Vozes do Grande Além (1957) de Chico Xavier, x O Átomo (1954), de Fritz Kahn

Míssel Crítico nos brinda com mais uma descoberta sensacional relacionada a 1 dos 2 únicos livros de Chico Xavier feito a partir de psicofonias transcritas – não se trata de psicografia desta vez. Para ler, clique aqui.

13 respostas a “Vozes do Grande Além (1957) de Chico Xavier, x O Átomo (1954), de Fritz Kahn”

  1. Carlos Diz:

    Caros autores, considerando expressamente factível a realidade dos plágios e demais fraudes em obras psicografadas, bem como outros truques que produziram efeito altamente impressionável para o círculo de envolvidos nas atividades espíritas pela condução de Francisco Cândido Xavier, dos quais já foram apresentados e abertos, se percebe evidentemente o viés da ilusão que colaborou para a conversão e alienação de milhares de pessoas que se tornaram fiéis, alguns até bem fanáticos, aliás.

    Ainda assim, restam algumas incógnitas que, talvez, assim como eu, vos perturbem a capacidade de por ponto final, fechar o cálculo e arquivar o caso, vou resumir em algumas interrogações a seguir:

    Comprovada a falsificação dos supostos fenômenos bem pré-produzidos e delineados, sobram algumas questões, tal como – será que os meios justificam os fins obtidos?

    Penso que esse seja o maior dilema; impossível quantificar quantas vidas tiveram rotas alteradas pelas interferências das ações do duvidoso médium e sua turminha de sujeitos encarnados, dos quais se evidência uma total omissão por parte dos maquinistas, na busca incontrolável pela atenção das massas ou outros fins individualistas quaisquer, como o caso da FEB já exposto em alguns posts.

    É simplesmente nefasto pensar sobre o qual longo se estende esse panorama.

    Qual era a real intenção por trás dessa misteriosa pessoa? Será que seria obter a capacidade de controle social? Ele realmente possuía algum tipo de paranormalidade ou mediunidade? Se sim, então isso é um forte indicativo que ele se colocou na condição de submisso a algo que ele mal questionava ou sequer entendia por completo, algo maior, provavelmente uma força que pudesse o impedir de se opor a qualquer escolha ou vontade já sentenciada, com interesses não específicos para algum fim de manipulação, suponho nessa hipótese que até para nos provocar uma certa distração, algo de tamanha potência que nos impeça de ver algo além, como faria o gênio mal proposto por Descartes.

    Dizem que ninguém consegue sustentar uma mentira por muito tempo e, eventualmente acaba de um modo ou de outro deixando escapar rastros e pistas que revelam indícios do seu verdadeiro destino pelo roteiro do caminho, isso nos permite visualizar a seguinte premissa – talvez o Chico realmente acreditasse em tudo que ali acontecera, mesmo que fosse uma criação particular do subconsciente dele ou uma distorção da realidade a partir de dissociações de identidade, é como se ele tivesse criado a própria matrix a partir da visão de mundo próprio, isso é o mais absurdo.

    Pelo modo autêntico em que ele viveu e a obra que legou, não consigo crê que depois de algum tempo no ramo ele não acreditasse no que tanto proferiu, é notório o ímpeto que demonstrou na constância da jornada, talvez a possível mentira contada tantas vezes e creditada pelo grande público tenha realmente tomado a forma necessário para se fazer real.

    A pergunta é, a que que custo? Será que o investimento ultrapassa o retorno e houve garantia, seja individual ou coletiva?

    Tenho algumas suposições lógicas para estas longas variáveis, segue abaixo:

    – Se ele era realmente médium, ele era quase que totalmente dominado, mal tinha livre arbítrio para se opor ao Emmanuel ou seja lá o que essa entidade fosse, talvez nem desejasse isso, por mais necessário que pudesse ser em diversas circunstâncias relatadas em biografias, se foi médium seria uma espécie de transe que pudesse puxar do subconsciente as leituras feitas para escrever as psicografias de livros, como numa espécie de traição do inconsciente para produção das bibliografias? Se sim, não era médium, no entanto, uma pessoa dotada de uma capacidade extravagante de acessar as potências das consciência e suas profundezas, o tornando um paranormal, descartando essas teorias, como ficam os detalhes exclusivos das cartas recebidas pelas mães abaladas que o procuravam e o famigerado caso dos jornalistas?

