Arquivo ‘Obras de Chico Xavier’ Categoria

Semelhanças entre “Nosso Lar” (1944), “Memórias de Um Suicida” (1954), e “Violetas na Janela” (1993)

sexta-feira, dezembro 19th, 2014

Apresento as semelhanças que pude encontrar em 3 livros psicografados (Nosso Lar, Memórias de um Suicida, Violetas na Janela) de diferentes médiuns. Um dos livros – “Violetas na Janela” – porém, em determinado trecho, admite conhecimento do livro “Nosso Lar”:

Tinha lido muitos livros espíritas, gosto muito de ler. E me veio à lembrança o livro Nosso Lar, de André Luiz. O autor narra bem como é viver numa Colônia. (Capítulo 3, pág. 6).

Feita essa ressalva, vamos às semelhanças. Para acessar o artigo, clique aqui.

Ainda Lêntulo, o sufeta – resposta a Nagipe Assunção

quinta-feira, dezembro 11th, 2014

O  sr.  Carlos  Henrique  Nagipe  Assunção,  bacharel  em  História  e  pesquisador  da ambiência sócio-cultural de “Há Dois Mil Anos”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, fez publicar na Internet um artigo no qual, a partir do estabelecimento dum cônsul sufeta  para o ano 27 dC de  nome “Públio  Cornélio  Lêntulo”,  defendia  a existência histórica do “Públio Lêntulo” da referida psicografia, o qual seria, de fato, tal sufeta.  Uma análise de tal trabalho, de autoria do Sr. JCFF, já teve a sua primeira parte publicada no  portal  “Obras  Psicografadas”;  tal  análise  procurava  demonstrar  a inconsistência de tal identificação, malgrado o fato de ter havido, de fato, com razoável grau de probabilidade, um sufeta em 27 dC com o nome de Públio Cornélio Lêntulo (mais exatamente, Públio Cornélio Lêntulo Cipião). Não obstante, o sr. Nagipe Assunção levantou alguns questionamentos acerca da anteriormente referida pesquisa sobre o sufeta de 27 dC. Basicamente, contestou o fato de o sufeta de 27 dC ser um Lêntulo Cipião; além disso, fez ver que a identificação do sufeta de 27 dC constante em trabalho anterior estava equivocada (com o prenome “Lúcio”, ao invés de “Públio”); enfim, questionou algumas conclusões esposadas noutra pesquisa do sr. JCFF, acerca da antroponímia utilizada por Xavier em sua psicografia. O pequeno trabalho aqui apresentado, por conseguinte, procura dar resposta às observações levantadas pelo sr. Nagipe Assunção. Para acessá-lo, clique aqui.

Em torno de Nosso Lar (2014)

segunda-feira, novembro 24th, 2014

Está disponível para download a dissertação de mestrado “Em torno do Nosso Lar: uma análise das controvérsias produzidas no movimento espírita”. Ela foi defendida por Fabiano Vidal em julho deste ano pelo programa de pós em Ciências das Religiões pela Universidade Federal da Paraíba. Para acessá-la, clique aqui. O blog Obras Psicografadas está citado na página 88! Mais uma inserção acadêmica!

INVESTIGANDO O ACERTO E A PRECISÃO DA ALEGADA ESCRITA MEDIÚNICA: UM ESTUDO DE CASO DAS CARTAS DE CHICO XAVIER (2014)

sábado, agosto 16th, 2014

Este artigo foi publicado na revista Explore. Abaixo segue a tradução que fiz. Quem quiser o artigo em pdf, clique aqui. Para doc, clique aqui.

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LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (APÊNDICE 1 – FIGURAS DE CRISTO, PARTE 3 DE 3)

sexta-feira, julho 4th, 2014

Não há nenhuma narrativa evangélica, ou testemunho apostólico, ou dos Padres Apostólicos, acerca do aspecto físico de Jesus. Quando mencionavam tal assunto, os escritores cristãos da época pré-constantiniana utilizavam-se de duas passagens bíblicas para defender quer um aspecto físico “feio”, quer um aspecto físico “belo” para Cristo, sendo que a hipótese da feiúra (fealdade) foi a mais antiga. Em nenhum momento foi citada uma “carta de Lêntulo” para justificar tais concepções, e essa personagem, bem como sua “carta”, permaneceram completamente desconhecidas.

Quando, além das considerações literárias, passam a se considerar as representações artísticas de Jesus nas catacumbas, entre os meados do séc. III dC e os inícios do séc. IV dC, vê-se que Cristo é invariavelmente representado como um jovem imberbe, de cabelos curtos, ou não muito longos, em flagrante contraste, aliás, com a descrição constante na “carta de Lêntulo”.

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LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (APÊNDICE 1 – FIGURAS DE CRISTO, PARTE 2 DE 3)

sexta-feira, julho 4th, 2014

Junto com a “antiga” tipologia (Cristo como jovem imberbe, de cabelos curtos, ou não muito longos), paralelamente ganha corpo o uso artístico, entre o início do séc. V dC e os meados do séc. VII dC, da “nova” tipologia (adulto barbado de cabelos longos), que lentamente torna-se a preferida, especialmente a partir da 2ª metade do séc. VI dC.

As razões para essa progressiva preferência parecem estar ligadas ao aspecto de maior “majestade” e de “poder” (arquétipo patriarcal?) da nova tipologia, numa época de insegurança cada vez maior.  De qualquer modo, não há nenhuma menção a uma “carta de Lêntulo” para justificar tal preferência.  Simplesmente, a pouco e pouco, ao longo das décadas, a nova imagem torna-se a preferida, e a mais imediatamente identificada pelas pessoas.  A seguir, exemplos do uso artístico dessa nova tipologia nesse período.

