AAAS, visto que os experimentos que eles faziam eram todos controlados e baseados em Metodologia Científica.
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Infelizmente aqui no Brasil quando falamos em Parapsicologia, associamos com o Pe.Quevedo, Hernani Guimarães Andrade, ou Metapsíquica do Richet, Bozzano e Cia.
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Nada mais distante dos experimentos realizados nas Universidades e Laboratórios Americanos.
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Até mesmo o Exército do EUA teve um Projeto nesta área no auge da “Guerra Fria” afim de criar “soldados psíquicos”.
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Enfim, Parapsicologia Americana, é uma coisa, Européia (Quevedo) é outra, Metapsíquica é outra e Espiritismo é outra completamente diferente.
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Não dá para colocar tudo no mesmo “saco de gatos” e chamar de “Pseudociência”…
setembro 18th, 2015 às 2:29 PM
visto que os experimentos que eles faziam eram todos controlados e baseados em Metodologia Científica.
“Ciência” não é só sinônimo de uso de metodologia científica. O Rhine para poder usar uma metodologia científica inventou “fenômenos” que nunca foram alegados, e a parapsicologia seguiu nessa linha para poder se justificar. Assim transferiu a discussão dos alegados fenômenos, os quais ela não investiga, para a matemática.
Utilidade: zero.
Isso não é Ciência.
setembro 18th, 2015 às 2:33 PM
Até mesmo o Exército do EUA teve um Projeto nesta área no auge da “Guerra Fria” afim de criar “soldados psíquicos”.
Ah! Por isso sempre noto que o Putin treme de medo, tanto que nem arriscou meter a mão na Ucrânia nem agora na Syria: com a parapsicologia não se brinca 🙁
setembro 18th, 2015 às 2:37 PM
Gorducho,
https://en.wikipedia.org/wiki/Stargate_Project
setembro 18th, 2015 às 3:07 PM
Homeopatia rende bom dinheiro. Vou seguir essa especialidade assim q eu chegar no 6 semestre da faculdade de farmácia.
setembro 18th, 2015 às 3:31 PM
01 – “O Rhine para poder usar uma metodologia científica inventou “fenômenos” que nunca foram alegados”
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Os fenômenos que eram alegados não impossibilitavam o uso de uma metodologia científica. Eles já usavam de metodologia científica, só que era uma abordagem mais qualitativa.O Rhine simplesmente quis usar uma abordagem mais quantitativa.
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02 – “e a parapsicologia seguiu nessa linha para poder se justificar. Assim transferiu a discussão dos alegados fenômenos, os quais ela não investiga, para a matemática”.
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Se eu inventar um mundo imaginário com regras claramente expressas e consistentes, eu posso usar as regras para reunir provas significativas sobre esse mundo imaginário e que eu possa dar forma a uma teoria falseável baseada na observação. O resultado é científico, porque a evidência parece a mesma para todos os observadores, e porque as teorias extraídas podem ser falsificadas usando evidências. Isso é mais do que um argumento hipotético – alguns sistemas matemáticos representam exatamente esse mundo imaginário, detalhado internamente, consistente, passível de estudo científico.
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Vamos dizer que ninguém nunca antes alegou que a função f(x) = x^2 + x + 41, se fornecida apenas com números naturais, dá como resultado apenas números primos. Esta afirmação tem todas as propriedades necessárias para a ciência – ela fornece uma teoria testável usando evidências, e se a evidência contradiz a teoria então ela é falsificada. Esta função gera um resultado excelente para cada número na faixa de 0 <= x <= 39, mas em x = 40 ela falha. Esse gerador de números primos faz uma declaração sobre matemática pura, não sobre a natureza, mas é testável e falsificável de uma forma científica. . 03 - "Utilidade: zero." . Existem inúmeros exemplos de pesquisas puramente teóricas (lógica e fundamentos da matemática ou mesmo da física ou da biologia ou da química) que nada visam em termos de aplicações. E isso não descaracteriza como ciência. Falta de aplicações não justifica falta de investimento em ciência. Hoje em dia há pessoas que conseguem investimento de fontes normais de pesquisa para fazer trabalhos sobre astrologia. Por exemplo, sabe-se que séculos atrás a astrologia era ramo da ciência na Europa. E sabe-se que pessoas como da Vinci eram contrarias à astrologia. Ou seja, é perfeitamente legítimo do ponto de vista científico fazer uma análise histórica dessa relação entre astrologia e ciência em certos períodos da história. E essa pesquisa encontra apoio financeiro, apesar de não vislumbrar aplicação nenhuma. . 04 - "Isso não é Ciência". . Numa visão super-abitolada e atrasada de Ciência de fato não é. Mas só nesse tipo de visão. Ainda bem que os acadêmicos já avançaram bastante quanto a isso...
setembro 18th, 2015 às 5:31 PM
Os fenômenos que eram alegados não impossibilitavam o uso de uma metodologia científica. Eles já usavam de metodologia científica, só que era uma abordagem mais qualitativa.O Rhine simplesmente quis usar uma abordagem mais quantitativa.
Mas não poderia. Não se pode usar metodologia baseada em desvios estatísticos a partir de grandes séries de medições em fenômenos que não têm caráter estatístico. Jamais foi alegado que a telecinese atuasse estatisticamente afetando a distribuição de frequências da cara que cai pra cima dum dado. O fenômeno relatado é o de dados, ovos de peru e relógios voando. Quer que eu lhe cite o Dr. Bezerra?
02 – Sem modelos, sem ciência. Conjuntos de experimentos baseados em metodologia científica não constituem ciência.
03 – Ah! A química, a física e a biologia não visam modelar o comportamento do mundo real… Quer dizer que quando o Professor prepara suas lâminas e faz os alunos lobrigarem ao óculo de aumento de desenvolverem trabalhos a partir do que viram, nada de útil visa para o futuro dos pupilos dele! Puxa!
04 – Hoje em dia há pessoas que conseguem investimento de fontes normais de pesquisa para fazer trabalhos sobre astrologia.
Sim! Assim como tem administradores de dinheiro público que fornecem dinheiro para a construção de arenas destinadas à prática do futebol.
Ainda bem que os acadêmicos já avançaram bastante quanto a isso…
Sim! Tem até alguns que acham que a pineal é uma antena de celular, não tem?
setembro 18th, 2015 às 6:27 PM
Causou-me tamanha irritação que acabei me confundindo…
Uma coisa é estudar a astrologia e até sua relação com a astronomia, com possíveis contribuições tais como a descrição de objetos celestes, suas posições relativas e movimentos aparentes, &c., ou seja fazer história – ciência legítima e útil -; outra seria receber verbas para estudar astrologia em si mesma, como algo passível de influenciar acontecimentos na crosta.
Assim como é válido e útil estudar a relação entre medicina e espiritualidade, no sentido de quais influências certas crenças religiosas poderão ter sobre o psiquismo de enfermos, mudando sua atitude perante a moléstia ou mesmo produzindo alterações químicas mesmo dentro do vaso carnal.
Outra seria achar que divindades ou “espíritos” ontologicamente externos ao ser molesto possam efetivar curas Sobrenaturais, i.e., tentar reintroduzir a magia na ciência médica.
setembro 18th, 2015 às 6:51 PM
Gorducho falou em “…tentar introduzir a magia na ciência médica.” A homeopatia é mais ou menos isso.
setembro 18th, 2015 às 7:34 PM
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Esta é para, principalmente, o Vinicius e o Phelippe. Interessante artigo que fala da psicografia no meio jurídico.
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Espiritualizar o Judiciário
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Em extensa matéria, o jornal Folha de S.Paulo fala da recém-criada Associação Jurídico-Espírita de SP que tem o objetivo de discutir temas polêmicos como o aborto, a eutanásia, o casamento gay, a pena de morte e as pesquisas de células-tronco. A Associação também defende o uso de cartas psicografadas nos tribunais.
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Confira abaixo a íntegra da matéria.
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Associação Jurídico-Espírita de SP quer espiritualizar o Judiciário
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Além de juízes, entidade reúne promotores, delegados e advogados; “o Estado é laico, mas as pessoas não”, diz o promotor Tiago Essado.
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Eles defendem um Judiciário mais sensível às questões humanitárias, dizem que a maior lei é a de Deus, vêem na condenação penal e na própria função uma missão de vida, defendem o uso de cartas psicografadas nos tribunais e estimulam, nas audiências, a fraternidade entre vítimas e criminosos.
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Discutir temas polêmicos, como o aborto, a eutanásia, o casamento gay, a pena de morte e as pesquisas de células-tronco, condenados pelas religiões cristãs, são alguns dos objetivos da recém-criada AJE – Associação Jurídico-Espírita de São Paulo, que teve anteontem a primeira reunião deliberativa, e já existe no RS e no ES.
“O Estado é laico, mas as pessoas não. Não tem como dissociar e dizer: vou usar a minha fé só dentro do centro espírita”, afirma o promotor Tiago Essado, um dos fundadores da AJE.
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Embalada na esteira do crescimento da Abrame – Associação Brasileira de Magistrados Espíritas, que hoje reúne 700 juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores, e que aceita apenas togados como membros, a AJE surge com uma proposta de abranger todos os operadores do direito e já conta com 200 associados ou interessados, entre promotores, delegados de polícia e advogados, além de juízes.
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Embora juristas não vejam ilegalidade no fato de juízes se reunirem em associações religiosas, a questão levanta discussões como:
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1) o laicismo, princípio que prega o distanciamento do Estado da religião;
2) a contaminação de decisões por valores ou crenças de caráter religioso ou pessoal;
3) e o caráter científico do direito positivo, que deve se basear em verdades comprovadas, e não, como a religião, em verdades reveladas.
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Além dos tribunais superiores (entre outros, o vice-presidente do STJ, Francisco Cesar Asfor Rocha, é um dos integrantes da diretoria da Abrame), a convicção espírita permeou também o CNJ, o órgão de controle externo do Judiciário.
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“Não enxergaria nenhuma diferença entre uma declaração feita por mim ou por você e uma declaração mediúnica, que foi psicografada por alguém”, diz Alexandre Azevedo, juiz-auxiliar da presidência do CNJ, designado pelo conselho para falar a respeito das associações.
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A Folha levantou quatro decisões em que cartas psicografadas, supostamente atribuídas às vítimas do crime, foram usadas como provas para inocentar réus acusados de homicídio.
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Segundo Zalmino Zimmermann, juiz federal aposentado e presidente da Abrame, o propósito da associação “é questionar os poderes constituídos para que o direito e a Justiça sofram mais de perto a influência de espiritualizar”.
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“O objetivo geral é a espiritualização e a humanização do direito e da Justiça”, diz.
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Para o juiz de direito Jaime Martins Filho, a escolha de sua profissão não foi uma casualidade e, por isso, a exerce como uma missão de vida.
