Livro gratuito: Cérebro e Crença, de Michael Shermer (2012)
Um ótimo livro de Michael Shermer sobre as crenças sobrenaturais e paranormais, embora não impecável. Pode-se baixá-lo aqui. Vale notar, porém, que mesmo o cético Shermer recentemente admitiu a existência de fenômenos fortemente sugestivos de paranormalidade. Ele disse, publicando na Scientific American: “Muitas vezes me perguntam se eu já encontrei algo que eu não poderia explicar … eventos anômalos e desconcertantes que sugerem a existência do paranormal ou sobrenatural. Minha resposta é: sim, agora eu encontrei”. O evento ocorreu em 25 de junho de 2014. Vale a pena ler o seu artigo disponível aqui.
março 10th, 2015 às 6:27 PM
Pois é isso mesmo. Esses são os fenômenos que são alegados existir e que a parapsicologia não estuda.
O avô ligou o rádio para dizer à neta que estava compartindo o momento junto com ela.
Sem estatísticas.
Sem desvios padrão, potências de testes e muito menos meta-análises.
março 11th, 2015 às 2:30 AM
A Parapsicologia Européia estudava (vide Pe.Quevedo) me parece que foram os “americanos” que desviaram o foco, visto que não era possível “cientificizar” os fenômenos anômalos.
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Eu mesmo já vivenciei um fenômeno dessa monta e por incrível que pareça nunca atribui a “espiritos”, “fadas”, “gnomos e cia.
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Um dia conto o causo…
março 11th, 2015 às 6:41 AM
Vou contar um causo sobrenatural então, ocorrido em dezembro pp.
Srª nossa conhecida cuidava Srª idosa acamada – já havia se quebrado, &c. – em estado terminal. Numa casa com uma gata da idosa: só as duas habitando.
Ela teve que ser hospitalizada e ao receber alta por razões diversas foi levada p/casa duma irmã dela, ficando nossa conhecida na casa.
Casas ficam uns 500m de distância. Passados uns 20 dias, numa segunda de manhã, a Srª: notou que a gata não reaparecera após ter saído domingo á tardinha. As janelas ficam abertas e a gata circulava livremente, claro.
Lá pelo ½ dia, a Sr½ foi informada que a velhinha começara a passar mal na tardinha do domingo e falecera segunda bem cedo.
A gata nunca reapareceu…
março 11th, 2015 às 6:46 AM
ERRATA (teclado pequeno… :()
Srª: leia-se ª
Sr½ leia-se ª
março 11th, 2015 às 8:56 AM
“Esses são os fenômenos que são alegados existir e que a parapsicologia não estuda. O avô ligou o rádio para dizer à neta que estava compartindo o momento junto com ela.
Sem estatísticas. Sem desvios padrão, potências de testes e muito menos meta-análises.”
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Estuda sim, houve o relatório Scole em 1999.
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In 1999, the Society for Psychical Research (SPR) published an account of a three-year investigation by three senior members of the society into seance phenomena reported in over twenty sittings with four individuals known as the Scole Group (Keen, Ellison & Fontana, 1999), two of whom acted as trance mediums. The investigation also gave rise to a popular book subtitled Scientific Evidence for Life After Death (Solomon et al., 1999). Based in Norfolk, England, the Scole group claimed they had obtained messages from spirit communicators and had witnessed various anomalous physical phenomena such as materializations of objects and unusual light effects. While physical seance phenomena were commonplace in Victorian times, modern-day accounts are rare indeed, and it is interesting to see the SPR return to its historical roots with this investigation.
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The SPR team state that their study is “the first to be made into the activities of a number of persons acting as a team; the first to link alleged oral communications via trance mediums with a variety of photographic, visual, auditory, tactile and tangible phenomena, and the first to investigate a range of tangible physical effects apparently not associated with ectoplasm, and which are susceptible to public inspection outside the seance room” (Keen, Ellison & Fontana, 1999, p. 157). The investigators reported that they were unable to detect signs of fraud or deception, and concluded that their investigation provided evidence of paranormal activity, either from discarnate sources or from living humans. The scale of the study is too great for us to go into any detail. Suffice to say that there is no doubt that the investigators showed great thoroughness in their efforts to study and document the Scole phenomena. However, a number of commentators have pointed out that the seances took place in darkness and that under these conditions it is difficult to rule out potential normal explanations for the phenomena reported. For further details, the reader is referred to the critical comments made by Cornell (1999), Gauld (1999), and West (1999), and replies by Fontana (1999), and Keen and Ellison (1999). We suspect that the conclusion one may draw on the question of whether the Scole Report does indeed provide scientific evidence of life after death may depend on the reader’s a priori beliefs. However, the episode certainly makes an excellent case study of the difficulty of ruling out deception and self-deception in investigations of this
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Bem mais recentemente, Stephen Braude também investigou por 3 anos os fenômenos do grupo Felix:
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https://www.academia.edu/7593753/Investigations_of_the_Felix_Experimental_Group_2010-2013
março 11th, 2015 às 10:56 AM
Os experimentos Scole sabemos bem como foram feitos. Até foi tema de debate c/o Marden, lembra?
E aliás, acho que não endossados pelos parapsicólogos, certo?
Mas é esse o caminho desde que bem feitos os experimentos – jamais e.g., na casa dos “médiuns”.
Sem estatísticas que não cabem ao tema a ser estudado.
março 11th, 2015 às 11:11 AM
Bem mais recentemente, Stephen Braude também investigou por 3 anos os fenômenos do grupo Felix:
i) O Sr. tem os arquivos das câmaras IR adequadamente posicionadas e sem cortes?
ii) 😮
Moreover, as I mentioned earlier, resourceful experimenters can find ways to circumvent several (if not most) of the obstacles Kai has routinely
placed in the way of optimal controls. I believe we’ve already succeeded to some extent in doing that. But we clearly need to go further, and I’ve noted above some obvious and relatively painless next steps we could take to improve the quality of documentation. It seems clear that if Kai wants
to salvage or rehabilitate his reputation, he must now voluntarily submit to 😆 😆 😆 mas como digo sempre: a gente apronta tanto p/coma do Sr. que a tentativa de sacanear é 1000% merecida
—and succeed under—many test conditions he’s so far resisted. In fact, he at least has to try. So long as Kai continues to resist better conditions
of illumination and observation, especially those in which other carefully investigated mediums have succeeded, his mediumship will be tainted and
remain an easy object of skeptical suspicion, even if some of his phenomena remain hard to doubt.
março 11th, 2015 às 11:18 AM
O Carlos Alvarado, com o qual simpatizo – sem conhecer pessoalmente, bien entendu – também tece comentário.
https://carlossalvarado.wordpress.com/tag/felix-circle-felix-experimental-circle-kai-muegge-physical-mediumship-stephen-braude-michael-nahm/
março 13th, 2015 às 2:06 PM
O que não tem remédio, remediado está.
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O que não tem explicação, explicado está.
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O que não concordo é que os espíritas imediatamente atribuem esses fenômenos anômalos a desencarnados, e tomam isso como a realidade real. Eu penso que muita coisa neste mundo não tem explicação. Mas também não precisa ter. As coisas simplesmente são.
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O que me intriga no caso do rádio é que o vetor do fenômeno não seria a presença do avô, mas o desejo intenso da noiva. Pode ter sido esse desejo intenso dela que ligou o rádio. Por que não?
março 13th, 2015 às 2:12 PM
Oi, Toffo
talvez pensei nisso, mas relendo vi que a moça pareceu espantada, não julgava que fosse possível aquilo acontecer. Se foi ela, seu desejo agiu de forma que nem ela esperava, num nível inconsciente. O que é possível, mas à primeira vista meio estranho. Se bem que pela literatura esses fenômenos ocorrem sem que as pessoas percebam que elas próprias são a causa daquilo, mas geralmente com adolescentes. Então… sei lá. Há coisas a favor e contra essa hipótese. Mas nada impossível.
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Também não estou dizendo que foi o avô que ligou o rádio.
março 14th, 2015 às 7:05 PM
Aconteceu uma coisa estranha na minha vida também. Minha mãe contava que quando eu era muito pequeno, ela certa noite sonhou que estava num jardim. Ela viu uma velha lidando com o jardim e mexeu com ela. A velha passou a persegui-la e ela, na correria, pensou: “a velha vai pegar o meu filho” e acordou. Segundos depois, eu teria entrado no quarto dela chorando, dizendo que tinha uma bruxa na minha cama.
