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RESOLUÇÃO EM ESTUDOS DE VISÃO REMOTA: MINI-ALVOS (1979), por Puthoff, Targ, e Tart

quinta-feira, abril 14th, 2016

A psíquica deste estudo foi a fotógrafa Hella Hammid (1921-1992). Sua capacidade de PES era simplesmente formidável.  Neste estudo, os pesquisadores colocaram 10 pequenos objetos dentro de 10 latas vedadas contra qualquer entrada de luz, a duzentos metros de distância da psíquica, em um local por ela desconhecido. O conjunto de dez objetos foi divido em 2 subgrupos de cinco. Nem os pesquisadores estavam cientes de quais eram os objetos, em um experimento duplo-cego. A psíquica tentou descrever os 10 objetos a distância. De posse das descrições, os pesquisadores pediram a uma pessoa que tentasse combinar corretamente as transcrições com os objetos. No 1º subgrupo, houve 4 combinações corretas das 5 possíveis, e no 2º apenas duas. O resultado global foi estatisticamente significativo, com p < 0,05. A qualidade das descrições de Hammid também foi muito boa. Quando um dos objetos era uma pena de ave, ela disse que “era como um pinguim” [pinguins são aves], que “era orgânico e esteve vivo”. Em outro exemplo, quando o objeto era um carretel com um alfinete de cabeça arredondada, ela disse que era “algo fino e comprido… com algo como uma cabeça de prego no final”. Outro exemplo foi a descrição da correia de um chaveiro de couro. Em inglês, escreve-se “leather belt keyring”, e Hammid disse que recebia a imagem de um cinto [belt em inglês]. Ela ainda fez desenhos que ajudaram a mostrar ainda mais a semelhança entre os objetos e o que ela via, e ela também acertou as cores. Hammid nunca foi pega em fraude em décadas de pesquisa. Para ler o artigo, clique aqui.

O Debate Ganzfeld – Comparação da Condição Emissor/Nenhum Emissor no Ganzfeld (1995) [PARTE 9]

terça-feira, abril 12th, 2016

Esta é a segunda replicação ganzfeld com uma população de artistas (aqui divididos entre artistas e músicos). No primeiro estudo, de 1990, foram usados 20 artistas (dos quais 8 eram músicos), com 50% de acerto em média contra os 25% esperados pelo acaso. Os músicos, entretanto, obtiveram 75% de acerto. No 2º estudo foram usados 32 artistas, com 41% de acerto, estatisticamente significante. Não houve separação entre músicos e artistas, chamando a todos de artistas. Neste 3º estudo foram usados 57 artistas e 39 músicos, com um índice de acerto geral de 33%, estatisticamente significante. Ou sejam, mais uma replicação de sucesso. O 1º estudo foi feito no Psychophysical Research Laboratories em Princeton, NJ, e o 2º e este 3º estudo foram realizados nos laboratórios da Koestler Chair of Parapsychology na Universidade de Edimburgo, porém com outro grupo de pesquisadores. Além disso, houve refinamentos metodológicos ainda maiores em relação ao 1º estudo. No entanto, nem tudo são flores. Embora tenha havido uma replicação global bem sucedida, nem todos os aspectos das pesquisas anteriores foram replicados. Por exemplo, os músicos foram o melhor grupo no 1º estudo, mas neste 3º estudo foram o grupo de pior resultado. E os resultados positivos globais deveram-se a apenas um único pesquisador. Para ler o artigo, clique aqui.

Possível Perturbação da Visão Remota, por Michael Persinger (2002)

terça-feira, abril 5th, 2016

Neste artigo, o artista Ingo Swann mais uma vez pôde desenhar e descrever fotografias selecionadas aleatoriamente seladas em envelopes em outra sala. Em 8 pares resposta-estímulo, numa escala de zero a 10 (em que zero indica que não há nenhuma resposta ou congruência óbvia enquanto que 10 indica que o desenho e os comentários refletiam a estrutura e o tema básicos do alvo), duas pessoas não envolvidas com o experimento deram nota 9 a um par, dois pares receberam nota 8, um par recebeu nota 7, um nota 6 e um nota 5. Para ler o artigo, clique aqui.

Visão Remota com o artista Ingo Swann (2002), por Michael Persinger et al.

sexta-feira, abril 1st, 2016

No presente estudo, o artista Ingo Swann, jamais pego em fraude em décadas de pesquisa, foi convidado a sentar-se em uma câmara silenciosa e desenhar e descrever verbalmente os estímulos distantes (imagens ou lugares) que estavam além dos seus sentidos normais. Para ler e baixar o artigo, clique aqui.

‘Relatório do Comitê sobre Fenômenos Mediúnicos’, por William James (1886), com uma introdução por Carlos S Alvarado (2016)

terça-feira, março 29th, 2016

Mais um artigo publicado em uma revista do mainstream – a History of Psychiatry – a abordar a médium Leonora Piper, embora para mim o must do artigo seja o apontamento por Alvarado da excelência metodológica de William James. Sobre Piper, Alvarado também diz que “seu caso forneceu a primeira oportunidade sistemática de fazer repetidas observações sob condições controladas”. Para ler o artigo, clique aqui.

Livro gratuito: “O Médium, O Místico e o Físico” – de Lawrence LeShan (1974)

quinta-feira, março 24th, 2016

Ótimo livro de Lawrence LeShan, que traz nos adendos artigos publicados em revistas científicas. Para baixar o livro, clique aqui.

Livro “Ativações Espirituais”, de Bruno J. Gimenes (2012) – uma análise

segunda-feira, março 21st, 2016

Em minha análise, encontrei exemplos de autoplágio, pedagogia do terror, entre outros problemas. Para ler o artigo, clique aqui.

O CASO DE JAMES LEININGER: UM CASO AMERICANO DO TIPO REENCARNAÇÃO (2016), por Jim B. Tucker

quarta-feira, março 16th, 2016

Finalmente um tratamento verdadeiramente científico ao mais famoso caso de reencarnação dos tempos modernos. O caso se revelou muito mais robusto do que eu pensei, com registros feitos antes da identificação da personalidade passada. Em minha avaliação, é de fato digno de constar entre os mais fortes já documentados. Foi publicado na revista Explore: The Journal of Science and Healing, (2014 Impact Factor: 1.000). Para baixar o arquivo, clique aqui.

O Debate Ganzfeld – Geomagnetismo e Psi no Ganzfeld (1994), por Dean Radin [parte 8]

quarta-feira, março 9th, 2016

Esta é a primeira replicação ganzfeld com uma população de artistas – o primeiro estudo sendo feito por Honorton em 1990, e detalhado por ele e Schlitz em 1992 – e o resultado novamente foi muito superior ao esperado pelo acaso. No primeiro estudo, de 1990, foram usados 20 artistas, com 50% de acerto em média contra os 25% esperados pelo acaso. No estudo de Radin foram usados 32 artistas, com 41% de acerto, estatisticamente significante. O 1º estudo foi feito no Psychophysical Research Laboratories em Princeton, NJ, e o 2º nos laboratórios da Koestler Chair of Parapsychology na Universidade de Edimburgo. Para ler o artigo, clique aqui.

O Debate Ganzfeld – Resposta a Hyman (1994), por Daryl J. Bem [parte 7]

segunda-feira, março 7th, 2016

Neste artigo, Daryl J. Bem explica por que as críticas de Hyman (especialmente as relativas ao processo de randomização no autoganzfeld do PRL) são inválidas. Para ler o artigo, clique aqui.

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