“André Luiz: Revelação ou Adaptação?” – por Elias Inácio de Moraes

Publicado em Mediunidade, Obras de Chico Xavier, Plágio, março 27th, 2024 por Vitor / Deixe seu comentário »

Continuação da postagem anterior. Acrescentei referências, notas e comentários. Para ler, clique aqui.

“O Caso Chico Xavier” – por Elias Inácio de Moraes

Publicado em Mediunidade, Obras de Chico Xavier, Plágio, março 26th, 2024 por Vitor / 2 comentários »

O material a seguir, referente a características bastantes problemáticas na mediunidade de Chico Xavier, foi postado em forma de vídeo no tik tok pelo pesquisador Elias Inácio de Moraes. Transcrevi o vídeo explicitando as referências citadas por ele em notas de rodapé. Para ler, clique aqui.

“Pode a mediunidade antecipar informações científicas?” – por Elias Inácio de Moares

Publicado em Mediunidade, Obras de Chico Xavier, março 21st, 2024 por Vitor / 6 comentários »

Elias Inácio de Moraes publicou um vídeo no youtube sobre certo aspecto limítrofe da mediunidade: a antecipação de informações científicas. Transcrevi o vídeo e fiz alguns comentários sobre o que vejo como erros da parte dele. Para ler a transcrição com os meus comentários, clique aqui. Abaixo o vídeo:

Adultos que alegaram memórias de vida passada na infância: estudo de seguimento (2024), de Eric Vinícius Ávila Pires

Publicado em Obras de Hernani Guimarães Andrade, Reencarnação, março 15th, 2024 por Vitor / Deixe seu comentário »

O Eric relocalizou quase 50 anos depois as crianças – hoje evidentemente adultas – com memórias de vidas passadas estudadas por Hernani Guimarães Andrade. Falei com o Eric e ele me disse que o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), fundado pelo Hernani, não existe mais. A Suzuko, que era grande colaboradora e incentivadora do trabalho dele, havia ficado com o material de todas as pesquisas do Hernani, que depois foi doado a um museu. O Eric teve que obter a autorização do museu para acessar o material. Para baixar o estudo, clique aqui. Muito bom ver alguém continuando as pesquisas do nosso “Ian Stevenson” brasileiro!

Maira Rocha e o problema das fraudes espíritas nas cartas psicografadas

Publicado em Mediunidade, Obras de Maíra Rocha, março 10th, 2024 por Vitor / Deixe seu comentário »

Rafael, do “Canal Mesa Girante”, fez um bom vídeo analisando uma fala da alegada médium Maíra Rocha sobre um possível caso de fraude em uma carta psicografada. Vale a pena assistir!

Livro Gratuito! “Moisés, o Vidente do Sinai – Volume 2”, de Josefa Rosalía Luque Alvarez

Publicado em Livros Gratuitos, Obras de Josefa Rosalía Luque Álvarez, março 8th, 2024 por Vitor / Deixe seu comentário »

Para baixar o livro da “médium” argentina, clique aqui.

O retrato de Gustave Geley

Publicado em Artigos Publicados, Ceticismo, março 6th, 2024 por Vitor / 2 comentários »

Em 2004 – sim, duas décadas atrás – trabalhei com o cético Kentaro Mori na investigação de um caso de fotografia espírita envolvendo o “fantasma” do pesquisador Gustave Geley. O resultado de nossa análise foi publicado na extinta revista Pensar (disponível na língua original aqui e em português aqui). Peço que leiam esse material antes de prosseguir, mas nossa conclusão foi que o fantasma que apareceu na chapa foi extraído de uma fotografia de Geley tirada quando ele era vivo.

Mori terminou o artigo dizendo “restam dúvidas se Stanley De Brath foi mesmo o autor da fraude e se havia outros envolvidos, incluindo o próprio Gustave Geley.” 20 anos depois da publicação do artigo fico feliz em dizer que descobri quem cometeu a fraude – digo fraude porque essa é a explicação mais simples, já que a outra hipótese aventada, a de ideoplastia, carece de maior evidência empírica.

Ocorre que vários volumes da Revista Internacional do Espiritismo foram recentemente disponibilizados, e em seu primeiro número temos o relato da sessão em que foi tirada a fotografia espírita. Transcrevi o relato trazendo para o português moderno e disponibilizei aqui.

Da leitura do relato, fica óbvio que quem cometeu a fraude foi o médium e fotógrafo William Hope. A fraude teria acontecido neste trecho do relato:

Hope e Mme. Buxton se colocaram ao lado do aparelho, mas sem o tocar, limitando-se Hope a abrir os «Chassis» para expor as chapas, o que durou quinze segundos, depois fechou.