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“Não acredito em acaso, mas numa ordem que rege o universo, acredito em leis universais.”
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E ele explica “a finalidade religiosa da associação”.
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“Dentro da liberdade de religião, são os juízes aplicando princípios religiosos no seu dia-a-dia. Temos um foco que é a magistratura, procurar trabalhar esses valores espirituais que estão relacionados com a própria religião dentro da magistratura”, diz Martins Filho.
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Juristas vêem “deturpação” do Estado democrático de Direito
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Juristas e teóricos do direito consultados pela Folha dizem ver uma “deturpação” do Estado democrático de Direito na medida em que decisões judiciais são fundamentadas ou contaminadas por valores ou critérios religiosos.
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Para Dalmo de Abreu Dallari, professor aposentado da Faculdade de Direito da USP, e autor dos livros “O Poder dos Juízes” e “O Futuro do Estado”, “o uso de psicografia é claramente ilegal”.
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“Não há o reconhecimento disso no sistema jurídico brasileiro. Se isso for a prova o julgamento é nulo. Não pode”, diz.
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Um dos maiores teóricos do direito brasileiro, Marcelo Neves, professor de teoria do Estado da USP e de teoria do direito do doutorado da PUC, diz haver uma “descaracterização dos princípios do Estado constitucional moderno” na aplicação de valores espíritas no dia-a-dia do Poder Judiciário.
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“Não podem se definir posições sobre casos jurídicos a partir de uma percepção religiosa do mundo. A partir do momento que esses magistrados não conseguem se desvincular é um problema gravíssimo para o Estado de Direito, que parte do princípio de ser um Estado laico e que posições religiosas diversas não podem ser determinantes no processo de decisão jurisdicional”, afirma Marcelo Neves.
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Cidadania
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Para Dallari, a associação de juízes espíritas é “exercício de cidadania”. “Os juízes têm plena liberdade religiosa como todos os demais cidadãos, como têm o direito de associação.”
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Mas, segundo o jurista, “se isso interferir no desempenho da função jurisdicional, aí sim se torna ilegal e ofende a laicidade”. “Nunca tive notícia de juízes espíritas.”
Segundo Neves, o uso de psicografia nos tribunais “é um perigo” e só tem significado nos campos religioso e pessoal.
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“Isso não pode passar para o plano jurídico porque realmente é uma interferência destrutiva da consistência do Estado democrático de Direito.”
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“Não existe amparo legal na utilização do sobrenatural”, completa Dallari.
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“Escorar uma decisão com base numa prova psicografada não tem ressonância no mundo jurídico. É indevida uma decisão que se embasa na psicografia, que cientificamente não é comprovada”, diz Walter Nunes da Silva Júnior, presidente da Ajufe.
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Livros como “A Filosofia Penal dos Espíritas” e “A Psicografia ante os Tribuanais” já foram lançados no meio jurídico-espírita.
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Frases
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“Não se podem definir posições sobre casos jurídicos a partir de uma percepção religiosa”
Marcelo Neves
Professor de direito da USP e da PUC
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“Não há o reconhecimento [de psicografia] no sistema jurídico brasileiro”
Dalmo Dallari
Professor aposentado da USP
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Congresso analisa projeto que veta psicografia em processos
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Polêmica no meio jurídico, cartas psicografadas por médiuns espíritas, alguns consagrados, como Chico Xavier (morto em 2002), já foram usadas em diversos julgamentos em casos de homicídios para inocentar réus.
Atribuídas às vítimas, as supostas psicografias foram usadas no tribunal do júri, onde os jurados não fundamentam seus votos, o que dificulta uma avaliação sobre a influência dos textos na absolvição.
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A Folha levantou ao menos quatro casos, o mais recente de maio de 2006, num caso ocorrido em Viamão (região metropolitana de Porto Alegre).
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Por 5 votos a 2, o júri inocentou Iara Marques Barcelos da acusação de mandante de homicídio. No julgamento, o advogado Lúcio de Constantino leu as cartas psicografadas no tribunal como estratégia de defesa para absolver a cliente da acusação de encomendar a morte do tabelião Ercy da Silva Cardoso. Os documentos foram aceitos porque foram apresentados em tempo legal e o Ministério Público não pediu a impugnação deles.
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Não constava das cartas, psicografadas por Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, o suposta autoria real do crime.
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Em outro caso polêmico, ocorrido em março de 1980 no Mato Grosso do Sul, José Francisco Marcondes de Deus, condenado pela morte da mulher, Cleide Maria Dutra de Deus, ex-miss Campo Grande, teve a pena prescrita após a apresentação de um recurso fundamentado numa suposta psicografia feita por Chico Xavier.
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O juiz aposentado Orimar Bastos, que já decidiu com base em suposta prova psicografada, diz que a psicografia “pode ser levada em consideração desde que esteja em harmonia com o conjunto de outra provas”.
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Tramita no Câmara um projeto de lei, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, que altera o Código de Processo Penal de forma a proibir expressamente o uso de psicografia como prova criminal.
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“A psicografia tem provocado inquietude na comunidade jurídica em razão da validade ou não do material”, questiona o deputado licenciado Robson Lemos Rodovalho (DEM-DF), da bancada evangélica no Congresso.
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“É um documento como outro qualquer”, diz Alexandre Azevedo, juiz-auxiliar da presidência do CNJ .
setembro 18th, 2015 às 7:48 PM
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BRAULIO: Mas imagino que deve haver motivos “justos” pois a AAAS é uma associação muito séria…
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PONDERAÇÃO: o reconhecimento da parapsicologia como atividade científica pela AAAS foi uma jogada política dos adeptos da paranormalidade. Por três vezes tentou-se obter esse reconhecimento: duas foram recusadas, na terceira, sem que houvesse qualquer novidade digna de nota nos procedimentos parapsicológicos, e aproveitando fórum propício, a proposta passou.
setembro 18th, 2015 às 8:00 PM
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PHELIPPE e VINICIUS,
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Achou terei que rever minha ojeriza ante a ideia esdrúxula de que o judiciário deva acatar psicografias como elementos de prova. Talvez o procedimento fizesse com que os espíritos, finalmente, dessem mostras de suas presenças. Raciocinem comigo: excluindo-se os meritíssimos espiritistas, para os quais quaisquer cartinhas psicografadas são vistas com olhos generosos, ante o apresento por parte de um “adevogado” de uma mensagem mediúnica favorável ao cliente que defende, o magistrado retrucaria: “tudo bem, aceito a peça, mas peça ao espírito para vir ao tribunal ser arguido por este Juízo”.
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Pronto, assunto resolvido: se os mortos não querem dar bola para nossos reclamos: nós que somos gente do povo e espírito não costuma dar trela para a gentalha, certamente sendo pedido por magistrado “eles” de pronto atenderão. Finalmente teremos a resposta há muito buscada para a questão: “afinal, comunicam ou não comunicam?”
setembro 18th, 2015 às 8:05 PM
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Braulio Diz:
[…]
Ademais ao que me consta se estamos falando da Parapsicologia do Dr.Rhine que surgiu na Universidade de Duke, não vejo motivo para não estar na AAAS, visto que os experimentos que eles faziam eram todos controlados e baseados em Metodologia Científica.
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PONDERAÇÃO: cujo laboratório (o Dr. Rhine) foi fechado sessenta anos depois sem conseguir dar mostras conclusivas da realidade do paranormal.
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BRAULIO: Até mesmo o Exército do EUA teve um Projeto nesta área no auge da “Guerra Fria” afim de criar “soldados psíquicos”.
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PONDERAÇÃO: cujos resultados foram negativos…
setembro 18th, 2015 às 8:42 PM
Mano Montalvão,
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Como diria Carl Sagan, “Ausência de Evidência não é Evidência de Ausência”.
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O fato dos resultados das pesquisas do Dr.Rhine não terem dados mostras “conclusivas” não quer dizer que não deram nenhum resultado acima da variabilidade estatística.
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Muito pelo contrário as pesquisas dos Rhine conseguiram indicar sim que existiam fenômenos anômalos ocorrendo, ainda que tais fenômenos não possam ser (talvez) caracterizados como “Fenômenos Macro”.
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O Projecto Stargate deu resultados sim, inclusive dele saiu o Sr.Joseph McMoneagle, o problema é que os resultados eram pífios comparados ao investimento empregado.
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Mas essa discussão sobre os resultados das pesquisas da Parapsicologia Americana, são outros 500.
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O que estávamos a discutir é se a Parapsicologia Americana poderia ser considerada Ciência.
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E como o próprio Mano Vitor, já respondeu, se utiliza de “Metodologia Cientifica” e trabalha como Hipóteses Falseáveis, pode sim ser considerado Ciência.
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Se tem uma aplicação prática ou não aí é outra história.
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Reiterando o que o próprio Vitor disse, a Lógica, a Matemática, a Física Teórica, a Química Quântica, não tem nenhuma aplicação prática em si mesma, porém elas não deixam de ser ferramentas descritivas da realidade.
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setembro 18th, 2015 às 9:13 PM
porém elas não deixam de ser ferramentas descritivas da realidade.
Perfeito! E a parapsicologia é completamente inútil tanto como ferramenta descritiva do real como ferramenta de utilidade direta (i.e., prática).
Expressou com perfeição.
setembro 18th, 2015 às 11:28 PM
Gorducho,
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Não sou tão bom em estatística quanto gostaria, mas façamos um experimento mental hipotético:
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Se eu pegar um baralho de Cartas Zener, e testar em uma amostra de 100 pessoas, quantas dessas pessoas “advinham” as cartas, digamos que uma taxa de 25% de acerto seria esperada (é uma valor arbitrário apenas para ilustrar) se ao final do teste eu tenho dois ou até mesmo um indivíduo que acertou 38% (supondo que esse valor esteja acima da variabilidade estatística) vai me dizer que não encontramos um fenômeno “anômalo”?
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Penso que é basicamente que o Rhine, fazia,evidentemente isso não quer dizer que ele encontrou o Prof.Xavier dos X-MEN, mas…rs
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O que você está pedindo é que a Parapsicologia do Rhine, apresentasse fenômenos macros, como os tais “Ovos Luminíferos” ou Ectoplasma jorrando, ou médiuns levitando…
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Evidentemente que isso não iria acontecer, porque nada disso existe.
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Mas o dado estatístico está lá, é um fato, a menos é claro que você alegue fraude nas pesquisas, aí são outros 500.
setembro 18th, 2015 às 11:58 PM
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BRAULIO: O fato dos resultados das pesquisas do Dr.Rhine não terem dados mostras “conclusivas” não quer dizer que não deram nenhum resultado acima da variabilidade estatística.
