Arquivo ‘Mediunidade’ Categoria

Nosso Lar (1943), de Chico Xavier x Além da Morte (1967), de Divaldo Pereira Franco

sexta-feira, novembro 10th, 2023

Tomei conhecimento das semelhanças entre os livros Nosso Lar (1943), de Chico Xavier, e Além da Morte (1967), de Divaldo Pereira Franco, por uma passagem do livro O Processo Mediúnico (2023), de Elias Moares, que diz:

A questão dos plágios começa com o primeiro livro psicografado por Divaldo. Chico conta que quando Divaldo apresentou à FEB o texto de Além da Morte (1959) para publicação, o seu então presidente Wantuil de Freitas lhe teria sugerido “aguardasse um pouco até que a mediunidade se tornasse mais sensível ao registro do pensamento dos espíritos.” A FEB achou melhor aguardar uma produção “mais original”, de vez que o livro se parecia, sob todos os aspectos, com a obra de André Luiz.

Para ver as semelhanças, clique aqui.

Resenha Crítica do livro “Ciência da Vida Após a Morte” (2023) por Daniel e Natacha Gontijo

quarta-feira, novembro 8th, 2023

Segue a resenha crítica do livro escrito por Alexander Moreira-Almeida et al., “Ciência da Vida Após a Morte”, publicada na revista Interações. Para lê-la, clique aqui.

Comentários ao artigo “Mortos não são testemunha”, de Juliana Melo Dias

terça-feira, novembro 7th, 2023

Juliana Melo Dias é servidora do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), e se mostra bastante conhecedora e crítica das evidências mais recentes para a mediunidade, em especial a psicografia. No entanto, seu artigo “Mortos não são testemunha” peca por uma generalização indevida. Irei comentar algumas das passagens principais de seu escrito. Para ler minha análise, clique aqui.

Mortos não são testemunha: a inadmissibilidade da prova psicografada devido à ausência de fiabilidade (2023), por Juliana Melo Dias

segunda-feira, novembro 6th, 2023

Juliana Melo Dias é Mestra em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre Epistemologia Aplicada aos Tribunais (GREAT), liderado pelas Dras. Rachel Herdy e Janaina Roland Matida. Atualmente é servidora do Ministério Público do Rio de Janeiro. Ela escreveu um artigo contestando o uso de cartas psicografadas em processos criminais. Eu discordo de algumas coisas mas recomendo bastante a leitura do artigo, disponível aqui. Minha próxima postagem trará justamente minha análise deste seu artigo, que a meu ver possui pontos altos e baixos.

Livro Gratuito! “Monteiro Lobato e o Espiritismo” (1971), de Maria José Sette Ribas

sexta-feira, novembro 3rd, 2023

MONTEIRO LOBATO não era um simpatizante do espiritismo. Era espírita praticante. Realizou uma série de experiências com as chamadas sessões de copinho e conseguiu comunicar-se com os filhos, parentes e amigos falecidos, inclusive a famosa tia Anastácia das histórias infantis de Emília e Pedrinho, que realmente existiu. Este livro é constituído pelas atas das sessões de Monteiro Lobato, por ele mesmo escritas.

Lobato se convenceu da imortalidade espiritual do homem e da possibilidade de comunicação com os mortos depois de uma sessão em que se manifestaram seis de seus grandes amigos desaparecidos: Adalgiso Pereira, Maneco Lopes, Amadeu Amaral, Arthur Neiva, Martins Fontes e outro cujo nome se perdeu. Maneco Lopes – o vovô dos jornalistas paulistanos quando faleceu – voltou do Além carregado dos mesmos palavrões que usava nas redações e nas esquinas, o que muito agradou a Lobato. A partir dessa primeira reunião, cuja ata se perdeu, Lobato realizou sessões num período que vai de 21 de dezembro de 1943 a 17 de março de 1945, no Brasil, e em 1946 -1947, na Argentina.

Maria José Sette Ribas (desencarnou em 24 de agosto de 1981), afilhada do poeta Júlio César da Silva, foi apresentada por seu padrinho a Lobato quando menina e se tornou grande amiga do escritor. Logo mais tornou-se a sua colaboradora permanente e a revisora exclusiva dos seus livros. Ele a chamava de “rainha da revisão”. Foi ela quem conservou as atas de Lobato para reuni-las no livro que ele pretendia publicar.

Para baixar o livro, clique aqui.

Minha Crítica ao livro “O Processo Mediúnico”, de Elias Moraes (2023)

terça-feira, outubro 31st, 2023

Primeiramente, quero deixar claro que gostei bastante do livro, ainda mais porque foi disponibilizado gratuitamente, uma atitude bastante louvável por parte do autor, Elias Moraes. E considero que o livro traz avanços no conhecimento sobre aquilo que entendemos por mediunidade. Assim, recomendo fortemente a leitura. As críticas que se seguem são correções de erros pontuais, embora alguns bastante sérios, mas que não desmerecem a obra. Comento as passagens na ordem em que aparecem no livro. Para saber mais, clique aqui.

“Corín Tellado e Ryoki Inoue eram médiuns?” (2023), por Claudio Bersot

quarta-feira, outubro 25th, 2023

Ótimo vídeo do Carlos Bersot mostrando duas pessoas que escreveram, sem alegar o auxílio de espíritos, livros em quantidade muito maior do que Chico Xavier:

Análises estatístico-computacionais de atribuição de autoria: Augusto dos Anjos e a obra psicografada Parnaso de Além-Túmulo (2023)

quarta-feira, outubro 18th, 2023

Este é um estudo estatístico textual realizado com a obra psicografada Parnaso de Além-Túmulo (1932), com ênfase de análise nos 31 poemas mediúnicos atribuídos ao poeta brasileiro Augusto dos Anjos pelo médium Francisco Cândido Xavier. O estudo, publicado na revista eletrônica Domínios de Lingu@gem, conclui que era sim possível ao Chico pastichar poetas e/ou escritores. Os autores encontraram dissemelhanças significativas entre os poemas de Augusto dos Anjos quando vivo e quando desencarnado. Para ler o artigo, clique aqui.

“Arthur Rimbaud e Castro Alves eram médiuns?” por Claudio Bersot

terça-feira, outubro 17th, 2023

O médico Cláudio Bersot faz uma comparação bastante interessante entre a produção de alguns poetas do séc. XIX e a de Chico Xavier, cujo primeiro livro lançado, Parnaso de Além Túmulo, era um livro de poesias. Abaixo o vídeo do Cláudio:

Apenas acrescento que já no primeiro livro do Chico encontramos um hábito que se repetiria por sua vida inteira: o plágio. Comparem os poemas “Monólogo de uma Sombra”, de Augusto dos Anjos (vivo) , com “Vozes de uma Sombra”, do suposto Augusto desencarnado. Até os títulos são muito semelhantes! E Parnaso passou por muitas alterações e correções até chegar à sua versão final.

No mais, recomendo a inscrição no canal “Caminhos do Imaginário” do Cláudio, sempre com um conteúdo intrigante!

Livro gratuito! “Na Madureza dos Tempos” (1987)

sexta-feira, outubro 6th, 2023

O livro traz fotos inéditas de “materialização”! O médium é Peixotinho. Para ler, clique aqui.

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