    Notei a partir de algumas pesquisas e comentários de conhecidos do convívio social do mineiro que ele possuía uma obsessão nata para se santificar, quiçá, este tenha sido o modo vislumbrado por ele para ter sucesso no que se prontificou.

    O que mais me intriga é perceber que mesmo em meio a tanta fraude, ele estando consciente ou não dessa problemática e da real dimensão do prejuízo coletivo que isso acarretou, é uma clara hipótese que ele julgava muito mais benéfico do que qualquer possibilidade de dano que algo assim traria.

    Por fim, interrogo, vocês acreditam que o senhor descrito possuía alguma qualidade parapsicológica ou medianimica especial que não seja um transtorno psicológico raro? Se sim, baseado em quê, por favor justifiquem.

    Honestamente,
    Carlos.

  2. Carlos Diz:

    Sugiro um post co-trabalhado entre os desenvolvedores sobre a combinação das perspectivas individuais sobre o espiritismo, mediunidade e paranormalidade a partir dos índices científicos estudados por longa data, contento hipóteses e preposições para explicar a variedade de fenômenos autênticos anteriormente relatados.

    Essa é uma grande dúvida que sempre me atiçou – esses caras são realmente espíritas? No que eles acreditam e porquê (com certeza já fizeram muito mais estudos de caso do que a maioria dos espíritas ou adeptos dessas construções espiritualidades), vocês tem uma autoridade e respaldo legal.

  3. Vitor Diz:

    Oi, Carlos
    eu não acredito que o Chico tivesse qualquer paranormalidade. Muito menos mediunidade. Ele tinha, isso sim, excelente memória. E capacidade para fazer versos rapidamente. O próprio sobrinho dele relatou isso. Outras pessoas também. Pessoas do convívio dele confirmaram fraude na produção de odores, como o Waldo. Há muita fraude nas sessões de materialização que ele participou também.

  4. Vladimir Diz:

    Olá Vitor!

    Espero encontra-lo bem! Desejo-lhe um 2024 repleto de coisas boas!

    Fiquei um bom tempo sem ter contato com seu trabalho. À época em que ainda possuia facebook acompanhava. Encerrei as redes sociais (facebook e instagram) e por isso não tive mais contato.

    Pesquisando informações sobre “Obras Póstumas”, não sei dizer porque em algum site remeteu ao seu Blog e aqui estou.

    A ideia desenvolvida por “míssel crítico” é interessante, apesar de apresentar ironias que depõe diante de um trabalho sério, inclusive como uma possível crítica séria sobre a possível fraude que o autor faz alusão.

    Fora isso, enquanto lia, perguntava-me e extendo a pergunta a você e a esse “míssel crítico”: vocês encontraram em alguma literatura científica, que vocês entendem ser confiável, a informação de que um espírito não possa aprender no mundo espiritual e reproduzir sua interpretação de forma mediúnica?

    Se você ou o “míssel crítico” não aceitam os estudos que comprovem a existência de “espírito”, acho que nem vale a pena responder-me e por isso a gente pode encerrar aquilo que poderia ser um bate-papo. Contudo, se há alguma possibilidade, segundo vocês, de existir “espírito”, haveria também a possibilidade deles aprenderem ou não?