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PONDERAÇÃO: pois é, o trabalho de Rhine corrobora a conjetura de Moi a qual, se ainda não conhece, assim se expressa: “a paranormalidade, caso exista, é “força” incerta, tênue, incontrolada e (provavelmente) incontrolável, e sem aplicação prática.”
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Pode-se, creio, afirmar que, se a paranormalidade é realidade deve se tratar de resíduo de processamento cerebral que, ocasionalmente, produz algum resultado que (parece) ir além dos limites sensoriais.
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BRAULIO: Muito pelo contrário as pesquisas dos Rhine conseguiram indicar sim que existiam fenômenos anômalos ocorrendo, ainda que tais fenômenos não possam ser (talvez) caracterizados como “Fenômenos Macro”.
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PONDERAÇÃO: fenômeno anômalo pode ser qualquer coisa… seja como for, o que me parece admissível nas pesquisas de Rhine, acima de qualquer dúvida, é que, após mais de meio de século de investigação, ficou patente que a paranormalidade não tem serventia alguma…
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BRÁULIO: O Projecto Stargate deu resultados sim, inclusive dele saiu o Sr.Joseph McMoneagle, o problema é que os resultados eram pífios comparados ao investimento empregado.
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PONDERAÇÃO: creio que o mais sério não é McMoneagle ter “saído” do do projeto Stargate, mas o que, de fato, “sai” do Joseph McMoneagle… McMoneagle é paparicado pelo Dean Radin, um deslumbrado com a paranormalidade, mas de consistente mesmo, nada advém dessa dupla…
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BRAULIO: E como o próprio Mano Vitor, já respondeu, se utiliza de “Metodologia Cientifica” e trabalha como Hipóteses Falseáveis, pode sim ser considerado Ciência.
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PONDERAÇÃO: talvez seja conforme afirma, embora a parapsicologia nem teoria firmada possui, o que, sem dúvida, é severo óbice à legitimidade dela como ciência.
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BRAULIO: Se tem uma aplicação prática ou não aí é outra história.
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PONDERAÇÃO: não, “aí não é outra história”, aí é a HISTÓRIA!
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BRAULIO: Reiterando o que o próprio Vitor disse, a Lógica, a Matemática, a Física Teórica, a Química Quântica, não tem nenhuma aplicação prática em si mesma, porém elas não deixam de ser ferramentas descritivas da realidade.
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PONDERAÇÃO: conquanto a afirmação seja discutível (principalmente afirmar que a lógica seja ferramenta descritiva da realidade), aceito que podem não ter mesmo aplicações práticas “em si mesmas”, mas fomentam múltiplas reservas de saber para aplicações futuras e fomentaram, no passado, reserva de saber para várias novidades hodiernas; coisa que, mui dificilmente, será o caso da paranormalidade…
setembro 19th, 2015 às 12:11 AM
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BRAULIO: O que você está pedindo é que a Parapsicologia do Rhine, apresentasse fenômenos macros, como os tais “Ovos Luminíferos” ou Ectoplasma jorrando, ou médiuns levitando…
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Evidentemente que isso não iria acontecer, porque nada disso existe.
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PONDERAÇÃO: chegou onde eu queria: “nada disso existe”, porém não é o que dizem estudiosos deslumbrados do paranormal, até mesmo você, desavisadamente o fez, ao citar a pessoa de McMoneagle. A conjetura de Moi expressa acertadamente a realidade do paranormal, ao postular que, caso exista, será “força” de ocorrência esporádica, incerta, incontrolada e incontrolável, e sem aplicação prática.
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Entretanto, volta e meia o “isso não existe” deixa de existir e, em seu lugar, brotam superpoderosos capazes de arrepiar o próprio Deus com os poderes que ostentam. A lista é grande, boa parte, cedo ou tarde, é desmascarada, mas há os mais espertos que conseguem passar incólumes pela fiscalização, assim, podemos citar, dentre outros: Mirabelli, Uri Geller, Ingo Swann, Green Morton, Amyr Amiden, Luiz Carlos Amorim, Sean Harribance, Joseph McMoneagle… Todos têm em comum o fato de que contradizem acintosamente aquilo que os estudos da paranormalidade têm demonstrado, conforme expresso na conjetura de Moi. Então se a “força” psi é de ocorrência esporádica e é incontrolada, como esses “superes” as controlam e usam como bem lhes apraz?
setembro 19th, 2015 às 8:01 AM
O que você está pedindo é que a Parapsicologia do Rhine, apresentasse fenômenos macros, como os tais “Ovos Luminíferos” ou Ectoplasma jorrando, ou médiuns levitando…
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Evidentemente que isso não iria acontecer, porque nada disso existe.
É claro que não existe! Mas é o que é alegado pelos Crentes, entenda!
O Rhine então imaginou “fenômenos” que nunca foram alegados, para poder usar a estatística.
Mau uso dum ferramental matemático.
Compare c/a QM onde ela (estatística) só apareceu porque os físicos não conseguiram encontrar outra saída p/interpretar os resultados dos experimentos e dos fatos físicos ocorridos no mundo real.
O próprio Schrodinger era intenção dele eliminar o i no momento que a teoria evoluísse; ele não gostava dele, foi só usado ad hocmente. E tanto ele quanto o Einstein nunca se conformaram c/a estatística, mas tiveram e ainda temos que engulí-la porque os fatos estão aí. Não na parapsicologia, pois o alegado Sobrenatural nunca foi estatístico.
setembro 19th, 2015 às 8:20 AM
principalmente afirmar que a lógica seja ferramenta descritiva da realidade)
De fato era tanto p/obtemperar que algo (isso) se me escapuliu. A lógica é uma ferramenta para raciocinarmos, i.e., um constructo da nossa mente p/ativarmos ordenadamente os recursos da nossa mente.
O Kardec por “lógica” deduz que a reencarnação existe porque D-us existe (dogma); é “bom” (além dos questionamentos sobre o conceito de bondade que cá deve ser tomado ingenuamente, dogma); é “justo” (idem, dogma); então não permitirá haver “injustiças” (conceito primitivo tomado sem discussão, dogma) sociais, e como se não a observa, a “lógica” concluiu pela realidade da reencarnação romântica.
Poderíamos alongar a discussão examinando os motivos “lógicos” que mostram inexistir a metempsicose.
Nada disso guarda correlação c/a realidade até onde sabemos hoje. Então a lógica não é uma ferramenta descritiva da realidade.
Desculpe o lapso, Sr. Líder da Bancada.
setembro 19th, 2015 às 8:24 AM
O Aristóteles usando a lógica descobriu que mulheres têm (estatisticamente, claro, aí sim legítimo uso da mesma!) menos dentes que os homens…
setembro 19th, 2015 às 11:45 AM
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GORDUCHO: “O Kardec por “lógica” deduz que a reencarnação existe porque D-us existe (dogma); é “bom” (além dos questionamentos sobre o conceito de bondade que cá deve ser tomado ingenuamente, dogma); é “justo” (idem, dogma); então não permitirá haver “injustiças” (conceito primitivo tomado sem discussão, dogma) sociais, e como se não a observa, a “lógica” concluiu pela realidade da reencarnação romântica.”
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PONDERAÇÃO: Bemnutrido: seu comentário lembrou-me discussão que travei com luminar espírita, noutro site, no qual a lógica de Kardec foi abordada. Para ilustrar, posto trecho da conversa.
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KARDEC: A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que fazemos da justiça de Deus, com respeito aos homens de formação moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam. (KARDEC, 2006, p. 155). (grifo nosso).
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COMENTÁRIO: Consideremos a primeira parte do fecho da reflexão: “A razão no-la indica”. O que Kardec diz-nos é que, dentro da concepção de justiça divina, por ele acatada, o reencarnacionismo seria a proposta que com ela melhor harmonizava. É patente a predileção de Kardec pela reencarnação como projeto salvacionista: somente ao final do discurso, após exaltar as qualidades lógicas da suposição reencarnacionista, noticia que era ensinamento dos espíritos (porém, estrategicamente, não informa que fora ensino de alguns “espíritos”, não de todos).
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KARDEC: O dogma da reencarnação, dizem algumas pessoas, não é novo; foi ressuscitado de Pitágoras. Jamais dissemos que a Doutrina Espírita fosse uma invenção moderna. Por constituir uma lei da Natureza, o Espiritismo há de ter existido desde a origem dos tempos e sempre nos esforçamos em provar que se encontram sinais dele na mais remota Antiguidade. Pitágoras, como se sabe, não foi o autor do sistema da metempsicose; ele o colheu dos filósofos indianos e dos egípcios, [os egípcios não eram reencarnacionistas, a rotina religiosa egípcia, e seus escritos a respeito do julgamento dos homens após a morte, aponta para a ideia de ressurreição, não de reencarnação.] onde existia desde tempos imemoriais. A ideia da transmigração das raças formava, pois, uma crença vulgar, admitida pelos homens mais eminentes. De que maneira chegou até eles? Por uma revelação, ou por intuição? Não o sabemos. Mas, seja como for, uma ideia não atravessa os séculos e nem é aceita pelas inteligências de escol, se não contiver algo de sério. Assim, a antiguidade dessa doutrina seria mais uma prova a seu favor do que uma objeção.
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COMENTÁRIO: “Ser antiga” não dá peso evidenciativo a qualquer idealização. Algumas crenças se mantêm vivas por longo tempo por motivos variados, porém a longevidade não pode ser considerada comprovação. Historicamente, a crença na reencarnação é relativamente recente, embora Kardec tenha erroneamente afirmado que vem “desde a origem dos tempos”. As civilizações mais antigas, como egípcios, mesopotâmios, chineses, não cultivavam conjecturas reencarnacionistas. Em algumas nações, a ideia de múltiplas existências foi incorporada ao pensamento de certos grupos, passando a concorrer com outras postulações, conforme aconteceu na Grécia. Nesta, a hipótese multividas foi valorizada em comunidades esotéricas. Mesmo na Índia, onde as idealizações reencarnacionistas são bem distintas das apregoadas pelo kardecismo, a suposição de muitas existências não constava em escritos religiosos primitivos. Os registros indianos mais antigos não falam de vidas continuadas. Portanto, é incorreta a afirmação de que a reencarnação seja “crença imemorial”.
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KARDEC: Todavia, entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação há, como também se sabe, uma grande diferença: a de os Espíritos rejeitarem de maneira absoluta a transmigração da alma do homem para os animais e vice-versa. (KARDEC, 2006, p. 177). (grifo nosso).
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COMENTÁRIO: Podemos replicar que os “espíritos” respondem conforme seus cultuadores desejam. Não esqueçamos que entre os espíritas ingleses, onde a reencarnação é repudiada, a espiritualidade também a renega. A metempsicose foi rejeitada pelos alegados espíritos que assessoravam Kardec porque destoava do projeto reencarnacionista por ele adotado, e os “entes espirituais” fizeram eco ao pensamento do codificador. Provavelmente que se consultada a “espiritualidade” de regiões cultivadoras da metempsicose, utilizando-se de médiuns que nela acreditassem, fosse manifesta empolgada aprovação à transmigração de almas em corpos animais.
