Arquivo ‘Mediunidade’ Categoria

Resenha Crítica do livro “Ciência da Vida Após a Morte” (2023) por Daniel e Natacha Gontijo

quarta-feira, novembro 8th, 2023

Segue a resenha crítica do livro escrito por Alexander Moreira-Almeida et al., “Ciência da Vida Após a Morte”, publicada na revista Interações. Para lê-la, clique aqui.

Comentários ao artigo “Mortos não são testemunha”, de Juliana Melo Dias

terça-feira, novembro 7th, 2023

Juliana Melo Dias é servidora do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), e se mostra bastante conhecedora e crítica das evidências mais recentes para a mediunidade, em especial a psicografia. No entanto, seu artigo “Mortos não são testemunha” peca por uma generalização indevida. Irei comentar algumas das passagens principais de seu escrito. Para ler minha análise, clique aqui.

Mortos não são testemunha: a inadmissibilidade da prova psicografada devido à ausência de fiabilidade (2023), por Juliana Melo Dias

segunda-feira, novembro 6th, 2023

Juliana Melo Dias é Mestra em Teorias Jurídicas Contemporâneas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa sobre Epistemologia Aplicada aos Tribunais (GREAT), liderado pelas Dras. Rachel Herdy e Janaina Roland Matida. Atualmente é servidora do Ministério Público do Rio de Janeiro. Ela escreveu um artigo contestando o uso de cartas psicografadas em processos criminais. Eu discordo de algumas coisas mas recomendo bastante a leitura do artigo, disponível aqui. Minha próxima postagem trará justamente minha análise deste seu artigo, que a meu ver possui pontos altos e baixos.

Livro Gratuito! “Monteiro Lobato e o Espiritismo” (1971), de Maria José Sette Ribas

sexta-feira, novembro 3rd, 2023

MONTEIRO LOBATO não era um simpatizante do espiritismo. Era espírita praticante. Realizou uma série de experiências com as chamadas sessões de copinho e conseguiu comunicar-se com os filhos, parentes e amigos falecidos, inclusive a famosa tia Anastácia das histórias infantis de Emília e Pedrinho, que realmente existiu. Este livro é constituído pelas atas das sessões de Monteiro Lobato, por ele mesmo escritas.

Lobato se convenceu da imortalidade espiritual do homem e da possibilidade de comunicação com os mortos depois de uma sessão em que se manifestaram seis de seus grandes amigos desaparecidos: Adalgiso Pereira, Maneco Lopes, Amadeu Amaral, Arthur Neiva, Martins Fontes e outro cujo nome se perdeu. Maneco Lopes – o vovô dos jornalistas paulistanos quando faleceu – voltou do Além carregado dos mesmos palavrões que usava nas redações e nas esquinas, o que muito agradou a Lobato. A partir dessa primeira reunião, cuja ata se perdeu, Lobato realizou sessões num período que vai de 21 de dezembro de 1943 a 17 de março de 1945, no Brasil, e em 1946 -1947, na Argentina.

Maria José Sette Ribas (desencarnou em 24 de agosto de 1981), afilhada do poeta Júlio César da Silva, foi apresentada por seu padrinho a Lobato quando menina e se tornou grande amiga do escritor. Logo mais tornou-se a sua colaboradora permanente e a revisora exclusiva dos seus livros. Ele a chamava de “rainha da revisão”. Foi ela quem conservou as atas de Lobato para reuni-las no livro que ele pretendia publicar.

Para baixar o livro, clique aqui.

Minha Crítica ao livro “O Processo Mediúnico”, de Elias Moraes (2023)

terça-feira, outubro 31st, 2023

Primeiramente, quero deixar claro que gostei bastante do livro, ainda mais porque foi disponibilizado gratuitamente, uma atitude bastante louvável por parte do autor, Elias Moraes. E considero que o livro traz avanços no conhecimento sobre aquilo que entendemos por mediunidade. Assim, recomendo fortemente a leitura. As críticas que se seguem são correções de erros pontuais, embora alguns bastante sérios, mas que não desmerecem a obra. Comento as passagens na ordem em que aparecem no livro. Para saber mais, clique aqui.