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Eu acredito que os fatos possam não ter se dado nessa sequência, eu poderia ter tido um pesadelo com a bruxa e chegado ao quarto da minha mãe antes do sonho dela, que ela teve enquanto acordava com o meu choro. Mas de qualquer forma, narrado como está, fica esquisito mesmo.
março 15th, 2015 às 12:24 PM
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Bom, vou compartilhar minha experiência “sobrenatural” (não a única, mas talvez a mais “incrível”).
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Quando era jovem certa vez estávamos eu e meus dois irmãos em nossa casa, conversando em uma tarde quando repentinamente vimos a janela da sala da nossa casa abrir sozinha (era janela de “correr” de aço e não Venezianas).
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Estávamos apenas nós três na casa.
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Engraçado, que a despeito disso nenhum de nós atribuiu isso a “espíritos” ou coisa do gênero.
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Depois de muito estudar penso que talvez a explicação mais plausível (já que a Mecânica Clássica não pode explicar) é que foi a ação de uma Energia Psíquica “inconsciente” e involuntário de um dos presentes
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PS: Na ocasião nenhum de nós havia consumido nenhum tipo de substância psicotrópica, nem café rs
março 16th, 2015 às 4:29 PM
Vitor,
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O caso da mediunidade tanto da Sra.Piper, quanto da Sra.Osborne, não poderia ser explicado por “Telepatia sobre Inconsciente Excitado” (TIE), na sua opinião?
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março 16th, 2015 às 4:48 PM
Oi, Vladimir
pens que não. Gauld diz no artigo “2 casos inéditos dos anos perdidos de Leonora Piper”:
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Um último conjunto de questões de algum interesse, brevemente mencionado anteriormente e difícil de avaliar, constitui-se daquilo que poderia ser chamado a naturalidade e rapidez de muitas das trocas, pela maneira apropriada que uma coisa leva a outra, e pelos toques de caráter e de humor, sobretudo do avô. Nada disso, pode-se notar, é totalmente fácil de conciliar com a hipótese da telepatia dos clientes, ainda que toda a informação relevante estivesse na posse deles. Há mais ocorrendo do que apenas um adquirir e regurgitar extremamente rápido de informações.
março 17th, 2015 às 1:52 PM
Voltei. É nesse tópico mesmo as discussões a partir de agora? Bom mesmo é CX!
março 18th, 2015 às 10:24 AM
Por terem-se extinguido os debates, prossigo meus estudos de espiritismo chinês. Limitadíssimo por depender inteiramente de traduções p/o inglês, bem como frequente filtragem cultural daí decorrente 🙁
Muitas semelhanças: psicografias; aparentemente as almas também reencarnam…
março 18th, 2015 às 10:30 AM
Gorducho,
quais as fontes que estão lhe servindo para estudar o espiritismo chinês?
março 18th, 2015 às 11:01 AM
Como estou numa fase de sinceridade, devo confessar que é mentira: não estou estudando nada
Mas sim, me chamou atenção inicialmente
Moral Mediums: Spirit-Writing and the Cultural Construction of Chinese Spirit-Mediumship
por Philip Clart, Ethnologies vol. 25, n°1, 2003, p. 153-189
E agora vou tentar ler o que é possível no GOOGLE do
Livro das transformações de Wenchang, o Divino Senhor de Zitong.
Me interessará mesmo é as mensagens, e aí tem a insuperável barreira do completo e absoluto desconheciemtno do idioma!
Tem muito texto inútil de americanos ou scholars de HK &c explicando o que é espiritismo blah blah blah p/nós que temos pós doutorado no tema….
A Dama Púrpura respondia consultas sobre assuntos diversos geralmente em verso admirado pelos literatos. Aparentemente os médiuns, particularmente nessa época precoce, eram geralmente mulheres classe média baixa [gentry household]. Então a elegância poética era tida como evidência da autenticidade da origem espiritual da revelação.
Soa familiar?
[introdução por Terry F. Kleeman]
março 18th, 2015 às 11:48 AM
Tem até corbeille-toupie chinesa! O poeta espírita Su Shi segue o método proposto pelo Kardec pra identificar espíritos, mas não tem a Dama Púrpura em grande consideração…
[Guangzhou 1094 (calendário ocidental)]
Um espírito dizendo-se do sexo feminino baixou na sala do médium Chongdao dashi He Deshun – me lembrei do “hebraico” latino do CX 🙁 …
Rapsódias e poemas excepcionais, livres de termos mundanos produziram-se imediatamente. Alguns tinham dúvidas porque tinha sido canalizado através da winnowing basket, um artefato usado pelo espírito a Dama Púrpura. Mas se você saboreando-se as palavras, se veria que não era algo capaz de ser composto por ela.
março 18th, 2015 às 5:36 PM
Reencarnação voluntária dum espírito superior
Eu [espírito Divino Senhor de Zitong] estava no Monte Monarca há muito tempo. Um dia, quando as águas da primavera estavam começando a subir, um grande bote atracou na costa à boca do lago. Alguém matou um cordeiro e ofereceu uma libação de vinho chorando em altos brados; a voz do ofertante era triste e penetrante. Ouvindo essa voz, fiquei surpreendentemente tocado. Aproximei-me e ouvi. Uma mulher nos seus trinta anos, cujo corpo era rodeado duma aura dourada [parece então que a boa aura chinesa é dourada, sendo a ocidental azul], fez três libações e orou, “Meu marido infelizmente ofendeu o governador e fugiu para as longínquas desolações do sul, onde morreu de miasmas maláricos. Tive que trazer de volta o caixão provisório dele de 10000 li da nossa vila. O sol e a lua não esperam ninguém, e como se aproxima o limite do período de luto, percebo não ter companheiro para ajudar no sustento da família e ainda os pais dele moram na nossa casa. Carrego um bebê no ventre, sem ainda auspícios [quanto ao sexo]. Se os espíritos das montanhas e córregos acharem que meu marido foi condenado por sua lealdade, apiedem-se de meu sogro e sogra que não terão ninguém por eles no ocaso das suas vidas. Agora estou para dar a luz. Enviem em socorro deles vossa ajuda sobrenatural e permitam-me ganhar um varão para que chefie o clan Zhang. Então ofereceria de bom grado minha vida”.
Dentro das névoas não pude conter a tristeza e desatei a chorar. Subitamente senti-me caindo no ventre da mulher e perdi abruptamente a consciência. Muito depois ouvi alguém dizendo: “É menino, é menino!” Abri
os olhos notando que estava numa banheira. Tinha nascido.
março 18th, 2015 às 7:19 PM
Médium psicografando pelo método fuji – análogo à planchette ocidental. Tem que ter lógico um auxiliar intérprete-escrevente.
Tem outro método que usa papel dourado e pincel numa mesa consagrada (altar psicográfico).
https://www.youtube.com/watch?v=2pAZymMSWgw&t=22
março 18th, 2015 às 8:22 PM
O Sr. Kotama Okada foi declarado o precursor da Arte Mahikari (a religião meluca Q participei) e Messias máximo da humanidade em uma revelação espiritual de DEUS SU – o deus supremo – dada a um monge xintoísta através de uma corbeille-toupie.
março 18th, 2015 às 9:25 PM
Na correria que me é permitida por Cronos, minha divindade suprema, seguem-se apertadíssimos esboços de comentários:
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MONTALVÃO Diz (no tópico anterior, que já foi abandonado) :
março 9th, 2015 às 11:55 PM
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… Muito menos continuarei a comentar aqui por muito tempo. Está chegando o momento que o que tinha a ser dito o foi. Esse espaço, para mim, está quase esgotado em produzir sugestões produtivas de reflexões e de carrear informações enriquecedoras.
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Breve parto para outras plagas que me esperam por explorá-las construtivamente.
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COMENTÁRIO:
Não se esqueça de dizer para onde vai, pois pretendo acompanhá-lo.
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Parece que só eu não tenho “causos” para contar. Não acontece nada estranho na minha vida. 🙁
março 18th, 2015 às 9:41 PM
Eu ainda não conhecia esse livro do Shermer. E confesso que por esta eu não esperava.
Thanks loads, Vitor!
Lerei assim que puder e, se houver tempo, posto algum comentário.
março 18th, 2015 às 10:08 PM
– Tudo bem. Foi uma voz.
– Uma voz, sei.
– Sei o que você está pensando, Michael./
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Chick é telepata. Adivinha o pensamento dos outros. E ouve vozes. Tem uma missão importante, que envolve falar com o Presidente dos EE UU. Já ouvira falar de falar de alucinações auditivas,sonhos lúcidos e paralisia do sono.
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Vlad, pode ser esquizofrenia paranoide?
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” “Você é amado por um ser superior que também deseja o seu amor”.
COMMENT: Sai pra lá, seu ser superior fresco!