Hope foi pego em fraude várias vezes, como se pode ver aqui.

“Os Exilados da Capela” (1949), de Edgar Armond x “História da Criação Natural” (1868), de Ernest Haeckel

Publicado em Obras de Edgar Armond, fevereiro 29th, 2024 por Vitor / 2 comentários »

Este artigo mostra que algumas ideias racistas constantes no livro “Os Exilados da Capela”, do médium Edgar Armond, já existiam 80 anos antes no livro “História da Criação Natural”, de Ernest Haeckel. Encontrei uma tradução para o português do livro de Haeckel publicada em 1930, portanto é possível que o médium tenha lido a obra do cientista, que fez muito sucesso no Brasil. Para saber mais, clique aqui.

Divergências acadêmicas sobre Parnaso de Além Túmulo

Publicado em Obras de Chico Xavier, fevereiro 26th, 2024 por Vitor / 2 comentários »

Cláudio Bersot, do canal “Caminhos do Imaginário”, fez um ótimo resumo das pesquisas acadêmicas sobre “Parnaso de Além Túmulo”, do médium Chico Xavier. Aproveitem e confiram os outros vídeos também!

“Kant & Swedenborg” (2024) por Márcio Rodrigues Horta

Publicado em Obras de Swedenborg, fevereiro 23rd, 2024 por Vitor / 14 comentários »

Em 1743, Swedenborg começou a manifestar insanidade; mas esta não era de um tipo comum, incapacitante – tinha método. Acostumado a trabalhar quase ininterruptamente, o notável cientista passou a frequentar jantares, encontros, proferir palestras e escrever livros para divulgar sua boa nova: ele via espíritos, inclusive acordado.

Como era um homem extremamente culto, passou a elaborar conceitos afins e justificar teoricamente suas experiências. Como responder a esta esfinge? Ela devorou o filósofo sueco, que até o fim de sua vida não conseguiu decifrá-la. Todavia, Kant iniciou a produção de uma resposta que considero parcialmente pertinente.

Meu primeiro contato com o Swedenborg mistico foi decepcionante. Para um leitor contemporâneo, o enigma do que ocorreu com esse vidente de espíritos é fácil e rapidamente decifrável – insanidade. Li extratos de suas obras nos quais supostamente sua alma deixava seu corpo, viajava para outros orbes celestes (evento comumente chamado “viagem astral”) e os descrevia. Marte, Júpiter, Lua etc. – todos possuíam cidades com multidões de pessoas que, ao desencamarem, seguiam para as contrapartes espirituais dos seus astros, tal como ocorria na Terra. O avanço da astronomia no séc. XX e a corrida espacial nos libertou. Ademais, céu e inferno hoje não gozam de popularidade acadêmica e dificilmente persuadem com a facilidade com que faziam no séc. XVIII.

Por ocasião do mestrado, li pela primeira vez a tradução espanhola de Pedro Chacon & Isidoro Reguera de Los suenos de un visionario explicados por los suenos de la metafisica, de Kant, ensaio originariamente publicado em 1766, no qual o hoje famoso filósofo criticou duramente a obra Arcana coelestia, de oito volumes, escrita por Swedenborg. Os prefácios das duas traduções espanholas utilizadas para auxiliar a elaboração da tradução para o português de Sonhos (abaixo) repercutem a opinião tradicional de que Kant representava a razão no embate e vitória sobre o obscurantismo. Assim eu pensava também naqueles dias idos.

Relendo recentemente o texto, agora em inglês (Dreams of a spirit-seer ilustrated by dreams of metaphysics, de Emanuel Goerwitz e Frank Sewall, tradução publicada em 1900), pude notar da parte dos organizadores americanos da versão certa simpatia por Swedenborg. Como? O que eles sabiam que eu não sei? A curiosidade me conduziu a ler o texto todo, e a primeira tese imbricada aos comentários e notas é que Kant não leu ou não leu com atenção toda a obra de Swedenborg. Vários extratos desta, apresentados como notas, tocam exatamente em pontos da critica de Kant em Sonhos. Ademais, e eis o tema mais candente: em algumas de suas obras posteriores, Kant teria utilizado conceitos e ideias presentes em Arcana coelestia (e desenvolvidos em outros escritos pelo vidente de espíritos). E os comentadores americanos os apontaram, junto com as passagens correspondentes de Swedenborg.

Para ler mais, clique aqui.

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