    Por último, mas não menos importante, a “análise” desenvolvida pelo “míssel crítico” (especificamente sobre essa crítica a “vozes do grande além”), está circunscrita a uma tabela comparando textos, correto? Seria apenas essa “evidência”? Fatores contextuais, por exemplo, foram ignorados. Em pesquisas sociais aplicadas é possível estudar a respeito dos “fatores contextuais” que influenciam em determinados processos. Um fator contextual poderia ser a ausência de recurso financeiro, por exemplo. Outro fator contextual poderia ser a carga de trabalho do Chico Xavier, largamente difundida na literatura (com ISBN ou não… ;-)); por fim, o fato dele residir em Pedro Leopoldo, cidade pequena, ainda que pertencente a região metropolitana de BH. Não há nenhum outro elemento que pudesse corroborar com esse procedimento?

    Aproveito o ensejo, para reconhecer que não há dúvida que o trabalho contínuo desenvolvido por você é importante e por isso válido. Por outro lado, ato contínuo, a chance de se descuidar do rigor metodológico é grande e por isso, seria oportuno realizar revisões periódicas.

    Obrigado, Vitor!!!

    Abraço

    vladimir

  5. Vitor Diz:

    Oi, Vladimir
    Sobre a literatura científica que você me pergunta posso indicar sim, inclusive já indiquei aqui no blog, fazendo algumas críticas. É o livro “O Processo Mediúnico” do Elias Moraes. Dá uma pesquisada no blog para acessar o livro e as minhas críticas. Parece que os espíritos são incapazes de aprender novidades. Inclusive o espírito de Géza Maróczy, um mestre de xadrez húngaro, não estava a par dos desenvolvimentos teóricos recentes do xadrez, nem pôde treinar xadrez no mundo espiritual pela indisponibilidade de um tabuleiro:

    https://obraspsicografadas.org/2011/uma-anlise-detalhada-de-um-jogo-importante-de-xadrez-revisitando-maroczy-contra-korchnoi-2007/

    E a análise não está circunscrita a uma tabela. Já há dezenas de tabelas mostrando que isso era uma prática recorrente do Chico, e não só dele. Também há o depoimento da Wanda Joviano no livro Deus Conosco, em que ela traduziu um texto para o Chico de manhã e de tarde ele reproduziu o texto numa “psicografia”. Também há o depoimento do sobrinho Amauri Pena que denunciou o tio e tudo até aqui mostra que ele não mentiu em nada. O próprio Chico admitiu que era acusado de plágio desde criança.

    Por fim, não acho que as ironias do Míssel depõem contra o trabalho sério desenvolvido aqui. Explico: um policial pode perder o respeito pelo bandido que ele prende, ser irônico com ele ao capturá-lo, mas ainda assim executar um trabalho sério de aquisição de provas.

    Abs!

  6. C. Diz:

    Vladimir, não sei se compreendi o que voce quis dizer com os fatores contextuais citados.
    Por exemplo, “a ausência de recurso financeiro” seria no sentido de dissipar a hipótese do Chico Xavier ter adquirido livros para tirar conteúdo para suas psicografias? Será que morar em uma cidade pequena do interior traria a mesma dificuldade? Posso ter te entendido errado, mas se foi nesse sentido a contextualização, ela não tem força de afastar a hipótese.
    Até mesmo na biografia As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, é citado que o médium possuía ainda em Pedro Leopoldo um acervo de centenas de livros. Cito Souto Maior:
    “No escritório, sua mesa tosca, quatro cadeiras, um baú repleto de papéis e os quase quatrocentos volumes de sua biblioteca. Entre dezenas de títulos espíritas, A Divina Comédia, o Leilo Universal e exemplares de Seleções e Almanaque Bertrand.”
    Para quem não tinha recursos financeiros e morava em uma cidade pequena, QUATROCENTOS livros não é pouca coisa. Na verdade, essa informação é que enfraquece a justificativa econômica e do tamanho da cidade origem do médium como obstáculos à possibilidade de conseguir livros para usar em psicografias.
    Como você mesmo disse, a cidade no qual Chico nasceu e viveu boa parte da vida é ao lado da capital do Estado. A outra cidade na qual o médium foi morar posteriormente, também ficava próxima da cidade de São Paulo. Será que havia mesmo toda essa dificuldade de acesso a livros em cidades tão próximas a grandes capitais do país?