Na véspera do dia dos namorados uma voz quer falar de amor comigo? Se for voz de mulher, posso ouvir, mas fico desconfiado. O que uma fêmea superior quer com um macho inferior?
Parece que não é assim que a seleção natural funciona.
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Uma experiência de 32 segundos não produz um
psicótico,não obstante, nada impede que o sujeito seja louco há muito tempo e só em 32 segundos deixe entrever sua loucura.
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Conheço essa história dos falsos malucos. Só conseguiram provar que médicos são apressados em diagnósticos.
Um bom psiquiatra deveria perceber a simulação.
Preguiça é fogo!
Até malucos não preguiçosos são capazes de perceber uma simulação. Ou será que também não eram loucos?
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A suspeita de que Chick era louco é bem fundada, devendo ser testada e não simplesmente explicada como vontade de crer.
Poderia ser uma coisa ou outra.
Shermer pareceu-me apressado também.
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Respostas simples às profundas indagações de Chick:
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“O que sou?”
R.: Apenas mais um animal que anda por algum tempo sobre a Terra.
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“Quem sou?”
R.: Apenas mais um, nada de especial, embora todos gostem de se sentir especiais.
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“Existe uma fonte lá fora que sabe que estamos aqui?”
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R.: Não.
março 18th, 2015 às 10:32 PM
Em seu livro A linguagem de Deus, de 2006, Francis Collins relata sua jornada do ateísmo ao teísmo, a princípio um hesitante processo intelectual alimentado pelos debates internos que os cientistas costumam travar com eles mesmos quando trabalham com novas ideias.
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Quanto será que ele ganhou com isso?
Tenho uma grande desconfiança de céticos que se tornam crentes. Normalmente há grana envolvida.
Se eu fosse safado (infelizmente não o sou), teria uma revelação e abriria uma nova igreja. Nada é mais rentável, dada a quantidade de idiotas por aí.
E ainda contaria com a proteção do Estado.
Diferentemente de Shermer, eu aceitei Cronos como minha salvação. Depois vi que estava perdendo tempo com ele. Principalmente pelo fato de que o tempo não existe objetivamente, sendo apenas uma elucubração do cérebro, procurando comparar coisas.
Faz tempo que eu venho dizendo isso aqui. Muito tempo, se compararmos com nosso lifetime, pouco tempo, se compararmos com a evolução do universo conhecido.
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E se eu estiver errado, o que vou dizer a Deus?
R.: Fuck you!
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Qualquer um pode ter uma alucinação auditiva. Daí a dar-lhe a importância que Chick lhe deu vai uma grande diferença.
Não devemos nos impressionar com o que vemos, ouvimos, sentimos, etc., e sim sobre o que inferimos da experiência, da reflexão sobre ela, de como ela se ajusta à realidade que conhecemos, por aí vai.
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Deve ser por isso que não tenho qualquer causo para contar.
Falta de imaginação doentia.
Sofro de falta de crendice desde a primeira infância. Quelle merde!
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A qualquer dia, a qualquer hora, eu volto.
Não é uma ameaça, é um aviso.
março 19th, 2015 às 12:55 AM
Vitor está sempre me surpreendendo. Depois de tudo o que já publicou recentemente e do que andou sustentando em seus comentários, publica um ótimo livro.
Vá se entender…
março 19th, 2015 às 1:32 AM
Comigo, parece que as coisas não funcionam assim.
Eu TENDO a acreditar que as circunstâncias estão fora do meu controle e que as coisas apenas me acontecem, no entanto, considero-me cético em relação a fenômenos paranormais e sobrenaturais; não sou crente em fenômenos como percepção extrassensorial, espiritualismo, reencarnação e experiências místicas em geral.
Sou confiante em meus julgamentos e bastante cético com relação a autoridades e fontes de informação e apresento tendência menor de me adaptar a influências externas.
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Serei eu uma anomalia ou entendi tudo erradamente?
Estou meio cético com relação a esta fonte de informação em particular, embora concorde com quase todo o restante do que li até agora.
Sou burro ou anômalo? As duas coisas?
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Tenho alto índice de locus de controle interno ou externo?
Fiquei confuso.
março 19th, 2015 às 1:33 AM
O comentário saiu sem o texto do livro.
O certo é
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As padronicidades não ocorrem aleatoriamente. Ao contrário, estão relacionadas com
o contexto e o ambiente do organismo, a ponto de ele acreditar que tem controle
sobre o ambiente. Os psicólogos chamam isso de “lócus de controle”. Pessoas que
apresentam altos índices de lócus de controle in ter no tendem a acreditar que fazem
as coisas acontecerem e que têm controle sobre as suas circunstâncias, ao passo que
pessoas que apresentam altos índices de lócus de controle ex ter no tendem a pensar
que as circunstâncias estão fora de seu controle e que as coisas apenas lhes
acon te cem.[55] A ideia neste caso é que, tendo um alto lócus de controle interno,
você será mais con????ante em seus julgamentos, mais cético em relação a autoridades e
fontes de informação, e apresentará uma tendência menor a se adaptar a in????uências
externas. De fato, pessoas que se consideram “céticas” em relação a fenômenos
paranormais e sobrenaturais costumam apresentar alto grau de lócus de controle
in ter no, ao passo que as que se consideram “crentes” em fenômenos com percepção
extrassensorial, espiritualismo, reencarnação e experiências místicas em geral tendem a
apre sen tar um alto grau de ló cus de con tro le ex ter no.[56]
……..
As padronicidades não ocorrem aleatoriamente. Ao contrário, estão relacionadas com
o contexto e o ambiente do organismo, a ponto de ele acreditar que tem controle
sobre o ambiente. Os psicólogos chamam isso de “lócus de controle”. Pessoas que
apresentam altos índices de lócus de controle in ter no tendem a acreditar que fazem
as coisas acontecerem e que têm controle sobre as suas circunstâncias, ao passo que
pessoas que apresentam altos índices de lócus de controle ex ter no tendem a pensar
que as circunstâncias estão fora de seu controle e que as coisas apenas lhes
acon te cem.[55] A ideia neste caso é que, tendo um alto lócus de controle interno,
você será mais con????ante em seus julgamentos, mais cético em relação a autoridades e
fontes de informação, e apresentará uma tendência menor a se adaptar a in????uências
externas. De fato, pessoas que se consideram “céticas” em relação a fenômenos
paranormais e sobrenaturais costumam apresentar alto grau de lócus de controle
in ter no, ao passo que as que se consideram “crentes” em fenômenos com percepção
extrassensorial, espiritualismo, reencarnação e experiências místicas em geral tendem a
apre sen tar um alto grau de ló cus de con tro le ex ter no.[56]
…………
Comigo, parece que as coisas não funcionam assim.
Eu TENDO a acreditar que as circunstâncias estão fora do meu controle e que as coisas apenas me acontecem, no entanto, considero-me cético em relação a fenômenos paranormais e sobrenaturais; não sou crente em fenômenos como percepção extrassensorial, espiritualismo, reencarnação e experiências místicas em geral.
Por outro lado, sou confiante em meus julgamentos e bastante cético com relação a autoridades e fontes de informação.
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Serei eu uma anomalia ou entendi tudo erradamente?
Estou meio cético com relação a esta fonte de informação em particular, embora concorde com quase todo o restante do que li até agora.
Sou burro ou anômalo? As duas coisas?
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Agora, sim.
março 19th, 2015 às 1:35 AM
O poltergeist continua me sacaneando, duplicando o texto do livro.
Como aqui só tem pessoas inteligentes, acho que todos entenderam, apesar de ter ficado confuso.
Quando puder, eu volto.
março 19th, 2015 às 1:42 AM
Agora complicou mesmo.
Diz o livro:
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A insegurança torna as pessoas mais ansiosas e a ansiedade está ligada ao pensamento
mágico. Um estudo de 1944, por exemplo, mostrou que alunos ansiosos do primeiro ano de MBA estão mais sujeitos a pensamentos conspiratórios que seus
colegas mais seguros do segundo ano.
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Não sou inseguro, sou muito ansioso e não tenho pensamento mágico.
Não tenho pensamentos conspiratórios.
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Outra coisa intrigante:
Como Vitor pode publicar um livro com o seguinte trecho:
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A relação entre personalidade, crença e padronicidade foi explorada pela psicóloga experimental Susan Blackmore, que era crente e ficou famosa graças a seu
drástico ceticismo nos fenômenos paranormais depois de conduzir pesquisas para encontrar os efeitos ilusórios da percepção extrassensorial. Ela descobriu que pessoas
que acreditam na percepção extrassensorial tendem a olhar os dados e encontrar evidências de paranormalidade , enquanto os céticos não estão sujeitos a esse engano.