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KARDEC: Vós estáveis, sem dúvida, dizem também alguns contraditores, imbuídos dessas ideias, e eis porque os Espíritos se aterraram à vossa maneira de ver.
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COMENTÁRIO: É mais ou menos como dissemos acima, e esta é uma boa objeção, à qual Kardec respondeu como pode. É fato que os “espíritos” refletem, e frequentemente repetem, o pensamento dos vivos: em verdade, as ditas revelações espirituais não são recados inéditos, provindos de legítima sabedoria transcendental, nada: são ecos de anseios terrenos a respeito do que se supõe seja o mundo além. Vemos que naqueles dias, os críticos haviam percebido esse ponto. Adiante veremos como Kardec se defendeu.
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Quanto à metempsicose, esse pensamento ainda é acatado por diversas religiões asiáticas. Se seguirmos a alegação de Kardec, de que a antiguidade de uma crença testifica em seu favor, nesse caso, o crente deveria ficar com a metempsicose, por ser idealização mais vetusta.
Kardec diz ter buscado o consenso dos espíritos e informa que a espiritualidade unanimemente rejeitara a metempsicose. Porém, essa unanimidade aconteceu entre os espíritos que Kardec dizia consultar, pois não sabemos se as almas asiáticas, caso fossem evocadas, também denegariam a reencarnação em corpos de irracionais. Além disso, mesmo a unanimidade espiritual-européia, afirmada por Kardec, não foi absoluta: os “espíritos” ingleses, ao rejeitaram a reencarnação, repudiaram tanto a metempsicose, quanto as múltiplas vidas kardecista.
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KARDEC: Aí está um erro que prova, uma vez mais, o perigo dos julgamentos apressados e sem exame. Se essas pessoas tivessem se dado ao trabalho de lerem o que escrevemos sobre o Espiritismo, teriam se poupado apenas de uma objeção feita muito levianamente. Repetiremos, pois, o que dissemos a esse respeito, saber que, quando a doutrina da reencarnação nos foi ensinada pelos Espíritos, ela estava tão longe do nosso pensamento, que tínhamos feito, sobre os antecedentes da alma um sistema diferente, de resto, partilhado por muitas pessoas. [que sistema teria sido? Não localizamos o que Kardec pensava antes de aderir ao reencarnacionismo.] A doutrina dos Espíritos, sob esse assunto, portanto, nos surpreendeu; diremos mais, contrariou, porque derrubou as nossas próprias ideias; ela estava longe, como se vê, de ser-lhe o reflexo. Isso não é tudo; não cedemos ao primeiro choque; combatemos, defendemos a nossa opinião, levantamos objeções, e não nos rendemos senão à evidência, [qual teria sido a evidência à qual Kardec se rendera?] e quando vimos a insuficiência do nosso sistema para resolver todas as questões que esse assunto levanta. (KARDEC, 2001a, p. 295-296) (grifo nosso).
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COMENTÁRIO: Kardec faz sua defesa, ante a acusação de que os recados reencarnacionistas dos espíritos seriam reflexos daquilo em que acreditava, afirmando que, antes de ter conversado com os desencarnados, sua convicção fora contrária às múltiplas vidas. Só que, ao dizer tal coisa, parece entrar em contradição, uma vez que ao início do escrito, explica-nos que dois foram os motivos que o levaram a optar pelo reencarnacionismo: a razão, e os espíritos. Ele assevera que seu primeiro contato com o reencarnacionismo veio da espiritualidade. Então, submeteu a proposta ao crivo da razão, o que o fez perceber a logicidade das múltiplas existências e, finalmente, cedeu. Mas, e anteriormente, a razão não lhe dera indicações de que a melhor escolha seria essa? Quais teriam sido as primeiras razões de Kardec e as derradeiras? A desculpa de Kardec de que jamais examinara proposições reencarnacionistas, só o fazendo após ter conversado com espíritos soa-nos de difícil aceitação.
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KARDEC: Raciocinamos, como dissemos, abstração feita de todo ensino espírita que, para certas pessoas não é uma autoridade. Se nós, e tantos outros, adotamos a opinião da pluralidade das existências, não foi somente porque ela nos veio dos Espíritos, mas porque nos pareceu a mais lógica, e que só ela resolve as questões até agora insolúveis. Se viesse de um simples mortal e a adotaríamos do mesmo modo, e não hesitaríamos antes em renunciar à nossas próprias ideias; do momento em que um erro é demonstrado, o amor próprio tem mais a perder do que a ganhar obstinando-se numa ideia falsa. Do mesmo modo, teríamos repelido, embora vinda dos Espíritos, se ela nos parecesse contrária à razão, como as repelimos muitas outras, porque sabemos, por experiência, que não é preciso aceitar cegamente tudo o que vem de sua parte, não mais do que vem da parte dos homens. (KARDEC, 2001a, p. 301-302). (grifo nosso).
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COMENTÁRIO: Kardec diz algo muito sério: foi ele próprio o filtro que acatou e rejeitou no espiritismo o que achou por bem. Aqui deparamos problema, sério problema. Suponhamos que a reencarnação lhe contrariasse a razão, conforme contrariou a razão dos espíritas ingleses, mas, fosse ensinada pela universalidade dos espíritos por ele consultados. O que faria Kardec? Além disso, o fato de o codificador monopolizar a escolha do que era cabível ao espiritismo não dá a doutrina garantia alguma de que as opções por ele feitas foram as corretas. Melhor se sairia se elegesse colegiado para conjuntamente avaliar os recados mediúnicos.
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O que para Rivail soara de lógica cristalina, para os espíritas ingleses parecia coisa insensata. Vejamos o que um autor inglês dizia da “lógica” reencarnacionista.
“Quando a Reencarnação assumir um aspecto mais científico, quando puder oferecer um demonstrável conjunto de fatos que admitam verificação como os do Moderno Espiritismo, merecerá ampla e cuidadosa discussão. Por enquanto, que os arquitetos da especulação se divirtam como quiserem, construindo castelos no ar. A vida é muito curta e há muito que fazer neste mundo atarefado, para que deixemos os vagares e as inclinações a fim de nos ocuparmos em demolir essas estruturas aéreas ou apontar os frágeis alicerces em que se assentam. É muito melhor trabalhar naqueles pontos em que concordamos, do que nos engalfinharmos sôbre aqueles em que parece que divergimos tão desesperadamente. (História do Espiritismo – Arthur Conan Doyle)
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KARDEC: Temos, pois, como se vê, muitos motivos para não aceitarmos, levianamente, todas as teorias dadas pelos Espíritos. Quando uma nos surge, nos limitamos ao papel de observador; fazemos abstração de sua origem espírita, sem nos deslumbrarmos pela imponência de nomes pomposos; nós a examinamos como se ela emanasse de um simples mortal, e vemos se é racional, se dá conta de tudo, se resolve todas as dificuldades. Foi assim que procedemos com a doutrina da reencarnação que não adotamos, embora vinda dos Espíritos, senão depois de reconhecer que só ela, mas só ela, podia resolver o que nenhuma filosofia ainda não resolvera, e isso abstração feita das provas materiais que dela são dadas, cada dia, a nós e a muitos outros. Pouco nos importa, pois, os contraditores, fossem eles mesmo Espíritos; desde que ela é lógica, conforme a justiça de Deus; que eles não podem substituí-la por algo mais satisfatório, não nos inquietamos mais com eles do que com aqueles que afirmam que a Terra não gira ao redor do Sol – porque há Espíritos dessa força e que se dão por sábios – ou que pretendem que o homem tenha vindo inteiramente formado de um outro mundo, carregado nas costas de um elefante alado. (KARDEC, 2000, p. 108-109). (grifo nosso).
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COMENTÁRIO: Talvez sem perceber, Kardec se complica, pois está a dizer que o critério maior, que o norteou na elaboração da doutrina, foi seu próprio juízo e sua predileção por essa hipótese. De certa forma, o que se declara é o seguinte: “aceitei a proposta reencarnacionista porque ela é lógica, e porque os espíritos a ensinam”. Até aí tudo bem, contudo diante da informação de que espíritos em outras plagas rechaçam tal concepção, Kardec retrucaria: “não importa, a doutrina continua sendo lógica”. Portanto, os reais critérios de escolha foram as particulares predileções do codificador.
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Além disso, que garantia têm os espíritas de que o “filtro lógico” utilizado por Kardec foi eficiente em todas as situações? Ele afirmava que, diante de ensino novo promanado dos espíritos, observava, examinava, avaliava. Assim deve ter feito com a suposição de que a totalidade dos corpos celestes seja habitada; com a ideia de a alma sair do corpo durante o sono, e com a reeencarnação. Ora, se Rivail falhou com sua filtragem lógica em pontos tão importantes quanto a evolução reencarnativa, por que não poderia falhar ao eleger essa crença?
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KARDEC: O próprio princípio da reencarnação que tinha, no primeiro momento, encontrado mais contraditores, porque não era compreendido, hoje é aceito pela força da evidência, e porque todo homem que pensa nele reconhece a única solução possível dos maiores problemas da filosofia moral e religiosa. Sem a reencarnação, para-se a cada passo, tudo é caos e confusão; com a reencarnação tudo se esclarece, tudo se explica da maneira mais racional; se ela encontra ainda alguns adversários, mais sistemáticos do que lógicos, o número deles é muito restrito; ora, quem a inventou? Não foi, seguramente, nem vós e nem eu; ela nos foi ensinada, nós a aceitamos, eis tudo o que fizemos. De todos os sistemas que surgiram no princípio, bem poucos sobrevivem hoje, e pode-se dizer que os seus raros partidários estão, sobretudo, entre as pessoas que julgam sob um primeiro aspecto, e, frequentemente, segundo ideias preconcebidas ou preconceitos; mas é evidente agora que, quem se dá ao trabalho de aprofundar todas as questões e julga friamente, sem prevenção, sem hostilidade sistemática, sobretudo, é invencivelmente conduzido, pelo raciocínio quanto pelos fatos, à teoria fundamental que prevalece hoje, pode-se dizer, em todos os países do mundo. (KARDEC, 1993, p. 135-136). (grifo nosso).