  7. mrh Diz:

    1 ponto aki é q parece impossível, mediante tantas evidências, q as organizações espíritas ñ soubessem da real natureza da “psicografia” q promoviam.

    Creio q no futuro 1 linha d pesquisa q alguém acabará desenvolvendo diz respeito a isso.

    Some-se q, em face a tantas evidências, elas continuam promovendo cx e vendendo seus livros, como c nada tivesse acontecendo ou importasse.

    Isto faz pensar qual realmente é o objetivo – seria apenas ganhar dinheiro? Aproveitar a fonte até seu esgotamento? É realmente preocupante.

  8. ViniciusSP1979 Diz:

    Na minha opinião Waldo Vieira tinha papel importante nisso tudo, pelo menos na construção da série mundo espiritual. O cara conviveu com CX durante dez anos, era estudioso de medicina e demonstrava erudição.
     
    Também pode ter sido presenteado por amigos da familia que viam em CX grande interesse por leituras desde criança.
     
    Não sei se é real mas há uma parte no filme em que o pai dele queima vários livros e tal.
     
    Atualmente duvido de tudo , por exemplo, a tal redação ditada por espirito na sala de aula. Pode ter sido episódio fabricado para dar ares de “futuro missionário”.

  9. C. Diz:

    Vinicius, acho que eram cadernos pessoais antes de se declarar médium psicógrafo e um deles sobreviveu a esse episódio. Tem um trabalho acadêmico de análise sobre ele da autoria de Magali Fernandes Oliveira. São cadernos com colagens de vários autores, até mesmo alguns que ele disse psicografar depois. Só que o mais interessante é um padrão que a autora do estudo notou nesse caderno. Tipo, ele colava uma parte de texto de um escritor, depois colava parte de outro autor e completava com algo próprio de sua autoria relacionando as duas partes. Os possíveis plágios em Coletâneas do Além ostentam exatamente o mesmo padrão dos cadernos, como foi mostrado nesse outro post:
    https://obraspsicografadas.org/2023/coletanea-do-alem-fritz-kahn-leon-denis-e-tesouro-da-juventude/
    Outra informação importante do trabalho acadêmico de Magali é que algumas colagens são de edições e periódicos nada populares, ou seja, artigos mais refinados e que seriam mais caros.

  10. ViniciusSP1979 Diz:

    Então C.
     
    No acervo digital histórico da Revista “O Reformador” encontrei alguns poemas assinados por F.XAVIER e acredito ser o Chico Xavier no inicio e que enviou tais poemas para FEB publicar.
     
    https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=14304
    https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=14522
    https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform&pagfis=15264
     
    Segue link completo:
    https://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=revreform
     
    Obs: Gostei do acervo e da ferramenta de busca do ACERVO da FEB. Muito bem feito!

  11. Vladimir Diz:

    Oi Vitor!
    Desculpe-me a demora. Estava viajando.
    É possível que o “enxadrista” (lembro-me da Vera Magalhães… perdoem a brincadeira…!), tenha enfrentado problemas quanto ao aspecto evolutivo para continuar seu aprendizado no mundo espiritual, não é mesmo? Não descartaria essa possibilidade. Entendo que aprende-se no mundo espiritual, em contextos que dizem respeito ao seu desafio espiritual. Não é porque fui bem sucedido no xadrez quando encarnado, que encontrarei as mesmas condições ao desencarnar.
    Com relação aos depoimentos citados, a credibilidade deles é a mesma do “míssel”: zero. São mais de 60 anos de mediunidade, mais de quatrocentos livros. Evidentemente erros aconteceram, mas FRAUDES? É muito forte, aliás, é uma falta de respeito para com o trabalho do médium. Seria o mesmo que vir aqui e criticar o seu trabalho de décadas só por não concordar com os critérios adotados: não faz sentido! Cada trabalho tem um valor e atribuir mais de 60 anos de trabalho a uma fraude é pesado. Dito isso, por outro lado, não defendo endeusamento de ninguém, ok?! Em 60 anos o Chico Xavier pode ter cometidos inúmeros erros que não diminuem o esforço do seu trabalho. Ele fez, em quantidade e extensão de tempo, o que nenhum outro fez à sua época. Mas, nesse caso, são apenas opiniões e ideias divergentes: sem desrespeitar o autor das ideias!
    Abraço!