Em um estudo, Blackmore e seus colegas submeteram os sujeitos a uma escala de
cren ça na pa ra nor ma li da de e de pois apre sen ta ram a eles fo tos de ob je tos co muns com
graus variados de ambiguidade e indistinção (0%, 20%, 50% e 70%), solicitando que eles identificassem cada objeto. Os resultados revelaram que os crentes tinham
uma probabilidade significativamente maior que os céticos de ver objetos nas imagens indistintas, mas cometiam mais erros na identificação dessas imagens (ver Figura 5).[60] Em outras palavras, os crentes enxergavam mais padrões, mas co me ti am mais er ros fal sos po si ti vos do tipo I.
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????????????????
março 19th, 2015 às 1:47 AM
Só quem nunca estudou matemática pode acreditar que uma sequência aleatória pode ser mais provável que outra sequência aleatória.
março 19th, 2015 às 1:55 AM
Essa história da Candace parece piada de humor negro.
março 19th, 2015 às 12:20 PM
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OFF-TOPIC
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Marciano, Toffo, (não sei se tem mais alguém que seja Advogado no Blog)
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Meu filho está no 3º de Direito, em em dúvidas sobre qual área atuar, na opinião de vocês, Doutores, quais os melhores ramos do Direito em termo financeiros e profissionais?
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março 19th, 2015 às 12:22 PM
Correção: “e, em duvidas”
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Correção 2: “em termos”
março 19th, 2015 às 12:35 PM
Vlad, pergunta difícil a sua.
Genericamente, o direito tributário é o que se afigura melhor em termos financeiros. O difícil é o profissional conseguir renome e clientela nessa área.
Cível também é financeiramente compensador, já ganhei muito dinheiro com cível, mas você precisa de clientes ricos, empresas rentáveis, coisa difícil de se conseguir.
Trabalhista, nem pensar.
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Depende muito de cada um, como ele vai conseguir conhecimentos jurídicos e, principalmente, renome e clientela.
Atualmente, estou me dedicando com exclusividade ao direito de família, salvo uma ou outra causa boa que surja.
Se tiver bons clientes (ricos), ganha-se bem. O trabalho é mais simples.
Se o profissional conseguir boas atuações e fama no Tribunal do Júri, pode conseguir boa situação financeira.
Nunca me interessei, porque detesto qualquer tipo de criminoso.
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Espero ter sido útil.
Um abraço e veja se comenta algo sobre o livro, muito bom.
março 19th, 2015 às 12:37 PM
Em tempo: ainda é cedo, mesmo assim desejo sucesso a seu filho.
Instigue-o a estudar bastante e a não se limitar ao estudo do direito.
março 19th, 2015 às 12:40 PM
Abandonei a magistratura porque não estava sendo financeiramente interessante, porém, agora, juízes estão conseguindo melhorar a remuneração.
Seja como for, não costumo voltar atrás em meus passos.
Acho que seria uma boa dica para seu filho. Os concursos, ao menos no RJ, são bem difíceis.
Para ser juiz, é necessário que seu filho seja justo e perfeito, não no sentido ´simbólico, no sentido jurídico mesmo.rs
março 19th, 2015 às 12:51 PM
Sou advogada mas não atuo. Uma área muito legal êh direito internacional público. Mas tem de fazer um mestrado fora.
março 19th, 2015 às 5:00 PM
Direito Canônico…esse que é o bom.
março 19th, 2015 às 5:03 PM
Direito penal espiritual http://www.editoraeme.com.br/index.php?page=shop.product_details&product_id=306&category_id=10&vmcchk=1&option=com_virtuemart&Itemid=24
março 19th, 2015 às 5:05 PM
Sinopse da obra: Explica “o segredo” da ‘lei de atração’, pela visão espírita. Segundo o autor, “Deus é uma força magnética, atraindo a todos à medida que o espírito atinge a perfeição. Jesus nos ensinou a procurar Deus dentro de nós”. Esclarece que não é Deus quem julga, mas “a justiça do tribunal da consciência”.
março 19th, 2015 às 5:08 PM
O engraçado é q até hoje o espiritismo ainda não entendeu que magnetismo é um conceito pra lá de ultrapassado.
março 19th, 2015 às 5:51 PM
O que é o desconhecimento Doutrinário…
O André Luiz passou 8 anos tomando água salobra, comendo grama e vagando sem saber porque.
Daí depois inventaram que ele tinha se “suicidado”.
Ora, como poderia isso ser algo peri-imaginário, criado pela consciência dele, se não fazia a mínima ideia que alguns doidos iriam posteriormente acusa-lo de suicídio?
Ainda, se alguém achar – como eu acho – que o suicídio é algo de foro intimo que não tem por que ser condenável moralmente, então esse ser não deveria sofrer esses padecimentos, pois sua peri-mente jamais estaria com a consciência pesada.
Essa tese, que o umbral é algo peri-imaginário – é a do Sr. Arnaldo Paiva se bem me lembro. Mas é mais não vejo como possa ser defensável.
março 19th, 2015 às 6:12 PM
Faltou uma cláusula restritiva: suicídio em certos casos &c.
Mas vale na generalidade: se a pessoa e por consequência o espírito não achar que cometeu “faltas”, não terá a peri-consciência pesada e por via de consequência estará contente na erraticidade.
março 19th, 2015 às 6:32 PM
Muitos suicidas são dignos de palmas. (não é pena não, são palmas mesmo)
março 19th, 2015 às 6:49 PM
Já que o assunto agora (oportunamente) é Direito Canônico, recordemos o artigo 13° do Código Penal dos Defuntos:
13º — A duração do castigo depende da melhoria do Espírito culpado.
Nenhuma condenação por tempo determinado lhe é
prescrita. O que Deus exige por termo de sofrimentos é um melhoramento sério, efetivo, sincero, de volta ao bem. Deste modo o Espírito é sempre o árbitro da própria sorte, podendo prolongar os sofrimentos pela pertinácia no mal, ou suavizá-los e anulá-los pela prática do bem.
Uma condenação por tempo predeterminado teria o
duplo inconveniente de continuar o martírio do Espírito renegado, ou de libertá-lo do sofrimento quando ainda permanecesse no mal. Ora, Deus, que é justo, só pune o mal enquanto existe, e deixa de o punir quando não existe mais; por outra, o mal moral, sendo por si mesmo causa de sofrimento, fará este durar enquanto subsistir aquele, ou diminuirá de intensidade à medida que ele decresça.
Ora, está claro que quem aplica a punição é Deus. De mais a mais quem define o que é o “mal” (ilegalidade) senão Deus?
Então não se trata da peri-consciência, pois nesse caso todos que achassem que estavam agindo corretamente segundo suas próprias consciências não teriam porque ser punidos, nem sofrerem assombrações no umbral.
março 19th, 2015 às 9:22 PM
Parece que só eu gostei do livro 🙁
março 19th, 2015 às 11:54 PM
“Alguém que nasceu nos Estados Unidos no século XX, por
exemplo, tem grande probabilidade de ser um cristão que acredita que Jeová é o todo-poderoso e onisciente criador do universo, que se manifestou na pessoa de Jesus de Nazaré. Quem nasceu na Índia no século XX tem maior probabilidade de ser um hindu que acredita que Brahma é o imutável, in????nito, transcendente criador da matéria, da energia, do tempo e do espaço, que se manifesta por intermédio de Ganesh, o deus-elefante azul que é a divindade mais cultuada na Índia. Para um antropólogo de Marte, todas as religiões terrenas seriam indistinguíveis nesse nível de análise”.
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Vejam o Shermer falando de mim.
março 20th, 2015 às 8:26 AM
Mas é claro… É o que eu estava tentando fazer a Administração ver acerta do Cayce.
“Médiuns” escrevem as cousas nas quais creem porque mediunidade não existe. Truísmo.
Eu estava pensando nas profecias dos chiquistas sobre o novo milênio e a humanidade regenerada.
Será que não são os caras do IS?
Religiosos fanáticos… novo milênio…
Os chiquistas devem estar entusiasmados pela perspectiva dum mundo dominado pela religião…
Só que pelo jeito a via da regeneração não é o cristianismo
março 20th, 2015 às 12:04 PM
Não se esqueçam das palavras de kardec:
***
Pequena conferência espírita
105
A. K.
— O Espiritismo é, antes de tudo, uma ciência, não cogita de
questões dogmáticas.
***
tá lá o ‘o que é o espiritismo’
**
http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/o-que-e-o-espiritismo.pdf
março 20th, 2015 às 12:14 PM
Corrigindo :
**
tá lá no ‘o que é o espiritismo’ pag. 105.