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COMENTÁRIO: Kardec mostra-se mais empolgado que lógico. Esticasse ele o olhar um pouquinho mais, veria que, poucos quilômetros além, na Inglaterra, espíritas não-reencarnacionistas bradavam contrariamente à reencarnação, assessorados pela mesma suposta espiritualidade à qual Kardec recorrera. Até mesmo em França Pierárt comandava vertente espírita contrarreencarnacionista. É falaciosa a afirmação de Rivail, de que a “teoria fundamental” prevalecia em “todos os países do mundo”. Será que os espiritualistas anglo-americanos não “aprofundaram as questões” a respeito do princípio da reencarnação, conforme sugeriu Rivail? O mais provável é que tenham refletido sobre a proposta e a rejeitaram! Por que será que não acharam nela os mesmos predicados que Kardec encontrou? A resposta parece-nos mui clara: a escolha se resumiu na simpatia que o codificador espírita votava ao reencarnacionismo.
setembro 19th, 2015 às 12:29 PM
Repetiremos, pois, o que dissemos a esse respeito, saber que, quando a doutrina da reencarnação nos foi ensinada pelos Espíritos, ela estava tão longe do nosso pensamento, que tínhamos feito, sobre os antecedentes da alma um sistema diferente, de resto, partilhado por muitas pessoas.
Esse ponto mostra como ele tentou deliberadamente ocultar a fonte Jean Reynaud e demais socialistas e/ou filósofos espiritualistas. Ele poderia alegar – e justificar depois na RE – que discordava da e tinha elaborado outro modelo cosmológico, mas jamais que estivesse longe do pensamento, pois que o Terra & Céu fez considerável sucesso em ’54, bem como toda campanha mitológica do JR acerca dos druidas “civilizados”, e a querela que levou à inimizade, entre ele e Pierre Leroux.
Quanto à metempsicose, é que ia contra o dogma do progresso, característico do século XIX e extrapolado pelos socialistas românticos às almas; bem como a repulsa e desconsideração que o JR tinha pelos “animais”, i.e., não humanos. Tanto que no Espiritismo, humanos não são animais, são hominais.
setembro 19th, 2015 às 3:33 PM
Mano Gorducho e Montalvão,
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A Lógica é uma ferramenta descritiva da Realidade, na medida é um o Mundo é constituído por Fatos, que são apreendidos e ordenados logicamente através do nosso intelecto.
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Wittgenstein demonstra isso em seu livro “Tratactus Logico-Philosophicus”.
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Abraços
setembro 19th, 2015 às 3:37 PM
Mano Gorducho e Montalvão,
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Conforme exemplifiquei no exercício mental anteriormente postado, se em um teste de adivinhação com Cartas Zener eu tenho alguns indivíduos acertando um percentual de 38% onde a média seria 25%, eu posso considerar que constatei um fenômeno anômalo.
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Me parece ser esse o caso tanto do Joseph McMoneagle, quanto o Ingo Swann que (acredito eu) nunca foram pegos em fraude.
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O que não existe são “Fenômeno Macro”, esse sim é “conversa mole para bovino cochilar” rs
setembro 19th, 2015 às 3:38 PM
CORREÇÃO: A Lógica é uma ferramenta descritiva da Realidade, na medida em que o Mundo é constituído por Fatos, que são apreendidos e ordenados logicamente através do nosso intelecto.
setembro 19th, 2015 às 5:37 PM
se em um teste de adivinhação com Cartas Zener eu tenho alguns indivíduos acertando um percentual de 38% onde a média seria 25%, eu posso considerar que constatei um fenômeno anômalo.
Só que isso nunca foi alegado, i.e., nunca a telepatia fora alegada ser um fenômeno de caráter estatístico; nem foi verificado pelo Rhine.
A ingenuidade do Rhine e os furos nos experimentos são amplamente conhecidas e divulgadas: não vou ficar saturando a página com colagens sobre…
Tanto que hoje os parapsicólogos siquer cogitam nas cartinhas.
setembro 20th, 2015 às 8:02 PM
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BORGES: A Lógica é uma ferramenta descritiva da Realidade, na medida é um o Mundo é constituído por Fatos, que são apreendidos e ordenados logicamente através do nosso intelecto.
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Wittgenstein demonstra isso em seu livro “Tratactus Logico-Philosophicus”.
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PONDERAÇÃO: comecemos por Wittgenstein. Li um quase nada deste, mas sei que têm dois: o jovem e o velho, ou melhor, duas expressões filosóficas do mesmo autor. O “Tratactus” é do primeiro Wittgenstein e foi, não vou dizer repudiado pelo segundo mas, revisto e corrigido em grande parte na segunda incursão filosófica desse autor.
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O mundo não é constituído por fatos, sim por eventos. Há uma máxima, muito utilizada pelos espíritas, que diz: os fatos falam por si. Não, não falam. Fato é a leitura que o intelecto realiza dos eventos, dando-lhes significância racional.
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Pois bem , voltando à lógica. Se for dito que esta é ferramenta que permite à razão proferir juízos válidos e construir raciocínios formalmente corretos aí concordarei. Veja, como exemplo, o que o Dicionário da Filosofia, da Delta Larousse:
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“A lógica é, essencialmente, a ciência formal das formas de conceitos, de juízos e de raciocínios.
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Essa interpretação da lógica remonta a Aristóteles (384- 322 a. C.), cujo Organon expõe os princípios e os eternos elementos da lógica formal (teorias do silogismo, da dedução, da indução): o elemento mais simples da lógica é a idéia ou conceito; êste se define do ponto de vista de sua extensão e compreensão. A compreensão é o conjunto das qualidades que caracterizam o objeto do conceito; a extensão, o conjunto dos sêres que têm a mesma qualidade.
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Por exemplo, o conceito de “cão” é o de um animal que se pode descrever com grande precisão; possui um grande número de qualidades particulares (uma grande “compreensão”). O de “vertebrado” é muito mais geral (possiu uma “extensão” maior), mas permanece mais vago: ‘assim, a compreensão está em razão inversa da extensão.
.
O juízo se define como uma relação entre dois conceitos; o raciocínio, como uma relação entre dois ou vários juízos. Tais são os três elementos principais da lógica formal. Kant fundou a lógica transcendental ou material, que é o estudo do pensamento aplicado ao real, encarnando-se nos “métodos” das ciências matemáticas ou físicas. Atualmente, a lógica formal une-se às matemáticas e é denominada logística.”
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Num artigo de Introdução à lógica, de Heidi Strecker, encontramos:
====================.
Os estudiosos definem a lógica de diversas maneiras:
“O estudo da lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto.”
Irving Coppi
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“A lógica trata de argumentos e inferências. Um de seus propósitos básicos é apresentar métodos capazes de identificar os argumentos logicamente válidos, distinguindo-os dos que não são logicamente válidos.”
Wesley Salmon
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“A tarefa da lógica sempre foi a de classificar e organizar as inferências válidas, separando-as daquelas que não o são. A importância desta organização não deve ser subestimada, pois usam-se as inferências (de preferência válidas) tanto na vida comum como nas ciências formais, sendo um exemplo a matemática.”
Jesus Eugênio de Paula Assis
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“Para Aristóteles, a lógica é a ciência da demonstração; (…) para Lyard é a ‘ciência das regras do pensamento’. Poderíamos ainda acrescentar: (…) é a ciência das leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na procura e demonstração da verdade.”
Maria Lucia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires
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Estas definições têm alguma coisa em comum. Todas elas se referem a inferências válidas, a raciocínios corretos, a leis do pensamento. O homem sempre foi fascinado pelo pensar e pelas regras deste pensar.
[…]
setembro 20th, 2015 às 8:04 PM
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BRAULIO: Conforme exemplifiquei no exercício mental anteriormente postado, se em um teste de adivinhação com Cartas Zener eu tenho alguns indivíduos acertando um percentual de 38% onde a média seria 25%, eu posso considerar que constatei um fenômeno anômalo.
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PONDERAÇÃO: parece-me que poderia asseverar melhormente que confirmou a conjetura de Moi, que reza: “psi, se existir, é “força” incerta, de ocorrência esporádica, tênue, incontrolada e sem utilidade.”…
setembro 20th, 2015 às 8:41 PM
Chegando de uma longa e cansativa viagem de curtas férias e voltando à labuta amanhã, passei por aqui e dei uma vista d’olhos no que aconteceu durante minha ausência.
Vejo que quem disse para não faltarmos ao trabalho, pois o empregador pode perceber que não fazemos falta (ainda bem que sou profissional liberal) tinha razão.
MONTALVÃO E GORDUCHO fizeram tudo o que eu poderia fazer e mais, além de mais bem feito.
Cheguei a pensar em comentar sobre o caso das cartas de cx, pois vi o comentário de MONTALVÃO sugerindo que eu poderia esclarecer melhor sobre o assunto. Não vou fazê-lo por várias razões. O assunto já esgotou-se, já fiz comentários sobre o mesmo assunto em outro tópico e MONTALVÃO saiu-se muito bem, apesar de não ser advogado.
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Espero que ele (o MONTALVÃO) não perceba que não precisa de minha modesta contribuição para quando arquitetarmos nossa agremiação, a qual cobrará cinquentésimos e ainda oferecerá cafezinho com sanduíche de pão com ovo para os adeptos.
MONTALVÃO, não se esqueça de que já fui contador. Se achar que pode fundar a igreja sozinho, lembre-se de que posso cuidar da escrituração dos cinquentésimos, do custo dos cafezinhos e pães com ovos, etc.
Apesar de sermos todos ineptos na desconversão dos crentes (acho que nem tanto, pois creio que contribuímos para a alforria das mentes de PHELIPPE e VINICIUS), para converter à nossa futura religião seremos muito bons. Minha premonição mo diz.
setembro 20th, 2015 às 9:33 PM
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Bráulio, a quem chamei de “Borges” no comentário das 8:04, falei que Wittgenstein não renegara sua primeira filosofia, exposta no “Tratactus”, porém esta não é a opinião de Paul Strathern, que diz em “Wittgenstein em 90 minutos”:
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“Em 1944 Wittgenstein voltou a Cambridge e começou a preparar para publicação um manuscrito contendo sua nova filosofia, publicado finalmente em 1952 sob o título
Investigações filosóficas. Juntamente com o Tractatus, QUE ELE ENTÃO RENEGAVA, foram os dois únicos livros preparados por ele, em vida, para publicação. Depois de sua morte, surgiram mais de meia dúzia de obras, que consistiam em notas de aulas tomadas por seus “alunos” e
vários cadernos guardados em seu famoso cofre”.
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Como ele conhece o filósofo melhor (bem melhor) que eu, sugiro que considere o por ele dito e desconsidere o dito por mim…
setembro 20th, 2015 às 9:37 PM
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De Marte, bem-vindo da viagem de férias marciânicas. Seus pronunciamentos fizeram e fazem falta, e são insubstituíveis por quaisquer outros. Aguardamos-lhos, pois…
setembro 20th, 2015 às 11:01 PM
Obrigado, MONTALVÃO. É muita gentileza sua.
Estou morto de cansado e outra jornada (esta, infelizmente, de trabalho) me espera.
