O médico Cláudio Bersot já havia feito um ótimo vídeo chamado “Chico Xavier e a fantasia macabra do resgate ou desencarne coletivo” em seu canal “Caminhos do Imaginário” abordando o capítulo Tragédia no Circo (que num pequeno lapso ele chama de Morte no Circo no vídeo) do livro Cartas e Crônicas de Chico Xavier. Porém há muito mais a ser dito sobre esse capítulo, inclusive no tocante a plágios. Outra vez Chico consultou Ernest Renan. Assim, vamos às provas e análises, tudo fruto da intensa pesquisa do internauta Míssel Crítico, a quem muito agradeço. O texto também é dele, só fiz pequenas adaptações e inseri as figuras. Para ler o artigo, clique aqui. Abaixo o ótimo vídeo do Cláudio.
Apresento aquele que é, a meu ver, o plágio mais grotesco que já encontrei em um dos livros de Chico Xavier. Isso porque nada se salva no escrito do Chico, nem mesmo o título. A “Coletânea do Além” é, em realidade, bastante terrena. Para ler o artigo, clique aqui.
Coloquei uma das fontes plagiadas, o livro O Corpo Humano, de Fritz Kahn, disponível aqui (volume 1) e aqui (volume 2). Deu um trabalhão disponibilizar isso (vocês verão pela quantidade de páginas)…
Por último, quem gosta do meu trabalho e quer ver mais pesquisas, mais traduções, mais livros disponibilizados, coloco aqui minha chave pix: 09118827748 (CPF) para doações em nome de Vitor Moura. Quem puder e quiser ajudar pode ter certeza que haverá bastante retorno aqui no blog, porque há ainda muito material a ser adquirido. E os plágios do Chico não acabaram, nas próximas semanas tem mais!
Seguem as correspondências encontradas pelo internauta Míssel Crítico entre “Ave Cristo”, de Chico Xavier, e “Marco Aurélio e o fim do mundo antigo”, de Ernest Renan. Para ler o artigo, clique aqui.
A propósito, disponibilizei o livro “Marco Aurélio” aqui.
Tentarei toda sexta-feira trazer um artigo novo. Há ainda muito a ser revelado sobre os plágios de Chico Xavier e outros médiuns. Espero trazer na próxima semana um plágio que considero até de certa forma grotesco dada a extensão dele.
Chico Xavier claramente usou trechos de livros de Ernest Renan para escrever Boa Nova. Um dos livros, Vida de Jesus, já havia sido revelado, mas foram encontrados mais trechos similares. O outro livro usado foi Os Apóstolos. E há um terceiro livro usado, mas não de Renan, e sim de Horácio. Este artigo é um compilado do que se descobriu até então. Para ler o artigo, clique aqui. Por fim, aviso que muitas similaridades dos livros de Chico Xavier com outras obras serão apresentadas no decorrer dos próximos dias.
Cláudio Bersot faz uma comparação minuciosa não só entre os livros “A Vida Além do Véu” e “Nosso Lar”, como também analisa a vida dos seus autores – o Reverendo George Vale Owen e Chico Xavier, respectivamente -, encontrando muitas semelhanças e algumas diferenças. E será que ele concluiu pelo plágio literário? Saiba assistindo seu vídeo abaixo (e aproveite para se inscrever no canal dele!):
Aproveito para dizer que a partir de 1º de março começarei a revelar diversos plágios recentemente descobertos por mim e pelo Míssel Crítico na obra de Chico Xavier e de outros médiuns. O volume é grande. Vocês não perdem por esperar!
“Intitulado Há Dois Mil Anos, o romance trará um modelo narrativo e temático semelhante ao do romance de Suriñach. Emmanuel, considerado o guia espiritual do médium, assina o texto, sendo também seu narrador e personagem principal. Na trama, a sua esposa, uma romana convertida ao cristianismo, chama-se Lívia. Como Lídia, ela também enfrenta o martirológio, sendo devorada no coliseu pelos leões. Este é um dado importante, porque explicita que também a literatura psicográfica comporta apropriações e migrações. A produção de Xavier não caminha em um regime de exceção.” (p. 131)
“O personagem Herculanum é um romano que se converte ao Cristianismo. No romance, ele morre na explosão Vesúvio. Também Emmanuel terá uma reencarnação como romano e este será o seu cenário de falecimento, possuindo como percurso uma aproximação com os princípios cristãos. Aliás, a imagem de Herculanum do cartaz é muito próxima da representação que adquirirá Emmanuel nas décadas posteriores. Há indícios, portanto, de elementos apropriados dos enredos de Herculanum e Lídia para a composição de Há dois Mil Anos.” (p.132)
Agradeço ao Míssel Crítico por me apontar a tese bem como os trechos.
Parece que 1ª edição é de 1908, mas em 1934 a FEB botou umas mensagens de Chico Xavier no fim do livro. O Lacerda já era falecido (desencarnou em 1918 segundo a wikipedia). Para baixar o livro, clique aqui.