“Corín Tellado e Ryoki Inoue eram médiuns?” (2023), por Claudio Bersot

quarta-feira, outubro 25th, 2023

Ótimo vídeo do Carlos Bersot mostrando duas pessoas que escreveram, sem alegar o auxílio de espíritos, livros em quantidade muito maior do que Chico Xavier:

Análises estatístico-computacionais de atribuição de autoria: Augusto dos Anjos e a obra psicografada Parnaso de Além-Túmulo (2023)

quarta-feira, outubro 18th, 2023

Este é um estudo estatístico textual realizado com a obra psicografada Parnaso de Além-Túmulo (1932), com ênfase de análise nos 31 poemas mediúnicos atribuídos ao poeta brasileiro Augusto dos Anjos pelo médium Francisco Cândido Xavier. O estudo, publicado na revista eletrônica Domínios de Lingu@gem, conclui que era sim possível ao Chico pastichar poetas e/ou escritores. Os autores encontraram dissemelhanças significativas entre os poemas de Augusto dos Anjos quando vivo e quando desencarnado. Para ler o artigo, clique aqui.

“Arthur Rimbaud e Castro Alves eram médiuns?” por Claudio Bersot

terça-feira, outubro 17th, 2023

O médico Cláudio Bersot faz uma comparação bastante interessante entre a produção de alguns poetas do séc. XIX e a de Chico Xavier, cujo primeiro livro lançado, Parnaso de Além Túmulo, era um livro de poesias. Abaixo o vídeo do Cláudio:

Apenas acrescento que já no primeiro livro do Chico encontramos um hábito que se repetiria por sua vida inteira: o plágio. Comparem os poemas “Monólogo de uma Sombra”, de Augusto dos Anjos (vivo) , com “Vozes de uma Sombra”, do suposto Augusto desencarnado. Até os títulos são muito semelhantes! E Parnaso passou por muitas alterações e correções até chegar à sua versão final.

No mais, recomendo a inscrição no canal “Caminhos do Imaginário” do Cláudio, sempre com um conteúdo intrigante!

Livro gratuito! “Na Madureza dos Tempos” (1987)

sexta-feira, outubro 6th, 2023

O livro traz fotos inéditas de “materialização”! O médium é Peixotinho. Para ler, clique aqui.

O CASO DE IRIS FARCZÁDY — UMA VIDA ROUBADA (2005)

segunda-feira, setembro 25th, 2023

Em 1933, uma garota húngara de 16 anos, de boa criação, que sempre havia se interessado muito pela mediunidade, passou subitamente por uma mudança drástica de personalidade, alegando que ela era Lúcia renascida, uma trabalhadora espanhola de 41 anos que havia morrido no início daquele ano. Transformada em “Lúcia”, Íris falou em espanhol fluente a partir de então, uma língua que aparentemente ela nunca tinha estudado e nem tivera a oportunidade de aprender, e era incapaz de entender qualquer outra língua. Lúcia tem estado no controle desde então, e agora, com a idade de 86 anos, considera que Íris foi uma pessoa diferente, a qual cessou sua existência em 1933. Os três autores deste artigo encontraram Lúcia em 1998, e uma fita cassete contendo as suas entrevistas está arquivada na SPR. Tentativas foram feitas para localizar a alegada família espanhola de Lúcia, mas não obtiveram sucesso. Apesar de o aspecto reencarnatório do caso não ser apoiado por provas, ainda resta o mistério de como Iris adquiriu o seu conhecimento da linguagem espanhola, dos costumes e da cultura popular, e porque Iris deveria ter querido ou se submetido a uma “substituição” por Lúcia. Para ler o artigo em português, clique aqui. Em inglês, clique aqui.

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