Volto para minha posição de center-half amanhã, com a graça de Osíris.
setembro 20th, 2015 às 11:17 PM
Qualquer um pode tentar adivinhar o naipe de cartas de um baralho comum, no qual, a “média” de acertos seria, teoricamente, de 25%.
Quem não tiver preguiça de fazer testes e anotar o resultados, vai ver que o valor tende a 25%, mas a probabilidade de se obter um valor exato de 25% é escassa.
Na maioria das vezes, acharemos valores superiores ou inferiores ao valor mais esperado, a “média” de 25%.
Um pouquinho de cherry picking fornece o resultado que quisermos.
setembro 20th, 2015 às 11:52 PM
Se bem me lembro, foi Kant quem disse que a lógica não trata da realidade, mas da forma do conhecimento da realidade.
Um silogismo pode ser formalmente correto (consequentemente, lógico), mas ter uma conclusão irreal.
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Os espíritos são imortais;
MONTALVÃO é um espírito;
logo, MONTALVÃO é imortal.
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Formalmente, a conclusão acima é correta (é lógica).
Não podemos dizer, no entanto, que ela corresponde à realidade.
Se espíritos existissem, se fossem imortais e seMONTALVÃO fosse um espírito, MONTALVÃO seria imortal (pena que não seja).
Não há prova de que espíritos existam, se houvesse, não haveria prova de que seriam imortais nem prova de que MONTALVÃO seria um espírito.
Embora o raciocínio acima esteja formalmente correto, de acordo com a lógica, ele não corresponde à realidade.
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Partindo de premissas erradas, podemos chegar a conclusões lógicas, porém absurdas.
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O contrário também acontece.
Podemos partir de premissas corretas e chegar a conclusões verdadeiras, e de quebra, formalmente incorretas.
Exemplo:
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Não existe um conceito único e invariável de “espírito”;
espírito, além de ser um conceito vago e impreciso, só existe na imaginação das pessoas (por isso mesmo é vago e impreciso – cada um imagina o que lhe aprouver);
Logo, MONTALVÃO não é um espírito.
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As premissas e a conclusão estão certas, correspondem à realidade, mas não são consistentes, pois a conclusão não deriva das premissas.
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O pensamento sintetizado nas obras de Rivail era lógico?
Pode ser.
Era real?
Não!
setembro 21st, 2015 às 12:03 AM
Para os analistas mais antigos, chamo a atenção para o fato de que a Administração crê em espíritos, no entanto, imagina que alguns sejam imortais, outros não, alguns reencarnam, outros não, não existe um espírito chamado D-us.
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Observem que a afirmação “Marciano não acredita em espírito” está certa e errada ao mesmo tempo.
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Eu não acredito em uma parte imaterial das pessoas que persiste após sua morte e antecede seu nascimento.
Eu acredito no espírito da lei (mens legis, no espírito de corpo (não confundir com espírito de porco – estou me referindo ao corporativismo), espírito de época (zeitgeist).
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MONTALVÃO, apesar de não ser um espírito, é espirituoso.
setembro 21st, 2015 às 12:28 AM
Será que alguém discorda de que o conceito de espírito é nebuloso e varia de acordo com as crenças pessoais, a época e lugar, etc.?
O conceito de espírito é o mesmo para um chiquista, um católico, um TJ?
Mesmo dentro de cada uma dessas crenças, podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que existe uma definição precisa e invariável de espírito para cada membro?
O conjunto de ideias que delimita a noção de espírito, que o define, é a mesma para cada indivíduo que partilha da mesma crença religiosa?
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Eu penso que até o mesmo indivíduo muda sua concepção de espírito, ao longo de sua vida. Um bom exemplo são os que mudam de crença.
Mesmo persistindo na crença em particular, um católico (acólito) que é ordenado padre, muda sua concepção de “espírito”, essa concepção sofre sutis diferenças se chega ao bispado e provavelmente se dilui e desaparece, se chega a ser cardeal.
O problema é que quem tem uma posição privilegiada no meio religioso não vai admitir que de tanto estudar a religião descobriu-se descrente, perdeu a fé, adquiriu independência intelectual e vai trabalhar de ajudante de pedreiro, se largar a igreja (com muita sorte, vai dar aulas de português ou qualquer coisa assim).
Aí o indivíduo finge continuar acreditando, segue com a vida, aproveita sua condição e sustenta com garra tudo aquilo em que não mais acredita.
Não podemos culpá-lo por isso.
Se eu fosse um general especialista em estratégias de guerra e saísse do exército, de nada adiantariam meus conhecimentos militares.
O que fazer com os profundos conhecimentos de teologia, quando descobrimos que eles não servem para nada fora da igreja?
Se as leis não fossem diferentes nos diferentes países, se eu pudesse simplesmente validar meu diploma em outro país, em vez de ter de começar tudo de novo, eu iria embora desse país de corruptos e ladrões, dessa, como bem disse Gilmar Mendes, cleptocracia.
Estaria, agora, advogando na Suíça, na Noruega.
Como meus conhecimentos de nada valeriam lá, continuo aqui na república cleptocrata (a afirmação é de Gilmar Mendes, não minha).
Batendo Gilmar Mendes com Lincoln no blender, eu diria que
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Cleptocracia é o governo dos ladrões, pelos ladrões e para os ladrões.
Cosa posso fare?
setembro 21st, 2015 às 12:31 AM
Estava tão bom quando eu estava viajando e aproveitando a vida…
É triste voltar e esta realidade cleptocrata e simplória 😥
setembro 21st, 2015 às 11:44 AM
O problema de ficar sem acessar o computador no sábado e domingo é a pilha de mensagens que se acumulam… aff!!
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Gorducho,
comentando:
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01 – “Não se pode usar metodologia baseada em desvios estatísticos a partir de grandes séries de medições em fenômenos que não têm caráter estatístico.”
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Uma coisa é alguém alegar que pode fazer uma mesa (ou qualquer objeto) levitar, outra coisa é alguém alegar que pode fazer um dado cair com determinada face para cima. Foi esse útimo fenômeno que Rhine foi estudar. Assim, a metodologia tinha que ser outra: estatística.
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02 – “Jamais foi alegado que a telecinese atuasse estatisticamente afetando a distribuição de frequências da cara que cai pra cima dum dado. O fenômeno relatado é o de dados, ovos de peru e relógios voando. Quer que eu lhe cite o Dr. Bezerra?”
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Eu já te disse que “jamais” e “sempre” são duas palavras que você deve sempre se lembrar de jamais dizer?
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The actual research began with a young gambler who stated that he had the ability to make dice fall at will to the perceived number of intention.
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http://www.bibliotecapleyades.net/ciencia/ciencia_psycho03.htm
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Ele não alegou que fazia o dado voar. Ele alegou, isso sim, que podia fazer o dado cair com determinada face para cima. E foi isso que Rhine estudou.
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02 – “Sem modelos, sem ciência. Conjuntos de experimentos baseados em metodologia científica não constituem ciência.”
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Já existem diversas teorias ou modelos para psi:
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Opinions about mechanisms of psi are wide ranging. Because the field is multidisciplinary, there are physical theories, psychological theories, psychophysical theories, sociological theories, and combinations of these.
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On one end of the spectrum, the “physicalists” tend to believe that the “psi sensing capacity” is like any other human sensory system, and as such it will most likely be explained by known principles from biophysics, chemistry, and cognitive science. For these theorists, psi is expected to be accommodated into the existing scientific structure, with perhaps some modifications or extensions.
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On the other end of the spectrum, the “mentalists” assert that reality would not exist if it were not for human consciousness. For these theorists, the nature of the universe is much more effervescent, thus accommodating psi into existing scientific models will require significant modification of science as we know it. Strong theoretical debates are common in parapsychology in part because spirit, religion, the meaning of life, and other philosophical conundrums comingle with quantum mechanics, probability theory, and neurons.
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Lembro ainda que a própria Biologia não tem qualquer teoria de como os neurônios dão origem à consciência, o que é conhecido como o ‘Hard Problem’ da Biologia.
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03 – “Ah! A química, a física e a biologia não visam modelar o comportamento do mundo real… Quer dizer que quando o Professor prepara suas lâminas e faz os alunos lobrigarem ao óculo de aumento de desenvolverem trabalhos a partir do que viram, nada de útil visa para o futuro dos pupilos dele! Puxa!”
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Eu disse: “Existem inúmeros exemplos de pesquisas puramente teóricas (lógica e fundamentos da matemática ou mesmo da física ou da biologia ou da química) que nada visam em termos de aplicações. E isso não descaracteriza como ciência. ” Um dos exemplos é admitido pelo próprio ganhador do Nobel de 2013, Higgs, sobre a confirmação de seu bóson:
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“Estou transbordante por receber esse prêmio”, disse Higgs em nota divulgada pela Universidade de Edimburgo, onde ele trabalhou por muitos anos. “Espero que esse reconhecimento da ciência fundamental contribua para elevar a conscientização sobre o valor das pesquisas ‘do céu azul’ (sem aplicações práticas imediatas).”
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http://noticias.terra.com.br/mundo/britanico-higgs-e-belga-englert-ganham-nobel-de-fisica,e94b9f55e9591410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html
setembro 21st, 2015 às 11:51 AM
Montal~voa disse:
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“pois é, o trabalho de Rhine corrobora a conjetura de Moi a qual, se ainda não conhece, assim se expressa: “a paranormalidade, caso exista, é “força” incerta, tênue, incontrolada e (provavelmente) incontrolável, e sem aplicação prática.”
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Não dá para levar a sério a conjectura do Montalvão. Os próprios testes ganzfeld mostram que psi é controlável. Basta selecionar as pessoas de dom artístico para se obter resultados melhores (de 32% [contra os 25% esperados pelo acaso] para um salto de 40%, 43%, 47% ou até mesmo 75%). Isso é controle. Nós sabemos como aumentar o percentual. Sabemos o que devemos fazer. Os casos de sucesso de arqueologia psíquica ou de médiuns/psíquicos ajudando a polícia também mostram aplicações, ou ainda apostas no mercado financeiro.
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Mas, como mostrado, ainda que a conjectura do Montalvão fosse verdade [e não é, está bem longe de ser], nada disso descaracterizaria a Parapsicologia como Ciência.
setembro 21st, 2015 às 11:59 AM
Gorducho disse:
01 – “Só que isso nunca foi alegado, i.e., nunca a telepatia fora alegada ser um fenômeno de caráter estatístico; nem foi verificado pelo Rhine.”
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Era e é ainda impossível testar a telepatia em ambiente natural, em que o fenômeno ocorre em grande magnitude quando as pessoas estão sob risco de vida. Não é ético fazer isso com seres humanos (nem com animais, em minha opinião!). Como era impossível para Rhine testar a telepatia em ambiente natural com a grande magnitude que ela demonstrava, Rhine optou por uma nova abordagem, de estudar fenômenos de menor magnitude, sem colocar em risco a vida das pessoas, mas mais facilmente controláveis em laboratório. Isso é perfeitamente válido. E a única saída ética que ele tinha.