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LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (Apêndice 1 – Figuras de Cristo, parte 1 de 3)

quinta-feira, julho 3rd, 2014

A pergunta que não quer calar (e que os adeptos da historicidade de “Públio Lêntulo” têm de explicar, e explicar detalhada e convincentemente) é – por que, tendo em mãos (ou conhecendo) uma “descrição” do Salvador, os escritores cristãos não a utilizaram? Por que nem sequer citaram, em parte alguma, o fato de que um “oficial” romano, em “missão” na Judéia, um tal de Públio Lêntulo, nobre de mais alta estirpe aliás, havia deixado um relatório, ou coisa que o valha, acerca de Jesus? 

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LÊNTULO, O SUFETA – RESPOSTA A NAGIPE ASSUNÇÃO (PARTE 2: Uma Noite nos Fasti – Caçando Públio Lêntulo)

quinta-feira, julho 3rd, 2014

O sr. Carlos Henrique Nagipe Assunção, segundo sua própria informação Bacharel em História, tornou pública, em portal eletrônico, pesquisa segundo a qual teria havido confirmação, nos Fastos Consulares, para a existência histórica dum “Públio Lêntulo” na época de Tibério, cônsul sufeta 27 dC, o qual seria justamente a encarnação pretérita do espírito “Emmanuel”, e personagem da psicografia “Há Dois Mil Anos”, de Francisco Cândido Xavier.  O texto encontra-se neste endereço: http://www.portalsaber.org/2014/06/amigos-do-portal-saber-com-muita.html. 

Não obstante, uma série de reparos podem ser feitos em relação às pesquisas do sr. Carlos Henrique Nagipe Assunção, os quais, a nosso ver, inviabilizam sua tentativa de dar à personagem fictícia “Públio Lêntulo” alguma substância histórica real.

Lêntulo, o sufeta – Resposta a Nagipe assunção (Parte 1: apresentações e explicações)

quinta-feira, julho 3rd, 2014

José Carlos: a todos os que, como eu, buscam incessantemente o esclarecimento, mesmo sabendo que ele sempre está um passo adiante de nós, saudações. 

Tinha a esperança de não ter mais que me debruçar sobre o “affair” Lêntulo, levando em consideração a multidão de evidências, apresentadas em vários textos de pesquisa (bem como em respostas a indagações) constantes neste portal “Obras Psicografadas” sobre a inexistência dessa personagem, bem como de sua “carta”.  Não obstante, uma pesquisa recente, do sr. Nagipe Assunção, o qual teria descoberto um “Públio Lêntulo” cônsul sufeta em 27 dC, sob o império de Tibério, que poderia ser o “Públio Lêntulo” mencionado em “Há Dois Mil Anos” (encarnação pretérita do espírito-guia de Francisco Cândido Xavier, “Emmanuel”), forçou-me não apenas a uma resposta (que seria, aliás, bem simples e rápida, se se resumisse a isso), mas, principalmente, a uma recapitulação, reelaboração e extensão de vários temas ligados a tal assunto.  E o que começou de forma um tanto enfadonha pôde, com a graça de Deus, tornar-se algo bastante agradável, em que não apenas revi uma série de hipóteses, mas também aprendi mais, consolidei mais minhas certezas acerca do tema, e, creio, enfeixei uma série de argumentos antes espalhados (a par de alguns novos) num texto mais coerente e elaborado.

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Lançado o livro ‘TalKing with the Spirits’ (2014)

segunda-feira, junho 23rd, 2014

O livro, entre diversos outros atributos, traz a primeira revisão de literatura a avaliar todos os principais estudos experimentais e quase experimentais com médiuns brasileiros. Minha pesquisa é brevemente citada no seguinte trecho do Capítulo 10, págs. 284-285:

Chico Xavier (1910-2002) was probably the most famous and important Spiritist medium of Brazil. He was considered very gifted in automatic or mediumistic writing (‘psicografia’ in Portuguese), and produced over 400 books on a wide range of subjects, having sold several millions of copies, with all copyright earnings donated to charity. Xavier’s talent for writing poetry and reproducing (or ‘intermediating’) the style of great literary writers could not be easily attributed to mere pastiche (Rocha, 2001; 2008). Many Spiritists believe that he presented reliable evidence of anomalous phenomena. Among other things, Xavier claimed to receive automatic messages from the deceased in response to requests from their families. The available studies in this respect are scarce, but the evidence include very specific information provided about the deceased that was sometimes not accessible to the family, but was later confirmed to be true (Severino et al., 1994), as well as similarities between a signature reproduced by the medium and the signature of the deceased person (Perandréa, 1991). Although such evidences have been recently questioned (Maraldi, 2013; Visoni, 2012), there is no doubt that Xavier’s case is very intriguing and defiant, and certainly deserves further research. In this sense, it is astonishing and disappointing to discover the lack of references about him in different scientific databases. Even the parapsychological literature contains very little information about him (see, for example, Playfair, 2010). (grifo meu)

Peço a todos que puderem que comprem o livro, que está sendo vendido na Amazon aqui. Não vou ganhar nada com isso, mas é bom retribuir aos editores pelo esforço em lançar um livro que trate do tema de forma séria e informativa. Uma lista com os capítulos pode ser encontrada aqui.  A seguir, uma tradução do trecho acima.

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