**
http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/o-que-e-o-espiritismo.pdf
março 20th, 2015 às 4:00 PM
Michael Crichton, citado no livro se Sherman, opinou que “SETI é inquestionavelmente uma religião”, observando: “A fé é definida como uma crença sólida em algo para o qual não existe prova. A crença de que existem outras formas de vida no universo é uma questão de fé. Não existe uma única linha de investigação sobre outras formas de vida e, em quarenta anos de busca, nada foi descoberto. Não existe absolutamente nenhuma razão probatória para a manutenção dessa
crença”.
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Nem sei se o SETI ainda existe, mas sempre pensei como o escritor citado. Busca por vida extraterrestre, sem que exista o menor indício de que ela exista, só especulações delirantes, sem que, mesmo que as houvesse, saibamos como seria a comunicação, é uma palhaçada, à qual até mesmo Sagan emprestou seu nome.
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Cientistas também podem ser crentes em bizarrices e pouco céticos.
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Engulo tudo o que eu disse no dia em que surgirem provas inequívocas (não valem aquelas que são desprovadas alguns anos depois) de que existe alguma forma de vida extraterrestre.
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O que houve, até agora, foi entusiasmo infantil de cientistas deslumbrados.
março 20th, 2015 às 4:02 PM
É “no livro de Sherman”, não “se livro de Sherman”.
Corrijam mentalmente esses errinhos de digitação, por favor.
março 20th, 2015 às 4:05 PM
Lembro que o próprio Michael Crichton era psíquico:
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http://obraspsicografadas.org/2011/um-caso-fantstico-na-arqueologia-nutica-a-descoberta-de-um-brigue-americano-por-psquicos-1988/
março 20th, 2015 às 4:13 PM
Para reflexão:
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“Apesar de todos os ornamentos científicos”, escreve Basalla, “os extraterrestres discutidos por cientistas são tão imaginários quanto os espíritos e deuses da religião e da mitologia.”
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Basalla, Civilized life, op. cit., 14.
março 20th, 2015 às 5:45 PM
Lembro que &c.
No FATE Magazine: PSYCHIC FRONTIERS: MARCH 1995 esse assunto é comentado. Loyd Auerbach entrevista o psicólogo Keith Harary que aparentemente participou da expedição.
Eles estavam procurando o galeão Santiago El Grande que carregaria 238 t de prata e 2,5 de ouro. Não sei se esse barco foi descoberto. Houve um zum zum zum no ano 94 mas não se no que ficou.
Aí aparentemente eles usaram a mesma técnica de Alexandria após (obviamente) os espíritos não terem conseguido achar a sepultura do Alexandre, que era o projeto original. Ou seja, pesquisaram num notório cemitério de navios – como de praxe, os negritos são meus:
KH: Not only did they not find any treasure or that ship, obviously, or a Spanish galleon, but this was done in a ship’s graveyard, an area where there were ships all over the place.
KH: Unless you said what you were looking for and you found what you were looking for it, it couldn’t possibly be a hit because just jumping in the water you’re going to see a bunch of shipwrecks. So it was not a matter of locating something, it was a matter of sorting through the garbage. They were basically presenting this worthless shipwreck as a psychic hit, also intimating I’d help find it when I’d never looked for it.
março 20th, 2015 às 5:55 PM
Houve uma discussão sobre isso nos seguintes artigos:
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a) On The discovery of an American Brig. Response Author(s)HARARY K. ; SCHWARTZ S. A. ; DE MATTEI R. J. ; Journal of the American Society for Psychical Research 1990, vol. 84, no3, pp. 275-295 [21 page(s) (article)]
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b) Response to reply of Schwartz and de Mattei to on the discovery of an American brig’ HARARY K. ; Journal of the American Society for Psychical Research 1992, vol. 86, no3, pp. 257-290
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No mais, falei com o próprio Schwartz que me respondeu:
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Harary was a remote viewer who was fired from the Seaview project — the only time in 40 years of research I ever had to fire a viewer — for unacceptable behavior (the ship’s crew and scientists presented me with a petition signed by all of them demanding he be fired) which arose, I suspect, from his failure to perform as a viewer, and his inability to deal with that. The then editors of JASPR chose to publish his screed, we responded. There then followed an exchange at the PA annual meetings, at the end of which Harary stood up and congratulated us for having answered all his questions and for our success (all videoed), only to be followed, by yet another attack from Harary some months later. To my astonishment John Palmer and Rhea White of ASPR chose to publish this canard and we, of course, were required to respond. Even more amazing our response was not published — but Harary’s charges were.
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It subsequently became clear that the real motivation behind all of this was a mix of Harary’s inability to deal with failure, and his joining forces with two other people in an attempt to take over the project by smearing us, when we began to turn up material related to a Spanish galleon, and the scent of riches rose in the air. One of these was a man who had given Mobius a grant several years earlier but was disclosed to us to be involved with certain illegal activities, which resulted in our terminating any connection with him, and returning his money. The other man was a person the first man brought to us. He presented himself as a talent agent, but we learned that he was principally a professional gambler, at which point we also terminated any connection with him. Outside of the PA exchanges Harary and these two other men were invited on three occasions to make their presentation to all of those who had funded the Seaview research. Over a period of several months they made three presentations, at the end of which the funders told them that if they did not desist they were going to bring legal action against them. By then it had become clear to all that their charges were without substance, and were motivated by other considerations.
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Harary’s venom however was not exhausted; hate makes people do amazing things. He went on to attack Hella Hammid, one of the viewers who had located the brig Leander, of whom, he was intensely jealous. He chose to do this in a scurrilous obit after her death, when she could not respond. Subsequently, he also attacked his former friend and sponsor, Charles Honorton, one of the PA’s leading researchers and the only person in the PA community to really go through all the documentation we provided. AFter going through it all he had chastised Harary at the PA meetings for his ungrounded attacks on us. After Honorton died suddenly, Harary again chose the form of an obit and attacked him. Finally, in a last burning of bridges, he attacked the entire field of parapsychology in an article published in Psychology Today.
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All of this would be ancient history were it not for the publication of his letters in JASPR, which apparently has memorialized this nonsense forever. It periodically shows up in books or in requests such as yours. Having nothing to fear from any criticism of this or any other of my experiments, I always invite anyone who is interested to go through the raw data and to reach their own conclusions. The files on all these projects are extraordinarily detailed and involve massive paper documentation as well as video and audio recordings. I also encourage skeptics to interview all the people involved. Only two people have ever taken the trouble to do this. The late Marcello Truzzi came out and spent several days going through our files and, as a result of doing so, he dropped what he had intended as a major criticism of our work. More recently the skeptic Damien Broderick chose the Deep Quest and Saddam Hussein experiments. In his book Outside the Gates of Science you can read his account of what he discovered.
março 20th, 2015 às 6:12 PM
Ok, mas não desmente o fato da procura ter sido feita num notório cemitério de navios, nem do alvo não ter sido achado. Certo?
Como no caso da baia onde procuraram nos lugares que constavam nos mapas antigos e nem assim “acharam”, i.e., continuaram com a troca entre os palácios.
Bem como não acharam a sepultura porque, como ninguém sabe onde esta(va), muito menos os espíritos.
março 20th, 2015 às 6:14 PM
É só o que faltava agora os espíritas alegarem que foram eles que acharam o falecido Saddam Hussein dentro do buraco. Mas não duvido nem um pouco…
março 20th, 2015 às 6:49 PM
1) Ok, mas não desmente o fato da procura ter sido feita num notório cemitério de navios, nem do alvo não ter sido achado. Certo?