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Outra coisa, ninguém antes havia alegado a existência de anti-matéria até Dirac resolver fazê-lo. Aliás ele poderia ter perfeitamente mudar sua equação para desaparecer com o produto ‘anti-matéria’ dela. Mas não quis fazê-lo. Então se alguém alegou antes ou não, isso é independente para ser científico.
setembro 21st, 2015 às 12:03 PM
02 – “O Rhine então imaginou “fenômenos” que nunca foram alegados, para poder usar a estatística”.
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Ele usou uma abordagem que não colocava em risco a vida das pessoas para poder estudar os fenômenos em laboratório, ainda que fossem de menor magnitude. Muitos dos fenômenos ‘macro’ de telepatia ou de precognição ou de clarividência eram situações de risco de vida, que é quando psi se faz mais necessário. Sem esse fator, a magnitude do fenômeno diminui.
setembro 21st, 2015 às 10:04 PM
http://www.rhine.org/
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Seriously?!
setembro 21st, 2015 às 10:06 PM
I see, all in all, it’s a question of money.
Huum!
Not quite a surprise.
setembro 21st, 2015 às 11:49 PM
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MARTINIANO: Os espíritos são imortais;
MONTALVÃO é um espírito;
logo, MONTALVÃO é imortal.
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Formalmente, a conclusão acima é correta (é lógica).
Não podemos dizer, no entanto, que ela corresponde à realidade.
Se espíritos existissem, se fossem imortais e se MONTALVÃO fosse um espírito, MONTALVÃO seria imortal (pena que não seja).
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PONDERAÇÃO: como saber? Só saberemos quando chegarmos do outro lado… se houver um “outro lado” e se existir um “chegar lá”…
Então podemos dizer: é possível que Montalvão seja imortal e é um tanto plausível que seja (nada obsta, desde que haja imortalidade e um “lugar” para vivenciá-la conscientemente). Agora, se é provável que Montalvão seja imortal, aí não…
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Não há prova de que espíritos existam, se houvesse, não haveria prova de que seriam imortais nem prova de que MONTALVÃO seria um espírito.
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PONDERAÇÃO: pois é, mas se Montalvão fosse um espírito e os espíritos imortais, Montalvão também imortal seria. Visto nesta existência inexistirem meios conhecidos de mensurar a imortalidade fica somente a possibilidade.
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MARTINIANO: Embora o raciocínio acima esteja formalmente correto, de acordo com a lógica, ele não corresponde à realidade.
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PONDERAÇÃO: frase ambígua: o raciocínio é correto de acordo com a lógica, ou, de acordo com a lógica, ele não corresponde à realidade? As duas compreensões são possíveis…
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E a dúvida continua, afinal, Montalvão é ou não imortal?
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E já que mo ofereceu um silogismo, presentei-o-o com outro:
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Os marcianos são verdes,
Martiniano é verde,
Martiniano é marciano…
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Indago-lho: está correto, ou melhor, é válido?
setembro 21st, 2015 às 11:54 PM
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MARTINIANO: Não existe um conceito único e invariável de “espírito”;
espírito, além de ser um conceito vago e impreciso, só existe na imaginação das pessoas (por isso mesmo é vago e impreciso – cada um imagina o que lhe aprouver);
Logo, MONTALVÃO não é um espírito.
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PONDERAÇÃO: arrá, peguei-o, cartesianamente: não importa o quanto variem as imaginações, enquanto houver quem imaginando o Montalvão ele será imortal… e pode bem ser um espírito (porém encarnado, conforme proclamam os espíritas)…
setembro 22nd, 2015 às 12:01 AM
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MARTINIANO: Eu não acredito em uma parte imaterial das pessoas que persiste após sua morte e antecede seu nascimento.
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PONDERAÇÃO: sua descrença não está bem explicitada: e se o espírito for criado quando o corpo concebido, quer dizer, corpo e espírito produzidos juntos, você acreditaria?
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Espírito anteceder ao nascimento significa haver preexistência, ou seja, a parte espiritual fora criada anteriormente ao corpo. Contudo, da preexistência não decorre necessariamente a reencarnação.
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E ainda existe outra possibilidade (dentre as múltiplas concebíveis): o espírito “nascer” quando o corpo morre… sente essa e a reflita…
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MARTINIANO: Eu acredito no espírito da lei (mens legis, no espírito de corpo (não confundir com espírito de porco – estou me referindo ao corporativismo), espírito de época (zeitgeist).
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PONDERAÇÃO: e no espírito do vinho? e no espírito da natureza? e no espírito do mal? Nestes crês?
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setembro 22nd, 2015 às 12:04 AM
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MARTINIANO: Será que alguém discorda de que o conceito de espírito é nebuloso e varia de acordo com as crenças pessoais, a época e lugar, etc.?
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PONDERAÇÃO: é isso, quanto mais extenso o conceito mais nebulosa sua compreensão: considerando que espírito pode ser (ou estar) em tudo, inclusive em coisa alguma, difícil é compreendê-lo em unanimidade…
setembro 22nd, 2015 às 12:05 AM
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Espírito de equipe…
setembro 22nd, 2015 às 12:06 AM
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Espírito de aventura…
setembro 22nd, 2015 às 12:08 AM
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Espírito de contradição…
Espírito de usura…
Espirito Santo…
Espírito de sabedoria…
Espírito das florestas…
Espírito vital…
setembro 22nd, 2015 às 12:20 AM
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“Não dá para levar a sério a conjectura do Montalvão. Os próprios testes ganzfeld mostram que psi é controlável. Basta selecionar as pessoas de dom artístico para se obter resultados melhores (de 32% [contra os 25% esperados pelo acaso] para um salto de 40%, 43%, 47% ou até mesmo 75%). Isso é controle. Nós sabemos como aumentar o percentual. Sabemos o que devemos fazer. Os casos de sucesso de arqueologia psíquica ou de médiuns/psíquicos ajudando a polícia também mostram aplicações, ou ainda apostas no mercado financeiro.”
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PONDERAÇÃO: teremos que voltar às extenuantes discussões já havidas? O ponto é muito simples: se psi fosse força controlável disso haveria demonstrações sobejas, não meramente estatísticas. E em tempo: para quem diz que faz um dado cair com a face para o lado que quer desnecessário estatística para conferir. Estatística aí só se for para demonstrar que nem sempre que o sujeito quer a “força” funciona, comprovando que a conjetura de Moi se confirma…
setembro 22nd, 2015 às 12:23 AM
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“Era e é ainda impossível testar a telepatia em ambiente natural, em que o fenômeno ocorre em grande magnitude quando as pessoas estão sob risco de vida.”
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MONTALVÃO: a declaração enterra-se a si mesma: fosse telepatia meio de salvar vidas vidas seriam salvas telepaticamente e o acontecimento verificável objetivamente. Pegue um megafone e brade ao mundo: “quem aí já foi salvo telepaticamente?”, conte quantas mãos levantarão…
setembro 22nd, 2015 às 12:24 AM
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“Outra coisa, ninguém antes havia alegado a existência de anti-matéria até Dirac resolver fazê-lo. Aliás ele poderia ter perfeitamente mudar sua equação para desaparecer com o produto ‘anti-matéria’ dela. Mas não quis fazê-lo. Então se alguém alegou antes ou não, isso é independente para ser científico.”
/.
PONDERAÇÃO: já que a antimatéria não era cogitada e hoje é, então a paranormalidade existe…
setembro 22nd, 2015 às 12:27 AM
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“Ele usou uma abordagem que não colocava em risco a vida das pessoas para poder estudar os fenômenos em laboratório, ainda que fossem de menor magnitude.”
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PÓNDERAÇÃO: onde, na obra de Rhine, consta que a preocupação com a segurança vital das “combaias” norteou os procedimentos?
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Quantos paranormais morreram ou foram feridos ao produzirem fenômenos “macros”? Fosse assim a “honesta” Eusápia teria fenecido um montão, o levitador Dunglas Home igualmente, sem falar de Mirabelli, etc.
setembro 22nd, 2015 às 12:51 AM
Então podemos dizer: é possível que Montalvão seja imortal e é um tanto plausível que seja (nada obsta, desde que haja imortalidade e um “lugar” para vivenciá-la conscientemente). Agora, se é provável que Montalvão seja imortal, aí não…
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COMENTÁRIO:
É possível que caiam três meteoritos no quintal do MONTALVÃO no dia 5 de março de 2016 precisamente às 14h27min (hora de Brasília). Quem ousa dizer que é impossível?
Apesar disso, é tão improvável, mas tão improvável, que podemos dizer que é impossível.
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PONDERAÇÃO: pois é, mas se Montalvão fosse um espírito e os espíritos imortais, Montalvão também imortal seria. Visto nesta existência inexistirem meios conhecidos de mensurar a imortalidade fica somente a possibilidade.
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PONDERAÇÃO MARTINIANA:
Pois é, mas visto nesta existência inexistirem meios de mensurar a probabilidade de caírem três meteoritos no quintal do MONTALVÃO no dia 5 de março de 2016, precisamente às 14h27min (hora de Brasília), fica somente a possibilidade.
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E já que mo ofereceu um silogismo, presentei-o com outro:
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Os marcianos são verdes,
Martiniano é verde,
Martiniano é marciano…
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RESPOSTA:
Não é válido, porque se todos os marcianos forem verdes, nada impede que venusianos também o sejam e que Martiniano seja um venusiano verde, não marciano. É VERDADEIRO, PORQUE MARTINIANO É REALMENTE MARCIANO (NO SENTIDO DE QUE NASCEU NO PLANETA MARTE).
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De acordo com a lógica, aquele raciocínio não estava correto.
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MONTALVÃO não é imortal.
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Não pegou, não! Cartesianamente, MONTALVÃO pode ser um espírito na cabeça do BORGES ou do SCUR, mas no mundo real, é apenas uma pessoa de carne e osso, mortal como todos os seres que habitam, habitaram ou habitarão o planeta.
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PONDERAÇÃO: sua descrença não está bem explicitada: e se o espírito for criado quando o corpo concebido, quer dizer, corpo e espírito produzidos juntos, você acreditaria?
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RESPOSTA CURTA: Não!
RESPOSTA LONGA: Fico devendo, devido ao adiantado da hora.
Só adianto que isso deve ser resquício do tempo em que você era totalmente crente.
Relaxe, amigo, esse tempo já passou, graças a Bastet (aquela gata gostosa).
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E ainda existe outra possibilidade (dentre as múltiplas concebíveis): o espírito “nascer” quando o corpo morre… sente essa e a reflita…
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Refleti durante um nanossegundo e cheguei à conclusão de que os lobisomens atacarem quando a lua cheia esvazia é igualmente concebível.