  12. Vladimir Diz:

    Olá C.!
    Desculpe-me a demora. Estava viajando.
    Então, seus argumentos também me parecem muito interessantes e plausíveis! Analisando “fora de um contexto” diria que concordaria com eles! No entanto, quando citamos outros contextos além da tabela comparativa, utilizada pelo Vitor, as variáveis podem acontecer ao mesmo tempo e não apenas isolada. Realmente, por exemplo, 400 livros em uma biblioteca é um volume considerável. Provavelmente foi adquirido ao longo de um tempo, fruto de conquista financeira (Chico comprou) ou de doação de terceiros (algo que não define o tipo de livro, poderia ser qualquer um de qualquer área do conhecimento).
    Mas tentemos caminhar para uma reflexão “empírica”. Em uma tese de doutorado, dependendo da área do conhecimento, utilizamos mais de 160 trabalhos científicos que são organizados ao longo de quatro anos. Isso para subsidiar o tema definido, não é mesmo? Entretanto, você conseguiria desenvolver, a partir desses 160 trabalhos científicos pesquisados, quantos livros a respeito do seu tema? O Chico Xavier é autor de mais de 400 livros! Sem uma outra mente (espírito) ditando histórias e informações, aliás, tem obras utilizando dois médiuns e quase não se percebe a diferença, seria muito difícil explicar “fraude” e jogar essa trabalho todo por terra, como se o Chico Xavier fosse um moleque, um pilantra. Que tenha erros, C., não duvido, mas daí a concluir que o cara era uma fraude, continuo achando muito pesado. Repito o que disse em outra mensagem: não atribuo infalibilidade ao Chico, nem muito menos endeusamento. Apenas pondero quanto a veemência com que ele é “cancelado” por essas “bandas”! 🙂
    Abraço!

  13. C. Diz:

    Vladimir creio que você superestima demais o conteúdo desses livros. A esmagadora maioria desses 400 exemplares psicografados são de textos edificantes e de cunho doutrinário que prescindem de qualquer consulta. É como se fossem uma pregação que pastores fazem quase diariamente em seus púlpitos, só que nos moldes espíritas. Outros textos abordam temas genéricos que apareciam como pauta nos jornais daqueles anos, psicografados com uma superficialidade digna de um leigo leitor e não como um espirito com orientações de inteligências superiores a nos passar. Muitos dessas psicografia inclusive envelheceram muito mal e se encontram em franco desacordo com o conhecimento atual.
    Podemos dizer que talvez algo mais de meia dúzia desses livros tenta se mostrar científicos ou de validade histórica. Só que mesmo nesses o que temos é a grande maioria do livro com diálogos e cenas com os personagens do que trechos de conhecimentos científicos ou acadêmicos. Ainda entre esses poucos trechos que se propõem científicos, parte deles são apenas usos de termos e conceitos sem qualquer desenvolvimento.
    Com esses moldes não precisaria nem de 30% da biblioteca pessoal dele para fundamentar as passagens científicas e históricas de seus livros.
    Desse jeito, nem se ele tivesse escrito 1200 livros chegaria perto do rigor de uma única tese de doutorado. Nem mesmo de TCC.
    Com relação aos dois “médiuns” escreverem o mesmo livro e não ser perceptível muita diferença, o motivo pode ser muito mais simples do que você pensa. Talvez apenas um deles que realmente escreveu enquanto o outro ajudava a encaixar os trechos, a adaptar o que consultavam ou contribuindo na construção da ideia.
    Ao final bastava falar que cada um “psicografou” uma parte isoladamente e depois juntaram e tudo estava realmente cronológico. Os crédulos espíritas com certeza não ousaram duvidar disso…

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