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Errado. Trechos pertinentes:
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As to Harary’s second claim: We are reporting on one buoy, of 70, dropped in the course of a year- long expedition that surveyed an area of 1500 square kilometers. A buoy population of one buoy for every 21.4 square kilometers hardly seems like saturation placement for random success. However,
Harary’s argument has surface plausibility if, as he contends, “…the Bahamas Banks area in which the expedition was carried out reportedly contains many thousands of shipwrecks….” Are there really thousands of shipwrecks, as Harary claims? We ourselves had wondered about that when we began putting the expedition together, and as we got into the process of mounting such a large project, we came to realize that a reliable answer to the number of ships was one of a series of essential research tasks. For both archaeological and parapsychological purposes, we needed (a) the names or descriptions of every known wreck on the Banks; (b) as much detail as we could locate on materials used in the construction of ships likely to be found on the Banks; (c) a database of information unique to specific ships known to have been lost on the Banks; and (d) linkage between the data so that a direct relationship between a given artifact and, for example, a manifest could be perceived. Archaeologically, such material was an essential tool in establishing ship identification because, with only a few nails and a piece of pottery, a competent scientist properly equipped with such a database could deduce a great deal. Parapsychologically, it was no less important. The more we learned about the area and the lost ships within it, the greater our ability to evaluate the remote-viewing descriptions received prior to
attempts at location and excavation. To meet these challenges, we commissioned a special study by our archaeological and historical staffs. After months of research, the results were quite surprising, and as noted above, resulted in our separate monograph which we prepared for the marine archaeological community. By surveying colonial and 19th-century American and Bahamian newspapers, American and Spanish shipping documents, British Admiralty archives, and every other source they could track down, the researchers reported that 825 ships could be identified (which does not in any way imply a precise location) as being lost on the entire Banks, of these 300 were notable, i.e., a consequential ship as opposed to a fishing dingy. (We want to note that undoubtedly there are wrecks on the Banks that are not listed in the records searched.) And we stopped at the 20th century. But 825 wrecks in an area the size of the Grand Bahama Banks (our license area is only a small part of the whole) does not suggest that heaving a buoy over the side is likely to result in hitting a wreck. And if you are trying to find one of the 300 consequential ships, the task is even harder. Indeed, the historic difficulties attendant to the location of wrecks, well known to anyone who has ever searched in the sea, is a significant refutation of Harary’s assertion. One is reminded of Mel Fisher’s 16-year search for Atocha.
Having made a rigorous attempt to determine exactly how many wrecks were possible targets, we find it difficult to understand on what grounds Harary calculates “the high a priori probability of simply stumbling across some sort of wreck ”(p. 000) The brig site was 50 feet wide and 100 feet long. Our Northern zone alone could contain 85,000 similarly sized wreck sites. The number that could be placed in the entire license area, which was the original search parameter, is many times larger. If there are something less than 825 wrecks known to exist within the license area, and if one were to calculate an a priori probability on the basis of what is now the best available baseline, it would not be a high one. However, it is our view that this is a superficial and inaccurate method of analysis. There are simply too many variables still in play. As noted in the PA paper and presentations and in our RIP abstract, we feel “Unlike a laboratory xperiment with a known baseline, no absolute probability can be given in an archaeological experiment; fieldwork applications of psi are inherently different from in-lab experiments”(p.000).
março 20th, 2015 às 6:55 PM
Estou colocando uma das respostas neste link: https://app.box.com/s/iee537oenyidq5a9k3uefqrldytwxbh3
março 20th, 2015 às 7:42 PM
i) Essa resposta é de quando?
ii) Seria interessante saber se na BLSH702 consta as Turtle Rocks (de carta náutica nada entendo, m/carteira é de PP :()…
December 18-20, 1985. Probe One — Using the Hydrographic Chart of the Commonwealth of the Bahamas (No. BLSH702; scale 1:300,000 Mercator), respondents were asked three basic to location sites, and answer two basic questions (“locate something you feel is substantial,” and “locate a pile of rocks associated with a ship”) about the sites each marked. There was no specific target. This probe produced three consensus areas, which were dubbed Southern, Middle, and Northern (Leander is in the Northern).
março 21st, 2015 às 8:19 AM
Certo, está claro, Sr. Administrador. O artigo disponibilizado é o (a), pois que (b) é a replica de KH Response to reply of Schwartz and de Mattei to on the discovery of an American brig’ HARARY K. ; Journal of the American Society for Psychical Research 1992, vol. 86, no3, pp. 257-290.
Então seria importante ver esse… Acho que não tem na INTERNET essas publicações, não é?
março 21st, 2015 às 8:20 AM
Fvr fechar o itálico após a citação do título. Desculpe!
março 22nd, 2015 às 9:08 PM
Um parenteses. Aqui no blog existe algum artigo sobre”Doutor Fritz”?
março 22nd, 2015 às 11:56 PM
http://obraspsicografadas.org/2012/o-dr-fritz-quer-entrar-na-poltica/
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E sobre o livro de Shermer, ninguém vai dizer nada?
Será que vocês só gostam de porcarias?
Estou decepcionado! Nem a bancada cética está a fim de fazer qualquer cometário sobre o ótimo livro de Shermer.
março 23rd, 2015 às 8:11 AM
Na verdade não li. Mas me parece que defende o que procuramos mostrar cá. Não é?
Haverá alguma diferença das posições dele relativamente às da bancada?
março 23rd, 2015 às 8:21 AM
Será que vocês só gostam de porcarias?
Veja: é importante que leitores anônimos não fiquem com a impressão que essas coisas existem (exceto talvez dentro daqueles termos propostos pelo AMo). Então, tendo a Casa recitado o navio, procurei me informar sobre o assunto.
Ocorre que os mapas fornecidos estão completamente riscados, sem poder se discernir as coordenadas nem uma perspectiva de formas que se possa situar o local marcado pelos espíritos. Ou seja: se não há pontos notáveis na cartas, vis a visa a provável rota entre as 2 ilhotas e as leituras de sonar…
E também há a réplica do psicólogo que citei, a qual aparentemente não foi contestada e infelizmente não localizei essa resposta, a qual a Administração corretamente mencionou.
Ainda, segundo os jornais, o Leander teria naufragado nas Turtle Rocks, 20 milhas ao norte (?)
março 23rd, 2015 às 9:28 AM
Gorducho: “Veja: é importante que leitores anônimos não fiquem com a impressão que essas coisas existem”
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Por quê? Seria muito mais nocivo – MUITO MAIS – se ficassem com a impressão de que não existem.
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Estou colocando mais uma resposta de Schwartz às alegações de harary.
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https://app.box.com/s/poy4cn186w0h1s88u7nw22oa8yglk6y6
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E mais uma, de 14 páginas, aqui:
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https://app.box.com/s/9gqsdmu7lxi78d31jvtv6c75oxuz2b8k
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E estou colocando mais uma descoberta arqueológica por psíquicos aqui:
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https://app.box.com/s/hrrjf23vi30mp9cfaxztbvg3a6u2r2wh
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O antropólogo do caso acima é Clarence W. Weiant: “At the 1961 annual meeting of the American Anthropological Association, archaeologist Clarence W. Weiant revealed that he would not have made his famous Tres Zapotes discovery, universally considered to be one of the most important Middle American archaeological finds ever made, were it not for the assistance of a psychic.”
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Seu relato se encontra no link acima. Mas já transcrevo o essencial aqui:
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After we had spent some days in fruitless digging in the immediate vicinity of the Cabeza Colosal and had used a plough to tear up the small plaza situated between the giant head and the nearest mound, I was approached by Emilio Tegoma, one of our workmen, reputed to be the oldest man in Tres Zapotes. He assured me
that he possessed the power to see things at a distance and things hidden. If we would listen to him, he would lead us to a place where we would find what we were looking for. He led us to what is referred to in our reports as the zone of the burials. Within twenty minutes after ground was broken here, the first beautiful and unbroken figurine of a Maya priest came out of the ground. Later, on a Sunday afternoon, when it had occurred to me that this might be a good man to consult for information on the history and ethnology of Tres Zapotes, although I did not know how or where I might find him on an off day, he suddenly appeared at the camp, told me that he knew I wished to ask him some questions, and he gave evidence that he knew in advance what the questions would be. He mentioned also that a son of his had been shot and killed during the revolution, and that, although he himself was thirty miles away at the time, he knew at the very moment of the shooting what was happening.
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Então dizer que tais coisas não existem, como o Gorducho disse, é nocivo demais! Podemos estar deixando descobertas arqueológicas importantes para trás se ignorarmos a ajuda dos psíquicos, e se incutirmos tal pensamento nos leitores anônimos. Se Weiant tivesse tal pensamento e ignorasse a ajuda do psíquico, jamais teria feito sua descoberta.
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E esse não foi o único evento paranormal na vida de Weiant:
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With two friends I sat one night on the porch of a woman medium and listened with astonishment, as this lady described in detail my home at Peekskill, N.Y., including references to the location of trees and shrubbery, the colors of blossoms, the arrangement of furniture and pictures, an enumeration of the members of my family and their approximate ages, and even the correct diagnosis of an ailment from which my mother-inlaw was then suffering. She referred also to intimate details of my personal life. The circumstances were such that only clairvoyance could account for her knowledge.
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março 23rd, 2015 às 10:01 AM
Para que se pudesse discutir isso, teríamos que ter a réplica do Harary no JAPResearch 1992, vol. 86, no3, pp. 257-290a; que aparentemente não foi respondida.
E mesmo que tenha sido respondida, de nada nos valerá sem termos visto essa réplica. Senão fica unilateral. O Sr. sabe tão bem quanto eu: se só nos baseássemos nos escritos do Crookes, teriamos certeza que em 1870 ovos de perú luminosos voavam pelas salas vitorianas, acordeons tocavam sozinhos e almas condensavam.