.
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PONDERAÇÃO: e no espírito do vinho? e no espírito da natureza? e no espírito do mal? Nestes crês?
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RESPOSTA ESPÍRITA (porque tomei uns spirits): Acredito no espírito do vinho, que acabei de tomar (um Malbec argentino), porque alegra o coração de deus e dos homens, acredito no espírito da natureza, dependendo do que se quer dizer com isto e não acredito no espírito do mal, nem do bem.
.
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Espírito de equipe… ACREDITO
Espírito de aventura… ACREDITO
Espírito de contradição… ACREDITO, APESAR DE CONTRADIZÊ-LO
Espírito de usura… ACREDITO, COM PARCIMÔNIA
Espirito Santo… NÃO ACREDITO NEM NO ESPÍRITO, QUE DIRÁ NO SANTO
Espírito de sabedoria… ACREDITO (VOCÊ MESMO É UM EXEMPLO)
Espírito das florestas… NÃO ACREDITO
Espírito vital… NÃO ACREDITO
setembro 22nd, 2015 às 2:48 AM
Eu acredito no incrível!
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“A TUPI MARCOU MUITO EM NOSSA NOSTALGIA. VAMOS LEMBRAR UM POUCO DE SEU BRILHANTE PASSADO: -‘AS AVENTURAS DE RADAR, O HOMEM DO ESPAÇO’ , UM SERIADO DE AVENTURA, NARRADO PELO SAUDOSO COLÍ FILHO ; ‘RADIORAMA INESQUECÍVEL’, UMA RÁDIO NOVELA ESCRITA PELO SAUDOSO NOVELISTA RAIMUNDO DE OLIVEIRA, COM UM ELENCO DE PRIMEIRA. SÓ PARA CITAR ALGUNS: JOMERI POSOLI, NAIR AMORIN, ÍSIS DE OLIVEIRA, DANDRÉA NETO, LAURO FABIANO, LEDA MARIA, CARLINHOS DE AZEVEDO…
OUTRA GRANDE LEMBRANÇA, ERA O CARLINHOS DE AZEVEDO, QUE POSSUIA ATÉ FÃ-CLUBE, E FOI QUEM INVENTOU O TERMO ‘GATA’ E ‘GATÃO’ PARA DESIGNAR HOMEM E MULHER BONITA, CARLINHOS DE AZEVEDO, FOI UM GRANDE AMIGO, JUNTAMENTE COM SUA ESPOSA ISABEL (BEBEL), GENEROSO E CARINHOSO COM SEU PÚBLICO. RODAMOS BOA PARTE DO INTERIOR FAZENDO SHOWS, NÓS ÉRAMOS AMIGOS INSEPARÁVEIS, INFELIZMENTE TEVE PROBLEMAS NEUROLÓGICOS, TAMANHA A ANGÚSTIA DA FALTA DE RECONHECIMENTO DE OUTROS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO, AO QUAL DEU TANTO IBOPE. NÃO OBSTANTE, NA TUPI, CARLINHOS DE AZEVEDO ERA VALORIZADO, E AMADO ATÉ O FIM. OUTRO NOME IMPORTANTE FOI NENA MARTINES, INFELIZMENTE NÃO MAIS ENTRE NÓS. ÓTIMA LEMBRANÇA TAMBÉM ,FOI ‘O INCRÍVEL, FANTÁSTICO, EXTRAORDINÁRIO’ ,DO GENIAL ALMIRANTE, QUE PASSOU DEPOIS A SER ‘EU ACREDITO NO INCRÍVEL’ QUE ERA ESCRITO PELO NOSSO AMIGO SAUDOSO RAIMUNDO DE OLIVEIRA, QUE TAMBÉM ESCREVIA O DRAMA DO COTIDIANO ‘VIDA SOMENTE VIDA’ . MARCOU ÉPOCA TAMBÉM O PROGRAMA ‘COLI FILHO’ REPLETO DE POESIAS E TANGO . WAGNER MONTES, AINDA BEM MENINO, ERA O SUCESSO JOVEM DA ÉPOCA JUNTO COM OUTRO JOVEM, PAULO GIOVANNE. HAVIA TAMBÉM O PROGRAMA ‘ODAIR MARZANO’ COM INESQUECÍVEIS DECLAMAÇÕES DE CARTAS DE AMOR. DIZIAM QUE ERA UM SUJEITO TEMPERAMENTAL, MAS EU NÃO O CONHECI, SÓ POSSO DIZER, QUE ATRAVÉS DE SUA COMUNICAÇÃO, PARECIA SER MUITO ROMÂNTICO E BONDOSO, TRANSMITINDO MUITO TALENTO. AFONSO SOARES, NÃO PODEMOS ESQUECER, COM ÓTIMOS PROGRAMAS POLICIAIS, PRECURSOR DA ‘PATRULHA DA CIDADE’ QUE POR SINAL, TINHA UM ELENCO DE PRIMEIRA, DESTACANDO-SE: SAMUEL CORREIA E JUAREZ GETIRANA, COM SONOPLASTIA GENIAL DO TALENTOSO ITALIANO SALVADOR AYELO. FICOU MUITO FIRME NA MEMÓRIA, A COMUNICAÇÃO DE JÚLIO LOUZADA QUE TAMBÉM FEZ PARTE DA NOSSA AMIZADE. QUE SAUDADE TEMOS TAMBÉM DE PAULO LOPEZ E PAULO BARBOSA , ENFIM, ESSES SÃO ALGUNS ENTRE MUITOS QUE FIZERAM SUCESSO DE OUTRORA”.
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http://jmarquesarthistory.blogspot.com.br/2013/09/78-anos-da-radio-tupi.html
setembro 22nd, 2015 às 2:51 AM
Arduin adoraria esse site.
Só fala de coisas mofadas.
setembro 23rd, 2015 às 11:00 AM
TRAZENDO A DISCUSSÃO PARA ESSE TÓPICO VISTO ESTAR CONCENTRADA AQUI:
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MONTALVÃO Diz:
setembro 18th, 2015 às 11:58 PM
pois é, o trabalho de Rhine corrobora a conjetura de Moi a qual, se ainda não conhece, assim se expressa: “a paranormalidade, caso exista, é “força” incerta, tênue, incontrolada e (provavelmente) incontrolável, e sem aplicação prática.”
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Vitor Diz:
setembro 21st, 2015 às 11:51 AM
Não dá para levar a sério a conjectura do Montalvão. Os próprios testes ganzfeld mostram que psi é controlável. Basta selecionar as pessoas de dom artístico para se obter resultados melhores (de 32% [contra os 25% esperados pelo acaso] para um salto de 40%, 43%, 47% ou até mesmo 75%). Isso é controle. Nós sabemos como aumentar o percentual. Sabemos o que devemos fazer. Os casos de sucesso de arqueologia psíquica ou de médiuns/psíquicos ajudando a polícia também mostram aplicações, ou ainda apostas no mercado financeiro.
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MONTALVÃO Diz:
setembro 22nd, 2015 às 12:20 AM
teremos que voltar às extenuantes discussões já havidas? O ponto é muito simples: se psi fosse força controlável disso haveria demonstrações sobejas, não meramente estatísticas. E em tempo: para quem diz que faz um dado cair com a face para o lado que quer desnecessário estatística para conferir. Estatística aí só se for para demonstrar que nem sempre que o sujeito quer a “força” funciona, comprovando que a conjetura de Moi se confirma…
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PONDERAÇÃO DO BRAULIO: Montalvão, a questão é a seguinte. Se não houve “fraude” nas pesquisas e os resultados são fiáveis, ainda que estatísticos, não muda os resultados em si.
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O motivo pelo qual o “psíquico” consegue fazer o dado cair com a face virada para cima e não consegue levitar aí são outros 500.
Mas é um “Salto Lógico” da sua parte (ao meu ver) negar a veracidade dos resultados estatísticos das pesquisas simplesmente porque nessas pesquisas não foram incluídos fenômenos macros.
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São coisas distintas.
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Abraços
setembro 23rd, 2015 às 11:01 AM
Vitor,
postei no tópico errado, por gentileza se puder apagar.
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Obrigado!
setembro 23rd, 2015 às 12:44 PM
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Marciano Diz:
Eu acredito no incrível!
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“A TUPI MARCOU MUITO EM NOSSA NOSTALGIA. VAMOS LEMBRAR UM POUCO DE SEU BRILHANTE PASSADO:[…]”
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PONDERAÇÃO: lembro de alguns dos programas citados. Na minha casa só havia rádio e eu acompanhava as programações que minha mãe gostava de ouvir. Só que eu não sabia nada de emissora, apenas escutava a transmissão. Mesmo assim, faltou citar alguns programas (provavelmente não eram da Tupi), como: “A hora do Pato”, um programa de calouros; “A cidade contra o crime”; “Programa Cesar de Alencar” (ou era Cesar Ladeira, ou ambos?). Do “Incrível, Fantástico, Extraordinário eu adorava as histórias meio de terror que o Almirante contava. Até tinha uma marchinha: “é incrível, é fantástico, extraordinário… A mulher do seu José, foi a feira fazer as compras; logo escureceu, Dona Marta desapareceu… é incrível, é fantástico…”. Nos tempos em que o rádio imperava, disputavam hegemonia a Tupi e a poderosa Rádio Nacional.
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Não recordo se era a “Patrulha da cidade”, ou a “Cidade contra o crime”, num deles (ou talvez em ambos, lembre-se de que não lembro direito) o racismo corria solto. Hoje o programa não decolaria. O apresentador, quando divulgava crime cometido por branco dizia: “um branco muito do xexelento”, era tudo o que tinha para proferir contra os meliantes de pele clara. Quando o marginal era negro ele se derretia em “louvações” proferidas com firme veemência, tipo: “um crioléu… um picolé de asfalto… um tição do inferno… um filho do capeta… um crioulo muito sem-vergonha…”, e seguia derramando elogios ao infeliz…
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“Arduin adoraria esse site.”
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PONDERAÇÃO: eu também…
setembro 23rd, 2015 às 3:05 PM
Cesar de Alencar E Cesar Ladeira, ambos da Rádio Nacional.
setembro 28th, 2015 às 9:56 AM
Parabéns. Um grande serviço. Abs
setembro 1st, 2017 às 6:51 PM
Concordo com o comentério: “02) de fato trata-se de mensagem psicografada autêntica…
é muitíssimo delicado ficar fazendo perguntas a quem tem essas cartas: eles ficam emocionados, querem mesmo acreditar nelas e em CX e quase não querem saber de fato é autentico, se alguém “copiou” a assinatura enfim…”
Qualquer garrancho que pudesse sustentar a necessidade da mão de ter o filho vivo em outro plano seria considerada autêntica. Validação subjetiva.