Golpe nos Enlutados (2022), por Julio Batista
domingo, fevereiro 13th, 2022Artigo sobre o falso médium M. Lamar Keene, autor do livro “A Máfia Psíquica”. Para lê-lo, clique aqui.
Artigo sobre o falso médium M. Lamar Keene, autor do livro “A Máfia Psíquica”. Para lê-lo, clique aqui.
Certamente esse é o artigo histórico mais importante do ano, talvez da década! É feita uma grande revelação sobre a médium Sra. Thompson, que já apareceu aqui no blog – procurem por “Thompson” no mecanismo de busca. Para saber que revelação é essa, cliquem aqui. Participação especial da Sra. Piper!
Míssel Crítico fez novos achados acerca do livro Há Dois Mil Anos de Chico Xavier. Para conhecê-los, clique aqui. Agradeço imensamente!
Obs: Artigo atualizado em 30/04/2021 com mais correspondências!
Guy Lyon Playfair e Montague Keen investigam um caso de assassinato em que houve a participação de uma médium que prestou diversas informações à polícia. Para baixar o artigo em pdf, clique aqui.
A revisão deste artigo custou 208 reais. Agradeço imensamente ao Marcio Rodrigues Horta e ao Marcos Arduin pelo financiamento.
A sra. Leonora E. Piper (1857-1950) é importante na história da pesquisa psíquica por, pelo menos, três razões. Dos médiuns mentais submetidos a estudo pelos membros da SPR e da ASPR ela foi a primeira a fornecer evidência substancial de ter alguma faculdade paranormal; os registros de seu caso ainda não foram superados em quantidade e detalhe – se os artigos sobre ela publicados nas Atas britânica e norte-americana fossem reunidos, encheriam alguns volumes, e ela é dos poucos médiuns cujas palavras e escritos em transe foram submetidos a uma séria e extensa análise psicológica.
Ao se referir à clarividência da sra. Piper, o Prof. Charles Richet comentou: “Se para afirmar este poder misterioso da nossa inteligência não tivéssemos senão as experiências realizadas com essa médium, seria isso largamente suficiente. A prova está dada, e de maneira definitiva”. E acrescenta: “A sra. Piper é, sem contestação possível, de todos os médiuns o que deu o maior número de provas, as mais estranhas e as mais decisivas.”
O artigo a seguir, de mais de 220 páginas – e apenas o primeiro de uma série de estudos sobre ela que se prolongaram por décadas – mostra como é difícil divergir de Richet nesses pontos.
O autor [V. M. Neppe] executou uma detalhada simulação de computador e sua própria análise do jogo de xadrez 1985 —1993 entre dois principais “grandmasters” do xadrez (o supostamente desencarnado Geza Maroczy vs. Victor Korchnoi). No todo, parece que “Maroczy” jogou no nível Mestre ou mesmo um tanto enferrujado de modo disputável no grandmaster, e isto talvez tenha sido equivalente ao seu padrão de jogo enquanto vivo; o vencedor, Korchnoi, jogou no nível de um perfeito grandmaster. Por causa de importantes diferenças de estilo, o computador não poderia ter simulado o jogo, nem poderiam muitos jogadores de xadrez vivos jogar neste alto nível. A validação exterior prévia (as notícias nos meios de comunicação e a análise feita por um jogador perito) argumenta contra a colaboração fraudulenta. Neste exemplo, a superpsi parece ser uma hipótese menos parcimoniosa do que a sobrevivência, já que a superpsi exigiria o pensamento ativo de um magistral jogador ou jogadores de xadrez enquanto vivos, estendendo-se em um período prolongado de tempo, com quarenta e sete respostas apropriadas. A fraude seria extremamente difícil de ser executada e exigiria múltipla colaboração. Este caso envolve uma combinação talvez rara da aplicação controlada de uma habilidade com o fornecimento de informações. Neste caso, como informado por Eisenbeiss e Hassler (2006), um jogo de xadrez num nível muito alto foi combinado com informações biográficas detalhadas, sendo que foi muito difícil localizar a confirmação da exatidão das mesmas. Este pode ser um dos mais notáveis casos a fornecer evidência para a sobrevivência de um componente inteligente da existência humana depois da morte corpórea.
Uma partida de xadrez supostamente entre um vivo e um falecido mestre em xadrez foi dirigida por Eisenbeiss e publicada nos anos 80 na mídia popular. Revisando o caso, e considerando o material que até então ainda não fora publicado, Hassler concluiu que o caso merecia profunda análise e publicação para a comunidade científica. Um resumo da partida, jogada ao nível de campeonato internacional, e as circunstâncias de sua intermediação por um médium psicógrafo que não tinha nenhum conhecimento sobre xadrez ou de sua história, forma a introdução para o material recentemente descoberto neste caso: durante o curso da partida, um substancial grupo de informações sobre a vida do mestre de xadrez desencarnado foi obtido, e subsequentemente verificado com sucesso, inclusive com um elemento inesperado. Uma avaliação da verificação revela que a parte ‘obscura’ das informações comunicadas foi 94% precisa. O valor do caso deve ser visto dentro da ostensiva comunicação de fatos objetivos (saber que) combinado com o exercício de habilidades mentais e intelectuais adquiridas (saber como) após um período prolongado de tempo, assim como a revelação de informações obscuras inesperadas. Pesando numa mão a motivação psicológica subjacente para produção destas informações através do médium, e na outra, a psique desencarnada, a hipótese da sobrevivência é sugerida como a explicação mais plausível para o fluxo das informações.
Este artigo foi publicado em janeiro de 2011 no Journal of Nervous and Mental Disease, uma revista científica indexada com fator de impacto 1,771 (JCR-2009). A revisão da tradução custou 117 reais, e aqueles que quiserem contribuir financeiramente para que mais artigos como esse sejam traduzidos e disponibilizados para o público, entrem em contato comigo. Meu email pode ser visto ao fim da página, colocando o mouse sobre o meu nome.