Essas respostas uma é de 9/10/89 e a outra pe a mesma conversa do artigo, pelo que percebi na vista d’olhos.
Não consegui carta 1:10000 de Beaks Cay. Para que possamos avaliar qualquer coisa, seria necessário tê-las, em particular as leituras de profundidades e a situação geral do local. As cartas como apresentadas nos artigos são completamente inúteis para qualquer opinamento.
março 23rd, 2015 às 10:03 AM
E o MH370 eles já descobriram? Quando descobrirem, conversamos…
março 23rd, 2015 às 10:11 AM
Para que se pudesse discutir isso, teríamos que ter a réplica do Harary no JAPResearch 1992, vol. 86, no3, pp. 257-290a; que aparentemente não foi respondida.
E mesmo que tenha sido respondida, de nada nos valerá sem termos visto essa réplica. Senão fica unilateral.
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O cético Damien Broderick fez um apanhado das pesquisas em arqueologia psíquica e publicou em “Outside the Gates of Science”. Aí é comprar o livro e ver o que ele diz.
março 23rd, 2015 às 10:22 AM
Não, eu gostaria de ver o que o Harary disse. Não preciso de intermediários interpretando.
Veja: não estou “culpando” o Sr.: sei que não está disponível online.
março 23rd, 2015 às 10:25 AM
Eu também gostaria de ver o que Harary disse. Mas o Broderick me parece conhecedor do assunto e como o livro é bem posterior, parece trazer informes mais recentes.
março 23rd, 2015 às 10:27 AM
Veja a ingenuidade do indivíduo: Conan Doyles existem a mancheias por incrível que possa parecer.
Como leciona o Analista Antonio G. – POA: certificados de PhD. não têm a propriedade de podar orelhas.
&nbps;
I was approached by Emilio Tegoma, one of our workmen, reputed to be the oldest man in Tres Zapotes. He assured me that he possessed the power to see things at a distance and things hidden.
março 23rd, 2015 às 10:28 AM
Outra coisa, é muito fácil acabar com a carreira de um parapsicólogo com acusações do tipo – veja o que sucedeu com Banerjee, por exemplo, ele foi rapidamente excluído da parapsicologia séria – e como a reputação de Schwartz se mantém inabalável de lá para cá (ganhou até uma coluna na revista Explore), a meu ver isso é um bom indício que as acusações de Harary nada tinham de substancial.
março 23rd, 2015 às 10:32 AM
Gorducho,
e daí que o Emilio fosse (alegadamente) o homem mais velho?
março 23rd, 2015 às 10:39 AM
Gorducho,
há uma revisão do livro de Schwartz que aborda a controvérsia:
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http://www.scientificexploration.org/journal/reviews/reviews_20_3_williams.pdf
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for nearly 20 years Schwartz had served as the
chairman and research director of The Mobius Society, a Los Angeles-based research organization that in the 1980s had made contributions to the field of archaeology by developing a workable remote viewing methodology and directly applying it to the search for both land- and marine-based archaeological sites in Egypt, Jamaica, Mexico, and the American Southwest (Schwartz, 1982; Schwartz & De Mattei, 1988). In one such application carried out in the Fall of 1987, the ESP information provided by a group of remote viewing subjects using a variation of the majority-vote technique had guided a research expedition team (of which The Mobius Society was a part) to locate the site of the American brig Leander that had been shipwrecked in the waters off of Beak’s Cay in the Great Bahama Banks, despite the apparent failure of the more conventional archaeological methods of aerial survey, satellite imagery, metal detection, and proton-precession magnetometry scans to do so (Schwartz & De Mattei, 1989). Though there had been some controversy as to whether the discovery of the American brig had come about through psychic guidance or had possibly been a random find stumbled upon in an area with the potential for a number of sunken vessels to be in relatively close proximity to each other (Harary, 1990, 1992; Schwartz & De Mattei, 1990), the design of the study and the other field studies carried out by The Mobius Society seemed to nonetheless demonstrate the potential for applying psi in a way that may be of use to other disciplines, as well as demonstrate the potential for systematically studying psi in the field in a practical manner as a way to expand upon the limitations of the more rigorously controlled laboratory studies.
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E a revisão cita diversos outros casos. A revisão é bem extensa, uma das maiores que já vi!
março 23rd, 2015 às 10:42 AM
i) Daí que como saberemos que ele não sabia pelas lendas os possíveis locais?
Pelo menos em Alexandria os espíritos não eram alexandrienses
ii) A Revista Explore não é aquela na qual os chiquistas publicam as pesquisas científicas deles?
março 23rd, 2015 às 10:47 AM
Se quiser se divertir, leia os comentários sobre esse livro fora dos portões na AMAZON…
De novo: nada vai adiantar nós ficarmos tendo a visão unilateral dessa controvérsia.
E, de novo‘: não estou culpando o Sr. Aparentemente não está disponível p/leitura mesmo.
março 23rd, 2015 às 10:51 AM
Mais informes do caso com Weiant:
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Chapter 7 similarly suggests a psychometric form of clairvoyance regarding buried artifacts in the case of Clarence Wolsey Weiant, who had gone to Mexico on a 1938-1939 expedition supported by the National Geographic Society and the Smithsonian to excavate a Meso-American Indian site outside the village of Tres Zapotes, about 50 miles from Vera Cruz. The excavation uncovered a giant stone head called the Cabeza Colosal, a stone tablet with what is thought to be the earliest recorded date in the New World (November 4,291 B.C.), and a small “laughing” Indian figurine that provided evidence to indicate that Tres Zapotes had been the meeting point for three Meso-American Indian tribes: the Aztec, the Maya, and the Olmec. The story surrounding the discovery of the latter artifact seemed to have a psychic component. Like Reid, Weiant was facing the end of the digging season, so he was forced to choose only a few of the more than 50 mounds present at the Tres Zapotes site to excavate fully. He logically chose those closest to the location of the Cabeza Colosal, but very little of note was to be found within them. Then one evening, Weiant was approached by a man in his digging crew named Emilio Tegoma, who asked to speak with him. Weiant recalled of Tegoma, “He was an old man, the oldest man on the dig. From his historical remembrances, I would say he must have been well along in his eighties, and yet he dug right with the rest of the crew. Well, the old man saw that I was disappointed, and after we had quit for the day, he came up to me and said that tomorrow, if I would shift the digging to where he told me, I would have results. I would find what I was looking for” (p. 226). Shifting the dig was a considerable I risk because of the limited time left before the end of the season, but when Weiant again spoke with Tegoma the next morning, the old man assured him that he was able to see hidden things at a distance, and that he would be successful if he dug at the indicated spot. Having been familiar with psi phenomena through I his position as an assistant to Hereward Carrington prior to his becoming an archaeologist (pp. 223-224), Weiant decided to follow the old man’s clairvoyant impression and shifted the dig to the low mound the old man had indicated, located on a flood plain about two-thirds of a mile from where the giant head had been discovered. Weiant’s crew began to dig, and “within twenty minutes of the I first shovelful, I knew the choice was a correct one, for in just those few moments I the unbroken laughing figurine came out of the ground” (p. 228). This was only one of several psychically located digging areas that met with success at Tres Zapotes; guidance by Tegoma had also led to areas in which many pottery shards, U-shaped stone yokes, and some human remains were found (pp. 230-233). ”
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março 23rd, 2015 às 11:02 AM
É como eu lhe disse: o caso do Conan Doyle de forma alguma é único…
Quanto ao naufrágio, para podermos dar qq. opinião melhor, seria necessário ter-se a carta hidrográfica em 1:10000 da passagem Brown’s – Beaks Cay, separadas por 1½ milha. I.e.: conhecer o material que foi disponibilizado aos espíritos. Essa publicação consta como existente, mas não sei onde poderia ser adquirida.
março 23rd, 2015 às 11:04 AM
Em paralelo mas interessante: notou que os jornais dão como local do naufrágio as Turtle?
Claro que posteriormente isso pode ter sido revisto…
março 23rd, 2015 às 11:16 AM
“Se quiser se divertir, leia os comentários sobre esse livro fora dos portões na AMAZON…”
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Eu li. De dez revisões, apenas uma deu uma estrela de cinco possíveis, e essa revisão foi bastante criticada. O resto deu de três estrelas até o máximo de cinco. Também li outras revisões fora da Amazon. Todas recomendando o livro.
março 23rd, 2015 às 11:29 AM
Sim, só que todas mostram que o cara é um CRENTE. Mas é válido que o Sr. tente….
março 23rd, 2015 às 11:49 AM
Daí que como saberemos que ele não sabia pelas lendas os possíveis locais?
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Ele deu alguma evidência de conhecimento paranormal:
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he suddenly appeared at the camp, told me that he knew I wished to ask him some questions, and he gave evidence that he knew in advance what the questions would be
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E lendas dificilmente informam a localização precisa de qualquer coisa. Alguém achou o Santo Graal além do Galahad, do Indiana Jones e do McGyver? Ou quando disseram que os deuses estavam no Monte Olimpo (esse sim, uma localização precisa), acharam algum deus grego lá?
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Eu não sei de um único caso que lendas tenham ajudado na localização de qualquer coisa… talvez para atiçar a busca por de cidades perdidas, como Troia… conhece algum?
março 23rd, 2015 às 11:59 AM
Sim, só que todas mostram que o cara é um CRENTE. Mas é válido que o Sr. tente….
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Ele é cético de vida após a morte, e apenas acredita em psi baseado na evidência experimental (então na verdade ele não crê [caso se considere que ‘crer’ é algo sem evidências], ele conclui):
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Broderick concludes it is extremely likely that psi is an evolved function of the human species, playing its contributory part in our survival and thriving. He is sceptical of the idea that it necessarily implies the existence of a non-material spooky source of consciousness, citing Ockham’s razor. Mystical ideas of a Source, favoured by Jahn and Dunne for instance, he sees as quasi-religious flights of fancy. As for afterlife belief, he favours the notion that this is based on the ‘real, confusing experience of half-remembered dreams’.
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http://monkeywah.typepad.com/paranormalia/2008/04/book-review-dam.html
março 23rd, 2015 às 12:25 PM
O Kardec e o Crookes eram tão céticos quanto esse Broderick, até que constataram que mesas se movem sozinhas e que ovos luminíferos flutuam pelas salas.
É assim que funciona.
A área abrangida pelos conhecimentos do elder esse não devia ser tão grande como toda a costa da Turquia (Tróia)… acho…
março 23rd, 2015 às 12:27 PM
E nem precisa ser lenda. Lenda falei como força de expressão. Poderia haver relatos de objetos localizados em certas áreas relatados pelos mais elders.
Quanto localizarem o #MH370 ou a sepultura do Alexandre conversamos, certo?
março 23rd, 2015 às 2:17 PM
Eu não sei de um único caso que lendas tenham ajudado na localização de qualquer coisa… talvez para atiçar a busca por de cidades perdidas, como Troia… conhece algum?
Desculpe a demora, é que tinha algumas coisas a terminar antes…
Obviamente adotemos o axioma que Troia tenha sido mesmo descoberta, como parece ser o entendimento canônico.
[…] On a hill called Issarlik, at the western termination of these eminences, are ruins, called Palaio Kalifat (Old Kalifat) by Dr Clarke, which are ascertained to be those of New Ilium, a city existing in Strabo’s time. There are about a score of barrows, or tumuli, dispersed over the district, to many of which travelers have givan names. Among the present inhabitants, a barrow is called Tepe, which is supposed to be a corruption of the Greek Taphos, a sepulcher. That named Udjek Tepe, which is about sixty feet high, (Choiseul Gouffier, ii. 224),is the largest. Those marked N and L are much less, (thirty and twenty-five feet high, according to C. Gouffier), but are pretty conspicuous from the Ægean sea. The two near Sigeum, C and D, which are about twenty-four feet high, (Walpole, p. 559),are, with good reason, believed to be those mentioned by Strabo, (L. 13. P. 596), and ascribed by him to Achilles and Patroclus.
Charles MacLaren. A Dissertation on the Topography of the Plain of Troy including an examination of the opinions of Demetrius, Chevalier, Dr Clarke, and Major Rennell. Edinburg: 1822.
março 24th, 2015 às 2:36 AM
And so it goes, on and on, forever and ever…
Montalvão, where are you? Help me, please!
I’m so fucking tired of the same thing, over and over.
What about the post issue, the book by Shermer? What about our experiments? Already forgotten?
Je suis ennuyé, pour une fois. Toujours la même chose.
I’ve had egough! Enough is enough!
Il faut changer ce sujet.
Il n’y a pas que ça.
março 25th, 2015 às 2:09 PM
Td parado aqui. Cadê o povo? CX, materializações fajutas, é o que desejamos, e já!!!
março 25th, 2015 às 2:15 PM
Oi, Phelippe,
tem um livro com materializaões fajutas que adquiri e que pretendo disponibilizar, mas ainda deve demorar. O nome é “Cumprindo-se Profecias”, o autor é Mario Ferreira.
março 25th, 2015 às 2:39 PM
Opa!!! Na expectativa aqui, Vitor, obg.
março 25th, 2015 às 3:06 PM
Marciano,
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Obrigado pelas dicas, a respeito do Direito eu conheço muito pouco.
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Ah propósito achei um vídeo de um rapaz que supostamente aprendeu idiomas “sonhando”…
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A mim fica evidente que tanto o rapaz do vídeo quanto CX aprenderam os seus respectivos idiomas por conta própria
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https://www.youtube.com/watch?v=oCis175frxw
março 25th, 2015 às 4:03 PM
Esse livro promete… tem até atas de sessões.
Isso que é espiritismo de verdade, sem esse festival de abobrinhas espiritólicas das “psicografias” de agora. Que fim será que levaram os espíritos?
[…] Á vista de todos os presentes, no início dos trabalhos, o Sr. José Corrêa Neves, médium de efeitos físicos, foi, dentro da cabine, devidamente algemado e amarrado à cadeira. Em seguida, foi corrida uma cortina, fechando a entrada da cabine e apagada a luz. Dentre os diversos fenômenos anotamos os seguintes: levitação da vitrola; a troca de discos feita no alto; toque de campainha; movimentação de uma corneta, que circulou pela sala, e o de voz direta. Os objetos suspendidos no ar, estavam todos com tinta fosforescente a fim de ser facilitada a visão dos movimentos no escuro.
Todos esses fenômenos foram efetuados pelo espírito conhecido como Geraldo. Este, dando provas positivas de se achar materializado em forma tangível, em certo momento aproximou-se do redator desta ata e, pegando-o pelas mãos, fê-lo levantar-se e encaminhar-se para junto da mesa onde estava a vitrola. Ao ser conduzido pela entidade, o anotador da sessão em voz alta ia descrevendo aos circunstantes o que se passava, informando que sentia o contacto das mãos do espírito e que estas eram normais, apresentando o calor natural, decorrente da circulação sanguínea … Essa demonstração durou três minutos, mais ou menos, e depois o espírito reconduziu o anotador ao seu lugar.
[…]
Depois de palestrar com alguns dos componentes do grupo, o Geraldo deixou a vitrola tocando a musica “Ave Maria”, a fim de preparar o ambiente para a visita do Espírito Padre Zabeu.
Essa elevada entidade, ao se manifestar através da corneta de papelão, assim se expressou:
“Boa Noite. Como vão todos vocês?
[…]
Neste ínterim, o Padre sem completar a frase, dirigira a atenção ao espírito que junto a mesa manejava a vitrola e ordenou: “Geraldo para a vitrola”. Estabelecido o silêncio, o Espírito Padre Zabeu continuou:
[…]
Em seguida, o Padre Zabeu se retirou e o Geraldo compareceu outra vez para cuidar da parte final da sessão.
O Geraldo, enquanto mudava discos na vitrola, lembrava-se da ordem que o Padre Zabeu lhe dera no início de sua palestra para que “parasse a vitrola”. Tanto assim que, gracejando com o diretor da sessão, ele falou nestes termos:
“Castro, você sabe que sou bom tocador de vitrola. Toco tão bem quanto a Rosélys toca piano. No entanto, hoje não estou muito afinado. O Vigário mandou parar …”
Dito isso, pouco depois acrescentou:
“Esta quase na hora de encerrar. Todos contentes ?
[…]
Depois de feita a prece de encerramento, ouvimos sinais (estalo de dedos) dados pelo Geraldo. A sala foi, então, gradativamente iluminada.
Com surpresa vimos, em seguida, que o médium Sr. José Corrêa fora, silenciosamente, transportado da cabine para fora e colocado no meio do recinto, próximo da primeira fila de assistentes, conservando-se nas mesmas condições de controle, isto é, com as mãos algemadas e o corpo amarrado à cadeira.
Nada mais havendo a constar, eu, Mário Ferreira, encarregado pelo Padre Zabeu para as anotações, lavrei à presente ata que, depois de lida e achada conforme, vai assinada pela comissão diretora.
(Fls 197, v. do 2.o livro de Atas)
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/ata-sessao-efeitos-fisicos.html